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JJ-V-9i^cnTA t>t?T ^?n?Tí/iW J\TÁ DEFESA DE MEUS

RIO DE JANEIRO, DOMIGO, 22 E SEGUNDA-FEIRA, 23 DE JANEIRO DE 1961

Tcxnpo: Bom. Temperatura: lüovn-d.p». Vento»: Variável», predominandono quadrante Norte, fraco». Maxim*:3*.J (Penha). Mínimo: 21.0 (JardimBotânico),

/è^^s oca 0 Máximo de Jornal

no Mínimo de Espaço

ANO XXXIII — N.° 9.993Fundador J. E. de Macedo .Soares PREÇO: CRS 5,00

i\*Líder insubstituível,afirma diretor do DC

RIU —— Nós do DIÁRIO CARIOCA, sr. presidente, es-

Íamos contra o movimento JK-65 — disse o jorna-lista Pompeu de Sousa, no breve improviso comque completou sua saudação ao presidente JuscelinoKubitschek, completando: "Porque estamos lançandoncHte momento o movimento JK-61, JK-1.° de feve-relro de 1961.

O diretor-secretário deste jornal acabara de ler asaudação que fazia ao sr. Juscelino Kubitschek, no

jantar íntimo oferecido pelo DIÁRIO CARIOCA emhomenagem ao presidente que se despede, e, de im-

proviso, proclamou a necessidade que o Brasil con-linua a ter "da experiência, da capacidade, da paciên-tia, do entusiasmo e da imaginação criadora" de JK.

O IMPROVISO~ Presidente — disse Pom- acabo de dizer, Presidente, é

que nós do DIÁRIO CARIOCAestamos contra o movimentoJK-65. Porque lançamos agorao movimento JK-61, do movi-mento JK-1.° de fevereiro de1961. Pois êste país não tem

(Conclui na ti* púg.)

JK AGRADECE AO DC

40 EM VOLTA DA MESA

peu de Sousa, afastando as lau-das de seu discurso — a emo-ção me leva a pedir-lhe lieen-<;a para completar estas minhaspalavras, numa pálida imita-tação de seus próprios hábitos,com um pensamento que agorame ocorre: por tudo isso que

WkWm^mmWÊÊÊtfÊM -'-firais '•' jÊxyÉmWÊÊL- ;Mt MHSSm WÊÊÈk im ^Ê- Irai MB ^^SBBapEH pMmlBHb-Jliwi Si <¦• mmÈP9 ^ EwHrai Jffrf^mW^m '* . '.4J1mw&e£ffi-y-'-v&&6&mmmm ¦¦'¦¦2KlSi<\*''- ¦T:'*"3í'HWí»!HI!m»SpW^ v—vv^v^.wsSSff.^

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Juscelino diz-se prontocontra novas injustiçasRIO

Estou certo ile que não me faUaveis —e se possível com mais calor ainda — se eu,descido do poder, tiver-me de me bater emnovas lutas contra novas crueldades e novasinjustiças — disse ontem o presidente Jusceli-uo Kubitschek, no discurso de agradecimentoà homenagem que lhe foi prestada pelo DIA-RIO CARIOCA, na sua despedida do governo. ,

TEXTO DO DISCURSO

— Simples cidadão -- disse mais adiante(. chefe cio governo — esperarei tranqüilo oque vier, sem bravatas, como sempre me man-tive, masjfirme na defesa dos meus atos. NãoduviderTu:̂tn só instante de que contarei coma vossa bravura, o vosso provado e bem pro-václo sentimento de que os amigos sao paratodas as horas.

O jantarviciados

oferem

recicloüclos i

ao presidenia unânime

'íe Kubitschek pelo DC teve caráter íntimo: foram quarenta con-exaltação da obra e da pessoa do presidente quc se apresta

para deixar o poder

Ê o seguinte o texto, na ín-tegra, do discurso pronuncia-do pelo presidente da Repú-blica:

"Minhas palavras de agra-decimento a mais esta de-rnonstração de estima doDIÁRIO CARIOCA devem sersimples. Ê que me sentiria emdificuldade para proferir umdiscurso formal entre velhosamigos, entre companheirosde lutas, entre pessoas queparticiparam comigo de tem-pos árduos, de mar brusco etempestuoso durante essa jálonga viagem que me trouxeaté aqui a êste fim de governo.

"A amizade que hoje nosune não nasceu para fruiçãode alegrias, para a pacíficaconvivência durante uma tra-vessia calma. Ela se forjou

viu momentos ásperos de lu-tas, quando tudo parecia per-dido- não apenas para a mi-nha candidatura à Presiden-

(Conclui na li; pag.)

DC SAÚDA JK

PPP^feiin? .'.ÁiàhriYiír „u^-^„ ^.^^^^M^màwMM^^^^à^iM^Mim^ã^,

b uni cânticoinaiisura! o adeus de JK

pareceW

RIO --Num discurso evu quc afirmou ter sido a

meta Homem, "tão negada, mas tão magnifi-camente alcançada" pelo atual Governo e"mais ainda pela ação pessoal" do presidenteKubitschek, a maior de todas as metas atin-gidas neste qüinqüênio — o jornalista Pom-peu de Sousa saudou, oni em, em nome doDIÁRIO CARIOCA, o Presidente que se des-pede.

O presidente Kubitschek agradece a homenagem de despedida que lhe foi feita peloDIÁRIO CARIOCA

o.quer ir êle mesmo

ndireitar as coisas

CANTINFLAS

MOSCOU —O jornal "Izvestia" anunciou ontem quc o primeiro-iniiils-

tro Nikila Kruchev deixará Moscou dentro de alguns dias parauma visita de inspeção às regiões do país seriamente atrasadasna produção agrícola.

Kruchev havia dito ao Comitá Central: "Visitarei a Ucrâ-nia, o Caucaso Setentrional e a Geórgia. Também estou pen-sando em ir a VoronezhmÈís zonas de fomento de terras vir-gens da Sibéria e ao Extremo Oriente".

Acrescentou o "preniicr" russo:''Buscarei fazer com que estas via-Itens estimulem dc certa forma odesenvolvimento da produção agri-cola. Nos sítios que eu venha avisitar censurarei logo as deficiên-cias; portanto, não vos molesteiscomigo por isso".

Criticando outros defeitos, disseKruchev:

"Nas Repúblicas devem ser ado-tadas leis mais estritas contra oroubo, a destilação ilegal de álcooln a embriaguez. Devem ser casti-indos não só os que destilam bebi-das ilicitamente, mas também osconsumidores quc as compram".

NEGLIGÊNCIA'Devo ser varrido implacável-

mente — continuou — um mal tãograve como o é uma atitude para-jiiária e negligente cm relação aotrabalho, bem como a psicologiatia propriedade privada. Temos quonos empenhai mim., luta sem quar-tel cnnira os "resíduos" do capi-taiismo.

Kruchev ataco» a ootMtruçao dos

VASâOÉADVERSÁRIO

DO REAL

ESTIMULAR A PRODUÇÃOpalácios desportivos eir K.iev e Ti-flis às expensas das instituiçõesmais necessárias, e declarou: "hos-

pitais, maternidades d escolas doretardados. Considero um erro ofato de que alguns dirigenles seprendam à construção de edifíciosque não têm importância preferen-ciai".

ACUSAÇÕES

Kruchev culpou Alexei tCrichen-ko, ex-membro do Presidium, e oatual presidente da Ucrânia, Niki-for Kalchenko, pela mina das co-lheitas na Ucrânia em 1956. Dissoque rCrichcnko, n.. ocasião um dosmáximos dirigentes do Partido naUcrânia, ordenou coleta prematura

(Conclui na 11! pag.)

É a seguinte a íntegra dodiscurso pronunciado pelojornalista Pompeu de Sousa,diretor-secretário do DIÁRIOCARIOCA:

"Presidente JuscelinoEsmerou-se o DIÁRIO CA-

RIOCA em dar a esta home-nagem as feições de extremasimplicidade e mesmo —• per-mita-nos Vossa Excelência di-zer e fazê-lo — de completaintimidade; e assim procede-mos obedientes ao propósitode caracterizá-la e singulari-zá-la em meio às manifesta-

inaugural do

ÍNTEGRA DO DISCURSOções corais que, por toda par-te, vêm acompanhando ctransformando sua despedidado supremo poder da Naçãonuma autêntica marcha tri-unfal que, paradoxalmente,mais semellia um cânticoinaugural do que uma can-ção de adeus.

Queremos, com Isto, signl-ficar, senhor presidente, umsentimento que, sendo o deseus amigos do DIÁRIO CA-RIOCA, o é também da ge-neralidade do povo brasilei-ro: o de que, na substânciadessa consagração nacional,

Justificando a simplicidade e a niliint-dade do jantar, disse o nosso Diretor que"assim procedemos obedientes ao propósitode caracterizar a homenagem e singulanzá-laem meio às manifestações corais que, portoda parte, vêm acompanhando e transfor-mando sua despedida do supremo poder daNação numa autêntica marcha triunfa] que,paradoxalmente, mais semelha... um cântico

que uma' canção -tle «dwrs-V

que é o maior prêmio de uragoverno e o melhor da vidade um homem público, situa-se e avulta, entre os compe-nentes da admiração e do res-

(Conclui na 11; pi'£.)

Até breve a J. K.É o título do artigo de Dan ton Jobim, na quar-

Ia página.*'*-^-^*-*#K»fs»ts#J»s#-*

Desconhecidos do público tconhecidos dc Cãiitinflas, fo-ram ao aeroporto, esperá-lo, e

abràçá-lo

Canti

KIO —\ torcida brasileira, princi-

í Pilmcnte a carioca, Qpontou o

\ Vasco da Gama (36.701) paralefender o prestígio do futebolbrasileiro contra o Real Madri

5 -.o próximo dia 8. Os madri-J Ienes chegarão dia 6. exercitar-¦» se-fir u 7 e virão integrados dci todos os seus principais iog;i-í dores.

O segundo clube na preterem *ia populai foi o Flamengo, í

:om 24.608. seg'»do do Flumi- |J nense com 17.749. (Detalhes na í

j nigina S). 2

nflas chegou aoRio: vai logo embora

X

RIO —

Cantlnflas está no Rio. Chegou ontem em companhia de

vários artistas franceses e ingleses, procedente de Mar dei

Plata, onde participou do Festival Cinematográfico que ali se

realizou na semana passada. ...Mário Moreno — campeão de bilheteria em toda a Ameri-

ca Latim — foi recebido éntusiàsticaménte por seus Ias no

Aeroporto Internacional do Galeão. Concedeu autógrafos e

entrevista aos jornalistas presentes, fêz e achou graça, e disse

que gostaria de passar o carnaval no Rio, mas nao pode.

CACHAÇA E TEQUILLA

Depois de posar durante de? mi-mitos para o 'grande número elefotógrafos e cinematografistas pie-sentes no aeroporto, Caniinilas foiconduzido para uma das dependên-cias da Alfândega, onde respondeua várias perguntas dos jornalistas.Inicialmente, como estivesse comsede perguntou pela cachaça brasi-leira, quc conheceu quando de sua

(tonciiu na 11: pau.)

JK daquisaúda

JKdeláRIO —O sr. Juscelino Kubitschek

enviou mensagem ao presiden-te John Kennedy, dos EUA,"no momento em que V. Exa.assume a direção suprema dagrande nação norte-americana".

O presidente D. Eisenhower,que deixou o poder, envioumensagem ao presidente doBrasil por intermédio do em-baixador John Moors Cabot.

DE JK A JK-2T." > seguinte o texto da men-

sager, dirigida ao presidente.lolin Kennedy, no dia de suaposse 20 do corrente:

"No momento em que VossaExcelência assume a direção bu-prema da grande nação norte-americana, é meu desejb levar-lhe esta mensagem pessoal, demeu governo e do povo brasi-leiro com os mais calorosos vo-tos de que sua gestão correspon-da às expectativas de seus concl-cindãos O povo brasileiro comocertamente milhões de outros la-tino-americanos, espera no maisprofundo de sua alma que o.«Estados Unidos nesta década quase inicia possam desempenhar aimportante parte que lhe incumlie neste Continente., onde setrava dia a dia uma grande batalha contra o atraso, o paupe-

(Conclui na lt! pag.)

LÍVIA MOSTRA MODA

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JO e UDNdiscutempartilha

SÃO PAULO —Informou-se ontem que o

presidente-eleito Jânio Quadrosmanteve demorada reunião se-ereta com vários governadoresda UDN, em lugar ignorado,tratando de assuntos ligados asua futura administração e daconstituição de seu Ministério.Os governadores eleitos de Mi-nas Gerais e Rio Grande doNorte participaram da reunião,além do governador da Bahia.

Em casa de um amigo emPacaembu, o sr. Jânio Quadrosdisse que tomara conhecimentode nomeações efetivas em mi-nistérios e autarquias, apesardos apelos que fizera no senti-do de que isto não ocorresse,para não agravar a futura ad-ministração do país. "Mas jíique isso ocorreu, todos os ex-cessos, abusos e crimes serão

(Conclui na lt» pite.)

O diretor-secretário do DIÁRIO CARIOCA, jornalista Pompeude Sousa, pronuncia o discurso de saudação ao presidente

Juscelino Kubitschek

Solução provisória nocaso do porta-.aviões

RH)Em nota distribuída ontem, a Secretaria de Imprensa da

Presidência da República, esclareceu que os altos chefes daMarinha e Aeronáutica, concordaram em utilizar conjuntamen-te o porta-aviões

"Minas Gerais" estabclecendo-se um "modus-

vivendi" dentro da doutrina fixada pelo Estado-Maipr das For-ças Armadas, modificada apenas em pontos que loram objetotle concessões recíprocas.

Em princípio, duranle um ano, aviadores da FAB e da Ma-tínba pilotarão os aviões do navio-aeródròrho até que se che-gue a uma conclusão definitiva quc contente as duas partes.Esla a solução que a reportagem deste jornal, obteve em fontedo alio comando naval.

REUNIÃO COM MATOSOÀs 13,05 horas de ontem, o se-

neral João Carlos Barreto, chefedo EMFA manteve longa éonfèrêtí-cia com o ministro da Marinha,almirante .lorge do Pr^so MatosoMaia. Após e>sa reunião sôbre oemprego operacional do "Minas",

o minislro da Marinha embarcoupara Brasília, cancelando- uma reu-nião cora os oficiais úó seu gabi-

Execuções: dividido o"Corpo Diplomático"

HAVANA —O corpo diplomático acreditado junto ao governo i-eyolu-

cionárlo encontra-se dividido sôbre sc é aconselhável ou nãoformular uma solicitação coletiva ao primeiro-ministro FidelCastro para que ponha fim às execuções de terroristas.

A oposição a tal gestão, chefiada por F.l Salvador, llmi-duras e Panamá foi revelada ao correspondente Henry Rai-mont, da UPI, em momentos em que o Corpo Diplomático es.Irangeiro se dispunha a discutir o assunto com o Núncio Apósnilico, mons. Luís CentoE,-

nete, duranle ii qual apresentariasuas despedidas. A reunião foi adia-da pára amanhã, pela manhã.

Nessa reunião o ministro MatosoMaia daria conhecimento a seuspares das demarches para a solu-ção do caso do porta-aviões, acradilando-se, em fontes chegadas aoalto comando, que a fórmula en-contrária seja a seguinte: oficiaisda Marinha, aviadores, e da Acro-ríáiiitioa,. especializados, constitui-riam a aviação emUíicada sob ocomando geral da Marinha. A ma-nutenção dos aviões será feita porelementos da Marinha c da Aero-náutica.

NOTA OFICIAI.

!•." a seguinte a nota distribui-da pela Presidência da Repúbll-ca: *

"A Marinha c n Aeronáutica,por seus allos chefes, e numapatriótica demonstração de espl-rito público, concordaram no es-tabeltclmento de um "modus-vl-vendi" com base na atual dou-Irlna devidamente interpretadapelo Estado-Maior das Força»Armadas e modificada apenaserri pontos filie foram objeto do

(Conclui na II» pág.)

"S Â O PAULO"COMPANHIA NACIONAL üfc SttiUKOS DE VIDA

DIRETORES:Dt lose Mana WhitaKcrDi lose Carlos de Macedo SoaresDr firmino Antônio Whttaliet

Sucursal no RIO DE IANE1UO - Av Rio Branco. 173 — 10.'andar Sede: Rua 15 de Novembro 324 SAO PAULO

IUO — A piscina do Copacaha-na Pálace vai mostrar, no dia26, quinta-feira, os manequinsbrasileiros, dando assim prós-séguiménto ã temporada daverão. Socila comandará olançamento da linha "Cópaca-baila f%l", com coleção devestidos e maios da "Botiti-

que Passarela" (dia 26), "Nou-üque Le Bouquet" (dia 21),"Arca Modas" (dia 2S) e "Boa-tique St. Tropez" (dia 29),Olga, Gigi, Vânia, Isabela, Li-via (a da foto), Mariela, San-dra e Paulina, desfilarão napiscina do Copa nesses qua-tro dias, apresentando vesti-dos, c maios sensacionais,num total de mais de oitenta

modelos

CONFERÊNCIAO embaixador da Argentina,

Júlio Amoedo, teve anterior-mente uma entrevista separadacom o Núncio, e ao que pareceêste inclinou-se por um apeloda Santa Sé fundado em razõeshumanitárias ao invés de umasolicitação coletiva do CorpoDiplomático.

OPOSIÇÃOA oposição à solicitação sttr-

giu quando vários diplomatas,inclusive dois lalino-america-nos, declararam que ela naoera aconselhável em momentosem que Castro havia prometi-do empreender uma política

(Conclui aa 11* pág.}

^#^#^#*^#-*.*-^f *»>**y**^**-*-** J•^**^*J^4t*-^>v^**-^#^**^*^^*^.»^.#^.t¦^p^**^.r#s^^^

! CãMvâl de im mime \\coni ãs "Rmis de CuniâVâl" \

| V

Uma promoção do DIÁRIO CARIOCA, com acolaboração ria Coca-Cola Refrescos S. A.

j Os interessados elevem procurar os srs. Baniesou Lima, da Coca-Cola Refrescos S. A., diariamente

Is e no horário de expediente, pelos tels.: 30-1946 ou30-9834.

-^owwwc*».! «f j««^*^Tr^»>?^^T-T.^^ia4!^»iV**>a*™'*«Mírw-# 4w«**v«M*M«rv>"'

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J _ DC — Domingo, 22 de Janeiro de 1961 í

«X. JR. ^s,—-A JK— —Eli- '•W /

s-j • ™" '

~

| fncSindicatos aceitama decisão de Namür

sindicais socialistas do;. BRUXELAS — ,

"" Informou-se hoje que os dirigentes , . , , .. ,.,Sul da Bélgica ordenaram aos operários da Industria pesada

| e voltem ao trabalho segunda-feira, ponde, assim fim formal-

mente á campanha dc greves iniciada ha um mes contra o pro-

grama dc austeridade econômica proposto pelo governo.

Coordenador dos Sindicatos do Sul da BélgicaFederação cios Trabalhadores da Bélgica, donii-

rada pelos socialistas, reuniu-se hoje em Saint Sorvais,Namür, a 65 quilômetros ao Sul de Bruxelas

ilta ao trabalho, segundo as

Aclamada na índia a

NOVA DELI —

Centenas de milhares de indianoszabeth 11 da Grã-Bretanha ao chegar

}uen?o paraapurar

iiscriminação

aclamaramhoje, aqui

a rainha Eli-na primeira

O Comitêpertencentes à

búrbio dcdiu ordenar anesta capital.

noticias

um su-e cleci-

recebidas

A onlem porá fim formalmente asgreves iniciadas nc> clin 2(1 ele dezem-bro pelos dirigentes socialistas contraci plano cie recuperação econômicaelaborado pelo governo elo primeiro-ministro Gastoti Eyskcns. Segundo ossocialistas, o plano ele Eyskens sig-ficará uma era ele penúrias para u-operários mais pobres.

romiinSaint

cndo aoServais,

REUNIÃO COM NAMURNão se deu nenlun

terminar a reunião

porém vários delegados revelaram

cine a maioria havia fotaclo em favor

ele terminar as greves, já circunsen-

ias quase exclusivamente à região cio

Sul elo país. - (UPI-IXj

escala de uma viagem de mais de um mês pela índia, Paquis-tão, Nepal e Irã. Esta é a primeira vez que um monarca bri-tãnico visita a Índia em 50 anos.

A rainha e seu marido, o príncipe Filipe, foram recebidosno Aeroporto de Palam pelo primeiro-ministro Nehru, o presi.dente Rajendra Frasad e outros chefes indianos, além de umamultidão de milhares dc curiosos.

RECEPÇÃO POPULAR .multidão, saudando com h mão.

Calcula-se c|iic mais ele um milhãodc pessoas se reuniram ao longo darola cie doze c/uilômetros entre o ae-roporto e a capital para aclamar arainha.

Aparelhotextos

Uma salva ele vinte e um tiros deu Ias boas-vindas à soberana britânica jao descer do avião para andar len-lamente ao enconln das autoridadesepie- a esperavam.

Depois ele receber as saudações for-mais ch; Nehru e dos membros doGabinete, a rainha se voltou para a

NOVA IORQUE —

O Federal Maritlme Board• decidiu desenvolver um ihqué-! rito sôbre o proposto acordoI entre as companhias de nave-1 gação Lóicle Brasileiro e Mo-

ore-McComarck Lines.O inquérito tem por filo apu-

rár o englobamento dos lucrosnos serviços dos NUA ao Bra-sil, e, verificar se o mesmocontém medida^ "injustas oudiscriminatórias1".

Esta .belh 1-1

a primeira vezvisita a Índia. E

que Eliza-também a

primeira ve/ que- um monarca brita-nico visita a índia desde 1911, quan-do vieram aqui o eniãc rei Jorge V,avó dc F.iizabcth, e a rainha Maria.— (UPI-DC)

Após 50 anos

o cadáver

estava VntwtoLISBOA —O corpo de uma jovem mu-

lher foi encontrado i n t a t o,epos eêrca de meio século desepultamento, no pequeno cerni-ferio da aldeia de Nine, »o nor-te de Portugal.

O corpo encontrava-se lacra-do num caixão de chumbo, eindicações constantes do caixãolevaram a identificar a data deseu sepultamento: 1912, commorte causada por parto in-feliz.MANIFESTAÇÕES RELIGIOSAS

Apesar do caso não ser novi-dade, e de serem conhecidas ascausas científicas de semelhan-te acontecimento, o fato é total-mente novo na localidade, raíãopela qual a população logo grl-tou pelo milagre, dando lugar amanifestações religiosas e a pe-regrinações de pessoas humildes.

CURA PELO TOQUETodos já acreditam poder

curar-se se apenas puderem to-car o caixão de chumbo, queprontamente já foi revestidopro um vidro espesso. (ANSA-DC)

! MORREU VILLARET

LISBOA — Faleceu na mudru-gada de hoje o conhecido ator'João

Henrique V Mar et, de flanos, que fora operado do rimha três semanas. Villaret eraator teatral e de declamaçãode extraordinários recursosque tiveram grande rever-curssão em todo o Brasil epaíses dá América do Sul,onde realizou vários recitais.

(UPI-DC)

FALTOU

20 VSÊZ£S

EM 70 ANOSLISBOA —

Um raro exemplei ila -.«si.dciiclude ao trabalho e de li-delidade ao próprio empec.gador é dado por una humit-de funcionário bancário que,por bem 70 anos está pres-tando seus serviços no mrs-mo estabelecimento, regis-trando um total de faltas de.apenas vinte dias de trabalho.

Trata-se de Pedro Del Ne-gro, que atualmente coutacom 8ó anos de idade, em pie-na saúde e vigor, e que aindacontinua trabalhando no Ban-co Fonseca, Santos e Viana,desde quando estes, modestosagentes de câmbio, o admi-tiram como balconista em1891, eom a idade de 17 anos.

ASHíSENTAIX)

Até agora, Pedro resistiu atodas as pressões dos atuaisdirigentes do instituto paraque enlre em gozo de seumerecido repouso. Há algunsanos, prometeu fazê-lo emmaio próximo, quando "seubanco" celebrará o centésimoaniversário. (ANSA-DC).

CONCESSÃO Ú NI CTI

A DO GOVERNO DA

ERAL DOREPÚBLICA

BRASILiá traduzidos j 3S6.a EXTRAÇÃO

Contrato celebrado com o Governo da União em 21 de dezembro de 1955, na conformld»dc áo Becreto-Lel 6.2S9 *e M

PRÊMIO MAIOR:

Ae fevereiro de 1*44

LONDRES -

A "Multitonemente um novousado pela primeiorganizada

jnte-

A cadapelasdelegado

lilectric Company Ltda." apresentou resistema de transmissão das traduções que loi

ira vez ria Conferência sôbre a EletrificaçãoEstradas de Ferro inglesas, em Londres.

•htregue um receptor a transistor, mu-

indo de um interruplo. a quatro posições que permite ao delega-

cl„ ouvir a tradução numa elas quatro línguas em que: e tians-

mi tida; Visto que a sala elas reumoesa recepção foi perfeita pela ausência

TRANSMISSÃO EM QUATRO.LÍNGUASsena ciue .» visitantes não

Lista áa extração de SÁBADO 21 DE JANEIRO DE 19615.807 PRÊMIOS

Nesta Lista não figuram por extenso os números premiados pela terminação do último algarismo, mas figuram os premiados pelos finais dúbios do j2.

ao 5. prêmiosleS são litografados em papel branco, tinta vermelho-amarelo, fundo rosa-ozul, numeração preta na frente, com a inscrição: Ex1r*coo em 21 de ,«mo.ro de 1961, os 14 horas

Os bilATENÇÃO. VERIFIQUEM A TERMINAÇÃO SIMPLES DE SEUS BILHETES

nao possuia allofalantes,de ruídos exteriores.

prêmios cm

A traduejão dc ciada discurso teutransmitida em quatro línguas, stnuil-tâneamenle. par .juatro intérpretes co-locados ern cabinas isoladas acústica-mente •_• equipadas con- um pequenotransmissor, um microfone e ura

positivo monitor: a lr;.nsmÍ5>ãoóüalrn línguas e- realizada emcircuito fechado formado por unicolocado ae. longo dmeiro dj sala. Comêsfdelegados não •>ãomanecci sentado',, podendilar-se livremente

GUIA ELETRÔNICOA "Multitone"

_ já previu«plicações para êsteque poderia por c-xeivipelo nos museus icomo guia eletrônico para

Uma grande

idendo mov

disemunifio

pen-. osper-

men-

novo

tarles.

ütrassistema.utiliza-

alei-ias ele a rievisi-

ntagem deste

sistema ...viriam a sei incomodados de modoalgum por êste guia eletrônico, poisii descrição poderia ser gravada numafila magnética e depois alimentadapara um circuito fechado que rodeieo museu ou a galeria.'

USO NOS CINEMASUm sistema análogo já está sendo

usado em alguns cinemas, permitin-do também aos que ouvem pouco ou-vir a coluna sonora. O espectadorpode sentar em qualquei ponto dasala e receber individualmente, gra*ças a estes receptores, a pane so-nora do filme amplificada. A primei-

instalação cio f.ênero loi realizadaCinema Odeon, de Hemel llamps-

(Inglaterra), que foi inaugurado

ranoleado ni !'DO

de agosto de IVWi. ANSA-

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PETRO- tA Assessoria Geral ele Relações Públicas da

BRÁS comunica que está efetuando amplo registro de novos

endereços postais pura a remessa regulai tle sua publicação

mensal e outras a serem editadas no corrente ano. Os in-

teressados deverão dirigir-se a

ARPÜB - SETOR DE DIVULGAÇÃOCAIXA POSTAL 809 — RIO DE JANEIRO

ESTADO DA GUANABARA

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POLÍTICA ESTADUAL

DN goiana protestacontra Adauto: ataque

GOIÂNIA —A UDN goiana mandou enérgica carta de protesto ao sr. Magalhães

Pinto, contra os ataques do sr. Adauto Lúcio Cardoso a udenistas desteEstado, que apoiam a candidatura rio sr. Juscelino Kubitschek ao SenadoFederal, por Goiás. (TRP-DC)

MENSAGENS DE APOIO A BRIZOLA:PORTO ALEGRE —Centenas de mensagens de tudo

ns quadrantes do país, chegam dia-riamente ao Palácio Pirnlini, hino-tecando irrestrita solidariedade cnpoio â atitude do governador Leo-nei Brizola, na formação dos esta-tulos de Urubupungá, e pela sua

entrevista nos canais de televisfiode São Paulo.

Dentre os despachos recebidos,destacam-se os que foram encami-nhados pelo diretor-presidente doSindicato dos Trabalhadores Meta-lúrgicos de Santo André, sr. Mar-cos Andreotti, cujo texto i o se-gu inte:

A MENSAGEM"O Sindicato dos Trabalhadores

Metalúrgicos de Santo André mani-festa integral apoio a Vossa Exce-léncia pela posição tomada com re-feréncla a Central Elétrica do Uru-buruingâ defendendo interesses na-cionais. (ass.) Marcos Andrcotli, di-retor-presidenle''.

«DEMOCRACIA ESMORECERA»: RAIMUNDOPORTO ALEGRE —0 deputado pessedista Raimundo

Lins de Vasconcelos Chaves, Ialando a Imprensa afirmou que não aertvdita mesmo chegar ao fim de seumandato de deputado federal, a níioier que o povo seja melhor atendi-do cm suas reivindicações.

Analisando a situação nacional,prosseguiu o parlamentai: "quando

PSD NA OPOSIÇÃOeconômica do pnis. Concluindo, ajun-

O major Teodoro Hildcbrando Gar-cia, da Escola Preparatória de Cam-pinas, São Paulo, encaminhou aogovernador a seguinte mensagem:"Felicito entusiasmado ilustre go-vernador pela posição conseqüentedefendida Canal Sete SaudaçSes Na-cionalistas".

os políticos perdem a confiança dopovo — como ora sucede no Bra-sil — a democracia não pode subsls-tir por multo tempo. A capacidadede resistência do povo brasileiro jáestá esgotada. Assistimos, hoje, àexploração de 90 por cento da po-pulação brasileira, para que uma ml-norla privilegiada use e abuse datodos os benefícios".

O deputado Chaves referindo-se oposição de seu partido, o PSD, nopróximo governo, afirmou estar con-vjeto de que os pessedistas, devem,verdadeiramente, integrar-se na opo-çtçSo ao sr. Jânio Quadros, passan-rto a liderar a opinião pública, num,movimento de reivindicações popu*brci e de resguardo da soberania

tou o ex-chefe de polfeia do RGS:"Ademais, está na ora de acabar comos medalhões, que para não perder«eus lugares no governo, pretendiamfazer com que o PSD apoiasse ohomem que combatemos nas elei-ceies, Queremos, isto sim, revitalizaro partido dentro dc séíi programa",(Da sucursal).

W.JNAS GIRAIS: Câmara Municipal vota aumentoBELO HORIZONTE | to dc lei que reajusta Os venclmén.

tos do funcionalismo da municipal!-dade. Ficaram ressalvadas as emen-das. em numero superior o 30.

«CAMPEÃO DA DEMOCRACIA»BELO HORIZONTE —

A Câmara Municipal aprovou on<(em, cm primeira volação, o proje-

U sr. Juscelino Kubitschek seráhomenageado como "Campeão da De-mocracia" no dia 26 do corrente, emsolenidade a que presidira, no Tca-

tro Museu de Arte, para entrega demedalhas às personalidades do anoO sr Kubitschek receberá, além demedalha e diploma, um quadro doGuignard, contendo uma aleporia,(TRP-DC).

SENADOR ATÍLIO VIVACQUA

5. PAIRO: Funcionalismo paulista receberá o abonoS,\0 PAULO —

O funcionalismo público estadualdeverá receher a partir dc Janeiro o

nhono de trinla por cento concedidopelo chefe do Executivo, aprovadopelo Legislativo c sancionado na lar-dc de ontem.

SERÃO CONSERVADOS NOS SEUS POSTOSSAO PAULO —

Pontes autorizadas da Casa Civildo governador Carvalho Pinto infor.mnram a reportagem que os presi.dentes das autarquias estaduais bemcomo do Banco do Estado e o reitorda Universidade de São Paulo fo-ram avisados para não apresenta-rem pedidos de demissão, esclare-cendo-se que a demissão colctiga

apenas ao secretariado. No que sorefere a reforma deste, as coisaspairam no mesmo, já que nenhuma-substituição se efetivou ainda a nãoser. a do secretário da Segurança,Admite-se, por outro lado. como pon-to pacífico, a manutenção dos srsJosé Bonifácio Nogueira c Vicentede Azevedo, respectivamente nas pas-tas da Agricultura e da Fazenda.(TRP-DC).

CEARA: Para derrubar cargosFORTALEZA —O deputado Aquiles Cost» apre-

•entou ontem o seu projeto de leivisando n derrubada dos cargos re-eentemente criados pela Mesa da

Assembléia e que somam a 58, paradistribuição a afilhados. Na exposl-ção de motivos sustenta que o In-ventário da Mesa é ilegal e indecen-te. (TRP-DC)

AMAZONAS: Parlamentares visitam o Recôncavo' BELÉM

Seguiu ontem uma carava de depu.tados paraenses para a Bahia, aconvite da Petrobrás para visitar arrfinaria de Mataripc e estudar osmétodos empregados na terra baiana.

iiergianuclear:concurso

RIO —

O estudante Gerson MarinhoFalcão, aluno da l.a série B,curso Científico, do ExternatoSão José, acaba de ser classifi-cado em primeiro lugar no Gon-curso "Brasil na era atômica',realizado em junho, por ocasiãoda III Exposição Nacional deEnergia Nuclear.

O segundo lugar coube a An-tônio Sávio Passos Palazzo, alu-no do Colégio Militar (3.a sériecientifico); o terceiro íoi esco-Ihido Karl Heinz Eichner, docolégio Alberto Baeta (3.a sé-rie. Cientifico) e a menção hon-rosa ficou com Ronny Jorge Ma-nhães de Siqueira, do CursoVestibular do Banco do Brasil(1.° série, Científico). Os prê-mios serão entregues no próxi-mo dia 23, às 15 horas, no an-dilório da Comissão Nacional deEnergia Nuclear, na Av-pnidaAlmirante Barroso, 3.° andar.

HOSPITAIS VOLANTES:HORÁRIOS

RIO —

Em prosseguimento ao trabalhoassistência! que vem realizando, oshospitais volantes das Pioneiras So-ciais, no período de 23 a 27 de ja-neiro, atenderão nos seguintes luga-res, no horário de 13 às 18 horas:Unidade 2, Estrada do Mendanha,próximo ao Posto Agrícola, em Cam-po Grande; Unidade 3, Estrada doQuitungo, próximo ao Largo, emBrás de Pina; Unidade 4, Estradado Monteiro, próximo ao n? 79, emCampo Grande: Raio X, às terças-feiras, nas três unidades.

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RIO — Faleceu às 5,30 horas de ontem, na Casa de Saúde SãoSebastião, o senador Atílio Vivacqua. Nascido em 1894, na ci-dade de Muniz Freire, no Espírito Santo, era o extinto filhode Antônio Vivacqua e de dona Develina Vieira Vivacqua.Cursou a Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, colandograu em 1916. Foi prefeito de Cachoeira do Itapemirim e maistarde deputado estadual em seu Estado. Exerceu o mandatodurante onze anos. Foi secretário de Educação em seu Estado,diretor da Empresa Oficial de Colonização do Vale do SãoFrancisco, professor da Faculdade de Direito da Universidadedo Brasil e presidente do Clube dos Advogados. Escreveu asseguintes obras: "O Escotismo", "Motivos do Brasil Modcr-no", "O Ensino Público", "A Propriedade Mineral", "A Morale o Direito." e "Poder de Polícia". Colaborou em diversos jor-nais e revistas. Seu sepultamento realizou-se as 11 horas deontem, no Cemitério de São João Batista, às expensas do Se-

nado Federal. Na foto, o esquife cercado de familiares

S. P. I. necessita deverba: Casa do índioGOIÂNIA —

O Serviço de Proteção aos índios embora já tenha um ter-reno de 1.906,49 m2, doado pelo governador de Goiás, está de-pendendo, apenas, de uma doação de cinco milhões de cruzei-ros, para poder iniciar a construção da Casa do índio, destina-da a hospedar os silvícolas, vadios ou necessitados que vêma capital do Estado enquanto a Inspetoria providencia o seuregresso.

O plano que jâ está elaborado desde o ano passado pelogeneral José Luís Guedes destina.se a'evitar as críticas formu-ladas pela imprensa àquele respeito, sendo que a Casa do In-dio terá, além da residência da chefia, uma hospedaria paraos índios e um pequeno ambulatório que prestará assistênciamédica aos que não puderem ser atendidos nos postos, Alifuncionará, também, a sede da VIII Inspetoria Regional doSPI, em Goiânia.

RADÍOCOMUNICACOES

CRIADO OCÓDIGO

DE SAÚDEMO —

O presidente da República as-sinou ontem os decretos que ina-tituem o Código Nacional deSaúde e fixam Normas Técnl-cas Gerais Sobre o Uso de Adi-tivos Químicos em Alimentos.Pelas normas técnicas ficaproibido o uso de substâncias no-civa-s aos alimentos.

A solenidade foi realizada noPalácio das Laranjeiras com apresença dos ministros Interinoda Saúde, sr. Armando Falcão eClóvis Salgado, da Educação eCultura, além de diretores deDepartamentos e Serviços Fe-derais de Saúde, do reitor Pe-dro Calmon, professores, clinl-cos, administradores e pesquisa-dores brasileiros de quase todosos ramos da Medicina.

PALAS*Falaram, durante o ato, o ml-

nistro Armando Falc&o, paraacentuar a importância dos dl-plomas legais a serem firmadose o sr. Orestes Dinlz, para sau-dar, em nome dos sanitarlstasbrasileiros, o presidente da Re-pública.

Encerrando a solenidade, o sr.Juscelino Kubitschek congratu-lou-se com os representantesdos serviços federais de saúde,civis e militares, e externou suasatisfaçSo pelos resultados a quechegaram as comissões encarre-gadas da elaboração dos ante-projetos ora transformados emlei.

A direção do Serviço de Proteçãoaos índios restaurou, em 1960, a Es-tação de Radiocomunicações da Ins-

"TERRA

CARIOCA"CANTA RIO

RIO —"Terra Carioca" é o último

-livro de Victor de Sá, autortambém de "Rui e os Consti-tuintes de 91" e "Avançando oSinal", dos quais sairão, dentroem breves dias, novas edições."Terra Carioca" reúne mais desessenta trabalhos de autoresnacionais e estrangeiros, sobreo Rio de Janeiro, e inspiradosna beleza da Cidade Maravi-lhosa.

A par da transcrição dos tra-balhos, Victor de Sã apresenta,ao final de cada crônica ou poe-ma, uma biografia suscinta ecompleta dos autores. O preâm-bulo traz uma extensa crônicado autor da antologia, sob o ti-tulo de "Rio de Janeiro, cére-bro e coração do Brasil" O vo-lume de "Terra Carioca" apre-senta, ainda, ótima feitura grá-fica, com uma bela capa de Ya-rema Ostrog, com ilustração es-tilizada de Trinas-Fox.

peloria de Goiânia, que já está man-tendo contatos diários com a Esta-ção Central e as estações dos Pos-tos Getúlio Vargas e Pimentel Bar-bosa, esta dependendo do envio deum técnico para entrar em opera-ções.

Serão distribuídos, êste ano, paraos índios, máquinas e implementosagrícolas, no valor de 5 milhões decruzeiros, faltando apenas meios paraa aquisição de uni caminhão que dis-tribuirá gêneros, uma camioneta paraserviços da sede e motores de popapara os postos onde o acesso somenteé possível com o uso de transportefluvial.

RECURSOS

Solicitou também o SPI providên-cias e recursos para o processamentodas demarcações, registro de proprie-dade e extração dos títulos definiti-vos em áreas de vários postos.

Domingo, 22 de janeiro de 1961 DC - 3

TRABALHO CICLÓPICO st**

w*#PST»i$P^ > ?¦•• è^ ^ÂmmWS^»Sm*^Ê^J^fmm^m^ \tm3mWMmzm $m miSs ¦ ^^ A- ^^^^^M^Í^^SmWm wl ®mmM§^:i!WmnwWmBE&'¦'^?P^£%Kt- ^m': ^'"-'áÉSr/^-t^^J^Sw £* -Jmm\%mw#M*Jmi*?*^*'WM

Aspecto retrospectivo de um trecho de encosta pedregosa, vencido pelos trabalhos da "Comis-são Especial da Construção da BR-2" (DNER) e onde ho'je existe uma rodovia com 14 m deplataforma, pista de rodagem com 7 metros, pavimentada, e que o usuário, em sua rápida pasr

sagem, em geral não avaliará os trabalhos ali realizados

ROCOVIA S. PAUL0-CUR1TIBA

O CÓDIGOO atual Código Nacional de

Saúde, de cujo anteprojeto ori-glnal foi relator o dr. Ernanl-Agrícola, sistematiza as normasgerais de defesa e proteção dasaúde a serem observados emtodo território brasileiro, porqualquer pessoa, física ou Júri-dica, de direito público ou pri-vado, inclusive Estados, Terrl-tórios, Distrito Federal e Muni-cípios, Instituições civis e mill-tares, entidades autárquicas, pa-ra-estatais e privadas de qualquer natureza. Está dividida emseis partes: generalidades, pro-teçáo a saúde, promoção dasaúde, recuperação da saúde,serviços técnicos complementa-res e disposições gerais. Cuida,especificamente, entre outrasmatérias, da notificação com-pulsória, doenças transmissíveis,doenças não transmissíveis, eacidentes pessoais, saneamento,higiene da alimentação, saúde eocupação, fiscalização da' medi-clna, saúde internacional, mater-nldade, infância e adolescência,saúde mental, assistência médl-co-social, estatística, educaçãosanitária, preparação do pessoaltécnico, tempo integral, funcio-namento de laboratório e dispo-slçóés" gerais.

