Diários da Câmara dos Deputados

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, REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS ANO LXII· 052 - QUINTA-FEIRA, 22 DE MARÇO DE 2007 - BRASÍLIA-DF

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,REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

ANO LXII· N° 052 - QUINTA-FEIRA, 22 DE MARÇO DE 2007 - BRASÍLIA-DF

MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS(Biênio 2007/2008)

PRESIDENTE

1° VICE-PRESIDENTE

2° VICE-PRESIDENTE

1° SECRETÁRIO

2° SECRETÁRIO

3° SECRETÁRIO

4° SECRETÁRIO

1° SUPLENTE

2° SUPLENTE

3° SUPLENTE

4° SUPLENTE

ARLINDO CHINAGLlA - PT - SP

NARCIO RODRIGUES - PSDB-MG

INOCÊNCIO OLIVEIRA - PR - PE

OSMAR SERRAGLlO - PMDB - PR

CIRO NOGUEIRA - PP - PI

WALDEMIR MOKA - PMDB - MS

JOSE CARLOS MACHADO - PFL - SE

MANATO - PDT - ES

ARNON BEZERRA - PTB - CE

ALEXANDRE SILVEIRA - PPS - MG

DELEY - PSC - RJ

Ao

CAMARA DOS DEPUTADOS

SEÇÃO I

SUMÁRIO

1- ATA DA 41 8 SESSÃO ORDINÁRIA, DACÂMARA DOS DEPUTADOS, DA 18 SESSÃO LE­GISLATIVA ORDINÁRIA. DA 53 8 LEGISLATURA,EM 21 DE MARÇO DE 2007

I - Abertura da sessão11- Leitura e assinatura da ata da sessão

anterior111 - Leitura do expediente

OFíCIOS

W 218/07 - Da Senhora Maria Cristina BarrosGutierrez Slaibi, Juíza de Direito, da 38 Vara Cível daComarca da Capital do Rio de Janeiro, solicitandocópia do relatório final da CPI dos Correios, a fim deinstruir os autos do processo nO 2005.001.093099-O, em curso na referida Comarca. 11322

N° 86/07 - Do Senhor Deputado Luiz Sérgio,Líder do PT, indicando os Deputados Dr. Rosinhae Nilson Mourão para integrarem a Comissão Par-lamentar Conjunta do Mercosul. 11324

W 143107 - Do Senhor Deputado Mário Ne­gromonte, Líder do PP, indicando os DeputadosGeorge Hilton e Renato Molling para integrarem aComissão Parlamentar Conjunta do Mercosul. .... 11324

W 122/07 - Do Senhor Deputado Márcio Fran­ça, Líder do Bloco PSB/PDTlPCdoB/PMN/PHS/PRB,indicando os Deputados Beta Albuquerque e Vieirada Cunha para integrarem a Comissão ParlamentarConjunta do Mercosul. 11324

W 16/07 - Do Senhor Deputado Virgflio Gui­marães, Presidente da Comissão de Finanças eTributação, comunicando a leitura das MensagensnOs 933/06 e 1.033106............................................ 11324

W 16/07 - Do senhor Deputado CristianoMatheus. comunicando seu afastamento do Partidoda Frente Líberal- PFL e seu ingresso no Partidodo Movimento Democrático Brasileiro - PMDB. ... 11325

COMUNICAÇÃO

- Do Senhor Deputado Sarney Filho, comu­nicando a criação da Frente Parlamentar Ambien-talista. 11326

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO

W 3/2007 - Do Sr. José Santana de Vascon-cellos - Altera o inciso XII do arl.93 da ConstituiçãoFederal................................................................... 11336

PROJETOS DE LEI COMPLEMENTAR

N" 11/2007 - Do Sr. José Unhares - Altera aLei Complementar na 101, de 04 de maio de 2000(Lei de Responsabilidade Fiscal), para estabelecera divisão entre a responsabilidade civil e fiscal dosgestores publicos. 11338

W 1912007 - Da Sr-. Luciana Genro - Alteraa Lei Complementar nO 116, de 2003, de modo aaumentar para 10% o teto nacional da alfquota deISSQN do setor financeiro e universalizar a tribu-tação sobre os serviços bancários. 11339

W 21/2007 - Do Sr. Paulo Rubem Santiago- Veda transferências voluntárias provenientes deemendas parlamentares, quando destinadas a enti­dades privadas sob controle ou gestão de parentesde parlamentares. 11340

N~ 22/2007 - Do Sr. José Unhares - Alterao art. 4° da Lei de Responsabilidade Fiscal - LeiComplementar nO 101, de 4 de maio de 2000. ...... 11341

PROJETOS DE LEI

W 250/2007 - Do Sr. Sandes Júnior- Dispõesobre a proibição de exclusividade na contratação deinstituições bancárias para depósito dos valores dequitação da folha de pagamento das empresas. ... 11341

N" 291/2007 - Da Sr-. Gorete Pereira - Dispõesobre a criação do Dia Nacional do Espiritismo.... 11342

W 295/2007 - Do Sr. Geraldo Pudim - Criao Fundo de Emergência, com os recursos queespecifica,para atendimento aos Estados e Muni-cípios atingidos por desastres climáticos. 11343

N" 301/2007 - Do Sr. Or. Rosinha - Definecondutas que constituem crimes de violação do di·reito internacional humanitário, estabelece normaspara a cooperação judiciária com o Tribunal PenalInlernacional e dá outras providências........ 11344

N'" 30212007 - Do Sr. Paulo Piau - Dispõesobre a não aplicabilidade do Código de Defesado Consumidor às relações cooperativistas. ......... 11348

N~ 303/2007 - Do Sr. José Fernando Apareci­do de Oliveira - Dispõe sobre a criação do Progra­ma Nacional de Produção de Biocombustíveis porCooperativas (PNBC) e dá outras providências.... 11351

W 306/2007 - Do Sr. Rodovalho - Altera oparágrafo 5° do artigo 26 da Lei nO 9.394, de 20 de

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dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes ebases da educação nacional- LOB. 11352

N° 311/2007 - Do Sr. Gonzaga Patriota - Mo­difica os arts. 59 e 61 da Lei n° 9.504, de 1997, aoprever o voto via rede mundial de computadorespara o eleitorado entre 16 e 1B anos nas votaçõesa cargos eletivos.................................................... 11353

N° 315/2007 - Do Sr. Izalci - PrOlbe a comer·cialização de produtos destinados a crianças semo selo do Instituto Nacional de Metrologia, Normali­zação e Qualidade Industrial-Inmetro, e dá outrasprovidências. 11354

ND 316/2007 - Do Sr.lzalci - Dispõe sobre aproibição de discriminação em razão da idade noscasos que menciona. e dá outras providências..... 11355

N° 320/2007 - Da sra. Vanessa Grazziotin- Dispõe sobre a obrigatoriedade do uso, por par­te dos órgãos e instituições rederais, estaduais emunicipais, de no mínimo 25% (vinte e cinco porcento) de papel 100% reciclado............................. 11355

N° 346/2007 - Do Sr. Eduardo Sciarra - Dis­põe sobre a criação do Sistema Nacional de Cadas­tro para o Programa de Reforma Agrária - SINPRA,do Conselho Deliberativo de Gestão do SistemaNacional de Cadastro para o Programa de ReformaAgrária - GESINPRA e dá outras providências..... 11356

ND 347/2007 - Do Sr.lzalci - Dispõe sobre acontratação de bens e serviços pela AdministraçãoPública. . 11358

W 35212007 - Do Sr. Jorge Tadeu Mudalen- Dispõe sobre a cobrança por tempo fracionadonos estacionamentos de veículos au1omotores. edá outras providências........................................... 11359

N° 35312007 - Do Sr. Laerte Bessa - Alteraa Lei n° 10.826, de 22 de dezembro de 2003, re­gulando o porte de arma funcional dos integrantesdos órgãos referidos nos incisos do caput do art.144 da Constituição Federal, e permitindo a doaçãode armas de fogo, acessórios e munição apreendi­das para as policias civil, federal e militar, visandoo combate ao crime e dá outras providências. ...... 11360

ND 359/2007 - Do Sr. Lúcio Vale - Altera alegislação tributária para modificar a cobrança daContribuição para os Programas de IntegraçãoSocial e de Formação do Patrimônio do ServidorPúblico (PIS / Pasep) e da Contribuiçâo Social parao Financiamento da Seguridade Social (Cofins) in-cidentes sobre operações com biodiesel............... 11362

N° 364/2007 - Do Sr. Inocêncio Oliveira - Al-tera a Lei nO 9.424, de 24 de dezembro de 1996... 11363

N° 375/2007 - Do Sr. Izalcí - Dispõe sobre aobrigatoriedade da exibição, nos hospitais e postosde saúde da rede pública, de informações sobreprofissionais de saúde........................................... 11364

W 385/2007 - Do Sr. Juvenil Alves - Alteradispositivo da Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1993,que regula o art. 37, inciso XXI, da Constituição Fe-

deral. institui normas para licitações e contratos daAdministração Pública e dá outras providências. .. 11364

N° 399/2007 - Do Sr. Fábio Souto - Dispõesobre a interdição definitiva de estabelecimentosque, reincidentemente, distribuam, adquiram, co­mercializem, transportem ou estoquem derivadosde petróleo, gás natural e suas frações recuperá­veis ou biocombustiveis que estejam em descon­formidade com as normas estabelecidas pelo órgãoregulador.. 11365

W 405/2007 - Do Senado Federal - Acres­centa § 6° ao art. 43 da Lei nO 8.078, de 11 de se·tembro de 1990, para dispor sobre a formação docadastro positivo nos Sistemas de Proteção aoCrédito. 11366

N° 408/2007 - Do Senado Federal - Acres­centa o art. 541-A à Lei n° 5.869, de 11 de janeirode 1973 (Código de Processo Civil), para estabe­lecer as hipóteses de inadmissibilidade do recursoespeciaL................................................................ 11366

N" 410/2007 - Do Senado Federal- Denomi­na "Aeroporto Internacional de Belém /Val·de-Cans/ Júlio Cezar Ribeiro" o aeroporto internacional deBelém (Val-de-Cans), no Estado do Pará, e dá ou-tras providências.......... 11367

W 426/2007 - Do Sr. Otavio Leite - Institui oDia de Santo Antônio de Sanl"Anna Galvão. a sercomemorado no dia 11 de maio. 11367

PROJETO DE RESOLUÇÃO

N° 25/2007 - Do Sr. Chico Alencar - Alterao caput do art. 9° e respectivo § 4° do RegimentoInterno da Câmara dos Deputados, modificandoos requisitos para escolha dos Líderes Partidá-rios. 11368

INDICAÇÕES

N" 107/2007 - Do Sr. Pompeo de Mattos - Su­gere a inclusão nas obras e investimentos do Pro­grama de Aceleração do Crescimento, da conclusãodas obras na Rodovia BR 101, entre os municipiosde Tavares e São José do Norte, no Estado do RioGrande do SuL...................................................... 11370

N° 171/2007 - Do Sr. Domingos Dutra - Suge­re a instalação de uma Agência do Banco da Ama­zônia no Municipio de Governador Nunes Freire, noEstado do Maranhão.............................................. 11370

N" 17212007 - Do Sr. Domingos Dutra - Su­gere a instalação de uma Agência do INSS - Ins­tituto Nacional do Seguro Social no Municipio deBarreirinhaslMA..................................................... 11371

W 188/2007 - Do Sr. Jair Bolsonaro - Suge­re a Casa Civil da PreSidência da República ela­boração de Projeto de Lei versando sobre a datade pagamento das remunerações, dos proventose das pensões dos servidores públicos civis doPoder Executivo, dos militares da União e de seuspensionistas................. 11371

Março de 2007 olARia DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11305

N° 189/2007 - Da SI"". Gorete Pereira - Su­gere ao Ministério da Educação a análise da Pro­posta de Diretrizes para a Revalidação de Titulosde Medicina no Brasil. 11372

N° 190/2007 - Da SI"". Gorete Pereira - Su­gere a Casa Civil da Presidência da República aadoção de medidas visando reduzir, em duas ho­ras, a jornada diária de trabalho da mãe ou do paide portador de deficiência. 11372

N° 19112007 - Do Sr. Wellington Fagundes- Sugere ao Ministério da Educação seja criadaa Unidade de Ensino Descentralizada (Uned) doCefet - MT, no município de Rondonópolis, emMato Grosso. 11373

W 19212007 - Da Sr". Luciana Genro - Su­gere ao Ministro da Justiça a urgente convocaçãode Policiais Federais aprovados em Concursos Pú-blicos...................................................................... 11374

W 19312007 - Do Sr. Izalci - Sugere ao Mi­nistério da Educação a críação do Programa Che­que Educação e do Fundo de Desenvolvimento daEducação Superíor. 11374

W 194/2007 - Da Sr". Maria do Rosário ­Sugere ao Poder Executivo, para que, por meio doMinistério da Educação, sejam tomadas as provi­dências no sentido da implementação da Lei Mariada Penha (Lei nO 11.340, de 7 de agosto de 2006)no âmbito educacional..... 11375

W 195/2007 - Do Sr. Edinho Bez - Sugereao Ministro de Estado do Planejamento, Orça­mento e Gestão, através da Secretaria do Patri­mônio da União, que se verifique a viabilidadede concessão de terreno localizado na BR-153,em Concórdia (SC), de propriedade da União,para o SETCOM - Sindicato das Empresas deTransporte de Cargas do Oeste e Meio-OesteCatarinense. 11382

W 19612007 - Do Sr. Vicentinho Alves - Su­gere ao Poder Executivo, a revisão da contribuiçãoprevidenciária da parte patronal das prefeituras mu-nicipais........ 11383

N° 197/2007 - Do Sr. Vicentinho Alves - Su­gere a Casa Civil da Presidência da República,que o cargo de Presidente do Banco da Amazônia- BASA seja ocupado exclusivamente por funcio-nário de carreira do próprio banco......................... 11384

W 198/2007 - Do Sr. Armando Abílio - Suge­re ao Ministro da Educação celeridade na decisãorelativa à autorização de funcionamento do Cursode Direito da Faculdade de Filosofia, Ciências eLetras de Cajazeiras - Paraíba. 11384

Na 199/2007 - Do Sr. Pompeo de Maltos- Sugere ao Ministério da Integração Nacional ainclusão nas obras e investimentos do Programade Aceleração do Crescimento, da construção daBarragem da Pulquéria, em São Sepé, no Estadodo Rio Grande do SuL........................ 11385

N° 200/2007 - Do Sr. Barbosa Neto - Sugereao Ministério da Educação a inclusão da disciplinaEcologia no currículo das escolas de ensino mé-dio. 11385

REQUERIMENTOS

N° 92/07 - Do Senhor Deputado MarceloTeixeira, requerendo o desarquivamento das pro-posições que especifica. 11386

Na 93/07 - Do Senhor Deputado Carlos Abi-calil, requerendo o desarquivamento da PEC n°481105. 11388

N° 94/07 - Do Senhor Deputado RodrigoMaia, requerendo o desarquivamento do PL nO7.310/06. 11388

N° 96/07 - Do Senhor Deputado José CarlosAraujo. o requerendo desarquivamento das propo-sições que especifica. 11388

Na 97/07 - Do Senhor Deputado LeonardoVilela, requerendo o desarquivamento do PL n°6.919/06. 11391

W 098/07 - Do Senhor Deputado FernandoCoruja, requerendo desarquivamento das proposi-ções que especifica. 11391

N" 99/07 - Do Senhor Deputado Manoel Sal-viana, requerendo o desarquivamento das proposi-ções que especifica. 11393

W 101/07 - Do Senhor Deputado Pompeo deMattos, requerendo o desarquivamento das propo-sições que especifica. 11395

N" 320/07 - Do Senhor Deputado WandenkolkGonçalves, requerendo voto de louvor à Conferên­cia Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, pelaCampanha da Fraternidade de 2007, cujo tema é"Fraternidade e Amazônia", um convite à sociedadede todo o país e do mundo a uma ação de comba­te aos problemas sócio-ambientais que atingem aAmazônia............................................................... 11399

N° 363107 - Do Senhor Deputado MaurIcioTrindade, solicitando registro nos Anais desta Casa,voto de louvor pela realização do Centenário deVictor Civita Fundador da Editora Abril. . 11399

Na 413/07 - Do Senhor Deputado CleberVerde, requerendo registro nos Anais desta Casade Moção de Congratulações pela nomeação doadvogado Paulo Sérgio Vehen Pereira para a vagade Desembargador do Tribunal de Justiça do Esta-do do Maranhão........ 11400

W 436/07 - Do Senhor Deputado José Gui­marães, requerendo o envio de voto de pesar àArquidiocese Brasileira, através da CNBB, pelo fa­lecimento de D. Ivo Lorscheiter, Bispo Emérito deSanta Maria, Estado do Rio Grande do Sul. 11400

Nu 531/07 - Do Senhor Deputado José Edu­ardo Cardozo requerendo a apensação dos PLsnOs 7.352/06 e 7.709/07, e o arquivamento do Re-querimento n° 462/07. 1t400

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SESSÃO ORDINÁRIA DE 21-3-2007PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) - Aviso

ao Plenário sobre a realização de sessão extraor­dinária hoje às 19h05min, destinada à apreciaçãodo Recurso nO 14, de 2007. e das demais matériasremanescentes da pauta da presente sessão ordi-nária....................................................................... 11401

IV - Pequeno ExpedienteDUARTE NOGUEIRA (PSDB - SP) - Ne­

cessidade de criação de CPI para investigação dascausas da crise do sistema de tráfego aéreo. Rea­lização, pela Comissão de Fiscalização Financeirae Controle. de audiência pública para debale dareforma do Aeroporto Internacional de Congonhas.em São Paulo, Estado de São Paulo. 11401

MANATO (Bloco/PDT - ES - Pela ordem)- Apresentação de proposição. Vinculação entre anecessidade de preservação adequada dos recur­sos naturais brasileiros, especialmente a florestaamazônica. e a preocupação dos países industria­lizados com a crise ambiental do planeta. Congra­tulação à Confederação Nacional dos Bispos doBrasil - CNBB, pelo lançamento da Campanha daFraternidade de 2007. cujo tema é Fraternidade eAmazônia. 111401

GONZAGA PATRIOTA (Bloco/PSB - PE) - Pu­blicação do edital de licitação das obras da primeiraetapa do Projeto de Transposição de Águas do RioSão Francisco. 11402

MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB, CE) ­Repercussão do artigo Nova SUDENE já nascefragilizada, de autoria do Presidente da Federaçãodas Indústrias do Estado do Ceará - FIEC. RobertoProença de Macêdo, publicado pelo jornal O Povo.Conveniência de rejeição, pelo Congresso Nacio­nal, de vetos presidenciais apostos ao projeto derecriação da Superintendência de Desenvolvimentodo Nordeste - SUDENE. 11403

EDUARDO VALVERDE (PT - RO) - Anúnciode lançamento, pelo Presidente Luiz Inácio Lula daSilva, de programa de combate à discriminação ede promoção da Igualdade Racial. 11404

VALADARES FILHO (Bloco/PSB - SE) - Ur­gente necessidade de revisão, pelo Ministério daAgricultura, Pecuária e Abastecimento. do zonea­mento agricola do Município de Poço Verde. Estadode Sergipe. 11404

CARLOS SANTANA (PT - RJ) - Transcursodo Dia Internacional da Eliminação da Discrimina­ção Racial. Suspensão, pelo Tribunal de Contas daUnião, de medida cautelar impeditiva da construçãode navios da empresa PETROBRAS TransportesS/A - TRANSPETRO por estaleiros do Estado doRio de Janeiro. 11405

RAIMUNDO GOMES DE MATOS (PSDB - CE)- Transcurso do Dia Mundial da Água. Perspectivade escassez de água doce no planeta e no Brasil.Apresentação de proposta de emenda à Constitui-

ção sobre a inclusão do acesso à água como direitosocial. 11406

NAZARENO FONTELES (PT - PI) - Êxitode audiência pública realizada pela Comissão deCiência e Tecnologia, Comunicação e Informáticapara debate da Portaria nO 264, de 2007, acerca daclassificação indicativa dos programas de televisão.Congratulação ao Governo Federal pela edição danorma. 11407

VIGNATII (PT - SC) - Transcurso do DiaMundial da Água. Perspectiva de agravamento daescassez mundial de água. Ações do Governo Fe­deral para a preservação dos recursos hídricos.Importância do Projeto Rede Guarani-Serra Ge­rai, destinado à preservação do Aqüifero Guarani.Outorga do titulo Amigo da Água ao orador pelaAssembléia Legislativa do Estado de Santa Cata-rina......................................................................... 11407

EDlNHO BEZ (Bloco/PMDB - SC) - Trans­curso do 73° aniversário de emancipação político­administrativa do Municfpio de Indaial, Estado deSanta Catarina....................................................... 11408

SIMÃO SESS1M (PP - RJ) - Êxito da admi­nistração do Prefeito Carlos Bussato Junior e daSecretária Municipal de Educação e Cultura deItaguaí. Andréia Cristina Marcello Bussato, Estadodo Rio de Janeiro. 11408

DR. BASEGIO (Bloco/PDT - RS) - Apresen-tação de proposição............................................... 11409

WALDIR MARANHÃO (PP - MA) - Discur­so de posse de Raimundo Carreira Silva no cargode Ministro do Tribunal de Contas da União - TCU.Aprovação, pela Comissão de Educação e Cultura,de requerimento de convite ao Ministro FernandoHaddad para debate do papel das universidadesno País.............. 11409

PRACIANO (PT - AM) - Transcurso do 38°aniversário de fundação da Empresa Brasileira deCorreios e Telégrafos - ECT. 11411

GUILHERME MENEZES (PT - SAl - MatériaCapitão da PM mata dois irmãos a tiros, publicadapelo jornal O Globo.............................................. 11411

FLÁVIO BEZERRA (Bloco/PMDB - CE) ­Perspectiva de redução das tarifas de energia elé­trica pela Companhia Energética do Ceará - CO-ELCE. 11413

BARBOSA NETO (Bloco/PDT - PR) - Des­caso da Prefeitura Municipal de Londrina com ai­déticos, no Estado do Paraná. Transcurso do 43D

aniversário de emancipação político-administrativado Município de Telêmaco Borba, Estado do Para-ná 111413

EMANUEL (PSDB - SP) - Dinamização doAeroporto Estadual de São José dos Campos, noEstado de São Paulo. Urgente aprovação do Pla­no Diretor do Aeroporto pela Agência Nacional deAviação Civil - ANAC............................................. 11414

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11307

MAURIcIO QUINTELLA LESSA (PR - AL)- Solicitação, ao Governo do Estado da Bahia e àrespectiva bancada federal, de informações sobrea atuação do General Sá Rocha, nomeado para ocargo de Secretário do Governo do Estado de Ala-g085....................................................................... 11414

AFONSO HAMM (PP - RS) - Transcurso do100 aniversário de criação do Comitê de Fruticulturada Metade Sul, Estado do Rio Grande do Sul....... 11414

CELSO MALDANER (Bloco/PMDB - SC)- Crise da suinocultura no Estado de Santa Cata­rina. Solicitação ao Governo Federal de adoção demedidas em prol dos suinocultores. 11415

JOÃO OLIVEIRA (PFL - TO) - Implementa­ção de programas destinados ao desenvolvimentoda educação no Estado do Tocantins. Excelênciada atuação da Secretária de Estado da Educaçãoe Cultura do Tocanlins, Maria Auxiliadora SeabraRezende. 11416

ZEQUINHA MARINHO (Bloco/PMDB - PA)- Realização, pela Comissão da Amazônia, Inle­gração Nacional e Desenvolvimento Regional, deaudiência pública para debate de estudo elaboradopelo Governo Federal sobre a região amazônica.Alerta do Grupo de Trabalho da Amazônia sobrea inexistência de polfticas governamenlais para aregião... .. 11417

IVAN VALENTE (PSOL - SP) - Defesa damanutenção do veto à Emenda na 3. Prioridadena apreciação a vetos presidenciais apostos a dis­positivos do Plano Nacional de Educação. Apoioà criação de TV pública. Monopólio dos meios decomunicação de massa no Brasil _.... 11417

COLBERT MARTINS (Bloco/PMDB - BA -Pela ordem) - Saudação ao Deputado Mauro Be-nevides pelo transcurso de seu aniversário........... 11418

LÉO ALCÂNTARA (PR - CE) - Lançamen­to, pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil- CNBB, da Campanha da Fraternidade de 2007,com o lema Vida e missão neste chão. Apoio à ini-ciativa da instituição.. 11418

HOMERO PEREIRA (PR - MT) - Preocupa­ção com os métodos adotados para a criação dereservas indlgenas no Pais. Apresentação de projetode lei sobre o tema. Agravamento de conflito pelaposse da terra no Municlpio de Colniza, Estado deMato Grosso. Proposta de realização pela Casa dedebate sobre a violência no campo, especialmentecom relação aos índios.. 11420

JOSÉ AIRTON CIRILO (PT - CE) - Transcursode aniversário natalício do Deputado Mauro Benevi­des. Realização de oficina de trabalho do Programade Biodiesel com Inclusão Social no Semi-ÁridoNordestino - Avanços, Desafios e Estratégias, emFortaleza, Estado do Ceará. Inauguração de usinade biodíese/no Município de Piquet Carneiro. Parti­cipação em reunião na Câmara Municipal de Milhà,para debate dos problemas do município. Apelo ao

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimentode revisão da portaria sobre a participação de muni­cípios cearenses em programa de biodieseJ. Reali­zação. no Municfpio de Icapur, de audiência públicapara discussão da crise na pesca de lagosta. Apeloao Ministro da Secretaria Especial de Aqüiculturae Pesca de prorrogação da autorização do uso derede na pesca do crustáceo e de indenização depescadores afetados pelas restrições impostas aoexercicio da atividade. 11420

MAX ROSENMANN (Bloco/PMDB - PR) ­Preocupação com os resultados do Atlas da NovaEstratificação Social do Brasil- Trabalhadores Urba·nos, Ocupação e Queda na Renda, dos economis·tas Márcio Pochmann, Alexandre Guerra, RicardoAmorim e Ronnie Aldrin. Defesa de aprovação doPrograma de Aceleração do Crescimento - PAC edas reformas trabalhista e tributária para a retoma-da do desenvolvimento econômico do País........... 11421

ARNALDO JARDIM (PPS - SP) - Presen-ça do Diretor-Presidente da Agência Nacional deÁguas. José Machado. na Comissão de Minas eEnergia da Casa. Apresentação de propostas depreservação dos recursos hfdricos brasileiros. ..... 11423

NELSON BORNIER (Bloco/PMD8 - RJ) ­Conseqüências da escassez de água potável noplaneta. Necessidade de maior rigor na aplicaçãode decisões dos fóruns ambientais internacionais. 11424

GERALDO PUDIM (Bloco/PMDB - RJ)­Agravamento da crise financeira dos municlpiosbrasileiros. Oportunidade de renegociação do pactofederativo ,.................................................... 11424

LUIZ BITIENCOURT (BlocolPMDB - GO)- Reivindicações da Federação da Agricultura ePecuária de Goiás ao Presidente da República.Redução da área de cultivo de soja no Estado. Au·mento da produção de grãos pelo setor agrlcolagoiano. 11425

TARCíSIO ZIMMERMANN (PT - RS) - Efeitosda desvalorização do dólar norte-americano frenteao real no agravamento da crise de setores produ­tivos do País. Demissão de trabalhadores do setorcou reiro-calçadista no Municipio de Novo Hambur­go. Estado do Rio Grande do Sul. Expectativa detransformação, pela Casa, de sessão plenária emComissão Geral para debate da política cambial eseus reflexos no desenvolvimento socioeconômicodo Pais........... 11425

PAULO ROCHA (PT - PA) - Promoção daSemana da Agua Amazônica, em Belém, Estadodo Pará. 11426

NELSON MARQUEZELLI (Bloco/PT8 - SP)- Cobrança abusiva de taxas bancárias no Pais.Protesto contra a cobrança, pelos bancos, de tari-fas em operações pela Internet. 11427

VANDER LOUBET (PT - MS) - Reinfcio dasatividades pesqueiras no Estado de Mato Grosso

11308 Quinta-feira 22 olARia DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

do Sul após período de defeso. Importância decombate à pesca predatória no País..................... 11428

JOVAIR ARANTES (Bloco/PTB - GO) - Rea­lização de investimentos no setor educacional comoforma de combate à criminalidade. Lançamento peloGoverno Federal do Plano de Desenvolvimento daEducação ,........................... 11428

MARCELO SERAFIM (Btoco/PSB - AM) ­Interesse do Presidente dos Estados Unidos daAmérica, George W. Bush, na celebração de acor­dos estratégicos com o Governo brasileiro sobre acomercialização de álcool combustível. Influênciaexercida pelo Presidente da Venezuela, Hugo Chá-vez, na América Latina. .. 11429

ANTÓNIOCARLOS BIFFI (PT -MS) -Visitaà Aldeia Cachoeirinha, no Município de Miranda,Estado de Mato Grosso do Sul. Doação de cestasbásicas a comunidades indígenas sul-mata-gros­senses. Avaliação positiva do Governo Luiz InácioLula da Silva pela plenária O Mato Grosso do Sulque Queremos. Pedido ao Governador André Puc-cinelli de retomada de programas sociais......... ..... 11429

IRAN BARBOSA (PT - SE) - Transcurso doDia Internacional da Eliminação da DiscriminaçãoRacial. 11430

FELIPE BORNIER (Bloco/PHS - RJ) - Trans­curso do Dia Internacional da Eliminação da Discri­minação Racial. Razões históricas das diferençassocioeconômicas brasileiras. 11431

SILVIO TORRES (PSDB, SP) - Transcursodo 1420 aniversário de fundação do Município deSão José do Rio Pardo, Estado de São Paulo. Ca­racterísticas culturais, educacionais e econômicasda municipalidade.................................................. 11432

V - Grande ExpedienteMAURO BENEVIDES (Bloco/PMOB - CE

- Pela ordem) - Posse dos Desembargadores Fe­derais José Baptista de Almeida Filho, Paulo de Tar­so Benevides Gadelha e Francisco Wildo LacerdaDantas, respectivamente nos cargos de Presidente.Vice-Presidente e Corregedor-Geral do Tribunal Re­gional Federal da 58 Região, com sede em Recife,Estado de Pernambuco. 11432

SOLANGE AMARAL (PFL - RJ) - Ativida­des públicas e parlamentares desenvolvidas pelaoradora. Êxito do Programa Favela-Bairro, implan­tado pela Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro.Demandas do Estado do Rio de Janeiro. Apoio àspropostas apresentadas pelas Parlamentares naCasa. Urgência na criação da Comissão da Cultura.Compromissos do PFL com a democracia. 11433

PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) - Convoca-ção dos Deputados a plenário para início da Ordemdo Dia. 11436

GORETE PEREIRA (PR - CE - Pela ordem)- Convite aos membros da bancada federal nOr·destina para participação em homenagem ao ex-Deputado Roberto Pessoa. 11436

LUIZA ERUNDINA (Bloco/PSB - SP - Pelaordem) - Defesa de reajuste do valor do vaie-alimen-tação dos trabalhadores terceirizados da Casa. ... 11436

ALBANO FRANCO (PSDB - SE) - Sauda­ções aos Deputados eleitos pelo Estado de Sergipe.Transcurso do aniversário natalício do DeputadoMauro Benevides. Histórico de conquistas econô­micas brasileiras. Baixo crescimento econômicoda Região Nordeste. Disparidade da repartiçãode recursos públicos entre os entes federados.Necessidade de implementação de nova políticade desenvolvimento regional. Importância dos in­vestimentos da iniciativa privada na geração deriquezas no País. Eslímulo do orador à realizaçãode investimentos privados no Estado de Sergipe.na condição de Governador Estadual. Implemen­tação de medidas para o fortalecimento financeirodos municfpios brasileiros. Urgente realização dareforma tributária. 11437

Apresentação de proposições: DA. BA­SEGIO, MANATO, CHICO ALENCAR, EUGÊNIORABELO, DANIEL ALMEIDA, ONYX LORENZO­NI, TARCíSIO ZIMMERMANN, AUGUSTO CAR­VALHO, JOSÉ GENOíNO, RODRIGO ROLLEM­BERG. HENRIQUE FONTANA, BRUNO ARAÚJO,FRANK AGUIAR, MARCONDES GADELHA, JO­VAIR ARANTES, SANDRO MABEL, JORGE TA­DEU MUDALEN. WELLlNGTON FAGUNDES, JOSÉGUIMARÃES, ADÃO PRETTO, RONALDO CUNHALIMA, TARCfslO ZIMMERMANN. DA. TALMIR,JORGE KHOURY, BETO FARO, MARCIO FRAN­ÇA, ANTONIO CARLOS MENDES THAME, ÁTILALIRA. JANETE ROCHA PIETA, JULIO REDECKER,PAULlNHO DA FORÇA, ElISMAR PRADO, HUGOLEAL, COMISSÃO DE FINANÇAS ETRIBUTAÇÃO,NELSON MARQUEZELlI, SENADO FEDERRAL,BRIZOLA NETO, ARNALDO VIANNA, BERNAR­DO ARISTON, EDUARDO BARBOSA, ROBERTOMAGALHÃES, FERNANDO CORUJA, GUSTAVOFRUET. PERPÉTUA ALMEIDA, SUELI VIDIGAL,CEZAR SILVESTRI, GUILHERME CAMPOS, RU­BENS OTONI. CARLOS BEZERRA, PODER EXE-CUTIVO. JORGE TADEU MUDALEN.................... 11442

VI - Ordem do DiaJOSÉ GENOíNO (PT - SP) - Questão de

ordem sobre o trancamento da pauta por medidasprovisórias e a possibilidade de sua apreciação, adespeito do recurso votado na Comissão de Cons­tituição e Justiça e de Cidadania acerca da insta­lação da CPI sobre a crise do sistema de controledo tráfego aéreo. 11449

FERNANDO CORUJA (PPS - SC - Pela or-dem) - Contradita à questão de ordem do DeputadoJosé Genoíno _...... 11449

RONALDO CAIADO (PFL - GO - Pela ordem)- Contradita à questão de ordem do Deputado JoséGenoíno. o" 11450

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11309

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Respostaà questão de ordem do Deputado José Genoíno.Convocação de sessão extraordinária para aprecia­ção do Recurso n° 14, de 2007, acerca da instala­ção da CPI sobre a crise do sistema de controle dotráfego aéreo............ 11450

FERNANDO CORUJA (PPS - SC - Pela or­dem) - Apresentação de recurso com efeito sus­pensivo à Comissão de Constituição e Justiça e deCidadania contra a decisão da Presidência. 11451

RONALDO CAIADO (PFL - GO) - Questãode ordem sobre a inadmissibilidade de discussãoda matéria.............................................................. 11451

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Aprecia­ção da questão de ordem dos Deputados RonaldoCaiado e Fernando Coruja na sessão extraordiná-ria........................................................................... 11451

Usou da palavra pela ordem o Sr. DeputadoANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB, SP)..... 11452

SILVIO COSTA (BlocolPMN - PE) - Questãode ordem sobre o trancamento da pauta por medi-das provisórias. 11452

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) -Impossi-bilidade de acolhimento de questão de ordem sobrematéria vencida. .. 11452

BRUNO ARAÚJO (PSDB - PE - Pela ordem)- Pedido de abertura do painel eletrônico, com vistasao registro de apoiamento a requerimento de con­vocação do Congresso Nacional para apreciaçãode veto presidencial a dispositivo do projeto de leisobre a criação da Receita Federal do BrasiL..... 11452

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Respostaao Deputado Bruno Araújo. 11452

BRUNO ARAÚJO (PSDB- PE) - Reclamaçãocontra a não utilização de dispositivo regimental pelosParlamentares por falta de regulamentação.............. 11452

IBSEN PINHEIRO (Bloco/PMDB - RS - Pelaordem) - Contestação ao discurso proferido peloSenador Fernando Collor de Mello a respeito de suarenúncia ao cargo de Presidente da República..... 11453

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Reque-rimento de preferência para votação de matériasconstantes na pauta. .. 11458

Usaram da palavra para encaminhamento davotação os Srs. Deputados EDUARDO VALVERDE(PT, RO), FERNANDO CORUJA (PPS - SC)........ 11458

ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB-SP) - Questão de ordem sobre a preferência paravotação de medidas provisórias. .. 11459

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Indeferi­mento da questão de ordem. Encaminhamento daquestão de ordem à Comissão de Constituição eJustiça e de Cidadania como recurso..... 11459

ONYX LORENZONI (PFL - RS - Como lí­der) - Críticas à atuação do Deputado LeonardoPicciani, na condição de Presidente da Comissãode Constituição e Justiça e de Cidadania. 11459

JOSÉ GENOíNO (PT - SP) - Questão deordem sobre a necessidade de resposta da Presi­dência à manifestação do Deputado Onyx Lorenzoniacerca da atuação do Presidente da Comissão deConstituição e Justiça e de Cidadania, DeputadoLeonardo Picciani. 11461

PRESIDENTE (Arlíndo Chinaglia) - Respostaao Deputado José Genoíno. Acolhimento do docu­mento apresentado pelo Deputado Onyx Lorenzo-ni............................................................................ 11461

HENRIQUE FONTANA (PT - RS - Pela or­dem) - Solicitação à Presidência de maíor rigor nocontrole do tempo utilizado pelas Lideranças parti-dárias. 11461

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Respostaao Deputado Henrique Fontana. 11462

HENRIQUE EDUARDO ALVES (BlocolPMDB- RN - Como Líder) - Repúdio às críticas do lí­der do PFL contra o Presidente da Comissão deConstituição e Justiça e de Cidadania, DeputadoLeonardo Picciani. 11462

JÚLIO REDECKER (PSDB - RS - Como lí­der) - Contingenciamento de recursos destinados àinfra-estrutura dos aeroportos brasileiros. Relatóriodo Tribunal de Contas da União sobre a situaçãodo sistema de controle do tráfego aéreo. Encami­nhamento ao Governo Federal de documento doDepartamento de Controle de Espaço Aéreo sobrea necessidade de investimentos nos aeroportos... 11462

ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO(PFL - BA) - Questão de ordem para apresentaçãoà Presidência de recurso contra o não-recebimento,pelo Presidente da Comissão de Constituição e Jus­tiça e de Cidadania, de requerimentos de destaquepropostos por ocasião da votação do parecer doórgão ao Recurso n° 14, de 2007.......................... 11464

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Rece-bimento do recurso apresentado pelo DeputadoAntonio Carlos Magalhães Neto....... 11464

Usaram da palavra para orientação das res­pectivas bancadas os Srs. Deputados CHICO ALEN­CAR (PSOL - RJ), FERNANDO CORUJA (PPS- SC), ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB- SP), OTAVIO LEITE (PSDB - RJ), MARCELOSERAFIM (Bloco/PSB - AM), LUIZ SÉRGIO (PT- RJ). COLBERT MARTINS (BlocolPMDB - BA),PAULO ABI-ACKEL (PSDB - MG), BENEDITO DELIRA (PP - AL), JOSÉ CARLOS ARAÚJO (PR- BA), HENRIQUE FONTANA (PT - RS). 11465

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Rejeiçãodo requerimento...................................... 11466

ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB- SP) - Pedido de verificação................................ 11466

LUIZ SÉRGIO (PT - RJ) - Pedido de verifi-cação conjunta........................................ 11466

MÁRCIO JUNQUEIRA (PFL - RR) - Pedidode verificação......................................................... 11466

11310 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÀMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Deferi-mento dos pedidos de verificação .

Usaram da palavra para orientação das res­pectivas bancadas os Srs. Deputados MARCIOJUNQUEIRA (pFL, RR), ANTONIO CARLOS PAN·NUNZIO (PSDB - SP), FERNANDO CORUJA (PPS,SC), PAULO ABI-ACKEL (PSDB - MG). MARCELOSERAFIM (Bloco/PSB - AM), BETO ALBUQUER·QUE (Bloco/PSB - RS), .

EDUARDO VALVERDE (PT - RO) - Realiza­ção de ato no Palácio do Planalto por ocasião dotranscurso do Dia Internacional da Eliminação daDiscriminação Racial. .

Usaram da palavra para orientação das res­pectivas bancadas os Srs. Deputados MARCE­LO ORTIZ (PV, SP), PAULO ABI-ACKEL (PSOB-MG) .

FERNANDO DE FABINHO (PFL-BA-Pelaordem) - Solicitação ao Governo Estadual baianoe aos Parlamentares do Estado da Bahia de açõesem prol das famílias sob a ameaça de despejo alo-jadas em escolas .

ALICE PORTUGAL (Bloco/PCdoB - BA­Pela ordem) -Incoerência de Parlamentares baia­nos integrantes da Comissão de Constituição eJustiça e de Cidadania quanto à contestação donão-estabelecimento de Comissão Parlamentar deInquérito para investigação da crise do sistema detráfego aéreo, por conta de seus posicionamentoscontrários a instalação, na Bahia, de CPls relativasa administrações anteriores no Estado. Documen­tos acerca de irregularidades ocorridas no Governodo Estado da Bahia nas administrações de PauloSouto, Antonio Carlos Magalhães e César Borges.Congratulações ao Secretário da Segurança Pú­blica do Estado da Bahia pelo envio de solicitaçãoao Ministério Público para abertura de inquéritoscontra políticos e policiais supostamente envolvidosem crimes , .

EFRAIM FilHO (PFL - PB - Pela ordem)- Evento realizado no Município de Paulista, Es­tado da Paraíba, acerca do desenvolvimento dosmunicípios. Previsão de investimentos no Estadorelativos ao Programa de Aceleração do Cresci·mento - PAC , .

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Respos­ta ao Deputado Antonio Carlos Pannunzio sobre orecurso apresentado à questão de ordem acercada alteração da ordem de votação das medidasprovisórias , ,., ,., ..

Usou da palavra pela ordem o Sr. DeputadoANTONIO CARLOS PANNUNZIO (pSOB - SP)...

Usou da palavra para orientação da respecti­va bancada o Sr. Deputado FERNANDO CORUJA(PPS, SC) ..

ClEBER VERDE (Bloco/PAN - MA - Pelaordem) - Reunião do Governador do Estado doMaranhão, Jackson lago, com a bancada federal

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para discussão acerca do Programa de Aceleraçãodo Crescimento - PAC. Apoio do orador à propostade criação do Estado do Maranhão do Sul.. ..

NilSON MOURÃO (PT - AC - Pela ordem)- Determinação. pela Justiça Federal, de retiradada empresa Incenxil da Fazenda Curuá, Estado doPará , , .

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Encerra-mento da votação .

Rejeição do requerimento .

Votação de requerimento de inversão de pau-ta , , ..

Usaram da palavra pela ordem, para registrode voto. os Srs. Deputados LlNDOMAR GARÇON(PR - RO), JllMAR TATIO (PT - SP) ..

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Escla­recimento ao Plenário sobre o art. 160, § 3°, doRegimento Interno, relativo à prejudicialidade derequerimentos de preferência para votação ..

Usaram da palavra pela ordem. para registrode voto, os Srs. Deputados JOÃO MATOS (BlocolPMDB, SC), EDUARDO DA FONTE (PP - PE), PAU­LO PIAU (BlocolPMDB - MG), SANDRO MABEl(PR - GO), NELSON MEURER (PP - PR), JOÃOCARLOS BACELAR (PR - BA), ADÃO PRETIO(PT - RS). JOSÉ ROCHA (PR - BA), NEUCIMARFRAGA (PR - ES). DA. TALMIR (PV - SP), MAR-CONDES GADELHA (Bloco/PSB - PB) ..

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Retifi­cação da informação ao Plenário sobre o art. 160,§3°, do Regimento Interno .

Votação de requerimento de inversão de pau-ta .

Usaram da palavra pela ordem, para registrode voto, os Srs. Deputados CARLOS ABICALlL (PT- MT), GLADSON CAMELI (PP -AC), ELlENE LIMA(PP - MT), EDINHO BEZ (Bloco/PMDB - SC)......

Usou da palavra para encaminhamentoda votação o Sr. Deputado LEONARDO VILELA(PSDB - GO) ..

Usaram da palavra pela ordem, para registrode voto, os Srs. Deputados PEDRO WILSON (PT,GO), PAULO HENRIQUE LUSTOSA (Bloco/PMDB,CE), FÁTIMA BEZERRA (PT, RN), MOREIRA MEN­DES (PPS - RO), RIBAMAR ALVES (BlocO/PSB- MA). VALTENIR LUIZ PEREIRA (Bloco/PSB - MT),LUIZA ERUNOINA (Bloco/PSB - SP) .

Usou da palavra para encaminhamento davotação o Sr. Deputado RODRIGO ROLLEMBERG(BlocO/PSB - DF) ..

Usaram da palavra pela ordem, para registrode voto, os Srs. Deputados ELlSEU PADILHA (Blo­colPMDB. RS), GONZAGA PATRIOTA (Bloco/PSB,PE), TAKAYAMA (Bloco/PMDB - PR) ..

Usaram da palavra para orientação das res­pectivas bancadas os Srs. Deputados CHICO ALEN-

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11311

CAR (PSOL, RJ), ROBERTO SANTIAGO (PV - SP), PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Acolhi-FERNANDO CORUJA (PPS - SC)........... 11482 menta da questão de ordem do Deputado José

Usou da palavra peja ordem, para registro de Genoíno e da contradita do Deputado Femandovoto, o Sr. Deputado MARCO MAIA (PT - RS). .... 11482 Coruja. para oportuna resposta............................. 11486

Usaram da palavra para orientação das res- ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB - SPpectivas bancadas os Srs. Deputados CARLOS - Pela ordem) - Imperiosidade da formulação deSOUZA (PP, AM), ANTONIO CARLOS PANNUNZIO questões de ordem pertinentes à sessão em cur-(PSDB, SP), MARCia JUNQUEIRA (PFL - RR)... 11482 so. 11486

Usou da palavra pela ordem. para registro PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Respostade voto, o Sr. Deputado VALDIR COLLATO (Blocol ao Deputado Antônio Carlos Pannunzio................ 11486PMDB - SC). 11483 Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado

Usaram da palavra para orientação das res- LUIZ SÉRGIO (PT - RJ)........................................ 11486pectivas bancadas os Srs. Deputados RODRIGO CHICO ALENCAR (PSOL - RJ - Pela ordem)ROLLEMBERG (Bloco/PSB - DF), VICENTINHO - Decisão do Supremo Tribunal Federal, contrária(PT - SP), PAULO ABI-ACKEL (PSDB - MG), EDI- à extradição do Padre colombiano Olivério Medina.NHO BEl (Bloco/PMDB - SCl, GORETE PEREIRA Concessão, pelo STF, de liminar em mandado de(PR - CE). BETa ALBUQUERQUE (Bloco/PS8. segurança impetrado pelo PSOL para garantia doRS)......................................................................... 11483 funcionamento parlamentar do partido.................. 11487

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Aprova- Usou da palavra pela ordem. para registroção do requerimento.............................................. 11484 de voto. o Sr. Deputado MARCELOTEIXEIRA(pR,

Usou da palavra pela ordem, para regis- CE) 11487tro de voto, a Sra. Deputada MARIA HELENA MARCia JUNQUEIRA (PFL - RR - Peja(810co/PSB - RR)........................................ 11484 ordem) - Esclarecimento sobre os requerimentos

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) _ Discus- previstos no Regimento Interno da Casa. 11487são. em turno único. da Medida Provisória nO 346, PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Respostade 2007, que abre crédito extraordinário. em favor ao Deputado Marcia Junqueira.............................. 11487da Presidência da República, dos Ministérios dos PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - VotaçãoTransportes, da Cultura e do Planejamento, Or- de requerimento de retirada da medida provisóriaçamento e Gestão e de Encargos Financeiros da da pauta........................... 11487União. no valor global de R$452. 183.639,00, para Usaram da palavra pela ordem, para regis-os fins que especifica. 11484 tro de voto. os Srs. Deputados JURANDY LOU-

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Votação REIRO (Bloco/PSC - ES). CAMILO COLA (Blo-de requerimento de retirada da medida provisória co/PMDB - ES). VANDER LOUBET (PT - MS). 11487da pauta................................................................. 11484 Usou da palavra para encaminhamento da

Usou da palavra para encaminhamento da votação o Sr. Deputado MARCia JUNQUEIRAvotação o Sr. Deputado ANTONIO CARLOS PAN- (PFL - RR).......................................................... 11487NUNZIO (PSDB - SP). 11484 Usaram da palavra pela ordem. para registro

FERNANDO CORUJA (PPS - SC - Pela or- de voto, os Srs. Deputados ED1GAR MÃO BRANCAdem) - Retirada do requerimento.......................... 11485 (PV, BAl, VITAL DO RÊGO FILHO (8IocolPMDB

LUrl SÉRGIO (PT-RJ)-Questãodeordem -PB) 11488sobre o deferimento pela Presidência da retirada FERNANDO CORUJA (PPS - SC - Comodo requerimento.... 11485 Líder) - Questionamento sobre a mudança na fór-

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) _ Resposta mula de cálculo do Produto Interno Bruto brasileiroà questão de ordem do Deputado Luiz Sérgio. 11485 pelo IBGE. 11488

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado ANTONIO CARLOS PANNUNllO (PSDB-SPFE - Como Líder) - Reflexos da crise do transporte aé-

RNANDO CORUJA (PPS - SC)........................ 11485 f· d Câ Dreo no unclonamento a mara dos eputadosPRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Acata- na segunda-feira, dia 19 de março. Obstrução da

mento da retirada do requerimento e acolhimento Ordem do Dia da sessão de terça-feira. 20 de março,da questão de ordem do Deputado Luiz Sérgio. ... 11485 pela Maioria. com vistas à conclusão da votação, na

JOSÉ GENOíNO (PT - SPl - Questão de Comissão de Constituição e Justiça e de Cidada-ordem sobre o encaminhamento de requerimentos nia, de parecer contrário à instalação de CPI parade retirada de matérías da pauta e de adiamento investigação da crise no setor de transporte aéreoda votação e da discussão de matérias em pauta. t 1485 no País................................................................... 11488

FERNANDO CORUJA (PPS - SC - Pela or- Usaram da palavra para orientação das res-dem) -Contradita à questão de ordem do Deputado pectivas bancadas os Srs. Deputados MARCELOJosé Genoíno......................................................... 11486 ORTll (PV - SP), FERNANDO CORUJA (PPS

11312 Quinta·feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

- SC), ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB- SP), AYATON XEREZ (PFL - RJ). RODRIGO ROL-LEMBERG (Bloco/PSB - DF). LUCIANO CASTRO(PR - AR), CARLOS SOUZA (PP -AM), MAURíCIORANDS (PT - PE), PEDRO CHAVES (Bloco/PMDB- GO), CHICO ALENCAR (PSOL - RJ), PAULOABI-ACKEL (PSDB - MG), HENRIQUE FONTANACPT - RS)............................................................... 11489

JOSÉ MÚCIO MONTEIRO (Bloco/PTB - PE- Como LIder) - Conclamação aos Parlamentarespara votação das medidas referentes ao Programade Aceleração do Crescimento - PAC................... 11491

LUCIANO CASTRO (PR - RR - Como Lider)- Posicionamento do PR favorável à criação. pelaCasa, de Comissão Especial para acompanhamen­to da crise do setor de tráfego aéreo. Expectativade acatamento. pelo Supremo Tribunal Federal. dadecisão adotada pela Casa sobre impossibilidadede instalação de CPI para investigação do problemapor ausência de atendimento aos requisitos consti-tucionais e regimentais. 11492

VII - Encerramento2 - ATA DA 428 SESSÃO EXTRAORDINÁ·

RIA, NOTURNA, DA CÂMARA DOS DEPUTADOS,DA 1· SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 53·LEGISLATURA, EM 21 DE MARÇO DE 2007.

1- Abertura da sessão.11 - Leitura e assinatura da ata da sessão

anterior.111- Leitura do expediente.

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Determi­

nação aos Deputados de registro de presença no

painel eletrônico. Aviso ao Plenário sobre a reali­

zação de sessão conjunta no dia 22 de março de2007, às 11 h, destinada à leitura de mensagens

presidenciais. 11506

ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB-SP

- Pela ordem) - Indagação à Presidência sobre osmotivos da preferência para votação do parecer

oferecido pela Comissão de Constituição e Justiça

e de Cidadania sobre o recurso apresentado contra

a criação de CPI destinada à investigação da crisedo sistema de tráfego aéreo. 11506

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglial - Respostaao Deputado Antonio Carlos Pannunzio. .. 11507

IV - Breves Comunicações

JORGINHO MALULY (PFL - SP) - Aplau­

sos ao Governador do Estado de São Paulo, JoséSerra, pela recuperação administrativa do Instituto

do Coração. Transcurso dos aniversários de eman­

cipação polftico-administrativa dos Municípios de

São José do Rio Preto e Monções. Expectativa deretomada das votações das matérias constantes

na pauta. 11507

EDINHO BEZ (Bloco/PMDB - SC) - Trans­curso do 257" aniversário de fundação do Municfpiode São José, Estado de Santa Catarina................ 11508

lUIS CARLOS HEINZE (PP - RS) - Realiza­ção, pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abas­tecimento e Desenvolvimento Rural. de audiênciapública para debate da produção e comercial izaçãode trigo. Adoção de politica de recuperação de cul-turas de inverno. 11508

L1NCOLN PORTELA (PR - MG) - Encami­nhamento. à sanção presidencial, de projeto de leisobre a tipificação da posse de celulares por presi­diários como falta disciplinar grave. Expectativa derealização, pela Comissão de Ciência e Tecnologia,Comunicação e Informática e pela Comissão de Se·gurança Pública e Combate ao Crime Organizado,de audiência pública conjunta para discussão dobloqueio de celulares em presfdios. 11508

GEORGE HILTON (PP - MG) - Preocupaçãodo orador com a violência relacionada às crianças.Inclusão da influência da TV entre os fatores rele-vantes para o aumento da agressividade infantil... 11509

SANDES JÚNIOR (PP - GO) - Transcursodo 16° aniversário do Código de Defesa do Con­sumidor. Resultados de levantamento do Sistemade Vigilância de Fatores de Risco para DoençasCrônicas por Inquérito Telefônico - VIGITEL, sa­bre a obesidade na população brasileira. Matériapublicada pelo jornal Diário da Manhã acerca deindicadores de saúde da população da cidade deGoiânia, Estado de Goiás. 11509

MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB - CE)- Transcurso do 20° aniversário de emancipaçãopolftico-administrativa do Municfpio de Guaiúba,Estado do Ceará.................................................... 11511

ARNALDO VIANNA (Bloco/PDT - RJ) - Po­tencialidades do parque universitário instalado noMunicípio de Campos dos Goytacazes. Estado doRio de Janeiro........................................................ 11511

NELSON MARQUEZELLI (BlocoIPTB-SP)- Compromisso de atuação em defesa dos interes­ses dos aeronautas. Expectativa quanto à aprova­ção do projeto de lei acerca da obrigatoriedade dotransporte gratuito de aeronautas pelas empresasde transporte aéreo regular. 11512

INOC~NCIO OLIVEIRA (PR - PE) - Home-nagem à memória do compositor José de SouzaDantas Filho, o Zé Dantas. 11512

LUIZ COUTO (PT - PB) - Reintegração deservidores públicos demitidos durante o GovernoFernando Collor de Mello....................................... 11513

MARCELO SERAFIM (Bloco/PSB-AM) -Avan­ço do novo Plano de Cargos, Carreiras e Subsídiosdos Profissionais do Magistério do Município deManaus, Estado do Amazonas.............................. 11513

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11313

POMPEO DE MATTOS (Bloco/PDT - RS)­Reapresentação do projeto de lei acerca de criaçãodo Programa de Medicamentos do Trabalhador... 11514

ALEXANDRE SANTOS (Bloco/PMDB - RJ)- Realização de investimentos federais nos setoresde habitação, urbanização e saneamento básico doPaís. Edição de medida provisória sobre a liberaçãode recursos para a conclusão de obras destinadasà realizaçáo dos Jogos Pan-Americanos de 2007,no Rio de Janeiro. Colaboração do Estado do Riode Janeiro no desenvolvimento de pesquisas sobreo uso do etanol. 11514

V - Ordem do DiaONYX LORENZONI (PFL- RS) - Questão de

ordem sobre a não-sujeição de atividades atípicas doPoder Legislativo ao sobrestamento constitucionalimposto pela apreciação de medidas provisórias.. 11519

HENRIQUE FONTANA (PT - RS - Pela or-dem) - Contradita à questão de ordem do DeputadoOnyx Lorenzoni...................................................... 11520

FERNANDO CORUJA (PPS - Se) - Ques­tão de ordem sobre a inviabilidade de apreciaçãode decisões relativas ao funcionamento de CPlsno curso do sobrestamento da pauta por medidasprovisórias. 11521

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Decisãoda Presidência sobre as questões de ordem dosDeputados Fernando Coruja e Onyx Lorenzoni. ... 11522

ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB - SP- Pela ordem) - Apresentação de recurso à Co­missão de Constituiçáo e Justiça e de Cidadaniacontra a decisão da Presidência sobre a questãode ordem do Deputado Fernando Coruja.... ..... ..... 11523

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Acolhi-mento do recurso do Deputado Arnaldo Faria deSá. 11523

RONALDO CAIADO (PFL-GO - Pela ordem)- Ponderação à Presidência sobre a sujeição derecursos atinentes ao processo legislativo ao so­brestamento da pauta imposto pela apreciaçáo demedidas provisórias............................................... 11523

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Respostaao Deputado Ronaldo Caiado... 11524

ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO(PFL, BA) - Questão de ordem sobre a submissãoà apreciação do Plenário da aplicação do efeitosuspensivo de recurso. 11524

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Extem­poraneidade da Questão de ordem do DeputadoAntonio Carlos Magalhães Neto............................ 11524

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Votaçãode requerimento com efeito suspensivo. 11524

Usou da palavra para encaminhamento davotação o Sr. Deputado ANTONIO CARLOS MA-GALHÃES NETO (PFL - BAl. 11528

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs, Deputados CHICO ALEN-

CAR (pSOL - RJ). FERNANDO CORUJA (PPS- SC), JOSÉ CARLOS ARAÚJO (PR - BA), BE·NEDITO DE LIRA (PP - AL), ANTONIO CARLOSPANNUNZIO (PSDB - SP), RODRIGO ROLLEM­BERG (BlocolPSB - DF), LUIZ SÉRGIO (PT - RJ),COLBERT MARTINS (Bloco/PMDB - BA), PAULOABI-ACKEL (PSDB - MG), HENRIQUE FONTANA(PT - RS), MARCELO ORTIZ (PV - SP)............... 11529

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Rejeiçãoda concessâo do efeito suspensivo....................... 11530

ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO(PFL - BA) - Pedido de verificação....................... 11530

FERNANDO CORUJA (PPS - SC - Pedidode verificação conjunta.......... 11530

LUIZ SÊRGIO (PT - RJ.) - Pedido de verifi-cação conjunta..................... 11530

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Deferi-mento dos pedidos de verificação. 11530

Usou da palavra para orientação da respecti-va bancada o Sr. Deputado FERNANDO CORUJA(PPS - SC). 11530

Usou da palavra pela ordem o Sr. DeputadoCOLBERT MARTINS (Bloco/PMDB - BA). 11530

RODRIGO ROLLEMBERG (BlocolPSB - DF- Pela ordem) - Solicitaçào aos Deputados do BlocoPariamenta r PSB/PDTIPCdoB/PMN/PAN/PHS/PRBde comparecimento ao plenário, 11530

Usou da palavra para orientação da respecti-va bancada o Sr, Deputado FERNANDO CORUJA(PPS - Se)I........................................................... 11530

JOSÉ CARLOS ALelUIA (PFL - BA - Pelaordem). Declaração de voto de acordo com a orien-tação da respectiva bancada................................. 11530

Usaram da palavra pela ordem os Srs. Depu­tados LUIZ SÉRGIO (pT - RJ), COLBERT MAR­TINS (BlocolPMDB, SAl. ONYX LORENZONI (PFL,RS)......................................................................... 11530

LUIZ COUTO (PT - PB - Pela ordem) - Cons­trução de sede própria do INSS no Município deSanta Luzia, Estado da Paraíba. Realização deaudiência pública sobre recursos hídricos pelasComissões de Direitos Humanos e Minorias. deMeio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável eda Amazônia, Integração Nacional e de Desenvol­vimento Regional. Transcurso do Dia Mundial daÁgua. 11531

LEONARDO PICC1ANI (BrocolPMD8 - RJ)- Questão de ordem sobre o direito de resposta doorador a declarações injuriosas do Deputado OnyxLorenzoni. Solicitação da retirada da expressão "jo­vem déspota" das notas taquigráficas do pronun-ciamento do Deputado Onyx Lorenzoni 11531

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Acata-mento da questào de ordem do Deputado LeonardoPicciani. 11531

11314 Quinta·feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

ONYX LORENZONI (PFL - RS) - Contraditaà questão de ordem do Deputado Leonardo Piccia-ni. ..

Usou da palavra pela ordem o Sr. DeputadoJOSÉ GENOíNO (PT - SP) .

Usou da palavra pela ordem, para registro devoto, o Sr. Deputado DÉCIO UMA (PT - Se) ........

Usou da palavra pela ordem o Sr. DeputadoGERSON PERES (PP - PA) ..

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Encerra-mento da votação .

Rejeição do efeito suspensivo .

Encaminhamento da matéria à Comissão deConstituição e Justiça e de Cidadania .

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Votaçãode requerimento de inversão da pauta para apre­ciação do Recurso n° 14. de 2007, após a votaçãodas medidas provisórias ..

Usaram da palavra pela ordem, para registrode voto, os Srs. Deputados SOLANGE AMARAL(PFl- RJ), GERALDO THADEU (PPS - MG), JIL­MARTATIO (PT - SP), JOÃO DADO (Bloco/PDT- SP), DA. TALMIR (PV - SP) ..

Usou da palavra para encaminhamento davotação o Sr. Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ(Bloco/PTB - SP) ..

Usaram da palavra pela ordem, para registrode voto, os Srs. Deputados JOÃO MAIA (PR - RN),ILDERLEI CORDEIRO (PPS - AC) ..

Usou da palavra para encaminhamento davotação o Sr. Deputado FERNANDO CORUJA (PPS-SC) ..

Usaram da palavra pela ordem, para registrode voto, os Srs. Deputados LUIZ BITIENCOURT(Bloco/PMDB -GO), BRJZOLA NETO (Bloco/PDT.RJ) .

Usaram da palavra para orientação das res­pectivas bancadas os Srs. Deputados CHICO ALEN­CAR (PSOL - RJ), VICENTINHO ALVES (PR - TO),MARCELO ORTIZ (PV -SP). FERNANDO CORUJA(PPS - SC), LÂZARO BOTELHO (PP - TO). CLAU­DIO DIAZ (PSDB - RS), MARCia JUNQUEIRA(PFL, RR), DA. UBIALI (Bloco/PSB - SP). EDU­ARDO VALVERDE (PT - RO), LELO COIMBRA(BlocO/PMDB - ES), PAULO AB1-ACKEL (PSDB.MG), BETO ALBUQUERQUE (Bloco/PSB - RS)..

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Rejeiçãodo requerimento de inversão da pauta ..

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Discus­são, em turno único, do Recurso nO 14, de 2007, doSr. Luiz Sérgio, que recorre, com pedido de efeitosuspensivo. da decisão da Presidência que inde­feriu questão de ordem a respeito da instalação deComissão Parlamentar de Inquérito destinada a in­vestigar as causas, conseqüências e responsáveispela crise do sistema de tráfego brasileiro ..

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Votação de requerimento de adiamento dadiscussão do recurso por 10 sessões. 11546

Usaram da palavra para encaminhamentoda votação os Srs. Deputados ANTONIO CARLOSMAGALHÃES NETO (PFL - BA), PAULO RENATOSOUZA (PSDB - SP). 11546

Usaram da palavra para orientação das res­pectivas bancadas os Srs. Deputados CHICO ALEN­CAR (PSOL - RJ), FERNANDO CORUJA (PPS- SC), JOÃO MAIA (PR - RN), VILSON COVAT­TI (PP - RS), ANTONIO CARLOS PANNUNZIO(PSOB - SP), MARCJO JUNQUEJRA (PFL - RR),DA. UBIALI (Bloco/PSB - SP), LUIZ SÉRGIO (PT- RJ). LELO COIMBRA (Bloco/PMDB - ES), PAULOABI·ACKEL (PSDB - MG). BETO ALBUQUERQUE(Bloco/PSB, RS), MARCELO ORTIZ (PV - SP).... 11548

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Rejeiçãodo requerimento..................................................... 11549

Votação de requerimento de adiamento dadiscussão do recurso por 9 sessões. 11549

RODRIGO ROLLEMBERG (Bloco/PSB - DF)- Questão de ordem sobre a impossibilidade doadiamento da discussão da matéria por mais de 1sessão ordinária. 11549

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Respostaao Deputado Rodrigo Rollemberg......................... 11549

MARCELO ORTIZ (PV - SP) - Questão deordem sobre a concessão da palavra para discus·são da matéria....................................................... 11550

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Respos­ta ao Deputado Marcelo Ortiz. Esclarecimento aoPlenário acerca do procedimento adotado pelaPresidência na condução dos trabalhos.. 11550

ANDRÉ VARGAS (PT - PR) - Questão deordem sobre a prejudicialidade dos requerimentosde adiamento da discussão da matéria................. 11550

ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB - SP- Pela ordem) - Contradita à questão de ordem doDeputado André Vargas......................................... 11551

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Indefe-rimento da questão de ordem do Deputado AndréVargas........... . 11551

JOSÉ GENOíNO (PT - SP) - Questão deordem sobre o mesmo objetivo dos requerimentosde adiamento da discussão da matéria. 11551

ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB - SP- Pela ordem) - Contradita à questão de ordem doDeputado José Genoíno........................................ 11551

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Respostaà queslão de ordem do Deputado José Genoíno.Proposta de procedímentos para votação da ma·téria........................................................................ 11552

Usaram da palavra pela ordem os Srs. Depu­tados ONYX LORENZONI (PFl- RS). VILSON CO­VATII (PP - RS), LUIZ SÉRGIO (PT - RJ), MAURf·CIO QUINTElLA lESSA (PR - AL), FERNANDOCORUJA (PPS - SC)................. 11552

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11315

ANTONIO CARLOS PANNUNZJO (PSDB- SP - Pela ordem) - Solicitação à Presidência dealteração do procedimento sugerido para votaçãoda matéria .

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Respostaao Deputado Antonío Carlos Pannunzio .

Usaram da palavra pela ordem os Srs. Depu­tados COLBERT MARTINS (Bloco/PMDB - BA),ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB - SP)...

CHICO ALENCAR (PSOL- RJ - Pela ordem)- Posicionamento do PSOL sobre o acordo sugeri­do para a votação da matéria e sobre a criação daCP J do Apagão Aéreo .

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Respostaao Deputado Chico Alencar ..

ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB - SP- Pela ordem) - Proposta de alteração dos proce­dimentos adotados para uso da palavra durante avotação .

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Acata­mento da sugestão do Deputado Arnaldo Faria deSá .

Retirada, de ofício, dos requerimentos dapauta .

Determinação de votação da matéria pelosistema nominal. .

Usou da palavra pela ordem o Sr. DeputadoANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB - SP) ...

Usaram da palavra para discussão da maté­ria os Srs. Deputados OTAVIO LEITE (PSDB - RJ),CARLOS WILUAN (Bloco/PTC - MG), VANDERLEIMACRIS (PSDB -SP), FLÁVIO DINO (Bloco/PCdoB,MA) .

ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB-,SP - Como Líder) - Inconformismo com as ma­nobras da base governista para impedimento dacriação da CPI do Apagão Aéreo. Confiança emdecisão do Supremo Tribunal Federal favorável àcriação da CPI. .

Usaram da palavra para discussão da matériaos Srs. Deputados ZENAlDO COUTINHO (PSDB- PA), MAURíCIO RANDS (PT - PElo .

ONYX LORENZONI (PFL - RS - Como lidar)- Gravidade da crise do sistema de tráfego aéreobrasileiro. Imperiosidade da instalação da CPI doApagão Aéreo .

JÚLIO REDECKER (PSDB - RS - Comolíder) - Inconformismo com manobras da basegovernista para impedimento da criação da CPI doApagão Aéreo .

Usaram da palavra para orientação das res­pectivas bancadas os Srs. Deputados IVAN VA­LENTE (PSOL-SP), MARCELO ORTIZ (PV -SP),RAUL JUNGMANN (PPS - PE), LUCIANO CASTRO(PR - RR), VILSON COVATII (PP - RS), BRUNOARAÚJO (PSDB - PE), RONALDO CAIADO (PFL- GO), MIRO TEIXEIRA (Bloco/PDT - RJ), LUIZ

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SÉRGIO (PT - RJ), COLBERT MARTINS (Bloco/PMDB - BA), PAULO ABI·ACKEL (PSDB - MG),HENRIQUE FONTANA (pT - RS) .

Votação do Recurso nO 14, de 2007 ..

Usou da palavra pela ordem, para ~ro devoto, o Sr. Deputado JOÃO CAMPOS (PSDB - 00)..

NELSON PELLEGRINO (PT - BA - Pela or­dem) - Convite aos Parlamentares para participaçãona sessão solene da Câmara dos Deputados, aoensejo do lançamento da Campanha da Fraterni-dade de 2007 ..

Usou da palavra pela ordem o Sr. DeputadoBRUNO ARAÚJO (PSDB - PE) ..

Usou da palavra pela ordem, para registro devoto, o Sr. Deputado LUIZ BASSUMA (PT - BA)..

Usou da palavra pela ordem a Sra. DeputadaLUIZA ERUNDINA (Bloco/PSB - SP) .

Usou da palavra pela ordem, para registrode voto, o Sr. Deputado ARNON BEZERRA (Blo-co/PTB - CE) ..

ANTONIO CARLOS MENDES THAME (PSDB,SP - Pela ordem. Discurso retirado pelo orador pararevisão.) - Descontentamento com a aprovaçãopela Casa, de matéria contrária aos interesses daMinoria .

FÁBIO FARIA (Bloco/PMN - RN - Pela ordem)- Anúncio da visita do Presidente da ConfederaçãoBrasileira de Futebol, Ricardo Teixeira. à cidade deNatal, candidata a sede de jogo da Copa do Mundode 2014, Estado do Rio Grande do Norte .

PEDRO WILSON (pT - GO - Pela ordem)- Realização, pela Comissão de Direitos Humanose Minorias da Casa, de debate sobre o direito hu·mano de acesso à água potável. Inauguração, peloPresidente Luiz Inácio Lula da Silva, de unidade daempresa Perdigão S/A no Município de Mineiros ede trevo no Municlpio de AnápoJis, Estado de Goi-ás, e de unidade do CEFET naquela cidade ..

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Encerra-mento da votação .

Aprovação do Recurso e anulação do ato decriação da CPI destinada à investigação da crisedo sistema de tráfego aéreo ..

Arquivamento da matéria ..

Usaram da palavra pela ordem, para registrode volo, os Srs. Deputados NEUCIMAR FRAGA (PR- ES), NELSON MARQUEZELLI (BlocO/PTB - SP),JUSMARI OLIVEIRA (PFL - BA) .

VI- Encerramento

COMISSÕES

3 -ATAS

Comissão de Finanças e Tributação, 38 Reu­nião (Ordinária). em 7.3.07, 48 Reunião (Ordinária),em 14.3.07 e 58 Reunião (Audiência Publica), em15.3.07 .

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11316 Quinta·feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Comissão de Fiscalização Financeira e Con-trole, 11 a Reunião (Ordinária), em 22.11.06.......... 11612

Comissão de Legislação Participativa, Termode Reunião, em 21.3.07......................................... 11614

Comissão de Seguridade Social e Família, 3a

Reunião (Ordinária), em 7.3.07, 4- Reunião (Audi­ência Pública), em 13.3.07 e Termo de Reunião, em14.3.07. 11614

Comissão de Segurança Pública e Combateao Crime Organizado, 4a Reunião (Ordinária), em7.3.07 e 5- Reunião (Ordinária), em 13.3.07......... 11617

Comissão de Trabalho, de Administraçãoe Serviço Público, 4a Reunião (Ordinária), em14.3.07................................................................... 11619

4 - DESIGNAÇÕESComissão de Finanças e Tributação, em

21.3.07................................................................... 11622

Comissão de Segurança Pública e Combateao Crime Organizado, em 21.3.07......................... 11622

5 - ATOS DO PRESIDENTE

a) Tomar sem Efeito Nomeação: BárbaraCampos Ramos, Giuliano Gonçalves Melles, Gra-ciana Garcia LObo, Moacir Fischer. 11623

b) Exonerar: André Lufs de Lacerda e Sousa,Aparecida Rezende Fonseca, Fátima Lúcia Jabo­randy de Paula Alves, Isabela Luz Pacheco de Oli­veira, João Claudio de Carvalho Genu, Luiz CarlosHolanda Antero, Marcos VinIcius Santana, MarizeSantos Borges, Nilton César de Almeida Rezende,Paulo Roberto Morais Felix, Rataela Santos Bor­ges, Roberta de Sá Gonçalves, Rosângela BatistaTavares. 11623

c) Nomear: Eugênio José Coimbra, FátimaCristina Frade dos Santos. Fernanda Silva de Sou·za, Guilherme Franco Couto Neto, LaUda Pereirade Alcântara, Marcela Meira Passamani, MárciaBeserra Marques, Maria Denise Fernandes da Sil­va, Maria Fátima de Sousa, Martha Christiane dosSantos Batista, Maryane Pinto Bardawil, RafaelaSantos Borges, Renato Salles Feltrin Correa. Ro­naldo Bizinotto Ribeiro, Samuel Cordeiro Gomes,Tainã Fialho Bispo, Wasqueline Aparecida Camar-gos......................................................................... 11624

6-MESA7 - LíDERES E VICE-LíDERES8 - DEPUTADOS EM EXERCíCIO9 - COMISSÕES

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11317

Ata da 41 8 Sessão, em 21 de março de 2007Presidência do Sr. : Arlindo Chinaglia Presidente; Nárcio Rodrigues, 10 Vice-Presidente

ÀS 14 HORAS COMPARECEM À CASAOSSRS.:

Arlindo ChinagliaNarcio RodriguesInocêncio OliveiraOsmar SerraglioCiro NogueiraWaldemir MokaJosé Carlos MachadoArnon BezerraDeleyPartido Bloco

RORAIMA

Angela Portela PTEdio Lopes PMDB PmdbPtbPscPtcFrancisco Rodrigues PFlLuciano Castro PRMareio Junqueira PFLMaria Helena PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsNeudo Campos PPUrzeni Rocha PSDBPresentes Roraima: 8

AMAPÁ

Dalva Figueiredo PTDavi Alcolumbre PFLEvandro Milhomen PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhsJanete Capiberibe PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsJurandil Juarez PMOB PmdbPtbPscPtcSebastião Bala Rocha POT PsbPdtPcdobPmnPanPhsPresentes Amapá: 6

PARÁ

Asdrubal Bentes PMDB PmdbPtbPscPtcBel Mesquita PMDB PmdbPtbPscPtcBeto Faro PTElcione Barbalho PMDB PmdbPtbPscPtcGerson Peres PPGiovanni Queiroz PDT PsbPdtPcdobpmnPanPhsJader Barbalho PMDB PmdbPtbPscPtcLúcio Vale PRNilson Pinto PSDSPaulo Rocha PT

Vic Pires Franco PFlWandenkolk Gonçalves PSDBWladimir Costa PMOB PmdbPtbPscPtcZenaldo Coutinho PSDBZequinha Marinho PMDB PmdbPtbPscPtcPresentes Pará: 15

AMAZONAS

Átila Lins PMDB PmdbptbPscPtcCarlos Souza PPPraciano PTRebecca Garcia PPSilas Câmara PAN PsbPdtPcdobPmnPanPhsVanessa Grazziotin PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhsPresentes Amazonas: 6

RONDÔNIA

Anselmo de Jesus PTEduardo Valverde PTEmandes Amorim PTB PmdbPtbPscPtcLindomar Garçon PRMarinha Raupp PMOB PmdbPtbPscPtcMauro Nazif PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsNatan Donadon PMOB PmdbPtbPscPtcPresentes Rondônia: 7

ACRE

Flaviano Melo PMDB PmdbPtbPscPtcGladson Cameli PPHenrique Afonso PTIIderlei Cordeiro PPSNilson Mourão PTSergio Petecão PMN PsbPdtPcdobPmnPanPhsPresentes Acre: 6

TOCANTINS

Eduardo Gomes PSDBJoão Oliveira PFLlaurez Moreira PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhslázaro Botelho PPMoises Avelino PMDB PmdbPtbPscPtcNllmar Ruiz PFLOsvaldo Reis PMOB PmdbPtbPscPtcVicentinho Alves PRPresentes Tocantins: 8

11318 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

MARANHÃO

Carlos Brandão PSDBCleber Verde PAN PsbPdtPcdobPmnPanPhsClóvis Fecury PFLDavi Alves Silva Júnior PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsDomingos Dutra PTFlávio Dino PCdoS PsbPdtPcdobPmnPanPhsJulião Amin PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsNice Lobão PFLPedro Fernandes PTB PmdbPtbPscPtcPedro Novais PMDB PmdbPtbPscPtcPinto Itamaraty PSDBProfessor Setimo PMDB PmdbPtbPscPtcRibamar Alves PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsRoberto Rocha PSDBSebastião Madeira PSDBPresentes Maranhão: 15

CEARÁ

Aníbal Gomes PMDB PmdbPtbPscPtcAriosto Holanda PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsChico Lopes PCdoB PsbPdtPcdobPrnnPanPhsCiro Gomes PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsEunício Oliveira PMDB PmdbPtbPscPtcFlávio Bezerra PMDB PmdbPtbPscPtcJosé Airton Cirilo PTJosé Guimarães PTJosé Unhares PPJosé Pimentel PTLéo Alcântara PRManoel Salviano PSDBMarcelo Teixeira PRMauro Benevides PMDB PmdbPtbPscPtcRaimundo Gomes de Matos PSDBVicente Arruda PRZé Gerardo PMDB PmdbPtbPscPtcPresentes Ceará: 17

PIAuí

Alberto Silva PMDB PmdbPtbPscPtcAntonio José Medeiros PTÁtila Lira PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsJúlio Cesar PFLMarcelo Castro PMDB PmdbPtbPscPtcMussa Demes PFLNazareno Fonteles PTOsmar Júnior PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhsPaes Landim PTB PmdbPtbPscPtcPresentes Piauí: 9

RIO GRANDE DO NORTE

Fábio Faria PMN PSbPdtPcdobPmnPanPhsFátima Bezerra PT

Felipe Maia PFLHenrique Eduardo Alves PMDB PmdbPtbPscPtcJoão Maia PRPresentes Rio Grande do Norte: 5

PARAíBA

Armando Abílio PTB PmdbPtbPscPtcDamião Feliciano S.Part.Luiz Couto PTManoel Junior PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsMarcondes Gadelha PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsRonaldo Cunha Lima PSDBVital do Rêgo Filho PMDB PmdbPtbPscPtcWellington Roberto PRWilson Braga PMDB PrndbPtbPscPtcWilson Santiago PMDB PmdbPtbPscPtcPresentes Paraíba: 10

PERNAMBUCO

Ana Arraes PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsAndré de Paula PFLBruno Araújo PSDBBruno Rodrigues PSDBCarlos Wilson PTEdgar Moury PMDB PmdbPtbPscPtcEduardo da Fonte PPFernando Coelho Filho PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsFernando Ferro PTGonzaga Patriota PSB PSbPdtPcdobPmnPanPhsJosé Mendonça Bezerra PFLMarcos Antonio PAN PsbPdtPcdobPmnPanPhsMaurício Rands PTPaulo Rubem Santiago PTPedro Eugênio PTRaul Jungmann PPSRenildo Calheiros PCdoB PsbPdtPcdobPrnnPanPhsRoberto Magalhães PFLSilvio Costa PMN PSbPdtPcdobPmnPanPhsWolney Queiroz PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsPresentes Pernambuco: 20

ALAGOAS

Benedito de Lira PPCarlos Alberto Canuto PMDB PmdbPtbPscPtcCristiano Matheus PFLFrancisco Tenorio PMN PsbPdtPcdobPmnPanPhsGivaldo Carimbão PSB PSbPdtPcdobPmnPanPhsJoaquim Beltrão PMDB PmdbPtbPscPtcMaurício Quintella Lessa PROlavo Calheiros PMDB PmdbPtbPscPtcPresentes Alagoas: 8

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11319

SERGIPE

Albano Franco PSOBEduardo Amorim PSC PmdbPtbPscPtcIran Barbosa PTJackson Barreto PTB PmdbPtbPscPtcJerônimo Reis PFLValadares Filho PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsPresentes Sergipe: 6

BAHIA

Alice Portugal PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhsAntonio Carlos Magalhães Neto PFLClaudio Cajado PFLColbert Martins PMDBDaniel Almeida PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhsEdigar Mão Branca PVFélix Mendonça PFLFernando de Fabinho PFLGuilherme Menezes PTJoão Carlos Bacelar PRJoão Leão PPJorge Khoury PFLJosé Carlos Aleluia PFLJosé Carlos Araújo PRJosé Rocha PRJoseph Bandeira PTJusmari Oliveira PFLLuiz Bassuma PTLuiz Carreira PFLMarcelo Guimarães Filho PMDB PmdbPtbPscPtcMarcos Medrado PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsMário Negromonte PPNelson Pellegrino PTPaulo Magalhães PFLSérgio Barradas Carneiro PTSérgio Brito PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsSeveriano Alves PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsTonha Magalhães PRUldurico Pinto PMN PsbPdtPcdobPmnPanPhsZezéu Ribeiro PTPresentes Bahia: 30

MINAS GERAIS

Aelton Freitas PRAntônio Andrade PMDB PmdbPtbPscPtcAntônio Roberto PVCarlos Mallas PFLCarlos Willian PTC PmdbPtbPscPtcEdmar Moreira PFLEduardo Barbosa PSOBElismar Prado PTFábio Ramalho PVGeorge Hilton PP

Gilmar Machado PTHumberto Souto PPSJairo Ataide PFLJô Moraes PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhsJoão Bittar PFLJoão Magalhães PMDB PmdbPtbPscPtcJúlio Delgado PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsLael Varella PFLLeonardo Monteiro PTLeonardo Quintão PMDB PmdbPtbPscPtcLuiz Fernando Faria PPMárcio Reinaldo Moreira PPMarcos Montes PFLMaria do Carmo Lara PTMaria Lúcia Cardoso PMDB PmdbPtbPscPtcMário de Oliveira PSC PmdbPtbPscPtcPaulo Abi-Ackel PSDBPaulo Piau PMOB PmdbPtbPscPtcRafael Guerra PSDBReginaldo Lopes PTRodrigo de Castro PSDBSaraiva Felipe PMDB PmdbPtbPscPtcVirgllio Guimarães PTPresentes Minas Gerais: 33

EspíRITO SANTO

Camilo Cola PMDB PmdbPtbPscPtcJurandy Loureiro PAN PsbPdtPcdobPmnPanPhsLuiz Paulo Vallozo Lucas PSDBNeucimar Fraga PRRita Camata PMDB PmdbPtbPscPtcSueli Vidigal PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsPresentes Espírito Santo: 6

RIO DE JANEIRO

Alexandre Santos PMDB PmdbPtbPscPtcAndreia Zito PSDBArnaldo Vianna PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsAyrton Xerez PFLBernardo Ariston PMDB PmdbPtbPscPtcBrizola Neto PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsCarlos Santana PTChico DAngelo PTCida Diogo PTEdson Santos PTEduardo Cunha PMDB PmdbPtbPscPtcEduardo Lopes PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsFelipe Bornier PHS PsbPdtPcdobPmnPanPhsFernando Gabeira PVFilipe Pereira PSC PmdbPtbPscPtcHugo Leal PSC PmdbPtbPscPtcJair Bolsonaro PPJorge Bittar PT

11320 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Léo Vivas PRB PsbPdtPcdobPmnPanPhsMarcelo Itagiba PMOS PmdbPtbPscPtcMarina Maggessi PPSMiro Teixeira POT PsbPdtPcdobPmnPanPhsNeilton Mulim PRNelson Bornier PMOB PmdbPtbPscPtcOtavio Leite PSDSPastor Manoel Ferreira PTB PmdbPtbPscPtcSandro Matos PRSilvio Lopes PS OSSimão Sessim PPSolange Almeida PMOS PmdbPtbPscPtcSolange Amaral PFLVinicius Carvalho PTdoBPresentes Rio de Janeiro: 32

SÃO PAULO

Aldo Rebelo pedoS PsbPdtPcdobPmnPanPhsAntonio Carlos Mendes Thame PSDSAntonio Carlos Pannunzio PSDBAntonio Paloeei PTArnaldo Faria de Sá PTS PmdbPtbPsePtcArnaldo Madeira PSOSBispo Gê Tenuta PFLCláudio Magrão PPSClodovil Hernandes PTC PmdbPtbPscPtcDevanir Ribeiro PTDr. Neehar PVOr. Talmir PVOr. Ubiali PSB PsbPdtPedobPmnPanPhsDuarte Nogueira PSOBEdson Aparecido PSDSEmanuel PSDBFrancisco RossiPMDB PmdbPtbPscPtcFrank Aguiar PTS PmdbPtbPscPtcIvan Valente PSOLJaneta Rocha Pietá PTJoão Dado POl PsbPdtPcdobPmnPanPhsJoão Paulo Cunha PTJorge Tadeu Mudalen PFLJorginho Maluly PFLJosé Aníbal PSOBJosé Genofno PTJosé Paulo Tóffano PVLobbe Neto PSOSLuiza Erundina PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsMarcelo Ortiz PVMárcio França PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsMichel Temer PMDB PmdbPtbPscPteMilton Monti PRNelson Marquezelli PTS PmdbPtbPscPtcPaulinho da Força POT PsbPdtPcdobPmnPanPhsPaulo Renato Souza PSDB

Regis de Oliveira PSCPmdbPtbPscPteReinaldo Nogueira POT PsbPdtPcdobPmnPanPhsRenato Amary PSOBRicardo Berzoini PTRicardo Tripoli PSOBRoberto Santiago PVSilvio Torres PSOBVacearezza PTValdemar Costa Neto PRVanderlei Macris PSOSVicentinho PTWalter Ihoshi PFLWiIliam Woo PS08Presentes São Paulo: 49

MATO GROSSO

Carlos Abicalil PTCarlos Bezerra PMOS PmdbPtbPscPtcEliene Lima PPHomero Pereira PRPedro Henry PPThelma de Oliveira PSDBValtenir Luiz Pereira PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsPresentes Mato Grosso: 7

DISTRITO FEDERAL

Augusto Carvalho PPSJofran Frejat PRLaerte Be5sa PMDB PmdbPtbPscPtcMagela PTOsório Adriano PFLRodovalho PFLRodrigo Rollemberg PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsTadeu Filippelli PMDB PmdbPtbPscPtcPresentes Distrito Federal: 8

GOIÁS

Carlos Alberto Leréia PSDBíris de Araújo PMDB PmdbPtbPscPtcJovair Arantes PTB PmdbPtbPscPtcLeonardo Vilela PSDBLuiz Bittencourt PMOB PmdbPtbPscPtcMarcelo Melo PMDB PmdbPtbPscPtcPedro Chaves PMDB PmdbPtbPscPtcPedro Wilson PTProfessora Raquel Teixeira PSDBRonaldo Caiado PFLRubens Otoni PTSandro Mabel PRTatíco PTB PmdbPtbPscPtcPresentes Goiás: 13

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11321

MATO GROSSO DO SUL

Antônio Carlos Biffi PTAntonio Cruz PPDagoberto PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhSGeraldo Resende PPSNelson Trad PMDB PmdbPtbPscPtcVanderLoubetPTPresentes Mato Grosso do Sul: 6

PARANÁ

Abelardo Lupion PFLAffonso Camargo PSDBAirton Roveda PPSAlceni Guerra PFLAlfredo Kaefer PSDBAndre Vargas PTAssis do Couto PTBarbosa Neto POT PsbPdtPcdobPmnPanPhsCezar Silvestri PPSChico da Princesa PRDr. Rosinha PTEduardo Sciarra PFLGustavo Fruet PSDBHermes Parcianelfo PMDB PmdbPtbPscPtcLuiz Carlos Setim PFLMax Rosenmann PMDB PmdbPtbPscPtcMoacir Micheletto PMDB PmdbPtbPscPtcNelson Meurer PPRatinho Junior PSC PmdbPtbPscPtcReinhold Stephanes PMDB PmdbPtbPscPtcRicardo Barros PPRocha Loures PMDB PmdbPtbPscPtcTakayama PAN PsbPdtPcdobPrnnPanPhsPresentes Paraná: 23

SANTA CATARINA

Acélio Casagrande PMDB PmdbPtbPscPtcAngela Amin PPCelso Maldaner PMDB PmdbPtbPscPtcDécio Lima PTDjalma Berger PSB PsbPdtPcdobPrnnPanPhsEdinho Bez PMDB PmdbPtbPscPtcFernando Coruja PPSGervásio Silva PFLJoão Matos PMDB PmdbPtbPscPtcJoão Pizzolatti PPPaulo Bornhausen PFLValdir Colatto PMDB PmdbPtbPscPtcVignatti PTZonta PPPresentes santa Catarina: 14

RIO GRANDE DO SUL

Adão Pretto PTAfonso Hamm PPBeto Albuquerque PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsCezar Schirmer PMDB PmdbPtbPscPtcDarcfsio Perondi PMDB PmdbPtbPscPtcDr. Basegio PDl PsbPdtPcdobPmnPanPhsEliseu Padilha PMDB PmdbPtbPscPtcGermano Bonow PFLHenrique Fontana PTIbsen Pinheiro PMDB PmdbPtbPscPtcJosé Otávio Germano PPJúlio Redecker PSDBLuiz Carlos Busato PlBPmdbPtbPscPtcManuela DÁvila PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhsMarco Maia PTMaria do Rosário PTMendes Ribeiro Filho PMDB PmdbPtbPscPtcOnyx Lorenzoni PFLPaulo Pimenta PTPaulo Roberto PTS PmdbPtbPscPtcPepe Vargas PTPompeo de Mattos PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsRenato Molling PPSérgio Moraes PTB PmdbPtbPscPtcTarcísio Zimmermann PTVilson Covatti PPPresentes Rio Grande do Sul: 26

1- ABERTURA DA SESSÃO

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) - Alista de presença registra na Casa o compareci­mento de 402 Senhoras Deputadas e SenhoresDeputados.

Está aberta a sessão.Sob a proteção de Deus e em nome do povo

brasileiro iniciamos nossos trabalhos.O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da

sessão anterior.

11 - LEITURA DA ATA

O SR. MANATO. 1° Suplente de Secretário, ser­vindo como 2° Secretário, procede à leitura da atada sessão antecedente, a qual é, sem observações,aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) - Pas~

sa-se à leitura do expediente.O SR. MANATO, 1° Suplente de Secretário, ser­

vindo como 1o Secretário, procede à leitura do se­guinte

11I- EXPEDIENTE

11322 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

:...-. -' ( '.t:st3.jo '.10 h'11:••je JanelfG" . . ....

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neC-E<5s€'PêlS no ~Entldo óe que =~ja remetido a çst,e jU~O cópia CO rE'lal.óJio fin..l oa CP, [)o,'; oorrel0E: edo!' d€,po!rt"oemoj; dE' '·.1.AACOS ">\LERI') FERN,ANDES ED SOUZA, FERN-IINDA I-<.ARINA S1M».GIO EDE oLÉ:.N1(,0 SA.88.4L' ·3UEC'ES, além de .::ObI.:i ,ja',i Intomlaçóe; 110 CQ!4F Ql.J@o Io1oeram ongem as;nvE.'.il19~tõ~::. em p ... >-,~=

L/. ..::~"-- j/'·:.''t::..""; ... - "''- i -;1"'-M-IIÍ~ Ln~tl'n~ B !i üutferT1!'z'~ Ibl . -.

JUIZ d@ OI1'?ilo

lLMO SR. PQ~SIDE-NTED}.I ("ll,J\lIÃRA DOS DEPl.tTAD05

Estado do Rio ~ JltMiroPoder JucldirtoTrIXI1al de JustlÇBCQm8rea di caPlt11e.rtClnO • J" VltI CtveI

, b1Ismo ak'IgIl. ,,~ UIa J;l1lJC~: JUtT'lIJ-UUO - t:8stekl - 1(10 l:t! J8netro - I(J

I.,: ~-U4J e-mu: ~J.I],gow.DI'

ProcesSO' 2005.001.093099-0 Distribuldo em: 01'0812005Ação ReparaçAo de danosAutor' GLENIO SABBAD GUEDESRéu'. fOLHA DE SAO PAULO

Março de 2007 DIARIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

Desoacho•

Quinta-feira 22 11323

Esclareca apaJ1e ré apertinência da prova testemunhal requerida.Oficíe--se. cf. fls. 112. ~em ? tãlJ-somente para ~ue se esclareça se os fatos narrados nas

matérias iomalJsticas veiculadas eora reclamadas peto autor foram obieto de mvestioacào pela Cf>' do!-.Correios e ainda a Que conclusão se cheQOij Quanto a ., dMndo--se fornecer cóDias dosdocumentos pertinentes.

Rio de Janeiro. 0510112007.Luclana de UllVelra Leal· JuIZ SubstitUto

PREsrDÊNCINSGMOfício n. 218/2007/DF, do JuíZ~ de Direito da 3a Vara Cível daComarca da Capital do Rio de Janeiro, solicitando cópia do relatóriofinal da CPI dos Correios t a fim de instruir os autos do processo n.2005.001.093099·0, em curso perante aquele Juizo.Em: :1Ic~rC1

Encaminhe-se ao Senado Federal. Oficie-se epublique..se.

11324 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Of. n° 86/PT

Brasília, 5 de março de 2007

Excelentíssimo SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Tenho a honra de dirigir-me a Vossa Excelência

para indicar o deputado Dr. Rosinha (PT/PR) comomembro titular e o deputado Nilson Mourão (PT/AC)como membro suplente da Comissão ParlamentarConjunta do Mercosul.

Atenciosamente, - Deputado Luiz Sérgio, LI­der do PT.

Publique-se.Em 21-3-07. - Arlindo Chinaglia, Pre­

sidente.

Of. n° 143

Brasília. 21 de março de 2007

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Em atenção ao oficio SGM/P n° 259/2007, in­

dico a Vossa Excelência o Deputado George Hilton(PP/MG) como titular e o Deputado Renato Molling(PP/RS) como suplente para integrarem a ComissãoParlamentar Conjunta do Mercosul.

Atenciosamente, - Deputado Mário Negromon­te, Uder do PP.

Publique-se.Em 21-3-07. - Arlindo Chinaglia, Pre­

sidente.

OF/AlPSB nO 122/07

Brasília, 21 de março de 2007

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Solicito a Vossa Excelência a indicação dos Depu­

tados Beta Albuquerque (PSB-RS) como titular e Viei­ra da Cunha (PDT-RS) como suplente da ComissãoParlamentar Conjunta do Mercosul.

Respeitosamente, - Deputado Márcio França, U­der do Bloco PSB, PDT, PCdoB, PMN, PHS e PRB.

Publlque-se.Em 21-3-07. - Arlindo Chinaglia, Pre­

sidente.

Of. P nO 16/07-GFT

Brasília. 28 de fevereiro de 2007

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosAssunto: Leitura de Aviso

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência que, nos termos

dos arts. 41, IV. e 50, 111. a. do Regimento Interno. estaPresidência fez a leitura das Mensagens nOll 933/06, doBanco Central do Brasil. e 1.033/06, do Poder Execu­tivo, na reunião da Comissão realizada hoje.

Atenciosamente, - Deputado Virgillo Guima­rães, Presidente.

Publique-se.Em 21-3-07. - Arlindo Chinaglia, Pre­

sidente.

OF/AlPSB n° 122/07

Brasília, 21 de março de 2007

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente.Solicito a Vossa Excelência a indicação dos Depu­

tados Beto Albuquerque (PSB-RS) como titular e Viei­ra da Cunha (PDT-RS) como suplente da ComissãoParlamentar Conjunta do Mercosul.

Respeitosamente, - Deputado Márcio França, lí­der do Bloco PSB, PDT. PCdoB, PMN, PHS e PRB.

Publlque-se.Em 21-3-07. - Arlindo Chinaglia, Pre­

sidente.

Of. P n° 16/07-CFT

Brasília, 28 de fevereiro de 2007

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Leitura de Aviso

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência que, nos termos

dos arts. 41, IV, e 50, 111. a, do Regimento Interno,esta Presidência fez a leitura das Mensagens nQll933/06, do Banco Central do Brasil, e 1.033/06. doPoder Executivo, na reunião da Comissão realiza­da hoje.

Atenciosamente, - Deputado Virgilio Guima­rães, Presidente.

Publique-se.Em 21-3-07. - Arlindo Chinaglla, Pre­

sidente.

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11325

at. n° 16 - 2007

Brasllia, 19 de março de 2007

II!!K! SenhorDep. Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosBrasília - DF

Senhor Presidente,Com meus cordiais cumprimentos, venho por

meio deste comunicar que me desliguei, no dia 6 docorrente mês, do Partido da Frente Liberal - PFL. Einformo Que ingressei, do dia 16 de março de 2007,nos quadros do Partido do Movimento DemocráticoBrasileiro - PMDB.

Antecipadamente agradeço a atenção e apresen­to-lhe meus protestos de consideração e apreço.

Cordialmente, - Cristiano Matheus, DeputadoFederal, PMDB - AL.

Maceió (Al), 6 de março de 2007

ExlllllSr.José Thomaz NonôDD. Presidente do Diretório Regional do PFL emAlagoasMaceió -Al

Senhor Presidente,Comunico, para os fins do parágrafo único do art.

22, da Lei n° 9.096/95, que, nesta data, ingressei nosquadros do Partido do Movimento Democrático Brasi·

leiro - PMDB, e, por conseqüência, estou me desligan­do do Partido da Frente Liberal - PFl, ao tempo emque solicito a adoção das providências necessárias àexclusão do meu nome da relação de filiados.

Expresso aqui o meu reconhecimento pela formadigna e honrada com que Vossa Excelência conduz osdestinos do PFL em Alagoas, bem como manifesto mi­nha sincera gratidão pela especial atenção com a qualfui distinguido por essa valorosa agremiação.

Cordialmente, - Cristiano Matheus.

Maceió (Al), 6 de março de 2007

Excelentíssimo SenhorDoutor Juiz da 28 Zona Eleitoral de AlagoasMunicfpio de Maceió

Meritrssimo Juiz,Venho, mui respeitosamente, perante Vossa Ex·

celência, para, nos termos e prazo do parágrafo únicodo art. 22, da lei n° 9.096/95, comunicar minha filia­ção ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro- PMDB. e concomitaute desligamento dos quadrosdo Partido da Frente liberal- PFL, anexando cópia doexpediente enviado à agremiação partidária.

À vista do exposto, requeiro de Vossa Excelênciaque seja determinado ao Cartório Eleitoral que adoteas providências necessárias ao arquivamento e regis­tro do presente expediente.

Esperando deferimento, - Cristiano Matheusda Silva e Sousa.

PRE:SIO~NCIA I SOMOficio n° 01612007. do Dep. Cri.tlano Matheus - rnudanç.a de partido.Em 2 '110312.007.

Oeflro. PubUQue-_.~ S<enhoc Oiceto..-Ge...C.

AR~~PreSidente

11326 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Brasília, 5 de fevereiro de 2007

Excelentíssimo SenhorDeputado Arlindo ChinagliaM.D. Presidente da Câmara dos Deputados

Excelentíssimo Senhor Presidente,Comunicamos a V.Exa a criação da Frente Parla­

mentar Ambientalista, que reúne Deputados Federaispreocupados com a degradação ambiental no País.Pretendemos. em conjunto com a sociedade civil.apoiar políticas públicas, programas e demais açõesgovernamentais e não-governamentais que promovamo desenvolvimento sustentável.

Nos termos do art. 80. § 2°, do Regimento Inter­no da Câmara dos Deputados. solicitamos que V.Exa

de ciência ao Plenário da criação dessa Frente Par­lamentar e convidamos os ilustres Pares a unirem-seaos signatários do Manifesto anexo.

Respeitosamente, - Deputado Sarney Filho.

ATA DE FUNDAÇÃO E CONSTITUIÇÃODA FRENTE PARLAMENTAR AMBIENTAlISTA

Às 9h30m do dia 14 de fevereiro de dois mil esete, no restaurante do 10° andar do Anexo IV daCâmara dos Deputados, Brasília, Distrito Federal, asSenhoras e Senhores Deputados Federais e Sena­dores que subscreveram a Lista de Adesão à FrenteParlamentar Ambientalista, reuniram-se para fundar econstituir a Frente Parlamentar Ambientalista. Assumiua presidência da reunião, por consenso entre os Par­lamentares presentes, o Deputado Sarney Filho. queconvidou para integrar a Mesa o Deputado AntônioCarlos Mendes Thame e o Deputado Evandro Milho­men. Composta a Mesa, o Presidente informou sobreo objetivo da reunião, a fundação e constituição daFrente Parlamentar Ambientalista. Em seguida, foi lidoo Estatuto da Frente, resultado de debates e consultasanteriores a parlamentares e entidades da sociedadecivil. Colocado em votação, o Estatuto foi aprovado porunanimidade. passando a integrar a presente Ata, e,por conseqüência. foi declarada criada a Frente Par­lamentar Ambientalista.

Em seguida, passou-se à decisão sobre a com·posição diretiva da Frente. Os cargos ficaram assimdistribuídos: Deputado Sarney Filho, como Coordena­dor-Gerai: Deputado Antônio Carlos Mendes Thame eEvandro Milhomen como sub-coordenadores; DeputadoPaes Landim como Secretário-Geral; e, como consul­tores efetivos. os Deputados Flávio Dino e FernandoGabeira. os ambientalistas Mário Mantovani. Fábio Fel­dman e André lima, e o economista Sérgio BessermanVianna. Ficou decidido que, em reunião futura, poderãoser agregados novos integrantes à Frente. Suspendeu-

se a reunião às 10h30m, ao tempo em que eu, PaesLandim, Deputado Federal, Secretário-Geral da FrenteParlamentar Ambientalista, lavrei a presente, que, de­pois de lida, foi assinada pelo Coordenador-Geral.

w~·FRENTE PARLAMENTAR AMBIENTALl5TA

MANIFESTO

Os Deputados Federais abaixo assinados, pre­ocupados com os graves problemas de degradaçãoambiental enfrentados em nível nacional e mundial econsiderando que tal questão transcende as ideologiase filiações partidárias, assumem o compromisso deatuar, conjuntamente com a sociedade civil, no sentidode apoiar iniciativas governamentais e não-governa­mentais que visem alcançar padrões sustentáveis dedesenvolvimento. Em especial, comprometem-se a:

l-lutar em defesa dos princípios da Carta daTer­ra, documento final da Conferência das Nações Unidassobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio 92;

li-lutar pela correta implementação da Agenda21, incluindo as disposições referentes à observânciapor parte dos países desenvolvidos das metas de em­prego de recursos em ajuda a países em desenvolvi­mento (Official Oevelopment Asslstence - ODA);

111 - lutar pela implementação da Convençãosobre Mudanças Climáticas e do Protocolo de Kyoto,bem como pela assunção, por todos os países, doscompromissos neles estabelecidos e. paulatinamente,negociar normas internacionais mais efetivas do pontode vista da proteção ambiental. com o intuito de pre­venir e reverter alterações climáticas;

IV - lutar pela implementação da Convenção so­bre Diversidade Biológica. inclusive no que se refereà justa repartição de benefícios pelo uso de recursosdo patrimônio genético e conhecimento tradicionalassociado;

V -lutar pela implementação dos demais acor­dos internacionais já firmados relativos à temáticaambiental, assim como pela formulação e negocia­ção de outros acordos na área que venham a se fazernecessários

VI - lutar pela aprovação das proposições le­gislativas que aperfeiçoam a legislação ambientalvigente, assegurados os ajustes que se fizerem im­portantes nos textos em discussão no CongressoNacional;

VII - propugnar pela máxima cooperação entreEstado e sociedade para a solução dos problemasambientais;

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11327

VIII - acompanhar a concepção e o trâmite dosprojetos referentes ao plano plurianual, às leis de di­retrizes orçamentárias e aos orçamentos anuais, deforma a assegurar a alocação de recursos orçamen­tários para ações voltadas a garantir salvaguardasambientais nos programas a cargo dos ExecutivosMunicipais, Estaduais e Federal:

IX - rechaçar qualquer tentativa de impor retro­cessos à legislação ambiental;

X - conceber instrumentos econômicos que au­xiliem a consecução dos objetivos da Política Nacionaldo Meio Ambiente;

XI- conceber mecanismos legais com vistas aassegurar a estrita observância dos princípios da pre­caução e do usuário-pagador;

XII - acompanhar a concepção e a implementaçãodas diferentes políticas públicas que apresentam interfacescom a questão ambiental, de forma a assegurar sua com­patibilidade com a Política Nacional do Meio Ambiente;

XIII- acompanhar e trabalhar para a correta im­plementação da Lei da PoUtica Nacional de RecursosHídricos, da Lei de Crimes Ambientais, da Lei da Edu­cação Ambiental. da Lei do Sistema Nacional de Unida­des de Conservação e de todas as demais conquistasjá efetivadas no campo da legislação ambiental;

XIV - garantir que os recursos da Contribuição deIntervenção no Domínio Econômico - CIDE incidentesobre a comercialização e importação de combustfveis,instituída pela Emenda Constitucional n° 33, de 2001, se­jam aplicados conforme o previsto na referida emenda,notadamente em projetos de recuperação ambiental deáreas degradadas pela indústria do petróleo e do gás, eem programas de infra-estrutura de transportes que visemà redução do consumo de combustíveis;

XV - garantir que os recursos arrecadados coma cobrança pelo uso de recursos hídricos sejam apli·cados na bacia hidrográfica em que foram gerados,em projetos voltados à conservação e melhoria daqualidade ambiental;

XVI - acompanhar a implementação das obraspúblicas e das obras financiadas com recursos pú­blicos, tendo em vista assegurar o cumprimento dalegislação ambiental, inclusive no que se refere aolicenciamento ambiental;

XVII - atuar como catalisador de demandas dasociedade em relação a questões ambientais.

XVUI- Lutar pela implementação da Convençãode Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitosda Seca (UNCCD).

Brasília, 5 de fevereiro 2007. - Deputado Sar­ney Filho

FRENTE PARLAMENTAR AMBIENTALlSTA

ESTATUTO

Art. 1° A Frente Parlamentar Ambientalista,doravante designada neste Estatuto como Frente,instituída para acompanhar os processos legisla-

tivos e outras atividades do Congresso Nacionalque apresentem relação, direta ou indireta, com aquestão ambiental, bem como para atuar, conjun­tamente com a sociedade civil. no apoio a políti­cas públicas, programas e ações governamentaise não-governamentais com o objetivo de alcançarpadrões sustentáveis de desenvolvimento, reger­se-á por este Estatuto.

Art. 2° A Frente, integrada por Deputados Fede­rais e Senadores filiados, com sede e foro em Brasília,Distrito Federal, e atuação em todo o território nacional,obedecidas as normas de regência, em especial asestabelecidas pela Mesa da Câmara dos Deputadospara esse fim, assume como objetivos, entre outrosrelacionados à proteção ambiental e à promoção dodesenvolvimento sustentável:

t - a defesa dos princípios da Carta da Ter·ra, documento final da Conferência das NaçõesUnidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento,a Rio 92;

11 - a implementação da Agenda 21, incluindo asdisposições referentes à observância, por parte dospaíses desenvolvidos, das metas de emprego de re­cursos em ajuda a países em desenvolvimento (OfficialDevelopment Assistence - OOA);

111- a implementação da Convenção sobre Mu­danças Climáticas e do Protocolo de Kyoto, bem comoa assunção, por todos os países, dos compromissosneles estabelecidos e, paulatinamente. a negociaçãode normas internacionais mais efetivas do ponto devista da proteção ambiental, com o intuito de prevenire reverter alterações climáticas;

IV - a implementação da Convenção sobre Di­versidade Biológica, incluindo a justa repartição de be­nefícios pelo uso de recursos do patrimônio genéticoe conhecimento tradicional associado;

V - a implementação dos demais acordos inter­nacionais já firmados relativos à temática ambiental,assim como a formulação e negociação de outrosacordos na área que se façam necessários;

VI - a aprovação das proposições legislativas queaperfeiçoam a legislação ambiental vigente. assegu­rados os ajustes que se façam importantes nos textosem discussão no Congresso Nacional;

VII- a máxima cooperação entre Estado e socie­dade para a solução dos problemas ambientais;

VIII - o acompanhamento da concepção e dotrâmite dos projetos referentes ao plano plurianual,às leis de diretrizes orçamentárias e aos orçamentosanuais. de forma a assegurar a alocação de recursosorçamentários para ações voltadas a garantir salva­guardas ambientais nos programas a cargo dos Exe­cutivos Municipais, Estaduais e Federal;

IX - a concepção de instrumentos econômicosque auxiliem a consecução dos objetivos da PolíticaNacional do Meio Ambiente;

DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS11328 Quinta-feira 22

x- a concepção de mecanismos legais com vis­tas a assegurar a estrita observância dos princípios daprecaução e do usuário-pagador;

XI - o acompanhamento da concepção e daimplementação das diferentes políticas públicas queapresentam interfaces com a questão ambiental. deforma a assegurar sua compatibilidade com a PolfticaNacional do Meio Ambiente;

XII- a implementação da Lei da Polftica Nacionalde Recursos Hídricos, da Lei de Crimes Ambientais,da Lei da Educação Ambiental, da Lei do Sistema Na­cional de Unidades de Conservação, da Lei da MataAtlântica e de todas as demais conquistas já efetivadasno campo da legislação ambiental;

XIII - a aplicação dos recursos da Contribuição deIntervenção no Domínio Econômico - CIDE incidentesobre a comercialização e importação de combustlveis,instituída pela Emenda Constitucional n° 33, de 2001,conforme o previsto na referida emenda, notadamen­te em projetos de recuperação ambiental de áreasdegradadas pela indústria do petróleo e do gás, e emprogramas de infra-estrutura de transportes que visemà redução do consumo de combustíveis:

XIV - a aplicação dos recursos arrecadados coma cobrança pelo uso de recursos hídricos na bacia hi­drográfica em que foram gerados, em projetos voltadosà conservação e melhoria da qualidade ambiental;

XV - a observância da legislação ambiental naimplementação das obras públicas e das obras finan­ciadas com recursos públicos;

XVI- a articulação das demandas da sociedadeem relação a questões ambientais.

§ 10 A Frente poderá ser ampliada com a parti­cipação. na condição de membros colaboradores, deentidades representativas da sociedade civil organizadaque tenham entre seus fins institucionais um ou maisdos objetivos previstos no caput e seus incisos.

§ 20 Independentemente de integrarem a Frente,as entidades referidas no § 10 poderão conduzir cam-panhas autônomas. '

Art. 3° É vedada à Frente a participação em ati­vidades estranhas à sua natureza e finalidade.

Art. 4° Compõem a Frente:1- a Assembléia-Geral, composta dos Parlamen­

tares filiados à Frente;11 - o Conselho Executivo, integrado por:

a) 1 (um) Coordenador-Geral;b) 2 (dois) sub-coordenadores;c) 1 (um) Secretário-Geral;

111 - o Conselho Consultivo. integrado por:

a) 6 (seis) consultores efetivos;b) consultores convidados pela Assem­

bléia Geral para assessoria temporária emtemas específicos.

§ 10 O mandato dos membros do Conselho Execu­tivo e dos consultores efetivos será de 2 (dois) anos.

Março de 2007

§ 2° A participação nos cargos previstos nesteartigo não ensejará qualquer tipo de remuneração.

Art. 5° Compete à Assembléia-Geral:1- eleger ou destituir os integrantes do Conselho

Executivo e do Conselho Consultivo;11- aprovar os relatórios apresentados pelo Con­

selho Executivo;111 - estabelecer as diretrizes polfticas da atua­

ção da Frente;IV - supervisionar a atuação do Conselho Exe­

cutivo;V - promover as alterações necessárias a este

Estatuto.§ 10 A Assembléia Geral reunir-se-á ordinaria­

mente a cada 6 (seis) meses e extraordinariamentesempre que convocada.

§ ~ As decisões da Assembléia Geral serão toma­das por maioria simples dos votantes, presente a maioriaabsoluta dos membros da Frente, em primeira chamada, epor maioria simples dos votantes, presentes dez por centode seus membros, na hipótese de segunda chamada.

Art. 6° Compete ao Conselho Executivo:I - implementar as diretrizes políticas estabele­

cidas pela Assembléia-Geral;11- tomar as decisões políticas e administrativas ne­

cessárias para que se atinjam os objetivos da Frente;111- elaborar relatórios sobre a atuação da Fren-

te, com periodicidade, no mrnimo. anual;IV - convocar a Assembléia-Geral.§ 10 São atribuições do Coordenador-Geral:I - representar a Frente perante a Câmara dos

Deputados. nos termos do art. 3°, parágrafo único, doAto da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados n°69, de 2005, e o Senado Federal;

11 - representar a Frente junto a entidades públi­cas e privadas;

111- convocar as reuniões do Conselho Executivo;IV - presidir as reuniões do Conselho Executivo

e da Assembléia-Geral.§ 2° São atribuições dos sub-coordenadores

auxiliar o Coordenador-Geral e substituí-lo em casosde impedimento.

§ 3° São atribuições do Secretário-Geral:I - planejar e coordenar as atividades do Con­

selho Executivo;11- tomar as iniciativas necessárias para que as

decisões do Conselho Executivo sejam cumpridas.§ 4° Os cargos do Conselho Executivo são priva­

tivos de Deputados Federais e Senadores.Art. 7° Compete ao Conselho Consultivo asses­

sorar o Conselho Executivo e a Assembléia-Geral,sempre que demandado.

§ 1° Poderão integrar o Conselho Consultivo, alémde Deputados Federais, Senadores e outros agentespolíticos, ambientalistas e especialistas dos campos dodireito. ecologia, política ambiental e áreas afins.

Março de 2007 OtÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11329

§ 2° Em caso de urgência, a nomeação de con·sultores convidados poderá ser feita pelo ConselhoExecutivo, ad Referendum da Assembléia-Geral.

Art. ao A Frente será dissolvida por decisão damaioria absoluta dos membros da Assembléia-Geral.

Art. 9° Os casos omissos neste Estatuto serãoresolvidos pelo Conselho Executivo.

Art. 10. A Assembléia Geral aprovará normasespecíficas regulando:

I - as eleições periódicas para os cargos doConselho Executivo e para os consultores efeti­vos:

11 - o ingresso de novos filiados;111 - a desfiliação voluntária ou compulsória.Art. 11. Este Estatuto entra em vigor na data

de sua publicação.Brasília, 5 de fevereiro de 2007.

L,· .. .. - ----cÂMÃ~DÓS-D-EPUTAD~ÕS·--- -- _.. - ....- J.. - - ~ .~ ----------------- - -- ------------_._--- _ _---- ---

. .. ---.. - ----------_._-_._---------------_._----_._-~ .. - _. -----_.,fSGM - SECAP (7503) Conrer~Dclade ASSinaturaSJ\21/3/200715:44:S8 Piam.: 001. . ... --_. __._---- ------ -- - "---- ~.-- ------------------_.--..--- - --- ---------~

PropolllçAo: or.s/oAutor da Propo.lçAo: SARNEY FILHO E OUTROS

Data de ApreHntaçAo: 5/2/2007

EIlleDbI: Criação da Frente: Par)lIIDent&lr Am.bicntaHsta.

Possal A ••luataras SuflcleDtes; SIM

Totals de A••lnatura.: COrrflm,adea 206N~oOnf~m-- ---029- ~~_._--~-~-- ~._-----::--::-:-i

Fora do Exercrck) 001~------+----_.----,---

RepetIdas O~~lIeg.!..~~ --J__ . ~

Assinaturas ConOnnadas1 SARNEY FILHO2 FRANClSCO ROOR1GUES3 VICENTI".HO4 MARIO HERINGER5 NEUCIMAR FRAGA6 WILSON SANTIAGO7 HENRfOUE EOUARDO ALVES8 JÚLIO CESAR9 DEVANIR RIBEIRO10 BETa ALBUQUERQUE11 sluAo SESSIM12 MARCONDes GADELHA13 PEDRO CHAVES14 FERN#\NDO FERRO15 GIVALDO CAR1MBAO16 JoAo PAULO CUNHA17 OSMAR SERRAGLlO18 VIGNArrl19 CARUTO MERSS20 RICARDO IZAR21 SILV10 TORRES22 ARNON BEZERRA23 SEVERIANO ALVES24 ARIOSTO I-tOLANDA25 JoAo CAMPOS26 EDUARDO CUNHA27 .Jose MÚCIO MONTEIRO28 EDUARDO BARBOSA

PVPFLFTPOTPRPUDePMOBPFLPTPSBpp

PSBPUDBPTPSBPTPMDBPTPTPTBPSOSPTBPOTPSBPSOBPMOBPTBPSDB

MARRSPMGESPBRNPISPRSRJPBGOPEALSPPRseseSPSPCEBACEGORJPEMG

11330 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

29 LEONARDO VILELA30 ANTONIO CARLOS BIFFI31 WLADIMIR COSTA32 RIBAMAR ALVES33 NELSON MEURER34 BONJFACIO DE ANDRADA35 FERNANDO CORUJA36 MARCO MAIA37 ELISEU PADILHA38 ,JoAo MATOS39 ZeQUINHA MARINHO40 REGINALDO LOPES41 MAURIcIO aUINTELLA LESSA42 LINCOLN PORTELA43 BERNARDO ARISTON44 PEDRO NOVAIS45 FERNANDO OINIZ46 ,",ÚLIO REDECKER47 ,",ORGE KHOURV48 LEONARDO PtCCIANI49 ALE>< CANZIANI50 CELSO RUSSOMANNO51 CARLOS SOUZA52 ANTONIO CRUZ53 ARNALDO FARIA DE sA54 JOSÉ OTÁVIO GERMANO55 EUNlcIO OLIVEIRA56 RUBENS OTONI57 ASSIS 00 COUTO58 MAURICIO RANOS59 DANIEL ALMEIDA60 JOSÉ LINHARES61 GUILHERME MENEZES62 LEONARDO MONTEIRO63 HENRlaUE AFONSO64 JOSÉ MENTOR65 LUCIANA GENRO66 EVANORO MILHOMEN67 GIOVANNI QUEIROZ68 JOFRAN FREJAT69 PAULO ROCHA70 TAKAYAMA71 PAES LANDIM72 CHICO ALENCAR73 DR_ ROSJNHA74 ,",ÚLIO DELGADO75 FERNANDO DE FABINHO76 RICARDO BARROS

PSDBPTPMOBPSBPPPSOBPPSPTPMOBPMDBPMOBPTPRPRPMOBPMOBPMOBPSOBPFLPMDBPTBPPPPppPTBPPPMOBPTPTPTPedoBPPPTPTPTPTPSOLPCdoSPOTPRPTPANPTBPSOLPTPSBPFLpp

GOMSPAMAPRMGseRSRSsePAMGALMORJMAMGRSBARJPRSPAMMSSPRSCEGOPRPEBACEBAMGACSPRSAPPADFPAPRPIRIPRMGBAPR

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta·feira 22 11331

7778798081828384858687888990919293949596979899100101102103104105106107108109110111112113114115116117118119120121122123124

CARLOS WILLrANEDMAR MOREIRAZÉGERAROONELSON PELLEGRINOeDSON DUARTENELSON MAROUEZELLIWELLlNGTON ROBERTOCELSO MALDANERFRANK AGUIARSEBASTIÃO BALA ROCHAPEDRO EUG~NIO

ROMULO GOUVEIABRUNO ARAÚJOCLEBER VERDEMAGELAROBERTO SANTIAGOPROFESSOR SETIMOGERALDO PUDIMJAIME MARTINSPAULO TEIXEIRAMARCELO SERAFIMLEANDRO SAMPAIOCIDADIOGONILMARRUIZBARBOSA NETOPEDRO WILSONBEL MESQUITAELCIONE BARBALHOPASTOR MANOEL FERREIRAPAULO ROBERTOVALTENIR LUIZ PEREIRARICARDO TRIPOLIARNALDO VIANNAVIEIRA DA CUNHABETOFAROWILLIAMWOOJOS': FERNANDO APARECIDO DE OLIVRENATO MOLLINGOR.NECHAREDSON SANTOSSABINO CASTELO BRANCO..JILMAR TATTOREBECCA GARCIAWALDIR NEVESFLAVIO DINOFERNANDO COELHO FILHOLAERTE BESSADOMINGOS DUTRA

PTCPFLPMOBPTPVPTBPRPMOBPTBPOTPTPSOBPSOBPANPTPVPMOBPMOBPRPTPSBPPSPTPFLPOTPTPMOBPMDBPTBPTBPSBPSOBPOTPOTPTPSOBPVppPVPTPTBPTpp

PSOBPCdoBPSBPMOBPT

MGMGCEBABASPPBsespAPPEPBPEMADFSPMARJMGSPAMRJR..JTOPRGOPAPARIRSMTSPR.JRSPASPMGRSSPRJAMSPAMMSMAPEDFMA

11332 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

125 ANTONIO ROBERTO126 ANTONIO JOSÉ MEDEIROS127 CARLOS ZARATTINI128 RODRIGO ROLLEMBERG129 DUARTE NOGUEIRA130 PAULO HENRIQUE LUSTOSA131 FÁBIO FARIA132 NILSON PINTO133 CARLOS SANTANA134 ANDRE DE PAULA135 COLBERT MARTINS136 GERSON PERES137 FÉLIX MENDONÇA138 ÁTILA LIRA139 MARIA LÚCIA CARDOSO140 MANOEL JUNIOR141 MARCELO MELO142 IRINY LOPES143 ANTONIO CARLOS MENDES THAME144 TARCJSIO ZIMMERMANN145 ELIENE LIMA146 DAGOBERTO147 NELSON TRAD148 ZENALDO COUTINHO149 FRANCISCO ROSSI150 JOSÉ EOUARDO CARDOZO151 JOS~ SANTANA DE VASCONCELLOS152 GUSTAVO FRUET153 RAUL JUNGMANN154 LfDICe DA MATA155 NAZARENO FONTELES156 CLÓVIS FECURY157 LINDOMAR GARÇON158 ANSELMO DE JESUS159 OSVALDO REIS160 CARLOS EDUARDO CADOCA161 BENEDITO DE LIRA162 MAURO BENEVIDES163 GASTÃO VIEIRA164 MOISeS AVELlNO165 GONZAGA PATRIOTA166 DELEY167 ATILA LINS168 JOAO OLIVEIRA169 LIRA MAIA170 LÁZARO BOTELHO171 St=RGIO BRITO172 LUIZ COUTO

PVPTPTPSBPSOBPMDBPMNPSDBPTPFLPMDBPPPFLPSBPMOBPSBPMOBPTPSOBPTPPPDTPMDBPSOBPMDBPTPRPSOBPPSPSBPTPFLPRPTPMOBPMOBppPMDBPMOBPMDBPSBPSCPMOBPFLPFLpp

PDTPT

MGPISPDFSPCERNPARJPEBAPABAPIMGPBGOESSPRSMTMSMSPASPSPMGPRPEBAPIMAROROTOPEALCEMATOPERJAMTOPATOBAPB

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11333

173 GORETE PEREIRA174 EDUARDO DA FONTE175 LUIZ BASSUMA176 MIGUELCOR~ JR.177 MilTON MONTI178 MARCELO ORTIZ179 JOÃO MAGAlHÃES180 SEBASTIAo MADEIRA181 MENDONÇA PRADO182 THELMA DE OLIVEIRA183 DAVI ALVES SILVA JÚNIOR184 LUIZ BITTENCOURT185 OSMAR JÚNIOR186 FERNANDO GABEtRA187 VIRGIUO GUIMARÃES188 JURANDIL JUAREZ189 CRISTIANO MATHEUS190 VALADARES FILHO191 DAMIAo FELICIANO192 LE:O VIVAS193 ERNANDES AMORIM194 EDSON APARECIDO195 LUIZ CARREIRA196 DR. ADILSON SOARES197 WALTER IHOSHI198 MANUELA D'AVIl.A199 FLÁVIO BEZERRA200 FABro RAMALHO201 IRAN BARBOSA202 LOBBE NETO203 FLAVIANO MELO204 HOMERO PEREIRA205 VANDERLEI MACRIS206 ANDREIA ZITO

PRpp

PTPTPRPVPMOBPSOBPFLPSDBPOTPMOBPCdoBPVPTPMOBPFLPSBS.PART.PRBPTBPSDBPFLPRPFLPCdoBPMOBPVPTPSDBPMOBPRpsoaPSDB

CEPEBAMGSPSPMGMASEMTMAGOPIRJMGAPAlSEPBRJROSPBARJSPRSCEMGSESPACMTSPRJ

11334 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

.. -- ~. - -- ---_....-----------------------... - --'-

Assinaturas que Não Conferem1 EDUARDO VALVERDE PT RO2 MANATO POT es3 AFONSOHAMM pp RS4 TATICO PTS GO5 PAULO RUBEM SANTIAGO PT PE6 AOÂOPRETTO PT RS7 RAIMUNDO GOMES DE MATOS PSOB ce8 VACCAREzZA PT SP9 RAULHENRY PUDe PE10 BRUNO RODRIGUES PSOB PE11 ANDRE VARGAS PT PR12 CLODOVIL HERNANDES PTC SP13 DÉCIO LIMA PT se14 PRACIANO PT AM15 JULIÃO AMIN POT MA16 PINTO ITAMARATY PSOB MA17 VITOR PENIDO PFL MG18 WAlDIR MARANHÃO pp MA19 DR. UBIALI PSB SP20 CIRO GOMES PSB CE21 JOSÉ PAULO TOFFAND PV SP22 CHICO LOPES PedoS CE23 JOSÉ GUIMARÃES PT CE24 JERONIMO REIS PFL SE25 PAULO ABI-ACKEL PSDB MG26 MAURICIO TRINDADE PR BA21 FELIPE BORNIER PHS RJ28 VITAL 00 R~GO FILHO PMDB PB29 EDMllSON VALENTIM PCdoB RJ

Assinaturas de Deputados(as) fora do Exercício1 CLAUDIO DIAZ PSOS RS

Março de 2007 DIARIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11335. -_. _... . _._--_..._--_.... _.--------...-_-- ---_._-

Assinaturas Repetidas1 WELLINGTON ROBERTO PR PB2 FERNANDO GABEIRA PV RJ3 BONIFAclO DE ANDRADA PSOB MG4 WELLINGTON ROBERTO PR PB5 JOAo PAULO CUNHA PT SP6 MARCONDES GADELHA PSB PB7 ADÃOPRETTO PT RS8 DOMINGOS DUTRA PT MA9 BEL MESQUITA PMOB PA10 LEANDRO SAMPAIO PPS RJ11 RENATO MOLLJNG pp RS12 FÁBIO RAMAlHO PV MG13 JURANDfL JUAREZ PMDB AP14 RAIMUNDO GOMES DE MATOS PSOB ce15 PAULO TEIXEIRA PT SP16 Zl: GERARDO PMOB CE17 FRANK AGUIAR PTB SP18 SEBASTIÃO BALA ROCHA por AP19 EDSON DUARTE PV BA20 REBECCA GARCIA pp AM21 FERNANDO DE FABfNHO PFL BA22 FERNANDO FERRO PT PE23 PEDRO WILSON PT GO24 FLÁVIO BEZERRA PMOB ce25 BEL MESQUITA PMOB PA26 RODRIGO ROLLEMBERG PSB DF27 VALADARES FILHO PSB se28 llNDOMAR GARÇON PR RO

11336 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

PRESIDI:NCIA / SGMOfIcio s/no Cepo Sarney Filho - FRENTE PARLAMENTAR AMBJENTAUSTAEm 21/03/07

Publique-se

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃON°3, DE 2007

(Do Sr. José Santana de Vasconcellos e outros)

Altera o inciso XII do art. 93 da Cons­tituição Federal.

Despacho: À Comissão de Constituiçãoe Justiça e de Cidadania.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre­ciação Do Plenário.

As Mesas da Câmara dos Deputados e do Se­nado Federal, nos termos do art. 60 da ConstituiçãoFederal, promulgam a seguinte emenda ao texto cons­titucional:

Art. 1° O inciso XII do art. 93 da Constituição Fe­deral passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 93 .

XII - a atividade jurisdicional será inin­terrupta, sendo permitidas férias coletivas nosjufzos e tribunais de segundo grau, funcionandoobrigatoriamente, nesses perfodos, plantão aser organizado e implementado pelos órgãosadministrativos dos tribunais;

.................................................... (NRt·

Art. 2° Esta Emenda constitucional entra em vigorna data de sua publicação.

Justificação

Passados quase dois anos desde que foi deci­dido pela Emenda Constitucional n° 45/2004, com oobjetivo de proporcionar maior celeridade processualatravés da prestação jurisdicional ininterrupta, o fimdas férias coletivas não beneficiou o Poder Judiciárioe muito menos os jurisdicionados. Essa é a conclusãoda maioria maciça dos membros do Judiciário, dosadvogados e de toda a comunidade.

A esta altura, está claro que a eliminação dasférias forenses nem beneficiou os advogados, nemcontribuiu para a celeridade judicial. O fim do recesso

permitiu que os magistrados se ausentassem ao lon­go do ano. As férias em diferentes meses, no entanto,prejudicaram a tramitação dos processos nos Tribunaisde Justiça, uma vez que as câmaras e turmas ficaramdesfalcadas para realizar julgamentos.

As turmas (de julgamento de recursos) estão per­manentemente desfalcadas. O fim das férias coletivastem se mostrado danoso ao sistema como um todo. Omelhor é que os jufzes tivessem um perfodo de fériascoletivas, o que daria mais celeridade aos processos.e melhores condições aos operadores do direito e aosjurisd icionados.

Mas o mais importante a mover esta proposiçãoé que o fim das férias coletivas atentou contra a ce­leridade processual, que era a princípio o objetivo damedida, razão pela qual é imperioso adaptar a normaà realidade fática e ao objetivo de melhor funciona­mento da Justiça.

Sala das Sessões, 13 de fevereiro de 2007. ­Deputado José Santana De Vasconcellos.

Proposição: PEC-3/2007

Autor: JOSÉ SANTANA DE VASCONCELLOS E OU­TROS

Data de Apresentação: 13/212007 14:00:44

Ementa: Altera o inciso XII do art. 93 da ConstituiçãoFederal.

Possui Assinaturas Suficientes: SIM

Total de Assinaturas:Confirmadas:173Não Conferem:12Fora do Exercfcio:1Repetidas:OlIegíveis:ORetiradas:O

Assinaturas Confirmadas

1~ABELARDOLUPION (PFL-PR)2-AELTON FREITAS (PR-MG)3-ALBERTO FRAGA (-)4·ALCENI GUERRA (PFL-PR)

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11337

5-ALEX CANZ1ANI (PTB-PR)6-ALEXANDRE SANTOS (PMDB-RJ)7-ANDRÉ DE PAULA (PFL-PE)B-ANíBAl GOMES (PMDB-CE)9-ANSELMO DE JESUS (PT-RO)10-ANTÓNIO CARLOS BIFFI (PT-MS)11-ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO (PFL-BA)12-ANTONIO CRUZ (PP-MS)13-ANTÓNIO ROBERTO (PV-MG)14-ARMANDO ABíLlO (PTB-PB)15-ARNON BEZERRA (PTB-CE)16-ASDRUBAL BENTES (PMDB-PA)1?-ASSIS DO COUTO (PT-PR)1B-ÁTILA LINS (PMDB-AM)19-ÁTILA LIRA (PSB-PI)20-AUGUSTO CARVALHO (PPS-DF)21-BARBOSA NETO (PDT-PR)22-BENEDITO DE LIRA (PP-AL)23-BERNARDO ARISTON (PMDB-RJ)24-CARLOS MELLES (PFL-MG)25-CARLOS SOUZA (PP-AM)26-CARLOS WILLlAN (PTC-MG)27-CHICO DA PRINCESA (PR-PR)28-CHICO LOPES (PCdoB-CE)29-CIRO NOGUEIRA (PP·PI)30-COlBERT MARTINS (PMDB-BA)31-CRISTIANO MATHEUS (PFL-AL)32-DANIEL ALMEIDA (PCdoB-BA)33-DAVI ALVES SILVA JÚNIOR (PDT-MA)34-DÉCIO LIMA (PT-SC)35-DELEY (PSC-RJ)36-DJALMA BERGER (PSB-SC)37-DR. ADILSON SOARES (PR-RJ)38-DA. BASEGIO (PDT-RS)39-DA. NECHAR (PV-SP)40-EDMAR MOREIRA (PFL-MG)41-EDSQN DUARTE (PV-BA)42-EDUARDO BARBOSA (PSDB-MG)43-EDUARDO CUNHA (PMDB-RJ)44-EDUARDO DA FONTE (PP-PE)45-EDUARDO SCIARRA (PFL-PR)46-EDUARDO VALVERDE (PT-RO)47-EFRAIM FILHO (PFL-PB)4B-ELlSMAR PRADO (PT-MG)49-EUDES XAVIER (PT-CE)50-EUGÊNIO RABELO (PP-CE)51-FÁBIO SOUTO (PFL-BA)52-FELIPE BORNIER (PHS-RJ)53-FÉLIX MENDONÇA (PFL-BA)54-FERNANDO DE FABINHO (PFL-BA)55-FERNANDO DINIZ (PMDB-MG)56-FERNANDO FERRO (PT-PE)57-FERNANDO MELO (PT-AC)

5B-FRANCISCO RODRIGUES (PFL-RR)59-FRANCISCO ROSSI (PMDB-SP)60-GASTÃO VIEIRA (PMOB-MA)61-GEORGE HILTON (PP-MG)62-GERALDO PUDIM (PMDB-RJ)63-GERSON PERES (PP-PA)64-GERVÁSIO SILVA (PFL-SC)65-GILMAR MACHADO (PT-MG)66-GIVALDO CARIMBÃO (PSB-AL)67-GONZAGA PATRIOTA (PSB-PE)68-GUILHERME MENEZES (PT-BA)69-HENRIQUE AFONSO (PT-AC)70-HOMERO PEREIRA (PR-MT)71·IVAN VALENTE (pSOL-SP)72~JAIME MARTINS (PR-MG)73-JAIR BOLSONARO (PP-RJ)74-JOÃO BITIAR (PFL-MG)75-JOÃO CAMPOS (PSDB-GO)76-JOÃO DADO (PDT-SP)n-JoÃo MAGALHÃES (PMDB-MG)78-JOÃO PIZZOLATII (PP-SC)79-JORGE KHOURY (PFL-SA)BO-JOSÉ EDUARDO CARDOZO (PT-SP)81-JOSÉ FERNANDO APARECIDO DE OLIVEIRA(PV-MG)B2-JOSÉ L1NHARES (PP-CE)83-JOSÉ MÚCIO MONTEIRO (PTS-PE)84-JOSÉ OTÁVIO GERMANO (PP-RS)85-JOSÉ SANTANA DE VASCONCELLOS (PR-MG)86-JÚLlO CESAR (PFL-PI)87-JÚLlO DELGADO (PSB-MG)BB-JURANDIL JUAREZ (PMDB-AP)89-LEANDRO VILELA (PMDB-GO)90-LEONARDO MONTEIRO (PT-MG)91-LEONARDO PICCIANI (PMDB-RJ)92·LEONARDO VILELA (PSOB-GO)93-L1NCOLN PORTELA (PR-MG)94-LUCIANA GENRO (PSOL-RS)95-LUCIANO CASTRO (PR-RR)96-LUIS CARLOS HEINZE (PP-RS)97-LUIZ BASSUMA (PT-BA)9B-LUIZ BITIENCOURT (PMDB-GO)99-LUIZ CARLOS HAULY (PSDB-PR)100-LUIZ CARREIRA (PFL-BA)101-LUIZ SÉRGIO (PT-RJ)102-MANATO (PDT-ES)103-MARCELO CASTRO (PMDB-PI)104-MARCELO GUIMARÃES FILHO (PMDB-BA)1OS-MARCELO ORTll (PV-SP)106-MARCELO SERAFIM (PSB-AM)107-MARCELO TEIXEIRA (PR-CE)108-MARCO MAIA (PT-RS)109-MARCONDES GADELHA (PSB-PB)

11338 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

110-MARCOS MEDRADO (POT-BA)111-MÁRIO HERINGER (PDT-MG)112-MAURíCIO QUINTELLA LESSA (PR-AL)113-MAUAO LOPES (PMDB-MG)114-MAURO NAZIF (PSB-RO)115-MIGUEL CORRÊA JR. (PT-MG)116-MILTON MONTI (PR·SP)117-MUSSA DEMES (PFL-PI)11 B-NATAN DONADON (PMDB-RO)119-NELSON BORNIER (PMDB-RJ)120-NELSON MARQUEZELLI (PTB-SP)121-NELSON MEURER (PP-PR)122-NEUCIMAR FRAGA (PR-ES)123-0DAIA CUNHA (PT-MG)124-0LAVO CALHEIROS (PMOB-AL)125-0SMAR SERRAGLlO (PMDB-PR)126-0SVALDO REIS (PMDB-TO)127-PAES LANDIM (PTB-PI)12B-PAULO ABI-ACKEL (PSDB-MG)129-PAULO BORNHAUSEN (PFL-SC)13D-PAUlO HENRIQUE LUSTOSA (PMDB-CE)131-PAULO ROCHA (PT-PA)132-PEDRO CHAVES (PMDB-GO)133-PEDRO HENRY (PP-MT)134-POMPEO DE MATTOS (PDT-RS)135-PRACIANO (PT-AM)136-RAIMUNDO GOMES DE MATOS (PSDB-CE)137-RATINHOJUNIOR (PSC-PA)138-REBECCA GARCIA (PP-AM)139-RENATO MOLLlNG (PP-AS)140-RENILDO CALHEIROS (PCdoB-PE)141-RIBAMAA ALVES (PSB-MA)142-RICARDO IZAR (PTB-SP)143-RODRIGO DE CASTRO (PSDB-MG)144-RODRIGO ROLLEMBERG (PSB-DF)145-RUBENS OTONI (PT-GO)146-SABINO CASTELO BRANCO (PTB-AM)147-SANDES JÚNIOR (PP-GO)148-SANDRO MABEL (pR-GO)149-SEBASTIÃO MADEIRA (PSDB-MA)150-SÉRG10 BRITO (PDT-BA)151-SEVERIANO ALVES (POT-BA)152-SILAS CÂMARA (PAN-AM)153-SILVINHO PECCIOLl (PFL-SP)154-SILVIO TORRES (PSOB-SP)155-SIMÃO SESSIM (PP-RJ)156-TADEU FILlPPELLl (PMOB-DF)157-TAKAYAMA (PAN-PR)158-TATICO (PTS-GO)159-VALDIR COLATTO (PMDB-SC)160-VANDERLEI MACRIS (PSOB-SP)161-VICENTINHO (PT-SP)162-VICENTINHO ALVES (PR-TO)

163-VIGNATTI (PT-SC)164-VIRGíLlO GUIMARÃES (PT·MG)165-VITAL DO RÊGO FILHO (PMDB-PB)166-WALDIR NEVES (PSOB-MS)167-WllLlAM WOO (PSOB-SP)168-WILSON BRAGA (PMDB-PB)169-WllSON SANTIAGO (PMDB-PB)170-WOLNEY QUEIROZ (PDT-PE)171-ZÉ GERARDO (PMDB-CE)172-ZENALDO COUTINHO (PSDB-PA)173-ZEQUINHA MARINHO (PMDB-PA)

Assinaturas que Não Conferem

i-CARLOS BRANDÃO (P8DB-MA)2-EDSON SANTOS (PT-RJ)3-FÁBI0 RAMALHO (pV·MG)4-JULlÃO AMIN (PDT-MA)5-JUVENIL ALVES (S.PART.-MG)6-MARIA DO ROSÁRIO (PT-RS)7-0TAVIO LEITE (PSDB-RJ)8-PAUlO RUBEM SANTIAGO (PT-PE)9-PAULO TEIXEIRA (PT-SP)10-ULDURICO PINTO (PMN-BA)11-WELLlNGTON ROBERTO (PR-PB)12-ZÉ GERALDO (PT-PA)

Assinaturas de Deputados(as) fora do Exercício

1-WALTER FELDMAN (-)

PROJETO DE LEI COMPLEMENTARN° 11, DE 2007

(Do Sr. José Unhares)

Altera a Lei Complementar n° 101, de04 de maio de 2000 (Lei de Responsabi­lidade Fiscal), para estabelecer a divisãoentre a responsabilidade civil e fiscal dosgestores públicos.

Despacho: Às Comissões de Trabalho,de Administração e Serviço Público; Finan­ças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICO); eConstituição e Justiça e de Cidadania (Méritoe Art. 54)

Apreciação: Proposição sujeita à apre­ciação do Plenário

O Congresso Nacional decreta:Art. 1° O art. 73 da Lei Complementar n° 101, de

04 de maio de 2000, passa a vigorar com a seguinteredação:

·'Art. 73. As infrações dos dispositivosdesta Lei Complementar serão punidas segun­do o Decreto-Lei nO 2.848. de 7 de dezembrode 1940 (Código Penal); a Lei n° 1.079, de 10

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11339

de abril de 1950; o Decreto-Lei nO 201, de 27de fevereiro de 1967; a Lei n° B.429, de 2 dejunho de 1992; sem prejuízo da responsabi­lização civil dos gestores públicos infratores.nos termos da legislação pertinente."

Art. 2° Esta Lei entra em vigor na data da suapublicação.

Justificação

Apesar do grande avanço promovido na adminis­tração dos recursos públicos pela aprovação da Lei deResponsabilidade Fiscal, muito ainda precisa ser feitopara aperieiçoar a estrutura de controle de gastos e,sobretudo. dar o máximo de eficácia ao conceito ver­dadeiramente revolucionário de gestão da máquinapública subordinada à preocupação maior do equilíbriofiscal e financeiro.

O principal defeito que podemos observar aolongo desses quase sete anos de vigência da LRF re­side na ausência absoluta de responsabilização civildos gestores sob cuja égide tenham sido promovidasinfrações aos limites ou obrigações então impostos.Seja por ação deliberada, ou por simples e criminosaomissão. os gestores que eventualmente tenham sidocondenados pelos tribunais de contas por não cumpri­rem com a LRF raramente preocupam-se com o fato, jáque têm a certeza de que seus patrimônios pessoais(que até podem ter sido aumentados em decorrênciadas infrações havidas) não serão atingidos pelas de­cisões das cortes de contas. Enquanto essa situaçãonão mudar, infelizmente seremos obrigados a assistirao descaso com a lei.

Pretendemos, portanto, com a presente iniciati­va, deixar absolutamente claro que a eventual aplica­ção de sanções administrativas e fiscais não exime osjuízes do exame de todas as responsabilidades civisaplicáveis a cada caso.

Diante do que foi exposto é que esperamos contarcom o apoio dos nobres Colegas para ver aprovada apresente proposição.

Sala das Sessões, 26 de fevereiro de 2007.­Deputado José Unhares.

FIM DO DOCUMENTO

PROJETO DE LEI COMPLEMENTARN° 19, DE 2007

(Da Sra. Luciana Genro)

Altera a Lei Complementar n° 116, de2003, de modo a aumentar para 10% o tetonacional da alíquota de ISSQN do setor fi­nanceiro e universalizar a tributação sobreos serviços bancários.

Despacho: Às Comissões de:finanças eTributação (Mérito e Art. 54, RICO); e Constitui­ção e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICO)

Apreciação: Proposição sujeita à apre­ciação do plenário.

O Congresso Nacional decreta:Art. 10 O Artigo BO da Lei Complementar 116/2003

passa a vigorar com a seguinte redação:Art 8° ..

111- serviços descritos no item 15 da lista anexa,10% (dez porcento).

Art. 2° -Inclui-se o sub-item 15.19 ao item 15 dalista de serviços anexa à Lei Complementar n° 116, de31 de julho de 2003, com a seguinte redação:

~15.19 - Serviços relacionados ao se­tor bancário ou financeiro, inclusive aquelesprestados pelas instituições financeiras, nãoabrangidos por outros itens ou subitens, inde­pendentemente da denominação das opera­ções sob as quais a instituição financeira osdivulga ou registra contabilmente".

Justificação

O lucro dos bancos em 2006 atingiu R$ 27,5 bi­lhões, segundo dados do Banco Central. A Consulto­ria Austin Rating, responsável pelo levantamento dosresultados de 48 bancos no exercício de 2006, afirmaque a conta de prestação de serviço saltou de R$38,90 bilhões para R$ 45,50 bilhões - representandoum avanço de 17%.

Em 1994, na estréia do Plano Real, as receitas deserviços representavam apenas 3.5% do faturamentototal. Hoje essa participação já atinge 21%. Além dis·so. esses ganhos eram responsáveis por 40% da fo­lha de pagamento e, hoje, significam 115%. No casodo Itaú e do Unibanco, as receitas são duas vezes afolha de pagamento, afirma a Austin Rating. Segundoinformações veiculadas no Jornal Folha de São Paulode 12/03/2007, a receita dos bancos com tarifas cres­ceram nada menos que 293% desde 1996 (passandode R$ 12,1 bilhões para R$ 47,5 bilhões).

Anteriormente à edição da Lei Complementarn° 116/2003 não havia alíquota máxima e o setor deserviços bancários, um dos que mais se beneficia dasestruturas municipais e das populações urbanas, con­sumidoras de seus produtos. recolhiam o ISS sobrealíquotas superiores, muitas vezes, às demais ativida­des tributáveis por esse imposto.

Exemplo disso eram as alíquotas anteriormen­te previstas nas legislações de Porto Alegre-RS eCampinas-SP, que incidiam em 5.5 % e 10% sobre os

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serviços bancários, respectivamente, e que, a partirda entrada em vigor da Lei Complementar n° 116/03,foram reduzidas para a alíquota máxima de 5% fixa­da nessa lei.

A maioria dos bancos e instituições financeirastem resistido ao imposto sobre serviços, adiando a suacontribuição de forma integral aos cofres municipais.

Alegam, de forma genérica, que as tributaçõesimpostas pelos municípios atingem serviços não con­templados na legislação nacional, que, dada a suataxatividade, admitiria tão-somente a incidência doimposto sobre as atividades expressamente previstasno item 15 da Lista de Serviços anexa à Lei Comple­mentar nO 116/03.

Sob esse prisma, ainda que remunerados pelasprestações de serviços aos seus clientes. com tarifa­mento regulado pelo Banco Central, os bancos e insti­tuições financeiras têm oferecido à tributação somenteos serviços de: emissão de cheques administrativos,fornecimento de talão de cheques, devolução de che­ques. ordens de pagamento, entre outros.

O Presente Projeto de Lei Complementar tem porobjetivo sanar esta lacuna na legislação federal, possi­bilitando aos municípios a cobrança de ISS sobre todosos serviços e também aumentando o teto de cobrançadeste tributo sobre o setor financeiro, cuja lucratividadepermite a cobrança de uma alíquota maior.

No caso do município de Porto Alegre, por exem­plo, o aumento de 5% para 10% na alíquota das insti·tuições financeiras possibilitaria um aumento de cer­ca de R$ 40 milhões na arrecadação anual. Porém, auniversalização da cobrança do ISS sobre os serviçosbancários teria um impacto financeiro muito maior.Considerando que a arrecadação total de ISS des­te município é de cerca de R$ 300 milhões anuais, opresente PLP possibilitaria uma melhora considerávelnas finanças municipais.

Referência bibliográfica: ISSQN - Doutrina e Prá­tica no Sistema Financeiro Nacional, Editora CORAG­RS, 2006. Autores: João Bretanha, Johnny BertolettiRacic e Mauro Hidalgo.

Sala das Sessões, 13 de março de 2007, - Lu­ciana Genro, Deputada Federal (PSOL-RS).

PROJETO DE LEI COMPLEMENTARN° 21, DE 2007

(Do Sr. Paulo Rubem Santiago)

Veda transferências voluntárias prove­nientes de emendas parlamentares, quan­do destinadas a entidades privadas sobcontrole ou gestão de parentes de parla­mentares.

Despacho: Às Comissões de: Finanças eTributação (Mérito e Art. 54, RICO) e Constitui­ção e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICO)

Apreciação: Proposição sujeita à apre­ciação do plenário

O Congresso Nacional decreta:Art. 1° Esta Lei Complementar restringe as hipó­

teses de transferências voluntárias, como previsto naLei Complementar n° 101, de 4 de maio de 2000 - Leide Responsabilidade Fiscal- LRF, quando provenien­tes de emendas parlamentares.

Art. 2° Acrescente-se ao art. 26 da LRF o seguin­te parágrafo 3°:

"Art. 26 ..§ 30 É vedada a transferência voluntá·

ria de recursos a entidades privadas, objetode emenda parlamentar, quando ficar com­provado que a referida entidade estiver sobcontrole - direto ou indireto - ou gestão deparente de parlamentar, da forma que vier aser definida em Resolução do respectivo Po­der Legislativo."

Art. 30 Esta lei entra em vigor na data de suapublicação.

Justificação

Sucessivas denúncias, comprovadas por investi­gações. têm manchado a imagem do Poder Legislativo.Entre as mais freqüentes, destacam-se a prática denomeações de parentes - já coibida em tempo opor­tuno pelo Congresso Nacional- e a apresentação deemendas de que resultem vantagens pessoais e fami­liares aos parlamentares.

A moralidade e impessoalidade, a par da efici­ência, são principios que devem nortear as ações daAdministração Pública.

A apresentação de emendas ao orçamento públi­co é uma prerrogativa democrática, que pode contribuirpara o aperfeiçoamento dos projetos encaminhadospelo Poder Executivo, e que não deve - ou não precisa- ser eliminada, desde que assegurados o interessepúblico e atendidas as justas reivindicações das baseseleitorais de cada parlamentar.

Neste sentido, ecom vistas à melhoria do desempe­nho das funções legislativas, impõe-se não haver dúvidaquanto à lisura das propostas dos membros dos Parlamen­tos, eliminando-se possíveis iniciativas que venham a be­neficiar - direta ou indiretamente - a pessoa ou familiaresmais próximos do senador, deputado ou vereador.

A proposta oferecida aos Pares permite prevenireventuais tentativas de desvios de conduta nos casosde emendas relativas a transferências voluntárias des-

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11341

tinadas a entidades privadas, deixando a critério decada Casa Legislativa a incumbência de definir, me­diante ato próprio, as condições restritivas aplicáveisàs situações concretas passíveis de ocasionar desvir­tuamento no uso dos recursos públicos.

Sala das Sessões, 13 de março de 2007. - Depu­tado Paulo Rubem Santiago.

PROJETO DE LEI COMPLEMENTARtr 22, DE 2007

(Do Sr. José Unhares)

Ahera o art. 4° da Lei de Responsabi­lidade Fiscal - Lei Complementar n° 101,de 4 de maio de 2000.

Despacho: Às Comissões de: Finanças e Tribu­tação (Mérito e Art. 54, RICO) e Constituição e Justiçae de Cidadania (Art. 54 RICO)

Apreciação: Proposição sujeita à apreciaçãodo Plenário.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1° Esta Lei Complementar visa a alterar a

Lei de Responsabilidade Fiscal - Lei Complementarn° 101, de 4 de maio de 2000. acrescentando alínea gao inciso I do seu art. 4°, para determinar que as leisde diretrizes orçamentárias estabeleçam as condiçõese demais exigências para a participação popular, emcaráter obrigatório, na elaboração dos orçamentos detodos os Entes da Federação.

Art. 2° O art. 4°, inciso I, da Lei Complementar n°101, de 4 de maio de 2000, passa a vigorar acrescidode alínea g, com a seguinte redação:

"Art. 4° .

1- ..

g) condições e exigências relativas à par­ticipação popular, em caráter obrigatório, nafase de elaboração da proposta orçamentáriapor todos os Entes da Federação.~ (NR)

Art. 3° Esta lei complementar entra em vigor noprimeiro dia do exercício financeiro imediatamentesubseqüente ao de sua publicação oficial.

Justificação

O presente Projeto de Lei Complementar visaa estabelecer, como norma geral de caráter obri­gatório, o importante mecanismo da participaçãopopular na fase de elaboração das propostas or­çamentárias pela União, Estados, Distrito Federale Municípios.

Verifica-se. de fato, que a participação ativa dasociedade no processo orçamentário, e sua contribui-

ção efetiva com demandas e sugestões, constitui-se empoderoso instrumento de fortalecimento da cidadaniae da própria democracia em nosso País.

As experiências bem sucedidas nesse campo,entre as quais se destaca a da Capital gaúcha, re­presentam saudável motivação para sua ampliação einstitucionalização no nível nacional, abrangendo, emcaráter obrigatório, todos os Entes da Federação.

Para tanto, propomos o acréscimo de dispositivoao art. 4°, inciso I, da Lei de Responsabilidade Fiscal- Lei Complementar n° 101, de 2000, para determinarque as leis de diretrizes orçamentárias disponham, emcaráter obrigatório, sobre a participação da populaçãona elaboração orçamentária.

Entendemos que a solução ora proposta esteja dota­da da necessária flexibilidade para permitir que cada EnteFederado disponha sobre a matéria com o indispensávelgrau de liberdade que sua própria natureza exige.

Assim. a cada novo exercício financeiro, os Esta­dos e Municípios estabelecerão, em suas respectivasleis de diretrizes orçamentárias, as condições e exi­gências para a participação popular no processo deelaboração de seus orçamentos, o que permitirá queesta seja constantemente aprimorada, de acordo comas peculiaridades locais.

Acreditando, pois, que a medida ora proposta re­presentará significativo avanço para que se obtenhao efetivo controle social da execução orçamentária, emesmo da prática democrática em nosso País, conta­mos com o apoio dos ilustres Colegas Parlamentarespara a sua aprovação.

Sala das Sessões, 13 de março de 2007. - Depu­tado José Linhares

PROJETO DE LEI N° 250, DE 2007(Do Sr. Sandes Júnior)

Dispõe sobre a proibição de exclusivi­dade na contratação de instituições bancá­rias para depósito dos valores de quitaçãoda folha de pagamento das empresas.

Despacho: Apense-se à(Ao) PI­4501/2001.

Apreciação: Proposição sujeita à apre­ciação do Plenário

O Congresso Nacional decreta:Art. 100 pagamento de salários, na forma do art.

464 do Decreto-lei n° 5.452, de 1° de maio de 1943,quando efetuado por meio de depósito bancário, porempresas públicas ou privadas, obedecerá ao dispos­to nesta Lei.

Art. 2° O empregador solicitará ao empregadoque. em formulário separado, dê o seu consentimentoe indique a agência em que deseja receber os seussalários.

11342 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Art. 3° É vedada a simultaneidade entre os atosde contratação do empregado e o consentimento e aindicação de que trata o artigo anterior, que deverãoser formalizados em até dois dias úteis. contados dacontratação do empregado.

ArtAO Caso o empregado não faça a indicaçãoda instituição bancária no prazo assinalado, o empre­gador promoverá a abertura da conta para depósito dosalário, vedando-se-Ihe contratar, com exclusividade,uma única instituição bancária

Parágrafo Único - Para os fins da vedação pre­vista no caput, o empregador escolherá. no mínimo,três instituições bancárias. procedendo a um sistemade rodfzio entre elas para abertura de conta correnteem favor de empregado.

Art. 5° O disposto nesta Lei não se aplica na hi­pótese de haver apenas uma ou não haver nenhumaagência de instituição bancária ou correspondentebancário próximos local de trabalho

Art.6° O empregador promoverá a divulgação. emlocal visfvel no seu estabelecimento e de forma com­parativa. dos valores cobrados pelas contratadas emsuas operações bancárias, especialmente as tarifas deserviços bancários, as taxas de juros em empréstimos,em cheque especial e em cartão de crédito.

Art.7°. Esta lei entra em vigor na data de suapublicação.

Justificação

O Projeto de Lei que ora apresentamos tem comoescopo acabar com o monopólio das instituições ban­cárias em torno da massa de salários devida aos em­pregados e depositada nos bancos pelas empresas.

O art. 464 do Decreto-lei n° 5.452, de 1° demaio de 1943 - Consolidação das Leis do Trabalho- CLT-, com a redação que lhe deu a Lei n° 9.528,de 10/12/1997. permitiu que os salários fossem qui­tados por meio de crédito em conta bancária, abertapara esse fim em nome de cada empregado, com oconsentimento deste, em estabelecimento de créditopróximo ao local de trabalho. Nada mais natural quese permitir esta modalidade de quitação, dados a pe­netração do sistema bancário na rotina das atividadeseconômicas diárias e os avanços da tecnologia no setor.Consideremos, também, em favor dessa modalidadede quitação de salários, o incremento na segurançado manejo de grandes somas de dinheiro.

Por outro lado, os empregados das empresas pú­blicas e privadas tornaram-se um mercado cativo quenão precisa ser disputado pelas instituições financei­ras, já que é apenas o empregador que negocia dire­tamente com a instituição bancária o depósito de suafolha de pagamento.

Os valores dessa folha. no entanto, pertencemaos trabalhadores, que não têm condições de escolhercom que banco desejam operar em função das condi­ções mais vantajosas que lhes forem oferecidas.

Com isto, as instituições bancárias instituirampara si um feudo próprio, reservando-se uma fatia damassa dos salários, em negociação fechada com osempregadores, com a exclusão dos empregados. Ecomo mercado cativo não precisam receber tratamen­to distinto do setor bancário pois não são disputadoscomo clientes.

Esse sistema fechado e sem concorrência im­pede que outras instituições financeiras tentem atrairesses trabalhadores, ofertando condições de créditomais vantajosas do que as oferecidas pela instituiçãofinanceira "oficial" da empresa.

Assim mesmo se o Copom baixar os juros, afalta de um sistema que permita a concorrência entreos bancos não permitirá que o custo do dinheiro bai­xe para a população. Isso porque a não concorrênciamanterá altos os spreads cobrados pelos bancos. Eestes têm um efeito tão negativo quanto os juros nocusto do dinheiro.

Pensamos que com a medida proposta não sóestaremos garantindo ao empregado um direito quelhe pertence, como também promovendo a aberturadesses mercados fechados à livre concorrência entreas instituições financeiras. Com isso, os bancos, paraa conquista do trabalhador, terão de necessariamenteoferecer-lhe mais vantagens, traduzidas em melhorestarifas pelos serviços bancários e acesso a emprésti­mos com juros melhores que a concorrência.

Esta medida avulta sua importância em face daedição da Lei n° 10.820 de 17 de dezembro de 2003,que dispõe sobre a autorização para desconto deprestações em folha de pagamento. A combinação dagarantia de retorno do empréstimo com a eliminaçãoda distorção causada pela ausência de concorrênciaseguramente ampliará o crédito para os trabalhadorese jogará para baixo os juros cobrados nessas opera­ções.

Em razão do que expusemos, pedimos o apoiodo Parlamento para a aprovação da matéria.

Sala das Sessões, 28 de fevereiro de 2007. - San­des Júnior, Deputado.

PROJETO DE LEI N° 291, DE 2007(Da Sra. Gorete Pereira)

Dispõe sobre a criação do Dia Nacio­nal do Espiritismo.

Despacho: Às Comissões de: Educaçãoe Cultura: e Constituição e Justiça e de Cida­dania (Art. 54 RICO)

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Apreciação: Proposição Sujeita à aprecia­ção conclusiva pelas Comissões - Art. 24, 11

O Congresso Nacional decreta:Art. 1° Fica instituído o dia 1Bde abril como o Dia

Nacional do Espiritismo.Art. 2" Esta Lei entra em vigor na data de sua

publicação.

Justificação

O Brasil é a maior nação espirita da atualidade.Cresce a cada ano o número de adeptos, influencia­dos pela doutrina codificada por Allan Kardec. Estabe­lecida sob o tripé filosofia/ciência/religião, a doutrinakardecista atende de maneira especial à demanda demilhões de brasileiros, que buscam resposta para suasdúvidas e anseios espirituais.

Em obediência ao imperativo máximo da caridade,que norteia a religião espírita, os praticantes brasilei­ros têm realizado obras extraordinárias no campo daassistência social, sendo unanimemente reconhecidospelas comunidades.

Também em relação à difusão da doutrina espírita,a presença, entre nós, do incomparável Chico Xaviertornou-se fundamental. Sua extraordinária capacidademediúnica, acompanhada de absoluto desprendimento,alcançou projeção internacional.

Recaindo sobre o dia 18 de abril, a escolha da datapara homenagear o espiritismo baseou se no lançamentodo Livro dos Espíritos, em 1857, na França, hoje reco­nhecida como obra capital da doutrina. Por meio dela.Allan Kardec apresentou os ensinamentos dos espíritos,a partir dos quais se constituiu o espiritismo.

Como um país de índole democrática, o Brasilnotabiliza-se em todo o mundo pelo convívio exem­plarmente pacífico entre as diversas etnias e religiões.A instituição do Dia Nacional do Espiritismo, pois é ahomenagem devida a um dos mais importantes gruposreligiosos do país, cuja atuação tem sido indispensá­vel para a construção de uma sociedade mais justa emais fraterna entre n6s.

Contamos com o indispensável apoio dos nobresPares para a rápida aprovação da matéria.

Sala das Sessões, 5 de março de 2007. - Depu­tada Gorete Pereira.

PROJETO DE LEI N° 295, DE 2007(Do Sr. Geraldo Pudim)

Cria o Fundo de Emergência, com osrecursos que especifica, para atendimen­to aos Estados e Municípios atingidos pordesastres climáticos.

Despacho: Às Comissões de: Meio Am­biente e Desenvolvimento Sustentável; Finan­ças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICO): eConstituição e Justiça e de Cidadania (Art.54 RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia­ção conclusiva pelas Comissões - Art. 24, II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1° Fica criado o Fundo de Emergência para

Mudanças Climáticas - FUMC, no âmbito do Ministérioda Integração Nacional, com a finalidade de atender,exclusivamente, aos Estados e municfpios atingidospor desastres climáticos e suas populações.

§1° A administração dos recursos do Fundo aque se refere o caput ficará a cargo de um ConselhoGestor, constituído por membros da Secretaria Na­cional de Defesa Civil, cuja presidência será exercidapelo Secretário Nacional de Defesa Civil.

Art2° Constituem recursos do Fundo de que tra­ta o art. 1°:

I - as importâncias correspondentes a alíquotacompulsória de 1% sobre o lucro liquido, a ser pagapelas empresas cuja atividade produtiva seja consi­derada poluente;

11 - as importâncias correspondentes a 5% daarrecadação relativas à multas por danos ao meioambiente;

111 - dotações orçamentárias:IV - contribuiçóes e doações. de qualquer natu­

reza, de pessoas físicas ou jurídicas, domiciliadas noPaís ou no Exterior.

Art3° Os saldos verificados ao final de cada exer­cício financeiro serão transferidos automaticamentepara o exercício seguinte. a crédito do Fundo.

Art4° Esta Lei entra em vigor na data de suapublicação.

Justificação

Recente estudo divulgado pelo Ministério do MeioAmbiente demonstra que o aquecimento global deverágerar mudanças climáticas drásticas ao redor do mundo.Os dados levantados no estudo demonstram tendênciaao aumento de episódios de chuva intensa e muito in­tensa no Centro-oeste e Sudeste do Brasil. O destaquedos últimos anos, na categoria Eventos Extremos, foi ofuracão Catarina, em março de 2004, possivelmente oprimeiro furacão do Atlântico Sul. Não houve nada com­parável nos últimos 50 anos e não há registros na históriabrasileira de fenômeno tão intenso na costa sul do Brasil.Ainda em 2004, o Sul do Brasil viveu o drama dos ciclo­nes tropicais. Este ano os Municípios do Estado do Riode Janeiro e outros Estados sofreram com o excesso dechuvas. bem como o Semi Árido com a estiagem e, mais

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uma vez ,a Secretaria Nacional de Defesa Civil não dispu­nha de recursos suficiente quando da ocorrência dessesdesastres naturais de grandes proporções.

A criação de um Fundo de Emergência paraAtendimento aos Municlpios atingidos por desastresclimáticos deverá prover a citada Secretaria, a médio elongo prazos, de um volume de recursos significativo,capaz de atender situações de emergência, com vistasa evitar-se as Medidas Provisórias que burocratizame retardam as ações emergenciais.

BrasrlialDF, 5 de março de 2007. - DeputadoGeraldo Pudim.

PROJETO DE LEI N° 301, DE 2007(Do Sr. Dr. Rosinha)

Define condutas que constituem cri­mes de violação do direito internacionalhumanitário, estabelece normas para a co­operação judiciária com o Tribunal PenalInternacional e dá outras providências.

Despacho: Às Comissões de: DireitosHumanos e Minorias; Relações Exteriores ede Defesa Nacional: e Constituição e Justiçae de Cidadania (Mérito e Art. 54. RICO)

Apreciação: Proposição sujeita à apre­ciação do Plenário

O Congresso Nacional decreta:

Das Disposições Gerais

Art. 1° A presente lei define o que configura vio­lação do direito internacional humanitário e infraçõesconexas e estabelece diretrizes para a cooperaçãojudiciária com o Tribunal Penal Internacional.

Art. 2° Para os efeitos da presente lei, considera-seconflito armado de caráter internacional aquele que:

I - Ocorre entre Estados, mesmo sem uma decla­ração formal de guerra, ainda que o estado de guerranão seja reconhecido por um deles;

11- Corresponde a uma situação de ocupação totalou parcial do território de um Estado. mesmo que essaocupação não encontre qualquer resistência militar:

111- Está inserido numa situação em que os povoslutam contra a dominação ou ocupação estrangeira eno exercício do direito à autodeterminação e soberaniaconsagrado na Carta das Nações Unidas e na Consti­tuição da República Federativa do Brasil.

Art. 3°. O disposto na presente lei não prejudicaa aplicação do Código Penal Militar quando os crimesforem militares ou tiverem conexão com os interessesmilitares da defesa do Estado Brasileiro.

Art. 4°. Aos crimes previstos nesta lei são aplicá­veis subsidiariamente as disposições do Código Penale do Código de Processo Penal brasileiros.

Art. 5°. Esta lei se aplica aos crimes cometidosem território nacional ou, embora cometidos no es­trangeiro, o agente seja brasileiro ou, sendo de outranacionalidade ou apátrida. ingresse em território sobjurisdição brasileira e não possa ser extraditado ouainda que tenha sido decidido pela sua não entregaao Tribunal Penal Internacional.

Parágrafo único. Se o agente for estrangeiro e ocrime tiver sido cometido fora do território nacional, aopção pela extradição dependerá de efetiva disposiçãode julgamento pelo Estado requerente.

Art. 6°. Salvo o disposto no Código Penal Militar.o chefe militar ou a pessoa que atue como tal será pu­nido com a pena correspondente ao crime ou crimesprevistos nesta lei, cometidos por forças que estejamsob o seu comando ou controle efetivo ou ainda pornão adotar todas as medidas necessárias e adequa­das para prevenir ou reprimir essa prática.

Art. ]O. Os crimes previstos nesta lei atentamcontra interesses da União, sendo da competência daJustiça Federal ou da Justiça Militar da União, quan­do for o caso.

Art. 8°. Os crimes de que trata esta lei não se­rão considerados crimes políticos para efeito de ex­tradição.

Art. 9°. O procedimento criminal e as penas im­postas pelos crimes previstos nesta lei são impres­criUveis.

Dos crimes de Genocídioe Contra a Humanidade Genocídio

Art. 10. Quem, com a intenção de destruir, notodo ou em parte. um grupo nacional, étnico, racial oureligioso, praticar:

a) homicídio de membros do grupo:

b) ofensa à integridade física grave demembros do grupo;

c) sujeição do grupo a condições de exis­tência ou a tratamentos cruéis, degradantes oudesumanos, suscetíveis de virem a provocara sua destruição, total ou parcial;

d) transferência forçada de crianças;e) imposição de medidas destinadas a im­

pedir a procriação ou os nascimentos no grupo.

Pena - reclusão de 12 (doze) a 30 (trinta) anos.§ 10. Quem. pública e diretamente, incitar o ge­

nocídio:Pena - reclusão de 5 (cinco) a 12 (doze) anos.§ 2° A pena é aumentada de um a dois terços,

quando:

a) o crime for cometido por autoridadeou agente público:

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11345

b) o crime for cometido mediante con­curso de pessoas.

Crimes contra a humanidade

Art. 11 Quem. no quadro de um ataque genera­lizado ou sistemático contra qualquer população civil,praticar:

a) homicídio;b) escravidão, nos termos do artigo 149

do Código Penal Brasileiro;c) deportação ou transferência forçada

de uma população, entendidas como a des­locação ilícita de uma ou mais pessoas paraoutro Estado ou local através da sua expulsãoou outro ato coercivo;

d) prisão ou qualquer outra forma gravede privação da liberdade físíca de uma pessoa,em violação às normas ou aos princfpios dodireito internacional;

e) tortura, entendida como o ato que con­siste em infligir dor ou sofrimento, físico ou psi­cológico, grave, a pessoa privada da liberdadeou sob o controle do agente público;

f) uso da força, ameaça de força ou outraforma de coação, ou aproveitar uma situaçãode vulnerabilidade ou incapacidade de auto­determinação da vItima.

g) constrangimento de alguém, diretaou indiretamente, mediante violência ou gra­ve ameaça à conjunção carnal ou praticar oupermitir que com ele se pratique ato libidinosodiverso da conjunção carnal ou alguma formade prostituição, com o fim de obter qualquertipo de vantagem.

h) perseguição, entendida como a pri­vação do gozo de direitos fundamentais, emviolação do direito internacional, a um grupoou coletividade que possa ser identificado pormotivos pcl fticos, raciais, nacionais, étnicos,culturais, religiosos, de sexo ou em função deoutros critérios universalmente reconhecidoscomo inaceitáveis no direito internacional;

i) quaisquer atos próprios do direito depropriedade sobre determinada pessoa, taiscomo comprar, vender, emprestar ou dar emtroca, ou quaisquer outros atos que a reduzaà condição análoga à de escravo, praticandoou permitindo que com ele se pratique ato denatureza sexual.

j) provocar gravidez, mediante violência,grave ameaça, ou qualquer outra forma de co­ação, contra a vítima ou terceira pessoa, como fim de modificar ou comprometer a unidade

étnica de um grupo ou de cometer outras vio­lações graves do direito internacional.

I) desaparecimento forçado de pesso­as, entendido como a detenção, a prisão ouo seqüestro promovido por um Estado ou or­ganização política, ou com a sua autorização,apoio ou concordância, seguidos de recusa areconhecer tal estado de privação de liberda­de ou a prestar qualquer informação sobre asituação ou localização dessas pessoas, como propósito de lhes negar a proteção da lei porum longo período de tempo;

m) apartheid, entendido como qualquerato desumano praticado no contexto de umregime institucionalizado de opressão e do­mínio sistemático de um grupo racial sobreoutro ou outros, com a intenção de manteresse regime.

Pena: reclusão de 8 (oito) a 30 (trinta) anos.Parágrafo único. Para os efeitos desse título, au­

menta-se a pena de um a dois terços, quando:

a) o crime for cometido por autoridadeou agente público;

b) o crime for cometido mediante con­curso de pessoas;

Dos Crimes de Guerra

Crimes de guerra contra pessoas

Art. 12. Quem, no quadro de um conflito armadode caráter internacional ou conflito armado de caráternão internacional, contra pessoa protegida pelo direitointernacional humanitário, praticar:

a) homicídio;b) tortura ou tratamentos cruéis, degra­

dantes ou desumanos;c) atos que causem grande sofrimento

ou ofensas graves à integridade física ou àsaúde;

d) homicídio ou ferimentos infligidos a umcombatente que tenha deposto armas ou que,não tendo meios para se defender, se tenhaincondicionalmente rendido ou por qualquermodo colocado fora de combate;

e) tomada de reféns;f) os atos descritos como violação gra­

ve nas Convenções de Genebra, ratificadaspelo Brasil;

g) recrutamento ou alistamento de crian­ças em forças armadas, forças militares ouparamilitares de um Estado, ou em gruposarmados distintos das forças armadas, forças

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militares ou paramilitares de um Estado, ou suautilização para participar em hostilidades;

h) deportação ou transferência, ou a pri­vação ilegal de liberdade;

i) condenação e execução de sentença,sem prévio julgamento justo e imparcial;

j) atos que ultrajem a dignidade da pes­soa, em particular por meio de tratamentoshumilhantes e degradantes.

Pena - reclusão de 8 (oito) a 25 (vinte e cinco)anos.

Crimes de guerra por utilização de métodosde guerra proibidos

Art. 13. Quem, no quadro de um conflito armadode caráter internacional ou conflUo armado de caráternão internacional:

a) atacar a população civil em geral oucivis que não participem diretamente nas hos­tilidades;

b) atacar bens civis, ou seja, bens quenão sejam objetivos militares;

c) atacar, por qualquer meio, aglome­rados populacionais, habitaçóes ou edifíciosque não estejam defendidos e que não sejamobjetivos militares;

d) lançar um ataque indiscriminado queatinja a população civil ou bens de caráter civil,sabendo que esse ataque causará perdas devidas humanas, ferimentos em pessoas civisou danos em bens de caráter civil, que sejamexcessivos;

e) aproveitar a presença de civis ou deoutras pessoas protegidas para evitar que de­terminados pontos, zonas ou forças militaressejam alvo de operações militares;

f) Provocar deliberadamente a inaniçãoda população civil como método de fazer aguerra, privando-a dos bens indispensáveis àsua sobrevivência, nomeadamente impedin­do o envio de socorros, tal como previsto nasConvenções de Genebra;

g) declarar ou ameaçar, na qualidade deoficial, que não será dado abrigo;

h) matar ou ferir à traição combatentesinimigos;

i) lançar um ataque, podendo saber queo mesmo causará prejuízos extensos. dura­douros e graves no meio ambiente, que serevelem claramente excessivos em relação àvantagem militar global concreta e direta quese previa;

j) cometer perfídia, entendida como o atode matar, ferir ou capturar, que apele, com in­tenção de enganar, à boa-fé de um adversáriopara lhe fazer crer que tem o direito de rece­ber, ou a obrigação de assegurar a proteçãoprevista pelas regras do direito internacionalhumanitário.

