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I Rede pluvial em Ipanema nao suportou e agua levou os coqueiros

Foto de Marcelo Carnaval

A lama não faltou ao compromisso de, sempre que chove, cobrir a Barão de Pirassinunga, na Tijuca

Rede pluvial em Ipanema não suportou e água levou os coqueiros

©¦JORNAL DO BRASIL SA 1986 Rio de Janeiro — Quinta-feira, 24 de abril de 1986 Ano XCVI — N° 16 Preço: Cz$ 4,00

TempoNo Rio e em Nite-rói, bom, ocasional-mente nublado.Possível instabili-dade local. Tempe-ratura estável. Visi-bilidade boa. Máx.:32,6, em Realengo;min.: 20,4, no Altoda Boa Vista. Fotodo satélite e tempono mundo, pág. 37.

ObituárioCelso da Rocha Mi-randa, 69. Seguradore educador. Em No-va Iorque.Alfredo Amaral Osó-rio, 67. Diretor daNuclep. No Rio.Romulo Maiorana,63. Proprietário de OLiberal e TV Liberal,do Pará. (Página 37)

ReceitaGuilherme Quintani-lha de Almeida, 51,assume a Secretariada Receita Federal.É diretor da Produ-tos Isolantes Spag-flex, em São Paulo.(Página 23)

NegligênciaA família de RafaelTrujillo, o bebê quefoi dado como mor-to e renasceu no ne-crotério, morrendodepois, vai proces-sar o Hospital Laza-rotto, de Porto Ale-gre. (Página 18)

ArmasO governo america-no impediu a vendailegal de 2 bilhõesde dólares em armasao Irã. Entre os 17presos há um gene-ral israelense, queameaçou "contar tu-do". (Página 21)

TumorO ministro da In-dústria e do Comér-cio, José Hugo Cas-telo Branco, seráoperado amanhã ousábado no Incor, pa-ra extrair um tumordo intestino grosso.(Página 5)

Juan CarlosO rei da Espanha pe-diu no Parlamentobritânico uma rápi-da solução para oproblema de Gibral-tar e ofereceu-se pa-rá mediar a disputasobre as Falklands.(Página 21)

DesmentidoA Polícia Federal daBahia explicou que,•ao. contrário do queinformou ontem, nãofoi decretada a pri-são preventiva dosassaltantes do postodo Banco do Brasilnâ Bahia. (Página 18)

Bàse militarForças Armadas'americanas deramáo governo hondure-nho um novo aero-porto militar, queconstruíram a 17kmda fronteira com aNicarágua. (Pág. 20)

França-Dois jornalistasparisienses forampresos para que tes-témunhem sobre ogrupo terrorista deesquerda Ação Di-reta, numa decisão~sem precedentes dajustiça francesa.(Página 20)

Professor volta

a dar aula após

24 dias em greveApós 24 dias em greve, os 140 mil

professores das redes estadual e municipaldo Rio voltam hoje às aulas interrompidasna Semana Santa. O fim do movimento foidecidido ontem por pequena margem devotos em assembléia tumultuada, realizadano Maracanãzinho com a presença de 10 milprofessores, que afirmam ter obtido maisganhos do que perdas, pois o término dagreve já estava acertado antes.

Para a surpresa do CEP (Centro deProfessores do Rio de Janeiro) e da própriacategoria, o prefeito Saturnino Braga, pou-co antes do início da assembléia, apresentouuma nova proposta do governo, com piso detrês salários mínimos e a diferença a serpaga em três parcelas. Os professores dis-cordam do parcelamento, exigindo serempagos em apenas duas vezes.

Apesar de considerarem satisfatória aproposta do prefeito, os professores piei-teiam ainda a gratificação por regência, oque lhes elevaria o salário para Cz$ 3 mil298. Essa proposta supera a reivindicaçãoprincipal que a categoria fez ao governopela manhã. Alguns professores mais exalrtados garantiam que só voltam às aulasdevido a pressões do governo. (Página 8)

Temporal pára

a cidade e deixa três mortosCn(n Mr* I i ii^ Mrtrior /-i« i _ _ • _ A I J _Foto de Luiz Morier

Contra ventores,

gratos, darão

apoio a Darcy

O porta-voz dos banqueiros de bichodo Rio, Luciano Carlos Pereira, revelouque os chefes da contravenção decidiram,por dever de gratidão ao governador Leo-nel Brizola, apoiar o candidato do PDT aogoverno do Estado, Darcy Ribeiro. Obicheiro disse que o apoio não será dadoem dinheiro, mas em material de campa-nha e na orientação do voto dos emprega-dos no jogo do bicho e seus dependentes,250 mil pessoas que podem, segundo ele,capitanear um contingente de 800 mileleitores.

Luciano Carlos Pereira disse que em1982 os banqueiros se dividiram entreos diversos candidatos, mas agora estãounidos, porque Brizola não os perseguiu,ao contrário de Chagas Freitas: "Brizolafoi a calmaria, o mar de rosas". (Página 2)

Esculturas de

Calder foram

mesmo roubadas

O diretor do Departamento de Parquese Jardins, Sérgio Tabet, confirmou que asduas esculturas de Calder que estavam noDepósito do Caju para restauração foramroubadas no dia 31 de dezembro. Assaltan-tes armados renderam os vigias e fizeramuma limpa no depósito, levando entre oferro-velho as obras do escultor americano.As peças — um stabile e um mobile —pertenciam ao acervo em exposição noParque da Catacumba, onde se deteriora-vam rapidamente. O responsável pelo setorde arte da Funarj afirmou que o Municípiodeve responder pelo roubo. (Caderno B)

Caetano sofrerá

veto da censura

Conceição acusa Delfim

de levar 10% da dívida

Cotações por termo chulo

Cruzado: 1.262,98(hoje), 1.268,66 (ama-

: nhá) e 1.274,37 (sába-do). Dólar: Cz$ 13,77(compra) e Cz$ 13,84(venda); no mercadoparalelo: Cz$ 18,70 eCz$ 19,30. UNIF eUFERJ: Cz$ 186,99para IPTU até 30 dejunho; e Cz$ 248,55para cálculo do ISSe taxa de expedientedesde Io de abril epara IPTU no 2o se-mestre. OTN: Cz$106,40.

O diretor da Divisão de Censura, Corio-lano Fagundes, admitiu em Brasília que serávetada a música Merda, de Caetano Veloso,programada para o encerramento do especialcom Chico Buarque a estrear amanhã naRede Globo. Fagundes consultou o Aurélio econstatou que a palavra só tem o sentido depalavrão, embora seja tradição no meio tea-trai usá-la como um voto de "boa sorte".

"Se liberarmos para a Globo, aí todomundo abusa", disse Fagundes, depois deter contado 15 vezes a palavra no re-frão com que Caetano, Chico, Bethânia eRita Lee encerram o programa. Caderno B

A economista Maria da ConceiçãoTavares acusou a equipe de Delfim Neto("aqueles 300 malandros") de ter-seapropriado de 7 milhões de dólares emcomissões sobre os financiamentos ex-ternos feitos pelo Brasil. Conceição cha-mou de "ladrões deste país" os ocupa-ntes de postos-chaves no governo quetomavam 10% de qualquer operação definanciamento e que devem ter "nos

bancos da Suíça em torno de 10% a 15%da dívida externa brasileira".

Falando aos estudantes da UFRJ,

Tesouro não quer

cortar despesa

e prefere emitir

O secretário do Tesouro, AndréaSandro Calabi, informou que o governonão vai cortar os gastos da administraçãofederal para reduzir o déficit de caixa, queserá coberto através da venda de títulospúblicos e de emissões de moeda.

Garantiu, contudo, que isto só ocor-rerá a partir de julho, já que o superá-vit de quase Cz$ 35 bilhões, acumuladopelo Tesouro entre dezembro e feverei-ro, é considerado suficiente para fazerfrente ao déficit que está previsto parao período de março a junho. (Página 36)

Conceição disse ter gostado da baixageral dos índices de preços e os concla-mou a atuarem como "fiscais do Sar-ney", embora se eximisse disso: "Eu

tenho mais o que fazer na vida".Conceição acusou as multinacionais

de terem feito dívidas na época do minis-tro Delfim e pago na gestão de MárioSimonsen, antes que os juros subissem,"passando o abacaxi da dívida para ogoverno brasileiro". Ela se disse a fa-vor do tabelamento dos juros e de fisca-lização rigorosa dos bancos. (Página 22)

Doença estranha

surgida em Nova

Iguaçu é dengue

A doença que já atacou mais de duas milpessoas em Nova Iguaçu e que pode atingir oRio e cidades vizinhas, especialmente as daBaixada Fluminense, é mesmo o dengue, quetem como transmissor o mosquito Aedes ae-gypti, responsável também pela transmissãoda febre amarela. A forma de dengue desço-berta em Nova Iguaçu é benigna, mas adoença causa uma série de desconfortos, comodores de cabeça, náuseas e febre por umperíodo de sete dias, além de enfraquecer oorganismo. Não há vacina para o dengue e osmedicamentos indicados servem apenas paraatenuar as dores e demais sintomas. (Pag. 12)

Charles, de 1 mês, e seus pais ArnaldoJerônimo e Marilene de Sousa morreram so-terrados em barraco da rua Uanapu (Olaria),durante o temporal da noite de terça-feira emadrugada de ontem, que provocou engarra-famento de 15 quilômetros na avenida Brasil,desabamentos em vários bairros e inundaçõesem toda a cidade. Do barraco, no dia de SãoJorge, restaram apenas um quadro do santo eo retrato do bebê na parede.

Por falta de empregados, bancos, comércioe indústria do Centro começaram a funcionarregularmente depois das 10h; o comércio tevemovimento 60% abaixo do normal. O 6o Distri-to de Meteorologia considerou as chuvas comoas maiores do ano: índice de 103.9 mm noAterro, quase igual ao índice médio de abril. Eadmite a possibilidade de mais chuvas hoje.

Do total de Cz$ 1 bilhão 224 milhões quegastará em obras este ano, a Prefeitura sódestinará Cz$ 16 milhões para combater en-chentes; Cz$ 768 milhões serão repassados aoEstado para a construção de CIEPs. Sem poderverificar os estragos — ficou retido em engarra-famento no Rebouças — o prefeito SaturninoBraga, como no último temporal, disse que"num horizonte de tempo infelizmente grande,não há outra coisa a fazer senão rezar". (Pá-ginas 15, 16 e 17 e Editorial Não É com Ele)

Médico confessa

que matou rapaz

com um Colt 38

O médico Orlando Cavalero, 52 anos —capitão reformado da Marinha que serviu ao SNIno gabinete do almirante Augusto Rademaker,vice-presidente no governo Mediei — confessouter matado há uma semana o estudante SidneyCastilho, 23, com um tiro de Colt calibre 38.Cabisbaixo e nervoso, contou na 35a, em CampoGrande, que o rapaz levou sua filha de 16 anos aum motel e depois não quis acompanhá-lo àpolícia, onde daria parte de violência sexual.

Alegou que Sidney tentou abrir o porta-luvas do carro onde estavam, "certamente

parapegar uma arma e me matar". Disse que conse-guiu impedi-lo e, nervoso, atirou. (Página 13)

Líbia expulsa

300 jornalistas

estrangeiros

A Líbia deu prazo até amanhã para que300 jornalistas estrangeiros deixem o país,alegando que seu "programa de visitas"terminou. Segundo as autoridades líbias, nãose trata de uma retaliação. A AlemanhaOcidental ordenou a saída de 22 dos 41funcionários da embaixada em Bonn. TheTimes revela que desde o ataque americanoo coronel Kadhafi divide o poder com quatromilitares. O Ministério de Informações líbioanunciou uma onda de atentados na Euro-pa, organizados pela CIA e pelo Mossad(o serviço secreto israelense). (Página 20)

JORNAL DO BRASIL

CENTRO CULTURAL CENTRO CULTURAL CENTRO CULTURAL CENTRO CULTURAL INVESTIARTE — WAY GALERIA DE GALERIA BAHIART MOLDURAS PISSARO CENTRO CULTURAL CENTRO CULTURALITAIPAVA — Homena- ITAIPAVA — Esculturas ITAIPAVA — Obras ITA1PAVA — Fernan- Tapetes Orientais. ARTE A BAHIA — Convida para ver — As que melhor apre- ITAIPAVA — Obras fi- ITAIPAVA — Apre-gern a Manuel Bandeira de Graga Baiao e pinturas de Juarez Machado, do P — 19 de Junho. Leilao de ImDortan- DE MESTRE RFS- obras recentes de Ma- sentam sua obra de arte nanciadas em ate 6 me- ^en'a L,a"a[1?1 a partirate 3 de Maio. Das 10 as de Roberto de Souza, Fuka, Adelson do Prado, Sil- Fernando P — 19 de toc pnlornoc Parti PAI A Vorniccano hp Rianrn ArlPlfSn Os melhores pregos da ses sem ; ros ceQ do dia 4 de Maio. Seg.22h de seg a sab. e das Mabe e Sam.. Seg a sab vio Pinto Rapoport Junho. Fernando P - te^ Cole?°es I.31?1" ^A.LA'. ^niSSage

°e' Bian.C0' praga. Pregos especiais nL a sab de 10 as 22h-15 as 19 aos dommgos das 10 as 22h Dom 15 as Aldemir Martins. Pos- Fernando P. Posto BR CUlares. _ Exposigao hoje as 21 h Av. Juarez Machado e J.P. para comerciantes de ar- ^aD

das 10 a^22h D0"1 Dom. 15as 19h. PostoPosto BR Itaipava - Par- I9h. Posto BR Itaipava to BR itaipava. Parque Itaipava. ParqUe da Ca- ate domingo. Pagto. Armando Lombardi Moreira da Fonseca. te e artistas. R Carlos das 15 as 19n Posto BR BR Itaipava. Parque daque da Catacumba — La- Parque da Catacumba da Catacumba lagoa. tacumba. Lagoa. 267- 4 vezes sem juros. 33 — Barra. 399- Rua Carlos Gois 234 Ij Gois 234 L] H 239- itaipava. Parque da ^.ata- Latacumba. Lagoa.goa 267-3839 Lagoa 267-3839 267-3839 3839 521-1442. 4218/ 2570 H. 239-4599/3299 . 4599/3299. cumba Lagoa 267-3839. 267-3839.

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coiuna do Casteiio Bicheiros apoiam PDT por gratidao a BrizolaH! ttT • j * p • xi Brasilia — Foto de Jose Varella¦<» Wplin I tQ1"P1 I : ~ ^

~7 ser presa, de lcvar um flagrante. No governo || • • ;¦ i; '. •; S '»j mmimimir>mmi—m•'•lvllv VJdi vld Luiz Lduarao tiezende Chagas Freitas, quando o coronel Cerqueira HI i*• ¦ j eracomandantedaPM,houve5 mil flagrantes HI , ^ lprecipita 0 1020 Os banqueiros de bicho do Rio decidiram, em pontos de bicho, em menos de seis meses. HI £mf£, 1aJ|I*¦ JO por dever de gratidao ao governador Leonel Hoje nao, a campanha parou e o dinheiro Hfl

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governador H6lio Garcia est& na imi- Brizola, apoiar o candidato do PDT do j»over- sobra tambem para os banqueiros melhorarem Bi ' .nencia de formalizar sua candidatura ro. Vao colaborar com material de campanha, lias dos empregados." Hi a'-'4

'? , > laE^ft -. ¦ .¦

..ao governo de Minas na base de que no como Kombis, aparelhagem de som, morim — Brizolafoi,parantis,acalmaria,omar v 1 If .f4|^Bpljgw seu caso nao existe "irreelegibilidade", para faixas. bottom, plfcticos e panfletos. O de rosas. Os flagrantes que sofremos — 97 gMMMwJ >.-"pois, eleito vice-governador, nao ficou porta-voz dos contraventores, Luciano Carlos antes^do carnaval e^uns poucos mais no ano X S'i"*'

-impedido de candidatar-se a governador, seus dependenles e amigos para o candidato civis que atacaram a contravenijao para pres- H J|||lffl|MRr /-¦ ¦ 'r,Jpastando para tanto desmcompatibilizar- de Brizola. sionar o Governo a atender suas reivindica- H

y.«e no prazo legal. Luciano Carlos Pereira afirmou que have- ?oes salariais. E Brizola resolveu tudo rapida- Sf 4 ^ -Com pareceres favor&veis do ex- ™

"8ran(Je mobilizaqao" de todos OS que mente, nos devolvendo a tranquilidade. Te-'^ministro Cunha Peixoto do jurisconsulto dependem

da contravcngao visando conseguir mos^obrigaijao de apoia-lo. ^

... Afonso Annos e do professor Darcy Bes* ros acham que, com o piano economico do os banqueiros unidos em torno de .sone, o governador devera comunicar sua presidentc Sarney, o governador Leonel Bri- Brizola, o que nao aconteceu na elei?ao de 82, i

> decisao hoje a comissao do PMDB in- zola perdeu muito de sua forga eleitoral e quando o governador foi dos que menos apoiocumbida por ele de coordenar a sucessao assegura o funcionamento tranqiiilo dos pon- n®° recebeu apoio nenhum:governamental do estado e ja convocada tosdesde 1982. — Brizola so foi apoiadopelos banqueiros Antonio Lrmlrw controla o tempo na conversa com senadorespara reunir-se. O Tribunal Superior Elei- —Esta de pe a nossa obrigagao moral de do Centra da cidade, Zlnho e Manola, que T"v A jy • ti j %toral neln one se sahe tenHp a rnnsidprir apoiar o candidato indicado por Brizola, mas representavam 5% dos pontos, Sandra Caval- M OVQ f\ nTAyn A IH ,"1*11111*1 A V\pn Q.jorai, peio que se saoe, tende a considerar £

governador. Os candidates a senador, canti foi ajudada por Turcao, Careca e Cecflio, I did fill lUIllU Hi I II11I lU * UClict,-.QOtn senedade a postula^ao e possivelmcn- deputado federal e deputado estadual recebe- principalmente, que detinham cerca de 20% A\ te a decidiria na resposta de uma consulta rao apoios dependendo da preferencia de cada das casas de apostas e pontos. O grande J

"I | 11' do prefeito de Bicas, O qual, tendo sido banqueiro - disse Luciano Carlos Pereira. benfficiado^foi Moreira Franco, com oapoio (1A DTfiSO flfiVP SfiT tffl Hrl I HO

eleito vice-prefeito, assumiu o posto por Segundo o porta-voz da contravenSao, a

^ufcSo SS 2" F dUdl-lIU

"• morte do prefeito, tal como teria aconteci- no do est ado id em votos A^ofinanceiro -naraes, Anfsio eMiro, entfe ou'tros represen- . ®rasflia T 0 impresario Antonio Ermfrio va do Senado, Antonio Ermfrio teria 34 minutos""do

no caso do governador. (Na verdade ^So S tando 75% dos pontos de bicho do Rio J Moraesacha que ospresosgozam um regime e 15 segundos por d.a contra 53 mmutos e 30" j vciuduc, so quanuo nouver peuiuos espeunuis. ixin norta-vo? Ha rnntravpnran Hk«> h.ip de fenas nas penitenciarias brasileiras e por isso segundos dianos de Querela e 22 minutos do

r_Tancredo renunciou e Garcia assumiu). ffde™!^ Miro Tdxeira nao recebeu apoio dos banquei- defende, como proposta de governo, uma mu- candidato do PDS, Paulo Maluf Pelo projeto.; A decisao pode precipitar-se na via ^ i SffdiSSK5?

^ "» porque "o governadorChagas Freitas{- Se

'no ^ TS'" ~ ^"o

Rio, 50mU contraventores, quer i mente no terreno politico. O ministro com seus dependentes somam 250 mil pessoas. teievisao aizer que lugar de bicheiro e na_llha tjc|0 contra 32.: Aureliano Chaves, presidente do PFL, Mas a grande maioria dos banqueiros tem Prometendo Prender todos se fosse _ 0 encarcerado vive hoje num regime de Se nao promover a coligaqao em torno.ae(; pediu-lhe que formalizasse em carta sua Sc^creche^silof'SlJidaSefodn Brizola tem todo o apoio dos banqueiros, fozo de e,ncluantl0 auP?Pula?a° d° ,'ad0 de seu nome e °Ptar Pei0 Peciue"0 Panid0D Li,bei:a1'Si oretensao nara nue nnsca leva-la an pvimp ciagoes, crecnes, asilos, comunidades de todo candidato-! a senartor Hpmitadn fpHcra fora> empenhada no trabalho, estS avida por para conconer ao governo de Sao Paulo, oJ:

a0.examte o t.po que recebem ajuda. N6s podemos segunuija- afirmou o empresSrio ao divulgar empresario tera apenas 15 segundos por dia paraj, .do seu partldo com priondade. A carta garantir pelo menos 800 mil votos ao Candida- »ia Ja contravencao secundo Hiciann Carioc parte de suas propostas de governo, durante fazer sua propaganda gratuita, de acordo com o,v devera ser entregue amanha ao ministro, to do governador Bnzola. Pereira: "Simao Sessin, Paulo Cesar deAlmei- visi,.a ao Cong16550 Nacional. Ele esteve nos projeto do Senado. O projeto da Camara iu-("tal O ritmo que O governo decidiu imprimir Luciano Carlos Pereira assegura que nao (ja< jos^ Colagrossi, Ttilio Simoes, Italo Bru- gabinetes dos h'deres do PFL e conversou com mentaria esse tempo para 6 minutos e 7 segun-*' a sua pretensao, da qual tomou toda s6 OS banqueiros, mas tambemeprincipalmen- no, Murilo Asfora, Fernando Bandeira sao deputados e senadores. dos por dia. . .

! reSDOnsabilidade Como seu emissario e«: os emPre8ados & contravengao, vao traba- apenas a,guns dos nossos amigos qu ^^3. Elogios c °, ProJet.° "ta .Para ser votado '"°' icsponsdDiuudue. tomo seu emissano, es- Ihar na campanha do candidato do PDT: mente receberao aiuda Mas ha muitos ou- - Senado preve que 0 horano para propaganda1 ta em Brasilia O sr Mares Guia realizando "Essa gente hoje vive tranquila, sem medo de tros Antonio Ermfrio recebeu dos senadores a gratuita no radio e na teievisao sera dividido! gestoes relacionadas com as providencias oferta de trabalho na campanha. O lider do proporcionalmente as bancadas de cada partidotomar PFL, senador Carlos Chiarelli, elogiou 0 empre- na Camara dos Deputados. Como sao duas

» O'PFL tera de aguardar a decisao do Sarney faz anos hoje PMDB se alia ao PDS ^^££^3^ wSr."!®j J ^TSE, dado O compromisso do sr Aureliano o presidente Jose Sarney completa hoje Em Sergipe, o PMDB resolveu se aliar ao seu procedimento histbrico recebera, sem duvi- previsto para esse partido e de apenas 15 segun-»•-Chaves de examinar em primeiro lugar 56 anos, mas nao quer festas. Sua mulher, d PDS, dando o candidato a governador, que da, oapoio do nosso partido em Sao Paulo." Na dos por dia.'¦ mma nnctnlaran Hn Qr H^lir. U6 Marly, chegou a imaginar uma "festinha l'nti- ser^ o deputado Jose Carlos Teixeira. Os Camara, nao foi menor o entusiasmo do lfder do Se ontasse nelo PTB Antonio Ermfrio teria<; nima postulaSao do sr H61lO Garcia. Ha m»t mas foi persuadida a nao levar a ideia pedessistas disputarao a vice com 0 senador PFL, deputado Jose Lourengo, e dos seus com- , miVut0Ps eTo^^Ts'^S iSe o PTRii rinovimentos na bancada para antecipar adiante, 0 que a levou a desabafar: "O Jos6 6 Passos Porto. panheiros, todos empenhados em enaltecer a tem id HmntaHn^n PFI n wii'tlmnn annipn.(I langamento da candidatura do senador muito esquisito e nao quer nada." figura do empresario paulista.t; Itamar Franco, mas O ministro impedira pDX condiciona annin

Viagens de Jfimo Antonio Ermfrio almoSou com a bancada do esse Jartido tem m depumdos. O deputfdb

I que haja atropelamento do ^unto.^m o PDTfZmbu^ aceita fazer Maluf' ^ PDS' teria 22 "*»*» ^

u 0 nUHfStro, estao examinando ° problem uma coliga?ao com 0 PMDB nas eleiqoes deste voltari a viajar pelos Estados Unidose Euro- d°s erimalS. °rfPL (Partido L'beral). Desses Se, no entanto, 0 projeto para a propaganda

r. 0 presidente da Assembl6ia mineira, sr ano se lhe for dado 0 direito de indicar 0 pa, a partir do dia 16 de novembro, se naose "1^1° ^tuita aprovado pelo Congresso for 0 dah Humberto Souto, O senador Itamar Fran- candidato a vice-governador na chapa de Mi- decidir pela candidatura a governador, que If, aetini-ia e ao mesmo tempo garantir a Qmara) os peqUenos partidos terao mais tem-j» CO e o governador Jose Aparecido, forga fuel. Ames. Comprometeu-se a esperar at_d 0 obrigaria a deixar a Prefeitura at6 o dia 14 de as 'E'"

dinv^em?e0mn_a0°dpee„® po. A proposta e de que uma hora por dia seja£: ainrla infli.PntP na nnUtioa minoira final do mds por uma resposta a sua pretensao. mai0. as conias que aivioem 0 tempo ae propaganda dividida igualmente pe os partidos com assentor. ainda lnfluente na poh'tica mineira. g atmta no radio e na teievisao, durante a na Camara e a outra hora, proporcionalmente as•' . . Helio Garcia promove uma ini- campanha eleitoral. bancadas. Como atualmente sao 10 os partidos

ciativa inedita na poh'tica mineira, a deci- }" MB Op?oes ™nSCamara,todosteriamseisminu-

i: uIm!!''! BP Mesmo apoiado pela coligagao PFL-PTB- Optando pelo PL, nessas condiqoes, Anto-

J.J nador. Houve, e claro, a decisao judicial KMRuF%QPIIferSaw mW^Sk0%0m9 WVwKf^2j|^3 PL, Antonio Ermfrio tera menos tempo que o nio Ermfrio teria 6 minutos e 7 segundos pordia,' que negou ao falecido Sebastiao Paes de <, candidato do PMDB ao governo de Sao Paulo, se a escolha fosse pelo PTB, seu tempo aumen-

(ij Almeida O direito de candidatar-se. Seu ^Orestes Quercia, para fazer campanha gratuita taria para 7 minutos e 35 segundos por dia.nome foi substitufdo pelo de Israel Pinhei- ^a'ool^asaoS^lo

projeto de'inidatT ^ncorrendo ^ PFL' usaria 2111311111105 P°r

^ria. O sr H61io Garcia teria verificado que M Sao Paulo• • em seu estado s6 ha hoje duas candidatu- Tempo de propaganda gratuita didria no radio e na TV

;• posta nesses termos. Se ele perder, Orestes Quercia (PMDB) 53min30seg

O ex-ministro Roberto Gusmao, que Antonio ErmfrioI acompanhou ontem em Brasilia o sr Anto- Din/nDl AMnn/DIA PL/PTB/PFL 34mini5seg 46min42seg:! nio Ermiriode Moraes no seu almcgo com Sm aSSnt/iro 1 l5seg^ Sm.n?eg;< a bancada do PTB e em seu jantar com lAdulto US$ ; Criatica US$J ^3? 7min35seg

i§ bancada do PFL, atribui a propdsitos hos- SHIiHRI^H''' - Saldas: 30min30seg 21mm):¦ tis ao empresario as versoes de que ele MM HbII- ^BR. 25 MAI. 09-23 m^mmmm^m—m*amm' tenha feito criticas ao prefeito Janio Qua- gH»^HH HUHf JUN.06-20-27 JUL.02-04-09-11 Obs.: Em todas as hipoteses, 0 tempo que falta Partido Municipalista Brasileiro),que ainda naq

gdros. O prefeito continuaria a ser tratado Ullllf "vQlll S^S^^^rSnS defmiram se indicarao candidatos prdprios ouseV pelo candidato e pelos seus amigos com SET.12-26 OUT.10-24 assento na Camara (PCB, PC do B, PDT e participarao de coligagoes em Sao Paulo. s|b' maior respeito, omitindo todos eles espe- ^NOV.07-21 DEZ.05

; cula^oes com relagao k decisao que tomara (compras de Natal) 1986. P(J do D D06: ao voltar ao Brasil. r>.t.m.ntn ^mT7

A ultima conversa do sr Roberto Gus- Nos super modernosWideboeing 767. na fy padremao com o sr JSnio Quadros foi "excelen- TRANSZJzBRASIL A%%%^wS|K^j^HRMvvvv „ '•- te", insiste o ex-ministro da Industria e do ^HIJIJIJI^H c ^

" C(ln(lutTluiiSn. Com£rcio, e nao h4 qualquer motivo que I n WifflSfi « cynnei/) 4 una fwmrinnri 8 Sao Paulo — Com os depoi-

iiicfifipoceo c.o noJJo • o nome fa* ¦ dlferan^a 1 ¦ ( !/ fl / J ||IHj S EXCURSAO A ILHA DE uACUHUCA 9 mentos do padre Milton Santa-justlficasse da sua parte comentdrios injus- ft il 1 HOTEL AGUAS UNDAS. FERIADO DIA DO TRABA- S na, de Campinas, garantindotos sobre O sr Janio Quadros. de^0emdaS"e5«cS&e WmM-l \ ^,c^;l1JS^hJ'Re9TSO: 4,5J%f}Plf? \ 1ue"comunistatambdmefilho¥ oervipo ae Dorao em ciasse executive e s CHRISTI - Saida; 23/5d noite - Regresso: 26/5. Inclui: % de deus" e do nai-de.wntn Chi-Lyra quer mudar p;—

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| so: 4/5 lnclui:Meiapensao,6nibusdeturismo,ser- 5 pela implantaqao da reforrna'""por democracia. Agora deve mudar, se \ 0 \ vigodebordo, guia especializado, passeios. Hospeda- S agrana, 0 Partido Comunis.ta*™oqu«r <?>"«""" asefumpodermwi- 11111 j

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(~s- tempos sao outros, tambem I I.precisamos recuperar a nossa luz propria, ^ I |MM AmH S INTERNA CIONAIS \ um padre de faiar, ate no infer-

,a nossa identidade. Isso signifies romper ^ft COR AC AO DA ESCANDINA VIA S n°o'nadre Milton nascidona'anacromsmo que nos atrela e associa 5 18dtas-3 Raises. Saldas: MaioOl 08,15,22e29. Ho- I R V.3aS[®"asc'°°na

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! nossa independgncia como poder, nao pe- . Venha VeStlr i B^UM^sJSSlSS^jSSm I 2S*SJS3SS, lo interesse mesquinho da imunidade pes- ^ CdlTliSd dd I10SS3 torcidd. 1 22e29;Julho06, 13e27. Hot6is 1? categoriae semi I mem, que OS comunistas sem->soal, mas pela capacidade a ela inerente de W'| | IS^B^SSSS&SSBST"8' I

'j«f ^influirmos na concepgao das regras que —\ > J • AcomodacSosempreem quartoduplo k . /,I,j.,rlr„.,,,1„r S ^64, depois do golpe militar,

- rpoerSn n fntiirn rln Rrasil " \ 1] * Exclusivo rotation system (0 torcedor se desloca junto com a sele?ao) S| FLORIDA A GRANDE CHANCE - 12dlas. p acusado de subversao, padre.icgciauu iuiuiuuu dicimi. \ / 'I * Traslados entre as cidades deaviao 1 Sa/das todas as tercas-feiras. Miami /Orlando com §L Milton considera-se um"na-' O discurso nao representa agressao ao ^!oOS \ P&J * Traslados locals em onibus de luxo para sua total seguranca j carro a disposigao para os passeios de sua preferSn- k dre da'lgreia nova do conci'lio"Poder Executivo e ao sen rhpfp ma<; ^ r~ —— S cia: Disney, Epcot Center, Busch Gardens, Wet'n K u,,-,J r,.. '

^rouer Execuuvo e ao seu cneie, mas / DE 3 A 6 DIAS EWI PUERTO VALLARTA OU ACAPULCO, pfgf fi wild entre outras atragoes. Parte atrea USS 750,00. S Va'l anf° 11 ' . J«mamfestagao doutrin^na de mconformis- If"— 9 Terrestre,a pailir de US$185 00 \ Ele faz questao de mostrar

>0 com o papel que o Congresso tem | ^fumpresente jU^- § cSoes.rna r3rio°'~n". desempenhado nao SO durante O perfodo ¦—illBICIIfl/PiillPlflg to oaraaiereia esta'na conci-3 militar como depois disso, quando nao AVIC VIACENS COUTHIER TURISMol MAREAR TURISMol MONTE CARLO NINA TOURS SERMAPITUR] a IVI'TUHISiilU/CAMBIDa liaqao". No entanto, segundo 0; recuperou as suas principais prerrogativas. Av.RioBranco. 173. $*$8^ «£n?So'12^^ | padre Sao Tomas de Aquino

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Luiz Eduardo Rezende

Os banqueiros de bicho do Rio decidiram,por dever de gratidão ao governador LeonelBrizola, apoiar o candidato do PDT do gover-no do estado. Mas não darão ajuda em dinhei-ro. Vão colaborar com material de campanha,como Kombis, aparelhagem de som, morimpara faixas, bottons, plásticos e panfletos. Oporta-voz dos contraventores, Luciano CarlosPereira, garante 800 mil votos dos bicheiros,seus dependentes e amigos para o candidatode Brizola.

Luciano Carlos Pereira afirmou que have-rá "grande mobilização" de todos os quedependem da contravenção visando conseguirvotos para o candidato do PDT. Os banquei-ros acham que, com o plano econômico dopresidente Sarney, o governador Leonel Bri-zola perdeu muito de sua força eleitoral etemem perder a proteção oficial, que lhesassegura o funcionamento tranqüilo dos pon-tos desde 1982.

Está de pé a nossa obrigação moral deapoiar o candidato indicado por Brizola, massó para governador. Os candidatos a senador,deputado federal e deputado estadual recebe-rão apoios dependendo da preferência de cadabanqueiro — disse Luciano Carlos Pereira.

Segundo o porta-voz da contravenção, aajuda principal ao candidato do PDT ao gover-no do estado será em votos. Apoio financeirosó quando houver pedidos específicos: "Nin-guém é mais bobo de entregar dinheiro vivo namão de candidato, até porque não pode con-trolar a aplicação desse dinheiro".

Há no Rio, 50 mil contraventores, quecom seus dependentes somam 250 mil pessoas.Mas a grande maioria dos banqueiros temliderança em clubes, escolas de samba, asso-ciações, creches, asilos, comunidades de todoo tipo que recebem ajuda. Nós podemosgarantir pelo menos 800 mil votos ao candida-to do governador Brizola.

Luciano Carlos Pereira assegura que nãosó os banqueiros, mas também e principalmen-te os empregados da contravenção, vão traba-lhar na campanha do candidato do PDT:"Essa gente hoje vive tranqüila, sem medo de

governador Hélio Garcia está na imi-nência de formalizar sua candidatura" ao governo de Minas na base de que no

w seu caso não existe "irreelegibilidade",-"pois, eleito vice-governador, não ficou-impedido de candidatar-se a governador,Abastando para tanto desincompatibilizar-

Vnse no prazo legal., Com pareceres favoráveis do ex-•^ministro Cunha Peixoto, do jurisconsulto

Afonso Arinos e do professor Darcy Bes-sone, o governador deverá comunicar sua

> decisão hoje à comissão do PMDB in-cumbida por ele de coordenar a sucessãogovernamental do estado e já convocadapara reunir-se. O Tribunal Superior Elei-toral, pelo que se sabe, tende a considerarcx»m seriedade a postulação e possivelmen-

p te a decidiria na resposta de uma consulta" do prefeito de Bicas, o qual, tendo sidoçleito vice-prefeito, assumiu o posto pormorte do prefeito, tal como teria aconteci-do no caso do governador. (Na verdade,

r_.Tancredo renunciou e Garcia assumiu).»• A decisão pode precipitar-se na via/ judicial, mas estará situada irremediável-ri mente no terreno político. O ministro

: Aureliano Chaves, presidente do PFL,(J pediu-lhe que formalizasse em carta suati pretensão para que possa levá-la ao exame|! do seu partido com prioridade. A cartaivdeverá ser entregue amanhã ao ministro,|'^tal o ritmo que o governo decidiu imprimir}j à sua pretensão, da qual tomou toda a

i responsabilidade. Como seu emissário, es-• tá em Brasília o sr Mares Guia realizando| gestões relacionadas com as providências a

n tomar.U O PFL terá de aguardar a decisão do| j ^TSE, dado o compromisso do sr Aureliano

-Chaves de examinar em primeiro lugarí/nima postulação do sr Hélio Garcia. Há

Movimentos na bancada para antecipar o(• lançamento da candidatura do senadorv Itamar Franco, mas o ministro impedirá

que haja atropelamento do assunto. Alémí: do ministro, estão examinando o problema[J o presidente da Assembléia mineira, srí, Humberto Souto, o senador Itamar Fran-j' co e o governador José Aparecido, força

ainda influente na política mineira.r« O sr Hélio Garcia promove uma ini-

y ciativa inédita na política mineira, a deci-;! são na Justiça da escolha do futuro gover-ri nador. Houve, é claro, a decisão judicialí* que negou ao falecido Sebastião Paes deC, Almeida o direito de candidatar-se. Seuç: nome foi substituído pelo de Israel Pinhei-^_ro, que venceu a eleição por grande maio-_ria. O sr Hélio Garcia teria verificado que'¦> em seu estado só há hoje duas candidatu-

ras, a dele e a do senador Itamar Franco.'! Se ele vencer na Justiça, a disputa estaráposta nesses termos. Se ele perder, acandidatura do senador ficaria imbatível.

!; Antônio Ermírio e Jânio¦: O ex-ministro Roberto Gusmão, queI acompanhou ontem em Brasília o sr Antô-

nio Ermírio de Moraes no seu almoço com;» a bancada do PTB e em seu jantar com a::t> bancada do PFL, atribui a propósitos hos-j? tis ao empresário as versões de que ele| tenha feito críticas ao prefeito Jânio Qua-STdros. O prefeito continuaria a ser tratadoy pelo candidato e pelos seus amigos com o

' maior respeito, omitindo todos eles espe-; culações com relação à decisão que tomará: ao voltar ao Brasil.; A última conversa do sr Roberto Gus-j mão com o sr Jânio Quadros foi "excelen-j- te", insiste o ex-ministro da Indústria e do. Comércio, e não há qualquer motivo que

justificasse da sua parte comentários injus-tos sobre o sr Jânio Quadros.Lyra quer mudar

O ex-ministro Fernando Lyra, falandoontem em homenagem a Tancredo Neves,observou que o Congresso por longos anosserviu de hibernação do clamor nacional

'••por democracia. Agora deve mudar, se*não quiser continuar a ser um poder muti-

lado. "Precisamos ficar à altura dos novostemjpos. E isso implica a revisão conceituai!do papel que até agora desempenhamos."¦Para o ex-ministro da Justiça, ainda agora,|como há 20 anos, "continuamos meros^espectadores e retificadores dos atos do'Executivo".

"Se os tempos são outros, também'precisamos recuperar a nossa luz própria,,a nossa identidade. Isso significa romper o'anacronismo que nos atrela e associa a; instituições superadas em desuso e inope-•rantes."- E adiante: "Precisamos recuperar a."nossa independência como poder, não pe-tlo interesse mesquinho da imunidade pes-•soai, mas pela capacidade a ela inerente dej influirmos na concepção das regras que-.regerão o futuro do Brasil."* O discurso não representa agressão ao"Poder

Executivo e ao seu chefe, mas«manifestação doutrinária de inconformis-"mo com o papel que o Congresso temdesempenhado não só durante o período

3 militar como depois disso, quando não" recuperou as suas principais prerrogativas.

Carlos Casteüo Branco

Antônio Ermírio controla o tempo na conversa com senadores

Para Antônio Ermírio, pena

de preso

deve ser trabalho

Sarney faz anos hojeO presidente José Sarney completa hoje

56 anos, mas não quer festas. Sua mulher, dMarly, chegou a imaginar uma "festinha ínti-ma", mas foi persuadida a não levar a idéiaadiante, o que a levou a desabafar: "O José émuito esquisito e não quer nada."

PDT condiciona apoioO PDT de Pernambuco só aceita fazer

uma coligação com o PMDB nas eleições desteano se lhe for dado o direito de indicar ocandidato a vice-governador na chapa de Mi-guel Arraes. Comprometeu-se a esperar até ofinal do mês por uma resposta à sua pretensão.

PMDB se alia ao PDSEm Sergipe, o PMDB resolveu se aliar ao

PDS, dando o candidato a governador, queserá o deputado José Carlos Teixeira. Ospedessistas disputarão a vice com o senadorPassos Porto.

As viagens de JânioJânio Quadros, que governou a cidade de

São Paulo 100 dias e tirou uma licença de 33,voltará a viajar pelos Estados Unidos e Euro-pa, a partir do dia 16 de novembro, se não sedecidir pela candidatura a governador, que oobrigaria a deixar a Prefeitura até o dia 14 demaio.

Projeto do Senado Projeto da CâmaraOrestes Quercia (PMDB)Paulo Maluf (PDS)Eduardo Suplicy (PT)

53min30seg22minlminl5seg

32min35seg17min6min35seg

Antônio ErmírioPL/PTB/PFLsó PLsó PTBsó PFL

34minl5seg15seg3min30seg30min30seg

46min42seg6min7seg7min35seg21min

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•2 ? Io caderno ? quinta-feira, 24/4/86 Política JORNAL DO BRASIL

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Nelson, antes de entrar de ferias. Na vespera de sua viagem — Sao obras como essa que o prefeito Jose Carlos Vieira 1 / ¦ «-para uma fazenda em Aragatuba, no interior paulista, Barbosa planta em pleno coragao do Norte Fluminense que fill tcllTinPm US& O tfilllttft POTTIO 31*1113presidente nacional do PMDB tocou o telefone paraosenadore honram e dignificam a causa do ensino. Queremos escolas P tU ai Ilia nlhe recomendou que mantivesse contatos mais freqiientes com eficientes e capazes de atenderem, sem nenhuma sofisticagao, O tempo tambem e a arma do PDT O governador Leonel Brizola de- uma conversa definitiva. Enquanto isso;iministro da Justiqa, Paulo Brossard. um numero cada vez maior de criancas carentes. Para mexer suas pegas no jogo sucesso- monstra tanta indiferenqa em relagao aos nsn arnntere rnlaom«i tpnta infiar «iaUm integrante da Executiva regional do PMDB, ligado ao Jose Carlos Vieira Barbosa reservou uma suroresa Dara rio.

"Nao temos pressa", garante o presi- prazos fatais que inquieta colegas de „ , . 1. .. , , ,'tvirtual candidate do partido ao Patecio Guanabara, garantiu NtSlson na visita que o candidato fez a CamposMhe deu den,e re8ional do partido, Cibilis Viana, partido, como o deputado Jos6 Colagros- candidature. No dia 6 de maio comegdra;,. que Nelson temseguido os conselhosde Ulysses aop6 da letra. informagao de que outros prefeitos do Norte Fluminense 1ue no proximo fim de semana visita si, candidato ao governo numa chapa sua campanha no interior.

J$_ esteve.duas vezes com Brossard e recebeu informasoes do tamtam querem convid4-lo para programas de inauguracao de cinco municfpios do interior, como candi- dissidente. "0 governador fala comigo Brizola, porem, espera o ioeo dos'1' 'S '""J0* e*lste obras publicas. A um deputado estadual, presente a inaugura- dato a vice na chapa encabegada por mas nao trata de sucessao", diz Colagros- adversSrios. Estimula dissidencfas no'"deVerf ser estendido logo Ss eleiqoes governamentais deste ano gao, o prefeito campista desabafou: Darcy Ribeiro. si, ansioso por um convite de Brizola para PMDB embora preeue uma colisacao •'

pela simples via da >nterpreta?ao judicial. _ 0u formamos agora, com Ndlson a frentte, o nosso a pregue uma congagao.

^Deputados federais e estaduais, que lutavam por alianqas grande comboio, ou vamos correr o risco da dispersao ao longo ————————————————————————• ¦

de Ndlson, ora pela direita com o PFL, ora pela esquerda com da Sspera estrada sucessdria. _ __ ^ . ,A ^PSB, PCB e PC do B, ao tomarem conhecimento das conversas No Rio, dois deputados federais revelaram que Nelson DE.C LP\/C I A fl QCI I PxPAl II Mil M ITII Pflmantidas pelo senador com Ulysses e Brossard, passaram voltou de Campos impressionado com o poder de lideranca do l\LJLI\V t JM V/ JLU LJlMW llV I VlUIVVi ,defender a ampliaqao dos contatos internos do virtual candidato prefeito Josd Carlos Vieira Barbosa, sem esconder que ele, se BlHiHiLlJL.. , , , , :a

^ve^ador

A^ato^^ 14 de mato, seria um ^

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"o partido deve fazer todo ^-^ng Kong - Guangzhou Atendendo a desejos do mercado, que encontra na Barra da Tijuca o caminho. ;?0Drem^atkannton^oa"Alian' . H„,e« de ca^E"Roma natural para sua expansao, a Construtora Santa Isabel S.A. decidiu lanSar a venda o :

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JORNAL DO BRASIL Política quinta-feira, 24/4/86 ? Io caderno ? 3

Ulysses diz a Nelson para

não PMDB espera definição de Brizola-

fechar alianças

por enquanto

Rogério Coelho Neto

> . O presidente nacional do PMDB, deputado Ulysses Gui-màrães, chamou o senador Nélson Carneiro para uma demora-dá conversa cm Brasília, no último dia 4, antevéspera daconvenção nacional do partido, com um objetivo: aconselhar ovirtual candidato pemedebista à sucessão do governador LeonelBrizola a não fechar acordos ou alianças em torno do seu nomeantes de saber se as eleições de novembro serão decididas pormaioria simples ou absoluta.

Na mesma oportunidade, segundo um dos coordenadoresda bancada federal do PMDB fluminense, que teve acesso a

I parte da conversa entre Ulysses e Nélson, o autor da lei dodivórcio foi exortado também a sair em campanha para tentar,no menor espaço de tempo possfvel, empolgar as lideranças ebases regionais do partido.

Com BrossardUlysses voltou a tratar da sucessão no Estado do Rio com

delegação expressa do partido para escolher, com liberdade, oseu companheiro de chapa.

A empolgaçãoO senador Nélson Carneiro, quanto à segunda parte do

conselho recebido de Ulysses — de que deveria empolgar oPMDB, de imediato —, tem buscado, com mais freqüência,sensibilizar as bases partidárias do interior. Se enfrenta difieul-dades em Petrópolis e Nova Friburgo, duas importantes cidadesda Região das Serras, Nélson conquista, com rapidez, apoiosimportantes no Norte e Sul fluminenses.

Em Campos, Nélson já participou até, a convite doprefeito José Carlos Vieira Barbosa, o mais importante líder doPMDB no Norte do Estado, da inauguração de obras públicasmunicipais. Barbosa entregou ao virtual candidato do seupartido o lugar principal no palanque da solenidade de entregade uma escola para 600 alunos em um bairro proletário daperiferia da cidade, no final de semana. Nélson não perdeu aoportunidade e atacou, numa alusão aos Cieps do governadorLeonel Brizola:

O senador Nélson Carneiro, virtualcandidato do PMDB ao governo do Riode Janeiro, decidiu só escolher o candida-to a vice-governador e os dois candidatosao Senado em sua chapa após o dia 15 de.maio, data em que o Governo LeonelBrizola, por força da lei, terá que resol-ver se deixa ou não o Palácio Guanabarapara concorrer a algum cargo nas eleiçõesde 15 de novembro.

— Nós não temos pressa. Quem tempressa é o Brizola. Ele é que tem dedecidir as coisas até o dia 15 de maio. Nósnão vamos abrir o jogo antes dele decidir.Ele( vai ter que tomar sua decisão noescuro — explicou Nélson ao deputadofederal Sebastião Nery, um dos seus maisfiéis aliados no PMDB, ao mencionar adeclaração de Brizola de que só decidiriasair do governo para entrar na batalhaeleitoral caso o PMDB formasse umafrente anti-brizolista, formada por parti-dos de esquerda e o PFL. Como a ques-tão das alianças depende da escolha dos

candidatos a vice-governador e senador,Nélson pretende cozinhá-la em banho-maria para forçar o governador a definir-se antes.

Esquerda distanteDe qualquer forma, as coisas não

andam boas para o senador em matériade alianças. A menos de sete meses daseleições, os partidos de esquerda que elesonha reunir à sua volta — Partido Co-munista Brasileiro, Partido Comunista doBrasil e Partido Socialista Brasileiro —estão cada vez mais distantes do PMDB.Até mesmo o PC do B, que é dos trêsparceiros o menos intransigente, só admi-te apoiar Nélson caso o PFL fique bemdistante dos palanques do senador.

No PSB, a candidatura de Nélsontornou-se um pomo da discórdia. O sena-dor Jamil Haddad, uma de suas trêsprincipais estrelas, não quer nem ouvirfalar em aliança com Nélson Carneiro econsidera que o partido, para consolidar

sua face socialista, deveria lançar a candU.datura do presidente do Sindicato dos.:Médicos do Rio de Janeiro, Roberto liChabo. Chabo é o presidente regional doPSB e ligado a Jamil. ;>

Já o vereador Sérgio Cabral acha queo PSB deveria sentar-se à mesa para;1conversar com o PMDB e ver se vale a;1pena apoiar Nélson. o ex-deputado Mar- yceio Cerqueira, o outro líder do partido, ;Japarentemente apóia a posição de Jamil.

o PCB também se afasta cada vez; jmais de Nélson. Na noite de anteontem,;-em sua sede, a direção do Partido Comu-;;nista Brasileiro reuniu-se com represen- ;itantes de quatro partidos: Partido dos;:Trabalhadores, Partido de Mobilização!-Nacional, Partido Verde e PSB. Ali,;'debateu-se a possibilidade de os cinco''partidos abrirem um caminho novo "no * |panorama eleitoral carioca, formando j:uma frente de esquerda, distante ao més- f|mo tempo do PMDB e do PDT de'!Brizola. í!

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[DE

? Io caderno ? quinta-feira, 24/4/86 Política JORNAL DO BRASIL

VALE A PENA LER DE NOVO

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O JORNAL DO BRASIL elogia o

ex-Governador Chagas

Compromisso superior

Mais uma vez desce o Governador Chagas Freitas asescadarias do Palácio Guanabara. Depois de oito anoscomo seu ocupante, primeiro como Governador do Estadoda Guanabara e depois como Governador do Estado doRio de Janeiro, o Sr. Chagas Freitas deixa o governo comum balanço positivo de uma administração honesta eCompetente. Tanto no Estado, quanto na Cidade do Rio deJaneiro, administrada durante o seu segundo mandato pordois prefeitos — Israel Klabin e Júlio Coutinho — as suas

"obras e, principalmente, o seu exemplo de homem públicof ficarão na memória dos fluminenses.} Fazendo-se uma avaliação global das duas administra-; ções do Sr. Chagas Freitas verifica-se que realizou mais doi que se poderia esperar na situação de crise na qual seJ arrasta o país há alguns anos.í Não somente o Sr. Chagas Freitas administrou como! único Governador de oposição durante os seus dois' períodos à frente da administração carioca e fluminense,

. i / »— A— -ltti—IJ 1 —I como, também, teve que enfrentar crescentes dificuldades

econômicas do País e do Estado. Com competftncia ehabilidade política soube buscar recursos junto ao Gover-no Federal. Foi, assim, que tornou realidade o metrô

j carioca, construiu a auto-estrada Lagoa-Barra e com; recursos próprios marcou a sua passagem pela administra-í' ção da Cidade e do Estado com dezenas de obras dei infra-estrutura na Cidade do Rio e no interior do Estado.} A política de investimentos em obras de infra-estrutura) foi complementada por uma atenção constante na solução! dos problemas crônicos que afligem as populações mais! carentes dos centros urbanos, de sua periferia e do| interior. A Baixada Fluminense recebeu, depois de déca-; das de lutas e reivindicações de sua população, alguns

milhões de litros de água; a política habitacional tornoupossível o acesso de contingente apreciável de famílias amoradia condigna; as populações faveladas receberam umtratamento objetivo por parte do governo e benefíciosreais em obras de infra-estrutura básica.

O saldo das realizações do Sr. Chagas Freitas no setorda educação e cultura mostra-nos mais um aspecto de suaadministração que ficará como marco na história fluminen-se. A criação no prazo de quatro anos de cerca de meiomilhão de vagas nas escolas permite que se avalie adimensão da obra educacional do Sr. Chagas Freitas: osímbolo da política cultural da administração, que hoje sedespede, foi sem dúvida a recuperação do Teatro Munici-

pai do Rio de Janeiro como grande centro artístico ecultural.

A passagem do Sr. Chagas Freitas pelo governo doRio de Janeiro não pode, no entanto, ser avaliadasomente pelos seus sucessores administrativos. Durante osseus dois mandatos e sua vida pública, manteve-secoerente com uma mesma postura política. Talvez a maiorcontribuição dada pelo Sr. Chagas Freitas ao Estado e aoPaís tenha sido, precisamente, a vivência coerente dealgumas idéias que lhe nortearam a atuação, desdequando se candidatou a deputado federal na década decinqüenta.

Comprometido com as populações mais carentes, quelhe deram expressivas votações, em momento algum desua vida pública renegou suas bases políticas. Compreen-deu que a sorte das instituições políticas nacionaisencontrava-se vinculada à solução dos problemas básicosde nossa população e à incorporação ao processoeleitoral de um contingente cada vez maior de eleitores.Acreditou que no regime autoritário em que vivíamostodas as oportunidades para a prática democráticadeveriam ser plenamente desenvolvidas • aproveitadas.Quando foram cassados mandatos e os Partidos políticoscomeçaram a fenecer pelo desânimo e desestímulo dianteda pressão autoritária, o Sr. Chagas Freitas iniciou umaperegrinação por todos os recantos da Cidade-Estadopara reerguer o Movimento Democrático Brasileiro.

Essa postura política não o levou a perder de vista ointeresse público em função de injunçães partidárias.Durante todo o período eleitoral manteve-se acima daslutas partidárias, sem deixar, porém, de afirmar sempre oapoio ao seu Partido e ao candidato do PMDB. Enfatizouo seu compromisso político em praça pública, mas nãocedeu à manipulação da administração para atender ainteresses que viessem sacrificar o bem público.

Termina o seu mandato o Governador Chagas Freitas.Fica, porém, o exemplo de uma administração, dirigida,por um líder que eleita suas raízes nas populações maiscarentes, mas que soube manter-se fiel às suas origenspolíticas sem, no entanto, privilegiar um ou outro segmen-to da sociedade. Fica, também, o testemunho de uma vidapública comprometida com os interesses superiores dapopulação. Por tudo isto, o Governador foi efetivamente ogovernador de todos os fluminenses.

(Transcrição de editorial do JORNAL DO BRASIL de 15/3/83)

Maciel prevê

confusão

em eleição de 2 turnosBrasília — 0 ministro-chefe do Gabi-

nete Civil, Marco Maciel, não concordacom o regime de dois turnos para aeleição de governadores defendido peloPMDB e pelo PT e criticado pelos demaispartidos — por achar que os eleitoresficarão ainda mais confusos do que jáestão com a profusão de siglas partidá-rias. A adoção dos dois turnos conta, noentanto, com apoio do procurador-geralda República, Sepúlveda Pertence, quedeverá dar parecer favorável à consultafeita pelo PMDB ao TSE.

— Acho que não é bom, no atualmomento do país. O mecanismo dos doisturnos certamente fará com que o proces-so de manifestação popular se torne maiscomplexo — disse o ministro, garantindoque o governo não pretende interferir noassunto: "O presidente Sarney entendeque ele deve ser discutido pelos partidospolíticos pelo Congresso".

Maciel afirmou que o governo nãovai se intrometer em questões de legisla-ção eleitoral e lembrou que, através de

coligações, os pequenos partidos poderãodispor de maior espaço nos horários gra-tuitos de propaganda eleitoral. Nesteponto, ele concorda com o PMDB, quedefende a divisão das duas horas diáriaspara propaganda proporcionalmente aonúmero de representantes dos partidosna Câmara. Esta tese retiraria dos peque-nos partidos a possibilidade de fazerpropaganda nos 90 dias precedentes àseleições.

— Não quero opinar sobre propa-ganda eleitoral — disse Maciel ao deixaro plenário da Câmara onde assistiu àsessão solene em homenagem ao ex-presidente Tancredo Neves. Ele tambémnão quis falar sobre o encontro com oempresário Antônio Ermínio de Moraes,candidato sem partido ao governo de SãoPaulo: "Sobre isto é bom falar com ospartidos", respondeu o ministro que in-terrompera sua caminhada algumas vezespara atender populares e grupos de pes-soas que tentam audiência no GabineteCivil.

Reale acredita em decisão

rápida e favorável do TSEBelo Horizonte — O jurista Miguel

Reale admitiu que o critério dos doisturnos poderá ser aplicado nas eleiçõesdos governadores, em novembro, porqueo Tribunal Superior Eleitoral já iniciou oexame de uma consulta sobre a extensãoaos estados do princípio da maioria abso-luta, previsto na Constituição federal pa-ra escolha do presidente da República.

Reale explicou que o dispositivo nãofoi aplicado nas eleições dos prefeitos dascapitais, em novembro do ano passado,por falta de tempo hábil, pois quando oCongresso aprovou a emenda constitu-cional dos dois turnos, os partidos jáhaviam indicado seus candidatos em con-venção e a campanha estava em plenocurso.

Na opinião do jurista de São Paulo,agora há tempo suficiente para que se

decida a adoção dos dois turnos, porque acampanha eleitoral não foi oficialmenteaberta e "sequer as convenções dos parti-dos foram realizadas".

Assinalou que pôde identificar noTSE tendência para responder à consultacom a maior brevidade possível. A previ-são de Reale é de que o tribunal decidiráfavoravelmente à extensão dos dois tur-nos às eleições de governadores.

Conferencista de ontem no simpósioda Assembléia Legislativa de Minas so-bre a Constituinte, elogiou a iniciativaoue, no seu entender, "vem ao encontrode uma ansiedade da população em votarmais conscientemente nas próximas elei-ções". Reale falou também sobre a teseda reeleição do governador Hélio Garcia,dizendo que não existe meios legais paraque ele seja candidato à própria sucessão.

Partidos tentam votar

a legislação eleitoralBrasília — Os líderes do PFL, do

PMDB e do PDS no Senado tentarãoaprovar hoje a nova legislação eleitoral.O acordo firmado ontem não atende asreivindicações dos pequenos partidos noque diz respeito ao horário gratuito norádio e na televisão: a proposta divide ohorário proporcionalmente às bancadasna Câmara dos Deputados. Os líderesdos pequenos partidos na Câmara tenta-rão um acordo com os senadores paraque esse item seja modificado.

Os líderes na Câmara, com exceçãode Pimenta da Veiga, do PMDB, queremque o horário de propaganda gratuitaseja dividido em duas partes, metadedistribuiída igualmente às bancadas daCâmara e a outra metade proporcional-mente a essas bancadas. Se não consegui-rem um acordo com os senadores emtorno desse item, os líderes, com o apoiodo PFL, apresentarão outro projeto.

No Sul, frente

pede ao PT um

novo candidatàPorto Alegre —Os pequenos partidos

de esquerda que formam a "Frente Popu- -^lar" aceitaram que o PT lance o candida-,.-to a governador, mas exigem que tenha"-potencial eleitoral. Nesta condição esta-;ria o vice-presidente Clóvis Ilgenfritz da.|Silva e outros nomes, não rejeitados,.-sendo possível que a "Frente Popular" se>bdesligue da coligação com o PT e lance *candidatos próprios.

O PT já lançou, extra-oficialmente, o* '1jornalista Flávio Koutzii, junto com ou*-'tros nomes alternativos, como o líder 'sindical Firmo Trindade e a socióloga. 'Enide Backes, que não teriam potenciál.'eleitoral. Clóvis da Silva, presidente da''Federação Nacional dos Arquitetos, ex-.(candidato a vice-prefeito nas últimas eleiv.'ções e ex-candidato a vice-governadornas eleições de 82, além de mais conheci-do, tem apoio do PSB e do Partido NegroBrasileiro (PNB), entre outras agremia-|ções de esquerda, segundo o dirigente do ~PSB, Jair Krischke. O partido vai reexa*'minar o lançamento de candidaturas, dè-~vido à exigência de ter um candidato •capaz de enfrentar nomes como Pedro"Simon (PMDB) e Nelson Marchezaij: '

(PDS).Marchezan e o candidato do PCB;

Domingos Todero, foram os únicos ofi-'cialmente lançados até agora. O PMDB.depende da tabulação final da prévia

'interna do partido, mas poderá lançar jSimon num encontro no próximo fim dejsemana. O PFL lançou Carlos Chiarelíi,que condicionou a aceitação ao resultado -de uma pesquisa interna do partido. ÒPDT está dividido entre três candidaturase, a conselho do governador Leonel Bri-zola, deve adiar sua pré-convenção do dia10 de maio, quando escolheria seu candi-dato a governador.

Deputado sai do

PDS e suplente

quer o mandato.Porto Alegre — O coronel R/ 1 do

Exército e suplente de deputado Pedro ~Américo Leal (PDS) impetrou mandado"de segurança contra a mesa da Assem-'bléia (controlada pelo PDT e PDS), para-assegurar o direito de assumir a vaga'atualmente ocupada pelo deputado Nes- ¦tor Fips Schneider (PFL).

Fips Schneider, também suplente an-'terior da bancada do PDS, foi escolhido1pela mesa com a saída do deputado.'Romeu Martinelli (ex-PDS. atualmente'independente). Mas com a opção do'governador Jair Soares pelo PFL, no.início deste ano, Fips Schneider, então'deputado, decidiu também deixar o PDSe ingressar no PFL.

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Tnsp Ffi/xm sprri miprndn nn Faltar as sessoes passa Tancredo tros da equipe que escolheu conjunta da Camara e do Sena- iJ *JOC< OOf lAs l/pof tI/14/1/ ll/KJ ^ . , j para governar, o ex-prcsidcnte do, mas apenas o de Minas, ,

. a ser mau negocio para nomenageaao Tancredo Neves foi homena- Helio Garcia, comparcceu. Ele iT __ m • «_ _ _ Ox geado em sessao solene do sentou-se na primeira fila do :lncor

para extrair tumor deputados e senadores

no Congresso s

' Sao Paulo — 0 ministro da Industria e do tratar-se de processo benigno. O ministro estd , Brasilia — Pelo segundo mes consecutivo, deputados e Brasilia — Com a present governadores de estado foram Veiga, e dona Risoleta Neves. |Comdrcio, Jose Hugo Castelo Branco, sera sendo preparado para o tratamento definitivo, senadores estao scntindo no pr6prio bolso que faltar ao trabalho :operado amanha ou sabado, no Instituto do que e cirurgico e que sera realizado oportuna- pode nao ser um bom negocio. A decisao do presidente do <Coraqao do Hospital das Clinicas (lncor), para mente." Congresso, senador Jose Fragelli, de nao pagar os jetons das IttrlT JuVO \

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a retirada de um polipo (tumor) do intestino A assessoria do ministro da Industria e sessoes que nao se realizam por falta de quorum esta subtrain- kr L 24 0u 32 dias de viaaem Dela EuroDa 'grosso, informou sua mulher, d Olenka. Comercio explicou em nota que Jose Hugo do, em media, um terqo do salario h'quido dos parlamentares. A I arancje estilo com auia brasileiro 'ministro tinha dois tumores, mas um foi extrai- procurou 0 lncor orientado pelo coronel Mes- Ha dois meses o senador Fragelli tem suspendido as 9do semana passada, durante exame de colo- sias Dias de Araujo Jr. chefe do serviqo sessoes do Congresso que nao registram o quorum minimo de imtmh ¦noscopia. mddico da Presidencia da Republica. um sexto do total de senadores e deputados. Com isso, estas 1 ACifeyjBai--Consulte seu agents %. iUwDlKAliA f

Jos6 Hugo submeteu-se ontem a uma serie Na quarta-feira da semana passada, Jos6 sessoes nao sao computadas no cdlculo dos salarios dos parla- de viagens ou operaoora niwi^*^iimw^»cioN*t ^ ;

de exames — entre os quais o de ultrasonogra- Hugo chegou ao lncor, apresentando sangra- mentares e eles acabam penalizados como qualquer assalariado ¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦Ifia (detecta e localiza 0 polipo) e 0 de radioiso- mento digestivo baixo (sangue nas fezes). Os que falta ao trabalho. Isso e inedito no Congresso e muitos ^topos (avalia formato e densidade) — e come- exames constataram a existencia de dois p61i- parlamentares estao protestando.

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5011 a ser preparado para a cirurgia, com pos no intestino grosso. 0 primeiro, mais 0 deputado paraense Brabo de Carvalho — pemedebista Ol. CXGCUTIVOcontrole de alimentagao e ingestao de soros. abaixo, foi extraido durante 0 exame de colo- que votou em Paulo Maluf no Colegio Eleitoral —, por ¦ B '¦

_Hoje, Josd Hugo receberS a visita do governa- noscopia (introdugao de um tubo atraves do exemplo, considcra que o fato de 0 parlamentar estar ausentedor Franco Montoro. "Ele estS bem e de reto) e o segundo, acima deste, mostrou a do plenario nao significa que nao esteja trabalhando. Ele diz ¦ WWHI .„ .titimo humor. Mas ainda nao conseguiu se necessidade de cirurgia. que muitos deputados e senadores se dedicam &s comissoes. ^ |A|M| fl

' 1desligar de Brasflia", contou d Olenka. O tumor remanescente apresenta formato Alem disso, segundo ele, os parlamentares assi'duos estao U|IK||1 llfS|'

Tratamento e censura pediculado (parecido com uma lingiieta) e nao pagando pelos faltosos. "E11 estou sempre nas sessoes e tive * * I '6 do tipo penetrante, ou seja, nao se infiltra meu salario reduzido, porque elas nao se realizaram por falta de ¦¦¦ ¦¦ ¦' O pnmeiro boletim oficial sobre 0 estado pela parede do intestino. A operagao dever4 quorum", reclama. |l/| I. Pllhliriflrlflpdesaude do ministro da Industria e do Com6r- durar cerca de duas horas e e considerada Em fevereiro, a deputada Cristina Tavares (PMDB-PE) >¦¦ W I UUIIwlUOtlC '

cio, divulgado is 16h de ontem, indica que os simples. recebeu Cz$ 22 mil h'quidos. Em marqo, seu salario liquido caiu Tels.: 232-1413 — 252-2676 •tumores sao bemgnos. O boletim, entretanto, O cirurgiao devera ser 0 gastroenterologis- cerca de um terqo e 0 contracheque de abril, distribufdo na 252-0327 - 232-6637 .nap 6 assinado por qualquer medico. Esta ta Marcel Cerqueira Cdsar, da equipe do terqa-feira, registrou reduqao parecida. Baixou para Cz$ 14 mil ¦subscnto pela Assessona de Imprensa do Hos- professor Henrique Valter Pinotti no lncor, e 513. Ela concorda que os parlamentares so devem receber pelo -n 1pital das CUnicas, que informou ter-se baseado chefe do centra cirurgico do Hospital Sfrio que trabalham, mas faz uma ressalva: "O congresso esta se :em mformaqoes passadas pelo dr. Dalton Libanes. A recupera^ao p6s-operat6ria, nes- sujando por pouca coisa. O certo 6 que tivdssemos um salario 1Chamonne , hematologista que vem atenden- ses casos, exige internaqao de sete a dez dias. fixo digno e nao um saldrio cuja principal vantagem e o ieton B M - 'do o mimstro. Diz 0 boletim da Assessona de Informagoes clinicas detalhadas sobre o livre do imposto de renda". MKk - »taprensa do hospital: estado do ministro da Industria e Comercio Ela tem-se notabilizado por combater irregularidades flV V H ¦ ¦¦ ¦ W^m

, O mimstro Jose Hugo Castelo Branco estao censuradas, por ordem da presidencia da administrativas no Congresso e acha que a decisao do senador H H V IHI H HI HflVImteraou-se no Instituto do Coragao do Hospi- Republica. Ate 0 sistema de computaqao do Josd Fragelli "6 hipocrita porque, ao mesmo tempo, ele esta EV M ¦ W ¦ ¦ M ¦ W ¦ 'tal das Clfmcas em 22/04/86, para complemen- Hospital das Ch'nicas foi afetado: informa anunciando a efetivaqao do trem da alegria", ou seja a H Htagao de avaliaqao prognbstica em razao de dados pessoais sobre Jose Hugo (nome com- nomeaqao definitiva de funcionarios contratados sem concursa ™ ™ ™ 'queuas digestivas e febre. O estudo anatomo pleto, endereqo, filiaqao, etc), mas no espaqo patol6gico obtido atraves de bi6psia de dois reservado h avaliaqao medica, 0 video exibe ¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦pdlipos localizados no intestino grosso revelou um risco. EXOTISM© MA WHO QU1IVO

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Aluizio: Ulysses fez exames marrakesh • casablanca Jm AnSao Paulo e Brasilia — Embora 0 Hospital nao teve conhecimento da present de Ulysses TANGER * RABAT * FEZ

das Clinicas e o Instituto do Cora;ao tenham no lncor ou qualquer outra dependencia do vkdesmentido, 0 ministro da Administra^ao, complexo. Mas admitiu que ele pode ter sido a . ^Aluizio Alves, confirmou que o presidente da examinado por seu medico particular, 0 neuro- Lj SOflhO ClCIS _ __ •Camara dos Deputados, Ulysses Guimaraes, logista Jose Luzio, sem que asuperintendencia TTli I ^ llTTla B Bk"fez exames medicos durante toda a manha de soubesse. illli t kiillU 11VI lv» o am MB Bontem (terqa-feira) no lncor". Acrescentou _ . . COITICCCI DOT Q1. MvtfV B ¦¦que os resultados "foram inteiramente satisfa- Odiretor cumco do lncor, Fulvio Pileggi, ^ B BJb It6rios" e que o unico problema de Ulysses '°' ^gonco: No lncor ele (Ulysses) nao Part/das. ami is 25 / Maio B"stress, cansaco, muito natural na atividade est eve, com certeza. Se 0 assessor do deputado 02,09,16,23,30 / iunho06,13,20,27 .¦ m"7) V^^^RBnue ele exerce (Oswaldo Dante Manicardi, que deu a infor- lulhoot. 11. is, 2s / Agostooi. oa, 15,22.29 ™ ^ ^ ™ ^ ,

A EBN fEmDresa Brasileira de Noticias-* ma^ao a EBN) disse isso, foi para despistar a S«iembro 05.12.19.26 / Outubro 03.10. :que divulgou atraves do programa oficial Voz imprensa. Ou entao esta todo mundo mentin- Tang«, F«"aMa°r^k"hRaba'' Ik B iBdo BrasO a informagao de que Ulysses fizera doparamim Riou« ,.ov|^|B

Mk ^ I R BL,exames no lncor, rattficou ontem a noticia, A assessona do govemador Franco Mon- j ^nSmBS. ¦¦ HA ¦ V M Batraves do chefe da sucursal de Sao Paulo, toro foroeceu sua versao: tudo nao passou de 1""°;com • B B B«BB Blv B_BRocco Bonfiglio. Em Brasilia, o ministro da um engano do assessor de Ulysses, Oswaldo Km n»|a-p<nao. ..A H BBCi4ncia e Tecnologia, Renato Archer, garan- Dante Manicardi. Segundo o Palacio dos Ban- fyi^SjCN

"^1 MASSES g£gg '^%B B

tiu que 0 amigo Ulysses nao deixou Araqatu- deirantes, Manicardi saiu de Aragatuba s^ba- VlAV'W lf,0nk>*"p0r"01 ' ' Q ™ nba, interior paulista, desde que 13chegou ha 14 do passado infomiado de que Ulysses estaria '1 VV.rtlc _ _dias, para descansar na fazenda Guarita. Afir- segunda-feira em Sao Paulo, para ser examina- fawSSr gyi I |F Sr HOSPFHA KIO PORTOl^A Ol ~ 'mou que ele devera reassumir a presidencia da do pelo neurologista Josd Luzio, mas a famflia WjSm JL WL I IVvl UUH liv I vixivvnuvjQmara na quarta-feira, tres dias antes da o convenceu a ficar. Sem saber disso, o ' 1 'iii iSrSmSS fl mplhnr Ha rn7inha franrpw tPm o *vjagem do presidente Jose Saraey a Portugal. assessor deu a noticia da presenca de Ulysses BB "B LU,!in"a ,rancesa ,ie^. Crevettes aux Champagne.

O superintendente do Hospital das Clini- em Sao Paulo k EBN. Ontem, Manicardi nao BIB-- l e^°,ntr° rT]arcado c?m voce'dias AVES E CARNES: Filet de Boeus aucas, Guilherme Rodrigues da Silva, disse que foi encontrado em Sao Paulo. S&TjIfic e ?.e ?bn'-no ^estlval Calvados, Canard au Poivre Vert eGastronomico Portogalo. Gigot d'Agneau au Pistou./I ^1 Sob a direqao do grand chef SOBREMESAS: Tarte Tatin desr- u poaer tem sempre sauae JS0i7Mmpa?saieDpel0 Demoiselles, Poire pochdeaux

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Eliane Cantanhede e Silva. O processo que 0 levou h morte, f. ¦ . /XyJmg ( rlctrnnAm>n p » 1 ^ J - Sauce Vin e Mille Feville.r r-Z T~- em dezembro de 1969 jamais foi devidal ; M" *{ 'h'{Gastronomico Portogalo bnndara Tudo isso e vinho a vontade por: rrntiSlSn.g8'?:!!'' mente esclarecido. Justamente na vdspe- ^

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1961, na 6poca em que era govemador """ £ 5'^^uSschek

seumteas" ^7/ Parte aerea: adultO Clianga; eleitodoPiaui.Entretanto,veioafalecer cial. Juscelino Kubitschek, seu anteces- \\ // ___ .l4kA tT£ 19 anosdepois,ede outra enfermidade: sor, teve isquem.a durante seu mandato e \\ // l/SS550 USS490

~-¦ infarto do miocardio. trancou a informaqao a sete chaves. Anos y/ VWy

§ 0 medo de confessar doen?as e per- dejwis. seu assessor de imprensa na Pre- \ // (Hot&S de lliXO\ Parle teirestm a partir de US$ 297(CHD) SS

der eleiqoes pode ser ainda mais fatal que sidencia, Autran Dourado, justificana. . if e 4 2? /Ay a nrecos COI71 5 PPOOrdmSS 3 SU3 eSCOlhB 1i a nr6nnadoenca Petrrinio Portella mie — Vmamos um momento pohtica- (a U.S.A. COtli dlreitO) \ // // f a preCOS ^ ou/m ^ fjivyiaiuao a oua coou/lld. "

moneu em caL'por simpiesmente nao mente caimo, mas 0 presidente nao V—xaoCaribe.) ' \ / {convidativos} Saidas garantidas: abril 25* maio 09 e 23*

% admitir a possibilidade de divulgaqao de J^o^G^ulart" 'qu" "rfvi^ \ junho 06*, 20* 6 27 julhc 01, 05, 11, 19 e 27* I*I: seu processo de corasao, 6 um exemplo para Joao uouiart, que era vice- \ ll J --

^ JuoeHno e Tancredo—que os m£di- \

•)» * RiOMiaitli pela VHfig COM OS | S?

ZfSZZZSztZ Ww\\ melhoresprogramasterrestres. |t;moneu no Hospital das Ch'nicas de Sao doengas. ambos s6 levantaram da cama ti ! """f"'!™'!!™°*"Paulo por ter escondido at6 da prdpria Para posar para fotografias que,nos dois p' J A 1 Annra I

* ?

^ famflia um processo infeccioso que se casos, foram fartamente distnbuidas —— "--¦*»%,* f • II j * j mm mm*** Parts terrestre a partlr dealastrou, drasticamente, durante longo imprensa como sinal de convalescenga '' ^,

y?J ij USS 550 US$ 299(CHD) lioorrerl suc«sSoVdo general Figueiredo Dos safenados assumidos, al^m de // Ij - Parte a6rea adulto no crediirio, e mais US$200de entrada.

8 e, depois.de nao tomar posse, ele chegou Figueiredo, transitam normalmente: 0 // / 5 espetacu lares programas terrestres em hotels de luxo,'1 ao requinte de se automedicar com anti- deputado Fernando Lyra (recordista, $'<'{%>m -1 com opQoes de esticar em Nova York, Canada e Haval. „j„"s bi6ticos. Depois de 38 dias de martirio, ^m emco pontes), o governador Jos6 /.• / / jT \ \ . ri

morreu com infec^ao generalizada. Aparecido, do Distrito Federal, e os ex- 1 § V ^ A PiAiMuilllI nAla \lsunti f*nm hp/*! I •;"Se tivesse seguido exemplo de Figuei- ministros, D61io Jardim de Mattos, Hdlio \ , fl § l^\ . C?m °e'a I 5 ?

!'• redo, Tancredo talvez tivesse tido mais Beltrao e Walter Pires. C| J Jf M adOrmCClda 1)0 HOtel Contemporary I | >•I- sorte. Apesar de ser militar e de nao ter O exemplo do presidente dos Esta- j \ UP C ll <^Jl f-',r sido eleito por voto direto, Figueiredo dos Unidos, Ronald Reagan, que foi ^ I I J l| | || . V60 dlreto em avISo DC-10 ~::• jamais escondeu do publico todos os seus televisao confessar que se havia operado HI I ^ MOOTS: Parte terrestre a partlr de 11

males, que nao foram poucos. Teve s6- de cancer no intestino e, depois, para I - f ICQ CCA* me^MA//>untrios entupimentos dos canais lacrimals, confirmar um novo cancer, no nariz, r^l H I '

^ iU»|l 1 iilll WWfWW U5> 550 [CHD/ 5—doloridos problemas na coiuna e, depois tambem e seguido — apesar de raramen- | 1 ^ Parte a6rea adulto no crediirio, e mais USS 200 de entrada.

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Estados Unidos. Em todos esses perio- reporteres, fot6grafosecinegrafistasque, flfliSaLnl w) MISMP I B/ \ H ID^dos, 0 PaMcio do Planalto jamais negou como a Folha deS. Paulo anunciara, T%rf)C,S .. £ °.*°9

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Faltar às sessões passa

a ser mau negócio para

deputados e senadores

; Brasília — Pelo segundo mês consecutivo, deputados esenadores estáo sentindo no próprio bolso que faltar ao trabalhopode não ser um bom negócio. A decisão do presidente doCongresso, senador José Fragelli, de não pagar os jetons dassessões que não se realizam por falta de quorum está subtrain-do, em média, um terço do salário líquido dos parlamentares.

Há dois meses o senador Fragelli tem suspendido assessões do Congresso que não registram o quorum mínimo deum sexto do total de senadores e deputados. Com isso, estassessões não são computadas no cálculo dos salários dos parla-mentares e eles acabam penalizados como qualquer assalariadoque falta ao trabalho. Isso é inédito no Congresso e muitosparlamentares estão protestando.

O deputado paraense Brabo de Carvalho — pemedebistaque votou em Paulo Maluf no Colégio Eleitoral —, porexemplo, considera que o fato de o parlamentar estar ausentedo plenário não significa que não esteja trabalhando. Ele dizque muitos deputados e senadores se dedicam às comissões.Além disso, segundo ele, os parlamentares assíduos estãopagando pelos faltosos. "Eu estou sempre nas sessões e tivemeu salário reduzido, porque elas não se realizaram por falta dequorum", reclama.

Em fevereiro, a deputada Cristina Tavares (PMDB-PE)recebeu Cz$ 22 mil líquidos. Em março, seu salário líquido caiucerca de um terço e o contracheque de abril, distribuído naterça-feira, registrou redução parecida. Baixou para Cz$ 14 mil513. Ela concorda que os parlamentares só devem receber peloque trabalham, mas faz uma ressalva: "O congresso está sesujando por pouca coisa. O certo é que tivéssemos um saláriofixo digno e não um salário cuja principal vantagem é o jetonlivre do imposto de renda".

Ela tem-se notabilizado por combater irregularidadesadministrativas no Congresso e acha que a decisão do senadorJosé Fragelli "é hipócrita porque, ao mesmo tempo, ele estáanunciando a efetivação do trem da alegria", ou seja, anomeação definitiva de funcionários contratados sem concurso

José Hugo será operado no

Incor para

extrair tumor

convidados para a homenagemconjunta da Câmara e do Sena-do, mas apenas o de Minas,Hélio Garcia, compareceu. Elesentou-se na primeira fila dóplenário, entre o líder doPMDB na Câmara, Pimenta daVeiga, e dona Risoleta Neves.tratar-se de processo benigno. O ministro está

sendo preparado para o tratamento definitivo,que é cirúrgico e que será realizado oportuna-mente."

A assessoria do ministro da Indústria eComércio explicou em nota que José Hugoprocurou o Incor orientado pelo coronel Mes-sias Dias de Araújo Jr, chefe do serviçomédico da Presidência da República.

Na quarta-feira da semana passada, JoséHugo chegou ao Incor, apresentando sangra-mento digestivo baixo (sangue nas fezes). Osexames constataram a existência de dois póli-pos no intestino grosso. O primeiro, maisabaixo, foi extraído durante o exame de colo-noscopia (introdução de um tubo através doreto) e o segundo, acima deste, mostrou anecessidade de cirurgia.

O tumor remanescente apresenta formatopediculado (parecido com uma lingüeta) e nãoé do tipo penetrante, ou seja, não se infiltrapela parede do intestino. A operação deverádurar cerca de duas horas e é consideradasimples.

O cirurgião deverá ser o gastroenterologis-ta Mareei Cerqueira César, da equipe doprofessor Henrique Valter Pinotti no Incor, echefe do centro cirúrgico do Hospital SírioLibanês. A recuperação pós-operatória, nes-ses casos, exige internação de sete a dez dias.

Informações clínicas detalhadas sobre oestado do ministro da Indústria e Comércioestão censuradas, por ordem da presidência daRepública. Até o sistema de computação doHospital das Clínicas foi afetado: informadados pessoais sobre José Hugo (nome com-pleto, endereço, filiação, etc), mas no espaçoreservado à avaliação médica, o vídeo exibeum risco.

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JORNAL DO BRASIL Política quinta-feira, 24/4/86 ? Io caderno ? 5<_»

6 ? Io caderno ? quinta-feira, 24/4/86 Ciência JORNAL DO BRASIL

Informe JB

f\NTEM, às 17h 30 min, osenador Nelson Carneiro,

jrovável candidato do PMDB ao»overno do Rio, recebeu em seugabinete, no Senado, um telefo-nema do presidente José Sarney.

Do outro lado da linha o presi-dente comunicava que tinha aca-jado de assinar o projeto queregulamenta o pagamento de"royalties" sobre a produção dejetróleo no mar, que será encami-nhado hoje, sem falta, ao Con-jresso Nacional.

A regulamentação da lei dosroyalties" interessava muito de

perto ao governo do estado doRio e aos municípios do nortefluminense, pois representa já es-te ano uma receita adicional decerca de 176 milhões de dólares, aser repartido entre estado e muni-cípios.

?Como se sabe, trata-se de um

benefício que chegou ao Rio mon-tado, formalmente, num projetodo senador e empurrado, iiüfor-malmente, pela choradeira do go-vernador Leonel Brizola.

Agora o mutirão para aprová-lo se desfaz. Começa, com o anoeleitoral, a briga pela exclusivida-de dos direitos autorais.

Porta fechadaO prefeito Saturnino Braga pediu há

quatro semanas uma audiência ao mi-nistro Dilson Funaro para expor osproblemas do Rio.

Até hoje continua esperando.

Hélio na cabeçaConfirmado: o candidato do gover-

nador Hélio Garcia a sua sucessão é elemesmo.

O governador estava ontem em Bra-sília para acompanhar os últimos deta-lhes da consulta, a ser formalizada hoje,no STF para saber se é, ou não, inele-gível.

?O acordo celebrado entre o gover-

nador Hélio Garcia e o ministro dasMinas e Energia, Aureliano Chaves, émuito mais abrangente do que podemimaginar muitos dos correligionários doPMDB e do PFL. Os dois decidiramefetuar apoio mútuo em qualquer cir-cunstância, mesmo contra a orientaçãode seus próprios partidos. Na reuniãocom a bancada mineira do PFL naCâmara Federal, realizada no últimodomingo, Aureliano foi taxativo:

— Fico com a candidatura do HélioGarcia, ainda que contra o meu partido.

A recíproca é verdadeira. Garciadisse, em entrevista, que só não faráacordo com o PFL de Aureliano se forexpulso do PMDB.

DeflaçãoPelo andar da carruagem, em abril

não haverá uma segunda rodada dedeflação.

A expectativa é oficial.

SinháA novela Sinhá Moça, que estréia

segunda-feira, na TV Globo, já foivendida para 37 países.

Sua receita é muito semelhante aomaior sucesso global no mercado exter-no: a novela Escrava Isaura.

Nunca maisO capitão PM José Heleno de Al-

meida Barbosa, ajudante-de-ordens dogovernador Leonel Brizola e nomeadointerventor da FEEM na semana pasr.-da, é um velho conhecido dos presospolíticos que passaram pela Ilha Gran-de, entre 1971 e 1972.

Na época, o então tenente Helenocostumava comandar a escolta que tra-zia presos da Ilha para depor em audito-rias do Rio e aproveitava as ocasiõespara fazer relações públicas do regimemilitar com os hóspedes do sistemacarcerário.

Por exemplo, negando-lhes água du-rante a travessia.

RachaOs diferentes grupelhos ideológicosreunidos sob o guarda-chuva do PTnão estão se entendendo em relação

à greve dos funcionários do IBGE.

Privatização

Uma empresa privada carioca —AQ Pereira — está interessada emestender a coleta dos seus negócios atéo lixo.

Hoje o Conselho da Comlurb discu-te se aceita ou não uma proposta daempresa de assumir todo o trabalho decoleta de resíduos industriais no Rio.

Gente

O ator'Mário Lago deverá ser ocandidato do PCB ao Senado, em coli-gação com o PMDB e o PFL.

O ex-técnico da seleção, João Salda-nha, a quem seria destinada a vaga, nãose entusiasmou pela idéia.

A possibilidade de lançamento doteatrólogo Dias Gomes também chegoua ser analisada.

Muda BrasilA Livraria José Olympio Editora

relança amanhã à noite na Casa RuiBarbosa — com a presença do ministroCelso Furtado — quatro livros de Ma-noel Bandeira, edição comemorativa docentenário de nascimento do poeta.

Todos os livros virão com o preço —em cruzado — impresso na quarta capa,numa demonstração de confiança nosucesso do Plano de Inflação Zero.

Os livros brasileiros, como se sabe,não trazem o preço impresso — paraque possam ser remarcados, de acordocom a inflação.

ImplosãoQuando se candidatou a governador

de Pernambuco em 1962, o deputadofederal Miguel Arraes implodiu o PSDestadual. Este ano começa a fazer sériasfissuras no PFL.

Além de ter conseguido dividir apoderosa família Coelho, que domina osertão, a candidatura do deputado agovernador pelo PMDB vai ser engros-sada nos Próximos dias com a adesão de72 vereadores sertanejos, atualmentefiliados ao PFL.

BichoBicheiros gaúchos vão se reunir em

congresso, pela primeira vez no país, nopróximo fim de semana, na praia deCapão da Canoa, uma das mais sofisti-cadas do litoral.

A Polícia não pretende fazer qual-quer represália à reunião, cuja pautaprincipal será "Estratégias para con-quista da legalização do jogo do bicho".

No ano passado, Capão da Canoasediou o Congresso Latino-americanoGay.

SegurançaEm debate com a bancada do

PMDB paulista na Câmara, o secretáriode segurança de São Paulo, EduardoMuylaert, disse que está preocupadocom o crescimento de empresas desegurança particular, que atualmenteempregam cerca de 80 mil homens noestado.

Ele afirmou, porém, que a regula-mentação da situação dessas empresasdeve ser examinada não apenas pelogoverno estadual mas também pelo Ministério da Justiça e o Banco Central.

Começará a operar nospróximos 30 dias a PrimusCorretora de Valores, quenasceu da cisão da OpenCorretora. A empresa inicia-

' rá com um patrimônio decerca de Cz$ 70 milhões e vaiparticipar dos mercados prí-mários e secundários deações, títulos públicos e pri-vados.

A comissão organizada pa-ra estudar uma nova políticapara o leite antecipou a con-clusão dos seus trabalhos pa-ra os próximos dias 29 ou 30.O objetivo é encontrar umasolução para atender ao pro-dutor, sem aumentar o preçofinal do produto.

O presidente José Sarneydesignou o ministro da Re-forma Agrária, Nelson Ri-beiro, para representá-lo nosfunerais do jornalista e em-presário Rômulo Maiarana,falecido ontem. Maiaranaera proprietário do Jornal/te-levisão e rádio O Liberal, doPará.

¦Lance-Livre-

O Baixo Gávea já nío reú-ne apenas a boêmia. Diaria-mente, à tarde, este redutorecebe a visita de muitos pive-tes, que disputam os relógios,os tênis e as mesadas dosalunos do Colégio Rio de Ja-neiro — por sinal, localizadona Rua Mqjor Rubens Vai, amesma da 15* Delegacia Poli-ciai.

A partir de amanhã haveráno Rio Centro o Campeona-to Latino-Americano de CãoPastor.

A Câmara de ComércioBrasil-Cana dí recebe em al-moço, boje, o ministro PauloBrossard, no Clube Naval.

A participação da OEA napolítica internacional comen-tada pelo secretário geral daorganização, Baena Soares, éo assunto do programa En-contro com a Imprensa, hoje,às 13h, na Rádio JORNALDO BRASIL.

O sociólogo Eduardo Ma-nhães, assessor do deputadofederal Márcio Braga, lançaamanhã seu livro A política

de esporte no Brasil, na sededo flamengo, a partir das19h. O virtual candidato doPMDB ao governo do Rio,senador Nélson Carneiro, es-tará presente.Uma passeata sairá hoje às9h, da praça da Liberdade,em Nova Iguaçu, para pediro impeachment do prefeitoPaulo Leoni. Segundo umaCPI na Câmara o prefeitoteria gasto cerca de Cz$milhões em obras que nuncaforam realizadas.

A proliferação de festivaisde música regionalista do RioGrande do Sul ( cerca de 60por ano ) está provocandoverdadeiros absurdos linguís-ticos dos organizadores. Ago-ra, por exemplo, estão nosúltimos preparativos duaspreciosidades: "O 1° Roncodo Bugio" e "O Io Cargó dacanção". Bah, tche.

A tarifa dos táxis do Rio éa mais cara do país.

Faltam 36 dias para o iní-cio da Copa do Mundo.

Ancelmo Gois

CNPq quer

criar institutos

multinacionais de pesquisa

Brasília — O presidente do Conselho Nacional deDesenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq),Crodowaldo Pavan, defendeu a criação de institutosmultinacionais de pesquisas, capazes de agregar pes-soas de várias nações e de laboratórios para formaçãode novos técnicos c outros tipos de cooperação entrepaíses latino-americanos. Segundo Pavan, esta seria "aúnica forma de diminuir a defasagem crescente depessoal nas áreas de ciência e tecnologia em relação aoprogresso das nações desenvolvidas".

Afirmando que 95% da produção mundial do setorsão executados por países do Primeiro Mundo, e que aAmérica Latina, em conjunto, produz, apenas 1%,Pavan acredita que "mesmo com essa cooperação nósteremos dificuldade de acompanhar o desenvolvimentomundial, mas, sem ela, será impossível". Ele lembrouque essa colaboração deve visar à solução dos proble-

mas básicos de cada país, o que "seria muito difícilatravés de uma atuação isolada".

O primeiro passo nesse sentido será dado noprimeiro congresso sobre tecnologia, promovido noBrasil pela Organização Latino-Amcricana de Colégiose Conselhos Profissionais de Engenharia, Arquitetura,Agrimensura, Agronomia e Afins (OLCP1A). O con-gresso será realizado de 11 a 15 de maio próximos, nocentro de convenções de Brasília, reunindo profissio-nais de vários países para debater o tema A Tecnologiana Integração Latino-Araericana.

Em virtude da dependência tecnológica, o presi-dente do CNPq admite a existência de uma barreira"compreensível por parte de banqueiros, multinacio-nais e governos dos países desenvolvidos, o que nãoacontece em relação aos pesquisadores". Afirmou que"isoladamente, eles concordam com a gente, achamque essa defasagem e absurda".

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Americanos liberam de

novo vacina com vírus

geneticamente alteradoWashington — Tendo suspendido há duas semanas licença

anteriormente concedida para comercialização de um vírus vivogeneticamente alterado, o Departamento de Agricultura dosEUA resolveu revalidar a licença no início da semana, ,aoconcluir que este não representava perigo para as pessoas nepipara o ambiente. O vírus é usado como vacina contra uma pestesuína.

A anterior avaliação do Departamento sobre os possíveisriscos da vacina foi registrada num estudo de 25 páginaspreparado por cientistas do Serviço de Inspeção de SaúdeAnimal e Vegetal, divisão que concedera em janeiro passado dprimeira licença, em todo o mundo, para venda de um agèntevivo geneticamente alterado, segundo informou o jornal TlièNew York Times.

A vacina, fabricada pela Biologics Corp., de Omaha,destina-se a prevenir um tipo de raiva suína, uma infecçãoherpética (de herpes) que mata os leitõezinhos e ataca os porcosadultos, causando prejuízos de 60 milhões de dólares por anoaos fazendeiros do Meio-Oeste.

Para fazer a vacina, os cientistas retiraram um gene docódigo genético do vírus da raiva. Segundo o estudo doDepartamento de Agricultura, a remoção do gene enfraquece, ovírus e transforma o medicamento num agente mais efetivo ,eseguro do que as vacinas convencionais comercializadas desde1977.

A vacina geneticamente alterada atraiu a atenção públicahá cerca de três semanas, quando o Departamento de Agricui-tura reconheceu não ter notificado o comitê científico de àítônível, antes de aprovar o primeiro teste de campo e a primeiralicença, em todo o mundo, para uso de um microorganismo vivôcom alterações genéticas.

Cientistas do primeiro escalão do Departamento de Agri-cultura afirmaram que o fato de não terem tomado conhecimen-to prévio da autorização para uso da vacina pode ter violado' àsdiretrizes federais que regulamentam a liberação de organismosvivos na natureza, depois de submetidos a procedimentos"dêengenharia genética. Daí a suspensão da licença, há duassemanas.

O Dr. David A. Espeseth, veterinário chefe do Serviço deBiologia, setor que registra as vacinas animais, afirmou anteon-tem que a decisão de aprovar o teste de campo e a licença nãoconstituíra violação das normas federais.

A Dra. Sue A. Tolin, da Comissão de Pesquisa de DNARecombinante, grupo que supervisiona as pesquisas de enge-nharia genética do Departamento de Agricultura, diz que ,aquestão da segurança da vacina pode ter sido resolvida."Entretanto — acrescenta — o Departamento ainda nãopreparou procedimentos adequados para rever e regulamentaro uso de organismos geneticamente alterados no campo".

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Serviço! notklotosAFP. Aitpress. Ansa. AP. AP/Dow Jones. DPA.EFE. Reuters. Sport Press. UPI.Serviços especiaisBVRJ. The New York Times.Superintendência de Circulação:Superintendente: Luiz Antonio CaldeiraAtendimento a Assinantes:Coordenação: Maria Alice RodriguesTelefone: (021) 264-5262Preços das AssinaturasRio de JaneiroMensal OS 121.60Trimestral CzS 345.60Semestral CzS 652.80Minas GeraisMensal C/S 125.40Trimestral CzS 356.40Semestral CzS 673.20Espirito Santo — São PauloTrimestral CzS 356,40Semestral CzS 673.20BrasíliaT rimestral CzS 437,40Semestral OS 826.20Trimestral (Somente sábado e domingo)OS 156.00Semestral (Somente sábado e domingo)CzS 312.00Goiânia — Salvador — Florianópolis MaceióTrimestral C/S 437.40Semestral C/S 826.20Recife — Fortaleza — Natal — J. PvwiaTrimestral C/S 599.40Semestral CzS 1.132.20

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Detran investiga caso das carteiras —r~———jIt „ A • «• , Governador Leonel Bnzola (4i> IUm llicito administrative) . Assim, o diretor-geral do n /r ~ / • • ' ' 7\T» I

Detran, Octacilio Monteiro, classificou ontem a emissao MCIO UTllCCL ITd ate a LSieme\er Ipelo orgao de 700 mil carteiras de motonsta, nos ultimos I.dois anos, senj autorizasao do Contran e Departamento Antes de adotar a mao unica na suas caracteristicas geograficas, "espre- /¦j liNacional de Tr&nsito. Paralelamente as investigates da Avenida Atlantica— a partir de segunda- mida entre as montanhas e o mar", a / \ f jt~ | I I If 1ft 1 ft 1 I I | i f |>Pqlicia Federal, sohcitadas pela Secretana Estadual de feira) de 7h hs 10h J_ a diretoria de cidade reclama grandes obras civis para X *KV1 WUlVtV VV1 VV/ ITransportes, Octacmo ji deteminou auditoria interna no engenharia do Detran ja esta estudando a evitar problemas futuros, na opiniao do „ „ nt> iniiirinm I!setor de habilitagao para localizar e pumr culpados . Nao extensao da medida L avenidas Vieira diretor do Detran. . — achincalham, intngam, e ate mesmo, injuriam fafastou a possibilidade de que funcionarios da Casa da Souto, Delfim Moreira e Niemeyer, que —Com a adocao do corredor expres- tOQOS OS dias O TTX&U Govemo e a mim, atraves dOS jomais,. KMoeda estejam envolvidos no caso. ainda este semestre vao formar urn corre- so na orla maritima, estaremos aliviando das rddios e TVs. Defender-me e questionar a conduta I

, Durante as investigates estd suspensa a emissao de dor expresso de transito Barra—Centra. o transito da auto-estrada Lagoa—Barra, facdosa e a autoridade moral de nOSSOS detratores, mais ftnovas carteiras de habilitagao no Rio e o Detran dara aos As alteragoes foram anunciadas ontem oferecendo uma nova op?ao. No rush que um direitO, 6 defender a dignidade do cargo que exergo ftcpn atos aprovados nos exames de motonsta um do- pelo diretor do Detran, Octacilio Montei- vespertino, as mesmas avenidas poderao, e, acima de tudo, OS reais interesses do Estado e do ftfeS™ pJ™r°imnlLartlT c

minn Kflfm ro'em debate na Rddio JORNAL DO numa segunda etapa ter o sentido de p0vo do Rio de Janeiro. Um govemante, eleito pelo povo, 1

BRASIL Octacilio Monteiro afirmou aue s6 a automacao BRASIL- trafego invertido, do Centra para a Barra gUe se deixa enxovalhar perde as COndigdes que Ihe Sao ft

2 * """ Scilio Monteiro a„o„=i„u ai„d. a

-ndispensdveb para servir e defender o interest publico." IMTegulandades e a venda fraudada de documentos acertou o esquema que sera adotado implantagao, a curto prazo, de faixas A opiniao publica do Pais, e muitO em particular a popula- ft"Negligfencia" segunda-feira nas vias principais de Co- seletivas para onibus na Avenida Prince- <&o do RlO de Janeiro, com seu alto nivel de consciencia politica, ft

¦ De acordo com a resolugao do Contran n° 565, de pacabana, Ipanema e Botafogo para ga- sa Isabel, Aterro do Flamengo, Avenida certamente nao esta deixando de perceber que se estabeleceu ft1980, o Detran precisa, para emitir as carteiras de habilita- r.a"t.ir ? sucesso da mao unica na Avenida rnmeiro de Margo, Avenida Rio Branco uma especie de OrquestrafSo geral pela forma com que Se divulga I5S0, de autorizaqao previa de organismos federais como Atlantica. Serao deslocados 45 policiais e Kua Barata Kibeiro, complementan- e ap6ia, de maneira incondicional e ilTestrita, O pacote econo- ftConselho Nacional de Transito e o Denatran. Em 1984, - inclusive mulheres-todooefetivo do do-seassim o corredor entre Copacabana e A Governo Sarnev. Kpor6m, 400 mil documentos foram produzidos pela Casa da ^ues^Dara^rnentar

os Sotoristas 2 medidas se°rao amplamente6 dStidas As vezes, chegO a pensar que OS meios de comunica^o de I

E01Omesmo txpedknSTreS^^^^^^ puni?os infratores. Todos os carros esta- com a comunidadePe so executadas se ' nosso Pais precisam abnr mais espafos para OS que denunciam OS IimpresSJe2£^SeglS cionados em locais proibidos serao rebo- forem aprovadas. asp^tos crueis e desumanos do pacote. Com efeito, se amanhS fl- B

— Necessariamente, nao houve dolo ou crime por cados e nao sera permitida carga e des- Considera a situa?ao da Zona Norte car demonstrado que essas decisOes economicas consagraram Iparte dos funcionarios da diretoria de habilita^ao. Pode ter carga de caminhoes, exceto das 21h as 7h. mais grave e, por isso, defendeu a libera- maior COnflSCO dos salarios e das rendas da popula^ao em tOdOS OS ¦ocorrido uma negligencia, um desrespeito &s determina^des Paliat* verba do governo federal tempos, a nossa imprensa, com tantSS e notaveis tradi^des de lutas ¦do Contran ou apenas um desconhecimento da legislaqao raiiaiivos para a conclusao da linha 2 do metro, de pela causa dos direitOS humanos, pode ser considerada como en- ftem vigor, sem qualquer atitude maliciosa — disse Octacilio . 0 aumento do numero de carros em Maria da Graga a Pavuna, "que traria volvida, ainda que inadvertidamente, numa grande cumplicidade. IMonteiro no debate radiofdnico. circula^ao e a falta de obras para melho- grandes beneficios apopulaqao carente, Por outro lado, bastOU que um govemadof questionasse I

O problema das carteiras s6 veio & tona no ini'cio deste rar o transito do Rio levaram o Detran a cnando uma opgao rapida e eficiente de 0 pacote para que SObre ele recaisse uma OUtra orquestracSo. Iano, quando o Detran — desta vez cumprindo a lei estudar o melhor aproveitamento da rede transportes e descongestionando as O Governo do Estado doRiode Janeiro passou a ter todos OS Isolicitou ao Denatran licenSa para a impressao de 50 mil SilasTomS as qrestSmosTmSntS" rLa^ifachfqu'eTuSca'Taida duma defeitOS e a ser respons^vel ate mesmo pela triste heran?a que as I

ElrS°os ^zSTsS -qLe MSraPlDad^ t?!Sd.aelites brasUeiras,nos legaram, principalmentenestes 20anos de re- Iaeiasagem emre os numeros ae sene soucitaaos peio orgao r gime discricionario. A nova onda de malhacSo se sobrep5e agora Ie a ultima remessa autonzada em Brasilia, em 1984. Uma ¦ . u ' V , r>T:r I

comissao de inspegao foi criada pelo diretor do Contran, aOS veJ^ juiZOS preconceituosos que vem de longe. PoiS, nunca IMarcos Cabral, mas nao apresentou qualquer resuitado mL |wa| MMfm MmjT —Mfd II se conformaram com a nossa ascensSo ao Governo. A cidade do Iprdtico. 18 ou 25 dias conhecendo a Costa Leste dos eua e --Mn, ^0 de Janeiro e o interior deste Estado bem retratam o carater I

Quem solicitou a interferencia da Poh'cia Federal foi com guia brasiieiro predat6no e egoista com que as minonas que vem controlando Iproprio secretario Brandao Monteiro, preocupado em asse- SEU ^^turismo

M a vida deste Pais encaram as suas responsabilidades publicas. Igurar os direitos dos portadores destes documentos. Quem P^UNDIRAMA I wll Governar, para este pequeno nuniero de pessoas, e um "venha Item estas carteiras terdiseus direitos assegurados e de forma -sdsX opehaoora turIstica intehnacional M ' MI nOS O VOSSO reino". E tSO-SOmente. A deterioracao dos servicos Inenhuma ser^ incomodado expbcou o diretor do Detran. publicos e a qualidade de vida do Rio de Janeiro, cidade e interior, I

Automacao e o legado destas elites as atuais gera?5es/ IO Detran vem estudando medidas que evitem as f Ao perderem o Governo do Estado, desde o primeiro dia da I

fraudes. As 50 mil carteiras ja soiicitadas h Casa da Moeda nova Administrate, s6 o que fizeram foi tramar dificuldades e, Irieyerao ser impressas sem a assinatura do diretor-geral, que . . ontem, como hoje, entrela?ados com O Poder Federal. Propdsitos Iso.sera coiocada, mecanicamente, no prdprio gabinete de N. intrinsecamente perversos, primarios, sem nenhuma gota de IOctacilio Monteiro, no ato de emissao de cada documento. respeitO aos interesses legltimOS da popula^ao. I"Todo o processo sera controlado de perto, por pessoal de Considerem: exigir, cobrar, difundir todos os males e ruinas, Iintnha estreita confianga, para garantir a lisura do proces- acidentes, carencias, criminalidade, tudo enfim, como se fora I:-t: A Solano deliniiiva do pioUena, poiem, scgundo produto deuma suposta omissiSo eincapaddade de nossoGover- Idiretor, e a automacao de todasasetapasdoprocc^o. Um WT n?, oquel.deveria,em 3anos,soluctonar todasasmazelasdedree- Iprojeto chegou a ser elaborado pelo ex-diretor do departa- ^ nios de abandono e imprevidencia. De outra parte, o trabalho Imemo, Walter Gaspar, prevendo a instaiaqao de um compu- solerte pela sonega^o de recursos, discriminando em tudo o que Itador central para armazenamento de dados e 17 microter- jxxlem, o Governo do Riode Janeiro. Comosen&o fora suficiente Iminais para atendimento ao publico, equipados com impres- o quadro de deterioracao administrativa que nos deixaram, com Isoras mecanicas, em postos do Detran no Rio e no interior. m m mm ^ ^ o Banerj falido e as finani^s publicas devastadas. Diziam assim: Io sistema custana Cz$ 8 milhoes 300 mil, que seriam pagos L4pm #m IC3 % #1 "Com a administracSo do jeito que deixamos, comprometida Iem duas vezes. Entrana em opera^ao este mes, mas foi 1 arrasada, se tiramos dele todos os recursos e com a cobranga que Icanceiado.

temos condigOes de fazer, queremos ver como vai se arrumar!". IPor este sistema, o motonsta devera comparecer a um Rnnlmpnfp aanm n«ta nnva nnHa arinnam mak um His. Idos postos levando apenas a carteira vencida. Seria submeti- rinaimente, agora, nesta no a onda, acionam. mais um ais Ido kos exames mddico e psicot&nico e, em caso de _ _ positivo, dos muitos de que dispOem. De conrapeso, o estimulo Iaprovaqao, seus dados pessoais, o numero da carteira e MX ^ | ^ WW umas grevezinhas no Servi?o Pubbco, naturalmente para nao dei- Iprontuario seriam digitados no terminal etransmitidos para I ^^1^1 xar sem tarefas OS novos parceiros do PC, PCdo B, MR 8, etc, etc. Ia central de dados, que os checaria. Para emissao de V via, Tudo perfeitO, s6 O que nao levam em conta e que a popula- Ibastaria o comprovante de aprovagao nos exames prestados Ganhamos o cobicado PIT - pr£mio IMPRENSA DE c3o do Rio de Janeiro e a vanguarda do nosso povo, porque aetem I•pelo candidato e em menosde 30 minutoso documento seria TURISMO, com que os colunistas especializados de ° mais ^to nive' de consciencia politica. E o povo orasileiro esta Iemitido peias impressoras dos terminais. todo Bra'sil desta cam, anualmente, as empresas mais sempre de olhos voltados para o que ocorre no Rio de Janeiro. I

¦ eficientes do ramo. Uma distincao tao honrosa para Quem viver, vera. IiiMi\irnrir>Anr uma Agenda deviagens, que a BEL air fazquestaode IUNIVcKblUAL/t rcUcKAL estender seu agradecimento a todos os clientea Royalties — Como e do conhecimento de todos, o Governo Federal, I

CCDIDITO CAKITA atraves da Petrobras, deveria ter repassado ao Estado, no dia 2 deste mes, IUU CyrlKI I U ^MIN \ a quota correspondente aos royaltiej do petrbleo do 1 ? trimestre deste ano I

COMISSAO CENTRAL DE IN^CRICAO ^1 (cerca de 150 milhdes de cruzaaos). Eo que determina a lei. No dia 2 ultimo IJ tuni^ftu ttNIKAL lit InoUKI^AU oficiamos ao Presidente da Petrobras indicando a conta do Estado no I

>•_ Encontram-se abertas, no Departamento de Pes- Banco do Brasil, onde esses recursos do povo do Rio de Janeiro deveriam Isoal da Universidade Federal do Espirito Santo, no ser depositados. O Sr. Presidente da Petrobras informou que dependia de Iperiodo de 18 do corrente a 17 de maio pr6ximo, nos vT uma determinagSo do Conselho Nacional do Petr61eo. Fomos ao I; horarios de 08 &s 12 ei de 13 Ss 17 horas, as inscrigoes Presidente do CNP, o qual nos declarou que o assunto esta sendo discutido I'RPI AIR\/IAfigMC P no Planalto (Min. Marco Maciel) e no Ministerio de Minas e Energia IProfessor Auxto, sobo regime da legislagao trabalhis- Lru*- .... I (Min. Aureliano Chaves). Recolhemos a informagSo de que o pagamento I' Anatnmia areas- Av Aimirante Barroso, 81 • Sobreloja Tel. (PABX) 292^1212 ao Estado dependeria de uma nova lei (!). O Presidente Sarney sancionou I

Histoloqia V telex 021 ¦ 30919 ¦ Rio de Janeiro embratur N° 00906 • oo. 41 - 7 / a lei dos royalties em Campos, comprometendo, frente ao povo fluminense, IOdontopediatria V V a sua prbpria palavra. Se dependia de alguma reguiamentagao para IOrtodontia entregar esses recursos aos municipios, por que nao tomaram essas I

Patologia Oral , providencias nestes quase 4 meses? Mas, no caso do Estado, a rigor, n3o IOdontologia Social ___ . * \ri/"U ¦ W existe razSo alguma para novas exigencias. Nao ha o que regulamentar. IDireito Privado. «—y iJ -la A ^ A Petrobras sabe o 6leo e o gas que extraiu e dispOe dos pre?os. Basta um I

Outras infoirnagftes poderao ser obtidas no local / i ml , " i ¦ simples c^lculo, isto e, 1,5% sobre este total. E nada mais, sen^o depositar I¦ das inscrigdes. / | ¦ k 1 I ¦¦ W estes recursos em nome do Estado. O que se pretende, afinal? E bom que I

Vit6rja-ES, 22 de abril de 1986 I 111 popula?ao do Riode Janeiro acompanne este assunto, como o fez ate agora. IGui'^r^ei^enc^/UFEseira ma

4% & Sarney em Santa Cruz — O Jornal "O Globo" publica uma materia ItUt A D Al/tt referindo-se, de forma inveridica — alem de comentarios tendenciosos —, |¦ l&itf detalhes relacionados com a presenpa do Presidente Sarney. Preocupa?ao do |

: ^—^"1 ' ¦ a MlOOfi jornal: desmerecer o Governador Leonel Brizola. A materia e tao facciosa I: RAMPfi nfi RPAQII CA USA * CANADA ¦MEXICO w I5IOO que nao pode impressionar a ninguem, mas enseja-nos a oportunidade de Iuniiw ww unrwib^n. ¦ / relatar a verdadeao que se passou na Base Aereade Santa Cruz. O Presidente I'''•¦'¦rSr ¦ T~~ "—ir § —j h—"A foi recebido com os aplausos que correspondem a um Chefe de Estado. I

Parfaira Ha PAm^roM Cvtarinr I Au ¦fdeid*t840 %w /) J Kyi _ Por isso, n3o se exagere. Assisti virias solenidades semelhantes ao lado IUaneira ae oomcircio CXtonor ¦ ||li K do Presidente Figueiredo. Nao houve nenhuma diferen?a em materia I

AVISO I ngSB ¦¦¦¦¦ ¦<¦¦¦ fj de aplausos e acoihimento. Inclusive, em rela?ao ao numero de pessoas I; A partpiba np rnMtRnn FxTPPinn <PA I bmHlnl • U que tomaram a iniciativa de apertar as maos do Chefe de Estado. . I^'Vcv^ I SSo ,1 oi I ijllLJUUil / yJ/A Como sempre, o Presidente foi cortes comigo. e de minhaparte, evitei tomar I

' I |i \ / qualquer iniciativa sobre assuntos estranfios i solenidade. Os meus II i U Cls v(r

^mui amigos" do "Globo" precisam chamar a aten?ao do "politik comite". I" t rSmiini?S^rATPY ^ 1^1 [mnuS I - Sa! \ JL. Esta foi fraca e vulgar. Porque serviu apenas, para evidenciar a grosseira I' R^h^aSno 1^91" I —Ak. 1"j*k. -i parcialidade de um grande jornal. Nessa linha, dentro em pouco, nao It'iteIffiSal. que I [jHB. Dteneywortd-EpcolCenter W 1 1 EaySnenhumadiferen^entreo"Globo"eo-Estadao". 'I- -regulamenta as exportaQdes de pedras preciosas ¦ <Tr - DiiMt^n n » nnia* m, M 4"i Pedreira — Mais uma vez o pomposo Sr. Fernando Pedreira nos agride. Sua I

. artefatos de ouro. I BPS«mrt- wwbsbo- wm-o ww fSxHSv Mi credibilidade anda voando muito oaixo, tantos tem sido os conceitos pueris IRio de Janeiro. RJ. 23 de abril de 1986 I a jactancia com que pretende julgar os outros. Agora mesmp, iguala-se a ou- I

Roberto Fendt Jr.. Diretor ¦ i montreaL'NEwyork.saofrandsco-lasvegas • tros detratores e vem dizer que o meu Governo tem alian^as com bicneiros I, ——i——-J I u>s ANotus-ACAfutco-Mtxico. Que os banqueiros do bicho passaram-se todos para o PDT". O que Pedreira I

BBBB8BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB8B88BB88BJ I Saldas do Brasil: merece mesmo e uma interpela?ao judicial. Vou pensar como proceder. |I S Mai.26 Jun.01 -29 Como em nosso Pais qualquer jornahsta processado, mesmo um irresponsa- I

/ Jul.06-13-20-27 Ago.24 vel.e sempre transformado numa vitima, vou fazer uma avalia?ao. Pedreira I. mminMui® I J Set.07 Out.26 \Vj« e um egresso da esquerda.ortodoxa. Fez auto-critica e agora esta integrado I

tUH/lV stCluJu %J> AK/lANHAr I J A TRADICIONAL excursAo % \\\ nas elites. Ao transformar-se num cortesao, fino e requintado, e naturaj, II la AMERICA MARAVILHOSA \ \ tornou-se mais realista que o rei. Mas quem le os seus artigos ou tem o privi- I

V ^'iVLCM' AGORA COM AS SEGUINTES VANTAGENS: \M \ legio de conviver com ele, sabe que ele e mesmo o pr6prio Chantecler, o Galo I1v ¦ Jm'V • TnB>«iittnpramodmait de Rostand, aquele que consicferava que o sol somente nascia porque ele I

EM I cantava todas as manhas. E que galo Faceiro, brilhante e rosadoT ICentra de ConvencQet do HOTEL gl6ria not diai 25° I ' — "

vM»XorE^Aoos uToos 4.°' Professorado — Felizmente restabeleceu-se um clima de normalidade no I26 e 27 de abril das 9 to 22 h. ¦ m.i« canaoA«m6xico. ^ ensino publico. Viveu-se umacrise de graves consequencias. A essa altura do I

^ I ...PWjflwnfji. ano, as nossas criangas n3o tiveram mais que 20 aias de aulas regulares. Iparticipei Veja o outro lado do mundo. I ¦¦¦¦¦¦¦ puJos^ ¦¦¦¦¦ professorado, em nivel nacional, reivindica 3 salirios minimos de piso. Nao Iastrologia I ching I mn nc iaucidh se tem notic'a 9ue qualquer outro governador tenha concedido o que conce- Ibuzios numerologia H...;.* • sao Pauio: Av. Brig. Faria Lima. 1501 - tel.: (oii> 2io-iG66 demos, 3,5 salarios minimos. E o Rio de Janeiro e o unico estado que tem Iou/rologm radiestesia *t5Es Im ,!n f!fn

°' 21 L0JA greve deprofessores. Alem de outras quegrupos aparelhados vem articulan- Iquihologia radiestesia RuNAS ¦ TEL.. 220-1H40 • Salvador: nuavise, doRostria. 3s/909-tel.: (07i>Z42-0731/Z42-937S do em diversos ^etores do Servigo Publico. E a onda: delenda Governo do 1

: CERTIficad'o • PALESTRAS • debates •consul- I IPflNEMA - RUA VISC. DE PIRAJA, 547 Sbi'LRio de Janeiro. E no fundo, o sentimento discriminat6rio contra o nosso po- Ij tas • vivSncias • lazer • lanqamento de IL0JA A - TEL.: 511-1840 • Beio Horitonte: ruiGoHacazes. 71 s/i204 -iai.': (031)22B-333S vo. Nao podem dizer publicamente, mas sao os ClEPs que as fonjas que es- I

MvRn? exposiqAo de produtos o<*<n-»Mt.9 cohsulteoseuagentedeviagens t3o atras de tudo isto pretendem atingir. Vamos demonstrar que, a partir do I- posters • APARELHC® para relaxa- momento em que assumimos o nosso Governo, passamos a dar melhorias I

^rcM«r?cFi ^mdaRc\Vdi2«A« i reais de salario ao professorado. O calculo que o Globo tao pressurosamente 8cos

ROUpas tipicas adereqos misti- publicou, invocando o valor dolar nao tem procedencia. Isto porque quem 8

IPefainformacoes

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I---, —————— Govsmndor i^or.e! Brizola l|

Governador Leonel Brizola

Apertando o cerco

suas características geográficas, "espre-mida entre as montanhas e o mar", acidade reclama grandes obras civis paraevitar problemas futuros, na opinião dodiretor do Detran.

—Com a adoção do corredor expres-so na orla marítima, estaremos aliviandoo trânsito da auto-estrada Lagoa—Barra,oferecendo uma nova opção. No rushvespertino, as mesmas avenidas poderão,numa segunda etapa, ter o sentido detráfego invertido, do Centro para a Barra— disse.

Octacílio Monteiro anunciou ainda aimplantação, a curto prazo, de faixasseletivas para ônibus na Avenida Prince-sa Isabel, Aterro do Flamengo, AvenidaPrimeiro de Março, Avenida Rio Brancoe Rua Barata Ribeiro, "complementan-do-se assim o corredor entre Copacabanae o Centro". Garantiu que todas asmedidas serão amplamente discutidascom a comunidade e só executadas seforem aprovadas.

Considera a situação da Zona Nortemais grave e, por isso, defendeu a libera-ção imediata de verba do governo federalpara a conclusão da linha 2 do metrô, deMaria da Graça a Pavuna, "que trariagrandes benefícios à população carente,criando uma opção rapiaa e eficiente detransportes e descongestionando asruas". Para acabar com o caos da Aveni-da Brasil, acha que a única saída c umavia paralela, a chamada linha vermelha.

Antes de adotar a mão única naAvenida Atlântica — a partir de segunda-feira, de 7h às lOh — a diretoria deengenharia do Detran já está estudando aextensão da medida às avenidas VieiraSouto, Delfim Moreira e Niemeyer, queainda este semestre vão formar um corre-dor expresso de trânsito Barra—Centro.As alterações foram anunciadas ontempelo diretor do Detran, Octacílio Montei-ro, em debate na Rádio JORNAL DOBRASIL.

Em reunião, de manhã, com o co-mandante da Polícia Militar, Monteiroacertou o esquema que será adotadosegunda-feira nas vias principais de Co-pacabana, Ipanema e Botafogo para ga-rantir o sucesso da mão única na AvenidaAtlântica. Serão deslocados 45 policiais— inclusive mulheres—todo o efetivo doGrupamento Especial de Trânsito e 10reboques para orientar os motoristas epunir os infratores. Todos os carros esta-cionados em locais proibidos serão rebo-cados e não será permitida carga e des-carga de caminhões, exceto das 21h às 7h.

PaliativosO aumento do número de carros em

circulação e a falta de obras para melho-rar o trânsito do Rio levaram o Detran aestudar o melhor aproveitamento da redeviária existente, "ainda

que medidas pa-liativas como as que estamos implantan-do na Zona Sul", disse Monteiro. Dadas

"... achincalham, intrigam, e até mesmo, injuriamtodos os dias o meu Governo e a mim, através dos jornais,. Idas rádios e TVs. Defender-me e questionar a conduta Ifacciosa e a autoridade moral de nossos detratores, maisque um direito, é defender a dignidade do cargo que exerçoe, acima de tudo, os reais interesses do Estado e doPovo do Rio de Janeiro. Um governante, eleito pelo povo,que se deixa enxovalhar perde as condições que lhe sãoindispensáveis para servir e defender o interesse público."A opinião pública do País, e muito em particular a popula-

ção do Rio de Janeiro, com seu alto nivel de consciência política,certamente não está deixando de perceber que se estabeleceuuma espécie de orquestração geral pela forma com que se divulgae apóia, de maneira incondicional e irrestrita, o pacote econô-mico g o Governo Sarney.

As vezes, chego a pensar que os meios de comunicação denosso País precisam abrir mais espaços para os que denunciam osaspectos cruéis e desumanos do pacote. Com efeito, se amanhã fí-car demonstrado que essas decisões econômicas consagraram omaior confisco dos salários e das rendas da população em todos ostempos, a nossa imprensa, com tantas e notáveis tradições de lutaspela causa dos direitos humanos, pode ser considerada como en-volvida, ainda que inadvertidamente, numa grande cumplicidade.

Por outro lado, bastou que um governador questionasseo pacote para que sobre ele recaísse uma outra orquestração.

O Governo do Estado do Rio de Janeiro passou a ter todos osdefeitos e a ser responsável até mesmo pela triste herança que aselites brasileiras nos legaram, principalmente nestes 20 anos de re-gime discricionário. A nova onda de malhação se sobrepõe agoraaos velhos juízos preconceituosos que vêm de longe. Pois, nuncase conformaram com a nossa ascensão ao Governo. A cidade doRio de Janeiro e o interior deste Estado bem retratam o caráterpredatório e egoísta com que as minorias que vêm controlandoa vida deste País encaram as suas responsabilidades públicas.Governar, para este pequeno número de pessoas, é um "venha anós o vosso reino". E tão-somente. A deterioração dos serviçospúblicos e a qualidade de vida do Rio de Janeiro, cidade e interior,e o legado destas elites às atuais gerações.-

Ao perderem o Governo do Estado, desde o primeiro dia danova Administração, só o que fizeram foi tramar dificuldades e,ontem, como hoje, entrelaçados com o Poder Federal. Propósitosintrinsecamente perversos, primários, sem nenhuma gota derespeito aos interesses legítimos da população.

Considerem: exigir, cobrar, difundir todos os males e ruínas,acidentes, carências, criminalidade, tudo enfim, como se fora oproduto de uma suposta omissão e incapacidade de nosso Gover-no, o qual deveria, em 3 anos, solucionar todas as mazelas de decê-nios de abandono e imprevidência. De outra parte, o trabalhosolerte pela sonegação de recursos, discriminando em tudo o quepodem, o Governo do Rio de Janeiro. Como se não fora suficienteo quadro de deterioração administrativa que nos deixaram, como Banerj falido e as finanças públicas devastadas. Diziam assim:"Com a administração do jeito que deixamos, comprometida earrasada, se tiramos dele todos os recursos e com a cobrança quetemos condições de fazer, queremos ver como vai se arrumar!".

Finalmente, agora, nesta nova onda, acionam, mais um dis-positivo, dos muitos de que dispõem. De contrapeso, o estímulo aumas grevezinhas no Serviço Público, naturalmente para não dei-xar sem tarefas os novos parceiros do PC, PC do B, MR 8, etc, etc.

Tudo perfeito, só o que não levam em conta é que a popula-ção do Rio de Janeiro é a vanguarda do nosso povo, porque detémo mais alto nível de consciência política. E o povo brasileiro estásempre de olhos voltados para o que ocorre no Rio de Jarçeiro.Quem viver, verá.

Royalties — Como é do conhecimento de todos, o Governo Federal,através da Petrobrás, deveria ter repassado ao Estado, no dia 2 deste mês,a quota correspondente aos royalties do petróleo do 1 ? trimestre deste ano(cerca de 150 milhões de cruzados). E o que determina a lei. No dia 2 últimooficiamos ao Presidente da Petrobrás indicando a conta do Estado noBanco do Brasil, onde esses recursos do povo do Rio de Janeiro deveriamser depositados. O Sr. Presidente da Petrobrás informou que dependia deuma determinação do Conselho Nacional do Petróleo. Fomos aoPresidente do CNP, o qual nos declarou que o assunto está sendo discutidono Planalto (Min. Marco Maciel) e no Ministério de Minas e Energia(Min. Aureliano Chaves). Recolhemos a informação de que o pagamentoao Estado dependeria de uma nova lei (!). O Presidente Sarney sancionoua lei dos royalties em Campos, comprometendo, frente ao povo fluminense,a sua própria palavra. Se dependia de alguma regulamentação paraentregar esses recursos aos municípios, por que nao tomaram essasprovidências nestes quase 4 meses? Mas, no caso do Estado, a rigor, nãoexiste razão alguma para novas exigências. Não há o que regulamentar.A Petrobrás sabe o óleo e o gás que extraiu e dispõe dos preços. Basta umsimples cálculo, isto é, 1,5% sobre este total. E nada mais, senão depositarestes recursos em nome ao Estado. O que se pretende, afinal? E bom que apopulação do Rio de Janeiro acompanhe este assunto, como o fez até agora.Sarney em Santa Cruz — O Jornal "O Globo" publica uma matériareferindo-se, de forma inveridica — além de comentários tendenciosos —, adetalhes relacionados com a presença do Presidente Sarney. Preocupação aojornal: desmerecer o Governador Leonel Brizola. A matéria é tão facciosaque não pode impressionar a ninguém, mas enseja-nos a oportunidade derelatar a verdade ao que se passou na Base Aérea de Santa Cruz. O Presidentefoi recebido com os aplausos que correspondem a um Chefe de Estado.Por isso. não se exagere. Assisti várias solenidades semelhantes ao ladodo Presidente Figueiredo. Não houve nenhuma diferença em matériade aplausos e acolhimento. Inclusive, em relação ao número de pessoasque tomaram a iniciativa de apertar as mãos do Chefe de Estado.Como sempre, O Presidente foi cortês comigo, e de minha parte, evitei tomarqualquer iniciativa sobre assuntos estranhos à solenidade. Os meus

mui amigos" do "Globo" precisam chamar a atenção do "pçlitik comitê".Esta foi fraca e vulgar. Porque serviu apenas, para evidenciar a grosseira

§arcialidade de um grande jornal. Nessa linha, dentro em pouco, não

averá nenhuma diferença entre o "Globo" e o "Estadão".

Pedreira — Mais uma vez o pomposo Sr. Fernando Pedreira nos agride. Suacredibilidade anda voando muito oaixo, tantos têm sido os conceitos pueris ea jactância com que pretende julgar os outros. Agora mesmp, iguala-se a ou-tros detratores e vem dizer que o meu Governo "tem alianças com bicheiros eque os banqueiros do bicho passaram-se todos para o PDT". O que Pedreiramerece mesmo é uma interpelação judicial. Vou pensar como proceder.Como em nosso País qualquer jornalista processado, mesmo um irresponsá-vel,é sempre transformado numa vitima, vou fazer uma avaliação. Pedreiraé um egresso da esquerda.ortodoxa. Fez auto-crítica e agora está integradonas elites. Ao transformar-se num cortesão, fino e requintado, é naturaj,tornou-se mais realista que o rei. Mas guem lê os seus artigos ou tem o privi-légio de conviver com ele, sabe que ele e mesmo o próprio Chantecler, o Galode Rostand, aquele que considerava que o sol somente nascia porque elecantava todas as mannãs. E que galo faceiro, brilhante e rosado!Professorado — Felizmente restabeleceu-se um clima de normalidade noensino público. Viveu-se uma crise de graves conseqüências. A essa altura doano, as nossas crianças não tiveram mais que 20 aias de aulas regulares. Oprofessorado, em nível nacional, reivindica 3 salários mínimos de piso. Nãose tem notícia que qualquer outro governador tenha concedido o que conce-demos. 3,5 salarios mínimos. E o Rio de Janeiro é o único estado que temgreve de professores. Além de outras que grupos aparelhados vêm articulan-ao em diversos setores do Serviço Público. E a onda: delenda Governo doRio de Janeiro. E no fundo, o sentimento discriminatório contra o nosso po-vo. Não podem dizer publicamente, mas são os CIEPs que as forças que es-tão atrás de tudo isto pretendem atingir. Vamos demonstrar que, a partir domomento em que assumimos o nosso Governo, passamos a dar melhoriasreais de salário ao professorado. O cálculo que o Globo tão pressurosamentepublicou, invocando o valor dólar não tem procedência. Isto porque quemaita a política econômica e sala-rial, fixa o valor do dólar e limita l / V»as receitas públicas, é o Governo —"""Federal. Portanto, aquele cálculo 1 vL—¦—""poderá ter uma significação para f—Bplano nacional.

Governador Leonel Brizola

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Ganhamos o cobiçado pit - prêmio imprensa deturismo, com que os colunistas especializados detodo Brasil destacam, anualmente as empresas maiseficientes do ramo. uma distinção tão honrosa parauma Agência de viagens, que a bel AIR faz questão deestender seu agradecimento a todos os clientesUNIVERSIDADE FEDERAL

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:CEX), do Banco do Brasil S.A. toma público que sesencontram à disposição dos interessados, nas agên-

; cias do grupo CACEX e em sua Sede, exemplares do•-Comunicado CACEX n° 153, de 23-4-86, que imple-t menta o esquema de que trata a Resolução n° 1.121,

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Rio de Janeiro, RJ. 23 de abril de 1986Roberto Fendt Jr.. Diretor

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ATALAIA JURUBEBA

JORNAL DO BRASIL Cida.dc quinta-feira, 24/4/86 ? Io caderno ? n

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Informe JB2? a domingo no 1° Caderno

as aulas apos 24 dias de greve

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—Conseguimos — enumerou ela — o apoio da popula- efeito durante a missa", segundo An- ciescomorio para rt-nucr iiuniciid^t-in Jorge, toao Li ae aoril durante seteurn grau muito grande de coesao da categoria, o fortaleci- tonio da Silva, diretor dc culto da ao santo. anos.

do CEP enquanto'entidade representative dos professo- Confraria dos Gloriosos Mdrtires Sao Dona Shirlci, do Bairro de F&tima, — No setimo ano as roupinhas:a volta &s negociasoes e uma nova proposta do governo. Gongalo Garcia e Sao Jorge. da Legiao de Maria e do Apostolado ficarao aos pds do santo — disse a:Durante toda a assembl6ia, a presidente do CEP defendeu qs funcjonarios da igreja espera- da Oraqao, catolica e messianica, criti- mulher. Maria Angelica, Dejair e os:

necessidade de o plendno examinar^a Pr0P°s^P° er" vam a visita de 30 mil pessoas, com cou a forma como os integrantes da dois filhos pequenos moram em Nilo-'

se comprometera a nao punir os grevistas se eles maior movimento no initio da noite, Confraria dos Gloriosos MSrtires Sao polis e vao todos os anos a igreja avoltassem is aulas hoje, foi muito vaiada. A partir dai, o CEP quando o comdrcio local fecha — Gonqalo Garcia e Sao Jorge tratavam tarde, quando o movimento e menor,teve dificuldades em aprovar sua proposta de flm da greve. igreja fica nos domi'nios da Saara, os fieis. Quem estava na fila era trata- mas ontem se surpreenderam.

Foto de Delfim Vieira

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Foto de Chiquito

*"»#. V

Canal. 7

Professores retornam às aulas após 24 dias de greve

Vivaldo Barbosa*

faz promessa a

200 lavradoresí Diante da promessa do assessor do

governador Leonel Brizola para Assun-tòs Fundiários, Vivaldo Barbosa, de to-mar ainda ontem providências que aten-cfam às suas reivindicaçõea, os 200 traba-lfjadores rurais sem terras de Paracambi,Redra Lisa, Valença, Guandu, Italva eParque Estoril deixaram ontem, às 16h, oPalácio Guanabara, onde permaneceramacampados durante 24 horas.

1 Os lavradores foram ao palácio parapedir ao governador a demarcação dasterras que ocupam, assistência técnica,alimentação, escolas para seus filhos eassistência médica, além de outros bene-ffcios que lhes dêem condições de traba-lho. Com colchões, cobertores e até umfogão com bujão de gás, os trabalhadoresrurais traziam faixas e cartazes com ape-los de ajuda ao governo do Estado pararesolver a situação de fome e penúria,como disseram à Vivaldo Barbosa. Elesdecidiram permanecer defronte do palá-cio até receber de um representante dogoverno a promessa de que suas reivindi-cações seriam atendidas.

Ao chegarem à sede do governo, oslajvradores estavam tensos e provocaramatritos com os PMs quando estes proibi-ram que eles armassem, em uma daspistas de acesso de veículos, uma grandebarraca de lona. Ontem, ao deixar opàlácio, os lavradores demonstravambastante otimismo, admitindo até mesmoqye valeu a pena, como afirmou, sorri-dente, o pequeno produtor de ValençaJorge Fernando da Silva.

ABI elegerá

Um terço de

seu conselho' A Associação Brasileira de Imprensa

elege, amanhã, um terço do ConselhoAdministrativo da entidade e os cincomembros da comissão fiscal, e convocatodos os seus sócios militantes, quites ecom mais de seis meses de filiação, acomparecerem à sua sede, onde as urnasestarão das lOh às 20h. Hoje, a ABIrealiza assembléia geral para aprovaçãodb relatório anual da diretoria e eleiçãopara o presidente da mesa que funcionaránp votação do dia seguinte.

' Além disso, a entidade promove, apartir das llh, debates sobre a política daÀBI e outros assuntos gerais. O Conse-

. U}o Administrativo, de acordo com osi estatutos da entidade, compõe-se de 45i membros, renovando-se em um terço a, cada ano através de eleições internas.

Durante todo o período de votação, aTesouraria funcionará para atender aossócios que necessitem regularizar sua si-tração.

| ' As chapas concorrentes credenciarãoseus fiscais, amanhã, e poderão acompa-nhar o processo de votação, inclusive; tendo à mão a lista de associados emcondições de votar. Concluído o pleito,a$ chapas apresentarão os nomes escolhi-

¦ dos para escrutinadores, que, sem prejuí-zo da atuação dos fiscais, poderão exami-nar a contagem dos votos. Uma daschapas concorrentes é denominada Bar-tosa Lima Sobrinho e tem, entre seusintegrantes, Austregésilo de Athayde,Jpão Saldanha e Clóvis Ramalhete.

Depois de 24 dias em greve, os 140 mil professores dasredes públicas do Estado e do município do Rio voltam hoje àsaulas. O fim da greve foi decidido ontem, por pequena margemde votos, em assembléia bastante confusa, realizada no Maraca-nãzinho, e que contou com 10 mil professores. Os professoresnão serão descontados, mas as aulas deverão ser repostas.

Para surpresa dos professores e do CEP (Centro deProfessores do Rio de Janeiro), o Prefeito Saturnino Bragaapresentou, pouco antes do início da assembléia, uma novaproposta do governo, com piso de três e meio salários mínimos ea diferença a ser paga em três parcelas. Os professores queremmais a regência, mas saíram da greve com mais ganhos do queesperavam, pois o fim do movimento já estava decidido desde amadrugada de ontem.

SurpresaDa noite de terça-feira até a madrugada de ontem,

professores de todos os municípios do Estado realizaramassembléias regionais para avaliar o movimento e formular umaposição sobre a greve. A maioria dos municípios decidiu pelofim da greve e, ontem pela manhã, o conselho deliberativo doCEP decidiu apresentar à assembléia a proposta de suspensãoda greve até o dia 3 de maio.

Também pela manhã, uma comissão do CEP foi recebidapelo prefeito Saturnino Braga, o vice-prefeito Jó Resende e asecretária municipal de Educação, Maria Yedda Linhares, noPalácio da Cidade. O objetivo do encontro era o de entregar aoprefeito, que negocia em nome do governo, as novas reivindica-ções da categoria, com piso de quatro salários mínimos, ao invésde cinco, e gratificações por qüinqüênios, e não triênios, comoinicialmente pediam.

No entanto, Hildésia Medeiros, presidente do CEP, foisurpreendida com uma nova proposta oficial, levada para aassembléia. A surpresa dificultou muito a condução dos debatese, com um plenário dividido e confuso a ponto de aplaudir ouvaiar com a mesma intensidade propostas contraditórias entresi, a assembléia estendeu-se por mais de quatro horas.

Já no final, o CEP teve muita dificuldade em fazer aprovarsua proposta de suspensão da greve porque o plenário, emborateoricamente devesse ratificar os resultados das assembléiasregionais, empolgou-se com palavras de ordem de professoresque se manifestavam contra o governo. Os descontentes com oresultado garantiam que só voltam às aulas devido à pressão dogoverno.

PropostaÉ a seguinte a proposta apresentada pelo governo e

aprovada pelos professores do segundo ao oitavo item, naíntegra:

— o piso salarial para o professor em início de carreirapassa para 3,5 salários mínimos. O reajuste será pago em trêsparcelas iguais, em julho, outubro e março do próximo ano.

— Fica criada uma comissão mista, composta porrepresentantes do CEP e secretários estaduais e municipais deEducação, Administração, Planejamento e Fazenda. A comis-são elaborará o plano de carreira para o magistério e decidirásobre o enquadramento por formação e sobre critérios deprogressão automática por tempo de serviço.

— A gratificação por triênio é estendida a todos osprofessores do antigo Estado do Rio.

— Os aumentos são propostos sem prejuízo do índice dereajuste que for concedido ao funcionalismo público.

— Diretores, adjuntos e secretários de escolas terão suagratificação aumentada em cerca de 50%.

— A gratificação de difícil acesso será mantida, mashaverá revisão de critérios.

— Paridade salarial para os aposentados.— Efetivação dos professores contratados.— Os efeitos financeiros decorrentes da implementação

do novo plano terão vigência a partir de julho, outubro e marçode 87.

Os professores querem 3,5 mínimos de piso mais gratifica-ção por regência, que totalizam Cz$ 3 mil 298. Essa proposta,aprovada ontem na assembléia, supera a reivindicação principalda proposta entregue ao governo pela manhã, de quatro saláriosmínimos como piso (Cz$ 3 mil 216). Eles também não concorda-ram com o parcelamento proposto, votando por duas parcelas,uma em julho e outra em outubro.

GanhosHildésia Medeiros admitiu que a categoria saiu da greve —

só superada em extensão pela que fizeram em 1979 e que durou29 dias — com mais ganhos do que admitia ontem pela manhã.

— Conseguimos — enumerou ela — o apoio da popula-ção, um grau muito grande de coesão da categoria, o fortaleci-mento do CEP enquanto' entidade representativa dos professo-res, a volta às negociações e uma nova proposta do governo.

Durante toda a assembléia, a presidente do CEP defendeua necessidade de o plenário examinar a proposta do governo evotar todos os seus pontos, mas, quando ela anunciou que ogoverno se comprometera a não punir os grevistas se elesvoltassem às aulas hoje, foi muito vaiada. A partir daí, o CEPteve dificuldades em aprovar sua proposta de fim da greve.

A decisão de encerrar a greve foi tomada pelo Cep por pequeno numero de votos

Chuva atrasa devotos de São Jorge

A chuva não diminuiu a devoção aSão Jorge, mas atrasou a ida de muitagente à igreja da rua da Alfândegapara assistir às missas, rezar diante daimagem ou pagar promessas. O movi-mento foi maior à tarde, ao contráriodos outros anos. A fila para entrar notemplo contornava a igreja e se esten-dia pela rua da Alfândega. Roberto,jogador do Vasco, esteve lá, mas inte-grantes da Irmandade de São Jorgesentiram falta dos bicheiros.

Até o início da tarde, o Anísio, daBeija Flor (Aniz Abraão David), quesempre ia à igreja no dia de São Jorge,ainda não tinha aparecido, mas a ho-menagem dos bicheiros era anunciadapelo serviço de alto-falantes do lado defora do templo: não deu cavalo nojogo, mas a centena sorteada é a doano do nascimento de São Jorge, 303.

Clarins na missaA Missa da Alvorada, às 5h, reza-

da por Monsenhor Barreto, teve igrejacheia, mas menos fiéis comparecerameste ano à celebração por causa daschuvas. O temporal fez com que abanda de clarins e a banda de músicada Polícia Militar chegassem atrasa-das, mas seus acordes deram "um beloefeito durante a missa", segundo An-tônio da Silva, diretor de culto daConfraria dos Gloriosos Mártires SãoGonçalo Garcia e São Jorge.