USO DE ADITIVOSO outro decreto, fixa normas

técnicas gerais sobre uso de adi-tivos químicos a alimentos, osquais se integram ao Código Na-cional de Saúde, constituindomatéria de grande significação,

. ,. de vez que visa coibir o uso in-Os postos indígenas sao Apinaje, dlscrimlnado de substânclas no-civas adicionadas aos alimentos,inclusive, mesmo, substâncias

DNER construiu a maisdifícil obra do país

Com a inauguração no próximo dia 24, terça-feira, da "Rodovia Regis Bittencourt", H.gação São Paulo-Curitiba, trecho da BR-2, terá o Departamento Nacional de Estradas de Ro-dagem completado a mais difícil ob-m de engenharia rodoviária jamais construída no país,dadas as condições agressivas, quer topográficas, quer climáticas, apresentadas por toda a re-gião onde foi Implantada a nova rodovia.

Substituindo a antiga e esburacada estrada que ligava as duas cidades com 516 km deextensão, a nova rodovia, inteiramente pavimeatada, com 403 km, além de encurtar 113 km,ou seja com 2596 de diminuição quilométrica, dadas as condições de seu traçado, raios de curva'mínimos de 101 m, rampas máximas de 6%, visibilidade mínima 130, plataforma 14 m, pistade rolamento 7 m, acostamentos compactados reduz virtualmente para 50% o tempo atual-mente gasto no percurso entre as duas grandes cidades.

REPERCUSSÃO ECONÔMICANenhuma rodovia despertou tanto

interesse 6a parto dos usuários comoo que vem provocando a neva liga-ç5o rodoviária entre SSo Paulo eCuritiba, desde os primeiros dias dosseus trabalhos de constnição.

Estudado e definido o seu traçadopor uma diretriz inteiramente nova,atendeu o Departamento Nacional deEstradas de Rodagem ao fator eco-iiomia de tempo, implantando umarodovia compatível com a importân-cia sócio-econômica das duas capi-tais a serem ligadas e sua relaçãocom o problema desenvolvimentistabrasileiro, substituindo a antiga es-trada, cujo traçado tortuoso e aciden-tado há muito se encontrava ultrapas-sado em face à tonelagem e à velo-cidade dos modernos veículos rodo-viários.

Com a inauguração do trecho SãoPaulo-Curitiba, no dia 24, e do tre-cho Lajes-Caxias do Sul, no dia 25,ambos da BR-2, ficará completada aligaçSo inteiramente pa-rimentada des-de Porto Alegre-Cwitiba-São Paulo-Rio de Janeiro-Rrasflia, com a ex-tensão dc 2.759 km, que, com ex-cessSo do trecho Rio-SSo Paulo (Ro-

Antônio Estigarríbiá; Pedro Ludovico,Tocantínia, Rio do Sono, HeloísaTorres, Capitão Vasconcelos e Pi-mentel Barbosa. concerogênicas. Êste anteprojeto

foi elaborado por uma comissãode especialistas do Rio e de 'S.Paulo, sob a presidência do dr.Válter Silva, presidente da Co-missão Nacional de Alimentação,sendo o assunto estudado, em to-dos os seus pormenores, duran-te cerca de um ano.

dovia Presidente Dutra), foi construí-da no governo do presidente JK, cincluída no Plano Qüinqüenal deObras Rodoviárias Federais 1956/60e executadas as obras pelo DNER.

Servindo à região mais densamenteindustrializada do país, e com suamaior densidade demográfica, a BR-2será responsável por um sentido au-mento no intercâmbio de riquezas ecirculação de bens de consumo e in-dustriais entre o Sul-Centro-Centro-Oeste, aumentando a importância dastrocas, possibilitando o desenvolvi-mento do mercado interno, com pro-fundos reflexos no panorama sócio-econômico nacional.

Revelando as últimas estatísticasque o tráfego atual entre São Pauloe Curitiba 6 de 1.000 veículos-dia,dos quais 65% caminhões, sem levarem conta a incomparável melhoriadas condições técnicas da nova liga-ção om relação à antiga estrada, to-mando apenas o encurtamento qui-lométricò e considerando unicamenteo tráfego atual, cujo crescimento mi-nimo em 100% nos primeiros mesesé previsível, a nova ligaçío entre SãoPaulo e Curitiba proporciona imedia-lamente ao país uma economia supe-rior a 45 milhões de km rodadospor ano.

"RODOVIA REGISBITTENCOURT"

A nova ligação entre as duas ca-pitais sulinas foi assim batizada como nome do dr. Edmundo Regis Bittcn-court, antigo engenheiro do Departa-

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mento Nacional de Estradas de Ro-dagem e ex-diretor da autarquia,como homenagem ao renomado téc-nica rodoviário brasileiro, construtorda "Rodovia Presidente Dutra", pelosseus muitos serviços prestados ao ro-iloviarismo brasileiro, e verdadeira-mente o executor da moderna poli-tica rodoviária brasileira. A propostada prestação dessa homenagem foiiniciativa do eng. Carlos Pires dc Sá,atual diretor-geral do DNER, apro-vada por unanimidade pelo ConselhoRodoviário Nacional.

TOPOGRAFIA È CUM A

Já cognominada a "mais difícil ro-dovia construída no país", a ligaçãoSSo Pnufo-Cnritiba, para sua implan-tação, apresentou dificuldades sempar até então não vencidas pela en-geriharia rodoviária brasileira..-Ao par f dc -condições- topográfica»as mais agressivas, as condições cli-máticas da região atravessada pelotraçado da nova rodovia se apresen-tavam como as mais adversas, jamaisenfrentadas pelos engenheiros doDNER.

De São Paulo para Curitiba a no-va rodovia vence por duas yêzes operfil alcandorado da Serra do "Mar,descendo de São Paulo (quota 900 m)até Registro, na margem do caudaldo Rio Ribeira-lguape (quota 15 m)c desse ponto sobe em direção aCuritiba (quota 900 m). Nada menosde 65 pontes foram construídas, .tota-lizando 3.928 m de extensão, sendoas maiores a ponte sobre o Rid Ri-beiro-lguape com 317 m, sobre o RioManoel José com 147 m, Rjo SãoLourenço com 134 m, Rio Fortunacom 130 m. O material removido nosserviços de terraplenagem atingiu acifra ímpar de 50 milhões de m3, bas-tante para aterrar inteiramente a Baíade Guanabara.

Maior ainda que as dificuldadesrepresentadas por uma topografia aci-dentada, subida e descida de grandesmaciços rochosos, a vencida de ex-tensas zonas cobertas de densas] fio-restas virgens de características' rtlti-damente tropicais com e. extensão demais de 100 km, onde não havia amenor via de acesso, o que obrigoua construção de cerca de 250 kmde "caminhos de serviço", e onde,sob a densa cobertura florestal,! exis-tiam charcos profundos e cujos mean-dros se espraiam em direção à" vas-cularizada rede tributária do RioTurvo, representou um dos maioresobstáculos a serem vencidos peía en-genharia do DNER e pelos enge-nheiros das empresas empreiteiras daconsrução.

Porém, as condições climáticas fo-ram as que maiores óbices e dificul-dades apresentaram para a implanta-ção da rodovia e sua pavimentação.Chuvas intensfssimas, num regime decontinuidade quase ininterrupto,- per-turbaram quase permanentemente ostrabalhos rodoviários. No ano de1959/60 os dias chuvosos somaram ototal de 268, e a precipitação chuvosaacusou o índice da 5.125 mm/ano,enquanto que na mais úmida regiãoda bacia amazônica o maior -índice vregistrado atingiu 2.600 mm/ano. Hámais ou menos 3 meses que chovecopiosamente, causando grandes pre-juízos à construção, principalmenteentre o km 200 (0 em São Paulo) eà altura do km 340, onde os água-ceiros têm sido de tal violência que,virtualmente durante semanas, todosos trabalhos de pavimentação foramimpedidos. Mas, porfiando na lutacontra a umidade reinante, os traba-lhos avançaram e, neste instante, maisde 1.178 unidades-veíctilos rodovia-rios, entre caminhões-basculantes, tra-tores pesados, moto-scrapers, vagõestransportadores, escavadeiras, acaba-deiras, estão nos trabalhos finais paraentregar inteiramente pavimentada amais importante e mais difícil rodo-via construída no governo do presi-dente JK, cuja inauguração será nopróximo dia 24.

PROGRAMA DA INAUGURAÇÃO

O presidente JK comparecerá pes-soalmente à inauguração da "Rodo-via Regis Bittencourt", acompanhadodo almte. Amaral Peixoto, ministroda Viação; dô eng. Carlos Pires deSá, diretor-geral do DNER; do eng.Edmundo Regis Bittencourt, realizan-_do-se uma cerimônia oficial inaugu-rativa em São Paulo, de onde a co-mitiva ^residencial seguirá dc auto-móvel até Registro, onde se realizaráum banquete ofeiecido ao presidenteKubitschek, que, em seguida, viajarápara Curitiba, por via aérea, onde serealizará cerimônia idêntica a de SãoPaulo.

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Fundado em 17 de julho de 1928

DOMINGO, 22 DE JANEIRO DE 1961

Nossa opinião

IrreversívelNO

discurso corn que agradeceu a homenagem quelhe prestou a revista "Manchete", o presidente

Juscelino Kubitschek disse que nada há de espantosoem que uma nação jovem e vigorosa como o Brasiltenha se desenvolvido, sob o seu governo, cinqüentaanos em cinco. 0 que espanta, acrescentou o presi-dente, é que tal fato irrite tanto a certas pessoas, abso-lutamente inconformadas com o progresso nacional.

A força de liderança do sr. Juscelino Kubitschekestá precisamente gm saber despertar as energias po-sitivas, desconhecendo ou relegando a plano secunda-rio as inspirações negativas e os propósitos reacioná-rios de alguns setores da vida brasileira. Quando pou-cos criam, éle acreditava no país e soube transformaressa crença em fonte de ação criadora. Com ela deua partida numa corrida de progresso, irreversível paradesespero dos que representam em nosso país os inte-rêsses de uma economia colonialista e retrógrada.

' O otimismo do presidente Juscelino Kubitschekmantem-no, no momento em que deixa o governo, namesma fé nos destinos de uma nação cuja palpitantevitalidade pôde despertar. Quando muitos receiam,já agora por motivos compreensíveis, que o governoa se instalar tente deter o surto de industrializaçãoe desviar as correntes de progresso, o sr. JuscelinoKubitschek não hesita em manifestar, como o fêztambém no seu aludido discurso, a confiança de queseu sucessor, eleito livremente pelo povo, impulsioneo Brasil nos próximos cinco anos no mesmo ritmodominante sob o governo que se extingue.

O sr. Juscelino Kubitschek não sabe desconfiardos propósitos de homens públicos que ascendem,pelo consentimento popular, ao supremo governo dopaís. E, mais do que isso, sabe èle que uma naçãodespertada para o seu destino, como é o Brasil dehoje, não se deixará mais vencer pelo pessimismo,pelo derrotismo e até mesmo pela eventual incompe-tência de seus governantes.

Seja qual fôr a orientação política do sr. Jânio

Quadros, sejam quais forem os preconceitos da equi-

pe que recrutar para o governo nacional, uma coisa

não será feita pelo próximo governo: deter o desen-

volvimento de uma economia plena de vida, iomen-

tada nas suas fontes básicas dc crescimento. Quem

se opuser a essa realidade, estará condenado a ser

derrotado por uma nação que passou a crer em si

mesma e a aspirar o lugar a que tem direito num

mundo liberto da pobreza e das chagas do subdesen-

volvimento.j Quem criou, no Brasil, êsse estado-de-espírito e

quem deu bases à nova realidade do país foi o sr.

Juscelino Kubitschek. E' por isso que tantos não o

entendem ou, por entendê-lo demais, o detestam.

O sangue dostrabalhadores

ALGUNS lideres sindicais de""• Cuba foram agora fuzila-dos por Fidel Castro. Apóspassar pelas armas os adver-sários políticos, o ditador vai-tou-se contra os antigos com-panheiros de Sierra Maestroe já começou a inalar os tra-balhadores. E' a fatalidade.dos ódios desencadeados. NaRevolução Francesa aconte-ceu assim. Danton. ao serconduzido para a guilhotina,gritou ao passar em frente àcasa do Incorruptível: Rabes-pierre, tu me seguirás!" E se-euiu mesmo. Como Saturno, o

bardado de Cuba eslá deva-ratido os próprios filhos desua causa. Plantou ventos evai colher as tempestades.Não escapará ao destino detodos os que fazem da violêtt-cia o instrumento do seu pa-der.

Os operários já começarama derramar o seu sangue naterra de José Marti. Os estu-dantes também se encontramameaçados.

A Igreja vive sob censura eos padres em regime de sus-peiçãa. E a crise econômica esocial se agrava cada vezmais, gerando revolta e deses--pêro na coletividade. Um sò-pro de desgraças varre todo oterritório cubano.

Os partidos e as InstituiçõesK CONSTITUIÇÃO atribuiu aos partidos políticos alta respon.

sabilldadc na vida nacional. Durante os últimos dezesseisanos dc prática do regime não se pode dizer que as agremia-

ções faltaram à sua missão. Apesar das falhas verificadas,agravadas pelos vícios herdados do Império e das duas pri-meiras Repúblicas, as organizações partidárias procuraramservir às instituições. Não fizeram tudo que delas esperavaa nação. Mas realizaram o possível dentro das circunstânciasque se apresentaram.

Os erros cometidos e as distorções realizadas foram emparte conseqüência da carência de liderança nacional. Os gru-pos sociais, afetados pela ditadura de 1930 e o Estado Novode 1937, não conseguiram ainda selecionar os elementos dc co-mando, dificultando, assim, a vida política no sistema demo-crático que instituímos em 1946.

Há, pois, muito o que reformar. E a evolução se processaatravés de constante esforço em prol do aperfeiçoamento.Chegou, portanto, o momento de dar melhor estruturação aospartidos, Injetando-lhes doses ideológicas e dando-lhes maiorconteúdo programático.

Só dêste modo poderemos prestigiar os instrumentos querespondem pelo mecanismo institucional. E isso se terá dcfazer em defesa da democracia. Reformar os partidos para me-lhorar o seu comportamento em face do povo e do país. Apoia-los a fim de que suportem a onda de desagregação que vemai. Eles estão ameaçados. E com eles a própria legalidade.

Um bilhãopara o Estado

Q REGISTRO do Comércio daGuanabara produz para á

Uniào cerca de duzentos e qua-renta milhões de cruzeiro? porano. Reajustando as taxas, paracorrigir os eteitns da desvalo-rização monetária, a renda pus-sara da casa do bilhão. Por íssj.-ha grande interesse na trans-ferência do serviç-j para a ór-bita do Estado. A medida vaiser tomada por decreto exe-cutivo.

Acontece, porem que a Constnuição. no seu art. 5.° iteniXV. estabelece que "competei União tecisiar sôbi*;* JuntasComerciais c Registro 1'úhliCos'. Assim, parece-nos que

seria mais acertado apresentarprojeto de lei ao Congressodispondo sôbre a matéria. Aprópria banacada federal daGuanabara poderia tomar -j ini-ciativa.

ATÉ BREVE A

»*•_?•*•*.•£,• «4^y&

Operada a mudança, na for-ma acima prevista, o resto se-ria feito através de legislaçãoestadual.

Portanto, não somos contra-rios a que o Registro du Comércio se íntegra na vida danova unidade federativa. Suge-rimos apenas que se laçam ascoisas conforme manda o figurino constitucional A receitaajudara a Guanabara a enfrentar os seus encargos, constituindo poderoso reforço para ucrano carioca.

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DANTON JOBIM

O DIÁRIO CARIOCA pres-tou ontem sua home-

nagem de despedida ao pre-sidente Juscelino Kubits-chek. Fomos dizer um adeus,e um ate breve, ao amigo quetoma as suas férias e partepara uma viagem que, Deusqueira, seja curta, pois suafalta será profundamentesentida por todos os quetiveram ò privilégio de suacompanhia, na atmosfera decontagiante otimismo, de inabalávelconfiança no destino do Brasil, queêle sabe criar em torno de si.

De todos os presidente que temosalheios. Por curiosoque pareça, o presidên-te não é propriamentehomem' de equipe. Seráo primeiro de seus de-leitos. Seus auxiliarestiveram pouco tempopara as próprias inicia-tivas, tendo de executarsob estrita vigilânciasuas instruções. Isto emnada lhes diminui o mé-rito, porque assessorarum presidente comoJuscelino já é tarefasobremodo honrosa, queconsagra no apreço dopovo brasileiro todos osque serviram o seu go-vêrno. ¦

tido, Juscelino foi o mais es-tranho e ao mesmo tempo omais humano. Não se parececom nenhum dos que o pre-cederam. Também ninguémfoi mais natural e espontâ-neo que êle em suas atitudesde governante, nesta monar-quia de barrete frígio que éuma república presidencial.Digam dele tudo, menos quenão esgotou cada dia, cadahora, cada minuto de seu

mandato, no serviço do país. E, quan-to se fala de Juscelino, ao dizer serviço,não se alude à tarefa burocrática deassinar papéis e aprovar projetos

O R isso fizemosquestão de reunir

ontem, em torno da mes-ma mesa, os ministrose auxiliares mais diretosdo eminente brasileiroque até agora dirigiu osdestinos do país. Quise-mos que a nossa home-

nagem, que expressa agratidão

* nacional, en-volva a todos os que,com eficiência e devota-mento, contribuiram pa-ra o êxito da adminis-tração Kubitschek.

Por outro lado, dese-janios acentuar, na fes-ta de ontem, o quantoJuscelino foi elegante,cordial e democráticonas relações com a im-prensa. No almoço de"Manchete",

já o presi-dente agradecera gene-rosamente aos jornaisde todas as tendênciaspolíticas, inclusive osque mais rudemente oatacaram, a contribui-ção que de qualquermodo ofereceram a suafecunda administração,denunciando abusos ealertando o chefe da na-ção de perigos que pôdecontornar graças à ai-gazarra dos gansos doCapitólio.

NA hora em que nosdespedimos do

amigo, não sabemos oque o futuro lhe reser-va, se bem que seu des-tino político parece tra-çado quando os parti-dos goianos se reúnempara oferecer-lhe umacadeira no Senado. Aaceitação dela por par-te de Juscelino já nosreconfortã, pela segu-rança de que o campeãodo desenvolvimento na-cional, o presidente queabandonou as rotas ba-tidas de seus antecesso-res para abrir novos ca-minhos na história daadministração brasilei-ra, realizando feitos in-sólitos num ritmo derealização sem prece-dentes, ainda julga in-conclusa a sua obra ese dispõe a permanecerna vida pública, qualradiosa promessa para1965.

COMERCIO COM URUGUAIACABAM de ser divulgadas ESTATÍSTICAS Sem que este pais represen-

as cifras referentes às impor- Os algarismos acima repre- te, logicamente, uni dos me-tações dc produtos, brasileiros sentam, e muito gràíicaiiieiite lhores mercados que possui ono Uruguai, no período ianei- por certo, o desenrolar do Brasil, é indubitável que comro-outubro do ano findo As processo de deterioração das respeito a algumas das nossasmesmas totalizaram apenas relações de intercâmbio co- mercadorias o Uruguai se cons-USS 13.901.913. As exporta- mercial entre os dois paises, titui em comprador de signl-ções urguaias ao nosso pais, que, ano após ano, se tem ma- ficação.no mesmo espaço de tempo, so- nifestado em persistente dè- por vja ^c exemplo, basta-maram UÇS 610.000. créscimo. Veja-se, a seguir, as rà iembrarmos o caso da erva-

Para que se possa aquilatar estatísticas de importação do mate, da qual exportamos paradevidamente o que êsses totais V^ei n0S os clnCQ ?f«! èstG território uma média designificam, sob o ponto-de-vis- ,° . . <r*f 30.000 toneladas anuais, cujota dos interesses brasileiros, (^m-miinares ne dólares) valor foi;-ém-1959,em'números-basta mencionar que o volu- }™°

^™ absolutos, de U-$S.7.854.231;me ria importação de produ- tZ?i •* i^f.tr" isto é, a. erva-mate represen-tos brasileiros no Uruguaia, em ~g' í&tni t0U| e,n termos relativos, oidêntico período de 1959. ai- j^o

i" ™n 33'7% do total da imP°rtaÇfio

cansou a USS 38.922, ou seja Xp ** ,•¦•'•••• -° -m do Brasil. Pnde-se citar, aindaUSS.469.009 a mais do que foi for outras palavras, no curto a mane*ra> cuja imporUçao.apurado para o ano findo: Por Período de clneo a"?s" a n°sj« no ano citado, foi igual asua vez, o montante da expor- «Portaçao para o Uruguai -jl* USS.3.258.395.tação uruguaia, nos primeiros m'nuiu em mais cie óü/b. por razões de índole puradez meses de 1959. foi de ü Panorama. na esfera das mente comercial, pois, e porUSS205 188. Isto quer dizer exportações uruguaias ao nos- outras de simples dedução, tor-que, em 1960. o Uruguai expor- so pa.ls'. lamoem segue, com na-se imperativo prestarmos atou para o Brasil USS 595.188 uma un,ca Pea.uena exceção, as mai0r atenção para o mercadomenos do que no ano anterior mesmas unhas: uruguaio. Precisamos cuidar

¦ ANO USS tanlo da nossa exportação,(Em milhares rle dólares) quanto dc nossas aquisições

m ^_ 1955 26 215 neste pais./*» '/#//*) 1956 23 73? ° povo Uruguaio é. sem du-%y QpJÃ$L 1957 8 735 vida, um grande consumidor^^

1958 9 020 de erva-mate; o seu paladar se1959 I 378 adapta perfeitamente ao sabor

<rs ff^ A queda, neste caso. foi de da erva brasileira. Isto nãoV .O f/Jí3 nac'a menos do que 94%. (Conclui na 11; png.)

Mercado de moedas éreflexo de progresso

PROSSEGUE funcionando normalmente, o mercado

de moedas na praça do Rio de Janeiro. As me-elidas postas em prática pelo ministro da Fazenda,visando à sua regúlari ..ade, parecem, pois, estar dan-do o mais integral resultado.

Mas não só o sr. Sebastião Paes de Almeida estávivamente interessado na tranqüilidade das operações.Também o chanceler Horácio Láfer, pelo menos foradas rotinas do Ministério das Relações Exteriores,assume ares de elevada preocupação em torno doassunto.

Enquanto jantava, anteontem, num sofisticadorestaurante lusitano (não sabemos se salazarista) deCopacabana, o tema de sua mesa não era outro senãoa alta do dólar no mercado de taxa livre.

O atual ministro das Relações Exteriores já foi,em certa época, titular da Pasta da Fazenda. Sua ges-tão não se destacou por todos negativos e teve, detalo, certos aspectos positivos. Resta a considerar,todavia; que sua administração loi caracterizada porcondições muito diferentes das que agora encontra-mos. Muito menos agitada e ainda dominada pelo sen-tido de estagnação da economia nacional.

As condições atuais são bem outras. A çonjüh-tura econômico-financeira nacional suportou o impac-to de um processo de desenvolvimento que não en-contra semelhante em nenhuma outra nação domundo.

Deixamos de ser- uni pais eminentemente agrícolapura nos transformarmos numa nação em pleno cami-nho da industrialização. O Brasil tornou-se, nos cincoanos do governo cujo mandato se expira o 31 de ja-neiro corrente, a nação que lide$, incóritesçàvelrnèn-te, toda a comunidade latino-americana. São 185 mi-lhões de sul-americanos que têm os olhos voltadospara as decisões emanadas do governo Federal bra-sileiro, as quais repercutem, ainda, nas Américas Cen-trai e Insular.

O Plano de Metas funcionou, nos seus 'itens maisimportantes, sem qualquer tropeço mais sério. Fui-nas, Três Marias, novas rodovias, reequipamento ra-zoável do parque ferroviário, indústrias automobilís-ticas e de construção naval, aí estão para comprovartais acertivas. E é evidente que todo êsse progressonão poderia deixar de exigir Um tributo ao povo. Tri-buto êsse que se reflete, igualmente, no mercadocambial.

Não obstante, está praticamente instalado o par-que de produção industrial do Brasil. Sua capacidadede operação já dá resultados positivos. Resta, tão-sò-mente, esperar que o novo governo saiba aproveitar,com bom-senso e equilíbrio, sem demagogia, os recur-sos que seu antecessor deixa a seu dispor. E, assim,estarão abertas novas perspectivas para a participa-ção ativa de nosso país na constelação internacionaldas potências que têm a condição de decidir sôbre os

• destinos mundiais.

Janeiro-outubroSegundo ns apurações (to Serviço

dc Estatística Econômica e Flnan-cclvn do Minlslcilo d« Fazenda açxporlação brasileira, no período dc

janeiro a outubro do ano de 1960,regislrou as cifras de 8.622.280 lo-lidadas, no voloi de CrS 120.730.611.000,00, equivalentes a1.057.088 milhares de dólares.

O confronto desses algarismos comos consignados em idêntico períododo ano de 1959, revela os acresci-mos relativos de 9,0»ò c 33,8"'o novolume e valor em cruzeiros, en.quanto o vnlor cm dólares acusa o

pequeno decréscimo dc 1,4W.

Trigo no mundoSegundo dados do Conselho

Internacional do Trigo, os esto-quês mundiais dêste cereal aoterminar a temporada 1960-81.podem chegar a 00 milhões tistoneladas, embora sejam prevls.tos recordes nas cifras dc co -

mércio e consumo de trigo «farinha. O aumento da produ-ção mais forte verificou-se naAmérica do Norte, ao pns30 quea produção européia resulta 11;geiramente inferior á do anoprocedente. (ANSA-DC)

Autos: panoramaOs Estados Unidos, que eram m.

nossos tradicionais fornecedores doveículos automotores, passaram nosúltimos anos a um plano secunda"rio, particularmente no que ae refe-re a cairos de passageiros. Em 1959por exemplo, dos 13 mil automóveisImportados, apenas 590, dentre os

entrados noi-nuilineule, e 460, Aenlnos despachados como bagagun, enunde procedência norte-americana. Nomesmo ano, recebemos da Alemãnha Ocidental 8.713 automóveis o>passageiros, dos quais 101 en«ra<fo>como bagagem.

Vendas de açúcarNossas exportações de acurar en\

1959 totalizaram 616.620 toneladas,no vnlor de 5,1 bllloes de cruzeiro»ou 42.772 mil dólares. Informa n(BGE que desse total 483.198 tone.Indas fo-roni de açúcar dem-erora *132.883 toneladas de açúcar cristal,«endo o restante dc mascavo.

Japoneses vêmEslá programa a vinda ao

Brasil, em 16 de fevereiro pró-ximo de uma delegação japonê-sa, com o propósito de aprecia;o progresso dn nossa mecaniza-ç5o stffrfcola. assim como preten»de fazer em relação a outrospaíses deste c outros Continen-tes. Chefia a missão o senhorYoshlkumi Klshida. presidentada Editora Shinnroin Co. Limi.tada. de Tóquio, cspecializnda emassuntos agrícolas.

Do SID para BahiaInformou-se hoje que o Banco In-

teramerlcnno dc Desenvolvimento es-tft considerando unia solicitação rioF.slmlo brasileiro da Bahia d& nju-dn técnica em planejamento de itobraade fomento.

A solicitação é uma das varia»; qii«o Banco recebeu desde que coiíícçoiia funcionar em outubro último. PCfin«e sabe quando o Banco tomara* umadecisão a respeito.

O Banco presta assistência técnicae ajuda aos países ou cmprêyas pai*,ileuiarcs para obter einnrérftiinn? dytlnados a trabalhos dc desenvn'fi'mento. (UPI-DC)

Tratores ingleseisDurante os primeiros meses d»

1960, a Grã-Bretanha exportou ftü.tores c maquinaria agrícola ne» VA-lor de 117 milhões do libras ct|r.ílí>nas, ou scjüj 12 milhões mais Ate aImportância recorde anterir-fi tíJcjicír-itada em 1959. A';é.xpóHaç3o dé traio*res representa 79 milhões dc librasdaquele lotai! (BNS-DC)

Reunião acúcareiraA IX Reunião do Cotí-pclho Ih-íhy*»

nacional do Açúcar foi cnnvocariypara a semana a ter inicio cm 20 defevereiro; e nela Hera examinada nsituação dp mercado depois dc suspender-se o quatro contrato (V? SovaIorque sôbre café e açúcar, c'\j- ser*viu dt base para as dispoíii.-Vi-es doacordo de preços do açúcar. O Con-folho examinara* também a .vltuaçííodo mercado desde a QftàVa RcindSoe dcliber.fa' sôbre as quotnft iniciaisde exportação nó mercado livre du-ranle 1961. (BNS;DC)

Subsídios inglesesO Ministério das Colônias da

Grã Bretanha informou que oRe-ilH¦ Unido distribuiu mais da40 p- meio milhões de libras es-terlinas em subsídios c emprés-tirnos aos territórios da Commun-wealtri no decorrer de lOfif. Noano de 1959 a importância dis-tribuida foi de 27 milhões e 800mil libras.

Refinaria árabsA Arábia Saudita vnl começar rm

ftreve a construção dc sua segundarefinaria dc petróleo, perto de Jídda,no Mar Vermelho, com uma capael-dade de 20.000 barris por dia.

A companhia que se encarregarádo Importante projeto será denmirf-nada The Satitll Arabian RcflnlngCo. (SARCO) e o concessionário i opríncipe Saad Ben Saud, que serrfo presidente da companhia.

O custo total do projeto è c*t1«mado cm 20 milhões de dólares. Ocapital será cem por cento sotidltoe a rcfrlnarla dará emprego a maisde mil operários.

A opinião do leitor

Classificação de... QUE o sr. Israel

Pinheiro não aceitou oconvite que lhe fêz o pre-,sidente da República pa-ra ocupar a vaga do rai-nistro Gustavo Capane-ma, no Tribunal de Con-tas da União, só em facedo que foi nomeado o sr.Amaral Peixoto.. .

•.. . QUE além de ter

recusado outros convitespara cargos ou disputade mandatos políticos, osr, Israel Pinheiro tam-bém recusou a casa quelhe queria destinar a NO-VACAP cm Brasília, nopadrão das residênciasministeriais. ..

•.... QUE o prefeito de

Brasília confessa que umadc suas maiores emoções,ultimamente, lhe foi pro-duzida, no dia do seuaniversário, pelo discur-so do sr. Guilherme Ma-chado, representante daOposição na diretoria daNOVACAP...

•.. . QUE nesse discur-

so o sr. Guilherme Ma-chado disse, entre outrascoisas, que o sr. Israel Pi-nheiro nunca se defendeudas acusações que lhetêm sido injustamenteimputadas porque sem-pre teve o seu tempo in-teira e apaixonadamenteocupado pelo trabalho. ..

•.. . QUE o governador

Carlos Lacerda recusou opedido clc requisição doadvogado do Estado,Francisco de Assis Barbo-sa para a Comissão doQuarto Centenário-..

aeaí«BiaS|^!*"",'~a«s

Elefante tranco 44-AMAURÍCIO DE MEDEIROS

(Do Academia Brasileiro dc Letras)

A Sul-Américá construiu, na RuaJardim Botânico, em esplêndida

área próxima à Sociedade Hípica,um magnífico Hospital, cuja propric-dade atribuiu a uma Fundação Lar-ragoiti, provavelmente para efeito-,de deduções no imposto de renda.

Os iniciadores dessa construçãopareciam animados do propósito dcdotar a cidade com uma casa de saúde modelar. Incumbiram o prof. Leonídio Ribeiro, do Serviço Médico daCompanhia, dc orientar os arquitetosna elaboração dos planos, acompanhar a suaexecução e projetar tecnicamente o seu equi-pamento e organização.

Não tive oportunidade de visitar essa casade saúde, mas pelo que me dizia o professor

para êsse funcionamento.Começaram então os seus

agentes a ofereéer aqueleelefante branco a quem porêle se pudesse interessar.

Depois de algumas tentati-vas infrutíferas iunto a Ins-titutos e órgãos assisten-ciais, como a LBA — conse-guiram êsses intermediáriosdespertar o interesse de umgrupo dc professores da Fa-culdade Nacional de Mediei-na, que chegaram a obter dopresidente da Repúblicapromessa de dar-lhes a somapedida pela Sul-América eque era então de 600 mi-lhões, isso devido ao eritu-si as mo que lhe manifestaraseu médico particular, dr.Aloísio dc Sales.

Ponderadas, porém, asconseqüências da aquisição,verificou a Faculdade Na-cional dc Medicina que serianecessário que seu orçamen-to anual fosse acrescido dccerca de SOO milhões desti-nados, à manutenção do Hos-pitai. Por oulro lado nãotem esta cidade pessoal su-licienle para os serviços de

. enfermagem, iná\imc no pa

KmLeonídio Ribeiro, no entusiasmo comque se desincumbia da, para éle, em-polgante tarefa, fiquei convencido deque aquela casa de saúde, seria mo-dclar e até luxuosa.

Com surpresa verifiquei que oHospital ficou pronto, mas não co-méçava a funcionar. Por quê?

Tudo indica que a Sul-América oua Fundação Lárragoiti ou o própriosr. Lárragoiti, a despeito da imen-sidade de recursos de que dispõem,se arreceiavam de pôr em funciona-

menlo o magnífico Hospital, que possuíamcm face do alto nível das despesas dc mariü-terição e a responsabilidade que lhes adviriana concessão dos direitos das Leis Trabalhis-tas ao pessoal, que tivessem de admitir

drâo compatível com a ex-celência das instalações.Ocorria ainda que, planeja-do para uma assistência mé-dica quase individual, nãose. coadunava a sua divisãocm quartos para a assisten-cia a indigentes, geralmentereunidos cm grupos em pe-quenas enfermarias.

Em -face dessas pondera-ções de bom-senso, desistiu-se da transação.

Mas eis que ela surge no-vãmente promovida peloatual presidente do IPASE,creio que interino: o mesmedr. Aluísio Sales, em têr-mos que merecem exame.

Sob o ponto-de-vista dcaquisição, as condições fi-nancèiras são mais . favorá-veis. Em vez dc 600 milhões,o IPASE pagaria 570 e issomesmo parle em terrenos eparte em três prestaçõesvencíveis em cinco meses

Mas subsistem os outrosinconvenientes, entre osquais a manutenção orçadacm 300 milhões anuais paramenos de 200 leitos, o queeqüivale a cerca dc 1.400 milcruzeiros por lei to — o que

significa quase 4.000 cruzei-ros por leito-dia.

Pode um Instituto de Pre-vidència mantido com a con-tribuiçâo de todo o funcio-riàlismo público civil, dar-sea êsse luxo?

Alega êsse digno presidên-te do IPASE que a maioriadas internações será feitaem quartos particulares,dando renda à Instituição.

E' justo que os contribuin-tes do IPASE proporcionemaos mais abastados uma in-térpaçãò luxuosa, porque apodem pagar, enquanto amaioria tem mesmo de ficarem modestas instalações, ouem enfermarias?

E apesar dc tudo ainda onovo Hospital dará um dé-íicit de 100 milhões, segun-do afirma o digno presidên-te interino do IPASE.

Não me parece, pois, queessa seja uma transação fe-liz.

O IPASE deve deixar aFundação Lárragoiti com oseu elefante branco até quese anime a pò-lo em movi-menlo para o que não lheFaltam recursos!...

T)0 LEITOR Amadeu Rodrigues Duarle, do Rio, recebemos:"Algumas autarquias federais ainda não fizeram a cias-sificação de cargos, nem pagaram os quarenta e quatro porcento correspondentes à paridade. Os interessados não com-preendem êsse atraso. E estão justamente alarmados com a.

.possibilidade de ser negada verba pelo futuro governo parapagamento desses encargos criados por lei. Por isso, movi men-tam-se no sentido de obter dos seus dirigentes medidas acau-teladoras dos seus direitos e interesses.

Pelo menos deveriam conse-guir do Tesouro imediatamen-te os recursos globais para oatendimento daquelas melho-rias salariais. Recolhida a ver-ba ao Banco do Brasil, emconta especial, evitar-se-ia operigo das delongas por par-le do ministro da Fazenda quedeverá substituir o sr. Paesde Almeida.

Assim, logo que os estudosficassem concluídos pelo ór-gão do pessoal, as folhas po-deriam ser confeccionadas e

os funcionários atendidos na»suas legítimas aspirações.

Realmente, não parece fá-cil justificar a diferença detratamento em relação a ês-ses pagamentos.

Enquanto a maioria das en-tidades já saldou os seus com-promissos, executando a legis-lação votada no segundo se-mestre de 1960, algumas ou-trás ainda se encontram naestaca zero. Isso será displi-cência ou incapacidade? Nãosabemos com classificar talcomportamento".

S. A. DIÁRIO CARIOCAPresidente: Horácio de Carvalha ir.

Vice-Presidente: Danton loblmDiretor-Secietano: Pompeu de Soukb

Dircior-Ucrente: Sebastião França dos AnjnsDiretores: Augusto Dc (iregórto e /.clio Valverde

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DC-BRASÍLIAUiretor: EHa? de Oliveira Jr.

Ücliçio oiaMlicnse (vespertina) do U1ARIO CARIOCA Sede: Av Ví-3 tf. tisobielojai - Plano-Pilólo. fels : 2-1S33 e 2-IS38 - Caixa Postal ns «42

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Câmara cortou verbasdo carnaval: Niterói

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NXTBRÓÍ —

O presidente «Ia Comissão Artística e Cultural da Pref ei-_ra de Niterói, sr. Antonino Marques, revelou, ontem, que arealização dos festejos oficiais de carnaval (desfiles de blocos,escolas-de-samba e ranchos) está na dependência de verba es-peclal, uma vez que a Câmara Municipal cortou todos os re-cursos destinados àquelas promoções.

— "A própria ornamentação das ruas centrais da cidade

depende da colaboração do comércio niteròiense, pois atéagora somente conseguimos a reduzida verba de CrÇ 300 mil,prometida pelo prefeito Wilson de Oliveira" — esclareceu.

VERSALHES, O TEMA0 projeto do artista Porfí-

rio Lopes foi o escolhido pa-ra a ornamentação do centroda cidade e compreenderámotivos baseados no Paláciode Versalhes, relembrando ostempos de Luís XIV. Lustresde cristais, colocados no meiodas principais ruas, produzi-ráo reflexos coloridos, gra-ças ao emprego de faroletesque faraó toda a iluminaçãoconvergir para os ornamen-ias.

Wm grande tablado será•oMtruido ao meio da Ave-sisda Amaral Peixoto, a fimde permitir _»e o poro faça

o seu "carnaval de rua", semos atropelos naturais a queficava exposto anteriormente.

A vinda dos blocos cario-cas está praticamente sus-pensa, em virtude da atitu-de das autoridades cariocas,que, pesando friamente o des-falque que representaria pa-ra o carnaval de rua o can-celamento do desfile dos bio-cos, decidiram voltar atrás.

Ainda esta semana, o sr.Antonino Marques realizaránova reunião com os repre-sentantes das entidades car-navalescas fluminenses, a fimde ultimar os detalhes dosfestejos dêste ano.

LUIZ LA SAIGNE(MISSA ME 7.* BfA)

tMarguerite

Berthe Marte Dawtel La Saigne;Henrique de Botton, senhora e filhos; dr. Ra-mon René Martin, senhora e filhos; Emma Hu-guette d'Aboim Inglês e filhos; Paul JosephChristoph, senhora e filhos, sensibilizados agra-decem as manifestações de pesar recebidas pelofalecimento de seu querido esposo, sogro, pai

|j e avô, LUIZ LA SAIGNE e convidam os seus parentes ef\ amigos para a soasse de 7.° dia, que será oficiada em su-n frágio de sua alma na próxima terça-feira, dia 34, as 11I horas, na Igreja da Candelária. Antecipadamente agradecem.

TtwsSMBI

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LUIZ LA SAIGNE( ME 7.* MA)

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¦¦LUIZ LA SAIGNE

(MISSA DE 7.» MA)

+

CIDIX S.A., MESBLA IMOBILIÁRIA S.A., SO-CIEDADE INDUSTRIAL BRAZFABRIL S.A.,COMPANHIA DE PÁRA-QUEDAS SWITLIKDO BRASIL, COMPANHIA BRASILEIRA DEADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÃO S.A.,RESTAURANTE E AUDITÓRIO MESBLAS.A., COMPANHIA GERAL DE ADMINIS-TRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO E COMPANHIA

PULISTA DE ORGANIZAÇÃO penhoradoe agradecem ossentimentos ae pesar demonstrados pelo falecimento de seufondador-diretor e grande amigo SR. LUIZ LA SAIGNE• convidam para a missa de 7.° dia que será oficiada emintenção de soa alma na próxima têrça-felra, dia 24, às11 horas, na Igreja da Candelária. Antecipadamente agra-decem.

BB

LUIZ LA SAIGNE(MISSA DE 7." DIA)

Silvano Santos Cardoso e família, De-mosthenes Madureira de Pinho e famíliaagradecem as manifestações de pesar re-recebidas por ocasião do falecimento deseu saudoso amigo LUIZ LA SAÍGNE econvidam os seus parentes e amigos para

a missa de 7.° dia que será oficiada em sufrágio de"a alma, 3a.-feira, 24, às 11 horas na igreja da

"ítndelária.