Pena - reclusão de 8 (oito) a 25 (vinte e cinco)anos.

Crimes de guerra por utilizaçãode meios de guerra proibidos

Art. 14. Quem, no quadro de conflito armado decaráter internacional ou de conflito armado de caráternão internacional, empregar armas, projéteis, mate­riais e métodos de combate que, pela sua própria na­tureza, causem ferimentos supérfluos ou sofrimentosdesnecessários ou que provoquem efeitos indiscrimi­nados, em violação do direito internacional aplicávelaos conflitos armados.

Pena - reclusão de 8 (oito) a 20 (vinte) anos.

Crimes de guerra contra bens protegidospor insígnias ou emblemas distintivos

Art. 15. Quem, no quadro de um conflito armadode caráter internacional ou conflito armado de caráternão internacional, atacar:

a) pessoal, instalações. material, uni­dades ou veículos que participem numamissão de manutenção da paz ou de assis­tência humanitária, de acordo com a Car­ta das Nações Unidas, sempre que estestenham direito à proteção conferida pelodireito internacional humanitário aos civisou aos bens civis;

b) ediflcios, instalações, material, uni­dades ou veículos, devidamente assinaladoscom os emblemas distintivos das Convençõesde Genebra ou o pessoal habilitado a usar osmesmos emblemas.

Pena - reclusão de 8 (oito) a 20 (vinte) anos.

Utilização indevida de Insígniasou emblemas distintivos

Art. 16. Quem, no quadro de um conflito arma­do internacional ou de um conflito armado de caráternão internacional, com perffdia, utilizar indevidamen­te uma bandeira de tréguas, a bandeira nacional, asinsígnias militares ou o uniforme do inimigo ou dasNações Unidas. assim como os emblemas distintivosdas Convenções de Genebra, causando deste modoa morte ou ferimentos graves.

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Pena - reclusão de B (oito) a 30 (trinta) anos.

Crimes de guerra contra a propriedade

Art. 17. Quem, no quadro de um conflito armadointernacional ou no quadro de um conflito armado decaráter não internacional:

a) subtrair, dest ruir ou danificar bens pa­trimoniais em larga escala ou de grande valor,sem necessidade militar ou de forma ilegal earbitrária;

b) atacar, destruir ou danificar edifíciosconsagrados ao culto relígioso, à educação,às artes, às ciências ou à beneficência, mo·numentos culturais ou históricos, sítios arque­ológicos, hospitais e lugares onde se agrupemdoentes e feridos, sempre que não se trate deobjetivos militares:

c) saquear uma cidade ou uma localida­de, mesmo quando tomada de assalto.

Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze)anos.

Crimes de guerra contra outros direitos

Art. 18. Quem, no quadro de um conflito armadointernacional ou no quadro de um conflito armado decaráter não internacional, declarar abolidos, suspen­sos ou não admissíveis em tribunal quaisquer direitose procedimentos dos nacionais da parte inimiga.

Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze)anos.

Incitamento à guerra

Art. 19. Quem, pública e repetidamente. incitarao ódio contra um povo com intenção de desencade­ar uma guerra.

Pena - reclusão de 1 (um) a 5 (cinco) anos.

Disposições gerais

Art. 20. Consideram-se crimes de guerra os pra­ticados em tempo de conflito armado ou, após cessa­das as hostilidades, enquanto a vítima continuar sobo domínio da parte beligerante.

Art. 21. A necessidade militar não exclui a res­ponsabilidade penal.

Art. 22. Considera-se conflito armado internacio­nal os casos:

I - de guerra declarada ou de qualquer outroconflito armado que possa surgir entre dois ou maisEstados, ainda que o estado de guerra não seja reco­nhecido por um deles;

11 - de ocupação total ou parcial do território deum Estado, mesmo que essa ocupação não encontrequalquer resistência militar;

111- em que os povos lutam contra a dominaçãocolonial, a ocupação estrangeira e contra os regimesde segregação, no exercício do direito dos povos àautodeterminação, consagrado na Carta das NaçõesUnidas e na Declaração relativa aos princípios do di­reito internacional no que diz respeito às relações ami­gáveis e à cooperação entre os Estados.

Art. 23. Considera-se conflito armado não-inter­nacional todos os conflitos armados que não estejamcobertos pelo artigo precedente e que se desenrolemem território de um Estado, entre suas forças armadase as forças armadas dissidentes, ou grupos armadosorganizados que, sob chefia de um comandante res­ponsável, exerçam sobre uma parte de seu territórioum controle tal que lhes permita levar a cabo opera­ções militares continuas e concertadas.

§ 10• Também considera-se conflito armado não­

internacional outras graves perturbações da ordeminterna em que haja emprego duradouro de forçasmilitares.

§ 20• O presente artigo não se aplica às situações

de tensão e perturbações internas, tais como motins,atos de violência isolados e esporádicos e outros atosanálogos. que não são considerados conflitos armadospropriamente ditos.

Da Cooperação com o TribunalPenal Internacional

Art. 24. Para os fins desta lei, a cooperação daRepública Federativa do Brasil com o Tribunal PenalInternacional envolverá todos os atos necessários paraa investigação, persecução, julgamento e aplicação depenas referentes aos crimes sob jurisdição do TribunalPenal Internacional.

Art. 25. As autoridades incumbidas de prestar a co­operação preservarão o sigilo na sua execução, quandonecessário, bem como garantirão a segurança e a inte­gridade ffsica e psicológica dos investigados, das vftimas,das possíveis testemunhas e de seus familiares.

Art. 26. A cooperação em hipótese alguma po­derá ser negada sob o fundamento de inexistência deprocedimentos internos que regulamentem a execuçãoda medida solicitada.

Art. 27. As autoridades brasileiras, verificandoque o pedido de prisão e entrega atende aos requi­sitos do art. 91 do Estatuto de Roma, farão expedir omandado de prisão.

Art. 28. A execução em território nacional de penaprivativa de liberdade. proferida pelo Tribunal Penal In­ternacional. dependerá de celebração de acordo coma República Federativa do Brasil, e será cumprida emestabelecimento prisional federal.

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Justificação

Reapresento o inteiro teor do Projeto de Lei n°6.830/06 de autoria do ilustre ex-Deputado Orlando Fan­tazzini, tendo em vista o arquivamento da proposição.

O Brasil está em débito com a comunidade inter­nacional porque até hoje não participa integralmenteda jurisdição do Tribunal Penal Internacional (TPI).Apesar da ratificação do Estatuto de Roma, ocorridaem 2002, o governo brasileiro deveria também já teradaptado sua legislação interna à jurisdição internacio­nal. Enquanto isso não acontecer, não há participaçãoefetiva no TPI, o que se traduz em grande retrocesso,uma vez que essa Corte é uma das principais conquis­tas da humanidade. A Emenda Constitucional n° 45,recentemente aprovada, reafirmou a urgência dessemecanismo internacional.

Nesse sentido é que propomos a presente re­gulamentação das normas internas necessárias parao processamento da jurisdição do TPI, a exemplo devários países que já as regulamentaram como Portu­gal, Bélgica, Alemanha, etc.

Na Emenda Constitucional (EC) n° 45, de 08 dedezembro de 2004, mais uma vez o Congresso Nacio­nal assinalou a urgência em regulamentar a questão.No art. 5° inseriu parágrafo 4° com a seguinte dispo­sição: ''O Brasil se submete à jurisdição de TribunalPenal Internacional a cuja criação tenha manifestadoadesão". Então, se antes restava alguma dúvida jurí­dica em relação à constitucionalidade do TPI, agora,após a EC 0°4512004, tudo está pacificado.

Aderimos ao TPI como menciona expressamentea Constituição Federal, mas precisamos, urgentemente,regulamentar a legislação interna, pois, sem ela, nãohá eficácia plena do dispositivo constitucional.

Trata-se de questão que alarga o comprometimen­to com os direitos humanos pois o TPI tem jurisdiçãosobre determinados crimes de genocídio. crimes deguerra e crimes contra a humanidade. quando essestiverem ocorrido após a entrada em vigor do Estatu­to. Sua jurisdição tem. portanto, caráter excepcionale complementar à dos Estados, o que significa quesomente será exercida quando ocorrer incapacidadeou falta de disposição do sistema penal nacional parapunir os criminosos.

Para a aprovação deste projeto de lei, para cujaelaboração considerou-se a legislação comparadade outros países, contamos com o apoio dos nobrespares.

Sala das Sessões, 6 de março de 2007. - Dr.Rosinha, Deputado Federal.

PROJETO DE LEI N° 302, DE 2007(Do Sr. Paulo Piau)

Dispõe sobre a não aplicabilidade doCódigo de Defesa do Consumidor às rela­ções cooperativistas.

Despacho: Às Comissões de:desen­volvimento Econômico, Indústria e ComércioDefesa do Consumidor Constituição e Justiçae de Cidadania (Art. 54 RICO)

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia­ção conclusiva pelas Comissões - Art. 24 11

O Congresso Nacional decreta:Art. 10

_ Nas sociedades cooperativas regidas pelaLei W 5.764, de 16 de dezembro de 1971, não existerelação de consumo nas operações interna corporis,assim entendidas as realizadas entre os associadose a cooperativa, não aplicando a elas as normas doCódigo de Defesa do Consumidor, criado pela Lei N°8.078, de 11 de setembro de 1990.

Parágrafo único. As cooperativas deverão prevercondições internas para garantir a preservação do con­sumo por seus associados frente aos fornecedores.

Art. 2° - Esta lei entra em vigor na data de suapublicaçâo.

Art. 30- Revogam-se as disposições em con­

trário.

Justificação

Vale registrar os Princípios Universais do Coo­perativismo: livre adesão, gestão democrática pelossócios, participação econômica eqüitativa, autonomiae independência, educação, conhecimento e informa­ção, cooperação entre cooperativas e interesse pelacomunidade.

Há mais de 100 anos, as cooperativas nacionaisvem contribuindo com o desenvolvimento harmônico ecrescente do Brasil: privilegiam a solidariedade; unemos esforços individuais; promovem a educação e a qua­Iificaçâo da mão-de-obra; apresentam custos compe­titivos; operam com tarifas menores; praticam preçosjustos; contribuem na geração de postos de trabalho, noabastecimento interno e nas exportações: não sonegamtributos e são berços de distribuição de renda.

São sociedades sui generis e sem objetivo delucro (arts. 30 e 40 da Lei 5.764n1).

Mais ainda, deve-se atentar que as sociedadescooperativas têm impregnada na respectiva existên­cia e estrutura uma ordem de princípios peculiares,que, como já dito as diferenciam de todas as demaissociedades, isso repercutindo especialmente no tra-

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tamento dos respectivos proprietários [associadoscooperativistas].

Em relação a esses princípios. cabe destacaro denominado princípio das portas abertas, que émandamento ideológico do livre acesso, ou seja, tan­to para ingressar quanto para se retirar. E isso é umapremissa básica do cooperativismo. Assim sendo, parase alcançar o status de associado cooperativista o in­gresso é livre, desde que a cooperativa tenha condi­ções técnicas de lhe prestar serviços (art. 4°, inciso I,da Lei 5.764/71), e uma vez associado cooperativista,se desejar demitir-se, tal medida não lhe será negada(art. 32 da Lei 5.764/71).

A própria idéia de se ingressar ou se retirar porato voluntário restringe conduta somente aos própriosassociados cooperativistas que compõe a instituição.Aliás, essa liberdade de trânsito concede a qualquerindivíduo a possibilidade de escolher a sociedade co­operativa que mais tenha identificação com seus pró­prios interesses pessoais.

Em conjugação com o princípio das portas aber­tas, outro princípio cooperativIsta, o da gestão demo­crátíca, merece consideração. Por meio desse princípio,estão as cooperativas adstritas ao mecanismo de ad­ministração aberta aos associados cooperativistas.

Em vista disso, confere-se ao associado coope­rativista o poder de avaliar os negócios da cooperativae, inclusive, de participar das decisões da sociedade,nelas influenciando diretamente.

Logo. na conjugação com o livre acesso, o as­sociado cooperativista tem liberdade para verificar seaquela instituição específica identifica-se com seusobjetivos próprios. Caso negativo, ainda restam-lheduas opções.

A primeira, mais breve, é a de se demitir. Na se­gunda, a qual se entende a verdadeira affectío socíetatiscooperativa, há a possibilidade de mudar a realidadeda cooperativa, vez que não necessita de detençãomajoritária de capital para tanto, nem mesmo precisaser integrante do quadro de administradores, bastandoao associado cooperativista interagir com a socieda­de que lhe é própria, seja em assembléias gerais. emreuniões específicas; seja incentivando a mudança deadministradores, ou ainda, trazendo idéias para que aadministração altere a linha ideológica e estratégicade atuação; enfim, cuidando com todo o esmero dasobrigações que assumiu.

Nessa monta, tem-se que o associado de umacooperativa não é mero cliente ou mero proprietário,mas sim é a conjugação dessas duas figuras, inseridasno contexto de uma sociedade cujas decisões são ofruto da vontade dos indivfduos que as compõe e issocumulado às ações pessoais de cada indivíduo.

Vale ressaltar que uma sociedade cooperativa éo fruto da emanação de vontade dos associados quea compõe. É contrato por eles celebrado (art. 3° da Lei5.764/71), por meio do qual pactuam em contribuir, re­ciprocamente, de maneira voluntária e sob à égide damutualidade, a fim de consagrarem o exercício de umaatividade econômica que sozinhos não alcançariam.

Os associados cooperativistas formam, então, emconjunto voluntário, um organismo avivado por seuspróprios atos individuais para com a instituição. Taisatos são responsabilidades pessoais de cada um deles,vez que, caso não evidenciados ou cumpridos, podemimplicar na perda do fôlego de vida da cooperativa ouna perda da relação societária. prejudicando sobrema·neira a comunidade que pretenderam construir.

Não se trata de uma ordem estrutural apenas,seja em composição societária, seja em categori­zação econômica, mas sim de uma união viva comnuances diversas que extrapolam os mundos cons­tituídos por relações individuais. Assim sendo, paraque se possa aferir responsabilidades. tem-se quecompreender o organismo e sua vida, em estadopermanente que, no presente caso, está sediadona cooperação.

Logo, o associado de uma cooperativa passaa não ser somente receptor de decisões unilaterais,mas sim integra o conjunto de fatores que contribuempara que decisões sejam tomadas pela sociedadecooperativa.

Em sendo participante da decisão, direta ou in­diretamente, migra de sua condição individual para acondição comunitária, em que suas razões formamum todo designado para a instituição associativa, sen­do que primada igualdade de poderes entre todos osque compõem uma cooperativa [uma pessoa um voto- - - art. 4°, inciso V, da Lei 5.764/71].

No que toca ao Código de Defesa ao Consumidor,já em seu artigo 2°, há o conceito de consumidor.

Assim é feito se restringindo a figura do con­sumidor à pessoa que adquire como "destinatáriofinal~.

Dessa constatação, quando em análise à rela­ção de aplicação ou não dessa norma em cooperati­vas, surgem certos questionamentos, principalmente,face ao fato de se consíderar as peculiaridades des·sas sociedades.

Nesse caminho, constata·se que nas sociedadescooperativas, o associado cooperativista é quem pro­porciona recursos para que a instituição possa exerceruma atividade econômica.

Assim sendo o cooperado (associado da cooperati­va) fixa-se na condição de proprietário da sociedade quecompõe. Já com o aporte de cap~al social, necessário ao

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ingresso na cooperativa passa o associado cooperativistaa ser responsável pelas operações da própria instituição.

Como já dito, isso se explica. pois, no pacto ce­lebrado, contrato de sociedade cooperativa, ele secompromete a contribuir com bens ou serviços, paraque seja exercida uma atividade econômica.

Tem-se aí situação especial, vez que o associa­do cooperativista insere-se na figura de proprietário,gerando recursos para que se possibilite tal exercíciode uma atividade econômica, e, simultaneamente, éagente fomentador das decisões acerca das ativida­des da cooperativa.

Em conta dessas considerações, nota-se quenão há, portanto, diferenciação entre duas das figurasnecessárias à constituição da tríade ora tratada peloCódigo de Defesa do Consumidor. Essa norma (COC)impõe regras às relações onde se tenha (i) um produ­to ou serviço; (ii) um consumidor (artigo 2Q

), e (iii) umfornecedor (artigo 3°).

No caso de cooperativas de crédito, tem-se ostrês entes, contudo, as figuras do fornecedor e do con­sumidor, notadamente, são as mesmas!

Assim sendo, as respectivas obrigações e res­ponsabilidades passam a ser comuns e devem sercobradas de si próprios, sendo aferidas simultanea­mente, pois tem-se um estado de cooperação perma­nente onde o associado sempre assumirá ambas ascondições descritas.

Nesse contexto, não há como o Código de De­fesa do Consumidor ser aplicado às pessoas que sãoproprietárias de uma instituição, quanto aos serviçose produtos que essa instituição presta a eles mesmos.É contraditório e fere o poder desses associados emtomarem as decisões por meio de suas próprias co­operativas.

Outro ponto que deve ser destacado, é que aprópria Lei Cooperativista (art. 79. parágrafo único) éexpressa em definir que o ato cooperativo [assim en­tendido os atos praticados entre a cooperativa e seusrespectivos associados. ou entre cooperativas, quandoassociadas], não implica operação de mercado.

Isso se dá, pois é flagrante que o sistema ope­racional cooperativo leva à relações societárias entreos associados. São os donos de uma instituição comela interagindo e não pessoas adquirindo algo de umterceiro [fornecedor].

Ademais, para constituir essa mecânica opera­cional, os associados vão arcando paulatinamente(ao longo de um exercicio social) com as despesascorrelatas às operações que têm com a cooperativa,conforme dispõe o art. 80 da Lei 5.764171 .

Dessa forma. não adquirem, mediante pagamen­to de um preço. um produto ou serviço de um terceiro

fornecedor, mas sim, arcando com as despesas desua própria instituição [cooperativa], e por meio dela,adquirem tais bens.

A aquisição, portanto, dá-se em nome comum,por meio de uma instituição que tem como fim únicoprestar serviços não a terceiros consumidores, massim e somente aos respectivos sócios (art. 4° da Lei5.764/71 ).

Essa é a relação tida entre sócios (associados) ecooperativas não inter1erindo no que são atos pratica­dos com o restante da sociedade (atos com terceirosprevistos como mercantis no parágrafo único do art.79 da lex specialis).

Aos atos mercantis, necessários à implementaçãodos atos denominados cooperativos. ora praticadospelas cooperativas frente à sociedade em geral, sãoatos que estão e continuarão sujeitos ao CDe mesmocom a presente norma proposta.

Esclarece-se que tais atos mercantis (previstosno parágrafo único do art. 79 da Lei 5.764171), sãonecessários para que as cooperativas possam exer­cer a atividade econômica que lhes é objeto social. Aexemplo, uma cooperativa de transporte, têm atos so­cietários com os respectivos sócios (associados), masem relação aos usuários, pratica atos de mercado, quesão abrangidos pelo COCo

O que se atinge com a presente proposta são osatos entre sócios (associados) e cooperativa, sendopossível exemplificar com as cooperativas de crédito,as quais determinam políticas de taxas de captação econcessão a partir das decisões das respectivas as­sembléias gerais [ora soberanas e que atingem todosos associados - - - art. 38 da Lei 5.764/71).

Outrossim, tem-se a esclarecer que as coope­rativas de crédito somente atendem os respectivosassociados (Resolução CMN 3.442/2007), os quaisinteragirem com a sociedade, de maneira a manter oequilibro próprio das sociedades cooperativas.

Enfim, são vários os exemplos de cooperativasque podem ser apresentados para demonstrar a nãoaplicabilidade do COC nas relações entre associadose a suas próprias sociedades [cooperativas], uma vezque se tratam de relações societárias peculiares, asquais tem previsão na Lei 5.764/71, sendo essa a nor­ma aplicável à matéria.

Não obstante a existência da Lei Especial doCooperativismo, existem entendimentos descompas­sados dos tribunais pátrios. os quais não atentampara as peculiaridades das sociedades cooperati­vas, e que acabam usando a analogia com outrasinstituições atuante no mercado para definirem asrelações mantidas entre associados e cooperativas,mas isso não é factrvel, pois não são relações con·

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sumeristas, mas sim relações societárias. portan­to entre proprietários de uma instituição com suaprópria instituição.

Enfim, em que pese a ausência de hipossuficiên­eia na relação de consumo [frente às relações coope­rativistas], deve-se destacar também que a exigênciade preservação do sócio consum;dor face aos forne­cedores que negociam com a cooperativa, se impôecomo derivado do principio constitucional posto noart. 170, incIso V.

Dar porque se propor que as cooperativas esta­beleçam, pela vontade e supremacia de seus própriossócios (assocíados), as normas de relacionamento queos preserve nos casos concretos que se apresenta­rem no futuro.

Hoje, são 7.603 sociedades cooperativas quesão procuradoras de 7.393.075 associados que atuamem 13 ramos de atividade econômica: agropecuário,consumo, crédito, educacional, especial, habitacional.infra-estrutura, mineral, produção, saúde, trabalho,transporte, turIsmo e lazer. Nelas, os cooperados têmdupla qualidade: são donos e tomadores de serviçosou adquirentes de produtos, portanto. as prescriçõesdo Código de Defesa do Consumidor não são perti­nentes nas relações dos sócios com suas própriascooperativas.

Na atualidade, segundo a Organização dasCooperativas Brasíleiras - OCB, elas empregam218.415 trabalhadores e estima-se que 25 milhõesde compatriotas são beneficiários do Sistema Co­operativo Nacional, nas cinco regiões geográficasdo paIs: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudestee Sul.

Cada medida legislativa que venha dirimir dúvidasou suprimir entraves, com certeza propiciará o cresci­mento do Cooperativismo em solo pátrio.

Em virtude dos argumentos elencados. solicita­mos aos nossos ilustres Pares que unamos esforços nosentido de aprovar de forma célere o presente Projetode Lei ora apresentado, que visa eliminar uma dificul­dade que embaraça o avanço do Sistema Cooperati­vista em favor da sociedade brasileira.

Sala das Sessões. 6 de março de 2007. - Depu­tado Paulo Piau.

PROJETO DE LEI N° 303, DE 2007(Do Sr. José Fernando Aparecido de Oliveira)

Dispõe sobre a criação do ProgramaNacional de Produção de Biocombustíveispor Cooperativas (PNBC) e dá outras pro­vidências.

Despacho: Às Comissões de: Agricultura,Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento

Rural; Minas e Energia; Finanças e Tributação(Mérito e Art. 54. RICD); e Constituição e Jus­tiça e de Cidadania (Art. 54 RICO)

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia~

ção conclusiva pelas Comissões - Art. 24, 11

O Congresso Nacional decreta:

Art. l D Fica instituído o Programa Nacional de Pro­dução de Biocombustiveis por Cooperativas (PNBC),

que tem o objetivo de promover o desenvolvimento

sustentável e a geração de emprego e renda no cam­po por meio, principalmente, da produção e comer·

cialização de álcool etflico combustível e de biodieselpor cooperativas.

Art. 20 Os produtores rurais poderão associar-seem cooperativas agropecuárias para produção e co­

mercialização de biocombustrveis.§ 10 As cooperativas a que se refere o caputdeste

artigo poderão vender o biocombustivel por elas pro­duzido diretamente para o consumidor final ou paraos postos revendedores, desde que o biocombustrvel

atenda à especificação da Agência Nacional do Pe­tróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e que

possa ser consumido sem necessidade de adição acombustíveis derivados do petróleo.

§ 2° Não incidirão tributos federais indiretos sobreas receitas decorrentes da produção e comercializa­ção do biocombustível pelas cooperativas citadas nocaput deste artigo.

Art. 30 As cooperativas referidas no art. ~ so­mente poderão entrar em operação mediante préviaautorização da ANP.

Art. 4° O art. 30 da Lei n° 9.847. de 26 de outubrode 1999. passa a vigorar acrescido do inciso XX, coma seguinte redação:

"Art. 30 .

xx - comercializar biocombustível, porcooperativa agropecuária, que não tenha sidofabricado pela própria cooperativa.

Multa - de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) aR$ 1.000.000,00 (um milhão de reais)." (NR)

Art. 5° Os contratos de financiamento das ati­vidades da cadeia de produção de biocombustfvelspor cooperativas agropecuárias poderão ser firmadoscom instituiçóes oficiais ou privadas, em especial como Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BN­DES). bancos estaduais de fomento e cooperativasde crédito.

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Parágrafo único. Os contratos referidos no caputdeste artigo serão preferencialmente de longo prazoe com extenso prazo de carência.

Art. 60 Esta lei entra em vigor após decorridoscento e oitenta dias de sua publicação.

Justificação

Em que pesem os notáveis esforços do Gover­no Federal, há setores de nossa economia, como ascooperativas agropecuárias, que necessitam de umapolftica específica que vise ao crescimento econômicocom inclusão e desenvolvimento social.

O Governo Federal vem concentrando esforçose incentivando a produção de fontes alternativas deenergia, como o biodiesel e o álcool etilíco ou etanol.No entanto, ao cooperativismo, especialmente na áreaagrrcola, não se tem dado a devida atenção. Ele pre­cisa ser fortalecido para que se torne um instrumentopara geração de emprego, renda e divisas.

O art. 174 da Constituição Federal estabeleceque cabe à lei apoiar e estimular o cooperativismo eoutras formas de associativismo. A produção de bio­combustíveis, como o biodiesel e o etanol, por coope­rativas pode ganhar dimensões muito maiores que asatuais, com grandes benefícios econômicos, sociaise ambientais.

O projeto de lei, ora proposto, é sustentado na pro­dução de biocombustíveis por cooperativas e apoiadopelas agências oficiais de fomento, de modo a promovero crescimento sustentável da economia brasileira.

O que se propõe é um programa coordenado earticulado em que todos os agentes envolvidos sejambeneficiados. Esse programa, que tem como foco oprodutor rural, visa a:

conceder benefícios fiscais à produção e co­mercialização de biocombustíveis fabricados por co­operativas;

flexibilizar a estrutura de comercialização dessesbiocombustíveis;

permitir o acesso ao crédito para a produção deoleaginosas e de cana-de-açúcar e até mesmo para oprocessamento e a comercialização do biocombustrvelpor cooperativas.

As cooperativas agropecuárias serão os agentesexecutores do programa e também devem ter acesso alinhas de crédito para prestar assistência técnica e paraconstruir unidades de fabricação do biocombustrvel.Nesse contexto, é inegável que o programa represen­tará um grande fortalecimento do sistema cooperativobrasileiro. com possibilidade de aplicação em todo oterritório nacional.

Propõe-se que os produtores rurais, em coordena­ção com as cooperativas. estabeleçam o tipo de maté­ria-prima a ser utilizada na produção do biocombustível.

As cooperativas podem comprar a matéria~prima tantoin natura quanto processada. Depois de produzido,prevê-se diferentes formas de comercialização.

Caso o biocombustfvel possa ser consumidodiretamente, ele poderá ser vendido pelas coopera­tivas para os consumidores finais ou para os postosrevendedores. Assim, abre-se a possibilidade de obiocombustíveJ ser produzido e vendido na própriaregião de atuação da cooperativa, sem necessidadede intermediação de uma empresa distribuidora. Casoo biocombustível tenha que ser misturado a um com­bustível derivado do petróleo, haverá a necessidadedessa intermediação.

Em razâo dos beneffcios decorrente das produçãode biocombustrveis por cooperativas agropecuárias,propõe-se a não-incidência dos tributos federais indi­retos sobre a comercialização desses biocombustíveis.Registre-se, no entanto, que a cooperativa somentepoderá comercializar o combustível por ela produzido.A iniciativa legislativa aqui proposta estabelece comograve infração a comercialização pela cooperativa debiocombustível que não foi por ela fabricado.

Registre-se que a Petrobrás pode ter um impor­tante papel nesse programa, principalmente se hou­ver um compromisso de compra dos biocombustíveisproduzidos pelas cooperativas. Além disso, a atuaçãoda Petrobrás no abastecimento do mercado interno eexterno é fundamental para o sucesso do programa.

Ressalte-se, ainda, o relevante papel a ser desem­penhado pelos agentes financeiros como, por exemplo,o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico eSocial (BNDES), os bancos estaduais de fomento eas cooperativas de crédito.

Esses agentes, em razão dos baixos riscos deinadimplência inerentes ao programa, poderão fixarjuros muito baixos para os produtores e para as coo­perativas de produção, o que resultará em um menorpreço final do biocombustrvel.

O modelo de cadeia produtiva de biocombustíveisaqui proposto pode trazer muitos ganhos para toda asociedade brasileira e pode se constituir um pilar paraoutras iniciativas similares.

Diante do exposto, peço que os nobres paresdesta Casa apóiem este projeto de lei, que estabeleceuma nova política pública para o setor de agroenergiae um novo paradigma de desenvolvimento socioeco­nômico.

Sala das Sessões, 6 de março de 2007.- Depu­tado José Fernando Aparecido de Oliveira.

PROJETO DE LEI N° 306, DE 2007(Do Sr. Rodovalho)

Altera o parágrafo 5° do artigo 26 daLei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996,que estabelece as diretrizes e bases daeducação nacional - LDB.

Março de 2007 DIARIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11353

Despacho: Às Comissões de Educaçãoe Cultura e Constituição e Justiça e de Cida­dania (Art. 54 RICO)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre­ciação Conclusiva pelas Comissões - Art.24 11

o Congresso Nacional decreta:Art. 1° O § 5° do art. 26 da Lei n° 9.394, de 20

de dezembro de 1996 passa a vigorar com a seguin­te redação:

"Art. 26 ..

§ 5° Na parte diversificada do currículoserá incluído, obrigatoriamente, a partir da 58série, o ensino de pelo menos uma língua es­trangeira moderna, cuja escolha ficará a cargoda comunidade escolar, dentro das possibilida­des da instituição, o ensino de educação finan­ceira e de direitos e deveres do cidadão.

Art. 2° Esta Lei entra em vigor na data de suapublicação.

Justificação

A presente proposição tem por objetivo a inclusãodas disciplinas de educação financeira e direitos e deve-­res do cidadão a serem implementados nos currículosdo ensino fundamental e médio, com vistas a orientaros alunos quanto à necessidade de se ter responsabi­lidade financeira, poupando e planejando seus gastos,bem como ensinar aos jovens brasileiros seus direitose deveres prescritos na legislação brasileira.

Entendemos que, se o jovem é orientado na suaformação escolar a administrar seus recursos. estarápreparado para tomar decisões, priorizar consumos,elaborar seu planejamento financeiro e principalmenteavaliar o custolbeneffcio dos produtos evitando o des­perdício e o consumo exagerado.

O jovem poderá, bem orientado em relação aosseus direitos e deveres e informado de quais são osórgãos que tratam desses direitos, exercitar a cida­dania e sentir-se integrado à sociedade onde vive. Oseu desenvolvimento social, intelectual e participativoserá estimulado.

Este projeto destina-se também a orientar os jovensa elaborar projetos e metas para o futuro, tendo comobase a responsabilidade, poupança, trabalho e consci­ência dos direitos e deveres do cidadão brasileiro.

Pelo exposto, e considerando o elevado interessesocial do presente projeto de lei, esperamos contar como apoio dos nobres Pares para esta iniciativa.

Sala das Sessões, 6 de março de 2007. - Depu­tado Rodovalho.

PROJETO DE LEI tr 311, DE 2007(Do Sr. Gonzaga Patriota)

Modifica os arts. 59 e 61 da Lei n° 9.504,de 1997, ao prever o voto via rede mundialde computadores para o eleitorado entre 16e 18 anos nas votações a cargos eletivos.

Despacho: À Comissão de Constitui­ção e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art.54, RICO)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre­ciação do Plenário

O Congresso Nacional decreta:Art. 1° - Modifica-se, no Capitulo - Do Sistema

Eletrônico de Votação e da Totalização dos Votos, osArts. 59 e 61:

~Art.59. A votação e a totalização dos vo­tos serão feitas por sistema eletrônico e, paraos eleitores maiores de dezesseis e menoresde dezoito anos, será obrigatória a possibilida­de de voto via rede mundial de computadores,podendo o Tribunal Superior Eleitoral autorizar,em caráter excepcional, a aplicação das regrasfixadas nos art. 83 a 89.

§ 10 A votação eletrônica será feita no nú­mero do candidato ou da legenda partidária,devendo o nome e fotografia do candidato e onome do partido ou a legenda partidária aparecerno painel da urna eletrônica ou no sítio oficial devotação na rede mundial de computadores, coma expressão designadora do cargo disputado nomasculino ou feminino, conforme o caso.

§ 2° Na votação para as eleições proporcio­nais, serão computados para a legenda partidáriaos votos em que não seja passfvel a identificaçãodo candidato, desde que o número identificadordo partido seja digitado de forma correta.

§ 3D A urna eletrônica ou o sftio oficial devotação na rede mundial de computadores exi­birão para o eleitor, primeiramente, os painéisreferentes às eleições proporcionais e, em se­guida, os referentes às urnas majoritárias.

§ 40 A urna eletrônica ou o sftio oficialde votação na rede mundial de computadoresdisporá de recursos que, mediante assinatu­ra digital, permitam o registro digital de cadavoto e a identificação da urna ou do terminalde computador autorizado para votação emque foi registrado, resguardando o anonima­to do eleitor.

11354 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

§ 5' Caberá à Justiça Eleitoral definir a cha­ve de segurança e a identificação da urna eletrô­nica, do sítio oficial de votação na rede mundialde computadores e do terminal de computadorautorizado para votação de que trata o § 4°.

§ 6° Ao final da eleição, a urna eletrônicaou o terminal de computador autorizado paravotação procederá à assinatura digital do ar­quivo de votos, com aplicação do registro dehorário e do arquivo do boletim de urna ou ter­minal, de maneira a impedir a substituição devotos e a alteração dos registros dos termosde início e término da votação.

§ r oTribunal Superior Eleitoral colocaráà disposição dos eleitores urnas e terminaisde votação destinadas a treinamento.

(... )Art. 61. A urna eletrônica e o sítio oficial de

votação na rede mundial de computadores con­tabilizarão cada voto, assegurando-Ihe o sigilo einviolabilidade, garantida aos partidos políticos,coligações e candidatos ampla fiscalização".

Justificação

O processo eleitoral a muito deixou de ser ummeio para a realização da democracia e passou a ser aprópria democracia, entendida, apenas, como métodopolítico para a realização de quaisquer fins. Surge daía fundamental importância em aperfeiçoar os meiosde votação utilizados nas eleições.

O Brasil se destaca no cenário mundial como opaís detentor do mais moderno meio de votação digitaljá utilizado. Apesar das dimensões continentais e daenorme massa de cidadãos votantes, as eleições sãoapuradas em questão de horas, com precisão, trans­parência e segurança.

A fim de permanecer nessa vanguarda, torna­se mister continuar aprimorando o processo eleitoral.Este projeto tem a pretensão de iniciar o processode votação via rede mundial de computadores - In­ternet - ao prever essa possibilidade principalmenteao público que mais se utiliza dessa nova ferramentadigital disponível. ou seja, os jovens entre dezesseise dezoito anos cujo voto tornou-se facultativo desde aConstituição de 1988.

É o que se espera com o concurso favorável dosmeus nobres Pares, com os quais pretende-se chegaràs modificações e aos aperfeiçoamentos que a matériae o debate político requerem.

Sala das Sessões, 6 de março de 2007. - Depu­tado Gonzaga Patriota, PSB/PE.

PROJETO DE LEI N° 315, DE 2007(Do Sr. Izalci)

Proíbe a comercialização de produtosdestinados a crianças sem o selo do Institu­to Nacional de Metrologia, Normalização eQualidade Industrial-Inmetro, e dá outrasprovidências.

Despacho: Às Comissões de SeguridadeSocial e Família; Desenvolvimento Econômico,Indústria e Comércio; e Constituição e Justiçae de Cidadania (Art. 54 RICO

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre­ciação Conclusiva pelas Comissões - Art.2411

o Congresso Nacional decreta:Art. 1° Fica proibida a comercialização de pro­

dutos destinados a crianças sem o respectivo selode avaliação de conformidade do Instituto Nacionalde Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial-Inmetro.

Parágrafo único. O selo a que se refere o caputdeste artigo será impresso na embalagem, ou afixado,na forma de holografia adesiva no próprio produto.

Art. 2° A desobediência ao disposto no art. 1° su­jeitará o infrator ao pagamento de multa no valor de R$500,00 (quinhentos reais) por unidade disponibilizadapara comercialização, além da apreensão do produto.

§ 1° Em caso de reincidência, o valor da multa,a critério da Administração, poderá ser multiplicadopor até cem vezes.

§ 2° Em se constatando uso fraudulento doselo do Inmetro, além da multa disposta no caputdeste artigo, o estabelecimento infrator fica sujeitoàs seguintes sanções administrativas, sem prejuí­zo das de natureza civil. penal e das definidas emnormas específicas:

I - suspensão temporária da atividade;11- cassação da licença do estabelecimento ou

da atividade.Art. 3° Esta lei entra em vigor na data de sua

publicação.

Justificação

Segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Con­sumidor -IDEC, vários produtos infantis, desde mama­deiras, chupetas. brinquedos, até carrinhos para be­bês, oferecem riscos à integridade física das crianças.É bastante o consumidor examinar detalhadamenteos produtos mencionados para constatar que os fa­bricantes. na pressa de comercializá-los, não atentampara os perigos que os mesmos representam para ascrianças.

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11355

Buscamos, com o presente projeto de lei, proporuma solução definitiva para este problema, qual seja,tornar obrigatória a afixação do selo de avaliação deconformidade do Inmetro nos produtos destinados àscrianças, de forma que elas deixem de correr riscosao manuseá-los.

Deve ser ressaltado que a proposição propõesanções pesadíssimas para os estabelecimentos quefabricarem ou comercializarem produtos infantis sema afixação do selo supracitado, de forma que a normaestatulda seja cumprida de forma rigorosa.

Diante do exposto. rogo o apoio dos nobres pa­res para a aprovação do presente projeto de lei, pelointeresse social que representa.

Sala das Sessões, 6 de março de 2007. - Depu­tado lzalci.

PROJETO DE LEI N° 316, DE 2007(Do Sr. Izalci)

Dispõe sobre a proibição de discrimi­nação em razão da idade nos casos quemenciona, e dá outras providências.

Despacho: Às Comissões de Defesado Consumidor; Seguridade Social e Família;e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art.54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre­ciação Conclusiva pelas Comissões - Art.2411

o Congresso Nacional decreta:Art. 1° As empresas comerciais, prestadoras de

serviços, imobiliárias, instituições financeiras ou quais­quer outras que operem com sistema de crediário fi­cam proibidas de negar a realização de operações queenvolvam a concessão de crédito em razão da idadedo proponente.

Parágrafo único. As garantias apresentadas, quan­do solicitadas por quaisquer das entidades referidas nocaput, também não poderão ser rejeitadas pela mesmarazão exposta neste artigo.

Art. 2° O descumprimento ao disposto nesta leisujeitará o infrator a multa no valor de R$ 500,00 (qui­nhentos reais).

Parágrafo único. O valor da multa será reajusta­do, anualmente, com base no IPCA, medido e divul­gado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatfs­lica -IBGE.

Art. 3° A fiscalização do cumprimento das dis­posições desta lei será feita pelos órgãos do SistemaNacional de Defesa do Consumidor.

Art. 4° Esta Lei entra em vigor na data de suapublicação.

Justificação

Assegurar a dignidade do idoso quando estepretende contrair um empréstimo ou financiamento éa principal motivação deste projeto de lei.

Não é novidade que os idosos brasileiros, ain­da que possuidores de histórico positivo de créditoconstruído por toda uma vida, sejam preteridos naconcessão de financiamentos ao apresentarem idadeavançada. A eles é negada, portanto, essa importanteferramenta do mundo econõmico, que é o crédito, paraque possam satisfazer suas necessidades de consu­mo. saúde, habitação, etc.

Insatisfeitos com a negativa à concessão de cré­dito, alguns setores ainda rejeitam a apresentação degarantidas por parte dessa parcela da população. quemuito já contribuiu, e ainda continua contribuindo, parao crescimento do País.

Assim sendo, entendemos que a presente pro­posição visa a sanar esta injustiça e, por essa razão,contamos com o apoio dos nobres Parlamentares paraa sua aprovação.

Sala das Sessões, 6 de março de 2007. - Depu­tado lzalci.

PROJETO DE LEI N° 320, DE 2007(Da Sra. Vanessa Grazziotin)

Dispõe sobre a obrigatoriedade douso, por parte dos órgãos e instituiçõesfederais, estaduais e municipais, de no mí­nimo 25% (vinte e cinco por cento) de papel100% reciclado.

Despacho: Apense-se À(Ao) PL­1786/2003.

Apreciação: Proposição sujeita à apre­ciação do Plenário.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1° - É obrigatório o uso de papel 100%

(cem por cento) reciclado por parte dos órgãose Instituições federais, estaduais e municipais. Apartir da data de publicação da lei, a utilização dopapel reciclado deve seguir a seguinte proporcio­nalidade:

I - No primeiro ano, o percentual de papel 100%(cem por cento) reciclado utilizado pelos órgãos públi­cos federais, estaduais e municipais deve atingir umpercentual mínimo de 5% (cinco por cento) do total depapel utilizado;

11 - No segundo ano, o percentual deve ser deno mínimo 10% (dez por cento) do total de papel uti­lizado;

11356 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

111 - A partir do terceiro ano, o percentual deveatingir no mínimo 25% (vinte e cinco por cento) do to­tal de papel utilizado.

Art. 2° A inobservância do disposto no artigo an­terior sujeitará os infratores à aplicação de multa devalor a ser estipulado pelo Ministério do Meio ambien­te, no âmbito do IBAMA - Instituto brasileiro do Meio­Ambiente e Recursos Renováveis.

Art. 30 Compete ao IBAMA a fiscalização do dis­posto nesta lei.

§ 1°, Os recursos proveniente de eventuais multasdeverão ser investidos em programas de reciclagemde materiais.

§ 2°. Compete ao IBAMA criar campanhas de in­centivo ao uso de papel reciclado por parte dos órgãospúblícos e instituições privadas.

Art. 4° - Esta lei entra em vigor a partir da datade sua publicação.

Justificação

Inserida entre as principais preocupações da atu­alidade quanto à contribuição para a preservação domeio ambiente, a reciclagem é uma aplicação práticada postura cada vez mais presente na sociedade dedefesa da natureza, pois alia a proteção do meio am­biente a resultados econômicos, sociais, ecológicos ede economia de recursos naturais.

A Administração Pública direta e indireta Federal,em consonância com o crescimento da consciênciaambiental na sociedade, deve incentivar os programasde reciclagem e de compra de material reciclado para,desta forma, colaborar, de maneira efetiva, na preser­vação do meio ambiente para as gerações futuras euma melhor qualidade de vida para todos.

A utilização de papel reciclado, além de promo­ver o aproveitamento dos resfduos urbanos, mostra-secomo uma forma exeqülvel de evitar o abate de 15 a20 árvores, pois, reduzindo em 70% a contaminaçãoatmosférica, gasta-se 35% a menos de água e economi­za-se 64% de energia, que são os valores necessáriospara a produção de uma tonelada de papel.

Desta forma, torna-se de suma importância im­plantar, na Administração Pública direta e indireta,órgãos e Instituições públicas federais, estaduais emunicipais, a inclusão de programas para a compra depapéis reciclados, fato que contribuirá para a preser·vação do meio ambiente, melhorando a qualidade devida das pessoas, além dos benefícios econômicos,visto que o material reciclado possui preços mais aces­sfveis que os demais, permitindo aos órgãos públicosuma preciosa economia de seus recursos.

Sala das Sessões, 7 de março de 2007. - Depu­tada Vanessa Grazziotin, PCdoSIAM.

PROJETO DE LEI N° 346, DE 2007(Do Sr. Eduardo Sciarra)

Dispõe sobre a criação do SistemaNacional de Cadastro para o Programa deReforma Agrária - SINPRA, do ConselhoDeliberativo de Gestão do Sistema Nacio­nal de Cadastro para o Programa de Re­forma Agrária - GESINPRA e dá outrasprovidências.

Despacho: Às Comissões de: Agricultura.pecuária ,abastecimentoe DesenvolvimentoRural; e Constituição e Justiça e de Cidadania(Art. 54 RICD) - ART. 24, 11

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia­ção conclusiva pelas comissões - Art. 24 11

O Congresso Nacional Decreta:Art. 1° Fica criado o Sistema Nacional de Ca­

dastro para o Programa Nacional de Reforma Agrária- SINPRA.

Art. 2° Fica criado o Conselho Deliberativo deGestão do Sistema Nacional de Cadastro para o Pro­grama Nacional de Reforma Agrária - GESINPRA queadministrará o Sistema Nacional de Cadastro para oPrograma Nacional de Reforma Agrária - SINPRA.

Art. 3° O Conselho Deliberativo de Gestão do Sis­tema Nacional de Cadastro para o Programa Nacionalde Reforma Agrária - GESINPRA será integrado poroito conselheiros, a saber:

I - um representante do Ministério do Desenvol­vimento Agrário - MDA, que o presidirá:

11 - um representante do Instituo Nacional deColonização e Reforma Agrária -INCRA;

111 - um representante do Ministério da Agricul­tura, Pecuária e Abastecimento - MAPA;

IV - um representante do Ministério da Justiça;V - um representante da Comissão de Agricultu­

ra, Pecuária e Desenvolvimento Rural da Câmara dosDeputados - CAPADR;

VI- um representante da Confederação da Agri­cultura e Pecuária do Brasil - CNA;

VII- um representante da Confederação Nacionaldos Trabalhadores da Agricultura Familiar - CONTAG;

VIII- um representante da Organização das Co­operativas Brasileiras - OCB:

Art. 4° Poderão ser inscritos no SINPRA:I - trabalhadores rurais não-proprietários, pos­

seiros, assalariados, parceiros ou arrendatários quecomprovem no mfnimo 5 anos de experiência na ati­vidade agropecuária;

II - agricultores ou pecuaristas cujas proprieda­des não alcancem a dimensão de um (01) módulo rural(Lei 4.504, art. 4°. 111);

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11357

lIt - agricultores ou pecuaristas cujas proprie­dades sejam, comprovadamente, insuficientes parao sustento próprio e o de sua famflia; (Lei 8.629, art.19, VI);

IV - filhos de trabalhadores rurais, maiores de18 anos;

V - filhos de produtores rurais, maiores de 18anos, estabelecidos em propriedades cuja dimensãoseja inferior a um (01) módulo rural;

VI - profissionais de ciências agrárias (técnicosagrícolas, engenheiros agrônomos, engenheiros flores­tais, zootecnistas, médicos veterinários e engenheirosagrícolas), que não possuam propriedades rurais.

§ 1°Terão prioridade os filhos de produtores ru­rais e de trabalhadores rurais e profissionais de ciên­cias agrárias, observadas as disposições dos incisosdeste artigo.

§ 2° Os candidatos à inscrição no SINPRA deve­rão apresentar certidão negativa de débitos de tributose contribuições federais da Secretaria da Receita Fe­deral, atestado de antecedentes crimInaiS e, no caso detécnicos agrícolas e profissionais de ciências agrárias,os respectivos registros do conselho de classe;

§ 3° O enquadramento como trabalhador ou pro­dutor será fornecido pelos sistemas sindicais respec­tivos.

§ 4° Os técnicos agrícolas e profissionais de cioência agrárias deverão prestar assistência técnica aoassentamento por dois anos;

§ 5° Não poderão ser inscritos na SINPRA oudele serão excluídos aqueles que participaram de es­bulho possessório. invasão de terras ou invasão deprédios públicos.

Art. 6° O pedido de inscrição no SINPRA serárealizado através dos correios e nas Superintendên­cias Regionais do Instituto Nacional de Colonizaçãoe Reforma Agrária - INCRA, através de formulárioespecífico.

Art. 7° A confirmação da inscrição do candidatono SINPRA, pelo GESINPRA, será realizado mediantea publicação no Diário Oficial da União da relação doscadastrados e expedição de carteira de cadastro noSINPRA, com no máximo de sessenta dias (60).

Art. 8° O estabelecimento das famílias assenta­das ficará condicionado à disponibilidade de recursospara a reforma agrária.

Art. 9° As famflias serão assentadas de acordocom a ordem de inscrição, seguindo a disponibilidadenas unidades da Federação.

§ 1° As famílias serão assentadas preferencial­mente na mesma unidade da Federação elou regiãodo Brasil, em que se encontram residindo, conformeinformado no formulário do SINPRA;

§ 2° Não havendo disponibilidade na mesmaunidade da Federação elou região do Brasil, o candi­dato poderá ser assentado em qualquer unidade dafederação;

Art. 10 O controle e monitoramento de esbulhopossessório poderão ser realizados por quaisquer dasentidades participantes do GESINPRA, bem como pe­las polfcias militares municipais ou estaduais.

Art. 11 Uma vez constatada a situação de partici­pação de candidato em esbulho possessório, invasãode terras ou invasão de prédios públicos, o GESINPRAdeverá providenciar, imediatamente, o cancelamentoda inscrição de tal candidato no SINPRA, providen­ciando a substituição por uma outra família cadastra­da no SINPRA.

Art. 12 São beneficiários dos assentamentosos candidatos qualificados na forma do Art. 4° destaLei, e os devidamente inscritos no Sistema Nacionalde Cadastro para o Programa de Reforma Agrária- SINPRA.

Art. 13 Esta Lei entra em vigor na data de suapublicação, revogam-se as disposições em contrário.

Justificação

A pedido da Senadora Kátia Abreu, autora doProjeto de Lei (PL) n° 4.094/2004, que foi arquivadonos termos previstos no artigo 105 do Regimento In­terno, e ciente de que a matéria que este projeto delei objetiva disciplinar é de grande relevância, é quereapresento, nesta legislatura, a presente proposta, aqual tem como objetivo dar maior qualidade aos As­sentamentos da Reforma Agrária e ao Programa Na­cional de Reforma Agrária.

O cadastramento e seleção de candidatos aoPrograma Nacional de Reforma Agrária são de ex­trema importância para o sucesso do Programa. Obeneficiário da reforma agrária deve ser necessaria­mente o rurlcola.

As análises sobre a agricultura de países da UniãoEuropéia, dos Estados Unidos, Canadá, Argentina eAustrália indicam forte redução do número de produ­tores, ou seja, não conseguem manter mais que 5%da população na atividade agrícola e pecuária. Dificil·mente o Brasil ou qualquer outro país pode sustentaruma população rural acima de 5% (cinco por cento) dapopulação economicamente ativa. A sociedade brasi­leira hoje é predominantemente urbana, com apenas21% da população vivendo no meio rural, com tendên­cia de maior redução.

A tecnologia avançada e os mercados competiti­vos, advindos do efeito de economia de escala e glo­balização da economia, fazem com que os pequenos,médios e grandes produtores rurais tenham que produ-

11358 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

zir cada vez mais, com qualidade e com determinadaregularidade. Aqueles produtores que não atingem asexigências dos mercados consumidores, não conse­guem sua sustentabílidade e tendem ao êxodo rural.Tal efeito exige forte intervenção pública para contra­por a exclusão rural.

Desta forma. a atividade agrícola e pecuáriatem rentabilidades cada vez menores. face a cres­cente competitividade, decorrentes de processos deprotecionismo, dumping, globalização etc. A agricul­tura dos EUA, União Européia e Japão só sobrevi­vem graças a subsídios da ordem de US$ 1 bilhâode dólares por dia.

Em tal situação, os preços agrícolas tendem adeclinar. À medida que isso acontece, o "ponto de ni­velamento" entre custo de produção e receita é mo­dificado. O volume de produto tem de ser cada vezmaior para que a receita supere os custos. Em outraspalavras, os pequenos empreendimentos têm mais di­ficuldades de acompanhar o movimento da economiaglobalizada e as constantes mudanças dos processosmercadológicos.

Estudos comprovam que o principal motivopara sair da agricultura é o baixo retorno financei­ro da agricultura, seguida da pouca expectativa demelhoria de vida.

Esta é a principal dificuldade dos agricultores etrabalhadores rurais do Brasil e de todo mundo. Os filhosdos agricultores e trabalhadores rurais e profissionaisde ciências agrárias é que devem compor a prioridadepara o Programa Nacional de Reforma Agrária. Nãoadianta insistir na oferta de lotes para que não apre­senta experiência como produtor rural. Dificilmente umdesempregado urbano poderá obter sucesso comoagricultor, face às condições acima mencionadas.

O problema do desemprego na área urbana nâopode ser resolvido isoladamente pelo setor rural. A pro­priedade familiar ofertada pela reforma agrária é umaoportunidade concreta para o rurícola. Desempregadosdas áreas urbanas não são qualificados para desen­volver atividades agropecuárias e portanto, não devemse beneficiar do Programa da Reforma Agrária.

A seleção dos beneficiários deve ser criteriosa sobpena de caracterizar o Programa Nacional de Refor­ma Agrária apenas como uma política compensatória,equivocada, de alto custo para a sociedade e fadadaao insucesso. Assim, o acesso ao Programa deve serdado prioritariamente aos filhos de agricultores e tra­balhadores rurais, bem aos profissionais de ciênciasagrárias que se interessem em seguir a carreira deagricultores profissionais e contribuir com os demaisbeneficiários da reforma agrária. O trabalho prático naprodução agrícola ou pecuária e o conhecimento das

técnicas serão ferramentas indispensáveis para obtero acesso à mercados e promover os ajustes na produ­ção diante de custos e preços agrícolas.

A habilitação para se tornar um agricultor pro­veniente da reforma agrária deve ser criteriosa e or·denada, e nâo pelo simples fato ser um ~acampado"

e/ou integrante de ditos movimentos sociais. É maiscoerente o governo distribuir cestas básicas e capacitaras famílias das periferias das cidades para o empregourbano do que lançar desqualificados na lida do campoe suas adversidades.

Para que a reforma agrária promova a justiçasocial e contribua com a economia nacional, é funda­mental que se separe o aventureiro urbano do rurícola.É preciso valorizar o rurfcola. o empreendedorismo eter como horizonte a perspectiva de renda e susten­tabilidade.

Por acreditar que a sustentabilidade dos assen­tamentos passa necessariamente por uma maior emelhor qualificação dos futuros beneficiários da refor­ma agrária e como resultado das discussões acima,apresentamos a presente proposta para a apreciaçãodo legislativo.

Sala das Sessões, 8 de março de 2007. - Depu­tado Eduardo Sciarra, PFU PR.

PROJETO DE LEI N° 347, DE 2007(Do Sr.lzalci)

Dispõe sobre a contratação de bens eserviços pela Administração Pública.

Despacho: Às Comissões de Trabalho,de Administração e Serviço Público; Finanças eTributação (Mérito e Art. 54, RICD) e Constitui­ção e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição sujeita aprecia­ção conclusiva pelas comissões - Art. 2411

O Congresso Nacional decreta:Art. 1Q Fica a administração pública direta e in­

direta de qualquer dos Poderes da União proibída decontratar bens ou serviços, firmar acordos ou convêniosque demandem a aplicação de recursos públicos comempresas ou entidades de interesse público ou priva­do cujo quadro societário ou estatutário conte com aparticipação de detentor de mandato parlamentar oude ocupante de cargo em comissão, ou que seja pa­rente em até segundo grau desses.

Art. 2° O descumprimento do disposto nesta Leisujeitará o infrator às responsabilidades e penalida­des de que trata a Lei n° 8.112 de 11 de dezembro de1990, sem prejuízo de outras sanções previstas nalegislação vigente.

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11359

Art. 30 Esta Lei entra em vigor na data de suapublicação.

Art. 4° Revogam-se as disposições em contrário.

Justificação

A presente proposição visa assegurar maior trans­parência e moralidade às contratações de bens e ser­viços pela administração pública, bem como evitar aassunção de responsabilidades, por meio de contratose convênios que demandem a disponibilização de recur­sos públicos, com empresas ou entidades de interessepúblico ou privado cujo quadro societário ou estatutá­rio conte com a participação de detentor de mandatoparlamentar ou de ocupante de cargo em comissão, ouque seja parente em até segundo grau desses.

Nesse sentido, a Constituição Federal em seu art.37, caput, é cristalina ao estabelecer que "A administra­ção pública direta e indireta de qualquer dos Poderesda União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Muni­cípios obedecerá aos princfpios de legalidade, impes­soalidade, moralidade, publicidade e eficiência."

Não há dúvida de que uma pessoa detentorade mandato parlamentar ou ocupante de cargo emcomissão pode influenciar ou mesmo auferir benefí­cios, no mínimo, desiguais quando da contratação debens e serviços com o Poder Público. Exemplo dissoé essa série de lamentáveis escândalos envolvendoparlamentares a servidores públicos na liberação deverbas federais para a realização de obras e aquisiçãode bens para diversos municípios brasileiros.

Por isso, devemos assegurar moralidade aos atosque impliquem em contratações de bens e serviçospela Administração Pública. Inclusive, nessa sintoniao saudoso mestre Hely Lopes Meirelles nos ensina:

"O certo é que a moralidade do ato ad­ministrativo juntamente com a sua legalidadee finalidade, além da sua adequação aos de­mais princfpios, constituem pressupostos devalidade sem os quais toda atividade públicaserá ilegítima."

Diante do exposto, rogo aos nobre pares o apoiopara aprovação deste Projeto de Lei.

Sala das Sessões, 8 de março de 2007. - Depu­tado lzalci.

PROJETO DE LEI N° 352, DE 2007(Do Sr. Jorge Tadeu Mudalen)

Dispõe sobre a cobrança por tempofracionado nos estacionamentos de veículosautomotores. e dá outras providências.

Despacho: Apense-se à{ao} PL­288911997.

Apreciação: Proposição Sujeita À Apre­ciação Do Plenário.

Art. 10 Esta Lei disciplina a sistemática de cobran­ça de tarifa nos estacionamentos, públicos e privados,de veículos automotores.

Art. 20 É obrigatório aos estacionamentos men­cionados no artigo anterior a adoção de sistema decobrança por tempo fracionado, durante o período depermanência dos veículos.

Parágrafo Único. Por estacionamento entende-seo estabelecimento destinado à permanência temporá­ria de veículos motorizados, mediante pagamento detarifa com valor equivalente ao período de permanên­cia. ainda que exercendo atividade subsidiária a outroestabelecimento.

Art. 30 O sistema de cobrança fracionada terácomo base parcelas de 15 (quinze) minutos, sendo ovalor de cada parcela estipulado pela divisão do pre­ço atual cobrado pelo período de 1 (uma) hora por 4(quatro). sendo vedado o aumento abusivo do preçodas tarifas.

§ 10- O cálculo do valor a ser cobrado será feito

multiplicando-se o número de parcelas correspondentesà permanência de cada vefculo automotor pelo valorencontrado, conforme o caput deste artigo.

§ 20- No caso de período de permanência com­

preender parcela que não inteire 15 (quinze) minutos,a cobrança será feita segundo a fórmula de arredon­damento aritmético, da seguinte forma:

1- a parcela de tempo inferior ou igual a sete mi­nutos e vinte e nove segundos será desconsideradapara o cômputo do valor a ser cobrado pela perma­nência dos velculos; e

11- a parcela de tempo superior ou igual a seteminutos e trinta segundos será considerada como umaparcela de quinze minutos para o cômputo do valor aser cobrado pela permanência dos veículos.

Art. 40 Os estabelecimentos particulares em fun­cionamento deverão manter, em local visível externo,com iluminação artificial à noite, junto ao aviso do va­Iar a ser cobrado pelo período de permanência equi­valente a 1 (uma) hora, o valor a ser cobrado peloperíodo de permanência equivalente à parcela de 15(quinze) minutos.

§ 10 A forma de veiculação da informação do valora ser cobrado pelo período equivalente a 15 (quinze)minutos deverá ter as mesmas dimensões, formato etamanho de fonte que integram o aviso do valor a sercobrado pelo período de permanência equivalente a1 (uma) hora, tornando possível sua fácil e ampla vi­sualização pelo público.

§ 20 Além da indicação dos valores descritos nocaput, deverá ser fixada tabela de preços no interior

11360 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

dos estabelecimentos, contendo a forma de arredon­damento aritmético das parcelas de tempo inferior a15 (quinze) minutos, prevista nesta lei.

Art. 5° O descumprimento do disposto na pre­sente lei acarretará ao infrator multa de R$ 2.000,00(dois mil reais), e cassação do respectivo alvará defuncionamento, em caso de reincidência.

§ 10 0 Poder Executivo fica obrigado a dispo­nibilizar à sociedade número telefônico gratuito, quereceberá as eventuais denúncias de descumprimentodo disposto na presente lei.

§ 2° A multa de que trata o caput deste artigoserá atualizada anualmente pela variação do índice dePreços ao Consumidor Amplo - IPCA. apurado peloInstituto Brasileiro de Geografia e Estatfstica - IBGEacumulada no exercício anterior, sendo que, no casode extinção deste índice, será adotado outro índicecriado pelo legislação federal e que reflita a perda dopoder aquisitivo da moeda.

Art. 6° - O Executivo regulamentará a presenteLei no prazo de 60 (sessenta) dias, contados de suapublicação.

Art. 7° - Esta lei entra em vigor 60 (sessenta) diasapós a data de sua publicação, revogadas as disposi­ções em contrário.

Justificação

O presente projeto de lei objetiva acabar com oabsurdo que constatamos na cobrança de estaciona­mento. Somente cabe à União legislar sobre qualquerintervenção no domínio econômico do particular, deacordo com os artigos 173, parágrafo 4°, e 174, daConstituição Federal. Além disso, conforme consta doartigo 24, V, também da Constituição Federal, competeà União legislar sobre a produção e consumo. E des­respeitando os preceitos presentes no Código de De­fesa do Consumidor, esses estabelecimentos cobramfreqüentemente o valor correspondente a uma hora,quando o consumidor utiliza-se do serviço por apenasalguns minutos.

O sistema de fracionamento da cobrança de tarifa,além de ser mais justo, se coaduna com a legislaçãofederal, no sentido de que são nulas de pleno direitotodas as cláusulas contratuais que se mostram excessi­vamente onerosas para o consumidor. Conforme ensinao renomado professor Flávio Tartuce1

, a cobrança dahora cheia é desleal, pois afronta o princípio da boa­fé objetiva e desrespeita a função social do contrato,na medida em que deve-se sempre proteger a partemais frágil da relação contratual.

Não temos dúvidas de que adotando-se o siste­ma fracionado do tempo de permanência do veículoestacionado, mais usuários irão utilizar-se deste servi-

ço, aumentando a rotatividade e consequentemente onúmero de usuários dos estacionamentos, garantindoum maior senso de justiça juntamente com a ampliaçãode renda daqueles que prestam tais serviços.

Esperamos contar com o apoio de nossos ilustresPares, na sua aprovação.

Sala das Sessões, 8 de março de 2007. - Depu­tado Jorge Tadeu Mudalen, PFUSP.

PROJETO DE LEI N° 353, DE 2007(Do Sr. Laerte Bessa)

Ahera a lei n° 10.826, de 22 de dezembrode 2003, regulando o porte de arma funcio­nai dos integrantes dos órgãos referidos nosIncisos do caput do art. 144 da ConstituiçãoFederal, e permitindo a doação de armas defogo, acessórios e munição apreendidas paraas polícias civil, federal e militar, visando ocombate ao crime e dá outras providências.

Despacho: Às Comissões de: Seguran­ça Pública e Combate ao Crime Organizadoe Constituição e Justiça e de Cidadania (Art.54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia­ção conclusiva pelas comissões - Art. 24 11

O Congresso Nacional decreta:Art. 10 Fica acrescido ao art. 6°, da Lei nD

10.826, de 22 de dezembro de 2003, o §7°, com aseguinte redação:

"Art. 60..

§7° Os integrantes de órgãos referidosnos incisos do caput do art. 144 da Cons­tituição Federal têm livre porte de armaem todo o território nacional, inclusive eminterior de qualquer prédio ou transportepúblico ou privado, salvo em interior derecinto em que estejam submetidos a oitivana qualidade de réu, indiciado, suspeito ouautor, em procedimentos judiciais, policiaisou administrativos, quando deverão ingressare permanecer desarmados.

§8° Os integrantes das Forças Armadas eos servidores dos órgãos, instituições e corpo­rações mencionados no inciso 11 do caput desteartigo, transferidos para a reserva remuneradaou aposentados, para conservarem o livre portede arma de fogo de sua propriedade. em todoo território nacional, quando da aposentaçãoou inatividade, deverão submeter-se aos testesde avaliação da aptidão psicológica a que fazmenção o inciso 111 do art. 4° desta lei, deven-

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do ser refeito somente a cada três anos apóscompletar 70 (setenta) anos de idade.

§9° Ficam suspensos os portes de armade fogo dos servidores de que tratam os in­cisos do caput deste artigo, quando assimrecomendado por junta oficial da instituição aque pertencem, devendo o chefe imediato dorespectivo servidor, promover o recolhimentoda arma de fogo que porventura lhe estejaacautelada.

Art. 26-A Os integrantes de órgãos referidos nosincisos do caput do art. 144 da Constituição Federal,ainda que cedidos, requisitados, licenciados ou afas­tados da atividade policial, não se eximirão do deverde agir quando presenciarem ou tiverem conhecimentode fato delituoso.

Art. 2° O art. 25, da lei n° 10.826, de 22 dedezembro de 2003, passa a vigorar com a seguinteredação:

"Art. 25. As armas de fogo, acessórios ou muni­ções apreendidos poderão, após elaboração do laudopericial e sua juntada aos autos, quando não mais in­teressarem à persecução penal e com a decretaçãode seus respectivos perdimentos pelo juiz competen­te, ser reaproveitados no combate ao crime, mediantedoação às policias civil, federal e militar.

Art. 25-A Não serão objeto de doação as armasde fogo que não possurrem numeração original queas identifique.

Art. 25-8 O juiz competente, após decretar operdimento previsto no caput do art. 25 desta lei, ofi­ciará aos dirigentes das polícias civil, federal e militar,informando a relação das armas de fogo, acessóriosou munições disponíveis, abrindo prazo de 10 (dez)dias úteis para que se manifestem acerca do inte­resse na utilização daqueles objetos.

§1 ° Ofertadas as pretensões pelas institui­ções interessadas, o juiz competente as analisaráe lhes fará as adequadas destinações por meio dedoação, para que, tratando-se de armas de fogo ouacessórios, sejam incorporadas ao respectivo pa­trimônio e passem a integrar os seus respectivospatrimônios.

§2° Recebida a doação e incorporado o ar­mamento ao patrimônio da instituição beneficiada,incumbir-Ihe-á informar o número do respectivo tom­bamento patrimonial ao juiz doador.

§3° Os armamentos que não se prestarem àreutilização, e não forem doados consoante o dis­posto nesta lei, serão encaminhados, pelo juiz com­petente, ao Comando do Exército para destruição,que deverá ser efetivada no prazo máximo de 30

(trinta) dias, com a comunicação ao juiz que os en­caminhou, para que possa acompanhar o referidoato, sob pena de responsabilidade da autoridadeincumbida da destruição.

Art. 3° O art. 27, da lei n° 10.826, de 22 dedezembro de 2003, passa a vigorar com a seguinteredação:

"Art. 27 Caberá ao Comando do Exército de­liberar acerca da ampliação do quadro de dotaçãode armamentos e munições de uso restrito das ins­tituições de que tratam os incisos do caput do art.144 da Constituição Federal.

Art. 27-A Os policiais civis, federais ou mili­tares poderão adquirir. para uso próprio, até duasarmas de fogo curtas e uma longa, automáticas ousemi-automáticas, de qualquer calibre, nacionaisou importadas, com isenção de todo e qualquerimposto ou taxa sobre a aquisição ou respectivoregistro, permitida a transferência do bem após 24(vinte quatro) meses, somente aos integrantes dasrespectivas instituições.

Também poderão ser adquiridos pelos policiaisde que trata o caput, para uso próprio, até doiscoletes balísticos de livre especificação. a cadaperrodo idêntico ao dos respectivos prazos devalidade, com isenção de todo e qualquer impostoou taxa, permitida a transferência do bem após 24(vinte quatro) meses, somente aos integrantes dasrespectivas instituições.

Não se considera, para computo de armas defogo e colete balísticos, os registrados anteriormentea vigência desta lei.

A cada trimestre, os policiais civis, federaisou militares poderão adquirir, para uso próprio,até duas caixas com 50 (cinqüenta) cartuchospara cada arma de fogo registrada em seu nome,com isenção de todo e qualquer imposto ou taxa,vedada a transferência ou cessão, devendo anumeração dos lotes ser registrada nas respectivasinstituições.

Art. 4° Esta lei entra em vigor na data desua publicação, revogadas as disposições emcontrário.

Justificação

A edição da lei na 10.826, de 22 de dezembro de2003 trouxe uma nova roupagem ao regramento acercadas questões que envolvem as armas de fogo.

Acontece que, com a aplicação da referida norma,verificou-se algum desacerto com a sua precípua finalida­de, causando certos transtornos nas atividades de polícia,bem como fazendo cessar providências que auxiliavam asegurança pública dos Estados e do Distrito Federal.

11362 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Primeiramente, destacam-se os sérios transtornoscausados pela regulamentação da citada norma baixa­da pelo Poder Executivo que, extrapolando seu poderde regulamentar, trouxe para as polfcias dos Estadosuma vedação de porte de arma de fogo fora de suasfronteiras. fato absolutamente avesso à necessidadede se conter o recrudescimento do crime além dos li­mites territoriais das unidades federadas.

Em outro diapasão, a destruição dos armamen­tos apreendidos vem se refletindo em um descabidodesperdício. em um cenário onde se verifica a absolutainsuficiência de recursos para prover as polícias emnosso País. O uso legal da arma apreendida suprirá,ainda que não em seu todo, a carência e a desigual­dade de força reativa das policias, frente ao invejávelpoderio de fogo das organizações criminosas.

Dentro desse contexto de insuficiência de re­cursos para prover as polícias de equipamentossuficientes ao exercício das atividades voltadas àsegurança pública. tem-se como paliativo tambémfacultar ao policial a possibilidade de compra de ar­mamento eficaz o bastante para, além de proteger asua integridade física. permitir a defesa dos nossoscidadãos e de suas famflias.

Por fim, o presente projeto busca alinhar a legis­lação para um incremento da segurança pública dosEstados e do Distrito Federal.

Sala das sessões, 8 de março de 2007. - LaerteRodrigues De Bessa, Deputado Federal - PMDB/DF

PROJETO DE LEI N° 359, DE 2007(Do Sr. Lúcio Vale)

Altera a legislação tributária para mo­dificar a cobrança da Contribuição para osProgramas de Integração Social e de fonna­ção do Patrimônio do Servidor Público (PISI Pasep) e da Contribuição Social para o Fi­nanciamento da Seguridade Social (Cofins)incidentes sobre operações com biodiesel.

Despacho: Às Comissões de: Minas eEnergia; Fínanças e Tributação (Mérito e Art.54, RICO); e Constituição e Justiça e de Cida­dania (Art. 54 Ricd).

Apreciação: Proposição sujeita à apreciaçãoconclusiva pelas comissões - Art. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1° O art. 5° da Lei n° 9.718, de 27 de novembro

de 1998, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 5° As contribuições para os Progra­mas de Integração Social e de Formação doPatrimônio do Servidor Público - PIS/Pasep

e para o Financiamento da Seguridade Social- Cofins:

I - devidas pelas distribuidoras de ál­cool para fins carburantes serão calculadas,respectivamente, com base nas seguintesalrquotas;

a) um inteiro e quarenta e seis centési­mos por cento e seis inteiros e setenta e qua­tro centésimos por cento, incidentes sobre areceita bruta decorrente da venda de álcoolpara fins carburantes. exceto quando adicio­nado à gasolina;

b) sessenta e cinco centésimos por centoe três por cento incidentes sobre a receita brutadecorrente das demais atividades;

11 - devidas pelas distribuidoras de bio­diesel serão calculadas, respectivamente, combase nas aliquotas de sessenta e cinco cen·tésimos por cento e três por cento incidentessobre a receita bruta decorrente da venda doproduto.

..................................................... (NRr

Art. 2° A Lei n° 9.718, de 27 de novembro de 1998,passa a vigorar acrescido do seguinte art. 50 -A:

"Art. 5°-A A Contribuição para o PIS/Pa­sep-Importação e a Cofins-Importação, insti­tuídas pelo art. 1° da Lei n° 10.865, de 30 deabril de 2004, incidirão às aUquotas previstasno inciso 11 do art. 5° desta Lei. (NR)"

Art. 3° O art. 42 da Medida Provisória n° 2.158-35,de 24 de agosto de 2001, passa a vígorar acrescidodo seguinte inciso IV:

"Art. 42 ..

IV - biodiesel. auferida por distribuidorese comerciantes varejistas;

..................................................... (NR)"

Art. 4° O parágrafo único do art. 8° e o art. 10 dalei n° 11 .116. de 18 de maio de 2005, passam a vigo­rar com as seguintes redações:

"Art. 8° .

Parágrafo único. O crédito será calculadomediante a aplicação, sobre a base de cálculode que trata o art. 7° da Lei n° 10.865. de 30de abril de 2004, dos percentuais de:

I - 1,65% (um inteiro e sessenta e cin­co centésimos por cento) para a Contribuiçãopara o PIS/Pasep e de 7,6% (sete inteiros eseis décimos por cento) para a Cofins, no caso

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11363

de importação de biodiesel para ser utilizadocomo insumo; ou

11- 0.65% (sessenta e cinco centésimospor cento) para a Contribuição para o PIS/Pa­sep e de 3,0% (três inteiros por cento) paraa Cofins, no caso de importação de biodieseldestinado à revenda. (NR).

Art. 10. Será aplicada multa correspondente aovalor comercial da mercadoria na hipótese de pessoajurídica que:

..................................................... (NRr

Art. 5° Revogam-se os arts. 3°, 4°, 50, 70e 90daLei n° 11 .116, de 18 de maio de 2005.

Art. 6° Esta Lei entra em vigor na data de suapublicação.

Justificação

Esta proposição visa harmonizar a tributação so­bre o biodiesel com a do álcool carburante, misturados,respectivamente, ao diesel e à gasolina.

A Lei nO 11.097, de 2005, determina que o per­centual mfnimo obrigatório. em volume, de adição dobiodiesel ao óleo diesel comercializado ao consumidorfinal, em todo o território nacional, será de 5% (cincopor cento) em 2013. A lei prevê ainda que deverá seralcançado o percentual mínimo obrigatório de 2~!o (doispor cento) ao fim de 2008.

Por meio do Decreto n° 5.448, de 20 de maio de2005, de imediato, foi autorizada a adição voluntáriados futuramente obrigatórios 2% (dois por cento) debiodiesel ao óleo diesel de origem mineral comercia­lizado em todo o território nacional. Percentuais demistura ainda maiores também foram autorizados,desde que o combustlvel se destine a testes ou a usoem: frotas veiculares cativas ou específicas, transporteaquaviário ou ferroviário, geração de energia elétricaou processo industrial específico. O Decreto tambémautoriza à Agência Nacional do Petróleo, Gás Naturale Biocombustfveis (ANP) prever, em instrumento re­gulatório próprio, outras destinações para as quais amistura do biodiesel poderá exceder os 2% (dois porcento), em volume.

A garantia desses percentuais mínimos de misturado biodiesel não poderá ser alcançada sem a produ­ção em escala industrial das matérias-primas dessecombustível renovável, que é sobremaneira dificultadapela forma como atualmente ocorre a tributação doPIS e da Cofins. Nossa intenção é favorecer a produ­ção do biodiesel pela simplificação da cobrança des­sas exações, tendo por parâmetro o álcool carburantemisturado à gasolina.

Ante o exposto, certo do alcance social da propo­sição que ora apresento a esta Casa Legislativa. peçoo apoio dos ilustres Deputados para sua aprovação.

Sala das Sessões, 8 de março de 2007. - Depu­tado Lúcio Vale.

PROJETO DE LEI N° 364, DE 2007(Do Sr. Inocêncio Oliveira)

Altera a Lei nO 9.424, de 24 de dezem­brade 1996.

Despacho: Às Comissões de: Educaçãoe Cultura; Finanças e Tributação (Mérito e Art.54, RICD) e Constituição e Justiça e de Cida­dania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia­ção conclusiva pelas Comissões - Art. 24 11

O Congresso Nacional decreta:Art. 1° A perda por Estado ou Município, com a con­

tribuição ao Fundo de manutenção e Desenvolvimentodo Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério,na relação de retenção/distribuição, não será superior a1% (hum por cento) da respectiva receita global orça­mentária do exercício imediatamente anterior.

Art. 2° A presente Lei entrará em vigor na datade sua publicação.

Art. 3° Revogam-se as disposições em contrário.

Justificação

Tendo entrado em vigência a 10 de janeiro de1998, o Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fun­damentai e de Valorização do Magistério trouxe algu­mas surpresas.

Um dado foi a perda excessiva por algumas uni­dades da federação, como o Estado do Rio de Janeiroe a Cidade do Recife.

O Estado apelou para uma reforma tributária,tendo por base o aumento de alíquotas do ICMS, comdiversos efeitos danosos. Mas os Municfpios não tema mesma elasticidade tributária.

Voltando ao Recife, temos que a sua perda como fundo chega a 3% de sua receita global em 1997 emais de metade do montante efetivamente destinadoa investimentos.

E tudo isso se torna mais grave quando se sabeque alguns indicadores, dependentes de decisão sin­gular de autoridade administrativa pode por si só alterarsubstancialmente o quadro de ganhos e perdas.

Exemplificando: o Conselho Nacional de Educa­ção fixou em R$ 390,00 (trezentos e noventa reais), ocusto médio anual de um aluno do curso fundamental.Mas o Excelentíssimo Senhor Presidente da Repúbli­ca editou o Decreto n° 2.440, de 23 de dezembro de1997, baixando este valor para R$ 315,00 (trezentos

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e quinze reais}. o que beneficiou a União reduzindo apossibilidade de suplementação do Fundo com recur­sos federais, mas alterou bastante o quadro de "perdee ganha~ em relação aos municípios e estados.

Impõe-se, assim, que estas perdas tenham umlimite legal fundado em critério justo. a fim de que oFundo não venha a Ter resultados perversos e nãoprevistos em sua discussão no Legislatívo, que é o sa­criflcio demasiado por parte de estado e município.

Certos de que esta egrégia Câmara dos Depu­tados acolherá proposta que se concilia com osprincípios constitucionais do equilíbrio federativo ecom o princIpio de autonomia política e financeirados estados e municípios, subscrevemos este pro­jeto de lei.

Sala das Sessões, 8 de março de 2007. - Ino­cêncio Oliveira, Deputado Federa.1

PROJETO DE LEI N° 375, DE 2007(Do Sr. Izalci)

Dispõe sobre a obrigatoriedade daexibição, nos hospitais e postos de saúdeda rede pública, de informações sobre pro­fissionais de saúde.

Despacho: Às Comissões de SeguridadeSocial e Famflia; e Constituição e Justiça e deCidadania (Art. 54 RICO)

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia­ção Conclusíva pelas Comíssões - Art. 24 11

O Congresso Nacional decreta:Esta Lei obriga hospitais e postos de saúde da

rede pública a exibirem informações sobre os profis­sionais de saúde que prestem atendimento ao públicona instituição.

Os hospitais e postos de saúde da rede públi­ca ficam obrigados a afixarem, em local vislvel, onome, a especialidade e o horário de trabalho dosprofissionais de saúde que prestem atendimento nainstituição.

Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A proposição que apresentamos visa oferecerao usuário dos serviços públicos de assistência àsaúde informações sobre os profissionais de saúdeque têm a incumbência de prestar atendimento diretoà população.

Essa medida. aparentemente simples, aumentaráa transparência do funcionamento dos hospitais e pos­tos de saúde da rede pública, facilitando ao cidadão aidentificação de situações em que seu direito à saúdeesteja sendo desrespeitado.

Será possível, por exemplo, identificar as si­tuações em que um número insuficiente de pro-

fissionais foi designado para o atendimento dedeterminada comunidade. como também, aquelasem que não foi providenciada a substituição deprofissionais que não puderam comparecer a seuspostos de trabalho.

Diante do exposto, solicitamos o apoio dos ilustresPares para aprovar a proposição nesta Casa.

Sala das Sessões, 13 de março de 2007.- Depu­tado lzalci.

PROJETO DE LEI N° 385, DE 2007(Do Sr. Juvenil Alves)

Altera dispositivo da Lei n° 8.666, de21 de junho de 1993, que regula o art. 37,inciso XXI, da Constituição Federal, insti­tui normas para licitações e contratos daAdministração Pública e dá outras provi­dências.

Despacho: Apense-se à(ao} PI­2304/2003.

Apreciação: Proposição sujeita à apre­ciação do Plenário.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1° O art. 3°, §2°, IV, da Lei n° 8.666. de 21

de junho de 1993, passa a vigorar com a seguinteredação:

"IV - produzidos ou prestados por em­presas que tenham, nos 6 (seis) meses ante­riores à data de publicação do edital da lici­tação. contribufdo, de qualquer modo, para aconsecução das atividades fins de entidadecivil sem fins lucrativos, que possua registrono Cartório próprio e número ativo no CadastroNacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ; cabeà entidade beneficiada expedir certidão dosfatos, atestando recebimento da contribuição.e à empresa interessada na licitação a entre­ga dessa certidão ao licitante, por ocasião dahabilitação, juntamente com os documentosenumerados no art. 27."

Art. 2° O art. 3°, §2°, da Lei nO 8.666, de 21 dejunho de 1993, passa a vigorar com o acréscimo doseguinte inciso V:

"V - produzidos ou prestados por empre­sas que invistam em pesquisa e no desenvol­vimento de tecnologia no País."

Art. 3° O Poder Executivo regulamentará estaLei no prazo de noventa dias, a partir da data de suapublicação.

Art. 4° Esta Lei entra em vigor cento e oitentadias após a sua publicação.

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11365

Justificação

Mesmo nos países desenvolvidos, a ineficiênciado Estado enquanto prestador de serviços públícose de assistência social tem feito com que a cada diamais empresas assumam a nobre iniciativa de ampararprojetos na área social, corroborando com o Estadona promoção de elementos básicos para a existênciadigna, como saúde, esporte, lazer, educação, cultura,entretenimento e tantos outros. Propomos que tal ini­ciativa, ja disseminada no mundo todo, seja critério dedesempate para aqueles que participam de licitaçõese desejam contratar com a Administração Pública.

O presente Projeto de Lei quer a inclusão do in­ciso V ao §2°, art. 3°, da Lei nO 8.666, de 21 de junhode 1993, privilegiando, para fins de desempate em lici­tações, empresas que contribuem, de qualquer forma,com as entidades sem fins lucrativos, devidamente re­gistradas em Cartório próprio e com número ativo noCadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ.

Existe uma trajetória hístórica no Brasil e no mun­do que reconhece a importância crescente da atuaçãode entidades privadas com fim público. Estima-se queatualmente existam cerca de 250 mil organizações doTerceiro Setor no Brasil, movimentando valores quecorrespondem a 1,5% do PIB brasileiro. Futuramente,espera-se que eJas movimentem valores equivalentesa até 5% do PIS, equiparando-se à média de paísesdesenvolvidos. Essa expansão se deve ao engajamentocrescente do setor privado nas questões sociais.

A presente proposição contribuirá para que oterceiro setor, tendo como perspectiva, investimento,ainda que de qualquer modo, da iniciativa privada, sefortalecerá e buscará a organização legal. Algumasiniciativas do terceiro setor não saem, por vezes, doideário de seus criadores, por falta de incentivos aconsecução dos objetivos, que nascem da mente decidadãos engajados, que cônscios do desleixo do Po­der Publico com a cidadania, substituindo-o, faz muitomelhor em todos os aspectos.

O Estado deve incentivar seus colaboradores eparceiros a apoiar entidades sem fins lucrativos, queatuam na proteção dos mais necessitados, digo, promo­ção de elementos que favoreçam a vida das pessoascom menor capacidade financeira. Deve-se ressaltarque a responsabilidade social e apoio ao Terceiro Setornão é desconhecido da sociedade empresária, comodito, já sendo praticada em inúmeros países e, no Bra­sil, voluntariamente por diversas empresas. Com isso,ao incentivar o apoio de um programa de responsabili­dade social para aqueles que desejam contratar coma Administração Pública, dá-se a devida visibilidade ereconhecimento para aquelas empresas e empresá­rios que já têm tal conduta, além de propiciar para que

outros o façam. As contribuições aqui defendidas nãooneram de maneira insuportável as empresas, já quecada uma colabora com a forma e quantidade que lhefor posslvel sustentar: bem diz o Projeto de Lei, "con­tribuldo, de qualquer modo".

Nesta mesma esteira, zelo pela conduta daque­les que contratam com o Estado,. Nesse quadrante,a Lei n° 9.854, de 27 de outubro de 1999. originadado Projeto de Lei 1889/1996 - deputada Rita Cama­ta, incluiu o inciso V ao art. 27 da Lei nO 8.666, de 21de junho de 1993: obrigação de os habilitandos naslicitações públicas não empregarem menores de de­zoito anos em trabalho noturno, perigoso ou insalu­bre e nem menores de dezesseis anos em qualquertrabalho, salvo na condição de aprendiz os maioresde quatorze anos. Inciso esse em consonância coma inteligência do art. r, XXXVIII, Constituição Fe­deral de 1988.

Em defesa das entidades sem fins lucrativos ede todos aqueles que se beneficiam dos programasde cunho social, reconhecendo o trabalho de todosque já têm iniciativas em defesa da pessoa humana,por aqueles que estão na iminência de fazê-lo e peloalcance social do presente Projeto de Lei, peço apoiodos \lustres Pares para sua aprovação.

Sala das Sessões, 13 de março de 2007. - Depu­tado Juvenil Alves.

PROJETO DE LEI N° 399, DE 2007(Do Sr. Fábio Souto)

Dispõe sobre a interdição definitiva deestabelecimentos que, reincidentemente,distribuam, adquiram, comercializem, trans­portem ou estoquem derivados de petróleo,gás natural e suas frações recuperáveis oubiocombustíveis que estejam em descon·formidade com as normas estabelecidaspelo órgão regulador.

Despacho: Às Comissões de Minas eEnergia e Constituição e Justiça e de Cida~

dania (Art. 54 RICO)Apreciação: Proposição sujeita à aprecia­

ção conclusiva pelas Comissões - Art. 24 11

O Congresso Nacional decreta:Art. 1° O art. 10 da Lei n° 9.847, de 26 de outubro

de 1999, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 10 .

JII- reincidir nas infrações previstas nosincisos li, VI, VIII, XI, XIII e XIV do art. 3° des­ta Lei;

11366 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

§ 30 Sem prejuízo da aplicação da pena­lidade de revogação de autorização de funcio­namento. aplicar-se-á também multa. que serácalculada pelo dobro dos valores estipuladosnos incisos 11. VI, VIII. Xl, XIII e XIV do art. 3°desta Lei ou, caso seja possível a sua quanti­ficaçào, pela quantia equivalente ao prejuízoscausados aos consumidores prejudicados, pre­valecendo o maior entre esses valores.

§ 4° Apenalidade de revogação de autoriza­ção de que trata o caputserá defin~iva e estender­se-á às pessoas dos sócios controladores, noscasos previstos no inciso 111 deste artígo" .(NR)

Art. 2° Esta lei entra em vigor sessenta dias apósa data de sua publicação.

Justificação

Embora haja, atualmente, uma legislação des­tinada a impor sanções aos maus empresários quese aventurem na busca de lucros fáceis. atuando demaneira fraudulenta no mercado de combustíveis denosso país, as penalidades nela previstas ainda sãodemasiadamente brandas, possibil itando a esses aven·tureiros colher. por muito tempo, seus polpudos lucros,em prejuízo dos consumidores brasileiros.

Com o intuito de defender os direitos dos cida­dãos, especialmente daqueles mais prejudicados portal situação. que são os consumidores de combustíveisadulterados, vimos apresentar o presente projeto delei, tornando mais severas as penalidades aplicáveisaos adulteradores de combustfveis.

Nossa proposta visa a dissuadir possíveis interes­sados no ramo dos negócios escusos com combustíveise, nos casos em que os infratores não demonstramarrependimento nem disposição para emendar-se,reincidindo em seus maus procedimentos, excluí-losdefinitivamente das atividades relativas ao abasteci­mento de combustíveis no Brasil.

Por isso, vimos solicitar o decisivo apoio de nossospares desta Casa para, no mais breve prazo possível,transformar nossa proposição em Lei, garantindo, as­sim, a tranqüilidade aos consumidores e a normalidadeao mercado brasileiro de combustíveis.

Sala das Sessões. 13 de Março de 2007. - Depu­tado Fábio Souto.

PROJETO DE LEI N° 405, DE 2007(Do Senado Federal)

PLS N° 263/04OFíCIO N° 412107 (SF)

Acrescenta § 6° ao art. 43 da Lei n°8,078, de 11 de setembro de 1990, paradispor sobre a formação do cadastropositivo nos Sistemas de Proteção aoCrédito.

Despacho: Às Comissões de: Defesa do Con­sumidor e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art.54 RICO)

Apreciação: Proposição sujeita à apreciaçãoconclusiva pelas Comissões - Art. 24 11

O Congresso Nacional decreta:Art. 10 O art. 43 da Lei n° 8.078, de 11 de setembro

de 1990, para a vigorar acrescido do seguinte § 6°:

"Art.43 ..

§ 6° No fornecimento de produtos ouserviços que envolvam outorga de crédito ouconcessão de financiamento ao consumidor,o fornecedor informará aos sistemas de pro­teção ao crédito, para formação de cadastropositivo, as características e o adimplementodas obrigações contraidas, dispensando-se,na hipótese. a comunicação a que alude o §2° do art. 43.~ (NR)

Art. 2° Esta Lei entra em vigor na data de suapublicação.

Senado Federal, 13 de março de 2007. - SenadorRenan Calheiros, Presidente do Senado Federal.

PROJETO DE LEI N° 408, DE 2007(Do Senado Federal)

PLS N° 71/05OFíCIO N° 415/07 (SF)

Acrescenta o art. S41-A à Lei nO 5.869,de 11 de janeiro de 1973 (Código de Proces­so Civif), para estabelecer as hipóteses deinadmissibilidade do recurso especial.

Despacho: À Comissão de Constitui­ção e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art.54, RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à aprecia­ção conclusiva pelas Comissões - Art. 24 11

O Congresso Nacional decreta:Art. 1°A Lei n° 5.869, de 11 de janeiro de 1973

- Código de Processo Civil, passa a vigorar acrescidado seguinte art. 541-A:

"Art. 541-A. Não será admitido recurso especial:

I - nas causas em Que a Fazenda Públicafor parte ou nas condenatórias cujo valor forinferior a mil vezes o salário-mínimo vigenteno País, salvo se interposto com fundamentoem divergência jurisprudencial;

11- nas causas submetidas aos juizadosespeciais civeis ou ao procedimento sumário(art. 275);

11I- nas ações cautelares;

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11367

IV - quando o acórdão recorrido hou­ver sido proferido em julgamento de recursocontra decisão interlocutória em processo deconhecimento ou de execução;

V - em relação a matéria não apreciadapelo acórdão recorrido, mesmo que tenhamsido opostos embargos declaratórios;

VI- quando o acórdão recorrido estiverassentado em fundamentos constitucional einfraconstitucional. qualquer deles suficientepara mantê-lo, e a parte vencida não houverinterposto recurso extraordinário;

VII - quando, sendo o fundamento dainterposição a divergência, a jurisprudênciado plenário ou do órgão especial do SuperiorTribunal de Justiça tiver sido firmado no sen­tido da decisão recorrida;

VIII- quando a divergência jurispruden­cial, fundamento da interposição, ocorrer noâmbito do mesmo Tribunal;

IX - quando a decisão recorrida estiverassentada em mais de um fundamento sufi­ciente e o recurso não abranger todos eles;

X- quando a pretensão recursal se limi­tar à valoração de provas ou à interpretaçãode cláusula contratual.

§ 10 Da decisão judicial que indevidamen­te aplicar as hipóteses previstas neste artigo,caberá reclamação ao Superior Tribunal deJustiça, que, julgando-a procedente, determi­nará a imediata subida dos autos.

§ 20 Excepcionam-se da hipótese previs­ta no inciso I do caput deste artigo as açõescondenatórias que. não obstante apresentemvalor inferior a mil vezes o salário-mínimo vi­gente no País, versarem matéria inédita, arespeito da qual o Superior Tribunal de Justi­ça não se tenha ainda manifestado, hipóteseem que, da decisão que não admitir o recursoespecial, caberá reclamação. na forma do §1o deste artigo."

Art. 2° Esta Lei entra em vigor depois de decor­ridos 90 (noventa) dias de sua publicação.

Senado Federal, 13 de março de 2007. - SenadorRenan Calheiros, Presidente do Senado Federal.

PROJETO DE LEI N° 410, DE 2007(Do Senado Federal)

PLS n° 326/2005Ofício n° 417/2007 (SF)

Denomina "Aeroporto Internacional deBelém I Val-de-Cans I Júlio Cezar Ribeiro"

o aeroporto internacional de Belém (Val­de-Cans), no Estado do Pará, e dá outrasprovidências.

Despacho: Às Comissões de: Viação eTransportes; Educação e Cultura; e Constitui­ção e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICO).

Apreciação: Proposição sujeita à apre­ciação conclusiva pelas Comissões - Art. 2411

o Congresso Nacional decreta:Art. 10 É denominado ~Aeroporto Internacional

de Belém f Val·de-Cans I Júlio Cezar Ribeiro" o aero­porto internacional da cidade de Belém (VaJ-de-Cans),no Estado do Pará.

Art. 20 O aeroporto atualmente denominado JúlioCezar, igualmente situado na cidade de Belém, pas­sa a denominar-se "Aeroporto de Belém f BrigadeiroProtásio de Oliveira".

Art. 30 Esta Lei entra em vigor na data de suapublicação.

Senado Federal, 13 de março de 2007. - SenadorRenan Calheiros, Presidente do Senado Federal.

PROJETO DE LEI N° 426, DE 2007(Dos Srs. Otavio Leite e Hugo Leal)

Institui o Dia de Santo Antônio deSant"Anna Galvão, a ser comemorado nodia 11 de maio.

Despacho: Às Comissões de: Educaçãoe Cultura e Constituição e Justiça e de Cida­dania (Art. 54 RICO).

Apreciação: proposição sujeita à apre­ciação conclusiva pelas comissões - art. 24ti

O Congresso Nacional decreta:Art. 10 Fica instituído o ~Oia de Santo Antônio de

Sant'Anna Galvão", a ser comemorado, anualmente.no dia 11 de maio.

Parágrafo único. No ano de 2007, o dia 11 demaio será feriado nacional.

Art. 2° Esta Lei entra em vigor na data de suapublicação.

Justificação

Após anos e anos de esforços dos católicos, FreiGalvão teve sua santidade reconhecida pelo Vaticano,passando a ser o primeiro santo brasileiro. Além dascelebrações e homenagens espontâneas dos crentes,essa posição de primazia passa a merecer uma home­nagem de toda a nação. Por isso, propomos o presenteprojeto de lei para consagrar o dia 11 de maio a SantoAntônio de Sant'Anna Galvão.

11368 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Nascido em 1739 (Guaratinguetá, São Paulo).Antônio

de Sant'Anna Galvão faleceu em São Paulo, capi­tal, em 23 de dezembro de 1822. Em seus 83 anos devida, deu exemplos de humildade, dedicação e graça.Fundador do Mosteiro da Luz, pregador itinerante edevoto da Virgem Maria, a ele foram atribufdos muitascuras. Particularmente aquelas proporcionadas pela in­gestão de uma pllula por ele criada, que consiste numaoração inscrita em um papel. Hoje, milhares e milharesde pessoas se beneficiam das curas proporcionadaspor esse prodígio. Na extensa relação de graças alcan­çadas por intermédio de Frei Galvão, entre 60 a 70°/0delas são relacionadas à cura de câncer; outras quemerecem destaque pela expressividade são as quese referem a problemas por cálculos renais, gravideze parto, ou a casos de infertilidade.

Se, após seu falecimento, a intercessão de FreiGalvão passou a operar curas, já em vida era grandeseu prestígio religioso e secular. Para atestá-lo, entreseus contemporâneos, encontramos uma carta do"Senado da Câmara de São Paulo" ao superior de FreiGalvão. Na carta, as autoridades afirmavam que FreiGalvão era "( ...) homem (...) necessário às religiosasda Luz, (...) preciosíssimo a toda esta Cidade e Vilasda Capitania de São Paulo, (...) homem religiosíssimoe de prudente conselho; todos acorrem a pedir-lho; (...)homem da paz e da caridade".

O milagre aprovado para a canonização de SantoAntônio de Sant'Anna Galvão ocorreu em uma gravi­dez de altíssimo risco, de uma paulistana portadorade problema de má formação do útero, o que criavadificuldade para que ela engravidasse. Antes do últi­mo evento, para o qual não há explicação cientffica,ela havia sofrido três abortos espontâneos. Na quartatentativa de engravidar, essa senhora se confrontoucom a resistência dos médicos, que achavam impossf­vel que a 288 semana de gravidez fosse alcançada. Orisco de perder o bebê era tão grande que ela passoumeses de cama, em repouso absoluto. Porém, apesarde o prognóstico médico ser de provável interrupçãoda gravidez, ou de que ela atingisse, no máximo, 05°mês, a gestação evoluiu normalmente até a 328 se­mana. Finalmente, veio o parto cesariano, realizadono dia 11 de dezembro de 1999, depois da ruptura dabolsa, sem que houvesse complicações.

A criança nasceu pesando quase dois quilos emedia 42 em, mas apresentava problemas respirató­rios, com doença das "membranas hialinas", classifi­cada como sendo de 4° grau, isto é, o mais grave, oque colocava em risco sua vida. Para a surpresa dosmédicos, no dia seguinte, a criança não apresentavaqualquer sinal de doença.

Esse é o milagre atribuído ao primeiro santo bra­sileiro. Foram meses de oração, em toda a família, emque a grávida sempre tomava as pílulas de Frei Gal­vão com muita fé. A noHcia foi amplamente difundidapelos meios de comunicação brasileiros, recebendoaclamações de todos os crentes e fiéis.

Mas, antes disso. outro milagre. em 1998, foicomprovado, o que rendeu a Frei Galvão a beatifica­ção: a cura de uma criança de 4 anos, Daniela Cristinada Silva, residente na Vila Brasilândia, na cidade deSão Paulo (SP).

Entretanto, antes dessa comprovação, muitas fo­ram as graças obtidas por frei Galvão em todo o Bra­sil e até mesmo no exterior. Entre tantas, essas duastiveram características tais que permitiram a aprova­ção como milagre. Havia abundância de testemunhosaltamente qualificados e muitos exames clínicos com·probatórios sobre essas graças recebidas, condiçõesindispensáveis para a aprovação.

Anunciada em 16 de dezembro de 2006, a cano­nização ocorrerá no dia 11 de maio de 2007, em SãoPaulo, com a presença do Papa Bento XVI. O pará­grafo único da presente proposição se justifica pelagrandeza da ocasião, quando se permitirá que todoo povo brasileiro possa acompanhar a celebração dopontífice em território nacional.

Por todos esses atributos, Frei Galvão mereceque a ele se dedique, por lei federal, um dia para serlembrado. homenageado, consagrado.

Este mesmo Projeto foi também apresentado noSenado Federal, pelo eminente Senador da RepúblicaFrancisco Dornelles, o que não vem a prejudicar a suaapreciação concomitantemente nesta Casa, mas daráceleridade a sua tramitação.

Sala das Sessões, 14 de março de 2007. - Depu­tado Otavio Leite, (PSDB/RJ), Deputado Hugo LealMelo da Silva, (PSC/RJ).

PROJETO DE RESOLUÇÃO (CO) NO 25, DE 2007(Do Sr. Chico Alencar)

Altera o caput do art. 9" e respectivo§ 4° do Regimento Interno da Câmara dosDeputados, modificando os requisitos paraescolha dos Líderes Partidários.

Despacho: Apense-se à(ao) PRC­63/2000.

Apreciação: Proposição sujeita à apre­ciação do Plenário.

Art. 1° O caput do Art. 9°e respectivo §4°, daResolução nO 17, de 1989, Regimento Interno da Câ­mara dos Deputados, passa a vigorar com a seguinteredação:

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11369

Art. 9° Os Deputados são agrupados por repre­sentações partidárias ou de Blocos Parlamentares,cabendo-lhes escolher o Líder quando a representa­ção for igualou superior a três deputados eleitos emdiferentes Estados.

§4° O Partido com bancada inferior a três depu­tados não terá Liderança, mas poderá indicar um deseus integrantes para expressar a posição do Partidoquando da votação de proposições, ou para fazer usoda palavra, duas vezes por semana, por cinco minu­tos, durante o período destinado às Comunicaçõesde Lideranças.

Justificação

O caputart. 9° do Regimento Interno da Câmarados Deputados (RICO) estabelece os requisitos para aconstituição de lideranças para os Partidos ou BlocosPartidários com representatividade a partir de cincodeputados, ou no mínimo "um centésimo da compo­sição da Câmara".

Esta exigência numérica de cinco deputadosera consoante às anteriores regras da Lei 9.096, de1995, que fixava cláusula desempenho nas eleiçõespara que os partidos pudessem ter pleno funciona­mento parlamentar. Entretanto, após o julgamento dasADln 1351·3 e 1354-8 pelo Supremo Tribunal Federal(STF), as disposições do art. 9° caput passam a serimediatamente ilegais e, portanto, dissonantes aosprincípios democráticos e constitucionais, notadamenteos relativos ao pleno direito de exercício do mandatoparlamentar, tudo à luz das atuais disposições da LeiPartidária, com a nova redação e interpretação quelhe atribuiu o STF.

O Partido Político é o principal operador políticono regime democrático porque é único meio ou meca­nismo de ascensão ao poder político. É. ainda, instru­mento necessário e condição sine qua non à própriaexistência e preservação do Estado Democrático deDireito. razões porque a Constituição Federal (art. 17)o erigiu como direito e garantia fundamental, comotal não sujeito à deliberação tendente a aboli-lo, poiscunhado como cláusula constitucional pétrea (art. 60,§4°, IV da Constituição Federal).

A extirpação do ordenamento da cláusula de bar­reira antes prevista no malsinado art. 13, da Lei 9.096,reforça a necessidade de garantia do funcionamentoparlamentar aos partidos com o mínimo de três depu­tados federais, eleitos em Estados diferentes, conformeordena o art. 56, I, da Lei Partidária, que diz:

Art. 56 ....I - fica assegurado o direito ao funcionamento

parlamentar na Câmara dos Deputados ao partido que

tenha elegido e mantenha filiados, no mínimo, três re­presentantes de diferentes Estados;

Consoante ao sistema legal partidário, reconheceo próprio RICO que o Partido Político somente funcio­nará plenamente dentro da Câmara dos Deputadosatravés de uma Bancada e de sua respectiva Liderança.Este funcionamento parlamentar respalda-se em inú­meros dispositivos do RICO, portanto um conjunto deprerrogativas às Bancadas Partidárias, com destaquea estrutura administrativa que a apóie o pleno exercí­cio de direitos de atuação parlamentar, notadamentequanto ao processo legislativo.

A constituição e o modo de funcionamento daBancada e de sua Liderança foram remetidos pela LeiPartidária ao Estatuto dos Partidos e ao RICO, con­forme fixou o art. 12 da Lei 9.096. Assim, fundado nodireito da minoria, diante das regras legais e princípiosconstitucionais que ressaltam os Partidos Políticos, in­distintamente, como elementos essenciais ao EstadoDemocrático de Direito, e da inconstitucionalidade dacláusula de barreira, o direito de funcionamento dosPartidos numericamente menores no âmbito do Parla­mento não pode ser restringido. Apenas regulado pelaCâmara dos Deputados. As disposições regimentais nãopossuem o condão de determinar, de modo restritivo,a diminuição das prerrogativas e direitos de comple­ta atuação parlamentar das agremiações políticas noambiente interno da Câmara dos Deputados atravésda não contemplação de Liderança aos Partidos commenos de cinco representantes.

É certo, ainda, que as disposições regimentaisdevem o quando mais estarem consoantes aos prin­cípios do pluripartidarismo, da liberdade partidária, dopluralismo polftico e da isonomia, do reconhecimentodos Partidos como direitos e garantias fundamentais,assím como das garantias e direitos individuais dosdeputados. Não se cuida, diga-se, de uma mera su­bordinaçâo ou vinculação do RrCD ao que quer a Lei,mesmo porque usufrui a Câmara discricionariedadelimitada de dizer o que vem a ser funcionamento parla­mentar, mas, acima de tudo, de preservar o equilfbrio.a estabilidade e a previsibilidade do sistema legal par­tidário. A atual redação do art. 9° do RICO, depois dasmencionadas modificações da legislação, é dissonanteao sistema partidário vigente. no exato ponto em querestringe direitos aos partidos que devem, por ordemlegal, usufruir pleno funcionamento parlamentar (art.56, I, da Lei 9.096).

Mesmo diferentes no funcionamento Interno, àtodos os Partidos e aos deputados deve o Regimentogarantir as condições mínimas de atuação, pois assimmanda a Lei dos Partidos Políticos.

11370 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Resta, então, a garantia de estrutura funcional,técnico-polftica, aos Partidos que obtiveram resultadospositivos nas urnas, que se constituem minorias im­portantes ao Parlamento e à democracia, e que estãoabrangidos pela disposição atual do art. 57 da Lei n°9.096. Ademais, os inúmeros Partidos que obtiveramrepresentação menor na Câmara dos Deputados ne­cessitam de uma articulação para a constituição de ummínimo apoio para sua plena e completa atuação dentroda Câmara, tudo à luz das disposições legais que regemos partidos políticos. Resta ponderar, ainda, o prejuízode os Partidos permanecerem isolados e sem os espa­ços institucionais para exercerem seus posicionamentospolíticos no âmbito do parlamento, um campo real decombatividade democrática e espaço para desenvolverseus ideários de projeto para o país.

A interpretação atribuída pela Supremo TribunalFederal ao art. 57 e 56 da Lei 9.096, no julgamento dasADln. 1351 e 1354, fazem necessárias as adequaçõesdas regras de constituição das lideranças partidárias eescolha de seus líderes. garantindo aos partidos como mínimo de três representantes de Estados diferen­tes a estrutura logística e funcional necessária ao seupleno funcionamento parlamentar.

Por fim. a alteração do §4° do art. 9° do RICO,visa adequá-lo às disposições do inciso 11 do art. 56da Lei Partidária, que manda a Câmara dos Depu­tados assegurar o funcionamento da representaçàopartidária com representação inferior a três depu­tados eleitos.

Cabe, então, ao Plenário da Câmara dos Depu­tados, responsável pela preservação da autoridade doPoder Legislativo e de suas regras internas, através deato próprio, decisão fundada na correta adequação doRICO na fixação das Lideranças Partidárias à luz dosatuais direitos legais dos partidos políticos.

Do exposto, solicitamos o apoiamento dos demaispartidos e pares à presente emenda.

Brasília. 8 de março de 2007. - Chico Alencar,Líder do PSOL.

INDICAÇÃO N° 107, DE 2007(Do Sr. Pompeo de Mattos)

Sugere a inclusão nas obras e investi­mentos do Programa de Aceleração do Cres­cimento, da conclusão das obras na RodoviaBR 101, entre os municípios de Tavares eSão José do Norte, no Estado do Rio Gran­de do Sul.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Senhor Ministro dos Transportes:Pompeo de Mattos, Deputado Federal, do Estado

do Rio Grande do Sul, se dirige a Vossa Excelência,para expor e reivindicar o seguinte:

A inclusão nas obras e investimentos previstosno Programa de Aceleração do Crescimento da con­clusão das obras na Rodovia BR 101, no trecho com­preendido entre os municípios de Tavares e São Josédo Norte, no Estado do Rio Grande do Sul.

Justificação

O trecho a ser asfaltado tem 38,4 quilômetros e aobra está estimada em R$ 45 milhões. No orçamento des­te ano, há dotação de R$12 milhões para o serviço. dosquais foram empenhados R$ B milhões. Com este valorserá possível pavimentar apenas nove quilômetros.

O próprio site do ONIT, reconhece a urgênciada obra informa que o trecho tem situação crítica detrafegabilidade.

Assim. apresento esta justa reivindicaçâo da co­munidade Riograndense, particularmente, daquelesque precisam usar a rodovia regularmente.

Sala das Sessões, 8 de março de 2007. - Pom­peo De Mattos, Deputado Federal, PDT - RS

INDICAÇÃO N° 171, DE 2007(Do Sr. Domingos Dutra)

Sugere a instalação de uma Agênciado Banco da Amazônia no Município deGovernador Nunes Freire, no Estado doMaranhão.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

EXMo SR. Ministro da FazendaA Região da BR 316 abrange 12 municfpios, com

uma população de 149.989 mil habitantes.O Município deGovernador Nunes Freire está estrategicamente localizadonessa região, numa posição centralizada, cortado pela ci­tada rodovia federal que interliga e nomeia a Região.

A instalação de uma Agência do Banco da Ama­zônia em Governador Nunes Freire, além de facilitaro acesso da população ao serviços bancários numaregião carente nesse sentido, vai permitir o fomentodo desenvolvimento sócio-econômico, estimulando ocrescimento no entorno.

Entre as localidades beneficiadas, além de Go­vernador Nunes Freire, estão: Amapá do Maranhão,Boa Vista do Gurupi, Cândido Mendes, GodofredoViana. Carutapera. Junco do Maranhão, Lufs Domin­gues, Maranhãozinho, Presidente Médici, Centro doGuilherme, Sítio Novo.

Neste sentido, torna-se fundamental essa iniciati­va, que deve oportunizar o acesso aos serviços comunsàs instituições bancárias e incrementar o desenvolvi­mento regional. o que vai favorecer tanto a região daBR quanto o Estado do Maranhão como um todo.

Sala das Sessões, 8 de março de 2007. Justiça sefaz na luta, - Deputado Domingos Dutra - PT/MA.

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta·feira 22 11371

INDICAÇÃO NO 172, DE 2007(Do Sr. Domingos Dutra)

Sugere a instalação de uma Agênciado INSS -Instituto Nacional do Seguro So­cial no Município de BarreirinhaslMA.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

EXMo SR. Ministro da Previdência SocialA Região dos Lençóis Maranhenses experimenta

um processo de desenvolvimento econômico e socialdevido ao crescimento do turismo; pela expressivaprodução pesqueira; pela exploração do extrativismodo caju, da castanha e de outros produtos, além daexistência de produção originada da agricultura fami­liar. Em breve, a região dos Lençóis também deveráproduzir gás e petróleo.

Entretanto, as condições de acesso ao local aindasão muito difíceis. O meio de transporte mais comum,entre as localidades da região, são vefculos do tipoToyota, capazes de transitar nas atuais vias de aceso50. Atualmente, a população de cidades como PrimeiraCruz. Humberto Campos, Santo Amaro e Barreirinhasprecisa se deslocar até o Município de Chapadinha parachegar até uma Agência do INSS - Instituto Nacionaldo Seguro Social. Na mesma região, a população doMunicípio de Paulino Neves procura atendimento noMunicípio de Tutóia.

Diante disso, é extremamente oportuna a insta­lação de uma Agência do INSS em Barreirinhas, umpólo regional, de acesso mais fácil a partir das cida­des citadas do que o Município de Tutóia. A medidavai viabilizar o atendimento dos atuais inscritos nes­sas localidades, além de estimular a formalização demais trabalhadores e trabalhadoras na região, a partirda facilitação do acesso.

Entre os municípios beneficiados por essa indi­cação estão: Humberto de Campos (22.149 habitan­tes), Primeira Cruz (12.545 habitantes), Santo Amaro(9.721 habitantes), Barreirinhas (45.804 habitantes) eUrbano Santos (17.374 habitantes), totalizando 107.593mil habitantes.

Sala das Sessões, 8 de março de 2007. - Justiçase faz na luta - Deputado Domingos Dutra - PTIMA

INDICAÇÃO N° 188, DE 2007(Do Sr. Jair Bolsonaro)

SugereaCasa Civil da Presidência da Re­púbtica elaboração de Projeto de Lei versandosobre adata de pagamento das remunerações,dos proventos e das pensões dos servidorespúbticos civis do Poder Executivo, dos milita­res da União e de seus pensionistas.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,O art. 168 da Constituição impõe ao Poder Exe·

cutivo. responsável pela liberação das dotações orça·mentárias destinadas a todos os Poderes e institui­ções públicas, a obrigação de entregar os recursosorçamentários, destinados aos órgãos dos PoderesLegislativo e Judiciário, bem assim ao Ministério PÚ­blico, até o dia 20 de cada mês. nos termos da legis­lação pertinente.

Em virtude dessa disposição constitucional, opagamento das remunerações, proventos e pensõesdos servidores dos Poderes Legislativo e Judiciário sãoefetuados sempre no segundo dia útil após o vigésimodia do mês a que se refere.

Como a obrigação constitucional ora mencionadanão se aplica ao próprio Poder Executivo o pagamento daremuneração mensal devida aos seus servidores somentelhes é efetuado entre os dias 1°e 5 do mês seguinte aotrabalhado, aplicando-se o sistema mês vencido.

Não pode haverargumentos técnicos que justifiquema diferença entre as datas de pagamento do servidorpúbli­co do Poder Executivo e os dos que pertencem aos qua­dros do Legislativo, do Judiciário e do Ministério Público.Na prática. o que ocorre é uma discriminação odiosa einacetlável, resultante dessa prática adotada per todos osgovemos há alguns anos e que o atual, tão voltado paraa igualdade social, ainda não corrigiu.

Bastaria a rigorosa observância do princIpio cons­titucional da igualdade, previsto na cláusula geral doart. 5°, caput, da Constituição - 'Todos são iguais pe­rante a lei.. :'- para não pairar dúvidas quanto à pro­cedência da medida proposta com a presente PEC,ainda que as normas previstas no art. 37. da CartaMagna, ao dispor sobre a administração dos servido­res públicos não mencione, expressamente, o princI­pio da igualdade.

A ressalva proposta para os pagamentos corres­pondentes ao meses de dezembro serve para faciU·tar o Governo no que se refere ao encerramento dosexercícios financeiros.

Desta forma, fica claro que a área econômica nãopode alegar, tecnicamente, que a captação mensal derecursos é consolidada no final do mês o que impede aadoção da medida ora proposta, sendo mais coerente queo Estado se programe para efetuar o pagamento de seusservidores com recursos arrecadados no mês anterior.

Diante do exposto, encaminho, como sugestão,minuta de projeto de lei que segue anexo, para aprecia­ção de Vossa Excelência e possível envio ao CongressoNacional como proposição do Poder Executivo.

Atenciosamente, - Jair Bolsonaro, DeputadoFederal.

11372 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

PROJETO DE LEI n°_. DE 2007(Do Poder Executivo)

Dispõe sobre a data de pagamentodas remunerações, dos proventos e daspensões dos servidores públicos civis doPoder Executivo, dos militares da União ede seus pensionistas.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1° O pagamento das remunerações, dos

proventos e das pensões dos servidores públicos civisdo Poder Executivo, dos militares da União e de seuspensionistas será efetuado no segundo dia útil apóso dia 20 do mês a que se referir.

Parágrafo único. O disposto no caput não seaplica às remunerações, aos proventos e às pensõesreferentes ao mes de dezembro, cujo pagamento seráefetuado até o segundo dia útil do mês subseqüente.

Art. 2° Esta lei entra em vigor na data de suapublicação.

Sala das sessões, 14 de março de 2007.

INDICAÇÃO N° 189, DE 2007(Da Sra. Gorete Pereira)

Sugere ao Ministério da Educação aanálise da Proposta de Diretrizes para a Re­validação de Títulos de Medicina no Brasil.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da

Educação,É notório o elevado contingente de brasileiros que

cursam Medicina no exterior, principalmente na Bolfvia,onde, segundo consta da Circular CFM n° 38/2007, có­pia anexa, recebida do Conselho Federal de Medicina,esse número ultrapassa 3 mil alunos.

Assim, considerando-se nossa preocupação coma qualídade da assistência médica prestada à popula­ção e objetivando oferecer subsldios para adequaçãoda Resolução do CNE/MEC 0112002, submetemos àapreciação desse Ministério a Proposta de Diretrizespara a Revalidação de TItulas de Medicina no Brasil,que segue anexa.

Ressaltamos que o documento foi elaborado apartir de reuniões realizadas entre o Conselho Federalde Medicina, a Associação Brasileira de Ensino Médicoe 64 escolas médicas brasileiras.

Sala das Sessões, 14 de março de 2007. - Depu­tada Gorete Pereira.

INDICAÇÃO N° 190, DE 2007(Da Sra. Gorete Pereira)

Sugere a Casa Civil da Presidência daRepública a adoção de medidas visando

reduzir, em duas horas, a jornada diária detrabalho da mãe ou do pai de portador dedeficiência.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentfssimo Senhor Presidente da República,Considerando-se o trabalho social que desen­

volvemos na área de reabilitação ao longo de mais35 anos no Estado do Ceará, e em atendimento àsinúmeras reivindicações recebidas dos familiares deportadores de deficiência. dirigimo-nos a Vossa Exce­lência para sugerir a adoção de medidas que visemreduzir, em duas horas, a jornada diária de trabalho,nos âmbitos público e privado, da mãe ou do pai deportador de deficiência.

Inicialmente, esclarecemos que o beneffcio daredução da jornada de trabalho, para um dos pais quepossuam filho portador de deficiência, cessaria com asuperação da dependência em função de processo edu­cativo ou outros capazes de torná-lo independente.

São inegáveis os cuidados dispensados às pes­soas portadoras de necessidades especiais, notada­mente no tocante às questões educacionais e peda­gógicas. Também é manifesto que a responsabilidademaior fica a cargo da mãe, que precisa se desdobrarpara cumprir todos os seus afazeres domésticos eprofissionais.

Acompanhando a evolução social, percebemosnitidamente o esforço que o pai e a mãe empreendempara prover as necessidades da familia. Essa luta setorna mais diffcil quando há em casa um portador dedeficiência, que exige maior atenção, dedicação e cui­dado dos pais.

Assim, vemos como justa e oportuna a redução, emduas horas, na jornada diária de trabalho de um dos pais,cuja presença, por um tempo mais prolongado, permitiráo acompanhamento do filho portador de deficiência nasatividades relacionadas à educação e aos tratamentosrealizados para superação da deficiência ou, na impos­sibilidade, para melhoria da qualidade de vida.

Sabemos que as tarefas são compartilhadas en­tre o casal e, por essa razão, propomos a adoção deum dispositivo legal, de modo a garantir a um dos paisa utilização o benefIcio, o que, acreditamos, contribuipara melhorar a assistência prestada e os resultadosalcançados pelo portador de deficiência.

Confiantes de tratar-se de iniciativa de amploalcance e que vai ao encontro das medidas imple­mentadas pelo Governo Federal para inclusão social,contamos com a sensibilidade de Vossa Excelência eagradecemos pelo encaminhamento das providênciasque visem a materialização desta proposta.

Sala das Sessões, 14 de março de 2007. - Depu­tada Gorete Pereira.

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11373

INDICAÇÃO N° 191, DE 2007(Do Sr. Wellington Fagundes)

Sugere ao Ministério da Educação sejacriada a Unidade de Ensino Descentraliza­da (Uned) do Cetet - MT, no município deRondonópolis, em Mato Grosso.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

ExcelenUssimo Senhor Ministro de Estado daEducação.

Como Deputado eleito pelo Estado de Mato Grosso.dirijo-me a V.&A para expor e reivindicar o seguinte:

Considerando o desenvolvimento sócio-econô­mico do Município de Rondonópolis - MT, principal­mente em função das atividades relacionadas à cadeiaprodutiva do agronegócio. em que se destacam a pro­dução agrícola de exportação, a pecuária de corte ede leite, o setor de esmagadoras de soja, a indústriaquímica de fertilizantes, têxtil e de couro. o comérciode maquinarias, utilitários. motocicletas e o setor deserviços, gerando forte demanda por profissionais ca­pacitados para o eficiente gerenciamento do processoprodutivo e operacional das empresas que atuam nosetor, solicito a construção de uma Unidade de EnsinoDescentralizada (Uned) do CefetlMT, no município deRondonópolis - MT.

Justificação

O Centro Federal de Educação Tecnológica deCuiabá-MT (Cefet-MT) localiza-se no estado de MatoGrosso, região Centro-Oeste do Brasil. Dista 85 kmdo centro da capitar mato-grossense, 56 km da cidadede Jaciara e 43 km de Campo Verde, ambas naqueleEstado. Encontra-se junto à BR-364, na altura do km329, na bifurcação com a BR-070.

Em 16 de agosto de 2002, a antiga Escola Agro­técnica Federal de Cuiabá-MT, criada através do De­creto na 83.935, de 4 de setembro de 1979, foi transfor­mada em Centro Federal de Educação Tecnológica deCuiabá, nos termos da Lei na 8.948/94. que concede aessa instituição autonomia para oferecer cursos supe­riores de tecnologia e de formação de professores.

O Centro Federal de Educação Tecnológica deCuiabá-MT, autarquia federal vinculada ao Ministérioda Educação, oferece 10 cursos técnicos de ensinomédio, 4 cursos técnicos superiores de tecnologia e Bcursos de pós-graduação. A autarquia desenvolve açõesvoltadas para diversos setores da economia. sobretu­do nas áreas da indústria. telecomunicações, turismo,serviços, informática, gestão ambiental e construçãocivil, prestando relevantes serviços ao desenvolvimentodo Estado de Mato Grosso.

Soma-se a isso a execução do papel institucionalque o Cefet-MT vem desempenhando como indutor dodesenvolvimento regional e de práticas educacionaispara regiões-pólo do Estado de Mato Grosso, constituin­do-se em unidade estratégica para a formulação e con­secução dos planos de governo estadual e federal.

O município de Rondonópolis - - conhecidocomo a "capital nacional do agronegócio~ e a "capitalnacional do bitrem~ - - é o pólo econômico da regiãoem que se insere e o segundo município do Estadoem importância econômica, demográfica e urbana,logo abaixo da capital do Estado.

Com área de 4.165 km2 e população de aproxi­madamente 200 mil habitantes, possui terras férteis elocalização privilegiada - - entrocamento das BRs­163 e 364, que ligam as regiões Norte/Sul do PaIs, oque a torna o portal da Amazônia e da região do pan­tanal mato-grossense - - •permitindo-lhe oferecer umamplo leque de oportunidades de investimento e dediversificação de negócios.

Vocacionada para o agroneg6cio, a oferta de en­sino técnico e profissionalizante não tem acompanhadoa crescente demanda por profissionais do setor. Parasuprirem essa carência. os jovens do municlpio e daregião Sudeste Mato-Grossense precisam dirigir-seaté Cuiabá. a 210 km de Rondonópolis.

As principais atividades econômicas do municí­pio são:

a cultura da soja e do algodão. em maior escala,além de outros produtos primários. de produção me­nos intensiva;

a pecuária de corte e de leite;o setor de esmagadoras de soja;a indústria química de fertilizantes, têxtil e de

couro;o comércio de maquinarias. utilitários, e moto-

cicletas;o setor de serviços;os setor de transportes.Vale salientar, também, que a projetada constru­

ção de um ramal ferroviário em Rondonópolis diminuiráo percurso até os terminais de escoamento, barateandoo custo do frete e propiciando melhor competitividadenos mercados nacional e internacional.

Estou convencido de que a criação da Uned daCefet-MT em Rondonópolis fortalecerá o ambientesócio-educacional da cidade e seu entorno. condiçãofundamental para continuar alavancando o crescimentosustentado daquela região, bem como dos municípioslímitrofes, situados no Sudeste Mato-Grossense (Jus­cimeira, Poxoréo, São José do Povo, Itiquira. PedraPreta e Santo Antônio de Leverger).

11374 Quinta·feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Cito, ainda, como fatores positivos da instalaçãoda citada unidade profissionalizante:

Aumento da produtividade de produtos e serviços;Incremento à qualidade da mão-de-obra;Ampliação da oferta de oportunidades de tra-

balho;Transferência de tecnologia aos pequenos pro­

dutores; eMelhoria da qualidade de vida da população em

geral.A implantação de mais esse Cefet-MT está em

conformidade com as metas da área educacional dogoverno do Presidente Lula, que visa dotar cada ci­dade-pólo de mais de 100.000 habitantes com umaEscola Técnica Federal.

Acredito, por fim, que a extensão de mais umaunidade do Cefet-MT para Aondonópolis trará grandesbenefícios para toda a região, ampliando a oferta deensino médio, superior e de pós-graduação, ao mesmotempo em que gerará conhecimentos científico-tecno­lógicos necessários à prosperidade e ao bem-estarda população.

Sala das Sessões, 14 de março de 2007. - Depu­tado Wellington Fagundes, PA/MT.

INDICAÇÃO N° 192, DE 2007(Da Sra. Luciana Genro)

Sugere ao Ministro da Justiça a urgen­te convocação de Policiais Federais apro­vados em Concursos Públicos.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Sr. Ministro,Tendo em vista a atual situação de insegurança

por que passa a sociedade brasileira, mercê de vio­lências de todos os tipos - crime organizado, narco­tráfico, lavagem de dinheiro. contrabando, sequestros,fraudes, entre tantas mais - faz-se urgente medidasque garantam o bem-estar e a tranquilidade das ci­dadãs e cidadãos brasileiros, no que diz respeito àsegurança pública.

A Polícia Federal, principal instituição nacionalencarregada de investigar, combater e, especialmen­te, trabalhar na prevenção do crime em nosso país,demanda, para cumprir condignamente sua tarefa, demaior número de profissionais qualificados em seusquadros.

Com essas preocupações, atenta às reivindi­cações do Movimento dos Excedentes do ConcursoPúblico da Polícia Federal de 2004, venho, amparadano artigo 6° da Constituição de 1988 que afirma quea segurança é um direito social, tanto quanto edu­cação, saúde, trabalho, moradia. lazer, previdência,

proteção à maternidadelinfância e assistência aos de­samparados, indicar a V. Exa. a aplicação do Decreto4.175/02, Art. 1°, §3° que permite a convocação de até50% a mais do quantitativo original de vagas, que foide 3.684, solicitando a criação de 1842 novos cargospara área policial.

Sala da Sessões, 14 de março de 2007. - Depu­tada Luciana Genro, PSOURS.

INDICAÇÃO N° 193, DE 2007(Do Sr. Izalci)

Sugere ao Ministério da Educação acriação do Programa Cheque Educação edo Fundo de Desenvolvimento da Educa­ção Superior.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação:Com grande apreço e consideração nos dirigimos

a V. Exa. para sugerir a criação do Programa ChequeEducação e do Fundo de Desenvolvimento da Edu­cação Superior, já criado no Distrito Federal pela LeiComplementar n° 729, de 21 de setembro de 2006,que "institui o Programa Cheque Educação e o FundoDistrital pelo Desenvolvimento da Educação" (anexa).Idealizado por mim, e apresentado pelo Poder Exe­cutivo à Câmara Distrital, foi objeto de enriquecedoradiscussão e posterior aprovação, tornando-se lei noDistrito Federal.

A experiência do Cheque Educação já vem de lon­ga data no DF. Em princípio, encabeçada pela ABEDUQ- Associação Brasileira pela Educação de Qualidade- , atendendo a estudantes do ensino fundamental emédio, propiciou o acesso de 45.000 (quarenta e cincomil) crianças e adolescentes ao ensino de qualidade.Hoje o Cheque Educação é um programa de gover­no. que abrange estudantes do ensino superior, pos­sibilitando a muitos a realização do sonho de ter umdiploma universitário.

A demonstrar seu sucesso está a pronta implan­tação do Fundo Distrital pelo Desenvolvimento da Edu­cação - FDDE - , que já vem garantindo o acesso àeducação de nível superior aos empregados de em­presas instaladas no Distrito Federal e de seus depen­dentes e, ainda, de alunos de famílias de baixa rendamatriculados em escolas do DF. No Distrito Federal, oPrograma funciona com recursos provenientes de en­tidade privadas, dos empregados e do poder público,administrados pelo FDDE.

O Programa Cheque Educação prevê a emis­são de título pelo Banco de Brasília S/A, expressoem reais, nominativo, intransferível e negociável.

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11375

Este título, Cheque Educação, é apresentado aoestabelecimento de ensino conveniado, assegu­rando ao aluno ou ao seu responsável, condiçõesfinanceiras para a celebração de contrato de pres­tação de serviços educacionais. Ele poderá serconcedido por até um ano, podendo ser renovadoaté a conclusão do curso.

A grande procura pelo Cheque Educação de­monstra a sua efetividade como programa de apoioao ensino superior. Outrossim, confirma a neces­sidade de n6s, homens públicos compromissadoscom a melhoria da qualidade da educação nacional,lutarmos pela igualdade de oportunidade e defen­dermos o acesso ao ensino de qualidade para to­dos os estudantes, independente de classe social,cor, raça ou credo.

Acreditando no sucesso da experiência vivida noDistrito Federal com a implantação do Cheque Educa­ção, e no compromisso de V. Exa com a garantia daigualdade de oportunidade é que vimos sugerir a suaimplantação em nível nacional, abrangendo o ensinosuperior.

Sala das Sessões, 14 de março de 2007. - Depu­tado lzalci.

INDICAÇÃO N° 194, DE 2007(Da Sra. Maria do Rosário)

Sugere ao Poder Executivo, para que,por meio do Ministério da Educação, sejamtomadas as providências no sentido da im­plementação da Lei Maria da Penha (Lei n°11.340, de 7 de agosto de 2006) no âmbitoeducacional.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentfssimo Senhor Ministro da Educação:Em 1983, a biofarmacêutica cearense Maria da

Penha Maia Fernandes levou um tiro nas costas. Elatinha 38 anos, três filhas, entre 2 e 6 anos, e ficouparaplégica. O autor do disparo foi seu marido, umprofessor universitário, que, não satisfeito por falharna primeira tentativa, procurou mais uma vez matá­la, desta feita tentando eletrocutá-Ia durante o banho.Oito anos depois das agressões, ele foi condenado adez anos de prisão, mas se valeu de recursos jurídicospara protelar o cumprimento da pena. O caso acaboupor chegar à Comissão Interamericana dos DireitosHumanos, da Organização dos Estados Americanos(OEA). que responsabilizou o Brasil por negligência eomissão em relação à violência doméstica. Com basena Convenção Interamericana para Prevenir, Punir eErradicar a Violência contra a Mulher (Convenção doBelém do Pará). a OEA acatou, pela primeira vez, uma

denúncia de crime de violência doméstica e iniciou umasérie de investigações sobre o andamento do caso naesfera judicial brasileira. E em abril de 2001, a OEAcondenou o Brasil a definir uma legislação adequadaa esse tipo de violência. O criminoso, sobre o qual sedescobriu mais tarde ser bígamo e ter um outro filhoem seu pafs de origem (a Colômbia), foi preso em ou­tubro de 2002 e cumpriu dois anos de pena.

Vários analistas ressaltaram que este recursoda denúncia à OEA sobre o caso específico de Mariada Penha deixou clara a falta de alternativas internas,jurídicas, policiais e sociais contra um padrão sistemá­tico de omissão e negligência em relação à violênciadoméstica e familiar contra as mulheres brasileiras. Defato, sabemos todos que o caso de Maria da Penhanão é isolado e que muitas e muitas mulheres sofre­ram, sofrem e continuarão a sofrer agressões dentrode casa. O espancamento, por exemplo, atinge quatromulheres por minuto no Brasil. E o mais grave é quea maioria das vítimas não denuncia os maus tratosque sofre, seja por medo de retaliação, de perder aguarda e o amor dos filhos ou mesmo por vergonhade se expor.

É o que bem demonstra uma pesquisa pioneirasobre a questão, realizada em 2001 pela FundaçãoPerseu Abramo, que estimou a ocorrência, no país, demais de dois milhões de casos de violência domésticae familiar por ano. O estudo apontou ainda que cercade uma em cada cinco brasileiras declarava espon­taneamente ter sofrido algum tipo de violência porparte de algum homem. A responsabilidade do ma­rido ou parceiro, como principal agressor variava de53~'o (ameaça à integridade ffsica com armas) a 70%(quebradeira) das ocorrências de violência em qual­quer das modalidades investigadas, excetuando-se oassédio. Outros agressores comumente citados eramo ex-marido, o ex-companheiro e o ex-namorado, quesomados ao marido ou parceiro, constituiam sólidamaioria, em todos os casos.

Dentre as formas de violência mais comuns, des­tacavam-se a agressão tísica sob a forma de tapas eempurrões, sofrida por 20% das mulheres; a violên­cia psíquica causada por xingamentos, com ofensa àconduta moral da mulher, vivida por 18%, e a ameaçamediante a quebra de objetos domésticos, roupas ras­gadas, objetos atirados e outras formas indiretas deagressão. experimentada por 15%. Quando estimuladaspela citação de diferentes formas de agressão, o fndicede violência sexista ultrapassava o dobro, alcançandoa marca de 43~/Ó. Um terço das mulheres (33%) admitiajá ter sido vítima, em algum momento de sua vida, dealguma forma de violência ffsica (24% de ameaças comarmas ao cerceamento do direito de ir e vir, das 22%

11376 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

de agressões propriamente ditas e 13% de estuproconjugal ou abuso}; 27% sofreram violências psíquicase 11% afirmam já ter sofrido assédio sexual. Somentecerca da metade das mulheres brasileiras declaravanunca ter sofrido qualquer tipo de violência por partede algum homem (57%). Em quase todos os casos,mais da metade das vítimas da violência jamais pediaajuda. Somente em situações consideradas mais gravescomo ameaças com armas de fogo e espancamentocom marcas, cortes ou fraturas, é que pouco mais dametade das vítimas (55% e 53%, respectivamente)recorria a alguém para ajudá-las.

O DataSenado, órgão do Senado Federal, publi­cou, em março de 2005, os resultados de pesquisa querealizara, tendo por universo de referência as quase16,5 milhões de mulheres brasileiras de 16 anos oumais, residentes nas 26 capitais de estados brasileirose no Distrito Federal. Foram entrevistadas por telefonemais de BOa mulheres: 29% delas tinham de 20 a 29anos; 23%, de 30 a 39 anos; 20% de 40 a 49 anos;11 % de 50 a 59; 7% da amostra tinha de 16 a 19 anose 10% tinha 60 anos ou mais. 56% destas mulherestrabalhavam fora, 33% eram donas de casa e 9~'o estu­dantes. 43% tinha nível médio, 27,5%, o fundamental,24% eram analfabetas e 1,6 %, pós-graduadas. O queestas mulheres tinham a dizer?

54% delas achava que a legislação já protegiaa mulher, mas praticamente todas (97%) defendiam acriação, pelo Parlamento, de uma legislação específicade proteção feminina. 81 % entendia receber tratamentodiferenciado e desigual na sociedade, comparativamen­te com os homens. 40% delas já haviam presenciadoato de violência contra outras mulheres, na maioria dasvezes tratando·se de diferentes formas de violênciaf1sica. 17% das entrevistadas já tinham, elas próprias,sido vftimas de atos de violência doméstica, sendomais da metade, de violência ffsica; 24%, psicológica;14%, de violência moral e 7%, de caráter sexual. 71 %das agredidas denunciava ter sofrido o problema maisde uma vez; metade afirmava já ter sido vítima por 5vezes ou mais! E 65% das respondentes apontava omarido ou o companheiro como o principal agressor...22% das agredidas procurou ajuda na família após aagressão e 53% declararam ter ido à Delegacia (22~'~

especificamente à Delegacia da Mulher).Em fevereiro de 2007, o DataSenado, por meio

da Central de Relacionamento com o cidadão (o AlôSenado), realizou nova pesquisa telefônica de opiniãosobre a violência doméstica contra a mulher. com oobjetivo de atualizar as informações e identificar aspeculiaridades dos casos ocorridos no País. O traba­lho, que consistiu de entrevistas com aproximadamenteBOO mulheres, com 16 anos ou mais. moradoras nas

capitais brasileiras, teve seus resultados divulgadosdurante a Semana de Comemoração do Dia Interna­cional da Mulher, neste mês de março. E eles, maisuma vez, foram vergonhosos. Evidenciou-se que decada cem mulheres no Brasil, 15 sofrem ou já sofreramalgum tipo de violência doméstica. 45.5% dos casosde agressões às mulheres dentro de casa haviam sidoprovocados pelo uso do bebida alcoólica por seus ma­ridos ou companheiros. Em 75% dos casos, eram osmaridos os agressores e em 12,2%, os companheiros.A maioria das vítimas - 35% - são mulheres jovens,entre 16 e 19 anos. 84% das vitimadas estudou só atéo ensino fundamental. A pesquisa também constatouque apenas 40% das mulheres procuraram uma de­legacia para registrar a ocorrência.

No mesmo sentido, o Instituto de Segurança PÚ­blica do Rio de Janeiro (ISP) apresentou, também noinfcio de março de 2007, o "Dossiê Mulher". estudo queobjetivou contribuir para a construção de um diagnósticosobre a situação de violência contra a mulher, naqueleestado. Os dados coletados em 2006 confirmam quea violência contra a mulher é uma triste e cotidianarealidade, independentemente da classe social, faixaetária. escolaridade e renda. E em lugar de arrefecer,de um ano para outro, o problema, na verdade, pareceestar se agravando: comparados os dados de 2005 e2006, verificou-se que o número de mulheres vítimasde lesão corporal dolosa proveniente de violência do­méstica aumentou em 57%. As mulheres também con­tinuam sendo as maiores vrtimas em crimes como oatentado violento ao pudor (66,2%), a ameaça (61 ,2%)e a lesão corporal dolosa (58,8%). Grande parte destesdelitos ocorrem no espaço doméstico de convfvio damulher, inclusive no âmbito familiar. Quase a metadedas ameaças contra a mulher (45,5%) tinham por au­tor o companheiro ou o ex-companheiro, enquanto que10% das mulheres declararam sofrer ameaças tambémde outras pessoas próximas. como pais e parentes.Em 65% dos casos de atentado violento ao pudor, asvítimas conheciam os acusados (eram principalmenteseus maridos, companheiros, ex-companheiros, pais,padrastos. parentes e conhecidos). Em casos de lesãocorporal dolosa, 50,1 % dos acusados eram maridos,companheiros ou ex-companheiros das vftimas, oque revela que pelo menos metade dos casos de le­são corporal dolosa contra mulheres se caracterizavacomo "violência doméstica". Foi registrada uma médiamensal de 107 vítimas de estupro no estado, o quecorrespondeu a uma média de quatro vftimas por dia.Nesse caso, 55% da vitimas mais uma vez conheciao autor. A maior parte das vítimas de estupro (54,1%)tinha entre 12 e 24 anos.

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 113n

No delito 'homicídio doloso', em 2006,6,5% dasvítimas eram mulheres. Neste universo, o percentual deregistros sem informação é elevado: 55,5%. Também érelevante a informação de que em 27,8% dos homicí­dios de mulheres, as vítimas conheciam os acusados,sendo que em 11,3% do total os crimes foram pratica­dos por maridos, companheiros ou ex-companheiros. Ahumilhação das mulheres agredidas ainda é agravadapelo fato peculiar de que, em nosso país, é comum atentativa de culpabilizar a própria vítima. Como declaraa diretora da pesquisa do IPS, "No Brasil, ainda sãofrágeis as estratégias de defesa dos direitos da mulher,porque continua a prevalecer, nas representações so­ciais, a idéia de que a vitima pode terprovocado, diretaou indiretamente, as agressões sofridas."

A considerar os resultados destas pesquisas,pode-se dizer, sem qualquer exagero, Senhor Ministro,que uma verdadeira guerra - invisível e inaudível - ,transcorre diariamente no interior de boa parte dos laresde todo o Brasil. Aqui, infortunadamente onde menosprecisamos. somos muito democráticos: a violênciacontra as mulheres não privilegia cor, credo, classe,idade. Atinge quase todas, muitas vezes, em toda par­te, principalmente dentro de casa, justamente ali ondeclassicamente as belas lendas nos iludem com as idéiasde remanso, lugar de refúgio, de proteção.

Vale rememorar que, desde 7 de agosto de 2006,por sanção do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva,está em vigor a Lei nO 11.340/2006, também chamadapelos sugestivos nomes de Lei Maria da Penha ou Leicontra a Violência Doméstica e Familiar. Os principaisjornais do país têm noticiado que as delegacias da mu­lher, principalmente nas capitais, têm sido muito maisprocuradas, desde então, e que um número crescentede flagrantes de violência doméstica têm sido feitos emcasas ricas, pobres, mal ou bem estruturadas. Uma dasmaiores modificações no panorama pré·Lei Maria daPenha, divulgada até em novelas e programas de TV,é o fim do até então tradicional e inócuo pagamentode cestas básicas, por maridos que espancavam suasmulheres. Com a nova Lei, os agressores sujeitam-sea outros tipos de sanção: como quaisquer criminosos,agora podem ser fichados na polícia, ir presos, serafastados de casa e encaminhados para programasde ressocialização. Os parceiros agressores têm mes­mo sido punidos com maior rigor, desde a edição daLei. Os especialistas, entretanto, ao lado de ressaltarque houve um inegável avanço, não deixam de dizertambém que o combate à violência dentro de casa nãopode amainar, pois o problema ainda está longe de serresolvido. Em boa medida, porque as mulheres conti­nuam sendo vitimadas e permanece nelas o medo ea vergonha da queixa e da denúncia.

À luz de fatos como este, o governo federal estáanunciando agora a criação de um Observatório Nacio­nal, para fiscalizar o cumprimento da Lei, que já vigorahá 8 meses. Virá em boa hora. A Secretaria Especialde Políticas para Mulheres lançou recentemente umEdital para criação deste Observatório de monitora­mento e a idéia é induzir com que ONGs (organizaçõesnão-governamentais) e instituições universitárias for­mem consórcios, com competência e especializaçãonas questões de violência contra a mulher. A propostavencedora receberá R$800 mil do Orçamento da Uniãopara 2007 e será desenvolvida durante dois anos.

Senhor Ministro Fernando Haddad: é tambémno sentido de abrir outras frentes para garantir maiorefetividade para a Lei Maria da Penha que estamosenviando esta Indicação Parlamentar a Vossa Ex­celência, esperando contar, como de costume, coma pronta adesão e colaboração do Ministério daEducação, para as finalidades que serão expostasa seguir.

Conforme o artigo 8° do Capítulo 1- Das medi­das integradas de prevenção -, da Lei N° 11.340, de7 de agosto de 2006 (a referida Lei Maria da Penha),.. A política pública que visa coibir a violência domés­tica e familiar contra a mulher far-se-á pormeio de umconjunto articulado de ações da União, dos Estados,do Distrito Federal e dos Municípíos e de ações não­governamentais(...)". Tais ações deverão obedecer adiretrizes também definidas na lei, entre as quais des­tacam-se as três que se seguem:

u V - A promoção e a realização de cam·panhas educativas de prevenção da violênciadoméstica e familiar contra a mulher, voltadasao público escolar e à sociedade em geral, e adifusão desta Lei e dos instrumentos de prote­ção aos direitos humanos das mulheres; (...)

VIII -A promoção de programas edu­cacionais que disseminem valores éticos deirrestrito respeito à dignidade da pessoa hu­mana com a perspectiva de gênero e de raçaou etnia; (...)

IX - O destaque, nos currículos esco­lares de todos os níveis de ensino, para osconteúdos relativos aos direitos humanos, àeqüidade de gênero e de raça ou etnia e aoproblema da violência doméstica e familiarcontra a mulher."

Estas providências de ordem legal, concernentesbasicamente ao âmbito da Educação, da Cultura e daComunicação Social, ainda restam por se efetivar e,no nosso entendimento. são cruciais para que possa­mos assegurar meios mais permanentes de coibição

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dessa chaga social que nos aflige, a saber, a violênciacontra as mulheres brasileiras.

Isto porque sem uma mudança cultural e educa­tiva que atinja os valores mais profundos, as atitudesmais comuns, os comportamentos mais corriqueirosde todos os homens e mulheres de nossa sociedade- a começar por nossas crianças e por nossos jovens- , dificilmente teremos a chance de ver se transfor-marem as relações interpessoais, hoje tão perpassa­das por agressividade, maus tratos, ressentimentos egrosserias. O respeito às diferenças, a tolerância paracom o modo de ser, de sentir, de pensar e de dizerda outra pessoa, o considerar seriamente a sua mãe,filha, irmã, namorada, esposa e companheira comoum ser humano pleno e digno de atenção, cuidado eamor, não podem mais ser apenas conceitos vazios,presentes em discursos elevados. canções bonitas eafirmação de boas intenções. Devem se demonstrarna prática todos os dias, horas e momentos, dentroe fora de casa, por meio de gestos. falas e atitudesapropriadas a seres pacíficos, civilizados, educadose amorosos que poderemos vir a ser.

Depois de um longo período de espera e de tan­ta luta dos movimentos sociais em favor da igualda­de de gênero. a lei Maria da Penha, desde o final doano passado, já está aí, à disposição de todos. Queela, em breve, não precise mais ser evocada nemutilizada. Mas para que consigamos atingir este ob­jetivo, que hoje pode até nos parecer utópico, só umpaciente e incansável trabalho de convencimento, dedifusão de valores, de esclaredmento da população,e principalmente, de educação e aculturamento emfavor de uma convivência pacífica e respeitosa dentrode casa e nos espaços públicos, como convém a se­res humanos tão diversos, mas tão iguais em direitos,povoados dos mesmos sonhos, animados por desejostão semelhantes!

Para isto precisamos de ações cotidianas nassalas de aula, de norte a sul do país. Precisamos dossecretários, dos diretores, dos professores. Precisamosdos alunos, que podem e devem diariamente ouvir, vere transmitir em casa e em classe o que aprendem e oque testemunham, na teoria e na prática, nos livros ena convivência. Por isso é preciso cuidar com afincodos textos e das lições, gerar um novo discurso. Vaiser preciso estar atento às entrelinhas. prestar atençãoaos procedimentos e aos modos. Nesse bom comba­te. vai ser urgente e necessário inovar, pois as velhasmanias e maneiras não estão dando conta senão dedisseminar e aprofundar as formas diretas e sutis de

violência diária contra as meninas, as mulheres e asidosas de nosso país.

Imagine Vossa Excelência que, hoje mesmo, aoler o jornal do dia, deparei-me com a seguinte pergun­ta de uma leitora: "Vale a pena estudar?" Ela mesmarespondia em seguida: KDepende. Se você for mulher.talvez não. Quer dizer, financeiramente falando." E con­tava que um estudo feito pelo IBMEC, em São Paulo,mostra que, quanto mais a mulher estuda, maior adiferença salarial dela em relação aos homens. Estanão é também uma forma cruel de violência contra asmulheres, Senhor Ministro?

Vamos tentar mudar isto já! Com boas campa­nhas nas escolas, nas comunidades e na mfdia. Vamospassar a aprovar apenas projetos culturais e educacio­nais que desencorajem a agressividade, que ponhama descoberto, denunciem e critiquem a violência nasescolas, na rua, em casa, a discriminação que menos­preza e relega as mulheres a posições inferiores, pelosimples fato de serem mulheres. No que puder estarao alcance de Vossa Excelência. o que vimos respei­tosamente sugerir é também que o suado dinheiropúblico que constitui o orçamento da Educação sejaprioritária e calculadamente direcionado para iniciativasque agreguem e elevem, que construam a paz, queestimulem o companheirismo. os bons sentimentos e asolidariedade, que incentivem o apoio mútuo, a alegria,a igualdade de oportunidades e que combatam semtrégua todas as formas de discriminação, violência eabuso contra as mulheres.

Esperando contar com o acolhimento de nossopleito, vimos solicitar de Vossa Excelência o encami­nhamento das providências pertinentes junto ao sis­tema educacional de nosso País para a consecuçãobem sucedida dos objetivos explicitados, pelas razõesque acabamos de expor.

Sala das Sessões, 15 de março de 2007. - Depu­tada Maria Do Rosario.

Excelentissimo Senhor Ministro da Cultura:Em 1983, a biofarmacêutica cearense Maria da

Penha Maia Fernandes levou um tiro nas costas. Elatinha 38 anos, três filhas, entre 2 e 6 anos, e ficouparaplégica. O autor do disparo foi seu marido, umprofessor universitário, que, não satisfeito por falharna primeira tentativa, procurou mais uma vez matá­la, desta feita tentando eletrocutá·la durante o banho.Oito anos depois das agressões, ele foi condenado adez anos de prisão, mas se valeu de recursos jurídicospara protelar o cumprimento da pena. O caso acaboupor chegar à Comissão Interamericana dos Direitos

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Humanos, da Organização dos Estados Americanos(OEA), que responsabilizou o Brasil por negligência eomissão em relação à violência doméstica. Com basena Convenção Interamericana para Prevenir, Punir eErradicar a Violência contra a Mulher (Convenção doBelém do Pará), a OEA acatou, pela primeira vez, umadenúncia de crime de violência doméstica e iniciou umasérie de investigações sobre o andamento do caso naesfera judicial brasileira. E em abril de 2001, a OEAcondenou o Brasil a definir uma legislação adequadaa esse tipo de violência. O criminoso, sobre o qual sedescobriu mais tarde ser bígamo e ter um outro filhoem seu país de origem (a Colômbia), foi preso em ou­tubro de 2002 e cumpriu doíS anos de pena.

Vários analistas ressaltaram que este recursoda denúncia à OEA sobre o caso específico de Mariada Penha deixou clara a falta de alternativas internas.jurídicas, policiais e sociais contra um padrão sistemá­tico de omissão e negligência em relação à violênciadoméstica e familiar contra as mulheres brasileiras. Defato, sabemos todos que o caso de Maria da Penhanão é isolado e que muitas e muitas mulheres sofre­ram, sofrem e continuarão a sofrer agressões dentrode casa. O espancamento. por exemplo, atinge quatromulheres por minuto no Brasil. E o mais grave é quea maioria das vítimas não denuncia os maus tratosque sofre, seja por medo de retaliação, de perder aguarda e o amor dos filhos ou mesmo por vergonhade se expor.

É o que bem demonstra uma pesquisa pioneirasobre a questão, realizada em 2001 pela FundaçãoPerseu Abramo, que estimou a ocorrência, no país. demais de dois milhões de casos de violência domésticae familiar por ano. O estudo apontou ainda que cercade uma em cada cinco brasileiras declarava espon·taneamente ter sofrido algum tipo de violência porparte de algum homem. A responsabilidade do ma­rido ou parceiro, como principal agressor variava de53% (ameaça à integridade física com armas) a 70%(quebradeira) das ocorrências de violência em qual­quer das modalidades investigadas, excetuando-se oassédio. Outros agressores comumente citados eramo ex-marido, o ex-companheiro e o ex-namorado, quesomados ao marido ou parceiro, constituiam sólidamaioria, em todos os casos.

Dentre as formas de violência mais comuns, des­tacavam-se a agressão física sob a forma de tapas eempurrões, sofrida por 20% das mulheres: a violên­cia psfquica causada por xingamentos. com ofensa àconduta moral da mulher. vivida por 1BOJo, e a ameaça

mediante a quebra de objetos domésticos, roupas ras­gadas, objetos atirados e outras formas indiretas deagressão. experimentada por 15%. Quando estimuladaspela citação de diferentes formas de agressão, o índicede violência sexista ultrapassava o dobro, alcançandoa marca de 43%. Um terço das mulheres (33%) admitiajá ter sido vItima, em algum momento de sua vida, dealguma forma de violência física (24% de ameaças comarmas ao cerceamento do direito de ir e vir, das 22%de agressões propriamente ditas e 13% de estuproconjugal ou abuso); 27% sofreram Violências psíquicase 11 ~'o afirmam já ter sofrido assédio sexual. Somentecerca da metade das mulheres brasileiras declaravanunca ter sofrido qualquer tipo de violência por partede algum homem (57%). Em quase todos os casos,mais da metade das vítimas da violência jamais pediaajuda. Somente em situações consideradas mais gravescomo ameaças com armas de fogo e espancamentocom marcas, cortes ou fraturas, é que pouco mais dametade das vítimas (55% e 53%, respectivamente)recorria a alguém para ajudá-Ias.

O DataSenado, órgão do Senado Federal, publi­cou, em março de 2005, os resultados de pesquisa querealizara, tendo por universo de referência as quase16,5 milhões de mulheres brasileiras de 16 anos oumais, residentes nas 26 capitais de estados brasileirose no Distrito Federal. Foram entrevistadas por telefonemais de 800 mulheres: 29% delas tinham de 20 a 29anos; 23~'o, de 30 a 39 anos; 20% de 40 a 49 anos;11 '% de 50 a 59; 7% da amostra tinha de 16 a 19 anose 10% tinha 60 anos ou mais. 56% destas mulherestrabalhavam fora, 33% eram donas de casa e 9% estu­dantes. 43% tinha nível médio, 27,5%, o fundamental,24% eram analfabetas e 1,6 %, pós-graduadas. O queestas mulheres tinham a dizer?

54% delas achava que a legislação já protegiaa mulher, mas praticamente todas (97%) defendiam acriação, pelo Parlamento, de uma legislação específicade proteção feminina. 81 % entendia receber tratamentodiferenciado e desigual na sociedade, comparativamen­te com os homens. 40% delas já haviam presenciadoato de violência contra outras mulheres, na maioria dasvezes tratando-se de diferentes formas de violênciafísica. 17% das entrevistadas já tinham. elas próprias,sido vitimas de atos de violência doméstica, sendomais da metade, de violência fisica; 24%, psicológica;14%, de violência moral e 7%, de caráter sexual. 71%das agredidas denunciava ter sofrido o problema maisde uma vez; metade afirmava já ter sido vítima por 5vezes ou mais! E 65% das respondentes apontava o

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marido ou o companheiro como o principal agressor...22% das agredidas procurou ajuda na família após aagressão e 53% declararam ter ido à Delegacia (22%especificamente à Delegacia da Mulher).

Em fevereiro de 2007, o DataSenado, por meioda Central de Relacionamento com o cidadão (o AlôSenado), realizou nova pesquisa telefônica de opiniãosobre a violência doméstica contra a mulher, com oobjetivo de atualizar as informações e identificar aspeculiaridades dos casos ocorridos no País. O traba­lho, que consistiu de entrevistas com aproximadamenteBOa mulheres, com 16 anos ou mais, moradoras nascapitais brasileiras, teve seus resultados divulgadosdurante a Semana de Comemoração do Dia Interna­cional da Mulher, neste mês de março. E eles, maisuma vez, foram vergonhosos. Evidenciou-se que decada cem mulheres no Brasil, 15 sofrem ou já sofreramalgum tipo de violência doméstica. 45,5~/~ dos casosde agressões às mulheres dentro de casa haviam sidoprovocados pelo uso do bebida alcoólica por seus ma­ridos ou companheiros. Em 75% dos casos, eram osmaridos os agressores e em 12,2%, os companheiros.A maioria das vítimas - 35% - são mulheres jovens,entre 16 e 19 anos. 84% das vitimadas estudou só atéo ensino fundamental. A pesquisa também constatouque apenas 40% das mulheres procuraram uma de­legacia para registrar a ocorrência.

No mesmo sentido, o Instituto de Segurança PÚ­blica do Rio de Janeiro (ISP) apresentou, também noinício de março de 2007. o "Dossiê Mulher", estudo queobjetivou contribuir para a construção de um diagnósticosobre a situação de violência contra a mulher, naqueleestado. Os dados coletados em 2006 confirmam que aviolência contra a mulher é uma triste e cotidiana reali­dade, independentemente da classe social, faixa etária,escolaridade e renda. E em lugar de arrefecer, de umano para outro. o problema, na verdade, parece estarse agravando: comparados os dados de 2005 e 2006,verificou-se que o número de mulheres vftimas de le­são corporal dolosa proveniente de violência domésticaaumentou em 57%. As mulheres também continuamsendo as maiores vrtimas em crimes como o atenta­do violento ao pudor (66.2%), a ameaça (61.2~'o) e alesão corporal dolosa (58,8%). Grande parte destesdelitos ocorrem no espaço doméstico de convlvio damulher, inclusive no âmbito familiar. Quase a metadedas ameaças contra a mulher (45,5%) tinham por au­tor o companheiro ou o ex-companheiro, enquanto que10% das mulheres declararam sofrer ameaças tambémde outras pessoas próximas, como pais e parentes.

Em 65% dos casos de atentado violento ao pudor, asvítimas conheciam os acusados (eram principalmenteseus maridos, companheiros, ex-companheiros, pais,padrastos, parentes e conhecidos). Em casos de lesãocorporal dolosa, 50,1% dos acusados eram maridos,companheiros ou ex-companheiros das vítimas, oque revela que pelo menos metade dos casos de le­são corporal dolosa contra mulheres se caracterizavacomo "violência doméstica". Foi registrada uma médiamensal de 107 vrtimas de estupro no estado, o quecorrespondeu a uma média de quatro vítimas por dia.Nesse caso, 55% da vítimas mais uma vez conheciao autor. A maior parte das vitimas de estupro (54,1%)tinha entre 12 e 24 anos.

No delito 'homicídio doloso', em 2006,6,5% dasvítimas eram mulheres. Neste universo, o percentual deregistros sem informação é elevado: 55,5%. Também érelevante a informação de que em 27,8% dos homjc~­

dias de mulheres, as vrtimas conheciam os acusados,sendo que em 11,3% do total os crimes foram pratica­dos por maridos, companheiros ou ex-companheiros. Ahumilhação das mulheres agredidas ainda é agravadapelo fato peculiar de que, em nosso pafs. é comum atentativa de culpabilizar a própria vrtima. Gomo declaraa diretora da pesquisa do IPS, "No Brasil, ainda sãofrágeis as estratégias de defesa dos direitos da mulher,porque continua a prevalecer, nas representações so­ciais, a idéia de que a vrtima pode ter provocado, diretaou indiretamente, as agressões sofridas."

A considerar os resultados destas pesquisas,pode-se dizer, sem qualquer exagero, Senhor Ministro,que uma verdadeira guerra - invisível e inaudfvel - ,transcorre diariamente no interior de boa parte dos laresde todo o Brasil. Aqui, infortunadamente onde menosprecisamos, somos muito democráticos: a violênciacontra as mulheres não privilegia cor, credo, classe,idade. Atinge quase todas, muitas vezes, em toda par­te, principalmente dentro de casa, justamente ali ondeclassicamente as belas lendas nos iludem com as idéiasde remanso, lugar de refúgio, de proteção.

Vale rememorar que, desde 7 de agosto de 2006,por sanção do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva,está em vigor a Lei n° 11.340/2006, também chamadapelos sugestivos nomes de Lei Maria da Penha ou Leicontra a Violência Doméstica e Familiar. Os principaisjornais do país têm noticiado que as delegacias da mu­lher, principalmente nas capitais, têm sido muito maisprocuradas, desde então, e que um número crescentede flagrantes de violência doméstica têm sido feitos emcasas ricas. pobres. mal ou bem estruturadas. Uma das

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maiores modificações no panorama pré-Lei Maria daPenha, divulgada até em novelas e programas de TV,é o fim do até então tradicional e inócuo pagamentode cestas básicas, por maridos que espancavam suasmulheres. Com a nova Lei, os agressores sujeitam-sea outros tipos de sanção: como quaisquer criminosos,agora podem ser fichados na polrcia, ir presos, serafastados de casa e encaminhados para programasde ressocialização. Os parceiros agressores têm mes­mo sido punidos com maior rigor, desde a edição daLei. Os especialistas, entretanto, ao lado de ressaltarque houve um inegável avanço, não deixam de dizertambém que o combate à violência dentro de casa nãopode amainar, pois o problema ainda está longe de serresolvido. Em boa medida, porque as mulheres conti­nuam sendo vitimadas e permanece nelas o medo ea vergonha da queixa e da denúncia.

À luz de fatos como este, o governo federal estáanunciando agora a criação de um Observatório Nacio­nal, para fiscalizar o cumprimento da Lei, que já vigorahá 8 meses. Virá em boa hora. A Secretaria Especialde Políticas para Mulheres lançou recentemente umEdital para criação deste Observatório de monitora­mento e a idéia é induzir com que ONGs (organizaçõesnão-governamentais) e instituições universitárias for­mem consórcios, com competência e especializaçãonas questões de violência contra a mulher. A propostavencedora receberá R$800 mil do Orçamento da Uniãopara 2007 e será desenvolvida durante dois anos.

Senhor Ministro Gilberto Gil: é também no sentidode garantir maior efetividade para a Lei Maria da Penhaque estamos enviando esta Indicação a Vossa Excelên­cia, esperando contar, como de costume, com a prontae criativa adesão e colaboração do Ministério da Cultura,para as finalidades que serão expostas a seguir

Conforme o artigo ao do Capítulo 1- Das medi­das integradas de prevenção -, da Lei N° 11.340, de7 de agosto de 2006 (a referida Lei Maria da Penha)," A política pública que visa coibir a vio/~ncia domés­tica e familiar contra a mulher far-se-á por meio de umconjunto articulado de ações da União, dos Estados,do Distrito Federal e dos Municípios e de ações não­governamentais(...)". Tais ações deverão obedecer adiretrizes também definidas na lei, entre as quais des­tacam-se as três que se seguem:

"V - A promoção e a realização de cam­panhas educativas de prevenção da violênciadoméstica e familiar contra a mulher, voltadasao público escolar e à sociedade em geral, e a

difusão desta Lei e dos instrumentos de prote­ção aos direitos humanos das mulheres; (...)

VIII -A promoção de programas edu­cacionais que disseminem valores éticos deirrestrito respeito à dignidade da pessoa hu­mana com a perspectiva de gênero e de raçaou etnia; (...)

IX - O destaque, nos currículos esco­lares de todos os níveis de ensino, para osconteúdos relativos aos direitos humanos, àeqüidade de gênero e de raça ou etnia e aoproblema da violência doméstica e familiarcontra a mulher."

Estas providências de ordem legal, concernentesbasicamente ao âmbito da Educação, da Cultura e daComunicação Social, ainda restam por se efetivar e,no nosso entendimento, são cruciais para que possa­mos assegurar meios mais permanentes de coibiçãodessa chaga social que nos aflige, a saber, a violênciacontra as mulheres brasileiras.

Isto porque sem uma mudança cultural que atinjaos valores mais profundos, as atitudes mais comuns,os comportamentos mais corriqueiros de todos os ho­mens e mulheres de nossa sociedade - a começar pornossas crianças e por nossos jovens - , dificilmenteteremos a chance de ver se transformarem as relaçõesinterpessoais, hoje tão perpassadas por agressividade,maus tratos, ressentimentos e grosserias. O respeitoàs diferenças, a tolerância para com o modo de ser,de sentir, de pensar e de dizer da outra pessoa. o con­siderar seriamente a sua mãe, filha, irmã, namorada,esposa e companheira como um ser humano pleno edigno de atenção, cuidado e amor. não podem mais serapenas conceitos vazios, presentes em elevados dis­cursos, belas canções e afirmação de boas intenções.Devem se demonstrar todos os dias, horas e momen­tos, dentro e fora de casa, por meio de gestos, falase atitudes apropriadas a seres pacíficos, civilizados,educados e amorosos que poderemos vir a ser.

Depois de um longo período de espera e de tan­ta luta dos movimentos sociais em favor da igualda­de de gênero, a Lei Maria da Penha, desde o final doano passado, já está aí, à disposição de todos. Queela, em breve, não precise mais ser evocada nemutilizada. Mas para que consigamos atingir este ob­jetivo, que hoje pode até nos parecer utópico, só umpaciente e incansável trabalho de convencimento, dedifusão de valores, de esclarecimento da população,e principalmente, de educação e aculturamento em

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favor de uma convivência pacífica e respeitosa dentrode casa e nos espaços públicos, como convém a se­res humanos tão diversos, mas tão iguais em direitos,povoados dos mesmos sonhos, animados por desejostão semelhantes!

Para isto precisamos de ações cotidianas veicu­ladas nos programas de TV, nos filmes e nas peçasteatrais, nos espetáculos musicais e nos circos quese apresentam Brasil afora. Precisamos de todos osartistas, escritores. poetas, menestréis. Precisamos deiniciativas diárias, nas salas de aula, de norte a sul dopafs. Precisamos dos secretários, dos diretores, dosprofessores. Precisamos das crianças e dos jovensalunos, que podem e devem diariamente ouvir, ver etransmitir em casa e em classe o que aprendem e oque testemunham, na teoria e na prática, nos livros ena convivência. Por isso é preciso cuidar dos textos, daslições. É preciso preparar novas músicas. novas letras.gerar novos discursos, novas formas de expressão.

Vai ser preciso estar atento às entrelinhas, pres­tar atenção aos procedimentos e aos modos. Nessebom combate, vai ser urgente e necessário inovar, poisas velhas manias e maneiras não estão dando contasenão de disseminar e aprofundar as formas diretase sutis de violência diária contra as meninas, as mu­lheres e as idosas de nosso país.

Hoje mesmo, ao ler o jornal do dia, deparei-mecom a seguinte pergunta de uma leitora: "Vale a penaestudar?" Ela mesma respondia em seguida: "Depende.Se você for mulher, talvez não. Quer dizer, financeira­mente falando." E contava que um estudo feito pelo IB­MEC, em São Paulo, mostra que, quanto mais a mu Iherestuda, maior a diferença salarial dela em relação aoshomens. Esta não é também uma forma muito cruel deviolência contra as mulheres, Senhor Ministro?

Vamos tentar mudar isto já! Com boas campa­nhas nas escolas, nas comunidades e na mídia. Vamospassar a aprovar apenas projetos culturais e educacio­nais que desencorajem a agressividade, que ponhama descoberto, denunciem e critiquem a violência nasescolas, na rua, em casa, a discriminação que menos­preza e relega as mulheres a posições inferiores, pelosimples fato de serem mulheres.

No que puder estar ao alcance de Vossa Excelên­cia, o que vimos respeitosamente sugerir é também queo suado dinheiro público que constitui o orçamento daEducação seja prioritária e calculadamente direcionadopara iniciativas que agreguem e elevem, que constru­am a paz. que estimulem o companheirismo, os bonssentimentos e a solidariedade, que incentivem o apoio

mútuo, a alegria. a igualdade de oportunidades e quecombatam sem trégua todas as formas de discrimina­ção, violência e abuso contra as mulheres.

Para que de fato as atividades culturais sejamcada vez mais, como Vossa Excelência gosta de afir­mar, geradoras de emprego, renda e também de fe­licidade. E isto, Senhor Ministro, só poderá ser obti­do numa sociedade mais fraterna, mais respeitosa eamorosa, mais pródiga de sorrisos e de carinhos doque de lágrimas.

Esperando contar com o acolhimento de nossopleito, vimos solícitar de Vossa Excelência o encami­nhamento das providências pertinentes junto ao sis­tema cultural de nosso País, para a consecução bemsucedida dos objetivos explicitados. pelas razões queacabamos de expor.

Sala das Sessões, 15 de março de 2007. - Depu­tada Maria Do Rosário.

INDICAÇÃO N° 195, DE 2007(Do Sr. Edinho Bez)

Sugere ao Ministro de Estado do PIa.nejamento, Orçamento e Gestão, atravésda Secretaria do Patrimônio da União, quese verifique a viabilidade de concessãode terreno localizado na BR-153, em Con­córdia (SC), de propriedade da União, parao SETCOM - Sindicato das Empresas deTransporte de Cargas do Oeste e Meio-Oes­te Catarinense.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado doPlanejamento, Orçamento e Gestão:

Vimos por meio desta Indicação fazer eco a umareivindicação que nos foi encaminhada pela CâmaraMunicipal de Concórdia, Estado de Santa Catarina,reivindicação esta consubstanciada na Moção n° 9,de 2006. subscrita por vereadores integrantes dasbancadas do PT, PPS, PMDB, PFL e PSDB, fato que,por si só, indica a relevância do pleito.

A referida moção traça uma série de considera­ções sobre a posição do transporte rodoviário de cargano panorama nacional, argumentando que o setor é umdos segmentos de maior importância para a economiabrasileira. com participação de 3% (três por cento) nacomposição do nosso PIB- Produto Interno Bruto. EmConcórdia, especificamente, o setor conta com maisde oitocentos prestadores de serviço, computando-se

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nesse número empresas e profissionais autônomos.num total de quase cinco mil veículos empregados.

Se considerarmos os setenta municípios das re·giões oeste e meio-oeste de Santa Catarina, os nume­ros do setor são ainda mais impressionantes, atingindoperto de seis mil prestadores de serviço, empresas eautônomos, e aproximadamente vinte e três mil veí­culos. Isso faz do transporte rodoviário de cargas umdos segmentos de atividade econômica que mais geraempregos, diretos e indiretos, tanto em Concórdia comona região circunvizinha.

Nesse cenário, desponta o SETCOM - Sindicatodas Empresas de Transportes de Cargas do Oeste eMeio-Oeste Catarinense, entidade representativa dosetor de transporte rodoviário de cargas, cuja área deabrangência inclui os setenta municípios das regiõesoeste e meio-oeste de Santa Catarina. Deve-se ressaltarque o SETCOM é uma entidade sindical que fomentaprojetos do setor de transporte rodoviário de cargas,tendo como destaque entre seus empreendimentos:duas cooperativas de transporte de cargas, uma coo­perativa de crédito do setor de transporte de cargas euma Escola de Excelência na Educação para o Trans­porte, todos localizados na cidade de Concórdia.

Considerando que essa região catarinense é umpólo de concentração de veículos de transporte decargas. pois possui em seu território grandes empre­sas, como a Sadia, a Perdigão, a Seara Alimentos e aAurora, entre outras, o que gera grande demanda detransporte e movimenta diariamente um elevado númerode veículos e profissionais de transporte, o SETCOMestá solicitando a concessão, por tempo indetermina­do, de um terreno situado às margens da BR-153, emConcórdia, de propriedade do Patrimônio Público daUnião. Nesse terreno, localizado na comunidade co­nhecida como Linha São José, a entidade pretendeconstruir um grande Centro de Apoio ao Transporta­dor, com área de segurança, estacionamento, centralde informações e logística do transporte.

Note-se que o referido terreno encontra-se hojesem aproveitamento algum e, com a construção doCentro de Apoio ao Transportador, projetado pelo SE­TCOM, a área poderia vir a ter função social. O empre­endimento, sem dúvida, vai contribuir para a solução deproblemas de infra-estrutura do transporte de cargas,ao mesmo tempo em que proporcionará uma melhoriada qualidade de vida dos transportadores. Além dis­so, vai trazer beneficios para todos os moradores dacidade de Concórdia, sejam ou não ligados ao setorde transporte de cargas. Isso porque, atualmente, os

transportadores, sem contar com um local apropriado,estacionam os caminhões e carretas nas ruas locais,deixando pouco espaço para o fluxo normal de velculosmenores e deteriorando a pavimentação das vias doperímetro urbano. A situação gera inúmeros problemasde trânsito que, certamente, serão minimizados com oaparelhamento de um pátio de estacionamento próprio,com segurança, para os veículos pesados.

Diante do exposto, e considerando a extrema im­portância da reivindicação para a melhoria dos lndices dedesenvolvimento econômico e social de toda uma região,solicitamos que, por intermédio da Secretaria do Patrimô·nio da União, se verifique a possibilidade de concessão,por tempo indeterminado, do citado terreno localizadoàs margens da BA-153, em Concórdia (SC), para que oprojeto social do SETCOM venha a ser concretizado.

Sala das Sessões, 15 de março de 2007. - Depu­tado Edinho Bez.

INDICAÇÃO N° 196, DE 2007(Do Sr. Vicentinho Alves)

Sugere ao Poder Executivo, a revisãoda contribuição previdenciária da parte pa­tronal das prefeituras municipais.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Presidente,Os prefeitos de todos os municlpios brasileiros

questionam hoje a impagável dívida com o InstitutoNacional do Seguro Social (INSS). O débito hoje somabilhões e refere-se ao repasse que as prefeituras sãoobrigadas a fazer, mas não fizeram, ao longo dos anos,ao instituto, a título de contribuição patronal para a pre­vidência de seus servidores.

Quem não pagar a dívida com o INSS não recebea certidão negativa de débitos. E sem ela, não é pos­sível pleitear qualquer convênio ou repasse de verbascom o governo federal. É por isso que nós como re­presentantes do povo temos que refazer alguma coisa,envidarmos esforços para resolver essa questão.

A legislação que dá aos municípios a opção de es­colha por um regime de previdência próprio ou continuarcom o INSS é de 1998. Vários prefeitos já criaram umasistema previdenciário local, mas ainda são minoria.

Todo servidor público tem um desconto de11 % em seu contracheque para a contribuição pre­videnciária - seja para o INSS seja para um regimepróprio. A parte patronal é de 22%. Nos casos deregime próprio, a prefeitura pode contribuir com umindice inferior, a partir de cálculos atuariais, que

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levam em conta o número de servidores, previsãode aposentadoria, montante da contribuição, entreoutros aspectos.

Para a grande maioria dos municípios, é umadívida quase impagável, resultado de erros do pas­sado. Você fica pagando juros e amortíza uma partepequena.

Existe hoje um rombo no valor de bilhões - dividados municípios com o Instituto Nacional do Seguro Sociale um número significativo de cidades em débito com oórgão - que são Prefeituras que devem ao INSS.

Sugerimos ao Chefe do Poder Executivo que sejaencaminhada propositura no sentido de compensar acontribuição previdenciária dos municípios através doFundo de Participação dos Municípios. Isso significará aredução do repasse do Fundo de Participação dos Mu­niclpios (FPM) na proporção da parcela devida ao INSS-limitando até 5% do FPM como, forma essa de amenizara situação caótica dos nossos prefeitos e municfpios.

Em face do exposto e certo de poder contar comas ações de Vossa Excelência, solicito em regime deurgência o envio de Projeto de lei nesse sentido paraapreciação do Congresso Nacional.

Sala das Sessões, 15 de março de 2007. - Depu­tado Federal Vicentinho Alves, PR-TO.