Os funcionários da igreja espera-vam a visita de 30 mil pessoas, commaior movimento no início da noite,quando o comércio local fecha — aigreja fica nos domínios da Saara,

Sociedade dos Amigos das Adjacên-cias da Rua da Alfândega — e oscomerciários podem ir rezar. Além daAlvorada, houve missa às llh e às 19h.

Este ano a comemoração teve umanovidade: a apresentação dc peça tea-trai contando a vida de Jorge da Capa-dócia, que matou um dragão e virousanto. Os atores Milton Gonçalves,Stepan Nercessian e Roberto de Cletocontracenaram no palco armado noestacionamento atrás da igreja.

Ogum castigaA Igreja de São Jorge foi desocu-

pada para receber os milhares de fiéisque esperavam em longas e morosasfilas para tocar a fita vermelha, a bolaeu o cavalo do santo. Os bancos foramretirados e guardados atrás do altarlateral. Na ala da igreja foram coloca-dos mesinhas para a venda de velascom a oração de São Jorge, pequenasimagens do santo dentro de cestinhasde madeira, fitas bentas e santinhos.

Imprensados na entrada na igreja,instados a não demorar muito dianteda imagem e quase trocando tapaspara conseguir uma flor vermelha (ro-sa ou palma), os fiéis se submetiam aodesconforto para render homenagemao santo.

Dona Shirlei, do Bairro de Fátima,da Legião de Maria e do Apostoladoda Oração, católica e messiânica, criti-cou a forma como os integrantes daConfraria dos Gloriosos Mártires SãoGonçalo Garcia e São Jorge tratavamos fiéis. Quem estava na fila era trata-

do com rispidez, segundo ela: "Sei que

hoje é dia de tumulto, mas as pessoasda confraria não podem estar maltra-tando quem está na fila."

Apontou um senhor que seguravauma das fitas vermelhas presas naimagem de São Jorge como dos quemais gritavam com os fiéis, mandandosair rápido e chamando São Jorge deOgum, divindade africana identificadaao santo católico.

Eu disse a ele que Ogum iriacastigá-lo porque ele estava maltratan-'do as pessoas — contou dona Shirlei.Perto dela, Josefa Teixeira dos Santosestava cansada mas feliz. Interpretoucomo um aviso benéfico o fato de umapequena imagem do santo ter caído aseus pés, enquanto esperava na fila.

Na porta da igreja, Dejair Mariano.de Freitas tentava consolar o filho;Dejair, de dois anos, que chorava sem;parar. O menino e seu irmão Frank,;de três anos, estavam vestidos com:capa e chapéu de feltro vermelhos,como pagamento de promessa feita,pela mãe, Maria Angélica Sacramento •dos Santos. Ela prometeu que, se os;meninos ficassem bons da bronquite,levaria os dois à igreja, vestidos de São.Jorge, todo 23 de abril durante sete'anos.

No sétimo ano as roupinhas;ficarão aos pés do santo — disse a:mulher. Maria Angélica, Dejair e os:dois filhos pequenos moram em Niló- ípolis e vão todos os anos à igreja àítarde, quando o movimento é menor,mas ontem se surpreenderam.

Foto de Delfim Vieira

Na Rede Bandeirantes L jrw. jjrfl"O TAMBOR k |piInédito na televisão. - f%*.

Filme de Volker Schlondorff. v §»Da novela de Gunther Grass.

Com David Bennet, como Oskare participação de "fcn i# ** .d» íMWu

Charles AznavourOskar até os 3 anos de idade foi

um garoto comum... „ (i |Será que uma pancada na "" ¦,:* ^ fcabeça pode bloquear seu ¦ ^ JJ *4

crescimento e transformá-lo na 3maior ameaça ao nazismo?

Com estranhos poderes ___diabólicos, registra com as f1JM|

batidas de seu tambor, durante - *anos, a destruição da família A k-Cjj

burguesa alemã. /• *

Nesta Quinta

10 da Noite %

Fiéis acotovelaram-se parei tocar a imagem do santo guerreiro

8 ? Io caderno ? quinta-feira, 24/4/86 Cidade JORNAL DO BRASIL

1111

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" ¦•'s^« -iff;'«P!"' I

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O grande poder

de um jornal

e manter-se,. em qualquer

circunstancia,

como o canal jpossivel

entre os fatos

e a opiniao publica."

IU o "Jornal

do Brasil" que tores do jornal. O proprio diretor sentia-se^^nasceucom a Republica e constrangido pelas pressoes momentaneas.

com a presenga e a colaboragao Mas a resistencia de Brito seria mais eficazdas maiores figuras da epoca, todos sabem ao longo dos anos que foram do Ato 5

nesses 95 anos de historia. Essa e uma ao fim do governo Medici, periodo aureo

historia incorporada a historia do Brasil, da censura e da pressao sobre os jornais. ±e uma pagina que nao pode ser omitida na Nao bastavam os instrumentos classicos

cronica da vida brasileira. de silenciar os jornais. Ministros de

Mas nesses 95 anos de servigos prestados Estado, homens de negocios, etc. foram t

a comunidade brasileira, reivindico quase convocados para conseguir o impossivel:

vinte e cinco anos de participa^ao em mo- enquadrar a "Coluna

do Castello" sem

mentos que, se nao foram mais dificeis do exclui-la do jornal. Minha colaboragao J

que outros vividos ao longo da nossa his- tornara-se util como unica fonte de infor- r

toria, tambem nao foram os mais faceis. ma?ao de que dispunham as embaixadas J;Desde 2 de janeiro de 1962, a convite de estrangeiras. J,

Nascimento Brito, organizei em Brasilia A cada ofensiva — e as pressoes eram po-sucursal do que ja voltara a ser entao derosas, tao poderosas quanto hoje se possamaior jornal do pais. A partir de julho, imaginar — Nascimento Brito chamava-me 1transferi para as paginas deste jomal minha ao Rio e dava-me conta do que se passava."Coluna

do Castello" iniciada ha seis meses, Respondia-lhe com um invariavel pedido de

parte do meu intenso trabalho de reporter demissao, jamais aceito. 'Taz

de conta que Ipolitico desta folha. Atravessavamos mo- nao aconteceu nada. Continue a escrever tmentos dificeis e, como as pressoes nao se como voce acha que deve fazer" texercem apenas sob as ditaduras, um jornal Essa a forga moral, o grande poder de um •da importancia do JB vive assediado pelas jornal. Manter-se, em qualquer circunstan- |

pressoes dos grupos sociais, ambiciosos de cia, como o canal possivel entre os fatosI canais utilizaveis para transito dos seus inte- e a opiniao publica. Servir a opiniao e nao 4;

5; resses. Naqueles momentos inaugurais, aos interesses dominantes. 3sum dos governos momentaneamente mais Como reporter, preferi, nas comemora?oes it

$¦ poderosos do pais instalou-se na capital dos 95 anos do JB, dar esse depoimento Hjjda Republica e pensou fechar o cerco em mm-**- sobre o comportamento do T

J| torno do JB para fazer dele o grande "Jomal do Brasil" no trato com iporta-voz dos novos pianos. Pouco N

um de seus reporteres num x

experiente no trato com a dire?ao dos momentos cruciais \

|§ do jornal, mantive minha "Colu- \

para a defesa dos valores Ifna" no nivel em que a imaginara | ^ ^ fi basicos da atividade X

tolo c^terbranco

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O grande poder

de um jornal

émanter-se, em qualquer

circunstância

como o canal possível

entre os fatos

e a opinião pública.'1'

CARLOS CASTELLO BRANCOREPÓRTER

JORNAL DO BRASIL

JORNAL DO BRASIL quinta-feira, 24/4/86 ? 1" caderno ? 9

10 ? Io caderno ? quinta-feira, 24/4/86

JORNAL DO BRASIL

Fundado cm 1K91M. F. DO NASCIMENTO BRITO — Diretor Presidente

BKRNARD DA COSTA CAMPOS — Ptrrtor

J A DO NASCIMENTO BRITO — Diretor lixecutnoMAURO GUIMARÃES — Diretor

FERNANDO PEDREIRA — Redator ChefeMARCOS SÃ CORRÊA — Editor

FLAVIO PINHEIRO — Lditor AssutenteJOSÉ SILVEIRA — Secretário Üwcutivo

Ique

Não é Com Ele

ESTIMA-SE que sessenta por cento dos habitantes

do Rio de Janeiro não puderam chegar ontem pelamanhã aos seus locais de trabalho. Ficaram retidos em

| meio a quilométricos engarrafamentos provocados poruma chuva cujas águas não tiveram por onde escoar. O

; pregão da bolsa foi suspenso. Comércio e indústria: funcionaram a meia força. Houvesse por parte dosj responsáveis o hábito de avaliar prejuízos, chegaríamos

; no caso às dezenas de milhões de cruzados.Em meio ao caos que se instaurou, a grande'

presença, como sempre, foi a dos marginais a postos para! saquear veículos enguiçados. E a grande ausência, como! se torna cada dia mais notório, a daqueles que deveriamI identificar-se com a lei e a autoridade, os agentes dos que: estão no poder para zelar pela segurança e o mínimo| bem-estar da população. Em lugar nenhum, a começarI pelos mais críticos, era possível distinguir sequer a figura; de um guarda de trânsito.

Serviu o episódio para acentuar a melancólica1 impressão de que o prefeito do Rio de Janeiro demitiu-se1 de fato do cargo. Ou que nunca sequer o assumiu de; verdade. Pro forma, o Sr Saturnino Braga tomou posseL em janeiro, em época coincidente com o início das

chuvas de verão, que sempre puseram o Rio em alerta.Não se esperava dele que tirasse da cartola a mágica paraacabar com as inundações. Mas havia a expectativa deque fizesse mais do que escudar-se no passado para lavar

°gts mãos diante de um problema cuja solução lhe foiconfiada pelos eleitores.

Para justificar sua atitude de Pilatos, recorreu o SrSaturnino aos bodes expiatórios de sempre. Responsabi-

;'lizou as marés e a topografia da cidade pelas enchentes ecompletou o rosário de desculpas com a velha alegação* da falta de recursos. Que eles existem, ficou claroquando, pressionado pela opinião pública, anuncioumedidas que, apesar de sabidamente paliativas, custam

bom dinheiro: prometeu plantar árvores nos morros ebarrar nascentes de rios que cortam a cidade. Para nãodesagradar ao mestre, evitou tocar na questão crucial dadesordenada ocupação das encostas pelas favelas. Osrios de terra e lixo tiveram autorização para continuarema descer ao asfalto e trafegar pelos túneis.

Bastaram, portanto, uns poucos temporais de verãoe uma intermitente chuva de outono para evidenciar quehá anos-luz de distância entre o candidato e o PrefeitoSaturnino Braga. O primeiro parecia moralmente cre-denciado ao cargo pelas suas qualificações técnicas e umaexperiência parlamentar de vários anos. O segundo fezquestão de apagar em poucas semanas o perfil que delese formara como o de um político independente e umavocação de administrador.

O Sr Saturnino Braga não prima pela autonomiadiante do governo estadual, não é um homem de ação enem sequer mostra disposição para ser uma presença. Écomo se um fantasma habitasse o Palácio da Cidade,materializando-se apenas na hora de assinar autorizaçõespara aumentar os impostos. Como chefe do governomunicipal, distingue-se por usar os recursos precisamen-te naquilo que não é prioritário. Como líder político, otraço mais notável de sua conduta é o alheamento. Podea cidade desmoronar, isto não é com ele.

Poucas vezes contou o Rio de Janeiro com dinheirosuficiente para enfrentar as dificuldades que lhe foramcriadas pela natureza e agravadas pelo desenvolvimentourbano. No entanto pôde crescer de modo satisfatório,porque de tempos em tempos teve à sua frente governan-tes capazes de distinguir o essencial do acessório esobretudo de não eximir-se das suas responsabilidades.Hoje o Prefeito do Rio personifica a negação dessasqualidades. Poderá a cidade resistir por mais alguns anosà inaptidão, à inércia e à indiferença do Sr SaturninoBraga?

Era uma Vez

presidente de honra do PFL, ministro AurelianoChaves, abalou-se de Brasília para socorrer a

direção regional que insiste em utilizar a Aliança Demo-crática como veículo na sucessão no Estado do Rio: aFrente Liberal fluminense meteu-se numa enrascada enão está conseguindo encontrar a saída.

Ora, o PFL precisa preliminarmente evitar osequívocos capazes de desencaminhá-lo eleitoralmente. Ainsistência em reativar a Aliança Democrática é atosuicida porque o acordo com o PMDB teve como.objetivo garantir a transição do regime, e com ela seesgotou histórica e politicamente. A eleição para a

. Prefeitura das capitais no ano passado demonstrou queera uma vez a Aliança Democrática.

A esta altura dos acontecimentos o maior risco aque se expõe o PFL no Estado do Rio é esfalfar-se emcontorcionismo político para apoiar o candidato doPMDB e indicar o vice. Não seria uma chapa, e sim um

pacto de morte com data prefixada. No dia 16 denovembro haveria o enterro dos dois^partidos no Estadodo Rio, com cova rasa. As condições políticas e eleitoraisno Estado do Rio requerem este ano uma nova conjuga-

,'ção de forças e tendências, com a finalidade específica derestaurar a autenticidade na política estadual.

A situação comporta — isto sim — uma Aliança de. Competência, pois os complexos problemas administrati-

vos e políticos que amarram o Estado do Rio precisam,antes de mais nada, de uma dose de eficiência a que a

v, sociedade está desabituada. Desde a cassação do voto---'direto, o Rio não sabe o que é governo legítimo — e não: ' apenas na acepção de lei, mas também no que se refere à

"autenticidade política. A sucessão estadual de 82 se fez•'-' pelo voto direto, mas sem a triagem dos dois turnos. O

Fatos e Lições

resultado foi a eleição de um candidato minoritário, querepresentou 32% mas contrariou a vontade de 68% doeleitorado.

O Rio anseia por uma varredura eleitoral completa.O contexto de cumplicidades, envolvendo o PMDB e oautoritarismo no Estado do Rio, teve como grandebeneficiário eleitoral o Governador Leonel Brizola, quese mostrou fiel ao espólio. Só agora, portanto, o eleitorterá a oportunidade de corrigir a visão que sufoca oEstado do Rio e compromete o sentido amplo do que ésocial com uma parcela restrita da sociedade, em hostili-dade à maioria dos cidadãos.

A responsabilidade política do PFL com a salvaçãodo Estado do Rio o obriga a empenhar-se na possibilida-de da vitória eleitoral este ano. É insuficiente pensarapenas num candidato ou em ter o vice em chapa alheia.0 requisito para a vitória é uma candidatura querepresente o que o Rio tem de melhor, e que mereça aconfiança e a esperança do eleitorado. Onde quer que seencontre um nome reconhecível para competência, oPFL terá de convocá-lo para uma causa que não é a deum partido, mas de um Estado e de uma sociedade.

Se o Rio é um problema político a ser resolvidomediante competência, o critério de escolha transcendeo âmbito partidário. Uma personalidade em que ostraços de honradez e eficiência sejam reconhecíveis àprimeira vista pelo eleitorado. Para o PFL e todos ospartidos na mesma situação, o caminho é o mesmo:encontrar o nome que possa ser portador da vitória, enão apenas um candidato para uma formalidade. Ven-cer, no caso, significará devolver o Rio à visão deeficiência.

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MPALIDECEM as perspectivas de Contadora,-L/ peia simples razão de que há na América Centralforças atuantes que escapam ao domínio da boa vontade.A Nicarágua não mostrou vontade de negociar nos

-termos sugeridos pelos países de Contadora. Os Estadost;il Unidos também não aceitam, por agora, os termos

propostos pela Nicarágua.Quer isto dizer que estão encerrados os esforços

diplomáticos para tentar debelar a crise da América.^.Central? Certamente que não. Mas o pressuposto dep" Contadora — que a crise vinha apenas da falta de

| conversa — revelou-se falho. No jogo da América' Central, nem todas as cartas estão na mesa. A Nicaráguaquer a retirada de tudo o que reflita a presença norte-

; americana. Ausentes os EUA, deixaria a Nicarágua de! exportar a revolução para os seus vizinhos — como fazia| em relação a El Salvador? Eis a cláusula que a negocia-; ção não garante; e, por causa disso, a crise se arrasta.'

Houve certamente inabilidade norte-americana na! condução da crise — como aconteceu, muitos anos atrás,! em relação a Cuba. Mas seria ingenuidade supor que doj outro lado há sobras de boa vontade. Uma revolução| £omo a da Nicarágua tem uma dinâmica expansionistai que não vem apenas das verbas soviéticas. Regimes

como o de Manágua só podem sentir-se seguros quandocercadps de regimes semelhantes — como acontece noLeste europeu. Pois não são regimes que se apóiem naconsulta democrática, e sim no messianismo autocrático.

Tudo caminha, então, para um sistema de enfrenta-mentos — o sandinismo tentando empurrar a fronteiraideológica, como o castrismo dos velhos tempos, en-quanto os EUA, por questões de segurança, tratam de"segurar" a fronteira, por meios às vezes canhestroscomo o exército Brancaleone dos "contras".

É um jogo que se repete em outras partes do mundo— como no Oriente Médio, onde os EUA tambémavisaram ao Irã que não aceitam a violação da fronteirado Kuwait. A URSS usa o mesmo princípio, de modobem mais direto, no Afeganistão.

Disso resulta, para a democracia brasileira, umalição de objetividade. Não podemos desistir da pregaçãoda paz — e dos recursos tradicionais da diplomacia. Masnão haveria muito sentido em ir além das nossas própriasfronteiras diplomáticas no envolvimento tentado pelospaíses de Contadora. Para o Brasil, a América Centralnão tem a proximidade que tem para o México ou aVenezuela.

FeudalismoAnte a possibilidade de ser transfe-

rido de posto, um Embaixador brasilei-ro no exterior constitui advogado paradefender o que considera o direito deconservar a "sua" embaixada. O episó-dio constitui um verdadeiro escândalo,e só pode ser entendido como herançaperversa de um tempo em que todos osvalores estavam atrapalhados. O cargode Embaixador é um cargo de confian-ça do Presidente da República — e umcargo público, não uma propriedade

_ privada. No dia em que se tomarem

-Topicos-

possíveis "reivindicações" como esta. oItamarati terá regredido da Idade Mo-derna para o coração do feudalismo.

Um CentenárioOs cem anos do poeta Bandeira

foram comemorados nacionalmente. Opaís finalmente se deu conta da lição do"poeta do Castelo". Num Brasil que,apesar de Machado de Assis, ainda seespojava na retórica e nas fórmulas deimitação, Manuel Bandeira foi simplese autêntico, sem prejuízo da mais altasofisticação; e à integridade literáriasoube somar a integridade humana. Sua

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Cartas

poesia e sua prosa foram enxutas semnada perder era emoção e sensibilida-de. Ofereceram um reflexo espontâneoe inteiro do nosso modo de ser — maslavado nas águas lustrais da inteligên-cia. Em Bandeira, o modernismo brasi-leiro encontrou o seu diapasão, a suamedida, o seu ponto de referência.Uma literatura encharcada tantas vezesde verbosidade fazia o seu ingresso empleno século XX, afinada com o que demelhor se fazia nas capitais internado-nais da cultura. Seria demais desejarque os nossos políticos lessem um pou-co o poeta centenário? Quanto discursotolo poderia ser, assim, economizado!

RecadastramentoO JORNAL DO BRASIL não calcula

a satisfação que me deu dias atrás, quan-do ao comprar naquele dia um jornal,como o faço diariamente, ao abri-lo paraler, encontrei entre seus cadernos a folhade recadastramento eleitoral. Guardei-a,seguindo a orientação para preenchê-lacuidadosamente em casa.

No dia 15, fui levá-la preenchida, semminha assinatura, à 113" Zona, em Nite-rói. Coloquei a assinatura na presença dofuncionário, e esta que uso hoje e poucodiferente daquela que tinha cm meutítulo, c então sob a assinatura já posta,coloquei a assinatura que usava.

Pedi ao funcionário que me dessealgumas folhas de recadastramento, queconforme leio hoje no JORNAL DOBRASIL pode ser preenchida em casa,levando os títulos para comprovação donúmero de folhas que pedia. O Sr. Luiz,funcionário da 113" Zona, não quis dar-me, porque tinha recebido ordem do juizpara que não o fizesse.

Dei meu título, minha folha de reca-dastramento preenchida, sendo que nãome devolveram o título carimbado nemtampouco protocolo algum para poderreceber meu novo título.

Com que comprovante poderei apa-nhar meu novo título? Se faz necessárionascerem muitos Funaros neste país, paraque se renovem as mentalidades- Obriga-da ao JORNAL DO BRASIL pela folhade recadastramento porque sem ela euperderia no mínimo duas horas para fazermeu recadastramento. Marlene de Souza— Niterói (RJ).

ProfessoresOs professores no Rio de Janeiro

enveredaram pelo caminho da greve, ten-tando do Governador a aprovação de umPlano de Classificação absurdo, pois de-sejam ser enquadrados pela habilitaçãoprofissional. Ora, um professor que pres-tou concurso para atuar de 1" à 4" série,tendo logrado concluir um curso universi-tário, quer simplesmente ser igualadosalarialmente a outro professor que pres-tou concurso para lecionar no 2" grau.

Por que não tentam outro concursopara mudança de nível? É justo o quepretendem? É justo que 1 milhão 700 milcrianças fiquem sem aulas e sem meren-das, pois sabemos que a maioria só conse-gue fazer uma refeição digna quando vaià escola? Reclamam os professores debaixos salários (média de Cz$ I mil300,00). Por que não fazem greve nasescolas particulares, onde os salários nãochegam nem perto desta média? Porquequalquer reclamação tem como respostauma sumária demissão.

Parece-me que a atual direção doCEP (Centro Estadual de Professores)tem os mesmos objetivos daquela que lheantecedeu: eleger-se à custa do voto dosprofessores. Parece-me também que nemtodos os mestres embarcarão neste barco,e no máximo o que os dirigentes do CEPconseguirão, a exemplo de seus anteccs-sores, será uma suplencia de Deputado.Areodantes de Miranda — Nilópolis (RJ).

Segurança no aeroportoDe volta da Europa onde estive a

negócios durante cerca de 10 dias, che-guei ao Aeroporto Internacional do Ga-leão às 2h da madrugada de 30/3/86, novôo 740 Varig (Frankfurt/Rio) com 230passageiros. De 2 às 6h, quando embar-quei para Belo Horizonte, cm nenhumdos três andares do aeroporto vi sequerum guarda de segurança armado, nem daAeronáutica, nem da Polícia Militar, nemde outro órgão qualquer. Somente cercade seis faxineiras trabalhando.

Se neste período o aeroporto fosseinvadido por assaltantes armados, todosos passageiros seriam roubados. Nos ac-ropòrtos europeus há guardas armadoscom metralhadoras durante todo o tem-po, principalmente devido às ações terro-ristas.

O alerta que faço é o de que possamosevitar futuros assaltos no Aeroporto In-ternacional do Galeão/Rio de Janeiro,que geram uma imagem negativa doBrasil no exterior. Esta também foi aopinião de diversos passageiros que espe-raram conexões para outros Estados: atotal falta de segurança dentro do aero-porto, em desconsideração ao cidadão,num Estado onde o índice de criminalida-de é um dos mais altos do mundo. PetcrVon Medem, diretor de Boa Sorte Impor-tação e Exportação Ltda — Belo Hori-zonte.

HospitalCom relação à notícia veiculada no

JORNAL DO BRASIL, no dia 29/3/86, adireção do Hospital de Base do DistritoFederal tem a informar:

1) A conduta médica assumida peran-te o caso citado é correta técnicámentt:;

2) O tratamento médico ainda não foiconcluído; 3) Não há nenhuma evidênciaou "ameaça" de o paciente "perder aperna"; 4) O hospital não obriga nin-guém a receber tratamento nos seus pró-prios, estando contudo sempre em super-lotação de pacientes que dele necessitame nele confiam. 5) Quanto aos outroscasos citados como falha de atendimento,referentes ao Hospital de Base, cada umdeles foi a seu tempo — alvo de esclareci-mentos detalhados pela direção destehospital e publicados na imprensa local.Dr. Márcio Palis Horta, diretor do Hospi-tal de Base do Distrito Federal — Brasília.

Demissões inesperadas

Como ajudar às vítimas da demissãoem massa, sobretudo no setor bancário,entre as quais pessoas altamente capaci-tadas e idôneas. Tenho certeza de que asintenções dos criadores da reforma eco-nômica foram das melhores possíveis pa-ra a nação como um todo, mas que elesnão tiveram bastante visão para abrangertodas as conseqüências e calcular todos osresultados, senão teriam já incluído me-didas atenuantes para aquelas áreas daeconomia que iam ser afetadas, evitando-se assim tristeza em muitas famílias.

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Quero confiar em que se trate de umafase de adaptação e que, depois de que areforma pegue raízes, normalize-se a ca-pacidade de absorção de pessoal no mer-cado de trabalho, pelo menos para aspessoas entre 20 e 45, bem preparadas,que continuam fazendo cursos, mesmosendo empregadas. O problema torna-semais sério para executivos com mais de50 anos de idade, que, depois de teremprestado serviços valiosos a suas empre-sas, durante tantos anos, deveriam termerecido já uma certa forma de estabili-dade, ainda mais quando têm adquiridonovos conhecimentos e acompanhado asrenovações anualmente introduzidas nasua especialização. Tal atitude favorece-ria seu aproveitamento em outros setoresda economia. No entanto, são poucos oschefes de família que consigam agir sem-pre assim e contam com tanta incerteza.

Estou feliz em saber que este proble-ma social está recebendo atenção doGoverno, que, espero, esteja conseguin-do uma forma de estabilidade, ou mudan-ça, de emprego para aqueles empregadosdemitidos, com muitos anos de experiên-cia e uma boa avaliação (médio de conhe-cimentos, produtividade, criatividade, in-tegridade, iniciativo, prestígio etc.). Tal-vez seja de bom alvitre exigir das empre-sas, obrigadas a reduzir seu pessoal, queseus nomes e avaliações, sejam publica-das no jornal, a fim de que outras institui-ções possam beneficiar-se de seu servi-ços. Por final de conta, precisa-se deindivíduos experimentados que levam oBrasil para maior prosperidade e quepreparam os jovens para futuras tarefasde responsabilidade. A. F. de Rooy-Gishler — Rio de Janeiro.

IntrigaAlguns intelectuais conservadores co-

mo o Sr. Artur da Távola, HeloneidaStudart e outros aliados da imprensaburguesa, aproveitando-se dos espaçosque lhes são generosamente conferidosprincipalmente pela TV Educativa, inten-sificaram, a partir da reforma econômica'86, a campanha antibrizolista, tendo cmvista as próximas eleições. Também co-mungando desse festini o Ministro Anto-nio Carlos Magalhães, em constantesagressões ao Governador Brizola, massempre fugindo ao debate sério. Enquan-to esses veihos conhecidos que não têmqualquer compromisso com a populaçãoaplaudem, por exemplo, o arrocho e ocongelamento dos salários. Leonel Brizo-Ia em cadeia nacional de televisão denun-ciou mais essa traição ao povo trabalha-dor. Nesse caso. desesperadas as classesdominantes, tendo nas mãos todos osmeios de comunicação, apelaram. Tenta-ram inutilmente uma intriga, torcendo averdade, massificando, alardeando colo-cações absurdas e mentirosas no sentidode que quem estava fiscalizando os pre-

ços e porque estava contra o Brizola.Quanta bobagem, quanta mentira. Opovo mais esperto do que a direita con-servadora imagina não está se deixandoenganar e a CUT não será esvaziadacomo previu o Sr. Teofilo A. Santos, emfunção das medidas inseridas no Dec.-lei2283. Na medida em que essa reforma forse abrindo, forem escancaradas sua for-ma e conteúdo, o povo facilmente enten-derá que foi enganado e que constituiuma indignidade, uma desumanidadecongelar por 12 meses um salário de Cz$800,00. Nessa altura talvez os discípulosde Maria C. Tavares já possam explicar aquem será creditada a correção monetá-ria relativa ao período de 15/2 a 28/2/86.Aos banqueiros "coitados"? Hilca Fran-cisca de Campos Mendonça — Rio deJaneiro.

DaimeSenti-me indignada e surpresa ao ler a

reportagem do JORNAL DO BRASILde 23/3/86 sobre o Daime, mais revoltadaainda com o enfoque da narrativa queconsiderava a vida dessa comunidade o"Céu" na terra. Apelo para o bom sendoe seriedade que sempre caracterizaramesse jornal para apurar melhor certosfatos, a fim de evitar que muitos jovensinexperientes, influenciados por tão fan-tasiosas narrativas, cometam o mesmoerro que meu filho de 19 anos, atraídopor reportagem similar saindo de casa àbusca desse "Céu", voltou após doismeses, em estado de coma, falecendodois dias depois. Segundo relato de al-guns companheiros, soube-o mais tarde,após beber o Daime, desmaiou, sendolevado de lá rapidamente por caminhão.Assim funcionaram a "Paz e Amor" parameu filho que havia contraído maláriaque, com remédio específico, poderia terse curado facilmente. Daí o grande senti-mento de revolta que se apossou de mime de meus parentes e impelida pela imen-sa dor de mãe sinti-me obrigada a fazertais revelações, alertando para o perigode tais reportagens, que só servirão paraconfundir e desorientar uma juventudeque vive num mundo já tão injusto:-esofrido.

Que o amor à natureza não sejaconfundido com o clima de "delírio" da"ayuasca" que, estranhamente, deixoude ser caracaterizada como droga nocivapelo Ministério de Saúde, segundo ' areportagem. Apelo para as autoridadescompetentes confirmação de tal fato* euma apuração efetiva e exata da realidade da vida nesse local, a fim de evitar aocorrência de novas tragédias. Eng? Ma-ria Regina Duarte da Rocha — Rio deJaneiro.

BrossardJá c lugar comum dizer que o brasilei

ro tem memória curta. Que o diga'onosso Ministro da Justiça que tão bemsoube aplaudir a proibição do filme Jevous salue, Marie e que há 10 anosquando da proibição do Ballet Bolshoi(pela televisão! agora poderemos vê-lo deperto) dizia entre outras coisas: ,"O Brasil foi proibido de ver o espetá-culo que se imaginava vir a ser inesqueçível. Proibido. Por quem? Pelo Governo.Por quê? Não se sabe. ( )Quando medi-das dessa natureza são tomadas, positiva-mente, as coisas não andam bem () Paramim o fato revela que, em matéria- derepressão e de censura, continuamos" acair e revela como o povo brasileiro ;edesprimorosamente julgado pelo governobrasileiro ( ) E a imagem do Brasil rioexterior? ( ) A proibição de agora, colò-cando o Brasil numa situação singular emtodo o mundo... () Confesso a impotência da minha palavra diante da estupidezdessa providência ( ) Só nos resta redobrar esforços no sentido de libertar o paísdessa mentalidade que veta Romeu leJulieta pelo Ballet Bolshoi ( )" .

Tudo isto foi dito na sessão de 29 demarço de 1976 do Senado Federal e podeser devidamente conferido no livro OBallet Proibido de Paulo Brossard, edita-do pelo L&PM Editores Ltda, s/dat'apáginas 33 a 40. Rogério de CamposTeixeira — Rio de Janeiro.

DescuidoEnviei carta no dia 4/3/86 para Baáa

de S. João (Município de Cascmiro 'deAbreu) com endereço certo. Recebi-a devolta no dia 21/3/86 — motivo — endereço inexistente. Pergunto: para que seiyno CEP (Código de Endereçamcnto Postal)? Não entendo a confusão com SãoJoão da Barra cujo CEP é 28150.! Oprejuízo causado pelo descuido da ECTnão pode ser reparado. Neuza Nascimento AÍmeida — Rio de Janeiro.As cartas serão selecionadas para publcação no todo ou em parte entre as quetiverem assinatura, nome completo e legí'vel e endereço que permita confirmaçãoprévia.

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JORNAL DO BRASIL Opinião quinta-feira, 24/4/86 ? Io caderno ? 11

Mulher-Aranha

Noettio Spinola

Sr Ricardo Saur, que assumiu a direção do Serpro, é umV-r homem honrado e intelectualmente honesto. Em mais deuma entrevista que fizemos com ele, o Sr Saur declarou liso eplano que era um lobista da indústria brasileira de compu-tadores, que estava convencido das razões históricas paraproceder assim e que, nessa condição, exercia o cargo deprincipal executivo da Abicomp, a Associação das Indústrias deComputadores e Periféricos.

Nada haveria de estranho na figura de Saur, se ele nãotivesse assumido a presidência do Serviço Federal de Processa-mento de Dados — Serpro, o verdadeiro "leão" compu-tadorizado com o qual o Governo rastreia a vida dos contribuin-tes, montou uma miríade de bancos de dados, que vão depatentes ao controle do pagamento da taxa rodoviária naspegadas dos carros roubados, das estatísticas do Fundo Monetá-'rio ao cadastro de empresas industriais. Uma paródia do BigBrother orwelliano, o nosso Serpro é também um importantecentro disseminador de "cultura" computacional.

Um dos aspectos-chave dessa "cultura" do Serpro é suacapacidade para estimular fornecedores de software (progra-mas) e hardware (equipamentos), pois se trata do maiorcomprador individual do Brasil de máquinas e sistemas.

Partindo do Serpro, uma decisão de interligar váriosequipamentos de fornecedores diferentes pode, por exemplo,estimular o desenvolvimento de software de comunicação dedados. Ninguém, no país, tem condições de bancar os custos deum aprofundamento técnico na intrincada malha de protocolosde comunicação, exceto o próprio Serpro, talvez a Petrobrás,alguns bancos de primeira linha (BB, Bradesco, Itaú), ou a IBMe a Burroughs. Com todo esse arsenal na mão, o Serpro é o usuário

número um da indústria brasileira de software e hardware. Uma~ "encomenda sua pode fazer a fortuna de uma softwarehouse(empresa que produz programas) ou de um fabricante deperiféricos (videoterminais, por exemplo, impressoras ou con-"centradores).

Um dos pontos mais vulnerávéis do presidente que deixouo Serpro, o Sr Dion de Mello Teles, pode ser encontrado nascríticas daqueles que não se beneficiaram com suas encomen-

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das. Havia raiva na praça, às vezes ódio, às vezes tocaia à esperade um momento adequado para a vingança.

Como o Brasil é um país que prima pelo esquartejamentoantes da prova da culpa, é difícil entrar no mérito do queaconteceu com o ex-presidente do Serpro, até porque o tempopassa e também os casos se arquivam. Seria o tiroteio em tornodesse órgão uma forma de encobrir o problema real — isto é, odesejo dos fabricantes de equipamentos de instalarem seu lobbydentro do maior usuário do país? Ou seria um caso desubstituição necessária no espírito purificador da novíssimaRepública? Não existe espaço neste momento para definir ascoisas. Só um chargista non-sense conseguiria retratar o quadro.

De qualquer modo, os meios interessados no equilíbrio deforças dentro da área da computação eletrônica e da informáticaparecem casas de abelha com fumaça em baixo. Muitos usuáriosacham que a única maneira de se preservar um quadroequilibrado na informática é separar usuários, de um lado, efornecedores, do outro. Se os fornecedores controlarem osusuários, então estes serão obrigados a passar goela abaixo tudoo que interesse aos fabricantes. Máquinas mais caras, sistemasmais onerosos e sem crítica.

Em países onde o quadro geral da informática se discutecom menos carga ideológica, a coisa vai por rumos maistranqüilos. A General Motors, que é uma grande usuária,conseguiu obrigar os seus fornecedores de equipamentos deautomação industrial a padronizarem vários protocolos, aderin-do, inclusive, à organização mundial que vinha tentando compouco sucesso e muito apoio europeu dobrar uma parte dopoderio da IBM.

Aqui, o Serpro desenvolveu uma série de pesquisas nessamesma direção, e não se pode em sã consciência dizer queesqueceu o nacionalismo inteligente e aceitável numa área ondeabandonar standards pode custar muito caro mais tarde.

O que intrigou todo mundo foi a forma como se fez anomeação do Sr Saur para o Serpro. Há quem diga que a chefiada Casa Civil não foi consultada (o que não pude confirmar),embora o Serpro se trate de um lugar estratégico, pois neleestão todas as "fichas" dos cidadãos brasileiros, a começar peloimposto de renda. Se a patrulha ideológica existente dentro daAbicomp resolvesse vasculhar cada cidadão, certamente teriade dobrar a honestidade de Saur. Mas e depois?

O desastre ecológico na área de computação pode começarpelo momento em que se estraga o equilíbrio entre produtor eusuário. É o choque dos dois que funciona como uma espécie dedialética adequada para renovar equipamentos, criticar progra-mas e estimular a pesquisa. Para que o Serpro desempenhasseessas missões, não deveria ser controlado pela indústria, poisesta dirá o que quer do usuário, e não vice-versa.

Mas, quem se importa com o usuário neste país? O Serpropode ser o sintoma de uma farsa urdida com várias contradi-ções, que se espalham como uma espécie de beijo da Mulher-Aranha até atingirem o miolo do sistema democrático brasilei-ro. Tudo isso, com a alegação de que o SNA da IBM é umfantasma dominador sobre o sistema de redes de computaçãobrasileira. (Oxalá o senador Roberto Campos não descubra otema e pegue o pião na unha, pois sua briga com os radicais daesquerda até agora só deixou dividendos para estes.) A questãodeveria ser colocada mais em cima, onde as mentes não tenhamainda substituído a dialética hegeliana pela monotonia dopartido único, a prisão dos líderes sindicais que contestam, oesmagamento dos intelectuais que discordam. Nesses lugares,usuários e produtores estão todos debaixo de uma batuta única:o Estado. Tampouco existe indústria de micros. O pensamentodo cidadão isolado, a criatividade sem compromissos é perigosa.É, na verdade, um crime.

O comércio oferece empregos

UIJu!. Antonio Oliveira Santos

'• O exato momento era que o país precisa manter e ampliar,1^1 o nível de emprego, veio à tona nas últimas semanas a

(.superada idéia da semana inglesa, ou seja, fechar os shopping-«centers, lojas, supermercados e comércio em geral no período,

da noite e aos sábados à tarde. Nada mais inoportuno. Além dodesconforto para os consumidores, a contração do horário de''funcionamento do comércio causará uma avalanche de dispen-Sas de comerciários. As lojas que hoje abrem à noite e aos' sábados mantêm regimes de dois turnos de funcionários, que

jlrabalham jornadas normais com respectivos descansos remune-içados, tudo conforme a CLT e acordos celebrados entre

empregados e empregadores, através de seus sindicatos.Assim, ao se pretender restringir o horário de todo o

'¦ comércio ao período de 8 às 18h30min nos dias de semana e de18h às 13h aos sábados, é natural que os shopping-centers, lojas eSupermercados passem a utilizar uma única turma de funcioná-

; rios, o que implicará redução de seus quadros com conseqüente^ desemprego. Em termos absolutos, isto significa uma diminui-

, ção de mais de 150 mil empregos, somente nas lojas deApartamentos.

s i Isto é, uma insensatez numa hora em que o Programa de^Estabilização Econômica convoca o Brasil inteiro a produzirlimais e realiza enérgicos esforços para manter o emprego dosque estão empregados, assim como reempregar os que vêmsendo despedidos por setores que ora se adaptam às novascondições econômicas, como é o caso dos bancos. A eventual

0 contração do horário do comércio significará contração de sua„própria força de trabalho e colocará comerciários em compa-

, nhia de bancários desempregados.É óbvio que necessitamos fazer o inverso. Em lugar de

/ diminuir, o Brasil precisa ampliar ainda mais o horário de^funcionamento dos shopping-centers, supermercados e lojas,

estendendo-o às noites durante a semana e aos domingos. A'simples abertura do comércio aos domingos significa, no' üniverso das grandes cidades, um adicional de mais de 100 mil

| novos empregos!jiV" Para tanto, é urgente uma reformulação do nosso quadro

O transporte individual é um luxo. Ea cada dia que passa é mais luxo ainda. Oua administração pública trata o transporteindividual como tal e torna prioritário otransporte coletivo, como faz a adminis-tração de qualquer cidade que se preze,ou a vida do cidadão médio — a dosoutros 90% já está perdida mesmo —deteriora, neurotiza, necrosa. O candida-to a governador do Rio de Janeiro que, napróxima campanha eleitoral, garantir asolução do transporte coletivo (e dentrodisso, primeiro, o do estacionamento)

empolgará muito mais a população do quebrandindo as bandeiras podres de concei-tos ideológicos incompreensíveis. O cida-dão carioca precisa readquirir em plenitu-de o seu direito de ir e vir. E ir e vir é ir evir mesmo, na rua, na calçada que é sua enão das carcaças sujas dos automóveis. Oautomóvel, um dos evidentes fracassos datecnologia moderna (já nasceu obsoleto emudou pra pior a vida humana) precisaurgentemente ser banido das calçadas —e, se possível, das ruas. Basta um cidadãopassar alguns dias em qualquer capitalcivilizada do mundo pra, voltando ao Rio,renovar sua vergonha diante da evidênciado que o carro na calçada representa —falta de autoridade, incapacidade e cor-rupção do poder público. Em dois pontosde N. Iorque, pelo menos, vi novas placasavisando que o estacionamento ali — nãonas calçadas, claro, que isso não passapela cabeça de ninguém — não seráadmitido de forma alguma: DON'T EVENTHINK.

° WB/ZCÍA TÁ TE PROtS&At/DO, VBUMtiDO PSDRSlM ?

ofcA 9oi$! QUEfrO S£d UTÍS C&iSO/LTS tíSSSA fát GA ~

Estabilizando as moedas

Leonard Silk

legal. A legislação atual é antiga e ultrapassada, sendo o horáriode funcionamento do comércio regulado pelas PrefeiturasMunicipais, o que, aliás, contraria a tradição da legislaçãotrabalhista, que é toda federal. Tal regulamentação foi criada notempo em que as cidades eram pequenas e quando todas asatividades precisavam da sanção do prefeito. O Brasil de hoje éoutro. As cidades cresceram e se diversificaram. A populaçãogasta, hoje em dia, muito tempo em transporte e acaba tendopoucas oportunidades para comprar, até mesmo nos própriosbairros em que vive.

É imperioso, pois, modernizarmos a regulamentação destamatéria. Aliás, o estabelecimento de turnos e escalas derepouso pode muito bem ser assunto de negociação direta entreempregados e empregadores. Muitos desejam trabalhar um sóturno ou no horário das 18 às 24 horas, ou mesmo aos sábados edomingos, na medida em que isto lhes seja conveniente. Nospaíses mais avançados, o trabalho em turnos é uma praxe emtodo o comércio e atende perfeitamente aos interesses dostrabalhadores, consumidores e comerciantes.

Na discussão deste problema, não se pode confundirjornada de trabalho com horário de trabalho. A CLT garante ajornada, e os acordos trabalhistas fixam os diversos horáriospara as várias categorias. Assim, a ampliação do horário docomércio não significa alteração na jornada. Esta deve sersempre respeitada, assim como o descanso deve ser escalonadode acordo com a lei e os interesses dos empregados.

Por último, é desnecessário reafirmar o desejo da popula-ção em poder fazer suas compras com mais calma e tranqüilida-de, em horários e dias não coincidentes com seu trabalhohabitual. Ademais, quem compra com mais tempo desfruta demelhores condições de pesquisar, comparar e pagar menos.

Em suma, esta não é hora de jogarmos empregos pelajanela, nem o momento para agravar o desemprego existente. Asituação exige o inverso: modernizar a legislação e tudo fazerpara gerar as mais amplas e diversificadas oportunidades detrabalho para a nossa gente. Essa é a grande contribuição que ocomércio pode dar de imediato ao país.

Antonio Oliveira Santos é presidente da Confederação Nacional doComércio o Membro do Conselho Monetário Nacional.

O dia 2 ao dia 4 de maio próximo, os líderes dasmJ grandes democracias industrializadas — Estados Uni-dos, Japão, Alemanha Ocidental, França, Inglaterra, Cana-dá e Itália — estarão reunidos em Tóquio para discutir seusproblemas econômicos.

Encabeçando a agenda está a questão de como coorde-nar as taxas de câmbio, especialmente entre as moedas maisimportantes — o dólar, o iene e o marco. Se for possívelcolocar estas três moedas no devido e estável alinhamento, amaioria dos outros problemas mundiais com moedas prova-velmente poderão ser resolvidos, evitando assim o perigo deum colapso monetário.

Entretanto, descobrir a solução correta é algo extre-mamente difícil, tanto política quanto intelectualmente. Oprincipal obstáculo político é que os Estados Unidos queremque o dólar baixe o bastante para eliminar seu enormedéficit comercial; enquanto o Japão e a Alemanha Ocidentaltemem que elevar muito o valor de suas moedas causarádanos às suas exportações e economias.

Contudo, apesar de todas as suas diferenças, os paísesindustrializados têm os objetivos comuns de reconquistarum crescimento vigoroso e livre da inflação, menor desem-prego e manutenção de um sistema aberto de comérciointernacional e fluxo de capitais.

?O problema intelectual é como conciliar políticas para

chegar a estes objetivos comuns com medidas para alcançaruma estrutura mutuamente aceitável de taxas de câmbio.

Agora parece existir um consenso de que a instabilida-de das taxas de câmbio desde o rompimento do sistemacriado na Conferência de Bretton Woods de 1946, ocorridona década de 70, colocou em perigo o sistema de comérciomundial. Como Ronald McKinnon, da Universidade deStanford, afirmou há poucos dias em uma conferênciabancária internacional, em Nova Iorque, "nos anos 70 e 80as arbitrárias flutuações das taxas de câmbio, grandesdiferenciais nas taxas de juros e agudos ciclos internacionaisde inflação e de deflação reduziram seriamente a eficiênciado comércio e dos investimentos entre os países industriali-zados, enquanto semeavam a desordem na economia doTerceiro Mundo"."Não é de admirar", prosseguiu McKinnon, "que

tenha havido um ressurgimento do protecionismo, e que o

sistema de flutuação dos valores das moedas, tanto relativoquanto absoluto, agora seja considerado inaceitável".

Contudo não existe consenso quanto ao que precisa sernegociado para se alcançar um sistema mais estável de taxasde câmbio. Será que todos os aspectos da política fiscal,monetária e comercial de cada país precisam ser trabalhadossimultaneamente? Esta parece uma tarefa impossível diantedos objetivos conflitantes dos governos e do poder dosgrupos de interesses domésticos, especialmente em questõesorçamentárias e fiscais.

"Será que as questões monetárias podem ser separadasdas fiscais?", pergunta o professor McKinnon."Quantomais estreito é cada conjunto de negociações, mais possibili-dade tem de ser bem-sucedido." Ele acredita que a maioriados países industrializados poderia coordenar suas políticasmonetárias para estabilizar o regime das taxas de câmbio,apesar da permanência de graves desequilíbrios fiscais ecomerciais.

A devida coordenação monetária, alega McKinnon,poderia ter evitado a "incrível supervalorização do dólar noinício da década de 80". O dólar muito alto teve inesperadase agudas conseqüências deflacionárias para a economiamundial.

Da mesma forma, as duas grandes desvalorizações dodólar, de 1971-73 e de 1977-78, foram seguidas por duasinflações mundiais que o professor McKinnon acha pode-riam ter sido evitadas por uma melhor coordenação monetá-ria realizada pelos bancos centrais mais importantes.

Mas o problema de como alcançar tal coordenaçãopermanece, como bem demonstra a recente disputa dentroda Federal Reserve Board, e entre esta e o Bundesbankalemão e o Banco do Japão. A questão da coordenaçãomonetária desafiará o Presidente Ronald Reagan e os outrosdirigentes nacionais na conferência de cúpula em Tóquio.

?O problema fica mais complicado com a fraqueza do )

controle dos governos sobre seus bancos centrais e por umafalta de concordância quanto aos objetivos da taxa decâmbio para as moedas mais importantes. Entre os econo-mistas norte-americanos e os responsáveis pela políticaadotada pelo governo Reagan, o ponto de vista dominante éque o dólar deve estar numa paridade baixa o suficiente pararestaurar o equilíbrio da balança comercial dos EstadosUnidos.

Entretanto o professor McKinnon discorda. Alega queas taxas de câmbio entre o dólar e as outras moedasdeveriam ser estabelecidas segundo a paridade de seu valoraquisitivo, isto é, com as taxas de câmbio tornando o poderde compra do dinheiro aproximadamente igual em termosde mercadorias comerciáveis internacionalmente em cadapaís. Ele assegura que, com esta base, o iene já estásupervalorizado é está forçando o Japão a deflacionar, comos preços japoneses atualmente caindo a uma taxa de 8 ou9% ao ano. Se a supervalorização do iene causar umdeclínio dos investimentos japoneses, o superávit comercialdo Japão poderá se tornar ainda maior, à medida que osinvestimentos cafrem em relação à poupança.

Forçar o iene muito para cima e o dólar muito parabaixo pode fazer com que o tiro norte-americano saia pelaculatra, levando a um renascimento da inflação e a umaqueda do dólar sem qualquer possibilidade de controle.

Leonard Silk é colunista do "The New York Times"

Villas Bôas-Corrêa

M

- "xJ U is 2

Colsas da politica

A verdadeira doença do Dr Ulysses

AIS do que um compreensível e carinhoso gestode cuidado familiar, a aflita tentativa de levantar

uma parede de desmentidos sobre os exames aos quaisse teria submetido odeputado Ulysses Gui-marães no Instituto doCoração — Incor — cia-ro, em São Paulo, revelaum erro de avaliação po-lítica e um total desço-nhecimento dos miste-riosos desvãos da almahumana.

A esta altura pas-sou a significar pouco a confirmação ou o desmentido.Pois a rede de sigilo novelesco que procura esconder oDr Ulysses — escamoteando o deslocamento e negan-do a interrupção do seu merecido repouso na fazendade Guarita, a cerca de 500 km da capital paulista, comtoda a probabilidade para a realização de examesrotineiros de avaliação do seu estado geral e dosprogressos da sua recuperação — sugere como fonteinspiradora o dogma de que um candidato à Presidên-cia da República não pode adoecer nem mostrar sinaisde velhice.

Eis um tabu que se consolidou com o episódio

recente da tragédia do presidente Tancredo Neves.Dele não ficou a lição de sabedoria das conseqüênciasfatais de uma teimosia que resistiu a todos os conselhosdo bom senso. Sobrou o exemplo de desapego à vidadado por um setentão que colocou os seus deveres deestadista acima dos riscos mais temerários.

Um país de quadros políticos envelhecidos, apenasensaiando uma desejável renovação (passem os olhospara a armação sucessória do Estado do Rio, escorre-gando para uma possível polarização entre o senadorNelson Carneiro e o vice Darcy Ribeiro, que não sãopropriamente dois jovens e ambos recuperados dedoenças de alto índice de casos fatais), não podedispensar o concurso de alguns veteranos.

Basta, no entanto, que a ambição pouse numcoração fatigado para que ele floresça e pulse nacadência dos batimentos de um atleta em plena forma.O candidato vai às últimas reservas de energia paraexibir-se saltitante perante o eleitorado, vendendosaúde, com apetite voraz e estômago de ferro, capaz deproezas de gula da repetição de pratos de maionese efeijoada em cada parada do roteiro eleitoral.

O Dr Ulysses encaixa-se exatamente no figurino.Ele gosta de jactar-se da sua resistência e dela deusucessivas demonstrações nas vezes sem conta em quepercorreu todo o país, até os socavões do interior, nasmuitas campanhas em que se empenhou, sem pausa,desde os primórdios da luta contra o arbítrio.

Agora, entretanto, o Dr Ulysses pode conceder-sealgum repouso e uma conveniente redução da suadesgastante atividade. Não há mais por que expor-sealém do razoável, pela simples razão de que não é maisum provável candidato à sucessão presidencial.

O equívoco de avaliação política determina oengano seguinte. Impede um exato diagnóstico dasverdadeiras causas da fadiga que ameaçou abater olutador incansável, exigindo o repouso reparador. Aestafa do Dr Ulysses refletiu-se no corpo magro e rijo,seco e ossudo, nos nervos esticados, nas fibras tensas.Mas ela nasce lá no fundo da alma. O Dr Ulysses é umdesencantado. A vida acabou pregando-lhe uma peça,de enredo alterado pelo imprevisível, o roteiro dossonhos desfeito pelo inesperado.

Vinha ele na marcha batida dos êxitos encadeados,compondo uma biografia coerente, em ascensão firmee lógica. As coisas aconteciam de acordo com oprevisível e o desejado. Até os lances de mais audáciaacabavam dando certo, como a sua obstinação precur-sora do engajamento do PMDB na campanha dasdiretas, deflagrando a mobilização popular que viabili-zou a virada do Colégio Eleitoral e o fim do ciclorevolucionário de quase 21 anos.

Pois foi justamente na hora de estender as mãospara colher o fruto maduro que a roda do destinocomeçou a desandar e ele foi sendo empurrado paramargem pelas águas que passavam antes à sua porta.

Em pouco mais de um ano, o Dr Ulysses decaiu doalto da escada, que galgara com todos os méritos, demaior líder civil do país, candidato natural à Presidên-cia da República para o degrau de presidente de umaCâmara de Deputados que amarga um dos instantesmais vexatórios de desmoralização e inutilidade e doPMDB que se desfigura, perde a identidade, desafinacom o sentimento popular e vai se aproximando da rotade desdita que acometeu o PDS, uma legenda em fasefinal de um inexorável processo de extinção.

Certamente que o Dr Ulysses é um forte, umespírito forrado de nobreza, que deu provas reiteradasde desprendimento. Mas as amarguras vão pousandono disfarce da aparência e deixando as suas marcas.Não se passa incólume pelas provações de dupla perdada Presidência, coroamento natural e legítimo de umacarreira de impecável coerência. O presidente Tancre-do Neves era um companheiro das mesmas lutas epolítico da mesma vertente, da mesma geração. Depoisdele, chegaria, com toda a probabilidade, a sua vez.Mas foi a hora do presidente José Sarney, por umadeterminação da fatalidade. Depois, mais uma vez, avez seria sua. Nova e última frustração. O presidenteJosé Sarney ascende a uma insuspeitada liderançanacional e ao Dr Ulysses coube sorver o cálice dadecepção. Com o PMDB que se estraçalha, com aCâmara do jeito que anda, não há carisma que seagüente. Fecham-se os caminhos do Dr Ulysses. E é aalma sofrida que castiga o corpo até a fadiga extrema, àestafa da desesperança.

E

Doenca que ataca Nova Iguagu e ameaga o Rio e dengue

_____ Fotos de Jos6 Roberto SerraA doenqa que ja atacou mais dc duas mil mosquitos comumente chamados dc pernilon- II T- ,

pessoas em Nova Igua?u ameaga de 10 a20 mil go. Ele tem habitos domcsticos, vive no inte- | | 11 \ |?j s < HOSl)ltCLL QYfloutras da area onde surgiu e pode atingir o Rio rior das casas e nas suas proximidades, mas | || <-— <im^ W8j- f»• »,4gj < | h^B !' iraL, > ..... < i IBl? *»-. i ^Nm ->»te cidades vizinhas, especialmente as da Baixa- pode ser levado a grandes distancias por si 1 i -Ifi 1 HHO |S JHttmb**? &, IX P C tflda Fluminense, e mesmo o dengue, que tem ventos, carros e embargoes. Foi provavel- J . (> jBBfcft'ff tlLB .5' icomo transmissor o mosquito Aedes aegypti. A mente no interior de caminhoes e embarcaqoes r ^ j I i ,\ -• iff* ¦> ( ' Iw Tj *b nhnnrlrkn/irlrkforma de dengue descoberta em Nova Iguagu i que o inseto ressurgiu em Sreas do Brasil. \ ill V f V- \ \m | w'iiU ^*'$ '' '

¦!' - tlUUILUUUUUUbenigna, mas a doen<;a causa serios desconfor- Os primeiros casos da doenqa em Nova | I , j , • << 1 n<| | s A\ * f*MJ;jH;~V Niteroi — O Hospital Esta¬tes, como dores de cabeqa, nauseas e febre por Iguaqu surgiram ha cerca de um mes e rneio, & i*|*t , , i JL' LS'I - uJ1m> Mgt\ -J--,Bf & ' m ^

' "- dual Azevedo Lima, no bairro.um periodc) de sete dias, alem de debilitar o no bairro California,^ os^sanitanstas que la ^

,

Fonseca, estaabandonado. En-

apenas para amenizar as dores e outros^sinto- ParigotdeSouza,UjdaaIhos para realizagao de exames

campa^:ombate£ 5snuvcns de^inseticida por meioVsiLma ; ^V'^* dro• id^U'f^

tudo porque constatou altas concentrates do conhecido por furnace, indicado no combate >S, ~ v - ' •' > deral Hummensej, tem excessomosquito em diversos bairros da cidade. Em do mosquito adulto, visitando casas para elimi- de pacientes, cneganao a aten-levantamento feito entre Janeiro de 83 e de- nar focos de larvas em pneus velhos, Iatas, Oj- der dianamente / mil pessoaszembro de 84, Taquara, Lins, Padre Miguel, dep6sitos de agua e recipientes onde o Aedes y^, ambulatbrio

gao do^Aedes que variavam de 12 a 13%, Pelagio Parigot de Souza revelou que 60% ^CRISE HOSPITALARquando o aceitavel e de no maximo 5%, assim das larvas de mosquitos encontrados na regiao HHMHm h-M A situaQa0 do Hospital Aze-mesmo quando se trata de risco potencial de do Rio estavam em vasosde plantas aquaticas, Q Hospital Universitdrio Antonio Pedro vive sempre com excesso de pacientes. vedo Lima se aeravou a partiraparecimento de febre amarela, na hipotese de razao pela qual aconselha as pessoas a evita- de

ianeiro de 1986 quandoque o virus da doenqa ocorra em determinada rem cultivar esp^cies que vivem na agua. Os ^ de 45 enferme'iras e 30Kg™- pneus velhos tambem sao outros focos e medicos contratados desde o' A febre amarela urbana, no entanto, estd samtansta sugere que os donos de borrachana, , mes de agosto de 1985 foramerradicada ha decadas no Brasil e o propno especialmente os da regiao da Baixada Flumi- | | ^ .. _ disDensados Delo Estado Comdengue nao aparecia ha anos. As duas ultimas nense, procurem abriga-los das chuvas, pois a I - T,>J| -.y|

||||g ' . •< issoo Centra de Terapia In-epidemias dessa doenga ocorreram em Rorai- agua que acumulam e 6timo habitat para a i

^ tensivo teve suas portas fecha-ma em 1983, e em Niteroi, em 1927. Na reproduqao do Aedes. Os depos.tos de agua - Igi das

a cadeado e as camas foramColombia, que tem fronteiras com o Brasil, o seja para banho, seja para consumo — devem I I '

I colocadas nos andares superio-dengue atacou, em diferentes ocasioes, milha- ser mantidos tampados. rp„ rfn nr^Hio (n Hncnitaltemres de pessoas. No Caribe.no Sudeste asMtico, A Srea de risco de Nova Iguaqu abrange I '"'m '(¦ '' sete

andares)na India e no Paquistao 6 comum a descoberta no minimo seis bairros e nela vivem aproxima- I ' h'M HH''-''" 'I L X n . . .de casos da doenqa. damente 200 mil pessoas. A estimativa e de - v>5v,v,. HRHn

' Ontera, o cnete do piantaoO Aedes, que 6 de origem africana, foi que a epidemia atinja entre 10 a 20 mil " • , medico, Miguel Chaves, atu--

dado como erradicado do Brasil, mas reapare- moradores dos bairros de Vila Nova, Califor- '-'/i d , » -¦ mou que o hOTpital enMntra-se

ceu em Belem, Salvador e no Rio deuns anos nia, Prata.Jardim Esplanada, Monte Libanoe | "'Wmk - ,

' - • , H ' 00 »iv,^ a»para c4. O fato preocupou as autoridades Carnari. Cidades vizinhas e mesmo o Rio sao - , «. ,t ,

ncm aparelto (te medtf p es-brasileiras e, em 75, o ministerio da Saiide ja consideradas tambem areas de risco por causa sao. Somos obngados a utilizarfazia uma alerta sobre o perigo de ocorrencia da existencia do Aedes. ~

/ '

\ / gffSEfe/V' MM . .. ™ ro,do dengue. O risco e de que uma pessoa A Sucan pretende formar uma especie de -• , $£,*>.' balho. O rawico mostrou os

^

portadora^da doenqa possa ser picada pelo banj^ra^ntre

^ti. ^ovajguaqu.^e

outn^ ferSiUij^? no^^o^d^

esta acompanhando a ocorrencia de casos de do mosquito Aedes aegipti no territ6rio nacio- ro^^^wUkado^'Mesm^as'

ImS^^lipS^Smr-ie^ :: ^^^co somen-epidemiologicos disponi'veis deque se trata de refletido na proposiqao de medidas a nivel /^A ?_?e

" j J! _dengue, doenqa de carater bemgno e evoluqao internacional e nacinnal O Rrasil tem nronos- ' ** ' ' ' nas e menos compucadasrapida para a cura. A informaqao e do superin- anoS no con e ho dSf da ^

' HIP^

' ' 'V disse Miguel Chaves,

tendente da Sucam, Joselito Fernandes, que l°' por vanos anos- no conselho diretor aa . • v fjm11 ^ condiqoes precanas (jq .informa ainda que a Fundaqao Oswaldo Cruz, Organizaqao Pan-amencana de Saude — <<*¦ ' {fa,, ?*.5 , Hospital Azevedo Lima, quedo Ministerio da Saiide, estS realizando exa- OPAS — a implantaqao de uma estrategia ~ ' ' ' atualmente mantem atendi-mes para uma comprovaqao diagnostica defini- continental para a erradicaqao do mosquito". MKK^/ a - mento apenas para 60 pacien-tiva. Este mosquito e responsavel pela transmissao | | . tf'''

tes, levou o diretor RonaldoInformou ainda o superintendente da de pelo menos duas viroses: febre amarela WSmmmSKmm 7 . r Arino a pedir afastamento do

Sucam que o Ministerio da Saude ja vem, ha urbana e o dengue. Leitos e enfermartas vazios atestam o abanaono em que se actia o Azevedo Lima cargo. Depois que encaminhoiiuma carta ao secretario Clau-

I/«-v dio

Amaral.o medico vem soli-'citando diariamente o prontoatendimento da Secretaria ao

Dia 26 de abril a Fura- Como conseqiiencia, o Hos-ran 9000 vai I IQar nplri DTI- pitalUniversitario AntonioPe-cao ZUUU Vdl Ubdl pu dro, destinado aos alunos dos'

mpim VPZ todo OS seus 5U.UUU cureos de Medicina, Enferma-^. gem e Serviqo Social da UFF

watts de luz e som. vem sendo prejudicado. No co-

Lansamento do LP Furacao 2000 com

show ao vivo de Tim Maia e a banda Vitona ^

Refiia. ,es- que receberam atendimeri-

Ingressos a Cz$ 20,00 em todas as lojas Pier e dos nos corredores internos dos.nas bilheterias do Maracanazinho^^

Maiores informaqoes tel: 235-3043. DrOC€SQ(l

Realizac;ao: Romulo Cosla Beneficitwid

A advogada Rosana PaulaWmMMg^ Rufino Alves entrara ainda es-T®P^ ta semana com uma aqao con¬

tra o Hospital da BeneficencjaPortuguesa, no Catete, que,, ,

¦HB CETEL pelamortede^eu JaK^orS¦BVLW ^^PaubRug;

reu devido a uma transfus5o db'|| lyl II ^11 A (J sangue feita no ano passado no

hospital, onde contraiu o virusCADASTRAMENTO PARA AOUISIQAO DE "eS, de 85, „ «„,6,

TERM1NAIS TELEFONICOS nel Paulo Rufino foi submetidO'1-A CETEL comunica ao publico em geral que a partir de a uma cirurgia cardiaca e colo-

amanha 25 de abril, estar£ aceitando o cadastramento de cou duas pontes de safena.nratonHontoc A mmnra Hp tnrminaii tflpfnnims exdusivamente Quatro meses depois, comeqoupretendentes d compra de terminals teletonicos exciusivameme v *

para moradores da 6rea de Alvorada, que compreende: , 7„' „- - . ,/./•-«# i . a o , i-u ^ i//o nnos ao pos operatorio: ema--Av. A Ivorada (Via 11) da A v. Sernambetiba ate a Via 5. greceu Jca de,J 30 quilos teveAv. das Americas: do n. 3.351 (Condominio Jardim Lagoa enjoosconstantesevomitos.O

Mar) ate o n? 11.001 (Condominio Pontoes da Barra), inclusive. medico que o operou, dr. An?Av. Sernambetiba do n? 3.606ate o n? 6.700, inclusive. tonio Jasbick, resolveu entao

2-Postos de Cadastramento funcionarao nos seguintes locais, de realizaralgunsexamesnocoro:10:00 as 20:00 horas. ^ dahepSkeV"65611^

Casashopping, bloco H dias 25,26,28,29 e 30 de abril. Esta ngo . a .ira vezBarrashopping, fone shop cetel, loja 120 C, nivel Lagoa de 25 que a doenqa e detectada em

de abril a 10 de maio pacientes do Hospital da Bene-Freeway, entrada principal dias 25, 26, 28, 29 e 30 de abril. Sv^^rE'pS

3-As residencias sem telefone terao prioridade no atendimento. no^is^utrorpacientes tam-4-No ato do Cadastramento serci exigido comprovante de bem a contrairam atraves de

residencia, atraves de um dos documentos abaixo em original transfusao de sangue: "Duas

cdpia, devolvendo-se o original rac^o3queZmeiTpai^Taleceram-Conta de luz ou gis, devido a transfusao de sangue-Escritura definitiva ou promessa de compra e venda. contaminado", disse a advoga-5-Este cadastramento nao implica qualquer obrigagio de da, nao q^rendo citar o nome

atendimento por parte da Cetel, uma vez que sua aceitacao estara | \sujeita a estudos de viabilidade tecnica &

Rio de Janeiro, 24 de abril de 1986 mitdrio Joao Ba,is,a. EleAMAURY DA COSTA RUBIM tinha 51 anos e trabalhava no

Comando de Artilharia de Cos-Presidente ta Amiaerea no Ministerio do

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abandonadoNiterói — O Hospital Esta-

dual Azevedo Lima, no bairro,.Fonseca, está abandonado. En-fermarias vazias, leitos empí;,lhados em diversos quartos,falta de medicamentos e apare-lhos para realizaqão de examessão fatores que levaram o dire-tor do hospital, Ronaldo ArinoMarquês dos Santos, a encami-'nhar pedido de afastamento dócargo ao secretário estadual dèHigiene e Saúde, CláudioAmaral.

Capacitado para internar260 pacientes, ontem apenas 60doentes permaneciam no hos-pitai. Em contrapartida, o Hos-pitai Universitário Antonio Pe-:dro, da UFF (Universidade Fe-deral Fluminense), tem excessode pacientes, chegando a aten-der diariamente 2 mil pessoasnos setores de emergência, eambulatório.CRISE HOSPITALAR

A situaqão do Hospital Aze-vedo Lima se agravou a partirde janeiro de 1986, quando ,cerca de 45 enfermeiras e 30médicos contratados desde omês de agosto de 1985 foramdispensados pelo Estado. Çomisso, o Centro de Terapia In-tensivo teve suas portas fecha-das a cadeado e as camas foramcolocadas nos andares superio-res do prédio (o hospital temsete andares).

Ontem, o chefe do plantãomédico, Miguel Chaves, afir-raou que o hospital encontra-seocioso. "Além do mais, não hánem aparelho de medir pres-são. Somos obrigados a utilizaro nosso material durante o tra-balho." O médico mostrou ossetores de repouso masculino efeminino, no térreo do prédio,que foram desativados.

— Até dezembro do anopassado tínhamos condiqões defuncionamento. A situaqão fi-cou crítica a partir do momentoem que os colegas foram demi-tidos. No momento, apenas amaternidade e o centro cirúrgi-co são utilizados. Mesmo as-sim, no centro cirúrgico somen-te se fazem operaqões necessá-rias e menos complicadas —disse Miguel Chaves.

As condiqões precárias çlp,.Hospital Azevedo Lima, queatualmente mantém atendi-,mento apenas para 60 pacien-tes, levou o diretor RonaldoArino a pedir afastamento dócargo. Depois que encaminhouuma carta ao secretário Cláu-dio Amaral, o médico vem soli-citando diariamente o prontoatendimento da Secretaria ao'seu pedido.

Como conseqüência, o Hos-pitai Universitário Antônio Pe-dro, destinado aos alunos dos'cursos de Medicina, Enferma-gem e Serviqo Social da UFFvem sendo prejudicado. No co-meqo da semana, o diretor Pie-tro Accetta proibiu interna-qões, pois as enfermarias apre-sentavam excesso de 40 pacien-tes, que receberam atendimen-to médico em leitos improvisa-dos nos corredores internos dos.setores.

O Hospital Universitário Antônio Pedro vive sempre com excesso de pacientes

Leitos e enfermarias vazios atestam o abandono em que se acha o Azevedo Lima

Dia 26 c'e a Fura~

cão 2000 vai usar pela pri-meira vez todo os seus 50.000

watts de luz e som.

Lançamento do LP Furacão 2000 com

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Régia. , , . „Ingressos a Cz$ 20,00 em todas as lojas Píer e

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Divisão de Recrutamento e Seleção de ExecutivosCATHO PROGRESSO PROFISSIONAL, COMERCIAL LTDA.

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APRESENTA PARA PRESIDENTES, DIRETORES E GERENTES O CURSO

PLANEJAMENTO

FISCAL-TRIBUTÁRIO - O BRASIL E

SEUS PARAÍSOS FISCAISAdvogada

processaBeneficência

A advogada Rosana PaulaRufino Alves entrará ainda es-ta semana com uma aqão con-tra o Hospital da Beneficência.Portuguesa, no Catete, que,,,segundo ela, é o responsávelpela morte de seu pai, o coro-nel de Exército Paulo RufinoAlves. O pai da advogada mor-'reu devido a uma transfusão dtí"sangue feita no ano passado nó'hospital, onde contraiu o vírusda hepatite B.

Em fevereiro de 85, o coro-,nel Paulo Rufino foi submetidoa uma cirurgia cardíaca e colo-cou duas pontes de safena.Quatro meses depois, comeqoúa apresentar sintomas estrá-nhos ao pós operatório: emá-greceu cerca de 30 quilos, teveenjôos constantes e vômitos. Omédico que o operou, dr. An-tônio Jasbick, resolveu entãorealizar alguns exames no coro:nel e constatou a presenqa dovírus da hepatite B.

Esta não é a primeira vezque a doenqa é detectada empacientes do Hospital da Bene-ficência Portuguesa. Segundo aadvogada Rosana Paula Rufi-no, dois outros pacientes tam-bém a contraíram através detransfusão de sangue: "Duaspessoas fizeram a mesma ope-raqão que meu pai e faleceramdevido à transfusão de sanguecontaminado", disse a advoga-da, não querendo citar o nomedesses pacientes.

O coronel Paulo Rufino Al-ves foi enterrado ontem no Ce-mitério São João Batista. Eletinha 51 anos e trabalhava noComando de Artilharia de Cos-ta Antiaérea no Ministério doExército.

Maiores informações tel: 235-3043

Realização: Rômulo Costa(Tax Planning and Brazil's Tax Heavens)

? ? ? ? ?Rio Othon Palace Hotel

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Rio de Janeiro8 e 9 de maio de 1986

Companhia de telefones doRio de Janeiro - CETEL/RJEropftM do Si»um* TE L£ BRÁSO Brasil oferece grandes e legitimas oportunidades para minimizar impostos pagos. TamWm existem muitos perigos de

pagamento de impostos em excesso pela falta de planejamento. Este curso apresentará as técnicas para fazer um bomplanejamento Fiscal-Tributário. Aspectos críticos das leis de tributos serão explicados para eliminar prejuízos no pagamento dcimpostos em excesso. Este curso explicará como usufruir de tudo o que a legislação permite para minimizar o pagamento deimpostos.

COMUNICADO

CONFERENCISTASOdair Z. Afonso - conceituado tributarista e Diretor do Departamento de Impostos daCoopers & Lybrand Auditores Independentes.Haroldo O. Maggi - Diretor da Coopers & Lybrand, responsável pelos Departamentosde Impostos e de Serviços para Empresas em Desenvolvimento.José-€arlos de Paiva Cardillo • Consultor Jurídico tributarista de empresas como Alcoa,Mitsui e Celanese.

CADASTRAMENTO PARA AQUISIÇÃO DETERMINAIS TELEFONICOS

1-A CETEL comunica ao público em geral que a partir deamanhã, 25 de abril, estará aceitando o cadastramento depretendentes à compra de terminais telefonicos exclusivamentepara moradores da área de Alvorada, que compreende:

Av. AIvorada (Via 11) da A v. Sernambetiba até a Via 5.Av. das Américas: do n? 3.351 (Condomínio Jardim Lagoa

Mar) até o n? 11.001 (Condomínio Pontões da Barra), inclusive.Av. Sernambetiba do n? 3.606até o n? 6.70Ò, inclusive.

2-Postos de Cadastramento funcionarão nos seguintes locais, de10:00 às 20:00 horas.

Casashopping, bloco H dias 25,26,28,29 e 30 de abril.Barrashopping, fone shop cetel, loja 120 C, nível Lagoa de 25

de abril a 10 de maio.Freeway, entrada principal dias 25, 26, 28, 29 e 30 de abril.

3-As residencias sem telefone terão prioridade no atendimento.4-No ato do Cadastramento será exigido comprovante de

residencia, através de um dos documentos abaixo em original ecópia, devolvendo-se o original

-Conta de luz ou gás,•Escritura definitiva ou promessa de compra e venda.5-Este cadastramento não implica qualquer obrigação de

atendimento por parte da Cetel, uma vez que sua aceitação estarásujeita a estudos de viabilidade técnica.

Rio de Janeiro, 24 de abril de 1986AMAURY DA COSTA RUBIM

Presidente

PRINCIPAIS TÓPICOSO planejamento fiscal-tributário perante a nova legislaçãoO que é planejamento fiscal-tributário, objetivos, elementos e cuidadosOs paraísos fiscais no BrasilDistribuição disfarçada de lucrosMedidas lícitas de economia de impostosReorganização dos negócios e as economias de impostos que podem ser obtidasAdministração do prejuízo fiscal e seu aproveitamento

HORÁRIOlí dia — das 08:00 às 18:00 hs. 2: dia — das 08:30 às 18:00 hs.Haverá intervalos para café, que proporcionarão oportunidades para troca informal de idéias entre os participantes, bem comocom os conferencislas.

INSCRIÇÃOPara inscrever-se basta telefonar para o Departamento de Cursos, no Grupo Catho, no Rio de Janeiro (021) 239 9398 ou emSão Paulo (011) 284-7033. O número de participantes é limitado. Inscreva-se o quanto antes.

Inscnção por pessoa: Cz$ 6.900,00 para os dois dias ou Cz$ 6.210,00 se houver mais de um participante da empresa, o quecorresponde a um desconto de 10%. O custo do curso inclui as despesas de almoço, cafés, literatura e outros materiais utilizados nasreuniões.

12 O Io caderno ? quinta-feira, 24/4/86 Cidade JORNAL DO BRASIL

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.L Foto de Carlos Mesquita| O rapaz teria respondido que sira e"Orlando conta que entrou no carroimediatamente, mandando queacompanhasse k delegacia, porque ti- 'nha praticado uma violencia sexual * , ,contra sua filha, "uma menor". <

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Orlando Cavallero contou na 35a DP que matou o rapaz com tiro de Colt calibre 38

ANOS

Médico confessa que assassinou o namorado da filha

.L Foto de Carlos MesquitaPálido, contraditório e tentando

controlar o nervosismo, o ex-médicoda Marinha Orlando Cavalero, 52,confessou ontem na 35a DP (CampoGrande) o assassinato do estudante deeconomia Sidney Aquelino Castilho,23, seis dias após negar o crime, ocorri-do na última sexta-feira. Assistido portrês advogados, Orlando contou quematou Sidney com um tiro porque orapaz levou sua filha Luciane, de 16anos, a um motel e recusou-se a acom-panhá-lo à delegacia, onde pretendiadenunciá-lo por violência sexual. Osdois brigaram, disse, e como estavaarmado com um Colt calibre 38, ati-roü. Orlando está solto porque nãohouve flagrante.

, — Eu queria apenas que o rapazme acompanhasse à delegacia, mas eleteqtou abrir o porta-luvas do seu carro,um Çhevette preto, certamente parapegar uma arma e me matar. Ele eratraficante de cocaína e só andava ar-mado. Eu estava nervoso e atirei —contou o médico. Mas seu depoimentonão convenceu o delegado AristotelinoVarela, que considera o crime preme-ditado e vai pedir a prisão preventivade> Cavallero. A família de Sidney vaientrar na Justiça com uma ação contrao médico, por calúnia e difamação,devido às acusações que fez ao rapaz.

Incriminar o Sidney é uma técnicada defesa. Mas será nula porque minhatese é de que foi homicídio praticadode surpresa, impedindo qualquer ten-tativa de defesa da vítima — disse oadvogado da família, Justino Corrêa.

Briga e tiroCamisa bege com listras' brancas,

paletó de veludo marrom, calça cinza esapatos marrons, o ex-médico da Mari-nha — que foi ligado ao SNI na épocada,repressão militar, quando servia nogabinete do vice-presidente do gover-no.Médici (1969-73), almirante Augus-to Radmacker — chegou à 35a DP às15h20min, acompanhado dos seus ad-vogados Wilson Lopes dos Santos,Marcos André Chut e Último de Car-valho.

- Inicialmente, disse que confirmavatudo que havia dito no dia do crime,mas depois voltou atrás — confirmavaem parte. Contou que chegou em casa,nal quinta-feira, e não encontrou afilha, que não costumava sair à noite.Perguntou à mulher, Inês, onde estavaLuciane e ela disse que a moça saíracom Sidney. Em seguida, pediu aofilho, Marcos, que telefonaase paraTàdeu Henrique Mendes de Melo (quenamorava às escondidas a irmã gêmeade Lúciane, Eliane) para saber onde afilha tinha ido.

O tempo foi passando e eufiquei preocupado — prosseguiu Or-larjdo, cabisbaixo e bastante nervoso.Disse que pegou um dos carros dafarpília, um Brasília, e saiu à procurada filha. Com era tarde, pegou seureyólver, um Colt calibre 38, canocurto, e rodou por algumas ruas dobairro, inclusive passando em frente aon° 403 da Rua Professor Castilho, ondemorava Sidney. Depois de rodar muitoe não encontrar a filha, voltou paracasa.

Estava apreensivo e preocupa-do com minha filha. Podia ter aconte-cido tudo — disse Orlando. Às4K30min, já sexta-feira, Luciane che-go'U em casa e a primeira pergunta dopai foi se ela havia ido a um motel comSidney. Ela disse que sim. Orlandodeterminou que ela ficasse em casa esaiu, encontrando Sidney no volantedonChevette, em frente a sua casa.

. — Eu quero falar contigo — teriadito Orlando, dirigindo-se a Sidnèy. Eperguntou: "Você levou minha filha aomotel?"

O rapaz teria respondido que sim eOrlando conta que entrou no carroimediatamente, mandando que ele oacompanhasse à delegacia, porque ti-nha praticado uma violência sexualcontra sua filha, "uma menor".

Sidney recusou-se a acompanhá-loe tentou empurrá-lo do carro com ospés, prosseguiu. O médico diz que seagarrou no banco e na porta, enquantoo rapaz arrancava lentamente com ocarro. Afirma que Sidney tentou abrirduas vezes o porta-luvas,

"certamente

para pegar uma arma e me matar",mas que o impediu, usando os pés.

Ele era muito forte, nós come-çamos a lutar e eu acabei atirando —confessou o médico. Disse que, duran-te a luta, uma luz interna do carro sequebrou e aue atirou apenas uma vez,a cerca de dois metros de sua casa, nocruzamento da Rua Baicuru com aEstrada do Monteiro.

Depois do tiro, afirma que saiu docarro desorientado e caminhou porvárias ruas de Campo Grande. "Andeimuito, doutor, andei muito", disse aodelegado Aristotelino Varela. Andou,segundo ele, pela Estrada do Montei-to, pela Rua Augusto Vasconcelos eoutras ruas de que não se lembrava.Em uma delas — não soube dizer qual— jogou a arma fora, num terrenobaldio.

ContradiçõesSegundo o delegado, Orlando caiu

em várias contradições. Primeiro disseque viu o rapaz apenas uma vez, numchurrasco em sua casa. Sidney, segun-do o médico, chegou armado, colocouo revólver sobre a mesa e jogou-se napiscina da casa, de tênis e roupa.

Isso é para o senhor ver comoera o comportamento desse rapaz —comentou o médico. Mas depois disseque voltou a se avistar com Sidney,afirmando que até então não sabia seunome e muito menos que a filha onamorava.

Meu filho me disse que o rapazera traficante de cocaína e que andavaarmado. Mas meus próprios filhos nãoo conheciam bem — disse Orlando. Econtinuou: no motel, Sidney contou àmoça que tinha um filho e que não oassumiu porque a família não queriaaceitar a mãe.

Outra contradição de Orlando se-gundo o delegado, foi dizer que nãocustuma andar armado (no primeirodèpoimento disse que não tinha arma)embora saísse com o Colt à procura dafilha.

Para conversar com o rapaznão precisava levar a arma. O carroestava parado em frente a sua casa —observou o delegado.

Orlando não soube dizer se alguémde sua família assistiu o assassinato,"porque eu estava com o rapaz nocarro e não observei". Contou que játeve problemas com a Justiça, mas nãose recordou se foi como indiciado ouvítima. Lembrou-se apenas que o casoocorreu há 30 anos, relacionado àvenda de um telefone.

Segundo o advogado de Orlando,Wilson Lopes dos Santos, o assassinatofoi por legítima defesa de honra elegítima defesa pessoal. Sidney, segun-do o advogado, praticou corrupção demenor e agressão. Disse ainda queLuciane foi para o motel sem saber econtra sua vontade.

Para o delegado Varela, trata-sede crime doloso contra a vida, artigo121 do Código Penal, e o médico estásujeito a prisão de seis a 12 anos. Elehoje vai pedir a prisão preventiva deOrlando, que ontem foi qualificado eidentificado.

Família processa por injúriaRevoltado com o médico Orlando

Cavallero, que matou e acusou seu irmãòde tráfico de cocaína, Sérgio AquelinoCastilho decidiu processá-lo por injúria edifamação. Na apertada sala do delegadoAristotelino Varela, ele assistiu calado odepoimento do médico, que consideroucontraditório e mentiroso.

., — O Sidney tinha sofrido um aciden-te ,fle carro, estava com a perna e o braçodireito machucados e jamais poderia terlutado. Também não era traficante detópico, mas sim um jovem estudante deecpnomia, e não andava armado — disseSérgio. Afirmou que Sidney jamais en-trou na casa de Orlando e que, na verda-dé, quem o procurava era Luciane, filhado médico.

— Esse homem é um monstro, cal-culista, premeditou o crime. Tanto quefoi armado falar com meu irmão. Não

. havia necessidade e, pelo que sei, suafilha Luciane pediu, de joelhos, que ele

não atirasse no meu irmão. Mas de nadaadiantou — contou Sérgio, que váriasvezes encarou o médico com expressãorevoltada.

À delegacia foram também váriosamigos de Sidney, que desmentiram queele traficasse cocaína: "É mentira dessecara", disse Carlos Henrique.

— Isso não é argumento de defesa.É crime sobre crime — disse Sérgio.Segundo o advogado da família, JustinoCorrêa, cabe ao médico provar as acusa-ções no processo que será movido contraele. Incriminar Sidney é uma técnica dedefesa, "uma defesa brilhante, respeita-da", ironizou o advogado.

Segundo o irmão, Sidney foi morto"fria e covardemente", simplesmenteporque fazia o que todo jovem faz: namo-rar. E, no caso, garantiu, sobretudo por-que a Luciane o assediava. Houve atéuma ocasião em que ela disse a Sidneyque iria tomá-lo da futura noiva, acres-cehtou Sérgio.

de;as estão por

tras

três mortes em carteadoO comerciante Manoel Marcos da

Silva e outros dois homens foram en-contrados mortos, com dezenas de ti-ros, no banheiro de uma casa emconstrução na Rua Joaquim Maga-lhães, 504, em Campo Grande. Apolícia descobriu que o crime — ocor-rido durante um carteado na madruga-da de ontem — foi por vingança epraticado por pelo menos dois homensque fugiram.

Segundo a polícia, o biscateiro Sér-gio da Silva Pereira e outro conhecidocomo Carioquinha, mortos junto comManoel, estavam sendo procuradospor criminosos da favela do Rebu, deSenador Camará, por transações detóxicos. De acordo com o proprietáriodo imóvel, Sebastião Pereira, Sérgiotrabalhava na construcão da casa e lá

Gaummont exibe "Ran"

ilegalmente

O presidente do Sindicato Nacionalda Indústria Cinematográfica, RolandHenze, denunciou ontem que a Gaum-mont está exibindo há mais de três sema-nas em São Paulo quatro cópias do filmeRan, do cineasta japonês Akira Kurosa-wa, que entraram no país ilegalmente, euma quinta cópia que foi registrada naEmbrafilme com nota fiscal fria, como setivesse sido feita no laboratório do produ-tor paulista Primo Carbonari.

Henze alega que, no Brasil, somenteo Laboratório Líder, do Rio de Janeiro,tem condições de copiar filmes com per-feição técnica e que o próprio Carbonariencomenda à Líder as cópias do Jornal daTela e dos documentários que produz. Opresidente do Sindicato da Indústria Ci-nematográfica comunicou a irregularida-de à Embrafilme, ao Concine e ao Minis-tro da Cultura, Celso Furtado.

Roland Henze afirma que a exibiçãodessas, cópias, além de implicar sonega-ção de impostos, "é um desacato à Em-brafilme e ao Concine, pois trata-se deum flagrante desrespeito à lei de copia-gem". A lei obriga que todas as cópias defilmes exibidos no Brasil sejam feitasaqui. No momento, os exibidores defilmes estrangeiros estão lutando paramodificar a lei, mas o Concine ainda nãodecidiu se vai aprovar as mudançás suge-ridas.

Os exibidores querem que o Concineautorize a exibição de pelo menos trêscópias importadas de cada filme, mas oConcine ainda está estudando a sugestão,dentro do projeto de definição de umapolítica para o cinema brasileiro, segundoexplicou o presidente do sindicato, quecongrega 156 associados e é contra aabertura de precedentes.

A mais recente obra-prima de Kuro-

sawa está sendo exibida nos cinemasMetrópole, Belas-Artes, Sala Vila-Lobos, Magestic e Top Cine, na capitalpaulista, e no Cine Serrador, em Campi-nas. Ao tomar conhecimento da irregula-ridade, a Embrafilme enviou a São Pauloo chefe do seu setor de tecnologia, ofotógrafo de cinema Afonso Beato, que,segundo Roland Henze, constatou a frau-de. O laboratório Líder informou quenão fez nenhuma cópia do filme Ran.

Apesar de ter recebido a denúncia deHenze há duas semanas, o presidente doConcine, cineasta Gustavo Dahl, aindanão se manifestou. O telegrama ao minis-tro da Cultura foi enviado ontem. Opresidente do sindicato, que denunciououtras manobras das exibidoras para le-sar a Embráfilme e o Imposto de Renda,quer "a imediata apreensão das cópiascontrabandeadas", o que significará aretirada de cartaz do filme de Kurosawa.

Fiscal apreende

mercadoria de 3

barraqueirosOs barraqueiros de praia que se "

cuidem, pois suas mercadorias serão ''apreendidas em batidas quase diárias a 'serem realizadas por fiscais do recém-criado Departamento de Fiscalização de •Comércio Ambulante da Prefeitura. Aprimeira dessa série de operações come-11,1çou anteontem, durou oito horas, mobili-:'zou 40 pessoas no desmonte de 18 barra- ' 'cas nas praias do Leme e Copacabana € vencheu três caminhões de mercadorias. ''

O objetivo dessa operação de des-ri"monte de barracas — que sairá das'":praias, irá para o Largo da Carioca e se' '•estenderá por toda a cidade — é tentar"'"conciliar o aspecto social e o problemado ambulante que realmente vive davenda de mercadorias", disse o diretor doDepartamento de Fiscalização, José Car-los de Oliveira. E afirmou já existir umr ¦'projeto para os barraqueiros a ser con-1-'cluído èm 30 dias, que irá disciplinar este "tipo de comércio.

Apreensão ,A batida realizada anteontem come- ¦

çou às 19h, só terminou às 3h de ontem e icontou com "a ativa participação" do. I.secretário para Assuntos Especiais da- ,Prefeitura, Noel de Carvalho, disse o:,diretor José Carlos de Oliveira. Eles ,usaram três caminhões da Comlurb, umpatamo do 19° BPM para garantir asegurança, oito equipes de fiscais — mo- bbilizando um total de 40 pessoas — e<,=¦tiveram o apoio da Associação dos Barrar,,:queiros.— Os três caminhões da Comlurb .fc.ficaram completamente cheios de merca- -dorias apreendidas, em sua grande maio-,;ria refrigerantes, bebidas alcoólicas, água -mineral, cadeiras, fogareiros, botijões degás e outros produtos que são vendidos »aos usuários de praias — afirmou o -diretor do Departamento de Fiscalização, ;f,lembrando que não pegaram qualquertipo de alimento perecível, pois; no caso,, -seriam enviados a asilos. t

Todo o material estava escondido emgrandes buracos cavados nas areias das .praias, enquanto as barracas desmonta- .das estavam transformadas em dormitó-rios, o que "é inadmissível". Por isso estáhavendo esta fiscalização. José Carlos deOliveira explicou que os ambulantes es-tão infringindo o Regulamento n° 2, ,porque as autorizações para montagemde barracas estão suspensas. "Mas ainfração foi fiscal, e não policial, daí nãoter havido prisões na batida" de anteon-tem, lembrou o diretor do Departamentode Fiscalização.

Ele disse também que, quando oprojeto para os barraqueiros entrar emvigor, será permitida a montagem debarracas das 8h às 18h.

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Com um grano* futuro p*la fr*nt*.

dormia, promovendo diariamente jo-gos de carteado com desconhecidos.

Nervosa, Sônia Amaral da Silva,mulher de Manoel, contou que o mari-do costumava jogar carteado com Sér-gio. Na madrugada de ontem, ouviuvários tiros. Contou que o maridotinha um pequeno parque de diversõesna Estrada do Quitungo, em Vila daPenha, e que desconhecia que eleusasse cocaína.

Junto aos corpos, amontoados, apolícia encontrou restos de cocaína emum prato e pequena quantidade demaconha.

Os policiais suspeitam que o co-merciante foi morto como queima dearquivo — para não denunciar os as-sassinos — já que o objetivo dos crimi-nos certamente era matar apenas Sér-gio e Carioquinha.

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você vê.

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JORNAL DO BRASIL Cidade quinta-feira, 24/4/86 ? 1° caderno ? 13

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Cabo Frio — Fotos de Vidal da Trindade > _Demitidos do

lii r Sine acusam

\m ak»_ que''os 28 demitidos n§o inte--.t, \c-gram 0 quadro da chamada

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P Tabela de Emprego Permanen-Uma das 27 praias de Armagao de Buzios, todas de aguas limpets e tranqiiilas clausula"3' ** res,"n^r'a esta

— N6s achamos o contrario

Empresarios querem emancipar

¦i- mitidos, que, assim como os. # -| • 11 demais, vai pleitear em juizo

Riling ^ nlfltiftiam melhorias "ts*^X de emprego, pos os 28

»*-•»- < t funcionSrios na rua em decor-| ,£j^• -¦ rencia de um convenio firmado

W entre o Ministdrio do Trabalho'"ni * "' e a Secretaria Estadual de Tra-

I . ''ij|j ^mW^^KSL balho e Habitagao, que agora|

>J9B Thjj^^Br^ cuidar doserviqo. Seu novo

! jP, |PjBpjP^ ' j| Francisco Tomazi,

%&%?%' •¦¦• •:v>Xv.y

Cabo Frio — Fotos de Vidal da Trindade

Uma das 27 praias de Armação de Búzios, todas de águas limpas e tranqüilas

Demitidos do

Sine acusam

MinistérioO Ministério do Trabalho

não cumpre as leis trabalhistas,denunciaram ontem alguns dos28 demitidos do Sine—ServiçoNacional de Empregos — noRio, que mostraram ao JOR-NAL DO BRASIL um acordoassinado entre sua entidade declasse e a Fundação de ServiçoSocial de Brasília — convenia-da com o Sine—estipulando oprazo máximo de 10 dias para ahomologação das demissões. A

Empresários querem emancipar

Búzios e planejam

melhorias

A instalação de um sistema de venti-lação para melhoria da rede de esgotos ea construção de uma nova adutora paraatender às necessidades de abastecimentode água, com recursos divididos entre aCedae e a comunidade; um convênio coma Universidade Federal Fluminense paraa implantação de um projeto-piloto derecolhimento de lixo seletivo e a utiliza-ção para o tráfego civil, inclusive vôoscharter argentinos, do aeroporto da BaseAérea de São Pedro d'Aldeia. Estas sãoas principais propostas de um grupo dericos empresários para sensibilizar a pe-quena comunidade de Armação de Bú-zios a participar do movimento de eman-cipação política do terceiro distrito deCabo Frio.

— Salta aos olhos a necessidade desalvarmos Búzios antes que se transformenuma nova Cabro Frio — alerta o arqui-teto e vereador Otávio Raja GabagliaMoreira Penna, aleito em 82 pelo PMDBcom cerca de 580 votos. Os membros daComissão de Emancipação de Búzios,que ainda ensaia os primeiros passos domovimento, garantem que podem exer-cer pressão sobre o prefeito de CaboFrio, Alair Corrêa, para que dê maisatenção ao terceiro distrito. Corrêa jápercebeu o peso do grupo e, sem seesquecer que as mesmas insatisfaçõespopulares fizeram com que o antigo quar-to distrito cabofriense se transformasseno município de Arraial do Cabo em1985, já programou levar a Prefeiturapara Búzios 15 dias por mês.

Potência turísticaA tendência emancipacionista do ter-

ceiro distrito "é latente há muitos anos",diz Raja Gabaglia, 40, que concorreu auma cadeira na Câmara Municipal "pelanecessidade de termos um homem dentrodo esquema para lutar por nossas idéias".Ele não sabe o número exato de votosque conseguiu, mas garante que foramtodos de moradores de Búzios, como ele.que querem a emancipação política. RajaGabaglia é um dos 15 vereadores deCabo Frio.— Não há interesse por parte daPrefeitura em equacionar os problemasda periferia. Está aí mesmo para provaristo o exemplo dos cabistas que, insatis-feitos com a administração, conseguirama emancipação política. O caso de lá nosdeu mais forças ainda para lutarmos pelonosso. O projeto emancipacionista vaibem, não tão rápido quanto desejávamosmas não tão lento que não possamoscomeçar a ver o sonho realizado. Faltamseriedade e competência aos nossos ad-mistradores — diz o vereador.

Otávio Raja Gabaglia, conhecido portodos como Otavinho; é o proprietário daPousada Barracuda, num extenso terreno

| na Enseada de Manguinhos, onde tem: também sua casa. Otavinho se diz oI precursor do que chama de estilo búzios

de construção de casas "aproveitando a! simplicidade do pescador e a sofisticação

de quem está acostumado ao Rio, Paris e| Nova Iorque". É dele um projeto de lei; que estipula o máximo de dois pavimen-; tos para qualquer construção em Búzios; como forma de conservar a unidade ar-j quitetônica e não ferir a paisagem.

Como exemplo da falta de apoio daPrefeitura aos empreendimentos no dis-

| trito, o vereador menciona o Posto de' Saúde, construído e mantido pela comu-S nidade. Sobre a idéia de transformar' Armação de Búzios na "Ibiza brasileira",r. na expressão do deputado Eduardo

Chuahy (PDT), presidente da Assem-, bléia Legislativa, Otavinho conta que o: arquiteto Lúcio Costa já foi encarregado; de estudar as tendências do crescimento1 urbanístico de Búzios.

Para atender a esse crescimento, quej se prevê será rápido .foram elaborados osj projetos de melhoria da rede de esgotos,- de abastecimento de água e de coleta de

Prefeito Alair Corrêa

lixo, que constituem os grandes proble-mas do distrito. Mais audaciosa é a pre-tensão de transformar a pista de pouso daBase Aérea de São Pedro d'Aldeia noAeroporto Internacional da Região dosLagos, para receber até vôos charter daArgentina.

A favorO construtor civil Marcos Antônio

Cândido, 28 anos, há oito em Búzios —"Cheguei como seminarista, fiquei e aca-bei casando" — diz que a emancipaçãopolítica é tão simples quanto a vida ecompara o desejo da comunidade com o"do pintinho que quer sair do ovo para aindependência e liberdade". Lembra osprincipais problemas de Búzios: limpezapública e deficiência das redes hospitalar,de esgotos e de abastecimento d'água.

Na Praça Santos Dumont, onde cos-tuma se encontrar com outros antigosmoradores para discutir a emancipação,Marcos Cândido diz que primeiro há anecessidade de "emancipar a mentalida-de do povo" . Segundo ele, dentro dedois ou três anos o movimento de autono-mia política estará pronto para a vitória.

Na Praia dos Ossos, uma das 27 queconstituem a maior atração de Búzios, ospescadores esperam o início da têmpora-da de pesca da lagosta, no fim do mês.Enquanto é fraco o movimento de turis-tas, que engordam o orçamento com oaluguel dos barcos de pesca para pas-seios, eles trocam opiniões sobre o movi-mento emancipacionista.

Fernando da Gama da Costa, 29,nascido e criado em Búzios, é contra aseparação de Cabo Frio por temer queBúzios não poderá se sustentar sozinha.Pedro da Silva, 53 anos, é a favor.

Nova Iguaçu vai

ter plebiscitoGalerias superlotadas, a Assembléia

Legislativa aprovou ontem, em sessãoextraordinária, a representação do depu-tado José Augusto (PMDB), que deter-mina ao TRE a realização de plebiscitopara as populações de Queimados, Enge-nheiro Pedreira, Japeri e Cabuçu, distri-tos de Nova Iguaçu, decidirem se querema emancipação da região e sua transfor-mação em município.

Segundo o deputado, a área com 210mil habitantes, 70 mil eleitores e setemilésimos da arrecadação do Estadopreenche todos os requisitos para setransformar em município. Ele vai suge-rir ao TRE que realize o plebiscito aindaeste ano, na data escolhida como diaoficial do recadastramento, 18 de maio,quando o Tribunal vai convocar as seçõespara troca de títulos.

Vereador Raja Gabaglia

alegando que só com a emancipaçãoBúzios poderá gastar ali mesmo os recur-sos que manda para Cabo Frio. JairRodrigues de Sousa, 51, também defendea emancipação, mas demonstra um temorpartilhado pela maioria dos pescadores,que se diz neutra no assunto: "Tenhomedo que os políticos que querem aseparação esqueçam os interesses da co-munidade e pensem só nos interessesdeles mesmos.

Jorge André Xavier, proprietário doBar Camouflage, na praia da Armação,diz que só entra água na cidade uma vezpor semana, às quintas-feiras, e que qua-se todas as pousadas vizinhas — e sãomuitas por toda Búzios—são obrigadas ase abastecer com carros-pipas ao preço deCz$ 300. "Por isso sou a favor da emanei-pação. Se apenas o problema da água forsolucionado, já valerá a pena ter conse-guido a separação", diz.

ContraAlair Corrêa, prefeito de Cabo Frio,

tem sobre o movimento de emancipaçãode Búzios a mesma posição que teve emrelação a Arraial do Cabo no ano passa-do: é contra. Desta vez, garante, nãoperderá a batalha para "meia dúzia deirresponsáveis do PDT e outros tantosricos empresários que nunca tiraram dobolso para gastar em Búzios".

Para não ter novamente o gosto daderrota, contra-atacou: programou a Pre-feitura-residente, que passará 15 dias pormês em Búzios, e já anunciou a primeiragrande obra, um trabalho completo delimpeza do distrito. E pretende ainda esteano construir uma estação de tratamentode esgoto. Os recursos necessários serãoobtidos com a própria arrecadação deimpostos em Búzios (Cz$ 190 milhões sóde ICM) e royalties do petróleo.

Alair Corrêa tem dois trunfos, segun-do ele, para derrubar o movimentoemancipacionista. São documentos doIBGE e da Secretaria Estadual de Fazen-da atestando que o distrito de Armaçãode Búzios não atende a duas exigênciasda lei para pleitear a independência poli-tica: volume de arrecadação de impostose número de habitantes.

Pelas leis Complementar Federal n°1, de 1967, e Complementar Estadual n°1, de 1975, uma localidade que pretendea emancipação política deve ter popula-ção superior a 10 mil habitantes, eleitora-do de 10% da população, centro urbanode 200 casas e arrecadação equivalente acinco milésimos da receita municipal deimpostos.

O prefeito de Cabo Frio diz que apopulação de Búzios é de 6 mil 306habitantes, citando dado do IBGE de 1°de julho de 85. Afirma ainda que aarrecadação do distrito era de apenasdois milésimos da receita municipal em1985. Otávio Raja Gabaglia admite abaixa arrecadação mas questiona os da-dos populacionais, garantindo que Búziostem 12 mil habitantes.

dispensa ocorreu no dia 27 defevereiro e só agora foi homo-logada no prédio da DelegaciaRegional do Trabalho.

O acordo também determinaque os funcionários só pode-riam ser demitidos'por justacausa, o que não ocorreu. Nes-se ponto ná uma controvérsia,porque a Fundação consideraque os 28 demitidos não inte-gram o quadro da chamadaTabela de Emprego Permanen-te, ao qual se restringiria estacláusula.

— Nós achamos o contrárioe quem vai decidir é a Justiça— replica Natanael GonçalvesVieira, advogado e um dos de-mitidos, que, assim como osdemais, vai pleitear em juízosua. reintegração ao trabalho.

Ò Sine, que é uma agênciaoficial de emprego, pôs os 28funcionários na rua em decor-rência de um convênio firmadoentre o Ministério do Trabalhoe a Secretaria Estadual de Tra-balho e Habitação, que agoravai cuidar do serviço. Seu novosecretário executivo, no Rio,Francisco Tomazi, já anunciouque pretende contratar, em lu-gar dos dispensados "profissio-nais adequados aos projetosque vamos desenvolver".

Os antigos funcionários,contratados formalmente pelaFundação de Brasília e desig-nados para trabalhar no Sine-RJ, foram demitidos por umtelex de cinco linhas enviadopelo Subsecretário de Empregoe Salários do Ministério, LiscioCamargo. Já mandaram um te-legrama ao Ministro AlmirPazzianotto, pedindo a reconsi-de ração das demissões, sem re-sultado. Um dos funcionários,Henrique Gomes chegou a ir aBrasília, de ônibus, e nãoccnseguiu se avistar com ne-nhuma autoridade do Serviço.Natanael Vieira diz que já gas-tou "uma fortuna", em telefo-nemas para Brasília "e até ago-ra ninguém se dignou a daruma informação".

Terça-feira, no 7o andar doprédio da DRT, onde funcionaa Associação Fluminense dosAgentes de Inspeção do Traba-lho, dois agentes administrati-vos do Sine de Brasília fizerama homologação das demissões.Não sabiam como esclarecer asqueixas dos demitidos e disse-ram que qualquer informaçãodeveria ser solicitada à Secretá-ria de Emprego e Trabalho,Dorotéa Werneck.

O que ocorreu, no Rio, mo-tivando as demissões, foi umatroca de convênios. Até agoraera a Fundação de Serviço So-ciai de Brasília que contratavae designava funcionários, se-guindo a orientação do Minis-tério. Por isso, os demitidossão associados do Senalba —Sindicato dos Empregados emEntidades Culturais, Recreati-vas, de Assistência Social e deReorientaçáo e Formação Pro-fissional, de Brasília. Esse sin-dicato tem um acordo cm vigorcom a Fundação de ServiçoSocial de Brasília, estipulandocláusulas como o prazo para ahomologação das demissões erestringindo à justa causa asdemissões de funcionários commais de 90 dias de casa, situa-ção de todos os demitidos.

Rede adia negociação

e ferroviário prepara

greve para o dia 30Os ferroviários estão se preparando para entrar em greve

no dia 30, porque o sindicato recebeu um telegrama assinadopelo novo diretor de Pessoal da Rede Ferroviária Federal(RFFSA), Rubem Porciúncula, marcando a reunião de negocia-ção com os trabalhadores para o dia 2 de maio, quando a data-base do dissídio da categoria é 1° de maio.

Rubem Porciúncula foi superintendente da RFFSA no RioGrande do Sul, cassado pelo Ato Institucional n° 1.0 presiden-te do Sindicato dos Ferroviários, Carlos Augusto Alves Santa-na, decepcionado, chamou-o ontem de "cassado ao contrário" edisse que a diretoria vai colocar amanhã em votação a propostade greve da categoria durante a assembléia marcada paraanalisar as negociações com a diretoria da Rede.

Carta aos passageiros"Favor antecipar data de início de negociação. Esperamos

resposta ate dia 24 de abril. Caso não mudar, categoria dispostaà greve" foi o texto do telegrama encaminhado ontem peladiretoria do sindicato à direção da rede. Os trabalhadores jávinham se preparando para a greve desde o dia 16, quando osindicato promoveu ato público na Central e distribuiu 30 milexemplares de uma "Carta aberta à população", avisando que"na manhã de um dia destes" os trens poderão deixar decircular.

Assembléia realizada a 26 de março definiu 59 reivindica-ções, cinco de caráter econômico: piso de quatro saláriosmínimos, adicional de 15% a título de produtividade, 100% amais por cada hora extra, três salários mínimos como prêmio deférias e estabilidade de um ano. A comissão de negociação,integrada por 12 ferroviários (seis das delegacias regionais darede e outros seis eleitos como representantes dos distintossetores de atuação) espera até hoje para entrar em ação.

Carlos Augusto Santana assumiu em janeiro último apresidência do sindicato, como liderança do MUF (Movimentode União dos Ferroviários), e é militante do Partido dosTrabalhadores. Ele resumiu ontem as próximas providênciaspara a greve: reuniões com associações de moradores, mobiliza-ção de carros de som que ficarão estacionados nos finais dosramais ferroviários, impressão de nova carta aberta à populaçãocom tiragem de 60 mil exemplares e elaboração de cartazes paracolagem nos bares, casas de comércio e finais dos ramais, tudopara esclarecer os passageiros: "Hoje, não podemos desenca-dear uma greve se a população não entender os porquês".

O presidente do Sindicato dos Ferroviários acha que há ummovimento ejn marcha para desacreditar a ferrovia, tornando oserviço inviável "para atender aos desejos das multinacionais daindústria automobilística":

— Eles querem relegar as ferrovias ao mais completoabandono, como na época da ditadura, para favorecer asestradas de rodagem explicou, prevendo que "o governo- federal, o patronato e os meios de comunicação tentarão jogar apopulação contra os grevistas".

De refúgio de Bardot a reino do dólar

Armação de Búzios está a 170quilômetros do Rio por estrada deasfalto precária, mas com boas placasde sinalização. Tem 96 km; c poucomais de 6 mil habitantes, segundo ocenso do IBGE, mas a opinião local éde que a população chega a 12 milpessoas.

Desde que a atriz francesa BrigitteBardot passou férias lá. há uns 20 anos,o turismo é o ponto forte da economia,superando a atividade dos pequenospescadores, que hoje engordam a ren-da familiar alugando os barcos parapasseios. São 27 praias belíssimas, deáguas limpas e tranqüilas, que atraem

quem gosta de sossego e de esportescomo windsurf e iatismo.

Mas não foi o turismo que tornouuma de suas praias muito conhecida.Curiosos ainda procuram em vão acasa da pantera da sociedade. ÂngelaDiniz, assassinada pelo amante Fer-nando Doca Street na Praia dos Ossos.No local ergue-se hoje uma enormemansão, mas todos os pescadores selembram da agitação que o distritoviveu depois do crime.

Búzios talvez seja o grande paraísobrasileiro da economia paralela. Emdólar, claro. Desde as pousadas sofistí-cadas até os vendedores ambulantes,todos dão seus preços e aceitam paga-

mento na moeda dos Estados Unidos.Outra característica de centro turístico:pode-se encontrar nas bancas de ior-nais o Clarín, La Nación e El Tiempoargentinos.

Nas butiques com grifTes famosasde Ipanema, nas padarias, nas praias,nas ruas, o português se mescla aosidiomas castelhano, inglês, francês ealemão em conversas sobre as belezaslocais e problemas como falta dágua,lixo não recolhido e dificuldade de seencontrar gêneros alimentícios. Pro-blcmas que denunciam, segundo osmoradores, o descaso da Prefeitura deCabo Frio e estimulam a idéia daemancipação.

Morro faz

protestocontra PM

Um comício de protesto dosmoradores do morro do Faz-Quem-Quer, em Rocha Miran-da, contra prisões e espanca-mentos de seus habitantes pe-los soldados do 9° Batalhão dePolícia Militar, transformou-seontem em comício político. Oescritor Fernando Gabeira,provável candidato do PT agovernador, além de militantesdo PSB, conclamaram os mani-festantes a se unirem para im-pedir a repetição destes fatos.Gabeira garantiu que se muda-rá para o local caso a situaçãocontinue.

Desde o último sábado queos 5 mil habitantes do morrovivem amedrontados devido àviolência da PM, que tenta des-cobrir o assassino de um deseus soldados durante uma ba-tida à procura de traficantes dafavela. Na ocasião, inclusive,prenderam unia menor,E.S.L., de 15 anos, que nãopode andar devido às pancadase está internada no Educandá-rio Santos Dumont, da FEEM

Durante, toda a tarde, osmoradores do morro Faz-Quem-Quer bloquearam a es-trada do Barro Vermelho naentrada da rua Pão de Açúcar,em cujo trecho final começa afavela.

COMPANHIA ENERGETICA

DE MINAS GERAIS — CEMIG

COMPANHIA ABERTACGC 17.155.730/0001-64

AVISO AOS ACIONISTASComunicamos aos nossos acionisitas que ficarão suspensas astransferências, averbações e conversões de ações da Cemig,bem como os desdobramentos e englobamentos de títulosrepresentativos de ações, no período de 02-05-86 a 16-05-86,inclusive, face à Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária ase realizarem, cumulativamente, em 30-04-86, em sua sedesocial, a cuja deliberação será submetida a proposta daDiretoria Executiva no sentido de:

_ Aprovar a distribuição dos dividendos relativos ao ano de1985 à taxa de 10% ao ano, "pro rata tempore";

— Aprovar a distribuição de uma bonificação em açõesnovas, de 200% (duzentos por cento) sobre o capitalsocial existente em 31-12-85 mediante a capitalização deuma parcela da conta "correção monetária do capitalintegralizado", o que eqüivalerá à distribuição de 2 (duas)ações novas para cada açáo possuída, da mesma espéciee forma das antigas;

_ Reformar o artigo 4o do estatuto social, alterando-se,então o valor nominal da ação de Cr$ 1 (um cruzeiro) paraCz$ 0,01 (um centavo), adaptando-o, assim, às disposi-ções dos decretos-leis n°s 2.283 e 2.284, de 27-02-86 e10-03-86, respectivamente;

— Conseqüente grupamento de cada lote de 10 (dez) açòesincluindo-se ações decorrentes da mencionada bonifi-

cação —, de valor equivalente a Cz$ 0,001 (corresponden-te a um cruzeiro antigo), em 1 (uma) açáo, do valornominal de Cz$ 0,01 (um centavo);

— Autorização para a venda, em bolsa de valores, dosnúmeros inteiros de ações nominativas e ao portador,resultantes de frações, remanescentes, decorrentes dasdeliberações acima propostas, observado o disposto noparágrafo 3o do Artigo 169 da Lei 6.404, de 15-12-76;

— Renumeração de todas as ações, para facilitar a emissãodos novos títulos representativos das mesmas, os quaissubstituirão os títulos atuais, em circulação.

Informamos ainda que, sendo aprovadas as proposições acimaaludidas, serão divulgados pela imprensa os procedimentosrelativos ao assunto. , , Belo Horizonte, 22 de abnl de 1986

Pela DiretoriaLuiz Anibal de Lima FernandesDiretor de Finanças e Materiaise de Relações com o Mercado

EUA pedem;

controle de

narcodólarOs Estados Unidos que-

rem um controle mais rígidodo fluxo de dólares prove-nientes do tráfico de drogas.A afirmação é de Lowell Jen-sen, subsecretário de Justiçados EUA, em entrevista co-letiva ontem na ConferênciaEspecializada Interamerica-na sobre o tráfico de entorpe-centes no Hotel CopacabanaPalace.

Jensen informou que umanova lei tramita no Congres-so, tornando crime a lavagemdos narcodólares — legaliza-çáo através de instituições fi-nanceiras — e qualquer rela-ção com este tipo de aplica-ção. As instituições america-nas são obrigadas a apresen-tar relatórios informando so-bre aplicações acima de umdeterminado montante, "masisso não vem sendo feito e asmultas aplicadas são muitopequenas", disse o subsecre-tário.

Segundo Jensen, "já fo-ram movidas ações contrainstituições financeiras e, noano passado, apenas em umaoperaçãof foram apreendidosUSS 400 milhões de narcodó-lares. Para resolver essaquestão, é necessário que ha-ja uma ação conjunta dosorganismos internacionais,pois o tráfico de dólares nãoé benéfico para nenhumaeconomia e a longo prazoterá um efeito destrutivo."Afirmou ainda que o totaldeste tráfico leva a incríveisquantias, ressaltando o obje-tivo do Governo americanoem detectar os narcodólarespara poder haver um con-trole.

Apesar de os Estados Uni-dos serem o país de maiorconsumo de drogas e apenas10% a 20% da maconha con-sumida ser produzida nopaís, o Governo americanonão está preocupado somen-te com o consumo, existindo,atualmente, um escritórionos EUA que cuida da pre-venção da demanda, ensinan-do o jovem a dizer não àdroga. Jensen disse que ameta da Conferência é tratarcom urgência dos problemasde produção e tráfico de dro-gas que vem-se alastrando,principalmente pela AméricaLatina, e a proposta de seconstituir uma comissão inte-ramericana para o combatetalvez saia como uma dassoluções apresentadas naConferência.

— Os Estados Unidosprecisam fazer algo mais "do

que apenas fornecer dinhei-ro; é necessário que os acor-dos bilaterais com outros pai-ses sejam feitos para extradi-çáo, no sentido ae evitar queos traficantes se escondampor trás de fronteiras—disseo subsecretário ao reconhe-cer a importância de os EUAcontinuarem custeando ocombate às drogas. Ele res-saltou que nesse esforço decooperação conjunta nãoexiste nenhum propósito deir ao encontro de interessesdos países envolvidos, "poiscada um deve resolver osseus próprios problemas in-ternos".

UMAIMIUCOM AÇÔtl (Mraon oo *m<o

AVISO AOS INVESTIDORES

REMESSA DE DOCUMENTOS ORIGINAIS

Os investidores por aplicações em CDB's, RDB's e LC's,

já habilitados e que ainda não entregaram a documenta-

ção ORIGINAL abaixo indicada, deverão encaminhá-la

através das respectivas agências a fim de complementaros processos de pagamento dos 25% dos seus créditos.

DOCUMENTOS DE CRÉDITO:_ c.D.B., R.D.B. e Letras de Câmbio (originais)_ Boletim de Venda (original)_ Nota de Venda (original)

DOCUMENTOS PESSOAIS:C.P.F., R.G., Cartão do C.G.C. Procurações (cópias auten-

tiCãdâS)Os títulos originais poderão ser entregues também à Rua

XV de Novembro, 275 — Térreo — São Paulo — SP.

Quaisquer dúvidas poderão ser esclarecidas através do

telefone: 239-2433 — Ramais 154 e 193,BANCO DO COMMÉRCIO E INDUSTRIA DE SAO PAULO S/A.

Em Liquidação ExtrajudicialFrancisco de Assis Vasques — Liquidante

COMIND BANCO DE INVESTIMENTO S/A.Em Liquidação Extrajudicial

Arthur da Silva Costa — LiquidanteCOMIND FINANCEIRA S/A. — CFI

Em Liquidação ExtrajudicialPedro Ulisses Siqueira — Liquidante

14 ? Io caderno o quinta-feira, 24/4/86 CiflStdC JORNAL DO BRASIL

JORNAL DO BRASIL Cidade quinta-feira, 24/4/86 ? Io caderno ? 15

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iSTE E O NOSSO PRINCtPIC

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a adotar como unidadepropulsora o motor Diesel, queele vinha desenvolvendo desde1906. Pelas suas caracteristicasde robustez, durabilidade e altorendimento termico, o motorDiesel revelou-se extremamen-

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da pelo rompimento de uma barragem no bairro daCovanca, em Jacarepaguá. Os reflexos deste rompi-mento foram sentidos até a Avenida GeremárioDantas. Luís Edmundo verificou ainda a destruiçãodo calçamento da Rua Pereira da Silva, em Laran-jeiras, e da Estrada da Independência, no Boréu.

0 secretário de Obras apelou para que apopulação não jogue lixo e entulhos nos canais dacidade e que faça a limpeza das grelhas dos ralos,removendo com um pedaço de pau ou arame asfolhas e sacos plásticos que durante á chuva impe-dem o escoamento das águas. Lembrou que mais deCz$ 30 milhões já foram aplicados no ano passadoem obras de encosta e que mais de 40 favelasrecebem os serviços da Comiurb,"o que não erafeito até então".

PrevisãoAs chuvas da madrugada de ontem füram as

maiores registradas este ano e hoje ainda poderáchover porque há predominância de massa de artropical na região, que está sob influência de frentequente, explicou o chefe do 6o Distrito Meteoroló-gico, Luís Carlos Austim.

— Essa frente quente, associada ao aqueci-mento diurno, contribuiu para a formação de nu-vens do tipo cumulus nimbus, que geralmenteacompanham esse tipo de tempestade por apresen-tar volume muito grande de água — esclareceu. Omaior índice pluviométrico — 103.9mm — foiregistrado no Aterro do Flamengo, quase igualan-do-se ao índice médio de abril, que é de 116 mm.

O temporal estava previsto pela meteorologia,embora não com tanta intensidade.

Telefones silenciam

ou revelam defeitosA chuva deixou vários telefones completamente mudos ou

defeituosos. A Telerj destacou 850 homens, distribuídos em váriasequipes, para um plantão de 24 horas consertando cabos e caitòsdistribuidoras. Na avenida Presidente Vargas, 446, o prédiochegou a ser interditado pela Defesa Civil e a equipe defuncionários da Telerj acabou trabalhando lado a lado com osbombeiros, inclusive emprestando bombas de sucção para retirar aágua.

Na avenida Rio Branco, 80, a água inundou todo o porão doedifício, inclusive o cabo da Telerj, correspondente às linhas de900 aparelhoas, que ficaram mudos. No final do dia de ontem, jáestavam consertados. Na rua da Carioca, esquina com avenidaParaguai, uma caixa subterrânea foi inundada deixando defeituo-sos cerca de 1 mil 200 aparelhos, entre eles, os da AssembléiaLegislativa. O prazo para conserto é de 72 horas.

Na zona sul, um cabo telefônico de 200 pares foi atingido,deixando incomunicáveis 100 aparelhos no Leme, Copacabana eUrca. No Flamengo, 200 telefones foram afetados por causa dainundação das caixas distribuidoras de dois prédios.O número de reclamações de assinantes é grande. Linhascruzadas e barulhos no aparelho, como se alguém estivessediscando, são defeitos comuns causados pela umidade, mas devemser imediatamente comunicados à Telerj. Para reclamar de algumdefeito no aparelho, o assinante deve discar o prefixo de seutelefone seguido de 0103.

Todos os dias no Caderno B.

Temporal impede ida de Saturnino Braga à Defesa Civil

Atrasos foram de,b|horas em média¦' A chegada de ônibus à Ro-típviária Novo Rio sofreu atra-sò de até três horas, em média,

?éüâí virtude do engarrafamento"^áa avenida Brasil.í;l?$Nò confuso trânsito da ave-'-Ilida Brasil, a maioria levouttiais de três horas para chegar

f&0 Centro, como NicomedesFerreira, 40, que trabalha na¦rodoviária e recorreu a "umaboa caminhada" para se livrar"do engarrafamento. Seu cole-gáj Luís Carlos Pereira, 39,'também chegou atrasado aoèerviço. Eles reclamaram da

; Ma de providência para me-• ihorar o trânsito na avenida-Brasil.

Na rodoviária, até 9h, eragrande o movimento de espera

.pelos passageiros. A Coderte.informou que todas as empre-(~sas, foram prejudicadas com o.atraso.

Jphuva põe abaixoimuro de presídio''' Até mesmo os resistentes' ' touros do presídio Milton Dias

-Moreira, no complexo Frei Ca--toeca, não suportaram a ação

das chuvas e as infiltrações pro-¦ vocadas por uma vala de esgoto•'que passa nos fundos da peni-tenciária: 15 metros de muro

< ¦: desabaram e abriram um aces-so ao mono de São Carlos.Não houve vítimas nem fugas"porque os presos estavam.dormindo", admitiu o diretorJosé Monteiro de Carvalho.

. Uma tropa do Batalhão de:Choque, reforçada com segu-

, rança do presídio, permanece-rá no local do desabamento atéqíie os muros sejam reconstruí-

-dc)s para impedir fugas. De...flcordo com José Monteiro de,

"Carvalho, a obra não tem pra-í'zó para se iniciar "porque de-

.pende de licitação, já que sót uma firma especializada pode-'.rá fazer a reconstrução". O

desabamento ocorreu por volta(

' das 3h. A causa, segundo osguardas penitenciários, foi um

! deslizamento no morro de SãoCarlos.

Saúde fica sèmluz por 10 horas

. O temporal inundou as câ-; iliaras subterrâneas da Light e' èm conseqüência Santo Cristo;í 'e'Saúde ficaram sem luz duran-té 10 horas. O Jornal do Co-'ttiérdo teve de ser impresso na

•Imprensa Oficial, em Niterói, eí.'.só'foi distribuído à tarde. O

Moinho Fluminense ficou para-'rÜoitrês horas e o Hospital dos«^.Servidores não sofreu grandes-piijuízos porque tem gera-aderes.

ibo A Light informou que osr dois bairros foram os únicos arficar sem luz. No Centro, os

m .condomínios de muitos prédiosvsolicitaram o corte de forneci-vtnento de luz, porque entrou

/vijgua nas câmaras subterrâneaso ou poços de elevador.ÍV. .

Jacarepaguá temÉn engarrafamentoMO OL_ D,

,, .Do alto, as imagens senamSemelhantes às de um panta-"X fiai, não fossem os grandes en-.gárrafamentos que bloquearam'' o acesso a Jacarepaguá, duran-te toda a manhã. Em muitostrechos, o asfalto desapareceusob as águas barrentas de pe-(júenos córregos que transbor-«feram, arrastando lama das en-costas, e chegaram a invadir

(«algumas residências.A Baixada de Jacarepaguá

foi um dos pontos mais atingi-dos pelas chuvas. Sobrevoan-do-a de helicóptero, viam-senitidamente os limites da áreaafetada: o vale formado pelomorro Dois irmãos e serra dosPretos Forros (na vertente oes-te da serra do Grajaú) e, adian-te, os bairros de Campinho,Cascadura e parte de Madu-reíra.TRANSTORNO

) f . A freguesia, considerada umj bairro dentro de Jacarepaguá,! ficou completamente paralisa-i da. Todas as ruas transversais à

avenida Geremário Dantas, co-mo as estradas do Tindiba etenente-coronel Moniz de Ara-

< gão ficaram alagadas e váriasJ casas foram invadidas pelasv águas. A praça Seca e o largo

do Tanque também estavam<i com o trânsito praticamente

imobilizado.A rua Cândido Benício, que' atravessa a praça Seca e o largo

5 do Tanque, ficou cheia em| muitos trechos; do alto, dava al impressão de verdadeiro nó no; trânsito, pois todas as ruas que

convergem para a praça esta-| vam engarrafadas. O problemai se estendia até Campinho, on-

: de a água e o trânsito chegarama impedir momentaneamente asaída dos bombeiros para osocorro à população.

; Em Campinho, os motoris-' tas que optaram pela rua Nél-' son Cardoso, por exemplo,; perderam horas parados. Mes-mo ônibus e caminhões tinhamdificuldades para trafegar na' rua alagada e o engarrafamen-to se estendia até Cascadura,onde uma das pistas que mar-gcia a linha férrea ficou com-pletamente tomada pelaságuas.

Verificar os estragos causados pelas chuvas eacompanhar os serviços de socorro era o quepretendia o prefeito Saturnino Braga, ontem demanhã, ao sair de sua residência, na Gávea Peque-na, para a rua Fonseca Teles, em São Cristovão,sede da Defesa Civil. Ao chegar próximo ao túnelRebouças, constatou grande engarrafamento e, pe-lo rádio do carro oficial, ficou sabendo que váriostrechos estavam alagados e que a ida não erarecomendável.

Ao chegar à Prefeitura, entrou em contatocom o secretário de Obras, Luís Edmundo CostaLeite, que havia tido a audiência das quartas-feirascancelada em virtude do encontro com a diretoriado CEP, também motivo do adiamento do despa-cho do secretário municipal de DesenvolvimentoUrbano, Luís Carios dos Santos. Foi então informa-do da vistoria que, junto com o presidente daComiurb e o diretor de conservação, o secretáriofaria na cidade.

"Rezar"

O prefeito reiterou a preocupação com asenchentes mas ressaltou: "Minha preocupaçãomaior é com as vidas que correm risco no meiodessa população de mais de 1 milhão de habitantesdas encontas, que é um problema de solução muitodemorada e dispendiosa e, quando bate uma chuvade vários dias seguidos, o risco aumenta enorme-mente. Num horizonte de tempo, infelizmentegrande, não há outra coisa a fazer senão rezar.Acho que pelo menos rezar não faz mal a nin-guém".

Saturnino lembrou que logo ao assumir aPrefeitura uma de suas providências foi chamar o

secretário municipal de Obras "e combinar com eleuma reestruturação e reequipamento da Diretoriade Conservação do Instituto de Geotécnica, contra-tar pessoal e equipamento necessários". Ressaltou,nó entanto, que "no serviço público as decisõesdemoram a se transformar em realidade, porqueninguém pode contratar gente nem material semlicitações, dotações, verificar empenhos etc. Nomeio disso ocorreu o pacote econômico e nosobrigou a parar 20 e tantos dias para ressuscitar onosso orçamento em cruzados".

No início da noite, Saturnino ouviu o relatóriodo secretário Luís Edmundo Costa Leite sobrevistoria que realizou em dois vôos dê helicóptero demanhã e de tarde, em companhia do presidente daComiurb, Manoel Sanchez, e do diretor de Conser-vação, Antônio Rato. Segundo Luís Edmundo, asencostas da cidade "se comportaram satisfatória-mente". O maior problema foi registrado no morrodo Fogüeteiro, no Rio Comprido, onde a águaescavou Um enorme canal, tornando o local maisperigoso. O secretário disse que a intenção daPrefeitura é construir uma valeta em forma deescadaria para diminuir a velocidade de escoamentodas águas.

No morro do Salgueiro, o problema encontra-do pelo secretário de Obras foi o carreamento demuito detrito e lama de encosta nua, o que causoutranstornos nas ruas da Tijuca. Segundo ele, asolução para o Salgueiro "será quando vingar oreflorestamento já iniciado com o plantio de 5 milárvores e com a canalização para que o RioTrapicheiro capte as águas".

Do helicóptero, o secretário pôde observartambém uma enxurrada de três quilômetros, causa-

"P m 1886, o primeiro veículoEí motorizado estréia nas ruas,causando assombro á popu-lação de Mannheim, Alemanha.Conduzindo o invento—umtriciclo acionado por ummotor que lhe permitia atingira velocidade de 14 km/h -estava o seu criador, ó engenhei-roKarlBenz.

O grande sonho acalentadopela humanidade - a constru-

ção de umveículo leve

e ágil, dotadode seus

KarlBenz.

Gottlieb Daimler.

próprios meios de propulsão—concretiza-se, enfim.

Nesse mesmo ano, GottliebDaimler, outro incansávelpesquisador, apresentava oprimeiro veículo motorizadode quatro rodas, desenvolvidoem Cannstatt com a ajudade seu amigo e colaboradorWilhelm Maybach.

Os inventos de Daimlere Benz representam o estágiodecisivo num processo deaprimoramento que teve iníciocom os primeiros veículos avapor e envolveu pesquisado-res durante mais de um século.

Em 1886, encerra-se umciclo na história das descober-

IOOÍOO ANOS DE MOTORIZAÇÃODAIMLER-BENZ 1886-1986 Mercedes-Benz do Brasil S. A.

tas e abre-se outro: a era damotorização.Esse princípio - evolução —estaria presente na obra dosdois pioneiros e ditaria toda afilosofia da atuação da empresaque se formaria mais tarde:a Daimler-Benz.

A era da motorizaçãoavança.

A 14 km/h começava arevolução que iria acelerarà marcha da história e marcardecisivamente a vida da socie-dade no século XX.

O desenvolvimento contínuode motores leves e rápidos e apossibilidade de produzi-los emescala industrial abriu horizon-tes novos para os transportes.

Em 1895, Karl Benz constróio primeiro ônibus do mundo,precursor do moderno trans-porte coletivo de passageiros.

Em Cannstatt, no anoseguinte, surge um outroinvento de máxima importânciana história dos transportes:Daimler produz o primeirocaminhão do mundo.Esse veículo tinha um motorde 4 a 10 cv, carregava de 1,5a 61 e, conforme acentuavaum folheto da época, era capazaté de dar marcha à ré.

O século XX se aproximae a história dos transportesavança, com o desenvolvimentode veículos sempre mais ágeis,rápidos e eficientes.

Surge o primeiro Mercedes.O fascínio despertado pelo

novo invento estimulouEficiência e economia são característicasde origem de todo Mercedes-Benz.

Daimler criou o primeiro veículomotorizado de quatro rodas.

o homem a estender a limitescada vez mais extremos essaoutra paixão: a velocidade. Em1899, um carro Daimler, bati-zado com o nome Mercedes,vencia o Circuito de Nice,França. Dai em diante, a marcaDaimler, representada pelaestrela de três pontas, passariaa brilhar, nas pistas e fora delas,com o nome Mercedes.

O motor Diesel dá a largada.Em 1923, Karl Benz

apresenta o primeiro caminhãoa adotar como unidade,propulsora o motor Diesel, queele vinha desenvolvendo desde1906. Pelas suas característicasde robustez, durabilidade e altorendimento térmico, o motorDiesel revelou-se extremamen-

pp

te adequado para uso em veí-culos comerciais e a süa utiliza,ção difundiu-se universalmente.

Os veículos Daimler e Benz.Brilhando juntos, agora.

Em Mannheim e Cannstatt,cidades distantes 60 km apenasuma da outra, os inventores fDaimler e Benz seguiam |trajetórias paralelas em suas %pesquisas e desenvolvimentos. *

Entretanto, eles nunca chega-ram a se conhecer.

Mas a história se encarregariade promover e consagrar oencontro entre os dois nomes.

Em 1926, a "Daimler-Motoren-Gesellschaft" e a"Benz & Cie." - as duas empre-sas automobilísticas mais

culos comerciais de qualidadeinsuperável", segundo texto daata da fusão que daria origemà Daimler-Benz AG.

Nascia a marca Mercedes-Benz.

• --V V

Avançados conceitos de engenhariaganham forma no projeto edesenvolvimento dos produtos.importantes da Alemanha - seassociam "com o objetivode oferecer a seus clientesde todas as partes do mundoautomóveis de turismo e veí-x* '¦-A<<'•»»

Em 1926 nasce a marca Mercedes-Benz.E, uma vez mais, era reafir-

mado este princípio: evolução.Um princípio que contribui naprática para antecipar conquistasno setor dos transportes eprojetar mundialmente a marcaMercedes-Benz como sinônimode veículos de avançada tecnolo-gia, altamente eficientes e deindiscutível qualidade.

Essa imagem do produto e apreferência por Mercedes-Benzpodem ser comprovadasno Brasil, onde 50% dos cami-nhões e mais de 80% dosônibus trazem à frente a estrelade três pontas.

A evolução continua.1986: está começando o

segundo centenário da motori-zação. E a Mercedes-Benz,trabalhando nos laboratóriosde pesquisa e desenvolvimento,está preparando hoje o queserá o veículo motorizado deamanhã.

. Evolução. Mais uma vez, esteé o nosso princípio.

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...

16 ? 1° caderno ? quinta-fcira, 24/4/86 Cidade JORNAL DO BRASEL

Com a chuva, Rio volta a viver dia de completo caos

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Com a chuva, Rio volta a viver dia de completo»

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A rua 7, no Rio Comprido, perdeu até paralelepípedos

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Avenida Brasil: retrato novo de velha tragédia vftX-

Foto de Marcelo Carnaval

Uruguaiana: luta pa^ salvar eletrodomésticosGaragens alagadas deram trabalho a bombeiros

Foto de Marcelo CarnavalGonçalves (D) esperou sentado no tumulto da avenida Brasil

Foto de Marcelo Carnaval

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•s Com a retirada dos corpos, encaminhados ao IML, e to. Por volta de 7h levava-se a media de duas horas parad^rrubada do muro, a equipe da Defesa Civil liberou o ^rCOr^^

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dos morTos e encostas, onde houve desluamentos de barreiras .'j^ lamentavam os transtornos provocados pela^enchente e tinham

enorme buraco no quarto de hospede do presidente do Clube de la do que gastar com saneamento bdsico — disse o comercianteEngenharia, Matheus Schnaider, mas nao houve feridos. '"''• 'HP*^.'jfk

Sf, ^Z*%Se Carlos Augusto, que teve o carro enguiqado no Caju.A RuaPereiradaSilva,emLaranjeiras,foicomparadap« %> - !1 ^yLS^p^Jip , ^ \ Essa opiniao era compartilhada pela m^dica Sara Linden,

'n|oradores,^como a bancaria CISudia Cunha, a Tripoli, "depois <'Ue

^'U <to.Le^on as 6hl5min e ao tomar a pista da Avenida

mento de um trecho da galeria pluvial. Entre outros buraros Brizola comeqou com essa onda de CIEPs, osoutros'problemas

jiue M 51 anc» mora no n° 740: "0 calqamento tem de ser \i M/Htjtjf wp^^p| A seu lado, o comerciante Paulo Santiago queixava-se de

lj S<3 o quartel do Corpo de Bombeiros em Santa Teresa, no >J^L, * | ^V»

*" , Na altura de Bonsucesso, Maria JoseVieira de Andrade

Silvestre, registrou cinco saidas de socorro em deslizamentose ' 7* "< '"¦'] " ' ^HHRK W. . w-.: • •..' aguardava onibus para a Ilha do Governador.

desabamentos de casas e muros, contou o sargento Mena. ^;a ¦*•*,^7, « l^BI W L ' ''p* — Estou aqui ha mais de duas horas e nada de onibus.

;. Na rua Barao de Petropolis, entre Santa Teresa e Rio '•*&?**.'< ; ¦ " • Nao sei mais o que fazer, pois tenho de trabalhar. Tudo istoGomprido, havia dois pataos de agua ladeira abaixo, uma ¦

"' /

'/ seria evitado se colocassem um circular pela Avenida Brasil —

qtechefiou 10homensno resgate de uma famflia nomorrodos 'nr Motoristas tentaram fugir pelas vias paralelas mas nada

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preso em^ande engarrafamento, com^ntou:

I^mK-—sem ter onde ficar — permaneceram abrigadas no lado de fora, os vizinf^^^^^^^i^os corpos de Mar^^^^^Arnalc—Agentenaopodemaissairanoiteporqueeassaltada;

com direito a televisao e refeigoes. Aimoqaram ffgado, nao pode mais sair com chuva que pega engarrafamento ecfpSTseca e abdbora. enchente. Assim nao da. E ainda querem que a gente pague osjpSOutro grave deslizamento ocorreu no morro do Foguetei- impostos bonitinho, com aumento. Nao me falem do Brizola

r&r«m Santa Teresa, onde a Secretaria de Obras do Municipio h m ¦ ¦ mm que ai perco realmente meu bom humor,a^otecnica realizam, em conjunto, esforqos para contornar H H Para Antdnio Francelli, 87, morador hi 53 anos da ruapm|ema das encostas. Com seis casas ameagadas de ruir, uma III III ¦ HI 1^^. I l_^l I Igaf,Penha—ontem transformada em piscina de 300 metres —('§.|;lClua's c°ndenada pela Defesa Civil, os moradores do morro BBl ¦¦ Itll I III 1^^^^ I ^h^l III todos os transtornos poderiam ser evitados "se houvesse umnSprpoupam as autoridades: I BAIII I ^L^^l I I I^P^ BAI minimo de planejamento e bom senso por parte das autori-pv— Os engenheiros da Geot6cnica cansados de vir I H ¦ dades".

aqui, resolvem nada — protestou Rubem Bento I IHN II I 1^^^ I I Wkm BBBIMagalhaes.umdosvizinhosdeNairdeLourdesSilva,52,viuva \/CDQI IQqhe hi mais de oito anos mora com os 12 filhos no beco Senegal, * unOUO29.fA casa ameaqa desabar mas, apesar de alertada, Nair nao JHk m* ^^^^^^1 IB^Bi Htern-para onde ir: "Seri que o pessoal da Comlurb nao pode ^^^Bl I^^^B ^^^^^^1 I^^V

^pglomenos tirar essa terra e o lixo?", indagou. H |ABB I I 'IBI I II I II I I

I^^^Hinda

morro do Fogueteiro, Carlos Alberto dos Santos Hi^rl IIIUl I I I J III II I I^^^H'a, 36, na travessa 1^^ I I 1^ JBl^B ^l^|T U/j^k III U^^^^Bos, 12. A oferece a seguranga I HB^^II Ivl^^^Hente sobre uma terra fofa, numa barreira que ontem

^lr,S?rofnSelanen,,od«p»6»m impostos. p,,. TCDADIHD A HTHBICI APinillDIAD^^¦¦naior atengao do poder publico, o mesmo nao ocorre no MM Ih I lllll*l CM1 II IIUMllVllA^kB

asfalto. Na rua Monte Alegre, em Santa Teresa^ deslizamento | LI Ifll IfflU fill I lllll LoiUIUIlfll llflUade uma barreira de 50 metros de altura acabou impedindo o __ ^____ ________ _ _ a ¦trafego, forqando os motoristas a darem volta maior pela rua B ^r^^Bl^rB^T|llH B V ¦ Ol |nrflll|l

p.1 &b»sti.o Ume E « mo^ nio pertom UA

I til IAI IVA AU uUlltuuU.I — Os impostos sao altos, mas os servigos sao escassos —

felarnr"D%DuraMpot?S SsaTi'TSnS DireQao Geral - Prof? Mario Henrique Simonsencjfa." A casa 6 da engenheira Lucia Lobo, o deslizamento COOrdenaC&O - Prof? MOVSCS Gldt.ofcorreu nos fundos do predio de dois pavimentos, mas aenfnheira garantiu que nao hi problemas. "O risco 6 s6 para Datas: 28 e 29 de abnl(fMetn passa embaixo", disse Lucia.]f g Embaixo, a maior diflculdade foi enfrentada por motoris-

t(B como Arnaldo Passos, a servigo da Comlurb, obrigado O modelo brasileiro de estabilizaQ^o econdmica ja e um assunto de grande interesse no pianoretojrnar. No monte de terra e entulho que se acumulou na internacional pelo seu ineditismo e ousadia te6rica e pratica.^tte Alegre, em frente ao n° 60, trabalhavam quatro garis da Ao mesmo tempo, cresce a curiosidade nacional quanto h eficiencia do programa de estabilizagSoComlurb, que chegaram as 8h30min e ate duas horas depois em outros paises como Argentina e Israel.agmfdavam a chegada de uma pa-mecanica para facilitar O Seminario Terapias Antiinflacionarias abre espago para voce conhecer melhor os caminhosrS$A?° irra'¦ a c . i u . ux c a novos da economia brasileira, bem como as experiencias internacionais no combate a inflacao,

"ftexoshoje obsorvados nos paises que adotaran, iraiamento ^melhame.aineaqa de queda uma mangueira e uma figueira, nos quintais Local. Hotel Mendiend&casas 80 e 78 da rua Aurea. Inscri?Oes: ESAD - Rua S3o Jose, 40/9?andar -Tel.: (021) 221-7080 -Telex (021) 31654

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i Verba que vai sobrar PROGRAMA L

if . para enchente e poucaDo total de Cz$ 1 bilhao 244 milhoes, que H|f|klHH|HB||B|BH|i|H|jfff|M

|j Secretaria Municipal de Obras preve gastar em 86 em; investimentos, ate agora o combate a enchentes estd'1: {evando apenas Cz$ 16 milhoes, a serem gastos na

i compra de equipamentos para desobstruqao e restaura-| ?ao de galerias pluviais. A maior parte do investimento

i da secretaria — Cz$ 768 milhoes — sera repassada aoi Estado para custear a construqao de CIEPs no municipioI do Rio de Janeiro.', Segundo o secretario municipal de Planejamento,.! Tito Ryff, a eliminaqao das enchentes nao acontecera|

"cm tres ou quatro anos de Governo". "O problemaprecisa

| iongo d; Temos,

que desnaviapbueiros"Elixo de!a coleta

1 do", disqao dasdeslizanquadro

Patrocinio

Fotos de José Roberto SerraMuitos culpam governo %

por pensar só em CIEPUm engarrafamento de 15 quilômetros de extensão, pistas tíalagadas, dezenas de carros enguiçados no acostamento e falta :

de ônibus foram algumas das marcas deixadas pelas chuvas que '-

transformaram — como de hábito — a avenida Brasil em caos. 'Nas pistas, sobretudo em direção ao Centro, todos enfrentaram ^desde a madrugada e durante toda a manhã, verdadeiro ;:martírio. *

Motoristas não pouparam críticas ao governador Leonel ,iBrizola, acusado de promover-se à custa dos CIEPs e deixar delado o saneamento básico. Na opinião do empresário IvãGonçalves, a opção de Brizola se justifica "na medida em que sóa propaganda dos CIEPs dá voto".