LUIZ LA SAIGNE(MISSA DE 7.° DIA)

A Diretoria do MESBLA S.A. agradece as de-monstrações de pesar manifestadas pelo fale-cimento de seu fundador e presidente SR. LUIZLA SAIGNE, e convida parentes e amigos paraa missa de 7.° dia que será celebrada em su-frágio de sua alma, na Igreja da Candelária, nápróxima têrça-felra, dia 24, às 11 horas.

Antecipadamente agradece.

+

Os iam donas*» ato MESBLA S.A. agradecemas maatifes*a$6es de pesar veeebMas, pelo la-liraaiaiito de sea grande amigo e chefe, sr. LUIZLA SAIGNE e convidam para a missa de 7.°dia que se reabaará em sufrágio de sua alma,às 11 heras do próximo dia 24, terça-feira —.

na Igreja da Candelária. Antecipadamente agradecem.

LUIZ LA SAIGNE(MISSA DE 7.» MA)

A Diretoria e os funcionários dp BANCO MES-BLA SA. agradecem as demonstrações de pe.sar recebidas pelo falecimento de seu funda-dor e grande amigo sr. LUIZ LA SAIGNE econvidam para a missa de 7.° dia que serárealizada, em intenção de sua alma, no próxi-mo dia 24, terça-feira, às 11 horas, na Igreja

cia Candelária. Desde já agradecem.

LUIZ LA SAIGNE(MISSA DE 7.° DIA)

O GRÊMIO RECREATIVO MESBLA eaUNIÃO BENEFICENTE DOS EMPREGADOSDAS CASAS MESBLA agradecem os senti-mentos de pesar manifestados pelo falecimentode seu presidente e amigo LUIZ LA SAIGNEc convidam todos os colaboradores e amigospara a missa de 7.° dia que se realizará emsufrágio de sua alma na Igreja da Candeia-

ria, us 11 horas do dia 24, têrça-felra próxima. Antecipa-«lamente agradecem.

DIÁRIO CARIOCA no Estado do RioSÓ QUEM MERECE

Os alunos reprovados não te-rão direito à renovação desuas bolsas de estudo — dizao DC o sr. Gonçalo Pimentel,presidente da Comissão de

Matrículas Gratuitas

Itaperuna: udenistasficarão com Roberto

ITAPERUNA —

Em palestra com es representantes do MARIO CARIOCA,e prefeito de Itaperuna, sr. José de Cerqueira Garcia, dtei-gente da UDN locai, revelou que tomará posição ao lado dosr. Roberto Silveira na crise UDN-PTB, porque reconhece queo governador tem prestigiado seu município.

Argumentou o sr. José deCerquoira Garcia que se paraos srs. Paulo Araújo e MariaGuimarães, esmo ministre deTribunal de Cantas e eensul-tor-jurídico de Estado, a poli-tica federal é mais importân-te — ambos querem posiçõesno governo do sr. Jânio Qua-dros — e por isso consideramirrelevante o problema da ma-

Cinco mil pedirambolsas: 80V. terão

NITERÓI —

Nada menos de cinco mil pessoas requereram, este ano,bõisas-de-estudo para os 131 ginásios que mantém convêniocom o governo do Estado — revelou ao DIÁRIO CARIOCA, ou-tem, o sr. Gonçalves, responsável pela Comissão Central de Ma-trículas Gratuitas, dando conta de que cerca de 80% dos reque-rentes serão atendidos pelo governo do Estado.

Disse o sr. Gonçalo Pimentel que o Estado disporá deuma verba de CrÇ 120 milhões para financiamento dessas bôl-sas, durante o ano de 1961. Afora as que serão concedidas, oEstado manterá as 12 mil bolsas conferidas no ano passado.Segundo informou, Niterói, com três mil, Campos, com 2.500,e São Gonçalo, com duas mil, são os municípios que maiornúmero de bolsistas possuem.

QUEM E' PREFERIDOExplicou o presidente da Co-

missão Central de MatrículasGratuitas que terão preferên-cia para as bolsas os pais defamilia que tiverem maior en-cargo, em relação ao salárioque percebem. A comprova-ção é feita através de decla-ração de salário firmada pelorespectivo empregador. Alémdêsse documento, são exigi-dos um atestado de pobrezapassado pelo delegado da ju-risdição em que reside o re-querente e fotocópia da cer-

tidão de nascimento do menora ser beneficiado.

Disse ainda o sr. Gonçalo Pi-mentel que o Estado concedeas bolsas considerando tambémo índice de aproveitamento dosalunos, conforme estabelece odecreto n.° 6.082, que prevêa suspensão da bolsa ao alunoque fôr reprovado.

No ano passado, apenas 200beneficiários das bolsas tive-ram seu auxílio cancelado, emvirtude de reprovação.

nutenção da eoi__4o populars nacionalista.

Para nos, do interior, neentanto, es problema» ea poli-tio* estadual têm acentuadaimportância, porque é • gover-nador Roberto Silveira quetem dado postos de ssúde, si-tradas e liberado »s cotas domunicípio. Sou político udenis-ta, mas quero o bem de Itape-runa. Nao posso romper comquem tem auxiliado a minheadministração — acrescentou oprefeito, concluindo eom umaafirmação enfática:

Sou wdenieta da eterna vi-glláncia do brigadeiro Eduar-do Gomes. Ficarei eom es ude-nistas de Jorge Loretti e como governador Roberto Silvei-ra, pois desse lado ss situamos interesses de Itaperuna. (Dosenviados especiais Roberto Cos-te e Rufino Borba)

Ario è omaior fada M L'

SAO JOÃO DE MERITI -O prefeito Ario Teodoro re-

velou-se nos últimos dias omaior leitor do jornal "Tribu-na da Imprensa", do Estadoda Guanabara, pois tem man-dado comprar todos os exem-piores âo vespertino que che-gam às bancas da cidade, co-mo ocorreu na última terça-feira.

O sr. Ario Teodoro vem sen-do alvo de uma tenaz campa-nha do jornal oficial da Gua-nabara e resolveu privar ospoucos leitores da "TI" de suafolha diária, para evitar a di-fusão das críticas que lhe sãofeitas. A campanha é feita noestilo dramático que notabili-zou o dono do jornal, com de-núncias, tentativas de assassi-nato do repórter etc.

Acredita-se que a "Tribunaserá dentro em pouco, e casocontinue a campanha, jornalde maior vendagem no Muni-clpio, visto que o prefeitoquer para si todos os exem-piores, qualquer que seja onúmero. (Do correspondente).

ROTEIRO DOS MUNICÍPIOS

Motorista que matou4 continua foragido

Gam posrf~^L*,,t<>ridad?i- P0**01»18 Ae Campos ainda nâo conseguiramdescobrir o paradeiro do motorista Miessl Sousa da Sirvat^a™sador do desastre ocorrido no último domingo no Bairro d^Tnrfequando • caminhão que dirigia atropelou „ causou a Zrtedéquatro pessoas, Inclusive o menor Ataide Cândido de Sonsa.

Com a chegada de 120 sacos defarinha de trigo, obtidos pelo Sin-dicato dos Proprietários de Pada-rias junto ao Ministério do Agri-cultura, foi minorada a crise dafalta do produto que ameaçavaatingir o fornecimento de p5o.

^ •Para comemorar o 2." aniversa-

do da gestão do sr. José Alves i

Agência

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1 SI epers ao Rio it Jonttrs—

frente da Prefeitura Municipal, oExecutivo caror>ista está elaborandouma série de festejos que cora-preenderão visitas ás obras em an-ciumento no município, exposiçãosôbre as realizações do seu govêr-no e um grande desfile popularcom a participação das entidadescarnavalescas da cidade.

ItaperunaAcaba de ier fundado na cidade

o Instituto Cultural e Beneficente"Brota» Braga", que tara o obje-thra de «Hjtrlbulr gratuitamente as-sisttaoia medica, social e educado-nal à população do município.

A nova restituição foi fundada porum grupo de itaperuneatec lideradopor Homero Boechat, José Ari Boe-chot, Brii Rubem Gonçalves Soarei,Orlando Francisco Santa o Flurai-nense Alt. J» foi construída a ao-miselo especiRl que cuidará da ela-coração dos estatutos da instituição.

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Domingo, 22 de janeiro de 19*1 DC — I

SOCIAIS FLUMINENSES...,_**»

Alfredo è o "dono

da noite": FriburgoO Clube Central vai acontecer hoje com mais um gran-

daoso grito d* carnaval, das 21,30 horas até os 30 minutos deamanha. No próximo dia 31, o Departamento Social da sim-pátíoa agremiação recepcionará as participantes do Congressodas Escolas de Serviço Social, reunindo 200 moças de váriosEstados, que então terão iniciado seu conclave em Niterói.

CANTO DO RIOElpídio Soares funcionou na

animação do grito' de carnavaldo Canto do Rio, que sucedeuontem com grande êxito. Parao dia 10, a agremiação prome-te um grandioso baile carnava-lesco com "black-tie" e tudo.MANUFATURA

O Manufatura iniciará porestes dias os trabalhos de suaornamentação carnavalesca. Acoisa tal negar fogo.

DÍNAMO"Grito de Carnaval dos Bro-

tos e Balzacas" — eis a promo-ção iniciada ãs 23 horas de on-tem pelo Dínamo Atlético Clu-be, de Mutua, fazendo abalaros alicerces de sua sede. Quan-do o DC estiver circulando, o

JEANETTE NA FILAF •--:•¦!>..:!---'1'"'"^.S^_>55^_^_SS„AS5_a_______K5g

^:%^9jg^^KsK_^^'_3_ii___S_^___ 5-k^\$___X'4

^^ls»l^^msBw^smm^mmA linda Jeanette Vollu, "MissNiterói" estará acontecendoem breve na "Revista da Sc~ciedade" do DIÁRIO

CARIOCA

pessoal ainda estará na farra.DONO DA NOITE

A buate do Hotel Avenidacontinua sendo o ponto de reu-nião da sociedade elegante deNova Friburgo e do punhado daturistas que toma a serra no ve-rão. O "maitre" Alfredo onvselogios de todos os quc tre-quentam sua casa: é uni ver-dudeiro "gentleman" e "donoda noite" de Friburgo.DOS RAPINHAS

O Mauá recepcionou, na noi-te de ontem, a diretoria doFluminense de Natação e Rega-tai. "A Noite é dos Rapinhas'_"foi o título da promoção sociàbHUMAITÁ .....

O Humaitá voltou a levantarpoeira, ontem, com um baile d*carnaval do melhor estilo. Má.rio Saraiva sempre com exceí:"-;lentes promoções. . j _ -EM GOTAS .;.,.;

A diretoria social do Espl.rito anuncia grandes bailes nes". "te carnaval. •>'

A "Buate Praia Grande"reunin ontem um pequeno gm« ¦po em uma promoção moines-ca. Grifo dc carnaval "en pefíf"comitê".

"Folias de Palhaços" nòClube de Regatas Icarai, on?:..tem: houve palhaços, arlequinse coiombinas.

No DCT, foi instalada on-tem a diretoria secional da LA' vBRE. Inauguração com coque*>tel e boas palestras. «_

O Departamento de Espor- •tes do Sindicato dos Bancáriosde Niterói também aconteceucom um baile carnavalesco. Á ,coisa foi ontem, na sede da A.A. Universitária.

Em confiança: os jornalistasiOrlovaldo Rangel e Rogério -Coelho Neto acontecerão cmbreve com um informativo poli-tico na televisão.

Contou tempo, ontem, asra. Nivalda Cardoso Batista,residente na Rua Francisco Por-tela, 2.522, São Gonçalo.

CONTTNENTINO FÔRTO

Petróleo, política &.bom-humor em Caxias

DUQUE DE CAXIAS ,S(A inauguração da Refinaria da Petrobrás em Duque deCaxias permitiu o encontro de diversos políticos fluminensesque durante largo tempo ficaram a conversar numa roda, ten-do o bom-humor como nota dominante. Eis alguns flagrantes'anotados pela reportagem:

oooooooMaoooaeWsaaWaaa»!

1) o vice-governador CelsoPeçanha (PSD) indagava dogovernador Roberto Silveirapor que escolhera três candi-datos para enfrentá-lo no pró-ximo pleito. — "E'

para vocêescolher de quem quer apa-nhar" — disse-lhe o governa-dor, dando à'resposta o mes-mo bom-humor da pergunta.

2) "Serei candidato de Opo-sição" — acrescentou, adian-te, o sr. Celso Peçanha, aindadirigindo-se ao governador. —"Você

faz muito bem, Celso,em coordenar a Oposição, dis-se-lhe o sr. Roberto Silveira.—¦ "Isso é a única coisa queainda está desorganizada emmeu governo".

3) em dado momento, o go-vernador Roberto Silveira ba-teu amistosamente no ombrodo sr. Celso Peçanha; porcoincidência, no mesmo ins-tante a luz apagou, por umdefeito qualquer. Comentáriodo deputado Tenório Cavai-canti, que integrava o grupo:— "Isso é para que vocês não

se unam, pois dá curto-cir-ouko".

4) o sr. Tenório Cavalcantidizia que se tratava de umencontro importante, aquele,pois estavam presentes umgovernador e um candidato àsua sucessão, acrescentandoque já antevê o sr. Celso Pe-çanha como "um bom depu-tado federal". — Mas eu soucandidato ao governo do Es-tado" — protestou Celso. —"Olhe, Celso — aconselhou o'sr. Tenório Cavalcanti —, o'Roberto já está acostumadoa dar rasteiras. O melhor àvocê concorrer para depu-tado".

5) o mesmo Tenório Cavai-canti explicava que vai "pe-nar" para se reeleger depu- .tado federal por Duque deCaxias. — "Agora Vai ser es- ¦'peto — dizia — porque a po- .lícia não me persegue mais".

6) pouco depois, o sr. Te-nório Cavalcanti se retirava,e a luz era restabelecida. — ¦"Foi-se o pé-frio" — comen-

''

tou um do grupo.

CORRETOR

DE FUNDOS

PÜBLICOS

Jorge Rodrigues

AV. AMARAL PEIXOTO,436 - CONJUNTO 202TELS.: 51-65 E 42-39 -NITERÓI

AGI0S

APÓLICES

TÍTULOS

MlRCADOS EMESgSBCAMBIO LIVRE

O mercado de câmbio livreabriu ontem, calmo, com osbancos particulares venden-do o dólar a Cr$ 227,00 e alibra a CrS 637,50 e com-prando a CrÇ 221,00 e a CrS011,50 respectivamente.

Fechol calmo e inalterado.Fechou irregular,BANCOS PARTICULARES

ABERTURASCom. Vend.

Dólar 221,00' 227,00Libra 611,50 637,50

Escudo ....Lira florim ....Marco Franco fran.Franco suiçoSchilling ..Franco bel.FECHAMENTODólar ....Libra 61l',5Õ

BANCO DO BRASILDólar 180,00

7,74 7,950,351 0,366

58,60 60,2053,00 54,43 -45,10 46,3251,32 52,7?9,43 9,554,33 4,43

:21,00 227,00111,50 637,50

195,00

Banco do BrasilCr» CrS

Dólar convênio ...... 184,00 189,0'JDólar argentino 190,00 195,00Dólar chileno 190,00 195.00

Câmbio OficialO mercado de câmbio oficia-

Brasil para cobranças vencidas emeeral para remessas de quotas au-torlzadas declarou vender libras avista para entregai pronta a CrS53.1860 e dólar a CrS 18.02. Aquelebanco comprava letras de exporta-t CrS 1-8.36 sobro Kova Iorque.

O Banco do Brasil afixou as »e-gulntes taxas para saques:A vtsta Vend. CompUólar __ 1836 1(j92Libra 53.1860 ãl.547áfiscutín 0.6679 U.642C-Franco francês ... 3.8695 3.747'jFlorim 5.0246 4.8094Marco .' 4.5427 «'.40113Itália ura 0,l)30;> u.029t iCorop sueca 3.6654 3.5513Franco belga 0,3805 0,303"Coroa dinam ..... 2,7530 2.66--.2Schiliing 0.7333 0.7061Franco suico ..... 4.4015 4.264SPeso uruguaio ...„. 1.7198 1,6653

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é — DC — Domingo, 22 de Janeiro de 1961

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O trabalhador ,W. H.(Tradução livre)

AudenPraia e carnaval:

programa de hojeBahia & apoio a Clóvis Garcia

A divisão de Estatística atesta em documf"toof,clal . tantoQue nunca houve contra êle qualquer *«J™ °«^e tam°

Concordam todos os boletins de seu comportamentorw «o node dizer: na acepção moderna da palavra, toi um a«u» ,

íendoserVidoà Comunidade com todo o seu devotamento.ExcSçãoTeha da, até quando se aposento rendidoTrabalhou diariamente numa fabrica e jamais toi ctespecuao.

Pelo contrário, satisfez de todo seus patrões, Fudge Motors e Cia.,

Mas não era nada bobo ou um ausente em su as ^opiniões,Pois o sindicato que recolheu tôdas as suas contribuições(E temos sôbre êste sindicato um relatório onciai), „«,,„,_„.„ cociaiE além do mais como averiguaram os funcionários da Psicologia Social,

Era companheiro de seus companheiros e apreciava uma «™J™a*ntA imprensa tem a certeza de que êle comprava um jornal d à lamente

——aaaaaa—aaaaaaaa—ajaia»a»aaaaiaaaaaaa———1a—aaa^a—aaai—aaa»

mas teve alta.E que suas reações à publicidade eram normais. P^UamenteSeguros feitos cm seu nome demonstram que jamais^ria falta

De nada. Foi hospitalizado uma vez - se gundo iiBç ha -mas ti

Declaram os Técnicos da Produção e (lo Alto Nível de Vida, Que êle entendeu muito bem as grandes van tage™ do CredUno,! Nada lhe faltando de tudo que ao homem moderno é necessário:

Vitrola, rádio, automóvel e geladeira. „,,,„in„Nosso técnico de Opinião Pública, satisfeito admtiuQue êle sempre se portou de acordo com as estações do ano.

No tempo de paz, foi pela paz, mas veio a guerra e ele partiu.Era casado e deu cinco filhos à População;Está certo, diz o Eugenista, para um homem a

f™ *£»*£

Nossos professores testemunham.que jamais f5 »"™^

Era livre? Era feliz? A questão nao chega »J"P"dos naturalmente.

Se houvesse alguma coisa errada, seriamos informados,, naturam

Rata da TV-Tupiâsa A»

'^^WrWf^ffft^^

NTEONTEM, 20 de janeiro, avi-sei aos meninos do rádio e da

TV — os chamados "senlilistas",

porque trabalham no "sem-liò" —

que aquele não era o dia da fun-dação da cidade. Porque, todos

<.- üiua t "sentiUtica ootocuda comemora o 20 de janeirocomo sendo o da fundação. Mas Estácio de Sá cometeu o

ato a lo de março de 1565, por sinal a mesma data em que,cm 1870, Lopez perdeu a guerra. . , , . loi?(l de iáneiro é o dia em que o Delensor aa igreja jviexecutado,1 no Circo, em 288, por ordem do imperador D.ocle-

ciatío (acho que Diocleciano de Lacerda). Sebastião e o pa-dròeiro da cidade E isso não tem nada a ver com a fundação.

Ainda a 20 de janeiro, já em 1567, Mèm de Sa venceu a

batalha de Uruçümirim, ali no Flamengo prata que hoje se

transformou em pistas de alta velocidade • .^£»Jg.W7A fundação - repito - oi a 1° de março

f ™':

ali onde funciona, hoje, a TV-Tupi, e, por isso, Jo a Caspan

pensa que Estácio de Sá era exclusivo das AssociadasP"

Avisei aos "senfilíticos" mil deste Rio, a tim de que ante-a rata cie homenagear a tunciaçao.

Mesmo assim, os "senlilítieos" não me atenderamO Governador Karl Frederic Werneck Van Lacerda toi

vis tar o Qt arte" de Cavalaria da Polícia Militar, na Rua brei

Cmeca Dias antes, havia visitado o Xana, no canil da PM.

Como falaram que êle encontrara tempo para ir acannhar

* ,nã o mordedor por hereditariedade, mas nao fora ao quar-íel da PM, S Exa. tentou corrigir a coisa, no dia do Padioei-ro A "Reportagem da Roupa-Feita» filmou o governador no

quartel e algumas exibições esportivas feitas especialmente pa-n t- è po que os soldados, disciplinados, fiéis a seu comando,

receberam ordens para isso, e, obviamente cumpriram as de-

terminações emanadas de seus superiores hierárquicos ..E a "Reportagem das Duas Calças" sexta-feira anunciou,

durante o filme, que o governador Frederic assistira as co-

memorações da fundação da cidade, na PM...

elas, prestará homenagem aoOrfeão de Portugal, comnúmeros do folclore luso, e

1797

1807

1S0S

1826

1847

1863

1891

Nóbroga

V

JÁ DISSE que sou admira-dor de Manuel de Nóbrega.E' grande camarada. Gostomuito dele. Torço; portanto,pelo seu êxito, porque o con-sidero homem correto, exce-lente e hábil dominador dasrelações públicas.

Foi munido dessa imensasimpatia que.me deitei, sexta-feira, na "chaise-longuc" ru-bronegra, para assistir ao"Praça da Alegria" e ao "Tôr-

re dc Babel" na pantalha ace-sa e sintonizada para a AldeiaVelha, justamente o local emque Estácio fundou a cidade,para quc o tio Mem, dois anosdepois, a transferisse para ora=telo, através do caminhonovo do Catete. Mas nãoadiantou nada minha simpa-tia pelo Nóbrega.

O que êle fêz comigo foi dc-vetas lamentável Mem de Sáse transferiu para o Morro doCastelo, a 1?. de março de1567 mas Nóbrega continuouusando, na várzea entre oCara de Cão c o Pão-de-Açú-car. as mesmas piadas da Al-üeia Velha dos tempos emaue Bricio de Abreu era ta-fnoio e iá ajudava os trance-ses

Nóbrega não teve a menorconsideração .pela torcida asou favor Trouxe uma histó :ria de surdo mais velha doouü o Bricio Usou o Goliasde marinheiro, mudando ape-nas de roupa, a fazer 0'jneanio menino da escola do "Rio,

Teodoro" cuja graça já can •sou Inteligente, apenas, ahistória de Nair Amorim me-nina que estuda filosofia Na-cia mais me fêz rir Nem amim, nem a mais ninguém.

Acho isso grande desconsl-¦ deração para as pessoas que,

como eu, adrniram muito oNóbrega... -

"AP"

HA poucos dias, dei notadizendo que não conseguiradescobriro significado dc"AP", no nome do "show" sa-bático que Aerton Perlingeirorealiza na várzea entre o Pão-de-Açúcar e o Morro Cara-de-Cão. Havia consultado dicio-nário de siglas e visto quc"\?" quer dizer "Asa Press","Associação Portuguesa" "AçoPaulista" "Associated Press",ou "Africa Portuguesa". E es-sas coisas não formam senti-do com "AP Show"

Agora, recebo carta, a pro-pósito E' da sra. Maria Apa-recicla Antunes, residente naAvenida Suburbana. Mui Iodistinta. Faz elogios a estacoluna e acrescenta: "Admiramuito que o senhor tão inte-li «ente autor de livros não te-nha conseguido descobrir qucAP quer dizer Aerton Perlin-gei ro"

Pensando bem, c possívelque dona Maria lenha toda aí a/fio...

Uiííaiário"I LSI l\ Al lelcbool; Zona

Nuiie' riovi programada l"V-Continental produzido poinussn companheiro AlciniSneiio iipiysentarâ às 14 ht>ras, novas atrações. Entre

"baílet" sob a direção da pro-fessôra Noêmia Edelmann. •Na TV-Tupi, às 18,25, "Instan-tâneos Esportivos". • "PlacarMusical Rio-São Paulo", deAbelardo Barbosa, às 13,05, naGlobo. • "Aida" de Verdi,será a ópera completa, às 17horas, a Rádio Ministério daEducação., Nos principais

'paí

péis, ouviremos Renata Tebál-di, Mário dei Mônaco, EbeStignani, Aldo Protti e Fer-nando Corena. Orquestra ecoro da Academia Santa Ce-cília de Roma, sob a regênciade Alberto Erede. Comenta-rios a cargo de Zito BatistaFilho. • Amanhã An Barro-so estará apresentando, pelaTV-Tupi, diretamente do Clu-bc Leblon, às 20,20, seu "Ca-,louros em Desfile" • E, pelo"Grande-Teatro" sob a dire-ção de Sérgio Brito, "AnaChristie", de 0'Neill.

NA TELEVISÃO

i CANAL 6: 11,ui - Marèulftndia;12,05 - Hallel; 12,311 Clube duguri; 13,35 - Museu cio Futebol,

14,1)0 - Vcspeiai Intántil, 15,10- (Juicana; lb,05 - ReportagensEsportivas; 18.50 - Boliche ,n-

Jj lanlil. 19,00 - Discoteca do Chacrinha. 19.35 - Itepoilagem, 20.00- Aventuras de Rim-tim-tim.

20.30 - Musical; 21 .(Kl - l'hegale Stormi 21,15 - Esle mundoCurioso; 21,45 - Resenha Lspor-tiva; 22,00 - Grande Ringue.

CANAL 1: 13,10 - Variedades;15,00 - Jornada esportiva, 18,30

Cirquinho; 19,05 - Buck Ro-gers; 19,30 - Célia Vilela, 19,55 ];

Ouatro cantos, 20,35' - Rcsenha Esportiva; 21,15 - Cançãoitaliana. 21,55 - I'V de Aventu-ras. 23.00 - Do átomo à listrfila

CANAL 13: 10,00 - Medicinapeta IV, 10,30 - Cinelandia matinai. II,UU - Aventuras sub

i, oiannas, 11,45 - leatrtnhc Feleleco, 12,15 - Caixa de segiedos, U$ü - Charlie Chan. 13,20

uassle; 13,35 - larde esporUva, 18,15 - Acerte no dominó.19.00 - Musical; 19,30 - iorro.20,00 — Folias das Mercearias;21,35 - TV-Rio Ringue; 23,55 -Comentário político.

SEÜÜNUA-FEÚUCANAL 6: Í2,UU - Meio-dia; ),

I2jb - Na minha jpimau. 13,00Clube do disco, 13,30 - le-

J levespertino; 14,00 - Novela; 14,30" - Vale a pena vei de novu; 15,011Boa-tardc; 18,05 - Volante du

Pallut; 17,00 - Sessão das 5,IS.00 - 0 mundo é da criança16,30 - Encontro com o prnninha. 19,00 - Aventuras do Capilão bstrêla, 19,25 - Halrulheuosju Uesle; 20,00 - Reportei Esso.ül,15 - IV de Romance; 203 -\rí, 21,05 — lnlcrpol Chaman-do, 22,30 — Grande Teatro eKcppr tagem,

CANAL 9: 18,00 - Clube dosumigos 18,35 - O Escorpião,10.00 - IV de brinquedo; 19,30- £oc Magno; 19,40 - l'elesportes; 20,05 - Música e manequim; 20,50 — Seu Grande Momento; 21,50 - Lula livre Amencana; 22,10 — Conversando comis pais; 23,40 - Uma janela paraj Mundo

CANAL 13: 16,00 - O mundeenunino. Ih,55 - Rio cinco parais cinco. 18.00 - Destile Futu

i re Vlaman"; ISJ0 - Desenhos> mimados l".UU - Circo dcV \rreha i'> 4a Corresponder!( ,e. 10 uo - Mm das hclia*.S 211,33 - PRK.-3U; 21,05 - "Show';

} Esse Rio Aflito,

1532 — Fundação da Vila de S.Vicente, em S. Paulo, porMartim Afonso de Sousa.

1680 — Manuel Lobo, lança osfundamentos da Colôniado Sacramento, atual ei-dade de Colônia, no Uru-guai.Nasce, em Viena, a pnn-cesa Maria Leopoldina,futura imperatriz do Bra-sil. ¦ ,Nasce, no Rio G. do Sul,José Joaquim de AndradeNeves, futuro Barão deTriunfo.A nau em que viaja opríncipe regente d. Joãofundeia no porto de Sal-vador.D. Pedro I forma o pri-meiro Senado do Império.Nasce, no Recife, José líi-

gino Duarte Pereira.Nasce, em Minas, DavidCampista.Morre, no Rio de Janei-ro, o general BenjaminConstant Botelho de Ma-galhães.

ANIVERSÁRIOSHAZEM ANOS HOJE:SENHORITAS:Ao ensejo do seu 15." aniversá

rio que hoje transcorre, a senhoritaMaria Terezinha, filha do casal AriScaldini, oferecerá uma recepçãoem sua Tesidência, às pessoas desuas relações.

SENHORES:Noveli Júnior; desembargador

Enrico Rocha Portela; Barbosa Li-ma Sobrinho; Paulo Magalhães: Al-berto Beynton; Alair Ramos Bra-ga: Sebastião C. Pereira: 1 ívio Va-ladão; David Mesquita dc Barros;Diamantino Fernandes; Visco Ma-ris.

Faz anos hoje' o nosso com-panheiro de redação Washingtonde Castro.

George Sand — filho do casalHenri Boísson-Matilde Boisson.

FAZEM ANOS AMANHA:"SENHORES:Viriato Correia, da Academia de

Letras: Fernando Mirar Ia Filho;dr. Homero Graça; Francisco Ra-dler de Aquino; Márii. Provcnza-no: Joaquim de Oliveira MoraisJúnior; Deolindo Amorim SílvioBhering; José Mende da CostaJúnior; Horácio Tompson Melo;Moacir Alves do Vale; dr JoséBastos Padilha: Eurípedes lldefon-so da Silva; Manoel Guimarães;

. Arnaldo Vítor Tigre BorgesNASCIMENTOS

Marcos Adriano — Acha-se enrl-quecido o lar do sr. José BezerraFilho e da sra. Adhail Cardin, Be-zerra com o nascimento d> um ro-busto menino, que na pia batismalreceberá o nome de Marcos Adria-no.

BATIZADOSSerão levados à pia batismal da

Igreja de São Benedito, nos Pila-res, hoje, ãs 9 horas, os meninosCeiso e João Carlos, filhos donosso companheiro de trabalhoAdolfo de Oliveira Vilanova e desua esposa, d. Glória de OliveiraVilanova. Na residência dos bati-zandos, seus pais oferecerão, porêsse motivo, uma festinha íntima.

REUNIÕESConvocado pelo seu presidente,

icunir-se-á extraordinariamente napróxima quinta-feira, dia 26. emIa. convocação às 20 horas e. nafalta de número legal, uma horadepois, na sede de Copacabana —Rua Pompeu Loureiro 116—0Conselho Deliberativo do OlímpicoClube. Dos assuntos da pauta dostrabalhos, constam prestação decontas di. diretoria relativas ao tri-mestre findo acompanhada de pa-recci da Comissão Fisca'.' revisãoda tabela dt contribuições dr, qua-dro feminino: transferência de cargos na diretoria e interesses gerais.CINEMA

(

Os cines Metro — Passeio s Ti-jucá — e demais cinemas do Cir-cuito çstão apresentando comocomplemento ao filme de linha alicm exibição - "O filho de Tar-ran- _i niais um documentáriocolorido, produção do cinegnifistaI. Rozemberg, da série Conheçaprimeiro o Brasil, Coisas do Brasilnúmero 83, intitulado "Tran-iporicferroviário — necessidade nacio-nal".

Festas dançantesO TIJUCA e o Caiçaras nao

realizarão festas carnavalescase sim as habituais tardes-dan-

'cantes, para a juventude. Noclube da Lagoa, inicio às 17 ho-ras. No grêmio cajuti, início às19 horas.

Clube de AeronáuticaO CLUBE de Aeronáutica

realiza, logo mais a partir das20 horas, animada reunião car-navalesca para a juventude. Sãobastante concorridas as reuniõesdo eleqante clube.

Monte LíbanoA festa de maior categoria

hoje à noite será realizada noMonte Líbano. Em seu sun-tuòsò salão acontecerá um lu-xuoso desfile de fantasias commoças da sociedade servindode modelo. O início está mar-cado para às 21 horas. ,

ConviteRECEBI: "Eduardo Farah

tem a subida honra de convidarV. Exa. e Exma. Família pa-ra o encerramento do 1.* Fes-tival do Teatro Infantil do Es-tado du Guanabara,' proclama-ção dos seus vencedores e en-tregu de prêmios, às. 10 horasde hoje, no Teatro da Tijucana Rua Conde de Bonfim, 422".Grato, todos devem compare-oer e prestigiar esta iniciativa.

Vüa da FeiraHOJE haverá, na Casa da

Vila da Feira, várias solenida-des comemorativas da Festadas Fogaceiras que culminarácom uma procissão dos asso-ciados à Igreja dos Capuchi-nhos. Início às 16 hora».

NoivadoCOM satisfação registro o

noivado: que aconteceu ontem,do <r. Roberto Lynch com aelegante e bonita srta. AvanyMaura Fonseca, ex-Miss Ele-game Clube Militar. O interes-sante é que o simpático par ss

TJOMINGO movimentado compraia como programa mais

agradável pela manhã. À tarde, para descansar, e à noite,vários clubes terão animadas"batalhas" de confete, desta-cando-se o Fluminense e oFlamengo com festas das 20às 24 horas.

conhece desde os bancos esco-lares Agora estarão subindo aoaltar muito em breve. Gratoao confrade Artur de Carvalhopelo furo.

"Miss K"INFELIZMENTE, não pude

participar do júri que escolheuontem a candidata do Jacaré-paguá T. C. ao título de "MissKoleston", atendendo a um con-vlte do promotor do concursoo colega Sílvio Mendonça Unimal-estar súbito deixou-me prê-so ao leito neste fim-de-sema-na.

PasseioOUTRO passeio a que gosta-

ria de estar presente é o quefarão várias jovens dos clubescariocas (em ônibus especial) àIlha do Governador, onde se-rão recepcionadas pelo JequiáE. C. Sílvio Mendonça irá che-fiando a delegação.

POMO todoi os' ditadores, o sr.iros, diretor daIscola de TeatroIa Bahia, gosta de,irovar a seus cri-ticos que não é di-

tador, mas um benemérito injustiçado. E umadas maneiras empregadas é a das viagens aconvite, com tudo pago, para gente que tenhaespaço na imprensa. O sr. Eros tem convidadobastante. Não vou falar aqui dos que trocamtudo por uma passagem num avião à jactoeuma estada em hotel de luxo. Estes, a opiniãoteatral conhece de sobra. Quero falar de pes-soas respeitáveis, como o crítico Léo Gilson

mento de estender essa iy>va

Ribeiro que, por êste motivo, por ser respeita-vel foi o único intelectual citado na moleca-gem publicada no SJB. Não conheço a opiniãode Léo Gilson sôbre a Escola de Teatro, masconheço Léo Gilson o bastante para saber quecie é íntegro Logo, sua opinião merece crédi-to. Mas eis o que tem Ana Edler a dizer a êsserespeito: "Léo Gilson deve ter recebido o tra-tamento que Martim Gonçalves dispensa a to-dos os visitantes. Muito cortêz, mostrando-lheo aparelhamento excelente e inédito no Bra-sil, de que a Escola dispõe. Esta impressão ini-ciai é sempre boa e, com toda a justiça oproblema, entretanto, é conviver com MartimGonçalves, trabalhar com êle, coisa que LéoGilson nunca fêz".

ViagemSegue para S. Paulo, hoje a

noite o amigo deste colunistaJosé Lacerda que deverá fazerum estágio na matriz da firma(Nestlé), onde é um dos rhaiseficientes funcionários. Ao La-cerda os votos de uma boa via-gem.

RápidasNa Exposição Internacional

do Comércio e Indústria, diver-tindo-se na montanha ruíSR, oelegante casal Rodolfo Toledo esua encantadora filha Cecy,que estava acompanhada donoivo, o simpático Paulo Cava-lieri.. Também na EIIC osmovimentados Armando Viana,Paulo Ronald e João de FreitasCabral... A maioria da crôni-ca dividirá a noite.de hoje en-tre o Monte Líbano e Flamen-go.. Foi um sucesso a festarealizada sexta-feira no Centroisraelita Brasileiro... Ela esta-

, va linda num maio azul...Bem, por hoje é só. Um bomdomingo.

João Villaret

"Um exemplo melhor é o deJuana De Laba, professora ame-ricana de movimento, que veioà Bahia contratada por Mar-tim e que, como todo mundoque veio contratado por Mar-tim, saiu de lá aborrecldlssi-ma com a maneira com que êleconduz a Escola. A última coi-sa que ela me disse sôbre a Es-cola deve pôr fim às lendasespalhadas em torno do êxtasede visitantes: disse que a próxima vez que estivesse comMr. Harrison, um dos direto-res da Fundação Rockefeller(que ajudou a Escola), lhe da-na lapenas o conselho que,quando voltasse à Bahia nãoficasse só seis dias, mas. ummês. Um mês bastaria paradestruir a impressão inicial".E' mais um testemunho insus-peito sôbre as condições na Es-cola da Bahia.

MANIFESTO DA CLASSETEATRAL DE S. PAULOA classe teatral de São Pau-

lo apoia em massa o nome dosr. Clóvis Garcia para diretordo Serviço Nacional de Tea-tro. Está circulando agora noRio um manifesto dirigido aosr.' Jânio Quadros, que publicona íntegra, associando-me aseus dizeres. Em São Paulo,todo mundo assinou. No Rio,as companhias de maior pres-tlgio como a CTCA, Teatro dos7, etc, já assinaram. De umaarrancada, foram colhidos qua-renta nomes. Acredita-se quedentro de alguns dias a qua-se totalidade do teatro brasi-leiro se manifeste em favordo sr. Clóvis Garcia. Mas pas-semos ao manifesto:

"Presidente Jânio Quadros:"Os autores, diretores, téc-

nicos, intérpretes e críticosteatrais do Rio de Janeiro, queora se dirigem a V Exa. dese-Jam recomendar para a dire-ção do Serviço Nacional deTeatro o nome de Clóvis, Gar-cia. Tendo acompanhado o pro-grama de trabalho criado ini-cialmente na Comissão Munici-pai de Teatro, quando V Exa.foi prefeito da capital paulis-ta e, mais tarde, o Plano deEstímulo ao Teatro, levado acabo pela Comissão Estadual,quando ocupou V. Exa. a .go-vernança do Estado de SãoPaulo, sabemos que essa3 Ini-

política de valorização artísti-ca do teatro e de sua demo-cratização ao campo mais vasto do plano federal. Estamosseguros de que a pessoa maisIndicada para tal reallzaçSo èClóvis Garcia, pela sua honra-dez, seu tino administrativo eexperiência teatral em váriossetores. Acreditamos mesmosque sua nomeação poderá tra-zer para V. Exa. no campo ar-tístico a possibilidade de umaatuação cujos frutos marcarãoépoca e serão lembrados comodo» mais dignos de aplausoi dogoverno que V. Exa. vai Ini-ciar".•Rio de Janeiro, 19 de Ja-neiro de 1961."

ELEIÇÃO DE NOVOSMEMBROS DO CICT

Foi eleito para presidente

do Circulo Independente daCríticos Teatrais para 1961,Bárbara Heliodora (Suplementodo Jornal do Brasil); pare se-cretário, Edgar de Alencar (ANotícia); para tesoureiro Al.fredo Souto de Almeida. O Es-tanto do CICT não permitireeleição. Eram diretores era1960, Acioli Neto (presidente,Henrique Oscar (secretário) «Renato Vieira de Melo (tesou-reiro).

Por outro lado, o CICT teratrêi novoi sócios: Gustavo Dá'ria, que volta à crítica, em "0Mundo Ilustrado"; Hilton dcMorais Emery (Luta Demo-crátlca) e Cario» Perez (Trlbu.na da Imprensa). O CICT, por-tanto, passa a ser constituídopor treze críticos que ocuparapublicações de primeira linhano Rio de Janeiro.

Ecos da Bienal de VenezaTTM telegrama da ANSA dá-nos

agora uma carta de P. Bitta-relh, publicada em "La FieraLetteraria", contando suas im-pressões da última Bienal de Ve-neza. Vale a pena transcrever ai-guns dos conceitos do missivista,

que são típicos da reação dos que continuam a achar "desu-

mana" a arte abstrata. ."Após a visita de todos os stand e de todo o abstracio-nismo mundial (escreve Bittarelli) eu me achava, uma ma-nhã, na Galeria da "Academia", revendo os venetos: Tintoret-to, Veronese, Crivelli, Tiziano, Tiepolo, Bassano... enfim a re-ver, a refazer-me os olhos e não só os olhos.