INDICAÇÃO N° 197, DE 2007(Do Sr. Vicentinho Alves)

Sugere a Casa Civil da Presidência daRepública, que o cargo de Presidente doBanco da Amazônia - BASA seja ocupadoexclusivamente por funcionário de carreirado próprio banco.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro-Chefe da CasaCivil da presidência da República:

O Banco da Amazõnia - BASA, S/A constitui-se,indubitavelmente, em valioso instrumento de progres­so e alavanca necessária para o desenvolvimento daregião amazônica.

Seu quadro de funcionários é da mais alta com­petência. com grande quantidade de nomes com expe­riência e conhecimento suficientes para bem conduziros destinos dessa instituição fomentadora do cresci­mento da amazônia.

Muitas vezes indicações políticas de nomes quenão seja dos quadros da instituição para ocupação dapresidência do BASA contribuem para perda da eficá-

cia de sua gestão, com graves prejuízos para a regiãodele dependente.

Essas são as razoes que levam este parlamentara sugerir a iniciativa acima explicitada.

Sala das Sessões, 15 de março de 2007. - Depu­tado Federal Vicentinho Alves, PR-TO.

INDICAÇÃO N° 198, DE 2007(Do Sr. Armando Abílio)

Sugere ao Ministro da Educação ce­leridade na decisão relativa à autorizaçãode funcionamento do Curso de Direito daFaculdade de Filosofia, Ciências e Letrasde Cajazeiras - Paraíba.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentlssimo Senhor Ministro da Educação:A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de

Cajazeiras - FAFIC, contribui, de forma inconteste,desde a década de 70 do século passado, para a for­mação sócio-cultural e o desenvolvimento da regiãodo Alto Sertão Paraibano.

Atualmente. a FAFIC oferece três cursos, a li­cenciatura em Filosofia, o Bacharelado em CiênciasContábeis e o Bacharelado em Serviço social.

Em 2006, a FAFIC recebeu em sua sede a visitade Comissão de Especialistas do MEC, com objetivode avaliar as condições para autorização para o fun­cionamento de um curso de Direito a ser implantadona Instituição. O parecer da Comissão, formada porprofessores de outros estados. foi unanimemente fa·vorável à autorização.

O Projeto Polltico Pedagógico do Curso de Direitofoi, também por unanimidade, aprovado pela OAB/PB.Entretanto a Comissão de Ensino Jurldico da OABnacional emitiu parecer desfavorável à autorização,uma vez que Cajazeiras possui população inferior a100.000 habitantes. Pesou, além do mais, o tamanhoda Biblioteca jurídica, que contaria com número insu­ficiente de volumes.

Nada há que impeça a operação de cursosjuridicos em cidades de menos 100.000 habitan­tes. importando, tão somente, a qualidade do cursooferecido. Há também que se levar em conta quea população atendida pelo curso será muito maiordo que a da cidade de Cajazeiras e superior aonúmero de 100.000 pessoas. No que diz respeitoao tamanho da biblioteca, a quantidade de livros ésuperior à requerida pelo MEC.

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Em vista da demora na decisão relatíva à auto­rização para a criação do novo curso jurídico, suge­rimos uma pronta decisão relativa ao assunto. poisa criação do curso de Direito em Cajazeiras repre­sentará a resposta a um anseio da população local,que passará a contar com novas oportunidades depreparo profissional e com um impulso importanteà economia de sua região.

Sala das Sessões, 15 de março de 2007. - Depu­tado Armando Abílio.

INDICAÇÃO N° 199, DE 2007(Do Sr. Pompeo de Mattos)

Sugere ao Ministério da IntegraçãoNacional a inclusão nas obras e investimen­tos do Programa de Aceleração do Cres­cimento, da construção da Barragem daPulquéria, em São Sepé, no Estado do RioGrande do Sul.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Senhor Ministro da Integração Nacional:Pompeo de Mattos, Deputado Federal, do Estado

do Rio Grande do Sul, se dirige a Vossa Excelência,para expor e reivindicar o seguinte:

A inclusão nas obras e investímentos previstosno Programa de Aceleração do Crescimento da cons­trução da Barragem da Pulquéria, em São Sepé, noEstado do Rio Grande do Sul.

Justificação

Essa barragem é considerada pela SecretariaExtraordinária Estadual de Irrigação, como um um pro­jeto altamente viável e que merece todo o empenhopor captação de recursos.

Desde 1992, as comunidades de Formigueiro eSão Sepé sonham com a barragem para a expansãoda agricultura irrigada. o melhor aproveitamento dasmargens do rio São Sepé. Com o decreto que criouo Comitê Gestor dos Arranjos Produtivos do Arroz doEstado do Rio Grande do Sul (AP/Arroz-RS), a metaé a expansão da cadeia produtiva, com investimentosna diferenciação e na diversificação do cultivo de de­rivados do cereal. Também fazem parte do projeto ageração de energia e sflica industrial a partir da cascado arroz e a conquista de novos mercados para pro­dutos gaúchos, no Brasil e no exterior. Assim. a cons­trução da Barragem da Púlquéria é uma prioridadepara a região.

Outro fator que torna a obra urgente é a valoriza­ção turística do local. O peso do turismo na economiamundial chega a 10% do Produto Interno Bruto (PIB)do mundo, mas no Brasil. o turismo não passa de 3%do PIB. o que demonstra, para ele, o potencial de cres­cimento do setor no país. O Plano de Aceleração doCrescimento (PAC) propõe um investimento de R$5B,3bilhões na infra-estrutura de logística do país até 2010,o que beneficiará diretamente o setor de Turismo, es­pecialmente no que diz respeito a portos, aeroportose rodovias, por onde circulam os visitantes.

A liberação ambiental da obra foi dada há anospela Fundação Estadual de Proteção Ambiental- Fe­pam.lmportante destacar o conhecido rigor deste órgãogovernamental na defesa dos recursos naturais, o quefreqüentemente exige dos dos projetos que envolvemum mínimo de impacto ambiental, o trâmite de um longoprocesso. A licença da Fepan é um passo importan A

te para a construção da Barragem da Pulquéria, porisso nossa reivindicação para a imediata destinaçãorecursos par o projeto.

Durante o governo pedetista no Rio Grande doSul, já defendíamos a realização dessa obra, quesempre esbarrou na falta de recursos. Um dos gran­des batalhadores pela construção da Barragem daPulquéria é o ex-deputado estadual do PDT e atualconselheiro do Tribunal de Contas do Estado - TCE/RS, João Luiz Vargas.

E o momento não poderia ser mais propício, coma inciativa forte do governo Lula de investir incisivamen­te, através do PAC, par o crescimento do país.

Sala das Sessões, 15 de março de 2007. - Pom­peo de Mattos, Deputado Federal, PDr - RS.

INDICAÇÃO N° 200, DE 2007(Do Sr. Barbosa Neto)

Sugere ao Ministério da Educação ainclusão da disciplina Ecologia no currículodas escolas de ensino médio.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado daEducação:

Considerando que a definição de disciplinas nocurrfculo escolar das escolas de educação básica éda competência deste Ministério. ouvido o ConselhoNacional de Educação;

Considerando que a Lei n° 4.024, de 20 de de­zembro de 1961, determinou que uma das atribuiçõesdo Conselho Nacional de Educação, através de sua

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Câmara de Educação Básica é deliberar sobre as di­retrizes curriculares propostas pelo MEC;

Considerando que a Câmara de Educação Bá­sica do Conselho Nacional de Educação aprovou em26 de junho de 1998. a Resolução CEB n° 3, que ins­titui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensi­no Médio:

Considerando que está em vigor a Lei n° 9.795,de 27 de abril de 1999. que dispõe sobre a educaçãoambiental, institui a Política Nacional de EducaçãoAmbiental e dá outras providências que em seu art.2° afirma: a educação ambiental é um componenteessencial e permanente da educação nacional, de­vendo estar presente, de forma articulada, em todosos níveis e modalidades do processo educativo, emcaráter formal e não-formal;

Considerando que a ecologia é o estudo das intera­ções dos seres vivos entre si e com o meio ambiente;

Considerando a importância da compreensão edo conhecimento do mundo em que vivemos,

Vimos sugerir a inclusão, nas Diretrizes Curri­culares do ensino médio, da disciplina ecologia paraconscientizar os estudantes dos diferentes conceitosrelacionados com a ecologia. conhecer os ecossiste­mas, estudar as relações do homem e da biosfera, doconservacionismo, e a evolução dos comportamen­tos, dentre tantos outros temas pertinentes a estadisciplina.

Sala das Sessões, 15 de março de 2007. - Depu­tado Barbosa Neto.

REQUERIMENTO 92 DE 2007(Do Senhor Deputado Marcelo Teixeira)

Requer o desarquivamento de pro­posições

Senhor PresidenteNos termos do art. 105. parágrafo único, do Re­

gimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro aV. Exa. o desarquivamento das seguintes proposições.a seguir relacionadas:

PL n° 6.847/2002 Dispõe sobre a conservaçãoe manutenção de elevadores em edifícios públicos ouprivados.

PL n° 1.569/1996 - Dispõe sobre o prazo de uti­lização de livros didáticos nas escolas de ensino fun­damental e médio, nas redes pública e privada, e dáoutras providências.

PL n° 2.077/1996 - Dispõe sobre a contrataçãode paraplégico, na situação em que especifica.

PL n° 2779/1997 - Proíbe a utilização do fumono interior de aeronaves, em võos doméstico, em todoterritório.

Pl n° 2.996/1997 - Altera o art. 71 da Lei n° 4.737de 15 de julho de 1965 - Código Eleitoral.

Pl n° 4.731/2001 - Denomina WRodovia PadreCicero Romão Batista" o trecho da BA-116 compreen­dido entre os viadutos da Av. treze de maio e Cidadesdos Funcionários, no Municipio de Fortaleza, Estadodo Ceará.

Pl n° 4.818/1998 - Obriga a empresa admi­nistradora de cartão de crédito a oferecer modali­dade de contrato na qual o valor da venda efetuadapelo estabelecimento credenciado lhe é pago em24 horas.

Pl n° 5.374/2001 - Dá nova redação ao art.10. do Decreto - lei n° 1.876, de 15 de julho de1981, que dispensa do pagamento de foros e lau­dêmios os titulares do domínio útil dos bens imó­veis da União nos casos que especifica e dá outrasprovidências.

Pl n° 5.476/2001 - Modifica a lei nO 9.472, de 16de julho de 1997, determinando que a estrutura tarifáriados serviços de telefonia fixa comutada, prestados emregime público, seja formada apenas pela remunera­ção das ligações efetuadas.

Pl n° 5.549/2001 - Faculta ao mutuário do Sis­tema Financeiro da Habitação escolher a seguradorado seu interesse.

PL n° 6.846/2002 - Regulamenta a profissão deCabeleireiro. Barbeiro, Manicura e Pedicura.

Pl n° 75/1999 - Altera dispositivos da lei n° 9.503,de 23 de setembro de 1997 - Código de Trânsito Bra­sileiro, quanto ao licenciamento do veiculo.

PRC nO 38/2003 - Cria a comissão permanentede Esporte da Câmara dos Deputados.

PEC n° 256/2004 - Revoga o inciso VII do art.20 da CF e o 3° do art. 49 do ADCT e dá outras pro­vidências.

PEC n0377/1996 - Altera o parágrafo 2° do art.57 da Constituição Federal.

PEC n° 504/2006 - Dá nova redação ao art. 211da Constituição Federal.

PEC n° 572/2006 -Introduz parágrafo no art. 100da Constituição Federal tornando prioritário o paga­mento de precatórios dos que tiverem idade superiora sessenta e cinco anos.

Salas das Sessões, 6 de Fevereiro de 2007 ­Deputado Marcelo Teixeira.

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11387

REQ 92/2007Autor: Marcelo Teixeira

Data da 07/02/2007Apresentação:

Ementa: Requer o desarquivamento de proposições.

Forma deApreciação:

TextoDespacho:

Nos termos do parágrafo único do art. 105 do RICO. DEFIRO odesarquivamento das seguintes proposições: PL-1321/1995, PL­1569/1996. PL-1573/1996, Pl-1699/1996, Pl-2077/1996, Pl­265211996, PL-2779/1997, PL-2923/1997, PL-334211997, Pl·4731/2001, PL-4818/1998. Pl-537412001, PL4769/200S. PL·5476/2001, PL-5559/2001, PL-606412002, PL--6774/2002, PL­6865/2002, PL-7113/2002, Pl-363/2003. PL-269112003, PL­2743/2003, PL-2973/2004, PL-5388/2005, PL-5731/2005, PL­6144/2005, PL-5549/2001, PL-75/1999, PRC-38/2003, PEC­256/2004, PEC-S04/2006. INDEFIRO o pedido dedesarquivamento do PL-6847/2002 e das PEe-347/1996, PEC­359/1996, PEe-377/1996, PEe-46/1999, PEe-168/1999, PEC­205/2000, PEC-236/2000, PEC-24112000, em virtude de nlorestarem atendidos os requisitos do art. 105 do RICO.DECLARO PREJUDICADO o pedido quanto aos PL-299611997,PL-538/1999, PL-3828/2000. PL-6846/2002. Pl-699512002, PL..7011/2002. PL-7494/2002, PL-1360/2003, PL·194212OO3, Pl·1953/2003, PL-2409/2003, PL-4806/2005, PEe-25012004, PEC­527/2006, PEC-5721200a, PEC-58812006, porquanto 88proposições já foram desarquivadas. Oficie-se e, após. publique­se.

Regime detramitação:

Em 21/03/2007

11388 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

REQUERIMENTO 93 DE 2007

Requer a retirada de proposição doarquivo da Câmara dos Deputados.

Requeiro, nos termos do art. 105, parágrafo úni­co, do Regimento Interno. que seja retirada do arqui­vo a PEC n° 481/2005 - Dispõe sobre requisitos paraa aposentadoria de professores da rede pública deeducaçáo infantil e de ensino fundamental e médio.- Carlos Ablcalil, Deputado Federal PT·MT.

Despacho: Nos termos do parágrafoúnico do art. 105 do RICD, defiro o desar­quivamento da seguinte proposição: PEC n°481/2005; Oficie-se e, após, publique-se.

Em 21·3·2007 - Arlindo Chinaglia, Pre­sidente.

REQUERIMENTO N°94 DE 2007(do Sr. Rodrigo Maia)

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do

Parágrafo único do art. 105 do Regimento Interno, de­sarquivamento do Projeto de Lei n° 7.310, de 2006,de mínha autoria, que "institui o Dia Nacional de Arteda Ikebana-Sanguetsu".

Sala das Sessões, 7 de fevereiro de 2007. - Depu­tado Rodrigo Maia

Despacho: Nos termos do parágrafo únicodo art. 105 do RICO, defiro o desarquivamentodo PL n° 731012006. Oficie-se e, após, Publi~

qU&se.Em 21-3-2007 - Arlindo Chinaglia, Pre­

sidente.

REQUERIMENTO N° ,~/ c.. ~ DE 2007( Do Sr. José Carlos Araújo)

Requer, nos tennos do parágra:foúnico do art.! 05 do RICD, o desarquivamento dasproposições que menciona, de autoria dorequerente_

Senhor Presidente~

Requeiro a V. Exa., nos tennos do parágrafo único do art.105. do Regimento Interno da Cânlara dos Deputados, o desarquivamenlo dasproposições abaixo indicadas, todas de minha autoria, que se encontravamem tramitação e foram arquivadas ao final da 528 Legislatura, com base nocaput do art. lOS:

l-PRC 330. de 2006;2-PRC 3 li, de 2006~

3-PRC 284, de 2006;4-PRC 283, de 2006.5-PRC 36. de 2003.6-PL S4] O, de 2005;7-PL 3903. de 2004;8-PL 3288. de 2004~

9-PLP 145. de 2004.

Sala das Sessões. elD 6 de fevereiro de 2007.

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Deputado"" K~ar os Araujo "./

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11389

REQ 96/2007Autor:

Data daApresentação:

Ementa:

TextoDespacho:

José Carlos Araújo

07/0212007

Requer, nos termos do parágrafo único do art. 105 do RICO, odesarquivamento das proposições que menciona, de autoria dorequerente.

Nos termos do parágrafo único do art. 105 do RICO, DEFIRO odesarqulvamento das seguintes proposiÇÕes: PL-541012005, PL­328812004, PL-522312005. PLP-26/2003, PLP-14512004, PlP­21912004; DECLARO PREJUDICADO o pedido quanto às seguintesproposições: PRe-63/2000, PRC-231/1990. PRC-191/2oo1, PRC­19212001, PRC-195/2001, PRC-19112001, PRC-199/2001, PRC­202/2001, PRC-203l2001, PRC-204/2001, PRC-208/2001, PRe­211/2001, PRe-21212001, PRC-22312002, PRC-226/2002, PRC­22912002, PRe-232J2002. PRC-23312002, PRC-237/2002. PRC­239/2002, PRC-245/2002, PRC-246/2002, PRC-25112002, PRC­252/2002, PRe-812003, PRC-16/2003, PRC-17/2003. PRC-1812003.PRC-2112003, PRC-24/2003, PRC-25/2003, PRC-3112003. PRC­36/2003, PRC-37/2003, PRC-39/2003, PRC-43/2003, PRC-4812003,PRC-50/2003, PRC-55/2003, PRc-56/2003, PRC~5912003, PRC­6212003. PRC-6412003, PRC-67/2003, PRe-69/2003, PRC-70/2003,PRC-7312003, PRC~77/2003, PRC-86/2003, PRC-8912003, PRC­9412003, PRC-98/2003, PRC~99/2003, PRC-100/2003, PRC-10612003,PRC-107/2003, PRe-108/2003, PRC-109/2003, PRC-111/2003, PRC­11212003, PRc-11312003, PRC-13012004, PRC·131/2004, PRC13212004, PRC-13412004, PRC-138J2004, PRC-14112004, PRC­14212004, PRC-14312004, PRC-14612004, PRe-14812004. PRC15112004, PRC-153/2004, PRe-15612004, PRe-15812004, PRC­166/2004, PRC-17212004, PRC-17412004, PRC-176/2004, PRC­177/2004, PRC-179/2004, PRe-180/2004, PRC.1901200S, PRC19112005. PRC-1921200S, PRC·194f2005, PRC-195/200S. PRC­196/2005, PRC-199/200S, PRC-21312005, PRC-2151200S. PRC­21112005, PRe-226/2005, PRC-228/2005, PRC-2291200S, PRC­230/2005, PRC-23112005, PRC-23512005, PRC-2381200S, PRC­240/2005, PRC-242/200S, PRC-24312oo5, PRe-244/2005. PRC­246/2005, PRC-247/200S, PRe-25612005, PRC-2621200S, PRC­263/2005, PRC·265/2005, PRC-2661200S. PRC-26712005, PRC·26812005. PRC-273/200S, PRC-28312006, PRC-288/2006, PRC­289/2006. PRC-290/2006, PRC-291/2006. PRC-295/2006, PRC­296/2006, PRC-298/2006, PRC-a02l2006. PRC~303/2006, PRC­304/2006, PRC-305/2006, PRC-309/2006, PRc-31112006, PRC­314/2006, PRC-315/2006. PRC-316/2006, PRC-319/2006, PRC­32012006, PRC-32312006, PRC-325/2006, PRe-330/2006. PRC-

11390 Quinta-feira 22 DIÂRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

30/1991, PRC-61/1991 , PRC~75/1991, PRC-87/1991 , PRC~102/1992,PRC~109/1992, PRC-138/1992, PRC-145/1993, PR~146/1993, PRC­162/1993, PRC-216/1994, PRC-226/1994, PRC-211995, PRC-8/1995,PRC~14/1995, PRC-16/1995, PRC-20/1995, PRC-23/1995, PRC­2411995, PRC-28/1995, PRC-7211996, PRC-73/1996, PRC-7911996,PRC-118/1997. PRC-156/1997, PRC-179/1998, PRC-193/'1998. PRC­194/1998, PRC-19/1999, PRC-21/1999, PRC-2411999, PRC-29/1999,PRC-236/2002, PRC-170/2004, PRC-25212005, PRC-284/2006. PRC­2911995, PRC-32/1995, PRC-34/1995, PL-3967/1997, PL-3999/1997,PL-1780/1999, PL-37741200Q, PL-40S0/2001, PL-4325/2001. PL-6133/2002, PL-6394/2002, PL-6766/2002, PL-6881/2002. PL-6890/2002, PL-6916/2002, PL-6947/2002, Pl-7226/2002. PL-7344/2002, Pl-46012003, PL-770/2003, PL-1296/2003, PL-131212003,PL-1421/2003, PL-1475/2003. PL-1708/2003, PL-2039/2003. PL-2299/2003, PL-3363/2004, PL-363312004, PL-365212004, PL-3903/2004, PL-4366/2004. PL-459212004, Pl-461312004, PL-4674/2004, PL-5662/200S. PL-S871/200S, PL-5936/200S, PL-6026/2005, PL-7146/200S, PL-7597/2006, PL-4158/2001, PL-4464/2001, PL-5356/2001. PL-592612001, PL-3041/2004. PRC­62/1991, PRC-80/1991, PRe-22811994. PRC-10/1995, PRC-1311995,PRC~15/1995, PRC-18/1995, PRC-19/1995, PRe-30/1995. PRC­42/1995, PRC~44/1995, PRC-55/1995. PRC-76/1996, PRC-9OI1996,PRC--93/1996, PRC-94/1996. PRc.107J1996, PRC-109/1996, PRO­11111996, PRe-11211996. PRC-12211997. PRC-13511997, PRC­140/1997. PRC-155/1997, PRe-16211997, PRe-16411997. PRe­17411998, PRC-17811998. PRC-185/1998, PRe-211999. PRe-4I1999.PRC..6/1999, PRC-7J1999, PRC-11/1999, PRC-13/1999, PRC­16/1999, PRC-18/1999, PRC-22/1999. PRC-23/1999, PRC-2S/1999,PRC-26/1999, PRC-33J1999, PRC-40/1999, PRG-4111999, PRe­42/1999, PRC-44/1999, PRC-46/1999. PRC-4811999, PRC-57/1999,PRc.64/2000, PRC-73/2000, PRC-7412000, PRC-76/2000, PRe­78/2000. PRC-83/2000. PRC-87/2000. PRC-94/2000, PRC-9512000,PRC-100/2000, PRC-105/2000, PRC-109/2000. PRC-110/2000. PRc­112/2000, PRC-114/2000. PRC-118/2000, PRC-130/2001, PRO.133/2001, PRC-134/2001, PRC-131/2001, PRC-138/2001. PRC­140/2001, PRC-142/2001, PRC-145/2001, PRC-148/2001, PRC­15012001. PRC-15212001, PRC-153/2001, PRe-154/2001. PRC­157/2001, PRC-158/2D01, PRC-159/2001, PRC-160/2001. PRO.161/2001. PRC-16212001, PRC-16312001, PRC-164/2001, PRC~

165/2001. PRC-166/2001, PRC-168/2001, PRC-169/2001, PRC­170/2001, PRC-171/2001, PRC-175/2001, PRC-179/2001. PRC­18212001. PRC-18412001. PRe-18112001. PRC-190/2001. Oficie-sea, após, publique·se.

Em 21/03/2007

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11391

REQUERIMENTO N° 97, DE MAIO DE 2007(Do Sr. Leonardo Vilela - PSDB/GO)

Atenciosamente, - Deputado Leonardo Vilela,

PSDB/GO.

Requer o desarquivamento do PL n°6.91912006.

Nos termos do parágrafo único do art.

105 do RICO, defiro o desarquivamento daSenhor Presidente, seguinte proposição: PL - n° 6.919/2006. Ofi-Requeiro a Vossa Excelência o desarquivamento eie-se e, após, publiqu~se.

do PL N° 6.919/2006 nos termos do § 1° do art. 105 doRegimento Interno da Câmara dos Deputados. tendo Em 21-3-2007. - Arlindo Chinaglia, Pre-em vista o mesmo ser de nossa autoria. sidente.

REQUERIMENTO N o 9 ~ de 2007

(Do Sr. Oep. Femando Coruja)

Senhor Presidente,

Nos termos do parágrafo único do Art. 105 do Regimento lntemo da

Câmara dos Deputados, solicito a Vossa Excelência o desarquivamento das

seguintes Proposições de minha autoria:

1. PL 7586/2006;

2. PL 7244/2006;

3. PL 7130/2006;

4. PL 7013/2006;

5. PL 696212006;

6. PL 6775/2006;

7. PRC 32412006;

8. REC 294/2006;

9. REC 29212006;

10. REQ 3782/2006;

11. REQ 22412006

12. PL 6003/2005;

13. PL 6002/2005;

14. PL 600012005;

15. PL 5498/2005:

16. PL 5481/2005;

17. PL 481812005;

18. PRC 20412005;

19. PL 4683/2004;

20. PL 4602/2004;

21. PL 3471/2004;

22. PL 3469/2004;

11392 Quinta-feira 22

23. PEC 540/2002;

24. PL 5617/2.001;

25. PL 5286/2001;

26. PL 4184/2001 ;

27. PL 4027/2001 ;

28. PL 2495/2000;

29. PL 2""169/1099; e:

30. PL 2002/1999;

DIARIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

SaJa das Sessões. el'Tl 06 de f"eve.-ei.-e> de 2.007.

REQ 98/2007Autor:Data daApresentac;Ao:Ementa:

TextoDespacho:

Fernando Coruja07J0212007

Sollicila desarquivamento de proposições.

Nos termos do parágrafo único do art. 105 do RICO e em aditamentoao despacho de 7/03/07, DEFIRO o desarquivamento das seguintesproposições: PRC-324/2006, REC-294/2006, REC-29212006, PL­4472/2004, PL-4683/2004, PL-848/2003, PL-460212004, PEC­295/:2000, PEC-540/2002. PL-4184J2001, PL-6465/2002. INDEFIRO opedido quanto aos PL-486212001, PL~5617/2001, PL-512J2003. PL·578/2003, PL-7137/2006, PL-562612001, PL·565912001, PL-3469/2004, PL-3909/2004, PL-55721200S, PL-708512006. PL-7139/2006, PL-7345/2006, PL-6299/2002, PL-249512000, Pl­3125/2000. PL-585212001, PL-588412005, PL-6189/200S, PL­2295/2000, PL-969/1999, PL-2169/1999. PL-6125/1990, PL­6063/1990, PL-326/1991, PL-49411991, PL-2463J1991, Pl-340011992,PL-3B 15/1993, PL-2002/1999, em virtude de nao restarem atendidosos requisitos do art. 105 do RICO. DECLARO PREJUDICADO opedido quanto aos PL-7024/2006, PL-7030/2006, Pl-713812006. PL­7623/2006, PL-7244/2006, PL-762QJ2006. PRC-204/200S, PRC­271/2005, PL-3471 12004, PL-50361200S, PL-516012001, PL-528612001, PL-6554/2006, PL-652812002, PL-3213J2000, PL-4003/2001, PL-4027/2001, PL-403212001, PL-406912001, PL­4239/2001. PL-4272J2001, Pl-4444/2001. PL-463812001, PL­4779/2001, PL-5415/2001, PL-829312002. PL-637512002, PL­6532/2002, PL-27212003, PL-64212003, PL-1177/2003, PL-276712003,PL-3400/2004, PL-3B3012004, PL-4312J2004. PL-4434/2004, PL·4756/2005, PL-4861/200S. PL-55151200S, PL-S5231200S, porquantoas proposições já foram desarquivadas. Oficie-se e, após, publique-se.

Em 21/0312007

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REQUERIMENTO N° q9 I 2007.(Do Sr. Manoel Salvrano)

Senhor Presidente,

Quinta-feira 22 11393

Nos termos do parágrafo único do Art. 105. do RegimentoInterno da Camara dos Deputados, requeiro a Vossa Excelência que sejamdesarquivadas as seguintes proposições, de minha autoria:

- Pl-580012005;- Pl-4782J2005;- PL-2982/2004;- PL-2710/2000;

PL-599/1999;PEC-25/1999.

Sala das SessOes, em 07 de fevereiro de 2007.

,/

11394 Quinta-feira 22

REQ 99/2007

DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Autor: Manoel Salviano

Data da 07/0212007Apresentação:

Ementa: Desarquivamento de Proprosições

Forma deApreciação:

TextoDespacho:

Regime detramitação:

Nos termos do parágrafo único do art. 105 do RICO, DEFiRO odesarquivamento das seguintes proposições: PL-58001200S. PL­1621/2003. PL-478212005, PL-298212004, PEC-25/1999;INDEFIRO o desarquivamento das seguintes proposições: PL­2710/2000, PL-7711999, PL-93/1999, PL-179/1999, PL·378/1999, PL-557/1999, PL-599f1999, PL·847/1999. PL·850/1999. Pl-940/1999, PL·1485/1999, em virtude de nAorestarem atendidos os requisitos do art. 105 do RICO. Oficie-see, após, publique-se.

Em 21/03/2007

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

101Requerimento N° •••••• de 2007

(Do Sr. Pompeo de Mattos)

Quinta-feira 22 11395

Requer o desarquivamento

de Projetos de Lei de minha

autoria, nos termos do art.

105, Parágrafo Único, do

Regimento Interno da

Câmara dos Deputados.

Senhor presidente

Requeiro o desarquivamento dos PLs nO 7513/2006,

5160/2005, 4621/2004, 4268/2004, 4239/2004, 4239/2004,

4230/2004, 4229/2004, 4033/2004, 4032/2004, 3876/2004,.;2 Co ~ "'-

3781/2004, 2663/20031 2472/2003, 1548/2003, 863/2003,

729/2003, 703/2003; 702/2003, 701/2003, 700/2003, 394/2003,

225/2003, 176/2003, 174/2003, 109/2003, 103/2003, 102/2003,

68/2003, 67/2003, 7424/2002, 7415/2002, 7396/2002,

7388/2002, 7333/2002, 7315/2002, 7291/2002, 7264/2002,

7148/2002, 7147/2002, 6951/2002, 692312002, 6922/2002,

6856/2002, 6835/2002, 6809/2002, 6553/2002, 6320/2002,

6297/2002, 6234/2002, 6213/2002, 6087/2002, 6087/2002,

6044/2002, 6043/2002, 5827/2001, 5825/2001, 5415/2001,

5413/2001, 5288/2001, 5274/2001, 4730/2001, 4064/2001,

3970/2000, 3894/2000, 3844/2000, 3776/2000, 3775/2000,

11396 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

3774/2000 3694/2000, 3657/2000, 3319/2000, 3100/2000,

3099/2000. 3070/2000, 2696/2000, 2695/2000, 2694/2000,

2691/2000. 2571/2000, 248S/2000, 2444/2000, 2375/2000,

1818/1999, 1668/1999, I "i.6iãi199yVe 975/1999, nos terfTlos do~". -----art. 105, Parágrat'o Unico, do Regimento Interno da Câmara dos

Deputados.

Sala das Sessões, 7 de t'everelro de 2007.

p~o~sDEPUTADO FEDERAL

Vlce-Llder da B8ncad.

PDT - R8

REQ 101/2007Autor: Pompeo de Mattos

Data d. 07/0212007Ap.....ntaç.o:

Elnenta: Requer o desarquiv81T\ento de Projetos de Lei de minha autoria.nos termos do art. 105. Parágrafo Único. do Regimento Internoda CêlTlara dos Deputados.

Form. d.Ap...cl.çAo:

TextoDe.~cho:

Nos tennos do parágrafo úntco do art. 105 do RICO. DEFIRO odessrquivarnento das seguintes proposições: PL-751312006. PL­5160/2005. PL-5413/2001. PL-5288/2001 • PL-28911999. PL­309/1999. PL-311/1999, PL-519/1999, PL-563/1999, PL­63211999. PL-91111999. PL-917/1999. PL-116311999. PL­1311/1999. PL-3258/2000, PL-4730/2001, PL-369412000. PL­4064/2001, PL-3835/2000. PL-3970/2000, PL-4531/2001, PL­3894/2000. PL-4327/2001, PL-1330/2003, PL-610e/2005, PL­7206/2006, PL-7587/2006. PL-3844/2000. PL-3657/2000, PL­4347/1998, PL-1897f1999. PL-3319/2000. PL-621312005, PL­3100/2000. PL-4254/2001. PL-3925/1997. PL-4740/1998. PL­78/1999. PL-737/1999. PL-Q5411999. PL-1310/1999. PL­1421/1999. PL-1847/1999. PL-199511999. PL-3229/2000. PL­3444/2000. PL-4144/2001, PL-442112001 , PL-448512001, PL­4545/2001, PL-6264/2002, PL-645712002, PL-6745/2002, PL­6750/2002. PL-6790/2002, PL-7096/2oo2. PL-7159/2002. PL­7447/2002. PL-284/2003, PL-Soo/2003. PL-902l2003. PL­1057/2003. PL-1762/2003. PL-1177/1999, PL-1977/1999. PL­2695/2000. PL-5555/2001. PL-657212002, PL-6877/2002. PL­984/2003, PL-706212002, PL-119512oo3, PL-124512oo3, PL­2691/2000. PL-2571/2000. PL-2619/2000, PL-2073/1999. PL­2488/2000. PL-2165/19GG, PL-2444/2000, PL-1818/1999. PL­975/1999, PL-1510/1999, PL-266212003. PL-247212003. PL­269612000. PL-4621 12004. PL-4268/2004, PL-4239/2004. PL­4229/2004. PL-4032/2004. PL-3876/2004. PL-446312004. PL­5347/2005. PL-378112004. PL-86312003. PL-729/2003. PL­703/2003, PL-2861/2004. PL-702/2003. PL-701l2003, PL­700/2003. PL-39412003, PL-2512003. PL-225/2003. PL­17612003. PL-6812003, PL-741512002, PL-1897/2003, PL­235212003, PL-3388/2004. PL-418212004. PL-4441/2004. PL­733312002. PL-7315/2002, PL-1704l2003. PL-7291 12002. PL-

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11397

7264/2002, PL-7148/2002. PL-590/2003. PL-4803l200S. PL­5466/2005. PL-2847J2000. PL-336212000. PL-3700/2000, PL­5035/2001. PL-S036/2001, PL-5037/2001. PL-6923/2002. PL­85212003. PL-904/2003, PL-2523/2003, PL-2588/2003. PL­2628/2003, PL-109/2007. PL-114/20Q7. PL-157/2007. PL­3444/2004. PL-1029/1991, PL-2230/1991. PL-4025/1993. PL...9921199S. PL-2391/1996. PL-1169/1999. PL-337312000. PL­4235/2001, PL-4985/2001, PL-5267/2001, PL-5289/2001. PL­5385/2001. PL-5990/2001. PL-6377/2002. PL-735412002. PL­360/2003. PL-456/2DD3, PL-132712003, PL-4064/1993. PL­2578/1996. PL-338211997, PL-6922/2002. PL-387/2003. PL­5400/2005. PL-186/1999, PL-6856/2002. PL..S384/2001. PL­5548/2001. PL-6809/2002. PL-7273/2002. PL-1205/2003, PL..1677/2003, PL-3602/2004. PL-4194J2004. PL-422412004. PL­4267/2004. PL-5674/2005. PL-6320/20Q2, PL-6297/2002. PL­6234/2002. PL-6087/2002. PL-6044/2002. PL-604312002, PL­5827/2001, PL-364811997. PL-5825/2001. INDEFIRO O pedidode desarqulvamento dos PL-67/2003. PL-113412003. PL­1183/2003, PL-2460/2003. PL-2874/2004. PL-3425/2004. PL­408612004. PL-7396/2002, PL-738812002. PL-695112002. PL­1872/2003, PL-3014/2004. PL-3509J2004. REC-200/2005. =>PL-695112002. PL-6553/2002, PL-5274/2001. PL-1668/1999,PL-988/1999. PL-1610/1999, PL-1677/1999. PL-6011/2001. PL...3776/2000. PL-3775/2000. em virtude de nAo restarematendidos os requisitos do art. 105 do RICO. DECLAROPREJUDICADO :PL-4230/2004. PL-62541200S, PL-3967/1997.PL-3999/1997, PL...1780/1999. PL-377412000, PL-409012001.PL-4325/2001. PL-6133/2002. PL-639412002. PL-676612002.PL-6881 12002. PL-6890/2002. PL-6916/2002, PL~947/2002.

PL-722612002, PL-7344/2002. PL-460/2003. PL-770/2003. PL­1296/2003. PL-1312/2003. PL-142112003, PL-1475/2003. PL­1708/2003. PL-2039/2003, PL-2299/2003. PL-3363/2004. PL­3633/2004. PL-3652/2004, PL-3903/2004. PL-436612004. PL­4592/2004. PL-4613/2004, PL-4674/2004. PL-56621200S. PL­587112005. PL-5936/200S. PL-6026/2005, PL-7146/2006. PL­7597/2006. PL-415812001. PL-4464/2001. PL-5356/2001. PL­5926/2001, PL-3047/2004, PL-434/1999. PL-3099/2000, PL­5433/2001. PL-6472/2oo2. PL-3508/2004. PL-5620/200S. PL­4778/2005, PL-6256/2005, PL-4057/199B, PL-453/1999. PL­1675/1999. P L-3070/2000, PL-5059/2001. PL...7320/2002, PL­1047/2003, PL-3026/2004. PL-334112004, PL-3822/2004, PL­486312005, PL-5018/2005. PL-1786/1999, PL-1306/2003. PL­1901/2003. PL-4997/200S. PL-6853/2006. PL-3970/2004. PL­5695/2005. PL-688/1999, PL-725/1999, PL-913/1999. PL­2694/2000. PL-3968/2000. PL-489212001. PL-5993/2001. PL­6804/2002. PL-71 08/2002. PL-838J2003, PL-956/2003. PL­1147/2003. PL-2635/2003, PL-317212004. PL-3345/2004. PL­3389/2004, PL-6424/2002. PL-644312002, PL-1127/2003. PL­84312003, PL-4491/1998. PL-2375/2000. PL-34B8/1997. PL­2544/2000. PL-403312004. PL-4684/2004. PL-4854/2005. PL­5749/2005, PL-6013/2DOS. PL-6057/200S. PL-6730/2006, PL­673212006, PL-724212006. PL-742112006. PL-7454/2006, PL-

11398 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Regime detramitação:

5794/2001, PL-6258/2002. PL·6290/2002, PL-6318/2002, Pl·6740/2002, PL·109J2003, PL-663f2003, PL..521012005, PL·541212005, PL-6319/2002, Pl-6463J2002, PL-692612002, Pl..10212003, PL..103/2003. PL·370/2003, PL..1548/2003, PL·1898/2003, PL·241 0/2003. PL-484/2003, PL-66612003, PL·820/2003, PL·3083/2004, PL·1170/2003, PL-429212004, Pl·5938/2001, PL..51J2003, PL..17412003. PL-66812003, PL·764/2003, PL-98912003. Pl·1085/2003, Pl·2616120031 PL­6185/2005, PL..1143/2003, PL-738912006, Pl·234312000, Pl·455712001, PL-6342J2002, PLoo6S3712002, PL-742412002, Pl·704/1995, Pl-125/19991 Pl·7147/2002, PL·737912002, PL·823/2003, PL..2309/2003, PL·2576J2000, PL-4399/2001, PL­450512001, PL-4587/2001, PL·524112001 , Pl·5843/2001, PL·683512002. PL..1866/1999, PL·3004J2000, PL·314712000, PL·529312001, PL..6213/2002, PL..588212005, PL·321312000, Pl·400312001 t PL-4027/2001, Pl-4032J2001, PL-406912001, PL·423912001, PL-427212001, Pl-4444/2001, PL-463812OO1, PL·4779/2001, PL·5415/2001, PL--6293/2002, PL-637512002, Pl­653212002, PL-27212003, PL·642120031 Pl·117712003, Pl­2767/2003, PL-3400/2004, Pl·3830f2004, PL-431212004, PL·4434/2004, PL·4756/2005, PL-486112005, PL·5515/2005, PL·5523/2005. porquanto as proposições já foram desarquivadas.Oficie-se e, após, publique-se.

Em 21/0312007

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11399

REQUERIMENTO N° 320, DE 2007(Do Sr. Deputado Wandenkolk Gonçalves)

Requeiro, nos termos do art. 117, inci­so 29 do Regimento Interno da Câmara dosDeputados, que seja apresentado Voto deLouvor à Conferência Nacional dos Bisposdo Brasil- CNBB, pelo lançamento da Cam­panha da Fraternidade de 2007, cujo temaé "Fraternidade e Amazônia", um convite àsociedade de todo o País e do mundo a umaação de combate aos problemas sócio-am­bientais que atingem a Amazônia.

Na Quarta-feira de Cinzas, 21 de fevereiro, pelaprimeira vez fora de Brasília, em 43 anos, a cidade deBelém, no Estado do Pará, foi escolhida para sediar aabertura do lançamento oficial da Campanha da Fra­ternidade 2007. A Igreja Católica escolheu Belém porser a porta de entrada da região Amazônica, tornando­se não somente uma forma simbólica de aproximaçãodo povo brasileiro à região, como também marcando oconvite oficial para adentrar em uma realidade às vezesdesconhecida e por isto, pouco compreendida.

Uma comitiva formada por religiosos. auto­ridades federais, estaduais e municipais. saiu daEstação das Docas em Belém, em direção à Ilhado Combu, rocar do lançamento. O cenário da ilha,caracterizado pela predominância do verde e defrente para a capital paraense, foi o local ideal paramostrar o retrato das diferenças existentes na re­gião Amazônica.

O Secretário-Geral da Conferência Nacionaldos Bispos do Brasil (CN BB), Dom Odilo PedroScherer, diante de várias autoridades, dentre elas,o Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom OraniJoão Tempesta, o Presidente do Regional Norte 2,Dom Flávio Giovenalle, a Governadora do Estado,o Prefeito de Belém, a Ministra do Meio Ambiente,Deputados Federais e Estaduais e o Presidente daComissão Episcopal para a Amazônia, Dom JaymeChemello, lembrou que o lançamento da Campanhada Fraternidade, na Quarta-feira de Cinzas, início daQuaresma, é um convite para a conversão pessoale social. O bispo explicou que a escolha de "Frater­nidade e Amazônia" para o tema da campanha foiuma resposta ao apelo dos povos tradicionais e mo­vimentos que atuam nas bases e que esperam umavida de paz na região. "Foi o próprio Jesus Cristoque nos ensinou que a paz é fruto da fraternidade,é Ele que espera que nós vivamos como irmãos.Por isso, este é um critério ético fundamental denossa Igreja~, disse Dom Odilo Pedro.

Requeiro, ainda, que o Voto de Louvor da Câmarados Deputados seja encaminhado a Conferência Nacio­nal dos Bispos do Brasil- CNBB, a Regional Norte 2da CNBB e a Arquidiocese Metropolitana de Belém.

Sala das Sessões, 26 de fevereiro de 2007.­Deputado Wandenkolk Gonçalves, (PSOB-PA).

Publique-se.Em 21-3-2007.-Arlindo Chlnaglia, Pre­

sidente.

REQUERIMENTO N° 363, DE 2007(Do Sr. Maurício Trindade)

Senhor Presidente,Nos termos regimentais, do art. 117, inciso XIX

e § 3°, do Regimento Interno, vimos, respeitosamente,solicitar a V. Exs , digne-se a registrar nos Anais destaCasa, voto de Louvor pela realização do Centenáriode Victor Civita - Fundador da Editora Abril, come­morado em 9 de fevereiro do presente ano. A EditoraAbril celebra no mês de abril deste ano os seus 57anos de fundação.

Hoje, representado pelo seu Presidente o Sr. Ro­berto Civita - o qual assumiu a presidência da Editoraem 1990, sendo também, criador e editor-chefe da re­vista Veja, desde o seu lançamento de 1968.

A Abril é neste momento a maior editora de re­vistas da América Latina. Com o compromisso de levarEducação a população, Victor Civita, no ano de 1950compreendeu que ajudar o povo era uma oportunida­de e um compromisso. ele, fez o sonho de melhorar aeducação no País uma realidade com a instituição daFundação Victor Civita, em setembro de 1985, com­pletando este ano 22 anos de formação.

No qual vêem ao longo destes anos trazendoinformações a todos os povos da América Latina, umsistema que soma, hoje, mais de 50 milhões de alu­nos. Em 1969, foi desenvolvida na divisão de Educaçãoboa parte do material didático usado pelo MovimentoBrasileiro de Alfabetização - O MOBRAL, que chegoua alfabetizar mais de 3,2 milhões de alunos em doisanos, foi produzido pela editora. Hoje, no interior daBahia, meu Estado natal, 1,2 milhões de professoreslêem a revista Nova Escola. Em nome de todos osbrasileiros, parabenizo a Fundação Victor Civita e aEditora Abril pelos trabalhos desenvolvidos ao longodestes anos, levando cultura, educação e informaçãoao nosso povo.

Sala das Sessões, 26 de fevereiro de 2007.­Deputado Maurício Trindade, PR/BA.

Publique-se.Em 21-3-2007. - Arlindo Chinaglla, Pre­

sidente.

11400 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

REQUERIMENTO N° 413, DE 2007

Requer a emissão de uma Moção deCongratulações pela nomeação do advoga­do Paulo Sérgio Velten Pereira, para a vagade desembargador do Tribunal de Justiçado Estado do Maranhão.

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos regimen­

tais, que seja registrado nos Anais da Casa e publicadonos órgãos de comunicação do Congresso moção deCongratulações pela nomeação do advogado Paulo SérgioVelten Pereira para desembargador doTribunal de Justiçado Estado do Maranhão. Que a moção também seja comu­nicada ao Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão.

Integrante da lista tríplice encaminhada pelo Tri­bunal de Justiça do Maranhão ao Poder Executivo, oadvogado Paulo Sérgio Velten Pereira foi nomeado natarde desta quarta-feira, 28, pelo Governador JacksonLago, desembargador na vaga do quinto constitucio­nal destinada à seccional maranhense da Ordem dosAdvogados do Brasil.

O advogado Paulo Sérgio Velten Pereira nasceu a4 de outubro de 1966, no Município de Niterói (RJ). Hámais de vinte anos mora no Maranhão, "já com títulode cidadão maranhense". Tem graduação de bacharelem Direito pela Universidade Federal do Maranhão,formado em 1993; pós-graduação em Direito Civil pelaPontiffcia Universidade Católica de São Paulo (PUC­SP); especialização em Processo Civil. também pelaPUC-SP; Direito Empresarial, pela Macl<enzie; e DireitoCivil, pelo Centro de Extensão Universitária.

Respeitosamente,Sala de Sessões. 10 de março de 2007. - Depu­

tado Cleber Verde, PAN/MA.

Publique-se. Oficie-se. Arquive-se.Em 21-3-2007. - Arlindo Chinaglia, Pre­

sidente.

REQUERIMENTO N° 436/2007(do Sr. José Guimarães)

Requer o envio de votos de pesar àArquidiocese Brasileira, através da CNBB,pelo falecimento de O.lvo Lorscheiter, Bis­po Emérito de Santa Maria (RS).

ExmO Sr. Presidente da Câmara dos Depu­tados:

O deputado signatário requer, na forma regi­mental, o envio de voto de pesar pelo falecimento deD. Ivo Lorscheiter, Bispo Emérito de Santa Maria (RS)e ex-presidente da Conferência Nacional dos Bisposdo Brasil (CNBB).

Justificativa

Nascido em 1927, em São José do Hortêncio(RS), José Ivo Lorscheiter, filho de agricultores des­centes de alemães, foi para o seminário de Gravatalaos 11 anos de idade e ordenado sacerdote na igrejade São Leão Magno, em Roma, em 1952.

Foi ordenado bispo na catedral metropolitanade Porto Alegre em 1966 e, em abril de 1974 foinomeado bispo diocesano de Santa Maria, ondepermaneceu até sua renúncia, em 2004, já com75 anos.

A vida de D. Ivo se reveste de grande importân­

cia para o povo brasileiro, pois, quer como sacerdote,quer enquanto membro da direção da CNBB desen­

volveu trabalho incansável na defesa dos direitos hu­manos, especialmente na época do golpe militar. Foiainda importante articulador do diálogo ecumênico,sendo admirado e respeitado por representantes deoutras religiões.

Sala das sessões da Câmara dos Deputados,aos 05 de março de 2007. - José Guimarães, Depu­tado Federal

Publique-se. Oficie-se. Arquive-se.

Em 21-3-07. - Arlindo Chinagli, Pre­sidente

REQUERIMENTO 531/07(Do Sr. José Eduardo Cardozo)

Solicitação de apensação do PL 7352

de 2006 de minha autoria ao PL 7709 de2007 e o arquivamento do Requerimento462 de 2007.

Senhor PresidenteNos termos regimentais, requeiro a Vossa Ex­

celência, que seja apensado o Projeto de Lei n° 7352

de 2006. de minha autoria ao PL 7709 de 2007 deautoria do Poder Executivo, que trata sobre matériacorrelata conforme dispositivo do artigo 142 do Re­gimento Interno. Solicito ainda, que seja arquivadoo requerimento 462 de 2007 de minha autoria.

Plenário, 15 de março de 2007. - Deputado José

Eduardo Cardozo.Defiro. Apense-se ao pL 146/2003 (apenso o

7709/2007), o PL 5594/2005 (apenso o 735212006).

Oficie-se e, após, publique-se.Em 21-03-2007. - Arlindo Chinagli, Presidente

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11401

o SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) - Antes

de dar prosseguimento à sessão esta Mesa dá conhe­

cimento ao Plenário do seguinte

ATO CONVOCATÓRIO.

O Presidente da Câmara dos Deputados, no usodas atribuições que lhe são conferidas pelo art. 67 doRegimento Interno da Câmara dos Deputados, convo­ca os Srs. Parlamentares para sessão extraordinária aser realizada hoje, 21 de março, às 19h05min. com aseguinte Ordem do Dia: sobre a mesa Recurso n.o 14,de 2007, e demais matérias remanescentes da pautada sessão ordinária de hoje.

Brasflia, 21 de março de 2007. - Arlindo China­glia, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) - Pas­sa-se ao

IV - PEQUENO EXPEDIENTE

Concedo a palavra ao Sr. Deputado Duarte No­gueira, do PSOB de São Paulo.

O SR. DUARTE NOGUEIRA (PSDB-SP. Pronun­cia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs.Deputados, minhas senhoras e meus senhores, gostariade contribuir com as discussões acerca da necessidadede instalação da CPI do Apagão Aéreo e compartilharcom os senhores as informações coletadas em audiên­cia pública realizada na última semana pela Comissãode Fiscalização Financeira e Controle.

Como integrante da Comissão e ciente da res·ponsabilidade de acompanhar e fiscalizar as açõesgovernamentais, apresentei 2 requerimentos: um pararequerer junto ao Tribunal de Contas da União as in­formações levantadas em auditoria sobre as obras noAeroporto de Congonhas; o outro, convidando o Presi­dente da INFRAERO, Tenente-Brigadeiro José CarlosPereira, para prestar esclarecimentos sobre a interdiçãoe reforma no aeroporto. Ambos foram aprovados.

O Tribunal de Contas da União encaminhou-nos. as­sim, as informações requisitadas. E, para nossa surpresa,foi apontada uma dúzia de irregularidades pela audrtoriarealizada de 28 de abril a 26 de maio de 2006. Ressalto queessas 12 irregularidades referem-se apenas ao Aeroportode Congonhas e não a todas as 19 obras que a INFRAE­RO diz ter entregue em 15 aeroporto desde 2003.

Entre as irregularidades apontadas pelo TCUestão a realização do processo licitatório antes daaprovação do projeto básico. violação aos princípiosde julgamento objetivo e da igualdade entre os parti­cipantes da licitação, restrição ao caráter competitivoda licitação, decorrente de suposta fixação de preçomfnimo e utilização de critérios que tornariam quaseirrelevante o critério de preços.

O relatório do Tribunal de Contas da União nãochega a apontar os prejuízos causados aos cofres pú­blicos, mas alerta que as eventuais falhas no projetobásico, se confirmadas. podem ter repercutido no editalde licitação e, por via reflexa, nos preços de itens deserviços. O assunto também é objeto de investigaçãopor parte do Ministério Público Federal e da Controla­doria-Geral da União.

Em outubro do ano passado, conforme divul­gado pela imprensa, o Ministério Público estimouem R$100 milhões o desfalque aos cofres públícosprovocado pelo superfaturamento em um conjuntode 29 produtos e serviços. Segundo os procurado­res, as obras em Congonhas devem chegar a R$180milhões, quando poderiam custar R$75 milhões.Essas estimativas foram baseadas nas irregulari­dades apontadas pelo TCU.

O atual presidente do órgão disse à Comissão quedeterminou uma investigação sobre o assunto. Assim.se há algo a ser investigado é porque não há certezasobre a lisura do processo de contratação das obrasde reforma do maior aeroporto da América Latina.

Assim, Sr. Presidente, nobres colegas Depu­tados, creio que essas questões sejam apenas umdos argumentos que justificam a criação de umaComissão Parlamentar de Inquérito. É apenas aponta do novelo. Há muitas outras perguntas semrespostas. A sociedade sequer sabe as causas doapagão aéreo, o que causou o acidente que viti­mou 154 pessoas em setembro passado e o queo Governo está fazendo para resolver o caos nosaeroportos e garantir a segurança dos usuários dotransporte aéreo.

Se não há o que temer, por que então transfor­mar-se a base governista nesta Casa em um rolo com­pressor, que utiliza todos os meios e artiffcios para im­pedir que a CPI prospere? Quem não deve, não teme.E quem é eleito tem a obrigação de prestar contas, depermitir que esta Casa cumpra seu dever constitucionalde fiscalizar e responder à sociedade.

Era o que tinha a dizer.O SR. MANATO (Bloco/PDT-ES. Sem revisão do

orador.) - Sr. Presidente, antes de abordar o assuntoque me trouxe à tribuna, hoje, quero dizer que apre­sentei um projeto de lei que visa a que todo preso emliberdade condicional terá de usar chip para ser moni­torado e, assim, evitar problemas.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, diantedas sombrias previsões de ambientalistas e cientis­tas do mundo inteiro com relação ao futuro de nossoplaneta, até os países antes relutantes já reconhecemque se nada for feito imediatamente essas previsõesirão, com certeza, se materializar. Com isso, os nichos

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ainda resistentes à ação predadora do homem passa­ram a ser vistos com outros olhos. Quando as amea­ças eram encaradas apenas como especulações deambientalistas radicais, aos paises ricos e desenvol­vidos interessavam apenas a exploração econômicado pouco que ainda resta inexplorado dos recursosnaturais do planeta.

Foram necessárias, Sras. e Srs. Deputados, quefenômenos ambientais assustadores acontecessemem todos os quadrantes da Terra, com milhares demortos para que os nossos governantes se conscien­tizassem de que as advertências dos especialistas nãoeram exageradas.

A exuberância do planeta sempre nos induziu aoequívoco de que por mais que fossem explorados osrecursos naturais seriam infindáveis. Vê-se claramentehoje que os prejuízos causados por essa visão levianae irresponsável poderá tornar a Terra inabitável, se me­didas imediatas e concretas não forem tomadas nãos6 para paralisar o acelerado crescimento do chamado~efeito estufa", mas também para corrigir os estragosque ele já causou.

Nesse contexto, Sr. Presidente. a região ama­zônica passou a ser o novo foco de pressão, so­bretudo dos países industrializados. nesta tentativade evitar que o mundo sucumba diante de nossairresponsabilidade. Há mais de meio século que osconservacionistas vêm alertando o mundo sobre adegradação da floresta amazônica e da necessi­dade de se desenvolver mecanismos de proteçãodo que resta dela, evitando que aconteça o mesmoimpacto destrutivo da nossa Mata Atlântica, que,comparada à sua extensão original, é hoje pratica­mente inexistente.

Nosso País, Sras. e Srs. Deputados, possui recur­sos naturais invejáveis, com a maior floresta tropical domundo. a maior biodiversidade e o mais rico potencialhídrico. Esse patrimônio não pode ficar à mercê dasanha internacional, mas nossa incompetência parageri-lo poderá ser o pretexto para que os países in­dustrializados se julguem no direito de se imiscuir emnossa soberania territorial.

Vem a calhar por isso o tema Fraternidade eAmazônia, escolhido pela CNBB para a Campanha daFraternidade deste ano. A Campanha da Fraternida­de é sempre um importante fórum de discussão, e ostemas escolhidos são sempre objetos de discussão,esclarecimentos. debates e solução dos problemasapresentados. Esperamos que isso ocorra tambémcom o tema deste ano, pela vital importância que elerepresenta.

Parabenizo a CNBB pela oportunidade do as­sunto.

Era o que tinha a dizer. Sr. Presidente.O SR. GONZAGA PATRIOTA (Bloco/PSB-PE.

Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. eSrs. Deputados, na semana passada, o Diário Ofi­ciai da União publicou o edital para a contrataçãodas obras da primeira etapa da transposição daságuas do Rio São Francisco. O edital estima umvalor de R$3,3 bilhões para os obras, que consis­tem na construção de 2 grandes canais, os eixosnorte e leste, incluindo a instalação das estaçõesde bombeamento e da rede elétrica que fará osequipamentos mecânicos funcionarem.

Os 2 grandes canais vão captar a água do RioSão Francisco, no lago de Itaparica, para o Eixo Les­te, e em Cabrobó, no caso do Eixo Norte. A água serálevada para os Estados de Pernambuco, Paraíba, RioGrande do Norte e Ceará.

Na primeira fase serão construídos 2 grandes ca­nais, que depois serão interligados aos açudes já existen­tes na região. Depois serão construIdos outros reservató­rios. que também estão previstos no projeto, que já geroumuita polêmica. Estados como a Bahia, Sergipe e MinasGerais foram contrários à execução das obras.

O projeto, Sr. Presidente, vai beneficiar cerca de12 milhões de pessoas que vivem no nordeste seten­trional e vai criar uma nova fronteira agrícola em terrasque não são cultivadas hoje por falta de água.

Éa segunda vez que o Governo Lula publica o ed~al

para a execução das obras do projeto. A primeira vez foi emmaio de 2005. Dois fatores inviabilizaram a execução dasobras: o primeiro obstáculo foi formado por 19 liminares daJustiça Federal de vários Estados, pedindo a suspensãodas obras. Este impasse só se resolveu em agosto do anopassado, quando o Supremo Tribunal Federal suspendeua decisão judicial contrária à transposição.

Depois disso, o Governo Federal não conseguiuiniciar as obras porque o mesmo edital de licitaçãocontraria a construção das obras e também a reali­zação dos projetos executivos. Em novembro do anopassado, o Governo Federal anunciou que, para ace­lerar o projeto de transposição, iria cancelar os editaisde 2005 e lançar outros editais.

A diferença é que agora, foi lançado um edital paraa execução das obras, um edital para a supervisão dasobras e outro edital para os projetos executivos.

A execução da transposição do Rio São Fran­cisco foi uma das grandes promessas do PresidenteLula e agora vira realidade. A eleição do ano passadotambém traçou um cenário mais favorável ao projeto,já que os Governos da Bahia e de Sergipe passarama ser ocupados, respectivamente, por Jaques Wagnere Marcelo Déda. que são do mesmo partido do Presi­dente da República.

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Jaques Wagner já se declarou favorável ao pro­jeto e Marcelo Déda negocia compensações para oEstado de Sergipe. A transposição vira uma realidade,para beneficio de 12 milhões de pessoas. Essa é maisuma grande obra do Governo Lula.

Por isso registramos nossa solidariedade ao Go­verno do Presidente Lula, que está tendo a sensibili­dade de trazer dos recursos da União pequena partepara a nossa esquecida Região Nordeste.

Agradeço a V.Exa., Sr. Presidente, e ao Esta­do de Minas Gerais por nos dar essa dádiva: o VelhoChico.

O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB-CE.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. Depu­tadas e Srs. Deputados, quando esta Casa. após 3anos de tramitação do projeto, aprovou a recriação daSUDENE. todos nos regozijamos por aquele aconteci­mento extremamente importante para a correção dasdisparidades regionais. E, em pronunciamento ante­rior, apelei para o Presidente Lula da Silva no sentidode que promovesse a reinstalação da SUDENE, comoimperativo da conjuntura nordestina. reclamando aconseqüente correção dessas disparidades.

Ocorre que o Presidente da República vetou al­guns dos dispositivos considerados extremamente re­levantes para o funcionamento daquela entidade criadapor Celso Furtado, ao tempo de Juscelino Kubitschek.de cujo Conselho Deliberativo fiz parte, quando exerciaa Presidência do Banco do Nordeste, na Administra­ção José Sarney.

Agora, o Congresso deverá apreciar esses vetos.Sobre a matéria, o Presidente da Federação das

Indústrias do Ceará - FIEC, o empresário RobertoProença de Macêdo, fez publicar na imprensa o arti­go intitulado "Nova SUDENEjá nasce fragilizada': quealcançou enorme repercussão.

Nesse artigo, o Presidente da prestigiosa entida­de sindical focaliza a magna questão, obrigando-nos auma reflexão sobre as angulações por ele realçadas.

Acentua Macêdo textualmente: "Infelízmente,o PAG, anunciado este ano pelo governo, não gerouqualquer entusiasmo. Apesar de incluir ações emer­genciais, ele é apenas um rol de intenções sem qua/­quer p/ano de ação".

Em face da repercussão obtida pela oportunamatéria, decidi requerer a sua transcrição, até comobase para reflexão dos representantes do Ceará noCongresso Nacional.

Eis, então, a integra do referenciado artigo, dalavra de Roberto Proença de Macêdo:

"Nova SUDENE já nasce fragilizadaA Sudene (Superintendência do Desen­

volvimento do Nordeste) foi, no passado, um

importante órgão. que teve o seu papel bemdelineado. Na época de sua criação, o Brasilvivenciava a experiência desenvolvimentistado governo Juscelino Kubitschek. Havia todoum contexto propício ao seu surgimento dentrodo modelo desenhado pelo então presidentee tão bem formatado pelo grande economistaCelso Furtado.

Passada a era JK, a Sudene deixouos áureos tempos de atuação, mas seguiuimplementando alguns projetos com focona região. Na última década, porém, a ins­tituição foi desprestigiada e entrou em der­rocada. Por fim. desacreditada, chegou aser extinta.

Hoje, todos voltam a falar na revitalizaçãoda Sudene, prometida pelo atual governo, aindano palanque de campanha. Em junho de 2003, opresidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu, na sededo BNB, no Passaré, em Fortaleza, governadoresdo Nordeste, de Minas Gerais e do Espírito santo,para marcar o envio do projeto da nova Sudeneao Congresso Nacional. Mas o que poderia signi­ficar o retomo tão esperado da Sudene não pOdeainda sercomemorado. já que o projeto aprovadono dia 29 de novembro de 2006 acabou sendosancionado com vetos pelo presidente, no dia 4de janeiro de 2007. Agora, para que a instituiçãovone a funcionar. o governo ainda terá que editardecretos regulamentando a nova Sudene.

Um dos principais vetos se refere à ori­gem das verbas que deveriam formar a novaSudene. A intenção de defensores da propostainicial era de que os recursos originários doFNDE não fossem contingenciados pelo gover­no. A cada mês, uma parte desses recu rsos,previstos anualmente no orçamento da União,seria depositada no Banco do Nordeste doBrasil (BNB) e estaria disponlvel para o órgão.Com o veto a essa emenda, a Sudene deixade ter uma renda garantida, ou seja, o órgãojá nasce fragilizado, com bem menos força doque na época de sua criação.

Não tenho dúvida que precisamos urgen­temente promover o desenvolvimento regional,para garantir o crescimento sustentado do País.Mas reativar uma instituição combalida e aindaconferir a ela dinamismo e pujança requer umesforço redobrado. Seria mais fácil começar dozero do que buscar tal 'ressurreição'.

Do jeito que está configurada, a Sudenenão vai atender as necessidades de desen­volvimento do Nordeste. Ela já nasce fora do

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foco da modernidade, sem a visão do atualprocesso de globalização. Além disso, comopensar em desenvolvimento regional num Paísque não tem sequer um plano de desenvol­vimento nacional? Nós, brasileiros, estamosdescrentes. Precisamos de uma política dedesenvolvimento que busque mais que cres­cimento econômico.

Infelizmente, o PAC, anunciado este anopelo governo, não gerou qualquer entusiasmo.Apesar de incluir ações emergenciais, ele é ape­nas um rol de intenções sem qualquer plano deação e, o que é pior, não trata de nenhuma dasreformas urgentes que o país tanto necessita.

Não dá mais para esperar pelo governo.Temos que sair desse marasmo. É preciso unirforças. N6s do setor produtivo e a sociedade,juntos, teremos condições de iniciar um movi­mento organizado e desenvolver um plano al­ternativo para apresentar às nossas liderançaspollticas. Urge, portanto, que se parta para apressão. Somente assim, será possível criar umnovo organismo de desenvolvimento, que sejaverdadeiramente forte e comprometido com asuperação das desigualdades regionais.~

Sr. Presidente, no que concerne à SUDENE,é indispensável que o Congresso aprecie os vetospresidenciais, preservando a redação originada emtantos debates nas 2 Casas do Parlamento Nacional,segundo o louvável espírito de avigorar as finalidadesinstitucionais da referenciada autarquia.

Acredito que este pronunciamento haverá de in­fluenciar a manifestação da bancada do Ceará e dosoutros Estados nordestinos, fazendo com que reconsti­tuamos o texto original, de modo a garantir à SUDENEo funcionamento de acordo com o modelo aqui Gstabe­lecido, inclusive blindando-a contra as distorções que,no passado, alcançaram a sua imagem.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.O SR. EDUARDO VALVERDE (PT-RO. Sem revi­

são do orador.) - Sr. Presidente, hoje, a partir das 15h,no Palácio do Planalto, o Presidente Lula lançará pro­grama de combate à discriminação e de promoção daigualdade racial. O evento contará com a presença daMinistra Matilde Ribeiro, da Secretaria Especial de Pro­moção das Políticas da Igualdade Racial - SEPIA.

A medida visa estabelecer políticas públicas po­sitivas de igualdade racial e articular as ações do Go­verno Federal e dos Governos Estaduais e Municipaisrelativas à questão, com a qual o Estado Nacional devese preocupar, porque em nosso País há preconceito ediscriminação racial. Políticas públicas afirmativas têmde ser elaboradas de modo articulado.

Convido os nobres colegas para estarem pre­sentes no lançamento desse programa de combate àdiscriminação e de promoção da igualdade racial.

Muito obrigado. Sr. Presidente.O SR.VALADARES FILHO (Bloco/PSS-SE. Pro­

nuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente. Sras. eSrs. Deputados, um dos maiores problemas da agri­cultura brasileira e um dos seus maiores pontos deestrangulamento é justamente a questão do financia­mento do pequeno produtor.

É o pequeno quem mais produz gêneros de primei­ra necessidade, como o feijão. No entanto, é esse agri­cultor quem mais tem dificuldade na hora de conseguirfinanciamento, por menor que seja, para poder plantar,comprar semente, adubo, enfim, um ou outro insumo deque necessite, ou, às vezes, até para enfrentar o prejuízodecorrente de má estação. como, por exemplo, o excessode chuvas ocorrido em 2006 no sertão sergipano.

E aqui entra a questão do zoneamento agrícola.Para que o pequeno agricultor de determinado mu­nicfpio consiga um financiamento, é necessário queesteja prevista a sua lavoura no zoneamento agrícolanaquele município.

Quero chamar a atenção da Casa para o proble­ma que vem sofrendo o Município de Poço Verde, nomeu Estado de Sergipe. No zoneamento agrícola dePoço Verde está previsto cultivo de milho, mas, até hoje,não o de feijão - carioquinha e preto. Qual o problema?Ora, o Município de Poço Verde é o maior produtor defeijão do Estado de Sergipe e o décimo segundo pro­dutor nacional de feijão comum, carioquinha e preto. Eé justamente aí que mora a contradição: quem produzfeijão por lá é o pequeno.

Quando esse agricultor precisa de financiamen­to, s6 pode pedir para o milho. Para o feijão comum,não pode. E, dessa forma, vê-se obrigado a produziro feijão consorciado com o milho.

Ora, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, seaquele município já é o maior produtor de feijão do Es­tado sem ter zoneamento agrícola, sem que o pequenoprodutor possa pedir financiamento para o seu cultivo,imaginem como seria se houvesse no zoneamentoprevisão para o feijão. 56 para dar uma idéia, cito ofato de que, considerando apenas a lavoura do feijão.no ano de 2005, aquele município chegou ao marcode 13.900 hectares plantados - e isso sem o zonea­mento, repito, mas apenas conseguindo financiamentoindiretamente, por meio do milho, produto com o qualse planta o feijão em regime de consórcio.

Daí o meu apelo ao Ministro da Agricultura, daPecuária e do Abastecimento para que reveja o zone­amento agrícola do Município de Poço Verde, o quepermitirá ao pequeno agricultor acesso a financiamento

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e ao PROAGRO; ou seja, pleno apoio à produção defeijão, cultura em que o município já é destaque esta­dual e nacional. Apelo. portanto, para S.Exa. no sentidode que sejam providenciadas urgentemente medidasque garantam a revisão do zoneamento agrícola doMunicfpio de Poço Verde.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.O SR. CARLOS SANTANA (PT-RJ. Pronuncia o

seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu­tados, há 45 anos, no dia 21 de março de 1960, a Po­licia sul-africana abriu fogo contra uma manifestaçãopacifica contra o apartheid, em Sharpeville, matando69 manifestantes. Todos os anos, é preciso aproveitara passagem deste dia, para chamar a atenção dos po­vos para a luta incessante contra quaisquer formas dediscriminação racial. A propósito, foi com muita tristezaque notamos que a mfdia deu pouca atenção à data.

Nós, afro-descendentes brasileiros, agradecemosao Governo Lula por ter tido a ousadia e a coragemde criar a Secretaria de Igualdade e Promoção Racial,dirigida pela Ministra Matilde Ribeiro.

A elite deste País tem uma dívida para conosco.Por isso sempre defendemos o sistema de cotas paranegros nas universidades. E hoje, mostram as pes­quisas que as melhores notas nessas instituições têmsido alcançadas por alunos negros.

Vale lembrar que o 21 de março foi instituído pelaOrganização das Nações Unidas - ONU. da qual somosmembros, como o Dia Internacional da Eliminação daDiscriminação Racial.

Hoje, então, ocupo a tribuna para lembrar o mas­sacre de Sharpeville e prestar uma homenagem aosque pereceram não só na África, mas também nossubúrbios deste País e principalmente aos 700 mortosnos últimos 2 meses em meu Estado.

Quero também de chamar a atenção para o enor­me sofrimento causado pela discriminação racial emtodo o mundo.

Todos temos consciência de que muitas dasmaiores atrocidades praticadas pelo homem tiverammotivação racial, mas esquecemos, com freqüência,o sofrimento coletivo provocado pelo racismo cotidia­no. Na verdade, os crimes mais horrendos cometidospela humanidade tiveram, muitas vezes, origem numsectarismo banal.

Dos insultos nas escolas às decisões de contra­tação ou demissão no local de trabalho, da coberturaseletiva dos crimes pelos meios de comunicação so­cial ou pela policia às desigualdades na prestação deserviços públicos, o injusto tratamento dispensado adeterminados grupos étnicos ou raciais não s6 é co­mum nas diferentes sociedades como. freqüentemente.é aceito de forma passiva.

É inegável que esse tipo de racismo subsiste.Mas é escandaloso que ninguém o conteste.

Ao mesmo tempo em que relembro o massacrede Sharpeville e o sofrimento e as vitórias na luta con·tra o racismo, ao longo dos anos em todo o mundo,devemos responder ao apelo da Declaração Univer­sal dos Direitos Humanos, no sentido de reafirmar a"fé nos direitos humanos fundamentais do homem, nadignidade e no valor da pessoa humana, na igualdadede direitos dos homens e das mulheres".

Mesmo tendo passado mais de 40 anos, a discrimi­nação racial continua a ser um problema extremamentegrave. Averdade é que a discriminação está profundamenteenraizada nas estruturas econômicas, sociais e poHticas etem sido o principal motivador de conflitos violentos.

Ainda hoje, em pleno século XXI, alguns gruposraciais ou étnicos são predominantemente pobres enão têm acesso a serviços de saúde adequados. Damesma forma, a educação que recebem não é a mes­ma dispensada aos grupos dominantes.

A subsistência de velhos modelos de racismocondena muitos seres humanos a uma vida de margi­nalização e de humilhação.

Segundo o IBGE, no Brasil, os negros corres­pondem a menos de 1O~'~ da população. Os chamadospardos, mestiços de negros com europeus ou fndias,no entanto, chegam a percentual próximo da metadeda população.

Entre a população negra jovem, especificamen­te no segmento de 15 a 17 anos, 36,3% cursaram oucursam o ensino médio; entre os brancos, essa parcelaé de 60%. Entre aqueles que têm até 24 anos, 57,2%dos brancos haviam atingido o ensino superior, contraapenas 18,4% dos negros.

O rendimento médio da população branca noBrasil é de R$812,OO; já a dos negros é de R$409,OO.Entre a parcela de 1% dos mais ricos do País, 86%são brancos.

Todos esses números reforçam a importância daluta contra a discriminação social.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venhotambém a esta tribuna parabenizar o Tribunal de Con­tas da União - TeU, em especial o Ministro AroldoCedraz, pela determinação de suspender a medidacautelar que impedia a construção dos 13 navios daTRANSPETRO por estaleiros do Rio de Janeiro. Essesnavios fazem parte do Programa de Modernização eExpansão da Frota - PROMEF, que, em sua primeirafase, prevê a construção 26 navios, 13 deles em es­taleiros fluminense.

A construção desses navios vai criar cerca de40 mil empregos diretos e indiretos no meu Estado, oque fortalecerá a economia local. gerando impostos e

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renda e aquecendo diversos setores industriais, alémde trazer esperança e dignidade aos trabalhadores dosetor. A medida contribuirá de forma expressiva nãosó para os indicadores econômicos dos municípios eEstados envolvidos na construção dos navios, mas,principalmente. para a melhoria da qualidade de vidados trabalhadores e de suas respectivas famílias.

A recuperação dessa atividade estratégica é, por­tanto, uma ação de extrema importância para a PETRO­BRAS, pois garante a renovação de sua frota, e parao Brasil, por seu potencial de geração de empregos edesenvolvimento, a partir da reativação sustentável deindústria naval competitiva internacionalmente.

Recuperar a indústria naval brasileira. que já foiumas das maiores do mundo, é uma das prioridadesde Governo do Presidente Lula, sempre comprometidocom o desenvolvimento nacional e preocupado comas necessidades do nosso País.

Por fim, Sr. Presidente, agradeço aos DeputadosSimão Sessim, que está aqui do meu lado, e ChicoO'Angelo, que ontem foram comigo ao Tribunal de Con­tas da União. Conseguimos, depois de mais de 15 anosde luta, destravar o projeto de construção desses 13navios petroleiros. Essa é uma vitória do Governo Lulae das pessoas mais necessitadas da Zona Oeste doRio de Janeiro, da Baixada Fluminense e de Niterói.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.O SR. RAIMUNDO GOMES DE MATOS (PSOS­

CE. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr, Presidente,Sras. e Srs. peputados, comemora-se amanhã o DiaMundial da Agua, instituído pela ONU em 1993. Essaé uma data, antes de tudo, para reflexão, porque aágua, vista até bem pouco tempo como uma dádiva,tende agora a ser tratada como insumo de alto preço,uma vez que a irracionalidade e os abusos no seu usoestão fazendo a fonte secar.

Neste ano, o tema das comemorações é comolidar com a escassez da água.

As estatísticas mundiais já são bastante alarmantes:cerca de 1,1 bilhão de pessoas no mundo não têm águapotável disponrvel. Estima-se que, em 2032, cerca de 60%da população mundial viverá em regiões com profundaescassez de água. E a falta de água já é a razão principaldas pobreza de dezenas de regiões e parses.

As maiores vítimas da falta de água são as crian­ças, indefesas por si mesmas. Dois milhões de criançasmorrem, a cada ano. por doenças veiculadas pela água.Nos parses mais pobres, uma em cada 5 crianças morreantes dos 5 anos de idade por doenças relacionadas àágua. E, ainda mais: a metade dos leitos hospitalaresdo mundo está ocupada por pacientes afetados porenfermidades relacionadas à água.

Parece contraditório que, em pleno século XXI.marcado por grandes avanços tecnológicos, sejamosobrigados a conviver com a realidade da existência de

patologias surgidas ou agravadas em função da faltade água para consumo, É forçoso acreditar que "apro­ximadamente 1. 1 bilhão de pessoas no mundo nãotêm água de qualidade para beber e 2,4 bilhões nãotêm serviços sanitários adequados", segundo dadosda Organização das Nações Unidas.

No Brasil, considerado rico em recursos hídri­cos e que detém entre 8% e 12% de toda água docedisponível do planeta, a situação não é diferente, por­tanto bastante preocupante: o País está sujeito a de­sabastecimento.

É também preocupante a distribuição da águano território brasileiro: 80% se concentram na RegiãoNorte, que abriga tão-somente 5% da população to­tal. Enquanto isso, no Nordeste, onde residem 30%da população, a escassez de água, em função dasestiagens prolongadas, tem provocado, nos últimosanos. uma redução de 9% do PIS agropecuário e de4,5~'o do PIS regional. A falta de água atinge, naquelaregião, em torno de 12 milhões de pessoas.

No Brasil, onde se sonha com um futuro próximoem que todas as famílias tenham saciado a fome, oproblema da água é muito inquietante: "20% não têmacesso à água potável, 40% da água das torneirasnão oferece confiabilidade, 50% das casas não têmcoleta de esgoto e 80% do esgoto coletado é lançadodiretamente nos rios. sem qualquer tipo de tratamen­to", segundo dados da Organização Pan-Americanade Saúde.

No semi-árido brasileiro, região que apresentatemperaturas elevadas, baixas amplitudes térmicas,fortes insolações, altas taxas de evapotranspiraçãoe pluviosidade média abaixo de 900 mililitros/ano, aescassez de água potável é uma tragédia que duraséculos.

Inegavelmente, a água é fator limrtante do desenvol­vimento do semi-árido. Ali, além de relativamente baixa,a pluviosidade é irregular e concentrada em uma únicaestação de 3 a 5 meses e, ainda mais. agravada pela in­suficiência e pela irregularidade temporal e espacial.

Para o enfrentamento das longas estiagens. quese repetem ciclicamente, são gastos, no País, cerca de 5bilhões de reais ao ano em medidas emergenciais contraas secas.

Ao abordar a questão da água no semi-áridobrasileiro, é fundamental relembrar a importância daPolftica Nacional de Recursos Hídricos, de que trata aLei n° 9.433, de 8 de janeiro de 1997. cuja implemen­tação requer sejam levados em consideração algunsprincípios básicos: prioridade máxima para o consumohumano, garantia de acesso dos pequenos produto­res à água, luta incessante contra a degradação dosmanancíais.

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As ações do Governo Federal deverão ter comoprioridade a revitalização dos rios, a retirada dos as­sentamentos das populações às margens dos rios emananciais, o saneamento básico das cidades quepoluem os cursos d'água e a implementação de pro­jetos que aumentem a eficiência do uso da água po­tável disponível e impeçam os desperdícios geradospela cultura da abundância e pelo obsoletismo dosequipamentos.

Todo o nosso empenho na defesa do valor daágua tem um único objetivo: fazer com que ninguémfique excluído do uso desse bem essencial, porquea água é direito e patrimônio de todos, não podendo.portanto. ser gerida dentro da lógica da acumulaçãoprivada das riquezas. E estou lutando pela transposi­ção de águas do Rio São Francisco.

Nessa linha, estou apresentando à consideraçãodo Congresso Nacional proposta de emenda consti­tucional que altera a redação do art. 6° da Carta Mag­na, para incluir o acesso à água. com regularidade equalidade, como um direito social, ao lado dos direitosà alimentação, à moradia, ao lazer, à saúde, à educa­ção, à segurança, à previdência e à assistência aosdesamparados.

Com o reconhecimento da água como direitosocial, pretendo assegurar que ninguém seja privadodo acesso a esse bem essencial e imprescindível eresponsabilizar o Estado pelo seu suprimento para apopulação.

A luta pela água passa a fazer parte do movimentopela superação da miséria e da fome. E, na região dosemi-árido em especial, o combate à fome significa,antes de tudo, a garantia do acesso à água.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.O SR. NAZARENO FONTELES (PT-PI. Sem

revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Par­lamentares, registro, neste momento, o debate travadona Comissão de Ciência e Tecnologia durante uma au­diência importantíssima, cujo objetivo era a discussãoda Portaria n° 264, do Ministério da Justiça. que trata daclassificação indicativa. Ela foi amplamente discutida, eforam ouvidos os diferentes segmentos da Nação.

Essa norma é, na minha opinião, um verdadeiroinstrumento de proteção às nossas crianças e adoles­centes que muitas vezes ficam expostos a programasde televisão que contribuem para a sua deseducaçãoe até prejudicam sua saúde.

Os debatedores, de diferentes entidades, contri­buíram para a maior clareza da portaria.

Parabenizamos principalmente aqueles que, emdefesa dos direitos da criança e do adolescente, tra­balharam na confecção dessa norma.

Nosso Governo está de parabéns.Esperamos que a portaria não encontre nenhuma

barreira no Supremo e que, em 12 de maio, entre emvigor, para proteger as nossas crianças e os nossosadolescentes.

Muito obrigado.

o SR. VIGNATTI (PT-Se. Pronuncia o seguintediscurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,amanhã, dia 22, comemora-se o Dia Internacional daÁgua Doce. Entretanto, desde o dia 15, diversas ati­vidades estão sendo realizadas no País, organizadaspela Cáritas. em parceria com o Instituto Regionalda Pequena Agropecuária Apropriada, o Fundo dasNações Unidas para a Infância, a Comissão Pastoralda Terra, entre outros, visando à conscientização dascomunidades para maior participação no processo depreservação dos recursos hídricos. A discussão cen­trai é: o aquecimento global, o desmatamento e a suarelação com os recursos hídricos. Do total de gasesde efeito estufa emitidos pelo Brasil, 75% devem-se àsqueimadas e ao desmatamento. Essa situação aumentao aquecimento global, destrói as fontes de água doce,ameaça as culturas tradicionais e a biodiversidade.

De acordo com dados da Organização das Na­ções Unidas, se nada for feito em 20 anos, 70% dapopulação mundial sofrerão com a falta de água. Valeressaltar que a população mundial atinge 6 bilhõesde pessoas. Se forem mantidos os atuais padrões decrescimento. a previsão é de que esse número che­gue a 8 bilhões, em 2025, aumentando drasticamen­te a demanda e agravando os conflitos ocasionadospela escassez.

Atualmente, o ser humano utiliza 54% da águadoce acessível dos rios, lagos e aqüíferos. Se continuaraumentando a sua utilização no ritmo atual, dentro de25 anos a humanidade absorverá 90% da água docedisponível no planeta, deixando apenas 10% para asoutras espécies.

Essa situação é preocupante. Precisamos concla­mar e conscientizar a sociedade brasileira para essaluta de preservação dos recursos hídricos.

Foi uma conquista da humanidade a aprovaçãoda Lei n° 9.433 - Lei das Águas -, que definiu a águacomo um bem social e público. Em janeiro deste anoela completou 10 anos e ainda está sendo implemen­tada nos Estados. Essa foi uma conquista importante,pois estabeleceu a prioridade da água para o abaste­cimento público, democratizando·a e trabalhando napreservação dos recursos hídricos.

O Governo Lula também está engajado nessaluta. Na última segunda-feira. o Ministério do MeioAmbiente abriu a Oficina de Detalhamento dos Pro­gramas e Subprogramas do Plano Nacional de Re­cursos Hfdricos, que depois será aprovado no Con­selho Nacional de Recursos Hldricos. Passando peloConselho, as propostas contidas nesse Plano serãolevadas ao Plano Plurianual de Investimentos donosso Governo para o período 2008-2011. Eu sereio Relator do PPA. Essa programação de ações paraos próximos anos é fundamental, pois precisamosprojetar as medidas que combatam os impactos am­bientais e preservem os recursos hídricos, um bemda humanidade.

11408 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

o Plano prevê, por exemplo, ações no semi-áridonordestino, onde há escassez de água, e também parafazer frente aos confl itos pela água. Dados da ComissãoPastoral da Terra apontam que em 2004 havia 21.449famllias envolvidas em conflitos pela água no País. Noano seguinte, esse número subiu para 32.463. Houveum crescimento de mais de 50%.

A Ministra Marina Silva tem afirmado em seus discur­sos que as mudanças climáticas no mundo podem causaruma diminuição de 20% do nosso Produto Interno Bruto(PIS). A declaração nos provoca mais ainda. Precisamosser vitoriosos nesse combate aos impactos ambientaisocasionados pelas mudanças climáticas. Precisamos dosGovernos, da população e da sociedade civil organizadapara fazer frente a esse enorme desafio. Não basta so·mente o Governo trabalhar, por exemplo. na gestão dasbacias hidrográficas. Precisamos também da comunidadelocal, que deve preocupar-se em não desmatar e buscaralternativas mais viáveis, econômicas e sustentáveis. Pre·cisamos dos movimentos sociais organizados, que devempromover ações de conscientização, de alternativas, deluta pela preservação dos recursos naturais e por umasociedade mais justa na distribuição da água.

Um bom exemplo de luta, que merece destaque, é otrabalho da equipe do Projeto Rede Guarani/Serra Geral,que objetiva gerar conhecimentos técnicos e científicospara a proteção e o uso sustentável das águas.

O Aqüífero Guarani representa o verdadeiro agenteintegrador dos países do MERCOSUL. Esse manancialde águas subterrâneas é considerado um dos maioresdo mundo, unindo geograficamente Argentina, Brasil, Pa­raguai e Uruguai. Somente em Santa Catarina ele ocupa49 mil quilômetros quadrados - 51 % da área do Estado.Por isso, no ano passado, liderada pelo meu gabinete, abancada de Santa Catarina conseguiu, junto ao GovernoLula, a liberação de 4,2 milhões de reais para recuperaçãoe conservação do maior manancial de água doce sub­terrânea transfronteiriço do mundo: o Aqüífero Guarani.A sua preservação é de extrema importância, pois elerepresenta um reservatório de água doce subterrâneaestratégico para o futuro. com a permanente ameaça deescassez da água dos rios e lagos.

Sinto-me extremamente honrado em ser home­nageado na quinta-feira, Dia Mundial da Água Doce.pela equipe do Projeto Rede Guarani/Serra Geral, emsolenidade na Assembléia Legislativa de Santa Catari­na, onde vou receber o título de Amigo da Água.

Segundo Adriana Rodrigues. da assessoria de coor­denação do projeto, os recursos são extremamente impor­tantes para a preservação dessas águas subterrâneas.

Muito me honra participar do Fórum Permanentedo Programa Pró-Rio Uruguai - Aqüifero Guarani, quetambém se realiza nessa solenidade na Assembléia.

Portanto, devido aos graves problemas do des­matamento, das queimadas, que estão provocando adestruição das fontes de água doce e ameaçando abiodiversidade. precisamos unir esforços, pois essa éuma luta de todos nós.

o SR. EDINHO BEZ (Bloco/PMDB-SC. Pronun·cia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs.Deputados, o Município de Indaial. que está situado nocoração do Vale do Itajai, completa, nesta quarta-feira,73 anos de emancipação político-administrativa.

Manifestei-me a respeito do assunto em entrevis­tas na Rádio Ponte FM, daquele município, e na RádioJovem Pano E, neste momento, registro os 73 anos deemancipação político-administrativa de Indaial paratodo o Brasil por meio da Rádio Câmara, do programaA Voz do Brasíl e da TV Câmara.

A colonização de Indaial iniciou-se por volta de1860. com a chegada das primeiras famflias de imi­grantes alemães. A partir de 1875 vieram os imigrantesitalianos e em 1878. os primeiros poloneses.

O município tem aproximadamente 40 mil habi­tantes. A população da cidade herdou dos imigrantesalemães e da miscigenação italiana e polonesa a ha­bilidade produtiva, o folclore, as tradições na música,nas festas, nas danças e na alimentação. A cultura deseu povo, sempre cultivada com a característica doseuropeus colonizadores, é sua maior riqueza.

Indaial oferece excelente qualidade de vida aosseus habitantes, se comparada com os parâmetrosbrasileiros. Em 1998 foi considerada pela ONU a quartamelhor cidade do Brasil em qualidade de vida, possuindoótimos serviços de educação, saneamento e saúde.

Sua indústria é bastante diversificada, desta­cando-se os seguintes ramos: têxteis e metalúrgico,confecções, produtos alimentícios, equipamentosindustriais, agrícolas e indústria madeireira. Umfator importante no crescimento de sua indústriaé o fato de o municipio possuir terras livres de en­chente - fenômeno que atinge muitas outras cida­des do Vale.

Parabéns ao Prefeito do município, OHmpio Tomio;à Câmara Municipal de Vereadores; ao Presidente doPMDB, amigo Sérgio Amilton dos Santos. Os parabénssão extensivos aos amigos Amilton, da Rádio PonteFM, Spinelli e Sandro, da Rádio Jovem Par e aos mo­radores da querida Indaial.

Era o que tinha a dizer.O SR. SIMÃO SESSIM (PP-RJ. Pronuncia o se·

guinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu­tados, aproveito esta oportunidade para prestar umasingela. porém sincera, homenagem ao Prefeito deItaguaí, o nosso querido companheiro e amigo CarlosBussatto Junior, o Charlinho, pelo seu brilhante de­sempenho à frente do Governo Municipal.

Chega ao nosso conhecimento que o Governodo Prefeito Charlinho já tem o excelente índice de 94%de aprovação da população, o que o faz surgir comouma das mais novas lideranças política na Região daCosta Verde do Estado do Rio de Janeiro. Isso nosdeixa bastante orgulhosos e confiantes em um futu­ro promissor para a cidade, que agora tem tudo paracrescer ainda mais e prosperar.

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinla-feira 22 11409

Estendo esta minha singela homenagem à Pri­meira Dama da cidade e também Secretária de Edu­cação e Cultura de Itaguaf, Andréia Cristina MarcelloBussato, a quem dedico grande estima e consideraçãopela sua brilhante atuação ao lado do Prefeito Charli­nho. Ela é a responsável pelo Programa Escola Aberta,que contempla os jovens da cidade com uma série deiniciativas socioeducativas e profissionalizantes.

O Programa Escola Aberta constitui-se na oferta,nos finais de semana, de espaço nos estabelecimentosde ensino da rede pública municipal, onde os jovens in­teressados num futuro melhor aprendem atividades pro­fissionais - tais como cursos de cabeleireiro, informática,artesanato, culinária, pintura em tecido, secretariado-,além de praticar diversas modalidades de esporte, dedança, tendo direito também ao reforço escolar.

São iniciativas desse porte que engrandecem opapel de homens e mulheres que trilham o caminhopúblico com o objetivo de fazer o bem, ajudar ao pró­ximo, sempre promovendo bem-estar comum.

Certamente, o Programa Escola Aberta. que en­volve sobretudo pessoas carentes da comunidade. criaalternativas, fazendo o trabalho de prevenção contra oócio, que mais cedo ou mais tarde acaba levando osjovens para caminhos não desejáveis por nenhum denós. Isso geralmente acontece por falta de perspectivas,por falta de um projeto de vida diante de seus olhos.

Recentemente, o Prefeito Charlinho manifestoude público o seu entusiasmo com o futuro de Itaguaf,ao destacar a importância, por exemplo, da parceriaentre os setores públicos e privados, que tanto po­dem contribuir para a recuperação do municfpio e aelevação da auto-estima de seu povo, a partir da ofer­ta de serviços de qualidade. S.Exa. fez uma rápidareferência à chegada, em Itagual e no seu entorno,de macroempreendimentos, principalmente no setorsiderúrgico, que vão consumir algo em torno de 4,9 bi­lhões reais, devendo gerar cerca de 70 mil empregosdiretos e indiretos.

Charlinho já colocou a Prefeitura à disposição dosetor privado para construir uma parceria que faça omercado e o setor público reagirem positivamente, con­firmando que os 2 setores estão na direção correta. Atéporque, Sr. Presidente, Itagual possui vocação própriapara a realização e a capacitação de novos negócios. Porisso mesmo, o Prefeito diz estar pronto para reorganizara cidade. Para isso, conta também com o imprescindfvelapoio dos Governos Estadual e Federal.

Todos nós que torcemos pelo sucesso do PrefeitoCharlinho ficamos ainda mais felizes com a notícia deque, em pouco espaço de tempo, Itagual aumentou,e muito, o seu nfvel de qualidade de vida, passandoa figurar entre as 20 melhores cidades para se viver,no Estado do Rio de Janeiro. Vejam os senhores quecoisa magnffica!

A pesquisa, que foi divulgada pela FundaçãoCentro de Informações e Dados do Rio de Janeiro(CIDE), identifica Itaguaf como o vigésimo municl-

pio em qualidade de vida e desenvolvimento econô­mico no Estado. As 92 cidades fluminenses foramavaliadas em 37 itens; entre eles, infra-estrutura,dinamismo, poder de consumo e desenvolvimentosocial.

Na avaliação do Prefeito Charlinho, o fato de Ita­gual, durante o primeiro ano de sua gestão, ter apre­sentado alto Indice de qualidade de mão-de-obra,mostra que a cidade está preparando melhorar suapopulação para o futuro.

Que assim seja e que Deus proteja o Prefeitode Itagual, para que ele possa continuar promo­vendo dias melhores e bem-estar social para o seupovo poder viver com prosperidade, amor, muitapaz e dignidade.

Muito obrigado.O SR. DR. BASEGIO (Bloco/PDT-RS. Sem revisão

do orador.) - Sr. Presidente, protocolei hoje na Casaprojeto de lei que institui o Programa de AlimentaçãoDiferenciada para crianças diabéticas, na rede públi­ca de ensino, e dá outras providências. Peço o apoiodos nobres pares.

O número de diabetes infanto-juvenil é muito gran­de. E, muitas vezes, como o diagnóstico é tardio, essascrianças ficam com seqüelas extremamente graves.

Muito obrigado.O SR.WALDIR MARANHÃO (PP-MA. Sem revi­

são do orador.) - Sr. Presidente, peço que seja auto­rizada a transcrição do discurso de posse do MinistroRaimundo Carreiro, nosso conterrâneo do Estado doMaranhão, que teve a oportunidade de ver seu trabalhoreconhecido não sÓ pelo Senado Federal, mas tambémpela Câmara dos Deputados.

Sras. e Srs. Deputados, hoje, na Comissão deEducação e Cultura, foi aprovado requerimento desteParlamentar para convidar o Ministro da Educação avir discutir o papel e a importância das universidadesestaduais e municipais do Pafs. Essa temática estimu­la-nos a tentar compreender cada vez mais qual deveser a perspectiva de uma educação libertadora, quesaiba enfrentar as adversidades.

DISCURSO A QUE SE REFERE O ORADORDISCURSO

POSSE DO MINISTRO RAIMUNDO CARREIRO

Sr. Presidente,Srs. Líderes de Partido,Sras. e Srs. Deputados:A crescente importância do Tribunal de Contas da

União, no contexto da República brasileira, deriva hoje,segundo meu entendimento, de dois grandes fatores.

O primeiro deles, certamente, é o conjunto decompetências que a Constituição de 1986 lhe ou­torgou e que, ao longo dos anos, vem crescendosubstancialmente, por força de novas atribuiçõesacrescentadas pela legislação e por normativos doCongresso Nacional.

11410 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

A segunda prova de relevância desta Corte deContas, justamente a que lhe tem conferido maiorconsideração e respeito, traduz-se no elevado graude competência técnica e poUtica de seus servido­res, bem como no zelo, sabedoria e honradez comque as várias gerações de Magistrados cuidaramdo legado de Rui Barbosa e Serzedello Corrêa.

Sei, portanto. que chego a uma instituição quetem história, uma instituição viva, dinâmica, que sedesenvolve e se aperfeiçoa na direção de melhorse qualificar para o desempenho de seu papel e deconsolidar espaço próprio e ainda mais destacadono concerto das instituições que compõem o Es­tado brasileiro. Exatamente por isso, sinto maior emais motivadora a responsabilidade que assumoa partir de agora.

Provenho de uma família simples, como a maioriadas que formam o estamento mediano de nossa socie­dade. Trago comigo, do distante interior do Estado doMaranhão. os valores mais comuns à nossa gente e queserão a contribuição mais pessoal que poderei agregarà caminhada desta Casa, à qual hoje me somo.

Trago, ainda, a experiência acumulada em quasequarenta anos de serviço ao público, quase todos elespassados bem perto daqui, sob a cúpula convexa doSenado Federal. Foi lá que aprendi o valor do respeitoàs diferenças na construção do entendimento; o valordo entendimento na construção dos consensos; e ovalor dos consensos na construção do futuro. E estouconvicto de que o debate. o entendimento e o consensosão elementos imprescindíveis à construção e conso­lidação da democracia, única alternativa viável para aconst~ução de nosso futuro como nação.

E a esse futuro que pretendo me dedicar, munidoprincipalmente da firme determinação de defender epraticar a isenção de julgamento, a igualdade de trata­mento para todos e a defesa incondicional do interessepúblico, sob o mandamento da lei.

Acredito firmemente na prevenção como diretriz eguia dos nossos trabalhos. Pude constatar, durante o perí­odo em que servi junto ao Conselho Consu~ivo da AgênciaNacional de Telecomunicações, a importância da orien­tação dos órgãos de controle na formação dos padrõesde conduta dos organismos de Governo. Uma orientaçãofirme, seguícl. e prudente, aliada à coícl.gem e capacidadede criar e de inovar, certamente contribui para reduzir sig­nificativamente os erros de boa-fé e, por outro lado, coibirenergicamente as iniciativas mal-intencionadas.

Acredito, sobretudo, que devemos somar es­forços, compartilhar responsabilidades, combinarcompetências, capacidades e experiências, por­que assim estaremos estimulando a integração ea boa convivência com os Poderes constituídos.sempre em proveito dos objetivos institucionaisdesta Casa.

Muito já foi feito nesse sentido, mas poderemosavançar ainda mais, estreitando, por exemplo, os víncu­los que hoje unem, numa enorme variedade de temas,

os propósitos do Tribunal de Contas e os do CongressoNacional. imprimindo, dessa forma, mais força e efici­ência às suas funções de fiscalização e controle.

Em relação ao Congresso Nacional, registro dí­vida pessoal e imorredoura.

Ao Senado Federal, primeiramente, porque foi agrande escola da minha vida. lugar onde deixo cole­gas e amigos muito próximos ao coração, todos elesservidores valorosos e exemplares.

Primeiramente, quero expressar a minha since­ra e eterna gratidão a todos os Srs. Presidentes doSenado Federal a quem servi como Secretário-Geralda Mesa, pela dignidade e respeito com que me hon·raram ao longo dos doze anos em que exerci o cargoque deixei ontem:

Agradeço a V.Exa., Sr. Presidente José Sarney,que, em 1995, me distinguiu com o honroso convi­te para ocupar, pela primeira vez, aquela função tãoimportante na hierarquia do Senado Federal e quedesempenhei durante seus dois mandatos na Presi­dência da Casa;

Expresso minha gratidão também aos seus su­cessores: ao Presidente Antonio Carlos Magalhães,a quem assessorei também em dois mandatos; aosPresidentes Jader Sarbalho e Edison Lobão; ao sau­doso Presidente Ramez Tebet;

E a V.Exa., Sr. Presidente Renan Calheiros, aquem servi em seu primeiro mandato na Presidênciado Senado Federal e com quem, agora em seu segun­do mandato, tive a honra de encerrar a minha carreirade Secretário-Geral da Mesa.

Reconheço-me eterno devedor das Senhoras eSenhores Senadores, que me distinguiram com umconvívio aberto e generoso e, por fim, com a minhaindicação. entre tantos outros dela merecedores, comoo nome da Casa para este Tribunal. coroada com umaunanimidade que será sempre a maior honra colhidaem minha biografia.

Declaro. também, a minha gratidão à Câmara dosDeputados, na pessoa de seu Presidente, DeputadoArlindo Chinaglia, pela acolhida pronta e carinhosa daminha indicação em prazo surpreendentemente curto.

Agradeço, por fim, ao Excelentfssimo SenhorPresidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva,pela também pronta homologação da escolha do Con­gresso Nacional.

Findos os justos e merecidos agradecimentos ins­titucionais, dirijo-me agora aos meus mais próximos:

Minha mãe, Maria Pinheiro; Os pais que meeducaram, Pedro Costa e Dona Celina; Minha es­posa, Maria José, que me fez pai de Felipe, Andrée Juliana, que, por sua vez, com meu genro Mar­celo, me fizeram avô de Maria JÚlia. Luca e MaríaLuísa.

Nem as mais belas e inspiradas palavras pode­riam traduzir melhor a importância que suas vidastiveram e têm para mim do que a força e a emoçãocontidas na simples expressão "Muito obrigador.

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta·feira 22 11411

Senhoras e Senhores,Encerro o meu pronunciamento de investidura

nesta missão exigente e desafiadora com que inauguroesta nova etapa de minha vida profissional, pela afir­mação de alguns propósitos, que, estou certo, serãobem recebidos, compreendidos e aceitos.

Aos meus Pares, que aqui faço representar nafigura do Presidente, Ministro Walton Alencar Rodri­gues, ratifico compromisso antigo para com o princípioda autonomia, que deve, necessariamente, caracteri­zar o estatuto de funcionamento desta Corte.

Ao Procurador-Geral do Ministério Público juntoao Tribunal, Lucas Rocha Furtado, reafirmo a certezade um trabalho parceiro e teal, sempre objetivando osinteresses maiores do Estado.

Aos servidores do Tribunal. empenho a firmedisposição em reconhecer sempre seu talento e dedi­cação, qualidades que fizeram deles uma das corpo­rações mais reconhecidas e respeitadas no âmbito doServiço Público brasileiro.

Ao Prefeito de minha cidade São Raimundo dasMangabeiras, Francisco cardoso, meu muito obrigadopela presença, com meu reconhecimento pelos serviçosprestados aos mais humildes por sua esposa. CeciTeixei­ra, recentemente falecida. Agradeço ainda a presença deRaimundo Bento, Presidente da Câmara Municipal de SãoRaimundo, doJuiz de Direito. Dr. Paulo Henrique, de todosvereadores e da caravana de amigos aqui presentes.

Muito obrigado.O SR. PRACIANO (PT-AM. Pronuncia o seguin·

te discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,público que nos acompanha, quero aproveitar esteexpediente para trazer à Casa meus cumprimentos aEmpresa Brasileira de Correios e Telégrafos pela pas­sagem do 38° aniversário.

A Empresa Brasileira de Correios e Telégra­fos. os nossos Correios, foi fundada em 1969 e nodia 20 de março completou 38 anos de existênciacom uma enorme folha de serviços prestados àpopulação brasileira.

A história dos Correios no Brasil está inserida nopróprio momento da descoberta, quando o escrivão dafrota de Cabral, Pero Vaz de Caminha. relata ao rei dePortugal numa carta de 27 páginas o descobrimentode uma nova terra, e temos o primeiro relato escrito davisão européia sobre a terra brasileira e sua gente.

Ao longo de sua existência, os serviços postaisbrasileiros possibilitaram a integração nacional, abrin­do vias de comunicações em um país marcado pelaimensa dimensão territorial, principalmente na Ama­zônia, quando a sua ação foi dirigida a partir de 1936pelo antigo Correio Aéreo Militar, dando origem, em1941, ao Correio Aéreo Nacional, que tantos serviçosrelevantes prestou à população amazônida.

É inegável. Sras. e Srs. Deputados, que a Em­presa Brasileira de Correios e Telégrafos é uma esta­tal superavitária e eficiente, reconhecida e respeitadapeta população brasileira pelos relevantes serviços

prestados e pelo seu acentuado grau de eficiência,aliado à abnegação e ao compromisso social dos seustrabalhadores.

No entanto, é preciso estar atento e vigilante àsameaças históricas que pesam contra essa instituiçãonacional, que objetivam a quebra do monopólio e atémesmo a sua privatização, como desejam correntesneoliberais que preconizam a privatização de todosos serviços essenciais à população brasileira. As ati­vidades dos Correios são essenciais para a socieda­de brasileira.

Nesse momento de comemoração, desejo ex­pressar os meus agradecimentos a todos os traba­lhadores dos Correios e em especial àqueles doEstado do Amazonas, hipotecando o meu apoio ea minha solidariedade à sua luta por melhorias detrabalho e de salários.

Particularmente rendo homenagem aos cartei­ros que, paralelamente à atividade de prestação deserviço com qualidade. heroísmo e dignidade, tam­bém lutam pela manutenção da empresa como estatale contra a privatização a quebra do monopólio.

Viva a Amazônia!Viva os trabalhadores brasileiros!Viva o 380 aniversário da Empresa Brasileira de

Correios e Telégrafos.Sr. Presidente, solicito a V.Exa. que autorize a

divulgação do meu pronunciamento nos meios de co­municação da Casa e no programa A Voz do Brasil.

Muito obrigado, Sr. Presidente, Sras. Srs. Depu­tados.

O SR. GUILHERME MENEZES (PT-BA. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu·tados, nos últimos dias, o Brasil vem discutindo a vio­lência, a criminalidade, chegando, inclusive, a discutira redução da maioridade penal, em relação a que soucontra. E nos assustamos. Sr. Presidente, com um cri­me noticiado no jornal O Globo de hoje, provocado porum fato banal. Este é o título da matéria: "Capitão daPM mata dois irmãos a Uros".

O comandante do destacamento policial da ci­dade de Mombaça, no Ceará, atirou num rapaz queurinava próximo de um carro, no estacionamento deuma churrascaria. O irmão, ao tentar socorrê-lo, foitambém alvejado. Os 2 jovens, que eram estudantesdo sexto ano de Medicina, faleceram.

Sr. Presidente, trata-se de uma violência gratuita,estúpida, cometida por uma pessoa que, com certeza,teve formação para lidar com situações as mais adver­sas, mas não soube lidar com essa intercorrência, emque bastava chamar a atenção daquela pessoa.

Sr. Presidente, solicito a inclusão desta matérianos Anais da Casa.

Muito obrigado.

MATÉRIA A QUE SE REFERE O ORA­DOR

11412 Quinta-feira 22 olARia DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Capitão da PM matadois irmãos·a tit()S

Estudantes de medicina foram baleadosapós discu~.são·como po"ciá"

Isabela Martira ..

• :F<?~~~. Q.,~!M'~st~~tq de~~~ tnn~o~.'.at.!-~~.1?~I~U­rOs~drSparadOi$.~poru~P<lllcial'mtittar... ·d~tXou: em·:.çtiõq~e apopuI~~~o 4~f~<>.IS..~linl~p.ios.do Interior. ao Ceará. Marcelo'Moreno Teí,t,elra. d'e 26,anos. e'Lef>na·rdó;;·tle ..'24:~ an:os~' estu­d~tes.d1!".ffi-&licfÍla. fÓtam" ba- .leados. P~1·(tt:apitã.oDan\el Be­zerra' Gõ'lnê$ ne' 32' àn9S. co­m'andantê>do d~estacamento

nolicial da-·cidad·E:..c:l~~MQmba~ça~'>O .'cripre·oc.orr~u·llarriàdtu-:.g~;;l de ·sábéldó. no estaCiona­mento de ,uma'·cbU'r.tasC'C1rla'

"em Iglialu•. a 385·;-Q'~.n~omett~de Fórtalez·a..: :,ºs~:_(róÍ~.-,~.sc~t1T~·:9,9~queM~~élC? url.9?U pett~o~~?:'far,rodpJ~~f{uçl~l"'.·pnq~;~~(ml~;~..f~lh~~q~j~QJh~ 4.~le... S~fJUn;dó~te$t~~~~A§. o c4~1t~9.. sac;~;â ariíi.:~(atito1í ·\;"ô. aÉidorn'e de;~~Ma.rce1o>A(j; ouVir.ô ,tiró: Leo-·nardo foi atrás do frináo e tam-'. . ~ . ~

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O crÜne aba~-·"~~·::~9táf.r~res de Mortitiaç·a:;· cldade- t\4t ª-1.das vftlmas, a ~. cWiJ9ili~ti:ds'de Fortaleza··ê, ond~~êles"(oram'

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·}g'1!·~~a.::Mi!l~{ci?~~!f!:I~~Q~~i~~~pbJrI,I:'~e'(~~_~9·.:"Que··.O~ .tI­t::~S.·p~IT~_ªe.~um~p~stola:de-USo resl!ito' d~.'po1ic~~~.·~A:arma:.qãó 'aparec'eu ~(~",agó~a;

.;~<,9.·c::~pit"g es~ava de-folga notUã,; dc(~s.as$fnato .e réSponde­,~ nQ(.i;iimeçQ~/itr~·.tam­béfu s~'subtri'trt1do"ào C' rti~~:.~cf1~tJ~i.~il.çÃQ:dâ_::çôr~o;::'çã:(f'·e poderá ser expulso. ii .

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11413

o SR. FLÁVIO BEZERRA (Bloco/PMDB-CE.Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras.e Srs. Deputados, servidores, assessores, telespec­tadores da TV Câmara, ouvintes da Rádio Câmara eprofissionais da Imprensa, os consumidores de energiaelétrica do Ceará estão na expectativa de comemoraruma redução nos custos de energia elétrica. As infor­mações que nos chegaram dão conta de que o valorpoderá cair este ano através de uma revisão tarifária.

As tarifas de energia elétrica da Companhia Ener­gética do Ceará - COELCE deverão sofrer reduçãomédia de 6,67% este ano.

O índice foi divulgado pela Agência Nacional deEnergia Elétrica - ANEEL, com a abertura da propostade revisão tarifária periódica para a distribuidora.

Mais uma vez, uma alteração nos valores cobra­dos pelo serviço vinha sendo aguardada com ansiedadepelos consumidores do Estado, depois dos sucessivosaumentos dos últimos anos.

Reconhecemos que esta é a segunda revisãotarifária por que passa a COELCE. A primeira foi em2003, quando as tarifas da empresa foram majoradas,no caso dos consumidores residenciais, em 30,62%,sendo alvo de inúmeras manifestações.

Segundo a ANEEL, o número ainda é provisórioe pode sofrer alteração devido à própria característicado processo de revisão das tarifas. Espera-se, porém,diante da situação de milhares de consumidores, quea redução tarifária ultrapasse o percentual de 10%.

Além de audiência pública para discussão daproposta de índice, a qual deverá acontecer em For­taleza, no dia 4 de abril, é importante que a ANEELdivulgue com transparência todas as informações queenvolvem essa revisão tarifária.

No dia 22 de abril, o órgão regulador do setorelétrico publicará no Diário Oficial da União - DOU oresultado final, data em que também entrará em vigoro índice da revisão.

A redução no custo da energia, Sr. Presidente,será muito bem-vinda para milhares de consumidorescearenses que vêm sofrendo sucessivos e elevadosreajustes em suas contas de luz.

Era o que tinha a dizer.O SR. BARBOSA NETO (BlocoIPDT-PR. Sem

revisão do orador.) - Sr. Presidente, Narcio Rodrigues,Sras. e Srs. Deputados, quero usar o meu tempo nestatribuna para lamentar, e ao mesmo tempo denunciar, odescaso do Município de Londrina e do Estado do Paranáem relação aos doentes portadores do HIV. Na cidadede Londrina e região cerca de 650 pessoas deveriam sesubmeter a exames 4 vezes por ano. mas grande par­te não consegue ser atendida em função da falta doskits necessários para os procedimentos. A demanda deexames, por semana, é de 80 procedimentos, mas estásendo feito pouco mais da metade.

Essa denuncia me foi enviada pela AssociaçãoLondrinense Interdisciplinar de AIDS, a ALIA, organi­zação não-governamental sem fins lucrativos, forma­da por profissionais de diversas áreas que há quase18 anos prestam atendimento exemplar, além de lutarpelos direitos dos doentes.

Pois bem, a ALIA afirma que estão faltando kitspara a realização de exames que detectam a AIDS.Além do mais, também não existe maquinário pararealizar os exames que ajudam a controlar a doença.

A lei diz que a realização dos exames deveria serde competência do Estado e do município. Entretanto,a ALIA denuncia que há 5 anos não há profissional ha­bilitado nem local adequado para tanto em Londrina.

Outro problema é o tratamento das doenças opor­tunistas a que os portadores do vírus HIV estão su­jeitos. mas isso também não tem sido cumprido emLondrina, segundo a Associação. A entidade já teriaganho ação judicial para garantir os direitos dos por­tadores, com aplicação de multas altíssimas ao Esta­do e ao município, mas o Governo recorre sempre eposterga uma solução.

O Brasil já foi elogiado internacionalmente pelaimplementação de programa de apoio aos doentes deAIDS. Lamentavelmente, porém, isso não vem sendorespeitado em Londrina, o que exige explicação e pro­vidências por parte das autoridades responsáveis.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, aproveitoa oportunidade para tratar de outro assunto.

A partir do desmembramento de Tibagi, em 21de março de 1964, surge o Município de TelêmacoBorba, em homenagem ao sertanista e indianistaTelêmaco Morocines Borba, criado no Municfpio deTibagi, onde fez várias incursões, sendo a mais fa­mosa aquela que descobriu o Salto Guaíra - hojeencoberto pela Usina de Itaipu.

Trata-se de um município emancipado recentemen­te, porém com muita pujança. A cidade foi, inicialmente,criada em função da implantação de uma fábrica de pa­pei e celulose e, na época, chamava-se Cidade Nova. Oprimeiro povoamento da região surgiu para construir ocomplexo industrial, na localidade denominada de Lagoa.Daí. se construiu uma usina hidrelétrica que visava darsustento às necessidades da fábrica e de sua popula­ção futura. O município está localizado na região dosCampos Gerais e conta com uma população, segundoo IBGE, de aproximadamente 70 mil habitantes.

Atualmente, a empresa Klabin investe em suanona máquina de papel, o que criará cerca de 4 milnovos empregos diretos, proporcionando um aumentoconsiderável na sua produção. Com a implantação des­se projeto, a Klabin passará a ser a primeira industriade papéis para embalagens da América Latina.

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Além da fábrica de papéis da Klabin, o municípiopossui um parque industrial, voltado para a indústriamadeireira, que emprega grande parte de seus habitan­tes. Conta com um Campus Avançado da UniversidadeEstadual de Ponta Grossa, a Faculdade de TelêmacoBorba (FATEB), além da Faculdade Adventista. Tem,ainda, uma unidade do Colégio Positivo, do ColégioAdventista e do Colégio Dom Bosco, sem falar da Es­cola SENAI e Centro Técnico de Celulose e Papel ondesão formados técnicos para o Brasil todo.

O rio que banha a cidade é o Tibagi, muito conhe­cido, pois foi na década de 40 um dos principais forne­cedores de diamantes e pedras preciosas. Sua principalvia de acesso é a BA-2n, Rodovia do Café, e a PR-160,Rodovia do Papel. O município está em constante desen­volvimento; conta com um aeroporto, que pode recebergrandes aeronaves. Entre os meios de comunicação, Te­lêmaco Borba dispõe de 3 rádios, sendo 2 FMs. Possuium jornal diário - Diário do Vale e três semanais: GazetaAlternativa. Correio do Vale e Folha da Cidade.

Conta com alguns órgãos estaduais como: DE­TRAN. 21 8 Regional: 38 Companhia Independente da PM;EMATER e uma unidade da Recerta Estadual. Na área fe­deral, tem instalada agências da Previdência Social, CaixaEconômica Federal e Banco do Brasil. Possui 2 hospitais:Hospital Feitosa S/A e Hospital Dia Rd Moura.

Telêmaco Borba tem vários pontos turísticos;faz parte da chamada "Rota dos Tropeiros". Podemosdestacar a existência de um teleférico, que permite umpasseio sobre o leito do Rio Tibagi e leva funcionáriose turistas para a localidade de Harmonia. A cidadetambém possui uma das maiores unidades de reflo­restamento do Brasil.

E é em função da comemoração dos 43 anosda emancipação política dessa importante cidadepara o Estado do Paraná que fazemos uso da pala­vra neste momento.

O SR. EMANUEL (PSDB-SP. Pronuncia o seguin­te discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,quero destacar o esforço empreendido pela Comis­são Especial de Estudos e Diretrizes do Aeroportode São José dos Campos, criada pela Câmara local,em maio do ano passado, para dinamizar o aeroportocomo alternativa ao tráfego aéreo estadual, nacionale internacional.

O Aeroporto de São José dos Campos está ins­talado e em operação. Dispõe de pista de pouso com2.676m por 45m, equipada para vôos diurnos e notur­nos; terminal com capacidade para 90 mil passageirospor ano e terminal de cargas alfandegado, para opera­ções de importação e exportação. de acordo com in­formações da comissãO, formada pela ACI, Prefeitura,Câmara, INFRAERO, ClA, FIES? e CIESP.

Outros aspectos positivos colocam o Aeroportode São José dos Campos em grande vantagem. Possuilocalização privilegiada entre os 2 principais centroseconômicos do País. Dista apenas 90 quilômetros dacidade de São Paulo e possui acesso facilitado porRodovias como Presidente Dutra, Carvalho Pinto eTamoios. A Região do Cone Leste paulista tem 42municípios e, em termos de cargas aéreas, represen­ta 7% de tudo o que é importado pelo Aeroporto deViracopos. Isso significa 6 mil toneladas anuais quepodem muito bem chegar pelo Aeroporto de Sào Josédiminuindo os custos das empresas com transporterodoviário e segurança.

O desenvolvimento do aeroporto, no entanto,depende fundamentalmente de iniciativas de âmbitofederal. Nesse sentido. quero cobrar publicamente aaprovação do plano diretor do aeroporto, em análisena Agência Nacional de Aviação Civil. A estimativa daprópria INFRAERO é que sejam investidos no Aero­porto de São José dos Campos R$36 milhões quandoo plano for aprovado.

Faço aqui um apelo para se agilizar os trâmitesburocráticos. O desenvolvimento do aeroporto vai be­neficiar São José e toda a Região do Vale do Paraíbae Litoral Norte.

O SR. MAURíCIO QUINTELLA LESSA (PR-AL.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs.Deputados, povo brasileiro, em especial, povo de Alagoas,venho à tribuna pedir informações ao Governo da Bahia eaos Deputados que compõem a bancada baiana. Apesarde ser alagoano, o atual Governador de Alagoas importoualguns Secretários para a composição de seu Governo,dentre eles o tão falado General Sá Rocha.

Não quero fazer nenhum juízo de valor porquenão conheço os fatos. Mas os jornais da Bahia e gran­de parte da mídia nacional, desde ontem, divulgam edenunciam que o general engavetou mais de 500 in­quéritos policiais. principalmente os que envolvia auto­ridades públicas daquele Estado. Nós, alagoanos, quenão conhecemos o passado nem o trabalho do GeneralSá Rocha, queremos essas informações.

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) - Srs.Deputados, este momento é destinado somente aospronunciamentos dados como lidos. O último oradorinscrito antes do Grande Expediente é o ilustre Depu­tado Afonso Hamm.

lamento não poder atender todos os inscritos, mastenho que conceder pelo menos meia hora aos Deputadosque se inscreveram para o Pequeno Expediente.

O SR. AFONSO HAMM (PP-RS. Pronuncia o se­guinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu­tados, senhores telespectadores que nos acompanhampela TV C~mara. ocupo esta tribuna para destacar a

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11415

importância do Comitê de Fruticultura da Metade Suldo Rio Grande do Sul, que no mês de março completa10 anos de atuação. Essa data será assinalada no dia23 de março, no Municfpio de Candiota, que tambémestá completando 10 anos de emancipação. Conta­mos com a presença de representações importantesno evento.

Em 1997 foi criada uma nova alternativa de diver­sificação produtiva da região. Neste ano, foi implantadoo Projeto de Desenvolvimento da Fruticultura Irrigadada Metade Sul, agregando Secretarias Municipais eEstaduais de Agricultura, Ministério da Agricultura,EMATER, EMBRAPA e universidades. Para gerenciaras atividades do setor frutfcola, nesta região, foi criadoo Comitê de Fruticultura da Metade Sul, formado por90 municípios, organizados em 11 grandes regiõese distribuídos conforme aspectos geográficos e po­lítico-administrativos. O cultivo nessa região é de 36mil hectares de diversas variedades de frutas e geramais de 36 mil empregos diretos. A entidade foi cria­da com intuito de promover o desenvolvimento dessesetor, tornando-se ao longo desses anos um projetode visibílidade e credibilidade. O primeiro presidentefoi o gaúcho Luiz Carlos Falador, na época Secretá­rio Municipal de Agricultura de Candiota e hoje atuacomo assessor no Ministério da Agricultura, Pecuáriae Abastecimento, em Brasília. Nessa entidade estivedesde 1998 até 2006 atuando como presidente.

A primeira entidade parceira do Comitê foi a EM­BRAPA, que visa orientar o produtor sobre o que pro­duzir e onde. O foco inicial foi a produção da fruta innatura como alternativa e auxiliando a indústria comobase produtiva. Agora, a nova estratégia do Comitêde Fruticultura da Metade Sul do Estado gaúcho é naorganização de câmaras setoriais, organizando osprodutores por região e espécies de frutas.

Outras entidades parceiras que se agregaram nodesenvolvimento desse programa foram SENAR/RS,EMATERlRS, Caixa Econômica Federal e universida­des. Hoje o Comitê tem como presidente o SecretárioMunicipal de Agricultura e Pecuária do Rio Grande doSul, Luiz Carlos Pureza Nunes.

A nossa intenção é cada vez mais consolidar oprograma, em franca expansão, que ajuda a transfor­mar a condição econômica e social da Metade Sul.A mais nova matriz produtiva tende a expandir paraampliação e diversificação de espécies frutícolas eda indústria de polpa de sucos e vitivinícola. A frutaproduzida na Metade Sul tem componente diferente eapresenta excelente qualidade, fato que já tem atraí­do mercados no centro do Pafs, como, por exemplo, acultura do pêssego no mercado paulista.

A frutícultura é uma das principais atividadesgeradoras de emprego no meio rural e por isso temum grande impacto social, além de econômico. É umaalternativa agregadora de renda para as famflias daspequenas propriedades que têm nessa atividade a suasustentação econômica e de sua família.

Nesta Casa, sou um defensor da agricultura, comuma bandeira forte à fruticultura. Trabalharei ajudandoe fortalecendo o setor na busca de novas idéias, so­luções e recursos para a fruticultura. Como uma dasatuações nesse setor na Câmara está a Frente Par­lamentar em Defesa da Fruticultura Nacional, a qualcoordeno. A frente, que já tem mais de 170 adesõesde Deputados e Senadores, serve de referência impor­tante e ponto de apoio ao crescimento da fruticultura,para que ela possa gerar emprego e renda no País e,assim, aumentar a riqueza dos brasileiros.

Sr. Presidente, peço a V.Exa. que autorize a divul­gação do meu pronunciamento nos meios de comuni­cação da Casa e no programa A Voz do Brasil. O SR.CELSO MALDANER (Bloco/PMDB-SC. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,hoje falarei de assunto de extrema importância para osegmento da agropeCUária de Santa Catarina, a sui­nocultura, que tem competitívídade internacional, poisoferece produtos de qualidade. Além disso, possui omelhor índice de produtividade do Pafs, tanto no cam­po quanto na indústria.

No mundo os sufnos respondem por 44% da car­ne consumida. Já no Brasil, o consumo dessa carnecorresponde a somente 15%. Por isso, tem sido umgrande exportador.

Santa Catarina detém 0,7'% da produção sulnamundial, alcançando índices de produtividade seme­lhantes e superiores aos europeus e americanos. Pos­sui pouco mais de 16% do rebanho nacional, estimadoem aproximadamente 40 milhões de cabeças, e produzmais de um terço dos abates totais. Com apenas 19%do rebanho industrial, detém quase 40% dos abatesindustriais do Pafs.

No PIB estadual, a suinocultura é a segundaprincipal atividade. Gera cerca de 65 mil postos detrabalhos diretos e mais de 140 mil indiretos.

Além do clima favorável, Santa Catarina é ÁreaLivre de Febre Aftosa, desde 1993. Há 6 anos não fazvacinação. O Estado realiza um trabalho de qualidadepara impedir a entrada da doença, com eficiência nasbarreiras sanitárias, graças a uma parceria entre Es­tado e agroindústrias, para o qual foram contratadosmais de 450 profissionais da área. Além disso tudo,tem feito um trabalho exemplar em prol da manutençãoe recuperação do meio ambiente.

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o Termo de Ajustamento de Condutas da Suino­cultura é uma parceria entre Ministério Público, PoderPúblico, Associação Catarinense dos Criadores deSuínos, suinocultores, agroindústrias, FATMA, PolrciaAmbiental e demais órgãos envolvidos com o setor ecomprometidos com o bem-estar da sociedade e daatividade.

Há muitos produtores, no entanto, ainda inde­pendentes, que não são integrados às grandes agroin­dústrias de Santa Catarina. em função da retenção domercado, principalmente pelo bloqueio na compra dacarne suína pela Rússia, que inviabiliza a atividadehá mais de 1 ano.

Infelizmente, o Estado está exportando a carnesuína via Rio Grande do Sul. Santa Catarina é ÁreaLivre de Vacinação. e o produtor recebe em torno de40 centavos menos pelo quilo. Infelizmente, o suino­cultor está perdendo entre 50 e 60 reais por cabeça.Estamos presenciando a falência do mercado.

Devem ser tomadas atitudes urgentes para salvaro segmento - é uma questão de sobrevivência. Se nãohouver uma recuperação, serão milhares de pessoasengrossando as filas de desempregados no País.

Medidas emergenciais concretas devem ser ado­tadas para salvar o setor dessa grave crise.

Na manhã de sábado, tivemos, em Xanxerê, umareunião com todos 05 suinocultores, e haverá uma gran­de mobilização, na sexta-feira, em Chapecó.

Precisamos, urgentemente, sensibilizar o GovernoFederal, os Ministros e os Governos Estaduais para aimplementação de uma linha de crédito especial, paraa manutenção do planteI e a retenção das matrizes ede recursos para giro e compra de insumos.

O Governo, neste momento, deve tornar-se umregulador de estoques, comprando os estoques comprazo de vencimento a expirar nos portos. Existemmuitas carcaças de suínos para a exportação. Comofoi inviabi/ízada a exportação para a Rússia. elas estãovencendo e sendo postas no mercado interno a preçoirrisório. A CONAB não pode parar de disponibilizarrecursos a partir de abril. Faz-se necessária ediçãode medida provisória urgente para beneficiar os sui­nocultores na compra de insumos, a exemplo da MPdos produtores de grãos.

Gostaríamos de chamar a atenção dos Parla­mentares para esse fato, principalmente da Comissãode Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvi­mento Rural, a fim de sensibilizar nossas autoridadesfederais e serem tomadas medidas urgentes, senãomilhares de pequenos agricultores, infelizmente, fica­rão na rua, e o êxodo rural continuará.

Muito obrigado.

o SR. JOÃO OLIVEIRA (PFL-TO. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,em meio aos desafios que o Tocantins vem enfrentan­do e superando desde sua criação, a educação, semsombra de dúvida, tem sido um dos setores que maistem avançado nos últimos 5 anos.

Refiro-me ao importante trabalho desenvolvidopela Secretária de Estado da Educação, Profa. MariaAuxiliadora Seabra Rezende, no Governo MarceloMiranda.

O investimento do Governo Estadual nos professo­res reflete-se na melhoria do desempenho dos alunos.com destaque em várias avaliações nacionais.

O Provão é a primeira a que faço referência.Nessa avaliação, realizada em maio do ano passado.Tocantins obteve o melhor resultado. De acordo comos dados, é o primeiro Estado das Regiões Norte eNordeste na classificação geral.

Em relação à educação de jovens e adultos, oTocantins tem o privilégio de fazer parte de um grupode 7 Estados que possuem política educacional vol­tada, especialmente, ao público carcerário. Refiro-meao Projeto de Ressocialização Educativa do SistemaPrisional do Estado do Tocantins. ação da Secretariada Educação e Cultura em parceria com as Secretariasda Segurança Pública e da Cidadania e Justiça, alémdo apoio dos Ministérios da Educação e da Justiça.

Outro programa importante desenvolvido pelaSecretaria da Educação é o de educação indígena. OTocantins conta com 83 escolas indlgenas, 38 (ndiosformados em magistério e 4.675 alunos matriculados,segundo dados do Censo de 2006.

Outro destaque conquistado pela educação to·cantinense foi na segunda avaliação de alunos do 2°ano, em que obteve a média de 71% de aprovação,e na do 3° ano, 97,7% de aprovação. A avaliação foirealizada pelo Instituto Ayrton Senna.

O circuito campeão atende a todas as escolas darede estadual do Estado e passa por duas avaliaçõespor ano para conhecer o desempenho dos alunos eprofessores.

Para concluir, Sras. e Srs. Deputados, gostariade registrar nos Anais desta Casa de Leis os meuscumprimentos à competente Secretária de Educaçãoe Cultura do Estado do Tocantins, Prota. Maria Auxi­Iiadora Seabra Rezende, a professora Dorinha, pelosexcelentes resultados obtidos em sua Pasta, e ao Go­vernador Marcelo Miranda por ter priorizado em seuGoverno a Educação como grande caminho para odesenvolvimento do Estado do Tocantins.

Era o que tinha a dizer Sr. Presidente, Srs. Depu­tados.

Muito obrigado.

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o SR. ZEQUINHA MARINHO (Bloco/PMDB-PA.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs.Deputados, gostaria de fazer um registro de importanteaudiência pública que tivemos ontem na Comissão daAmazônia. quando o Grupo de Trabalho da Amazônia- GTAM apresentou bela exposição sobre um trabalhoencomendado pelo Governo.

Tivemos ali a participação da representação daPolícia Federal, Agência Brasileira de Inteligência ­ABIN e outros órgãos do Governo, como o Exércitobrasileiro, na pessoa do Secretário de Politica, Estraté­gia e Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa,que apresentaram para a bancada da Amazônia umasituação que nos preocupa.

Temos consciência de como os parses olham parao Brasil e invejam a Amazônia, traçam planos, polrticas,projetos etc, para fazer uma certa intervenção nessaregião, que é considerada o pulmão do mundo. Nesseinstante. quando se fala tanto de aquecimento global,a Amazônia, mais do que nunca está sendo vista comoa menina dos olhos de todas as sociedades. Mas ob­servamos que, no sentido inverso, o próprio Brasil nãoquer incluir a Amazônia a não ser na sua extensão fi­sica territorial, e não nas suas políticas públicas, nãona sua integração cultural e desenvolvimentista. Comoé diffcil vermos uma situação dessas.

É bem verdade que a região amazônica tem suasdificuldades, mas ela não pode ser vista pelo Governo,pelo Congresso Nacional ou pela sociedade brasilei­ra como um problema. mas, sim, como a solução demuitos problemas, basta termos uma atenção especialvoltada para aquela região.

Grande parte da água doce que alimenta o mun­do está na Região Norte. Esse produto está esvaindopelo mundo afora. Se falarmos de biodiversidade, aregião amazônica é campeã do mundo. Logo, não éuma região problema, é uma região solução.

Gostaria de fazer um apelo ao Governo. Foi feitoum levantamento pelo GTAM e elaborado um relatório,que ainda não foi publicado. O Governo guarda esserelatório, estrategicamente, para manter seu arcabouçode informações. Esse relatório precisa ser disponibiliza­do para a sociedade, para que aqueles que financiamas ações do Governo se inteirem da real situação emque vivemos hoje. O crime, um problema de segurançapública, que é fácil de se alastrar na Amazõnia, cami­nha de forma grosseira e forte na região. O narcotrá­fIco, em função da grande extensão de fronteira semsegurança. contribui para que essa violência aumente.Há também a biopirataria. Antes de ontem à noite, oSBT Repórter mostrou cidades e municípios que co­nheço, perto de Santarém, Distrito de Alter do Chão.Municfpio de BeIterra, em que as pessoas, inclusive

os jovens, eram pagos por ONGs internacionais comsede em Santarém para coletar insetos de toda ordem.Pagam à vista e em dólar e levam tudo para fora doBrasil. Há uma total falta de controle.

Ontem, os comentários traçados na Comissãoda Amazônia com relação ao trabalho realizado peloGTAM nos assustaram e nos mostraram como a Ama·zônia precisa, urgentemente, de ser integrada ao Brasilcom polfticas de desenvolvimento.

Temos grandes extensões territoriais que sãoreservas indígenas. criadas aleatoriamente, semnenhum estudo. As ONGs chegam, pressionamo Governo. que produz um decreto criando umaimensa reserva indígena onde essas ONGs se en­crostam da forma como querem para proceder asua prática.

Dois grandes Estados, Pará e Amazonas, nãotêm controle sobre o seu território. A Amazônia preci­sa urgentemente de uma redivisão territorial. É precisoque isso seja revisto, se o Brasil ainda quiser a Ama­zônia. É importante olharmos para a Amazônia com omesmo carinho, atenção e paixão com que os outrospaíses olham para ela.

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) - Con­cedo a palavra ao nobre Deputado Ivan Valente.

Tenho chamado a atenção dos oradores no finaldo pronunciamento, porque não vamos fazer conces­são de tempo. Não podemos roubar o tempo dos ou­tros oradores.

O SR. IVAN VALENTE (PSOL-SP. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,antes de entrar no assunto central do meu pronuncia­mento. quero referir-me ao veto à Emenda n° 3, daSuper-Receita, não sobre o conteúdo, pois sou radi­calmente contra a derrubada do veto, mas pela insi­diosa campanha que começou ser feita nos meios decomunicação de massa. particularmente a Rede Glo­bo, a favor da derrubada do veto. Só que esta Casae o Congresso Nacional têm mais de 200 vetos paraderrubar. Anos se passaram sem que fosse derrubadoum veto sequer nesta Casa.

Mas, de repente, porque se trata de empresas ede interesses econômicos diretos, inclusive dessa redede televisão, apresenta-se prioridade para derrubadado veto, levando à convocação de sessão conjunta daCâmara dos Deputados e do Senado Federal.

Vamos votar primeiramente o que é prioridadenacional, como, por exemplo, a derrubada dos ve­tos ao Plano Nacional de Educação, particularmenteaquele que indicava. em 2001, gasto público de 7%do PIB com Educação. É isso o que devemos fazer,em primeiro lugar.

1141 B Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÀMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Em segundo lugar. Sr. Presidente. quero dizerque a discussão anunciada sobre a TV estatal ou pú­blica, que. até surpreendentemente, vem da boca doMinistro Hélio Costa, sabidamente o homem da Globo.é uma discussão que já merece retranca por parte devários meios de comunicação de massa.

Nesta Casa, basta se discutir sobre o público quetudo já começa a ficar estranho, pois alguns setoresconfundem livre empresa com liberdade de imprensa.Ora, neste País, o que existe de verdade são meiosde comunicação que têm um pensamento único. Bastaver, por exemplo, esse debate sobre a Emenda n° 3 daSuper-Receita. Todos os editoriais, sem exceção, sãofavoráveis à derrubada do veto. Esse é o pensamentoúnico na sociedade brasileira. É o neoliberalismo intra­jetado nos meios de comunicação de massa. Mas elesdizem que há liberdade de imprensa, para dizer a mes­ma coisa, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados.

Dizem que já existe uma imprensa oficial. Ouseja. que a RADIOBRÁS é uma empresa competitivaem relação aos outros grandes meios de comunicaçãode massa, o que é uma grande mentira, porque nem oGoverno tem interesse de transformar a RADIOBRÁSem uma emissora do porte de uma BBC ou da rádio etelevisão francesa ou espanhola. Na França e na Es­panha, essas empresas são públicas. Não me venhamcom a idéia de que a tevê pública pode ser utilizada poresse ou aquele governo. Pode ser utilizada, mas issomerecerá o nosso repúdio. É preciso que haja órgãospúblicos, porque imprensa oficial com pensamentoúnico já existe. Essa é a verdade brasileira.

Sr. Presidente, o Brasil é o país que mais con­centra propriedade de meios de comunicação. NosEstados Unidos, país liberal, uma pessoa não podeser dona de uma rádio, tevê e jornal. No Brasil há ummonopólio. Por exemplo, há um único dono das Or­ganizações Globo de TV, da Rádio Globo CBN e suarede pelo Brasil inteiro, do jornal O Globo, do jornalValor em parceria com a Folha de S.Paulo. da NET.monopólio de tevê a cabo da Editora Globo. Isso é queé concentração! E depois dizem que há liberdade deimprensa no nosso País.

Sr. Presidente, os que têm medo da imprensapública deveriam se pautar no que existe na Venezue­la. Eu estive naquele país. Lá existem 9 empresas decomunicação frontalmente contrárias ao Presidente daRepública. Na Venezuela, existe somente uma imprensaestatal, esta fala bem do Presidente da República, es­clarece o público, confronta idéias. polariza a sociedade.pelo menos. Aqui, a maioria fala a mesma língua.

Outra questão. Sr. Presidente, na prática, o queaconteceu é que as redes são concessões de serviçopúblico, mas não são tratadas como tal nem fiscaliza-

das. E o que está por trás de toda essa questão é queaqui passou. no ano passado. pelo Governo Lula, aimplantação da TV Digital padrão japonês, que aumen­tou em 8 vezes o espectro eletromagnético, e ficou namão dos mesmos proprietários. É por isso que se estáfalando em TV pública - uma "concessãozinha" a termais uma TV pública. E as grandes redes ficaram comtodo o espectro para dividir entre eles, em vez de issoter sido feito para democratizar, de fato, os meios decomunicação de massa com rádios e TVs comunitá­rias, com igrejas, sindicatos. sociedade civil organizadaque poderiam falar.

O que existe no Brasil é um grande mito da liber­dade de imprensa. Aqui. existe um monopólio dos meiosde comunicação de massa e do pensamento único.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. COLBERT MARTINS - Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) - Tem

V.Exa. a palavra.O SR. COLBERT MARTINS (Bloco/PMDB-BA.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,quero apenas cumprimentar o Deputado Mauro Be­nevides, ex-Presidente do Congresso Nacional, pelapassagem do seu aniversário. Do jeito que vai, cadavez mais jovem, em muito pouco tempo o Exército vaireconvocá-Io.

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) - AMesa se associa às homenagens ao ilustre DeputadoMauro Benevides. nosso colega e ex-Presidente doCongresso Nacional.

O SR, PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) - Con­cedo a palavra ao Sr. Léo Alcântara.

O SR. LÉO ALCÂNTARA (PR-CE. Pronunciao seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs.Deputados, mais uma vez, a Conferência Nacionaldos Bispos do Brasil- CNBB, por meio da Campanhada Fraternidade deste ano, oferece inestimável con­tribuição ao aperfeiçoamento e amadurecimento dasociedade brasileira. Desde sempre, tais campanhasorientam-se em torno dos valores da fé, da justiça eda solidariedade, embasando-se nos mais profundosconteúdos do Evangelho e na incomparável mensagemde Jesus. No mesmo passo, demonstram atenção àpauta dos angustiantes problemas contemporâneos,buscando conscientizar e sensibilizar todos. religiososou não, para a necessidade de soluções conjuntas.responsáveis e eficientes.

Este ano, Vida e missão neste chão é o lema daCampanha. Trata-se, agora, de discutir e propor so­luções para a imensa e variada gama de problemasque envolvem a Amazônia brasileira, um dos maiorestesouros naturais de todo o planeta. Foco da atenção

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11419

mundial, alvo de cobiça e exploração sem limites. aregião está a exigir atenção prioritária e privilegiada.a ser traduzida, pelo Governo, em políticas públicasde longo alcance: pela sociedade. em atitudes cívicasde vigilância, cobrança e participação.

Todos conhecemos, infelizmente, as cotidianastragédias que se abatem sobre o mais rico e exube­rante ecossistema do mundo e que o ameaçam tantoeconômica quanto socialmente. Ali, quilômetros defloresta são derrubados de forma desordenada e pre­datória, com irreparável prejuízo de imenso patrimôniode biodiversidade. Ao mesmo tempo. a questão da so­brevivência das incontáveis comunidades indígenas,muitas delas ainda sem contato com a sociedadebranca, é premente. No ritmo crescente das disputasde terras, torna-se ainda mais impactante o processode aculturação. que destrói a identidade indígena eprovoca grave desenraizamento social e cultural. Fi­nalmente, padece a Amazônia de problema comum àsdemais regiões brasileiras, que diz respeito à ausênciade infra-estrutura em educação e saúde, à deficiênciados serviços públicos, aos índices de desemprego, àdegradação de costumes e ao sensível aumento daspráticas de violência urbana e rural.

Sr. Presidente, temos de reconhecer a insubstituí­vel participação da Igreja Católica brasileira na históriada ocupação da Amazônia, especialmente no que serefere à assistência aos povos indígenas. Hoje, quan­do as lutas internas, provocadas por conflito de terrase interesses econômicos divergentes parecem cadavez mais acirradas. a tarefa de evangelização e paci­ficação da Amazônia torna-se ainda mais necessária.Daí nosso apoio comovido e irrestrito ao esforço dosmissionários brasileiros, que sempre acompanharama vanguarda do pensamento sociológico e antropoló­gico, na defesa do que hoje se convencionou chamarde sociobiodiversidade.

Se hoje parece esboçar-se um consenso em ummodelo de desenvolvimento sustentável, é preciso en­fatizar que a preocupação de caráter ambiental, aindaque inarredável, deve ser pautada pela preocupaçãocom a qualidade de vida das populações amazônicas,sejam elas indígenas, sejam urbanas, sejam rurais,no sentido da eliminação dos cruéis processos de ex­clusão social que sempre se associam à desenfreadacobiça por riquezas materiais.

O principal obstáculo, tal como apontado pelaCampanha, reside no grande desconhecimento acer­ca da realidade amazônica, que redunda em inaceitá­veis preconceitos, sobretudo no que se refere às suaspopulações. Longe de constituírem grupos atrasadose ignorantes, os povos da selva são depositários deriquíssimas culturas ligadas por essência aos ritmos

e formas da natureza, que lograram sobreviver emum modelo econômico solidário e verdadeiramentesustentável.

Em um mundo ameaçado pela total destruição,decorrente da irracional exploração dos recursos na­turais, e marcado, de forma abominável, pela injustiçasocial e pela aviltante pobreza de povos inteiros, a con6

tribuição oferecida pelas sociedades amazônicas podesignificar muito além de uma mera diferença cultural;pode significar um contraponto saudável a iluminar umnovo caminho para a humanidade e para o Brasil.

Combinando com grande sensibilidade a atividadecrítica. as tarefas assistenciais e a missão evangeliza­dora, a Campanha da Fraternidade de 2007 elaborouseus objetivos especfficos, no sentido de promoveruma nova atitude da sociedade brasileira em relaçãoaos problemas da Amazônia.

São eles, textualmente:

"Promover um conhecimento atualizado ecrítico da realidade da Amazônia brasileira, dosseus povos tradicionais e das formações urbanas,no que diz respeito à diversidade de sua história,economia ecultura, superando a desinformação,os preconceitos e as falsas interpretações;

Denunciar situações e ações que agridema vida, os povos e o ambiente da Amazônia,como os projetos de dominação político-eco­nômica que perpetuam modelos econômicoscolonialistas;

Apoiar e fortalecer iniciativas corajosasde denúncia das causas da violência e de seusresponsáveis, que já fizeram correr tanto san­gue no chão da Amazônia;

Promover a solidariedade e a partilha deexperiências, saberes, valores e bens, na cons­trução de alternativas de convivência diante domodelo consumista neoliberal, contribuindo parao fortalecimento da identidade, da autonomia eda soberania dos povos da Amazônia;

Estimular a mudança de mentalidade quese expresse num estilo de vida simples e aus­tero, respeitoso do ambiente e do próximo;

Apoiar e fortalecer a presença e a açãoevangelizadora da Igreja na Amazônia, bemcomo suas iniciativas missionárias e de soli­dariedade social;

Incentivar a participação e o controle dasociedade civil, com critérios de gestão socio­ambiental, na elaboração e implementação daspolíticas públicas e projetos locais. regionais,nacionais e internacionais, para o desenvolvi­mento da Amazônia,"

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Como se vê, Senhor Presidente, as propostaselaboradas pela Campanha podem promover verda­deira revolução no olhar sobre a Amazônia, capaz deensejar nova resposta da sociedade brasileira ao con·junto de problemas que ali se apresentam.

Na Amazônia, avisão palftica cios processos em cur­so confere absoluta pertinência aos objetivos elencados;par outro lado, o embasamento na fé e nos ensinamentosdo Evangelho apontam para a criação de novos paradig­mas sociais. realmente compatfveis com o que seria dese esperar após 3 milênios de civilização cristã.

Por todas essas razões, não poderíamos deixarde registrar nosso apoio entusiástico à iniciativa daCNBB, esperando que toda a sociedade, motivadatambém por este Parlamento, seja capaz de secun­dá-Ia e, assim, transformar, em todos os sentidos. arealidade na Amazônia brasileira.

Sr. Presidente, solicito a V.Exa. autorize a divul­gação do meu pronunciamento em todos os meios decomunicação da Casa.

Muito obrigado.O SR. HOMERO PEREIRA (PR-MT. Sem revisão do

orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ocupo atribuna para manifestar a esta Casa a nossa preocupaçãocom delegação legal que dá a um ente governamental,no caso a FUNAI, a prerrogativa de, por deliberação deseu Presidente, ampliar e criar novas reservas indfgenas,desconsiderando as populações do entorno.

Diante disso, protocolamos ontem nesta Casaprojeto de lei que dispõe que o Congresso Nacional,conforme prevê a Constituição, tem ser ouvido e pas­sa a ser parte importante no processo de demarcaçãode terras indlgenas. porque é nas Comissões da Casaque se deve estabelecer o contraditório.

Por exemplo: no Município de Colniza, Mato Gros­so. na semana passada, por meio de portaria do Pre­sidente da FUNAI, ampliou-se reserva indrgena queinicialmente tinha 116 mil hectares para 418 mil hec­tares, desconsiderando-se a população ali existente eos pequenos produtores.

O Município de Colniza, conhecido como o maisviolento do País, proporcionalmente à sua população,depois desse ato do Presidente da FUNAI poderá teragravada a sua situação.

O agente público, nesse caso. em vez de contri­buir para diminuir a tensão social e harmonizar a rela­ção entre as populações tradicionais e os produtores,torna ainda mais tensa a situação.

Se algo mais grave acontecer no Municfpio deColniza, Mato Grosso, deverá ser responsabilizado oPresidente da FUNAI porque, por intermédio de por­taria, repito, ampliou reserva indígena e criou grandetensão na região.

Esta Casa tem de se posicionar a respeito porqueos assuntos indígenas permeiam o território brasilei­ro. Os índios eram os primeiros habitantes do Brasil.Todavia, se fôssemos considerar apenas esse aspec­to, terfamos de desapropriar a Praça da Sé, em SãoPaulo, porque era território dos guaranis. E assim éno Brasil inteiro.

Temos de conviver de forma harmônica com osirmãos indígenas, com todas as populações tradicio­nais. Porém, não podemos, por intermédio da ação deum ente público, autorizado pela legislação a fazer atutela do índio, interferir de forma desfavorável na vidado branco, como está ocorrendo.

Solicito aos nobres pares que me apóiem nosentido de pedir ao Presidente da Casa que realizereunião para tratarmos do assunto. S.Exa. se com­prometeu com a Comissão de Agricultura, Pecuária,Abastecimento e Desenvolvimento Rural, a dar maisagilidade aos trabalhos, a fim de resolvermos proble­mas que tencionam a convivência entre produtoresrurais e populações tradicionais.

Conversei hoje de manhã com o Sr. DeputadoArlindo Chinaglia e lhe pedi que promova a realiza­ção de uma reunião. na qual possamos chegar a umacordo sobre a matéria, a fim de que tramite com maisurgência na Casa.

Temos discutido temas relativos à violência urbanatodos os dias. Há pouco tempo matérias relacionadasà área de segurança pública foram aprovadas na Casacom o intuito de reduzir os números da violência.

Conclamo os Deputados a debaterem sobre aviolência no campo, o que significa também reduzir atensão entre índios e brancos. Temos de nos posicio­nar com relação a esse assunto.

Peço o apoio das Sras. e dos Srs. Deputados nosentido de pleitear à Presidência da Casa que a refe­rida matéria tramite de forma célere.

Muito obrigado.O SR. JOSÉ AIRTON CIRILO (PT-CE. Sem re­

visão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu­tados, senhores telespectadores da TV Câmara, par­ticularmente no Estado do Ceará, registro hoje, commuita honra, o aniversário do ilustre conterrâneo, ex­Senador e hoje Deputado Mauro Benevides. Aproveitoa oportunidade para felicitar S.Exa., um dos grandesbrasileiros e, com muito orgulho, digno representantede nosso Estado na Câmara dos Deputados.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho àtribuna também para registrar nossa participação, emFortaleza, no último dia 15. na oficina de trabalho doPrograma de Biodiesel com Inclusão Social no Semi­Árido Nordestino - Avanços, Desafios e Estratégias,promovida pelo DNOCS em conjunto com o BNB.

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11421

Informo também nossa ida, no dia 16, à cidade dePiquet Carneiro, que na ocasião comemorava 50 anosde emancipação política, para inauguração de miniusi­na de biodiesel. Estiveram presentes à inauguração oGovernador Cid Gomes, o Diretor do DNOCS, Eudo­ro Santana, os Deputados Federais Ariosto Holanda,autor do projeto e aguerrido articulador em defesa dobiodiesel, e Paulo Henrique Lustosa.

Sabemos da importância estratégica que o pro­grama do biodiesel, como energia alternativa, tempara o Brasíl e especialmente para o Nordeste. Essaminiusina vai produzir 860 mil litros por ano dessanova matriz energética e, além disso, promover ainclusão social do povo cearense, com a geraçãode emprego e renda.

Aproveito para fazer, mais uma vez, apelo aoMinistério da Agricultura para que reveja a Portaria n°201, de dezembro de 2006, que estabeleceu os critériosde zoneamento dos municípios e acabou excluindo di­versos municfpios situados próximos à costa litorânea,que reúnem, sem dúvida alguma, capacidade produ­tiva. Há necessidade de se rever os critérios dessaportaria. porque é um absurdo que em nosso Estadometade dos municípios fique de fora da implantaçãodo programa de biodiesel.

Após o evento em Piquet Carneiro, desloquei-mepara a cidade de Milhã, para uma reunião, na Câma­ra Municipal, com o Vereador Rogério. Presidente daCâmara, o ex-Prefeito Josimar Rodrigues, primeiroprefeito, e meu companheiro Titica, para dar informessobre nossa atuação parlamentar na Câmara e deba­ter problemas do município.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, aproveitoa oportunidade para registrar ainda minha presença,a convite da Câmara Municipal de Icapuí, no dia 17,sábado, em audiência pública para tratar da problemá­tica da pesca da lagosta no Ceará. Na ocasião, estive­ram presentes o Prefeito e o Vice-Prefeito de lcapuf,respectivamente, José Edilson Silva e Gilson da Paz;o Prefeito de Tibau, no Rio Grande do Norte. Nilo No­lasco; os Vereadores Gelson Ferraz e Eliezer Morei­ra, de Fortaleza; e, de Icapuí, os Vereadores FátimaLacerda, autora do requerimento para realização daaudiência pública, Dudé Reis, Iran Félix, Cadá, Almir,Antônio Carlos, Amecir de Tibau e Chicão do Melé,além do irmão Roberto, de Areia Branca.

Também estiveram presentes a Presidente daColônia Z-17 de Icapuí, Sra. Rivânia; o Tesoureiro, Sr.Alderley; representantes das Colônias Z-8, Fortaleza,Edson, e Colônia Z-12, Aracati, Sr. Manoel, além deum representante do Deputado Federal Flávio Bezerra,o advogado Roberto.

Diante do grave problema criado com a paralisa­ção e com a proibição da pesca, foram solicitados, juntoà Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca - SEAP eao Comitê Gestor, diversas medidas, como a liberaçãoda pesca com redes pelo período de mais um ano; aapresentação de políticas de capacitação e formaçãode mão-de-obra para preparar os trabalhadores paraas novas técnicas; a indenização pelos apetrechos depesca, no caso as redes e os barcos não cadastrados.É importante salientar que somente abrir linha de cré­dito não resolve, pois os trabalhadores desse setor jáse encontram muito endividados.

Énecessário articular ação do Governo do Esta­do. para que ele se comprometa com o setor pesqueirona busca de soluções, assim como criar um ComitêGestor da Pesca no Municlpio de Icapuí.

Faz-se necessária a atuação conjunta das 3 es·feras de governo, visando ao fortalecimento da pesca,atividade de grande importância não só para o meuEstado, mas para todo o País.

A Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca,por meio de portaria, proibiu a atividade pesqueiracom redes, material utilizado pelos pescadores. Essaproibição criou um problema social muito grande. Osapetrechos permitidos serão exclusivamente manzuásou cavos, mas muitos pescadores não estão mais ha·bituados a produzir esses equipamentos.

Precisamos fazer uma reunião para discutir es­ses aspectos, como também precisamos sensibilizar oMinistro da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pescano sentido de indenizar aqueles que investiram nessaatividade, porque, caso contrário, haverá grave pro­blema de natureza social. Com a indenização, pode­remos garantir que os trabalhadores, os empresáriose todos aqueles que vivem em torno dessa atividade,tão importante para nosso Estado e para nosso mu­nicípio. não sejam prejudicados com a proibição douso da rede. Com isso, esperamos que essa atividadeseja soerguida, porque a pesca da lagosta é uma dasatividades mais importantes para o Estado do Ceará,ocupando o crustáceo o primeiro lugar na nossa pautade exportações. E esse setor vem passando por crisemuito grande.

Queremos sensibilizar as autoridades do Gover­no envolvidas nessa atividade tão importante, assimcomo o Comitê Gestor, que vai reunir-se na próximaquinta-feira.

Muito obrigado a todos.Era o que eu tinha a dizer.O SR. MAX ROSENMANN (Bloco/PMOB-PR.

Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. eSrs. Deputados. o baixo crescimento da economia nosúltimos 25 anos e a mudança da estrutura de trabalho

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nos centros urbanos - onde os setores de serviçose comércio passaram a ser os maiores geradores deemprego, no lugar da indústria -levaram 11,3 milhõesde brasileiros, mais do que a população inteira da ci­dade de São Paulo, à condição de desempregados oude agregados sociais.

A constatação é de estudo elaborado pelos eco­nomistas Márcio Pochmann, Alexandre Guerra. RicardoAmorim e Aonnie Aldrin. com base nos levantamentosde dados utilizados no livro Atlas da Nova EstratificaçãoSocial do Brasil- Trabalhadores Urbanos. Ocupaçãoe Queda na Renda, apresentado na última terça-feiraem São Paulo.

Os dados comprovam os alertas que temos feitoreiteradamente durante na nossa atuação parlamentar.sobre a importância de enfrentarmos o problema dobaixo crescimento com medidas profundas e soluçõesdefinitivas, para que o Brasil não continue estagnadoe sem conseguir atender as necessidades de sua po­pulação, muito menos tornar realidade o sonho de serpotência mundial.

Hoje sabemos que o crescimento da economiabrasileira nos últimos 4 anos não passou de meros2,6%, média semelhante à já apresentada nos 8 anosdo Governo anterior.

Na prática, esse resultado implica estagnação,já que. com o crescimento nesse patamar, não somoscapazes de gerar empregos suficientes sequer para daroportunidade aos brasileiros que completam a idadepara entrar no mercado de trabalho.

De acordo com o estudo apresentado nesta se­mana. os trabalhadores urbanos somam cerca de33,6 milhões de brasileiros e representam 49,2% dasocupações do País. Em 1980. eram 27,7 milhões, oequivalente a 54,3% da população ocupada.

Entre 1960 e 1980, a classe trabalhadora cres­ceu, em média, 5% ao ano, enquanto que, de 1980 a2005, a alta foi de 0,7% ao ano.

De acordo com os pesquisadores. se tivessemantido a sua participação relativa, mais 11,3 milhõesde brasileiros se somariam hoje à classe trabalhadoraurbana, o que não aconteceu por conta do baixo cres­cimento econômico do País nos últimos 25 anos.

Ou seja, a urbanização do País avançou e seaprofundou, mas o crescimento da economia nãoacompanhou esse ritmo. o que explica claramente osgrandes contingentes populacionais de desemprega­dos que se concentram nas nossas metrópoles. semperspectivas de melhoria de vida.

Esse imenso contingente populacional que nãopertence a nenhuma classe social é formado. basi­camente, por população de baixa renda ou que viveabaixo da linha de pobreza, caso dos trabalhadores

esporádicos ou que até possuem emprego, mas semnenhuma classificação aglutinadora para a formaçãoespecífica de um grupo, o que também indica uma dasraízes das graves tensões sociais e o crescimento ex­ponencial da violência e da criminalidade nos centrosurbanos brasileiros.

Outro ponto relevante do estudo mostra que emtodos os ramos de atividade houve queda do rendi­mento médio real do trabalhador. Ao mesmo tempo,os gastos correntes cresceram de 92,6% da renda, em1987, para 95,5%, em 2003.

Trata-se de panorama preocupante que mais umavez demonstra a necessidade que o Brasil tem de nãoadiar mais as mudanças para a retomada do cresci­mento em níveis compatíveis com as potencialidadesde sua economia e as demandas de sua população.

Estamos hoje discutindo o Programa de Acele­ração do Crescimento (PAC), lançado pelo atual Go­verno, que inclui medidas importantes. Mas, além doPAC, é preciso avançar em outros temas específicos efundamentais, como a reforma tributária que desonereefetivamente o setor produtivo, estimulando o empreen­dedorismo, fomentando investimentos e aumentandoa competitividade de nossas empresas.

O mesmo se pode dizerda reforma trabalhista esindical, que modernize as relações capital/trabalho;que fortaleça os acordos coletivos, estabelecendopatamares de flexibilização que vão beneficiar não sóos empregadores, como também os trabalhadores, aoestimular a abertura de novas vagas, com a desburo­cratização, o aumento das contratações e a inclusãode milhões de brasileiros no mercado formal.

Por mais que hajam divergências pontuais e con­flitos de interesse em torno desses temas. não pode­mos continuar protelando essa discussão, sob pena dever o Pais permanecer estagnado e sem condições deatender as necessidades de sua população.

Sem crescimento econômico, não haverá gera­ção de empregos, muito menos distribuição de rendaou redução das desigualdades sociais.

O Brasil é maior do que as dificuldades históricasque o desafiam. Basta acreditar e agir de fato, paramostrar que o nosso desejo de ver este País se tor­nar plenamente desenvolvido não é somente retóricavazia, mas, sim. o motor que vai impulsionar as trans­formações necessárias para tornar realidade o sonhode construir a grande nação que queremos para nóse nossos filhos.

Sr. Presidente. peço a V.Exa. que autorize a di­vulgação do meu pronunciamento no Programa A Vozdo Brasil.

Muito obrigado.

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o SR. ARNALDO JARDIM (PP5-SP. Pronun­cia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs.Deputados, hoje recebemos da Comissão de Minas eEnergia, por requerimento de minha autoria, o Sr. Di­retor-Presidente da Agência Nacional de Águas (ANA).Dr. José Machado.

Discutimos os recursos hídricos do nosso Paísem momento adequado, por ser amanhã, dia 22, o DiaMundial da Água.

O Dr. José Machado apresentou diagnóstico, fezo balanço das atividades da ANA, discorreu sobre a im­plantação dos Comitês de Bacias Hidrográficas, enfim,apresentou visão estratégica sobre a questão.

Eu o inquiri sobre a gestão dos recursos hídricosnas regiões metropolitanas; sobre a compatibilizaçãodas responsabilidades entre ANA, DNPM e ANEEL,especificamente quanto às outorgas. Perguntei qual asua avaliação sobre a situação do Aqüífero Guarani;que medidas estão sendo adotadas para a racionali­zação de procedimentos, para a utilização de equipa­mentos que economizem água.

Recentemente divulgado, relatório da Organiza­ção das Nações Unidas (ONU) aponta que mais de 1bilhão de pessoas no mundo não têm acesso a águapotável e que outros 2.5 bilhões não dispõem de qual­quer tipo de saneamento. Cerca de 8 milhões de pes­soas morrem, 50% delas crianças. por doenças rela­cionadas à má qualidade desse recurso natural finito.Um paradoxo intrigante, se pensarmos que a Terra tem70% de sua superfície coberta por água, mesmo que97,5% oriundos de mares e oceanos.

Infelizmente. este preâmbulo por si não asseguraa preservação das fontes de água no Brasil. Afinal, é di­fícil defender essa bandeira, quando somos detentoresdas maiores fontes de água potável do mundo; quandoo custo desse recurso é ridiculamente baixo; quando va­mos à praia e não dispensamos uma chuveirada gratuita;quando gastamos 12 litros de água tratada a cada usodo vaso sanitário; quando lavamos os nossos carros coma mangueira aberta; quando jogamos 80% dos esgotossem qualquer tratamento em rios e córregos.

Com certeza, o sertanejo nordestino, que sofre coma indústria da seca, sabe mensurar o real valor da água,como condição básica para a sua sobrevivência.

Diante de um panorama global de escassez, de­fendo idéia que não é nova, mas que pode contribuirpara o uso mais racional de um recurso natural tãoameaçado: tratar a água como commodíty ambiental.

Espelho-me no exemplo do bem-sucedido mer­cado de créditos de carbono, que estabeleceu meca­nismos financeiros de compensação para Governos eempresas que desenvolvessem processos de produ­ção mais limpos e eficientes.

O mesmo poderia acontecer com a água, dian­te da expectativa da ONU de que dentro de 25 anosexistirão 4 bilhões de pessoas sem acesso a água,uma escassez que já deflagra confrontos armados naÁfrica e na Ásia.

Engenheiro de formação, cito o exemplo da cons­trução de um shopping em AlphaviUe, previsto paraentrar em funcionamento em 2009. O empreendimen­to adotou a reutilização da água da chuva e de mate­riais reciclados e o uso mais eficiente da luz natural.Por que projetos semelhantes não podem contar comrenúncias fiscais e descontos progressivos na contade ág ua e luz?

A recém-lançada Bolsa de Valores Sociais (BVS),em que empresas e pessoas físicas podem financiarprojetos educacionais e fazer o seu acompanhamen­to, simboliza os primeiros passos, mas tem atuaçãolimitada. pela ausência de políticas públicas que pode­riam servir de instrumentos multiplicadores de açõesefetivas de combate ao desperd ício.

O problema da água não se resume ao sanea­mento. Apesar de saudar a recente regulamentação ea previsão de R$1 Obilhões em investimentos no setor,temos de pensar na irrigação, na produção de ener­gia, na navegação, no lazer e na diluição de esgotosdomésticos e industriais.

Desde a promulgação da Constituição, em 1988,existe o Sistema Integrado de Gerenciamento de Re­cursos Hídricos, devido à extensão continental e àsdiferentes realidades encontradas no País. Esse ins­trumento de gestão pode ser auto-suficiente financei­ramente, com a instituição da cobrança pelo uso daágua. Destaco que não se trata de mais um simplesaumento de tarifa, mas de mecanismo imprescindívelpara combater o uso degradador, indiscriminado e ir­racional desse recurso finito. Experiências em palsescomo Holanda, Alemanha e França embasam a pro­posta de taxar o usuário-poluidor-pagador.

Além disso, é fundamental tratarmos o geren­ciamento dos nossos recursos hídricos sob o aspectoregional, ou seja, estimular a integração entre os Go­vernos Federal, Estaduais e Municipais. Em São Paulo,por exemplo, dispomos do Comitê de Bacias Hidro­gráficas; da cobrança pelo uso da água; de projetosque visam combater ocupações ilegais nas RepresasBiUings e Guarapiranga, instrumentos que precisam serrigorosamente implementados e que podem servir dereferência nacional de como gerir melhor os nossosrecursos hídricos.

Sr. Presidente, acredito que o debate foi oportu­no e profícuo, pois suscitou questões sobre as quaisdevemos nos debruçar. Quem deve disciplinar o usoda água mineral? Não deve ser ampliada a responsa-

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bilidade da ANA, para abarcar as águas subterrâne­as? Como incentivar as empresas e as iniciativas queracionalizam o uso da água?

Cumpriremos a nossa atribuição de legislar parao futuro preservando os nossos recursos hídricos.

Muito obrigado.O SR. NELSON BORNIER (Bloco/PMDB-RJ. Pro­

nuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. eSrs. Deputados. não podemos aceitar que a água setransforme em uma '10rça que conduz à erradicação dapobreza e da fome, já que é indispensável para a saúdee o bem-estar humano". Temos de defender o reconhe­cimento das águas como um direito fundamental.

Na atual conjuntura, o mais grave é que estamosdiante de uma repetição histórica que pode transformar­se em tragédia para o futuro da humanidade. segundoconstatação do Sr. Jorge Werthein, representante daUNESCO no Brasil. Afirma ele: "Embora muitos eventos ediscussões internacionais tenham acontecido nos últimosanos sobre gestão relacionada à água, quase nenhumdos objetivos estabelecidospara melhorarsua gestão foiatingido". Além do mais, infelizmente, existe outro agra­vante, que não podemos deixar de lembrar: passadosmais de 10 anos da festejada ECO-92, só a Alemanhae os antigos países socialistas conseguiram cumprir asmetas de redução da emissão de gases poluentes na at­mosfera aos níveis de 1990. O mais frustrante é que seconstatou tudo isso exatamente quando se comemorou,em 2003, o Ano Internacional da Água Doce.

Pade parecer exagero, mas está se desenhan­do uma evidência nefasta: não existe água doce paratodo mundo! Se os 12.872.000 metros cúbicos de águadoce estivessem à disposição da humanidade de for­ma democrática, talvez o problema não fosse tão sério.O aumento populacional, o desperdício, o despejo deesgotos sem tratamento e a contaminação de rios pe­los efluentes industriais e pelos defensivos agrícolastornam a água um recurso tão precioso e estratégicoquanto o petróleo.

Hoje, cerca de 1,4 bilhão de pessoas não têmacesso a água limpa. A cada segundo morre umacriança por doença relacionada a esse problema,como disenteria e cólera. Oitenta por cento das en­fermidades do mundo são contrardas por causa daágua poluída.

Ao mesmo tempo, não há dúvida sobre a origemeconômica dos conflitos entre os povos pela apropria­ção das fontes de energia, o que nos leva a crer queguerras por consumo de água tendem a ocorrer, pro­ximamente, semelhantes às contendas motivadas pelopredomínio do petróleo. O genocídio do povo iraquia­no por ordem do Presidente norte-americano, GeorgeBush, é o exemplo mais recente.

Nesse sentido, o Brasil é alvo da cobiça dos queespeculam com água. Nosso País, dado seu poten­cial hídrico, é filão apetitoso para quem deseja drenarlucro explorando o consumo de água. Afinal, somosum território privilegiado. Possuímos mais da metadeda água da América do Sul e 12% do total mundial.Na Amazônia está a maior bacia fluvial do mundo.Porém. justamente na Região Norte, onde se encon­tra a nossa maior reserva de água potável, temos ospiores índices de atendimento no abastecimento deágua e esgotamento sanitário. Foi por essa e outrasrazões pertinentes que o então Ministro da Ciência eTecnologia, Roberto Amaral, no decorrer do Seminá­rio Internacional Problemática do Uso Local e Globalda Água da Amazônia, realizado em Belém, prome­teu liberar recursos do Fundo Nacional de Desenvol­vimento Cientrfico e Tecnológico para implementaçãode projetos hídricos na região.

Concluo, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,reafirmando a convicção de que devemos empenhar­nos no sentido de tornar práticas as decisões dos fórunsambientais internacionais, de forma compatfvel com aspolíticas sociais, econômicas e ambientais nacionais.

Era o que tinha a dizer.O SR. GERALDO PUDIM (Bloco/PMDB-AJ. Pro­

nuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. eSrs. Deputados, na última segunda-feira, dia 19 demarço, participei de encontro com Prefeitos do Estadodo Rio de Janeiro, onde foi apresentado levantamentoda Confederação Nacional de Municípios que demons­tra que, a despeito da suficiência de caixa dos Muni­cípios brasileiros, a situação financeira dos mesmosnão indica melhoria.

E por que não? Simplesmente porque a fatia daUnião na distribuição do bolo tributário nacional cres­ceu, enquanto a de Estados e Municlpios encolheu.Observem V.Exas. que, em 1991, a União ficava com52.55%; os Estados ficavam com 27,95%; e os Muni­cípios recebiam 19,5%. Em 2005, a fatia da União ha­via evoluído para 60,5%, enquanto a dos Estados caíapara 23,6% e a dos Municípios, para 15,9%.

Hoje existem 149 programas federais que repas­sam recursos e encargos aos Municípios. Entretanto,poucos possuem lei que os instituam. E em nenhumdesses instrumentos legais há previsão de recursosou mecanismos de atualização dos mesmos.

Conclusão: a União desenvolveu novos mecanis­mos de arrecadação, mas não distribui esse bolo. Asua fatia aumenta, a de Estados e Municípios diminui.A União cria programas sem promover o reajuste ne­cessário nos cálculos de repasse a Estados e Muni­cípios. deixando que arquem com o ônus da inflaçãoacumulada.

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Somente para ilustrar o que digo, dto como exem­plo o PAB - Programa de Assistência Básica. criado em1996, que previa o repasse de R$l O,OO/habitante porano. Em 2001, foi reajustado para R$ll ,OO/habitantepor ano e. em 2004, para R$13,00. Só que a inflaçãoacumulada, segundo o IPCA, entre 1996 e 2006, chegaa quase 80%. Quem arca com essa inflação?

Outro exemplo: repousa no Programa de FarmáciaBásica, cujo valor de repasse por habitante/ano, até2004, era de R$1,OO. A partir de 2005. foi reajustadopara R$1.65. Entretanto, o aumento dos recursos acar­retou o aumento do elenco de medicamentos conside­rados estratégicos e descentralizados, com a inclusãode novos analgésicos e antibióticos, entre outros, deresponsabilidade de Estados e Municfpios.

E a situação se repete na merenda escolar, notransporte escolar. Isso sem mencionar as novas res­ponsabilidades que a União destina aos Municípios eque incorrem em aumento de despesas ou em quedana arrecadação.

Portanto, é hora de renegociar o pacto federativo,de redefinir as competências dos entes federados. Semesses requisitos, qualquer reforma que se promova naárea tributária será inócua.

Obrigado, Excelências.O SR. LUIZ BITTENCOURT (Bloco/PMDB-GO.

Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras.e Srs. Deputados, a Federação da Agricultura e Pecu­ária de Goiás vai apresentar ao Presidente da Repu­blica documento com reivindicações que trata, inclu­sive, da negociação de dívidas e de um seguro contracontingências. Dentre as propostas estão o prazo darenegociação da dívida alongada entre 2004 e 2006;um modelo de seguro contra contingências externasque afetam o setor agrícola; um prêmio para aquelesque possam pagar em dia os financiamentos; e taxasde juros compatrveis com a realidade do mercado.Propõe ainda o documento mudança em dispositivosdo Código de Processo Civil que não beneficiam oprodutor, além de medidas sobre a falta de soja nomercado interno.

A primeira questão avaliada pela entidade dizrespeito à safra agrícola do Estado, que ficou preju­dicada em decorrência das intensas chuvas. princi­palmente no sudoeste goiano. Estima-se que houveprejuízo em 5% a 10% nas plantações mais suscep­tlveis à ferrugem asiática. Todavia, apesar dos trans­tornos, acredita-se que os preços serão melhoresque nos anos anteriores. No entanto, o rendimentoda safra deste período será suficiente apenas paracobrir os custos da produção, não sendo possívelquitar financiamentos antigos.

o documento será entregue à Confederação daAgricultura e Pecuária do Brasil neste mês de marçoe tem proposta relativa ao escalonamento do passivogerado pelos descompassos ocorridos na economianos últimos anos, que afetaram a agricultura.

Outro projeto a ser levado à discussão é quantoà falta de soja no Estado de Goiás. Indicativos de in­centivos fiscais para exportação para outros países ea redução da área plantada seriam os principais mo­tivos da escassez. Realmente, houve diminuição deárea plantada de 2,663 milhões de hectares para 2,492milhões, em 2006. A estimativa da Federação da Agri­cultura e Pecuária de Goiás para 2007 é de que esteano sejam plantados 2,447 milhões de hectares, umaredução, portanto, de 17% em relação ao ano anterior.Por conta deste cenário. grandes indústrias, como aGranel, trabalham com 50% da capacidade de esma­gamento de grão, devido à falta de matéria-prima.

A prop6sito, tratando do assunto. o Diário da Ma­nhã, jornal que se edita em Goiânia, publica reportagemde Lívia Rocha na qual informa que, de fato, registrou­se redução da área plantada, mas contesta a notíciade que o produto esteja em falta no mercado goiano.Argumenta ela que ainda não se pode falar em faltados grãos, se s6 foram colhidos, em média, de 30% a35% de soja precoce no Estado.

E no que diz respeito à cana-de-açúcar, de acordocom a Federação da Agricultura, na safra 200612007,o total da área plantada foi de 3 milhões 669 mil 140hectares, e apenas 8% desse montante representa ocultivo da cana.

Apesar do baixo volume de área cultivada, aprodução cresceu 87,44% entre 2005 e 2006, o quesignifica que o meu Estado avança na produção degrãos, não obstante as constantes intempéries climá­ticas como a abundância de chuvas dos últimos me·ses. Isso é, sem dúvida, bom augúrio para a economianacional. Todos festejamos o fato como de importânciafundamental para o desenvolvimento do País.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado.O SR. TARCíSIO ZIMMERMANN (PT-RS. Pro­

nuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras.e Srs. Deputados, volto mais uma vez a esta tribunapara chamar a atenção de V.Exas. para as dificulda­des por que passam os setores produtivos do nossoPaís, especialmente o coureiro-calçadista, o movelei­ro, o têxtil e as confecções e a indústria de máquinase implementas agrfcolas, responsáveis pela geraçãode centenas de milhares de empregos, mas que atu­almente sofrem fortemente com a desvalorização dodólar frente ao real e com a concorrência dos produtoschineses. A nossa produção, que já perdeu largos es-

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paços nas exportações, encontra-se agora sob a forteameaça dos produtos importados no mercado interno,o que afeta a sua sobrevivência.