Caos

No dia de São Jorge, restaram no barraco o retraio do Charles e o quadro do santo

Barraco desaba em Olaria e mata casal e

Estrondo

Charles de Almeida, de 1 mês, e seus pais, ArnaldoJerônimo e Marilene de Sousa, morreram soterrados quan-d^ç. barraco onde dormiam desabou sob toneladas de lamae ô peso de um muro que ruiu, na rua Uanapu, Olaria. Odeslizamento atingiu o barraco vizinho sem provocar ví-

p Em meio ao desespero de parentes e amigos, os corposi retirados pela manhã por bombeiros de Ramos e do

er. Desolada com a morte do filho e do neto mais novo,j^l de Almeida — socorrida no hospital de Ramos comp nervosa — queixou-se de que "isso aqui vive abando-

nâflb; ninguém nunca fez nada pela gente a não ser umB^olão ali na esquina, mas que não traz de volta meu

frS: .m. .família de Amaro do Espírito Santó (mulher e a

le 6 anos), que morava no barraco vizinho ao de seuArnaldo, estava apenas assustada; nada sofreu com adas duas casas. Maria Bernarda, sua mulher, contou

qiifeÇstava acordada quando houve um estrondo seguido dodejtâzamento.

;? W.— A Marilene também estava acordada. Por volta das4'^oras, ela me disse que o barraco estava com muitagáíeira. De repente houve o estrondo e caiu tudo.'Amaro disse não entender como o irmão puderaextrair um muro de tijolos com três metros de altura, queaçàpou provocando a tragédia. Contou que Arnaldo, 26,comerciante, ultimamente vivia de biscates e sonhava emmelhorar de vida.;||gg Eu mesmo havia morado naquele barraco e ele era

seguro. Não fosse o muro de tijolo e o barraco ainda estaria

feç O desabamento provocou grande susto em 15 famíliasqjpmoram no início do morro, onde ficavam os barracosadidos.il Com a retirada dos corpos, encaminhados ao IML, e a

derrubada do muro, a equipe da Defesa Civil liberou olocal.

|| Deslizamento continua

p a ameaçar Santa TeresaEntre o Centro e a Zona Sul, as ruas mais afetadas pelotemporal foram as de Santa Teresa, Glória, Catete, Cosme

Velho e Laranjeiras, que ficaram cobertas de lama e detritosdós morros e encostas, onde houve deslizamentos de barreiras ehâ ameaça de desabamento de casas e árvores. Na rua ProfessorOlinto de Oliveira, em Santa Teresa, uma pedra rolou e fezenorme buraco no quarto de hóspede do presidente do Clube deEngenharia, Matheus Schnaider, mas não houve feridos.

<! A Rua Pereira da Silva, em Laranjeiras, foi comparada pormoradores, como a bancária Cláudia Cunha, a Trípoli, "depoisdè um bombardeio norte-americano": canos cheios de detritos,garagens inundadas e enorme cratera provocada pelo rompi-mento de um trecho da galeria pluvial. Entre outros buracosmenores, um surgiu em frente à casa do jurista Sobral Pinto,que há 51 anos mora no n° 740: "O calçamento tem de serlevado mais a sério", sugeriu o advogado,

j Só o quartel do Corpo de Bombeiros em Santa Teresa, noSilvestre, registrou cinco saídas de socorro em deslizamentos edesabamentos de casas e muros, contou o sargento Mena.'. Na rua Barão de Petrópolis, entre Santa Teresa e RioComprido, havia dois palmos de água ladeira abaixo, umaenyurrada como eu nunca havia visto antes—disse o bombeiro,qííe chefiou 10 homens no resgate de uma família no morro dosPrazeres.

Deslizamento derrubou uma caixa de água de 2 mil litrosapieaçando a casa de Jorge Pereira Azevedo, na rua SebastiãoFrancisco da Silva, 60, morro dos Prazeres, em Santa Teresa,

ndo escutei o barulho, chamei por todos", contou Leoninapia, mulher de Jorge. Ela conseguiu salvar os dois filhos e a

lia do cunhado, Salvador de Azevedo, 45.•^Ameaçada de desabar, a casa foi interditada pela Defesali Enquanto aguardavam remoção prometida por assessoresSecretaria Municipal de Desenvolvimento Social as duas

ulias — sem ter onde ficar — permaneceram abrigadas noMel, com direito a televisão e refeições. Almoçaram fígado,ne seca e abóbora.^iOutro grave deslizamento ocorreu no morro do Foguetei-

em Santa Teresa, onde a Secretaria de Obras do Município e^otécnica realizam, em conjunto, esforços para contornar o

. t>íema das encostas. Com seis casas ameaçadas de ruir, umad|||juais condenada pela Defesa Civil, os moradores do morronpotpoupam as autoridades:p'v— Os engenheiros da Geotécnica estão cansados de vir

aqui, mas não resolvem nada — protestou Rubem BentoMagalhães, um dos vizinhos de Nair de Lourdes Silva, 52, viúvaque há mais de oito anos mora com os 12 filhos no beco Senegal,29-í|V casa ameaça desabar mas, apesar de alertada, Nair nãotámípara onde ir: "Será que o pessoal da Comlurb não podepçlo menos tirar essa terra e o lixo?", indagou.

«f- Ainda no morro do Fogueteiro, Carlos Alberto dos Santosgira, 36, se preocupa com a varanda de sua casa, na travessaWócos, 12. A área não oferece a mínima segurança e estáWiÁiente sobre uma terra fofa, numa barreira que ontemBino começou a deslizar.

jjp Se no morro ou na favela nem todos pagam impostos, parag&ir maior atenção do poder público, o mesmo não ocorre no

asfalto. Na rua Monte Alegre, em Santa Teresa, o deslizamentode uma barreira de 50 metros de altura acabou impedindo otráfego, forçando os motoristas a darem volta maior pela rua

ilfáteai Sebastião Leme. E os moradores não perdoam aprefeitura:

Os impostos são altos, mas os serviços são escassos —jisumiu o aposentado Donias da Costa, 60, mostrando o local(^

'deslizamento: "Daqui a pouco essa casa vai descer lá deA casa é da engenheira Lúcia Lobo, o deslizamento

bjreu nos fundos do prédio de dois pavimentos, mas agenheira garantiu que não há problemas. "O risco é só paraifa passa lá embaixo", disse Lúcia.

]<.^Embaixo, a maior dificuldade foi enfrentada por motoris-t^ como Arnaldo Passos, a serviço da Comlurb, obrigado arptornar. No monte de terra e entulho que se acumulou na

pe Alegre, em frente ao n° 60, trabalhavam quatro garis dajdurb, que chegaram às 8h30min e até duas horas depoisífdavam a chegada de uma pá-mecânica para facilitar abção da terra.í^ía rua Laurinda Santos Lobo, também em Santa Teresa,

eno deslizamento de uma amurada de pedras deixou sob aça de queda uma mangueira e uma figueira, nos quintaisasas 80 e 78 da rua Áurea.

. ¦ Verba que vai sobrar

para enchente é poucaf[ Do total de Cz$ 1 bilhão 244 milhões, que a

H Secretaria Municipal de Obras prevê gastar em 86 em•; investimentos, até agora o combate a enchentes estáf: levando apenas Cz$ 16 milhões, a serem gastos na' compra de equipamentos para desobstrução e restaura-

ção de galerias pluviais. A maior parte do investimentoda secretaria — Cz$ 768 milhões — será repassada aoEstado para custear a construção de CIEPs no municípiodo Rio de Janeiro.

Segundo o secretário municipal de Planejamento,Tito Ryff, a eliminação das enchentes não acontecerá"cm três ou quatro anos de Governo". "O problemaprecisa ser analisado como algo que se acumulou ao

, longo dos anos e, para resolvê-lo, não basta dinheiro.| Temos, antes de tudo, que criar uma consciência social

que desperte a população para o prejuízo do lixo jogadona via pública e até para o roubo de tampões de ferro dosbueiros da cidade"."Das 480 favelas do Rio, a Comlurb já recolhe olixo de 80 e estamos estudando uma forma de introduzira coleta em todas elas através de um mutirão remunera-do", disse ele. "Fora isso, há um programa de arboriza-ção das encostas dos morros, que também vai evitar odeslizamento de terra, hoje um problema a mais noquadro cada vez mais critico das enchentes".

fora, os vizinhos vetaram os corpos de Marilene,~Ãirna,lado de

puMwnc

VERSUS

PUIN0Ç8UZAD0

TER AP1AS ANTUFLACKBÍÂMAS:

DATEN™ AO SUCESSO.

Direção Geral - Prof? Mário Henrique SimonsenCoordenação - Prof? Moysés Glat.

Datas: 28 e 29 de abril

O modelo brasileiro de estabilização econômica já é um assunto de grande interesse no planointernacional pelo seu ineditismo e ousadia teórica e prática.

Ao mesmo tempo, cresce a curiosidade nacional quanto à eficiência do programa de estabilizaçãoem outros países como Argentina e Israel.

O Seminário Terapias Antiinflacionárias abre espaço para você conhecer melhor os caminhosnovos da economia brasileira, bem como as experiências internacionais no combate à inflação,e os reflexos hoje observados nos países que adotaram tratamento semelhante.

Local: Hotel MeridienInscrições: ESAD - Rua São José, 40/9?andar -Tel.: (021) 221-7080 -Telex (021) 31654

Dia 28: Manhã - Caso Israel"A escalada da inflaçãoe as inovaçõesantiinflacionárias."Conferencista: RudgcrDombusch (PhD)(Professor de EconomiaInternacional doMassachusetts Instituteof Tecnulogy - MITJ

Tarde - Caso Argentina"Da hiperthflaçãoao Plano A listrai.''Conferencista -Juati Cariode Pabla (PhD)(Editor d(< ' 'El CronistaComercial Hitémis Aires).

PROGRAMA

Dia 29: Manhã"Experiênciasantiinflacionárias ¦ liçõese extrapolações."

Conferencista - MárioHenrique Simonsen(Diretor du Escola dePós-Gradiuição emEconomia da FundaçãoGetiilio Variias).

Promoção RealizaçãoJORNAL DO BRASIL

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AEROL/NEAS ARGENTINAS

TardeI? PARTE"Combate à inflação:dimensões técnicas xdimensões políticas.''Conferencista ¦Oscar Camition(Ex-embaixador duArgentina no Brasil).2? PARTEPainel de Debates.Presidência - MárioHenrique SimonsenMembros - Rudger

DombuschJuan Cario de PabloOscar Camilion

JORNAL DO BRASIL Cida.de quinta-feira, 24/4/86 ? Io caderno ? 17

Leia editorial "Não é Com Ele"

filho de 1 mês

O movimento comercial do Centro caiu 60%, estimou opresidente do Clube de Diretores Lojistas, Sílvio Cunha, noinício da manhã, enquanto assistia da janela de seu gabinete, naRua Buenos Aires, a empregados da Casa Garson retiraremlama da loja. Comerciantes das Ruas Uruguaiana, Alfândega,Sete de Setembro e arredores calcularam a queda média emtorno de 40% e o índice de empregados faltosos era acima de20%. "Quem veio trabalhar chegou muito tarde", disse ogerente da Garson, Pinheiro Dória.

O comércio, de modo geral, só começou a funcionar apartir das lOh por causa da ausência de empregados, inundaçãodas lojas e falta de fregueses, que preferiram ficar em casa aarriscar-se por ruas enlameadas e congestionadas. Até mesmo onúmero de barracas de camelôs na Uruguaiana—normalmentesuperdisputada — diminuiu.

Entre as lojas, a Tele-Rio, na esquina de Sete de Setembrocom Uruguaiana, ficou com o maior prejuízo: a água subiu a ,l,50m no subsolo, danificando mais de 700 artigos, com perda, ¦segundo o supervisor Carlos Alberto Pereira, de mais ou menosCz$ 500 mil. Foram danificados tevês a cores, ferros, batedei-ras, máquinas eletrônicas, rádios, toca-discos, gravadores etc. Aloja só abriu às 15h e deixou de vender Cz$ 300 mil emeletrodomésticos, estimou Pereira.

A Casa Garson, na Rua Buenos Aires—contou o gerentePinheiro Dória — vai levar para o depósito três grupos deestofados (um dos quais custando Cz$ 37 mil), colchões, TVs acores e estantes que foram danificados. "Não sei quanto foi oprejuízo, mas está em torno de alguns milhares de cruzados",disse Dória. A Loja Arapuã, na esquina de Uruguaiana comBuenos Aires, perdeu 20 artigos de miudeza, disse o gerenteAssis de Souza.

No Mercado das Flores, a água atingiu o subsolo de todasas 43 lojas, destruindocrisálidas, rosas, margaridas, papel, fitas, Jpalitos, freezers, geladeiras, móveis de escritório. Os bombeirosse retiraram só no início da tarde e metade das lojas funcionousatisfatoriamente. "Perdemos mais de Cz$ 100 mil em mercado-rias", lastimava o dono da Azaléia Flores, Pedro Barras.

— Desde 65, nunca vi situação assim. A culpa é daPrefeitura que não desentupiu os bueiros. Todos sabem que temchovido bastante, mas a Prefeitura nunca faz limpesa nosbueiros do Centro. Não é mais possível a gente ter constantesprejuízos com a chuva — reclamava o florista Fernando Nunes,proprietário do Lírio, entre o barulho da bomba do Corpo deBombeiros e o movimento de baldes dos empregados.

Defeito na instalação elétrica de um prédio vizinho deixousem iluminação o Banco Itaú, na esquina de Rio Branco comPresidente Vargas; velas foram acesas nos 15 caixas. "Assimque chegamos, constatamos a falta de energia e o emudecimen-to dos telefones. O banco só não parou porque nossos funciona-rios moram, em sua maior parte, na Zona Sul", disse osubgerente Luís Antônio.

Quem lucrou com a queda no comércio foram os camelôsda Uruguaiana que montaram barracas e tabuleiros para venderquarda-chuvas com preços oscilando entre CzS 65 e CzS 90. Oambulante Ricardo, após duas horas de trabalho, tinha vendidocinco guarda-chuvas e seu colega Cláudio Lopes, sete. Aassistente de suprimentos da Telerj. Malu Cortes, comprou um.

Centro teve movimento

comercial 60% menor

Desde as^ primeiras horas da madrugada, a avenida Brasilera um caos. A medida em que as pistas se alagavam o trânsito ,parou e em alguns trechos, como Magalhães Bastos, altura do !Km 28, e Parada de Lucas, altura do Km 15, as pistas ficaram ,interditadas sobretudo para os carros de passeio.

Quem tentou passar acabou com o carro enguiçado, comoo motorista de táxi Paulo Roberto Andrade. Ele deixou a casa, jem Coelho Neto, a lh e só conseguiu sair da avenida Brasil às 'llh30min, quando conseguiu colocar o motor do carro nova-mente em funcionamento.

Perdi pelo menos uns CzS 700 com essa parada e acabei.enfrentando verdadeiro inferno. Havia trechos na avenida.'Brasil em que as águas cobriam as muretas transformando tudoem imenso rio.

A seu lado, o guarda de trânsito Lima, do destacamento daPolícia Rodoviária, contou que em cinco anos de serviço nuncavira nada igual na avenida Brasil.

Para se ter idéia, tivemos de andar cerca de 10 ,quilômetros a pé, pois a viatura não passava no engarrafamen-,to. Por volta de 7h levava-se a média de duas horas parapercorrer 11 quilômetros. Acho que a avenida Brasil não,comporta mais todo esse fluxo; qualquer chuva mais forte é issoque se vê. |

Às 8h, o caos era completo nas pistas de subida e descida. -Mas os maiores transtornos ficaram mesmo para os motoristas ;que tiveram carros enguiçados e, sem outra alternativa, perde-ram horas à espera de socorro, junto ao acostamento.

No viaduto de acesso à avenida Brasil (ponte Rio—.Niterói), na altura do Caju, uma fila com 22 carros enguiçadosretratava bem a situação. Em pequenos grupos, motoristaslamentavam os transtornos provocados pela enchente e tinhama mesma opinião sobre os responsáveis.

Os Brizolões realmente promovem muito mais o Brizo-la do que gastar com saneamento básico — disse o comercianteCarlos Augusto, que teve o carro enguiçado no Caju.

Essa opinião era compartilhada pela médica Sara Linden,que saiu do Leblon às 6hl5min e ao tomar a pista da AvenidaBrasil em direção a Olaria, seu Passat, XK 9834, enguiçou.

Estávamos justamente comentando que depois que oBrizola começou com essa onda de CIEPs, os outros problemasda população foram esquecidos. ,

A seu lado, o comerciante Paulo Santiago queixava-se deconseguir chegar à Penha para abrir sua loja.

Na altura de Bonsucesso, Maria José Vieira de Andradeaguardava ônibus para a Ilha do Governador.

Estou aqui há mais de duas horas e nada de ônibus.Não sei mais o que fazer, pois tenho de trabalhar. Tudo istoseria evitado se colocassem um circular pela Avenida Brasil —lamentou ela.

Motoristas tentaram fugir pelas vias paralelas mas nadaadiantava. Em Olaria, na rua Andorinhas, o comerciante JoséRoberto, preso em grande engarrafamento, comentou:

Não dá para escapar mesmo. Tentei sair da AvenidaBrasil achando que por aqui a coisa iria melhorar, mas foi emvão. Infelizmente vamos continuar enfrentando situações comoessa, porque o mais importante são os CIEPs que o Brizolacoloca em cada esquina como propaganda sua.

A médica Elisabeth Rodrigues, que teve o carro enguiçadona altura de Ramos, confessava estar cansada dos problemasque a Cidade enfrenta:

A gente não pode mais sair à noite porque é assaltada;não pode mais sair com chuva que pega engarrafamento eenchente. Assim não dá. E ainda querem que a gente pague osimpostos bonitinho, com aumento. Não me falem do Brizolaque aí perco realmente meu bom humor.

Para Antônio Francelli, 87, morador há 53 anos da ruaIgaí, Penha—ontem transformada em piscina de 300 metros —todos os transtornos poderiam ser evitados "se houvesse ummínimo de planejamento e bom senso por parte das autori-dades".

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TERAPIAS ANTMUMNAHAS:

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Diregao Geral - Prof? Mario Henrique SimonsenCoordenagcio - Prof? Moyses Glat.

Datas: 28 e 29 de abril

18 ? 1° caderno ? quinta-feira, 24/4/86 NaciOlial JORNAL DO

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De segunda a sabado

as 21:20 horas- canal 6

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18 o Io caderno ? quinta-feira, 24/4/86 Nacional JORNAL DO BRASIL

Prisão preventiva para

ladrões de banco foiSarney garante a

gaúchos

que fará a reforma agrária

I Brasflia —O presidente José Sarney infor- de que depende a reforma agrária: "Umi mou a 40 políticos do PMDB do Rio Grande processo de desapropnaçao para reformaí do Sul que tem vontade política e recursos agrária que não obtém êxito na Justiça tem um

necessários para executar a reforma agrária, efeito bumerangue - ele retroage e beneficiafaltando só azeitar a máquina do INCRA. exatamente quem está contra a distribuição de"Essa reforma não pode sair malfeita. Eu terras." Reforçando esse entendimento contraestou segurando os planos porque ela tem de a timidez do Judiciário, um dos deputados

! ser definitiva" disse ainda o presidente, ani- disse a Sarney que no Rio Grande do Sul estãomando a bancada rio-grandense com outra prontos para explodir novos movimentos defrase- "A demora na elaboração dos planos invasões promovidos pelos sem-terra.significa celeridade na realização da obras." Foi invocando essa inquietação gerada

Os políticos gaúchos foram ao Palácio do pela demora na aplicação da reforma agráriaPlanalto queixar-se da lentidão com que que o grupo chegou para uma conversa, areforma agrária se processa naquele estado, portas fechadas, de 30 minutos, com o presi-onde até agora não se promoveu um só dente Sarney. "Os senhores não se preocu-assentamento. Na fazenda Anoni, os colonos pem. A demora nossa será apenas de algunscontinuam esperando da Justiça uma certidão dias. O que eu não quero é que o povo recebade imissão de posse, autorizados até agora a terra cheio de esperança, sem ter estrutura

I ocupar apenas uma parte da propriedade, para cultivá-la e ainda correndo o risco deapesar do decreto presidencial de desapropria- perdê-la na Justiça. O INCRA ainda precisa

• cão Situação igualmente tensa se repete na ser dotado de equipamentos necessários,j fazenda São Pedro, que Sarney declarou de O presidente do PMDB no Rio Grande dof utilidade pública, mas que continua dependen- Sul, deputado César Chirma, disse a Sarney

do da ação da Justiça. que a execução da reforma agrária é condição; Discretamente, o presidente se queixou da essencial para recuperar a economia do seu

lentidão dos juizes para julgarem os processos estado.

Estímulos facilitam invasão

DONA

De segunda a sábado

às 21:20 horas -canal 6

Prefeito de Mariana briga

com SPHAN e não tira lixoSP — José Carlos Brasil

Mariana (MG) — Uma luminária de ferroantiga, sustentando cinco lanternas de estilobarroco, cercada de pilhas de lixo no centro daPraça da Sé. Esta é a imagem do centrohistórico de Mariana, primeira capital de Mi-nas, onde o prefeito João Ramos (PDS) dei-xou de recolher o lixo desde sábado, emrepresália contra a SPHAN — Secretaria doPatrimônio Histórico e Artístico Nacional, quenão permite que ele substitua os pisos de pedrarolada das ruas antigas por modernos bloque-tes de cimento.

— Antes, eu brigava sozinho contra oPatrimônio, agora a briga é geral — afirma oprefeito, um comerciante e fazendeiro de 56anos, disposto a resistir às pressões da popula-ção, inclusive dos 13 vereadores, todos do seupartido, para que mande retirar o lixo. Ele nãose preocupa com o mau cheiro que exala docentro histórico. "Acho até gostoso. Estouacostumado, na minha fazenda, com o cheirodo chiqueiro e do curral. Deixem as moscasvoando. Se der doença em alguém, eu douremédio, como já venho fazendo", diz ele,orgulhoso da arrecadação da Prefeitura, pre-vista para este ano em Cz$ 20 milhões.

TemoresPoucos dos 30 mil habitantes de Mariana

se animam a criticar o prefeito para a impren-sa. Alguns admitem temer represálias porparte de João Ramos, tido como homemviolento, que foi eleito com apoio do ex-ministro da Justiça, Ibrahim Abi-Ackel, seuamigo. Até o artista plástico Álvaro José daSilva, da executiva local do PMDB, que tomoua iniciativa de denunciar aos jornais a atitudedo prefeito, revela temor:

— Hoje, eu vou ter de ir para casa maiscedo. Vou ter de ir cabrero, porque posso seragredido pelo prefeito. Lembrou que há umano e meio, o prefeito "mandou dar um socono olho" do presidente do diretório municipaldo PMDB, João Bosco Carneiro, e que, hácerca de 30 anos, João Ramos chegou a sercondenado, em Mariana, acusado como man-dante da morte de um tio, mas foi absolvido.

Até os que protestam tomam suas precau-çóes. É o caso do estudante Luís AntonioCouto, 20 anos, que mora com outros colegas

da Universidade Federal de Ouro Preto, naRepública da Sé, um antigo casarão da Praçada Sé. Eles colocaram duas faixas acima doamontoado de lixo: "Lixo, tifo, ratos, baratas,moscas, gente doente", e "Mariana limpa écidade desenvolvida".

Não estou contra o prefeito — explicao estudante. — Cheguei aqui há um mês.Estou contra a sujeira. Acho que o Patrimôniotem razão: têm de ser preservadas as coisasantigas da cidade.

Enquanto uma dona-de-casa de 58 anosrecorria também ao anonimato para registrarseu protesto, outra de 38 anos, Marisa doEspírito Santo, que mora na vila da Samitri,longe do acúmulo do lixo, não se, esconde.

Este lixo está um horror. É uma loucu-ra do prefeito. O Patrimônio está certo. Mes-mo sabendo que o calçamento é ruim, ele temde ficar como é, senão o que será de Mariana,uma cidade histórica?

Segundo o arquiteto Lourival CaporaliPenna, responsável pela SPHAN em Mariana,o prefeito poderia corrigir a pavimentação dasruas sem descaracterizá-las. Bastaria que fos-sem retirados os antigos seixós rolados paraque a sub-base fosse recompactada e fossemeles novamente recolocados.

O Patrimônio — diz porém o prefeito— não tem autoridade nem moral para falarsobre a cidade. Não atendo suas ordens,porque eles não têm moral. Proíbem que eumexa nos pisos, mas permitem que sejamfeitos prédios modernos, como o Palácio doBispo (situado na praça Gomes Freire, onde olixo também se acumula e cujas obras aSPHAN conseguiu embargar, há uns doisanos, por apenas seis meses). Não dou con-fiança para o Patrimônio. Só darei quando eleprovar que cumpre sua obrigação de ajudar oprefeito a preservar a cidade.

João Ramos mora fora da cidade, naregião de Cachoeira, mas a Prefeitura fica naparte histórica, na praça João Pinheiro, aolado de duas velhas igrejas. Ao contrário dasoutras ruas e praças situadas dentro da zona deconflito, não se via ontem à tarde lixo nestapraça. O prefritae*tá rrsponrieHos inquéritona Polícia Federal por desobediência, masgarante que não manda retirar o lixo.

Família de bebê que morreu

duas vezes aciona hospital

Porto Alegre — A família de Rafael Trujil-lo, o bebê que foi dado como morto, reviveuapós seis horas no necrotério do HospitalLazarotto e veio a morrer dois dias depois, vaiprocessar o hospital por negligência médica. Afamília de Rafael Trujillo, que é pobre, contacom uma testemunha, a ex-auxiliar de enfer-magem Ana Isabel Fernandes, que informouao avô da criança, Carlos Trujillo, que nadafoi tentado após o menino ter sido dado comomorto porque a médica, de nome Miriam,tinha pressa de ir embora porque havia termi-nado seu plantão.

O hospital informou em nota oficial quenão houve omissão e seu diretor, Flávio Knij-nick, disse que uma "junta médica" atestou amorte clínica de Rafael Trujillo, que reviveuquando, no necrotério, aguardava a necrópsia.A ex-auxiliar de enfermagem Ana Isabel Fer-nandes, despedida pouco depois da morte dacriança, disse que a doutora Miriam e outraenfermeira, Elizabeth, estavam na sala quan-do a criança teve parada cardíaca e tentaramcom massagens e respirador artificial fazercom que a criança reagisse, mas desistiram.Ana disse que notou depois que a criança semexia, chamou uma enfermeira, mas ela lhedisse ser natural a contração muscular emmortos e não chamou a médica.

Mais negligênciaO médico Fernando Matos, do Hospital da

Beneficência Portuguesa, está sendo acusadopor Parahin Gonçalves Ribas de negligência,que teria causado a morte de sua mulher.Alice Cunha Ribas. A mulher passou mal às3h da manhã e morreu numa crise de tosse,sem socorro, porque o médico dormia na UTI.

O marido, indignado, tentou matar o mé-

dico, tendo sido impedido por soldados daPM. Alice estava internada com carcinoma nalaringe, infecção respiratória e fístula tráqueo-esofágica há 30 dias e, quando teve a crise detosse, o marido e a filha, Soara, não conse-guindo atendimento no próprio Hospital daBeneficência Portuguesa, correram a um hos-pitai próximo, da Santa Casa de Misericórdia,mas os médicos se recusaram a atender porestar a paciente internada em outro hospital.Parahin Gonçalves apresentou denúncia con-tra o médico na Delegacia de Homicídios.

AmputaçãoO advogado Alceu Machado decidiu in-

gressar com ação cível de indenização contra oEstado do Rio Grande do Sul porque seucliente, João Haroldo Teixeira, teve o braçodireito amputado devido a uma injeção malaplicada no Hospital São Pedro, onde JoãoHaroldo fazia tratamento psiquiátrico.

Segundo Alceu Machado, João Haroldorecebeu § injeção quando estava dormindo e,por causa das dores que passou a sentir a partirdaí, fugiu do São Pedro e procurou, sucessiva-mente, atendimento médico na Santa Casa deMisericórdia e no Hospital Conceição. Ali,apesar do tratamento recebido, teve amputadoseu braço direito por apresentar edemas nobraço e antebraço e cianose nos dedos da mãodireita, com informou a assessoria do HospitalConceição.

O advogado culpa os enfermeiros e médi-cos do Hospital Psiquiátrico São Pedro pelainjeção mal aplicada que causou os problemasno braço. Como o São Pedro pertence ü redehospitalar do governo gaúcho, a vítima entrarácom ação contra o estado do Rio Grande doSul.

São Paulo — "Tenho dúvidas de que esses documentosestavam mesmo em minha casa", disse ontem Maria TerezaAguiar Notari, companheira do ex-sargento da AeronáuticaAntônio Prestes de Paula, apontado como integrante do PCBR —Partido Comunista Brasileiro Revolucionário e participante doassalto a um posto do Banco do Brasil em Salvador.

Maria Tereza, que seapresentou espontaneamente àPolícia Federal para depor,confirmou que os policiais inva-diram seu apartamento onde seencontrava apenas a emprega-da Nilza Isidoro dos Santos.Disse que eles remexeram mó-veis, gavetas e armários, des-traindo alguns objetos. MariaTereza afirma que não vê An-tonio Prestes de Paula há 25dias, desde que ele foi ao Riode Janeiro tratar de sua anistiapara a reintegração às ForçasArmadas. "Não acredito no en-volvimento de De Paula naação, porque ele sempre faziauma autocrítica sobre as açõesdo passado", referindo-se aosassaltos com finalidades políti-cas dos quais Antônio de Paulaparticipou.

Maria Tereza Aguiar No-tari estava acompanhada do ad-vogado Luís Bueno de Aguiar, ——do escritório de Luís Eduardo Maria Tereza AgutíirGreenhalg, da direção do PT.O fato de o advogado acompanhar a escriturária da CUT à PolíciaFederal "foi exclusivamente para verificar a legalidade do depoi-,mento", afirmou Greenhalg. Ele destacou que não está acompa-;nhando o processo aberto contra os cinco militantes do PCBRenvolvidos no assalto em Salvador.

— A última coisa que o Dr Romeu Tuma e a Polícia Federalestão pensando em fazer é investigar o PCBR. A Polícia Federal éum órgão de destruição da CUT e do PT — denunciou o advogado,Luís Eduardo Greenhalg, para quem houve arbitrariedade daiPolícia Federal na invasão do apartamento de Maria Tereza, -Aguiar Notari.

Terrorismo é "conversa®

fiada" para generalBelém — O comandante militar da Amazônia, general

Otávio de Aguiar Medeiros, disse, ao chegar a Belém para iniçlàjvuma série de inspeções às guarniçr'>£S militares sediadas em §<$£/Luís (MA), Macapá (AP). Santarém e Belém, que r.io passam de;'Vonversa fiada" as informações segundo as quais o Partido dosiTrabalhadores (PT) estaria organizando atos terroristas em Santa-rém, com assaltos a repartições públicas e privadas denunciadospelo prefeito Ronaldo Campos.

O general Medeiros, que foi recebido no aeroporto militar1pelos três comandantes militares baseados em Belém, falou muitopouco à imprensa, o suficiente para, entre outras informações,'negar que a apreensão, pela Polícia Federal, de uma balsa degrande porte que subia o rio Solimóes, tivesse ligação com o grupoguerrilheiro colombiano M-19. O general disse que a cargatransportada pela balsa era "irregular", apenas isso.

Movimento recorrerá no

Sul contra absolvição

de quatro torturadores

Porto Alegre—Com base em uma série de dados não levadosem consideração pelo promotor e pelo juiz, como o desapareci-mento de cópias dos negativos das torturas, o Movimento deJustiça e Direitos Humanos ingressará hoje com recurso noTribunal de Justiça contra decisão do juiz da 6a Vara Criminal,que absolveu quatro policiais acusados de torturas no menorAntônio Clóvis dos Santos, o Doge. A vítima, que confirmou astorturas sofridas, foi morta 20 dias antes de depor, e tanto opromotor Arnaldo Sleimon como o juiz Armando Bertanha Lealconsideraram faltar provas para a condenação.

Segundo o presidente do Movimento de Justiça e DireitosHumanos, Augustino Veit, a entidade obteve procuração do paida vítima, José Lima dos Santos, para habilitar-se como parteinteressada e ingressar com recurso, "quando isso deveria ser umaobrigação do Ministério Público, que se omite". Com o recurso,pretende a reabertura do processo

O caso Doge, com tal repercussão no ano passado que levou àdemissão de toda a cúpula da polícia civil gaúcha, terminou naJustiça com o enquadramento criminal contra os policiais JoséAntonio Carrazoni dos Reis, Ènio Dornelles e Luís Sérgio Santosde Souza, identificados por Doge como seus torturadores. Tam-bém foi denunciado o inspetor Arquimedes Ribeiro, esse pelopromotor Arnaldo Sleimon por omissão de socorro e conivência,já que foi o autor da denúncia inicial e divulgou fotos que tirou dastorturas sofridas por Doge meses depois do fato.

Localizado pelo JB numa vila popular, no ano passado. Dogeconfirmou todas as torturas, identificou os policiais posteriormen-te denunciados na Justiça, mas foi morto em circunstâncias nuncatotalmente explicadas numa vila. 20 dias antes de depor.

REDE MANCHETE

Campo Grande — O Incra e o governo doestado negam, mas a invasão de 140 famíliasde brasiguaios à fazenda São José, a 38 quilô-metros do município de Sete Quedas, na

, fronteira com o Paraguai, foi estimulada parai apressar a desapropriação de 1 mil 430 hecta-

res da fazenda. Os colonos (cerca de 700pessoas) iniciaram a tomada da gleba namadrugada de terça-feira, sob sigilo e deforma pacífica.

O Incra em Campo Grande, inicialmente,negou o fato, o mesmo ocorrendo com asses-sores do prefeito de Sete Quedas, OtávioJimenez, mas ontem a informação dada pelodiretor do Departamento de Terras e Coloni-zação (Terrasul), Aparício Rodrigues, foi con-firmada.

Os brasiguaios remanescentes das 1 mil200 famílias que acamparam em várias partesda fronteira com o Paraguai desde julho doano passado (das quais 930 foram assentadaspela União na gleba Novo Horizonte, em

i Ivinhema), ainda não ocuparam totalmente a

área a ser desapropriada, mas era muito gran-de o movimento de caminhões no acampamen-to de Sete Quedas, onde estavam há 10 mesesà espera de uma solução por parte do Incra. Anotícia divulgada pela Terrasul de que houveinvasão à fazenda não agradou ao diretorregional do Incra, Alberto Manna, que vemnegando há algum tempo que a gleba seriaalvo de desapropriação, embora o processoesteja no Ministério da Reforma e Desenvolvi-mento Agrário.

A intenção do Incra em manter o caso emsigilo tem suas razões. A fazenda São José, de4 mil hectares, foi desapropriada em 1972, masa União não emitiu o termo de posse. Seuproprietário, Antonio Vendramini, permane-ceu explorando a gleba e agora, quando tentouincluí-la entre as áreas que serão desapropria-das no estado, o Instituto encontrou umapropriedade em franca atividade produtiva.Antonio Vendramini, que reside em Sorocaba(SP), para se resguardar, propôs ao governo adoação de 1 mil 430 hectares.

erro da Polícia Federal

Mulher de ex-sargento

questiona documentos

Salvador — O assessor de Comunicação Social da PolíciaFederal na Bahia, Aerovaldo Freire de Andrade, que na terça-feira afirmou que a juíza Iara Alcântara, da auditoria da 6VCircunscrição da Justiça Militar da Bahia havia decretado a prisãopreventiva dos cinco assaltantes do posto do Banco do Brasil,explicou ontem que, na verdade, a Justiça Militar não decretou aprisão.— A Polícia Federal está querendo encontrar fogo onde nemexiste lenha, prejudicando os meus constituintes—afirmou ontemo advogado Ruy Patterson, referindo-se à informação incorretadada na véspera.

Ele acrescentou que a própria juíza lhe afirmou que nãodecretaria a prisão e sequer recebera qualquer comunicaçãoformal da Polícia Federal sobre o assunto. Os cinco detidosestavam ontem de posse de comunicação, formalizando a deten-,ção sob guarda da Polícia Federal durante os próximos 15 dias. ,,

A polícia confirmou que o ex-integrante do diretório do PT t,na Bahia, ainda filiado ao Partido, Renato José Afonso deCarvalho, apontado como a sétima pessoa com participação noassalto, foi casado com a Ia secretária executiva regional do PT, •.Regina Celeste Bezerra Afonso de Carvalho. Eles estão separadoshá mais de um ano.

Segundo a polícia, dos seis assaltantes, três ficaram hospeda-dos no apartamento de Regina (José Welllington, Marcos Wilsone Telson Crescêncio) e os demais (Jari José Evangelista, Cícero ^Araújo e Antônio Prestes de Paula, ainda foragido) ficaram no; <apartamento de Renato José, cujo codinome era Joel — conformeJari Evangelista revelou à polícia — e cuja participação no assaltoteria sido a de dar "apoio logístico".

Entre os objetos encontrados no apartamento de RenatoJosé, segundo informou a polícia, está uma filmadora super-8,roubada da casa do gerente do Banco do Brasil em Cachoeira,1Antonio Carlos Valença, na ocasião em que o banco foi assaltado,no ano passado.

Dois dos cinco assaltantes foram reconhecidos, ontem, porcinco moradores do condomínio Santo Ignácio, no elegante bairrodo Chame-Chame, nesta capital, como participantes de um assaltoa mão armada a moradores do prédio, ocorrido no dia 3. Osmoradores identificaram José Wellington Pinto Diógenes e Mar- -cos Wilson Reale Lemos como integrantes do grupo de seispessoas que praticaram o assalto.

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ij^Alem de nao cumprir o prazo de entrega dos livros Marilda responsabiliza o ex-ministro da Educaqao Marco Ma- dro 0 secretirio de defesa civjl do M?nis. o CTA (Centra Tecnico Aeroespa- corro.diddticps, a Editora do Brasil resolveu comprar uma briga com ciel pela censura, supostamente por ele estar ligado a editora tdrio do Interior Celso Guimaraes acre- cial) ia alertara para o rigoroso invemo No Ceara, a Coordenadoria Estadualo MEC em nome do livro Reflexao e A$ao em Lingua Portugue- IBEPE, concorrente da Editora do Brasil. "Depois de acertar- djta e este ano' as inundaCoes e enchen- deste ano n0 Nordeste. Depois de prever da Defesa Civil receia o agravamento dasa, d&Marilda Prates, uma cole^ao destinada da quinta & oitava mos um contrato para a entrega de 1 milhao 500 mil exemplares, tes ng0 deverao renetir as situacoes dra- os cinco 31105 de seca encerrados em 1985, situa^ao nos pr6ximos dias, principalmen-seri?|o primeiro grau. Marilda Prates (que 6 pseuddnimo de referentes a toda a colegao, recebemos determinaqao do ex- m4tiCas recistradas no ano nassado auan- « CTA informou que as chuvas seriam te na bacia do rio Jaguaribe, que transbor-Janice Persuhn) e Carlos Costa, diretor da Editora do Brasil, ministro para nao distribuir os 300 mil volumes, j£ impressos, do . MinistSrio cheeou a comDutar um fortes em 1985 e mais fortes ainda em da em muitos pontos, inundando bairrosafirmiyn que o volume destinado a setima serie sofreu boicote que a professora escreveu para a setima s6rie", acusa Carlos totaj de j mijh§0 de desabrieados. 1986. inteiros em nove munici'pios.da FAE, e foi proibido de ser enviado &s escolas. • Costa. qs estacjos do Maranhao e Ceard sao Um dos munici'pios mais atingidos Embora tambem submetido ao rigor

0 livro 6 polemico. Em setembro do ano passado, vinos 0 diretor de apoio pedagogico da FAE, Egberto Costa os mais atingjdos na $rea ten(j0 ocorrido Pela chuva atual 6 0 de Princesa Isabel, na do atual inverno, o Piaui e o Estadoexemplares de Aqao e Reflexao em Lingua Portuguesa foram Gaya, diz que nao h£ prevenqao contra o livro da escritora e que nas ujtjmas |g horas um agravamento no Paraiba, onde o l'ndice pluviometrico menos afetado na area. As cheias atingi-queimados em praqa piiblica no municlpio paulista de Sao a obra, junto com outros 108 livros, "nao foi negociada por quadro dos desabrieados No Maranhao o anual costuma ser de 1 mil milimetro ram apenas seis munici'pios, fustigandoCarlos. Segundo Marilda Prates, llderes da comunidade e causa do pre?o". Marilda rebate que o prego e identico ao dos total deflaeeladospassoude 115 mil para chegou, s6 no fim de semana, a 300 principalmente as comunidades faveladas |professores conservadores se indignaram com trechos que falam outros volumes distribui'dos. Enquanto isso, o chefe do gabinete jjg mj| enqUanto no CearS o numero millmetros. que residem perto dos rios."do consumismo desenfreadc na dpoca de Natal e das crianqas civil da presidencia, Marco Maciel, nao aceita acusa?ao de elevou-se de 92 mil para 93 mil desabriga- — Ouvimos um grande estrondo logo Paralelamente, comegaram as mani- jque vao h escola apenas pela merenda". esp^cie alguma: dos 0ntem a Sudene alertou os prefeitos depois que comegou a chover e parecia festagoes de solidariedade aos flagelados

Para Marilda Prates, no entanto, no Programa Nacional do — Enquanto estive no MEC nao proibi livro nenhum e KOvernadores para a necessidade de quelamosficartodossoterrados —disseo do Nordeste. No Ceara, grande numeroI LiVro Diditico o livro est£ sendo boicotado por outras razoes. disse ele. "Isso deve ser um equlvoco". medidas preventives nas calhas dos rios, prefeito de Princesa Isabel, Luiz Gonzaga de populares est4 enviando donativos. E o

onde se concentram quase 80% dos muni- de Souza. O deslizamento de uma barreira cantor Roberto Carlos, terga-feira e on-dpios. na zona rural do municlpio matou ontem tem, realizou dois shows beneficentes

^I Com situagao estabilizada permane- sete pessoas de duas famflias. ginisio coberto Paulo Sarasate, cantandoi i m cem os do rj0 Grande do 0 cbefe da de defe-

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Foto do Diario do Nordeste

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Em Aracati, um dos municipios mais atingidos do Ceard, os desabrigados sao 16 mil

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Foto do Diário do Nordeste

um dos municípios mais atingidos do Ceará, os desabrigados são 16 muÊm Aracati,

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auxílio de Cz$ 28,4 milhões

Brasília — O Ministro do Interior,Ronaldo Costa Couto, liberou ontem ver-bas no valor de Cz$ 28,4 milhões paraatender aos nove estados nordestinos atin-gidos por inundações, ao mesmo tempoem que providencia a compra de mais 10toneladas de medicamentos para a área,além de defesa civil. Fortes chuvas conti-nuam caindo em todo o Nordeste e asprevisões do Instituto Nacional de Meteo-rologia, para as próximas 24 horas, são deagravamento da situação. O número dedesabrigados no Nordeste era ontem de217 mil 544.

Mesmo diante da gravidade do qua-dro, o secretário de defesa civil do Minis-tério do Interior, Celso Guimarães, acre-dita que este ano as inundações e enchen-tes não deverão repetir as situações dra-máticas registradas no ano passado, quan-do o Ministério chegou a computar umtotal de 1 milhão de desabrigados.

Os estados do Maranhão e Ceará sãoos mais atingidos na área, tendo ocorridonas últimas 48 horas um agravamento noquadro dos desabrigados. No Maranhão ototal de flagelados passou de 115 mil para118 mil, enquanto no Ceará o númeroelevou-se de 92 mil para 93 mil desabriga-dos. Ontem a Sudene alertou os prefeitose governadores para a necessidade demedidas preventivas nas calhas dos rios,onde se concentram quase 80% dos muni-cfpios.

Com situação estabilizada permane-cem os estados do Rio Grande do Norte,com 5 mil 800 desabrigados, Paraíba, com3 mil desabrigados, e Pernambuco e Ala-

goas, com 1 mil desabrigados em cadaestado. Os gastos autorizados pelo Minis-tério cobrem também despesas com amanutenção de 3 mil 683 barracas de lonae plástico, distribuição de 49 mil litros decombustível e a entrega de 1 mil 500toneladas de alimentos.

O Estado da Bahia também receberáuma pequena parte dessa ajuda, já que oregistra 80 desabrigados. Os estados doPiauí e Sergipe apresentam um quadromais tranqüilizador, não registrando atéontem nenhum desabrigado.

CTA acertaO CTA (Centro Técnico Aeroespa-

ciai) já alertara para o rigoroso invernodeste ano no Nordeste. Depois de preveros cinco anos de seca encerrados em 1985,o CTA informou que as chuvas seriamfortes em 1985 e mais fortes ainda em1986.

Um dos municípios mais atingidospela chuva atual é o de Princesa Isabel, naParaíba, onde o índice pluviométricoanual costuma ser de 1 mil milímetro echegou, só no fim de semana, a 300milímetros.

— Ouvimos um grande estrondo logodepois que começou a chover e pareciaque íamos ficar todos soterrados — disse oprefeito de Princesa Isabel, Luiz Gonzagade Souza. O deslizamento de uma barreirana zona rural do município matou ontemsete pessoas de duas famílias.

Segundo o chefe da comissão de defe-sa civil de Pernambuco, Clayton Cavai-canti, que visitou Triunfo, perto de Prin-

cesa Isabel, disse que está ocorrendo algonovo na região, fronteira entre Pernambu-co e Paraíba:

— Até hoje não havia registro dequeda de barreira provocando mortes nointerior, e ainda menos na zona rural. Atéagora os deslizamentos com mortes ha-viam ocorrido apenas na capital.

Em Salvador, a interrupção das chu-vas que afetaram a cidade no fim desemana não impediu que ocorressem on-tem mais sete deslizamentos, sem vítimas.O Secretário Municipal de Meio Ambien-te e Defesa Civil, Carlos Valadares, infor-mou ter atendido a 487 pedidos de so-corro.

No Ceará, a Coordenadoria Estadualda Defesa Civil receia o agravamento dasituação nos próximos dias, principalmen-te na bacia do rio Jaguaribe, que transbor-da em muitos pontos, inundando bairrosinteiros em nove municípios.

Embora também submetido ao rigordo atual inverno, o Piauí é o Estadomenos afetado na área. As cheias atingi-ram apenas seis municípios, fustigandoprincipalmente as comunidades faveladasque residem perto dos rios.

Paralelamente, começaram as mani-festações de solidariedade aos flageladosdo Nordeste. No Ceará, grande númerode populares está enviando donativos. E ocantor Roberto Carlos, terça-feira e on-tem, realizou dois shows beneficentes noginásio coberto Paulo Sarasate, cantandopara mais de 30 mil pessoas, com umaarrecadação de cerca de Cz$ 3 milhões,renda destinada aos desabrigados.

SÃO PAULO: Av. Dr. Cardoso de Mello, 1855 - 4? andar - Tel.: (011) 543-5422 (INTERIOR): (011) 241-9711 • RIO DEJANEIRO: Rua Guilhermina Guinle, 105 - Tels.: (021) 286-1544 e 286-1719 • BELO HORIZONTE: Rua Araguari, 15419?andar-Tels.: (031) 335-3344 e 335-3993* SALVADOR: Av. Presidente Vargas, 60-Tels.: (071 )245-8108e 245-8236• RECIFE: Av. Conselheiro Aguiar, 4200 - Loja 38 - Tels.: (081) 326-3533 e 326-3667 • PORTO ALEGRE: Rua Eça deQueiroz, 204 - Tels.: (0512) 31-1257 e 31-9955.

JORNAL DO BRASIL Nacional quinta-feira, 24/4/86 ? Io caderno ? 19

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Estudantes ainda não receberam

Nordeste inundado receberá

os livros que

o MEC prometeu

¦¦Apesar de o MEC já ter enviado às secretarias estaduais deeducação 38 milhões de livros didáticos dos 42 milhões prometi-dos^i grande parte deles ainda não chegou aos estudantes doprimeiro grau, que estão em aula há mais de dois meses. "Oslivros'foram entregues a conta-gotas", diz Maria Rita Caceres,presidente da Associação de Professores do Ensino Municipalde São Paulo, explicando que as secretarias não têm condiçõesde repassá-los às escolas com a rapidez necessária.

í' Além disso, duas das 38 editoras contratadas pelo Progra-ma Nacional do Livro Didático ainda não concluíram suasentfégas. Segundo Carlos Pereira, presidente da Fundação deAssistência ao Estudante (FAE), responsável pela diatribuiçãodo màterial, a Editora do Brasil e o IBEP (Instituto Brasileirode -Estudos Pedagógicos, que, apesar do nome, é empresaprivada) não tiveram "condições de honrar os compromissos eestãó sendo penalizados com multa contratual de 0,5% por diade' atraso sobre o valor correspondente à parte não cumprida".• ti A" Editora do Brasil e o IBEP ficaram com a parte do leãodo Frògrama Nacional do Livro Didático. À primeira, coube aprodução de 10 milhões SOO mil livros, e à segunda, 7 milhões,ficando as duas editoras responsáveis por 42% dos exemplares aserem distribuídos.

ncEm Belo Horizonte, até o dia 14 de abril, as secretarias deeducação ainda estavam recebendo os livros encomendados. Oatraso na distribuição do material provocou, além de prejuízos àaprendizagem dos alunos, gastos inesperados para as escolas."Para: não perdermos completamente esses meses de aula,resolvemos copiar, em estêncil, os livros que serão adotados,reproduzindo-os em apostilas", conta a diretora da escolamunicipal Tristão da Cunha, professora Nilse Soares. "Estamosgastando muito com esse material", acrescenta.

• 'Até o final da semana, a distribuição dos livros deveráestar normalizada nas escolas municipais de Belo Horizonte.Para ãs escolas do interior e para a rede estadual, no entanto,não há: previsão. Dos 722 municípios mineiros, 30 distam maisde 7Ò0 quilômetros da capital.

O prazo para as editoras entregarem esses livrosdeveria ter se esgotado em janeiro, já que, em Minas, as aulascortejaram no dia 13 de fevereiro — protesta Fátima Guima-rães, chefe da seção de material didático da secretaria deeducação de Belo Horizonte.

Em São Paulo, Mariana Rodrigues Alves, diretora daFundação do Livro Escolar, ligada à Secretaria de Educação,diz que está recebendo reclamações diárias das escolas esta-duais. Segundo Mariana, os maiores protestos são das professo-ras que encomendaram livros da Editora do Brasil. Em Belémdo Pará, a coordenação regional da FAE espera receber osúltimos 58 mil volumes do lote encomendado pelo estado até ofim do. mês. Também lá, os livros que faltam são da Editora do

Brasil, pois as obras editadas pelo Ática, Nacional, Bloch eArco-íris já foram entregues às escolas.

Dos 2 milhões 500 mil livros que a FAE prometeu aPernambuco, 20% ainda não chegaram ao estado. Na escolaestadual Sérgio Loreto, os professores estão rodando emmimeógrafo textos de autores brasileiros para substituir o livroMontagem de Textos, de Ermírio Sargentin, encomendado àFAE.

Foi a forma que encontramos para superar o problema— diz a diretora Lucy Wloccowick, que está com todas asturmas da oitava série sem livros de português.

No interior de Pernambuco, a editora que está causandomaiores transtornos é a IBEP. Na escola Henrique Dias, emGaranhunas, que tem 1 mil 100 alunos, 20% deles estão àespera do livro Comunicação, de Antonio Siqueira Silva eRafael Bertollin, para a quinta e sexta séries.

Como não houve unidade no plano de distribuição (emalguns estados, os livros foram enviados diretamente às secreta-rias de educação dos municípios, e em outros, as secretariasestaduais é que deveriam repassá-los às escolas), professoresestão atribuindo o atraso a razões diametralmente opostas. EmSalvador, a vice-presidente da Associação dos Professores daBahia, Sara Teodósio, diz que a distribuição está sendo feita"de forma irregular e obedecendo a interesses eleitoreiros"exatamente porque os livros foram enviados primeiro à Secreta-ria Estadual de Ensino:

Existe um erro de origem no processo de distribuiçãoporque os livros estão sendo entregues primeiro à Secretaria,depois repassados às superintendências regionais, e só então àscoordenadorias municipais de ensino, passando claramente porum crivo político — denuncia Sara Teodósio.

Já em Curitiba, a professora Pura Bandeira, coordenadorada Comissão Estadual do Livro da Secretaria de Educação doParaná, reclama que os livros tenham sido enviados pelo correiodiretamente às escolas.

Não temos a menor noção de como está sendo arecepção desses livros — diz ela. "O programa da FAE estádesgastando politicamente a secretaria, que nãò tem qualquercontrole da situação. Ficamos em posição constrangedora. Oslivros não passam por nós, a compra não é feita por nós, mas asreclamações dos professores sobram para nós."

A única secretaria de educação que não tem reclamaçõesdo programa de distribuição de livros da FAE é a do Rio deJaneiro. Segundo Heloísa Fabião, coordenadora da ComissãoEstadual do Livro Didático, "os erros que houve de entregaestavam dentro de uma margem previsível".A nossa vantagem é que os professores fluminenses, hádois anos, escolhem os títulos que desejam. O que é umanovidade nos outros estados, aqui já é rotina.

Autora diz que é discriminadai - Além de não cumprir o prazo de entrega dos livros

didáticos, a Editora do Brasil resolveu comprar uma briga como MEC em nome do livro Reflexão e Ação em Língua Portugue-sa, dj^Marilda Prates, uma coleção destinada da quinta à oitavasérie «o primeiro grau. Marilda Prates (que é pseudônimo deJanice Persuhn) e Carlos Costa, diretor da Editora do Brasil,afirmam que o volume destinado à sétima série sofreu boicoteda FÀE, e foi proibido de ser enviado às escolas.

O livro é polêmico. Em setembro do ano passado, váriosexemplares de Ação e Reflexão em Língua Portuguesa foramqueimados em praça pública no município paulista de SãoCarlos. Segundo Marüda Prates, líderes da comunidade eprofessores conservadores se indignaram com trechos que falam"do consumismo desenfreado na época de Natal e das criançasque vão à escola apenas pela merenda".

Para Marilda Prates, no entanto, no Programa Nacional doLivro Didático o livro está sendo boicotado por outras razões.

Marilda responsabiliza o ex-ministro da Educação Marco Ma-ciei pela censura, supostamente por ele estar ligado à editoraIBEPE, concorrente da Editora do Brasil. "Depois de acertar-mos um contrato para a entrega de 1 milhão 500 mil exemplares,referentes a toda a coleção, recebemos determinação do ex-ministro para não distribuir os 300 mil volumes, já impressos,que a professora escreveu para a sétima série", acusa CarlosCosta.

O diretor de apoio pedagógico da FAE, Egberto CostaGaya, diz que não há prevenção contra o livro da escritora e quea obra, junto com outros 108 livros, "não foi negociada porcausa do preço". Marilda rebate que o preço é idêntico ao dosoutros volumes distribuídos. Enquanto isso, o chefe do gabinetecivil da presidência, Marco Maciel, não aceita acusação deespécie alguma:

— Enquanto estive no MEC não proibi livro nenhum —disse ele. "Isso deve ser um equívoco".

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20 ? Io caderno ? quinta-feira, 24/4/86 Internacional JORNAL DO BRASIL

estao isentos da obrigaqao de revelar ,"™' duI,,mu d Purid Para cvuuua,spoh'cia detalhes ou ameacas de crimes de re"uS°es-que tenham conhecimento, mas raramente , a n01t® 0 J""11511"0 d° Interiora Justiqa segue essa pista, ja que, no caso 30 encontro outros ministros-,dos jornalistas, esse tipo de obriga?ao encarregados da seguran^a na Comumdacje.confunde-se as vezes com o dever etico que Economica Europeia. No jantar, reunij,|o profissional tem de preservar suas fontes ram"je em <je Edmond Meese, prprde informacao. curador geral (m.n.stro da Justi5a) dos.

. .... . EUA. No cardapio: terronsmo e a cnasaoA sociedade dos redatores de Libera* de um mecanismo que permita rapidamen-'tion mamfestou ontem a noite sua inquieta- te trocar informa;oes dos dois lados do?ao pelo fato de a poh'cia estar impressio- Atlantico.

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• f I |KPr» « #¦ minada por umjuizdeinstmsaode Paris. Mas a aSao causou revolta entre a opos.^6;EiSfe # " ^-'IL-JH Pouco depois de meio-dia, 10 policiais e soc.ahsta na Assembler Nacionai, onde 6 _fcx^K W ^ dois inspetores chegaram a redaqao de clima nos ultimos dias tem sido quente.W ' , i ' A 'j* Liberation (um diario independente de Coinadenc.aounao,sobopretextotfe

$ ¦ , , IMH esquerda), e com uma intimaqao judicial combater o terronsmo o novo goveiMr o

*1 ^ levaramGilles Millet para depor.Quaseao fences parece, pouco a pouco, dead.do'a';

Sp ^Plli » I M* WWm mesmo tempo, seu colega de VSD tambem estabelecer um controe ma,or sobre a v,daPc ft; A\ ^ «. foi convocado pela poh'cia. de todos os seus c.dadaos, e ma.s part.eu-i¦!PH ^ - V'/A A agao dos policiais ate entao parecia la™ente sobre os estrangeiros. Entre mO refim britdnico Alec Collet, de 64 para comprovar que executara Alec normal, apesar de sua raridade (a ultima J"?

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Durzuna, Honduras — Foto da AFP

Boinas Verdes, força especial americana, já estão em Honduras

todos os 300 jornalistas

estrangeiros

Beirute — Foto da AFPTrípoli — A Líbia deu prazo até amanhã para que os cerca de300 jornalistas estrangeiros (repórteres e fotógrafos) deixem opaís. As autoridades líbias disseram que não se trata de umaretaliação à decisão dos governos europeus de expulsarem diplo-matas e cidadãos líbios. Alegaram que "o programa de visitas"dos jornalistas terminou e que devem, portanto, sair do país.

O ministério de Informações da Líbia anunciou que naspróximas horas será realizada na Europa uma onda de atentadosterroristas organizados pela CIA e pelo Mossad (serviços secretosdos Estados Unidos e Israel) "com o objetivo de criar pretextopara um novo ataque americano à Líbia". Segundo o ministério, aLíbia foi avisada "por fontes amigas na Europa".

Os jornalistas estrangeiros foram primeiramente informadosde que deveriam sair ontem mesmo da Líbia, mas depois asautoridades lhes concederam um prazo até amanhã. Inicialmente,se acreditava que a expulsão seria aplicada apenas aos jornalistasamericanos e da Europa Ocidental, não vigorando para osprofissionais árabes, do bloco socialista, canadenses e japoneses.Vários ônibus chegaram ao luxuoso Hotel Al Kabir — ondeestão todos os jornalistas estrangeiros — e alguns foram avisadosde que se preparassem para partir imediatamente. Mais tardechegou a notícia de que poderiam ficar até hoje, mas que todosdeveriam sair da Líbia. Outra desculpa apresentada: o governoquer que o hotel fique vazio, para abrigar "uma delegação quevisitará o país". Os jornalistas estrangeiros não têm liberdade demovimento e só podem deixar a área onde está o hotel parafazerem visitas programadas, em ônibus especiais, às regiõesatingidas pelo bombardeio americano do dia 15 de abril.

O ministro das Informações Mohammed Ali Sharaf Al-Dindisse que os ataques terroristas supostamente preparados pelaCIA e pelo Mossad serão semelhantes ao do dia S de abril, quandouma bomba matou na discoteca La Belle, em Berlim Ocidental,um soldado americano e feriu 230 pessoas. Os Estados Unidossustentam que o atentado foi planejado pela Líbia; em represália,ordenaram o ataque militar 10 dias mais tarde. Segundo Al-Din,os Estados Unidos estão buscando "um novo pretexto para atacara Líbia, depois do fracasso do seu primeiro bombardeio".

A agência de notícias oficial da Líbia, Jana, informou quetrês unidades da frota soviética do Mediterrâneo estão atualmentevisitando os portos de Trípoli, Misurata (Golfo de Sidra) eBangazi. E a primeira vez que navios soviéticos aportam na Líbiadesde o ataque americano de 15 de abril.

Kadhafi divide poder

com junta, diz jornalLondres, Washington e Trípoli — Desde o ataque militar

americano de 15 de abril, o coronel Muammar Kadhafi não estámais governando sozinho a Líbia: ele divide o poder com umaJunta Militar, formada por mais quatro dirigentes militares. Ainformação foi dada pelo jornal The Times, de Londres, queafirmou que Kadhafi perdeu o controle exclusivo que mantinha dopaís.

O governo dos Estados Unidos reconheceu que não temprovas de que Kadhafi teria sido obrigado a compartilhar o podercom outros militares. O Departamento de Estado se refere comfreqüência à oposição interna a Kadhafi e admitiu que asmanobras militares da 6a Frota americana no Golfo de Sidra, nofinal de março, teve com um de seus objetivos fomentar aoposição interna ao dirigente líbio.

Segundo The Times, a Junta Militar é formada por Kadhafi;seu assessor mais direto, major Abdul-Salam Jalloud; seu antigoamigo, subchefe do Estado-Maior do Exército, general Hweldi El-Hamedi; o comandante do Exército, general Abu Boke; e peloinspetor-geral do Exército, general Mustafá Karroubi. De acordocom a agência italiana Ansa, os três são os únicos líderessobreviventes do grupo que, chefiado por Kadhafi, derrubou em1969 o regime do rei Idris.

A notícia do The Times, publicada na primeira página dojornal, foi enviada de Trípoli por Robert Fisk, conhecido e

. premiado correspondente internacional do diário londrino. Fisknão citou as fontes de sua informação. O jornal informou queKadhafi parece ser agora apenas o dirigente nominal da Líbia, aoinvés de absoluto líder político e militar. Observou que Kadhafi jánão tem aparecido muito desde o bombardeio americano.

A matéria assinalou ainda que foi Jalloud quem apresentou areação oficial da Líbia ao ataque americano, em entrevistacoletiva. Depois, ele apareceu na televisão por três noitesconsecutivas. E foi Al-Hamedi quem representou o governo nacerimônia fúnebre pelas vítimas do bombardeio. Fisk ressaltou,contudo, que não se pode assegurar que o poder pessoal deKadhafi tenha sido reduzido. O jornalista admite que o coronelpode ser impopular entre oficiais do Exército e na classe média,mas seu prestígio continua crescendo entre o povo.

Em Trípoli, diplomatas ocidentais observaram que as de-monstrações de rua — um acontecimento rotineiro na capital daLíbia — diminuíram sensivelmente desde o ataque dos EstadosUnidos, o que poderia ser um indício de insatisfação popular comKadhafi. Desde o bombardeio não houve manifestações, exceto asorganizadas pelos comitês revolucionários em frente ao Hotel AlKabir, onde ficam os jornalistas estrangeiros.

EUA e México adotam

controle contra líbio

Washington — Estados Unidos e México tomaram medidasespeciais para impedir a infiltração de terroristas líbios ao longo dafronteira comum, enquanto o presidente Reagan ameaçava aLíbia com nova ação militar se o dirigente Muammar Kadhafi nãoalterar sua conduta.

Ele defendeu uma ação coletiva da comunidade internacionalpara impedir que o terror erga uma "muralha de medo" como"flagelo da civilização" em que se tornou. Ele disse que se oextremismo não for detido irá desviar os "ventos de liberdade"que sopram no mundo sob a liderança amerifcana.

Num discurso na Câmara de Comércio em Washington,Reagan falou grosso, lembrando aos terroristas que os EstadosUnidos têm uma tradição de "deixarem espalhados ao longo daHistória os destroços de regimes que subestimaram a determina-ção americana". Reagan assegurou que não quer mal ao povolíbio, mas não hesitará em agir se Trípoli continuar sua campanhade terror:

— Esses atos covardes e doentios irão, se deixarmos, erigiruma muralha de medo em volta de nações e comunidades,destruirão a alegria de viajar, o fluxo de comércio e a troca deidéias.

Reagan alertou que não se deve interpretar a luta contra oterrorismo como um conflito entre as democracias ocidentais e omundo árabe, ao qual estendeu o convite para unir-se ao Ocidentena luta contra o problema. O presidente americano disse que esseassunto será um dos temas prioritários do encontro de cúpula dossete grandes do capitalismo marcado para os dias 4,5 e 6 de maio

, em Tóquio.Enquanto isso, fontes do Departamento de Estado informa-

1 vam que medidas especiais de segurança estão sendo tomadas como México para impedir a infiltração de terroristas. Isso é mais fácilde dizer do que fazer, considerando que são 3 mil 140 quilômetrosque nunca foram eficientemente protegidos e por onde entram,todo ano, mais de 2 milhões de imigrantes ilegais.

gipipilO refém britânico Alec Collet, de 64anos, aparece pendurado numa forca,mãos atadas e olhos vendados, com orosto congestionado e a língua defora, num vídeo-teipe de cinco minu-tos de duração que mostra sua execu-ção. O filme foi enviado por umgrupo auto-intitulado OrganizaçãoRevolucionária de Socialistas Muçul-manos ao jornal Nahar, de Beirute,

para comprovar que executara Alecem represália ao ataque americano àLíbia, como anunciara dia 17. Ocorpo até hoje não foi encontrado. Aoque tudo indica, a filmagem foi feitanum descampado e, embora a organi-zação tenha dito que a execução foiem cerimônia pública, nenhuma pes-soa é vista. Alec trabalhava para um

órgão da ONU no Líbano

Washington — A Força Aérea Americanaconfirmou que sete mulheres participaram doataque à Líbia, na semana passada. Uma delaspilotou o avião tanque McDonnell DouglasKC-135, quatro atuaram como co-pilotas dosaviões-tanques KC-135 e KC-10, uma operoua bomba de gasolina e a outra ajudou aplanejar toda a operação de reabastecimentodos bombardeiros em pleno vôo.

A Força Aérea se recusou a divulgar osnomes das mulheres, limitando-se apenas ainformar que mais de 400 mulheres servemcomo pilotas ou tripulantes de unidades não-combatentes.

Na opinião dos especialistas, os aviões-tanques desempenharam um papel importan-tíssimo no ataque à Líbia, porque sem eles nãoseria possível aos caças americanos voar pormais de dez horas seguidas durante a noite. Afim de se preparar adequadamente para aoperação, os aviões-tanques deixaram suasbases americanas vários dias antes do ataque.

Devido a restrições impostas pelo Con-gresso, as mulheres são proibidas de tripular

aviões ou navios diretamente envolvidos emmissões de combate. O Exército, por sua vez,obriga as mulheres a assinarem um documentopelo qual ficam proibidas de ir para as frentesde batalha.

Horas antes da invasão de Granada, porexemplo, quatro mulheres da PM americanado 82° Grupamento Aéreo foram barradas trêsvezes na rampa de abastecimento de suasaeronaves. Quatro dias depois de consolidadaa invasão, as mulheres tiveram permissão devoar até a ilha, sendo obrigadas a voltarimediatamente após o pouso. E só depois deuma nova espera de três dias puderam desen-volver suas missões em Granada.

O senador democrata William Proxmire,crítico severo das restrições congressuais, co-menta da seguinte maneira a situação dasmulheres combatentes:

— As mulheres podem tripular aviões-tanques nas grandes missões, mas não podemtripular os próprios bombardeiros. Que lógicaé essa? O tanque seria o primeiro alvo a seratacado em caso de batalha.

Bonn ordena saída de 22 líbiosBonn—O governo alemão ocidental orde-

nou um corte de 22 dos 41 funcionários doBirô Popular (embaixada) líbio em Bonn edecidiu reduzir de 22 para 19 o número defuncionários de sua embaixada em Trípoli. Amedida está relacionada à decisão aprovadasegunda-feira pelos países da CEE (Comuni-dade Econômica Européia) de restringir aatividade diplomática líbia na Europa.

Em Bruxelas, um porta-voz da CEE anun-ciou que a Líbia foi retirada da relação dospaíses do Norte da África que compram man-teiga européia a preço subsidiado, em maisuma represália ao suposto apoio do governodo coronel Kadhafi aos atentados terroristasna Europa. Em Haia, o secretário de Justiçaamericano Edwin Meese se reuniu com osministros do Interior da Holanda e da Grã-Bretanha, à véspera de uma reunião quediscutirá hoje medidas técnicas para vigiarlíbios nos países da Comunidade.

Na capital alemã ocidental, o porta-voz daChancelaria Reinhard Bettzuege afirmou queas forças de segurança estão em alerta máxi-mo, para impedir novos ataques como o quematou um militar americano, uma turca e feriu230 pessoas numa discoteca de Berlim, noúltimo dia 5. O governo de Bonn decidiumudar as placas dos carros dos americanos quemoram na RFA, que até agora tinham identifi-cação especial, para evitar que eles se tornemalvos fáceis do terror. Na reunião do gabinetealemão que adotou medidas contra a Líbiatambém ficou decidido que os vistos dos 1 mil200 líbios que trabalham ou estudam no paísserão revistos.

O ministro do Interior alemão, FriedrichZimmermann, afirmou que quatro dos 22funcionários que deverão deixar o Birô Popu-lar em Bonn foram identificados como agentessecretos líbios. Segundo ele, é cada vez maiora evidência de que o árabe preso em BerlimAhamed Nawaf Hazi — irmão do jordanianopreso em Londres sob a acusação de tentarexplodir um avião da empresa israelense El Al— participou do atentado à discoteca e temligações com a Líbia.

Na Itália, o governo também pretende pôrem prática a decisão da CEE e reduzir onúmero de diplomatas líbios no país a partir desábado. Em Madri, a televisão estatal infor-mou que um número não determinado delíbios envolvidos na organização de atos terro-ristas serão expulsos da Espanha. Mas osgovernos austríaco e grego reiteraram que nãoadotarão sanções contra a Líbia enquanto não

França detém jornalistas

que cobriam ação do terror

Fritz UtzeriCorrespondente

Paris — Numa medida raramente em-pregada na França, dois jornalistas france-ses, Gilles Millet, do jornal Libération, eFrançois Siegel, da revista VSD, foramdetidos ontem pela polícia de Paris, paratestemunhar na investigação sobre o grupoterrorista de extrema esquerda Ação Dire-ta, que na semana passada tentou assassi-nar o empresário Guy Branas, vice-presidente da Confederação Nacional doPatronato Francês.

A medida, que motivou protestos dosjornalistas e de suas associações, foi deter-minada por um juiz de instrução de Paris.Pouco depois de meio-dia, 10 policiais edois inspetores chegaram à redação deLibération (um diário independente deesquerda), e com uma intimação judiciallevaram Gilles Millet para depor. Quase aomesmo tempo, seu colega de VSD tambémfoi convocado pela polícia.

A ação dos policiais até então parecianormal, apesar de sua raridade (a últimavez que isso ocorreu na França foi em1944). Mas pouco mais de uma hora após adetenção de Millet, as coisas começaram aficar mais inquietantes, quando os policiaisvoltaram na surdina, aproveitando o horá-rio de almoço da redação, quando haviapouca gente nas salas, e, para surpresageral, puseram-se a abrir gavetas da mesado jornalista e a recolher seus papéis. Antea reação dos demais jornalistas, revolta-dos, a polícia deixou o jornal.

Os dois continuavam detidos na noitede ontem, em meio a um clima de mal-estar inclusive entre policiais da brigadacriminal. Os jornalistas, encarregados decobrir os movimentos e desdobramentos daAção Direta, teriam — segundo alguns deseus colegas — tido seus telefones gram-peados pelas autoridades. O que a Justiçaparece querer saber dos jornalistas é o queeles poderiam informar sobre o papel e oscontatos de dois membros de Ação Direta:Hamid Lallaqui e Jacques Darmont, comos quais teriam mantido entrevistas profis-sionalmente.

Os jornalistas, pela lei francesa, nãoestão isentos da obrigação de revelar àpolícia detalhes ou ameaças de crimes deque tenham conhecimento, mas raramentea Justiça segue essa pista, já que, no casodos 'jornalistas, esse tipo de obrigaçãoconfunde-se às vezes com o dever ético queo profissional tem de preservar suas fontesde informação.

A sociedade dos redatores de Libera-tion manifestou ontem à noite sua inquieta-ção pelo fato de a polícia estar impressio-

nando jornalistas e buscando envoIvê-JÒSjem investigações criminais. O editor dójornal, Serge July, considerou estranha"àlação policial, no mesmo dia em que ogoverno anunciou uma série de medidàs'para combater o terrorismo e aumentaria'segurança dos cidadãos.

— Isso não é uma forma de aumentar'a segurança geral, e acredito que os rês-'ponsáveis prestaram um mau serviço ao1governo Chirac — disse. ,

As autoridades, por seu lado, ou guar-.daram silêncio, como o primeiro-ministttò"Jacques Chirac, ou — como o ministro dó •Interior Charles Pasqua — fizeram questád;de ressaltar a independência da Justiça'/Mas a ação causou revolta entre a oposiçãíJ •socialista na Assembléia Nacional, onde'6"clima nos últimos dias tem sido quente."' 1

Coincidência ou não, sob o pretexto íè''combater o terrorismo o novo governofrancês parece, pouco a pouco, decidido'#,'estabelecer um controle maior sobre a vi'dã;de todos os seus cidadãos, e mais partiéti'larmente sobre os estrangeiros. Entre asmedidas discutidas ontem no conselho dèministros (das quais o presidente Mitter-.^rand teria feito questão de dissociar-se),'$aque serão restabelecidas, está o controle de*identidade, pelo qual qualquer policial,#sem pretexto, poderá pedir a um cidadão!que se indentifique. Como é fácil imaginar^,a medida, na França (como no Brasil),;trará aborrecimentos para pessoas que nãotenham boa aparência (leia-se negros, mu-,latos e com feições árabes). Nos hotéis,,também os dados dos hóspedes passarão aser rigidamente anotados, e as fichas remer.tidas à polícia.

As medidas propostas variam desdej^ .expulsão mais fácil de estrangeiros indese-jáveis até a extensão da pena máxima de„prisão para 30 anos, sem direito de segii- irança, atualmente limitada a 18 anos, mas,foram os próprios guardas penitenciáriosque se revoltaram —, alegando que aocondenar a 30 anos, sem esperança dè,'redução de pena, o governo criaria verda-deiras feras nos presídios, e acrescentavam,que eles não teriam condições de lidar com,o problema. Voltando parcialmente atrás,j,o governo tornou a pena de 30 ançs,máxima, abrindo a porta para eventuajs?reduções.

Ontem à noite o ministro do Interiorfoi ao encontro de 12 outros ministros ,encarregados da segurança na ComunidatjeEconômica Européia. No jantar, reunirram-se em torno de Edmond Meese, prór'curador geral (ministro da Justiça) dos'EUA. No cardápio: terrorismo e a criaçãode um mecanismo que permita rapidamen,-'te trocar informações dos dois lados doAtlântico.

houver provas concretas de sua participaçãonos atentados na Europa.

O chanceler austríaco, Fred Sinowatz,afirmou ter "a certeza de que o governo líbionão dirigiu o ataque ao aeroporto de Viena",em dezembro passado. Ele propôs a realizaçãode uma conferência européia para discutirmaneiras mais eficazes de combate ao terror.O primeiro ministro da Grécia, Andreas Pa-pandreou, afirmou que a única forma deacabar com o terrorismo no Mediterrâneo éencontrar uma solução pacífica para a questãopalestina. Em mensagem ao parlamento, Pa-pandreou voltou a criticar o bombardeio ame-ricano contra a Líbia e exigiu que o presidenteRonald Reagan divulgue as provas que diz terdo envolvimento do coronel Kadhafi com oterror.

Em Londres, o ministro do Exterior Geof-frey Howe afirmou que a Grã-Bretanha vaipressionar os países da CEE para adotarmedidas ainda mais duras contra a Líbia,afirmando que as sanções diplomáticas não sãosuficientes para combater o terror. Os 21estudantes líbios expulsos pelo governo inglêsna terça-feira já embarcaram para Trípoli.

Uma empresa de seguros de Nova Iorquecriou um plano especial para turistas que sãoobrigados a cancelar viagens por causa deataques terroristas. Para ter direito ao seguro,o cliente tem que pagar entre três e setedólares para cada dia que passar no exterior.Treze países considerados de grande riscocomo a Líbia, Afeganistão, El Salvador, Co-réia do Norte, Líbano e Nicarágua foramexcluídos do plano.

Um exercício de segurança movimentousoldados com tanques e equipamentos decombate no aeroporto de Heathrow, em Lon-dres. Carregando armas automáticas, os solda-dos cercaram o aeroporto e patrulharam osterminais de embarque. Um porta-voz daScotland Yard desmentiu que a movimentaçãomilitar tivesse sido causada por uma ameaçade bomba.

O semanário de humor francês Le CanardEnchafné, citando "oficiais que se dizem beminformados", afirmou que os aviões america-nos que bombardearam a Líbia sobrevoaramos montes Pirineus, sem a permissão dosgovernos francês e espanhol, usando instru-mentos eletrônicos para despistar os radares.Segundo a versão oficial, os F-lll que saíramde bases na Inglaterra deram a volta peloAtlântico para entrar no Mediterrâneo.

Honduras ganha

aeroporto

militar junto

à Nicarágua'

Tegucigalpa — As Forças Armadas ameri-canas entregaram oficialmente ao governohondurenho um novo aeroporto construídoem La Mesquitia, a 17 km da fronteira com aNicarágua. A solenidade encerrou a primeirafase das atuais manobras militares Cabanas 86que as tropas dos dois países realizam naregião. Na segunda fase, de maio a junho,participarão as forças especiais do Exércitoamericano, os Boinas Verdes.

Desde 1982, quando os Estados Unidosiniciaram manobras militares em Honduras,este é o oitavo aeroporto militar construído oumelhorado (ampliações de pistas) em territó-rio hondurenho. O agora entregue tem capaci-dade para receber aviões C-130, os cargueirosHércules. Sua construção começou a 3 demarço, numa operação sem precedentes emHonduras, quando 400 engenheiros militares esuas máquinas, procedentes de Fort Bragg,Carolina, foram lançados de pára-quedas nazona de Durzuna.

Fontes americana e hondurenha disseramque soldados sandinistas que estiveram emterritório de Honduras, derrubaram no dia 20de março, um helicóptero pilotado por umagente da CIA. O agente ficou gravemente

ferido e seu colega e um mecânico da ForçaAérea hondurenha escaparam ilesos. O casofoi mantido em segredo para evitar cotnpíica-ções na votação da ajuda de 100 milhões dedólares para os contras no Congresso america-no, comentaram as fontes. »

De Buenos Aires partiu para Montevidéu,o embaixador itinerante dos Estados Unjdosna América Latina, Philip Habib, em cpnti-nuação a sua nova missão aos países centro-americanos em crise (à exceção da Nicarágua),membros do Grupo de Contadora e do Gijipode Apoio, com o propósito de garantir o apoioamericano às negociações de paz promovjdasdesde janeiro de 1983 pelo México , Colôm-bia, Venezuela e Panamá. Habib teria prome-tido ao presidente Raúl Alfonsín que, se aNicarágua assinar o acordo de paz de Conta-dora a 6 de junho, os Estados Unidos retirarãoseu apoio militar aos contras. A Nicaráguavem anunciando há tempos que só assina oacordo de paz, se os Estados Unidos pararemde ajudar os contras.

Leia editorial Fatos e Lições

O subsecretário de Estado, John Whitehead, disse ao jornalThe New York Times que o governo chegou a cogitar da expulsãodos 3 mil 500 líbios que vivem nos Estados Unidos mas desistiu:

A Líbia continuará a existir depois de Kadhafi e os líbiosque tiverem se exposto ao modo de vida americano poderãoajudar os Estados Unidos.

Os líbios que vivem em solo americano são vigiados hámuitos anos, e esse controle aumentou depois que Kadhafiameaçou o governo Reagan com esquadrões suicidas em janeiro.As autoridades não sabem de nenhum plano terrorista de líbiosnos Estados Unidos, e a polícia federal (FBI) permanece vigilantee atenta para que nada aconteça, segundo Whitehead.

O serviço de imigração está em alerta para a possibilidade deque líbios tentem entrar nos Estados Unidos com passaportes deoutros países e também pediu ao Canadá que aumente o controlepara evitar que terroristas entrem naquele país e depois seinfiltrem pela fronteira.

Ainda não estamos em alerta vermelho, mas há umaacuda sensibilidade em relação a tudo que sugira terrorismo.Estamos empregando todas as técnicas para controlar os líbios nosEstados Unidos e isso inclui a vigilância eletrônica — afirmou umfuncionário do FBI ao Times.

"Ser pastor no Brasil''O Papa João Paulo II considerou "uma

tarefa provocante e fascinante ser pastor noBrasil". Em carta enviada aos bispos brasilei-ros, o Papa surpreendeu ao comentar que aTeologia da Libertação "não e apenas oportu-na, mas também útil e necessária". A carta,segundo a central missionária da Ordem Fran-ciscana em Bonn, foi ainda mais clara do que ainstrução de 5 de abril da Congregação para aDoutrina da Fé, no que se refere ao espaçopolítico em que a Igreja brasileira deve traba-lhar: "Nem o desenfreado capitalismo, nem ocoletivismo ou capitalismo de Estado.Hong-Kong chinesa

Uma comissão do governo chinês apro-vou o anteprojeto da Constituição que gover-nará Hong-Kong a partir de Io de julho de1997, quando, segundo acordo firmado em

1984, deixará a soberania da Grã-Bretanhapara se tornar "região administrativa especial"da China, de que é o maior parceiro econômi-co. O texto assegura, entre outras coisas,proteção da propriedade privada e dos direitosde herança, direito de firmar acordos e inte-grar organizações internacionais, liberdade deopinião, imprensa, reunião, religião e movi-mento e o direito de os casais terem quantosfilhos quiserem, em contraste com a políticachinesa de um filho para cada casal.Morte de mafioso

Francesco Serraino, um dos chefões daNdrangheta (a Máfia calabresa), foi morto atiros ontem à tarde, juntamente com seu filho,no centro hospitalar onde se encontrava inter-nado. Antes deles, mais duas pessoas foramassassinadas nos últimos dois meses em decor-rência de hostilidades entre famílias mafiosas.

Vôos russos para os EUAO Departamento de Transportes ameri-

cano aprovou o reinicio dos vôos da linhaaérea soviética Aeroflot para os Estados Uni-dos, que haviam sido proibidos em 1982, comorepresália de Washington ao que considerouinvasão do Afeganistão por tropas soviéticas.O reinicio dos vôos para Nova Iorque eWashington, com escalas na Europa e Canadá,ainda não tem data marcada.IRA invoca a ONU — O ExércitoRepublicano Irlandês (IRA) assassinou maisum policial — James Hazlett, 54 anos, nacidade norte-irlandesa de Newcastle —. edistribuiu comunicado afirmando que "estegolpe contra o terrorismo foi assestado combase no artigo 51 da Carta das Nações Uni-

das", o mesmo que o governo americanoinvocou para justificar o bombardeio da Líbia.Foi o quarto policial morto este ano.

A revolta aumentou após a morte de umestudante ferido com bala de borracha duranteas manifestações que, em março, deranririícioà nova onda de violência, em Portadown.

Na Assembléia da Irlanda do Norte, oslíderes protestantes Ian Paisley e James Moly-neaux anunciaram 12 medidas de desobediên-cia civil contra o acordo. Elas incluem recusado pagamento de impostos locais, sançõeseconômicas contra a República da Irlanda,renúncia de funcionários públicos, adiamentoindefinido das reuniões dos conselhos locaisencarregados de serviços públicos (o que obri-garia o governo britânico a enviar comissários)e novas manifestações de protesto, emboraambos condenem os atos de violência.

EI

JORNAL DO BRASDL Intemacioiial quinta-feira, 24/4/86 ? 1° caderno ? 21t-itT A 1 f s Londres — Foto da APEUA lmpedem venda de V,

.k £' "Post" revela SegredoSarmas ao Ira e acusam ?,

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ex-general israelense iflMb. da UiM U SObfC W aldheilllN5...nr«,TdA.„-Og„tmo=«Hc.„„r™1,| 1 ' SdvU,

Ferra*piano para venda ilegal ao Ira de armamentos fabricados nos ""His- j,

Correspondents que cabera ao povo julgar os fatos.n° v^°r de 2 bilhoes de ddlares. Foram acusadas V' 1BF Washington - A intranqiiilidade em que o . Waldheira atuou corao oficia! de informa-17pessoas inclumdo um general israelense reformado — que ex-secretario-geral das Nacoes Unidas e candi- ?oes do Exercito alemao que ocupou a lugos-

participanam do neg(kio clandestino (senam vendidos avioes, dato a presidente da Austria Kurt Waldheim lavia e, segundo o documento da ONU, estariatanques e mfsseis). A venda sena ilegal porque os Estados Unidos - "AWkilftv*;>,,; vive desde o mes passado quando se levanta- envolvido nas decisoes de retaliaqao c mcsmoembargaram o com6rcio de armas ao Ira. if4" - ¦¦ vivt ucsul u mcs passduo, quanuo se levanta no massacre de v5Ho<i eiHadans i.ionsiavn.Ac antnHHadpc Hp krapi Hpsmpntiram »pf mipinnnr lioQ^an 'ram suspeitas de que tena participado de " massaC'e ue vanos cidadaos lugoslavos.As autondades de Israel desmentiram ter qualquer hgaqao massacres de cidadaos iusoslavos durante Constamdodossiecercade40mildocumentoscom os trfis israelenses presos nas Bermudas, acusados de massacres ae cioaaaos mgosiavos aurante a d jd fnrm.„, nnr .,

implica^ao na venda ilegal. O general reformado Abraham Baram Segunda Guerra Mundial, certamente chegou rcTcSmdisse que Israel deve ajuda-lo, "do contrSrio", ameaqou, "revela- seu au8e on,cm' 0

]ornal Washington Post Pafscs V«. reun'do ™

rei tudo e havera um grande escandalo". Baran acusado de ^Ve^f> a"ma pasta sccrcta dos ar(lUIV0S Jif",. "; 1948' mvcstlSar'im cr,mescombate F-5 e pe^as para tanques ONU onde apontado como

produzidos nos Estados Unidos e armazenados em Israel. Pessoa que deveria levada a julgamento Como apoio citado umO chefe dos Estados Unidos, por enmes de guerra. soldado da de Waldheim, JohannWilliam Von Raab, declarou que os iranianos usariam as armas ^ Mayer, que declarou autoridades iucoslavas"para fazer a guerra contra seus vizinhos e para difundir o O dossie esta baseado num relatdno oficial e cabja a Wa|dheim rf medidas dcterronsmo international contra o Ocidente livre". Apesar do ComJssao d^™es G"crra da u.8osIa" retaliaqao que deveriam seradotadas pebaltodesmentido do governo israelense, uma fonte do Departamento Vla e indlca que Waldheim esteve envolvido no comando e40 tratament0 a ser dis

' l,de Justifa amencano disse que a participaqao do general Baran assassinato de refens entre abnl de 1944 prisioneiros de guerra.pode indicar que Israel deveria ao menos ter conhecimento da Juan Larlos chega para almogar com I hatcher maio de 1945. O fato de Waldheim ter em suaoperaqao clandestina. Baran serviu 30 anos no Exdrcito israelense autobiografia afirmado que neste periodo era _ Eu me lembro de pessoas que forame atualmente ocupa um posto de assessoramento no comando T ri 1 estudante cm Viena pode ter sido uma razao assassinadas em Sarajevo em novembro de

. norte daquela Arma. JUclIl tiflriOS DeClC / n . I 0 pela qual o dossie foi mantido intocado duran- 1944, por ordemde Waldheim, em retaliacao aDois dos israelenses presos sao acusados de tentar vender , , . /\ triCCl CIO O III te quase quatro ddcadas nos Por6es das Na" desergao de alguns soldados — afirmou Mavermil750mfsseis, 18ca?asF-4 Phantom,cincoavioesde transportes cnllipon ranirla goes Unidos em Nova Iorque. em seu deDoimentoHdrcules C-130E, 46 cagas-bombardeiros Skyhawk, 30 mfsseis 8UlU^dU I dp 111 L J ' I ... ... _ , .Sparrow, alem de outros equipamentos. p .1 UUrUflUlirU/ LdlS Waldheim recebeu entretanto um estfmulo Waldheim e seu filho Gerhard — que estaA16m dos tres israelenses, ja foram presos quatro america- DclTcl Vjlbrflltflr lit , a sua carreira eleitoral quando o atual presi- em Nova Iorque defendendo a causa do pai —

nos, quatro alemaes, dois gregos, um frances e um ingles. (LO finflTthpl/l dente austriaco, Rudolf Kirchschlaeger, de- afirmaram ser Mayer um indivfduo totalmentcLondres —O rei Juan Carlos, deEspanha, I'lCUl pois de ler o documento das Nacoes Unidas, inescrupuloso, condenado cinco vezes na Aus-

Potrnlan a nnmovnin pediu ontem uma pronta solu?ao para o pro- Cidade do Cabo — A Africa do Sul foi a televisao e afirmou que nao h^ provas tria e que, portanto, nao deveria merecerr cllUlcO " comercio blema^de Gibraltar — "o unico que nos anunciouquemodificaraas32leisquelimitam suficientes para manda-lo a julgamento. Kir- qualquercredito. Numaentrevistaaosemana-1/v.mm 6^/ImX X A n, separa'

—, e indiretamente ofereceu a media- a liberdade de movimentagao dos negros, Viena — Fntn ria Rsutfirq rio Us News World Report quelevam J^OdrC H ArBDlS ?ao esPan^la ppra a disputa britanico- conhecidas como leis do passe (pass laws), circula esta semana, o ex-ri 1 • T7" argentina sobre as ilhas Malvinas, ao tornar-se substituindo-as por uma controvertida polftica ' secretario-geral das NaqoesO audita e ao IVUWait O pnmeiro monarca a discursar para sessao nova de urbanizaqao, no que est* sendo consi- Pk i Unidas diz lamentar que

RmcfliQ Aram'.tinj • i t a conjuntadaCamaradosComunse da Camara derada a maior mudan^a na polftica do apar- sSm* Mayer tenha morrido, ja que

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^No segundo dia de sua visi„ h Inglatcrra, '»on|,.cc fate cpmtfd.,„a tap,e«„,aVo , *&£>. dossie das Na^'ltidaTL"

tamWm aleumas horas no Kuwait Juan Carlos, discursando em ingles, conside- da politica discnminatbna do apartheid e apre- < / W, v'.y cheio de incoerencias.A viagem nasceu - segundo o porta-voz do Itamarati, rou ^ ? intensificaqao das trocas comerciais, g'd^K*resmnS^Sf^^de^M "

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ministro Ruy Nogueira — de "uma feliz conjugaqao de fatores". tecnoldg.cas e cultura.s aponta para a necessi- OJM T a

^lav.a var.as vezesDe um lado, Sodrd vai comandar a festa de inauguraqao da nova dade de breve superaqao da disputa sobre seoaracao de trahalhadorpc Hp cuac famflias deP°ls da guerra, na qualidadeembabtada brasileira em Ryiad. De outro, coloca-se em pratica, coldnia britanica em territdrio cspanhol. Refe- abrindo caminhn nam o nu<> nnAni w ^SS*'a| de diplomata austriaco, foi re-atrayds da visita, uma das recomendaqoes feitas ao ministro pelo rindo-se as negotiates sobre a soberania erande afluxo de moradores necros dos cam- m at^ mesmo pelo mare-presidente Sarney, durante a primeira reuniao do novo ministdrio: como um passo adiante (embora estcjam prati- dos Dara as cidades ' m • H • a °' e que 0 8overnoaapro^ocomoGrienteM^dio camente em ponto morto). lembrou que "ain- No futuro os negros nao mais serao obriga- ft T"'® rreservadoq e a viagem tenha bom andamento, o Ministeno do da resta muito por fazer", manifestando dos a carregar os passes que especificam onde 1Hwi i f polemica. DeExterior preparou umencontro do chanceler com os 12 embaixa- j S . qualquer forma, em 1948 adores brasileiros na regiao, nos mesmos moldes da reuniao do ex- esperanqa e que nossos governos saberao P® . . . . . comissao das Na?oes Unidasministro Olavo Setubal com os embaixadores no Leste europeu cstar a altura da h.s«6na para encontrar hj«no der^coli^nasc.dad«brancasenem listou-o entre os acusados doem Frankfurt, ano passado. Depois dessa reuniao, no sabado, formuulaS qUC, P6™'1™ transf°™a,r 1ual(luer AdTrsTrios do reeime Zm nne pIp (iP0 A, ou seja, aqueles sobreSodrt tert uma s^rie de audiencias com cinco ministros sauditas e sombra em elemento de conc6rdia usar^ m6todos jn(jiret0S) |ejs rontra a If VjMos quais havia certeza e provascom o pr6prio rei Fahd. Historiando os laqos hist6ricos da Espanha ocupagao de prddios abandonados e restricoes suficientes para serem levados

Em todas essas conversas, um assunto 6 obrigat6rio: com a America Latina, Juan Carlos disse que a ocupatjao de terrenos, para impedir que os a jul8ament0- Como Wal-comdrao entre os dois paises. O Brasil compra 100 mil barris seu pais sente como se fossem seus os proble- negros sc mudem para as areas urbanas. dheim conse8uiu se manter in-dianos de petroleo da Arabia Saudita, que oferece os melhores mas latino-americanos, e, sem se referir dire- documento apresentado ao Parlamento afirma ^k vulnerdvel por tanto tempo epte^os do produto. As trocas entre os dois paises estao entre as tamente a disputa pelas Malvinas (Falklands), que o governo sul-africano "aceita a presenca ^i chegou a ocupar cargos relc-raras excegoes para a regra de que o Brasil tcm superavit com acrescentou que a Espanha "estara disposta permanente dos negros na Africa do Sul. At6 vantes permanece em misterio.todas as na?oes. O Itamarati nao esconde o desejo de equilibrar servir de intdrprete e protetor entre eles (os agora, o regime de minoria branca considerava fljf E, apesar de tudo, sua candi-essas relates comerciais, mas reconhece que os esforgos dos paises latino-americanos) e a Europa, sempre os negros somente como "habitantes provisd- JBHP.- datura 4 Presidencia da Aus-exportadores brasileiros ainda nao obtiveram muito sucesso. que for convocada". rios da branca Africa do Sul". Acusaqao nao consegue abalar Waldheim tria continua de pe.

S.A. INDOSTRIAS VOTORANTIM

Senhores Acionistas,Em cumprimento as disposigoes legais e estatutarias, submetemos a apreciapao de V.Sas. o Balanpo Patrimonial e as Demonstrates Financeiras correspondentes ao exercicio encerrado em 31 de Dezembro de 1.985.egistramos nossos agradecimentos a todos os nossos funcionarios e colaboradores e aproveitamos a oportunidade para, mais uma vez.manifestar nosso publico apoio as recentes medidas governamentais queobjetivaram, essencialmente, restaurar os valores das atividades de produpao.

J0S^ niDcrno Dni?i?nr^Tc:FILH0 ANTONIO ERMlRIO DE MORAES ERMiRIO PEREIRA DE MORAES CLOVIS SCRIPILUTIDIRETOR PRESIDENTE DIRETOR SUPERINTENDENTS DIRETOR DIRETOR

Balanpo Patrimonial em 31 de dezembro de 1985 e 1984 Demonstraqio de Resultado

| C""h»..de cn.ze.ro.) Exercid.. de dezemb,. d. 1965 e 1984

<sf ,ASSI,° 1985 1984

5284 1985 1994 Vendas brutas 1.221.564 341.093Circulante: innrn inn Cl[_cular)t®: Servi<?os prestados 17.963 4.038Caixa e bancos 13.859 4.402 Emprestimosefinanciamentos 20.611 26.628 1.239.527 —345J3TTltulosvinculadosao mercado aberto 255.060 20.957 Fornecedores (incluidos CrS 25.307 em de- Menos: '

i. Contas a receber de clientes (incluidos zembro de 1985 e Cr$ 3.062 em 1984, Devolupoese abatimentos (4.253) (1.500)CrS 18.036 em dezembro de 1985 e de coligadas) 106924 26 673 ICM-PIS-FINSOCIALeISS (226.901) (57.499)Cr$ 8.196em 1984, decoligadas) 139.892 54.599 Salirios e contributes a pagar 38752 10'777 Receita llquida de vendas e aervlpo8 1.008.373 286.132

CMenosrDuplicatasdescontadas (97) Impostoderendaapagar 259.884 48J90 Cu8*°<l08 Produ*o» vendidos e dos serviqosProvisSo para devedores duvido- Impostoe contributes a recolher 49.737 15784 pre8tat,0S —(563.942) (191.381)

sos (5.034) (1.915) Outras contas a pagar 38.427 6.131 Lucrobruto 444.431 94.751Tttulos e valores mobiliirios 521.102 144.173 Despesas com vendas (9.398) (2 810)J

, Outros cr6ditos 79.815 18.785 Total do passlvo circulante 514.335 134.783Estoques 148.804 51.507 Despesas gerais e adminlstrativas:DBsne«sn<s flntfirinaria«s 1T* 1R9 Honordirios da diretoria (1.189) (303)Despesas antecipadas 133 162 Ex|gtvel a |0ngo prazo: Despesas administrativas (70.263) (15.627)Total do ativo circulante 1 153 631 292 vii Impostosetaxasdiversos (396) (144), , oibi no aiivo circuianie 1.153.631 292.573 Depreciagoes (deduzidos Cr$ 77.604 em' ' Emprestimosefinanciamentos 16.135 8.760 dezembro de 1985 e Cr$ 24.716 em 1984,

ReallzAvel a longo prazo: Imposto de renda diferido 35.225 12.398 apropriados ao custo de produpao) (1.017) (270)T* Acionistas e empresas controladas e co- (72.865) (16.344)

'- ' Adiantamentos a fornecedores (incluidos M9adas 1927 6 353 Receltas flnanceiras(deduzidos Cr$ 116.067' ' ' CrS 1 flfia nm riA7Amhm Ho iqr^ o Outras contas a pagar 44 25 de despesas financeiras em dezembro de

8.372 4.770 1985 e 66.699 em 1984) 480.706 73.507

. > i< , Depdsitos e empr6stimos compulsbrios 25.864 11.853 Total do exigfvel a longo prazo 53.331 27.536 Resultado das participa9des em controla-; Acionistas e empresas controladas e coli- das e coligadas pela equivaldncia patrimo-• gadas 53.731 2.596 nlal 574.380 149.565

Total do ativo realizAvel a longo prazo 87.967 19.219 Patr,m6nl° ,,tlu,do: Realizapao de des^gios e agios de investi-

mentos 18.776 835Permanente: Capital social 1.500.000 450.000 Lucrooperacional...... 1.436.030

Reservas de ranitai w n^R onX 914 Receitas (despesas) nao operacionais 4.828 2.765Heservas de capita 3.351.056 985.214 CorreQao monetaria do balanpo (308.281) (70.179)Investimentos 4.464.164 1.176.502 Reservas de reavaliapao 1.739 Lucro do exercfclo antes do imposto de

, - Imobilizado 1.115.164 352.743 Reservas de lucro 224.902 56.329 renda 1.132.577 226 560Diferido 18.217 4.288 Lucros acumulados 1.193.780 191.463 Provisao para o imposto de renda (255^514) (52^239)Lucro Ifquido do exercfcio 877.063 174.321" Total do ativo permanente 5.597.545 1.533.533 Total do patrimdnio Ifquido 6.271.477 1.683.006

T...U 41 4o«eo«c » Lucro por apao do capital social no fim doTotal do ativo 6-8?9'143 1-84S 32S Total do passlvo 6.839.143 1.845.325 exercicio CrS 481,90 CrS 9578__J

5 '

' D?retorEpSen?«E M0RAES FILH0 Diretores JOAQUIM GERALDO CRETELLA

ANTONIO ERMIRI np MDRAF"! ER^,RI° PERE'RA °E M°RAES LUIZ J0S£ FABIANI NILD0 MAXIM° BENEDETTIDimtnr CL6VIS SCRIPILUTI JOSE ERMfRIO DE MORAES NETO JOSE ROBERTO ERMIRIO DE MORAES SERGIO ALVINO PICAZIODiretor Superintendente JOs£ BORBOLLA MARIO CARUS BICCA LUIS ERMIRIO DE MORAES TEC. CONTABILIDADE - CRC - SP - 61.987

W VOTORANTIM

InternacionalJORNAL DO BRASIL quinta-feira, 24/4/86 ? Io caderno ? 21Londres — Foto da AP

EUA impedem venda de

armas ao Irã e acusam

ex-general israelenseNova Iorque e Tel Aviv — O governo americano frustrou um

plano para venda ilegal ao Irã de armamentos fabricados nosEstados Unidos, no valor de 2 bilhões de dólares. Foram acusadas17 pessoas — incluindo um general israelense reformádo — queparticipariam do negócio clandestino (seriam vendidos aviões,tanques e mísseis). A venda seria ilegal porque os Estados Unidosembargaram o comércio de armas ao Irã.

As autoridades de Israel desmentiram ter qualquer ligaçãocora os três israelenses presos nas Bermudas, acusados deimplicação na venda ilegal. O general reformado Abraham Baramdisse que Israel deve ajudá-lo, "do contrário", ameaçou, "revela-rei tudo e haverá um grande escândalo". Baran foi acusado detentar vender mísseis, caças de combate F-5 e peças para tanquesproduzidos nos Estados Unidos e armazenados em Israel.

O chefe dos serviços alfandegários dos Estados Unidos,William Von Raab, declarou que os iranianos usariam as armas"jpãra fazer a guerra contra seus vizinhos e para difundir oterrorismo internacional contra o Ocidente livre". Apesar dodesmentido do governo israelense, uma fonte do Departamentode Justiça americano disse que a participação do general Baranpode indicar que Israel deveria ao menos ter conhecimento daoperação clandestina. Baran serviu 30 anos no Exército israelensee atualmente ocupa um posto de assessoramento no comandonorte daquela Arma.

Dois dos israelenses presos são acusados de tentar vender 3mil 750 mísseis, 18 caças F-4 Phantom, cinco aviões de transportesHércules C-130E, 46 caças-bombardeiros Skyhawk, 30 mísseisSpárrow, além de outros equipamentos.

Além dos três israelenses, já foram presos quatro america-nós, quatro alemães, dois gregos, um francês e um inglês.

Petróleo e comércio

levam Sodré à Arábia

Saudita e ao KuwaitBrasília — A caminho de sua visita classificada no Itamarati

como essencialmente política, partiu à noite para a Arábia Sauditao ministro do Exterior, Abreu Sodré. Após rápida escala emParis, ele chega a Ryiad na noite de sexta-feira e enfrenta, desábado a segunda-feira, um intenso programa de contatos comautoridades sauditas. Antes de voltar ao Brasil, o ministro passatambém algumas horas no Kuwait.

A viagem nasceu — segundo o porta-voz do Itamarati,ministro Ruy Nogueira — de "uma feliz conjugação de fatores".De um lado, Sodré vai comandar a festa de inauguração da novaembaixada brasileira em Ryiad. De outro, coloca-se em prática,através da visita, uma das recomendações feitas ao ministro pelopresidente Sarney, durante a primeira reunião do novo ministério:a aproximação com o Oriente Médio.

Para que a viagem tenha bom andamento, o Ministério doExterior preparou um encontro do chanceler com os 12 embaixa-dores brasileiros na região, nos mesmos moldes da reunião do ex-ministro Olavo Setúbal com os embaixadores no Leste europeuem Frankfurt, ano passado. Depois dessa reunião, no sábado,Sodré terá uma série de audiências com cinco ministros sauditas ecom o próprio rei Fahd.

Em todas essas conversas, um assunto é obrigatório: ocomércio entre os dois países. O Brasil compra 100 mil barrisdiários de petróleo da Arábia Saudita, que oferece os melhorespteços do produto. As trocas entre os dois países estão entre asraras exceções para a regra de que o Brasil tem superávit comtodas as nações. O Itamarati não esconde o desejo de equilibraressas relações comerciais, mas reconhece que os esforços dosexportadores brasileiros ainda não obtiveram muito sucesso.

"Post" revela segredos

da ONU sobre WaldheimSílvio FerrazCorrespondente

Juan Carlos chega para almoçar com Thatcher

Juan Carlos pede

solução rápida

para GibraltarLondres —O rei Juan Carlos, de Espanha,

pediu ontem uma pronta solução para o pro-blema de Gibraltar — "o único que nossepara" —, e indiretamente ofereceu a media-ção espanhola para a disputa britânico-argentina sobre as ilhas Malvinas, ao tornar-seo primeiro monarca a discursar para sessãoconjunta da Câmara dos Comuns e da Câmarados Lordes no palácio de Westminster —honra só conferida anteriormente a Charles deGaulle, François Mitterrand e RonaldReagan.

No segundo dia de sua visita à Inglaterra,Juan Carlos, discursando em inglês, conside-rou que a intensificação das trocas comerciais,tecnológicas e culturais aponta para a necessi-dade de breve superação da disputa sobre acolônia britânica em território espanhol. Refe-rindo-se às negociações sobre a soberaniacomo um passo adiante (embora estejam prati-camente em ponto morto), lembrou que "ain-da resta muito por fazer", manifestando aesperança de que "nossos governos saberãoestar à altura da história, para encontrarfórmulas que permitam transformar qualquersombra em elemento de concórdia".

Historiando os laços históricos da Espanhacom a América Latina, Juan Carlos disse queseu país sente como se fossem seus os proble-mas latino-americanos, e, sem se referir dire-tamente à disputa pelas Malvinas (Falklands),acrescentou que a Espanha "estará disposta aservir de intérprete e protetor entre eles (ospaíses latino-americanos) e a Europa, sempreque for convocada".

África do Sul

abrandará leis

do "apartheid"

Cidade do Cabo — A África do Sulanunciou que modificará as 32 leis que limitama liberdade de movimentação dos negros,conhecidas como leis do passe (pass laws),substituindo-as por uma controvertida políticanova de urbanização, no que está sendo consi-derada a maior mudança na política do apar-theid desde que o Partido Nacional Brancochegou ao poder, em 1948.

Mensagem enviada ao Parlamento, sob otítulo de Documento Branco de Urbanização,reconhece falhas cometidas na implementaçãoda política discriminatória do apartheid e apre-senta sugestões para a substituição das odiadasleis do passe, responsáveis por cerca de 20milhões de prisões de negros neste século e aseparação de trabalhadores de suas famílias,abrindo caminho para o que poderá ser umgrande afluxo de moradores negros dos cam-pos para as cidades.

No futuro os negros não mais serão obriga-dos a carregar os passes que especificam ondepodem viver e trabalhar, não estarão sujeitos ahorários de recolher nas cidades brancas e nemserão removidos à força de suas casas.

Adversários do regime temem que eleusará métodos indiretos, como leis contra aocupação de prédios abandonados e restriçõesà ocupação de terrenos, para impedir que osnegros se mudem para as áreas urbanas. Odocumento apresentado ao Parlamento afirmaque o governo sul-africano "aceita a presençapermanente dos negros na África do Sul. Atéagora, o regime de minoria branca consideravaos negros somente como "habitantes provisó-rios da branca África do Sul". cusaçao nao consegue ai

INDUSTRIAS

Senhores Acionistas,Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. o Balanço Patrimonial e as Demonstrações Financeiras correspondentes ao exercício encerrado em 31 de Dezembro de 1.985.egistramos nossos agradecimentos a todos os nossos funcionários e colaboradores e aproveitamos a oportunidade para, mais uma vez,manifestar nosso público apoio às recentes medidas governamentais queobjetivaram, essencialmente, restaurar os valores das atividades de produção.

JOSÉ ERMfRIO DE MORAES FILHO ANTONIO ERMÍRIO DE MORAESDIRETOR PRESIDENTE DIRETOR SUPERINTENDENTE

ERMÍRIO PEREIRA DE MORAESDIRETOR

CLÓVIS SCRIPILLITIDIRETOR

Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 1985 e 1984

(milhões de cruzeiros)

Demonstração de ResultadoExercícios findos em 31 de dezembro de 1985 e 1984

(milhões de cruzeiros)PASSIVO

Receita bruta:Vendas brutasServiços prestados

Menos:Devoluções e abatimentosICM - PIS - FINSOCIAL e ISS

Receita líquida de vendas e serviçosCusto dos produtos vendidos e dos serviçosprestadosLucro brutoDespesas com vendasDespesas gerais e administrativas:

Honorários da diretoriaDespesas administrativasImpostos e taxas diversosDepreciações (deduzidos Cr$ 77.604 emdezembro de 1985 e Cr$ 24.716 em 1984,apropriados ao custo de produção)

Receitas financeiras(deduzidos Cr$ 116.067de despesas financeiras em dezembro de1985 e Ci$ 66.699 em 1984)

Resultado das participações em controla-das e coligadas pela equivalência patrimo-nial

Realização de deságios e ágios de investi-mentosLucro operacionalReceitas (despesas) não operacionaisCorreção monetária do balançoLucro do exercício antes do imposto derendaProvisão para o imposto de rendaLucro líquido do exercício

Circulante:Empréstimos e financiamentosFornecedores (incluidos CrS 25.307 em de-zembro de 1985 e Cr$ 3.062 em 1984,de coligadas)Salários e contribuições a pagarImposto de renda a pagarImposto e contribuições a recolher

Outras contas a pagarTotal do passivo circulante

Circulante:Caixa e bancosTítulos vinculados ao mercado abertoContas a receber de clientes (incluidos

Cr$ 18.036 em dezembro de 1985 eCr$ 8.196 em 1984, de coligadas)

Ç Menos :Duplicatas descontadasProvisão para devedores duvidoSOS

Títulos e valores mobiliáriosOutros créditosEstoquesDespesas antecipadas

; Total do ativo circulanteExlgível a longo prazo

Empréstimos e financiamentosImposto de renda diferidoAcionistas e empresas controladas e CO'ligadasOutras contas a pagar

Realizável a longo prazo:

5 Adiantamentos a fornecedores (incluidos, CrS 1.853 em dezembro de 1985 e

CrS 1.564 em 1984, de coligadas)io Depósitos e empréstimos compulsórios

; Acionistas e empresas controladas e coli-gadasnB^H|

Total do ativo realizável a longo prazo....

Permanente:

Total do exigivel e longo prazo

Patrimônio liquido

Capital socialReservas de capitalReservas de reavaliaçãoReservas de lucroLucros acumulados

InvestimentosImobilizado....Diferido

Total do ativo permanente Total do patrimônio líquido

Lucro por ação do capital social no fim doexercícioTotal do ativo Total do passivo

JOSE ERMÍRIO DE MORAES FILHODiretor PresidenteANTONIO ERMÍRIO DE MORAESDiretor Superintendente

DiretoresERMÍRIO PEREIRA DE MORAESCLÓVIS SCRIPILLITIJOSÉ BORBOLLA

JOAQUIM GERALDO CRETELLALUIZ JOSÉ FABIANIJOSÉ ERMÍRIO DE MORAES NETOMÁRIO CARUS BICCA

NILDO MÁXIMO BENEDETTIJOSÉ ROBERTO ERMÍRIO DE MORAESLUIS ERMÍRIO DE MORAES

SÉRGIO ALVINO PICAZIOTÉC. CONTABILIDADE - CRC - SP - 61.987

22 ? 1° caderno ? quinta-feira, 24/4/86 Economia JORNAL DO BRASIL

Marketing1

APÓS um dos maiores

golpes de publicidadedos últimos anos, com

cenas policiais e de sexo, osdiretores de propaganda epromoções da Lorenzetti eda Agência GTMC prome-tem novas surpresas na pró-xima campanha. O "banho

de prazer" será o tema dapublicidade dos chuveiros educhas, que começará aocupar espaços nos jornais,revistas e televisões em agos-to. A empresa decidiu pelotema a partir de uma pesqui-sa junto à população, quan-do constatou ser o banho um" dos maiores prazeres da vi-da. Com esse novo mote,.encerra a atual campanhapolêmica da nudez. Emagosto do ano passado, aLorenzetti foi a primeira em-presa a utilizar o nu frontalem propaganda na televisão.

$;E agora, na Feira de Utilida-

|de Doméstica, encerrou a

saxrü

%1íí*.

campanha com chave de ou-ro, ao colocar manequinsnuas tomando banho ao vivodiante de milhares de expec-tadores. O caso ganhou maisrepercussão com a interfe-rência da polícia, e a volta davelha acusação de "atentado

ao pudor". O presidente daempresa, Aldo Lorenzetti,depois de ganhar acirradadisputa para a presidência dapoderosa Abinee—Associação de classe do se-tor eletroeletrônico — ganhatambém fama nacional deempresário liberal, modernoe atualizado com seu tempo.Afinal, como lembra o dire-tor comercial da empresa,Luigi Di Bonito, Michelan-gelo, há SOO anos, em suaterra, já pintava mulheresnuas".

OrelhinhaO "orelhi-

nha", o rádiomais leve doBrasil, começaa ser exporta-do. Com a pro-ximidade daCopa, a Em-bracon, fabri-cante do RádioAM que se en-caixa na orelhae pesa apenas20 gramas,além de aumentar as vendas nomercado doméstico, está incenti-vando as exportações do produ-to. No mercado nacional, segun-do Jacques Glaz, presidente daEmbracon, já foram comerciali-zadas 400 mil unidades, distri-buídas por 3S0 pontos de venda

no país. O pre-ço médio devenda do "ore-lhinha" é Cz$170,00. Fabri-cado na corverde-amarelo,o "orelhinhada copa" des-peitou o inte-resse de com-pradores exter-

Mü^S*-,hraIT1?8Estados Um-dos, já foram exportadas 120 milunidades e mais 20 mil para oPeru. Israel, México, Itália, Es-

Banha, Portugal e França tam-

ém deverão comprar o produ-to, completando a expectativada empresa de vender 2 milhõesde unidades até a Copa.

GriffesApós invadir o mercado brasi-

leiro, com nomes sofisticados fran-ceses e americanos, as griffes forampraticamente banidas do país noperíodo da recessão econômica.Com menos dinheiro no bolso, oconsumidor mudou seu comporta-mento e passou até a considerar"in" dizer que faz economia. Mor-tas e enterradas, famosas marcas deestilistas estrangeiros ameaçam vol-tar e disputar cara a cara com asconfecções nacionais, se o governoliberar importações no setor têxtil.Nesse tempo, porém, as fábricastupininquins levaram suas marcas

para muitos dos "exportadores degriffes". Desde a matéria-prima,fios até o produto acabado, as in-dústrias brasileiras invadiram váriosmercados. A linhas LeopoldoSchmalz, de Santa Catarina, fabri-cante de linhas Circulo, dobrou suasexportações, de 2,3 milhões de dóla-res em 84, para 6,3 milhões dedólares em 85. A empresa exportapara 24 países e, aos 48 anos deexistência, responde por 80% daprodução nacional de fios de algo-dão para trabalhos manuais de tricô,bordado e crochê.

"Cooler"

A Vinícola Aurora, de Ben-to Gonçalves, lança junto coma Dijon na próxima primavera,sua nova bebida à base de vi-nho e suco de frutas e que éinspirada no "cooler", já con-sumido há mais tempo nos Es-tados Unidos e Europa. O coo-ler é uma bebida refrescante,para ser servida bem geladaque mistura sucos de frutastropicais — maracujá, cajú,abacaxi, laranja, tangerina, li-ma, limão, coco ou até café —a vinhos brancos de castas finasgaseificado. Na embalagemone-way o cooler levará a mar-ca Dijon — que já tem o seuvinho produzido pela Aurora— e tampa do tipo "twist-off"que pode ser aberta com amão, sem abridores. O lança-mento nacional deve ocorrerno Rio de Janeiro, em setem-bro. O preço será um poucosuperior ao de uma cerveja.

Máquina

Com uma estratégia de mar-keting direta e imediata, a Dis-mac, fabricante de calculado-ras, microcomputadores e pro-dutos eletrônicos, espera umaumento de venda de 30% esteano. Detendo cerca de 35% domercado de calculadoras, a em-presa, segundo seu gerente, Jo-sé Lacerda, vendeu um milhãode unidades, no ano passado,de todos os modelos. Este ano,além da expansão natural domercado e do ganho esperadode fatias dos concorrentes, areforma econômica é o grandefator de incremento de vendas.Mais do que executor do pro-grama de estabilização econô-mica, o presidente Sarney éconsiderado o mentor das cam-panhas publicitárias dós fabri-cantes. De calculadora na mão,a Dismac tem indicado, emtoda a sua campanha de publi-cidade e promoção, como ade-rir ao novo tempo.

Papéis

Uma experiência bem-su-cedida de marketing evitou queo Brasil importasse papéis sofis-ticados. A Cia. Suzano de Papele Celulose lançou, em janeiro, alinha especial denominada"classic", uma coleção de diver-sos tipos de papéis nobres: cou-chê fosco, textura, verge, commarca d'água, que estão facili-tando o trabalho dos produtoresde arte das agências de publici-dade. O mercado absorveu rapi-damente o lançamento e agora aempresa resolveu ampliar a li-nha "classic",

que está dandolugar à abertura de pequenas

lojas especializadas exclusiva-mente em vendas de papéis fí-nos, a exemplo da Europa eEstados Unidos.

SeguroA partir de agora os titu-

lares do cartão de créditoNacional que comprarempassagens ae avião, ônibus,navio ou trem ganham au-tomaticamente um segurode vida de até Cz$ 250 mil.

Com esse brinde os ad-ministradores do cartão Na-cional esperam dobrar o nú-mero de correntistas até ofinal do ano. Atualmente,mantém no mercado 300mil cartões.

Fátima Turci e sucursais

Deflação deve

ficar em 0,5%

em marçoBrasília — O índice definitivo da

deflação do mês de março será aferidocom base no antigo IPCA (índice dePreços ao Consumidor Ampliado), queabrange orçamentos de famílias com até30 salários mínimos, afirmou ontem oministro do Planejamento, João Sayad.Por este critério, a deflação oficial deveráficar em torno de 0,5%, inferior, portan-to, à estimativa de 1,48% anunciada em14 de março pelo presidente Sarney,calculada com base em dados prelimina-res de São Paulo e Rio de Janeiro obtidospelo INPC, restrito a famílias com atéseis salários mínimos.

Um assessor do ministro JoSo Sayadexplicou que, embora a deflação calcula-da pelo IPCA seja inferior à calculadapelo INPC, o governo optou pela primei-ra hipótese para "não mudar o que játinha sido mudado há pouco tempo". Nofinal do ano passado, o IPCA, índicecalculado pelo IBGE (Instituto Brasileirode Geografia e Estatística) passou a ser oíndice oficial da inflação no país. Suadivulgação será retardada até maio, erarazão da greve dos cerca de 3.500 funcio-nários do órgão.

DesaquecimentoO ministro disse ainda que o governo"não pensa em conter o crescimento da

economia, previsto em torno de 6% esteano. Se houver indícios de que esta metanão será atingida, o governo pode agir demodo a recuperar a tendência de aqueci-mento. Segundo ele, são prematuras asafirmações sobre "superaquecimento" daeconomia, pois o quadro atual não permi-te ainda qualquer avaliação concreta nes-se sentido. "Não se pode falar em supera-

3uecimento da economia se ainda há

esemprego", justificou.Também as bolsas de valores, segun-

do ele, não estão crescendo de modoconcreto, pois nova ações não estão sen-do colocadas à venda. O que está haven-do, explicou o ministro, é apenas o au-mento do volume de aplicações, gerado,na sua opinião, pela ansiedade dos invés-tidores em obter maior liquidez.

Caraíba custa

ao BNDES mais

US$ 450 milhõesPara concluir o plano de saneamento

financeiro de Caraíba Metais, o BancoNacional de Desenvolvimento Econômi-co e Social terá que assumir em seupróprio orçamento um prejuízo de US$450 milhões. A informação é do presiden-te interino do BNDES, André FrancoMontoro Filho, que reconhece ser aquantia "um prejuízo considerável" parao banco. Mas, segundo ele, será compen-sado pela venda das ações preferenciaisda Petrobrás, realizada no ano passadocom receita contabilizada este ano, e pelaequivalência patrimonial do restante dacarteira do BNDES de papéis preferen-ciais e ordinários da mesma Petrobrás.

A privatização de Caraíba Metais é"relativamente remota", segundo Mon-toro Filho, pois dificilmente o BNDESencontrará um grupo nacional privadointeressado em adquirir uma empresacujo setor — extração e processamentode cobre — não apresenta perspectivasde longo prazo. Até hoje, o BNDES jáinvestiu aproximadamente US$ 1 bilhão e450 milhões na mineradora baiana. Aestimativa do banco é que o valor demercado de Caraíbas, em função de seufluxo de caixa, seja US$ 800 milhões.Como o BNDES já contabilizou em suascontas um prejuízo de US$ 200 milhões,restam US$ 450 milhões para equilibrar ovalor investido com o da empresa./

BNDES baixa jurosO Banco Nacional de Desenvolvi-

mento Econômico e Social (BNDES)reduziu de 12% para 10% ao ano o limitemáximo das taxas de juros cobradas emseus financiamentos, segundo anunciouontem o presidente interino, André Fran-co Montoro Filho. A medida atinge ape-nas os novos contratos, ficando os antigossujeitos ao patamar anterior, cuja taxavariava entre 4% e 12%.

A reunião de diretoria ocorrida an-teontem para aprovar o plano de ação doBNDES em 86 também aumentou a par-ticipação financeira da instituição em ati-vidades produtivas. Na composição quedeterminava um limite máximo de finan-ciamento do sistema BNDES (Finame,BNDES e BNDESPar), foram excluídosos financiamentos do BNDESPar, quepoderá ter participação adicional nos pro-jetos.

As normas para concessão de crédi-tos por parte ao BNDESPar tambémforam alteradas. Os novos contratos departicipação financeira em empresas pri-vadas de capital fechado terão cláusulaobrigando a abertura de capital, comcolocação de ações em Bolsa, num prazocompatível com sua estrutura econômico-financeira.

Corretor quer

mudar projeto

contra despejoBrasília — Pressionado pelos partici-

pantes do congresso de corretores deimóveis, realizado no último final desemana, o secretário-geral do Ministérioda Justiça, Honório Severo, revelou on-tem que o governo poderá aceitar altera-ções no projeto de lei contra execuçõesde despejos, já enviado ao CongressoNacional para votação. Os corretoresquerem alterar os artigos 39 e 45 da Leido Inquiünato, injetando-lhes maior ri-gor. Em contrapartida, a principal filoso-fia do anteprojeto — impedir a retomadade imóveis alugados, sob qualquer argu-mento — cairia por terra.

Para fugir ao congelamento de alu-guéis, determinado pelo Plano de Infla-ção Zero, os proprietários estavam recor-rendo ao institudo da retomada, previstona Lei do Inquilinato. para realugar seusimóveis a preços mais elevados.

Conceição acusa equipe de Delfim

de levar 10% nos financiamentos

® : :

"Os ladrões deste paíseram aqueles 300 malandrosdo Delfim que ocupavam pos-tos-chaves e que tomavam os10% de qualquer operação definanciamento. Eu acho que amalta do Delfim deve ter nosbancos da Suíça em tomo de10% a 15% da dívida externabrasileira". A dura acusaçãofoi feita ontem pela economn-ta Maria da Conceição Tavaresdurante palestra aos estudan-tes da Universidade Federal doRio de Janeiro.

Fazendo uma avaliaçãodo6 primeiros resultados doPlano de Estabilização Econô-mica, — e disparando paravários lados — Conceição nãopoupou nem mesmo as tesesdo economista Francisco Lo-pes, da PUC do Rio e um dospais do programa de governo,a quem ela particularmente sereferiu. "Embora os meus co-legas digam que a inflação foiinercial e que o plano de esta-bilização é neutro, eu não souobrigada a concordar. Aliás,discordo inteiramente. A infla-ção não era inercial coisíssimanenhuma e nem o plano éneutro do ponto de vista da distribuição da renda".

Conceição Tavares afirmou que a "inflação era inercial nosentido de que a inflação passada sempre guiava a formação depreços futuros. Mas com um detalhe: ninguém projetava para ofuturo a inflação passada. Se ela vinha a 200%, o empresáriocolocava mais 200% projetados para o futuro. Portanto, ela nãotinha nada de inercial".

Salário da misériaA professora da UFRJ também discordou do economista

Francisco Lopes sobre a neutralidade do programa de estabiliza-ção. "O programa não é neutro. Neutro é o modelo econométricoque os meninos trabalharam, onde todos os salários são pelamédia. Mas o salário mínimo não foi pela média, ele teve umaumento real de 15%. Ao elevar o mínimo, o governo fez umabrutal redistribuição da renda. Houve uma efetiva melhoria dadistribuição da renda em favor dos pobres", disse ela.

Para reforçar este ponto de vista, a economista lembrou queo salário mínimo no Brasil não remunera apenas as pessoas quetêm carteira de trabalho. "O mínimo é a medida que regula osalário da miséria neste país. Ele é o salário de referência de todosos marginais. Aumentar o mínimo, portanto, foi uma medida emfavor dos pobres", garantiu.

A professora da UFRJ fez um paralelo entre os programasbrasileiro e argentino e disse que o plano da estabilizaçãodecretado pelo presidente José Sarney "deu cterto porque fizemosem condições psicológicas adequadas, sem ir ao extremo alucina-do que foi a Argentina". Segundo Conceição Tavares, o governoargentino deixou a hiperinflação caminhar para só depois aplicaro choque econômico.

Ela gostou dos resultados apresentados pelos principaisíndices de preços da economia. "Baixaram todos os índices:alimentação, aluguéis, prestação do BNH, transporte, higiene,escolas e remédios. Mas quero chamar a atenção para o fato deque os aluguéis e escolas vão aparecer como tendo subido. Mas

M*

,Conceição avalia que 10% a 15% da dívidaexterna estão depositados em banco suíço

A CEMIG — Companhia Ener-gética de Minas Gerais informaque no seu edital publicado nestejornal em 19 e 23 de abril; naspáginas 4 e 20 respectivamente,no item 8; onde se le remunera-ção; lei-a se RE NUMERAÇÃO

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINASGERAIS — CEMIG

COMPANHIA ABERTA — CGC 17.155.730/0001-64ASSEMBLÉIAS GERAIS ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA

CONVOCAÇÃOFicam os senhores acionistas convocados para se reuni-

rem em Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária, arealizarem-se, cumulativamente, no dia 30 de abril de 1986, às15:00 horas, na sede social, à Avenida Barbacena, 1200 — 18°andar, nesta cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais,a fim de deliberarem sobre a seguinte matéria:

— Verificação e aprovação do aumento do capital social daCEMIG de Cz$ 1.884.000.000,00 (um bilhão, oitocentos eoitenta e quatro milhões de cruzados) para CzS2.112.000.000,00 (dois bilhões, cento e doze milhões decruzados), autorizado pela Assembléia Geral Extraordiná-ria realizada em 18 de dezembro de 1985.

— Exame, discussão e votação do relatório da Administra-ção e demonstrações financeiras, referentes ao exercíciofindo em 31 de dezembro de 1985, bem como dosrespectivos documentos complementares.

— Distribuição de dividendos relativos ao ano de 1985,sobre o capital de CzS 1.884.000.000,00 — existente em31.12.85—. àtaxade 10% ao ano, "pro rata tempore".

— Aprovação do aumento do capital social da CEMIG de CzS2.112.000.000,00 (dois bilhões, cento e doze milhões decruzados) para CzS 5.880.000.000,00 (cinco bilhões, oito-centos e oitenta milhões de cruzados), mediante acapitalização de CzS 3.768.000.000,00 (três bilhões, sete-centos e sessenta e oito milhões de cruzados), prove-nientes da conta "correção monetária do capital inte-gralizado", distribuindo-se aos acionistas, em conse-qüência, uma bonificação de 200% sobre o capital de CzS1.884.000.000.00, em ações novas, da mesma espécie eforma das antigas.

— Conseqüente reforma do artigo 4o do Estatuto Social,alterando-se, então, o valor nominal da ação de CrS 1 (umcruzeiro) para CzS 0,01 (um centavo), adaptando-o, assim,às disposições dos decretos-leis n°s 2.283 e 2.284, de27.02.86 e 10.03.86, respectivamente.

— Conseqüente grupamento de cada lote de 10 (dez) ações— incluindo-se as ações decorrentes da mencionadabonificação —. de valor equivalente a CzS 0,001 (corres-pondente a um cruzeiro antigo), em 1 (uma) ação, do valornominal de CzS 0,01 (um centavo).

— Autorização para a venda, em Bolsa de Valores, dosnúmeros inteiros de ações nominativas e ao portador,resultantes de frações remanescentes, decorrentes dasdeliberações acima propostas, observado o disposto noparágrafo 3o do artigo 169 da lei 6.404, de 15.12.76.

— Renumeração de todas as ações, para facilitar a emissãodos novos títulos representativos das mesmas, os quaissubstituirão os títulos atuais, em circulação.

— Remuneração dos administradores da Companhia.10 — Eleição dos membros efetivos e suplentes do Conselho

Fiscal e fixação de sua remuneração.Para serem admitidos a comparecer às Assembléias Gerais, ospossuidores de ações ao portador deverão deposilá-las comantecedência de 3 (três) dias, pelo menos, na Secretaria Geralda CEMIG ou em qualquer estabelecimento da rede bancárianacional.

Belo Horizonte, 18 de abril de 1986Guy Maria Villela Paschoal

Diretor Presidente ~ umaimpmi*COM AÇÕES EMfODEK DO rUBUCO

Foto de Mabel Arthou ínão é verdade. O problema o.'que o governo não sabe o quefazer com estes itens no índice!Isto porque eles são contratos.anuais e o governo está distri^buindo-os ao longo de três otiquatro meses", explicou. m

Conceição Tavares coti{clamou os estudantes da UFR Ja atuarem como "fiscais dóSarney", mas se eximiu dessa,responsabilidade. "Eu não sou' jfiscal do Sarney. Tenho mais oque fazer na vida. Eu estoupreocupada com o que vaiacontecer a seguir. O progra-ma de estabilização para miijijá é coisa do passado. Estou .falando dele agora porque me!pediram." Ela revelou que vai'sugerir ao governo que instruías fábricas para que registrei^em seus produtos o "preço de.fábrica", para facilitar a fiscalK,zação da população ao tabela-mento. "É impossível para.qualquer governo tabelar mais,de 10 mil produtos. O impor-,tante é que o consumidor saibaquanto é o preço de fábrica ,para saber qual é a margem,que o comerciante está co-brando."

Briga pesadaNa análise de Conceição o país vive no momento uma briga

entre o capital industrial produtivo e o setor financeiro-mercantiL'"E uma briga pesada, porque os primeiros são multinacionais egrandes empresas nacionais, enquanto os outros são nacionaismesmo". "Os olhos do governo" — disse — "devem ficar atentosàs manobras das multinacionais", porque essas é que provocam o •grande rombo nas contas nacionais. As multinacionais, segundo 'Conceição são as maiores responsáveis pela dívida externa. "Elas'fizeram essa dívida ao tempo do Delfim. Ao tempo do Mário (ex-'ministro) Simonsen, elas já estavam pagando de volta antes queos juros subissem, depositando no Banco Central e passando oabacaxi da dívida para o governo brasileiro", disse. De acordocom a economista, só no mês de março as multinacionaisretiraram 5 bilhões de dólares de suas contas no Banco Central,aproveitando a estabilização da taxa de câmbio. "O pessoal dògoverno se distraiu e eles tiraram o dinheiro da conta. E oresultado disso foi a expansão da moeda mais do que deveria;obrigando o governo a colocar os títulos da dívida pública paraenxugar o mercado. Isso, naturalmente, provocou um déficit nòTesouro".

A professora Conceição Tavares acredita que as taxas ddjuros estão demonstrando uma tendência de queda. Mas, mesmoassim, ela defendeu o tabelamento dos juros em duas pontas: parao tomador de empréstimos e para os títulos do governo. Ela achaque as taxas de juros dos títulos da dívida pública devem refletir"a taxa de juro internacional e mais um pouquinho. Mas ogoverno não deve tabelar os juros no meio do processo, porquêsenão vai dar a maior confusão".

Ela se mostra a favor da reforma bancária, mas adverte queípara isso, o governo deve ser extremamente cauteloso, examinanfdo a real situação dos bancos. "Até aqui a supervisão do BancçCentral sobre a contabilidade dos bancos era burocrática. Nimguém sabe o que de fato acontece dentro dos bancos. É precisçuma fiscalização rigorosa".

E/cuta <z/b.

Hoje:11h45min |

"DREAM"

com MANTOVANI jRÁDIO JORNAL DO BRASIL FM 99,7

REFINARIA PIEDADE S.A. 1CGC. n? 33.067.03410001-52

ATA DA ASSEMBLÉIA GERALEXTRAORDINARIA REALIZADA EM

12 DE MARÇO DE 1986.Aos doze (12J dias do mès de março do ano de mil novecentos eoitenta e seis (1986), ãs onze (11) horas, â Rua Assis Carneiro, n?80, no Rio de Janeiro (RJ), sede social da Rellnarla Piedade S.A.,inscrita no Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fa-zenda sob n° 33.067.03410001-52, realizou-se a Assembléia GeralExtraordinária, convocada por edital de 25 de fevereiro de 1986.publicado nos jornais desta Capital "Diário Otlclal", do Estadodo Rio de Janeiro, "Jornal do Comércio", "O Globo" e "Jornaldo Brasil", de 26.27 e 28.02.1986. Achando-se presentes aclonls-tas representando mais de dois terços do capital ordinário, comdireito de voto, o Diretor Presidente, Pedro Blagl Neto Instalou epassou a presidir a assembléia, por deliberação desta, servindocomo Secretário, a seu pedido, o Sr. Dlogo Galhardo, tudo nalorma do artigo 13 e seus parágrafos dos estatutos sociais. Examl-nado o Livro de Presença e o quorum legal, o Presidente decla-rou Instalada a assembléia em condições de tratar da ordemdo dia constante do edital de convocação lido na Integra e doteor seguinte: "Assembléia Geral Extraordinária • Ficam convo-cados os acionistas da Refinaria Piedade S.A. para se reuniremem assembléia geral extraordinária, no dia 12 de março de1986, âs 11 (onze) horas, na sede social, â Rua Assis Carneiro, n.°80, no Rio de Janeiro RJ, a tim de deliberarem sobre a seguinteordem do dia: a. Proposta da Diretoria de alteração do exerci-cio social e conseqüente alteração estatutária: b. Revisão daverba para remuneração da Diretoria." Passando-se à primeiraparte da ordem do dia. o Secretário leu a proposta da Diretoria,a qual tem o seguinte teor: "PROPOS1A DA DIRETORIA: SenhoresAcionistas. A Diretoria, face as exigências da nova legislaçãodo Imposto de Renda de n° 7.450. de 23.12.1985, resolveu proce-der a alteração do exercício social, propondo, para esse fim, se-ja modificado o artigo 14 dos estatutos sociais, mantendo-se osseus Incisos e parágrafos. Em conseqüência, o referido artigo 14passará a ter a redação seguinte:"Art. 14 - Ao fim de cada exercício social, isto é, no dia 30de junho de cada ano, a Diretoria fará elaborar, de confor-mldade com a legislação vigente, as seguintes demonstra'

çôes financeiras:..-balançopatrimonial:II - demonstração dos lucros ou prejuízos sofridos:III • demonstração do resultado do exercício;IV - demonstração das origens e aplicações de recursos

§ 1? - Mediante proposta da Diretoria, acompanhada deparecer do Conselho Fiscal, se instalado, e sujeita à aprova-ção pela Assembléia Geral, proceder-se-á â seguinte distri-bulção:• 5% (cinco por cento), no mínimo, do lucro líquido,serão aplicados na constituição do fundo de reserva legal,atã esse fundo atingir 20% (vinte por cento) do capital social:II ¦ 6% (seis por cento) sobre o valor nominal da açãocomo dividendo obrigatório aos acionistas:III - o saldo restante poderá ser destinado á constituiçãode reservas e retenção de lucros admitidas pela legislaçãovigente, ou permanecer nas òontas de lucros e perdas ou lu-cros suspensos, se outra destinaçâo não lhe der a Assembléia Geral.

§ 2? - A Diretoria poderá, a qualquer tempo, observadasas prescrições legais e ad raferandum da assembléia geral,efetuar a distribuição de resultados efetivamente apuradospela contabilidade "

Concluída a leitura, o Presidente põs em discussão e depois emvotação a proposta da Diretoria, que foi unanimemente aprova-da. sem nenhuma restrição. Então, o Presidente proclamou par-clalmente alterados os estatutos sociais, passando o artigo 14 eseus incisos e parágrafos a vigorar com a redação da aludidaproposta. A respeito da segunda parte foi aprovado deixá-la pa-ra apreciação de outra Assembléia Geral Extraordinária antesde maio p.f. Nada mais havendo a tratar, o Presidente ofereceua palavra a quem dela quisesse fazer uso e como ninguém semanifestasse suspendeu a sessão pelo tempo necessário ã la-vratura desta ata. que. em sessão reaberta, foi lida. aprovada ea seguir assinada pela Mesa e por todos os presentes. Rio de Ja-neiro. 12 de março de 1986.-Assinados: Pedro Biagi Neto • Presidente; Diogo Galhardo • Secre-tário; 1) Pedro Biagi Neto; 2) Werther Annicchino; 3) Alcides Bru-nelli; 4) Caetano de Mauro; 5 e 6) Joel Paguetti por si (5) e por pro-curaçáo da Companhia União dos Refinadores Açúcar e Café (6).CERTIDÃO - Processo n? 17.755 86 - CERTIFICO que REFINARIA PIE-DADE S.A. arquivou nesta JUNTA sob o n° 140.529 por despachode 08 de abril de 198ó da 4° TURMA. AGE de 12.03.1986. que deli-berou a alteração do art. 14 do Estatuto Social do que dou fé.JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, em 08 de 04de 1986. Eu. EDIR G. OLIVEIRA escrevi, conferi e assino. Eu, CÉLIOJUNGER VIDAURRE. Secretário Geral da JUCERJA, a subscrevo essino. Taxa de arquivamento - CzS 564.91.

responsavel pela condu?ao dos trabalhospara orientar a reforma bancaria, que serarealizada a fim de ajustar o sistema aoprograma de estabilizagao economica. Oassessor do ministro do Planejamento foiurn dos idealizadores do programa economi-co do governo.

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)r_^ e ao publico em geral que. em consequSncia de central financed em •J""™

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I fornos, na semana passada, teve reduzida sua sob,e c0" c,uzeiros ^

IJ- produgao. Porem, agoes imediatas adotadas pela padrao monetjno. cmzados.-e ,.Vidas. ¦administragao da empresa possibilitaram a supera- Po^m!nir^e destinad0 * ^xA^De'iNSCRICAO: d'd'tico

e almogo 11

[V gao dos mesmos, estando a unidade em produgao controladores, 8erffJe^Jnajs dire'ta ou ™XA^ 500, incluindo material didaic ¦^

~ normal. comadores e a «£«°•

£ com a toa contab.l co ta| II indiretamente reiaciu ReServas: Rio deJaneiro ^ 224.7453 ¦

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A COSIPA esclarece, entretanto, que no total ^uTA.nance'ra' Teser?toiange) IJL>/ sua produgao nao sera afetada, tampouco havera 212-2566 1

descontinuidade no fornecimento dos laminados c£Rh^as°8-3o is is.oohs sa° pwio-^e£knemj I

I pianos a seus clientes. °LOCal: AflSnlica 1020/2° rr \f3 __ sr? Nidia IA~ I Hotel Meridien, Av. Atla 113208 PMML BR' atualidade do 1

A Companhia entende que tais perturbagoes do H andar-saiao Eiysee.„.lM. Em razao do gran* lne«« «^reservadas 3 I

g? adomingo / l processo produtivo sao indesejaveis a boa condu- com,parativa *'"ȴ?,' """ *va8ai

Ij gao das atividades da empresa, todavia sao ineren- Centra' 6 PS' medidaquegj^^^^^^^^M ¦

tes da produgao siderurgica. Problemas dessa natu-noi?caderno |j1

reza, prognostica a empresa, tendem a desaparecer

j'J com a proximidade do termino de seu estagio III de____ expansao.