Não será preciso dizer que ram em Veneza, como já tam-

¦ _ . — —¦¦_¦ ¦»¦

K NOTICIA da morte de João Vil-laret velo repentina, sem ne-

nhuma anterior que nos informas-. cjatjvj,s tiveram a participaçãose do estado de sua saúde. Qua-tro linhas sumárias num canto dejornal e ficamos sabendo que sefoi o artista, e dos maiores, da

Intensa de Clóvis Garcia, umde seus mais destacados orien-tadores e executores"

"E' chegado, portanto, o mo-

Bom para negóciosHOJE,

22-1-1961 (domingo) — Bompara negócios conjuntos e am-

pllação de interesses políticos. Ado-te hábitos de auto-suficlência nashoras de repouso. Nas corridas doHipódromo da Gávea as pontas: 2,3, 6 e 9 serão as mais favoráveis

e as duplas: 12, 14 e 34 as mais promissoras. Amanha, 23-1-1961(segunda-feira) — Ative seus negócios de Interesses profissionaise tenha um arquivo atualizado Poderá também cuidar de as-suntos agrícolas e Imobiliários.ACONTECERA HOJE E AMANHA AO LEITOR:

Seguem-se as possibilidades felizes ou não de hoje e amanha,com horas e números promissores para os leitores nascidos em

tão castigada arte da declamação; o amigo, não pela convl

vTnda plssoal, mas pela afinidade espiritual capaz de apro-

xlmar criaturas separadas por oceanos.Vilfare amava a beleza, e como a beleza às vezes é triste,

chorava a também. Quem o visse dizendo versos ("eu digo

vS não declamo", repetia) via-o chorar no recho mais

SInte de um poema. Sua máscara extraordinàriamen e ver-

SSo deixava" dúvidas no mais empedernido espec, dor,VHlaret chorava mesmo. As lágrimas desciam pelas races

Sida?e coradas de bom português, fiel à tradição sentimen-faTde seu povo. E ao gaiato que porventura o estivesse vendoSi i telerisãcTnão ocorria uma piada, naquele Instante supre

£? João Villaret comovia até os gaiatos. Jinha » dom man*

vilhoso de comunicar a grandeza ^a^dignidade dato

nualauer ambiente, fosse para o publico de um teatro, tosse

5araqconvrd™dos de um animado coquetel, para telespectadores°U

Estívícom êle uma única vez: num recital de seu çon-terraço Antônio Boto. Pedlu-me Boto que fizesse às vezesdo aoresentador, e para me desincumbir da tarefa dirlgi-men vlnàret auerendo saber quais os poemas que diria, como quaisquer dia, mês e ano nos períodos abaixocoSdado espedal. Deu-me^ impressão de perito cavalh*ro" sua voz, mesmo em tom de conversa era cheia, e egante-mente modulada; o rosto multo simpático, os olhos Intensamente expressivos na sua perpétua tristeza o na™ bem

£lhado, os lábios finos, denotando sensiblhdade um P°«co »ro

queados para baixo, a barba bem feita, tingindo de um roxoleve a pela delicada e rosada de criança, a cabeleira aparadanormalmente; as mãos pequenas, bem tratadas, quase femlninas; a estatura média. Quando chegou sua vez, subiu hlera-Sente a escada do palco e, ao som de guitarra e violão,começou a dizer "A .Tulleta do Beco das Cruzes :

"Aos arrancos lá vai eladespedir-se do amantenesta manhã de janeiro!coitada, morre por êle!— Foi o seu primeiro amore será o derradeiro".

Disse muitos outros, naquele seu Jeito inconfundível õedizer, ultrapassando o programa, num entusiasmo maior queo revelado pelo aplauso frenético dos ouvintes. Numa trans-figuração imediata passava do patético ao lírico, do melan-eólico ao brejeiro."O brinco da tua orelha

sempre se vai meneando...Gostava de dar um beijoonde o teu brinco os vai dando".

Guardo o convite daquela noite de 1957. Mas a melhor re-cordação não está no papel, está dentro de mim, do modestoadmirador distante de João Villaret, que sente agora sua mor-te como a de um particular amigo e sabe que sua voz prlvl-legiada ficará personificando a Poesia.

^^ JQmM

o efeito deixado por mil temasabstratos é menos repousanteda variedade da arte figurati-va, nem dizer que poucos qua-dros convidam a refletir pro-fundamente, muitos cansam.Assim foi que, cheguei repou-sado à Bienal e cansei-me maisdo que nas escaladas aos picosalpinos, que já não praticomais; cheguei cansado à Gale-ria da Academia e repouseiespiritualmente na serena e vá-ria contemplação. Não é pre-ciso dizer, porque se corre orisco de introduzir preconcei-tos: a obra que não arrebatanão é arte. Enquanto às vezesa que dá mais o que pensar me-.lhor traduz a alma do artista:Dante e Gietto são menos re-póusantes-que Ghirlandaiò eSachetti, embora exprimindobem mais profunda inspira-ção.

Pondo de lado os inúmerosmaneirlstas que «e introduzi-

;

INAUGURAÇÕESSerS inaugurada, pròximamente,

no Aeroporto Santos Dumont, um"stand" com fotografias do Esta-do Santa Catarina, focalizandoa vida urbana, industriai e comerciai do Estado sulino, que consti-tui, sem dúvida, magnífica fonte dede turismo. Seus organizadores, srs.Osmar Zappelini, fotógrafo e Ar-tur Pereira, orientadbr, contam como apoio do governo do Est-in"o edo Centro Catarinense, sediado nes-ta cidade.MISSAS

No altar mór du Igreja de SanlBLuzia foi rezada, ontem, às 9,30horas missa de SC-timu Dia poijlmii do geiieial João Marinh. tleAlbuquerque Andrad. alcim .i.itrás em Fortaleza. O general JoãoMarinho era irmão do sr *."••!•!•do Marinho, presidente do Conse-lho Nacional do Serviço So;iil.

Ifxrni||^S^3^S Sgjjj g§gjj gjjjgj

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ENTRE 22 DE DEZEMBRO E20 DE JANEIRO (Capricórnio)

Mantenha relações de amizadecom pessoas de destaque no meiopolítico e enfrente a realidade comotimosmo. 14, 19 e 22; 11, 13 e 15(horas e números).

Antes de iniciar qualquer tra-balho faça revisão dos deveres maisurgentes. 9, 10 e 14; 15, 54 e 66(horas e números).ENTRE 21 DE JANEIRO E 18

DE FEVEREIRO (Aquário)Dedique-se às questões sociais e

aproveite para visitai pessoas derenome. Esqueça as preocupaçõese aproveite o nu.ximo. 9, 14 e 21;13, 15 e 23 (horas e números).

As situações atuais s5o sem-pre perigosas e de acontecimentosimprevistos. Esteja alerta. 9, 10 e14- 34, 35 e 36 (horas e números).ENTRE 19 DE FEVEREIRO E

20 DE MARÇO (Peixe)Não aceite compromissos de or-

dem mental e deixe extravasar to-do o cansaço acumulado durante asemana. 19, 20 e 21; 13, 14 e 23(horas e números)

Seus amigos estarão dispôs-tos a colaborar ao seu trabalhode coordenação e revisüo de lucros.Ajuste-se a eles e terá boa recom-pensa. 9, 10 e 15; 34, 54 e 65 (ho-ras e números).ENTRE 21 DE MARÇO E 20 DE

ABRIL (Aries)Será melhor manter relações

amistosas com parentes e ajustar-se aos temperamentos heterogêneosde ascendentes. 9, 10 e 11; 23, 25e 44 (horas e números).

Os assuntos relacionados comtrabalho estão em foco no momen-to e não se descure de impor in-terêsse direto. 8, 9 e 10; 54, 65 e76 (horas en úmeros).ENTRE 21 DE ABRIL E 20 DE

MATO (Touro)As visitas de amigo^ serão «em-

pre bem aceitas, pois renovam opassado e trazem alegria e esperan-ças sôbre o futuro. Aproveite odia para êste fim. 9, 10 e 21; 11,P e 23 (horas e números).ENTRE 21 DE MAIO E 22 DE

JUNHO (Gêmeos)Aproveite para dar um pouco de

alegria às crianças e aos jovens as-sistindo-lhes nas sua' alegrias. 9,10 e 14; 15, 22 e 23 (horas e nu-meros).

— Seu programa não devera mu-dar "in totum". mas aproximar-seda realidade presente. 9, 10 e 14;23 24 c 25 (horas e números).t-NTRF-: 23 DE JUNHO E 22 DE

JULHO (Câncer)Não aproveite o dia para iutoxi-

car-se cum excitantes ou alimen-tos prejudiciais ao seu bem-estar.Faça um pouco de exercício mus-cular. 8, 9 e 14; 13, 15 e 22 (ho-ras e números).

Aumente seus lucros em-preendendo novos negócios e distri-buindo melhoi o tempo. 9, 10 •20; 65, 67 e 78 (hora e números).ENTRE 23 DE JULHO E 23 DE

AGOSTO (Lefio)As horas são penosas quando se

relacionam com pessoal de atitudesnegativas e por isso se mantenhano seu pedestal. 15, 16 e 17; 13, 14e 23 (horas e números).

Os dias de futuro tenderão aestabilizar-sen um setor vantajosopara os seus desejos e os objetivosse aproximam. 14, 15 e 21; 54, 67e 89 (horas e números).ENTRE 24 DE AGOSTO E 22

DE SETEMBRO (Virgem)Pessoas amigas entrarão em ©o-

laboração nos seus desejos t bus-que entender de seus planos. 8, 9c 10; 13, 14 e 23 (horas e nú-meros).

Aumente seus méritos pe«-soais buscando leitura; de Interês-se geral. 9, 10 e 14, 13, 15 e 24(horas e números).ENTRE 23 DE SETEMBRO E 31

DE OUTUBRO (Libra)Sua personalidade entrará numa

melhor fase de evidência e será me-lhor analisada. 9, 11 e 19; 10, 14e 24 (horas e números).

Os negócios financeiros esta-rflo em projeção, apesar das difi-culdades em firmai aumentos delucros imediatos. 7, 20 • 21; 23,24 e 34 (horas i números).ENTRE 23 DE OUTUBRO E 22

DE NOVEMBRO (Escorpião)Busque beneliciar-se melhor ou-

vindo os conselhos de pessoas in-teressadas no seu bem-estar. 9, 10e 14; 11, 12 e 23 (horas e nú-meros).

Não se deixe dominar porpessimismo e esteja calmo, poisparentes afins estão vigilantes. 9,10 e 14; 23, 34 e 44 (horas e nú-meros).ENTRE 23 DE NOVEMBRO B

21 DE DEZEMBRO (Sagitário)Sua generosidade dar-lhe-á boas

oportunidades de vencei as difi-culdades encontradas nos pontos deseu maior interêsse. 9. 20 c 22;11, 13 e 24 (horas e números).

Scj; nvais realista e enfriíiitcas situações com bastante otimis-mo e tudo se resolverá 9, 10 e 13;33, 44 « 54 (horas e números).

bém nos museus, a Bienalapresentou num nivel altissl-mo, antes de tudo, uma autfin-tica dificuldade interpretativa,porque aquelas obras nasçoramde uma visão do sêr e do ho.mem, de um conceito do mim-do, de uma cosmogonia, comodizia Max Poi Fouchet, de umametafísica, como dizemos nós:"excluas de teu canto o realporque é vil", "o nada é a ver-dade", os versos são "bagatelasde inércia sonora", tinha ditoMallarmé. Em outroí termos, oartista não poderá mais re-produzir as coisas, mas o na-da, e a arte não será mais fi-lha da natureza e neta de Deu»,como escrevia Dante, mas re-presentação da idéia e neta domistério O nada, o. mistério,o desconhecido não tem sem-Diante, mai vibram, em sons,em cores, em palavras, tor-nam-se "bagatelas de inérciasonora"

Ainda é preciso citar Mallar-mé: "A maravilha dt transporum fato natural em seu quaiedesaparecer vibratório, segun-do o jogo das palavras tervopara provocar a noção pura".

E ainda: "O poeta deixa aIniciativa à côr. Isto é, a con-cretização é o pressuposto dapoesia pura e da pintura abs-trata; o verso e a pinceiadanão querem dizer mais oaaa,só cantar, encantar, só em for-mas impossíveis exprimir ummundo impossível"

Nio só mil quadros abstra-tos cansam, mas dramatizam aatmosfera, desumanizam o jo-ração. Por horas e horas st ro-da pelos pavilhões itallan.is,suíços, alemães, americanos,gregos, espanhóis... sem en-contrar um rosto que riu ouque chore, um texto autobio-gráfico. Somos forçados a lem-brar-nos da resposta do habi-tual teórico do simbolismo que,a quem lhe perguntava

"vocêsnão choram mais nos versos?",respondia "nem assopramos onariz".

Quando a arte se torna umafenomelogia, a gente sente anecessidade de voltar, umamanhã ao menos, à Galeno daAcademia. Mallarmé, o teóricodo simbolismo, se apresentacomo teórico também do abs-tracionismo, Rimbaud, inicia-dor de uni é o sugeridor dooutro.

Por exemplo, a lírica "Ma-rinha" destrói os limites entreterra • mar com uma técnicaquerida à pintura moderna.

Os carros de prata • de eobr»As coroas dt aço t dt prataBatam a aspumaElevam as moitas tsplnhose»

Trata-se de duas imagens so-brepostas: os carros do primei-ro elevam as moitas do quarto,os navios do segundo perçor-rem as ondas do terceiro EraVeneza os pintores menos ar-rojados estavam ainda no e»tudo da superposição das im*gens, os mais arrojados deixa-ram a iniciativa somente à eõf.

Já não tem sentido a veln»observação de Bittarelli sobraa "desumanlzação" da arte abs-trata. Esta é, ao contrário taohumana, ou senão ainda maisprofundamente humana que aarte figurativa ou realista

Prêmio "Piccola Galleria"de 1960

SERÁ entregue amanhã, às 18horas, na sede do Instituto Italianode Cultura (Praia di Flamengo,386 — 2,"). o Premi' da "PiccolaGalleria" de 960, atribuído aopintoi Lonnti Feuiri. O jovemartista reali/oi uniu exposição in-dividual de 8 u 20 de agosto i»ano passado.

¦TrVrlt ía^Ttiíj*^^ •ttf^aSar^i ¦ -»~--r.r-~ TTy*""""'«^¦-¦«¦sdoBr-J--1'- ¦• ••**

filme convencional com admiráveis trucagen» BRASÍLIA TÊNIS CLUBE E O PREFEITO"Torrentes de Medo" -^Q excelente arte-

sanato de Char-js Crichton ficarainteriormente pa-enteado em "O co-ação dividido"

(The divided hear)e suoictuuo em "U numem do terno branco"(The lavehder Hill Mob), êste o seu melhorfilme, incomparavelmente superior a "Tor-rentes de Medo" (Floods of Fear).

E' importante o artesanato em cinema —<mas não é tudo. Artesanato pode ser resulta-do de um trabalho de euqipe, e neste caso odiretor age como um bom chefe de orquestratjuc conhece as possibilidades mínimas e má-jcimas de cada um dos executantes. Ao dire-Íoi exige-se, além disso, outro elemento im-ponderável, e abstrato: talento. Poucos o pos-suem, por isso fazem-se tão poucos filmes real-mente bons. Mas se fazem muitos filmes cor-retos do ponto-de-vista do artesanato.

E' exatamente o caso de "Torrentes demedo", um execelente filme se olhado exclu.sivamente pelo lado da forma, da roupagem— do artesanato E como sua técnica é im-pressionante, envolvente, dominadora, a sen-sação final é de monotonia, de cansaço. Pois atécnica cansa, o talento empolga, arrebata,envolve, comove, sugere beleza, arte.

Charles Crichton fêz um filme muitíssimobem feito — e ficou nisto. Em "Floods offear" não demonstrou êle talento algum. Ape-nas técnica, domínio dos elementos formais,externos, estruturais da Indústria fílmica, anão da arte cinematográfica. A diferença éprofunda, entenda-a quem quiser.

A fila narra a história de um sentencia-

do à prisão perpétua que, por motivos de umaenchente calamitosa numa região dos Esta-dos Unidos (o filme é inglês, mas seu "ha-bitat" é norte-americano), readquire a liber-dade. Perigosa liberdade, cercada de água,de devastação e de morte. Refugia-se êle nu-ma casa invadida parcialmente pelas águasviolentas, na companhia de uma linda jovem,de um criminoso contumaz e de um guardaferido. E' óbvio que a moça acaba por tom-bar de amor pelo atlético Howard Keel, quenão quer nada com ela, quer apenas vingar-se do homem que o levou à prisão por umcrime que não cometeu. Mas acaba por pre-ferir a moça à vingança e tudo acaba no me--lhor dos mundos, apesar da enchente catas,trófica.

Aliás, por falar em enchente, a critica in-glêsa elogiou muito as trucagens do filme,que fundiram cenas de atualidades com fil-magens de exteriores na própria Inglaterra ede estúdio. E fêz bem, agindo com inteirajustiça: "Torrentes de medo" é um autêntico"show" de trucagens, de técnica, de perfeiçãoformal.

O elenco é irregular: o já mencionadoHoward Keel é um "cara-de-pau", a esfuzian-te Anne Hywood é assim-assim; há ainda Cy-ril Susak, Harry H. Corbett, John Crawforde outros. E a cinegrafia de Christopher Chal-lis é de primeiríssima ordem, com admiráveisefeitos especiais e trucagens óticas e de la-boratório do melhor efeito.

Resumamos nossa opinião sobre êste fil-me: "Torrentes de medo" é obra formalmentesuperior, embora servida de uma direção ede um roteiro convencionais, frios, excessiva-mente enquadrados. E' filme REGULAR, cbasta.

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Domingo, 22 de Janeiro d« 1961 — DC — 7

BRASÍLIA — O presidente do Brasília Tênis Clube, sr. Hen-rique de Moura Liberal, quando entregava ao sr. Israel Pi-nheiro da Silva, prefeito de Brasília, o título de sócio-fundadordaquela entidade. Na oportunidade, o sr. Henrique de Moura

Liberal convidou o prefeito para o bate-estaca do BTC,que se dará antes do fim do mês

íhojIMfTRnfininwvM.u;

i

Zavattini no BrasiM «scondidas, para íugir ao

assédio de jornalistas, que mui-to o amolaram em Mar deiPlata, andou pela BELACAP oíamoso argumentlsta italianoCesare Zavattini, seguramenteo mais Importante autor dehistórias para o cinema de to-do o cinema europeu — poroue nSo dizê-lo do mundo?Hospedou-se no Hotel Glória,circulou na companhia do tra-clutor de peças de teatro Máriotia Silva, diretor da "TJnito-lia" no Brasil e, finalmente,na de Alex VIany e AlbertoShatovoski.

Nosso bom amigo Alex Vianynos faz um relato dessa "ctr-

eulada" belacapense: os doiscríticos apanharam o admira-vel Zavattini no hotel, percor-reram alguns subúrbios da cl-dade e foram acabar a noiteassistindo a um ensaio da Es-cola de Samba da Mangueira.O homem ficou alucinado, se-gundo dizem; n&o se cansoude anotar coisas num mistério-bo caderninho, vibrou com o rlt-mo quente dos mestres da tra-dlclonal Escola e acabou porgarantir que em breve retorna-ria ao Brasil para uma per-manência mais demorada.

Poi então que o Alex pergun-tou a Zavattini se não poderia

dar um curso de argumento

na recém-fundada Escola Na-cional de Cinema. A respostaíoi pronta: "fi so marcar a da-tal"

Desta forma, é quase certoque o grande escritor voltará aoBrasil, quando então os ho-men» de cinema brasileiros te-rflo a oportunidade (infeliz-mente agora perdida) de con-V/er com uma das maiores fl-guras do moderno cinema daItália, um intelectual a quemmulto deve o cinema de suapátria e o cinema em geral.Afinal de contas o homem es-creveu a história de "Ladrãode bicicleta" e de "Milagre emMilão", minha gente!

7 4 6 8 IO tb.íPAttílO. DíMJt V2 DIAl

CAPAMINUTOcUMA

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WEISSMULLiRosÜLLJVAN *l£... JOHN SHEFFIELD • IM KUNIK _,& -1 Himi STtrHENSBM ¦ fiieo* inescobt *—.¦ MEMV NIICOIM ¦ UMIHE MY

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COM ggHMV Cgggfc* O MAI8 IftO %\i%\a tf» ggWgglD0MIN6lfí3*FEIW

MARGOT MOREL E O "GROG'

| RIO — Margot Morei, a vedeta de "Rei Momo em Travesti",, foi "espantar" calor, noite destas, na buate Apache. Cartos Melo

e Paulo, na foto, prepararam um "melinho" especial para amoça, que aprovou com um bonito sorriso o "grog". O calorde Margot foi embora, mas a temperatura do Apache subiu

muito com a sua visita

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«Vltaphosphan»l*l11,0(1 boras - Altamtro Carrilho e «ua Bandinhai*)21,30 horas — «Resenha esportiva» —22,0u noras — «Assembléia de Deus»22,30 horas — «Suplemento de carnaval»23,30 boras — «Vai da valsa» iretransmlssão) — Pa-

trocinio da «Água Sanitária SuperGlobo», j

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Movimento

NOTA UM — FranciscoJosé, que, a exemplo do seufamoso patrício, se afastoudas calmadas da costa d'Ãfri-ca pava vir dar com os costa-dos nestes brasis amados, es-teve recentemente em Portu-gal, aonde foi buscar a famí-lia. A terra, em tal maneiragraciosa, deu a FranciscoJosé, como sabeis, dotes ca-mm e muita prosperidade.Contou-se, então, em decor-rência dessa viagem, que, che*gando a PorCugal, FranciscoJosé, logo no aeroporto foiguardado pela zelosa gestaposalazarista. O motivo da pri-são do Chico teria sido ocantor, tempos atrás, numabuate de São Paulo, anunciarque iria cantar "em home-nagem ao presidente eleitode Portugal, general Delga-do", que se achava present»no "night-club". Procurou-se,por isso, Francisco José pa-ra que o mesmo fornecesse,pormenores sobre o inciden-te. Francisco José, revoltado,contestou, disse ser tudo men-tira, que não se interessavapor política e que o seu fra-eo eram ai mulheres. Fêxpausa e, antes de desligar etelefone, adiantou:

— Escuta cá, 6 filho, eu jiouvi falar nessa história masdeve ter sido com o Tristãoda Silva...

NOTA DOIS — Festa car-navalesca que está sendosendo aguardada com grandeexpectativa é a que o colu-nista social José Álvaro rea-lizará sábado próximo no Ho-tel Quitandinha. Baile à fan-tasia na piscina, justificandoo nome que é "Até DebaixoDágua" Para dar o exemplo, o"Javo" comparecerá de aqua-louco, porque de "água" e delouco todos nós temos umpouco.

NOTA TRÊS — A cantoraCarminha Mascarenhas assu-miu ontem a direção artísti-ca da buate Arpège e ontemmesmo estreou — deve ter es-treado — como sua primeiraatração. Com Carminha es-treou também a escola-de-sam-ba "Vai Quem Quer" coman-dada por Válter Silva. ValdirCalmon está começando asentir a realidade, um tantofora de tempo, aliás.

NOTA QUATRO — O su-cesso alcançado pelo bailecarnavalesco da cronista Enei-da vai obrigar a um repete-co em dimensões reduzidas,tal o gosto que ficou em suacomissão de cúpula. Dentrode alguns dias, com o nomede "Pierrô Cansado", deveráser realizada outra festa ex-clusivamente para sessentapessoas, entre damas e cava-lheiros, e o local, ao que tu-do indica, será o bar Piaf.À frente do "Pierrô Cansa-do" se encontra o eletrônicosr. Fernando Vieira.

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Núcia Miranda vaifesiinlia secreta

NOTA CINCO — Um pú-blico apenas razoável com-pareceu à estréia do Trio Ira-quita na buate do Hotel Re-gente, agora 10b a direçãoartística de Lúcio Alves eJosé Brasil Cftmpio. Os "me-ninos" como sempre excelen-tes e, como sempre, quaseque com o mesmo repertório.De novo, apenas quatro núme-ros, inclusive a "Serra daBoa Esperança", de Lamarti-ne Babo... Lúcio Alves nãopôde apresentar o seu con-junto musical, pois a irres-ponsabilidade dos músicosque havia recrutado não per-mitiu. A última hora, os dis-tintos comunicaram que ha-viam arranjado melhores "ca-chets", fazendo com que Lú-S_ t%Í¥*s esteja à procurade outra gente e gente deoutro caráter. A buate do Ho-tel Regente tem tudo parafigurar no roteiro do notí-vago, necessitando, porém,de maior divulgação.

NOTA SEIS — De GrandeOtelo a um vespertino: "Nãofaço mais chanchada: en-qkaoto o cinema nacional vaiprogredindo, eu fico prática-mente parado. Desde 1956, ve-nho renovando o meu con-trato com o produtor HerbertRichers, na esperança de queêle cumpra o que me prome-teu: filmar comigo "PedroMico", de Antônio Calado, e"Gabriela, Cravo e Canela",de Jorge Amado. Até agora,apesar de já ter feito dozefilmes com Richers, esperopor uma película de nível ar-

tístico mais alto, mas é tudosempre igual, os argumentosse parecem e há aquela cor-reria costumeira". O Otelocustou a dar o grito.

NOTA SETE — Crescendonoite a noite o êxito de Serge Rode no Bacará. O can-tor francês, que faz parte dacurriola Piaf, está apresen-tando um repertório du me-lhor qualidade, no qual sedestacam as canções "Non,Je Ne Regrette Rien" e "LaBelle Histoire d'Amour".

NOTA OITO — Murtinhode Almeida realizará amanhãna buate Plaza, o sou bailecarnavalesco, festança ;degrande movimentação c deconvite a quatro cabrais Snquanto isso, Núcia Miranda— que desfilará no Municipai de qualquer maneira —também prepara o seu bailarico secreto, porque vaiacontecer lem algum pontoda orla marítima.

NOTA NOVE — Bom de¦e ir nesta época de tanto caIo» A no "Hi-Fi" do senhórrLanthos, cuja refrigeração édas melhores da noite. O "HiFi", aliás, não é somente danoite, pois está aberto des-de as quatro da tarde, horaem que os casais se confimdem e se perdem no escuri-nho acolhedor.

NOTA DEZ — Triste, mui-to triste, é saber-se queuma mulher bonita se matou.

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Mercedes pagou em 59Cr$ I bilhão de impostos

POM um capital que seatualmente a 6 bilhões

elevae 600

milhões de cruzeiros e com cêrcade S mil e SOO empregados, a Mer-cedea-Benz do Brasil recolheu deImpostos aos cofres da União noano de 1959 (Federal, Estadual eMunicipal) a importância de 1

bilhão e 200 milhões de cruzeiros, sendo que naquele ano, sò-mente de salários foram pagos 815 milhões de cruzeiros.

Estas cifras demonstram, de maneira categórica, o pro-gresso daquela indústria que é a pioneira na fabricação demotores em nosso país. Desde a sua fundação, há pouco maisde quatro anos, já produziu a Mercedes mais de 36 mil cami-

.nhões e ônibus, com um índice de nacionalização que já ul-trapassa a casa dos 90%. Contribuições dessa empresa para aPresidência Social atingiram, em 1959, 77 milhões de cruzei .ros. No primeiro semestre de 1960, somente em salários, jáforam pagos cêrca de 815 milhões de cruzeiros.

Mais Um estaleiro naval: Niterói

lística instalada, no Museu de ArteModerna, sob o patrocínio doGEIA e que, na última sexta-teira,foi solenemente inaugurada com apresença do presidente da Repúbll-ca e do ministro Lúcio Meira. Aexemplo da que foi instalada emSão Paulo, estão expostos no Mu-seu de Arte Moderna todos osveículos e peças atualmente fabri-cados em nosso país pela indús-tria automobilística.

CongressoDe acordo com informações

prestadas pelo médico A. Camposda Paz, que é o presidente da As-sociação Brasileira de Fertilidade,cêrca de dois mil médicos e cien-tistas do mundo inteiro vão reu-nir-se no Rio de Janeiro por oca-sião do IV Congresso Mundial deFertilidade e Esterilidade, em agôs-to de 1962. Naquela ocasião estarásendo comemorado i 10." aniversá-rio de fundação da Associação In-ternacional de Fertilidade, da qualaquêle médico foi um dos íunda-dores e presidente.

â

Será realizada amanhã, às 16 ho-ras, no Cais de São Lourenço, emNiterói, Estadc . do Rio, a soleni-dade de lançamento da pedra fun-damental do Estaleiro Ellicott doBrasil, que será ali construído. Naocasião, será oferecido um coquetel

às autoridades federais, estaduais emunicipais a bordo da draga "Per-nambuco".

ExposiçãoJá está franqueada ao público a

Exposição da Indústria Automobi-

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nl e Anita Ekberg. Al 1530 e 2030horas Sábados, domingos e tenadossessões 6s 930 horas Censura, 18anos. Apresentação Art Films.

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BRANCO, AZTECA, NACIONAL,FLORIDA, ROYAL, ASTORIA, RE.GENCIA, OLINDA, MASCOTE, SAOPEDRO, MEIER, GUARACI, ROSA-RIO, MELLO (Penha), PARAÍSO.RAMOS, STA. HELENA c STA.CECÍLIA - "Virou Bagunfd" -Comédia nacional (carnavalesca;produzida poi Watson Macedo comNádia Maria, Zezé Macedo e TrioIrakitan. Números musicais coracartazes do radio e TV. As 14, 16,18, 20 e 22 horas. Censura livre.Apresentação Cincdistri.

•METRO (Passeio) METRO (Tijuca),

PAX RICAMAR. HIGIENÓPOLIS.BRASÍLIA - "O Filho de Tarzan"— Aventuras (americano e em tec-nicolor) com Johnny WeiismuIIieie Maureen CVSuIlivan. As 12 (sò-mente no Metro Passeio), 14, 16,18, 20 e 22 horas. Censura livre.Apresentação da MGM.

1Atualizações üe programa» po-erâ< •« teita.» em cartat dll. Jfidas, b oossa redaç.to Avenida 2Rlc Branco. 25. sobreloja.

ART PALÁCIO (Tijuca) — "Quase

um Criminoso" (A Touch of Lar-ceny) — Comédia americana comJames Mason, Vera Miles e Geor-ges Sanders. As 14, 16, 18, 20 e 22horas. Apresentação da Paramount.

•COPACABANA - "A Corista e a Gr5-

Fina" (Und Abends in die Scala)Musical alemão (em tecnicolor)com Caterina Valente. As 14, 16,18, 20 e 22 horas. Censura livre.Apresentação da Imperial.

•SAO LUÍS — "Torrentes de Medo"

(Floodb ot Sak) - Drama ingiescom Howard Keel e Anne Heywo-od. As 14, 15,40, 17,20, 19, 20,40 •22,20 horas. Censura, 14 ano». Apre-sentação da Rank.

•ART PALÁCIO (Méier) — "O Rei do

Laço" (Pardners) - Comédia (ame-ricana em tecnicolor) com DeanMartin e Jerry Lewis. As 14 16,18 20 e 22 horas Censura livre.Reapresentação da Paramount.

•OPERA — "Katia" (Katia) - Drama

alemão (em cinemascópio c tecni-color) com Curd Jurgens e RomySchneider As 14, 16, 18, 20 e 22horas Censura, 10 anos. Apresen-tação da Condoi Filmes.

•PALÁCIO, PAISSANDU, RIAN, MA-

DRID e SANTA ALICE - "Paixões

Desenfreadas" (From the Terrace)

— Drama americano (em cinemas-copio e tecnicolor) com Paul Neu-man e Joanne Woodward. Aa 13,15,45, 18,30 e 21,15 horas. Censura,18 anos. Apresentação da Fox.

BRUNl (Flamengo) — "Carmen daRonda" — Drama mexicano (em et-nemascõpio e tecnicolor) com Sa-ra Montiel, Jorge Mistral e Ame-deo Nazzari. As 14, 16, 18. 20 e 22boras Censura, lú anos, Apresen-tação da Condor Filmes,

, •CINEAC TRIANON — 'Aventureiro

do Cairo" - Drama francês comMaria Rook. As 10, 12, 14, 16, 18,20 e 22 horas. Censura, 14 anos.Reapresentação Rlo-Mar.

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"De Crápula a Herói" (II Genera-le delia Rovere) - Drama produ-lido poi Roberto Rosselmi com".tono de Sica As 16J0. 19 c 21JCSábados, domingos e feriados ses-sào a> 14 horas Censura 10- anosApresentação da Geralartes.

•PATHE RIVIERA, PARA TODOS e

MAUA - "O Caso da Rua Montmar-.tre" (Montmartre). Policial franciscom Uno Ventura e Dora Doll As14, 16, 18, 20 e 22 horas. Censura,18 anos. Apresentação da FrançaFilmes.

•REX, SAO JOSÉ, MIRAMAR, GUA-

NABARA, CARIOCA a IMPERATOR"Amo:

para Trís" — Comédia na-cional (em tecnicolor) com Susa-na Freire, Fábio Cardoso e AgildoRibeiro. As 14, 15,40, 17,20, 19, 20,40« 22,20 horas. Censura livre. Rea-presentação da Pelmex.

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(Bcn-Huri Épico (americano cem tecnicolor) com Charlton Hes-ton t lack Hawkins Üireçâc deWilliam Willer Horários especiaisAs 15 r 2030 boras As quintas,sábados, domingos e feriados ses-soes aa 9,30 boras Censura livre.Apresentação da MGM

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•IDEAL e AVENIDA - "O Fim de

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drões" (Assassins et Voleurs) —Drama francês com Magali Noel eJean Poiret. As 14, 15,40. 17,20, lü,20,40 e 22,20 noras. Censura 18anos. Apresentação da Horas Fil-mes.

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•FLORIDA — "ferias em Majorca" —

Comédia Italiana (em Technkulor)com Beiinda hee e Alberto Sordi,As 14, 16, 18, 20 e 22 horas Ceniu-ra livre. Apresentação d* Coofer.

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1 — DC — Domingo, 22 de janeiro de 1961

Gênio foi o vencedordio páreo de estreantes

RIO —Realizou ontem o Jóquei Clube Brasileiro mais uma faba-

tina composta de nove páreos, sendo a melhor prova disputadapelos potros e que foi vencida por Gênio muito bem dirigidopelo Bequinho.

A seguir os resultados da reunião de ontem:1? Páreo — 1.000 metros — Plsla: A.L. — Prêmio: Cr$ 100.000,00.

«•*•»»«''•*»«'»*»**'¦>¦¦**¦*••»•*¦*•***•****r»**-*#^-*i#*»»#»-#-*s»s»s»s»

1.' Joancira, J. Marchant 5o2? Tòmca, M. Silva 5639 Densidade, J. Portilho 564.' Lagless, A. Santos 505í Laika, J. Baffica 506? Boca Rica, J. G. Silva 567° Jamoy, A. Barroso (ap.) 498'.' Caçaclora, A. M. Caminha (ap.) .. 48

38.908 42,00 11 6.526 127,0038.908 42,00 12 11.996 69,0066.4311 24,00 13 32.287 25,0065.759 25,00 14 19.580 42,006.2311 264,00 22 1.320 631,00

25.116 65,00 23 11.548 72,0013.569 121,00 24 5.866 142,006.831 241,00 33 2.808 296,00

34 17.928 46,00222 843 44 2.818 295,00

112.657Diferenças: 3 corpos e 1 corpo — Tempo: 63"3/5 — Vencedor: (7) 42,00 —

Dupla: (44; 295,00 — Placcs: (7) 50,00. — Movimento do páreo: Cr$ 4.057.310,00.2° Páreo — 1.600 metros — Pista: A.L. — Premiu: Cr$ 120.000,001? Zelo, M. Silva 57 104.4162'.' Zimbo, J. Marchant 573V Lyrnos, M. Henrique 574í Tiu Godoy, A. Barroso (ap.)5í Londcner, P. Maia

5657

81.62330.83827.659

8.002

252.538

17,00 1222,00 1360,00 1467,00 23

233,00 243444

44.67811.79411.62117.81516.7414.8321.392

108.873

18,0068,0069,0045,0048,00

166,00578,00

Não correu Esleto.Diferenças: 2 corpos e locmho

O Diário CariocaEAtIS EM CONDIÇÕES OE VENCER

.

Absenmelhorou:boa duplaK1U —

Pánet Duplasl.« Oteê — Barbara — Zarml 142.* Borealis — Clino — Abseú 123.* Furttna — Scandla — Negramlna 124.' Shia — Quotidien — Avaré 125.' Harpe — Tarma — Brisamar 126.° My Doll — Canoa — Zanga 147.° Sapo — Xexeu — Manhussú 248." Zteia — Paimetrinha — Imbtrida ..... 24

*»*•#•»»*•»# P++****+é>+*^+++++++++++++¦+¦+++*++++¦++

Antes da mesa-redonda noMinistério do Trabalho

ProYeitoaa reunião entre a diretoria do JockeyClub e seus funcionários — (NA ll.a PÁG.)

rio —Com m methorac obtidas

após a apresentação de estréia— que, diga-se de passagem,foi boa — e eavalo Borealispoderá obter no segundo páreoda reunião noturna de amanhãa primeira vitória de sua cam-

MdweReal é

r~jr_' o cioVasco

RIO

Tempo: 102" — Vencedor: (2) 17,00 -

Dupla:"(12) 18,00 "—"placês:

(2) 11,00 e (1)" 11,00. — Movimento do pareôCrS 4.282.870.00.3» Pareô — 1.000 metros — Pista: A.L. — Prêmio: Cr$ 150.800,00.

jóuenio, M. Silva 55 103.797 14,00 12 5.069

2'.' Mehemct Ali, J. Barros 55 191.1333? Iforil, A. Barroso (ap.) 544: Atisbador, J. G. Silva 555? üood Drink, A. G. Silva 55d: Camboirn, W. Andrade 5b7í Sabotátje, A. Ricardo 55

10.38735.046

6.4398.649

18.521

201.972

78,00 13143,00 14

42,00 22232,00 23172,00 24

80,00 333444

6.41613.3201.867

10.64320.6144.228

33.13511.196

104 488

152,00120,0058,00

141,0072,0037,00

182,0023,0084,00

Nao correu Barlovento.Diferenças: Vários corpos e 2 corpos

14,«i - Dupla: (14) 58,00 - Placêspáreo: CrE 3.647.740,004» Páreo — 1.300 metros — Pista: A.L. — Prêmio

lempo: 6.V3/5 — Vencedor: (6)(6) 12,00 e (1) 21,00. — Movimento do

19 Valmy, A. Olivares (ap.)2" Monje Branco, C. Dias ..3'.' Kilarney, A. Reis 4v Moonsccd, A. Ricardo ....5v l'ic-Nic, A. Santos 6? Vullcio, F. Maia (ap.) ..

62 10Z.02*"52 22.91556 78.07152 11.02052 47 15549 22.352

283 533

Cr$ »20.M20,00 1191,00 1226,00 13

190,00 1444,00 22•13,00 23

2434

i,úu.6.699

22.69020.66044.6044.5179.561

15.08018.629

142.445

157,0046,0051,0023,00

233,00110,0069,0056,00

Não correram: Currlculi.m, Vagabundo e Armendarlz.

Diferenças: 1 corpo e IV, corpo - Tempo:JW3 -Vencedor: (7) "20 00

_ Dupla: (24 6",00 - 1'laces: (7) 15,00 e (3) 25,00. - Movimento do páreo.

5,,'-Va,ri302(K000 metros - Vista: A.L. - Prêmio: Cr$ 1S0 000,00 (Haudlop

especial).1» Árarigboia; J. Portilho

2° Orenoco, J. Marchant 54 49.00339 Tender, M. Silva 61 56.97149 Fígaro, A.,Ricardo 52 77.3375° Parietal, A. G. Silva 50 10.2946? Voluntarioso, L. Santos 50 22.716

328.509

49,00 1342,00 1431,00 23

236,00 24107,00 33

3444

23.74819.19431.30617.3075.343

23.4925.849

140.509

43,0054,0033,0060,00

194,0044,00

174,00

Diferenças: Vários corpos e vários corpos — Tempo: 126"3/" (novo record)— Vencedor: (3J 21,00 - Dupla: (34) 44,00 - Placês: (3) 16,00 e (5) 20,00.

Movimento do páreo: Cr$ 5.522.370,00.69 Páreo — 1.500 metros — Pista: A.L. Prêmio: Cr? 100.000,00.19 ücara, J. Marchant 56 182.1272p Juju, J. Carlindo 5839 Melânia, R. Penido 5849 Domani, J. G. Silva 5459 Kina, F. Maia (ap.) 5369 Octavia, J. Ramos 527? Urrara, M. Silva 54

67.59515.77011.65518.6895.419

56.789

358.044

14,00 1139,00 12

168,00 13297,00 14141,00 22418,00 23

46,00 243444

2.24035.9229.045

16.62216.37527.15042.94511.7534.612

166.664

/558,0034,00

138,0075,0076,0046,0029,00

106,00271,00

Não correu Raml. Rellrado Messflla.Diferenças: Vários corpos e vários corpos - Tempo: 94"2/5 — Vencedor:

(3) 14,00 - Dupla: (12) 34,00 - Placês: (3) 11,00 e (1) 14,00. — Movimento do

páreo:' Cr$ 6.497.560,00.79 Páreo — 1.300 metros — Pista: A.L. — Prêmio: Cr$ 100.000,00.

O irmão materno de Bóreastrabalhou muito bem para ocompromisso de amanhã e, nopáreo em que se acha alista-do, não deverá encontrar ne-nhum rival com categoria su-ficiente para derrotá-lo.

PÁREO FRACOBoree-lis, que produziu um ener-

cíoio de 90"l/5 para os 1.400 me-tros, esta semana, sob a direçãodo freio Altamir Vieira, estápraticamente à vontade ao pé,-reo. Seus principais adversários— Clino e Abseu — nao sao ne-nhuma especialidade e trabalha-ram regularmente. O primeiro,sob a direção do aprendiz Al-bênzio Barroso — cerca de 47quilos — passou a distância de1.500 metros em 100". S o de-fensor do "Stud" Peixoto deCastro, com o José Bezerra da

Silva em seu dorso, fêz 90"2/5nos 1.400 metros, revelando ai-gunm progresso. Este filho deSarzani tem sido muito apostadomas na realidade nunca correucoisa alguma. Desta feita, numpreo muito fraco, Abseu deve-rá disputar oom Cheno a forma-çfto da dupla, uma vês e-ue di-flcilmente c-oiwegulrao derrotar odefensor do "Stud" Seabra, cujaatuação de estréia agradou deverdade.

19 Airways, J. Tinoco 58 30.15829 Gorgorano, M. Silva 54 52.5403» Saint Emilion, J. Portilho 58 18.49449 Xilo, L. E. Castro 54 42.94959 Edil, D. P. Silva 54 30.09269 Peugeot. A. Ricardo 56 70.52979 Garganta, A. Hodecker 58 17 391

76,00 1144,00 12

125,00 1354,00 1477,00 2232,00 23

133,00 24

14.92722.38031.28824.1383.165

12.52811.405

75,0049,0(135,0045,00

348.0088,0096,00

52 112.188 21,00 12 14.170 73.00 I (Conclui na 11? vi?.)