É preciso destacar que esta crise já se manifestadesde 2005, quando teve início o processo de valo­rização da nossa moeda. Ao longo desse período, oGoverno Federal demonstrou sensibilidade frente aosimpactos sociais e econômicos da crise e adotou me­didas direcionadas a amenizar o prejuízo nos setoresmais atingidos. Dentre elas destacamos a criação dalinha de crédito FAT Giro Setorial, operada pelo Ban­co do Brasil e pela Caixa Econômica Federal, que jáliberou mais de 1,5 bilhão de reais em empréstimospara esses setores, com taxa de juros inferior a 1%ao mês, com 12 meses de carência e outros 12 parapagamento.

Além disso, foram ampliados os recursos parao apoio à conquista de novos mercados no exterior,bem como impostas alíquotas para a importação decalçados da China, como medida de proteção ao mer­cado nacional.

Os trabalhadores demitidos foram beneficiadoscom a prorrogação, em mais 2 meses, do seguro-de­semprego, nos anos de 2005 e 2006.

Todas essas medidas tinham natureza transitória,já que a expectativa de trabalhadores e empresáriosera de melhoria na situação cambial e de reconquistade mercados. Infelizmente, assistimos ao contrário: acrise cambial se aprofunda, levando consigo os setoresprodutivos já fortemente afetados desde 2005.

Evidentemente, os reflexos não se fazem esperar.Na cidade de Novo Hamburgo, somente nos últimos 15dias, mais de 750 trabalhadores perderam o emprego.seja pelo fechamento de fábricas de calçados, seja pelaredução do número de trabalhadores. São mais de 750mães e pais de família que, a partir de agora, não têmrenda nem condições dignas de sobrevivência e quedificilmente encontrarão recolocação num mercadode trabalho cada vez mais deprimido e excludente.O que faremos com essa massa de desempregadosque se agiganta a cada dia? Que esperança o nossoPaís pode oferecer a essas famílias? Que valor podeter para elas a estabílídade econômica, as reservasinternacionais de mais de 100 bilhões de dólares, aqueda do Risco País. quando estão privadas de umdos mais fundamentais direitos de cidadania: o direitoao trabalho?

Vivemos um drama econômico e social. Os em­pregos estão desaparecendo. as empresas estão indoà falência, e há intranqüilidade econômica e social. Apolítica econômica adotada pode ter produzido bonsresultados, mas hoje é imprescindlvel que se façammudanças urgentes porque, do contrário, serão des-

truídos os setores produtivos, fundamentais para a ge­ração de emprego, o desenvolvimento, a tranqüilidadesocial e o futuro do PaIs.

É por isso que todos nós. Parlamentares, em­presários, trabalhadores e Governo. temos de nosmobilizar no sentido de construir alternativas para asolução deste impasse.

Com esse propósito, desde o início desta Legis­latura um grupo de Parlamentares apresentou reque­rimento para a realização, nesta Casa, de ComissãoGeral com a finalidade especIfica de tratar dos desa­fios dos setores mais afetados pela polftica cambial epela concorrência internacional, bem como de seusimpactos sobre o nosso desenvolvimento e a gera­ção de empregos. A proposta foi apoiada por todosos Líderes partidários, conscientes da gravidade doquadro que vivemos.

As lideranças empresariais e de trabalhadores re­ceberam a proposta com entusiasmo e esperança, namedida em que abre nova possibilidade de construçãode respostas positivas para os graves impasses queenfrentam importantes setores da nossa economia.

Por todas essas razões, aguardamos com an­siedade a realização desta Comissão Geral, espaçopara o conhecimento da realidade e para o inIciode amplo diálogo envolvendo esta Casa, o PoderExecutivo, as representações de trabalhadores eempresários, os intelectuais, com o objetivo deconstruir alternativas duradouras que assegurema manutenção da estabilidade, a competitividadeda nossa produção e o direito ao trabalho para onosso povo.

Muito obrigado!O SR. PAULO ROCHA (PT-PA. Pronuncia o se·

guinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu­tados, aproveito esta oportunidade para registrar arealização de evento muito importante para a comu­nidade ambientalista da Amazônia. Estou falando daSemana da Água Amazônica, que acontece em Be­lém do Pará. de 19 a 23 deste mês, promovida pelaONG Argonautas, grupo ambientalista que surgiu nocontexto das discussões relativas à ECO-92.

A Semana da Água Amazônica foi planejadacom o objetivo de sensibilizar a opinião pública e, aomesmo tempo, de mobilizar os diversos segmentosda sociedade civil do Estado para a necessidade deimplementação da gestão integrada de recursos hídri­cos, de forma estratégica. Em outras palavras, o quese vai discutir são propostas que garantam água emquantidade e com qualidade adequadas para as ne·cessidades humanas e para o desenvolvimento sociale econômico da região.

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11427

Ações como estas, vindas da sociedade civilorganizada, são louváveis. Mas deveriam chamar aatenção desta Casa e de V.Exas. para um problemagrave. Em 2007, deveríamos estar comemorando os11 anos da promulgação da Lei n° 9.433/97, conhecidacomo a Lei das Águas, que instituiu a Política Nacionalde Recursos Hídricos e criou o Sistema Nacional deGerenciamento de Recursos Hídricos (SINGRH). Digodeveríamos porque, depois de 11 anos. diversos gruposambientalistas, cada qual atuando em seu Estado, têmtomado para si a responsabilidade de cobrar do Estadoações eficazes de preservação ambiental.

Ora, todos os fundamentos da Lei das Águasforam resultado de décadas de discussões e se ba­searam em experiências adotadas desde a década de70, além de estarem em consonância com os váriosfóruns internacionais. A idéia por trás desta lei é a deque a água é um bem de domínio público e recursonatural limitado, dotado de valor econômico.

O texto vaí além: prevê que, em situação deescassez, a água deve ser usada prioritariamentepara o consumo humano; que a gestão da águadeve proporcionar o uso múltiplo; que a bacia hi­drográfica é a unidade territorial para a implemen­tação da Polftíca Nacional de Recursos Hídricos; eque essa gestão deve ser descentralizada e contarcom a participação do Poder Público, dos usuáriose das comunidades.

Ninguém entre nós poderia dizer que se tratamaqui de fundamentos impróprios. Ao contrário: essa leipoderia ser reivindicada como bom exemplo da pre­ocupação desta Casa em democratizar a gestão debem público e de uma das maiores riquezas nacionais.Não nos esqueçamos de que o Brasil é o País maisrico do mundo em termos de reservas hídricas: são13,7% da água doce disponível no planeta. Temos amaior área úmida continental do mundo (Pantanal). asmais extensas florestas alagadas (Amazônia) e faunaaquática incrivelmente rica. Saber cuidar, usufruir egerenciar esse patrimônio é uma responsabilidade detodos nós brasileiros.

Embora tenhamos situação privilegiada em rela­ção à quantidade e à qualidade da água, a maior partedo povo brasileiro insiste no uso incorreto e irrespon­sável. A superexploração, a despreocupação com osmananciais, a poluição, o desmatamento e o desper­dício são apenas alguns dos fatores que comprovamo descaso com esse importante recurso. É importanteque se diga que a escassez de água põe em risco nãosó a Vida no planeta, mas também afeta diversas ati­vidades econômicas, entre elas a geração de energiaelétrica e a agricultura.

Todos sabemos que, ao definir formas de gestãodos recursos hidricos nesta Casa. estamos definindoregras que afetam todos os segmentos da sociedade.Estamos definindo inclusive os diversos usos do solo,como a exploração de florestas, os tipos de cultura, deindústria e de mineração.

Se, por um lado, não se trata de tema nO\1), hajavista que a lei previu formas democráticas de gerencia­mento há mais de 10 anos; por outro, certamente é umaoportunidade para refletirmos, pois, se grupos ambienta­listas ainda precisam mobilizar a sociedade para discutiro desenvolvimento sustentável da região amazônica, combase na premissa da integração de políticas públicas seto­riais, é porque o Estado brasileiro ainda não implementouas ações necessárias ou, sem sabermos o que é pior,essas ações não surtiram o efeito desejado.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, mais umavez faço um apelo para V.Exas. no sentido de que cola­borem no esforço para darmos uma resposta à socie­dade brasileira. Espero que, em breve, não haja maisnecessidade de discutirmos formas de desenvolvimen­to sustentável para a Amazônia. mas tão-somente seestamos obtendo os melhores resultados.

Era o que tinha a dizer.Obrigado.O SR. NELSON MARQUEZELLI (BlocolPTB-SP.

Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, 5ras.e Srs. Deputados, tenho feito inúmeros pronunciamen­tos sobre as exorbitantes taxas de serviços cobradaspelos bancos no Brasil, e, até agora, não vejo qualquermovimentação do Banco Central para travar esse ver~

dadeiro descalabro com os detentores de contas eminstituições financeiras.

Acabo de receber estudo que demonstra que areceita dos bancos cresceu quase 8 vezes desde oPlano Real, enquanto a qualidade dos serviços dimi­nuiu na mesma proporção.

Os bancos já receberam. por meio da cobrança detarifas, mais que a sua receita total. E cresceram 21,2%desde o início do Governo Lula. Foram arrecadadosquase 300 bilhões de reais, e os bancos estatais, quedeveriam servir de parâmetro, não cansam de extorquiro já minguado dinheiro dos correntistas.

As tarifas já representam quase 20% do total arre­cadado por esses ~agiotas profissionais~,entre aspas,e nada se tem feito para isso diminuir.

Agora, há indícios de que haverá cobrança de tari­fas também por transações feitas via Internet. A Câmarados Deputados terá de impedir esse absurdo.

A reclamação sobre cobrança indevida nos PRO­CONs dos Estados já atinge índices alarmantes. Nocaso de São Paulo, essas cobranças representam 44%das reclamações, tendo aumentado mais de 50% de2005 para 2006.

11428 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Faz-se necessário que a Câmara dos Deputadosaprove lei que puna com multas pesadíssimas os ban­cos infratores, pois eles só entendem uma linguagem:cobrança dura e pesada.

Urge que encontremos uma forma de dar umbasta a esse verdadeiro assalto ao bolso dos corren­tistas brasileiros.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.O SR. VANDER LOUBET (PT-MS. Pronuncia o

seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu­tados, o mês de março assinala o reinício das atividadespesqueiras nos rios de Mato Grosso do Sul. E a reali­dade exige que a população e as autoridades exerçam,com maior rigor, a consciência preservacionista.

Os estoques pesqueiros se reduzem acentuada­mente por causa da varredura criminosa de predado­res humanos, de gente inescrupulosa que nada tem aver com os ribeirinhos, pescadores profissionais quesustentam suas famílias com o produto retirado dosrios unicamente para a sobrevivência.

Durante a época de defeso, o período da pirace­ma, quando as espécies nadam contra a correnteza,rio acima, para a reprodução, os nossos cursos d'águaganham uma trégua. A pesca extensiva e indiscrimi­nada é interrompida, e o patrulhamento dos rios. ape­sar da extensão colossal das bacias, garante o cicloreprodutivo que repovoa os rios.

No entanto, sinais de alerta já foram dados por es­pecialistas. Biólogos que estudam atentamente a questãojá afirmaram que sem controle adequado, providênciaque necessita de investimentos, e sem ampla conscien­tização da sociedade, há riscos evidentes do desapare­cimento de algumas espécies da nossa ictiofauna.

Os rios, particularmente os pantaneiros, dispõemde abundância de vida animal e vegetal, patrimônio na­tural que precisa ser defendido e preservado, inclusivepara sua exploração racional. A atividade meramenteextrativa e, sobretudo, de caráter marcantemente mer­cantilista, é uma ameaça muito grave e preocupantecontra a qual devemos precaver-nos.

A vida de nossos rios depende da sua conservaçãoe da proteção da fauna que abrigam. E o homem é o maiorinteressado nessa preservação, cabendo a ele, portanto,a responsabilidade de cuidar daquilo que o sustenta.

Muito obrigado.O SR. JOVAIR ARANTES (Bloco/PTB-GO. Pro­

nuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. eSrs. Deputados, a partir da leitura dos parágrafos e in­cisos do art. 5° da Constituição Federal, notamos quea Carta Magna contempla em suas cláusulas pétreaso direito à vida e as garantias para a sua manutenção,como saúde, educação e moradia, amparados peloprincIpio da dignidade humana.

Porém, o atual contexto do País faz transparecerque muitas pessoas subjugam o bem maior protegidopelo Estado, a vida, em detrimento de bens materiais.Hoje, jovens infratores, na busca por dinheiro. assal­tam pessoas de bem, mães de família, deixam crian­ças paraplégicas com suas balas perdidas e arrastaminocentes até a morte em suas fugas desmedidas,sedentos por impunidade.

A violência tem atingidos níveis extremos, desdea depredação violenta de ônibus e viaturas até os san­grentos assassinatos que diariamente preenchem aspáginas policiais de jornais e o nosso subconsciente,fazendo-nos frágeis diante do comportamento bestialdos infratores.

Casos como estes e outros de brutalidade, tam­bém relevantes, levam-nos a refletir: "Será que essescriminosos receberam instruções acerca do valor davida, consagrado no texto constitucional, ou será queesta compilação de direitos não passa de um textomorto, sem aplicabilidade em nosso Brasil carente deeducação?"

Educação, sim, Sras. e Srs. Deputados. Este é oremédio para um país enfermo onde a vida tornou-sebanal, na falta de consciência dos infratores.

A educação oferecida, muitas vezes com poucainfra-estrutura, capacidade e preparo dos docentes,que muitos meninos e meninas pobres perderam,seduzidos pela máquina do crime, ainda pode ser re­cuperada com qualidade e atrativos que resgatem osvalores morais e éticos, necessários para uma socie­dade harmônica.

A educação, mais que um remédio, é medida pre­ventiva no combate ao crime e no restabelecimento daordem nacional, pois o ensino público de qualidade éa porta para o exercício da cidadania e a formação daconsciência ética de um jovem e também ferramentaeficaz para a reabilitação dos infratores que se encon­tram ociosos em estabelecimentos prisionais.

Aumentar a qualidade da educação é o grandedesafio imposto aos governantes. O Governo Federalanunciou, na última semana, o investimento no valorde 8 bilhões de reais na área da educação. Trata-sedo Plano de Desenvolvimento da Educação - PDE.conjunto de 40 medidas focadas na elevação do nívelde qualidade de ensino nas salas de aula do País, dapré-escola à universidade.

Dentre as principais medidas desse pacote,destacam-se a proposta de elaboração da ProvaBrasil para crianças de 6 a 8 anos de idade, paraavaliar a alfabetização; a realização da Olimpíadade Língua Portuguesa: a criação do piso salarialnacional para o magistério: o investimento na for­mação continuada de professores: a universaliza-

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11429

ção dos laboratórios de informática; a melhoria dotransporte escolar; a qualificação da saúde escolar;e ações de educação no campo.

Com o investimento em educação, o Estado bra­sileiro pode formalizar o convite ao exercício da ci~

dadania e à participação democrática, dispostos emnossa Carta Maior.

Muito obrigado.O SR. MARCELO SERAFIM (Bloco/PSB-AM.

Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente,Sras. e Srs. Deputados, amigos do meu querido Es­tado do Amazonas, vimos nos últimos dias se dese­nhar no cenário mundial uma parceria estratégicaentre Brasil e Estados Unidos, para criar mercadointernacional de álcool combustível ou etanol, comoestá sendo chamado.

Bem sabemos que essa é uma grande e promis­sora oportunidade para o Brasil, em uma área onde éincontestavelmente líder mundial. Por ser o pais quemelhor domina no mundo a produção e o uso do álco­ol combustível, o Brasil é o sócio ideal, na visão dosamericanos, para tocar o projeto. Eles têm razão.

Sr. Presidente. para o Brasil. o acordo abre a perspec­tiva de se tornar parceiro importante da maior economia domundo e de ser o líder de um novo setor em expansão.

O Presidente dos Estados Unidos, George W.Bush, que esteve aqui para formalizar tal parceria como Governo brasileiro e quer diminuir a dependência daeconomia americana em relação ao petróleo, sobretudodespertou para o assunto do aquecimento global. Sófalta agora assinar o Protocolo de Kyoto.

Nos últimos meses. os EUA, conhecidos como osgrandes vilões ecológicos do planeta, acordaram paraa gravidade das mudanças climáticas que virão por ar.As mudanças atmosféricas provocadas pela emissãode gases poluidores derivados de combustíveis fósseise queimadas devem tornar a Terra mais quente. Issodeverá provocar o aumento de inundações, de tem­pestades e a elevação do nível dos mares.

Que bom que eles atentaram para essa questão.Antes tarde do que nunca.

George Bush quer arrumar a sua biografia emostrar que não é apenas o senhor da guerra. o sertodo-poderoso que faz e acontece. Bush quer melhorarum pouco o arranhado legado histórico nestes 2 anosque lhe restam à frente da Casa Branca.

Sr. Presidente, a aliança em torno do etanol poderepresentar melhoria qualitativa e substancial nas re­lações entre Brasil e Estados Unidos. O Itamaraty e oPlanalto devem estar atentos a isso.

Porém, parece-nos que o motivo que impele Bushe o Governo americano a colocarem o etanol na suaagenda polftica é a tentativa de conter a influência do

Presidente da Venezuela, Hugo Chávez, na Américado Sul, e responder às críticas de que a sua gestãoabandonou o continente.

Sr. Presidente, essa tarefa não é das mais fáceis,já que o agressivo discurso antiamericano do Presi­dente da Venezuela, eleito uma das 100 pessoas maisinfluentes do mundo pela revista Time, incomoda oGoverno americano. E a estratégia usada pela CasaBranca é justamente a de brindar Presidentes fora daórbita de Chávez com acordos e concessões. Talvezessa seja, na visão do Presidente estadunidense, amaneira mais eficiente de tentar deter o avanço dovenezuelano Hugo Chávez.

Sr. Presidente, o grande problema aí é a populari­dade de Chávez nos países da América Latina. S.Exa.tem emplacado o seu discurso antiamericano e temreunido grandes platéias em manifestações contra oPresidente Bush.

Para nós não há nenhum problema nisso, masganho enorme. Bem sabemos que esse jogo políticoé interessante para o Governo brasileiro. O Presiden­te Lula começou o seu mandato presidencial com aimagem de grande Iider do continente. Mas, nesses4 anos, viu a sua influência ser obscurecida pelo dis­curso radical de Chávez.

Sr. Presidente, peço ao Presidente Lula que apro­veite o momento, que não vacile, que tente crescerno cenário mundial, mas sobretudo que o País obte­nha papel relevante na geopolítica mundial. E - quemsabe? - o Brasil não se torne uma espécie de ArábiaSaudita do álcool. Isso tudo, antes de ser devaneio,é tão-somente a marca de uma experiência e de umknow-how tipicamente brasileiros.

Era o que tinha a dizer.O SR. ANTÔNIO CARLOS BIFFI (PT-MS. Pro­

nuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. eSrs. Deputados, ocupo esta tribuna para registrar aoscompanheiros desta Casa que no último fim de sema­na, mais precisamente no sábado, dia 17 de março, nacompanhia do Senador Delcidio Amaral, tive a gratasatisfação de visitar a Aldeia Cachoeirinha, habitadapela etnia guaraní-kaiowá, em Miranda, Estado deMato Grosso do Sul.

Na ocasião, realizamos a entrega de 200 cestasbásicas de um total de 138 toneladas de alimentos aser distribuído a 20 mil índios de 33 comunidades de9 municlpios sul-mato-grossenses, entre eles terenas,guatós e ofaiés.

A doação, Sr. Presidente, busca amenizar a si­tuação de penúria e até mesmo a desnutrição à qualestão submetidas as comunidades indígenas, apósa suspensão do Programa de Segurança Alimentar,pelo atual Governador do Estado. As cestas básicas,

11430 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

compostas por feijão, farinha de mandioca e leite empó. foram obtidas pelo Senador Delcidio Amaral junto àCompanhia Nacional de Abastecimento (CaNAS), pro­venientes da aquisição de produtos dos assentamentosdo nosso próprio Estado e do Rio Grande do Sul.

Parabenizo a gestão regional pela sensibilidadecom a problemática.

Participaram do evento cerca de mil moradoresde Cachoeirinha e dezenas de caciques das reservasde Miranda, Aquidauana, Anastácio. Nioaque. Co­rumbá, Rochedo, Campo Grande, Sidrolândia e DoisIrmãos do Suriti.

a cacique da Aldeia Cachoeirinha, Cirilo Raimun­do, fez questão de destacar a importância da doaçãoe agradeceu a nossa preocupação humana.

As lideranças locais nos encaminharam diversasreivindicações: óleo diesel e sementes para produção;doações para as festas do Dia do índio; passagenspara Brasília; e o mais importante: mais salas de aulanas aldeias.

Além disso. Sr. Presidente, participamos ainda daplenária O Mato Grosso do Sul que Queremos, na qualfizemos o balanço positivo das ações do Governo doPresidente Lula nos diversos setores. principalmentefazendo referência às políticas públicas do Estado.

O companheiro Delcidio Amaral e este Deputadofizeram a apresentação do Plano de Aceleração doCrescimento. Ouvi atentamente as ponderações daPrefeita Elizabeth Almeida, de Miranda. companhei­ra de partido, sobre as dificuldades enfrentadas pelaPrefeitura, com a saída do Partido dos Trabalhadoresdo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul. emparticular nas áreas social. de infra-estrutura e saú­de. A Prefeita fez questão de salientar, Sr. Presiden­te, que, com a suspensão dos programas sociais, asdemandas tornaram-se delicadas e bateram à portada Prefeitura.

Sendo assim, venho reivindicar do GovernadorAndré Puccinelli a retomada emergencial dos progra­mas sociais, pois a desnutrição acarreta problemassociais em diversos setores. Por exemplo: a superlo­tação dos hospitais; o comprometimento educacionalde nossas crianças. E colabora para sedimentar ima­gem negativa do nosso Estado perante a comunidadeinternacional.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.Muito obrigado!O SR. IRAN BARBOSA (PT-SE. Pronuncia o

seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu­tados. especialmente neste dia, 21 de março, devemosrefletimos sobre o Dia Internacional da Eliminação daDiscriminação Racial.

A data foi instituJda pela Assembléia Geral daONU. por meio da Resolução n() 2.506, de 21 de no·vembro de 1969. Desde então, está agendada em todoo mundo para mobilização contra a intolerância raciale pela liberdade de expressão.

No dia 21 de Março de 1960. cerca de 20 mil ne­gros e negras, na sua maioria jovens, participaram deprotesto, no distrito negro de Shaperville. na África doSul, contra a Lei do Passe, que obrigava as pessoas aandarem com cartões de identificação, que estabele­ciam locais por onde elas podiam ou não passar. Essalei foi o ápice do apartheid racial sul-africano.

Apesar de a passeata ter sido pacífica, a polreiado apartheid abriu fogo contra a multidão, deixandoum saldo de 69 mortos e 186 feridos. Um verdadeiroextermínio oficializado, referendado e assinado pelogoverno da minoria que, então, detinha o poder dasarmas e usava essa força para manter suas regaliase ideologias segregatórias e excludentes.

Naquela ocasião, o racismo era vislvel. Todossabiam quem eram os racistas e os opressores dopovo negro.

Nos dias de hoje, quase 50 anos depois, o racismoainda é um câncer em vários paises. No Brasil, não édiferente. A grande prova do racismo brasileiro está nocruzamento de dados sobre mortes por homicídios comos dados sobre cor. A comunidade negra é, de longe, amaior vitima. No que diz respeito à faixa etária. os jovensentre 15 e 24 anos são as maiores vítimas dos homicl­dias no Brasil. e cerca de 70% deles são negros.

Em diversas cidades brasileiras, a violência contranegros chegou a nível tão elevado que se aproxima deum estado de guerra civil. Porém, com um diferencial:só há armas de um lado. Em muitos casos, a violênciaé perpetrada pelos próprios agentes do Estado. O fatode ser negro. pobre e morar na periferia e no subúrbioé motivo suficiente para que o cidadão seja abordado,humilhado e até morto.

O povo negro do meu Estado, Sergipe, tambémsofre com racismo. De acordo com o Relatório Nacio­nal de Direitos Humanos, organizado pelo Fórum dasEntidades Nacionais de Direitos Humanos - FENDH,os negros e pardos sergipanos têm maior risco de servítimas de violência do que os brancos. De 2000 a 2002,para cada branco. 3,84 afro-descendentes foram mor­tos vítimas de agressão - vale registrar que essa taxaaumentou de 2,78, em 2000, para 5,72, em 2002.

Essas são as marcas do racismo engendrado nasociedade brasileira. E nós, Parlamentares, devemoscontribuir para interditar esse processo de segregaçãoracial, bem como trabalhar para que as mazelas sofri­das pelo povo negro sejam reparadas - e a reparaçãotem de ser imediata.

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinla-feira 22 11431

É preciso lembrar, Sr. Presidente, que o povo ne­gro ajudou a construir este Pafs com suor e sangue.Além disso, não se pode esquecer que o povo negronos legou costumes e culturas que estão na raiz denossa formação social.

O Governo do Presidente lula avançou no di­álogo com o Movimento Negro e criou a SecretariaEspecial de Polfticas de Promoção da IgualdadeRacial- SEPPIR, que tem à frente a Ministra Matil­de Ribeiro. militante do Movimento Negro, que vemrealizando grande trabalho. Além disso. o GovernoFederal instituiu o Conselho Nacional de Políticasde Igualdade Racial e sancionou a lei que instituio ensino de História da África e Cultura Afro-Bra­sileira nas escolas.

Todas essas ações, porém, nào são suficientes.A SEPPIR deve ser dotada de orçamento à altura dosdesafios que a ela estào colocados. A lei deve ser efe­tivamente cumprida, para que nossas crianças e ado­lescentes realmente conheçam a história da África eda cultura afro-brasileira.

O Congresso Nacional não pode tolerar qualquerforma de discriminação racial. Precisamos ter a coragemde colocar na Ordem do Dia da Casa as proposiçõesque se traduzam em polfticas afirmativas para o povonegro. Precisamos aprovar o Estatuto da IgualdadeRacial e o projeto das cotas nas instituições federaisde ensino superior. Temos de avançar para transformaras políticas reparatórias em polfticas de Estado.

Além disso, precisamos reconhecer e titular osquilombos urbanos e rurais, valorizar as religiões dematrizes africanas. promover a cultura afro-brasileira,criar polfticas afirmativas nas áreas de moradia, saú­de, educação etc.

Não podemos agir como avestruzes diante do pre­conceito racial. Precisamos ter a coragem de assumirque o Brasil é um pafs em que o racismo esgarça o jáfrágil tecido social. Infelizmente, o preconceito correnas veias de grande parcela da população brasileira.E, se aqui alguém tem dúvidas, basta estudar os fndi­ces de pobreza nos quesitos cor e raça. Reconhecerque somos um pafs racista é o primeiro passo paramudarmos esse quadro.

Neste dia 21 de março, Sr. Presidente, tomo aliberdade de chamar o Congresso Nacional, em espe­cial. a Câmara dos Deputados, à responsabilidade pelareparação dos males que o Estado brasileiro cometeucontra o povo negro, ao longo da História.

Evidentemente, a responsabilidade não é só doCongresso, mas de todos os Poderes da República ede toda sociedade brasileira. É preciso acabar comesse mal que assola a saúde social do País.

Para isso. Sr. Presidente, é necessário aprovarleis e executar polfticas públicas que promovam osdireitos humanos do povo negro. É o que a nossa res­ponsabilidade nos impõe e é o que aqueles que aquirepresentamos esperam.

Muito obrigado.O SR. FELIPE BORNIER (Bloco/PHS-RJ. Pro­

nuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. eSrs. Deputados, hoje 21 de março, comemora-se o DiaInternacional da Eliminação da Discriminação Racial.A cada ano, este dia oferece uma oportunidade pararefletirmos sobre a importância do combate ao racismo,à xenofobia e a todas as formas de intolerância.

Como já se disse:

"O preconceito é um relativismo indivi­duaI que resulta em consequências graves.As pessoas por acharem que são melhorescomeçam a desmerecer as outras".

É comum ouvir dizer que, no Brasil, já não existemais racismo, preconceito ou discriminação. Ao mesmotempo, é impossível negar o alargamento das diferen­ças sociais e econômicas sofridas pela sociedade nodecorrer dos séculos. Para entender essas diferençase perceber que há, através da história, a perpetuaçãoda discriminação, é necessário voltar ao perfodo dacolonização.

De acordo com a socióloga Maria da DoresSilva, professora da Universidade de Uberaba, asociedade contribui para que o preconceito sejavoltado para os negros. Durante a colonização doBrasil, as terras foram tiradas dos fndios, que seviram obrigados a trabalhar. Por se recusarem àcondição de escravos, os fndios foram substituldospelos escravos africanos. Negros, então, foram ar­rancados de sua pátria e trazidos para as Améri­cas, um continente desconhecido, onde não lhesofereceram nenhuma vantagem.

Mesmo depois da abolição, no dia 13 de maiode 1988, os negros não se libertaram. Data daí, deacordo com a socióloga o perfodo da intensificaçãodo preconceito. "O conflito pessoal começa quando araça branca faz algum tipo de comentário sobre o pas­sado dos índios ou negros, por causa da escravidão",conclui a Profa. Maria das Dores Silva.

Para coibir essas ocorrências, a UNESCO conti·nua a dar atenção à educação dos jovens, especialmen­te educação para os direitos humanos. Também conti­nua a trabalhar com o pluralismo, o desenvolvimentosustentável e a promoção da diversidade cultural, demodo a estabelecer em nossas práticas e representa­ções atitude tolerante e receptiva ao outro.

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É certo, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,que o esforço de aumentar a consciência da tolerânciamútua e alterar estados mentais e padrões de compor­tamento exige estratégicas inovadoras e audazes queimplicam a participação de todos os atores da área.É questão de justiça, mas é ·também a única formapasslvet de restaurar o elo cívico e social minado emnossa sociedade.

Era o que tinha a dizer,O SR. SILVIO TORRES (PSDB-SP. Pronuncia o

seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu­tados, São José do Rio Pardo, cidade em que nascie estudei, de onde fui Prefeito e à qual devo grandeparte dos votos que me conduziram a esta casa por4 vezes consecutivas, comemorou ontem, dia 21, seucentésimo quadragésimo segundo aniversário.

Nos dias atuais, São José do Rio Pardo respiracultura. Foi nela, há pouco mais de um século, queEuclides da Cunha escreveu uma das maiores obrasda literatura brasileira: o livro Os Sertões, que abordaepisódios da Guerra de Canudos. Aliás, a presença doescritor Euclides da Cunha ali foi tão marcante, queSão José do Rio Pardo comemora, há 95 anos, a Se­mana Euclidiana, evento literário que reúne, todos osanos, intelectuais do País e do exterior.

No campo da cultura, desenvolve-se na cidadeuma série de cursos permanentes nas escolas de mú­sica, teatro, pintura e dança, os quais atraem centenasde estudantes de todo o País. O movimento artístico­cultural é tão atuante, que o Governo do Estado deSão Paulo autorizou a instalação ali de um núcleo doConservatório Musical de Tatul. hoje considerado umdos melhores estabelecimentos do Brasil no campoda música. Esse estabelecimento oferece cursos deviolino, violão, viola clássica e percussão, entre outrasmodalidades musicais. Todas as atividades são de­senvolvidas sob a égide do Instituto Prefeito LupércioTorres, uma homenagem ao meu falecido pai.

Com uma população formada a partir de imigran­tes italianos, São José do Rio Pardo cultiva a culturados seus ancestrais e, anualmente, no dia 20 de se­tembro, promove encontros festivos para comemorarO Dia da Comunidade Italiana.

Paralelamente ao grande crescimento na áreacultural, o setor da educação também está ganhandoprojeção no Estado de São Paulo. Além de vasta redede escolas ofjciais e particulares, nos níveis primáriose secundários, existem na cidade 2 instituições de en­sino superior: a Fundação Euclides da Cunha e a Uni­versidade Paulista - UNIP. Juntas, elas oferecem cercade 20 cursos. nos quais estão matriculados milharesde alunos oriundos, em grande parte, dos Estados deSão Paulo e Minas Gerais.

Outro setor que vem registrando expressivo de­senvolvimento em São José do Rio Pardo é do eco­turismo. Graças ao dinamismo do seu Prefeito, JoãoSanturbano, foram criadas condições e estruturaspara a prática do turismo de aventura, do arvorismoe de diversas outras atividades no Rio Pardo, quecorta a cidade.

Registro ainda que São José do Rio Pardotem forte economia agrícola, baseada na cebola eno café, alavancada por pesquisas da Fundação dePesquisa Agrícola.

No setor industrial, merece destaque a presença,na cidade, de 2 empresas multinacionais: Nestlé e Cor­gil. Há, ainda, o Distrito Industrial, com mais de 80 em­presas, entre médias, pequenas e microempresas.

Desta tribuna, portanto, apresento meus cum­primentos aos 55 mil habitantes da cidade que tenhoa honra de representar nesta Casa, ao Prefeito JoãoBatista Santurbano, ao Vice-Prefeito Paulo Sérgio Ro­drigues, ao Presidente da Câmara Municipal, MarcoAntônio Gumieri Valéria, e demais Vereadores, pelotranscurso dessa importante data.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) - Antes

de dar início ao período do Grande Expediente. comu­nico aos oradores inscritos que não farei concessõesquanto ao tempo. Concederei 20 minutos a cada orador,para começarmos a Ordem do Dia às 16h.

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) - Pas­sa-se ao

v - GRANDE EXPEDIENTE

O SR. MAURO BENEVIDES - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) - TemV,Exa. a palavra.

O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB-CE.Pela ordem. Pronuncia °seguinte discurso.) - Sr. Pre­sidente, Sras. e Srs. Deputados, no próximo dia 28,dar-se·á a posse dos novos dirigentes do Tribunal Re­gional Federal da 58 Região, à cuja frente estarão osDesembargadores Federais José Baptista de AlmeidaFilho, Paulo de Tarso Benevides Gadelha e FranciscoWildo Lacerda Dantas, respectivamente Presidente,Vice-Presidente e Corregedor-Geral, todos eles comdestaque em nossos círculos jurídicos pela cultura eexperiência adquiridas no desempenho de magistraturacorreta, pautada pelos ensinamentos do Direito e pelajurisprudência laureada de julgamentos pela colendaCorte e outras instâncias superiores do País.

A programação elaborada para registrar o mag­no evento é a seguinte: às 9h, missa em ação de gra­ças no Mosteiro de São Bento - Rua de São Bento,

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sln - Olínda, Pernambuco; às 16h, sessão solene deposse, no Salão do Pleno - Ed. Ministro Djaci Falcão- Cais do Apolo, s/n - Recife, Pernambuco; às 18h,coquetel.

Sr. Presidente, saúdo os ilustres juristas, ora al­çados a tão elevadas funções, convicto de que cum­prirão judicatura brilhante, garantindo maior celeridadeà prestação jurisdicional e favorecendo, assim, os quedemandam aquele egrégio tribunal, a cujo ralo de atu­ação se acha vinculado o meu Estado.

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) - Con­cedo a palavra à nobre Deputada Solange Amaral.

A SRA. SOLANGE AMARAL (PFL-RJ. Sem re­visão da oradora.) - Sr. Presidente, Sras. Deputadas,Srs. Deputados. quis o povo do meu Estado que euaqui estivesse representando os cidadãos do Rio deJaneiro. Ter conquistado esta cadeira na Câmara dosDeputados é uma honra e, principalmente, uma granderesponsabilidade. Afinal, é nesta Casa que discutimose decídimos as grandes questões nacionais.

E aqui cheguei, Sr. Presidente, com mais de 100mil votos, com expectativa, esperança e, principal­mente, muita, muita confiança, depositada em mimpor cariocas e fluminenses. Responsabilidade que opovo do Rio renovou na eleíção do ano passado, parameu orgulho pessoal.

A generosidade do povo do meu Estado e da mi­nha querida e adorada cidade já me confiara 2 man­datos de Deputada Estadual, de 1995 a 2002, quandoiniciei minha vida parlamentar. na Assembléia Legis­lativa do Rio de Janeiro.

Mas o encanto e o interesse peta polftica, Sr.Presidente, vêm de longe. Ela me capturou na juven­tude, no meu núcleo familiar, vivendo as experiênciasdifíceis do tempo da ditadura. que passei junto comminha mãe, meus irmãos e tantos amigos visados,perseguidos, a quem ajudamos e por quem tambémfomos muito ajudados.

Depois. vieram a faculdade, o DCE, a Asso­ciação de Servidores, a direção do meu sindicato.Assim seguindo, sou trazida até aqui, agora, pelaporrtica, para desempenhar a elevada função derepresentar o nosso povo na Câmara dos Depu­tados do Brasil.

Meus caros colegas, Deputadas e Deputados,vivemos um período em que é preciso realizar. E énossa obrigação melhorar a vida das pessoas. Afinal,é isso que elas esperam de nós.

Aqui me socorro de Goethe, Deputado Ciro Go­mes, um dos maiores filósofos do seu tempo. Dizia ele:"Saber não basta. é preciso aplicar. Desejar não é obastante, é preciso fazer".

Por 6 anos estive à frente da Secretaria de Habi­tação da cidade do Rio de Janeiro, escolhida pelo Pre­feito César Maia, meu líder, político inovador, criativoe dedicado. que esta Casa tão bem conhece. Quandofoi Deputado, ele emprestou seu talento, entre tantasoutras contribuições e realizações, à elaboração daConstituição de 1988.

Sr. Presidente. queridos colegas Deputados, se­nhoras e senhores, tive a satisfação e a alegria de co­ordenar o Programa Favela-Bairro. E digo, sem medode errar: o revolucionário Programa Favela-Bairro,implantado ainda na década de 90 pela Prefeitura daRio. em parceria com o Banco Interamericano de De­senvolvimento - BID.

O Sr. Mauro Benevides - V.Exa. me permite,Deputada Solange Amaral? Cumprimento V.Exa. natribuna e, quanto à sua referência explícita à elabora­ção da Carta de 1988, de 5 de outubro, como o Pre­sidente Ulysses Guimarães se encontra no reino dabem-aventurança, eu, como 10 Vice-Presidente quefui, agradeço-lhe pela referência que faz àquele es­forço que permitiu o nosso reencontro com o EstadoDemocrático de Direito. A minha saudação à presençade V.Exa. no Grande Expediente de hoje.

A SRA. SOLANGE AMARAL - Agradeço aonosso aniversariante, Governador, Deputado MauroBenevides.

Dizia eu que o Programa Favela-Bairro mudoutodos os conceitos de intervenção pública em áreaspobres. favelas, loteamentos. Mudou conceitos e prá­ticas, Deputado Efraim Filho. E não só no Brasil, Sr.Presidente. A afirmação não é minha. nem de algumcarioca, nem de algum brasileiro. Quem disse isso foio grande latino-americano Enrique Iglesias, Presidentedo B1D por 17 anos.

O Presidente Iglesias afirmou que o Favela-Bairroé "um marco na polftica social e urbana no tratamentoglobal dos problemas dos assentamentos informais".

O Favela-Bairro é um programa de integração enão mera intervenção para melhorar áreas degradadas,como até então se fazia no Brasil. Integrar a cidadeformal às áreas antes degradadas e marginalizadas éo nosso desafio como agentes públicos.

Aprendi com uma equipe das maís competentes,servidores públicos da Prefeitura do Rio de Janeiro (ar­quitetos, engenheiros, assistentes sociais, pedagogos.economistas, psicólogos, advogados) que não bastaurbanizar. Aliás, também me orgulho de ser servidorapública federal.

Aprendi que é fundamental garantir acessibili­dade, creche, capacitação de jovens, coleta de lixo,iluminação pública, esgotamento sanitário, abasteci­mento d'água, áreas de lazer, regularização da mora-

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dia e da propriedade, atividade econômica, enfim, tudoque um bairro formal de qualquer das nossas cidadesbrasileiras já tem.

O Sr. Ciro Gomes - Permita-me V.Exa. umaparte?

A SRA. SOLANGE AMARAL - Pois não, Depu­tado Ciro Gomes.

O Sr. Ciro Gomes - Deputada Solange Amaral,cumprimento V.Exa. pela estréia que faz na tribuna deNabuco. Dou testemunho daquilo que V.Exa. apenasinicia, da intervenção que liderou no Rio de Janeiro.Como V.Exa. sabe, pertencendo ao Ceará, procuroser um coadjuvante do esforço da síntese do Brasilque o Rio de Janeiro representa. De maneira quetomei intimidade, há muito, com os problemas do Riode Janeiro. Nesta Casa, com a experiência de exe­cutiva, de militante dos movimentos sociais e coma qualificação que adquiriu na luta real do povo doRio de Janeiro, V.Exa. se qualifica não só para dareste testemunho, mas também para ajudar na lutadas mulheres e de todos os brasileiros. O Rio de Ja­neiro, por aquilo que faz como síntese da perversãoda desigualdade brasileira com seus jovens e suasfavelas, não mais comporta omissões ou meias so­luções. Ainda que. lamentavelmente, por agora, empartidos distintos, V.Exa. é uma presença que meenche de confiança de que a política brasileira, embreve, se reconciliará com a sua mais alta tarefa,que é simbolicamente agir na direção de uma solu­ção complexa. como merece o nosso povo. V.Exa.está de parabéns. Obrigado pela oportunidade decumprimentá-Ia.

A SRA. SOLANGE AMARAL - Obrigada, Depu­tado Ciro Gomes. Tenho muito orgulho de ser sua com­panheira na Câmara dos Deputados.

Cidadania, Sr. Presidente, é o direito que todasas pessoas têm de serem beneficiadas por melhora­mentos que revitalizem, reordenem, recuperem os lu­gares em que vivem.

Com o Favela-Bairro, o que antes era pontual- uma intervençãozinha aqui, outra ali - ganha dimen­são, metodologia e, principalmente. escala! É assimna cidade do Rio de Janeiro: 300 milhões de dólares,152 comunidades e mais de meio milhão de cidadãosatendidos em suas necessidades fundamentais.

Esse programa, que já dura 14 anos. foi avalia­do, testado, difundido, aplaudido e, agora, multiplicadoPaís afora.

Todo mês o Rio de Janeiro recebe delegaçõesinternacionais, Ministros, Congressistas, pessoas quequerem conhecer esse grande programa - o DeputadoCiro Gomes teve essa oportunidade.

Desta tribuna. Sr. Presidente, manifesto minhaalegria e felicidade de ver, por exemplo, que o Programade Aceleração do Crescimento - PAC, anunciado peloGoverno Federal. trata da integração das comunidades.Não se trata mais de urbanizar apenas. O conceito éintegrar brasileiros ricos e pobres.

Sr. Presidente, o nosso Estado do Rio de Janeiroprecisa de muitos coisas. Por exemplo: da terceira fasedo Favela-Bairro, de financiamento do BID, de maiscasas. Construímos 17 mil moradias, mas é precisomais. Necessitamos de investimentos federais para adespoluição de nossos complexos lagunares, que sãomuitos, em todo o nosso Estado; de investimentos paraexpansão do metrô, obra que ainda se arrasta, e só naCapital; de segurança para as famnias exercitarem, semriscos, o direito de ir e vir - todos temos consciência deque esse problema f1agela o Brasil, mas sempre afetamais incisivamente o nosso Rio de Janeiro. A cidadenão é a mais violenta do País, conforme mostram asestatísticas, mas a que está mais exposta, porque é amais visível, é a capital internacional do Brasil, é a ci­dade-vitrine que todos adoram admirar e elogiar. O Riode Janeiro paga um preço por ser pioneiro em relaçãoa questões que vitimam todos os brasileiros.

Sras. e Srs. Deputados. há muitos outros desafiosque nos inquietam, exigindo que o Parlamento aja comurgência e sensibilidade para transformar.

Nós, mulheres - as Deputadas Luiza Erundinae Gorete Pereira são símbolos aqui presentes -. ain­da somos minoria na Casa. A luta das 45 Deputadasque integram a bancada feminina tem de prosseguir.Devemos realizar novas conquistas. Para participar in­tegralmente dessa tarefa é que estamos aqui. Temostambém de fiscalizar o Poder Executivo. A fiscalização,com as imperfeições que são características do serhumano, deve estar livre de conotações fundamenta­listas, radicais, xiitas.

Concedo um aparte ao Deputado Efraim Filho,também aniversariante.

O Sr. Efraim Filho - Deputada Solange Amaral,é um prazer apartearV.Exa. em seu discurso e, de for­ma bastante sincera, reconhecer o engrandecimentode sua presença como componente da bancada femi­nina no Congresso Nacional, na Câmara dos Depu­tados e. em particular, em nosso PFL. futuro PartidoDemocrata. Para nós. é um prazer contar com umamulher guerreira, vibrante e briosa como V.Exa., umaDeputada que nos enche de orgulho e admiração. Nacondição de seu companheiro em plenário e na CCJC,registro que, de forma brilhante, V.Exa., desde os pri­meiros dias desta nova Legislatura, tem demonstradoque logo passará a ser um dos grandes referenciaisdo nosso partido e da bancada feminina na Câmara

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dos Deputados. Parabéns pela brilhante exposição epela defesa do Rio de Janeiro, Estado que, como sa­bemos, V.Exa. tanto ama.

A SRA. SOLANGE AMARAL - Obrigada, Depu­tado Efraim Filho.

Sr. Presidente, não devemos abdicar, em momen­to algum, da obrigação de fiscalizar. E não devemosapenas fiscalizar, mas também propor. para sermospró-ativos, como temos feito.

Não é possível que, até hoje, a nossa Casa, aCâmara dos Deputados, que tem 20 Comissões Per­manentes para tratar de tantos e tão diversos temas,não disponha de uma Comissão Permanente para cui­dar da cultura. Cultura é a identidade do nosso povo,a história das nossas cidades, do nosso Brasil. Criaruma Comissão Permanente de Cultura não é apenasnecessário, mas urgente.

Renovo o compromisso do Partido Democrata,novo nome que será dado ao PFL ainda neste mês demarço. Nós, democratas, teremos uma direção com­partilhada, que ressaltará nossos compromissos comos quadros históricos do partido, principalmente coma democracia e com o ideal republicano - uma direçãorenovada, em virtude do surgimento de novas e inú­meras lideranças que o nosso partido abriga.

Sr. Presidente, para alcançar grandes objeti­vos, devemos sonhar e agir. Esse é o sentimentoque nos inspira.

Concedo um aparte à nobre Deputada GoretePereira.

A Sra. Gorete Pereira - Deputada Solange Amaral,também gostaria de parabenizá-Ia. pois, nesses 15 minutosem que V.Exa. se pronunciou, fez uma retrospectiva básicae real dos problemas da insegurança, das favelas etc., nãosó no Rio de Janeiro, mas em quase todas as cidades doBrasil. Isso faz com que nos sintamos realmente bastanteà vontade e confortáveis com V. Exa. na nossa bancada,para que possamos formalizar projetos, como a criação daComissão Permanente de Cultura, que V.Exa. mencionou.e também levar essa experiência vivida no Rio de Janeiropara o Ceará, que tem a tendência de realizar programasemelhante ao Favela-Bairro. Desde a época em que oDeputado Ciro Gomes era Prefeito, começamos com essetrabalho que realmente dignifica o Estado.Juntando os es­forços, a contribuição será grande. Parabenizamos V.Exa.pelo pronunciamento feito nesta tarde.

A SRA. SOLANGE AMARAL - Obrigada, Depu­tada Gorete Pereira.

Concedo um aparte à minha colega, DeputadaNilmar Ruiz, ex-Prefeita de Palmas.

A Sra. Nilmar Ruiz - Na condição de cariocae colega de partido, parabenizo nossa companheira,Deputada Solange Amaral. Agradeço ao povo do Rio

de Janeiro a eleição da Deputada Solange Amaral. Peloseu trabalho, pelo Programa Favela-Bairro e pela im­portância que V.Exa. dá à qualidade de vida da nossapopulação, tivemos o privilégio de tê-Ia aqui conosco.Nesses primeiros meses, V.Exa tem mostrado, de for­ma brilhante, sua competência e a arrojada maneirade legislar. Com certeza, neste mandato, teremos aoportunidade de aprender muito com V.Exa. Parabéns,Deputada Solange Amaral, pelo pronunciamento quefaz e pelo belíssimo trabalho que vem desenvolvendonesta Casa.

A SRA. SOLANGE AMARAL - Obrigada, Depu­tada Nilmar Ruiz.

Vou conceder um aparte ao meu colega JoãoOliveira, do Tocantins.

O Sr. João Oliveira - Minha querida SolangeAmaral - a inquieta Solange do Parlamento - , que­ro parabenizá-Ia e dizer que tenho acompanhado deperto a sua atuação na Câmara dos Deputados. Seido enfrentamento de V.Exa., quando Secretária do Mu­nicípio do Aio de Janeiro, juntamente com o PrefeitoCésar Maia, e da revolução que fez naquela Capital.As tantas moradias que V.Exa. construiu, juntamentecom o Prefeito, bem como o combate à violência, tor­naram cada vez mais bonita a grande Rio de Janeiro.Quero parabenizá-Ia, nobre Deputada, e dizer que jáobservava sua atuação, quando Deputada Estadualdo Rio de Janeiro - e eu do Tocantins. Viemos juntospara o Parlamento. Tenho admiração porV.Exa. Admiroaqueles que buscam o melhor para ajudar o seu Esta­do. Citei essa inquietação porque vejo o seu anseio detornar o Rio de Janeiro cada vez mais desenvolvido esem violência. Parabéns pelo pronunciamento.

A SRA. SOLANGE AMARAL - Muito obrigada,Deputado João Oliveira.

Concedo um aparte ao meu querido colega eVice·Líder, com quem aprendo sempre, Deputado An­dré de Paula, que enobrece a representação do Estadode Pernambuco nesta Casa.

O Sr. André de Paula - O aprender, DeputadaSolange Amaral, fica por conta de uma das muitas vir­tudes que V.Exa. possui: a extrema generosidade. Eume apressei, saí do gabinete quase correndo, quandovi que V.Exa. estreava no Grande Expediente destaCasa. Tenho o privilégio de tê-Ia não apenas comocompanheira do Congresso Nacional, da Câmara dosDeputados, mas também de partido. Aprendi a admi­rá·la muito dentro do partido. Admiro V.Exa. pela suatrajetória no partido e na vida pública, nos cargos queocupou no Executivo e, agora, no Legislativo. Sempreidentifiquei em V.Exa. um quadro de muito futuro nadefesa dos direitos dos cariocas e das mulheres - nãoapenas as cariocas -, que começam, passo a passo,

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a ganhar espaço também nesta Casa. Sou daquelesque acham importante ganhar espaço não apenas doponto de vista quantitativo, mas também. e sobretudo,do ponto de vista qualitativo, o que se alcança com omandato que V. Exa. exerce, o que é motivo para ma­nifestar minha alegria. Ao vê-Ia na Assembléia Legis­lativa, ao lado do Prefeito César Maia, em todas asetapas da sua vida pública, sempre a olhei com muitocarinho e admiração. Quero, neste momento, desejara V.Exa. um mandato muito profícuo, renovando a ex­pectativa que nós, do Partido Liberal, temos: para nós,V.Exa. é uma estrela que vai brilhar - na verdade, jábrilha muito - na Câmara dos Deputados, ao nossolado. Vamos trabalhar muito nos próximos 4 anos, peloRio de Janeiro e pelo nosso Pais.

A SRA. SOLANGE AMARAL - Muito obrigada,Deputado.

Concedo um aparte ao nobre Deputado Lean­dro Sampaio, ex-Prefeito de Petrópolis, que exerceucomigo o cargo de Deputado Estadual na AssembléiaLegislativa; e agora também estamos juntos na Câ­mara Federal.

O Sr. Leandro Sampaio - Deputada, não pode­ria deixar de fazer um registro muito especial. Algunspodem entender que sou suspeito para falar sobre aDeputada Solange Amaral, porque convivi com V.Exa.na Assembléia Legislativa. desde aquela época - e atéantes, quando V.Exa. já prestava um grande serviço aeste PaIs, vinculada à área de políticas sociais. O Depu­tado falou sobre a questão da quantidade, em relaçãoao Favela-Bairro. É importante ressaltar a qualidadedos trabalhos feitos, de resgate da cidadania, por meiodesse programa, que hoje serve como modelo não sópara o Brasil, mas para outros países, especialmenteos emergentes como o nosso. Sinto·me muito honradode poder participar desta Legislatura ao seu lado, maisuma vez, aprendendo com V.Exa. Não tenho dúvidade que a Deputada Solange Amaral é um dos melho­res quadros da política fluminense. Repito: sinto-mehonrado de poder trilhar este caminho em busca desoluções, para que o Pafs possa ter, definitivamen­te, desenvolvimento econômico e, em conseqüência,desenvolvimento social. Parabéns a V.Exa., DeputadaSolange Amaral. Parabéns ao nosso grande amigo, Pre­feito César Maia, que teve a sensibilidade de entendera importância de sua presença na equipe.

A SRA. SOLANGE AMARAL - Agradeço aosmeus colegas e às minhas colegas que aqui pronun­ciaram palavras tão generosas.

Agradeço-lhes também a oportunidade de estrearna tribuna da Câmara dos Deputados.

Obrigada.

o SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) - Cum­primentamos a ilustre Deputada Solange Amaral porsua estréia no Grande Expediente. Sabemos da im­portância de sua participação nos debates. Inclusive.S.Exa. é rigorosa cumpridora do tempo, um dos desa­fios no uso da oratória.

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) - AMesa registra o comparecimento de 442 Parlamenta­res na Casa, mas apenas 194 marcaram presença nopainel. Convoco os Srs. Deputados que se encontramnos seus gabinetes para virem ao plenário. Estamosa meia hora da Ordem do Dia e precisamos alcançaro quorum.

A SRA. GORETE PEREIRA - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) - TemV. Exa. a palavra.

A SRA. GORETE PEREIRA (PR-CE. Pela ordem.Sem revisão da oradora.) - Sr. Presidente, registroque amanhã, às 8h, a bancada do Nordeste realizaráuma reunião. Depois, às 10h, haverá um café da ma­nhã, em que o ex-Deputado Roberto Pessoa receberáuma homenagem. Convidamos todos os Deputadosda bancada do Nordeste para se fazerem presentesa esse evento.

A SRA. LUIZA ERUNDINA - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) - TemV.Exa. a palavra.

A SRA. LUIZA ERUNDINA (Bloco/PSB-SP. Pelaordem. Sem revisão da oradora.) - Sr. Presidente, tra­go uma demanda e uma reclamação dos servidoresterceirizados da Casa, que, no dia 27 de fevereiro, en­caminharam ofício ao Presidente Arlindo Chinaglia emque solicitam providências para que a empresa quetem contrato de prestação de serviços terceirizadoscom a Câmara atualize o valor do vale-alimentação,que é de 198 reais por mês e está desatualizado des­de 2004. Para muitos desses servidores. o vale é umdos suportes da alimentação de sua família.

Então, Sr. Presidente, peço a V.Exa. que, na condi­ção de membro da Mesa Diretora, atente para essa si­tuação desses trabalhadores que, apesar de prestaremseus serviços modesta e discretamente, realizam umtrabalho fundamental para a Câmara dos Deputados.A Casa tem poder. A Casa paga um vale refeição de590 reais aos seus trabalhadores. O trabalhador tercei­rizado também se alimenta, tem famflia. Peço a V. Exa.que leve a questão à Presidência da Casa, à Mesa Di­retora, para que as empresas prestadoras de serviçosatendam essa justa demanda dos trabalhadores.

Obrigada, Sr. Presidente.

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o SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) - AMesa acolhe a reclamação de V.Exa., à qual dará en­caminhamento, para que sejam adotadas as devidasprovidências.

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) - Dandocontinuidade ao Grande Expediente, concedo a palavraao ilustre Deputado e ex-Governador Albano Franco,que disporá de 20 minutos na tribuna.

O SR. ALBANO FRANCO (PSOB-SE. Sem revi­são do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,como representante do laborioso povo sergipano, nãopoderia, neste meu primeiro pronunciamento, deixarde evocar a passagem por esta Casa de ilustres per­sonalidades do meu querido Estado de Sergipe que,no passado, contribuíram de forma decisiva para oaperfeiçoamento das nossas instituições democráticase o engrandecimento da cultura brasileira.

Sílvio Romero, Manoel Bonfim, Fausto Cardoso,Gilberto Amado. Gumercindo Bessa e Deodato Maiaforam alguns dos meus conterrâneos que aqui, no al­vorecer da República, batalharam para que o Brasil,egresso da monarquia centralizadora e escravocrata,trilhasse, naquelas primeiras décadas do século XX,os caminhos do progresso econômico e social, soli­damente alicerçado num pacto federativo, através doqual a União, os Estados e os municípios partilhas­sem poderes, responsabilidades e recursos com vis­tas a enfrentar de forma harmônica, complementar edescentralizada a ingente tarefa de se construir umanação moderna, soberana, economicamente pujantee socialmente justa.

Apesar dos avanços institucionais e econômicosobtidos, o ideário desses sergipanos e de tantos ou­tros eminentes brasileiros que nesta Casa batalharampela construção de um pacto federativo harmoniosoquedou-se debalde. Na prática, o que se verificou foiexatamente o contrário. De fato, passado mais de 1século da nossa vida republicana. até o início dosanos 1980, o Brasil ampliou ininterruptamente o seuProduto Interno Bruto, industrializou-se, tornou-se umaeconomia mundialmente respeitável, com reais possi­bilidades de tornar-se um pars desenvolvido.

Mas, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,como todos sabemos, tais conquistas econômicasforam realizadas de maneira extremamente con­centradora, tanto do ponto de vista territorial comono âmbito pessoal e institucional. Na verdade - asestatísticas mostram isto -, somos um dos paísesmais desiguais do mundo. No plano regional, quasenada avançamos nesses últimos 50 anos em matériade melhoria de repartição da renda nacional entreas diversas regiões.

No Nordeste, onde residem pouco mais de 50milhões de pessoas - perto de 30% da populaçãobrasileira -, em 2004, o PIB gerado atingia apenas14% do PIB do País, de acordo com os dados doIBGE. Essa participação é pouco maior do que os 12%contabilizados em 1960, nos primórdios da SUDENE.Da mesma forma, a renda per capita do nordestinoatinge apenas a metade da média nacional, ou seja,em relação ao Brasil, do ponto de vista econômico, oNordeste continua praticamente no mesmo patamarde meio século atrás.

Esses dados, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu­tados, e outros mais de extrema gravidade, como abaixa escolaridade, a incipiente qualificação da força detrabalho, o desemprego e a elevada mortalidade infantil,apontam. de maneira insofismável, para a necessidadede se conceber e implementar uma nova e consistentepolítica de desenvolvimento regional, especialmentepara o Nordeste, em razão das enormes carências 50­

cioeconômicas do seu vasto contingente populacionale em consonância com os objetivos direcionados paraa redução das desigualdades regionais, seguramenteum imperativo inadiável para a concepção de um pactofederativo mais eficaz e menos injusto.

O Sr. Mauro Benevides - Permita-me. DeputadoAlbano Franco, uma breve intervenção, no momentoem que V.Exa. se reporta às disparidades regionais,seqüenciando, portanto, seu pensamento, quer comolíder da sua categoria econômica, a indústria. quercomo Senador da República dos mais preeminentes,que exerceu seu mandato também dando continuidadeà vida do grande Senador Augusto do Prado Franco,seu ilustre pai. Como seu companheiro que fui no Se­nado Federal, ofereço meu testemunho da sua corre­ção na vida pública brasileira, da sua postura retillnea,defendendo sempre as aspirações justas e legítimas deSergipe e do Nordeste como um todo. Agora, quandoV. Exa. defende uma recomposição do pacto federativo,é mais uma bandeira que V.Exa. ergue, que empatma,exatamente nessa linha de lutas e de trabalho em favordo PaIs e da nossa região. Cumprimento V.Exa., Go­vernador que foi, operoso, dinâmico, Senador atuanteem todas as oportunidades, agora Deputado que des­ponta neste plenário numa batalha incessante, dandoseqüência à sua vida pública. Cumprimento V.Exa.

O SR. ALBANO FRANCO - Nobre DeputadoMauro Benevides, sinto-me feliz e honrado com o apar­te de V.Exa. Antes de mais nada, quero parabenizá­lo pelo seu aniversário. Peço a Deus que continue aabençoar e iluminar esse homem público que mereceo nosso respeito, a nossa atenção, um dos melhoreshomens públicos do Congresso Nacional. (Palmas.) Fuicolega de V.Exa., Deputado, por muitos e muitos anos

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no Senado Federal. VExa. foi Presidente do Senadoquando eu era Senador e sempre teve espírito públi­co, coragem clvica, seriedade e dignidade em todasas suas ações. V.Exa., que é um homem do Nordeste.que foi Presidente do Banco do Nordeste, com esseaparte me gratifica e mostra que todos nós nordestinosestamos juntos neste caminho da reformulação parao desenvolvimento da nossa região. Muito obrigado,Deputado Mauro Benevides.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, devo ainda,nesta minha breve exposição sobre questões que con­sidero relevantes para o desenvolvimento harmoniosodo País, referir-me à gritante disparidade na repartiçãodos recursos públicos entre os entes federados. As­sim, da mesma forma que a renda está concentradano espaço territorial e no âmbito pessoal, também asreceitas arrecadadas estão praticamente alocadas noOrçamento da União, que, segundo dados do IBGE de2003, enfeixava 81 ,7% dos recursos totais arrecadados.ao passo que os Estados e os municípios contavamapenas com 14,4% e 3,9%, respectivamente.

Esses números, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu­tados, dão uma idéia clara da enorme disparidade nadistribuição dos recursos entre as 3 esferas de gover­no. Eles mostram, com nitidez. as imensas dificuldadesque têm os Prefeitos, principalmente dos municípiosmais pobres. que são a grande maioria, em administrarsuas comunidades, pela extrema escassez de recur­sos. Não é sem razão a presença constante dessesadministradores públicos nas Capitais de seus Estadosou em Brasflia. mendigando auxílios financeiros dosGovernos Estadual e Federal para realizar obras, pormais modestas que sejam, já que os parcos recursosde que dispõem mal cobrem as despesas correntes.

Conheço muito bem esse drama, Sr. Presidente,Sras. e Srs. Deputados. Como Governador de Sergi­pe, durante 8 anos, senti de perto a penúria financeirados municípios da minha terra. Testemunhei Prefeitossérios, competentes e trabalhadores. mas sem as mí­nimas condições financeiras e materiais para realizarobras e serviços indispensáveis ao desenvolvimentode suas comunidades.

Compreendendo tal situação e entendendo queé no município onde as pessoas vivem, trabalham,produzem e geram riquezas, executei o meu programade governo em estreita articulação com os Prefeitos.concretizando obras de infra-estrutura de interesse domunicípio e prioritárias para o Estado e implementandoprojetos sociais voltados para a melhoria das condi­ções de vida dos mais pobres.

O Sr. Gerson Peres - V.Exa. me concede umaparte?

O SR. ALBANO FRANCO - Pois não, nobreDeputado Gerson Peres.

O Sr. Gerson Peres - É com muita satisfaçãoque cumprimento V. Exa. e destacadamente o povo deSergipe, por tê-lo mandado de volta ao cenário politi­co nacional. V.Exa. foi um grande Governador daqueleEstado, empresário correto e dotado de capacidaderealizadora inigualável. Quando Presidente da Con­federação Nacional da Indústria, pôde comprovar otirocínio e a preocupação que o domina em defesados grandes interesses do País. Agora aborda no seudiscurso um tema dos mais importantes. que é um ver·dadeiro gargalo a impedir a busca rápida da igualdadeentre todas as regiões brasileiras: a má distribuição dareceita, que gera ainda impacto no que diz respeito àpermanência da pobreza. V.Exa., que é um líder em­presarial e político que sempre colocou seus ideais eseus princípios a serviço dos mais pobres, quer emSergipe. quer em todo o Brasil, hoje assume a tribu­na, para nossa alegria, para nossa satisfação, e, creia,com toda a nossa solidariedade. Que Deus o conserveassim! Progrida sempre dentro dos mesmos princípiosde dignidade, respeito e trabalho que pautaram a vidade V.Exa. Muito obrigado.

O SR. ALBANO FRANCO - Muito obrigado.O Sr. Ciro Gomes - Permite-me um aparte,

Deputado?O SR. ALBANO FRANCO - Com muito prazer,

Deputado Ciro Gomes.O Sr. Ciro Gomes - Deputado Albano Franco,

cometo a heresia de interromper o brilhante pronun­ciamento de V.Exa. por 2 razões. Uma. para dizer - eestou em campanha por isso - da importância para oPaís de termos um homem da estatura moral, intelec­tual, poHtica de VExa. renovado no seu entusiasmo,reabraçando a vocação que herdou do grande brasileiroque foi S.Exa. o seu pai. ajudando-nos a destrincharo drama do País. Tenho por VExa. essa estima, esseapreço, essa admiração, não só porque V.Exa. é umcavalheiro desses agradáveis que a todos os amigossempre deixou com esse sentimento, mas porque re­conheço nesse ambiente árido em que muitas vezesse transformou a política brasileira as exceções. EV.Exa. é uma dessas eloqüentes exceções. A outrarazão - e já me despeço, para não atrapalhar mais obrilhante pronunciamento que VExa. preparou paraestrear nessa tribuna - é associar-me a V.Exa. nessapreocupação, mas concitá-lo (isso sem necessidade,apenas é a palavra que me ocorre) a mantermos essedebate e o aprofundarmos na complexidade que elemerece. A Constituição de 1988 repartiu, de formafrancamente generosa, às hierarquias inferiores daestrutura federativa, exempli gratia, os Municípios e

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os Estados, a receita. Sucede que, de lá para cá, issoinverteu-se completamente, num verdadeiro atentadoà vontade do Constituinte. Mas tal não aconteceu poracaso, e sim porque se deixou na mão da União o fi­nanciamento da seguridade social e administrou-se,de forma ruinosa, a situação patrimonial do País. Demaneira que a dívida pública e o desequilíbrio assusta­dor da nossa seguridade social obrigam - embora nãose possa perdoar a solução simplória - que a União,cada vez mais vorazmente, avance em direção não sóa desequilibrar a descentralização federativa, em pre­juízo dos brasileiros, mas também, mais gravemente,a espoliar quem trabalha e produz no País, sem prati­camente lhe dar nada em troca. E não podemos crerque isso é por maldade dos homens. Portanto, o de­safio dos republicanos é destrinçar esse problema nasua complexidade e encaminhar soluções. Apresentoa V.Exa. meus cumprimentos.

O SR. ALBANO FRANCO - Deputado GersonPeres, agradeço a V.Exa. o aparte. V.Exa. é suspeito,por ser velho amigo e companheiro de lides. inclusivedo sistema da indústria brasileira. V.Exa. é um homemque vive preocupado com o Estado do Pará e é res­peitado nesta Casa. Inclusive, quanto aos aspectosjurídicos, sempre é consultado. Agradeço também aV.Exa. a adesão às nossas propostas e sugestõesaqui pronunciadas.

Quero dizer ao Ministro, ao Governador, ao Depu­tado Ciro Gomes que Deus é muito bom com esteque aqui fala. Ouvir de um homem independente, ir­requieto, com o passado e a história de Ciro Gomes.o que acabo de ouvir me gratifica e me sensibiliza,bem' como o fato de o que estou defendendo aqui serapoiado por S.Exa. e pelos Deputados Gerson Perese Mauro Benevides. Então, sinto-me feliz de ouvir issode V.Exa., Ministro Ciro Gomes, e dos Deputados Mau­ro Benevides e Gerson Peres. Ministro Ciro Gomes,sinto-me feliz e sensivelmente agradecido pelo gestode V.Exa. e pelas palavras generosas a respeito daminha história, da minha vida, inclusive relacionadacom a do meu paí.

O Sr. Bruno Araújo - V. Exa. me permite umaparte, Deputado Albano Franco?

O SR. ALBANO FRANCO - Com muito prazer,Deputado Bruno Araújo.

O Sr. Bruno Araújo - Farei um breve aparte. Pri­meiro, ouvi quando V.Exa. falou em Sílvio Romera. umsergipano de história no País. V.Exa. tem cumprido a suahistória com o Estado de Sergipe e o País, na condiçãode Governador de Estado, de Senador da República,de Presidente da Confederação Nacional da Indústriae, hoje. de Deputado Federal. Importante empresáriodo País, V.Exa. poderia estar cuidando da sua vida na

iniciativa privada, mas dedicou o seu tempo à coisapública. V.Exa. é um empresário bem-sucedido e depassagem política das mais relevantes no CongressoNacional. Poderia V.Exa., nesta Legislatura, estar naCasa Alta, mas não está no Senado Federal porqueteve, antes de tudo, um compromisso com o partido.Foi V.Exa. quem viabilizou o processo de unidade donosso partido no Estado de Sergipe. V.Exa. trocou oSenado Federal pela Câmara dos Deputados, paraque se mostrasse que a vida partidária é posslvel. Asua presença nesta Casa nos permitirá aprender so­bre o País com os ensinamentos de V.Exa. Parabéns,Deputado Albano Franco.

O SR. ALBANO FRANCO - Meu jovem Depu·tado Bruno Araújo, meu companheiro de partido e deregião do Nordeste. Todos podem anotar o nome Bru­no Araújo, pelo seu passado, sua história, seu prepa­ro, sua firmeza, sua dedicação à coisa pública. Sintohoje muita alegria em ser seu companheiro e amigo.Suas palavras incentivadoras, em defesa da RegiãoNordeste, e seu preparo intelectual, inclusive na áreajurídica, o credenciam a novos passos na Câmara dosDeputados e em qualquer cargo no Nordeste e no Bra­sil. Muito obrigado, Deputado Bruno Araújo.

Ouço o Deputado Jorginho Maluly.O Sr. Jorginho Maluly - Deputado Albano Fran­

co, não tomarei sequer 1 minuto do seu tempo. Quandoalguém da sua região lhe faz um elogio, pode parecerregionalismo, mas, quando alguém de outra região,como eu, que venho do Sudeste, toma a liberdade deapartear uma pessoa do gabarito de V.Exa., isso nãoacontece. Quero dizer a V.Exa. que, se a alguns, nopassado, interessou denegrir a imagem desta Casacom escândalos, transformando-a num lugar comum,quando ela não o é - aqui já passaram Mário Covas.Luis Eduardo Magalhães e tantas outras lideranças- , eu, que estou começando nesta Casa, filho de umgrande amigo seu que esteve aqui durante muitos anos,tenho orgulho de conviver com pessoas como V.Exa.Faço esse registro porque acompanho a sua históriade outro lado. Não tenho interesse regional nem obs­curo. Pelo contrário. Tenho apenas reverência a umdos grandes Ifderes deste País, que se chama AlbanoFranco. Obrigado pela concessão do aparte.

O SR. ALBANO FRANCO - Deputado JorginhoMaluly, sínto-me sensibilizado e gratificado por suaspalavras. Conheci muito o seu pai, o Deputado Ma·luly. não só na Constituinte, como em vários trabalhosaqui - eu, Senador, e ele, Deputado Federal-, sem­pre defendendo com ardor, com a alma, São Paulo eos ínteresses do seu povo. Inclusive, acreditando nodesenvolvimento, sua família investe na região e geraempregos e riqueza. Então, o aparte de V.Exa. é espe-

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cial, porque, como disse V.Exa.• parte de outra região.Tenho certeza de que V.Exa. vai seguir os passos doDeputado Maluly. Deputado Jorginho Maluly, muitoobrigado pelas referências, pelo incentivo e pelas pa­lavras generosas.

O Sr. Jorginho Maluly - Eu é que agradeço.O Sr. Eliseu Padilha - Deputado Albano Fran­

co, se me permite, eu gostaria de aparteá-Io, mesmoque rapidamente.

O SR. ALBANO FRANCO - Com muito prazer,Deputado Eliseu Padilha.

O Sr. Eliseu Padilha - Sei que seu tempo conti­nua correndo, sei que seu discurso ainda será, para anossa alegria, bastante extenso, mas penso que este éo momento para registrar algo que lhe vai agradar. Vaiagradar ao Governador, ao Senador e, hoje, ao Depu­tado, o homem público por excelência, mas tambémo cidadão Albano Franco, que tem responsabilidadessociais e quer ver seu Pa~s andar em rumo melhor, se­não estaria cuidando de seus interesses privados, aquijá tão bem decantados. Sua liderança nesse setor nãopoderia ser retratada de forma mais indiscutrvel do quena sua brilhante passagem na Confederação Nacionalda Indústria. Mas quero falar sobre o que vi ontem nosmunicfpios do meu Rio Grande do Sul. Em razão dacentralização da receita, do não-partilhamento da recei­ta tributária nacional de forma proporcional - aquelescom mais responsabilidade social têm a maior fatia dobolo -, será feita uma grande marcha aqui em Brasília,no início do mês de abril. E a sua preocupação, quan­do fala nas desigualdades regionais e na injustiça nadistribuição do bolo entre os municípios, os Estados e aUnião, não é senão a manifestação dos Prefeitos, que,por via de conseqüência, é a manifestação da base dasociedade brasileira. Portanto, quero parabenizá-lo pelodiscurso e dizer da alegria de poder contar também comV.Exa. aqui na Câmara para ajudar a defender essas eoutras tantas teses que estão procurando autores, por­que seus antigos defensores parece que esqueceramdesse processo no plenário da Câmara e do Senado.Mais do que nunca, temos que pensar em descentrali­zar as receitas. A Constituição mandou descentralizar,política e administrativamente, as obrigações dos en­tes púbicos. Cabe-nos agora fazer, por via de leis, umareforma fiscal efetiva - há confusão entre reforma tri­butária e reforma fiscal -, em que se veja qual ente daUnião tem realmente mais responsabilidade e se lhe dêmais participação no bolo tributário nacional. Vejo no seudiscurso essa defesa. Por isso, venho cumprimentá-lopor sua presença na Câmara, sabendo que será umareprise do seu êxito no Senado e no Governo do Estado.Estarei aqui para, junto com V.Exa.• levar avante tesescomo essa. Muito obrigado.

o SR. ALBANO FRANCO - Deputado EliseuPadilha, o aparte de V.Exa., a quem admiramos pelacompetência e capacidade de trabalho, valoriza meupronunciamento. V.Exa. e todos os nobres colegas ou­virão mais adiante todas as nossas propostas e suges·tões sobre a questão do novo pacto federativo.

Ouço o aparte do companheiro Celso Malda-ner.

o Sr. Celso Maldaner - É uma honra para mim- até como irmão do ex-Senador Casildo Maldaner - ,ouvir V.Exa., ex-Governador, ex-Senador, ex-Presidenteda Confederação Nacional da Indústria, falar sobre esseassunto que me sensibiliza muito. A Constituição de1988 destinava 50% para a União, 30% para os Esta­dos e 20% para os municípios. Hoje, são apenas 13%para os municípios. Estou muito sensibilizado com oseu pronunciamento, porque, como disse o DeputadoEliseu Padilha, estaremos recebendo aqui mais de 3mil Prefeitos. Vamos sensibilizar a Câmara dos Depu­tados. Já elaboramos um requerimento, DeputadoAlbano Franco, para, no dia 12, às 11 h, recebermosneste plenário todos os Prefeitos do Brasil, pois esta­mos sensibilizados com suas reivindicações. Parabénspelo pronunciamento.

O SR. ALBANO FRANCO - Deputado CelsoMaldaner, V.Exa. poderá ouvir posteriormente em meupronunciamento as propostas e a referência que façoà Frente Nacional dos Municípios, liderada por V.Exa.Eu sou liderado por V.Exa porque todos vamos defen­der os municípios brasileiros.

Dou continuidade ao meu pronunciamento. Sr.Presidente, Sras. e Srs. Deputados. Em que pese aimportância do gasto público na elevação da rendaterritorial, como empresário, sei que é o investimentoprivado que garante a criação de riquezas, atravésda elevação da produtividade e da produção, propor­cionando a geração de renda e de empregos perma­nentes, atualmente um dos maiores desafios para osadministradores públicos.

Assim, como Governador. procurei atrair a inicia­tiva privada para investir em Sergipe, com estfmulosespeciais no interior do Estado. exatamente para redu­zir os desequillbrios econômicos internos e promovero desenvolvimento dos municípios. O resultado é que,dos 140 novos empreendimentos industriais implanta­dos, a metade se instalou no interior, e a outra metade,na Região Metropolitana de Aracaju. Essa política deinvestimentos possibilitou ao Estado um crescimentomédio de 4% ao ano, taxa superior às médias verifica­das para o Nordeste e para o Pais como um todo.

Mas, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, osPrefeitos e os municfpios não podem ficar à mercê deuma política de cooperação patrocinada pelo Estado

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e pela União. Isso pode não acontecer, pois sabemosdas idiossincrasias polfticas muitas vezes existentes,o que tem afastado os entes federados da realizaçãosaudável de ações e projetos administrativos integra­dos. E, quando isso ocorre, é o município que sofre asconseqüências, por ser o elo mais fraco da corrente,o primo pobre, para usar uma expressão popular.

Naturalmente, a maneira mais eficaz de for­talecer os municípios, sob a égide de um pacto fe­derativo equilibrado, justo e eficaz, é dar-lhes ascondições financeiras para que possam cumprircom suas múltiplas e amplas responsabilidadesadministrativas, que se avolumam a cada dia. emface do avassalador processo de urbanização emcurso no Brasil.

É evidente. também, que o fortalecimento finan­ceiro dos municípios, num horizonte de longo prazo,passa, necessariamente, por uma reforma tributáriaprofunda e consistente. Quanto a isso, estamos todosde acordo e sabemos da urgência em fazê-Ia. No en­tanto, há mais de 10 anos as discussões se iniciaram,e até hoje não se tem uma posição de consenso noâmbito político e empresarial a respeito de uma re­forma tributária que atenda aos interesses dos entesfederados, do setor produtivo e da sociedade. Todosquerem ganhar. e ninguém quer ceder!

Portanto, nesse compasso indefinido de espera.sofre o contribuinte, que é penalizado com impostoselevados sem uma retribuição eficaz em matéria deserviços públicos, principalmente os residentes nosmunicípios mais pobres.

O enfrentamento dessa questão, no decorrerdos últimos 40 anos, teve 2 momentos importantes.O primeiro, com a reforma tributária de 1966, em ple­no regime militar, quando foi criado o Fundo de Par­ticipação dos Municípios, o FPM, ainda hoje a prin­cipal fonte de recursos dos municípios mais pobres.O segundo, em 1983, com a emenda constitucional,de autoria do eminente Senador sergipano PassosPorto. que ampliou a dotação de recursos origináriosde tributos arrecadados pela União para os Estadose municípios.

Um terceiro momento, aliás, decisivo, que po­deria ter equacionado em definitivo essa questão,na costura de um novo pacto social, ocorreu com aredemocratização, que teve na elaboração da Cons­tituição de 1988 o seu ponto alto. No entanto, aquelafoi uma oportunidade perdida, porque, no afã de re­duzir a imensa dívida social para com a população

brasileira. acumulada ao longo da nossa história, osConstituintes de 1988 criaram ampla gama de direitossem levar em consideração os meios para cumpri-los,ou seja. criaram despesas sem as receitas correspon­dentes. O resultado é sabido de todos: o crescimen­to exponencial da carga tributária acompanhado doendividamento público e. conseqüentemente, maisdemandas sociais para os municípios sem que osrecursos para atendê-Ias fossem garantidos.

Dessa forma, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu­tados, urge que o Congresso Nacional tome umaposição objetiva para que, em curto prazo, os mu­nicípios possam dispor de mais recursos para as­segurar um mínimo indispensável ao funcionamentodos serviços públicos e proporcionar atendimentoàs imensas carências sociais da população queneles residem.

Nesse sentido, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu­tados, associo-me à proposta da Frente Nacional dePrefeitos para que todas as receitas tributárias arre­cadas pela União, inclusive as contribuições, sejamcompartilhadas com os municípios, retornando-seao status quo anterior a 1988, quando isso estavaassegurado.

De fato, em 1988, a União compartilhava comos municípios 20,4% dos tributos. Atualmente, essepercentual corresponde a 9,9%, ou seja, menos dametade. exatamente porque as contribuições criadas,principalmente a partir de 1998, não são partilhadascom os municípios.

Devo dizer, por fim, Sr. Presidente, Sras. e Srs.Deputados, que aqui estarei imbuído do firme propósitode trabalhar em favor da redução das desigualdadesregionais, da inclusão dos municípios no processode desenvolvimento e da retomada do crescimentosustentável da economia brasileira. Tenho algumaexperiência nesses assuntos, em face da minha tra­jetória de mais de 40 anos como homem público eempresário.

Muito obrigado. Sr. Presidente. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) - Cum­

primento o Deputado Albano Franco, ex-Governadorde Sergipe. pelo pronunciamento e passo a presidên­cia ao ilustre Deputado Arlindo Chinaglia.

OSr. Narcio Rodrigues, 10 Vice-Presiden­te, deixa a cadeira da Presidência, que é ocu­pada pelo Sr. Arlindo Chinaglia. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Apre­sentação de proposições.

11442 Quinta-feira 22

APRESENTAM PROPOSIÇÕES:

DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Tarclsio Zimmermann PL 513J2007

Augusto Carvalho PRC 34/2007

Augusto Carvalho PRC 3512007

José Genolno PL 5] 4/:2007

José Genoíno PL 515/2007

Rodrigo Rollemberg REQ 564/2007

Henrique Fontana PL 516/2007

Autor ProposiçãoDt. Basegio PL 50Q/2007

Manato PL 510/2007

Chico Alencar PL 51112007

Eugênio Rabelo INe 212/2007

Daniel Almeida PL 512/2007

Onyx Lorenzoni REQ S63t2007

Bruno Araújo

Frank Aguiar

Frank Aguiar

Marcondes Gadelha

REQ 565 /2007

PL 518/2007

PL 51712007

PL 519/2007

Ementa"Institui o Programa de Alimentação Diferenciada paracrianças diabéticas, na rede pública de ensino e dá outrasprovidências" .Estabelece o monitoramento eletrônico nos casos em que, pordetelTl1inação judicial. o preso esteja em liberdade.Altera a lei n° 10.420, de 10 de abril de 2002, que cria oFundo Garantia·Safra e institui o Beneficio Garantia·Safra.Sugere ao Ministro da Saúde a reestruturação do Centro deEquoterapia do Esquadrão de Policia Montada Coronel MouraBrasil da Policia Militar do Ceará.Dispõe sobre a reintegração no emprego dos funcionários doBanco do Brasil S/A, demitidos no período de 1995 a 2002.Sotlcita seja convocado o Sr. Waldir Pires. Ministro de Estadoda Defesa, para discutir, em Comissão Geral, a segurança devõo. o tráfego aêreo e a construção. modernização e refonnade aeroportos no Brasil.Modifica o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre acondução de veiculos agricolas.Acrescenta parágrafo ao art. 241 da Resolução nO 17, de 1989 ~

Regimento Interno da Câmara dos Deputados.Acrescenta parágrafo ao art. 79 da Resolução nO 17, de 1989 ~

Regimento Interno da Câmara dos Deputados.Acrescenta dispositivos ao art. 8" da Lei nO 9.250, de 26 dedezembro de 1995, "que altera a legislação do Imposto sobre aRenda das pessoas fisicas. e dá outras providências.Veda a suspensão dos serviços de telefonia fixa, nas hipóteseque menciona, e dá outras providências.Requer a retirada de tramitação do Projeto de Lei n° 372. de2007.Dispõe sobre a obrigatoriedade de as empresas concessionáriasde serviços de radiodi fusão sonora e de sons e imagens(emissoras de rádio e televisão) veicularem campanhainstitucional de educação e preservação ambiental.Requer, fundamentado no art.. 82, par'grafo 4°, doRegimento Interno da Câmara dos Deputados, asolicitação de apoiamento eletrôni~o à proposiçAo anexa.(PL 6272/2005)

Dispõe sobre a proteção do patrimônio cultural imaterialbrasileiro.Revoga o § 7° do art. 39 da Lei n° 9.504, de 30 de setembro de1997 (Lei das Eleições), introduzido pela Lei n° 11.300 de 10de maio de 2006 (Minirrefonna Eleitoral), acabando com aproibição da realização de showltÚdo e de evento assemelhadopara promoção de candidatos e permitindo a apresentação,remunerada ou não, de artistas com a finalidade de animarcomício e reunião eleítoral.Altera a estrutura e a remuneração da Carreira do MagistérioSuperior pertencente ao Plano único de Classificação eRetribuição de Cargos e Empregos. de que trata a Lei n°

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11443

Jovair Arantes

Sandro Mabel

Jorge Tadeu MudaJen

Wellington Fagundes

José Guimarães

Adão Pretto

Ronaldo Cunha Uma

Tarcísio Zimmennann

Dr. Talmir

Jorge Khoury

Beto Faro

Márcio França

Antonio CarlosMendes ThameÁtila Lira

Janete Rocha Pietá

PL 520/2007

PLP 27/2007

RIC 168/2007

REQ566/2007REQ567/2007REQ568/2007

lNe213/2007REQ569/2007

PL521/2007INe214/2007

PL52212007

REQ570/2007PL523/2007REQ571/2007

REQ57212007

I \ .344. de 8 de setembro de 2006, e dá outras providências.Dispõe sobre a proibição da U!iO de garrafas PET paraembalagem de alimentos e bebidas.Estabelf'Ce nonnas gerais em matéria de direitos, deveres egarantias aplicáveis à relação entre contribuintes eadministração fazendária e dá outras providências.SoUcita informações ao Sr. Ministro de Estado doDesenvolvimento Social e Combate à Fome sobre aimplantaçào do Programa Bolsa Famitia na cidade deGuarulhos.Requer sessão solene para homenagear o atleta Romário.

Requer registro nos Anais desta Casa de voto de louvor àOrdem dos Advogados do Brasíl - seccional do Ceará.Requer inclusão na Ordem do Dia da Proposta de Emenda àConstituição n" 02. de 2003, que acrescenta artigos 90 e 91 noato das Disposições Constitucionais Transitórias.possibilitando que os servidores públicos requisitados optempela alteração da sua lotação funcional. do órgão cedente parao órgão cessionário.Sugere ao Ministro das Comunicações a regulamentação datarifa postal preferencial para o livro brasileiro.Requer a declaração de incompetência da Comissão de Viaçãoe Transporte para mani restar-se sobre o Projeto de Lei n.99/2007.Altera a Lei Complementar n° 123, de ]4 de dezembro de2006.Sugere que o Ministério do Meio Ambiente promovacampanha de esclarecimento sobre os problemas decorTer\tesdo descarte na natureza e sobre as possibilidades e vantagensdo recolhimento e utilização industrial e para a produção debiocombustívcis, dos residuos de óleos vegetais resultant~defrituras em cozinhas residenciais, de restaurantes e lanchonetese em indústrias alimentícias.Altera as Leis n"s 10.336. de 19 de dezembro de 2001 eI0.636. de 30 de dezembro de 2002, com o propósito dedefinir a parcela da Contribuição de Intervenção no DominioEconômico. incidente sobre a importação e a comercializaçãode petróleo e seus derivados. gás natural e seus derivados. eálcool etllico combustivel (CIDE). destinada a projetosambientais, e dã outras providências.Requer a retirada de tramitação do Projeto de Lei n° 473. de2007.institui a Política Nacional de Energias Alternativas e dáoutras providências.Requer o desarquivamento de proposições.

Requer. nos lermos do art. 91 do Regimento Interno. atransformação de sessão plenária da Câmara. dos Deputadosem Comissão Gera!. para realização da fi JORNADANACIONAL DO JOVEM RURAL para debater: propostas dePolíticas Públicas de garantia e e.'itímulo à pennanência nocampo de jovens e adolescentes filhos de pequenosagricultores rurais.

11444 Quinta·feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Altera o art. 2° da Lei nO 7.853, de 24 de outubro de 1989.

Requer à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados que. ouvidoo Plenário, seja expedida manifestação fonnal desta Casa emapoio a Candidatura do Brasil, representado pelo CristoRedentor. à uma das novas Sele Maravilhas do Mundo noconcurso internacional amplamente divulgado na mídiapromovido pela UNESCO, com a partidpação e concorrênciade diversos outros países.Dispõe sobre a concessão de pensão especial às pessoasatingidas pela hanseníasc que forem submetidas a isolamento eintemação compulsórios.Altera o an. 60 da Lei n° 8.2]2, de 24 de julho de 1991. erevoga o art. 8° da Medida Provisória nO 2.170-36. de 23 deagosto de 2001. para regular os depósitos das disponibilidadesfinanceirns da Seguridade Social.Solicita ao Senhor Ministro de Estado dos Transportes, Sr.Pauio Sérgio Passos. infonnações referentes à situação atual daponte General Dutra. localizada no município de Campos dosGo)'tacazes, em relação ao afundamento do seu pilar central.Recorre contra apreciação conclusiva da Comissão de Mina... eEnergia sobre o Projeto de Lei N" 1.044/2003.Sugere ao Poder Executivo, por intennedio do Ministério doPlanejamento, Orçamento e Gestão, a extensão do beneficio dohorário espeçial. sem necessidade de compensaçãot ao servidorque tenha cõnjuge, filho ou dependente portador dedeficiência.

SoHcita infonnações ao Senhor Ministro de Estado da Fazendasobre contratação, pelo Banco do Brasil e da Caiu EconõmicaFederal, de empresas terceirizadas para a realização doTransporte Compartilhado de Malotes (TeM).Requer à Presidência da Câmara dos Deputados areconsideração do despacho de distribuiçio do Projeto de LeiComplementar n° I, de 2007.Requer à Presidência da Câmara dos Depurados oapensamento do Projeto de Lei nO 10, de 2007. ao Projeto deLei nO 1, de 2007.Sugere ao Ministro da Educação a realização de estudos paraimplantação de Campus Avançado da Fundação UniversidadeFederal de Uberlândia (UFU), no mun1cipio de MonteCarmeJo / MG.Solicita ao Ministério dos Transpones, no âmbito dacompetência da Agência Nacional de Transportes Terrestres ­ANTr. entidade autárquica vinculada, infonnações sobreiniciativas da Companrua de Concessão Rodoviária Juiz deFora-Rio - CONCER.., na execução do contrato de "concessãode obras e serviços federais de recuperação, monitoração.melhoramentos. manutenção. conservação. operação eeltploração da Rodovia BR 040 IMG I RJ, no trecho Juiz deFora - Petrópolis ~ Rio de Janeiro (Trevo das Missões)",celebrado em 31 de outubro de 1995 com o entãoDepartamrnto Nacional de Estradas e Rodagem - DNER.Requer a revisão do despacho aposto ao PL na 7.507/02. doSenado Federal.Requer o desarquivamendo de proposições.

RlC) 7112007

REC24/2007me216/2007

RlC170/2007

REQ576/2007PL52412007REQ2612007

PL526/2007

PL525/2007

REQ 573/2007

RIC169/2007

REQ 574/2007

INe215/2007

Bnzola Neto

Senado Federal

Senado Federal

Senado Federal

Arnaldo Vianna

Eduardo Barbosa

BemaTdo Ariston

Virgílio Guimarães~ REQ 575/2007Preso da CFTNelson Marquezelli

PauJinho da Força

Hugo Leal

Paulinho da Força

EJismar Prado

Júlio Redecker

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11445

Roberto Magalhães

Fernando Coruja

Gustavo Fruet

Gustavo Fruet

Gustavo Fruet

Gustavo Fruet

Gustavo Fruet

Gustavo Fruet

Gustavo Fruet

Gustavo Fruet

Gustavo Fruet

Perpétua Almeida

Sueli Vidigal

Cezar Si Ivestri

Guilhenne Cam.pos

Rubens Qtoni

Carlos Bezerra

Poder Executi \/0

Jorge Tadeu Mudalen

REQ577/2007REQ 578/2007=o> PEC 10/1995

RIC 172/2007

Rle 173/2007

Rle l7412007

RlC 175/2007

RlC 17612007

RlC 177/2007

R1C 178/2007

RIe 179/2007

RlC 180/2007

INC 217/2007

PEC 24/2007

REQ 579/2207

REC 25/2007

INC 21812007

INe 219/2007

PLP 28/2007

RlC 18 1/2007

Requer o desarquivamento de proposições.

Requer a nomeaçào de Comi~são E.special destinada a analisara Proposta de Emenda à Constituiçiio que altera o An. 45 daConstituição Federal, instituindo o sistema eleitoral misto.

Solicita informações ao Sr. Ministro dos Transportes sobregastos realizados com publicidade pelas entidades vinculadas aessa Pasta. no período de janeiro de 2005 a feveE"eiro de 2007.Solicita informações ao Sr. MinistTo da Defesa sobre gastosrealizados com publicidade pelas entidades vinculadas a essaPasta, no penado de janeiro de 2005 a fevereiro de 2007.Solicita informações ao Sr. Ministro das Comunícações sobregastos realiz.ados com publicidade pelas entidades vinculadas aessa Pasta, no periodo dejanei.-o de 2005 a fevereiro de 2007.Solicita informações ao Sr. Ministro da Agricultura, Pecuária eAbastecimento sobre gastos realizados com publicidade pelasentidades vinculadas a essa Pasta. no periodo de janeiro de2005 a feven:iro de 2007.Solicita infonnações ao Sr. Ministro da Previdência Socialsobre gastos realizados com publicidade pelas entidadesvinculada.. a essa Pasta. no penado de janeiro de 2005 afevereiro de 2007.Solicita infonnações ao Sr. Ministro do Desenvolvimento,Indústria e Comércio Exterior sobre gastos realizados compublicidade pelas entidades vinculadas a essa Pasta, no perlodode janeiro de 2005 a fevereiro de 2007.Solicita infonnações ao Sr. Ministro das Minas e Energiasobre gastos realizados com publicidade pelas entidadesvinculadas a essa Pasta. no penodo de janeiro de 2005 B

feveTeiro de 2007.Solicita infonnações ao Sr. Ministro da Ciencia e Tecnologiasobre gastos realizados com publicidade pelas entidadesvinculadas a essa Pasta, no penodo de janeiro de 2005 afevereiro de 2007.Solicíta infonTIações ao Sr. Ministro da Fazenda sobre gastosrealizados com publicidade pelas entidades vinculadas a essaPasta. no periodo de janeiro de 2005 a fevereiro de 2007.

Sugere ao Ministro do Planejamento. Orçamento e Gestão aconvocaçio imediata dos excedentes do concurso do DNIT,realizado em 2006.Acrescenta inciso Vl e * 10 ao art. 144 da ConstiluiçãoFederal.Requer. nos termos do artigo 139 do Regimento Interno daCâmara dos Deputados, redistribuição do PL. 71/2007, deautoria do Deputado José Carlos Araujo.RecolTe, nos termos do art. 57, XXI do Regimento Interno, dadecisão do Presidente da Comissão de Finanças e TribulaÇãoem questão de ordem proferida naquela Comissào.Sugere a adoção de medidas do Ministério da Educaçãovisando a instalação de Unidades do CEFET nos municfpiosde Anápolil\, Goianésia. Jporá, Uruaçu. Porangatu. humbiara,Águas Lindas, Valparalso. Luziãnia e Posse.Sugere ao ~i~~stéri~ da I;:ducação.~.crias:~o da Universidade

Federal do Sul de Mato Grosso. com sede no municipio de:Rondonópolis.Altera dispositivos da Lei Comp'ementar n" 80, de 12 dejaneiro de 1994. que organiza a Defensoria Pública da Uniilo eprescreve nonnas gerais para os Estados e Distrito Federal. edá outras providências.Solicita mfonnaçõcs ao Sr. Ministro de Estado da Fazendasobre a implantação do Programa Bolsa Família na cidade deGuarulhos.

11446 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

VI - ORDEM DO DIA

PRESENTES AS SEGUINTES SRASDEPUTADAS E SRS. DEPUTADOS:

Total de Presentes: 240

RORAIMA

Angela Portela PTEdio Lopes PMDB PmdbPtbPscPtcMaria Helena PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhTotal de Roraima: 3

AMAPÁ

Janele Capiberibe PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhJurandil Juarez PMOB PmdbPtbPscPtcTotal de Amapá: 2

PARÁ

Bel Mesquita PMOB PmdbPtbPscPtcBeta Faro PTGerson Peres PPLúcio Vale PRNilson Pinto PSDBZequinha Marinho PMDB PmdbPtbPscPtcTotal de Pará: 6

AMAZONAS

Átila Lins PMDB PmdbPtbPscPtcCarlos Souza PPMarcelo Serafim PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhPraciano PTRebecca Garcia PPSabino Castelo Branco PTB PmdbPtbPscPtcVanessa Grazziotin PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhTotal de Amazonas: 7

RONDÔNIA

Anselmo de Jesus PTEduardo Valverde PTErnandes Amorim PTB PmdbPtbPscPtcLindomar Garçon PRMarinha Raupp PMDS PmdbPtbPscPtcMoreira Mendes PPSTotal de Rondônia: 6

ACRE

Fernando Melo PTGladson Cameli PPHenrique Afonso PTIIderlei Cordeiro PPSNilson Mourão PTPerpétua Almeida PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhSergio Petecão PMN PsbPdtPcdobPrnnPanPhTotal de Acre: 7

TOCANTINS

Lázaro Botelho PPMoises Avelino PMDB PmdbPtbPscPtcOsvaldo Reis PMDB PmdbPtbPscPtcTotal de Tocantins: 3

MARANHÃO

Cleber Verde PAN PsbPdtPcdobPmnPanPhDavi Alves Silva Júnior PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhDomingos Dutra PTFlávio Dino PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhGastão Vieira PMDB PmdbPtbPscPtcPedro Fernandes PTB PmdbPtbPscPtcRibamar Alves PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhWaldir Maranhão PPTotal de Maranhão: 8

CEARÁ

Ariosto Holanda PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhChico Lopes PCdoS PsbPdtPcdobPmnPanPhCiro Gomes PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhEudes Xavier PTEugênio Rabelo PPFlávio Bezerra PMDB PmdbPtbPscPtcGorete Pereira PRJosé Airton Cirilo PTJosé Guimarães PTJosé Linhares PPJosé Pimentel PTLéo Alcântara PRMarcelo Teixeira PRMauro Benevides PMDB PmdbPtbPscPtcPaulo Henrique Lustosa PMDB PmdbPtbPscPtcRaimundo Gomes de Matos PSDBVicente Arruda PRZé Gerardo PMDB PmdbPtbPscPtcTotal de Ceará: 18

PIAU(

Átila Lira PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhCiro Nogueira PPJúlio Cesar PFLMussa Demes PFLNazareno Fonteles PTPaes Landim PTB PmdbPtbPscPtcTotal de Piauí: 6

RIO GRANDE DO NORTE

Fábio Faria PMN PsbPdtPcdobPmnPanPhFátima Bezerra PTTotal de Rio Grande do Norte: 2

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11447

PARAíBA

Armando Abflio PTB PmdbPtbPscPtcEfraim Filho PFLLuiz Couto PTMarcondes Gadelha PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhVital do Rêgo Filho PMOB PmdbPtbPscPtcWilson Santiago PMOB PmdbPtbPscPtcTotal de Paraíba: 6

PERNAMBUCO

André de Paula PFLCarlos Eduardo Cadoca PMOB PmdbPtbPscPtcCarlos Wilson PTEdgar Moury PMDB PmdbPtbPscPtcEduardo da Fonte PPFernando Coelho Filho PSB PsbPd1PcdobPmnPanPhFernando Ferro PTGonzaga Patriota PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhTotal de Pernambuco: 8

ALAGOAS

Benedito de Lira PPCarlos Alberto Canuto PMOB PmdbPtbPscPtcJoaquim Beltrão PMOB PmdbPtbPscPtcMaurício Quintella Lessa PRTotal de Alagoas: 4

SERGIPE

Albano Franco PSOBIran Barbosa PTJackson Barreto PTB PmdbPtbPscPtcValadares Filho PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhTotal de Sergipe: 4

BAHIA

Alice Portugal PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhColbert Martins PMOB PmdbPtbPscPtcEdigar Mão Branca PVFábio Souto PFLGuilherme Menezes PTJoão Carlos Bacelar PRJoão Leão PPJosé Carlos Araújo PRJosé Rocha PRMarcelo Guimarães Filho PMOB PmdbPtbPscPtcMauricio Trindade PRPaulo Magalhães PFLRoberto Britto PPSérgio Barradas Carneiro PTSeveriano Alves POT PsbPdtPcdobPmnPanPhUldurico Pinto PMN PsbPdtPcdobPmnPanPhTotal de Bahia: 16

MINAS GERAIS

Aelton Freitas PRAlexandre Silveira PPSAntônio Andrade PMOB PmdbPtbPscPtcAntônio Roberto PVCarlos Willian PTC PmdbPtbPscPtcCiro Pedrosa PVElismar Prado PTFábio Ramalho PVFernando Oiniz PMOB PmdbPtbPscPtcGeorge Hilton PPGilmar Machado PTJô Moraes PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhJoão Magalhães PMOB PmdbPtbPscPtcJúlio Delgado PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhLael Varella PFLLeonardo Monteiro PTLeonardo Quintão PMDB PrndbPtbPscPtcLincoln Portela PRLuiz Fernando Faria PPMárcio Reinaldo Moreira PPMaria Lúcia Cardoso PMOB PmdbPtbPscPtcNarcio Rodrigues PSOBTotal de Minas Gerais: 22

EspíRITO SANTO

Iriny Lopes PTJurandy Loureiro PAN PsbPdtPcdobPmnPanPhLeio Coimbra PMOB PrndbPtbPscPtcManato POT PsbPdtPcdobPmnPanPhSueli Vidigal PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhTotal de Espírito Santo: 5

RIO DE JANEIRO

Carlos Santana PTChico Alencar PSOLChico DAngelo PTCida Diogo PTOeley PSC PmdbPtbPscPtcEdmilson Valentim PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhEduardo Cunha PMDB PmdbPtbPscPtcEduardo Lopes PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhGeraldo Pudim PMDB PmdbPtbPscPtcJair Bolsonaro PPLeandro Sampaio PPSLéo Vivas PRB PsbPdtPcdobPmnPanPhMarina Maggessi PPSNelson Bornier PMOB PrndbPtbPscPtcSandro Matos PRSimão Sessim PPSolange Amaral PFLSuely PRTotal de Rio de Janeiro: 18

11448 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

SÃO PAULO

Antonio Bulhões PMOB PmdbPtbPscPtcArlindo Chinaglia PTArnaldo Faria de Sá PTB PmdbPtbPscPtcArnaldo Jardim PPSArnaldo Madeira PSOBBispo Gê Tenuta PFLCarlos Zarattini PTClodovil Hernandes PTC PmdbPtbPscPtcOr. Nechar PVOr. Ubiali PSB PsbPdtPcdobPrnnPanPhFrancisco Rossi PMOB PmdbPtbPscPtcFrank Aguiar PTS PmdbPtbPscPtcIvan Valente PSOLJanete Rocha Pietá PTJilmar Tatto PTJorge Tadeu Mudalen PFLJosé Genofno PTLuiza Erundina PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhMarcelo Ortiz PVMilton Monti PRNelson Marquezelli PTS PmdbptbPscPtcRicardo Izar PTB PmdbPtbPscPtcRicardo Tripoli PSOBVaccarezza PTVicentinho PTTotal de São Paulo: 25

MATO GROSSO

Carlos Abicalil PTEliene Lima PPHomero Pereira PATotal de Mato Grosso: 3

DISTRITO FEDERAL

Augusto Carvalho PPSJofran Frejat PRMagela PTRodrigo Rollemberg PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhTotal de Distrito Federal: 4

GOIÁS

íris de Araújo PMOB PmdbPtbPscPtcJovair Arantes PTB PmdbPtbPscPtcLeandro Vilela PMDB PmdbPtbPscPtcLuiz Bittencourt PMOB PmdbPtbPscPtcMarcelo Melo PMOB PmdbPtbPscPtcPedro Chaves PMOB PmdbPtbPscPtcPedro Wilson PTProfessora Raquel Teixeira PSOBRubens Otoni PTSandes Júnior PPTatico PTB PmdbPtbPscPtcTotal de Goiás: 11

MATO GROSSO DO SUL

Antônio Carlos Biffi PTAntonio Cruz PPGeraldo Resende PPSNelson Trad PMOB PmdbPtbPscPtcVanderLoubetPTTotal de Mato Grosso do Sul: 5

PARANÁ

Assis do Couto PTBarbosa Neto POT PsbPdtPcdobPrnnPanPhChico da Princesa PROr. Rosinha PTGiacobo PRGustavo Fruet PSOBMax Rosenmann PMOB PmdbPtbPscPtcNelson Meurer PPRatinho Junior PSC PmdbPtbPscPtcReinhold Stephanes PMOB PmdbPtbPscPtcRocha Loures PMOB PmdbPtbPscPtcTakayama PAN PsbPdtPcdobPmnPanPhTotal de Paraná: 12

SANTA CATARINA

Acélio Casagrande PMOB PmdbPtbPscPtcAngela Amin PPCelso Maldaner PMDB PmdbPtbPscPtcDécio Lima PTEdinho Bez PMDB PmdbPtbPscPtcFernando Coruja PPSJoão Pízzolatti PPPaulo Bornhausen PFLValdir Colano PMDB PmdbPtbPscPtcVignatti PTZonta PPTotal de Santa Catarina: 11

RIO GRANDE DO SUL

Adão Pretto PTBeta Albuquerque PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhCezar Schirmer PMOB PmdbPtbPscPtcDarcisio Perondi PMOB PmdbPtbPscPtcDr. Basegio POT PsbPdtPcdobPmnPanPhEliseu Padilha PMDS PmdbPtbPscPtcHenrique Fontana PTIbsen Pinheiro PMDB PmdbPtbPscPtcLuis Carlos Heinze PPMaria do Rosário PTPaulo Pimenta PTPaulo Roberto PTS PmdbPtbPscPtcPepe Vargas PTPompeo de Mattos POT PsbPdtPcdobPmnPanPhProfessor Ruy Pauleni PSDB

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11449

Tarcísio Zimmermann PTVieira da Cunha PDT Psb Pdt Pcdob Pmn Pan PhVilson Covatti PPTotal de Rio Grande do Sul: 18

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - A listade presença registra o comparecimento de 240 Senho­ras Deputadas e Senhores Deputados.

O SR. JOSÉ GENOíNO - Sr. Presidente, peço apalavra para uma questão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. JOSÉ GENOíNO (PT-SP. Questão de or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, levantoesta questão de ordem antes de iniciarmos a Ordemdo Dia porque há na pauta medidas provisórias que,não sendo apreciadas, implicam o trancamento dapauta. Em outra questão de ordem, usei esse coman­do constitucional em relação às sessões da Câmarados Deputados.

O art. 62 da Constituição, em seu § 6°, explicita:

"Art. 62 .

§ 6° Se a medida provisória não for apre­ciada em até quarenta e cinco dias contados desua publicação, entrará em regime de urgência,subseqüentemente, em cada uma das Casasdo Congresso Nacional, ficando sobrestadas,até que se ultime a votação, todas as demaisdeliberações legislativas da Casa em que es­tiver tramitando".

As proposições que produzem leis são objeto dedeliberação legislativa.

Por que estou faço esta questão de ordem paraser bastante claro com os colegas que apóiam o Go­verno e com os colegas da Oposição? Estamos numasessão ordinária cuja Ordem do Dia está trancada pormedidas provisórias. Temos uma questão que está pau­tando a Casa - recurso votado ontem na Comissão deConstituição e Justiça.

Recurso, porém, não é proposição legislativa,porque não produz lei. Portanto, o recurso não repre­senta obstáculo legislativo que se interponha às me­didas provisórias.

Suscito esta questão de ordem a V.Exa., Sr. Pre­sidente, no momento em que vamos apreciar o recursovotado na Comissão de Constituição e Justiça, porque,repito. recurso não é proposição. No caso, trata-seapenas de recurso com efeito suspensivo apresentadocontra a decisão de V.Exa.

O SR. FERNANDO CORUJA - Sr. Presidente.peço a palavra para contraditar.

o SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. FERNANDO CORUJA (PPS-SC. Pela or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, essaquestão de ordem já foi levantada neste plenário no dia24 de março de 2004. Trata-se da Questão de Ordemn° 349, do Deputado Bosco Costa, do PSDB, apresen·tada ao Presidente João Paulo Cunha, para prorrogara CPI do Extermínio no Nordeste.

Decidiu o Sr. Presidente João Paulo Cunha so­bre argumentação a propósito então apresentada peloDeputado Arnaldo Faria de Sá:

"Colhe razão o nobre Deputado ArnaldoFaria de Sá ao sustentar a absoluta impossi­bilidade de, obstruída a pauta de votação porforça do § 6° do art. 62, da Constituição daRepública, vir o Plenário a deliberar acercado requerimento de prorrogação do prazo as­sinado à conclusão dos trabalhos da CPI doExtermínio no Nordeste ou sobre qualqueroutra matéria".

E continua dizendo que, por se tratar de prorro­gação de CPI e CPI ser matéria abstrata, de efeitosexternos contra todos, está incluída na obstrução dapauta:

"Posto isso, conheço da Questão de Or­dem suscitada para, em vista da absoluta im­possibilidade de vir o Plenário a deliberar es­tando obstruída a pauta por força do § 6° doart. 62 da Constituição da República, reafirmara decisão desta Casa no sentido de que, emtais circunstâncias excepcionais. pode estaPresidência determinar a prorrogação do prazofixado para a conclusão dos trabalhos da CPI,devendo o decisum ser submetido ao referendodo Plenário na primeira sessão subseqüenteao destravamento da pauta".

Entendeu o Presidente João Paulo Cunha que,em se tratando de CPI, é diferente de eleição para oTribunal de Contas, é diferente de processo de cassa­ção, e a pauta é considerada obstruída.

Essa é a decisão do Deputado João Paulo Cunha.Evidentemente, deve ter sido ouvida a Assessoria daCasa, por intermédio do eminente Secretário-Geral,Mozart Vianna.

Espero que a Mesa não mude de posicionamentono que diz respeito à decisão tomada pelo então Presi­dente da Casa, Deputado João Paulo Cunha, eminenteprócer do PT na Câmara dos Deputados.

O SR. RONALDO CAIADO - Sr. Presidente, peçoa palavra para contraditar.

DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS11450 Quinta-feira 22

o SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Paracomplementar a contradita. tem V.Exa. a palavra.

O SR. RONALDO CAIADO (PFL-GO. Pela ordem.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente. o DeputadoJosé Genolno quer desfigurar o recurso para nãoconsiderá-lo como ato legislativo, numa tentativa de otransformar em ato administrativo.

Dispõe, porém, o Regimento Interno:"Art. 100. Proposição é toda matéria sujeita à

deliberaçâo da Câmara.

§1° As proposições poderão consistir emproposta de emenda à Constituição, projeto,emenda, indicação. requerimento, recurso, pa­recer e proposta de fiscalização e controle".

Está bem claro que recurso não pode ser confun­dido com matéria administrativa, pois segue todo umrito. A pauta está sobrestada por medidas provisórias.e esse recurso não poderá antecipar as discussõessem que apreciemos as MPs. como está claro no Re­gimento Interno, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Ini­cialmente, a Presidência comemora o fato de que nin­guém tenha questionado a Mesa por não ter colocadoa matéria na sessão ordinária.

Explico por que não o fiz - mas, inclusive. háfundamento regimental que possibilita a interpreta­ção de que a matéria deveria estar em pauta nestasessão ordinária.

Vou ler algo que creio útil para que todos tenha­mos conhecimento do que orientou a decisão - do­ravante, as decisões - da Mesa com referência àinclusão do Recurso nO 14 na pauta da sessão extra­ordinária convocada para o dia 21 de março, após asessão ordinária:

~Seguindo o rito do art. 95 do RegimentoInterno, publicado o parecer da Comissão deConstituição e Justiça e de Cidadania a recur­so contra decisão do Presidente da Câmarados Deputados em questão de ordem, seráo recurso 'submetido na sessão seguinte aoplenário'(§ 8°).

Ocorre que. quando a Comissão de Cons­tituição e Justiça e de Cidadania apreciou oRecurso n° 14, de 2007, no dia de ontem, jáhavia sido encerrada a sessão ordinária daCâmara dos Deputados com a convocação.ao seu final, na forma regimental, da sessãoordinária de hoje com anúncio da respectivapauta. Não houve, pois, tempo hábil para in­clusão da matéria nesta convocação.

Março de 2007

Assim, decidiu a Presidência para cumpriro Regimento, convocar sessão extraordináriapara deliberação pelo Plenário."

Sobre a questão de ordem levantada pelo Depu­tado José Genoíno e contraditada pelos DeputadosFernando Coruja e Ronaldo Caiado, "indaga-se sobre apossibilidade de inclusão na Ordem do Dia da Câmarados Deputados do Recurso n° 14, de 2007, contra adecisão da Presidência em questão de ordem referenteao requerimento de criação de Comissão Parlamen­tar de Inquérito n° 1, de 2007, destinada a 'investigaras causas, conseqüências e responsáveis pela crisedo sistema de tráfego aéreo brasileiro, desencadeadaapós o acidente aéreo, ocorrido no dia 29 de setembrode 2006, envolvendo um Boeing 737-800, da Gol (Vôo1907), e o Jato Legacy, da American Excel Air, commais de uma centena de vítimas'.

A indagação se reporta ao fato do sobrestamentodas deliberações da Casa do Congresso Nacional porforça de medida provisória pendente de apreciaçãoe com prazo vencido, nos termos do art. 62, § 6°, daConstituição Federal.

Ao Recurso n° 14, de 2007, foram apensados osde nOs 15 e 16, do mesmo ano.

Segundo a disciplina constitucional, se a medidaprovisória não é apreciada em até quarenta e cincodias. ficam sobrestadas, até que se ultime a votação,todas as demais deliberações legislativas da Casa emque estiver tramitando.

Por deliberações legislativas deve-se entenderas decisões voltadas à elaboração de normas geraise abstratas, que, em uma sociedade como a nossa,em que se adota o positivismo jurídico, constituemfonte de Direito. Não, porém. decisões de outro jaez,que não podem ser incluídas na expressão constitu­cional 'deliberações legislativas'. dada a sua naturezaclaramente restritiva.

A previsão de sobrestamento garante, assim, pri­mazia na apreciação das medidas provisórias sobretodas as espécies legislativas contempladas no art. 59da Constituição Federal. inclusive sobre os projetos delei de iniciativa do Presidente da República com so­licitação de urgência, nos termos do art. 64, § 2°, dotexto constitucional.

Frise-se não ser cabível objeção sobre certasdecisões das Casas do Congresso Nacional restaremmaterializadas em 'decretos legislativos' ou 'resoluções',pois essas espécies normativas muitas vezes exte rio­rizam atos de índole diversa, não-legislativa, como sóiacontecer com a escolha de Ministros do Tribunal deContas da União (TCU) e a decretação da perda demandato por quebra de decoro parlamentar, de modoque não encerram deliberação legislativa.

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11451

Nessa linha são os precedentes da Casa, confor­me restou decidido na Questão de Ordem nO 536, de2005, do Sr. José Carlos Aleluia, que indagou sobre ainclusão em Ordem do Dia do processo jurídico-políti­co envolvendo o ex-Deputado André Luiz; na Questãode Ordem n° 539, de 2005; do Sr. Walter Pinheiro. queperguntou sobre a indicação de Ministro do TCU petaCâmara, e sobre a ratificação da escolha do Senadopara a mesma Corte, e, ainda, na Questão de Ordemn° 541, do Sr. Rodrigo Maia, que perquiriu sobre a in­dicação, pela Câmara, de membro do Conselho Na­cional de Justiça.

Lembro que o referido ex-Deputado André Luizimpetrou o Mandato de Segurança n° 25.441 ao Su­premo Tríbunal Federal, alegando exatamente o fatodo sobrestamento da pauta pela não-apreciação demedidas provisórias; porém, não obteve êxito no in­tento de impedir a apreciação do processo que lhedizia respeito pelo Plenário da Câmara. Ao negar amedida liminar, o Ministro Marco Aurélio. Relator doprocesso, assentou:

~( ... ) Perceba-se, nesta análise preli­minar, a natureza do que se contém no art.62, § 6°, da Constituição Federal. Surge aexcepcionalidade maior, tendo em conta obloqueio dos trabalhos de deliberação le­gislativa, considerada a medida provisórianão examinada no prazo de 45 dias conta­dos da publicação. Então, dá-se o regimede urgência, que impede a análise de outrasmatérias. A expressão 'deliberações legisla­tivas' indica preferência absoluta no campopertinente ao crivo de projetos. Frente à na­tureza especial do preceito, somente cabe oempréstimo da interpretação estrita. A de­cisão de se cassar o mandato de DeputadoFederal não se reveste da natureza própriaaos demais atos de que trata o § 6° do art.62 da Constituição Federal, que apenas al­cança a votação de projetos de lei.'

Assim posto, conheço a questão de or­dem, para reafirmar que o sobrestamento dapauta por não-apreciação de medida provisórianão impede deliberações de índole não-legisla­tiva, como é o caso do recurso em questão deordem apresentada contra a criação de umaComissão Parlamentar de Inquérito.~

A contradita do Deputado Fernando Coruja estáprejudicada. porque a decisão do Supremo TribunalFederal é posterior à decisão do Presidente JoãoPaulo Cunha.

o SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZlO - Sr. Pre­sidente, peço a palavra para uma questão de ordem.

O SR. FERNANDO CORUJA - Peço a palavrapela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. FERNANDO CORUJA (PPS-SC. Pela or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, recorroà Comissão de Constituição e Justiça e solicito o efeitosuspensivo do plenário.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - A so­licitação de V.Exa. é regimental, Deputado FernandoCoruja. Verificarei se há um terço de apoiamento paraa requisição de efeito suspensivo.

O SR. RONALDO CAIADO - Sr. Presidente, peçoa palavra para uma questão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. RONALDO CAIADO (PFL-GO. Questão deordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, há oapoiamento do PFL para o requerimento do DeputadoFernando Coruja.

Antes, porém. porém, vou ler o § 1° do art. 95 doRegimento Interno:

'·Art. 95 .

§ 10 Durante a Ordem da Dia, só poderáser levantada questão de ordem atinente dire­tamente à matéria que nela figure".

Então, a matéria não pode ser discutida nestemomento.

O SR. JOSÉ GENOíNO - Sr. Presidente, nãohavia nem iniciado a Ordem do Dia.

O SR. RONALDO CAIADO - Não, mas o temadiscutido não figura na Ordem do Dia.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Deixe­me dar uma informação a V.Exa. Consultei a Asses­soria, que me disse ser possível a discussão. porquenesta sessão foi anunciado que haveria convocaçãode sessão extraordinária para tratar da matéria.

O SR. RONALDO CAIADO - Mas, então, o tematem de ser díscutido na sessão extraordinária, Sr. Pre­sidente, não nesta.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Antesde V.Exa. apresentar sua questão de ordem, eu já ha·via considerado que o Deputado José Genoíno teriafeito uma questão de ordem sobre matéria que nãoconstava da pauta. Porém, também avaliei que essamatéria fatalmente surgiria na sessão seguinte. Masdou razão a V.Exa.

11452 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Portanto, vou submeter a questão de ordem àapreciação na sessão extraordinária, para que, inclu­sive, seja julgado o pedido de efeito suspensivo feitopelo Deputado Fernando Coruja.

O SR. RONALDO CAIADO - Sr. Presidente,muito obrigado.

O SR. JOSÉ GENOíNO - Sr. Presidente, é oprocedimento correto o adotado pela Mesa, e nós oapoiamos.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Vouresponder ao Deputado Fernando Coruja. Acato aquestão de ordem de V.Exa. e a responderei na ses­são extraordinária.

O SR. FERNANDO CORUJA - Muito bem. Sr.Presidente. Solicito apenas que, como será outra ses­são, com outro quorum, eu tenha oportunidade de fazera contradita por completo.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Eudarei a V.Exa. a oportunidade.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Coma palavra o Deputado Antonio Carlos Pannunzio.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB­SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presiden­te, como V.Exa. anunciou que os temas relacionadosà sessão extraordinária serão tratados quando do seuinício, deixarei para formular minha questão de ordemna próxima sessão.

O SR. SILVIO COSTA - Sr. Presidente, peço apalavra para uma questão de ordem.

O SR. BRUNO ARAÚJO - Sr. Presidente, peçoa palavra para uma questão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Peçoao Deputado Silvio Costa e a V.Exa., Deputado BrunoAraújo, que, de fato, formulem questões de ordem, umavez que já houve precedentes de Parlamentares pedi­rem a palavra para tanto e falarem sobre temas diversos.Estamos em disputa de obstrução. Se não forem apre­sentadas questões de ordem, vou interromper V.Exas.Perdoem-me, mas vou cumprir estritamente o Regimen­to, porque teremos uma longa noite pela frente.

O SR. SILVIO COSTA - Sr. Presidente, peço apalavra para uma questão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. SILVIO COSTA (Bloco/PMN-PE. Questãode ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,formulo questão de ordem com base no art. 95, § 8°,do Regimento Interno desta Casa.

Éverdade - e é importante que este Plenário tomeconhecimento disso - que determina a Constituiçãoda República que todas as vezes em que há medidasprovisórias com prazo vencido, a pauta, teoricamente,fica trancada.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Estaé matéria vencida e não está na pauta. Não é ques­tão de ordem!

O SR. SILVIO COSTA - Não é matéria vencida,Sr. Presidente. Trata-se de uma questão de ordem. Éo recurso do Deputado José Genorno.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - ComoV.Exa. e todos já sabem, essa discussão ficou para apróxima sessão.

O SR. SILVIO COSTA - Sr. Presidente, não podeser matéria vencida. Quero contra-argumentar a de­cisão de V.Exa.!

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - V.Exa.não tem como formular essa questão de ordem. Trata­se de matéria vencida.

O SR. BRUNO ARAÚJO - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV. Exa. a palavra.

O SR. BRUNO ARAÚJO (PSDB-PE. Pela ordem.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, há sobre amesa requerimento de minha autoria, fundamentadono art. 82, § 4°, que dispõe:

"Art. 82 ..

§ 4° Encerrado o Grande Expediente,será aberto o prazo de 10 (dez) minutos paraapresentação de proposições, ou solicitaçãode apoiamento eletrônico a elas..."

Apresentei requerimento de convocação de ses­são extraordinária do Congresso Nacional para a apre­ciação do veto aposto pelo Exmo. Sr. Presidente daRepública, na última sexta-feira, ao projeto que crioua Super-Receita. Tal requerimento conta com o apoiode dezenas de Deputados e de Senadores.

Estamos buscando o cumprimento do dispositivodo Regimento relacionado ao apoiamento eletrônico,inclusive baseados na decisão de V.Exa., visto queesse não é um procedimento legislativo er portanto,não fica obstruído pelas medidas provisórias comprazo vencido.

Assim, com o deferimento de V. Exa.. peço seja aber­to o painel para o apoiamento a esse requerimento.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - V.Exa.busque obter apoiamento sem que se interrompa asessão. Uma vez que V.Exa. obtenha o apoiamento,encaminharemos o requerimento ao Presidente doSenado Federal, porque este é o procedimento usualna Casa.

O SR. BRUNO ARAÚJO - Sr. Presidente, na ver­dade, estou buscando o apoiamento eletrônico, comamparo no Regimento.

Março de 2007 DrÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11453

o SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Deixe­me explicar a V.Exa. o seguinte: não existe apoiamentopelo painel eletrônico. Isso não está regulamentado.

O SR. BRUNO ARAÚJO - Sr. Presidente, se nãoestá regulamentado...

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - É queeu não queria explicitar isso.

O SR. BRUNO ARAÚJO - Sr. Presidente, peçoa palavra para uma reclamação.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. BRUNO ARAÚJO (PSDB-PE. Reclama­ção. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, utilizoo art. 96 para formular esta reclamação. Se existe umdispositivo regimental que nós, Parlamentares, não po­demos usar porque não está regulamentado, estamoscerceando a nossa própria atividade.

Assim, sugiro a V.Exa. um procedimento simples:V.Exa. poderia registrar as presenças, memorizá-Ias e,depois, abrir o painel de presença para o apoiamento,conforme está previsto no Regimento.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - V.Exa.tem todo o direito de fazer esta reclamação, não a pon­to, porém, de interromper a Ordem do Dia.

O SR. BRUNO ARAÚJO - Eu recorro da decisãode V.Exa. à Comissão de Constituição e Justiça.

O SR. IBSEN PINHEIRO - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Tema palavra o Deputado Ibsen Pinheiro, ex-Presidenteda Câmara dos Deputados. S.Exa. presidiu a votaçãoque permitiu a instauração de processo de impeach­mentdo Presidente da República à época e, como tal,pediu a palavra, a fim de fazer as considerações quejulga pertinentes em nome da Câmara dos Deputados.S.Exa. dispõe de 10 minutos.

Peço a compreensão do Plenário, em razão daparticularidade do papel do ex-Presidente da Casa,Deputado Ibsen Pinheiro.

O SR. IBSEN PINHEIRO (BlocoIPMDB-RS. Pelaordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, antes detudo, permita-me cumprimentar V.Exa., que percebe que amatéria de que vou tratar, do ponto de vista da Câmara ede seu ex-Presidente ora na tribuna, não envolve conota­ções pessoais relevantes. Relevante foi opapel institucionaldesta Casa e das demais instituições 15 anos atrás.

Agradeço a V.Exa. e o cumprimento por exercerexemplarmente não apenas o papel de condutor denossos trabalhos, mas de primeiro defensor da insti­tuição parlamentar e da Câmara dos Deputados.

Lembro ter dito desta tribuna, 15 anos atrás. em29 de setembro de 1992, que há momentos em que ca­laré mentir. A frase modelar fui buscá-Ia na inspiração

de Miguel de Unamuno. As instituições falaram àquelaépoca. E o Sr. ex-Presidente Fernando Collor falou, nasemana passada, no Senado da República.

Não me ocorre nenhuma idéia de contestar o di­reito de S.Exa. de se manifestar, por ser partícipe dosepisódios e agora representante do povo de Alagoas.Lamento talvez que S.Exa. não tenha voltado comoeu esperava: ligado no presente e no futuro do País.Se preferiu S.Exa. voltar-se para trás, é uma opçãosua, que respeito e até compreendo. Mas não possoencontrar justificativa para o ataque às 3 instituiçõesrepublicanas que atuaram naquele episódio: a Câma­ra dos Deputados, o Senado Federal e o SupremoTribunal Federal.

O Brasil falou por suas 3 instituições.O ex-Presidente busca uma revisão histórica e

uma discussão pontual daquelas questões. formulandoacusação às 3 instituições para dizer que sofreu umjulgamento injusto. E essa é uma hipótese impossível,meus caros colegas de deputação.

Se fosse um crime a imputação, seria um crimeimpossível; o julgamento injusto seria impossível, porquenão pôde ocorrer no Senado da República, uma vez queS.Exa. o ex-Presidente frustou a oportunidade do julga­mento pelo caminho da renúncia, e a defesa que apre­sentou há 4 ou 5dias talvez fosse aquela que devesse terformulado há 15 anos. Se fugiu à apresentação da defesapelo caminho da renúncia, deveria manter-se respeitosoà decisão institucional do Senado da República.

Crime impossível também de ser cometido por estaCasa, Sr. Presidente. Não nos cabia julgar o Presidenteporque este não é o papel institucional da Câmara noprocedimento do impeachment. Somos apenas o juízode admissibilidade. Tão-só nos cabia dizer se podia oSenado Federal processar ou não o Presidente da Re­pública - e devíamos fazê-lo. Não necessariamente àvista de provas; à vista meramente de indícios.

Não quero voltar ao passado, mas consultemosa nossa memória. e qualquer de nós poderá respon­der: haveria indícios suficientes ou não para a atitudeda Câmara dos Deputados. remetendo ao Senado daRepública a responsabilidade de afastar o Presidentee julgá-lo mediante o amplo direito de defesa? S.Exa.renunciou ao direito de defesa para tentar exercê-lo adestempo em uma revisão histórica, que não cabe, queninguém deseja, porque é impossível revisar a históriaescrita nas ruas e nas instituições.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Sr. ex­Presidente fez referências pessoais ao orador que estána tribuna. Não considero isso relevante. E meus cole­gas são testemunhas de que, há uma semana, destamesma tribuna, afirmei ter atravessado a vida públicasem fazer inimigos.

11454 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Se alguém se considera desafeto, pode conside­rar-se também anistiado. Voltei com o meu passado.mas não voltei nele, não voltei no passado, voltei ligadoao presente e ao futuro.

O Sr. ex-Presidente talvez tenha tido - seguramen­te teve - outra abordagem, outro enfoque, na tentativa- quem sabe? - de promover uma recriação histórica.Mas não serei partícipe de tal recriação.

Aponto 2 pontos essenciais: o julgamento seriano Senado Federal. O Presidente fugiu ao julgamentopela renúncia. A esta Casa cabe o papel indiciatório dojuízo preliminar. Logo, o julgamento injusto que S.Exa.alega é absolutamente impossível. Lamento. porém,que tenham sido atingidas 2 figuras paradigmáticas davida pública de nosso País: o ex-Presidente do SenadoFederal, Sr. Mauro Benevides, nosso colega. e a figuramodelar de juiz do Sr. Ministro Sydney Sanches, con­dutores da tentativa de julgamento pleno no SenadoFederal. prejudicada pela renúncia, ato unilateral pra­ticado pelo Sr. Fernando Collor de Mello.

Hoje, Sr. Presidente, como há 15 anos, uma sen­tença permanece verdadeira. Já citei Unamuno, permita­me agora citar o Presidente da Câmara dos Deputadosde então. o orador que neste momento ocupa a tribu­na: "O que o povo quer, esta Casa acaba querendo~.

Era é verdade. Quem sabe, sabe. quem não sabe, nãoaprende. Ou, talvez, melhor dito, um verso de Camões:"Quem não sabe da arte, não a estima",

Muito obrigado, Sr. Presidente. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Cumpri­

mento V.Exa. pela atitude de fazer uma análise segura­mente adequada dos fatos da Câmara dos Deputadosàquela época. nobre Deputado Ibsen Pinheiro.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Nes­te momento o painel eletrônico registra a presença de349 Sras. Deputadas e Srs. Deputados.

PRESENTES OS SEGUINTES SRAS.DEPUTADAS E SRS. DEPUTADOS

RORAIMA

Angela Portela PTEdio Lopes PMDB PmdbPtbPscPtcMareio Junqueira PFLMaria Helena PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsUrzeni Rocha PSDBTotal de Roraima: 5

AMAPÁ

Davi Alcolumbre PFLJanete Capiberibe PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsJurandil Juarez PMDB PmdbPtbPscPtcTotal de Amapá: 3

PARÁ

Asdrubal Bentes PMDB PmdbPtbPscPtcBel Mesquita PMDB PmdbPtbPscPtcBeta Faro PTElcione Barbalho PMDB PmdbPtbPscPtcGerson Peres PPLira Maia PFLLúcio Vale PRNilson Pinto PSDBPaulo Rocha PTWandenkolk Gonçalves PSDBWladimir Costa PMOB PmdbPtbPscPtcZenaldo Coutinho PSDBZequinha Marinho PMDB PmdbPtbPscPtcTotal de Pará: 13

AMAZONAS

Átila Lins PMDB PmdbPtbPscPtcCarlos Souza PPMarcelo Serafim PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsPraciano PTRebecca Garcia PPSabino Castelo Branco PTB PmdbPtbPscPtcVanessa Grazziotin PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhsTotal de Amazonas: 7

RONDÔNIA

Anselmo de Jesus PTEduardo Valverde PTErnandes Amorim PTB PmdbPtbPscPtcLindomar Garçon PRMarinha Raupp PMDB PmdbPtbPscPtcMoreira Mendes PPSNatan Donadon PMDB PmdbPtbPscPtcTotal de Rondônia: 7

ACRE

Fernando Melo PTFlaviano Melo PMDB PmdbPtbPscPtcGladson Cameli PPHenrique Afonso PTIIderlei Cordeiro PPSNilson Mourão PTPerpétua Almeida PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhsSergio Petecão PMN PsbPdtPcdobPmnPanPhsTotal de Acre: 8

TOCANTINS

João Oliveira PFLLázaro Botelho PPMoises Avelino PMDB PmdbPtbPscPtcNlimar Ruiz PFLOsvaldo Reis PMDB PmdbPtbPscPtcTotal deTocantins: 5

Março de 2007 DIARIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11455

MARANHÃO

Cleber Verde PAN PsbPdtPcdobPmnPanPhsClóvis Fecury PFLDavi Alves Silva Júnior PDT PsbPdtPcdobPmnPan PhsDomingos Dutra PTFlávio Dino PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhsGastão Vieira PMDB PmdbPtbPscPtcPedro Fernandes PTS PmdbPtbPsePtePedro Novais PMDS PmdbPtbPscPtcPinto Itamaraty PSDBProfessor Setimo PMDB PmdbPtbPscPtcRibamar Alves PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsSebastião Madeira PSDBWaldir Maranhão PPTotal de Maranhão: 13

CEARÁ

Ariosto Holanda PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsChico Lopes PCdoS PsbPdtPcdobPmnPanPhsCiro Gomes PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsEudes Xavier PTEugênio Rabelo PPFlávio Bezerra PMDB PmdbPtbPscPtcGorete Pereira PRJosé Airton Cirilo PTJosé Guimarães PTJosé Unhares PPJosé Pimentel PTLéo Alcântara PRManoel Salviano PSDBMarcelo Teixeira PRMauro Benevides PMDB PmdbPtbPscPtcPaulo Henrique Lustosa PMDB PmdbPtbPscPtcRaimundo Gomes de Matos PSDBVicente Arruda PRZé Gerardo PMDB PmdbPtbPscPtcTotal de Ceará: 19

PIAuí

Alberto Silva PMOB PmdbPtbPsePtcÁtila Lira PSB PsbPdtPedobPmnPanPhsCiro Nogueira PPJúlio Cesar PFLMussa Demes PFLNazareno Fonteles PTPaes Landim PTB PmdbPtbPscPtcTotal de Piauí: 7

RIO GRANDE DO NORTE

Fábio Faria PMN PsbPdtPcdobPmnPanPhsFátima Bezerra PTRogério Marinho PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsTotal de Rio Grande do Norte: 3

PARAíBA

Armando Abflio PTB Pmdb Ptb Psc PteEfraim Filho PFLLuiz Couto PTMarcondes Gadelha PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsRonaldo Cunha Lima PSDBVital do Rêgo Filho PMDB PmdbPtbPsePtcWilson Santiago PMDB PmdbPtbPscPteTotal de Paraíba: 7

PERNAMBUCO

André de Paula PFLArmando Monteiro PTB PmdbPtbPscPtcBruno Araújo PSDBBruno Rodrigues PSDBCarlos Eduardo Cadoca PMDB PmdbPtbPsePtcCarlos Wilson PTEdgar Moury PMDB PmdbPtbPscPtcEduardo da Fonte PPFernando Coelho Filho PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsFernando Ferro PTGonzaga Patriota PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsInocêncio Oliveira PRJosé Mendonça Bezerra PFLMarcos Antonio PAN PsbPdtPcdobPmnPanPhsRaul Henry PMDB PmdbPtbPscPtcRaul Jungmann PPSTotal de Pernambuco: 16

ALAGOAS

Benedito de Ura PPCarlos Alberto Canuto PMDB PmdbPtbPscPtcJoaquim Beltrão PMDB PmdbPtbPscPtcMaurício Quintella Lessa PRTotal de Alagoas 4

SERGIPE

Albano Franco PSDBEduardo Amorim PSC PmdbPtbPscPtcIran Barbosa PTJackson Barreto PTB PmdbPtbPscPtcJerônimo Reis PFLValadares Filho PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsTotal de Sergipe: 6

BAHIA

Alice Portugal PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhsAntonio Carlos Magalhães Neto PFLClaudio Cajado PFLColbert Martins PMDB PmdbPtbPscPtcEdigar Mão Branca PVEdson Duarte PV

11456 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Fábio Souto PFLFernando de Fabinho PFLGuilherme Menezes PTJoão Almeida PSDBJoão Carlos Bacelar PRJoão Leão PPJorge Khoury PFLJosé Carlos Araújo PRJosé Rocha PRJoseph Bandeira PTJutahy Junior PSDBLuiz Carreira PFLMarcelo Guimarães Filho PMDB PmdbPtbPscPtcMauricio Trindade PRNelson Petlegrino PTPaulo Magalhães PFLRoberto Britto PPSérgio Barradas Carneiro PTSeveriano Alves PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsUldurico Pinto PMN PsbPdtPcdobPrnnPanPhsTotal de Bahia: 26

MINAS GERAIS

Aelton Freitas PRAlexandre Silveira PPSAntônio Andrade PMDB PmdbPtbPscPtcAntônio Roberto PVCarlos Willian PTC PrndbPtbPscPtcCiro Pedrosa PVEdmar Moreira PFLEduardo Barbosa PSDBElismar Prado PTFábio Ramalho PVFernando Diniz PMDB PmdbPtbPscPtcGeorge Hilton PPGilmar Machado PTJairo Ataide PFLJô Moraes PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhsJoão Bittar PFLJoão Magalhães PMDBPmdbPtbPscPtcJúlio Delgado PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsJuvenil Alves S.Part.Lael Varella PFLLeonardo Monteiro PTLeonardo Quintão PMOB PmdbPtbPscPtcLincoln Portela PRLuiz Fernando Faria PPMárcio Reinaldo Moreira PPMaria Lúcia Cardoso PMDB PmdbPtbPscPtcMário de Oliveira PSC PmdbPtbPscPtcNarcio Rodrigues PSDB

Odair Cunha PTPaulo Abi-Ackel PSDBRodrigo de Castro PSDBSaraiva Felipe PMDB PmdbPtbPscPtcTotal de Minas Gerais: 32

EspíRITO SANTO

Iriny Lopes PTJurandy Loureiro PAN PsbPdtPcdobPmnPanPhsLeio Coimbra PMDB PmdbPtbPscPtcLuiz Paulo Venozo Lucas PSDBManato PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsRita Camata PMDB PmdbPtbPscPtcSueli Vidigal POT PsbPdtPcdobPmnPanPhsTotal de Espírito Santo: 7

RIO DE JANEIRO

Andreia Zito PSDBAyrton Xerez PFLBernardo Ariston PMOB PmdbPtbPscPtcCarlos Santana PTChico Alencar PSOLChico DAngelo PTCida Diogo PTDeley PSC PmdbPtbPscPtcEdmilson Valentim PedoB PsbPdtPcdobPmnPanPhsEdson Ezequiel PMDB PmdbPtbPscPtcEduardo Cunha PMDB PmdbPtbPscPtcEduardo Lopes PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsFelipe Bornier PHS PsbPdtPcdobPmnPanPhsFilipe Pereira PSC PmdbPtbPscPtcGeraldo Pudim PMDB PmdbPtbPscPtcHugo Leal PSC PmdbPtbPscPtcIndio da Costa PFLJair Bolsonaro PPLeandro Sampaio PPSLéo Vivas PRB PsbPdtPcdobPmnPanPhsLuiz Sérgio PTMarina Maggessi PPSNelson Bornier PMDB PmdbPtbPscPtcPastor Manoel Ferreira PTB PmdbPtbPscPtcRodrigo Maia PFLSandro Matos PASilvio Lopes PSDBSimão Sessim PPSolange Almeida PMDB PmdbPtbPscPtcSolange Amaral PFLSuely PRTotal de Rio de Janeiro: 31

SÃO PAULO

Aline Corrêa PPAntonio Bulhões PMDB PmdbPtbPscPtcAntonio Carlos Pannunzio PSDBAntonio Palocci PTArlindo Chinaglia PTArnaldo Faria de Sá PTB PmdbPtbPscPtc

Março de 2007 olARIa DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta·feira 22 11457

Arnaldo Jardim PPSArnaldo Madeira PSOBBispo Gê Tenuta PFLCarlos Zarattini PTCláudio Magrão PPSClodovil Hernandes PTC PmdbPtbPscPtcOr. Nechar PVDr. Ubiali PSS PsbPdtPcdobPmnPanPhsDuarte Nogueira PSDSEmanuel PSDSFernando Chucre PSOBFrancisco Rossi PMDB PmdbPtbPscPtcFrank Aguiar PTS PmdbPtbPscPtcIvan Valente PSOLJanete Rocha Pietá PTJilmar Tatto PTJorge Tadeu Mudalen PFLJorginho Maluly PFLJosé Anfbal PSDSJosé Genofno PTJosé Mentor PTLuiza Erundina PSS PsbPdtPcdobPmnPanPhsMarcelo Ortiz PVMilton Monti PRNelson Marqueze11 i PTB PmdbPtbPscPtcPaulo Renato Souza PSDSPaulo Teixeira PTRegis de Oliveira PSC PmdbPtbPscPtcRenato Amary PSDSRicardo Berzoini PTRicardo Izar PTB PmdbPtbPscPtcRicardo Tripoli PSDSRoberto Santiago PVVaccarezza PTVadão Gomes PPVicentinho PTWalter Ihoshi PFLWilliam Woo PSDBTotal de São Paulo: 44

MATO GROSSO

Carlos Abicalil PTCarlos Bezerra PMOB PmdbPtbPscPtcEliene Lima PPHomero Pereira PRThelma de Oliveira PSOSValtenir Pereira PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsTotal de Mato Grosso: 6

DISTRITO FEDERAL

Augusto Carvalho PPSJofran Frejat PRMagera PT

Rodrigo Rollemberg PSS PsbPdtPcdobPmnPanPhsTadeu Filippelli PMDB PmdbPtbPscPtcTotal de Distrito Federal: 5

GOIÁS

Carlos Alberto Leréia PSDSíris de Araújo PMDB PmdbPtbPscPtcJovair Arantes PTS PmdbPtbPscPtcLeandro Vilela PMDB PmdbPtbPscPtcLeonardo Vilela PSDBLujz Bittencourt PMDB PmdbPtbPscPtcMarcelo Melo PMDB PmdbPtbPscPtcPedro Chaves PMDB PmdbPtbPscPtcPedro Wilson PTProfessora Raquel Teixeira PSDSRonaldo Caiado PFLRubens Otoni PTSandes Júnior PPSandro Mabel PRTatico PTS PmdbPtbPscPtcTotal de Goiás: 15

MATO GROSSO DO SUL

Antônio Carlos Siffi PTAntonio Cruz PPGeraldo Resende PPSNelson Trad PMDB PmdbPtbPscPtcVander Loubet PTTotal de Mato Grosso do Sul: 5

PARANÁ

Abelardo Lupion PFLAHonso Camargo PSDBAndre Vargas PTAngelo Vanhoni PTAssis do Couto PTBarbosa Neto PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsChico da Princesa PRDr. Rosinha PTGiacobo PRGustavo Fruet PSDBLuiz Carlos Setim PFLMax Rosenmann PMDB PmdbPtbPscPtcNelson Meurer PPRatinho Junior PSC PmdbPtbPscPtcReinhold Stephanes PMDB PmdbPtbPscPtcRocha Loures PMDS PmdbPtbPscPtcTakayama PAN PsbPdtPcdobPmnPanPhsTotal de Paraná: 17

SANTA CATARINA

Acélio Casagrande PMDB PmdbPtbPscPtcAngela Amin PPCelso Maldaner PMDB PmdbPtbPscPtc

11458 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Décio Lima PTDjalma Berger PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsEdinho Bez PMDB PmdbPtbPscPtcFernando Coruja PPSGervásio Silva PFLJoão Matos PMDB PmdbPtbPscptcJoão Pizzolatti PPPaulo Bornhausen PFLValdir Colatto PMDB PmdbPtbPscPtcVignatti PTZonta PPTotal de Santa Catarina: 14

RIO GRANDE DO SUL

Adão Pretto PTAfonso Hamm PPBeto Albuquerque PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsCezar Schirmer PMDB PmdbPtbPscPtcClaudio Diaz PSOBDarcísio Perondi PMDB PmdbPtbPscPtcDr. Basegio PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsEliseu Padilha PMDB PmdbPtbPscPtcGermano Bonow PFLHenrique Fontana PTIbsen Pinheiro PMDB PmdbPtbPscPtcLuis Carlos Heinze PPManuela DÁvila PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhsMarco Maia PTMaria do Rosário PTOnyx Lorenzoni PFLPaulo Pimenta PTPaulo Roberto PTB PmdbptbPscPtcPepe Vargas PTPompeo de Mattos POT PsbPdtPcdobPmnPanPhsProfessor Ruy Pauletti PSDBTarcísio Zimmermann PTVieira da Cunha POT PsbPdtPcdobPmnPanPhsVilson Covani PPTotal de RIO GRANDE DO SUL: 24

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Háquorum para deliberar.

Passa-se à apreciação da matéria que está sobrea mesa e da constante da Ordem do Dia.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Sobre amesa requerimento de preferência no seguinte teor:

OI Requeremos, na forma do art. 160 doRegimento Interno, a preferência para queos projetos em pauta passem a figurar na se­guinte ordem:

Item 1, Medida Provisória n° 339106; Item2, Medida Provisória n° 335/06; Item 3, Medi­da Provisória n° 340/06; Item 4, Medida Pro-

visória n° 353/07; Item 5, Medida Provisória n°341/06; Item 6, Medida Provisória n° 346/07;Item 7, Medida Provisória n° 347/07; Item 8,Medida Provisória n° 348/07; Item 9. MedidaProvisória n° 349/07; Item 10, Medida Provi­sória n° 350/07; Item 11 , Medida Provisória n°351/07; Item 12, Medida Provisória n° 352/07;Item 13, Projeto de Lei n° 146-A/03; Item 14,Medida Provisória n° 355/07; Item 15, Projetode Lei n° 4.125/04; Item 16, Projeto de Lei n°4.126/04; Item 17, Projeto de Lei nO 4.851/04;Item 18, Projeto de Lei n° 4.852/04; Item 19.Projeto de Lei n° 1.542-E/91; Item 20, Proje­to de Lei Complementar n° 59-N99; Item 21,Projeto de Lei n° 4. 526-C/94; Item 22, Projetode Lei n° 1.333-C/95: Item 23, Projeto de Lei n°2.862/04; Item 24, Projeto de Lei n° 4.850/04;Item 25, Projeto de Decreto Legislativo n° 8/07;Item 26, Proposta de Emenda à Constituiçàon° 349-B/01; Item 27, Proposta de Emenda àConstituição 524-B/02; Item 28, Proposta deEmenda à Constituição nO 138-B/02; Item 29,Projeto de Lei n° 1.626-0/89."

Sala das Sessões, 21 de março de 2007. - Fer­nando Coruia, Líder do PPS.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Paraencaminhar, concedo a palavra ao nobre DeputadoEduardo Valverde, que falará contra a matéria.

O SR. EDUARDOVALVERDE (PT-RO. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, evidentemente, este requeri­mento é uma manobra regimental para tentar dificultar odebate e a votação das matérias que estão na Ordem doDia e são importantes. Inclusive, existe uma pendência dasessão anterior, sobre exploração sexual de crianças e ado­lescentes, e há destaque para ser votado nesta Casa.

É óbvio que se trata de manobra regimental de quemestá insatisfeito com a posição da maioria democráticada Casa. que resolveu impor certa disciplina ao processode discussão, no sentido de priorizar o que é importantedebater e aprovar. A irwersão dessa ótica é conturtlar oprocesso democrático e a lógica que impera em toda de­mocracia moderna: a lógica da maioria, que se constróide acordo com as regras estabelecidas.

Impedir o regular funcionamento das votações naCasa, utilizando habilmente o Regimento Interno, quefoi elaborado em certo momento da história, quandoo País superava os resquícios da ditadura militar ebuscava legitimar as forças democráticas, agora con­solidadas amplamente, evidentemente é valer-se deinstrumento do passado para conturbar o presente eimpedir o futuro que o povo brasileiro escolheu: votar eeleger o Presidente. votar e eleger uma força política,votar e eleger um programa de governo.

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11459

Sr. Presidente. somos contrários ao requerimento,porque ele procura tão-somente impedir as votaçõesna Câmara dos Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Paraencaminhar, concedo a palavra ao nobre DeputadoFernando Coruja. que falará a favor da matéria.

O SR. FERNANDO CORUJA (PPS-SC. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, há várias medi­das provisórias na pauta, sobre diversos assuntos.Algumas são claramente inconstitucionais, porquenão respeitam a relevância e a urgência necessárias.conforme estabelece o art. 62 da Constituição Federal.Algumas tratam de créditos extraordinários, mas naverdade não são créditos extraordinários. No entanto,temos de votá-Ias.

Entendemos que a medida provisória que tratado FUNDEB é a principal. Por isso, o PPS é a favorda inversão da pauta para que essa MP seja votadaem primeiro lugar.

O Brasil é um país subdesenvolvido. Um dos prin­cipais fatores que contribuem para o seu subdesenvol­vimento é, sem dúvida alguma, a pouca atenção queos Governos e a própria sociedade dão à educação,historicamente. O projeto do FUNDES, que é positivoe importante, teve início no Governo passado e pro­grediu neste Governo.

O PPS encaminha a favor da inversão da pautapara que a medida provisória do FUNDEB seja vota­da em primeiro lugar. Não se trata de manobra parapostergar a votação. O malfadado recurso não está napauta desta sessão. Ele vai constar da pauta da ses­são noturna. Como é de praxe na Casa, poderá pedira inversão da pauta o partido, o Deputado ou quemquiser fazê-lo.

Ao contrário do que disse o orador que me an­tecedeu, democracia não significa respeitar a decisãounilateral da Mesa, mas sim possibilitar que todos dis­cutam a ordem dos trabalhos.

Dessa forma, encaminho o voto "sim~ ao proces­so de inversão da pauta.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Emvotação.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO - Sr. Pre­sidente. peço a palavra para uma questão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO(P8DB-8P. Questão de ordem. Sem revisão doorador.) - Sr. Presidente, tenho em mão a relaçãode todas as medidas provisórias que estão pron­tas para votação, com suas respectivas datas depublicação.

No nosso entendimento. V.Exa. poderá fazer aalternância, dando preferência de votação às quetêm a mesma data de publicação. Se der preferênciaàs que têm datas diferentes, V.Exa. estará infringindoa norma.

V Exa. atentou para esse detalhe? Devemos noslembrar de que todas essas medidas provisórias forameditadas no periodo de recesso.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - V.Exa.tem razão. No perfodo em que não estão trancando apauta, em qualquer ordem. Depois que passam a tran­car a pauta, é pelo momento em que todas a trancam.Se trancam a pauta na mesma data, a partir daí nãoconta mais o momento de sua edição. Portanto, podehaver alteração, por decisão de plenário, entre as queestão trancando a pauta ou que estejam trancando-aa partir da mesma data. Ou seja. em relação às medi­das provisórias que estão trancando a pauta na mes­ma data, pode haver mudança. São datas diferentes,mas no mesmo prazo de tratamento.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO - V.Exa.me permite?

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Poisnão.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO - Essaé uma interpretação que VExa. dá à questão, comtodo respeito.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - É anotiga a interpretação. conforme já nos informou a As­sessoria da Mesa. Não é nenhuma inovação.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO - Con­fesso que não tenho aqui informações de que tenhamosprocedido com esta liberalidade: alternância, dandopreferência de votação para medidas provisórias comdatas díspares.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Soliciteià Assessoria alguns exemplos para mostrar a V.Exa.Mas, no que diz respeito ao conteúdo, estamos abso­lutamente seguros da informação que já prestamos.Portanto, vamos dar continuidade aos trabalhos.

Quanto à questão de ordem, nós a indeferimos.Mas posso recebê-Ia como recurso de VExa. para aComissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO - Agra­deço a V.Exa.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglía) - Poisnão.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Con­cedo a palavra ao nobre Deputado Onyx Lorenzoni,para uma Comunicação de Liderança, pelo PFL.

O SR. ONYX LORENZONI (PFL-RS. Como Uder.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs.Deputados, na verdade nós vamos fazer um manifesto.

11460 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

o PFL, sua bancada e sua representação na Comis­são de Constituição e Justiça e de Cidadania queremvir a público questionar as ações do Presidente Leo­nardo Picciani.

A CCJC, reconhecida por todos, é uma das maisimportantes Comissões do Parlamento brasileiro. Eladeve ser a guardiã da Constituição nesta Casa e fazera interpretação das normas regimentais de maneiraequânime e absolutamente adequada, para a boaconvivência parlamentar.

A atuação do Deputado Leonardo Picciani, nosúltimos dias, não tem honrado, repito, as tradiçõesdesta Casa nem levado em conta a responsabilidadee a dimensão da Presidência da Comissão de Cons­tituição e Justiça e de Cidadania.

S.Exa. tem dado mostras de insuficiência de pos­tura no trato das questões relativas a seus colegas.Nas demandas regimentais, mostra-se absolutamen­te desorientado: num momento decide de uma forma,com um conceito; quando confrontado com a mesmaforma e com o mesmo conceito, decide de maneiracompletamente diferente.

A bancada do PFL, particularmente ontem e hoje,sentiu-se ofendida, agredida pela postura totalmenteinadequada do Presidente da CCJC.

Sr. Presidente. sabemos fazer o bom combatepolftico, que é travado com elegãncia, com altivez, comrespeito e, acima de tudo, com consideração.

Na nossa opinião, o Deputado Leonardo Piccianitem demonstrado, nos últimos dias, inadequação parao exercfcio do cargo de Presidente da Comissão deConstituição e Justiça e de Cidadania. S.Exa. não estáà altura do cargo. Talvez a juventude de S.Exa. sejauma dificuldade; a pouca experiência, outra. A poucasolidez dos conhecimentos constitucionais e jurídicostalvez seja mais um agravante para a inadequação desua posição.

Entregarei a V.Exa., Sr. Presidente, a questãode ordem formulada ao Presidente Leonardo Picciani,assinada pela Liderança da bancada do PFL e pelosmembros do partido na Comissão de Constituição eJustiça e de Cidadania.

Primeiro questionamento: qual a natureza jurfdicada ata? É proposição ou não?

A dúvida decorre. para nós e para toda a CCJ,das posições contraditórias do Presidente, que, nummomento. tratou a ata como se proposição fosse e,noutro, voltou atrás, ignorando completamente a deci­são que havia tomado.

Segundo ponto: qual é o critério válido para o Ple­nário e para as Comissões técnicas para estabelecera ordem de votação dos requerimentos?

o Presidente não observou o que determina oinciso 111 do § 4° do art. 159 do Regimento da Casa,que estabelece:

"Art. 159 ..

§ 4° .

111 - quando ocorrer a apresentação demais de um requerimento, o Presidente regu­lará a preferência pela ordem de apresenta­ção (... )."

S. Exa. simplesmente ignorou a numeração jáaposta aos requerimentos pela secretaria do colegia­do, colocando em votação um requerimento que foiapresentado posteriormente àqueles que deveriamser examinados.

Terceiro item: os requerimentos de retirada depauta e os pedidos de verificação podem ser retiradosantes da votação pelos autores.

Sr. Presidente, isso é feito cotidianamente noplenário. V.Exa. despacha acatando o que determina apraxe da Casa. O Presidente da CCJC despreza sole·nemente a prática, não acata a norma regimental.

Não podemos calar-nos diante dessas arbitra­riedades.

Qual a tramitação dos recursos submetidos à apre­ciação da Comissão de Constituição e Justiça e de Ci­dadania? Pelo que se viu na sessão de ontem. devemtramitar em regime de urgência. O Presidente indeferiutodos os requerimentos de adiamento de discussão e devotação por prazo superior a 2 sessões. Esses instrumen­tos estão presentes no Regimento desta Casa. Além disso,ninguém sabe de onde o Presidente da CCJC tirou essaconclusão, pois não existe no Regimento nenhuma regraque dê suporte à decisão tomada ontem por S.Exa..

No âmbito das Comissões. alguma parte dos pa­receres é insuscetfvel de destaque? Nenhuma matériaé insuscetível de destaque. Em nenhum momento osarts. 161 e 162 do Regimento Interno fazem restriçãoa destaque de qualquer matéria.

Na reunião de ontem, o Presidente da CCJC deci­diu que somente a parte normativa do parecer poderiaser destacada. Esqueceu ele o disposto no art. 129 doRegimento Interno, que, ao indicar as partes de um pa­recer, não faz referência a essa nova figura que S.Exa.inventou ontem. Duvido que a assessoria técnica daComissão tenha orientado o Presidente dessa forma.

Certamente preocupado em prestar serviço aoGoverno. S.Exa. também errou ao recusar o destaquede preferência para o recurso apensado - Recurso n°14/07. Sustentou que não se pode desapensar propo­sição por destaque.

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11461

A regra regimental é clarfssima:

"Art. 161. Poderá ser concedido, median­te requerimento aprovado pelo Plenário, des­taque para:

IV - votação de projeto ou substitutivo,ou de parte deles, quando a preferência re­cair sobre outro ou sobre proposição apen­sada; (...f.

Sr. Presidente. a bancada do PFL está indignadacom a forma e o conteúdo. Há limites para todos. Jádissemos, desta tribuna, que o Presidente da Repú­blica não é um imperador. S.Exa. tem limites. Os limi­tes do Presidente são os limites da Constituição. quesão os nossos.

Não pode o Presidente da Comissão de Constitui­ção e Justiça e de Cidadania achar que é um jovem enovel imperador. S.Exa. é apenas Presidente da CCJCe tem de respeitar os Parlamentares, como RobertoMagalhães, ACM Neto, Solange Amaral. Não pode pos­tar-se como um déspota, como o todo-poderoso. Nãoé isso que constrói relações elevadas. Divergências,conflitos fazem parte do convfvio desta Casa. Agora,ocupo o tempo de Liderança do partido para defendera minha bancada. Nunca me viram - tenho respeitopela Oposição - e nunca vão me ver destratando al­gum Parlamentar.

Portanto, Sr. Presidente, apelo a V.Exa. para queseja dada prioridade ao tratamento desta questão deordem. O Presidente da CCJC deve ser chamado pelaMesa Diretora para que haja algum entendimento. Ascoisas não podem continuar dessa forma. Ou S. Exa. seretrata ou a situação naquela Comissão vai ficar muitocomplicada, porque não vamos tolerar desrespeito àbancada do PFL.

O SR. JOSÉ GENOíNO - Sr. Presidente, peço apalavra para uma questão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. JOSÉ GENOíNO (PT-SP. Questão de or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, for­mulo questão de ordem a V.Exa. com base no art. 57,inciso XXI.

Houve acirrada polêmica na Comissão de Consti­tuição e Justiça e de Cidadania. Os membros da CCJCtêm clareza, e o seu Presidente está trabalhando paraque o ambiente polrtico na Comissão caminhe paraum terreno de negociação e se evitem ataques denatureza pessoal.

O inciso XXI do art. 57 oferece condição regimen­tal para qualquer membro da Comissão encaminharrecurso ao Presidente da Câmara dos Deputados de

decisão do Presidente da Comissão de Constituíçãoe Justiça e de Redação. O caminho regimental é orecurso, diante de fato grave que contrariou o Regi­mento Interno.

Formulo questão de ordem a V.Exa. exatamenteporque. na falação da Liderança do PFL, faz-se umasérie de crfticas - algumas não na forma de recurso.O Presidente da Comissão de Constituição e Justiçafundamentou regimentalmente suas decisões sobre aentrega dos requerimentos com a presença de Depu­tados, sobre o recurso apresentado pelo DeputadoFlávio Dino, sobre o processo de urgência, de acordocom o art. 95.

Portanto. formulo questão de ordem a V.Exa. paraque a Presidência se pronuncie sobre recurso apresen­tado por escrito por um membro da CCJC, na relaçãoinstitucional e respeitosa com o Presidente da Comis­são de Constituição e Justiça e de Redação.

Na condição de membro da CCJC, tenho o deverde defender a atitude e o comportamento do Presiden­te na condução dos trabalhos, numa sessão tensa emque houve agressões verbais radicalizadas.

Pode-se afirmar que vários Deputados comete­ram erros, mas não aceitamos que se sacrifique noplenário o Presidente da Comissão de Constituição eJustiça e de Cidadania.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Sras.e Srs. Deputados, interpreto aquilo que foi apelidadopelo Deputado José Genoíno de "questão de ordem"como contradita da questão de ordem apresentadapelo Deputado Onyx Lorenzoni, porque ambos trataramexatamente do mesmo assunto. Não houve sequer apossibilidade de a Mesa responder ao Deputado OnyxLorenzoni, pois. em seguida, outro Deputado - nocaso, o Deputado José Genofno - tratou exatamentedo mesmo assunto.

Portanto. vou analisar a natureza do documentoa que o Llder Onyx Lorenzoni fez referência. Se for ocaso, nós o enviaremos à Presidência da Comissãode Constituição e Justiça e de Cidadania para queesta possa pronunciar-se. Caso seja outra a hipótese- não posso me antecipar, porque não li o documen­to - , agiremos da forma que for concernente àquelaquestão de ordem.

O SR. HENRIQUE FONTANA - Sr. Presidente.peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV. Exa. a palavra.

O SR. HENRIQUE FONTANA (PT-RS. Pela or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, querofazer uma solicitação a V.Exa.

Como estamos em um ambiente de disputa ede obstrução - isso faz parte da democracia - , peço

11462 Quinta-feira 22 DIARIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

a V.Exa. que seja absolutamente rigoroso em rela­ção ao tempo regimental de qualquer Liderança. paraqualquer encaminhamento, seja da base do Governo,seja da Oposição.

É óbvio que entendi que o Líder Onyx Lorenzoniteve de ter 2 minutos a mais em sua fala. Mas em umambiente de disputa por obstrução não podemos ceder1 minuto aqui. 2 minutos ali, senão lá se vai a chancede quem quer superar a obstrução.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) -Informo

a VExa. que, quando a Mesa percebe que há certo graude tensão, normalmente concede um pouco mais detempo. Mas, como a tensão é generalizada. a melhormaneira de reduzi-la é seguir o Regimento.

Portanto, quero dizer a VExa. e ao Plenário queserá feito conforme determina o Regimento. para quetodos se sintam iguais perante a lei.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Con­cedo a palavra ao nobre Deputado Henrique Eduar­do Alves, para uma Comunicação de Liderança. peloBloco Parlamentar PMDB/PTB/PSC/PTC.

O SR. JÚLIO REDECKER - Sr. Presidente, tam­bém quero usar a palavra como Líder, por favor.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Emseguida, usará a palavra o Deputado Júlio Redecker.

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃESNETO - Não se esqueça da questão de ordem,Sr. Presidente.

O SR. HENRIQUE EDUARDO ALVES (BlocolPMDB·RN. Como Lider. Sem revisão do orador.) - Sr.Presidente, eu me encontrava na Liderança do PMDB,quando ouvi as palavras proferidas pelo Líder do PFL.S.Exa. foi profundamente injusto com o Presidente daComissão de Constituição e Justiça e de Cidadania,Deputado Leonardo Piccianí.

Naturalmente, na condição de Líder do PMDB,não apenas por dever, faço questão de manifestarque não posso concordar com as observações doLíder do PFL.

Já cansei de ver nesta Casa acalorados e tensosdebates, não só em plenário. como também em diver­sas Comissões. Presidi a Comissão de Constituiçãoe Justiça numa época difícil também. e cenas comoessas que estamos vendo já ocorriam nos momentosde tensão, de disputa - sobretudo política.

Quero dizer ao Lider do PFL que não foi nenhummembro do PMOB que tentou agredir, com gesto qui­xotesco, o Presidente da Comissão de Constituiçãoe Justiça e de Cidadania. Não foi nenhum membrodo PMDB nem o Presidente da Comissão que ficoubatendo na Mesa, com gestos de colegial. aos gritosde claques, desrespeitando o Plenário e a CCJC. Es-

ses, sim, são gestos reprováveis, que toda a opiniãopública viu ontem, lamentavelmente, nos jornais e natelevisão.

O Deputado Leonardo Picciani cumpriu o seudever com rigor, naturalmente num plenário em queexcessos podem ter sido cometidos por ambas as par·teso mas no calor da disputa, pelas suas convicções,pelas suas idéias, sobretudo por aquilo que entendiaser o correto.

Parabenizo o Deputado Leonardo Picciani pelasua atitude corajosa, firme, não aceitando provoca­ções nem desrespeitos individuaís ou coletivos deDeputados, ou de Lideranças, ou de partidos. Nãoaceitamos, em hipótese alguma, esse tipo de manifes­tação. Aliás, eu compreendo a revolta do PFL. Afinalfoi derrotado de forma fragorosa, democraticamente,por estupenda maioria, que ali defendeu, com convic­ções, suas idéias.

Continue assim, Deputado Leonardo Picciani.V. Exa. está honrando a Comissão de Constituição eJustiça e de Cidadania, o seu partido e esta Casa.

Muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Con­

cedo a palavra ao nobre Deputado Júlio Redecker, parauma Comunicação de Liderança, pela Minoria.

O SR. JÚLIO REDECKER (PSOB-RS. Como lí­der. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, eu tragouma grave denúncia.

Sras. e Srs. Deputados, a queda do Boeing 737­800 da Gol, que vitimou 154 pessoas, não aconteceuno dia 29 de setembro do ano passado. Essa data, defato, marca o dia em que o vôo 1907, entre Manaus eRio de Janeiro, com escala em Brasflia. partiu em di­reção a uma tragédia que poderia ter sido evitada. Aqueda do Boeing se inicia no dia 28 de julho de 2005,na reunião entre os secretários-executivos dos mem­bros do Conselho Nacional de Aviação Civil- CONACe da Casa Civil da Presidência da República.

Naquele encontro, a Casa Civil sugeriu ao Minis­tério da Defesa que buscasse nos Ministérios da Fa­zenda e do Planejamento a solução para a liberaçãodos recursos do seu orçamento. Mas a Casa Civil an­tecipou aos secretários do CONAC que "a polftica decontingenciamento não prevê exceção~. E mais, disseque era "uma posição definitiva do Governo".

Essa revelação integra o relatório produzido peloTribunal de Contas da União a respeito da situação emque se encontra o controle do tráfego aéreo no Brasil.O documento já foi aprovado pelo Pleno do TCU.

Entretanto, o CONAC foi à Casa Civil justamenteapresentar a proposta de aplicação dos recursos pro­venientes das tarifas aeroportuárias e aeronáuticas,prevista no seu planejamento de melhoria da infra-es­trutura dos aeroportos, incluindo os equipamentos.

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11463

Cabe destacar que, nesse trabalho em que oDepartamento de Controle de Espaço Aéreo - DE­CEA buscou viabilizar seu orçamento, as autoridadesdo Governo, incluindo a Casa Civil da Presidência daRepública, foram, de forma recorrente, informadassobre a relevância da necessidade desses recursospara a manutenção das instalações e equipamentosjá existentes e também dos projetos previstos que ga­rantiriam segurança no espaço aéreo brasileiro. Queinformações eram essas? Era um verdadeiro alerta dasituação que se avizinhava.

Na pré-proposta orçamentária de 2004, estavaavisado:

~Caso tais recursos não sejam alocadosna plenitude, a continuidade dos empreendi­mentos iniciados no exercício de 2002 ficarãoprejudicados, com risco de não se corrigir asituação emergencial do Sistema de Controledo Espaço Aéreo Brasileiro - SISCEAB".

Na pré-proposta de 2005, o alerta também eramuito claro:

~A eventual insuficiência em 2005 geraráefeitos danosos ao progressivo aperfeiçoamen­to dos meios e das atividades inerentes aocontrole do espaço aéreo brasileiro, situaçãocontrastante, inclusive com as expressivas ta­xas de crescimento de tráfego aéreo no país,que nos últimos anos vêm apresentando umvalor médio de cerca de 8%M.

Continua o alerta:

"Sem dúvida, sensíveis prejuízos parao país serão gerados na ocorrência de re·tardos ou não execução de importantesprojetos, os quais, em última análise, visamgarantir a máxima segurança possível, paraas atividades aéreas. civis e militares, de­senvolvidas no espaço aéreo sob a jurisdi­ção do Brasil".

Na proposta de 2006, a advertência era aindamais incisiva e profética, dizendo-se que poderia acon­tecer um acidente aéreo. A Casa Civil e o Governosabiam disso.

Vejam as conseqüências que o DECEA anteviano documento entregue ao Governo a respeito donão-cumprimento de seus pleitos: atrasos e conges­tionamentos nos principais aeroportos do País; maiortempo de espera entre pousos e decolagens em ummesmo aeroporto; aumento considerável do consumode combustível de aviação, com reflexos nos acrésci­mos de preços das passagens aéreas.

Sras. e Srs. Deputados, por que eu digo que aCasa Civil e o Governo têm responsabilidade nesseacidente? Porque o DECEA escreveu isto, está no re­latório do Tribunal de Contas: "Diminuição do grau deconfiabilidade e oportunidade na prestação de infor­mações aeronáuticas e meteorológicas às aeronavesdomésticas e internacionais que cruzam o espaçoaéreo brasileiro".

Vejam V.Exas. que a Aeronáutica, pelas infor­mações aeronáuticas e meteorológicas, já dizia quecorriam risco as aeronaves domésticas e internacio­nais. E quais foram os 2 aviões que colidiram no céubrasileiro, vitimando 154 pessoas, nesse desastreanunciado pelas autoridades que cuidam do assunto?Uma aeronave brasileira, da Gol, com 154 vítimas, euma aeronave estrangeira de fabricação brasileira, quecruzava o céu do País.

V.Exas. estão vendo a coincidência dessas previ­sões e o quadro que estamos vivendo? Não são coin­cidências. O que estava escrito lá atrás aconteceu. Omais dramático disso tudo é que vidas poderiam ter sidosalvas, e as famílias daqueles passageiros e tripulantesnão estariam experimentando a dor e o sofrimento daperda de seus companheiros e parentes.

O que se constata é que os cortes orçamentá­rios aconteceram. Prevaleceu a sentença proferidapela Casa Civil naquela reunião de julho de 2005, ouseja, a ''poIWca de contingenciamento de recursos nãoprevê exceção" - nem que seja para dar segurança aotransporte aéreo e salvar vidas.

Nos anos de 2004 e 2005, "respectivamente, re­cursos da ordem de R$750 milhões e R$667 milhõespara as ações de operação, manutenção, desenvolvi­mento e modernização do SICEAB, tendo sido consig­nados no orçamento as dotações de R$468, 73 milhõespara 2004 e R$495,OS milhões para 2005". A redução,nesses 2 períodos, foi de 35%, atestou o Tribunal.

Cabe esclarecer que a gestão orçamentária efinanceira, constatou o TCU, destinada a operação,manutenção e desenvolvimento do espaço aéreo bra­sileiro é custeada quase que integralmente por receitasdecorrentes de tarifas, não havendo aporte de recur­sos originários do Tesouro Nacional.

O que o Governo fez, na verdade, foi uma apro­priação de recursos recolhidos junto aos passageirose empresas que utilizam os serviços em aeroportos.

Três são as fontes de recursos do sistema e quecompõem o Fundo Aeronáutico: tarifas de uso das co­municações e dos auxílios à navegação aérea; tarifade uso das comunicações e dos auxílios de rádio evisuais em área terminal de tráfego aéreo; e adicionalde tarifa aeroportuária.

11464 Quinta·feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

o dinheiro arrecadado dessas 3 fontes é distribuídoentre a lNFRAERO e o Comando da Aeronáutica. A au­ditoria do TCU encontrou "discrepáncias entre a arreca­dação, a repartição das receitas e as responsabilidadesda Infraero e do Comando da Aeronáutica na segurançae no controle de tráfego no espaço aéreo~.

"Constatou a equipe que a participação docomando da Aeronáutica no cômputo das des­pesas e investimentos relativos à navegação, nosanos de 2004 e 2005, foi da ordem de 78,67%,enquanto a participação da Infraero compreendeu21,33%, percentuais bastante diferentes do queforam definidos para participação das receitas."

A repartição deveria ser de 41 % para o FundoAeronáutico e 59% para o Comando da Aeronáutica,conforme portaria de 1999.

Em conseqüência da sistemática de cortes nosorçamentos propostos, a Aeronáutica 'ficou impos­sibilitada de realizar com eficiência e efetividade osserviços de controle de tráfego aéreo. bem como.. ."(O microfone é desligado.)

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Depu­tado Júlio Redecker, acabei de dizer ao DeputadoHenrique Fontana que não toleraria 1 minuto a mais.Como V.Exa. representa a Minoria, e nessa condiçãomerece o respeito de outros LIderes também, informoao Plenário que esse privilégio só vou dar à Minorianeste momento, e não mais.

O SR. JÚLIO REDECKER - Sr. Presidente, emconseqüência da sistemática de cortes nos orçamen­tos propostos, a Aeronáutica "ficou impossibiUtadade realizar com eficiência e efetividade os serviçosde controle de tráfego aéreo, bem como de ampliara capacidade operativa dos Cindactas. no sentido depermitir o fluxo de aviões adequado às demandas dotráfego aéreo". denuncia o TCU.

Voltamos a 2005. Nesse ano, "apesar do alertae das necessidades do sistema, não foi realizado con­curso autorizado em 2005 pelo Ministério do Planeja­mento para a admissão de 64 controladores de tráfe­go aéreo civis do grupo de Defesa Aérea e Controlede Tráfego Aéreo - DACTA, evidenciando um nítidoquadro de desarticulação entre os órgãos envolvidos,de falta de planificação e de ausência de uma políticaefetiva de formação e alocação de pessoal para fazerfrente às dificuldades de recursos humanos por quepassa o SISCEAB".

Essas contratações foram indicadas em funçãode um crescimento estimado pela Aeronáutica de 8%no volume do tráfego. Contudo, essa estimativa estavasubestimada. O incremento real verificado foi de 13%,aumentando os problemas no setor.

o relatório do TCU conclui que as autoridadesresponsáveis pelo contingenciamento agiram de formapouco diligente, visto que se trata de assunto relativoà segurança do transporte aéreo.

Eu diria, senhoras e senhores, que essas auto­ridades só olharam os números e não consideraramque vidas humanas estavam em risco.

Passados 6 meses daquela tragédia, a sociedadeainda aguarda por respostas do Governo, que insisteem não ver fato determinado para a instalação de umaCPI. Agora. cabe a esta Casa agir para que possamosvoltar a voar com segurança, para que mais famfliasnão sofram a mesma dor e para que negócios e em­pregos possam ser retomados.

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO- Sr. Presidente, peço a palavra para uma questão deordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV. Exa. a palavra.