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CLASSIFICADOS

' ;^y*í5r** ri**" ,s; X*' •*. > *';'"

Prêmio:"Minas

Exporta"

Categoria:"Maior

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exportadores^

Empresa premiada:

Siderúrgica

Mendes Júnior.

A SiderúrgicaMendes Júnior acabade receber este prêmio,que é uma promoçãoao CEDEX, da CACEXe do jornal Diáriodo Comércio.

A importância destapremiação cresce^H

mercados e dosconsumidores finais,reduzir os efeitos dasflutuações de mercadoe fazer com queo número cada vezmaior de clientesconhecesse a altaqualidade dos seus

quando se sabe que produtos e o alto nível1985 foi o primeiro ano de prestação dede operações daSiderúrgica MendesJúnior no mercadointernacional. E nessecurto prazo elaalcançou o 2.° lugarno ranking deexportação dasempresas siderúrgicas negócios, a médioprivadas e longo prazos,e o 5.° entre todas as Neste mês de abril,empresas siderúrgicas, a SMJ participou das

feiras de Beijing, na

serviços.O resultado foia formação de umelevado conceito nomercado internacional,criando condiçõespara novasoportunidades de

ao superar a marcadas 200.000 toneladasna exportação deprodutos acabados.

Exportando paramais de 20 países, aSMJ. procurou, atravésda diversificação de

China, e de Hannover,na Alemanha, como objetivo deconsolidar suapresença nessesmerca

Cerca de 48% dovolume de vendas daSMJ em 1985 foramdestinadas aosEstados Unidos,Canadá, Austrália,Extremo Oriente,

Oriente Médio, África, importante no contribuiu comEuropa, América do esforço global de US$ 1,54 bilhões paraSul e América Central, exportação do setor o superávit da balançao que representa siderúrgico, que comercial brasileira nouma parcela —, ano passado.

lÇcdose abrir novas

perspectivas.

SIDERÚRGICAMENDES JÚNIOR SA

A mais moderna indústria de acòs não planos à disposição do mercado nacional e internacional.

Importação

de roupa

foi vetada

Brasília — O ministro daFazenda, Dilson Funaro, ne-gou ontem que o governo váliberar a importação de roupasde inverno, para forçar umaqueda de preços desses artigos.Segundo Funaro, os grandesmagazines e lojas de departa-mento têm informado o gover-no sobre a queda de preçosdevido aos descontos financei-ros — e não aumento de pre-ços, como foi detectado pelaFundação Instituto de Pesqui-sas Econômicas (FIPE), emSão Paulo.

Pelos dados da FIPE, os pre-ços de roupas em São Paulo,que já haviam subido cerca de11% em março, voltaram a serreajustados em torno de 9,4%nas duas primeiras semanas deabril. O item vestuário, segun-do a FIPE, participa com 8%do índice de inflação, queacumula 1,82% de crescimentoeste mês em São Paulo.

Funaro argumentou que acoleta de preços da FIPE tomaos preços encontrados nas vitri-nes, assim comparando coisasdiferentes quando muda a esta-ção, já que os preços das rou-pas de inverno são mais caros.A metodologia do IBGE, se-gundo Funaro, é mais precisa eestaria mais de acordo com asinformações que o Ministérioda Fazenda vem recebendo dosgrandes magazines e lojas dedepartamento.

Quintanilha assume a Receita Federal

2." a domingo

nol? Caderno

Brasília — O administrador de empresas Gui-lherme Quintanilha de Almeida, 51 anos, toma possahoje às llh30min no cargo de secretário da ReceitaFederal, em substituição a Luiz Romero PaturyAcciolly. A substituição era esperada desde novem-bro do ano passado, e, em fevereiro, o ministro daFazenda, Dilson Funaro, chegou a anunciar o conviteao atual presidente da VASP Antônio Angarita, quefoi vetado pelos órgãos de informação do governo."Um companheiro de muitos anos" — assim oministro Funaro referiu-se ao novo secretário daReceita. Funaro negou que a substituição atendaoutros objetivos que não a renovação de cargos dosegundo escalão. Mas a escolha de alguém de fora doquadro da Receita é interpretada como sinal de queFunaro pretende promover modificações na estruturado órgão.

O ex-secretário Patury Accioly deve ocupar umaasaessoria da subchefia para assuntos jurídicos daCasa Civil, admitiu ontem uma fonte do Planalto.Segundo a fonte, a decisão por Quintanilha atendeu amais um pedido de Accioly pela substituição. A"interinidade" a que se viu forçado desde que Funaroadmitiu que ia substituí-lo estava sendo "desgastan-te", queixou-se o ex-secretário na semana passada.

Funaro fez questão de destacar "a excepcional

capacidade" de Accioly, ontem, ao confirmar asubstituição. O ministro lembrou que o próprioAccioly lhe pediu para sair por três vezes. A primeiraquando Funaro assumiu o Ministério. Disse que comQuintanilha será continuado o processo de reforma jáiniciado pelo ex-secretário.

Paulista, quatro filhos, advogado formado pelaUSP e administrador de empresas pela fundaçãoGetúlio Vargas, Quintanilha é presidente do Conse-lho Federal de Administração desde 1977, sócio-gerente da Spagflex, fabricante de produtos isolantese diretor da GP Consultoria Administrativa Ltda.

— "Sou o novo secretário da Receita Federal",anunciou ontem em São Paulo, Guilherme Quintani-lha de Almeida, por telefone, de Brasília, a suaesposa Marilu Quintanilha de Almeida. Defensor dapropriedade privada com responsabilidade social, oempresário tem tido atuação intensa em inúmerosconselhos de administração e procurado transmitiresses conceitos a todo o setor industrial.

Paulista, formado em advocacia pela Faculdadede Direito do Largo São Francisco e na primeiraturma de Administração da Fundação Getúlio Var-gas, Quintanilha de Almeida, começou sua carreiraprofissional na Macisa Comércio e Ind. de Metais,onde permaneceu por mais de 20 anos. Há cinco

anos, vendeu sua participação na empresa e fez partedo Conselho de Administração Tupy, uma das maio-res indústrias de fundição de autopeças do país.

Vice-presidente do Sindipeças — Sindicato dasIndústrias de Componentes para Veículos Automoto-res — e diretor da Produtos Isolantes Spagflex,produtora de fios elétricos, condutores e filmes depoliester para autopeças e tem um escritório próprio:G. P. Consultoria Administrativa. Faz parte tambémda Diretoria da Federação das Indústrias de SãoPaulo.

Preside ainda o Conselho do Inocoop — Institu-to de Cooperativas Habitacionais, o Conselho Fede-ral de Administrações e até março passado a Associa-ção dos Dirigentes Cristãos de Empresas, entidade daqual ainda participa como Conselheiro.

Ele tem 51 anos, é casado, tem quatro filhos,sendo que dois deles, Marcos e Maurício, seguem acarreira de administração, a qual ainda não atraiu opequeno Luciano de 12 anos. Marilu Quintanilha deAlmeida recebeu a notícia, no princípio da noite deontem, com grande empolgação.

Estou muito orgulhosa porque profissional-mente para ele é cargo muito importante. Espero queele possa ser útil na Receita Federal — afirmouMarilu Quintanilha.

Pérsio Árida vai paraArea Bancária do BC

Brasília — O economista Pérsio Árida,assessor do ministro do Planejamento, JoãoSayad, será nomeado na próxima semanadiretor da Área Bancária do Banco Centralem substituição a Carlos Thadeu de FreitasGomes. Pérsio Árida teve um encontro nanoite de ontem com o presidente do BancoCentral, Fernão Bracher.

Pérsio Árida, na qualidade de diretorda Área Bancária do Banco Central, será oresponsável pela condução dos trabalhospara orientar a reforma bancária, que serárealizada a fim de ajustar o sistema aoprograma de estabilização econômica. Oassessor do ministro do Planejamento foium dos idealizadores do programa econômi-co do governo.

m.

Companhia Siderúrgica Paulista

GRUPO SDER8RAS

COMUNICADO

A COMPANHIA SIDERÚRGICA PAULISTA —COSIPA comunica aos seus clientes, fornecedorese ao público em geral que, em conseqüência deproblemas técnicos ocorridos em um de seus altos-fornos, na semana passada, teve reduzida suaprodução. Porém, ações imediatas adotadas pelaadministração da empresa possibilitaram a supera-ção dos mesmos, estando a unidade em produçãonormal.

A COSIPA esclarece, entretanto, que no totalsua produção não será afetada, tampouco haverádescontinuidade no fornecimento dos laminados

planos a seus clientes.

A Companhia entende que tais perturbações doprocesso produtivo são indesejáveis a boa condu-ção das atividades da empresa, todavia são ineren-tes da produção siderúrgica. Problemas dessa natu-reza, prognostica a empresa, tendem a desaparecercom a proximidade do término de seu estágio III deexpansão.

^ÇÕÉ^FfNÃNCiíRÃS

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JORNAL DO BRASIL Economia quinta-feira, 24/4/86 ? Io caderno ? 23

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Í 24 ? Io caderno ? quinta-feira, 24/4/86' Economia JORNAL DO BRASIL

Computação falha e Bolsa suspende

pregão O que vai pelo mercado

Engevix leiloa hoje

10 bilhões de ações

i Um defeito em uma das unidades de discomagnético, que armazena os dados processadospelos computadores, obrigou o Conselho deAdministração da Bolsa de Valores do Rio asuspender o pregão de ontem, quando seriamliqüidadas todas as operações com vencimentoem abril do mercado de opções. A expectativaerç de um novo recorde de negócios—em tornode! Cz$ 10 bilhões — segundo estimativa dopresidente da entidade, Enio Rodrigues.

j Ele confirmou que o pregão de hoje serárealizado normalmente. A Bolsa de Valores deSãó Paulo funcionou sem qualquer problema erecebeu as ordens de compra e venda de açõesdas corretoras cariocas mas, nem por isso,chegou a registrar uma maior movimentação deseijs negócios. Ao contrário, o volume negocia-doina Bovespa, de Cz$ 1 bilhão 338 milhões, foi6,4% menor do que o do dia anterior. Aexplicação para tal fato foi a queda das cotações— Üe 3,2% na média e 2,2% no fechamento dasoperações com os papéis mais negociados.Di&nte disso, o investidor preferiu se retrair,afiímaram corretores.r ' * ¦ •

Sem pregão

| • Em entrevista coletiva no final da tarde, o

presidente da Bolsa do Rio explicou que "o

problema na central de discos que faz a grava-çãò do processamento da movimentação nacustódia de títulos e liquidação das operaçõesfoi| observado na tarde de terça-feira e que não

foi possível, até ontem de manhã, atualizar asposições em custódia e o saldo em aberto dasoperações no mercado de opções".

Como ontem era a data do vencimento deopções, o Conselho de Administração da Bolsado Rio teve que se reunir às pressas, antes doinício previsto para a abertura dos negócios, edecidiu pela suspensão do pregão. Enio Rodri-gues disse que os técnicos da IBM tiveram quesuspender seus trabalhos para que, operando ameia carga, o sistema pudesse processar osrestantes das operações e concluir os mapas elistagens referentes ao pregão de terça-feira, demodo a permitir a realização do pregão de hoje.

O vencimento do mercado de opções foitransferido para hoje e as liquidações das opera-ções na bolsa não serão adiadas já que o feriadodo Dia dos Trabalhadores, marcado inicialmen-te para a próxima segunda-feira, foi adiado parao dia 1° de maio. Dessa forma as operações dopregão de hoje serão liquidadas, física e finan-ceiramente, na próxima terça-feira.

O presidente da Bolsa do Rio informouainda que para os contratos no mercado deopções fechados antes do dia 28 de fevereiro —data do anúncio das medidas econômicas — opreço de exercício (quando o investidor compra,por um preço pré-fixado, as ações pelas quaispagou uma espécie de sinal para ter o direito deadquiri-las, se quiser) será corrigido na tabelade conversão pela data dé ontem.

A suspensão do pregão de ontem na Bolsado Rio adiou o vencimento do mercado deopções mas não trouxe maiores conseqüênciaspara os investidores. Muitos deram ordens decompra e venda para serem executadas na Bolsade São Paulo. Também os fundos de ações nãotiveram qualquer anormalidade, captando de-pósitos e aceitando saques que serão liquidados,na maioria deles, como de praxe, em quatro diaspelo valor da cota de hoje. A maioria dasoperações dos fundos — cerca de 70% — sãodirigidas à Bolsa de São Paulo, exceto osfinanciamentos (compra à vista e venda à ter-mo) uma espécie de operação de renda fixa.

Quatro computadores (todos da IBM) fa-zem o processamento diário das operações ali-mentados por sete baterias de disco. O consertodo defeito ocorrido em uma das baterias dedisco foi iniciado após o remanejamento dealgumas linhas, a fim de que o centro deprocessamento de dados continuasse em funcio-namento. Durante a madrugada de ontem odefeito se estendeu à outras quatro baterias dedisco, atrasando todo o ciclo de produção dosistema.

Enio Rodrigues comentou que as paneseventuais registradas nas centrais de disco são,de um modo geral, rapidamente reparadas.Com o problema de ontem, a Bolsa do Rio vaiestudar, com a IBM, a manutenção de umsistema stand-by, que deverá ficar instalado forado prédio da Bolsa.

São Paulo — A Engevix S.A. Estudos eProjetos de Engenharia, pertencente à Corpora-ção Rossi, irá promover, hoje, o leilão nomercado acionário de um bloco de 10 bilhões deações preferenciais ao portador. O leilão seráfeito às 13 horas no pregão da Bolsa de Valoresde São Paulo (Bovespa).

As 10 bilhões de ações serão negociadas aopreço mínimo de Cz$ 4 por lote de mil. O valortotal da operação, portanto, é de Cz$ 40 mi-lhões, o que representa 18,3% do capital prefe-rencial e 12,2% do capital total da empresa.

De acordo com o diretor presidente daRossi, João Rossi Cuppoloni, o leilão se destinaa democratizar ainda mais o capital da Engevix,permitindo, além disso, que efetue investimen-tos na área produtiva. "O momento é propíciopara o lançamento de ações. Com esta emissão,vamos expandir nossa capacidade tecnológica,adquirindo cerca de 100 microcomputadores",afirmou ele, o que irá aprimorar o gerenciamen-to administrativo e comercial da companhia.

Rossi explicou que não se trata de aberturade capital, já que 10% das ações da Engevix jáestão no mercado. E este lançamento de mais12% do montante global dos papéis da empresapermite que os títulos adquiram liquidez, ou

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In forme Banco Boavista:_j s7\

Invista em ações com quem entê^d^. Fundo de Ações - CSA Boavista.

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21.0019.719.4544.9976.0733.058.0012,1175,404478.637.8156.823000.01300,01193.939,3710,50359,75383510.20525.0012,9368.702258,62000,01950,02.684,2912,3011.0763.924.004,995.8810,0211,1410.232.011.41I.501886.223.471300,0150.20150.117.435.604.008.05179.823.0013.9212.6213.008.9918.2918.42730,00650,0029.0026,00160.00160,00146,91(51.41951.152842.416,0010.18369.43339.9529.7162,00165,00199,953098,819.491499,09,769,331500.033.303,0088,5412.00109,746,2622,7135.4330,0013.9890,00104,79100,0056,98245,00245.2555.006,155.8881.1810,02118,4114.93250.00651.537,767.422851,468.7897.4623.914.616,006,172.212.29183.134,616.1714.1316.8119,2319.0723.5060,0060.086.0322.1522.699.009.557.7120.667.848.00II.7410.14250.009.731164.140.00106.1175.3696954299.3183.9326.234/8546.6339.995.388944240.4523 3322.0016.591069768

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21.0019,50 -2.59.95 +0,545,00 -10,078,0033,008,0011,8075,004300.038,0057,003000,01300,01200,039,0010,50350,0038,0010,20525,0014,0068,002350,0

-4,8f 14,2-9,2+ 1.3-4.4+ 2.7-3.3

+ 13,0-2,5-2.7+0,0/+ 0,9+21,7-2.8+ 4.42000,0 -13,0

1950.02,704,2512,0012.0064,994.004.995,5010.0011.5010.012,051,41

/+8,0+ 1,1-7,6+4,3+3,1I+ 03-8,3+ 4.5+ 0.1+ 4.0/1,50 - 25,01900.0 4-13,6-6,0-3,2

4-27.44-12,0/+ 54,5/+0,0

+ 8.3-2.2+3,0

25.001300,0155.00149.997.015.604,008,50180,003,0013,9913.0013.008.9917.5119.00730,00650.0029,0026.00160.00160,00145.00650.01950.002900.016,0010,00370.00339,9928.0062,00165.00200,003100.020,001499.09,509J01500,033,003,0090,00 -10,0

-3,3-2.9/

-2.0-3.0+7.4-11.1-16,7

-3.4+ 1.6-2,4

-6,3-5.0

-5,7+9,0

12.00110,006.3021,5035,0030,0014.0090,00100,00 -20,0100,00 -13,0

I-44+8,8-10,4-2.7-18.7+7Í

55,00245,00245,0055,006,306,1079.0010,00120,0015,00250,00650,007,407.402800,070.0094,0023.004.806.006.492.202,40185.004,706.5015,0016,0020,0019,5024.0060.0060.006,0022,1523.009,009.507.5020.008.008.0012.0010.00250.009,501150.040,00105.0077.99

184.0026.0648.0046,0039.995,0088,00240.0025.0022.0017.0010807.50

-3,5+6,5-2.0

/+5,0+ 1.6-5.9-13.0-7,6+ 4.1-2,9+ 5.7+4.2-3.4+ 7.6-4.0-2.1+ 6.6+ 20.0+ 1,4+0,4+2,7-6,0

+ 10.1-il+5.4+20.0-4,7-6,2-7.6-3.6-2,1

/-4.9-6.2-4.7+ 14.2*3.4-4.7

/-5.0*14.9

-2.5+ 1.0-1.0?0.5+4.2-0.0+ 0.0-16.6-3.2-4.0-0.0•9.6-1.8-62

41.900154.43319.812967126.5393.97020.000143.57030.4301.00950.000679.481104406.32627.5003401.585112.2302.40294 5007.79012215.0003216310.75077.660978.4156.47017.00010.35944.12123.264300.55366.80578.7345002.5001.67976.200I.48842.0262.5602.60014398137.00021.6594832.11910.34125.2323.501595.494487.0981551.0086.4591717933.4454.291II.1285921.15044.4006.1004.530UU50I.0038016.8762.124315.0025021.696II.00075136.350496.15559.1588001.9a9.500288.39223.4005006.0832.50057.3961.0008.9491.2504.530151.000394.01513.41875.65044.80757.75030022.4575.00038.30020644.335117.05512.80081.3001.13992.5071.80513.5503.23489.9002230725.45023.37549.6371342161.0001.00024.19050.800253.0106202012.157169.03015.295284.6763.1004.50029.902764 60933179.4505"500103455.675231222 *7.0004.505275.73845 48230006590027 0957.164322 89814.156324 290168 350167 600

FKk Ou. taMt(«il)F1BAM PP PFlEXIDtSX PN INTFORJA TAURUS PPFRANCÊS BRAS ONFÍANGOSUL PNFRAS-LE 0P WVFRAS-LE PP DIVFRIG IDEAL PN INTFWGOBRAS PNGA20ÍA PPGIASSLÍTE PPGRADIENTE PN INTGRADIENTE PNGRAN01E0 PNGRAZZWT1N PPGUARARAKS 0P C31GURGEL PPBHERCULES PP S/lIAP 0NIAPPNfim ppIGUAÇU CAFE PPAIGUAÇU CAFE PPBMO VIUARES PN INMDL B H0R1Z PPB BINDS ROM 0P WVWKSPIAN PNIWESTEC PNlOCHPEOPlOCHPEPPÍTAPPPKTITAUBANCO 0NfTAÜBANCO PNfTAUNENSE PPrTAUSA PNfTAUTEC PNB DUARTE 0PB DUARTE PP 185B DUARTE PP P85H SANTOS PP1ARAGUA FABR PP PJOAQUIM 0UV PNKAUL SEH8E PP BOKARSTEN PP C37ttPlER WEBER 0PKEPl£R WEBER PPKLABIN 0P DIVK1ABIN PP DIVIA FONTE FEC PNIA FONTE IN0 PNLABRA PNLACESA PP

LACTA PP C07lA»f SEHBE PP BOIARK MAQ5 PPUGHT 0NUMASA PPUNH CIRCULO PNLOJAS AMER1C 0NLOJAS AMER1C PNUJXMA PP CIOMADEJRÍT PNBMAGMESÍTA PPA C07MAIO GAliO PPMANAM 0NWWW PNMAMASA 0NMAMASA PNMANGELS INOt PP MMANGE15 MOL PPMMKSMAMI OP B/0MAWCSMMN OPMMNESMMM PP B/OMARC0P0L0 PPmm. ppMARVWPPMASSEY PERK PNAMASTER PNA PMEC PESADA PP DIVMENDES JR PPAIKN0CS Jft PPB 185HSBU0PMES8LA PPMET BARBARA 0PIKT BARBAM PPMET D0UAT PP C02MET D0UAT PP C03MET OOOUE PP C45NETGOOAUmMET «IETZEL PPMETAL IIVE PP C32META1AC PPMETISA PP C28ncHtuno pp mvMKHEUTT0 PP C14MCROLAB PP C01MNUAN0 PNMOINHO OUM 0P ClMOINHO LAPA PNMOMHO SANT OP C6MOINHO SANT PP COMONTREAL PPMUUiR PP B/SMULTTTEL PNMULTITEXTIL Ff> CONACIONAL 0NNACIONAL PNNAKATA PP C20N0R00N MET 0P C26NOROESTE PN0LVEBRA PP DW0RI0N PPPAIOOPC22PAHVEL PNPARAJBUNA PPPARANAPANEMA PP C5PEIXE PPC02PER C0LUMBIA PPPERDIGÃO PNAPERDIGÃO AGR PNAPÉRSICO PNPET IPIRANGA 0P C2PET IPIRANGA PP C2PETR08RAS0NPETROBRAS PNPETROBRAS PP C33PETTENATI PPPEVE 0NPEVE PRÉDIOS 0NPEVE PRÉDIOS PNPIREUI 0P C61PIRELLI PP C61POIAR PNP0UPR0PIIEN PPAPOLYMAX PNPROMETAL PPPROPASA PP INTPR0PASA PP PQUIMISINOS PNRAWD0N PPREAL 0N 186REAL 0N P86REAL PN 186REAL PN P86REAL CIA INV ONREAL CIA INV PNREAL C0NS PNB 186REAL C0NS PNB P86REAL C0NS PND 186REAL C0NS PNE 186RLAL C0NS PNE P86REAL CONS PNF 186REAL CONS PNF P86REAL CONS 0N 186REAL 0E INV 0N 18REAL DE INV 0N P8REAL DE INV PN 18REAL DE INV PN P8

7.005.00450,0058,0020.0012.0019.002,6910.504.202199.911.019.9812.0015.00210.0016.009,6020.0042.0023.00330.00290,0021.0037.003150.02.206,5025.0029,505.5016.0014.5018.0040.0026,005.508,008.003.907.006.00219.99340.0019.4922.00132.00120.006.506.0039.996.997.7038.0045.0043.005.0058.00600.00569.9949,992.70130.0017.9939.00S5.003.504.0020.0014.0015.0011.0012.5063.0030,00950,0083.009.00170.0025.5028.00100.00920.0016.0017,509.009,404,208.0042.00365.0028.006,9018,0017,0030,507.00250.0011.00520.00490.0013,5080.0010.0030.004,755.803500.035.005.9065.0018.9930.002.007,5030.508.003.508.007.5015.0016.0023.00720.001300.01600.08.005.006.003.0018.5016.00300.0020.005.5016.007.497.007.5045.0015.0014.0015.0014.0057.0056.0022.0020.0022.0022.0020.0024.0022.0022.0020 00180021.001800

7.035,00450,0058.0020.0012.0019.782.7010.784.312199.911.019.9812.5215.00219.1017.029.6220.0043.1223.00358.11342.9921.8237.123198.92.407.0525,0032,095.7816,0015.3318.9141.4227.145.579.088.183.987.026.00221.66349.8719.4926.58132.00123.076.506.0139.997.978,9139.9452.9943.006.1058.00631,75578.1850.012.79134,9518.1639.0056.463,504,3520.6314.1415.9111.0012.6165,0630.00997.8534.729.00175,5626,1229.79800.00975,4316.1719,729.009,744,208.0542.00376.0828.947,5319.4717.9532,777,22250.0311.00529,75501,8513,8880,8710.1131.014.986,353500,035.405,9769.2319.6430,002.008.3532.288.423.868.427.7319.3016.0023.87724.291300.01693.38.875.006.003.0020.0017.82300,0020.815.5217.057.997.007.67500415.0014.0015.3014.00570056 8722.0020.0022.0022.0020.0024.00220022.0020.82180021.011800

7.295.00450.0058,0020,0012,0024.002.9011.294.502199.911.019.9913.0015.00235.0118.009.9920,0045,0023.00380.00360,0024,0037.503200.02,507,5025.0035.006.0016.0016.0021.0042.0029.006.509.518.504.307.506.00229.95360,0019.4930.01132.00131.006.506.5039.998,509.0141.0055.0043.007.0058.00650.00580.0151,002,80136,0022.0039,0061,003,504,5021.9915.0017.0011.0012.7070,0030.001100.036.509,00180.0027,5032.00800.001000.016.9924.009,0010.004.208,5042.00385,0030.008.0020,0018.0033.017,55251,0011.00540.00520.0014,9985,0011.9933.005.006.803500.041,006,0073.0020.0030.002,009.0034.508.904.009.008.4022.0016.0025.00725.001300.01750.09.005.006.003.0021.0018.00300.0023.005.7019.009.008.109.0053.0015.0014.0016.0016.0057.0058.0022.0020.0022.0022.0020.0024.0022,0022.0021.00180021.011800

7.00 -6,65.00450.0058.00 - 3.320.00 -4.712.00 - 20,020.00 - 4,7-10,0-7,0-2,2-2.2+ 1.0-16,7

2.6911.104.402199.911.019.9912.5015.00210.0017.009,6020,0044,0023,00380,00 +15,1350,00 +12,821,00 -12,437,00 -U

3200,0 +1,52.20 -12.07.0025,00 + 8.630.00 -14.25,50 -8,3

+6.2+ 0,9-ii+ 7,3-8,0

+0,0

-10,3+ 18,1-5.2-U

+ 0.2-1.5/-2.1

+ 3.1-2.0-3.5+ 5.6-4.0

-14.2+ 2,5-6.2+0,1

+ 22.2+ 2.3+ 1.6-4.9-7.6+ 0.6+ 2.0+0,3

16.0015.9919,0042.0026,006.509.008,404,007.006,00225.00360.0019.4927.00132.00120,006,506.0039.997.499.0141.0055,0043.006.0058,00600.00580,0051,002J0134,9917.99 -18.2

39,0055,00 - 9J3.504,40 -2,220.00 - 9.015.00 + 36,316,00 -3fl11,0012.5070,0030,001100.033,009.00175,0027,0029.50800,001000.016.0020.009.0010,004.208.0042,00380.0029,997,5019.0017,5033.017,20250.0011,00540.00500.0013.5081.0010.0130,00

+6.0«-10.0-8,3-2.7-3.5-4,8+0,1+ 7.5-5,8-41+ 5<

//-6,640.0+ 10.2-5.0-2,7+0.0-4.0

+3.8-61+ 1.2-9.0-9.0

5.00 -13.76.80 +4.63500.0 +12.936.00 - 7.66,0066.00 -10.8

19.99 +0.030.00 /2.00 + 32.48.40 -14.233.008.49 -3,53.60 -10.0

8.50

5.00025.9005070021.0002.700145.8012.10050.696352.950805.0001.500116.700131.49517.75670.92116.800450132.0503.00010.7854.691199.50112.2201.833518.494112.750143.448186.139106.301500343.93974.680109.53282.16356.300285.142166.400755.035161.6502.0001.7306.78950.039224.520I.00012.85044.00056.2244.30088.05034.480II.3259.70010040.7303.500137358131.69575.71014.53510.5808514.366I.599136.372316.9707.000245.4396080013.69021.8203.000II.293370.87024.50010.835233.930900.533137706.000324.35134.280516.30044.72019.1464015.18643.50032.03518.00024.12927.25822.6003.93232.00067.11714.108119.96083.694295.48293.7504708.00514480.0507.11952.78044.014

-11.7-28.0-íu-8.0-3.3-3.7+0.8

7,5018.0016.0023.00725.001300.01700,09.005,006.003,0020.0016.99300.0020.005.5017.008.007.00 -12.57.50 -6.2

-16Í//-4.7-5.6/4.7

50.0015.0014.00160014.0057.0058.0022.0020.0022.0022.0020.0024 0022.0022.002100180021.011800

-7.4-6.2

+ 11.1

*00

5245.000208.8813.107.138151.750287.10032570174.10075.9006.837154 55370010061.72080.74114.9811.113490535.110148731303269.170186.000177.1656571010 000210501460592.34813862032218691472686360202912562451669423743730969 726226

8M Mi Fm In tu*(mil)REAL PART PNA 186REAL PART PfM P86REAL PART PNB 186REAL PART PNB P86REAL PART 0N 186REAL PART 0N P86RECRUSUL PP INTRECRUSUL PPREf IPIRANGA PP C2REfRffAR 0PREFR1PAR PPRTASAPPSU6 .R000V1ARIA PNSADIA AVICOLPNSADIA CDNC0R PNSADIA OESTE PNCSAMTTRI 0PSANSUY PPINTSAMSUY PP PSANTACONSTAN PP 18SANTANENSE PP B/OS«mSTA PAP 0PSCHLOSSER PP B/DSCOPUSPNSEARA «a PNSHARP 0P INTSHARP PP MTSHARP PPPRTSO MFORMAT PP COSOACONOKTE PNAS9.GUAMA PNSaUIOGMNO PNSJFCO PPSOUZA CRUZ 0P C05SPWNGER PNSTAROUP PPSUDAMER1S 0NSUOAMERtS PNSUPERGAS8RAS PPSUZAN0 PPATÍBA PPTECANOR PNATECAN0R PNBTECEL S J0SE PPTECN0S0L0 PPTEKAPPC38TEKA N0R0EST PNATELfSP 0ETEJXSP ONTELESP PETILESP PNTEX RENAUX PP CliTRAfO PNTRANSBRASH 0NTRANS8RASIL PP C2TRANSPARANA PN INTRANSPARANA PN PTRICHES PP INTTRICHES PPTR0L 0N P85TROl PN 185TROL PN P85TUPY 0NTUPY PNUNMANCO PNAUNIBANCO PNBUNMANCO 0NUMPAR PPB C27USM C PMTO PP WUSX C PINTO PP PVACCHI PNVALE R 00CE 0P ilVAIE R 00CE PP VVALMET 0P C22VAKGA FREIOS PNVARK PN MTVARIG PPINTVAWG PPPMASAPPBCI9MM SMARMA 0PVIGOR PPC03VOTEC PPINT«AMAZONA PPVULCABRAS PNWEGPP6/DWWBtfY PP«MT MARTK 0P 1/«MTMARTK0PZANM0PZMMPPASUSZW PPC37ZM PP P

19.0017.0019.0017.0019.0117,0022.0019.5015.007.0012.0030.0045.0011.009,905,80540.0072.0165,009,0070.002500.044.0050.0027.5036.0055.0050.0037.0012.003.496.4946.001510.065,0050.002.502.3010.0072.007.50850,00850,0025.0045,00215.0016.00206.00206.00278.00304.0040,0078,002.354,5026.0024.0015,9911.994.457.006,9914.0017.894.904.204.5018.003,803,105,001000.01430.0950.00- 26.0028,0029.0027,5014,00310.004.801.6929,0027,00800.0043.0035,0010.002,505,0021,0020.00

19.0017.7619.0017.0019.0117.0022,0020.0515.457.0013.0832.2345.8711.0010.255.99549.6172.4265.009,8070.002500.044.2051,5427.9439.8457.2551.7842,0412.003.506,7947.211510366,8154.692.502.3111.4274.078.30850,00850,0025.0046.00246.8516.00206,70220.40278.00304.0140,0079.732.354.9426.7126.5215.9912.004.548.157.5414.9819.055,154.274,5018.894.103,535,001096.81492.3950,0026.0028,0029.1727,8614.47324,375.15I,7029,0028.00861,5944.0336.34II.362.505,1321.0420,00CONCORDATARIASCALFAT PP INT ¦CALfATPPPCICAPPC57EMBAUBA 0ES PNFAROL PNNC0SULPPC2)MCOSUL PP PORNO 0NORNO PNPM BRASIUA 0PHR BRASIUA PPASOMMCOOPsoioRnco pp

3.603,6012.002.2014,008,008,0020.0012.990,901.4023.0029,99

4,133,7813,252,2014,978.689,5720.0013,000,951,4825,0230,73

19.0019.0019.0017.0019.0117.0022.0021,0015.507.0015,0036.0048.0011.0010.507.00560.0073.0065.0010.5070.002500.045.0053.0028.0040.0063.5053.0047.0012.003,707.0050.001511.069.5057.002.5023112.5077.999.00850.00850.0025.0054.00250.0016.00207.01230.01278.00304.0140.0090.002.355.5030,0027.0015,9912.005.018,508.0015.0020,006.004.314.5020.004314.205.001150.01560.0950.0026.0128,0030,0030,0015.00340.006M1.7029.0028,50950.0045.0040.9012,502.505,5022.0020,004,504.0014.502.2015,009,0010.5020.0013.000,961.6027,6032,00

19.0017.0019.0017.0019.0117.0022,0020.0015.507.0013.0132.0045.0011.0010.506.00550.0072.0165.009,8070,002500.045.0050.0028.0040.0061.0050.0145,0012.003.496.6146.001511.065.0055,002.502.3011.0072.008.50850.00850.0025.0045.00245.0016,00207.01230.01278.00304,0040.0080.002.355.0027.0127.0015.9912.005.018.507.6014.0020,006.004.304.5018.003.903,305.001100.01500.0950.0026.0128,0029.9927.5014.51320,00

>•6,2

+6.2-9.0-3.1-7.0-11.1-8.3-4.5

+ 0.0-2.0+ 0,0-19,3+ 2.2-1.9+ 5.2+ 1.6-1.9+ 8.4/+ 0.2-5.5-2.1+0.7-7.1-8.3+ 0.3-8.3-7.6-5.5

/í-18.1-2.0

+ 6.6+ 0.4/

+ 1.7+ 3.8+ 17.3+ 0,0+ 9.0+ 0.2+ 2.4

+ 11.1+ 15.3+ 1.1-10.0-2.7-15,6

-17.3+ 0.0/+0.0+ 1.8+0.0-51

5.30 -11.61.69 +0,529,0028,50950.0044,9936,0011,002,505,1021,0020,004,103,7012.902.2015,008.0010.0020,0012,990,961,4525,0030,00

+3,5+ 1,7+ 18,7+0.0-5.2-83/+2.0-4,5

+5J

-7,2-73+ 7,0-11.1

+ 11.1' /+0.0+ 1.0+ 2,8+4,6-3,2

lopcdes de Compra

C«i|t Afto-0* Kmc. Prtco Quirt, ttwi MM IHtExtfc. (mU>L0AH20 ANN OP JUN 36,00 10.000 5.60 5.60 5.600681 B8PPC32 AGO 1100.0 3.400 153.60 153,60 153,600CG2 CGR PP JUN 14,00 20.000 2.65 2.65 2.650CP2S CPN PA JUN 120,00 40.000 1,00 1.00 1.00OOU2 OUR PP C81 JUN 16.00 6.000 8,50 8,50 8.5000U5 OUR PP CS1 JUN 26,00 10.000 1,00 1,00 1.000EL25 ELU PP JUN 5,50 6.000 5.50 5,50 5,50OEL21 ELU PP "JUN 9.00 250.000 2.00 2.00 2.000HJ2 • IGU PB JUN 260.00 1.000 125.68 125.68 125.68OOCU. IOC PP JUN 16.00 2.000 14,00 14,00 14,000MN26 MAN OP JUN 18,00 60 000 0.90 0.90 0,900ME28 MEN PB #5 JUN 16.00 5.000 15.00 15.00 15.000ME16 MEN PB 185 JUN 29.00 60.000 4,78 4,78 4,780ME42 MEN PB IBS JUN 32,00 40.000 2.26 1.93 1,600LF5 MLF PN JUN 6.00 27.100 0.70 0.70 0.700MY3 MVP NA AGO 45.00 100.000 1.40 1.40 1.40OPT27 PET PP C33 JUN 2000.0 4.000 160.00 130.00 100.000PT24 PET PP C33 JUN 1800.0 1.000 215.00 215.00 215.000PM41 m PP B/D JUN 40.000PM12 PMA PP B/D JUN 36,00 87.000 36.00 38.94 40.000PM29 PMA PP C59 JUN 20.00 2.565 000 14.49 13.90 14.500PM32 PMAPPC59 JUN 26.00 1.771000 9.80 9.71 10.400PM46 PMA PP C59 JUN 29.00 692000 8.00 7.97 8.30OPM20 PMA PP C59 JUN 32.00 304 000 7.00 7.04 7.500PM21 PMA PP C59 JUN 36.00 4.173 500 6,00 5.78 6.100PM18 PMA PP C59 JUN 40.00 2.853 000 3.00 4.13 4.350PM27 PMA PP C59 JUN 50.00 1.219 000 2.30 2.61 2.700PN8. PTNPP AGO 12.00 100 000 0.50 0.50 0.50OAG28 SAG PP C01 JUN 65.00 15 000 6.00 6.00 6.00OAG29 SAG PP C01 AGO 65.00 27000 6.45 6,45 6.45OSH34 SHA PP INT JUN 70.00 220000 5.00 5.29 6.00OSH6 SHA PP INT JUN 40.00 42000 22.00 21.71 21.000SH12 SHA PP INT 1UN 45.00 391 500 22.00 18,52 19.50OSH28 SHA PP INT JUN 50.00 100000 11.05 11.05 11.05OSH33 SHA PP INT JUN 55.00 2000 12.50 12.50 12.500SH40 SHA PP INT JUN 65.00 1 000 9.00 9.00 9.00OSD7 SIDPPC04 JUN 45,00 75000 4 800S08 SI0PPCO4 JUN 5000 20000 4.60 4.55 4 50OSD9 SID PP C04 JUN 55 00 1 000 3.90 3.90 3.90OSDIO SIDPPC04 JUN 60.00 69 000 3,50 3.40 3.500TX9 TXR PP Cll JUN 40.00 60000 5.70 5.70 5.70OUP39 UC0 PP JUN 3.20 10000 1.15 1.15 1.150VG8 VAG PP INT JUN 36 00 19 500 2.10 2.10 2.10

seja, possam ser negociados diariamente. Oempresário explicou que a Engevix foi adquirida .pela corporação Rossi em 1970, com a finalidadede "investir na ampliação de seu campo de "atividades, em um setor pouco difundido até ventão, a engenharia consultiva". ''A;

De acordo com Rossi, nesses 16 anos áu';Engevix acentuou a participação ha área de 'consultoria de engenharia no Brasil, em decor- ^rência da própria evolução tecnológica do país:" -"Grandes projetos foram implantados, trazendo '< !ide um lado autonomia e divisas e, de outro, ,desenvolvimento de mão de obra e aprimora-:mento de recursos", observou Rossi.

A empresa ocupa, hoje, uma das posiçõesde liderança, com mais de 2 mil 700 funcionários^.-atuando no Brasil e também no exterior. Em-preendimentos com as usinas hidrelétricas deTucuruí e Itaipu, as usinas nucleares Angra 2 e 3 ,,a estrada de ferro Carajás, o metrô de Sãq.j^ jPaulo, o aeroporto do Galeão, no Rio de 'Janeiro, o aeroporto de Cumbica, de São Paulo, ..subestação elétricas, rodovias, portos, projetos !fhidráulicos e de saneamento são obras quecontam com a participação da Engevix "seja na,. |tfase de estudos, de concepção, de projeto, de .construção ou de apoio e manutenção", afirmouRossi. -

FordA Ford Brasil só decidirá ao final do ano

sobre a fabricação de um novo modelo deautomóvel no país. Em agosto, lançará os mode-los 87 do Escort estilo europeu e da nova Belina.No momento, a fábrica está reduzindo de formagradual a produção do Corcel II, que após aconfirmação de sua retirada de linha de produ-ção em julho, praticamente não está sendovendido.

Um novo modelo de automóvel a ser fabri-cado pela Ford necessitará de 1 ano e meio paraser colocado no mercado. O modelo "Orion"poderá ser escolhido, mas não há nada depositivo sobre o assunto. De qualquer forma; adecisão implicará em novos investimentos nopaís, ao redor dos 10 milhões de dólares.1 Nos

1.7804982.0151851.0922174.300212 00022001.00021144573 03020.77232.100340.9331632395.80113 9003.041606801.0004500042.000348501.100818 75321.7165280913404152 300123.616145743146.47515.9004000I.767194.515120520153 6405050687752.250II.9802.210105666210027.5777.987712.123200036.1612.00063.7005.264135650250.683311.33892.25186.04513 56119.4374410070101328.0113.000• 23914.774394132.352I.664257.28226.04936.93919.509606.205II.5001.00015.87031.09714.900III.591204.74610.00023.000126.30099.956

151.870785.458386.91324.000274.2409.500192.8461.0007.50098.000693.98620.500127.885

últimos quatro anos, ocorreu o lançamento doEscort e do caminhão Mundial Cargo, que éproduzido na fábrica do bairro do Ipiranga éque, além de ser comercializado internamente, é ;exportado para os Estados Unidos.

Na Ford, há a certeza de que suas exporta- _ções poderão alcançar 500 milhões de dólares."este ano, com vendas de automóveis, peças e ,motores, além de produtos eletrônicos da Phil-co, como os rádios digitais, que são exportadospara os Estados Unidos e Europa.

No ano passado, as exportações da Ford já 'atingiam 500 milhões de dólares, sendo a empre- "!sa considerada como a maior exportadora priva- 'da brasileira.

TerexA Terex do Brasil, desta capital, já perdeu,

desde o dia 28 de fevereiro, cerca de 30 enco-mendas para suas máquinas (caminhões fora-de-estrada, pás-carregadeiras, tanques de água re-bocáveis, motos-scrapers) e está responsabili-zando, em parte, a Cacex. "O nosso problemanão é apenas com os fornecedores nacionais depeças, mas com a Cacex, também, que estáliberando as guias de importação com muitamorosidade", protestou ontem o diretor finan-ceiro da Terex, José Arnaldo Liebi.

O diretor da Terex (empresa do grupoGeneral Motors) estimou que as perdas comessas encomendas já somam mais de Cz$ 20milhões. "O lamentável é que temos condiçõesde crescer no mercado internacional com máqui-nas que têm um índice médio de nacionalizaçãode 85%", disse Arnaldo Liebi, que insistiu nanecessidade de o governo intervir nas negocia-ções com as autopeças. No caso da Terex, quenegocia com cerca de 200 fornecedores, osdescontos obtidos na desindexação dos preçostêm variado de 5% a 9%, o que o diretor daempresa considera "irrisório" frente à propostado governo de uns 15% a 20%.

Arnaldo Liebi previu que a empresa, umavez solucionado o problema com os fornecedo-res e a Cacex, terá condições de, pelo menos,triplicar as suas vendas em relação a 1985. ATerex tem capacidade para fabricar até 360máquinas/ano e produziu no primeiro trimestreo "equivalente a todo exercício do ano passa-

do", segundo comentou seu diretor, que nãoquis revelar o número exato. Em 1985, porém, ameta da Terex era de comercializar 150 unida-des, o que foi cumprido, conforme informou hámais tempo o próprio Arnaldo Liebi.

Tendo entrado em operação em 1973, aTerex teve 99% de seu controle acionário adqui-rido em 1980 pelo grupo alemão IBH HoldingAG, que entrou em falência três anos depois enão cumpriu o contrato. O controle voltou paraa GMC, sendo seu representante a GeneralMotors do Brasil. Antes mesmo da falência dogrupo IBH, a Terex, por problemas de paga-mento com as vendas para o México (maiorcliente), já estava semiparalisada e teve seuquadro de mais de 1 mil empregados reduzido a200. Além disso, enfrentava problemas parasaldar dívidas bancárias e acabou tendo seucrédito cortado.

Em princípios de 1984, sob direção debrasileiros, a Terex foi reativada, tendo, inclusi-ve, executado vários projetos para o Exército."O que nos falta resolver, agora, é o acerto comos bancos credores, dispostos a transformaremseus créditos em quotas acionárias", comentouArnaldo Liebi, ao revelar que amanhã os repre-sentantes dos bancos Econômico, Banorte,Bemge, Credireal, Bamerindus e, provavelmen-te, o representante da massa falida do Comindfazem uma reunião com a direção da Terex paratratar do assunto. Ele não quis informar qual ovalor da dívida.

RESUMO DAS OPERAÇÕES Wf

BovespaFechamento

20.21119.951

UilWÈKÊr.

WSmmáI1IÍ1Í

-19758J§

¦ %|

II

19/4 22/4 23/4

Bolsa de S. Paulo

Lote PadràoConcordatánas:Fundos Inc. Fiscais DL.1376:Exercício de Opçóes de CompraLeilão:Mercado a TermoMercado Fracionário:Mercado de Opções de CompraTOTAL GERALíndice Bovespa Médioíndice Bovespa Fechamento

Qtdt Vol(mil) (CrS mil)34.875.430 1.073 704.2662.773 698 20.493 5938.007 . 90.48511.000 176.00011 889585 86.760 6045 529 472 239 439 674243 2244815 463.000 117 674 98070.550 436 1.538 362 05319 663 (-2.2%)19.758

Ações do Bovespa Fora do Bovespa

UmbancoPNA 15.3EngesaPPA 14,9BarretoPPB 13,6TupyPN 11,1FemsulPPfl 9,6Mtiora« Mim (%)PersicoPN 28,0CiaHenngPP 20.0lochpePP 14,2Ind VillaresPN • 12.4OlvebraPP 10,8

Malora* alias <%)BetaPPE 54,5 'Mangels IndIPP 36.3PanvelPN 32,4BetaPPA 27,4LarkMaqsPP 22,2

Maiora b*Uu (%)Persico PN 28,0Baptista Sil PN 25,0Cia Hering PP 20.0Fras-Le OP 20,0Santista Pap OP 19,3

INVESTIMENTOS

Bolsa do Rio

Varitçio menuldo IBV médio (%):

Mar- 0,76 Set: 28.83Abr: 1.85 Out. 41,66Mai: 32.05 Nov 12.41Jun: 37.83 Dcz: ¦ 10.46Jul: 24.69 Jan: 7.10Ago 29,83 Fov 7.22Mar' 54.6b

Bolsa de S Paulo

Vutefto mtmal doMie* BOVESPA (%):Médio

Mar -5.18 Set 31.10Abr -0.23 Out 24.15Mai 45.41 Nov 12.13Jun 52.05 Dei 13.58Jul 18.35 Jan 1.40Ago 23.98 Fev 24.01

Mar 80.81

OvernightOntrn . .Taxa Andima (brula): 1.8%Rend, acumutado na semana: 0.14%Rend, acumulado.no mds: 0.98%Tua Efetiva Menul (Andima—%):1985 Ago: 8.26Fev: 10.72 Set. 9.16 -Mar: 11.72 Out: 9.32Abr: it,88 Nov: 9.15Mai: 11.02 Dez: 12.21Jun: 9.52 19MJul: 8,82 Jan: 14.90Fev: 14.54Mar: 0.65

Dólar Ouro

Onttm: Compra (CtS) Vend* (Cit)Oficial 13.77 13,84Paralek) 18.70 19.30Diferenpa 1%) 35.80 39.45CotaQdes de venda no paralelo no primeiro dia de cada mes(CrS). 1985 Set 9450Mar 4 900 Out 10100Abr 5150 Nov 11000Mai 5 650 Doz 13350Jun 6 500 1986Jul 7 400 Jan 15800Ago 9 200 Fev 15800

Mercado a vista ontem )(CrS g para lingotes de 250glBolsa de Mercadorias de SP 205.00 12 negoooslBolsa Mercantil de Futuros' 205.50 (— negocios)MSdia das fundidoras (RJ e SP) 210.00 (VendalUltimo dia de cada m6s na Bolsa de Mercadorias de SdoPaulo1985 Ago 100 000Fev 43 000 Set 103 800 -Mar 53 200 Out 112 500 .Abr 57 700 Nov 134 000Mai 64 200 Dcz 153 600Jun 74 000 1988Jul 92 000 Jan 179000Fev 217 500Mar 192.50

O MOMENTO E DE ACÂO. Q Banco Lar

Valor da cotaCzS

Em '22/04/86

A partir de CzS 10.000,00.

66,08

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r

JORNAL DO BRASIL Economia quinta-feira, 24/4/86 ? Io caderno ? 25

Com oingresso da Volkswagen, a Olivetti, em mcnosdedois °ecada de 90, para a Forqaanos, aumentou para 830 bilhoes de liras (mais de 560 milhoes de |?.ere? e Par? e*PortiaS^°> tart]~

j dolares) o total dos investimentos estrangeiros no grupo, dirigido , "ma "e,cis.a0 "° Ministe-| ha seis anos por Benedetti. Aumento de capital que quase _ra °nautica, que a par-i coincidiu com a divulgagao do balanqo de 1985, no qual a Olivetti *Jr . m"mer)t01uc adota-

informa um crescimento de 40% dos seus lucros. ' imP'lcara que a Embraer. . , , . . . . procure um parceiro para suaJulgado um bom negoco para os do.s, a opera?ao Olivetti- produgiio. AHEmbraerHja man-Volkswagen mclu.u amda a transferencia da Triumph Alder tcve ^ fabJricantesalema empresa que comegou produzindo maqu.nas de escrevcr inglesesi alemae americanos,

j nqs ultunos anos tinha entrado tambcm no campo da eletronica. ita6lianos e franceses verifi;Com sua passagem para o grupo Italian?, a VW- alema, que ate car a p0ssibilidade de um acor-aqui controlava a Triumph Adler, viu a mclhor soluqao para se (j0 tecnoldeico 100°-: desfazer de uma empresa deficitaria, confiando-a a uma gestao mS5 Marco.. 31492mais especializda e competente, como a possibilidade de reforqar A Embraer recebeu ontem 1985 Abri| ^ 2 8945sua posi$ao no mercado dos computadores. visita do subsecretdrio de Defc- 1985 Maio2 7112sa da Gra-Bretanha, John Lee, 1985 Junho 2^171

que fez muitas perguntas a res- 1985 Julho 2,3036Fundos de Agoes peito do AMX, em exibiqao no

£_ hangar da empresa. Mas a par- !Q£; 5?'vriordi MM te mais demorada da visita foi ,985 Membra \

—«• °S "Si no sctor de produ;ao do Tuca- SSSllSno que a Gra-Bretanha produ- 1986 Janeiro 1,1436zira em Belfast em conjunto iqua Fevereim 1 nnmSou^Barro. SB] ISPI ID 0.0371« com a Embraer revereiro 1,0000

AM. Unibanco ISP) 12) 15,217796 1.519.882.994 tmoraer. Artoi-Equilibrio IRJI0) 47,491 58.180.338,03' Bamarindui IPS) I2I 636138 1 £44.198.277.74ESTS,,, ,.S£ 5SSS INDICADORES ECONOMICOSBanorte AcsVb (21 1*3003 95.829.190,88 —~——————¦————————————————————•Banorte IPEI 121 1,150614 316.693.059,89

. Banrisul Cab IRS) 131 20,3677 281.015.172,06 Inflafto IPC* do IME — (%) Producto Industrial IME (vartacio — %)Banrijul Fib (RSI 13) 10,0143 281.639.310,15 '8BI Bradetco ISPI 111 7,748 126.931.312,34B£SC ISC) 111 2,16253 76.715.19653BMG IMG) 12) 2326815 71.709.754,06 IMS Mm* no Ana (Hmh 12 Kmm KB Menaal No Ano lllimBoano Atfes IRJI ID 464OS.362.23 Mv 12,78 4032 90,11 232£2Boano Carteira (BJ) (1) 4,671331 309.186.00939 Abr 640 83.21 8657 230,81 .„ ,*«, 7fi,t" J? 8W7 a0'50 221 •" AM 876 659Brncan Mont. IRJI 121 163.820 417J96.650.35 Jun 7,71 78,18 78,17 220,24 War 11.41 9 46 8 03

jjrascanM.lnv. INI 12) 5,063 551.084,486J8 Jul 9,27 82,52 87,96 210,71 Abf 9 9.23 7,88Capital M.IUu ISP) 12) 18,283013 7.656801.135 Aoo 1210 11541 tom mj« Ma> 11.51 7.04 7.58Chase Hsx-far IRJMD 64306254 3.196.901.551,24 e? .,'M ,.,1, if?? Ez Jun 2.18 6.08 7.09Chase Lar Bras. IRJI ID 3,090145 560.789.668,73 i'S III'" ll'!? Zzzl Jul 9.81 6.64 7.03Cldade d. SP ISPI 111 0,011060 164.259.803,41 Ago 1.89 6 81 7.17Cond. Pilla 12) 1 726 31J8631934 11,12 194,32 79,91 224,79 Set 1.20 7.50 7.91Credibanc^FBI ISPI ID 1325348 1.449114.234^0 J" 13'38 23388 88:15 233.®8CradlbancoCCA ISPI 11) 7.282838 417.299.025,48 „„ 2 14 8 45 8 45Credlreal IMGI131 0360 177.304.77138 J*" 1«3 101.4 238,36 ngij 832Crafiaul MuHlpla ISPI ID 5,747936 901.017379,23 **> 1** 32.9 106,46 288,16 Fev 13 09 12 32 9 14Crsfijul E«-157 ISPI 11) 5,235479 406347.861,62Crascinco Unib. ISPI 12) 7321039 4.226.341.096Elite IRJI 131 0,050481 52.100.667,70 .FAN-Nadonal IRJI ID 9J36856 2.360.601.26633 _______________ s*SS3

S Taxas de Jurosl MERCADOS A VISTA o«™,Rnasa ISP) ID 12324 1.615.471.505,77 no Exteriortoehpe IRS) 12) 331596 769.408.777,40 Ubor |%)Prim*.ratel»' BolSS. dfi Mfltftis dfi LnndrfiSluuaties ISPI 121 11316891 2.521.586.937 (EutadMer 8 m«M) IE.U.A.I QB 1VJ-t,ta'la UBMali Crefisul 111 0.61BB72 249.773.524,59 1MBPaulo Willemsens ISP) 12) 0391566 13.046.352,36 Fev 10 19 10 ...„.MPEB8 IRJI (II 2.51432 20.097.712,70 Z 944 10 oSE?Pillainvest (21 17/406 393.967.187,18 Abr 8 94 105 C^bra^athodeslSeaurictade'iRJI 12) Mai *]9 ^nh^S^d.SW1,2' 5,725601 ^9^7 J? ^®«21 as n\ss& s» : : a—Omeoa AgAm (11 2JHK4 Stt97iflQ9 Zmco (Standard!JW864 35.669.759,09 0u| 800 g5 Zinco IHighgrade)Nov 8.00 9.5

¦ r - ttosmhtiSib renda fixal

" P <>.°° « Cambio

1 -1;,, 7?-,, < -; "t ,** Fov 7'65 9.0Mar 7,50 9,0

j" . (Taxas do tiltimo dia Mil do mis)j Afbi-Patriminio IRJI (2) 28397 44388.020,64 fc—————j, Bamarindui 1PR) 111 130353 129.046.015,53Bancorbrts 0,101660 12.120.127,17 Mar

I Banerj fixbanerj IRJI (1) 03061 43.984.440,28 Coroa dinamarquesaBanestado (PR) HI 0368508 142^07.89835 Coroa NomeguesaBanoninveM IPEI II) 0,274187 505.038.26838 WbfWilianoBMG Invest I8HI12) 2,675446 7349.57739I Bonanza IRJ) ID 468,64 5.377.879,76 Escudo' Bozano Sim. Cond. IRJMD 0385335 142.270.106,66 V Rorim

; Bradesco RF ISPI 111 77427 1.587.59038631 ¦ 7kK Franco Belga^' BrasilOnadi IRJI (11 40336823 14.666.14338 ¦ .•,/<UU. Franco Su^t Chase Flexinvesl IRJI ID 0327411 838816.108^1 fTUbraCidade de SP ISPI 111 0,010531 79.006003,75 LiraCin-Nxional IRJI 11) 0A11567 243.758.511^0 ^^¦WWWWWWW^W^^* Marco

Dtinvesi ISP) 111 1387642 4.583.363.56637, Coma e R. Fixa IRJ) (1) 0392748 87304.283,56 Xelim

Conta lochpe IRS) 12) 0,72273 397381.395.42Credibanco ISPI II) 0340373 688.258.322,11 , CSC-7 Crefiaul ISP) (1) 74376275 2.556312383,64

Eldorado (PR) 0340431 3.066.974331375243 56377357/49FidesfrCRI IPA) 121 313,0652 25.165316,71Rnasa ISPI (1) 0327873 327.040.48438RninveallRJI.II) 9,189 124368.17738

firta P. Willemsens IRJI (2) 3358427 1054.12837 AUdltoreS IndepenaenleSBi Unibanco ISPI (21 0374112 568.438.026F. Barreto ISPI 111 0,176364 - .... L»r sss ass SEMINARIO SOBRE COIMarti IRJ) 11) 3358808 7355.69731ml s BALANCOS DE CRUZENovo Norte ISPI III 0,138352 13.778.299,13 WnbRHyVW vk VI Iwkl0fD6QI (RJ) (1) 3S.43SC3C 40.744.860,21 ¦¦ ¦ ¦¦¦¦% mssess! is

'tsss CRUZADOS E OUTRAPrime ISPI 111 262,716150 2368.54730 _ ., ,

Serao discutidas as tecnicas de converquestoes controvertidas da reforma econ

121 Posi^o em i6« (5) sem data d« rtfntei* exemplos de demonstraQoes contabeis exic131 Pos^o em 17.04 q^q ag Companhjas abertaS e 0S f™*¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦ adotados oelas dfimais fimnrp«;a«; nara afpr

Fundos de Ações

ProducAo Induatrtal IME (vaHaçio — %)

Taxas de Jurosno Exterior

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Auditores Independentes

-KMG-KlynnU M»ir»CocrdeJ«rAvétèorf %/C

SEMINÁRIO SOBRE CONVERSÃO DE

BALANÇOS DE CRUZEIROS PARA

CRUZADOS E OUTRAS MOEDASSerão discutidas as técnicas de conversão de balanços e asquestões controvertidas da reforma econômica, apresentando-seexemplos de demonstrações contábeis exigidas pela Instrução CVM048 para as companhias abertas e os procedimentos a seremadotados pelas demais empresas, para atendimento da InstrumentoNormativa 056 da Secretaria da Receita Federal.

Data: 06/05/86Informações: Tel.: (021) 221-3032, com Srta. Lane

A PARTE DO——¦ —— JV

PLANO DE ESTABIL1ZACAO

Para Presidentes, Diretores e Gerentes de Empre-sas Industriais e de Serviços, Setores Financeiros eMercado de Capitais.

Dias 29 e 30/04 das 08:30 às 17:30 horasTERRASSE CLUB DO RIO DE JANEIRO

Av. Rio Branco, 156/4? andar.' 'Quais os novos cenários Macroeconômicos, e os no-vos conflitos, relevantes ao planejamento estratégicodas Empresas, a partir do plano de estabilização?"Esta será a temática central do seminário de alto nívelque proporcionará rara oportunidade para debates,contactos e troca de idéias com conferencistas altamenteconceituados e renomados, freqüentemente requisi-tados por prestigiosas instituições nacionais e estran-geiras.

ConferencistasProf. Alberto Furuguem:Economista pós-graduado pela FGV ex-chefe do Dept" Econômico doBanco Central do Brasil, ex-diretor do Banco Central do Brasil, Consultorde Empresas.Prof. Celso Martone:Fh.D em Economia pela CHICAGO UNrV. e doutor em Economia pelaUSP, Prof. Titular da USP, Consultor do Banco Mundial.Charles B. Holland:MBAWHARTON UNIV., Sócio-diretor da Ernest & Whinney, Presiden-te da National Association of Accountants.

João Batista Fraga:Mestre pela COPPEAD UFRJ, diretor da Bolsa Brasileira de Futuros.Paulo Moura:Ph. D, presidente do Inst. de Estudos Políticos e Sociais, membro do Clubde Roma e do Advisory Board de Business International do Brasil Ltda.

Temática BásicaReestruturação Econômica de 86 a 88. • Política monetária e cambial.Setores reativados. • Governo/Iniciativa Privada.Recomposição/reestruturação setores • Capital Nacional/Estrangeiro,atingidos. • Mercado Externo.Dívida Externa. • Mercado Financeiro.

Inflação. • Mercado de Capitais.Taxa de Juros. • Revisão do impacto contábilCrescimento Econômico. para as Empresas.

Preço - incluindo custos de conferencistas, mate-rial, local, almoço, cocktail:Cz$ 10.800,00 por par-ticipante, havendo 10% de redução para mais deum participante da mesma empresa.

Inscrições: Teremos máximo prazer em receber ins-crições pelos telefones abaixo.

Diretor-PresidenteJosé Walter Toledo Silva.Rua Gonçalves Dias. 56 • salas 309 e 311

Tels.: (021) 252-3-418 e 252-49-46desenvolvimento empresarial ltda. Tclex 2134084 amch br

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2 605em pence por onça troy (31.103gr>334400 gramas)428.50

Química alemã eleva lucrosFrankftirt, Alemanha Oci-

dental — Pelo segundo anoconsecutivo, os três grandesconsórcios da indústria químicaalemã apresentaram em 1985lucros recordes. A Bayer, fa-bricante da aspirina, elevouseus lucros em 23% para 1,44bilhão de marcos (660 milhõesde dólares).

A Basf, mais conhecida porsuas fitas de áudio e videocas-sete, aumentou os lucros em

11,4%, para 997,5 milhões demarcos (457,5 milhões de dóla-res). E a Hoechst teve uma altade 8,8% na sua lacratividade,que alcançou 1,47 bilhão demarcos (674 milhões de dóla-res). Os bons resultados foramatribuídos a uma expansão dasexportações, beneficiadas pelavalorização do dólar, e as bem-sucedidas incursões na área dosprodutos químicos especiali-zados.

Tabela deatualização

Esta tabela serve para calcularos valores dos aluguéis e salá-rios, Veja como se faz:Aluguel — Multiplicar o valoratual (fevereiro) pelo fator cor-respondente ao mês do últimoreajuste ou ao mês da assinatu-ra do contrato, se este foi feitoapós fevereiro de 1985. O re-sultado deve ser multiplicadopor 0,5266 (contrato anual) oupor 0,7307 (semestral). Con-verter o resultado para cruza-dos, dividindo o valor por1.000. Este cálculo vale para osaluguéis de março cm diante.Salirios — Multiplicar o valorrecebido mês a mês, a partir dcsetembro de 1985, pelo fatorcorrespondente a cada mcs. So-mar os números e dividi-los porseis. O resultado deve ser mui-tiplicado por 1,08 e convertidocm cruzados, dividindo-se por1.000.1985 Março 3.14921985 Abril 2.89451985 Maio 2,71121985 Junho 2,51711985 Julho 2,30361985 Agosto 2,05491985 Setembro 1,83511985 Outubro 1,67431985 Novembro 1,50681985 Dezembro 1,32921986 Janeiro 1,14361986 Fevereiro 1,0000

Tabeladoconversão

Abril/86DIA Cr$/Cz$

1.262,981.268,66

1.274,371.280,111.285,871.291,661.297,47

Maio/86DIA Cr$/Cz$

1.303,311.309,171.315,061.320,981.326,921.332,921.338,891.344,921.350,97

1.357,051.363,161.369,291.375,451.381,641.387,861.394,111.400,381.406,681.413,011.419,371.425,761.432,171.438,621.445,09

®/MICROLAB S.A.Companhia Aberta

C.G.C. N9 33.183.526/0001-03ATA DA 27? REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Aos dezessete dias do mês de abril de 1986, reuniram-se em sua Sede Social os membros doConselho de Administração da MICROLAB S.A., para deliberar sobre a seguinte Ordem do Dia:a) Apreciação do Balanço, das Demonstrações Financeiras edas Contas apresentadas pela Dire-toria, referentes ao exercício findo em 31.12.85; b) Aprovação da correção da expressão mo-netária do Capital e conseqüente aumento; c) Alteração do Estatuto Social para, inclusive,adequá-lo ao Decreto Lei n? 2284/86; d) Eleição dos membros da Diretoria para o biênio1986/1988 e fixação do teto anual para pagamento de seus honorários; e) Destinaçãò do LucroLíquido: distribuição de dividendos e bonificação, bem como, desdobramento e aumento deCapital por subscrição; f) Outros assuntos de interesse geral. Foi deliberado o seguinte: 19- Re-comendar è Assembléia Geral a aprovação do Balanço, das Demonstrações Financeiras e dasContas apresentadas pela Diretoria referentes ao exercício findo em 31.12.1985, bem como decorreção da expressão monetária do Capital no valor de Cr$ 19.608.033.362 aumentando-o deCr$44.750.000.000 para Cr$64.358.033.362; 2? • Recomendar â Assembléia Geral que na re-daçãü do artigo 59 do Estatuto Social, os valores em cruzeiros sejam grafados em cruzados paraaténder ao preceituado no Decreto Lei 2284/86; 39 - Reeleger os atuais membros da Diretoria,elegendo ainda, no cargo de Diretor, o Engenheiro Mário Guimarães Lavareda Filho, brasileiro,desquitado, engenheiro, residente na rua Humberto de Campos, 410/603 • Leblon - Rio deJaneiro, portador da Carteira de Identidade n9 205.714 do Ministério da Aeronáutica e do CICn9 276.604.947-91 para o próximo biênio 1986/1988, propondo a Assembléia Geral a manu-tenção do teto anual de 25.000 OTN para pagamento de seus honorários; 49 • Aceitar a renún-cia apresentada pelo Conselheiro Fernando de Senna Bittencourt, aprovando por unanimidadeum voto de louvor pela profícua gestão e pelos serviços prestados a esta Empresa; 59 - Reco-mendar è Assembléia Geral a aprovação das seguintes propostas: 1 - Proposta da destinaçãò dolucro líquido - Nas Demonstrações Financeiras, foi encontrado o lucro líquido de Cr$15.775.883.152. Deduziu-se 5% a título de Reserva Legal no valor de CrS788.794.157, e a se-guir o valor de Cr$3.361.913.157 da Reserva de Lucro a Realizar, encontrando-se um saldo par-ciai remanescente de Cr$11.625.175.838. Desse valor, deduziu-se obrigatoriamente o Lucro do19 semestre, capitalizado na AGE de 30.08.85 no valor de Cr$3.637.267.499, encontrando-seum saldo remanescente de Cr$7.987.908.339 que fica à disposição da Assembléia, incluído nelea parcela correspondente aos dividendos mínimos obrigatórios de 25% no velor de Cr$2.906.293.959. A proposta do Conselho de Administração é distribuir o valor de Cr$6.990.000.000, a titulo de dividendos, da seguinte forma: a) Cz$0,24 por lote de 1000 açõesordinárias possuídas; b) Cz$0,10 por lote de 1000 ações preferenciais possuídas. Conforme Re<gistro na CVM do lançamento de ações realizado em setembro p.p., os dividendos das ações pre-ferenciais foram calculados "pro rata temporis", contados a partir do primeiro dia de agosto de1985. Remanesceu o saldo de CrS997.908.339 em Lucros Acumulados. 2 - Proposta para capitalizaçãò de Reservas - Propõe aumentar o Capital Social, de CrS64.358.033.362 para Cr$69.000.000.000, mediante a incorporação das seguintes parcelas: a) Lucros Acumulados - CrS997.908.339; b) Reserva para Subvenção em Investimentos - CrS282.145.142; c) Reserva deLucros a Realizar • CrS3.361.913.157; TOTAL - CrS4.661.111.928. 3 - Proposta para desdobramento do número de ações do Capital de CrS69.000.000.000 representado por26.000.000.000 de ações ordinárias nominativas e 7.500.000.000 de ações preferenciais ao por-tador, totalizando 33.500.000.000 de ações todas sem valor nominal. Propõe distribuir 2 açõespara cada uma possuída da igual tipo e forma, de modo a que o Capital Social seja representadopor 78.000.000.000 de ações ordinárias nominativas e 22.500.000.000 ações preferenciais aoportador, totalizando 100.500.000.000 de ações, todas sem valor nominal. 4 - Proposta parasubscrição de ações preferenciais ao portador. Propõe, objetivando melhorar a estrutura de capitalizaçãò da Companhia com a conseqüente redução dos custos financeiros e adicionalmente,provendo recursos para financiar seu crescimento, efetuar uma subscrição particular de10.050.000.000 de ações preferenciais ao portador no valor de Cz$4,00 por lote de 1000 ações.Essa subscrição corresponde a 30% do total de 33.500.000.000 de ações representativas do Ca-pitai homologado pela AGE de 11/10/85 cujo aumento por subscrição pública de ações foi de-terminado pela AGE de 07/08/85. Nada mais havendo a tratar, foi lavrada a presente Ataquevai assinada pelos Conselheiros presentes. Rio de Janeiro, 17 de abril de 1986. ANTONIOCARLOS DIDIER BARBOSA VIANNA, ROOSEVELT FREIRE SEVERINO DUARTE, FER-NANDO DE SENNA BITTENCOURT, ALBERTO FERREIRA DA COSTA ePAULO MORAES ALBERTO. A presente é cópia fiel da lavrada em livropróprio.

ANTONIO CARLOS DIDIER BARBOSA VIANNA COT "ôílwPresidente do Conselho de Administração >oo»oo>muco

Seminário

PR0SPECTIVA SOBRE

NOVA ECONOMIA BRASILEIRA

Vlfc» diQuota(C4)

Puliwònluliquida

(Ml

Souza-fiarroa SBI (SP) III: AHa Unibanco (SP) 121Aitoi-Equilibrio (RJ) 131' Bamarindui (Pfll 121Banarj (RJ) (1)Banastado (PR) II)Banoita AçAas (21Banona IPEI (21. Banrisul Cab IRS) 131Banriwl Fab (RS) 131BBI Bradaaco (SP) IIIBESC (SC) II)BMG (MG) (2)Boiano AçAas (RJ) (1)"Boano Carteira (RJ) (1)Bradou Afim (SP) (1)Braacan Monl (RJ) 12)Brtscan M.lnv. (RJ) (2)Capital M.ltaú (SPI (21Chasa Hai-Par (RJ) (1)Chase Lar Bras. (RJ) (1)Cidade de SP (SP) II)Cond. Pilla 12)Cradibanc^FBI ISP) (1)CradibancoCCA ISPI (1)Credireal (MG) I3ICrofisul Múltipla (SP) (1)

Crefísul Ex-157 (SPI (1)Crascinco Unib. (SP) (2)Elite (RJ) (3)FAN-Nadonal (RJ) II)Fidep IRJI121Fdesa (PA) (2)finasa ISP) II)lochpa IRS) 12)ItauaçAes ISPI 12)Maxi Crofisul (1)Paulo Willemsens ISP) (2)PíBB (RJ) (1)Píllainvest (2)Prime ISP) (11Seguridade IRJI 12)Unibanco (SPI 12)Bonança Açíaa 121Crefísul Btue 11)Omega AçAaa (11

r - Fundos de

j Arbi-Patrimònio IRJI 12). Bameríndus (PR) (1)Bancorbrás (DF) (1)| Banerj Rubanerj IRJI 11)

Banestado (PR) III\ Banortinvest (PE) (1)| BMG Invest IBH) 121. Bonança (RJ) 111' Bozano Sim. Cond. (RJ) (1); Bradesco RF (SP) II)' Brasil-Canadá (RJ) (1), BRJ (RJ) (1)i Chasa Flexinvest IRJI 11)

Cidade de SP ISPI 11)Cn-Nacional IRJI 111Citinvest ISPI (11Coma a R. Fixa IRJI (1)' Conta lochpa IRS) 12)Credibanco (SP) (1)0SC-7 Crefisul ISPI IIIEldorado (PR) 111Fiat 121Fidesa-CRI (PA) 121'Finasa ISPI (11Rninveit (RJ) .(1)Rrca P. Willemsens IRJI (2)Ftv Unibanco ISPI (21F. Barreto ISPI IIIKau Money ISPI 121Magliano (SPI 12)Marta (RJ) 11)Maxi CrefisunSP) IIIMontrealbank-FCR (RJ) (21Novo Norte (SP) (11Omega IRJI (1)OpenlRJ) (1)Pillainvest (1)Prima (SPI (II

(POSIÇÃO EM 22041III Posição em 22/04 (4) Poaiçlo anterior a 17M(2) Posição em 1804 (5) Sem data d* refartncia431 Posiçio em 17(04

0.03714315,21779647,491

6,961380,1528

0.7357491.4630031,16061420,367710,0143

7,7482,18263

2326815

renda £ixa#®§§

INDICADORES ECONÔMICOS

3.397.0811.419.911.512.189.811.891.2012.9210.0312.1411.9113.09

4,67133114,2841

163.8205,063

18.283013643062543.0901450,011060

1,7261.8253487.282838

03605,7479365,23547973210390,0504819338856

0.0618659138.9656

12.02419159611,916891

0,6188720J915662.514,5217/405047850

1,9795,7265011.157,70

0,258061XWMM

1.519.882.99458.180.338,03

1.844.198.277,74986.683.513.87169.890.839.63

95.829.190.88316.693.059^9281.015.172,062S1.639.310.1S128.931.312 J476.715.1965371.709.754,06

464.835.362,23309.186.00939

5.557.883.601.05417J96.650.35551.084.4883»7.656601.135

3.198.901.551,24560.789.668,73164.259.803.4131.386.919,94

1.449414.234,40417.299.025.48177.304.771.38901.017.879,23405-347.861.62

4.226.341.09652.100.667,70

2.380.501.266,23130.175.567M52.052.223,57

1.615.471.505,77769.408.777/40

2.521.586.937249.773.524,59

13.046.352,3620.097.712,70

393.967.187,18128.247.549,1363.565.428,62464.994.607

2.457.984,63611.406.440.93

35.669.759.09

28,9971,50353

0,1018800,3061

04685080,2741872,675446

458,640,585335

7742740346823334648

04274110,0105310,441557148764204927480,72273

0,2403737447627504404311475243313,06520427873

9,1893I25842703741120,1753640475578

37,74463334588080,108880

404660,138352

384751531/408225

282,716150

44488.020,64129.046.015,53

12.120.127,1743.984.440,28

142^07.89845505.038.26848

7449.577495.377.879,76

142.270.106451.587.59048841

14.666.1434891.434,46

838.816.1084179.806.003,75

243.758.511404.583.363.56647

87404.253,55397481.395,42888.258.322,11

2.556412483,643.066.97443

564774574925.165416,71

327.040.48448124469.17748

1054.12847688.438.026

2.196438.88835455.781,76

7455.6974160.485.078,48

119.857.9284013.776.299,1340.744.800,2118.235.0M.53

1.126.196462068.54740

Asum.no Ano

40425321«34778,18«242

11541141,8716447194,32233,85

• Meesa90,11884780,5078,1787,98724471,80723879,9189,35

11 Mm*799 99230,9122142220,24210,71224,652282722243224.79233.80

Benedetti não tem medo

de sócios gigantes e quer

a Olivetti forte na Europa

Araújo NettoCorrespondente

Helicóptero

não atrai

a Embraer

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Roma — O principal objetivo do engenheiro e empresárioCario de Benedetti, já apontado como personagem novo e maisinteligente da indústria da Europa Ocidental, foi alcançado: oinvestimento de 400 bilhões de liras (mais de 270 milhões dedólares) feito pela Volkswagen alemã para fazer-se sócia, com 5%das ações da Olivetti, desmente definitivamente a hipótese de atradicional indústria italiana ser hoje um simples complemento da

i AT&T americana, que há dois anos concluiu outro contrato dealiança com a indústria criada há 78 anos por Camillo Olivetti,para fabricar máquinas de escrever.

O raciocínio de Cario de Benedetti, presidente da Olivetti,nascido em Turim há 52 anos, é simples e convincente: setivéssemos perdido nossa independência, se hoje fôssemos umsimples satélite da AT&T, a Volkswagen não teria se interessadopor nós.

Associando-se à Volkswagen a Olivetti — que em menos dedez anos deixou dc ser uma empresa tradicional mas essencial-mente italiana —, Cario de Benedetti gaba-se ainda de terprosseguido seu projeto mais ambicioso, de internacionalizarsempre mais o grupo Olivetti, para demonstrar a validade de umaantiga convicção: a independência se conquista e se defende comos resultados.

Com o ingresso da Volkswagen, a Olivetti, em menos de doisanos, aumentou para 830 bilhões de liras (mais de 560 milhões de

j dólares) o total dos investimentos estrangeiros no grupo, dirigido| há seis anos por Benedetti. Aumento dc capital que quaseI coincidiu com a divulgação do balanço de 1985, no qual a Olivetti

informa um crescimento de 40% dos seus lucros.Julgado um bom negócio para os dois, a operação Olivetti-

Volkswagen incluiu ainda a transferência da Triumph Alderalemã, empresa que começou produzindo máquinas de escrevcr e

i nos últimos anos tinha entrado também no campo da eletrônica.Com sua passagem para o grupo italiano, a VW alemã, que atéaqui controlava a Triumph Adler, viu a melhor solução para sedesfazer de uma empresa deficitária, confiando-a a uma gestãomais especializda e competente, como a possibilidade de reforçarsuá posição no mercado dos computadores.

Sáo Paulo — O Brasil nãotem mercado para abrigar umafábrica de helicópteros, alertouo presidente da Embraer, coro-nel Osires Silva. "O problema"— explicou — "reside no fatode que as empresas não têmrecursos disponíveis para acompra de um aparelho destetipo". Ele admitiu, porém, quese o governo adotar uma deci-são de que a Embraer tem queproduzir helicópteros, "até se-rá criada uma divisão especiali-zada".

Osires Silva considera queproduzir helicópteros somentepara exportação não é suficien-te para manter uma fábrica,pois se faz necessária a comer-cialização local, para dar escalaindustrial.

O coronel Osires Silva tam-bém salientou que a produçãode um avião supersônico nadécada de 90, para a ForçaAérea e para exportação, tam-bém é uma decisão do Ministé-rio da Aeronáutica, que a par-tir do momento que for adota-da, implicará que a Embraerprocure um parceiro para suaprodução. A Embraer já man-teve contatos com fabricantesingleses, alemães, americanos,italianos e franceses para verifi-car a possibilidade de um acor-do tecnológico.

A Embraer recebeu ontem avisita do subsecretário de Defe-sa da Grã-Bretanha, John Lee,que fez muitas perguntas a res-peito do AMX, em exibição nohangar da empresa. Mas a par-te mais demorada da visita foino setor de produção do Tuca-no, que a Grã-Bretanha produ-zirá em Belfast em conjuntocom a Embraer.

(Euradtfar 6 maeae) IE.UAI1986Fev 10.19 10.5Mar 9.44 lO.bAbr 8.94 10.5Mai 8.19 10.5Jun 9,06 10.5Jul 8,90 9.5Ago 8.31 9,5Set 8,31 9,5Out 8,00 9.5Nov 8.00 9.5De* 8.00 9.63IS® 8,00 9.5Fov 7,65 9,0Mar 7,50 9,0

. (Taxas do ultimo dia Ml do m6s)

MERCADOS À VISTA Ontem

Dólar 1,0000 1.0000 13.770 13.840Coroa dinamarquesa 8,1005 8.1116 1.6976 1.7085Coroa Norueguesa 7,9915 7,0035 1.9662 1.9795Coroa Sueca 7,0735 7,0835 1.9440 1.9566Dólar Australiano 1.3711 1.3689 10.0430 10,110Dólar Canadense 1.3918 1,3937 9.8802 9.9440Escudo 145.75 146,32 0.094109 0,094957Ftorim 2.4653 2.4707 5.5733 5,6139Franco Belga 6.9670 6.9790 1,9731 1.9865Franco Francês 6.9670 6.9790 1.9731 1.9865Franco Suíço 1,8261 1.8299 7.5250 7,5790Iene 168.22 168.58 0,081682 0,082273libra 0,6556 0.6545 21.002 21,145Lira 1498,0 1501,5 0.0091708 0.0092390Marco 2,1834 2.1871 6,2960 6.3387Pesata 138,83 139,12 0.098979 0,099690Xalim 15.372 15.398 0,89427 0,90034• Taxas divulgadas pelo BC ontem no fechamento — 16 30 h.

Bolsa de Metais de Londres

BANCO CENTRAL DO BRASILEM tXKARES(USAI

Compra VendaEM CRUZADOS

Compra Venda

Câmbio

MOEDA

E(

D

Produtor consegue equiparar cafe robusta ao arabicaPelo menos tres importantes vitorias dos aspectos de mercado e garantiu a I •

organuajio maw detensoresdunensao em e contou com Hr A uniao entre osres e exportadorcs de cafe Robusta participaqao de produtores, exportadores de caK Robusta acentuada na palestraBrasil: coloca-lo em pe de igualdade com e ^iversas autoridades do Espfrito Santo. do diretor da Caixa de Estabilizaqao daavanedadedecafeconhecdacomoAra- EOVemador Gerson Camata ao flMi Costa do Marfim, Yaile G. Agbre. E!eWca- encerrar o seminario disse aue a reu'niao i* "''- M*'J. insistiu que o cafe Robusta produzidoPara tal.o diretor de Consumo Inter- encerrar o seminario, disse que a reuniao j ,>m f-i M f ,yW^ • 'Vl hoie na Costa do Marfim & de boa

rsss*5T; tmssexse; kmgj,.8atfe^s3»departamento especifico para cuidar da garante, para ofuturo.pregos mais esta- .yjfjK»| - ^If dade. •politica do caf<5 Robusta, doqual o Brasil ycis Para 0 cafe Robusta. No ambito »»., Jar „»X. 0 M MHW '

Mp A Costa do Marfim e um Dai's essen-p|egundomaior produtor eoEspfrito Jr^-l^fmairo IBc'qTdz ft 1 1

\% cialmente agricola, tendo no cafe e rip£anto detfm a maior parcela da produ- agora nao e mais o ib<_ que ciiz r a-' ¦ << cacauseusprincipalsprodutos. Opais6ogab. 0 reconhecimento da necessidade produtores e exportadores o que fazer, ..^- - ' \, *,|. ' iw primeiro produtor mundial de cacau cuiao|'uma politica diferenciada para o cafe mas o oposto". Segundo ele, a nova / «** brodug^^Robusta abriu espago para outra vitoria. diregao do IBC e que vem estimulando « ' 4 - do PIB. Mas o caff tambem tem impor-Q presidente da Bolsa dc Caff de Lon- esta mudanga de posigao. i >\A 7

j . T "

; - tancia Wsica e sua produgao estT 2a-dres, Jack Patterson, anunciou, embora Organizado em tempo considerado . /' j ¦ '• •¦ • >; da em 25% do PIB da Costa do Marfim.Sem precisar data, que o Robusta brasi- recorde — da ideia a realizaqao nao se !¦¦¦' ;r'\ '"¦ ,; w"' - .-.' '¦ .'• .'.• Yalle Agbre revelou que seu pais veniieiro — conhecido como Conillon passaram nem 30 dias — o 1" Seminario • '

f \ )* ,.• \ . . assistindo a um acentuado aumento deifedera ter seus contratos negociados na- Internacional de Cafe Robusta ja tem jif Jt

'.'".. . f , ' •. produgao de cafe.

<|uela Bolsa, o que vira a garantir maior assegurada a sua continuidade. E que j " "'"j? \' ,< •%- | No ano de independencia da Costaficilidade na sua comercializagao. embaixador da Indonesia, Soetade, con- '% jj ® * ^ f do Marfim, 1960, a produqao de cafe

A present de representantes dos vidou os participantes para o 2" Semina- f %,». fe W »gj/ l • j Robusta situava-se em 133 mil toneladas.dpis outros principals produtores de cafe rio Internacional, que sera sediado por • i. .;• No ultimo ano, esta produgao ja foi de,Robusta, Indonesia (maior produtor) seu pais, na ilha de Bali, em julho de A*8'^ ' '

I ' 300 mil toneladas e Agbre revelou que o

Cpsta do Marfim, proporcionou um fo- 1987. A Costa do Marfim devera sediar • . ¦ j ¦ potencial de produgao esta ao redor dashim qualificado para analise e discussao 3° Seminario. , _ ., 360 mil toneladas. "Resultado da perse-Coube ao Presidente barney abrir com palavras ae apoio a iniciatwa dos produtores veranqa de produtores e do governo que

:i Presidente enfatiza *c&r<*«aM (* • n j 1 • A evoluqao do volume de produgao,

agao da cateicultura OOeirO SO Dede lUSticar O tempo "relativamente curto" com alcanna, tambem, a produ^ao de graos, -*- t/ garante adequada remuneragao e, ainda,

que os produtores do Espfrito Santo e do que triplicou em dois anos, graqas aos O presidente das Cooperativas do mento du setor agricola do Espfrito San- brasileiro; o estabelecimento do mes de estimula a produqao atraves de pesquisasSul da Bahia conseguiram desenvolver investimentos macigamente dirigidos ao fsP'ritt0 S^{°' Nahu!^ foeiro, afirmou, to, oexodo rural em buscade terras mais abril, e nao julho, como o inicio da safra ?* daparque produtor de caK robusta foi interior. durante abertura do 1 Seminario Inter- ferteis em Rondonia, Mato Grosso e bem como o piano de safra e que d? Cost! i Marfim mas n es^orcn aannntadn iwtn Prpdrtpnfp incp s™PU rr,.lt. „5„ .• -a„ . nacional do Cafe Robusta, que a realiza- outros Estados; o esvaziamento do cam- estrutura tecnica de extensaoe de pesqui- r i Martim, mas o estorgo a

JJ, . h h k i . f- sao Ii^oes de que muito se ^ao do evento significa, para o futuro, "o po com a imediata inchaqao das cidades sa tenha o devido apoio e volte a estar favor do aumento da produ^ao e de

como^exemplo da capacidade brasileira beneficiaram todos os brasileiros. Esse entendimento entre os paises produtores, com a formac;ao de bolsoes de pobreza, junto aos produtores. qualidade 6 insuficiente se nao houverde Outer resuitados favor^veis com espfrito de modemiza^ao do campo 6, com o objetivo unico de terem uma aumentou, aumento de criminalidade e m i« ? - • total colabora^ao com os demais paises^criagao de novas fronteiras agricolas. exatamente, do que necessitamos para remuneragao mais justa para o trabalho, tensoes sociais." ,v -° ^ externo sao estas as reivm- produtores" — ressalvou Yalle Agbre.^ Ao abrir o 1° Seminario Internacio- promover um processo de crescimento que vai do plantio ate a comercializa- Em seeuida o presidente das coone frnal^Cdr^e^Imefo'L^ m

A Caixa de Estabilizaqao da Costa donal Hp Rnhncta r» PrPciHpntP hm LoS«. ; ^ \ a- cao" Soeiro tambem destacou o trabalho . seguiaa o presiaente aas coope- lerminai ae Lonares e manter o mais Marfim cuida nao apenas do cafe mas,h?m cai^nfn.. .ia " I ' t mais justo, com uma grande dimensao ^ Presidente Jos6 Sarn como rativas afirmou que a partir de 1972 o intenso contato com os demais paises tambem, de outros produtos agricolas,bem salientou que esse espinto de mi- social. memquemudouocursodenossahistoria Espinto Santo comeqou a reagir a esse produtores de robusta da Asia e da especialmente o cacau. Agbre revelouciativa e de trabalho e o grande trunfo E este, precisamente, o sentido da economica e social ao colocar nas ruas q.uad';0 aPesar das manifestaqoes contra- Africa. que 0 goVerno da Costa do Marfim vemcom que contaoBrasil para desenvolver prioridade que o Governo oferece a agri- Planode Estabilizagao Economica". ^e„,ee!)IC0s,n^ Coverno. "Foi em Concluindo o seu pronunciamento, demonstrando preocupa?ao com a produ-o enorme potencial agricola .Seudiscur- cultura e a pecuaria brasileiras. Uma Nahum Soeiro, ate bem pouco tempo . fl an?° ® nnanciou o plantio presidente das cooperativas afirmou ao tividade do cafe, uma vez que boa parteso, na Integra, foi o seguinte: prioridade que vai alem das preocupa- diretor do Consumo Intemo do IBC, foi c° fa Jo u sendo que no hspirito Presidente que produzir nao e problema dos P®s de ca^5 ^ ® antiga. A produtivi-

?oes de natureza economica, para alcan- o primeiro a falar na abertura do semina- ?n P "ao se imPos Umitasoes a esse para os cafeicultores. "A nossa colabora- dade atual esta entre 3()0 a 400 quilos por<«Cf OU profundamente crato ao ?ar °s elementos de natureza social que ri°. ele destacou em seu discurso que P ?ao e o nosso trabalho no dia-a-dia sao ^ertare Mas as autondades estao im-

•" ^ ..... . ainda reDresentam os maiores obsticulns processo de erradicaqao dos cafezais foi Nahum Soeiro expos ao Presidente as nossa produqao, que gera trabalho plantando um programa de renovaqab, ^V° .Vltona: Pe 8enerosa | ^ipcnurvivimpntr. Hr, nncm prejudicial ao Espirito Santo. "O proces- principals reivindicaqoes do setor, tanto divisas para o Brasil. O que desejamos dos cafezais, que tem por meta alcangar

acolhida que me da, tao digna da hospita- P _ % So de erradicaqao devastou os cafeeiros no plantio como no externo. No piano contribuir com a Nova Republica, lanqa- un? indlce de produtividade de 1 mil

ljdade capixaba. Sinto-me especialmente P0' 30 aument0 da produtividade, a me- existentes, enquanto no resto do pais intemo as reivindicaqoes foram as seguin- da no solo capixaba pelo Presidente Tan- qui'os por^hectare. Os cafezais mais no-satisfeito por esta oportunidade de vir ao lhoria do abastecimento, ao combate media de erradica^ao foi apenas 16%. tes: criaqao de departamento especifico credo Neves. Produzir, portanto, nao ™ Ja .^s'a0 com uma produtividade.deEspirito Santo e a sua historica capital fome que envergonha toda a naqao brasi- Em conseqiiencia, ocorreu o empobreci- para cuidar da politica externa do robusta problema para os cafeicultores". 800 quilos por hectare.

ipara ver de perto as importantes realiza- '<**• .... EaraSu ^Tltob^£cJtPdl5oes que este Estado, sob a lideranga do Um campo mais justo, livre de distor- Cailiata

QDOllta O eXClllDlo do PreSldPTltP Marfim obedece as rigidas normas de-Governador Gerson Camata. vem mos- ?oesdo lat.fund.o improdutivo, em que UaiUaia cipuiltd U CACIlipiU UU XIC&1UCI11C exportaqao, e a qualidade vem sendotrando ao pais. homem possa dispor de educaqao, de Depois de destacar que o 1° Semina- "A media dessas propriedades e de 14 estradas para facilitar o escoamento da apurada, continuamente, nos ultimos

1 . . . assistencia social, de apoio em pesquisa, rio Internacional de Cafe Robusta e hectares, o que significa a grande partici- produqao, alem de outros serviqos que anos. "Temos, contudo, alguns proble-.. S'gmficat'vo que estejamos orientaqao, credito e garantias, e o me- maior encontro da cafeicultura ja realiza- paqao do pequeno produtor e foram eles contribuem para a melhoria das condi- mas", completou ele, "especialmente

$qui reumdos para um semindrio sobre [hor instrumento que temos para a gran- do no Brasil, o governador do Espirito que fizeram do Espirito Santo o maior goes de vida do produtor". com os graos pretos, que nao sao expoi--..cafe, o mais tradicional produto brasilei- de arrancada do pais rumo a sua estabili- Santo, Gerson Camata, afirmou na aber- produtor de cafe na ultima safra, o que e Concluindo seu discurso, o Governa- tados mas sao comprados a prego fixo doro, cujo cultivo foi implantado com tanto da(je D0Iftica social e economica tura (io encon,ro 1ue 0 Presidente Jose um orgulho para todos n6s, capixabas e dor do Espirito Santo enalteceu a figura produtor."«xito neste Estado e na vizinha regiao do Sarney tem sido o maior trabalhador do brasileiros". do Presidente Jose Sarney, lembrandoSul da Bahia. Somada a vitalidade em- Pais-

"Ele rePresenta uma nova era Especificamente, sobre o cafe Ro- ser ele o primeiro Presidente do Brasil Tyirlrkn^ci a t7onrpcarial Hncr!.w..itr.rocH»c»QO Governo deu, recentemente, um para vencermos temos que seguir o seu busta, Gerson Camata afirmou ainda que abrir um encontro sobre cafq em toda lIlUUIJLCola VC«certn da nnlft' f ' h .. grande passo ao promover, no campo exemplo." dos 620 milhoes de pes de cafe plantados historia do Brasil." 11:^c o aa pontica cateeira desenvolvida economko-fmanceiro, as mudancas fun- O discurso do governador foi rapido. no Espirito Santo, o Robusta contribui Quercmos ressaltar o esforgo e filia SPTTIPI hfHIPfl-na regiao, a pujanga da lavoura cafeeira damentais que o Brasil ia havia promovi- Ele passou ao presidente e aos demais com mais de metade, ou seja, 320 mi- dedicaqao do Presidente Jose Sarney. E Vno Brasil mostra, aqui, sua permanente do no cami>o Dolftico e institudnnal participantes do seminario numeros Ihoes de pes, enquanto que o tipo Arabi- nosso maior trabalhador. E a sua presen- nnn_ Tit»noil

japacidade de renovagao e aperfeigoa- „ . F . . ",j respeito da cafeicultura capixaba. Segun- ca contribui com 300 milhoes de pes. "A ga neste encontro so vem coroa-lo de CO III O OFaSIlmento. ano^® ^""ilizagao

bconomica roi Ian- (]0 ele, o Espirito Santo tem hoje 42 mil nos, como governo, compete dar o apoio exito. E o maior encontro de cafeiculto- O embaixador da Indonesia no Bra-t Sado pelo Governo e realizado pelo povo propriedades agricolas, no setor cafeeiro. a estes produtores e o damos abrindo res ja realizado no pais". sil, Soetade tambem provocou aplausose uma mic,atlva muit0 W* brasileiro, que, com grande espirito civi- dos participantes do 1° Seminario Inter-- y q e congrega produtoresnacionais co, compreendeu a importancia da sua 1 I ryi o o to Tip q rriip vPITl HP IHTlffP nacional do Cafe Robusta ao revelar que;«strangeiros, exportadores, tecnicos e re- partkipagao e levou ao dia-a-dia das com- 3 4 Clll UC AUllgC provaram ha dois dias, pela primeira vez,' presentantes do Governo, num proveito- pras o exercicio da sua cidadania plena- Houve um tempo em que o IBC governado com o povo, buscando os o Conillon capixaba. "E muito bom e tem

10 dialogo para o intercambio de expe- mente reconquistada. suspendcu as exportagdes de cafe arabi- produtores, ouvindo seus conselhos, 0 mesmo sabor que o cafe do meu pais"rifincias e impressoes. A presenga de Mudamos a face economica do Brasil ca do tipo 7/8 pelo porto de Vittfria. atendendo os seus pedidos, a coisa hoje —garantiu. Em seguida, o embaixador^destacados representantes de outros pai- E aofaze-lo comDletamos a srande tare- fato, um dos muitos procedimentos ad- seria bem melhor". apresentou o presidente da Associagaoses produtores decaff Robusta dS uma hdeSrl^S"«^e^^entrLoua m.nistrativos cujo acerto ou desacerto Hr' ' ~

Mas agora como Governador Ca- dos Exportadores de Cafe da Indonesia,. . . reiorma poniica a que se eniregou agora e tarde para se discutir, certa- . . dgord, como uovemauor, ca Dharyoro Kertosastro, cuia associacao eanmensao internacional da maxima lm- Nova Republica, criando uma nova men- mente se perderia na historia da cafei- I mata tem maioresmotivos para sepreo- responsavel pela coord'enagao de todos osportancia a este evento, dele fazendo um talidade no pais: a mentalidade da partici- cultura brasileira, se nao estivesse tao ^2P§&' cupar com o cafe do seu Estado. Afmal, exportadorcs daquele pais, bem como dofcro de promogao da indispensavel soli- pagao direta do povo na condugao de seus intimamente ligado ^ asccnsao de um ele propno reconhece que a cada um relacionamento com o governo.«ariedade e do espirito de cooperagao destinos; a mentalidade do valor do traba- e.m!0„ j?ve.m P0l!Uc0 ^ue,h°je 0^uPa H / EsnlsLfo'^d'l^nlfficiPn0- Kertosastro disse que a estrutura deentendimento que deve existir entre os |ho e da produgao, da estabilidade dos ^hcfla do Governo caPlxaba ~ Gerson W te oara naear a fX mensal de ordena Produgao de cafe em seu pais e bastante

m JZLm¦nao e necessano mencionar o tato ae que que a especuiagao num pais tao necessi 0 prenunc)0 je grande desastre para os m/f} - aiguma coisa. pnvada ou sob controle de cooperativas^[Brasil e o primeiro produtor mundial do tado de incentivo a produgao. cafeicultores do Espirito Santo, cuja ^ P°r isso, ele confessa que sente e, ainda, pequenas plantagoes, em gran-|voduto, e o Espirito Santo o segundo da Esse esforgo deve prosseguir.Os pro- maior produgao era justamente de ara- *

V '

-

ganhar um novo cabelo branco toda vez de numero, de produtores que dependemespecie Robusta, para acentuar a impor- dutores, aqui reunidos, podem atestar bica do tipo 7/8. "Se esse cafe nao podia ^ f que um agricultor Ihe diz que a safra vai de cafe para viver." A Indonesia produztancia deste seminario. Iniciativas desta imenso patrimonio que representa uma ma's ser exportado, o produtor, logo Camata atrelou boa nnrtc ser menor do 1ue 0 esperado. Mas entre 5,5 a 6,5 milhoes de sacas, anual-

Uatureza contribuem, niio apenas para nagao ter uma economia mais transparen- e'e 1ue e quem menos ganha com , " Camata, que, como tantos outros dos mente, das quais 90% sao de Cafe Ro-perfeito entrosamento entre os setores te, sem distorgoes, sem artificialismos ct'M>iria Pafr 0 Pf'0"- "embra Cama- seu sucesso ao cajt seusconterraneos, quando menino aju- busta. O consumo intemo e responsavelLi. • i t . — • • i! j i . - - 'a, que fez do combate a proibicao uma dou a familia na faina de plantar por uma demanda de 1 mi hao 300 milvacionais e internacionais ligados ao cafe, onde o planejamento e possivel e ban4deira de luta, defendipda emv grande merito foi o de tao-somente "ter sabido colher cafe, tem consciencia de que sacas-ano.

Hnas, tambem, para o desenvoivimento de investimento produtivo e compensador. campanha pelo Estado afora. identificar os problemas com antece-1 cafeicultura nao pode sempre ser tudo. Neste ano, a Indonesia tem a disposi-cnovas Sreas de interesse, especialmente O povo brasileiro ja viveu mes e meio de Essa, porem, nao foi a primeira, dencia, para combate-los cedo". A seu ver, o capixaba tambem tem de gao para exportagao cerca de 4 milhoesiicnica agricola ligada is peculiaridades estabilidade de pregos e mesmo de defla- nem a unica e nem a maior, certamen- Ha quem diga — e Camata nao plantar feijao, mandioca, milho e mui- 800 mil sacas, o que corresponde a 4 5%do nosso meio-ambiente e do nosso clima. gao, e pode comprovar o beneficio da te, batalha travada por Camata em ne6a que ele cresceu no vdcuo criado tps outros produtos agricolas. "Coisas do total do comercio externo de 1985.

rnnorahiln mp a«im mmn n Hn manutengao do poder de compra de seu defesa da cafeicultura do seu Estado. pelos seus antecessors no cargo, que que, ainda hoje, sua importagao de Mas o cafe pode chegar a 70% do comer-ipiungrdtuio me, dssim, como o vjo antes

corroido mensalmente nao foi por outra razao que os agricul- nunca dedicaram a cafeicultura a aten- outros Estados debilita a nossa econo- cio externo, descontando-se as exporta-Vernador Gerson Camata e com os de- a ar 0' a"1" ™0' ^Jsa™ente'd tores do Espirito Santo Ihe atribuiram que ela merece e de que precisa. mia". E promover essa diversificagao goes com petrdleo e gas. Maior produtormais orgamzadores deste semin^no, pela taxas ae mais ae n/o ae lnnagap. titulo de "grande defensor" das suas "Se os governantes anteriores lives- uma das bandeiras do Governador. de Caff Robusta do mundo, a Indonesia

Jkliz iniciativa de promover o encontro, A0^ Poucos a economia se esta adap- causas. Titulo que ele recebe sem reser- sem assistido os cafeicultores como n6s (Transcrito da Revista do Centra do ve com interesse o crescimento da produ-Tque espero seja o primeiro de uma serie tando a nova realidade. Anunciam-se vas, embora insista em lembrar que seu temos procurado fazer, se eles tivessem Comercio de Cafe do Rio de Janeiro.) gao de Robusta no Brasil nos ultimos dezjMena de exito e rica em contribuigoes investimentos. O mercado interno dina- anos. Segundo Kertosastro, a diversifica-expressivas para a cafeicultura brasileira miza-se. O comercio se intensifica. Cres- ^ .. gao do Arabica produzido no Brasil e

para a cooperagao internacional em cem as exportagoes. Abrem-se as portas, V tU^lPf! JlflP flPll fffflTinP lTTlTUll CA qa cnliixral uma realidade que veio para ficar. "Por"ftateria de cafe. digo, as perspectivas externas, embora icuauc ucu C lIiljJU.loU dO aOllIVCl isso e oportuna a discussao e encontro

SenhorasesenhoresarealizacSodes- aifda mUlt°feS^f- 3 fazer Para PO^mios a historia do cafe soluvel no Brasil Nosprimeiros tempos, a industria de mercado internacional de cafe soliivel, dades°brasile?ras^sprodutoreseasautori-

te semSS adeqU3r ° a,endlmen,° de nossos com- uma similitude forte com a histdria da soluvel se utilizava, principalmente, do cuja demanda annul gira em torno de 10Promissos k °Wao imenunciSvel pelo implantaqao do cafe Conillon no Espirito cafe Arabica, mas foi o inicio do uso de milhoes de sacas. Para isso, porim, ele »*" H*i*ae nova eposiuva sod muuosaspecio^w crescimento e pela estabilidade. O Brasil Santo. Em sua palestra, o presidente da Robusta Conillon que passou a dar ao adianta que sera necessdrio grande agres- tMik !¥' -desenvoivimento da lavoura de cafe Ro- de hoje e um pais que pode comegar Associacao Brasileira das Indiistrias de soluvel brasileiro condigoes adeqiiadas de sividade comercial na disputa com os ^|lj|vbusta no Espirito Santo e no Sul da Bahia voltar-se com mais decisao para a imensa Cafe Soluvel, Strgio Figueiredo, traqou competiqao nos mercados internacionais. concorrentes. ^§f|S,r

lepresenta a capacidade de os produtores tarefa o maior desafio que Ihe depara este paralelo lembrando que tanto a pro- "Hoje, no blend do soluvel o Conillon No mercado interno, segundo o presi- , ' figi¦orasileiros criarem novas fronteiras agri- su historia- naoara imen<;a HlviHa moral dtiSfo de Conillon quanta a industria de tem forte percentual, que muitas vezes dente da Abies, as perspectivas tambem V

colas e obterem resuitados muito favorS- n d uiiciim umud inordi soluvel sao recentes, dos anos 70, e pro- atinge ate mesmo os 100%"—revelou ele. sao promissoras. Hoje o soluvel consumi-' veis em temDO relativamente curto P T SC,US J P0Dres' amaa mdis porcionaram ao Brasil novas alternativas O Brasil e, hoje, o maior produtor de do no pais representa apenas 6% do total %;

&¦- marginalizados de toda a esperanga re- para preservar uma posiqao dc destaque cafe soluvel do mundo, exportando para de cafe consumido. "Mas 14% do consu- >kb: Esse espirito de iniciativa e de traba- nascida. E esse esforgo que volto a con- no mercado internacional de cafe. cerca de 50 paises uma media de 2,1 a 2,5 mode cafe sao feitosmisturadosaoleite.o »? ^188•nlho 6 o grande trunfo com que oonta clamar a todos, certo de que, mais uma Figueiredo lembrou que a industria de milhoes de sacas anualmente. . Para o que abre, de imediato, promissor campo ; ^ - ¦'Jail, Brasil para desenvolver o enorme poten- vez, como fiz em 28 de fevereiro, e soluvel no Brasil surgiu em 1953, com consumo interno sao destinadas cerca de para expansao de soluvel. O soluvel, por

cial agricola. Os brasileiros tem vistocom consciencia de todos os brasileiros que implantaqao da fabrica da Nestle, cuja 500 mil sacaslano. Somados, estes mime- ser mais economico que o cafe verde,.admiragao a capacidade com que oespiri- me estou dirigindo, e aos sentimentos produjao imaalmente, era destinada so- ros perfazem um total de quase 3 millwes poderd servir, ainda, como opqao conve- Ns jjj c i I mente para consumo domestico. Em de sqcqs de cofe utihzudus pelo industriu niente vara os Drosromos sociois cmunciQ- ^ .•.,.toempreendedor dos cap, xabas tempos- mais profundos e humanos:-naovamos /97/, 0 Brasil jd con,avkom um parque de soluvel, 50% das quail de cafJTo dTcoZprZidadTP7oGolZZ \ % Aaigibditado a geragao de nquezas agricolas esmorecer neste caminho que vai a meio, industrial de 11 fdbricas de soluvel, cuja nillon. Sarney. O soluvel poderd devolvero cafe- c . . *P ® ^

b«em seu Estado. Esse bom desempenho e que e fazer, dele, um pais deque todos, capacidade atual de produqao e de Sergio Figueiredo revelou que o Bra- zinlio a mesa da populaqao de baixa oer^io ri^ueiredo andltsct.nao se limita a lavoura do cafe, mas sem excegao, nos possamos orgulhar. 9 milhoes 500 mil sacaslano. sil poderd ampliar sua participaqao no renda" — conclui Sergio Figueiredo. escalada

CL gerson Secretaria de Estado de Industria e Comercio do Espirito Santo

T' CAMATA r

A união entre os países produtoresde café Robusta foi acentuada na palestrado diretor da Caixa de Estabilização daCosta do Marfim, Yaile G. Agbre. EÍeinsistiu que o café Robusta produzidohoje, na Costa do Marfim, é de boaqualidade e disse que o Conillon capixa-ba, também, se distingue pela sua quáli-dade.

A Costa do Marfim é um país essen-cialmente agrícola, tendo no café e riòcacau seus principais produtos. O país é òprimeiro produtor mundial de cacau, cujaprodução representa, hoje, quase 30%do PIB. Mas o café também tem impor-tância básica e sua produção está estima-da em 25% do PIB da Costa do Marfim.Yalle Agbre revelou que seu país vemassistindo a um acentuado aumento deprodução de café.

No ano de independência da Costado Marfim, 1960, a produção de cáféRobusta situava-se em 133 mil toneladas.No último ano, esta produção já foi de300 mil toneladas e Agbre revelou que opotencial de produção está ao redor das360 mil toneladas. "Resultado da persé-verança de produtores e do governo, quedá à agricultura prioridade na economiado país."

A evolução do volume de produção,segundo ele, foi bastante favorecida pelaatuação da Caixa de Estabilização, quegarante adequada remuneração e, ainda,estimula a produção através de pesquisasde desenvolvimento de novas técnicas."O papel da caixa é marcante no Robustàda Costa do Marfim, mas o esforço afavor do aumento da produção e dêqualidade é insuficiente se não houvertotal colaboração com os demais paísesprodutores" — ressalvou Yalle Agbre.

A Caixa de Estabilização da Costa doMarfim cuida não apenas do café mas,também, de outros produtos agrícolas,especialmente o cacau. Agbre revelouque o governo da Costa do Marfim vemdemonstrando preocupação com a produ-tividade do café, uma vez que boa partedos pés de café já é antiga. A produtivi-dade atual está entre 300 a 400 quilos pothectare. Mas as autoridades estão iiri-plantando um programa de renovaçãòdos cafezais, que tem por meta alcançarum índice de produtividade de 1 milquilos por hectare. Os cafezais mais no-vos já estão com uma produtividade de800 quilos por hectare.

Com referência à qualidade, Agbregarantiu que o Robusta da Costa doMarfim obedece às,rígidas normas deexportação, e a qualidade vem sendoapurada, continuamente, nos últimosanos. "Temos, contudo, alguns proble-mas", completou ele, "especialmentecom os grãos pretos, que não são expoStados mas são comprados a preço fixo doprodutor."

Indonésia vê

sua semelhança

com o BrasilO embaixador da Indonésia no Bra-

sil, Soetade, também provocou aplausosdos participantes do Io Seminário Inter-nacional do Café Robusta ao revelar queprovaram há dois dias, pela primeira vez,o Conillon capixaba. "E muito bom e temo mesmo sabor que o café do meu país"— garantiu. Em seguida, o embaixadorapresentou o presidente da Associaçãodos Exportadores de Café da Indonésia,Dharyoro Kertosastro, cuja associação éresponsável pela coordenação de todos osexportadores daquele país, bem como dorelacionamento com o governo.

Kertosastro disse que a estrutura deprodução de café em seu país é bastantesemelhante àquela verificada no Brasil."Temos grandes plantações de origemprivada ou sob controle de cooperativase, ainda, pequenas plantações, em gran-de número, de produtores que dependemde café para viver." A Indonésia produzentre 5,5 a 6,5 milhões de sacas, anual-mente, das quais 90% são de Café Ro-busta. O consumo interno é responsávelpor uma demanda de 1 milhão 300 milsacas-ano.

Neste ano, a Indonésia tem à disposi-ção para exportação cerca de 4 milhões800 mil sacas, o que corresponde a 4,5%do total do comércio externo de 1985.Mas o café pode chegar a 70% do comér-cio externo, descontando-se as exporta-ções com petróleo e gás. Maior produtorde Café Robusta do mundo, a Indonésiavê com interesse o crescimento da produ-ção de Robusta no Brasil nos últimos dezanos. Segundo Kertosastro, a diversifica-ção do Arábica produzido no Brasil éuma realidade que veio para ficar. "Porisso é oportuna a discussão e encontroentre os principais produtores e as autori-dades brasileiras."

ao Presidente Sarney abrir com palavras de apoio a iniciativa dos produtoresde café robusta

Coube

Soeiro só

brasileiro; o estabelecimento do mês deabril, e não julho, como o início da safrabem como o plano de safra e que aestrutura técnica de extensão e de pesqui-sa tenha o devido apoio e volte a estarjunto aos produtores.

No plano externo são estas as reivin-dicações propostas: colocar o robusta noterminal de Londres e manter o maisintenso contato com os demais paísesprodutores de robusta da Ásia e daÁfrica.

Concluindo o seu pronunciamento, opresidente das cooperativas afirmou aoPresidente que produzir não é problemapara os cafeicultores. "A nossa colabora-ção e o nosso trabalho no dia-a-dia são anossa produção, que gera trabalho edivisas para o Brasil. O que desejamos écontribuir com a Nova República, lança-da no solo capixaba pelo Presidente Tan-credo Neves. Produzir, portanto, não éproblema para os cafeicultores".

f <Q OU profundamente grato aopovo de Vitória, pela generosa

acolhida que me dá, tão digna da hospita-ídade capixaba. Sinto-me especialmentesatisfeito por esta oportunidade de vir ao.Espírito Santo e à sua histórica capital,para ver de perto as importantes realiza-ções que este Estado, sob a liderança doGovernador Gerson Camata. vem mos-trando ao país.

É muito significativo que estejamos$qui reunidos para um seminário sobre o.café, o mais tradicional produto brasilei-ro, cujo cultivo foi implantado com tanto

, êxito neste Estado e na vizinha região doSul da Bahia. Somada à vitalidade em-presarial dos cafeicultores desta área e aoacerto da política cafeeira desenvolvida

-na região, a pujança da lavoura cafeeirano Brasil mostra, aqui, sua permanentecapacidade de renovação e aperfeiçoa-mento.

Esta é uma iniciativa muito oportu-- sa, que congrega produtores nacionais eestrangeiros, exportadores, técnicos e re-' presentantes do Governo, num proveito-*o diálogo para o intercâmbio de expe-íiências e impressões. A presença de^destacados representantes de outros pai-ses produtores de café Robusta dá uma

^dimensão internacional da máxima im-portância a este evento, dele fazendo umfòro de promoção da indispensável soli-Variedade e do espírito de cooperação eentendimento que deve existir entre osprodutores de café.Não é necessário mencionar o fato de queoBrasil é o primeiro produtor mundial do'produto, e o Espírito Santo o segundo daespécie Robusta, para acentuar a impor-tância deste seminário. Iniciativas desta

*8atureza contribuem, não apenas para operfeito entrosamento entre os setoresiiàcionais e internacionais ligados ao café,*4nas, também, para o desenvolvimento de"novas áreas de interesse, especialmente atécnica agrícola ligada às peculiaridadesiío nosso meio-ambiente e do nosso clima.

Congratulo-me, assim, como o Go-Remador Gerson Camata e com os de-

%iais organizadores deste seminário, pela|èliz iniciativa de promover o encontro,

Ique espero seja o primeiro de uma sériejMena de êxito e rica em contribuiçõesExpressivas para a cafeicultura brasileira

%'para a cooperação internacional em'matéria de café.Senhoras e senhores a realização des-

^ seminário é expressiva de uma realida-jde nova e positiva sob muitos aspectos. Odesenvolvimento da lavoura de café Ro-

n busta no Espírito Santo e no Sul da BahiaRepresenta a capacidade de os produtores^brasileiros criarem novas fronteiras agrí-

colas e obterem resultados muito favorá-veis em tempo relativamente curto.

.sai. Esse espírito de iniciativa e de traba-¦Jho é o grande trunfo com que conta o

. 'Brasil para desenvolver o enorme poten-ciai agrícola. Os brasileiros têm visto com.admiração a capacidade com que o espíri-,.to empreendedor dos capixabas tem pos-

vi.sibilitado a geração de riquezas agrícolasb<em seu Estado. Esse bom desempenho

.não se limita à lavoura do café, mas

O Governo deu, recentemente, umgrande passo ao promover, no campoeconômico-financeiro, as mudanças fun-damentais que o Brasil já havia promovi-do no campo político e institucional. OPlano de Estabilização Econômica foi lan-gado pelo Governo e realizado pelo povobrasileiro, que, com grande espirito civi-co, compreendeu a importância da suaparticipação e levou ao dia-a-dia das com-pras o exercício da sua cidadânia plena-mente reconquistada.

Mudamos a face econômica do Brasil.E, ao fazê-lo, completamos a grande tare-fa de reforma política a que se entregou aNova República, criando uma nova men-talidade no pais: a mentalidade da partici-pação direta do povo na condução de seusdestinos; a mentalidade do valor do traba-lho e da produção, da estabilidade dospreços. A consciência, enfim, do absurdoque é a especulação num pais tão necessi-tado de incentivo à produção.

Esse esforço deve prosseguir. Os pro-dutores, aqui reunidos, podem atestar oimenso patrimônio que representa umanação ter uma economia mais transparen-te, sem distorções, sem artificialismos eonde o planejamento é possível e oinvestimento produtivo é compensador.O povo brasileiro já viveu mês e meio deestabilidade de preços e mesmo de defla-ção, e pode comprovar o benefício damanutenção do poder de compra de seusalário, antes corroído, mensalmente, ataxas de mais de 15% de inflação.

Aos poucos a economia se está adap-tando à nova realidade. Anunciam-seinvestimentos. O mercado interno dina-miza-se. O comércio se intensifica. Cres-cem as exportações. Abrem-se as portas,digo, as perspectivas externas, emboraainda muito reste a fazer para podermosadequar o atendimento de nossos com-promissos à opção irrenunciável pelocrescimento e pela estabilidade. O Brasilde hoje é um país que pode começar avoltar-se com mais decisão, para a imensatarefa, o maior desafio que lhe deparasua história: pagar a imensa dívida moralpara com seus filhos pobres, ainda maismarginalizados de toda a esperança re-nascida. É esse esforço que volto a con-clamar a todos, certo de que, mais umavez, como fiz em 28 de fevereiro, é àconsciência de todos os brasileiros queme estou dirigindo, e aos sentimentosmais profundos e humanos: — não vamosesmorecer neste caminho que vai a meio,e que é fazer, dele, um país de que todos,sem exceção, nos possamos orgulhar. 9 9

vemHouve um tempo em que o 1BC

suspendeu as exportações de café arábi-ca do tipo 7/8 pelo porto de Vitória. Ofato, um dos muitos procedimentos ad-ministrativos cujo acerto ou desacertoagora é tarde para se discutir, certa-mente se perderia na história da cafei-cultura brasileira, se não estivesse tãointimamente ligado à ascensão de umentão jovem político que hoje ocupa achefia do Governo capixaba — GersonCamata.

Camata logo vislumbrou na medidao prenúncio de grande desastre para oscafeicultores do Espírito Santo, cujamaior produção era justamente de ará-bica do tipo 7/8. "Se esse café não podiamais ser exportado, o produtor, logoele que é quem menos ganha com ocafé, iria pagar o pato", lembra Cama-'a, que fez do combate à proibição umabandeira de luta, defendida em grandecampanha pelo Estado afora.

Essa, porém, não foi a primeira,nem a única e nem a maior, certamen-te, batalha travada por Camata emdefesa da cafeicultura do seu Estado. Enão foi por outra razão que os agrieul-tores do Espírito Santo lhe atribuíram otítulo de "grande defensor" das suascausas. Título que ele recebe sem reser-vas, embora insista em lembrar que seu

governado com o povo, buscando osprodutores, ouvindo seus conselhos,atendendo os seus pedidos, a coisa hojeseria bem melhor".

Mas agora, como Governador, Ca-mata tem maiores motivos para se preo-cupar com o café do seu Estado. Afinal,ele próprio reconhece que "a cada ummilhão de sacas de café que sai doEspírito Santo, arrecadamos o suficien-te para pagar a folha mensal de ordena-dos do funcionalismo e ainda sobraalguma'coisa.

Por isso, ele confessa que senteganhar um novo cabelo branco toda vezque um agricultor lhe diz que a safra vaiser menor do que o esperado. MasCamata, que, como tantos outros dosseus conterrâneos, quando menino aju-dou a família na faina de plantar ecolher café, tem consciência de que acafeicultura não pode sempre ser tudo.A seu ver, o capixaba também tem deplantar feijão, mandioca, milho e mui-tps outros produtos agrícolas. "Coisasque, ainda hoje, sua importação deoutros Estados debilita a nossa econo-mia". E promover essa diversificação éuma das bandeiras do Governador.(Transcrito da Revista do Centro doComércio de Café do Rio de Janeiro.)

Camata atrelou boa partedo seu sucesso ao café

mérito foi o de tão-somente "ter sabidoidentificar os problemas com antece-dência, para combatê-los cedo".

Há quem diga — e Camata nãonega—que ele cresceu no vácuo criadopelos seus antecessores no cargo, quenunca dedicaram à cafeicultura a aten-ção que ela merece e de que precisa."Se os governantes anteriores tives-sem assistido os cafeicultores como nóstemos procurado fazer, se eles tivessem

io Figueiredo analisaescalada

CLceIson Secretaria de Estado de Indústria e Comércio do Espírito Santo

PCAMATA r

26 ? Io caderno ? quinta-feira, 24/4/86 Informe Especial JORNAL DO BRASIL

JORNAL DO BRASIL Informe Especial quinta-feira, 24/4/86 ? Io caderno ? 27

T,!!!; Era 1985, o Arnica responded por tres milhoessacas um tota' t'e c'nco nilhoes 100 mil produzi-

das pelo Estado. os numeros revelam que oTemor caf6 Aribica responde por arenas milhao 700 mil

"No caso do Atibica, o mercado esta f™' "D1" 3 mi'h6?s«®'™ do ConUkm- Hoje, dosgrande e isto evita qualquer tipo de manipula- 600 imlhcKS de p<Ss de caf<5 plantados no Estado, 300<;ao. O mesmo nao ocorre com o Conilon e os milh6es jd cafe Conillon.membros do mercado temem uraa manipula- Mas no infcio de 70, logo ap6s os golpes que?ao > disse Patterson. Ele destacou, arnda, reduziram a produ^ao do Estado para 550 mil sacas, oque no caso do ArSbica o Brasu nao tern caf6 Conillon nao representava mais de 5% do total.concorrentes e domina o mercado, mas que Ma verdade, em pouco mais de dez anos, o Conillonmesmo nao aconteceu com o Conilon. Neste encontrou na terra capixaba, oportunidade unica paracaso, o Brasu, a Costa do Marfim e a Indone- (evar o Estado & segunda posigao — para o Brasil — nosia sao concorrentes entre si. Entao deve haver panorama mundial da produ$ao da esp6cie. A Costa doa negociagao no mercado. Marfim, que era o segundo maior pais produtor, jaI Finalizandci sua participagao, o presidente perdeu seu posto, e a Indonesia — maior produtor —da Bolsa de Cafe de Londres disse estarinformado de que o IBC est4 tentando formu- « 1**11^s«o"Sr.."d?'5i; Lrescimento da produtividade

sBrasil, no mercado internacional ser4 muito Implantado o Conillon no Estado e garantindo-se Foi rdpida a penetragao do caf6 capbtaba nosimportante para a colocasaodo Conilon brasi- produtividade 300% superior & verificada nos anos 60 mercados europeus e norte-americanos, ocupando osleiro no mercado externo. Farticularmente, (0 numero de covas hoje 6, praticamente, o mesmo da espa$os cedidos, por forga das circunstincias, pelosacno que os produtores brasueiros devam £poca, embora a produqao de 1961 tenha sido de produtores africanos. "Tudo parece ter funcionadotazer urn looby junto aostorrefatores, mos- milhao 900 mil sacas contra os 5 milhoes 300 mil deste como duas engrenagens bem ajustadas" — comparatranao a importance ao conilon. Acno, ain- ano), restava aos produtores capixabas ocuparem espa- Elias Breda, cuja famflia 6 responsivel pela maiorda, que o mercado de Londres e os produtores ^os no mercado internacional para garantir o-escoa- produqao de Conillon no Estado. Os Breda estaobrasileiros podera caminhar juntos buscando ment0 da pr()duSa0. |igados ao cafc tambem em atividades diferentes doma fflly0 do ofe qiK agrade ao uln E, mais uma vez, o Conillon teve sua vida plantio. A Rio Doce Exportadora de Caf6 estS, hoje,ae toaos , conciuiu Jack fatterson. facilitada pelos problemas enfrentados por seusconcor- no ranking das dez maiores empresas exportadoras de

.... ||> *». , rentes. Paralelamente ao crescimento da produqao caf6 do Brasil.i I HI i Ilea. Otimista capixaba, convulsoes polfticas em patses africanos que _ . . .. .. .

rwr I A n ,7a . S eram grandes produtores de Robusta, Angola, Eti6pia 08 "portadores, hoje, acham que a posi?ao do•BrnS^n rfn S KI h^0 c Uganda - e ainda a seca que atingiu o continente Conillon brasileiro no mercado internacional 6 estivel

abri.r™ 05 "»»*» ^ Produtores e «<P°rtadoreS e nao corre risco de serdesalojada^Contribuiu muitodo Brasil no terminal da Bolsa de Londres. caPwabas esPeravam- P"»lsso a trad'Sa° exportadora do Brasil, notadamen-Segundo ele, esta entrada trari grandes bene-

tanto para o produtor como para o¦ exportador brasileiro."Para entrar no mercado e concorrer tl-

nhamos que melhorar a qualidade do nosso Embora tenhacafl Conillon. Melhoramos e, seguramente, jd *ido realizadoproduzimos um dos melhores caf6s do mun- aDenas gn Afc.

do to (tanSo pdde estar id6ia, Se-

ao Bastos de- mindrio Inter-a do de nacional do

Conillon do IBC. "Este departamento Qafe Robustafundado mas precisa de uma reestrutura^ao, atingiu um ixires, torrefadores e exportadores, a fim de que - . -U«¦ .f , \ to compardveltodos os segmentos da cafeicultura nacional ao de eventossejam atendidos". V do tipo tradi-

Fazendo um hist6rico do Conillon no Bra- ¦¦^JuSK 1 cionalmentesit. Bastos disse que a cullura deste tipo de . t'jFn'J promovidoscaK, atd bem pouco tempo atrfis, era margina- "r- ' ¦ j jB pelos cafeicul-temosqueesquecer,apagardenossascabe^as, ,' ||f

' i'Lum' i " ' - ^ ¦' • ' S -* *®res e comer-

o Ardbica. O Conillon c Arabica sao a mesma ciantes de cafe

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Londres

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Produção l"

Produção do café brasileira

no Espirito Santo aumenta

; abertura

, O presidente da Bolsa de Café de Lon-dres, Jack Patterson, disse, ontem, durante o1° Seminário Internacional de Café Robusta,que o Brasil tem possibilidade de negociar ocafé Conillon no terminal de Londres. Segun-do ele, tudo vai depender do próprio Brasil."Se o Brasil tem condições de oferecer seuproduto livremente em Londres, esta possibili-dade existe. Sendo assim, é muito provávelque, em pouco tempo, o Conillon esteja sendonegociado no terminal de Londres", dissePatterson.

O presidente da Bolsa de Café de Londresafirmou que o grande problema do café Conil-lon brasileiro no mercado internacional é queele só tem sido oferecido em negociaçõesespeciais. "Para que ele tenha acesso e sejanegociado no mercado internacional, teria queser negociado livremente no mundo todo e nãosomente em negociações especiais. Esta é agrande chance, do Brasil colocar seu produtoçm Londres. É preciso que ele deixe de ladonegociações especiais e parta para negociaçõeslivres. Assim ele estará no terminal de Lon-dres", destacou Jack Patterson.

Ele concordou com uma política maisagressiva dos produtores e exportadores, co-mo forma de fazer cora que o Conillon sejaincluído no mercado internacional do café. "Omercado internacional está consolidado equalquer outra agressão poderia diminuir omercado, pois os preços estão altos e o consu-mo apresenta uma queda. Lembro, ainda, queos preços de mercado mudam constantementeein Londres e como as comunicações estãobem avançadas fica faéil a transmissão instan-tânea dos preços e isto vai facilitar a negocia-ção do Conillon no terminal de Londres,conclui o presidente da Bolsa.

ObstáculosNa sua palestra durante o seminário, Jack

Patterson disse que, inicialmente, o Colillonbrasileiro não foi considerado ideal para entrarno mercado, basicamente por sua qualidade."Dois foram os fatores: conteúdo de unidade esabor. Eu, particularmente, não tenho como^Valiar o sabor, se é melhor ou pior do que o.café produzido nos demais países produtores,.^nas posso dizer que devido ao esforço dos.produtores brasileiros, estes dois problemasforam superados. O problema agora é dejnerchandising, ou seja, o modo como ele serácomercializado.

Segundo Patterson, hoje, já há um proces-so para liberar o Conilon, como um artigo demercado livre, oferecido pelos exportadoresfiara qualquer parte do mundo e que este tipode procedimento poderia mudar a opinião dosque são contra a sua entrada no mercado.

.'.'Não posso falar sobre a posição dos demais35 membros do mercado de Londres, poisjçabe a eles fazer as mudanças." O presidenteda Bolsa salientou, ainda, que o maior temorjos membros do mercado é uma possívelmanipulação, por parte do Brasil, como ocor-réu com o Arábica, onde o Brasil dobrou seumercado.

Temor"No caso do Arábica, o mercado está

grande e isto evita qualquer tipo de manipula-Ção. O mesmo não ocorre com o Conilon e osmembros do mercado temem uma manipula-ção", disse Patterson. Ele destacou, ainda,que no caso do Arábica o Brasil não temconcorrentes e domina o mercado, mas que omesmo não aconteceu cora o Conilon. Nestecaso, o Brasil, a Costa do Marfim e a Indoné-sia são concorrentes entre si. Então deve haver

i a negociação no mercado.' Finalizando sua participação, o presidenteda Bolsa de Café de Londres disse estarinformado de que o IBC está tentando formu-lar uma política diferenciada para os cafés eArábica. Se isto puder ser garantido peloBrasil, no mercado internacional será muitoimportante para a colocação do Conilon brasi-leiro no mercado externo. "Particularmente,acho que os produtores brasileiros devamfazer ura lobby junto aos torrefatores, mos-irando a importância do Conilon. Acho, ain-da, que o mercado de Londres e os produtoresbrasileiros podem caminhar juntos buscando'uma cotação do café que agrade ao interessede todos", concluiu Jack Patterson.

IBC fica otimista

I'CJHUI OI C APtIAHA

URI»

Ano Arabica Conillon Total

1982 1.700.000 1.700.000 3.400.0001983 3.100.000 2.000.000 5.100.0001984 2.000.000 2.000.000 4.000.0001985 3.000.000 2.100.000 5.100.0001986( + 1.700.000 3.600.000 5.300.000

<+) ESTIMATIVA FONTE: IBC-DACAFIES-SETEC

Produção em sacas de 60 kgDa produção capixaba de café conillon, 80% estão concentrados no Norte doEspírito Santo.

Dos 600 milhões de pés que fazem parte da população cafeeira do estado,mais de 300 milhões são de café Conillon.

3rodução capixaba concentra-se no Norte do Estado

Capixabas assumem a liderança

Cora um parque cafeeiro de 600 milhões de covasque deverão gerar nesta safra uma produção recorde de5 milhões 300 mil sacas de café de 60 quilos, o EspíritoSanto tem hoje o primeiro posto entre os Estadosbrasileiro produtores de café. É verdade que para talcolocação contribuiu uma violenta seca que prejudicougrande parte das safras de São Paulo e Paraná.

Apesar disso, mesmo sendo tal posição circuns-tancial, a história registra que o café sempre tevegrande valor na economia capixaba. Hoje se estima queo café representa 56% da produção agroindustrial doEstado. Mas nos tempos de 1895 a 1899, longínquostempos em que uma febre de plantar café se alastravapelo Estado, o produto representava 94,33% do totalde exportação do Espírito Santo.

As primeiras plantações de café de que se temnotícia no Estado ocorreram na região de Penedo daPenha, mas somente em 1815 é que a produção doEstado passou a fazer parte das estatísticas. Após operíodo áureo dos últimos anos do Século XIX, o"cafezinho" representou por longo tempo importante

fator de renda na economia capixaba. Na década de 60,porém, o café capixaba sofreria penoso corte em suaexpansão, ainda que mais tarde se verificasse que otratamento foi correto.

Suporte da economia, o café representava em1950 quase 30% da renda interna do Estado, e aprodução rondava os três milhões de sacas. Poucodepois, no entanto, este índice já caía para 13,8% e em1967 o café não chegava a representar mais que 4% darenda interna do Espírito Santo.

Os cafezais se tornavam improdutivos e sobreveioo período que ficou conhecido como a "grande crise dadécada de 60", quando foram erradicados 180 milhõesde pés de café no Estado. Antes disso, contudo, já seprevia a crise. Em 1952, o então governo Jones dosSantos advertia: "Os galhos dos cafezais são frágeisdemais para sustentar nossos sonhos de progresso."

A partir de 60, o início da crise prevista pelo ex-governador: ele desvalorizava o preço da saca de cafécapixaba em 60%, medida que visava à eliminação doscafés de tipos inferiores que representavam 80% da

produção. Em 1962, veio o primeiro plano de erradica-ção dos cafezais improdutivos, seguido de outro em1965/66'e mais um em 1967.

A crise gerou, de imediato, desemprego para 60mil pessoas.

A produção que atingia picos de três milhões desacas declinou, acentuadamente, caindo para 550 milsacas na década de 70. Com a queda dos preços do café,em resposta às medidas governamentais, os produtorescapixabas foram tomados de desânimo e a cafeiculturado Estado tornou-se inviável. Não foi surpresa a reaçãodos produtores diante da oferta do IBC de Cr$ 400 aCr$ 700 por cada pé de café que se extirpasse. Umaverdadeira corrida para a erradicação revelava que aprodução da maioria das lavouras remunerava abaixodo que o IBC se impôs a pagar.

Erradicaram-se 180 milhões de pés de café, libe-rando uma área que somava 150 mil hectares de terras.Parte da mão-de-obra que ficara desempregada napecuária, mas muitos tiveram que emigrar em busca deoportunidades em Estados vizinhos ou na periferia dosmaiores centros urbanos.

Sucesso só veio com uma escolha acertadaA recuperação da cafeicultura capixaba e sua

projeção nos cenários nacional e internacional sedeveu, sobretudo, ao chamado"Fenômeno Conillon"— uma variedade de espécie "cofTea canephora" —, decuja produção mundial o Espírito Santo responde hoje,pelo segundo lugar. Nesta safra, pela primeira vez, aprodução de café Conillon superou a produção daespécie conhecida como Arábica.

Em 1985, o Arábica respondeu por três milhõesde sacas de um total de cinco milhões 100 mil produzi-das pelo Estado. Neste ano, os números revelam que ocafé Arábica responde por apenas 1 milhão 700 milsacas, contra 3 milhões 600 mil do Conillon. Hoje, dos600 milhões de [>és de café plantados no Estado, 300milhões já são de café Conillon.

Mas no início de 70, logo após os golpes quereduziram a produção do Estado para 550 mil sacas, ocafé Conillon não representava mais de 5% do total.Na verdade, em pouco mais de dez anos, o Conillonencontrou na terra capixaba, oportunidade única paralevar o Estado à segunda posição — para o Brasil — nopanorama mundial da produção da espécie. A Costa doMarfim, que era o segundo maior país produtor, jáperdeu seu posto, e a Indonésia — maior produtor —

também não escapará a este destino, se forem confir-madas as previsões dos produtores capixabas.

A grande ascensão do café Conillon começaria em1975, fazendo valer o antigo ditado "há males que vêmpara bem". É que a geada daquele ano no Paraná e SãoPaulo provou uma corrida sem paralelos era busca deregiões alternativas e seguras para o plantio de café,contribuindo para revigorar a cafeicultura no EspíritoSanto e, sobretudo, o plantio da variedade Conillon nasregiões no norte do Estado.

O vertiginoso aumento da produção fez da crisedos anos 60 apenas uma triste lembrança de uma épocade safras inferiores a 600 mil sacas. Deu, também,posição de destaque ao emprego de técnicas agrícolascondizentes com uma nova era de produção, em que aprodutividade é meta básica. Os tempos de umaprodutividade de quatro sacas por mil pés de cafécederam espaço para um índice que está hoje ao redorde 12 sacas por mil pés, acima, portanto, da médianacional que se aproxima de nove sacas por mil pés.

A espécie Conillon chegou à terra capixaba pelasmãos do pioneiro Jerônimo Monteiro, ex-govemadordo Estado, que trouxe, em 1929, as primeiras sementesde Conillon da África e as plantou em Cachoeira doItapemirim. Mas foi a geada que veio a dar nova

dimensão ao pioneirismo de Jerônimo Monteiro. Aadministração Camilo Calazans (IBC) aproveitou umareceita recorde de US$ 3 milhões — em conseqüênciada valorização das cotações do produto, escasso devido 'ao desastre climático—para estimular o plantio de caféem regiões livres do fantasma da geada.

Com isso, parte das zonas produtoras dos Estadosdo Sul foi deslocada para novas áreas, beneficiando,particularmente, o sul de Minas Gerais e, de modoespecial, o Espírito Santo. Este último Estado, inclusi-ve, teve a seu favor dois outros benefícios: o plantio decafé ficou livre de qualquer limitação e o plantio davariedade Conillon foi financiado, embora limitado aregiões inferiores a 400 metros de altitude, pois eraáreas acima o IBC somente permitiu o cultivo davariedade Arábica.

Descobria-se, no Espírito Santo, condições ideaispara o cultivo do Conillon em larga escala. É que avariedade mostrou ser a mais resistente à praga daferrugem e à ação das secas. Além disso, o Conillon secaracteriza por safras de produção mais constante,pouco sujeita às oscilações tão comuns às variedadesArábicas. Ao norte do Espírito Santo, especialmentenos municípios de Linhares, Colatina, Nova Venecia ePanças o Conillon encontrava um habitat favorável.

Crescimento da produtividade supera 300%

" O diretor de Consumo Interno do InstitutoBrasileiro do Café, Anderlino Bastos, desta-' cou a importância da entrada do café Conillondo Brasil no terminal da Bolsa de Londres.Segundo ele, esta entrada trará grandes bene-fícios, tanto para o produtor como para o''exportador brasileiro."Para entrar no mercado e concorrer ti-nhamos que melhorar a qualidade do nossocafé Conillon. Melhoramos e, seguramente, já'produzimos um dos melhores cafés do mun-do", disse Bastos.

Ele falou do Seminário Internacional doCafé Robusta, representando o presidente doIBC, Paulo Graciano, que não pôde estarpresente ao encontro. Wanderlino Bastos de-

4 fendeu a reestruturação do Departamento deConillon do IBC. "Este departamento já foifundado mas precisa de uma reestruturação,que depende do apoio da opinião dos produto-res, torrefadores e exportadores, a fim de quetodos os segmentos da cafeicultura nacionalsejam atendidos".

Fazendo um histórico do Conillon no Bra-sil, Bastos disse que a cultura deste tipo decafé, até bem pouco tempo atrás, era margina-lizada no país. "Quando se fala no Conillon,temos que esquecer, apagar de nossas cabeças,o Arábica. O Conillon e Arábica são a mesmacoisa que milho e arroz. São da mesma família,mas totalmente diferentes. O Conillon é umproduto à parte e tem que ser estudado eanalisado com muito carinho". Ele defendeuum completo recadastramento do seu plantiono Brasil. "Somente assim, teremos uma realdimensão do Conillon hoje, no Brasil, como játemos do Arábica".

Em seguida, o diretor de Consumo Inter-no do IBC defendeu a reestruturação doórgão. "Quando eu assumi o cargo, algunsamigos vieram me dizer: você jogou muita

. pedra no IBC e agora está dentro dele. Corre-to, joguei muita pedra e hoje reconheço que a

! casa precisa ser arrumada. O IBC é um órgãocom mais de 50 anos e precisa ser reestrutura-

| do e isto não é impossível. Todos, produtores,torrefadores e exportadores têm interesses

i comuns e é partindo deste pressuposto quedevemos fazer a reestruturação do IBC".

Implantado o Conillon no Estado e garantindo-seprodutividade 300% superior à verificada nos anos 60(o número de covas hoje é, praticamente, o mesmo daépoca, embora a produção de 1961 tenha sido de 1milhão 900 mil sacas contra os 5 milhões 300 mil desteano), restava aos produtores capixabas ocuparem espa-ços no mercado internacional para garantir o-escoa-mento da produção.

E, mais uma vez, o Conillon teve sua vidafacilitada pelos problemas enfrentados por seus concor-rentes. Paralelamente ao crescimento da produçãocapixaba, convulsões políticas em países africanos queeram grandes produtores de Robusta, Angola, Etiópiae Uganda—e ainda a seca que atingiu o continente —abriram os espaços que produtores e exportadorescapixabas esperavam.

Foi rápida a penetração do café capixaba nosmercados europeus e norte-americanos, ocupando osespaços cedidos, por força das circunstâncias, pelosprodutores africanos. "Tudo parece ter funcionadocomo duas engrenagens bem ajustadas" — comparaElias Breda, cuja família é responsável pela maior

Íirodução de Conillon no Estado. Os Breda estão

igados ao café também em atividades diferentes doplantio. A Rio Doce Exportadora de Café está, hoje,no ranking das dez maiores empresas exportadoras decafé do Brasil.

Os exportadores, hoje, acham que a posição doConillon brasileiro no mercado internacional é estávele não corre risco de ser desalojada. Contribuiu muitopara isso a tradição exportadora do Brasil, notadamen-"

Embora tenhasido realizadoapenas 30 diasapós o surgi-mento daidéia, o Io Se-minário Inter-nacional doCafé Robustaatingiu um êxi-to comparávelao de eventosdo tipo tradi-cionalmentepromovidospelos cafeicul-tores e comer-ciantes de caféde Estados on-de essa ativi-dade assumeposição de des-taque, comoSão Paulo.Além disso,abriu perspec-tivas para ummais estreitorelacionamen-to entre os pai-ses produtoresde café robus-ta.

te nos aspectos ligados ao cumprimento de prazos naentrega do produto e, ainda, ao próprio aumento daqualidade do café, conseqüências de maiores cuidadosno plantio e na colheita que vem sendo adotados peloscafeicultores brasileiros.

Por esta razão, o Espírito Santo abriga, hoje, asmaiores empresas exportadoras de café do Brasil. Paraque se tenha uma idéia do significado da expansão doConillon na exportação, basta que se observe asestatísticas da presença de exportadores em Vitória. Noano cafeeiro 1974/75 embarcavam café pelo porto deVitória, apenas 16 empresas. Nos anos mais recentes,este número pulou para cerca de 40, entre elas gigantesdo porte de uma Unicafé, Tristão, Usicafé e a própriaRio Doce, entre outras empresas.