Contradizendo a afirmativa de ene o Flamengo é • olube de maior torcida, o Vaaeo da Gam» u• clube escolhido através de ima etiquete promovida -aelo veepertine «A Norte» para enfrentar «Beal Madri, dia 8 próximo, no Maracanã, totaUaando 36.701 votos.

O Real Madri, que por este jogo receberá 40 mil dólaa-es, deverá chegar ao Bio de Janeiro mdia 6, conforme comunicação da Embaixada do Brasil na Espanha ao Itamarati.

¦ COMUNICAÇÃO

Bm virtude de ter sido o vM-co © ehrbe apontado para enlren-tar o Real Madri no dia 8 os sr»Alá Batista e Adriano Rodrigue,comunicar-se-ao ainda com o a.Jo&o Silva, chefe da delegarãovascaína que se encontra emMontevidéu, a fim de sabw Mcondições atuais do time.

4 quase certo o cancelamintodos jogos do Vasco mareado» p».ra o dia 27 e m, reapectivamen-

Ue em Mar dei Plata e BahiaBranoa, para que o time posiapreparar-se melhor.

HasSÜLiTADO

Foi o seguinte o reraltaoo daenquete de "A Holte":

Vasoo. 36.T01; ria, «.908; nu,17.740; Botafogo, 17J40- Santos,10.892, e America, 6.806.

Dinamocontra

o VascoA equipe de aspirantes do Vasco

da Gama, campei do ano passado, en-frentaré boje, à tarde, em São Ja-ouário, o quadro do Dinamo, de Bu-careste, que se encontra invicto emlua atual temporada peioa gramadosbrasileiros.

Os sócios do Vasco «k Gana a&opagarão ingressos e a arquibancadacustará Cr$ 60,00 e a cadeira Cr$100,00. O jogo começara as 16 hora»e a preliminar será realizada entro asequipes ôc dtrae onunofâs oo Mie-visão.

EQUILÍBRIOEmbora esteja invicto o quadro do

Dinamo n&o possui grandes qualida-des, podendo ser. comparado, porexemplo, ao Madureira. Como o timeaspirante ao Vasco é integrado poralguns bons jogadores, capacitados aintegrar o primeiro time, pode serconsiderado como o favorito do )6«o

O sr. Booápio Queiroz será o juiz,auxiliado por Boelides Silva e LinoTeixeira. Os quadros serüo:

VASCO — Barbosa (Miguel); Joel,Viana, Quatis e Barbosüiha; Nivaldo eRoberto Pinto; João José, Vanderlei,Humberto e Peniche.

DINAMO — Voinesco; Popa,Nurrweiler M, Paoait e NusweflorIV; Jenei e Marca; Hrfcalab, Kons-tantin, TzJoonncn o Arghcl.

América |e Fia noexterior

sexta-feira J;RIO —Transferido de

última, o Flamengo enfrenta ;na noite de hoje, em Montevi-déu, o quadro do Naoional,último colocado no Torneio Jj

] j Octogonal. ', jPor outro lado, o São Paulo ;.

enfrentará em Buenos Aires a i|equipe do River Plate. Tanto o *

jô;;o do Flamengo como o do (|SSo Paulo estão marcados para ; >às 21,30 horas. *

AMÉRICA DECIDEO quadro do América, cam-

peão carioca, decidirá na tardede boje, oom o Argentino Ju-niros, em Medelin, Colômbia,o torneio no qual participamalém dos ehibec q-ue hoje deci-dirão o título, o Iindependiente

t e Atlético Nacional, ambos deJ> Medelin.5 Ao America bastará o em-Jj pate para conquistar o Torneioí Quadrangülãr, pois os campeõesJ cariocas venceram o Atlético

!

Nacional e' Independiente, en-quanto o seu adversário da tar-de de hoje, tem tnn empate naspartidas que realizou.

I©ss©s informes para amaitliãÀS 20,20 HORAS - RECORDE; 60"3/5, BUMELESS

Io PÁREO - 1.000 METROS - CR$ 150.000,00

Animais — loqueis — Peso Possibilidades Treinadores Performances Tempo

1—. Barbara, M. Silva .......... 542—2 Znrmi, J. Santos 5D3—3 (lustrada F. Maia 57

. Bailarina, A M Caminha 534—5 Clicê, A. Santos 50

" Chiarina, A. Barroso 53

Nossa indicação — CLICÊ

Tem tudo para repetir. E* a forçaTem chance e poder* surpreenderMelhora em raia pesada. Há féAqui é mais difícil. Não cremosGrande rival na distância. TinindoRegular auxilio. A turma é forte

t. MorgadoC. PereiraC. RibeiroA. MonteiroM. GllM. 011

Jr? de PaUy — DelfteaUí de Patsy — Delficali? de R. Reine — Kellana

U? de Patey — Florabela2? de Althea — C. Luria1? de Xaira — Dudka

1.300 81-2/5 AP1.300 81"3/5 AL1.500 96*3/5 AL1.100 88"3/5 AL1.800 110" GL1.300 82"3/5 AP

Adversária BARBARA Bom azar — ZARMI

2.° PÁREO -1.600 METROS - CR$ 140.000,00 - ÀS 20,50 HORAS - RECORDEt 97"2/5, FARINELLI

1—1 Borealis, M. Silva 5612—2 Clino, G. Almeida 56

3 Naltan, N. Correrá 568—4 Dourado, J. Tinoco 56

5 Campeão, N. Correrá ... 564—6 Abseu, 1. Silva 56

." ídolo de Madrid, D. Azer,

A corrida de eatréia agradouBem situado na distância e na pistaNão correrá.Esperam melhor corridaNão correrá.Muito percurso. Bom placê

501 Deverá aguardar um pouco mais

A. LarrandartP. MorgadoR. MorgadoO. LopesC. FeijóL. FerreiraM, Mendonça

21 de Atreu — Uruki¥. de CKreiro — Abril-

3? de Quilt — Monte

6? de Arabesco — Clarineteé> de Garay — Caminito

1.200 72"3/5 GM1.500 90"2/5 GL

1.300 81"4/5 AL

1.300 82"l/5 AL1.500 93-1/5 GL

Nossa indicação — BOREALIS Advertário — CLINO Bom asar — ABSEU

3.° PÁREO - 1.200 METROS - CR$ 140.000,00 ÁS 21,20 HORAS - RECORDE; 73"1/5, l/AMIRAL E JUZUCA

1—1 Scândia, M. Silva 562 Kuchana, A. Santos 56

2—3 furtiva, D. P Silva .... 564 riuzuki, N. Correrá 56

3—5 Negramina. M Henrique 5fiII Lever, J Martins 58

4_í Nç-Rélia, i Baffica 56Onelúcia. A Ricardo 5<lJuaba, H. Cunha 5fl

Não deverá perder agora. ForçaLigeira e a turma é forleVenceu com autoridade. InimigaNão correrá.Há fé e noderá ganharEsperam melhor corridaCorreu pouco nesta turma.- Logo..Bi-m na raia leve, mas a turma...A distância agrada e melhorou

A. LarrandartA. CorrêaA. r*. SilvaW. ViannaA. SousaJ. L. FilhoC. GomesF. SchneiderJ. S. Silva

3? de Bellatrix — Guerri6? de Anabela — L. Champ1" de Amaralina — Fiorent

2» de Anfora — Giant Star5? de Anfora — Negramina5? de Aura — L. ChampagneU? de Anabela — G. Champ.8? de Aura — L. Campagne

1.600 103-3/5 AP1.200 72"3/5 GL1.300 81- AL

1.300 84"3/5 AP1.300 84-3/5 AP1.500 94"3/5 AL1.200 72'3/5 GL1.500 94-3/5 AL

Adversária — SCANDIANossa indicação — FURTINA

7° PÁREO -•Í.300METROS"^CR$l40.000,00 - Ás" 21,50 HORAS - RECORDE: 79"2/5, FARINELLIBom azar — NEGRAMINA

MketesRIO —

1." PAREÔBÁRBARA deve "enfiar" mais

uma. Anda "tinindo".OLIOHÊ é a principal "inimi-

ga" da filha de Barcelona.2.° PAREÔ

BOREALIS vai correr moíhoragora. X sério competidor.

OL-IN© tom alguma» poMibttl-lidades no páreo.

3.o PAREÔSCANDüA pode reaWHfc&nse.

Oorria multo ao estrear, «mberaparasse no final.

4.° PASSO0HXA vonceu bem e pode *m*

tir, Kstá "-Unindo".QUOCüEDÜBN é MiwiMe 4*

primeira linha.S* PAREÔ

HAJftFE agora ficou n» m. *a força.

GTGd pode formar a "dòbr»*dinha" mim.

6.* PAREÔZ.AÍNIA pouco produslu outro

dia, sem o Marchant... Tarresganhe hoje...

PTUANOA oontinua evoluindoe é dos bons anares do péreo.

7.° PAREÔMANHUSSÚ ficou na tob. Tal

dar trabalho novamente.2Ê PANGAIW: é o melhor asar

do páreo. Pule alta está ai mes-mo. .

8.» PAREÔIMiBTODiA nao é muito de eon-

firmar corridas. Ouidado!CHANG-ÜTTA é um ¦•m

azar. Cuidado oom «Ia...!

As lutas na TV-TupiRIO —Além de 3 lutas excelentes de amadores, Grande King Cássio

Muniz programou para hoje doi» encontros de profissionais quemuito prometem.

Na semifinal em 8 rounds — de caráter interestadual, teremosJoão das Dores contra o paulista Aristides Antônio. E na lutaprincipal, em 10 rounds, o brasileiro José Rosa, o popular «Sllên-cio», enfrentará o notável pugilista argentino Gregorio Galvan

AS LUTAS1.» Luta — 3 rounds — ama-

dores: Mário Sereno Vasco) xValdomiro Ramos AcademiaRedon de Santos).

2.» Luta — 3 rounds: AlvacirDoria (Boqueirão) x EdlvaWo

Mariano (Redon).3» Luta — Portunato Saraiva

(Cássio Muniz x Pedro dos An-jos (Academia Redon).

4» Luta — profissionais — 8rounds: Jofto das Dores (Cássio

VÔLI DÁTÍTULO AROBERTO

RIO —

A Confederação Brasileira rleVolibol, em assembléia geral,decidiu conceder ao governa-dor do Estado do Rio, sr. Ro-berto Silveira, • titulo de"Grande Benemérito do Voli-boi", por proposta do sr. Pau-lo Monteiro Mendes, presidên-te da entidade máxima do vo-libol nacional.

O título foi conferido em re-conhecimento ao apoio que ogovernador Roberto Silveiraemprestou ao Campeonato Mim-dial de Volibol, realizado noBrasil em 1960, oferecendo ex-celentes condições para hospe-dagem das delegações e pararealização dos jogos, no Estádiode Caio Martins.

Muniz) x Aristides Antônio (Pau-lista).

5' Luta — 10 rounds: José Ro-sa "silênolo" x awgArio Galvan(Avgontlno).

Nome de Aimoréser discutido pelo

deveráC.T.F.

1—1 Shia, J. Silva 5d2 Relâmpago, A Santos .. 5ri

£—3 Quotidien, J Marchant 5i>4 Foguete, W. Andrade .... 56

3—5 Feitiço, A. Reis 5(10 -Vtreu, G Queiroz 58

4—7 A>'aró, M. Silva 5fia Monte Imperial, G. AJm. 56" Bongò, J Corrêa 56

Grande inimigo. Está tinindo.Bem situado na distância. RivalTrabalhou muito bem. Grande rivalPerdeu para o potro Gênio. Logo...Cosíamos de sua última corrida.Um bom placê. Há muita féNão cremos aquiMelhor em raia de gramaNa distância vai correr muito

L. FerreiraA. AraújoJ. MorgadoM. OliveiraE. CoutinhoC. CabralE. FreitasR. CarrapitoR. Carrapito

1? de CampeSo — NaltanUí de Flgaro — Shino1? de Abril — Jonix

U? dc G. Toy — Maracaibo3ç de Q. Boy — Atis1? de Borealis — Uruki4? de G. Toy — Maracaibo1? de Jonfiel — N. Grass

U» de Fígaro — Ararigboia

1.000 62"3/5 AU1.000 126" GM1.400 88"l/5 AP1.600 95"3/5 AM1.300 82"4/5 AP1.200 82-3/5 GM1.600 95"3/5 AM1.000 64"l/5 AP1.800 110" GL

Nossa indicação — SHIA Adversário — QUOTIDIEN Bom azar — AVARE'

5° PÁREO - 1.600 METROS - CR$ 120.000,00 - ÀS 22,20 HORAS - RECORDE: 97"2/5, FARINELLI

1—1 Harpe, A Barroso 572 Gigi, J. Tinoc< 57

2—:; r,irma. P. Tavares ...'... 57' /.ura, N. Correrá 57

3— i Brisamar. J Santos 576 Teimosa. A. Reis 57

«— 7 [i'ineza. M Silva 57./Qualquer G Almeida .. 5"

Nossa indicação — HARPE

Deverá aguardar menor percursoReaparece em turma fraca. InimigaNão «creditamos nesta turmaNao correríi.Não valeu a última. Rivai agoraliem melhor nesla oportunidadeInimiga temível. Há féMiiüo perigosa se chover

A. SilvaG. FeijóW.FerreiraW. AlianoA. WolffS. d'AmoreE. CoutinhoJ. S. Silva

2? de Intruja — Estância3? de La Violetera — Qualquer

11? de Canga — Ponta Negra

lç de Iole — Changuita¥. de Índia — Zizia7? de Intruja — Harpe2? de La Violetera — Gigi

1.600 103" AU1.000 63-2/5 AP1.400 88"2/5 AL

1.400 »5"3/5 GM1.600 103" AL1.600 102-3/5 Al)1.000 63"2/5 AP

Adversária — TARMA Bom azar — BRISAMAR

6° PÁREO-1.300 METROS - CR$ 120.000,00 - ÀS 22,50 HORAS - RECORDE: 79"2/5, FARINELLI - (BETTING)1—1 Canoa, T. Marchant .... 5'2

2 Pitnngo M. Silva 522—A Znna, J Corrêa 52

P-írla. J. Silvi. 5M3—5 Lh Violetera, F. Maia .. 52

6 Floramour, 1. Sousa 524—7 My Doll, A. M Caminha 62

8 Miltônia J. Portilho ni

Descansou e volta repinicandoPode ganhai mais uma. PerigosaAgora na distancia curta, é fogol!!Pretere uma raia pesada. RivalNão cremos aindaBem situada na turma. Há feTrabalhou bem. InimigaE' melhor que a turma, mas o peso

R. MorgadoP. MorgadoC. CabralO. LopesA. AraújoA. BarbosaR. SilvaR. Costa

7? de Paddy — Ihassa1? de tcangá — Fineza

U? de Zarmi — Florabela3? de Ilustrada — M. Fortuna1? de Qualquer - Gigi

ü? de Paddy — Lhassa4? de Zoada — Fort6? de Cleclar» — Zala

1.400 84"3/5 GL1.300 83"2/5 AL1.300 81-3/5 AL1.000 90" AP1.000 63"2/5 AP1.400 84-3/5 GL1.600 100-1/5 AL1.300 82"3/5 AL

CONCURSOS E BETTINGRIO -

Eis os resultados dos concursos e betting de domingoúltimo no Hipódromo da Gávea. ^y-BOLO DE 6 PONTOS:

54 vencedores — Rateio Cr» 1.49ó,0UBOLO DE 7 PONTOS: 1I(1„^,

Não teve vencedor Cr? 169.765,UUBETTING DUPLO: m ¦• -

1 vencedor — Rateio Cr$ 410.061,00

RIO —A mmlfm do treinador Aimoré BXareln-. pelas m. r»«lo ma*mmõm <m> OMmOh* • mmmmmm fui-

ti» -(mm • pM* d* treinadar da Mto«6o nacional, deixado -ras* «om a ida do Tieento Foow pata •Boca Jántars, b&o agradem a determinado» membros do Conselho Técnico de Futebol da Cmfe-deraeae Brasileira de Futebol.

A indicação do Tlce-presidente da OBD deverá ser combatida na próxima rouniao do Conselho,argumentando os contrários a ela quo Aimoré Moreira já fracassou na direção do seleeltmftdo na-cional e não está dirigindo nenrram grande clube no momento, o que, de certa forma, nao o reco-menda. \

AFBB8SNTAÇAOO m. Paulo Machado dt Car-

valho, que continua dirigindo aCBOD, logo após ter debatidoseus planos de acáo com AimoréMoreira e Mendonça Falcão in-formou à imprensa que o novopreparador do selecionado nacio-nal será indicado oficialmenteaté sexta-feira próxima.

Tfio logo se confirme sua indi-cação Aimoré Moreira entraráem ação, afastando-se da direçãotécnica do Taubaté, seu atualclube. í pensamento seu adotarum programa de treinamento se-melhante ao que nos levou à fi-tória em 1958.

Seis clubes do Rwatuam nos EstadosRIO —Seis clubes carioeas — Fhuniaense, São Cristóvão, Portuguesa,

Canto do Rio, Olaria e Bangu — Jogarão hoje, nos Estados, des-peitando maior interesse o Jogo do vice-campeão, que enfrentará oNáutico, campeão pernambucano.

• O segundo compromisso em lm-portãncia é o do Bangu, que atra-vessa uma boa fase, sendo que osdos outros não tem qualquer ex-pressão.

FLUMINENSEDevido às fortes chuvas que cai-

ram em Recife, na noite de sexta-feira última, a primeira rodada doTorneio Quadrangülãr de Pernambu-co somente será disputada hoje, comdois jogos. Esporte e Santa Cruz jo-garüo na preliminar e Fluminense eNáutico na principal.

Falando à imprensa pernambucana,o treinador Zezé Moreira, que legal-mente está impossibilitado de dirigirsua equipe em jogos interestaduais,declarou que a produção do quadrotende a subir, pois os jogadores co-meçam a recuperar sua forma físicae técnica.

FLUMINENSE — Castilho; JairMarinho, Pinheiro, Clóvis e Altair;Edmflson e Telê; Maurinho, fcburu,Valdo e Escurinho.

NÁUTICO — Valdemar; Nancildo,Copolilo, Hamilton e Givaldo; ZéMaria e Fernando; Nado, Geraldo,Chininha e Elias.

Nossa indicação — MY DOLL Adversária — CANOA Bom azar — ZANGA

7 o PA.REO - 1.500 METROS - CR$ 120.000,00 - ÀS 23,20 HORAS - RECORDE: 91 "4/5, TIRAF0G0 - (BETTING)l—1 Manliussu. J G Siiva ... 57

" Mediar, R. Punido 513—"J Xexéu. A. M. Caminha 57"i Zp Pangaré. i Sousa .. 57S—l Gelboé. <\. Ricardo 57

J Neapolitan Prince, B. Alv. 576 Arauá, M. Silva 57

4— 7 Sspo F Maia 57R Zito J. Ramos 5;9 Rison, G. Almeida 5'

Pelo que correu, deve ganharBom reforço ao companheiroNfio atuou mal. Há féMuiia distancia. Mas anda bemMuilo aluado. Não cremosReaparece tinindo. Bom placêReaparece em turma que agradaGrande inimigo. Vai correr muitoNada fêz. Só como surpresaBem situado na distância

D. FerreiraC. GomesA. RosaA. BarbosaF. SchneiderS. FreitasO. LopesJ. S. SilvaW. CostaM. Sousa

2? de Lyrnos — Gelboé7? de E. d'Or — Gelboé3? de Cardan — Íngua6° de E.d'or — Gelboé3e de Lyrnos — ManhusauUç de Mendel — Engeitado?? de Zás — Dublin4* de Lyrnos — Manhussú5° de Lyrnos — ManhussúD? de Lyrnos — Manhussú

1.600 lOri/5 AL1.300 82" AP1.600 102"l/5 AL1.300 82" AP1.600 102"l/5 AP1.400 87'3/S GM1.500 9T3/5 AL1.609 H>Z" AL1.600 102* AL1.600 102" AL

Martim sonha coma volta ao VascoRIO —«Veria com o maior prazer uma proposta de retornar a São

Januário, mas até agora não fui procurado por nenhum etobe deforma que, conforme declarei antes de meu embarque, não Mi qualequipe irei orientar ôste ano» — afirmou Martim Francisco à m-

portagem de DIÁRIO CARIOCA, ontem, pela manhã, no AeroportoInternacional do Galeão.

O centro-avante Vavá, segundo êle, deverá retornar ao futebolbrasileiro até março, parecendo o Palmeiras, atual campeão da«Taça Brasil», reunir as preferências do jogador.

GASTO

Surge o"five"

nacional

Nossa indicação — SAPO Adversário — XEXEU Bom azar MANHUSSÚ

8 o PÁREO - 1.300 METROS - CR$ 120.000,00 - ÀS 23,50 HORAS - RECORDE: 79"2/5, FARINELLI - (BETTING)1- . Imbuída J. portilho ...

Mansão, J. Vieira Sayonara, S. Reis

2—i Palmeirinha, M. Silva ..." F.-iuvette. G. Almeida ..5 Teimosa, N. Correrá

3—ü Ga.v Love. F Maia i_nanguita. A Ricardo ..Nina Tamar A G. Silva

4—U Zizia. J. Silva 10 Vista Alegre, J. G. Silva

, 11 Kaleça, M. Teixeira

fiem na distância. Há muita féNão acreditamos aquiLigeira e se bobearem...Vai corTer bem. MelhorouBom reforço. Esperam ganharNão correrá.Bem no percurso, mas a turma..Foi fechada outro dia. RivalLigeira e frouxa lambemNão de\e perdei agora. ForçaPãreo torte. Não cremosDifícil alui

J. MesquitaM. MendesH. CunhaP. MorgadoP. MorgadoS. d'AmoraA. AraújoM. SallesL. TripodiM. AlmeidaO. F. ReisR. Barbosa

3? de Invidia — Zizia8? de Medinila — Palmeirinha59 de Medinila — Palmeirinha2? de Medinila — Iole7; de Brisamar — Iole

2? de Zuca — Kaleça99 de Medinila — Palmeirinha5? de Al. Boneca — lnès2? de invidia — imbuídaL\» de Pitanga — L. Violetera

10» de Medinila — Palmeirinha

1.600 103" AL1.000 63"2/5 AU1.000 63"7/5 AU1.000 63 "2/5 AU1.400 85 "3/5 GM

1.60Ü 105"l/5 AP1.000 63"2/5 AU1.2U0 77"3/5 AM1.600 103" AL1.300 84"4/5 AP1 000 63"2/5 AU

Nossa indicação — ZIZIA Adversária —PALMEIRINHA Bom azar — INBU1DA

Apesar de aimla gozar de gran-de. prestígio entre os dirigentes doAtlético de Bilbao, Martim Francis-co insatisfeito com a produção dolime no atual campeonato pediu res-cisão de contrato, o que foi conce-dido. "Um técnico — explicou Mar-tim — se gasta muito e eu já esta-va com três anos e meio no mesmoposto, de forma q-ue preferi deixaro Atlético".

Para èle o futebol praticado pelosclubes da Espanha é muilo bom, masa seleção ibérica não consegue gran-

p"des resultados por falta de planeja-mento. E' bastante provável que nopróximo Campeonato Mundial o se-lecionado espanhol venha a ser oprimeiro classificado do grupo euro-peu, apesar das deficiências de orga-uização.

DESTINO"Meu destino como técnico de tu-tebol — comentou — ainda eslámuito incerto. Não fiquei na Europaporque não quis. Recebi várias pro-postas, mas como meu fnho come-

çou a estudar 'agora resolvi retornarao Brasil para que «le tenha a .mes-ma educação que »ive".

Quantos aos clubes brasileiros pro-fere os de São Paulo ou do Rio,principalmente os daqui. NSo foi pro-curado por ninguém e só tem co-nhecimento do interesse do Vascopor seu concurso através dos jor-nais.

ADAPTAR"O problema dos jogadores bra-

sileiros que se transferem para o fu-tebol europeu é mais de adaptação doque de qualquer outra coisa. Naru-ralmente o jogador chega sempreprecedido de grande cartaz e sentin-do a diferença de alimentação, climae estilo de jogo, tende a cair nasprimeiras partidas" — explica Mar-tim. que prossegue:"Com o tempo o jogador readqui-ri su;. melhor forma física e desdeque passe a render o normal torna-se figura esponencial de sua equipe.Canário, por exemplo, é, atualmente,um ídolo da torcida do Real Madri".

BANGUO Bangu, vencedor do primeiro

torneio pernambucano, fará sua es-tréia na cidade de Campina Grande,Paraíba, enfrentando o Campinense,um dos melhores quadros locais. Nãobá nenhum problema para o treinadorZizinho, que porá em campo o timetitular do Bangu, ou seja:

Ubirajara; Joel, Darc^ Faria, Zózi-mo e Nilton Santos-, Élcio e Válter;Correia, Zé Maria, Bianchini e Ver-melho.

A Portuguesa, que goleou em Ipiaúa seleção local por 9x0, prosseguirásua temporada pelo interior baiano,atuando eun Jequié contra o selecio-nado local com a seguinte formação:

Vagner; Flodoaldo, Gagliano, Ni-raldo e Tião; Wilson e Hélio; Sabá-rá, Barbosinha, Foguete e Wellis.

OS OUTROSEm Poço Fundo, Minas Gerais, o

Olaria, que está sendo dirigido porDaniel Pinto, enfrentará um combi-nado local, após ter derrotado o Fia-mengo, de Varginba, por 6x1. O ti-me do Olaria será:

Antoninho; Murilo. Sérgio, Harol-do e Casemiro; Nelson e Drumond;Jorge, Tião, Cané e Da Silva.

Na cidade fluminense de Resendeo Canto do Rit jogará contra o Ma-neio Futebol Clube, com:

Franz; Lucianr, Osvaldo, Mário eFloriano; Nézio e Ferreira; Adilson,Fernando, Zequinha e Jairo.

RIO —

Na tarde de amanhã o técni«o Kl-nela terá um entendimento oom ovice-p'esidente técnico da CBB, An-tônio Barcelos Borges, quando apre-sentará uma relação de jogadores aserem convocados para o sul-amen-cano e traçará planos p«ra a orga-nização, preparação e concentraçãodo selecionado que tentará a cofiquis-ta do tricampeonato continental.

No que se refere ao elemento-ho-mem, Kanela não tem problemas, an-te o número apreciável de atletas díbom quilate de que dispõem. O maiortrabalho do preparador campeão aomundo consistirá na reunião de to-dos os astros, no licenciamento doi

jogadores funcionários públicos (ago-ra mais difícil com o novo governo)e sobretudo na confecção do progra-ma de treinamento, incluindo as va-rias fases de concentração.

LISTA APRESENTADA

Da relação do técnico Kanela aser apresentado a direção técnica daConfederação e já dada a público,consta touos os conhecidos e consa-graros cestinh.s d">s sele:ionidos ça-rioa e raulista. além de alguns valo-res que se destacaram no eertam»brasHeiro realizado em Fortaleza. As-sim, Togo Renan Soares incluiu nasua lista o paraense Edir Góis, obaiano Zé Hamilton, o paranaenseHorst, o potiguar Paulo Cunha, "«•minense Milgram, o gaúcho RobertoLeivas e o cearense Benjamim aeSousa.

No selecionado brasileiro sòmcnt:poderão ser incluídos 12 jogadores,daí acreditar-se que, no final de con-tas, Kanela apresentará no Maraca-nãzinho um quadro constituído d-: ele-mentos tecnicamente cap:i?e< dc gran-rantir pela terceira ve7 consecutivJo cetro de campeão sul-americanopara isto nada melhor do que contaicom Amauri, Vlamir, Edison, Pec-M-te. Sucar, Mosquito, Valdemar. Tozz'Rcne, Mical, Fernando a Valdir.

*****

&*Zti*^wfKa8fr&ãsfeãiãjatraiKiRa . ' . .. —*&g£&&

-K.f»lp.*(^íí-r.-ivÈft»-.í5sí,i;

APRENDA A MÚSICA: Aí VAI A LETRA

RIU -

Campeão dr vários carnavaisritmados, Risadinha quer repetirItus êxitos anteriores com "Quem

me \è sorrir" e "A maré tá boa",,k autoria de Francisco Selo e IvoSantos, a primeira, e Francisco Ne-In e J"'<: Roy, a secunda. ¦'Ambassão fortes, sendo que "Quem meti sorrii" tem caído mais no agra-tio dn público porque mostra gran-in aliciaria e é feila na farinasriillinciital, a exemplo de "Se eutrreí' — disse à reportagem opróprio Risadinha. Dizendo ain-ia ntir a folião é uma pessoa tris-te e que é esse o motivo porqueia imtsietis que falam em amor epiohlemas pessoais de cada umjazem mais sucesso, Risadinha, —tia foin t tim o Rei Momo — coma experiência que tem de vencedorile grandes carnavais, diz tambémune alta de custo-de-vida e nuloaquilo que tale diretamente A vidailí> lolião eslá fadado ao sucesso.

Aproveitando a explicação de co-no fazer sucesso musical no ret-liado de Momo. a Seção de Cama-vai da DIÁRIO CARIOCA vutbrindar os foliões, e os "fãs" de

Risadinha em particular, com. osdois sucessos do cantor de "Sãoquero mais sofrer",..

QUEM ME VÊ SORRIRSamba ds Francisco Neto e Ivo

Santos.Quem me vê sorrirSão me vê chorarQuem me vê sorriiSão sabe que eu vivo a penar.

(ai, ai, ai...)BIS

Sou capazDe enlouquecerSe você me abandonarQuem me vê sorrirNSo sabe que euVivo a penar.

(ai. ai. ai...)A MARft TA BOA

Marcha dc Francisco Neto e JoséRoy.'/.um.. zum... z.um...

Entra na canoaPode vir mais umQue a maré lá muito boa.

BISMenina vem prá canoaE* hora de navegarA maré está muito boaÂglièntit o lemeQue eu vou ria proa.

Peba Clube A-Nn Fluminense, lopo mais, acontecera mal* uma batalha de

confete oni torno da piscina. O início está previsto para às 20 h.•

Mm, p no Monte Líbano que teremos a melhor programaçãofam.iv3le.-ca: um majestoso desfile de fantasias de luxo, com aparticipação de jovens da nossa melhor sociedade e ainda umGrito de Carnaval que promete. Inicio às 21 horas.

alambem o Flamengo, cm sua monumental sede do Morro da

Viúva estará ensaia nada para receber centenas de foliões. O novodiretor-social, sr. Knmcu Varzano, declarou a nossa reportagemque o Flamengo realizará o mais animado carnaval da Guanabara,

No "almoço Mackenzie" dehoje acontecerá um tiro-dançan-le c, naturalmente, as músicasserão dos carnavais passados,lníciu as 13 horas,

—o—.No America, o baile infantil

será mais um ensaio para atnelhol lesta de crianças do cai-naval carioca. Início: 16 horas.

—o—No Clube de bão Cristóvão,

logo mais às 19 horas, cslarc-mus assistindo às costumeirasi' animadas batalhas do elunemais movimentado dò bairro doImperador,

—o—¦Na A. A. Vila Isabel, a Testa

será k tarde e dedicada á peti-Mela. Alias, no prêmio aviano,tòtlas as lestas são animadíssi-mas e, mesmo sendo parn cri-stiças. vale a pena os "mar-nianjos" Ia comparecerem:

—o—No late Clube Jardim Guana-

bara, acontecerá um banho depiscina com desfiles de blocos* fantasia, havendo também uindesfile individual, com prêmios«os mais engraçados foliões.

&tla lança íeaeta 4a heitem CCHCUtM: QiMla (j

Domingo, 22 de Janeiro de 1961 — DC — 9

teco ^•^ak__1S^L^^^^^p]

!¦>..¦• I.«».j,aai

"Sem título eu me espalho nocarnaval. Se vencer, então, acoisa vai funcionar em dose du-pia porque será em forma demaratona, cuja partida será mar-

Arrumem:»»

RIO —Mostrando que

"quem não chora não mama", o Bola Preta— uma das mais tradicionais associações carnavalescas doEstado — lançou como candidata ao titulo de "Rainha" doCarnaval de 1961 a lourice estonteante de Gisela Greco que,ouvindo o chamado de "vem no Bola, meu bem, vem no Bola",deixou de ser somente vedeta do "Fred's" e "estrela" de tevêpara disputar o concurso pelo clube alvlnegro.

De uma beleza nórdica capuz tie derreter; montes de gelo,Gisela* tem como argumentos para vencer 1,70 de altura, 96de busto, 58 de cintura, 98 de quadris e 60 de coxa, tudo bemdistribuído dentro do acondicionamenlo de 60 quilos, mostran-do suas grandes possibilidades de vencer qualquer concursode beleza.

PLANOScada pata 12 horas de sábadoe chegada, se possível, será às4 horas da manhã de quarta-feira" — disse Gisela Greco natarde de ontem, durante a vi-sita que fêz a redação do DIA-RIO CARIOCA.

"Por outro lado — continuou— pretendo inaugurar uma no-va forma de reinado no Carna-vai: mesmo depois dos dias deMomo, usarei o título em fes-ias, mostrando que a maior fes-ta popular brasileira não tem aduração apenas de três dias esim o ano inteiro".

TEATRO E BUATEGisela Greco eslá nos espeta-

culòs musicados há quatro anos.Estreou em São Paulo, comWellinglon Bolelho, na bttaleOásis, onde o "olho clinico" deVallcr Pinto foi buscá-la pataparticipar do seu elenco. Daípor diante estava consagrada evárias companhias disputaramseu concurso nas revistas queapresentavam. Depois vieram asbuates e a televisão, que ocupamhoje a maior parte do tempode Gisela. Em "Mr. Momo", no"Fred's", e em vários espetáculosde tevê, Gisela funciona comocolírio para os seus admirado-res:- faz um bem aos olhos...

CONCURSODepois de elogiar as modali-

dades do concurso, Gisela fa-lou alguma coisa sôbre a dispu-ta. "O páreo vai ser duro. EnIs-tem várias candidatas fortes, en-tre as quais destaco Eli/abethSantiago, Janete de l.a Rqchellée Vera Oitiz mas, de qualquerforma, estou para ganhar — fo-ram suas primeiras palavras,"Não posso decepcionar a dire-1oria e os associados e admira-dores do Bola, sem dúvida umgrande clube. Assim, estou pre-parando minhas chaves e estoucnnfianle no resultado final" —concluiu Gisela. sem dúvida umadas quase-Rninha nesse períodoque antecede o julgamento.

GISELA MOSTRA

grita mõã.-feira

Os "gritos de carnaval" do"Bloco da Arrumação" são, atéagora, os melhores bailes dafase pré-carnavalesca de 61.

Realizados às quintas-feiras,das 18 às 23 horas (que é praturma dizer em casa que teve"serão"), os "Bailes da Arru-mação" têm superado tudo quese conhece em matéria de "fes-ta legal": muita alegria, muitagarota e bebida bem baratinha.Outro detalhe importante: "pe-nelra" não entra. Pode desis-tir.

**¦+++*¦*¦*¦* Umaà & Oiiüiaà

™r3r »sSr^^^*'"^5^'

r> X

da Ari Barrose, no

Dizendo que o concurso é duro ruas que entrou pnra gàiihar,Gisela Greco, candidata do Bola Preta e vedeta do "Fretis",veio à redação mostrar que queria vencer. E mostrou mesmo...

Çtan4a?4 deu

j/tafã ccHtaps

RIO

ROTEIRO DOREI MOMO:

HOJE

.

x

1 — Volta Redonda- $2— Barra Mansa \S. M. na parte da ma- \

nhã irá às estações de *rádio das duas cidadese à noite animará osfoliões dos clubes lo- \cais. I

'COQ" DO STANDARD

No Magnatas, está programa-rio, para às 16 horas, uma sen-sacional hatalha infantil, quecontará muito garoto fantasiado.

—o—

Também no Clube Lagoa aprogramação c dedicada á cri-ançada. A festa foi denominada"Momo Infantil" e será inicia-da às 15 horas.

—o—

Também o Minerva, a partirdas 20 horas estará entregueaos festejos carnavalescos. Oclube da Rua Ilapiru vai rea-llzar um dos mais movimenta-dos carnavais dos clubes cario-cas.

Mais uma festa infantil serárealizada, desta feita no Jaca-repaguá T. C. e terá seu inícioàs 17 horas.

O Cassino de Bangu estarásendo movimentado hoje poruma grande batalha cárnavales-ca. E no sábado próximo o CBvoltará a se movimentar comoutra prévia.

Tradição do carnaval carioca, o baile do Standard F. C,clube dos funcionários da Esso Brasileira de Petróleo, geral-mente se constitui no ponlo alto do domingo gordo. Os foliõessabem que podem se divertir "a grande" na festa em quês-tâo. Por isso mesmo, o baile, por sua fama, ultrapassou fron-tetras do Eslado da Guanabara e tornou-se famoso em todo opaís.

Este ano será levado a efeito nos salões do tradicional Bo-taloyu de Futebol e Regatas — decorados por Rui de Albu-querque — e os foliões pularão

'animados por duas orqiies-

trás do maestro Gonzaga. Também o amplo terraço e os ímtg-níficos jardins do clube estarão à disposição de quantos com-parecerem ao baile do Standard. Como acontece todos os anos,S.M. Rei Momo I e Ünico abrilhantará a festa com sua presen-ça e de seus acompanhantes.

COQUETELPara trocar idéias com a cr6- nica carnavalesca e, com a hon-

rosa presença de Rei Momo,ofereceram um coquetel em quetodos os detalhes foram conta-dos pelos diretores Nilson Gou-lart (presidente), Carlos Rocha(vice-presidente) e Théo Dra-mond (diretor social).

O acontecimento se realizouno Museu de Arte Moderna e,

(Conclui na pág. 11)

TTAV1E muite tempe que eu non_ le a uni ensaie de ranche car-navalesque. Um pouquinhe enve-lhecide, carisade devide a vide de

boémie que eu ' gostáve de levar

não só no minhe térre, en Parris.mas, principelmente aqui nestagostose Brasil, eu já non agüenteo rojón. Eu me sinto muite forrede forme. Me sinte borrôcochó;Quarte-feirre passade. por rém,convidade pelos meus vélhes ami-gues Teodórre e Carusinhe, doisveteranes elemerites dos rànçhescarnavalesqu.es, eu fui com a ml-nha outre amigue dotor Ramelhe-te a ensaie do ranche «Unidesdo Leme». A ensaie esteve muitoanimade e eu tive ocaslón de ou-vir o marche de enrede e a sam-be que a ranche vai cantar noAvenide prá comissón julgadorré.Tante o marche come o sambeson bonitos mesme. A dotor Ra-melhete disse que érran ibacanes»,

Quando eu voltar da «UnidesLeme,-, que tem seu sede perle doladeirre do Leme, fui dar ume passeisinhe no Cinelàndie porcause de que o calor estave fortes. Tive entòn ume surprêsemuite agradável. Eu encontrei sentade num banque do praceFlorriane Peixote o minhe quèrride Borrorró conversahde coma dotor Gastou Perreirá da Silve. A Borròró quanrie me viufez um feste danade. Me deu um abrace tan apertacle quechego a machucar minhes seies e me deu tombem uma beijemuite afetuóse mas meie safadinhe. *Que prazer! Onde vocêtem andade? Há ume porçón de tempe que eu non vie vocêl»,disse a Borróró com ume alegria loúqüe, Depois metendo omóri no bolse tirou ume fotografie onde êle estave fantásiàdede indie me mostrou e pergunto: «você se lembre Suzannedeste meu fantasie?». Eu disse que lembrave e nós recorda-mes ume porçon de colses. Entón a Borróró, muite gentil, medeu o fotografie que eu publique aqui, no cronique.

Quande eu estave sentade no banque do prace Florrianel conversando com a Borróró e a dotor Perreirá da Silve ums mocinhe meie esquisite, bonitinhe, falando fininhe chego pertet do gente e disse prá o Borróró: «nós gahhames Borróró!».

O meu amigues Borróró non sabie do que se trátave e per-í guntô ao mocinhe do que se tratave. A mocinhe fazende umei porçon de trageite feite ume senho, te entón explicou: <.o La-l cérde querrle proibir da gente fazer a nosso baile no Repú-} blica e a gente ganhe o mandade de ségurrance». O Borróró

que é entendido nesses assuntes de mandade de segürànce, deÍ açons ordinárries, de possessórries, por que é oficial do jus-£ tice, entón pergunto: «quer dizê que vocês ganharón o linu-t nar?». Satisfeitos; alegre do vide, o rapazinhe efemlnade res-

pondeu com alvoroce: ¦— Isse mesmo, Borróró. Nós ganhemes o liminar. Nos

agorra pôde ir ao baile bem fresque. Nos agorra pode eli-minar todes as roupes...