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO(PFL-BA. Questão de ordem. Sem revisão do orador.)- Sr. Presidente, com base no art. 57, inciso XXI, apre­sento a V.Exa., sem nenhum prejuízo ao documentoencaminhando pelo Líder Onyx Lorenzoni, representan­do a nossa bancada, inclusive os membros do nossopartido na Comissão de Constituição e Justiça, recursoembasado no art. 17, inciso VI. alfnea "p", do RegimentoInterno, submetendo a V.Exa. decisão do Presidenteda Comissão de Constituição e Justiça e de Cidada­nia, que, na votação do parecer ao Recurso n° 14, de2007, inadmitiu os destaques propostos pelo signatá­rio, na condição de 1° Vice-Líder do Partido da FrenteLiberal, sob o argumento de que esses só poderiamincidir sobre - abro aspas - "a conclusão do parecer,porque esta é a parte normativa da proposição".

Em seguida, Sr. Presidente, procuro fundamen­tar o meu recurso.

Ao longo do dia de hoje, diversos Parlamenta­res da Comissão de Constituição e Justiça, dos maisvariados partidos, procuraram restabelecer a linha dediálogo perdida. E não foi perdida ontem. Por incrívelque pareça, foi perdida hoje. Quando imaginávamosque os ânimos seríam serenados, aconteceu justa­mente o contrário.

Sou membro da Comissão de Constituição eJustiça há 5 anos e particularmente me dediquei des­de o início do meu mandato a conhecer o Regimento.E procuro, acima de qualquer coisa, submeter-me aoRegimento, que não é meu, é da nossa Casa.

Este recurso, assim como todos os pontos ques­tionados pelo Líder Onyx Lorenzoni, procura contestara condução e as decisões da Comissão de Consti­tuição e Justiça, especialmente no que se refere ao

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11465

procedimento de discussão e votação do recurso, sub­metido àquela Comissão, cujo Relator foi o DeputadoColbert Martins.

Peço à Mesa que, dialogando com o Presiden­te da Comissão de Constituição e Justiça, apresenteresposta célere ao PFL. E não apenas no caso desterecurso que entrego a V.Exa. em base de questão deordem, mas também no de todos os questionamentossuscitados pelo Deputado Onyx Lorenzoni. O que nósqueremos, Sr. Presidente, é retomar o respeito institu­cional ao Regimento e à Constituição.

Não queremos protelar indefinidamente, para nãoprejudicar a Comissão de Constituição e Justiça, essadisputa entre Governo e Oposição. Mas só vamos tercondições de retomar o diálogo quando houver com­promisso de todos os partidos e do próprio Presidenteda Comissão de Constituição e Justiça de respeito àinstituição, instituição Parlamento brasileiro e instituiçãoComissão de Constituição e Justiça e de Cidadania,da qual tenho orgulho de ser membro e que consideroser uma das Comissões mais importantes do Paria·menta brasileiro.

Eu agradeço a V.Exa.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Aco­

lho o recurso de V.Exa.• referente à questão de ordemformulada na CCJ. Como V.Exa. mesmo observou,dependeremos de resposta ulterior da Presidência daComissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Conce­derei a palavra aos Uderes para que orientem as ban­cadas quanto ao requerimento de preferência de autoriado Deputado Fernando Coruja. Llder do PPS.

Como vota o PTdoB? (Pausa.)Como vota o PSOL?O SR. CHICO ALENCAR (PSOL-RJ. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, as sessõesda Câmara são públicas, e todos temos aqui funçãoum pouco pedagógica. É óbvio que este requerimentode preferência faz parte da estratégia de obstrução,como também é óbvio, tristemente óbvio, aliás, pro­vável que tenhamos uma sessão extraordinária paraapreciar e, quem sabe, tragicamente, aprovar uma es­pécie de estupro constitucional. Tal fato poderá abrircaminho para que qualquer Comissão Parlamentar deInquérito, para vigorar, tenha de passar pelo crivo doPlenário. desrespeitando-se preceito constitucional, oart. 58 da Constituição, que determina que a Comis­são Parlamentar de Inquérito é instaurada, de plano.com assinatura regimental e objeto determinado. É ocaso, por mais que o texto não esteja perfeito. A faltade entendimento que atinge inclusive a Comissão... (Omicrofone é desligado.)

o SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Eu nãopoderia ser injusto. Oriente a bancada, por gentileza.

O SR. CHICO ALENCAR - A Comissão deConstituição e Justiça tem de ser o ponto de equilr­brio desta Casa.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Peçoque oriente a bancada, por favor.

O SR. CHICO ALENCAR - Nós votamos "não ft

à preferência, "sim ft à sessão.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Vai ser

um treinamento de cada Parlamentar ao fazer uso dapalavra. Há relógios disponíveis em todo este recintopara que a Mesa não tenha de desempenhar perma­nentemente este papel bastante antipático, mas quefaz a democracia em plenário.

Como vota o PV? (Pausa.)Como vota o PPS?O SR. FERNANDO CORUJA (PPS-SC. Pela or­

dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PPSrecomenda o voto "si mft

Como vota o PR? (Pausa.)Como vota o PP? (Pausa.)Como vota o PSDB?O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB­

SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presi­dente, entendo que o nobre Líder do PPS tem funda­das razões para dar preferência à medida provisóriarelacionada com o FUNDEB. Talvez até no Partido dosTrabalhadores e em alguns partidos da base do Gover­no não haja essa pressa em votar o FUNDEB.

Quero lembrar que, ao tempo em que foi apre­sentado o FUNDEF, o Partido dos Trabalhadores seposicionou contra. Talvez haja algum resquício aindadesse contra por ser contra, sem saber por que eracontra. Não queriam aprovar o FUNDEF porque eraoriginário do Governo do PSDB.

Sr. Presidente, talvez seja essa a razão de elesnão concordarem com a proposta feita pelo nobre Lí·der Fernando Coruja.

O PSDB recomenda voto favorável à inversãopretendida pelo Llder Fernando Coruja.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - O PFLjá usou do tempo de orientação, pela palavra do seuLider. Por isso resultou em 8 minutos. que evolulrampara 10 minutos. Mas sabemos qual é a orientação, eV.Exa. pode falar a palavra mágica.

O SR. OTAVIO LEITE (PSDB-RJ. Pela ordem.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, vamos dizer~sim" ao PPS.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o Bloco Parlamentar PSB/PDT/PCdoB/PMN/PANIPHS/PRB?

11466 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

o SR. MARCELO SERAFIM (Bloco/PSB-AM.Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,recomendamos o voto "não".

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o PT?

O SR. LUIZ SÉRGIO (PT-RJ. Pela ordem. Semrevisão do orador.) - Vota "não", Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o Bloco Parlamentar PMDB/PTB/PSC/PTC?

O SR. COLBERT MARTINS (Bloco/PMDB-BA.Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,vota "não".

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota a Liderança da Minoria?

O SR. PAULO ABI-ACKEL (PSOB-MG. Pelaordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente. porocasião da reunião de Líderes, a Oposição propôs in­clusive a votação das matérias ligadas ao PAG, comoforma de verificar a retirada, na Comissão de Consti·tuição e Justiça. da matéria relativa à CPI sobre o caosaéreo. Por isso, é patente a nossa posição. Recomen­damos o voto "sim".

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o PP?

O SR. BENEDITO DE LIRA (PP-AL. Pela or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PPvota "não".

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o PR?

O SR. JOSÉ CARLOS ARAÚJO (PR-BA. Pelaordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, oPR vota "não".

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota a Liderança do Governo?

O SR. HENRIQUE FONTANA (PT-RS. Pela ordem.Sem revisão do orador.) - Vota "não", Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Emvotação o requerimento.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - OsSrs. Deputados que o aprovam permaneçam como seencontram. (Pausa.)

REJEITADO.O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSOB­

SP.) - Sr. Presidente. peço verificação de votação.O SR. LUIZ SÉRGIO (PT-RJ.) - Sr. Presidente.

peço verificação conjunta.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Veri­

ficação conjunta concedida.

O SR. MARCIO JUNQUEIRA - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. MARCIO JUNQUEIRA (PFL-RR. Pela orodemo Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PFLentra em obstrução.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB­SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presi­dente. o PSDB entra em obstrução.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - APresídência solicita aos Srs. Deputados que tomemos seus lugares, a fim de ter início a votação pelo sis­tema eletrônico.

Está iniciada a votação.Queiram seguir a orientação do visor de cada

posto.O SR. FERNANDO CORUJA - Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Tem

V.Exa. a palavra.O SR. FERNANDO CORUJA (PPS-SC. Pela or­

dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PPSestá em obstrução.

O SR. PAULO ABI-ACKEL (PSDB-MG. Pela orodemo Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, a Mi·noria recomenda a obstrução.

O SR. MARCELO SERAFIM (Bloco/PSB-AM.Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,reitero o voto "não" do Bloco Parlamentar PSB/PDTIPCdoB/PMN/PAN/PHS/PRB.

O SR. BETa ALBUQUERQUE (Bloco/PSB·RS.Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presi­dente. queremos apelar para os nobres Deputadose Deputadas da base governista no sentido de quecumpram a tarefa de encaminhar o voto, de acor­do com a orientação do Governo, o mais rápidopossível.

O SR. EDUARDO VALVERDE - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. EDUARDO VALVERDE (PT-RO. Pelaordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,comunico aos ilustres Parlamentares que hoje,no Palácio do Planalto, foi realizada uma cerimô­nia relativa ao Dia Internacional da Eliminação daDiscriminação Racial. 21 de março. hoje. O evento,promovido pela Secretaria Especial de Políticas de

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11467

Promoção da Igualdade Racial, com apoio do Go­verno Federal, contou com a presença de diversosembaixadores de países africanos.

O Brasil necessita fortemente ter uma políticapositiva de combate à discriminação e a favor da igual­dade racial.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Vourespeitar a ordem de inscrição dos Deputados. Paradar informação, fazer comunicado, entre outras rele­vantes atitudes, há uma lista. Vou seguir a ordem einscreverei todos.

O SR. MARCELO ORTIZ - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. MARCELO ORTIZ (PV-SP. Pela ordem.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PV vota"não".

o SR. PAULO ABI-ACKEL (PSDB-MG. Pela or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, a Mi­noria, em face do ocorrido, deseja mudar a orientação:indica a obstrução.

O SR. FERNANDO DE FABINHO - Sr. Presi­dente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. FERNANDO DE FABINHO (PFL-BA. Pelaordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, muitoobrigado por esta oportunidade.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, por inter­médio da TV Câmara, chamo a atenção de todos parao que acontece hoje no Estado da Bahia.

O Procurador-Geral do Estado, por meio desolicitação, estabelece prazo de 15 dias para quefamílias que vivem há mais de 30 anos em com­partimentos de escolas no Estado sejam despe­jadas e procurem onde morar. Entendemos que oEstado está correto, mas me pergunto por que issonão aconteceu nos outros Governos ou no Gover­no passado.

Estou tomando conhecimento desse fato exata­mente agora, na administração do Governo JaquesWagner. Como o partido é compreensivo, é precisoque abra o diálogo com essas familias, para que elasnão fiquem nas ruas.

Portanto, faço este apelo ao Partido dos Tra­balhadores e a todos os partidos aliados da Bahiapara que revejam a situação em que se encontramessas famílias que estão vivendo em diversas esco-

las do Estado. Essa é a minha preocupação, a minhamensagem, pois tenho interesse em colaborar.

A propósito, em Feira de Santana, há muitas es­colas onde vivem famílias há mais de 28 anos, famíliasque não têm onde se alojar de imediato.

Apelo para o Governo do PT na Bahia a fim deque encontre uma solução para essas tamrlias, embo­ra existam coisas prioritárias, muito mais importantesno Governo, para serem feitas. Nesse caso, é possívelabrir-se o diálogo para se chegar a uma solução.

Muito obrigado.A SRA. ALICE PORTUGAL - Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Tem

V.Exa. a palavra.A SRA. ALICE PORTUGAL (Bloco/PCdoB·BA.

Pela ordem. Sem revisão da oradora.) - Sr. Presidente,meus agradecimentos.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, os acon­tecimentos na Bahia relatados pelo orador que meantecedeu são muito graves.

Ontem, assistimos a um episódio dantesco naComissão de Constituição e Justiça. Próceres doGoverno anterior no Estado lamentavam a não-ins­talação de uma CPI, mas não olhavam para trás,relativamente aos próprios acontecimentos naqueleEstado. Na Bahia, dezenas de CPls deixaram de serimplantadas para análise de atos de improbidade,comprovados, dos sucessivos Governos carlistas,e, neste momento, os seus próceres apresentam-secomo vestais da moralidade.

Aqui estão jornais da Bahia, nos quais se cons­tata o aparecimento de uma sala secreta na Secreta­ria de Segurança Pública. Nela foram escondidos 520processos. protegidos pelo manto do ex-GovernadorPaulo Souto, do ex-Governador Antonio Carlos Maga­lhães, do ex-Governador César Borges, sob os auspf­cios dos ex-Secretários Kátia Alves e Francisco Netoe do hoje Secretário de Segurança Pública do Estadode Alagoas. Edson Sá Rocha.

Segundo o jornal A Tarde. o Secretário de Se­gurança Pública do Estado da Bahia, com quem tivecontato agora à tarde - aproveito a oportunidade paraparabenizar sua atitude pronta -. abriu inquérito admi­nistrativo e encaminhou ao Ministério Público o pedidode abertura de inquérito para analisar os 520 documen­tos de Prefeitos, de outros políticos e, lamentavelmente.também de policiais envolvidos com malversações oumesmo crimes no Estado da Bahia.

11468 Quinta-feira 22 DIARIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Precisa ser de conhecimento nacional o tipo deprática que se adotava na Bahia, exatamente para quea sociedade brasileira dê ouvidos a quem tem efetiva­mente credibilidade para ser ouvido.

Parabéns ao Secretário de Segurança Públicada Bahia!

Muito obrigada, Sr. Presidente.O SR. EFRAIM FILHO - Sr. Presidente, peço a

palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Tem

V.Exa. a palavra.O SR. EFRAIM FILHO (PFL-PB. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente. com muitahonra, uso este espaço para registrar um importanteevento ocorrido na segunda-feira, dia 19 de março, noMuniclpio de Paulista, Estado da Parafba. Aproximada­mente 15 Prefeitos da região do Alto Sertão paraibanose reuniram num movimento pioneiro, promovido peloGovernador Cássio Cunha Lima, com Parlamentaresfederais, estaduais, Secretários de Governo, para bus­car uma forma de explorar as vocações econômicase as peculiaridades de cada município, a fim de quepossamos evoluir no combate à seca, em inovações eno desenvolvimento de oportunidades para combatero desemprego.

Dessa forma. o sertão da Paraíba começa a semobilizar por meio do municipalismo e da Federaçãodas Associações de Municípios da Paraíba - FAMUP.Fica registrada essa importante iniciativa.

Temos de desarmar o palanque político do Es­tado da Parafba para que, por meio de pleitos comvocação econômica e incentivos para produzir, e nãosimplesmente pedidos assistencialistas, possamosevoluir em busca de oportunidades neste momentoimportante que vive o Pars.

O PAC está ar na pauta para ser votado. Pedimosa inclusão da Paraíba, cada vez mais presente. Nãoestá escrito em nenhum lugar, em nenhum livro quea Paraíba tem de ser pobre. Requeremos os investi­mentos necessários para que possamos aumentar anossa participação, que é de apenas 0,14%, no PAC.Queremos ver a Parafba com outros olhos, bem comoo Nordeste, de forma generalízada, não buscando es­moias, mas produção e incentivos.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Acabei

de informar ao nobre L1der Antonio Carlos Pannunzio oseguinte: ao acatar o recurso de S.Exa. à Comissão deConstituição e Justiça e de Cidadania quanto à questão

de ordem referente à alteração da ordem de medidasprovisórias pela data da sua edição ou pela data do

trancamento da pauta, houve inversão da pauta, emrelação ao item 7 e ao item 9. Trata-se de 2 medidasprovisórias, uma de 9 de janeiro de 2002 e outra de21 de janeiro de 2002.

Houve uma questão de ordem endereçada à épo­

ca ao Presidente da Casa, o então Deputado AécioNeves. S.Exa. respondeu da seguinte maneira:

"Respondo à questão de ordem de V.Exa.,

lembrando que ambas as medidas provisóriasforam editadas durante o recesso parlamentar,

passando a tramitar conjuntamente no dia 15de fevereiro".

A partir daí, passou-se a contar o prazo. O quedeve orientar a eventual vedação da inversão de pautaé a data do prazo de vencimento da medida provisória,conforme havíamos informado ao Líder e ao Plenário.Havlamos dito que essa era uma tradição da Casa.Portanto. procurei o exemplo e vou anexá-lo à ques­tão de ordem, para que a Comissão de Constituição

e Justiça proceda à análise.O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO - Sr.

Presidente, peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Tem

V.Exa. a palavra.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSOB­SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presiden­te, agradeço a V. Exa. a presteza em trazer a informação.Não conseguimos memorizar todos os atos da formacomo ocorreram. V.Exa., demonstrando imparcialida­

de. manteve sua posição, porque entendia que estavaamparada por feitos anteriores e agora comprova. combastante grandeza, que acertou.

Agradeço a V. Exa. essa deferência relativamenteà questão de ordem por mim formulada.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Agra­deço a V.Exa. É com satisfação que observo uma lide­rança com o comportamento de V.Exa., que tambémteve a grandeza de publicamente reconhecer que a

Mesa, não esta apenas, se baseou numa tradição daCasa. V.Exa. tem toda a razão ao dizer que nenhumde nós é capaz de reter tanta informação na memória.A Mesa tem a vantagem de poder contar com vários

profissionais qualificados da Casa, a quem recorre­mos quando necessário para, com segurança, infor­mar a todos.

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11469

É assim que construiremos um Parlamento denível superior.

O SR. FERNANDO CORUJA - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. FERNANDO CORUJA (PPS-SC. Pela or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PPSmuda sua orientação para "sim".

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Poisnão.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Vouencerrar a votação.

O SR. CLEBER VERDE - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. CLEBER VERDE (Bloco/PAN-MA. Pelaordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,quero registrar encontro do nosso Governador doMaranhão com a nossa bancada. S.Exa. trouxe al­gumas reivindicações do seu Governo no sentidode buscar recursos para fortalecer e complementaro PAC. especialmente para o Maranhão, estatisti­camente considerado um dos mais pobres Estadosda Federação.

A bancada maranhense e o Governo do Esta­do estão tentando sensibilizar o Governo Federalno sentido de canalizar esses recursos. O nossoGovernador, com boa vontade. discutirá com o Go­verno Federal a possibilídade de alavancarmos oMaranhão, que é um Estado rico, exuberante, comgrande potencial turístico. Precisamos que o Go·verno Federal nos ajude a fazer do Maranhão umEstado que dê dignidade a seu povo. É disso queos maranhenses precisam.

Aproveito a oportunidade, Sr. Presidente, Sras.e Srs. Deputados, para comunicar que a nossa ban­cada está unida em favor da criação do Maranhão doSul. Lutaremos pela criação desse Estado, porqueentendemos que assim vamos poder desenvolveressa região tão importante do sul do Maranhão.

Era o que eu tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Vou

encerrar a votação.Concedo a palavra, pela ordem, ao Deputado

Nilson Mourão.O SR. NILSON MOURÃO (PT-AC. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs.

Deputados, há 6 anos tive oportun idade de fazer partede Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga­va a grilagem de terras no Brasil. Na ocasião, numaaudiência pública realizada no Pará, disse que grandeparte das propriedades do Grupo CR Almeida estavamem terras griladas daquele Estado. Apontamos umapropriedade de 5 milhões de hectares. O MinistérioPúblico Federal abriu inquérito para investigar as de­cisões da nossa CPI.

Vejo hoje publicada nos jornais a notícia de queo Juiz Federal Herculano Martins Nacif determinouque a empresa Incenxil. do Grupo CR Almeida, reti­re-se imediatamente da Fazenda Curuá, de sua pro­priedade - essa empresa grilou terras da União quecorrespondem às reservas indígenas Xipaia e Curuaia,na Floresta Nacional de Altamira - , e que o IBAMAnão lhe pague nenhum tipo de indenização.

Sr. Presidente, faço este registro para destacarque é um grande avanço para o Judiciário brasileirocombater a grilagem de terras em nosso País. A par­tir da quinta-feira passada, 5 milhões de hectares deterras griladas no Pará pelo Grupo CR Almeida foramreincorporadas ao patrimônio da União.

Muito obrígado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Está

encerrada a votação.Oriento os Parlamentares a ficarem no plenário

durante o processo de votação nominal. A maioria nãotem de esperar a minoria. Não é democrático.

Informo àqueles que, por ventura, estejam pre­sentes e não conseguiram votar que naturalmente seráconsiderada a presença.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - A Mesaanuncia o resultado da votação:Sim: 15Não: 293Abstenção 00Total: 308

É rejeitado o requerimento da liderança do ppsque solicita a inversão de pauta, a fim de que as ma­térias dela constantes sejam apreciadas na ordemque especifica.

LISTAGEM DE VOTAÇÃO

Proposição: MPV N° 335/2006 - REQUERIMENTODE PREFERÊNCIA - PPS - Nominal EletrônicaInício da votação: 21-3-2007 17:21Encerramento da votação: 21-3-2007 17:41Presidiram a Votação: Arlindo Chinaglia

11470 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÁMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Resultado da votaçãoSim:Não:Total da Votação:Art. t 7:Total Quorum:Obstrução:

15293308130965

OrientaçãoPmdbPtbPscPtc:PT:PsbPdtPcdobPrnnPanPhs:PFL:PSDB:PP:PR:PPs:PV:PSOL:MINüRlA:GOV.:

NãoNãoNãoObstruçãoObstruçãoNãoNãoSim.NãoNãoObstruçãoNão

ObstruçãoNãoObstrução

Voto

NãoNãoObstruçàoNãoObstruçào

Bloco

PmdbPtbPscPtc

PmdbPtbPscPtcPrndbPtbPscPtc

NãoPsbPdtPcdobPmnPanPh NãosPrndbPtbPscPtc NãoPsbPdtPcdobPmnPanPh N-aosPmdbPtbPscPtc Não

NãoPsbPdtPcdobPmnPanPh Nãos

PrndbPtbPscPtc

NãoNãoNãoNãoNão

PsbPdtPcdobPmnPanPh N­aos

Partido

PTPMOBPFLppPSDB

PT

PCdoB

PMDB

PSB

PMDBPR

PDT

PMDBPMDBPTPMDBpp

PDT

PFLPRPSDS

ParlamentarRoraima (RR)Angela PortelaEdio LopesMarcia JunqueiraNeudo CamposUrzení RochaTotal Roraima: 5Amapá (AP)Dalva Figuelredo

Evandro Mi lhomen

Fátima Peraes

Janete Capiberibe

Jurandil JuarezLucenira Pimentel

Sebastião Bala Rocha

Total Amapá: 7Pará (PA)AsdnLbal BentesBel MesquitaBeto FaroEldone BarbalhoGerson Peres

G10vanni Queiroz

Lira MaiaLúcio ValeNilson Pinto

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11471

ObstruçãoObstrução

PsbPdtPcdobPmnPanPh N-aos

NãoNão

PmdbPtbPscPtc NãoPsbPdtPcdobPmnPanPh NãosPtndbPtbPscPtc Não

PsbPdtPcdobPmnPanPh N­aosPsbPdtPcdobPtnnPanPh N­aos

NãoPsbPdtPcdobPmnPanPh NãosPrndbPtbPscPtc Não

NãoPmdbPtbPscPtc Não

NãoNão

PsbPdtPcdobPmnPanPh NãosPsbPdtPcdobPrnnPanPh Nãos

NãoNãoObstruçãoNãoNão

NiloObstruçãoObstnJ.çãoNãoNão

PrndbPtbPscPtc

PrndbPtbPscPtc

PmdbPtbPscPtcPmdbPtbPscPtc

PrndbPtbPscPtc NãoNão

PsbPdtPcdobPrnnPanPh N­aos

NãoPmdbPtbPscPtc NãoPsbPdtPcdobPrnnPanPh N-aosPsbPdtPcdobPm.nPanPh Nãos

PMN

PAN

PCdoB

PTPTPTB

PSB

PMDB

PTPMDBPTPT

pedaB

PDT

PT

pedoB

PMDB

PTPFLPSOBPMDBPMDB

PSOBPFL

PSB

ppPMDBPFLPMDBPR

PMDBPP

PSBpp

PTB

PAN

Vanessa Grazziotin

Total Amazonas: 7Rondonla (RO)AnselIno de JesusEduardo ValverdeEtnandes Amorirn

Mauro Nazi f

Natan DonadonTotal Rondonja: 5Acre (AC)FelTlando MeloFlavíano MeloHenrique AfonsoNilson Mourão

Perpétua Almeida

Davi Alves Silva Júnior

Domingos Dutra

Flávio Dino

Gastão Vieira

Sergjo Petecão

Total Acre: 6Tocantins (TO)Eduardo GomesJoão Oliveira

Laurez Moreira

Lázaro BotelhoMoises A velinoNIlmarRuizOsvaldo ReisVicentinho AI vesTotal Tocantins: 8Maranhão (MA)

Cleber Verde

Paulo RochaVic Pires FrancoWandenkolk GonçalvesWladitnir CostaZequinha MarinhoTotal Pará: J4Amazonas (AM)Átila LinsCarlos Souza

Marcelo Serafim

Rebecca GarciaSabino Castelo Branco

Sílas Câmara

11472 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

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lulião Amin

Nice LobãoPedro FernandesProfessor SetimoSarney FilhoWaldir MaranhãoTotal Maranhão: 1 1Ceará (CE)Anibal Gomes

Ariosto Hol anda

Amon Bezerra

Chico Lopes

Ciro Gomes

Eudes XavierEugênio RabeJoEunício OliveiraFlávio BezerraJosé Airton CiriloJosé GuimarãesJosé LinharesJosé PimentelLéo AlcântaraManoel SalvianoMauro BenevidesRaimundo Gomes de MatosVicente AnudaZé GerardoTotal Ceará: 19

Piam (PI)Alberto SilvaAntonio José Medeiros

Átila Lira

CiTO NogueiraJúlio CesarMarcelo CastroMussa DemesNazareno Fonteles

Osmar Júnior

Paes LandimTotal Piauí: 10Rio Grande do Norte (RN)

Fábio Faria

João Maia

Rogério Marinho

Total Rio Grande do Norte: 3Paralba (PB)Annando Abilio

PDT

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PMDB

PSB

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PSB

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11473

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PSB

PSDBPRPMDBPMDB

W olney Queiroz

Total Penliunbuco: 18Alagoas (AL)Augusto FariasBenedito de LiraCarlos Alberto CanutoCristiano Matheus

Francisco Tenorio

André de PaulaBruno RodriguesCarlos Eduardo CadocaCarlos WilsonEdgar Moury

Fernando Coelho Filho

Fernando FeIToInocêncio OliveiraJosé Mendonça BezerraJosé Múcio Monteiro

Marcos Antonio

Paulo Rubem SantiagoPedro Eugênio

Renildo Calheiros

Roberto Magalhães

Silvio Costa

Givaldo Carimbão

Joaquim BeltrãoMauricio Quintella LessaOlavo CalheirosTotal Alagoas: 9Sergipe (SE)Eduardo ArnorilTlIran BarbosaJackson Barreto

Valadares Filho

Total Sergipe: 4Bahia (DA)

Damião FelicianoLuiz Couto

Manoel Junior

Ronaldo Cunha LimaWellington RobertoWilson BragaWilson SantiagoTotal Paraíba: 8PernaRlbuco (PE)

Ana Arraes

11474 Quinta·feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Alice Portugal

Antonio Carlos Magalhães NetoClaudio CajadoColbert Martins

Daniel Almeida

Edson DuarteFélix MendonçaGuilherme MenezesJoão LeãoJosé Carlos AraújoJoseph BandeiraJusmari OliveiraJutahy Junior

Lídice da Mata

Luiz BassutnaMarcelo Guimarães Fllho

Marcos Medrado

Mauricio TrindadeNelson PeUegrinoPaulo MagalhãesRoberto BrittoSérgio Barradas Carneiro

Sérgio Brito

Tonha Magalhães

Uldurico Pinto

Zezéu RibeiroTotal Bahia: 26Minas Gerais (MG)Aehon Freit.asAlex.andre Si lveiraAntônio AndradeAntônio RobertoCarlos MeU esCarlos WillianCiro PedrosaEduardo BarbosaFábio RamalhoGeorge HiltonGeraldo ThadeuGilm.ar MachadoHutnberto SoutoJaime MartinsJairo Ataide

J6 Moraes

João BittarJoão Magalhães

Júlio Delgado

Lael Vare1ta

PCdoB

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11475

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Leonardo MonteiroLeonardo Qui ntãoLincoln PorteiaLuiz Fernando FariaMárcio Reinaldo MoreiraMarcos MontesMaria do Canno LaraMaria Lúcia CardosoMário de OliveiraMiguel Corrêa JI'".Narc io RodriguesOdairCunhaPaulo Abi-AckelReginaldo LopesSaraiva FelipeVirgílio GuimarãesVitor PenidoTotal Minas Gerais: 37Espírito Santo (ES)Iriny LopesLeio Coimbra

Manato

Rita CamataRose de Freitas

Sueli Vidigal

Total Espírito Santo: 6Rio de .Janeiro (RJ)Andreia Zito

Arnaldo Vianna

Ayrton XerezBernardo Ariston

Brizola Neto

eaTlos SantanaChico AlencarChico DAngeloCida O1ogoOeleyOr. Adilson Soares

Edmílson Va'entirn

Edson EzequielEdson SantosEduardo Cunha

Eduardo Lopes

Felipe Bornier

Fernando GabeiraFernando LopesFilipe PereiraGeraldo PudimHugo Leal

11476 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

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PSB

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PDT

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Indio da CostaJair BolsonaroJorge BittarLeandro Sampaio

Léo Vivas

Leonardo PiccianiLuiz SérgioMarcelo Itagiba

Miro Teixeira

Neilton MulimNelson BornierOtavio LeitePastor Manoel FerreiraRodrigo MaiaRogerio Li sboaSandro MatosSHvio LopesSi1Dào SessÍJnSolange AlmeidaSolange AmaralSuelyVinicius CarvalhoTotal Rio de Janeiro: 44Silo Paulo (SP)

Abelardo Camarinha

Antonio BulhõesAntonio Carlos PannunzioAntonio PaloceiArlindo ChinagliaArnaldo Faria de SáArnaldo JardimATllaldo MadeiraBispo Gê TenutaCarlos ZarattiniCelso RussomannoCláudio MagmaDcvanir RibeiroDr. Nechar

Dr. Ubiali

Duarte NogueiraEdson AparecidoEmanuelFentando ChucreFTank AguiarGuilhenne CarrlposIvan ValenteJanete Rocha Pietá

João Dado

JOl"ge Tadeu Mudalen

Aldo Rebelo

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11477

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Jorginho MalulyJosé GenoínoJosé MentorJosé Paulo T6ffanoLobbeNetoMarcelo Ortiz

Márcio França

Milton MontiNelson Marquezelli

Paulinho da Força

Paulo Renato SouzaPaulo TeixeiraRegis de Oliveira

Reinaldo Nogueira

Renato AtnaryRicardo BerzoiniRicardo IzarRicardo TripoJiRoberto SantiagoSilvio TorresVaccarezz.aValdelTlar Costa NetoVicentinhoWalter lhoshiWillialTl WooTotal São Paulo: 51Mato Grosso (MT)Pedro HenryWellington FagundesTotal Mato Grosso: 2Distrito Federal (DF)Augusto CarvalhoJofran FrejatLaerte BessaMagelaOsório Adriano

Rodrigo Rollemberg

Tadeu FilippelliTotal Distrito Federal: 7Goiáll (CO)Carlos Alberto LeréiaJoão CamposJovair ArantesLeandro VilelaLeonardo VilelaLuiz. BittencourtPedro ChavesProfessora Raquel TeixeiraRoberto BalestraRonaldo CaiadoRuhc:ns OtooiSandes Júnior

11478 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

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TaticoTotal Goiás: 13Mato Grosso do Sul (MS)Antônio Carlos BiffiAntonio CIUZ

Dagoberto

Geraldo ResendeNelson TradWaldir NevesTotal Mato Grosso do Sul: 6Paraná (PR)Alceni GuerraAndre VargasAngelo VanhoniAssis do Couto

Barbosa Neto

Cezar SBvestriChico da PrincesaDr. RosinhaEduardo SciarraGiacoboGustavo FruetHennes ParcianeJloMoacir MichelettoOsmar SerraglioRatinho JuniorReinhotd StephanesRicardo BarrosRocha LouresTotal Paraná: 18Santa Catarina (SC)Ange\a AminCelso MaldanerDécio LimaFernando CorujaGentásio SilvaJoão PizzoJattiNelson GoettenVignattiZontaTotal Santa Catarina: 9Rio Grande do Sul (aS)Afonso HanullCezar SchirmerClaudio DiazDarcisio Perondi

Dr. Basegio

Henrique FontanaIbsen PinheiroJosé Otávio Ge.nnanoJúlio RedeckerLuis Carlos HeinzeLuiz Carlos Busato

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11479

Manue'a DÁvila

~aria do RosárioPaulo PimentaPaulo RobertoPepe VargasRenat.o l'vIollingSi:rgio MoraesTarc'sio Zinunerrnann

Vieira da. Cunha

Vilson CovattiTotal Rio Grande do Sul: 21

PCdoB

PTPTPTBPTPPPTBPT

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Não

o SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - So­bre a mesa requerimento de inversão de pauta noseguinte teor:

"Senhor Presidente,Requeremos, nos termos do art. 83, pa­

rágrafo único, inciso li, alínea 'd', do Regimen­to Interno da Câmara dos Deputados. que apauta da sessão de hoje obedeça à seguinteordem:

Item 1 - Medida Provisória n° 346/07;Item 2 - Medida Provisória n° 350/07; Item 3- Medida Provisória n° 347/07; Item 4 - MedidaProvisória n° 335/06; Item 5 - Medida Provi­sória n° 341/06; Item 6 - Medida Provisória n°348/07; Item 7 - Medida Provisória n° 339/06;Item 8 - Medida Provisória n° 340/06: Item 9- Medida Provisória nO 352/07; Item 10- Medi­da Provisória n° 353/07; Item 11 - Medida Pro­visória nO 349/07: Item 12 - Medida Provisórian° 351/07; Item 13 - PL nO 146-A/03; Item 14- Medida Provisória n° 355/07; Item 15 - PLn° 4.125/04; Item 16 - PL nO 4.126/04; Item 17- PL n° 4.851/05; Item 18- PL nO 4.852/05:Item 19 - PL n° 1.542-E/91; Item 20 - PLP n°59-A/99; Item 21 - PL nO 4.526-C/94: Item 22- PL nO 1.333-C/95: Item 23 - PL n° 2.862/04;Item 24 - PL n° 4.850/05; Item 25 - PDC n°8/07; Item 26 - PEC n° 524-B/02; Item 27 - PECn° 138-8/03; Item 28 - PEC na 349-C/01; Item29 - PL n° 1.626-0/89,"

Sala das Sessões, 21 de março de 2007. - MárcioFrança, Líder do Bloco Parlamentar PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN/PHS/PRB.

O SR. LINDOMAR GARÇON - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

o SR. L1NDOMAR GARÇON (PR-RO. Pela orodemo Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, voteide acordo com a orientação do partido.

O SR. JILMAR TATTO (PT-SP. Pela ordem. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, na votação ante­rior. votei em consonância com a orientação da ban­cada do PT.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Ummomento, por gentileza.

Estava lendo o requerimento de inversão de pau­ta apresentado pelo Líder do Bloco Parlamentar PSBIPDT/PCdoB/PMN/PAN/PHS/PRB, Deputado MárcioFrança. mas há pouco fui alertado de que o art. 160,§ 3°, do Regimento Interno, diz o seguinte:

"Art. 160 .

§ 30 Recusada a modificação na Ordemdo Dia, considerar-se-âo prejudícados todosos requerimentos de preferência apresentados,nâo se recebendo nenhum outro na mesmasessão".

Portanto, este ou qualquer outro requerimento sópoderão ser apresentados em sessão futura.

O SR. JOÃO MATOS - Sr. Presidente, peço apalavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV. Exa. a palavra.

O SR. JOÃO MATOS (Bloco/PMDB-SC. Pelaordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, navotação anterior, votei de acordo com a orientaçãodo PMDB.

O SR. EDUARDO DA FONTE (PP-PE. Pela or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, voteide acordo com a orientação do meu partido.

O SR. PAULO PIAU (Bloco/PMDB-MG. Pela ar·demo Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, voteide acordo com a orientação do meu partido.

11480 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

o SR. SANDRO MABEL (PR-GO. Pela ordem.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, votei de acor­do com a orientação do meu partido.

O SR. NELSON MEURER (PP-PR. Pela ordem.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, na votaçãoanterior, votei de acordo com a orientação do PartidoProgressista.

O SR. JOÃO CARLOS BACELAR (PR-BA. Pelaordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, voteide acordo com a orientação do meu partido, na vota­ção anterior.

O SR. ADÃO PRETTO (PT-RS. Pela ordem. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, votei de acordocom a orientação do PT.

O SR. JOSÉ ROCHA (PR-BA. Pela ordem. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente. votei de acordocom a orientação do partido, na votação anterior.

O SR. NEUCIMAR FRAGA (PR-ES. Pela or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, voteide acordo com a orientação do meu partido, na vota­ção anterior.

O SR. DR. TALMIR (PV-SP. Pela ordem. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, voto "não", como pv.

O SR. MARCONDES GADELHA (Bloco/PSB-PB.Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,votei de acordo com a orientação do PSB.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Ummomento, por favor.

A Mesa pode rever o que acabou de dizer. A As­sessoria está revendo o que informou à Presidência.Houve um erro da Assessoria. (Pausa.)

Vou explicar: houve um erro, e a Mesa o verba­Iizou. Fizemos referência ao § 3° do art. 160, que serefere à circunstância de haver mais de 5 requerimen­tos. Entretanto, quando só há 2, têm procedência epodem ser votados.

Vou ler de novo o requerimento de inversão depauta:

"Sr. Presidente.Requeremos, nos termos do art. 83, pa­

rágrafo único, inciso 11, alínea 'd', do Regimen­to Interno da Câmara dos Deputados, que apauta da sessão de hoje obedeça à seguinteordem:

Item 1 - Medida Provisória n° 346/07;Item 2 - Medida Provisória nO 350/07; Item 3- Medida Provisória n° 347/07; Item 4 - MedidaProvisória n° 335/06; Item 5 - Medida Provi­sória n° 341/06; Item 6 - Medida Provisória n°348/07; Item 7 - Medida Provisória n° 339/06;Item 8 - Medida Provisóría n° 340/06; Item 9- Medida Provisória n° 352/07; Item 10 - Medi-

da Provisória n° 353/07; Item 11 - Medida Pro­visória n° 349/07; Item 12 - Medida Provisórian° 351/07; Item 13 - PL n° 146-A/03; Item 14- Medida Provisóría n° 355/07; Item 15 - PLn° 4.125/04; Item 16 - PL n° 4.126/04; Item 17- PL n° 4.851/05; Item 1B - PL n° 4.852/05;Item 19 - PL n° 1.542-E/91; Item 20 - PLP n°59/99; Item 21 - Pl na 4.526-C/94; Item 22 - PLn° 1.333-G/95: Item 23 - PL n° 2.862/04; Item24 - Pl n° 4.850105; Item 25 - POC n° 8/07;Item 26 - PEG n° 524-8102; Item 27 - PEC n°138-8/03; Item 28 - PEG n° 349-C/01; Item 29- PL n° 1.626-0/89".

Sala das Sessões, 21 de março de 2007. - MárcioFrança, Líder do Bloco Parlamentar PSB/PDT/PCdoB!PMN/PAN/PHS/PRB

O SR. CARLOS ABICALlL - Sr. Presidente. peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. CARLOS ABICALlL (PT-MT. Pela ordem.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, votei de acor­do com a orientação do Partido dos Trabalhadores.

O SR. GLADSON CAMELI (PP-AC. Pela ordem.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, votei de acor­do com a orientação do meu partido.

O SR. ELlENE LIMA (PP-MT. Pela ordem. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, acompanhei aorientação do Partido Progressista.

O SR. EDINHO BEZ (Bloco/PMDB-SC. Pela or­dem. Sem reVisão do orador.) - Sr. Presidente, voteide acordo com a orientação do meu partido.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Ghinaglia) - Parafalar contrariamente ao requerimento, concedo a pa­lavra ao Deputado Leonardo Vilela.

O SR. LEONARDO VILELA (PSDB-GO. Sem re­visão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu­tados, o presente requerimento solicita a inversão depauta. No primeiro item da pauta de hoje, em vez daMedida Provisória n° 335, que trata de regularizaçãofundiária de interesse social em imóveis da União,propõe-se incluir a Medida Provisória n° 346, que abrecrédito extraordinário em favor da Presidência da Re­pública, dos Ministérios dos Transportes, da Culturae do Planejamento, Orçamento e Gestão e de Encar­gos Financeiros da União, no valor global de R$452milhões de reais.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares. inú­meras medidas provisórias novamente sobrestam apauta da Câmara dos Deputados. Têm precedênciasobre projetos de lei e outras matérias extremamenteimportantes para o País.

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11481

Se houvesse por parte da base aliada do Gover­no disposição de respeitar os direitos da Minoria deconstruir o diálogo, não tenho dúvida de que poderí­amos, com muito mais celeridade, discutir e votar asmedidas provisórias.

Lamentamos que a intransigência por parte dabase aliada do Governo. ao usar a sua força majori­tária, ao passar o rolo compressor sobre a Oposição,leve à obstrução prevista no Regimento Interno, sen­do por isso uma prerrogativa regimental das Minoriasdesta Casa.

A Medida Provisória n° 346, de 2007, que, seaprovado o requerimento sobre a mesa, passará a sero primeiro item da pauta, é claramente inconstitucio­nal, pois não atende aos requisitos constitucionais deurgência, relevância e imprevisibilidade. Ademais, osrecursos financeiros nela previstos já foram aplicados.Portanto, trata-se de fato consumado.

Já o primeiro item da pauta de hoje, que podeser substitufdo caso o requerimento seja aprovado,a Medida Provisória nO 335, de 2006, trata de assun·to extremamente importante, relevante e urgente, aoqual nós, do PSDB, não somos contrários. Queremos,sim, a regularização fundiária em imóveis da União,destinada ao bem-estar da população de baixa renda.Discordamos, no entanto, da forma como está sendofeita, uma vez que existe projeto de lei em análise naComissão de Desenvolvimento Urbano.

Achamos que esta é a melhor maneira de tratardo assunto: que tramite pelas vias normais desta Casa.Mas a Medida Provisória n° 335, originalmente o primei­ro item da pauta da Ordem do Dia de hoje, no nossoentendimento, é muito mais relevante e urgente.

Portanto, somos contrários ao requerimento deinversão de pauta.

Além disso. até por questão de justiça, a MedidaProvisória n° 335 foi editada em data anterior à edi­ção da Medida Provisória n° 346, apesar de ambasterem sido enviadas durante o recesso parlamentar. APresidência já respondeu a questão de ordem nessesentido, formulada pelo L1der do meu partido, o nobreDeputado Antonío Carlos Pannunzio.

Sr. Presidente, por entender que a discussão doitem 1 da pauta, a Medida Provisória n° 335, é muitomais relevante para o País do que a da Medida Provi­sória n° 346, que trata somente da abertura de crédi­to suplementar e tem todos os vícios constitucionaisapontados por mim e por outros Parlamentares emoutras sessões, sou contrário ao requerimento de in­versão da pauta.

O SR. PEDRO WILSON - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV. Exa. a palavra.

O SR. PEDRO WILSON (PT-GO. Pela ordem. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente. votei de acordocom a orientação do partido: "não~.

O SR. PAULO HENRIQUE LUSTOSA (BlocolPMDB-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr.Presidente, votei de acordo com a orientação da li­derança: "não".

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Parafalar a favor do requerimento, com a palavra o Depu­tado Henrique Fontana. {Pausa.}

A SRA. FÁTIMA BEZERRA - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

A SRA. FÁTIMA BEZERRA (PT-RN. Pela ordem.Sem revisão da oradora.) - Sr. Presidente, votei deacordo com a orientação do PT.

O SR. MOREIRA MENDES (PPS-RO. Pela or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, voteide acordo com a orientação do meu partido.

O SR. RIBAMAR ALVES (Bloco/PSB-MA. Pelaordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, voteiconforme a orientação do Bloco.

O SR.VALTENIR LUIZ PEREIRA (Bloco/PSB-MT.Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,votei de acordo com a orientação do PSB.

A SRA. LUIZA ERUNDINA (Bloco/PSB-SP. Pelaordem. Sem revisão da oradora.) - Sr. Presidente, navotação anterior, votei de acordo com a orientação daminha bancada.

Obrigada.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Conce­

do a palavra ao nobre Deputado Rodrigo Rollemberg,para falar a favor da matéria.

O SR. ROORIGO ROLLEMBERG (Bloco/PSB-DF.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs.Parlamentares. quero fazer uma ponderação e concla­mar este Plenário a votar a favor deste requerimento.

O que motivou a elaboração deste requerimentofoi o entendimento de que já está próximo o consensoem relação a essas matérias. O Plenário desta Casaestaria mais apto, neste momento, a apreciá-Ias.

A população brasileira espera da Câmara dosDeputados que retome o ambiente de produção eapreciação legislativa que caracterizou as primeirassemanas desta Legislatura.

Não se está discutindo o mérito das proposições.Todas são importantes. A Medida Provisória n° 335 éde extrema importância. Vamos votá-Ia e aprová-Ia.Mas neste momento existe ambiente mais propícioe já mais avançado para apreciarmos a Medida Pro-

11482 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

visória n° 346, que abre crédito extraordinário paradiversos Ministérios; a Medida Provisória nO 350, quetrata do Programa de Arrendamento Residencial; ea Medida Provisória n° 347, que abre crédito para aCaixa Econômica Federal. Em seguida, votaríamos amedida provisória que trata da regularização fundiáriaem imóveis da União.

Conclamo as Sras. e os Srs. Parlamentares dabase aliada do Governo e da Oposição a aprovar esterequerimento.

O SR. ElISEU PADILHA - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. ELISEU PADILHA (Bloco/PMDB-RS. Pelaordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, voteide acordo com a orientação do meu partido, o PMDB,na votação ante rior.

O SR. GONZAGA PATRIOTA (Bloco/PSB-PE.Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,votei de acordo com a orientação do meu partido.

O SR.TAKAYAMA (Bloco/PMDB-PR. Pela ordem.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, votei de acor­do com a orientação do Bloco. na votação anterior.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Emvotação o requerimento.

Para orientar a bancada. como vota o PTdoB?(Pausa.)

Como vota o PSOL?O SR. CHICO ALENCAR (PSOL-RJ. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, repito aqui acantilena enfadonha e cansativa -lembram-se V.Exas.dessa expressão que a Senadora Heloísa Helena sem­pre usava? - de que o PSOL quer discutir e votar asmatérias e questionar inclusive algumas medidas doPAC. Ou seja, quer avançar e quer também a CPI doApagão Aéreo, porque há fato determinado. Esta Casanão pode abrir mão da sua prerrogativa constitucionalde investigar denúncias.

Inverter a pauta ou não é questão menor. Acha­mos que a pauta está boa, mas precisa ser apreciada.A CPI também precisa ser instalada.

Votamos "não".O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Como

vota o PV?O SR. ROBERTO SANTIAGO (PV-SP. Pela or­

dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PVvota "sim".

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o PPS?

O SR. FERNANDO CORUJA (PP5-SC. Pelaordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente. so­licitamos antes a inversão da pauta. para votar pri-

meiramente a medida provisória que regulamenta oFUNDEB. A base aliada do Governo argumentou quenào se poderia fazer a inversão, que se teria de seguira ordem constante da pauta. Agora, pede a inversão,para votar primeiramente a abertura de crédito extra­ordinário. Quer votar crédito antes do FUNDEB, an­tes da regularização fundiária em imóveis da União,antes do PAC.

Enfim, é preciso ter lógica de raciocínio. Quere­mos votar primeiramente a medida provisória do FUN­DES. Por isso, somos contrários a este requerimentode inversão de pauta e votamos "não".

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o PR? (Pausa.)

O SR. MARCO MAIA - Sr. Presidente, peço apalavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. MARCO MAIA (PT-RS. Pela ordem. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, votei de acordo coma orientação do meu partido. na votação anterior.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o PP?

O SR. CARLOS SOUZA (PP-AM. Pela ordem.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o requeri­mento de inversão de pauta é a forma encontrada poresta Casa para postergar determinadas decisões im­portantes para o Brasil.

Já sobrestamos 12 medidas provisórias impor­tantes para a Nação que deveriam ser votadas poresta Casa. A Medida Provisória n° 335 diz respeito,principalmente, ao povo do interior da nossa RegiãoNorte; às famflias de baixa renda que ganham até 5salários mínimos; aos caboclos do interior do Estadodo Amazonas, que trabalham com dificuldade nasvárzeas e não têm a titularidade, mas só a posse pre­cária, da área.

Sr. Presidente, o PP vota "sim".O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Como

vota o PSDB?O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB­

SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presiden­te, o PSOB não entende a posição da base aliada doGoverno. Se via alguma pressa em votar esta medidaprovisória, poderia tê-lo feito na tarde de ontem, emvez de obstruir os trabalhos para permitir que a Maio­ria massacrasse a Minoria na Comissão de Constitui­ção e Justiça, num flagrante desrespeito às garantiasconstitucionais.

Da mesma forma que entendemos que requerera criação da CPI é direito constitucional das Minorias,sabemos que a medida provisória que pretende pre­ferir nas votações de hoje a base do Governo é fla-

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11483

grantemente inconstitucional. Em relação a ela nãoforam observados os pressupostos constitucionais; derelevância pode até ser, mas de urgência, jamais, Sr.Presidente. O processo de liquidação da Rede Ferro­viária Federal- e da FRANAVE também - dura anos.Se o Governo não soube prever no Orçamento os re­cursos necessários para levar adiante esse processo,Sr. Presidente. é deplorável.

O outro pressuposto, o da imprevisibilidade,este não existe, até porque o processo se arrasta háanos.

Dessa forma, o nosso voto é "não~.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o PFL?

O SR. MARCIO JUNQUEIRA (PFl-RR. Pela or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PFlconstata, a cada dia, a falta de compromisso do Go­verno Federal com o País.

Este Governo prefere dar prioridade hoje à votaçãode medida provisória para a abertura de crédito, ou seja,para redesenhar o Orçamento. e deixa a educação do Paísrelegada a segundo plano. Esquece as muitas pessoasque dependem da discussão sobre o FUNDEB.

Seguindo a linha de pensamento do queridoDeputado Carlos Souza. em relação à regularizaçãofundiária em imóveis federais, o Governo também de­monstra total insensibilidade às pessoas que precisamdos títulos de posse para crescer.

Nós do PFl entendemos que estamos na linhacerta. Apesar das críticas que tem sofrido, o partido temdemonstrado compromisso com este País e coragemde se manter firme na Oposição. mesmo contra umamaioria esmagadora. Orgulho-me de fazer parte dessegrande partido. A historia brasileira haverá de lembrarpor muito tempo da coragem que tivemos de nos man­ter na Oposição, quando o País disso precisava.

A orientação do PFL é o voto "não", contraria­mente ao requerimento.

O SR.VALDIR COLLATO - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. VALDIR COLLATO (Bloco/PMDB·SC. Pelaordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, vo­tei de acordo com a orientação da bancada, na últimavotação.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o Bloco Parlamentar PSBlPDT/PCdoBIPMN/PANIPHS/PRB?

O SR. RODRIGO ROLLEMBERG (Bloco/PSB-DF.Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,o Bloco Parlamentar PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN/PHSIPRB quer votar as medidas provisórias do Programa

de Aceleração do Crescimento, do FUNDES e da re­gularização fundiária.

Aliás. Sr. Presidente, esta Casa não produz há2 semanas por causa do processo de obstrução dasvotações. Fico feliz porque a Oposição parece sair daposição de obstrução e querer votar os projetos deinteresse nacional.

Queremos votar todos os projetos que estão napauta da Câmara dos Deputados. Portanto, vamos votar"sim" ao requerimento de inversão de pauta.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia)-Comovota o PT?

O SR. VICENTINHO (PT-SP. Pela ordem. Sem re­visão do orador.) - Sr. Presidente, concordamos coma interpretação da Mesa, quando reconhece e decideque todas as medidas provisórias editadas no recessoparlamentar passam a ter a mesma preferência. emtermos de prazo, a partir de 2 de fevereiro.

Por uma questão muito técnica, o Relator daMedida Provisória n° 335, o nosso companheiro An­dré Vargas, se prepara cada vez mais, por meio dodiálogo, ouvindo opiniões e democratizando o debate.Em relação à Medida Provisória n° 346. o DeputadoMilton Monti está presente, e o parecer está pronto. Omesmo ocorre com a Medida Provisória nO 350, cujoRelator é o Deputado Dagoberto. Portanto, seguindoesta ordem, conseguiremos avançar.

Somos favoráveis ao requerimento. Votamos"sim".

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) -Como wtao Bloco Parlamentar PMDBlPTBlPSCIPTC? (Pausa.)

Como vota a liderança da Minoria?O SR. PAULO ABI-ACKEL (PSDB-MG. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, écurioso que esteja em debate o repasse de recursospara atender ao contencioso judicial da Rede Ferrovi­ária Federal, no momento em que nós, da Oposição,lutamos para evitar contencioso ainda maior, não nosistema ferroviário, mas no sistema aéreo.

A retroescavadeira do Governo nos impossibilitoude instalar aqui uma CPI para investigar as questões quenos afligem em relação ao sistema aéreo nacional.

A Minoria orienta o voto "não".O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Como

vota o Bloco Parlamentar PMDB/PTB/PSC/PTC?O SR. EDINHO BEZ (Bloco/PMDB-SC. Pela or­

dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o BlocoParlamentar PMOB/PTBlPSC/PTC vota "sim".

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o PR?

A SRA. GORETE PEREIRA (PR-CE. Pela or­dem. Sem revisão da oradora.) - Sr. Presidente, o PRvota "sim".

DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS11484 Quinta-feira 22

o SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota a Liderança do Governo?

O SR. BETO ALBUQUERQUE (Bloco/PSB-RS.Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, aLiderança do Governo encaminha o voto "sim", porquequer votar, ao contrário do diversionismo praticado porquem não quer votar e se opõe a matérias prontas.

Apelamos para a base aliada do Governo no sen­tido de que vote favoravelmente ao requerimento.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Emvotação.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Os Srs.Parlamentares que forem favoráveis ao requerimentopermaneçam como se encontram. (Pausa.)

APROVADO.A SRA. MARIA HELENA - Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Tem

V.Exa. a palavra.A SRA. MARIA HELENA (Bloco/PSB-RR. Pela

ordem. Sem revisão da oradora.) - Sr. Presidente, na vo­tação anterior, acompanhei a orientação do partido.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Item1. conforme a ordem proposta.

MEDIDA PROVISÓRIA N° 346, DE 2007(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da MedidaProvisória n° 346, de 2007, que abre créditoextraordinário, em favor da Presidência daRepública, dos Ministérios dos Transportes,da Cultura e do Planejamento, Orçamento eGestão e de Encargos Financeiros da União,no valor global de RS 452.183.639,00, paraos fins que especifica. Pendente de parecerda Comissão Mista de Planos, OrçamentosPúblicos e Fiscalização.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07PRAZO NA CÂMARA: 1·3·07SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 (460

DIA)PERDA DE EFiCÁCIA: 1·6-07

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Sobrea mesa requerimento no seguinte teor:

"Senhor Presidente,

Rrequeremos. nos termos do inciso VI doartigo 117 do Regimento Interno, retirada dapauta da Medida Provisória n° 346/07, cons­tante da Ordem do Dia."

Sala das Sessões. 21 de março de 2007. - Fer­nando Coruja, Uder do PPS.

Março de 2007

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Parafalar contra, concedo a palavra ao Deputado EduardoValverde. (Pausa.)

Para falar a favor, concedo a palavra ao DeputadoFernando Coruja. (Pausa.)

Para falar a favor. concedo a palavra ao DeputadoAntonio Carlos Pannunzio.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB­SP. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Par­lamentares, nós nos inscrevemos para falar a favor daretirada de pauta dessa medida provisória porque nãoqueremos contribuir para mais um atentado à Cons­tituição Federal.

Essa medida provisória é flagrantemente inconsti·tucional. Os pressupostos constitucionais de relevânciae urgência não estão atendidos. Sr. Presidente, Srs.Parlamentares.

Pouco importa, na verdade, que o assunto sejaimportante. O fato é que não há como falar de urgênciacom relação à liquidação extrajudicial da Rede Ferro­viária Federal, bem como com relação à liquidaçãoda FRANAVE, que se vêm arrastando ano após ano.Num Governo com um mínimo de competência, teriaque ter havido o devido empenho orçamentário paralevar isso adiante. Isso não aconteceu.

Não se consertam as incúrias, os erros, os equí­vocos de um governo por meio de medida provisória,usando e abusando de instrumento feito para situa­ções excepcionais e imprevisíveis. como estabelece otexto constitucional. Falar de imprevisibilidade nessasdespesas é fazer pouco de todos nós, legisladores. éfazer pouco desta Câmara dos Deputados e do Se­nado Federal.

Sr. Presidente, Srs. e Srs. Parlamentares. podeparecer até assunto de importância menor, mas a so­matória de assuntos que poderiam ser consideradossecundários que o Governo faz aprovar aqui usandoseu rolo compressor, por meio de medidas provisó­rias. denigre a imagem desta Casa, diminui o nossopapel perante a Nação. O Governo usurpa do PoderLegislativo a competência de fazer leis, a competênciade aprovar a lei orçamentária. Por meio de medidasprovisórias, o Governo reduz-nos a uma assembléiaonde 513 Parlamentares podem discutir o que quise­rem, o quanto quiserem. Na hora de legislar, o Execu­tivo entende que esse papel é seu e tira do Congres­so Nacional sua função precípua, a de fazer leis, dedecidir sobre questões orçamentárias, de aprovar ounão créditos quando forem realmente extraordinários;os suplementares. somente por projeto de lei.

Por isso, o nosso voto é "não".O SR. FERNANDO CORUJA - Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11485

o SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. FERNANDO CORUJA (PPS-SC. Pela or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, retiroo requerimento.

O SR. LUIZ SÉRGIO - Sr. Presidente, peço apalavra para uma questão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. LUIZ SÉRGIO (PT·RJ. Questão de ordem.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o art. 104 doRegimento Interno é claro:

"Art. 104. A retirada de proposição. emqualquer fase do seu andamento, será re­querida pelo Autor ao Presidente da Câmara,que, tendo obtido as informações necessárias,deferirá, ou não, o pedido, com recurso parao Plenário".

Solicito a V.Exa. que não defira o pedido de re­tirada de requerimento, uma vez que ele está sendoutilizado única e exclusivamente para postergar a ses­são. Faltaram também as informações do requerenteque justificassem a retirada do requerimento.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Pri­meiro, quero ponderar que o Líder Luiz Sérgio, ao sereferir ao art. 104 do Regimento, o fez com a maisabsoluta correção. Portanto, poderia solicitar do autoras razões para deferir o pedido de retirada do reque­rimento. Ocorre que tem havido, diria. uma tolerânciada Mesa, dado que vários requerimentos são apre­sentados e retirados.

Não quero aqui dizer publicamente quem temfeito isso. Mas como de alguma maneira tenho arbitra­do, percebendo de onde vem em cada momento essaatitude, penso que o melhor para a Casa é, depois deuma conversa com os Líderes, fazermos um acordode procedimento, porque é ruim para o Plenário estemecanismo de apresentar o requerimento e retirá-lo.

Creio que o melhor neste momento é permitir queo autor do requerimento faça a sua retirada.

Conto com a compreensão do Deputado LuizSérgio, que, se não concordar, poderá recorrer àComissão de Constituição e Justiça. Se conseguir­mos um acordo já a partir deste momento, paraque isso não mais ocorra, vamos ter resolvido esseproblema. Caso isso venha a acontecer de novo,apesar do apelo da Mesa, posso arbitrar concor­dando ou não com as razões, conforme bem aler­tou o Lider do PT.

O SR. LUIZ SÉRGIO - Sr. Presidente, primeiro,recurso meu para a Comissão de Constituição e Justi­ça acho que se faz desnecessário neste momento. Se

houvesse necessidade, certamente o faria. Segundo, omelhor, evidentemente, para a Casa é que possamosconstruir minimamente uma regra de procedimento.

Compreendo que há razão na minha questão deordem. Está havendo uma tolerância compreenslvel daMesa, na busca de ser democrática. É passlvel aceitara retirada deste requerimento. mas, a partir de ago­ra. vamos fazer valer a rigidez do Regimento Interno.Não é posslvel não utilizar do Regimento Interno parair postergando as sessões.

O SR. FERNANDO CORUJA - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV. Exa. a palavra.

O SR. FERNANDO CORUJA (PPS-SC. Pela or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o art.104 do Regimento diz que o Presidente pode deferirou não o pedido com recurso para o Plenário. Eviden­temente, também posso recorrer ao Plenário.

Aliás, a estratégia de recorrer ao Plenário e deobstruir através de uma questão de ordem não fui euquem inventou. foi o Deputado Luiz Sérgio, quandoobstruiu a criação de uma CPI com uma questão deordem. Portanto, não é nova a estratégia. Aprendi como Deputado Luiz Sérgio a obstruir com uma questãode ordem e utilizando o Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinagtia) - APresidência pensa que os 2 Líderes têm razão e,ao dar razão aos 2 Líderes, está adotando a estra­tégia de dar razão também a ela própria porque,primeiro, o Regimento foi citado corretamente peloDeputado Líder Luiz Sérgio; segundo, o Líder Fer­nando Coruja argumentou, com razão, que no casodo requerimento, tradicionalmente, há tolerância daMesa. Assim, a Presidência dá o seguinte encami­nhamento: acata a retirada do requerimento e tam­bém a questão de ordem do Deputado Luiz Sérgiopara as votações seguintes. E, ao acatar a questãode ordem para os procedimentos seguintes, estápropondo aos LIderes e a todos os Deputados que,tendo havido o encaminhamento do requerimento,vai conduzi-lo ao voto.

Está claro para todo o Plenário? Se houver en­caminhamento do requerimento, ele vai a voto. Atéporque é o melhor para a Casa.

O SR. JOSÉ GENOíNO - Sr. Presidente, peço apalavra para uma questão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV. Exa. a palavra.

O SR. JOSÉ GENOtNO (PT-SP. Questão de or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, a ques­tão de ordem é com base no art. 95, que diz respeito

11486 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

aos requerimentos de adiamento de retirada da pautae de preferência.

Pelo Regimento Interno, temos 3 modalidades derequerimento. No requerimento de retirada de pauta.fui vencido - mas não estou convencido - por umadecisão da Mesa de que matéria constitucional, quetem comando constitucional, não pode ser retirada depauta. Mas há uma segunda questão, na medida emque V.Exa. vai consultar os Líderes para se aperfeiçoara maneira de interpretar o Regimento: o requerimentode retirada de pauta é um ato único, o requerimentode preferência é um ato único e o requerimento deadiamento da discussão ou da votação é um ato úni­co. Qual era o sentido do Regimento Interno quandoéramos Minoria aqui? Encaminhava-se o requerimentode retirada, o de preferência, o de adiamento da vota­ção e o de adiamento da discussão.

Quando se tratar de vários requerimentos - 10,9, 8, 7, 4, 3 - • dentro do critério da prejudicialidade,eles não poderão ser encaminhados um a um, porque oencaminhamento geral é: adia-se a discussão, adia-sea votação ou se dá preferência. Assim. nós evitaremosa prática de se apresentar requerimento, ganhar-setempo e, na hora de votar, retirá-lo.

Sr. Presidente. tudo tem limite, tanto para a Maio­ria quanto para a Minoria. Formulo esta questão deordem para que a Mesa reflita. Fui vencido pela Secre­taria na outra, mas, neste caso, eu faço esta questãode ordem para esclarecer o ato de encaminhamento,diferente do de votação.

O SR. FERNANDO CORUJA - Sr. Presidente.peço a palavra para contraditar.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. FERNANDO CORUJA (PPS-SC. Pela or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, esta­belece o art. 159, § 4.°, inciso IV:

"Art. 159 .

§ 4° .

IV - quando os requerimentos apresen­tados, na forma do inciso anterior" - que sãoesses aí -, "forem idênticos em seus fins,serão postos em votação conjuntamente,e a adoção de um prejudicará os demais,o mais amplo tendo preferência sobre omais restrito."

Quando eles não forem idênticos, não assiste ra­zão ao Deputado Genoíno nesta questão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Acatoa questão de ordem do Deputado José Genoíno, bem

como a contradita do Deputado Fernando Coruja, eresponderei oportunamente. principalmente porquese trata de questão de ordem que não faz referênciaa fatos desta sessão.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO - Sr.Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (P8DB­SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presiden­te, era exatamente isso que eu gostaria de mencionar.Quando se apresenta questão de ordem, no nosso hu­milde e modesto entendimento, deve versar sobre algoque está acontecendo na presente sessão, na sessãoem curso. Querer antecipar questões de ordem paraassuntos futuros parece-me premonição.

Não obstante o respeito que tenho pelo Depu­tado José Genoíno - certamente boa parte, se não atotalidade dos presentes nesta Casa já estavam comsaudades de S.Exa. - , se S. Exa. quiser discorrer sobreo Regimento ou sobre situações futuras petas quaisa Casa poderá passar. deveria fazê-lo inscrevendo-separa falar, seguindo a fila, e não argüindo questões deordem ao Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Queroesclarecer. Primeiro. com referência à questão de or­dem inicial do Deputado Luiz Sérgio, a Mesa já deferiu,conforme anunciado. Aceitamos a retirada daquele re­querimento, porém. a Mesa, a partir de agora, adotaráa seguinte atitude: quando houver encaminhamento,o requerimento irá a voto.

A matéria que o Deputado José Genoíno des­tacou é aquela deferida como conexa; assim a Mesainterpretou. Mas, para economia de procedimento,responderemos num futuro ainda incerto.

O SR. LUIZ SÉRGIO - Sr. Presidente, peço apalavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV. Exa. a palavra.

O SR. LUIZ SÉRGIO (PT-RJ. Pela ordem. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, como autor daquestão de ordem, parabenizo V.Exa. pela decisão. Elamanteve o espírito democrático que o tem guiado naPresidência da Casa e que fez prevalecer a questãode ordem apresentada por mim.

Sr. Presidente, parabéns a V.Exa. pela decisão!Ela tem minha concordância e busca construir umaregra de procedimento, o que é bom para todos, Opo­sição e Situação.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Obri­gado a V.Exa.

O SR. CHICO ALENCAR - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11487

o SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. CHICO ALENCAR (PSOL-RJ. Pela ordem.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, 2 importantescomunicações vindas do Supremo Tribunal Federal.

A primeira é que, por 9 votos a 1, o Padre Olivé­rio Medina. colombiano, não será extraditado, tendosido inclusive determinado o fim de sua prisão con­dicionaI.

A segunda diz respeito a nós, que tanto lutamoscontra a cláusula de barreira. O Supremo Tribunal Fe­deral acabou de conceder liminar no mandado de se­gurança impetrado pelo PSOL, a fim de que permaneçanossa estrutura de funcionamento na Casa.

A liminar está concedida, e estão preservados osnossos direitos de atuação com a estrutura mínima eaustera que queremos para a Câmara como um todo,com direito a voz, encaminhamento, participação nasdecisões.

O Relator Osmar Serraglio, em 7 de fevereiro,tinha toda a razão ao acolher a nossa emenda, queinfelizmente a Casa rejeitou, por querer fazer prevale­cer o Regimento sobre a lei.

A decisão liminar está aqui, °que é muito bomnão para o PSOL, mas também para a democraciapartidária neste País. Estamos aqui sem asfixia.

Essa é uma esperança para a decisão quanto aodireito da Minoria de constituir uma CPI. Vamos ver seo Supremo Tribunal continua nessa linha democrática.(Palmas.)

O SR. MARCELO TEIXEIRA - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. MARCELO TEIXEIRA (PR-CE. Pela or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, voteiconforme orientação do partido.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Hárequerimento sobre a mesa.

O SR. MARCIO JUNQUEIRA - Sr. Presidente,peço a palavra para uma questão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. MARCIO JUNQUEIRA (PFL-RR. Pela or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, só paraesclarecer, o Deputado José Genoíno afirmou que sótemos 3 modalidades de requerimentos.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - SeV.Exa. vai fazer uma contradita, não está autorizado afazê-Ia. Já foi deliberado.

O SR. MARCIO JUNQUEIRA - Mas é questãode ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Qualé a questão de ordem? Não faça referência ao Depu­tado José Genoíno.

O SR. MARCIO JUNQUEIRA - Só no art. 114existem 17 modalidades de requerimentos; no 117,mais 19.

Nós, do PFL, queremos acordo, entendimento.Queremos que a Mesa mantenha o Regimento daCasa, como V.Exa. está fazendo. Tínhamos de apre­sentar nossa postura. Todos os requerimentos queapresentamos a V.Exa. foram embasados...

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - V.Exa.deu uma explicação. Está claro que não há questão deordem. Vou continuar a pauta.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - O re­querimento é do Llder do PFL, Deputado Onyx Loren­zoni, no seguinte teor:

"Senhor Presidente,Requeremos a Vossa Excelência, nos

termos do art. 117, VI, do Regimento Interno,a retirada de pauta da Medida Provisória n°346/07, constante do Item 5 da presente Or­dem do Dia".

Sala das Sessões, - Onyx Lorenzonl, Uder doPFL

O SR. JURANDY LOUREIRO - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. JURANDY LOUREIRO (Bloco/PSC-ES.Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,votei de acordo com orientação do partido.

O SR. CAMILO COLA (Bloco/PMDB-ES. Pelaordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, voteicom o partido, na votação anterior.

O SR. VANDER LOUBET (PT-MS. Pela ordem.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, votei commeu partido, na votação anterior.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Paraencaminhar a favor, concedo a palavra ao DeputadoOnyx Lorenzoni. (Pausa.)

Tem a palavra o Deputado Mareio Junqueira.O SR. MARCIO JUNQUEIRA (PFL-RR. Sem re­

visão do orador.) - Sr. Presidente, nós do PFL ocupa­mos hoje a tribuna para encaminhar acerca do nossorequerimento de retirada de pauta da MP nO 346/07.O Brasil tem de ser tratado com o maior respeito, poispreterir - como disse anteriormente - o FUNDEB, aregularização das terras a essa abertura de créditopara nós é uma incoerência.

A base governista insiste em dizer que nós daOposição não queremos discutir ou debater. O grande

11488 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

problema da base governista é que ela só quer dis­cutir e dialogar aquilo que é de interesse do Governo.Temos de buscar entendimento para discutir o que éimportante para o País.

Abertura de crédito, sinceramente, não nos pareceprioridade neste momento. Até porque houve na Legis­latura passada tempo para se aprovar o Orçamento.

Agora o Governo descobriu que o que se orçounão foi suficiente para as ações que têm de ser efetua­das no ano seguinte. Ora, não podemos concordar comesse posicionamento e com o mau uso das medidasprovisórias, insisto - isso inclusive já virou cantilenanesta Casa. Todos sabemos o absurdo do instrumentoda medida provisória. Este instrumento é um ataquefrontal ao mandato que o povo nos outorgou para orepresentarmos aqui. A medida provisória nos tira acondição de legislar. Ou seja, passamos a ser merosfantoches. Viemos para cá aceitar o que o Governodita ser prioridade.

Agora, que tem maioria, o Governo se esquecede que há pessoas neste PaIs que precisam que tra­balhemos.

Mantemos nossa orientação no sentido de quenão podemos aceitar esse tipo de imposição. Por isso,manteremos nosso requerimento de retirada de pautada Medida Provisória n° 346/07, uma vez que ela é,na verdade, uma imposição do Governo Federal quea base governista tenta, de todas as maneiras, apro­veítando-se da sua grande maioria, empurrar goelaabaixo, não da Oposição, mas do PaIs, que é hoje ogrande prejudicado.

Esse, portanto, é o nosso encaminhamento.O SR. EDIGAR MÃO BRANCA - Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Tem

V.Exa. a palavra.O SR. EDIGAR MÃO BRANCA (PV-BA. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, navotação anterior, votei de acordo com o meu partido.

O SR. VITAL DO RÊGO FILHO (Bloco/PMDB-PB.Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,na votação anterior, meu voto acompanhou o PMDB.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Con­cedo a palavra ao nobre Deputado Fernando Coruja,para uma Comunicação de Liderança, pelo PPS.

O SR. FERNANDO CORUJA (PPS-SC. ComoLlder. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras.e Srs. Deputados, já disse alguém que, no Brasil, atéo passado é imprevislvel. Foi exatamente o que cons­tatamos após a decisão de se recalcular o PIB combase em outros números levantados pelo IBGE.

Nosso Produto Interno Bruto, chamado apenasde PIS - mas que o Prof. Paul Kennedy, da Universida-

de de Vale, disse ser uma espécie de "produto ilusóriobruto" - , cresceu. no ano passado, 2,2%.

Entretanto, a partir de uma nova fórmula de cálcu­lo, foram refeitas todas as contas e se concluiu, então,que o PIB brasileiro cresceu no ano passado 2,9%.

É evidente que qualquer Governo pode reformularsua maneira de calcular o PIB - o IBGE aponta, numlongo relatório, vários motivos pelos quais está alteran­do esse cálculo. Mas não podemos criar na populaçãobrasileira a ilusão de que a economia está crescendomais do que efetivamente evoluiu.

É fato notório que a economia brasileira cresceuno ano passado apenas mais do que a do Haiti, paísconflagrado, em guerra, para o qual o Brasil inclusiveenviou suas tropas.

É fato notório também que é preciso mudar apolftica econômica. Não vamos, com o chamado PAC,que é muito mais um plano para fazer obras, alteraro crescimento do País. Os mais otimistas neste Paísacham que, mesmo que o Governo consiga fazer todasas obras que se comprometeu a realizar, a economiabrasileira não vai crescer tanto quanto ele pretende.

Vimos, muitas vezes, nos últimos anos, o Presi­dente do Banco Central vir à Comissão de Orçamen­to fazer previsão de crescimento para o ano seguinte.Vimos o Ministro da Fazenda fazer o mesmo. E emnenhum desses anos do Governo Lula tivemos o re­sultado pretendido.

Por isso é que é preciso mudar a política econô­mica. Não podemos criar a ilusão de que o Pais estácrescendo ou avançando economicamente. Se apenasmudarmos os numeros, daqui a pouco alguém poderádizer que, mudando os números de avaliação do salá­rio mínimo, ele terá poder maior de compra.

É por isso que realmente o Brasil é um Paisonde as coisas beiram a pilhéria. O Brasil é realmen­te o único PaIs do mundo onde o próprio passado éimprevisíveL

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Con­

cedo a palavra ao nobre Deputado Antonio CarlosPannunzio, para uma Comunicação de Liderança,pelo P5DB.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB­SP. Como L1der. Sem revisão do orador.) - Sr. Presi­dente, Sras. e Srs. Parlamentares, há momentos emque talvez o ideal seja parar para explicar.

Talvez não seja necessária nenhuma explicaçãoa este Plenário sobre o que se passa nesta Casa. Noentanto, é importante dirigir a palavra ao povo brasilei­ro, para tentar explicar - o que não é fácil - o que vemacontecendo na Câmara dos Deputados.

DIARIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSMarço de 2007

Quem assistiu aos trabalhos pela TV Câmara ouacompanhou os fatos pelos noticiários dos jornais deveter percebido que, na segunda-feira passada, caírama sessão ordinária e a extraordinária convocada peloSr. Presidente para as 19h.

As sessões caíram não porque os partidos deoposição obstruíram os trabalhos, mas porque a imen­sa maioria dos Parlamentares não conseguiu chegardos seus Estados a tempo de deliberar as matériasem pauta no período da Ordem do Dia.

Quem acompanhou as sessões da semana ante­rior e tentou acompanhá-las na segunda-feira deve terestranhado, não sem razão, o que aconteceu na ses­são de ontem, terça-feira, uma vez que quem usou deartifícios para derrubar a sessão foi a Maioria, a basedo Governo - a mesma que, na semana anterior, ser­viu-se de todos os recursos para imprecar contra asoposições, que legitimamente faziam obstrução.

O que será que passa pela cabeça do cidadãoe da cidadã que nos assistem? Talvez não saibam - eé preciso explicar-lhes - que a base do Governo obs­truiu os trabalhos, sim; mas não o fez com finalidadenobre ou objetivo maior. Obstruiu simplesmente parapermitir que o trabalho das Comissões Permanentestivesse seqüência no horário reservado à atividademais nobre desta Casa: o plenário.

S.Exas. os Deputados governistas sufocaram osdebates e as decisões de plenário porque precisavamprorrogar, seguir fora do horário convencional, na Co­missão de Constituição e Justiça, aquilo que chama­mos de "patrolamento" do direito da Minoria.

Sr. Presidente, Srs. Parlamentares, não queronem entrar no mérito da questão que nos levou a pe­dir a instalação de uma CPI para investigar o apagãoaéreo. Na verdade, o que quero aqui, Sr. Presidente,Srs. Parlamentares, cidadãos brasileiros que nos ou­vem, é chamar a atenção para aquilo que está prestesa acontecer em nosso País: o sufocamento das mino­rias parlamentares.

Se a base governista conseguir levar adiante oseu propósito, será eliminado no Direito brasileiro odireito - e, mais do que isso, o dever - que as mino­rias têm de fiscalizar os Governos, seja o Prefeito doseu Município, meu caro cidadão, seja o Governadordo seu Estado, seja o Presidente da República. Nãohá Governo que possa prescindir da fiscalização daOposição. Isso é salutar no processo democrático, ésalutar para o Estado de Direito.

Portanto, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, oque me traz à tribuna neste momento é o fato de poder falarao povo brasileiro, porque, em futuro muito próximo, talvezseja a única ferramenta de que venhamos a dispor.

Obrigado.

Quinta-feira 22 11489

o SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovotam os Srs. Líderes em relação ao requerimento deautoria do Líder Onyx Lorenzoni?

Como vota o PTdoB? (Pausa.)Como vota o PSOL? (Pausa.)Como vota o PV?O SR. MARCELO ORTIZ (PV-SP. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, vou repetir:o PV quer votar. A nossa função é votar. Por esse mo­tivo, o PV vota "não".

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o PPS?

O SR. FERNANDO CORUJA (PPS-SC. Pelaordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, oPPS vota "sim".

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o PR? (Pausa.)

Como vota o PP? (Pausa.)Como vota o PSDB?O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB­

SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presi­dente, o PSDB. coerente com toda a nossa pregação,encaminha o voto "sjm~.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o PFL?

O SR. AYRTON XEREZ (PFL-RJ. Pela ordem.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, no bojo deuma intensa batalha de natureza regimental, é neces­sário que todos nós, independentemente do partido aoqual nos filiemos, não percamos a diretriz absoluta, fir­me, do que é importante para o Brasil. Nem sempre oque é importante para o Governo ou para a Oposiçãoé o mais importante para o Brasil. O importante para asociedade brasileira hoje é votarmos aqueles projetosque ela reclama, ou seja, projetos de segurança, dedefesa da educação. de melhoria da cidadania.

Por isso o PFL interpôs esse recurso. E é por issoque o PFL vai votar "sim", para defender a retirada depauta de mais uma inoportuna medida provisória.

O PFL votará "sim".O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Como

vota o Bloco Parlamentar PSB/POT/PCdoB/PMN/PANIPHS/PRB?

O SR. RODRIGO ROLLEMBERG (Bloco/PSB­DF. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presi­dente, nós queremos votar os projetos de interessedo País. Todos esses projetos queremos discutir, de­bater e votar.

Portanto, a posição do Bloco é contrária ao re­querimento de retirada de pauta.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o PR?

11490 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

o SR. LUCIANO CASTRO (PR-RA. Pela ordem.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PR vota"não".

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o PP?

O SR. CARLOS SOUZA (PP-AM. Pela ordem.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, com certezaabsoluta, às 19h05min, acabará esta batalha na Casa,esta guerra regimental que está acontecendo e quesó traz prejuízo para o povo brasileiro.

Não tenho dúvidas, Sr. Presidente, de que o Su­premo Tribunal Federal acatará a decisão deste Poder,exaustivamente discutida na CCJC e que culminounuma tomada de posição da Casa. Não tenho dúvi­das de que o Plenário vai dar uma definição, para quepossamos verdadeiramente votar projetos de interessedo Brasil, para que possamos apreciar o Programa deAceleração do Crescimento.

Parece-me, entretanto, Sr. Presidente, que o PACda Oposição é diferente. É um programa de aumentode CPls. Já vimos esse filme na Legislatura passada,quando não conseguíamos trabalhar.

Queremos votar. O PP orienta o voto "não".O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Como

vota o PT?O SR. MAURíCIO RANDS (PT-PE. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PT é con­trário ao requerimento de retirada de pauta, emboraisso seja uma ficção. Faltam apenas 15 minutos para apróxima sessão. Se votássemos agora o requerimentode retirada de pauta, evidentemente, não haveria tem­po para votar a proposição subseqüente.

A população já está farta dessa obstrução que aOposição está fazendo. Ela quer que sejam votadasas medidas do PAC, as medidas de combate à ex­ploração sexual, as medidas de combate à violência.Por isso, a Oposição tem de explicar ao povo brasilei­ro por que, em vez de aceitar a decisão do Plenáriosobre o recurso do Deputado Luiz Sérgio, que serátomada a partir das 19 horas, fica atrapalhando ointeresse da sociedade, que quer ver a votação detodas essas matérias.

É importante fixar essas responsabilidades. Abancada do PT está na íntegra pronta para votar apauta de interesse do povo brasileiro.

O PT vota ~não~. Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Como

vota o Bloco Parlamentar PMDB/PTB/PSC/PTC?O SR. PEDRO CHAVES (Bloco/PMDB-GO. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, oBloco entende que precisamos votar as matérias deinteresse do País. incluídas as medidas provisórias.

Portanto, é contra a retirada de pauta dessa matériae encaminha o voto ~não".

O SR. CHICO ALENCAR - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Jápassou a vez do PSOL, mas por uma concessão daMesa, VExa. tem a palavra.

O SR. CHICO ALENCAR - Então, agora tambémhá ordem de chamada?

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Sem-pre.

o SR. CHICO ALENCAR - Porque havia a li­beralidade...

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Vouexplicar.

O SR. CHICO ALENCAR - Não. Eu aceito, eusou disciplinado.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Nãopor acaso, há uma ordem. É a de painel: dos menorespara os maiores partidos. Portanto, seria uma estratégiainteligente, à altura de VExa., caso não comparecessena ordem prevista para, evidentemente. ocupar o palconatural entre os grandes partidos. Mas VExa. não teveessa intenção. Por isso, concedo-lhe a palavra.

O SR. CHICO ALENCAR (PSOL-RJ. Pela ordem.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, se quisesseocupar o palco dos grandes partidos, eu não teria saídodesse grande partido em que se tornou o PT. Eu prefiroum partidinho insolente a um partidão indolente, comodizia o petista Carlito Maia. Olha o caráter profético!

Sr. Presidente, somos contra a retirada de pau·ta porque queremos discutir, inclusive, a situação daRede Ferroviária Federal, de seu pessoal, dos 419 milfuncionários da ativa e mais de 90 mil aposentados,da sua transferência para um quadro de pessoal agre­gado e da situação da VALEC, retirada do ProgramaNacional de Desestatização.

Ou seja, estamos ansiosos para ouvir o parecerdo Relator e a defesa dos direitos dos trabalhadorese da perspectiva de um transporte ferroviário para oPaís, pois a medida provisória permite e insta a quediscutamos tudo isso e não que apenas digamos ~sim~

ou "não".Nosso voto. portanto, é "não" à retirada de pauta.Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Como

V.Exa. observou anteriormente. é uma discussão en­fadonha, mas percebemos que poucos abrem mão defazer uso da palavra.

Como vota a Minoria?O SR. PAULO ABI·ACKEL (PSDB-MG. Pela or­

dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, ficoperplexo em verificar o discurso entusiasmado da Lide-

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11491

rança do PT, criticando a Oposição pela obstrução nadata de hoje. quando ontem obstruía os trabalhos nestaCasa. O PT obstruiu durante todo o dia de ontem.

É uma situação engraçada. Tenho a impressãode que chegaram à conclusão de que são deuses, oumelhor, têm a certeza, porque um dia querem umacoisa, no dia seguinte querem outra. E o CINDACTAcontinua quebrando, e nInguém quer fazer CPI neminvestigar a insubordinação dos oficiais. O que há efe­tivamente é um quadro de insubordinação em relaçãoàs autoridades militares hierarquicamente superiores.razão pela qual a Minoria orienta o voto "sim~.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota a Liderança do Governo?

O SR. HENRIQUE FONTANA (PT-RS. Pela or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente. vou serbem rápido, mas não posso deixar de me referenciarà última fala da Liderança da Minoria.

Se S.Exa. levanta a hipótese de que os proble­mas no espaço aéreo brasileiro seriam causados poruma insubordinação de oficiais da Aeronáutica, penseo Brasil se jogássemos esse tema para ser debatidodentro de uma CPI no Congresso Nacional. Seria lite­ralmente botar fogo no circo, e não resolver o problemado tráfego aéreo brasileiro.

Somos contra a CP!. Entendemos que há inú­meras formas de enfrentar o problema sem a CPI e oconfronto Governo/Oposição, que pode desestabilizar,inclusive, a hierarquia militar, como acabou de falar oLIder da Minoria.

O PT vota "não".O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Con­

cedo a palavra ao Sr. Deputado José Múcio Monteiro,para uma Comunicação de Liderança, pelo Governo.

O SR. JOSÉ MÚCIO MONTEIRO (Bloco/PTB-PE.Como Líder. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,companheiros, todos temos consciência da responsa­bilidade que envolve o dia de hoje. Tenho absoluta cer­teza de que os Parlamentares conhecem o real motivoda preocupação de todos.

O espírito do Governo é averiguar esses pro­blemas de que a sociedade tem sido vítima e buscarsoluções para eles. Todos temos assistido a sua pre­ocupação, desde o primeiro minuto, em se dar cursoàs investigações. Mas algo me preocupa.

A partir de amanhã, após essas questões seremdirimidas, vamos examinar o Programa de Aceleraçãodo Crescimento, que se sobrepõe a questões partidáriase não se restringe aos limites dos partidos, exigindo denós a grandeza do desmonte dos palanques, da supe­ração dos pequenos problemas locais, dos confrontosdos discursos, dos embates da eleição.

Ninguém se lembra qual foi o último grande pro­jeto que tratou da infra-estrutura brasileira. A quemserve o cuidado com a infra-estrutura? Aos partidosda Situação, aos partidos da Oposição ou à sociedade,que reclama de tantos projetos de arrumação de Orça­mento para nos credenciarmos a novo dinheiro e quenão assistia, desde o Governo Juscelino Kubitschek, àformação de um projeto integrado para diminuir a maiscruel das diferenças. a diferença regional, que dá ori­gem a todas as outras; um projeto que nos integrassepara pensar o Brasil como um Pais de todos?

Não pode haver um Sul feliz com um Norte e umNordeste pobre; não pode haver um oeste feliz e comfuturo se há regiões sem perspectivas, sem sonhospor dias melhores; não pode haver regiões produtorase outras exportadoras de mão-de-obra.

Por isso, Sr. Presidente, conclamo não os compa­nheiros de partido. mas os brasileiros presentes nesteplenário. os 513 Deputados que prometeram em palan­que trabalhar por um País melhor, mais justo. que sirvaa todos, à nossa e às futuras gerações, para justificarseus mandatos e construir uma sociedade mais justa.

Mais tarde, quando terminarmos esta votação,tenho absoluta certeza de que os ânimos e as diferen­ças estarão serenas e de que vamos, então, governarjuntos: Governo cumprindo com seu papel e Oposição.com o seu, responsavelmente.

Alguém pode perguntar: e a CPI do Apagão Aéreo?Todos querem apurar os fatos que levaram a requerer suacriação. Governo, Oposição, companheiros de São Paulode Situação ou de Oposição, cada um a defendendo comoinstrumento de apuração de fato determinado.

Sr. Presidente. o Brasil precisa nos ver desmontaros palanques; a sociedade precisa saber que viemospara cá para produzir, não para fazer discursos inó­cuos para ganhar mais votos. Cada vez mais, temosde perceber que não estamos cumprindo o dever quenos trouxe a esta Casa.

Conclamamos todos os amigos para aprovar oPAC, que não é do Governo Lula ou dos partidos queintegram sua base parlamentar, é um projeto para asociedade brasileira que extrapola os limites dos pró­ximos 4 anos.

Existem investimentos na área de planejamentoque servirão para os próximos Presidentes da Repú­blica, desde que haja consciência de que, com res­peito, democracia e grandeza, este momento servirápara mostrar ao mundo que nossa democracia estáconsolidada.

Sr. Presidente. hoje é um dia de vitória para to­dos. Nesta Casa não vão sair nem vencedores nemvencidos, vão sair Deputados - da Situação ou daOposição - conscientes de que cumpriram seu papel,

11492 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

respeitando a grandeza da democracia. pois é com elaque vamos construir o Brasil que prometemos a nos­sos filhos e a nossos eleitores.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Con­

cedo a palavra ao nobre Deputado Luciano Castro, parauma Comunicação de Liderança, pelo PR

O SR. LUCIANO CASTRO (PR-RR. Como Líder.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, há alguns diasestamos vivenciando grande embate entre a Maioria ea Minoria, em torno da aplicação do Regimento Interno,aplicação que V.Exa. muito bem conduziu. Entendemosque ele vale para os 2 lados e que sua aplicação é, narealidade, a salvaguarda para os nossos direitos.

Sras. e Srs. Deputados, é dentro desse espíritoque reconhecemos o direito da Maioria, quando o PTencaminhou recurso questionando a legitimidade doobjeto de investigação da CPI a ser criada, na horaem que era pleiteada.

Sr. Presidente, cumpriu V.Exa. toda a determina­ção regimental e, assim. buscou. sem dúvida, garantirtambém o direito da Minoria.

O recurso apresentado à Comissão de Constitui­ção e Justiça e de Cidadania é legítimo. Seus membros,depois de amplo debate, deliberaram pela legitimidadedo recurso e o enviaram ao Plenário da Câmara dosDeputados, para que delibere com sensatez sobre ele,a fim de definir que o objeto de investigação propostopara se criar a CPI não atende de forma clara àquiloque todos nós da Maioria desejamos.

Por essa razão, Sr. Presidente, nós do Partido daRepública vamos encaminhar, na sessão extraordináriacompetente, nossa posição muito clara, a fim de criar.como quer a Maioria aqui presente, Comissão Especialque permita, de forma ampla, equilibrada e sensata, adiscussão em torno do que chamamos de apagão aéreo.uma situação crítica que estamos vivendo e que reco­nhecemos que existe. Mas devemos buscar equilíbriopara discutir assunto de grande importância, que atingetodos os brasileiros. É o que queremos fazer.

Estaremos do lado daqueles que querem discutircom equilíbrio e sensatez importante matéria, o apagãoaéreo que todos os dias nos aflige, e trazer aqui asautoridades competentes para discutir amplamente oproblema, para ter equilíbrio nas nossas decisões.

O foro adequado para esse debate vai ser umaComissão Especial. Tenho certeza de que o SupremoTribunal Federal também vai decidir em favor do cum­primento do Regimento Interno da Câmara dos Depu­tados, porque é importante ter aqui posição consensual,e vai respeitar a decisão desta Casa.

Sr. Presidente, tenho certeza do entendimentode V.Exa. quanto a essa matéria e da responsabilida-

de que sempre teve para garantir o direito de todos,Maioria e Minoria. nesta Casa.

Muito obrigado.

VII - ENCERRAMENTO

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Nadamais havendo a tratar, vou encerrar a sessão.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) -

COMPARECEM MAIS À SESSÃO OSSRS.:

RORAIMA

Luciano Castro PRNeudo Campos PPTotal de Roraima: 2

AMAPÁ

Dalva Figueiredo PTEvandro Milhomen PedoB PsbPdtPcdobPmnPanPhsFátima Pelaes PMDB PmdbPtbPscPtcLucenira Pimentel PRSebastião Bala Rocha PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsTotal de Amapá: 5

PARÁ

Giovanni Queiroz PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsJader Barbalho PMDB PmdbPtbPscPtcVic Pires Franco PFLTotal de Pará: 3

AMAZONAS

Silas Câmara PAN PsbPdtPcdobPmnPanPhsTotal de Amazonas: 1

RONDÔNIA

Mauro Nazif PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsTotal de Rondônia: 1

TOCANTINS

Eduardo Gomes PSDBLaurez Moreira PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsVicentinho Alves PRTotal de Tocantins: 3

MARANHÃO

Carlos Brandão PSDBJulião Amin PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsNice Lobão PFLSarney Filho PVTotal de Maranhão: 4

CEARÁ

Aníbal Gomes PMDB PmdbPtbPscPtcArnon Bezerra PTB PmdbPtbPscPtc

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11493

Eunício Oliveira PMOB PmdbPtbPscPtcTotal de ceará: 3

PIAuí

Antonio José Medeiros PTMarcelo Castro PMOB PmdbPtbPscPtcOsmar Júnior PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhsTotal de Piauí: 3

RIO GRANDE DO NORTE

Felipe Maia PFLHenrique Eduardo Alves PMDB PmdbPtbPscPtcJoão Maia PRTotal de Rio Grande do Norte: 3

PARAíBA

Oamião Feliciano S.Part.Manoel Junior PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsWellington Roberto PRWilson Braga PMDB PmdbPtbPscPtcTotal de Paralha: 4

PERNAMBUCO

Ana Arraes PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsJosé Múcio Monteiro PTB PmdbPtbPscPtcMauricio Rands PTPaulo Rubem Santiago PTPedro Eugênio PTRenilde Calheiros pedeS PsbPdtPcdobPmnPanPhsRoberto Magalhães PFLSilvio Costa PMN PsbPdtPcdobPmnPanPhsWolney Queiroz POT PsbPdtPcdobPmnPanPhsTotal de Pemambuco: 9

ALAGOAS

Augusto Farias PTB PrndbPtbPscPtcCristiano Matheus PFLFrancisco Tenorio PMN PsbPdtPcdobPmnPanPhsGivaldo Carimbão PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsOlavo Calheiros PMDB PmdbPtbPscPtcTotal de Alagoas: 5

BAHIA

Daniel Almeida PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhsFélix Mendonça PFLJosé Carlos Aleluia PFLJusmari Oliveira PFLLídice da Mata PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsLuiz Bassuma PTMarcos Medrado PDT PsbPdtPcdobPrnnPanPhsSérgio Brito POT PsbPdtPcdobPmnPanPhsTonha Magalhães PRZezéu Ribeiro PTTotal de Bahia: 10

MINAS GERAIS

Carlos Melles PFLGeraldo Thadeu PPSHumberto Souto PPSJaime Martins PRMarcos Montes PFLMaria do Carmo Lara PTMiguel Corrêa Jr. PTPaulo Piau PMOB PmdbPtbPscPtcRafael Guerra PSOBReginaldo Lopes PTVirgflio Guimarães PTVitor Penido PFLTotal de Minas Gerais: 12

EspíRITO SANTO

Carnilo Cola PMDB PmdbPtbPscPtcNeucimar Fraga PRRose de Freitas PMDB PmdbPtbPscPtcTotal de Espírito Santo: 3

RIO DE JANEIRO

Arnaldo Vianna PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsBrízola Neto POT PsbPdtPcdobPmnPanPhsDr. Adilson Soares PREdson Santos PTFernando Gabeira PVFernando Lopes PMDB PmdbPtbPscPtcJorge Bittar PTLeonardo Picciani PMDB PmdbPtbPscPtcMarcelo Itagiba PMOB PmdbPtbPscPtcMiro Teixeira POI PsbPdtPcdobPmnPanPhsNeílton Mulim PROtavio Leite PSDBRogerio Lisboa PFLVinicius Carvalho PTdoBTotal de Rio De Janeiro: 14

SÃO PAULO

Abelardo Camarinha PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsAldo Rebelo PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhsAntonio Carlos Mendes Thame PSOBCelso Russomanno PPOevanir Ribeiro PTOr. Talmir PVEdson Aparecido PSOBGuilherme Campos PFLJoão Dado POT PsbPdtPcdobPmnPanPhsJosé Paulo Tóffano PVLobbe Neto PSDBMárcio França PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsMichel Temer PMDB PmdbPtbPscPtcPaulinho da Força PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhs

11494 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Reinaldo Nogueira POT PsbPdtPcdobPmnPanPhsSilvinho Peccioli PFLSilvio Torres PSOBValdemar Costa Neto PRTotal de São Paulo: 18

MATO GROSSO

Pedro Henry PPWellington Fagundes PRTotal de Mato Grosso: 2

DISTRITO FEDERAL

Laerte Be88a PMDB PmdbPtbPscPtcOsório Adriano PFLRodovalho PFLTotal de Distrito Federal: 3

GOIÁS

João Campos PSDBRoberto Balestra PPTotal de Goiás: 2

MATO GROSSO DO SUL

Dagoberto PDl PsbPdtPcdobPmnPanPhsWaldemir Moka PMDB PmdbPtbPscPtcWaldir Neves PSDBTotal de Mato Grosso do Sul: 3

PARANÁ

Airton Roveda PPSAlceni Guerra PFLAlfredo Kaefer PSOBCezar Silvestri PPSEduardo Sciarra PFLHermes Parcianello PMDB PmdbPtbPscPtcMoacir Micheletto PMDB PmdbPtbPscPtcOsmar Serraglio PMOB PmdbPtbPscPtcRicardo Barros PPTotal de Paraná: 9

SANTA CATARINA

Nelson Goetten PRTotal de Santa Catarina: 1

RIO GRANDE DO SUL

José Otávio Germano PPJúlio Redecker PSDBLuiz Carlos Susato PlB PmdbPtbPscPtcRenato Molling PPSérgio Moraes PlB PmdbPtbPscPtcTotal de Rio Grande Do Sul: 5

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) -

DEIXAM DE COMPARECER À SESSÃOOSSRS.:

RORAIMA

Francisco Rodrigues PFLTotal de Roraima: 1

PARÁ

Zé Geraldo PlTotal de Pará: 1

MARANHÃO

Roberto Rocha PSDBTotal de Maranhão: 1

RIO GRANDE DO NORTE

Nélio Dias PPSandra Rosado PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsTotal de Rio Grande do Norte: 2

PARAíBA

Rômulo Gouveia PSDBTotal de Paraíba: 1

SERGIPE

José Carlos Machado PFLMendonça Prado PFLTotal de Sergipe: 2

BAHIA

Mário Negromonte PPVeloso PMDB PmdbPtbPscPtcWalter Pinheiro PlTotal de Bahia: 3

MINAS GERAIS

Ademir Camilo POl PsbPdtPcdobPmnPanPhsAracely de Paula PRBilac Pinto PRBonifácio de Andrada PSDBJosé Fernando Aparecido de Oliveira PVJosé Santana de Vasconcellos PRMário Heringer POl PsbPdtPcdobPmnPanPhsMauro Lopes PMDB PmdbPtbPscPtcMiguel Martini PHS PsbPdtPcdobPmnPanPhsTotal de Minas Gerais: 9

RIO DE JANEIRO

Alexandre Santos PMDB PrndbPtbPscPtcTotal de Rio de Janeiro: 1

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11495

SÃO PAULO

Beto Mansur PPCarlos Sampaio PSDBEnéas PRJoão Paulo Cunha PTJosé Eduardo Cardozo PTJulio Semeghini PSDBPaulo Maluf PPVanderlei Macris PSDBTotal de São Paulo: 8

PARANÁ

Alex Canziani PTB PmdbPtbPscPtcDilceu Sperafico PPLuiz Carlos Hauly PSDBOdflio Balbinotti PMOB PmdbPtbPscPtcTotal de Paraná: 4

SANTA CATARINA

Carlito Merss PTTotal de Santa Catarina: 1

RIO GRANDE DO SUL

Luciana Genro PSOLMendes Ribeiro Filho PMDB PmdbPtbPscPtcTotal de Rio Grande do Sul: 2

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - En­cerro a sessão, convocando outra, Extraordinária,para hoje, quarta-feira, dia 21, às 19h05min. com aseguinte

ORDEM DO DIA

MATÉRIA SOBRE A MESA

Recurso n° 14/07, do Sr. Luiz Sérgio, recor­re, com pedido de efeito suspensivo, da decisãoda presidência, que indeferiu questão de ordem arespeito da instalação de Comissão Parlamentar deInquérito, destinada a investigar as causas, conse­quências e responsáveis pela crise do sistema detráfego brasileiro, desencadeada após o acidenteaéreo ocorrido no dia 29 de setembro de 2006, en­volvendo um Boeing 737-800, da Gol (vôo 1907 )e um jato legacy, da América ExcelAire, com maisde uma centena de vítimas. Tendo apensados osREC nOs 15/07, 16/07 e 17/07.

URGÊNCIA(Art. 62, § 6° da Constituição Federal)

Discussão

1

MEDIDA PROVISÓRIA N° 346, DE 2007(DO PODER EXECUTIVO)

Discussão, em turno único, da MedidaProvisória n° 346, de 2007, que abre créditoextraordinário, em favor da Presidência daRepública, dos Ministérios dosTransportes,da Cultura e do Planejamento, Orçamento eGestão e de Encargos Financeiros da União,no valor global de R$ 452.183.639,00, paraos fins que especifica. Pendente de parecerda Comissão Mista de Planos, OrçamentosPúblicos e Fiscalização.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07PRAZO NA CÂMARA: 1·3-07SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 (46°

DIA)PERDA DE EFiCÁCIA: 1-6-07

2

MEDIDA PROVISÓRIA N° 350, DE 2007(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi­da Provisória nO 350, de 2007, que altera aLei n° 10.188, de 12 de fevereiro de 2001,que cria o Programa de ArrendamentoResidencial, institui o arrendamento re­sidencial com opção de compra, e dá ou­tras providências. Pendente de parecer daComissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 (46°

DIA)PERDA DE EFiCÁCIA: 1-6-07

3

MEDIDA PROVISÓRIA N° 347, DE 2007(Do Poder Executivo)

Discussão, em tumo único, da Medi­da Provisória nO 347, de 2007, que constituifonte de recursos adicional para ampliação

11496 Quinta-feira 22 DIARIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

de limites operacionais da Caixa Econômi­ca Federal- CEF. Pendente de parecer daComissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 (460

DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 1-6-07

4

MEDIDA PROVISÓRIA N° 335, DE 2006(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da MedidaProvisória n° 335, de 2006, que dá nova re­dação a dispositivos das Leis nOs 9.636, de15 de maio de 1998, 8.666, de 21 de junho de1993,11.124, de 16 de junho de 2005, e dosDecretos-Leis nOs 9.760, de 5 de setembrode 1946, 271, de 28 de fevereiro de 1967, e1.876, de 15 de julho de 1981, prevê medi­das voltadas à regularização fundiária deinteresse social em imóveis da União e dáoutras providências. Pendente de parecerda Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07SQBRE8TA A PAUTA EM: 19-3-07 (460

DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 1-6-07

5

MEDIDA PROVISÓRIA N° 341, DE 2006(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi­da Provisória n° 341, de 2006, que alteraas Leis nOs 9.657, de 3 de junho de 1998,10.480, de 2 de Julho de 2002, 11.314, de 3de julho de 2006, 11.344, de 8 de setembrode 2006, 11.355, 11.356, 11.357 e 11.358,de 19 de outubro de 2006, 8.025, de 12 deabril de 1990, e 8.112, de 11 de dezembrode 1990, e dá outras providências. Pendentede parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 (460

DIA)PERDA DE EFiCÁCIA: 1-6-07

6

MEDIDA PROVISÓRIA N° 348, DE 2007(00 Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da MedidaProvisória n°348, de 2007, que institui o Fundode Investimento em Participações em Infra­Estrutura - FIP-IE, e dá outras providências.Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 (46°

DIA)PERDA DE EFiCÁCIA: 1-6-07

7

MEDIDA PROVISÓRIA N° 339, DE 2006(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Me­dida Provisória na 339, de 2006, que regu­lamenta o art. 60 do Ato das DisposiçõesConstitucionais Transitórias e dá outrasprovidências. Pendente de parecer da Co­missão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 (46°

DIA)PERDA DE EFiCÁCIA: 1-6-07

8

MEDIDA PROVISÓRIA N° 340, DE 2006(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi­da Provisória n° 340, de 2006, que efetuaalterações na tabela do imposto de rendada pessoa física, dispõe sobre o descon­to de crédito na apuração da ContribuiçãoSocial sobre o Lucro Líquido - CSLL, dis­põe sobre a redução a zero da alíquota daCPMF nas hipóteses que menciona, alteraas Leis nas 10.260, de 12 de julho de 2001,que dispõe sobre o Fundo de Financia­mento ao Estudante do Ensino Superior,11.128, de 28 de iulho de 2005, que dispõesobre o Programa Universidade para To­dos - PROUNI, e 6.194, de 19 de dezembrode 1974, que dispõe sobre o Seguro Obri­gatório de Danos Pessoais causados porveículos automotores de via terrestre, ou

Março de 2007 olARia DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-1eira 22 11497

por sua carga, a pessoas transportadas ounão (DPVAT), prorroga o prazo de que tratao art. 19 da Lei nO 11.314, de 3 de julho de2006, e dá outras providências. Pendentede parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 (460

DIA)PERDA DE EFiCÁCIA: 1-6-07

9

MEDIDA PROVISÓRIA N° 352, DE 2007(00 Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da MedidaProvisória n° 352. de 2007, que dispõe sobreos incentivos às indústrias de equipamentospara TV Digital e de componentes eletrôni­cos semicondutores e sobre a proteção àpropriedade intelectual das topografias decircuitos integrados. Pendente de parecerda Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-D7PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 (46D

DIA)PERDA DE EFiCÁCIA: 1-6-07

10

MEDIDA PROVISÓRIA N° 353, DE 2007(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da MedidaProvisória nO 353, de 2007. que dispõe sobreo ténnino do processo de liquidação e a ex­tinção da Rede Ferroviária Federal S.A. - RFF­SA, altera dispositivos da Lei n° 10.233. de 5de junho de 2001, e dá outras providências.Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 (460

DIA)PERDA DE EFiCÁCIA: 1-6-07

11

MEDIDA PROVISÓRIA N° 349. DE 2007(Do Poder Executivo)

Discussão. em turno único, da Medi­da Provisória n° 349, de 2007, que Instituio Fundo de Investimento do FGTS - FI-

FGTS, altera a Lei n° 8.036. de 11 de maiode 1990, e dá outras providências. Pen­dente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 (460

DIA)PERDA DE EFiCÁCIA: 1-6-07

12

MEDIDA PROVISÓRIA N° 351, DE 2007(DO PODER EXECUTIVO)

Discussão, em turno único, da MedidaProvisória n° 351, de 2007. que cria o RegimeEspecial de Incentivos para o Desenvolvimentoda Infra-Estrutura - REIDI, reduz para vinte equatro meses o prazo mínimo para utilizaçãodos créditos da Contribuição para o PISIPA­SEP e da Contribuição para o Financiamentoda Seguridade Social- COFINS decorrentesda aquisição de edificações, amplia o prazopara pagamento de impostos e contribuiçõesedá outras providências. Pendente de parecerda Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 (460

DIA)PERDA DE EFiCÁCIA: 1-6-07

URGÊNCIA

(Artigo 64, § 20 da Constituição Federal, c/c art.204, I, do Regimento Interno)

Discussão

13

PROJETO DE LEI ~ 146-A, DE 2003(Do Sr. José Santana de Vasconcellos)

Discussão, em turno único, do Pro­jeto de Lei n° 146-A, de 2003, que regula­menta o art. 37, inciso XXI. da ConstituiçãoFederal, Institui princípios e normas paralicitações e contratos da AdministraçãoPública e dá outras providências. Penden­te de parecer da Comissão Especial.

Tendo apensados os PLs nOs 1.221/03,2.444/03 e 7.709/07 (Ao qual foi atribuída ur­gência constitucional)

11498 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÁMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

SOBRESTA A PAUTA EM: 20-3-2007(460 dia)

URGÊNCIA(Art. 62 da Constituição Federal)

Discussão

14

MEDIDA PROVISÓRIA N° 355, DE 2007(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da MedidaProvisória nO 355, de 2007, que dispõe so­bre a prestação de auxílio financeiro pelaUnião aos Estados, ao Distrito Federal eaos Municípios, no exercício de 2007, como objetivo de fomentar as exportações doPaís. Pendente de parecer da ComissãoMista

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 11-3-07PRAZO NA CÂMARA: 25-3-07SOBRESTA A PAUTA EM: 12-4-07 (460

DIA)PERDA DE EFiCÁCIA; 25-6-07

URGÊNCIA(Art. 155 do Regimento Interno)

Votação

15

PROJETO DE LEI N° 4.125-A, DE 2004(Da Comissão Parlamentar Mista

de Inquérito - "Exploração Sexual" )

Continuação da votação, em turno úni­co, do Projeto de Lei n° 4.125-A, de 2004,que torna obrigatória a divulgação pelosestabelecimentos que especifica de materialrelativo à exploração sexual de crianças ouadolescentes. PARECER ÀS EMENDAS DEPLENÁRIO: Parecer da Relatora da ComissãoParlamentar Mista de Inquérito-"ExploraçãoSexual", proferido em Plenário, pela aprova­ção das Emendas de nDs 1 e 4, pela aprova­ção parcial das Emendas de nOs 2 e 3, pelarejeição da Emenda de nO 6 e pela prejudicia­lidade da Emenda de n° 5, com substitutivo(Relatora: Dep. Maria do Rosário).

Tendo apensados os PL.:s n° 114/03(3.008/04). 5.026/05 (7.488/06), 5.867/05.

Discussão

16

PROJETO DE LEI N° 4.126, DE 2004(Da Comissão Parlamentar Mista

de Inquérito - "Exploração Sexual")

Discussão, em turno único, do Projetode Lei n° 4.126, de 2004, que acrescenta oart. 161-A ao Decreto-Lei n° 3.689, de 3 deoutubro de 1941 - Código de Processo Pe­nai, para prever regras especiais quanto àrealização de laudo pericial e psicossocialnos crimes contra a liberdade sexual decriança ou adolescente.

17

PROJETO DE LEI N° 4.851, DE 2005(Do Senado Federal - Comissão Mista)

Discussão, em turno único, do Pro­jeto de Lei n° 4.851, de 2005, que alterao art. 241 da Lei n° 8.069, de 13 de julhode 1990, Estatuto da Criança e do Ado­lescente.

Tendo apensado o PL n° 5.214/05.

18

PROJETO DE LEI N° 4.852 DE 2005(Do Senado Federal- Comissão Mista)

Discussão, em turno único, do Pro­ieto de Lei n° 4.852, de 2005, que altera oartigo 250 da Lei n° 8.069, de 13 de iulhode 1990, Estatuto da Criança e do Ado­lescente.

Tendo apensado o PL n° 5.425/05.

19

PROJETO DE LEI ND 1.542-E, DE 1991(DO SR. RICARDO IZAR)

Discussão, em turno único, do Substi­tutivo do senado Federal ao Projeto de Lei nO1.542-C, de 1991, que dispõe sobre a propicia­ção de consultas às trabalhadoras eservido­ras públicas para atenção integral à saúde damulher, nas situações que especifica; tendo

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11499

pareceres: da Comissão deTrabalho, de Ad­ministração e serviço Público, pela aprova­ção (Relatora: Dep. Vanessa Grazziotin); daComissão de Seguridade Social e Família,pela aprovação (Relator: Cep. Dr. Pinotti); eda Comissão de Constituição e Justiça e deCidadania, pela constitucionalidade, juridi­cidade e técnica legislativa (Relatora: Dep.Edna Macedo).

20

PROJETO DE LEI COMPLEMENTARN° 59-A, DE 1999

(Da Sra. Nair Xavier Lobo)

Discussão, em turno único, do Proje­to de Lei Complementar n° 59-A, de 1999,que estende os direitos assegurados àtrabalhadora gestante, nos casos de mor­te desta, a quem detiver a guarda de seufilho; tendo pareceres das Comissões:deTrabalho, de Administração e ServiçoPúblico, pela aprovação (Relatora: Dep.Vanessa Grazziotln); de Seguridade So­cial e Família, pela aprovação (Relatora:Dep. Rita Camata); e de Constituição eJustiça e de Redação, pela constitucio­nalidade, juridicidade e técnica legislati­va, com substitutivo (Relator: Dep. JaimeMartins).

21

PROJETO DE LEI N° 4.526-C, DE 1994(Do Senado Federal)

Reabertura da discussão, em turnoúnico, do Proieto de Lei n° 4.526-C, de1994, que autoriza o Poder Executivo aadotar medidas de apoio aos servidoresresponsáveis por portadores de deficiên­cias físicas, sensoriais ou mentais; tendopareceres das Comissões: de Segurida­de Social e Família, pela reieição deste edos de nOs. 2.869/92, 2.871/92 e 4.369/93,apensados (Relatora: Dep. Rita Camata);de Trabalho, de Administração e ServiçoPúblico, pela rejeição deste e dos de nOs.2.869/92,2.871192 e 4.369/93, apensados(Relator: Dep. Zaire Rezende); e do Rela­tor designado pela Mesa em substituiçãoa Comissão de Constituição e Justiça ede Redação pela inconstitucionalidadedeste e dos de nOs. 2.869/92 e 2.871/92,apensados, e pela admissibilidade do de

n° 4.369/93, apensado (Relator: Dep. PriscoViana). Pareceres à Emenda de Plenáriodas Comissões: de Seguridade Social eFamília. pela rejeição (Relatora: Dep. RitaCamata); de Trabalho, de Administraçãoe Serviço Público, pela reieição (Relator:Dep. Zaire Rezende); e de Constituiçãoe Justiça e de Redação, pela inconstitu­cionalidade (Relator: Dep. Bispo Rodri­gues).

Tendo apensados os PLs nOs 2.869/92,2.871/92 e 4.369/93.

22

PROJETO DE LEI N° 1.333-C, DE 1995(Do Sr. Jovair Arantes)

Discussão, em turno único, do Proje~

to de Lei n° 1.333-C, de 1995, que dispõesobre a validade dos bilhetes de passa~

gem no transporte coletivo rodoviáriode passageiros e dá outras providên~

eias; tendo pareceres das Comissões: deDefesa do Consumidor, Meio Ambientee Minorias, pela aprovação deste, comemenda, das emendas de n° 1, 2, 4, 5, 6,7 e 8, apresentadas na Comissão, e dade n° 3, com subemenda, e pela rejeiçãodo Projeto de Lei n° 1.875/96, apensado(Relator: Dep Luciano Pizzatto); de Viaçãoe Transportes, pela aprovação deste, dode n° 1.875/96, apensado, das emendase subemenda da Comissão de Defesa doConsumidor, Meio Ambiente e Minorias,com substitutivo (Relator: Dep. MauroLopes); e de Constituição e Justiça e deRedação, pela constitucionalidade, juri­dicidade e técnica legislativa deste, dode n° 1.875/96, apensado, das emendase subemenda da Comissão de Defesa doConsumidor, Meio Ambiente e Minorias,e do substitutivo da Comissão de Viaçãoe Transportes, com emendas e subemen­das (Relator: Dep. Caio Riela).

Tendo apensados os PLs nOs 1.875/96 (6.233/05)e 4.975/05.

23

PROJETO DE LEI N° 2.862, DE 2004(Do Sr. Rubinelli)

Discussão, em turno único, do Pro­jeto de Lei n° 2.862, de 2004, que revogao art. 115 do Decreto - Lei n° 2.848, de

11 500 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

7 de dezembro de 1940 - Código Penal.Pendente de parecer da Comissão deConstituição e Justiça e de Cidadania.

Tendo apensados os PLs nOs 3.106/04, 4.874/05.5.272/05 e 233/07.

PRIORIDADE

Discussão

24

PROJETO DE LEI N.o 4.850, DE 2005(Do Senado Federal- Comissão Mista)

Discussão, em turno único, do Pro­jeto de Lei n° 4.850, de 2005, que alteradispositivos do Decreto-Lei n° 2.848, de 7de dezembro de 1940 - Código Penal, emespecial do seu Título VI.

Tendo apensados os PL:s nOs 5.906/05e 6.744/06.

25

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVON°a, DE 2007

(Do Senado Federal)

Discussão, em turno único, do Proje­to de Decreto Legislativo n° a, de 2007, quedisciplina as relações jurídicas decorren­tes da Medida Provisória nO 320, de 24 deagosto de 2006.

MATÉRIA SUJEITA A DISPOSiÇÕES ESPECIAIS(Art. 202, c/c art. 191 do Regimento Interno)

Discussão

26

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃON° 524-B, DE 2002

(Do Senado Federal)

Discussão, em primeiro turno, da Pro­posta de Emenda à Constituição nO 524-B,de 2002, que acrescenta artigo ao Ato dasDisposições Constitucionais Transitórias, afim de instituir o Fundo para a RevitalizaçãoHidroambiental e o Desenvolvimento Sus­tentável da Bacia do Rio São Francisco; ten­do parecer da Comissão de Constituição eJustiça e de Redação, pela admissibilidade,contra o voto do Dep. José Roberto Bato­chio (Relator: Dep. Alexandre Cardoso); eda Comissão Especial pela aprovação, com

substitutivo, contra o voto do Dep. Júlio Cé­sar (Relator: Dep. Fernando Ferro).

27

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃON° 138-8, DE 2003

(Do Sr. Sandes Júnior e Outros)

Discussão, em primeiro turno, da Pro­posta de Emenda à Constituição nO 138-8,de 2003, que dispõe sobre a proteção dosdireitos econômicos, sociais e culturais dajuventude; tendo parecer da Comissão deConstituição e Justiça e de Cidadania, pelaadmissibilidade (Relator: Dep. OdairCunha);e da Comissão Especial pela aprovação, comsubstitutivo (Relatora: Dep. Alice Portugal).

28

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃON° 349-C, DE 2001

(Do Sr. Luiz Antonio Fleury e Outros)

Discussão, em segundo tumo, da Pro­posta de Emenda à Constituição rfl349-B, de2001 ,que dá nova redação aoart. 47, aos ines.111, IV e XI do art. 52, § Z' do art. 55 e§ 4° do art.66 da Constituição Federal, abolindo 8 votaçãosecreta no âmbito do Poder legislativo.

ORDINÁRIA

Discussão

29

PROJETO DE LEI N° 1.626-D, DE 1989(Da Sra. Benedita da Silva)

Discussão, em turno único, doSUBSTITUTIVO DO SENADO FEDERAL,ao Proieto de Lei n° 1.626-B, de 1989, que"dispõe sobre a proteção do trabalho do­méstico, e dá outras providências"; tendoparecer das Comissões: de Trabalho, deAdministração e Serviço Público, pelaaprovação (Relator: Sr. Luciano Castro);de Constituição e Justiça e de Redação,pela constitucionalidade, juridicidadee técnica legislativa e, no mérito, pelaaprovação, com subemenda (Relator: Sr.Aloysio Nunes Ferreira).

Encerra-se a sessão às 19 horas

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11501

Ata da 428 Sessão, Extraordinária, Noturna,em 21 de março de 2007

Presidência dos Srs. Arlindo Chinaglia, Presidente.

ÀS 19 HORAS E 6 MINUTOS COMPA-RECEM À CASA OS SRS.:

Arlindo ChinagliaNarcio RodriguesInocêncio OliveiraOsmar SerraglioCiro NogueiraWaldemir MokaJosé Carlos MachadoManatoAmon BezerraAlexandre Silvei raDeleyPartido Bloco

RORAIMA

Angela Portela PTEdio Lopes PMDB PmdbPtbPscPtcFrancisco Rodrigues PFLLuciano Castro PRMareio Junqueira PFLMaria Helena PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsNeudo Campos PPUrzeni Rocha PSDBPresentes Roraima: 8

AMAPÁ

Dalva Figueiredo PTDavi Alcolurnbre PFLEvandro Milhornen PCdoB PsbPdtPcdobPrnnPanPhsFátima Pelaes PMDB PmdbPtbPscPtcJanete Capiberibe PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsJurandil Juarez PMDB PmdbPtbPscPtcLucenira Pimentel PRSebastião Bala Rocha POT PsbPdtPcdobPrnnPanPhsPresentes Amapá: 8

PARÁ

Asdrubal Bentes PMDB PmdbPtbPscPtcBel Mesquita PMOB Prndb Ptb Psc PtcBeta Faro PTElcione Barbalho PMDB PmdbPtbPscPtcGerson Peres PPGiovanni Queiroz PDT PsbPdtPcdobPrnnPanPhsJader Barbalho PMDB PmdbPtbPscPtc

Lira Maia PFLLúcio Vale PRNilson Pinto PSDBPaulo Rocha PTVic Pires Franco PFLWandenkolk Gonçalves PSDBWladimir Costa PMOB PmdbPtbPscPtcZenaldo Coutinho PSDBZequinha Marinho PMOB PmdbPtbPscPtcPresentes Pará: 16

AMAZONAS

Átila Lins PMDB PmdbPtbPscPtcCa rios Souza PPMarcelo Serafim PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsPraciano PTRebecca Garcia PPSabino Castelo Branco PTB PmdbPtbPscPtcSilas Câmara PAN PsbPdtPcdobPmnPanPhsVanessa Grazziotin PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhsPresentes Amazonas: 8

RONDÔNIA

Anselmo de Jesus PTEduardo Valverde PTErnandes Amorim PTB PmdbPtbPscPtcLindomar Garçon PRMarinha Raupp PMOB PmdbPtbPscPtcMauro Nazif PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsMoreira Mendes PPSNatan Donadon PMOB PmdbPtbPscPtcPresentes Rondônia: 8

ACREFernando Melo PTFlaviano Melo PMDB PmdbPtbPscPtcGladson Cameli PPHenrique Afonso PTIIderlei Cordeiro PPSNilson Mourão PT

Perpétua Almeida PedoB PsbPdtPcdobPmnPanPhsSergio Petecão PMN PsbPdtPcdobPmnPanPhsPresentes Acre: 8

11502 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

TOCANTINS

Eduardo Gomes PSDBJoão Oliveira PFLLaurez Moreira PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsLázaro Botelho PPMoises Avelino PMD8 PmdbPtbPscPtcNlImar Ruiz PFLOsvaldo Reis PMDB PmdbPtbPscPtcVicentinho Alves PRPresentes Tocantins: 8

MARANHÃO

Carlos Brandão PSDBCleber Verde PAN PsbPdtPcdobPmnPanPhsClóvis Fecury PFLDavi Alves Silva Júnior PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsDomingos Dutra PTFlávio Dino PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhsGastão Vieira PMDB PmdbPtbPscPtcJulião Amin PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsNice Lobão PFLPedro Fernandes PTB PmdbPtbPscPtcPedro Novais PMOB PmdbPtbPscPtcPinto Itamaraty PSOSProfessor Setimo PMDB PmdbPtbPscPtcRibamar Alves PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsRoberto Rocha PSOBSarney Filho PVSebastião Madeira PSOBWaldir Maranhão PPPresentes Maranhão: 18

CEARÁ

Aníbal Gomes PMOB PmdbPtbPscPtcAriosto Holanda PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsChico Lopes PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhsCiro Gomes PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsEudes Xavier PTEugênio Rabelo PPEunicio Oliveira PMOB PmdbPtbPscPtcFlávio Bezerra PMDB PmdbPtbPscPtcGorete Pereira PRJosé Airton Cirilo PTJosé Guimarães PTJosé Unhares PPJosé Pimentel PTLéo Alcântara PRManoel Salviano PSDBMarcelo Teixeira PRMauro Benevides PMDB PmdbPtbPscPtcPaulo Henrique Lustosa PMOB PmdbPtbPscPtcRaimundo Gomes de Matos PSOBVicente Arruda PRZé Gerardo PMDB PmdbPtbPscPlcPresentes Ceará: 21

PIAuí

Alberto Silva PMDB PmdbPtbPscPtcAntonio José Medeiros PTÁtila Lira PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsJúlio Cesar PFLMarcelo Castro PMDB PmdbPtbPscPtcMussa Demes PFLNazareno Fonteles PTOsmar Júnior PCdoS PsbPdtPcdobPmnPanPhsPaes Landim PTB PmdbPtbPscPtcPresentes Piauí: 9

RIO GRANDE DO NORTE

Fábio Faria PMN PsbPdtPcdobPmnPanPhsFátima Bezerra PTFelipe Maia PFLHenrique Eduardo Alves PMDB PmdbPtbPscPtcJoão Maia PRRogério Marinho PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsPresentes Rio Grande do Norte: 6

PARAíBA

Armando Abílio PTB PmdbPtbPscPtcDamião Feliciano S.Part.Efraim Filho PFLLuiz Couto PTManoel Junior PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsMarcondes Gadelha PSB PsbPdtPcclobPmnPanPhsRonaldo Cunha Lima PSDBVital do Rêgo Filho PMDB PmdbPtbPscPtcWellington Roberto PRWilson Braga PMDB PmdbPtbPscPtcWilson Santiago PMDB PmdbPtbPscPtcPresentes Paraíba: 11

PERNAMBUCO

Ana Arraes PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsAndré de Paula PFLArmando Monteiro PTB PmdbPtbPscPtcBruno Araújo PSDBBruno Rodrigues PSDBCarlos Eduardo Cadoca PMDB PmdbPtbPscPtcCarlos Wilson PTEdgar Moury PMDB PmdbPtbPscPtcEduardo da Fonte PPFernando Coelho FilhoPSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsFernando Ferro PTGonzaga Patriota PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsJosé Mendonça Bezerra PFLJosé Múcio Monteiro PTB PmdbPtbPscPtcMarcos Antonio PAN PsbPdtPcdobPmnPanPhsMauricio Rands PTPaulo Rubem Santiago PT

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11503

Pedro Eugênio PTRaul Henry PMDB PmdbPtbPscPtcRaul Jungmann PPSRenildo Calheiros PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhsRoberto Magalhães PFLSilvio Costa PMN PsbPdtPcdobPmnPanPhsWolney Queiroz PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsPresentes Pernambuco: 24

ALAGOAS

Augusto Farias PTB PmdbPtbPscPtcBenedito de Ura PPCarlos Alberto Canuto PMOB PmdbPtbPscPtcCristiano Matheus PFLFrancisco Tenorio PMN PsbPdtPcdobPmnPanPhsGivaldo Carimbão PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsJoaquim Beltrão PMDB PmdbPtbPscPtcMaurício Quintella Lessa PROlavo Calheiros PMDB PmdbPtbPscPtcPresentes Alagoas: 9

SERGIPE

Albano Franco PSDBEduardo Amorim PSC PrndbPtbPscPtcIran Barbosa PTJackson Barreto PTB PmdbPtbPscPtcJerônimo Reis PFLValadares Filho PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsPresentes sergipe: 6

BAHIA

Alice Portugal PCdoB PsbPdtPcdobPrnnPanPhsAntonio Carlos Magalhães Neto PFLClaudio Cajado PFLColbert Martins PMDBDaniel Almeida PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhsEdigar Mão Branca PVEdson Duarte PVFábio Souto PFLFélix Mendonça PFLFernando de Fabinho PFLGuilherme Menezes PTJoão Almeida PSDBJoão Carlos Bacelar PRJoão Leão PPJorge Khoury PFLJosé Carlos Aleluia PFLJosé Carlos Araújo PRJosé Rocha PRJoseph Bandeira PTJusmari Oliveira PFLJutahy Junior PSOBLídice da Mata PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsLuiz Bassuma PT

Luiz Carreira PFLMarcelo Guimarães Filho PMOB PmdbPtbPscPtcMarcos Medrado POT PsbPdtPcdobPmnPanPhsMário Negromonte PPMaurício Trindade PRNelson Pellegrino PTPaulo Magalhães PFLRoberto Britto PPSérgio Barradas Carneiro PTSérgio Brito PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsSeveriano Alves PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsTonha Magalhães PRUldurico Pinto PMN PsbPdtPcdobPmnPanPhsZezéu Ribeiro PTPresentes Bahia: 37

MINAS GERAIS

Aelton Freitas PRAntônio Andrade PMDB PrndbPtbPscPtcAntônio Roberto PVCarlos Melles PFLCarlos Willian PTC PmdbPtbPscPtcCiro Pedrosa PVEdmar Moreira PFLEduardo Barbosa PSDBElismar Prado PTFábio Ramalho PVFernando Diniz PMDB PrndbPtbPscPtcGeorge Hilton PPGeraldo Thadeu PPSGilmar Machado PTHumberto Souto PPSJaime Martins PRJairo Ataide PFLJô Moraes PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhsJoão Bittar PFLJoão Magalhães PMOB PmdbPtbPscPtcJúlio Delgado PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsJuvenil Alves S.Part.Lael Varella PFLLeonardo Monteiro PTLeonardo Quintão PMDB PmdbPtbPscPtcLincoln Portela PRLuiz Fernando Faria PPMárcio Reinaldo Moreira PPMarcos Montes PFLMaria do Carmo Lara PTMaria Lúcia Cardoso PMDB PmdbPtbPscPtcMário de Oliveira PSC PmdbPtbPscPtcMiguel Corrêa Jr. PTOdair Cunha PTPaulo Abi-Ackel PSDBPaulo Piau PMDB PmdbPtbPscPtc

11504 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Rafael Guerra PSOBReginaldo Lopes PTRodrigo de Castro PSOBSaraiva Felipe PMDB PmdbPtbPscPtcVirgnio Guimarães PTVitor Penido PFLPresentes Minas Gerais: 42

EspíRITO SANTO

Camilo Cola PMDB PmdbPtbPscPtcIriny Lopes PTJurandy Loureiro PAN PsbPdtPcdobPmnPanPhsLeio Coimbra PMOB PmdbPtbPscPtcLuiz Paulo Vellozo Lucas PSDBNeucimar Fraga PRRita Camata PMDB PmdbPtbPscPtcRose de Freitas PMDB PmdbPtbPscPtcSueli Vidigal PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsPresentes Espírito Santo: 9

RIO DE JANEIRO

Alexandre Santos PMOB PmdbPtbPscPtcAndreia Zito PSOBArnaldo Vianna PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsAyrton Xerez PFLBernardo Ariston PMOB PmdbPtbPscPtcBrizola Neto PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsCarlos Santana PTChico Alencar PSOLChico OAngelo PTCida Diogo PTOr. Adilson Soares PREdmilson Valentim PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhsEdson Ezequiel PMOB PmdbPtbPscPtcEdson Santos PTEduardo Cunha PMOB PmdbPtbPscPtcEduardo Lopes PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsFelipe Bornier PHS PsbPdtPcdobPmnPanPhsFernando Gabeira PVFernando Lopes PMOB PmdbPtbPscPtcFilipe Pereira PSC PmdbPtbPscPtcGeraldo Pudim PMOB PmdbPtbPscPtcHugo Leal PSC PmdbPtbPscPtcIndio da Costa PFLJair Bolsonaro PPJorge Bittar PTLeandro Sampaio PPSLéo Vivas PRB PsbPdtPcdobPmnPanPhsLeonardo Picciani PMDB PmdbPtbPscPtcLuiz Sérgio PTMarcelo Itagiba PMDB PmdbPtbPscPtcMarina Maggessi PPSMiro Teixeira PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhs

Neilton Mulim PRNelson Bornier PMDB PmdbPtbPscPtcOtavio Leite PSDBPastor Manoel Ferreira PTB PmdbPtbPscPtcRodrigo Maia PFLRogerio Lisboa PFLSandro Matos PRSilvio Lopes PSOBSimão Sessim PPSolange Almeida PMDB PmdbPtbPscPtcSolange Amaral PFLSuely PRVinicius Carvalho PTdoBPresentes Rio de Janeiro: 45

SÃO PAULO

Abelardo Camarinha PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsAldo Rebelo PCdoS PsbPdtPcdobPmnPanPhsAline Corrêa PPAntonio Bulhões PMOB PmdbPtbPscPtcAntonio Carlos Mendes Thame PSDBAntonio Carlos Pannunzio PSDBAntonio Palocci PTArnaldo Faria de Sá PTB PmdbPtbPscPtcArnaldo Jardim PPSArnaldo Madeira PSDBBispo Gê Tenuta PFLCarlos Zarattini PTCelso Russomanno PPCláudio Magrão PPSClodovil Hernandes PTC PmdbPtbPscPtcDevanir Ribeiro PTDr. Nechar PVDr. Talmir PVDr. Ubiali PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsDuarte Nogueira PSDBEdson Aparecido PSDBEmanuel PSDBFernando Chucre PSDBFrancisco Rossi PMDB PmdbPtbPscPtcFrank Aguiar PTB PmdbPtbPscPtcGuilherme Campos PFLIvan Valente PSOLJanete Rocha Pietá PTJilmar Tatto PTJoão Dado PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsJoão Paulo Cunha PTJorge Tadeu Mudalen PFLJorginho Maluly PFLJosé Aníbal PSDSJosé Genoíno PTJosé Menter PTJosé Paulo Tóffano PV

Março de 2007 DIARIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11505

Lobbe Neto PSOBLuiza Erundina PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsMarcelo OrUz PVMárcio França PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsMichel Temer PMOB PmdbPtbPscPtcMilton Monti PRNelson Marquezelli PTB PmdbPtbPscPtcPaulinho da Força POT PsbPdtPcdobPmnPanPhsPaulo Renato Souza PSOBPaulo Teixeira PTRegis de Oliveira PSC PmdbPtbPscPtcReinaldo Nogueira POT PsbPdtPcdobPmnPanPhsRenato Amary PSOBRicardo Berzoini PTRicardo Izar PTB PmdbPtbPscPtcRicardo Tripoli PSOBRoberto Santiago PVSilvinho Peccioli PFLSilvio Torres PSOBVaccarezza PTVadão Gomes PPValdemar Costa Neto PRVanderlei Macris PSOBVicentinho PTWalter Ihoshi PFLWilliam Woo PSOBPresentes São Paulo: 63

MATO GROSSO

Carlos Abicalil PTCarlos Bezerra PMOB PmdbPtbPscPtcEliene Lima PPHomero Pereira PRPedro Henry PPThelma de Oliveira PSOBValtenir Luiz Pereira PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsWellington Fagundes PRPresentes Mato Grosso: 8

DISTRITO FEDERAL

Augusto Carvalho PPSJofran Frejat PRLaerte Bessa PMDB PmdbPtbPscPtcMagela PTOsório Adriano PFLRodovalho PFLRodrigo Rollemberg PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsTadeu Filippelli PMDB PmdbPtbPscPtcPresentes Distrito Federal: 8

GOIÁS

Carlos Alberto Leréia PSOBíris de Araújo PMDB PmdbPtbPscPtcJoão Campos PSOB

Jovair Arantes PTB PmdbPtbPscPtcLeandro Vilela PMDB PmdbPtbPscPtcLeonardo Vilela PSDSLuiz Bittencourt PMOB PmdbPtbPscPtcMarcelo Melo PMOB PmdbPtbPscPtcPedro Chaves PMDB PmdbPtbPscPtcPedro Wilson PTProfessora Raquel Teixeíra PSDBRoberto Balestra PPRonaldo Caiado PFLRubens Otoni PTSandas Júnior PPSandro Mabel PRTalico PTS PmdbPtbPscPtcPresentes Goiás: 17

MATO GROSSO DO SUL

Antônio Carlos Biffi PTAntonio Cruz PPDagoberto PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsGeraldo Resende PPSNelson Trad PMDB PmdbPtbPscPtcVander Loubet PTWaldir Neves PSDBPresentes Mato Grosso do Sul: 7

PARANÁ

Abelardo Lupion PFLAffonso Camargo PSOBAirton Roveda PPSAlceni Guerra PFLAlfredo Kaefer PSOBAndre Vargas PTAngelo Vanhoni PTAssis do Couto PTBarbosa Neto POT PsbPdtPcdobPmnPanPhsCezar Silvestri PPSChico da Princesa PRDr. Rosinha PTEduardo Sciarra PFLGiacobo PRGustavo Fruet PSDBHermes Parcianello PMDB PmdbPtbPscPtcLuiz Carlos Setim PFLMax Rosenmann PMOB PmdbPtbPscPtcMoacir Micheletto PMDB PmdbPtbPscPtcNelson Meurer PPRatinho Junior PSC PmdbPtbPscPtcReinhold Stephanes PMOB PmdbPtbPscPtcRicardo Barros PPRocha Loures PMDB PmdbPtbPscPtcTakayama PAN PsbPdtPcdobPmnPanPhsPresentes Paraná: 25

11506 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

SANTA CATARINA

Acélio Casagrande PMDB PmdbPtbPscPtcAngela Amin PPCelso Maldaner PMDB PrndbPtbPscPtcDécio Lima PTDjalma Berger PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsEdinho Bez PMDB PmdbPtbPscPtcFernando Coruja PPSGervásio Silva PFLJoão Matos PMDBP mdbPtbPscPtcJoão Pizzolatti PPNelson Goetten PAPaulo Bornhausen PFLValdir Colatto PMDB PmdbPtbPscPtcVignatti PTZonta PPPresentes Santa Catarina: 15

RIO GRANDE 00 SUL

Adão Pretto PTAfonso Hamm PPBeto Albuquerque PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsCezar Schirmer PMOB PmdbPtbPscPtcClaudio Oiaz PSDBOarcísio Perondi PMDB PmdbPtbPscPtcOr. Basegio POT PsbPdtPcdobPmnPanPhsEliseu Padilha PMOB PmdbPtbPscPtcGermano Bonow PFLHenrique Fontana PTIbsen Pinheiro PMDB PmdbPtbPscPtcJosé Otávio Germano PPJúlio Redecker PSOBLuis Carlos Heinze PPLuiz Carlos Busato PTB PmdbPtbPscPtcManuela OÁvila PCdoS PsbPdtPcdobPmnPanPhsMarco Maia PTMaria do Rosário PTMendes Ribeiro Filho PMDB PmdbPtbPscPtcOnyx Lorenzoni PFLPaulo Pimenta PTPaulo Roberto PTB PmdbPtbPscPtcPepe Vargas PTPompeo de Mattos PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsProfessor Ruy Paule"i PSDBRenato Molling PPSérgio Moraes PTS PmdbPtbPscPtcTarcísio Zimmermann PTVieira da Cunha PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsVilson Covatti PPPresentes Rio Grande do Sul: 30

1- ABERTURA DA SESSÃO

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - A listade presença registra na Casa o comparecimento de485 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados,

Está aberta a sessão,Sob a proteção de Deus e em nome do povo

brasileiro iniciamos nossos trabalhos.11 - LEITURA DA ATAO SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Fica

dispensada a leitura da ata da sessão anterior.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Pas-

sa-se à leitura do expediente.111 - EXPEDIENTENão há expediente a ser lido.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Peço

a todos que façam o registro da presença em painelpara atingirmos o quorum necessário para o início dasessão.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Passoa ler ofício do Presidente do Senado Federal. SenadorRenan Calheiros:

"OF. N° 10312007 - CN Brasília, em 21de março de 2007

Sr. Presidente, comunico a V.Exa. e, porseu intermédio, à Câmara dos Deputados, queesta Presidência convoca sessão conjunta arealizar-se quinta-feira, dia 22 do corrente, às11 horas, no Plenário do Senado Federal, des­tinada à leitura de mensagens presidenciais.

Na oportunidade, renovo a V.Exa. protes­tos de estima e distinta consideração. - Sena­dor Renan Calheiros, Presidente do SenadoFederal,"

Portanto. amanhã, às 11 h, haverá sessão doCongresso Nacional.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO - Sr.Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB­SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presi­dente, na sessão anterior, V.Exa. informou a toda aCasa que. uma vez tendo sido votado o parecer, emfunção da questão de ordem levantada em plenário,sobre o ato de V.Exa. com relação à CPI, a Presidên­cia traria agora o parecer da Comissão de Constitui­ção e Justiça e de Cidadania para ser votado nestasessão extraordinária.

Assim sendo. pergunto a V.Exa. o porquê da pre­ferência por esta votação especifica. Tenho em mão 14recursos que já foram votados na Comissão de Cons-

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11507

tituição e Justiça e de Cidadania, em datas que vãodesde 1992 - o último deles, de autoria do DeputadoLuciano Zica, concluído desde 25 de maio de 2006- , prontos para entrarem na pauta. e eles não foramtrazidos a plenário para apreciação da Casa.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Escla­reço a V.Exa. a decisão da Presidência e o porquê.

Todos nesta Câmara dos Deputados estamos parti­cipando, cada um a seu modo, do que resultou numa ver­dadeira paralisia pela disputa política. em tomo exatamentedesse requerimento, na forma de questão de ordem.

Houve recurso para a Comissão de Constituiçãoe Justiça e de Cidadania. Do ponto de vista do inte­resse do conjunto da Câmara dos Deputados, não sófizemos a escolha considerando o ambiente políticoda Casa e suas conseqüências, como também base­ados no § 8°, do art. 95, do Regimento Interno que dizque publicado o parecer da Comissão, o recurso serásubmetido na sessão seguinte ao Plenário.

Pois bem. Combinando, portanto, o embasamentolegal que permite colocar a matéria em pauta e a ava­liação política da Presidência de que é esse recursoque paralisou a Casa, achamos por bem que o Plenáriodecidisse sobre essa questão. Posteriormente, o Ple­nário também irá decidir sobre os outros recursos.

Portanto, a decisão foi da Presidência. Perce­bemos que esse tema paralisou a Casa. Estamostrabalhando - creio que V.Exa. compreenderá - paraque haja a possibilidade de retomarmos as votações.Esperamos que a questão referente à CPI seja defi­nitivamente resolvida pela Casa e/ou pelo SupremoTribunal Federal.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO - Sr.Presidente, sem a intenção de polemizar, realmentea resposta apresentada respalda a decisão de V.Exa..ou seja, que o recurso terá de ser trazido na sessãoseguinte, mas fica uma questão. Quase a totalidadedesses recursos não foi apresentada ao tempo emque V.Exa. era Presidente, mas V. Exa. vem presidindoa Casa desde o dia 1° de fevereiro. Já tivemos váriassessões seguintes à decisão da Comissão de Consti­tuição e Justiça, e a mesma linha de raciocínio não foiseguida por V.Exa. Respeitosamente, eu pondero.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Escla­reci a V.Exa. que a decisão foi pelo que a Presidênciaentendeu ser o melhor para a Casa, com conseqüên­cias para o País. Mas sugiro a V.Exa., na próxima reu­nião dos Líderes, caso haja interesse específico tantode V.Exa. quanto dos outros Líderes, que apresenteos requerimentos apresentados na outra Legislaturaque ainda estão pendentes para votação em plená­rio, e nós, evidentemente, colocaremos em votaçãoem plenário.

o SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO - Peçopermissão para dizer a V.Exa. que talvez seja des­necessário procedermos dessa forma na reunião deUderes, uma vez que o Regimento manda que todossejam votados na sessão seguinte. Então, basta V.Exa.levantar a relação e fazer cumprir o Regimento.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglía) - Acato

a sugestão de V.Exa. Vou fazer um levantamento e, depronto, poderemos colocá-los na Ordem do Dia.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Pas­sa·se às

IV - BREVES COMUNICAÇÕES

Concedo a palavra ao Sr. Deputado JorginhoMaluly.

O SR. JORGINHO MALULY (PFL-SP. Sem revi­são do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,quero fazer alguns registros importantes.

Em primeiro lugar, parabenizo o Governador deSão Paulo, José Serra, que conseguiu salvar, por assimdizer, o Instituto do Coração, pelo qual 'l.Exa., comomédico, tem todo respeito.

O Instituto do Coração. que não é só de SãoPaulo, mas também de todo o Brasil, estava passandopor muitas dificuldades e, graças à atuação do Gover­nador José Serra, encontra agora o caminho para asua continuidade.

Em segundo lugar, registro o aniversário de SãoJosé do Rio Preto, importante cidade que, na últimasegunda-feira, comemorou 155 anos. Temos nestaCasa Deputados de São José do Rio Preto. Parabe­nizo a população pelo transcurso do aniversário da­quela cidade.

Em tempo, registro a visita do Prefeito ValtolinoAlves, da cidade de Monções, interior de São Paulo, quecomemorou 42 anos neste fim de semana. Agradeço àpopulação daquele município a carinhosa acolhida.

Sr. Presidente, diz o ditado popular que o usodo cachimbo entorta a boca. Confesso, aprendiz quesou nesta Casa, que devo respeitar os mais expe­rientes, os mais qualificados. Tenho que respeitar ovoto, sim - e eu o respeito. Nós lutamos tanto pelademocracia, portanto, seria uma incoerência nãorespeitarmos o voto.

Eu espero, do fundo da minha alma, que todosdesta Casa, principalmente os que têm o poder, aMaioria, dêem o encaminhamento democrático. Ama­nhã, eu voltarei para minha casa, e os jornalistas meperguntarão o que fiz em Brasília, o que fiz no plenário,enfim, o que fiz no Congresso Nacional. Eu vou pas-

11508 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÀMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

sar vergonha. porque vou dizer que não pude exercermeu mandato em plenitude. por causa do regime deforça utilizado aqui.

Espero, em nome da democracia e no de nossafunção de legislar e fiscalizar - sei que é natural ocor­rer embates entre Oposição e Governo - , que essaquestão seja resolvida hoje, para que possamos exer­cer na plenitude nosso mandato.

O SR. EDINHO BEZ (Bloco/PMDB-SC. Sem re­visão do orador.) - Sr. Presidente, meus colegas Par­lamentares, há 257 anos, 182 açorianos colonizaram.por volta de 1750, o trecho firme de terra à beira-mar.batizado de São José, na Grande Florianópolis.

Anteontem, 19 de março, dia do padroeiro de quemsou devoto, o Município comemorou 2 séculos e meio dehistória. Encravada na Região Metropolitana da Capitaldo Estado, São José cresceu imensamente nos últimos30 anos. A instalação da Rodovia BR-1 01 trouxe migran­tes de todos os lugares do Estado, e, nas décadas de 70e 80, era conhecida como cidade dormitório, porque asfamflias se instalavam lá e trabalhavam na Capital.

Atualmente, São José conta com 203 mil habitan­tes, é capaz de gerar um PIB superior a 1,6 bilhões dereais e chegou a ocupar o primeiro lugar no volume deatividades econômicas em Santa Catarina.

Parabenizo o Prefeito Fernando Elias, o Presi­dente da Câmara Municipal de Vereadores e todos osjosefenses. Quero cumprimentar o Prefeito, os em­presários e demais lideranças pelos altos índices deempregabilidade da população.

Vale lembrar que São José, que completou 2,5 sécu­los no ú~imodia 19, anteontem, é um dos Municípios quemais crescem em Santa Catarina. Os colegas DeputadosCelso Maldaner e Acélio Casagrande sabem disso.

Na qualidade de representante de Santa Cata­rina no Congresso Nacional, quero cumprimentar eparabenizar os habitantes de São José.

O SR. LUIS CARLOS HEINZE (PP-RS. Sem re­visão do orador.) - Sr. Presidente, colegas Parlamen­tares, foi realizada ontem, na Comissão de Agricultura,audiência pública para tratar da questão do trigo.

É extremamente importante que consigamos, deuma vez por todas - como disse naquela audiência - ,ter uma política específica para as culturas de merca­do interno. Tanto o trigo como o arroz e o feijão sãoculturas que, nos últimos anos, têm deixado prejuízosaos produtores rurais de todo o Brasil.

De acordo com o levantamento que fizemos, nalavoura de trigo, nos últimos 12 anos, em 10 anos osprodutores amargaram prejuízo. O Aio Grande do Sule o Paraná são os 2 maiores produtores de trigo doBrasil. Nesses Estados, mais de 100 mil produtores sededicam a essa atividade.

Da mesma forma, na questão do arroz. nos úl­timos anos - estamos entrando no 13° ano - , foram7 anos de preço negativo e 5 de preço positivo. Como feijão não é diferente. Nas culturas de feijão, arroze trigo, são mais de 1 milhão de produtores rurais emtodo o País, e não podemos ficar sujeitos a essa polí­tica de mercado, que hoje é ingrato.

As culturas de exportação como a soja, o milho- que neste momento também adquire um grande va­lor-, a cana-de-açúcar e a laranja não têm problema,porque existem as culturas de mercado interno.

Portanto, Ministro Palocci, para que não tenhamosde estar constantemente renegociando dfvidas, estamosmostrando os preços negativos que os produtores estàorecebendo, porque falta uma polftica pública de prote­ção, principalmente devido à concorrência desleal exis­tente no MERCOSUL. Produtores de arroz, de trigo, naArgentina, no Uruguai, compram máquinas fabricadasno Brasil com preços 40%, 50% mais baratos do quepara os produtos brasileiros. Defensivos na Argentinasão mais baratos que no Brasil. Há uma concorrênciamuito desigual com os produtores brasileiros.

É importante que o Governo Lula e o novo Mi­nistro da Agricultura possam planejar uma política deEstado especificamente para o arroz, o feijão e o trigo,para milhares de brasileiros que de norte a sul estãoproduzindo arroz, trigo e feijão.

É a recomendação que fizemos e esperamoster, o mais rápido possível, essa definição. Dentro de2 ou 3 semanas, o Paraná já começa a plantar a safrade trigo de 2007 e precisa de uma definição do PoderPúblico Federal.

Muito obrigado.O SR. JOÃO ALMEIDA - Sr. Presidente, peço

a palavra para uma questão de ordem, com base noart.67.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Des­culpe. Há um pedido de questão de ordem anterior. AMesa já havia sido alertada e se esqueceu.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Con­cedo a palavra ao Sr. Deputado lincoln Portela.

O SR. L1NCOLN PORTELA (PR-MG. Pronuncia oseguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu­tados, demais senhoras e senhores presentes e os quesintonizam a Rádio Câmaraou 7VCâmara, o Plenário daCâmara aprovou no início do ano legislativo projeto de leique considera como falta disciplinar grave o preso possuir,usar ou fornecer aparelho telefônico ou de radiocomunica­ção. bem como qualquer meio de comunicação eletrônicoou similar. Por ter sido alterada nesta Câmara, a matériavoltou a ser apreciada pelo Senado, onde acaba de obterigualmente aprovação, tendo sido encaminhada agorapara a sanção do Presidente da República.

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11509

A nova regra vale para as penitenciárias admi­nistradas pela União, pelos Estados ou pelo DistritoFederal. Por outro lado, o projeto acrescenta ao Códi­go Penal, artigo que tipifica como crime a omissão dediretor de penitenciária, ou outros agentes públicos, quenão cumprir com o dever de vedar ao preso o acessoa esses tipos de aparelho. A pena será de detençãode 3 meses a 1 ano.

Sr. Presidente, ainda sobre esse tema, comunicoque a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica­ção e Informática poderá votar nesta quarta-feira, 21de março, requerimento para a realização de audiênciapública sobre o bloqueio de celulares em estabeleci­mentos prisionais. A proposta é que a audiência sejarealizada em conjunto com a Comissão de SegurançaPública e Combate ao Crime Organizado, pois o usodesses aparelhos se tornou um problema que afetatoda a sociedade brasileira, e a Câmara precisa resol­ver em definitivo essa questão, que se arrasta indefi­nidamente, enquanto chefes de facções, de dentro depresidias e munidos de apenas um aparelho celular,comandam rebeliões, arquitetam assaltos, seqüestrosrelâmpagos e promovem assassinatos de policiais eoutros agentes públicos.

Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados,demais senhoras e senhores, precisamos deliberar,em caráter de urgência, sobre a proibição dentro dospresIdias do uso de celulares e aparelhos eletrônicoscorrelatos. Enquanto não o fizermos, centenas de ciodadãos, de funcionários públicos e de famílias honra­das continuarão sendo alvo das barbaridades que vêmsendo cometidas diariamente pelo crime organizado.

Muito obrigado.O SR. GEORGE HILTON (PP-MG. Pronuncia

o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs.Deputados, demais presentes, quero externar minhapreocupação em relação às crianças. Em pouco maisde um mês o Brasil foi sacudido por uma série de cri­mes que vitimaram crianças. Todavia, lendo os jornaisneste fim de semana, um crime bárbaro envolvendocrianças chocou-me: uma criança de 8 anos assassi­nou estupidamente uma outra de apenas 3 anos, nointerior do Estado do Pará.

Sabemos da importância dos primeiros anos parauma criança. Se ela não receber o estfmulo e o apoiode que necessita nesses primeiros anos crescerá comprobabilidade de se tornar um adulto marginalizado.Sua saúde, alfabetização e habilidades flsicas sãomuito importantes. Mas tão crucial para seu bem-es­tar social como estes fatores é o desenvolvimento desua inteligência moral e emocional. A criança requercorpo saudável, mente educada e o entendimento deseu propósito social.

Sr. Presidente, estudos sobre o efeito da televi·são têm demonstrado ser esta uma indústria que seperpetua por 4 décadas. Aqui vamos nós novamentecom uma resposta simples a uma complexa questãosocial. Para cada hora que uma criança de 4 anos passaem frente a TV, independente do que ela vê, dizem aspesquisas que as chances de ela se tornar agressivacrescem 9%. Com esta informação conclulmos quetoda criança é briguenta, logo depois de completarseu quarto aniversário.

O contexto da violência é o que a torna aceitá­velou inaceitável, e a representação da violência emdrama é essencial para que crianças compreendam omundo em que estão crescendo, tanto em nível indivi·dual quanto social. A tese de que a violência na mldiaé prejudicial, assim como a de que assistir a qualquerprograma também o é, ainda permanece.

Os fatores que têm sido identificados como derisco para crianças com problemas ou que se tornamagressivas são: abuso infantil, desagregação fami·liar, desemprego e pobreza, falta de sucesso social,pressão do grupo. A mídia não está no topo da listade influências quando outros fatores de risco estãoausentes. Mas tentar isolar o impacto da mldia deixaescapar a questão maior.

A violência na mídia pode não ser o fator principalpara explicar atos individuais de violência e agressi­vidade, mas é um fator muito importante em termossociais. A televisão apresenta um mundo muito violen­to, e ela explora essa violência em novos programas,no esporte e em dramas de ficção. Na sociedade quevemos na TV existem nlveis muito altos de agressão euma ampla aceitação do comportamento anti·social.

Sr. Presidente, Sms. e Srs. Deputados, as pes­soas - telespectatores - , de tanto assistir a essestipos de programas, passam a ver o mundo como umlugar muito mais perigoso do que ele realmente é, etêm medo de se tornar vItimas da violência. Isso éparticularmente verdadeiro para os mais vulneráveis,como aqueles que moram sozinhos, crianças, mulhe­res e pessoas idosas.

Finalizando, diria que a TV poderia ser um meiomaravilhoso para inspirar e informar, e em um tempoem que o tecido moral e cultural de nossa sociedadeestá se desintegrando é ainda mais importante esti­mular em nossas crianças e jovens um forte senso devalores, a compaixão e o entendimento das culturasalheias e da humanidade e oferecer a elas um maiorconhecimento sobre o mundo.

Era o que tinha a dizer.O SR. SANDES JÚNIOR (PP-GO. Pronuncia o

seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu­tados, venho hoje a esta tribuna para falar de uma

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data importante: os 16 anos do Código de Defesa doConsumidor brasileiro. Não há dúvida, Sr. Presidente,de que se trata de um instrumento jurídico importante.que trouxe aos consumidores brasileiros significativosavanços na relação com os fornecedores.

Como disse, o Código de Defesa do Consumidorproporcionou signifícativos avanços, não apenas parao consumidor, mas para quem vende. Ele precisa seratualizado? Claro que sim, muito em função de 2 fenô­menos recentes que marcam a relação empresa/clien­te: a explosão do comércio eletrônico e o novo boomde produtos importados, muitas vezes sem controlede qualidade.

Há também um novo horizonte, que se traduz pe­Jas vendas na Internet. No ano passado, essas vendascresceram 760,'0 no País, alcançando 4,4 bilhões dereais, enquanto a importação aumentou 16%. sendoque a de bens de consumo saltou 74%.

Vale ressaltar também que empresas e órgãosde governo não acompanharam o nível de exigênciado consumidor, principalmente nos serviços de aten­dimento, apontados como complicados, demorados e,muitas vezes, ineficientes. É preciso que as regras doCódigo de Defesa do Consumidor sejam assimiladaspela administração pública.

No que se refere ao chamado comércio eletrônico,o Código praticamente não trata da questão. O dadoconcreto é que, embora a lei não faça distinção entrecompra virtual ou não, há divergências de interpreta­ção da legislação, por parte da Justiça, que podem serprejudiciais ao consumidor.

Tramitam hoje no Congresso Nacional aproxi­madamente 150 projetos que tipificam os crimes pelaInternet, incluindo fraudes no comércio eletrônico. Ogrande problema é que existe muita dificuldade emidentificar o vendedor dessa transação, pois não sesabe onde é a sede da empresa, o que facilita fraudese dificulta a defesa do consumidor. É preciso votarmosuma legislação específica para o comércio eletrônico,ou comércio virtual, como alguns intitulam.

Há outro problema: muitos sifes comerciais estãohospedados no exterior, o que facilita a prática de gol­pes. Há pessoas que criam empresas que não existemsomente com o intuito de praticar crimes. A Internetestá povoada de ofertas com preços impraticáveis nomercado. E as pessoas normalmente compram porqueo preço está baixo. Depois é que são surpreendidaspela fragilidade do sistema eletrônico.

Outra questão preocupante é a importação deprodutos de qualidade duvidosa. Por falta de uma legis­lação mais rigorosa e até de mecanismos de controlemais rígidos, o Brasil é um dos países preferenciaisdos exportadores de produtos de qualidade duvidosa.

Embora o importador seja o responsável pela garantiade qualidade, na prática isso não acontece devido àsdificuldades de encontrar um produto para troca doitem com defeito, por exemplo.

Ressalvadas as questões colocadas, Sr. Presi­dente, é preciso reconhecer que temos hoje uma daslegislações de proteção ao consumidor mais moder­nas do mundo. Nada devemos a países do PrimeiroMundo. Por isso, Sr. Presidente, é importante que estaCasa faça um levantamento de todos os projetos quetratam do assunto, para que sejam inseridos na pautacom o carimbo de urgência e preferência. Avançamosmuito na relação empresa/cliente. mas podemos avan­çar muito mais.

Ao concluir, quero dizer que desde que chegueia esta Casa procurei defender os interesses dos con­sumidores brasileiros. Além de já ter sido membro daComissão de Defesa do Consumidor, apresentei oPL n° 4.476, de 2004, que dispõe sobre a destinaçãode espaços para instalação de órgãos integrantes doSistema de Defesa do Consumidor (PROCON) emshoppings centers e em locais destinados a feiras eexposições comerciais e industriais. Neste segundomandato, quero avançar ainda mais na defesa de umarelação saudável entre cliente e empresa.

Parabéns ao consumidor brasileiro pelo aniversáriodo nosso valoroso Código de Defesa do Consumidor.

Passo agora a abordar outro assunto, Sr. Pre­sidente. Venho a esta tribuna hoje para falar de umassunto que reputo da maior importância, porque dizrespeito à saúde das pessoas: a obesidade.

Um levantamento recente do Governo Federalmostra que 43% dos braSileiros estão acima do peso,sendo que 11 % estão obesos. Outro dado preocupanteé que 29% dos adultos de todas as capitais brasilei­ras não praticam atividade física alguma em casa, notrabalho ou no lazer.

O levantamento, conhecido como V1GITEL, na verda­de é uma pesquisa telefônica fe~a em todas as capitais, oque, para especialistas, compromete a qualidade da pesqui­sa. Será anual e tem como objetÍVO rastrear e acompanharos háb~os dos maiores de 18 anos que afetam a incidênciade doenças crônicas que podem ser prevenidas.

Vale dizer, Sr. Presidente, que, para chegar aosdados de obesidade e sobrepeso, o VIGITEL usoupeso e altura informados para calcular o IMC (índicede Massa Corporal), que é o peso (em quilos) divididopela altura ao quadrado. Tem peso excessivo as pes­soas com IMC acima de 25. O obeso tem 30 ou mais.O Mideal" seria 21. Vale dizer também, Sr. Presidente,que doenças respiratórias, cardiovasculares, câncerese diabetes. entre outras, foram responsáveis por 63%de todas as mortes documentadas no País em 2004.

DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSMarço de 2007

o levantamento revela que boa parte da popu­lação não está praticando atividade física "sufíciente".isto é, 30 minutos diários de atividade leve ou mode­rada em 5 dias da semana ou 20 minutos de atividadef1sica intensa em 2 dias da semana. Apenas 15% dosadultos se exercitam com essa freqüência, o que ajudaa proteger contra doença isquêmica do coração, hiper­tensão, diabetes, osteoporose, entre outras doenças.O excesso de peso atinge 47~/o dos homens e 39%das mulheres. É mais freqüente entre os mais velhose diminui um pouco com a escolaridade. O excesso depeso salta de 21 % entre jovens de 18 a 24 anos para39% entre adultos de 25 a 34 anos.

O jornal Diário da Manhã, que circula em Goiás,traz hoje uma pesquisa que mostra que Goiânia é aterceira capital do País com menores índices de fato­res de risco para o surgimento de doenças crônicasnão transmissíveis, como o diabetes e a obesidade.Atrás do municipio ficam somente Florianópolis (SC)e Palmas (TO). Entretanto, não há o que comemorar.Quase a metade dos homens está com excesso depeso e as mulheres goianienses são as que menosdeixam de fumar no País. É o que indica estudo inéditodivulgado ontem pelo Ministério da Saúde.

O VIGITEL revela que o número de "gordinhos"em Goiânia chega a 44%, contra 32~/o das mulheres.Uma série de fatores interdependentes contribui paraessa realidade. Apesar de 62% da população consumirquantidade considerável de hortaliças, ainda põe-se àmesa muita carne gordurosa (47,7%) e leite (56.7%).Além disso, 28% dos moradores de Goiânia são ina­tivos, ou seja, não praticam nenhuma atividade físicano trabalho, em casa ou no lazer.

Por fim, Sr. Presidente. a boa notícia é que, se­gundo a Organização Mundial da Saúde - OMS, osIndices brasileiros estão abaixo dos da Argentina, doMéxico e da Venezuela. Nos Estados Unidos. cerca detrês quartos da população têm excesso de peso.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado aos nobres pares desta ilustre

Casa pela atenção a mim dispensada.O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB-CE.

Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras.e Srs. Deputados, no último dia 13 de março, o Muni­cípio de Guaiúba alcançou 20 anos de sua autonomiapolítica, desmembrando-se de Pacatuba, a que estavatradicionalmente vinculada.

Ligado àquela comuna, da qual recebi expres­siva votação no pleito passado, tenho-me posicio­nado em defesa de suas legitimas aspirações e detudo quanto possa representar justa reivindicaçãode seus habitantes.

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o Distrito de Água Verde foi o berço de meusancestrais. que ali tiveram marcante atuação política,influenciando os respectivos rumos eleitorais.

Lembraria que Joaquim Eduardo Benevides exer­cia, ao lado de lideranças históricas, comando prudentee entusiástico em sucessivas campanhas, por posicio­nar-se sempre em defesa do interesse coletivo.

O seu atual Prefeito, Fradique Acioly, esteve àfrente, até bem pouco, da Presidência da APRECE,agora sucedido na direção da entidade pelo Prefeito deLimoeiro do Norte, João Dilmar, que promete levar acabo gestão proficua, atendendo aos anseios de todasas regiões do Estado, particularmente no que concerneàs exigências de um municipalismo consciente, melhoraquinhoado na redistribuição do bolo tributário.

Esta Casa, aliás, até hoje não deliberou em tornoda Proposta de Emenda Constitucional que eleva em1% o Fundo de Participação dos Municípios.

Saúdo, com este registro, as autoridades e opovo guaiúbano por uma efeméride de tanta signifi­cação para uma cidade florescente, encravada ao péda Serra da Aratanha, na Região Metropolitana daGrande Fortaleza.

O SR. ARNALDO VIANNA (Bloco/PDl-RJ. Pro­nuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. eSrs. Deputados, Campos possui um magnlfico parqueuniversitário. que se constitui em uma excelente ferra­menta para o desenvolvimento.

Durante meu mandato como Prefeito, criamosum grandioso programa de bolsas para estudantesuniversitários e de pós-graduação, como marco inicialde uma visão de elevação da escolaridade e inclusãosocial, o que efetivamente foi realizado. Porém, deve­mos considerar a pesquisa e a extensão, como pre­conizava o saudoso Darcy Ribeiro, e não focarmosapenas no ensino.

O parque universitário instalado em Camposdos Goytacazes, no Estado do Rio de Janeiro, pode edeve desenvolver soluções importantes para o País,como bem coloca o reitor da Universidade Estadualdo Norte Fluminense - UENF, o Prof. Dr. RaimundoBraz, em recente artigo publicado no jornal local AFolha da Manhã.

Além da UENF, instituições como CEFET, ISE·CENSA, FGV/ESANNF, FACULTEC, UniversidadeRural, entre outras, podem contribuir efetivamente,como já têm feito.

As instituições públicas de Campos têm contri­buído para a solução de problemas locais, regionaise nacionais.

É a hora de unir o Poder Público e as universida­des, para. juntos, construirem o futuro e aproveitaremas potencialidades locais.

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o SR. NELSON MARQUEZELLI (Bloco/PTB­SP. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente,Sras. e Srs. Deputados, quero aproveitar esta oportu­nidade para agradecer aos aeronautas a expressivavotação que me foi concedida por essa categoria nasúltimas eleições.

Tenho consciência de que os quase 118 mil votosque confirmaram minha eleição representam o senti­mento de identificação e respeito dos eleitores pelotrabalho que venho realizando nesta Casa em defesados interesses dos cidadãos paulistas e brasileiros demodo geral.

Entre as categorias que tenho procurado repre­sentar destaca-se a dos aeronautas, pela importânciado trabalho que realizam em benefício da comunidade.Um trabalho árduo, às vezes penoso, que exige grandeprofissionalismo e enorme sacrifício pessoal.

Não falo apenas dos constantes deslocamentos,que criam dificuldades para o relacionamento fami­liar, nem dos riscos cada vez maiores no trabalho, porcausa das tensões criadas pela onda de atentadosno mundo, mas me refiro também à instabilidade quepassou a rondar essa profissão em função das cons­tantes crises que têm afetado companhias aéreas emtodo o mundo.

Pensando nisso, no grande serviço que essesprofissionais prestam à comunidade - como fica bemdemonstrado sempre que algum incidente interrompeo fluxo normal dos vôos - , pensando na importânciadesses serviços e no esforço pessoal que eles exigem,é que tenho procurado atuar no Parlamento para tentarvalorizar o trabalho dos aeronautas no Brasil.

Foi nesse sentido, inclusive, que apresentei, emabril de 2004, projeto de lei que dispõe sobre benefícioespecífico para a categoria. Aquela proposição alteraa Lei n° 7.183, de 1984, que regulamenta a profissãodos aeronautas, acrescentando parágrafos que tornamobrigatório para as companhias aéreas oferecer pas­sagens gratuitas, em vôos domésticos, a aeronautasque não estiverem em serviço.

O objetivo da medida é oferecer a possibilidadede retorno ao lar daqueles trabalhadores que, por es­tarem muito longe de sua cidade de origem, acabamsacrificando a convivência com seus familiares.

O projeto de lei determina que não haverá cus­tos adicionais para as companhias aéreas, uma vezque o beneffcio será garantido apenas quando houverassentos disponíveis.

A proposição recebeu boa acolhida nesta Casa8, acredito, será logo aprovada, corrigindo uma distor­ção trabalhista que não encontra mais justificatíva noBrasil em que vivemos hoje.

Março de 2007

Assim sendo, reitero meu compromisso com a ca­tegoria dos aeronautas, na certeza de que na próximaLegislatura terei ainda mais condições de defender osinteresses de uma categoria tão importante para osnegócios e para as famflias brasileiras.

Obrigado.O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (PR-PE. Pronun­

cia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs.Deputados, referi-me, aqui nesta tribuna, à impor­tância de Humberto Teixeira e sua parceria com Luiz(Lua) Gonzaga, a propósito do filme, que será rodadodentro em breve, sobre a vida do primeiro, um dosmais notáveis compositores do Cancioneiro Populardo Nordeste.

Quero destacar, desta vez, outro gênio da músi·ca brasileira, na seqÜência daquele meu depoimento:Zé Dantas, nome artístico do médico e compositorJosé de Souza Dantas Filho, nascido em Carnaíba,Pernambuco, em 27 de fevereiro de 1921 e falecidoainda muito jovem, com 41 anos, em 11 de março de1962, no Rio.

Dele disse, recentemente. o advogado e compo­sitor José Paulo Cavalcanti Filho, parceiro de IvanildoVilanova: "Os versos de Zé Dantas têm a erudição dagente simples dos interiores do Brasil. É uma s(nteseexemplar da cultura popular e profunda, o verdadeirorosto do Brasir.

Carnafba, no Sertão do Pajeú, sempre foi con­siderada a ''terra da música", nas palavras do Prof.Saulo Gomes, que é um estudioso e admirador daobra de Zé Dantas no Brasil e vive hoje no Recife.São José do Egito, também em Pernambuco, é o mu­nicípio considerado berço da poesia sertaneja e uni­versal, bastando citar, entre muitos outros, os irmãosBatista, João Batista de Siqueira, João Patriota e LuizMarinho, entre outros. Como disse um analista da cul­tura popular do Nordeste, "o Vale do Pajeú é o berçoda poesia regional".

Voltando à Carnaíba, quero destacar a atuaçãodo maestro Cacá Malaquias, considerado um dos me­lhores músicos instrumentalistas do País, tendo come­çado, precocemente, aos 19 anos, quando tocou noconjunto de Roberto Carlos.

O Vale do Pajeú está retratado no livro de LuizCristóvão dos Santos, Caminhos do Pajeú, e há refe­rências básicas sobre a paisagem da região no en­saio clássico de Ulisses Lins de Albuquerque, Moxo­tó Brabo.

Aos 8, 9 anos, saiu de Carnaíba. foi para o Recife,formou-se ali em Medicina em 1949 e seguiu para oRio de Janeiro, onde exerceu a Medicina, no ramo daobstetrfcia. Sua parceria com Luiz Gonzaga dá-se apartir de 1950, mesmo com a oposição do pai.

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Seu gosto pelo folclore despertou cedo, quandoainda estava no Colégio Americano Batista. do Recife,e escrevia crônicas na revista Formação.

Disse Luiz Gonzaga, a propósito das suas par­cerias com Humberto Teixeira e Zé Dantas: "Humber­to era mais mesclado com a cidade, com o asfalto. EZé Dantas veio do Sertão bravo. Eu costumava dizer:era tào sertanejo, tão autêntico, que chegava a chei­rar a bode".

Com Humberto Teixeira, Gonzaga fez No MeuPé de Serra, Baião, Eu Vou Mostrar pr'a Vocês... , Pa­raíba, Respeita Januário, Qui nem Jiló, Asa Branca eAssum Preto.

Com Zé Dantas, Gonzaga compôs Vem Morena,Cintura Fina, Forró de Mané Vito, Sabiá, Riacho do Na­vio. ABC do Sertão, O Xote das Meninas, A Volta daAsa Branca, Vozes das Secas, Paulo Afonso, etc.

A canção Algodão serviu de slogan às campa­nhas promocionais, nos anos 70, do INFAOL (InstitutoNordestino para Fomento do Algodão e Oleaginosas)junto aos cotonicultores do Nordeste: uVamos plantaralgodã%uro branco que vai/libertar o Sertão".

Em Vozes da Seca, de 1953, Zé Dantas escre­via: "Seu doutô, uma esmolala um homem sã%u lhemata de vergonhalou vicia o cidadão",

Riacho do Navio é outra peça clássica: uRiachodo Navio, corre pro Pajeú/o Rio Pajeú vai despejarno São Franciscole o Rio São Francisco vai bater nomeio do mar".

D. Volanda Dantas, sua viúva, ainda mora no Re­cife. E a neta, Marina Elady, é uma grande cantora,seguindo a veia artística do avô. A canção Sabiá. deZé Dantas, é fundo musical da novela Amazônia - deGalvez a Chico Mendes, da TV Globo: uOnde é quetu mora, sabiálfica mais um bocadinho, sabiáltu queandas pelo mundo, sabiá/alivia a minha dor.)"

Ainda lembrando as parcerias de Zé Dantas: em1953, com Paulo Roberto, no programa No Mundo doBaião, na Rádio Nacional do Rio de Janeiro. A cançãoO Xote das Meninas foi gravada em 1953, na Victor,por lvon Curi. De 1955. data o rojão Forro de Caruaru,interpretado por Jackson do Pandeiro, em disco Copa­cabana. Diretor folclórico da Rádio Mayrink Veiga, doRio, teve várias de suas composições com Luiz Gon­zaga regravadas por este em 1958.

Todas as músicas da dupla GonzagalZé Dantascontinuam até os dias de hoje com Dominguinhos,Santana, Gal Costa, Gilberto Gil, Elba Ramalho, AI·ceu Valença, Fagner, Marisa Monte e imortalizadaspor tratarem as causas. os causas, as agruras, ossofrimentos, as tristezas e as alegrias do Nordeste edo seu povo.

Muito obrigado.

o SR. LUIZ COUTO (PT-PB. Pronuncia o seguin­te discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,o Governo Federal, por meio do Ministério do Plane­jamento, tomou a decisão de reintegrar os servidorespúblicos federais demitidos, de forma arbitrária, noGoverno Collor de Mello. Os readmitidos, cerca de 6mil funcionários públicos, tiveram seu retorno analisa­do e aprovado pela Comissão Especial Interministe­rial, que, com base na Lei n° 8.878, a Lei da Anistia,serão proximamente contactadas pela Secretaria deRecursos Humanos, que, de acordo com critérios dequalificação dos servidores e necessidades do Órgão,fará a relocação desses servidores.

Na Paraíba, aproximadamente 90 servidores se­rão alcançados pelo benefício da Lei. Esses servidoressão oriundos de 2 órgãos: a CONAB e a FUNASA.

Trata-se, pois, de uma luta muito justa que foiabraçada por vários Parlamentares comprometidoscom a melhoria e a qualificação do serviço público.O nosso mandato foi um dos canais a serviço desseentendimento que agora se concretiza.

De modo que registramos, com muita satisfação,a resolução de um conflito de ordem trabalhista que jáse arrasta há mais de 17 anos e que no Governo FHCficou praticamente paralisado, sendo retomadas as ne­gociaçóes em 2003, no âmbito do Governo Lula.