Gosto neutro

leva a "blend"

O Conillon ganha espaços por ser verdadei-ro coringa, como gostam de chamá-lo muitosprodutores. Mas a denominação ultrapassa ocampo da produção propriamente dita — vigor eboa produtividade — e pode ser aplicada, tam-bém, no gosto da bebida. É que o café Conillontem gosto neutro, e a vantagem de adicionarmaior corpo à bebida de que participa, além dedar mais tinta ao blend formado pelos importa-dores.

Sua casca é mais fina do que a da variedadeArábica, e seu aproveitamento maior, após afase de benefício. Assim, enquanto uma saca de40 quilos de café Arábica em coco rende de 18 a20 quilos de café beneficiado, essa produçãoaumenta para 22 a 25 quilos quando se trata decafé ConUlon.

O Conillon da espécie cofTea canephora étradicionalmente cultivado nas regiões maisquentes do Espírito Santo e, em menor escala,também, nas regiões vizinhas do Norte doEstado do Rio de Janeiro e na zona do Vale doRio Doce, em Minas Gerais. O zonearaentoefetuado pelo IBC vem levando o plantio deConillon também para Estados como Rondônia,Mato Grosso, Bahia, Acre e Pará.

Rondônia, por exemplo, estará produzindo800 mil sacas nesta safra, e o capixaba se orgulhade dizer que é o grande responsável pela amplia-ção das áreas de produção do Conillon, conse-qüência do trabalho de capixabas que migrampara aqueles Estados. Isto porque, o EspíritoSanto é o pioneiro no cultivo no Conillon e seumaior produtor, graças ao casamento entre ascaracterísticas que o Estado tem para oferecer àplanta e vice-versa — sua rusticidade, vigor eboa produtividade é responsável pela aceitaçãodo Conillon pelo homem do campo capixaba.

A produção de café Conillon nòBrasil, da qual o Espírito Santo éresponsável por cerca de 90%, tendea aumentar, significativamente, amédio prazo, uma vez que é grande 9existência de cafeeiros jovens, aind^fora de fase produtiva. Além disso,novos plantios vêm sendo realizados,espontaneamente, pelos produtores.

O engenheiro agrônomo JoséBraz Matiello, do IBC, descreve aseguir as principais características docafé Conillon. í"As plantas de café Conillon sãç>auto-estéreis; sendo de fecundaçãocruzada, as folhas são maiores quenas variedades arábicas, de colorai-ção verde menos intensa, com nervii-ras bem salientes, podendo apresen-tar desde bordas bem onduladas ábordas lisas, sendo que esta caracte>rística varia entre plantas e dentro d»própria planta. As flores são bran-cas, de maior tamanho e em grandenúmero por axila foliar.

O cafeeiro apresenta um desén-volvimento inicial mais lento que bArábica, porém adulto apresentamaior porte, podendo atingir até 5metros de altura. É um arbusto multicaule, sendo que plantas adultas nor-malmente têm mais de 20 a 30 has-tes. O seu sistema radicular é bastan-te volumoso e eficiente da absorçãode nutrientes e da água do solo,sendo menores os problemas comcarências e, também, apresentandotolerância a deficiências hídricas pró-longadas.

Observa-se uma grande variaçãono que tange ao tamanho e formatodos frutos, que variam de pequenosa médios e grandes, podendo serarredondados ou compridos (aca-noados), com ou sem risco saliente.O xocorpo é fino, mesocorpo poucoaquoso e endocorpo delgado. Assementes têm endosperma verde-claro, com película amarronzadaaderente, ricas em cafeína, menosaromáticas e com elevado teor desólido solúveis.

Quanto à maturação dos frutos,observa-se a existência de plantas dematuração precoce, média e tardia.Os frutos, quando maduros, apre-sentam uma coloração que varia dovermelho claro ao intenso, uniformeou formada por um matiz destascores alternadas, sob a forma deestrias longitudinais. Com baixa fre-qüência são encontradas plantas demitos amarelos.

O período entre floração e matu-ração é bem maior no Conillon emrelação ao Arábica. Em condiçõesde 200m de altitude, verificou-sedecorrerem 250 dias entre a floraçãoe a colheita do Catuai (Arábica) e315 dias no Conillon. O mesmo ttã-balho mostrou que o número defrutos, por roseta, foi maior no Co-nillon 13,5 contra 7 no Catuai.

O rendimento (peso cereja —peso beneficiado) médio do café Co-nillon, é bem maior que no caféArábica. Verificou-se, em condiçõesidênticas, um rendimento 38%maior que o Catuai. Isto se deve aofato do exocarpo e endocarpo seremmais delgados e o mesocarpo menosaqüoso nos frutos do cultivar Co-nillon.

As lavouras do café Conilloninstaladas nos últimos anos são bas-tante produtivas, graças à seleçãorealizada ao longo dos anos decultivo, inicialmente de for-ma es-pontânea pelos cafeicultores e, ago-ra, orientados pelos técnicos, no sen-tido de sempre procurar as melhoresplantas para obter as sementes utili-zadas na formação de novas la-vouras.

Ensaio conduzido pelo IBC -naFazenda Experimental de Marilân-dia (ES), a 150m de altitude, mos-trou que, na produção acumuladados seis primeiros anos de colheita, oConillon foi 56% mais produtivo .doque melhor progenie do CultivarGuarini (outro Robusta).

Um outro ensaio conduzido nasmesmas condições mostrou que oConillon foi 108% e 196% a maisprodutivo que a melhor progenie deIcatu e o Cultivar, respectivamente.

E comum lavouras de Conillonao Norte do Espírito Santo comprodutividades acima de 40-50 sacasde café beneficiado por mil covas.

Além disso, o Conillon é toleran-te à ferrugem e resistente ao bicho-mineiro, sendo, entretanto, mais da-nifkado pela broca do café.

Apesar de a produtividade daslavouras de Conillon como um todoser elevada, observa-se, ainda, umaacentuada variação quanto ao poten-ciai produtivo quando são analisadasplantas individuais. Este problemaocorre porque a reprodução, porsementes, não reproduz, fielmente,as características das plantas mães.

A reprodução vegetativa, comoo plantio de mudas clonadas, possi-bilita uniformizar as característicasdesejáveis, entre plantas, como boaprodutividade, frutos graúdos, matu-ração precoce e resistência a pragas edoenças.

Essa técnica, desenvolvida pelopessoal do IBC, abre novos cami-nhos para a melhoria da qualidade,ampliando a competitividade do Ro-busta brasileiro".

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As declarações de crédito, efetuadas me-diante preenchimento de formulário adequa-do existente nas dependências desta Liqui-danda , serão recebidas acompanhadas dosORIGINAIS dos documentos comprobató-rios dos créditos, na sede da Empresa, Ruado Rosário,nP 151 — 8P andar, nesta cidade,ou em sua dependência em Brasília (DF), noEdifício Palácio do Comércio — Centro Co-mercial Sul — sala 1206.

Para facilitar o atendimento, será obser-vado, no período e horário estabelecidos aci-ma, o seguinte cronograma de atendimentoaos interessados, cujo prenome ou razão so-ciai se iniciar pelas letras indicadas:

dias 5, 6 e 7/5 - A e Bdias 8, 9 e 12/5 - C, D e Ldias 13, 14 e 15/5 - F, G, H e Idias 16, 19 e 20/5 - J, K o Ldias 21. 22 e 23/5 -M.NeOdias 26 e 27/5 - P, Q, R, S e Tdias 28 c 29/5 - U, V, W. X, Y e Zdia 30/5 — todos os que não comparece-

ram nos dias marcados

Rio de Janeiro, 24'de abril de 1986

(a) INGO COSENZALiquidante

(Publicado no D O.U , edição de 24/04 86>

28 ? Io caderno ? quinta-feira, 24/4/86 Economia JORNAL DO BRASIL

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Sapateiros mantêm salários

e acabam a greve

em Franca

Franca /SP — Foto de Ariovaldo dos Santos

franca — A greve dos sapateiros deFranca chegou praticamente ao fim. On-tem, 54 empresas que empregam 18 miltrabalhadores — cerca de 60% da catego-ria t- concordaram em manter o valornominal dos salários (rebaixados pela apli-caçâb da tabela de conversão), concedendoaumentos a título de antecipação ou deprodutividade.

Outra vitória conseguida pela categoriafoi d acordo verbal firmado entre o Sindi-cato! das Indústrias de Calçados e o Sindi-catoidos Sapateiros em que se estabeleceua livre negociação entre empresas e seusempregados; o que significa o atendimentode uhia velha reivindicação do movimentosindical e o embrião para formação dascomissões de fábrica em Franca. A partirde agora, a CUT pretende transformar osegundo maior pólo calçadista do país no

: centro de irradiação do movimento sindicalpelo' interior do Estado.

Apesar de reconhecer que a greveacaba com uma vitória para os sapateiros,o secretário de Relações do Trabalho,Plínio Sarte (que representou o ministroAlnür Pazzianotto nas negociações) consi-derou que o movimento não chegou aarranhar o plano de estabilização econômi-

I ca. Afinal, no Artigo 42, o Decreto-Lei

-ÍT\>

2284 prevê a livre negociação de salários.O governo não permite apenas o repassenos preços, o que foi preservado emFranca.

Até ontem, deixaram de ser produzi-dos em Franca 750 mil pares de calçados,representando um prejuízo de Cz$ 150milhões. Contratos de exportação foramcancelados, embarques adiados, mas o pre-sidente do Sindicato patronal, José CarlosBrigagão do Couto ainda não dispõe deuma avaliação final sobre os prejuízos nomercado externo que absorve 40% daprodução local.

Para o presidente da CUT Regional,Jorge Luís Coelho — que comandou omovimento — a greve dos sapateiros inje-tou "úm novo fôlego ao movimento sindi-cal". "Conseguimos desmistificar a refor-ma econômica e mostrar a perda salarialque dela resultou". Ele adiantou que

"apróxima batalha importante será a grevenacional dós bancários".

A partir da próxima semana, o sindica-to patronal prevê que irão começar asdemissões em Franca, que devem atingiraté 10% da categoria. Ontem, de acordocom os empresários, 7 mil trabalhadores —dos 12 mil ainda não beneficiados poracordos — continuavam em greve.

SÉOPO2? a sábado no Caderno ¦

Sapateiros da indústria Pestalozzi voltam ao trabalho

Rádio Peão lidera audiência-

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Franca — O espaço é pequeno: sãopouco mais de quatro metros quadrados,mas, nos últimos 11 dias, a "rádio Peão"conseguiu bater todos os recordes de audiên-cia das outras seis emissoras de Franca emostrou um novo estilo da luta sindical. Arádio Peão — um pontente carro de som doSindicato dos Metalúrgicos de Santo André,do ABC paulista — desanuviou o clima detensão normal aos movimentos paredistas.Com músicas e brincadeiras, no melhor esti-Io dos programas de auditório, atraiu sapa-teiros para as assembléias, engrossou ospiquetes, aumentou o grau de mobilização econseguiu até fazer rir os policiais militares."Lastimo informar que acaba de fale-cer... a nossa vontade de trabalhar". Brinca-deiras como esta, comandadas pelo metalúr-gico e ex-radialista Álvaro José Cicote, 36anos, denúncias de "fura-greves", recados

amorosos, todos os tipos de mensagens pas-saram nesses dias pelos microfones da rádioPeão que, com 2 mil watts de potência, écapaz de se fazer ouvir num raio de doisquilômetros a campo aberto. A programaçãomusical foi resolvida com 50 fitas — tendocomo sucesso absoluto "A turma do puxa-saco" de autoria dos cariocas Manhoso eGarrancho — suficientes para promover for-rós e namoros. Afe entre os sindicalistas quevieram de São Paulo para comandar a grevee as sapateiras — acabaram recebendo umaadvertência ajnena do presidente do PT,Luís Inácio Lula da Silva, que pediu: "Nãoconfundam as coisas".

Montada sobre uma camioneta F-100, arádio custou Cr$ 127 milhões em novembrode 1985 e tem por lema: "rádio Peão", amais odiada pelo patrão e pelo puxa-sacotambém".

Greve do IBGE atrasará a

divulgação do IPC de março

A divulgação do índice de Preços ao Consu-midor (IPC) de março, o primeiro índice devariação de preços do plano cruzado, vai atrasarainda mais. Estava prevista para o dia 30 destemês, mas deverá ser adiada novamente, pois agreve dos funcionários do Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE) do núcleo deMangueira paralisou o centro de processamentode dados já por dois dias.

A não ser que após o final da greve osfuncionários façam horas extras, o diretor-geraldo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísti-ca, Regis Bonelli, admite que será muito difícilanunciar o IPC de março ainda no dia 30. Aparalisação de Mangueira (edifício do IBGE quefica ao lado da Estação Primeira de Mangueira eonde funciona a central de computadores), deacordo com ele, também vai atrasar a divulgaçãoda produção industrial de março e do desempre-go. Somente os censos não serão atingidos,porque ainda estão cm fase de coleta de dados.

Bonelli esteve ontem pela manhã com opresidente do IBGE, Edmar Bacha, e com osdemais diretores do Instituto em Mangueira, afim de abrir as portas para quem quisessetrabalhar, mostrando que era possível "furar ospiquetes", e realizar uma reunião de diretoriadentro do prédio para avaliar o movimentogrevista. Nessa avaliação, a diretoria do órgãode pesquisa concluiu que a greve é um ato deindisciplina e informou que os técnicos nãoreceberão a diária dos dias em que ficarem semtrabalhar.

No dia 7 deste mês foi encaminhado aoConselho Interministerial de Salários das Esta-tais (Cise) a proposta do IBGE de aumento de74%, aceita pela entidade que representa osfuncionários — a Confederação Nacional dos

Trabalhadores do Comércio (CNTC), mas atéagora o Cise não se reuniu. A diretoria do IBGEainda está aguardando uma resposta. "Nessemeio tempo, no entanto, fomos surpreendidospelos piquetes no núcleo, apesar de ainda sercedo para o Cise analisar a questão. É precisoter em mente que o conselho é formado porquatro ministros que não podem estar se reunin-do a toda hora para analisar o acordo salarial deapenas uma estatal", comentou Bonelli. Eleespera que o bom senso prevaleça e os funcioná-rios voltem em breve ao trabalho, tendo lembra-do ainda que a' paralisação também vai gerar oatraso no processamento da folha de pagamentodo próprio IBGE e de outras empresas estataisque utilizam o CRO do instituto com esse fim.

Em Assembléia realizada ontem na quadrade samba da Mangueira, os técnicos do IBGEresolveram continuar com a greve, até que oCise se pronuncie a respeito do acordo salarialque desde março já foi aceito pelo corpo defuncionários da empresa. Segundo explicaram,Mauro Sinder, presidente da Associação deFuncionários do IBGE, e Israel Mariano, mem-bro do conselho da Associação, o principalproblema em questão não é o aumento de 74%,apenas, mas as demais cláusulas do acordo,como tíquete-refeição e subsídio às creches, quesó entram em vigor quando o Cise aprovar aproposta salarial, já aceita em comum acordopela diretoria e pelos técnicos.

Para Mauro Sinder, o que vem ocorrendoentre o IBGE e o Cise é um verdadeiro "jogo deempurra". O IBGE propôs os 74% de reajustesalarial, mas tem que submeter essa proposta aoCise, que nunca se reúne. Com isso, em marçoos funcionários receberam um aumento de so-mente 60,9% o mesmo devendo se repetir agoraem abril".

Empregados da Nova

América decidem hoje

se param o trabalhoOs 1 mil 800 empregados da Companhia Nacional de

Tecidos Nova América de Fonte Limpa, em Caxias,decidiram esperar até hoje, pela manhã, quando terão umareunião no pátio da fábrica, com o presidente da empresa,Aurélio Castelo Branco, para decidir se prosseguem ounão a "greve branca", iniciada na última terça-feira, pelaequiparação dos salários com o pessoal de Del Castilho.

Durante a assembléia-geral de ontem, reunida naporta da fábrica, enquanto outra parte do pessoal do turnoda manhã se mantinha do lado de dentro das instalações daempresa de braços cruzados, o presidente do Sindicato dosTrabalhadores na Indústria de Fiação e Tecelagem deDuque de Caxias e São João de Meriti, Cláudio Moreira daSilva, apresentou proposta de reinicio do trabalho parareabertura de negociações com a direção da empresa.

A sugestão não foi muito bem recebida pelos operá-rios, que preferiam continuar com a greve, alegando que oprazo de 20 dias dado à empresa já estava completamenteesgotado, sem que qualquer resposta fosse apresentada aosempregados ou ao sindicato.

Dentro da fábrica, no entanto, as negociações entreos dirigentes sindicais e a direção da empresa culminoucom o reinicio das atividades, a partir das 12 horas deontem. O clima de mal-estar entre o sindicato e osempregados era grande, no momento da entrada dosegundo turno, por volta das 14 horas

Os grevistas reivindicam equiparação salarial com os2 mil 500 empregados da Nova América em Del Castilho,alegando que produzem no mesmo ritimo e com idênticaqualidade que seus companheiros, mas não recebem osmesmos salários. Seus principais líderes, que preferem nãodar seus nomes, argumentam que desde a época dacampanha pela reabertura da Nova América, fechada emoutubro de 1983, e reaberta oficialmente em janeiro doano passado, os funcionários de Del Castilho passaram ater um tratamento salarial melhor, criando uma crescentediferença em cada faixa de remuneração.

Os salários de operador de máquinas (Cz$ 1.288), dotecelão (Cz$ 1.266) e do torneiro-mecânico (Cz$ 1.894), nafábrica de Fonte Limpa, são inferiores em Cz$ 300 a Cz$600, em comparação com os das mesmas especializaçõespagos em Del Castilho. A direção da empresa, no entanto,não admitiu até agora pagar mais do que 20% da atualdiferença existente entre as faixas de. salários de FonteLimpa para Del Castilho.

O gerente-geral da fábrica em greve, Ailton DuartePinto, evitou qualquer encontro com a reportagem doJORNAL DO BRASIL. Não houve também possibilidadede contato com a direção da empresa, em Del Castilho,onde está o escritório do presidente da Nova América,Aurélio Castelo Branco.

Natalino Perez Castilho, diretor do sindicato e mecâ-nico de manutenção da fábrica de Fonte Limpa, com 15anos na empresa, disse que além da reunião prevista paraas 11 horas do hoje com Aurélio Castelo Branço, já estámarcada uma nova assembléia-geral para o próximo do-mingo.

O presidente do sindicato, Cláudio Moreira da Silva,completando os primeiros meses de mandato .sindical,garante que se não houver ainda hoje um acordo com adireção aa empresa os trabalhadores voltarão à greve.— Se a resposta for negativa vamos preparar umanova greve para a próxima semana — adiantou o sindica-lista.

Segundo ele, a decisão de pagar apenas 20% da atualdiferença entre cada faixa de rendimentos e negociar,posteriormente, os 80% restantes, conforme deseja aempresa, foi rejeitada pelos operários em greve.

A Nova America decidiu paralisar suas atividades nodia 18 de outubro de 1983 e demitir seus 5 mil 500funcionários. Cerca de 15 meses depois voltou a funcionar,após longa intervenção do BNDES. Em setembro do anopassado, sua falência foi levantada graças à conversão detodos os débitos da empresa em participação acionária doscredores.

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V DOCENAVER) xC.G.C. N? 33.147.364/0001-58

AVISO AOS ACIONISTASPAGAMENTOS DE DIVIDENDOS

- De acordo com deliberação da Assembléia Geral Ordinária de 28 defevereiro de 1986 efetuaremos o pagamento dos dividendos relativos aoexercício de 1983, correspondentes a CzS 0,196 por ação.

¦ De acordo com a legislação vigente, os dividendos pagos ou credita-dos ás pessoas físicas terão retenção de 23ft de imposto de renda nafonte.

• O pagamento será efetuado obedecendo aos seguintes critérios:a) Os acionistas que já informaram à empresa o número de sua conta

corrente bancária, terão seus dividendos creditados na referida conta.b) Os acionistas que não informaram & empresa o número de sua con-

ta bancária, receberão os dividendos nas seguintes agências do BRA-DESÇO:

- Av. Jerônimo Monteiro, 400 - Vitória • ES(acionistas residentes n0'Estad0 do Espirito Santo)

II - Rua da Bahia, 1047 - Belo Horizonte(acionistas residentes em Belo Horizonte)

III - Av. Minas Gerais, 393 - Governador Valadares - MG(acionistas residentes em Governador Valadares)

IV • Rua Dr. Sizenando de Barros n? 22 - Centro - ltabira - MG(acionistas residentes em ltabira - MG)

- Av. Graça Aranha, 226-A - Rio de Janeiro - RJ(acionistas residentes no Estado do Rio de Janeiro e demais lo-calidades não especificadas acima).

c) Os acionistas vinculados à CVRD e à VALIA que recebem seus ven-cimentos ou proventos através do BRA DESÇO, em qualquer cida-de ou através de outros bancos nas cidades do Rio de Janeiro, SãoPaulo, Belo Horizonte, Vitória e ltabira, terão seus dividendos cre-ditados em suas respectivas contas bancárias. Aqueles que por qual-quer motivo, não tiverem seus dividendos creditados na menciona-da conta, assim como os demais aqui enquadrados, deverão receberseus dividendos nas agências do BRADESCO, conforme item "3-b"acima.

- Os dividendos serào pagos a partir do dia 29.04.86, sendo que, os acio-nistas enquadrados no item "3-b" supra, terão até 29.03.86 para recebe-ios. A partir dessa data, os dividendos estarão à disposição dos referi-dos acionistas na sede da empresa, na R.a Voluntários da Pátria n? 143,Botafogo - Rio de Janeira

- Para o recebimento dos dividendos junto às agências do BRADESCO,o acionista deverá apresentar documento de identidade e "Cartão deIdentificação do Contribuinte" (CIC). Em caso de procurador, este de-verá apresentar documento de procuração com firma reconhecida, naqual deverão constar os números de identidade e inscrição no CPF doacionista outorgante.

- Alertamosaos senhores acionistas que nos termos do Estatuioda Em-presa e de conformidade com a legislação em vigor, os dividendos nãoreclamados no prazo de 3 (três) anos, a partir da data em que foremcolocados â disposição dos acionistas, prescreverão em favor da Socie-dade. Por conseguinte, os dividendos referentes ao exercício de 1985,objeto do presente aviso, só poderão ser recebidos até o dia 28.04.89.

Rio de Janeiro, II de abril de 1986.

CARLOS AUTO DE ANDRADEDiretor-Presidente

| MINISTÉRIO DO EXÉRCITOCMDO 1a RM — DIV ADM

§ TOMADA DE PREÇOS N° 05/CPL/86% ENTREGA DE DOCUMENTOSg P/HABILITAÇÃO E PROPOSTAS:DIA 12/13-MAIO DE 1986 às 10:00 HS.

OBJETO:1 Transporte de Bagagens e Automóveis de Mili-

tar movimentado.ABERTURA PROPOSTA: Dia 13 de Maio de 1986 às1.0:00 hs. EDITAL: O edital completo contendoespecificações poderá ser obtido na divisão adminis-trativa do Comando da 1a Região Militar, de 2a a»xta de 08:00 às 16:00 hs. End. Praça Duque deCaxias 25 — Centro /ti QG 1a RM — 2° andar — Contadoria •k Presidente da Comissão de Licitação

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JORNAL DO BRASIL Economia quinta-feira, 24/4/86 ? Io caderno ? 29

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Aureliano revê congelamento

de preços

na área energética

O ministro das Minas e Energia,Aureliano Chaves, examina hoje comdiretores da Petrobrás, Eletrobrás e em-presas de gás os efeitos do congelamentode preços, partindo do princípio de que"para congelar na ponta, tem que conge-lar na base". Ele disse que a Petrobrás foia primeira empresa brasileira a congelarpreços, durante cinco meses, no anopassado. E o presidente da Petrobrás,Hélio Beltrão, acrescentou que isso pro-vocou perda de dois bilhões de dólares.

Aureliano Chaves presidiu ontem, noestaleiro MacLaren, a cerimônia de lan-çamento ao mar do primeiro navio deestimulação de poços de petróleo cons-truído no Brasil, o Ultratec I, encomen-dado pelo grupo Ultra, e que teve pormadrinha sua mulher, dona Vivi. O mi-nistro anunciou que a Petrobrás e aDocenave, da Companhia Vale do RioDoce, vão reduzir a 20% a participaçãode navios estrangeiros em suas frotasmercantes, colocando novas encomendasnos estaleiros nacionais (segundo a Suna-mam — Superintendência Nacional daMarinha Mercante, essas duas estataistinham alugados de armadores estrangei-ros 91 barcos, no início deste ano).

"Não se sabe como vão evoluir ospreços do petróleo, pois temos uma guer-ra fria com aquecimentos locais perigo-sos: o horizonte não é tranqüilizante" —afirmou o ministro Aureliano Chaves,lembrando a necessidade de se assegurarmais recursos para a pesquisa de petróleono Brasil. Acrescentou que a Petrobrássofreu "depressão de caixa" com os cincomeses de congelamento de preços, noano passado, e agora recebe apenas 9cruzados e 80 centavos por cada dólar devendas mas tem que pagar 13 cruzados e80 centavos por cada dólar nas suascompras internacionais. A empresa, queperdeu cerca de dois bilhões de dólarescom o congelamento do ano passado,recuperou-se graças "à queda no preçodo petróleo e à redução nos custos finan-ceiros" com o plano tropical, explicouseu presidente, Hélio Beltrão."Partimos do pressuposto de que ocongelamento é ato global. Se se congelaro produto final tem que se congelar asetapas intermediárias até se chegar aoproduto final. O plano foi concebidopelos ministros da área econômica. Da-mos nossa colaboração por acreditar queo plano terá êxito, desde que executadoem sua integralidade" — afirmou o mi-

nistro das Minas e Energia, deixandoclaro que o governo espera de todas asempresas fornecedoras uma "quota desacrifício". Ele reuniu-se com os princi-pais dirigentes dos estaleiros nacionais erecebeu do presidente do Sindicato Na-cional da Indústria da Construção Naval,Peter Landsberg, um documento propon-do ao governo maiores restrições às im-portações de navios e ampliação dosincentivos à exportação.

Aureliano Chaves considerou "umagrande conquista tecnológica" o primeironavio de estimulação de poços de petró-leo construído no Brasil, o Ultratec I,lançado ao mar ontem, no estaleiro Mac-Laren, que está fazendo também o Ultra-tec II. O presidente do grupo Ultra, queencomendou os barcos, Paulo Cunha,afirmou que suas empresas estão investi-do cerca de 25 milhões de dólares nodesenvolvimento da tecnologia e dos pro-dutos necessários a aumentar a produçãodos poços de petróleo no Brasil — comcapacidade instalada para produzir até618 mil barris/dia, sendo 60% em Cam-pos —, mantendo, para tanto, contratode 12 milhões de dólares por ano com aPetrobrás.

Brasília — As taxas de juros destina-das diretamente a investimentos no setoragrícola deverão ser reajustadas de seisem seis meses, ou seja, alteradas deacordo com a projeção da inflação feitapelo IBGE, segundo a variação do índicede Preços ao Consumidor (IPC).

Esta é a tendência do governo para afixação do critério a ser adotado sobre ascondições de financiamento do créditorural, segundo um dos participantes daterceira reunião da comissão interminis-terial que estuda a nova política agrícola,realizada ontem na Seplan.

O governo, ao optar pelas taxas re-pactuadas entre bancos e produtores agrí-colas, pretende evitar, desta forma, oretorno da indexação da economia, fixan-do taxa de juros com base na OTN, que

IPC corrigirá juros agrícolasprevê correção monetária para os em-préstimos acima de um ano.

As taxasA comissão discutiu, novamente, as

taxas de juros, que serão diferenciadas,mas ainda não foram definidas. Estão emestudo taxas entre 9% e 10% ao ano paraos produtores do Centro-Sul e 8% paraos do Nordeste, mas não haverá diferen-ça entre as taxas segundo o critério doporte dos produtores, disse o ministro doPlanejamento, João Sayad. Além deSayad, participaram da reunião os minis-tros da Fazenda, Dilson Funaro, do Inte-rior, Ronaldo Costa Couto, da Agricultu-ra, íris Rezende, e o presidente do BancoCentral, Fernão Bracher.

Nova reunião foi marcada para hoje,desta vez com a presença de parlamenta-

res que compõem as comissões de finan-ças e agricultura da Câmara dos Depu-tados, que serão consultados sobre asdecisões do governo antes de qualquerdefinição.

Unanimidade, até o momento, sóexiste praticamente em torno dos recur-sos para o crédito rural, num total de Cz$90 bilhões destinados a investimento (Cz$20 bilhões), custeio (Cz$ 30 bilhões) ecomercialização (Cz$ 40 bilhões). Partedesses recursos será obtido através datransferência de 20% do empréstimo deCz$ 7 bilhões que o governo está nego-ciando com o Banco Mundial e seráutilizado no crédito de investimento ru-ral. O setor também terá recursos dosdepósitos bancários compulsórios sobreos depósitos à vista, de acordo com oministro íris Rezende.

Hortigranjeiros têm lista prontaBrasília — As listas de produtos

hortigranjeiros tabelados estão prontas,esperando, apenas, liberação do ministroda Fazenda, Dilson Funaro. Nas 22 listasregionais — não serão tabelados os pro-dutos vendidos em Roraima, Rondônia eAmapá, porque não há Ceasa neste locais— prevalecem os critérios estabelecidospela Sunab. A Cobal (Companhia Brasi-leira de Alimentos), que centraliza asCeasas regionais, não concorda com alistagem e continua propondo alterações.

Na lista válida para o Rio, a Sunabincluiu 60 produtos (subdivididos confor-me a classificação e a qualidade). ACobal continua querendo o tabelamentode quase 300 itens, ou seja, de todos oshortifrutigranjeiros vendidos na Ceasacarioca. A Sunab é contrária a umalistagem tão abrangente, porque os técni-cos acham que os 60 produtos correspon-dem a mais de 80% do faturamento daCeasa e, no conjunto, são os que pesamno custo de vida.

A Cobal defende que as listas devemser revistas a cada 15 dias, porque oshortifrutigranjeiros sofrem forte influên-cia dos fatores climáticos e os preços

Batata importadareduzirá escassezBrasília — O governo federal vai

autorizar na próxima semana a importa-ção.de batata para suprir o consumo dealgumas capitais do Centro-Sul e do Nor-deste, onde a escassez do produto jáforçou o aumento de preços. A saca de 60quilos está congelada a Cz$ 360, mas oproduto vem sendo comercializado pormais de Cz$ 400.

A informação é da Secretaria Nacio-nal de Abastecimento (Snab), do Minis-tério da Agricultura, esclarecendo quealguns países, entre os quais a Bélgica e aInglaterra já ofereceram o produto, assimcomo a Argentina e os Estados Unidos.A tendência é de que o Brasil importedos Estados Unidos, porque chegariamais rapidamente.

A escassez da oferta da batata édecorrência da seca que atingiu estadosprodutores como o Paraná e São Paulo.De acordo com levantamento do Ministé-rio da Agricultura, a produção do mês deabril será de 99 mil toneladas caindo, emmaio, para 93 mil toneladas, para umconsumo mensal de 00 mil toneladas. Aescassez deverá continuar até meados dejunho, quando entra no mercado a pro-dução da segunda safra do Paraná.

oscilam conforme a oferta do momento.A Sunab não vê razões para esta periodi-cidade porque o preço do produto éestável a partir do momento em que foiplantado. Lembra também que os preçossó deveriam ser revistos e alterados, sefor o caso, quando houver condiçõesclimáticas altamente desfavoráveis, comopor exemplo, uma chuva de granizo.

Em Porto Alegre, a nova tabela daSunab para alimentos, artigos de higienee limpeza que sairá nos próximos dias vaiprocurar ajustar os preços, procurandoomitir as diversas marcas e tentandopadronizar os produtos pelo seu tipo ouqualidade. O superintendente da Sunab,Eriksen Madsen, exemplificou com amanteiga, dizendo que ela não estarámais relacionada pela sua marca e simpelo seu tipo, se extra, especial oucomum.

Quanto às tabelas de hortigranjeirose de bebidas quentes, Eriksen Madsennão sabe ainda se elas serão feitas a nívelde atacado e varejo ou apenas estabele-cendo limites de margem de lucro para oatacado. De qualquer forma, quanto àsbebidas, elas obedecerão à média dos

Deputado acionaCMN na Justiça

Brasília — O deputado BocayuvaCunha (PDT-RJ) impetrou ontem man-dado de segurança na justiça federal deBrasília contra a autorização do ConselhoMonetário Nacional para que os bancoselevassem os preços de alguns de seusserviços e passassem a cobrar por serviçosque eram gratuitos.

No mandado de segurança, o depu-tado demonstra que alguns serviços co-brados aos clientes dos bancos aumenta-ram cerca de 200%. É o caso do talão decheques. Além disso, lembra o deputado,os bancos passaram a cobrar por serviçosque anteriormente eram gratuitos, comopor exemplo o fornecimento de cartãomagnético.

Para o deputado, isto caracteriza um"tratamento privilegiado" para os ban-cos, "não só pela elevação das tarifas dosserviços por eles prestados, como tam-bém pela geração de outros". Ele acredi-ta que esta situação é injusta diante dofato de que "o maior banqueiro privadodo país", Amador Aguiar, já ter declara-do que os bancos lucraram muito nosúltimos anos.

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PESQUISA DE SALÁRIOS E BENEFÍCIOS

resultado decorrente do Decreto-Lei 2284

Dentro do seu tradicional pioneirismo técnico, a COOPERS & LYBRAND tem asatisfação de colocar à disposição o Relatório de Pesquisa de Salários eBenefícios • para Cargos Executivos e de Supervisão, referente ao primeirosemestre de 1986.Essa pesquisa reflete os salários efetivamente pagos em março/86, apósvigência do Decreto-Lei 2284, evidenciando para cada um dos 160 cargospesquisados a composição do salário nominal e índice de gratificação. Todosos salários encontram-se segregados por região geográfica, porte empresarial eramo de atividade, envolvendo cargos das áreas: administrativa, comercial,industrial, financeira, sistemas e cargos operacionais de engenharia e debancos, num universo de 134 empresas localizadas no eixo Rio-São Paulo.As políticas adotadas pelas empresas no ajuste dos salários, administração doplano de benefícios e política de mérito, são objetos de capítulo específico,refletindo sua nova postura na administração dos recursos humanos.O relatório encontra-se nas versões Português e Inglês.As empresas interessadas em adquirir o relatório poderão obter maioresinformações contatando nossos escritórios em São Paulo, pelo telefone(011) 815-3366, com Srta. Giovanna ou no Rio de Janeiro, (021) 224-6272,com Sr. Maurício.

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preços do último semestre de 1985. Osestudos para essas três tabelas ou limitesde margens ainda estão sendo concluídos,mas pelo menos para os hortigranjeiros osuperintendente da Sunab pretende en-viar as sugestões até o final da semana aoministro Dilson Funaro.

Eriksen Madsen foi o convidado dareunião-almoço da Federasul, onde ouviumuitas queixas dos comerciantes gaúchosquanto ao congelamento, mas disse nãoentender como os empresários estão ten-do prejuízos, se as vendas do comércio sóvêm aumentando nas últimas semanas. Opresidente da Federasul, César Valente,chegou a pedir o fim do congelamento,mas o superintendente da Sunab disseque a medida permanecerá em vigor atémarço de 1987.

Negou ainda que o governo possaintervir nos acordos entre comércio, in-dústria e atacadistas, mas disse que nãohesitará em fazê-lo se -começar a faltarprodutos de primeira necessidade à popu-lação. Admitiu que não há como fiscali-zar os abusos dos preços das roupas deinverno que estão se verificando no Suldo país.

Dinal teme usodos adoçantes

Brasília — A liberação para a fabri-cação de bebidas de baixa caloria—comadoçantes artificiais — representa umrisco bastante grande para a população.O alerta é do diretor da Divisão Nacionalde Vigilância Sanitária de Alimentos (Di-nal), Antônio Osvaldo Coutinho. Elereconhece o beneficio desse tipo de bebi-da para a população diabética, mas cha-ma a atenção para o consumo indiscrimi-nado, como ocorre, hoje, com os produ-tos dietéticos à venda nos supermer-cados.

— Produtos com açúcares sintéticosdeveriam ser vendidos sob prescriçãomédica em farmácias. Na legislação, sãoconsiderados medicamentos — adverteCoutinho. Esta é uma das conclusões dorelatório elaborado por um grupo detrabalho interministerial (Agricultura.Indústria e Comércio e Saúde) que mos-tra as vantagens, sem esconder as desvan-tagens. de uma possível liberação para afabricação de bebidas com edulcorantessintéticos, nome dado' as sacarinas. cicla-matos e ao aspartame.

UNIP/I)União de Indústrias Petroquímicas S/A.

Uma Empresa Brasileira de Capital AbertoCGC (MF) n933.958.695/0001-78

AGENTE EMISSOR: UNIBANCO - UNlAO DE BANCOS BRASILEIROS S .A.

AVISO AOS ACIONISTAS

Pagamento do dividendo e

distribuição de bonificações

Comunicamos aos Senhores Acionistas que, nas datas e locais adiante indicados, daremos início aos seguintes eventos,aprovados nas AGO/AGE de 04 de abril de 1986:A) PAGAMENTO DO DIVIDENDO

A partir de 5 de maio de 1986 iniciaremos o pagamen to do dividendo de Czt 0,137 por grupo de 1.000 ações, consi•derada a totalidade do capital subscrito e integraiizado em 31.12.85.

FORMA DE PAGAMENTOA.1) AÇÕES NOMINATIVAS

Os dividendos de ações nominativas serão creditados às contas correntes em seus domicílios bancários ou pagosdiretamente aos acionistas.

A.2) AÇÕES AO PORTADOROs dividendos das ações ao portador serão pagos em qualquer agência UNIBANCO, ou nos locais abaixo indi-cados, mediante a apresentação do cupon de n9 27, colado no impresso próprio, â disposição nas agênciasUNIBANCO. Os acionistas deverão apresentar-se munidos do documento de identidade e do Cartão de Identifi•cação do Contribuinte (CIC).

A.3) IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTEA retenção na fonte do imposto sobre a renda obedecerá à legislação em vigor.Os acionistas dispensados ou isentos da retenção do imposto na fonte deverão apresentar, em suas respectivasagências domicilio, até 2 de setembro, a declaração quanto ao preenchimento das condições legais de isençãoou dispensa do tributo, na forma prevista na Instrução Normativa nÇ67. de 30.09.81, da Superintendência daReceita Federal (D.O.U. de 02.10.81). 'A partir do dia 3 de setembro dar-se-á a retenção obrigatória do imposto na forma prevista no Artigo 546, doDecreto 85.450, de 04.12.80.

B) DISTRIBUIÇÃO DE BONIFICAÇÕESTambém, a partir de 5 de maio de 1986, os acionistas receberão os seguintes direitos:a) novas ações da mesma espécie e classe, pela incorporação do saldo da conta de correção monetária do capi-

tal social, na proporção de 219.37%, aproximadamente, sobre as ações existentes em 31.12.85.b) novas ações pela incorporação de parte do resultado do exercício na proporção de 30,63% sobre as ações

existentes em 31.12.85, aproximadamente, recebendo os acionistas detentores de ações ordinárias, açõesdessa espécie, e os possuidores de ações preferenciais, ações dessa espécie na classe "B".As bonificações aprovadas representam 250% (duzentos e cinqüenta por cento) sobre as ações existentes nocapital social em 31.12.85; ou seja, 5 (cinco) ações para cada 2 (duas) ações possuídas naquela data;

c) os Senhores Acionistas receberão um único certificado representativo de cada aumento do capital social,observadas as respectivas classes de ações.Os acionistas detentores de ações preferenciais da classe "B" receberão em um único certificado a total ida-de das novas ações.

B.1) AÇÕES NOMINATIVASOs acionistas detentores de ações nominativas deverão requerer a emissão dos certificados correspondentes ásbonificações, junto á agência UNIBANCO de seu domicílio bancário, mediante o preenchimento de formuláriopróprio.

B.2) AÇÕES AO PORTADOROs acionistas detentores de ações ao portador deverão requerer a emissão dos certificados correspondentes ésbonificações em qualquer agência UNIBANCO, ou nos locais abaixo indicados, mediante a apresentação doscupões n?s 28 e 29, colados em impresso próprio, à disposição dos acionistas nas agências UNIBANCO. Osacionistas receberão, contra a entrega dos cupões, os boletins a serem posteriormente trocados pelos certifica-dos definitivos.

C) PROCURADORESOs procuradores deverão comparecer munidos de suas respectivas Carteiras de Identidade e dos Cartões de Identifica-ção do Contribuinte (CIC), bem como dos respectivos mandatos, que permanecerão em poder do Agente Emissor.

D) LOCAIS DE ATENDIMENTOOs Senhores Acionistas serão atendidos na agência UNIBANCO de seu domicílio ou nos endereços ao final indicados.

E) CERTIFICADOS ANTIGOSOs acionistas possuidores de certificados de ações endossáveis deverão apresentar-se para fins de cadastramento, subs-tituição dos títulos pelos novos em circulação e exercício de direitos, exclusivamente nos seguintes locais.Nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte, nas respectivas Divisões de Atendimento aAcionistas do UNIBANCO, nos seguintes endereços:

Rio de JaneiroA v. Rio Branco, 37 - sobre loja

São PauloRua da Quitanda, 157 - IPsubsolo

Porto AlegreRua Sete de Setembro, 1.073 - sobreloja

Belo HorizonteRua Carijós, 166 - 29andar

Nas demais localidades, em qualquer agência UNIBANCO. enxyesj .mockxü a

Rio de Janeiro, 22 de Abril de 1986A DIRETORIA a-

abrasca NOSSAS açõesSAO NEGOCIADASNAS BOLSAS DE VALORES

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[30 ? Io caderno ? quinta-feira, 24/4/86 Economia JORNAL DO BRASIL

VÈAÇAO AÉREA SAO PAULO S.A. C.G.C. 60.703.923/0001-31 - Inscrição Estadual 103.814.287 - Companhia Aberta

RELATORIO DA ADMINISTRAÇAO SUPERIOR-1985

Senhores Acionistas,A Administração Superior da Viação Aérea São Paulo S/A - VASP, dando cum-

primento às disposições legais e estatutárias, apresenta-lhes o Relatório da Adminis-tração, as Demonstrações Financeiras, acompanhadas das respectivas Notas Expli-cativas, e o Parecer dos Auditores Independentes, relativos ao exercício social encer-rado em 31/12/85.

INTRODUÇÃOOs resultados econômicos e operacionais obtidos no ano de 1985 demonstram

que, a despeito das dificuldades que o setor enfrentou com relação à retração do mer-cado num passado recente, a VASP, com um lucro líquido de Cr$ 106,455 bilhões, fir-ma-se como sólida Empresa de Transporte Aéreo Comercial, tendo já apresentadoresultados positivos por dois anos consecutivos.

O ano de 1985 foi marcado por nova alteração na política tarifária, ocasionandouma diminuição do fôlego das empresas aéreas para gerir suas operações. Para umIGP de 231,6%, o aumento de tarifas foi de apenas 201,7% no decorrer do ano.

Para fazer frente a essas dificuldades, a VASP pôs em prática, no decorrer de1985, várias medidas racionalizadoras. A reestruturação da Malha Aérea, a substitui-ção de aeronaves B-727-200 por aeronaves B-737-200, a renegociação de contratoscom taxas menores, e maiores controles em suas despesas operacionais, são algu-mas das ações administrativas implementadas na Empresa e que serão mais deta-lhadas adiante neste relatório.

Na implantação das instalações da VASP no novo Aeroporto Internacional deSão Paulo - Guarulhos, todas as providências foram tomadas, para que a Empresamantivesse o mesmo padrão de serviço aos seus clientes, apesar dos problemas queuma mudança deste porte normalmente acarreta.

O acionista majoritário da VASP, o Governo do Estado de São Paulo, aportou em1985 Cr$ 48,8 bilhões ao capital da Empresa, numa atitude de apoio e confiança emsua administração.

Finalmente cabe enfatizar o esforço conjunto dos funcionários da Empresa nocumprimento eficaz dos objetivos traçados por seus administradores.

PANORAMA ECONÔMICOCom o advento da Nova República o Governo Federal tomou uma série de medi-

das econômicas com o intuito de conter a acelerada escalada inflacionária.Assim, uma das medidas adotadas foi o não repasse imediato dos custos dos

produtores de bens e serviços aos consumidores finais.Por meio do controle dos preços finais o Governo Federal visava o resfriamento

do processo inflacionário e, como conseqüência, um melhor bem-estar em todos osníveis. Dentro deste quadro, as empresas aéreas, neste primeiro momento, tiveramç)ue conviver com um processo de erosão tarifária.

Nos quadros a seguir, observa-se que os aumentos tarifários mantiveram-se de-fasados em relação à inflação interna da Empresa, durante todo o ano de 1985.

Analisando-se o quadro comparativo dos índices inflacionários, identifica-se efe-tivamente o efeito favorável das ações administrativas e operacionais em curso naCompanhia. A comparação entre a inflação interna da VASP e a inflação no país mos-tra que a inflação interna da VASP se manteve, nos dois últimos anos, em patamaresinferiores à verificada no país.

POLÍTICAS ADMINISTRATIVASDando continuidade ao processo de planejamento, iniciado em 1984, que esta-

beleceu as diretrizes gerais a serem perseguidas nos próximos 5 anos pela Empresa,foram delineados também os objetivos e metas para 1985.

Com efeito, em 1985 a Empresa cumpriu estes objetivos, realizando as seguintesatividades consideradas prioritárias para um desempenho eficaz.

Padronização dos equipamentos, através da substituição de aeronaves B-727-200por aeronaves B-737-200, com aumento da flexibilidade da frota e conseqüente re-dução nos custos operacionais da Empresa.Reestruturação das Bases com o objetivo de se eliminar defasagens encontradas

nas suas instalações, estruturas comerciais, operacionais e administrativas. Emdecorrência deste trabalho algumas lojas foram desativadas, enquanto outras pas-saram por reformas ou ampliações.Introdução de uma logomarca de identificação junto ao mercado nacional e interna-

cional por meio de um extenso projeto de padronização visual.Implantação em fevereiro de 1985 da Base CARAJÁS, com objetivo de dar apoio

em transporte aéreo de porte ao núcleo de trabalho instalado na região.Ampliação dos serviços deTelecomunicação e Teleprocessamento, através da ins-talação de terminais de vídeo e impressoras em suas lojas, aeroportos e Agênciasde Turismo, aprimoramento da rede de reserva de passagem, despacho operacio-nal, "check-in" e "check-out". Destaca-se, também, a conclusão da fase de projetodo Sistema Automatizado de Embarque para o Aeroporto Internacional de São Pau-Io - Guarulhos (Projeto COPASP).

FROTA E MERCADOFrota

A composição da frota, após as adequações realizadas no decorrer de 1985, seapresentou a seguinte:

Tipos de Aeronaves QuantidadeB-737-200 Pax 22B-737-200 Carga 2B-727-200 Pax 1A-300 Pax 3Total 28

MercadoEm 1985, a demanda da indústria apresentou os primeiros sinais de recuperação

depois de ter se mantido em declínio nos últimos anos. A VASP teve um crescimentona demanda (passageiro/km) de 6,1%, acompanhado por um aumento de 4,1% nonúmero de passageiros transportados pago em relação ao ano de 1984.

Em função do redimensionamento em sua oferta e do crescimento da demanda,obteve melhores níveis de aproveitamento em suas aeronaves, com uma média geralde 62%.

O mercado de Carga continuou em evolução favorável em 1985, tendo a VASPobtido um crescimento de 9,6% em relação ao ano anterior, com um aproveitamentode 64,4% em suas aeronaves cargueiras.

Os demais dados estatísticos podem ser analisados no quadro que se segue.

ESTATÍSTICAS BÁSICASJATO + ELETRA(Regular + Reforgo Fret. Dom. + Fret. Intern.)

1981 1982 1983 1984 1985Assentos/KmOferecidos (000) 5.695.968 5.836.189 6.435.461 6.002.563 5.639.365Variagao Anual (%) + 10,8 + 2,5 + 10,3 - 6,7 - 6,1Pax/Km Transp.Pago (000) 3.487.105 3.776.134 3.716.136 3.292.502 3.494.415Variagao Anual (%) +4,0 +8,3 - 1,6 -11,4 + 6,1Passageiros Transp.Pago 3.793.659 3.980.030 3.854.748 3.426.000 3.567.955Variagao Anual (%) + 8,1 + 4,9 - 3,1 -11,1 + 4,1Ton./KmOferecido (000) 631.449 702.224 728.611 700.566 701.901Variagao Anual (%) +8,8 +11,2 + 3,8 - 3,8 + 0,2Ton./KmPago (000) 348.687 426.502 393.132 370.114 397.203Variagao Anual (%) + 5,9 + 22,3 - 6,7 - 7,0 + 7,3Ton./Km Transp.

Carga*Pago (000) 65.747 119.036 96.175 102.728 112.600Variagao Anual (%) -12,3 +81,1 -19,2 + 6,8 + 9,6AproveitamentoPax Pago (%) 61,2 64,7 57,7 54,9 62,0Cargueiro (%) 65,9 76,4 59,0 55,9 64,4Part, da Demanda da

Vasp na IndustriaPax (%) 36,9 37,0 37,3 34,9 32,4Carga (%) 27,3 36,2 31,3 33,6 30,0HorasVoadas 76.335 83.066 78.755 74.552 74.938Km Voados (000) 49.746 54.479 51.222 48.380 48.489

COMPARATIVO: TARIFA XINFLAÇAO INTERNAAN01985

AUMLNTOTAMl» AHIOINHACAOINTLRNA

r- 6..y-roí 7

&

HV MAM ABH MAI JUN JUl AGO SCT OUT NOV ÜLZ

* Carga Porão + Cargueiro + RPN + Correio Porão + Correio Cargueiro.

QUADRO COMPARATIVO DE ÍNDICES INFLACIONÁRIOSIGPI P C.A.

COMBUSTÍVEL USS INFLAÇAO INTERNAVASP

90

30

233.6

156.4

ti.

224.6

1984 1985

POLÍTICA COMERCIALFrente ao aquecimento da demanda verificado a partir do 2? semestre de 1985!

adotou-se uma política de comercialização voltada para uma melhor qualidade devenda, através de tarifas de maior pontuação e menores índices de inadimplência,'Vale ressaltar que esta demanda favorável ocorreu após um longo período de conti*nuada retração observada nos últimos três anos.

Operando no mercado internacional, a VASP realizou, entre fretamentos de pas-sageiros e cargas, 152 vôos para Miami e Orlando, nos Estados Unidos; Aruba eCuraçao, no Caribe e Bariloche, na Argentina; e demonstra, assim, ter adqúiridò"Know-How" suficiente para consolidar-se como operadora na aviação comercial in-ternacional, e qualificar-se para a obtenção de vôos regulares.

Os esforços empreendidos pela Empresa no que tange ao aprimoramento no tra-tamento aos seus usuários, foram recompensados com a conquista de vários prêmiosdurante o ano. ;

RECURSOS HUMANOSTendo adequado o pessoal disponível às reais necessidades da Empresa e à re-

alidade.econômico^inanceira existente, a Diretoria vem adotando medidas voltadasao estabelecimento de uma política de valorização gradativa dos recursos humanosda Empresa.

Através de estudos voltados à implantação de um Plano de Carreira, o ajusta-mento dos salários ao mercado de trabalho em todas as regiões do território nacional,a expansão dos benefícios sociais oferecidos aos funcionários e o incremento de trei-namento gerencial para otimizar as relações entre chefias e subordinados, a VASPbusca o atingimento de melhores índices de desempenho e produtividade.

r«o. .

. nr HNúmero de Funcionários

31.12.85 31.12.84AeroviáriosAeronautasTotal

7.1181.1578.275

6.8631.1408.003

No quadro de pessoal, observa-se a ocorrência de um acréscimo da ordem dè3,4% no período 1984/1985 tendo em vista o início das operações do Aeroporto Inter-nacional de Guarulhos.

CONCLUSÕES E PERSPECTIVASA VASP tem sido nestes três últimos anos um exemplo de que a vontade e-dedí-

cação de seus funcionários e administradores foram capazes de realizar após umperíodo sombrio, num passado recente.

A VASP, hoje, surge no contexto nacional como uma empresa moderna e em ex-pansão.

Alicerçada num plano de ação para os próximos anos, delineado a partir de suasDiretrizes Gerais, a VASP traça com segurança o seu caminho e renova o compromis-so de atender as expectativas de seus acionistas de prestar bons serviços aos seususuários. . I

A Administração Superior

Balanços Patrimoniais em 31 de Dezembro de 1985 e 1984 (Expressos em Milhares de cr$)

ATIVO1985 1984

Pela CorregaoIntegral

Pela (EmmoedadeLegislacao Dez./85)

CIRCULANTEDisponibilidades

Caixa e Bancos 136._632._516 _1_5_._99_9.358_ _5_1_.q96._7_8_4_Contas a ReceberClientes 382.805.796 113.618.586 362.861.078Orgaos Piiblicos 45.907.889 21.763.387 69.505.231Companhias Congeneres 87.187.380 28.060.616 89.616.547Valores a Receber 29.576.105 6.845.958 21.863.779Provisao para Devedores Duvidosos (3.934.674) (2.697.374) (8.614.542)

541.542.496 _1__6_7_._59_1 ,_1_7_3 535.232.093_Estoques _1_0_1_._690.627 26.285.807 83.948.380DespesasdoExercicioSeguinte 43-824.g08 12.300.000 39.282.228

Total do Circulante _823.690._547 _2_2_2_._1_76._3_3_8_ _ 709.559.485

REALIZAVEL A LONGO PRAZOContas a Receber - 2.195.036 7.010.236Caugoes e Dep6sitos 4.941.971 1.469.865 4.694.271Despesas Antecipadas e Outros 11.377.343 359.260 1.147.364TotaldoRealizavelaLongoPrazo 16.319.314 4.024.161 12.851.871

PERMANENTEInvestimentos 32.741.206 9_._1__1_1_.405 29.098.886Imobilizado

Valor Corrigido 5.445.537.045 1.519.999.804 4.854.388.582Depreciagao Acumulada (1.062.675.967) (232.501.396) (742.534.387)

4.382.861.078 1287_._4_98.40_8 4_._1__1__1._85_4_._1_9_5_Diferido

Despesas Pre-Operacionais 201.227.694 72.899.722 232.818.173Total do Permanente 4._61_6_._829_._9_78 1.369.509.535 4.373.771.254

PASSIVO

TOTAL DO ATIVO 5.456 839.839 1.595.710 034 5 096 182 610

CIRCULANTEEmpréstimos e FinanciamentosFornecedoresContas a PagarQuotas e Fundos sobre Vendas, Imposto de Renda na Fonte eOutros

Companhias CongêneresTransporte a ExecutarProvisão para Revisão de Equipamentos de VôoProvisão para Férias e Encargos

Total do Circulante

EXIGiVEL A LONGO PRAZOEmpréstimos e FinanciamentosFornecedores - ParcelamentosContas a Pagar - ParcelamentosDebênturesProvisão para Revisão de Equipamentos de VôoProvisão para Contingências Fiscais, Judiciais e TrabalhistasQuotas e Fundos sobre Vendas

Total do Exigível a Longo Prazo

patrimônio líquido e recursos para aumento deCAPITAL

CapitalReserva de CapitalCorreção Monetária do Capital

Reserva de ReavaliaçãoReavaliação do Ativo Imobilizado

Prejuízos AcumuladosTotal do Patrimônio Líquido

Recursos para Aumento de CapitalTotal do Patrimônio Líquido e Recursos para Aumento deCapital

TOTAL DO PASSIVO

1985 1984Pela Corregao

IntegralPela (Em moeda de

Legislacao Dez./85)

1.533.579.331 349.893.663 1.117.447.383'232.403.346 96.365.629 307.760.704147.246.057 50.347.946 160.795.083

36.113.723 7.829.831 25.005.952181.062.510 25.969.987 82.939.75365.196.145 24.821.735 79.272.60720.803.987 2.563.095 8.185.69864.032.353 16.495.126 52.680.105

2_._1__8_0_._437.452 _57_4.287.01_2 _1_._8_34._q87_.285_

2.411.032.216 733.053.953 2.341.137.63q32.719.755 27.808.310 88.810.76362.375.776 22.488.701 71.821:650

166.211.816 50.769.752 162.142.19514.903.204 7.781.050 .24.850.1616.855.364 2.366.220 7.556.942

6.274.688 8.664.549 27.671.7712700.372.819_ __ 852.932.535 _ ..2.723.991.112

281.857.159

479.459.142

354.721.857(555.922.911)560.1 Ü.247

15.914.321

576.02_9.568_

5.456.839.839

90.946.577

127.617.559

126.938.439(207.403.111)

_1_38.q99.464_30.391.023

...1_68.49q.487_

1 595 710.034

698.023.278

405.400.388(662.378.568)_4_4_l_._q45.q98_

97.059.115

538.104.213.

5 096 182.610

As notas explicativas anexas são parle integrante destes balanços.

: JORNAL DO BRASIL EcOIlOIllia quinta-feira, 24A4/86 o Pcadcmo ? 31

VÊA/ÇAQ AÉREA SAO PAULO S.A. C.G.C. 60.703.923/0001 -31 - Inscrição Estadual 103.814.287 - Companhia Aberta

Demonstração dos Resultados para os Exercícios Findos em31 de Dezembro de 1985 e 1984 (Expressa em Milhares de Cr$)

Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos para os Exercícios Findosem 31 de Dezembro de 1985 e 1984 (Expressa em Milhares de Cr$)

Pela Legislação

Pela Correção Integral(em moeda de Pela Legislação

Pela Correção Integral(Em moeda de Dez/85)

1985 1984 1985 1984

RECEITA OPERACIONAL BRUTADEDUÇÃO DA RECEITA

Fundo AeroviárioRECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA

LUCRO BRUTODESPESAS OPERACIONAIS

Honorários da AdministraçãoDespesas AdministrativasDespesas com Vendas

GANHOS E PERDAS NOS ÍTENSMONETÁRIOS

Ganhos nos Passivos Operacionais semEncargos

Perdas nos Ativos Operacionais semEncargos

RESULTADO OPERACIONAL I (ANTESDOS ENCARGOS FINANCEIROS)

ENCARGOS FINANCEIROSDespesas FinanceirasReceitas FinanceirasGanhos nos Passivos Operacionais comEncargosPerdas nos Ativos Operacionais comEncargos

> Ganhos nos Recursos sem Encargos¦ '-'Financeiros

RESULTADO OPERACIONAL II- EFEITO INFLACIONÁRIO

| r,;-Resultado da Correção Monetária. - Variações Monetárias

r h?*'"RESULTADO OPERACIONAL APÓS O

1 'EFEITO INFLACIONÁRIO' RESULTADOS NÃO OPERACIONAIS

Lucro (ou Prejuízo) na Baixa de Bens do. Ativo Permanente e no Inventário do

Imobilizado• • lucro líquido do exercícionbr . \. rLUÇRO POR AÇAO (calculado com base

na média ponderada das ações em|5ter ;çirculação)Infinui:

1985 1984 1985 19841.833.378.948 536.154.286 2.827.717.196 2.760.909.009

(32.012.259) (10.021.495) (49.925.988) (52.384.605)1.801.366.689 526.132.791 2.777.791.208 2708-.524.404

(1.300.382.575) _(3_8J_._949._291) ..J2._0_8_1_._571_._160) ..J2088.689.468)5_00.984.114 144.18.3.500 6_9_6.220.048 6_1_9._834.936_

(1.079.656) (265.257) (1.589.386) (1.367.224)(152.071.211) (45.811.726) (233.968.352) (242.404.627)(241.919.618) (62 427.874) (365.531.014) (316.469.622)(395.070.485) (_108._504.857) .C601.p88.752) .(.560.241.473)

516.668.918 725.927.770

(492.130.251) (548.704.794)24.538.667 177.222.976_

105.91.3.629 35678.643 .119..669.963 236.81.6.439

(177.472.867) (79.909.736) (288.373.168) (410.055.469)88.141.372 14.178.240 131.074.311 78.142.001

147.322.856 183.209.610

- (131.337.896) (128.687.427)(89.331.495) (65.731.496) (141.313.897) (277.391.285)

88.183.135 130.707.054(89.331.495) (65.731.496) (53.130.762) ......(.146.684.231)Y6.582.T34

...1!..MP52]853) ...™!.66.53f]20i 90.i32.208.

2.793.089.063 867.723.826(2.726.662.886) (809.592.991) - ~

66.426.177 58.130.835

.. 83.008.311 _28.077.982 66.539.201 90.132.208

23.447.346 (278.826) 39.916.456 (1.350.680)106.455.657 27.799.156 • __JJJ|J||J52_ 88.781.528

Cr$ 0,59 Cr$0,53 Cr$ 0,59 Cr$ 1,69

ORIGENSDas Operações (Demonstrativo Anexo)Dos Acionistas

Recursos para aumento de CapitalIntegralização de Capital em Dinheiro

DEMAIS ORIGENSDebènturesValor de venda de bens do Imobilizado (inclui seguros

de aeronaves)Ingresso de Financiamentos a Longo PrazoParcelamento para longo prazo de obrigações a curtoprazo

Transferência do Realizável a Longo Prazo para oCirculante

Total das OrigensAPLICAÇÕES

Nás Operações (Demonstrativo Anexo)Demais Operações

Adições do CustoImobilizado, inclusive jurosInvestimentosDiferido - Despesas pré-operacionaisTransferências de Financiamentos de Longo

Prazo para o CirculanteTransferências de outras Obrigações de Longo

Prazo para o CirculanteAcréscimo no Realizável a Longo PrazoRedução na Provisão por liquidação de

Contingências Fiscais e Trabalhistas

Total das AplicaçõesVARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO

COMPOSTA POR:

402.972.639 292.684.148

15.914.321 30.391.023 15.914.321 97.059.11532.902.000 26.561.114 54.416.989 180.434.20048.816.321 56.952._137 7.0331^310 277_._493._315.

1.011.125 •- 7.673.587

109.771.042 488.611 184.002.051 3.234.812274.060.778 40.667.382 381.450.018 194.217.350

4.388.496 39.504.906 6.273.424 213.357.692

3.742.530 2.418.877 9.320.445 15.816.907391.962.846 84.090.901 _5_81_.045._938 4_3_4._30_0._3_4 8 _T40.779.i67 i4i".643.038_ "lXp54_.34_9.887 1.QP1-477.811.

. 572.938._607 .192.-838.410 .7.

511.834.082 93.168.389 787.540.577 500.195.3922.115.233 361.167 3.950.227 1.618.4652.480.013 1.097.555 3.339.948 4.548.932

291.685.069 69.588.833 393.265.252 331.029.823

50.231.938 11.569.524 81.539.829 45.635.49611.929.593 1.412.139 13.920.236 6.300.151

2.200.863 3.012.923 -8_7_2.476.79i 177.197.607 1.286.568.992 _889._328._259_

7/.™?70.p36VoTf "."."..V.286V568;9?2"_

XI.889.328.259.(1.004.636.231) (228.992.979) (232.219.105) 115.149.552

1985 198431/12/85 31/12/84 Variação Variação

Pela Pela Correção Pela Pela CorreçãoLegislação Integral _ Legislação Integral

Pela Pela CorreçãoLegislação Integral

As notas explicativas anexas são parte integrante desta demonstração.

^Circulante 823.690.547 222.176.338 709.559.485 601.514.209 114.131.062 151.475.090 (2.330.113)

PassivoCirculante (2.180.437.452) (574.287.012) (1.834.087.285) (1.606.150.440) (346.350.167) (380.468.069) __ 117.479.665

Carculante (1.356.746.905) (352.110.674) (1.124.527.800) (1.004.636.231) (232.219.105) (228.992.979) 115.149.552_

As notas explicativas anexas são parte integrante desta demonstração.

Demonstrativo da Composição das Origens das Operaçõs e dasAplicações de Recursos nas Operações (Expresso em Milhares de cr$) para

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquidoo Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 1985 e 1984. (Expressa em Milhares de cr$)

Pela Legislação

LUCRO DO EXERCÍCIOMais ou (Menos):

I,. ,r Ganhos MonetáriosL>n; 'líquidos a Longo Prazo

Resultado da CorreçãoMonetária

Baixas Líquidas paraU - : Resultado do Longo

PrazoO f

j , -Depreciações e{.io .'.Amortizações

Realização da Reserva(•'•.de Reavaliação

"Variação em Provisões a-Longo Prazo

- Resultado na Baixa e noInventário do Ativo

, Imobilizado

1985 1984 .106.455.657 27.799.156

(2.793.089.063) (867.723.826)

(4.299.278) (1.147.433)

1.895.138.829 577.245.821

253.768.220 70.810.925

(32.779.464) (9.625.609)

18.161.242 8.401.128

(16.294.750) 1.401.428

Pela Correção Integral1985 1984 Pela Legislação

Pela Correção Integral(Em moeda de Dez/85)

88.781.528 Capital Reserva Reservado PrejuízosSocial de Capital Reavaliação Acumulados Total

Capital Reserva de PrejuízosSocial Reavaliação Acumulados Total

(42.601.508) (153.244.629)

(7.529.643) (5.365.932)

29.556.422 39.162.341

7.647.460

IftBWbb r»r~

íc.~"ÍTÒTAL (572.938.607) (192.838.410) 402.972.639 292.684.148iOTÓ,:';80 • ' As notas explicativas anexas são parte integrante deste demonstrativo.

SALDOS EM 31 DEDEZEMBRO DE 1983

Capitalização deReservas(A.G.O. 27/04/84)

Aumento de Capital emdinheiro e créditos(A.G.E. 11/05/84)(A.G.E. 21/12/84)

Realização da Reservade Reavaliação

Correção MonetáriaLucro do Exercício

SALDOS EM 31 DEDEZEMBRO DE 1984

Capitalização deReservas(A.G.O. 23/04/85)

Aumento de Capital emdinheiro e créditos(A.G.E. 20/12/85)

Realização da Reservade Reavaliação

Correção MonetáriaLucro do Exercício

SALDOS EM 31 DEDEZEMBRO DE 1985

24.401.272 30.583.065 45.285.681 (74.601.394) ...25 668.624. .553.636^299. 455.980.706 .(751J.60.p96) .2_58.456.909.

30.583.065 (30.583.065)

9.401.12626.561.114

9.401.126 59.559.35826.561.114 84.827.621

(9.625.609) (9.625.609)127.617.559 91.278.367 (160.600.873) 58.295.053

- , 27.799.156 27.799.156

59.559.35884.827.621

(50.580.318) - (50.580.318)

88.781.528 88.781.528

90 .946.577 127.617.559 126.938.439 (207.403.111) 138.099.464 698.023.278 405.400.388 (662.378^568) 441.045.091,

127.617.559 (127.617.559)

63.293.023 63.293.023 63.293.023

(32.779.464) - (32.779.464)479.459.142 260.562.882 (454.975.457) 285.046.567

106.455.657 106.455.657

63.293.023

(50.678.531) (50.678.531)

106.455.657 106.455.657

281.857.159 479.459.142 354.721.857 (555.922.911) 560.115.247 761.316.301 354.721.857 (555.922.911_) 560.115.247_

As notas explicativas anexas são parte integrante desta demonstração.

\ .W' t Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 1985 e 1984 (Expressas em Milhares de cr$>

Ife'

FQfc.S 1. CONTEXTO OPERACIONALA Sociedade tem como objeto social a exploração dos serviços de transporte aéreo

<; "(passageiros e cargas) em conformidade com as concessões obtidas para vôos regularesjiõsetor doméstico e não regulares para o exterior. Seu acionista majoritário é o Governo

• ' dó Estado de São Paulo, tendo o registro de Companhia Aberta junto à Comissão de Valo-res Mobiliários - C.V.M., face à emissão de debèntures.

2. EFEITOS DA INFLAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS

r -*• As demonstrações financeiras oficiais da Sociedade estão elaboradas de acordo comhç!ía Lei das Sociedades por Ações, com as adaptações às normas contábeis do Departa-

, mento de Aviação Civil - DAC e da legislação fiscal seguindo-se as práticas contábeis des-'critas na Nota 3, sendo apresentadas para o exercício de 1985 comparativamente com^ '1984. Os efeitos da inflação são reconhecidos nestas demonstrações financeiras oficiais¦ 'através da correção monetária do Ativo Permanente e do Patrimônio Líquido e pela atuali-r- .zação monetária dos demais ativos e passivos sujeitos a indexação ou variações cambiais' e estão refletidos nos resultados do exercício sob o título EFEITO INFLACIONARIO.

O método oficial, apesar de refletir o patrimônio líguido e o resultado final ajustadospelos efeitos da inflação, produz as seguintes distorções principais, para fins de análise ecomparações:A. As demonstrações financeiras oficiais de 1984 estão atualizadas pelos efeitos da infla-

ção somente até 1984 e, dessa forma, sua apresentação juntamente com as demons-r-'T trações oficiais de 1985 perde o objetivo comparativo pretendido, face a elevada infla-ção existente.

B. As demonstrações de resultados (receitas e despesas), de mutações do patrimônio lí-quido e de origens e aplicações de recursos apresentam, em períodos de alta inflação,

- sérias distorções na formação de seus valores individuais, já gue cada conta reflete asoma dos valores originais formados ao longo dos diversos meses do exercício e, por-

r1_ ' tanto, com poder aquisitivo de moedas diferentes. Esse reflexo é, pela sistemática ofi-í- • • ciai, contrabalançado e apresentado sob o título único de Resultado da Correção Mone-

tária.I ! P" C. Em decorrência da reforma econômica implantada em fevereiro último, as demonstra-ções financeiras encerradas em 1985, de acordo com a sistemática oficial, não serãocomparáveis com as do exercício de 1986 por não haver comparabilidade entre valoresexpressos em moedas de poder aquisitivo diverso (cruzeiros x cruzado).

Dessa forma, visando proporcionar melhor análise e interpretação de suas Demons-trações Financeiras e, principalmente, permitir a efetiva comparabilidade entre as atuaisdemonstrações e aquelas por se encerrarem com o novo padrão monetário, a Sociedadedecidiu'.

Apresentar suas demonstrações financeiras de 1985 e 1984 pelo método oficial, sob o ti-tulo PELA LEGISLAÇÃO.Apresentar, adicionalmente, as mesmas demonstrações financeiras, porém ajustadas

integralmente pelos efeitos da inflação sob o titulo PELA CORREÇÃO INTEGRAL (emmoeda de dezembro/85), gue melhor refletem numa base comparativa a situação patri-monial e financeira e de resultados. _ ,

Tais demonstrações financeiras ajustadas pela correção integral foram elaboradasadotando-se os seguintes critérios:índice de Correção

Todas as atualizações monetárias foram calculadas tomando-se como base a varia-ção do valor nominal da ORTN.

Os saldos das contas do balanço em 31/12/85 já têm o Ativo Permanente e o PatrimônioLíguido atualizados até dezembro/85. As demais contas foram mantidas pelos seus va-lores originais, pois já estão a nível de poder aquisitivo da moeda de dezembro/85, exce-to as contas de Estoques gue não foram atualizadas monetariamente por não terem re-flexos de relevância. Por esse motivo os saldos dos ativos e passivos de 31 /12/85 PELALEGISLAÇÃO são os mesmos do PELA CORREÇÃO INTEGRAL.Os saldos oficiais de todas as contas do balanço de 31 /12/84 foram atualizados ao poderaguisitivo de 31/12/85 pela variação da ORTN de dezembro/85 em relação a dezembro/84.

Demonstração de ResultadosTodas as receitas, custos e despesas tanto de 1985 quanto de 1984, foram atualiza-

das para a moeda de dezembro de 1985, através de sua formação mensal e corrigidas combasenaORTNdedezehibro/85.

Numa contabilidade em ORTN a conta de Correção Monetana não tem saldo, ja queseu valor está distribuído nas contas de receitas e despesas correspondentes. Tal aloca-ção foi feita calculando, numa base mensal, as perdas ou ganhos com a inflação sobre to-dos os ativos e passivos monetários, ao longo de 1984 e 1985, as quais, pelos seus valorescorrigidos até dezembro'85, foram refletidas na Demonstração dos Resultados, comosegue:

a perda pela inflação nos estoques foi atribuída aos custos dos serviços prestados.o ganho com a inflação, pela manutenção dos passivos monetários sem encargos, me-nos a perda, pelo mesmo efeito pela manutenção dos demais ativos monetários, foi apre-sentado em título destacado do resultado operacional, antes dos encargos financeiros.o ganho com a inflação nos passivos monetários com encargos, foi apresentado comoredução das Despesas Financeiras, o mesmo ocorrendo com o ganho dos recursos rece-bidos para aumento de capital, ambos apresentados no subgrupo de Encargos Finan-ceiros.

a perda com a inflação nos ativos monetários com encargos, foi apresentada como redu-ção das receitas financeiras e da Receita Operacional Bruta, em razão da classificaçaocontábil, neste grupo de contas, das receitas financeiras de crediário.

Demonstração das Origens e Aplicações de RecursosA demonstração de origens e aplicações de recursos teve seus valores originais de

origens e aplicações em 1985 e 1984 decompostos mensalmente, convertidos em ORTN ecorrigidos para cruzeiros de dezembro de 1985.Demonstração das Mutações do Patrimônio Liquido

A demonstração das mutações do patrimônio líquido evoluindo de 31 12 83 a 31 12'85 foi computada em quantidades de ORTN e convertida para cruzeiros de dezembro de1985, desprezando-se, assim, os valores de correções monetárias.

3. SUMÁRIO DAS PRÁTICAS CONTÁBEISAs principais práticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações financei-

ras oficiais e mantidas também para elaboração das demonstrações financeiras PelaCorreção Integral", exceto guanto à atualização de seus valores, são descritas a seguir:

A. Base de reconhecimento da receitaVôo

As receitas de vôo e os correspondentes custos operacionais são reconhecidos em re-sultado quando da efetiva prestação do serviço de transporte Os bilhetes vendidos e nãovoados correspondentes ao transporte a executar são demonstrados no Passivo Cir-culante, deduzidos dos custos correspondentes.Crediário

A receita financeira oriunda dos bilhetes vendidos a orazo pelo crediário oroprio. pas-sou a ser reconhecida, em 1985. como Receita Operacional Bruta no momento da vendados bilhetes, enquanto que em 1984 eram reconhecidas como Receitas Financeiras, pro-rata temporis" O efeito desta mudança em 1985. loi de um acréscimo de CrS 39 588 J68mil no resultado do exercício Para permitir melhor comparabilidade com 1984. as receitasoriundas do crediário, relativas àquele ano. no montante de CrS 13.439 156 mil, foram re-classificadas para a Receita Operacional Bruta.B. Provisão para devedores duvidosos

É constituída pelo valor estimado para cobrir as perdas prováveis na realização dascontas a receber.C. Créditos em moedas estrangeiras

Os valores disponíveis e os direitos realizáveis representados em moeda estrangeiraestào convertidos para cruzeiros a taxa de câmbio vigente na data do balanço.

32 ? Io caderno ? quinta-feira, 24/4/86 Economia JORNAL DO BRASIL

\ á

VÊACAO AÉREA SAO PAULO S.A. C.G.C. 60.703.923/0001-31 - Inscrição Estadual 103.814.287 • Companhia Aberta

fflr(continuação) Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 1985 e 1984 (Expressas em Milhares de cr$>

D. Estoques , ,Os materiais em estoque, ajustados à existencia física, sao registrados ao custo me-

dio de compra ou produção, que não excede o preço de mercado.As importações em andamento são registradas ao custo específico e no seu recebi-

mento são transferidas para Estoques ou Imobilizado, em função de sua natureza.E. Imobilizado"" ' Está registrado ao custo mais juros sobre financiamentos de equipamentos devôo (Nota 3.L), corrigido monetariamente pelo método oficial com base na variação dasORTN, sendo que a maioria das contas incorpora reavaliações efetuadas em 1981 e 1982ajustando-as aos então valores de mercado (Nota 6). A parcela de variação cambialexcedente à variação da ORTN de 1983, relativa aos equipamentos de vôo,foi também incorporada a tais bens para depreciação pela sua vida útil remanescente,conforme Nota 4.

A depreciação é computada pelo método linear, em função das seguintes taxasanuais: Equipamento de Vôo — Boeing 737 e 727 - 8,33% e Airbus - 6,7%; EquipamentosTerrestres -10%; Edifícios - 4%; Móveis e Utensílios -10%; Veículos - 20%. Os equipa-mentos de vôo são depreciados às taxas acima sobre o custo corrigido deduzido do valorresidual estimado de 10%. As benfeitorias em imóveis de terceiros estão registradas aocusto corrigido monetariamente, classificadas no Imobilizado e amortizadas com base nosrespectivos prazos de concessão dos imóveis ou em 25 anos no caso de edifícios construi-dos em propriedade da Infraero.F. Investimentos * _

Os investimentos permanentes em outras sociedades são avaliados ao custo maiscorreção monetária, deduzidos de provisão para perdas permanentes.G. Ativo Diferido

Está registrado ao custo corrigido monetariamente. Os gastos com introdução de no-vos equipamentos de vôo, inclusive encargos financeiros no período pré-operacional, são"amortizados no prazo de 10 anos a contar do inicio de sua operação. Os gastos com im-plantação de sistemas administrativos são amortizados de acordo com os respectivos pra-

<zos estimados de vida útil (entre 5 e 10 anos).Manutenção, reparos e grandes revisões

Os custos com manutenções preventivas e corretivas e com reparos de equipamentosde vôo são registrados em resultado quando incorridos.

As grandes revisões preventivas têm seus custos alocados aos resultados no períodoanterior de uso, mediante constituição da provisão para revisão dos equipamentos de vôo.

saldo dessa provisão representa os custos estimados a incorrer com essas grandes revi-sões, em função das horas voadas entre a data de aquisição ou da última revisão e a datado balanço.

, Os custos incorridos representativos de inovações tecnológicas que ampliam a produ-tividade das aeronaves, ou a sua vida útil, são ativados nos equipamentos correspon-'dentes.

) !• I. Obrigações, encargos e riscos

São registrados no passivo, sempre que conhecidos ou calculáveis com base no re-|gime de competência, destacando-se:

Provisão para fériasConstituída pelo seu valor integral, abangendo as férias vencidas e proporcionais e

[respectivos encargos sociais.Contingências fiscais, judiciais e trabalhistas

Constituídas com base no valor estimado das ações fiscais, judiciais e trabalhistas em'andamento.Encargos de mora' Pelos dispositivos contratuais legais ou por valores negociados.Imposto de renda

Não foi constituída provisão em 1985, face a compensação do lucro apurado com pre-'juízos fiscais anteriores.J. Empréstimos «financiamentosSão atualizados pelas variações monetárias incorridas até a data do balanço e os juros' respectivos estão provisionados. Os juros e variações monetárias de financiamentos de imo-

: bilizações incorridos no período anterior à sua operação, são registrados no Ativo Diferido. Os1 encargos financeiros de financiamentos incorridos a partir de sua operação e os empréstimos'para giro são apropriados aos resultados, exceto quanto aos mencionados na letra "L" a se-, guir e quanto à variação cambial excedente de 1983, descrita na Nota 4.' L. Juros sobre financiamentos de aeronaves

Para usufruir o benefício de isenção do Imposto de Renda na Fonte sobre remessa de'juros ao exterior previsto no Decreto-Lei n? 716 de 30.07.69, a Sociedade adota a prática,exigida por esse Decreto, de incorporar ao Imobilizado os juros incidentes sobre financia-

^mentos de equipamentos de vôo. Tais encargos, que não englobam as variações mone-, tárias do principal, são depreciados no prazo remanescente da vida útil dos respectivos

bens. Este procedimento, aplicável às empresas nacionais concessionárias ou permissio-' nárias de linhas regulares de transporte aéreo, em razão das compras à prazo ou financia-\ das de bens, provocou uma redução líquida de Cr$ 265.076.874 mil tanto pelo valor oficial

como pelo valor de Correção Integral, nas despesas do exercício de 1985, sendo" Cr$ 249.544.655 mil nas despesas financeiras (Cr$ 392.367.535 mil pela Correção Inte-'gral) mais (Cr$63.889.191 mil no resultado da correção monetária e menosi Cr$ 48.356.972 mil na depreciação (Cr$ 127.290.661 mil pela Correção Integral). A redu-> ção líquida nas despesas de 1984 foi de CrS 104.115.971 mil (Cr$ 332.512.793 mil pela' Correção Integral).

A adoção de tal procedimento provocou um aumento no Imobilizado e no Patrimônio| Líquido cujo efeito em 31 de dezembro de 1985 corrigido monetariamente e líquido das de-. preciações é de CrS 981.650.544 mil, tanto no balanço PELA LEGISLAÇÃO como no' PELA CORREÇÃO INTEGRAL.

O efeito similar no Imobilizado e Patrimônio Liquido em 31 de dezembro de 1984 é de' CrS 243.329.573 mil (CrS 760.955.989 mil pela Correção Integral). Por outro lado houve obenefício do não recolhimento do Imposto de Renda na Fonte, advindo da adoção de talprática, em aproximadamente CrS 35 bilhões em 1985 e CrS 17 bilhões em 1984 (CrS 55- bilhões e CrS 97 bilhões pela Correção Integral).

1 M. Arrendamentos de Aeronaves com opção de compraSão registrados como imobilizado e a crédito de financiamentos pelo valor total da

operação, na data da contratação.N. Efeitos da Inflação

Vide Nota 2.

4. VARIAÇÃO CAMBIAL EXCEDENTE DE 1983Em 1983 a Sociedade adotou a alternativa prevista na legislação fiscal (Decreto-lei n?

2029) e recomendada às empresas aéreas regulares pelo Departamento de Aviação Civil- DAC, de registrar no Imobilizado a parte da variação cambial das obrigações em moedaestrangeira aplicadas no Imobilizado, que excedeu o limite da variação do valor da Obriga-ção Reajustável do Tesouro Nacional - ORTN.

Como decorrência, o Imobilizado e o Patrimônio Líquido em 31/12/85 estão acresci-dos pelo valor total líquido de CrS 652.747.868 mil, tanto no balanço "PELA LEGISLA-ÇÃO" como no "PELA CORREÇÃO INTEGRAL", sendo que o resultado de 1985 ("PELALEGISLAÇÃO" e "PELA CORREÇÃO INTEGRAL") está diminuído pelo efeito líquido deCrS 95.952.797 mil, sendo CrS 35.713.380 mil de depreciação a maior (CrS 95.952.797 mil"PELA CORREÇÃO INTEGRAL") e CrS 60.239.417 mil de correção monetária da depre-ciação, face a tal procedimento.O efeito correspondente em 31 /12/84 era de CrS 229.973.960 mil no Imobilizado e Pa-trimônio Líquido e de CrS 18.044.997 mil a menor no resultado daquele exercício ("PELACORREÇÃO INTEGRAL", estes valores são de CrS 734.462.572 mil e CrS 57.629.894mil, respectivamente).

5. INVESTIMENTOSEstão representados por:

TAM -Transportes Aéreos Regionais S.A.• Participação em AçõesParticipação em outras empresas a custo

; corrigidoProvisão para Perdas Permanentes

Bens não destinados a uso (terrenos)

1985 1984Pela Pela

27.666.242 7.250.668 23.156.289

3.876.578 1.213.206 3.874.593(1.248.707) (390.993) (1.248.711)2.627.871 ... 822.213. 2.625.882'"2.447.093" i.638.524" ""3.3V6.7T5

32~."74~i".206" "TuYmS ~29.~098~.886"»;li 1

11 ¦14 >I *

t«*

Os dados relativos a participação na TAM são:1985 1984

I • Patrimônio LiquidoLucro LíquidoCapital, Ações Ordinárias, Ações Preferenciais

TotalSaldo de Transações

Contas a ReceberContas a Pagar

Participação da VASPAções OrdináriasAções Preferenciais

Total

PelaLegislagao

90.003.45.1. 24.308.384"'4.404.054" '""3.345.281"

13.288.157 5.779.62911.118.771 3.184.13924.406.928 8.963.768

,.3-184.1.4.6. I; 1.144.897"T~502"."4"i~2" 582.230"

33,33% 33,33%44.09% 49,68%38,24% 39,14%

PelaCorreção

Integral77.633.134"i0.683.74~9"

18.458.27210.169.11628.627.388

. 3.656.432i~.~859~.455~

6. IMOBILIZADO19841985 Valor Líquido

Valor Depreciação Valor Pela Pela Corre-Corrigido Acumulada Líquido Legislação ção Integral

Equipa-mentosde VôoCascos 3.421.624.772 586.571.458 2.835.053.314 803.360.312 2.565.673.440Turbinas 885.328.132 178.570.746 706.757.386 220.908.493 705.510.397Sobressa-lentes Re-cuperáveis 604.159.921 142.525.695 461.634.226 139.828.568 446.567.297Sub-total 4.9.1.1...1.1.2.825 .907.667.8994_.003.444.926 1.164.097.373 3_,7.1.7.751.,134

Terrenos 39.278.712 - 39.278.712 12.376.540 39.526.673Edificações 17.945.415 2.359.230 15.586.185 5.198.136 16.601.168Construçõese Instalaçõesem Proprie-dades deTerceiros 86.395.733 26.915.722 59.480.011 19.882.470 63.498.189Sub-total 143.619.860 ...29.274.952 ..1.1.4.344.908 ...37.457.146 ...119.626.030

EquipamentosTerrestresMóveis eUtensílios 39.682.296 12.133.656 27.548.640 9.498.847 30.336.250

In^lsIdCÕGSRemovíveis 16.946.328 13.774.513 3.171.815 1.242.920 3.969.485Máquinasmentos3 236.890.285 70.711.199 166.179.086 58.709.456 187.499.046Ferramen-tas de Gran-dePorte 22.151.998 5.664.281 16.487.717 5.661.399 18.080.680Veículos 38.005.820 23.449.467 14.556.353 6.845.134 21-861.148

Sub-total .353.676.727 J25.733.116 .227.943.61.1 81.957.756 ..261..746.609.Outros Bense Direitos _6_1_!_.1_85 -. 6.1.!.-.l§ê Si?:?.?.?Imobiliza-cões emAndamento 36.516.448 ...36J516:448 3'794.384 18^040Totais 5.445.537.045 1.062.675.967 1.287.498.408 4.111.854.195

Do total de CrS 232.880.555 mil (CrS 361.811.025 mil pela Correção Integral) dedepreciações contabilizadas em 1985, CrS 219.265.334 mil (CrS 341.038.437 mil pelaCorreção Integral) foram apropriadas ao custo operacional, (CrS 64.018.504 mil eCrS 60.225.236 mil respectivamente em 1984 e CrS 343.594.072 mil e CrS 323.407.313mil pela Correção Integral).

Os saldos das contas acima já englobam os acréscimos feitos em 1981 e 1982 relati-vos às reavaliações então procedidas que foram creditados na conta Reserva de Reavalia-ção. Tal reserva é revertida para os resultados nos mesmos grupos onde são debitadas asdepreciações ou baixa de bens, sendo que em 1985, tal reversão foi de CrS 32.779.464 mil(Cr$ 50.678.531 mil pela Correção Integral) e em 1984 CrS 9.625.609 mil (CrS 50.580.318mil pela Correção Integral).

7. DIFERIDOTem a seguinte composição: 1985 —1?84

Pela Pela. . , eJa CorreçãoLegislaçao Integral

Custo CorrigidoIntrodução de Equipamentos de vôoAirbus A-300 253.383.388 79.370.555 253.483.925Boeing 727-200 36.505.893 12.724.765 40.638.790Boeing 737 1.264.782

291.154.063. ..92.095.320. 294.122.715.Gastos com Implantação de SistemasOperacionais e Administrativos 5.742.264 1.695.139 5.413.726

Custo com Emissão de Debèntures 5.049.389 2.121.946 6.776.810Total do Custo Corrigido _301.945.716_ ..95 .9J 2_.405. .306^31^.251 ^Amortizações Acumuladas JjS3.01.2_.683) .(73._495_.078)Saldo a Amortizar 201.227.694 232.818.173

8. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOSA. Composição por Financiadores

Saldos em1985 1984

CrSPela PelaUSS CrS USS , : =£ Correção

Leglslagao IntegralEXTERNOSEximbank 27.527 288.760.655 36.402 115.904.015 370.160.000Citibank 6.939 72.794.888 9.765 30.996.383 98.992.439Credit Lyonnais 26.279 275.663.836 40.750 129.746.342 414.367.923Continental Illinois 630 6.614.176 946 3.011.374 9.617.356Sumitomo 26.000 272.740.000 16.000 50.944.000 162.698.687BozzanoSimonsen 5.881 61.690.641 7.308 23.267.080 74.307.542Banque Paribas 59.825 627.568.210 59.825 190.484.003 608.344.400Dresdner Bank 31.600 331.493.716 36.013 114.667.013 366.209.415Midland Bank Ltd. 15.800 165.746.858 18.006 57.333.507 183.104.709Banespa GrandCayman 12.952 135.865.912 12.952 41.238.996 131.704.038

Sogeral 4.916 51.577.232 5.000 15.920.000 50.843.339Interatlántico 3.666 38.463.368 4.000 12.736.000 40.674.674Banque Française

duCom. Ext. 13.238 138.863.985 13.238 42.148.992 134.610.274Banco do Brasil 77.863 875.613.274 50.321 160.221.772 511.696.607Soiiety NationalBank 3.032 31.806.539 3.537 11.263.173 35.970.935

GPA-Group Ltd. 26.972 282.938.613 -Banespa L/C 1.411 14.804.956 -Juros Relativos aos

FinanciamentosExternos 6.882 73.354.013 6.567 21.033.783 67.175.110

Outros 2.331 24.448.309 1.657 5.273.978 16.843.385SUBTOTAL 353.744 3770.809,1.81. 322.287. 1..026..190.41.1. 3..277,320.833.INTERNOSCaixa Econômica do Estado

de São Paulo 12.167.815 9.139.644 29.189.071Banespa 2.876.142 3.893.984 12.436.126Bancos Privados Diversos 86.799.734 28.080.345 89.679.550Juros Relativos a

Financiamentos Internos 71.958.675 15.643.232 49.959.433SUBTOTAL 173.802.366. ____56.757_.205_ ,181.264.180TOTAL GERAL 3"944.6l"i~547" llÓ82.947.6Í6" 3~.'458".'585~.0Í3"ENCARGOS (Em 1985)

Sobre os empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira incidem juros que variamde 6% a.a. (fixo) a 2,25% a.a. acima do Libor ou Prime Rate.Sobre os empréstimos em moeda nacional incidem juros que variam de 6% a.a. a 30%

a.a. além da correção monetária com base na variação da ORTN.B. Prazos de AmortizaçãoAnos de Vencimento 1985 1984

Pela Pe.laLegislação

1985 (curto prazo em 1984) -_ 349.893.663 1.117.447.3831986 (curto prazo em 1985) l"'533.5~79''3~30~ JA5.445]~475~ |_368.695^570~1987 453.286.1 Í6~

~"Í32.37Í".6Í~6" ~ 422.75~2'200"

1988 a 1995 1.957.746.101 485.236.862 1.549.689.860Total a Longo Prazo 2.411.032.217. 733.053.953 2.341.137.630Total Geral 3~944.6Í~i~~5"47" {~082~.947.6i~6" 3~"458~.~58"5~~0~Í3"C. Garantias

Como garantia aos credores ou como contra garantia às entidades que concederamavais às operações de empréstimos e financiamentos, está hipotecada ou alienada fidu-ciariamente parte dos equipamentos de võo da Sociedade, representada por aeronaves outurbinas.

9. DEBÈNTURESO saldo em 31 de dezembro de 1985. CrS 166 211.816 mil. refere-se a 20.846 debèn-

tures conversíveis em ações escriturais, da especie sem preferencia ou quirografarias.com valor nominal unitário correspondente a 100 ORTN da data de emissão (outubro 82).O saldo em 1984 importava em CrS 50.769.752 mil (CrS 162.142.195 mil pela Correção In-tegral).

As debèntures tem seu valor nominal corrigido monetariamente, com base na variai,ção do valor nominal da ORTN e juros de 12% a.a. Para operações dentro do més se com-putará a correção por dias decorridos, levando-se em conta a variação da ORTN parati"mês subseqüente e dessa forma o passivo na data do balanço já engloba tal atualização1.11

As debèntures vencerão em 1 ? de outubro de 1987, mas tém cláusula de repactuaçào.de prazo que visa, mediante um prêmio de continuidade, adequar sua rentabilidade às con^dições de mercado vigentes na época. . "

A primeira repactuaçào ocorreu em outubro de 1983, a segunda em outubro de 1984 e , na terceira em outubro de 1985, sendo recolocados no mercado a totalidade das 20.846 de-bêntures de imediato.

10. ARRENDAMENTOA. De Terceiros

A Sociedade mantém cinco aeronaves Boeing 737-200 arrendadas, das quais duas,,com opções de compra junto à GPA—Group Limited pelo valor de USS 3.900 mil por aero- ;nave.B. A Terceiros

No exercício de 1985 a Sociedade arrendou três aeronaves Boeing 727, sem opção de'''compra. '"IMir,í

11. CONTINGÊNCIAS - 'A. Ativas Pl

A Sociedade é detentora de créditos junto a fornecedores de equipamentos de vóó'("Credit Memo"), a serem utilizados em futuras compras de peças e serviços e que soumente são reconhecidos como acréscimo patrimonial à medida que efetivamente realiza-dos. Tais créditos têm valor aproximado de USS 543 mil em 31/12/85. _B. Passivas o

Os processos fiscais, judiciais e trabalhistas, no país e no exterior, foram avaliados-pela Administração da Sociedade amparada nos consultores jurídicos. Para os casos em :que há expectativa de perdas, constituiu-se a provisão necessária no passivo, não halv.vendo outras perdas prováveis relevantes conhecidas. .,, „,

Com relação às indenizações trabalhistas, a política da Sociedade é de reconhecê-lascontabilmente se e quando efetivamente pagas, pois não tem plano ou intençào de nego-''"'ciação de direitos anteriores. '

12. SEGURIDADE SOCIALA. Instituto Vasp de Seguridade Social - AEROS ' "

A Sociedade é instituidora e patrocinadora do Instituto Vasp de Seguridade Social -AEROS, criado em 1977 e que objetiva a suplementação de aposentadoria e de outros ba-„nefícios previdenciários, assistenciais e filantrópicos aos empregados e familiares. Como *patrocinadora, a Sociedade recolhe mensalmente 4,42% sobre a folha de remuneração'bruta de empregados e dirigentes (inclusive sobre 13? salário), mais, durante 20 anos,.0,391 % sobre a mesma base, conforme avaliação atuarial de 1977, percentual a ser pei;ip,n j,dicamente revisto. As contribuições de 1985 atingiram o montante de CrS 15.600.782 mil,.correspondente a CrS23.845.396 mil pela Correção Integral (CrS4.362.365 mil eiCrS 22.909.398 mil em 1984, respectivamente). " °B. Instituto AERUS de Seguridade Social

A partir de agosto de 1982 a Sociedade passou a recolher recursos sob a forma deW1passe ao Instituto AERUS de Seguridade Social que objetiva a suplementação de aposert-tadoria e outros benefícios de funcionários de empresa e entidades ligadas à aviação, não.',abrangendo os funcionários da própria VASP, que são cobertos pelo Instituto VASP de Se-: >guridade Social - AEROS. A Sociedade recolhe mensalmente 3% sobre o total liquido d?receita de passagens aéreas voadas, e as contribuições de 1985 atingiram o montante de .CrS 40.199.772 mil correspondente a CrS 62.751.622 mil, pela Correção Integral(CrS 12.558.210 mil e CrS 65.126.896 mil em 1984, respectivamente). ,

13. CAPITAL SOCIALO Capital Social, subscrito e integralmente realizado, é composto de 281.857.159.1911

ações ordinárias nominativas em 1985 e 90.946.576.729 ações ordinárias nominativas em.1984, com valor nominal de CrS 1,00 cada. --min

14. EVENTOS SUBSEQÜENTES E PERSPECTIVASA.a Sociedade firmou contrato de arrendamento em março de 1986, de três aeronaves

Boeing 737-300, por um período de três anos, prorrogáveis por mais dois, sem opçáo de 'compra, a serem incorporados à frota atual entre abril e julho de 1986.

B. em janeiro de 1986 ocorreu sinistro com uma aeronave Boeing-737, sendo que a indeni-"1zaçáo do seguro correspondente cobre substancialmente o valor líquido contábil do"equipamento.

C.o plano de estabilização econômica recentemente implantado pelo Governo Federal,permite a perspectiva de um melhor desempenho da Sociedade para 1986, tendo enjvista o congelamento de insumos representativos na formação dos resultados, taiscomo os encargos financeiros (principalmente aqueles em moeda estrangeira), cóm-bustiveis e custos com pessoal. Tal conjuntura, aliada ao aumento na oferta de assentos"bem como do apoio significativo do Governo do Estado de São Paulo, deverá permitiruma melhoria no atual perfil de equilíbrio operacional da Empresa. -m

DiretoriaANTONIO ANGARITA SILVA

Diretor PresidentePAULO CLARINDO GOLDSCHMIDT

PLÍNIO LUCCHESI PIMENTAPOMPiUO MERCADANTE NETO

RICARDO CAMPOS CAIUBY ARIANILUIZ RENATO VELLEGO

DiretoresARISTEU TEIXEIRA DE MENDONÇA

Diretor Vice-PresidenteGLAUCO ROQUE DE PAULA SANTOSGerente do Depto. Contabilidade Geral

CTCRC SP 77.043

Relatório dos Auditores

irjtíom m*r193 « I

Aos Administradores da * T",l"VIAÇÃO AÉREA SÃO PAULO S.A. - VASP1. Examinamos o balanço patrimonial da VIAÇÃO AÉREA SÃO PAULO S.A. - VASP le-

vantado em 31 de dezembro de 1985 e 1984 e as respectivas demonstrações dos resul^tados, das mutações do patrimônio liquido e das origens e aplicações de recursos paraios exercícios findos naquelas datas e apresentados sob o título Pela Legislação. Nos-,sos exames foram efetuados de acordo com as normas de auditoria geralmente aceitas'e, conseqüentemente, incluíram as provas nos registros contábeis e outros procedimprf-Jtos de auditoria que julgamos necessários nas circunstâncias.

2. Em nossa opinião, corri exceção dos efeitos descritos nas Notas Explicativas 3A, 3L e 4/relativo ao tratamento dos juros sobre crediário, à imobilização de variação cambial exrcedente à variação da ORTN em 1983 e aos juros de financiamento agregados ao cüstodo imobilizado, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 representanv,adequadamente, a posição patrimonial e financeira da VIAÇÃO AÉREA SAO PAULOS.A. - VASP, em 31 de dezembro de 1985 e 1984, os resultados de suas operações, -a$;mutações do seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos corres;pondentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com os princípios de conta-bilidade geralmente aceitos, aplicados com uniformidade entre os exercícios.

3. Examinamos, adicionalmente, as demonstrações financeiras, para essas mesmas da-tas, elaboradas em termos de moeda constante e apresentadas complementarmentesobre o titulo "Pela Correção Integral". Em nossa opinião, mantidas as exceções co-mentadas no parágrafo 2 acima pelos seus valores corrigidos, as referidas demonstra-ções financeiras corrigidas, apesar de não requeridas pela legislação societária oupelos princípios de contabilidade geralmente aceitos, melhor refletem para fins com-parativos e de análise econômico-financeira, a posição patrimonial e financeira da VIA-.ÇÃO AÉREA SÃO PAULO S.A. - VASP em 31 de dezembro de 1985 e 1984. os resulta-dos das suas operações, as mutações do seu patrimônio liquido e as origens e aplica- "ções de seus recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas em ter-'",'mos de moeda constante de dezembro de 1985 e apuradas de acordo com os critériosdescritos na Nota 2, os quais foram aplicados com uniformidade entre os exercícios. ¦

São Paulo, 19 de março de 1986.DIRECTA AUDITORES S/C Artemio Bertholini

CRC SP 13.002 CT CRC SP 87.217 "T MG" "S SP"

Parecer do Conselho FiscalOs membros do Conselho Fiscal da Viação Aérea São Paulo S.A. - VASP. cumprindo "

determinações legais e estatutárias, examinaram as Demonstrações Financeiras da Em-. *presa relativas ao exercício de 1985, constituídas de Balanço Patrimonial. Resultado do •Exercício, Mutações do Patrimônio Liquido e Origens e Aplicações de Recursos. Combase no exame dos documentos acima referidos, e no Parecer dos Auditores Independen-tes, são de opinião que as mencionadas Demonstrações, complementadas pelas "NotasExplicativas", espelham a situação econômica e financeira da Empresa, atendem às dis-posições estatutárias legais e merecem aprovação da Assembléia Geral Ordinária.

São Paulo, 20 de marçò de 1986.NELSON AUGUSTO FREDERICO MAZZUCCHELLI -r-

LUIZ BAPTISTA PEREIRA DE ALMEIDA FILHO Yv

Parecer do Conselho de Administração v *

Após examinarmos as Contas da Diretoria, o Relatório dos Auditores Independentes g,o Parecer do Conselho Fiscal, manifestamo-nos por sua aprovação pela Assembleia dosaAcionistas da Sociedade.

Apesar das dificuldades ainda existentes, cumpre destacar a notória alteração da imíjgem da Empresa, em razão de medidas altamente saneadoras adotadas pela Diretori^-dentro de uma planificaçáo realista e dinâmica, alcançando uma posição invejável perantea indústria. "*

Consignamos, ainda, os nossos melhores agradecimentos ao Excelentíssimo Senho?.Governador do Estado. André Franco Montoro. ao Excelentíssimo Senhor Secretário dd$!Transportes, Adriano Murgel Branco, e às autoridades do Ministério da Aeronautica e. em,especial, às do Departamento de Aviação Civil - DAC. na pessoa de seu Diretor Geral. T&rnente Brigadeiro Waldir Pinto da Fonseca, pela confiança, estimulo e apoio dispensado^aos nossos trabalhos. m

São Paulo, 20 de março de 1986ORLANDO FIGUEIREDOPresidente do Conselho

Em ExercícioPAULO MELLO GONÇALVESPEDRO PAULO POPPOVIC

Conselheiros

JORNAL DO BRASIL Economia quinta-feira, 24/4/86 ? Io caderno ? 33

<è<*

Tropa de choque'

BNH mandou Caixa financiar

terreno superavaliado em 84

do TCU fiscalizará repartições

} Porto Alegre — 0 BNH autorizou a CaixaEconômica Federal a financiar a compra anteci-pada de um terreno no Rio de Janeiro, mesmosem a aprovação de seus técnicos, que foisuperavaliado em seu preço, e cujo projetohábitacional não foi aprovado e nem realizado.O' terreno, dividido em dois lotes, na rua Moacird| Almeida n° 219, foi adquirido pela Coopera-tiva Habitacional Vivência—Chavi, do Rio deJaneiro, ao preço de 48 mil 585 UPC (Cr$ 868 .milhões), em outubro de 84, de parte dosrecursos ficou retida na própria CEF comoforma_de "amortização do débito existente juntoaô agente financeiro".

' Do total financiado pela CEF à CooperativaVivenda, e avalizado pelo BNH, Cr$ 251 mi-ltíõesr98 mil foram liberados para a própriaCfe\como amortização de um débito existentejunto à Caixa. Mas não está claro, no contrato,dè quem seja esse débito. Essa e outras denún-cias serão entregues este fim de semana, numrelatório de centenas de páginas, ao ministro doDesenvolvimento Urbano, Deni Schwartz, aonjinisfro Paulo Brossard e à Polícia Federal, pelaAssociação dos Funcionários do BNH (seçãoRS).„Q dossiê contém inúmeras irregularidadessemelhantes nos financiamentos aprovados peloBNH e na construção de conjuntos habitacio-náis, em todo o país.' Segundo a Associação dos Funcionários doBNH/RS, até agosto do ano passado nada haviasfdo fèito no terreno, que, pelos valores atuali-zádos, vale hoje cerca de Cz$ 5 milhões (48 mill}PQ,.o que significa um real prejuízo para aCEF, já que o projeto habitacional Thomaz(Joelho não foi aprovado. O terreno é divididoejn dois lotes, sendo um deles com 60 metros del^rguja por 87 metros de comprimento e o outrocom 54,30 metros de largura por 87 metros decomprimento.

' O projeto denominado "Thomaz Coelho",que seria desenvolvido no terreno que pertenciaap BJ);Rio, não foi recomendado pelos técnicosdo BNH, segundo parecer do chefe da divisãohabitacional, A. C. Cramer Otero. Nele, otécnico diz que os custos do empreendimento"estãp,sendo revisados, o que poderia invalidarai recomendação já efetuada" (liberação dofinanciamento). "Por outro lado, não há dispo-nibilidflde orçamentária para a concessão doeVnpréstimo." No final, o chefe da divisão habi-tàcional CPHAB-2200 diz não ser oportunoehdqjjisar o pedido da CEF.

Âpesr deste parecer, o então diretor doIJNH, Arnaldo Prieto, recentemente nomeadomembro do Conselho de Administração pelopresidente Sarney, visou o telegrama 2095, envi-ado pelo gerente habitacional Osvaldo de Souzaap diretor de Habitação e Hipoteca da CEF,Miguel Ethel Sobrinho, informando que o Ban-co nada tinha a opor quanto à compra dotèrrénò para o projeto Thomaz Coelho, mas''que a viabilização do empreendimento depen-derá de mais análises técnicas e disponibilidadede recursos do Banco".Í

) r Superavaliaçãov O financiamento foi afinal aprovado e, em

ajbri!,de 1985, através do documento CPHAB-0000/613/85, o mesmo gerente habitacional Os-

valdo de Souza consignou que o valor de aquisi-ção foi de Cr$ 119.472 (4,89 UPC) o metroquadrado, contra uma avaliação técnica doBNH de Cr$ 60,035 (2,45 UPC) por metroquadrado, uma vez que "em pesquisa de merca-do na região foram encontrados valores maisaltos". Segundo o presidente regional da Asso-ciação dos Funcionários do BNH, Pedro Roc-kembach, existem provas materiais de que umoutro terreno com o dobro da área do terrenofinanciado pela CEF, no mesmo local, estavacom preços inferiores, comprovando-se a supe-ravaliação.

Pedro Rockembach denuncia ainda que, nocontrato de compra e venda do terreno, o agentefinanceiro (a Caixa Econômica Federal) nacláusula XX, item B, define que, dos Cr$ 839milhões 749 mil liberados para a CooperativaVivenda, CrS 251 milhões 98 mil seriam utiliza-dos especificamente para amortização do débitoexistente junto ao agente financeiro (não ficaclaro, aqui, quem esta devendo à CEF). Segun-do Pedro Rockembach, da AFBNH, essa cláu-sula demonstra "um desvio de recursos dofinanciamento concedido pela CEF, em benefí-cio da Caixa, de uma dívida que alguém tinhacom ela (provavelmente o BD-Rio, agente ven-dedor do imóvel), o que justifica a pressa daCEF em querer financiar antecipadamente oimóvel.

— Esse é um exemplo das várias irregulari-dades que ocorrem há anos no BNH. Alémdesse projeto que não foi aprovado, a Coopera-tiva Vivenda-Chavi possuía um outro projeto,denominado Itaguaí, também no Rio, e que nãohavia vendido nenhuma unidade habitacionalaté agora. Ainda havia estudos para novosprojetos pela mesma cooperativa: o projetoWashington Luiz, Cabuçu de Baixo, Duque deCaxias e Henrique Costa, todos no Rio". Pedrolembra que, para que um projeto habitacionalpelo sistema cooperativista seja concluído eaprovado, é necessário que os associados seunam e assumam a compra das unidades habita-cionais. "Está claro que os recursos estão sendoliberados para dar dinheiro às construtoras, sãoforjadas iniciativas de cooperativados sem levarem conta levantamentos exigidos pelos progra-mas cooperativos."

OmissãoO presidente nacional da Associação dos

Funcionários do BNH, Júlio Marques Neto,licenciado da chefia da divisão Financeira daCarteira de Programas Habitacionais, tambémfoi omisso nas irregularidades do órgão, poissabia e nada fez para que elas fossem apuradas,disse o presidente regional da AFBNH, PedroRockembach. Júlio Marques Neto era o chefeda Divisão Financeira quando foi financiado oterreno da Rua Moacir de Almeida.

No documento elaborado em agosto de1985, "Proposta do novo programa de coopera-tivas habitacionais", susbscrito por Júlio Mar-ques Neto e outros nove técnicos do Banco,foram admitidas várias distorções: "o BNH mos-tra-se sensível às pressões da indústria da cons-trução civil que, em meio à crise, amplia suaparticipação informal nos programas, aumen-tando os custos e fragilizando-o ainda mais", dizo texto.

Brasília — O mais velho dos "fiscais"brasileiros entra em ação: a partir do dia5 de maio, o TCU — Tribunal de Contasda União — vai colocar uma "tropa dechoque" nas repartições para fiscalizar aaplicação dos recursos públicos, dentrodos órgãos e entidades aa administraçãodireta e indireta da União (em todas asrepartições dos três poderes: o Executi-vo, o Legislativo e o Judiciário).

Para começar a fiscalização, estãoprevistas 211 inspeções em todo o pais,segundo determinou o presidente doTCU, ministro Fernando Gonçalves. A"tropa de choque" foi criada há menos deum mês pelo ministro Gonçalves e contaatualmente com 300 técnicos de controleexterno, altamente especializados. Mas oministro esclareceu que não pode revelaronde os fiscais vão agir para não prejudi-zar a investigação.

Vida novaO presidente do Tribunal de Contas

da União lembra que o TCU é, naverdade, o mais velho fiscal mie apareceuna República do Brasil: o Tribunal foiidealizado por Rui Barbosa e criado em 7de novembro de 1890. "O TCU vemresistindo aos tempos, ganhando e per-dendo prerrogativas e agora, com a NovaRepública, está passando por uma fase dereformulação: nós não queremos maissaber dos escândalos, dos desvios de

dinheiro público através dos jornais; que-remos — isso sim — ser a fonte denotícia, descobrir onde estão os erros,quem são os culpados."

O ministro Fernando Gonçalves, des-de janeiro na presidência do Tribunal decontas, acha que o tribunal tem muitomais poder moral do que material. Eleespera que a futura Constituinte discutamais poder para o TCU, para que otribunal possa, por exemplo, proclamar o"impedimento de responsáveis por des-vios de dinheiro do povo.

Até agora, o TCU tem poder parajulgar os chamados "crimes de colarinhobranco", aplicar multas e daí encaminharos processos para os canais competentes— como a Procuradoria Geral da Repú-blica: foi o caso do escândalo da manaio-ca, da Delfin, da Sunaman, das polone-tas, etc.

Por ano, passam pelo julgamento doTCU uns 30 mil processos. De janeiro atéhoje, correram lá mais de 8 mil proces-sos. "Para sermos os guardiães do dinhei-ro do povo, do dinheiro público, precisa-mos de mais gente" — afirma o presiden-te do Tribunal. O ministro FernandoGonçalves acredita que

"vai dar certo".Ele espera ter 900 fiscais até o fim doano. O TCU também conta com a ajudado povo: "Vamos ter um telefone só parareceber denúncias, de todo o país" —anuncia.

Arquivo

Público saca da poupança

para gastar no comércio

São Paulo — Parte dos Cz$ 40 bilhõesque foram sacados das cadernetas depoupança está sendo utilizado nas com-pras à vista de bens de consumo duráveis,ampliando as vendas do comércio geral.As vendas de televisores a cores são,hoje, 20% superiores às de abril de 1985;os automóveis têm filas de até 150 dias,devido à grande procura, e as vendas dossupermercados cresceram, em média,10% em comparação com igual períodono ano passado.

O comércio está aquecido e a estima-tiva das associações comerciais do Esta-do, da Federação do Comércio e do clubede Diretores Lojistas é a de um cresci-mento de vendas de 10% para este anoem relação a 1985, um ano excelente.Empresários, inclusive o presidente daFederação das Indústrias do Estado(FIESP), Luís Eulálio de Bueno VidigalFilho, observam que o aquecimento sedeve ao congelamento de preços. "Todosquerem aproveitar, antes que ele acabe",afirmou um dirigente da indústria auto-mobilística.

Todos os empresários lembraram queo prazo máximo de financimamento é dequatro meses para a venda de bens deconsumo duráveis. Entretanto, como ex-plicou o presidente do Mappin, CarlosAntônio Rocca, há empresas que estãofinanciando, com recursos próprios, com-

pras a prazos maiores, principalmenterevendedores de automóveis.

Shoppings, grandes magazines e lojasde todos tipos estão cheias. Um empresá-rio explicou que não é somente televisorque se vende hoje, mas também apare-lnos de som, vídeo-cassetes, video games,batedeiras, fogões, geladeiras etc. Amaior fábrica de geladeiras do país, aBrastemp, está trabalhando a plena car-ga, para tentar abastecer o mercado, masnão está conseguindo, revelou um diri-gente da empresa.

A Associação Comercial de São Pau-lo, com base em levantamento do Institu-to de Economia Gastão Vidigal, concluiuque em março, quando começou o pro-grama de estabilização da economia,nouve uma queda no número de títulosprotestados: diminuição no requerimentode falências e de falências decretadas; nonúmero de concordatas requeridas e de-feridas.

O mais importante, segundo estudodo Instituto da Economia Gastão Vidi-gal, é um crescimento nas consultas aoServiço de Proteção ao Crédito de 61%em relação a março do ano passado, umaumento de 4,5% no número de pessoasque tiveram seus créditos reabilitados,também em março deste ano em relaçãoa igual período do ano passado.

Barbosa deixou Jari por motivo particular

Edmundo Barbosa garante que

projeto Jari se consolidouDepois de quatro anos na presidência da Companhia

do Jari, o embaixador Edmundo Barbosa deixou o cargona última terça-feira. Para o seu lugar, numa substituiçãonatural, foi nomeado o general Costa Cavalcanti, ex-presidente da hidrelétrica Itaipu Binacional.

A saída do embaixador ao comando do Jari não estáligada ao desempenho do projeto, que, segundo explicou,"está com a situação financeira consolidada". Foi resulta-do de uma decisão particular, disse.

O ex-presidente da Companhia do Jari tem 69 anos, éfuncionário do Ministério das Relações Exteriores, ecomeçou a trabalhar no grupo Caemi (que controla majori-tariamente o Jari) em 1964, como consultor. Na áreaoficial, exerceu ainda a presidência do Instituto do Açúcare do Álcool (IAA), comandou a delegação brasileira quenegociou os acordos aéreos do Brasil no GATT. e foitambém o representante do Brasil na primeira reunião daUNCTAD, realizada em Genebra.

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AVISO AOS ACIONISTASDISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS

A wtir.do dia 02.05.06, será iniciado o pagamento do 59? Dividendo, a razão deCz&MO (nove cruzados), por lote de I.OOÓactes, conforme deliberação pela reuniãodesta data do Conselho de Administração, na forma do disposto no art. 29 do EstatutoSocial. Os acionistas que possuem conta-corrente no BRADESCO e nos Bancos con-veníàdòs - BANCO DO BRASIL. ECONÔMICO, UNIBANCO. ITAU e BAMERINDUS.e que comunicaram essa condicSoà Instituição Financeira Depositária, terfloseusdivi-dendos creditados automaticamente naquela data.Os acionistas n3o correntistas receberão, via postal, no endereço constante dos regis-

J tros da Instituiçflo Financeira Depositária formulário apropriado, para se habilitarem aorecebimento do dividendo independentemente dessa providência, esses acionistaspoderão a partir do dia 02 de maio próximo, tomar a inciativa de se apresentarem asagências do BRADESCO de sua preferência, para essa habilitação, em todo TerritórioNacional.

í A companhia pagará o dividendo á pessoa, que na data do ato de sua declaracáo doConselho de Administração, em 03.04.86, estava inscrita como proprietária ou uiufru-

¦ tuârláda aefio, sem prejuiio daquelas negociadas em Bolsa anteriormente á realizaçãoI daitfòniáo do Conselho de Administração que deliberou tal distribuição

IftrfPbèTO DE RENDA: Por ocasião do crédito ou pagamento, será retido o ImpostodelTenda devido, observadas às disposições legais vigentes.

Rio de Janeiro, 03 de abril de 1966.cb" Presidente do Conselho de Administração

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AVISO AOS ACIONISTASPAGAMENTO DE DIVIDENDOS E BONIFICAÇÃO

EM AÇÕESOlVIDENDOSA partir de 24.04.86 iniciaremos o pagamento de dividendos ã razão de CzS 2.30para ceda 1.000 ações ordinárias ou preferenciais, conforme deliberação da As-sembláia Geral Ordinária e Extraordinária de 13.03.B6.O pagamento destes dividendos será feito contra a apresentação dos certifica-dos, titulos múftiplos ou cautelas, ou do cupom n.° 32, este devidamente coladoem impresso apropriado, fornecido nos locais de atendimento.Os possuidores de ações nominativas poderão receber seus dividendos nos lo-cais de atendimento ou. opcionalmente, através de sua conta bancária, para oque deverão indicar, por carta, o banco, agência e número de sua conta correnteAs pessoas jurídicas dispensadas da retenção do imposto de renda na fonte de-verão apresentar-se munidas de declaração, de acordo com a Instrução Norma-tiva da 9RF n.° 067 de 30.09.81, atê 21.08.86, quando os dividendos não retira-dos serão tributados na fonte.AUMENTO DO CAPITAL SOCIAL E BONIFICAÇÃO DE 31,25%A mesma Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária de 13 03.66. aprovou aelevação do Capital Social de Cz$ 120.000.000,00 para CzS 503.055.000.00.mediante capitalização de reservas e lucros acumulados, com distribuição deAÇÕES BONIFICADAS. na proporção de 31.25% sobre as atuais açòes. ouseja, 10 ações bonlficadas para cada lote de 32 ações possuídas, da mesma es-pécie, com direito integral em relação ao próximo dividendo que vier a ser decla-rado.O novo capital, de CzS 503.055.000.00. é representado por 13.991.250.000ações ordinárias e igual número de ações preferenciais, sem valor nominal.A entrega das ações bonificadas será feita a partir de 24.04,86. contra a apresen-taçào dos certificadosMitulos múltiplos ou cautelas, ou do cupom n.° 33. este de-vidamente colado em impresso apropriado, fornecido nos locais de atendimentoLOCAIS E HORÁRIOS DE ATENDIMENTOSÃO PAULORua Edison n.° 53 - Campo BeloTelefones: 531-1835 e 531 -4982Horário: das 9:00 as 11:30 horas e das 14 00 as 17 00 horasRIO DE JANEIROAvenida Rio Branco n.° 50 - 5o andar - CentroTelefones: 253-3940 e 253-3830Horário: das 9 30 as 11 30 horas e das 14 30 as 16:30 horasDIREITOS ATRASADOSOs senhores acionistas que ainda náo exerceram seus direitos relativos aos cupons n.os. 1 a 31. poderão fazè-lo nos locais de atendimento acima mencionadosIDENTIFICAÇÃOOs acionistas ou seus representantes deverão comparecer munidos de sua iden-tidade e C P F . em comparecendo representantes, deverão apresentar, tam-bem. documento que comprove essa condição No caso de procuraçao. amesma devera ter a firma reconhecida

São Paulo 23 de abril de 19B6A ADMINISTRAÇÃO

CIA. SIDERÚRGICA PAINSm8DNCnVAJ AC04V1AO NKXXlACAiHAl KXiAJot vA*om

SOCIEDADE DE CAPITAL ABERTOCGC 20.141.321/0001-13

8ALANÇOS PATRIMONIAIS(em milhares de cruzeiros)

ATIVO

CIRCULANTE:Caixa e bancos Aplicações Financeiras . . .ClientesEstoquesICM e outros impostos arecuperarOutras contas a receber. . .imposto de renda diferido .Despesas pagasantecipadamente

TOTAL DO ATIVOCIRCULANTE

31 de dezembrq1985 19843.905.686 3.319.636

10.017.938 22.484.03990.993.239 28.727.58056.053.746 19.189.66410.278.604 1.283.2382.234.910 1.007.5762.661.551 648.9644.384.279 1.572.362

180.529.953 78.233.059

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO:Empresas controladas ....Outras contas a receber....Depósitos para incentivosfiscais

Bem destinado a venda(deduzidos 4.458.272 em1985 e 1.353.252 em 1984 deprovisão para perdas) ....Empréstimo compulsórioà tletrobrás

PERMANENTE:InvestimentosImobilizadoDiferido

3.783.816152.564625.477

62.18920.682.71725.306.76338.983.666

164.029.3755.835.836

208.848.877"414.685.593

2.318.29163.725

135.335

62.1895.579.2878.158.8275.938.785

50.404.9921.780.397

58.124.174144.516:660

PASSIVO31 de dezembro

1985 1984CIRCULANTE:FornecedoresEmpréstimos efinanciamentos

Salários e encargos sociais .IPI, ICM e outros impostos . .Provisão para contingências.Dividendos propostos . . . .Outras contas a pagarEmpresas controladas . . . .Imposto de renda

TOTAL DO PASSIVOCIRCULANTE

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO:FinanciamentosImposto de renda

35.078.512 13.432.288

45.233.4949.424.355

17.683.4831.400.0002.782.7483.313.8943.865.821

36.199.7022.684.3284.156.6481.250.000

317.898587.427

1.088.6155.128.802

118.782.307 64.845.708

PATRIMÔNIO LÍQUIDO:Capital socialReservas de capital . . ,Reserva de reavaliação ,Reservas de lucros . . ,

15.997.250 3.914.40710.720.261 792.84826.717.511 4.707.255

22.950.000 7.270.242178.202.306 50.866.200

11.251.07156.782.398 16.826.655

269.185.775 74.963.097414.685.593 144.516.060;

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS(em milhares de cruzeiros, exceto lucro por ação)

RECEITA OPERACIONAL BRUTA:Venda de produtos (inclui 2.115.070 em 1985e 3.486.228 em 1984de incentivos à exportação)Impostos incidentes sobre vendasCancelamentos e abatimentos

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDACUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOSLUCRO BRUTO OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS:Resultado de equivalência patrimonialOutras

Exercício findo em31 de dezembro

T5551984

572.578.64485.690.925

2.709.605484.178.114341.107.770143.070.344

155.515.79321.267.391

482.025133.766.37786.436.38447.329.993

DESPESAS OPERACIONAIS:De vendasAdministrativas e gerais (inclui 1.564.800 em 1985 e 684.515 em 1984 de honorários

da Diretoria e do Conselho de Administração)Financeiras (deduzidos 50.143.162 em 1985 e 9.824.069 em 1984 de receitas)Depreciações e amortizações (deduzidos 16.937.929 em 1985 e 4.353.336 em 1984apropriados ao custo da produção)

LUCRO OPERACIONAL . DESPESAS NÃO OPERACIONAISSALDO DEVEDOR DE CORREÇÃO MONETARIA . . .LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDAIMPOSTO, DE RENDALUCRO LIQUIDO DO EXERCÍCIOLUCRO LIQUIDO POR AÇAO DO CAPITAL SOCIAL.

2.790.49345.586

2.836.07936.635.68416.026.85647.960.042

1.362.906101.985.48843.920Í935

6.684I 38.455.7471

5.458.504410.242

5.868.7467.80

184.63213.801

198.4339.914.3095.673.4756.129.959

363.62722.081.370

206Í717)5.553.585)

19.686.7545.298.904)

14.387.85019.13

Divinópolis-MG, 31 de dezembro de 1985CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Antonio Augusto de Vasconcellos NetoRalph WeberGunther Heinrich Porst

João Carlos Santos MaderGastão da Silveira SerpaLuiz Fernando Sarcinelli Garcia

DIRETORIADalton Nosé - Diretor AdministrativoGunther Heinrich Porst - Diretor Financeiro

Ralph Weber - Diretor TécnicoAntonio Carlos Cascão - Diretor Comercial

J-evi F. Seabra - Gerente de Organização e Controle; César de Oliveira - Contador - CRC/MG 12043- C.P.F. 011.552.966-72

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Guahyba da volta por

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>a, de Porto Al'egre, com 78 anos de . , » * ^ V '. _ pra'porto Alegre.S

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^ar^esteano^cercac^SCz$ 300mHV'^'vnilid7imSgcm'de avcmurci^os^ue csla^

Sraqao de uma empresa que impressiona lerar suaextingao [ jhiao apenas pela extraordin£ria capacida- Seir. credito e com acesso vetado Jos,

a*v>"f>iTrr",si I1£, ^ 0±f^sssia3l ^x?s?»S

nessas- historias s ssssaasscJideranga do raercado e a visualizaqao de para atuamuma tentativa de venda da gem, dcstacando que "as cond.goes de nF nLa peqlena e anUga industria de recu- samente, transformou seus fornecedoVes-«m ambicioso piano que ultrapassa Rio Guahyba para um empresSno pauli- sobrevivencia da empresa eram quase UtL JerS de fios em SSo Paulo que ®m^ancons- p™os a usar °, Ba"co*4•mercado national. A sua recuperagao, »• A negociaSao nao pros^rou e, por nulas cons.derando.se os aspectos pecu- TrWCQn depois adquiriu o controle da malharia Rodhia Banco Fisiba Banco HoeclRVigor, ocorreu num espaqo de seis meses, sugestio do presidente do Smdicato da hares desseUpode empresa que v.v.a da SUCk5>MJ STweetuma emTresa de medio porte Ba"c0 C.ba-Ga.gy" relembra ele refe-;"depois de ter o seu controle acionario Industria de Fiagao e Tecelagem de Sao sazonahdade de seus produtos e se acha- do setor e|e era credor de US$ 1 milhao "ido-se aos seus credores efornecedoresjtransferido de herdeiros da famflia Mila- ^ulo, Lu.z Amenco Medeiros, os her- va a tres meses do termo final da concor- ™ s«°^el? ei»J^

Companhia Brasileira de ™tena-pnma sintetica. Com essa for-;*ii, de Sao Paulo, para os dois irmSos Metros da famflia Milam despertaram sua data que requerera em 29 de marqo de L EntremstoVe ComS^ mula' Passou a con,ar com est01ues ParaaJWolf e Jaime Gruenberg tambem de Sao atenqao para negociar com o propno 1983 . A extinqao da empresa, que garantir a produqao da empresa. Exetu-*•Paulo hoie radicados no Rio Grande do advogado, que, no passado, ao lado da contava, entao, com 650 funcionarios, Toda a negociaqao para que assumis- tado pelas cooperativas de la do Rio-£ul

famflia de imigrantes, adquiriu grande era iminente e quase certa", acrescentava se o controle da Rio Guahyba — que Grande do Sul, nao podia comprai? a1'¦i Fundada em 1908 pela famflia Bier, experiencia no ramo da tecelagem. norelat6rio. contou com a interveniencia, inclusive, materia-prima mais traditional do seusilio Guahyba venceu as duas grandes Somente agora, Wolf Gruenberg, 38 A situaqao parecia mais grave, ainda, do entSo Ministro do Planejamento ramo. Ainda hoje, Gruenberg lembra!osftuerras e as sucessivas crises do setor de anos, nascido em Wolfrats-Hauser, na pelo fato de encontrarem-se os funciona- H W m previa a utilizaqao desse credito para meses a fj0 que percorria, semanalmenje,;fiasao e tecelagem do pais, passando dos Alemanha, recorda com certo alfvio toda riosdesmotivadosevivendoaangustiada ¦ W m reforqo do capital da empresa e sua 5 mil quilometros para comprar la des"modestos

ponchos e palas (vestimentas a epopeia de compra e recuperaqao da incerteza, diante da concordata e da H M recuperaqao. Isso constou, inclusive, do p0rta em porta, comprando diretameAte?iipicas dos gauchos) dos primeiros anos empresa. Para amigos, ele chegou atd expectativa de falencia, da falta de equi- —m protocolo assinado para a compra da dos produtores. Ele e o irmao fizerim*^ie sua produgao para uma diversificada admitir haver caido numa espetie de pe tecnica para conduzir seu parque in- companhia. A divida, no entanto, nao foi jss0 durante muito tempo. !•linha de produtos de pura la e mesclados "conto da concordata", recebendoo con- dustrial, com uma equipe administrativa paga e a promessa ministerial nao pode Virada « «de la. No seu desenvolvimento, tornou-se trole de uma companhia a caminho da desatualizada com a realidade do merca- ser cumprida pela aproximagao do fim do Vlraaa ,xonhecida de todo o mercado brasileiro, insolvencia para ser literalmente "que- do e as modernas tecnicas gerenciais, Governo. Ate hoje, ele prossegue na A tarefa foi mais difi'cil para os jr-n-notadamente das regioes mais frias, con- brada" em suas maos. "Foi de fato tudo isso aliado a venda da colegao de batalha judicial para receber a importan- maos Gruemberg, como eles propriosf¦Sumidoras de seus tecidos, projetando sensagao, em 18 de dezembro de 1984, tecidos de inverno a precjos defasados, cia que, na 6poca, permitiria melhores confessam, porque precisaram restahde-"•sua imagem tambem no exterior, embora quando me vi presidente da Rio Guahy- inexistencia de mat6ria-prima em estoque poderia permitir que a empresa viesse a condiqoes para tocar o novo empreendi- cer os m'veis de produqao, reconquistar o|;suas exportagoes nao tivessem sido tao yba, sem credito, sem fornecedores, qua- e toda a pressao de medidas judiciais de quebrar em nossas maos. Foi urn grande mento. mervado perdido, e ao mesmo tempo'|expressivas para a epoca. se sem estoque, com mais de 80% de cobranqa de dividas nao resgatadas pela desafio e resolvemos enfrenta-lo", diz llgem ^^,.0 s6 nQS restava 0 tra. desenvolver uma "dolorosa" caminhajda^| Nos anos mais recentes, passou su- ociosidade, num clima de recessao e sem empresa. hoje, orgulhosamente, o advogado em- ba[ho„ afjrma W(J|f Qruemberg recor- de negociaqao para salvar os creditor e.i-cessivamente de maos, inclusive atraves recursos sequer para pagar o 13° salario "Tudo poderia acontecer, mas nao presirio. ' 6' aliviar a pressao dos credores. [ ;•de um consorcio formado pelas famflias Num determinado momento, numa aX3asparian, Frujuelli, Almeida Prado execuqao movida por compradores lie"^Milani. Atraves de composiqoes internas ! |H debentures da empresa, quase a Rio*°do controle acionario terminou transferi- ",•

llN^I „ n VM,1 Jnvwln Guahyba perdia suas instalaqoes. Um;da para doze herdeiros da famflia Milani #— »• '^'s *' ¦" —tioraeem e Dom senso marcam a muaanca I equi'voco do Cartorio Judicial levou' a;.(que ate a decada de 60 foi detentora da W*"* K .

leilao o predio e as maquinas, antes;-Industria Gessv. de Valinhos. SP). Nao %>' ' ' n . „ . . ,noc ,. _ . mesmo dedecidir-se a pendencia judicial.SSLX i mais ois. '^QfilM I A Rio Guahyba pfetcnde captar to^i, d^-ema, Omentog ggST* Foi ai que a experii, do aLgabo"."econflmica que se seguiu a 1982 e, no aao S S. SiiSdoTenJuS vttimZ Tm%S™VxmT- fafcnciaa e»itou a catanroie. "Seria am-•seeuinte, requereu concordata com a es- ^ s5o de aqoes, para reforqar o capital- tecidos levts, permitindo h empresa crescimento ae l o/o sod golpe de morte". » *bperanca de saldar, em dois anos, o seu • • de-giro e executar o seu primeiro operar o ano todo. Graqas a isso, cio anterior. O lucr 01 — Apesar de tudo, conseguimos! aJJ« ,¥. ll-His'' * mx- • comercializou, no ano passado, 200 milhoes, em comparaqao a um prejui- ® m„i Jpassivo de Cr$ 50 bilhoes, na 6poca. programa de expansao. A lddta ' .... ,n mprmin naradn rtr M ? tempo, saldar as dividas, recompor a, Antes disso, houve algum esforqode : ft realizar, ao todo, um investimento mil metros hneares de tecidos, numa ... imagem da empresa, restabelecer a cqn-„-recuperaqao do seu antigo prestigio, che- JUIH kH| Villi equivalente a US$ 2 milhoes, o sufi- vanedade de 55 padroes. Este ano,

R! . completamente fian?a dos emPre6ados, dos fornecedores;-gando seus proprietaries a renovar |S|aH |fi

ciente para equipar a empresa no Pretendc Pr°duzir mais de 1 "iilhao emt^ S 1^70% do mercado e da rede financeira e- hoie' J* estemos;

-modemizar quase 60% do seu parque » | sentido de voltar-se, tambem, parao «»emetres.Pensa ainda,exportar200 S3, «T, mil"oo diemes ca- pensandoemnovosempreendimentos^:industrial. Esse esforgo nao foi acompa- ¦M#--¦!-' mercado externo. a 300 toneladas de tops de la e abnr dastradosem todoQ -seconce,,,^ respira al.viado Wolf Gguenberg, qae,-;"nhado de outras medidas, notadamente ; H ¦- "1 - tt . . , , novas areas de comercializaqao, nota- . _rin(,jn!l|_-„t- pQtaHnc cut! em reconhecimento ao seu esforqo, Joi^;no oiiupo do maikaiug, de foima FBI WM i 7, JSiKSTsi ^ciadocomo-Enipre^odoA^,;.loma-la mais agrmra no merca o. Gruenberg conumdou produzia atligos de la pata setem a"ereaoo. do Sul(20%), RiodeJaatiro.Paianii q'^iteco'nmtagSmoSod^'CidadS

Mudanga recuperaqao vendidos num penodo de seis meses. A Rio Guahyba fechou o exera- e Santa Catanna. Emerito" de Porto Alegre. i «| A empresa caiu nas mSos dos irmaos —— » »

A. Silva deu imcio a industrializagao de Tres Rios

Em 1920 com 11 anos de idade A Para quem acredita que um moinho assumem maior importantia, fornecendo"chegava ao Brasil o imigrante Americo XJICTOPT A algo simples, em que os gr§os de trigo sao inclusive para a Cobai e a Merenda

,Silva Seu initio nao foi muito diferente nljlUKlAa apenas tnturados, e diffcil imaginar o que Escolar, atravfe de concorrencia de que.dodetantosoutrosquevinhamembusca nr acontece em seus seis pav.mentos. No participa.ide novasoportunidades: trabalhounuma I mJEj piso inferior ficam os motores que acio- Nessas fdbricas tambem se encontra II| Hihbspedaria no Rio Comprido, obtendo I nam as maquinas, que ocupam todo um alto grau de automa^ao, assegurando^depois uma colocaqao na Companhia I SUCESSO prddio. O tngo e aspirado para cima, uma qualidade uniforme a seus produtos.rCervejariaBrahma,onde sedimentousua onde sofre uma pnmeira hmpeza, sendo A fabrica de biscoitos, por exemplo, ... .. _ '*">*-formasao profissional. depois molhado e posto para descansar. constitui-se numa seqiientia de mSquinas H Mfe¦ Sainda da Brahma, conseguiu algu- segu'da sofre moagens sucessi- com jq metros de extensao, iniciando-se ^•"mas representaqoes, que o levaram vas' passando de um andar para outro com as masseiras, onde sao misturados os > ^"perconer o interior do Estado do Rio, —' por aspiraqao, ou por gravidade, atraves jngredientes, a que se segue um forno de

Minas e Sao Paulo. Nessas andanqas tM de tubos, indo de uma maquina para ^ metros, ao fim dos quais os biscoitos MJconheceu Tr6s Rios, resolvendo la se r~m outra sucessivamente, sendo separado s5o embalados. m ^ W-estabelecer, com uma industria voltada H em vSnos estSgios atravds de peneiras ^ -Lparaorefinodea;ucar,balasedoces. ¦ espccim. Tranquilldade |. Assim, em 1929 era fundada a A. ¦ ^J| O proMssoperrniteum aprove.ta- n cmnre^rio Laerte Dias da Silva ll» * *

HSilva & Cia Ltda aue foi a nnmeira mento de 76 a 78% do tngo em fannha, O empresano Laerte Uias aa silva ^ i ;S. j. . - , *T . J.. P ficando o remanescente como farelo des- um homem tranquilo e afavel, cuja vida ..industna de Tres Rio, o que inclusive ncanuo o remanescenie como iareio, ucs HprfiraHa a cua industria * *PYniira a «ia mrinsa inraiiTaran inntn tinado a fabncacao de ra$oes. Da fannha mtegralmente aeaicaoa a sua inaustria.

.exphca a sua cunosa localizagao junto obtida 40% sao do tioo especial empre- Casado hd 23 anos com a psic61oga Rita Pi»pra?a pnncipal, bem no centra da cidade oouua, w/o sao ao upo espenai, cmprc „ . . . . . .j fi.h f>||-_na/nnr»naH»hsviannrali eafahrica - • w i .j j d . a v gada na fabncagao de massas vitaminadas Teixeira da bilva, tem aois iunos. uaunaepocanadanaviaporali.eataonca mercio Moageira Ltda., de Petrdpohs, e e Daes esoeciais e 60% do tipo comum, dia, que 6 estudante de medicina, ^•acabou se constitumdo num nucleo de Buaiz Indlistria e Comdrcio, de Vitdria. „t^zada 5?So bisroitos e^iSaToes AmdrJco, estudante de economia e que 4"desenvolvimento O

faturamento da empresa saltou de comuns trabalhana irea comercial da industria. 1• Em 1932 a industna mudou sua razSo Cz$ 14)3 r.lllh6es em 84 para Cz$ 48,7 COyr!a caracteristica da industria de- Residindo em Tres Rios numa das 4"Uda

m^ntendo^refino de^ca'/e milhoes em 85, g^ndo unpcBtos sobre cone de trabalhar com produto subsidia- melhores casas da cidade, li recebe os ^¦passandoatrabalhartambemcomsabio, ^ih^sfczIeSSa^ do: o trigo 6 vendido aos moinhospor77 amigos para uma feijoada ou chunasco 1

|b»ieficiaiiieMo de atroz e fabricadlo de ddTSJuba. Qumze anos depois, o moinho de Venda de fannha de trieo P ^ 0SP"a j";re 3 ooiares, se impor prefennao a viaa caima aa ciaaae aeifuba foi adaptado pira trabalhar com Venda de 'f" "8 tado' e 248 d61areso produto nacional. in,erior h agitagao do Rio.;trigo — hoje a principal atividade da Automatiza?So Em funqao disso, osmoinhos trabalham Administrador de empresas, comsindifistria—com uma produto initial de O moinho i totalmente automatiza- com cotas, sofrendo rigida fiscalizagao. Escola Superior de Guerra H . f J~3A toneladas diarias. do, desde o recebimento do trigo, por um Trabalhando "esse^stema, oessen- ^^^'^^^0 nos Estados 1« Atualmente as Industrias Americo ramal ferroviario pr6prio, ate a saida do cial & que as cotas sejam mtegralmente Djas da si|va ingressou 1.. A ]:Silva S.A., denominaqSo assumida em produto, que cai ensacado nos cami- utilizadas, para que nao venham a ser na

emnresa em 1951 como caixa, passan- ML. i-1957, compoem-se de moinho de trigo, nhoes. Isso explica o baixo numero de reduzidas Com isso, o momho trabalha naempreMemwMcomo ^

,p ^ | "'¦BllHlM^fabricas de massas, biscoitos e ragoes empregados da industria — apenas 200, "?lte e d,a. cumpnndo 140 toneladas ores?Sgncia em 1965 - -.m,. *"balanceadas,atendendoaosmercadosdo incluidoopessoaldeescritorio. didnas,emboratenhacapacidadeinstala- presioenciaem im

llf ¦¦ ¦¦ '

interior do Estado do Rio de Janeiro, O moinho novo foi construido na da para operar ate 250 toneladas dianas. A associaqao com os grupos de Petr6- mf, %"Minas Gerais e Sao Paulo. Seu capital d6cada de 50, ocupando um predio de Trabalhando com limites tao defini- polis e Vit6ria deu-se ha pouco menos de | | •" i.

Jde Cz$ 3,628 milhoes, devendo passar seisandares. Os investimentos foram vul- dos, e um lucro operacional de ate 5%, dois anos, marcando uma nova fase de-este mes para Cz$ 12 milhoes, repartido tosos para a epoca e a industria enfrentou "tem epoca em que a gente trabalha no expansao da empresa, que tem pianos de *'.7^*. r *rCentre Laerte Dias da Silva, filho de serias dificuldades em sua implantaqao, vermelho", acentua Laerte Dias da Silva. estender suas atividades em industrias sJf/\ ^ | 1I|mP^p1|^Americo Silva e atual presidente da em- tendo que hipotecar todos os seus bens Nessas epocas, a fabrica de biscoitos, conelatas, attm de ampliar as linhas de , V h -' _ pmDresa 6 ummarco na cidade em aue crpsr'piiipresa, e seus associadcJs, Industria e Co- para levantar os recursos necessarios. marca Cratt, e a de massas Beija-Flor fabricagao de massas e biscoitos. Ainda hoje a empresa e um marco na ciaaae em que crescpn

-J r....