'*++¦ *>¦* #s**^s*^*s» • SUZANNA DE CASTERAS

Cama Cam

nica carnavalesca sôbre o fa-nioso baile, os diretores doStandard F. C. reuniram a crò-

OndeoRIO , „. ,-.Para o próximo carnaval, o Departamento de turismo oli-

ciou a Associação das Escolas-de-Samba, pedindo que todasguas filiadas enviem com antecedência seus enredos de car.

naval, para aquele departamento para serem traduzidos em

lnclêsaEles serão distribuídos ao grande número de turistas que

chegou nos dias do reinado de modo a Guanabara, para maiorfacilidade e compreensão das alegorias, a tim dc que, enten-dendo os "scripts", possam aplaudir com mais vibração o des-filç dos sambistas

JUIZADO DE MENORES

O Juizado de Menores tomouas devidas providências para odesfile das Escolas de samba,

ihaWafH

*>¦**¦*¦*¦*+¦*¦+*+ r**+*¦++-*-*+>*>-*¦ •*****--é»^*»*#-i'**'^^^ *

Fãlã do TronosVV\\i

| * ]>-M

s

A diretoria do Standard V. C. rciinitt a crônica e, com a augusta presença de S. M. Rei MomoI e Único, contou os detalhes do baile que mo vimeiíta o domingo gordo do carnaval carioca

BOl'C'0 mais de 15 dias nos separam dotrídtto inomesco e as entidades carna-

valescas e sociais continuam providen-ciando suas decorações e demais dela-lhes para as festas de MOMO. Ontem es-tivemos em muitos clubes do Rio e jáse podem notar, o boni-gôsiò c o espíritocarnavalesco, quc estão norteando osresponsáveis pela parte social dos clu-bes cariocas. Muitos ainda não conclui-rum as decorações, mas já se notam os"motivos" e os "detalhes". Até o cama-

j sal tudo estará pronto e, então, veremos ótimos salões,; decorados maravilhosamente.

9IIUIL o REI MOMO e sua equipe, estarão cooperando

eoiii i,.s festejos carnavalescos em liana Mansa e Volta

.\'!','"'''"' visitando aquelas duas cidades fluminenses. S.'; -i.'/ S'7.10/; estará "sambando" no Ginásio e na Recrea-"i«. l noite irá visitar os clubes dc Barra Mansa e Volla[<eáimdu. CRUSH, colaborando com o DIÁRIO CARIOCA.ira proporcionar ao povo folião dessas cidades, a visita de's- MAJESTADE.

O\ . »; .1 secretaria da MUMOL.WDIA, continua a receber con-\ viiís c nidis convites, para o compareciinento dc S. MA-l " i/.IO/-, às festas em clubes cariocas. Todos os convites\ l«o

"encaixados" no ROTEIRO DE MOMO. No entanto, a

* 'opacidade" de S. MAJESTADE tem um limite, e-éle sò-» 'iiciiíc pudera atender dentro de suas possibilidades físicas\ <¦ K"idurescas". Mas cie fará força para ir a todos os clu-s " '•>

que requisitarem sua augusta pessoa.\ Alguns jornalistas andam dizendo que S. MAJESTADE\ ''•''ii preferências especiais com algumas candidatas a "Rai! '""(" das Atrizes e do CARNAVAL. O REI MOMO através|

*'iw secretaria, faz sabei aos queridos colegas dc imprensa\ <iue, se tivesse que escolher, enlre as candidatas, ficaria

a IODAS. Vamos acabar com esse negócio de "dizei que

1 Ê" disse" etc... S. MAJESTADE não tem preferências, o, (liie vici cie "traça" L dc quc adianta a minha ptefeien\ 'it..' Lu „ão pertenço ao júri! Assunto encenado!

IV OI ir. CARNAVAL.VIVA A FOLIA.

itaA (jtanieA Çp| De pandeiro na mão, ai-~" giicni do Sossego cantavaanimadamente "ai mandei ela em-

bora, vejam vocês". O Oni quis sa-ber dn que se tratava e o "Reco-Reco", muito nervoso, disse: "não

ccieáadeJte mete nisso que dá bode"... Bi-chinlto, será que é coisa de cabri-tinlto'.'...

LUZ DO SAMBA mWs^M:-m^M^msmmMMW'%^kM^^MMaBBÊÊmlím^^^^mm&ÊBKmmmmm^^^^^^m^^^mí^w^^miU^WKmWÊ

?¦•&¦-¦,¦¦¦¦¦¦¦¦¦.¦¦¦. ^\a^-$5&- ¦¦¦¦¦ "J£:. ¦:¦:'¦¦¦'

REI MOMO 1.° E ÚNICOrf*- + r******* ? -r**** + rrr # #¦ »*

RIO — A rapaziada da luz, dando impulso à "energia" moines-ca, não tem dormido no ponto. Numa verdadeira demonstra-ção pré-carnavalesca, os súditos de Momo transformaram ossalões do Centro Recreativo Rio Light, numa autentica "casa-de-jôrça" da festa máxima do carioca. Assim, com a presençade Gilberto Milfon, Blecaute, Auilza Lconi, Ataulfo Alves csuas pastoras. Ester Tarcitano, Orlando Silva, Ivete Garcia,Bill Farr, Jackson e Almira, Luís Vanderlei, Orquestra de í{auíSoares e outros cartazes do elenco da Rádio Nacional, a turmade Força e Luz. Atlético Clube deu seu "rito de carnaval àvista, a que compareceu, em mais carne do que osso. o diverti-dissimo e alegre Rei Momo. que na foto aparece com a dire-toria. Sua Majestade foi recebida com as honras da Casa.como nr.s mostra o flagrante acima, ocasião em que teve opor-tunidade de manifestar seu entusiasmo pela alegria reinante

nu Q. G. dos joliócs lightiajws

Está saindo "Fumava'' noBola. Pensei que fosse in-

cêndio e perguntei. Veio a respos-ta do "chapa'' Luizão: "calma, éapenas nossa candidata Gisela e te-nho que sair para preparar suarecepção". Vai homem, porque es-sa é uma Boa Bola, com b maiús-culo mesmo.Rj3 Que é isso. Russo? Que^^ você seja um grande "em-bai.xador" está certo. O que o Oni-presente não gosta é de ver vocêenrolando cobrinhas para assustaràs ,lbem servidas" dele. Tá?

Não é que o muito vivo"seu" Manoel estava di?en-

do lá na Rua Miguel de Frias, comaspecto de filósofo, que "mulataé o maior artigo do mundo". Cer-to. O negócio foi inventado pelosseus antepassados, "velho".

O prof. Miguel Moura,campeão de antigos carna-

vais, já começou a fazer os prís-titos do "Fenianos". Boa pedida,"Pirolito"...

"Comadre", será que estáfaltando gás na cozinha

dos "Tenentes"? O Oni aqui nãotem tido notícia daqueles famososalmoços e não está gostando. Nãopergunto ao Silvestre, o Calado,que êle não responde.

Aproveitando seu nome. oSobrinho reuniu toda a fa-

milia e começou a dar ordem uni-da. "Um, dois, um dois", o nego-cio levava horas. O engraçado etao uniforme vermelho e branco.Não escapavam tios. primos, ir-mãos e outros parentes ao coman-do do Sobiinb-

?

m

m

"$le#ria 4# (juanabara"

Aerác cam 4a fêainka"RIO —Caberá ao conhecido artista Sílvio Pinto a confecção do

cortejo alegórico em que a "Rainha" do Carnaval de 61 seapresentará no último dia do reinado de Momo, abrindo odesfile das grandes sociedades, a exemplo dos anos anteriores.

"Alegria da Guanabara" é o nome dêsse arrojado e mag-nífico trabalho de Sílvio Pinto, que mais uma vez emprestaà ACC toda Sua arte e capacidade produtora, sendo a gran-deza e firmeza de seu trabalho o motivo que determinou fosseêle escolhido.

ALEGORIATrata-se de uma alegoria em

dois lances de doze metros ca-da um, representando o novo efuturoso Estado da Guanabaraem plena festa. No primeirolance, um peixe dourado, tocan-do trombeta, anuncia a chega-da de Rei Momo, que vem numacanoa comandada por uma lin-da garota, enquanto unia outratrás o pavilhão oficial da ACC.No segundo lance, aparece a en-trada da barra com o Pão-de-Açúcar majestoso e feliz. O solesconde-se por trás dêsse autên-tico símbolo do Rio, enquanto oPão-de-Açúcar pisca o olho paraa "Rainha do Carnaval" que eslásentada num trono no alto daUrca. Num plano mais abaixo,as duas princesas do carnavalapreciam os movimentos de umirrequieto golfinho. Abaixo des-ses dois morros, de um lado Co-pacabana com suas ondas re-voltas e barquinhos balouçando-se e do outro, a Urca com suapraia, os iates e "stars" anco-rados, em ligeiros movimentos

Sílvio Pinto é o próprio pin-tor e escultor tendo como car-pinteiro e maquinista o conhe-cido Raul Sampaio.

INSCRIÇÕESA comissão do concurso da

"Rainha do Carnaval de 61",(Conclui na pág. 11)

carnavalda Tutuca

RIO —

Os moradores da Rua Glaziou,no Bairro da Abolição, já estãose movimentando para que asfestas carnavalescas alcancem omaior sucesso A Comissão dosFestejos, composta dos senhoresClaudionor Tibúrcio de Olivei-ra, Maurílio José da Silva, SilvioCarvalho Alves, Hélio da CosiaMoreira, Rodolfo Oscar de Oli-veira e Costinha está em iriten-so preparativos para ali horiie-nagearem-os autores da "Mar-cha da Tutuca", Ciro de Sousae Casper.

Além de feérica iluminação einstalação de altos-falantes, vâ-rios prêmios serão instituídos

para premiar blocos e escolasde sambas que serão convida-das para ali desfilar.

em relação aos menores que in-tegrarri estas sociedades, que sò-mente poderão desfilar se tive-rem mais de 12 anos e estive-rem acompanhados de seus res-ponsáveis e portar um cartão deidentidade com nome, filiação edala de nascimento por exten-so, fornecido pelas próprias so-ciedãdes e visados pela fisea-lizáção do Juizo com o respoc-tivo carimbo, o que deve serfeito com a necessária antece-ciência.

DIVERSAS NOTICIASConcurso Cldadão-Saniba 1961 f

— A Associação das Escolas deSamba do Brasil faz saber aoscandidatos que êsle ano haveráuma apuração única, no dia 1.°de fevereiro, em sua sede naRua dos Andradas, 81, sobrado.

Associação Comercial de Ca-xlas: — Essa entidade fêz off-cio a Associação das Escolas deSamba, para que indique umacomissão para funcionar no des-file de samba, naquela locali-dade, no próximo dia 13.

O Império Serrano teve per-missão para se ausentar do Rio,e fazer um desfile dia 20, noEstado de São Paulo, na Cida-de de Campinas.

Associação das Escolas deSamba do Brasil: — dia 25, gran-de festa que contará com a pre-sença do diretor do Departa-mento dc Turismo, em sua sede,Todas as escolas neste dia pres-tarSo suas bandeiras na entra-da daquela casa e haverá umdesfile de samba, constando dedemonstração de bateria, evoiu-çrto de pastoras e o famoso Par-tido Alto. Estarão presentes tô-das escolas, com uma ala re-presen ta tiva.

Sorteio das Escolas de Sain-ba: — Na Biblioteca Estadual,situada na Av. Presidente Var-gas, próximo ao Campo de San-tana, dia 23, às 17 horas, coma presença de todos os repru-senlantes das escolas de samba,será levado a efeilo o sorteiotio horário, do desfile dns esco-Ias, que destilarão na Av. RioBranco, Presidente Vargas ePraça Onze.

O GRES Piedade, localizada(Conclui na 11* pa».)

AQUI IRA A "RAINHA"

Iíitfl____3^_i_i__l_l Bh Js§ *'s^ilISJIIaaiiiã mmmrmi&iÀJÊsCmk „ _«_ >^^^^M^MHMJwW^aaaft _§ mWÉ J!3___ fo l&ÉK»*^•- -yapsppa«8^^_g[ iL^a ^i^iÉ|n __t **_s|prWÊÊÊipjÊÈK&lmfmm aaPal jjjk jf^rK. ^r^O^Ê mmmlSm^^^^^'Ülfií IkÜ Rw ISaaaW< t"''^ímm^^Xmí^^^Í^4jmfSiÈií<.Mê-W^MÈiÍ-

&p&^!£^§mWSí^ **is|sr' ^^•"'iS**!S^'W*^^íS^^^^^-'K___3SmNMM9_!R %':'>:'-';:,-'í'-"'>*>*WM_:^*»sP(|BP!*Wí*' .*fc*JíSÇSiK^o .aoií-ix*' ¦¦¦¦¦¦ ¦¦¦^¦-'¦¦.y o_afl_^_fljyffliia)rè.;

VíggaW^^^Wtig!^^^^^^^^^^^- ¦:¦¦ ,,-._.„i.,| ,»., „ ^.niatp—c .a.— ^»- a ¦¦ j ¦, , u . i

Co;n « gargalhada do Pão-de-Açúcar a sua reta guarda, a "Rainha" do carnaval de 1961 desfila-rá itã alegoria de Silvio Pinto "Alegria da Guri nabara" — que a foto mostra idin maqueta —

, abrindo o dcsjilc das grandes Sociedades

. ** -»ü _ --A .. pytmliiW»,* ilk ¦naW#»'l*Il»V fct^a-K^*-*-^

¦ppj-wwtfiKHrafipjra^ injur»i,"uw»i'i

10 _ DC -~ Domingo, 22 de janeiro de S361

11/

Motoristaembríaoatto

-CAPOTOU OEMBAIXADOR

Um motorista embriagado, dirigindo -um cami-niião de carga, inalou unia menina de 8 anos ecausuu tenmentos em três outras, de 5, 3 e 1ano, que estavam brincando na calçada de suaresidência, na Rua Aristides Garnier n'.' 111, emliajá.Além do seu visível eslado etílico o motoristaculpado desenvolvia grande velocidade o que pro-piciou ao (lesado veículo subir a calçada e alcan-cai as crianças que ali se encontravam.Islo e uma pequena mostra do que uconlece,diài lamente, nesla cidade entregue a motoristaincompetentes e viciados e que não têm a me-nur noção dc responsabilidade quando se acham

atrás tic um volante.E, lambem, a demonstração prática do abandono em que sc encontra

a fiscalização de veículos muito embroa a existência de um órgão policialencarregado de ler, sob suas vislas, tudo que se relaciona com o tráfego.

Houvesse uma fiscalização rigorosa que se estendesse a todos ospontos da cidade e, sem duvida nenhuma, nenhum motorista guiaria seucario em excesso de velocidade nem tampouco ousaria tomar-lhe a dire-ção achando-se sob a influência do álcool.

Infelizmente porém, não ha. Percòrra-se a cidade, e a não ser duran-te o dia e em certos pontos, não se vê um só guaida-civil ou soldadopara fiscalizar os carros e controlar-lhes a velocidade.

Basta ir alé os ponlos tinais das linhas de ônibus e de lolação paraver que os seus motoristas, enquanto aguardam o horário ou esperam com-pletar a lolação permanecem nos botequins locais esqueritando-se ou refres-cando-se, conforme a temperatura, com alguns cálices da pinga.

Alegou-se que os guardas-civis que serviam na Radiopatrulha e bemassim os quc desempenhavam atividades burocráticas no ST iriam serdispensados de ambas as funções para serem aproveitados na fiscaliza-ção do tráfego. Se isto teve lugar nenhum resultado prático trouxe para oserviço pois ninguém os vê nos cruzamentos nem em qualquer outro lugar.

Não basla mandar os guardas-civil para aqui ou acolá com o fim defiscalizar o tráfego. É preciso tê-los ern quantidade bastante e com firmeorientação.

Quantidade bastante não há muito embora a importSncia desua missão. Orientação poderãoadquirir na Escola de Polícia oumediante cursos rápidos ministra-dos pelos chefes de grupo, mais cx-perimentados no assunto.

A morte e os atropelamentosde Irajá merecem uma provldên-cia dos responsáveis pelo nosso de-sorganizado trânsito.

AUTOMÓVEL, MATANA SUÉCIA NO BRA!D

NOVA IGUAÇU, RJ —Teve morte trágica • embaixador, da Suécia no Brasil, conde

Carl Douglas, de 52 anos, enquanto sua esposa, a condessa OttoraDouglas, de 50 anos, sofreu sérios ferimentos quando, na tarde deontem, o automóvel em que viajavam (chapa CD — 103) capotouespetacularmente nas imediações do quilômetro 26 da Rodovia Pre-sidente Dutra.

Ainda com vida, o conde, juntamente com sua esposa, foi le-vado para o Hospital de Nova Igulcu, mas, como apresentava trau-matismo craniano, contusões generalizadas e hemorragia Interna,poucos minutos teve de vida. A condessa Ottora, que também re-cebeu ferimentos de certa gravidade, traumatizada com a morte domarido, foi acometida de uma crise nervosa e removida para umaCasa de Saúde do Rio.

DESASTRECêrca das 12 horas de ontem, o

Conde Carl, que havia assumido asfunções de embaixador da Suécia

MATOU-SE0 DÉBILMENTAL

RIO —O mecânico Paulo Gomes da

Fonseca suicidou-se ontem àtarde, no interior de sua resi-dencia (Ladeira do Barroso,115), desfechando um , tiro deespingarda no ouvido. As auto-ridades do lio. DP anotaram aocorrência e providenciaram aremoção do cadáver para o ne-crotério do Instituto MédicoLegal.Segundo apuramos, o mecâ-

nico de há muito vinha apre-sentando sinais de debilidade Imental, tendo antes tentado]contra a existência. Disseramseus vizinhos que o suicida va-gueava, ultimamente, pelasruas, falando sozinho, dizendocoisas sem nexo.

POLÍCIA PROCURAAUTORES DA C ACÍNA

i RIO —As autoridades da Delegacia de Se-

gurança Pessoal continuam diligen-ciando a fim de elucidar o assassina-to do funcionário do IAPI Reinaldqdos Santos e do assaltante Ferraz, detal, também conhecido por "Moleque

Diabo" — fato verificado na noitede anteontem, no Conjunto Residen-ciai do 1AP1 (Coelho Neto).

O sobrevivente do tiroteio, Malvi-no Pereira de Sousa, que levou umtiro na perna esquerda, continua in-ternado no Hospital Getúlio Vargas.Suas declarações nada adiantaram apolícia, uma vez que afirmou n5oconhecer os criminosos que, após afuzilaria, desapareceram.

TIROSSegundo rersão de pessoas que

assistiram à chacina, momentos

SaAjtidoÂAâ

fiolkkdàFORAM as reportagens de

Mário Morei a propósito de ex-torsões que dizia existir naDEI' e na DCD que ensejarama instituiçãq da Comissão deInquérito Parlamentar que fun-cionou sob a presidência dodeputado Aifredo Nasser. Ospoliciais referidos naquelas pu-blicações acabam de retornar aDCD por ato da atual admi-nistração policial. O silêncio deMário Morei é que não secompreende.

. ,A REAÇÃO ilon marginais da

favela do "Esqueleto'' contra acriação ali de um Posto Po-licial c a maior prova de nue

í a providencia ê acertada c me-\ rece os aplausos de todos quet rleseiam a cidade livre de mal-i leitores. Avante Perpétuo e con-J te conosco.

VO ATP.RRO do Flamengo

continua sendo palco de assai-tos de toda ordem. A incidên-cia criminal tinha terminadologo que, por nosso alvitre, o

X policiamento local passou a serJ realizado por cavalarianos das PM. Por que não continuam?

*X E 'NOS cates situados nas

proximidades da DCD. nas es-quinas dc Inválidos c Tome deSousa, que apanhadores e be-neficiários se encontram. E' lá-cil vê-los, todos os dias. iun-tos, hehencand,- c dc Gibi emDiinho. Cuidado Cacau!

antes dos tiros, quatro homens sai-taram de um automóvel, na Ave-nida das Bandeiras, e entraram noConjunto Residencial do IAPI, di-rigindo-se a um grupo de rapazesque ali se achavam a conversar

Já nas proximidades do grupo,os quatro indivíduos sacaram denuas armas e abriram fogo con-tra os jovens e, em seguida, vol-taram às pressas para o carro, quedesaD?receu em grande veloclda-de, sem que ninguém tomasse no-ta de sua chapa.

MORTOSPopulares acorreram ao local tf

notaram que havia três jovens dogrupo estendidos no solo. Os tlro«disparados atingiram e mata-ram instantaneamente o assaltan-

te Ferraz, vulgo "Moleque Diabo"e o funcionário Raimundo dos San-tos, do IAPI, enquanto Malvino

Pereira de Sousa ficou ferido naperna esquerda.

O fato foi comunicado ao co-missário de serviço no 22.° DP, aomesmo tempo em que Malvinoera removido para HGV onde, in-terrogado, nada pôde adiantar pa-ra a identificação e localização doscriminosos. Os corpos ,1á se encon-tram no Instituto Médico Legal,para a autópsia.

TÉCNICAPor motivo do mistério em que

se acha envolvido, a polícia do22.° DP entregou o caso aos dete-ttves da Delegacia de SegurançaPessoal, que estão realizando dili-gências. Ontem mesmo, os poli-ciais ouviram a namorada de umdos mortos, a qual, possivelmente,fornecerá qualquer pista para aelucidação do fato.

em nosso país no dia 1 de ab"*1 doano passado, saiu de sua residência,situada no número 529 da Rua Mi-ria Eugênia para, em companhia desua esposa, visitar um amigo, numafazenda localizada nas proximidadesdo Monumento Rodoviário (RodoviaPresidente Dutra).

O diplomata, embora possuísse mn-torista particular, gostava de dirigirseus próprios automóveis, ontem seachava no volante do "MercedesBenz", chapa CD-103, da Embaixada.Ao chegar ao quilômetro 2(í daquelavia, o carro, que pslas circunslíin-cias em que foi encontrado desenvol-via grande velocidade, perdeu a diie-ção numa curva t, denois de capo-tar espetacularmente, por diversas vê-zes, caiu numa ribanceira de cêrcade quatro metros de altura. O deww-tre foi presenciado por humildes mo-radores das redondeza» que,

"media-lamente, procuraram ritirar o casalde entre as ferragens, o que foi feitocom dificuldade

NO HOSPITALO Conde e sua esposa foram le-vados, então num auto de praça, que

passava na ocasião, para o Hospitalde Nova Iguaçu.Ao ser levado para a mesa de ope-rações o diplomata faleceu, devido à

gravidade de seu estado. Quamo àcondessa, que também recebera gra-ves ferimentos, foi medicada e de-pois, ao saber que seu marido nãohavia sobrevivido ao desastre, caiuem prantos, dizendo que não acre-ditava ser aquilo tudo realidade.

SECRETARIO NO LOCAL'Inteirado do grave acidente quevitimara o embaixador de sen país.compareceu ao local, o primeiro sc-cretário da Embaixada, sr. FrederickBergenstrahle que, embora tomassetodas as providências necessárias nocaso, procurou por todos os meiosdificultar o trabalho da reportagem.

Quando os repórteres perguntavamsôbre fatos importantes para do-cttmentareni a ocorrência, o sereia-rio, que fora recebido com "todas ashonras" pelo sr. Arruda Negreiros,prefeito de Nova Iguaçu, respondiacom evasivas, impedindo que se sou-besse algo a respeito do diplomatavitimado.

Polícia apreende umroubo em rápida ação

RIO — '

Os detectives Moacir e Nograis, do Comissariado de Santa Te-resa apreenderam, na tarde de ontem, todo o material roubado nodia anterior, da residência do sr. Armando Vanine Teixeira (RuaMonte Alegre, 381) e ainda identificaram o ladrão como sendo Abe-lardo Furtado Mendonça, que deverá ser preso dentro de poucashoras.

A elucidação do fato somente foi possível com a colaboração domotorista Rubem Ferreira Brito que inocentemente havia conduzidoo produto do roubo e um dos assaltantes em seu automóvel (chapaDF 5-63-17), levando os policiais no local onde deixara o ladrão.

ROUBOAs primeiras horas da noite de

quinta-feira última, compareceu bo co-missariado de Santa Teresa o sr. Ar-mando Vanine Teixeira, residente naRua Monte Alegre, 384, comunicandoque sua residência tora assaltada, eque os ladrões dali levaram grandequantidade de objetos.

A notícia do assalto foi divulgadapor diversos jornais e o motorista,que conduzira inocentemente os la-drões, se apresentou íi policia, paracolaborar nas Investigações para loca-lizar os larápios.

DILKMNCIA8Na tarde dc ontem, o motorista Ru-

bens e oe detectives Moacir • Negra»dirigiram-se para a Rua Conde Lage,

25, onde, em poder do espanhol AngelPrado Carvalho, foram apreendidos

uma máquina de ecerever. um moe-dor de café, uma fa«a punhal e «maadaga -antiga.

Posteriormente, os policiais interro-garam o espanhol que acabou confea-sando haver recebido os objetos doindivíduo Abelardo Furtado Mendon-çn, residente na Rua Visco dc Para-«naguá, 11. Naquele local, as autorida-des, embora não tenham detido, oladríio, conseguiram apreender o res-tante do roubo: um rádio e tres ma-Ias contendo roupas e bijtrterias.

PRISÃOJu diligencias continuam, a fim de

que Abelardo seja localizado e preso,uma vez que está desaparecido de seudomicílio. Tendo em vista ,'á ae acharidentificado, a policia espera pwendá-Io dentro de poucas horas.

DOSIL

Na foto, o material roubado e apreendido pela polk-

iWK-fcWíli-ii

rm^ampêkamu^omm.Um espetáculo com a tradição tio Teatro Recreio

Vítimas da tragédiajá foram sepultadasMACAfi —Foram sepultados, ontem, no cemitério local, depois das provi-

dências policiais, a mulher ErntHde» Celestino Moura (27 anos) tseus três filhos Maria de Fátima (3 anos), Janete (2 anos) e CHI.berto (1 ano).

Erotildes, numa crise de loucura ,apossou-se de uma faca rlecozinha e degolou seus três filhinlios, sulcidando-se em seguida. Se.gundo apuramos, a mulher vinha apresentando, há muito, sinais d«debilidade mental. r- —.

Perdura o mistérioda morte de Gisela

TERESÓPOLIS, RJ —A.polícia local continua realizando diligências no caso da alemã

Gisela Nenhof, encontrada morta, há cinco dias, no interior de suaresidência, localizada num loteamento do Country Clube. A vitimaainda tentou defender-se, usando um revólver, com o qual fêz umdisparo.

As diligências giram em torno de Geraldo Pinto da Silva, jar-dineiro da vítima, e do químico Hans Nenhof, Irmão de Gisela,considerados como as pessoas mais indicadas para fornecer ele-mentos que venham a possibilitar o início de diligências positivas.

HOMEM DE ÓCULOS

COMISSÁRIOESTUDA

0 CRIMERIO

AINDA existe a Delegacia dcMenores? Se existe o que faz?Ninguém s;ibe. O que se snheé que a meninada abandonadanas ruas continua pulando dosbondes, mendigando, jogandonas calçadas, vendendo maço-nha e outras coisitas...

NICK.

Os policiais encarregados daelucidação do bárbaro crime con-tinuam empenhados em identificarum motorista de praça que, nodia do crime, cêrca das 17 horas,teria sido procurado por um ho-mem de côr, o qual lhe solicitararemoção para as proximidades dolocal em que ocorreu o crime. '

As investigações contam com acolaboração direta do delegad.jFrederico, titular da Delegacia lo-

cal. jâ foram feitos vários inter-rogatórios, entretanto, nada de po-sitivo pôde ser registrado, dandopista para a descoberta do crimi-noso.

OPERÁRIOSPopulares moradores no bairro

onde ocorreu o crime afirmamque j local sempre foi calmo, atéque ali foi instalado um escritorio oara loteamento, denominado"Vale Feliz".

Ad.tintam que a empresa encar-regad-i das obras recrutou opera-

LiNoturnas

Para combater rapidamente doresrias costas, dores reumáticas, levan-tadas noturnas, nervosismo, pes in--hados. tontet.-as, dores de cabeça,.•esfriados e perda de energia causa-tios por distúrbios dos rins e da be-xlffa, adquira CYSTEX na sua far-

' macia, ainda hoje. CYSTEX tem au-xiliado milhões de pessoas há maisde 30 anos. Nossa garantia é a suamaior proteção.

rios forasteiros, tornando-se o lugar tumultuado, sendo raro o diaem quc nSo ocorre ali um asinltoAs diligências continuam.

ÍSÇOCLRESIU

HOJE, AS 16,00, ÀS 20.00 E 22,00 HORAS

ÀS QWNTAS-FflRAS, VKFEKAL A PRfÇOS RHHWIGOS

A TRAGÉDIA ]Macaé foi anteontem abalada

por uma tragédia m que umacriatura, presa de uma tremendacrise Ae loucura, avançou contra¦eus três filhos menores, dego-lando-os, para, «11 seguida, sul-cidar-se, cortando o própria pes-coco.

Atraídos pelos gritos das crian-cas, vizinhos da louca estiveramno local, encontrando-as já mor-tas. Erotildes, removida Imediata-mente para o Hospital do SAMTDU,ali faleceu.

Ao encerrarmos os nossostrabalhos, o comissário Arnal-do, de serviço bo 25.° DistritoPolicial, iniciavíi diligências paraelucidar o assassinato de umhomem, ocorrido ria AvenidaEdgar Komero. Segundo infor-mações da própria delegacia, ocriminoso conseguiu evadir-se,

} estando a polícia em seu en-i calço.

COMISSÃO ESTUDARÁOLIXO

RIO —Será instalada amanhã, no Pa-

láclo Guanabara, a comissão de-signada pelo governador CarlosLacerda para estudar o aprovei-tamento industrial do lixo noRio de Janeiro.

mmgg^tjB""*i«MHi*^'iWíi«rt».«t»iUii*ut*'«í*n*^^ !

AVISOCAIXA ECONÔMICA FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

Carteira de PenhoresLeilão de jóias e mercadorias

De ordem do sr. Diretor da Carteira de Penhores, conw-nico aos interessados que, nos dias 23, 24, 25, 27, 30 e 31 dejaneiro de 1961, serão realizados, na Rua Sele de Setembro,187, a partir das 13 horas no dia 25 e a partir das 12 horasnos dias 23, 24, 27, 30 e 31, os seguintes leilões de penhoresde jóias e mercadorias, referentes a CAUTELAS emitidas ourenovadas em MAIO de 1860, cujos prazos já se encontramvencidos:

Agência Méierdias 23 e 24 e

Agência Sete de SetembroAgência Central

SALA MACHADO DE ASSISAV. RIO BRANCO, 179 - AR REFRIGERADO PBRFBITO

HOJE, ÀS 16 E ÀS 21 HORAS"BOCA DE OURO"Tragédia cariooa de NELSON RODRIGUES

Dir.: José Renato — Cens. e íigs.: Anísio Medeiros — Elenco(ordem alfabética): Beatriz Veiga — Elizabeth Gallotti —Ferreira Maya —Hugo Carvana — Ivan Cândido — JoselGuerrero — José Damasceno — Llcia Magna — Milton Mo-raes — Magalhães Graça — Osvaldo Louzada — RodolfoArena — Síiulamith Yaari — Teresa Rachel — Vanda Lacerda

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HELENA DE LIMAE

APRESENTA O CONJUNTO

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FERRANDO MENDES, 25 - COPACABANA

ATROPELADO0 OPERÁRIO

RIO —O operário Luciano Ferreira (oi

atropelado, ontem à tarde, por umauto ainda nao identificado, naesquina da Avenida PresidentiVargas com a Rua Visconde Du.prat. O motorista evudiu-se, tn.quanto o operário foi medicado mHospital Sousa Aguiar, com feri.mentos na cabpsea. O 12.° DP rt.frlstrou o fato, iniciando diligên,cias.

dia 25Agência Copacabana

dias 27, 30 e 31 ) Agência Primeiro de MarçoA exposição dos objetos de cada um dos leilões será reali-

zada das 9 às 13 horas no dia 25 e das 9 às 12 horas nosdias 23, 24, 27, 30 e 31.

Os mutuários que desejarem retirar de leilão os objetosempenhados poderão fazê-lo até o momento do pregão, me-diante n naramento dns respectivos débitos.CATÁLOGOS ESPECIFICADOS SE ENCONTRAM A DISPO-SIÇAO DO PUBLICO DURANTE A EXPOSIÇÃO E O LEILÃO

ai FERNANDO TORQUATO OLIVEIRAInspetor

HOJE, AS 16,00, ÀS 20,20 E 22,20 HORASRESERVAS: 27-8712 — ULTIMAS SEMANAS

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NORBERTO RESENDE (M. Gerais) x OLAIR BERNARDES (Flamengo) — 3 rounds —FRANCISCO «CHICAO» DF. OLIVEIRA (paulista) x ITAMAR CAVALCANTI (carioca. -8 rounds — profissionnisProfissionais em 12 roumls. Pola primeira vez. cm TV. a decisão do titulo brasile<p -osmelo-pesados, enírc: VALTER «MANTEIGA» RODRIGUES (campeão brasil"*— i - " *•-<Vt-.i- i»t(>5?*i*íS (desafiante!

II. *v.v,*.' m ¦ - * '* *i»:-c * i "•* ¦ ni'M; iiriiiu __., ..;<;•,*.;

!'^**1pȒ.

Sessãonc problema pois nao pode de.v

esligiar o ccl. Ardovinó Barbosa;

emento entregado nò seu esquema. c.oièrno, mas também não queriiindrar u Departamento dc Tu-

\ssnn estão sendu leitas gcstõcfii sentido de se encontrai im.i

innnla honrosa pois, cas.. seja'iiitraiíado, o ccl. Ardovinj B-.ir-

35a poderá chegar ate u pedirjnii.-.são d" cargo que ocupa najlíciu estadual.

nao . .I-, econômico" mate.nático" fec-miilailo pelo Itamarati, tornan-.-seíljras quantificadas c explícitas, ns

rtpircussões na economia brasi-

Ifira ligadas direta ou indiretamen-lt ao balanço dos pagamentos'!

VARIAÇÕES DOS ÁGIOSLembrou ainda que, através dés-

j- modelo, poder-se-á 'ter-uma

no-i.ju-! bastante exata das repercussõesjo uma variação de ágios, ou dasbonificações ou dos preços das im-

portaçôes, ou de uma variação desalário mínimo etc. cm setores eco-Tiòmici."- como a formação internahrula do capital _ fixo, as despesasdc consumo dos indivíduos, a pou-pança pessoal, o consumo tlq aço,ou petróleo, ou da eletricidade, uíndice geral dos preços etc. Frisou,« seguir, a importância dessas rela-ções t passou a encarar o que cha-mou ile Universo Econômico, dcs-Iscando as 236 unidades analisadasrJsntru dc 160 países ou tcrriiórlosestudados.

Revclot), ainda, que tem sidogrande a atração que o STAP vemeicrcemio sobre economistas e cs- IItidiiisos, que nêlc fazem proveito-

'

«ns treinamentos práticos. Terrni-nou seu discurso o ministro Miguel0-óü'o de Almeida agradecendo aoministro l.áfer o apoio que deunqncle órçüo, fundado ém sita g-.-s-

ycápci^L. a revolução do clcsenvolvimento. Deixo o povo preo-eupado com esse problema. Ügrande eqcâfldalò do Brasil —nao me retiro às fraquezas hu*manas que ocorrem nas àdml.htstruções, aqui como . em todaparte mas ao escândalo vertia-ueiro e explosivo, o escândalonürririi um — ca pobreza na-clonái e essa dc:-;animaoora vos-*tldão de pais onde até há pou-co dominava o desamparo e rei-nava o vazio. Muitos jornalistasb serviço de sua profissão meucomeanhuram em viagens a si-tios distantes e agrestes, expe-rlmemaram as Mesma» sensisçóesque experimentei'. Estes homensoe imprensa, denodados e intér-pretes sabem s.ue o Brasil jáfoi tocada cm prolnmüdade qu»ja vericcilios a mais terrível di-ticiXacic- dc nossa vida de po-vo: já não estamos submetidose escravizadas sis forças da ter-rn, ao excessivo poder de umanatureza que se defendia impe-tíindu o homem rie criar o seureino prõpno. Nao há melhortestemunho clò que os pròfísslo-nais da imprensa, do que ossóldapos afoitos e incansáveisdo fornalismo, para dizer a seusleitores — e o têin dito, mas éprectíi. que o digarn sempremais e mais - que hít um Bra-

Antes dcs mesa-

redonda no

Ministério do

Trabalho'

fiwiiúMgo, 21 át o ds mi w - u

CONCLUSÕES DA Ia. PÁGINAExecuções

Conforme estava ttrograrnádo, jreuniram-.se no auditório da Es- :cola Primaria Jockey Club Bra- !sileiro", na Avenida Barlolomeu'Mttre, diretores e funcionários ;do Jockey Club Brasileiro, para Iuma troca vde pontos-de-vistasobre o aumento de salários e Ioutros assuntos.

Por parte do eiu^e, comparece- jram o presidente dr. Francisco!

I Eduardo cie Paula Machado, vi- iI ce-presidahté dr. Tucie Neiva de j\ Lima Rociiu. diretores çtrs. Pau-| lo Rubens Monte e Guilherme;i Penteado. Aepresentarido o Sin- i

dicíito dos Empregados em Es- ,tado da Guanabara, compare- I

j ceu o sr. Mário Gusmão. O dr. |; Francisco Eduardo de Paula Ma- •

! chado expôs francamente a si-tuaçáo difícil do clube em íace!da queda do movimento de após-tas, resultante do imposto da Iprevidência. Oeservoü que isto 1era um fato do conhecimento de

'

mais conciliatória com o Oeste,ainda que condicionada a queo presidente dos EUA, JohnKennedy, desse o primeiropasso.

Outros diplomatas insistiramem que a solicitação seria vis-ta como uma intervenção nos'assuntos internos de Cuba. peloque aconselharam a seus go-vernos que se opusessem a ges-tão. Foram convidados os em-baíxàdòres da URSS e da Chi-na Comunista, mas se duvida

que compareçam à reunião.(UPI-DC)

stl novo e que. o maior deserto todos os que acompanham o tur-| fe aestá cidade especialmente o.s i

.] próprios funcionários do Jockey jClub. Salientou que sempre hou- í

I ve as melhores relações .entre a |I direção da entidade e os funcioí nários, não se tendo jamais rej gistrado incompatibilidade ou intransigência entre as duas partes, muilo pelo contrário. Lembrou que em 1959. houve um au

do mundo, pintado como um desaíi.. no coração cio nosso paisesía sendo recuperado, reduzi-do ne seu .desesperado silêncioe -icupado por nós rri è s m o sCreii que êste tema é dos mal?adequados para esta lesta. Tra-ta-se. de Cato, dc um aconteei-mento: o novo Brasil que enfimdespertou. Esqueçam o meu no-

Reclaração"Cada funcionário deve colo-

car-se na situação dos que con-fiam a sua correspondência aoDepartamento, especialmentecom valor declarado e procurarresolver as reclamações comodesejaria que fossem resolvi-das as suas reclamações.''

Central i

CARTAÉ a seguinte a íntegra da

caria:"limo. s.v. redator-cheíè do

DIaHIO CARIOCA — NestaPintado senhorA diretoria da Central do Bra-

<il ncumbiu-me de lhe transmt-tir os agradecimentos — que sãotambém, e mui especialmentedó»ic- Departamento de RelaçõesPúblicas - pela colaboração quen DIÁRIO CARIOCA nos pies-rou i- pela compreensão que dc-inon.il rou por nossa empresa noloplc-i "Grande mérito", insertocm Nossa Opinião", rio dia 7 docorrente.

A idministração da Centrai doBrasil que tem dado os seus es-forço* para superando dificul-dade- e momentos de depressão,ji-ivu ao pais — sem que nissovija mais do que uma obrigaçãoprofissional e cívica - sente-seli-oi!'eada com os pontos-dè-vis-Ia externados pelo DIÁRIO CA-HIOCA o que lhe valem comounia prova de reconhecimentopúblico e um estimulo para ini-ciativasi futuras.

I'.' insto que se atirme qui.-sem a colaboração dos órgãos delinpn-nsa, não teríamos feito se-não uma parcelo do que flze-nios ¦ muitas imperfeições nãoti-i-ic.il t sido sanadas — porquenós < ntendémos assim a missãida imprensa úli! e valiosa mes-mo quando a critica nos parcermomentaneamente áspera.

0 DIÁRIO CARIOCA é umdos Tgãos que não nos têm ne-fiado sua colaboração. O jornalde Macedo Soares, e que e opioneiro das reformas técnicas»

<• praticas por que passa a Im-pnn-.íi carioca de hoje temuos',,do. assim, mais um ser,'içi,ao ',iis e nós nos orgulhamosdt-li tanto quanto snnhumo» umdia i Brasil possa orgulhar-se deum -ervico ferroviário verdaciei-rameoti exemplar.

['. Iodos nossos acertos — emesmo nossos erros — tem sido,orei;, voltados para 6ste dbjêti-Vü

A'"nci(isamente (as.) Mau-riltom Aíeirn, C. D '.'

hora humilde, da revolução daintegração nacional Mas 'que

«>Bras'1 inteiro saiba que nos tor-nanios mais torles. que ariqui-rimo*, os conhecimentos e os ins-trumentos da nossa redenção,que lemos um povo que desejatrabalhar e é chegado o rnomen.to de nos libertarmos da pobre-za e da miséria.

Os homens de jornal devemtornar-se os arautos dessa poli-tlca de afirmação corajosa depoderio do Brasil. Só este po-dcrlo garante a liberdade de má-nlfeslação do pensamento, con-diçüi. indispensável ao exercíciode vossa profissão

Fui atacado e algumas vezesate mesmo injuriado pela im-prensa Mas, apesar de injusli-ças devo à Imprensa livre demeu pais uma colaboração ines-timável - a de me ler feito vol-tar atrás, em diversas ocasiões,em atos nos quais eu não estavacerto e em providências admt-nlslrativas descabidas.