Dessa maneira, de acordo com o ato do Ministériodo Planejamento, e que será transformado em decreto aser assinado pelo Presidente da República, fará justiçaa centenas de servidores que esperam pelo reconhe­cimento da Administração Pública Federal do prejuízocausado pelos efeitos nefastos do Governo Collor.

Era o que tinha a dizer.O SR. MARCELO SERAFIM (Bloco/PSB-AM.

Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras.e Srs. Deputados. amigos do meu querido Estado doAmazonas, o novo Plano de Cargos, Carreiras e Sub­sidios dos professores da rede municipal em Manausé um avanço em termos de remuneração dos profes­sores e profissionais de educação.

Ele contempla a política de subsidio composta pelovencimento base, acrescido da regência de classe, tem­po de serviço e a incorporação do abono emergencialde 300 reais concedido pela Prefeitura de Manaus emjunho de 2005 aos professores e pedagogos ativos einativos da rede municipal, além das outras vantagens.como, por exemplo, a Gratificação de Estímulo à Espe­cialização e ao Aperfeiçoamento Profissional (GAP).

Com a aprovação do novo PCCS, que define umpiso inicial para a carreira de 815 reais, os professoresterão em seus salários ganhos reais que podem che­gar até 81 ,1 % em comparação ao que os professoresrecebiam em janeiro de 2005.

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Sr. Presidente, isso não quer dizer que todos osprofessores receberão 815 reais de salário com a vi­gência do novo PCCS, pois existem diversos níveis quevariam de acordo com o tempo de serviço.

Além do subsídio, os professores continuarãorecebendo a gratificação de alimentação e o auxílio­transporte, que são vantagens asseguradas por lei.Tais benefícios continuam com o novo PCCS.

O professor, com o subsídio. ao se aposentar, iráincorporar todas as vantagens que com o atual planosão desconsideradas, o que leva muitos professores ase aposentarem com apenas o vencimento e a regên­cia de classe. Simulações realizadas pela SecretariaMunicipal de Planejamento e Administração (SEM­PLAD) mostram que os ganhos dos professores ao seaposentarem com o subsídio serão de até 95%. Comisso os servidores poderão abrir mão do abono de per­manência e se aposentar definitivamente.

Srs. Parlamentares, com o novo PCCS, os profes­sores concursados com nível médio passarão a ter di­reito à GAp, caso tenham concluído a graduação dentroda área em que atuam. O plano antigo não permitia aconcessão de GAP para professores de ensino médio,mesmo que eles tivessem concluído a graduação.

Todos os meses, centenas de solicitações de GAPpara professores de ensino médio são indeferidas porqueo atual plano nega esse tipo de benefício aos professores.Como o PCCS apresentado pela Prefeitura é um planoque valoriza a carreira, essa distorção foi corrigida.

O novo PCCS contempla também um aumento nopercentual da Gratificação Complementar pelo Exercí­cio de Atividades nas Classes de Educação Especial(GEE). Passou de 10% para 50% o pfus referente àmodalidade. O valor é o mesmo para os professoresque atuam em localídade especial, como, por exem­plo, na zona rural.

O novo PCCS dos professores define para o dia10 de abril a data-base da categoria, conforme solici­tação do SINTEAM.

Com o novo plano, haverá uma carreira única paraos professores e pedagogos. De agora em diante, todosos concursos serão realizados para nível superior.

Quanto ao enquadramento, com a aprovação doplano, serão feitos de 2 tipos. O primeiro, assim que onovo PCCS entrar em vigor, e o segundo utilizando ocritério por tempo de serviço, que, como ficou acorda­do, a partir de janeiro de 2008, será efetivado.

Quanto ao piso nacional, como parte do Planode Desenvolvimento da Educação (PDE), o GovernoFederal enviou um projeto de lei definindo o Piso Na­cional no valor de 800 reais para 30 horas semanais. OPCCS da rede municipal em Manaus prevê um piso de815 reais para 20 horas. Pelo piso nacional, 20 horasequivaleriam a 533 reais e 33 centavos.

Portanto, Sr. Presidente, o PCCS dos professoresde escolas municipais traz um piso de 33,34% superiorao piso nacíonal proposto pelo Governo Federal.

Faço esses registros para que o Partido dosTrabalhadores, oposição a nós em Manaus, entendaque o que estamos fazendo em Manaus é justamenteajudar o Presidente Lula a deslanchar sua proposta,que, mesmo sendo inferior ao que estamos fazendono município. é um grande avanço para a questão daeducação, sobretudo no que diz respeito à remunera­ção dos mestres de todo o BrasiL

Era o que tinha a dizer.O SR. POMPEO DE MATTOS (Bloco/PDT-RS.

Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras.e Srs. Deputados, estou reapresentado projeto de leide minha autoria que propõe a criação de um Progra­ma de Medicamentos do Trabalhador. O projeto trami­tou nesta Casa em 2003 e chegou a ser aprovado naComissão de Desenvolvimento Econômico, Indústriae Comércio (CDEIC).

O projeto propõe que a compra de medicamen­tos seja rateada entre os trabalhadores, os planos desaúde e o empregador. As empresas poderão deduziras despesas do Imposto de Renda, dentro do limite de5% do imposto devido.

Atualmente, 74% das receitas médicas não sãoseguidas integralmente pelos participantes de planosde saúde.•~ cada 100 usuários desses planos queconsultam um médico, apenas 26 compram todos osmedicamentos prescritos", diz o Presidente da ANS(Agência Nacional de Saúde), Januário Montone.

No atendimento público o quadro é pior: 80% dosque vão ao médico não compram os remédios receita·dos. segundo dados do Ministério da Saúde.

Em 2003, o projeto foi discutido em audiênciapública na Câmara e recebeu o apoio da FEBRAFAR·MA (Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica)e da Força Sindical. À época, representantes da For­ça disseram que a entidade tem incluído cláusula nasnegociações com patrões, prevendo a criação de pro­gramas de medicamentos ao trabalhador. Outro parti­cipante da audiência, a empresa Telemar, apresentousua experiência no fornecimento de medicamentos aosfuncionários, com despesas compartilhadas.

Mas a proposta foi recebida com reservas pelosMinistérios do Trabalho e da Saúde. O Governo de­fendeu na audiência a tese de que compete ao SUScustear a distribuição de medicamentos à populaçãoexcluída desse mercado.

No entanto, seriam necessários de 5 bílhões a 6bilhões de reais por ano para custear os gastos commedicamentos para essa população. Sem contar os 3bilhões que o Governo já investe nos vários programasde medicamentos do Ministério da Saúde.

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11515

o financiamento ao consumidor é o caminhotrilhado em outros países para atender à populaçãoincapaz de pagar os custos. Das 20 maiores econo­mias do planeta, apenas o Brasil não tem um sistemade financiamento para a compra de remédios. Na Eu­ropa, a maioria dos governos cobre até 70~'ó do valordo remédio adquirido nas farmácias pela população,com base em uma lista de medicamentos. Nos EUA,seguros privados de saúde cobrem as despesas.

O projeto, Sr. Presidente, traz benefício para to­dos os envolvidos.

a) Para o trabalhador, o PMT propicia:I - melhoria das condições de acesso

ao tratamento medicamentoso e de qualida­de de vida;

11 - redução de riscos de acidentes detrabalho;

111- redução do custo do medicamento.b) Para a empresa, as vantagens são:1- aumento de produtividade:11 - maior integração entre empresa e

administradora do Plano de Saúde (reduçãoda sinistralidade);

111 - redução do absentismo;IV - redução da rotatividade;V - isenção de encargos sociais sobre

o valor da medicação fornecida;VI- incentivo fiscal (dedução de até 5%

no Imposto de Renda devido).c) Para as empresas operadoras do PIa­

no de Saúde destacam-se:I - redução de eventos cUnicos (redução

da sinistralidade);11- informações para gerenciamento da

doença;111- programa de gerenciamento de do·

ença (buscando evitar a evolução);IV - informações clínica epidemiológica

da sua massa usuária;V - certeza da aquisição do medicamen­

to prescrito.d) Para o Governo os avanços são sig­

nificativos:I - redução de despesas na área de

Saúde;11- menor custo na aquisição de medica­

mentos para a população trabalhadora;III - maior oferta de leitos hospitalar;IV - melhor conhecimento da morbidade.

A indústria farmacêutica é outra interessada emaumentar o contingente de consum idores de remédiosno País. O setor trabalha com 43~'ó de ociosidade eacumula uma queda de 13% no volume de vendas,desde 1997, segundo a FEBRAFARMA.

Diante desse quadro de verdadeiro clamor social,apresento essa proposta com a convicção de que amesma pode ser um importante caminho para a di­minuição dos gastos governamentais com cirurgiase tratamentos de grande porte em hospitais públicosem decorrência de mais pessoas da população teremacesso a tratamentos medicamentosos ininterruptos ecompletos, impactando na redução das possibilidadesde agravamento das patologias e conseqüentes gastospúblicos com transplantes, amputações, tratamentosde hemodiálises etc. e com exames complementaresde alta complexidade e custo.

Importará, também, em redução nos custos dasapólices das operadoras de planos/seguros-saúde,em virtude da queda da taxa de sinistralidade dosplanos. pela retração do número de reconsultas, exa­mes e internações hospitalares. Tal polftica resultaráem aumento da disponibilidade de leitos hospitalaresdecorrente da redução na demanda por internaçõespara tratamentos clínicos.

Neste momento, que reapresento o projeto, tenhoa expectativa de que o Governo opte por este caminho.Para tanto. estou agendando para os próximos diasaudiências com 05 Ministros da Saúde e do Trabalho,para dar continuidade aos debates sobre o tema.

Muito obrigado.O SR. ALEXANDRE SANTOS (BlocolPMDB­

RJ. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente,Sras. e Srs. Deputados, a semana passada foi gene­rosa para o Rio de Janeiro no campo polrtieo. A visitado Presidente Lula ao Estado do Rio trouxe noHeiasexcelentes para o futuro do Estado e para os investi­mentos nos Jogos Pan-Americanos.

Nos próximos 4 anos, Sr. Presidente, serão inves­tidos no Pafs cerca de 146 bilhões de reais em habita­ção, urbanização e saneamento básico. Somente emSanta Cruz, na zona oeste do Rio, foram inaugurados889 apartamentos que fazem parte desse programa definanciamento imobiliário. Éum programa extraordinárioe que pode ajudar a resolver o problema habitacionaldo Estado do Rio de Janeiro.

No estádio do Maracanã. ainda no mesmo dia emque esteve no Rio, o Presidente Lula assinou uma me·dida provisória que liberou 100 milhões de reais para oGoverno do Estado concluir as obras dos Jogos Pan­Americanos: a iniciativa do Presidente é o elementoque faltava para a finalização das obras que abrigaráos atletas em suas diversas modalidades esportivas.

Mais, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, asemana nos foi benevolente, ela reservou uma pos­sível parceria com os Estados Unidos: poderemosincrementar nossa exportação de etanoI para o paísnorte-americano. Os usineiros do Estado do Rio não

11516 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

poderiam receber notícia melhor do que essa: o Riode Janeiro tem imensa tradição no plantio e benefi­ciamento da cana-de-açúcar. No Brasil, o cultivo dacana-de-açúcar para a produção do álcool combustíveljá é um exemplo de alternativa energética competitivapara o mundo. Felizmente, todo esse sucesso nacionalse deu em razão de políticas de governo, com parceriada iniciativa privada, pelas quais se investiu pesada­mente nessa alternativa.

Mais nada disso seria possível, Sras. e Srs. Depu­tados, sem a atual polftica de união implantada peloGoverno do Estado. O Governador Sérgio Cabral vemtrabalhando com determinação para assegurar ao Es­tado a manutenção das atuais polfticas de desenvol­vimento e garantir novos investimentos. Finalmente opovo do Estado do Rio de Janeiro pode se orgulharpor ter à frente um governante comprometido com odesenvolvimento e a estruturação do Estado.

Foi, Sr. Presidente, uma semana em que o povofluminense pôde lembrar-se de que o Rio de Janeironão se restringe à violência que o assola. O Estadodo Rio e o povo fluminense são maiores do que qual­quer crise. Que venham o etanol, os investimentos eo Pan-Americano. O Rio de Janeiro merece e o Brasilclama por isso.

Era o que tinha a dizer.

v - ORDEM DO DIA

PRESENTES OS SEGUINTES SRS.DEPUTADOS:

RORAIMA

Angela Portela PTFrancisco Rodrigues PFLNeudo Campos PPUrzeni Rocha PSDBTotal de Roraima: 4

AMAPÁ

Dalva Figueiredo PTEvandro Milhomen PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhJurandil Juarez PMDB PmdbPtbPscPtcTotal de Amapá: 3

PARÁ

Asdrubal Bentes PMDB PmdbPtbPscPtcBeto Faro PTGerson Peres PPPaulo Rocha PTWandenkolk Gonçalves PSOBZequinha Marinho PMDB PmdbPtbPscPtcTotal de Pará: 6

AMAZONAS

Átila Lins PMDB PmdbPtbPscPtcPraciano PTRebecea Garcia PPSUas Câmara PAN PsbPdtPcdobPmnPanPhVanessa Grazziotin PCdoS PsbPdtPcdobPmnPanPhTotal de Amazonas: 5

RONDÔNIA

Anselmo de Jesus PTEduardo Valverde PTErnandes Amorim PTB PmdbPtbPscPtcLindomar Garçon PRMarinha Raupp PMDB PmdbPtbPscPteNatan Donadon PMDB PmdbPtbPscPtcTotal de Rondônia: 6

ACRE

Fernando Melo PTFlaviano Melo PMDB PmdbPtbPscPtcGladson CameU PPHenrique Afonso PTNilson Mourão PTPerpétua Almeida PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhSergio Petecão PMN PsbPdtPcdobPmnPanPhTotal de Acre: 7

TOCANTINS

Lázaro Botelho PPMoises Avelino PMDB PmdbPtbPscPtcOsvaldo Reis PMDB PrndbPtbPscPtcTotal de Tocantins: 3

MARANHÃO

Carlos Brandão PSDBCleber Verde PAN PsbPdtPcdobPmnPanPhDomingos Dutra PTFlávio Dino PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhJulião Amin POT PsbPdtPcdobpmnPanPhPedro Fernandes PTB PmdbPtbPscPtcPedro Novais PMDS PmdbPtbPscPtcPinto Itamaraty PSOBProfessor Setimo PMDB PmdbPtbPscPtcRoberto Rocha PSDSWaldir Maranhão PPTotal de Maranhão: 11

CEARÁ

Anlbal Gomes PMDB PmdbPtbPscPtcChico Lopes pedoB PsbPdtPcdobPmnPanPhCiro Gomes PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhEudes Xavier PTEugênio Rabelo PPFlávio Bezerra PM OS PmdbPtbPscPtc

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-fei ra 22 11517

José Guimarães PTJosé Linhares PPLéo Alcântara PRManoel Salviano PSOBMarcelo Teixeira PRMauro Benevides PMDB PmdbPtbPscPtcRaimundo Gomes de Matos PSDBVicente Arruda PRTotal de Ceará: 14

PIAuí

Antonio José Medeiros PTCiro Nogueira PPMarcelo Castro PMOB PmdbPtbPscPtcNazareno Fonteles PTPaes Landim PTB PmdbPtbPscPtcTotal de Piauí: 5

RIO GRANDE DO NORTE

Fábio Faria PMN PsbPdtPcdobpmnPanPhTotal de Rio Grande do Norte: 1

PARAíBA

Armando Abrlio PTS PmdbPtbPscPtcDamião Feliciano S.Part.Luiz Couto PTRonaldo Cunha Lima PSOBVital do Rêgo Filho PMOB PmdbPtbPscPtcWilson Braga PMOB PmdbPtbPscPtcWilson Santiago PMOB PmdbPtbPscPtcTotal de Paraíba: 7

PERNAMBUCO

Carlos Eduardo Cadoca PMOB PmdbPtbPscPtcEdgar Moury PMOB PmdbPtbPscPtcEduardo da Fonte PPInocêncio Oliveira PRJosé Mendonça Bezerra PFLMarcos Antonio PAN PsbPdtPcdobPmnPanPhPaulo Rubem Santiago PTWolney Queiroz PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhTotal de Pernambuco: 8

ALAGOAS

Augusto Farias PTB PmdbPtbPscPtcBenedito de Lira PPFrancisco Tenorio PMN PsbPdtPcdobPmnPanPhGivaldo Carimbão PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhMaurIcio Quintella Lessa PROlavo Calheiros PMDB PmdbPtbPscPtcTotal de Alagoas: 6

SERGIPE

Iran Barbosa PTJackson Barreto PTB PmdbPtbPscPtcJerônimo Reis PFLValadares Filho PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhTotal de Sergipe: 4

BAHIA

Colbert Martins PMOB PmdbPtbPscPtcDaniel Almeida PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhEdigar Mão Branca PVFábio Souto PFLGuilherme Menezes PTJosé Carlos Araújo PRJosé Rocha PRJusmari Oliveira PFLJutahy Junior PSOBMarcelo Guimarães Filho PMDB PmdbPtbPscPtcMarcos Medrado POT PsbPdtPcdobPmnPanPhNelson Pellegrino PTPaulo Magalhães PFLRoberto Britto PPSérgio Barradas Carneiro PTSeveriano Alves POT PsbPdtPcdobPmnPanPhTotal de Bahia: 16

MINAS GERAIS

Aelton Freitas PRAntônio Andrade PMDB PmdbPtbPscPtcEdmar Moreira PFLElismar Prado PTFábio Ramalho PVGeorge Hilton PPGilmar Machado PTJairo Ataide PFLJô Moraes PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhLael Varella PFLLeonardo Monteiro PTLincoln Portela PRLuiz Fernando Faria PPMarcos Montes PFLMaria Lúcia Cardoso PMDB PmdbPtbPscPtcMiguel Corrêa Jr. PTOdair Cunha PTPaulo Piau PMOB PmdbPtbPscPtcSaraiva Felipe PMOB PmdbPtbPscPtcVirgflio Guimarães PTVitor Penido PFLTotal de Minas Gerais: 21

EspíRITO SANTO

Camilo Cola PMDB PmdbPtbPscPtcManato POT PsbPdtPcdobPmnPanPhNeucimar Fraga PASueli Vidigal POT PsbPdtPcdobPmnPanPhTotal de Espírito Santo: 4

11518 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

RIO DE JANEIRO

Arnaldo Vianna POT PsbPdtPcdobPmnPanPhBernardo Ariston PMOB PmdbPtbPscPtcBrizola Neto POT PsbPdtPcdobPmnPanPhCarlos Santana PTOr. Adilson Soares PREdmilson Valentim PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhEdson Ezequiel PMOB PmdbPtbPscPtcEduardo Cunha PMOB PmdbPtbPscPtcFernando Lopes PMDB PmdbPtbPscPtcFilipe Pereira PSC PmdbPtbPscPtcGeraldo Pudim PMDB PmdbPtbPscPtcJair Bolsonaro PPJorge Sittar PTLeonardo Picciani PMDB PmdbPtbPscPtcLuiz Sérgio PTMarcelo Itagiba PMOB PmdbptbPscPtcMiro Teixeira POT PsbPdtPcdobPmnPanPhNeilton Mulim PRNelson Bornier PMDB PmdbPtbPscPtcPastor Manoel Ferreira PTB PmdbPtbPscPtcSandro Matos PRSilvio Lopes PSDBSimão Sessim PPSuely PRVinicius Carvalho PTdoBTotal de Rio de Janeiro: 25

SÃO PAULO

Aline Corrêa PPAntonio Bulhões PMOB PmdbPtbPscPtcAntonio Carlos Mendes Thame PSOBArlindo Chinaglia PTArnaldo Faria de Sá PTB PmdbPtbPscPtcBispo Gê Tenuta PFLCarlos Zarattini PTDevanir Ribeiro PTDr. Nechar PVDr. Talmir PVFrancisco Rossi PMDB PmdbPtbPscPtcIvan Valente PSOLJoão Dado POl PsbPdtPcdobPmnPanPhJorge Tadeu Mudalen PFLJosé Genoíno PTMarcelo Ortiz PVMilton Monti PRNelson Marquezelli PTB PmdbPtbPscPtcPaulo Teixeira PTRegis de Oliveira PSC PmdbPtbPscPtcRicardo Berzoini PTRicardo Izar PTS PmdbPtbPscPtc

Roberto Santiago PVVaccarezza PlVadão Gomes PPVicentinho PTTotal de São Paulo: 26

MAIOGROSSO

Eliene Lima PPHomero Pereira PRTotal de Mato Grosso: 2

DISTRITO FEDERAL

Jofran Frejat PRLaerte Bessa PMDB PmdbPtbPscPtcMagela PTOsório Adriano PFLTadeu Filippelli PMDB PmdbPtbPscPtclotai de Distrito Federal: 5

GOIÁS

íris de Araújo PMDB PmdbPtbPscPtcJovair Arantes PTB PmdbPtbPscPtcLeandro Vilela PMOB PmdbPtbPscPtcLuiz Bittencourt PMOB PmdbPtbPscPtcPedro Wilson PTProfessora Raquel Teixeira PSDBRoberto Balestra PPTotal de Goiás: 7

MATO GROSSO DO SUL

Antônio Carlos Biffi PTAntonio Cruz PPDagoberto PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhTotal de Mato Grosso do Sul: 3

PARANÁ

Affonso Camargo PSDBAirton Roveda PRAndre Va rgas PTBarbosa Neto PDl PsbPdtPcdobPmnPanPhChico da Princesa PRGiacobo PRGustavo Fruet PSDBMoacir Micheletto PMDB PmdbPtbPscPtcNelson Meurer PPTotal de Paraná: 9

SANTA CATARINA

Acélio Casagrande PMDB PmdbPtbPscPtcCelso Maldaner PMDB PmdbPtbPscPtcDécio Lima PTEdinho Bez PMDB PmdbPtbPscPtcNelson Goetten PR

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11519

Valdir Colatto PMDB PmdbPtbPscPtcVignatti PT

Zonta PPTotal de Santa Catarina: 8

AIO GRANDE DO SUL

Adão Pretto PTAfonso Hamm PPGermano Bonow PFLHenrique Fontana PTIbsen Pinheiro PMDB PmdbPtbPscPtcLuis Carlos Heinze PPManuela DÁvila PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhMarco Maia PTMaria do Rosário PTPaulo Roberto PTB PmdbPtbPscPtcPepe Vargas PTPompeo de Mattos PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhProfessor Ruy Pauletti PSDBTarcísio Zimmermann PTVilson Covatti PPTotal de Rio Grande do Sul: 15

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - A listade presença registra o comparecimento de 231 Senho­ras Deputadas e Senhores Deputados.

O SR. ONYX LORENZONI- Sr. Presidente, peçoa palavra para uma questão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. ONYX LORENZONI (PFL-RS. Questão deordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, combase no § 6° do art. 62 da Constituição e no art. 9° daResolução nO 1, de 2002, do Congresso Nacional, asmedidas provisórias que não tiverem sua votação en­cerrada na Câmara dos Deputados passam a sobres­tar·lhe as demais deliberações legislativas.

Em questão de ordem argüida pelo nobre Depu­tado José Carlos Aleluia, decidiu a Mesa a respeito dasmatérias que se sujeitam ao sobrestamento constitu­cional. Nesta decisão, foi reconhecido que matériasdesvinculadas da atividade legislativa não se subme­tem à obstrução da pauta, tais como o julgamento deParlamentar por conduta incompatível com o decoroparlamentar e a eleição dos membros da Mesa Dire·tora. É o que tex1ualmente consta da decisão:

"Entre as deliberações de caráter nãolegislativas certamente se incluem as trazidaspelo nobre Deputado José Carlos Aleluia, quaissejam, a eleição da Mesa Diretora da Câmarados Deputados, a escolha de membros do Tri­bunal de Contas da União e decisão concer­nente à perda do mandato de integrante desta

Casa. A essas hipóteses de deliberações nãolegiferantes acrescentam-se, ainda. a eleiçãodos membros da Câmara dos Deputados queirão compor a Comissão Representativa doCongresso Nacional e a escolha dos cidadãosque devem integrar o Conselho da República,conforme entendimento já firmado em deci­sões anteriores (00 n° 2961 2003 e ao n°336/2004).

Não podendo caracterizar-se como legi­ferantes, tais decisões não são atingidas pelanorma constitucional que determina o sobres­tamento das deliberações legislativas da Casaem que estiver tramitando Medida Provisórianão apreciada pelo Congresso Nacional noprazo de quarenta e cinco dias, contados dapublicação".

Ou seja, aquelas atividades que não são típicasdo Legislativo - como o julgamento de Parlamentares(atividade judicial) e a indicação de membros para oTribunal de Contas (atividade administrativo-executiva)- não se subordinam ao sobrestamento, visto que atin­ge apenas deliberações tidas como "legislativas".

Cumpre, no entanto, considerar se recurso ofereci­do contra a instauração de procedimento de fiscalizaçãodo Poder Executivo constitui atividade tfpica ou atípica doPoder Legislativo, de modo a saber se sua deliberaçãose sujeita ao trancamento propiciado pela tramitação dasmedidas provisórias, às quais me referi anteriormente.

Sabe-se que a fiscalização do Poder Executivo ématéria inerente à origem do Parlamento. O Poder Le­gislativo tem em sua origem dupla função: (a) a elabo­ração de lei e (b) o controle de seu cumprimento pelaadministração. A negação de tal poder de controle é, semdúvida, manietar a própria atividade do Parlamento. Sea lei é fruto das vontades do Legislativo e do Executivo- que a manifesta pela sanção presidencial- , o poderde verificar se o Executivo as cumpre de maneira ade­quada é prerrogativa inarredável do Legislativo.

O mesmo entendimento é adotado pelo Supre­mo Tribunal Federal, conforme se depreende da lúcidamanifestação do Ministro Celso de Mello:

"O Poder Legislativo, ao desempenhar asua tríplice função - a de representar o Povo,a de formular a legislação da República e ade controlar as instâncias governamentaisde poder - jamais poderá ser acoimado detransgressor da ordem constitucional, pois,na realidade, estará exercendo, com plenalegitimidade, os graves encargos que lhe con­feriu a cidadania. (cf. voto proferido no MS n°24.8311DF. Rei. Min. Celso de Mellor

11520 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Ou seja, a apreciação parlamentar sobre os pres­supostos da instauração de procedimento fiscalizatóriodo Executivo constitui matéria tipicamente legislativaque, segundo o entendimento assentado, sujeita-seao sobrestamento constitucional.

Cumpre, ademais, verificar que as votações toma­das em sede de procedimentos fiscalizatórios levadosa efeito pelo Parlamento têm recebido a denominaçãode "deliberações legislativas" - a mesma adotada pelotexto constitucional. Veja-se, por exemplo, como o Minis­tro Celso de Mello se refere à deliberação parlamentarsobre as contas do Chefe do Executivo:

"A Câmara Municipal aprecia as contasdo Chefe do Executivo, nos termos do art. 31da Constituição da República, cuidando-sede atribuição fiscalizadora, controle externoda execução orçamentária. Ao apreciá-Ias, aCâmara Municipal delibera e emite decreto deaprovação ou rejeição de contas. Não há julga­mento do Prefeito, mas deliberação legislativa- o grifo é nosso - sobre a exata ou inexataexecução orçamentária. (Despacho proferidono RE n° 235.593/MG)"

Ao se referir à deliberação tomada em inquéritoparlamentar para a quebra de sigilo telefônico, bancárioe fiscal, assim consta da decisão proferida no MS n°23.868-2, do mesmo Ministro Celso de Mello:

"A fundamentação da quebra de sigilo háde ser contemporânea à própria deliberaçãolegislativa que a decreta".

Ademais, Sr. Presidente, recursos ao Plenário sãoenquadrados segundo o art. 100, § 1°, do RegimentoInterno, como típica proposição legislativa.

Agora, a pergunta: desse modo, a apreciaçãode proposição legislativa, consubstanciada em recur­so contra a presença dos requisitos exigidos para ainstauração de inquérito parlamentar, constitui "delibe­ração legislativa", para efeito do art. 62, § 6°, do textoconstitucional?

Portanto, em vista de todo o elenco, que é umacúmulo importantíssimo, e de decisões inclusive doSupremo Tribunal Federal, Sr. Presidente, não há comonesta sessão vencermos o mandamento constitucionalque põe à frente de matéria deliberativa, já em julgadorecente do mesmo Ministro Celso de Mello, a matériaque V.Exa. pretende colocar em apreciação.

O SR. HENRIQUE FONTANA - Sr. Presidente,peço a palavra para contraditar.

a SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

o SR. HENRIQUE FONTANA (PT-RS. Pela or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, nossaConstituição Federal parece de indiscutível clareza.

O art. 62, § 6°, diz o seguinte:

"Art. 62 .

§ 6° Se a medida provisória não for apre­ciada em até quarenta e cinco dias conta­dos de sua publicação, entrará em regime deurgência, subseqüentemente, em cada umadas Casas do Congresso Nacional. ficandosobrestadas, até que se ultime a votação" - eagora quero ressaltar -! ''todas as demais de­liberações legislativas da Casa em que estivertramitando".

E chamo a atenção de V.Exas. para o conceito dedeliberação legislativa e convido os colegas a lerem oart. 59 da nossa Constituição Federal:

"Art. 59. O processo legislativo compre-ende a elaboração de:

I - emendas à Constituição;11 - leis complementares;111 - leis ordinárias;IV - leis delegadas:V - medidas provisórias;VI - decretos legislativos;VII- resoluções".

Ora, o que estamos por decidir refere-se a umrecurso feito pela Liderança do PT, a partir de uma de­cisão do Presidente, que entendeu que a CPI deveriaser instalada. Recorremos, entendendo que não ha­via o fato determinado. Votamos e vencemos o efeitosuspensivo. Isso foi analisado na CCJ ontem, quandoa maioria concordou com a visão de que não há fatodeterminado.

Portanto, o que vamos decidir agora não faz partede uma deliberação legislativa. Não vamos votar ne­nhuma lei, não vamos votar nenhuma emenda constitu­cional, vamos decidir algo de funcionamento da Casa.Inclusive, como me chama a atenção o Deputado Ge­noíno, a Constituição está acima do Regimento.

Parece-nos que devemos entrar imediatamen­te no debate do assunto que nos divide, as opiniõesserão expressas e, por maioria, a Casa vai tomar suadecisão, para que possamos retomar os demais tra­balhos de votação legislativa.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. FERNANDO CORUJA - Sr. Presiden­

te, peço a palavra para a questão de ordem a quejá me referi.

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11521

o SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Poisnão, V.Exa. tem a palavra, conforme havíamos garan­tido anteriormente.

O SR. FERNANDO CORUJA (PPS-SC. Questãode ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,a questão aqui é se o recurso pode entrar antes dasmedidas provisórias ou não. A Mesa, em decisão jálida anteriormente, entendeu que é uma matéria admi­nistrativa, embasada em um mandado de segurançaproposto pelo Deputado André Luiz Lopes da Silva eque, na verdade. ainda não tem decisão de mérito doSupremo Tribunal Federal.

Esta decisão foi atacada uma única vez nestaCasa, por ocasião da Questão de Ordem n° 349, queé exatamente o caso.

Vou ler a questão de ordem:

"(... ) O nobre Deputado Bosco Costa.na Sessão Plenária de 24 de março de 2004.levantou a Questão de Ordem n° 349/2004,mediante a qual indaga sobre a possibilidade(1) de pronta apreciação. pelo Plenário, do re­querimento de prorrogação do prazo assinadoà CPI do Ex1ermínio do Nordeste (...r.

Em função de o Deputado Arnaldo Faria de Sásustentar que não poderia ser incluído, o DeputadoJoão Paulo decidiu o seguinte:

"( ...) Colhe razão o nobre Deputado Ar­naldo Faria de Sá ao sustentar a absoluta im­possibilidade de, obstruida a pauta de votaçõespor força do § 6° do art. 62 da Constituição daRepública (...)."

Vale ressaltar que esse foi o citado pelo ilustreDeputado Henrique Fontana.

"(.. .) vir o Plenário a deliberar acerca dorequerimento de prorrogação do prazo assi­nado à conclusão dos trabalhos da CPI do Ex­term(nio no Nordeste ou sobre qualquer outramatéria. Na dicção do aludido dispositivo daConstituição, in litteris, se a medida provisórianão for apreciada em até 45 dias contados desua publicação, entrará em regime de urgência,subseqüentemente, em cada uma das Casasdo Congresso Nacional, ficando sobrestadas,até que se ultime a votação, todas as demaisdeliberações legislativas da Casa em que es'tiver tramitando (grifo não original). É, pois.absoluta a injunção constitucional nesse caso.não admitindo exceção, em que pesem a re­levância e a urgênc;a da matéria pendente dedeliberação (.u)".

O Deputado João Paulo cita uma questão de or­dem do Deputado Michel Temer e continua:

"(... ) Da mesma forma, entendemos que,sendo direito da Comissão em ver o seu pra­zo de duração estendido, não pode esse serdesprezado se a parte que lhe cabia fazer foiefetivada a tempo e forma prescritas. que foiexatamente o que ocorreu neste caso, comojá descrito, com a apresentação do requeri­mento 15 dias antes do prazo terminativo dostrabalhos da Comissão. Assim, a aprovaçãoa posterior; convalidará o prazo, tornando aprorrogação efetiva (...r

Então, é o caso de uma prorrogação de CPI.com a solicitação de requerimento para prorrogação,que poderia ser entendida como administrativo. Nãoentendeu assim o Presidente João Paulo.

"(... ) Destarte, havendo a CPI do Ex1ermí­nio apresentado requerimento de prorrogaçãodo prazo a ela assinado para a conclusão deseus trabalhos 34 dias antes de seu exaurimen­to, não pode dela ser desrespeitado (...). Postoisso, conheço da Questão de Ordem suscitadapara, em vista da absoluta impossibilidade devir o Plenário a deliberar estando obstruída apauta por força do § 6<1 do art. 62 da Constitui­ção da República. reafirmar a decisão destaCasa no sentido de que, em tais circunstân­cias excepcionais, pode esta Presidência de­terminar a prorrogação do prazo fixado para aconclusão dos trabalhos de CPI (...r.

Após isso, houve um mandado segurança. instadonum processo de cassação de um Deputado Federal.em que o Ministro Marco Aurélio deu uma decisão li­minar sob a seguinte argumentação:

"Ante o quadro, indefiro a medida acau­telatória que, em última análise, implicariatutela antecipada. com retorno do impetranteà cadeira de Deputado Federal, ainda que deforma precária e efêmera, como é inerente atoda providência acauteladora".

Então, o Ministro não decide o mérito, mas, nessecaso. concede a liminar.

Aí entra °art. 62. que fala em deliberação legisla­tiva. Segundo o Aurélio e o Houaiss, qualquer matériasobre a qual haja discussão, debate, há deliberação. E,ao contrário do que pensa o eminente Deputado JoséGenoíno, a deliberação legislativa não se restringeàquelas matérias do art. 59 da Constituição Federal.É uma lista de matérias que são votadas porque aConstituição assim prevê.

11522 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Houve uma decisão do Deputado João PauloCunha segundo a qual não podem ser antecipadasdecisões que envolvam CPI, porque votação para ins­talação de CPI não é como uma votação de indicaçãode nome para vaga no Tribunal de Contas ou votaçãopara cassação de alguém. Trata-se de matéria queenvolve questão abstrata, de interesse da sociedadee que diz respeito a uma das 3 importantes funçõesdo Poder Legislativo, que é fiscalizar.

Por isso, solicito a V. Exa. que mantenha a decisãotomada pelo Deputado João Paulo Cunha. eminente pr6cerdo Partido dos Trabalhadores, e não delibere sobre esserecurso antes de serem votadas as medidas provisórias.

O SR. RONALDO CAIADO - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Respon­derei à questão de ordem, até porque todas as questõesde ordem referentes a essa matéria dizem respeito a seé correto, regimentalmente ou não, o Recurso de n° 14,de 2007, se antecipar às medidas provisórias. Portanto,passo a responder às questões de ordem.

O SR. RONALDO CAIADO - Sr. Presidente, in­dago se V.Exa. não poderia incluir a questão de ordemque vou formular.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Res­ponderei agora. Depois. se couber, concederei a pa­lavra a V.Exa.

"Indaga-se sobre a possibilidade de in­clusão na Ordem do Dia da Câmara dos Depu­tados do Recurso n° 14, 2007. contra decisãoda Presidência em Questão de Ordem, referen­te ao Requerimento de Criação de ComissãoParlamentar de Inquérito nO 1, de 2007, desti­nada a 'investigar as causas, conseqüências eresponsáveis pela crise do sistema de tráfegobrasileiro, desencadeada após o acidente aé­reo ocorrido no dia 29 de setembro de 2006.envolvendo um Boeing 737-800, da Gol (vôo1907) e um jato Legacy, da América ExcelAire.com mais de uma centena de vítimas',

A indagação se reporta ao fato do sobrestamentodas deliberações da Casado Congresso Nacional porforça de medida provisória pendente de apreciaçãoe com prazo vencido, nos termos do art. 62. § 6°, daConstituição Federal.

Ao Recurso n° 14. de 2007, foram apensados osde nOs 15 e 16, do mesmo ano.

Segundo a disciplina constitucional, se a medidaprovisória não é apreciada em até quarenta e cincodias, ficam sobrestadas, até que se ultime a votação,todas as demais deliberações legislativas da Casa emque estiver tramitando.

Por deliberações legislativas devem-se entenderas decisões voltadas à elaboração de normas geraise abstratas que, em uma sociedade como a nossa,em que se adota o positivismo jurídico. se constituemfonte do direito. Não, porém, decisões de outro jaez,que não podem ser incluídas na expressâo constitu­cional'deliberações legislativas', dado à sua naturezaclaramente restritiva".

Nesse ponto, faço a observação pontual da ques­tão de ordem brilhantemente formulada pelo LiderOnyx Lorenzoni, quando fez referência a uma decisãodo STF no que dizia respeito às Câmaras Municipaise ao processo orçamentário. Ocorre que o Orçamentoé uma lei. Portanto, nesse aspecto tem razão, quandofaz referência a ser uma deliberação legislativa.

Continuo:

"A previsão de sobrestamento garante,assim, a primazia na apreciação das medidasprovisórias sobre todas as espécIes legislati­vas contempladas no art. 59 da ConstituiçãoFederal, inclusive sobre os projetos de lei deiniciativa do Presidente da República com so­licitação de urgência. nos termos do art. 64, §2°. do texto constitucional.

Frise-se nâo ser cabível a objeção sobrecertas decisões das Casas do Congresso Na­cional restarem materializadas em 'decretoslegislativos' ou 'resoluções', pois essas~pécies normativas muitas vezes exteriorizamatos de índole diversa, não-legislativa, comosói acontecer com a escolha de Ministros doTribunal de Contas da União (TCU) e a decre­tação da perda de mandato por quebra de de­coro parlamentar, de modo que não encerramdeliberação legislativa.

Nessa linha são os precedentes da Casa,conforme restou decidido na Questão de Or­dem n° 536. de 2005, do Senhor José Car­los Aleluia, que indagou sobre a inclusão emOrdem do Dia do processo jurídico-políticoenvolvendo o Deputado André Luiz" - poste­riormente, farei considerações específicas àquestão de ordem do Deputado José CarlosAleluia -, na Questão de Ordem n° 539. de2005. do Sr. Walter Pinheiro, que perguntousobre a indicação de Ministro do TCU pelaCâmara dos Deputados, e sobre a ratificaçãoda escolha do Senado para a mesma Corte,e, ainda, na Questão de Ordem n° 541, doSenhor Rodrigo Maia, que perquiriu sobre aindicação, pela Câmara, de membro do Con­selho Nacional de Justiça.

Marco de 2001 DIARIO DA CÃMARA DOS DEPUTADOS Quinta-teira 22 11523

Lembro que o referido ex-Deputado An­dré Luiz impetrou o Mandado de Segurança n°25.441 ao Supremo Tribunal Federal, alegandoexatamente o fato do sobrestamento da pautapela não apreciação de medidas provisórias,porém não obteve êxito no intento de impedir aapreciação do processo que lhe dizia respeitopelo Plenário da Câmara dos Deputados".

Antes de ler o que acentuou o Ministro MarcoAurélio, Relator do processo, ao negar a medida limi­nar, observo que já há uma compreensão coletiva deque, quando não se trata de matéria legislativa, podeentrar na frente de medidas provisórias que estejamsobrestando a pauta. Portanto, toda a discussão dizrespeito ao que é ou não matéria legislativa.

Chamei a atenção - agradeço ao sempre atentoDeputado Arnaldo Faria de Sá - para percebermos oque disse o Relator do processo. Ministro Marco Au­rélio, que aqui amplia:

~(...) Perceba-se, nesta análise prelimi­nar, a natureza do que se contém no art. 62,§ 6°, da Constituição Federal. Surge a excep­cionalidade maior tendo em conta o bloqueiodos trabalhos de deliberação legislativa, con­siderada medida provisória não examinadano prazo de 45 dias. contados da publicação.Então, dá-se o regime de urgência, que impe·de a análise de outras matérias. A expressão'deliberações legislativas' indica preferênciaabsoluta no campo pertinente ao crivo de pro­jetos. Frente à natureza especial do preceito,somente cabe o empréstimo da interpretaçãoestrita. A decisão de se cassar o mandato deDeputado Federal não se reveste da naturezaprópria aos demais atos de que trata o § 6° doart. 62 da Constituição Federal, que apenasalcança a votação de projetos de lei".

Assim posto, conheço da Questão de Ordem parareafirmar que o sobrestamento da pauta por não-apre­ciação de medida provisória não impede deliberaçõesde [ndole não·deliberativa, como é o caso do recursoem questão de ordem apresentado contra a criaçãode uma Comissão Parlamentar de Inquérito".

Quanto à questão de ordem do Deputado JoséCarlos Aleluia, ela foi levantada sobre o caso AndréLuiz. Todavia, ao discorrer sobre o tema, S.Exa. foimais longe. discorreu sobre a tese e conclui dizendoque fugiria ao trancamento de, entre aspas, "matériasestranhas ao procedimento de formação da lei emsentido materiar.

No presente caso, discute-se a criação de umórgão da Casa, qual seja, a CPI. Não se trata de pro­cedimento de formação de lei.

Logo, a própria questão de ordem do DeputadoAleluia vem ao encontro do entendimento da Mesa.

Portanto, indefiro a questão de ordem.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ - Sr. Presiden­

te, peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Tem

V. Exa. a palavra.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB-SP.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,respeitosamente, quero recorrer da decisão de V.Exa.,porque, quando o art. 62, § 6°, fala em deliberações,eu me socorro do art. 100 do Regimento, que diz que~proposição é toda maféria sujeita à deliberação daCâmara w

• E seu § 1° diz que ~as proposições poderãoconsistir em proposta de emenda. projeto, indicação,requerimento, recurso (...r.

O que estamos apreciando é o recurso. Portanto,pelo art. 100, combinado com o § 6° do art. 62, recursoé uma deliberação legIslativa diferente da cassaçãode um mandato, que interessa à quebra de decoro daCasa, e da eleição dos membros da Mesa, que de­pendem de interesse da Casa. E uma CPI dependedo interesse de toda a sociedade.

Por essa razão, recorro, respeitosamente, dadecisão de V.Exa.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - É re­gimental. Portanto, acato o recurso de V.Exa.

O SR. RONALDO CAIADO - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia} - TemV.Exa. a palavra.

O SR. RONALDO CAIADO (PFL-GO. Pela or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, solicitoautorização de V.Exa. para, com base na questão deordem apresentada pelo Deputado Arnaldo Faria deSá. repousar alguns argumentos em relação ao art.100,§1°.

V.Exa. disse muito bem que a discussão nestemomento é sobre o que é processo legislativo ou não.E se V.Exa. continuar a leitura do voto do Ministro Mar­co Aurélio, Sr. Presidente. verá que há uma definiçãoclara sobre o que é matéria administrativa e outra so­bre o que é processo legislativo.

Matéria administrativa corre independentementeda suspensão dos trabalhos do Plenário. Matéria ad­ministrativa, como muito bem disse o Deputado JoséCarlos Aleluia, é quando nós aqui temos de votar acassação de um Parlamentar. É uma representação,não é recurso. Recurso é processo legislativo, confor­me está bem claro no art. 100, § 1°. E quando o Depu-

AMAPÁ

RORAIMA

RONDÔNIA

Anselmo de Jesus PTEduardo Valverde PTEmandes Amorim PTB PmdbPtbPscPtc

Angela Portela PTEdio Lopes PMDB PmdbPtbPscPtcFrancisco Rodrigues PFLMareio Junqueira PFLNeudo Campos PPUrzeni Rocha PSDBTotal de Roraima; 6

Dalva Figueiredo PTEvandro Milhomen pedoS PsbPdtPcdobPmnPanPhsJurandil Juarez PMDB PmdbPtbPscPtcLucenira Pimentel PRTotal de Amapá: 4

PARÁ

Asdrubal Bentes PMDB PmdbPtbPscPtcBeto Faro PTGerson Peres PPGiovanni Queiroz POT PsbPdtPcdobPmnPanPhslira Maia PFLLúcio Vale PRNilson Pinto PSOBPaulo Rocha PTVic Pires Franco PFLWandenkolk Gonçalves PSOBWladimir Costa PMDB PmdbPtbPscPtcZenaldo Coutinho PSDBZequinha Marinho PMOB PmdbPtbPscPtcTotal de Pará: 13

AMAZONAS

Átila Lins PMOB PmdbPtbPscPtcCarlos Souza PPPraciano PTRebecca Garcia PPSilas Câmara PAN PsbPdtPcdobPmnPanPhsVanessa Grazziotin PCdoB PsbPdtPcdo-bPmnPanPhsTotal de Amazonas: 6

11524 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

tado André Luiz recorreu da decisão alegando que O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Nes-não podia ser julgado porque a sessão na Comissão te momento o painel eletrônico registra a presença dede Ética coincidia com o funcionamento do Plenário, 375 Sras. Deputadas e Srs. Deputados.o Ministro Marco Aurélio deixou claro que não havia PRESENTES AS SEGUINTES SENHO-nenhum problema. Esse assunto é administrativo e RAS DEPUTADAS E OS SEGUINTES SE.corno tal será tratado na Comissão de Ética e nada NHORES DEPUTADOS:tem a ver com as decisões de Plenário, que são pro-cessos legislativos.

Sr. Presidente, avançando um pouco mais nesseraciocrnio, para que esse recurso pudesse ser votadona Comissão de Constituição e Justiça, V.Exa. e osdemais membros do Governo tiveram de derrubar asessão, o que dá ao recurso um caráter de processolegislativo. Está claro, evidente! Nós não podemos aquiconfundir os sinais. Eu até entendo a ansiedade doGoverno para poder responder ao Supremo, tendo, arsim, mutilado, triturado. feito uma verdadeira queimade arquivo naquilo que é a vontade da Minoria. Masisso nós vamos discutir num outro momento. Agora, Sr.Presidente, está muito claro que recurso é processolegislativo e jamais matéria administrativa.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Respei­to a opinião do Deputado Ronaldo Caiado, mas a Mesamantém a sua posição, porque foi detidamente analisada,inclusive o art. 100. Respeito a opinião de V.Exa., repito, evou anexá-Ia ao recurso do Deputado Arnaldo Faria de Sá,e ar ouviremos a Comissão de Constituição e Justiça.

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO- Sr. Presidente, peço a palavra para uma questão deordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO(PFl-BA. Questão de ordem. Sem revisão do orador.)- Sr. Presidente, gostarramos de solicitar a aplicaçãodo § 9° do art. 95. para que V. Exa. possa submeter àapreciação do Plenário a aplicação do efeito suspen­sivo a este recurso.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - A inter­pretação da Mesa é que evidentemente V.Exa., até porcausa de várias questões de ordem, não pôde apresen­tá-Ia no tempo certo. Agora ela é extemporânea.

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO- Sr. Presidente, eu aguardava o Deputado RonaldoCaiado concluir o seu pronunciamento, até porqueS.Exa. havia solicitado antes de mim a questão deordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Eu seidisso, nobre Deputado. Fiz o registro, acato e pergun­to se há no plenário quem apóia o requerimento doDeputado Antonio Carlos Magalhães Neto para efeitosuspensivo. (Pausa.)

Há um terço.

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11525

Lindomar Garçon PRMarinha Raupp PMDB PmdbPtbPscPtcMoreira Mendes PPSNatan Donadon PMDB PmdbPtbPscPtcTotal de Rondônia: 7

ACRE

Fernando Melo PTFlaviano Melo PMOS PmdbPtbPscPtcGladson Cameli PPHenrique Afonso PTIIderlei Cordeiro PPSNilson Mourão PTPerpétua Almeida PCdaS PsbPdtPcdobPmnPanPhsSergio Petecão PMN PsbPdtPcdobPmnPanPhsTotal de Acre: 8

TOCANTINS

Eduardo Gomes PSDBJoão Oliveira PFLLázaro Botelho PPMoises Avelino PMOB PmdbPtbPscPtcNUmar Ruiz PFLOsvaldo Reis PMDB PmdbPtbPscPtcTotal de Tocantins: 6

MARANHÃO

Carlos Brandão PSDBCleber Verde PAN PsbPdtPcdobPmnPanPhsClóvis Fecury PFLDavi Alves Silva Júnior PDT PsbPdtPcdo­bPmnPanPhsDomingos Dutra PTFlávio Dino PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhsGastão Vieira PMOB PmdbPtbPscPtcJulião Amin POT PsbPdtPcdobPmnPanPhsNice Lobão PFLPedro Fernandes PTB PmdbPtbPscPtcPedro Novais PMOB PmdbPtbPscPtcPinto Itamaraty PSDBProfessor Setimo PMDB PmdbPtbPscPtcRoberto Rocha PSOBWaldir Maranhão PPTotar de Maranhão: 15

CEARÁ

Aníbal Gomes PMDB PmdbPtbPscPtcChico Lopes PCdoS PsbPdtPcdobPmnPanPhsGiro Gomes PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsEudes Xavier PTEugênio Rabelo PPEunício Oliveira PMDB PmdbPtbPscPtcFlávio Bezerra PMDS PmdbPtbPscPtcGorete Pereira PR

José Guimarães PTJosé Unhares PPLéo Alcântara PAManoel Salviano PSOBMarcelo Teixeira PRMauro Benevides PMOB PmdbPtbPscPtcPaulo Henrique Lustosa PMDB PmdbPtbPscPtcRaimundo Gomes de Matos PSDBVicente Arruda PRZé Gerardo PMDB PmdbPtbPscPtcTotal de Ceará: 18

PIAuí

Antonio José Medeiros PTCiro Nogueira PPJúlio Cesar PFLMarcelo Castro PMDB Pmdb?tbPscPtcNazareno Fonteles PTPaes Landim PTB PmdbPtbPscPtcTotal de Piauí: 6

RIO GRANDE DO NORTE

Fábio Faria PMN PsbPdtPcdobPmnPanPhsFátima Bezerra PTFelipe Maia PFLRogério Marinho PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsTotal de Rio Grande do Norte: 4

PARAíBA

Armando Abílio PTB PmdbPtbPscPtcDamíão Feliciano S.Part.Efraim Filho PFLLuiz Couto PTRonaldo Cunha Lima PSDBVital do Rêgo Filho PMDB PmdbPtbPscPtcWellington Roberto PRWilson Braga PMOB PmdbPtbPscPtcWilson Santiago PMDB PmdbPtbPscPtcTotal de Paraíba: 9

PERNAMBUCO

Bruno Araújo PSOBBruno Rodrigues PSDBCarlos Eduardo Cadoca PMDB PmdbPtbPscPtcEdgar Moury PMDB PmdbPtbPscPtcEduardo da Fonte PPFernando Ferro PTInocêncio Oliveira PRJosé Mendonça Bezerra PFLMarcos Antonio PAN PsbPdtPcdobPmnPanPhsMaurício Rands PTPaulo Rubem Santiago PTRaul Henry PMDB PmdbPtbPscPtcSilvio Costa PMN PsbPdtpcdobPmnPanPhsWolney Queiroz PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsTotal de Pernambuco: 14

11526 Quinta-feira 22

ALAGOAS

DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

MINAS GERAIS

Março de 2007

Augusto Farias PTB PmdbPtbPscPtcBenedito de Lira PPFrancisco Tenorio PMN PsbPdtPcdobPmnPanPhsGivaldo Carimbão PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsMauricio Quintella Lessa PROlavo Calheiros PMDB PmdbPtbPscPtcTotal de Alagoas: 6

SERGIPE

Albano Franco PSDBEduardo Amorim PSC PmdbPtbPscPtcIran Barbosa PTJackson Barreto PTB PmdbPtbPscPtcJerônimo Reis PFLMendonça Prado PFLValadares Filho PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsTotal de Sergipe: 7

BAHIA

Alice Portugal PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhsAntonio Carlos Magalhães Neto PFLColbert Martins PMDB PmdbPtbPscPtcDaniel Almeida pedoB PsbPdtPcdobPmnPanPhsEdigar Mão Branca PVEdson Duarte PVFábio Souto PFLFélix Mendonça PFLFernando de Fabinho PFLGuilherme Menezes PTJoão Leão PPJorge Khoury PFLJosé Carlos Aleluia PFLJosé Carlos Araújo PRJosé Rocha PRJoseph Bandeira PTJusmari Oliveira PFLJutahy Junior PSDBLídice da Mata PSB PSbPdtPcdobPmnPanPhsLu iz Bassuma PTLuiz Carreira PFLMarcelo Guimarães Filho PMOB PmdbPtbPscPtcMarcos Medrado PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsMário Negromonte PPMaurício Trindade PRNelson Pellegrino PTPaulo Magalhães PFLRoberto Britto PPSérgio Barradas Carneiro PTSeveriano Alves POT PsbPdtPcdobPmnPanPhsTonha Magalhães PRTotal de Bahia: 31

Aelton Freitas PRAntônio Andrade PMDB PmdbPtbPscPtcAntônio Roberto PVCiro Pedrosa PVEdmar Moreira PFLElismar Prado PTFábio Ramalho PVFernando Diniz PMDB PmdbPtbPscPtcGeorge Hilton PPGilmar Machado PTHumberto Souto PPSJairo Ataide PFLJô Moraes PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhsJoão Magalhães PMDB PmdbPtbPscPtcJuvenil Alves S.Part.Lael Varella PFLLeonardo Monteiro PTLincoln Portela PRLuiz Fernando Faria PPMárcio Reinaldo Moreira PPMarcos Montes PFLMaria do Carmo Lara PTMaria Lúcia Cardoso PMDB PmdbPtbPscPtcMário de Oliveira PSC PmdbPtbPscPtcMiguel Corrêa Jr. PTOdaír Cunha PTPaulo Abi-Ackel PSOBPaulo Piau PMDB PmdbPtbPscPtcRodrigo de Castro PSDBSaraiva Felipe PMDB PmdbP1bPscP1cVirgílio Guimarães PTVitor Penido PFLTotal de Minas Gerais: 32

EspíRITO SANTO

Camilo Cola PMOB PmdbPtbPscPtcIriny Lopes PTJurandy Loureiro PAN PsbPdtPcdobPmnPanPhsLeio Coimbra PMDB PmdbPtbPscPtcLuiz Paulo Vellozo Lucas PSDBManato PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsNeucimar Fraga PRRose de Freitas PMOB PmdbPtbPscPtcSueli Vidigaf POT PsbPdtPcdobPmnPanPhsTotal de Espírito Santo: 9

RIO DE JANEIRO

Alexandre Santos PMOB pmdbPtbPscPtcAndreia Zito PSOBArnaldo Vianna POT PsbPdtPcdobPmnPanPhsAyrton Xerez PFLBernardo Ariston PMOB PmdbPtbPscPtc

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11527

Brizola Neto POT PsbPdtPcdobPmnPanPhsCarlos Santana PTChico Alencar PSOLChico OAngelo PTCida Oiogo PTDeley PSC PmdbPtbPscPtcDr. Adilson Soares PREdmitson Valentim PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhsEdson Ezequiel PMDB PmdbPtbPscPtcEdson Santos PTEduardo Cunha PMDB PmdbPtbPscPtcFelipe Bornier PHS PsbPdtpcdobPmnPanPhsFernando Gabeira PVFernando Lopes PMOB PmdbPtbPscPtcFilipe Pereira PSC PmdbPtbPscPtcGeraldo Pudim PMDB PmdbPtbPscP1cHugo Leal PSC PmdbPtbPscPtcJair Bolsonaro PPJorge Bittar PTLéo Vivas PRB PsbPdtPcdobPmnPanPhsLeonardo Picciani PMDB PmdbPtbPscPtcLuiz Sérgio PTMarcelo Itagiba PMDB PmdbPtbPscPtcMiro Teixeira PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsNeilton Mulim PRNelson Bornier PMDB PmdbPtbPscPtcPastor Manoel Ferreira PTB PmdbPtbPscPtcRodrigo Maia PFLRogerio Lisboa PFLSandro Matos PRSilvio Lopes PSDBSimão Sessim PPSolange Almeida PMD8 PmdbPtbPscPtcSolange Amaral PFLSuely PRVinicius Carvalho PTdoBTotal de Rio De Janeiro: 41

SÃO PAULO

Abelardo Camarinha PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsAline Corrêa PPAntonio Bulhões PMDB PmdbPtbPscPtcAntonio Carlos Mendes Thame PSOBAntonio Palocci PTArlindo Chinaglia PTArnaldo Faria de Sá PTS PmdbPtbPscPtcBispo Gê Tenuta PFLCarlos Zarattini PTCelso Russomanno PPCláudio Magrão PPSDevanir Ribeiro PTOr. Nechar PVDr. Talmir PV

Duarte Nogueira PSDBEmanuel PSDBFernando Chucre PSDBFrancisco Rossi PMDB PmdbPtbPscPtcFrank Aguiar PTB PmdbPtbPscPtcIvan Valente PSOLJanele Rocha Pietá PTJoão Dado POT PsbPdtPcdobPmnPanPhsJorge Tadeu Mudalen PFLJorginho Maluly PFLJosé Genoíno PTJosé Mentor PTLuiza Erundina PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsMarcelo Ortiz PVMilton Monti PRNelson Marquezelli PTB PmdbPtbPscPtcPaulinho da Força POT PsbPdtPcdobPmnPanPhsPaulo Renato Souza PSDBPaulo Teixeira PTRegis de Oliveira PSC PmdbPtbPscPtcReinaldo Nogueira PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsRenato Amary PSDBRicardo BerzoinJ PTRicardo Izar PTS PmdbPtbPscPtcRicardo Tripoli PSDBRoberto Santiago PVSilvinho Peccioli PFLVaccarezza PTVadão Gomes PPVicentinho PTWalter Ihoshi PFLWilliam Woo PSDBTotal de São Paulo: 46

MATO GROSSO

Carios Abicali I PTCarlos Bezerra PMDB PmdbPtbPscPtcEliene Lima PPHomero Pereira PRThelma de Oliveira PSDBTotal de Mato Grosso: 5

DISTRITO FEDERAL

Jofran Frejat PRLaerte 8essa PMDB PmdbPtbPscPtcMagela PTOsório Adriano PFLRodovalho PFLRodrigo Rollemberg PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsTadeu Filippelli PMOB PmdbPtbPscPtcTotal de Distrito Federal: 7

11528 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

GOIÁS

Carlos Alberto Leréia PSOBíris de Araújo PMDB pmdbPtbPscPtcJoão Campos PSOBJovair Arantes PTB PmdbPtbPscPtcLeandro Vilela PMOB PmdbPtbPscPtcLeonardo Vilela PSOBLuiz Bittencourt PMDB PmdbPtbPscPtcPedro Chaves PMOB PmdbPtbPscPtcPedro Wilson PTProfessora Raquel Teixeira PSOBRoberto Balestra PPSandes Júnior PPTatico PTB PmdbPtbPscPtcTotal de Goiás: 13

MATO GROSSO DO SUL

AntOnio Carlos Biffi PTAntonio Cruz PPDagoberto POT PSbPdtPcdobPmnPanPhsGeraldo Resende PPSVander Loubet PTWaldir Neves PSOBTotal de Mato Grosso Do Sul: 6

PARANÁ

Abelardo Lupion PFLAffonso Camargo PSOBAirton Roveda PPSAlceni Guerra PFLAndre Vargas PTAngelo Vanhoni PTAssis do Couto PTBarbosa Neto PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsChico da Princesa PROr. Rosinha PTEduardo Sciarra PFLGiacobo PRGustavo Fruet PSOBLuiz Carlos Setim PFLMax Rosenmann PMOB PmdbPtbPscPtcMoacir Micheletto PMOB PmdbptbPscPtcNelson Meurer PPOsmar Serraglio PMOB PmdbPtbPscPtcRatinho Junior PSC PmdbPtbPscPtcReínhold Stephanes PMDB PmdbPtbPscPtcRicardo Barros PPRocha Loures PMDB PmdbPtbPscPtcTakayama PAN PsbPdtPcdobPmnPanPhsTotal de Paraná: 23

SANTA CATARINA

Acélio Casagrande PMOB PmdbPtbPscPtcCelso Maldaner PMOB PmdbPtbPscPtcDécio Lima PTEdinho Bez PMOB PmdbPtbPscPtcGervásio Silva PFLJoão Pizzolatti PPNelson Goetten PRValdir Colatto PMOB PmdbPtbPscPtcVignatti PTZonta PPTotal de Santa Catarina: 10

RIO GRANDE DO SUL

Adão Pretto PTAfonso Hamm PPCezar Schirmer PMDB PmdbPtbPscPtcClaudio Diaz PSOBOr. Basegio POT PsbPdtPcdobPmnPanPhsGermano Bonow PFLHenrique Fontana PTIbsen Pinheiro PMOB PmdbPtbPscPtcJúlio Redecker PSDBLuis Carlos Heinze PPLuiz Carlos Busalo PTB PmdbPtbPscPtcManuela DÁvila PCdoS PsbPdtPcdobPmnPanPhsMarco Maia PTMaria do Rosário PTPaulo Roberto PTS PmdbPtbPscPtcPepe Vargas PTPompeo de Mattos PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsProfessor Ruy Pauletti PSOBRenato Molling PPSérgio Moraes PTB PmdbPtbPscPtcTarcIsio limmermann PTVieira da Cunha PDT PsbPdtPcdobPmnPanPhsVilson Covatti PPTotal de Rio Grande do Sul: 23

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Háquorum para deliberar.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Emvotação a concessão do efeito suspensivo.

Para encaminhar, concedo a palavra ao DeputadoAntonio Carlos Magalhães Neto.

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO(PFL·BA. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, éevidente que as oposições estão mantendo sua estra­tégia de obstruir as votações do plenário da Câmarados Deputados, numa tentativa clara de impedir queo recurso possa ser votado hoje.

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quínta-feira 22 11529

Compreendemos que todo o procedimento ado­tado na Comissão de Constituição e Justiça foi poHtico.Não reconhecemos a validade juridico-constitucionaldo parecer ontem aprovado na CCJ. Dal por que nadamelhor do que concedermos o efeito suspensivo a esterecurso ora apresentado a V.Exa.• a fim de que a Co­missão de Constituição e Justiça, quem sabe, tenhaoportunidade de fazer voltar o respeito institucionalà Constituição Federal, que deveria preservar e pelaqual deveria zelar, mas que, no entanto. nem preser­vou nem zelou, diante de um procedimento arbitrárioe claramente manobrado pela base do Governo.

Por isso, a orientação do PFL é a favor da con­cessão do efeito suspensivo a esse recurso.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o PSOL?

O SR. CHICO ALENCAR (PSOL-RJ. Pela ordem.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, nosso en­tendimento nesta sessão especialíssima é a de queaqui não se trata mais da rotina da Câmara, que que­ríamos ver mantida desde a semana passada, e simde algo gravíssimo.

O Plenário pode deliberar contra a Constituição.passando a decidir se uma Comissão Parlamentar deInquérito. por mais que se venha com questionamentomenor sobre seu objeto, pode ou não existir.

Nesse sentido, vamos nos somar a todos os es­forços para evitar esta votação.

Acolhemos, portanto, o efeito suspensivo e dize­mos usim~ a esta proposta.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o PPS?

O SR. FERNANDO CORUJA (PPS-SC. Pela or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, há pelomenos uma dúvida razoável no Plenário. É importanteque seja ouvida a douta Comissão de Constituição eJustiça e de Cidadania, como ocorreu no caso anteriorna questão de ordem do Deputado Luiz Sérgio, parasaber se a Maioria pode ou não impedir uma instalaçãode CPI. A dúvida agora é maior ainda, porque se quersaber se um recurso é uma deliberação legislativa ounão. Há muitos argumentos sólidos favorecendo a tesede que é uma deliberação legislativa.

Espero que o Plenárío encaminhe a matéria àCCJ, que tem juristas conceituados da Casa, para quedecida se o recurso é realmente uma deliberação le­gislativa ou não. Espero que o Plenário apóie.

Encaminhamos "sim".O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Como

vota o PR?O SR. JOSÉ CARLOS ARAÚJO (PA-BA. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente. en­caminhamos de acordo com o pensamento de V.Exa.,

embora tenha que elogiar o brilhantismo do DeputadoAntonio Carlos Magalhães Neto, que em seu pronuncia­mento tentou nos convencer, mas não nos convenceue ficamos com a decisão da Mesa.

a PR vota "não".O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Como

vota o PP?O SR. BENEDITO DE LIRA (PP-AL. Pela or­

dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PPvota não.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o PSDB?

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB­SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presi­dente, nós temos exatamente a mesma compreensãodo tema levantado na questão de ordem formuladapelo Deputado Antonio Carlos Magalhães Neto. En­tendemos que o efeito suspensivo deve ser aprovado.até porque não há outra forma de interpretar o recur­so como não sendo matéria legislativa. Seria forçar anossa capacidade de interpretação dos atos inerentesao Parlamento.

Portanto, o nosso voto é "sim".O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Como

vota o Bloco Parlamentar PSBlPDT/PCdoBlPMNlPANIPHS/PRB?

O SR. RODRIGO ROLLEMBERG (Bloco/PSB­DF. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - O Blocoencaminha unão", Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o PT?

O SR. LUIZ SÉRGIO (PT-RJ. Pela ordem. Semrevisão do orador.) - "Não·, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o Bloco Parlamentar PMDB/PTB/PSC/PTC?

O SR. COLBERT MARTINS (Bloco/PMDB-BA.Pela ordem. Sem revisão do orador.) - "Não", Sr. Pre­sidente.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota a Liderança da Minoria?

O SR. PAULO ABI-ACKEL (PSDB-MG. Pela or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, é lógi­co que nós orientamos o partido no sentido de que orecurso seja admitido, para que a Comissão de Cons­tituição e Justiça possa, em novo clima, sem esse am­biente exacerbado que cercou a reunião de ontem, defato decidir de acordo com a Constituição Federal, emrespeito ao Estado de Direito, enfim, à democracia.

Por essa razão, a Minoria orienta o voto "sim".O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Como

vota a Liderança do Governo?

DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS11530 Quinta·feira 22

oSR. HENRIQUE FONTANA (PT-RS. Pela ordem,Sem revisão do orador.) - O Governo sugere democra­ticamente o voto "não" à sua base. Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o PV?

O SR. MARCELO ORTIZ (pV-SP. Pela ordem.Sem revisão do orador.) - O Partido Verde vota "não",Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Emvotação.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Aque­les que forem pela aprovação permaneçam como seacham. (Pausa.)

REJEITADO.O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO

(PFL-BA) - Sr. Presidente, peço verificação.O SR. FERNANDO CORUJA (PPS-SC) - Sr.

Presidente. peço verificação.O SR. LUIZ SERGIO (PT·RJ) - Verificação con­

junta, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Veri­

ficação conjunta concedida.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - A

Presidência solicita aos Srs. Deputados que tomemos seus lugares, a fim de ter início a votação pelo sis­tema eletrônico.

Está iniciada a votação.Queiram seguir a orientação do visar de cada

posto.O SR. FERNANDO CORUJA - Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Tem

V.Exa. a palavra.O SR. FERNANDO CORUJA (PPS-SC. Pela or­

dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PPSestá em obstrução.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Alertotodos os Deputados para o fato de que, assim que atin­girmos o quorum, é bem provável que a Mesa encerrea votação. Portanto, peço a todos os Srs. e as Sras.Parlamentares que fiquem em plenário.

Será uma noite de trabalho árduo.O SR. COLBERT MARTINS - Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglía) - Tem

V.Exa. a palavra.O SR. COLBERT MARTINS (Bloco/PMDB-BA.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,a última noite de verão não deveria ser tão trabalhosa.Mas já que é, estamos aqui prontos para isso.

O SR. RODRIGO ROLLEMBERG - Sr. Presiden­te, peço a palavra pela ordem.

Março de 2007

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. RODRIGO ROLLEMBERG (Bloco/PSB­DF. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presi­dente, convido os Deputados do Bloco ParlamentarPSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN/PHS/PRB a comparece­rem ao plenário para votar.

O SR. FERNANDO CORUJA - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. FERNANDO CORUJA (PPS-SC. Pela or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PPSmuda para o voto "sim".

O SR. JOSE CARLOS ALELUIA - Sr. Presiden·te, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL-BA. Pelaordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, sinto­me um pouco como um prisioneiro em um campo deconcentração japonês, Fiz questão de pegar as referên­cias, porque vi o filme há muito tempo. Os prisioneirosforam levados e designados pelo comando japonêspara construrrem uma ponte sobre o Rio Kwai.

Esse filme, que V.Exa. certamente viu, é dirigidopor David Lean, que também dirigiu Dr. Jivago. Portanto,estou falando de cinema de boa qualidade. Eu, mais oumenos. estou no papel do coronel Nicholson, um inglêsque planejou e construiu a ponte. Depois de construrda,apareceu um americano, que já não tinha, àquele tempo, omesmo refinamento dos ingleses e, de forma competente.decidiu destruí-Ia. Estou falando de William Holden.

Portanto, sou do exército inglês e vou votar comele. Não vou seguir o mesmo caminho do personageminterpretado por Alec Guinness, que se voltou contraa destruição da ponte. Reconheço que a ponte estábem planejada e que V. Exa. tomou uma decisão comfundamento. mas acho que há um erro de origem, co­metido há 2 semanas, quando aceitou que a Maioriadecidisse sobre a vontade da Minoria.

Portanto, estou justificando o meu voto de fide­lidade ao meu exército democrata. comandado pelogeneral Onyx Lorenzoni, e vou votar conforme a orien­tação do partido. embora tenha construfdo essa pontepor cima da qual V. Exa. está passando.

O SR. COLBERT MARTINS - Isso não é umencaminhamento, é uma sessão de cinema, Sr. Pre­sidente! A sessão das 8h!

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Estafoi uma declaração de voto das mais ilustradas quetivemos aqui nos últimos tempos. Mas, a propósito,ponte serve exatamente para passar por cima.

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11531

o SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Con­cedo a palavra ao Sr. Deputado Luiz Couto. (Pausa.)

O SR. LUIZ SÉRGIO - Sr. Presidente, peço apalavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. LUIZ SÉRGIO (PT-RJ. Pela ordem. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, atingimos o quo­rum. Podemos apurar a votação.

O SR. COLBERT MARTINS - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. COLBERT MARTINS (Bloco/PMDB-BA.Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, oDeputado José Carlos Aleluia está procurando campopara concentração japonês, mas pode ir a Guantána­mo, que está mais perto daqui.

O SR. ONYX LORENZONI- Sr. Presidente. peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. ONYX LORENZONI (PFL-RS. Pela ordem.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, há Deputadosque estão vindo. Nós mesmos chamamos alguns.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Con­cedo palavra ao Sr. Deputado Luiz Couto.

O SR. LUIZ COUTO (PT-PB. Pela ordem. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu­tados, o Gerente-Executivo do INSS em CampinaGrande, Dr. Roberto Marques, comunica - algumasinformações desencontradas afirmavam que a agênciada Previdência Social em Santa Luzia seria transferidapara outro local- que a agência continuará em SantaLuzia, porque a Prefeitura está doando um terreno paraa construção da sede própria naquela localidade.

Então, queria dizer ao povo daquela região que aagência continuará em Santa Luzia, agora com prédiopróprio, porque estava num prédio alugado. Digo issopara desmentir algumas informações de que ali nãocontinuaria aquela agência.

Repito: o Gerente-Executivo nos informa que aagência da Previdência Social continuará servindo aopovo daquela região no Município de Santa Luzia, noEstado da Paraíba.

Sr. Presidente, aproveito o tempo que me resta paratambém falar de uma audiência pública que as Comissõesde Direitos Humanos e Minorias, de Meio Ambiente eDesenvolvimento Sustentável e da Amazônia, IntegraçãoNacional e de Desenvolvimento Regional desta Casa re­alizaram hoje à tarde, com a presença do Presidente daANA, Sr. José Machado, um representante da CPT e umrepresentante da Associação Nacional dos Serviços Mu­nicipais de Saneamento - ASSEMAE, em que abordarama questão da água.

Amanhã, 22 de março, celebramos o Dia Mun­dial da Água. Daí, apresentamos a água como direitofundamental do ser humano - ela é colocada na nossapauta como direito humano.

Foi muito importante o debate ali acontecido.Vamos prosseguir com outras atividades, para quepossamos discutir como aproveitar bem a água quetemos, sem contaminá-Ia e sem degradá-Ia.

Era o que tinha a dizer.O SR. LEONARDO PICCIANI- Sr. Presidente,

peço a palavra para uma questão de ordem.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Tem

V.Exa. a palavra.O SR. LEONARDO PICCIANI (Bloco/PMDB-RJ.

Questão de ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Pre­sidente, levanto questão de ordem com base no art.74. inciso VII. Fui em busca das notas taquigráficas, eo Llder do PFL, no seu pronunciamento, chama-me dejovem déspota. Peço a V.Exa., com base na norma regi­mental citada, que me conceda o direito à resposta.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - É regi­mental. Caso V.Exa. queira fazer isso neste momento,concedo-lhe a palavra.

O SR. LEONARDO PICCIANI - Sr. Presiden­te, gostaria de iniciar pedindo a retirada da ex­pressão "jovem déspota" das notas taquigráficas.Eu, que sou um democrata, não posso aceitar serchamado de déspota. Não posso, como um jovembrasileiro representante do Estado do Rio de Ja­neiro e da juventude brasileira nesta Casa, aceitaro preconceito contra a juventude brasileira. (Muitobem. Palmas.)

O SR. ONYX LORENZONI - Para contraditar,Sr. Presidente.

O SR. LEONARDO PICCIANI - Sr. Presidente,peço-lhe que me garanta a palavra.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - V.Exa.está com a palavra.

O SR. LEONARDO PICCIANI - Sr. Presidente,não pode um Deputado querer cobrar atitude demo­crática. quando não a cumpre, e chamar o Presidenteda Comissão de desqualificado.

Desqualificado é o Deputado que tenta agredir oPresidente da sessão. Desqualificados são os Depu­tados que fazem batucada na bancada da Comissãode Constituição e Justiça, deslustrando a reunião. Edesqualificado é o Uder que dá guarida a esse tipo deatitude. (Palmas.)

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Depu­

tado Onyx Lorenzoni, um minuto, por gentileza.

11532 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

o Deputado Leonardo Picciani pediu a palavra,com base no Regimento, para responder à citação queV.Exa. fez a ele numa intervenção anterior. Nesta cir­cunstância, não há a possibilidade da contradita. Masse V.Exa. quiser usar da palavra como Líder, possoconcedê-Ia.

O SR. ONYX LORENZONI- Sr. Presidente, nãovou gastar meu tempo de Líder com alguém que, nes­te momento, não está a merecer esta consideração.(Apupos no plenário.) Quero usar o art. 74, VII, e noprazo da contradita.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Ummomento, por favor.

Quero pedir, respeitando a emoção de todos­mas é só quem não viu o noticiário de hoje - , que nãodeixem de considerar, com seriedade, que as nossasatitudes são permanentemente avaliadas pela socie­dade. Portanto, creio ser apropriado eu ouvir, de for­ma inteligfvel, o argumento do Líder Onyx Lorenzoni,que vai, ao que parece, citar um artigo do Regimento,para tentar garantir o seu espaço de contradita. Euanalisarei a seguir.

Com a palavra o Sr. Deputado Onyx Lorenzoni.O SR. ONYX LORENZONI (PFL-RS. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, arts. 74, VII,e 95, para contraditar o que foi dito.

Sr. Presidente, a opinião parlamentar é livre egarantida ao Parlamentar. Não houve, em nenhummomento, nenhuma ofensa. Tive todo o cuidado. Jo­vem déspota é responder às ações que estão sendotomadas. Se é essa palavra, na avaliação da pessoaque me antecedeu - a quem eu respeitava antes dasatitudes tomadas nos últimos dias e a quem esperorespeitar no futuro, mas que não se tem feito mere­cedora desse respeito... Portanto, não admito que seretire uma afirmação que não é ofensiva, mas apenasuma opinião que faço, valendo-me do direito constitu­cional que o povo do Rio Grande me concedeu.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Vouler as notas taquigráficas e analisar a intervenção. Doupor encerrado o assunto nesta sessão.

O SR. JOSÉ GENOíNO - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem, para uma reclamação.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. JOSÉ GENOíNO (PT-SP. Pela ordem. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, não queremosfazer o jogo de responder a todas as observações daOposi9iio.

E muito importante que os Deputados e asDeputadas que apóiam o Governo não aceitemqualquer provocação. Vamos preservar a imagemda Câmara e ficar tranqüilos, porque a Maioria, que

quer votar, tem de politicamente não aceitar qual­quer tipo de provocação que gere pretexto parauma radicalização artificial que não interessa nemà Casa, nem ao País, nem àqueles que apóiam oGoverno.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - V.Exa.fez uma recomendação, mas não há reclamação. Por·tanto, dou por encerrado esse tema.

O SR. ONYX LORENZONI - Não há reclama­ção nenhuma, Sr. Presidente. O Deputado não é líderde ninguém.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Estáencerrada a vot§lção.

O SR. DECIO LIMA - Sr. Presidente, peço apalavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemVExa. a palavra.

O SR. DÉCIO LIMA (PT-SC. Pela ordem. Sem revi­são do orador.) - Sr. Presidente, votei com a bancada.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Sehouver alguém em plenário que não esteja conseguindovotar, como é o caso do Deputado Inocêncio Oliveira,aguardarei 10 segundos.

O SR. GERSON PERES - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. GERSON PERES (PP-PA. Pela ordem.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, quero votar,por gentileza. (Pausa.)

Este voto vai acabar com a obstrução, se Deusquiser.

a SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - AMesa vai anunciar o resultado da votação:

VOTARAM:

Sim: 111

Não: 311

Abstenções: 02

Total: 424.

FOI NEGADO O EFEITO SUSPENSIVO.REJEITADA A CONCESSÃO DO EFEITO SUS­

PENSIVO AO RECURSO CONTRA DECISÃO DOPRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS EMQUESTÃO DE ORDEM.

A MATÉRIA VAI À COMISSÃO DE CONSTITUI·çÃO E JUSTiÇA E DE CIDADANIA.

LISTAGEM DE VOTAÇÃO

Proposição: REC N° 14/?007- RECURSO EFEI­TO SUSPENSIVO - QUESTAO DE ORDEM - Nomi­nal Eletrônica

Início da votação: 21-3-2007 20:01

Encerramento da votação: 21-3-2007 20:16

Presidiram a Votação: Arlindo Chinaglia

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11533

Resultado da votaçãoSim:Não:Abstenção:Total da Votação:Art. 17:Total Quorum:Obstrução:OrientaçãoPmdbPtbPscPtc:PT:PsbPdtPcdobPmnPanPhs:PFL:PSDS:PP:PR:PPS:PV:PSOL:MINORIA:GOV.:

111311242414251

NãoNãoNãoSim.SimNãoNãoSimNãoSimSim.Não

Obstrução

SimNão

VotoBloco

NãoSimNãoSim

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NãoSim

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PsbPdtPcdobPrnnPanPh NãosPmdbPtbPscPte Não

NãoPsbPdtPcdobPmnPanPh Nãos

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NãoNãoNãoNão

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pedaS

PTPFLPRPFL

PSB

PSOB

PSB

PMDBPRPDT

PMDBPMDBPTpp

PDT

PFLPR

Janete Capiberibe

Jurandil JuarezLucellira Pimentel

Sebastião Bala Rocha

Total AJnapá: 7Pará (PA)Asdrubal BentesBel MesquitaBeto FaroGerson Peres

Giovanni Queiroz

Lira MaiaLúcio Vale

ParlalUentarRoraima (RR)Angela PortelaFrancisco RodriguesLuciano CastroMareio Junqueira

Maria Helena

Urzeni RochaTotal Rorairna: 6Amapá (AP)Dalva FigueiredoDavi Alcolumbre

Evandro Milhorn.en

11534 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

SirrlSim

PsbPdtPcdobPtnnPanPh Nãos

NãoPtndbPtbPscPtc Não

NãoPrndbPtbPscPtc NãoPsbPdtllcdobPrnnPanPh Nãos

NãoPnldbPtbPscPtc Não

NãoNão

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NãoPlTldbPtbPscPtc NãoPsbPdtPcdobPmnPanPh N-aosPsbPdtPcdobPrnnPanPh N-s ao

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PTPTBPRPMDB

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PTPMDBPTPT

pedoB

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PAN

pedoB

PSDBPFL

PSB

PPPMDBPFLPMDBPR

PSDB

PAN

PFL

PDT

PCdoB

Vanessa Grazziotin

Total Atnazonas: 7Rondania (RO)Eduardo ValverdeErnandes ArnorirnLindornar GarçonMarinha Raupp

Mauro Nazi f'

Moreira MendesNatan DonadonTotal Rondonia: 7Acre (AC)Fenlando MeloFlaviano MetoHenrique AfbnsoNilson Mourão

Perpétua Almeida

Total Acre: 5Tocantins (TO)Eduardo GomesJoão OH veira

PracianoSabino Castelo Branco

SiJas Câmara

Laurcz Moreira

Nilson PintoPaulo RochaVic Pires FrancoWandenkolk GonçalvesZenaldo Couti nhoZequinha MarinhoTotal Pará: 13AIDazonas (AM)Átila LinsCarlos Souza

Marcelo Serafirn

Lázaro BotelhoMoises A velinoNlhnarRuizOsvaldo ReisVicentinho AlvesTotal Tocantins: 8Maranhão (MA)Carlos Brandão

Cteber Verde

Clóvis Fecury

Davi Alves Silva Júnior

Flávio Dino

Março de 2007 DIARIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta·feira 22 11535

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NãoNão

NãoSim

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AbstençãoPmdbPtbPscPtc Não

SimNão

PsbPdtPcdobPrnnPanPh NãosPmdbPtbPscPtc Não

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PTppPMDBPMDBPTPTPPPTPRPRPSDBPRPMDB

PMDB

PDT

PFLPTBPMDBPSDBPMDB

PSB

PSDBpp

pedoB

PMDBPT

PSB

PFLPMDBPFLPT

PCdoB

PTB

PSB

PMN

PTPFL

PSB

Chico Lopes

Gastão Vieira

Ju&ião Antin

Nice LobãoPedro FernandesPedro NovaisPiolo ItamaratyProfessor Setimo

Ribamar Alves

Roberto RochaWaldir MaranhãoTotal Maranhão: 15Ceará (CE)

Ariosto Holanda

Ciro Gomes

Eudes XavierEugênio RabeloEunício OliveiraFlávio BezerraJosé Airton CiriloJosé Gui mamesJosé LinharesJosé PimentelLéo AkântaraMarcelo TeixeiraRaimundo Gomes de MatosVicente ArrudaZé GerardoTotal Ceará: 16Piauí (PI)Alberto SílvaAntonio José Medeiros

Átila Lira

Júlio CesarMarcelo CastroMussa DemesNazareno Fontcles

Osmar Júnior

Paes LandimTotal Piauí: 9Rio Grande do Norte (RN)

Fábio Faria

Fátima BezerraFelipe Maia

Rogério Marinho

Total Rio Grande do Norte: 4

11536 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

NãoNãoNão

NãoNãoNão

Pm.dbPtbPscPtc NãoNãoSimNão

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PSB

PSB

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PSB

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PSB

PT

PSB

PRPTB

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PTPTPTPMDBPPSPFL

PMN

PTBPPPMDBPFL

PSB

PMDBPRPMDB

Paraiba (PU)Armando AbflioDantião FelicianoEfraim FilhoLuiz Couto

Manoel Junior

Marcondes Gadelha

Vital do Rêgo FilhoWellington RobertoWilson SantiagoTotal Paraiba: 9Pernantbuco (PE)

Ana ATraes

André de PaulaArmando MonteiroBruno AraújoBnJno RodriguesCarlos Eduardo CadocaCarlos WilsonEdgar MouryEduardo da Fonte

Fernando Coelho Filho

Fernando Ferro

Gonzaga Patriota

Inocêncio OliveiraJosé Múcio Monteiro

Marcos Antonio

Maurício RandsPaulo Rubem SantiagoPedro EugênioRaul HenryRaul JungtnannRoberto Magalhães

Silvio Costa

Wolney Queiroz

Total Pc:rnatnbuco: 23Alagoas (AL)Augusto FariasBenedito de LiraCarlos Alberto CanutoCristiano Matheus

Givaldo Cari[tlbão

Joaquim BeltrãoMauricio Quintella LessaOlavo CalheirosTotal Alagoas: 8Sergipe (SE)

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11537

Albano FrancoEduardo AmorimIran BarbosaJackson BarretoJosé Carlos MachadoMendonça Prado

Valadares Filho

Total Sergipe: 7Bahia (DA)

Alice Portugal

Antonio Carlos Magalhães NetoClaudio CajadoColbert Martins

Daniel Ahneida

Edigar Mão BrancaEdson DuarteFábio SoutoFélix MendonçaFernando de FabinhoGuilhenne MenezesJoão AhneidaJoão Carlos BacelarJoão LeãoJorge K.houryJosé Carlos AleluiaJosé Carlos AraújoJosé RochaJoseph BandeiraJusmari OliveiraJutahy Junior

Lídice da Mata

Luiz CarreiraMarcelo Guimarães Filho

Marcos Medrado

Mário NegromonteMaurício TrindadeNelson PellegrinoPaulo MagalhãesRoberto BrittoSérgio Ban-adas Carneiro

Sérgio Brito

Severiano AI ves

Tonha Magalhães

Uldurico Pinto

Zezéu RibeiroTotal Bahia: 36Minas Gerais (MG)Aelton Freitas

PSDSPSCPTPTBPFLPFL

PSB

PCdoB

PFLPFLPMDB

pedoB

PVPVPFLPFLPFLPTPSDBPRPPPFLPFLPRPRPTPFLPSDS

PSB

PFLPMDB

POT

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PDT

PDT

PR

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PT

PR

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NãoPmdbPtbPscPtc Não

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PsbPdtPcdobPmnPanPh N­aosPsbPdtPcdobPmnPanPh N­aos

NãoPsbPdtPcdobPrnnPanPh N­aos

Não

Não

11538 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

NãoNãoNãoNãoNãoNãoNãoSimNãoNãoSimNãoSimSiITINãoSimNãoNãoSiITI

PmdbPtbPscPtc

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PmdbPtbPscPtc

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NãoPn'ldbPtbPscPtc NãoPsbPdtPcdobPrnnPanPh S.

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PsbPdtPcdobPtnnPanPh NãosPrndbPtbPscPtc Não

SimPsbPdtPcdobPrnnPanPh N-aos

NãoPmdbPtbPscPtc SimPrndbPtbPscPtc NãoPsbPdtPcdobPrnnPanPh N-aos

PMDBPVPFLPTCPVPFLPSDSPTPVPMDBPPPTPPSPFL

pedaS

PFLPMDB

PSB

S.Part.PFLPTPMDBPRPPPPPFLPTPSCPSDBPTPSDBPSDBPTPSDBPMDBPTPFL

PMDBPT

PAN

PMDBPSDB

PDT

PRPMDBPMDB

PDT

Antônio AndradeAntônio RobertoCarlos MellesCarlos WillianCiro PedrosaEdrnar MoreiraEduardo BarbosaEtiSlTlar PradoFábio RamalhoFernando DinizGeorge HiltonGilrnar MachadoHumberto SoutoJairo Ataide

Jô Moraes

João BittarJoão Magalhães

Júlio Delgado

Juvenil AlvesLael VarellaLeonardo Montei roLeonardo QuintãoLincoln PortelaLuiz Fernando FariaMárcio Reinaldo MoreiraMarcos MontesMaria do Canno LaraMário de OliveiraNarcio RodriguesOdair CunhaPaulo Abi-AckelRaf"ael Guen-aReginaldo LopesRodrigo de CastroSaraiva FelipeVirgílio GuirnarãesVitor PenidoTotal Minas Gerais: 38Espirito Santo (ES)Carnilo CoJalriny Lopes

Jurandy Loureiro

Leio CoirnbraLuiz Paulo Vellozo Lucas

Manato

Neucirnar FragaRita CarrtataRose de Freitas

Sueli Vidigal

Total Espírito Santo: 10Rio de Janeiro (RJ)

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11539

PMDB PITldbPtbPscPtc NãoPSOB Sim

PDT PsbPdtPcdobPrnnPanPh Nãos

PFL SimPMDB PnldbPtbPscPtc NãoPT NãoPSOL SimPT NãoPT NãoPSC PrndbPtbPscPtc NãoPR Não

PCdoB PsbPdtPcdobPrnnPanPh Nãos

PMOB PrndbPtbPscPtc NãoPT NãoPMDB PmdbPtbPscPtc Não

PSB PsbPdtPcdobPrnnPanPh N-aos

PHS PsbPdtPcdobPmnPanPh N-aos

PV SirnPMDB PrndbPtbPscPtc NãoPSC PITldbPtbPscPtc NãoPMDB PITldbPtbPscPtc NãoPSC PlTldbPtbPscPtc NãoPFL SitnPP SimPT NãoPPS SiITl

PRB PsbPdtPcdobPmnPanPh Nãos

PMDB PrndbPtbPscPtc NãoPT NãoPMDB PITldbPtbPscPtc NãoPPS Sim

PDT PsbPdtPcdobPlTlnPanPh N-aosPR NãoPMOB PcndbPtbPscPtc NãoPSDB SimPTB PrndbPtbPscPtc NãoPFL SitnPR NãoPSOB SilTlPP NãoPMDB PrndbPtbPscPtc NãoPR NãoPTdoB Não

PITldbPtbPscPtc

Alex.andre SantosAndreia Zi to

Arnaldo Vianna

Ayrton XerezBeJ'TIardo AristonCarlos SantanaChico AlencarChico DAngeloCida DiogoDeleyDr. Adilson Soares

Edrrlilson Valentim

Edson EzequielEdson SantosEduardo Cunha

Eduardo Lopes

Felipe Bornier

Fernando GabeiraFernando LopesFilipe PereiraGeraldo PudilTlHugo LeailIndio da CostaJair BolsonaroJorge BinarLeandro Sanlpaio

Léo Vivas

Leonardo PiccianiLuiz SérgioMarcelo ItagibaMarina Maggessi

Miro Teixeira

Neilton MulirnNelson BornierOtavio LeitePastor Manoel FerreiraRogerio LisboaSandro MatosSilvio LopesSimão SessiJnSolange AIITleidaSuelyVinicius CarvalhoTotal Rio de Janeiro: 43Silo Paulo (SP)

Aldo Rebelo

Aline CorrêaAntonio Bul hõesAntonio Carlos Mendes Tharne

pedoS

PPPMDBPSDB

PsbPdtPcdobPrnnPanPh N-s ao

NãoNãoSiITl

11540 Quinta-feira 22 DIARIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

SimNão

PmdbPtbPscPtc NãoPsbPdtPcdobPrrmPanPh N­aos

SimNãoArt. 17

PmdbPtbPscPtc SimSim.SimNãoSim

PrndbPtbPscPtc NãoNãoNão

PsbPdtPcdobPlTlnPanPh Nãos

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PmdbPtbPscPtcPrndbPtbPscPtc

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PsbPdtPcdobPmnPanPh NãosPmdbPtbPscPtc Não

NãoPmdbPtbPscPtc NãoPsbPdtPcdobPlTlnPanPh Nãos

psnBPTPTPTBPPSPSDBPTPPSPTCPTPV

PSB

PSOBPSDBpsnBPSDBPMOBPTBPFLPSOLPTPTPFLPFLPSDBPTPTPVPSDB

PSB

PV

PSB

PMDBPRPTB

PDT

PSDBPTPSC

POT

PSnBPTPTBPSDBPVPFLPTPRPSDBPT

Antonio Carlos PannunzioAntonio PalocciArlindo ChinagliaArnaldo Faria de SáArnaldo JardilTlArnaldo Madei raCarlos ZarattiniCláudio MagrãoClodovil HernandesDevanir RibeiroDr. Nechar

Dr. Ubiali

Duarte NogueiraEdson AparecidoErnanuelFernando ChucreFrancisco RossiFrank AguiarGuilhenne CamposIvan ValenteJanete Rocha PietáJoão Paulo CunhaJorge Tadeu MudalenJorginho MalulyJosé AnibalJosé GenoínoJosé MentorJosé Paulo TóffanoLobbe Neto

Luiza Erundina

Marcelo Ortiz

Márcio França

Michel TelTlerMilton MontiNelson Marquezelli

Paulinho da Força

Paulo Renato SouzaPaulo TeixeiraRegis de OHvei ra

Reinaldo Nogueira

Renato AlTlaryRicardo BerzoiniRicardo IzarRicardo TripoliRoberto SantiagoSilvinho PeccioliVaccarezzaValdelTlar Costa NetoVanderlei MacrisVicentinhoTotal São Paulo: 54

Março de 2007 DIARIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11541

Mato Grosso (MT)Carlos AbicalilC·artos BezerraEliene LimaHomero PereiraPedro HenryThehna de aliveira

Valtenir Luiz Pereira

PTPMDBppPRPPPSDS

PSB

NãoPrndbPtbPscPtc Não

NãoNãoNãoSim

PsbPdtPcdobPrnnPanPh Nãos

Não

NãoNão

PsbPdtPcdobprnnPanPh Nãos

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PsbPdtPcdobPnulPanPh NãosPnldbPtbPscPtc Não

SimNãoSi rrJISimNãoNãoNão

PsbPdtPcdobPrnnPanPh Nãos

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PrndbPtbPscPtcPmdbPtbPscPtcPrndbPtbPscPtc

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PrndbPtbPscPtc

PmdbPtbPscPtc

PSDBPMDBPTBPMDBPSDBPMDBPTPSDBppPFLpp

PR

PTpp

POT

PPSPMOBPTPMDBPSDB

PPSPRPMDBPTPFL

PSB

PMDB

PFLPPSPFLPSDBPTPTPT

PDT

PR

Total Mato Grosso: 7Distrito Federal (DF)Augusto CarvalhoJof"ran FrejatLaerte BessaMagelaOsório Adriano

Rodrigo RollelTlberg

Tadeu FilippelliTotal Distrito Federal: 7Goiás (GO)Carlos Alberto Leréiaíris de AraújoJ ovai r ArantesLeandro VilelaLeonardo VilelaPedro ChavesPedro WilsonProf'essora Raquel TeixeiraRoberto BalestraRonaldo CaiadoSandes JúniorSandro MabelTotal Goiás: 12Mato Grosso do Sul (MS)Antônio Carlos BiffiAntonio Cruz

Dagoberto

Geraldo ResendeNelson TradVander LoubetWaldenlir MokaWaldir NevesTotal Mato Grosso do Sul: 8Paraná (PR)Abelardo LupionAirton RovedaAlceni Guen-aAlfi-edo Kaef'erAndre: VargasAngelo VanhoniAssis do Couto

Barbosa Neto

Chico da Princesa

11542 Quinta·feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Dr. Rosinha PT NãoEduardo Sciarra PFL SitnGiacobo PR NãoGustavo FnJet PSDB SimHennes Parcianello PMDB PmdbPtbPscPtc NãoLuiz Carlos Setim PFL SimMax. RoselllTlann PMDB PmdbPtbPscPtc NãoMoacir Micheletto PMDB PmdbPtbPscPtc NãoNelson Meurer PP NãoOsmar Serraglio PMDB Pm.dbPtbPscPtc NãoRatinho Junior PSC PrndbPtbPscPtc NãoReinhold Stephanes PMDB PmdbPtbPscPtc NãoRicardo Barros pp NãoRocha Loures PMDB PrndbPtbPscPtc Não

Takayarna PAN PsbPdtPcdobPmnPanPh Nãos

Total Paraná: 24Santa Catarina (Se)Acélio Casagrande PMOB PmdbPtbPscPtc NãoAngeJa Amjn PP NãoCelso Maldaner PMDB PmdbPtbPscPtc NãoDécio Lima PT Não

Djalma Berger PSB PsbPdtPcdobPmnPanPh Nãos

Edinho Bez PMDB PmdbPtbPscPtc NãoFetnando Coruja PPS SimGervásío Silva PFL SimJoão Matos PMDB PrndbPtbPscPtc NãoJoão Pízzolatti PP NãoNelson Goetten PR NãoValdir Colatto PMDB PrndbPtbPscPtc NãoVignatti PT NãoZonta pp NãoTotal Santa Catarina: 14Rio Grande do Sul (RS)Adão Pretto PT NãoAfonso Harnnl pp Não

Beto Albuquerque PSB PsbPdtPcdobPmnPanPh Nilos

Cezar Schinner PMDB PmdbPtbPscPtc AbstençãoC'audío Diaz PSDB SimDarcisio Perondi PMDB PmdbPtbPscPtc Não

Dr. Basegio PDT PsbPdtPcdobPlTlnPanPh N-aos

Eliseu Padilha PMDB PrndbPtbPscPtc NãoGennano Bonow PFL SitnHenrique Fontana PT NãoIbsen Pinheiro PMDB PtndbPtbPscPtc NãoJosé Otávio Germano PP NãoJúlio Redecker PSDB SimLuis Carlos Heinze PP NãoLuiz Carlos Busato PTB PrndbPtbPscPtc Não

Manue1a DÁvila PedaS PsbPdtPcdobPTI1.nPanPh N-aos

Marco Maia PT NãoMaria do Rosário PT Não

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11543

Onyx LorenzoniPaulo pünentaPaulo RobertoPepe Vargas

Pompeo de Mattos

Professor Ruy PaulettiRenato MoUingSérgio MoraesTsrcisio Zitnrnennann

Vieira da Cunha

Vilson CovattiTotal Rio Grande do Sul: 29

PFLPTPTBPT

PDTPSDBppPTBPT

PDrpp

SimNão

PmdbPtbPscPtc NãoNão

PsbPdtPcdobPrnnPanPh N­aos

SimNão

PmdbPtbPscPtc NãoNão

PsbPdtPcdobPmnPanPh Nãos

Não

o SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Sobrea mesa requerimento no seguinte teor:

~Requeiro. nos termos regimentais, a in­versão da pauta para que o Recurso n° 14/2007passe a figurar após a votação das medidasprovisórias constantes dos itens 1 a 12.

Sala das Sessões, em 21 de março de2007. - Fernando Coruja, Líder do PPS."

A SRA. SOLANGE AMARAL - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglía) - TemV.Exa. a palavra.

A SRA. SOLANGE AMARAL (PFL-AJ. Pela orodemo Sem revisão da oradora.) - Sr. Presidente, voteiconforme o partido na votação anterior.

O SR. GERALDO THADEU (PPS-MG. Pela or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, voteicom o partido.

O SR. JILMARTATTO (PT-SP. Pela ordem. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, votei com a ban­cada do PT.

O SR. JOÃO DADO (Bloco/PDT-SP. Pela ordem.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, votei com oBloco na votação anterior.

O SR. DR.TALMIR (PV-SP. Pela ordem. Sem re­visão do orador.) - Sr. Presidente, votei ~não".

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Emvotação.

Para encaminhar, concedo a palavra ao nobreDeputado Arnaldo Faria de Sá, que falará contra amatéria.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB-SP.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs.Parlamentares, esta Legislatura começou de maneiraalvissareira - inclusive, Sr. Presidente, tínhamos tidoa oportunidade de cumprimentar V.Exa. pela recupe­ração, em tão curto espaço de tempo, da imagem daCasa. No entanto, a partir desse episódio do recur-

so, da participação da Comissão de Constituição eJustiça, percebemos que a Casa ficou em verdadeiraconvulsão.

Inclusive, ontem tivemos. pela primeira vez, atentativa da própria base do Governo de obstruir apauta da Ordem do Dia para dar oportunidade de quea CCJC se manifestasse. E todos nós sabíamos qualera a intenção da Casa.

A Comissão de Constituição e Justiça - sou Depu­tado há 6 mandatos - era o verdadeiro templo destaCasa, onde a decisão acabava valendo à força de umtexto regimental e era aplaudida e aceita por todos. Derepente, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares,percebemos o que lá ocorreu nesta semana. E agora,a Casa, inclusive hoje, acaba tendo a oportunidade denão decidir na sessão ordinária, para que, na sessãoextraordinária, possa ter uma pauta divergente da queestava estabelecida, na tentativa de corrigir algo queé de uma clareza meridiana: deliberação legislativa. Oque é deliberação legislativa? Na verdade, tudo aquiloque se faz aqui.

Houve, em razão do § 6° do art. 62 da ConstituiçãoFederal, naquele momento, uma tentativa de encontrarum atalho porque a sociedade cobrava de todos nós umaposição sobre os Parlamentares que tinham infringido odecoro parlamentar. Aí encontramos aquele atalho. Maso atalho para punir os que ferem o decoro parlamentarnão pode ser utilizado para qualquer tipo de deliberaçãolegislativa. Essa a grande preocupação. Até porque, Sr.Presidente, quando V.Exa. hoje, respondendo a umaquestão de ordem, que respeitosamente recorri à Co­missão de Constituição e Justiça e de Cidadania, dáuma decisão divergente de questão de ordem anterior,não revogou a decisão do então Presidente João PauloCunha. O ex-Presidente João Paulo Cunha decidiu emsituação oposta à de V.Exa.

Entendo que V.Exa.• como Presidente, pode de­cidir divergentemente do ex-Presidente João Pau­lo Cunha. A Presidência lhe dá essa condição. Mas

11544 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

V.Exa. deveria ter revogado a decisão do PresidenteJoão Paulo. Ao não tê-Ia revogado, criou 2 decisõesdivergentes. E V.Exa. tinha a prerrogativa. como Pre­sidente, de ter revogado e reformado a decisão do ex­Presidente João Paulo Cunha - repito.

Tenho bem clara a decisão do ex-PresidenteJoão Paulo Cunha porque fizera a questão de ordem àépoca, quando queriam votar um simples requerimen­to de prorrogação da CPI do Extermfnio no Nordestee aquele requerimento não foi votado porque a pautaestava trancada.

Ora, se um simples requerimento não pôde servotado porque a pauta estava trancada. um recursojamais poderá ser votado.

É um absurdo que tenhamos de discutir essaquestão. A decisão de V.Exa., como Presidente, podeser proferida, mas é para esse fato que quero lhechamar a atenção. Se não foi revogada a decisão doex-Presidente João Paulo Cunha, temos 2 decisõesdivergentes. O ex-Presidente João Paulo Cunha dis­se que não pode ser votado um requerimento sequerenquanto a pauta estiver trancada, e V.Exa. admite avotação de um recurso.

O recurso não diz respeito somente a esta Casa,mas à sociedade brasileira como um todo. Ou será queV.Exa. não passou pelos aeroportos no infcio da se­mana ou não sabe o que aconteceu no domingo emtodos os aeroportos brasileiros? Será que estamostentando tapar o sol com a peneira achando que háum céu de brigadeiro na INFRAERO e em todos osaeroportos brasileiros?

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados. acho te­merário querermos decidir ao sabor da tentativa demostrar a força do Governo passando por cima doRegimento, que é a Bíblia desta Casa, e da nossaConstituição, que é a Bfblica do nosso País enquantoaspecto legislativo.

Por isso, Sr. Presidente, entendo que é precisoponderar, ter cautela. Maiorias governamentais são efê­meras e passageiras; o Regimento e a Constituição sãomaiores que a vontade de algum déspota qualquer.

Repito essa palavra porque qualquer um podeser déspota ao decidir dessa maneira.

Esta a razão pela qual quero chamar a atençãodesta Casa: estamos com a pauta trancada e ela sópoderá ser destrancada depois que votarmos as me­didas provisórias.

Se um simples requerimento de CPI não podeser votado, o recurso de uma CPI que interessa atoda a sociedade brasileira não pode ser jogado nes­te momento na lata do lixo pela vontade e pelo saborde alguns poucos.

o SR. JOÃO MAIA - Sr. Presidente, peço a pa­lavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. JOÃO MAIA (PR-RN. Pela ordem. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, votei com meupartido.

O SR. ILDERLEI CORDEIRO (PPS-AC. Pelaordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, naVotação anterior, votei com o partido.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Que­ro fazer uma observação até para evitar problemas nofuturo. A Mesa nunca sabe o que cada um vai falar,mas pensa que falar mais alto do que se orientar pordecisões passadas é quando alguém se inscreve parafalar a favor ou contra, que de fato fale a favor ou contra.Senão, fica antidemocrático. E é muito desagradávela Presidência interromper qualquer Parlamentar natribuna quando ele se inscreveu. Se de boa-fé os quequerem falar contra ou a favor acreditam em quemcoloca seu nome, depois se sentem, no mfnimo, de­cepcionados por uma manobra desse nível.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Paraencaminhar, concedo a palavra ao nobre DeputadoFernando Coruja. que falará a favor.

O SR. FERNANDO CORUJA (PPS-SC. Sem re­visão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu­tados, por que não queremos votar o recurso antes dadecisão do Supremo? Vamos ser claros. Entendemosque o Presidente Arlindo Chinaglia quer mandar as in­formações para o Supremo depois de uma decisão daCasa com a finalidade talvez de tornar o nosso man­dado de segurança no Supremo sem objeto, e teremosque entrar com outro mandado de segurança.

Isso talvez seja o que esteja acontecendo aqui.Por isso, não queremos votar esse recurso. Entende­mos que ele foi colocado de forma intempestiva antesdas medidas provisórias.

Ora, se o Governo quer realmente votar o PAC,se considera esse seu projeto mais importante, éfundamental que aprove essa inversão de pauta. Asoposições querem votar o PAC. Queremos entregar aoGoverno Lula a possibilidade de fazer esse programa.Achamos que não é um programa que depende funda­mentalmente do Legislativo. É um conjunto de obrasque ele quer fazer. Mas há algumas medidas provisó­rias que vão na linha de aperleiçoar o chamado PAC.Portanto, é importante que o Governo vote o PAC omais rapidamente poss(vel.

Se vamos esperar uma decisão do Supremo Tri­bunal Federal, qual a necessidade de a Maioria imporà Minoria uma derrota no plenário? Qual é o seu de­sejo? Por que não deixemos esse recurso sobrestado,aguardando que o Supremo decida, e votemos o PAC?Por que não votarmos as medidas provisórias?

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11545

Queremos votar e assumimos o seguinte compro­misso: se o Governo retirar esse recurso, as oposiçõesvotarão o PAC, vão parar de obstruir sistematicamenteporque querem votá-lo.

Aliás, essa a proposta que fizemos desde o come­ço. Para que essa angústia? Para que essa necessidadede votar o recurso? É para impedir a criação de CPls adaetemum? É para dizer ao Brasil que o Poder Legislativonão pode mais fiscalizar o Executivo? É para dizer às Câ­maras de Vereadores deste País que, se qualquer Prefeijotiver a maioria por montar um mensalão, um mensalinhoou qualquer coisa dessa ordem, se numa Câmara de 9Vereadores ele conseguir 5 Vereadores por dar empregos,por colocar um Vereador qualquer como Secretário, porliberar recursos para se fazer obra num bairro, ele montaraa maioria e dar em diante não haverá mais a fiscalizaçãoque impedirá um Prefeijo de desviardinheiro público? Não.Nós não estamos tratando disso. As oposições queremapenas uma CPI com a finalidade de melhorar o apagãoaéreo. Não estamos tratando de outras questões. Não es­tamos falando que há corrupção. Queremos simplesmenteque haja uma solução para a crise aérea no Pars. Criseaérea que não sumiu.

Alguns dizem que não há fato determinado. Emi­nentes Deputados disseram aqui que, se há algumaCPI com fato determinado nesta Casa, é essa.

Sr. Presidente, já vi a criação de tantas CPls,mas o fato não estava muito claro. Citei a CPI sobreos grupos de extermrnio no Nordeste. Até a Situação,quando discursa, diz apagão aéreo. Sabemos quehá apagão aéreo. Todos os brasileiros sabem que háapagão aéreo, que há uma crise, mas apela-se paraa semântica. Crise no dicionário quer dizer não sei oquê. Eu também posso apelar para a semântica e di­zer que crise é o momento.

Ora, não vamos apelar para a gramática. Vamosapelar para as questões substanciais do Pais. Há apa­gão aéreo, um avião caiu, há atrasos de vôos nos ae­roportos. Não é invenção da Oposição. Essa questãonão está solucionada. A crise continua e pode acon­tecer algo grave no Pars.

Por isso, é o momento de termos serenidade, é omomento de esta casa ter serenidade e, quem sabe, reti­rar esse recurso para votarmos as medidas provisórias.

Vamos votar o PAC, os créditos, a MP n° 335, oFUNDES, enfim, as matérias que o povo está espe­rando e sobrestar essa decisão do recurso.

Se o Governo quer que apreciemos o Programade Aceleração do Crescimento, o momento é este.Não venham amanhã dizer que temos de votá-lo dequalquer jeito. Queremos votá-lo hoje, já. Está na pau­ta, é o segundo, o terceiro ou o quarto item. No total,são 12 itens.

Portanto, o meu requerimento é no sentido deinverter a pauta e votarmos o PAC antes do recurso.

Esse o encaminhamento que faço eo voto que peçoaos companheiros, inclusive da base do Governo.

O SR. LUIZ BITTENCOURT - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. LUIZ BITTENCOURT (Bloco/PMDB-GO.Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,na votação anterior, votei com o partido.

O SR. BRIZOLA NETO (Sloco/PDT-RJ. Pela or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, tambémvotei com a bancada.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovotam os Srs.líderes?

Como vota o PTS? (Pausa.)Como vota o PSOL?O SR. CHICO ALENCAR (PSOL-RJ. Pela or­

dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, a basedo Governo e sua fidelíssima bancada querem votarnesta sessão extraordinária matéria que reputamosinconstitucional, como uma grave violência contrao direito de parte do Parlamento investigar, o que éprerrogativa dele.

Nesse sentido, é muito mais útil discutir outrasmatérias. O que se visa é orientar, iluminar e indicar aoSupremo Tribunal Federal, que tem sido muito corretona concessão de liminar, como hoje, no nosso casode direito de constituição de bancada e liderança, paraque ele acabe não definindo essa questão.

Portanto, somos a favor do requerimento.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Como

vota o PV? (Pausa.)O SR. VICENTlNHO ALVES (PR-TO. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PR enca­minha o voto "não".

O SR. MARCELO ORTIZ (PV-SP. Pela ordem.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PV vota"não"

o SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o PPS? Há dúvidas quanto à orientação doPPS.

O SR. FERNANDO CORUJA (PPS-SC. Pela or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PPSvota "sim".

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o PP?

O SR. LÁZARO BOTELHO (PP-TO. Peja ordem.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PP vota~não".

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o PSDB?

DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS11546 Quinta-feira 22

o SR. CLAUDIO DIAZ (PSDB-RS. Pela ordem.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PSDB en­caminha o voto "sim".

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o PFL?

O SR. MARCIO JUNQUEIRA (PFL-RR. Pelaordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, di­ferentemente do que coloca a base governista. o PFLquer. sim, discutir e aprovar matérias de fato relevan­tes ao País. Não estamos aqui para escutar ofensas,ataques que saem de Comissões e vêm para o ple­nário, ataques gratuitos ao Líder do PFL, como o quefoi proferido ainda agora. no sentido de desqualificarpessoas como o Governador Roberto Magalhães eoutros que têm biografia, história, folha de serviçosprestados a este País.

Portanto, nós que queremos, sim, discutir de formaverdadeira as questões pontuais deste Pais, orientamosa bancada dos democratas a votar ~sim".

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o Bloco Parlamentar PSB/PDT/PCdoB/PMN/PANIPHS/PRB?

O SR. DR. UBIALI (Bloco/PSB-SP. Pela ordem.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o Bloco. natentativa de manter seu ato democrático, vota "não".

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o PT?

O SR. EDUARDO VALVERDE (PT-RO. Pela or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, quemtem a maioria de governar vota "não".

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o Bloco Parlamentar PMDB/PTB/PSC/PTC?

O SR. LELO COIMBRA (Bloco/PMDB-ES. Pelaordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, oBloco encaminha o voto "não".

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota a Liderança da Minoria?

O SR. PAULO ABI-ACKEL (PSDB-MG. Pelaordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, háuma questão posta no STF. Se decidirmos aqui hojea possibilidade de não implementar a CPI, estaremosprestando um desserviço à Nação na medida em queesvaziaremos aquela ação posta aos senhores magis­trados no Supremo Tribunal Federal.

Por essa razão. votamos ;'sim" ao requerimento.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Como

vota a Liderança do Governo?O SR. BETO ALBUQUERQUE (Bloco/PSB-RS.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presi­dente, o Judiciário cumpre a sua parte, o Legisla­tivo, também.

Portanto. o voto é "não".

Março de 2007

o SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Emvotação o requerimento.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Aque­les que forem favoráveis ao requerimento permaneçamcomo se encontram. (Pausa.)

REJEITADO.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Ma­

téria sobre a Mesa.

RECURSO N° 14, DE 2007(Do Sr. Luiz Sérgio)

Recurso n° 14, de 2007, do Sr. Deputado LuizSérgio, que recorre, com pedido de efeito suspensivo,da decisão da presidência, que indeferiu questão deordem a respeito da instalação de Comissão Parla­mentar de Inquérito, destinada a investigar as causas,conseqüências e responsáveis pela crise do sistema detráfego brasileiro, desencadeada após o acidente aéreoocorrido no dia 29 de setembro de 2006, envolvendo umBoeing 737-800, da Gol (vôo 1907) e um jato Legacy,da American ExcelAire, com mais de uma centena devítimas. Tendo parecer da Comissão de Constituiçãoe Justiça e de Cidadania pelo provimento deste e pelonão provimento dos de nOs 15, 16 e 17, de 2007, apen­sados. Relator: Deputado Colbert Martins.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Sobrea mesa requerimento no seguinte teor:

"Requeiro a V.Exa., nos termos do art.177. combinado com o art. 117, X, do RICO,o adiamento da discussão por 10 sessões doRecurso n° 14/07.

Sala das Sessões. - Antonio Carlos Pan·nunzio, Lider do PSDB.~

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Paraencaminhar. concedo a palavra ao nobre DeputadoAntonio Carlos Magalhães Neto, que falará contra.

Peço ao Deputado ACM Neto que, se S.Exa. nãofor falar contra. por gentileza, retire sua inscrição.

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO(PFL-BA. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,Sras. e Srs. Parlamentares, sou contra o adiamentopor 10 sessões, porque acho que a matéria deveriaser adiada por 9. (Risos.)

Sr. Presidente. nem V.Exa. nem o Plenário po­dem pretender - V.Exa. está rindo, Presidente Arlindo,mas não é motivo de riso - fazer censura prévia aosParlamentares. Ninguém aqui tem habilidade de fazerpremonições...

O SR. LUIZ SÉRGIO - Isso é inadmissfveJ.O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO

- Deputado Luiz Sérgio, V.Exa. quer a palavra?

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11547

oSR. LUIZ SÉRGIO -Isso, sinceramente, tira a se­riedade de um Parlamentarse inscrever contra e falar inver­samente, com tom de brincadeira e deboche. (Palmas.)

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO- Líder Luiz Sérgio, o que tira a seriedade de um Par­lamento é essa manobra inaceitável da base do Go­verno para evitar a instalação da CPf do Apagão Aé­reo. (Muito bem. Palmas.) É isso que tira a seriedadedo Parlamento.

O SR. LUIZ SÉRGIO - Então vamos ao debate.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Há

orador inscrito na tribuna.O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO

- O que tira a seriedade do Parlamento é o desrespeitoà Constituição Federal. É isso que tira a seriedade doParlamento. O que tira a seriedade do Parlamento sãoas diversas manobras feitas pela base do Governo aquie na Comissão de Constituição e Justiça, desrespei­tando o Regimento da Casa para subverter aquilo queestá esculpido na Constituição Federal. O que desres­peita e tira a credibilidade do Parlamento é a Maioria,para atender aos interesses do Poder Executivo, viraras costas para o clamor das ruas, virar as costas paraas exigências da sociedade brasileira. É isso que tira aseriedade do Parlamento, Deputado Luiz Sérgio.

Não tenho o menor constrangimento de reco­nhecer que mais uma vez estamos cumprindo nossodever de obstruir, estamos cumprindo o nosso deverde utilizar o Regimento da Casa para mostrar clarezae, se possível, serenidade a todos os brasileiros e oque está em jogo.

Hoje estamos diante de uma das sessões maisimportantes da história da Câmara dos Deputados.(Muito bem. Palmas.) Não é simplesmente pela possi­bilidade ou não de se instalar essa CPI- que precisaser instalada - , mas sobretudo pela possibilidade deabrirmos aqui grave precedente, que possivelmentenão poderá ser reparado no futuro. Eu me preocupocom a instituição, isso sim.

Todos viram o esforço que fizemos na Comissãode Constituição e Justiça para resistir às manobras dabase governista. Ontem assisti pelos corredores daCâmara a muitos Parlamentares da base do Gover­no cantarem vitória, porque aprovaram o relatório doDeputado Colbert Martins.

Acho que ganharam, mas não vão levar. Vitóriamesmo obteve a Oposição, porque conseguiu carac­terizar o procedimento da Comissão de Constituiçãoe Justiça e de Cidadania como político. (Muito bem.Palmas.) A Comissão, que sempre teve o hábito deposicionar-se tecnicamente. avaliando a juridicidade, aregimental idade e a constitucionalidade das matérias,foi palco para um golpe dado pela base do Governo.

Não há problema. Por quê? Porque, na medidaem que fica claro que aquele julgamento foi político, eledeixa de ter importância e qualquer poder de vincularo pronunciamento do Supremo Tribunal Federal.

Tenho absoluta certeza, por estar convicto deque o Supremo Tribunal Federal é um poder autôno­mo, independente, e por acreditar no Ministro Celsode Mello, de que esta questão será resolvida na se­mana que vem. Mas quando for divulgada a notícia daconcessão da liminar, sinceramente, sentir-me-ei de­cepcionado por ver que aquilo que era nosso dever sópôde ser realizado porque o Poder Judiciário precisoudar um corretivo na Câmara dos Deputados.

É lamentável estarmos vivendo esta situação.Daí por que, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados.resistiremos até onde for possível. A Oposição estáunida e é solidária com os seus 3 Líderes: DeputadoOnyx Lorenzoni, Deputado Antonio Carlos Pannunzioe Deputado Fernando Coruja. A Oposição sabe queestá cumprindo o seu dever para com o Brasil.

Todos nós, semanalmente, viajamos de avião efreqüentamos os aeroportos brasileiros. O brasileirocomum, o cidadão comum, não tem como se defen­der. Ou ele se defende por meio dos seus Deputados- que agora só têm uma alternativa, a de garantir ainstalação da CPI - , ou estará desprotegido.

Por isso, Sr. Presidente, continuaremos, sim, a ba­talha nesta noite, que espero ver entrar para a história,marcada pela independência do julgamento de cadaum dos Parlamentares. Deixemos de lado o amém aoGoverno. Vamos dizer amém aos donos dos nossosmandatos: todos os brasileiros, muitos dos quais as­sistem aos nossos pronunciamentos neste momento.(Muito bem. Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Paraencaminhar, concedo a palavra ao nobre DeputadoPaulo Renato Souza, que falará a favor da matéria.

O SR. PAULO RENATO SOUZA (PSDB-SP. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu­tados. hoje à tarde ausentei-me do plenário para con­ceder entrevista a uma emissora de televisão do meuEstado. A primeira pergunta que a jornalista dirigiu amim foi se eu, na condição de estreante nesta Casa,estava satisfeito com o andamento dos trabalhos atéagora. Perguntou-me também se achava eu que aCasa tinha entrado no rumo da recuperação do prestf­gio que perdeu na última Legislatura. Respondi a essajornalista que há 1 mês e meio, quando começamosa Legislatura, tinha eu essa esperança. Tinha essaesperança porque ouvia os discursos da Situação, daOposição, os discursos de V.Exa. e acreditei que está­vamos camínhando para trazer a esta Casa o debatepolítico, o debate das idéias, de fazer, enfim, o PaIs

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avançar e recuperar o prestígio da Câmara. Porém,também disse que comecei a ter profunda decepção,justamente a partir do episódio da instalação da CPI,porque vi aqui manobras, em primeiro lugar, para evi·tar que fatos graves fossem apurados e, em segundolugar, para atropelar o direito da Minoria.

Sinto-me profundamente preocupado, Sr. Pre­sidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, com ofuturo da democracia em nosso Pais. Já tinha essapreocupação quando fui eleito - aliás, disse isso atémesmo na minha campanha eleitoral. E a minha preo­cupação hoje é maior do que a de então, por tudo issoque estamos a assistir aqui, Sr. Presidente: o atropeloda Minoria como nunca houve nesta Casa.

Sr. Presidente, estamos decepcionados com o queassistimos nestas 2 últimas semanas nesta Câmara dosDeputados, e tenho certeza de que esta decepção écompartilhada pela maioria da população brasileira.

Quando lançamos a proposta de realizar a CP!.havia fatos notórios, entre os quais, o apagão aéreo.Desde então. a situação só piorou. Sucederam-senovos fatos, os quais mostram que estamos vivendosituação de profunda instabilidade no que diz respeitoao tráfego aéreo do nosso Pais.

Tenho virado assiduo freqüentador de aeropor­tos, onde tenho estado por longos periodos. Outro dia,tentando vir a Brasflia, num vôo noturno. fiquei no ae­roporto de Congonhas por 3 horas. Escutei perplexo,repetidas vezes, a INFRAERO dizer, por meio de umaviso, que, em virtude do intenso tráfego aéreo, todosos vôos estavam atrasados. Ora, isso não é razão paraatraso de vôo! Se é tão intenso a ponto de provocaratraso, ou o tráfego aéreo não foi planejado, ou estarazão não é verdadeira.

Na verdade, nós não sabemos o que está acon­tecendo. O Pais não sabe o que está acontecendo.

Além disso, Sr. Presidente, eu, neste perfodo todo,conversei com muitas pessoas, especialistas, pilotos,comandantes das nossas companhias aéreas, pesso­as familiarizadas com o nosso sistema de controle dotráfego aéreo. O acidente da Gol, Sr. Presidente, atéhoje está inexplicado. Eu escutei de pessoas respon­sáveis explicações diversas: desde o problema do errodo controlador, passando pelo problema do defeito notransponder até o fato de haver um buraco negro na­quela região em relação a comunicações de rádio.

Sr. Presidente, o Pais precisa saber. 6 meses de­pois do acidente, o que aconteceu realmente naqueledia. para saber se corremos o risco de amanhã vermosaquela tragédia se repetir. Por isso estamos neste mo­mento desejosos de que a CPI seja instalada.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Jáencerrou o seu tempo, Deputado,

o SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovotam os Srs. Líderes?

Como vota o PTdoB? (Pausa.)Como vota o PSOL?O SR. CHICO ALENCAR (PSOL-RJ. Pela or­

dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, venho,mais uma vez. dizer que entendemos que esta sessãonão é apenas extraordinária; ela é esdrúxula. Nós te­mos muita matéria importante para discutir; a CPI éum direito regimental e constitucional do Parlamentoe, pela Constituição. da minoria que se formar comosua proponente, desde que haja fato determinado. Eos fatos são determinantes. uma vez que vidas estãoem jogo.

É uma situação grave, uma crise. Não dá para en­tender o porquê desse esforço jamais visto do Governopara encerrar, para impedir, para abafar essa CPI.

Portanto, aprovamos, sim, o requerimento e que­remos retomar a normalidade do bom debate na Casa.Não fizemos obstrução, mas também não aceitamos aobstrução à Comissão Parlamentar de Inquérito.

Votamos "sim~.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o PV? (Pausa.)

Como vota o PPS?O SR. FERNANDO CORUJA (PPS·SC. Pela or­

dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presídente, o PPSencaminha o voto "sim".

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o PR?

O SR. JOÃO MAIA (PR-RN. Pela ordem. Semrevisão do orador.) - O PR orienta o voto "não", Sr.Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o PP?

O SR. VILSON COVATTI (PP-RS. Pela ordem.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PartidoProgressista elogia V.Exa. pela celeridade que vemdando às votações da Casa. E em nome dessa cele­ridade e para decidirmos de forma urgente matériasimportantes para o Pais, indicamos o voto "não".

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o PSDB?

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (P5DB­SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presiden­te, esse requerimento tem toda uma razão de ser. Aindana tarde de hoje o Ministro Celso de Mello, procuradopelos órgãos da mídia, deu declarações de que a CPIpoderá sair. sim, independentemente do que aconteceuna Comissão de Constituição e Justiça e de Cidada­nia e até se este Plenário não observar os principiasda lei, da Constituição e do Regimento da Casa, atémesmo se o Plenário votar em contrário.

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11549

Então, Sr. Presidente, nosso voto é "sim", peloadiamento da discussão, porque não queremos quea Casa venha a ser chamada a atenção por um com­portamento inadequado.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o PFL?

O SR. MARCIO JUNQUEIRA (PFL-RR. Pela or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PFLvai acompanhar o PSOB, mas não sem antes deixarclaro que estamos começando a ficar receosos. Aindahá pouco assistimos à falta de respeito a um Deputadodemocrata. S.Exa. ocupava a tribuna e a base gover­nista, de forma acintosa, tenta tirar-nos até o direitode debatermos e expormos nossos pensamentos.Começo a ficar receoso quanto ao rumo que a Casaestá tomando.

A base governista tem que ter responsabilidadee respeitar o Regimento Interno, assim como todosnós o respeitamos.

O PFL vota "sim".O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Como

vota o Bloco Parlamentar PSB/PDT/PCdoB/PMN/PANIPHS/PRB?

O SR. DR. UBIALI (Bloco/PSB-SP. Pela ordem.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o Bloco vota"não".

o SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o PT?

O SR. LUIZ SÉRGIO (PT-RJ. Pela ordem. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, o PT é contra orequerimento, a favor de votar a matéria.

O SR. PRESIDENTE (Arlíndo Chinaglia) - Vota"não~.

Como vota o Bloco Parlamentar PMDB/PTBIPSC/PTC?

O SR. LELO COIMBRA (Bloco/PMDB-ES. Pelaordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, oBloco orienta o voto "não~.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota a Liderança da Minoria?

O SR. PAULO ABI·ACKEL (PSDB-MG. Pela or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, se nestaCasa, lamentavelmente, não estamos obedecendo àConstituição, o Supremo Tribunal Federal haverá defazê-lo, e o fazendo, estará de fato puxando a orelhada Casa, razão pela qual orientamos o voto "sim~.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota a Liderança do Governo?

O SR. BETO ALBUQUERQUE (Bloco/PSB-RS.Pela ordem. Sem revisão do orador.) - O voto é ~não~,

Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Como

vota o PV?

O SR. MARCELO ORTIZ (PV-SP. Pela ordem.Sem revisão do orador.) - O PV vota "não", Sr. Pre­sidente.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Emvotação o requerimento.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - OsSrs. Deputados que forem favoráveis ao requerimentopermaneçam como se encontram. (Pausa.)

REJEITADO.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Sobre

a mesa requerimento no seguinte teor:

"Sr. Presidente. requeremos a V.Exa., nostermos regimentais, o adiamento da discussãopor 9 sessões do Recurso nO 14/07, constantedo item 1 da presente Ordem do Dia.

Sala das Sessões, em 21 de março de2007. - Márcio Junqueira, Vice-Líder do PFI:.

O SR. RODRIGO ROLLEMBERG - Sr. Presiden­te, peço a palavra para uma questão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. RODRIGO ROLLEMBERG (Bloco/PSB­DF. Questão de ordem. Sem revisão do orador.) - Sr.Presidente. segundo o art. 177, antes de ser iniciada adiscussão de projeto. será permitido seu adiamento porprazo não superior a 1Osessões, mediante requerimentode Líder, autor ou Relator e aprovado pelo plenário.

No caso, não se trata de deferimento a um projeto.De acordo com o art. 117 do Regimento Interno,

em se tratando de requerimento, o inciso X permite oadiamento de discussão ou de votação.

No nosso entendimento, o Plenário só poderia anali­sar o adiamento dessa questão por apenas 1 sessão e nãopor 10, 9 ou 8, porque não estamos tratando de projeto.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - O re­curso é uma proposição.

O art. 148 diz:

"Art. 148. As proposições em tramitaçãona Câmara são subordinadas, na sua aprecia­ção. a turno único, excetuadas as propostasde emenda à Constituição(...r

O art. 149 diz:

"Art. 149. Cada turno é constitufdo dediscussão e votação, salvo:

/ - no caso dos requerimentos mencio­nados no art. 117, em que não há discussão;

/1- se encerrada a discussão em segundoturno, sem emendas, quando a matéria serádada como definitivamente aprovada, semvotação, salvo se algum Lider requerer sejasubmetida a votos;n

11550 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

A Mesa sempre adotou esse procedimento. E noque se baseia a decisão da Mesa, historicamente? Éque um partido pode querer um prazo e outro partidopode querer outro. Portanto, é o Plenário que decide.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Háuma unidade que eu quero registrar neste plenário: aOposição e a base do Governo fazem obstrução. Pelomenos é a primeira unidade que vivenciamos aquihoje. Eu quero registrar para distensionar um poucoo ambiente.

O SR. MARCELO ORTIZ - Sr. Presidente, peçoa palavra para uma questão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Coma palavra o Llder Marcelo Ortiz.

O SR. MARCELO ORTIZ (PV-SP. Questão deordem. Sem revisão do orador.) - V.Exa. verá que nãoé obstrução.

Vou ler rapidamente o art. 172 do RegimentoInterno.

"Art. 172. Quando mais de um Deputadopedir a palavra, simultaneamente, sobre o mes­mo assunto, o Presidente deverá concedê-lana seguinte ordem, observadas as demaisexigências regimentais:

v - a Deputado contrário à matéria emdiscussão;

VI - a Deputado favorável à matéria emdiscussão".

Para que evitemos o problema que ocorreu an­teriormente, de um Deputado declarar que vai falarfavoravelmente e fazê-lo contra, V.Exa. tem a possi­bilidade de se utilizar do art. 73. inciso VII, que diz oseguinte:

·'Art. 73 .

VII - se o Deputado pretender falarou permanecer na tribuna anti-regimental­mente, o Presidente adverti-lo-á; se, ape­sar dessa advertência, o Deputado insistirem falar. o Presidente dará o seu discursopor terminado;"

Entendo que, dessa forma, não ficaríamos aquitodo o tempo ouvindo sempre a mesma parte falar.

Esta é minha observação. Sr. Presidente.Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Tem

V.Exa. absoluta razão e, como todos aqui, é testemu­nha de que a Presidência fez não tão discretas obser·vações quanto a esse procedimento.

o que a Presidência está buscando construiraqui? Quem está no Parlamento há alguns anos, comoV.Exa., eu e outros, sabe que não há nenhuma razãopara se atribuir tanta tensão em plenário. Portanto,estou procurando contribuir para que simplesmenteo Plenário delibere. É evidente que a sociedade julgatodos nós, inclusive quando alguém se inscreve parafalar a favor e o faz contrariamente ou vice-versa. Creioque há um julgamento maior.

A Presidência vai, aos poucos, com a colabora­ção de todos os Parlamentares, e por isso agradecee parabeniza V.Exa., focar o principal. E o principal éque a Casa delibere.

A propósito, não respondi na hora, porque pode­ria parecer que eu queria interferir em alguma votação,quando alguém considerou que estava acontecendonesta sessão o seguinte: o Presidente queria que hou­vesse a votação em plenário para que a decisão doSupremo Tribunal Federal se desse a partir da decisãodo Plenário. Ledo engano. Dos últimos 10 mandadosde segurança, a Presidência. e não é o caso destePresidente, demorou 9, 8, 7 dias. O menor prazo, senão me engano. foi de 4 ou 5 dias. Como chegou an­teontem, às 16h, por favor, é melhor reformar a análisedo que imaginar que a assessoria já tenha produzidoum parecer. Até porque, como já havia elogiado, asquestões de ordem foram extremamente bem funda­mentadas. Isso demanda tempo.

Portanto, exatamente para preservar a imagem daCasa. mesmo que o Supremo Tribunal Federal venha adeliberar, de qualquer maneira, é dever da Presidênciafundamentar seus passos, até porque nos apoiaremos,inclusive, em decisões ou não do próprio Supremo.

O SR. ANDRÉ VARGAS - Sr. Presidente, peçoa palavra para uma questão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. ANDRÉ VARGAS (PT-PR. Questão de or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente. o art.159 do Regimento Interno diz:

"Art. 159. Denomina-se preferência a pri­mazia na discussão, ou na votação, de umaproposição sobre outra, ou outras.

§ 4° Entre os requerimentos haverá aseguinte precedência:

III - quando ocorrer a apresentação demais de um requerimento, o Presidente regu­lará a preferência pela ordem de apresentaçãoou, se simultâneos. pela maior importância dasmatérias a que se reportarem;

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11551

Portanto, como, no caso, trata-se de requerimen­tos com o mesmo fim, apenas com prazos diferenciados.já teríamos votado a questão. Ou seja, o requerimentomais amplo já foi votado. Portanto, os demais devemser recusados pela Mesa.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem, para contraditar.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB-SP.Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,o artigo a que alude o nobre Parlamentar trata da pre­ferência. Não é o que estamos votando aqui. Estamosvotando outra matéria: adiamento de votação. Não temnada a ver com preferência.

Na verdade, Sr. Presidente, entendemos o queestá acontecendo: todo mundo está com medo deabrir a caixa-preta da CPI do Apagão Aéreo, que temde ser aberta. É esse o grande risco e o grande erroque todo mundo quer evitar, até porque há algo maisdo que aviões de carreira no ar.

Temos de esclarecer todos esses detalhes. De­veríamos aqui estar rendendo homenagens aos maisde 150 mortos do avião da Gol e não ficar marcandogol contra. Temos de decidir, sem dúvida nenhuma, asmatérias que interessam à sociedade brasileira.

Estamos discutindo matéria referente ao proble­ma aeroviário e nos esquecendo completamente dosbeneficiários da Aerus, que, a partir deste mês, nãomais vão receber aposentadoria complementar. Per­gunte a algum deles que trabalhou na VARIG, VASPou TRAN8BRASIL qual é a situação pela qual estápassando.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, ao reitudo, menos a honra. É hora de tomarmos uma pre­vidência. Precisamos encontrar algumas alternativas.porque, depois do apagão aéreo. podemos incorrer emum apagão ético e em um apagão moral.

Por isso, contradito a questão de ordem levantada,a qual diz respeito à preferência e não a adiamento.

O SR. JOSÉ GENOíNO - Sr. Presidente, peço apalavra para uma questão de ordem. (Pausa.)

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ - Sr. Presidente,eu contraditei uma questão de ordem.

IV - quando os requerimentos apresen- O SR. JOSÉ GENOíNO - Sr. Presidente, vou la-tados, na forma do inciso anterior, forem idên- vantar outra questão de ordem. Não vou contraditar aticas em seus fins~ - idênticos em seus fins, contradita do Deputado Arnaldo Faria de Sá.repito -, ~serãopostos em votação conjunfa- O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Voumente, e a adoção de um prejudicará os de- responder à primeira questão de ordem levantada. Ummais, o mais amplo tendo preferência sobre momento só, Deputado José Genofno. (Pausa.)o mais restrito." Esclareço ao Plenário que os requerimentos são

quase. mas não iguais. Um propõe retirada de lO, outrode 9 etc. São 11. Então, a Mesa está com um procedi­mento rigorosamente regimental.

O SR. JOSÉ GENOíNO - Sr. Presidente, peço apalavra para uma questão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. JOSÉ GENOíNO (PT-SP. Questão de or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, a ques­tão de ordem que formulo a V.Exa. apresentei-a à Mesae acho importante que seja resolvida agora. Apresen­tei uma análise que diz respeito aos requerimentos: oadiamento da votação, o adiamento da discussão, apreferência e o fatiamento. São 4 situações que, de­mocraticamente, o Regimento define como unidadedo foco único.

O adiamento é uma questão da discussão. São10 requerimentos pedindo adiamento. V.Exa. responde,em parte, que cada um é diferente: de 10, de 8, de 9.

O que não pode acontecer - e não é democrático- é que cada um desses requerimentos tenha um en­caminhamento, e, o grave, encaminhamento favorávelde quem é contra o adiamento, e, contrário, de quemé a favor do requerimento.

Nesse caso, o requerimento não tem como ob­jetivo o adiamento da discussão nem o adiamento davotação. O objetivo é não deliberar.

A deliberação é: vamos adiar a votação; vamosadiar a discussão: vamos dar preferência. E vota-secada um dos requerimentos sem encaminhamento.

Podemos, Sr. Presidente. com essa leitura, bus­car um acordo para o tratamento dessa questão, noplenário.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ - Sr. Presiden­te, peço a palavra para contraditar.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Peçoencarecidamente, porque tem coisas que...

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ - Sr. Presidente,a contradita é regimental. O SR. PRESIDENTE (ArlindoChinaglia) - Mas eu vou responder. ..

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ - Eu quero con­traditar antes de V.Exa. responder...

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Euconcedo a palavra a V.Exa.

11552 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Agradeço profundamente à base do Governo, queajuda a Oposição na opção. quando estamos tentandoproduzir um acordo. É inacreditável! (Palmas.)

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB-SP.Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Eu só querousar o direito regimental da contradita, Sr. Presidente.Independentemente de situação ou oposição, temosde ser servos do Regimento, que é bem claro:

"Do Adiamento da DiscussãoArt. 177. Antes de ser iniciada a discussão

de um projeto, será permitido o seu adiamento,por prazo não superior a dez sessões, median­te requerimento assinado por Uder, Autor ouRelator e aprovado pelo Plenário.

§ 2° Quando para a mesma proposiçãoforem apresentados dois ou mais requerimen­tos de adiamento. será votado em primeirolugar o de prazo mais longo""

Portanto, ° Regimento Interno está sendocumprido.

Só lamento que o Deputado José Genolno, hábilconhecedor do Regimento Interno, que o usou à largano tempo em que era Oposição, agora, que é Situação,se esquece do que fez anteriormente.

Na verdade, Sr. Presidente. nós temos de terum lado único: a defesa do Regimento é imparcial.Se serviu para mim ontem, serve da mesma maneirapara mim hoje. Não posso ter uma posição ao sabordo interesse de ontem diferente do sabor do interessede hoje. O Regimento é um só.

Esta é a contradita, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Vou

responder à questão de ordem do Deputado José Ge­noíno, relevante que é.

Em primeiro lugar, há guarida regimental quantoa encaminhamentos referentes a esse entendimento,o que dá, creio. razão parcial à questão de ordem le­vantada pelo Deputado José Genoíno.

A Mesa já observou que alguém se inscreve parafalar a favor a fala contra, a se inscreve para falar contrae fala a favor. Creio que já há a percepção de que esseprocedimento não é bom para o Parlamento, e estouacreditando na sabedoria coletiva e individual. Portanto.vamos acabar com essa prática que hoje ameaçou seinstalar, mas, com segurança, não se instalará.

Informo ao Plenário o que vínhamos tratando comalguns Parlamentares, notadamente com os Uderes.O que a Oposição naturalmente busca depois dessesvários dias de debate? É natural que, ao defender suatese, é no mérito da matéria que vai dar a oportunida­de para que expresse sua tese. O Governo vai fazer omesmo sobre o mesmo assunto.

Nessas circunstâncias, proponho um acordo deprocedimento. Qual seria? Primeira precondição: ga­ranti r, com apoio da base do Governo, que no méritohaja votação nominal. (Palmas). Para que isso ocorra- ai vem a outra parte - , primeiro, seriam retirados osrequerimentos de adiamento ou de retirada etc., etc.,etc., que somam 10 ou 11.

Segunda precondição: haveria discussão, 3 a favore 3 contra, encaminhamento regimental, e eu definiria,de oficio, votação nominal da matéria. (Palmas.)

Pergunto se há possibilidade de realização desseacordo de procedimento. Não conversei com todos osLíderes, mas tanto as lideranças da Oposição quan­to da base do Governo me estimularam a apresentaressa proposta.

Quero corrigir: em vez de encaminhamentos, ha­veria orientação de bancadas. Ou seja, 3 a favor e 3contra, orientação de bancada e votação nominal.

O SR. ONYX LORENZONI (PFL-RS. Pela or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o quea bancada do PFL desejava nesse processo de pro­cedimento proposto por V.Exa. era a verificação nomérito. Queremos que fique muito claro os que estãodo lado da Constituição e os que estão contra a Cons­tituição, retirando um direito da Minoria insculpido naConstituição brasileira.

Nos termos que V.Exa. citou. o PFL aceita parti­cipar desse entendimento.

O SR. VILSON COVATTI (PP-RS. Pela ordem.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PartidoProgressista entende que essa queda-da-braço entreSituação e Oposição é um perde-perde: perde a Situ­ação, perde a Oposição e perde o Brasil.

Portanto, o Partido Progressista concorda coma proposta de V.Exa.

O SR. LUIZ SÉRGIO (PT-RJ. Sem revisão doorador.) - Sr. Presidente, nesta semana acalorada dedebates, elogio a Oposição por aceitar a proposta deacordo de procedimento de V.Exa. O importante é odebate do mérito e a votação. O impossível tornou-sepossfvel.

Concordamos com a proposta apresentada porV.Exa.

O SR. MAURíCIO QUINTELLA LESSA (PR-AL.Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,o PR também é favorável ao acordo.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Paraeconomia de procedimento, pergunto se alguma li­derança é contrária ao acordo. Se não, vamos ganhartempo.

O SR. FERNANDO CORUJA (PPS-SC. Pela or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presídente, é claroque teríamos muita bala na agulha para segurar esta

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11553

votação talvez até de madrugada, mas é evidente queisso será votado em determinado instante. Então, tam­bém concordamos com a retirada dos requerimentospara votar nominalmente esta matéria.

Queremos implantar a CPI. Evidentemente, pelasinalização, vamos perder aqui no plenário. Esperamosque o STF possa deliberar a nosso favor nessa questão.Mas já que a agonia está por chegar por volta de 1h,vamos antecipar a agonia e votar nominalmente. paraficar claro quem quer e quem não quer a CPI.

O PPS concorda com o acordo também.O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB­

SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presiden­te, em linhas gerais, a proposta nos parece bastanteboa. É importante que esta Casa possa mostrar aoBrasil os que votam de acordo com o interesse do povobrasileiro, portanto, pela CPI, e os que votam contra.

Concordamos com a retirada dos requerimentosde adiamento, mas é importante o que V.Exa.já garan­tiu, qual seja, o direito de 3 oradores discutirem contrae 3 a favor. Gostaria que V.Exa. garantisse também,pelo menos, 2 e 2 no encaminhamento.

Era o que eu tinha a ponderar.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Llder An­

tonio Carlos Pannunzio, ao anunciar a proposta, acabeilevantando essa possibilidade, mas fui alertado. Respeito aopinião de V.Exa. Vamos construir um acordo publicamen­te. A grande maioria prefere fazer a discussão, 3 a favore 3 contra, depois orientar a bancada e votar. Aguardo areflexão de V.Exa. Consulte os pares de VExa. para verse conseguimos, ao final, produzir o acordo.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO - Sr.Presidente, é mais uma questão de reconhecer o méritodo ponto de vista dos autores da propositura. Tenho 2autores inscritos para fazer encaminhamento. Negaraos autores da propositura o direito de falar ficaria ex­tremamente ditrcil para mim. Peço apenas uma formade acomodar essa situação.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - No­bre Deputado, por parte da Presidência não há ne­nhum óbice.

O SR. COLBERT MARTINS (Bloco/PMDB-BA.Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presiden­te, nos termos do acordo proposto V.Exa., aceitamos.Qualquer mudança no acordo revisaremos a discussão.Concordamos com o seu acordo, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Faço umaproposta para mediar, Uder Antonio Carlos Pannunzio.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB­SP. Peta ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presi­dente, tenho apenas que consultar o Deputado Zenal­do Coutinho e o Deputado Bruno Araújo para ceder apalavra aos autores da propositura.

o SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Era oque queria propor.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO - Gos­taria dos 2 autores aqui presentes. (Pausa.) Tudo bem,Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Agra­deço a boa vontade do Llder Antonio Carlos Pannunzio.Cumprimento os 2 Deputados inscritos que cederamsua vez.

O SR. CHICO ALENCAR - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemVExa. a palavra.

O SR. CHICO ALENCAR (PSOL-RJ. Pela or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, para oPSOL, o acordo é positivo. Essa economia processualé boa. Agora, temos que garantir, dentro do tolerável,o embate político. Nesse tempo todo, fizemos questãode dizer que não há oposição no singular, mas visõesdiferenciadas da Oposição. há nuances em nossaposição. Reivindicamos, portanto, o direito de poderexplicitar essas nuanças a favor da CPI, mas com onosso enfoque que foi. o tempo todo, diferente dessenúcleo hegemônico, digamos. da Oposição.

Então, é apenas para garantir o debate pleno,ainda que dentro da rapidez que todos buscamos nes­ta Casa. Na defesa. Inclusive o Deputado Ivan Valenteestá inscrito. Com isso, é óbvio que concordamos.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - NobreDeputado, vou ver em que ordem está inscrito o DeputadoIvan Valente, até porque, sabidamente, se não produzir­mos, ou se não produzíssemos o acordo, seguramentehaveria um requerimento de encerramento da discussão,com 3 oradores a favor e 3 oradores contrários.

Portanto, não haveria garantia de quem está inscrito.A partir do Quarto em diante é que se usaria da palavra.

O SR. CHICO ALENCAR - Mas o acordo é exa·tamente para...

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Não.O acordo é 3 e 3.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ - Sr. Presiden·te, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV Exa. a palavra.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (BlocolPTB-SP.Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,quero dar uma sugestão. Em primeiro lugar, desejosaudar V.Exa. pelo acordo que ora faz. A sugestãoque faço é a seguinte: durante o processo de votação,V.Exa. chamaria aqueles que estão inscritos e quenão falaram. Assim daria oportunidade a todos: aosnobres Deputados Bruno Araújo. Zenaldo Coutinho eIvan Valente.

11554 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

o SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) -Isso.É uma boa proposta. Com isso chamaríamos os no­bres Deputados Zenaldo Coutinho e Ivan Valente paraque ambos usem da palavra, mas já no processo devotação.

Parabéns ao nobre Deputado Arnaldo Fariade Sá.

E o Deputado Bruno Araújo e, seguramente, oDeputado Ivan Valente e alguns Deputados vão ins­crever-se, até porque seria uma grande decepção senão ouvíssemos neste plenário alguns dos nossosDeputados. (Pausa.)

Já foram retirados? (Pausa.)Então, vou retirar todos os recursos e vou passar

à discussão da matéria. (Pausa.)Fica definido, de ofício, que haverá votação nomi­

nal, 3 e 3, orientação de bancada e voto. (Pausa.)O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Fica,

portanto, retirados os requerimentos no seguinte teor:

"Sr. Presidente, requeremos a Vossa Ex­celência, nos termos regimentais, o adiamentoda discussão por 09 sessões do Recurso n°14/07, constante do item 01 da presente Or­dem do Dia.

Sala das Sessões, 21 de março de 2007.- Márcio Junqueira, Vice-Líder do PFL."

"Sr. Presidente, requeremos, na formado art. 117 do Regimento Interno, Adiamentoda Discussão do REC n° 14/07, constante daOrdem do Dia. por 8 sessões.

Saladas Sessões, 21 de março de 2007.- Fernando Coruja. Líder do PPS."

"Sr. Presidente. requeremos, nos termosdos artigos 117. inciso XI, da Câmara dosDeputados, o encerramento da discussão edo encaminhamento do REC n° 14/07.

Sala das Sessões, - Colbert Martins,Vice-Líder do Bloco Parlamentar PMOB/PTBIPSC/PTCA: Luiz Sérgio, Líder do PT: Beneditode Lira, Vice-Líder do PP: José Carlos Araújo,Vice-Líder do PR."

'·Sr. Presidente, requeremos a Vossa Ex­celência, nos termos regimentais, o adiamen­to da votação por 05 sessões do Recurso n°14/07, constante do item 01 da presente Or­dem do Dia.

Sala das Sessões, 21 de março de 2007.- Márcio Junqueira - Vice-Líder do, PFL."

"Sr. Presidente, requeiro a Vossa Excelên­cia, nos termos do art. 193. combinado com oart. 117, X, do RICO. o adiamento da votaçãopor 4 sessões do REC 14/2007.

Sala das Sessões, - Antonio Carlos Pan­nunzio. Líder do PSDB:'

~Sr. Presidente. requeremos, nos termosdo art. 193 do Regimento Interno, Adiamen­to da Votação, por 3 sessões, do Recurso nO14/07, constante da Ordem do Dia.

Sala das Sessões, 21 de março de 2007.- Fernando Coruja, Líder do PPS."

wSr. Presidente, requeremos a Vossa Ex­celência, nos termos do art. 161, IV do Regi­mento Interno, preferência (destaque) paravotação do Recurso 16, de 2007 sobre o Re­curso 14 de 2007.

Sala das Sessões, 21 de março de 2007.- Fernando Coruja, Líder do PPS."

WSr. Presidente, requeremos, na forma doart. 185, § 4°, do Regimento Interno, para quea votação seja pelo processo nominal para oRecurso n° 14, de 2007.

Sala das Sessões, 21 de março de 2007.- Fernando Coruja, Líder do PPS:'

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglía) - Parafalar contra. vou conceder a palavra ao Deputado Ota­vio Leite. (Pausa.)

Eu vou deixar a máquina cassar a palavra, nãovai ser a Presidência. O Deputado Paulo Renato ficoudecepcionado. mas foi a máquina. (Pausa.)

O tempo é de 5 minutos. Dá para se falar em 3ou em 4 minutos? (Pausa.)

Estou querendo fazer outro acordo. Dá para serem 3 minutos?

Não? Há quem concorde. (Pausa.)Cinco minutos? (Pausa.)A Mesa tenta. (Pausa.)O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB­

SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presi·dente. é regimental. vamos deixar que os oradoresfalem pelo tempo certo.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chínaglia) - Certo.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Para falar

contra, concedo a palavra ao Deputado Otavio Leite.O SR. OTAVIO LEITE (PSDB-RJ. Sem revisão

do orador.) - Sr. Presidente. Sras. e Srs. Deputados,evidentemente estamos em meio a uma divergência deopiniões, de visões sobre o problema de como encami­nhar a matéria. Mas ouso afirmar que em meio a essacircunstância há uma unanimidade: não há Deputadoou brasileiro que possa neste instante questionar se háou não uma crise no setor aeroportuário nacional.

Isso é evidente, é flagrante. é uma conceitua­ção unânime. Não há o que discutir sobre isso. O queprecisamos discutir é como devemos cumprir a nossaresponsabilidade de contribuir para superar um pro-

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11555

blema que eclodiu em setembro, que ceifou vidas eque vem gerando sucessivos transtornos nos aeropor­tos do Brasil desde então, ora de forma mais aguda,ora menos. Mas, permanentemente, há uma série detranstornos e de insatisfação que resvalam e invademum sentimento perigoso, que é o da insegurança noespaço aéreo nacional.

Essa é a questão: como a Câmara dos Deputadospode ajudar o Brasil a superar esse problema?

Quando se propõe uma CPI é porque nela residemos instrumentos necessários para pressionar oGovernoadar solução. a tomar as providências tão anunciadas eque, na prática, não se configuram como concretas.

Vou provar o que estou dizendo. Tenho em mâo.Srs. Deputados -lamento, mas é a verdade -, dadossobre a execução orçamentária da União no exercício2006/2007. Pasmem V.Exas.! Há um programa intitulado"Segurança de Vôo e Controle do Espaço Aéreo" afetoao Ministério da Defesa e que tem recursos provenien­tes do chamado Fundo Aeronáutico. Neste exercícioprevê-se 550 milhões para investir em manutenção eoperação de equipamentos, sistema de controle de es­paço aéreo, desenvolvimento e modernização do siste­ma. E por ar vai, 550 milhões! Três meses de Governo.3 meses de exercício orçamentário e tão-somente 1,3%dessa rubrica orçamentária foi realizado.

E, pasmem, ao comparar esse mesmo FundoAeronáutico deste exercício com o exercício pretérito.verifica-se que, dos 530 milhões do ano passado, ape­nas 50% foram executados. São verbas destinadas àmanutenção e a equipamentos de sistemas de controleaéreo. Não é à toa que volta e meia os sistemas dãoproblema e falham. Por quê? Porque não se investiu.porque houve omissão administrativa, porque houveclara deficiência administrativa.

A CPI poderia muito bem - e pode, sim - contribuirpara que esse assunto seja revelado. apurado, e os recur­sos aprovados pelo Congresso Nacional sejam definitiva­mente gastos, a fim de que o problema seja resolvido.

Temos dados do SIAFI. Teríamos vários outros,pois também há rubricas no campo da ANAC. Masimaginar que, no ano passado, eram 163 milhões paradesenvolvimento e modernização e, neste exercício, háuma subtração. e são apenas 130 milhões, é a clararevelação de que não há compromisso do Governo deenfrentar para valer essa questão.

Esse é um dado técnico. A CPI se prestaria a seruma Comissão de discussão técnica, sobretudo porquesão vários os aspectos que têm de ser abordados: anavegação aérea, o controle do espaço aéreo. a infra­estrutura aeroportuária, ouvindo todos os setores, osconsumidores, as empresas aéreas, enfim, ouvindoa sociedade.

No início, certamente teríamos uma CPI comalguns holofotes, mas rapidamente seria uma CPIeminentemente técnica que ajudaria a solucionar oproblema.

E o que estamos a enfrentar neste instante? Odissabor de ver não a Maioria tentar esmagar a Mino­ria... (O microfone é desligado.)

Sr. Presidente, permita-me concluir apenas comuma frase.

Não apenas a Maioria vencer a Minoria, mas aMaioria tentando esmagar a Constituição da Repúbli­ca. Isso é muito grave.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Para

encaminhar, concedo a palavra ao nobre DeputadoCarlos Willian, que falará a favor da matéria.

O SR. CARLOS WILLlAN (Bloco/PTC·MG. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, caros colegasDeputados, a propositura da instalação desta CPI queora estamos discutindo, um dos maiores embates eentraves entre a Situação e o Governo desta Casa,não se restringe apenas aos termos constitucional eregimental. Essa CPI passou a ser uma disputa polí­tica, uma discussão, talvez, sem limite.

Sr. Presidente, sob o aspecto técnico, a Consti­tuição do Brasil, a nossa Carta Magna. em sua SeçãoVII- Das Comissões, art. 58, reza:

"Art. 58. O Congresso Nacional e suasCasas terão comissões permanentes e tem­porárias, constituídas na forma e com as atri­buições previstas no respectivo regimento ouno ato de que resultar sua criação."

Que regimento é esse que a Constituição deter­mina? É o Regimento Interno da Câmara dos Depu­tados. que dispõe:

"Art. 35. A Câmara dos Deputados, arequerimento de um terço de seus membros,instituirá Comissão Parlamentar de Inquéritopara apuração de fato determ;nado e por pra­zo certo, (. ..)

§ 2° Recebido o requerimento, o Presi­dente o mandará a publicação (... ) cabendodesta decisão (...)

§ 5° A Comissão Parlamentar de Inquéri­to terá sua composição numérica indicada norequerimento ou projeto de criação."

Sr. Presidente, os preceitos constitucionais nãoforam acatados, não indicaram o número de membros,não indicaram o prazo determinado e muito menos aprovisão de gastos.

11556 Quinta-feira 22 DIÂRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Temos, também, uma decisão do Supremo Tribu­nal Federal que trata do mesmo assunto. E essa ques·tão essencial está no descumprimento do art. 35, § 5°do Regimento Interno. Na ADIN n° 3.619, julgada em10 de agosto de 2006, o STF reputou constitucional orequisito regimental que exige que cada requerimentode CPI indique o número de seus membros. Então, játemos até jurisprudência sobre essa matéria.

Portanto, a Oposição - aliás, eu a elogio nas pes­soas dos Deputados Antonio Carlos Magalhães Netoe Onyx Lorenzoni, Uder do PFL, pela sua garra, des­treza e maneira combativa - está tentando, de todasas formas, instalar essa Comissão, mas faltou-lhe acapacidade de cumprir o Regimento da Casa.

Esses são os fatos técnicos, Sr. Presidente, quetemos de mostrar à população brasileira. Ninguém estáfugindo da criação de uma CPI, mas uma Casa que éfeita para fazer leis não pode passar por cima da lei.

A mesma Oposição que diz querer o direito dasminorias, para enganar o povo brasileiro, é a mesmaminoria que aqui esmagou os partidos poHticos, quandopassou um rolo compressor, tirando o recurso partidá­rio dos partidos considerados pequenos.

Que direito de minoria é esse, Sr. Presidente?Que direito é esse de instalar CPI, se lá em São Paulo,quando a OposiÇão tentou instalar uma CPI para inves­tigar o acidente na estação do metrô. denominado deburaco do metrô pelos Parlamentares, não deixaram?Qual a diferença entre a CPI do buraco do metrô e a doapagão aéreo nacional? São questões polfticas.

A própria Oposição disse: "Nós vamos sangrar oGoverno. Nós vamos sangrar essa base no Congres­so Nacionar.

Sr. Presidente, a Minoria não está esmagandonem o Governo nem a Oposição, mas, sim. o povobrasileiro.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Con­cedo a palavra ao nobre Deputado Vanderlei Macris,que falará contra a matéria.

O SR. VANDERLEI MACRIS (PSDB-SP. Sem revi­são do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,estamos chegando ao momento definitivo de decisãodo Plenário sobre uma das questões, na minha opi­nião, mais importantes principalmente em razão dosreflexos que terá neste Parlamento e no Legislativo detodos os Estados e Municípios do País.

Já não se fala aqui mais sobre a CPI do ApagãoAéreo. Fala-se - é preciso que fique bem claro - queuma decisão tomada aprovando o recurso apresen­tado pelo PT terá reflexo rápido não só nas Assem­bléias Estaduais, mas também em todas as Câmarasde Vereadores.

Tenho noticia de que no Estado de São Paulo jáse levanta questão de ordem ao Presidente da Assem­bléia sobre o fato de hoje estarmos decidindo que aMaioria impede efetivamente, por meio de recurso naComissão de Constituição e Justiça, a possibilidadede instalação de uma CPI.

Vai, sim, Deputado Carlos Wilson, esmagar odireito da Minoria não apenas no Congresso Nacio­nal, mas em todos os Estados brasileiros, em todosos Municípios de São Paulo. Vai se criar aquI uma ju­risprudência. E é bom que tenhamos consciência doato que vamos praticar em seguida, que vai na con­tramão, se for aprovado, daquilo que reza a Constitui­ção brasileira.

Se por acaso o Plenário entender, pela maioriada base governista, que este caminho deverá ser ado­tado, a esperança é que o Supremo Tribunal Federalrestabeleça o direito da Minoria, um direito constitucio­nal, porque não tem sentido a Maioria apresentar CPIpara investigar governo. Esse é um direito da Minoria,está consagrado na Constituição. Há decisões já con·sagradas no Supremo Tribunal Federal.

Recentemente, tive oportunidade de participarde reunião, com a presença dos Líderes de oposição,no Supremo Tribunal Federal. O Ministro Celso deMello deixou claro o processo de mudança que estáacontecendo no Supremo em decisões já adotadas- e a Constituição garante essa possibilidade no § 3°do art. 58 - , e vai se consolidando a idéia de que aMinoria tem direito independentemente da manifesta­ção do Plenário.

Essa decisão está consolidada com o voto do Mi­nistro Eros Grau, Relator de uma ADIN, solicitada pelaAssembléia Legislativa de São Paulo, impetrada pelopróprio PT, que hoje reclama essa possibilidade.

Voto do Ministro Eros Grau:"Dai porque se há de ter. na garantia da criação

da Comissão Parlamentar de Inquérito mediante re­querimento de um terço dos membros da AssembléiaLegislativa, a garantia da sua instituição independen­temente de deliberação do Plenário. A sujeição do re­querimento de criação da Comissão a essa deliberaçãoequivaleria à frustração da própria garantia. n

Essa decisão é consagrada pelo Supremo Tri­bunal Federal.

Caros Deputados, por esta Casa passaram emi­nentes Deputados, políticos importantes do País. Éimportante que cada um de nós tenha consciênciada decisão que vamos tomar, do que vamos praticar,pois ela vai refletir em todos os Estados e Municípiosbrasileiros.

Muito obrigado.

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11557

o SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Paraencaminhar, concedo a palavra ao nobre DeputadoFlávio Dino, que falará a favor da matéria.

O SR. FLÁVIO DINO (Bloco/PCdoB·MA. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu­tados, não é à toa, não é por acaso que a Constitui­ção e o Regimento Interno da Câmara dos Deputadosexigem, para a abertura de uma CPI, que haja a indi­cação de fato determinado. Não é uma filigrana. Nãoé uma formalidade. Não é algo menor. Na verdade, éuma garantia, não da Minoria, nem da Maioria, masuma garantia mais importante, que está acima desteParlamento, é uma garantia dos cidadãos brasileiros,os investigados por uma Comissão Parlamentar deInquérito, e é uma derivação lógica do fato de a CPIter os poderes próprios de uma autoridade judicial.Uma vez que nenhum juiz, nenhum promotor, nenhumdelegado de polícia pode investigar qualquer um dospresentes - cidadãos e cidadãs brasileiras - sem fatodelimitado, sem fato determinado, por que a CPI, ins­trumento idêntico, equiparado, iria poder praticar aarbitrariedade, o autoritarismo, o abuso?

Nesse caso não há fato determinado. E quemafi rma que não há fato determinado não sou eu nemninguém da base do Governo. Quem afirmou - e o fezcom precisão, com a qualidade e a combatividade quelhes são próprias, e eu o homenageio por isso - foi oDeputado Antonio Carlos Magalhães Neto, quando, naCCJ, disse literalmente, abre aspas: "Porque é inegávelque o requerimento tem problemas. O requerimentotem problemas e poderia sermelhorado". Isso foi o quedisse S.Exa. no dia 15 de março, na CCJ.

O que S.Exa. chama eufemisticamente de ~pro­

blemas", em Direito se chama nulidade.Vejam o que a Oposição e os requerentes cha­

mam de fato determinado: "Aspectos ligados à segu­rança do tráfego aéreo"- Aspectos. "Aspectos ligadosà infra-estrutura aeroportuária" - Aspectos. "Aspectosligados aos consumidores"- Aspectos. E vejam, todosos consumidores. "Aspectos ligados às companhias aé­reas: atraso de VÔO, overbooking, entre outros" - esteé o fato determinado.

E, finalmente, o que é mais esquisito: "Casos es­tranhos~- isto está dito no requerimento.

Seria uma CPI cujo fato determinado teria no seurol algo chamado pelos requerentes de "casos estra­nhos". Sabe-se lá o que isso significa. se há um sig­nificado terreno para a expressão "casos estranhos".Assim, teríamos uma CPI sem fato determinado, umaCPI, portanto, esotérica.

Assim sendo, segundo certa leitura, nada resta­ria a este Parlamento senão dizer que a interpretaçãoregimental de um terço desta Casa e do Exmo. Sr.

Presidente seria absoluta. Pergunto: quem é, em umColegiado. em uma Casa Parlamentar, o senhor último,o senhor absoluto da interpretação do Regimento? Sópode ser o Plenário da Câmara dos Deputados.

E é por isso que esse recurso, longe de ser abu­sivo, é necessário para podermos exercer a garantiado contraditório e da ampla defesa.

Este recurso, longe de esmagar a Minoria, garan­te a paridade de armas e a democracia interna nestaCasa e protege, repito e friso, os cidadãos brasileirosde uma CPI sem fato determinado, portanto, vocacio­nada desde a origem para o arbftrio, para o excesso,para o abuso. Este é o controle que fazemos. Não éum recurso de mérito. A Maioria não pode dizer, e nãoestá dizendo, que esta CPI é conveniente ou não, queela é oportuna ou não, que ela deve ou não acontecer,que o assunto é relevante ou não. Podemos e deve­mos dizer, sim, que uma CPI ilegal, inconstitucional eanti-regimental não deve ser aceita.

Finalizo, Sr. Presidente, dizendo qual a conseqü­ência do provimento do recurso. Não é o arquivamentoda CPI. Os autores do requerimento terão a si devolvi­do o requerimento. Corrijam-no para que novamenteseja apreciado. Indiquem o fato determinado pelo co­nhecimento e provimento do recurso, nos termos doparecer do Deputado Colbert Martins.

Muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Con­

cedo a palavra ao nobre Deputado Antonio CarlosPannunzio, para uma Comunicação de Liderança,pelo PSDB.

Antes, porém, vou propor um acordo prévio: sealgum Uder ficar muito tentado a falar, pense duasvezes, para que fiquemos apenas no Deputado Pan­nunzio. Se não for possfvel. que fale um da base doGoverno, e pararemos por aqui para cumprirmos oacordo envolvendo as Lideranças.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB­SP. Como Uder. Sem revisão do orador.) - Sr. Presiden­te, Sras. e Srs. Parlamentares, já tivemos momentosdifíceis nesta Casa; momentos difíceis na República,quando a posição equilibrada e a coragem - às vezes,de minorias - acabou prevalecendo, e aquilo que seavizinhava como um perigo iminente, uma catástrofe,foi superado com a maior facilidade.

Sr. Presidente, ouvi o orador que me antecedeue, no sentido jurrdico da palavra, me provocou quandodiscorria S.Exa. a respeito do fato determinado, dizendo,com muita ênfase, não haver fato determinado.

Sr. Presidente, carissimos Parlamentares, quemanuiu no fato determinado foi aquele que tinha auto­ridade para fazê-lo, o Presidente Arlindo Chinaglia.Anuiu. Disse que houve o fato determinado. (Palmas.)

11558 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

A partir daí, calam-se as outras vozes. E isso quem vaicomprovar, eu tenho a certeza, caríssimos companhei­ros da base do Governo, caríssimos companheiros daOposição, será o Supremo Tribunal FederaL Teremosapenas de aguardar uns poucos dias para ver e cons­tatar o acerto da decisão do Presidente da Casa.

Eu quero e posso ainda lembrar de bons momen­tos que a história nos ensinou. E evoco uma lembrançatoda especial- que a mim me motiva e não sei por quê- , da fase final da Guerra Civil espanhola. Quando astropas franquistas já detinham esmagadora maioria eestavam varrendo os republicanos que defendiam umademocracia em Espanha, surgiu no meio de outrostantos líderes espanhóis uma mulher. Evoco aqui seunome e a sua lembrança: Dolores Ibarruri. que profe­riu a célebre frase "Elias no pasarán!". Resistiram osbravos republicanos sob a inspiração do discurso in­flamado de Oolores Ibarruri, la Pasionaria. Resistiramo quanto puderam. Foram esmagados.

Mas o sol voltou a brilhar sobre Espanha e a de­mocracia voltou um outro dia.

Lembrei-me dessa passagem, Sr. Presidente,Srs. Parlamentares, porque ainda hoje pela manhã,quando conversava com companheiros - alguns aténão são Parlamentares - , eles diziam: "O que adiantavocês obstruírem, o que adianta vocês irem à sessãode hoje? Vocês serão esmagados~. Disseram-nos isso.E eu respondi que até poderíamos ser esmagados, masninguém. ninguém mesmo de nós dirá que. quandochamados, não comparecemos.

Sr. Presidente, Srs. Parlamentares, nós estamosaqui, e estamos aqui pela CPI. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Paraencaminhar, concedo a palavra ao nobre Deputado Ze­naIdo Coutinho, que falará contrariamente à matéria.

Explico ao Plenário que o Deputado Zenaldo Cou­tinho havia retirado sua inscrição em favor dos 2 auto­res, mas como ele era o primeiro da lista e. por acordocom aquele que estava inscrito em terceiro lugar, nósdamos a palavra ao Deputado Zenaldo Coutinho.

O SR. ZENALDO COUTINHO (PSDB-PA. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. Deputadas,Srs. Deputados, vivemos 2 semanas extremamentetensas na Comissão de Constituição e Justiça e deCidadania, quando, reiteradas vezes, de maneira en­fática e tantas vezes também dura, a Oposição mani­festava-se apelando para a Maioria na Comissão deConstituição e Justiça para que observasse os precei­tos constitucionais e que os respeitasse.

Infelizmente, por diversas e sucessivas manobras,e reiterados golpes. a condução da CCJ, sob a direçãodo Presidente Leonardo Picciani, foi de maneira a radi­calizar e a tencionar os ânimos naquela Comissão.

Fizemos nosso papel. Discutimos constitucional­mente, apresentamos votos em separado, porque se­quer o direito tivemos de lê-los. Fizemos observaçõessobre os princípios constitucionais, sobre as normasregimentais. buscamos discutir o mérito daquela pro·posta que indevidamente se discutia na CCJ. Lamen­tavelmente, todas as tentativas foram vãs.

O clima de tensão motivado pela desclassifica­ção da condução da CCJ. promoveu o acirramento dosânimos e muitos de nós. contumazes buscadores doconsenso, perseguidores da negociação, da articula­ção, tivemos de levantar a voz, endurecer para resistire reagir ao arbítrio e ao autoritarismo da Comissão deConstituição e Justiça e de Cidadania.

Valeu a pena, porque, depois de 2 semanas, asociedade sabe hoje que aqueles que vêm aqui dizerque não há fato determinado é porque desconhecema existência de 154 brasileiros que morreram, desco­nhecem a dor de todas essas famílias, os riscos queestamos vivendo, nós, brasileiros, que fazemos uso dotransporte aéreo. Dizer que não há fato determinadoé inaceitável. E nós que queremos a urbanidade nasrelações aqui dentro. e nós que não queremos a radi­calização, porque, por princípio e conduta, não agimosdessa maneira, não podemos simplesmente suportare aceitar passivamente que a Constituição brasileira ea democracia sejam pisoteadas. esmagadas ou, comomuitos disseram. estupradas, violentadas, pela açãode uma dita maioria - aliás, maioria que em muitospaíses é construída com ditadura, autoritarismo e se­quer representa o sentimento popular. Tenho certeza deque nesta hora esta maioria, que é artificial, é maioriade plenário, não é maioria da Nação, esta não quer aCPI, mas a maioria que é da Nação quer a CPI. querapurar o apagão aéreo.

Então. a maioria hoje, infelizmente, não tem asua representação dentro da Câmara dos Deputados,mas nos resta o que no Direito se chama jus spernian­di. levantar a voz, denunciar a manobra, o autoritaris­mo, dizer que estamos defendendo a Constituição. opovo brasileiro e que estamos profundamente tristesnesta noite.

Lembro aqui Pablo Neruda, que disse certa vez:"Puedo escribir los versos más tristes esta noche. Es­cribir, por ejemplo: La noche está estrellada, y tiritan,azules, los astros, a lo lejos". Posso escrever os versosmais tristes esta noite, e lá longe brilham os astros.Tenho certeza de que eles não estão tão distantes dasociedade brasileira. Haveremos de ter uma vitória noSupremo Tribunal Federal que reporá a Constituiçãobrasileira, a defesa dos princípios, que são defensoresdaqueles que querem o respeito. Maioria ou minoria,pouco importa, o que interessa é a sociedade brasileira,

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11559

a vida dos brasileiros. O que estão fazendo incansa­velmente as oposições? Defendendo a vida, a nossaintegridade, o tráfego aéreo e aquilo que o Governonão vem fazendo, ou seja, a apuração, a investigaçãoe a punição dos responsáveis pelo caos aéreo.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Para

encaminhar, concedo a palavra ao último orador ins­crito, o nobre Deputado Maurício Rands, que falará afavor da matéria.

O SR. MAURíCIO RANDS (PT-PE. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,há um ponto nesta crise que unifica a maioria de nós,a maioria do povo brasileiro: queremos resolver a crisedo tráfego aéreo neste País.

A Oposição emprega a grande falácia de dizer quea solução da crise virá com a CPI e que uma eventualirregularidade só pode ser investigada por esse instru­mento do Estado brasileiro e não pelos demais.

Queremos a solução da crise do tráfego aéreo,sobretudo adotando medidas administrativas que so­lucionarão o problema. A Oposição quer fazer da criseinstrumento de disputa poHtica, de disputa partidária,de paralisação da agenda positiva deste País.

Ninguém aqui provou que a CPI é garantia de so­lução dos problemas do tráfego aéreo brasileiro. Tantoé assim que 2 dos primeiros signatário do requerimentode instalação da CPI, quase que em ato falho, tiveramatitudes que comprovam o que estou aqui a afirmar.

O Deputado Otavio Leite, antes de requerer acriação da CPI, protocolou na Mesa da Câmara dosDeputados requerimento de instalação de ComissãoEspecial. Depois, instado sabe-se lá com que intuitos,passou a recolher assinaturas para a criação da Co­missão Parlamentar de Inquérito.

Sr. Presidente, o Deputado Vanderleí Macris,durante algum tempo L1der do Governo do Estado naAssembléia Legislativa de São Paulo, permitiu à épocaque se acumulassem 70 requerimentos de instalaçãode Comissões Parlamentares de Inquérito. para quenão fossem instaladas. Talvez o Deputado VanderleiMacris, com esse acúmulo de vontade de participarde uma CPI, agora, no Parlamento, aproveitando-sede uma crise, queira tirar o atraso e ver instalada aquiuma CPI. (Palmas.) Vamos ser coerentes e proporaquilo que fazemos em outras instâncias.