O BANERJ E VOCE P^IO? 1

PROMOVEM BANERJ

DESENVOLVIMENTO DO

ESTADO DO RIO DE JANEIRO« >< ¦

, ' i ilium !¦> Jiiii—nwnwiM^ltl

cima de

"falência

iminente

dando que precisou abandonar sua bancajde advocacia em São Paulo, transferir-se*com o irmão Jaime para Porto Alegre."passando a residir na própria fábrica. J

— Chegamos a Porto Alegre com £nítida imagem de aventureiros que esta-*vem indo liquidar a Rio Guahybav co-,menta.

Encontrando todas as portas fecha-udas, desde fornecedores a instituições^de^crédito, sua alternativa foi concentrai*todo esforço no trabalho. "Durante tÓdcSo Carnaval de 84, apenas quatro cojfcas?funcionaram ininterruptamente: a briga-,da militar, a brigada de incêndiosf o"Hospital Municipal e a Rio Guahybf".;;Havia, ainda, outro agravante: mes^iO)com a grande capacidade ociosa, Gruf n-»berg não podia despedir os empregados^da empresa. "Isso iria simplesmente ate-*lerar sua extinção". ' "

Sem crédito e com acesso vetado $os*bancos, embora conseguisse quintupliçar^as vendas em poucos meses, não tii)haacomo fazer dinheiro com os títulos em;carteira. Fói aí que Gruenberg, engenho-*samente, transformou seus fornecedores"em bancos. "Passamos a usar o Banco;Rodhia, Banco Fisiba, Banco Hoeclj[st,;Banco Ciba-Gaigy", relembra ele, reíe-;rindo-se aos seus credores e fornecedores^de matéria-prima sintética. Com essa fpr-;mula, passou a contar com estoques para«garantir a produção da empresa. Exeíu-'tado pelas cooperativas de lã do Ãio"Grande do Sul, não podia comprai! a1'matéria-prima mais tradicional do seusramo. Ainda hoje, Gruenberg lembra,osfmeses a fio que percorria, semanalmenje,;5 mil quilômetros para comprar lã de?porta em porta, comprando diretamente"dos produtores. Ele e o irmão fizeram^isso durante muito tempo. .

Virada » «« «A tarefa foi mais difícil para os $r-n

mãos Gruemberg, como eles próprios iconfessam, porque precisaram resíahde-"cer os níveis de produção, reconquistar o*mervado perdido, e ao mesmo tempo'desenvolver uma "dolorosa" caminhada'de negociação para salvar os créditos e.-,aliviar a pressão dos credores. \ .

Num determinado momento, numa»execução movida por compradores lie"debêntures da empresa, quase a Rio*Guahyba perdia suas instalações. Um^equívoco do Cartório Judicial levou' a;leilão o prédio e as máquinas, an{es;mesmo de decidir-se a pendência judicial. ^Foi aí que a experiência do advogado»falencista evitou a catástrofe. "Seria ilm*golpe de morte". » *

— Apesar de tudo, conseguimosjj a!tempo, saldar as dívidas, recompor a'imagem da empresa, restabelecer a con-

'

fiança dos empregados, dos fornecedores;e da rede financeira e, hoje, já estamos;pensando em novos empreendimentos1—"respira aliviado Wolf Gguenberg, que,-em reconhecimento ao seu esforço, Joi*agraciado como "Empresário do Ano" e$finalmente recebeu o aval dos gauclíos^que lhe concebegam o título de "Cidadão;Emérito" de Porto Alegre. » «

(AW<3í A Companhia Industrial Rio Guahy-iba, de Porto Alegre, com 78 anos deExistência e detentora de 70% do merca-«do brasileiro de tecidos de lã, deve fatu-if ar, este ano, cerca de Cz$ 300 milhões.k) lucro poderá aproximar-se de Cz$ 50•milhões. Está com pedido de registro najComissão de Valores Mobiliários para aremissão de Cz$ 60 milhões em açõespreferenciais e mesmo antes de voltar aocercado já vem despertando o interesse,de! grande número de investidores emItodo o Sul do pafs.í Tecnicamente, entretanto, a RioíGuahyba deveria, a esta altura, estarbalida com seus bens levados a leilão, seus^00 empregados dispensados e um passi-:vo superior a Cz$ 50 milhões acumuladojunto a algumas dezenas de credores.; . Esta é a fantástica história da recupe-'•ração de uma empresa que impressiona'não apenas pela extraordinária capacida-de de responder a uma nova realidade"mas,

principalmente, pelo curto espaçojde tempo em que conseguiu sair de uma.posição de insolvência iminente para ajiderança do mercado e a visualização de<um ambicioso plano que ultrapassa o'-mercado nacional. A sua recuperação, aVigor, ocorreu num espaço de seis meses,'depois de ter o seu controle acionáriotransferido de herdeiros da família Mila-iii, de São Paulo, para os dois irmãosJWolf e Jaime Gruenberg, também de São•Paulo, hoje radicados no Rio Grande doSul.* Fundada cm 1908 pela família Bier, aRio Guahyba venceu as duas grandesguerras e as sucessivas crises do setor deliação e tecelagem do país, passando dosJnodestos ponchos e palas (vestimentasiípicas dos gaúchos) dos primeiros anosüde sua produção para uma diversificada¦linha de produtos de pura lã e mescladosde lã. No seu desenvolvimento, tornou-se¦conhecida de todo o mercado brasileiro,fnotadamente das regiões mais frias, con-jsumidoras de seus tecidos, projetando"sua

imagem também no exterior, embora;suas exportações não tivessem sido tão^expressivas para a época.I Nos anos mais recentes, passou su-¦cessivamente de mãos, inclusive através•de um consórcio formado pelas famíliasXjasparian, Frujuelli, Almeida Prado e"Milani.

Através de composições internas"do controle acionário terminou transferi--da para doze herdeiros da família Milaniv(que até a década de 60 foi detentora da-Indústria Gessy, de Valinhos, SP). Não•¦resistiu, contudo, à mais recente crise"econômica que se seguiu a 1982 e, no ano"seguinte, requereu concordata com a es-jierança de saldar, em dois anos, o seu^passivo de Cr$ 50 bilhões, na época., Antes disso, houve algum esforço de-recuperação do seu antigo prestígio, che-,gando seus proprietários a renovar e«modernizar quase 60% do seu parque;industrial. Esse esforço não foi acompa-"nhádo de outras medidas, notadamente

no campo do marketing, de forma ajorná-la mais agressiva no mercado.

Mudança| A empresa caiu nas mãos dos irmãos

Das instalações originais a Rio Guahyba guarda hôje tão-somente boas lembranças

Não foi por ingenuidade que WolfGruenberg — experimentado advogadofalencista—assumiu a quase massa falidada Rio Guahyba. Advogado do seu painuma pequena e antiga indústria de recu-peração de fios, em São Paulo, quedepois adquiriu o controle da malhariaFuJl Sweet, uma empresa de médio portedo setor, ele era credor de US$ 1 milhãoe 300 milhões da Companhia Brasileirade Entrepostos e Comércio (COBEC).

Toda a negociação para que assumis-se o controle da Rio Guahyba — quecontou com a interveniência, inclusive,do então Ministro do Planejamento —previa a utilização desse crédito para oreforço do capital da empresa e suarecuperação. Isso constou, inclusive, doprotocolo assinado para a compra dacompanhia. A dívida, no entanto, não foipaga e a promessa ministerial não pôdeser cumprida pela aproximação do fim doGoverno. Até hoje, ele prossegue nabatalha judicial para receber a importân-cia que, na época, permitiria melhorescondições para tocar o novo empreendi-mento.

"Sem dinheiro, só nos restava o tra-balho", afirma Wolf Gruemberg, recor-

dos empregados", relembra Gruenberg.No seu primeiro relatório da nova

administração ele registrou essa passa-gem, destacando que "as condições desobrevivência da empresa eram quasenulas, considerando-se os aspectos pecu-liares desse tipo de empresa que vivia dasazonalidade de seus produtos e se acha-va a três meses do termo final da concor-data que requererá em 29 de março de1983". "A extinção da empresa, quecontava, então, com 650 funcionários,era iminente e quase certa", acrescentavano relatório.

A situação parecia mais grave, ainda,pelo fato de encontrarem-se os funcioná-rios desmotivados e vivendo a angústia daincerteza, diante da concordata e daexpectativa de falência, da falta de equi-pe técnica para conduzir seu parque in-dustrial, com uma equipe administrativadesatualizada com a realidade do merca-do e as modernas técnicas gerenciais,tudo isso aliado à venda da coleção detecidos de inverno a preços defasados, ainexistência de matéria-prima em estoquee toda a pressão de medidas judiciais decobrança de dívidas não resgatadas pelaempresa."Tudo poderia acontecer, mas não

Gnienberg por obra do acaso. Professoruniversitário e advogado falencista, WolfGnienberg foi procurado por um clientepara atuar numa tentativa de venda daRio Guahyba para um empresário pauli-sa. A negociação não prosperou e, porsugestão do presidente do Sindicato daIndústria de Fiação e Tecelagem de SãoPaulo, Luiz Américo Medeiros, os her-deiros da família Milani despertaram suaatenção para negociar com o próprioadvogado, que, no passado, ao lado dafamília de imigrantes, adquiriu grandeexperiência no ramo da tecelagem.

Somente agora, Wolf Gruenberg, 38anos, nascido em Wolfrats-Hauser, naAlemanha, recorda com certo alívio todaa epopéia de compra e recuperação daempresa. Para amigos, ele chegou até aadmitir haver caído numa espécie de"conto da concordata", recebendo o con-trole de uma companhia a caminho dainsolvência para ser literalmente "que-brada" em suas mãos. "Foi de fato asensação, em 18 de dezembro de 1984,quando me vi presidente da Rio Guahy-yba, sem crédito, sem fornecedores, qua-se sem estoque, com mais de 80% deociosidade, num clima de recessão e semrecursos sequer para pagar o 13° salário

HISTORIAS

DE

SUCESSO

poderia permitir que a empresa viesse aquebrar em nossas mãos. Foi um grandedesafio e resolvemos enfrentá-lo", dizhoje, orgulhosamente, o advogado em-presário.

Coragem e bom senso marcam a mudança

Para sair desse esquema, Gnienberglançou uma coleção de verão, comtecidos leves, permitindo à empresaoperar o ano todo. Graças a isso,comercializou, no ano passado, 200mil metros lineares de tecidos, numavariedade de 55 padrões. Este ano,pretende produzir mais de 1 milhãode metros. Pensa, ainda, exportar 200a 300 toneladas de tops de lã e abrirnovas áreas de comercialização, nota-damente no mercado norte-americano.

A Rio Guahyba fechou o exerci-

cio de 1985 com um faturamento deCz$ 46.900.000,00, registrando umcrescimento de 176% sobre o exerci-cio anterior. O lucro foi de Cz$ 10milhões, em comparação a um prejuí-zo do exercício passado de Cz$ 2milhões.

Restaurada completamente, aempresa detém já 70% do mercadonacional, com 1 mil 100 clientes ca-dastrados em todo o país e concentra-dos, principalmente, nos Estados suli-nos de São Paulo (60%), Rio Grandedo Sul (20%), Rio de Janeiro, Paranáe Santa Catarina.

A Rio Guahyba pretende captarrecursos no mercado, através da emis-são de ações, para reforçar o capital-de-giro e executar o seu primeiroprograma de expansão. A idéia érealizar, ao todo, um investimentoequivalente a US$ 2 milhões, o sufi-ciente para equipar a empresa nosentido de voltar-se, também, para omercado externo.

Um dos pontos vulneráveis era asazonalidade de sua produção. Sóproduzia artigos de lã para seremvendidos num período de seis meses.

Gruenberg comandou arecuperação

•A. Silva deu início à industrialização de Três Rios:

assumem maior importância, fornecendoinclusive para a Cobal e a MerendaEscolar, através de concorrência de queparticipa.

Nessas fábricas também se encontraum alto grau de automação, assegurandouma qualidade uniforme a seus produtos.A fábrica de biscoitos, por exemplo,constitui-se numa seqüência de máquinascom 50 metros de extensão, iniciando-secom as masseiras, onde são misturados osingredientes, a que se segue um forno de36 metros, ao fim dos quais os biscoitossão embalados.

TranqüilidadeO empresário Laerte Dias da Silva é

um homem tranqüilo e afável, cuja vida éintegralmente dedicada à sua indústria.Casado há 23 anos com a psicóloga RitaTeixeira da Silva, tem dois filhos: Cláu-dia, que é estudante de medicina, eAmérico, estudante de economia e quetrabalha na área comercial da indústria.

Residindo em Três Rios, numa dasmelhores casas da cidade, lá recebe osamigos para uma feijoada ou chunasco àbeira da piscina nos fins de semana,preferindo a vida calma da ddade deinterior à agitação do Rio.

Administrador de empresas, comcurso da Escola Superior de Guena ecom especialização em trigo nos EstadosUnidos, Laerte Dias da Silva ingressouna empresa em 1951 como caixa, passan-do por todas as funções até chegar àpresidência em 1965.

A associação com os grupos de Petró-polis e Vitória deu-se há pouco menos dedois anos, marcando uma nova fase deexpansão da empresa, que tem planos deestender suas atividades em indústriasconelatas, além de ampliar as linhas defabricação de massas e biscoitos.

Para quem acredita que um moinho éalgo simples, em que os grãos de trigo sãoapenas triturados, é difícil imaginar o queacontece em seus seis pavimentos. Nopiso inferior ficam os motores que atio-nam as máquinas, que ocupam todo oprédio. O trigo é aspirado para cima,onde sofre uma primeira limpeza, sendodepois molhado e posto para descansar.

Em seguida sofre moagens sucessi-vas, passando de um andar para outropor aspiração, ou por gravidade, atravésde tubos, indo de uma máquina paraoutra sucessivamente, sendo separadoem vários estágios através de peneirasespeciais.

O processo permite um aproveita-mento de 76 a 78% do trigo em farinha,ficando o remanescente como farelo, des-tinado à fabricação de rações. Da farinhaobtida, 40% são do tipo especial, empre-gada na fabricação de massas vitaminadase pães especiais e 60% do tipo comum,utilizada no pão, biscoitos e macanõescomuns.

Uma característica da indústria de-cone de trabalhar com produto subsidia-do: o trigo é vendido aos moinhos por 77dólares a tonelada, enquanto que seupreço oscila entre 135 dólares, se impor-tado, e 248 dólares-o produto nacional.Em função disso, os moinhos trabalhamcom cotas, sofrendo rígida fiscalização.

Trabalhando nesse sistema, o essen-ciai é que as cotas sejam integralmenteutilizadas, para que não venham a serreduzidas. Com isso, o moinho trabalhanoite e dia, cumprindo 140 toneladasdiárias, embora tenha capacidade instala-da para operar até 250 toneladas diárias.

Trabalhando com limites tão defini-dos, e um lucro operacional de até 5%,"tem época em que a gente trabalha novermelho", acentua Laerte Dias da Silva.Nessas épocas, a fábrica de biscoitos,marca Cratt, e a de massas Beija-Flor

" Em 1920, com 11 anos de idade,^chegava ao Brasil o imigrante Américo»Silva. Seu início não foi muito diferente,do de tantos outros que vinham em buscaode novas oportunidades: trabalhou numa•hospedaria no Rio Comprido, obtendo^depois uma colocação na Companhia•Cervejaria Brahma, onde sedimentou sua-formação profissional." Sainda da Brahma, conseguiu algu-•mas representações, que o levaram a^percorrer o interior do Estado do Rio,-Minas e São Paulo. Nessas andanças"conheceu Três Rios, resolvendo lá se-estabelecer, com uma indústria voltadaj>ara o refino de açúcar, balas e doces.

Assim, em 1929 era fundada a A..Silva & Cia. Ltda., que foi a primeira•¦indústria de Três Rio, o que inclusive; explica a sua curiosa localização junto à¦praça principal, bem no centro da cidade*— na época nada havia por ali, e a fábrica«acabou se constituindo num núcleo de"desenvolvimento.- Em 1932 a indústria mudou sua razão^social para Indústrias Américo Silva^Ltda., mantendo o refino de açúcar eipassando a trabalhar também com sabão,tbeneficiamento de anoz e fabricação dejjfubá. Quinze anos depois, o moinho de-fubá foi adaptado para trabalhar com«trigo — hoje a principal atividade da«indústria—com uma produção inicial de"J2A toneladas diárias.» Atualmente as Indústrias Américo"Silva S.A., denominação assumida em•1957, compõem-se de moinho de trigo,^fábricas de massas, biscoitos e rações'balanceadas, atendendo aos mercados do•interior do Estado do Rio de Janeiro,-Minas Gerais e São Paulo. Seu capital éJde Cz$ 3,628 milhões, devendo passar-este mês para Cz$ 12 milhões, repartidoãentre Laerte Dias da Silva, filho de«Américo Silva e atual presidente da em-ipresa, e seus associados, Indústria e Co-

HISTORIAS

DE

SUCESSO

mércio Moageira Ltda., de Petrópolis, eBuaiz Indústria e Comércio, de Vitória.

O faturamento da empresa saltou deCz$ 14,3 railhões em 84 para Cz$ 48,7milhões em 85, gerando impostos sobreas vendas de respectivamente Cz$ 2,1milhões e Cz$ 6,9 milhões naqueles anos.Desse total, cerca de 90% referem-se àvenda de farinha de trigo.

AutomatizaçãoO moinho é totalmente automatiza-

do, desde o recebimento do trigo, por umramal fenoviário próprio, até a saída doproduto, que cai ensacado nos cami-nhões. Isso explica o baixo número deempregados da indústria — apenas 200,incluído o pessoal de escritório.

O moinho novo foi construído nadécada de 50, ocupando um prédio deseis andares. Os investimentos foram vul-tosos para a época e a indústria enfrentousérias dificuldades em sua implantação,tendo que hipotecar todos os seus benspara levantar os recursos necessários. Ainda hoje a empresa é um marco na cidade em que crescpii

O BANERJ E VOCE

PROMOVEM O

DESENVOLVIMENTO DO

ESTADO DO RIO DE JANEIRO

BANERJ

O BANCO DO POVODO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

34 ? Io caderno ? quinta-feira, 24/4/86 Economia JORNAL DO BRASIL

JORNAL DO BRASIL Economia quinta-feira, 24/4/86 ? Io caderno ? 35

>*-111'

CICGNSTRAN S.A,liCQNSTRUCOES E COMÉRCU

Senhores AcionistasEm cumprimento as disposições legais e estatutarias, apresentámos a apreciação da V.Ss. o Balanço Patrimonial e a

Demonstração de Resultado Econômico, acompanhado da Demonstração de Origens e de Aplicações e a Demonstração dasmutuações Patrimoniais, relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 1985.

Outrossim, permanecemos a disposição de V.Ss. para quaisquer esclarecimento^.São Paulo, 01 de fevereiro de 1986

A DIRETORIA '

liiu.IJ -Mi

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1985

BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO PASSIVOCIRCULANTECaixasBancosAplicações FinanceirasAlmoxarifadosCauções e RetençõesFaturas a ReceberMedições a FaturarAdiantamentos a Fornecedores.Contas a ReceberIncentivos Fiscais a AplicarTítulos PúblicosDespesas Antecipadas

19851.856.362.772

52.320.714.16445.000.000.00070.827.386.571

549.983.999337.749.836.640162.338.358.963

7.258.726.140166.760.076.299

1.401.413.7035.956.553.732

383.825.314

REALIZÁVEL A LONGO PRAZOTítulos PúblicosDepósitos Compulsórios

1984-35*53X5552.314.978.178

53.999.512.2726.160.782.149

887.30054.884.664.90243.090.171.270

897.700.93624.838.695.426

455.100.9254.797.660.213

79.181.965852.403.238.297 191.853.559.224

CIRCULANTEFornecedoresMedições a PagarFornecedores de Imobilizado ...,Financiamento de Imobilizado ...Adiantamentos de TerceirosSalários e Ordenados a Pagar...Encargos Sociais a PagarImpostos a Pagar.Contas a PagarProvisão para Imposto de Renda

198544.180.990.444

202.234.728.50824.539.591.484

554.090.1925.541.829.500

11.565.032.0037.607.064.702

.1.113.685.0891.842.442.5292.723.310.261

19848.709.707.197

37.312.369.521150.814.794168.181.427586.188.867

2.109.301.5401.347.676.440

63.669.180653 347.951964.509.807

M <) r;PERMANENTE .INVESTIMENTOSInvestimentos em ColigadasInvestimentos Incentivos Fiscais.Investimentos Outras Empresas .

IMOBILIZADOImóveis e BenfeitoriasMóveis e UtensíliosVeículosMáquinasInstalações IndustriaisDepreciações Acumuladas

DIFERIDOGastos Pré Operacionais

TOTAL DO ATIVO PERMANENTE.TOTAL DO ATIVO

1.442.778.5041.508.424.0162.951.202.520

6.085.286.9272.856.827.137

17.670.762.09826.612.876.162

518.202.262.51850.310.096.459

117.722.604.778266.572.607.542

22.173.576.522(290.682.318.348)684.298.829.471

4.090.899.419476.247.240

4.567.146.659

1.732.008.926887.357.316

5.531.670.1358.151.036.377

96.571.880.35713.193.384.70822.920.084.46260.965.049.2892.997.739.129

(83.440.070.092)113.208.067.853

EXIGiVEL A LONGO PRAZOFinanciamento de Imobilizado

PATRIMÔNIO LIQUIDOCapital Social Realizado

RESERVAS DE CAPITALCorreção Monetária do CapitalSubvenção para Incentivos Fiscais

RESERVAS DE LUCROSReserva LegalResultado do Exercício

301.902.764.712 52.065.766.724

420.500.000.000

599.657:270.6684.237.478.261

168.181.426

80.600.000.000

173.514.589.639765.973.142

603.894.748.929 174.280.562.781

RESERVAS DE REAVAUAÇAOReavaliação de Imóveis

TOTAL DO PATRIMÔNIO LIQUIDO.

898.293.00310.867.301.69111.765.594.694

11.600.525.435205.580.359.339217.180.884.774

29.132.330.043 -1.270.707.963.746 266.646.157.475

6.344.582.008717.256.287.641

1.572.610.728.458

1.100.295.512122.459.399.742318.880.105.625 TOTAL DO PASSIVO 1.572.610.728.458 318.880.105.625

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOSORIGENS 1985 1984Lucro Líquido do Exercício 216.400.378.252 11.439.264.938Depreciações 20.543.115.532 5.631.752.466Resultado da Correção Monetária 301.3-17.439.437 88.560.955.535Subvenção de Incentivos Fiscais.. 1.735.180.312 386.130.773Baixas do Ativo Permanente 953.890.113 10.814.630.303Transf. Realizável Longo Prazo 5.251.468.022 4.383.419.802Aumento do Exigivel Longo Prazo 64.230.092Diminuição Realiz. Longo Prazo (1.615.944.139) —Total das Origens 544.615.527.529 121.280.383.909

. APLICAÇÕESAumento do Realiz. Longo Prazo..: .' 3.635.523.883 5.014.184.213Aquisição do Ativo Permanente 130.267.322.561 6.562.027.544Total das Aplicações 133.902 846.444 11.576.211.757Variação Capital Circul. Liquido 410.712.681Ü85 109.704.172.152

1985Receita Operacional Bruta 1.869.339.557.869(—) Custo Operacional 1.227.870.079.284LUCRO BRUTO OPERACIONAL 641.469.478.585(—) Despesas Administrativas 20.278.016.341(—) Despesas Tributárias 504.349.292(—) Depreciações 20.543.115.532(—) Outras Despesas Operacionais 46.939.134.275LUCRO LIQUIDO OPERACIONAL 553.204.863.145Receitas Não Operacionais 4.595.445.814(—) Despesas Não Operacionais 201.153.090Receitas Financeiras Liquidas — .(—) Despesas Financeiras Líquidas 33.023.385.374(—) Saldo da Correção Monetária 301.347.439.437LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA 223.228.331.058(—) Provisão para Imposto de Renda 6.827.952.806lucro líquido do exercício 216.400.378.252

1984 1308.106.935.904239.007.070.26469.099.4.120.2.665.5.631.

10.360.

865.640646.067032.605752.466664.887

46.321,738.232,

57.719.

769.615536.204317.542846.524

88.560.955.53515.986.879.2664.547.614.328

11.439.264.938

; LUCRO LIQUIDO POR AÇÃO _L28 0.16

DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇAO DO CAPITAL CIRCULANTEVariação 1985 1984

Ativo Circulante r. 660.549.679.073. 852.403.238.297 191.853.559.224Passivo Circulante 249.836.997.988 301.902.764.712 52.065.766.724Capital Circulante 410.712.681.085 550.500.473.585 139.787.792.500

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

CAPITALRESERVAS DE

CAPITALRESERVA

LEGALLUCROS

ACUMULADOSRESERVAS DEREAVAUAÇAO TOTAIS

' Saldo em 31 de dezembro de 1983.pft Aumento de Capital—AGOE22/03/84.ÜÜ' Correção Monet. Capital/Reservas ...

Subvenção Incentivos FiscaisReserva LegalResultado do Exercício

b Saldo em 31 de dezembro de 1984|BJ

40.212.000.00040.388.000.000

80.600.000.000

38.114.390.731(38.114.390.731)173.514.589.639

765.973.142

174.280.562.781

107.573.273(4.068.088)

222.824.571

571.963.247

898.293.003

2.001.305.226(2.001.305.226)

(571.963.247)11.439.264 B3B10.867.301.691

268.235.955(268.235.955)

80.703.505.185

173.737.414.210765.973.142

11.439.264.938266.646.157.475

% Aumento de Capital — AGOE 09/04/85Reavaliação de ImóveisAumento de Capital — AGE 30/11 /85..Correção Monet. Capital/ Reservas..Subvenção Incentivos Fiscais

2 Reserva LegalResultado do Exercício

184.900.000.000 (173.514.589.639)

155.000.000.000 -602.159.568.617969.207.170

(518.108.670) (10.867.301.691)

400.322.189

10.820.018.913

18' 217.000.000(155.000.000.000).

2.915.330.043

(10.820.018.913)216.400.378.252

181.217.000.000

605.475.220.849969.207.170

216.400.378.25?

Saldo em 31 de dezembro de 1985. 42Q.500.QQ0.QQn 603.894 74» Q3Q 11.600.525.435 205.580.359.339 29.132.330.043 1.270.707.963.746

k m NOTAS EXPLICATIVAS

. RESUMO DOS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS. Os ativos e passivos circulantes, tem prazo de realização até o fim do exercício seguinte.. Os estoques compreendem materiais e peças avaliados pelo preço de custo médio, inferior ao mercado.As despesas pagas antecipadamente, relativas ao exercício seguinte serão apropriadas quando incorridas,em atendimento ao regime de competência.

f~" d. Os ativos e passivos, sujeitos a variações monetárias, estão atualizados até a data do balanço, e o resultadodas variações, apropriados ao resultado do exercício, segundo o regime de competência.

. As depreciações, foram calculadas pelo método linear, lançadas diretamente ao resultado do exercício, astaxas de depreciações aplicadas, obedecem a limitação aceita pela legislação fiscal.O ativo permanente e o patrimônio liquido, foram corrigidos monetariamente, com base na variação do valornominal das ORTNs., sendo o produto dessa correção computado no resultado do exercício.PROVISÃO PARA O IMPOSTO DE RENDAFoi constituída com base no lucro real do exercido, conforme legislação do imposto de renda.

3. INVESTIMENTOSOs investimentos estão avaliados ao custos de aquisição, corrigidos monetariamente.

4. IMOBILIZADOOs bens do ativo imobilizado, estão demonstrados pelo preço de aquisição, acrescidõsde correção monetá-ria, calculados até a data do balanço.

5. REAVALIAÇÃO DE IMÓVEISA empresa efetuou no ano de 1985, a reavaliação de imóveis, com base em laudos de avaliações de empresaespecializada, e de conformidade com a legislação vigente.

6. DIFERIDORefere-se a gastos com pesquisas, corrigidas monetariamente até a data do balanço.

7. CAPITAL SOCIALTotalmente integralizado, sendo composto de ações ordinárias nominativas de Cr$ 1 (hum cruzeiro) totalizan-do 42Ô.500.000.000 (quatrocentos e vinte bilhões e quinhentos milhões).

DIRETORIADiretor PresidenteDiretor de Planejamento FinanceiroDiretor AdministrativoDiretor FinanceiroDiretor ComercialDiretor TécnicoDiretor RegionalDiretor RegionalDiretor de ApoioDiretorDiretorDiretor

OLACYR FRANCISCO DE MORAESELIO SACCORENATO NALONCARLOS SILVA PEREIRAAYRTON LARAGNOITWALDEMAR REIS ALVESJOSE FRANCISCO RIBEIRO GALASSOBERGE BOGHOSSIANJORGE ALBERTO AUNFÁBIO DE PAULA COSTALAERT ALVES NATELJOSE ROBERTO FERREIRA MARTINS

ANTONIO FRANCISCO ALVES BRAGATécnico de Contabilidade

CRC — SP — n5 74.689

PARECER DOS AUDITORESExaminamos o balanço patrimonial da CONSTRAN S/A. CONSTRUÇOES E COMERCIO, levantado em 31 de de-zembro de 1.985, e as respectivas demonstrações de resultado, das origens e aplicações de recursos, e dasmutações do patrimõnioliquido, correspondente ao exercício findo naquela data. Nosso exame foi efetuado deacordo com as normas de auditoria geralmente aceitas e consequentemente, incluiu as provas nos registroscontábeis e outros procedimentos de auditoria que julgamos necessários nas circunstâncias.Anteriormente, examinamos e emitimos nosso parecer sobre as demonstrações financeiras relativa aoexercício findo em 31 de dezembro de 1.984, apresentadas para fins de comparação.Em nossa opinião as demonstrações financeiras acima referidas representam adequadamente a posição patri-monial e financeira da empresa CONSTRAN S/A. CONSTRUÇOES E COMERCIO, em 31 de dezembro de 1.985, eo resultado de suas operações correspondente ao exercício findo naquela data. de acordo com os princípios decontabilidade geralmente aceitos, aplicados com uniformidade em relação ao exercício anterior.

São Paulo, 03 de fevereiro de 1986ASSESSOR AUDITORES INDEPENDENTES S/C

CRC-SP-n9 4 .294NOBUO SAKATA - CONTADOR - CRC - SP - 36.211

1

a

DEMONSTRAQAO DO RESULTADO DO EXERCiCIO DEMONSTRACAO DAS ORIGENS E APLICAQOES DE RECURSOS1985 1984 1. ORIGENS 1935 1984

Receita Operacional Bruta 1.869.339.557.869 308.106.935.904 LucroUquidodoExercicio 216.400.378.252 11.43S.JM.S38(—) Custo Operacional 1.227.870.079.284 239.007.070.264 Depreciates 20.543.115.532 5.631.752.466LUCROBRUTO OPERACIONAL 641.469.478.585 69.099.865.640 Resultado da Corregao Monetiria 301.347.439.437 88.560.955.535

¥ ' (—)DespesasAdministrates 20.278.016.341 4.120.646.067 SubvengaodeIncentivosFiscais... 1.735.180.312 386.130.773

(—) Despesas Tributarias 504.349.292 2.665.032.605 Baixas do Ativo Permanente 953.890.113 10.814.630.303(—) Depreciates 20.543.115.532 5.631.752.466 Transf. RealizSvel Longo Prazo 5.251.468.022 4.383.419.802(-)Outras Despesas Operacionais 46.939.134.275 10.360.664.887 Aumento do Exigivel Longo Prazo 64.230.092LUCROLIQUIDO OPERACIONAL 553.204.863.145 46.321.769.615 Diminuigao Realiz. Longo Prazo (1.615.944.139) —

& Receitas N3o Operacionais 4.595.445.814 738.536.204 Total das Origens 544.6l5i527.5JS "1J1.J80.363.S0S(—) Despesas N3o Operacionais 201.153.090 232.317.542 2. APLICAQOESReceitas Financeiras Liquidas — 57.719.846.524 Aumento do Reaiiz. Longo Prazo..: .' 3.635.523.883 5.014.184.213(—) Despesas Financeiras Llquidas 33.023.385.374 AquiSigaodo Ativo Permanente 130.267.322.561 6.562.027.544(—) Saldo da Corregao Monetaria 301.347.439.437 88.560.955.535 Total das AplicagOes 133.902i846.444 11.576.211.757LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA 223.228.331.058 15.986.879.266 Variagao Capital Circul. Liquido 410.712.681.085 109.704il72.152(—) Provisao para Imposto de Renda 6.827.952.806 4.547.614.328 ~

;;;;; LUCR0 LIQUIDO DO EXERCICIO. 2i6.400.378.2s2 11.439.264.938 DEMONSTRAQAO DA VARIAQAO DO CAPITAL CIRCULANTE

Variagao 1985 1984Ativo Circulante r. 660.549.679.073. 852.403.238.297 191.853.559.224" . Passivo Circulante 249.836.997.988 301.902.764.712 52.065.766.724fH LUCRO LIQUIDO POR ACAO L28 0J6 Capital Circulante 410.712.681.085 550.500.473.585 139.787.792.500

PARECER DOS AUDITORES .Examinamos o balango patrimonial da CONSTRAN S/A. CONSTRUCOES E COMERCIO, levantado em 31 de de-zembro de 1.985, e as respectivas demonstragfies de resultado, das origens e aplicagOes de recursos, e dasmutagOes do patrimonio liquido, correspondente ao exercicio findo naquela data. Nosso exame foi efetuado deacordo com as normas de auditoria geralmente aceitas e consequentemente, incluiu as provas nos registroscontabeis e outros procedimentos de auditoria que julgamos necess&rios nas circunstancias.Anteriormente, examinamos e emitimos nosso parecer sobre as demonstragOes financeiras relativa aoexercicio findo em 31 de dezembro de 1.984, apresentadas para fins de comparagao.Em nossa opiniao as demonstragOes financeiras acima referidas representam adequadamente a posigao patri¬monial e financeira da empresa CONSTRAN S/A. CONSTRUCOES E COMERCIO, em 31 de dezembro del.985, eo resultado de suas operagSes correspondente ao exercicio findo naquela data, de acordo com os principios decontabilidade geralmente aceitos, aplicados com uniformidade em relagao ao exercicio anterior.

S3o Paulo, 03 de fevereiro de 1986ASSESSOR AUDITORES INDEPENDENTES S/C

CRC-SP-n9 4 .294NOBUO SAKATA - CONTADOR — CRC - SP - 36.211

que a /iota I

Rudger Dornbusch, professorde Economia International doMassachusetts Tec-

argentina Juan Carlo,editor Comer-cial Buenos e Oscar

Argentina no

America podem ser

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Tudo Nas pa©!*5 de

^Seu^——Stll^^HJORNAL DO BRASIL \ T T^CIIioir« a4a?!ST '

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Rio de Janeiro, 22 de abril do 1986.DEPARTAMENTO REGIONAL DO RIO DE JANEIRO E

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iiiJiimni .^otl,,.^ItMIVImhmI companhia aberta ^K^rh: ,.¦anuutuuuiuimnu CGC 22.148.316/0001-68 DV NAUTICA

ASSEMBL£IA GERAL EXTRAORDINARIA DE 05 DE ABRIL DE 1986 K " • ^HIcertioAo de seu arouivamento na jucemg). ¦ QOn ¦¦A Ata da AssembWia Geral acima mencionada. cujo extrato foi publicado ^R 00\J Hno "Jornal do Brasil" de 06 de abril dc 1986 e no "Minas Gerais" de 08 Hft JBHde abril de 1986, foi arquivada na Junta Comercial do Estado de Minas ¦&' l/vwrnn^/v. flSGerais, conforme certidao abaixo: JUCEMG 735.916 de 15/Abr./86 y^ASSIFK^ADOS' Bf&Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. CERTIDAO: Certifico que i l^EGiiiaaasgaasa^^esto documcnto, pagas as taxas, foi arquivado na data e numero apostos EMEJjjk''" ^^gff*x9mecanicamente. GSlio Cota Pacheco - Secretirio Geral. ^

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msmssMTIHA CATAOUAMfcUWOUXMA

Reforma do serviqd

público incluirá a ã

extinção de estatabSão Paulo — O ministro da Administração, Aluízio AJvís',.

considerou ontem "inevitáveis" a extinção, fusão, ou incorpoía-,..ção de alguns setores da administração pública, depois da',conclusão dos estudos que dão sustentação ao programa^dèreforma administrativa pretendida pelo governo federal.

O ministro, que ontem participou de um seminário sobre.a.reforma da administração, na Fundação do Desenvolvimento.Administrativo (Fundap) em São Paulo, não quis apontai;, asempresas a serem atingidas, "porque o anúncio das sugestões-poderia criar resistências que devemos evitar em benefício dareforma". Segundo Aluízio Alves, os estudos para a intervém;ção do governo estarão prontos dentro de 60 ou 90 dias. -.* !.

Para Aluízio Alves, o "diagnóstico da ação desses órgãosainda está numa fase inicial" mas a conclusão dos estudos leVárá"à racionalização total e à agilização do serviço público".' A,primeira fase do levantamento, que está sendo coordenado pélãComissão Geral da Reforma Administrativa, já permitiu'aò"ministro anunciar, por exemplo, que há um total de 535'tôÚ'funcionários na administração direta. ' '' .''1>. Guíi

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO ^

CENTRO DE DESENVOLVIMENTO

E APOIO TÉCNICO À EDUCAÇÃO

PROGRAMA MEC/BID IIIAVISO DE EDITAL

CONCORRÊNCIA PÚBLICA INTERNACIONAL N" 01/86.OBJETIVO Aquisição de equipamentos e instrumental para-ainstalação do curso de medicina da Fundação Universi-

dade do Amazonas.RECURSOS Empréstimo BID 011.IC-BR e 69&SF-BR) e CEF

(FAS).RECEBIMENTO DE PROPOSTAS 10 06 86 às 09 00 horas "LOCAL Esplanada dos Ministérios — BI "L" — Anexo II — 4°

andar — Sala 403 — Brasilia-DFEDITAIS E INFORMAÇÕES Esplanada dos Ministérios — BI. "L"

Anexo II — 4o andar — Sala 407"-S.^Brasilia-DF.

PREÇO DO EDITAL CiS 250.00 (duzentos e cinqüenta cruzados).Biasilid-DF. 23 de abril de 1986 ' '•

A Comissão de Licitação c;(

Simonsen discutirá

ás experiências

antiinflacionáriasÍA grande novidade desse

painel de debates, em relaçãoaq que foi promovido no anopassado sobre hiperinflação, éa ,inclusáo recente do Brasilentre os países que adotarammedidas drásticas para acabarcom a inflação, disse o ex-Ministro Mário Henrique Si-monsen, ao explicar a impor-táhcia do Seminário TerapiasAntiinflacionárias, que serárealizado no Hotel Méridien,nos dias 28 e 29 deste mês.

Simonsen lembrou que nofinal de 1985, quando foramconvidados professores e jor-nalistas estrangeiros para anali-sarem os planos de estabiliza-ção adotados pela Alemanha,no pós-guerra, e por Israel e aArgentina, ninguém podia pre-ver, na ocasião, que o Brasiltambém viria a adotar, e acurtíssimo prazo, o plano cru-zado. "Agora, temos, portan-to, mais um atrativo cm deba-ter esse assunto, que é o depoder analisar a fase pós-operatória brasileira".

.Ainda sobre Brasil, o ex-Ministro, que durante o semi-nário falará sobre "Experiên-cias Antiinflacionárias — Li-ções e Extrapolações", comen-tou que está preocupado com ocongelamento de preços e arecente deflação de março."Deflação", segundo ele, "nãopode ser um objetivo governa-mpntal, porque "deflação, de-fláção e deflação levam a umanijva inflação".

¦Assim como Pastore e An-

dré Lara Resende, o ex-Ministro e diretor da Escola emPós-Graduação em Economiada FGV teme a possibilidadede que a forte pressão da de-manda e a remonetização daeconomia impeçam o início doprofesso de liberação gradativados preços. Para medir melhoro impacto dessas duas pressões—de demanda e de emissão damoeda — ele diz estar muitointeressado em obter informa-ções mais atualizadas sobre ototal de ativos financeiros cmpoder do público e as projeçõessobre cortes no gasto público.

O seminário também daráoportunidade de obter-se maisdados sobre as experiências re-centes da Argentina e de Israele traçar comparações com oque vem acontecendo no Bra-sil, desde março. A conferênciasobre Israel ficará a cargo deRudger Dornbusch, professorde Economia Internacional doMassachusetts Institute of Tec-nology, e sobre a experiênciaargentina falarão Juan Cario,editor do El Cronista Comer-ciai de Buenos Aires, e OscarCamilion, ex-Embaixador daArgentina no Brasil.

As inscriçõe para o seminá-rio, que será realizado pelaEscola Superior de Adminis-tração (Esad), sendo uma pro-moção do JORNAL DO BRA-SIL, com apoio das AerolíneasArgentinas e patrocínio da SulAmérica Seguros, podem serfeitas à Rua Sáo José, 40, 9°andar.

Só depois de alertado pelo comerciante, o cliente notou que a nota estava carimbada

Nota com carimbo de cruzado já

circulaAs novas cédulas, já com o carimbo

de conversão para o Cruzado, começa-ram a ser recebidas ontem, no Rio deJaneiro, por pouquíssimas pessoas —na realidade, por uma parcela dos 1 mil730 funcionários que o Banco Centraltem na cidade. De toda a rede bancáriainstalada no Rio, somente o posto doBanco do Brasil no BC (localizado naAvenida Presidente Vargas) estava rea-lizando pagamentos à clientela, utili-zando as novas notas de Cz$ 100 (anti-gos Cr$ 100 mil). Hoje, o mesmo postojá começará a fazer pagamentos com as

cédulas carimbadas de Cz$ 50 e Cz$ 10.De forma geral, o dinheiro novo

brasileiro passou despercebido dosusuários, que só notavam o discretocarimbo quando eram alertados. Nocomércio das redondezas, o Cruzadoainda não chegou, apesar de as cédulasde Cz$ 100 estarem sendo distribuídasdesde terça-feira no posto do Banco doBrasil. O gerente daquele posto banca-rio, Francisco Carnevale, deu sua ver-são para o fato:

— Como a nota carimbada ainda éraridade no mercado, as pessoas a estão

guardando, para mostrar aos amigos efamiliares. Só quanto virar rotina é quesua circulação no comércio começaráde fato.

De qualquer forma, ele acreditaque as grandes manifestações decuriosidade da população somente irãosurgir quando começarem a circular ascédulas definitivas, com novos dese-nhos e novas cores. Ao longo da próxi-ma semana, quando a rede bancáriafizer nova reposição de cédulas, é que omanuseio do Cruzado se tornará maisusual.

COMPANHIA PROGRESSOINDUSTRIAL DO BRASIL - FÁBRICA BANGUCOMPANHIA ABERTAC.G.C. IMF) NP 33.000.035/0001-80

EXTRATO DA ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIAREALIZADA EM 14 DE ABRIL DE 1986

1. Locai, data e hora: Rua Fonseca nP 240, Bangu, dia 14.04.86 às 15.00 horas. 2. Ordemdo Dia: 1) Aprovadas as contas do exercício encerrado em 31.12.85; 2) Deliberado so-bre o lucro do exercício e a distribuição de dividendos na base de Cz$0,418 por lote de1.000 ações; 3) Eleições: 3.1. Reeleitos os Membros do Conselho de Administração: Gui-lherme da Silveira Filho, Joaquim Guilherme da Silveira, Waldemar Ribeiro, FernandoMachado Portela, Jeremias Ferreira de Matos e Augusto Lins e Silva Neto, e eleito, o Dr.Pedro Gomes Valente, sendo fixados os honorários globais mensais; 3.2. Eleito o Mem-bro Efetivo do Conselho Fiscal - Carlos do Couto Franco, e reeleitos os demais: LuizGonzaga Mendes de Lacerda e Tomás Pelosi, e ainda, sendo reeleitos todos os MembrosSuplentes: Ernesto Alexandre Mendes Lima, Arnaldo José Noronha e Newton de Maga-Ihães, com a fixação de seus honorários; 4) Aprovação da correção monetária e sua capi-talização parcial, com o aumento do capital social para Cz$69.390.574,18; 5) Aprova-ção do aumento do capital social para Cz$ 165.443.770,33, através subscrição pública;6) Reforma do Estatuto Social em seu Artigo 79 e Parágrafos 2P e 6P, com a criação docargo de Secretário Geral do Conselho de Administração e dos Artigos 11P e 19P, coma criação do cargo de Diretor Adjunto. 3. Presença: Mais de 2/3 de Acionistas com direi-to a voto. Ata arquivada na Jucerja sob o n? 140.835 em 22/04/1986, Processo número20.105/86.

EXTRATO DA ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃODE 14 DE ABRIL DE 1986

1. Local, Data e Hora: Sede da Sociedade â Rua Fonseca hP 240 • dia 14 de abril de1986, ás 18:00 horas. 2. Decisões: Foram reeleitos para a Direção do Conselho de Ad-minlstração: Presidente — Guilherme da Silveira Filho; 1P Vice-Presidente — JoaquimGuilherme da Silveira; 2P Vice-Presidente — Waldemar Ribeiro e eleito o Secretário Ge-ral — Pedro Gomes Valente. Para a Diretoria foram reeleitos: Diretor Presidente — Gui-lherme da Silveira Filho; Diretor Vice-Presidente — Joaquim Guilherme da Silveira;Diretor Financeiro - Milton Oswaldo Fetter; Diretor Industrial - Paulo José Galvãode Sequeira Cortez, e, eleitos: Diretor Superintendente — Horst Ewaldo Gaensly e Dire-tor Adjunto - Marink Martins de Souza. Ata arquivada na Jucerja sob o nP 140.834 em22/04/1986. Processo nP 20.106/86. 'SSS.^JÍ?NEGOCIADAS NtóBOiSAS Df VMlOttS

36 ? Io caderno ? quinta-feira, 24/4/86 Economia JORNAL DO BRASIL

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-.^.. -. ^SISTEMA CATAGUASIS LIOPOLOINA COMPANHIA ABERTA

CGC 22.148.316/0001-68

ASSEMBLÉIAS GERAIS ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIAEDITAL DE CONVOCAÇÃO

lesouro vai cobrir jt;

déficit com títulos

e emissão de moedIL1 in;

Teodomiro Braga ¦¦ .««n tI ..IU

Brasília — O governo não vai cortar gastos da administra ¦ção federal para reduzir o déficit de caixa do Tesouro, garantiu--o secretário do Tesouro, Andréa Sandro Calabi. Os défkitvserão cobertos através da venda de títulos públicos e emissõeS/;de moeda, mas isto só ocorrerá a partir de julho, já qUe o!,..superávit de quase Cz$ 35 bilhões, acumulado entre dezembro e;lfevereiro, é considerado suficiente para fazer frente ao.dénsit..previsto entre março e junho. >ici> gjtO ministro da Fazenda, Dilson Funaro, deverá divulgarabé>,o final da semana os resultados detalhados da execuçãa.-do:,orçamento do governo federal no mês de março, quando a»,arrecadação de impostos somou apenas Cz$ 25 bilhões-800milhões, enquanto as despesas totalizaram Cz$ 38 bilhões-300-,milhões, registrando-se um déficit de caixa de Cz$ 12 bilhões-500 milhões. •

Cálculos extraoficiais indicam que o Tesouro Nacional:deverá apresentar um novo déficit de Cz$ 10 bilhões em abrile;um saldo de cerca de Cz$ 5 bilhões em maio, projetando:spainda um déficit em torno de Cz$ 5 bilhões por mês, em média,a partir de junho. * ¦> i>-

O governo encarou com aparente tranqüilidade o elevado¦déficit de quase Cz$ 13 bilhões registrado no mês passado;^'refutando a interpretação de que o plano cruzado teria provocai"do um desacerto geral nas finanças públicas. Embora' tehha!.'representado uma queda de Cz$ 11 bilhões em comparação-convo resultado alcançado em fevereiro, a arrecadação de impostoapurada em março esteve dentro das previsões governamentais,assegura o secretário do Tesouro. As receitas obtidas,,.^,janeiro e fevereiro, segundo ele, é que foram excepcionalmenteelevadas, em razão do impacto do pacote fiscal decretada,dezembro e da antecipação do pagamento do imposto de renda -por parte das empresas. jüíluo,

As elevadas receitas tributárias obtidas em janéfró»"e"fevereiro provocaram enorme aumento das despesas do govervno federal vinculadas à arrecadação do imposto de renda t' do/imposto sobre produtos industrializados (IPI). Assim, os gastosda União com as transferências aos estados e municípios-^-'que"são fixados em função da arrecadação desses dois tributos—»atingiram em março Cz$ 9 bilhões, mais do que o total*transferido nos dois primeiros meses do ano. Da mesma forma; ¦as transferências para fundos fiscais (Finor, Finame, Fisete)-^que são baseadas na arrecadação do imposto de renda <—¦;alcançaram em março Cz$ 4 bilhões. |p

Outros custeios r; J|f^As despesas enquadradas na rubrica "outros custeios?'..

também atingiram em março montante muito acima da progra- -mação. Isto ocorreu por causa da decretação do feriado,bancário em 28 de fevereiro, o que obrigou os órgãds-da;,administração pública a transferirem para março o pagamento?das contas vencidas no últimos dia de fevereiro."O déficit de caixa do Tesouro registrado em março nãàépreocupante pois foi provocado por fatores atípicos e .nãoreflete nenhum descontrole do governo. As contas públicas::continuam rigorosamente dentro da programação", avalia-An—drea Calabi. o^:.

Para o mês de abril, se prevê na Secretaria do Tesourouma'queda na arrecadação dos impostos por causa da diminuição dps ¦negócios verificada em março, como conseqüência do impactwi.inicial da decretação do plano cruzado. Calcula-se que o total da,receita não deverá passar de Cz$ 20 bilhões — nível mais-baixo;do ano. Em compensação, espera-se que as despesas caiaip_pàxa'cerca de Cz$ 30 bilhões, o que significaria a ocorrência de.um/déficit de caixa da ordem de Cz$ 5 bilhões. - -

Para maio, aposta-se numa reversão; superávit de cercada,,Cz$ 5 bilhões, caso se confirme a expectativa de querâ:concretização de negócios não realizados em abril leve a receitartributária de volta ao nível de Cz$ 30 bilhões. ~:wctr

Os técnicos da Receita preferem não avançar muito-;nos.prognósticos sobre o desempenho do orçamento nos mesés:'seguintes, mas admitem que o Tesouro deverá apresentaramdéficit de caixa de pelo menos Cz$ 5 bilhões por mês a partir de ;julho. Esta virada na execução do orçamento da União*./'ressaltam, está dentro das previsões do governo desde o anopassado: no orçamento enviado ao Congresso, o déficit daUnião em 1986 é estimado em Cr$ 211 trilhões (equivale^jçj 3CzS 211 bilhões). ,|t

O secretário do Tesouro não se arrisca a fazer umajiQya,-estimativa sobre o déficit total no ano, mas reafirma a intenção,do governo de cobrir á diferença com o lançamento de títulos,;como se previa inicialmente. Além disso, observa elei/òsVburacos do orçamento também poderão ser tapados conj ás'elevadas emissões de moeda que o Banco Central tem"sicío,'obrigado a promover, para atender ao aumento da demari^lejdinheiro provocado pelo plano cruzado. . ,.•

De qualquer forma, não se cogita de cortes nos adicigngjs.gastos da administração federal, como caminho para baixai, ódéficit. Mesmo porque, como explica Calabi, as despesa^.dá.União com pessoal e outros gastos para movimentaçao.idá'máquina pública, que são òs únicos itens do orçamenta que,'poderiam ser revistos, já estão demasiadamente apertados, nãçí'oferecendo margens para o governo promover novos corte$-.

DIA DO CONTABIL ISTAC.R.C. EM COMEMORAÇÃO

O Conselho Regional de Contabilidade cumpre progra-ma dedicado ao Dia do Contabilista, comemorado dia 25 deabril, com Ciclo de Palestras de interesse da Classe. Hoje, dia24, às 19 horas, o Or. José Washington Coelho, ConsultorJurídico do Conselho Federal estará no auditório do C.R.C.para falar sobre a Assembléia Constituinte.

*L BANCO CENTRAL DO BRASIL

títulos públicos federaisLETRAS DO TESOURO NACIONALO BANCO CENTRAL DO BRASIL faz saber ás instituiçõesfinanceiras e ao público em geral que se encontra â disposiçãodos interessados, na AssociaçSo Nacional das Instituições doMercado Aberto (ANDIMA), localizada na Rua do Carmo n?7, 3? andar, no Rio de Janeiro e em seus Departamentos Re-gionais, nas demais praças, o seguinte comunicado: COMUNI-CADO DEMOB n? 59?, de 23.04.86: oferta pública semanalde LTN de 35, 63 e 91 dias, nos montantes de Cz$ 5.000 mi-Ihões, Cz$ 2.500 milhões e Cz$ 1.100 milhão, respectivamervte, cujas propostas serão recebidas no dia 28.04.86, na formae nas condições ali estabelecidas.Rio de Janeiro, 23 de abril de 1986.DEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES COM TÍTULOS EVALORES MOBILIÁRIOS

\y-

BANCO CENTRAL DO BRASIL

O BANCO CENTRAL DO BRASIL comunica ás Instituições Financeiras e ao públicoem geral que passarão a funcionar, a partir de 28.04.86, no Edifi'cio Sede do DEPARTAMEN-TO REGIONAL DO RIO DE JANEIRO, situado na Av. Presidente Vargas n? 730, nesta cida-de, as seguintes Unidades:

23? pavimento:Diretoria da Dívida Pública (DIDIP)DiretorGabinete da DiretoriaSecretaria6? pavimento:Departamento de Operações com Títulos e ValoresMobiliários (DEMOB)ChefeChefe AdjuntoSecretariaDivisâío de Operações de Mercado Aberto (DlOPE)ChefeSala de Operações de Mercado AbertoServiço de Suporte Operacional

PABX216-2244

RAMAL (DDR) DIRETO216-2555216-2535216-2475

216-2506216-2466216-2480

216-2520216-2490

233-9160233-9368253-2720

233-9260233-8424233-6227

233 8386263-3144ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DE OS DE ABRIL DE 1986

(CERTIDÃO DE SEU ARQUIVAMENTO NA JUCEMG).A Ata da AsscmbWia Geral acima mencionada, cujo extrato foi publicadono "Jornal do Brasil" de 06 de abril de 1986 e no "Minas Gerais" de 08de abril de 1986, foi arquivada na Junta Comercial do Estado de MinasGerais, conforme certidão abaixo: JUCEMG 735.916 de 15/Abr./86 —Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. CERTIDÃO: Certifico queeste documento, pagas as taxas, foi arquivado na data e número apostosmecanicamente. Célio Cota Pacheco - Secretário Geral.

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; COMUNICADO A PRAÇA• THE FIRST NATIONAL BANK OF BOSTON — Banco de Boston, situado na| Av. Rio Branco n° 110, comunica à Praça do Rio de Janeiro — RJ que o forte

\ temporal que assolou a cidade na madrugada do dia 22 para o dia 23/04/86,. afetou as suas instalações, não permitindo seu funcionamento normal.¦ Com a devida autorização do Banco Central do Brasil, o Banco de Boston não1 abriu para o público no dia 23/04/86.

A DIRETORIA

Ficam convidados os Senhores Acionistas a participar das Assembléias Gerais,Ordinária e Extraordinária, que cumulativamente se realizarão na sede social,na Rua Farmacêutico Durval Bastos, n9 668, em Leopoldina-MG, às 17:00horas do dia 29 de abril de 1986, a fim de:

1) EM ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA:» á) Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as Demons-

trações Financeiras referentes ao exerefeio social findo em 31.12.85;b) Deliberar sobre a destinação dos resultados e a distribuição de dividendos;c) Aprovar a correção monetária do capital social realizado e sua destinação

em termos do Art. 297 da Lei 6.404/76 e parágrafo único do art. 5? (quin-to) do Estatuto Social.

>- d) Fixar os honorários dos administradores da Companhia.

2) EM ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA:a) Deliberar sobre aumento do capital social para Cr$ 58.764.519.000, com

aproveitamento da reserva de correção monetária do capital realizado;b) Deliberar sobre proposta da Administração para elevação do número de ações

em que se divide o capital social, por meio de desdobramento, de forma quea cada 100 (cem) ações existentes correspondam 400 (quatrocentas) açõesnovas da mesma espécie, passando o capital a ser representado por36.976.687.250 ações ordinárias e 73.953.374.500 ações preferenciais, coma conseqüente alteração do "caput" do art. 4? (quarto) do Estatuto Social;

c) Deliberar sobre proposta da Administração para alterar o Estatuto Social afim de que o limite do capital autorizado passe a ser de até 285.000.000.000de ações, sendo até 95.000.000.000 ações ordinárias e até 190.000.000.000ações preferenciais;

d) Consequentemente, deliberar sobre a nova redação do Artigo 4? (quarto) eseu parágrafo segundo do Estatuto Social;

e) Outros assuntos de interesse social.Leopoldina, 18 de abril de 1986

Ivan Müller BotelhoPresidente do Conselho de Administração

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MULTITÉXTIL S/ACOMPANHIA ABERTA

CGC 22.148.316/0001 -68

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JORNAL DO BRASIL quinta-feira, 24/4/86 ? Io caderno ? 37

Obítuário

Alfredo Amaral Osório, 67,de infj|tío, no Hospital Pró-Cardíace. Engenheiro, traba-lhou-na-Companhia Siderúrgi-ca Nacional, tendo participadoda lunstiuçáo da usina de Vol-ta Rôdonda, foi vice-reitor daUnwtírsidade do Brasil na áreade énfcènharia mecânica, à qualdediróu' grande parte de suavidâ. ^Ultimamente, era dire-tor^sopérintendente da Nuclep.Caiadaiom Bianca Osório, ti-nha dois filhos, Alfredo e Ma-riasHelena. Morava em Copa-cabána.';Ney dé Barros Cachapuz, 48,de' "hemorragia, no HospitalCardòso-Fontes. Carioca, co-metchtüte e jornalista. Era as-sessor do deputado Alcides daFohsecà na Assembléia Legis-lativácTrabalhou como diretordo-^roferama Clube do Verde,naJÜUtiaTupi, e nas rádios ODia e Mauá. Casado com MariaLúcia,Cachapuz, tinha dois fi-lhosü&uely e Carla. Morava emBotafogo.Altaride*Micco, 60, de infarto,enrcasoem Copacabana. Ca-

Rio de Janeirorioca, funcionário público. Tra-balhava ha Secretaria de Finan-ças do Estado do Rio. Casadocom Maria Leny Azeredo Bas-tos Micco, tinha dois filhos:Tereza e Francisco.Adriano José Ribeiro, 74, deinsuficiência cardíaca, na Clfni-ca Prontocor. Português, co-merciante aposentado. Casadocom Arminda da Silva Ribeiro,tinha dois filhos, Tereza eAdriano e dois netos. Moravana Tijuca.Marilda Viveiros Bustamante,67, de embolia pulmonar, noHospital Central do Exército.Fluminense, solteira. Moravaem Botafogo.Francisco Montar royos deMoura, 71, de câncer, no Hos-pitai Central do Exército. Ca-rioca, militar. Desquitado, ti-nha dois filhos. Morava na Bar-ra da Tijuca.Cory Terra, 69, de infarto. Mi-neira, desquitada. Tinha umafilha, e morava no Grajaú.Vera Lúcia de Oliveira do Car-mo, 38, de infarto, em casa emJacarepaguá. Carioca, casada

com José Pereira Carmo. Ti-nha dois filhos.Sylvia Barroso Couto, 97, deedema pulmonar, na rua Rioda Prata, em Bangu. Sergipa-na, casada. Morava em Rea-lengo.Kete Elzo Brito, 90, de insufi-ciência respiratória, no Hospi-tal do INAMPS. Carioca, viúvade Gilberto Brito. Tinha trêsfilhos e morava em São Cris-tóvão.Luciola Moren, 86, de emboliapulmonar. Carioca, solteira.Morava na Tijuca.Marilene Moraes Massey Gib-son, 36, de acidente vascularcerebral, no Hospital CarlosChagas. Carioca, solteira. Ti-nha dois filhos e morava emJacarepaguá.Maria Isabel dos Santos, 69, deinfarto. Alagoana, solteira. Ti-nha cinco filhos e morava emBotafogo.Angelina Messias Vidal, 79, deinfarto, em casa no Engenhode Dentro. Casada com JoséBruno Vidal.

RomáloMaiorana, 63, de cân-cep,;:nò' Hospital Einstein, emSãò'Pdulo. Presidente do Siste-ma iRemulo Maiorana de Co-municação de que faz parte ojornal<) Liberal e TV Liberal,concessionária da Globo no Pa-rá,-e as rádios AM e FM Libe-ral," de.> Belém do Pará. Eratami^m- diretor da AssociaçãoNacional de Jornais. Nascidoenjjfòscife, onde era sócio pro-prifetità® de uma empresa, aDuplç&Publicidade, que traba-lhava „Gom placas indicativasnas paradas ae ônibus. Quandoo sócio foi embora de volta aRecife, para casar, Romulo de-cidktfficar em Belém, onde játrabalhava em jornalismo, fa-zentio- uma coluna social em OLibferal,' onde permaneceu de1953 a 1961, e onde ingressou aconvite de Hélio Gueiros. Pou-cojdepois, era nomeado chefede Publicidade do jornal, ondepermàneceu até 1961, quandoingressou na Folha do Norte,levado por Ossian Brito. Escre-vifrwna coluna diária e umapágihxsemanal, chamada Sem-pi*"aos Domingos. Paralela-mehtby mantinha atividade em-preurial, com as empresas

: Confecções Strassi, PolibolicheAiiTrãiisamazon, de Transpor-tes e a Pan Publicidade. E jáfiztèa>-uma revolução no co-mérciojojista de Belém com acriaqio>da cadeia de lojas RMMagazine, que trariam um no-vor" visual ao comércio da ci-datterr

Em'1%1, com um grupo delojifcta^, Romulo seria um dosfuniüidores do Clube dos Dire-

ortp 'Uu iU>Cd» da Rocha Miranda, 69,

de câncer em Nova Iorque.Següíãdor, empresário e edu-caâòf1,' ínico brasileiro a ter otítiilo Üe cavaleiro (Knight ouSilfy dà Rainha da Inglaterra,recçbTSo' por serviços relevan-tefc'M 1971. Formado pela Fa-cuTdáae Nacional de Direito doRio de Janeiro, entrou emW^fçomo simples aluno, paraa Associação de Cultura Ingle-say para tornar-se um dos maio-reS^iyúJgadores da cultura in-glésS* rio Brasil. Fundador em1#W' tfá Casa dò Brasil emLondrès, logo após atingir apresidência da Companhia In-ternacional de Seguros. Costu-maví yiizer que "desenvolvi-mento só pode ser alcançadopela educação, preparo, conhe-cimento" e que nisto residia"uma das razões do milagrebrasileiro." Considerava a pro-fissão tje securitárío a sua "se-gunda^paixão depois do ensi-no", njas teve de retirar-se daatmáade em 1984, ao negociarcd$°?faji Nahas o controleadÍ0náno da CIS, para ir cuidardà"Co'riipanhia Baiana de Fi-bras (Cobafi), seu primeiro in-vâtimento na indústria petro-qflfakaj em 1972. Nos 48 anosencquete fez presente no mer-cadoi-de seguros, manteve aCIS inteiramente afastada dasassociações com bancos e con-glomerados financeiros por en-tendçr que, nessas associações,

j£yro passa a ser tratadot rio mais Um dos muitos pro-

dyijps 'oferecidos numa vendamassjffçada, sendo contratadoc^prejuízo da técnica e, mui-tás vezes, em prejuízo do segu-rado". Até dois anos atrás,lidgigya o movimento das segu-rfdorâsindependèntes contra aeícalada intervencionista dosbjmcjS$7ias atividades securitá-nas. "6

primeiro revés em suacJrrqUft;tinha-se dado em 1968,qüantfcro governo estatizou osçguro por acidente de traba-

Estadostores Lojistas e, pouco depois,do Serviço de Proteção ao Cré-dito. Foi escolhido, em 1963, oprimeiro lojista do ano. Em1966, Romulo daria uma viradano jornalismo paraense ao ad-quirir O Liberal. O jornal, fun-dado em 1946 por MagalhãesBarata e outras lideranças doPSD, passava por uma fasepéssima, circulando com ape-nas SOO exemplares. Dez anosdepois, já com off-set, merece-ria o título de Jornal da Amaz6-nia. Ao mesmo tempo em quemodernizava o jornal, Romuloadquiriu o controle acionárioda Rádio Liberal AM. Em1976, criaria a TV Liberal,construída e montada em novemeses e estreando a programa-ção totalmente a cores. Em1982, lançaria a Rádio LiberalFM e, em 1984, o primeirojornal eletrônico no Norte dopaís, O Liberal. Em junho de1973, comprara a Folha do Nor-te. Foi comodoro do Iate Clubee presidiu ainda o Paissandu eo Pará Clube. Torcedor doPaissandu, ajudou o clube emcontratações decisivas, como asde Chico Spina e Dario. Naárea cultural, fundou a Funda-ção Romulo Maiorana, respon-sável por diversas promoçõesesportivas, de lazer e culturais,destacando-se o Arte Pará, Sa-lão de Artes Plásticas que serealizava anualmente, aberto aartistas de várias categorias emtodo o país. Tinha sete filhos.Será sepultado hoje no Cemité-rio de Santa Izabel, em Belém.

Reissoly José dos Santos, 75,de doença degenerativa, no

Hospital de Clínicas de PortoAlegre. Nascido em Soledade,foi um dos fundadores da Uni-versidade de Passo Fundo, naqual foi diretor também da Fa-culdade de Direito, seguindo acarreira da magistratura até seaposentar como desembarga-dor. Foi Deputado Federal pe-Io PTB. Casado com EzildaKuhn dos Santos, tinha trêsfilhos: Amir (médico, diretordo Hospital Belém e chefe doSetor de Neurocirurgia do Hos-pitai de Pronto Socorro), LisSantos (advogada) e Agis San-tos (engenheiro), além de oitonetos.

Marina Micheletto, 71, deinsuficiência cardíaca, no Hos-pitai São Francisco, em PortoAlegre, onde nasceu. Era viúvade Dante Micheletto, diretorda Indústria Micheletto. Tinhatrês filhos: Rogério e Flávio(engenheiros) e Tito (técnicoem mecânica), além de oitonetos.Joaquim José de Oliveira, 64,de traumatismo craniano poracidente de trânsito em Itauna(MG). Metalúrgico, foi candi-dato ao Senado em 1982 peloPT, em Minas, obtendo 107 mil99 votos. Fundador do PT mi-neiro, foi eleito recentementesegundo Secretário da Comis-são Diretora Municipal do Par-tido, em Belo Horizonte. Nas-cido em Santana dos Ferros, foidiretor do Sindicato dos Meta-Iúrgicos de Contagem, tendosido cassado em 1968, duranteuma greve. Casado com MariaJosé Leite de Oliveira, tinha 13filhos e netos.

Exteriorlho. A CIS tinha 52% de suacarteira neste setor e viu-seobrigada a fechar 200 dos seus320 escritórios em todo o país.Pouco antes, em 1965, quandocontrolava o capital da Panairdo Brasil, viu o governoocupar, manu militarl, o seuempreendimento, dentro doprojeto governamental de na-cionalizar as empresas de trans-porte aéreo, e sob a alegaçãode que o seguro dos Constella-tions estava superdimensiona-do. Outro golpe contra RochaMiranda foi a Copen — Com-panhia Paulista de Energia Nu-clear —, fundada em 1954 apartir da idéia de construir umreator de potência de 20 mega-watts, que trabalharia associa-do à usina de Jurumirim. Ogoverno não permitiu a impor-tação dos equipamentos mas,sempre disposto a ousar nosseus empreendimentos, Celsoda Rocha Miranda aventurou-se na prospecção de petróleona Bolívia ou de urAnio atravésde avião, método que introdu-ziu com a criação da Prospec.Com uma família numerosa —sete filhos e 21 netos—sempreoptou pela diversificação deseus negócios. Embora segu-rando os trens da Central doBrasil no período daII Guerra Mundial, encontravatempo para estabelecer liga-çóes com a siderurgia, o quelhe valeu para ingressar na áreade mineração. Apostou na uti-lização do carvão como com-bustível e no desenvolvimentoda siderurgia nacional, fundan-do a Cari International Min-ning Co, com sede em NovaJérsei (EUA), para exploraçãode carvão e fornecimento àssiderúrgicas nacionais. Trans-formou a Cobafi na maior in-dústria de lona de nylon emtodo o mundo. Entrevistadoem 1971, confessou: "Estoucom 39 anos, idade com a qualme identifico permanentemen-

te, razão pela qual nunca consi-go completar 40." Julgava-meum jovem, isto é, com umaidade jovem, porém uma deminhas netas, olhando-me ou-tro dia, perguntou-me despre-tensiosamente quantos anos eutinha. Respondi que tinha 39.Ela, muito pequena, ficou sur-presa, e comentou triste: "Osenhor já tem tudo isso,vovô?"Mircea EUade, 79, num hospi-tal de Chicago (EUA). Ro-mancista e filósofo, era histo-riador de religiões, escreveuvários romances. Nascido emBucarest (Romênia), era parti-cularmente conhecido por seusestudos sobre os cultos sagra-dos e por seu Tratado de Histó-ria das Religiões. Quando seencontrava na Faculdade de Fi-iosofia e Letras, em 1925, es-creveu vários artigos além decolaborar todas as semanas nojornal A Palavra, onde pubiicadois folhetins, biografias de es-critores e diferentes contos.Em Calcutá apresenta uma tesepara o Doutorado em Históriasobre a História Comparada deTécnicas Yoga. De volta à Ro-mênia em 1931, publica seuromance Isabel e as Águas doDiabo, seguida de uma da obraA Noite de Bengali (1933). Via-jou para o Estados Unidos,onde passou a ensinar na Uni-versidade de Chicago. PublicouO Bosque Proibido, em 1956,uma narração histórica de umaRomênia vencida por seus ini-migos e seus aliados.Alexei Arbuxov, 77, em Mos-cou. Dramaturgo soviético, eramembro da União de Escrito-res da União Soviética desde1943 e autor de várias obrasteatrais, várias das quais foramexibidas e conseguiram êxitoem Paris, em particular Tania(1939), A Cidade ao Amanhe-cer (1941) e O Longo Caminho(1935).

Ministério da Saúde

revela crescimento do

número de hansenianosBrasília — O Ministério da Saúde detectou 380 novos casos

de hanseníase (lepra) este ano, subindo para 2 mil os casosregistrados no Distrito Federal. A doença está em expansão emtodo o país e o Ministério quer saber por que os programas decontrole da hanseníase não estão sendo bem aplicados nas áreasendêmicas.

De acordo com os técnicos da Divisão Nacional de Dermato-logia Sanitária, do Ministério da Saúde, existem cerca de 220 milhansenianos em todo o país. A maior incidência da doença é naAmazônia —• especialmente nos estados do Amazonas e do Acre•- onde existem 18 mil 326 casos registrados.

Na região Centro-Oeste — principalmente em Goiás —, jáforam detectados 3 mil 174 pessoas com o mal de Hansen. Brasíliaestá em quarto lugar, com 19% em relação ao número de doentesno país, perdendo para Alagoas, 22,8%, Rio Grande do Norte,21%, e Roraima, 19,8%.

A diretora da Divisão Nacional de Dermatologia Sanitária,Maria Leide Wand dei Rey de Oliveira, afirmou que o Ministériovai adotar um programa mais dinâmico para um maior controlesobre a doença. Ela condenou o preconceito existente nascomunidades onde os casos são conhecidos e também na própriaclasse médica.

Explicou, por outro lado, que os programas até hojedeflagrados deixam muito a desejar em relação às ações decontrole. Isto porque a doença está em expansão e o Ministério daSaúde, através dos dois encontros que já realizou (regiões Norte eSul/Sudeste) e dos que ainda serão feitos (Nordeste, de 7 a 9 demaio em Fortaleza, e Centro-Oeste, de 21 a 23 de maio, emGoiânia), pretende se informar por que os programas nãoestavam sendo bem aplicados nas áreas endêmicas.

Para o combate à hanseníase, o Ministério da Saúde contacom Cz$ 31 milhões só para os gastos com medicamentos, queserão repassados às secretarias de. Saúde nos estados. O repasseem dinheiro será feito a partir dos Cz$ 11,5 milhões e mais umaverba ainda não determinada que sairá do orçamento do Minis-tério.

A Divisão Nacional de Dermatologia Sanitária, segundoMaria Leide, vai lançar uma campanha de conscientização a partirdo Congresso Nacional do Hanseniano, que será realizado emCuritiba em outubro próximo. Ao criticar o isolamento impostoao doente, ela se manifestou contrária ao tratamento feito apenasnas 33 colônias existentes no país e foi favorável ao internamentodo hanseniano em qualquer hospital geral.

A hanseníase ocorre a partir de vários fatores, sendo que osprincipais são o baixo índice de higiene e o atraso nas informaçõesdos sintomas que podem significar a existência da doença. Para oMinistério, as deficiências de controle vêm do mau acompanha-mento por parte das secretarias, dos tratamentos inadequados eda não prevenção da incapacidade médica, em certas regiões, nocombate à hanseníase.

Prefeito gaúcho quer

garantir reunião para

legalizar jogo do bicho

Porto Alegre—O prefeito de Capão da Canoa, EgonBirlen (PDS), admitiu ontem que entrará com umamedida judicial — habeas corpus preventivo — visando agarantir a realização do encontro nacional que serárealizado no seu município com a intenão de retirar o jogodo bicho do rol das contravenções penais, caso a políciagaúcha tente impedir a realização da reunião de banquei-ros e bicheiros. Esta já tem a presença confirmada dodeputado Márcio Braga (PMDB/RJ), relator dos projetosque tramitam no Congresso Nacional em favor da legaliza-ção do jogo do bicho.

O encontro, que terá ainda a presença de váriosdeputados federais e estaduais, além de prefeitos e ban-queiras do jogo do bicho, como Castor de Andrade, serárealizado em Capão da Canoa no dia 25 de maio. Mas ochefe de polícia do Rio Grande do Sul, delegado JoséAntônio Leão de Medeiros, em recente entrevista, disseque pedirá que o delegado de Capão da Canoa "tome asmedidas cabíveis".

— Se essas medidas forem no sentido de proibir arealização do encontro, ingressarei na Justiça, a fim degaranti-lo — reiterou Egon Birlen, que deverá ser interpe-fado judicialmente por ter dito, dias atrás, que a policianão tem moral para interferir ou prender os bicheiros ebanqueiros.

Birlen defende a liberação do jogo do bicho comoforma de melhorar arrecadação dos municípios.

RENY DE SOUZA SILVEIRA BANHOS(MISSA DE 7° DIA)

Íí Sérgio Banhos, Angela Silveira Banhos, Sérgio Silveira Banhos,

fc1

fUmbelina de Souza Silveira, Raul de Sousa Silveira, esposa efilhos, Renato de Sousa Silveira, esposa e filhos, Ruth SilveiraJobim, esposo e filhas, Ramiro de Souza Silveira, esposa e filhos, e

demais parentes agradecem comovidos as manifestações de pesar* recebidas pelo falecimento de sua querida e inesquecível RENY, e! convidam para a Missa de 7o dia que farão celebrar dia 25, Sexta-Feira£ às 10:00 horas, na Antiga Catedral, na Rua 1o de Março — Praça XV.

PROF3 FANTINA MELO GOMES

t

SOLANGE E FAMlLIA, participam da Missapelo 30° Dia de seu falecimento à realizar-sehoje dia 24 às 18:00 h na Igreja N. Sra. doLíbano à Rua Conde de Bonfim, 638 — Tijuca.

Garoto de 11

anos se mata

em S. PauloSão Paulo — A polícia

suspeita que o menor JoãoCarlos Sgroi Puppo, de 11anos, que se suicidou comum tiro no ouvido no sobra-do onde morava, em Moe-ma, Zona Sul de São Paulo,tenha sido vítima de violên-cia sexual na escola, cujonome não se revelou, ou acaminho de casa.

A mãe, a empregada euma manicure estavam emcasa quando ele chegou daescola, mais cedo que decostume. Pouco conversoue subiu para seu quarto.Pouco depois, elas ouviramo disparo — feito com aarma do pai, apanhada numarmário — e tentaram so-corrê-lo, levando-o para oHospital Alvorada, ondeum médico comentou comparentes que havia vestígiosde sangue na região anal.

O delegado Márcio Pru-dente Cruz, diretor do De-gran, disse que esse detalhenão foi inicialmente comu-nicado à polícia. Ao tomarconhecimento, disse ter pe-dido prioridade e solicitadoao Instituto Médico Legal— que tinha verificado ape-nas a cabeça da vítima —que faça exames comple-mentares para apurar sehouve violência sexual.

Calvares

é preso emri • A •CrOiama

Goiânia—O empresário an-tônio Carlos Calvares foi presoontem às llh em sua residênciapor ordem da juíza Elia NevesJungnann. O pedido de prisãopreventiva foi feito pelo dele-gado Lourival de Almeida Go-dói, que presidiu o inquéritoque apurou o envolvimento deCalvares com uma quadrilha deassaltantes de motoristas nasrodovias federais e também porreceptação de 3 mil 500 quilosde cassiterita. Além de Calva-res, a preventiva foi concedidatambém para mais cinco pes-soas, das quais duas se encon-tram foragidas.

Antônio Carlos Calvares fi-cou conhecido nacionalmenteno ano passado por uma de-núncia de contrabando de pe-dras preciosas do Brasil para osEstados Unidos, juntamentecom o ex-ministro da Justiça,Ibrahim Abi-Ackel. Apesar deter sido indiciado 16 vezes, apolícia ainda não tinha conse-guido provar nada de concretocontra o empresário.

A preventiva contra Calva-res foi dada pela juíza de Pira-canjuba, município onde o mo-torista de caminhão AntônioTamborim — que transportavaa cassiterita encontrada na casade Calvares — foi assassinadono dia 16 de março. Depois dedetido em sua residência, oempresário foi transferido paraPiracanjuba, mas acabou vol-tando para Goiânia, pois o de-legado da cidade, José AmoldoVasconcelos, informou que suadelegacia não oferecia condi-ções de segurança. Agora, eleestá na Casa de Prisão Provisó-ria, esperando julgamento.

TempoSatélite Goes — INPE — Cachoeira Paulista, SP 23.04.86 18hs1

ALFREDO DO AMARAL 0S0RI0(FALECIMENTO)

t

Bianca, Olavo Franco Bueno Jr., Maria Helena, Maria Augusta, Olavoe Alberto, Alfredo do Amaral Osório Filho, Lili, Carlos Alfredo, AnaLuíza e Luiz Eduardo, Alberto do Amaral Osório, Kimiye, filhos e

netos, profundamente consternados, comunicam o falecimento de seuquerido e inesquecível esposo, pai, sogro, avô, irmão, tio e cunhadoALFREDO, e convidam para seu sepultamento, hoje, às 11 horas, saindo oféretro da capela "D", do Cemitério de São Francisco Xavier, no Caju.

PROP ALFREDO DO AMARAL 0S0RI0

(FALECIMENTO)

O Presidente, Diretores e demais companheiros de trabalho daNUCLEBRÀS cumprem o doloroso dever de comunicar ofalecimento do PROF ALFREDO DO AMARAL OSÓRIO,

Diretor-Superintendente da NUCLEP. ocorrido ontem, e convidamra o sepultamento hoje, às 11h,( no Cemitério São Franciscoivier, saindo o féretro aa Capela "D".

t

t

LYGIA DE MELLO MATTOS

(MISSA DE 7o DIA)

O EMBAIXADOR MARIO DE MELLO MATTOS,

VERA LÚCIA, MÁRCIO E ÂNGELA, PATRÍCIA,

PRISCILLA, GABRIELA E BEATRIZ agradecem as

manifestações de pesar recebidas por ocasião do

falecimento de sua querida esposa, mãe, sogra e avó

e convidam parentes e amigos para a MISSA DE 7o

DIA, que farão celebrar na Igreja da Candelária (PraçaPio X), no dia 25, sexta-feira, às 10 horas.

A massa de ar tropical que domina a região Sudesteinfluencia o tempo nesta região causando nebulosidade,elevação gradativa da temperatura e chuvas isoladas.

No Sul do país predomina bom tempo, apenas o RioGrande do Sul poderá ter instabilidade devido ao desloca-mento da frente fria da Bacia do Prata para esta região.

Nas demais regiões do país o tempo varia de claro 3nublado com chuvas isoladas no Norte e intermitentesentre o Maranhão e Rio Grande do Norte.

No Rio e em Niterói

Bom, ocasionalmente nublado. Possívelinstabilidade local. Temperatura estável.Ventos: Quadrande Norte, rondando pa-ra Sul à tarde, fracos a moderados. Visi-bilidade boa. Máx: 32,6, cm Realengo;min: 20,4, no Alto da Boa Vista.

Precipitação das chuvas em mmÚltimas 24 horas:Acumulada no mês:Normal mcrtsal:Acumulada no ano:Normal anual:

103.9164.5116.2547.9

1 075.8Nasccrtfts 06h08min° 801 Ocasofa 17h32min

O Mar Preamar Baiiamar02h44min/l.lm 09h34min/0.4mRio 1 ———————15hl5min/1.3m 22h31m/0.4m01h58min/1.2m 09h02min/0.3m14hl2min/1.4m 21h37min/0.2m

Cabo 02h21min/1.2m 08h31min/0.2mFrio 114h38min/ .4m 121h24min/0.2m|

O Salvamar informa que o mar está calmo,com águas a 23°.A Lua

?ChelaAte 30/4

Nova08/05

DMinguante01/05

nCrescente15/05

Nos Estados

RR:AM:AP.PA:MA:PI:CE:RN:PB:PE:AL:SE:BA:ES:MG:DF:SP:PR:SC:RS:AC:ROGO.MT;MS:

Condi#*» E3EÜBNubEne c/chvsNub c/chvsNub c/chvsNub c/chvsNub c/chvsNub c/chvsNub c/pncsNub c/chvsNub c/pncsNub c/pncsNub c/pncsNub c/pncsNub suj a pnesNub oeste clrNub c/pncNub c/nvuNub/com nvuNub suj a chvsNub c/pncsNubNub c/pncsNub c/chvsNub c/pncsNub c/nvu

24.028.427.028.230.229.829.429.229.426.022.423.226.827.4

23.235.631.9

24.422.7<lí221.8'23.r22.yt»22Í *22.r "n.t23.9,21.8. «23.1.16.016.8'18.115.520.320.622.217.722.822.1

No MundoAmsterda nublado 14 7Atenas bom 20 10Berlim nublado 13 7Bonn nublado 14 4 -Bogota nublado 19 11' Bruxelas bom 14 5Buenos Aires nublado 25 18Caracas nublado 30 20Genebra nublado 16 0Guatemala bom 28 15 "¦Havana nublado 30 20La Paa bom 17 5Lima bom 24 17 *'Lisboa chuvoso 14 8Londres nublado 11 4Madri chuvoso 14 5 *Managua bom 35 22Mexico nublado 26 9Miami bom 31 12 s*Montevideo chuvoso 24 18 •«Moscou nublado 15 5Nova Iorque bom 17 9 «Paris bom 12 5 pRoma bom 20 7Santiago nublado 17 10T6quio bom 23 14 nViena bom 22 9 _Washington bom 11 2s*

ARACY DE BONOSO

DUARTE PINTO(FALECIMENTO)

JL Paulo de Bonoso Duarte Pinto, esposa.T filhas, genros e netas comunicam seu

I falecimento e convidam para seu sepulta-mento a ser realizado HOJE, dia 24, às

12:00 horas, no Cemitério de São João Batista,saindo o féretro da Capela Real Grandeza n° 3.

JOSE LOURENÇO DE AZEVEDO

JL Filhos, noras, genro e netos agradecem asT manifestações de pesar recebidas e con-

I vidam para a Missa de 7° Dia que serácelebrada no dia 26/04/86, ás 9,00 horas,

na Igreja Nossa Senhora das Graças, na RuaAmérico Ribeiro, São Gonçalo-RJ.

JOÃO FEUX NAGLIS(MISSA DE 7° DIA)

t

Maria Naglis, João Carlos Naglis, MariaLuiza e filhos, Márcio Tibúrcio, Suely Ma-ria Naglis Tibúrcio e filhos, agradecem asmanifestações de carinho recebidas pelo

falecimento do seu querido esposo, pai, sogroe avô e convidam para a Missa que serácelebrada às 17:30 h, sexta-feira, dia 25/04, naIgreja São José da Lagoa, na Av. Borges deMedeiros, 2.735.

ENG° PAULO ORMANDO

SIMÕES DE AGUIARMISSA DE 7° DIA

Rozane Andrade de Aguiar e filhas. Paulo Flores de Aguiar.Maria do Carmo Simões de Aguiar, Maria Virgínia Simões doAguiar e filha, Maria Eugênia de Aguiar Silva, Lauro deOliv ~ ~ ' * t ™' Andrade, esposa, filhas, pais, irmãs, sobrinha, cunhado esogros, consternados com o falecimento abrupto de seu diletoPAULINHO, convidam para Missa de 7o Dia que em intenção da suaalma será celebrada amanhã, sexta-feira, às 10 horas na igreja SãoJosé. na rua 1o de Março.

A família agradece as manifestações de solidariedade recebidas porocasião do sepultamento e externa sua gratidão por aqueles quequeiram comparecer a este ato de fé cristã.

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38 ? 1° caderno ? quinta-feira, 24/4/86 Tlirfc/Esporfccs JORNAL DO BRASILFoto da AFP

Hnip nfl Gavea Goncinha •• .**•&( VascoJ se explica . 4- Ninguem est! pensandfcem *"• , * • vmcanca. Mas os ocadores do

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— 2 Anotado 57 4 lEsteves 434 J Bononi 7-2-u 05/85 3"-7 18 NL 114s 13.00 F Lopes tO HOt bOg e OS apOStaflO- < - & > 4 O artilheirO Romatio, DOT3Ouro-Fiete 58 i jRSiiva 402 LCRe.s 5-6-1 08/04 3°- 6 KSambaicp) 11 np 7is 4,io lAives res insatisfeitos com a der- \ *

\ fl exemolo acha que o Vasco- 4 Giant Black 57 6 a Andre 400 j couintas 3-3-1 07/04 3»- 5 Travessio 11 nl 69si 9.io AAndrt rota do animal irromperam deve esauecer essa derrbtreNetral 58 2 RCarmo 459 SFrarqa 4-5-5 29/03 4«- 4 Especial -af- 13 Al 81s* 5.00 IIManns • n irimipi irrita Hl^^B 1 .. esquecer essa aerroia e— 6 Hama/oms 55 3 Flemos 426 MAS.Iva 2-U-5 07/04 2«- 5 Jungo -af- 11 NL 70s 4.50 C Pensabem em VaiaS. U JOqUd, lrnta- , W Vm| entWr em CampO COm a meSOM ;

Sunset Star 56 5 F Pereira F® 4121 Amaral 2-4-u 27/03 5»- 5 BuruvichS 12 NL 75s2 10.70 LA Alves dO, SUD1U as Canities ae_ra- * 'v % •(!¦(. ¦-»»- determina^aO que 0 leVbll'i .'3o piR[0 _ as 20h30mm - 1200 metros — Recorde: 72si (PORiER) - 0ota;ao c;$ i5ooo.oo dio, explicou os prejuizos nHHJB | I 'fc t ^ J/BRr conquista da Taga Guanabara e

Potms nacionais de 3 anos. sem mais de uma vitona no Rio e em Sao Paulo — Pesos da tabela (I), com descarga — DUPLA EXATA — INiCIO 00 C0NCURS0 DE que teve durante 0 perCUrSO I WM Obter dOlS pOntOS logo na aOCT-pontos e terminou dizendo que IHhH^ m & warn tura ^o returno. Alem do mais,publico

nao merecia ve-lo ft Roberto nao enfrentou o'Bdfa-1—1 Lord X3V6S 56 3 J. Ricsrdo 468 F. R. Cruz 4-u*9 03'04 1®- 8 So Golden 11 NL 69s 3.30 A Mdchddo mont^r ^ ' ' f0£0 n3QU£l3 ODOrtliniclscic2 Battiston 56 5 AP Sou/a 438 JC Marchant 8-6-6 20/04 7°-8 Ma Moon 14 AL 87s 3840 J Freire T ''. - *' ¦%.\ M'9' M JP^vNl nnrnnp pstava siKnpncn2—3 Hakiu 56 6 ES Gomes Ap2 450 0.JM. Oias 8-3-2 03/04 3»- 4 This Time -at- 11 NL 68s4 1.90 G. Gmmaraes GonClIlha reSSaltOU, 110 MmM*' jf M porque estava SUSpenSO. .

Mon Schmoo 56 7 1. Esteves 461 N. A Silva l-u-4 14/04 ]». 7 Authentic 1.1 NL 67sl 42.10 I Esteves efltailtO, O respeitO que tem WW ?''W tJme 1Ue en,rent® ? »9«*3—5 Calchaqui 56 4 ) Pinto 450 D. Netto 4-7-3 13'04 4°- 8 Taio-Remo 10 GL 57s2 2.60 J Ricardo pelOS que reCOtlheCetll SeU S " ,'%</ ,, fogO e 0 meSITIO que inicjQU 0

Maestro Chines 56 2 J Aurelio 448 H Tobias 3-6-u 20/03 9?- 9 Dilk Son 11 NP 68s3 28.10 A Sou/a valnr wmut nrnficcinnal p Hi^HM «i jOgO COm 0 FlamengO.4—7 Bravo V.tdna 56 8 i F Reis 427 L. Coelho 7-1-u 29/12 5»- 6 Behave 11 AU 69s 5.80 J Aureho Valor COITIO prOIlSSlOnai e 6-

Cambui 56 1W Goncalves 400 A. Morales 1-5-6 03/04 4®- 4 This T.me 11 NL 68s4 9.60 W Gonqalves incentlVam mas que naO pO- ¦HHHK M$. flHK 'WSSM'—: de admitir uma pequena WMm rlaiMCllffO ;g4» PAREO-As 21h00min - 1 200 melras-Recorde: 72sl (PORTER) - DotagSo: Ci$ 1000000 . . -ii'ihlipn vaianHn i||iliB|MIHMM^ , , ^ IMHT 'ASM WSm, °

Animais nacionais de 4 anos. sem «itdna no Rm e em SJo Paulo — Pesos da tabela (ll pdrceid UO pUDllLO VdtdllUU ''VH« £ 3 hiStOlia Se repetfeV'Oi° pareo oa tbiexata e xingando os pilotos quan- -4uy| v % Flamengo quer Serginho.eomo'

do estes perdem uni pareo* Hconteceu no ano oassad^' 11—1 Comipio 57 9 L.S Santos Ap. 3 Est H. Vasconcellos u-u-4 13/01 3°- 4 Lemus (RS) 12 NM 74s3 12.60 I Lima Sohr£ CSta ITtinoria O frfilO . r . 1-1 ,

Breed Star 55 2 GF S-lva Ap. 1 431 CH Coutinho u-u-u 06/04 5»- 7 La ConQu,sta 13 GL 78s3 7.40 OF SHva B»°J"f™ — 'e fol O nOHie indlCadO 'pOT2—3 oamen 57 i ca Martins 406 f Abreu 6-0-3 03/04 3°- 9 Escambo 13 nl 82si 5.90 j Aurjiio continua acnanao que nao IliWiilli '9HHKHH Lazaroni como solugao para a

oemian 57 51 Malta Est iB Siiva est — estreante merecem ver nao so ele, Campeao em 83, Wilander parte para mais um titulo fe',a §°'s l'me- Os diri-3—5 Catanho 57 6 J. Prnto 435I C. Borioni 8-2-5 06/07 7°- 9 Mavelino -af- 1.1 AL 68s2 13.10 G Gmmaraes C0IT10 tambem a OUtrOS * genteS ate que gOStanam de

6 Gatbam 57 4 C Lavor 446 S M Almeida 8-6-5 10/03 9°-10 Oon Bolonha * 1.1 NU 70s 4,40 R. Silva bonS joaueis, exeiliplOS de -¦ -. -¦ COntar COm O COntrOVertidO jo-57 8 R^carmo «» « IS m"' ulZ Jorge Ricardo e Jose Aure- OlltrO

Pfl Wfl-HP-PliaVP gador do Santos, mas acham

Heaven's Land 57 3 0. Ricardo 448 A. Orciuoh 7-3-4 27/02 11°-11 Steeg 1.1 NL 69s3 4.50 I. Brasiliense llO, em a^aO, pOlS amDOS V-/IAI/JL" vydAJC'V'Cl VJ-V^ VyXACl dlflCll traze-IO ja que as tnSCn-—: tambem ia foram recebidos ^ <*oes Para 0 returno do ,v^nx:5° PAREO — As 21h30min — 1.200 metros — Recorde: 72sl (PORTER) — Dotagao: Crf 10.000.00 Cavalos nacionais de 4 anos, sem mais de uma vitoria no Rio jmnnnc Hpnnic Hp cp /| -¦ -m IT *¦ Deonato Carioca terminam

JeSdeffiteKLS nfflctarln f»m Mnntprarlo— 1 Escambo 57 3 J.Rrcaido 417 M.Niclevisk 2-4-1 17/04 3°- 5 Thriller 12 NP 76s 1.90 J Ricardo UIT) grande faVOritO. tti C4-0 Vr V/J.J.X J-» J-Vf XX A. IV mantldo Com O Clllbe paUUSta.

— 2 Bilhete 57 5 E.Marinho 450 G.UIhoa 2-5-1 17/04 2°-5 Thnller 12 NP 76s 2.60 EMannho O nilnfn fP7 nilP«;tan Hp , Em princi'pio, OS dirigeiiteSLeicester 57 i jPmto 452 RMorgado ir. 7-3-8 w/04 4°-5 Thniier i.2 np 76s 4.60 CBnencurt f ." v ¦" \ic Montecarlo — Mais um cabe?a-de- Em Taranto, Italia, a brasileira Lu- do Flamengo proporiam uma .

— 4 Marveii 57 7 j.Aurtiio 438 G L Ferreira 2-3-5 14/04 3°- 6 Pata^o l.i nl 68s4 2.70 j.Ricardo iiisar que nunca preienaeu chave foi eliminado do Campeonato ciana Corsato se classificou para as oita- troca oor Chiauinho um iOKa-Gunfire 57 2 w.Gonjaives 430 jc Marchant 3-1-2 14/04 5°- 6 Patago i i nl 68s4 3.501 Brasiliense em sua entrevista humilhar Aberto de Montecarlo. Apos as derrotas vas-de-final do Torneio Internacional Fe- dor em baixa no Rio'mas cuia4-6o°mD,jon 57 6rAntdmo 448 or,be,ro 2-5-2 14/04 4»-6Pata5° u nl 68s4 "OLSSantos ouofendera totalidadedos dotchecoTomasSmid(12°)edofrances minino Aldo Mantegazza, ao derrotar a cotacaoestasempreemaltano57 w 23,03 '•7Tf3pc HJSlffi—18'40 LCo,,e3— turfistas com seu desabafo. Guy Gorget (14°), na ultima terqa-feira, francesa Ceile Calmette, por 6/2 e 6/0. mercado paulista Helal nao.6» PAREO- As 22h00min — 1.100 metros- Recorde: 65s4 (BARTER) - Dota?5o: Cz$ 15.000.00 — PAREO EXTRAORDINARIO — DUPLA EXATA — Animais Com relagaO &S SUaS criticaS Ontem foi a vez do SUeCO Henrik Sunds- Hi? nem sim nem nao — temen3C""13's Je 3 aros 6 m3ls'83nhadorcs "*CiS '50000°em ''lugar no Pals ~Pes0:60 "ullos'com desc"ga a present de banqueiros trom, 11° pre-classificado e campeao do Em Sao Paulo desvalorizar Chiqdnho a partir

1—i Lord Ten 54 5 j. Aureiio 466 v. Nahid i-i-2 14/04 2°- 7 Authentic l.i nl 67si i.6o jRicardo na tribuna social do Joquei torneio em 1984, deixar a competiqao. Na mais diffcil oartida das oitavas-de- do momento que confirmar oOesaiorado 59 8 ESGomes AP2 464 jLPiotto 8-3-1 07/04 i°- 8 Ferret l.i nl 68s 1.60 ES.Gomes Clube, acha que e um pro- Sundstrom foi surpreendido pelo jo- f; , , Tnrnpir. Knpcci hp Tpnic mip <p interesse por um goleador.-' • •

2-3 Best Lai* 58 4 J Ricardo 428 A Morales 1-2-1 23/02 4°. 9 Amaranda* 1.0 GM 56s3 3,10 J Ricardo blema da diretOlia da enti- Vem tenista ameHcanO Aaron Krickstein, rpaliya pm San Panln n pxnpripntp InanKing Bird 57 1 C Lavor 447 AAraiip 1-4-4 31/03 2°- 4 Gamble Boy 1.2 NP 73s 2,20 JRicardo HiHp nnp tnmanHn rnnhp 18 anos aue O deiTOtOU DOr 7/6 (7-1) e reaiiza em SaO raUlO, O expertente JOaO3-5 Marco-Polo 57 7 jf Reis 464 0 R.beiro 1-3-2 14/04 3°- 7 Authentic l.i nl 67si 3,80 j.F.Re.s dade que, tomando conhe »»>anos,i^ue c^ aeiTotou por / o i, j goares derrotou Ney Keller, por 7/6, com FlUminense

ioSo Grandao 59 9 f Pereira f« 426 j.c.Quintas 2-i-i 14/04 4°- 7 Authentic ii nl 67si 19.90 c.Bitencurt cimento do fato, por certo, 6/0, na unica partida completada duran e 7/3 no tie-break, e 6/4. Na rodada de4—7 white Foot 57 2 j Pmto 443 o Neto 3-3-1 23/03 9°-i3 Cispiatine 2.o gm i20s3 23.30 GGuimaraes tomara providencias. a tarde, quanao uma cnuva torte lmpeaiu jj. soargs enfrentara Ary Godoi Se prevalecer o pessimtsmo¦¦ Biba Babi 56 6 l. Correa 437 ONeto 4-6-u 24/02 5°- 5 He™ i i nl 66s2 15.50 LCorrea os demais jogos. Os outros tenistas sue- SUrnresa do torneio aue entrou como do Departamento Medico do•• Ferret 57 3 j.Maita 478 dNetto u-2-4 17/m i°- 9 Ranaf i.2 np 75s 2.00 j.Pmto cos, porem, nao tiveram o menor proble- |ucky joser, no lugar de Jose Amin Fluminense, o time tera. alem

7° pAreo—As 22h30min — l.ioo metros—Recorde: 65s4 (Barter)—Dota(jo: Czs 9.000.00 Animais nacionais de 5 anos e mais. ganhadores at^cii 9.000,00 X Pll "?a' Mats Wilander, primeiro cabe^a-de- Daher, e cheeou as Quartas-de-final. de Jandir, que esta suspe^^p,em i° lugar no Pais — Peso: 58 quiios. com descarga cnave e campeao em Montecarlo em 83, ^ mais desfalques para o jo.fnrw

mnlLn derrotou oaustriacoThomas Muster, por Completando as oitavas-de-final, so de domingo, as 16 horasi,1-1 Keiton 57 7 j Ricardo 450 f. Abreu 6-7-u 31/03 2°- 8 Orakuiino l.i np 68s3 6,10 G. Guimarjes IdZ ITlClllOr 6/2 e 6/2, e Stefan Edberg, campeao do Marcos Hocevar venceu Ricardo Camar- nas Laranieiras- Romerito Ri-2-2 Base son 58 6 r Freire 414 g uiioa u-i-2 si/03 3»- 6 Mis Au Point l.i np 68s 2,50 r. Freire Aberto da Australia, venceu o iugoslavo go, por 6/2 e 6/4; Julio Goes derrotou cardo e Assis O Daraauaio'ain-Fascinadora 55 4 W. Gonijatves 470 E.P Coutinho 6-1-1 08/04 5»- 7 T Dito (CP) 1.3 NP 84s2 5,30 G. S Gomes PYPrPlPin Ms™ flctnia nnr fi/1 p W Nas^nntrac Ramiro Rpnavide<; nor 6/1 e 6/4- e Roeer carao e ASMS. U pardgudju ?in3-4 ei Ginete 57 3 r. Macedo 437 o. Ribeiro 2-2-1 10/04 3°- 6 So oiy i i nl 68s4 10.90 l. s Santos t/ACI C/ILIO Marco Ostoja, por 6/3 e 6/z. Nas outras Kamiro benaviaes, por o/i e o/4, e Koger fa ,em algumas possibilidades,Trousseau 58 2 j. Pmto 470 d. Netto 1-3-4 21/04 5°- 7 Hai Gremito i.o gl 58s3 2.80 j. Ricardo duas partidas de ontem, o alemao ociden- Guedes superou Tadeu Luis, por 6/3 de se recuperar de uma contra?4-6 Howard 57 5 j f. Reis 464 h vasconcellos 8-1-3 18/03 2°- 6 Naiche (CP) i i nl 7isi 4,40 m o.as Provavel favorito do sex- tal Andreas Maurer eliminou o australia- 6/2. Nas semifinais, os demais jogos sao: tura na coxa direita, mas Ricar-lsler 58 i of. Gra;a 429 p. Saias 2-2-1 07/04 3°- 7 Play Kmg i.3 nl sis 28.00 c. Buencuit to pareo do programa de no Paul McNamee, por 6/3 e 6/0, e o Carlos Alberto Kirmayr x Evaldo Olivei- do, com o tornozelo inchado, e

8° pareo—As 23hoomin—1.200 metms—Recorder 72si (porter)—Dota$ao: c/j lo.ooo.oo Eguas nacionais de 4 anos. sem vitona no Rio e em S3o Paulo hoje na Gavea, Lord Ten iugoslavo Slobodan Zivojinovic superou ra, Marcos Hocevar x Givaldo Barbosa e Assis, com o joelho esquerdo -Pesos da tabela (i) - 2° pareo oa triexata foi o melhor nos aprontos o peruano Jaime Yzaga, por 7/6 e 7/6. Roger Guedes x Julio Goes. na mesma situaqao, sao ausen-

1—1 Eclenette 57 10 MFe.ir, Est J.J.Tavares 2-6-4 16(03 1°- 7 EfraySe (RS) 1.1 AE 68s3 4.10 E Lima fS!™* ^Traquitanda 57 2 AP.Soua 432 JC.Marchant 2-1-7 14/02 7®- 7 Bise du Lac- 1.1 NL 69s 3.30 R.AntSnio 9° 30 CeaJ.®Pse, J0Se (V P. 1) :i Apesar aas pressoetrae^.

Lyty Jet 57 4 R Macedo 374 S Morales u-1-4 27/03 5°- 8 La Hoat-Chi 11 NL 69sl 21,00 F.Pereira AurellO, 0 tOrdllhO paSSOU 1 V 5 . j j , WaSlI — ACOn- C10S e torcedores para demiS&aO2-4 Process Paula 57 i j.Ricardo 408 v.Nahid 2-6-6 10/04 2® -8 Red Lu l.i nl 69s 15,00 jF.Reis 600 metros na marca de * — O autodromo de Jaca- ™"^p^ teceu o que as mil pessoas de Nelsinho, os dirigente^^jg.

Ettmera 57 3 j.vieira 400 G.LFerreira 2-1-1 05/04 i»- 4 Aba Lino (mg) 1.2 al 79s3 l.oo jvieira 36s2/5 arrematando com IBBBI repagua recebeu um publi- quecompareceramontema Fluminense decidiram matkter,6Gaimette 57 8 j.Queiroz 425 G.uiioa «-w 15/03 liMi MissMei* iogl 59s 9.70 a Machadop miiitac'reservas Parenana- co de mais de 48 mil pes- r lo tarde ao ginasio Almeida o treinador ate o final do seu3—7 Ladushka 57 9 R.Silva Est G.AFeij6 1-4-u 04/03 4°- 8D Flora (CP) 1.1 NL 70sl 2.70 R Silva muitas reservas. fareo a pa ' 1 H H hilheteria de Braea no Rio Comnrido rnntrato nn dia de itinhoFulca-Bolide 57 12 L S.Santos Ap.3 460 OJ.M.Diai 5-5-7 13/04 7»-ll Franscineide 1.0 GL 58s4 11,20 IS Santos reO, eSteS foram OS desta- 5? , , n ^ Braga, no KIO COmpnOO, COntratO no Ola 3U Oe JUMO.La Hechicera 57 7 icorrea Est o.Netto u-2-6 16/12 i"- 7 Ordara (rs) 1.2 ni 76s3 9.io j Santos ques nos exercicios para CzS 18.608.705,00 no Grande rremio do esperavam. Braaesco _ _

4-10 aii Light 57 ii j Aurtto Est H.Tobias 5-4-u 08/12 7°- 7 PMeihor (RS) i.4 al 89s3 3.60 p.Brasii reuniao noturna- Brasil de F6rmula-1. Os dados, conflitan- Promove, de Minas Gerais, se classifica- OOtaiOgOii My Lip 57 5 M.H.Santos Ap.4 425 sb siiva 6-0-4 n/04 n»-ii Franscineide f i.o gl 58s4 109.30 UMeireies tes com os divulcados terca-feira pelo ram para decidir hoje, as 18h, o primeiro ®

Miss Ma» 57 6 u.Meireies 431 s.B.s,iva 5-5-7 10/04 7»- 8 Red Lu -t- i i nl 69s 33,20 uMeneies jo pare0 _ Sarracena reprcsentante da FOCA no Brasil, Ta- lugar do Grupo C da fase eliminatoria da A desmotivagao natural. de9" PAREO — As 23h30min — 1.200 metros — Recorde: 72sl (PORTER) — Ootagao: Ct$ 10.000.00 Eguas nacionais de 4 anos. sem mats de uma vitbna no Rio de MumtaZ agradaram igUal- mas Rohonyi — 43 mil 350 pessoas e Cz$ XIII Copa Brasil de futebol de salao. A

lani!l") e em a° Paill° - Pes<'s da labela com desia'83 mente. A primeira, com 10,5 milhoes —, sao do Unibanco, que fase final da competiqao sera disputada conseqiiencm finalista da deci-i Primeira vianna 57 3 j.c.castiiio 446 j.G.vieira 4-2-4 27/03 3°- 5 Baiianta Aiegre l.i nl 68s3 2.70 jc.Castillo Jorge Pinto, fez partida vendeu todos os ingressos e fez sua conta- de 27 de abril a 3 de maio, em Araucaria sao estadual e um trunfo que o•• Bn 57 2 A.Ramos 429 j.G.vieira 6-4-4 17/ 3 5°- 9 Faiieiy l.i nl 69s 12,60 ARamos curta nos 400 metros regis- bilidade final. e Curitiba. tecnico Carbone nao descaita2-2 Dona Flora 57 io F.iemos 380 A.Hedecker 3-1-4 12/04 3°- G Uviandade i i al 68s 2.70 fLemos trando 24s, cravados, com 0 representante da FOCA decla- No ioEO de hoie o Bradesco 6 o nara obter nova vitoria sobreoNumanaice 57 8 EFerreira 393 J.Santos F» 1-1-1 29/03 3«- 9 OBIossom 1.4 GL 84sl 2.60 EFeireira h a

' n au. '•nprnlp*n" rnm a infnnnacan do , ]°8 J P3ra 0D'er "0Va Vlt°na

OzassanJ 57 5 R Antonio 406 O.Ribeiro n i l 12/04 5»- 6 Leviandade 1.1 AL 68s 8.60 J Freire DOa a$aO, e O Ultimo ail TOU-Se perplCXO COm a intormaqao (JO fav0ntO. Sua equipe vem passando por Vasco, domingo, e levar.QfBOr ,3 — 5 con Lumbre 57 ii mFerreira 416 j.j.Tavares 2-2-2 31/03 i«- 7 Red Lu 1.3 np 83s3 1,60 mFerreira mentou para Z4SZ/3, na ai- Unibanco — amanha ele vai ser obnga- uma das suas melhores fases — conquis- tafogo a se afirmar coniftiffil •

Miss Mel 57 9 G.F.siiva Ap.i 408 jbsiiva x-x-x is/03 i°-ii Amie Tou Jours io gl 59s 10.60 Aisampaio re^ao de Marco Ferreira, do a desmentir" — e sustentou a veraci- Mlin(4ial al^m Hp «pr lecftimo candidato a eantii.oFranoscana 57 i c.vaigas 402 LAFemandes 2-5-6 29/03 9»- 9 OBiossom i4GL84si 25.40 Aisampaio fjnalizando tambem com dade de seus dados. A CB A e parte tou o Lampeonato Munaiat, atem ue ser

segundo turno. ,nZ",i.-,4-?"a " VrS IniU'tahirt r945rr4.7^touis,ad!3^8Ss3 27iocAMa'rtins otima disposiqao. diretamente interessadanoassunto,pois vice Sid-Amencano e tem n piArvika 57 7 C.A.Martins 401 V.Nahid 6-9-4 06/04 4°- 7 La Conquista d 1.3 GL 78s3 27.10 C.A.Martins f movel Carlos AlbertoOsell erandedesta- I

9 Avaimnha 57 4 1.13085 418 G.L.Ferreira 1-6-8 12/04 4»-6 Leviandade 1.1 AL 68s 23.301 Lanes ,0 . , .v tem direitO a 10% da renda do GP - , r"nll LdDertadOreS-..'3° pareo — Lord Xaves, Uma fatia que pode valer Cz$ 1 milhao 50 que. Na partida deor.tem contra a fragil n tn,5no(W-——; com Jair Malta, anrontou mi| pe|os calculos de Tamas Rohonyi, ou equipe do Jao, de Goias, Carlos Alberto JJ "emMM^

Indicacoes Mauro de Faria na ultima segunda-feira, Cz$ {miiha0 860 mii, segundo os dados encantou a plateia do ginasio Almeida drd recTo docamDeaoeauato-a8r^ndo bastante ao mar- do banco. Braga com jogadas e gols sensaconais. rjan^ £arcelonai PComoqparte

1° pireo — Mumtaz • Even Up • Sarracena — Mumtaz na dircqaodeum j6quei mais experiente. Escambo foi Car ZjSj/j IIOS 41aJ HlCtrOS, He uma fulminante "operacaonao impressionou muito no apronto mas deve ganhar. prejudicado. Bilhete 6 ligeiro e nao sera surpresa seu teritlinando COIT1 SObraS em limne2a" realizada pela^di-brgou\rwlCem8sua jewnte'at'uasao'1" a?nda fojHquarta 6" - Lord Ten • White Foot • Kin* Bird - Lxird excelente demonstragao. ~ DecisaO — Supergas- T~7 Windsurfer — Dois retoria do clube, devido a'tfeltl-colocada. Tem chance. Ten vem de dtimas corridas. Vai ser dificil sua derrota. 4^) bras e Flameneo, aue reu- / cariocas Ana Leti'cia Avila pate do ultimo domingo com o2° pireo — Bleu Monster • Sunset Star • Anotado — White Foot andou atuando em companhias refprqadas. go pareo — Alem de uids c ridiiicngu, que icu / cdriocds, Mild Lcttud rtviid virP.ramr)PAn enuatori^n'oBleu Monster, largando por fora, e Sunset Star, bem King Bird perdeu por pequena diferenqa podendo Lord Ten OUtra que im- nem 11 das 15 jogadoras da e Carlos Dohner, foram OS npcnnrtivn Hp Oni?o em'hatli-' 'colocada na distancia, devem decidir. Anotado volta surprcender. J- r 1 > 1' S w.. Selegao Brasileira juveml vencedores de duas das 10 Desportivo de Quito, em panj.em turma acessivel, podendo surpreender. 7°pareo—Keiton*Trousseau«isfer Keitone forqa pressionou bem toi White feminina de volei, fazem: nrimeiras recatas da cate- da valida pela Taqa Llbertado-3° p4rto - Lord Xaves • Mon Schmoo • Hakau - Lord e deve veneer em corrida normal Trousseau tem Foot que anOtOU 23s, escas- . • - 1Qh " = naVtiHa i?,nftoo res da America. A iistade ;Xaves est^ em dtima forma e, da mancira como jjegado perto. Jsfer 6 veloz e deve figurar. sos nos 400 metros nacon- t j i 11? F'uminensc» a partida gona triangular ohmpica do 12 Campeo- disoensa inclui tambem b ore--ganhou, dificilmente sera derrotado. Mon Schmoo & ~ Ladushka • Princess Paula • Eclenette . . r_rn„ pintr> artp fmal da Ta?a Rio da categoria. Os dois natO Mundial de Windsurfer, que esta „.r,jnr flv-n i t .lnl.,r|illa.p.vinha de boa corrida e depois for?ou turma. Hakau vai Ladushka tenures vitdrias no Sui o que e suficiente du§ao de Jorge Pinto, arre- times se eauivalenv no confronto direto , . D . , parador fisico Luis Lantadillaea reabilitacao. Para venccr- Pnncess Paula manteve forma, vai com matando com otima acao. 4 n , ' uireto, sendo reailzada na Praia do Forte, em o zagueiro uruguaio Alfredo de4° pareo—Damen • Comipio • Garbazon—Damen 6 Jorge Ricardoep^eganhar.Eclenette cstrcia na o Flamengo venceu por 3 a 2, no primeiro sa|vador. Estas foram as duas unicas Los Santos. Santibanez foicon-veloz e pode veneer de ponta a ponta, Comipio ^ um . LuCuia 9° pareo — Princeza turno, e perdeu pelo mesmo placar, no vitorias brasileiras Outros resultados* le- siderado culpado pelo resulta-CrSa" Gartaz^n^pode suroreender"0 Numanaice ganhou facil na areia e nao foi a mesma na Vianna, voltando de breve segundo. A Supergasbras tem seis joga- vitorias rasi eiras. utros resulta os.

^ do. O Barcelona vencia'porSa5° p4reo — Gunfire • Escambo •'Bilhete — PSreo grama. Deve veneer. Princeza vianna esta madura na ausencia das pistas, passou doras convocadas: Eliana, Silvia, Simo- ve Paolo Barozzi (Italia), meio-leve 1 e cedeu o empate em apen&sequilibrado. Gunfire correumenos mas vai sereabilitar turma. Lucula retorna preparada. 700 metros em 44sl/5 fina- ne' F'av'a> Jaqueline e Renata. O Fla- Nilo Dzib (Mexico) e Stewart Gilbert sete minutos. milnwi).: ;

^ ^^lizando com muitas reservas mengo tem cinco: Adriana, Heloisa, Gis- (Australia), meio-pesado — John Buick ^na diregao de Joao Carlos laine, Sandra e Valeria. (Australia) e Spiers Murray (Estados nl tt»

Acumulada de vencedor Barbada Melhor place Castilho, junto a cerca in- „ Comega amanha o segundo turno da Unidos), pesado — Carlos Dohner (Bra- * la»Ca»r JJB3° — Lord Xaves 6° — Lord Ten 3° — Lord Xaves terna. Arvika, com C. A. Ta?a R'°- ca'eg°r'a femtnma adulta, com . fij n„t41iil

' , ,

6°-Lord Ten Melhor dupla Pule boa Martins, surpreendeu ao fe- as partidas TransbrasilxTijucaeBrades- Sll) e®> Ontem7° — Keiton 9° — 12 5° — Gunfire char 600 metros, em 36s3/5, c0 * Supergasbras, a partir das 19h, no - Ana Leticia (Brasil) e Jessica Crisp Bangu

2 x 1 0|aria '; . ; ;

————————J terminado por fora com oti- 8inas!0. a aica: 'MMMBii ma desenvoltura.

"DE

CRIHCO PfRHA DURA, ^

ACENTECANHANOMOU." ihJl

/MIS EMOCto NA COPA COM A EOUIPE UNIDOS VENCEREMOS

A Finlandia esta longe de ter o jogo de cintura que a nossa selegao tem. Por isso ^

neste terceiro jogo do Brasil aqui em casa, mais uma vez vamos pras cabegas. \

E a Equipe Unidos Venceremos vai estar la, acompanhando drible a dri- '

ble, as entortadas que o nosso time vai dar nos gringos perna dura. %|(Tl

Vai ser a mais emocionante transmissao do jogo. Locugao de Silvio Lui z.

Comentarios de Ciro Jose. Reportagens de Flavio Prado e Jorge Kajuru. H FfinM# WM

Nao perca. Hoje no SBT e RECORD. A partir das 21:15 hs.

Turfe/Esportes JORNAL DO BRASIL38 ? 1° caderno ? quinta-feira, 24/4/86

Goncinha

se explica

melhorO freio Gonçalino Feijó

de Almeida, o Goncinha,disse ontem que não quisatingir todo o público tunis-ta com as declarações quefez à emissora de rádio apóso sexto páreo da última se-gunda-teira na Gávea.Goncinha montou o favori-to Hot Bog e os apostado-res insatisfeitos com a der-rota do animal irromperamem vaias. O jóquei, irrita-do, subiu às cabines de rá-dio, explicou os prejuízosque teve durante o percursoe terminou dizendo que opúblico não merecia vê-lomontar.

Goncinha ressaltou, noentanto, o respeito que tempelos que reconhecem seuvalor como profissional e oincentivam mas que não po-de admitir uma pequenaparcela do público vaiandoe xingando os pilotos quan-do estes perdem um páreo.Sobre esta minoria, o freiocontinua achando que nãomerecem ver não só ele,como também a outrosbons jóqueis, exemplos deJorge Ricardo e José Auré-lio, em ação, pois ambostambém já foram recebidoscom apupos depois de se-rem derrotados no dorso deum grande favorito.

O piloto fez questão defrisar que nunca pretendeuem sua entrevista humilharou ofender a totalidade dosturfistas com seu desabafo.Com relação às suas críticasà presença de banqueirosna tribuna social do JóqueiClube, acha que é um pro-blema da diretoria da enti-dade que, tomando conhe-cimento do fato, por certo,tomará providências.

e na GáveaVasco

Ninguém está pensand^ emvingança. Mas os jogadores doVasco, que voltam a treiparhoje após três dias de comemo-rações pela conquista da TaçaGuanabara, esperam ter maissorte no clássico de dotiliílgocontra o Botafogo. No tiinio, ò'Vasco perdeu a invencibilidâdé;para o Botafogo, sofrendo üm "

gol com 15 segundos de' j'ç>èo"é;'outro contra (de Fernando) aos 'seis minutos do seguriejotempo.

O artilheiro Romário, .porexemplo, acha que o Vasco';deve esquecer essa derròtar eentrar em campo com a mèsmà .'determinação que o levòü à .conquista da Taça Guanabara e 'obter dois pontos logo na'ab|í- 'tura do returno. Além do máisj"Roberto não enfrentou o Bcítà-fogo naquela oportuniHadè,porque estava suspenso.'' ^

O time que enfrenta o Botâ-fogo é o mesmo que inicjóu ojogo com o Flamengo.

FlamengoE a história se repete1: "d

Flamengo quer Serginho. eonto'aconteceu no ano passadò.' Eá-"te foi o nome indicado 'por'Lazaroni como solução pàVa a /falta de gols do time. Gs diri-gentes até que gostariam decontar com o controvertido jo-gador do Santos, mas achamdifícil trazé-lo já que as jnscri-~ções para o returno do .Çani,-peonato Carioca terminamamanhã e nenhum contata foi .,mantido com o clube paulista- .

Em princípio, os dirigeiitesdo Flamengo proporiam uma .troca por Chiquinho, um jpga-dor em baixa no Rio, mas cujacotação está sempre em a|ta no •mercado paulista. Helal não.diz nem sim nem não — teme .desvalorizar Chiquinho a partir,do momento que confirmar òinteresse por um goleador.-!

FluminenseSe prevalecer o pessimismo

do Departamento Médico doFluminense, o time terá, alémde Jandir, que está suspefl^p,mais três desfalques para o jo-go de domingo, às 16 hçrasi,nas Laranjeiras: Romerito, Ri-.cardo e Assis. O paraguaio ?in-.da tem algumas possibilidades,de se recuperar de uma contra?tura na coxa direita, mas Ricar?do, com o tornozelo inchado, eAssis, com o joelho esquerdo -na mesma situação, são ausén*cias quase certas. -

Apesar das pressões de. só^.cios e torcedores para demissãode Nelsinho, os dirigente^.Fluminense decidiram maóter,o treinador até o final do. seu.contrato no dia 30 de junho.

BotafogoA desmotivação natural. de

uma equipe que acaba de- .setornar campeã de turno e, emconseqüência, finalista da deçi-são estadual é um trunfe) que^otécnico Carbone não descartapara obter nova vitória sfljjjrg pVasco, domingo, e levarvOBÒr.tafogo a se afirmar cotflfK .iffl?legítimo candidato a ganfciar.osegundo turno. ,r<

'[,

LibertadoresO treinador chileno "Luís

Santibanez foi demitido ontemda direção do campeão equàtó-riano Barcelona, como partede uma fulminante "operaçãode limpeza" realizada peta^di-retoria do clube, devido âb"èlti-pate do último domingo¦ttíavo'vice-campeão equatóriâfn'6",Desportivo de Quito, enrpatli- ¦da válida pela Taça Libêftádo-res da América. A iistã dedispensa inclui também ó pre--parador físico Luís Lantadillae

zagueiro uruguaio Alfredo deLos Santos. Santibanez foi con-siderado culpado pelo resulta-

. do. O Barcelona venciaptJPQ ae cedeu o empate em aperiàs

sete minutos. -.hikwij.

1° PÁREO — Ás 19h30min — 1.100 metros — Recorde: 65s4 (BARTER) — Dotação: CiS 9.000.00Animais nacionais de 5 anos e mais. ganhadores alé CzS 13.500.00 em 1° lugar no Pais - Peso: 58 quilos, com descarga

2-3-1 16/02 5o- 7 Be A Champion 1.3 AU 81s21-2-3 17/04 3°- 9 Ferrei 1.2 NP 75s1-u-u 07/04 8°- 8 Desaforado 1.1 NL 68s4-1-7 31/03 6°- 6 Fantástico 1.1 NP 68s34-4-6 17/04 6o- 9 Feirei -ai- 1.2 NP 75s4-1-5 17/04 4»- 9 Ferret' 1.2 NP 75s1-5-1 31/03 5o- 6 Fantástico 1.1 NP 68s3

11.10 A. Machado F3.10 F. Lemos

14.20 A. Machado F*4.00 J. Aurélio

15.80 C. Pensabetr*2.00 l. Corrêa7.90 E S. Gomes

450 F.R. Cru:466 E. Cardoso426 I Amaral416 0. Ribeiro470 S. França434 D. NettO410 D. Netto

57 1 M. Ferreira57 2 J.L. Manns57 3 J.F. Reis

1—1 Mumtaz2—2 Even Up

3 Tulum3—4 Quero Flete

5 Solcoc4—6 Sarracena" Oahaca

57 R. Antônio57 A. Souza56 J. Pinto58 5 I. Ricardo

2o PÁREO — Ás 20h00min — 1.300 metros — Recoide: 78s (BARTER e VEIADO) — Dotação: CzS 8.000,00 Animais nacionais de 6 anos e mais, ganhadores até Cz$4.000.00 em 1° lugar no Pais — Peso: 58 quilos, coro descarga

3-4-2 14/04 3o- 5 E.Pac./E.Amorl7-2-u 05/85 3»- 75-6-1 08/04 3o- 6 KSamba(CP)3-3-1 07/04 3o- 5 Travessão4-5-5 29/03 4»- 4 Especial -at-2-U-5 07/04 V- 5 lungo -at-2-4-u 27/03 5o- 5 Buruvichá

3.20 I.Brasiliense13.00 F.Lopes4.10 L.Alves9.10 A.André5.00 J.L Marins4,50 C Pensabem

10.70 L A Alves

430 J.C.Marchant434 J.Borionl402 LC.Reis400 J.C.Quintas459 S.França426 M.A.Silva412 I.Amaral

58 71 Brasiliense57 4 L Esteves58 1 JR Silva57 6 A.André58 2 R.Carmo55 3 Fiemos56 5 F Pereira F°

Bleu MonsterAnotadoOuro-FleteGiant BlackNebralHamamnisSunset Star

3o PÁREO — Ás 20h30min — 1.200 metros — Recorde: 72sl (P0RTER) — Dotação: CzS 15.000.00Potios nacionais de 3 anos, sem mais de uma vitória no Rio e em São Paulo — Pesos da tabela (II. com descarga — DUPLA EXATA — INÍCIO DO CONCURSO DE 7

PONTOS4-U-9 03/04 1°- 8 So Golden8-6-6 20/04 7°- 8 Ma Moon8-3-2 03/04 3o- 4 This Time -at-l-u-4 14/04 7o- 7 Authentic4-7-3 13/04 4o- 8 Taio-Reino3-6-u 20103 9?- 9 Dilk Son7-1-u 29/12 5»- 6 Behave1-5-6 03/04 4o-4 This Time

3,30 A. Machado P38.40 J. Freire

1.90 G. Guimarães42.10 L. Esteves

2.60 J. Ricardo28.10 A. Souza

5,80 J. Aurélio9.60 W. Gonçalves

56 3 J. Ricardo 468 F. R. Cruz56 5 A P. Souza 438 J.C. Marchant56 6 E S. Gomes Ap.2 450 O.J.M. Dias56 7 L. Esteves 461 N. A. Silva56 4 1. Pinto 450 D. Netto56 2 1. Aurélio 448 H. Tobias56 8 J.F. Reis 427 L. Coelho56 1 W. Gonçalves 400 A. Morales

1—1 Lord Xaves2 Battiston

2—3 Hakau4 Mon Schmoo

3—5 Calchaqui6 Maestro Chinês

4—7 Bravo Vitána8 Cambui

4o PÁREO — Ás 21h00min — 1.200 metros — Recorde: 72sl (PORTERI — Dotação: CzS 10.000.00Animais nacionais de 4 anos. sem vitória no Rio e em São Paulo — Pesos da tabela (li

1" PÁREO DA TRIEXATA57 9 l.S Santos Ap. 3 Est H. Vasconcellos u-u-4 13/01 3o- 4 Lemus (RS)55 2 G.F. Silva Ap. 1 431 C.H. Coutinho u-u-u 06/04 5o- 7 La Conquista57 1 C.A. Martins 406 F. Abreu 6-0-3 03/04 3o- 9 Escambo57 5 I Malta Est J.B. Silva EST — ESTREANTE57 6 J. Pinto 435 I.C. Borioni 8-2-5 06/07 7o- 9 Mavelino -af-57 4 C. Lavor 446 S.M. Almeida 8-6-5 10/03 9°-10 Oon Bolonha57 7 J.R. Silva 434 L.C. Reis 5-4-4 10/04 2o- 6 Hablado57 8 R. Carmo 438 E. Cardoso 8-2-2 27/02 8°-ll Steeg57 3 0. Ricardo 448 A. Orciuoli 7-3-4 27/02 11°-11 Steeg

1—1 Corrupio2 Breed Star

2—3 Damen4 Demian

3—5 Catanho6 Garbazón

4—7 MontemaiorFamkHeavens Land

Campeão em 83, Wilander parte para mais um título13.10 G. Guimarães4.40 R. Silva8.80 J.R. Silva

23.20 A. Ferreira4.50 I. Brasiliense

5° PÁREO — Às 21h30mm — 1.200 metros — Recorde: 72sl (P0RTER) — Dotação: Cri 10.000,00 Cavalos nacionais de 4 anos. sem mais de uma vitória no Rio eem São Paulo — Pesos da tabela II). com descarga

57 3 J.Ricaido57 5 E.Marinho57 1 J Pinto57 7 J.Aurélio57 2 W.Gonçalves57 6 R.Antônio57 4. L.Correa

417 MNiclevisk450 G.Ulhoa452 R.Morgado Jr.438 G.L.Ferreira430 J.C.Marchant448 O.Ribeiro486 D.Neto

1.90 J.Ricardo2.60 E.Mannho4.60 C.Bitencurt2.70 J.Ricardo3.50 I.Brasiliense3.30 L.S Santos

18.40 L.Correa

EscamboBilheteLeicesterMarvellGunfireDom Oi|onPardon

Montecarlo — Mais um cabeça-de-chave foi eliminado do CampeonatoAberto de Montecarlo. Após as derrotasdo tcheco Tomas Smid (12°) e do francêsGuy Gorget (14°), na última terça-feira,ontem foi a vez do sueco Henrik Sunds-trom, 11° pré-classificado e campeão dotorneio em 1984, deixar a competição.

Sundstrom foi surpreendido pelo jo-vem tenista americano Aaron Krickstein,18 anos, que o derrotou por 7/6 (7-1)' e6/0, na única partida completada durantea tarde, quando uma chuva forte impediuos demais jogos. Os outros tenistas sue-cos, porém, não tiveram o menor proble-ma: Mats Wilander, primeiro cabeça-de-chave e campeão em Montecarlo em 83,derrotou o austríaco Thomas Muster, por6/2 e 6/2, e Stefan Edberg, campeão doAberto da Austrália, venceu o iugoslavoMarco Ostoja, por 6/3 e 6/2. Nas outrasduas partidas de ontem, o alemão ociden-tal Andreas Maurer eliminou o australia-no Paul McNamee, por 6/3 e 6/0, e oiugoslavo Slobodan Zivojinovic superouo peruano Jaime Yzaga, por 7/6 e 7/6.

Em Taranto, Itália, a brasileira Lu-ciana Corsato se classificou para as oita-vas-de-final do Torneio Internacional Fe-minino Aldo Mantegazza, ao denotar afrancesa Ceile Calmette, por 6/2 e 6/0.

Em São PauloNa mais difícil partida das oitavas-de-

final do Torneio Knessl de Tênis, que serealiza em São Paulo, o experiente JoãoSoares derrotou Ney Keller, por 7/6, com7/3 no tie-break, e 6/4. Na rodada dehoje, Soares enfrentará Ary Godoi, asurpresa do torneio, que entrou comolucky loser, no lugar de José AminDaher, e chegou às quartas-de-final.

Completando as oitavas-de-final,Marcos Hocevar venceu Ricardo Camar-go, por 6/2 e 6/4; Júlio Goes derrotouRamiro Benavides, por 6/1 e 6/4; e RogerGuedes superou Tadeu Luís, por 6/3 e6/2. Nas semifinais, os demais jogos são:Carlos Alberto Kirmayr x Evaldo Olivei-ra, Marcos Hocevar x Givaldo Barbosa eRoger Guedes x Júlio Goes.

Às 22h00min — 1.100 metros — Recorde: 65s4 (BARTER) — Dotação: Cz$ 15.000,00 — PÁREO EXTRAORDINÁRIO — DUPLA EXATA — Animaisnacionais de 3 anos e mais. ganhadores até C2$ 15.000.00 em 1° lugar no Pais — Peso: 60 quilos, com descarga.

1-1-2 14/04 2»- 7 AuthentiC8-3-1 07/04 Io-8 Ferret1-2-1 23/02 4o- 9 Amaranda*1-4-4 31/03 2°- 4 Gamble Boy1-3-2 14/04 3»- 7 AuthentiC

1—1 Lord Ten2 Desaforado

2—3 Best Lar*4 King Bird

3—5 Marco-Polo

54 5 J. Aurélio59 8 E.S.Gomes Ap.258 4 J Ricardo57 1 C.lavor57 7 J.F Reis

466 V. Nahid464 J L.Piotto428 A Morales447 A.Araúio464 0 Ribeiro

1.60 J.Ricardo1.60 E.S.Gomes3.10 J.Ricardo2.20 J.Ricardo3.80 J.F.Reis

19.90 C.Bitencurt23.30 G Guimarães15.50 L.Correa2.00 J Pinto

59 9 F.Pereira P57 2 J.Pinto56 6 L. Corna57 3 J.Malta

2-1-1 14/04 4»- 7 AuthentiC3-3-1 23/03 9o-13 Cisplatine4-6-u 24/02 5o- 5 Hereuu-2-4 17/04 Io- 9 Ramal*

6 João Grandão4—7 White Foot" Biba Babi" Ferret

426 J.C.Quintas443 D Neto437 D.Neto478 D Netto

Lord Ten

faz melhor

exercício

Provável favorito do sex-to páreo do programa dehoje na Gávea, Lord Tenfoi o melhor nos aprontospara esta prova. Na direçãodo bridão cearense, JoséAurélio, o tordilho passou600 metros na marca de36s2/5, arrematando commuitas reservas. Páreo a pá-reo, estes foram os desta-ques nos exercícios para areunião noturna:

Io páreo — Sarracena eMumtaz agradaram igual-mente. A primeira, comJorge Pinto, fez partidacurta nos 400 metros regis-trando 24s, cravados, comboa ação, e o último au-mentou para 24s2/5, na di-reção de Marco Ferreira,finalizando também comótima disposição.

3o páreo — Lord Xaves,com Jair Malta, aprontouna última segunda-feira,agradando bastante ao mar-car 23s3/5 nos 400 metros,terminando com sobras emexcelente demonstração.

6o páreo — Além deLord Ten, outra que im-pressionou bem foi WhiteFoot que anotou 23s, escas-sos, nos 400 metros, na con-dução de Jorge Pinto, arre-matando com ótima ação.

9o páreo — PrincezaVianna, voltando de breveausência das pistas, passou700 metros em 44sl/5, fina-lizando com muitas reservasna direção de João CarlosCastilho, junto à cerca in-terna. Arvika, com C.A.Martins, surpreendeu ao fe-char 600 metros, em 36s3/5,terminado por fora com óti-ma desenvoltura.

1.100 metros—Recorde: 65s4 IBarter)—Dotação: CzS 9.000.00 Animais nacionais de 5 anos e mais. ganhadores alé CtJ 9.000,00em 1° lugar no Pais — Peso: 58 quilos, com descarga —1—1 Kelton2—2 Base Sou

3 Fascinadora3—4 El Ginete

5 Trousseau4—6 Howard

7 Isler

57 7 J. Ricardo58 6 R. Freire55 4 W. Gonçalves57 3 R. Macedo58 2 J. Pinto57 5 J. F. Reis58 1 D F. Graça

450 F. Abreu 6-7-u 31/03 2o- 8 Drakulino414 G. Ulloa u-1-2 31/03 3°- 6 Mis Au Point470 E.P. Coutinho 6-1-1 08/04 5°- 7 T Dito (CP)437 0. Ribeiro 2-2-1 10/04 3°- 6 So Dry470 D. Netto 1-3-4 21/04 5o- 7 Hal Gremito464 H. Vasconcellos 8-1-3 18/03 2°- 6 Naiche (CP)429 P. Salas 2-2-1 07/04 3o- 7 Play King

6,10 G. Guimarães2.50 R. Freire5,30 G. S. Gomes

10.90 L. S. Santos2.80 J. Ricardo4.40 M. Dras

28.00 C. Bitencurt8o PÁREO — Às 23h00min —1.200 metros—Recorde: 72sl (PORTER) — Dotação: CzS 10,000.00 Éguas nacionais de 4 anos. sem vitória no Rio e em São Paulo

Pesos da tabela (I) - 2° PÁREO DA TRIEXATA2-6-4 16(03 1°- 7 Efrayée (RS) 1.1 AE 68s32-1-7 14/02 7o- 7 Bise du Uc' 1.1 NL 69su-1-4 27/03 5°- 8 La Hoat-Chi 1.1 NL 69sl2-6-6 10/04 2» -8 Red Lu 1.1 NL 69s2-1-1 05/04 1°- 4 Aba Llno (MG) 1.2 Al 79s3im 15/03 U°-ll Mrss Mel' 10 GL 59s1-4-u 04/03 4o- BD FIora (CP) 1.1 NI 70sl5-5-7 13/04 7M1 Franscineide 1.0 GL 58s4u-2-6 16/12 1°- 7 Ordara (RS) 1.2 NL 76s35-4-u 08/12 7o- 7 P Melhor (RS) 1.4 AL 89s36-0-4 13/04 lli-ll Franscineide 1.0 GL 58s45-5-7 10/04 7°- 8 Red Lu -t- 1.1 NL 69s

57 10 M.Ferreira Est J.J.Tavares57 2 AP.Souia 432 J.C.Marchant57 4 R.Macedo 374 S.Morales57 1 J.Ricardo 408 V.Nahid57 3 J.Vieira 400 G.LFerreira57 8 J.Queiroz 425 G.UIloa57 9 R.Silva Est G.AFei|657 12 L.S.Santos Ap.3 460 O.J.M.Dias57 7 L.Correa Est D.Netto57 11 J Aurélio Est H.Tobias57 5 M.H.Santos Ap.4 425 S B Silva57 6 U.Meireles 431 S.B.Silva

1—1 EclenetteTraquitandaL*tyJít

2—4 Pnncess PaulaEfêmeraGalmette

3—7 LadushkaFulca-Bólide

La Hechicera4-10 Ali Light

11 My Lip" Miss May

4.10 E Lima3.30 R.Antônio

21.00 F.Pereira F«15,00 JF.Reis

I.00 J.Vieira9,70 A. Machado f42.70 R Silva

II.20 L.S Santos9.10 J Santos3.60 P.Brasil

109.30 U Meireles33.20 U Meireles

i 11 Os números da F-— . — 1 — O autódromo de Jaca-IÍEBSi repaguá recebeu um públi-

co de mais de 48 mil pes-soas e teve uma renda de bilheteria deCzS 18.608.705,00 no Grande Prêmio doBrasil de Fórmula-1. Os dados, conflitan-tes com os divulgados terça-feira pelorepresentante da FOCA no Brasil, Ta-mas Rohonyi — 43 mil 350 pessoas e Cz$10,5 milhões —, são do Unibanco, quevendeu todos os ingressos e fez sua conta-bilidade final.

O representante da FOCA decla-rou-se "perplexo" com a informação doUnibanco — "amanhã ele vai ser obriga-do a desmentir" — e sustentou a veraci-dade de seus dados. A CBA é partediretamente interessada no assunto, poistem direito a 10% da renda do GP —uma fatia que pode valer CzS 1 milhão 50mil pelos cálculos de Tamas Rohonyi, ouCzS 1 milhão 860 mil, segundo os dadosdo banco.

„ Copa Brasil —Acon-teceu o que as mil pessoasque compareceram ontem à

r \ o tarde ao ginásio Almeida Braga, no Rio Comprido,

esperavam. Bradesco ePromove, de Minas Gerais, se classifica-ram para decidir hoje, às 18h, o primeirolugar do Grupo C da fase eliminatória daXIII Copa Brasil de futebol de salão. Afase final da competição será disputadade 27 de abril a 3 de maio, em Araucáriae Curitiba.

No jogo de hoje, o Bradesco é ofavorito. Sua equipe vem passando poruma das suas melhores fases — conquis-tou o Campeonato Mundial, além de service Sul-Americano — e tem no pivômóvel Carlos Alberto o seu grande desta-que. Na partida de ontem contra a frágilequipe do Jaó, de Goiás, Carlos Albertoencantou a platéia do ginásio AlmeidaBraga com jogadas e gols sensacionais.

Ás 23h30min — 1.200 metros — Recorde: 72sl (PORTER) — Dotação: CzS 10.000.00 Éguas nacionais de 4 anos. sem mais de uma vitóna no Rio deJaneiro e em São Paulo — Pesos da tabela (I). com descarga

4-2-4 27/03 3°- 5 Bailanta Alegre 1.1 NL 68s36-4-4 17/ 5o- 9 Fallery 1.1 NL 69s3-1-4 12/04 3°- 6 Leviandade 1.1 AL 68s1-1-1 29/03 3o- 9 OBlossom 1.4 GL 84sl1-i-l 12/04 5°- 6 Leviandade 1.1 AL 68s2-2-2 31/03 1°- 7 Red Lu 1.3 NP 83s3«•>•« 15/03 1°-11 Amie Tou Jours 10 GL 59s2-5-6 29/03 9o- 9 OBlossom 1.4 GL 84sl3-4-5 09/015°- 7 Barbicha 1.2 NI 75s26-9-4 06/04 4°- 7 La Conquista 1.3 GL 78s31-6-8 12/04 4°- 6 Leviandade 1.1 Al 68s

2.70 JC Castillo12,60 A.Ramos

2.70 F.Lemos2.60 E.Ferreira8.60 J.Freire1,60 M Ferreira

10.60 A.L Sampaio25.40 A.L Sampaio15.80 C Lavor27.10 C.A.Martins23,30 l.lanes

446 J.G.Vieira429 J.G.Vieira380 A Hedecker393 J.Santos F°406 O.Ribeiro416 J.J.Tavares408 J B.Silva402 LAFernandes369 V.Nahid401 V.Nahid418 G.L.Ferreira

— 1 Primeira Vianna 57 3 J.C.Castillo" Bei 57 2 A.Ramos— 2 Dona Flora 57 10 F.Limos

Numanaice 57 8 E.FerreiraOzassanà 57 5 R Antônio

— 5 Con Lumbre 57 11 M.FerreiraMiss Mel 57 9 G.F.Silva Ap.l

Franciscana 57 1 C.Valgas— 8 Lúcula 57 6 J.Ricardo" Arvika 57 7 C.A.Martins

9 Avaininha 57 4 l.lanes

Mauro de Faria

na direção de um jóquei mais experiente. Escambo foiprejudicado. Bilhete é ligeiro e não será surpresa seutriunfo.6° páreo — Lord Ten • White Foot • King Bird — LordTen vem de ótimas corridas. Vai ser difícil sua derrota.White Foot andou atuando em companhias reforçadas.King Bird perdeu por pequena diferença podendosurpreender.7° páreo—Kelton • Trousseau • Isfer — Kelton é forçae deve vencer em corrida normal. Trousseau temchegado perto. Isfer é veloz e deve figurar.8° páreo — Ladushka • Princess Paula • Eclenette —Ladushka tem três vitórias no Sul o que é suficientepara vencer. Princess Paula manteve forma, vai comJorge Ricardo e pode ganhar. Eclenette estréia naGávea sendo nome positivo na prova.9° páreo — Numanaice • Princeza Vianna • Lúcula —Numanaice ganhou fácil na areia e não foi a mesma nagrama. Deve vencer. Princeza Vianna está madura naturma. Lúcula retoma preparada.