O .'osso presidente e patriarcadr. Horbert Mos» — que setornoi um pacifico e operosoditador desta benemérita Assorclaçã" Brasileira de Imprensa— ..íoclera dizer-vos melhor doquei ninguém e seguramentemeluui ' do que eu próprio uquantt fui amigo de vossa elas-se. o doutor Moses sabe o preç ida liberdade. Os anos lhe deramum profundo conhecimento doexperiências. ÉIc passou — âfrente dos destinos da ABI -por momentos graves: viu com-panhoiros de profissão presos o'.:obrigados a exilar-se: viu desceisobre êste país duras horas paraa Imprensa; viu voltar a liber-cia de ...e ser de novo ameaçadaFoi sempre um companheiro vos-

me como parte integrante, cm- Intento de 20 por cento e, no anopassado, em 15 por cento. Agora,

1 em 1961. com a crise advinda da| queda de apostas, o clube nãopoderá agüentar o impacto de

í um aumento superior a 25 porj cento. Nestas condições, expunha! francamente a situação, para que

se levasse em conta êsse fatorna discussão do assunto Apóster falado o presidente do Jo-

| ckey Club Brasileiro, fizeram-seI ouvir o sr. Mário Gusmão e vá-í rios funcionários. Um destes ob-! servou que o Jockey Club esta-! va em dificuldades, mas aumen-

tava os prêmios. O dr Francis-co Eduardo de Paula Machadoredargiu que. -neste particularera preciso acompanhar o Jo-ckey Club de São Paulo, sob penade haver um êxodo de cavalospara Cidade Jardim, com relle-xos ainda maiores na queda domovimento de apostas. Final-mente foi feita uma votaçãoapenas para sentir qual a ten-dência dos que se achavam pre-sentes, quanto a proposta de 25por cento de aumento. Observou-se que uma considerável maioriaaprovava o aumento naquela ba-se. Ao terminar à reunião, resol-veu-se que novos encontros en-tre funcionários e diretores doclube deverão dar-se para o fu-turo. a fim de que os proble-mas que- surgirem possam serrevolvidos com melhor conhe-cimento de causa, por ambas aspartes. O encontro de ontem, naopinião dos que a êle- compare- ,ceràm. deve facilitar muito o ;caminho para se chegar a um iresultado oositivo na mesa re- \dònda entre os diretores do Jo-ckey Club Brasileiro e os re- ipreséntantes do Sindicato dosEmpresados em Estabelecimen-tos Hípicos do Estado da Guana-

JK daqui saúda...rismo e o subdesenvolvimentoSerá uma grande vitória para a ]causa dos Estados Unidos, a d«nossas relações reciprocas e h jde 'todo o mundo livre se a po- ilítica de seu governo for de tdl ;modo formulada que a maioriade nossos povos vejam seu polr Icomo intima e inequivocamente Iidentificado com a aspiração po-pulai mais sagrada para nós,que " a de nosso desenvolvimen-to econômico e social aceleradodentro dos padrões de democracia e liberdades cívicas e poli-tieas que tão profundamente ar-raigados estão no espírito denossos povos e nossos lidere?como legado de uma civilizaçãoque é comum. Que Deus iluml-ne <.'ossa Excelência e os ho-mens que com tão grande somade responsabilidades integramseu governo de hoje. sob as ten-soes e expectativas do mundointeiro solenemente se instala,cordiais saudações. (as.> Jusce-lino Kubitschek de Oliveira -

presidente da República dos Es-tadris Unidos do Brasil".

l)lr, IK.E A .IKO general Dwight Eisenhower.

dois dias antes de transmitir seucargo ao presidente .Tolin Ken-nedy, enviou ao presidente Jusce-lino Kubitschek, por intermédiodo embaixador John Moor« Ca-boi n seguinte mensagem:

"Antes de deixar meu, cargono próximo dia 20, desejo-lhe Ienviar esta saudação pessoal dedespedida. Durante os anos em Ioue servi como presidente do^ .Estados Unidos da América, nos-sa cooperação na causa reclpro.ca da paz mundial com justiçafoi de tal forma que dela melembrarei sempre com muita sa-tisfacão Através dc nossos con-

tactos, passei a formar uma visãomais profunda das caracteristl-cas nacionais do Brasil, que sãoa essência de seu vigor e suagrandeza. Continuarei a seguiro rumo dos acontecimentos bra-sileiros com simpático e profun-do interesse. Com os protestosde minha estima e amizade, sin-ceramente. Dwight D. Eisenho-«'er"

DE JK A IKKFoi n seguinte a resposta do

presidente Kubitschek:"Muito agradeço a Vossa Ex-

celêncla pela mensagem que mtenviou por intermédio do em-baixador John M. Cabot. Suaspalavras sfibre meu pal.s e aafirmação de que continuará aacompanhar os assuntos brasilei-ros enm profundo interesse mui-to me sensibilizaram. Nunca foimaio: minha convicção de quenossos pais»s devem sempre co-operar em favor da causa da pazmundial e da preservação dosvalores de nossa civilização De-vendo eu também, dentro embreve deixar meu cargo, apro*veito esta oportunidade para en-yiar-lhe minhas saudações cor-diais, com os melhores votos pe-Ia felicidade de seu povo e pelaafirmação crescente da amizadede nossas nações — (as.). Jus-celino Kubitschek".

¦Casnfmfias

so, exato, vigilante nos momen, ; harã.- Tnai:cadã'"pai'a o próximotos dificels.Quanto a mim, não quero o

monopólio da dedicação a vos-sa causa, mas perguntei ao vjsço presidente se alguém me ex-cedeu na compreensão de ^u«vossa liberdade é um lmperativ*-de tv.v.o próprio desenvolvimen ¦to e da dignidade de nosso pal^

Continuai a vossa tarefa- <•perdoai-me ter-vos dado tantotrabalho, ter sido assunto e notl-cia durante êste discutido e di-tícil qüinqüênio.

Ate um dia, se Deus quiser.E muito obrigado.'

dia 24, no Ministério do Traba-; lho.

Bata perdeu doCorintians: 4 a 3;

Cerro é o líderBUENOS AIRES —O Boca Juniors, líder invicto

do Torneio Octogonal, foi der-rotado pelo Ccríntians, de SãoPaulo, por 4x3.

No outro jogo, em Moni?v!-déu, o Cerro, vice-campeão doUruguai, vencendo ao Vasco,por 2x,1»_as.sumiu .a„ liderançado certame. O primeiro tempoterminou empatado por 1x1.

/; » n ,-¦.-....

cm ir lcs nadat reclumai porque diversas \ò

; * «i rncitxi. Sc apenas louvo;cs"'«i uwsseui leito, maiores cfrus eui.L: cometido. Su piclcndia dos jor-nais que não negassem a evidencia,e alguns nugaiani

feia lesta simples c cordial, euqueria (icdii a imprensa que se d<.s-*¦' toma de qui o Brasil cresceu. Epiviiso evitai que o povo se conta

w oos ck^ánunoi. da dc$crcnça<uiKiMtlicacia. Presidente da Repúblita t;:i seus últimos dias, posso Ia'•¦ uni apelo, que lá não mc bencíi-ti.in se atendido lõsse poi vós:'Nada mais quero para mim.

0^ ijoucos, mas lirmes que iate igora so viram malefícios dn |meu vovernu, os que se recusa-rani -, aceitar como realidade uhBrande; obras, os trabalhos qur"os ai, arrancando ao -ubdefnvoivimento, pondo êste pais

10 oc* os que não souberam per-noar, os que me nefínram pão* «-.ua — e não são numerosos"em se encontram ao redor des-ia '111.3? em que só vejo fislorio-"'ia.- amigas - que continuemi ne-;:>i--iiie. mas que não infun-'wm no povo a idéia que esteDais nao trabalha, não se revi-Zovú e não avança. Aliás, exis-'¦'¦ uma percepção popuioi

lu't' aguda para os interesse»'ais, emborr seja poderosls-;il!tl ' repetição sistemática de'

lnvi..r-'ades e falsificações. ¦ Ca-lz '-«té de diminuir as justas es-

per^rças da nossa geJite Nãovos deixeis iludi] pelos cantos

¦H*-*eos do desespero. A nos-sa 'ut? (.• árdua, mas vamos «en-

Estamos numa hora tão ailt-Ct'' Mue se daqueles povos quesp 'mobilizaram,

que não acele-aram o5 seus passos! Devels

'''i' estai vigilantes sobre oo* volvimento do pais. sem o

"ão haverá jolitica. nem ar-'¦cm jornalismo. Quem nau

'' < não se mantém nestemu perpétua vàrlácã-r;

• oapeJ maior d« ini*ielc=p cio verda-s:ã hoje eir di»iromí-ver • io-nnçcn fibictivo

¦ q-.-i.il tuHo '•

Onde o Samba ..(C>í/ciusão clu página)

na Rua Meira. 9, estação da Pie-dado, avisa ao público cru go-ral que este ano deixa dc- cies-filar por molivo de forca maior.

O G. R. High Sociely faz rea-

j lizar, todos os domingos; emsua sede, os ensaios carnavales-

' cu.i, localizada na Rua CorrêaDutra, 119, Flamengo convida

| a todos associados para compa-recerem na sede, pata apanhaios figurinos.

O "Grupo Flamengo de Verdu-de", que é formado pelos maisabnegados rübros-negrqs e mo-radores do Flamengo laz reali-zar êste ano, no trecho compre-endido entie a Praia do Russele Av. Osvaldo Cruz grandiosodesfile de blocos, escolas de«ambas e clubes sendo oferta-do aos primeiros colocados medalhas e taça?

O Grupo da Fofoca léz reali

/ar ontem cotno cm todos os

sábados ria sede da F.rnbaixa

cia do Sossego, grandiosa batalha

Comércio com(Conclusão da 4a. pág.)

quer dizer, porém, que a pre-ferelicia dó povo consiga lor-cer a decisão das autoridadesuruguaias se estas, por iriotl;vos de conveniências econômi-cas, resolvem procurar outrasContes de abastecimento que,ao tempo lhes ofereçam yanta-gens maiores. Um excesso deotimismo, ou rie descaso', naconsideração dos problemas dointercâmbio focalizado, pode-ria levar-nos a situações imprevistas, que ainda estamos em

posição de antever e evitarRecente relatório desta re-

partição, chamou a atenção a

respeito de uma importação de500 toneladas de erva-mate ela-

boiada de procedência para-

guaiá, com pagamento em moe-da uruguaia e por um preçoverdadeiramente excepcional,conforme declarr.cões do pre-sidente do Conselho Nacional

de confete, no horário de 16 ás

2(i horas.O G. R. E. S. Unidos de Vila

Isabel, hoje, na quadra de íu-

tcliol do Âridáraí A. C. a partircias 21 horas, fará um ensaio

loLiü especial, quando então se-

lá apresentado o enredo dêste

ano, cujo tema é "A Imprensa

Aljávés do.s Tempos" sendo de

dicado o dia de hoje aos "Pier-

rqs da Caverna"

Gemo foi o vencedor do páreo(Conciusão iln SJ pajgina-j

8.' Leal ii ss, J M. -Santo- (up.) 54 'li 'Wp ;¦Jv Guanandi, J. (J. Silva 5S 8.51(5

10.' Destemido; J. Zclcriuo 58 t-t 93'/

S.6-1I 127,00272,00 34 15.229 72,OÍ155,00 44 5.376 205,00

Dilercnças: Pescoço c 2 corposDupla: (12) 49,00 - 1'lacés: (4, 3£

parco: CrS 3.1)85 170,00.8? Parco — 1 300 metros1° Irue Love, ! ü. Siiva 2'.'Kinu Rao, M Sil\a 3<; /c Larlus, U. P Süva 4? Xênio, J. Ramos 5: Olimpo, J linoco 16.' Didici, .1 Portilho 3; Kanclninir, A. d. Silva 89 iiridialil.-, A. M. Caminha (ap )

Dikrcnças: 1/2 corpo e 3 corpo— Dupla: (24) ?6,\K) - Plócés (Si •

parco. Cr$ 5.041 sgti.uo.»? Parco — 1 500 metros — Pisia:

Uicao, J. Mciclianl ...Macon, J. Sina Bon Soir. W. Andrade .luyulv, Mi S: ha Dcílica, A. Sanlo» lioxcba. A. M. Caminhal-agol, J Kamos Baecatal, F Maia fap )

5U 512 149 087— Tempo: Sl"l/5 - Vencedor: (4) 76,00 —

.00, ll) 17,00 e in) 40,00. - Movimento do

islã: A.L. - Prêmio: OS 100.000.110.55 11.330 169,00 II 10..W4 110.0056 52 447 Jo.00 12 42.969 26,0054 22.844 84,00 13 26.385 43,0(155 48.25; 39,00 14 25.07-' 45,0054 5.082 37S.OU 22 2.40i 461,0058 97 380 19,00 23 16.390 70.0158 7.516 255.00 24 15 037 76,0045 14.981 128,00 33 . 2.0u5 557„üu

34 13.12U 87,00259 859 44 I 779 648,00

153 712 .-Tempo: 81TZ/5 — Vcnçêdòi: (S) Í69,0()00, i3) 21.01; e i.7) 29,00, - Movimento do

.1.. — Prêmio: OS 80 000,00.

54 (:>) 921 33.00 11 9.772 129,0052 v lili ' 258.00 12 15.612 89,0(-58 20 35n 115,011 13 23.77c 53,0056 73 316 32.0. 14 27 5Sd 45,005.! 29.S0Í 79.00 23 20 492 61.0052 .-(0.661 76.1111 24 24.5311 51.0056 ô 38.Í 31,00 33 S 718 144.0151 <J 97" 236,00 3-i :«ti.*2i —A

44 9 377 134 u:

IÍCÍÍ . .do Governo. Pareceria, êsse

passo, evidenciar a tentativadas autoridades por expert-mentar, praticamente, a reaçãoda população em face de um

produto de sabor diferente ede qualidade inferior.

REALIDADEDo mesmo modo, poderia es-

pecular-se com a possibilidadede que o Uruguai, que jáimportou madeiras da Tchecos-lováquia em 195CS e 1957, vol-tasse os olhos novamente paraessa fonte, em situação de ferde atender os superiores inte-rêsses do país, ainda que sai-ba que o produto daquela pro-cedência é notoriamente iníe-rior ao nosso. | Tanto neste ca-so, quanto no anteriormentecitado, os fornecedores são aomesmo tempo fortes compra-dores do Uruguai, o que, em simesmo, representa uma van-'tagèm para êste país. Em con-Ironlo, é indiscutível que oBrasil quase que nada comprado Uruguai, e. ainda, aquilo

que poderia- comprar deixa deser negociado face à larga só-rie de obstáculo s que devemvencer os exportadores uru-

guaiòs e que tem a sua ori-

gem em disposições de todasorte, cm vigência em nossoPaís.

Em face da inegável realida-de que anunciam as cifras ex-postas e. considerando que

a safra 1960/61 deixa entrevermdicios de um apreciável sal-do exportável de trigo, pare-ceria de toda conveniência ana-Usar as possibilidades de en-

' tabular negociações visando aaquisição cie algumas partidas

. desse cereal, como medida'.

imediata, e posteriormente, co-mo ação complementar, estudar a viabilidade de chegar aum acordo similar ao que êste

pais mantém com a Argentinae o Paraguai, o qual, mediante

¦ o estabelecimento de uma con-1 ta banacária em pesos uru; guaios e cruzeiros, venha favo-

! recer e fomentar a introdução; neste mercado de oquipameti-

to, veículos automotrizes e bensde produção t^m geral de fa-bricação brasileira, ao lempo

que permite uma maior exportação de produtos urugiiaiospara o nosso país.

primeira, visita ao Rio, há noveanos passados.

"Cachaça e tcquilasão as melhores coisas do mun-do. .. depois das mulheres, é cia-ro" — disse o astro de "O Portei-ro". Alguém, nesse instante, pas-soti-lhe -uma nota de 5 cruzeirospara autografar. Carilinflas rabiscouo nome c ia metendo a cédula nobolso, numa de suas brincadeirascaracterísticas, o que provocou oriso dos presentes. Disse que é ca-sado, adora a esposa, e que gosta-ria de assistir ao carnaval carioca.Infelizmente, não dispõe de tempo.Sua estada no Rio será de. no ma-ximo,

'cinco rli.is, os quais apro-

veitafá para rever lugares pitorevcom da cidade e, se possível, diseti-tir alguns negóeios com os repre-sentantes da Colúmbia Piclurcs,distribuidora dos seus filmes.

; ÚLTIMO FILME.Canlinflas é um dos homens mais

ricos do México. Sua grande fortn-na, entretanto, ela a emprega parteem obras filantrópicas, especialmen-te dois ou três liopitais e uma gran-do clínica que mantém c onde tu-do é grátis. Mas não gosta de falarsobre o assunto. Prefere falar dosseus filmes.

Foi por volta dc- 1940 que êleapareceu como astro d? primeirasrande/a e de então para cã jjfêz cerca de vinte filmes, na mé-dia de um por ano. Tem sua com-panhia própria, a Posa Filmes S.A.,onde filmou "Hotel do Barulho"."Herói

por Acaso", "Se eu fossedeputado", "Vamos voar. moço"."Bombeiro Alômico" e vários ou-tros grandes sucessos de bilheteria.Seu primeiro filme americano foi"A. volta ao mundo cm S0 dias",realizado_ por Mike Todd. Recente-mente, trabalhou em "Pepe", tendocomo co-estrêlas Dári Dailey cShirlep .Tones, aparecendo também,como astros convidados, MatiriceChcvalicr, Eiug Ccosby. SammyD.ivis Jr:; Zs- a Zsa Gabor, KimNovak, Frank Sinatra, Bdward.G.Robinson e outros artistas famo-sos. "Pepe" será lançado, breve-mente, nó Rio.

No mesmo avião que trouxe Can-tinflas para o Rio, transitaram pa-ra a Europa, vindas de Mar deiPlata, a atriz inglesa Phillis Gal-vert, e as francesas Marie

'.Tose Nat

e Andréa Parisy. Aliás, sôbrc o Fes-tival de Mar dei Plata, disse Can-tinflas que foi um dos melhoresa que já assistiu. Sobre o problemada dublagem manifestou-se contra,alegando que o público deve ouvira voz dos artistas, e nunca os seussubstitutos.

h quer ir. ..da colheita de milho de 1956. cujovolume se reduziu, assim, substan-cialmente. Mais tarde, Krichcnkofoi expulso do Presidiam. Hoje seatribui sua expulsão às causas queagora aponta Kruchev.

Ainda segundo Kruchev, Kri-çhenko continua a atuar "como

membro do Comitê Central, mem-bro do Soviet Supremo, presidentedo Conselho de Ministros da Re-pública da Ucrânia, como se nadahouvesse ocorrido''. A Ucrânia e oKazakistan' não lograram cumprirseu plano ein 1960, o que obrigoua Comitê Central a introduzir-lhereformas. — (UPI-DC)

// na aa.

•-¦ alr-ni daa» ética. '

'.ilida' »'vimento¦í'citnl ¦'•¦oc-corre

P-'¦''¦*¦• 1:v: ¦' f»;v runuKií.c.

'•n'rr i.ornntívtPíJ nroc-. entre sente dc toda a

\ã.. cuiic-.im' Boa \DiH-ictiças: J ^ cgi-a:i - Oupln- I 33

Muvmu'1Cot-crnsi

toial .

Ut-

(ap.)

318 3411

e i*ôíuntai iusu.vauós corpoS; — 1'tnipo* 'J5"l/5

. I---.com \ii 15.ÜU, (6; 45,0t' c (9

17P t-SS

(Conclusão da 9a. pág.)atendendo a insistentes pedidoscie clubes e pessoas interessadasnesse pleito, deliberou tránsfe-rir para o próximo dia 3(1 docorrente mês, o prazo para cn-cerramentq das inscrições.

Cr> -li 6111 173

Vem1 41 flí>

P4I.- nu'ise.üll

:dor: (si— MuJVI

46.78a 620,tK)

lüarü...(Conclusão da 9a. pág.)

entre outros convidados estavaa candidata Carla Freire quedisputa o titulo de 'Rainha" doCarnaval dc 1961.

is parece. . .peito pelo pensamento c aobra cio estadista, o da aini-zade pessoal e mesmo do en-.ternecinicnto de cada um dcnós brasileiros, que julgamosrefletir em cada um de nósoutros do DIÁRIO CARIOCA.pela figura humana em quemse encarnaram aqueles altosatributos de -comando da coisa pública e do Estado quelhe deram o sentido de suavocação histórica, mas cuja-verdadeira grandeza só lhe!nasce das raízes da Pessoa;marcada por todos os sinaisda doçura da nossa crente.

O AMIGO PESSOAL DETODOS OS BRASILEIROS

F.stcs sinais, presidente Jus-celino, são aqueles que o aptoles sinais, presidente Jusce-lino, são aqueles que o apro-ximam, de fato. e o identíficam com lodo o nosso povoé fazem com que todos nósconsideremos e tratemos o

grande homem, que VossaExcelência se tornou para ahistória dêste país e até dês-te continente com a intimi-dade do amigo pessoal de ca-da um. Tal condição, entre-tanto, de amigos, nós do DIA-RIO CARIOCA, modestamen-te a reivindicamos com jus-tificadu orgulho de o termossido sempre na base de umareciprocidade que muito noshonra. Desde a hora sombriac bela em que ligamos o nos-so ao seu destino, no rnomen-

w'¦¦¦**' Áaâm Wm 1

Ni"o perirCi qv.e oezemar. erupções, :micosei;, manchas vermelhas? íriei- jras, acne ou "nsorinsís" estraguemsua pele. Peça tiixoticrm ao scuiíar-macèutico hoje mesmo. Ve.ja comoHusodctrh acr.'i'. com a coceira em 7minutos c .jtt3lamente torna sua,-jele rnr.c'.r. ciara e aveludacfa. Aícssn. garantia" é u tu?. iTiaiorifoterão.

to, em que c justamente por-que, pretenderam alguns —

muitos deles, até, companhei:ros nossos de muitas e bravaslutas — negar, a Vossa Excc-

|lência e a todo o povo do |Brasil, o exercício de um di-reito que é a própria basedo regime e, consequentemente, da existência e razão deser do nosso jornal e de to-dos os seus combates, riscosc cicatrizes.O MELHOR DOS SERVIÇOS

"Se, na campanha do can-didalo, Vossa Excelência deu,

por bravura e amor dos prin-cípios democráticos, todos osmotivos de nos fixarmos e'nos felicitarmos eni nossa ati-tude, mais uma vez assumi-da na defesa de tais postula-dos — no governo, o presi-dente, por sua atuação, ga-rantiu-nos a certeza de que,com nossa solidariedade,

prestávamos, a este país —ao preço de quaisquer sacri-fícios — o melhor dos servi-ços que esteve ao nosso ai-cance, durante estes cincoanos de uma obra que valeu

por um autêntico redescobri-mento do Brasil. Não preci-saremos lembrar a nenhumdos presentes — que, todos,digna e eficazmente nela tra-balharam — nem mesmo anenhum dos brasileiros, o

que foi esta sua obra, poisela aí está, presente e sensí-vel, aos olhos de todos, e oestará, cada vez mais, pelosanos em fora que lhe sucede-rem, na transformação opera-da na estrutura orgânica dês-te país, na sua paisagem fí-sica e até, e sobretudo, nasua paisagem humana.

A META MAIORPois, a verdade, presidente,

é que, de tôdas metas de seu

governo, a maior, a mais pie-namente atingida e realiza-da, foi uma que não se en-contra escrita entre as trêsdezenas das formuladas e per-seguidas por Vossa Excelên-cia, com essa tenacidade quepassou a constituir um fatonovo na vida nacional; masuma que a tôdas resume, detôdas resulta e, sobretudo, atôdas impulsiona e impulsio-nará, já agora, de maneira ir-rcsistívcl: a meta Homem,tão negada, mas tão magnifi-camente alcançada pelo go-vêrno de Vossa Excelência,mais ainda pela ação pessoalde Vossa Excelência, pelaação de catequese de VossaExcelência, que, como umAnchieta de novos tempos,usando armas e veículos com

que jamais sonharia o santovarão, repetiu-lhe hoje a fa-

çanha dc implantar na almado homem brasileiro umaconsciência nova, a çonsciên-cia nacional do desenvolvi-mento, que é o passo maior

para o próprio desenvolvi-mento, pois êste, tal como osubdesenvolvimento em quetemos vivido, é, também, umestado de alma, mais talvezdo que mesmo um estágioeconômico.

O PACIFICADOR"Por

essa obra de emanei-pação econômica nacional ede evangelização do homembrasileiro para o desenvolvi-mento, é que Vossa Excelên-cia vem recebendo, ao deixaro governo, homenagens aindamaiores, mais unânimes e en-tusiásticas ç\o que aquelascom que foi acolhido ao ini-cio tempestuoso de seu man- jdato. Também por essa outra,não menor nem menos difí-cil: a de transformar a tem-pestade política e até militar,

que se abateu sobre as ori-

gens e os primeiros temposde seu governo, na paz danormalidade e consolidaçãodo regime, para o qual a con-tribuição de Vossa Excelên-cia só se pode medir pelosmesmos critérios de multipli-cação que deram, histórica-mente, o valor de cinqüentaaos cinco anos de seu go-vêrno.HOMENAGEM AO AMIGO

- "Fizemos questão de que a

do DIÁRIO CARIOCA fossea última e a mais modesta eíntima dentre tôdas essas ho-menagens. Porque, na nossa,quisemos figurar, precisamen-te, aquele, mais particular,íntimo e modesto, dentre osdons de Vossa Excelência eque, entretanto, deu a medi-da dc grandeza pública dosdo estadista: o dom da ami-zade, da ternura humana, da .bondade, que Vossa Excelên-cia deu, indistintamente, atodos os brasileiros, mesmoàqueles que só lhe souberamdar inimizade, rancor e mal-dade. Sabemos que Vossa Ex-cclência está preparado para.ao deixar o governo, receberde alguns a decepção, a ne

gação e até a traição, poisnessas moedas vis os gran-des homens costumam rece-ber o salário dos benefícios

prestados a homens pequeni-

nos. Queremos, com esta mo-desta homenagem, dizer a

Xs"SOClJra_BRÀSÍLÊ]RADE RÁDIO

ASSEMBLÉIA GERALPRIMEIRA CONVOCAÇÃO

Üe acordo com o artigo 32dos Estatutos, convoco os se-nhores sócios da ASSOCIAÇÃOBRASILEIRA DE RÁDIO paraa Assembléia Geral a ser rea-lizada no dia 24 de janeiro de1961, as 12 horas, na sede so-ciai, na Rua Acre, 47 - 8.° an-dar, a fim de eleger os cm-

qüenta membros que deverãocompor o Conselho Delibera-tivo desla Associação para obiênib 1961.1963.

Rio de Janeiro, 19 de ja-ueiro de 1962.

MANOEL BARCEL.LOSPresidente

Vossa Excelência que pode,entretanto, ter certeza, maiorainda, de que, no conceito do

povo, no conceito da Nação,

que há de ser o conceito daHistória, sua imagem se mui-tiplicará na razão direta doiempo e dos frutos de suaibra que o tempo amadurc-.'rá.FIDELIDADE AO BRASIL"O

DIÁRIO CARIOCA,- assim como o órgão maisovo dele nascido, êste DCRASILIA que é o produto

Ia. fé na obra de Vossa Ex-.ciência, primeiro dentre osipriiaís brasilienses e maisvelho já do que a nova capt-tal — o DIÁRIO CARIOCA,como todos os órgãos que ve-nham a nascer dele, à suaimagem e semelhança, quer,aqui e agora, dizer a VossaExcelência, presidente Jusce-lino, que, fiel à sua tradiçãoe a seu destino de refletir eantecipar os julgamentos daopinião pública brasileira, sa-berá cumprir, em relação aogoverno e à obra de VossaExcelência, o seu papel histórico, que a nenhum outrocederá, com uma fidelidadeseiri pausa e sem medida,pois está certo de que, esta,será sua fidelidade a si mes-mo c ao Brasil".

"O Brasilnem nunca teve outro líder eo-mo V. Exa. e não pode pres-cindir, já não digo durante cin-co anos, mas durante cinco diassequer, da experiência, da ca-pacidade, do entusiasmo, dapaciência e da imaginação cria-dora de V. Exa. Por isso somoscontra JK-65; por isso somosa favor de JK-61, de JK-1.» dcfevereiro de 1961.

O JANTAR, O jantar de despedida ofe-

reciclo pelo DIÁRIO CARIOCAao presidente da República te-ve caráter íntimo: eram 40 con-viciados, que se reuniram noSalão Vermelho do Copacaba-na Pálace, num clima de cor-dialidade e vibração, que maiase acendeu com as palavras donosso companheiro. O Presidente, que chegara pontual-mente, ás 21 horas, acompa-nhado do embaixador Sette; Çâ-mara, do dr. Carlos Teixeira edo ajudante-de-ordens majorMúcio Scorzelli, tomou lugar amesa, tendo à sua direita ofundador do DIÁRIO CARIOCA,J. E. de Macedo Soares, o ar-eebispo d. Hélder Câmara, e oministro da Marinha, almlran-te Matoso Maia: ã esquerda oairètor-presiderite do DIÁRIOCARIOCA, sr. Horácio de Caivalho Jr., o vice-presidente doSenado, senador Éilinto Míillcr,o ministro da Justiça, sr Ar-mando Falcão, e o governadordo Estado do Rio, sr. RobertoSilveira.

OS CONVIDADOSAlém destes, anotava-se a

presença de: ministro Hora-cio Láfer, do Exterior; minis-

-tro Sçbaslião Paes'dc Almei-da, da Fazenda; ministro Cor-reia de Melo, da Aeronáutica;ministro Alírio Sale.s Coelho,do Trabalho; general Nelsonde Melo, chefe do GabineteMilitar da Presidência; sr.Maurício de Medeiros, coro-nei Httmbreto Melo, ministroJoão Guilherme Aragão. sr.Fernando Melo Viana, generalOlímpio Mourão Fiííio, sr.João Kubitschek de Figuelre-do, coronel Jôfre Lellis, sr,Raimundo Melo Viana, jorna-lista Danton Jobim sr. Sebas-tião França dos Anjos, sr.Zélio Valverde — diretores doDIÁRIO CARIOCA — sr. Ra-fael Galvão Jr., sr. AugustoDe Gregório, sr. Henrique deMoura Liberal, sr. Olavo Dru-mond, sr. Francisco Siqueira,sr. Augusto Frederico Schmi-dt, deputado Rubens Berar-do, sr. Marcial do Lago, sr.Júlio Barbedo.

A mesa do jantar estava or-namentada com flores tropi-cais e o jantar, servido embaixela de ouro, foi o seguin-te:

"Medaillon de Foie Gras

en Bclle Vue, Suprême deBadejo à Ia Diable, Poulet deGrain à Ia Demidoff, SouffléRothschild — Sauce à PAn-srlaise".

JQ e UDN

que ao vosso julgamento)pa-receu certo defender o amigocontra investidas e ataques,os mais ásperos e brutais.

DISPOSIÇÃO PARA /PARA A LUTA

"Durante estes cinco anos -

cinco anos em que iniciamosa batalha do desenvolvimen-to, cinco anos em que conse-

gui mos acelerar a marcha dês-te País — contei sempre.coma vossa solidariedade e, maisdo que isso, com a vossa com-

preensão. E estou certo de

que não me faltareis — e se

possível com mais calor ain-da — se eu, descido do po-der — como o estarei dentroem pouco — tiver de me ba-

ter em outras lutas contra no

vas lutas contra novas cruel-dades e novas injustiças.

"Em momento agònico de

minha campanha presiden-ciai, afirmei que Deus me

poupara o sentimento do

medo, mas em troca nie derao da prudência e o da paciên-cia. Siniples cidadão, não per- I

derci esses dons com que a

Providência me gaíjtrdoou.Esperarei tranqüilo o quevier, sem bravatas, como sem-

pre mc mantive, mas firme na

defesa dos meus atos. Não du-

vido um só instante de quecontarei com a vossa bravu-ra, o vosso provado e bem

provado sentimento de queos amigos são para tôdas as

horas.SAUDAÇÃO AO DC

"Saúdo neste momento, no

DIÁRIO CARIOCA, a figurade seu fundador J. E. de Ma-cedo Soares, de cuja intrépidacoçagem sois herdeiros e dig-nos' continttadores. Homem,cuja atuação na vida repúbli-cana c atos de independêncianão raro se encontraram coma temeridade; jornalista de

qualidades incomparáveis. a

quem os anos não dobrarame que se manteve fiel ao lon-

go dê sua existência à causada defesa dá liberdade quetantos sacrifícios,lhe valeu, ovosso fundador elncontrou navida. política a continuidadeda sua vocação de marinhei-ro. Parlamentar e jornalistafamoso nas campanhas aplado de Rui. Barbosa semprese engrandeceu nas-lempcsla-des e jamais perdeu o gostoaos riscos nos mares violcn-los.

"Quero saudar; outrõssiih, aHorácio de Carvalho, meuamigo dos tempos em que eunão imaginava sequer o quan-to lhe passaria a dever pelacosdial ajuda que me prestou.Foi êle — chefe que é -*¦ queimprimiu a essa áiudá a m:i-neira decidida, o desprezo àsameaças que -marcou a açãodesse jornal."Aproveito o ensejo paraagradecer a Danton Jobim ásinequívocas provas dc amiza-de que em todos os rnomen-tos demonstrou para comigoe os inestimáveis serviços quelhe deve no esclarecimento daopinião ..pública ..-.através dcseus riiagníficos artigos.

"Enfim, levo a todos quan-tos Jabutam nesse jornal —

do mais humilde trabalhadornas oficinas ao mais destaca-do redator de colunas — asminhas profundas expressõesde reconhecimentoUMA RARA COMPENSAÇÃO

"Não posso esconder o quan-

to me tocaram as palavras dbvosso intérprete Pompeu deSousa. Elas se revestem de r

um valor que só não se com-

pleta porque brotadas de uirranatureza invencível na sua ge-ncrosidade. As palavras dessehomem de inteligência agudae de alma aberta a todos osafetos se tornarão inesquecí-veis para mim, pela nobrezae pelo sopro de calor hu-mano.

"Não vos reunistes no diade hoje para festejar o Presi-dente que se apresta a partir,mas quisestes congregar-voscm torno de alguém que sesenlc feliz em ter conquista--do amigos da vossa estirpe e

que constituem uma das pou-cas compensações pessoais emmeio a tanta incompreensãoe a tão duros esforços".

Solução..

denunciados e os respectivosatos revogados, sem prejuízode rigorosa apuração das res-ponsabilidades.

PARA FAZENDAO sr. Jânio Quadros, que não

concedeu entrevista anunciada

para ontem, depois de realizaretendimentos políticos em SãoPaulo deverá viajar para umafazenda no interior do Estado,onde receberá o governadorMagalhães Pinto. Antes, porém,fará uma viagem a Brasília.(Transpress-DC)

Juscelino..cia da República, mas ainda

para a sobrevivência do re-

gime de liberdade, da demo-cracia entre nós.

SOLIDARIEDADEINESQUECÍVEL

Ser-me-ia realmente difícilressaltar a vivacidade, o calorcom qtte sustentastes o candi-dato contra as ameaças dosque, para ferir-me, não hesitaram em pretender ferir a própria lei moral, cm destruir as

próprias regras do jogo"Tenho presente - e jamais

me esquecerei disto — a coragerrij o denodo com que meaüxüiastès a enfrentar forçasadversas, em defender direitos do candidato à Presidênciada República em 54, menosaté do que. >s inerentes à democracia mesma Não me esquecerei também do empenho. das vossas atttud.es. meuscaros companheiros tvernpre

concessões reciprocamente admi-tidas

Dest; lorina, permitiu-se acriação de um clima de franci.entendimento e ampla coopera-ção, favorável à adoção do sé-rie de providências exigidas des-de logo. pela incorporação anossa Esquadra do "Minas Ge-rais" bem como ao prossegui-mente do ire exame, a que seprocede, da doutrina vigente eque deverá conduzir, afinal auma solução definitiva a sei da-da em prazo cujo limite máximode 1 ano foi fixado também decomum acordo.

O novo governo, disporá as-sim, de tempo e ambiente pro-picio para o estudo bem ponde-rado da questão e para a formu-laçar dessa solução definitiva'".

VENDAS RECORDE DEMATE À ARGENTINA

Notícias procedentes da Argentinainformam que c^ vendas dc erva-mate durante o ano de -196Ü atingi-ram à elevada citra de 42 mil lu-neladas, o que representa um recor-de absoluto nos últimos 2g anos. En-ttclanto conforme condição estabele-cida pelos contratantes, grande parledos embarques deverá ser efetuadono corrente ano, razSo pela qual asentregas correspondentes a 1960 ic-presentam um volume relativamentereduzido. Pot outro lado, ha enor-mc interesse nos círculos crvatèirõãargentinos cm torno da erva-matebrasileira. A propósito dessas noticias,procuramos no Instituto Nacional dr»Mate ouvu a palavra do presidente,<it. Firman Nelo, que conlirmou íainda nos mlormou que receberacomunicação oficial tto agente na Ir-gentína. sr. Armando Jopcrt s»">iess perspectivas rateir?\ner.tc lavora-vert com rclaçio a povas venças, po-ui-.nrfo-se pre«urn:r que

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Sessão permanente anti sarArdovino prossegueMoses: "governo de JK foide respeito às liberdades

FITA DE ASFALTO LIGA SAO PAULO A CURITIBA

99

RIO —"Esta é a casa, sr. presidente, dos que

tiveram respeitados os «eus direitos mais le-gítimos no governo de V. Exa. E é também» caça dos profissionais que, só no governode V. Exa., tiveram satisfeita uma de suasmais antigas e justas reivindicações: o direi-to à aposentadoria" — declarou, ontem, naABI, o sr. Herbert Moses, no discurso de sau-«lação'ao presidente da República, por oca-sião do almoço que ali lhe ofereceram os pro-fissionais da imprensa

O presidente Juscelino, agradecendo a ho-menagem, disse de sua, preocupação pela li-berdade de imprensa, afirmando: "Em primei-ro lugar, zelei pela vossa liberdade como sefosse minha" e acentuou não acreditar que osseus "rríais rancorosos adversários do jorna-lismo possam queixar de qualquer persegui-ção ou discriminação. Não recebi em troca,da maioria dos membros da imprensa, qual-quer tratamento de favor. Não o pedi nem o

desejei"

O sr. Herbert Moses, presidenteda ABI, ressaltou o fato de todoscs presidentes que têm tido o Bra-sil haverem visitado aquela casa»em que isso queira dizer "que aABI tenha um fraco pelos homensdo Poder", ma» sim por ser aquela•'uma casa aberta aos ventos djtodas as idéias" e nela se debate-rem, "livremente como desejamospara toda a imprensa, ideologias eprincípios, como uma casa da li-berdade e da democracia".

A PALAVRA DE MOSES"Discutam outros as." atividades

e as realizações do governo K.ubl-tschck. Aceitem-nas ou não — con-tinuou Herbert Moses. Louvem-nasou não. Sei que não me excedo, nodireito pessoal de opinar, ao dizerque haverá sempre um saldo fa-vorâvel a êsse governo empreende-dore onipresente que ficará emnossa história não somente comoBrasília e múltiplas outras realiza-ções revolucionárias. Mas do ponto-de-vista do jornalismo, do ponto-de-

ALEGRETE-BRASÍLIA

JUO — Viajando dos pampas com destino a Brasília, de bici-cleta, esteve em nossa redação o jovem José Marques da Sil-va, que deixou sua "querendo." — Alegrete — no dia 12 de_novembro último, chegando ontem ao Rio. Seguirá amanhãpara a nova capital, via Belo Horizonte, depois de passar pelaPraia do Flamengo e se inscrever, na UNE, como combatente

voluntário para Cuba

Honras militares aosargento Astrogildo

RIO-Teve lugar ontem, às 10 horas, no monumento aos mortos

da última guerra mundial, a solenidade de deposição da urnafunerária contendo os despojos do sargento Astrogildo Rodil-gues Saldanha, morto a bordo do caça-suWmarlnos "Javari" nodia 23 de julho de 1943, nas costas de Recife.

Os despojos do militar, depositados no mausoléu dos he-róis da Pátria, sairam do Hospital Central da Marinha e, nomonumento, a urna recebeu uma palma de flores colocadapelo ministro Matoso Maia.

ORDEM-DE-SERVIÇOProcedendo o transporte da

urna para o mausoléu, foi lida,pelo vice-almirante Luís Tei-

Centralagradece

comentáriomo í-A Diretoria da Central do

Brasil por intermédio de seuDepartamento de Relações Pú-blicàs acaba de enviar umacarta ao DIÁRIO CARIOCA^agradecendo referências feitas'àquela empresa, em nossa edi-ção de 7 do corrente.

Êsse agradecimento à refe-rente ao tópico "Grande Mérl-to" inserto na coluna "NossaOpinião" em que foram feitasconsiderações sobre os traba-Ihos administrativos da atualdiretoria da Rede, encabeça-da pelo engenheiro ferroviárioJ. A. Schilling, no ano de 1960.

(Conclui na 11; püg.)

xeira Martini, comandante do1.° Distrito Naval, a ordem-de-serviço que historiou o com-bate em que perdeu a vida, juntamente com 473 companhei-ros tragados pelo mar, o sar-gento Astrogildo Saldanha.

Ressaltou a ordem-de-servlçosobre a batalha do dia 23 dejulho de 1943, não ter sido pos-sível esclarecê-la devidamente,subsistindo a possibilidade, in-elusive, de o "Javari" ter sidometralhado por um avião na-cional ou nosso aliado, basean-do-se essa hipótese no fato deo bombardeiro ter cessado fogoapós alguns sinais emitidospelo holofote de Inosso caça-submarino.

PRESENTESEntre os presentes, além do

ministro da Marinha, acompa-nhado de quinze almirantes,anotamos o representante dogovernador, comandante JúlioBierrembach, general João Ba-tista Matos, secretário-geral doMinistério da Guerra, direto-res da Associação dos Ex-Com-batentes.