Sr. Presidente, a CCJ - depois de análise clarafeita por todos nós - constatou que esse requerimentoé falho: falta prazo, indicação do número de membros,previsão de gastos e. como disse o Deputado FlávioDino, não resiste ao exame atento, pela generalidadedo requerimento e sem atender ao requisito regimen­tal de fato certo e determinado. Foi esse o pronuncia-

mento da Comissão de Constituição e Justiça e de Ci­dadania. depois de 7 horas de debate. No último dia,nós, da CCJ, analisamos e tecnicamente nos pronun­ciamos pela falha regimental do requerimento, objetodo recurso.

Sr. Presidente. o Plenário deliberará e asseguraráa autonomia do Parlamento brasileiro. AOposição estáquerendo recorrer sempre ao tapetão, judicialízando osembates dos representantes do povo. Com o pronuncia­mento que faremos nos próximos minutos, este Plená­rio, a Câmara dos Deputados, estarão resgatando umaautonomia que tem de ser zelada. para que honremosos mandatos que recebemos do povo brasileiro.

Muito obrigado, Sr. Presidente. (Muito bem! Pal­mas.)

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Con­cedo a palavra ao nobre Deputado Onyx Lorenzoni,para uma Comunicação de Liderança, pelo PFL.

O SR. ONYX LORENZONI (PFL-R5. Como L1­der. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, 5ras.Deputadas e Srs. Deputados, público que nos assisteem casa e que já deve ter acumulado conhecimentosjurídicos e constitucionais de grande monta, quero fa­lar do essencial para todos nós: as pessoas. A razãoda nossa existência são as pessoas.

Recolhi comentários da vida de algumas pessoasafetadas pelo caos aéreo no Brasil. Por exemplo, o con·sultor Ricardo Noronha embarcaria do Rio de Janeiropara São Paulo de manhã, mas seu vôo só decolou àtarde. Disse ele:" Tive de pagar uma multa de eles"-acompanhia - Unão abriram mão. Quer dizer, eles meatrasam o compromisso e eu pago a multa para poderremarcar a minha volta". O jovem estudante, GilbertoMatias Cardoso, perdeu o rumo porque o avião saiude sua cidade e chegou com várias horas de atrasoao aeroporto de Congonhas. O engenheiro Luiz Bruno,que mora no Rio de Janeiro e viaja a São Paulo pelomenos 3 vezes por mês, mudou sua rotina. Ele disse:~Além do inc6modo, perde-se dinheiro e tempo, poisgera mais custos para a empresa onde trabalho". Damesma forma, Richardson Gouveia, que é um agrô­nomo, tinha o destino de Curitiba: "É, a minha reuniãode trabalho, marcada para as 2 horas da tarde, já foiadiada. Talvez a gente consiga estarno Paraná alipela5 ou 6 horas~. Um casal mineiro ia para Montevidéu.Tinha uma escala no aeroporto de Congonhas. Fe­charam o aeroporto de Cumbica, e eles foram para ode Viracopos. Marido e mulher estavam perdidos emCampinas, sem saber quando estariam no Uruguai,em Montevidéu.

Sr. Presidente, esse é o quotidiano do Brasil.São fatos pitorescos, mas eu podia falar aqui da dordaqueles que se deslocaram por motivo de doença,

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que foram velar um ente querido e não conseguiramchegar; ou mais duramente lembrar a este Plenário asfamílias dos 154 brasileiros que morreram na tragédiada Gol, há 6 meses!

Por favor, senhores do Governo, digam-me oque mudou no Brasil? As mesmas pré-condições doacidente da Gol, da tragédia de 29 de setembro, es­tão presentes hoje. Não mudou nada no equipamen­to, não mudou nada no controle de vôo. É justo paracada um dos senhores e das senhoras, daqueles quenos assistem, que vão para um aeroporto hoje, queirão amanhã e depois de amanhã? Quantas foram asdescrições feitas nos jornais, nas televisões de quaseacídentes, de quase tragédias que não se consuma­ram em função de um golpe de sorte do controladorde vôo, devido à proteção Divina?

Estamos há mais de meses da tragédia, e vemo nobre Deputado Maurício Rands. por quem tenhoimenso respeito, com argumentos! Por favor, estamosfalando de vida humana, de gente que se prejudicapela incúria do Governo, que pode pagar com a própriavida, pela incompetência, pela omissão e pela falta decoragem de um Governo que não serve para nada anão ser fazer discurso.

Estamos aqui em busca de uma CPI. Com ela,quando se invade a privacidade de alguém, um Ministrocai do Ministério. Quando se mostra que se usa o Es­tado para fazer falcatrua, vai para o Supremo TribunalFederal. CPI desacomoda Governo.

Chega de discurso jurídico, chega da disputajudicial! Estamos falando de vidas, e vidas merecemrespeito, consideração, atenção. Por isso que as Opo­sições, de maneira obstinada, lutam por essa CPI. Es­tamos defendendo a vida dos brasileiros, o raspeitoaos brasileiros, a dignidade dos brasileiros.

Por isso, lá na rua, já ganhamos essa luta. O Brasilestá do nosso lado, o Brasil está contra o Governo Lula.O Brasil quer a CPI, e aqui e lá no Supremo a CPI irárenascer e surtir os seus efeitos. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Pas­sa-se à votação do recurso.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Con­cedo a palavra ao nobre Deputado Júlio Redecker. parauma Comunicação de Liderança, pela Minoria.

O SR. JÚLIO REDECKER (PSDB-RS. Como lí­der. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. eSrs. Deputados, talvez o Brasil não se esqueça destanoite. Das longas noites que este Plenário vivenciou,ao longo dos anos em que aqui estou. não me lembrode nenhuma ocasião em que Deputados. com alegria etranqüilidade, pudessem encontrar na sua consciênciao repouso, para contrariar um direito jamais usurpadodas minorias desta Casa.

Lembro-me de CPls que os Presidentes da casa nãoaceitaram: lembro-me de CPls que não prosperaram porquenão havia fato determinado; lembro-me de CPls das quaisos Deputados e as Deputadas retiravam assinaturas paraque, não havendo número, não fossem instaladas.

Como Parlamentares. minoria e partidos polití­cos, vamos ser derrotados esta noite. É uma morteanunciada, é um pouco da democracia que morre, umpouco da fronte altiva de cada um de nós que falece,no momento em que vemos que o Presidente destaCasa aceitou a CPI. porque ela cumpria todos os seusrequisitos - tinha número suficiente; o Governo nãoconseguiu retirar as assinaturas; tinha fato determinado,como ainda o tem. O Presidente a acolheu.

Pela primeira vez nesta Casa um fato novo surge,sem respaldo no Regimento Interno, com precedente noSenado, sem jurisprudência, para permitir que o Governo,por meio do partido de seu Presidente, interpusesse recur­sos sem guarida na legislação vigente, para não permitir,não hoje, mas jamais, a instalação de CPls nesta Casa.

Os Deputados que estão hoje na base do Governoestiveram ontem no Governo Fernando Henrique Car­doso, em sua base, e têm de saber que não devemosservir ao Executivo para surrupiar direitos da Minoria,porque a Maioria hoje será Minoria amanhã. Fará faltaao contraditório desta Casa a possibilidade de mostrarao povo brasileiro que o Governo tem de respeitar aMinoria na Casa, porque ela pode investigá-lo profun­damente. Isso é uma garantia constitucional da lisurados procedimentos de qualquer Governo.

O Governo investigado cresce e recebe da opiniãopública solidariedade quando consegue demonstrarà sociedade que está correto no seu procedimento,quando defende seus postulados e permite a investi­gação. Quem não deve não teme. E esse talvez sejao grande medo do Governo.

Hoje muitos falavam do PAC: 'Temos de votar oPAC~ ':4 Oposição tem de ser responsável". A Oposi­ção não é irresponsável. Irresponsável é o Governo,que, pela Maioria, cassa autoritariamente o direito deinstalarmos a CPI nesta Casa.

Sr. Presidente, quando propusemos que acaba­rfamos com a obstrução, votarfamos o PAC, suspen­derfamos as atividades da Casa em relação à apre­ciação do pedido de CPI para esperar o resultado doSupremo, o Governo não concordou.

Por que a base do Governo não concordou? Por­que ela teme muito mais o mal que a CPI possa fazerao Governo. Isso pesa mais do que o bem que o PACpossa fazer à Nação. O Governo está demonstrandoo seu medo e que não tem condições de se defendernos atos e nos fatos que, a partir do acidente da Gol,começaram a ser evidenciados à Nação.

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11561

Lamento que hoje vamos botar uma pá de terraem cima da democracia. Quero que no futuro, quandoos historiadores escreveram a hist6ria sobre o tristeperíodo dessa noite, possamos ter, com o dedo nopainel assinalando a votação, a responsabilidade da­queles que cassaram direitos nesta Casa.

Para nossa tristeza, não cassaram o direito dosoutros, cassaram o direito de n6s pr6prios. Mais umavez, o grande derrotado neste País, neste momento,não é o Executivo nem o Judiciário, são os pr6priosDeputados que enterram seus direitos e se orgulhamdisso. Lamento, Presidente, mas continuamos não con­cordando e vamos gritar pela eternidade contra essedia de hoje, porque esse dia envergonha o Parlamentoe nos deixa a todos muito tristes. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Queroorientar o Plenário. Vamos agora passar para orienta­ção de bancadas. Se a orientação for "sim~ ao recur­so o voto é pelo arquivamento da CPI. Se for "não" aorecurso, é pela instalação da CPI.

Para orientar a bancada.Como vota o PCdoS? (Pausa.)Como vota o PSOL?O SR. IVAN VALENTE (PSOL-SP. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o grandedebate que se estabeleceu aqui é em relação ao fatodeterminado. Toda CPI que foi instalada nesta Casadiz respeito a um fato relevante. O fato relevante é queexiste um caos aéreo e precisamos investigar por quê.Nesse sentido, se falta fato determinado, vamos fazerum requerimento aqui e agora da CPI do Atraso dosVôos. Ponto. É este o fato determinado.

Quando se instala uma CPI nesta Casa, qualquerDeputado sabe perfeitamente que ela vai investigardesde o controle militar sobre o tráfego até licitaçõesde obras em aeroportos, etc.

Por isso deixo um desafio aqui aos partidos e àOposição: se quiserem assinar, vamos fazer a CPI dofato determinado, do desastre do Metrô de São Pau­to. São duas CPls, 171 assinaturas. Vamos parar dehipocrisia. Vamos ser coerentes, porque o papel daMinoria é investigar, e o povo brasileiro quer investigaro porquê do caos aéreo brasileiro.

Por isso, o voto do PSOL é "não".O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Como

vota o PV?O SR. MARCELO ORTIZ (PV-SP. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PartidoVerde tem, a todo momento, comprovado neste ple­nário que quer votar. O Partido Verde já deixou ex­tremamente declarado que pretendia uma ComissãoEspecial. O Partido Verde declarou isso em plenário enão conseguiu. Em razão desse fato, o partido fechaquestão e vota "não". (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia)- Comovota o PPS?

O SR. RAUL JUNGMANN (PPS-PE. Pela ordem.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Arlindo Chi­naglia, se hoje perdermos a votação, mas não a cau­sa, ainda assim restará a voz, o parecer do SupremoTribunal Federal. E se este não nos favorecer, emboraeu ache que assim o fará, restará o recurso à Comis­são Mista. E ai, acredito, teremos sucesso.

Se ainda esse recurso não for viável, Sr. Presiden­te, restará o recurso à CPI do Senado, onde a Oposiçãotem os votos necessários para instalá-Ia.

Talvez o que reste de tudo isso seja que pode­ríamos ter ganho muito tempo buscando um acordopara solucionar problemas e avançar numa CPI quenão fosse palanque, que não fosse politizada e queajudasse a resolver esse problema.

Em defesa da Maioria, que um dia será Minoriae que ali liquida os seus direitos, comete suicídio, éque o PPS se posiciona pelo voto "não".

Ao mesmo tempo gostaria de, pessoalmente,reconhecer e render homenagem a um Líder que sedestacou em todo esse processo, o Líder do PDT, Depu­tado Miro Teixeira, pela sua altivez e coragem.

Muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Como

vota o PR?O SR. LUCIANO CASTRO (PR·RR. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, a Minoria dehoje era a Maioria de ontem. Lembro bem, na épocada Maioria de ontem, quantas CPls ou propostas deCPls nesta Casa foram abortadas, porque entendeuo Governo, àquela época, não serem o instrumentomais apropriado para apurar determinadas situações.O que vivenciamos hoje é exatamente isso. Entende­mos n6s, da base governista, que a CPI não é o ins­trumento mais adequado para neste momento apuraro caos aéreo em que vivemos.

Por essa razão, estamos hoje juntos para, pormeio da Comissão Especial, fazer essa apuração deforma equilibrada e responsável.

Por isso, Sr. Presidente, o Partido da Repúblicaencaminha o voto "sim" e pede aos seus Parlamentaresque aqui estão que rejeitem esta matéria, para arqui­varmos essa proposta e para que, imediatamente, jáamanhã, V.Exa. possa iniciar a instalação da Comis­são Especial.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o PP?

O SR. VILSON COVATTI (PP-RS. Pela ordem.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PartidoProgressista, mais uma vez, quer se somar ao esforçode todos os Deputados e Deputadas que aqui estão,

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para chegarmos a cabo dessa matéria tão importan­te. O Partido Progressista respeita as instâncias destaCasa, como a Comissão de Constituição e Justiça ede Cidadania, que apura a legalidade, a juridicidadee também o fato determinado.

Portanto, o Partido Progressista encaminha ovoto "sim".

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o PSDB?

O SR. BRUNO ARAÚJO (PSDB-PE. Pela ordem.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o País acom­panhou a luta aguerrida das oposições no sentido debuscar a CPI do Apagão Aéreo. Vamos presenciar hojeo constrangimento que muitos Deputados que assina­ram essa CPI passam com a pressão do Governo paraque assumam posicionamento diferente.

Hoje, essa votação não será somente contra adecisão de V.Exa., mas contra o interesse dos brasi­leiros. E é neste momento, com toda essa discussão,que o PSOB e os partidos de oposição afirmam quevotar "não" é dizer "sim" à Constituição; votar "não" édizer "sim" à democracia; votar "não" é dizer "sim" aosinteresses do povo brasileiro. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o PFL?

O SR. RONALDO CAIADO (PFL-GO. Pela ordem.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs.Parlamentares, não consigo entender, com a trajetóriade V. Exa., com a luta dos partidos que dão sustentaçãoao atual Governo, que se encaminhe o voto "sim~. É umvoto envergonhado! É um voto envergonhado, sabempor quê? (Palmas.) Porque as oposições esperarampor 7 meses que o Governo tomasse providências;não tomou nenhuma; jogou no colo do Presidente e dabase do Governo e fez com que V.Exas. tivessem deenfrentar a incompetência do Poder Executivo.

Esta é a verdade, Sr. Presidente: o desgaste queV.Exa. sofre no momento, rasgando a história desta Casa,de Michel Temer, que concedeu instalação de CPI quandoa Minoria ia ser massacrada. Mas sabem como votam?Não votam contra a CPI do Apagão Aéreo. votam a favordo extermínio de 154 mil brasileiros. fato que querem var­rer para debaixo do tapete. (Apupos no plenário.)

O requerimento de informação solicitado a V. Exa.,Sr. Presidente, não terá valor algum na decisão do Mi­nistro Celso de Mello. porque vou solicitar exatamentea transcrição. as fitas do plenário e da Comissão deConstituição e Justiça. para que S.Exa. possa fazer ju­ízo de valor e conceder a instalação dessa CPI, paraque o cidadão brasileiro se sinta protegido.

Encerro com o voto "não". "Não" ao requerimentoe "sim" à CPI.

Muito obrigado. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o Bloco Parlamentar PSB/PDT/PCdoB/PMN/PANIPHS/PRB?

O SR. MIRO TEIXEIRA (Bloco/PDT-RJ. Pela or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, agra­deço aos demais partidos do Bloco a oportunidadede me permitir orientar a bancada, o que faço semdramaticidade.

Vimos, até este momento, sustentando a neces­sidade de CP!. Não renunciamos neste momento à ne­cessidade de investigação absoluta e plena de todosesses fatos. O Supremo Tribunal Federal decidirá seteremos ou não a CPI. E se a CPI for instalada, esta­remos lá para investigar duramente tudo isso.

Ontem à noite fui à Comissão de Constituiçãoe Justiça e manifestei minha estranheza com a radi­calização de Governo e Oposição. Hoje pela manhã,nosso partido emitiu uma nota - que não dará tempode ler. mas que vou encaminhar à Mesa para que sejainserida nos Anais da Casa e faça parte deste discurso- orientando a bancada a votar a favor do recurso.

Não temos nenhum problema e não estamosapenas seguindo ou descarregando sobre a DireçãoNacional do partido essa responsabilidade. Firmou·se a convicção na bancada de que isso virou um jogopolítico. Então, como Líder, sou o primeiro a aqui estarpara defender a posição de minha bancada.

Líderes. quando são vencedores. querem sempreque a Minoria siga a sua posição. Mas a democraciatem que ser para todos. Isso nos faz também, nestemomento, estar em consonância com os outros par­tidos do Bloco Parlamentar. Por isso, foi-me deferidaa palavra.

O Bloco Parlamentar vota "sim". (Muito bem. Pal­mas.)

NOTA A QUE SE REFERE O ORA­DOR

NOTA OFICIAL

A Executiva Nacional do Partido DemocráticoTrabalhista (PDT), levando em conta a polêmica naComissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câma­ra Federal para instalação, ou não, da CPI do ApagãoAéreo - e a decisão deste mesmo órgão nesta terça­feira (21-3) de aprovar por trinta e nove votos contravinte e um, o parecer do Deputado Colbart Martins(PMDB-PA) impedindo a instalação da referida CPI;considera importante esclarecer que a Executiva doPOT acompanhava o assunto levando em conta osproblemas reais que atingem o setor aéreo brasileirodesde a colisão, em setembro de 2006, de um Boeingda GOL com um jato Legacy, da Axel Aire, que causouinúmeras mortes.

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11563

Infelizmente a investigação isenta e necessáriasobre o tráfego aéreo brasileiro. a possível falta demão-de-obra qualificada, os inexplicáveis boicotes, osconstantes atrasos e o caos nos aeroportos, além dasfalhas inadmissíveis em equipamentos. tomaram-se,por iniciativa do PSDB e PFL - em palanque eleitoralpara desgastar o Presidente Luiz Inácio Lula da Silvaneste início do seu segundo governo.

A Executiva Nacional do POT não se opôs a queseus parlamentares assinassem o requerimento inicialpara a constituição da CPI do Apagão Aéreo porque osproblemas existem e é preciso solucioná-los com urgên­cia; e, além disso, 110 parlamentares da base aliadaassinaram, no total, o pedido de instalação da CPI.

O que a Direção Nacional do partido não con­corda, já que integra a base de apoio de Lula, é queo PSDB e o PFL transformem o pedido de CPI empalanque eleitoral com o único e exclusivo objetivo dedesgastar politicamente o governo - sem verdadeira­mente se preocupar com os problemas que afligem apopulação.

Tendo em vista os fatos, mais a decisão do partidode apoiar Lula mantendo a sua coerência, a ExecutivaNacional do PDT - favorável a que se investigue comrigor os problemas do tráfego aéreo brasileiro, reco­menda aos seus parlamentares que votem contra aaprovação da CPI do Apagão Aéreo transformada empalanque das oposições sob a liderança do PSDB edo PFL. A Executiva Nacional também reitera a suaconfiança e apoio aos parlamentares do PDT quealém de honrarem a bancada, neste episódio tiveramsempre um único e concreto objetivo: servir bem àpopulação brasileira.

Rio de Janeiro, 21 de março de 2007. - CarlosLupi, Presidente Nacional do PDT.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota o PT?

O SR. LUIZ SÉRGIO (PT-RJ. Pela ordem. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, a discussão ésimples: quando se cumprem os requisitos constitu­cionais e regimentais, instala-se a CPI; quando nãose cumprem, questiona-se e não se instala.

Não fui eu apenas que levantei a questão de or­dem e dúvidas em relação ao não-preenchimento dosrequisitos constitucionais. O mais combativo Líder daOposição na Comissão de Constituição e Justiça e deCidadania afirmou lá que o requerimento tinha proble­mas. E é isso que estamos debatendo e discutindo.

Por que a população não está pressionando?Porque temos aqui um caso claro, latente, de umaOposição que fala uma coisa e faz outra. Se a Opo­sição realmente achasse que a CPI é o instrumentopara resolver problemas dessa ordem e dessa natu-

reza, não teria impedido, na Comissão de Direitos Hu­manos, uma simples audiência pública com as vítimasdo acidente do Metrô de São Paulo. Ou seja, fazer umdiscurso e ter uma prática diferenciada, a populaçãopercebe isso de forma muito clara.

Para que não se transforme o Parlamento empalanque de uma eleição que já terminou, não quere­mos a CPI. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - S.Exa.orienta a bancada a votar "sim".

Como vota o Bloco Parlamentar PMDB/PTBIPSC/PTC?

O SR. COLBERT MARTINS (Bloco/PMDB-BA.Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presiden­te, estamos encaminhando o voto ~sim". Fui Relatorda matéria na Comissão de Constituição e Justiçae me ative ao que era necessário ser feito naqueleColegiado: a verificação da constitucionalidade e daregimentalidade.

Respeitamos a decisão de V. Exa. Procuramosdiscutir questões que são importantes e necessárias.Como foi muito bem encaminhado pelo Deputado Flá­vio Dino, o Plenário é o maior senhor das nossas posi­ções. Em nenhum momento, desrespeitar a Oposição:em nenhum momento, ofender o direito das minorias,como já aconteceu.

E há um precedente, Sr. Presidente, no SenadoFederal, onde o Líder do PFL, Senador Hugo Napo­leão, numa situação como essa, acabou discutindo,por não se persistir no funcionamento de uma CPI queprocurava, à época do Governo Fernando Henrique,apurar o sistema financeiro nacional.

Portanto, Sr. Presidente, com todo o respeitoà Oposição, entendemos que neste momento a me­lhor posição é "sim". (Palmas.) Encaminhamos o voto"sim" e cumprimentamos V.Exa. pela sua conduçãoneste caso.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Obri­gado.

Como vota a Liderança da Minoria?O SR. PAULO ABI-ACKEL (PSDB-MG. Pela or­

dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, a Minoriafaz da crônica do jornalista Clóvis Rossi, publicada hojena Folha de S.Paulo, a orientação de seu voto.

A desculpa do Governo e da base governista nãopassa de mais uma demonstração, a enésima, de faltade vergonha do PT e dos demais partidos governistas.Em qualquer país sério do mundo o Ministro teria sidodemitido. No Brasil, continua no cargo, até porque oPresidente da República não consegue decidir se aINFRAERO é do Turismo, da Defesa ou sabe-se láque outra brincadeira lula pode inventar.

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Amanhã, os rostos dos Deputados que estão con­tra as investigações - a favor dessa montagem terrívelde terraplanagem da Minoria, passando por cima dosseus interesses constitucionais - estarão expostosnos jornais, para vergonha deles e de seus eleitores.E nós, que defendemos a Constituição Federal, esta­remos, com certeza, recebendo o apoio dos eleitoresque temos a honra de representar nesta Casa. Muitoobrigado. (Muito bem. Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Comovota a Liderança do Governo.

O SR. HENRIQUE FONTANA (PT-RS. Pela or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, comserenidade e até um pouco de humor, quero pedir aatenção dos colegas Parlamentares.

Ouvimos discursos raivosos da Oposição tentan­do até intimidar a base do Governo. Vou ler trecho deoutro discurso, feito em outro período. Para isso, peçoa atenção de V.Exas.

Diz o trecho:

"O Deputado que me antecedeu tem deentender que a Maioria deve prevalecer naCasa, respeitando-se, é claro, a Minoria, masnão se pode aceitar a ditadura da Minoria."

Continua:

"O que o Governo tem feito é legítimo,trabalhar para que o País não seja paralisadopor uma Comissão Parlamentar de Inquéritoinconstitucional, eis que não tem como objetoum fato determinado."

E vai adiante:

"Não vamos transformar o CongressoNacional numa delegacia de polícia para in­vestigar o que já está sendo investigado."

Esse pronunciamento foi feito em maio de 2001por um eminente Lider da base de sustentação doGoverno Fernando Henrique Cardoso.

Então, Sras. e Srs. Deputados, nós temos posi­ção, sim. Na nossa opinião, não há fato determinadopara se constituir uma CP!. Entendemos que o melhorpa ra o Brasil é não instalar tal Comissão e, a partir deamanhã, retomarmos a normalidade dos trabalhos.votando os projetos que constituem o Plano de Ace­leração do Crescimento.

Sem hipocrisia, votamos "sim". (Muito bem. Pal­mas.)

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Emvotação o Recurso n° 14, de 2007.

RECURSO N° 14, DE 2007(Do Sr. Luiz Sérgio)

Recorre, com pedido de efeito suspensivo, dadecisão da presidência, que indeferiu questão de or­dem a respeito da instalação de Comissão Parlamen­tar de Inquérito, destinada a investigar as causas,conseqüências e responsáveis pela crise do sistemade tráfego brasileiro, desencadeada após o acidenteaéreo ocorrido no dia 29 de setembro de 2006, envol­vendo um Boeing 737-800. da Gol (vôo 1907) e umjato Legacy, da América Excel Aire, com mais de umacentena de vrtimas.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - APresidência solicita aos Srs. Deputados que tomemos seus lugares, a fim de ter início a votação pelo sis­tema eletrônico.

Está iniciada a votação.Queiram seguir a orientação do visor de cada

posto.O SR. JOÃO CAMPOS - Sr. Presidente, peço a

palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Tem

V.Exa. a palavra.O SR. JOÃO CAMPOS (PSDB-GO. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente. quero ape­nas informar que, na votação anterior, votei segundoa orientação do partido.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Aquihá uma lista de inscritos, conforme acertamos no mo­mento de produzir o acordo.

O SR. NELSON PELLEGRINO (PT-BA. Pela or­dem. Sem revisão do orador.) Sr. Presidente, primeiropergunto: essa lista é aquela que tinha sido feita?

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Essalista é outra. É própria do acordo. É outra sessão.

O SR. NELSON PELLEGRINO - Obrigado. Sr.Presidente. quero lembrar que, amanhã, às 10h, vamosrealizar sessão solene em homenagem à Campanhada Fraternidade 2007. Convido todos os Deputados eDeputadas a estarem presentes.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Con­cedo a palavra, pela ordem, ao Deputado BrunoAraújo.

O SR. BRUNO ARAÚJO (PSDB-PE. Pela or­dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, tive aoportunidade de, na orientação, fazer breves registrosda nossa preocupação. Na próxima semana, quandoV. Exa. informar ao Supremo Tribunal Federal, atenderà determinação das informações, aguardaremos adecisão daquela Corte Suprema. A nossa convicçãoé de que irá proteger a Minoria. respeitando as prer­rogativas e a força da Maioria, todos os direitos comlimitações que precisam ser exercidos.

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11565

E é nesse exercício da Minoria que temos a cer­teza de que essa CPI vai ser instalada, para que sepossa apresentar ao Brasil as soluções para os 40milhões de brasileiros que esperam nos aeroportos,sem saber se chegam ao destino na hora acertada e,acima de tudo, com segurança.

Tenho a certeza de que essa CPI poderá afirmare mostrar que o Governo Federal não agiu de formaprudente e necessária para corrigir esse mal que. hámeses, paralisou o País, gerando desemprego, com­prometendo o turismo e o comércio.

Espero que a sessão de hoje entre para a histó­ria desta Casa como um momento que não deve serrepetido.

O SR. LUIZ BASSUMA - Sr. Presidente, peço apalavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. LUIZ BASSUMA (PT-BA. Pela ordem. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, quero me justificarna votação anterior.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Concedo apalavra, pela ordem, à nobre Deputada Luiza Erundina.

A SRA. LUIZA ERUNDINA (Bloco/PSa.SP. Pelaordem. Sem revisão da oradora.) - Sr. Presidente, cole­gas Parlamentares, venho falar não como Situação nemcomo Oposição. Também não falo como Maioria nemcomo Minoria. Falo em nome daqueles que acreditamna democracia, não a que se esgota no Parlamento, nademocracia representativa. mas na democracia que sóserá plena e estará consolidada se for complementadapela democracia direta, a democracia participativa.

Assim, o debate que ocorreu nesta Casa não tratoudo mérito da proposta, não tratou dos aspectos poHticosda proposta. Ele se restringiu apenas às consideraçõesde ordem formal, regimental. que não representam ape­Io para a população. Por isso, proponho aos Deputadosque queiram conferir junto aos usuários do serviço aéreobrasileiro se estão ou não a favor de uma CPI que tragamelementos para esclarecer as causas desse caos que seinstalou no sistema aéreo do Brasil. A partir de amanhã,às 14h, no Aeroporto de Brasflia, consultaremos os usu­ários do transporte aéreo se estão ou não de acordo emque se faça uma apuração das causas desse problema.Na sexta-feira, às 17h, ouviremos o povo a respeito doque pensa sobre a necessidade de se apurar essa reali­dade objetiva. esse fato concreto. Assim, vamos conferirse de fato o segmento que depende desse serviço detransporte quer ou não conhecer as razões concretas detanta dificuldade, de tantos problemas, de tanto caos. quepenaliza aqueles que dependem desse transporte pararesolver seus problemas.

Muito obrigada.

O SR. ARNON BEZERRA - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV. Exa. a palavra.

O SR. ARNON BEZERRA (Bloco/PTB-CE. Pelaordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, navotação anterior. votei com a orientação do partido.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Es­clareço os Srs. Parlamentares que ao votarem nestamatéria, automaticamente, o voto ficará computadopara as demais votações.

O SR. ANTONIO CARLOS MENDES THAME- Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV. Exa. a palavra.

DISCURSO DO SR. DEPUTADO ANTO­NIO CARLOS MENDES THAME QUE, EN­TREGUE À REVISÃO DO ORADOR, SERÁPOSTERIORMENTE PUBLICADO.

O SR. FÁBIO FARIA - Sr. Presidente, peço apalavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV. Exa. a palavra.

O SR. FÁBIO FARIA (BlocoIPMN-RN. Peta ordem.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs.Deputados, venho a esta tribuna para informar que nasegunda-feira passada estive em audiência com o Presi­dente da CBF, Ricardo Teixeira, quando lhe fui apresen­tar a candidatura de Natal, capital do meu Estado, RioGrande do Norte, como uma das cidades-sede da Copado Mundo de 2014. Fiquei muito feliz com a receptivida­de do Presidente Ricardo Teixeira, que logo em seguidaconfirmou sua ida a Natal após a Semana Santa.

Lá, juntamente com a bancada do meu Estado ecom a Governadora Wilma de Faria, vamos lhe fazerum relato e uma proposta, certos de que Natal temtotal consciência da magnitude do que é ser uma dascidades-sede da Copa do Mundo.

Sr. Presidente, estou certo de que Natal, peloporte turfstico, hoteleiro. de restaurantes que tem, re­úne totais condições de ser uma das cidades-sede.Por isso. venho aqui me reunir com a bancada do RioGrande do Norte para dizer que vamos somar esforçospara dizer que Natal vai ser uma das cidades-sede daCopa do Mundo de 2014.

O SR. PEDRO WILSON - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. PEDROWILSON (PT-GO. Pela ordem. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, a democracia éa capacidade de todos nós debatermos e decidirmos.

11566 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

o processo da democracia não se encerra na eleição,nem numa votação, mas na construção de uma pátriamais justa. mais fraterna, como dizia Norberto Bobbioquando se referia aos direitos humanos.

Sr. Presidente, queremos hoje ressaltar a impor­tância da água. as Águas de Março. de Tom Jobim; aságuas de março, de São José; as águas do Amazonase também as daqui do Araguaia, do Tocantins, e asÁguas Emendadas, do Planalto Central.

Guilherme Arantes ressalta a importância daágua em seus versos:

"Água que nasce na fonte serena do mun­do e que abre um profundo grotão.

Água que faz inocente riacho e deságuana corrente do ribei rão.

Águas escuras dos rios que levam a fer­tilidade ao sertão.

Águas que banham aldeias e matam asede da população.

Águas que caem das pedras no véu dascascatas, ronco de trovão e depois dormemtranqüilas no leito dos lagos."

Sr. Presidente, hoje é o Dia Mundial da Água.Em uma história em quadrinhos, Ziraldo faz um ques­tionamento que retrata com precisão o descaso dasociedade em relação ao tema: "Por quê as escolascomemoram o dia da árvore e não falam nada sobreo dia da água? Por quê todo mundo sabe desenharárvores e ninguém sabe desenhar a água ?"

Mas a questão não se resume a formalizar co­memorações festivas, ao gosto de Ziraldo. ou mes­mo incentivar crianças a estabelecer uma relaçãolúdica com a água. É preciso mais que isso. Deve­mos lembrar que, em diversos lugares do Planeta.milhares de pessoas já sofrem com a falta dessebem essencial à vida.

Diante da importância do tema, apresentamos umrequerimento na Câmara dos Deputados solicitandoa realização de audiência pública sobre a água. As­sim. as Comissões de Direitos Humanos e Minorias.Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e daAmazônia, Integração Nacional e de DesenvolvimentoRegional se mobilizaram com vistas a realizar audi­ência pública para debater o uso múltiplo das águas.que ocorreu ontem, dia 21 de março. Um debate ricoe inadiável que contou com a presença do Presidenteda Agência Nacional de Águas - Sr. José Machado; doPresidente do IBAMA, Sr. Marcus Luiz Barroso Barros;do representante da ASSEMAE, a Associação Nacio­nal de Serviços Municipais de Saneamento, Sr. JoséAlberto Ribeiro Carvalho: e da Coordenação da Co­missão Pastoral da Terra. Sr. Roberto Malvezzi.

Os temas ambientais estão na ordem do dia dasdiscussões da comunidade internacional: o Protocolode Kyoto, o efeito estufa, o aquecimento global, e. nota­damente, o uso racional da água são alguns exemplosde questões que estão sendo objetos de conferênciaspelo mundo afora.

O dia 22 de março é uma data em que o mundovolta o seu olhar para a necessidade de conscientizara humanidade de como fazer uso da água de forma agarantir a sustentabilidade do Planeta, para a nossageração e para as futuras gerações. É um momentode forte reflexão sobre a água doce, própria para oconsumo humano, sinônimo de vida. e que pode vira acabar.

A água é um bem precioso e insubstituível. É umelemento da natureza, um recurso natural. Na naturezapodemos encontrar a água em 3 estados: sólido (gelo),gasoso (vapor) e líquido. Ainda classificando a água,ela pode ser doce, salobra e salgada.

É de domlnio público e de vital importância paraa existência da própria vida na Terra. A água é um re­curso natural que propicia saúde, conforto e riqueza aohomem. por meio de seus incontáveis usos, dos quaisse destacam o abastecimento das populações, a irriga­ção, a produção de energia, o lazer, a navegação.

Aproximadamente, dois terços da superfície daTerra é de água. É muita água, porém apenas 2,5%desse total é água doce. O mais preocupante é consta­tar que desse mesmo total, s6 0,007% é água presentena atmosfera rios e lagos. No Brasil temos 11,6% daágua doce de superflcie do mundo. Destes, 70% estãona região amazônica. Os 30% restantes se distribuemirregularmente nas demais regiões abastecendo 93%da população brasileira.

Esses números dão a dimensão de como é sériaa discussão sobre recursos hídricos no Planeta. Águajá é produto de importação de muitos países do Orien­te Médio e da Ásia. Já em nações africanas a falta deágua mata dezenas de milhares de seres. Porém, nomundo todo a quantidade de água potável acessfvelpor habitante diminuiu 50% em menos de 50 anos.

O Governo Federal lançou em 2006 o PNRH, oPlano Nacional de Recursos Hídricos, definindo me·tas para o destino da água no País até 2020. O Brasilé um dos primeiros países a concluir seu Plano deGestão de Águas, recomendação da Organização dasNações Unidas na Agenda da Cúpula de Joanesburgopara o Desenvolvimento Sustentável (Rio+10) e dasMetas do Milênio.

O plano visa gerir os recursos hídricos com polfticasde uso e conservação dos mananciais, tanto superficiaisquanto subterrâneos. que garantam ao País disponibili­dade hídrica adequada para seu desenvolvimento. São

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11567

de Anápolis, além de um CEFET que há 10 anos es·tava parado e que já matriculou 2 mil alunos.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Está

encerrada a votação.Vou anunciar o resultado:

É Aprovado O Recurso. N° 14, De 2007.Fica Anulado O Ato Da Presidência Que Criou A

Comissão Parlamentar De Inquérito.A matéria vai ao arquivo.

LISTAGEM DE VOTAÇÃO

Proposição: REC NO 14/2007 - SOBRE QUESTÃODE ORDEM DO DEP. LUIZ SÉRGIO - PTIRJ - No­minal Eletrônica

Início da votação: 21-3-2007 22:26

Encerramento da votação: 21-3-2007 22:40

Presidiram a Votação: Arlindo Chinaglia

apontados 2 nós que deixam o Brasil, embora privilegiadoem recursos hídricos, vulnerável: a falta de saneamentobásico e o uso inadequado da água pela agricultu ra, esteúltimo, considerado pela ONU como principal ameaçaàs reservas de água doce do Planeta.

A agricultura é responsável pelo consumo de 70'%dos recursos hrdricos utilizados no mundo. Não pode­mos embarcar no pensamento de que a importânciada agricultura para o Brasil e para Goiás justifica o usoindiscriminado de nossas reservas. Por isso, torna-seurgente uma fiscalização mais eficiente por parte deórgãos executivos competentes para coibir o mal usoda água nos processos de cultivo.

Já a falta de saneamento básico polui nossosmananciais e degrada nossas cidades. No Plano deAceleração e Crescimento, do Governo Federal, foidestinado 40 bilhões de reais para que, nos próximos 4anos, possamos enxergar um Brasil mais responsávelcom a seiva que nos refresca e que nos alimenta.

Por fim, além das responsabilidades públicas, cadacidadão tem o direito de usufruir da água, mas também temo dever de preservá-Ia. utilizando-a de maneira consciente,sem desperdícios, assim dando o valor devido à água.

Sr. Presidente, registro mais uma vez a exitosaviagem do Presidente Lula a Goiás, onde inaugurou afábrica da Perdigão, em Mineiros, e de trevo na cidade

Sim:

Não:

Abstenções:

Total:

VOTARAM:

308

141

02

451. (Palmas.)

Resultado da votaçãoSitn:Não:Abstenção:Tot.al da Votação:Art. 17:Total QuorutTl:Orient:açãoPlTldbPt.bPscPtc:PT:PsbPdtPcdobPtnnPanPhs:PFL:PSDB:PP:PR:PPs:PV:PSOL:MINORIA:GOV.:

30814124511452

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11568 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Partido Bloco

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Voto

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PSB

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PCdoB

PMDB

PSB

PMDBPR

PDT

ParlamentarRoraima (RR)Angela PorteIaEdio LopesFrancisco RodriguesLuciano CastroMarcio Junqueira

Maria Helena

Neudo CamposUrzeni RochaTotal Roraima: 8Amapá (AP)Dalva FigueiredoDavi Alcolumbre

Evandro Milhomen

Fátima Pelaes

Janete Capiberibe

Jurandil JuarezLucenira Pimentel

Sebastião Bala Rocha

Total Amapá: 8Pará (PA)Asdrubal BentesBel Mesquita

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11569

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PFLPSB

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Vanessa Grazziotin

Total AlOazonas: 7Rondoma (RO)Anselmo de JesusEduardo ValverdeEmandes AmorimLindomar GarçonMarinha Raupp

MauToNazif

Total Rondoma: 6A~re (AC)Fernando MeloFlaviano MeloHenrique AfonsoIlderlei CordeiroNilson Mourão

Perpétua Almeida

Beta FaroElcione BarhalhoGerson Peres

Giovanni Queiroz

Lira MaiaLúcio ValeNilson PintoPaulo RochaVic Pires FrancoWandenkolk GonçalvesZenaldo CoutinhoZequinha MarinhoTotal Pará: 14AD1.azonas (AM)Carlos Souza

Marcelo Serafim

PracianoRebecca GarciaSabino Castelo Branco

Silas Câmara

Sergi o Petecão

Total A~re: 7Tocantins (TO)João Olivei.ra

Laurez Moreira

Lázaro BotelhoMoises A velinoNIlmar RuizOsvaldo ReisVicentinho AIvesTotal Tocantins: 7

11570 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

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PMDB

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PSB

PSDBPVPSDBPP

Ciro Nogueira

Ciro Gotnes

Eudes XavierEugênio RabeloEunicio OliveiraFlávio BezerraGorete Perei raJosé Airton CiriloJosé GuitnaràesJosé LinharesJosé Pirnente1Léo AlcântaraMarcelo TeixeiraPaulo Henrique LustosaRailTlundo Gomes de MatosVicente ArrudaZé GerardoTotal Ceará: 20Piauí (PI)Alberto SilvaAntonio José Medeiros

Átila Lira

MaranhAo (MA)Carlos Brandão

Cleber Verde

Clóvis Fecury

Davi Alves Silva Júnior

Domingos Dutra

Flávio Dino

Gastão Vieira

Julião Atnin

Nice LobãoPedro FernandesPedro NovaisPinto ltatnaratyProf'essor Setirno

RibalTlar Alves

Roberto RochaSarney FilhoSebastião Madei ra"Waldir MaranhãoTotal~aranhão:18Ceará (CE)Anibal Gonlcs

Ariosto Holanda

AlTlon Bezerra

Chico Lopes

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11571

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PTB

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Total Pernambuco: 20Alagoas (AL)

Marcondes Gadel ha

Vital do Rêgo FilhoWeIlington RobertoWilson SantiagoTotal Paraiba: 9Pernambuco (PE)

Ana Arraes

Annando MonteiroBruno AraújoBruno RodriguesCarlos Eduardo CadocaCarlos WilsonEduardo da Fonte

Fernando Coelho Filho

Fernando FerroInocé:ncio OliveiraJosé Múcio MonteiroMauricio RandsPaulo Rubem SantiagoPedro EugênioRaul HenryRaul Jungrnann

Renildo Calheiros

Roberto Magalhães

Silvio Costa

Marcelo CastroMussa DernesNazareno Fonteles

Osmar Júnior

Paes Landi rnTotal Plauf= 9Rio Grande do N arte (RN)

Fábio Faria

Fátima BezerraFelipe MaiaJoão MaiaNélio DiasTotal Rio Grande do Norte: SParaíba (PB)Annando AbíHoDam.ião FelicianoEfraim FilhoLuiz Couto

Manoel Junior

11572 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

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PSB

PMDBPRPMDB

Augusto FariasBenedito de LiraCarlos Alberto CanutoCristiano Matheus

FnulCisco Tenorio

Givaldo Carirnbão

Joaquim BeltrãoMauricio Quintella LessaOlavo CalheirosTotal Alagoas: 9Sergipe (SE)Albano FrancoEduardo AmorimIran BarbosaJackson BarretoJosé Carlos MachadoMendonça Prado

Valadares Filho

Total Sergipe: 7Bahia (HA)

Alice Portugal

Antonio Carlos Magalhães NetoClaudio CajadoColbert Martins

Daniel A1tneida

Edigar Mão BrancaEdson DuarteFábio SoutoFélix MendonçaFernando de FabinhoGui1henne MenezesJoão AlrneidaJoão Carlos BacelarJoão LeãoJorge KhouryJosé Carlos AleluiaJosé Carlos AraújoJosé RochaJoseph BandeiraJutahy Junior

Lídice da Mata

Luiz BassumaLuiz CarTeiraMarcelo Guimarães Filho

Marcos Medrado

Mário Negron-aonteMauricio TrindadeNelson PellegrinoPaulo Magalhães

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11573

Roberto Britto pp SimSérgio Barradas Carneiro PT Sim

Sérgio Brito POT PsbPdtPcdobPrnnPanPh S.\In

s

Severiano AIves PDT PsbPdtPcdobPmnPanPh s'1ms

Tonha Magalhães PR Sim

Uldurico Pinto PMN PsbPdtPcdobPrnnPanPh s·Ims

Zezéu Ribeiro PT SitnTotal Bahia: 36Minas Gerais (MG)Aelton Freitas PR SimAlexandre Silveira PPS SimAntônio Andrade PMDB PmdbPtbPscPtc SimAntônio Roberto PV NãoCarlos Melles PFL NãoCarlos Willian PTC PmdbPtbPscPtc SimCiro Pedrosa PV NãoEdnl.ar Moreira. PFL NãoEduardo Barbosa PSDB NãoE\is1nar Prado PT S;n\Fábio Ramalho PV Si:mFernando Díniz PMDB PrndbPtbPscPtc SimGeorge Hilton pp SimGeraldo Thadeu PPS NãoGilrnar Machado PT SimHumberto Souto PPS NãoJailne Martins PR NãoJairo Ataide PFL Não

Jô Moraes PCdoB PsbPdtPcdobPrnnPanPh S·uns

João Bittar PFL SimJoão Magalhães PMOB PrndbPtbPscPtc Sim.

Júlio Delgado PSB PsbPdtPcdobPtn.nPanPh Nãos

Juvenil Alves S.Part. SimLael Varella PFL SimLeonardo Montei ro PT SimLeonardo Quintão PMDB PrndbPtbPscPtc SimLineoln Portela PR SimLuiz Fernando Faria PP SimMárcio Reinaldo Moreira PP SimMarcos Montes PFL NãoMaria do Canno Lara PT SimMaria Lúcia Cardoso PMDB PrndbPtbPscPtc Sitll.Mário de aliveira PSC PrndbPthPscPtc SimMiguel Corrêa Jr. PT SitnNarcio Rodrigues PSDB NãoOdair Cunha PT 5ilTlPaulo Abí-Ackei PSDB NãoPaulo Piau PMDB PmdbPtbPscPtc 5in1Rafael Guerra PSDB NãoReginaldo Lopes PT Sin1Rodrigo de Castro PSDB NãoSaraiva Felipe PMDB PlTldbPtbPscPtc Sim

11574 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

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Felipe Bornier

Fernando GabeiraFernando LopesFil ipe PereiraGeraldo PudimHugo LealIndio da CostaJair BoIsonaroJorge BittarLeandro Sampaio

Léo Vivas

Leonardo PiccianiLuiz SérgioMarcelo ItagíbaMarina MaggessiMiro Teixeira

Virgílio GuimarãesVitor PenidoTotal Minas Gerais: 44Espirito Santo (ES)lriny Lopes

Jurandy Loureiro

Leio CoimbraLuiz Paulo Vellozo Lucas

Manato

Rita CamataRose de Freitas

Sueli Vidiga\

Total Espírito Santo~ 8Rio de Janeiro (R.I)Alexandre SantosAndreia Zíto

Arnaldo Vi.anna

Ayrton XerezBernardo Ariston

Brízola Neto

Carlos SantanaChico AlencarChico DAngeloCida DiogoDeleyDr. Adilson Soares

Edmílson Valentitn

Edson EzequielEdson SantosEduardo Cunha

Eduardo Lopes

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11575

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Neilton MulirnNelson BornierOtavio LeiteRodrigo MaiaRogerio LisboaSandro MatosSilvio LopesSimão SessimSolange AhneidaSolange AmaralVinicius CarvalhoTotal Rio de Janeiro: 44São Paulo (SP)

Aldo Rebelo

Aline CorrêaAntonio BulhõesAntonio Cartos Mendes ThameAntonio Carlos PannunzioAntonio PalocciArlindo ChinagliaArnaldo Faria de SáArnaldo JardimArnaldo MadeiraBispo Gê TenutaCarlos ZarattiniCelso RussomannoCláudio MagmoClodovil HernandesOevaní r Ri hei roOr. NecharDr. Talmir

Dr. Ubiali

Duarte NogueiraEdson AparecidoElTlanuelFernando ChucreFrancisco RossiFrank AguiarGuilherrne CaOlposIvan ValenteJanete Rocha PietáJihnar Tatto

João Dado

João Paulo CunhaJorge Tadeu MudalenJorginho MalulyJosé AnibaJJosé GenoínoJosé MentorJosé Paulo TófTanoLobbe NetoLuiza Erundína

11576 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

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Marcelo Ortiz

Márcio França

Milton Monti

Paulinho da Força

Paulo Renato SouzaPaulo TeixeiraRegis de Oliveira

Reinaldo Nogueira

Renato AmaryRicardo BerzoiniRicardo IzarRicardo TripoliRoberto SantiagoSitvinho PeccioliSilvio TorresVaccarezzaVadão GomesValdemar Costa NetoVanderlei MacrisVicentinhoWiHiarn WooTotal Silo Paulo: 60Mato Grosso (MT)Carlos AbícalilCarlos BezerraEHene LinlBHomero PereiraPedro HenryThelrna de Oliveira

Valtenir Luiz Pereira

Wellington FagundesTotal Mato Grosso: 8Distrito Fedrral (DF)Augusto CarvalhoJof'ran FrejatLaerte BessaMagelaOsório AdrianoRodovalho

Rodrigo Rol Iemberg

Tadeu FilippelliTotal Distrito Federal: 8Goiás (GO)Carlos Alberto Leréiaíris de AraújoJoão CamposJovair ArantesLeandro VileraLeonardo VilelaLuiz Bittencourt

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11577

Pedro Chaves PMDB PmdbPtbPscPtc SimPedro Wilson PT SimProfessora Raquel Teixeira PSDB NãoRoberto Balestra pp SimRonaldo Caiado PFL NãoRubens Otoni PT SimSandes Júnior pp SimSandro Mabel PR SimTotal Goiás: 15Mato Grosso do Sul (MS)Antônio Carlos Blffi PT SimAntonio Cruz pp Sim

Dagoberto PDT PsbPdtPcdobPmnPanPh S.\In

sGeraldo Resende PPS NãoNelson Trad PMDB PmdbPtbPscPtc NãoVander Loubct PT Si.mWaldemir Moka PMDB PmdbPtbPscPtc SimWaldir Neves PSDB NãoTotal Mato Grosso do Sul: 8Paraná (PR)Abelardo Lupion PFL NãoAffonso Catnargo PSDB NãoAirton Roveda PPS SimAlceni Guerra PFL NãoAlfredo Kaefer PSDB NãoAndre Vargas PT SimAngdo Vanhom PT SimAssis do Couto PT Sim

Barbosa Neto PDT PsbPdtPcdobPmnPanPh s.Ims

Chico da Pri ncesa PR SimDr. Rosinha PT SinlEduardo Sciarra PFL NãoGiacobo PR SimGustavo Fruet PSDB NãoHennes ParcianeHo PMDB PmdbPtbPscPtc SimLuiz Carlos Setitn PFL NãoMoacir Micheleuo PMDB Pm.dbPtbPscPtc SimNelson Meurer PP SimOsmar Serraglio PMDB PmdbPtbPscPtc Sim.Ratinho Junior PSC PrndbPtbPscPtc SitnReinhold Stephanes PMDB PmdbPtbPscPtc SimRicardo Barros PP SimRocha Loures PMDB PmdbPtbPscPtc Sim

Takayama PAN PsbPdtPcdobPmnPanPh S.1msTotal Paraná: 24Santa Catarina (Se)Acél io Casagrande PMDB PmdbPtbPscPte SimAngela Ami.n PP NãoCelso Maldaner PMDB PmdbPtbPscPtc SimDécio Lima PT SilTl

Djahna Berger PSB PsbPdtPcdobPrnnPanPh s·un

sEdinho Bez PMDB PmdbPtbPscPtc SÍln

11578 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

PmdbPtbPscPtc

Sim

SimNãoSimNãoSimNãoNão

PmdbPtbPscPtc SimPsbPdtPcdobPrnnPanPh S.Ims

NãoNão

PrndbPtbPscPtc SimPsbPdtPcdobPmnPanPh S.ImsPmdbPtbPscPtc

NãoNão

PrndbPtbPscPtc SimSjmSim

PmdbPtbPscPtc SimSimSim

SimSim

PsbPdtPcdobPrnnPanPh S.Im

sPmdbPtbPscPtc

SimSimNãoSim

PmdbPtbPscPtc SimSim

PsbPdtPcdobPrnnPanPh s.1m

sNãoSim

PmdbPtbPscPtc SimSim

PsbPdtPcdobPrnnPanPh S'1ms

PTpp

PSB

PMDBPSDBPMDB

PDT

PMDBPFLPTPMDBPPPSnBppPTB

pedoS

PTPTPFLPTPTBPTPOT

PSDBppPTBPT

PDT

pp

PPSPFLPMDBppPRPMDBPTpp

Fernando CorujaGervásio SilvaJoão MatosJoão PizzolattiNelson GoettenValdir ColattoVignatti20ntaTotal Santa Catarina: 14Rio Grande do Sul (RS)Adão PrettoAfonso Hamm

Beto Albuquerque

Cezar SchinnerClaudio DiazDarcisio Perondi

Dr. Basegio

Eliseu PadilhaGerntano BonowHenrique FontanaIbsen PinheiroJosé Otávio GennanoJúlio RedeckerLuis Carlos HeinzeLuiz Carlos Busato

ManueJa DÁvila

Marco MaiaMaria do RosárioOnyx LorenzoníPaulo PimentaPaulo RobertoPepe Vargas

Pompeo de Mattos

Professor Ruy PaulettiRenato MollingSérgio MoraesTarcísio Zimmennann

Vieira da Cunha

Vilson CovattiTotal Rio Grande do Sul: 29

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11579

o SR. NEUCIMAR FRAGA - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - TemV.Exa. a palavra.

O SR. NEUCIMAR FRAGA (PR-ES. Pela ordem.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, votei confor­me o partido.

O SR. NELSON MARQUEZELLI (Bloco/PTB-SP.Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,não consegui votar nas bancada, mas registro meuvoto de acordo com o meu partido.

A SRA. JUSMARI OLIVEIRA (PFL-BA. Pela or­dem. Sem revisão da oradora.) - Sr. presidente, voteide acordo com a bancada do Governo.

VVI ~ ORDEM DO DIA

PRESENTES AS SEGUINTES SRASDEPUTADAS E SRS. DEPUTADOS:

Total de Presentes: 240

RORAIMA

Angela Portela PTEdio Lopes PMDB PrndbPtbPscPtcMaria Helena PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhTotal de Roraima: 3

AMAPÁ

Janete Capiberibe PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhJurandil Juarez PMDB PmdbPtbPscPtcTotal de Amapá: 2

PARÁ

Bel Mesquita PMDB PmdbPtbPscPtcBeto Faro PTGerson Peres PPLúcio Vale PRNilson Pinto PSDBZequinha Marinho PMDB PmdbPtbPscPtcTotal de Pará: 6

AMAZONAS

Átila Lins PMDB PmdbPtbPscPtcCarlos Souza PPMarcelo Serafim PSB PsbPdtPcdobPrnnPanPhPraciano PTRebecca Garcia PPSabino Castelo Branco PTB PmdbPtbPscPtcVanessa Grazziotin PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhTotal de Amazonas: 7

RONDÔNIA

Anselmo de Jesus PTEduardo Valverde PTEmandes Amorim PTB PrndbPtbPscPtcLindomar Garçon PR

Marinha Raupp PMDB PmdbPtbPscPtcMoreira Mendes PPSTotal de Rondonia: 6

ACRE

Fernando Melo PTGladson Cameli PPHenrique Afonso PTIIderlei Cordeiro PPSNilson Mourão PTPerpétua Almeida PCdoS PsbPdtPcdobPmnPanPh

I - ENCERRAMENTO

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - Nadamais havendo a tratar, vou encerrar a sessão, lembran­do que amanhã, quinta-feira, dia 22, às 10h, haverásessão solene em homenagem à Campanha da Fra·ternidade 2007.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) -

COMPARECEM MAIS À SESSÃO OSSRS:

RORAIMA

Luciano Castro PRMaria Helena PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsTotal de Roraima: 2

AMAPÁ

Davi Alcolumbre PFLFátima Pelaes PMDB PmdbPtbPscPtcJanete Capiberibe PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsSebastião Bala Rocha PDT PsbPdtPcdo-bPmnPanPhsTotal de Amapá: 4

PARÁ

Bel Mesquita PMDB PmdbPtbPscPtcElcione Barbalho PMDB PrndbPtbPscPtcTotal de Pará: 2

AMAZONAS

Marcelo Serafim PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsSabino Castelo Branco PTB PmdbPtbPscPtcTotal de Amazonas: 2

RONDÔNIA

Mauro Nazif PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsTotal de Rondonia: 1

TOCANTINS

Laurez Moreira PSB PsbPd1PcdobPmnPanPhsVicentinho Alves PRTotal de Tocantins: 2

11580 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

MARANHÃO

Ribamar Alves PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsSarney Filho PVSebastião Madeira PS08Total de Maranhão: 3

CEARÁ

Ariosto Holanda PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsArnon Bezerra PTB PmdbPtbPscPtcJosé Airton Cirilo PTJosé Pimentel PTTotal de Ceará: 4

PIAuí

Alberto Silva PMDB PmdbPtbPscPtcÁtila Lira PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsMussa Demes PFLOsmar Júnior PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhsTotal de Piauí: 4

RIO GRANDE DO NORTE

João Maia PRNélio Dias PPTotal de Rio Grande do Norte: 2

PARAíBA

Manoel Junior PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsMarcondes Gadelha PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsTotal de Parafba: 2

PERNAMBUCO

Ana Arraes PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsAndré de Paula PFLArmando Monteiro PTB PmdbPtbPscPtcCarlos Wilson PTFernando Coelho Filho PSB PsbPdtPcdo­bPmnPanPhsGonzaga Patriota PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsJosé Múcio Monteiro PTB PmdbPtbPscPtcPedro Eugênio PTRaul Jungmann PPSRenildo Calheiros PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhsRoberto Magalhães PFLTotal de Pernambuco: 11

ALAGOAS

Carlos Alberto Canuto PMDB PmdbPtbPscPtcCristiano Matheus PFLJoaquim Beltrão PMDB PmdbPtbPscPtcTotal de Alagoas: 3

SERGIPE

José Carlos Machado PFLTotal de Sergipe: 1

BAHIA

Claudio Cajado PFLJoão Almeida PSDBJoão Carlos Bacelar PRSérgio Brito POT PsbPdtPcdobPmnPanPhsUldurico Pinto PMN PsbPdtPcdobPmnPanPhsZezéu Ribeiro PTTotal de Bahia: 6

MINAS GERAIS

Alexandre Silveira PPSCarlos Melles PFLCarlos Willian PTC PmdbPtbPscPtcEduardo Barbosa PSDBGeraldo Thadeu PPSJaime Martins PRJoão Bitlar PFLJúlio Delgado PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsLeonardo Quintão PMDB PmdbPtbPscPtcNarcio Rodrigues PSOBRafael Guerra PSDBReginaldo Lopes PTTotal de Minas Gerais: 12

EspíRITO SANTO

Rita Camata PMDB PmdbPtbPscPtcTotal de Espírito Santo: 1

RIO DE JANEIRO

Eduardo Lopes PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsIndio da Costa PFLLeandro Sampaio PPSMarina Maggessi PPSOtavio Leite PSDBTotal de Rio de Janeiro: 5

SÃO PAULO

Aldo Rebelo PCdoB PsbPdtPcdobPmnPanPhsAntonio Carlos Pannunzjo PSOBArnaldo Jardim PPSArnaldo Madeira PSDBClodovil Hernandes PTC PmdbPtbPscPtcDr. Ubiali PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsEdson Aparecido PSOBGuilherme Campos PFLJilmar Talto PTJoão Paulo Cunha PTJosé Aníbal PSOBJosé Paulo Tóffano PVLobbe Neto PSOBMárcio França PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsMichel Temer PMDB PmdbPtbPscPtcSilvio Torres PSDB

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11581

Valdemar Costa Neto PRVanderlei Macris PSOBTotal de São Paulo: 18

MATO GROSSO

Pedro Henry PPValtenir Luiz Pereira PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsWellington Fagundes PRTotal de Mato Grosso: 3

DISTRITO FEDERAL

Augusto Carvalho PPSTotal de Distrito Federal: 1

GOIÁS

Ronaldo Caiado PFLRubens Otoni PTSandro Mabel PRTotal de Goiás: 3

MATO GROSSO DO SUL

Nelson Trad PMOB PmdbPtbPscPtcWaldemir Moka PMDB PmdbPtbPscPtcTotal de Mato Grosso do Sul: 2

PARANÁ

Alfredo Kaefer PSOBHermes Parcianello PMOB PmdbPtbPscPtcTotal de Paraná: 2

SANTA CATARINA

Angela Amin PPOjalma Berger PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsFernando Coruja PPSJoão Matos PMOB PmdbPtbPscPtcTotal de Santa Catarina :4

RIO GRANDE DO SUL

Beto Albuquerque PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsOarcfsio Perondi PMOB PmdbPtbPscPtcEliseu Padilha PMDB PmdbPtbPscPtcJosé Otávio Germano PPOnyx Lorenzoni PFLPaulo Pimenta PTTotal de Rio Grande do Sul: 6

DEIXAM DE COMPARECER À SESSÃOOS SRS.:

PARÁ

Jader Barbalho PMOB PmdbPtbPscPtcZé Geraldo PTTotal de Pará: 2

RIO GRANDE DO NORTE

Henrique Eduardo Alves PMOB PmdbPtbPscPtcSandra Rosado PSB PsbPdtPcdobPmnPanPhsTotal de Rio Grande do Norte: 2

PARAíBA

Rômulo Gouveia PSOBTotal de Paraíba: 1

BAHIA

Veloso PMDB PmdbPtbPscPtcWalter Pinheiro PTTotal de Bahia: 2

MINAS GERAIS

Ademir Camilo POT PsbPdtPcdobPmnPanPhsAracely de Paula PABilac Pinto PRBonifácio de Andrada PSOBJosé Fernando Aparecido de Oliveira PVJosé Santana de Vasconcellos PRMário Heringer POT PsbPdtPcdobPmnPanPhsMauro Lopes PMOB PmdbPtbPscPtcMiguel Martini PHS PsbPdtPcdobPmnPanPhsTotal de Minas Gerais: 9

SÃO PAULO

Beto Mansur PPCarlos Sampaio PSOBEnéas PRJosé Eduardo Cardozo PTJulio Semeghini PSOBPaulo Maluf PPTotal de São Paulo: 6

GOIÁS

Marcelo Melo PMOB PmdbPtbPscPtcTotal de Goiás: 1

PARANÁ

Alex Canziani PTS PmdbPtbPscPtcCezar Silvestri PPSDilceu Sperafico PPLuiz Carlos Hauly PSOBOdilio Balbinotti PMOB PmdbPtbPscPtcTotal de Paraná: 5

SANTA CATARINA

Carlito Merss PTPaulo Bornhausen PFLTotal de Santa Catarina: 2

11582 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Ma rço de 2007

RIO GRANDE DO SUL

Luciana Genro PSOLMendes Ribeiro Filho PMDB PmdbPtbPscPtcTotal de Rio Grande do Sul: 2

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) - En­cerro a sessão, designando para quinta-feira, dia 22,às 14h, a seguinte

ORDEM DO DIA

URGÊNCIA(Art. 62, § 6° da Constituição Federal)

Discussão

1

MEDIDA PROVISÓRIA N° 346, DE 2007(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Me­dida Provisória n° 346, de 2007, que abrecrédito extraordinário, em favor da Pre­sidência da República, dos Ministériosdos Transportes, da Cultura e do Plane­jamento, Orçamento e Gestão e de En­cargos Financeiros da União, no valorglobal de R$ 452.183.639,00, para os finsque especifica. Pendente de parecer daComissão Mista de Planos, OrçamentosPúblicos e Fiscalização.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07PRAZO NA CÂMARA: 1-S-07SOBRESTA A PAUTA EM: 19-5-07 (460

DIA)PERDA DE EFiCÁCIA: 1-6-07

2

MEDIDA PROVISÓRIA N° 350, DE 2007(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi­da Provisória n° 350, de 2007, que altera aLei nO 10.188, de 12 de fevereiro de 2001,que cria o Programa de ArrendamentoResidencial, institui o arrendamento re­sidencial com opção de compra, e dá ou­tras providências. Pendente de parecerda Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 (460

DIA)PERDA DE EFiCÁCIA: 1-6-07

3

MEDIDA PROVISÓRIA tr 347, DE 2007(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da MedidaProvisória nO 347, de 2007, que constitui fon.te de recursos adicional para ampliação delimites operacionais da caixa Econômica Fe­deral - CEF. Pendente de parecer da Comis­são Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 (460

DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 1-6-07

4

MEDIDA PROVISÓRIA N° 335, DE 2006(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da MedidaProvisória nO 335, de 2006, que dá nova redaçãoa dispositivos das Leis nOs 9.636, de 15 de maiode 1998, 8.666, de 21 de junho de 1993, 11.124,de 16 de junho de 2005, e dos Decretos-LeisnOs 9.760, de 5 de setembro de 1946,271, de28 defevereiro de 1967, e 1.876,de 15 de julhode 1981, prevê medidas voltadas à regulariza­ção fundiária de interesse social em imóveisda União e dá outras providências. Pendentede parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 (460

DIA)PERDA DE EFiCÁCIA: 1-6-07

5

MEDIDA PROVISÓRIA N° 341, DE 2006(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi­da Provisória n° 341, de 2006, que alteraas Leis nOs 9.657, de 3 de junho de 1998,10.480, de 2 de julho de 2002, 11.314, de 3de julho de 2006, 11.344, de 8 de setembrode 2006, 11.355, 11.356. 11.357 e 11.358.de 19 de outubro de 2006. 8.025, de 12 deabril de 1990, e 8.112, de 11 de dezembrode 1990, e dá outras providências. Pendentede parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07PRAZO NA CÂMARA: 01/0S/07SOBRESTA A PAUTA EM: 19-5-07 (460

DIA)PERDA DE EFiCÁCIA: 1-6-07

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11583

6

MEDIDA PROVISÓRIA N° 348, DE 2007(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi­da Provisória n° 348, de 2007, que instituio Fundo de Investimento em Participaçõesem Infra-Estrutura - FIP-IE, e dá outrasprovidências. Pendente de parecer da Co­missão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 (46°

DIA)PERDA DE EFiCÁCIA: 1-6-07

7

MEDIDA PROVISÓRIA N° 339, DE 2006(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Me­dida Provisória n° 339, de 2006, que regu­lamenta o art. 60 do Ato das DisposiçõesConstitucionais Transitórias e dá outrasprovidências. Pendente de parecer da Co­missão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07PRAZO NA CÂMARA: 01-3-07SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 (460

DIA)PERDA DE EFiCÁCIA: 1-6-07

8

MEDIDA PROVISÓRIA N° 340, DE 2006(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da MedidaProvisória n° 340, de 2006, que efetua alte­rações na tabela do imposto de renda dapessoa física, dispõe sobre o desconto decrédito na apuração da Contribuição Socialsobre o Lucro Líquido - CSLL, dispõe sobrea redução a zero da alíquota da CPMF nashipóteses que menciona, altera as Leis nas10.260, de 12 de julho de 2001, que dispõesobre o Fundo de Financiamento ao Estu­dante do Ensino Superior, 11.128, de 28 dejulho de 2005, que dispõe sobre o Progra­ma Universidade para Todos - PROUNI,e 6.194, de 19 de dezembro de 1974, quedispõe sobre o Seguro Obrigatório de Da­nos Pessoais causados por veículos auto­motores de via terrestre, ou por sua carga,

a pessoas transportadas ou não (DPVAT),prorroga o prazo de que trata o art. 19 daLei n° 11.314, de 3 de julho de 2006, e dáoutras providências. Pendente de parecerda Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 (460

DIA)PERDA DE EFiCÁCIA: 1-6-07

9

MEDIDA PROVISÓRIA N° 352, DE 2007(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno ún ico, da MedidaProvisória na 352, de 2007, que dispõe sobreos incentivos às indústrias de equipamen­tos para TV Digital e de componentes eletrô­nicos semicondutores e sobre a proteção àpropriedade intelectual das topografias decircuitos integrados. Pendente de parecerda Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 (460

DIA)PERDA DE EFiCÁCIA: 1·6·07

10

MEDIDA PROVISÓRIA NO 353, DE 2007(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da MedidaProvisória n°353, de 2007, que dispõe sobre otérmino do processo de liquidação ea extin­ção da Rede Ferroviária Federal S.A. - RFF­SA,altera dispositivos da Lei n° 10.233,de 5de junho de 2001, e dá outras providências.Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 (46°

DIA)PERDA DE EFiCÁCIA: 1-6-07

11

MEDIDA PROVISÓRIA N° 349, DE 2007(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi­da Provisória n° 349, de 2007, que Institui oFundo de Investimento do FGTS - FI-FGTS,

11584 Quinta·feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

altera a Lei n° 8.036, de 11 de maio de 1990,e dá outras providências. Pendente de pa·recer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 (46°

DIA)PERDA DE EFiCÁCIA: 1-6-07

12

MEDIDA PROVISÓRIA N° 351, DE 2007(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da MedidaProvisória n° 351, de 2007, que cria o Regi­me Especial de Incentivos para o Desenvol·vimento da Infra-Estrutura - REIDI, reduzpara vinte e quatro meses o prazo mínimopara utilização dos créditos da Contribui­ção para o PISlPASEP e da Contribuiçãopara o Financiamento da Seguridade So·clal - COFINS decorrentes da aquisiçãode edificações, amplia o prazo para paga­mento de impostos e contribuições e dáoutras providências. Pendente de parecerda Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 (460

DIA)PERDA DE EFiCÁCIA: 1-6-07

URGÊNCIA(Artigo 64, § 20 da Constituição Federal,

ele art. 204, I, do Regimento Interno)

Discussão

13

PROJETO DE LEI N° 146-A, DE 2003(Do Sr. José Santana de Vasconcellos)

Discussão, em turno único, do Projetode Lei n° 146-A, de 2003, que regulamenta oart. 37, inciso XXI, da Constituição Federal,institui principlos e normas para licitaçõese contratos da Administração Pública e dáoutras providências. Pendente de parecerda Comissão Especial.

Tendo apensados os PLs nOs 1.221/03.2.444/03, 5.594/05 (6.069/05, 7.352/06,7.366/06), 7.709/07 (ao qual foi atribuída ur­gência constitucional).

SOBRESTA A PAUTA EM: 20-3-2007(46° dia)

URGÊNCIA(Art. 62 da Constituição Federal)

Discussão

14

MEDIDA PROVISÓRIA N° 355, DE 2007(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi·da Provisória nO 355, de 2007, que dispõesobre a prestação de auxílio financeiropela União aos Estados, ao Distrito Fe·deral e aos Municipios, no exercício de2007, com o objetivo de fomentar as ex­portações do Pais. Pendente de parecerda Comissão Mista

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 11-3-07PRAZO NA CÂMARA: 25-3-07SOBRESTA A PAUTA EM: 12-4-07 (46°

DIA)PERDA DE EFiCÁCIA: 25-6-07

URGÊNCIA(Art. 155 do Regimento Interno)

Votação

15

PROJETO DE LEI N° 4.125-A, DE 2004(Da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito ­

"Exploração Sexual")

Continuação da votação, em turno úni­co, do Projeto de Lei n° 4.125-A, de 2004,que torna obrigatória a divulgação pelosestabelecimentos que especifica de mate­rial relativo à exploração sexual de criançasou adolescentes. PARECER ÀS EMENDASDE PLENÁRIO: Parecer da Relatora daComissão Parlamentar Mista de Inquérito- "Exploração Sexual", proferido em Plená­rio, pela aprovação das Emendas de nOs 1e 4, pela aprovação parcial das Emendasde nOs 2 e 3, pela rejeição da Emenda den° 6 e pela prejudicialidade da Emenda den° 5, com substitutivo (Relatora: Dep. Mariado Rosário).

Tendo apensados os P~s n° 114/03{3.008/04}. 5.026/05 (7.488/06). 5.867/05.

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11585

Discussão

16

PROJETO DE LEI N° 4.126, DE 2004(Da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito ­

"Exploração Sexual")

Discussão, em turno único, do Proje­to de Lei nO 4.126, de 2004, que acrescentao art. 161-A ao Decreto-Lei n° 3.689, de 3de outubro de 1941 - Código de ProcessoPenal, para prever regras especiais quantoà realização de laudo pericial e psicosso­cial nos crimes contra a liberdade sexualde criança ou adolescente.

17

PROJETO DE LEI N.o 4.851, DE 2005(Do Senado Federal - Comissão Mista)

Discussão, em turno único, do Proje­to de Lei n° 4.851, de 2005, que altera o art.241 da Lei n° 8.069, de 13 de julho de 1990,Estatuto da Criança e do Adolescente.

Tendo apensado o PL n° 5.214/05.

18

PROJETO DE LEI N° 4.852 DE 2005(Do Senado Federal - Comissão Mista)

Discussão, em turno único, do Projetode Lei n° 4.852, de 2005, que altera o artigo250 da Lei nO 8.069, de 13 de julho de 1990,Estatuto da Criança e do Adolescente.

Tendo apensado o PL n° 5.425/05.

19

PROJETO DE LEI N° 1.542-E, DE 1991(Do Sr. Ricardo Izar)

Discussão, em turno único, do Subs.tutivo do 5enado Federal ao Projeto de Lei n°1.542-e,de 1991, que dispõe sobre a propicia­ção de consultas às trabalhadoras e servido­ras públicas para atenção integral à saúdedamulher, nas situações que especifica; tendopareceres: da Comissão deTrabalho, de Ad­ministração e Serviço Público, pela aprovação(Relatora: Dep.Vanessa Grazziotin); da Comis­são de Seguridade Social e Família, pela apro­vação (Relator: Dep. Dr. Pinotti); e da Comissãode Constituição e Justiça e de Cidadania, pela

constitucionalidade, juridicidade e técnica le­gislativa (Relatora: Dep. Edna Macedo).

20

PROJETO DE LEI COMPLEMENTARN° 59-A, DE 1999

(Da Sra. Nair Xavier Lobo)

Discussão, em turno único, do Projetode Lei Complementar n° 59-A, de 1999, queestende os direitos assegurados à trabalha­dora gestante, nos casos de morte desta, aquem detiver a guarda de seu filho; tendopareceres das Comissões: de Trabalho, deAdministração e Serviço Público, pela apro­vação (Relatora: Dep. Vanessa Grazziotin);de Seguridade Social e Família, pela apro­vação (Relatora: Dep. Rita Camata); e deConstituição e Justiça e de Redação, pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa, com substitutivo (Relator: Dep.Jaime Martins).

21

PROJETO DE LEI N° 4.526-C, DE 1994(Do Senado Federal)

Reabertura da discussão, em turnoúnico, do Projeto de Lei nO 4.526-C, de1994, que autoriza o Poder Executivo aadotar medidas de apoio aos servidoresresponsáveis por portadores de deficiên­cias físicas, sensoriais ou mentais; tendopareceres das Comissões: de SeguridadeSocial e Família, pela rejeição deste e dosde nOs. 2.869/92, 2.871/92 e 4.369/93, apen­sados (Relatora: Dep. Rita Camata); deTra­balho, de Administração e Serviço Público,pela rejeição deste e dos de nOs. 2.869/92,2.871192 e 4.369/93, apensados (Relator:Dep. Zaire Rezende); e do Relator designa­do pela Mesa em substituição a Comissãode Constituição e Justiça e de Redaçãopela inconstitucionalidade deste e dos denOs. 2.869/92 e 2.871/92, apensados, e pelaadmissibilidade do de n° 4.369/93, apensa­do (Relator: Dep. Prisco Viana). Pareceres11 Emenda de Plenário das Comissões: deSeguridade Social e Família, pela rejeição(Relatora: Dep. Rita Camata); deTrabalho,de Administração e Serviço Público, pelarejeição (Relator: Dep. laire Rezende); e

11586 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÀMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

de Constituição e Justiça e de Redação,pela inconstitucionalidade (Relator: Dep.Bispo Rodrigues).

Tendo apensados os PLs nOs 2.869/92,2.871/92 e 4.369/93.

22

PROJETO DE LEI N° 1.333-C, DE 1995(Do Sr. Jovair Arantes)

Discussão, em turno único, do Proje­to de Lei n° 1.333-C, de 1995, que dispõesobre a validade dos bilhetes de passagemno transporte coletivo rodoviário de pas­sageiros e dá outras providências; tendopareceres das Comissões: de Defesa doConsumidor, Meio Ambiente e Minorias,pela aprovação deste, com emenda, dasemendas de n° 1, 2, 4, 5, 6, 7 e 8, apre­sentadas na Comissão, e da de n° 3, comsubemenda, e pela rejeição do Projeto deLei n° 1.875/96, apensado (Relator: Dep Lu­ciano Pizzatto); de Viação e Transportes,pela aprovação deste, do de n° 1.875/96,apensado, das emendas e subemendada Comissão de Defesa do Consumidor,Meio Ambiente e Minorias, com substi­tutivo (Relator: Dep. Mauro Lopes); e deConstituição e Justiça e de Redação, pelaconstitucionalidade, juridicidade e téc­nica legislativa deste, do de n° 1.875/96,apensado, das emendas e subemenda daComissão de Defesa do Consumidor, MeioAmbiente e Minorias, e do substitutivo daComissão de Viação e Transportes, comemendas e subemendas (Relator: Dep.Caio Riela).

Tendo apensados os PLs nOs 1.875/96(6.233/05) e 4.975/05.

23

PROJETO DE LEI N° 2.862, DE 2004(Do Sr. Rubinelli)

Discussão, em turno único, do Projetode Lei n° 2.862, de 2004, que revoga o art.115 do Decreto - Lei n° 2.848, de 7 de de­zembro de 1940 - Código Penal. Pendentede parecer da Comissão de Constituição eJustiça e de Cidadania.

Tendo apensados os PLs nOs 3.106/04,4.874/05,5.272/05 e 233/07.

PRIORIDADE

Discussão

24

PROJETO DE LEI N.o 4.850, DE 2005(Do Senado Federal - Comissão Mista)

Discussão, em turno único, do Pro­jeto de Lei n° 4.850, de 2005, que alteradispositivos do Decreto-Lei nO 2.848, de 7de dezembro de 1940 - Código Penal, emespecial do seu Título VI.

Tendo apensados os PL:s nOs 5.906/05e 6.744/06.

25

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVON°8, DE 2007

(Do Senado Federal)

Discussão, em turno único, do Proje­to de Decreto Legislativo nO 8, de 2007, quedisciplina as relações jurídicas decorren­tes da Medida Provisória n° 320, de 24 deagosto de 2006.

MATÉRIA SUJEITA A DISPOSiÇÕES ESPECIAIS(Art. 202, c/c art. 191 do Regimento Interno)

Discussão

26

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃON° 524-8, DE 2002

(DO SENADO FEDERAL)

Discussão, em primeiro turno, daProposta de Emenda à Constituição n°524-8, de 2002, que acrescenta artigoao Ato das Disposições ConstitucionaisTransitórias, a fim de instituir o Fundopara a Revitalização Hldroambiental e oDesenvolvimento Sustentável da Baciado Rio São Francisco; tendo parecer daComissão de Constituição e Justiça e deRedação, pela admissibilidade, contrao voto do Dep. José Roberto Batochio(Relator: Dep. Alexandre Cardoso); e daComissão Especial pela aprovação, com

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11587

substitutivo, contra o voto do Dep. JúlioCésar (Relator: Dep. Fernando Ferro).

27

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃON° 138-B, DE 2003

(Do Sr. Sandes Júnior e outros)

Discussão, em primeiro turno, daProposta de Emenda à Constituição n°138-B, de 2003, que dispõe sobre a pro­teção dos direitos econômicos, sociaise culturais da juventude; tendo parecerda Comissão de Constituição e Justiça ede Cidadania, pela admissibilidade (Re­lator: Dep. Odair Cunha); e da ComissãoEspecial pela aprovação, com substitutivo(Relatora: Dep. Alice Portugal).

28

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃON° 349-C, DE 2001

(Do Sr. Luiz Antonio Fleury e outros)

Discussão, em segundo turno, da Pro­posta de Emenda à Constituição n° 349-8,de 2001 , que dá nova redação ao art. 47,aos ines. 111, IV e XI do art. 52, § 2° do art.55 e § 4° do art. 66 da Constituição Federal,abolindo a votação secreta no âmbito doPoder Legislativo.

ORDINÁRIA

Discussão

29

PROJETO DE LEI N° 1.626-0, DE 1989(Da Sra. Benedita da Silva)

Discussão, em turno único, do SUBS­TITUTIVO DO SENADO FEDERAL, ao Pro­jeto de Lei n° 1.626-B, de 1989, que "dispôesobre a proteção do trabalho doméstico,e dá outras providências"; tendo parecerdas Comissões: de Trabalho, de Admi­nistração e Serviço Público, pela apro­vação (Relator: Sr. Luciano Castro); deConstituição e Justiça e de Redação, pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa e, no mérito, pela aprovação,com subemenda (Relator: Sr. Aloysio Nu­nes Ferreira).

AVISOS

PROPOSiÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DEEMENDAS OU RECURSOS

l-EMENDAS

1. PROJETOS COM URGÊNCIA - ART. 64, § 1°, DACONSTITUiÇÃO FEDERALPRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE EMENDAS: 5SESSÕES (ATO DA MESA ND 177, DE 1989).

PROJETOS DE LEI

N° 133/07 (Flávio Dino) - Dispõe sobre o procedi­mento de desconsideração de pessoa, ato ou negóciojurídico pelas autoridades fiscais competentes, e dáoutras providências.Apensado: PL-536/2oo7 (PODER EXECUTIVO - EMURGÊNCIA CONSTITUCIONAL)DECURSO: 18 SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-3-2007

2. PROJETO DE RESOLUÇÃO QUE ALTERA ORICDPRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE EMENDAS: 5SESSÕES (ART. 216. § 1°. DO RICO).

N° 12107 (Angelo Vanhoni e Frank Aguiar) - Des­membra a Comissão de Educação e Cultura, ampliaas atribuições da Comissão de Educação e cria aComissão Permanente de Cultura na Câmara dosDeputados.ÚLTIMA SESSÃO: 22-3-2007

N° 16/07 (Wandenkolk Gonçalves) - Altera e acres­centa dispositivos ao Regimento Interno da Câmarados Deputados. criando a Comissão Permanente deAqüicultura e Pesca.ÚLTIMA SESSÃO: 22-3-2007

1.CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE COMIS­SÃO - ART.24, 11, DO RICDINTERPOSiÇÃO DE RECURSO: art. 58, § 3°, ele o art.132, § 2° (PARECERES FAVORÁVEIS), ou com o art.133 (pARECERES CONTRÁRIOS), todos do RICD.PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: 5SESSÕES (ART. 58, § 1" do RICO).

1.1 COM PARECERES FAVORÁVEIS

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

N° 2.22212006 (Comissão de Ciência e Tecnologia,Comunicação e Informãtica) - Aprova o ato que au­toriza o Instituto de Desenvolvimento Educacional. So­cial, Cultural e Comunitário de São Geraldo em MinasGerais a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito

11588 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

de exclusividade. serviço de radiodifusão comunitáriana cidade de São Geraldo, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 48 SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-3-2007

N° 2.291/2006 (Comissão de Ciência e Tecnologia,Comunicação e Informática) - Aprova o ato que ou­torga permissão à Rádio FM Sabiá Ltda. para explorarserviço de radiodifusão sonora em freqüência modula­da, na cidade de Camaçari, Estado da Bahia.DECURSO: 48 SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-3-2007

N" 2.299/2006 (Comissão de Ciência e Tecnologia,Comunicação e Informática) - Aprova o ato que au­toriza a Associação Comunitária Cultural, Ambiental eEsportiva de Santo Antônio da Alegria a executar, peloprazo de dez anos, sem d'lreito de exclusivídade, ser­viço de radiodifusão comunitária na cidade de SantoAntônio da Alegria, Estado de São Paulo.DECURSO: 48 SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-3-2007

N° 2.337/2006 (Comissão de Ciência e Tecnologia,Comunicação e Informática) - Aprova o ato que au­toriza a Associação Comunitária Rosa Mística a exe­cutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusi­vidade, serviço de radiodifusão comunitária na cidadede Estiva Gerbi, Estado de São Paulo.DECURSO: 48 SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-3-2007

N" 2.34712006 (Comissão de Ciência e Tecnologia,Comunicação e Informática) - Aprova o ato queautoríza a Associação Benetícente das ComunidadesCarentes do Município de Anori - SOBEA a executar,pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade,serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Anori.Estado de Amazonas.DECURSO: 48 SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-3-2007

N° 2.39312006 (Comissão de Ciência e Tecnologia,Comunicação e Informática) - Aprova o ato queautoriza a Associação Novo Horizonte dos PequenosProdutores Rurais e Moradores do Bairro Santa Cruza executar, pelo prazo de dez anos, sem direito deexclusividade. serviço de radiodifusão comunitária nacidade de Palmas de Monte Alto, Estado da Bahia.DECURSO: 48 SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-3-2007

N° 2.396/2006 (Comissão de Ciência e Tecnologia,Comunicação e Informática) - Aprova o ato queautoriza a Associação Comunitária Alto Bandeirante- ACABAN a executar, pelo prazo de dez anos, sem

direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comu­nitária na cidade de lpaumirim, Estado do Ceará.DECURSO: 48 SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-3-2007

N° 2.397/2006 (Comissão de Ciência e Tecnologia,Comunicação e Informática) - Aprova o ato que au­toriza a Associação Beneficente, Cultural de Comuni­cação Comunitária Educadora a executar, pelo prazode dez anos, sem direito de exclusividade, serviço deradiodifusão comunitária na cidade de Cedral, Estadode São Paulo.DECURSO: 48 SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-3-2007

N° 2.403/2006 (Comissão de Ciência e Tecnologia,Comunicação e Informática) - Aprova o ato queautoriza a Associação Comunitária Rádio Clube FMde Ceilândia a executar. pelo prazo de dez anos, semdireito de exclusividade, serviço de radiodifusão comu­nitária na cidade de Ceilãndia. no Distrito Federal.DECURSO: 48 SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-3-2007

N° 2.404/2006 (Comissão de Ciência e Tecnologia,Comunicação e Informática) - Aprova o ato que au­toriza a Rád'lo Comunitária Cidade livre FM a executar,pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade,serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Co­elho Neto, Estado do Maranhão.DECURSO: 48 SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-3-2007

NO 2.40612006 (Comissão de Ciência e Tecnologia,Comunicação e Informática) - Aprova o ato queoutorga concessão à Fundação Djalma Marinho paraexecutar serviço de radiodifusão de sons e imagens,com fins exclusivamente educativos, na cidade de la­goa Nova, Estado do Rio Grande do Norte.DECURSO: 48 SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-3-2007

N° 2.40712006 (Comissão de Ciência e Tecnologia,Comunicação e Informática) - Aprova o ato que ou­torga permissão à JR Radiodifusão Ltda para explorarserviço de radiodifusão sonora em freqüência modula­da, na cidade de Murici, Estado de Alagoas.DECURSO: 48 SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-3-2007

N° 2.415/2006 (Comissão de Ciência e Tecnologia,Comunicação e Informática) - Aprova o ato que auto­riza a Associação Comunitária para o DesenvolvimentoArtístico e Cultural de Águas Formosas a executar, peloprazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser­viço de radiodifusão comunitária na cidade de ÁguasFormosas, Estado de Minas Gerais.

Março de 2007 DIARIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11589

DECURSO: 4" SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-3-2007

~ 2.424/2006 (Comissão de Ciência e Tecnologia,Comunicação e Informática) - Aprova o ato querenova a concessão outorgada à Fundação São Be­nedito da Lapa para explorar serviço de radiodifusãosonora em onda média, na cidade da Lapa, Estadodo Paraná.DECURSO: 4" SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-3-2007

~ 2.43512006 (Comissão de Ciência e Tecnologia,Comunicação e Informática) - Aprova o ato que ou­torga permissão à Rádio Portal da Costa Oeste S/CLtda. para explorar serviço de radiodifusão sonora emfreqüência modulada, na cidade São Miguel do Igua­çu, Estado Paraná.DECURSO: 4" SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-3-2007

N° 2.43712006 (Comissão de Ciência e Tecnologia,Comunicação e Informática) - Aprova o ato que ou­torga permissão à Fundação Cultural São Judas Tadeupara executar serviço de radiodifusão sonora em freqü­ência modulada, com fins exclusivamente educativos,na cidade de Tocantinópolis, Estado do Tocantins.DECURSO: 4" SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-3-2007

tt» 2.44212006 (Comissão de Ciência e Tecnologia,Comunicação e Informática) - Aprova o ato queoutorga autorização ao Governo do Estado do Ceará,por intermédio da Assembléia Legislativa do Estado doCeará para executar serviço de radiodifusão sonora emfreqüência modulada, com fins exclusivamente educa­tivos, na cidade de Fortaleza, Estado do Ceará.DECURSO: 4" SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-3-2007

N° 2.44712006 (Comissão de Ciência e Tecnologia,Comunicação e Informática) - Aprova o ato que ou­torga permissão à ALAGOAS COMUNICAÇÃO LTDA.­ME para explorar serviço de radiodifusão sonora emfreqüência modulada, na cidade de Arraial do Cabo,Estado do Rio de Janeiro.DECURSO: 4" SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-3-2007

N° 2.44912006 (Comissão de Ciência e Tecnologia,Comunicação e Informática) - Aprova o ato queautoriza a Associação Comunitária Cultural de Tape­jara a executar, pelo prazo de dez anos, sem direitode exclusividade, serviço de radiodifusão comunitáriana cidade de Tapejara, Estado do Paraná.DECURSO:4a SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-3-2007

N° 2.45412006 (Comissão de Ciência e Tecnologia,Comunicação e Informática) - Aprova o ato queautoriza a Associação Comunitária dos Irrigantes ePescadores do Castanhão - ACIPESCA a executar,pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade,serviço de radiodifusão comunitária na cidade de AltoSanto, Estado do Ceará.DECURSO: 4" SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-3-2007

N° 2.46912006 (Comissão de Ciência e Tecnologia,Comunicação e Informática) - Aprova o ato queautoriza a Associação Comunitária São Francisco aexecutar. pelo prazo de dez anos, sem direito de ex­clusividade, serviço de radiodifusão comunitária nacidade de Itapajé, Estado do Ceará.DECURSO: 4" SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-3-2007

N° 2.51112006 (Comissão de Ciência e Tecnologia,Comunicação e Informática) - Aprova o ato queautoriza a Associação Comunitária de Comunicaçãoe Cultura União Santa Tereza a executar, pelo prazode dez anos, sem direito de exclusividade, serviço deradiodifusão comunitária na cidade de Santa Terezade Goiás, Estado de Goiás.DECURSO: 48 SESSÃQÚLTIMA SESSÃO: 23-3-2007

N° 2.51212006 (Comissão de Ciência e Tecnologia,Comunicação e Informática) - Aprova o ato que au­toriza a Associação de Desenvolvimento Comunitáriode Apoio Social do Canga - ADECASC a executar,pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade,serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Con­go, Estado da Paraíba.DECURSO: 4" SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-3-2007

PROJETO DE LEI

N° 64/1999 (Iara Bernardi) - Estabelece admissãotácita de paternidade no caso que menciona.Apensados: PL-136311999 (Inaldo Leitão) PL·265312000(José Carlos Coutinho)DECURSO: 4" SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-3-2007

1.2 COM PARECERES CONTRÁRIOS

PROJETO DE LEI

N° 1.04412003 (Bernardo Ariston) - Torna obrigatóriaa instalação de dispositivos eletrônicos para controle doacesso aos tanques de armazenamento nos postos reven­dedores de combustíveis automotivos de todo o País.Apensados: PL-1303/2003 (Edmar Moreira) PL­4719/2004 (Salvador Zimbaldi)DECURSO: 4" SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-3-2007

11590 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

N° 3.10412004 (Daniel Almeida) - Altera o art. 2° daLei n° 8.001 , de 13 de março de 1990, com a redaçãodada pela Lei n° 9.993, de 24 de julho de 2000.DECURSO: 48 SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-3-2007

1.3 PROPOSiÇÕES COM TRAMITAÇÃO CONJUNTAQUE RECEBERAM PARECERES FAVORÁVEIS A UMASE CONTRÁRIOS A OUTRAS, NÃO DIVERGENTES.

PROJETO DE lEI

N° 64/1999 (Da Sra. Iara Bernardi) - Estabelece ad­missão tácita de paternidade no caso que menciona.COM PARECER FAVORÁVEL PL n.o 64/1999, PRIN­CI PAL COM PARECER CONTRÁRIO PLs n.O 1363199e 2653/2000, APENSADOS. E PELA INJURIDICIDA­DE PL n.o 2653/2000, APENSADO.DECURSO: 48 SESSÃOÚlTIMA SESSÃO: 23-3-2007

3. CONTRA DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDADE- ART. 164, § 1°, DO RICD(SUJEITO A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO, APÓSOUVIDA A CCJC, NOS TERMOS DO ART. 164, §§ 2°e 3° DO RICD)PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: 5SESSÕES (ART. 164. § 2°, do RICD).

PROJETO DE lEI

N° 2.529/1996 (Arnaldo Faria de Sá) - Revigora oartigo 100 da Lei n° 8.213, de 24 de julho de 1991, que"dispõe sobre os Planos de Benefícios da PrevidênciaSocial, e dá outras providências" I a fim de estabelecera antecipação do pagamento de benefícios.Apensado ao PL-3613/1993(Carlos Nelson)DECURSO: 48 SESSÃOÚlTIMA SESSÃO: 23-3-2007

N° 3.511/1997 (Arnaldo Faria de Sá) -Institui o DiaNacional do Idoso a ser comemorado, anualmente, nodia 1° de outubro.DECURSO: 48 SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-3-2007

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO

N° 2.34712004 (Comissão de Finanças eTributação)- Solicita informações ao Poder Executivo acerca daestimativa de renúncia fiscal decorrente dos Projetosde Lei nOs 5.327 e 4.051, ambos de 2001.DECURSO: 48 SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23'3-2007

4. DEVOlVIDO(S) AO(S) AUTOR(ES)INTERPOSIÇÃO DE RECURSO - RCP: art. 35, §§1° e 2°, do RICO.

INTERPOSiÇÃO DE RECURSO - DEMAIS PROPO­SiÇÕES: art. 137, § 1°, do RICO.PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: 5sessões.

INDICAÇÃO

N° 178/2007 (Marcelo Itagiba) - Sugere a ampliaçãodos quadros da Polícia Federal, com o aproveitamentode aprovados em concursos público.DECURSO;4B SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-3-2007

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO

NO 212007 (Roberto Magalhães) - Revoga o art. 62da Constituição Federal.DECURSO: 48 SESSÃOÚlTIMA SESSÃO: 23/3/2007

PROJETO OE lEI

N° 3512007 (Jair Bolsonaro) - Dispõe sobre a datade pagamento das remu nerações, dos proventos e daspensões dos servidores públicos civis do Poder Execu­tivo, dos militares da União e de seus pensionistas.DECURSO: 48 SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-3-2007

N° 171/2007 (Professora Raquel Teixeira) - Alterao art. 11 da Lei n° 9.841, de 1999 a fim de dispensara microempresa e a empresa de pequeno porte documprimento do disposto no § 1° do art. 899 da CLT,que dispõe sobre o depósito recursalDECURSO: 48 SESSÃOÚlTIMA SESSÃO: 23-3-2007

N° 18912007 (Carlos Alberto Leréia) - Acrescentaparágrafo ao Art. 27 do Decreto-Lei nO 2.848, de 1940,tornando o menor de 18 anos imputável no caso decrime hediondo.DECURSO: 48 SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-3-2007

N° 278/2007 (Barbosa Neto) - Dá nova redação aocaput do art. 79 da Lei Complementar n° 123, de 14de dezembro de 2006.DECURSO:4B SESSÃOÚlTIMA SESSÃO: 23-3-2007

PROJETO DE RESOlUÇÃO (CO)

N° 24/2007 (luiz Carlos Hauly) - Delega ao Presiden­te da República poderes para legislar sobre o controledo tráfego aéreo nacional e dá outras providências.DECURSO:1 B SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-3-2007

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11591

ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDE EXPE­DIENTE DO MÊS DE MARÇO DE 2007Dia 22, 58 -feira15:00 AFFONSO CAMARGO (PSDB - PR)15:25 JOSÉ OTÁVIO GERMANO (PP - RS)

Dia 23, 68 -feira

10:00 SÉRGIO BRITO (PDT - BA)10:25 HENRIQUE AFONSO (PT - AC)10:50 LUIZ FERNANDO FARIA (PP - MG)11 :15 RONALDO CAIADO (PFL - GO)11 :40 BONIFÁCIO DE ANDRADA (PSDB - MG)

Dia 26, 28 ·feira

15:00 ABELARDO LUPION (PFL - PR)15:25 PERPÉTUA ALMEIDA (PCdoB - AC)

Dia 27, 3'·feira

15:00 PAULO ROBERTO (PTB - RS)15:25 CARLlTO MERSS (PT - SC)

Dia 28, 48 -feira

15:00 MAURíCIO TRINDADE (PR - BA)15:25 VILSON COVADI (PP - RS)

Dia 29, S'·feira

15:00 SILAS CÂMARA (PAN - AM)15:25 VITOR PENIDO (PFL - MG)

Dia 30, 68 -feira

10:00 ROCHA LOURES (PMDB - PR)10:25 MANUELA D'ÁVILA (PCdoB - AS)10:50 JOSÉ CARLOS ARAÚJO (PR - BA)11 :15 NEUDO CAMPOS (PP - RR)11 :40 ULDURICO PINTO (PMN - BA)

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

I - COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

AVISOS

PROPOSiÇÕES EM FASEDE RECEBIMENTO DE EMENDAS

A PARTIR DE AMANHÃ (DIA 23-3-2007)

Projetos de Lei (Art. 119,1 e §1°)

PROJETO DE LEI N° 346/07 - do Sr. EduardoSciarra - que "dispõe sobre a criação do SistemaNacional de Cadastro para o Programa de Refor­ma Agrária - SINPRA, do Conselho Deliberativo

de Gestão do Sistema Nacional de Cadastro parao Programa de Reforma Agrária - GESINPRA edá outras providências".RELATOR: Deputado ZONTA.

PROPOSiÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTODE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 11 SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-3-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1'

PROJETO DE LEI N° 7.254/06 -do Sr. Ronaldo Caiado- que "altera a exigibilidade bancária para aplicaçãoem crédito rural"RELATOR: Deputado DAVI ALCOLUMBRE.

PROJETO DE LEI W 273/07 - do Sr. Ciro Pedrosa- que "dispõe sobre o incentivo ao sistema orgânicode produção agropecuária, ao financiamento de pro­jetos de conversão a este sistema e à certificação deprodutos orgânicos, alterando a Lei nO 10.831, de 23de dezembro 2003".RELATOR: Deputado AFONSO HAMM.

PROJETO DE LEI N° 751/03 - dos Srs. Assis Migueldo Couto e Selma Schons - que "altera o Art. 1° doDecreto - Lei n° 1.166, de 15 de abril de 1971, defi­nindo critérios de enquadramento de atividade rural,para fins de recolhimento da contribuição sindical".(Apensados: PL 901/2003 e PL 1425/2003)RELATOR: Deputado CELSO MALDANER.DECURSO: 8 SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 22-3-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1'

PROJETO DE LEI N° 4.512/04 - do Sr. Vicentinho- que "institui Programa de Alimentação para os Tra­balhadores Rurais".RELATOR: Deputado VALDIR COLADO.

PROJETO DE LEI N° 6.553/06 - do Sr. Alberto Fraga- que "dispõe sobre a assistência ao pequeno produ­tor rural".RELATOR: Deputado JOÃO OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI N° 7.586/06 - do Sr. Fernando Co­ruja - que "acrescenta inciso ao § 6° do Art. 30 da LeinO 7.802. de 11 de julho de 1989. proibindo a comercia­lização do aldicarbe, conhecido como "chumbinho"".RELATOR: Deputado CLAUDIO DIAZ.

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃONACIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

LOCAL: Sala da Presidência da ComissãoHORÁRIO: 10h

11592 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

REUNIÃO ORDINÁRIA

A -Instalação:Subcomissão Permanente Destinada a Tratar

das Questões Relacionadas ao Nordeste e Áreas deAbrangência da SUDENE.Pauta: Instalação e assuntos diversosLOCAL: Plenário 16 do Anexo IIHORÁRIO: 10h

REUNIÃO ORDINÁRIA

A - Instalação:Subcomissão Especial Destinada a Acompanhar

os Desdobramentos das Medidas Provisórias do PAC- Plano de Aceleração do Crescimento, referente aosRecursos Reservados à Amazônia, à Região Nordestee Centro Oeste, bem como Estudar e Analisar os Impac­tos do PAC sobre a Política de Integração Nacional.Pauta: Instalação e assuntos diversos.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA,COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

AVISOS

PROPOSiÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTODE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 8 SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-3-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1°)

PROJETO DE LEI N° 3.213/00 - do Sr. Bispo Rodri­gues - que "acrescenta o art. 109-A à Lei n° 9.472,de 16 de julho de 1997". (Apensados: PL 4003/2001,PL 4032/2001, PL 4027/2001, PL 4069/2001, PL4239/2001, PL 4272/2001, PL4444/2oo1, PL 463812001,PL 4779/2001, PL 5415/2001, PL 6375/2002, PL653212002, PL 27212003, PL 64212003, PL 1177/2003,PL 6293/2002, PL 2767/2003, PL 3400/2004, PL3830/2004, PL 431212004, PL 4434/2004, PL 475612005,PL 4861/2005, PL 5515/2005 e PL 5523/2005)RELATOR: Deputado JOSÉ ROCHA.

PROJETO DE LEI N° 6.575/02 - da Sra. VanessaGrazziotin - que "dá nova redação ao parágrafo úni­co do art. 3°·B do Decreto-Lei n° 719, de 31 de julhode 1969, dispondo sobre o financiamento a projetosde implantação e recuperação de infra-estrutura depesquisa nas instituições públicas de ensino superiore de pesquisa, e dá outras providências".RELATORA: Deputada PROFESSORA RAQUEL TEI­XEIRA.

PROJETO DE LEI N° 4.547/04 - da Sra. Maria Helena- que "dispõe sobre a aplicação de tarifas uniformesnos serviços de telecomunicações".RELATOR: Deputado EUNíCIO OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI N° 5.825/05 - do Sr. Sandro Ma­bel - que "dispõe sobre a proteção do consumidor depublicações periódicas".RELATOR: Deputado GUSTAVO FRUET.

PROJETO DE LEI N° 6.915/06 - do Sr. EduardoSciarra - que "estabelece diretrizes para a intro­dução e operação do Serviço de Radiodifusão deSons e Imagens (televisão) com tecnologia digital edá outras providências".RELATOR: Deputado JOSÉ ROCHA.

COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇAE DE CIDADANIA

AVISOS

PROPOSiÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTODE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: & SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-3-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1°)

A - Da Análise da Constitucionalidade e Jurldicl­dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI N° 2.343/00 - do Sr. Lincoln Portela- que "determina a proibição de disponibilizar comer­cialmente o bronzeamento artificial". (Apensado: PL4557/2001 (Apensado: PL 6342/2002 (Apensados: PL6537/2002 e PL 7424/2002)))RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA.

S - Da Análise da Constitucionalidade, Juridici­dade e Mérito:

PROJETO DE LEI N° 481/99 - do Sr. Enio Bacci -que"isenta do pagamento de taxas para obtenção de 28 viade documentos públicos pessoais (carteira de identida­de, certidão de nascimento, título de eleitor, atestado deóbito e outros), as pessoas que comprovadamente esti­verem desempregadas ou percebam até 02 (dois) salá­rios mfnimos e dá outras providências". (Apensados: PL348312000, PL 3718/2000 e PL 1538/2003 (Apensado:PL 3511/2004»RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO.

PROJETO DE LEI N° 1.159/99 - do Sr. Lincoln Portela- que "dispõe sobre a obrigatoriedade de comprovaçãoda propriedade ou o devido termo de responsabilidadede quem põe objetos empenhados na Caixa Econô­mica Federal - CEF".RELATOR: Deputado JOSÉ PIMENTEL.DECURSO: 8 SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 26-03-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1°)

A - Da Análise da Constitucionalidade e Juridici­dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI N° 2.020/99 - do Sr. Luiz Bitten­court - que "obriga divulgação de mensagens sobremedicamentos genéricos, nos anúncios de remédios esimilares". (Apensados: PL 2548/2000, PL 3028/2000e PL 3061/2000)RELATOR: Deputado ANDRÉ DE PAULA.

PROJETO DE LEI N° 4.213/01 - do Senado Federal- Edson Lobão - (PLS 319/1999) - que "acrescentadispositivo à Lei n° 3.266. de 30 de setembro de 1957que dispõe sobre os conselhos de medicina e dá ou~tras providências".RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE LEI N° 4.218/01 - do Senado Federal- Romero Juca - (PLS 119/2000) - que "denomina "Ro­dovia Francisco Gouveia Leite" o trecho da BR-21 O".RELATOR: Deputado PAES LANDIM.

PROJETO DE LEI N° 911103 - do Sr. Carlos EduardoCadoca - que "acrescenta dispositivo ao art. 105 doCódigo de Trânsito Brasileiro. que dispõe sobre equi­pamentos obrigatórios dos veículos~.

RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA.

PROJETO DE LEI N° 2.2nlO3 - do Senado Federal- Aloízio Mercadante - que "normatiza a divulgação dedocumentos institucionais, produzidos em Iíngua estrangei­ra, nos srtias e portais da Rede Mundial de Computadores(Internet) mantidos por órgãos e entidades públicos".RELATOR: Deputado PAES LANDIM.

B - Da Análise da Constitucionalidade, Juridici­dade e Mérito:

PROJETO DE LEI N° 4.275/93 - do Poder Executivo- (MSC 822/1993) - que "dispõe sobre a utilização, peloGoverno do Distrito Federal, das Polícias Civil e Militar edo Corpo de Bombeiros Militar, de que trata o parágrafo 4°do artigo 32 da Constituição, e dá outras providências"RELATOR: Deputado PAES LANDIM.DECURSO: a SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 22-03-07

Março de 2007 DIÁR10 DA CÁMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11593

Projetos de lei (Art. 119, I e §1°) Projetos de Lei (Art. 119, I e §1°)

A - Da Análise da Constitucionalidade e Juridici- A - Da Análise da Constitucionalidade e Juridlci-dade (art. 54, 1): dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI N° 3.022/00 - do Sr. Eduardo Bar- PROJETO DE LEI N° 89/99 - do Sr. Alberto Fragabosa - que "altera a Lei n° 8.112, de 11 de dezembro - que "estabelece a organização dos Quadros nas Ins-de 1990~. tituições Militares Estaduais e do Distrito Federar.RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. RELATOR: Deputado BENEDITO DE LIRA.DECURSO: a SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-03-07 PROJETO DE LEI N° 1.343/99 - do Sr. Alberto Fraga

- que "determina adaptação nos aparelhos com brin-quedos e equipamentos dos parques de diversões".RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MAGA­LHÃES NETO.

PROJETO DE LEI N° 1.639199 - do Senado Federal - Emi­lia Fernandes - (PLS 98/1999) - que "acrescenta incisoao art. 473 do Decreto-Lei n° 5.452. de 1° de maio do 1943,que "dispõe sobre a Consolidação das Leis do Trabalho edá outras providências...·. (Apensado: PL 1764/1999)RELATOR: Deputado CEZAR SCHIRMER.

PROJETO DE LEI N° 2.226/99 - do Sr. Enio Bacci- que "institui programa "Paz na Escola", de ação in­terdisciplinar e de participação comunitária para pre·venção e controle da violência nas escolas da redepública de ensino no país e dá outras providências".(Apensado: PL 2564/2000)RELATOR: Deputado ANDRÉ DE PAULA.

PROJETO DE LEI N° 2.762/00 - do Sr. Rafael Guerra- que "dispõe sobre a regulamentação da profissão deFisioterapeuta e dá outras providências".RELATOR: Deputado BENEDITO DE LIRA.

PROJETO DE LEI N° 3.681/00 - do Sr. Alberto Fraga- que "dá nova redação ao § 2:> e revoga o § 3° do art.50 da Lei n° 7.289. de 18 de dezembro de 1964, alteradapela Lei n° 7.475, de 13 de maio de 1986 - Estatuto dosPoliciais Militares da Polícia Militar do Distrito Federal".RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA.

PROJETO DE LEI N° 3.711/00 - do Sr. Alberto Fraga- que "altera o parágrafo único do art. 852-A da Con­solidação das Leis do Trabalho - CLT. aprovada peloDecreto-Lei n° 5.452. de 1° de maio de 1943".RELATOR: Deputado BENEDITO DE LIRA.

PROJETO DE LEI N° 3.913/00 - do Sr. Alberto Fraga- que "altera o art. 792 da Consolidação das Leis doTrabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-lei n° 5.452,de 1° de maio de 1943, retirando as expressões "mu­lheres casadas" e "maridos~".

RELATOR: Deputado MAURíCIO RANDS.

PROJETO DE LEI W 4.741/01 - do Sr. Alberto Fraga- que "acrescenta dispositivos à Lei n° 9.503, de 23 desetembro de 1997, Código de Trânsito Brasileiro".

11594 Quinta·feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI N° 5.404/01 - do Sr. Alberto Fraga- que "acrescenta o art. 290-A à Lei n° 9.503, de 23 desetembro de 1997 - Código de Trânsito Brasileiro - crian­do a obrigatoriedade de motivação nas decisões dos jul­gamentos das autuações e penalidades de trânsito".RELATOR: Deputado EDMAR MOREIRA.

PROJETO DE LEI N° 5.482/01 - do Sr. José Unhares- que "altera dispositivos da Lei nO 8.212, de 24 de julhode 1991, para dispor sobre a caracterização de entida­des beneficentes para fins de isenção de contribuiçõespara o financiamento da Seguridade Sociar.RELATOR: Deputado JOSÉ PIMENTEL.

PROJETO DE LEI N° 6.414/02 -do Sr. Alberto Fraga- que "acrescenta o § 40 ao Art. 282 da Lei 9.503, de23 de setembro de 1997, Código de Trânsito Brasileiro.determinando que a notificação do infrator será sem­pre pessoal ou por representante legal".RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE LEI N° 143/03 - do Sr. Luciano Castro- que "disciplina a captação de recursos financeirospara projetos ambientais e dá outras providências".RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE LEI N° 1.735/03 - do Sr. Carlos Abicalil- que "acrescenta parágrafo 3° ao Artigo 79 da Lei n°9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece asDiretrizes e Bases da Educação Nacional".RELATOR: Deputado RUBENS OTaN!.

PROJETO DE LEI N° 2.017/03 - do Sr. Alberto Fraga- que "altera a Lei n° 6.645 de 14 de maio de 1979".RELATOR: Deputado NELSON TRAD.

PROJETO DE LEI N° 2.339/03 - do Sr. Sandro Ma­bel - que "determina a inclusão de procedimentos deprimeiros socorros na grade curricular dos cursos deformação de soldados das polícias militares".RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA.

PROJETO DE LEI N° 5.949/05 - do Sr. Geraldo Re­sende - que "denomina Campus Universitário Profes­sor Celso Muller do Amaral, o Campus Universitário daUniversidade Federal da Grande Dourados, localizadoem Dourados, Estado de Mato Grosso do Sul".

B - Da Análise da Constitucionalidade, Juridici­dade e Mérito:

PROJETO DE LEI N° 124/99 - do Sr. Alberto Fraga- que "dá nova redação ao art. 430 do Código de Pro­cesso Penal e dita outras providências".RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA.

PROJETO DE LEI N° 2.752100 - do Sr. Alberto Fra­ga - que "disciplina a contratação de estrangeiro por

pessoa juridica de direito privado, e dá outras provi­dências".RELATOR: Deputado PAES LANDIM.

PROJETO DE LEI N° 4.039/01 - do Sr. Alberto Fraga- que "regulamenta a garantia de assistência juridicagratuita aos policiais civis e militares, e bombeiros mi­litares, e dá outras provídências".RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI N° 5.405/01 - do Sr. Alberto Fra­ga - que "determina a obrigatoriedade de existêncianos Estados. no Distrito Federal e nos Territórios deunidades especializadas de polícia para atendimentoda mulher, do idoso, da criança e do adolescente. dasminorias e das vítimas de crimes de preconceito deraça, cor ou religião e investigação de crimes ambien­tais, e dá outras providências".RELATORA: Deputada IRINY LOPES.

PROJETO DE LEI N° 1.088/03 - do Sr. Enio Bacci- que "altera o artigo 763 da Lei n° 10.406, de 10 dejaneiro de 2002 - Código Civil - e acrescenta os pará­grafos 1°,2°,3° e 4° e dá outras providências". (Apen­sados: PL 113612003, PL 1495/2003, PL 1287/2003,PL 1687/2003. PL 2175/2003 e PL 1130/2003)RELATOR: Deputado RICARDO BARROS.

PROJETO DE LEI N° 3.397/04 - do Sr. Alberto Fraga- que "altera o art. 391 da Lei n° 10.406, de 10 de ja­neiro de 2002, Código Civil".RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO.

PROJETO DE LEI W 220/03 - do Sr. Reginaldo Lopes- que "determina proibição para aquele que praticar cri­me contra direito fundamental da pessoa humana".RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO.

Substitutivo (Art. 119, 11 e §1°)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE­RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROSDESTA COMISSÃO

A - Da Análise da Constitucionalidade e Juridici­dada (art. 54, I):

PROJETO DE LEI N° 2.286/99 - do Senado Federal- Moreira Mendes - (PLS 241/1999) - que "dispõesobre a criação de selo comemorativo da SemanaNacional da Criança Excepcional e dá outras provi­dências".RELATOR: Deputado MARCELO ORTIZ.

PROJETO DE LEI N° 3.270/00 - do Senado Federal-José Eduardo Dutra - (PLS 127/1999) -que"acres­centa Capítulo ao Título 11 da Lei n° 8.443, de 16 dejulho de 1992 (Lei Orgânica do Tribunal de Contas daUnião), dispondo sobre a comunicação direta de irre-

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11595

gularidades e ilegalidades apuradas no decorrer dosprocedimentos de fiscalização e exame de contas quetipificam a atuação do Tribunal de Contas da União, edá outras providências~.

RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO.

PROJETO DE LEI N° 4.812/01 - do Senado Federal- Emilia Fernandes - (PLS 264/1999) - que "acres­centa dispositivos à Lei n° 9.394, de 20 de dezembrode 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases daEducação Nacionar.RELATOR: Deputado JOSÉ PIMENTEL.

PROJETO DE LEI N° 5.964/01 - do Sr. Custódio Mattos- que "dispôe sobre a cobertura, pelo Sistema Únicode Saúde, dos custos operacionais dos serviços hos­pitalares decorrentes de assunção de obrigação im­posta pelo Poder Judiciário à rede privada e dá outrasprovidências". {Apensado: PL 7190/2002 (Apensado:PL 4166/2oo4})RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE lEI NG 6.167/02 - do Senado Federal- LUIZ PONTES - que "autoriza a criação do Fundode Apoio à Cajucultura - Funcaju, e dá outras provi­dências".RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

B - Da Análise da Constitucionalidade, Juridici­dade e Mérito:

PROJETO DE LEI N° 4.102193 - do Senado Federal- Mauricio Correa - (PLS 15211991) - que "regulaa garantia constitucional da inviolabilidade de dados;define crimes praticados por meio de computador; al­tera a Lei nG7.646, de 18 de dezembro de 1987, que"dispõe sobre a proteção da propriedade intelectualde programas de computador e sua comercializaçãono País, e dá outras providências""RELATOR: Deputado MAURíCIO QUINTELLA LESSA.

PROJETO DE LEI N° 6.588/06 - do Senado Federal- Rodolpho Tourinho - (PLS 11/2004) - que "alterao art. 41 da Lei nG7.210, de 11 de julho de 1984 - Leide Execução Penal, para prever a interceptação decorrespondência de presos condenados ou provisó­rios para fins de investigação criminal ou de instruçãoprocessual penal".RELATOR: Deputado NELSON TRAD.

PROJETO DE LEI N° 6.672/06 - do Poder Executi­vo - (MSC 116/2006) - que "altera o art. 1.526 daLei n° 10.406. de 10 de janeiro de 2002, que institui oCódigo Civil".RELATOR; Deputado MAURíCIO RANDS.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

AVISOS

PROPOSiÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTODE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 8 SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-3-07

Proietos de Lei (Art. 119, I e §1'

PROJETO DE lEI N° 7.140/02 - do Sr.lincoln Portela- que "altera o Código de Defesa do Consumidor de for­ma a garantir o acesso gratuito dos consumidores aosserviços de atendimento~.(Apensados: PL 518/2003,Pl 743/2003, PL 1838/2003 e PL 2038/2003)RELATOR: Deputado CARLOS SAMPAIO.DECURSO: 8 SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-3-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1'

PROJETO DE LEI NG 46/03 -do Sr. Enio Bacci -que"altera o Decreto-Lei n° 73. de 21 de novembro de 1966,fixando prazo máximo para pagamento de indenizaçãode sinistros por parte das sociedades seguradoras eestabelecendo a multa aplicável no caso de seu des­cumprimento e dá outras providências". (Apensados:PL 403/2003 e PL 356/2003)RELATOR: Deputado MARCELO GUIMARÃES FI­LHO.

PROJETO DE LEI N° 1.761/03 -do Sr. Coronel Alves- que "estabelece a obrigatoriedade das farmácias,drogarias e congêneres a venderem comprimidos epílulas por unidade e dá outras providências". (Apen­sados: Pl 2073/2003, PL 2728/2003, PL 2935/2004 ePL 3323/2004)RELATOR: Deputado CHICO LOPES.

PROJETO DE LEI N° 117/07 - do Sr. Neilton Mulim- que "acrescenta o inciso XIII ao art. 3Gda lei na 9.472,de 16 de julho de 199r.RELATOR: Deputado FELIPE BORNIER.

PROJETO DE LEI N° 191/07 - do Sr. Sandes Jú­nior - que "determina o lançamento obrigatório dedados nas faturas dos serviços de telefonia".RELATOR: Deputado VINICIUS CARVALHO.

PROJETO DE LEI N° 207/07 - do Sr. Clodovil Her­nandes - que "dá nova redação ao artigo 2° da Lein° 9.870, de 23 de novembro de 1999. obrigando oestabelecimento de ensino a divulgar a lista de mate­rial escolar quarenta e cinco dias antes da data finalpara matrícula".RELATORA: Deputada ANA ARRAES.

11596 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

PROJETO DE lEI N° 218/07 - do Sr. Clodovil Her­nandes - que "condiciona a concessão de reajustesnas tarifas ou preços praticados pelas empresas pres­tadoras dos serviços públicos que especifica à préviarealização de audiência pública".RELATORA: Deputada TONHA MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI N° 219/07 - do Sr. Dr. Rosinha- que "adiciona novo parágrafo ao art. 42 da Lein° 8.078, de 11 de setembro de 1990, para fixarpenalidades para as administradoras de cartão decrédito".RELATOR: Deputado RICARDO IZAR.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTOECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

AVISOS

PROPOSiÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTODE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 8 SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-3-07

Projetos de Lei (Art.119, I e §1°)

PROJETO DE LEI N° 2.663/03 - do Sr. Sandro Mabel- que "obriga os fabricantes de produtos que conte­nham lactose a informar essa caracterfstica, no rótuloou embalagem".RELATOR: Deputado NELSON MARQUEZELLI.

PROJETO DE LEI N° 4.430/04 - do Senado Federal- Tião Vianna - (PLS 324/2004) - que "dispõe so­bre a vigência da Lei n° 10.359, de 27 de dezembrode 2001~.

RELATOR: Deputado DA. UBIALI.

PROJETO DE LEI N° 5.348/05 - do Senado Federal- Paulo Octávio - (PLS 174/2003) - que "institui oPrograma de Alfabetização e Cidadania na Empresa- Pace". (Apensado: PL 5769/2005)RELATOR: Deputado DR. UBIALI.

PROJETO DE LEI N° 6.357/05 - do Sr. Vicentinho ­que "dispõe sobre a obrigatoriedade de as montadorasde veículos utilizarem. na fabricação de seus produtos,70% de peças produzidas no Brasil".RELATOR: Deputado FERNANDO DE FABINHO.

PROJETO DE LEI NO 7.137/02 - da Sra. Zulaiê Cobra- que "altera a Lei n° 8.245, de 18 de outubro de 1991 ,que dispõe sobre as locações dos imóveis urbanos eos procedimentos a ela pertinentes". (Apensados: PL453/2003 e PL 7323/2006)RELATOR: Deputado FERNANDO DE FABINHO.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

AVISOS

PROPOSiÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTODE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 8 SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 22-3-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1°)

PROJETO DE LEI N° 3.460/04 - do Sr. Walter Feld­man - que "institui diretrizes para a Polftica Nacionalde Planejamento Regional Urbano, cria o SistemaNacional de Planejamento e Informações RegionaisUrbanas e dá outras providências".RELATOR: Deputado EOSON SANTOS.

PROJETO DE LEI N° 6.865/06 - do Sr. Vicentinho- que "dispõe sobre o Sistema Nacional de Habitaçãode Interesse Social para População Negra - SNHISPN,cria o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Socialpara População Negra - FNHISPN e institui o Conse­lho Gestor do FNHISPN".RELATOR: Deputado ADEMIR CAMILO.

PROJETO DE LEI N° 129/07 - do Sr. Vanderlei Macris- que "altera o inciso I do art. 38 da Lei n° 10.741, de1° de outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatutodo Idoso, para reservar aos idosos cinco por cento dasunidades residenciais em programas habitacionais pú­blicos ou subsidiados com recursos públicos".RELATORA: Deputada SOLANGE AMARAL.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

AVISOS

PROPOSiÇÕES EM FASEDE RECEBIMENTO DE EMENDAS

A PARTIR DE AMANHÃ (DIA 23·3-2007)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1"

PROJETO DE LEI N° 7.515/06 - do Poder Executivo- (AV 118512006) - que "altera a Lei n° 9.394, de 20de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes ebases da educação nacional".RELATOR: Deputado CARLOS ABICALlL.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

LOCAL: Plenário 04 do Anexo 11HORÁRIO: 10h

REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA

A - Requerimentos:

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11597

REQUERIMENTO N° 08107 - da Sra. Luciana Genro- para que sejam convidados a Ministra-Chefe da CasalCivil, Sra. Dilma Rousseff, e o Ministro da Fazenda, Sr.Guido Mantega, a fim de prestarem esclarecimentosacerca dos efeitos das isenções fiscais propostas noPrograma de Aceleração do Crescimento - PAC.

RETIRADO DE PAUTA PELA AUTORA EM 7-3-07.

NÃO DELIBERADO EM FACE DO ENCERRAMENTODA REUNIÃO EM 14-3-07.

RETIRADO DE PAUTA EM VIRTUDE DA AUSÊNCIADA AUTORA EM 21-3-07.

REQUERIMENTO NeJ 21/07 - do Sr. Virgnio Guimarães- para que seja submetido ao Plenário da Comissãode Finanças e Tributação o Projeto de Decreto Legis­lativo que dispõe sobre o subsídio dos membros doCongresso Nacional.

REQUERIMENTO N° 22107 - do Sr. Virgilio Gui­marães - para que seja submetido ao Plenário daComissão de Finanças e Tributação o Projeto deDecreto Legislativo que dispõe sobre o subsídio doPresidente e Vice-Presidente da República e dosMinistros de Estado.

REQUERIMENTO W 23/07 - do Sr. Virgílio Guima­rães - para que sejam convidados o Diretor da Áreade Desenvolvimento Integrado e Infra-Estrutura e Áreados Empreendimentos de Irrigação da CODEVASF, Sr.Clementino Coelho; e dois representantes do Programade Estudo do Setor do Agronegócio da Universidade deSão Paulo - PENSAlUSP, a fim de discutir o impactofinanceiro dos recursos hídricos em relação ao PAC.

AVISOS

PROPOSiÇÕES EM FASEDE RECEBIMENTO DE EMENDAS

A PARTIR DE AMANHÃ (DIA 23-3-2007)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1°)

A - Da Análise da Adequação Financeira e Orça­mentária (art. 54):

PROJETO DE LEI N° 7.064/02 - do Sr. Arnaldo Fa­ria de Sá - que "dispõe sobre a complementação daaposentadoria a ex-servidores autárquicos do extintoInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística -IBGEe dá outras providências".RELATOR: Deputado VIGNATTI.

B - Da Análise da Adequação Financeira e Orça­mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI N° 169/99 - do Sr. José Pimentel- que "concede isenção do Imposto de Importação e

do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) inci­dentes sobre equipamentos e medicamentos destina­dos ao tratamento de diabetes".RELATOR: Deputado ARMANDO MONTEIRO.

PROJETO DE LEI N° 4.111104 - do Sr. Arnaldo Faria deSá - que "dispõe sobre a criação do Conselho Federal edos Conselhos Regionais de Cabeleireiros e Barbeiros".RELATOR: Deputado VIGNATTI.

PROPOSiÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTODE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 9 SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-3-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1,

A - Da Análise da Adequação Financeira e Orça­mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI N° 3.487/00 - do Sr. Lincoln Por­tela - que "dispõe sobre medidas que amenizem odesconforto da espera, no atendimento ao público,nos estabelecimentos que especifica". (Apensados: PL2846/2003 (Apensado: PL 377212004), PL 3755/2004e PL 3483/2004)

RELATOR: Deputado MUSSA DEMES.

PROJETO DE LEI W 2.134/03 - do Sr. Vicentinho- que "institui Programa de Alimentação para os tra­balhadores da Construção Civil".RELATOR: Deputado MAX ROSENMANN.

PROJETO DE LEI N° 6.141/05 - do Sr. Uno Rossi- que "concede a isenção do Imposto sobre ProdutosIndustrializados, prevista na Lei n° 8.989, de 1995,aos veículos utilizados na atividade de representaçãocomercial, na forma como dispõe". (Apensados: PL6610/2006 e PL 6958/2006)RELATOR: Deputado ARMANDO MONTEIRO.

PROJETO DE LEI W 6.358/05 - do Sr. Vicentinho ­que "inclui parágrafo ao art. 2° da Lei n° 10.147, de 21de dezembro de 2000, que dispõe sobre a incidênciada Contribuição para os Programas de Integração So­cial e de Formação do Patrimônio do Servidor Público- PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamentoda Seguridade Social - COFINS, nas operações devenda dos produtos que especifica".RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA.DECURSO:BSESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-03-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1°)

A - Da Análise da Adequação Financeira e Orça­mentária (art. 54):

11598 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

PROJETO DE LEI W 4.037/04 - do Sr. MarceloOrtiz - que "autoriza o Poder Executivo a criar aUniversidade do Vale do Paraíba, por desmem­bramento da Universidade Federal de São Paulo(UFSP), e dá outras providências". (Apensado: PL4761/2005)RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS HAULV.

B - Da Análise da Adequação Financeira e Orça­mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI N° 2.410/00 - do Sr. Eduardo Bar­bosa - que "dispõe sobre a obrigatoriedade de asinstituições financeiras e bancárias se equiparem tec­nologicamente para prestar atendimento à populaçãoportadora de deficiência". (Apensados: PL 2580/2000,PL 3443/2000, PL 5048/2001, PL 5525/2001 e PL650012002)RELATOR: Deputado MUSSA DEMES.

PROJETO DE LEI N° 232/03 - do Sr. Bernardo Aris­ton - que "garante ao acertador de qualquer tipo dejogo ou aposta, realizado ou autorizado pela loteriafederal elou loterias estaduais, o direito ao anonimatocom relação a identificação do seu nome e imagem emanúncios elou informativos". (Apensados: PL 3293/2004e PL 29412007)RELATOR: Deputado CARLOS WILLlAN.

PROJETO DE LEI N° 1.043/03 - do Sr. Bernardo Ariston- que "dispõe sobre os fundamentos e a política do agro­turismo ou turismo rural e dá outras providências~,

RELATOR: Deputado CARLOS WILLlAN.

PROJETO DE LEI W 1.552/03 - do Sr. Lobbe Neto- que "altera a Lei n.o 8.036, de 11 de maio de 1990,que" dispõe sobre o Fundo de Garantia do Tempo deServiço e dá outras providências", para permitir a mo­vimentação do saldo da conta vinculada para aquisiçãode imóvel rural". (Apensado: PL 2779/2003)RELATOR: Deputado JOSÉ PIMENTEL.

PROJETO DE LEI N° 1.810/03 - do Sr. Rogério Sil­va - que "dispõe sobre a isenção do Imposto sobreProdutos Industrializados - IPI na aquisição de am­bulâncias, caminhões - caçamba, coletores de lixoe máquinas e equipamentos de terraplanagem pelosmunicípios", (Apensados: PL 7045/2006, PL 7168/2006,PL 723512006, PL 759212006 e PL 376/2007)RELATOR: Deputado ARMANDO MONTEIRO.

PROJETO DE LEI N° 5.128/05 - do Sr, Bernardo Ariston- que "permite à pessoa física deduzir da base de cál­culo do Imposto de Renda. até o limite de dois mil reais,as despesas com aquisição de computador, destinado àutilização pelo declarante ou seu dependente, desde quealuno regularmente matriculado em curso fundamental,

médio ou superior, acrescentando alínea "h" ao inciso 11do art. 8° da Lei n° 9.250, de 26 de dezembro de 1995",RELATOR: Deputado JOSÉ PIMENTEL,DECURSO: a SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 22-3-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1°)

A - Da Análise da Adequação Financeira e Orça­mentária (art. 54):

PROJETO DE LEI N° 5.219101 -do Sr. Alberto Fraga -que"redimensiona o efetivo dos Policiais Militares da PoliciaMilitar do Distrito Federal, e dá outras providências".RELATOR: Deputado CARLOS WILLlAN.

PROJETO DE LEI N° 546/03 - do Sr. Reginaldo Lopes- que ~"Estabelecea inclusão do leite na pauta de pro­dutos amparados pela Política de Garantia de PreçosMínimos (pGPM)"". (Apensado: PL 2109/2003)RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA.

B - Da Análise da Adequação Financeira e Orça­mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI N° 207199 - do Sr, Alberto Fraga- que "estabelece as condições de quitação do financia­mento da casa própria ao término do contrato", (Apensa­dos: PL 2172/1999 (Apensado: PL 2475/2000 (Apensa­do: PL 4531/2004)), PL 2764/2000 e PL 3735/2004)RELATOR: Deputado MAX ROSENMANN.

PROJETO DE LEI N° 6.045/02 - do Sr. Alberto Fra­ga - que "acrescenta os §§ 3° e 4° ao art. 54 da Lei n.8.666, de 21 de junho de 1993".RELATOR: Deputado VIGNATTI.

PROJETO DE LEI N° 5.498/05 - do Sr. Fernando Co­ruja - que "revoga a Lei n° 10.820, de 17 de dezem­bro de 2003, que "dispõe sobre a autorização paradesconto de prestações em folha de pagamento, e dáoutras providências'"'.RELATOR: Deputado VIGNATTI.

PROJETO DE LEI N° 6.019/05 - do Sr. José Santanade Vasconcellos - que "altera a Lei n° 9.496, de 11 desetembro de 1997, e dispõe sobre os indices de corre­ção dos contratos de fjnanciamento e renegociação dedividas celebrados entre a União e municípios".RELATOR: Deputado LUIZ CARREIRA.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTEE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

LOCAL: Plenário 8. anexo 11HORÁRIO: 10h

REUNIÃO

A - Outros Eventos:

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11599

Reunião de Instalação da Subcomissão Per­manente Destinada a Tratar de Questões Atinentes àMudanças ClimáticasLOCAL: Plenário 8, anexo 11HORÁRIO: 10h30min

REUNIÃO

A - Outros Eventos:

Reunião de instalação da subcomissão perma­nente destinada a analisar a eficácia do sistema dereserva legal e de avaliar o resultado dos trabalhosde zoneamento ecológico-econômicoLOCAL: Plenário 8, anexo 11HORÁRIO: 11 h

REUNIÃO

A - Outros Eventos:

Reunião de Instalação da Subcomissão Perma­nente para Tratar de Licenciamento AmbientalLOCAL: Plenário 8, anexo 11HORÁRIO: 14h

REUNIÃO

A - Outros Eventos:

Reunião de Instalação da Subcomissão EspecialparaTratar dos Assuntos Relativos às Fontes Renová­veis de Energia e Uso Múltiplo da ÁguaLOCAL: Plenário 8, anexo IIHORÁRIO: 14h30min

REUNIÃO

A - Outros Eventos:

Reunião de Instalação da Subcomissão EspecialDestinada ao Acompanhamento de Questões Relacio­nadas ao Rio São Francisco

AVISOS

PROPOSiÇÕES EM FASEDE RECEBIMENTO DE EMENDAS

A PARTIR DE AMANHÃ (DIA 23-3-2007)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1°)

PROJETO DE LEI N° 261/07 - do Sr. Antonio CarlosMendes Thame - que "dispõe sobre a Política Nacio­nal de Mudanças Climáticas - PNMC".RELATOR: Deputado LUIZ CARREIRA.

PROPOSiÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTODE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: li SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-03-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1'

PROJETO DE LEI N° 231/07 - do Sr. Domingos Dutra- que "dispõe sobre a proibição da derrubada de palmeirasde babaçu nos estados do Maranhão, Piauf, Tocantins,Pará, Goiás e Mato Grosso e dá outras providências".RELATOR: Deputado SARNEY FILHO.

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

AVISOS

PROPOSiÇÕES EM FASEDE RECEBIMENTO DE EMENDAS

A PARTIR DE AMANHÃ (DIA 23-3-2007)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1'

PROJETO DE LEI N° 282/07 - do Sr. Odair Cunha- que "dá nova redação aos artigos 2° e 25. do Decre­to-Lei n° 7.841, de 8 de agosto de 1945, que instituiuo Código de Águas Minerais",RELATOR: Deputado VITOR PENIDO.

PROPOSiÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DEEMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: li SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-3-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1'

PROJETO DE LEI N° 204/07 - do Sr. Leonardo Vilela- que ""Dá nova redação ao art.~ da Lei nO 11.097, de13 de janeiro de 2005, e dá outras providências.""RELATOR: Deputado EDUARDO GOMES.

PROJETO DE LEI N° 220/07 - do Sr. Marcondes Ga­delha - que "permite a dedução de despesas comaquisição de bens e serviços necessários para a uti­lização de energia solar ou eólica da base de cálculodo imposto de renda das pessoas físicas e jurídicas eda contribuição social sobre o lucro".RELATOR: Deputado EDUARDO VALVERDE.

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORESE DE DEFESA NACIONAL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTODE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: a SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-3-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1°)

PROJETO DE LEI N° 49/07 - do Sr. Neilton Mulim- que "estabelece a obrigatoriedade da comunicaçãoao Congresso Nacional da situação dos imigrantes noBrasil e dos emigrantes brasileiros no exterior".

11600 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

RELATOR: Deputado FRANCISCO RODRIGUES.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICAE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

LOCAL: Plenário 11, Anexo 11HORÁRIO: 9h30

REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA

A - Requerimentos:

REQUERIMENTO N° 15/07 Do Sr. Fernando Melo- que "Requer a Criação de Subcomissão Especialpara acompanhamento da violência no trânsito e aaplicação do Código Nacional de Trânsito~.

REQUERIMENTO N° 8/07 Do Sr. João Campos - quesolicita a realização, por esta Comissão, do "11 Fórum Na­cional de Papiloscopia e Institutos de Identificação".

REQUERIMENTO N° 9/07 Do Sr. João Campos - que"Requer a realização de Audiência Pública para deba­ter sobre o estudo 'Mapa da Violência dos MunicípiosBrasileiros'I'.

REQUERIMENTO N° 11/07 Do Sr. Valtenir Luiz Pereira- que "Requer o envio de moção de apoio a iniciativa doPresidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso".

REQUERIMENTO N° 12/07 Dos Srs. William Woo eArnaldo Faria de Sá - que "Requer realização de au­diência pública nesta Comissão sobre a atuação ope­racional da Força Nacional de Segurança Pública".

REQUERIMENTO N° 13/07 Do Sr. João Campos ­que "Requer a realização de Audiência Pública paraconhecer e discutir experiências relativas à ressocia­lização de presos".

REQUERIMENTO N° 20/07 Do Sr. João Campos - que"Requer a realização de Audiência Pública Conjuntacom a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica­ção e Informática - CCTCI sobre telefonia móvel nospresfdios brasileiros".

REQUERIMENTO N° 21/07 Do Sr. João Campos - que"Requer que membros da Comissão participem de visitaoficial à Colômbia para tratar de segurança pública".

B - Proposições Suieltas à Apreciação do Plenário:

URGÊNCIA

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 2.380/06- da Comissão de Relações Exteriores e de DefesaNacional - (MSC 22/06) - que "Aprova o texto doAcordo de Cooperação entre o Governo da RepúblicaFederativa do Brasil e o Governo da República Federalda Nigéria sobre o Combate à Produção Ilícita, Consu­mo e Tráfico de Drogas e Substâncias Psicotrópicas e

Lavagem de Dinheiro, assinado em Brasflia, em 6 desetembro de 2005".RELATOR: Deputado VALTENIR LUIZ PEREIRA.PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 2.527/06- da Comissão de Relações Exteriores e de DefesaNacional - (MSC 244/06) - que "Aprova o texto doMemorando de Entendimento entre o Governo da Re­pública Federativa do Brasil e o Governo da Repúblicada Colômbia sobre Cooperação Policial, assinado emBogotá, em 14 de dezembro de 2005".RELATOR: Deputado FRANCISCO TENOR10.PARECER: pela aprovação.

AVISOS

PROPOSiÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTODE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ (DIA 23-3-(7)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1°)

PROJETO DE LEI N° 404/99 - do Sr. José Pimentel- que "Torna obrigatória a instalação de porta de segu­rança nas agências bancárias e dá outras providências".(Apensados: PL 628/99, PL 3.413/00 e PL 4.041/04)RELATOR: Deputado AFONSO HAMM.

PROJETO DE LEI ND 4.004/01 - do Sr. Linealn Portela ­que "Proíbe a divulgação prévia de infonnações referentesa operações policiais e dá outras providências".RELATOR: Deputado SÉRGIO MORAES.

PROJETO DE LEI N° 1.332/03 - do Sr. Arnaldo Faria deSá - que "Dispõe sobre as atribuições e competênciascomuns das Guardas Municipais do Brasil. Regulamentae disciplina a constituição, atuação e manutenção dasGuardas Civis Municipais como Órgãos de SegurançaPública em todo o Território Nacional e dá outras pro­vidências", (Apensados: PL 2.857/04 (Apensado: PL6.665/06), PL 3.854/04, PL 5.959/05 (Apensado: PL6.810/06) e PL 7.284/06)RELATOR: Deputado JOSÉ ANiBAL.

PROJETO DE LEI N° 318/07 -do Sr. Dr. Aosinha -que"Estabelece a obrigatoriedade de realização do Examede Corpo de Delito em qualquer pessoa antes do seurecolhimento à prisão e dá outras providências".RELATOR: Deputado RAUL JUNGMANN.

PROJETO DE LEI W 337/07 - do Sr. Ciro Pedrosa- que "Dispõe sobre o uso de dispositivo eletrônicocomo controle de condenados".RELATORA: Deputada RITA CAMATA.

PROJETO DE LEI N° 118/07 - do Sr. Alberto Fraga- que "Revoga o art. 24 do Decreto-lei n° 667, de 2de julho de 1969. e dá outras providências",RELATOR: Deputado EDMAR MOREIRA.

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11601

PROPOSiÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTODE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: a SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-3-07

Projetos de Lei (Art. 119,1 e §1°)

PROJETO DE LEI N° 2.563/03 - do Senado Federal- que ~Altera a Lei n° 7.21 O. de 11 de julho de 1984 (Leide Execução Penal), para estabelecer as atribuiçõesdo serviço de inteligência penitenciária".RELATOR: Deputado JOÃO CAMPOS.

PROJETO DE LEI N° 7.251/06 - do Poder Executivo- que "Altera o art. 63 e parágrafo único da Lei n° 7.210,de 11 de julho de 1984 - Lei de Execução Penal".RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ.DECURSO: a SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-3-07

Projetos de Lei (Art.119,1 e §1°)

PROJETO DE LEI N° 6.563/06 - do Sr. Alberto Fraga ­que "Altera a Lei nO 10.826, de 22 de dezembro de 2003,concedendo o porte de armas de fogo aos Oficiais deJustiça, aos Fiscais do Ibama e Fiscais do Trabalho".RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ.

PROJETO DE LEI N° 6.701/06 - do Sr. Vicentinho- que "Altera a Lei n° 10.201, de 14 de fevereiro de2001, para permitir o reequipamento, treinamento equalificação dos Corpos de Bombeiros voluntáriosnos municípios com recursos do Fundo Nacional deSegurança Pública".RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO.

PROJETO DE LEI N° 4.305/04 - do Sr. Eduardo Val­verde - que "Dispõe sobre a profissão de AGE NTE DESEGURANÇA PRIVADO e dá outras providências".(Apensados: PL 6.572/06 (Apensados: PL 7.404/06 ePL 7.416/06) e PL 6.582/06)RELATOR: Deputado PAULO PIMENTA.DECURSO:-SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 22-3-07

Projetos de Lei (Art. 119,1 e §1°)

PROJETO DE LEI N° 6.112/05 - do Sr. André de Paula- que "Altera a redação do inciso X do art. 6° da Lein° 10.826, de 22 de dezembro de 2003, autorizandoo porte de arma para os Auditores Fiscais das Receí­tas Estaduais".RELATOR: Deputado SÉRGIO MORAES.

PROJETO DE LEI N° 7.530/06 - do Sr. Sandro Mabel- que "Cria o Programa Nacional de Incentivo ao Em­prego de Egressos do Sistema Penitenciário - PRO­ESP e dá outras providências".

RELATOR: Deputado VALTENIR LUIZ PEREIRA.

PROJETO DE LEI N° 61/07 - do Sr. Eduardo Sciarra- que "Altera o anexo da Lei n° 10.826, de 22 de de­zembro de 2003, que dispõe sobre o registro, posse ecomercialização de armas de fogo e munição, sobre oSistema Nacional de Armas - Sinarm, define crimes edá outras providências~. (Apensado: PL 113/07)RELATOR: Deputado WILLlAM WOO.

PROJETO DE LEI N° 112/07 - do Sr. Alberto Fraga- que "Altera o art. 22 do Decreto-Lei n° 667, de 2 dejulho de 1969, e dá outras providências".RELATOR: Deputado FERNANDO MELO.

PROJETO DE LEI N° 135/07 - do Sr. Neucimar Fraga- que "Acrescenta parágrafo único ao art. 24 do Estatutodo Desarmamento, tornando crime o descumprimentodas portarias e orientações do Comando do Exércitosobre produtos controlados".RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO.

PROJETO DE LEI N° 136/07 - do Sr. Neucimar Fraga- que "Altera a redação do parágrafo único do art. 2.°do Estatuto do Desarmamento, colocando sob o con­trole do StNARM as armas de todos os policiais e dosbombeiros militares".RELATOR: Deputado LAERTE BESSA.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMíLIA

AVISOS

PROPOSiÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTODE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 8 SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 26-3-07

Projetos de Lei (Art. 119,1 e §1°)

PROJETO DE LEI N° 7.065/02 - do Sr. Arnaldo Fariade Sá - que ~dispõe sobre o comércio de produtosópticos em geral".RELATOR: Deputado JOSÉ UNHARES.DECURSO: 8 SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-03-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1°)

PROJETO DE LEI N° 5.216/01 - do Sr. Alberto Fra·ga - que "acrescenta os incisos IV e V no art. 5°, doDecreto-Lei n° 938, de 13 de outubro de 1969, e dáoutras providências".RELATOR: Deputado JOÃO BITIAR.

PROJETO DE LEI N° 543/03 - do Sr. João Mendes de Je­sus - que "altera a Lei n° 9.263, de 12 de janeiro de 1996,

DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS11602 Quinta-feira 22

que ~regula o § r do art. 226 da Constituição Federal, quetrata do planejamento familiar, estabelece penalidades edá outras providências". (Apensado: PL 1697/2003)RELATOR: Deputado JOFRAN FREJAT.

PROJETO DE LEI N° 1.699/03 - do Sr. Geraldo Resende- que ~institui a Política de Prevenção e Controle dos Distúr­bios Nutricionais edas Doenças Associadas à Alimentaçãoe Nutrição no Sistema Educacional Brasileiro".RELATOR Deputado JOFRAN FREJAT.

PROJETO DE LEI N° 3.254/04 - do Sr. Geraldo Resen­de - que "acrescenta inciso ao art. 20 da Lei na 8.742,de 7 de dezembro de 1993~.

RELATORA: Deputada JÔ MORAES.

PROJETO DE LEI N° 3.257/04 - do Sr. Geraldo Re­sende - que "acresce parágrafo ao artigo 30 da Lei na8.142, de 28 de dezembro de 1990, a qual dispõe sobrea participação da comunidade na gestão do SistemaÚnico de Saúde e sobre as transferências intergover­namentais de recursos financeiros na área da saúde edá outras providências". (Apensado: PL 5244/2005)RELATOR: Deputado RAIMUNOO GOMES DE MATOS.

PROJETO DE LEI N° 3.490/04 - do Sr. Carlos Nader- que "obriga a permanência de auxiliares de enfer­magem em shopping centers para agilizar o atendi­mento de emergências". (Apensados: PL 4190/2004e PL 5591/2005)RELATORA: Deputada SOLANGE ALMEIDA.

PROJETO DE LEI N° 4.361/04 - do Sr. Vieira Reis - que"modifica a Lei na 8.069, de 13 de julho de 1990, que"dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente",estabelecendo limites ao funcionamento de casas dejogos de computadores". (Apensados: PL 493212005, PL5037/2005, PL 5378/2005, PL 5447/2005, PL 6731/2006e PL 6868/2006)RELATOR Deputado ANTONIO BULHÕES.

PROJETO DE LEI N° 5.404/05 - do Sr. André de Paula- (PL 4732/2001) - que "institui e estabelece critériospara a edição do "Rol de Procedimentos e Serviçosem Fisioterapia", e dá outras providências".RELATORA: Deputada RITA CAMATA.

PROJETO DE LEI N° 5.644/05 - do Sr. Geraldo Re­sende - que "institui o ano de 2007 como "Ano deCombate à Mortalidade Materna"",RELATORA: Deputada íRIS DE ARAÚJO.

PROJETO DE LEI N° 7.520/06 - do Sr. Sandro Mabel- que "obriga a feitura de curso de treinamento para ocargo de Conselheiro Tutelar'.RELATORA: Deputada JANETE ROCHA PIETÁ.

PROJETO DE LEI N° 95/07 - do Sr. Carlos Souza - que"revoga a Lei na 6.050, de 24 de maio de 1974, que "dis­põe sobre a f1uoretação da água em sistemas de abas­tecimento quando existir estação de tratamento"~.

Março de 2007

RELATOR: Deputado ANDRÉ DE PAULA.

PROJETO DE LEI N° 108/07 - da Sra. Solange Amaral- que "altera o inciso 11 do Art. 1.641 da Lei No. 10.406,de 10 de janeiro de 2002".RELATOR: Deputado BISPO GÊ TENUTA.

PROJETO DE LEI N° 123/07 - do Sr. Neilton Mulim- que "institui normas para o atendimento pelo Siste­ma Único de Saúde - SUS - para mulheres vitimasde violência e dá outras providências".RELATOR: Deputado LEANDRO SAMPAIO.

PROJETO DE LEI N° 125/07 - do Sr. Dr. Rosinha - que"acrescenta parágrafos ao art. 190 da Consolidaçãodas Leis do Trabalho, para considerar o amianto comosubstância cancerígena e estabelecer o limite de tole­rância para fibras respiráveis de asbesto crisotila".RELATOR: Deputado GERALDO THADEU.

PROJETO DE LEI N° 127/07 - do Sr. Lobbe Neto- que "dispõe sobre a substituição de alimentos nãosaudáveis, nas escolas de educação infantil e do en·sino fundamental, público e privado".RELATORA: Deputada RITA CAMATA.

PROJETO DE LEI N° 155/07 - do Sr. Arnaldo Faria deSá - que "altera a Lei na 11.368, de 9 de novembro de2006, que prorroga, para o trabalhador rural empre­gado, o prazo previsto no art. 143 da Lei na 8.213, de24 de julho de 1991 ".RELATOR: Deputado RAFAEL GUERRA.

PROJETO DE LEI W 164/07 - da Sra. Vanessa Gra­zziotin - que "dispõe sobre a imunização de mulheresna faixa etária de 9 a 26 anos com a vacina contra opapilomavírus humano (HPV), na rede pública do Sis­tema Único de Saúde de todos os estados e municí­pios brasileiros".RELATOR: Deputado ALCENI GUERRA.

PROJETO DE LEI N° 175/07 - do Sr. Nelson Pellegrino- que "altera a Lei n° 8.080, de 1990, a fim de inserircapítulo sobre "Atenção à Saúde dos Dependentesde Drogas"".RELATOR: Deputado CLODOVIL HERNANDES.

PROJETO DE LEI W 190/07 - do Sr. Arnaldo Fariade Sá - que "concede aos beneficios de pensão pormorte mantidos pela Previdência Social e iniciadosantes de 28 de abril de 1995 renda mensal equiva­lente à prevista no art. 75 da Lei na 8.213, de 24 dejulho de 1991".RELATOR: Deputado JOSÉ UNHARES.

PROJETO DE LEI N° 228107 - do Sr. Chico D'Angelo - que"institui o Dia Nacional de Combate à Sífilis Congênita. "RELATOR: Deputado DA. TALMIA.

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11603

PROJETO DE LEI N° 230/07 - do Sr. Dr. Rosinha - que"acrescenta parágrafo ao art. 21 da Lei na 8.742, de1993 - Lei Orgânica da Assistência Social".RELATOR: Deputado JOSÉ UNHARES,

PROJETO DE LEI N° 248107 - do Sr. Sandes Júnior - que"acrescenta parágrafo ao art. 20 da Lei n° 8.742, de 7 dedezerrbro de 1993, para estender ao cônjuge, ou ao com­panheiro ou à companheira, o direito ao beneficio recebidopelo idoso ou portador de deficiência que vier a falecer'.RELATOR: Deputado SARAIVA FELIPE,

PROJETO DE LEI W 249/07 - do Sr, Sandes Júnior- que "altera a Lei n° 8,213, de 24 de julho de 1991, quedispõe sobre os Planos de Benefícios da PrevidênciaSocial e dá outras providências, para incluir o empregadodoméstico em benefícios da Previdência Socia'''.RELATOR: Deputado MARCELO CASTRO.

Substitutivo (Art. 119, 11 e §1°)

AS PROPOSiÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE­RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROSDESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI N° 6.706/06 - do Senado Federal- (PLS 180/2004) - que "altera a Lei n° 9.394, de 20de dezembro de 1996, que "estabelece as Diretrizes eBases da Educação Nacional", para incluir no currículooficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da ofertada Língua Brasileira de Sinais - Libras, em todas asetapas e modalidades da educação básica".RELATOR: Deputado NEILTON MULlM.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃOE SERViÇO PÚBLICO

AVISOS

PROPOSiÇÕES EM FASEDE RECEBIMENTO DE EMENDAS

A PARTIR DE AMANHÃ (DIA 23-3-2007)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1°)

PROJETO DE LEI N° 7.163/02 - da Sra. Vanessa Gra­zziotin - que "altera o artigo 495 da Lei na 5.452 de 1°de maio de 1943 (Consolidação das Leis do Trabalho- CLT), com introdução do Parágrafo Único".RELATOR: Deputado CLÁUDIO MAGRÃO.

PROJETO DE LEI W 2.369/03 - do Sr. Mauro Passos- que "dispõe sobre o assédio moral nas relações detrabalho". (Apensado: PL 2593/2003)RELATOR: Deputado VICENTINHO.

PROJETO DE LEI W 7.320/06 - da Sra. Maria do Ro­sário - que "altera a Lei n° 11.282. de 23 de fevereirode 2006, que "Anistia os trabalhadores da Empresa

Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT punidos emrazão da participação em movimento grevista"".RELATOR: Deputado CARLOS SANTANA.

PROPOSiÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTODE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 8 SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-3-07

Substitutivo (Art. 119, 11 e §1°)

AS PROPOSiÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE­RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROSDESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI W 3.744/00 - do Poder Executivo- que "institui o Conselho de Gestão Fiscal e dispõesobre sua composição e forma de funcionamento, nostermos do art. 67 da Lei Complementar n° 101, de 4de maio de 2000".RELATOR: Deputado LUCIANO CASTRO.

PROJETO DE LEI N° 6.914/02 - do Senado Federal- MARINA SILVA- (PLS 68/2000) - que "dispõe sobrea concessão de seguro-desemprego ao trabalhadorextrativista vegetal e ao beneficiador de produtos dasflorestas durante o período em que estiver impedidode exercer sua atividade e dá outras providências".(Apensado: PL 677/2003)RELATORA: Deputada VANESSA GRAZZIOTIN.DECURSO: 8 SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-03-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1°)

PROJETO DE LEI N° 18/07 - do Sr. Sarney Filho- que"dispõe sobre a obrigatoriedade da adoção de medidaspor parte do Poder Público, objetivando a redução dasemissões dos gases responsáveis pelo efeito estufa",RELATOR: Deputado INDIO DA COSTA.DECURSO: 8 SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 22-3-07

Proietos de Lei (Art. 119, I e §1'

PROJETO DE LEI N° 210/07 - do Sr. Jorginho Maluly- que "proíbe, em todo território nacional, a cobrançade taxas de cadastramento de clientela em busca deemprego pelas agências de colocação de mão-de-obrae dá outras providências~.

RELATOR: Deputado PEDRO HENRY.

PROJETO DE LEI N° 215/07 - do Sr. Ricardo Tripoli ­que "institui o Código Federal de Bem-Estar Animal",RELATOR: Deputado PAULlNHO DA FORÇA.

PROJETO DE LEI W 226/07 - do Sr. Felipe Bornier- que "dispõe sobre a autorização para desconto deprestações em folha de pagamento, de que trata a Lein° 10.820, de 17 de dezembro de 2003".RELATOR; Deputado SANDRO MABEL.

11604 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

LOCAL: Plenário 5 - Anexo 11HORÁRIO: 09h30min

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

A - Audiência Pública:

"Discussão sobre os preparativos para arealização dos Jogos Pan-americanos e Para­pan·americanos Rio 2007 "

(Atendendo ao Requerimento n° 02/07 - do Sr.Deputado Brizola Neto)

Expositores:Carlos Arthur Nuzman - Presidente do Comitê Olím­pico Brasileiro - COB;Eduardo Paes - Secretário da Secretaria de Estado deTurismo, Esporte e Lazer - SETE do Rio de Janeiro;Carlos Roberto Osório - Secretário-Geral do Comi·tê Organizador dos Jogos Pan-americanos Rio 2007-CO-RIO;Vital severino Neto - Presidente do Comitê Parao­Umpico Brasileiro - CPB;Carlos Alberto Lancetta - Coordenador Técnico daSecretaria Especial Rio 2007;Ricardo Leyser Gonçalves - Secretário Executivodo Comitê de Gestão das Ações Governamentais dosJogos Pan 2007.

AVISOS

PROPOSiÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTODE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 8 SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23·3·07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1°)

PROJETO DE LEI N° 103/07 - do Sr. Jorge Tadeu Mu­dalen - que "dispõe sobre a proibição, nos dias de jo­gos, de trazer consigo, distribuir, disponibilizar, vender,utilizar ou entregar a terceiro, qualquer tipo de bebidaalcoólica, em um raio de 500 (quinhentos) metros dedistância das entradas dos estádios de futebol, giná­s;os poliesportivos e estabelecimentos congêneres, edá outras providências"RELATOR: Deputado DELEY.

PROJETO DE LEI N° 122107 - do Sr. Neilton Mulim- que "cria o Fundo Nacional de Incentivo aos EsportesOlímpicos e a "loteria Olímpica Federal"".RELATORA: Deputada FÁTIMA PELAES.

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

AVISOS

PROPOSiÇÕES EM FASEDE RECEBIMENTO DE EMENDAS

A PARTIR DE AMANHÃ (DIA 23-3-2007)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1'

PROJETO DE LEI N° 749/03 - do Sr. Reinaldo Betão- que "introduz alterações na Lei n° 10.636, de 30 dedezembro de 2002, que dispõe sobre a aplicação dosrecursos originários da Contribuição de Intervençãono Domínio Econômico - CIDE incidente sobre a im­portação e a comercialização de petróleo e seus de­rivados, gás natural e seus derivados, e álcool etflicocombustível, e cria o Fundo Nacional de Infra-Estruturade Transportes - FNIT". (Apensado: PL 696212006)RELATOR: Deputado ELlSEU PADILHA.

PROJETO DE LEI N° 1.656103 - do Sr. Alberto Fraga - que"acrescenta o inciso XXIII do artigo 10 da Lei n° 9.503, de23 de setembro de 1997, que institui o Código de TrânsitoBrasileiro". (Apensados: PL 2294/2003 e PL 7143/2006)RELATOR: Deputado MAURO LOPES.

PROJETO DE LEI N° 2.163/03 - do Sr. Vicentinho - que"dispõe sobre proibição de atividade concomitante demotorista e cobrador de passagens em transportescoletivos rodoviários urbanos e interurbanos e dá ou­tras providências".RELATOR: Deputado CHICO DA PRINCESA.

PROJETO DE LEI N° 3.121/04 - do Sr. José Santanade Vasconcellos - que "dispõe sobre a responsabilida­de civil do prestador de serviço de transporte coletivorodoviário de passageiros, em caso de acidente. e dáoutras providências".RELATOR: Deputado RICARDO BARROS.

PROJETO DE LEI N° 4.389/04 - do Sr. João Campos­que "dispõe sobre a gratuidade do traslado interestadualde cadáveres ou restos mortais humanos, bem comode órgãos e tecidos humanos para fins de transplante,por empresas brasileiras de transporte aéreo".RELATOR: Deputado CAMILO COLA.

PROJETO DE LEI N° 4.607/04 - do Sr. Eduardo Sciar­ra - que "altera a redação do art. 120 da Lei n° 9.503,de 23 de setembro de 1997, que institui o Código deTrânsito Brasileiro, para dispor sobre o registro dos ve­ículos utilizados em trabalhos agrícolas, de construçãoe de pavimentação viária".RELATOR: Deputado MAURO LOPES.

PROJETO DE LEI NO 4.657/04 - do Sr. Paulo Bauer- que "acrescenta artigo à Lei na 9.503. de 23 de se-

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11605

tembro de 1997, de forma a regulamentar o julgamentodas penalidades decorrentes de infrações cometidaspor veículos de socorro e fiscalização, quando em ser­viço de urgência". (Apensado: PL 5778/2005)RELATOR: Deputado DÉCIO LIMA.

PROJETO DE LEI N° 4.670/04 - da Sra. Neyde Apa­recida - que "altera a Lei n° 9.503, de 23 de setembrode 1997, Código de Trânsito Brasileiro, incluindo aobrigatoriedade da inscrição do vocábulo BRASIL nasplacas dos veículos registrados no Território Nacional".(Apensado: PL 6333/2005)RELATOR: Deputado GIOVANNI QUEIROZ.

PROJETO DE LEI N° 6.186/05 - do Sr. Geraldo Resen­de - que "denomina Rodovia Federal Apolônio de Car­valho a BR-262 - trecho Campo Grande 1Corumbá".RELATOR: Deputado MOISES AVELlNO.

PROJETO DE LEI N° 6.201/05 - do Sr. Geraldo Re­sende - que "denomina Rodovia Federal Prefeito Eu­clides Fabris a BR-163 - trecho Naviraí / Mundo Novo".(Apensado: PL 7558/2006)RELATOR: Deputado MOISES AVELlNO.

PROJETO DE LEI N° 6.202/05 - do Sr. Geraldo Resende- que "denomina Rodovia Federal Deputado Ivo Cersó­simo a BR-463 - trecho Dourados - Ponta Porã~.

RELATOR: Deputado MOISES AVELlNO.

PROJETO DE LEI N° 6.277/05 - dos Srs. Geraldo Re­sende e Antônio Carlos Biffi - que "denomina RodoviaFederal Francisco Anselmo Gomes de Barros a BR­359, no trecho Coxim / Alcinópolis".RELATOR: Deputado MOISES AVELlNO.

PROJETO DE LEI N° 6.488/06 - do Sr. Mário Heringer- que "modifica o art. 16 da Lei n° 9.503. de 1997 - Có­digo de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre as JuntasAdministrativas de Recursos de Infrações - JARI".RELATOR: Deputado BETa ALBUQUERQUE.

PROJETO DE LEI N° 6.970/06 - do Sr. Maurício Quin­tella Lessa - que "dispõe sobre a isenção de pagamentode pedágio para os veículos automotores de proprie­dade particular dos Oficiais de Justiça em diligência".(Apensado: PL 7385/2006)RELATOR: Deputado CARLOS ZARATIINI.

PROJETO DE LEI N° 7.256/06 - do Sr. José Linha­res - que "acrescenta artigo à Lei n° 9.503, de 23 desetembro de 1997, que institui o Código de TrânsitoBrasileiro, para dispor sobre a sinalização das passa­gens de níver.RELATOR: Deputado GLADSON CAMELI.

PROJETO DE LEI W 7.299/06 - do Sr. Beto Albu­querque - que "inclui no Anexo da Lei n° 5.917, de10 de setembro de 1973, que dispõe sobre o PlanoNacional de Viação, o trecho rodoviário que men­ciona".RELATOR: Deputado ELlSEU PADILHA.

PROJETO DE LEI N° 7.356/06 - do Sr. Geraldo Resen­de - que "acrescenta dispositivo à Lei n° 9.503, de 23de setembro de 1997, que "institui o Código de TrânsitoBrasileiro", para dispor sobre o aviso de vencimentoda Carteira Nacional de Habilitação".RELATOR: Deputado JOSÉ SANTANA DE VASCON­CELLOS.

PROJETO DE LEI N° 72/07 - do Sr. Jair Bolsonaro- que "acresce § 5° ao art. 280 da Lei 9.503, de 23 desetembro de 1997, que instituiu o Código de TrânsitoBrasileiro".RELATOR: Deputado CARLOS BRANDÃO.

PROJETO DE LEI N° 99/07 - do Sr. Tarcísio Zimmer·mann - que "dispõe sobre o exercício da profissão deMotorista".RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA.

PROJETO DE LEI N° 187/07 - do Sr. Carlos AlbertoLeréia - que "acrescenta dispositivos ao art. 50 do De­creto-Lei n° 3.365, de 21 de junho de 1941, para disporsobre desapropriação de imóveis para a implantaçãode projeto rodoviário".RELATOR: Deputado GIOVANNI QUEIROZ.

PROJETO DE LEI N° 221/07 - do Sr. Dr. Rosinha- que "altera a Lei na 9.503, de 23 de setembro de1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, paradispor sobre a cassação do documento de habilitaçãode infrator contumaz".RELATOR: Deputado ILDERLEI CORDEIRO.

PROJETO DE LEI N° 225/07 - do Sr. Lobbe Neto - que"dispõe sobre a obrigatoriedade de placas de sinaliza­ção nas Rodovias Federais".RELATOR: Deputado RICARDO BARROS.

PROJETO DE LEI W 258/07 - do Sr. Colbert Martins- que "denomina "Viaduto Engenheiro Civil J.J. Lopesde Brito" o viaduto localizado no Km 519,5 do Anel deContorno sobre a BR-324, no Municfpio de Feira deSantana, Estado da Bahia".RELATOR: Deputado CLAUDIO CAJADO.

PROJETO DE LEI N° 267/07 - do Sr. José Pimentel- que "altera o art. 1° da Lei n° 7.418, de 16 de dezem­bro de 1985, que institui o Vale-Transporte e dá outrasprovidências. para permitir a concessão do benefícioem espécie".RELATOR: Deputado AFFONSO CAMARGO.

11606 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

PROJETO DE LEI N° 31 0/07 - do Sr. Gonzaga Patrio­ta - que "dispõe sobre o parcelamento do débito demultas aplicadas por infração de trânsito".RELATOR: Deputado DAVI ALVES SILVA JÚNIOR.

PROJETO DE LEI W 340/07 - do Senado Federal-Ro­mero Jucá - (PLS 437/1999) - que "inclui o Porto deCaracaraí, no Estado de Roraima. na relação descriti­va dos portos marítimos, fluviais e lacustres do PlanoNacional de Viação".RELATOR: Deputado URZENI ROCHA.

PROJETO DE LEI N° 345/07 - do Senado Federal­Romeu Tuma - (PLS 372/2005) - que "disciplina ofuncionamento de empresas de desmontagem de ve­ículos automotores terrestres, altera o art. 114 e o art.126 da Lei n° 9.503. de 23 de setembro de 1997, e dáoutras providências".RELATOR: Deputado NELSON BORNIER.

11- COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINA A PROFERIRPARECER AO PROJETO DE LEICOMPLEMENTAR N° 1, DE 2007,

DO PODER EXECUTIVO, QUE "ACRESCEDISPOSITIVO À LEI COMPLEMENTAR N° 101,

DE 4 DE MAIO DE 2000". (PROGRAMADE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO - PAC)

LOCAL: Plenário 10 do Anexo 11HORÁRIO: 10h

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

A - Audiência Pública:Sr. Paulo Bernardo Silva. ministro de Estado do

Planejamento, Orçamento e Gestão.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIRPARECER AO PROJETO DE LEI N° 1 DE 2007,

DO PODER EXECUTIVO, QUE "DISPÕE SOBREO VALOR DO SALÁRIO MíNIMO A PARTIR

DE 2007 E ESTABELECE DIRETRIZES PARA A SUAPOLíTICA DE VALORIZAÇÃO DE 2008 A 2023".

LOCAL: Plenário 14 do Anexo IIHORÁRIO: 09h30min

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

A - Audiência Pública:Audiência pública com os representantes da CNI.

CNC e Confederação Nacional de Municípios.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADAA PROFERIR PARECER AO PROJETO

DE LEI N° 6.666, DE 2006, DO SR. LUCIANO ZICA,QUE "ALTERA A LEI N° 9.478, DE 6

DE AGOSTO DE 1997, QUE 'DISPÕE SOBREA pOLíTICA ENERGÉTICA NACIONAL,

AS ATIVIDADES RELATIVAS AO MONOPÓLIODO PETRÓLEO, INSTITUI O CONSELHONACIONAL DE pOLíTICA ENERGÉTICA

E A AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEOE DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"'.

AVISO

PROPOSiÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DEEMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 8 SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 26-3-07* prazo prorrogado por Ato da Presidência

Projetos de Lei (Art.119, I e §1°)

PROJETO DE LEI N° 6.666/06 - do Sr. Luciano Zica- (PL 334/2007) - que "altera a Lei n° 9.478. de 6 deagosto de 1997, que "dispõe sobre a Política Energé­tica Nacional, as atividades relativas ao monopólio dopetróleo. institui o Conselho Nacional de Política Ener­gética e a Agência Nacional do Petróleo e dá outrasprovidêncjas~". (Apensado: PL 6673/2006)RELATOR: JOAO MAIA.

111 - COMISSÕES MISTAS

COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOSPÚBLICOS E FISCALIZAÇÃO

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Plenário 02, Anexo 11HORÁRIO: 10h

PAUTA

A - RequerimentoDo Sr. Ricardo Barros.que "requer a realização

de uma Audiência Pública para discutir a constitucio­nalidade das Medidas Provisórias de Créditos Extra­ordinários".

IV - COORDENAÇÃO DE COMISSÕESPERMANENTES

ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIAÀS COMISSÕES

EM 21/03/2007:

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11607

Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimentoe Desenvolvimento Rural:

PROJETO DE LEI N° 346/2007

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania:

PROJETO DE LEI N° 352/2007PROJETO DE LEI N° 385/2007PROJETO DE LEI N° 408/2007PROJETO DE RESOLUÇÃO (CO) N° 25/2007PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO N°3/2007PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO N°4/2007

Comissão de Defesa do Consumidor:

PROJETO DE LEI N° 316/2007PROJETO DE LEI W 405/2007

Comissão de Direitos Humanos e Minorias:

PROJETO DE LEI N° 301/2007

Comissão de Educação e Cultura:

PROJETO DE LEI N° 291/2007PROJETO DE LEI W 364/2007PROJETO DE LEI N° 426/2007

Comissão de Finanças e Tributação:

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° 19/2007

Comissão de Meio Ambiente e DesenvolvimentoSustentável:

PROJETO DE LEI N° 295/2007

Comissão de Minas e Energia:

PROJETO DE LEI N° 359/2007PROJETO DE LEI N° 399/2007

Comissão de segurança Pública e Combate aoCrime Organizado:

PROJETO DE LEI N° 337/2007

Comissão de Seguridade Social e Família:

PROJETO DE LEI W 375/2007

Comissão de Trabalho, de Administração e Servi­ço Público:

PROJETO DE LEI N° 347/2007PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR W 11/2007

Comissão de Viação e Transportes:

PROJETO DE LEI N° 410/2007

(Encerra-se a sessão às 22 horas e 42minutos.)

COMISSÕES

ATAS

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

533 Legislatura - 13 Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 38 Reunião Ordinária realizada em 7de março de 2007.

Às dez horas e quarenta e quatro minutos do diasete de março de dois mil e sete, reuniu-se a Comis­são de Finanças e Tributação, no plenário n° 4 do Ane­xo II da Câmara dos Deputados, sob a presidência doDeputado Virgílio Guimarães, Presidente; e com a pre­sença dos Senhores Deputados Eduardo Cunha, An­tonio Palocci e Pedro Eugênio, respectivamente 1°,2°e 3° Vice-Presidentes; Aelton Freitas, Alfredo Kaefer,Armando Monteiro, Arnaldo Madeira, Carlos Melles,Fábio Ramalho, Félix Mendonça, Fernando Coruja,Filipe Pereira. Guilherme Campos, João Dado. JoãoMagalhães, José Carlos Aleluia, José Pimentel, JúlioCesar, Luciana Genro, Luiz Carlos Hauly, Luiz Carrei­ra, Luiz Fernando Faria. Manoel Junior, Max Rosen­mann, Mussa Demes, Pedro Novais, Rocha Loures,Silvio Costa e Vignatti (Titulares); Bilac Pinto, CarlitoMerss. Carlos Willian, Colbert Martins, Eduardo Go­mes, Jorge Khoury, Luiz Paulo Vellozo Lucas, MárioHeringer, Milton Monti, Renato Molling, Rodrigo deCastro, Rodrigo Maia e Zonta (Suplentes). Deixaramde registrar presença os Deputados Geddel Vieira Limae Silvio Torres. ABERTURA: Havendo número regi­mental, o Presidente declarou abertos os trabalhos.Dispensada a leitura da ata e, não havendo quem qui­sesse discuti-Ia, foi aprovada, unanimemente, a ata da28 reunião. ORDEM DO DIA: a) O Presidente informouaos membros o recebimento da Mensagem n° 61/07,do Poder Executivo, que "encaminha o demonstrativodas emissões do real correspondentes ao quarto tri­mestre de 2006, as razões delas determinantes e aposição das reservas internacionais a elas vinculadas~.