1° páreo — Mumtaz • Even Up • Sarracena — Mumtaznão impressionou muito no apronto mas deve ganhar.Even Up chegou perto, sendo perigoso. Sarracenalargou mal em sua .recente atuação e ainda foi quartacolocada. Tem chance.2° páreo — Bleu Monster • Sunset Star • Anotado —Bleu Monster, largando por fora, e Sunset Star, bemcolocada na distância, devem decidir. Anotado voltaem turma acessível, podendo surpreender.3° páreo—Lord Xaves • Mon Schmoo • Hakau—LordXaves está em ótima forma e, da maneira comoganhou, dificilmente será derrotado. Mon Schmoovinha de boa corrida e depois forçou turma. Hakau vaià reabilitação.4° páreo — Damen • Corrupio • Garbazón — Damen éveloz e pode vencer de ponta a ponta. Corrupio é umestreante com campanha aceitável no Hipódromo doCristal. Garbazón pode surpreender.5° páreo — Gunfire • Escambo •'Bilhete — Páreoequilibrado. Gunfire correu menos mas vai se reabilitar

• Decisão — Supergas-brás e Flamengo, que reú-nem 11 das 15 jogadoras daSeleção Brasileira juvenil,feminina de vôlei, fazem

hoje às 19h, no Fluminense, a partidafinal da Taça Rio da categoria. Os doistimes se eqüivalem: no confronto direto,o Flamengo venceu por 3 a 2, no primeiroturno, e perdeu pelo mesmo placar, nosegundo. A Supergasbrás tem seis joga-doras convocadas: Eliana, Sílvia, Simo-ne, Flávia, Jaqueline e Renata. O Fia-mengo tem cinco: Adriana, Heloísa, Gis-laine, Sandra e Valéria.

Começa amanhã o segundo turno daTaça Rio, categoria feminina adulta, comas partidas Transbrasil x Tijuca e Brades-co x Supergasbrás, a partir das 19h, noginásio da Hebraica.

~7 Windsurfer — Dois

/m cariocas, Ana Letícia Ávila¦ e Carlos Dohner, foram os

vencedores de duas das 10primeiras regatas da cate-

goria triangular olímpica do 12° Campeo-nato Mundial de Windsurfer, que estásendo realizada na Praia do Forte, emSalvador. Estas foram as duas únicasvitórias brasileiras. Outros resultados: le-ve — Paolo Barozzi (Itália), meio-leve —Nilo Dzib (México) e Stewart Gilbert(Austrália), meio-pesado — John Buick(Austrália) e Spiers Murray (EstadosUnidos), pesado — Carlos Dohner (Bra-sil) e Giovanni Minio (Itália) e feminina— Ana Letícia (Brasil) e Jessica Crisp(Austrália).

Barbada6o — Lord Ten

Melhor dupla

Melhor placê1 — Lord XavesPule boa

5° _ Gunfire

Acumulada de vencedor3o — Lord Xaves6o— Lord Ten

7o — KeltonOntem

Bangu 2 x 1 Olaria

wvW

A Finlândia está longe de ter o jogo de cintura que a nossa seleção tem. Por isso

neste terceiro jogo do Brasil aqui em casa, mais uma vez vamos prás cabeças

E a Equipe Unidos Venceremos vai estar lá, acompanhando drible a dri-

ble, as entortadas que o nosso time vai dar nos gringos perna dura.

Vai ser a mais emocionante transmissão do jogo. Locução de Silvio Lui z.

Comentários de Ciro José. Reportagens de Flávio Prado e Jorge Ka jurú. |j

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Não perca. Hoje no SBT e RECORD. À partir das 21:15 hs. B%HãSnip

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Acumulada de vencedor3° — Lord Xaves6°— Lord Ten

7° — Keiton

Barbada6° — Lord Ten

Melhor dupla9° — 12

Melhor place3° — Lord Xaves

Pule boa5° — Gunfire

¦1

38 ? Io caderno ? quinta-feira, 24/4/86 ? 2° Clichê Turfe/Esportes JORNAL DO BRASIL

Hoje na Gávea

1° PÁREO — Às 19h30min — 1.100 metros — Recorde: 65s4 (BARTER) — Dotação: Cz$ 9.000,00Animais nacionais de 5 anos e mais. ganhadores até Crf 13.500.00 em 1° lugar no Pais - Peso: 58 quilos, com descarga

1—1 Mumtaz2—2 Even Up

3 Tulum3—4 Onero Flete

5 Solcoc4—6 Sarracena' Oahaca

M. FerreiraJ.L. MarinsJ.F. Reis

7 R. Antfinio6 A. Souza

J. PintoJ. Ricardo

450 F.R. Cruz466 E. Cardoso426 I. Amaral416 0. Ribeiro470 S, França434 D. Netto410 D. Netto

2-3-11-2-31-u-u4-1-74-4-64-1-5

16/0217/0407/0431/0317/0417/04

5o- 7 Be A Champion * 1.3 AU 81s21.2 NP 75s1.1 NI 68s1.1 NP 68s31.2 NP 75s1.2 NP 75s1.1 NP 68s3

3o- Ferrei *8°- Desaforado6o- Fantástico6o- Ferret -af-4o- 9 Ferrei *5o- Fantástico

11.10 A. Machado F°3.10 F. lemos

14,20 A. Machado F>4.00 1. Aurélio

15.80 C. Pensabem2,00 L. Corrêa7.90 ES. Gomes1-5-1 31/03

P PÁREO — Às 20h00min — 1.300 metros — Recorde: 78s (BARTER e VELADO)—Datação: Ctf 8.000,00 Animais nacionais de 6 anos e mais. ganhadores até Cz*4.000.00 em 1° lugar no Pais — Peso: 58 quilos, com descarga

- 1 Bleu Monster 58 71.Brasiliense 430 J.C.Marchant 3-4-2 14/04 3°- 5 E.Pac./E.Amorl 1.2 Nl 76s2 3.20 I.Brasilienst_ 2 Anotado 57 4 l.Esteves 434 J.Borioni 7-2-u 05/85 3"- 7 1.8 Nl 114s 13,00 F.lnpes

Ouro-Flete 58 1 J.R.Silva 402 L.C.Reis 5-6-1 08/04 3°- 6 K.SambalCP) 1.1 NP 71s 4,10 l.Alves— 4 Giant Black 57 6 Mndrt 400 J.C.Qulntas 3-3-1 07/04 3°- 5 TravessSo 1.1 Nl 69sl 9,10 A.Andrf

Nebral 58 2 R.Carmo 459 S.Franga 4-5-5 29/03 4°- 4 Especial -al- 1.3 Al 81s4 5,00 J.L.Marins- 6 Hamaranis 55 3 F.Lemos 426 M.A.Sitva 2-U-5 07/04 2°- 5 lungo -al- 1.1 Nl 70s 4,50 C.Pensabem

Sunset Star 56 5 F.Pereira P 412 Umaral 2-4-u 27/03 5°- 5 BuruvicM 1.2 NL 75s2 10,70 LAAIves3° PAREO — As 20h30min — 1.200 metres — Recorde: 72sl (PORTER) — OotasSo: Ci$ 15.000.00

Pttros nacionais de 3 anos, sem mais de uma vitAria no Rio e em SSo Paulo — Pesos da tabela (I), com descarga — DUPIA EXATA — INiCIO 00 CONCURSO 0E 7PONTOS

1—1 Lord Xaves 56 3 1. Ricardo 468 F. R. Cruz 4-U-9 03/04 1°- 8 So Golden 1.1 NL 69s 3,30 A. Machado P2 Battiston 56 5 AP. Soua 438 J.C. Marchant 8-6-6 20/04 7»- 8 Ma Moon 1.4 AL 87s 38,40 I. Freire

2—3 Hakau 56 6 E.S. Gomes Ap.2 450 OJ.M. Dias 8-3-2 03/04 3°- 4 This Time -al- 1.1 NL 68s4 1,90 G. GuimarSeston Schmoo 56 7 L. Esteves 461 N. A. Silva l-u-4 14/04 7°- 7 Authentic 1.1 Nl 67sl 42,10 L. Esteves

3—5 Calchaqui 56 4 I. Pinto 450 D. Netto 4-7-3 13/04 4°- 8 Taio-Reino 1.0 GL 57s2 2.60 J. RicardoMaestro Chin4s 56 2 1. Aurilio 448 H. Tobias 3-6-u 20/03 9°- 9 Dilk Son 1.1 NP 68s3 28,10 A. Soura

4—7 Bravo Vitdiia 56 8 I.F. Reis 427 L Coelho 7-1-u 29/12 5°- 6 Behave 1.1 AU 69s 5,80 1. AurSlioCambui 56 1 W. Gon?alves 400 A. Morales , 1-5-6 03/04 4°- 4 This Time 1.1 Nl 68s4 9,60 W. Connives

4" PÁREO — Às 21h00min — 1.200 metros — Recorde: 72sl (PORTER) — Dotação: CrJ 10.000.00Animais nacionais de 4 anos. sem vitória no Rio e em Sâo Paulo — Pesos da tabela (I) —

1" PÁREO DA TRIEXATA

i Comipio 57 9 l.S. Santos Ap. Est H. Vasconcellos u-u-4 13/01 3°- 4 lemus (RS) 1.2 NM 74s3 12,60 E. lima2 Breed Star 55 2 G.F. Silva Ap. 431 C.H. Coutinho u-u-u 06/04 5°- 7 La Conquista 1.3 Gl 78s3 7,40 G.F. Silva

2—3 Da men 57 1 C.A Martins 406 F. Abreu 6-0-3 03/04 3°- 9 Escambo 1.3 Nl 82sl 5,90 J. Aurtlio4 Oemian 57 5 I. Malta Est J.B. Silva EST ESTREAN1E

3—5 Catanho 57 6 I. Pinto 435 I.C. Borioni 8-2-5 06/07 7°- 9 Mavelino -al- 1.1 AL 68s2 13.10 G. GuimarSes6 Garbartn 57 4 C. Lavor 446 S.M. Almeida 8-6-5 10/03 9°-10 Don Bolonha 1.1 NU 70s 4,40 R. Silva

4—7 Montemaior 57 7 J.R. Silva 434 L.C. Reis 5-4-4 10/04 2°- 6 Hablado 1.1 Nl 69s3 8.80 I.R. SilvaFarok 57 8 R. Carroo 438 E. Cardoso 8-2-2 27/02 8M1 Steeg 1.1 Nl 69s3 23.20 A. Ferreira

Heaven's land 57 3 0. Ricardo 448 A. Orciuoli 7-3-4 27/02 U°-ll Steeg 1.1 Nl 69s3 4,50 I. Brasiliense5° PARE0 — Às 21h30min — 1.200 metros — Recorde: 72sl (PORTER) — Dotação: Cri 10.000.00 Cavalos nacionais de 4 anos, sem mais de uma vitória no Rio e

em São Paulo — Pesos da tabela (I). com descarga

— 1 Escambo 57 3 I.Ricardo 417 MNiclevisk 2-4-1 17/04 3°- 5 Thriller 1.2 NP 76s 1,90 i.Ricardo— 2 Bilhete 57 5 E.Marinho 450 G.UIhoa' 2-5-1 17/04 2°- 5 Thriller 1.2 NP 76s 2,60 E.Maiinho

Leicester 57 1 I.Pinto 452 R.Morgado Jr. 7-3-8 17/04 4°-5 Thriller 1.2 NP 76s 4,60 C.Bitencurt_ 4 Marvell 57 7 lArrtlio 438 G.L.Ferieira 2-3-5 14/04 3°- 6 Pata;o 1.1 NL 68s4 2,70 I.Ricardo

Gunfire 57 2 W.Gonijalves 430 J.C.Marchant 3-1-2 14/04 5°- 6 PataQO 1.1 NL 68s4 3,50 I.Brasiliense— 6 Dom Dijon 57 6 RJtntSnio 448 O.Ribeiro 2-5-2 14/04 4°- 6 Patago 1.1 NL 68s4 3,30 LS.Santos

7 Pardon 57 4 LCorrea 486 D.Neto 1-4-4 23/03 7°- 7 Ttape 1.1 NM 6;s 18,40 LCorrea6° PAREO — As 22h00min 1.100 metres — Recorde: 65s4 (BARTER) — DotagSo: CiJ 15.000.00 — PAREO EXTRAORDINARIO — DUPIA EXATA — Animais

nacionais de 3 anos e mais. ganhadores atS CiJ 15.000.00 em 1° lugar no Pals — Peso: 60 quilos, com descarga.1—1 Urn) Ten 54 5 J. Aurillo 466 V. Nahid 1-1-2 14/04 2°- 7 Authentic 1.1 NL 67sl 1,60 J.Ricardo

Desalorado 59 8 E.S.Gomes Ap.2 464 J.LPiotto 8-3-1 07/04 1°- 8 Ferret 1.1 Nl 68s 1,60 LS.Gomes2—3 Best Lark 58 4 I.Ricardo 428 AMorales 1-2-1 23/02 4°- 9 Amaranda* 1.0 GM 56s3 3,10 i.Ricardo

King Bird 57 1 C.Lavor 447 AAraiijo 1-4-4 31/03 2°-4 Gamble Boy 1.2 NP 73s 2,20 J.Ricardo3—5 Marco-Polo 57 7 J.F.Reis 464 O.Ribeire 1-3-2 14/04 3°- 7 Authentic 1.1 NL 67sl 3.80 J.F.Reis

Mo GrandSo 59 9 F.Pereira 426 I.C.Quintas 2-1-1 14/04 4°- 7 Authentic 1.1 Nl 67sl 19,90 C.Bitencurt4—7 White Foot 57 2 J.Pinto 443 D.Neto 3-3-1 23/03 9M3 Cisplatine 2.0 GM 120s3 23,30 G.Guimaries" Biba Babi 56 6 L Coma 437 D.Neto 4-6-u 24/02 5°- 5 Hereu 1.1 It 66s2 15,50 LCorrea" Ferret 57 3 J.Malta 478 O.Netto u-2-4 17/04 1°- 9 Ranzal* 1.2 NP 75s 2,00 J.Pinto

7° PAREO — As 22h30min — 1.100 metres—Recorde: 65s4 (Barter) — DotagSo: CzJ 9.000.00 Animais nacionais de 5 anos e mais, ganhadores at£ CzJ 9.000,00em 1° lugar no Pals — Peso: 58 quilos, com descarga —

1—1 Kelton 57 7 J. Ricardo 450 F. Abreu 6-7-u 31/03 2°- 8 Drakulino 1.1 NP 68s3 6,10 G. GuimarJes2—2 Base Son 58 6 R. Freire 414 G. Ulloa u-1-2 31/03 3"- 6 Mis Au Point 1.1 NP 68s 2,50 R. Freire

Fascinadora 55 4 W. Gonfalves 470 E.P. Coutinho 6-1-1 08/04 5°- 7 T. Dito (CP) 1.3 NP 84s2 5,30 G. S. Gomes3—4 El Ginete 57 3 R. Mar*)-, 437 0. Ribeiro 2-2-1 10/04 3°- 6 So Dry 1.1 Nl 68s4 10,90 L S. Santos

Trousseau 58 2 J. Pinto 470 D. Netto 1-3-4 21/04 5°- 7 Hal Gremito 1.0 GL 58s3 2,80 I. Ricardo4—6 Howard 57 5 J. F. Reis 464 H. Vasconcellos 8-1-3 18/03 2°- 6 Naiche (CP) 1.1 Nl 71sl 4,40 M. Dias

Islet 58 1 O.F. Gra?a 429 P. Salas 2-2-1 07/04 3°- 7 Play King 1.3 NL 81s 28,00 C. Bitencurt8° PÁREO — fcs 23h00min —1.200 metros — Recorde: 72sl (PORTER) — Dotação: Cri 10.000.00 Éguas nacionais de 4 anos, sem vitória no Rio • em Sào Paulo -

Pesos da tabela (I) — 2° PÁREO DA TRIEXATA

1—1 Eclenette 57 10 M.Feireira Est JJ.Tavares 2-6-4 16/03 1°- 7 Efrayte (RS) 1.1 AE 68s3 4,10 E.LimaTraquitanda 57 2 APScuza 432 J.C.Marchant 2-1-7 14/02 7°- 7 Bise du lac* 1.1 NL 69s 3,30 RJtntOnio

Lyly Jet 57 4 R.Macedo 374 S.Morales u-1-4 27/03 5°- 8 la Hoat-Chi 1.1 Nl 69sl 21,00 F.Pereira P2—4 Princess Paula 57 1 I.Ricardo 408 V.Nahid 2-6-6 10/04 2° -8 Red lu 1.1 Nl 69s 15,00 J.F.Reis

EKmera 57 3 J.Vieira 400 G.LFeirelra 2-1-1 05/04 1°- 4 Aba llrio (MG) 1.2 AL 79s3 1,00 J.VieiraGalmette 57 8 J.Queiroz 425 G.UIloa »n-i 15/03 11M1 Miss Mel' 1.0 Gl 59s 9,70 A. Machado P

3—7 ladushka 57 9 R.Silva Est GAFelji 1-4-u 04/03 4»- 80.Flora (CP) 1.1 Nl 70sl 2,70 R.SIIvaFulca-B^lide 57 12 LS.Santos Ap.3 460 OJ.M.Dias 5-5-7 13/04 7°-ll Franscineide 1.0 Gl 58s4 11,20 LS.Santos

la Hechicera 57 7 LCorrea Est O.Netto u-2-6 16/12 1°- 7 Ordara (RS) 1.2 NL 76s3 9,10 J.Santos4—10 All Light 57 11 JAurtlio Est HJobias 5-4-u 08/12 7°- 7 P.Melhor (RS) 1.4 AL 89s3 3,60 P.Brasil

11 My Lip 57 5 M.H.Santos Ap.4 425 S.B.Silva 6-0-4 13/04 11M1 Franscineide 1.0 GL 58s4 109,30 U.Meireles" Miss May 57 6 U.Meireles 431 S.B.Silva 5-5-7 10/04 7°- 8 Red Lu -I- 1.1 Nl 69s 33,20 U.Melrtte9° PARE0 ¦ - Às 23h30min — 1.200 metros — Recorde: 72sl (PORTER) — Dotação: Crt 10.000,00 Éguas nacionais de 4 anos, sem mais de uma vitória no Rio de

Janeiro e em Sào Paulo — Pesos da tabela (I). com descarga

— 1 Primeira Vianna 57 3 I.C.Castillo 446 I.G.Vieira"Bex 57 2 ARamos 429 J.G.Vieira— 2 Dona Flora 57 10 F.Umos 380 AHedecket

Numanaice 57 8 E-Ferreira 393 J.Santos POzassan2 57 5 R.Antflnio 406 O.Ribeire

— 5 Con Limbre 57 11 M.Fentira 416 IJ.TavaresMiss Mel 57 9 G.F.Silva Ap.l 408 J.B.Sltva

Franciscana 57 1 C.Valgas 402 LAFemandes— 8 Ucula 57 6 J.Ricardo 369 V.Nahid

| Arvika 57 7 CAMartins 401 V.Nahid9 Avaininha 57 4 I.Lanes 418 G.LFerrelra

4-2-4 27/03 3°-6-4-4 17/ 5o-3-1-4 12/04 3o-1-1-1 29/03 3o-»-i-l 12/04 5'-2-2-2 31/03 1"-»•«.« 15/03 1"-!2-5-6 29/03 9"-3-4-5 09/0 1 5"- 76-9-4 06/04 4»-1-6-8 12/04 4o-

Bailanta Alegre9 Fallery

Leviandade9 O.BIossom

LeviandadeRed Lu

11 Amie Tou Jours9 O.BIossomBarticha7 La Conquista d6 Leviandade

1.1 NL 68s31.1 NL 69s1.1 AL 68s1.4 Gl 84sl1.1 AL 68s1.3 NP 83s31.0 Gl 59s1.4 Gl 84sl1.2 NI 75s21.3 GL 78s31.1 AL 68s

2,70 J.C.Caslillo12,60 A.Ramos

2,70 F.Lemos2.60 E.Ferrcira8,60 J.Freire1,60 M.Feneira

10,60 ALSampalo25,40 ALSampalo15.80 C.lavor27,10 CAMartins23,30 I.Lanes

Indicações Mauro de Faria

1° páreo — MumUz • Even Up • Sarracena — Mumtaznão impressionou muito no apronto mas deve ganhar.Even Up chegou perto, sendo perigoso. Sarracenalargou mal cm sua recente atua;ão c ainda foi quartacolocada. Tem chance.2° páreo — Bleu Monster • Sunset Star • Anotado —Bleu Monstcr, largando por fora, c Sunset Star, bemcolocada na distância, devem decidir. Anotado voltaem turma acessível, podendo surpreender.3o páreo—Lord Xaves • Mon Schmoo • Hakau— LordXaves está em ótima forma e, da maneira comoganhou, dificilmente será derrotado. Mon Schmoovinha de boa corrida e depois forçou turma. Hakau vaià reabilitação.4° páreo — Damen • Corrupto • Garbazón — Damcn 6veloz c pode vencer de ponta a ponta. Corrupio é umestreante com campanha aceitável no Hipódromo doCristal. Garbazón pode surpreender.5° páreo — Gunfire • Escambo • Bilhete — Páreoequilibrado. Gunfire correu menos mas vai sc reabilitar

Acumulada de vencedor3o — Lord Xaves

6o — Lord Ten7o — Kelton

Barbada6o — Lord Ten

Melhor dupla9o — 12

Melhor placê3o — Lora Xaves

Pule boa5° — Gunfire

na direção de um jóquei mais experiente. Escambo foiprejudicado. Bilhete é ligeiro e não será surpresa seutriunfo.6° páreo — Lord Ten • Whlte Foot • King Blrd—LordTen vem de ótimas corridas. Vai ser difícil sua derrota.White Foot andou atuando em companhias reforçadas.King Bird perdeu por pequena diferença podendosurpreender.T páreo—Kelton • Trouneau • bfer — Kelton í forçae deve vencer cm corrida normal. Trousseau temchegado perto. Isfcr £ veloz e deve figurar.g° páreo — Ladushka • Princesa Paula • Eclenette —Ladushka tem três vitórias no Sul o que é suficientepara vencer. Princcss Paula manteve forma, vai comJorge Ricardo e pode ganhar. Eclenctte estréia naGávea sendo nome positivo na prova.9° páreo — Numanalcc • Princeza Vianna • Lúcula —Numanaice ganhou fácil na areia e não foi a mesma nagrama. Deve vencer. Princcza Vianna está madura naturma. Lúcula retorna preparada.

Goncinha

se explica

melhorO freio Gonçalino Feijó

de Almeida, o Goncinha,disse ontem que não quisatingir todo o público turfis-ta com as declarações quefez à emissora de rádio apóso sexto páreo da última se-

unda-feira na Gávea,oncinha montou o favori-

to Hot Bog e os apostado-res insatisfeitos com a der-rota do animal irromperamem vaias. O jóquei, irrita-do, subiu às cabines de rá-dio, explicou os prejuízosque teve durante o percursoe terminou dizendo que opúblico não merecia vê-lomontar.

Goncinha ressaltou, noentanto, o respeito que tempelos que reconhecem seuvalor como profissional e oincentivam mas que não po-de admitir uma pequenaparcela do público vaiandoe xingando os pilotos quan-do estes perdem um páreo.Sobre esta minoria, o freiocontinua achando que nãomerecem ver hão só ele,como também a outrosbons jóqueis, exemplos deJorge Ricardo e Jose Auré-lio, em ação, pois ambostambém já foram recebidoscom apupos depois de se-rem derrotados no dorso deum grande favorito.

O piloto fez questão defrisar que nunca pretendeuem sua entrevista humilharou ofender a totalidade dosturfistas com seu desabafo.Com relação às suas críticasà presença de banqueirosna tribuna social do JóqueiClube, acha que é um pro-blema da diretoria da enti-dade que, tomando conhe-cimento do fato, por certo,tomará providências.

Lord Ten

faz melhor

exercício

Provável favorito do sex-to páreo do programa dehoje na Gávea, Lord Tenfoi o melhor nos aprontospara esta prova. Na direçãodo bridão cearense, JoséAurélio, o tordilho passou600 metros na marca de36s2/5, arrematando commuitas reservas. Páreo a pá-reo, estes foram os desta-ques nos exercícios para areunião noturna:

Io páreo — Sarracena eMumtaz agradaram igual-mente. A primeira, comJorge Pinto, fez partidacurta nos 400 metros regis-trando 24s, cravados, comboa ação, e o último au-mentou para 24s2/5, na di-reção de Marco Ferreira,finalizando também comótima disposição.

3o páreo — Lord Xaves,com Jair Malta, aprontouna última segunda-feira,agradando bastante ao mar-car 23s3/5 nos 400 metros,terminando com sobras emexcelente demonstração.

6o páreo — Além deLord Ten, outra que im-pressionou bem foi WhiteFoot que anotou 23s, escas-sos, nos 400 metros, na con-dução de Jorge Pinto, arre-matando com ótima ação.

9o páreo — PrincezaVianna, voltando de breveausência das pistas, passou700 metros em 44sl/5, fina-lizando com muitas reservasna direção de João CarlosCastilho, junto à cerca in-terna. Arvika, com C.A.Martins, surpreendeu ao fe-char 600 metros, em 36s3/5,terminado por fora com óti-ma desenvoltura.

Foto da AFP

¦

Campeão em 83, Wilander parte para mais um título

Outro cabeça-de-chave

afastado em Montecarlo

Montecarlo — Mais um cabeça-de-chave foi eliminado do CampeonatoAberto de Montecarlo. Após as derrotasdo tcheco Tomas Smid (12°) e do francêsGuy Gorget (14°), na última terça-feira,ontem foi a vez do sueco Henrik Sunds-trom, 11° pré-classificado e campeão dotorneio em 1984, deixar a competição.

Sundstrom foi surpreendido pelo jo-vem tenista americano Aaron Krickstein,18 anos, que o derrotou por 7/6 (7-1) e6/0, na única partida completada durantea tarde, quando uma chuva forte impediuos demais jogos. Os outros tenistas sue-cos, porém, não tiveram o menor proble-ma: Mats Wilander, primeiro cabeça-de-chave e campeão em Montecarlo em 83,derrotou o austríaco Thomas Muster, por6/2 e 6/2, e Stefan Edberg, campeão doAberto da Austrália, venceu o iugoslavoMarco Ostoja, por 6/3 e 6/2. Nas outrasduas partidas de ontem, o alemão ociden-tal Andreas Maurer eliminou o australia-no Paul McNamee, por 6/3 e 6/0, e oiugoslavo Slobodan Zivojinovic superouo peruano Jaime Yzaga, por 7/6 e 7/6.

Os números da F-1 — 0 autódromo de Jaca-repaguá recebeu um públi-co de mais de 48 mil pes-

soas e teve uma renda de bilheteria deCz$ 18.608.705,00 no Grande Prêmio doBrasil de Fórmula-1. Os dados, conflitan-tes com os divulgados terça-feira pelorepresentante da FOCA no Brasil, Ta-mas Rohonyi — 43 mil 350 pessoas e Cz$10,5 milhões —, são do Unibanco, quevendeu todos os ingressos e fez sua conta-bilidade final.

O representante da FOCA decla-rou-sc "perplexo" com a informação doUnibanco — "amanhã ele vai ser obriga-do a desmentir" — e sustentou a veraci-dade de seus dados. A CBA é partediretamente interessada no assunto, poistem direito a 10% da renda do GP —uma fatia que pode valer Cz$ 1 milhão 50mil pelos cálculos de Tamas Rohonyi, ouCz$ 1 milhão 860 mil, segundo os dadosdo banco.

Bi

Em Taranto, Itália, a brasileira Lu-ciana Corsato se classificou para as oita-vas-de-final do Torneio Internacional Fe-minino Aldo Mantegazza, ao derrotar afrancesa Ceile Calmette, por 6/2 e 6/0.

Em São PauloNa mais difícil partida das oitavas-de-

final do Torneio Knessl de Tênis, que serealiza em São Paulo, o experiente JoãoSoares derrotou Ney Keller, por 7/6, com7/3 no tie-break, e 6/4. Na rodada dehoje, Soares enfrentará Ary Godoi, asurpresa do torneio, que entrou comolucky loser, no lugar de José AminDaher, e chegou às quartas-de-final.

Completando as oitavas-de-final,Marcos Hocevar venceu Ricardo Camar-go, por 6/2 e 6/4; Júlio Goes derrotouRamiro Benavides, por 6/1 e 6/4; e RogerGuedes superou Tadeu Luís, por 6/3 e6/2. Nas semifinais, os demais jogos são:Carlos Alberto Kirmayr x Evaldo Olivei-ra, Marcos Hocevar x Givaldo Barbosa eRoger Guedes x Júlio Goes.

Copa Brasil — Acon-teceu o que as mil pessoasque compareceram ontem àtarde ao ginásio AlmeidaBraga, no Rio Comprido,esperavam. Bradesco e

Promove, de Minas Gerais, se classifica-ram para decidir hoje, às 18h, o primeirolugar do Grupo C da fase eliminatória daXIII Copa Brasil de futebol de salão. Afase final da competição será disputadade 27 de abril a 3 de maio, em Araucáriae Curitiba.

No jogo de hoje, o Bradesco é ofavorito. Sua equipe vem passando poruma das suas melhores fases — conquis-tou o Campeonato Mundial, além de service Sul-Americano — e tem no pivômóvel Carlos Alberto o seu grande desta-que. Na partida de ontem contra a frágilequipe do Jaó, de Goiás, Carlos Albertoencantou a platéia do ginásio AlmeidaBraga com jogadas e gols sensacionais.

7%*

Decisão — Supergas-brás e Flamengo, que reú-nem 11 das 15 jogadoras daSeleção Brasileira juvenil,feminina de vôlei, fazem'

hoje às 19h, no Fluminense, a partidafinal da Taça Rio da categoria. Os doistimes se eqüivalem: no confronto direto,o Flamengo venceu por 3 a 2, no primeiroturno, e perdeu pelo mesmo placar, nosegundo. A Supergasbrás tem seis joga-doras convocadas: Eliana, Sílvia, Simo-ne, Flávia, Jaqueline e Renata. O Fia-mengo tem cinco: Adriana, Heloísa, Gis-laine, Sandra e Valéria.

Começa amanhã o segundo turno daTaça Rio, categoria feminina adulta, còmas partidas Transbrasil x Tijuca e Brades-co x Supergasbrás, a partir das 19h, noginásio da Hebraica.

3=z

Bangu

Windsurfer — Doiscariocas, Ana Letícia Ávilae Carlos Dohner, foram osvencedores de duas das 10primeiras regatas da cate-

goria triangular olímpica do 12° Campeo-nato Mundial de Windsurfer, que estásendo realizada na Praia do Forte, emSalvador. Estas foram as duas únicasvitórias brasileiras. Outros resultados: le-ve — Paolo Barozzi (Itália), meio-leve —Nilo Dzib (México) e Stewart Gilbert(Austrália), meio-pesado — John Buick(Austrália) e Spiers Murray (EstadosUnidos), pesado — Carlos Dohner (Bra-sil) e Giovanni Minio (Itália) e feminina— Ana Letícia (Brasil) e Jessica Crisp(Austrália).

Fazendo do jogo um simplestreinamento para a sua estréiana Taça Libertadores, dia Io,contra o Barcelona, no Equa-dor, o Bangu derrotou ontem ànoite em Moça Bonita o Olariapor 2 a 1, na abertura do segun-do turno do Campeonato doRio de Janeiro.

Os gols foram marcados porNando, aos dois minutos e Ide-valdo, aos 19, todos no primei-ro tempo. No segundo, Marce-lo, aos oito minutos, marcou o •gol da vitória.

Bangu jogou com Gilmar,Perivaldo, Jair, Oliveira e Már-cio II; Israel, Mário e Arturzi- •nho; Marcelo (João Luís),Nando (Robson) e Ado. Ola-ria: Jurandir, Mário, Olavo;Brasília e Idevaldo; Flávio, Or-lando (Campos) e Jairo; Atai-de, Nunes e Paulo Henrique.

A renda somou CZ$ 10 mil160 para um público de 548pagantes. O juiz foi Gino Via-na. A delegação do Bangu via-ja amanhã para Guaiaquil.

VascoNinguém está pensando em

vingança. Mas os jogadores doVasco, que voltam a treinarhoje após três dias de comemo-rações pela conquista da TaçaGuanabara, esperam ter maissorte no clássico de domingocontra o Botafogo. No turno, oVasco perdeu a invencibilidade -;para o Botafogo, sofrendo um •gol com 15 segundos de jogo eoutro contra (de Fernando) aos •seis minutos do segundotempo.

O artilheiro Romário, porexemplo, acha que o Vascodeve esquecer essa derrota e .entrar em campo com a mesma .determinação que o levou àconquista da Taça Guanabara eobter dois pontos logo na aber-tura do returno. Além do mais,Roberto não enfrentou o Bota-fogo naquela oportunidadeporque estava suspenso.

O time que enfrenta o Bota-fogo é o mesmo que iniciou ojogo com o Flamengo.

FlamengoE a história se repete: o

Flamengo quer Serginho, comoaconteceu no ano passado. Es-te foi o nome indicado porLazaroni como solução para afalta de gols do time. Os diri-gentes até que gostariam decontar com o controvertido jo- 'gador do Santos, mas acham 'difícil trazê-lo já que as inseri- 'ções para o returno do Cam- 'peonato Carioca terminam 'amanhã e nenhum contato foi :mantido com o clube paulista.

Em princípio, os dirigentesdo Flamengo proporiam umatroca por Chiquinho, um joga-dor em baixa no Rio, mas cujacotação está sempre em alta nomercado paulista. Helal nãodiz nem sim nem não — temedesvalorizar .Chiquinho a partirdó momento que confirmar ointeresse por um goleador.

FluminenseSe prevalecer o pessimismo

do Departamento Médico dó .Fluminense, o time terá, alémde Jandir, que está suspenso, .mais três desfalques para o jo- .go de domingo, às 16 horas,nas Laranjeiras: Romerito, Ri,-cardo e Assis. O paraguaio ain:da tem algumas possibilidadesde se recuperar de uma contra-tura na coxa direita, mas Ricar-do, com o tornozelo inchado, eAssis, com o joelho esquerdo .na mesma situação, são ausên-cias quase certas.

Apesar das pressões de só-.cios e torcedores para demissãode Nelsinho, os dirigentes doFluminense decidiram mantero treinador até o final do seucontrato no dia 30 de junho.

BotafogoA desmotivação natural de

uma equipe que acaba de setornar campeã de turno e, emconseqüência, finalista da deci-são estadual é um trunfo que otécnico Carbone não descartapara obter nova vitória sobre oVasco, domingo, e levar o Bo-tafogo a se afirmar como umlegítimo candidato a ganhar osegundo turno.

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GRMGO PfKNA DURA, I

A GINTE GAHHA HO MOLE."

MAIS EMOCAO NA COPA COM A EQUIPE UNIDOS VENCEREMOS

A Finlandia esta longe de ter o jogo de cintura que a nossa selegao tem; Por isso

neste terceiro jogo do Brasil aqui em casa, mais uma vez vamos pras cabegas. ||Kgg|^ \

E a Equipe Unidos Venceremos vai estar la, acompanhando drible a dri- AiQn ^c\

ble, as entortadas que o nosso time vai dar nos gringos perna dura.

Vai ser a mais emocionante transmissao do jogo. Locugao de Silvio Lui z. *L.

Comentarios de Ciro Jose. Reportagens de FlavioPrado e Jorge Kajuru. I® |j

Naoperca. Hoje noSBTe RECORD. A partir das 21:15 hs.

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Acumulada de vencedor3° — Lord Xaves

6° — Lord Ten7° — Kelton

Barbada6° — Lord Ten

Melhor dupla9° — 12

S TODOS JUSTOS HA MESMA EMOgAO!

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uma certeza: boa marcação

Belo Horizonte — Foto de Ari Gomes

I , v1 , */ ^Wh&MÊ^fw^mÊm^Mam%^mmmxiw&^mMO esforço de Falcão esbarrou na grande disposição de Alemão, o melhor, e

284-3737

CLASSIFICADOS JBVOCÊ CONFIA

SÉRGIO

NORONHA

RONALDO

CASTROKLEBER

LEITEEDSON

MAUROOOALCEI

CAIWARGO

SUPER

FUTEBOL E NA TUPI. ™>, JJJIIJI ,„....

TODOS JUSTOS IA MESMA EMOÇÃO!

JOKN53L DO BRASIL Esportes quinta-feira, 24/4/86 ? 1° caderno ? 39

JOGO ABERTO

AMANHÃ ÀS 12:00 HORAS

Apresentação: Maurício CibularesNestor Rocha

ERIO EM DEBATE;

1360 KHz A PROBLEMÁTICA DO PRÊSO

UM PASSO À FRENTE NA COMUNICAÇÃO

Lace Jprizonte — (Cláudio Arreguy e FernandojJJf-VTelê e os jogadores gostaram; imprensa e

torci<JçLjjã{). Um gol valeu; outro, não. No ataque acquip^tflwjial; na defesa, não. Foi assim o coletivo daScleçâtf^jasileira,. ontem, na Toca da Raposa, quetcrmiqqj^com a vitória (1 a 0) do time reserva eregistrou'.yma nova escrita. É o quarto treino seguidoem quêf.ò^ titulares não conseguem vencer, isso semcontar.^ilti dois toques realizado em Brasília, no qualos rescryas"golearam tranqüilamente.

MaiTiPvitória de 1 a 0 não quer dizer que a seleçãoprincipal trilha sido inferior no coletivo. As duasequipjl^jfam iguais. Firmes na defesa, aplicadas nomeio-^ajijgft e inoperantes no ataque. Houve apenasuma dgfètjg boa de um goleiro (Gilmar) e uma bola natravepfjjjwho). No mais, apenas cruzamentos equivo-cadosi, £ç,p>re altos' e demasiadamente fortes. E cho-ques, ipujtbs choques. Nem Zico foi poupado, subme-tendo-jd—C bem, é recomendável que se registre — àsentradá£'firmes de Alemão, um marcador eficiente esério a^temp0 todo.

técnico gritava a todo instante, pedindo atençãoredobradiuia marcação. E seus pedidos foram atendi-dos, fêatç^que as defesas superaram amplamente osataques. Houve muita movimentação, trocas de passes,carrinhos, aproximação entre os jogadores. Mas falta-ram finalizações. Além de os cruzamentos do fundosaírem ruins, os zagueiros estiveram firmes. Apenasuma exação nesse panorama: o gol de Careca, ao 30minu£q&r£& segunda parte, aproveitando duas falhasseguida* d& Mozer, após um cruzamento de Müller daesquqxifl. /Antes, Edivaldo chegou a marcar um golpara -,0-tifiie titular, mas estava impedido quandorecebaujp fasse de Casagrande.

TitularesGilmaV-^Fói o único goleiro exigido, mesmo assim emapenas-iima defesa, num chute quase à queima-roupadado^Pfflüller.Leão^ Apenas gritou e defendeu bolas fáceis, saindodo cafifôb".com o mesmo uniforme limpo com queentrarãvSém culpa no gol de Careca.Lean8F8~ Atento à marcação, embora levasse duasbolas ftás 'costas. No apoio encontrou dificuldades, pelarígidi'lrtarea~ção adversária.Oscar j-^-hebateu ou cabeceou todas as bolas que lhesurgiram ^ frente. Arriscou algumas avançadas pelalateraí^reita, revezando-se com Leandro.Mozeí-^Cometeu uma falha, ao furar na hora derebatér^permitir a Careca marcar o único gol dotreino. BáW no jogo pelo alto.Branco — Na marcação sobre Marinho não teveproblemas, ^Aproveitou bem a escalação de Edivaldomais pelo meio e encontrou espaços para procurar aLinha^Jí^ftlfytJo. Só que cruzou sempre mal.Elzo ^Num treino caracterizado pela dureza damarcijjaô; seu jogo apareceu, nas coberturas e na lutaincessâfítê^la posse da bola.Falcãó"-^ Arriscou mais as penetrações, trocando deposição :éòm Zico, mas 'atrasava-se no momento definalizaf.-flòas viradas de jogo.Zico —Feí-seu pior coletivo desde que voltou a treinar.MareSS&Sííòm firmeza por Alemão, quase não encon-trou éspã§ps para os toques. Valeu por ter mostradoresistêM? aos choques e carrinhos adversários.Renafy"— Não levou vantagem sobre Dida, masprocuftm"ájudar na marcação. Atrasou-se em algunscontrâ4Yáques que pretendiam ser velozes.Casagrande —Treinou mal. Totalmente anulado peloszagudròg reservas, não encontrou espaços para finali-zar. RèèoSvel na movimentação.Ediváíltf—Alguns bons dribles rumo à linha de fundo,seguitfi9S0'de péssimos cruzamentos. Procurou ajudarmais'-ti& Wárcaçáo.

- Reservas

Um dia de entradas duras

As instruções de Telê e o alerta de Zico paraa necessidade de uma marcação mais rígida duran-te os coletivos entre titulares e reservas, paraacostumar a Seleção Brasileira ao tipo de jogo queencontrará no México, surtiram efeito e o coletivode ontem foi marcado pelas duras divididas,muitos choques e diversas pequenas contusões,que fizeram do médico Neilor Lasmar e domassagista Nocaute Jack os personagens maisexigidos.

A todo instante um jogador se chocava comum companheiro e ficava no chão. Instantesdepois Neilor e Nocaute corriam para atender oscontundidos, que sempre levantavam depois deatendidos, sem que nenhum caso mais grave fosseregistrado. Um choque entre Mozer e Careca, namesma faixa do gramado onde Leandro torceuseu tornozelo no mês passado, deixou o centroa-vante no chão com muitas dores e deu um sustoem toda a comissão técnica, que chegou a temeruma contusão mais séria.

Como nos casos das contusões de Edson,Renato e Marinho, tudo não passou do susto e deum pisão forte de Mozer no pé esquerdo deCareca, que depois de medicado continuou trei-nando normalmente.

— Na hora fiquei preocupado, pois a chutei-ra com travas de alumínio de Mozer atingiu o

peito de meu pé e a dor foi muito forte. Mas nãofoi nada de grave. Vou fazer tratamento com geloe acredito que amanhã (hoje) já poderei partici-par do treino — explicou Careca.

Edson teve um problema leve na coxa es-querda; Renato uma dor na sola do pé esquerdo eMarinho sentiu a canela esquerda. Todos proble-mas sem gravidade, conseqüência do empenhocom que os jogadores das duas equipes entravamna disputa das bolas, motivados pela certeza daproximidade da definição da lista dos 22 jogadoresque irão ao México.

Nem Zico, que luta para provar sua totalrecuperação, foi poupado c em pelo menos doislances, ambos com Alemão, sofreu entradas for-tes, embora normais. Logo no início do coletivo,Mauro Galvão deu um carrinho entusiasmado noseu amigo Falcão e evitou um gol certo. E foi opróprio quarto-zagueiro quem deu a última entra-da mais dura, por coincidência novamente cmFalcão.

Telê não fez comentários sobre o treino, masZico gostou, exatamente pela aplicação na marca-ção, que criou dificuldades para as duas equipes,que tiveram ainda de procurar imprimir maiorvelocidade em seus ataques, para conseguir supe-rar o bloqueio defensivo.

Argentina não aceita jogo

1*àiJfp Vítor — Não foi exigido em nenhummontèfitíí' As únicas defesas que praticou foram antesdo cdletivb, no treino especial para os goleiros.— Até que se destacava dós demais,porqãe^tf spl realçava seus cabelos claros. Só pegoubolas^ôtf asadas.

Edson— Teve um pouco de trabalho com Branco,que aVÃçãva. Mas pôde até ajudar seu ataque, emborasem fírtágfrlação para as jogadas.

9i8to"€Ísar — Grandalhão, teve o treino quepediu a Deus. Os poucos centros altos sobre a áreaforam sempre em sua cabeça. Boas coberturas.

MftnTGalvão — Duas falhas em saídas de jogoque Qoggriam causar problemas à sua equipe. Defensi-vamqfttfi,£$tcve bem.

Dk}$» — Pior do que o treino da véspera, emborasupcFgssç, Renato na marcação, desta vez não searrisoqjpojipoio.

Jgegwo — 0 melhor do treino, principalmentepela j$<ii£?ção firme que executou sobre Zico. Nãoapelqurpaca-a violência, mas também não se furtou aoscarrinhosi Perfeitp na cobertura aos laterais e zagueirosde áreafÃproveitou bem o rodízio com Sócrates.

jjégNgra — Movimentou-se bem, mas não encon-trou espaços para os lançamentos. Muito boa sua trocade P9§KQ£5 com- Alemão, sempre deixando a áreaprot^ga^

jSJtejTT Nada de útil. Toques curtos e para oslados«^j)utes altos c tortos. Depois de uma melhorasemagAt£9Çsada, voltou a cair.

«MapW» — Tímido, calado, apático, evidencian-do segtHtfgais do que ninguém i ameaça do corte. Nãofez absolutamente nada.

Careca — Apenas o gol, na falha gritar'.»; deMozçr. Fugiu sempre da área, errou as tabelas ecabejçeoifftuas vezes, sem marcação, para fora.

jMülíer — Plántou-se na pontaesquerda e mostroua mfsma velocidade de sempre. Mas cabeça baixa,cruzava mal. O centro que originou o gol foi nos pés deMo^r, q§e" falhou.

A esperança de encontrar um adversário paraenfrentar a Seleção Brasileira depois de amanhã,em Curitiba, durou menos de 24 horas, com aconfirmação ontem cedo, do assessor de imprensada CBF, Lucas Neto, de que o técnico da Argenti-na, Carlos Bilardo, não aceitou o teste. Com arecusa argentina, a CBF desistiu da procura epreferiu programar uma folga para os convocadosamanhã à noite, com reapresentação marcadapara domingo, também à noite, na Toca daRaposa.

Lucas Neto revelou ainda que a Seleçãotreinará segunda-feira em horário integral naToca e viajará na terça-feira para Recife, emhorário ainda não confirmado, provavelmente emvôo charter. O assessor explicou que a ComissãoTécnica optou por trazer a Seleção para ficar umdia apenas cm Belo Horizonte devido às facilida-des e ao conforto que a Toca oferece.

Se está certa até a próxima quarta-feira,quando haverá o jogo com a Iugoslávia, cmRecife, a programação depois daquela data per-manece indefinida. Telê não quer jogar três vezesnuma semana, o que praticamente inviabiliza apartida que seria realizada com a Bolívia, no dia

3, caso o jojjo do próximo sábado fosse cancelado.Também os jogadores não abrem mão da folga detrês dias prometida pela Comissão Técnica paraantes do embarque ao México.

Uma das primeiras vozes contra a possibilida-de de a Seleção Brasileira jogar três amistososnuma semana foi a do preparador físico GilbertoTim, para quem tal seqüência traria prejuízos aoorganismo e à mente dos jogadores.— Três jogos em uma semana agora já provo-cariam o desgaste natural do organismo. Mastemos de pensar primeiro no aspecto psicológico.Os jogadores ficarão dois meses longe de casa,com saudades da família c reagiriam mal à substi-tuiçáo de uma folga de três dias por mais umamistoso. Dois jogos seriam suficientes para amanutenção do ritmo de treinamentos e para queo elenco possa gozar a última folga com a família.Acima disso só haveria prejuízos, em todos osaspectos.

Gilberto Tim explicou que a Seleção já supe-rou bem o primeiro objetivo da preparação físicavisando à disputa da Copa do Mundo: a resistên-cia já foi obtida e quase todos os atletas seencontram cm boas condições.

Toca animada — A Toca da Raposa ficarábem animada hoje cedo. Pelo menos é o queesperam os jornalistas, ansiosos pela chegada deDirceu, com suas frases tipo "eu e mais 10" e asfaçanhas que garante empreender ainda hoje, aos33 anos. Opinião quase unânime: ele não precisa-rá apregoar suas virtudes e entrará direto no time,sem teste e comparações. E sem perder o sotaque.CereZO volta — Ontem foi a vez de Cerezotelefonar para a Toca da Raposa. Disse que nãoserá surpresa se surgir amanhã cedo na concentra-ção, devidamente liberado pela diretoria do Ro-ma. Além de Telê, uma pessoa o aguarda comansiedade: o médico Neilor Lasmar, curioso emsaber se o apoiador já se recuperou do estiramen-to muscular.Campo duro — Os jogadores têm-se

queixado do piso duro da Toca da Raposa.Leandro treina com uma meia elástica para segu-rar sua musculatura e evitar os efeitos do chãobatido. Após os treinos, os jogadores reclamamque o gramado provoca mais cansaço do que origor dos treinamentos. Telê e Emílson Pessanhaconcordam com eles.

Hora da janela — O horário de entrevistasda Seleção Brasileira é habitualmente conhecidocomo janela. Mas na Toca há uma justificativaainda maior para tal denominação. Quando dese-ja comunicar alguma coisa, o diretor de futebolPedro Lopes cheqa à janela da sala da Diretoria,com vista para o campo, e fala aos jornalistas.Nestes dias, com Pedro Lopes no México, a janelaestá fechada não só pelos vidros mas tambémpelas pesadas cortinas.

URSS sofre a

quarta derrotaTimisoara, Romênia — A

União Soviética, classificadapara a Copa do Mundo noGnipo C com França, Hungriae Canadá, sofreu a sua quartaderrota consecutiva em amisto-sos de preparação: perdeu de 2a 1 ontem para a Romênia nacidade de Timisoara. Antes, aUnião Soviética havia perdidoseguidamente para Hungria,México e Inglaterra.

A Romênia, que nem conse-guiu a classificação para o Mé-xico, marcou o primeiro gol aos14 minutos do primeiro tempo,através de Hagi. A União So-victica conseguiu o empate aos25 minutos do segundo tempo,com um gol de Rodionov, mas10 minutos depois Camaratudeu a vitória à Romênia.

Ao contrário a Inglaterra(uma das que derrotaram aUnião Soviética) conseguiuuma boa vitória, também de 2 a1, sobre a Escócia, em Lon-dres. No primeiro tempo, aInglaterra já havia liquidado apartida, com gols de Terry But-cher, aos 27 minutos, e GlennHoddle, aos 39. No segundo, aEscócia só teve tempo de dimi-nuir para 2 a 1, com um gol deSouncs, de pênalti, aos 12 mi-nutos. A Inglaterra está noGrupo F da Copa, com Portu-gal, Polônia e Marrocos. AEscócia está no Grupo E, omais forte, com Uruguai, Dina-marca e Alemanha Ocidental.

O Uruguai, deste mesmogrupo, não teve bom resultado:ficou num empate de 1 a 1 como eliminado Eire, na cidade deDublin, em sua segunda parti-da na excursão à Europa (cm-patou também a primeira comPaís de Gales por 0 a 0). OUruguai começou bem, mar-cando aos 22 minutos, comMcCarthy. Mas aos 39, em pê-nalti cobrado por Daly, o Eireempatou c não houve mais mo-dificações.

Bélgica e Bulgária, ambasclassificadas para a Copa, com-pletaram os amistosos de on-tem. Mostrando que está bempreparada, a Bélgica venceupor 2 a 0, gols de Desmet, aos43 minutos do primeiro tempo,e Vanderbergh, aos 10 do se-gundo.

Bola Dividida

Carlinhos Dória, companheiro dos meus pri-meiros tempos de Mangueira, chegou finalmente àpresidência da Escola. É mangueirense puro, dedi-cado e de dar duro no barracão, onde armou muitocarnaval vitorioso com Julinho Matos, Percy, Me-lão, Tião, Alberto, Beto, Jair, Neuma, Zica, Chini-nha, Sinhozinho, Raimundo, Valdir e outros, deuma época em que a Mangueira saía no peito e naraça e com a alma da gente e do morro ia buscar ocarnaval.

Por conhecer desde esse tempo a força dotrabalho de Carlinhos é que acredito que a nossaEstação Primeira vai subir ainda mais alto.

Não contente com as mordomias de que des-fruta, o vaselina Manoel Tubino tinha pretensões devôos mais altos. Parece que andei escrevendo umasverdades que cortaram o seu apetite voraz. Resulta-do: o homem está uma fera, cuspindo ódio contramim. Primário, mas divertido.

Devo dizer que simplesmente ignoro o cidadãoManoel Tubino. Aliás, é assim que ele tem passadopela vida: totalmente ignorado, mesmo sendo umprofissional da bajulação.

Como presidente do bolorento CND, porém, opitoresco Tubino continuará tomando pau sempreque necessário. Ameace o quanto quiser.

¦Histórias: Gentil Cardoso treinava um grupode garotos, candidatos a jogar nos times juvenis doVasco, e entre eles havia um de boa estatura, masruinzinho de bola. Gentil já se preparava paracortá-lo da relação quando se planta ao seu lado, napista do estádio, um dos vicc-presidentes do clube ediz, apontando orgulhoso, para o garoto de boaaltura e mau futebol:

É meu filho. Sempre quis que ele crescessee se tomasse um craque.

Bem — respondeu Gentil—pelo menos elecresceu.

Sandro Moreyra

ARA quem não gosta de dar entrevistas, ateMl que Telê anda falando bastante. Talvez porqueesses dois últimos treinos da Seleção, bem superio-res aos outros, deram assunto de sobra. O fato c queTelê falou tanto que desta vez os repórteres torciampara que ele parasse.

E desde que voltou a ser loquaz, Telê tem ditocoisas interessantes. Por exemplo: que vai mesmojogar num 4-4-2 e que dos quatro homens do meio-campo, já tem dois certos: Cerezo e Dirceu, desde,é claro, que aprovados pelo contorcionismo deGilberto Tim.

Disse também que Zico vem aos poucos recu-perando a confiança para disputar as bolas dividi-das, bater firme no gol, sentir-se à vontade emcampo. Continuou elogiando Elzo, mas já estácomeçando a gostar de Alemão — reparou que otime titular sempre se movimenta melhor quandoAlemão entra.

Como o esquema será o 4-4-2, Renato eCasagrande podem ganhar as vagas do ataque, sebem que Sócrates poderá vir a ser um falso ponta-direita. Telê nada falou, porém, dos cortes. Esperapara saber em que condições vão chegar Cerezo,Edinho e Júnior.

Quanto ao esquema tático, finalmente revela-do, ele somente será testado quando o time titularestiver definido. E isto só acontecerá nos primeirosdias de maio. Até lá, as alterações continuarão, nostreinos e nos amistosos. Os que, realmente, houver.

Vi a entrevista e achei Telê abatido e com arpreocupado, mas procurando aparentar calma esegurança. As críticas e pressões devem estar tiran-do o sono do técnico. No rosto, Telê revela a cargapesada que é ser técnico da Seleção Brasileira. Umemprego bem remunerado, sem dúvida, mas quebate em cheio na saúde do premiado.

Na Toca da Raposa o ambiente é aquele que sepode imaginar depois de dois meses e pico deconcentração. Toda gente entediada, nervosa,criando animosidades, vivendo um clima que vai setornando mais tenso à medida que o cutelo do cortese aproxima da cabeça das vítimas.

O pior da história é que com toda essa mixór-dia que vem acontecendo, neste entra e sai detitulares e reservas, ninguém pode-se considerarlivre do corte. Porque ninguém ainda sabe o que vaipela cabeça de Telê Santana.

Bagunça pior só a da cúpula. É incrível ainabilidade e a inexperiência dessa turma paraarrumar amistosos. A confusão é geral. A Romênianão vem mais, a Áustria nem quis conversar e oParaguai só aceitaria se tivesse o troco, isto é, umjogo aqui outro lá, o que Telê não quis arriscar. AArgentina foi outro não que a CBF recebeu.

Agora parece que vêm a Iugoslávia, para jogarem Recife, dia 30, e o Chile, cm Manaus, dia 7,quando a Seleção por lá passar cm viagem para oMéxico.

Desses só o da Iugoslávia vale mesmo a pena.Seus jogadores praticam um futebol típico europeu,de velocidade, deslocamentos e uma marcação durae em cima, e isto sempre representa um bom testepara os- nossos. Até porque é esse o tipo de futebolque a Seleção vai pegar logo na estréia, contra osespanhóis.

Esses deverão ser os últimos amistosos válidosda Seleção. Depois que o time chegar ao México,iremos assistir, igual a 82, no Estoril primeiro e cmSevilha, depois, a treinos contra adversários biso-nhos, fraquíssimos, ridículos até, que não testamcoisa nenhuma, tomam goleadas homéricas e aca-bam convencendo a Seleção, seus responsáveis eseus jogadores de que o time chegou a um ponto talque se tornou praticamente imbatível.

Em 82 foi assim. E deu no que deu.

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Meio-campo com Dirceu entusiasma jogadores

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ceu em Napoles),' de 1 ano' e quatro meses, {TmWm o futebol brasileiro. Quando a gente esta jogadores no meio-de-campo e dali estruturar e fcndamentaL Quern demorar jamais chegarS ao sert um advers4rio muito forte. Seus clubes est|o ^c.xfann Hp nnatrn mpcpq rnmn n <sinal Ha u r„_ ,..j„ «o.-o con unto. Quem nao brigar pela bola vai ficar 8°' acrescentou. muito bem nas copas na Europa e isto se refletealfandega foi vermelho, teve que abrir quase toda Se vamos bem 6 o Brasil que vai bem Pelo lon8e dela- Quando me perguntam se os extremas Sobre a diferenqa do futebol brasileiro no animo dos jogadores que chegam & Seleqao. =,/haeaeem e fez muita forca Dara fechar as malas iS'afnH, ^"L r

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. . la na frente, junto h lateral h espera do passe, velocidade. No entanto, na Copa do Mundo, movimentam muito. Alids, o futebol de agora_£w.N nem Junior Cerezo ou Edinho O jogador esta ha sete anos no extenor. Vendo o jogo de longe. Os pontas de agora, para acredita que isto dara vantagem ao Brasil, por exclusivamente de movimenta^ao. Time que nao

Cctamnc vinHn nara aiuHar h nup n<™v> anteci- ^°80u n0 Am6rica do Mexico, Atldtico de Madri, sobreviver, terao que se movimentar o campo achar que quem sair numa jogada de pique de 70 se desloca, nao vai a lugar nenhum — argu-S TaL estlos com muita earra^am to "a E?Pan5a" Na Mha ,4 atuou pelo Verona, in,eiro. Esies vao continuar para toda a vida. Nao ou 100 metres nao terd resistencia para voltar mentou.pnniM^acertar Os euroZs^andaram brincando N4P°le,s> A500'1® Como: 9°m0 6 dono1do Pass!' existe mais posijao fixa. Quem parar prejudica o - Vamos ter que ser riip.dos nas jogadas, Dirceu viaja hoje as lOh para a Toca da ' 'rnm a Dpntp HpnnU Has Hprrn»a«i nara a Alemanha pretende alugd-lo na pr6xima temporada ao pr6- companheiro. E isto que vamos enfrentar no mas usando muita habilidade para o passe certo Raposa. Embora se considere em forma, prefersp Hunoria O nnp pips nan nuerem entender € aue P"° C°mo ou ao Sampdona, Fiorentina, Milan Mexico. Mas o Brasil nao pode deixar 6 de ser o drible, para nao entrar na correria deles. Por passar mais alguns dias com a delegaqao para s6--

™ Hnit nrimpirm amktnwi da eauioe ou outra grande equipe italiana. Com 33 anos (15 tamWm um time tdcnico e agressivo. Esta 6 isto, se o grupo estiver bem entrosado, serS forte ser escalado no segundo jogo. Deseja fazer alguns'-'1pnnuantn pIpc iLam n ano inteiro No entanto' de jun'10 de 1952)> Dir(^u x considera em nossa vantagem. Vamos ter que ir com forqa na na marcagao e objetivo no ataque. Nao se pode treinos para se entrosar com a equipe e quer..:

S aue LSi ^bom J4 nao conside- condi«6es de atuar P°r mais tr5s ou quatr0 anos hora de buscar o gol. Ai, vai valer ainda desperdi^ar as idas & frente jogando de qualquer disputar vaga.ram mais o Brasil como favorito E nao adianta na EuroPa- habilidade do nosso craque. Isto 6 que eles nao jeito. A ida e volta, na altitude, tem que ser muito _ Dirceuzinho esta af. O resto 6 fe em,/(1.viver do oassado falar de tricampeonato. No — Nao se pode julgar o jogador pelo seu tem igual h gente. Tamtam nao se prccisa mais bem aproveitadas. E por isto que considero Fran- Deus, e muito cora?ao — concluiu o jogador, qug,,,Mexico todos n6s temosobrigacao demostrar que registro de nascimento. O que vale 6 a idade do querer chutar s6 de dentro da Srea. Quando ?a, Espanha e Inglaterra como grandes Candida- se diz realizado financeiramente, mas que conti-v,„ .nodemos imoor resDeito com a nossa forca e nao seu corpo e de sua cabeqa. Nao bebo e nao fumo. houver um buraco, o atacante tem mesmo que tos. A Hungna e Dinamarca podem surpreender, nua t§o economico como no dia de seu primeiro0,com o prestfpo dos antigos jogadores. Durmo cedo. Treino diariamente. Passo a vida chutar em gol, antes que seja atingido pela caso repitam as atuaqoes das eliminatdjnas. Quero contrato. xj*

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l_J ^\| I"ia„Lco89 BaM.Beiiexde50W.Ra* Por 7.669,00 Onto Evador Pro|etado para PT Cerezo dizia ontem h noite - e a situaqao da minha perna| 1 1[ tecias, 256 FIT AS CARTUCHOS uso com computadores. I I esquerda. Sinto que melhorei muito, mas 0 estiramento'qile| 1 j| I 1:1. sfmbolos e tecias TAPE-DECK CO-424 daRA EXPERT r—^ __ _D.rno I 1 J sofri ainda nao me permitiu voltar aos treinos. Cheguei a

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SEGyRASOMomoferece-Seu sua onenta?ao, recuperar-me logo desse estiramento. .. ,1 11" —Dolby b. O exclusivo 5®g. g (^)rT1pUtador garantido contra roubo —_— Cerezo esta viajando sem saber qual sera seu proximo1—I rti rrpnS S/ou turto°^cendio e raio. clube italiano. Alem do Sampdoria, de Genova, e da Fiorenti-

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Meio-campo com Dirceu entusiasma jogadores

Belo Horizonte/ Foto de Ari Gomes —<*—•

A tática de Telê para a Copa, com quatro jogadores no meio-campo, foi motivo de uma conversa do técnico com os jogadores

Confiante, ele só promete luta:

Cláudio Arreguy e Fernando Lacerda

Belo Horizonte — A utilização de quatro homens' nomeio-campo da Seleção Brasileira, sem um ponta-esquerda,especialista e com apenas dois jogadores no ataque, qi^e Joi;anunciada por Telê como a tática a ser usada no México^agradou aos jogadores de meio-campo e ataque. Eles concor-idam com o ponto de vista do treinador de que no atual futebolé impossível se ganharem os jogos com menos de quatroatletas no setor vital de qualquer time: o meio de campo. ;

Como Telê tem exigido de Edivaldo que ele atue cómó oquarto homem do setor —que apenas eventualmente cai pela^esquerda e não como um ponta especialista — não há dúvidasde que Dirceu, que se apresenta hoje cedo à Seleção,"serádono desta posição. O próprio treinador admitiu a escataçãode Dirceu já no próximo amistoso, ao afirmar que aííédita*que o jogador chegará em boas condições físicas e técnicas,'pois vinha jogando regularmente na Itália.

Mesmo preferindo não fazer referências diretas a Dirceu,,seus companheiros que estão treinando na Toca há dois mesesreceberam com entusiasmo a entrada no time do ponta, peloque ele representa taticamente para a Seleção.

Para se obterem resultados positivos no futeboljogado atualmente, tem de se usar pelo menos quatro homens]no meio-campo. Se possível até cinco, porque ficar em.desvantagem numérica no setor vital de uma equipe de futebolsignifica derrota certa — comentou Sócrates, que elogia adisciplina tática de Dirceu.

Opinião idêntica tem Zico, que considera inevitável aconcentração de quatro jogadores no meio. Mas faz umaressalva: ]. • "

Os dois homens que ficarem na frente terão a missãobásica de finalizar e não podem ser desgastados com funçõesdefensivas. É claro que podem auxiliar na cobertura, masserão essencialmente finalizadores.

Para Zico, o futebol de hoje não admite que jogadoresatuem apenas numa faixa de campo. Ele acredita que, pòr tèrfacilidade de se movimentar por todo o campo, Dirceu poderáser de grande utilidade dentro do planejamento técnico queTelê pretende.

Disputando uma das duas posições de ataque, os cen-troavantes Careca e Casagrande também são favoráveis;aoesquema anunciado por Telê e ambos se dizem entrosadoscom esta formação tática. :r"'

Jogamos praticamente neste esquema no São Paulo.Como os jogadores que formarão o meio-campo da Seleçãosão muito habilidosos, isto facilitará nossa atuação na frente— afirmou Careca.

Casagrande também se diz acostumado a atuar sempontas especialistas e com jogadores no meio-campo. Reco-menda apenas uma movimentação constante de todos osjogadores para dificultar o bloqueio defensivo das eqiiipèsadversárias.

Foto de Almlr Veiga

Vim ajudar, mas não sou a salvação'

Oldemário Touguinhó

Dirceu chegou ontem muito confiante. Co-mo sempre, seus pais, seu Juca e dona Diva,estavam a esperá-lo no aeroporto. Dona Divalamentava a volta antecipada do filho, porqueprecisou vir às pressas de Curitiba e não tevetempo de preparar a faixa que sempre faz parasaudar Dirceu.

Desta vez, a inscrição seria muito maisotimista ainda, como por exemplo: Dirceu, fé eesperança para todos nós.

Dona Diva acrescentava que o jeito agoraera esperar até o fim da Copa e fazer uma faixaainda mais bonita para o regresso da delegação:obrigado campeões do Mundo.

Dirceu chegou às 7h, em vôo da Varig deRoma. Trouxe 12 malas, a mulher, Vânia, e osfilhos Dirceusinho, sete anos, Ronaldo (que nas-ceu em Nápoles), de 1 ano e quatro meses, eStéfano, de quatro meses. Como o sinal daalfândega foi vermelho, teve que abrir quase todabagagem e fez muita força para fechar as malas.Como sempre, chegou muito otimista, mas disseque não é nenhuma salvação da Seleção.

Nem eu, nem Júnior, Cerezo ou Edinho.Estamos vindo para ajudar. O que posso anteci-par é que estamos com muita garra para fazer aequipe acertar. Os europeus andaram brincandocom a gente depois das derrotas para a Alemanhae Hungria. O que eles não querem entender é queeram os dois primeiros amistosos da equipe,enquanto eles jogam o ano inteiro. No entanto,isto até que acatxm sendo bom. Já não conside-ram mais o Brasil como favorito. E não adiantaviver do passado, falar de tricampeonato. NoMéxico todos nós temos obrigação de mostrar quepodemos impor respeito com a nossa força e nãocom o prestígio dos antigos jogadores.

Batendo com a mão direita sobre a pernaesquerda, o jogador mostrava que já não sentemais nada no local onde tinha dores no início domês, que o afastou dos últimos jogos do Como.

— Agora já estou em forma. Como o meutime não tem mais problema de cair para asegunda divisão, os dirigentes me liberaram. Noentanto, o Edinho ainda está correndo perigo como Udinese. O Júnior luta para classificar o Torinoentre os cinco primeiros da tabela. Cerezo aguar-da o julgamento hoje, para saber se continua forado Campeonato, ou se pode ter a pena diminuídae participar da rodada final ou mesmo do jogoextra, com o Juventus, se for necessário. O queposso garantir é que todos eles se destacarammuito na Itália. São todos ídolos em seus clubes.Não quero falar de mim, mas não posso deixar dedizer que, mesmo estando de fora há vários jogos,ainda sou o jogador de melhor média de pontospor atuações. Isto me orgulha muito e valorizatambém o futebol brasileiro. Quando a gente estálá fora, faz tudo sempre pensando no nosso paísSe vamos bem, é o Brasil que vai bem. Pelomenos na Itália, ainda somos muito respeitados —conta Dirceu.

O jogador está há sete anos no exterior.Jogou no América do México, Atlético de Madri,na Espanha. Na Itália já atuou pelo Verona,Nápoles, Áscoli e Como. Como é dono do passe,pretende alugá-lo na próxima temporada ao pró-prio Como ou ao Sampdoria, Fiorentina, Milanou outra grande equipe italiana. Com 33 anos (15de junho de 1952), Dirceu se considera emcondições de atuar por mais três ou quatro anosna Europa.

— Não se pode julgar o jogador pelo seuregistro de nascimento. O que vale é a idade doseu corpo e de sua cabeça. Não bebo e não fumo.Durmo cedo. Treino diariamente. Passo a vida

dentro de casa, com a família. Nos testes deavaliação, sou sempre o primeiro. Corro 90 minu-tos sem cansar. Comecei em Curitiba (1967) com65 quilos, hoje tenho apenas mais dois. Isto exigesacrifício. É por isto que por todos clubes ondepasso a torcida fica sempre ao meu lado. Nuncafui expulso. Tecnicamente sou habilidoso, seitrabalhar com a bola. No entanto meu estilo é ode trabalhar em benefício do conjunto. Isto àsvezes não é muito valorizado pelo torcedor brasi-leiro, mas no futebol atual quem não jogar assimnão terá sucesso em parte alguma. Só um gênio,como o Pelé ou um Garrincha, é que poderia hojeimpor seu ritmo isolado. Os outros, como Platini,Rummenigge, Maradona, têm mesmo que jogarpelo conjunto, pois se passarem pelo primeiroadversário terão logo uma seqüência de marcado-res em seu caminho. Hoje não se deixa jogar.Para se vencer esta dificuldade, a melhor forma ése unir um grupo de quatro, cinco ou maisjogadores no meio-de-campo e dali estruturar oconjunto. Quem não brigar pela bola vai ficarlonge dela. Quando me perguntam se os extremasvão acabar, digo que não vão acabar, não: jáacabaram. Acabaram aqueles pontas que ficavamlá na frente, junto à lateral à espera do passe,vendo o jogo de longe. Os pontas de agora, parasobreviver, terão que se movimentar o campointeiro. Estes vão continuar para toda a vida. Nãoexiste mais posição fixa. Quem parar prejudica ocompanheiro. E isto que vamos enfrentar noMéxico. Mas o Brasil não pode deixar é de sertambém um time técnico e agressivo. Esta é anossa vantagem. Vamos ter que ir com força nahora de buscar o gol. Aí, vai valer ainda ahabilidade do nosso craque. Isto é que eles nãotêm igual à gente. Também não se precisa maisquerer chutar só de dentro da área. Quandohouver um buraco, o atacante tem mesmo quechutar em gol, antes que seja atingido pela

Dirceu e os três filhos, já instamarcação do adversário. A velocidade no ataqueé fundamental. Quem demorar jamais chegará aogol — acrescentou.

Sobre a diferença do futebol brasileiro eeuropeu, Dirceu acha que o brasileiro tem maistécnica e o europeu mais sentido de conjunto evelocidade. No entanto, na Copa do Mundo,acredita que isto dará vantagem ao Brasil, porachar que quem sair numa jogada de pique de 70ou 100 metros não terá resistência para voltar.

— Vamos ter que ser rápidos nas jogadas,mas usando muita habilidade para o passe certo eo drible, para não entrar na correria deles. Poristo, se o grupo estiver bem entrosado, será fortena marcação e objetivo no ataque. Não se podedesperdiçar as idas à frente jogando de qualquerjeito. A ida e volta, na altitude, têm que ser muitobem aproveitadas. É por isto que considero Fran-ça, Espanha e Inglaterra como grandes candida-tos. A Hungria e Dinamarca podem surpreender,caso repitam as atuações das eliminatórias. Quero

pois aa viagem

deixar bem claro que, no nosso grupo, a Espanhaserá um adversário muito forte. Seus clubes esfiftp"muito bem nas copas na Europa e isto se reflete Vl*"no ânimo dos jogadores que chegam à Seleção, ^Eles são fortes na marcação e atacam com jogadas ;muito bem-feitas com deslocamentos. Eles sfttT".movimentam muito. Aliás, o futebol de agora é^exclusivamente de movimentação. Time que não"se desloca, não vai a lugar nenhum — argu-mentou.

Dirceu viaja hoje às lOh para a Toca da-'Raposa. Embora se considere em forma, prefere*»*passar mais alguns dias com a delegação para só -ser escalado no segundo jogo. Deseja fazer alguns'-'treinos para se entrosar com a equipe e quef.:disputar vaga.

— Dirceuzinho está aí. O resto é fé em,/(1Deus, e muito coração — concluiu o jogador, qujj,.,,se diz realizado financeiramente, mas que conti-v,nua tão econômico como no dia de seu primeiro jcontrato. ,;c

Cerezo vem hoje

mas não está bem

Araújo Netto

Roma — Sem ter curado o estiramento muscular-queteve há duas semanas na perna esquerda, Toninho Cerezo está -arrumando as malas para voltar hoje (mais tardar sábado) aoBrasil e apresentar-se imediatamente a Telê Santana, na Todada Raposa.

Cerezo embarcará hoje mesmo, num vôo Varig, seconseguir terminar a complicada operação de embalagem e •armazenagem de móveis e aparelhos eletro-domésticos .queteve em sua casa romana nos últimos três anos. Casocontrário, viajará sábado, chegando domingo ao Galeão.

O mais importante e difícil, para antecipar sua apròsenfà-ção na Toca da Raposa, Toninho Cerezo obteve definitiva-mente ontem, quando — na presença de testemunhas — opresidente do Roma, Dino Viola, autorizou-o a viajar imedia-tamente para o Brasil.

— A única coisa que neste momento me preocupa —Cerezo dizia ontem à noite — é a situação da minha pernaesquerda. Sinto que melhorei muito, mas o estiramentcqtlésofri ainda não me permitiu voltar aos treinos. Cheguei apensar em fazer um tratamento com um médico holandês','masdesisti quando soube que deveria esperar até dia 6 de maiopara ser considerado apto. Por isso, prefiro apressar minhaapresentação ao doutor Neilor e, lá na Toca, concentrado, sobsua orientação, recuperar-me logo desse estiramento. . ..v,

Cerezo está viajando sem saber qual será seu próximoclube italiano. Além do Sampdoria, de Gênova, e da Fiorenti-na, o Milan manifestou interesse pela compra de seu pas^e.Mas verdade é que nenhum dos três até agora aceitou ascondições que meu advogado, Dario Canovi, está propondopor um contrato de mais um ou dois anos: — Coisa que .nãome preocupa tanto. Para assinar qualquer novo contrato, nãoprecisarei estar na Itália. Até mesmo pelo telefone o advogadoCanovi poderá me consultar e fechar qualquer negócio queconsidere interessante — concluiu Cerezo.

Mais Seleção na página 39

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Durante anos, o mobile foi motivo de pelas ainda quando elas csta- este principal problema.apreensao entre os artistas pl&sticos, que vam na Catacumba. Sergio Tabet, porem Sergio Tabet alega 6 muito diflcilassist,jam a sua progressiva deterioragao garante que isso ocorreu durante evitar fatos como este, ja queno lugar. O Departamento de Parques so se nas administrapoes . funcionamento de ferros-velhos que com-Jar dins nao mant6m pessoal especializado res. Segundo Adriano de Aquino, proprio pram todo o material que lhes oferecem.para a manutengao das obras de arte, vice-governador, Darcy Ribeiro, interes- Segundo eie, seria nao concederSergio Tabet diz que, quando necess&rio, sou pelo caso, conseguiu verbas e ordenou alvar&s de funcionamento para este ramoas restauragoes contratadas a profls- que se desse uma destinagao mais adequa- de negticios; assim, os roubos acabariam,sionais de fora do seu quadro de pessoal. da &s esculturas. acredita. Mas evidente que

— Talvez tivesse sido melhor que as _ n6s pretendiamos restaurar o mobi- dencias nao evitariam a depredapaoesculturas tivessem ficado jogadas no Par- ie e coloc&-lo na nova Biblioteca Publica que passam as obras de arte nos logradou-que — comenta ele. — Foi nossa preocupa- Central, cujo projeto ja previa um espago ros publicos da cidade. S6rgio Camcrgo,gao em restaur^-las que nos levou a guar- especialmente destinado a pega, com ilu- por exemplo, teve uma de suas esculturasdi-las no deposito do Caju. minagao zenital adequada. Mas havia pintadas de prateado

Tanto Adriano de Aquino, artista plds- barreira da minha competencia, que funciona Praga do Lido, em Copa-tico e responsivel pelo setor de arte da nao podia simplesmente entrar em um cabana.

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JORNAL DO BRASIL

Rio de Janeiro — Quinta-feira, 24 de abril de 1986

Confirmado o roubo dos Calder

Reynaldo Roels Jr.

ESTA vez é definitivo. O diretorI do Departamento de Parques e¦ m Jardins, Sérgio Tabet, confir-

mou o roubo, no Depósito doCaju, no dia 31 de dezembro último, de umstabile e um mobile de Calder pertencen-tes ao município e que já estiveram instala-dos no Parque da Catacumba. As peças,avaliadas em pelo menos meio milhão dedólares, foram levadas quando assaltantesarmados renderam os vigias do depósito efizeram uma limpa no lugar, levando detudo, desde chaves de fenda e outras ferra-mentas até as duas obras do escultor ame-ricano.

Eram as duas únicas obras de arteno local — diz Sérgio Tabet. — E vai sermuito difícil que a policia as encontreagora. Além disto, ela não está procurandoespecificamente as esculturas. Nós só re-gistramos o roubo em geral, e não as peçasindividualmente.

De fato, sem saber como são as peças, ébastante difícil que se chegue a algumresultado. Parte delas, ou todas, já podemter sido fundidas e estar agora servindo deremendo a algum regador ou a um carrinhode mão. As peças foram recolhidas aoDepósito do Caju para restauração: o sta-bile, depois de ter sido quebrado há cercade oito anos atrás, e o mobile há menostempo, depois que foi derrubado pelo ven-to. O escultor Sérgio Camargo lembra-sede ter advertido o então prefeito do Rio,Marcos Tamoyo, a respeito da má instala-ção do mobile.

Quando dava vento, as peças ba-tiam umas nas outras — diz Sérgio Camar-go. — Um Calder corretamente montadonão apresenta este problema, e eu meofereci para assessorar a remontagem, masninguém mais falou nisto.

Durante anos, o mobile foi motivo deapreensão entre os artistas plásticos, queassistiam a sua progressiva deterioraçãono lugar. O Departamento de Parques eJardins não mantém pessoal especializadopara a manutenção das obras de arte, eSérgio Tabet diz que, quando necessário,as restaurações são contratadas a profis-sionais de fora do seu quadro de pessoal.

Talvez tivesse sido melhor que asesculturas tivessem ficado jogadas no Par-que — comenta ele. — Foi nossa preocupa-ção em restaurá-las que nos levou a guar-dá-las no depósito do Caju.

Tanto Adriano de Aquino, artista piás-tico e responsável pelo setor de arte da

FUNARJ, quanto Everardo Miranda, daHioArte, afirmam ter tentado fazer algumacoisa pelas peças, ainda quando elas esta-vam na Catacumba. Sérgio Tabet, porémgarante que isso não ocorreu durante suagestão; só se nas administrações anterio-res. Segundo Adriano de Aquino, o própriovice-governador, Darcy Ribeiro, se interes-sou pelo caso, conseguiu verbas e ordenouque se desse uma destinação mais adequa-da às esculturas.

— Nós pretendíamos restaurar o mobi-le e colocá-lo na nova Biblioteca PúblicaCentral, cujo projeto já previa um espaçoespecialmente destinado à peça, com ilu-minação zenital adequada. Mas havia abarreira da minha competência, já que eunâo podia simplesmente entrar em um

órgão municipal e retirar parte de seuacervo. Mais do que as barreiras burocráti-cas, este foi o principal problema.

Sérgio Tabet alega que é muito difícilevitar fatos como este, já que é livre ofuncionamento de ferros-velhos que com-pram todo o material que lhes oferecem.Segundo ele, a solução seria não concederalvarás de funcionamento para este ramode negócios; assim, os roubos acabariam,acredita. Mas é evidente que essas provi-dências não evitariam a depredação porque passam as obras de arte nos logradou-ros públicos da cidade. Sérgio Camargo,por exemplo, teve uma de suas esculturaspintadas de prateado na escola públicaque funciona na Praça do Lido, em Copa-cabana.

— Outro dia, eu soube que ela foi nova-mente pintada de branco, mas durantemuitos anos ela permaneceu prateada,apesar dos protestos que fiz junto à direto-ra da escola. E o Wellington Moreira Fran-co me informou que há uma escultura deCelso Antônio jogada em uma vala deNiterói. É um trabalho que só conheço porfotografia, mas que me parece muito bom,não merece o descaso com que está sendotratado.

Adriano de Aquino informa que todasas obras de arte que estavam sob jurisdi-ção estadual foram cuidadas e restaura-das, como o Teatro Municipal, o Di Cavai-canti do Teatro João Caetano e a Djanirada capela sobre o túnel Santa Bárbara.

Os Calder estavam sob responsabi-lidade do poder municipal; ele é que deveresponder pelo roubo, alega Adriano. Eu,inclusive, já havia designado uma pessoapara ir pessoalmente ao Depósito do Cajutentar encontrar as peças, mas agora jánão é mais necessário, pelo visto.

Diante do roubo das esculturas de Cal-der e de provável destino, o comentáriomais lacônico foi o do diretor cultural doMuseu de Arte Moderna, Paulo Herke-nhoff:

Os Calder foram tratados como su-cata por quem deveria saber que eramobras de arte.

De qualquer maneira, pobre cidade emque, por descuido das autoridades, doisCalder viram sucata.

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2 o CADERNO B o quinta-feira, 24/4/86 JORNAL DO BRASIL

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Carlos Eduardo Novaes

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uma crueldade o que estão fa-zendo com o Dr. Ulisses. O ho-mern psssou a vida comendo,dormindo, bebendo política. Nos

últimos 22 anos, bateu o ponto em todos osacontecimentos políticos do país. Tem-sededicado mais à política do que à DonaMora. Pois não é que, a pretexto de livrá-lode um stress, jogaram-no numa fazenda nointerior de S. Paulo cheia de mato, muitoverde, riachos, passarinhos e vaquinhasno pasto. Ao chegar, Dr. Ulisses largou amala na varanda da sede, olhou à volta efez um único comentário:

Isto aqui vai me enlouquecer!Nem bem chegou, Ulisses desarrumou

a mala, botou as camisas no cabide, aescova de dentes no copo do banheiro e foisaindo — Tia base do reflexo condicionado— para uma reunião com os políticos doPMDB local. A família vetou. Ulisses tentouentão ligar para o Congresso em Brasília.A família vetou:

Você veio aqui para descansar —disse a cunhada.

Ulisses alegou que um encontro com oPrefeito de Araçatuba seria um bom des-canso. A família vetou: nada de política.Ulisses percebeu que estava Tia fazendasob liberdade vigiada. Mas Ulisses é comoum viciado: não sabe viver sem a droga dapolítica. Armou um plano: esperou quetodos dormissem, desceu pé ante pé e ligoupara a casa do senador Simon. O gaúchoatendeu assustado. Ulisses cochichava dooutro lado do fio.Que houve, Ulisses? Algum golpe emandamento?

Shiiiii... fale-me um pouco sobre oPMDB.

Agora? São quatro horas da ma-nhã. Tó morrendo de sono. Liga maistarde...

Não posso, Simon. Mais tarde nãoposso. Conte-me: o que está acontecendocom o PMDB na minha ausência?

Nada. Tá tudo normal.Então falerme do PFL ou do Sarney.

Diga qualquer coisa, Simon. Converse umpouquinho de política comigo...

Mas... a essa hora?Por favor, Simon. Só cinco minutos.

Eu preciso, entende? Cinco minutinhos...Simon cedeu aos apelos do amigo.

Ulisses desligou com um largo suspiro dealegria. Repetiu a cena por mais quatrodias, ligando para diferentes políticos. Naúltima noite tomou uma overdose: faloumais de duas horas com o ministro Maciel— que também não dorme — e acabouapanhado em flagrante pelo cunhado. Afamília passou um cadeado no telefone,Ulisses, que já não dispunha de jornais,revistas, televisores, rádios, perdia o últi-mo contato com o mundo exterior.

Ulisses conseguiu permanecer 36 ho-ras (um recorde) sem falar de política. Semfalar de política ou de qualquer outracoisa: emudeceu dentro de casa. Na noitedo segundo dia, não agüentando mais,decidiu imitar algumas senhoras que fre-qüentam clínicas de emagrecimento: esca-puliu da sede da fazenda, pulou o muro eentrou numa vendinha. As senhoras devo-rariam tudo o que vissem pela frente. Afome de Ulisses, porém, era outra. O donoda vendinha perguntou-lhe o que queriacomer. Ulisses inclinou-se por cima do bal-cão e falou no ouvido do dono da ven-dinha:

Escuta, amigo, será que tem alguémpor aqui com quem eu pudesse levar umdedinho de prosa sobre política?

O dono da vendinha olhou-o fixo poralguns segundos. Ulisses mordia os lábios.Era evidente sua sede de falar em política.O senhor tem preferência por algumtipo de política? Municipal? Estadual? Na-cionál?

A respiração de Ulisses tornara-ae ofe-gante. Passava a língua nos lábios paraumedecè-los.

Bem, se não for pedir demais, eupreferia... nacional

O dono da vendinha observou os fre•gueses. Não eram muitos àquela hora. Umcarreteiro solitário numa mesa. Dois ou-tros, jeitão de caipira, jogando dominónum canto. Apontou para um deles:

Tem ali o Zé Ferrencio. Ele é suplen-te de vereador em Araçatuba.

Os olhos de Ulisses brilharam:Obrigado. — disse, afastando-se do

balcão — Já dá para quebrar um galho...Ulisses alugou o Zé Ferrencio por três

noites. Chegou até a aprender a jogardominó. Passava o dia inteiro na fazendapensando no momento do encontro com o¦suplente de vereador. Na quarta noite afamília, desconfiada, apanhou Ulisses emcima do muro. A cunhada deu-lhe a maiorbronca. Ulisses reagia:

Que vocês querem? Tem 50 anos quefalo só falo em Política. Como posso pararassim, de repente? —fez uma pausa — Porfalar nisso vocês já preencheram a fichade inscrição no PMDB?

A família virava as costas e se afasta-va sem responder. Seguia as prescriçõesmédicas. Ulisses ia atrás:

Por favor, respondam só essa per-guntinha. Juro que não faço outra!

Uma tarde a cunhada pegou Ulissesexplicando os ganhos políticos do Governocom o Pacote, a um vaqueiro. Proibiu-o dedeixar a sede da fazenda. Trancado, Ulis-ses passou a abordar todas as pessoas —carregadores, padeiro, carteiro — que che-gavam ã casa. Ouvia a compainha, dispa-rava na frente dos serviçais e abria a portaperguntando:

Você acha que a Aliança Democrá-tica vai dar certo em Araçatuba?

A família não teve outro jeito: fechouUlisses no quarto. Ulisses começou a fingirpesadelos. Durante a noite ninguém maisdormia com seus gritos de "quero um apar-te", "questão de ordem", "está encerrada asessão". A família achou por bem chamaro médico. Ulisses se confessava muito mal,respirando aquele ar puro da fazenda. Omédico entrou no quarto e perguntou aUlisses o que ele estava sentindo?.

Estou sentindo que o PMDB não vaiganhar a eleição em S. Paulo. O que osenhor acha?

O médico fez que não era com ele.Pegou o estetoscópio para examinar opaciente.

Ah, não vai responder? Então voucontar pra todo mundo que o senhor do-brou o preço da consulta (como fizeramquase todos) depois do pacote!

Tem uma semana que o médico vaidiariamente visitar Ulisses. Ontem afami-lia resolveu cercá-lo quando deixou oquarto: "Como está ele, doutor?"

Bem mais confiante na candidaturado Quércia.

Pergunte à Academia

Foto de André Durão — - -VerbetesEntre os 470 mil verbetes doBanco de Dados daAcademia, figuram estes, decomentários sobre a obra deescritores brasileiros.Oswald deAndrade1 I Espirito revolucionário,inconformista, irrequieto,vangu ardis ta e polêmico, foi umadas figuras máximas domodernismo. Pelo aspectonacionalista de sua posiçãoestética, procurou promover oestabelecimento de uma atitudede revanche à Europa, no sentidode fazer com que a literaturabrasileira fosse exportada, aoinvés de ser um produto deimportação. Para isso tomoucomo símbolo o sacrifícioantropofágico do Bispo Sardinha,devorado pelos indígenas'quandochegou ao Brasil. Dai a norma desua poesia, indo buscar noprlmitivismo indígena ainspiração temática. Mas tambémos seus motivos provém da vidacotidiana e dos problemassociais, utilizando-se muito dasátira.José SarneyFl Segundo Afonso Arinos,, Sarney não é apenas este

-^escritor que a Academia acolheuem'seu seio, com grande justiça epara grande desvanecimento detodos nós; ele náo é apenas olíder político, afável mas duro,que destruiu oligarquias tidascomo invulneráveis no Maranhão

ele derrubou situações tidaspor inabaláveis na políticamaranhense — mas ele é tambémo homem de Estado. O que ele

• fez no Maranhão comoadministrador de seu povo, é algo

í que salta aos olhos quando se" passa por lá. Assumiu a: Presidência do Brasil em 1985.

Si si * it liplii i!

Beatriz Bomfim

P

O presidente da ABL, Austregésüo de Athayde (sentado),anos, testa o computador que fornece informações em doissegundos

Manuel BandeiraI I Começou sua carreira poética— sob a égide do simbollsmo.Em 1919, porém, firma-se comuma posição de renovadorpioneiro da revolução modernista.A sua maneira está consolidada,destacando-se sua linha poética,mediante a valorização docoloquial, do insignificante, docircunstancial, da temáticabrasileira, com um traço irônico euma aura de tristeza e bondadesimples. Como cronista,desenvolveu grande atividade, orana linha da crônica poética, orana crônica discursiva ou crítica.Traduziu obras de Schiller,Shakespeare, Soror Juana Inés dela Cruz, Omar Kayan; 15romances; publicação de PoemasTraduzidos, 1945.

Jorge AmadoI I Tendo como fundamento o1—1 quadro regional, o escritormostra na paisagem do Sul daBahia o drama vivido nasplantações de cacau ou, nacidade de Salvador, os conflitos einjustiças sociais. Essefundamento sociológico emprestaaos ramances de Jorge Amadoum cunho de retrato do dramabrasileiro, na fase de passagemda sociedade agrária para aindustrial. Tudo isso existemergulhado em grande dose delirismo baiano e no caráter dareligiosidade afro-baiana, que dáaos seus livros uma densidadelocal, um caráter bemidentificado com a realidade desua cidade, com os tipos que ahabitam, com os seus hábitos eprocessos vitais.

ERGUNTE pra Acade-mia. Esse não é um novorefrão de música nem overso irônico de algum

poeta de avant-garde. Apenas, esimplesmente, o sinal verde de umnovo serviço de emergência, umaespécie de pronto-socorro vemacu-lar que será inaugurado hoje, às18h, no Centro Cultural do Brasil,da Academia Brasileira de Letras, eestará aberto ao público a partir desegunda-feira. Através de consultalocal ou telefone 262-1313, você po-derá tirar as suas dúvidas, acabarcom aquele branco que dá quandose está escrevendo. Encontrar a pa-lavra certa ou não ter dúvidas deque exceção não leva dois s, comomulta gente de boa cepa supõe.

Mas o projeto é mais amplo e opronto-socorro apenas um detalhe.O que a Academia Brasileira deLetras inaugura hoje é o BDA —Banco de Dados da Academia. Ouseja, o computador entrou na ves-tuta casa cujo patrono é Machadode Assis e possibilitará o acesso a,por exemplo, 12 mil escritores bra-sileiros, portugueses e africanos,com biografia, bibliografia, gêneroliterário, estilo de época e comentá-rios sobre a obra. Além de informar,em dois segundos, a grafia ou signi-ficado de qualquer palavra queconste do Vocabulário Ortográficoda Lingua Portuguesa, da própriaAcademia ou do Dicionário da Aca-demia Brasileira de Letras, de An-tenor Nascentes. Somados, são 470mil verbetes.

O projeto, coordenado pelo aca-dêmico e professor Arnaldo Niskier,com orientação técnica de DanielMenasce, da empresa Tecnosoft, le-vou mais de ano para sua criação erecebeu o patrocínio da Petrobrás edo Serpro. Brevemente será disse-minado on Iine, para estar à dispo-sição de 68 universidades brasilei-ras. A UERJ e a USP já manifesta-ram seu interesse em receber esseserviço e há estudos sendo desen-volvidos para que, através de umacordo, dentro do Projeto Aruanda,

do Serpro, o sistema on line entrelogo em atividade.

Apaixonado pela informática naeducação, o acadêmico ArnaldoNiskier assumiu um compromisso,quando tomou posse na ABL, detrabalhar, por exemplo, no trato daquestão vernacular. E o BDA con-tou, também, com o entusiasmo dopresidente da Academia, Austregé-silo de Athayde, 88 anos.

Por meio do Banco de Dados— afirmou — vamos associar gran-des camadas populares ao nossoprojeto. São aqueles que não têmacesso ao livro nem à cultura, nãofreqüentam bibliotecas por elasinexistirem em seus locais de traba-lho ou moradia. A nossa idéia é,portanto, a de democratizar acultura, levá-la a quem não a tempor falta absoluta de recursos econdições.

Através do Instituto Internado-nal de Cultura, sediado no Solar daBaronesa, o presidente da ABL pre-tende, ainda, que os serviços dobanco sejam estendidos a todosquantos os desejem no Brasil e noexterior. O BDA tem ainda cadas-tradas 4 mil obras da literatura emlingua portuguesa e informaçõessobre revistas, jornais e coletâneasliterárias, o que permitirá, ainda, aousuário e sempre gratuitamente, re-ceber o resumo de um livro, seassim o desejar. Como tudo é feitoatravés de computador, as informa-ções sofrerão constante atualiza-ção. Um novo livro ou uma novapalavra poderá ser digitado em ins-tantes.

Agora, qualquer cidadão terá a"palavra oficial" da Academia Bra-sileira de Letras quanto a grafia daspalavras, classificação, significa-dos, regências verbais, sinônimos,plurais etc. E, por outro lado, arre-mata Arnaldo Niskier, essa verda-deira democratização da culturatrará uma vantagem comple-mentar:

A partir de segunda-feira, oserros de grafia em português serãomenos "perdoáveis". Porque umsimples pergunte pra Academia po-derá dirimir qualquer dúvida.

Morreu

Otto

Preminger

T906/1986

OVA IORQUE — 0 dl-I retor de cinema Otto

Preminger morreu on-¦h tem de manhã, em suacasa de Manhattan, aos 79 anos, decâncer. Judeu austríaco, começouno cinema como ator, representan-do personagens nazistas que lhevaleram mais tarde a fama de tirà-nico, em Hollywood, onde dirigiualguns dos maiores êxitos comer-ciais, entre eles Laura (Oscar, em1944), O homem do braço de ouro,com Frank Sinatra, e Êxodo, comPaul Newman.

Preminger era conhecido peladureza com os atores. Considerava-os crianças, de quem esperava es-trita obediência. "É muito mais fá-cil ser ator do que diretor", dizia."Você só tem de receber ordens,saber onde ficar e o que dizer. Você,então, se torna uma criança. Isto érepresentar." Uma vez, foi eleito ohomem mais odiado em Hollywood,o que, considerando-se a competi-ção, foi uma vitória. Mas na vidapessoal era tido como uma pessoaencantadora.

Foi um líder na luta contra acensura. Seu Ingênuo até certoponto, feito em 1953, com WilliamHolden, provocou oposição em Hol-lywood porque usou a palavra "vir-gem" e tratou abertamente doadultério, mas ele venceu a causana Justiça e o filme foi um sucessode bilheteria. Foi um dos primeirosa abordar o problema das drogas,tema tabu em 1956, quando lançouO homem do braço de ouro, comFrank Sinatra. Também foi um dósprimeiros a usar o termo "violação"num filme americano, em Anato-mia de um crime, com James Ste-wart, em 1953.

O muito imitado Laura, com Ge-ne Tierney e Dana Andrews, tor-nou-se um clássico entre as histó-rias policiais e de suspense. Pre-minger promoveu ensaios em vá-rios países, até chegar a escolher afalecida Jean Seberg, então com 17anos, para o papel em Santa Joana.Dirigiu John Wayne em A primeiravitória, e seu Tempestade sobreWashington mexeu com o jogo depoder. Em 1979, Human factor,uma adaptação do livro de GrahamGreene sobre um espião que fazjogo duplo, provocou o seguinte co-mentário do romancista: "É umaadaptação excepcionalmenteruim", e o Times, de Londres, in-cluiu entre os 10 piores filmes doano.

Entre os filmes mais conhecidosde Preminger estão Porgy e Bess,Carmen Jones, Bonjour, Tristesse,baseado na famosa novela de Fran-çoise Sagan, e O cardeal, que pro-vocou controvérsias em Hollywood.A isso, ele respondia: "assumo umponto de vista pessoal, e talvez por-que meus filmes tratem de temascontemporâneos outras pessoasnão compartilhem os pontos de vis-ta que defendo."

Preminger casou-se três vezes.Em 1931, com Marion Millragogo,que pediu divórcio 18 anos depoisalegando que ele tinha "tempera-mento violento". Casou-se nova-mente em 1951 com Mary Gardner,uma artista, que dele se divorciouseis anos mais tarde. Em 1958, foi avez de Hope Bryce, com quem tevedois gêmeos, os únicos filhos nasci-dos dos seus casamentos. Mas eleassumiu a paternidade de Erik Kir-kland, filho de Gypsy Rose Lee,uma dançarina de strip-tease. Nas-cido em 5 de dezembro de 1906, emViena, Preminger formou-se em Di-reito e emigrou para os EstadosUnidos em 1935, fugindo à persegui-ção nazista. Trabalhou como atorem Inferno n° 7, de Billy Wilder, ena série de TV Batman.

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JORNAL DO BRASIL quinta-feira, 24/4/86 o CADERNO B o 3

Rumo aos

EUAEstá engatilhada a pri-

meira excursão internado-nál do Balé do Teatro Muni-cipál do Rio de Janeiro.

Deve acontecer nos mesesde maio e junho de 1988,numa tournée pelas princi-Sais

cidades dos Estadosnidos.O convite foi formalizado

no fim de semana pelo vice-?^residente

executivo da ICMnternational, Marvin Scho-

fer, e pelo empresário Ale-xandro Szeterenfeld, que as-sistiram às apresentaçõesde La Bayadère e do Concer-to, bem como a um ensaio deOiselle, que estréia sábado.

Os dois empresários consi-deraram o Balé do TeatroMunicipal uma das princi-pais companhias de dançada América Latina, com pie-nas condições de não fazerfeio nos palcos norte-americanos.

Schofer e Szeterenfeld sóomitiram o fato de que acompanhia brasileira vaifa-zer o mesmo roteiro de apre-sentaçôes que o Kirov, tam-bém empresado por eles,cumprirá semanas antes.

Quanto?A grande preocupação

no momento a afligir aárea financeira é o déficitpúblico.

Está faltando uma defi-nlção clara e objetiva tiosseus números reais.

Quer-se saber apenas co-mo ficaram a receita e des-pesa do Governo depois doPlano Cruzado.

Afinal, já lá se vão quasedois meses.

¦ ¦ ¦

Fim de festa

A Câmara Municipalaprovou ontem projeto dovereador Sidney Domin-gues, do PFL, regulamen-tando as casas de massa-gem da cidade.

Pela lei, as atendentesterão que se apresentar dejaieco, só atender clientescontra a apresentação dereceita médica e manteratualizado um livro comregistro de todos os fre-qüentadores.

É, como já está sendochamado, o pacotão damassagem.

¦ ¦

DilemaDesde que ganhou um

lugar na moda masculina,cortando os ternos-jaquetâo com seis botõesque vestem o PresidenteJosé Sarney, o alfaiate ma-ranhense Mario Rochaperdeu a paz.

As encomendas são tan-tas — sempre imitando oestilo de Sarney — que eleestá tendo dificuldades derealizar seus planos: fechara alfaiataria e montar umescritório de advocacia,

Gol de placaO Maracanã será cam-

po na segunda-feira pró-xima de um espetáculodiferente — um seminá-rio sobre esportes com aparticipação do primei-ro time da crônica es-portiva brasileira.

Ao contrário dos jo-gos de fütebol, sobre es-te confronto já se sabepor antecipação da mar-cação de pelo menos umgrande gol, de autoriado jornalista ArmandoNogueira, que vai ba-lançar a rede lançandoseu novo livro O Ho-mem e a Bola.

Trata-se de seu teste-munho da Copa de 58recheado de rushs e in-vestidas pela grandeárea da prosa poética.

Zózimo

Uns e outros Vinho nacional

C Granato

profissão em que acaboude se diplomar.• Rocha, entretanto, man-tém até agora pé firme: vaideixar a alfaiataria abertaapenas para atender o Pre-sidente da República, pas-sando a dedicar-se às no-vas funções assim que aca-bar de prender o últimobotão no mais recente ter-no presidencial — umexemplar azul escuro,atualmente em fase finalde montagem.

Outro

culpadoO Governo está queren-

do dividir com o Poder Ju-diciário a culpa pelo atra-so no andamento da refor-ma agrária.

Ê que o INCRA não estáconseguindo convencer osjuizes federais nos Estadosa despacharem com maisrapidiez os documentos deemissão de posse, papel in-dispensável para se con-cluir o processo de desa-propriaçâo.No Maranhão, a JustiçaFederal decidiu simples-mente suspender toda a li-beração das emissões deposse. * * *

Pelo menos na terra doPresidente Sarney, se de-pender da Justiça Federalnão haverá reformaagrária.

No lançamento do livro Eu Sei QueVou Te Amar, Arnaldo Jabor, o donoda festa, com a atriz Fernanda Torres

EM PERIGO

Entende-se agora por que há setores do Go-verno defendendo tão ardorosamente a refor-ma administrativa do Itamarati.

Ê que temem pela sorte da carrière.Se a Casa nao aposentar seus funcionários

mais antigos em todas as categorias, em 1988não haverá concurso para o Instituto Rio Bran-co por absoluta falta de vagas.

* * #A bela obra projetada por Oscar Niemeyer—

o Palácio Itamarati—correrá o risco de ruir aopeso de tanto diplomata.

Alta e baixa

O termômetro da cotação politica dos indiosem Brasília deu uma reviravolta nos últimosdias.

O Cacique Terena está em alta; o CaciqueJuruna, em baixa acentuada.

ROD AVIVAO Dr Ivo Pitanguy vai a Ca-

xias do Sul no sábado recebera comenda Cavaleiro da Or-dem do Cálice, dada pela Fun-dação Cultural Chateau Laca-ve. Quem vai entregá-la pes-soalmente é D Eudes de Or-leans e Bragança.

O Embaixador do Brasil naOEA, Baena Soares, vai a Bue-nos Aires no sábado a conviteoficial do Presidente Raul Al-fonsin.

Entre os convidados dos fes-tejos que cercarão a visita aPortugal do Presidente JoséSamey estão os empresáriosAntônio Ermírlo de Morais eAntonlo Carlos de AlmeidaBraga.

Gisela Amaral abre hoje ossalões recebendo para drlnksem torno da Sra Joseflnaiordan.

O Rio, mais precisamenteIpanema, está ganhando umafllial carioca do restauranteSatiricon, de Búzios.

O psicanalista - EduardoMascarenhas abandona embreve o colunlsmo diário. De-pois de sacudir dos ombrosseu projeto eleitoral está ago-ra preocupado em elltizar umpouco o seu discurso.

Eleito presidente do Institu-to Pan Americano de Oeogra-fia e História o professor Speri-diâo Faissol.

Os colunistas de TV estáoencontrando a maior diflcul-dade para comentar o progra-ma Chico e Caetano que irá aoar amanhã. Está diflcil falarbem.

Iza e Júlio Bozano movlmen-tando a noite do Antonino.

Está deixando Brasília oembaixador da Costa Rica,Rodrigo Carreras Jimenez.

A bonita oftalmologlsta Ed-na Pochacvevsky decola hojerumo a Barcelona onde faráum estágio no Instituto Barra-quer, seguindo depois para umcongresso internacional emRoma.

Os amigos do ex-MinistroDelfim Neto se movimentan-do para festejar dia 1° o seuaniversário.

O Banco Credlreal de Copa-cabana convidando para ainauguração amanhã da expo-sição de pinturas de FernandoCorrêa e Castro.

PELO PARTIDODesgostoso porque a candidata de seus so-

nhos ao Governo ao Rio - Maria da ConceiçãoTavares (foto) - é inelegível, o Ministro Rafael deAlmeida Magalhães nao cogita de apoiar osten-sivamente qualquer nome para a dobradinhacom o Senador Nelson Carneiro - nem mesmo ode Heloneida Studart, indicada pelas feministasdo PMDB e com bom trânsito na esquerda.

Afinal, o problema do Ministro não é estimu-lar o movimento feminista na política, manifes-tar interesse por economia ou fascinar-se comum bom fado.

Ele só quer tomar menos pesado o seu candi-dato.

c °:':vi \>j

Um cálculo preliminar feito pela Se-cretaria da Receita Federal indica quepelo menos 15% dos contribuintes quedeveriam ter entregue suas declara-çôes até o dia 15 não o fizeram.Como são do lote dos que têm devo-lução a receber, os únicos prejudica-dos serão eles próprios — vale dizer,serão os últimos a serem reembolsa-dos pelos cofres do Governo.

• Quanto aos que têm imposto a pa-gar, a posição do Imposto de Rendaserá draconiana.

O BOM PDT

Inslnuante, simpático, bonitão, bemfalanté e objetivo, o jornalista e candi-dato & Constituinte Roberto D'Ávilafoi uma das boas presenças no debatesobre a violência promovido anteon-tem por Hebe Camargo em seu progra-ma ae TV.

D'Ávila personifica o que o PDT temde mais leve e comunicativo• É o que a"naturalment

É o PDT light.

chamaria de

A revista Playboyjá está mobilizadapara a promoção, dia 23 de maio, deum grande teste sobre o vinho brasi-leiro.

Um júri, composto de connaisseurs,entre eles Celso Nucci, Jorge Veiga,Dãnio Braga e Thomaz Souto Corrêa,e alguns pinguços, vai degustar asprincipais marcas de vinho tinto na-cional e eleger os melhores, dando-lhesnotas segundo seu sabor, cor, corpo,transparência etc.

* * *Há a expectativa, sem ainda conflr-

mação, da vinda ao Rio, para presidiro júri, do francês Jean-Luc Pouteau,considerado o melhor sommelier domundo.

¦ ¦ ¦

Elegância

Na verificação feita pela FundaçãoInstituto de Pesquisas Econômicas daUSP, na primeira semana de abril, oitem vestuário aumentou os seus pre-çosem6%. , .Na segunda semana, a FIPE detec-tou um aumento de 3,9%.

Pelo andar da carruagem, no finaldo ano, com os salários congelados, osbrasileiros estarão literalmente emandrajos.

A agenda de Braga• O Sr Antonio Car-los de Almeida Bra-ga (foto), Luiza aolado, foi anfitriãoontem em sua quin-ta de Sintra, Portu-gal, de um grandeJantar que juntoutodo o alto comandoda FIFA — á frenteseu presidente, JoãoHavelange — reuni-do em conferênciaao longo desta se-mana em Lisboa.

• O jantar estimulaa especulação deque Almeida Braga

possa vir no futuroa disputar a presi-dència da FIFA, su-cedendo Have-longe.

A propósito doBraga, quem achouque, deixando apresidência do Bra-desço, ele não teriacomo ocupar seutempo perdeu tem-po em preocupar-secom o amigo.

Seu calendáriopara as próximassemanas prevê uma

ida a Monte Cariopara o grand prixde Fórmula-I, via-gens a Roma, para oseu Aberto de Tênis,a Paris, para o Tor-neio de Roland Gar-ros, ao México, paraa Copa do Mundo, ea Londres, para oTorneio de Wimble-don, de onde só en-tão regressará aoBrasil a tempo decomemorar aqui emjulho seus 60 anos.

• É seguramenteuma das agendasmais cheias domundo.

AMDG

• O CIEP em construção a toque decaixa ao pé do morro no Humaitá é

Is que um CIEP.i um outdoor.

Em alta

A volta á moda em Nova Iorque dosrestaurantes italianos chiques — ini-ciada no ano passado pelo Alô Alô, deRicardo Amaral — esta sendo consoli-dada com outros três endereços atual-mente em alta na noite de Manhattan.

São o Elio's, na Segunda Avenidaesquina com a Rua 84, o Café Roma,na Quinta Avenida com a 18a, e oHarry Cipriani, plantado nas entra-nhas do.sofisticadissimo hotel Sherry-Netherlands e cuja lista de reservasregistra espera de dois meses por umamesa.

A tendência comum dessas casas é ade salas bem amplas, muito bem deco-radas, e uma freqüência que vai doblack tie ao tênis, misturando sociali-tes, manequins ae moda, executivos,jornalistas, artistas e boêmios.

É a Glória

Pelo terceiro mês consecutivo, osEstados Unidos registraram uma in-fiação negativa, que já chega no pri-meiro trimestre a 1,9%.

Depois de mais de 20 anos, a Françafoi brindada no mês de fevereiro comuma deflação de 0,2%.

Até o Brasil reencontrou-se mêspassado com a deflação.

O mundo vive a era de deflação!Viva!

Aniversário

O presidente da Editora Abril, Vic-tor Civita, abriu ontem de manhã atemporada de presentes de aniversá-rio ao Presidente Sarney, que comple-ta hoje mais um aninho.

O mimo foi um pôster em que oPresidente.aparece acenando para amultidão.

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Grayura em onde Teresa Miranda utiliza umfragmen-to da matriz de Tiradentes (Minas) parafazer um apelo emfavor da preservagao de nossa memoria histdrica

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U ODRIOO Melo artes e o trabalho desen-JV Franco de Andrade volvido na criagao dofreqUentou Oswald de An- SPHAN — Secretaria dodrade e o poeta Ribeiro Patrimonio Historico e Ar-Couto, foi amigo de Al- tistico Nacional —, 6rgaophonsus de Guimaraens, do qual foi fundador e dire-Oleg&rio Mariano e Raul tor durante 30 anos torna-de Leoni e quase irmao de ram-no especial. E sao asManuel Bandeira. Tlnha razoes dessa "especialida-todas as razoes para ser de" que o livro Rodrigo emaisumnumgrupo muito seus tempos, publicagaopnvilegiado — Mario de d PundaCao NacionalAndrade, Pedro Nava, Car- °a, ., 7*? wacionailos Drummond — duma Pro-Mem6ria mostra. A6poca pr6diga nesse tipo obra ser6 langada hoje, &sde privil6gio. Sua visao das 18h no Pa?o Imperial.

Bruni-Ipanema (Rua Visconde de Piraji, 371 Uma jovem novipa di 4 luz e momentoasa viagem peloa desertos do norta da Africa. 6al_46eo): 14h. 18h, 18h, 20h, 22h. Art- maifl tardo a criancja 6 encontrada eatrangula-ondo nao faltam terriveis tempestades, 'ribos Caiaahoppiilg 3 (Av. Alvorada, via 11, 2.150— da. Ela domonstra n&o se lembrar do naaoimen-'rit P^rt?,nS! 325-0746)'. lBh, 17h, 19h, 21h. (14 anos). to nem do corao engravidou. O filme discute asa chave do misterio da JOla do Nilo. Produgao Nq comev> do 8^cui0i num e£bado Dla dos oplnifies divergentea de uma paiquiatra, deaig-amerlcana. Naraoradoa, um grupo de meninaa de uma nada para saber ae a fretra 6 mentalmenteAS TARAB DA MENINA EVA (Eva a i'Amore), eaoola faz um piquenlque a Hanging Rook, oapaz. e a madre superiors do oonvento, quede Jaoquea Orth. Com Eva Anderson e Jean uma rocha vuloanioa e mlateriosa. Trta alunaa sustenta a possibllldade de ter havido um mila-Louis Vattier. VlUJrla (Rua Senador Dantas, 45 desaparecem nas freataa da rocha e, dias mala gre. Produgfio americana.

220-1783): 2\ udbado e domingo, its tarde, aomente uma delas 6encontrada dizendo v rioi PF nrc TIRAS rLe. Rlnouil dB ClaudeI4h30min. lata, 17h30min, lBh, 20h30mln. n^o ae lembrar de nada. Quanta &s outras, |^^I^DETOlAB^«m^^),^lwjde¦ De 3* a 6* 4s 13h, 14h30mln, lflh. 17h30min, desapareclmento Itutgico parece ser como em *^.^2,™!!, J! f Av ^lvn^rtTvi^iT' 19h, 20h30mln. Botafogo (Rum VoluntArios da Peter Pan, que se recusa a orescer e se abriga iJh fi«CFAtria; 35 — 268-44S1): 14h, 16h40mln, para aempre na Terra do Nunca. Produijao 2.150 — 325-0748). 15h, 17h, 19h, 21h. (1619h20min (18 anos). australiana. an08)'Filme porn6. deUMA MULHER PROVOCANTE (Braaileiro), de \ 88 ——Francisco Cavalcanti. Com Dal ma Ribas, Jo&o /s / SI

,PaiiIp. MarthuaMathlaseMarly Machado. Rex « -4/'-' " /-'•••/ 'V' S '&'%'//(Rua Alvaro Alvim, 33 — 240-8285): 2*. sAbado Wfflb f¥e domingfo, &s I3h30min, I5h45min, I8h,20hl0min. De 3* a 6a, &a 12h30rain, i:' '• ¥ Sffim'< i.14h45mln, I7h, lOhlOmin, 20h20mln (18 =:.< %M <, ' "f;;"" ' ? aoanos). .. MWFilme porn6. P ^ ^ C

CONTINUAgOES KA HISTbRIA OFICIAL (La Hlstorla Oflelal), de PHj^B K SLuis Puenzo. Com Norma Aleandro, Hector - ^Alterio, Analia Caatro e Chunchuna Villafane. 'JWlTinm (Av. Pasteur. 184 — 205-8340): f.10h, I8h, 20h, 22h. Comodoro (Rua Haddock - "• -Lobo, 145 — 264-2025): 15h, 17h. lOh, 2lh. (10 I#

A hist6ria recente da Argentina mostradaatrav6s de um casal bem-sucedido — ele, um

executivoe ela, professoradeHistdria.comuma fllha adotada de cinco anos. Aos poucos ^mulher vai tomando conhecimento da realida- Sde k sua volta e descobre, horrorizada, que omarido tem ligra^dea com as forQas paramilita- \res ea fllha6 umadaa milharesdeoriangasqueforam afastadas dos verdadeiroa pais, presos etorturadoa pela ditadura militar. ProduQ&o ar-gentina que ganhou este ano o Oscar de MelhorFilme Estrangeiro.

Em uma narrativa comovente, o estreante' Lui'z Puenzo atinge triplo objetivo: mergulha JflCfc LCVlTtlOTl 6 ShlVlCy MdCLOXUC eiTl lima L& DOUCe, C?6% wswSaofloSj1 e^naHirt^riavert«S^rado Billy Wilder: conuZdia baseada num musical da Broadwaypaaaado recente da Argentina. Destaque para ataterpretaQ&o de Norma Aleandro.

Neste filme do 1975 o diretor de A Testemu- Comddia aobro dois polioiais obrigados aCOTTON CLUB (Cotton Club), ae Francis Ford nha noa propde um Jogo que miatura beloza, trabalhar juntos, embora adotem mdtodos deCoppola. Com Richard Gere, Gregory Hines, ambigQidade e mist6rio, Uma obra aberta trabalho completamente diforontes. Um dolesLonette McKee, James Remu* eDiane Lane. peroepQfio de cada espectador. Fotografia im- convive com oa vigariataa cometendo toda a? (Eatra^m. da uav^, 899 presaionista, bom elenco, muaica et^rea e Mbil sorte de irregularidades e transagoes. O outro922-1258): 14hl5m, 10h4Oni, I9h05m. diregio oriam um olima envolvente e intri- represents o m6rito, a integridade e o eacrupu-2lh30m. Art^io Conrado 2 (Estrada da G4vea, gante. lo. Entre eles a parece a figura de uma mulher®®9 ""*la®®2: <»uV2Pa?a" ENTRE DOIS AMORES (Out of Africa), de Syd- obrigando-oB a agir com cumplioidade e com-Dana, 750 235^895) 14h50min,l7hl5mln, Pollack. Com Meryl Streep, Robert Redofr, pleta amoralidade. Produgao franeesa.19h40min, 22h05min. Paratodos (Rua Arquias vi.„. m»^0 n«»nHa,.or miovTdoI vitnhnn m.,Cordeiro. 350 — 281-3088): 14hl5m, 18h30m, fnh Thfflra Mn l!?!«Tfn!fp " Um filme onde tudo d4 oerto: dlvertido. bem

18h45m, 21h. Art-Tljuca (Rua Conde de Bon- narrado. 6 uma bela aurpreaa na carrelra de souBm, 400 — 254-9578), Art-Madunira (Shop- oao.bba n O^^il f Av t£ diretor Claude Zidl aW aqui conhecido por suasping Center de Madureira - 390-1827), Art- so1 - 255-0953)^ l^W^n-2 (Av tolaa °°m6dtaa' Em 0olPe de Tlras' Zldl oon8°-Caaaahopping 2 (Av. Alvorada. Via 11,2.150 A^ulfcTde P^lva 391 - 239-5048) bL4*.i 8116 mantor um excolento nIvo1 de humor 8325-O740): 14h, 10h25m, 18h50m, 21hl5m. 4 BBS 325 MB71 Philippe Noiret, como o poiioial corrupto, tem^(^^,^2^: de 2; adrairtvel lnterpreta'--Li^o So^me S

""£& 1»1^ laMOmto. 2lhl5mln. Com som m VOLTAB (partir do claudo ^

**hi8"'iill4jan?S^ Base ado nas membrias da eacritora dina- louch. Com Anrije Oirardot, Jean-Louis Trin-». • Na dfeada de 80, Cotton Club era um dos „uo pubi)cou um iivro _ Out of tignant, Riohard Anconlna, Evelyno Bouix.mais famosos night oluba do Harlem, e o filme Afrl^» _80b0 pseudbnimo de leak Dinesen. Mioho1 Plccoli 0 FranSoil"> Fabian. Jdia (Av.mostra algumaa hisMrias dessa «poca, aempre milt<5rltt oomeca quando uma jovem herdeira Copscabana, 080), Lido-8 (Praia do Flamengo,ao somdojazz. Umtrompetistaacstoavendo-ae casa Be barfo sueco e vto morar no 72>: 2°^' 22h (Livre)'envolvido por um bando de gan«rtan. ao sal- Qu6nia. Ao de80obrir a verdade sobre o marido A histdria de duas familiaa no pbs guerra.var a vida do chefe da gang e apaixonar-se por ela m m g apaixona.Be por um aventureiro oontrada principalmente aobro uma mulher doaua namorada. Produ^io amertcana. branco. Hum uma s6rie de trag&liaa acontocem deacendincia Judaica, que foi o voltou do um«v_ ,m de, 47 "Jlhfles d8d61area, 4 obrigada a voitar para aua terra. Produ- C0^P° de o°ncentra<j4o. Atrav6a deaaa hiatdria.Franois Ford Coppola reoriou o amblente de . do Qacar em seto 0 filme moatra a depress&o coletiva que peroor-Cotton Club, uma caaa noturna do* anos 20. ^^3*: filme, diretor, fotografia, roteiro ™\a deP°la 1ue a er"81™ a0®"0"-

Z^El^n^Zl^te adapUdo, trilha sonora, diregfio de arte e som. *"**0 franceaadan pa Um filme luxuoso e gimndloso, bem ao o BEIJO DA MULHER-ARANHA (Braaileiro), VIUVAS EM DBLIR108 8EXUAIS (Veuves eneatilo de seu diretor. de Hector Babenco. Com William Hurt. Raul Chaleur), de Burd TranbarSo. Com Janny Fee-ED am QUE VOU TB AMAR (Biasllelro) de Julia. Sfinia Braga, Joa6 Lewgoy, Milton Oon- Rlt*ard Allan, Barbara Stephen e DianeSU obi uuk vuu ak amak (urasueiro;, ae , Mirlnm Pimn Nunrn T«al Main For- Dubois. Orly (Rua Alcindo Guanabara. 21): deArnaldo Jabor. Com Fernanda Torres e Thales Qalvea, Miriam «res, Nunco L«ai Maia, t or- ,.hl,n'|nPan Chacon. Bio Lula 8 (Rua do Catete. 307 nando Torres e Denise Dumont PalAoio-2 (Rua z a ® > 5®10h'285-2290). Leblon-1 (Av. Atauifo de Paiva. 391 do Passeio, 40 — 240-0541), 6pera-8 (Praia do £6V|W>30^ 10^ aiig^^^bad^

239-5048): 14h, 18h. 18h, 20h, 22h. (10 Botafogo, 340 - 200-8545): 14h, lOhlOmin, ishaomltl18h20min, 20h30min Tijuca-Palace-1 (Rua Botafogo, 320 — 200-2545). 14h, 15h30min,Uma discuss&o sobre o amor, a partir da Conde de Bonfim, 214), I5h, 17h, 19h, 2lh. — 228-4810)°hiatbriadeum casal que secasou muito jovem, Bristol (Av. Ministro Edgar Romero, 400 , 2^6teve um filho e se separou dois anos depots. 391-4822), Bruni-M6ier (Av. Amaro Cavalcan- <ARVV* ^ , «h ,^h30min.agao se desenrola quando, numa tarde, a mu- te' 105 — 591-2748): I4h30min, l0h4Omin, . , * *

lher vai ao encontro do ex-companheiro para 18h50min, 2lh. Oaumond-Copacabana (Rua ij r_rJi,diacutirem o amor, a paix&o e a separaxjao, sem Raul Pomp6ia, 102 247-8900), Oaumond* P°no entanto conseguirem explicar por que 6 tao Catete (Rua do Catete, 228 205-7194): 15h, -fdcil comeyar uma paixfto e tao dificil terminar 17hl0min, I9h20min, 2lh30min. (18 anos). RR APRRSP]]\JT APOFScom ela. A dificil convivencia entre dois prisionei- lAyuija•> • Realizando um filme para seu ouvido, tan to ros num presidio de um pals latino-americano QUILOMBO (brasileiro), do Caca Diegues. Comquanto visto. Arnaldo Jabor volta a discutir nAo especificado. Um deles, homossexual, foi Antonio Pompeu. Zeze Motta, Toni Tornado,

-seus temas preferidos: os impasses e desenlan- condenado por corrupgao do menores, e o ou- Vera Fischer, Antonio Pitanga, Mauricio doces da rela^ao amorosa. A bela fotografia, tr°. militante politico, foi torturado para passar Valle e Daniel Filho. Cineclube Esta^ao Botafo-miisica de Ravel, os cendrios, tudo valoriza. informai^es sobre as atividades subversivas. go (Rua Voluntarios da Pdtria. 88 — 280-0149):palavra que sai da boca de Fernanda Torres para passar o tempo. Molina (o homossexual) hoje. as 20h (10 anos).Thales Pan Chacon. conta para Valetim (o preso politico) hist6rias Por volta de 1050, um grupo de escravos se

de velhos filmes melodramaticos e durante rebola no engenho Santa Rita, ao sul da Capita-MULHER NOTA lOOO (Weird 8cience). de John essas conversas eles descobrem a solidarieda- nia do Pernambuco. Eles fogem para as monta-Hughes. Com Anthony Michael Hall. Kelly Le de. o respeito miituo e a amizade que os une. nhas e se instalam no Quilombo dos Palmares.Brock. Ilan Mitchell-Smith. Bill Paxton. Suzan- Filme baseado na obra homonima da Manuel A frente deles esta Ganga Zumba que. em poucone Snyder e Judie Aronson. Metro Boavista Puig. Vencedor do Oscar de Melhor Ator para tempo, torna-se o Rei dos Palmares(Rua do Passeio. 02 — 240-1341): 14h, William Hurt. pN. PARIS. TEXAS (Paris, Texas), de Wim15h50m. 17h40m. 19h30m. 21h20m. Condor Dois mundos em conflito — o real de um Wenders. Com Henri Dean Stanton. Sam

.Copacabana (Rua Figueiredo Mag^ilhaes. 280 ativista p>olitico. machao. e a fantasia de um Berry. Nastassja Kinski. Dean Stockwell. Au-255-2010). Largo do Machado 1 (Largo, do vitrinista, homossexual —encontram. atraves rore Clement e Hunter Carson. Ricamar (Av.

.^Machado, 29 — 205-0842). Rlo-8ul (Rua Mar- do cinema, em um filme dentro do filme. sua Copacabana. 300 — 237-9932): 10h, 18h40min.-ques do Sao Vicente. 52 — 274-4532): 14h30m. sintese nesta brilhante versao do bestseller 21h20min. (14 anos).I6h20m, 18hl0m. 20h. 21h50m. Baronesa homonimo de Manuel Puig. No elenco. William Um homem solitario caminha ate desfale(Rua Candido Benicio. 1.747 — 390-5745): Hurt 6 uma presen«;a catalizadora de todas as cer atraves da imensidao desabitada do Texas15h30m. 17h20m. 19hl0m, 21h. Barra-2 (Av. ateng6es. mas O Beijo da Mulher Aranha vale E socorrido mas se recusa a falar com qualquci

Gravura em metal onde Teresa Miranda utiliza umfragmen-to da matriz de Tiradentes (Minas) para fazer um apelo emfavor da preservação de nossa memória histórica

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4 O CADERNO B o quinta-feira, 24/4/86 JORNAL DO BRASIL

CINEMAESTRÉIAS

. JÓIA DO NILO (The Jewel of the Nile), de Lewia. Teagüe. Com Michael Douglas, Kathleen Tur-ner, Danny De Vito, Spiros Focas, Avner Eisen-berg e Paul David Magid e Howard Jay Patter-son. Odeon (Praça Mahatma Oandhi, 2 — 220-3835); 13h30min, 15h30min, 17h30min,19h30min, 2lh30min. Roxl (Av. Copacabana,945 — 230-8245), Barra-3 (Av. daa Américas,4.888—325-8487), ópera-1 (Praia de Botafogo,340 — 280-2545): 14h, 10h, 18h, 20h, 22h.América (Rua Conde de Bonfim, 334 — 204-4248): I5h, 17h, 19h, 21h. Madurelra-8 (RuaDagmar da Fonaeca, 54 — 390-2338): 2a, sába-do e domingo, às 13h, 15h, 17h, 19h, 21h. De3a a 0a, a partir daa I5h. Com som dolby-ttereo.(Livre).Uma escritora de novelas românticas e umaventureiro — a mesma dupla do filme TudoPor uma Esmeralda— lançam-se a uma perigo-sa viagem pelos desertos do norte da África,onde não faltam terríveis tempestades, triboshostis e mas morras, até conseguirem descobrira chave do mistério da jóia do Nilo. Produçãoamericana.AS TARAS DA MENINA EVA (Eva e VAmore),de Jacques Orth. Com Eva Anderson e JeanLouis Vattier. Vitória (Rua Senador Dantas, 45

. — 220-1783): 2a, sábado e domingo, às14h30min, 18h, 17h30min, 19h, 20h30min.De 3a a 8a, àa 13h, 14h30min, 18h, 17h30min,19h, 20h30min. Botafogo (Rua Voluntários da'^Pátxia; 35 — 288-4491): 14h, 16h40min,19h20min (18 anos).

Filme pornô.UMA MULHER PROVOCANTE (Brasileiro), deFrancisco Cavalcanti. Com Dal ma Ribas, Joáo.Paulo. Marthua Mathias e Marly Machado. Rex(Rua Álvaro Al vim, 33 — 240-8285): 2a, sábadoe domingo, à8 I3h30min, 15h45min, 18h,20hl0min. De 3a a 0a, àa 12h30min,L4h45min, 17h, 19hl0min, 20h20min (18anos).- . Filme pornô.

CONTINUAÇÕESA HISTÓRIA OFICIAL (La Historia Ofloial). deLula Puenzo. Com Norma Aleandro, HeotorAl te rio. Anal ia Castro e Chunohuna Vtllafane.Venaaa (Av. Paateur, 184 — 295-8340): 14h.16h, I8h, 20h, 22h. Comodoro (Rua HaddookLobo, 148 — 284-8085): lSh, 17h, 19h, 21h. (10anoe).

A história recente da Argentina mostradaatravés de um casal bem-suoedldo — ele, umalto executivo e ela, professora de História, oomuma filha adotada de olnco anos. Aos pouoos amulher vai tomando conhecimento da realida-de à sua volta e descobre, horrorizada, que omarido tem ligações com as forças paramilita*res e a filha é uma das milhares de crianças queforam afastadas dos verdadeiros pais, presos etorturados pela ditadura militar. Produç&o ar-gentina que ganhou este ano o Oscar de MelhorFilme Estrangeiro. ,Em uma narrativa comovente, o estreanteLuiz Puenzo atinge triplo objetivo: mergulhana história pessoal de um casal, e a partir dela,na história ofloial e na História verdadeira dopassado recente da Argentina. Destaque para aInterpretação de Norma Aleandro.COTTON CLUB (Cotfton Club), de Francia FordCoppola. Com Rlohard Gere, Qregory Hinos,Lonette McKee, James Remar 6 Diano Lane.Art-SAo Conrado 1 (Estrada da Gávea, 899 —Ç22-1258): 14hl5m, 18h40m, 19h05m,2lh30m. Art-Sáo Conrado 8 (Eetrada da G&vea,899-322-1268): Art-Copacabana(Av. Copaca-bana, 789 — 238-4898) I4h80min, 17hl8min,19h40mln, 22h0Smin. Para todos (Rua ArquiasCordeiro, 350-281-3828): 14hl5m, 10h3Om,18h45m, 21h. Art-Tijuca (Rua Conde de Bon-fim, 400 — 284-9878), Art-Msdurslra (Shop-ping Center de Madureira — 390-1827), Ari-Casashopping 2 (Av. Alvorada, Via 11,2.150 —328-0746): 14h, 18h28m, 18h80m, 21hl8m.Pathé (Praça Floriano, 45 — 220-3135): de 2a a6»,-as l'2h, 14hl8m, 10h3Om, 18h48m. 81h.Sábado, domingo e feriado, a partir daa14hl5m (14 anos).

Na década de 20, Cotton Club era um dosmais famosos night olubs do Harlem, e o filmemoetra algumas histórias dessa época, sempreao som do jazz. Um trompetista acaba vendo-seenvolvido por um bando de gaagstsrs, ao sal-var a vida do chefe da gang e apaixonar-se porsua namorada. Produção americana.

Com a ajuda de 47 milhões de dólares,Francis Ford Coppola recriou o ambiente deCotton Club, uma casa noturna dos anos 20,encravada no Harlem. famosa por seus espeta-culoa de Jaaa (Duke EUington tocava lá) e dedança. Um filme luxuoso e grandioso, bem ao'estilo de seu diretor.EU SEI OUE VOU TE AMAR (Brasileiro), deArnaldo Jabor. Com Fernanda Torres e ThalesPan Chacon. Sáo Luís 2 (Rua do Catete, 307 —285-2298), Leblon-1 (Av. Ataulfo de Paiva, 391239-5048): 14h, 18h. 18h, 20h. 22h. (16anos).

Uma discussão sobre o amor, a partir dahistória de um casal que se casou muito jovom,teve um filho e se separou dois anos depois. Aação se desenrola quando, numa tarde, a mu-lher vai ao encontro do ex-companheiro paradiacutirem o amor. a paixão e a separação, semno entanto conseguirem explicar por que é tãofácil começar uma paixão e tão difícil terminarcom ela.•> • Realizando um filme para seu ouvido, tantoquanto visto. Arnaldo Jabor volta a discutirseus temas preferidos: os impasses o desenlan-ces da relação amorosa. A bela fotografia, amúsica de Ravel, os cenários, tudo valoriza apalavra que sai da boca de Fernanda Torres eThales Pan Chacon.MULHER NOTA ÍOOO (Welrd Science), de JohnHughes. Com Anthony Michael Hall, Kelly LeBrock. Ilan Mitchell-Smith. Bill Paxton. Suzan-ne Snyder o Judie Aronson. Metro Boavista(Rua do Passeio. 02 — 240-1341): 14h,15h50m. 17h40m. 19h30m. 21h20m. Condor• Copacabana (Rua Figueiredo Magalhães. 280•?tÍ-í 255-2010). Largo do Machado 1 (Largo, do'Üachado. 29 — 205-6842). Rlo-Sul (Rua Mar-

4{uê8 do São Vicente. 52 — 274-4532): 14h30m.I6h20m, 18hl0m. 20h. 21h50m. Baronesa(Rua Cândido Benício. 1.747 — 390-5745):15h30m. 17h20m, 19hl0m, 21h. Barra-2 (Av.

das Américas, 4.800 — 325-0487), Carioca(Rua Conjle de Bonfim, 338 — 228-8178):14h50m, 16h30m, 18hl0m, 10h5Om, 21h30m.Madureira-1 (Rua Dagmar da Fonseca, 54 —390-2338), Olaria (Rua Uranos, 1.474 — 230-2000): 14h20m, 10h, 17h40m, 19h20m, 21h.Art-Méier (Rua Silva Rabelo, 20 — 249-4544):14h, I5h45m, I7h30m, I9hl5m, 21h. Comsom dolby-stereo.(14 anos).

Dois amigos, muito tímidos e pouco popu-lares com as mulheres, assistem pela televisãoao filme Frankenstein o resolvem fazer umaexperiência semelhante criando a mulherideal. Colocando no computador todos os dadose coordenadas, além de fotos de mulheres emrevistas eróticas, acabam criando Lisa, a mate-rializaçào de todos os seus sonhos e fantasias.Produção americana.PIC-NIC NA MONTANHA MISTERIOSA (Pie-nlc at Hanglng Rock), do Peter Weir. com AnnoLumbert, Margaret Nelson, Dominic Guard,Vivean Gray, Karen Robson e Jane Vallis.Bruni-Ipanema (Rua Visconde de Pirajá, 371 —521-4090): 14h, 10h, 18h. 20h, 22h. Ari-Casashopping 3 (Av. Alvorada, via 11, 2.150 —325-0740): 15h, 17h, 19h, 21h. (14 anoa).

No começo do século, num sábado Dia dosNamorados, um grupo de meninas de uma.escola faz um piquenique a Hanging Rock,uma rocha vulcânica e misteriosa. Três alunasdesaparecem nas frestas da rocha e, dias maistarde, somente uma delas é encontrada dizendonão se lembrar de nada. Quanto às outras, odesaparecimento mágico parece ser como emPeter Pan, que se recusa a crescer e so abrigapara sempre na Terra do Nunca. Produçãoaustraliana.

pelos valores conjuntos da produção — a seremcurtidos em sua plenitude.OS LADRÕES DO AMANHECER (Lee Voleursde la Nuit), de Samuel Fuller. Com Bobby deCicco, Veronique Jannot, Stephania Audran,Victor Lanoux, Michelino, Claude Chabrol eCamille de Casabianca. Clnema-1 (Av. PradoJúnior. 281): 14h, 10h, 18h, 20h, 22h(14 anos).

Dois jovens procuram trabalho numa agôn-cia de empregos e não conseguem. Por vingan-ça, resolvem assaltar a residência dos respon-sáveis pela agência e, embora na primeiratentativa tenham obtido êxito, na segunda paa-sam a ser perseguidos pela policia e fogempara as montanhas. Produção francesa.AGNE8 DE DEUS (Agnes of God), de NormanJewison. com Jane Fonda, Anne Bancroft, MogTilly, Anne Pitoniak, Winston Rekert o GrationGelinas. Bruni-Copacabana (Rua Barata Ribei-ro, 502 — 250-4588): 14h, 10h, 18h, 20h, 22h.Coper-Tijuca (Rua Conde do Bonfim, 015): 15h,17h, 19h, 21h. (10 anos).

Uma jovem noviça dá à luz e momentosmais tarde a criança é encontrada estrangula-da. Ela demonstra não se lembrar do nasoimen-to nem de como engravidou. O filme discute asopiniões divergentes de uma psiquiatra, desig-nada para saber se a freira é mentalmentecapaz, e a madre superiora do convento, quesustenta a possibilidade de ter havido um mila-gre. Produção americana.¦-Ky GOLPE DE TIRAS (Les Ripoux), de Claude

Zidi. Com Philippe Noiret, Thierry Lher-set. Art-Casashopping 1 (Av. Alvorada, Via 11,2.180 — 328-0746): 18h, 17h, 19h, 21h. (16ano8).

Jack Lemmon e Shirley MacLaine em Irma La Douce, deBilly Wüder: comédia baseada num musical da Broaaway

Neste filme do 1975 o diretor de A Testemu-nha nos propõe ura jogo que mistura beleza,ambigüidade o mistério. Uma obra aberta àpercepção de cada espectador. Fotografia im-presaionista, bom elenco, música etérea e hábildireção criam um clima envolvente e intri-gante.ENTRE DOIS AMORES (Out of África), de Syd-ney Pollack. Com Meryl Streep, Robort Redofr,Klaus Maria Brandauer, Michael Kitchen, Ma-lick Bowens e Joseph Thiaka. São Luiz-1 (Ruado Catete, 307 — 288-2296), Paláolo-1 (Rua doPasseio, 40 — 24O-0541), Copacabana (Av. Co-pacabana, 801 — 255-0953), Leblon-2 (Av.Ataulfo de Paiva. 391 — 239-5048), Barra-1(Av. das Américas, 4.000 — 325-8487), Tijuca(Rua Conde de Bonfim, 422 — 284-5248): 13h,18h46min, 18h30min, 21hl5mln. Com Bomdolby-stereo. (Livre).Baseado nas memórias da escritora dina-marquesa que publicou um livro — Out ofAfrioa — sob o pseudônimo de Isak Dinesen. Ahistória começa quando uma jovem herdeiracasa-se com um barão sueco e vão morar noQuênia. Ao descobrir a verdade sobre o maridoela se separa e apaixona-se por um aventureirobranco, mas uma série de tragédias aconteceme ela é obrigada a voltar para sua terra. Produ-çào americana. Ganhador do Oscar em setecategorias: filme, diretor, fotografia, roteiroadaptado, trilha sonora, direção de arte e som.O BEIJO DA MULHER-ARANHA (Brasileiro),de Hector Babenco. Com William Hurt, RaulJulia. Sônia Braga, José Lewgoy. Milton Oon-çalves, Miriam Pires, Nunco Leal Maia, For-nando Torres e Denise Dumont. Palácio-2 (Ruado Passeio, 40 — 240-0541), Ópera-2 (Praia doBotafogo, 340 — 200-2545): 14h, 10hlOmin,18h20min. 20h30min Tijuca-Palace-1 (RuaConde de Bonfim, 214), I5h, 17h, 19h, 2lh.Bristol (Av. Ministro Edgar Romero, 400 —391-4822), Brunl-Méier (Av. Amaro Cavalcan-te, 108 — 891-2746): 14h30min, 16h40min,18h50min, 21h. Gaumond-Copacabana (RuaRaul Pompéia. 102 — 247-8900), Gaumond-Catete (Rua do Catete, 228 — 205-7194): 15h,17hl0min, I9h20min, 2lh30rain. (18 anos).

A difícil convivência entre dois priaionei-ros num presídio de um pais latino-americanonão especificado. Um deles, homossexual, foicondenado por corrupção de menores, e o ou-tro, militante político, foi torturado para passarinformações sobre as atividades subversivas.Para passar o tempo, Molina (o homossexual)conta para Valetim (o preso político) históriasde velhos filmes melodramáticos e duranteessas conversas elos descobrem a solidarieda-de. o respeito mútuo e a amizade que os une.Filme baseado na obra homônima da ManuelPuig. Vencedor do Oscar de Melhor Ator paraWilliam Hurt.