Comunicou também aos membros que nos dias 28 defevereiro e 1° de março procedeu às seguintes desig­nações relataria: ao Deputado Guilherme Campos, oProjeto de Lei n° 5.939/05; ao Deputado Silvio Costa,o Projeto de Lei n° 4.839/05; ao Deputado Alfredo Ka­efer, os Projetos de Lei n° 5.879/01 e n° 5.707/05; aoDeputado Antonio Palocci, o Projeto de Decreto Le­gislativo n° 2.171/06; Ao Deputado Eduardo Cunha, oProjeto de Lei n° 7.424/06; Ao Deputado Félix Men­donça. o Projeto de Decreto Legislativo nO 2.143/06;ao Deputado Fernando Coruja, o Projeto de Lei n°5.302/05: Ao Deputado Filipe Pereira. o Projeto de Lein° 2.549/03; ao Deputado João Dado, o Projeto de Lei

11608 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

n° 7.576/06 e o Projeto de Decreto Legislativo n°2.539/06; Ao Deputado José Carlos Aleluia, o Projetode Decreto Legislativo nO 2.528/06; ao Deputado JoséPimentel, os Projetos de Lei n° 2.334/03 e n° 5.320/05;à Deputada Luciana Genro, o Projeto de Lei n° 40.22/04;ao Deputado Luiz Carlos Hauly, o Projeto de Lein05.068/01; ao Deputado Manoel Junior, o Projeto deLei n° 6.679/06; ao Deputado Paulo Maluf, o Projetode Decreto Legislativo n° 1.999/05; ao Depitado PepeVargas, o Projeto de Leo n° 7.100/06; ao DeputadoRocha Loures, o Projeto de Lei n° 2.638/03; ao Depu­tado Silvio Torres, o Projeto de Lei n° 4.743/05; e aoDeputado Vignatti, o Projeto de Lei n° 5.702/05. Emseguida, explicou que, caso algum deputado queirarelatar um projeto de seu interesse específico, deverácomunicá-lo ao Presidente. Logo após, passou à apre­ciação da pauta. b) 01) REQUERIMENTO N° 02/07- dos Srs. Luiz Carlos Hauly. Alfredo Kaefer e SilvioTorres - para que sejam convidados a Ministra-Chefeda Casal Civil, Sra. Dilma Rousseff, e o Ministro daFazenda, Sr. Guido Mantega, a fim de prestarem es­clarecimentos acerca do Programa de Aceleração doCrescimento - PAC. Discutiu a matéria o DeputadoPedro Eugênio, que sugeriu a votação em conjuntodos itens 01 e 04. Sobre o assunto, manifestaram-seos Deputados Luiz Carlos Hauly, Vignatti e CarlosWillian. O Presidente informou que a Deputada Lucia­na Genro solicitou a retirada de pauta do item 04, naqualidade de autora, em virtude de estar participandoda Sessão Solente em homenagem ao Dia Internacio­nal da Mulher. Em seguida, o Deputado Pedro Eugêniosugeriu a inclusão do Ministro do Planejamento, Sr.Paulo Bernardo, no rol dos convidados. Em resposta,o Presidente esclareceu que essa proposta já haviasido feita pelo Deputado André Vargas na reunião anoterior, tendo sido acatada pelos autores. Discutiram amatéria os Deputados Luiz Carlos Hauly e Vignatti. EMVOTAÇÃO: aprovado, unanimemente, o requerimento,com alteração para incluir, como convidado, o Ministrodo Planejamento. Orçamento e Gestão, Sr. Paulo Ber­nardo. 02) REQUERIMENTO N° 06/07 - do Sr. SilvioCosta - para que seja criada Subcomissão Especialdestinada a avaliar os gastos públicos. Antes de con·ceder a palavra ao autor do requerimento, o Presiden­te sugeriu que houvesse a junção de requerimentoscom assuntos correlatos em razão do limite regimentalpara a criação de subcomissões e leu para os mem­bros a lista de subcomissões propostas, esclarecendo,em resposta ao Deputado Fernando Coruja, que assubcomissões propostas na legislatura anterior esta·vam extintas. Em seguida, o Deputado Júlio Cesarsugeriu a criação de Subcomissão para tratar da Re·partição de Receitas. O Deputado Carlos Willian soli-

citou a inclusão do tema roya/fies dos minérios naSubcomissão apresentada no Requerimento n° 15/07,de autoria do Deputado Eduardo Cunha, ainda a serpautado. Em resposta, o Deputado Eduardo Cunhaesclareceu que o tema dos roya/fies abrange tambémos minérios. Após, acatou a inclusão da proposta doDeputado Júlio Cesar na Subcomissão objeto do Re­querimento n° 15/07. A seguir, o Presidente anunciouque havia sobre a mesa REQUERIMENTOS - dos Srs.Eduardo Cunha e Félix Mendonça, para inclusão ex­trapauta do REQUERIMENTO N° 15107 - do Sr. Edu­ardo Cunha - para que seja criada Subcomissão Es­pecial destinada a acompanhar as partilhas das receiotas com Estados e Municipios, incluindo os raya/fiesdo petróleo e participação especial; do REQUERIMEN­TO N° 16/07 - do Sr. Eduardo Cunha - para que sejacriada Subcomissão Especial destinada a acompanhara evolução da dfvida interna brasileira; e do REQUE­RIMENTO N° 17/07 - do Sr. Félix Mendonça e outros- para que seja criada Subcomissão Permanente des­tinada a acompanhar as ações e aplicações de recur­sos no âmbito da Seguridade Social. Procedida a cha­mada nominal, nos termos no art. 52, § 5°, do Regi­mento Interno, obteve-se o seguinte resultado: 22votos pela aprovação. Votaram os senhores membrosDeputados Aelton Freitas, Antonio Palocci, EduardoCunha, Filipe Pereira, José Pimentel, Pedro Eugênio,Pedro Novais, Rocha Loures, Vignatti, Virgílio Guima­rães, Alfredo Kaefer, Arnaldo Madeira, Carlos Menes,Félix Mendonça, Fernando Coruja, Guilherme Campos,Júlio Cesar, Luiz Carlos Hauly, Mussa Demes, Mano­el Junior, Silvio Costa e Carlos Willian. Em seguida, oPresidente, apoiado pelo Plenário, esclareceu que osRequerimentos incluídos extrapauta seriam votadosapós os que já estavam na pauta. Na seqüência, osautores dos requerimentos defenderam suas propos­tas de criação de subcomissões. Manifestaram-se osDeputados Silvio Costa, autor do Requerimento n°06/07; José Pimentel, que sugeriu que, como havia 3Subcomissões Permanentes, elas fossem votadaspreferencialmente e que. logo após, o Presidente sub­metesse à votação a criação das Subcomissões Es­peciais. Propôs, também, que as Subcomissões Es­peciais durassem seis meses e, findo esse prazo,fossem criadas as outras 3 subcomissões para quetodas as propostas fossem atendidas; e Luiz CarlosHauly, que separou as propostas em seis blocos, deacordo com seus aspectos orçamentário e financeiro:01) Micro e Pequenas Empresas; 02) Folha, custeio,dívida e investimentos: 03) Tributos, renúncia fiscal epartilha, incluindo a Reforma Tributária: 04) Finanças,incluindo bancos, estatais e cooperativas de crédito;05) Previdência. incluindo fundo previdenciário público

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e previdência social; 06) Reformulação da legislaçãoorçamentária. O Deputado Pedro Novais ressaltou quea matéria a ser tratada na Subcomissão proposta peloRequerimento n° 17/07 é excessivamente abrangente.Em seguida, manifestaram-se os Deputados José Car­los Aleluia e Silvio Costa. Para defender o Requeri­mento n° 11/07, manifestou-se o Deputado AlfredoKaefer, que requereu a transformação da Subcomissãoda Reforma Tributária de especial para permanente e,com esse fim, comprometeu-se a recolher as assina­turas exigidas pelo Regimento. O Deputado Pedro Eu­gênio defendeu o Requerimento n° 12/07 e concordoucom a proposta de divisão em blocos sugerida peloDeputado Luiz Carlos Hauly. O Deputado GuilhermeCampos, ao defender o Requerimento n° 13/07, afir­mou que a Subcomissão destinada a acompanhar apolítica de crédito cooperativo e microcrédito poderiaser especial e criada posteriormente. O Deputado Fer­nando Coruja defendeu o Requerimento nO 14/07. es­clarecendo que seria uma Subcomissão para estudaras alterações da legislação orçamentária. O DeputadoEduardo Cunha defendeu os Requerimentos nOs 15/07e 16/07. Na seqüência manifestaram-se os DeputadosManoel Junior. que sugeriu a fusão dos RequerimentosnOs 07/07 e 13/07; Carlos Willian; Mussa Demes, quesugeriu a transferência da votação dos requerimentospara a próxima reunião; Luiz Carlos Hauly, que reiteroua organização que propusera. Manifestou-se o Depu­tado Silvio Costa. que reafirmou o interesse em votarseu Requerimento. Discutiram o assunto os DeputadosFernando Coruja, Félix Mendonça, Pedro Novais, JoséCarlos Aleluia. Em virtude da falta de acordo a respei­to da criação das subcomissões, o Presidente retiroude pauta os Requerimentos nOs 06/07,07/07, 11/07.12/07,13/07,14/07,15/07,16/07 e 17/07.03) REQUE­RIMENTO N° 07/07 - do Sr. Luiz Carlos Hauly e outros- para que seja criada Subcomissão Permanente des­tinada a acompanhar a aplicação da lei Complemen­tar n° 123, de 14 de dezembro de 2006, que "institui oEstatuto Nacional da Microempresa e da Empresa dePequeno Porte: altera dispositivos das leis nOs 8.212e 6.213, ambas de 24 de julho de 1991, da Consolida­ção das leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decre­to-Lei n° 5.452, de 1° de maio de 1943, da Lei n° 10.189,de 14 de fevereiro de 2001, da Lei Complementar n°63, de 11 de janeiro de 1990; e revoga as leis nOs9.317, de 5 de dezembro de 1996, e 9.841, de 5 deoutubro de 1999". Retirado de pauta. 07) REQUERI­MENTO N° 11/07 - dos Srs. Alfredo Kaefer e Guilher­me Campos - para que seja criada Subcomissão Es­pecial destinada a acompanhar os assuntos pertinen­tes à Reforma Tributária e Fiscal. Foram colhidas 17assinaturas, modificando o Requerimento de Subco-

missão Especial para Permanente. Retirado de pauta.DO) REQUERIMENTO N° 12107 - do Sr. Pedro Eugênioe outros - para que seja criada Subcomissão Perma­nente destinada a acompanhar a aplicação das medi­das e os resultados do Programa de Aceleração doCrescimento. Retirado de pauta. 09) REQUERIMENTON° 13/07 - do Sr. Guilherme Campos - para que sejacriada Subcomissão Especial destinada a acompanhara política de crédito cooperativo e microcrédito. Reti­rado de pauta. 10) REQUERIMENTO ND 14107 - doSr. Fernando Coruja - para que seja criada Subcomis~

são Especial destinada a promover alterações na le­gislação vigente, com vistas a tornar o OrçamentoGeral da União impositivo. Retirado de pauta. REQUE­RIMENTO N° 15/07 - do Sr. Eduardo Cunha - paraque seja criada Subcomissão Especial destinada aacompanhar as partilhas das receitas com Estados eMunicípios, incluindo os royalties do petróleo e parti­cipação especial. Foram colhidas 19 assinaturas, mo­dificando o Requerimento de Subcomissão Especialpara Permanente. Retirado de pauta. REQUERIMEN­TO N° 16/07 - do Sr. Eduardo Cunha - para que sejacriada Subcomissão Especial destinada a acompanhara evolução da drvida interna brasileira. Retirado depauta. REQUERIMENTO N° 17/07 - do Sr. Félix Men­donça e outros - para que seja criada SubcomissãoPermanente destinada a acompanhar as ações e apli­cações de recursos no âmbito da Seguridade Social.Retirado de pauta. Em seguida, o Presidente designouos Vice-Presidentes Eduardo Cunha e Pedro Eugêniocomo responsáveis pela formação do acordo para cria­ção das subcomissão, e avisou que não colocará empauta nenhum novo requerimento de criação de sub­comissão.logo após, passou à apreciação dos demaisitens da pauta. 04) REQUERIMENTO ND 08107 - daSra. Luciana Genro - para que sejam convidados aMinistra-Chefe da Casal Civil, Sra. Dilma Rousseff, eo Ministro da Fazenda, Sr. Guido Mantega, a fim deprestarem esclarecimentos acerca dos efeitos dasisenções fiscais propostas no Programa de Aceleraçãodo Crescimento - PAC. Retirado de pauta pela autora.05) REQUERIMENTO N° 09107 - do Sr. Manoel Junior- para que sejam convidados os Governadores deEstados do Brasil, a fim de discutirem propostas parao aperfeiçoamento do PAC, no tocante às matérias quelhes são pertinentes. Discutiram a matéria os Depu­tados José Carlos Aleluia, Pedro Eugênio, Rocha Lou­res. Luiz Carlos Hauly e Manoel Junior. Em votaçãopelo processo simbólico, ao ser anunciado o resultadopela aprovação do requerimento, contra os votos dosDeputados José Carlos Aleluia e Guilherme Campos,o Deputado José Carlos Aleluia requereu verificaçãode votação. Em razão da evidente falta de quórum para

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deliberação, o Presidente encerrou a reunião. 06) RE­QUERIMENTO N° 10/07 - do Sr. Manoel Junior - paraque sejam convidados os Prefeitos Municipais elouEntidades Municipais do Brasil, a fim de discutirempropostas para o aperfeiçoamento do PAC, no tocanteàs matérias que lhes são pertinentes. Não deliberadoem virtude do encerramento da reunião. 11) PROJETODE LEI N° 6.984106 - do Senado Federal (PLS n°439/03) - que "altera a Lei n° 7.492, de 16 de junhode 1986, para agravar penas, proibir a fiança e o re­curso em liberdade, exigir o cumprimento mínimo demetade da pena para obtenção de benefícios penais.além de especificar o tipo penal de gestão fraudulentade instituições financeiras". RELATOR: Deputado EDU­ARDO GOMES. PARECER: pela não implicação damatéria com aumento ou diminuição da receita ou dadespesa públicas, não cabendo pronunciamento quan­to à adequação financeira e orçamentária e, no mérito,pela aprovação. Não deliberado em face do encerra­mento da reunião. ENCERRAMENTO: Em razão daevidente falta de quórum, o Presidente encerrou ostrabalhos às doze horas e quarenta e cinco minutos,antes convocando reunião ordinária para quarta-feira.dia 14 de março, às dez horas, no plenário n° 4. E, paraconstar, eu, Marcelle R. Campello Cavalcanti, Secre­tária, lavrei a presente Ata, que depois de lida e apro­vada, será assinada pelo Presidente e encaminhadaà publicação no Diário da Câmara dos Deputados.,Deputado Virgilio Guimarães. Presidente.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

538 Legislatura _1 8 Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 48 Reunião Ordinária realizada em 14de março de 2007.

Às dez horas e trinta e um minutos do dia qua­torze de março de dois mil e sete, reuniu-se a Comis­são de Finanças e Tributação. no plenário n° 4 do Ane­xo 11 da Câmara dos Deputados, sob a presidência doDeputado Virgílio Guimarães, Presidente; e com a pre·sença dos Senhores Deputados Eduardo Cunha, An­tonio Palocci e Pedro Eugênio, respectivamente 1°, 2°e 3° Vice-Presidentes: Aelton Freitas, Alfredo Kaefer,Armando Monteiro, Arnaldo Madeira, Fábio Ramalho,Félix Mendonça. Fernando Coruja. Filipe Pereira, Gui­lherme Campos, João Dado, João Magalhães, JoséCarlos Aleluia. José Pimentel, Júlio Cesar, LucianaGenro, Luiz Carreira, Luiz Fernando Faria, Manoel Ju­nior, Max Rosenmann, Pedro Novais, Rocha Loures.Sílvio Costa, Silvio Torres, Valdemar Costa Neto e Vig­natti (Titulares); Bilac Pinto, Colbert Martins, EduardoGomes, João Bittar, Jorge Khoury, Luiz Paulo VellozoLucas, Nelson 80rnier, Pepe Vargas, Renato Mollíng,

Rodrigo de Castro, Rodrigo Maia e Zonta (Suplentes).Deixaram de registrar presença os Deputados CarlosMelles, Geddel Vieira Lima. Luiz Carlos Hauly e Mus­sa Dames. O Deputado Sílvio Torres justificou ausên­cia na 3~ Reunião Ordinária por motivos de saúde e oDeputado Mário Heringer, em razão de compromissospolítico-partidários. ABERTURA: Havendo númeroregimental, o Presidente declarou abertos os trabalhos.Em seguida, procedeu à leitura da ata. Logo após, oPresidente colocou a ata em discussão para possíveiscorreções. Inscreveu-se para discussão o DeputadoJosé Carlos Aleluia que, antes, apresentou Questãode Ordem para propor. em razão de a oposição en­contrar-se em obstrução, que a Comissão se abstives­se de deliberar qualquer matéria e se restringisse aodebate. Em contrapartida, a obstrução seria retirada.Caso o Presidente não aceitasse sua proposta, afirmouque a discussão da ata se estenderia por mais de umahora. O Deputado Silvio Costa argumentou que, deacordo com o regimento, a palavra deveria ser dada adois membros para encaminharem favoravelmente aoassunto e a dois. contrariamente, pelo tempo de doisminutos cada. O Deputado Luiz Carreira solicitou aoPresidente que acatasse a sugestão do Deputado JoséCarlos Aleluia. No mesmo sentido, manifestou-se oDeputado Guilherme Campos. O Presidente admitiuser favorável à proposta do Deputado José Carlos Ale·luia, inclusive em razão da necessidade de se discutira composição das Subcomissões. No entanto, o Pre­sidente ressaltou que não poderia se opor à delibera­ção caso o Deputado Silvio Costa mantivesse a suaintenção de votar as proposições em pauta. O Depu­tado Sílvio Costa apresentou Questão de Ordem ar­gumentando que. de acordo com o art. 57, VII do Re­gimento Interno, por não se tratar de proposição, a atanão poderia ser rejeitada, apenas retificada, e que ca­bia ao Presidente acatar ou encerrar a discussão. Emseguida, o Deputado Luiz Carreira afirmou que, deacordo com o art. 50 do Regimento Interno, no qualse baseava a Questão de Ordem apresentada peloDeputado José Carlos Aleluia, não havia limites deinscrições para a discussão da ata. O Deputado Vig­natti sugeriu que se fizesse o debate sobre a criaçãodas Subcomissões, uma vez que não seria produtivoutilizar o tempo da reunião com a discussão da ata.Em resposta às Questões de Ordem, o Presidenteesclareceu que assistia razão tanto ao Deputado SílvioCosta quanto ao Deputado José Carlos Aleluia, por­quanto o Regimento possibilitava a discussão e vota­ção da ata. E que após encerrada a discussão, sub­meteria a ata a votação. Em seguida, o Deputado LuizCarreira ratificou sua argumentação utilizando o art.57, VII do RICO, que faculta a apresentação de reque-

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11611

rimento de encerramento da discussão após falaremdez Deputados. O Deputado Silvio Costa reiterou suaargumentação, dizendo que não cabia esse dispositi­vo regimental, visto que a ata não se trata de umaproposição. O Presidente esclareceu que todas asQuestões de Ordem já haviam sido respondidas. Emseguida, o Deputado José Pimentel sugeriu que ostrabalhos da Comissão fossem suspensos e que napróxima reunião se homologasse por consenso aspropostas de criação das 3 Subcomissões Permanen­tes e 3 Subcomissões Especiais. O Deputado ManoelJunior apelou ao Plenário para que as discussões po­líticas do Plenário não atrapalhassem o andamentodos trabalhos da Comissão. O Deputado Silvio Costarequereu ao Presidente que encerrasse a discussãoda ata e informou que ao Presidente da Comissão cabeacatar ou não sua Questão de Ordem. O Presidente,em resposta, esclareceu que o pedido de encerramen­to da discussão deveria ser feito por escrito e, em razãoda obstrução dos partidos de oposição e do PT, comu­nicada pelo Deputado Vignatti, fatalmente não haveriaquórum para deliberação. Assim, sugeriu que, se aComissão concordasse, encerraria a reunião e abririauma nova reunião exclusiva para debates. O DeputadoJosé Carlos Aleluia defendeu o acordo por entenderimprodutiva a discussão da ata. O Deputado Rodrigode Castro propôs o encerramento da reunião a fim deevitar discussões excessivas entre os membros. Logoapós. o Presidente, constatando a insuficiência dequórum para deliberação, encerrou a reunião. 01) RE­QUERIMENTO N° 09107 - do Sr. Manoel Junior - paraque sejam convidados os Governadores de Estadosdo Brasil, a fim de discutirem propostas para o aper­feiçoamento do PAC, no tocante às matérias que lhessão pertinentes. Não deliberado em face do encerra­mento da reunião. 02) REQUERIMENTO N° 06107 - doSr. Silvio Costa - para que seja criada SubcomissãoEspecial destinada a avaliar os gastos públicos. Nãodeliberado em face do encerramento da reunião. 03)REQUERIMENTO N° 07/07 - dos Srs. Carlos Melles,José Pimentel. Luiz Carlos Hauly e outros - para queseja criada Subcomissão Permanente destinada aacompanhar a aplicação da Lei Complementar n° 123,de 14 de dezembro de 2006, que "institui o EstatutoNacional da Microempresa e da Empresa de PequenoPorte; altera dispositivos das Leis nOs 8.212 e 8.213,ambas de 24 de julho de 1991, da Consolidação dasLeis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n°5.452, de 1° de maio de 1943, da Lei n° 10.189, de 14de fevereiro de 2001, da Lei Complementar n° 63, de11 de janeiro de 1990: e revoga as Leis nOs 9.317, de5 de dezembro de 1996, e 9.841, de 5 de outubro de1999~. Não deliberado em face do encerramento da

reunião. 04) REQUERIMENTO N° 08107 - da Sra. Lu­ciana Genro - para que sejam convidados a Ministra­Chefe da Casal Civil, Sra. Dilma Rousseft, e o Ministroda Fazenda, Sr. Guido Mantega. a fim de prestaremesclarecimentos acerca dos efeitos das isenções fis­cais propostas no Programa de Aceleração do Cres­cimento - PAC. Não deliberado em face do encerra­mento da reunião. 05) REQUERIMENTO NO 10107 - doSr. Manoel Junior - para que sejam convidados osPrefeitos Municipais e/ou Entidades Municipais doBrasil, a fim de discutirem propostas para o aperfeiço­amento do PAC, no tocante às matérias que lhes sãopertinentes. Não deliberado em face do encerramentoda reunião. 06) REQUERIMENTO N° 11107 - dos Srs.Alfredo Kaefer, Guilherme Campos e outros - para queseja criada Subcomissão Permanente destinada aacompanhar os assuntos pertinentes à Reforma Tri­butária e Fiscal. Não deliberado em face do encerra­mento da reunião. 07) REQUERIMENTO tf' 12107 - doSr. Pedro Eugênio e outros - para que seja criada Sub­comissão Permanente destinada a acompanhar a apli­cação das medidas e os resultados do Programa deAceleração do Crescimento. Não deliberado em facedo encerramento da reunião. OS) REQUERIMENTONO 13/07 - do Sr. Guilherme Campos - para que sejacriada Subcomissão Especial destinada a acompanhara política de crédito cooperativo e microcrédito. Nãodeliberado em face do encerramento da reunião. 09)REQUERIMENTO N° 14/07 - do Sr. Fernando Coruja- para que seja criada Subcomissão Especial destina­da a promover alterações na legislação vigente, comvistas a tornar o Orçamento Geral da União impositivo.Não deliberado em face do encerramento da reunião.10) REQUERIMENTO N" 15/07 - do Sr. Eduardo Cunhae outros - para que seja criada Subcomissão Perma­nente destinada a acompanhar as partilhas das recei­tas com Estados e Municípios, incluindo os roya/tiesdo petróleo e participação especíal. Não deliberadoem face do encerramento da reunião. 11) REQUERI·MENTO N° 16107 - do Sr. Eduardo Cunha - para queseja criada Subcomissão Especial destinada a acom­panhar a evolução da dívida interna brasileira. Nãodeliberado em face do encerramento da reunião. 12)REQUERIMENTO NO 17/07 - do Sr. Félix Mendonçae outros - para que seja criada Subcomissão Perma­nente destinada a regulamentação, fiscalização, apu­ração e recolhimento dos tributos e sugerir medidasou ações que possam aperfeiçoar o sistema da Segu­ridade Social, composta pela Previdência, AssistênciaSocial e Saúde. Não deliberado em face do encerra­mento da reunião. 13) PROJETO DE LEI NO 4.S64-AI98- do Senado Federal (PLS n° 193/97) - que Ualtera o§ 1° do art. 18 da Lei n° 8.213, de 24 de julho de 1991,

11612 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

que estende o benefício do auxílio-acidente ao empre­gado doméstico", (Apensados: PL.:s nOs 4.029/97,4.030/97, 4.038/97, 4.043/97, 412/99, 2.330/00 e3.020/00). RELATOR: Deputado JOSÉ PIMENTEL.PARECER: pela incompatibilidade e inadequação fi­nanceira e orçamentária do Projeto, dos PL.:s nOs4.029/97, 4.030/97, 4.038/97, 412/99, 2.330/00 e3.020/00, apensados, e do Substitutivo da Comissãode Seguridade Social e Família; e pela compatibilida­de e adequação financeira e orçamentária do PL n°4.043/97, apensado. Não deliberado em face do en­cerramento da reunião. ENCERRAMENTO: Em razãoda evidente falta de quórum para deliberação, o Pre­sidente encerrou os trabalhos às onze horas e quator­ze minutos, antes convocando os senhores membrospara debate das propostas de criação das Subcomis­sões, em especial o Requerimento n° 20107, a realizar­se em seguida; e para reunião ordinária de audiênciapública destinada a tratar das novas regras para aapresentação das contas previdenciárias, com a pre­sença do Ministro de Estado da Previdência Social. Sr.Nelson Machado, quinta-feIra, dia 15 de março, às 10h,no plenário n° 4. E, para constar, eu. Marcelle R. Cam­pello Cavalcanti, Secretária, lavrei a presente Ata, quedepois de lida e aprovada, será assinada pelo Presi­dente e encaminhada à publicação no Diário da Câ­mara dos Deputados. Deputado Virgílio Guimarães,Presidente.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

538 Legislatura - 18 Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 58 Reunião Ordinária de audiência pú­blica realizada em 15 de março de 2007.

Às dez horas e vinte e um minutos do dia quinzede março de dois mil e sete, reuniu-se a Comissão deFinanças e Tributação, no plenário n° 4 do Anexo 11 daCâmara dos Deputados, sob a presidência do Depu­tado Virgrtio Guimarães, Presidente; e com a presen­ça dos Senhores Deputados Eduardo Cunha, AntonioPalocci e Pedro Eugênio, respectivamente 1°, 2° e 3°Vice-Presidentes: Aelton Freitas, Alfredo Kaefer, Ar­mando Monteiro, Arnaldo Madeira, Fábio Ramalho,Félix Mendonça, Fernando Coruja, Filipe Pereira, JoãoDado, Luiz Carreira, Luiz Fernando Faria, Manoel Ju­nior, Rocha Loures, Silvio Costa, Silvio Torres e Vig­natti (Titulares); Andre Vargas, Carlito Merss, ColbertMartins. Fábio Faria, João Bittar, Jorge Khoury, JulioSemeghini, Milton Monti e Ricardo Berzoini (Suplentes);e os não-membros Deputados Ana Arraes e Paulo Tei­xeira. Deixaram de comparecer os Deputados CarlosMelles, Geddel Vieira Lima, Guilherme Campos, JoãoMagalhães, José Carlos Aleluia, José Pimentel, Júlio

Cesar, Luciana Genro, Luiz Carlos Hauly, Max Rosen­mann, Mussa Demes, Pedro Novais e Valdemar CostaNeto. O Deputado Mário Heringer justificou ausênciaem razão de compromissos polftico·partidários. Abertosos trabalhos, o Presidente informou que a audiênciapública destinava-se a discutir as novas regras paraapresentação das contas previdenciárias e sugerirmedidas de aperfeiçoamento e sustentabilidade dosregimes de previdência social. Em seguida, convidoua tomar assento à Mesa o Sr. Nelson Machado, Minis­tro da Previdência Social, a quem passou a palavra.Encerrada a exposição, o Presidente concedeu a pa­lavra ao Deputado Félix Mendonça, autor do requeri­mento. Na seqÜência. manifestaram-se os DeputadosEduardo Cunha, Antonio Palocci, Manoel Junior, JoãoDado, Snvio Torres, Paulo Teixeira e Julio SemeghinJ,cujas interpelações foram respondidas pelo convida­do. O inteiro teor da reunião foi gravado, passando oarquivo de áudio a integrar o acervo documental des­ta reunião. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo atratar, o Presidente encerrou os trabalhos às doze ho­ras e cinqüenta e quatro minutos, antes agradecendoa presença do convidado e convocando os senhoresmembros para reunião ordinária deliberativa dia 21 demarço, quarta-feira, às 10h, no plenário n° 4. E, paraconstar. eu, Marcelle R. Campello Cavalcanti, Secre­tária da Comissão de Finanças e Tributação, lavrei apresente Ata, que, depois de lida e aprovada, será as­sinada pelo Presidente e encaminhada à publicaçãono Diário da Câmara dos Deputados. Deputado Vir­gruo Guimarães, Presidente da Comissão de Finançase TrIbutação.

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRAE CONTROLE

528 Legislatura - 48 Sessão Legislativa Ordinária

Ala da décima primeira Reunião Ordinária,realizada em 22 de novembro de 2006.

Às onze horas e dois minutos do dia vinte e doisde novembro de dois mil e seis, reuniu-se a Comissãode Fiscalização Financeira e Controle. no Plenário 9,Anexo li, da Câmara dos Deputados, com a presen­ça dos Deputados Carlos Mota - Presidente; AlbertoFraga e Simpllcio Mário -Vice-Presidentes, FranciscoGarcia, João Magalhães, João Correia, JuIza DeniseFrossard, Márcio Reinaldo Moreira, Mauro Benevides,Paulo Bauer e Vander Loubet - Titulares; Almerindade Carvalho, Jefferson Campos, Leodegar Tiscoski eSatatiel Carvalho - Suplentes. Compareceu tambémo não-membro Deputado Geraldo Resende. Deixa­ram de comparecer os Deputados Alexandre Santos,Eduardo Paes, José Mentor, Josias Quintal, Manoel

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11613

Salviano, Olavo Calheiros e Romeu Queiroz. Havendonúmero regimental, o Presidente declarou abertos ostrabalhos. Foi aprovada, unanimemente, a Ata da 10a

reunião. EXPEDIENTE: Nos termos do art. 50, inciso 11,do Regimento Interno, o Presidente comunicou o rece­bimento dos seguintes expedientes: Boletim do BancoCentral do Brasil referente aos meses de março, abrile maio de 2006; Relatório de estabilidade financeira,volume 5, N°1, de maio de 2006; Resultado do TesouroNacional relativo ao mês de julho de 2006 e cópia dooficio n° 51/2006, da Deputada Jufza Denise Frossard,solicitando ao Presidente da Casa, nos termos do art.235 do Regimento Interno, licença sem remuneraçãopara tratar de assuntos de interesse particular, noperíodo de 03 a 31 de outubro passado. ORDEM DODIA: A - Discussão e votação das Sugestões deEmendas ao Orçamento de 2007. Com a palavra, oDeputado Vander Loubet sugeriu que a deliberação dasSugestões de Emenda ao Orçamento de 2007 fossetransferida para a próxima semana, após consultasaos membros, quanto à preferência das sugestões,já que tinham sido apresentadas onze sugestões, en­quanto a Comissão só poderia propor cinco emendas.Foi facultada a palavra aos demais membros e, diantedos pronunciamentos na ocasião, a maioria optandopela imediata deliberação, o Presidente decidiu pelavotação naquele momento, como havia sido previsto.1) SUGESTÃO DE EMENDA AO ORÇAMENTO N°1/06 - do Sr. João Magalhães - que "solicita apresen­tação de emenda ao Orçamento de 2007 (Projeto deLei W 15/2006-CN), com o objetivo de alocar recursospara atualização de pessoal, modernização e reapa­relhamento das instalações do Ministério Público, novalor de R$ 40.000.000,00.u EM VOTAÇÃO: aprovada,unanimemente, a sugestão. Nos termos do art. 43 doRegimento Interno, assumiu a presidência, o Depu­tado João Magalhães. 2) SUGESTÃO DE EMENDAAO ORÇAMENTO N° 2106 - do Sr. Carlos Mota - queUsolicita apresentação de emenda ao Orçamento de2007 (Projeto de Lei N° 15/2006-CN), destinada ao Mi­nistério da Defesa, com o objetivo de alocar recursospara adequar e reaparelhar o Comando do Exército,no valor de R$ 20.000.000,00." EM VOTAÇÃO: rejei­tada, unanimemente, a sugestão. 3) SUGESTÃO DEEMENDA AO ORÇAMENTO N° 3106 - do Sr. CarlosMota - que "solicita apresentação de emenda ao Or­çamento de 2007 (Projeto de Lei N° 15/2006-CN), des­tinada a adequar e reaparelhar a Advocacia-Geral daUnião, no valor de R$ 40.oo0.oo0,00.~ EM VOTAÇÃO:rejeitada, unanimemente, a sugestão. 4) SUGESTÃODE EMENDA AO ORÇAMENTO N° 4/06 - do Sr. Car­los Mota, que "solicita apresentação de emenda aoOrçamento de 2007 (Projeto de Lei N° 15/2006-CN).

com o objetivo de adequar e reaparelhar o Tribunalde Contas da União, no valor de R$ 24.491.264,00."EM VOTAÇÃO: aprovada, unanimemente, a sugestão.5) SUGESTÃO DE EMENDA AO ORÇAMENTO N°5/06 - do Sr. Carlos Mota, que "solicita apresentaçãode emenda ao Orçamento de 2007 (Projeto de LeiN° 15/2006-CN), destinada ao Ministério da Fazenda- Receita Federal, com o objetivo de aperfeiçoamentode pessoal para o exercício do controle aduaneiro, novalor de R$ 40.000.000,00." EM VOTAÇÃO: aprovada,unanimemente, a sugestão. Reassumiu a presidênciao Deputado Carlos Mota. 6) SUGESTÃO DE EMENDAAO ORÇAMENTO W 6106 - do Sr. João Magalhães,que "solicita apresentação de emenda ao Orçamentode 2007 (Projeto de lei N° 15/2oo6-CN), com o obje­tivo de modernizar a Polícia Federal, no valor de R$50.000.000,00." EM VOTAÇÃO: aprovada, unanime­mente, a sugestão. 7) SUGESTÃO DE EMENDA AOORÇAMENTO N° 7/06 - do Sr. Vander Loubet, que~solicita apresentação de emenda ao Orçamento de2007 (Projeto de Lei N° 15/2oo6-CN), com o objetivode viabilizar o sistema de monitoramento, controle efiscalização eletrônica da malha rodoviária nacional, novalor de R$ 60.000.000,00." EM VOTAÇÃO: aprovada,unanimemente, a sugestão. Nos termos do art.43 doRegimento Interno, assumiu a presidência, o Depu­tado João Magalhães. 8) SUGESTÃO DE EMENDAAO ORÇAMENTO N° 8106 - do Sr. Carlos Mota, que"solicita a apresentação de emenda ao Orçamento de2007 (Projeto de Lei N° 15/2006-CN), com o objetivo dealocar recursos para atualização de pessoal, moderni­zação e reaparelhamento das instalações do Ministérioda Previdência Social, no valor de R$ 40.000.000,00.EM VOTAÇÃO: rejeitada, unanimemente, a sugestão.9) SUGESTÃO DE EMENDA AO ORÇAMENTO N°9/06 - do Sr. Carlos Mota, que Usolicita apresentaçãode emenda ao Orçamento de 2007 (Projeto de lei N°15/2006-CN), destinada a Procuradoria-Geral Federal(PGF), com o objetivo de aperfeiçoamento de pessoal,modernização de equipamentos de tecnologia da infor­mação e outros recursos, no valor de R$ 10.000.000,00"EM VOTAÇÃO: rejeitada, unanimemente, a sugestão.10) SUGESTÃO DE EMENDA AO ORÇAMENTO N"10106 - do Sr. Carlos Mata, que "solicita apresentaçãode emenda ao Orçamento de 2007 (Projeto de Lei W15/2oo6-CN), destinada à Defensoria Pública da Uniãocom o objetivo de criar Câmaras Extrajudiciais em par­ceria com entidades públicas federais, para reduzir onúmero de casos levados ao Judiciário, no valor de R$30.000.000,00. EM VOTAÇÃO: rejeitada, unanimemen­te. a sugestão. Reassumiu a presidência o DeputadoCarlos Mota. 11) SUGESTÃO DE EMENDA AO OR­ÇAMENTO N° 11/06 - do Sr. Luiz Carlos Hauly, que

11614 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

"solicita apresentação de emenda ao Orçamento de2007 (Projeto de Lei N° 15/2006-CN), com o objetivode destinar recursos ao Ministério do Planejamento.Orçamento e Gestão. no Instituto de Pesquisa, paraexecutar programas no combate às desigualdades emsuas várias dimensões, no valor de R$ 5.000.000,00.EM VOTAÇÃO: rejeitada, unanimemente, a sugestão.B - Requerimentos: 12) REQUERIMENTO

N° 181/06 - do Sr. Josias Quintal - que "requera realização de audiência pública com integrante daSecretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saú­den

• Retirado de pauta de ofício. 13) REQUERIMEN­TO N° 184106 - do Sr. Geraldo Resende - que "requerà Comissão de Fiscalização Financeira e Controle- CFFC/CD seja solicitado ao Tribunal de Contas daUnião auditoria contábil-financeira acerca dos recursosfederais destinados pelo Governo Federal aos Assen­tamentos Itamarati I e 11 em Mato Grosso do Sul". EMVOTAÇÃO: aprovado, unanimemente, o requerimento.C - Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusivapela Comissão: ORDINÁRIA 14) REPRESENTAÇÃON° 11/04 - do Sindicato das Indústrias de Pesca doEstado do Pará e Amapá e outros - que "representacontra o IBAMA, na forma do art. 253 do RegimentoInterno da Câmara dos Deputados, no sentido de quesejam tomadas as providências legais e cabíveis sobreo apresentadon

• RELATOR: Deputado JOÃO COR­REIA. PARECER: pelo encerramento e arquivamento.EM VOTAÇÃO: aprovado, unanimemente, o parecer.Nos termos do art. 43 do Regimento Interno, assumiua presidência o Deputado João Magalhães. 15) RE­PRESENTAÇÃO N° 19/04 - do Senhor Luiz Carlos deOliveira Silva e outros - que "apresenta denúncia deindícios de irregularidades contra a "Secretaria Muni­cipal de Saúden

, de Cachoeira de Itapemirim". RELA­TOR: Deputado CARLOS MOTA. PARECER: análiseda manifestação do Ministério da Saúde concluindopelo pedido de esclarecimentos adicionais. EM VO­TAÇÃO: aprovado, unanimemente, o parecer. Reas­sumiu a Presidência o Deputado Carlos Mota.16) RE­PRESENTAÇÃO N° 21/04 - do Sr. Pedro Duarte Neto- que "apresenta denúncia contra o Diretor de Portose Costas, do Comando da Marinha, do Ministério daDefesan

• RELATOR: Deputado JOÃO CORREIA. PA­RECER: pelo arquivamento. Vista ao Deputado AlbertoFraga, em 19/04/2006. EM VOTAÇÃO: aprovado, una­nimemente, o parecer. 17) PROPOSTA DE FISCALI­ZAÇÃO E CONTROLE N° 39/04 - do Sr. Almir Moura- que "propõe seja realizado ato de fiscalização naspossíveis irregularidades apontadas pelo Tribunal deContas da União em reajustes de tarifas por forneci­mento de energia elétrica autorizadas pela AgênciaNacional de Energia Elétrican

• RELATOR: Deputado

ROMEU QUEIROZ. Em virtude da ausência do relator,o parecer foi lido pelo Deputado Márcio Reinaldo Mo­reira. RELATÓRIO PRÉVIO: pelo arquivamento. EMVOTAÇÃO: aprovado, unanimemente, o relatório prévio.18) PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLEN° 117/06 - do Sr. Marcus Vicente - que "propõe quea Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, so­licite ao Tribunal de Contas da União apurar denúnciassobre a formação da empresa CEXT e sua relaçãocom a CVRD~. RELATOR: Deputado MÁRCIO REI­NALDO MOREIRA. RELATÓRIO PRÉVIO: pela nãoimplementação. EM VOTAÇÃO: aprovado, unanime­mente, o relatório prévio. Encerrada a Ordem do Dia,o presidente suspendeu a reunião por cinco minutospara elaboração da ata. Em votação, a ata foi apro­vada unanimemente. ENCERRAMENTO: Nada maishavendo a tratar, o Presidente encerrou os trabalhosàs onze horas e quarenta e seis minutos e convocoureunião para o dia 29 de novembro próximo, às 10 ho­ras. E, para constar, eu, Maria Linda Magalhães. lavreia presente Ata, que por ter sido lida e aprovada, seráassinada pelo Presidente, Deputado Carlos Mata, epublicada no Diário da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

538 Legislatura _la Sessão Legislativa Ordináriatermo de reunião

Em vinte e um de março de dois mil e sete, deixoude se reunir, ordinariamente, a Comissão de LegislaçãoParticipativa por falta de quorum. Assinaram o livro depresença os Senhores Deputados Eduardo Amorim- Presidente; Eduardo da Fonte - 3° Vice-Presidente,Fátima Bezerra, Geraldo Thadeu, Jackson Barreto, Ju­randil Juarez, Luiza Erundina e Leonardo Monteiro. E,para constar, eu, Miriam Cristina Gonçalves Quintas,Secretária, lavrei o presente Termo.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMíLIA

5311 Legislatura - 111 Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 3a Reunião Ordinária realizada em 7de março de 2007

Às nove horas e quarenta e oito minutos do diasete de março de dois mil e sete, reuniu-se a Comis­são de Seguridade Social e Família, no Plenário 07do Anexo 11 da Câmara dos Deputados, com a pre­sença dos Senhores Deputados Jorge Tadeu Mudalen- Presidente; Alceni Guerra, Ribamar Alves e CleberVerde - Vice-Presidentes; Angela Portela, ArmandoAbilio, Arnaldo Faria de Sá, Bispo Gê Tenuta, ChicoD'Angelo. Darcísio Perondi, Dr. Basegio, Dr. Talmir,Eduardo Amorim, Eduardo Barbosa, Geraldo Resen­de, Germano Bonow, Henrique Fontana, Jô Moraes.

Março de 2007 DIARIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11615

João Bittar, Jofran Frejat, José Unhares, Marcelo Cas­tro, Maurício Trindade, Nellton Mulim, Pepe Vargas,Rafael Guerra, Raimundo Gomes de Matos, ReinholdStephanes, Rita Camata, Roberto Britto, Saraiva Feli­pe e Solange Almeida - Titulares; Clodovil Hernandes,Dr. Nechar, Dr. Rosinha, Geraldo Thadeu, GuilhermeMenezes, Janete Rocha Pietá. Leonardo Vilela, Má­rio Heringer, Nazareno Fonteles, Nice Lobão, PastorManoel Ferreira, Ronaldo Caiado, Sebastião Bala Ro­cha e Thelma de Oliveira - Suplentes. Justificaram aausência as Deputadas Cida Diogo e Gorete Pereira.ABERTURA: Havendo número regimental. o SenhorPresidente Deputado Jorge Tadeu Mudalen declarouabertos os trabalhos e, dispensada a leitura, colocouem apreciação a Ata da 28 reunião, realizada no dia28 de fevereiro de 2007. Em votação, a Ata foi apro­vada. EXPEDIENTE: O Presidente Jorge Tadeu Mu­dalen comunicou aos presentes que esta Comissãohavia recebido os seguintes expedientes: 1) cópia dadecisão do TCU em resposta à consulta sobre a circu­lar do BNDES n° 197/2006, sobre os financiamentosfirmados por membros do Congresso Nacional juntoao BNDES ; 2) ofício da Liderança do Partido da Re­pública/ PR, indicando o Deputado Jofran Frejat comoCoordenador da Bancada do Partido junto a esta Co­missão; 3) correspondência do Deputado FernandoCoelho Filho encaminhando convite do Dr. José Luiz deAlmeida Melo, Diretor·Geral do Hospital de JaboatãolPE, para que esta Comissão visite aquela Instituiçãoe verifique in loco as dificuldades porque passam oshospitais particulares que atendem pelo SUS em todoo país; 4) moção de apelo do Conselho Municipal deSaúde de Bebedouro/SP para que envidem esforçospara tornar o programa de cirurgias eletivas. realmenteeficiente, através da agilização das cirurgias eletivas,assim como a atualização da Tabela de pagamento doSUS; 5) ofício do Dr. Mauro Mercaldo, de Taubaté/SP,em que comunica ter enviado carta à ANVISA solicitan­do que corrijam erros sobre a Homeopatia que estãoprejudicando os tratamentos homeopáticos; e 6) ofícioda Câmara Municipal de Bebedouro/SP encaminhandocópia de Moção de Apoio à proposta de alteração daLei de licitações encaminhada pelo Governo Federalao Congresso Nacional. ORDEM 00 DIA: O DeputadoPepe Vargas, com base no artigo 47 do RegimentoInterno, levantou questão de Ordem sobre a necessi·dade da distribuição dos avulsos dos ítens constantesda Pauta com antecedência de vinte e quatro horas, aqual foi respondida pelo Presidente Jorge Tadeu Mu­dalen, esclarecendo que o Presidente da Câmara dosDeputados, à época o Deputado João Paulo Cunha,respondeu ao Recurso n° 127, de 2004, sobre esteassunto. 1 - Requerimento n° 17/07 (item de nO 4 da

Pauta) - do Sr. Raimundo Gomes de Matos - que so­licita a "convocação do Ministro de Estado da Saúde,Senhor Agenor Álvares, para prestar informações sobrea saúde e assistência às comunidades indígenas". En­caminharam a matéria os Deputados: Arnaldo Faria deSá, Maurício Vilela, Geraldo Rezende, José Linhares,Henrique Fontana, Pepe Vargas, Raimundo Gomesde Matos, Cleber Verde, Saraiva Felipe, Eduardo Bar­bosa e Bispo Gê Tenuta. Em votação. o requerimentofoi aprovado por unanimidade, transformando aconvocação em convite. 2 - Requerimento n° 18/07- (item de nO 5 da Pauta) - do Sr. Raimundo Gomesde Matos - que solicita a "convocação do Ministrode Estado do Desenvolvimento Social e Combate àFome, Senhor Patrus Ananias, para prestar informa­ções sobre a assistência às comunidades indígenas".Encaminharam a matéria os Deputados: Arnaldo Fariade Sá e Pepe Vargas. Em votação. o requerimento foiaprovado por unanimidade, transformando a con­vocação em convite, ocasião em que o senhor Mi­nistro falará sobre assuntos relativos à sua Pasta.3 - Requerimento n° 19/07 (item de nO 6 da Pauta)- do Sr. Dr. Rosinha - que "requer a criação de Sub­comissão Especial de controle social e participaçãopopular no âmbito da CSSF". Encaminharam a maté­ria os Deputados: Germano Bonow, Bispo Gê Tenuta,José Unhares, Roberto Brito, Eduardo Barbosa, JofranFrejat, Dr. Talmir e Rita Camata. Em votação, o requeri­mento foi aprovado por unanimidade, com alteração,passando a denominar-se Subcomissão Especialde Avaliação de Controle Social e Participação Po­pular no âmbito das Políticas de seguridade Sociale Família. 4 - Requerimento n° 20107 (item de n° 7da Pauta) - dos Srs. Rita Camata e Eduardo Barbosa- que "requer realização de audiência pública destina­da a discutir as ações do Estado brasileiro relativas àimplementação das medidas socioeducativas ao ado­lescente em conflito com a lei. incluindo a efetiva exe·cução de recursos previstos no Orçamento da Uniãopara essa implementação". Encaminharam a matériaos Deputados: Mário Hering, Pepe Vargas, ArmandoAbílío, Dr. Tamir e Rafael Guerra. Em votação, o reque·rimento foi aprovado por unanimidade, e decididopelo plenário que a reunião de audiência públicaseria conjunta com as Comissões de Educação eCultura/CEC e de segurança Públ ica e Combate aoCrime OrganizadolCSPCCO. 5 - Requerimento n°21/07 (item de n° 8 da Pauta) - do Sr. Leonardo Vi­lela - que solicita a "Realização de audiência Pública,onde sejam convidados o Excelentíssimo Senhor Mi­nistro da Saúde Senhor Agenor Álvares, o Presidenteda ANVISA - Senhor Dirceu Raposo Mello, o Presi­dente do CONASS; o Presidente do CONASEMS e o

11616 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Presidente da FEBRAFARMAlFederação Brasileira daIndústria Farmacêutica para discutir o Programa deDistribuição de Medicamentos de Alto Custo". Enca­minharam a matéria os Deputados: Henrique Fontana,Rafael Guerra, Dr. Rosinha, Germano Bonow, RobertoBrito. Geraldo Tadeu e Pepe Vargas. O Deputado Le­onardo Vilela acatou que fosse convidado um repre­sentante do Ministério da Saúde em substituição aoMinistro daquela Pasta, não aceitando a exclusão daFEBRAFARMA do requerimento. Em votação, o re­querimento foi aprovado com essas alterações. Nes­te momento, o Deputado Henrique Fontana solicitouverificação de votação. O Presidente Deputado JorgeTadeu Mudalen designou o Deputado Alceni Guerrapara proceder a chamada nominal e a votação ocorreuda seguinte forma: votaram a favor do requerimentoos Deputados Darclsio Perondi, Roberto Britto, AlceniGuerra, Germano Bonow, Rafael Guerra, RaimundoGomes de Matos, Dr. Talmir , Leonardo Vilela, JorgeTadeu Mudalen e Geraldo Thadeu, constituindo 10(dez) votos favoráveis; votaram contra os DeputadosHenrique Fontana e Pepe Vargas, ou seja, 02 (dois)votos contra. ENCERRAMENTO: Sendo evidente afalta de quórum, o Presidente Deputado Jorge TadeuMudalen encerrou a presente reunião às doze horas equarenta e seis minutos, antes convocando reunião deAudência Pública, para terça-feira, dia treze de março,às quatorze horas, neste Plenário, com o tema: "A Po­IItica Nacional de Atenção Oncológica". E, para constar,eu, Wagner Soares Padilha, lavrei a presente Ata, quepor ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Pre­sidente, Deputado Jorge Tadeu Mudalen, e publicadano Diário da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMíLIA

538 Legislatura - 18 Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 48 Reunião Ordinária audiência públicarealizada em 13 de março de 2007.

Às quatorze horas e trinta e cinco minutos do diatreze de março de dois mil e sete, reuniu-se a Comis­são de Seguridade Social e Família, no Plenário 07 doAnexo 11 da Câmara dos Deputados, com a presençados Senhores Deputados Jorge Tadeu Mudalen - Pre­sidente; Alceni Guerra e Ribamar Alves - Vice-Presi­dentes; Angela Portela, Arnaldo Faria de Sá, Bispo GêTenuta, Chico D'Angelo, Cida Diogo, Darclsio Perondi.Or. Basegio, Dr. Talmir, João Bittar, Jofran Frejat. JoséUnhares, Neilton Mulim, Rafael Guerra, RaimundoGomes de Matos, Reinhold Stephanes e Rita Camata- Titulares; Antonio Bulhões, Or. Nechar, Dr. Rosinha,Gorete Pereira, Guilherme Menezes, Janete RochaPietá, Nazareno Fonteles, Pastor Manoel Ferreira e

Ronaldo Caiado - Suplentes. Compareceu também oDeputado Jorge Bittar, como não-membro. Deixaramde comparecer os Deputados Armando Abílio, CleberVerde, Eduardo Amorim, Eduardo Barbosa, GeraldoResende, Germano Bonow, Henrique Fontana, Jô Mo­raes, Marcelo Castro, MaurIcio Trindade, Pepe Vargas,Roberto Britto, Saraiva Felipe, e Solange Almeida. Jus­tificou a ausência o Deputado Mário Heringer. ABER­TURA: O Primeiro Vice-Presidente, Deputado AlcenirGuerra, assumiu a direção dos trabalhos em confor­midade com o artAO, caput, do Regimento Interno daCâmara dos Deputados e declarou abertos os trabalhose informou ao Plenário que a reunião fora convocadanos termos do Requerimento de autoria do DeputadoChico D'Angelo, aprovado por esta Comissão para queo Diretor-Geral do Instituto Nacional do Câncer/INCA,Dr. Luiz Antonio Santini R. da Silva. expusesse sobrea ~Polftica Nacional de Atenção Oncológica". Em se­guida, solicitou ao convidado que tomasse assento àMesa, apresentou suas escusas por não poder parti­cipar da reunião e passou a presidência dos trabalhosao Deputado Darcísio Perondi o qual, por sua vez,comunicou aos Senhores membros da Comissão queo convidado teria o prazo de vinte minutos para fazersua exposição, prorrogáveis a juízo da Presidência, nãopodendo ser aparteado e que os Deputados inscritospoderiam interpelá - lo estritamente sobre o assuntopelo prazo de três minutos, cabendo ao expositor omesmo tempo para responder, facultadas a réplica ea tréplica, pelo mesmo prazo. Dando prosseguimentoaos trabalhos. o Deputado Darcísio Perondi passoua palavra ao Dr. Luiz Santini R. da Silva que iniciou asua exposição informando que atualmente são onzemilhões de novos casos de câncer no mundo, comprevisão de sete milhões de óbitos. Desses, sessentapor cento são registrados em países menos desenvol­vidos. No Brasil, estima-se que quatrocentos e setentae dois mil novos casos anuais, sendo para o ano dedois mil e vinte, dezessete milhões de novos casos,com doze milhões de mortes. Para ele é responsabi­lidade do INCA orientar e assegurar a realização deações nacionais para o controle do câncer no paIs,coordenando e desenvolvendo ações nas áreas deassistência, ensino, pesquisa, prevenção e vigilânciaepidemológica. O Deputado Chico D'Angelo (PT-RJ) autor do requerimento. sugeriu ser alterado o atualmodelo de abordagem da doença no Brasil, que é a se­gunda causa morte, para privilegiar a prevenção, vistoque a constatação em estágio inicial. torna-se passlve!de tratamento, aumentando a possibilidade de cura.reduzindo o número de casos na fase clínica.Com ocrescimento alarmante da doença, o Dr Santini citoudados do INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11617

E ESTATíSTICA segundo os quais a incidência do can­cêr no Brasil cresce muito, agravada pelo aumento daexpectativa de vida dos brasileiros. sendo maior queo número de casos de AIDS em vinte e quatro anos.Do total de casos de câncer no país, segundo ele (cin­quenta inteiros e três décimos por cento são homens),sendo a maior parte de câncer de próstata, pulmão eestomâgo. Nas mulheres (cinqüenta e nove inteiros esete décimos por cento dos casos ), a maior incidênciaé de mama, colo do útero e colo retal. O Deputado Dr.Basegio (PDT-RS), Presidente da Sociedade Brasilei­ra de Mastologia, concordou com os dados avaliadospelo Dr. Santini, lembrando a má distribuição de ma­mógrafos para dar atendimento ao grande número depacientes. Os Deputados: Dr. Nechar, José Linhares,Cida Diogo, Nazareno Fonteles teceram comentárioschamando a atenção das autoridades brasileiras comrelação ao descasso de todo o Sistema de Saúde emnosso país. Às dezesseis horas e sete minutos a Pre­sidência foi ocupada pelo Segundo Vice - Presiden­te, Deputado Dr. Ribamar Alves O Deputado DarcísioPerondi discorreu sobre as parcerias das instituiçõesfilantrópicas com o INCA lembrando que sem isso oSUS não sobrevive. Com a palavra o Dr. Santini lembrouque a melhoria dos serviços de mamografia e a dispo­nibilização de biópsia para todos os casos necessitadosde exame foram apontadas por ele. O Deputado RafaelGuerra cumprimentou o expositor, agradecendo suapresença. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo atratar, o Segundo Vice-Presidente Deputado RibamarAlves encerrou a presente reunião às dezesseis horase vinte e seis minutos, antes agradecendo a presençade todos e convocando os parlamentares para Reu­nião Ordinária Deliberativa. amanhã, dia quatorze docorrente, às nove horas e trinta minutos, neste mesmoplenário. E, para constar, eu, Wagner Soares Padilha,lavrei a presente Ata, que porTer sido lida e aprovada,será assinada pelo Segundo Vice-presidente, Depu­tado Ribamar Alves, e publicada no Diário da Câmarados Deputados.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMíLIA

53- Legislatura -1- Sessão Legislativa Ordinária

TERMO DE REUNIÃO

Em quatorze de março de dois mil e sete, deixoude se reunir, ordinariamente, a Comissão de Seguri­dade Social e Família por falta de qüorum. Assinaramo livro de presença os Senhores Deputados JorgeTadeu Mudalen - Presidente; Angela Portela, ChicoO'Angelo, Cida Diogo, Dr. Basegio, Dr. Nechar, Dr. Tal­mir, íris de Araújo, Jofran Frejat, Nazareno Fonteles,Professor Setimo, Rita Camata e Solange Almeida. E,

para constar, eu, Wagner Soares Padilha, Secretário,lavrei o presente Termo.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICAE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

53· Legislatura -1- Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 4- Reunião, realizada em 7 de marçode 2007.

Às quatorze horas e cinqüenta e um minutos dodia sete de março de dois mil e sete, reuniu-se ordi­nariamente a Comissão de Segurança Pública e Com­bate ao Crime Organizado. no Plenário 6, Anexo 11 daCâmara dos Deputados, sob a presidência do Depu­tado João Campos. A lista de presença registrou ocomparecimento dos Deputados João Campos - Pre­sidente; Pinto Itamaraty, Raul Jungmann e Laerte 8es­sa - Vice-Presidentes; Alexandre Silveira, ArnaldoFaria de Sá, Edmar Moreira, Fernando Melo, Francis­co Tenorio, José Eduardo Cardozo, Lincoln Portela,Marcelo Itagiba, Marina Maggessi, Paulo Pimenta, RitaCamata, Sérgio Moraes e Vieira da Cunha - Titulares;Afonso Hamm, Alex Canziani, Carlos Sampaio, IrinyLopes. Neucimar Fraga, Paulo Rubem Santiago, PedroChaves e Valtenir Luiz Pereira - Suplentes. Deixou deregistrar presença o Deputado Onyx Lorenzoni. Com­pareceu, ainda, o Deputado Pompeo de Mattos, nãomembro. ABERTURA: Havendo número regimental,o Presidente declarou abertos os trabalhos e subme­teu à apreciação as Atas da décima-oitava reunião daterceira sessão legislativa, e da terceira reunião daatual sessão legislativa, esclarecendo que a primeira,realizada no dia de vinte e nove de novembro de doismil e seis. não foi apreciada em virtude de não ter sidorealizada reunião que possibilitasse sua aprovação. Aleitura das Atas foi dispensada a pedido do DeputadoMarcelo Itagiba e, em votação, elas foram aprovadas.EXPEDIENTE: O Presidente registrou o compareci­mento dos Comandantes-Gerais das Policias Militarese dos Corpos de Bombeiros Militares dos Estados edo Distrito Federal, bem como do Presidente do Con­selho Nacional dos Comandantes-Gerais das PolíciasMilitares e Corpos de Bombeiros Militares, CoronelJosé Honorato Ameno, e do Presidente da Associaçãodos Oficiais Militares Estaduais do Brasil, Coronel Si­gfrido Maus, ressaltando que não só agradecia a todospela visita, mas também colocava a Comissão à dis­posição deles para receber possíveis sugestões e co­laborações ao longo do ano. Em seguida, informou aoPlenário que fora realizada reunião administrativa nodia anterior sobre os requerimentos de criação de Sub­comissões que tinham sido apresentados até aquelaocasião, bem como suas respectivas composições.

11618 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Esclareceu que a intenção era discutir as questõesprioritárias que mereceriam ser objeto da criação deSubcomissão e também tentar agregar em uma sóproposta os requerimentos que tivessem assuntoscorrelatos. Dessa forma, ficou então estabelecido queseriam deliberados na presente reunião os requeri­mentos constantes da pauta e, uma vez aprovados,passar-se-ia à definição da composição, considerandoa manifestação de interesse dos membros em comporcada uma delas. Esclareceu, ainda, que à proposta doDeputado Paulo Rubem Santiago foram agregadassugestões. como a inclusão da questão do SistemaÚnico de Segurança Pública, atividades voltadas àprevenção, processo de integração das ações policiaise de inteligência e estudo dos projetos de lei relativosao Fundo Nacional de Segurança Pública. Para resu­mir tais propostas. o nome da Subcomissão ficaria;'Subcomissão Especial para Análise de Políticas, Or­çamento e Financiamento para a Segurança Públicano Brasil". O Deputado Afonso Hamm indagou do Pre­sidente a razão por que requerimentos de sua autorianão constaram da pauta. O Presidente reiterou que apresente pauta era fruto do acordo feito na referidareunião administrativa. ORDEM DO DIA: O Presiden­te deu conhecimento ao Plenário de requerimentoapresentado pelos Deputados Miro Teixeira, Líder doPartido Democrático Trabalhista. e Pompeo de Mattos,para retirada da Ordem do Dia do Requerimento nO2/07. Antes, porém, passou a palavra ao DeputadoRaul Jungmann, Autor da proposição. REQUERIMEN­TO N° 2107 - do Sr. Raul Jungmann - que "Requercriação da Subcomissão Especial de Controle de Ar­mas e Munição". Com a palavra, o Autor defendeu amanutenção do requerimento. justificando sua propos­ta. Em seguida, o Deputado João Campos passou apalavra ao Deputado Pompeo de Mattos, co-autor dorequerimento de retirada de pauta, que justificou suasolicitação, argumentando que defende um debatemais amplo do tema, antes de criar a Subcomissão.Ato contrnuo, seguindo a ordem de inscritos. o Presi­dente passou a palavra ao Deputado Arnaldo Faria deSá, que acompanhou o Deputado Pompeo de Mattose defendeu sobrestar não somente o primeiro item,mas também os outros constantes da pauta, a fim demelhor discutir a questão. Em seguida. tendo em vistaque alguns parlamentares manifestaram-se sobre omérito do requerimento de autoria do Deputado RaulJungmann, o Presidente esclareceu que o debate na­quele momento referia-se ao requerimento de retiradade pauta, sob o qual não há discussão, mas encami­nhamento. Em seguida, o Deputado Edmar Moreiramanifestou-se contra o requerimento de retirada depauta. Em votação, o requerimento de retirada de pau-

ta foi rejeitado por maioria de votos. Em discussão oRequerimento n° 2/07, o Deputado Raul Jungmannlevantou questão de ordem, mencionando o art. 133do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, ar­gumentando que nâo há discussão sobre requerimen­tos, mas somente encaminhamento. Em resposta, oPresidente indeferiu a questão de ordem, esclarecen­do que não sofrerão discussão apenas os requerimen­tos previstos no art. 117, que não contempla os reque­rimentos de criação de subcomissão. Com a palavra,o Deputado Paulo Pimenta sugeriu a alteração do nomeda Subcomissão proposta no Requerimento n° 2/07para: Subcomissão Especial para Acompanhar a Im­plementação da Legislação sobre Armas e Muniçãono País. O Deputado José Eduardo Cardozo acompa­nhou seu antecessor, mas sugeriu Subcomissão Es­pecial para Acompanhar a Implementação das MedidasPrevistas no Estatuto do Desarmamento Relativamen­te a Armas e Munição. O Deputado Marcelo ltagibaressaltou que seria melhor utilizar menos expressões,sugerindo Subcomissão Especial de Armas e Muni­ções, o que foi acatado pelo Autor. O Deputado PauloPimenta chamou a atenção para o relatório final daComissão Parlamentar de Inquérito - Tráfico de Armas,que trouxe diversas sugestões quanto a temas impor­tantes relativos a esse assunto. Ato contínuo, o Presi­dente encerrou a discussão e, submetido a votação, orequerimento foi aprovado com a alteração do nomepara Subcomissão Especial de Armas e Munições,contra o voto do Deputado Edmar Moreira. REQUERI­MENTO N° 03/07 - do Sr. Raul Jungmann - que "Re­quer a constituição de Grupo de Trabalho destinado aacompanhar, fiscalizar e propor soluções para o cres­cente assassinato de mulheres em Pernambuco". Emdiscussão. o Autor defendeu o requerimento. argumen­tando que seu Estado é recordista nacional em assas­sinato de mulheres. Para constituir a Subcomissão,sugeriu o nome das Deputadas Rita Camata, MarinaMaggessi e lriny lopes, assim como o do DeputadoPaulo Rubem Santiago, por fazer parte da Bancadado Estado. Com a palavra, o Deputado Marcelo Itagibasalientou para o fato de que a violência contra a mulhernão se dá apenas no Estado de Pernambuco, mas noBrasil como um todo. Sugeriu, então, que a Subcomis­são acompanhe a violência contra a mulher em todoo País. O Presidente ponderou que o tema desse re­querimento também fora proposto de forma mais am­pla pelo Deputado Afonso Hamm. O Deputado Arnal­do Faria de Sá questionou o embasamento regimentalpara o requerimento do Deputado Raul Jungmann. OPresidente esclareceu que, de fato, não há previsãoregimental para a criação de grupos de trabalho emComissão, embora isso já ocorrera em outras ocasiões.

Março de 2007 D1ARIO DA CÀMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11619

Também ponderou que, independente da questão re­gimental, e levando em consideração as infrutíferasexperiências anteriores, conclamou a todos para evitarpropor a criação de grupos de trabalho e sim agregaras intenções dos parlamentares dentro das subcomis­sões que o Regimento Interno permite criar. O Depu­tado Paulo Pimenta sugeriu que um grupo de Depu­tados fizesse o levantamento das propostas existentes,a fim de se chegar ao consenso. Por fim, o Presidenteacolheu a sugestão, solicitando que os interessadosem fazer parte do Grupo se manifestassem junto aSecretaria da Comissão, a fim de que fosse agendadoo encontro. Tendo em vista o início da Ordem do Dia,os REQUERIMENTOS NOS 3/07; 4/07; 8/07; 9/07;11/07; 12/07 e 13/07 não foram deliberados. ENCER­RAMENTO: O Presidente encerrou os trabalhos àsdezesseis horas e dezessete minutos. E, para constar,eu, Kátia da Consolação dos Santos Viana, lavrei apresente Ata, que, lida e aprovada. será assinada peloPresidente, Deputado João Campos, e publicada noDiário da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICAE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

538 Legislatura - 18 Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 58 Reunião, realizada em 13 de marçode 2007.

Às quinze horas e quarenta e um minutos do diatreze de março de dois mil e sete, reuniu-se a Comissãode Segurança Pública e Combate ao Crime Organiza­do, no Plenário 4, Anexo 11 da Câmara dos Deputados.sob a presidência do Deputado João Campos. A listade presença registrou o comparecimento dos Depu­tados João Campos - Presidente; Pinto ltamaraty. RaulJungmann e Laerte Bessa - Vice-Presidentes; Alexan­dre Silveira, Edmar Moreira, Fernando Melo. LincolnPortela, Marcelo Itagiba, Marina Maggessi, Paulo Pi­menta, Rita Camata, Sérgio Moraes e Vieira da Cunha- Titulares; Afonso Hamm, Alex Canziani, Iriny Lopes,Paulo Rubem Santiago, Valtenir Luiz Pereira e WilliamWoo - Suplentes. Deixaram de registrar presença osDeputados Francisco Tenorio, José Eduardo Cardozoe Onyx lorenzoni. ABERTURA: Havendo número re­gimental, o Presidente declarou abertos os trabalhose submeteu à apreciação a Ata da quarta reunião, cujaleitura foi requerida pelo Deputado Edmar Moreira.O Presidente designou a Deputada Marina Magges­si para proceder à leitura. Ato contínuo, o DeputadoEdmar Moreira invocou dispositivo regimental paradiscutir a ata e indagou sobre o tempo que dispunhapara tal. O Presidente informou que, em verdade, nãocabia discutir a ata, mas que essa previsão regimental

destinava-se a possibilitar aos parlamentares solicitareventuais correções ou retificações que julgassem ne­cessárias. Com a palavra, o Deputado Edmar Moreiramanifestou seu descontentamento em exercitar essetipo de obstrução, especialmente pelo grande apreçoque nutre pelo presidente da Comissão, mas, se legiti­mamente o fazia, era em decorrência do uso arbitrárioque estavam fazendo do Regimento contra algumasações e pretensões dos parlamentares. Em seguida,iniciou a leitura de alguns pontos da ata, mas o Presi­dente anunciou que havia começado a Ordem do Diano Plenário. Por essa razão os REQUERIMENTOSnOs 3/07, 4/07, 8/07, 9/07, 10107, 11107,12107, 13/07e 14/07; e o PDC n° 2.380106 não foram deliberados.ENCERRAMENTO: O Presidente, então, encerrou ostrabalhos às dezesseis horas e dois minutos. E, paraconstar, eu, Kátia da Consolação dos Santos Viana, la­vrei a presente Ata, que lida e aprovada, será assinadapelo Presidente, Deputado João Campos, e publicadano Diário da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃOE SERViÇO PÚBLICO

538 Legislatura -18 Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 4° Reunião Ordinária realizada em 14de março de 2007

Às dez horas e três minutos do dia quatorze demarço de dois mil e sete, reuniu-se a Comissão deTrabalho. de Administração e Serviço Público, no Ple­nário 12 do Anexo 11 da Câmara dos Deputados, coma presença dos Senhores Deputados Nelson Marque­zelli - Presidente; Sabino Castelo Branco e WilsonBraga - Vice-Presidentes; Andreia Zito, Daniel Almei­da, Edgar Moury. Edinho Bez. Eudes Xavier, GoretePereira, Marco Maia, Mauro Nazif, Milton Monti, Pau­linho da Força. Paulo Rocha, Pedro Henry, RobertoSantiago, Rodrigo Maia. Sandro Mabel, Tadeu Filippelli,Tarcisio Zimmermann. Thelma de Oliveira e Vicentinho- Titulares; Carlos Alberto Canuto. Carlos Alberto Le­réia, Carlos Santana, Cláudio Magrão, Eduardo Val­verde, Filipe Pereira, Iran Barbosa, Maria Helena eVanessa Grazziotin - Suplentes. Compareceram tam­bém os Deputados Arnaldo Faria de Sá, João Oliveirae lobbe Neto, como não-membros. Deixou de compa­recer o Deputado Mauro Marianí. ABERTURA: O Pre­sidente declarou abertos os trabalhos, cumprimentan­do a todos os presentes; informou que passaria a pa­lavra aos deputados presentes e, posteriormente, aose completar o quorum regimental, daria inIcio à apre­ciação das matérias da pauta. Comunicou que rece­bera no gabinete da Presidência da CTASP, antes dareunião, o Deputado Roberto Santiago, que tratou da

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questão da "Terceirização". Informou que passaria apalavra ao Deputado Roberto Santiago. que discorre­ria sobre a matéria, e em seguida aos demais membrospara debate sobre o tema. O Deputado Roberto San­tiago iniciou sua fala, dizendo que na Casa se encon·travam tramitando vários projetos que objetivavam darsolução a problemas distintos; como seriam demandasque entrariam cada qual em sua época, ensejariamcriar-se uma legislação espassada sobre o tema. Dis­se que sua proposta de criação de uma subcomissãopara tratar sobre a "Terceirização" era para se exami­nar a matéria de forma definitiva. Opinou que "Tercei­rização" no Brasil era sinônimo de precarização: afirmouque quem contratava serviços terceirizados visavaapenas a redução de custos, que resultaria em redu­ção de salários, aumento de jornada de trabalho edificuldades para o trabalhador. Referindo-se ao pro­cesso de terceirização efetuado pela Ambeve - Com­panhia de Bebidas das Américas. na linha de produçãoda empresa, disse que alguns setores da economiacompreendiam que qualquer atividade poderia ser ter­ceirizada. Afirmando que era necessário se definir oque seria atividade meio, atividade fim, e quais ativi­dades poderiam efetivamente ser terceirizadas, argu­mentou que a terceirização das atividades meio, des­tinava-se a permitir ao contratante voltar-se para amelhoria de suas atividades fim, objetivo que estariasendo descaracterizado pela atual situação das ter­ceirizações no País. Ressaltou ainda que também se­ria necessário estabelecer-se regras para criação daspróprias empresas prestadoras de serviços terceiriza­dos. Concluindo, solicitou o apoio do Presidente e dosdemais membros, dizendo que a subcomissão queestava propondo seria de suma importância na análi­se e solução do problema. O Deputado Lobbe Neto,na condição de Vice-Líder do PSDB, usou da palavrapara solicitar ao Presidente que submetesse à votaçãoa Ata da reunião anterior, nos termos do Art. 50, Inci­so I, do RICD. O Presidente informou que passaria apalavra aos deputados inscritos para falarem sobre otema da "Terceirização" e em seguida daria seqüênciaà reunião. Prosseguindo, passou a palavra aos Depu­tados Vicentinho, Tarcísio Zimmermann e Paulo Rochaque fizeram considerações sobre a questão da "Ter­ceirização~ e da criação de subcomissões no âmbitoda Comissão. O Presidente deu conhecimento ao Ple­nário da criação da TV Trabalho, implantada no portalda Comissão de Trabalho, no sife da Câmara dos Depu­tados, que faria gravação com cada membro, dandoao parlamentar a oportunidade de transmitir ao Paísseu posicionamento sobre os projetos que lhe foramdistribuldos para relataria; informou. ainda. que esta­vam sendo mantidos entendimentos com a TV Câma-

ra para a realização semanal de debate, entre doismembros da Comissão, sobre projetos de interessedo Colegiado. Após consulta ao Plenário, não havendoparlamentares que quisessem fazer uso da palavra ehavendo quorum para deliberação, o Presidente co­municou que passaria à Ordem do Dia. A DeputadaAndreia Zito, pela ordem, solicitou ao Presidente quefizesse a leitura da ata da reunião anterior. O Presi­dente esclareceu que já haveria solicitação nesse sen­tido feita pelo Deputado Lobbe Netto. O DeputadoPedro Henry solicitou a dispensa da leitura das atas.O Presidente dispensou a leitura das Atas da 2& e 3&reuniões, realizadas nos dias 28 de fevereiro e 7 demarço de 2007, respectivamente, por já terem sidodistribuídas. Colocadas em votação, as atas foramaprovadas. A Deputada Andréia Zito solicitou verifica­ção de votação, nos termos do art. 185, § 3° do RICD,apoiada pelos Deputados Carlos Alberto Leréia, Lob·be Neto, como Vice-líder do PSDB, e João Oliveira, nacondição de Vice-IIder do PFL. Participaram da vota­ção, em primeira chamada nominal, os DeputadosEudes Xavier, Gorete Pereira, Nelson Marquezelli,Paulo Rocha, Pedro Henry, Tarcisio Zimmermann, Vi­centinho, Wilson Braga. Sabino Castro Branco, DanielAlmeida, Paulinho da Força e Roberto Santiago. AsBancadas do PSDB e do PFL declararam-se em obs­trução, nos termos regimentais. O Presidente declaroususpensa a reunião por dez minutos para que se aguar­dasse a chegada dos demais membros e fosse con­cluída a votação. Dando continuidade ao processo devotação, o Presidente fez a chamada da DeputadaVanessa Grazziotin e do Deputado Marco Maia. En­cerrada a votação, totalizando quatorze votos favorá­veis, o Presidente declarou aprovadas as Atas. EXPE­DIENTE: O Presidente informou que foram realizadasdesignações de relatarias nos dias 05,07,08 e 13 demarço de 2007. Apelou aos senhores membros paraque cumprissem os prazos regimentais de relatoriadas proposições que lhes foram designadas; renovouo convite para que os membros comparecessem àComissão para gravarem sua participação na TV Tra­balho, tratando das proposiçõs que lhes foram desig­nadas; reafirmou sua intenção em fazer cumprir osprazos regimentais. ORDEM DO DIA: A - RequerI­mentos: 1- REQUERIMENTO N° 2107 - do Sr. EudesXavier e outros - que "requeremos, nos termos dosarts. 255 e segs. do Regimento Interno da Câmara dosDeputados, a realização de Audiência Pública para adiscussão sobre polêmica existente atualmente na so­ciedade, e que demanda alteração legislativa: o núme­ro de diretores de entidades sindicais que fazem jus àestabilidade provisória. Ante posicionamentos dísparesde Tribunais brasileiros, e a insegurança em que se

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11621

encontram dirigentes sindicais e empresários quantoa tal matéria, convém realizar audiência pública a fimde debater tal questão, com as presenças de repre­sentantes do Ministério do Trabalho e Emprego, dascentrais sindicais, de entidades patronais, da Associa­ção Nacional dos Magistrados do Trabalho (ANAMA­TRA), da Associação Nacional dos Procuradores doTrabalho (ANPT), da Associação Brasileira de Advo­gados Trabalhistas (ABRAT) e de 2 (duas) represen­tações técnico-cientfficas com posições divergentessobre o tema. já indicando o Sr. Prof. Dari Krein, doInstituto de Economia da Universidade Estadual deCampinas (UNICAMP)". O Presidente passou a pala­vra ao autor, Deputado Eudes Xavier. Em seguida, oPresidente anunciou a existência de Requerimento deRetirada de Pauta do Item, apresentado pela DeputadaAndréia Zito. Usaram da palavra os Deputados Vicen­tinho, Andréia Zito, João Oliveira, Marco Maia. Em vo­tação o Requerimento de Retirada de Pauta do Item01 foi rejeitado. Passou-se à apreciação do Requeri­mento n° 02107. Usaram da palavra os DeputadosMauro Mariani, Paulinho da Força, Teima Oliveira eDaniel Almeida. Em votação, o Requerimento 02/07foi APROVADO. 2 - REQUERIMENTO N° 4/07 - daSra. Andreia Zito - que "solicita seja convidado paraReunião de Audiência Pública o Excelentíssimo SenhorPaulo Bernardo, Ministro de Estado do Planejamento,Orçamento e Gestão, para prestar esclarecimentos aesta Comissão sobre a criação do Fundo de Pensãopara os servidores da União". RETIRADO DE PAUTAA REQUERIMENTO DA DEPUTADA THELMA DEOLIVEIRA. 3 - REQUERIMENTO N° 6/07 - dos Srs.Mauro Nazif e Ribamar Alves - que "solicita realizaçãode Audiência Pública, no âmbito desta Comissão deTrabalho, de Administração e Serviço Público. paradebater questões sobre a implantação de uma side­rúrgica no Estado do Maranhão". Usou da palavra oAutor, Deputado Mauro Nazif. Submetido à votação orequerimento foi APROVADO. 4 - REQUERIMENTON° 7/07 - do Sr. Nelson Marquezelli - que "propõe acriação de grupo de trabalho conjunto de competitivi­dade com a Comissão de Desenvolvimento Econômi­co, Indústria e Comércio e a Comissão de Viação eTransportes, com o objetivo de discutir as reformasinfra-estruturais necessárias ao desenvolvimento eco­nômico do país". O Presidente passou a direção dostrabalhos ao Primeiro Vice-Presidente, Deputado Sa­bino Castelo Branco, nos termos regimentais, e, emseguida, usou da palavra na condição de autor da ma­téria. Em votação o Requerimento n° 07/07 foi APRO­VADO. 5 - REQUERIMENTO N° 8107 - do Sr. NelsonMarquezelli - que "solicita que seja realizado Audiên­cia Pública com a presença do Ministro de Estado do

Planejamento, Orçamento e Gestão, Dr. Paulo Bernar­do Silva e representantes das Centrais Sindicais e daConfederação Nacional dos Trabalhadores do ServiçoPúblico Federal. para debaterem sobre a regulamen­tação do direito de greve do Serviço Público". Usou dapalavra o autor, Deputado Nelson Marquezelli, solici­tando o apoio dos demais membros à proposição. ODeputado Daniel Almeida solicitou a palavra e argu­mentou que o Item 7 da Pauta trataria da mesma ma­téria e que também apresentara na Comissão reque­rimento semelhante; propôs que se realizasse umaAudiência Pública com maior abrangência, com a par­ticipação de representantes do Governo, das entidadessindicais e representantes dos servidores públicos;propôs a votação conjunta dos Itens 5 e 11 da pauta.Pronunciaram-se também sobre a matéria os Depu­tados Tarcfsio Zimmermann e Pedro Henry. A DeputadaAndréia Zito, na qualidade de autora do Requerimen­to nO 11/07. Item 7, propôs a votação conjunta dos Itens5 e 7. O Presidente acatou as sugestões apresentadase colocou em votação os Requerimentos 8/07 e 11/07,Itens 5 e 7 da pauta. respectivamente. Em votação, osRequerimentos foram APROVADOS CONJUNTAMEN­TE. 6 - REQUERIMENTO N° 9/07 - do Sr. EduardoValverde - que "requer que seja realizada por estaComissão de Trabalho de Administração e ServiçoPúblico - CTASP, uma audiência pública, convidandoos Excelentíssimos Senhores Ministro do Trabalho,Ministro da Fazenda, o Presidente da Central Sindicaldos Trabalhadores, o Presidente da Central Única dosTrabalhadores Nacional (CUT), para discutir as altera­ções propostas ao texto da Medida Provisória 349, queprevê a utilização dos recursos do Fundo de Garantiapor Tempo de Serviço (FGTS) em obras de infra-es­trutura". Colocado em votação, o Requerimento foiAPROVADO. 7 - REQUERIMENTO N° 11/07 - da Sra.Andreia Zito - que "solicita que seja convidado paraReunião de Audiência Pública o Excelentfssimo SenhorMinistro do Planejamento, a fim de tratarmos sobre aproposta de regulamentação do direito de greve dosservidores públicos". APROVADO CONJUNTAMENTECOM O REQUERIMENTO N° 8/07. 8 - REQUERI­MENTO N° 13/07 - do Sr. Eudes Xavier - que "solicitaa realização de audiência pública para debater sobrea inclusão digital e sua relação com a Economia Soli­dária e dos Programas de Juventude do Governo Fe­deral e com a Radiodifusão Comunitária". O Presiden­te passou a palavra ao Autor, Deputado Eudes Xavier.Em votação, o Requerimento foi APROVADO. 9 - RE­QUERIMENTO N° 14/07 - do Sr. Jovair Arantes - que"solicita realização de Audiência Pública com o obje­tivo de discutir a situação do emprego dos trabalhado­res do Grupo Nova América Alimentos S/A, situada no

11622 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Estado de São Paulo, em face da decisão do CADEsobre a transação entre aquele Grupo e o Grupo Co­persucar". Usou da palavra o Deputado Arnaldo Fariade Sá. Submetido à votação, o Requerimento foi APRO­VADO. B - Proposições Suieitas à Apreciação doPlenário: PRIORIDADE: 10 - PROJETO DE LEI N°7.507102 - do Senado Federal - que "altera dispositi­vos dos Decretos-Leis nOs 9.760, de 5 de setembro de1946, e 2.398, de 21 de dezembro de 1987, para re­duzir os valores de foro, laudêmio e taxas de ocupaçãode imóveis da União. que especifica". RELATOR: Depu­tado LUCIANO CASTRO. PARECER: pela aprovação.O Presidente anunciou a existência de Requerimentode Retirada de Pauta da matéria, apresentado peloDeputado Sandro Mabel, a quem passou a palavra.Submetido a votação o Requerimento de Retirada dePauta do Item 10 foi aprovado. RETIRADO DE PAUTAA PEDIDO DO DEPUTADO SANDRO MABEL. OR­DINÁRIA 11 - SUBSTITUTIVO DO SENADO FE­DERAL AO PROJETO DE LEI N° 1.652-C/03 - do Sr.Luiz Alberto - que "altera o art. 2° da Lei n° 5.859 de11 de dezembro de 1972 e dá outras providências".NOVA EMENTA DA REDAÇÃO FINAL: "altera a Lei n°5.859 de 11 de dezembro de 1972, que dispõe sobrea profissão do empregado doméstico e dá outras pro­vidências". RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.PARECER: pela aprovação. A Deputada Gorete Perei­ra proferiu seu parecer. O Deputado Pedro Henry so­licitou vista da matéria. O Presidente concedeu VISTAAO DEPUTADO PEDRO HENRV por duas sessões.Antes de encerrar os trabalhos o Presidente passou apalavra aos Deputados Paulo Rocha, Andréia Zito,Edinho Bez, Vicentinho, Sandro Mabel e Daniel Almei­da que fizeram sugestões sobre a realização de Audi­ência Públicas, tendo como convidados Ministros deEstado, objeto de diversos Requerimentos apresenta­dos na Comissão. ENCERRAMENTO: O Presidenteencerrou os trabalhos, às onze horas e trinta e noveminutos, tendo antes, porém, convocado os senhoresmembros para Reunião Ordinária Deliberativa a reali­zar no dia 21 de março, às 10h, no mesmo local. E,para constar, eu, Anamélia Ribeiro Correia de Araújo,lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e aprovada,será assinada pelo Presidente, Deputado Nelson Mar­quezelli, e publicada no Diário da Cãmara dos Depu­tados.

DESIGNAÇÕES

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

DESIGNAÇÃO DE RELATOR

Designo relator da seguinte proposição o SenhorDeputado Luiz Carlos Hauly. PL 6.976/2006 - do Sr.

Carlos Eduardo Cadoca - que "Estabelece regime tri­butário especial para feiras, exposições, convenções,congressos e atividades internacionais congêneres,organizadas no país, e dá outras providências. «

Designo relator da seguinte proposição o SenhorDeputado Nelson Bornier. PL 5.938/2001 - do Sr.João Herrmann Neto - que ~Reduz penalidade pelafalta de apresentação de declaração do imposto derenda, concede dispensa do pagamento de multaspela não-entrega da declaração de rendimentos deempresas inativas e dá outras providências. Apensa­dos os PL-51/2003 (PL-' 14312003), PL-174/2003, PL­668/2003 (PL-7389/2006). PL-764/2003, PL-989/2003,PL-1085/2003, PL-2616/2003, PL-6185/200S". 21 demarço de 2007. - Deputado Virgílio Guimarães, Pre­sidente.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBA­TE AO CRIME ORGANIZADO

DESIGNAÇÃO DE RELATOR

Faço, nesta data, as seguintes designações derelataria:

Ao Deputado Afonso Hamm

PROJETO DE LEI N° 404/99 - do Sr. José Pimentel- que "Torna obrigatória a instalação de porta de segu­rança nas agências bancárias e dá outras providências~.

(Apensados: PL 628/99. PL 3.413/00 e PL 4.041/04)Ao Deputado Edmar Moreira

PROJETO DE LEI N° 118107 - do Sr. Alberto Fraga- que "Revoga o art. 24 do Decreto-Lei nO 667, de 2de julho de 1969, e dá outras providências".

Ao Deputado José Aníbal

PROJETO DE LEI N° 1.332/03 - do Sr. Arnaldo Faria deSá - que "Dispõe sobre as atribuições e competênciascomuns das Guardas Municipais do Brasil. Regulamentae disciplina a constituição, atuação e manutenção dasGuardas Civis Municipais como Órgãos de SegurançaPública em todo o Território Nacional e dá outras pro­vidências". (Apensados: PL 2.857/04 (Apensado: PL6.665/06). PL 3.854/04, PL 5.959/05 (Apensado: PL6.810/06) e PL 7.284/06)

Ao Deputado Neilton Mulim

PROJETO DE RESOLUÇÃO (CO) N° 232/05 - do Sr.Lincoln Portela e outros - que "Institui Comissão Par­lamentar de Inquérito destinada a apurar os atos pra­ticados pelas Torcidas Organizadas de todo o Pais. emdiferentes aspectos tais como: violência e mortes nosestádios, seu entorno e vias de acesso, recebimento,controle e prestação de contas das verbas recebidas,bem como tráfico de drogas e armas~.

Ao Deputado Pinto ltamaraty

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11623

PROJETO DE LEI N° 257/07 - do Sr. Jutahy Junior- que "Altera dispositivos do Decreto-Lei n° 2.848, de7 de dezembro de 1940 - Código Penal".

Ao Deputado Raul Jungmann

PROJETO DE LEI N° 318/07 - do Sr. Dr. Rosinha - que"Estabelece a obrigatoriedade de realização do Examede Corpo de Delito em qualquer pessoa antes do seurecolhimento à prisão e dá outras providências".

À Deputada Rita Camata

PROJETO DE LEI ~ 337/07 - do Sr. Ciro Pedrosa- que "Dispõe sobre o uso de dispositivo eletrônicocomo controle de condenados".

Ao Deputado Sérgio Moraes

PROJETO DE LEI N° 4.004101 - do Sr. Líncoln Portela- que "Proíbe a divulgação prévia de informações refe­rentes a operações policiais e dá outras providências".

Sala da Comissào. 21 de março de 2007 - Depu­tado João Campos, Presidente.

SEÇÃO 11

ATOS DO PRESIDENTE

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPU­TADOS, no uso das atribuições que lhe confere o ar­tigo 1°, item I, aHnea "a", do Ato da Mesa n.o 205, de28 de junho de 1990. resolve:

TORNAR SEM EFEITO o Ato de 14 de marçode 2007, publicado no Diário da Câmara dos Depu­tados do dia 15 subseqüente, que nomeou BÁRBARACAMPOS RAMOS para exercer, no Gabinete do Líderdo Partido Verde, o cargo em comissão de AssistenteTécnico de Gabinete Adjunto O, CNE-15, do Quadrode Pessoal da Câmara dos Deputados.

TORNAR SEM EFEITO, de acordo com os pa­rágrafos 1° e 6° do artigo 13 da Lei n° 8.112, de 1990,o Ato de 8 de fevereiro de 2007, publicado no Diárioda Câmara dos Deputados do dia 9 subseqüente.que nomeou GIULlANO GONÇALVES MELLES paraexercer, no Gabinete do Segundo Vice-Presidente, ocargo em com issão de Assistente Técn ico de GabineteAdjunto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmarados Deputados.

TORNAR SEM EFEITO o Ato de 28 de fevereirode 2007, publicado no Diário da Câmara dos Depu­tados do dia 1° de março de 2007, que nomeou GRA­CIANA GARCIA LÔBO para exercer, no Gabinete doTerceiro-Secretário, o cargo em comissão de AssistenteTécnico de Gabinete Adjunto C, CNE-13, do Quadrode Pessoal da Câmara dos Deputados.

TORNAR SEM EFEITO o Ato de 8 de março de2007, publicado no Diário da Câmara dos Deputadosdo dia 9 subseqüente, que nomeou MOACIR FISCHER

para exercer, no Gabinete do Líder do Partido do Mo­vimento Democrático Brasileiro, o cargo em comissãode Assistente Técnico de Gabinete Adjunto B, CNE-11.do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPU­TADOS, no uso das atribuições que lhe confere o ar­tigo 1°, item I, alfnea "a", do Ato da Mesa n.O 205, de28 de junho de 1990, resolve:

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I,da Lei n.o 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ANDRÉLuis DE LACERDA E SOUSA, ponto n.o 116.734, docargo em comissão de AssessorTécnico, CNE-07, doQuadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, queexercia no Gabinete do Uder do Partido da Social De­mocracia Brasileira, a partir de 19 de março de 2007.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, incisoI, da Lei n.o 8.112, de 11 de dezembro de 1990, APA­RECIDA REZENDE FONSECA, ponto n.o 118.360, docargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto C.CNE-12, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Depu­tados, que exercia na Comissão Mista de Planos, Or­çamentos Públicos e Fiscalização, do Departamentode Comissões, a partir de 16 de março de 2007.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, incisoI, da Lei n.o 8.112, de 11 de dezembro de 1990, FÁTI­MA LÚCIA JABORANDV DE PAULA ALVES, ponton.o 110.764, do cargo em comissão de Assessor Téc­nico, CNE-07, do Quadro de Pessoal da Câmara dosDeputados, que exercia na Comissão Mista de Planos,Orçamentos Publicas e Fiscalização, do Departamentode Comissões, a partir de 16 de março de 2007.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I,da Lei n.o 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ISABE­LA LUZ PACHECO DE OLIVEIRA, ponto n.o 117.626,do cargo em comissão de Assessor Técnico, CNE-07,do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, queexercia na Comissão Mista de Planos, OrçamentosPúblicos e Fiscalização. do Departamento de Comis­sões, a partir de 16 de março de 2007.

EXONERAR, a pedido, de acordo com o artigo35, Inciso li, da Lei n.o 8.112, de 11 de dezembro de1990, JOÃO CLAUDIO DE CARVALHO GENU, ponton.o 117.233, do cargo em comissão de Assessor Téc­nico, CNE-07, do Quadro de Pessoal da Câmara dosDeputados. que exercia no Gabinete do Líder do PartidoProgressista, a partir de 19 de março de 2007.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, incisoI, da Lei n.o 8.112, de 11 de dezembro de 1990, LUIZCARLOS HOLANDA ANTERO, ponto n.o 111.665, docargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto S,CNE-1 O, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Depu­tados, que exercia no Gabinete do Lider do Partido Co­munista do Brasil. a partir de 12 de março de 2007.

11624 Quinta-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inci­so I, da Lei n.o 8.112, de 11 de dezembro de 1990,MARCOS VINIcIUS SANTANA, ponto n.o 118.537,do cargo em comissão de Assistente Técnico de Ga­binete Adjunto B, CNE-11, do Quadro de Pessoal daCâmara dos Deputados, que exerce no Gabinete doTerceiro-Secretário.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso l.da Lei n.°8.112, de 11 de dezembro de 1990, MARIZESANTOS BORGES, ponto n.o 116.792, do cargo emcomissão de Assessor Técnico, CNE-07, do Quadrode Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerciana Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos eFiscalização, do Departamento de Comissões, a partirde 16 de março de 2007.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I,da Lei n.° 8.112, de 11 de dezembro de 1990, NILTONCÉSAR DE ALMEIDA REZENDE, ponto n.o 118.357,do cargo em comissão de Assistente Técnico de Co­missão, CNE-09, do Quadro de Pessoal da Câmara dosDeputados, que exercia na Comissão Mista de Planos,Orçamentos Públicos e Fiscalização, do Departamentode Comissões, a partir de 16 de março de 2007.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, incisoI, da Lei n.o 8.112, de 11 de dezembro de 1990, PAU­LO ROBERTO MORAIS FELlX, ponto n.o 118.737, docargo em comissão de Assistente Técnico de Comis­são, CNE-09, do Quadro de Pessoal da Câmara dosDeputados, que exercia na Comissão de Finanças eTributação, da Coordenação de Comissões Perma­nentes, do Departamento de Comissões, a partir de15 de março de 2007.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, incisoI, da Lei n.o 8.112, de 11 de dezembro de 1990. RA­FAELA SANTOS BORGES, ponto n.o 118.579, docargo em comissão de Assistente Técnico de Comis­são, CNE-09, do Quadro de Pessoal da Câmara dosDeputados, que exercia na Comissão Mista de Planos,Orçamentos Públicos e Fiscalização, do Departamentode Comissões, a partir de 16 de março de 2007.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, incisoI, da Lei n.O 8.112, de 11 de dezembro de 1990, RO­BERTA DE SÁ GONÇALVES, ponto n.o 118.933, docargo em comissão de Assistente Técnico de GabineteAdjunto C, CNE-13. do Quadro de Pessoal da Câmarados Deputados, que exerce no Gabinete do Uder doPartido do Movimento Democrático Brasileiro.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, incisoI, da Lei n.o 8.112, de 11 de dezembro de 1990, RO­SÂNGELA BATISTATAVARES, ponto n.o 118.408, docargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto C,CNE-12, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Depu­tados, que exerce na Comissão de Legislação Partici-

pativa, da Coordenação de Comissões Permanentes,do Departamento de Comissões.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPU­TADOS, no uso das atribuições que lhe confere o ar­tigo 1°, inciso I, alínea "a", do Ato da Mesa n° 205, de28 de junho de 1990, e o artigo 6° da Lei nO 8.112, de11 de dezembro de 1990, RESOLVE:

NOMEAR, na forma do artigo 9°, inciso 11, da Lein.O 8.112, de 1990, EUGÊNIO JOSÉ COIMBRA paraexercer, no Gabinete do Líder do Partido do MovimentoDemocrático Brasileiro, o cargo em comissão de As­sistente Técnico de Gabinete Adjunto D, CNE-15, doQuadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo go, inciso 11, da Lein.O 8.112, de 1990, FÁTIMA CRISTINA FRADE DOSSANTOS para exercer, na Comissão de Turismo e Des­porto, da Coordenação de Comissões Permanentes,do Departamento de Comissões, o cargo em comissãode Assessor Técnico Adjunto C, CNE-12, do Quadrode Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9°, inciso li, da Lein.O 8.112, de 1990, FERNANDA SILVA DE SOUZApara exercer, na Comissão de Finanças e Tributação,da Coordenação de Comissões Permanentes, do De­partamento de Comissões, o cargo em comissão deAssistente Técnico de Comissão, CNE-09, do Quadrode Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9°, inciso 11, da Lein.o 8.112, de 1990, GUILHERME FRANCO COUTONETO para exercer, na Comissão de Defesa do Con­sumidor, da Coordenação de Comissões Permanentes,do Departamento de Comissões, o cargo em comissãode Assessor Técnico Adjunto C, CNE-12, do Quadrode Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9°, inciso 11, da Lein.O 8.112, de 1990, LETíCIA PEREIRA DE ALCÂNTA­RA para exercer, no Gabinete do Líder do Partido So­cialista Brasileiro, o cargo em comissão de AssistenteTécnico de Gabinete Adjunto D, CNE-15. do Quadrode Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9°, inciso 11, da Lein.o 8.112, de 1990. MARCELA MEIRA PASSAMANIpara exercer, na Procuradoria Parlamentar, o cargo emcomissão de Assistente Técnico de Gabinete, CNE-09,do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9°, inciso 11, da Lein.O 8.112, de 1990, MÁRCIA BESERRA MARQUESpara exercer, no Gabinete do Terceiro-Secretário, ocargo em comissão de Assistente Técnico de GabineteAdjunto B. CNE-11, do Quadro de Pessoal da Câmarados Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9°, inciso 11, da Lein.° 8.112, de 1990, MARIA DENISE FERNANDES DA

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 22 11625

SILVA para exercer, no Gabinete do Terceiro-Secre­tário, o cargo em comissão de Assistente Técnico deGabinete Adjunto C, CNE-13, do Quadro de Pessoalda Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9°, inciso li, daLei n.o 8.112, de 1990, MARIA FÁTIMA DE SOUSApara exercer, na Comissão de Legislação Participati­va, da Coordenação de Comissões Permanentes, doDepartamento de Comissões, o cargo em comissãode Assessor Técnico Adjunto C, CNE-12. do Quadrode Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9°, inciso 11, daLei n.o 8.112, de 1990, MARTHA CHRISTIANE DOSSANTOS BATISTA para exercer, no Gabinete do Lí­derdo Partido do Movimento Democrático Brasileiro, ocargo em comissão de Assistente Técnico de GabineteAdjunto B, CNE-11, do Quadro de Pessoal da Câmarados Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9°, inciso 11, da Lein.o 8.112, de 1990, MARYANE PINTO BARDAWIL paraexercer, no Gabinete do Segundo Vice-Presidente, ocargo em comissão de Assistente Técnico de GabineteAdjunto O, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmarados Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9°, inciso 11, da Lein.o 8.112, de 1990, RAFAELA SANTOS BORGES paraexercer, no Gabinete do Líder do Partido dos Traba­lhadores, o cargo em comissão de Assessor TécnicoAdjunto O, CNE-14, do Quadro de Pessoal da Câmarados Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9°. inciso 11, daLei n.o 8.112, de 1990, RENATO SALLES FELTRINCORREA para exercer, na Procuradoria Parlamentar,

o cargo em comissão de Assessor Técnico, CNE-07,

do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9°, inciso 11, da Lei

n.o 8.112, de 1990, RONALDO BIZINOTTO RIBEIRO

para exercer, na Comissão de Desenvolvimento Eco­

nômico, Indústria e Comércio, da Coordenação de

Comissões Permanentes, do Departamento de Co­

missões, o cargo em comissão de Assistente Técnico

de Comissão, CNE-09, do Quadro de Pessoal da Câ­

mara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9°, inciso 11, da Lei

n.o 8.112, de 1990, SAMUEL CORDEIRO GOMES para

exercer, no Gabinete do Líder do Partido do Movimento

Democrático Brasileiro, o cargo em comissão de As­

sistente Técnico de Gabinete Adjunto C, CNE-13, do

Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9°, inciso 11, da Lei

n.° 8.112, de 1990, TAINÃ FIALHO BISPO para exercer,

na Secretaria-Geral da Mesa, o cargo em comissão de

Assessor Administrativo Adjunto C, CNE-12, do Quadro

de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9°, inciso 11, da

Lei n.o 8.112, de 1990, WASQUELlNE APARECIDA

CAMARGOS para exercer, no Gabinete do Llder do

Partido Verde, o cargo em comissão de Assistente

Técnico de Gabinete Adjunto C, CNE-13, do Quadro

de Pessoal da Câmara dos Deputados.

Câmara dos Deputados, 21 de março de 2007.

- Deputado Arlindo Chinaglia, Presidente.

MESA DIRETORAPresidente:ARLINDO CHINAGlIA - PT - SP1°Vice-Presidente:NARCIO RODRIGUES - PSDB - MG2" Vice-Presidente:INOC~NCIO OLIVEIRA - PR - PE1° Secretário:OSMAR SERRAGlIO - PMOB - PR2" Secretário:CIRO NOGUEIRA - PP - PIr secretário:WALDEMIR MOKA - PMDB - MS4° secretário:JOSE CARLOS MACHADO - PFL - SE1" Suplente de Secretário:MANATO - POT - ES2" Suplente de Secretário:ARNON BEZERRA - PTB - CE3° Suplente de Secretário:ALEXANDRE SILVEIRA· PPS - MG4° Suplente de Secretário:DELEY - PSC - RJ

LíDERES E VICE-LíDERES

Bloco PUOB, PTB, PSC, PTCLíder: HENRIQUE EDUARDO ALVES

Vice-Líderes:Jovair Arantes (1" Vice), Edinho Bez, Elcione Barbalho, FátimaPelaes, Leio Coimbra. Leonardo Quinlão, Maria Lúcia Cardoso.Natan DonadOfl, Tadeu Filippelli. Vital do Rêgo Filho, ArnaldoFaria de Sá. Pastor Manoel Ferreira, Sérgio Moraes. ArmandoAbílio, Bernardo Ariston. Colbert Martins, Edson Ezequiel. CezarSchírmer e Celso Maldaner.

PTLíder: LUIZ SÉRGIO

Vice-Líderes:Andre Vargas, Anselmo de Jesus. Carlos Zaratlini. DalvaFigueiredo, Décio Lima, Domingos Dutra. Elismar Prado, EudesXavier, Magela. lriny Lopes. Jilmar Tatlo. José Eduardo Cardozo,Joseph Bandeira, Leonardo Monteiro, Marco Maia, MaurícioRands. Nazareno Fonteles, Nelson Pellegrino, Pepe Vargas,Reginaldo Lopes e Vicenlinho.

Bloco PSB, POT, PCdoB, PMN, PAN. PHS. PRBLíder: MÁRCiO FRANÇA

Vice-Líderes:Paulinho da Força (10 Vice), Silas Câmara, Rodrigo Rollemberg.Dr. Ubiali, Manoel Junior, Rogerio Marinho, Ribamar Alves eMarcelo Serafim.

PFLLider: ONYX LORENZONI

Vice-Lideres:Antonio Carlos Magalhães Nela (10 Vice). Guilherme Campos,José Carlos Aleluia, Ronaldo Caiado. Abelardo Lupion, RobertoMagalhães. Alberto Fraga (Licenciado). Claudio Cajado. André dePaula. Marcia Junqueira. João Oliveira. Fernando de Fabinho.Solange Amaral, Paulo Bornhausen e Nice Lobão.

PSOBLlder: ANTONIO CARLOS PANNUNZIO

Vice-Lideres:Leonardo Vilela (1" Vice). Arnaldo Madeira, Bruno Rodrigues,Carlos Brandão. Emanuel, Gustavo Fruet, Jutahy Junior, LobbeNeto, Luiz Paulo Vellozo Lucas, Paulo Renato Souza, Raimundo

Gomes de Matos, Rodrigo de Castro. Vanderlei Macris e ZenaldoCoutinho.

PPLíder: MÁRIO NEGROMONTE

Vice-Lideres:Benedito de Lira (1" Vice), Antonio Cruz, José Linhares, LuizFernando Faria, Pedro Henry. Rebecca Garcia. Ricardo Barros.Roberto Baleslra. Simão Sessim, Vadão Gomes e Vilson COlfatti.

PRLlder: LUCIANO CASTRO

Vice-Lideres:José Carlos Araújo (1" Vice), Enéas. Aellon Freitas. GoretePereira, Sandro Mabel, Vicentinho Alves, José Rocha e LincolnPorteia.

PPSLíder: FERNANDO CORUJA

Vice-Líderes:Arnaldo Jardim (10 Vice). Moreira Mendes, Geraldo Thadeu eRaul Jungmann.

PVLider: MARCELO ORTIZ

Vice-Lideres:Ciro Pedrosa, Antõnio Roberto, Roberto Santiago e Dr. Nechar.

Parágrafo 4D, Artigo 9" do RICO

PSOLRepr.:

PTdoBRepr.: VINICIUS CARVALHO

Liderança do GovernoLíder: JOSÉ MÚCIO MONTEIRO

Vice-Líderes:Beto Albuquerque e Henrique Fontana.

Liderança da MinoriaLíder: JÚLIO REDECKER

DEPUTADOS EM EXERClclO

RoraimaAngela Portela • PTEdio Lopes· PMDBFrancisco Rodrigues· PFLLuciano Castro - PRMareio Junqueira - PFLMaria Helena· PSBNeudo Campos· PPUrzeni Rocha· PSDB

AmapáDalva Figueiredo - PTDavi Alcolumbre - PFLEvandro Milhomen - PCdoBFátima Pelaes - PMDBJanete Capiberibe· PSBJurandil Juarez· PMDBlucenira Pimentel - PRsebastião Bala Rocha - PDl

ParáAsdrubal Bentes . PMDBBel Mesquita· PMDBBeta Faro - PTElcione Barbalho - PMDBGerson Peres - PPGiovanni Queiroz· PDTJader Barbalho • PM DBLira Maia - PFLLúcio Vale - PRNilsoo Pinto· PSDBPaulo Rocha - PlVic Pires Franco· PFLWandenkolk Gonçalves· PSDBWladimir Costa· PMDBZé Geraldo - PlZenaldo Coutinho - PSDBZequinha Marinho - PMDB

AmazonasÂtila Lins - PMDBCarios Souza - PPMarcelo Serafim - PSBPraciano - PTRebecca Garcia - PPSabino Castelo Branco - PTBSilas Câmara - PANVanessa Grazziotin - PCdoB

RondôniaAnselmo de Jesus· PTEduardo Valverde • PTEmandes Amorim - PTBUndomar Garçon - PRMarinha Raupp • PMDBMauro Nazif - PSBMoreira Mendes· PPSNatan Donadon • PMDB

AcreFernando Melo - PTF1aviano Melo - PMDBGladson CameU - PPHenrique Afonso· PlJrderlai Cordeiro - PPSNilson Mourão - PTPerpétua Almeida - PCdoBSergio Pet9Cão • PMN

TocantinsEduardo Gomes· PSDBJoão Oliveira - PFlLaurez Moreira· PSBLázaro Botelho - PP

Moises Avelino - PMDBNilmar Ruiz - PFLOsvaldo Reis - PMDBVleenlinho Alves· PR

MaranhãoCarlos Brandão - PSDBCleber Verde - PANCI6vis Fecury - PFLDavi Alves Silva Júnior - POTDomingos Dutra - PlFlávio Oino· PCdoBGaslão Vieira - PMDBJuliào Amin - PDlNice Lobão - PFlPedro Fernandes - PTBPedro Novais - PMDBPinto Itamaraly - PSDBProfessor Setimo - PMDBRibamar Alves - PSBRoberto Rocha - PSDBSarney Filho· PVSebastião Madeira - PSDBWaldir Maranhão - PP

CearáAnibal Gomes - PMDBAriosto Holanda - PSBAmon Bezerra - PTBChico Lopes - PCdoBCiro Gomes - PSBEudes Xavier· PTEugênio Rabelo - PPEunicio Oliveira - PMDBFlávio Bezerra - PMDBGorele Pereira· PRJosé Airton Cirilo· PTJosé Guimarães· PTJosé Unhares - PPJosé Pimentel· PTLéo Alcântara· PRManoel Salviano - PSDBMarcelo Teixeira - PRMauro Benevides - PMDBPaulo Henrique Lustosa . PMDBRaimundo Gomes de Matos· PSDBVicente Arruda - PRZé Gerardo· PMDB

PlaufAlberto Silva - PMDBAntonio José Medeiros - PTÁtila Lira - PSBCiro Nogueira - PPJúlio Cesar - PFLMarcelo Castro - PMDBMussa Dames - PFLNazareno Fonteles - PlOsmar Júnior - pedoSPaes Landim - PTB

Rio Grande do NorteFábio Faria· PMNFátima Bezerra· PTFelipe Maia - PFLHenrique Eduardo Alves - PMDBJoãO Maia - PRNélio Dias· PPRogério Marinho - PSBSandra Rosado - PSB

ParaíbaArmando Abílio - PTBDamião Feliciano • S.PART.Efraim Filho· PFL

Luiz Couto - PTManoel Junior - PSBMarcondes Gadelha· PSBRômulo Gouveia· PSOBRonaldo Cunha Lima· PSOBVital do Rêgo Filho· PMOBWellington Roberto - PRWilson Braga· PMOBWilson Santiago - PMDB

PernambucoAna Arraes • PSBAndré de Paula· PFLArmando Monteiro· PTBBruno Araújo - PSOBBruno Rodrigues - PSOBCar10s Eduardo Cadoca· PMDBCarlos Wilson· PTEdgar Moury - PMOBEduardo da Fonte - PPFernando Coelho Filho - PSBFemando Ferro· PTGonzaga Patriota· PSBInocêncio Oliveira· PRJosé Mendonça Bezerra· PFlJosé Múcio Monteiro· PTBMarcos Antonio - PANMauricio Rands - PTPaulo Rubem Santiago - PTPedro Eugênio - PTRaul Henry • PMOBRaul Jungmann - PPSRenlldo Calheiros· PCdoBRoberto Magalhães· PFlSilvio Costa· PMNWolney Ouelroz - POT

AlagoasAugusto Farias· PTBBenedito de lira • PPCarlos Alberto Canuto - PMDBCristiano Matheus - PMOBFrancisco Tenorio - PMNGivaldo carimbão - PSBJoaquim Beltrão • PMOBMauricio Ouintella lessa - PROlavo Calheiros· PMOB

SergipeAlbano Franco - PSOBEduardo Amorim - PSCIran Barbosa - PTJackson Barreto . PTBJerônimo Reis - PFLJosé carlos Machado - PFLMendonça Prado - PFLValadares Filho - PSB

BahiaA1!ce Portugal· Pedo8Antonio Carlos Magalhães Neto - PFLClaudio Cajado· PFLCoIbert Martins - PMD8Daniel Almeida· PCdoBEdigar Mão Branca - PVEdson Duarte· PVFábio Souto· PFLFélix Mendonça· PFLFernando de Fabinho • PFLGuilherme Menezes - PTJoão Almeida· PSOBJoão Carlos Bacelar - PRJoão Leão • PPJorge Khoury - PFL

José Carlos Aleluia - PFLJosé Carlos Araújo· PRJosé Rocha - PRJoseph Bandeira - PTJusmari Oliveira - PFLJutahy Junior - PSD8Udice da Mata· PSBLuiz Bassuma • PTLuIz Carreira - PFLMarcelo Guimarães Filho· PMOBMarcos Medrado· POTMário Negromonte - PPMaurício Trindade· PRNelson Pellegrino - PTPaulo Magalhães, PFLRoberto Britto· PPSérgio Barradas Carneiro· PTSérgio Brito· PDTSeveriano Alves - POTTenha Magalhães· PRUldurico Pinto - PMNVeloso - PMDBWaher Pinheiro - PTZezéu Ribeiro· PT

Minas GeraisAdemir Camilo - POTAelton Freitas· PRAlexandre Silveira· PPSAntOnio Andrade· PMOBAntônio Roberto· PVAracely de Paula· PRBilac Pinto· PRBonifácio de Andrada - PSOBCarlos Melles - PFLCarlos Willian - PTCCiro Pedrosa - PVEdmar Moreira· PFLEduardo Barbosa· PSOBElismar Prado· PTFábio Ramalho· PVFernando Oiniz· PMOBGeorge Hilton· PPGeraldo Thadeu - PPSGilmar Machado - PTHumberto Souto - PPSJaime Martins - PRJairo Ataide . PFLJO Moraes - pedoBJoão Binar - PFLJoão Magalhães· PMDBJosé Fernando Aparecido de Oliveira· PVJosé Santana de Vasconcellos . PRJúlio Delgado - PSBJuvenil Alves - S.PART.Lael Varella - PFlLeonardo Monteiro - PTLeonardo Ouintão • PMDBLinceln Portela • PRLuiz Fernando Faria - PPMárcio Reinaldo Moreira - PPMarcos Montes - PFLMaria do Carmo Lara - PTMaria Lúcia Cardoso - PMOBMário de Oliveira - PSCMário Heringer . POTMauro Lopes· PMDBMiguel Corrêa Jr.• PTMiguel Martini • PHSNareio Rodrigues - PSDBOdair Cunha - PT

Paulo Abi·ackel· PSDBPaulo Piau • PMDBRalael Guerra· PSDBReginaldo Lopes - PTRocIrigo de Castro - PSDBsaraiva Felipe - PMDBVirgllio Guimarães - PTVitor Penido - PFL

Espírito SantoCamilo Cola· PMDBIriny Lopes . PTJurandy Loureiro - PANLeio Coimbra - PMDBLuiz Paulo Vellozo Lucas - PSOBManato· POTNeucimar Fraga - PRRita Camata - PMOBRose de Freitas - PM08Sueli Vidigal - POT

Rio de JaneiroAlexandre Santos· PMOBAndreia Zito - PSOBArnaldo Vianna - PDTAyrton Xerez - PFLBernardo Alista0 - PMDBBrizola Neto· POTCarlos Santana· PTChico Alencar - PSOLChico O'angelo - PTCida Oiogo - PTOeley - PSCOr. Adilson Soares - PREdmilson Valentim - PCdoBEdson Ezequiel • PM OBEdson santos - PTEduardo Cunha - PMOBEduardo Lopes - PSBFelipe Bomiar - PHSFernando Gabeira - PVFemando Lopes· PMOBFilipe Pereira - PSCGeraldo Pudim - PMOBHugo Leal· PSCIndio da Costa - PFLJair Bolsonaro - PPJorge Bittar . PTLeandro Sampaio - PPSLéo Vivas· PRBLeonardo Picciani - PMOBLuiz Sérgio - PTMarcelo llagiba • PMOBMarina Maggessi . PPSMiro Teixeira· POTNeiUon Mulim - PRNelson Bomier - PMOBOtavio Leite - PSOBPastor Manoel Ferreira - PTBRodrigo Maia - PFLRogerio Lisboa - PFlSandro Matos· PRSilvio Lopes - PSOBSimão Sessim - PPSolange Almeida - PMOBSolanga Amaral - PFlSualy - PRVinicius Carvalho· PTdoB

São PauloAbelardo Camarinha - PSBAldo Rebelo - PCdoBAline Corrêa - PP

Antonio Bulhões· PMDBAntonio Carlos Mendes Thame - PSOBAnlonio Carlos Pannunzio - PSDBAnlonio Palocci - PTArlindo Chinaglia . PTArnaldo Faria de Sá - PTBArnaldo Jardim· PPSAmaldo Madeira - PSOBBeta Mansur - PPBispo Gê Tenuta - PFLCarlos Sampaio - PSDBCarlos Zara"ini - PTCelso Russomanno - PPCláudio Magrão - PPSClocIovil Hemandas - PTCDevanir Ribeiro - PTDr. Nechar • PVDr. Talmir - PVDr. Ubiali - PSBDuarte Nogueira· PSOBEdson Aparecido· PSDBEmanuel - PSOBEnéas· PRFemando Chucre . PSOBFrancisco Rossi· PMDBFrank Aguiar - PTBGuilherme Campos - PFLIvan Valente - PSOLJaneta Rocha Pietá - PTJilmar Ta"o • PTJoào Oado - POTJoão Paulo Cunha· PTJorge Tadeu Mudalen - PFLJorginho Maluly - PFlJosé Aníbal - PSD8José Eduardo Cardozo - PTJosé Genoíno - PTJosé Mentor - PTJosé Paulo Tólfano . PVJulio Semeghini - PSOBLobbe Neto - PSOBLuiza Erundina - PSBMarcelo Ortiz . PVMárcio França· PSBMichel Temer - PMDBMilton Monti - PRNelson Marquezelli - PTBPaulinho da Força - PDTPaulo Maluf - PPPaulo Renato Souza - PSOBPaulo Teixeira - PTRegis de Oliveira - PSCReinaldo Nogueira· POlRenato Amary - PSOBRicardo Berzoini - PTRicardo Izar· PTBRicardo Tripoli - PSDBRoberto Santiago - PVSilvinho Peccioli . PFLSilvio Torres - PSDBVaccarezza . PTVadão Gomes· PPValdemar Costa Neto - PRVander1ei Macris . PSDBVícentinho - PTWalter lhoshi . PFLWilliam Woo - PSOB

Mato GrossoCarlos Abicalil - PTCarlos Bezerra· PMDB

Eliene Uma - PPHomero Pereira· PRPedro Henry - PPThelma de Oliveira - PSOBValtenir Luiz Pereira - PSBWellington Fagundes - PR

Distrito FederalAugusto Carvalho - PPSJofran Frejat· PRLaerte Bessa . PM08Magela - PTOsório Adriano· PFLRodovalho - PFLRodrigo Rollemberg - PS8Tadeu Filippel1i • PM DB

GoiásCartos Alberto Leréia • PSDBiris de Araújo· PMD8João Campos· PSD8Jovair Arantes - PT8Leandro Vilela - PMOBLeonardo Vilela - PSDBLuiz 8itteneourl - PMDBMarcelo Melo - PMDBPedro Chaves - PMDBPedro Wilson - PTProfessora Raquel Teixeira· PSDBRoberto Balestra· PPRonaldo Caiado· PFLRubens Otoni • PTSandes Júnior· PPSandro Mabel - PATalieo - PT8

Mato Grosso do SulAntônio Carlos Bifli • PTAntonio Cruz - PPDagoberto· PDIGeraldo Resende· PPSNelson Trad - PMDBVander Loubet . PTWaldemir Moka . PMOBWaldir Neves - PSOB

ParanáAbelardo Lupion· PFLAlfonso Camargo· PSDBAirton Roveda· PPSAlceni Guerra· PFLAlex Canziani . PTBAlfredo Kaefer . PSDBAndre Vargas· PTAngelo Vanhoni - PTAssis do Couto· PTBarbosa Neto· PDTCezar Silvestri . PPSChico da Princesa - PRDilceu Sperafico . PPDI. Rosinha - PTEduardo Seiarra - PFLGiaeobo - PRGustavo Fruet· PSOBHermes Parcianello - PMDBLuiz Carlos Hauly - PSOBLujz Carlos Setim - PFLMax Rosenmann· PMDBMoadr Micheletto - PMOBNelson Meurer - PPOdílio Balbinotti - PMDBOsmar Serraglio • PMD8Ratinho Junior - PSCReinhold Stephanes • PMOB

Ricardo Barros· PPRocha Loures - PMD8Takayama - PAN

Santa CatarinaAcélio Casagrande - PMD8Angela Amin - PPCarlito Merss - PTCelso Maldaner • PMDBDécio Lima - PTDjalma Berger • PSBEdinho Bez - PMDBFernando Coruja - PPSGervásio Silva· PFLJoão Matos - PMDBJoaD Pizzolani· PPNelson Goenen • PRPaulo 80mhausen - PFLValdir Colatto - PM08Vignani - PTlonta· PP

Rio Grande do SulAdão Preno . PTAfonso Hamm· PP8eto Albuquerque - PS8Cezar Schirmer - PMD8Claudio Diaz - PSDBDareísio Perondi - PMDBDI. Basegio - PDTEliseu Padilha· PMDBGermano 80now - PFLHenrique Fontana - PTIbsen Pinheiro· PMOBJosé Otávio Germano - PPJulio Redecker - PSDBLuciana Genro - PSOLLuis Carlos Heinze . PPLuiz Carlos Busato - PTBManuela D'avila . PCdoBMarco Maia - PTMaria do Rosário· PTMendes Ribeiro Filho - PMDBOnyx Lorenzoni • PFLPaulo Pimenta - PTPaulo Roberto - PTBPepe Vargas - PTPompeo de Mattos - POTProfessor Ruy Pauletti - PSDBRenato Molling· PPSérgio Moraes· PTBTarcísio Zimmermann - PTVieira da Cunha· PDTVilson Covani· PP

PMDBJPT/PPIPRIPTBJPSClPTC/PTdoB

PSDBIPFLlPPS

Thelma de OliveiraPSBIPDT'PCdoBfPMNIPAN

Moreira Mendes

Urzeni Rocha

IIderlai CordeiroMareio Junqueira

Atila Uns .......................

Bel MesquitaFátima Pelaes

Gladson CameliJoseph Bandeira

Marinha RauppMauro Lopes

Neudo CamposPaulo Rocha

Zé GeraldoZequinha Marinho

Vicentinho Alves

(Dep. doPMDB/PTIPP/PRlPT8IPSClPT

CIPTdoB ocupa a vaga)1 vaga

PSBlPDTIPCdoB/PMNlPANGiovanni Queiroz

MauroNazifPerpé1ua Almeida

PSDBIPFLlPPS

Asdrubal BentesCarlos SouzaDalva FigueiredoElcione BarbalhoHenrique AfonsoJosé GuimarãesLuciano Castro .... """""'"'L""'9Natan DonadonRabecca Garcia(Dep. doPSB/PDTIPCdoB/PMN/PANocupa a vaga)2 vagas

Jairo AtaideLira Maia(Dep.doPM DB/PTIPP/PRlPTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)(Dep.doPSB/PDT/PCdoB/PMN/PANocupa a vaga)(Dep. doPSBlPDTIPCdoB/PMNlPANocupa a vaga)1 vaga

Marcelo SerafimMarcos Antonio .... ~.Sf.M'ÇL1'PSMaria HelenaSebastião Bala Rocha .- doF'l3DB'PFLq'S

PMDBlPTIPP/PRIPTB/PSCIPTCIPTdoB

Secretario(a): Moizes Lobo da CunhaLocal: Anexo 11. Térreo. Ala C. sala 36Telefones: 3216-640316404/6406FAX: 3216·6415

COMISSÃO DA AMAZONIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DEDESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Vanessa Grazziotin (PCdoB)t o Vice-Presidente: Marcelo Serafim (PSB)2° Vice-Presidente: Carlos Souza (PP)3° Vice-Presidente: Sebastião Bala Rocha (PDT)Titulares Suplentes

Vanessa GrazziotinSecretário(a): Vanderlucia Bezerra da SilvaLocal: Anexo 11 - Sala T- 59Telefones: 3216-6432FAX: 3216-6440

COMISSÀO DE CIl;:NCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA

Presidente: Julio Semeghini (PSDB)10 Vice-Presidente: José Rocha (PR)2" Vice-Presidente: Paulo Bornhausen (PFL)3° Vice-Presidente: Bilac Pinto (PR)Titulares Suplentes

PMOB/PTIPP/PRlPTB/PSCIPTC/PTdoBBeto Mansur carlos larattiniBilae Pinto Cida DlagoCristiano Matheus _do.5O""""'" Eduardo CunhaElismar Prado Fernando FerroEunicio Oliveira Frank AguiarGuilherme Menezes Gerson PeresJader Barbalho Ibsen PinheiroJorge Bittar João Carlos Bacelar

Valadares Filho

Dr. BasegioGiovanni Queiroz

Mário HeringerReinaldo Nogueira

Sandra Rosado

Silvio Lopes

Airton Roveda ."""""F'U[tEJ,'PT.w.P'CL"TB.I"'3oQPl':::'vt~

Francisco RodriguesJorginho Maluly

Lael VarellaLira Maia

Moreira MendesRõmulo Gouveia

Antonio Carlos Mendes Thame

Carlos Melles

Cezar SilvestriEduardo Sciarra

Félix Mendon~ .... ..,F'tiI [lBVl JPpff'AJP tB:Pg(;,'P'TCHfWoB

Antonio José MedeirosAnnando Abilio

Alila LinsBenedito de Lira

Camilo ColaCarlos Bezerra

Darcísio Perondi .... "' ••Emandes Amorim

Fernando MeloLázaro Botelho

Marcelo MeloMoises AvelinoNelson MeurerNilson MourãoPaulo Pimenta

SuelyVadão GomesVander Loubet

VelosoVignani

(Dep. do PSDB/PFUPPS ocupaa vaga)

(Dep. do PSDB/PFUPPS ocupaa vaga)

Adão PreitoAfonso HammAnselmo de JesusAssis do CoutoBeto FaroCelso MaldanerDilceu SperaficoDomingos DutraEdio LopesEnéasFlaviano MeloHomero PereiraJoseph BandeiraLeandro Vilela ........ py

Luis Carlos HeinzeMoacir MiehelettoNélio Dias ......, """'T·~""'a.,w ..~""Odilio BalbinoniPaulo Piau .......·<;C6"FL~'

Roberto Baleslra

Tatico

Valdir Colano

Zé GerardoZonta

Abelardo Lupion

Claudio DiazDavi Alcolumbre ........p~T~Nr'F"AN

Duarte NogueiraJerônimo Reis

João Oliveira

Leonardo VilelaLuiz Carlos SetimMarcos MontesRonaldo CaiadoWaldir NevesWandenkolk Gonçalves(Dep.doPMDBIPT/PP/PRlPTB/PSC/PTCIPTdoB ocupa a vaga)

COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PEcuARIA,ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Marcos Montes (PFL)1° Vice-Presidente: Assis do Couto (PT)2° Vice-Presidente: Waldir Neves (PSDB)3° Vice-Presidente: Dilceu Sperafico (PP)Titulares Suplentes

PV

DagobertoFernando Coelho FilhoOsmar JúniorPompeo de Manos(Dep. do PSDB/PFUPPS ocupaa vaga)(Dep.doPMDB/PTlPP/PRlPT8/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep.do (Dep.doPMDBIPT/PP/PRlPTB/PSC/PT PMDB/PT/PP/PR/PTBIPSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga)

PSBlPDTIPCdoB/PMNlPAN

COMISSAo DE CONSTITU1ÇAO E JUSTiÇA E DE CIDADANIAPresidente: Leonardo Picciani (PMDS)

Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de OliveiraLocal: Anexo 11, Térreo. Ala A. sala 49Telefones: 3216-6452 A 6458FAX: 32t 6-6465

(Dep.doPMDBIPT/PPIPRlPTB/PSCIPTCIPTdoB ocupa a vaga)(Dep. do PV ocupa a vaga)1 vaga

Suplentes

WilliamWoo

Jerônimo ReisJoão Campos

José Carlos AleluiaJúlio RedeckerMussa Demes

Pinto ItamaratyRenato AmaryRicardo Tripo!;

Solange Amaral

Albano Franco

Alexandre SilveiraAndré de Paula

Ayrton XerezBispo Gê Tenuta

Carlos MellesFernando Coruja

Humberto Souto-'"P...oeJPT.pp,'PR.'PT9'P9::.f1lr.JPT~B

Alexandre SantosAntonio Bulhões

Antônio Carlos SiffiAracely de Paula

Amaldo Faria de SáCarlos AbicalilCartos Willian

Décio UmaDilceu SperaficoDomingos DutraEduardo Cunha

Eduardo da FonteFátima BezerraFernando Diniz

George HiltonHugo Leal

IrinyLopesJoão Magalhães

Jofran FrejatJosé Pimentel

laerte Bessa do py

Léo Alcântara ....... """' L~.

Luiz CoutoMaria do Rosário

Odílio BalbinoftiPaslor Manoel Ferreira

Ricardo BarrosRubens Otoni

Sandes JuniorSandro Mabel

Tadeu FilippelliVeloso

Wladimir Costa(Dep. do PSDB/PFUPPS

ocupa a vaga)

PMDB/PTIPP/PRlPTBIPSClPTCIPTdoB

1° Vice-Presidente: Mendes Ribeiro Filho (PMDB)2" Vice-Presidente: Neucimar Fraga (PR)3° Vice-Presidente: Marcelo Ilagiba (PMDB)Titulares

Benedito de LiraCarlos BezerraCezar Schirmer _"pso,,~,Lfl'PS

CoIbert MartinsGeraldo PudimGerson PeresIbsen PinheiroJoão Paulo CunhaJosé Eduardo CardozoJosé GenoinoJosé MentorLeonardo PiccianiMagelaMarcelo Guimarães FilhoMarcelo lIagibaMaria Lúcia CardosoMauricio Quintella LessaMaurício RandsMauro Benevides ..... 0< PSOL

Mendes Ribeiro FilhoMichel TemerNelson PellegrinoNelson TradNeucimar FragaOdairCunhaPaes LandimPaulo MalufPaulo TeixeiraRegis de OliveiraSérgio Barradas CarneiroVaccareuaVicente Arruda ...... pSO..~",P"S

Vilson Covatti

Vilal do Rêgo Filho ............

Wilson Santiago(Dep. do PSDB/PFUPPS ocupa avaga)

PSDBIPFUPPSAntonio Carlos Magalhães Neto ......P\lIDBo'PTo'PP/F'Flol'T'B'F'sonO'PTooe

Bonifácio de AndradaBruno AraújoEdmar MoreiraEdson AparecidoEfraim FilhoFelipe Maia

Indio da Cosia

Jutahy JuniorMendonça PradoMoreira MendesPaulo MagalhãesRaul JungmannRoberto MagalhãesRonaldo Cunha LimaSilvlnho PeccioliZenaldo Coutinho(Dep.doPMDB/PTIPP/PRlPTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)(Dep. do (Dep. doPMDB/PTIPP/PRlPTB/PSC/PTC/PT PMDBlPTfPPIPR/PTB/PSCIdoS ocupa a vaga) PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDTIPCdoB/PMNIPAN

Juvenil Alves .... '"PM[-B.'N'PP'PR'J"T8,'P':I'::''PT(.PTooB

Fábio Ramalho

Edson Duarte .......~(1EL'PT ..pp:p,,'F'fB,o'PSOP1CjPT~

Ana ArraesAriosto Holanda

Barbosa NetoDjalma Berger ....... PSl'IV"FL"f"S

Márcio FrançaMarcos Medrado

Takayama

Joaquim BeltrãoLuiz Carlos Busato

Mário de OliveiraMaurício Rands

Paulo Piau ,... pso"~...-s

Rebecca GarciaSabino Castelo Branco

Waldir MaranhãoWilson Braga

Wilson Santiago(Dep. do PV ocupa a vaga)

(Dep. S.PART. ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/PFUPPS ocupaa vaga)

t vaga

Alceni Guerra

Davi Alcolumbre

José Mendonça BezerraJúlio CesarLobbe Neto

Moreira Mendes""'''PIII D90'PT.'PP.'PF~:F" T'BPS(;,"PT (:t"Pl-YloB

Nilmar RuizProfessora Raquet Teixeira

Ralael Guerra

Raul Jungmann

Rodrigo de Castro

(Dep. doPSB/PDTIPCdoB/PMN/PAN

ocupa a vaga)(Dep.do

PMDB/PTlPP/PRlPTB/PSC/PTCIPTdoB ocupa a vaga)

PSDBIPFLJPPS

Vic Pires Franco

José RochaUndomar Garçon ..... "'. py

Maria do Canno LaraNazareno FontelesPaulo Henrique LustosaPaulo RobertoRatinho JuniorSandes JúniorWalter PinheiroWladimir CostaZequinha Marinho(Dep. do PSOBlPFUPPS ocupaa vaga)(Dep. do PSDBlPFUPPS ocupaa vaga)(Dep. do PSDBlPFUPPS ocupaa vaga)(Dep. do PSDBlPFUPPS ocupaa vaga)

Rômulo Gouveia--"PM~'PP.'F'FWTB.'P9C.nc.'PTdcl9

EmanuelGustavo FruetJorginho Maluly

José Aníbal

Julio SemeghiniLeandro SampaioManoel SaMano ......P"'I:'Bo"T'PP,'PRo1"f'R,'PSIo:.'PTC'PT'*'B

Bruno RodriguesEduardo Sciarra -- ..P\lIO~IfIPI"L'PT8&'PS(.JPlr.JPTdDB

Pauto BornhausenRoberto Rocha .......~DB.fI'T.'PP,'pp.,pTtio'P$Ç.'P1(:.'P'T1iJ8

PV

S.PART.

Luiza ErundinaMário HeringerRenildo CalheirosRodrigo RollembergSitas CâmaraValadares Filho

Dr. Nechar _ .. PSD....FC~P.

(Dep. doPMDBIPT/PP/PRlPTB/PSC/PTCIPTdoS ocupa a vaga)

PSOL

Marcelo Ortiz Sarney Filho(Dep. do (Dep. doPMDBlPTIPPIPRlPT8/PSC/PTClPT PMDB/PT/PPIPRlPTB/PSCIdo8 ocupa a vaga) PTClPTdoB ocupa a vaga)

1 vaga

Carlos Brandão

EmanuelGuilherme Campos

Jairo Ataide

Átila LinsChico da Princesa

Hermes ParcianelloJosé GuimarãesLuiz Bittencourt

Paulo Roberto - doPSB.'POToPCdo6~~

Aline CorrêaAntonio Palocci

Armando MonteiroCarios Eduardo Cadoca

Celso MaldanerGiacobo

João Paulo CunhaNelson Marquezelli -'"

PS&'f'tIT~tWAH

Leandro Sampaio

Luiz Paulo Vellozo Lucas

Waldir Neves - doF'U[}8.'P"I'A'/PFI.'P~r;.vrlt>8

PracianoRocha Louras

(Dep. do PSDBlPFUPPSocupa a vaga)

Albano FrancoFernando de FabinhoOs6rio AdrianoAodriao de Castro .......PMr:oWF'T,rP'PR~ClF"TI1I,e

Antônio AndradeEdson Ezequiel·-ooP,.,...,.L-Fernando LopesJoão MaiaJurandil JuarezLúcio ValeMiguel Corrêa Jr.

Reginaldo Lopes

Renato MollingWellington Fagundes(Dep. do PSDB/PFUPPS ocupaa vaga)

Vanderlei Macris(Dep.doPMOBlPT/PPfPAlPTB/PSC/PTCIPTdoB ocupa a vagaI

PSBIPDT/PCdoB!PMN/PANFemando Coelho Filho

(Dep.doPMDBlPTIPP/PRlPT8fPSCfPT

C/PTdoB ocupa a vaga)

Dr. Ubiali

Evandro Milhomen

PMOB/PTIPP/PRlPTB/PSCIPTClPTdoBAngela AminEdson SantosEliene Lima ....... PSVIlIP'L....SJackson Barreto _""_Lno.João Leão

José Airton Cirilo

PMDBJPTIPP/PRIPTB/PSCIPTClPTdoB

Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque santosLocal: Anexo li. Pav. Superior, Ala C, sala 152Telefones: 3216-6920 A 6922FAX: 3216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONOMICO,INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: Wellington Fagundes (PR)1· Vice-Presidente: Albano Franco (PSDB)2· Vice-Presidente: Antônio Andrade (PMDB)3· Vice-Presidente: Vanderiei Macris (PSDB)Titulares Suplentes

PHS

PSOBIPFUPPS

Fernando Chucre

Miguel MartiniSecretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo n. Térreo. Ala A. sala T33Telefones: 3216-6601 A 6609FAX: 3216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANOPresidente: Zezéu Ribeiro (PT)1° Vice·Presidente: Angela Amin (PP)2° Vice-Presidente: Luiz carios Susato (PTS)3° Vice-Presidente: Edson Santos (PT)Titulares Suplentes

Lázaro Botelho Paulo Rubem SantiagoLuiz Carios Busato Pedro EugênioMarcelo Melo Ped~

Marinha Raupp Rose de Freitas .... do

lezéu Ribeiro Sérgio Moraes(Oep. do PV ocupa a vaga) (Dep. do PVocupa a vaga)

PSDB~FLlPPS

Chico Alencar

NilmarRuiz

Paulo Abi-ackel

Beta AlbuquerqueChico Lopes

Edmilson ValentimGonzaga Patriota

Pompeo de ManosRogério MarinhoSeveriano AlvesVieira da Cunha

Efraim FilhoFernando de Fabinho

Leandro Sampaio

Ivan Valente-'"Pv08iM'N>rntfJTB.1'S(:,1'TIA'T~8

(Dep. doPMOB/PTlPP/PRlPTB/PSC/PT

C/PTdoS ocupa a vaga)

PV

PV

PHS

PSOL

(Dep.doPMDB/PT/PP/PRlPTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)PSBlPDTlPCdoB~M~AN

Givaldo CarimbãoSérgio Brito

1 vaga

Ciro GomesFlávio DinoFrancisco TenorioMárcio FrançaSandra RosadoSérgíoBritoVal1enir Luiz PereiraWoIney Queiroz

(Dep.doPMOB/PT/PPIPRlPTBfPSC/PTC/PTdo8 ocupa a vaga)Secretário(a): Rejane Salete MarquesLocal: Anexo U,Térreo. Ala. sala 21Telefones: 3216-6494FAX: 3216-6499

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDORPresidente: Cezar Silvestri (PPS)1" Vice-Presidente: Carlos Sampaio (PSDB)2" Vice-Presidente: Giacobo (PR)3° Vice-Presidente: Walter Ihoshi (PFL)Titulares Suplentes

PMDBlPT/PPIPRlPTBlPSClPTC/PTdoBAntonio Cruz Aníbal Gomes _doPll

Eduardo da Fonte Celso RussomannoFernando Melo Devanir RibeiroGiacobo _ ...."""........ Leandro VilelaJosé Carios Araújo Marcelo Guimarães FilhoLéo Alcãntara _"pso,,"'1ft'P9 Maria do Carmo LaraLuíz Bassuma Maurício TrindadeLuiz Bittencourt Max RosenmannNelson Goetten Miguel Corrêa Jr.Ricardo Izar Paes LandimVinicius Carvalho Ratinho Junior(Dep. do PHS ocupa a vaga) Vicente Arruda _doPS,"",,"L~S

1 vaga (Dep. do PSOL ocupa a vaga)PSDBlPFUPPS

Carlos SampaioCezar SilvestriWalter Ihoshl(Dep. doPMDB/PT/PP/PRlPTBfPSCfPTCfPTdoB ocupa a vaga)(Dep.doPMDBfPT/PP/PRlPTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

1 vaga

Ana ArraesBarbosa NetoChico LopesJúlio Delgado ..... do .....

(Dep. doPSB/PDT/PCdo8fPMNfPANocupa a vaga)

Felipe Bomier- do

PWDQ'PT~c.PTda8

Secretário(a): Márcio Marques de AraújoLocal: Anexo 11, Pav. Superior, Ala A, sala 185Telefones: 3216-6571FAX: 3216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURAPresidente: Gastão Vieira (PMDB)

Suplentes

Marcelo Ortiz

Dr. UbialiEduardo LopesLuiza ErundinaRibamar Alves

Ronaldo Cunha Lima

Bonilácio de AndradaJoão Oliveira

Jorginho MalulyJosé Aníbal

Lira MaiaPaulo Bornhausen

Paulo Magalhães

Raimundo Gomes de Malas

Mauro BenevidesMauro LopesNeilton MulimPedro Wilson

Reginaldo LopesRicardo Izar

Saraiva FelipeSolange Almeida

Angela AminAngela Portela

8eto MansurElcione Barbalho

Eliene limaElismar PradoFlávio Bezerra

Gilmar MachadoJilmar Tatto

Márcio Reinaldo Moreira-""I'5C6"fuF'PS

PV

PMDB/PTIPP/PRlPTBIPSCIPTC/PTdoBAJex Canziani ..... » PSDIW1'c~·<

Angelo VanhoniAntonio BulhõesAntônio Canos SilfiAntonio José MedeirosCanos AbicalilClodovil HernandesFálima BezerraFrank Aguiar

Gaslão Vieira

João MaiosJoaquim Beltrão ...... PS'a",.c~.<

Leio CoimbraMaria do RosárioOsvaldo ReisPaulo Rubem SantiagoProfessor SetimoRaul Henry .... "" ......"'L...s

Waldir Maranhão(Dep.doPSB/PDTlPCdoB/PMN/PANocupa a vaga)

1° Vice-Presidenle: Maria do Rosário (pn2" Vice-Presidenle: Frank Aguiar (PTS)3" Vice-Presidente: Osvaldo Reis (PMDB)Titulares

Alice PortugalAriosto HolandaAtila LiraRogério MarinhoSeveriano Alves '...~~DB.'F'T~P~R.'F~OM'':'VTdo:tIl

Clóvis FecuryLobbe NetoNice LobãoNilmar RuizPaulo Renato SouzaProfessor Ruy PaulettiProfessora Raquel Teixeira(Dep.doPM DB!PTIPP/PRlPTB/PSC/PTCIPTdoB ocupa a vaga)(Dep.doPMDB/PTIPP/PRlPTBlP8C/PTCIPTdoB ocupa a vaga)(Dep. do (Dep. doPMDB/PT/PP/PAlPTBlPSC/PTC PMDB/PT/PPIPRlPTB/PSC/PTIPTdoB ocupa a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga)

PSBIPDTlPCdoBIPMNIPAN

PSDBfPFLlPPS

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)PSOL

Ivan Valente ..... ""Pv

Secretário(a): Iracema MarquesLocal: Anexo 11, Pav. Superior, Ala C, sala 170Tele fones: 3216·662216625/662716628FAX: 3216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃOPresidenle: Virgílio Guimarães (PT)1° Vice-Presidente: Eduardo Cunha (PMOB)2° Vice-Presidente: Antonio Palocci (PT)3° Vice-Presidente: Pedro Eugênio (PT)Titulares Suplentes

PMOBfPT/PP/PRfPTB/PSCIPTClPTdoBAellon Freitas Andre VargasAntonio Palocci Bilac Pinlo

1 vaga

1 vaga

Sueli Vidigal

Bispo Gê TenulaEduardo Barbosa

João AlmeidaOtavio Leile

1 vaga

Dr. Talmir .....""PW[l80'P'I'/F'F'·PR.'Pf8,'f'."3('FE::FTooél

Roberto Santiaao .... ..,P"'~T'PP.'P'R,I';;:'TQ.9~'PTClPT~E!

PV

PSB/PDT/PCdoB/PMNlPANJanete Capiberibe

PMDBIPTfPP/PRIPTBlPSClPTCfPTdoBAdão Prel10

Dalva FigueiredoDr. Adilson Soares

Henrique AfonsoJosé Linhares

Leonardo QuintâoPaulo Henrique Lustosa

Vicentinho(Dep. do PV ocupa a vaga')

José Paulo T6ffano .... 0>.

P~llF'P'PRIPTR.'Psc.'F'TC.VT .x.B

lriny LopesJanele Rocha PieláLinco!n Portela ...."" ......"0'·1":·,.,.,"".."..Lucenira PimentelLuiz CoutoPastor Manoel FerreiraPedro WilsonSuely·....... ­Veloso(Dep. do PV ocupa a vaga)(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PSDB/PFUPPS

PV

PRB

PHS

Geraldo ThadeuJoão CamposJusmari OliveiraPinto Itamaraly1 vaga

PSOL

Renato Amary Gustavo FruetSolange Amaral Rogerio Lisboa(Dep. do (Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC PMDB/PT/PP/PRlPTB/PSC/PTIPTdoB ocupa a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga)(Dep.doPMDB/PT/PP/PRlPTB/PSC/PTC 1 vagaIPTdoB ocupa a vaga)

PSBlPDT/PCdoB/PMNfPANAdemir Camilo Davi Alves Silva Júnior

(Dep.doLaurez Moreira PMDB/PT/PP/PRlPTB/P8C/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)Manuela D'ávila 1 vaga

Uldurico Pinto(Dep. doPMDB/PT/PP/PRlPTB/PSC/PTCIPTdoB ocupa a vaga)

(Dep.doPMDB/PT/PP/PRlPTB/PSC/PTCIPTdoB ocupa a vaga)

Secretário(a): Romulo de 800sa MesquitaLocal: Anexo ti, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188Telefones: 3216-6551/6554FAX: 3216·6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIASPresidenle: Luiz Couto (PT)1" Vice-Presidente:2" Vice-Presidenle: Pedro Wilson (PT)3" Vice-Presidenle: Pastor Manoel Ferreira (PTB)Titulares Suplentes

Anlônio Roberto .... ..,pW08;PliPP;pqJPTM''S(GTC'Ploo8

Léo Vivas

Chico Alencar .... '"f'1III OB.'P1:PP"PFL'PTBlP5('JP1' (. "I='T.:10' B

Armando MonleiroEduardo CunhaFilipe PereiraGeddel Vieira Lima (licenciado)João MagalhãesJosé PimenlelLuiz Fernando FariaMax RosenmannPedro EugênioPedro NovaisRocha LouresVignaUiVirgmo Guimarães(Dep. do PSDB/PFUPPS ocupa avaga)1 vaga

Car1ilo MerssCarlos Souza ..... '" 0<.0<

CarlosWillianCezar SchirmerColbert Martins

Leonardo QuinlãoMauricio Qulnlella Lessa .... "'. ov

Milton MonliNelson Bornier

Paulo MalufPepe Vargas

Renalo MollingRicardo Berzoini

Sérgio Barradas Cameiro

Zonla(Dep. do PSDB/PFUPPS

ocupa a vaga,!1 vaga

Olavo Calheiros

Paulo Pimenta

Pedro FernandesPracianoRubens OtoniVadão GomesWellinglon Roberto _,*,f'Sl'I>"fI.<"PS

PSDBlPFUPPSAyrton XerezHumberto SoutoSebastião Madeira(Dep. doPMDBlPTIPP/PR/PTBIPSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)(Dep. S.PART. ocupa a vaga)(Dep.doPMDB/PTIPP/PRlPTBlPSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)

VaccarezzaVirgílio

Guimarães2 vagas

Alfredo KaeferClaudio Cajado

Duarte Nogueira

Indio da Costa

Manoel salviano

Solange Amaral

Secretário(a): Marcelle R C CavalcantiLocal: Anexo li, Pav. Superior. Ala C, sala t36Telefones: 3216·6654/6655/6652FAX: 3216-6660

5 vagas

Átila LiraJoão Dado

JuliãoAmin

PSDBIPFUPPS

PSBlPDT/PCdoB/PMN/PAN

PV

PSBlPDT/PCdoB/PMNlPANEduardo Lopes Paulinho da ForçaLuiza Erundina Sandra Rosado

ManaloPerpélua Almeida(Dep. doPMDB/PT/PP/PRlPTB/PSC/PTCIPTdoB ocupaa vaga)

S.PART.Damião Feliciano _~PSD""'L"""

Secretario(a): Maria Linda MagalhãesLocal: Anexo 11. Pav. Superior, Ala A. sala 161Telelones: 3216-6671 A 6675FAX: 3216-6676

Geraldo ThadeuGuilherme CamposJoão OliveiraOlavio LeiteSilvio Lopes

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVAPresidente: Eduardo Amorim (PSC)1° Vice-Presidente: Carios Willian (PTC)2° Vice-Presidente: Silvio Lopes (PSDB)3" Vice-Presidente: Eduardo da Fonte (PP)Titulares Suplentes

PMDBlPTIPP/PRIPTBlPSCIPTCIPTdoBCar10s Willian AJex CanzianiEduardo Amorim Fernando FerroEduardo da Fonte Jaime MartinsFálima Bezerra Leonardo MonteiroJackson Barreto Luiz CouloJosé Airton Cirilo 5 vagasJurandil JuarezMaria Lúcia CardosoPedro Wilson1 vaga

1 vaga 1 vagaSecretário(a): Miriam Cristina Gonçalves QuintasLocal: Anexo li, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122Telefooes: 3216-6692/6693FAX: 3216-6700

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTOSUSTENTAvEL

Presidente: Nilson Pinto (PSDB)1° Vice·Presidente: Fábio Soulo (PFL)2° Vice·Presidente: Ricardo Tripoli (PSDB)

Ciro GomesFábio Faria

Marcos Anlonio

Mário Heringer

Paulo Renato Souza

Rodrigo de CastroRodrigo Maia

Silvinho Peccioli1 vaga

Bruno AraújoEduardo Gomes ,.,.",P\4D8fP1'f'P'F'R'PT(I.'PS(~PTc..p'Jo);l8

João BiUarJorge Khoury

Julio Semeghini

Luiz Paulo Vellozo Lucas

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep.doPMDB/PTIPP/PR/PTB/PSC/PT

CIPTdoB ocupa a vaga)

PSOL

PSDBIPFUPPS

José Carlos Aleluia"'" do>F'V[l8IF"T.'PF'''PJ\'PlBF'SCIPlr;.'F'1~

AUredo Kaefer

Arnaldo Madeira

Carlos MellasFélix MendooçaFernando CorujaGuilherme Campos '...""P98r"C'lJPC1"oEWW....'PUiI

PSBlPDTIPCdoBlPMN/PANJoão DadoManoel JuniorSilvio Costa(Dep. do PSDBlPFUPPS ocupa avaga)

PV

JúlioCesarLuiz Carlos HaulyLuiz CarreiraMussa DemesSilvio Torres

Fábio Ramalho

Luciana Genro

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLEPresidente: Celso Russomanno (PP)10 Vice-Presidente: Márcio Reinaldo Moreira (PP)2" Vice-Presidente: Perpétua Almeida (PCdoB)30 Vice-Presidente: Leonardo Ouintão (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PTIPPIPRlPTB/PSC/PTC/PTdoBAnlbal Gomes Antônio AndradeCar10s WilJian _ ....O_L""'" Eugenio RabeloCelso Russomanno Flaviano MeloFernando Diniz _do> ....""T~..... João MagalhãesLeonardo Quintão José Mentor

Luis CarlosHeinzeMauro

Benevides

Márcio Reinaldo Moreira

Nelson Meurer

PMDBIPTfPPIPRlPTB/PSC/PTCfPTdoB

PMDBIPT/PPIPRlPTB/PSClPTC/PTdoB

3" Vice-Presidente: Antonio Carlos Mendes Thama (PSDB)Titulares Suplentes

Ciro Pedrosa

Jutahy JuniorLuiz Carkls Hauly

Edson Aparecido

Felipe MaiaGerváslo SilvaJoão Almeida

José Carlos AleluiaLeandro sampaio

Nilson PintoRodovalho

Urzeni Rocha

Humberto Souto_do~.'Pp,~'PSC:Prr:iPT~

Paulo Henrique LustosaTatiro

Valdir Colano

Walter Pinheiro

Brizola NetoGiovanni Queiroz

Jô Moraes(Dep.do

PMDB/PTIP P/PRlPTBJPSC/PTCIPTdo8 ocupa a vaga)

PV

Alexandre SantosAmon BezerraCarlos Wilson

Edio LopesEdson Ezequiel

Henrique FontanaJosé Eduardo Cardozo

Leonardo MonteiroMagela

Marcelo CastroPaes Landim

Regis de Oliveira(Dep. do PSDBfPFUPPS ocupa a

vaga)

(Dep. do PSDB/PFUPPS ocupa avaga)

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)(Dep. do PSDBlPFUPPS ocupa a

vaga)PSDBlPFLJPPS

Antonio Carlos Mendes ThameArnaldo Jardim

Arnaldo MadeiraGeraldo Resende .......

PMDe.f'T,p~P1'8IPSO'PT~,'PT1joB

PSBIPDTfPCdoBIPMNIPAN

PSDBIPFUPPSAirton Roveda- doPNDanl'flp:pl\'PTBJP~PTCJPT<»B

Vicentinho AlvesZé Geraldo(Dep. do PSDBJPFUPPS ocupaa vaga)

Arnaldo JardimCarlos Alberto LeréiaEduardo GomesLuiz Paulo Vellozo LucasMarcio JunqueiraPaulo Abi-ackelRogerio LisboaSilvio LopesVitor Penido

Marcos Medrado

Arnaldo ViannaEdmilson ValentimJuliãoAmin

(Dep.doPSB/PDT/PCdo8fPMN/PANocupa a vaga)2 vagas

Aracely de PaulaÁtila LinsAugusto FariasCarlito MerssOr. RosinhaFlávio BezerraGeorge Hillon[riS de AraújoJair BolsonaroJoão Carios BacelarLaerte 8essaNilson Mourão

Ricardo Berzoini

André de PaulaAugusto CarvalhoClaudio Cajado

Francisco Rodrigues

PMDB/PTIPPfPRlPTBfPSCIPTCIPTdoB

João Almeida

José Mendonça BezerraJúlio Redecker

José Fernando Aparecido deOliveiraSecretário(a): Damaci Pires de MirandaLocal: Anexo li, Térreo. Ala C. sala 56Telefones: 3216-6711/6713FAX: 3216·6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESANACIONAL

Presidente: Vieira da Cunha (PDT)1" Vice·Presidente: Marcondes Gadelha (PSB)2" Vice·Presidente: José Mendonça Bezerra (PFL)3D Vice-Presidente: Augusto Carvalho (PPS)Titulares Suplentes

Fernando Gabeira

Dr. Nechar .... "PM(6"PT 'Pf"PIWTEL'Psc.'PTC'PTooB

Arnaldo ViannaRodrlgo RollembergSereio Pelecáo .... ..,P••u:,BPT.'P'P.'PM"TS'P!i:'..'PT'-.JPT«-B

Antônio Roberto .... ,.,PMDBIP1'PP,'PR,IPTB,'PS-;''PTC'Plooe

Homero PereiraMax RosenmannMoacir Micheletto

Paulo PiauPaulo Teixeira

Roberto Baleslra

Tarcfsio Zimmermann

Affonso CamargoAugusto CarvalhoGermano Bonow

Luiz Carreira

Wandenkolk Gonçalves

(Dep. do PV ocupa a vaga)

(Dep. do PV ocupa a vaga)

(Dep.doPSBIPDT/PCdoB/PMN/PAN

ocupa a vaga)

Aelton Freitas ._0< ........,r...c"'IWIj"'••N

Beto FaroChico D'angelo

DeleyEdinho BezJoão Maia

João MatosJorge Bittar

José Santana de VasconcellosLuiz Bassuma

Luiz Fernando FariaMarinha RauppNelson Meurer

PV

S.PART.

Bernardo Aristonlran BarbosaLeonardo MonteiroMário de Oliveira(Dep. do PV ocupa a vaga)(Dep. do PSDBfPFUPPS ocupaa vaga)(Dep. S.PART. ocupa a vaga)(Dep. doPSB/PDT/PCdoBlPMN/PANocupa a vaga)(Dep. do PSDB/PFUPPS ocupaa vaga)

(Dep. do PSDBlPFUPPS ocupaa vaga)

Rodovalho .......PUDB.PT·'PPo'Pt1.'F"TtWg.;:.'PTCIfTT~

PSDBfPFLJPPSAntonio Carlos Mendes ThameFábio SoutoGervásio SilvaJoraa Khourv .... ..,pwoWI5rlPPlJllFL'PT8IPkJPT(.JIl'TdDB

Marina MaggessiNilson PintoRicardo Tripoli ..'"PUDM7T:PP,'PfI.'PTB;P9(..'PT(JPT.ooB

Edson Duarte""''''PM06tPT'f"P'PRIPTaf'SCJF"1 C.'P11XJ8

Sarney Filho

PSBfPDTIPCdoBfPMNfPANGivaldo CarimbãoJanete CapiberibeReinaldo Noaueira ..... ..,Pt.IDB"TIPP.'F'AoPT1W!1é.'F'TC'P"Tda8:

Juvenil Alves-'"PU[I&t'1 oW'PRiP1IW'SC'PT0'P1'.»B

Alexandre SantosAndre VargasBel MesquitaCarlos Alberto CanutoEduardo ValverdeEmandes AmorimFemando FerroJoão PizzolattiJosé Otávio GermanoNeudo CamposRose de FreitasSimão SessimVander Loubet

Secretário(a): Aurenilton Araruna de AlmeidaLocal: Anexo 11. Pav. Superior. Ala C, sala 142Telefones: 3216-6521 A 6526FAX: 3216~535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIAPresidente: José Otávio Germano (PP)1° Vice-Presidente: Eduardo Valverde (PT)2° Vice-Presidente: Neudo Campos (PP)3D Vice-Presidente: Vitor Penido (PFL)Titulares Suplentes

Secretário(a): Fernando luiz Cunha RochaLocal: Anexo 11, Pav. Superior, Ala A, sala 125Telefones: 3216-6739/6738/6737FAX: 3216-6745

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AOCRIME ORGANIZADO

Presidente: João Campos (PSDB)1" Vice,Presidente: Pinto ltamaraty (PSDB)2° Vice-Presidente: Raul Jungmann (PPS)3" Vice-Presidente: Laerte Bessa (PMDB)Titulares Suplentes

PMDBlPT/PP/PRlPTB/PSC/PTC/PTdoBAmaldo Faria de Sá Afonso HammFemando Melo Alex CanzianiJosé Eduardo Cardozo lriny LopesLaerte Bessa José GenoinoLincoln Portela Mauro LopesMarcelo Itagiba Mendes Ribeiro FilhoPaulo Pimenta Neilton Mulim ...... ""Rita Camata Neucimar FragaSérgio Moraes Paulo Rubem Santiago(Oep. do PSOB/PFUPPS ocupa P d Cha vaga) e ro aves

Professor Setimo

PSBIPDTIPCdoB/PMNlPAN

PSDBlPFLlPPS

Dr, Nachar

Alice PortugalMarcondes Gadelha

Mário HeringerSebastião Bala Rocha

Antônio Andrade" '" l'SlIlIPFU'I'II

Antonio BulhõesClodovil Hemandes

Dr. RosinhaGorete Pereira

Guilhenne Menezesíris de Araújo

Janele Roct1a PietáLeio Coimbra

Lucenira Pimentel-'*'POOlNazareno Fonteles

Pastor Manoel FerreiraProfessor 5etimo

Vital do Aêgo Filho5 vagas

André de PaulaGeraldo Thadeu

Leandro SampaioLeonardo Vilela

Nice LobãoRonaldo Caiado

Thelma de Oliveira(Oep.do

PMDB/PTIPP/PRlPTBlPSCIPTC/PTdoB ocupa a vaga)

2 vagas

PV

PSOL

Angela PortelaAnnando Abllio ."",m"06l'flJl''''

Amaldo Faria de SáChico O'angeloCida OiogoDarcísio PerondiEduardo AmorimHenrique FontanaJofran FrejatJosé UnharesMarcelo CastroMauricio TrindadeNeilton Mulim ..'" PSOl

Pepe VargasAeinhold StephanesAita CamataRoberto BrittoSaraiva FelipeSolange Almeida

Rafael Guerra

Alceni GuerraBiSpO Gê TenulaEduardo BarbosaGeraldo ResendeGermano BonowJoão BittarJorge Tadeu Mudalen

Raimundo Gomes de Matos(Dep. doPMOB/PT/PP/PRlPTBlPSCIPTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSBlPDTIPCdoB/PMNlPAN

Or. Talmir

Cleber VerdeDr. BasegioJô MoraesRibamar Alves

PMDBlPTIPP/PRlPTB/PSCIPTC/PTdoBTitulares Suplente.

Laurez MoreiraManoel Junior

Marcelo Serafim

Severiano Alves

Luciana Genro .."",,,,PIlII06'PTo'PPIFIR.o'l'TBlPSOPTC'P'Td08

Professor Ruy PaulettiRoberto Magalhães

Vic Pires FrancoWalter Ihoshi

José Femando Aparecido deOliveira

PV

PSOL

WilliamWoo

1 vaga

Aldo RebeloEduardo LopesMarcondes GadelhaTakavama ......PIiI[}8.'PT~~CHTItlA

Fernando Gabeira

Vieira da Cunha

(Dep.do (Dep.doPM DB/PTIPP/PRlPTB/PSC/PT PMDBlPT/PP/PRlPTBlPSCIPTCIPTdoB ocupa a vaga) CIPTdoB ocupa a vaga)Secretário(a): Wagner Soares Padilhalocal: Anexo 11. Pav. Superior, Ala A, sala 145Telefones: 3216-6787/6781 A 6786FAX: 3216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO ESERViÇO PÚBLICO

Presidente: Nelson Marquezelli (PTB)10 Vice-Presidente: Sabino Castelo Branco (PTB)20 Vice-Presidente: Wilson Braga (PMDB)3" Vice-Presidente:Titulares Suplente.

PMDB/PT/PP/PRlPTB/PSCIPTCIPTdoBEdgar Moury Augusto FarlasEdinho Bez Carlos Alberto CanutoEudes Xavier Carlos SanlanaGorete Pereira Eduardo VaiverdeMarco Maia Filipe PereiraMauro Mariani (Licenciado) Iran BarbosaMilton Monti _""PSOO.....",... Jovair ArantesNelson Marquezelli laerte BessaPaulo Rocha Lindomar Garçon .. '*' ""Pedro Henry Luciano Castro

Ademir CamiloValtenir Luiz Pereira

PSDB/PFLlPPSAntonio Cartos Magalhães

NetoCarlos Sampaio

José AníbalVic Pires Franco

WilliamWoo

Alexandre Silveira ·"",oaPW[lB;'PTW.'PRIPTM"SQ'PlQ'P7c1:'E'

Edmar MoreiraJoão CamposMarina MaggessiOnyx lorenzoniPinto ItamaratyRaul Jungmann -""""

PSBlPDTIPCdoB/PMNlPANFrancisco TenorioVieira da Cunha

PV(Dep.do

(Dep. do PSDBlPFUPPS ocupa PMOB/PTlPP/PRlPTBIPSC/PTa vaga) CIPTdoB ocupa a vaga)Secretário(a): Kália da Consolaçào dos Santos VianaLocal: Anexo 11, Pavimento Superior - Sala 166-CTelefones: 3216-6761 16762FAX: 3216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMfLlAPresidente: Jorge Tadeu Mudalen (PFL)1° Vice-Presidente: Alceni Guerra (PFL)2" Vice·Presidente: Ribamar Alves (PSB)3" Vice-Presidente: Cleber Verde (PAN)

1 vaga

Vitor Penido

Arnaldo JardimCezar Silvestri

Claudio CajadoClaudio Diaz

Fernando ChucreVanderlei Macris

Osvaldo Reis

Pedro FernandesRila Camala

Robeno BrittoZezéu Ribeiro

1 vaga

Angelo VanhoniAnselmo de Jesus

Cristiano Malheus _""."""""'L....Edinho BezJoão Leão

José AinOfl CiriloMarcelo Castro

Marcelo Teixeira _ .. PSO!lo1'fL.....

Marco MaiaMarinha Raupp

Mauro Mariani (Licenciado)MilIon Monti

Nelson Goetten .... ""~r.p(doB!PrJK4'''~

Marcos AntonioValadares Filho

(Oep.doPM DB/PT/PP/PRlPTBlPSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)

Jurandy LoureiroSilas Câmara

(Oep.doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)1 vaga

(Oep. doPMDBlPTIPP/PRlPTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNlPANAbelardo CamarinhaBrizola Nela

Djalma Berger .........capFl.W"5

Fábio Faria ......" .'oa-......Jurandy loureiro ' .... do .,""'''fe....,Lidice da MataSueli Vidi ai ,... ""PMr:oBtF'T,"F'P'F'~'J'''3':õiF'T(.JF>1'':JoB

Jilmar Tal10

Jose Santana de Vasconcellos• ...,. :J(J PSDa~l"PP'S

Alberto SilvaAline Corrêa '... "" P<OOA'fL"PS

CamiloColaCarlos SantanaCarlos ZarattiniChico da PrincesaDécio LimaDevanir RibeiroEliseu PadilhaGladson CameliHugo LealJaime Mal1ins ,... "'osCaIl'FL.....

Mauro LopesMoises AvelinoNelson BomierRicardo BarrosSandro Matos

PMDB/PTIPPIPRlPTBlPSClPTC/PTdoB

PSDB/PFlJP PS

Secretano(a): James Lewis Gorman JuniorLocal: Anexo 11, Ala A. Sala 5.T8rreoTelefones: 3216-6831 16832/6833FAX: 3216-6835

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTESPresidente: Eliseu Padilha (PMDB)1° Vice-Presidente: Sandro Matos (PR)2° Vice-Presidente: Mauro Lopes (PMOB)3° Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC)Titulares Suplentes

Giovanni Queiroz

A"onso CamargoAlexandre SilveiraCarlos BrandãoIIdarlei CordeiroLael VarellaUrzeni Rocha(Dep. doPM DB/PTIPP/PRlPTB/PSC/PTCIPTdoB ocupa a vaga)(Dep. do (Dep. doPM DB/PTIPP/PRlPTBlPSC/PT PMDB/PT/PP/PRlPTBlPSC/PTCIPTdoB ocupa a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga)(Dep. do (Dep. doPMDB/PT/PP/PRlPTB/PSCIPT PMDB/PT/PP/PRlPTBlPSCIPTC/PTdoB ocupa a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDTIPCdoB/PMN/PANBeta AlbuquerqueDavi Alves Silva Júnior

Gonzaga PatriotaSilvio Torres

Anlonio CruzAsdrubal Bentes

Cida DiogoEdinho Bez

Edson SantosEudes Xavier

Jackson BarreloJoaquim BeltrâoJurandil Juarez

Odair Cunha

Marcos Montes

Andreia Zito

João Campos

Bruno Rodrigues

Indio da CosIa

3 vagas

Marcelo Castro

Nelson Pellegrino2 vagas

Luiz Carlos Setim

Carlos Albel10 LereiaCláudio Magrão

Eduardo Barbosa

Maria HelenaSebaslião Bala Rocha

Vanessa GrazziolinPV

PSB/PDT/PCdoB/PMNIPAN

PMDBIPT/PP/PR/PTBIPSClPTC/PTdoBAlax Canziani ...... m

PS(l'FC'·OP':o7.JB.'P\IP.Iof'4P11

Andreia ZilORodrigo MaiaThelma de Oliveira(Dep. doPMDB/PT/PPIPRJPTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)(Dep.doPMDB/PT/PP/PRJPTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)(Oep.doPMDBIPT/PP/PRlPTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)2 vagas

Sabino Castelo Branco ,....",PSO B.'PFL1JPS

PSDBIPFUPPS

Sandro Mabel ..... <10 .SOO'l'fL"P5

Tadeu FilippelliTarcisio ZimmermannVicentinhoWilson Braga

Daniel AlmeidaMauro NazilPaulinho da Força

Amon Bezerra

(Oep.doRoberto Sanliago PMDB/PT/PP/PRlPTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)Secrelário(a): Anamélia Ribeiro Correia de AraújoLocal: Anexo 11, Sala T 50Telefones: 3216-6805,1 6806 I 6807FAX: 3216·6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTOPresidenle: lidice da Mala (PSB)1° Vice-Presidente: Brizola Nelo (POT)2° Vice-Presidente: Sueli Vidigal (PDTI3° Vice-Presidente: Fabio Faria (PMN)Titulares Suplentes

PSDBlPFUPPS

Carlos Eduardo CadocaCarlos WilsonDeleyEugênio RabeloFátima PelaesFrancisco RossiGilmar MachadoHermes ParcianelloMarcelo Teixeira v... ""'P50....L.P..

Pedro Chaves .... .., ••Da""'''''.(Dep. doPSB/POT/PCdoB/PMN/PANocupa a vaga)

Otavio Leite(Oep. doPSB/PDTIPCdoB/PMN/PANocupa a vaga)(Oep. doPSBlPDT/PCdoB/PMNIPANocupa a vaga)(Oep. doPSB/PDT/PCdoBlPMN/PANocupa a vaga)(Oep. doPMDB/PTIPP/PRlPTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep.doRoberto Santiago PMDBlPTIPP/PRlPTB/PSC/PTCIPTdoB ocupa

a vaga)

PVCiro Pedrosa José Paulo T6"anoSecretário(a): Ruy Ornar Prudencio da SilvaLocal: Anexo 11, Pav. Superior, Ala A. sala 175Telelones: 3216-eB53 A 6856FAX: 3216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI NO 1 DE 2007, DO PODER EXECUTIVO,

QUE "DISPÕE SOBRE O VALOR DO SALÁRIO MINIMO APARTIR DE 2007 E ESTABELECE DIRETRIZES PARA A SUA

POLITlCA DE VALORIZAÇÃO DE 2008 A 2023".Presidente: Júlio Delgado (PSB)1° V"1C9-Presideme: Paulinho da Força (PDT)2" Vice-Presidente: (ris de Araújo (PMOB)3° Vice-Presidente: Felipe Maia (PFL)Relator: Roberto Santiago (PV)Titulares Suplentes

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI N" 6.666. DE 2006, DO SR. LUCIANOZICA, QUE " ALTERA A LEI N° 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE

1997, QUE 'DISPÕE SOBRE A pOLíTICA ENERGÉTICANACIONAL, AS ATIVIDADES RELATIVAS AO MONOPÓLIO

DO PETRÓLEO, INSTITUI O CONSELHO NACIONAL DEPOLfTICA ENERGÉTICA E A AG~NCtA NACIONAL DO

PETRÓLEO E DÁ OUTRAS PROVID~NCIAS'".Presidente: Max Rosenmann (PMDB)10 Vice-Presidente:2° Vice-Presidente:3° Vice-Presidente:Relator: João Maia (PR)Titulares Suplentes

PMDBlPTIPPIPRlPTBlPSC/PTClPTdoBAlex Canziani Andre Vargas

1 vaga

1 vaga

Ciro Pedrosa

Edson AparecidoJoão AlmeidaJorge Khoury

Leandro SampaioLuiz Carreira

Roberto Santiago

Or. UbialiEdmilson Valentim

Hugo LealLeio Coimbra

Luiz CoutoMauricio Rands

Milton MontiPedro EugênioRenato Molling

Vital do Rêgo Filho1 vaga

Arnaldo Faria de SáBeto Mansur

Carlos Z8ratliniOalva Figueiredo

Geraldo PudimJoão carlos Bacelar

Marinha Raupp1 vaga

Osmar JúniorValtenir Luiz Pereira

Arnaldo JardimBruno Araújo

Carlos Alberto LeréiaEduardo SciarraMarcos Montes

PV

PSOL

PSDBlPFLJPPS

Bel MesquitaOr. RosinhaFernando FerroJoão MaiaMarcelo Guimarães FilhoMax RosenmannNelson MeurerVander Loubet

Arnaldo JardimArnaldo MadeiraEduardo SciarraJosé Carlos AleluiaLuiz Paulo Vellozo Lucas

PSBIPDT/PCdoBlPMN/PANBrizola NetoRodrigo Rollemberg

PMDBlPT/PP/PRlPTBIPSClPTCIPTdoBJose Eduardo CardozoJosé Santana de VasconcellosMárcio Reinaldo MoreiraPaes LandimPaulo TeixeiraPedro ChavesPepe VargasRita CamataTadeu Filippelli

Dr. Talmir

PVJosé Fernando Aparecido de Oliveira

PSOL1 vagaSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo 11 - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216·6205FAX: 3216·6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI N° 7.709, DE 2007, DO PODER

EXECUTIVO, QUE -ALTERA DISPOSITIVOS DA LEI NO 8.666,DE 21 DE JUNHO DE 1993, QUE REGULAMENTA O ART. 37,INCISO XXI, DA CONSTITUiÇÃO, INSTITUI NORMAS PARA

LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO POBLlCA,E DÁ OUTRAS PROVID~NCIAS·.

Presidente: Tadeu Filippelli {PMDB)1" Vice-Presidente:2" Vice-Presidente:3" Vice-Presidente:Relator: Márcio Reinaldo Moreira (PP)Titulares Suplentes

PSDBIPFLJPPSHumberto SoutoJoão AlmeidaJorge KhouryJorginho MalulyLuiz Carlos Hauly

PSBIPDT/PCdoBIPMN/PANFrancisco TenorioJulião Amin

1 vagaSecrelário(a): Maria Terezinha Donatilocal: Anexo 11 - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6215FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINA A PROFERIR PARECER AOPROJETO DE LEI COMPl.EMENTAR N° 1, DE 2007, DO

PODER EXECUTIVO, QUE "ACRESCE DISPOSITIVO À LEI

1 vaga

Aline Corrêa

3 vagas

Daniel Almeida

Sergio Petecão

Andreia Zito

Fernando Chucre

Carlos Alberto CanutoDr. Adilson Soares

Eudes XavierJose Guimarães

Lindomar Garçon ..".", PV

Nelson Pellegrino

3 vagas

PV

PSDB/PFUPPS

PSB/PDT/PCdoBIPMN/PAN

PMDBlPT/PPIPRlPTBJPSClPTC/PTdoBAmaldo Faria deSáEdgar Mouryíris de AraujoMarco MaiaPedro EugênioPedro HenryReinholdStephanesSandro MabelTarcísioZimmennann

Felipe MaiaFranciscoRodriguesGeraldoResendeJosé AníbalPaulo RenatoSouza

Júlio DelgadoPaulinho daForça

PRB1 vagaSecretário(a): Valdivino Tolentino Filho

COMPLEMENTAR N° 101, DE 4 DE MAIO DE 2000".(PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO - PAC)

Presidente: Nelson Meurer (PP)10 Vice-Presidente:2" Vice-Presidente:3D Vice-Presidente:Relator: José Pimentel (PT)Titulares Suplentes

PMDBlPT/PP/PRIPTBlPSC/PTClPTdoBArmando Monteiro Fátima BezerraEduardo Valverde Gorete PereiraFlaviano Melo Luiz Fernando FariaJosé Pimentel Rocha LouresLeonardo Ouintão 5 vagasLucia ValeMauro BenevidesNelson MeurerPaulo Rubem Santiago

PSDBlPFLJPPSAlfredo KaeferAugusto CarvalhoLuiz CarreiraMussa DemesZenaldo Coutinho

PSB/PDTIPCdoBIPMNlPAN

Claudio DiazSilvio Lopes

3 vagas

Alice PortugalArnaldo Vianna

Femando GabeiraPV

PHS

Marcos AntonioPompeo de Mattos

Edson Duarte

Felipe Bornier Miguel MartiniSecretário(aj: Angélica FialhoLocal: Anexo 11 - Pavimento Superior· sala 170-ATelefones: 3216-6218FAX: 32166225

GRUPO DE TRABALHO PARA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS.Coordenador: Vaccarezza (PT)Titulares Suplentes

PTVaccarezzaSecretário(a): ­Local: •

GRUPO DE TRABALHO PARA EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO A EVENTUAL INCLUSÃO EM ORDEM DO DIA DEPROJETOS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, SOBRE DIREITOPENAL E PROCESSO PENAL, SOB A COORDENAÇÃO DO

SENHOR DEPUTADO JOÃO CAMPOS.Titulares

PMDBlPT/PP/PRIPTBlPSC/PTClPTdoBArnaldo Faria de SáJosé Eduardo CardozoMarcelo ltagibaNeucimar FragaVinicius Carvalho

PSDBlPFUPPSJoão CamposRaul JungmannRoberto Magalhães

PSB/PDTIPCdoBIPMN/PANAbelardo CamarinhaFlávio DinoVieira da CunhaSecretário(a): .

Suplentes

•PODER LEGISLATIVOSENADO FEDERALSERVIÇO DE ADMINISTRAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONALPREÇO DE ASSINATURA

SEMESTRAL

Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados - s/o porte (cada) R$ 58,00Porte do Correio R$ 488,40Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados - c/o porte (cada) as 546,40

ANUAL

Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados - s/o porte (cada) R$ 116,00Porte do Correio R$ 976,80Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados - c/o porte (cada) R$ 1.092,80

NÚMEROS AVULSOS

Valor do Número AvulsoPorte Avulso

UG -020055

ORDEM BANCÁRIA

GESTÃO - 00001

R$ 0,50RS 3,70

Os pedidos deverão ser acompanhados de Nota de empenho, a favor doFUNSEEP ou fotocópia da Guia de Recolhimento da União-GRU. que poderá serretirada no SITE: http://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru/gru-simples.aspCódigo de Recolhimento apropriado e o número de referência: 20815-9 e 00002 eo código da Unidade Fa\o'orecida - UG/GESTÃO: 020055/00001 preenchida equitada no valor correspondente à quantidade de assinaturas pretendidas e enviara esta Secretaria.

08S: NÃO SERÁ ACEITO CHEQUE VIA CARTA PARA EFETIVARASSINATURA DOS DCN'S.

Maiores informações pelo telefone (OXX--6I) 3311-3803. FAX: 3311-1053.Serviço de Administração Econômica Financeira/Controle de Assinaturas. falar com,Mourão ou Solange.Contato internet: 3311-4107

SECRETARIA ESPECIAL DE EDITORAÇÃO E PUBLICAÇÕESPRAÇA DOS TRÊS PODERES. AV. N/2, SIN° - BRASíLIA-DF

CNPJ: 00.530.279/0005-49 CEP 70 165--900

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I EDiÇÃO DE HOJE: 342 PÁGINAS

(os: 11898/2007)