Dois mundos em conflito — o real de umativista político, machão, e a fantasia de umvitrinista. homossexual — encontram, atravésdo cinema, em um filme dentro do filme, suasíntese nesta brilhante versão do bestsellerhomônimo de Manuel Puig. No elenco. WilliamHurt é uma presença cataiizadora de todas asatenções, mas O Beijo da Mulher Aranha vale

Comédia sobre dois policiais obrigados atrabalhar Juntos, embora adotem métodos detrabalho completamente diforontos. Um doleaconvive com oa vigaristaa cometendo toda asorte de irregularidades e transações. O outrorepresenta o mérito, a integridade o o oscrúpu-lo. Entre eles aparece a figura de uma mulherobrigando-oB a agir com cumplicidade o com-pleta amoralidade. Produção francesa.¦ Um filme onde tudo dá certo: divertido, bemnarrado, é uma bela surpresa na carreira de soudiretor Claude Zidi até aqui conhecido por suastolas comédias. Em Golpe de Tiras, Zidi conso-gue manter um excelente nível do humor oPhilippe Noiret, como o policial corrupto, temadmirável interpretação.IR VOLTAR (Partir Revenir), do Claudo Lo-louch. Com Ajinie Girardot, Jean-Louis Trin-tignant, Richard Anconina, Evelyno Bouix,Michel Piccoli e Françoise Fabian. Jóia (Av.Copacabana, 880), Lido-2 (Praia do Flamengo,72): 14h, 18h, 18h, 20h, 22h. (Livre).A hiBtória de duas famílias no pós-guerra,centrada principalmente sobre uma mulher dodescendência judaica, que foi e voltou do umcampo de concentração. Através dessa história,o filme mostra a depressão coletiva que percor-reu a Europa depois que a guerra acabou.Produção francesa.VIÚVAS EM DELÍRIOS SEXUAIS (Veuves enChaleur), de Burd Tranbarée. Com Janny Fee-ling, Richard Allan, Barbara Stephon e DianoDubois. Orly (Rua Alcindo Guanabara, 21): do2a a 6a, àa lOh, Uh30min, 13h, 14h30min,10h, 17h30min, 19h, 21h30min. Sábado e do-mingo, a partir das 14h30min. Sc ala (Praia deBotafogo, 320 — 266-3545): 14h, 15h30min,17h, 18h30min, 20h. 21h30min. Tijuca-Palace2 (Rua Condo do Bonfim. 214 — 228-4810),Astor (Av. Ministro Edgard Romero. 230 —390-2036): 15h, 16h30min. lSh. 19h30min,.21h. (18 anos).

Filme pornô.

REAPRESENTAÇÕESQUILOMBO (brasileiro), do Cacá Diegues. ComAntônio Pompeu. Zezé Motta, Toni Tornado,Vera Fischor, Antônio Pitanga, Maurício doValle e Daniel Filho. Cineclube Estação Botafo-go (Rua Voluntários da Pátria. 88 — 280-0149):hoje. às 20h (10 anos).

Por volta de 1050, um grupo do escravos serebola no engenho Santa Rita. ao sul da Capita-nia de Pernambuco. Eles fogem para as monta-nhaa e se instalam no Quilombo dos Palmares.À frente deles está Ganga Zumba que. em poucotempo, torna-se o Rei dos Palmaresr-N. PARIS. TEXAS (Paris, Texas), de Wim

Wenders. Com Henri Dean Stanton. SamBerry, Nastassja Kinski, Dean Stockwell. Au-rore Clement e Hunter Carson. Ricamar (Av.Copacabana. 360-237-9932). 16h. 18h40mín,21h20min. (14 anos).

Um homem solitário caminha até desfale-cer através da imensidão desabitada do TexasÉ socorrido mas se recusa a falar com qualquGr

pessoa, até mesmo com o irmão de quem nãotem notícias há quatro anos. Lentamente elovolta a se adaptar à sociedade mas tem idéiafixa: reunir a mulher e o filho separados hámuitos anos. O filme é baseado em roteiro deSam Shepard, autor de Louco Para Amar, seuúltimo livro lançado no Brasil. Produção alo-má. Vencedor da Palma de Ouro em Cannes.¦ Embora sem atingir a unidade conceituai deHammett, Wim Wonders reafirma aqui sua con-diçáo de um dos mais instigantes diretores docinema moderno. A partir de um roteiro de SamShepard, Wenders compõe sua sensível baladapara seres solitários e torna Paris, Texas umfilme a ser prestigiado pelo espectador quebusca no cinema material para reflexão.IRMA LA DOUCE (Irma La Douce), de BillyWilder. Com Jack Lemmon, Shirley MacLaine,Lou Jacobi, Bruce Yarnoll o Herschell Bernar-di. Paissandu (Rua Senador Vergueiro, 35 —265-4653): 14h, 16h30min, 19h, 21h30min.(10 anos).

Comédia baseada numa peça musical daBroadway, contando a história de amor entreum exemplar gendarme da polícia francesa ouma agitada prostituta que arma uma tramacomplicada para desmoralizá-lo, mas acaba seapaixonando. Produção americana.QUANTO MAIS QUENTE MELHOR (Some Llkeit Hot), de Billy Wilder. Com Marilyn Monroe,Tony Curtis e Jack Lemmon. Coral (Praia doBotafogo, 316): 14h, 18h, 18h, 20h, 22h. (14anos).

Produção americana em preto e branco.Clássico da comédia americana com TonyCurtis e Jack Lemmon disfarçando-se de tra-vestis para integrar uma orquestra feminina oescapar â ira dos gangsters de Chicago, décadade 20.

Com grande dose de humor o ironia, BillyWildor trafega pelo mundo dos gangsters, brin-ca com troca de identidades o oferece extraordi-nários desempenhos de Jack Lemmon e Mari-lyn Monroe. Coroados por uma ótima trilhasonora, em um filme que sobrevive muito bemao passar dos anos.COCOON (Cocoon), de Ron Howard. Com DonAmeche, Wilford Brimley, Hume Cronyn, BrianDennehy, Jack Gilford, Steve Guttenberg, Tah-noe Wolch o Tyrone Power Jr. Palácio (CampoGrande): 15h, 17h, 19h, 21h. (Livre).Filme de ficção científica. Um grupo doextraterrestres vem à Torra para recuperar al-guns seres de seu planeta, guardados era casu-Iob (cocoona) no fundo do mar. Os casulosrecuperados vão para uma piscina, vizinha auma clínica geriátrica, e logo os velhinhosdescobrem que sua água tem uma energiaespecial funoionando como fonte da eterna ju-ventude. Produção americana. Ganhador dedois Oscar melhor ator coadjuvante (Don Ame-ohe) o melhores efeitos visuais.A TESTEMUNHA (Witness), de Peter Wier. ComHarrison Ford, Kelly McGlllis, Josef Sommer,Lukas Haas, Jan Rubes e Alexandor Gudonov.Bruni-Tijuca (Rua Conde de Bonfim, 370 —268-2325): 15h, 17h, 19h, 21h. Último dia (16anos).

Em visita à cidade de Baltimore, EUA, emcompanhia da mãe, Samuel, 8 anos, é testemu-nha do assassinato de ura policial. Com a ajudado capitão do polícia, John Bock, o garoto partepara o reconhecimento doa envolvidoa. Maa,para surpresa do policial o menino vê no chefeda divisão do Departamento de Narcóticos umdos assassinos. Produção americana. Oscarpara melhor montagem o melhor roteiro ori-ginal.

Embora desigual, o filme do australianoPeter Wier vale por algumas seqüências antoló-gicas. o cuidado da produção e o trio de intér-pretes. Harrison Ford à frente.UM HOMEM, UMA MULHER, UMA NOITE(Clair de Femme), de Costa-Gavras. Com YvesMontand, Romy Schneidor, Romolo Valli, Lila

Kedrova e Heinz Bonnent. Lido-1 (Praia doFlamengo, 72): 14h, 16h, 18h. 20h, 22h. (14anos).

Um homem encontra por acaso uma mulhere o encontro mostra-se revelador para os dois.Ambos estão passando por um momento difícil,defrontando-se com a morte de pessoas queri-das. Ele, com o suicídio da mulher, e ela, com amorte acidental da filha. Produção francesa.

Costa-Gavras — responsável por filmesabertamente políticos como Z ou A Confissão —realiza uma obra de vôo existencial. Yves Mon-tand e Romy Schneider apresentam pungentesdesempenhos com suas angustiadas persona-gens.O MUNDO DE UMA MULHER (Plenty), de FredSchepisi. Com Meryl Streep, John Gielgud,Sting, Tracey Ullman, Chares Dance e SamNeill. Largo do Machado 2 (Largo do Machado,29 — 205-0842): 14h30min, 10h5Omin,19hl0rain, 21h30min. (14 anos)

Numa pequena cidade da França, durante aocupação nazista, uma jovem inglesa ajudaseus compatriotas e os franceses da Resistên-cia. A guerra acaba e ela se casa com umdiplomata mas toma, publicamente, atitudescontra ele, não conseguindo reconciliar-se comsua vida particular nem com o marido. Produ-çáo americana.MANDE LEMBRANÇAS PARA BROADSTREET (Olve My Regard to Broad Street), dePeter Webb. Com Paul MoCartney, BryanBromn, Ringo Starr, Barbara Bach, LindaMcCartney, Tracey Ullman e Ralph Richard-8on. Ricamar (Av. Copacabana, 300 — 237-9932): 14h20min. (Livre).Os tapes de um novo disco, que estavasendo preparado há um ano, foram roubados eaa suspeitas recaem sobre um ex-condenado aquem o cantor havia dado um emprego. Toda ahistória se passa na mente do superatar, perso-nagem vivido pelo ex-beatle Paul McCartney.Musical inglês.ROCK ESTRELA (Brasileiro), de Lael Rodri-gues. Com Diogo Vilela, Malu Mader, VeraMossa, Léo Jaime o Andréa Beltrão. CândidoMendeB (Rua Joana Angélica, 03 — 227-9882):14h, 16h, 18h, 20h, 22h. (14 anos).

Um jovem estudante de música clássica,que mora em Buenos Aires, vem ao Brasil paraprestar exames e fica hospedado na casa de umprimo, líder de uma banda de rock. Aos poucos,ele vai conhecendo novos amigos e novos sonsque mudam completamente aua vida pacata,transformando-o num aficcionado por rockand roll.A ESCOLA NO CINEMA: HISTÓRIAS BRA8I-LEIRAS — Exibição de Ladrões de Cinema(Brasileiro), de Fernando Coni Campos. ComMilton Gonçalves, Antônio Pitanga, WilsonGrey, Grande Otelo, Lutero Luiz e Ruth deSouza. Complemento: A Velha a Fiar. de Hum-berto Mauro. Cineclube Estação Botafogo (RuaVoluntários da Pátria, 88 — 288-0149): as sea-sões, sempre pela manhã, devem ser marcadaspelas escolas, previamente, por telefone. (14anos). Até amanhã.

Comédia. Foliões do Morro do paváozinhoroubam o equipamento de filmagem do umaequipe americana, em pleno carnaval. Cada umtem uma idéia para o enredo e resolvem fazerum filme que depois é lançado pelos america-nos com o título de Sweet Thieves (Doces La-drões).

maluco, e volta ao passado, na década em queseus pais, ainda adolescentes, conhecem-se einiciam o namoro. Para que ele possa vir a"existir" tem que fazer o papel de cupido paraos futuros pais. Produção americana.

VÍDEOVÍDEO-BAR — Às 20h30min: The Band. Às22h: Dance on Fire, com The Doors. Às 23h:The Who na exoursáo de 1972. Hoje, no TV BarClub. Rua Teresa Guimarães, 92.TUDO BEM — Filme de Arnaldo Jabor, comFernanda Montenegro, Paulo Gracindo e ZezéMotta. Hoje, às 18h30min, no Museu da Ima-gem e do Som, Praça Rui Barbosa, 1.WHrrE CITY — Vídeo com Pete Townsend.Hoje e amanhã, às 20h30min e sábado, às 17h e18h, no Museu da Imagem e do Som, Praça RuiBarbosa, 1.FESTIVAL YVES MONTAND — Exibição de Z,de Costa-Gavras, com Yves Montand e Jean-Louis Trintignant. Hoje, às 15h, na AliançaFrancesa de Ipanema, Rua Visconde de Pirajá,82 — 12° andar.VÍDEO-SHOW — Exibição de Arena, Show comDuran Duran. De 3a a domingo, àa 14h, 10h,18h, 20h, 22h. 0a e sábado, sessões também àmeia-noite, na Sala de Vídeo Cândido Mendes,Rua Joana Angélica, 03.VÍDEO MAN IA — Exibição do vídeo The PoliceAround the World o os melhores momentos deU-2. Hoje e amanhã, às 17h, 19h20min,21h40min, no DCE da UFF, Rua da Praia, s/n°— Icaraí.HALLEY, NA TRAJETÓRIA DA HUMANIDA-DE — Documentário audiovisual em multivi-são de Peter Milko, com informes ao vivo dasmissões espaciais que estudam o cometa. Pia-netário da Gávea, Av. Padre Leonel Franca,240. De 3a a domingo, às 20h30min e2lh30min. Sexta a domingo, matinês, às 10h.Até domingo.

EXTRASOS OPERÁRIOS E A FÁBRICA DE LUMIÈRE —Exibição de A Greve, de Joáo Batista de Andra-de e Greve de Março, de Renato Tapajós. Hoje,às 19h, na Sala Espaço de Cinema do PaçoImperial, Praça XV.OS OPERÁRIOS E A FÁBRICA DE LUMIÈRE —Exibição de Nada Será Como Antes, Nada?, deRenato Tapajós. Hoje, às 20h30min, na SalaEspaço de Cinema do Paço Imperial, Praça XV.

NITERÓI

DRIVE-INDE VOLTA PARA O FUTURO (Baok to thoFuture), de Robert Zemeckis. Com Michael J.Fox, Christopher Lloyd, Lea Thompson, Cris-pln Glover e Thomas F. Wilson. Lagoa Drive-In(Av. Borges de Medeiros, 1.420 — 274-7999):20h30min, 22h30min. Até quarta (Livre).Uma fantasia de ficção científica, misturan-do ação, suspenso, comédia e aventura. Umadolescente entra, por acaso, numa máquinado tempo criada por um amigo, tipo cientista

ARTE-UFF — Nasce uma Estrela, com JudyGarland. Às I4h20min, 17h30min, 20h40min.(Livre). Até domingo.CENTRAL (717-0367) — A Jóia do Nilo, comMichael Douglas. Às 13h30m, 15h30m,17h30m, 19h30m, 21h30m. (Livre). Até do-mingo.CENTER (711-6909) — Eu Sei Que Vou TeAmar, com Fernanda Torres. Às 15h, 17h, 19h,21h. (10 anos). Até domingo.CINEMA* 1 (711-9330) — Cotton Club, oom Ri-chard Gere. Às 14hl5min, 10h4Omin,19h05min, 21h30min. (14 anos). Até domingo.NITERÓI (717-9322) — Mulher Nota 1000, comKelly Le Brock. Às 14h20min, I8h, I7h40min,19h20min, 21h. Com som dolby-stereo (14anos). Até domingo.WINDSOR (717-0289) — Pic-Nic na MontanhaMisteriosa, com Anne Lumbert. Às 15h, 17h,19h, 21h. (14 anos). Até domingo.ICARAÍ (717-0120) — Entre Dois Amores, comRobert Redford. Às 13h, 15h45min,I8h30min, 2lhl5min. Com som dolby-stereo.(Livre).. Até domingo.

ARTES PLASTICAS

PENSÀO MAUÁ — Segunda parte da mostraTempos de Guerra com obras dos artistas ouro-peus, japoneses e americanos que vieram parao Brasil na década de 40 e foram morar naPensão Mauá. Galeria Banerj, Av. Atlântica, 4000. Do 2a a 0a. das lOh às 21h. Sábados, das10h às 21h. Inauguração, hoje, às 21h. Até dia28 de maio. ».JOSÉ D'ÁVILA — Desenhos e gravuras. SalaCarlos Oswald do Museu Nacional de Belas-Artes, Rua México, esquina com Heitor deMello. Inauguração, hoje, às 12h. De 2a a 8a,das lOh às 18h. Até dia 23.EDILSON ARAÚJO — Pinturas primitivas. Sal-a do Artista Popular do Museu do Folclore, Ruado Catete, 179. De 2a a 8a, das lOh às 18h.Inauguração, hoje, às 17h. Até dia 24.TERE8A CRI8TINA CAVALCANTE — Pintu-ras. Galeria Macunaima, Rua México, esquinacom Araújo Porto Alegre. De 2a a 0a, das lOh às18h30min. Inauguração, hoje, às 18h30min.Até dia 10.RE8CALA — Pinturas. Way Galeria de Arte,Av. Armando Lombardi, 33. De 2a a 0a, das lOh *às 18h. Inauguração, hojo, às 21h. Até dia 8.MEIGA RODRIGUES — Pinturas e desenhos.Sala de Exposições Cândido Portinari daUERJ, Rua Sáo Francisco Xavier, 524. De 2a a0a. das 9h às 22h. Inauguração, hoje, às19h30min. Até dia 13.ROBERTO GALVÀO — Pinturas. Galeria Tou-louse. Av. Epitácio Pessoa. 1204. De 2a a 0a. daslOh às 21h. Sábados, das lOh às 18h. Inaugu-ração, hoje, às 21h. Até dia 11.GRAVURA — Obras de Jorge de Salles, LenaBergstein, Mollica e Rubem Grilo. Numen —Espaço Cultural. Rua Muniz Barreto. 430. De2aa0a.da8 I3hàs I8h30min. Sábadosedomin-gos. das 14h às I8h. Último dia.ALFREDO VOLPI E MILTON DACOSTA — Gra-vuras Espaço Cultural Modern Times. RuaVisconde de Pirajá. 177. De 2a a 0a. das9h30min às 19h. Sábado, das 9h30min às 13h.Até amanhã.ROSA YAGUÉ — Pinturas, desenhos, colagem;e cerâmicas Sala Bernardelli do Museu Nacio-nal de Belas Artes. Av. Rio Branco. 199. 3a e 5adas lOh às I8h30min. 4a e0a, das 12hI8h30min. Até amanhã.

CRISTINA SALGADO — Pinturas o esculturas.Espaço Petite Galerle, Rua Barão da Torre, 220.De 2a a 0a, das 15h àa 22h. Até amanhã.MORICONI — Volumes energéticos. Villa Riso,EBtrada da Gávea, 728. De 2a a sábado, das 13hàs 20h. Até sábado.VICENTE DE SOUZA — Pinturas. Cimeira Ar-tes. Rua Paul Redfern, 32. De 2a a 0a, das 13h às21h. Sábados, das 14h às I8h. Até sábado.MILTON — Pinturas. Galeria Roberto Alves,Av. Princesa Isabel, 180. De 3a a sábado, da 15hàs 22h. Até sábado.CLÁUDIO AUN E RENATO FIALHO — Escultu-ras e pinturas. Momentos Galeria de Arte. RuaVisconde de Pirsjá, 281—lojaK. De 2a a 8a, daslOh às 20h. Sábados, das lOh às 15h. Atésábado.Ia MOSTRA DO MATERIAL DE ACABAMEN-TO — Exposição com revestimentos e acaba-mentos para construção e decoração. Rio Do-sign Center, Av. Ataulfo de Paiva, 270. De 2a asábado, das lOh às 22h. Domingos, das 12h às20h. Até domingo.EMÍLIO — Pinturas. Centro de Artes do SESC,Rua Barão de Mesquita. 539. De 3a a 0a. das 13hàs 22h. Sábados e domingos, das I3h às 2lh.Até domingo.ARTE EXPOSIÇÃO BRASIL EXTERIOR — Ex-posição com obras de vários artistas.Rio Othon-Palaóe Hotel, Av. Atlântica. 3.204. Diariamen-te. dás lOh às 22h. Até domingo.BOLSA IVAN SERPA I — Exposição com ostrabalhos dos artistas que receberam a bolsaIvan Serpa de apoio à pesquisa e à produção.Galeria Sérgio Mllliet e Espaço Alternativo.Rua Araújo Porto Alegre, 80. De 2a a 0a. daslOh às 18h. Até dia 28.BONIFÁCIO — Pinturas. Contraponto Galeriade Arte. Rua Visconde de Pirajá. 82 — loja 211.De 2a a 0a. das lOh às 19h. Sábados, das lOh às13h. Até dia 29.ELETROPOESIA — Apresentação em displaydo poema de Astrid Cabral Corredor do CentroCultural Cândido Mendes. Rua Joana Angéli-ca. 03 Diariamente, das lOh às 24h. Até dia 29.WALTERCIO CALDAS — Esculturas GaleriaPaulo Klabin. Rua Marquês de São Vicente.

525 — Loja 204. De 2a a 6a, das lõh às 21h.Sábados, daa lOh às 14h. Até dia 30.JORGE EDUARDO — Pinturas. Galeria JeanBogichl, Rua Joana Angélica, 63. Diariamente,das 14h às 21h. Até dia 30.JUAN IGLESIAS — Pinturas. Galeria Casa deEspanha, Rua Vitório da Costa, 354. De 2a asábado, das 9h às 20h. Até dia 30.INÊS CARDOSO — Cerâmicas. Galeria Espace,Av. Presidente Antônio Carlos, 58 — 4o andar.De 2a a 0a, das 9h às 17h. Até dia 30.LOURDES BALASSIANO, QRAZIELA TRA-VASS08 E GLADYS TERRY — Pinturas. HotelNacional, Av. Niemeyer, 709. Diariamente, das8h às 22h. Até dia 30.MARIA HELENA BOLT8HAUSER & REGINATACCOLA — Pinturas. Divulgação e PesquisaGaleria. Rua Maria Angélica, 37. De 2a a 0a, das9h às 19h. Até dia 30.GRAVURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA— Exposição com obras de 22 artistas entre elesFayga Ostrower, Newton Cavalcanti. Anna Bel-la Geiger e Iberê Camargo. Centro de Artes daCompanhia Docas do Rio de Janeiro, Av. Rodri-gues Alves, 2. De 2a a 0a, das lOh às 17h. Atédia 30.CARTAZES DE TEATRO — Exposição com 68cartazes de teatro de vários artistas, entre elesElifas An d reato. Caribe. Juarez Machado.Naum Alves de Souza, Wesley Duke Lee eCaulos. Expaço ESDI, Rua Evaristo da Veiga.95. De 2a a 8a. das 8h30min às 17h. Até dia 30.A ORDEM EM QUESTÃO — Exposição comobras de Adriano de Aquino, Fernando Borges,Eduardo Sued, Paulo Roberto Leal e outros.Galeria de Arte UFF, Rua Miguel de Frias —Niterói De 2a a 0a. das lOh àa 20h. Sábados,domingos e feriados, das 16h às 20h. Até dia30.DIA DO ÍNDIO — Exposição comemorativa comobras de Franklin Guanabarino, Walderedo Jú-nior e Darlan Rosa. além dos gTJaches de Feli-ciano Lana. índio desana. Galeria Toulouse.Av. Epitácio Pessoa. 1.204. De 2a a 0a. das lOhàs 21h. Sábados, das lOh às 18h. Até dia 30.ACESSÓRIOS DE INDUMENTÁRIA FE MINI-NA — Fotos e objetos mostrando a evolução dovestuário e dos adornos femininos do final doséculo XIX ao início do século XX. Casa de RuiBarbosa. Rua São Clemente. 134. De 3a a 6a. daslOh às 10hl5min. Sábados, domingos e feria-dos. das 14h às I7h Até dia 30.

HOJE NO RIO

? O Museu de ArteModerna está oferecen-do bolsas de estudo pa-ra o curso "A Pintura, aCor, a Relação do Artis-ta", com os professoresKatie van. Scherpen-berg, Luiz Aquila, JoséMaria Dias e AluísioCarvão. O curso teráaulas diárias, que irãode 5 a 30 de maio. Asbolsas são limitadas, eos interessados deverãoapresentar umcurrículo e três traba-lhos recentes no Depar-tamento de AtividadesEducativas do MAMaté o dia 28 próximo.

Artes Plásticas

A serviço da preservação

Antonio José Faro

ROFISSIONALISMO, carisma, competên-U cia, gabarito internacional. Estes são os

JL merecidos adjetivos pelo Balé do TeatroMunicipal na atual temporada. As imperfei-

ções existentes são fhito de acidentes momentâ-neos que nada têm a ver com a qualidade do que éapresentado ao público, que o digam empresáriosamericanos presentes a dois dos espetáculos, poisvoltaram a ver o que tanto os tinha agradavelmentesurpreendido. Concerto, dé Rodrigo Pederneirascresce a cada visão. Rodrigo teve a inteligência defugir ao esquema de seus balés anteriores, e Concer-to nos vem cheio de frescor e força. Nora Esteves eShirley Pereira brilharam nos papéis principais, esendo tão diferentes de suas predecessoras, mostra-ram o valor da obra, que sugere várias interpreta-ções.

Cantabile recebeu de Bettyna Dalcanale e Fau-zi Nelson uma sentida e bela interpretação. Ajuven-tude de ambos deu ao lírico duo de amor urgência ecalor. La Bayadére, cresceu a cada récita, o conjun-to entrando no estilo e despachando com segurançae tranqüilidade suas dificílimas partes. Lázaro Car-reno, tão diferente de Bujones, que comparaçõesseriam supérfluas e incorretas, deu mostras de seutreino soviético, enchendo o palco de uma força etécnica espetaculares, além de ser o partner aten-cioso e seguro. Ana Botafogo e Cecília Kerche foramas outras Nykias, e é um privilégio possuirmos trêsestrelas (elas e Nora) capazes de interpretar comtanta firmeza e propriedade uma das partes maisdifíceis do legado de Marius Petipa, que chega a serdiabólico ao compor variações problemáticas semapelar, no entanto, para a espetaculosidade queatrai o aplauso fácil. Shirley, Bettyna, Carla Silva eLourdja Mesquita fizeram jus ao sucesso de suasaparições.

DANÇA

Balé do Teatro Municipal

Sinais de

qualidade

Rodrigo e seus tempos

"D ODRIGO MeloJLl; Franco de Andradefreqüentou Oswald de An-drade e o poeta RibeiroCouto, foi amigo de Al-phonsus de Guimaraens,Olegârio Mariano e Raulde Leoni e quase irmão deManuel Bandeira. Tinhatodas as razões para sermais um num grupo muitoprivilegiado — Mário deAndrade, Pedro Nava, Car-los Drummond — dumaépoca pródiga nesse tipode privilégio. Sua visão das

artes e o trabalho desen-volvido na criação doSPHAN — Secretaria doPatrimônio Histórico e Ar-tistico Nacional —, órgãodo qual foi fundador e dire-tor durante 30 anos torna-ram-no especial. E são asrazões dessa "especialida-de" que o livro Rodrigo eseus tempos, publicaçãoda Fundação NacionalPró-Memória mostra. Aobra serã lançada hoje, às18h no Paço Imperial.

Reynaldo Roels Jr.

preservação da memó-ria histórica é o grandeproblema enfrentado™ por Teresa Miranda, ar-

tista plástica que coloca suas gra-vuras a serviço da conservaçãodos espaços vitais para a existên-cia do homem. Na série de gravu-ras em metal que ela está mos-trando na Bonino, realizadas so-bre um estudo fotográfico das ci-dades de Minas Gerais, a artistaexplora a arquitetura barroca doauge de nosso ciclo do ouro paracriar formas que aliem o cuidadoplástico ao engajamento político,à luta pela preservação de nossahistória.

Com o pensamento perma-hentemente ligado nas duas'questões, arte e preservação, Te-resa não consegue dissociar suaatividade de gravadora de suamilitância. O bairro em que tem oateliê, a Urca, é seu velho conhe-cido. Segundo a artista, seu paifoi um dos primeiros moradoresdo local. Agora, ela teve que en-frentar marimbondos que inva-dem seu apartamento, e está dia-riamente sendo perturbada porexplosões de dinamite em umapedreira próxima. Como disso-ciar a arte, uma atividade essen-cialmente voltada para o bem-estar do homem, das condições<.que propiciam este mesmo bem-estar?

— É claro que tudo isto vemdas perturbações que a especula-ção imobiliária vem impondo àecologia, diz Teresa. Vi umas fo-tografias de Ouro Preto em queas fachadas das casas estão in-tactas, mas o interior está inteira-mente destruído! E em São Luísdo Maranhão, os azulejos antigossão retirados às escondidas, du-rante a noite, para serem vendi-dos e substituídos por novos. On-de está a memória deste país?

É à memória que Teresa dedi-

ca suas gravuras. Nelas, Teresarepete motivos arquitetônicos fa-miliares ao espectador, carregan-do-os com uma poesia delicada,como em busca do irrecuperável,do que se mantém presente ape-nas na lembrança. Ao mesmotempo, são apelos quase dramáti-cos, que demonstram sua apreen-são pelo presente em que vive-mos, manifestos contra umacultura predatória na qual os in-teresses econômicos têm prece-dência sobre a integração do ho-mem com a natureza.

M ;'-'-' \ ]m f^L, » jJ^Bfcienfeitar'." Hy » moaeios ¦ ¦ peus estao com filmes pro- estranho, diferente da produQao bangue. O filme de hoje conta coiJSp jHT * simples de MJ gramados para esta quinta- media que chega a TV. Merece ser um elenco internacional (Clir

mm ' vSK; Jp ¦"' flHUHHHsapatos e feira. O primeiro 6 Volker Schloen- visto. Eastwood, Eli Wallach), e reune tiIftyiMW- jjBre t|111P\ ^^mbolsas, ate dorff, um dos melhores nomes do Outro grande diretor europeu dos os ingredientes do cinema c

HL ' 1ofimdo novo cinema alemao, ainda inedito considerado genio por muitos, in- Leone: paisagens deserticas e silei

¦Mk ^ 1 ' 1 dfiQ em nossas telinhas de TV. Ex- elusive por Glauber Rocha — 6 ciosas, vasculhadas pela camei

| m assistente de Louis Malle, Alain italiano Sergio Leone, que esta pre- com enervante lentidao, quebracResnais, com formagao na dura es- sente na programagao com um dos por rapidas sequencias de extreir'1 Si cola do jornalismo na TV (ele co- seus grandes trabalhos: Trfes Ho- violencia. Esta versao made in Itbriu as guerras da ArgSlia e Vietna mens em Conflito (TV Olobo, ly dos fumes de mocinho acabcpara a TV alema), Schloendorff tor- 23h50min) O mine sucede Por Um d assimilada pelos propri.... ,, . . nou-se conhecido no mundo inteiro Punhado de Ddlares, e vem logo r ,

^ com O Tambor (TV Bandeirantes, antes de Era Uma Vez n. Oeste. americanos. e esta presente rEste

*sao os pontes fortes da colegfof 22h), a historia de um homem que Esta trilogia e o melhor que existe maioria dos westerns realizado

ConUnuam as estampas com relevo. se recusa a crescer. O filme, que se no genero western-spaghetti, os hoje, nos Estados Unidos.Nao sao desenhos e sim, impressoes, que iMiim j ...i.nSo tem form as deflnldas, sao meio- , -V'rf^MiiHj[yBP isk/M |pedras, meio amassados. Ac&cia e L6tus /it ¦ t> 1]sao as vaquetes que farao sapatos, rou- }k Mclntos. ay '> x jBiBHM •» **. »J..(—O antllope foi relangado, em cores da 'op?

Nao 6 raspa de couro, 6 a propria vaque- . ,ta, que valoriza o torn ou os eras,Entre os importadores, su- \SfP* I^PWIfc' '

6 a Nova Napa, dots anos na «$ttaatx**x «tm OlfceTcolegao e a vaqueta Softmel. Sao gros- i j, .siMp^ ^ISSScfllo-sas, especiais para sapatos e bolsas. "Do ? ntipo que dura trts anos", definiu o geren- .* * JJ 5te de vendas, Huet BaceUar. kL e "e

As pelicas sao as queridinhas do Cor- 7^I' TambOFtume Carioca. Existe a Ajax, mais cl&ssi- f720 7 asca, e a Riviera, muito exportada. E que ms fNHHf "^W-'

jBBMbr )no langamento tinha como exempio o ^ ^ y''~ 9P* j/K^mmodelo maisbonitodoevento,umsapa- ' , <£feVgm fcy/i,,to de bico afinado, salto baixo e gdspea >-¦ wBwKdebruada, da Rotstein. Em que torn? Overde, uma promessa de sucesso para o

As pelicas sao as materias mais caras. p ^metro, a pelica a Cz$ Mas tem . t ,;w,

& sAb. &s 18h30rain. Ingreasoa a Cz$ 20,OO. At6dia 3 de maio AO ENCONTRO DO HALLBY — Telesc6pios erK. SEM PEC ADO. SEM Jutzo - Show da ""^uloa e8tar&Di diapoaigaodo publico; alem| > , nT^. de mapaa astrolbcricos, audiovisual contando a

J ?uue^ tCO™panhala de histdriadooomeUemoatrafoto^rtfica. Orien-ma banda. Dlregio de Maurioic^TavarefiiCm. ^ doa MtrtnomoB do 0b8e„aWrio Nacio-li^on08. «» oilon ^ ^ e nal de Vatongo. P*o de Afiioar, Av Pasteur,

Jf 2 ? T6 48 ^ 880. Diariamwnte, (Us 20h its 5h da manha.• feriados &s I8h. Ingressos a Cz« 80,00, arqui- in^asos a Cz» 80,00 eCz# 40,00, orianQaB at«nom^«^»^itrS'^tisTi^2^ 6 10anoa,comdireltoapaasagemdobondinhoa90,OO, mesa central. Ate dia 27. crualouer hora¦ Com um potelro dos melhores — afinal i/i, ?iv w* trA.rm^Rin nA HHMANIDADEdlre«4o musical^ do competente Pepeu Gomes- a cantors Baby Consuelo fM. ontemento. ter CQm informa?ee8 ^ ^vo. cupula domelhorshow de sua carrelra Apolada^r uma Av ^ Leonel p^ea, 240. Dea'a6tlma banda, al«m dapartlcipa<;to especial de dQm ^ 20h30mln e 21h30min; veep de 6» a

Acordeon. dQm ^ 10h In l>808 a Cz$ go.oo 3». 4* e6 um 6timo espeUculo. vesuerais e Cz# 28.00 de 5» a dom.C . ., i- DISQUE HALLEY — Slate ma do informal 6es

TURlSTICOS t6cnico-cientlfico sobre o cometa e a pro^rama-cfio do Museu de Aatronomia. Baata telefonarOBA OBA BRA8IL — Show com Dora, Olavo 5800332.SargentelU, Q16ria Cristal, Iracema mnaor- HALLEY NOCOMFDTADOR — O piibllco tordquestra do maestro indio e As Mulatas Oue N4o aceBSO ^ inform^a dentificas atrav^s doEstio no Mapa. Miiaica so vivo para danSar a ro tonnlnal8 de oomputador. Museu de

partir das 20h30min, oom servijo de restau- Rua Bruce. 586. De 3» a 8»,rante. ahow. ha 23h. Oba Oba, Rua HumaitA, daa 10h ^ 17h e ^ daa 16h &, X9h30min.110 (880-9848). CouTort a Cz# 180,00. nn.i XX) UNTVERSO — Simulagfio da trajet6-OOLDEN RIO Show musical com a oantora rla do cometa Halley com relax;4o & Terra e oWatusi e o ator Grande Otelo & frente de um 8ol, em uma sala esoura. Museu de Astrono-elenco de bailarinos. Dire«4o de Maurloio Sher- mia, Rua Gal Bruce, 888 (880-7313). De 3" a 8*.man. CoreograHa Juan Carlo Berardi. Orques- das lOh is 17h e sib, das 16h &s ieh30min.tra do maestro Guio de Moraes. Seals-Rio, Av. BATKAU MOUCHE NA ONDA DO COMETAAfrtmio de Meio Pranoo, 898 (839-4448). De 8* Todas as 8»s, e»s e s4bs. de abril passeioa pelaa dom. is 83h. Convert a Czt 800,00. Bala de Guanabara para observa<?4o do cometa

Halley. IngT68S08 a CZ$ 345,00, COHl dlTeitO a.jqiiiui a drinks e miiaica ao vivo. Salda 4a 23h. na Av.

REVlSTAS Nestor Moreira, 11 (29B-1997). At6 adbado.HALLEY — O COMETA DAS BONBCAS Show doa traveatia Alex Mattoa, Walter Co8ta, TTTTMTOT1 CAS AS Nul U JtiNASMilla Shineider e outroa. Texto e dire^&o de UUHiwlvBritfitte Blair. Teatro Brigltte Blair, Rua Mi- DE8CULPEM A N088A FILHA... PERDAO A CANTO DA BOCA — Programa<;4o: 5* is 22h,guel Lsmos, 81 (881-2988). De 4» a dom, 4s NOeeAPALHAII—Texto, dire«&oe interpreta- samba, choro e expoaiijSo de quadroa PintoreaSlhlSmin. Ingressos a Cz$ 40,00. gSo do humorists Geraldo Alves. Teatro do Sambistas; 61 e s4b. fts 22h, como cantor RafaelDESB8E JEITO A COIBA ENTORTA — Texto de Ibam, Lgo do Ibam, 1 (208.0822). 8» e 8*. is Travesso; dom. isi21h, jazz com o trumpetiataAldo Calvet eFranoisoo Jos6 Falcio. Diregtode 21h30min; sAb, is 20h e 28h e dom, is 18h e Barrozinho. TomAs Improta (teclados), PauloFrancisco Jos« Falcio Com Carvalhinho, Mar- 20h30mln. Ingressos 5» e dom. a Cz# 30,00; 0» Kusso (oontrabaixo), Rioardo Mattoa (Hauta,lene SUva, Breno Bonin, Marcelo Carldade, o sAb a Cz» 40,00. Estsoionamento prbprio. sax-tenor e soprano) e Wanderley (bateria). Rua

Aar&o Reia, 20 (232*1999). Ingreasoa a Cz$25,00

;.j.ii,i ,u ,1.1.1 IJ. . , ;-: BARBAB — Profframa^So: 5a As 19h30min de-- /'/'/ / ; ^ /'i '*' bate 80bre A Queat&o PenitenciAria ia 23h,

// '/ ^ '/* >, //, '' H\ ;'< show com o 8arabiata Z6 Catimba; 6a e adb. 4a && 23h, com o conjunto Chovendo na Roaeira. RuaI I f Alvaro Raraoa, 408 (541-8396). Ingreasoa a Cz$

IJbI l\l A 11 ARCO DA VELHA — ProgTamagao: as 5a ha¦ • :» 21h, Jasz latino tropical com Barroainho egrupo; 0a e 8^b. Aa 22h, karaok6 com Fernando' Carvalho; aAb. a partir das 12h, aAbadoa Alo-

/^OBjSmSSS^. mj nPAAnR gTe8, com mriaicaa, karaokd e pinturaa para/Mff^^gjSSSS^ I V RCvUnU criangaa. Praga Cardeal C&mara, 132 (252-Sl9 ...... . W 0844). Ctouvert a Cz$ 30,00 (5a, 0a e adb.) e Cz$

CANAL 9 RIO I |j 10,00 (a4b. a partir das 12h).1 K4wAWAwJ Bfl EIJ ^*1 I BAR DA ELIS — Programag&o: 5a 4s 21h, showde MPB 00111 Junior (viol4° e voz); fla &a 23h,

com ° erupo Bola de Cristal. Rua Viscondo8ilva, 10 (200-0953).

',, OHa^n % 'I LET IT BE - Pro gramax; ao: 5a com o gruposJjr mA3 »WW ¦¦ I S&ttiva; 6a e adb. 4a 22h, com Oto Nelaon 4a 23h

?MwWr lb 1 com o grupo A Trilha; dom. d8 22h com Otom M^P AnfCTfUl Jk D A 7F ii Kl "-M Nelaon. Rua Siqueira Campoa, 200. IngreasoaY' || Vrflfv f f fVAl OAlfcAf fV J a Cz$ 20,00 (5a e dom.) e Cz$ 40,00 (0a e aab.) A

::A,4 ca8a abre &a 21h.p jtiP^ WALE8KA EM ALTO ASTRAL — Show daMl cantora acompanhada do conjunto do 2a a adb,II TRAICAO... MENTIRAS... DRAMATTCA E SENSfVEL... I a partir daa 23h. De 3a a adb. &a 21 h, Fernandop^| (piano), Paulo RU88O (baixo) o Maria Alice (vo-H I A HIST6RIA de uma jovem envolvida numa trama e r ) cal). Leme Pub, Leme Palace Hotel, Av. Atlanti-

J0G0 DE INTERESSES, POR PESSOAS QUE I 1 50,00 e 0a e a&b a Cz$ 70,00. Conaumagao 0a eii DESEJAM OCULTAR UM TERRiVEL ACIDENTE. a cz$ 15.00.|ip O V1KO DA IPIRANQA — Programagao: 4a e 5a,.... JmM As 23h, com o grupo Torn Torn; 0a e aAb. aa 23h,m PARTICIPACAO ESPECIAL DO CANTOR PORTO-RIQUENHO^. ^ kJ a cantora Leticia; 0a e aAb., 4a 24h, Joa6 Luizllll iasc t Ilia nnnmrim .. Staneck (gaita), Jofio Alfredo (guitarra) e ou-I'. JUwt LUR) nwUlWlUCfc V'$ - troa: dom- ^22h °°m ° Grupo ImptLvido Coloa-

so; 2a 48 22h chorinho com Dirceu Leite e oIjll ' 'y regional Choro 86. Convidado: Deo Rian (ban-' PltlL ' 11 . doniliata) Couvert de 2a a 5a aCz$ 20,00 e 0a e

, ,, , S ®Ab- a Cz$ 30,OO. Conaumagao dom. a Cz$X ^ - <. - 30,00. Rua Ipiranga, 54 (225-4702)

^ <y 8tLV10 CALDAS — 8hOW do Cantor e Violonl8-ta, acompanhado pelo regional Voltaire. Un* OO.QA Deus, Trots, Av. Bartolomeu Mitre, 123 (239-fcw«VW I I 0198). De 3a a dom, 4a 23h. Ingreaao8 a Cz$

ANOELAECAUBY—8how doa can to res acom-'Aft' M ADDCCCMTA/^* AH* panhados de orquestra. Oafieira Asa Branca,Kt3ClN I nXgnXjm Av. Men de 84, 17 (252-4428). Diariamente, as

23h. Ingreasoa de dom a 5a a Cz$ 150,00 o6ao<r .t!T / CARLOS EDUARDO , **¦**f00-00 A«dommgo.

[I/* ;i CALtOOLA — Diariamente, a partir da8Mr^\/APQ 21hl5min, os conjuntos doa pianiataa Qiocon-INv^/V/AlO da. Ubiratan Mendes e Chico Botelho e as

^||| . / v- cantoraa Ana Isaura e Ligia Drummond. Parti-rnVIV/IHAnnC cipa4;4o deBebetodoTambaTrio baixo. flautaeV-UIN VIL/AUUi! voz Couvert a Cz$ 50.00. Consumaqao a Cz$« 150.00. Ao lado, discoteca diariamente a partirT APQO np J das 22h. com os discotecdrioa Bernard de Cas-

;.V I AMU L/C LAj I l\\J teja e Marcelo Maia. Consumagao de dom a 5aaJ _ , , _ _ _ _ _ ^ _ . _ Cz$ 150.00 e 0a e s4b a Cz$ 200.00 RuaL; ETIQUETADOR DE SUPERMERCADO Prudente de Morals. 129 (287-1309)I $r JAZZ MANIA — Programxujao 2a baileshowI com a Rio Jazz Orchestra. 3a e 4a show de

lancamento do Lp Esperanpa do saxofonisiaI '•• Idriss BoudriouaQuinteto. 5a a sab Atraves doj ^Sompro. Bhow de Leny Andrade. Sempre. as

J 23h Couvert de 2aa 4a a CzS 50.00 ode 5a a sab.

A estampairregularvaienfeitarmodelossimples desapatos ebolsas, até

\o fim doano

HOJE NA

TV RECÔRDCANAL 9 — RIO

W 20:30 H

CRISTINA BAZAN

TRAIÇÃO... MENTIRAS... DRAMÁTICA E SENSÍVEL...A HISTÓRIA DE UMA JOVEM ENVOLVIDA NUMA TRAMA E

JOGO DE INTERESSES, POR PESSOAS QUEDESEJAM OCULTAR UM TERRÍVEL ACIDENTE.

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DO CANTOR PORTO-RIQUENHO,JOSE LU» R0DRK5UEZ /

/ APRESENTAÇAO:

/ CARLOS EDUARDONOVAES

CONVIDADOS:

TARSO DE CASTRO

ETIQUETADOR DE SUPERMERCADO

HOJE NO RIO

SHOWPROJETO 8ERE8TEIRO — Seresta com showde Paulo MarquèB, Epaminondaa, Mauro deOliveira e Grupo Chapéu de Palha. Clne ShowMadure ira, Rua Carolina Machado, 542. Hoje4a 20h. Ingreaao8 a Cz$ 30,00.ROSINHA DE VALENÇA, ALCEU DO CAVACOE CHORO ELÉTRICO — Apresentação dos ins-trumentistas e do grupo. Sala Sidney Mlller,Rua Araújo Porto Alegre, 80. De 3a a s4b, 4s21h: Ingressos a Cz$ 20,00. Até sábado.CARA LOUCURA — Música e poesia com Cami-la Amado, Catai ano, Otávio II, e os múaicoaMilton Banana, Juarez Machado e outros. Tea-tro da Cidade, Av. Epitácio Pessoa, 1004 (287-1145). 4a a dom. 4s 21 h30min. IngreaBOs 4a a 0ae dom. a Cz$ 70,00 e Cz$ 50,00, estudantea eaáb a Cz$ 80,00.CARMEN COSTA E QEOVANA — Show dacantoras acompanhadas de conjunto. Sala Sid-ney Mlller, Rua Araújo Porto Alegre, 80. De 3a4 aáb. 4a 18h30min. Ingreasoa a Cz$ 20,OO. Atédia 3 de maio.|-N. 8EM PESCADO. SEM JUÍZO — Show dacantora Baby Conauelo acompanhada desua banda. Direção de Maurício Tavares. Cane*oáo, Av. Venceslau Braz, 215 (295-3044). 4a e5a, 4s 2lh30min; 0a e sáb. 4a 22h30min e dom.a feriados 4a 18h. Ingressos a CzS 50,OO, arqui-bancada; a Cz$ 70,00, mesa lateral e a Cz$90,OO, mesa central. Até dia 27.¦ Com um roteiro doa melhores — afinal adireção musical é do competente Pepeu Gomes— a cantora Baby Conauelo faz, certamente, omelhor show de sua carreira. Apoiada por umaótima banda, além da participação especial deAdsmilds Fonseca • Oswaldinho do Acordeon,é um átimo espetáculo.

TURÍSTICOSOBA OBA BRASIL — Show com Dora, OlavoSargentelU, Glória Cristal, Iracema com a or-questra do maestro índio e As Mulatas Que NãoEstão no Mapa. Música ao vivo para dançar apartir Hm 20h30min, com serviço de restau-rante. Show, ás 23h. Oba Oba, Rua Humaitá,110 (888-9848). Couvsrt a CzC 160,00.OOLDEN RIO — Show musical com a cantoraWatusi e o ator Grande Otelo 4 frente de umelenco de bailarinos. Direção de Maurício Sher-man, Coreografia Juan Cario Berardi. Orques-tra do maestro Guio de Moraes. Scala-Rio, Av.AMnio de Melo Franoo, 288 (230-4448). De 2*a dom, &s 23h. Coursrt a Cz$ 200,00.

REVISTASHAIXET — O COMETA DAS BONECAS —Show dos travestis Alex Mattos, Walter Costa,Milla Shineider e outros. Texto e direção deBricritts Blair. Teatro Brlgltte Blair, Rua Mi-guel Lemos, 51 (521-2955). De 4a a dom, ãa21hl5min. Ingressos a Cz$ 40,00.DEB8E JEITO A COISA ENTORTA — Texto deAldo Calvet e Francisco José Falcão. Direção deFrancisco José Falcão. Com Carvalhinho, Mar-Iene Silva, Breno Bonin, Marcelo Caridade,

Gina Teixeira e outros. Teatro Rival, Rua Alva-ro Al vim, 33 (240-1135). De 3a a 8a, 4a 21 h; aáb.4a 20h e 22h e dom. 4a 18h e 20h30min.Ingreasoa a Cz$ 40,OO (de 3a a 5a) e Cz$ 50,00(0a a dom.).ADORÁVEL ROGÉRIA — Texto e direção deRogéria. Com Rogéria e oa traveatia Elaine,Deairée e Adreia Gaaparelli. Teatro Alaska, Av.Copacabana, 1241 (247-9842). 5a e 0a, e dom.,às 2lh30min; sáb, 4s 22h30min. Ingressos Cz$50,00 (5a, 0a e dom) e Cz$ 00,00 (sáb.) (18 anos).DANÇANDO NA AMIZADE (ELE E SEUS DOISMARID08) — Com Alex Mattos, Jorge Lafond,Solange Mascarenhas, João Avelino e outroa.Teatro Serrador, Rua Senador Dantas, 13 (220-5033). De 4a a dom. 4s I8h30min. Ingreasoa aCz$ 40,00.

OBSERVAÇÃO DO HALLEYAO ENCONTRO DO HALLEY — Teleacópioa ebinóculo8 estarão 4 di8poaiçáo do público; alémde mapas astrológicos, audiovisual contando ahiatória do cometa e mostra fotográfica. Orien-taçáo dos astrônomos do Observatório Nacio-nal de Valongo. Pão de Açúcar, Av Paateur,520. Diariamente, das 20h 4s 5h da manhã.Ingressos a Cz$ 80,00 e Cz$ 40,00, crianças até10 anos, com direito a passagem do bondinho aqualquer hora.HALLEY NA TRAJETÓRIO DA HUMANIDADE— Documentário audivisual, produzido por Pe-ter Milko, com informações ao vivo. Cúpula doPlanetário, Av. Pe. Leonel Franca, 240. De 3a adom, ãs 20h30min e 2lh30min; vesp de 0a adom. ãa 10h. Ingressos a Cz$ 20,OO 3a, 4a eveaperais e CzS 25,00 de 5a a dom.DISQUE HALLEY — Sistema do informaçõestécnico-científico sobre o cometa e a programa-çáo do Museu de Astronomia. Basta telefonarpara 580-0332.HALLEY NO COMPUTADOR — O público teráaceaao ãs informações científicas através doquatro terminais de computador. Muaeu deAstronomia, Rua Gal Bruce, 580. De 3a a 0a,das lOh às I7h e sáb, das 10h às I9h30min.SALA DO UNIVERSO — Simulação da trajetó-ria do cometa Halley com relação 4 Terra e oSol, em uma sala escura. Museu de Astrono-mia. Rua Gal Bruce, 580 (580-7313). De 3a a 0a,das lOh 4a 17h e sáb, daa 10h 4a I9h30min.BATEAU MOUCHE NA ONDA DO COMETA —Todas as SH, 0aa e sábs. de abril passeios pelaBaía de Guanabara para observação do cometaHalley. Ingressos a Cz$ 345,00, com direito adrinka e música ao vivo. Saída às 23h. na Av.Nestor Moreira, 11 (295-1997). Até sábado.

HUMORDESCULPEM A NOSSA FILHA... PERDÀO ANOSSA FALHA ?—Texto, direção e interpreta-çáo do humorista Geraldo Alves. Teatro doIbam, Lgo do Ibam, l (200-0022). 5a e 0a, 4s21h30min; sáb, 4s 20h e 22h e dom, 4a 18h e20h30min. Ingressos 5a e dom. a Cz$ 30,00; 0ae sáb a Cz$ 40,00. Estacionamento próprio.

O LEITE NOSSO DE CADA DIA — Show humo-rístico com Carlo8 Leite. Teatro Armando Gon-saga, Av. Gal. Cordeiro de Faria, 511 (350-0733). Sáb. e dom., 4a 2lh. Ingreasoa a Cz$30,00. (18 anos). Até dia 27.SÉRGIO RABELLO — O NOVO HUMOR —Espetáculo do humorista. Teatro da Lagoa, Av.Borges de Medeiros, 1420 (274-7999). De 5a, 4821h30min; 0a e aáb, àa 22h; dom., 48 20h.Ingressos a Cz$ 70,00. (10 anos).

|*v OITAVO NA PENEIRA — Show do humo-rista Chico Anísio. Roteiro de Arnaud Ro-

driguea, Giuaeppe Guiarone, Benil Santoa,Marcos César e Chico Anísio. Direção de Fer-nando Pinto. Teatro Casa Grande, Av. Afrániode Melo Franco, 290 (259-0948). De 5a a sáb., 4s21h30min e dom, 4s 20h. Ingressos, Cz$ 00,00(5a e dom.) e Cz$ 70,OO (0a e sáb.). Hoje nãohaverá espetáculo.¦ Com este espetáculo, o oitavo de sua carreiraconforme o próprio título assinala, Chico Any-sio mostra, maia uma vez, que ó um dos nossosmelhores humoristas. Mesmo abusando de an-tigas piadas que se revelam sempre novas navoz e na presença deste brilhante contador dehistórias.

KARAOKÊCANJA — De dom a 5a, às S0h30min; 6a e sáb,as 20h, karaokô, onde o cliente canta acompa-nhado de play-baoks ou dos músicos ArnaldoMartlnez (piano) e Alcir (violSo). Apresentaçãodos cantores Ernesto Pires e Mario Jorge. Dedom. a 5a a CzS 50,00 (consumação); 0a e sáb. aCz$ 70,00 (consumação). Av. Ataulfo do Paiva,375 (511-0484).MANGA ROSA KARAOKÊ — De 3a a dom. &s22h, Radio Pirata Karaoké com 500 play-backs, sorteios, torpedos e concurso de garga-lhadaa. Apresentação de Luiz Sérgio Lima e8ilva. Participação do maestro Luperco Miran-da Filho. Couvert de 3a a 5a e dom a Cz$ 30,00;0a e sáb a CzS 40,00. Consumação de 3a a 5a odom, a CzS 20,00; 0a e aáb, a Cz$ 30,00. Rua 19de Fevereiro, 94 (200-4990). Reaervas pelo tele-fone.KARAOKÊ DO VOGUE — Diariamente, a partirdas 22h, karaoké com música ao vivo apresen-tado por Rinaldo. Couvert e consumação a Cz$40,00 (de dom a 5a) e CzS 50,00 (0a e sáb). RuaCupertino Durão, 173 (274-4145).FE8TA DO KARIOKÊ — De 2a a sáb. a partirdas 22h, música ao vivo, pista de dança eanimação do ator Mário Jorge. Jirau Rua Si-queira Campos, 12 (255-5804). Couvert e con-sumação de 2a a 5a a Cz$ 40,00 o 0a, sáb evéspera de feriado a Cr$ 50,OO.

CASAS NOTURNASCANTO DA BOCA — Programação: 5a às 22h,samba, choro e exposição de quadros PintoresSambistas; 0a e sáb. 4s 22h, como cantor RafaelTravesso; dom. 4s 21h, jazz com o trumpetistaBarro zinho, Tomás Improta (teclados), PauloRusso (oontrabaixo), Ricardo Mattoa (flauta,sax-tenor e soprano) e Wanderley (bateria). RuaAaráo Reis, 20 (232-1999). Ingressos a CzS25,00BARBAS — Programação; 5a às 19h30min de-bate sobre A Questão Penitenciária às 23h,show com o sambista Zé Catimba; 0a e sáb. àa23h, com o conjunto Chovendo na Ro8eira. RuaÁlvaro Ramos, 408 (541-8390). Ingreasoa a CzS30,00.ARCO DA VELHA — Programação: as 5a às21h, Jazz latino tropical com Barroainho egrupo; 0a e aáb. àa 22h, karaokô com FernandoCarvalho; sáb. a partir daa 12h, sábados Ale-gres, com músicas, karaokô e pinturas paracrianças. Praça Cardeal Câmara, 132 (252-0844). Couvert a CzS 30,00 (5a, 0a e sáb,) e CzS10,00 (sáb. a partir das 12h).BAR DA ELIS — Programação: 5a 4s 21h, showde MPB com Júnior (violão e voz); 0a às 23h,com o grupo Bola de Cristal. Rua Visconde8ilva, 10 (200-0953).LET IT BE - Programação: 5a com o grupoSáttiva; 0a e sáb. ãs 22h, com Oto Nelson 4s 23hcom o grupo A Trilha; dom. 48 22h com OtoNelson. Rua Siqueira Campos, 206. Ingressosa CzS 20,00 (5a e dom.) e CzS 40,OO (0a e aáb.) Acasa abre àa 21h.WALESKA EM ALTO ASTRAL — Show dacantora acompanhada do conjunto de 2a a sáb,a partir das 23h. De 3a a sáb, às 21h, Fernando(piano), Paulo Russo (baixo) o Maria Alice (vo-cal). Leme Pub, Leme Palace Hotel, Av. Atlânti-ca, 050 (275-8080). Couvert de 2a a 5a a CzS50,00 e 0a e aáb a CzS 70,00. Con8umaçáo 0a esáb a CzS 15,00.O V1KO DA IPIRANGA—Programação: 4a e 5a,àa 23h, com o grupo Tora Tora; 0a e sáb, às 23h,a cantora Letícia; 0a e sáb., às 24h, José LuizStaneck (gaita), João Alfredo (guitarra) e ou-tro8; dom, àa 22h com o Grupo Impávido Coloa-8o; 2a às 22h chorinho com Dirceu Leite e oregional Choro Só. Convidado: Deo Rian (ban-donilista) Couvert de 2a a 5a a CzS 20,00 e 0a esáb. a CzS 30,00. Consumação dom. a Cz$30,00. Rua Ipiranga, 54 (225-4762)8ÍLV10 CALDAS — Show do cantor e violonis-ta, acompanhado pelo regional Voltaire. UnDeus, Tróia, Av. Bartolomeu Mitre, 123 (239-0198). De 3a a dom, àa 23h. Ingreaao8 a CzS100,00.ANGELA E CAUBY—Show dos cantores acom-panhados de orquestra. Gafieira Asa Branca,Av. Men de 8á, 17 (252-4428). Diariamente, às23h. Ingressos de dom a 5a a CzS 150,OO o 0a esáb a CzS 200,00. Até domingo.CALÍGOLA — Diariamente, a partir das21hl5min, os conjuntos dos pianistas Giocon-da. Ubiratan Mendes e Chico Botelho o ascantoras Ana Isaura e Ligia Drummond. Parti-cipaçáo de Bebe to do Tamba Trio baixo, flauta evoz. Couvert a CzS 50,00. Consumação a CzS150,00. Ao lado, discoteca diariamente a partirdas 22h, com os discotecários Bernard de Cas-tejá e Marcelo Maia. Consumação de dom a 5a aCz$ 150.00 o 6a e sáb a CzS 200.00 RuaPrudente do Morais. 129 (287-1369).JAZZMANIA — Programação: 2a baile-showcom a Rio Jazz Orchestra; 3a e 4a show delançamento do Lp Esperança do saxofonistaIdriss Boudrioua Quinteto; 5a a sáb. Através doSempre, show de Leny Andrade. Sempre, às23h. Couvert de 2a a 4a a CzS 50,00 e de 5a a sab.

a CzS 80,00. Av. Rainha Elizabeth. 709 (227-2447).PEOPLE — Programação: De 2a a sáb.. às20h30min, piano-bar com Athie Bell; 2a às22h30min, o pianista João Donato; 3a às22h30min, com o Grupo Friends; de 4a à sáb. às22h30min, o trompetista Mareio Montarroyosacompanhado de Sérgio Trombone, Celso Fon-seca (guitarra). Zé Lourenço (teclados), ArthurMaia (baixo) e Theo Lima Oaateria); dom, TerraMolhada de dom. a 3a à 1 h da manhã Billy John(violão e voz). Av. Bartolomeu Mitre, 370 (294-0547). Couvert a partir das 22h30min, 2a a 3a aCz$ 60,00, 4a e 5a a CzS 80,00; 6a e sáb. a CzS100,00; dom. a CzS 75,00. No bar 2a e 3a a Cz$50,00; 4a, 5a e dom. a Cz$ 00,00; 0a e sáb. a CzS80,00.EXISTE UM LUGAR — Programação: 4a, MolhoInglês; 5a Pistache; 0a, Friend's; sáb, TerraMolhada. 4a e 5a, às 23h e 0a e sáb, às23h30min. Couvert 4a e 5a a CzS 30,00 e 0a e sába CzS 40,OO. Consumação 4a e 5a a Cz$ 40,00 e0a e sáb, a CzS 00,00. Estrada das Furnas, 3001(399-4588).NOEL NICOLA E AUGUSTO BLANCA — Showdos cantorea e compositores cubanos. La Bode-guita, Rua Ipiranga, 78. De 3a a sáb. às 23h.Couvert a CzS 120,00. Até dia 3 de maio.PORTO BELLO — De 3a a sáb, a partir das 13h,o cantor Norberto Santos. Som couvert. Av.Sernambetiba, 4700 (385-2501).MARE N08TRUM — De 3a a sáb, a partir das22h a dupla Sandro (violão) e Paulinho (Guitar-ra). De 5a a dom. também das 13h às 10h. Somcouvert. Av. Sernambetiba, 0000 (385-3322).8TUDIO MISTURA FINA — Programação: 3a e4a, Toca Delamare (teclados) e Wagner (baixo);de 5a a sáb. o cantor José Alexandre; dom.vídeos e performances. De 3a a aáb. àa 23h edom. à8 22h. Couvert e consumação de 3a a 5a edom. a CzS 30,00 e 0a e sáb. a CzS 45,00. RuaGarcia D'Ávila. 45 (259-9394).CHIKO'S BAR — Piano-bar com música ao vivoa partir daa 21h. Programação: 2a e 3a, o violo-niata Nonato Luiz; de dom. a 2a às 21h30minWilson Nunes (piano), Tibério (contrabaixo) eFátima Regina (vocal); Aberto diariamente apartir das I8h, com música de fita. Sem cou-vsrt, aem consumação mínima. Av. EpitácioPessoa, 1.560 (267-0113 O 287-3514).HARRVS BAR — Programação: de 2a a 5a, ocantor Albert Gino, diariamente os pianistasNazareth e Marinho. Sempre, às 21h. Couvert 4CzS 35,OO. Av. Bartolomeu Mitre, 450 (259-4043).EXCEL8IOR — Programação: no bar, 4s 19h,Joel de Franca (violão); no restaurante, no mea-mo horário, Mary Nicoloff (piano). 8em oou-vert, Av. Atlântica, 1800 (257-1950).SOBRE AS ONDAS — Diariamente, a partir daa20h, o pianiata Miguel Nobre e a cantora Con-auelo. Depoia o conjunto de Oamar Milito e oacantorea Norma e Beto. Couvert: 0a, aáb. e vésp.de feriado, a CzS 50,00. Av. Atlântica, 3 432(521-1290).VINÍCIUS — Diariamente, 4s 21h, a orqueatrade Celinho do Piston e os cantores Vitor Hugo,Roberto Santos, Leona. Av. Copacabana, 1 144(207-1497). Couvert, de dom. a 5a a Cz$ 25,00 e0a e sáb. e vesp. de feriado, a CzS 40,00.CLUBE 1 — Diariamente a partir das 22h, opianista Ribamar, as cantoras Liliane e An-drea; além de Silvio Gomes (piano) e Luca(contrabaixo). Todas as 3as, conjunto Cor eCanto. Todas as 5as o cantor Fred Solaro. Cou-vert 2a, 4a e dom a Cz$ 30,OO; 3a, 5a, 6a e sáb aCz$ 40,00. Consumação a CzS 80,00. Rua PaulRedfern, 40 (259-3148).BUFFALO GRILL—Programação: 2a, 3a e de 5aa sáb às 21 h30min Alberto Arantes (piano); 4a e5a, às 22h30min, Billy John (cantor). Couvert aCzS 25,00. Rua Rita LudOlf, 47 (274-4848).SÓ NA LENHA — Programação: 4a, o cantorCarlò; 5a, Cia de Choro; 0a e sáb., conjuntoBobeou Sambou, Luiz do Pagode e Paulo CésarPintinho; 4a e 5a, às 2lh e 0a e sáb, às 23h.Couvert a CzS 20,00. Rua Sacopà, 250 (220-0205)FRUTOS PROIBIDOS — Apresentação do gru-po. Churrascaria Marlene, Rua Xavier Curado,30 (359-2377), Campo dos Afonsos. De 3a a 5a,às 2Ohe0aesáb, às 2 lh; dom, às I3h. Couvert aCzS 10,00.CARINHOSO — Diariamente, às 22h, o conjun-to de Dora o Carinhoso. Couvert de dom. a 5a, aCzS 30,OO; 0a e sáb., e véspera de feriado a CzS50,00. Rua Vise. de Pirajá, 22 (287-0302).

TELEVISÃO

CANAL 28:00 Telecurso Io Grau8:15 Telecurso 2o Grau8:29 TVE na Escola — Para professores9:00 TVE na Escola — do Pré-escolàr à 4asérie do Io grau10:40 TVE na Escola — Da 5a 4 8a série doIo grau12:00 Telecurso Io Grau12:15 Telecurso 2° Grau12:30 TVE na Escola — Para professores13:00 TVE na Escola — do Pré-escolar à 4asérie do Io grau14:40 TVE na Escola — Da 5a à 8a série doIo grau15:40 TVE na Escola — Para professores18:00 Sem Censura — Debates18:00 A Família Byte — Informática18:15 Copa Brasil de Futebol de Salão —

Jogo: Bradesco X Promove19:45 Supersérie — Raízes Que NãoMorrem20:00 Eu Sou o Show — Trajetória de umartista. Hoje: João Nogueira20:30 Enciclopédia Britânica — Hoje: Mis-térios do Além21:00 Tribunal do Povo — Hoje: Tribunalde Pequenas Causas22:00 Jornal das Dez — Noticiário23:00 1986 —¦ Discussão informal sobreassuntos diversos00:00 Copa Brasil de Futebol de Salão —Jogo: Brasília X Saldanha da Gama01:30 Boa-Noite de Jonas Rezende

CANAL 48:30 Telecurso Io Grau6:45 Telecurso 2° Grau7:00 Bom-Dia, Brasil — Programa do en-trevistas7:30 Bom-Dia, Brasil — Reprise8:00 TV Mulher — Programa feminino9:00 Balão Mágico — Programa infantil12:20 RJ TV — Noticiário local

12:35 Globo Esporte — Noticiário esportivo12:55 Momento da Copa — Boletim13:00 Hoje — Programa jornalístico13:25 Valo a Pena Ver de Novo — Repriseda novela Paraíso14:20 Sessão da Tarde — Filme: Um Dia deSol16:25 Sessão Aventura — Hoje: As Pan-teras17:15 Teletema — História da semana: BarDoce Bar17:65 De Quina pra Lua — Novela de Alei-des Nogueira18:50 Cambalacho — Novela de Sílvio deAbreu19:45 RJ TV — Noticiário local19:55 Jornal Nacional — Noticiário nacio-nal e internacional20:25 Momento da Copa — Boletim20:30 Selva de Pedra — Novela de JaneteClair21:25 Chico Anysio Show — Humorístico22:15 Quando Pinta o Amor — Minissério23:10 Jornal da Globo — Notioiário23:40 RJ TV — Noticiário local23:50 Sessão Western — Filme: Três Ho-mens em Conflito

28:20 Mièle & Cia. — Variedades23:20 Copa Total23:25 Momento Econômico23:30 Jornal da Manchete — 2a Edição —

Resumo das principais notícias dodia

0:10 Rio em Manchete — Noticiário local0:25 Frente a Frente — Programa de en-

trevistas

CANAL 76:45 Programa Jimmy Swaggart — Pro-

grama religioso7:15 Qualificação Profissional — Progra-ma educativo7:30 Show de Desenhos — Seleção de dese-nhos animados8:00 O Despertar da Fé — Programa reli-gioso8:30 Ela — Programa feminino10:45 Ele no Ela — Programa de varie-dades11:25 A Maravilhosa Cozinha de Ofélia —Programa de culinária11:55 Boa Vontade — Programa religioso12:00 Esporte Total13:00 Fórmula Única14:00 TV Criança18:00 Fim de Tarde — Seriado: Chips19:00 Olhar de Marusia — Jornalístico19:05 Jornal do Rio — Noticiário local19:30 Jornal Bandeirantes — Noticiárionacional e internacional20:00 Oito Show — Programa apresentadopor Wilton Franco22:00 Quinta Espetacular — Filme: OTambor00:00 Jornal de Amanhã — Noticiário01:30 Fim de Noite — O Gordo e o Magro —Seriado humorístico ->«-

CANAL 610:3011:0011:5512:00

12:30

13:0014:0014:3016:5017:5018:5019:2519:3019:4520:0021:20

CANAL 9

Programação EducativaSessão AnimadaCopa Total — BoletimManchete Esportiva — Io Tempo —Resenha esportiva nacional e inter-nacionalJornal da Manchete — Edição daTarde — Noticiário, agenda culturale entrevistasMulher de Hoje — Programa femi-ninoDe Mulher para Mulher — ProgramafemininoClube da Criança — DesenhosCine-Ação — Operação Resgate —SeriadoAlô, Pepa; Alô, Dola — VariedadesClô para os íntimos — ProgramafemininoCopa Total — Boletim esportivoRio em Manchete — Noticiário localManchete Esportiva — NoticiárioJornal da Manchete — Ia Edição —Noticiário nacional e intornacionalD. Beija — Novela de Wilson AguiarFilho

• 9:00 Programa Educativo9:15 A Hora da Eucaristia — Religioso9:30 Igreja da Graça — Religioso ' '10:00 Posso Crer no Amanhã — Religioso10:30 Aventura Aos Quatro Ventos — Do-cumentário11:00 Record nos Esportes11:30 Em Tempo — Programa de entre-vistas12:00 Record em Notícias — Noticiário13:30 À Moda da Casa — Culinária13:45 Comer Bem — Culinária14:00 Férias no Acampamento — Do-cumentário14:30 Tartaruga Biruta — Desenho14:45 Os Dois Caretas — Desenho15:00 Roger Ranjet — Desenho15:30 Beany e Cecil — Desenho16:00 Gênio Maluco — Desenho16:30 Cachorro-Lobo — Desenho17:00 Assim é a Vida17:30 Vibração — Programa jovem18:00 Ultraman — Desenho18:30 O Regresso de Ultraman — Desenho19:00 Jornal de Record — Noticiário19:30 Videoclip — Musical20:30 Cristina Bazan — Novela21:25 Informe Econômico21:30 Primeira Fila — Filme: Senhor deGuerra23:30 Encontro Marcado — Programa deentrevistas

CANAL 116:48 Patati Patatá — Educativo7:00 Follow Me — Aula de inglês7:30 Tom e Jerry — Desenho8:00 Sessão Desenho — Seleção de desé-nhos animados e brincadeiras

14:30 Angellto — Novela15:30 Soledad — Novela16:30 TV Pow — Vídeo-game18:30 Carrossel — Desenhos19:05 Jornal da Cidade — Noticiário local19:15 Noticentro — Noticiário nacional einternacional19:45 Show da Lucy — Variedades20:15 As Aventuras de B. J. — Seriado21:15 A Pantera Cor-de-RoBa — Desenho81:80 Caldeirão da Sorte — Sorteio21:25 Programa Flávio Cavalcanti — Va-

riedades23:55 Jornal 24 Horas — NoticiárioA programação e os horários são da responsabilidade das emissoras.

DANCETERIASMISTURA FINA DANCETERIA — Danceteriacom música ao vivo. Programação: 5a às 23h,show com a banda Bala na Agulha. Estrada daBarra da Tijuca, 1 636 (399-3460). Ingressos aCzS 30,00.MARGINAL BLUES — 8how de lançamento doLP de Celso Bluea Boy. Danceteria Metrópolia,Estrada do Joá, 150 (322-3911). De 5a a sáb. às23h. Ingreaaoa a CzS 25,00 (5a) e CzS 40,00 (0a a8áb.).MANHATTAN — Programação: 0a e sáb., às22h, discotecae vídeos; dom., às 15h, gincana.Ingreaaoa 0a a CzS 30,00, homem e CzS 15,00,mulher; 8áb. a CzS 40,00, homem e CzS 20,00,mulher; dom. a CzS 15,00. Av. Menezes Cortea,3020 (392-8757).HELP — MÚ8Íca de discoteca a partir das21h30min. Ingressos a CzS 35,00, homem oCzS 30,OO, mulher; vesperal às 10h CzS 15,00.Av. Atlântica, 3432 (521-1296).PAPELLON — De 2a a sáb, às 22h, discoteca.Ingressos de 2a a 5a, a CzS 40,00; 0a e sáb a CzS70,00. Hotel Intercontinental, Av. PrefeitoMendes de Moraes. 222 (322-2200). De 2a a 4a o0a dama acompanhada não paga.CIRCUS — Discoteca com a presença do disk-jóquei Tonny Decarlo. Diariamente a partir das21 h. Ingressos de dom a 5a a CzS 40,00, homeme CzS 25,00, mulher; 0a e sáb a CzS 60,00,homem e CzS 35.00. mulher, com direito a umdrink nacional. Matinês dom. às I6h. a CzS15,00. com direito a um refrigerante. Rua GalUrquiza, 102 (274-7986).APOCALIPSE — Discoteca de 2a a dom., a partirdas 21 h Couvert a CzS 35.00. Recomenda-sefazer reservas Hotel Nacional. Av. Niemeyer,760 (322-1000 ramal 14).

RADIOJORNAL DO BRASIL

AM 940KHzJBI — Jornal do Brasil Informa — de 2a a 61,às 7h30min. 12h30min, 18h30min e 0h30min.Noticiário — de 2a a 6a informativo às meiashoras.Repórter JB — de 2a a dom. informativo àshoras certas.Além da Noticia — com Villas-Bôas Corrêa, às7h55min, de 2a a 6a.Momento Econômico — com Ricardo Bueno.de 2a a 6a. às 8h05min.No Mundo — Com William Waack, de 2a a 6a às8h25min.Panorama lochpe — Informativo econômico,de 2a a 6a às 8h40min.Na Zona do Agrião — Com João Saldanha, de2a a 6a às 9h10min.Via Preferencial — Com Celso Franco, de 2a a6a às 9h25min.A Margem da Notícia — com Rogério CoelhoNeto, de 2a a 6a, às 9h04min e 17h50min.A Opinião do Touguinhó — Com OldemárioTouguinhó: de 2a a 6a às 12h05min.

Encontro com a Imprensa — Hoje. às 13 h.Assunto: a participação da OEA na políticainternacional. 0 convidado é o secretário-geralda OEA. BAENA SOARES.Bola Dividida — Com Sandro Moreira, de 2a a6a às 17h05min.Arte Final — de 2a a 6a. às 22h.Arte Final Jazz — Dom., às 22h.

FM ESTÉREO99,7MHz

HOJE20 horas — Reproduções a raio laser: Música Aquáti-ca — Surte em Fá. de Haendel (Gardiner — 36:20).Kyrie e Ave Verum, de Mozart (Davis — 12.20); LeTombeau de Couperín. de Ravel (Dutoit — 15:50);Concerto n° 1, em si bemol menor, para piano eorquestra, de Tchaikowsky (Argerich e Kondrashi —32 30). Sinfonia n° 96, em Ré Maior, de Haydn(Karaian — 23 04) Reproduções convencionais: 8Lendas Sertanejas, de Mignone (o autor ao piano —25 00); Surte Contos do Tsar Sattan. de Rimsky-Korsakoff (Ivanov — 18 54)

SERVIÇOS DE NÍVEL TÉCNICO

Consulte diariamente a seção 520

: 284-3737.CLASSIFICADOS _JB

JORNAL DO BRASIL quinta-feira, 24/4/86 o CADERNO B o 5

í VolJcerÍSchlo-íendorff é oIdiretor deIO TamborJCrco 7, às\22h)

Foto de Anita Bernstein

Fumes da tv | Noite com dois

grandes diretores

peças produzidas por clientes, demons-trou a boa aplicação de suas novidades.Estes são os pontos fortes da coleção:

Continuam as estampas com relevo.Não são desenhos e sim, impressões, quenão têm formas definidas, são meio-pedras, meio amassados. Acãcia e Lótussão as vaquetes que farão sapatos, rou-pas, cintos.O antílope foi relançado, em cores damoda, como o verde e o melão. E oNubuk é outro aveludado, mais nobre.Não é raspa de couro, é a própria vaque-ta, que valoriza o tom melão ou os crus,naturais.Entre os importadores, quem faz su-cesso é a Nova Napa, há dois anos nacoleção e a vaqueta Softmel. São gros-sas, especiais para sapatos e bolsas. "Dotipo que dura três anos", definiu o geren-te de vendas, Huet Bacellar.As pelicas são as queridinhas do Cor-tume Carioca. Existe a Ajax, mais clãssi-ca, e a Riviera, muito exportada. E queno lançamento tinha como exemplo omodelo mais bonito do evento, um sapa-to de bico afinado, salto baixo e gáspeadebruada, da Rotstein. Em que tom? Overde, uma promessa de sucesso para overão.

As pelicas são as matérias mais caras.Uma vaqueta custa cerca de Cz$ 220 ometro, a pelica vai a Cz$ 400. Mas temseu mercado, que exige qualidade. (lesaRodrigues)

O verão

de 87

nas cores

e couros

AFENAC (Feira Nacional do Cou-

ro) lançou o colorido do próximoverão, baseada nas tendências

gerais da moda: a primitiva (tambémchamada étnica ou africana); a Paris-Chie (retorno às formas femininas) e apop (influência da década de 70, o psico-delismo). Destas três linhas principais,sairam tons batizados de nomes depraias brasileiras: amarelo-guarita; azul-parati; verde-jatiúca, vermelho-,itaparica; rosa-Guarapari; marrom-boaviagem; ferrugem-camborlú; cinza-cumbuco; ouro-búzios; cinza-jurerê; be-ge-coqueiros e marinho-copacabana,além dos básicos preto e branco. Ipane-ma não ganhou cor, desta vez.

As cores vieram de Novo Hamburgo,mas o Cortume Carioca, (como o nomediz, fica na Penha, no Rio) definiu tam-bém as texturas, em lançamento no res-taurante Rio's. Dando exemplos práti-cos da utilização dos novos couros, em

baseia num romance de GuntherGrass, se passa no período do entre-guerras, na cidade de Gdansk, Po-lônia. Trata-se de um filme belo eestranho, diferente da produçãomédia que chega à TV. Merece servisto.

Outro grande diretor europeu —considerado gênio por muitos, in-clusive por Glauber Rocha — é oitaliano Sérgio Leone, que está pre-sente na programação com um dosseus grandes trabalhos: Três Ho-mens em Conflito (TV Globo,23h50min). O filme sucede Por UmPunhado de Dólares, e vem logoantes de Era Uma Vez no Oeste.Esta trilogia é o melhor que existeno gênero western-spaghetti, os

UM DIA DE SOLTV Globo— 14h20min

(Sunshlne) Produção americana do1073, dirigida por Joseph Sargent.Elenco Cristina Raines, Cliff De Young-,Mog Foster, Brenda Vaccaro, Billy .Mu-my. Colorido (121 min).

Dramalhão. Moça (Raines) e.sua fi-lha vivem com um cantor country. Eladescobre que está com um tumor fatal èó convencida por médica (Vaccaro) agravar seus pensamentos e mensa.-gens, que serão publicadas num jornal.

SENHOR DE OUERRATV Record — 21h30min

(The War Lord) Produção americana de1965, dirigida por Franklin SchaffnerElenco: Charlton Heston, Richard Boo-ne. Rosemary Forsyth, Guy Stockwell.Colorido (121 min).

Feudalismo. Senhor feudal está emguerra com os Druidas, mas encontratempo para se utilizar do direito à pri-meira noite. Ele se apaixona pela moça,e se recusa a devolvê-la ao marido. '

O TAMBORTV Bandeirantes — 22h

(Die Blechtrommel) Produção franco-alemã de 1979, dirigida por VolkepSchloendorff. Elenco: Mario Adorf, An-g^ela Winkler, Daniel Olbrychski, Da-vid Bennet. Colorido (142 min).

Drama. Garoto precoce (Bennet) so-fre queda aos três anos, que cessa seucrescimento físico. Mesmo com o tama-nho de uma criança, ele continua regis-trando em seu tambor, durante anos,todos os acontecimentos que presencia.

TRÊS HOMENS EM CONFLITO. bTV Globo — 23h5Õmin(II Buono, II Brutto, II Cattivo) Pfpdu-ção italiana de 1966, dirigida por Ser-gio Leone. Elenco: Clint Eastwood, EliWallach, Lee Van Cleef, Mario Breg,a.Colorido (161 min).

Western quattro fromaggi. Durantea Guerra da Secessão, três homens(Eastwood, Wallach e Cleef) buscamcaixa contento 200 mil dólares. Depoisque encontram o tesouro, acabam sedesentendendo e duelando entre si. -

Paulo A. Fortes

OIS grandes diretores euro-I I peus estão com filmes pro-

gramados para esta quinta-feira. O primeiro é Volker Schloen-dorff, um dos melhores nomes donovo cinema alemão, ainda inéditoem nossas telinhas de TV. Ex-assistente de Louis Malle, AlainResnais, com formação na dura es-cola do jornalismo na TV (ele co-briu as guerras da Argélia e Vietnãpara a TV alemã), Schloendorff tor-nou-se conhecido no mundo inteirocom O Tambor (TV Bandeirantes,22h), a história de um homem quese recusa a crescer. O filme, que se

violentos faroestes que foram feitosna Europa durante os anos 60,quando os americanos haviam de-cretado a decadência do bangue-bangue. O filme de hoje conta comum elenco internacional (ClintEastwood, Eli Wallach), e reúne to-dos os ingredientes do cinema deLeone: paisagens desérticas e silen-ciosas, vasculhadas pela cãmeracom enervante lentidão, quebradapor rápidas seqüências de extremaviolência. Esta versão made in Ita-ly dos filmes de mocinho acabousendo assimilada pelos própriosamericanos, e está presente namaioria dos westerns realizados,hoje, nos Estados Unidos.

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6 O CADERNO B o quinta-feira, 24/4/86 JORNAL DO BRASIL

Ponte musical Laranjeiras - Centro

Os Semináriosde Música Pro-Arte vêm pro-curando marcarsua presença navida cultural ca-rioca. Só para seter uma idéia: es-sa reunião beminformal decursos de educa-ção musical abri-ga pelo menostrês corais e umconjunto de ca-racterísticas re-quintadas, a Aca-demia Antiqua,orquestra de ins-trumentos barro-cos em que tudo,do som produzido

à interpretaçãoda partitura se-gue o traçado ori-ginal da época. AAcademia apre-senta-se hoje, às18h30min no au-ditório da Casada Cultura Cân-dido Mendes, ruada Assembléia,10. É ai que, des-de o princípio domês a Pro-Arteestá tentando fa-zer uma ponteLaranjeiras (ondefica a sua sede) —Centro — numainvestida para le-var ao público dacidade, sabida-

mente interessa-do, o som geradoentre quatro pa-redes rígidas. Asérie de concer-tos, todas asquintas, tem onome de EspaçoPro-Arte e alter-nará, mais aden-tro, instrumentose canto, em suasvárias formas.

¦ Está confirmado'.A Restrospectiva Pi-casso virá mesmo aoRio, para o Paço Im-perial, com inícioprevisto para a pri-meira semana deju-nho. São ao todo 360gravuras

DISCOS/"01d Ways"

Neil Young por

outros caminhos

1Mais um adiamento de Miss Banana.Agora a nova data é terça-feira. A conferir

Luiz Antonio Mello

A empoeirada trilha hippyIml do inicio dos anos 70, o

JL vi som de Neil Young rompiao sereno das madrugadas insonesde milhões de pessoas embutidasem sleeping bagz pelo mundo afo-ra. Quem era aquele canadense quefalava pelas narinas e hipnotizavaas multidões "a bordo" de um vio-lâo tocado instintivamente?

Há 20 anos, Young deixou o Ca-nadá, de carro, para um giro pelosEstados Unidos. Nunca mais vol-tou. Se embrenhou nos movimen-tos de müsica country, misturoucom rock, criou duas bandas (Buf-falo Springfield e Crazy Horse) econheceu a glória ao embarcar noantológico Crosby, Stills & Nash.Quando o trio se apresentou no

festival de Woodstock, de onde de-colaria para a fama, Neil Young jáestava ensaiando com eles, masainda não se considerava prontopara uma apresentação ao vivo.Crosby, Stills, Nash & Young surgi-ria meses depois para a gravação deDeja Vu e 4 Way Street, únicosregistros da sua histórica participa-çâo no então quarteto.

Mergulhado numa espetacularcarreira solo, Neil Young só deuchutes a gol. Sem dúvida, foi o maistalentoso e bem-sucedido do C,S,N& Y por saber manipular com totalintimidade a perigosa fusão rock/country. Young só pisou na bilha etombou quando decidiu, inexplica-velmente, praticar o experimenta-lismo com base na "achologia". Eleachou que iria se criar gravandorockabilly e deslizou serra abaixo,

batendo de frente nos portais damediocridade quando resolveu semisturar ao chamado tecnopop.Neil Young e o tecnopop têm tantaidentificação quanto Ivon Curycom Robert Smith.

Agora, chega às lojas um do-cumento no qual Neil Young con-fessa que errou e promete corrigirseus rumos. O nome do LP já ébastante sugestivo: Old Ways (Ve-lhos Caminhos), que, certamente,ele conhece de cor. O disco não énenhuma obra-prima e está longede chegar perto de um Comes aTime da vida. Aliás, nem o própriomúsico desvirou o barco completa-mente. De árduo protestador dofinal da década de 60, ele passou abajular vergonhosamente a troupede Reagan e pode ser visto, comperigosa freqüência, em reuniões decomitês do Partido Conservador.

HOJE NO RIO

TEATROA Associação Carioca de Empresários Teatraiscoloca à venda em suas agências ingressos apreços de bilheteria, de todas as peças emcartaz no Rio, com entrega a domicílio, semacréscimo no preço. As agências funcionara noRio-Sul (de 2a a sáb., das lOh às 22h), na Pça N.Sa. da Fkz (de 3a a dom., das lOh às 22h) e nol^po da Carioca (de 2a a 6a, das lOh às 18h), e o"telefone para informações ó 542-4477.O CONTO DA CABA DE UBHER—UM ESTUDO— Adaptação livre do conto de Edgar Allan Poe,feita por Fausto Fawcett. Direção de MoacyrGóes. Com o grupo Essas Caras. Teatro SESCd* Tijuoa, (Teatro de Boneco) Rua Barão deMesquita, 53B (208-5332). 5a e 6a às 20h30min;: sáb. às 21h; dom. às 20h. Ingressos a Cz$20,OO.SERÁ QUE É SÉRIO? — Comédia musical deCarlos Eduardo Novaes, Doe Compara to, Gugu• Olimecha, Luiz CarloB Góes e Marco Miranda.Com Marco Azevedo e Tetè Wekid. Direção deMarco Miranda. Hoje às 22h, no Beco da Pimen-ta. Rua Real Qrandeza, 176 (266-5746). Ingres-sos a Cz$ 25,OO.ÍTALO E WALMOR — ENCONTRO COM FER-NANDO PESSOA — Dramatização com a parti-cipaçào de Paulo Rogério e Marcelo Equi (vio-lôes) Vanucci (violoncelo). Sobrado do Viro doIpiranga, Rua Ipiranga, 54 (225-4762). De 3a asáb. às 22h; dom. às 18h. Ingressos a Cz$ 80,00(3a, 4a e dom), Cz$ 120,00 (5a e 6a, com direito a

. consumação) e Cz$ 150,00 (sáb., com direito aconsumação). Duração: lh (18 anos).

A obra poética de Fernando Pessoa recebedos atores Ítalo Rossi e Walraor Chagas trata-mènto pessoal que nunca cai nas banalizaçõessentimentais. Duelo de dois intérpretes degrande sensibilidade, o recital demonstra que. emoção e técnica teatral se conjugara com pro-

fissionalismo de carreiras sólidas. .Atores epoeta ganham, asBim, uma contemporaneidadeque está na essência do universo de Pessoa.fK IDÉIAS E REPETIÇÕES — UM MUSICALL/de GESTOS — Roteiro e direção de BiaLessa. Músicas de Calque Botkay. Teatro doSesc da Tijuca, Rua Barão de Mesquita, 539. 5ae 6a, às 2lh30min: Sáb., às 20h e 22h, e dom.,às 19he21h. Ingressos a Cz$ 40,00; Cz$ 30,00estudantes e Cz$ 20,OO, classe.¦ Captando o que há de fugaz entre o encontroe a separação, essa montagem de Bia Lessautiliza linguagem não linear e concepção vi-suai sempre do muito impacto. A emoção, nempor isso, deixa de tocar o espectador que sai doteatro revigorado pela magia do confronto.LUZES DA RIBALTA — Texto de Paulo Afonsode Lima. Direção de Stênio Garcia. Com SténioGarcia e Gisela Sá. Teatro Senac, Rua PompeuLoureiro, 4B (268-2841). 6a e 6*, As 2ih30min;sáb, às 20h e 22h e dom., as 18h e 20h.Ingressos de 5a e sáb. e dom. na 2a sessão a Cz$70,OO e vesp. de dom. a Cz$ 50,00. Duração:lh20min (10 anos).QUANDO O CORAÇÃO FLORESCE — Texto deAlexei Arbuzov. Tradução de Maria Murray.Direção de Paulo Autran. Músicas de CarlosLira. Com Eva Wilma e Carlos Zara. TeatroCopacabana, Av. Copacabana, 327 (257-1818).De 4a a sáb, às 21h30min; dom, às 20h. Ingres-sos a Cz$ 40,00. Duração: lh50min (14 anos).CHOPE8 BERRANTES — Texto de Fátima Va-lença. Direção de Alice Viveiros de Castro. ComAlice Viveiros de Castro, Charles Myara, EttoreZuim, Gilson Barbosa, Nadia Carvalho e ou-tros. Teatro Caoilda Beoker, Rua do Catete, 338(265-9933). De 4a a dom, às 21h. Ingressos 4a,5a e dom a Cz$ 40,OO e 6a e sáb a Cz$ 50,00. Apartir das 20h30min serviço de bar feito pelosatores. Duração: lh30min (16 anos).

PÒ ROMEU — Texto de Efraim Kishon. Tradu- •ção de Millòr Fernandes. Direção de AdrianoStuart. Cora Otávio Augusto, Cininha de Paulae Odilon Wagner. Teatro Mesbla, Rua do Pas-seio, 42/11° (240-6141). De 4aa6a, às 21h; sáb.,às 20he 22h30rain; dom., às 18h e 21h. Ingres-sos a Cz$ 50,00 (4a, 5a e dom) e Cz$ 70,00 (6a esáb). Duração: 2h (16 anos).DIREITA VOLVER — Comédia de Lauro CésarMuniz. Direção de Roberto Frota. Com Rosama-ria Murtinho, Mauro Mendonça, Nina de Pá-dua, Elcio Co mar, Ana Maria Nasoimento eSilva e outros. Teatro Vanuoci, Rua Marquês deS. Vicente, 82/3° (874-7846). De 4a a 6a, às21h30min; sáb, às 20h30min e 22h30min edom, às 19h e 21h30min. Ingressos 4a e 5a aCz$ 60,00; 6a e dom. a Cz$ 70,00; sáb. a Cz$80,00. Duração lh45min. (18 anos).BAILEI NA CURVA — Criação coletiva do gru-po Do Jeito Que Dá. Direção de Júlio Conti. ComAntônio Gonzales, Carlos Lagoeiro, CarmemMolinari, Cláudia Maoli e outros. Teatro Ipane-ma, Rua Prudente do Moraes, 824 (247-0794).De 4a a dom., às 21h. Ingressos a Cz$ 50,00,Cz$ 40,OO estudantes e, Cz$ 25,OO, classe artis-tica. Até dia 16 de maio.ENTRE UM SILÊNCIO E OUTRO — Texto edireção de Gil Ramos. Com Ennio Tavares.Marcelo Villas Boas, Telma Alves, Ricardo Li-ma e outros. Teatro do Seso de Engenho deDentro, Av. Amaro Cavalcanti, 1 661 (269-9395). De 5a a sáb, às 20h30min; dom, às 19h.Ingressos de 5a a sáb a Cz$ 30,00 e dom a Cz$25,00. Estudantes aCz$ 20,00. Duração 2h. (18anos).COZINHANDO MAÇÀS — Texto de Ztraldo.Direção e cenários de Paulo Afonso do Lima.Com Débora Duarte o Marcelo Ibrahim. Teatrodo Planetário, Av. Pe. Leonel Franca, 240 (274-0096). De 4a a sáb. às 21h30mln; dom., às 20h.Ingressos de 4a a 6a e dom- a Cz$ 40,00 e sáb. a

Cz$ 50,00. Duraçáo: lb (14 anoB). Até dia 80 demaio.FELIZ PÁSCOA—Texto de Jean Poiret. Direçãodo José Possi Neto. Com Paulo Autran, KarinRodrigues, Claudia Alencar, Sérgio Mamberti eoutros. Teatro da Galeria; Rua 'Senador Ver-guelro, 93 (225-8846). De 4a a sáb., às 21h;dom, às I8h. Ingressos de 4a a dom Cz$ 80,00;4a, 5a e dom a Cz$ 50,OO, estudantes. Duração:2h (14 anos). Até o dia 11.NINGUÉM SE LEMBRA MAIS DE FREDERICCHOPIN — Texto de Roberto Cossa. Direção deOmar Varella Ovsejevicius. Com Célia Biar,Rosita Thomaz Lopes, Luiz Carlos Arutin, Car-los Duval, Eduardo Martini e Cláudia Braga.Teatro Dulcina, Rua Aloindo Guanabara, 17(220-6897). 4a, 6"esáb..às21 h;5a,às 19he21he dom., às 19h. Ingressos 4aaCz$ 25,00; 5a (Iasessão) a Cz$ 30,00; 5a (2a sessão) e dom a Cz$40,00; 6a e sáb. a Cz$ 50,00. Duraçáo: lh (14anos).FEDRA — Texto de Racine. Direção de AugustoBoal. Cenários e figurinos de Hélio Eichbauer.Com Fernanda Montenegro, Edson Celulari,Wanda Kosmos, Cássia Kiss, Fernando Torres,Betty Erthal, Joyce de Oliveira e Jonas Mello.Teatro de Arena, Rua Siqueira Campos, 143(235-5348). De 4a a sáb. às 21h30min; dom. às18h e 21h. Ingressos a Cz$ 60,00 (4a). Cz$80.OO (5a, 6a e dom.) e Cz$ 100,00 (sáb.) Dura-ção: lh45min. Não é permitida a entrada após oinício da sessão. (10 anos).UM BONDE CHAMADO DESEJO — Texto deTennesse Williams. Direção de Maurice Va-neau. Cenário do Marcos Flaksman. Com Tere-za Rachel, Paulo Fiamos, Louise Cardoso, Os-mar Prado, André Felipe, Dalva Ribeiro, Bea-triz Veiga, Irmã Alvarez. Teatro Teresa Rachel,Rua Siqueira Campos, 143 (235-1113). De 4a adom às 21h30mine vesp do 5a, às 17hedom, às18h. Ingressos a Cz$ 35,OO (4a), Cz$ 40,00 (5a e

Old Ways registra, como uma foto,a nova mutação deste ex-canadense e não deixa de mostrarmomentos de gênio como Califor-nia Sunset. De volta aos desertos-do Texas, onde foi buscar inspira-ção para o seu novo curso musical,Neil Young pode se sair bem e,quem sabe, recuperar sua banheirade fãs, fiéis absolutos, que não con-seguiram esconder a decepção e avergonha a que foram submetidoscom o esclerosado vôo do músico àterra do nunca, a capa de Old Waystambém registra o arrependimento.Young está de costas, caminhandocabisbaixo por uma estradinha defazenda. Exatamente como seus fãsfaziam, há anos, ouvindo suas can-ções. Old Ways é um pedido dedesculpas formal para um públicoque certamente irá anistiar esteque já foi um dos maiores nomes damúsica pop de todos os tempos.

dom.), Cz$ 50,00 (6a) e Cz$ 60,00 (sáb.). Dura-ção: 2h30min (14 anos). O espetáculo começarigorosamente no horário.O INSPETOR GERAL — Comédia de NikolaiGogol: Tradução de Ferreira Gullar e João dasNeves. Adaptação e direção de Marcelo BasbusMouráo. Com o grupo Adeus Mordomias. Tea-tro Nelson Rodrigues (BNH), Av. Chile, 230(212-5695). De 4a a dom, às 21h. Ingressos 4a,5a e dom a Cz$ 40,00; 6a e sáb a Cz$ 60,00.MAHAGONNY — Texto de Bertold Brecht eKurt Weiii. Tradução de José Celso MartinezCorrêa. Direção de Luiz Antônio Martinez Cor-rea. Direção musical de Tim Rescala. ComSuely Franco, Fernando Eiras, Vera Holtz, Ma-ria Cristina Nunes, Mário Borges e LudovalCampos. Teatro Glauoio Gill, Pça Cardeal Arco-verde, Bln° (237-7003). De 4a a sáb, às21h30rain; dom, às 18h30min e 21h. Ingressosa Cz$ 60,00 e Cz$ 50,OO, estudantes; sáb a Cz$80,OO. Duração: lh40min (16 anos).Íüi.tna NÃO USAN BLACK-TIE — Texto de Gian-francesco Guarnieri. Direção de Bartó Kapp.Com o grupo Boca de Cena. Teatro Abel, Av.Roberto Silveira, 29 (719-5711), Niterói. De 6a asáb., às 20h30min. IngressoB a Cz$ 40,00.O PERU — Comédia de George Feydeau. Adap-taçào de Juca de Oliveira. Direção de JoséRenato. Com John Hebert, Edwin Luisi, AngelaVieira, Francisco Milani. Medira Campos, Dje-nane Machado e outros. Teatro Ginástico, Av.Graça Aranha, 187 (220-8394). De 4a a 8a, às21h; sáb, às 19h30min e 22hl5rain; dom, às 18e 21h. Ingressos 4a e 5a a Cz$ 40,00; 6a e dom aCz$ 50,00; sáb a Cz$ 60,00. Duração: 2h (18anos).TRAIR E COÇAR... É SÓ COMEÇAR — Texto deMarcos Caruso. Direção de Attilio Ricco. ComAngela Leal, Marllu Bueno, Elisàngela, FátimaFreire, Adriano Reys e outros. Teatro Prinoesa

Isabel, Av. Princesa Isabel, 186. De 4a a 6a edom, às 21hl6mln; sáb, às 20h e 22h30min;vesp de dom, às I8h. Ingressos 4a, 5a e dom aCz$ 80,00; 6a e sáb a Cz$ 90,00. Duraçáo: 2h (16anos).PEDRA, A TRAGÉDIA — Texto de Mauro Rasi,Vicente Pereira e Miguel Falabella. Direção deAri Coslov. Com Analu Prestes, Thelma RestonStella Freitas e Isaac Bernat. Teatro CândidoMendes, Rua Joana Angélica, 63 (227-9882).De 4a a 6a, às 21h30min; sáb, às 19h e2lh30min; dom., às I8h30min e 21h. Ingres-sos 4a, 5a e dom. a Cz$ 50,00; 6a a Cz$ 60,00 esáb. aCz$ 70,00. Duraçáo: lh20min. (16 anos).SALVE-SE QUEM PUDER — Texto de SidneyLima. Direção de Adilson Gomes e Sidney Li-ma. Com Joel Cancella, Francisco Nicolich,Katuira D'araxas e outros. Teatro do América,Rua Campos Salles, 118. De 5a a sáb., às 2lh edom., às 20h. Ingressos 5a e dom a Cz$ 40,00 e6a e sáb e Cz$ 50,00.LOUCO CIRCO DA PAIXÃO—Texto de Consue-lo de Castro. Direção de Marcos Paulo. ComMaria Zilda e Nelson Xavier. Teatro da Praia,Rua Francisco Sá, 88 (267-7749). De 4a a 6a, às21h30min; sáb, às 22h; dom, às 19h e21h30min. Ingressos 4a a Cz$ 60,00; 5a, 6a edom a Cz$ 70,OO; sáb a Cz$ 80,OO. (16 anos).O QUE O MORDOMO VIU — Texto de JoeOrton. Tradução e direção de Flávio Rangel.Cenários de Gianni Ratto. Figurinos de KalmaMurtinho. Com Sérgio Viotti, Lúcia Alves,Francarlos Reis, Julia Lemmertz, Ernesto Pie-colo e Guilherme Corrêa. Teatro Clara Nunes,Rua Marquês de S. Vicente, 52/3a (274-9696).De 4a a 6a às 21 h; sáb. às 20he 22h;dom. às 18he 20h. Ingressos a Cz$ 60,00 (4a, 5a e dom.), Cz$50,00 (vesp. 5a) e Cz$ 70,00 (6a e sáb.). Duração:lh30min. (16 anos).

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DIRETOR DE FOTOGRAFIA MATTHEW F. LEONETTI, asc. PRODUZIDO POR JOEL SILVER

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Uoncerto sod a regencia do maestro David Ma- grama, pegaa de Mlinaua e BirawinsKy. ivma- r.^ Cecilia Meirelea, Largo da La pa, 47. In-chado. Solistas: Sonia Qoulart, Maria Lucia nha, as 12h30min e 13h30rain, no Centro Em- gressos a Cz$ 20 00 ........w w».0Godoy, Criatina Passos, Reginaldo Pinheiro e preaarial Rio, Praia de Botafogo, 228 (551- No progTama, pe<jas de Telemann. Domingo, as coreografia de Norbert Vesak ou Cantablle, gao de Naira Fernandes. Teatro do Lioeu, Rua- Amaru Sorem. Participa<?ao do Coral doa Cor- 0297). Entrada mediante convite a ser retirado INORID HAEBLER — Recital da pianista inter- 18h30min, na Casa de Cultura Candido Men- mQsica de Samuel Barber e coreografia de Frederico Silva, 86(221-5679). De5aadom., as-reios e Tel6grafos. Pro grama: Conoerto para nas ag6ncias do Banco Frances e Brasileiro. pretando Mozart, Schumann e Shubert. Saba- des, Rua da Assembleia, 10. Oscar Araiz e Bayadere, miisica de Minkus e 21h. At6 dia 4 de maio.

AS COBRAS VERiSSIMQ GARFIELD JIM DAVIS HOROSCOPO MAX KLIM

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PROBLEMA 7. cogumeio causa- I I alteragdes em sua rotina afetiva, com IHORIZONTAIS — 1 — lado oposto ao angulo reto de um senhor feudal; protesto de veneragao e respeito; 2 —esp6cie N° 2219 ?7)'

d° ,ernJ9ern alguns acontecimentos que^ concen-triSngulo retSngulo; 10—um dos cristais de carbonado de de madeira brasileira; local onde existe abundSncia de pedras; 2 3 * ' ® 8. EmbarcaoSo do trarao seus CUldados e atengao. Positl-cilcio existente no labirinto de alguns peixes; 11 — partlcula 3 — que tern os p6s cobertos de pGlos; 4 — cada uma das O O sac. XVII (4) vidade.disjuntiva que liga palavras ou oragfies que exprimem id6ias tiras de folhas de palmeira que, preparadas, perfuradas e 10 HWTT- 9. indigena do sertao ¦ CAFRIC0BN10 — 22de dezem-altemadas; 12 — grupo de pessoas maganas; 14 — termina- metidas entre capas de madeira, formam, entre povos india- ,?.e_ A,.agi?ls (5!., bra a 20 de ianeirog3o que se acrescenta ao nome de um elemento para indicar a nos. uma espdcie de livro, cujos sulcos s3o preenchidos com T5 13 ¦¦¦ I I fidSnda renal'(6^ Agindo da forma controlada com quecombina?3o desse elemento com algum metal ou metal6ide; mistura de carvdo e 6leo; 5 — divindade principal da trlade | | 11. Joeirar (4) snmnre atua o nativo de CaDricdmio.15 — moco nobre que, na Idade M6dia, acompanhava um etrusca; 6 — ragao diaria dos soldados e bestas de um Ti MHMBKs 12. Mairiz (5) voca encontrari uma solucao Daraprlncipe, um senhor. uma dama, para se aperfeigoar na ex6rcito em marcha; cada uma das partes em que pode ser 13, Osso do brago (5) nonrfAnria raw n nranmna MlM<£nl'carreira das armas e nas boas maneiras antes de ser armado dividido o desenvolvimento de um neg6cio; 7 — quantidade 14 °UB 50,re dB ura" penaencia que 0 preocupa na Dasian-.cavaleiro; cavaleiro que. nas touradas, transmite ordens; 17— mais ou menos consideravel de nogueiras dispostas proxima- C I A ,5 'emB 191 te tempo. No amor voce aeve se,(Joaquin) compositor de miisica cubana. nascidoem 1879; 18 mente entre si; 8 — nobrgao, cada uma das grandes caixas de IjH Lbbbbm 16 Relativo'ii'ure^ (61 posicionar de forma mais aberta 0

vareta dura e flexlvel, tirada das barbas das baleias. e usada madeira para as quais o ar 6 enviado sob pressao e cuja tabua ~*~A~ D'"—" """"para firmar coletes. cintas. corpetes, etc.; constelacjao de superior 6 perfurada a distSncias regulares para nela seva'sta area, area austral na maior parte, situada a 0. do Eridano. fixarem os p6s dos tubos; pedra assentada sobre coluna ou 22 ¦¦23|2^^a E. do Aquario. ao S. de Aries e dos Peixes; objeto de grandes pfrdireito. e que recebe a primeira aduela; 9 — movimento |dimensies; 19 — certo ofldio de grande dimensao; 21 — defensivo-ofensivo, parecido com a cambalhota. em que Mh25 2^ ¦¦¦prefixo gregoque sugere a idaia de multiplicagao, intensidade; capoeirista langa o corpo de lado e gira no ar. descrevendo um m22 — mala cheia de agua, i.e.. trecho de floresta onde a agua, semiclrculo com as duas pernas, apoiado com as m3os no !S~ 2^^ ap6s a enchente dos rios, fica por algum tempo estagnada; 23 chao; 13 — pec a com que se extraem das armas de fogo oslatidos, ladridos; 25 — instrumento musical de sopro cartuchos ou capsulas detonadas; aparelho para dar safda jj —^caracterlstico da India; 27 — elemento de composipao grego agua dum reservalbrio, ou para libertar o fluido de um |^Hque significa montanha; 28 — omato arquitetflnico de linhas compartimento. por meio dum jacto de vapor; 16 — certo I I I I I MBentrelacadas em forma de fiouras aeom6tricas: desianacao oroduto farinaceo constituido de amirlo dp milhn 1R —

JIMDAVISA VELHA ESCREVE UMASCARTAS ESPETACQLAREÔ,^__^^GARF. OUÇA ^7 SO ESTA! 7

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J?M PAV?5 © 1965 United Feature Syndicate.lnc.

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' NiO SEI O QUEVOCÊ FEZ, PAI! MAS AIMAGEM ESTA ÓTIMA!

CHICLETE COM BANANA ANGELI

TOM K. RYAN

LAR DOCE LAR

ÁRIES — 21 de março a 20 cjgabril0 sêxtil da Lua e Marte indica umquadro de harmonia e comunicação,que afetará de forma bastante positiva;o seu dia. Você poderá contar com acooperação de pessoas mais próxi-mas e tirar disso o melhor proveito..Satisfação interior muito grande.

TOURO—21 de abril a 20 de maioQuadro favorável a suas atividadesrelacionadas ao trabalho em grupo.Afirmação pessoal diante de pessoasdas quais você dependa diretamente.Mudanças significativas de rotina para ,os nativos do primeiro decanato. Equi-líbrio_ afetivo e dedicação-.

GÊMEOS — 21 de maio a 20 dejunhoMomento astrológico de destaque pa-,ra a criatividade do gemiano que a terápotencializada de forma ainda maisforte que o normal. Apreciação elogio-sa de pessoa próxima alterará concei-tos de forma favorável. Muita alegria e.disposição na sua vivência amorosa,.,embora você esteja sujeito a crises de>isolamento. • • v

CÂNCER — 21 de junho a 21-46'julho —"0 canceriano hoje tem a sua disposi-;ção uma boa influência astrológica^-gerir seus interesses afetivos e fazê-lo 1centro de atenções. Satisfação geradaa partir de atitudes de pessoa Intima,'mais idosa. Vivência amorosa emjasede consolidação.

LEÃO — 22 de julho a 22 deagostoSua rotina hoje sofre positiva influên-.cia da boa fase vivida pelo nativo dé'lLeão que tem vantagens financeiras eposição de destaque no trabalho. Qua-dro que indica inquietação e insegu-rança em relação aos seus sentimervtos. Não se deixe dominar pelo pessi-mismo.

VIRGEM — 23 de agosto a 22 desetembroVocê terá hoje uma boa oportunidade^para concretizar um antigo plano pes--soai e valorizar, com isso, suas açõese seu posicionamento diante de cole-'gas e superiores. Bom momento emfamília. Acontecimentos, que o deixa2rão satisfeito e recompensado, envol-verão pessoa próxima.LIBRA — 23 de setembro a 22 dê''outubro "fDominado por fatores psíquicos posi-tivos, o libriano terá uma quinta-feirabastante favorável em termos afeti-;vos e nos seus negócios próprios;'Isso o fará agir de forma mais confiarilte e otimista. Resultados excepcionai'mente positivos no amor. Iniciativas*coroadas de êxito.

ESCORPIÃO — 23 de outubro a"21 de novembroMomento oportuno para que o escor-.'piano se associe a outras pessoas;',notadamente de Câncer ou Peixes,para a formação de sociedades ougrupos que buscam interesses co-*muns. Solução de problemas em suavivência doméstica. Procure mostrar^se mais afável em seu relacionamento-,íntimo. ,SAGITÁRIO — 22 de novembro aN21 de dezembro.Um bom posicionamento astrológicSo favorece na condução de trabalhoque dependa da criatividade ou de boaconcentração mensal. Indicações dealterações em sua rotina afetiva, conj.alguns acontecimentos que concen-trarão seus cuidados e atenção. Positi-,vidade.

CAPRICORNIO — 22 de dezem-bro a 20 de janeiroAgindo da forma controlada com quesempre atua o nativo de Capricórnio,você encontrará uma solução parapendência que o preocupa há bastan-,te tempo. No amor você deve se;posicionar de forma mais àberta e,dada. Procure ver seus próprios inte-;resses.

AQUÁRIO — 21 de janeiro a 19 dêfevereiroAs indicações dominantes para a stiaquinta-feira são de molde a permitir-lhe atividades novas e mudanças'emsua rotina. Isso poderá ser alcançadocom uma revisão de conceitos em suavida. Tudo lhe é propício no passardesta quinta-feira. Favorecimento.

PB3XES — 20 de fevereiro a 20 demarçoVivência afetiva que predominará emseu pensamento no correr de umaquinta-feira favorável ao pisciano emsua quase totalidade. Trato muito bemdisposto em termos pessoais. Isso odeixará contente e o motivará otimisti-camente em todo o dia.

Consisto o LOGOGRIFO em encontrar-sedeterminado vocábulo, cujas vogais já estãoescritas no quadro acima. Ao lado. à direita, édada uma relaçáo de vinte conceitos, devendoser encontrado um sinônimo para cada um.com o número de letras entre parênteses,todos começados pela letra inicial da palavra-chave. As letras de todos os sinônimos estãocontidas no termo encoberto, respeitando-se asletras repetidas.Soluções do problema n° 2218: Palavra-chave: TABANIFORMEParciais: Tenor. Taberna. Taibo. Tiara. Trama.Timbre. Torena. Teimar. Tambor. Teofania. Ta-fonô, Tribofe. Tarefa. Tamoeira. Tebano. Tom-ba. Taman. Timor. Temo. Teoria.

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HORIZONTAIS — 1 — lado oposto ao ângulo reto de umtriângulo retângulo; 10 — um dos cristais de carbonado decálcio existente no labirinto de alguns peixes; 11 — partículadisjuntiva que liga palavras ou orações que exprimem idéiasalternadas; 12 — grupo de pessoas maganas; 14 — termina-ção que se acrescenta ao nome de um elemento para indicar acombinação desse elemento com algum metal ou metalóide;15 — moço nobre que. na Idade Média, acompanhava umpríncipe, um senhor, uma dama. para se aperfeiçoar nacarreira das armas e nas boas maneiras antes de ser armadocavaleiro; cavaleiro que. nas touradas. transmite ordens; 17 —(Joaquin) compositor de música cubana, nascido em 1879; 18

vareta dura e flexível, tirada das barbas das baleias, e usadapara firmar coletes, cintas, corpetes, etc.; constelação devasta área, área austral na maior parte, situada a O. do Eridano.a E. do Aquário, ao S. de Aries e dos Peixes; objeto de grandesdimensies; 19 — certo ofldio de grande dimensão; 21 —prefixo grego que sugere a idéia de multiplicação, intensidade;22 — mata cheia de água, i.e.. trecho de floresta onde a água.após a enchente dos rios, fica por algum tempo estagnada; 23

latidos, ladridos; 25 — instrumento musical de soprocaracterístico da índia; 27 — elemento de composição gregoque significa montanha; 28 — omato arquitetônico de linhasentrelaçadas em forma de figuras geométricas; designaçãoarábica dos mouros que ficaram habitando a Península Ibéricadepois da reconquista pelos cristãos; 31 — até agora; 32 —membro de um partido judeu do tempo de Cristo que seopunha à dominação romana, como incompatível com asoberania do Deus de Israel; indivíduo pertencente a umaseita fanática da Judéia. que combatia não só a dominaçãoromana, como também outros partidos que não o deles; 33 —a região de este (na Cosmologia tibetana).VERTICAIS — 1 — promessa de fidelidade do vassalo ao

senhor feudal; protesto de veneração e respeito; 2 — espéciede madeira brasileira; local onde existe abundância de pedras;3 — que tem os pés cobertos de pêlos; 4 — cada uma dastiras de folhas de palmeira que, preparadas, perfuradas emetidas entre capas de madeira, formam, entre povos Índia- •nos. uma espécie de livro, cujos sulcos são preenchidos commistura de carvão e óleo; 5 — divindade principal da tríadeetrusca; 6 — ração diária dos soldados e bestas de umexército em marcha; cada uma das partes em que pode serdividido o desenvolvimento de um negócio; 7 — quantidademais ou menos considerável de nogueiras dispostas próxima-mente entre si; 8 — no órgão, cada uma das grandes caixas demadeira para as quais o ar é enviado sob pressão e cuja tábuasuperior é perfurada a distâncias regulares para nela sefixarem os pés dos tubos; pedra assentada sobre coluna oupé-direito. e que recebe a primeira aduela; 9 — movimentodefensivo-ofensivo, parecido com a cambalhota, em que ocapoeirista lança o corpo de lado e gira no ar. descrevendo umsemiclrculo com as duas pernas, apoiado com as mãos nochão; 13 — peça com que se extraem das armas de fogo oscartuchos ou cápsulas detonadas; aparelho para dar saída àágua dum reservatório, ou para libertar o fluido de umcompartimento. por meio dum jacto de vapor; 16 — certoproduto farináceo constituído de amido de milho; 18 —interjeição de espanto, admiração; 20 — hotel situado à beirade estradas de grande circulação, dotado de apartamentos ouquartos para hóspedes, estacionamento para automóveis e. àsvezes, restaurante; 24 — árvore cuja madeira é utilizada paraconstruções; 26 — pequeno peixe, de característica da raia;29 — filho primogênito de Nacor e Milca; 30 — antiga moedadivisionária do Sião. equivalente a 1/64 do tical; 31 — um dosestratos em que Freud dividiu a vida psíquica. Léxicos: Mor,Aurélio a Casanovas.

PROBLEMAN° 2219

1. Adorno litúrgico ju-deu (4)2. Alume (3)3. Árvore amazonen-se (5)4. Ave australiana (6)5. Canal da bexiga aoumbigo (5)6. Cobra venenosa (4)

7. Cogumelo causa-dor de ferrugem(718. Embarcação dosóc. XVII (4)9. Indígena do sertãode Alagoas (5)10. Intoxicação por de-ficiência renal (6)11. Joeirar (4)12. Matriz (5)13. Osso do braço (5)14. Que sofre de ura-tema (9)15. Que tem uraco (7)16. Relativo à uréia (6)17. Relativo à uremia(9)18. Relativo à urina (5)19. Sal de ácido úrico(5)20. Uaiua (4)

Palavra-chave:11 Letras

nheceu "depois de 5 drinques, lá no LordJim". Mas não deu certo. "Depois de 20drinques, olhei para o outro lado, quedecepção, Alyne era uma visão."

"Existe uma tendência a se valorizar aalegria e a leveza, mas acho importantevalorizar a tristeza. Soaria mentiroso, daminha parte, fazer um LP carregado dealegria, porque isso não é o total daminha realidade", explica. Celso, tam-pouco, é complacente com o panoramamusical brasileiro: "O rock tem feito pro-gressos. Oosto do Cazuza, do Blindagem,dos Garotos da Rua..." Só depois de umalonga pausa é que completa: "Não gostodo reggae. Não me satisfaz. Ouço uma ouduas músicas e acabou. Agora, Ray Char-les eu escuto o dia inteiro".

Outra curiosidade a respeito de CelsoBlues Boy é sua paixão por corridas deautomóveis. Seu disco é dedicado "a todocirco da Fórmula-1 e em memória deStefan Bellof e Manfred Winkelhock",

ambos falecidos nas pistas no ano passa-do. "Não tenho carro, mas vou comprarum kart para competir ainda este ano'',conta. No recente GP da Espanha, venci-do por Airton Senna na reta final, CelsoBlues Boy confessa que chegou "a paásarmal"."Dirigir um carro é tão perigoso quaii-to tocar uma guitarra", explica o músico."Por isso, tenho a preocupação de colocara guitarra limpa, despojada de efeitos, bbem visceral". Em auxílio desta procurapor um som "puro", Celso contou com-àcolaboração de Roberto Menescal, d ire-tor da Polygram (que gravou o disçó).Além de todo o aparato colocado à dispp-sição do guitarrista durante os três mesesde produção do LP, Menescal, um dospais da bossa-nova, afinou sua guitarra èduelou com Celso em Só resta um blues.Sobre o resultado, Celso responde de-ba-te-pronto: "Só me preocupo com a quali-dade da música e com o sentimento", v

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coreografia de Makarova d'aprés Petipa. Pro-grama II: Oiaelle, música de Adolphe Adam ecoreografia de Petipa. Dias 26 e 28, às 21h; dia27, às I7h e dias 29 e 30, às 18h30min. TeatroMunicipal, Cinelàndia (262-6322). Ingressosdo Programa I: Cz$ 250,00, platéia e balcãonobre; Cz$ 150,OO balcão simples; Cz$ 60,00,galeria; Cz$ 1.800,00, frisa e camarote. Progra-raaIIaCz$ 180,00, platéia e balcão nobre;aCz$100,00, balcão simplès; Cz$ 50,00, galeria eCz$ 1.200,00, frisa e camarote. >r-«>HERANÇAS DE UMA CULTURA — Espetáculodo bailarino e coreógrafo Edilson Sheriff. Dite-ção de Naira Fernandes. Teatro do Lioeu, EúaFrederico Silva, 86(221-5679). De 5" adom., ás21h. Até dia 4 de maio.

CRUZADAS

LAERTE MAURÍCIO DE SOUSA

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIORHORIZONTAIS — himenopode; epifora: an; xerem; rama;amola; agar, pixidula; eridano. so, tile; am; ami; adonai;nomo; dia; oja; iscos.VERTICAIS — hexapetalo; ipemirim; miroxilina; efelide; no-mada; or; paralo; dama; enarmonia; aga; unidos; siais; ando;ami.

Correspondência para: Rua das Palmeiras, 57 ap. 4Botafogo — CEP 22 270

Forasteiro, andarilho e marginal

Maurício Stycer

GELSO Blues Boy não é exatamen-

te um rapaz moderno. Exímio gui-tarrista, ele insiste em compor e

tocar blues ao invés de rock, a música damoda. Conservador, ele escuta há anos osmesmos discos de Eric Clapton, B.B.King e Freddie King. "Não me preocupocom a vanguarda", costuma dizer. Hoje ànoite, na Metrópolis, quando estiver lan-çando Marginal Blues, seu segundo LP,Celso vai confessar com a voz rouca: "Souum forasteiro, a cada porta há uma estra-da e o caminho não tem fim".

Em sua fanática adesão ao blues, Cel-so cercou Marginal Blues de elementospouco comuns a um músico brasileiro:em Dry Blues Gin têm-se a sensação deestar ouvindo um godspell no interior dealguma igreja nos Estados Unidos, noinicio do século; em Alyne, o músicoarrisca um soul; p em Forasteiro, a parti-

cipação especial de Sá e Guarabira con-tribui com o clima de country da música.

Nas rádios, no entanto, já se ouveMarginal, um rock de Celso cantado emparceria com Cazuza. "A minha guitarranormalmente aparece em função doblues, mas o rock é uma referência lógi-ca", explica. Celso gosta de citar, eminglês, versos de uma música de MuddyWaters que diz: "the blues had a baby, hisname is rock'n'roll" (o blues teve um filhoque se chama rock). Em a Velha Música,o guitarrista faz mais uma homenagemao rock: "Sempre que a velha músicatoca/é só orgia e celebração/arranca umpedaço da alma/faz bater meu coração".

Assíduo freqüentador da noite, CelsoBlues Boy frisa que as letras de suasmúsicas estão impregnadas de "fümaça ecerveja". Em Só resta um blues, porexemplo, Celso conta que chegou numbar "cheio de idéias" e acabou "conver-sando com drinques". Já Alyne, ele co-

MÚSICAPiano e Orquestra K 466 e Missa da Coroação,de Mozart. Hoje, às 21 h, na Bala Cecília Meire-lea, Lgo da Lapa, 47. Entrada franca.C0NCERT08 DE BOTAFOGO — Recital do trioformado por José Rua (clarineta), Sônia MariaVieira (piano) e Nicole Lerch (violino). No pro-grama, peças de Milhaud e Strawinsky. Ama-nhà, às 12h30min e I3h30min, no Centro Em-presarial Rio, Praia da Botafogo, 228 (551-0297). Entrada mediante convite a ser retiradonas agências do Banco Francês e Brasileiro.

DUO HEINER QOEBBELS HARTH — Recitaldos instrumentistas alemães. Programa 6a, às21h30min: Quatro Punhos para Hanna Eisler(improvisações sobre temas de Eisler e Brecht epoema de Brecht). Programa do domingo, às18h30min: Frankfurt'— Peking (improvisa-çôe8 sobre temas de diversos compositores).8ala Cecília Meireles, Largo da Lapa, 47. In-gressos a Cz$ 20,00.INGRID HA EB LER — Recital da pianista inter-pretando Mozart, Schumann e Shubert. Sába-

do, às 2lh, na Sala Cecília Meireles, Largo daLapa, 47. IngTessos a Cz$ 160,00.CORAL MURTA RIBEIRO — Recital da pianis-ta interpretando Beethoven, Chopin e Ravel.Sábado, às 17h, na Sala Arnaldo Estrella, RuaHilário de Gouveia, 88. Entrada franca.

DANÇAH FESTIVAL INTERNACIONAL DE DANÇA —BALLET DO TEATRO MUNICIPAL — Apresen-taçáo sob a direção de Dalal Achcar. Maitre deballet Desmond Doyle. Solistas: Ana Botafogo.Nora Esteves, Cecília Kerche e Artistas convi-dados: Lazaro Carreno e Fernando Bujones.Participação da Orquestra Sinfônica do TeatroMunicipal. Programa I: Concert, música deProkofieff e coreografia de Rodrigo Pedernei-ras e Belong, música sintetizada por Syrinx ecoreografia de Norbert Vesak ou Cantabile,música de Samuel Barber e coreografia deOscar Araiz e Bayadere, música de Minkus e

CARLOS DA SILVA LOGOGRIFOjerônimo FERREIRA

CelsoBlues Boylança hojenaMetrópolise seu LPMarginalBlues

HOJE NO RIO

EDUARDO CAMENIETZKI — Recitai do violo-nista interpretando Villa-Lobos, Tárrega, LeoBrower e outros. Hoje e dom às 21h, no Pi oca-dilly Pub, Av. Gal San Martin. 1241. Couvert a

, Cz$ 20,00." ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA —

Concerto sob a regência do maestro David Ma-chado. Solistas: Sônia Goulart, Maria LúciaGodoy, Cristina Passos, Reginaldo Pinheiro e

-Amam Sorem. Participação do Coral dos Cor-reios e Telégrafos. Programa: Concerto para

ACADEMIA ANTIQUA PRO-ARTE — Concerto.No programa, peças de Telumann. Domingo, às18h30min, na Casa de Cultura Cândido Men-des, Rua da Assembléia, 10.

HORÓSCOPO

CEBOLINHA

AVISRARA BRUNO UBERATI

7t>WBJRBfrwi) F[ CURS/NHo DA )

DEAN YOUNG E MIKEGERSHER

VERÍSSIMO

CHARLES M.SCHULZ

mom^oce uaoi/aifluefaeg ne ajwj* CcM0MÜJ

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Cite, olco sobre tela, de Maurice Utrillo

ffem e uma /esia que durou ^ammada

ate alia madrugada

Sem pose de estrela1

A previsao era de uma ses- "llndissimo". A Marc61ia, lourosA% sao comportada, seguida especiais. "das grandes interpre-

de um "instigante" debate tagoes do cinema brasileiro".

SSr°ftlSSL<~ Ciarice **? ** duas grandes estrelas -pector. O interesse por6m quanta suzana Amaral e MarcGlia Carta-

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Paysage, de Andre Lhote

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Laerte, Paulo e Glauco: uma triplice dose de humorpaulista com direito a autdgrafos e um divertido show

A Censura ameaça recrudescer

Margaret Cunha

Brasília

— o dire-tor da Divisão deCensura de Diver-sões Públicas, Co-

iolano Loyola Fagundes,advertiu que pode voltaritrás da decisão que tomou10 ano passado e concentrarie novo só em Brasília oulgamento sobre as músi-as que tocam no rádio e naelevisão. "E porque nossos

departamentos das outrascapitais, incluindo o do Rio,estão liberando músicas demau gosto, que são prejudi-ciais a formação de criançase adolescentes", explicou.

O diretor da Censura ad-mitiu também que pode ve-bar a música Merda, no finaldo programa especial comChico Buarque e CaetanoVeloso, que estréia amanhãnà Réde Globo de televisão.Na süa mesa do gabinete,mais de 10 outras músicasliberadas pelo Departamen-to de Censura do Rio aguar-davam a vez de serem revis-tas. Só o título de algumasdelas deixavam vermelho odiretor.

Coriolano Fagundes re-conheceu que está tendomuito problema por causada portaria que ele mesmobaixou, em abril do ano pas-sádo, para facilitar a vidadós compositores e da pró-pria Divisão de Censura,com sede em Brasília: "na-qúela época, decidi baixar aportaria permitindo que osdepartamentos estaduais deCensura, além da central deBrasília, avaliassem as le-

tras das músicas, mas o queestá acontecendo agora éque nossos colegas estãodeixando passar coisas quenão correspondem ao nossocritério; não sei se por negli-gência ou se por liberdadedemais", lamentou Corio-lano.

Constrangido, sentadono gabinete, entre quadrosdo presidente Sarney, deTancredo Neves e de JesusCristo, Coriolano Fagundes,48 anos, citou alguns títulosdas músicas que o Departa-mento de Censura do Rioaprovou: Mexe Mais; Mu-lher Enrustida Choque; Ba-fo de Qife; Fio Dental, entreoutros.

Os versos de Tamanhosofrimento, de Manoel doGramacho e Júlio César Au-gusto, ruborizaram Coriola-no: "Mudei

para outra ses-são, fui trabalhar de pintor;/tinha duas escadas, uma ve-lha, outra nova;/trepei navelha e ela não agüentou..."

Liberada no Rio e agoraem julgamento pelo diretorde Censura, em Brasília, es-tá Chá de cipó, de Manoel deGramacho e J. G. Martins:"Taquei chá de cipó nela:tome chá de cipó medicinal;é gostoso e não faz mal; atéos gays que passam na pra-ça tão querendo o cipó degraça".

Outra letra que não agra-

dou nem um pouco o diretorCoriolano é a de Bom paracacete, de Paulo RobertoRamos e Regina Célia. Amúsica só tem este refrão:"Bom para cacete, é bompara cacete, é só virar, é sóvirar..."

O diretor Coriolano Fa-gundes acha que com os no-vos tempos, e com o fim daCensura, as pessoas estãoindo longe demais, ao maisbaixo nível, até mesmo ospróprios colegas que libera-ram essas letras. Por isso elejá determinou uma avalia-ção das letras de músicasque foram liberadas de umano para cá. E baixou outraportaria — a de número 5, de

17 de abril de 86 — que obri-ga as gravadoras a coloca-rem no invólucro das fitas-cassete dos selos dos discoso aviso de que determinadamúsica esta vetada para orádio e para a televisão.

"Assim, as rádios e as te-levisões não podem maisdar desculpa de que não sa-biam que a música foi veta-da restritamente (isto é, sófoi vetada para rádio e tele-visão, podendo ser exibidaem palcos e recintos fecha-dos)", explica o diretor, lem-brando que a música MaryLou, do conjunto paulistaUltraje a Rigor, teve libera-ção restrita e continua sen-

do tocada porque as rádios eemissoras de TV alegam quenão sabiam da restrição.

O diretor da Censura as-segura que o problemamaior ainda é a televisão. "Eo único meio de comunica-ção que vai ao encontro dopúblico, entra na casa daspessoas e por isso merecemais a nossa atenção, prin-cipalmente no caso das no-velas e dos programas hu-morísticos".

Coriolano Fagundes deua entender que a músicaMerda, no especial de Chico -Buarque e Caetano Veloso,amanhã na Globo, será ve- ,tada. O diretor informouque a gravadora e a Globosó deram entrada no pedidode liberalização da Censurana terça-feira. Ele disse quetanto a gravadora quanto aequipe do programa espe-ciai argumentaram quemerda é uma palavra quequer dizer "boa sorte" —muito usada, por sinal, nomeio teatral. O diretor daCensura consultou váriasvezes o dicionário de Aurélio .Buarque de Holanda e cons-tatou que a palavra não ti-nha outro sentido.

Ele achou muito exagera-do o encerramento do pro-grama, em que Chico Buar-que, Caetano, Maria Beta-nia e Rita Lee aparecem demãos dadas e repetem mui-tas vezes: "merda para vo-cês...". O diretor Coriolanocontou 15 vezes a palavramerda no refrão que encerrao especial. E foi categórico:"Se liberarmos para a Glo-bo, aí todo mundo abusa..."

Uma noite no balneário

O livro de Jabor, um filme e o humor de SP animam o Rio

I Arnaldo Jabor: muitos autógrafos ãmõrosos^rmüc^íêt^I gern e uma festa que durou animada até alta madrugada I

|Sem pose de estrelaII M previsão era de uma ses-I r\. são comportada, seguidaI de um "instigante" debateI sobre o universo de Clarice Lis-I pector. O interesse porém quantoI a Estrela em sua pré-I estréia carioca alterou o progra-I ma. O sala de projeção doI Hotel Méridien foi pequeno paraI mais de 200 espectadores. Resul-I tado: de uma sessão, oI jeito realizar duas — únicaI forma não frustar a ansiosaI platéia, debate, dançou, mas aI reação público, as palmas deI pé, confirmam o entusiasmo deI Brasília e Berlim: A Hora da Es-I trela dúvida desponta comoI uni dos grandes filmes dos últi-I mos anos. Marcélia Cartaxo,I em sua comovente interpretaçãoI de Macabéa, como uma surpreen-

Ramalho, por exemplo,por vexada pelo adia-

mento de presti-giar estréia alheia. Paulo José,Carla Camurati (em sessões sepa-radas), Márcio de Souza, Eduar-

José Louzeiro eramalguns dos presentes. Os comen-

, tárlos, ao final do filme, se repe-¦tiam: "maravilha", "obra-prima",

"lindíssimo". A Marcélia, lourosespeciais, "das grandes interpre-tações do cinema brasileiro".

As duas grandes estrelas —Suzana Amaral e Marcélia Carta-xo, enfrentaram a platéia cariocacom ansiedade e bom-humor. Adiretora, agitadlssima, percorriao saguão, esticava no bar, suafilha Cacá (uma das companhei-ras do quarto de Macabéia) atiracolo. Sem nenhuma pose deestrela, de calça comprida, san-dália, Suzana não escondia suaespectativa. Afinal, se prêmiosem festivais são estímulos indis-cutiveis, é junto ao grande públi-co que o filme enfrenta seu verda-deiro desafio. Marcélia Cartaxo,já se aprontou mais para a noite.De vestido de malha preto, pro-fundo decote nas costas, sapatoade salto alto, meias pretas, arris-cou uma discreta maquiagem, Aponto de surpreender a própriadiretora:

— Meu Deus, o que eu fui fazercontigo? Brincou Suzana ao reco-nhecê-la.

Segundo a platéia, para come-çar, uma grande atriz. (SusanaSchild).

AS

mulheresestão loucaspor você", di-zia Fernandl-nha Torres.

Arnaldo Jabor respondia: "As mu-lheres, as namoradas, as prostitu-tas... Eu sou uma prostituta". Peléentrou e alguém falou alto e embom som o que jâ ia na mente e nocoração de todos: "O cinema brasi-leiro está na moda". O lançamentono Caligola do livro Eu sei que voute amar, roteiro de Arnaldo Jabor,foi uma festa que varou a madruga-da de ontem (com um escritor, An-tônio Callado, muitos artistas e tie-tagem desvairada) consagrando ocinema brasileiro, a psicanálise e oamor.

Dos dois primeiros, falou-se mui-to. E o amor, procurou-se. Delírio, apalavra mais pronunciada. As mo-ças — invariavelmente de tênis ousapatilha brilhante — aguardavamo gataço Thales Pan Chacon (nofilme no papel de Antônio Carlos,nome inventado por ele e Fernandl-nha, a Vera Lúcia). Ele não foi. Elafoi, vestido preto e tênis, sempreabraçada ao namorado, o cineastaLui Faria.

Jabor pedia música pra cima,sustentado pela venda de toda aprimeira tiragem do livro (5 milexemplares) em uma semana e pelo"recorde de bilheteria" que os nú-meros confirmavam: em cinco dias,60 mil espectadores em seis clne-mas do Rio e São Paulo. Número sóesperado depois de 15 dias.

Jabor, que não tem namoradanem está apaixonado, escreveu nolivro de Femandinha: "Eu sou oespelho e você é a realidade. Eu souum voyeur de tua beleza e inteli-gência. Você me rejuvenesceu e medescaracterizou. Você é um espetá-culo, Vera Lúcia. Jabor."

Fernadinha contava aos amigosque passara o dia rolando no mata-gal (cena do acidente, Selva de Pe-dra) e filosofava: "A vida vive pro-vando pra gente que a gente não énada". De longe, olhando flxamen-te a Jovem atriz, Maria da Glória,apresentadora de tevê das décadasde 50 e 60, que tem hoje um progra-ma de rádio para mulheres. Tam-bém reapareceu Annik Malvil, aquelifrancesa de cabelo comprido quesala na Mangueira e aparecia noprograma Times Square. Voltaagora num papel em Memórias deum gigoló, minissérie sob a direçãode Avancini.

"Não se pode escrever sobre oamor e estar apaixonado", afirma-va Jabor, enquanto Neville D'Al-meida (calça de couro, charuto e

lencinho no pescoço) fazia caras ebocas para as fotos e lamentavanão ter visto o filme. Como Miéle,Hka Soares, Beth Faria, Leiloca,Cininha de Paula, Leon Hirzman.Todos juravam fazê-lo no dia se-guinte e arriscavam: "Não vi, masjá gostei". E o psicanalista PauloSenna, do Colégio Freudiano, ondeJabor deu depoimento ontem, asse-gurava não precisar ver o filme: "Ofilme é ele". E a obra de Jabor. "Nãoé só Lacan ou Freud. Lacan é ousa-dia, é o revisionismo de Jabor. Ro-gers seria a ponte e Freud a origem.E difícil rotular num único seg-mento."

Mais eloqüente, o também psi-canalista Eduardo Mascarenhas,sozinho a noite toda, dizia: "Atéhoje tivemos um cineasta que sesupunha psicanalista e que se cha-mava Bergman. Na realidade elefilmava um bode sueco com lnspi-ração jungiana. Pela primeira vez,no cinema brasileiro assistimos aum filme que toca no inconsciente enas entranhas freudianas." O psica-nalista de Jabor, o argentino Alber-to Goldin, preferia não dizer nada.

Já com alguns filmes na baga-gem, Pelé insistia: o cinema é seufUturo. Contou também ser fã deJabor e que a Seleção está mal: "Oproblema não é o Telê, são os carto-Ias". Cacá Diegues afirmava: "É ofilme mais maduro e original doJabor. No cinema brasileiro nin-guém entende mais do assunto(amor) do que ele". Bruno Barretodefiniu o filme como operação au-daciosa que está dando ceiibo por-que Jabor foi fiel às origens de seuprojeto. Quanto ao tratamento da-do ao amor, ele discorda: "Jabor écético, eu sou um cineasta romãnti-co. Acredito na relação a dois. Eusei que vou me casar...". Ao fundoda boate, casais beijavam-se (cenasde amor). Cenas de separação, pelomenos a olho nu, não houve.

Bruno Barreto e Carla Camurat-ti falavam da boa safra do ano(Mulher Aranha e Hora da Estrela,de Suzana Amaral). Carla dizia deEu sei que vou te amar: "Uma dascoisas mais modernas a nível deimagem. Entrou num mundo queninguém entrou e ele se permitiu...Lindo".

Jabor dizia: "É igual Love Story,recorde de bilheteria. E é um filmede amor". O primeiro, segundo eterceiro escalões dessa arte indus-trial curtiam esse revival e — maisde 20 anos depois — exclamavamfelizes em som dolby stereo: eme-ma brasileiro, eu sei que vou teamar. (Mara Caballero).

Laerte, Paulo e Glauco: uma tríplice dose de humorpaulista com direito a autógrafos e um divertido show

Sem medo do ridículo

M Regina Duarte quebrouo pé, o computador daElba pifou. Nós somos o

melhor da terça-feira gorda. Comvocês o Muda Brasil TancredoJazz Band.

Foi assim, com a megaloma-nia dos acrobatas que não temema queda no abismo ridículo, queentrou no palco do Mistura Finaum inesperado conjunto musicalformado pelos humoristas PauloCaruso (piano), Chico Caruso(cantor) e Reinaldo Figueiredo,do Planeta Diário (baixo). Era ofecho de ouro da noite de autó-grafos que reuniu no bar de Ipa-nema três desenhistas de SãoPaulo, Glauco, Laerte e o próprioPaulo para lançamento de seuslivros, respectivamente O Tama-nho da Coisa, Geraldão e 1001Noites. O conjunto tem um reper-tório próprio, de ritmo híbrido,algo a meio caminho do pop como bolero, e letras que falam tantode pederastia como de Ministrosda Fazenda, às vezes na mesmacomposição. Cantem também al-go de Lupicínio Rodrigues, comdestaque para aquela sublime pe-ça que chora o fim de um caso deamor: "Eu estou lhe mostrando a

porta da rua / Pra que você saiasem eu lhe bater". Não foi umshow, foi um cartum animado —aliás, animadíssimo.

Em algumas apresentações,quando conta apenas com os ir-mãos gêmeos Paulo e Chico, oconjunto adota o nome de Cro-mossomos. Já percorreram vá-rios bares da cidade, mas aindanão aprenderam todas as letras,nem foram apresentados àquelamenina loura, gracinha, chamadaAfinação. Uma terça-feira que seanunciara gorda de atrações etoma um rumo desses só podiadesembocar no fantástico tempo-ral que arrasou as ruas da cidade.Antes do show, houve os tais au-tógrafos, e os convidados exer-cendo a costumeira disponibili-dade verbo-existencial desseseventos. A escritora que comprouum computador para redigir seustextos exalta a informática, umaoutra divulga a Anistia Interna-cional. Depois viria um vídeo daturma da Casseta Popular, querealizou nas praias da cidadeuma enquete sobre o tema "Vocêcospe ou engole?". Mais tarde, odilúvio. (Joaquim Ferreira dosSantos).

Leilão de US$ 1 milhão

Um leilão de 1 milhão de dólares, nada menos. É oque anuncia a Mini Gallery para hoje, no Salão deConvenções do Rio Palace Hotel, Av. Atlântica,4.240, às 21 h, quando comemora 25 anos de atividadeno mercado. Entre as novidades, a venda, pela me-lhor oferta, de dois quadros figurativos de ChicoAnysio. São 200 quadros e tapetes persas, inscritosnum luxuoso catálogo, de que fazem parte o óleosobre tela Paysage à Cagnes, de Renoir, a peça maisvaliosa.

Como se não bastasse, os organizadores do LeilãoMaior da Mini Gallery ainda brindam os apreciado-res de arte com os notáveis óleos sobre tela Paysage,de Vlaminck, Cité e Notre Dame de Paris, de Utrillo,Paysage de André Lhote, e o óleo sobre madeira, LeBac, de Boudin. Entre os nacionaia, há trabalhos deVolpi, Bandeirinhas; Di Cavalcanti, Mulher e pássa-ro; Reynaldo Fonaeca, Menino brincando: Ado Ma-lagoli, Casario; Teruz, Menina jogando peteca; eBianco, Madona. Amanhã, pela segunda vez, o lei-loeiro Ernani bate o martelo para o melhor lance.

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