0 toque de silêncio e a mar-cha fúnebre foram executadospela banda dos Fuzileiros Na-vais.

SAUDADE

vista da ABI, dentro do espirito daABI, da trincheira vigilante queesta casa sempre foi, Vossa Exce-lência, senhor presidente, t segu-ramente um dos mais inatacáveisde todos os presidentes que tive-mos"."A CASA E' SUA..."

Concluindo o seu discurso, Her-bert Moses afirma ser a ABI a"Casa dos profissionais, que, só nogoverno de V. Exa. tiveram satis-feita uma de suas mais antigas •justas reivindicações: o direito aaposentadoria"."E' por todas essa» razões que,ao ter a elevada honra de receberV. Exa., depois de cinco anos dsgoverno, creio que podemos dizer,de coração aberto:

— Senhor presidente — a casaé sua..."

DISCURSO DE JKAgradecendo as homenagens que

lhe foram prestadas, o presidenteJuscelino Kubitschek fez o seguintediscurso:"Meus caros jornalistas,

meu infatigável Herbert MosesE do meu maior desejo que vos

sejam agradáveis as palavras quevou proferir aqui, pois são palavrasde agradecimento a uma tocantehomenagem. Receio, entretanto, nãome ser possível ir até o fim destediscurso sem intercalar também nl-gumas pequenas queixas aos nume-rosos elogios que a vossa classemerece.

Representais uma torça extrema-mente atuante; sois, de certa manei-ra, mais autores do que noticiado-res e comentadores de cousas. Apresença de vossa classe é dinami-ca em todos os setores da vida dospovos. Em qualquer parte, formaise recriais as atmosferas, propiciasou adversas; tendes um extenso po-der que é capaz de tod0 o bem cde algum mal. Com freqüência agres-slvos pelo natural amor ii Indepcn-dência, lidais com elementos extre-mamente delicados: fazeis e desfa-lets, momentaneamente a reputaçãoalheia e o conceito, sobre homenspúblicos e administrações, a Inter-pretação de tudo enfim o que acon-tece está em vosso ânimo e no vos-«o sentimento de justiça. Conslde-ro em verdade que vosso poder sfl-bre o julgamento dos homens pablicos í momentâneo. Como estaisem contato direto com o povo, podetos Impressioná-lo, dar ao quepretencleis a forma do dia — mas amomentaneidade * que me refiroconsiste em que o tempo, mais cedoou mais tarde, refaz o julgamento• restabelece a verdade.

Nao tive em todo o meu govírno•enílo o desejo de dar a máximacooperação aos jornalistas. Sempravos foi permitido dizer-me o quaa pena vos ditava; guardel-me, aomáximo, de vos contestar, de travarpolêmicas, mas creio nSo ser exa-gerado que me concedais hoje liber-de para alguns desabafos. Nada daexcessivo ou com endereço certo —apenas algumas observações bem cal-mas sobre o que foram as relaçôeido meu governo cora a vossa classa.

Em primeiro lugar, zelei pela vo»ia liberdade como se fosse minha -N5o houve em tal sentido nenhumasombra a toldar a nossa vida. Cincoanos de convívio, eom toda a iortade ataques, mesmo os mal» Injustose os mais pesados, de uma parte daImprensa, a IsençSo total e contínua,de odtra parte. NSo tenho na me-mória uma ao pretensão do» jor-nais — mesmo dos que me erantmais adversos — para cuja soluçSopesassem, por meu turno, ressenti-mentos pessoais, queixas e azedumes,O meu governo portou-se inaltera-vclmente com uma cSmpreensSo ca>bal dos direitos e das necessidadesda imprensa. Fui e sou amigo daInfluentes e modestos Jornalistas;dei-lhes sempre a atençSo que me-reclnm. O meu governo soube com-preender que o jornal de hoje, semperder as suas finalidades de edu-car, de instruir, è uma Indústriacomo outra qualquer e deve,. nestestempos de aceleradas modificaçôe»tecnológicas, mudar os seus proces-«os para nao se tornar obsoleto. Oque esteve a meu alcance fazer foifeito para qual a Imprensa brasilel-ra guardasse a sua colocação emqualidade Industrial e nSo conhe-cesse a superaçã.o

Nüo creio que os meus mais slnce-ros adversários de Jornalismo sepossam queixar de qualquer perse-guição ou discriminação, N5o re-cebt em troca, da maioria dos memtiros .da imprensa, qualquer trata-mento de favor. Não o pedi, nem odesejei, lim governo, ao qual fal-tassem criticas, taria de um momen-para outro em perigo. Mas não re-

(Conclui na 11? pág.)

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Desfiles não poderãoterminar às 24 h as

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Continua o clima de Insatisfação nas Eseolas-ik-Sauib» ,Ranchos do Estado da Guanabara, devido as limitações lm.postas pelo chefe do policiamento ostensivo, cel. ArdovtaoBarbosa, que quer acabar com os desfiles Impretertvelmentiàs 24 horas, o que é considerado absurdo pelos responsável»por aquelas entidades. ¦ _

Diante da ameaça, a Associação das Escolas-de-Samba ea Federação dos Ranchos estão em sessão permanente desdsquinta-feira passada, a espera daquele auxiliar direto do governador que, apesar de ter prometido há quatro dia3 |ta sede daquelas entidades prestar esclarecimentos sobre suiatitude, ainda não cumpriu sua promessa.

MEDIDA JUDICIAL

Aspecto de um trecho da nova ligação São Paulo-Curitiba, chamada Rodovia Rógis Bitten-court" e que com 403 km de etxensão, inteiramente pavimentada, permitirá a viagem entre asduas capitais com menos 50 por cento do tempo atualmente gasto no percurso, dadas as moder-

nus condições do traçado, pista de rodagem « o encurtamento de 113 kmsobre a antiga estrada. (Texto na 3\ página)

Conformo declarou a reporta-gem, é pensamento do sr. ServanHeitor de Carvalho, diretor da As-sociação da» Escolas de Samba doBrasil, tSo logo seja confirmada amedida proposta pelo cel. ArdovlnoBarbosa, ingressar em Juízo com amedida competente, a fim de con-seguir que a tradição mantida hávárias anos não seja quebrada porum ato discricionário.

Para isso, já estão contratadosadvogados e prontas as petiçõeesque deslocarão a "guerra" do Car-naval de 1961 para a Justiça, jáque até agora ela se mantinha noterreno de pronunciamentos.

Por outro lado, elementos liga-

Diário Carioca

mar com absoluta segurança m\«is principais figuras do Rtpam.mento de Turismo e Certames tt.tSo contra a atitude do .rwornlem comissão no DESP.

O próprio diretor, sr. Vltot Bou.ças, confirmou a reponasera ),,.ver "um mal entendido", ape.uu d,dizer quo êle seria prontaaetmresobido.

Informações nSo coivürmada»indicam que a própria reunião iconseqüente sessão permanente dslEscolas de Samba e Ranchoa fo|idealizada por elementos iio DTÇque assim estariam procurando pr».aervar as tradições dos desfiles.

Uma da» medidas do cd. Ktio,vlno Barbosa que mais causou itn.tação no Departamento de Turismafoi a quase-proibição da inovnçãjdo júri móvel, considerada noDTC a novidade do ano.

PROBLEMAPor ountro lado, elementos liga

dos ao governador dizem que fie— que depois que sentiu s reaçSjas suas atitudes contrárias ao car»naval passou a se interessar prliquestão — está a braços com um

(Conclui na II; r*|,|

í í

Rua Florianópolisestá em pé-de-guerra

RIO —— "O senhor me desculpe a expressão, moço, mas se isto

é rua, minha avó é bicicleta!" — disse h nossa reportagem,na manhã de ontem, em Jacarepaguá, uma dona-de-casa, rete-rindo-se à Rua Florianópolis, cortada ao melo por um rio deáguas fétidas, onde, ademais, a ausência de uma ponte lm-pede a passagem até de pensamento.

Um motorista, aproximando-se, apontou seu carro paradona garagem e mostrou, abrindo os braços, as duas impossibi-dades de sair: de um lado da rua, o rio; do outro, urna mort-tanha de terra, lembrança do novo Departamento de Obras danova Secretaria de Viação, que saiu de fininho, há uma se-mana, deixando os moradores com as mãos na cabeça.

DRAMA DA GALERIAO drama da Rna Florianópo- , de ser apenas da via pública.

RIO SEM PONTE

lis começou na ' administraçãopassada, precisamente em ju-

nho de 60, quando se decidiu aInstalação da rode de águaspluviais. Foram estendidos, deentão para cá, 80 metros degaleria. Logo que esta alcan-çou o rio deu-se a "mudança",posse • paralisação da ofcsra.

Antes a grita da populaç&o,«.correu ao local o encarrega-do do respectivo Distrito deObras, prometendo solenemen-te o término da galeria — fal-ta menos de uma dezena dsmetros! — e construção da pon-tezlnha sobre o rio. Dias de-pois apareceram cêrca de 3 a4 operários que transferiram dama para os passeios toda aterra que conseguiram. Quan-do a Intransitabilidade deixou

mas também das calçadas, ostrabalhadores — de uma ílr-ma que não afixa a placa no'local da obra — se retiraram.E ai de quem, agora, se dirigeao DO para reclamar!

ENCHENTEOs moradores que, cm poucos

instantes, aflulram ao gTupojá formado em torno de nossareportagem, fizeram questão deressaltar a enchente sofridaquinta-feira última, quando oo rio transbordou, Inundando,além da rua, evidentemente,quintais, salas e quartos.

Voltando as águas ao seu nl-rei normal, deixaram, pela áreaInvadida, miniaturas de pân-tanos que estão tornando irres-plrávels os ares adjacentes.Dal para os focos de mosqul-tos foi um pulo.

Há moradores, na Rua Florianópolis, que nâo podem tirar o carro da garage, porque, de umlado, êste rio sem ponte. Do outro, uma montanha de terra

-

MARGOT

Lacerda assiste tranqüilo:"batalha do iôso- do -bicho"

STAPnão para

nuncaRIO —O ministro Horácio Láfer rece-

beu em seu gabinete os funciona-rios do Itamarati que integram osecretariado Técnico de Análise ePlanejamento, órgão executivo daComissão Consultiva de PolíticaExterior Econômica, que lhes foramagradecer o apoio que o chancelerdeu àquele órgão, fundado em suagestão.

O ministro Miguel Osório de Al-inelda apresentou, na oportunidade,ao ministro das Relações Exterioresuma larga visão dos resultados doSTAP, órgão que dirige, mostran-do como se desenvolve a sua ação,cujos trabalhos, segundo afirmou,não podem ser mostrados fisica-mente.

EVOLUÇÃO PERMANENTEJustificando sua afirmativa, o ml-

nistro Miguel Almeida decJarooque "os trabalhos do STAP n5oterminam nunca, tratando-se d»uma constante evolução para hipó-teses mais prováveis e desta» paraa realidade político-econômica doUniverso em que evolui o Brasil".sNa sua exposição, aquêle diplo-

mata disse que através do "modí-(Conclui na ti; pag.)

Rio —Apesar do DIÁRIO CARIOCA ter publica-

do, em reportagens anteriores, vários enderê-ços de "estabelecimentos comerciais" que ven-dem o chamado "jôgo-do-bicho" até o momen-to o governador Carlos Lacerda não tomouqualquer providência no sentido de acabarcom o jogo no Estado da Guanabara confor-me prometeu, durante sua campanha eleitoral.

Todos os agentes da subseçãode repressão a jogos proibidos, daDelegacia de Costumes e Diversões,continuam trabalhando ativamen-te, no sentido de "estourar" amaior parte de "pontos" do Esta-do da Guanabara o prender omaior número de contraventorespossíveis. Todavia, não têm tido"sorte" e não conseguiram dar umflagrante sequer nos "estabelecimen-tos comerciais" que funcionam nocentro da cidade. Até agora apenasalgumas pequenas "casas" nos su-búrbios e na Zona Norte foram"estouradas".

RECLAMAÇÃONO DCT É

CONTINUA TRABALHANDOA pergunta que muitas pessoas

têm feito nestes últimos dias 6 aseguinte: franquearam o jogo naGuanabara? Nós, da reportagem,podemos adiantar que, oficialmen-te, nada existe sobre o assunto.Apenas podemos informar que Jo-gar no "bicho", atualmente, nuncafoi tão fácil. O difícil é os policirais encarregados da repressão lo-calizar um dos "estabelecimentos"

que funcionam no centro da cida-de, nos bairros o subúrbios, polisempre que aparece uma turma nasImediações de qualquer ponto, naose encontra ninguém "escrevendo".Alguma coisa funciona a favor do«

' Ainda ontem, um dos principais "pontoi

de bicho" do Estado da Guanabara, localizado na Rua Miguel Couto, entre as Ruas doRosário e do Ouvidor, estava repleto de fre-guêses: havia fila para jogar. O mesmo acoi>tecia na Avenida Rio Branco, numa casa âtloterias (que só não vende bilhetes), bem erafrente à antiga Galeria Cruzeiro, de própria-dade do banqueiro Virgílio.

contraventores e contra os ageinada lei.

E O "BICHO CONTINUASAINDO

Para comprovar que o jogo estlfuncionando, um cidadão, elegante-mente trajado, distribuía, ontem, mAvenida Rio Branco (bem em fren-te a antiga Galeria Cruzeiro) r*quenos papéis com o resultado <Mdia, que foi o seguinte: 5191 -2187 — 3520 — 9129 — 2865 -892 — 872.

Hoje, domingo, não haverA P-go-de-bicho": é dia dc folga a°«"escreventes". Em compensação,logo mais, os "boock" estarão ba>cando os "cavalinhos".

INEP distribuiu 170para valer mü Kyros em 5 anos

Vai ao Baile de Gala do Mu-nicipal. Nao disse a fantasia

Margot Morei: "vou,

mesmo, ao Municipal"RIO —-A vedeta Margot Morei disse ontem ao DIÁRIO CARIO-

CA que não 1 emou conhecimento da proibição do governadorCarlos Lacerda, que ameaça não permitir a entrada de vede-tas no baile de gala do Teatro do Rio de Janeiro.

—Não vejo razão para. a medida — afirmou a vedeta —

pois nem mesmo o motivo "pouca-roupa" pode ser invocado,pois em anos anteriores foram vitoriosas no concurso de fan-tasias senhoras que se apresentavam ricamente fantasiadas,tnas com trajes reduzidos.

"VOU MESMO"Continuando, declarou Mar

Familiares do sargento Astrogildo Ro drigues Saldanha choram o herói

got Morei que nüo deixará decomparecer ao baile. "Voumesmo" — disse — e conda-mo iodas as minhas compa-nheiras de profissão a compa-receiem também, pois a nos-

sa presença será como queum desagravo a nossa classe,honrada como outra qualquer.

Finalizando declarou a ve-deta que esses excessos de pu-ritanismo por parte do gover-nador, podem até parecer mal.

RIO —O diretor-geral do Departa-

mento de Correios e Telégra-fos determinou providênciasurgentes para que se apuremtodas as denúncias e reclama-ções feitas ao DCT, recomen-dando que os funcionários doServiço de Informação e Recla-mações façam as buscas pes-soalmente.

A diretoria-geral verificarapelas queixas feitas diretaroen-te ao seu gabinete, que nãovem sendo dado caráter ur-gente aos processos e que asanotações no verso dos certi-ficados não apresentam nemcarimbo, nem indicação das re-partições onde foram apresen-tadas.

RECOMENDAÇÃOA recomendação é para que

os funcionários do Serviço deInformação e Reclamações fa-çam pessoalmente as buscas ecomuniquem às autoridades su-periores as dificuldades quenão puderam vencer, para se-rem removidas, inclusive coma punição dos responsáveis pe-Io destino dos objetos.

(Conclui na 11; P^S-)

RIO —No último qüinqüênio 170 mil exemplares de obras edit*

das pelo Instituto Nacional de Estudo Pedagógico (INEP), 0flMinistério da Educação e Cultura, foram distribuídos, segundoum boletim do Centro Brasileiro de Pesquisas Pedagógicas.

Os livros foram agrupados em nove séries: guias de en.sino, livros de texto, livros-fonte, currículo-programa e meto-dos, inquéritos-levantamentos, sociedade-educação, cursos-co»ferências, pesquisas-monografias, levantamentos bibliográficos.Algumas obras estão com suas edições esgotadas.

ALGUNS TRABALHOSde OracS Nogueira; Ani-dos Programas e IiWM

Dentre os trabalhos publica-dos pelo INEP e reportagemverificou que o autor que mai»contribuiu foi o prof. Jo&o R.Moreira, atual coordenador daCampanha Nacional de Erradi-cação do Analfabetismo doMEC. São suas obras: "Teoriae prática na Escola Elemen-tar", "A Educação em SantaCatarina", "Introdução ao es-tudo do currículo da EscolaPrimária". Outros livros anota-dos: "Os Dois Brasis", de Jac-ques Lambert; "Regiões Cultu-rals", de Manoel Diegues Jíi-nior, "A Era Tecnológica e aEducação", de Luís Reissig;"Mobilidade e Trabalho", deBertram Hutchinson; "Famíliae Comunidade em Itapetinin-

ga"lise ..,„ „..-„...-Didáticos", de James Vieira o»Fonseca; "Acreditação das !»•colas Secundárias nos Est»?MUnidos da América", d" 1™'les Melo de Carvalho; "O SIS-tema Educacional Fluminense.de Jaime Abreu; "A educaçwe o ideal democrático", de »•)rold Benjamin (êste * sal",e "Panorama Sociológico oBrasil", de Carneiro Leão. Est»obras estão contribuindo emgrande escala para P">P1C1'aos mestres e pesquisadores no

vas fontes de estudos sobre os

novos métodos educacionais »

serem postos em execução no

Brasil.

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2.a SEÇÃOO MÁXIMO DE JORNALNO MÍNIMO DE ESPAÇO

¦ Economia e FinançasNos Estados — Agropecuária

Revista dos Bairros — Revista FemininaRevista dos Espetáculos

Este Mundo e o Outro

ANO XXXni — N. 9.995 RIO DE JANEIRO, DOMINGO, 22 E SEGUNDA-FEIRA, 23 DE JANEIRO DE 1961 SUPLEMENTO DOMINICAL

SEMANA INTERNACIONAL EM REVISTAEstadosUnidos

Manobras russas deenvolvimento

Nunca um presidente norte-ame-ricanu terá subido ao poder cer-cado etc tanto prestígio e alimen-tando tantas esperanças, tantodentro dos Estados Unidos comopelo resto do mundo. Nikita Kru-chev insiste, há semanas, pela rea-lização de uma conferência de altonível e manda suspendei na im-piensa soviética os costumeirosaiaques aos Estados Unidos.

E a imprensa e o rádio russosrão além, com os inseparáveis lu-yares-comuns de que usa e abusa:a posse de Kennedy dará início"a uma nova página na Históriailos Estados Unidos" e conduziráà realização da compreensão mú-tua e colaboração entre os Esta-dos Unidos e a União Soviética,acrescentando a Rádio Moscou queEisenhower deixa atrás de si "umamontanha de erros c malogros".Outros jornais soviéticos alinhamgentilezas do mesmo teor sob otítulo "Nova Esperança".

Enquanto isso, o barbudo FidelCastro e Ché Guevara ensarilhamarmas e arquivam temporàriamen-te a ridícula campanha da inva-.são americana para abir um crê-dito de confiança ao novo presi-dente norte-americano. No restodo mundo — Europa, Ásia, Âfri-ca c América Latina — os povose governos esperam vet a novaface dos Estados Unidos: a de umpaís que retome, no campo de-mocrático, a iniciativa que perdeuem oito anos de política conser-vadora do Partido Republicano,uma agremiação que não tem aimaginação como o seu forte, sem-pre saudosa da "belle époque".sempre disposta a fechar os olhosàs transformações por que estápassando o mundo e inteiramenteesquecida dos ensinamentos deTliomas Jefferson.

E um motivo de satisfação parao mundo democrático que a trans-missão do poder em ..Washington^....apesar dos resultados apertadosda eleição, tenha sido feita da ma-neira mais civilizada e denti'o dosmelhores princípios do senso co-rnirm: os adversários entregam aosvencedores as instituições poli ti-cas, não de gavetas limpas ou nu-ma política de terra arrasada, masdentro da normalidade de umatransferência honesta de adminis-tração O general Eisenhower, re-formado, volta para a sua fazendade gado leiteiro; o vice-presidenteNixon, que se julgou seu herdeiropolítico, regressa à sua banca deadvogado em Los Angeles.

Kennedy, na escolha de seu ga-binete, evitou partidarismo extre-mado, cercando-se tanto de demo-cratas como de republicanos. Pres-tou homenagem aos ex-presidentesvivos; Eisenhower, Hoover e Tru-man Tranqüilizou o mundo dasfinanças e dos negócios convidan-do um homem de Wall Streetl Douglas Dillon) e outro da Ford(McNamara) para o seu gabinetee nomeou para postos menoresyente reconhecidamente compe-tente, sem distinções partidárias.

Como resultado, uma coisa in-leressantè aconteceu nos EstadosUndios. Na volumosa correspon-dóncia que chega à Casa Brancahá muitas cartas de eleitores re-publicanos que se apressam emtestemunhar que hoje se sentemmuito mais à vontade com a vitó-ria de Kennedy do que há dois me-ses atrás, e êle assumiu o poderesta semana com uma margem dcapoio muito maior do que quan-do foi eleito

Isto poderia significar que os

dois partidos são iguais quando,na realidade, são apenas pareci-dos, diferindo principalmente notocante! a questões internas. Osrepublicanos, por exemplo, ao sedespedirem do poder, estão dizen-do que promoveram grandes pro-gressos nesses últimos oito anos,ao passo que os democratas ale-gam que estão recebendo um paísbastante massacrado.

Na realidade, os dois partidostêm razão. A confusão está na de-fínição de progresso. Na sua últi-ma mensagem sôbre o Estado daUnião, enviada ao Congresso nasemana atrasada, Eisenhower de-fine progresso como uma série demelhoramentos sôbre o que haviaantes; e desse modo êle citou ofenomenal aumento de produtivi-dade do país, com mais canhões*e mais manteiga, maior númeroabsoluto de pessoas empregadas,salários mais elevados e mais sei-viços de previdência social do queantes.

Os democratas não põem em dú-vida êsses fatos, mas têm a suaprópria definição de progresso.Quando eles falam do "declínio"dos Estados Unidos o fazem rela-tivamente, não se referem ao queos Estados Unidos são agora emrelação há oito anos passados masà posição que agora ocupam emrelação aos problemas externosque são numerosos e graves. Osproblemas das diversas áreas con-turbadas do globo, o problema docrescimento econômico dos Esta-dos Unidos e do mundo democrá-tico em relação ao do mundo ri-vai. de economia totalitária.

A grande atração que o governoKennedy tem sôbre as imaginações,no mundo, é que êle é formado, emsua quase totalidade, por uma equi-pe de homens cie universidade, vin-dos do "New Deal" de Roosevelte com a experiência da SegundaGuerra Mundial para substituir ossaudosistas republicanos que du-i"ante oito anos desperdiçam o tem-po, as energias e o prestígio dosEstados Undios. A atmosfera deWashington, hoje, guardadas asenormes diferenças de problemasé semelhante à de 1933, quandoFranklin Rüòseve! tomou posse di-zendo a um povo que sofria asagruras de um colapso sem prece-cientes gue^a única coisa que ha-""via á "fé*í*nèivê*rá

cr:prõpnÓ"medò^"^Kennedy, em 1961,.embora o seu

país esteja com cinco frríirioès dedesempregados, não tem pela fren-te uma depressão econômica, masproblemas internos perfeitamentesolucionáveis e uma perigosa si-tuação internacional que exige ini-ciativa c uma liderança firme.

Neste sentido é que tem especialinteresse a campanha que Kruchevvem fazendo há semanas para con-seguir obter um encontro, o maisbreve possível, com o presidenteKennedy Kruchev faz circularatravés de sua rede de propaeart-da que êsse encontro é da maiorimportância e que não deve tar-dar. Em dezembro circulou mes-mo o boato de que o líder russoestaria disposto a tomar um aviãoe ir à Flórida avistar-se com o então presidente eleito.

Os argumentos soviéticos sãocativantes: o tempo está correndotanto contra os Estados Unidoscomo contra a Rússia; em breveas armas nucleares estarão de talmodo disseminadas (uma óbvia re-ferência à China, que está em pau-ta para explodir sua bomba) queas duas nações sozinhas não serãocapazes de implantar a tranquili-dade mundial apenas por um acôr-do entre si Um encontro de ho-mem para homem entre Krucheve Kennedy poderia realizar numdia o que levaria meses ou anospara ser conseguido por diploma-tas

Com êsses argumentos, circulati insinuação dè que se Kcnnedvnão se aproveitar da oportunida-de que lhe está sendo oferecida

Situação no Congo

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Meninos congolescs da região de ííasai ticodem aos postos da Crus Vermelha e dasNações Unidas, para receberem alimentos, enquanto forças dispersas do deposto"premier" Patrice Lumumbn continuam avançando contra as tropas do coronel Mo-

hulit. — (Foto dc PRENSA LATINA para o DIÁRIO CARIOCA)

poderá se arrepender no futuro.Dc fontes soviéticas, segundo es-creve Harry Schwartz no NYTi.mes, "sugere-se que se Kruchevnão fôr capaz clc normalizar asrelações entre o seu país e os Es-tados Unidos pode ser alijado dopoder ou forçado a abandonar suapolítica de "coexistência pacífica"

Schwartz informa que nos meiosocidentais essas iniciativas não cs-tão sendo levadas muito a sério eprocuram explicar a pressa deKruchev com três fatores que ja-mais são mencionados pelos quefazem no Ocidente o jogo do líderrusso:

"1.° — Kruchev deseja a opor-tunidade de formar de primeiramão e por si mesmo uma opiniãoa respeito do novo presidente ame-rlcano. Até agora toda a experiên-cia de Kruchev em combater osEstados Unidos no cenário rauii-dial se circuhsvrevé à era Eisenho-wer e êle eslá sem dúvida inte-ressado cm saber como pensa e ageo novo líder, a fim dc que a po-

lítica soviética não incida em errospor presumir que continuem osmétodos de ação e de pensamentodo governo Eisenhower".

"2° — Um tal encontro produ-ziria para Kruchev resultados dcpropaganda no cenário mundial.Desde a eleição americana, a pro-paganda soviética trombeteia queo eleitorado americano repudioua política externa de Eisenhowerelegendo Kennedy. Kruchev per-sistentemente divulga o conceitode que espera que o novo presi-dente volte à política supostamen.le mais amistosa para com Mos-cou do presidente Roosevelt. Nes-sa base, o encontro Kruchcv-Ken-rtedy, bafejadíssimo pela publici-dade, seria "uma rirovà implícita"do abandono da política de Ei-senhower.

"E finalmente: há pressões in-ternas sôbre Kruchev, pressõescuja força podia ser diminuída oudesviada se ao povo soviético pu-desse ser demonstrado que Kru-chev está "lutando pela paz" em

contato direto e imediato com onovo presidente dos Estados Uni-cios".

ONDA RAIVOSA

Na recente reunião do ComitêCentral do PR russo Kruchev mos-trou quais são algumas dessaspressões e suas fontes. Sua indig-nação contra os burocratas da agri-cultura soviética foi uma provade que as colheitas dos últimosanos estiveram longe de terem sidosatisfatórias; os burocratas men-lem, praticam embustes nas esta-tísticas, enganam o governo, e oscamponeses roubaram metade dacolheita de trigo da Ucrânia. Êssesfatos indicam que o povo soviéticoestá se aproximando de uma crisemoral, que não pode ser abafadapelos feitos espaciais nem pelasvitórias políticas na arena mim.dial.

A assência dessa crise é aponta-da numa peça de teatro que foiencenada em Moscou no ano pas-

sado, de autoria de Valentim Ove-chkin. Schwartz cita as seguinteslinhas da peça "Tempo de Colheros Frutos". Quem fala é uma nut-Iher:

— Nossos pais sofreram bastan-te para que tivéssemos uma boavida Sacrifícios, dificuldades, es-cassez — quando é que tudo issovai acabar? Até os meus cincoanos vivi numa floresta siberiana.Estou cheia. E agora todos os jo-vens são realistas".

"Realistas", explicou Schwartz,"são os milhões de cidadão sovié-ticos que para terem um melhorpadrão de vida roubam, deixam-sesubornar, violam as leis, fazempequeno comércio capitalista ile-gal.

"E' contra êsse fundo de cena queKruchev faz pressão por um en-contro imediato com Kennedy",diz Schwart. "Um tal encontro,pelo menos, o habilitaria a dizerao povo que está trabalhando in-cansàvelmente para obter a paz ereduzir o enorme orçamento sovié-tico com armas, a fim de elevaro padrão de vida popular".

"A reação dc Kennedy à campa-nha de Kruchev está longe de sercalorosa Ao contrário, Kennedymandou dizer a Kruchev que umtal encontro é impossível no fu-turo próximo. Delicadamente, mascom firmeza, Kennedy fêz ver aKruchev que a tarefa de organizarum novo governo (...) não lhe dei-xa tempo para um acontecimentode tanta responsabilidade e im.portância quanto é o encontro bi-lateral desejado". (.. ) Fêz-lhever também que não é contrário .ao encontro em circunstâncias nãooficiais. Kruchev afinal de con-tas pode'voltar aos Estados Uni-cios quando a Assembléia Geralda ONU se reunir novamente esteano E enquanto ela estiver emsessão um "tcte.a-tete" Kruchev-Kennedy pode ser arranjado".

Kruchev está indo com muitasede ao pote, e logo se convence-rá de que tem de ir por partes edo fato elementar que, não sendorusso nem membro do partido co-munista, um presidente democrataamericano, de boa cepa irlandesa,não esquecerá que o presidente te-publicano foi insultado' pelo queagora, por motivo político; o adula.

De todoo mundo

•O conflagrado Reino cio Laos,. com sua população primitiva, não

tem virtualmente importância eco-nômica ou política no sentido mo-derno e por isso não constitui umprêmio para os comunistas. Suaimportância é estratégica. A possedo país ou sua "neutralização" porum governo de esquerda, habilitaos comunistas a transportarem ho-mens e materiais para as frontei-ras do Vietnam do Sul, da Tai-Iàndia e do Cambodge. Será o fu-turo caminho das tropas do Viet-nam do Norte e da China. As fôr-ças supridas pelos chineses e rus-sos, que agora operam no Laoscontra as forças abastecidas pelosamericanos, numa Coréia em mi-niatura, ali se movimentam há seisanos, numa guerra surda, desdeque o país obteve Independênciaria França, depois do esfacelamen-to da Indochina. Os grupos em lutasão demasiado complexos para se-rem explicados numa pequena

nota. Podem ser divididos em três,

para simplificar: os de direita de

Fumi Nosavan, apoiados pelos Es-tados Unidos, os neutralistas doPríncipe Suvana Fuma um arislocrata conservador que manobracom os russos, e os comunistas doPríncipe Sufanuvong, chefe do Pa-thet Lao, irmão-de-leile dêste ul-limo c mentor do coronel KongLee. Toda a luta, no momento,. ,épelo controle do Vale do Rio Me;-

' kong, o que cortará o país ao meio.O campo de batalha decisivo é LaPlaine de Jarres, que ainda, numaregião sob o sopro da China, con-serva o seu nome francês.

Os comunistas chineses, levandoem consideração sua atual fraque-za militar, não se arriscarão agoraa uma guerra por seus objetivosexternos. Mas a sua tática é agres-sivamente revolucionária e variade acordo com as circunstâncias.Onde houver possibilidade de re-sultados práticos, élcs darão appioa operações militares por elemen-tos comunistas ou orientados poreles. No Laos, por exemplo, a cx-tensão da intervenção comunistaem favor das forças comunistasainda não é clara, mas a ajuda po-lílica e material é certa.

O povo russo está ansioso pormais cerimônia, mais solenidade emais ostentação nos casamentos.Essa aspiração é manifesta pri nei-malmente nos jovens, como teste-mtinham as cartas que são publi-cadas pelo Konsomolskaya Pravda,órgão da juventude, e outros jor-nais. Comparecer à janelinha deum cartório de registro de casa-mentos e assinar uns papéis já nãobasta ao romantismo da juventude,que feltemtmte é româlltlcâ. fi':ümato burocrático frio e seco. Os jo-vens noivos, nos últimos dois' outrês anos, casam nas poucas igre-jas que ainda estão abertas emMoscou, embora se confessemnteus-e fiéis aos cânones da socie-dacíe comunista. Podemos estarmuito enganados, mas isso só podeser idéia de mulher.

De um artigo no NYTimes, ondese fala do "castroismo" e da neces-sidade de "quarentena

para a revo-lução cubana": "E' muito impor-tante, acha o Departamento de Es«lado, que os países latino-america-nos compreendem o estado de es-pírito dos Estados Unidos (na eraEisenhower). Os Estados Unidos,estão preparados para subscrevervários bilhões de dólares nos pró-ximos anos a fira de financiar pro-gramas sociais necessários naAmérica Latina. Mas o Congressodesejará ter a segurança de qúeos países latino-americanos estãopYeparados para assumir uma po-sição coletiva em relação ao cas-iroismo e também a eliminar suas.causas internamente"

Laboratório flutuante -- Chefe da esquadra -- Convenção agrícolaiXi®mMmMS®

.p:.::.s:::::.:::'::.pí:pK4:í;ís:síí:ps

MMMmã^MmMM-si

o Oceano Atlântico, do Ártico ao Antártico, e atravessou em vários sentidos o Oceano indico, regressou a Nova Iorque o navio oceanogrújico "Vema", transportando a seuApós um ano de viagem, durante a qual crusou

o uma equipe de cien 'f^*^,, qo enfrar no p^rto de Nova Iorque. — Áo foto do centro, o homem mais falado do momento político atual: o almirante norte-americano Harry Felt, chefe da Frota dos EVA, no Pacifico.

'""'•''¦• "' ;«•«»»»« /'"" °. ,. , _ln Rej}iíbiicn Popular da Coréia, celebrou-se uma Convenção Agrícola, da qual participaram funcionários da agricultura coreana (mais de mil) c foi comunicado que a produção

,' . ,- ,,,„ /.,,,„ ntmrelhado laboratório. Um dos principais resultados da viagem foi a localização de uma fenda submarina, que se estende por mais de 12 mil quilômetros, do Atlântico Norte aooordo uma equipe de cientistas e um ¦"•'» »!«••«>¦ __........,,. = ,,,..,.

> entrar— No Grande Teatro de Pyongyang, capital da

agrícola coreana aumentara em 1960 em 45% sôbre a produção do ano anterior. — (Fotos USIS e de PRENSA LATINA para o DIÁRIO CARIOCA

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DIÁRIO CARIOCA ECONOMIA E FINANÇAS 22 DE JANEIRO DE 1961 — PAGINA 2

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Situação da indústriaautomóveis na Argent

O Escritório de ExpansãoComercial do Bra.sil em Bue-nos Aires divulgou, recememen-

-' te, interessante trabalho," queaborda vários problemas do in-

¦ tercàmbio Brasü-Ârgentina etraz informes sobre a situação

•: económioo-flnanceira do paisvizinho, do qual retiramos ai-ruiis dados que julRftinos inte-ressante divulgar, sôbre a in-dústria automobilística.

;.». Diz o relatório em apreçoi. textualmente: "A indústria**lfiu'omobilística argentina, cria-íí!da no eno de 1959. incorporou

' •• em seu conjunto industriali':' inúmeras fábricas estrangeiras«•¦que trouxeram ao pais uma in--$,', versão de capitais representa-/d- da por máquinas operatrizcs,Ú matrizes, usinas de força, pe-¦i^ ças e acessórios, matéria-prima,',-.

automóveis desmontados que,f montados com algumas peçasI fabricadas na Argentina, tais

; como: estofamentos, pintura.*¦ cromados, radiador. acumula-p> dores etc lançaram os auto-

[¦•'f móveis no mercado como sen-ido inteiramente fabricados no

¦ Pais."CONTROLE

Atualmente, é a Seoretariadei Estado de Industria v Co-mercio uma espécie de GETAargentino — o órgão que con-

trola e autoriza as inversõesestrangeiras para a instalaçãoda indústria de automóveis esimilares. ! Interessante é ob-servar que o cálculo de nacio-nalização da indústria auto-mobilística naquele pais yizi-nho é baseado no valor de custodo veículo, obrigando o fabri-cante ou montador a comprarno Pafs 40r;. do valor do auto-móvel. O contrário ocorre noBrasil, como sabemos, onde urálci'!o 6 feito sôbre o p*so doveículo.

Funcionam, atualmente, naArgentina, 20 (vinte) fábricasde automóveis, que estào fa-hricando e lançando no mer-cado interno as seguintes mat-cas: NSU Prinz, Autoar Cudce Kombi. com motor FIAT:Bambi com carroçaria plastl-ca: Zunder: Heinkel e Slude-bnker: Isard: Microcupé Leed:Messerschimidt; jipes tAlfaRomeol. Bergantin e Dauphl-ne (Renault-: FIAT 600 e 1.1O0.' Goliath 1.100 e Express 1.100,DKW, Siam Di Telia 1.500: DlCario 600 e 700 (BMW>: BOfg-ward Isabella; Pick-up e caml-nhão Dodge; caminhão L-312.Citroen 2 cv: caminhões F-100e F-600; Dick-up c caminhõesGeneral oMtors: Peugeot e Pi-va-micro cupe-sport.

As marcas acima enumeradassüo montadas ou fabricadas pe-ias seguintes firmas instaladasniv Argentina: Autoar S. A.,Industria dei Transporte Au-tomotor; Los Cedros B. A.;ISARD Argentina; IP AM S.L. R.; Industrias Kaiser Ar-gentina; FIAT-SOMECA Con-èord S. R. L.; Goliath Han-sa Argentina S. A.; IndustriasAutomotriz Santa Fé S. A.,Metalmecanica S. A.; DlnborgIndustrias Argentinas de Au-tomotrices S. A.; Fevre & Bas-set S. A.; Mercedes Benz Ar-R-entina S. A.;' Citroen Argen-tina S. A.; Ford Motor of Ar-gentina S. A.; General Motorsof Araentina S. A.: laia Argen-tina S.- A. e Onufrc Marlmo SR. L.

PRODUÇÃODc aerôdo com informações

estatísticas oficiais, o total daprodução cie automóveis na Ar-gentina, prevista para o anopassado, seria de 167.700 unidades, assim distribuídas:

Cp.ifgoria "A" — Chassis pa-ru v&culos de carga e. transporte coletivo, com capacida-de para carga útil de 500 qut-los e máxima de 7.000 quilos.Total: 97.600 unidades.

Categoria "B" — Automóveispartt passageiros, de tipo utill

tárió; com cilindrada não In-ferior de 190 cm3 e até 650 cm3,com exclusão de motonetas bmotocicletas. Total: 24.000unidades.

Categoria "C" — Automóveispara passageiros, com cilindra-da de mais de 750 cm3 e até1.600 cm3. Total: 28.000 uni-dades.

Categoria "D"1— Automóveispara passageiros, com cilindra-da de mais de 1.500 cm3. até2.500 cm3. Total: 9.G00 uni-dades.

Categoria "E" — Automóveispara passageiros, com cilindrada superior a 2.500 cm3. Total:8.000 unidades.

PREÇOS E OUTRASINFORMAÇÕES

Os preços atuais para a ven-da dos automóveis montadosna Argentina, segundo a mes-ma fonte, estão fixados entie150.000 a 500.000 pesos, o queos torna praticamente proibi-tivos ao público em geral.

A maior empresa fabricantefle automóveis, no país vizi-nho é, sem dúvida, a KaiserArgentina, aue financia os vei-culos com 20 por cento de en-trada e o restante do saldo em24 prestações, a juros de 12 porcento aó ano.

Entretanto, apesar dessasfacilidades de financiamento,segundo se sabe, as venc/.is nãoestavam sendo satisfatórias.

Por outro lado, o regime derccargos cambiais para a im-portação de peças e acessóriosliara automóveis registrou umabaixa vertical de 300 a 150 porcento, abrindo, assini; excelen-tes possibilidades para a im-portação de toda a classe dt-peças e acessórios para auto-móveis e similares, de diversospaíses, inclusive do Brasil.

POSSIBILIDADESBRASILEIRAS

Esta última informação, de*que diminuíram os encargoscambiais de maneira bastantesensível para permitir aos im-porta dores argentinos a com-pra de toda espécie cio peças eacessórios para automóveis I noexterior, vem abrir um "capot"vastíssimo à indústria de auto-peças do Bra.sil, que é. sem dú-vida, a maior da América La-tina e a única capaz de suprircompletamente, e em poucotemoo, o mercado sul-ameri-cano.

Justamente agora, que o Bra-I si necessita tanto de diversi-

ficar sua pauta exportadora,no sentido de incluir cada vezmais as manufaturas aqui pro-duzidas, a situação cambial aci-ma descrita oelo Escritório doBra.sil em Buenos Aires vemabrir ameias possibilidades pa-ra a colocação de peças e aces-sórios para veículos amorno-tores.

Mais de Cr$ 1 bilhão e 200 milhõespagou de impostos a Mercedes-Benz

oéreovitorioso nos ff 1/1/

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Em 1»59, a Mercedes-Benzdo Brasil recolheu de impostostUnião, Estado e Município)aos cofresi nacionais mais de1 bilhão e 200 milhões de cru-zeiros. Êste lato bem demons-Ira a extraordinária vitalidadeda grande empresa, pioneirana fabricação de motores paraautoveículos em nosso país.

Também, em 1959, a Mer-cedes-Benz do Brasil pagou emsalários CrS 815 milhões, sen-do que, só no primeiro semes-tre dc 1960, os salários pagosascenderam ia CrS 480 milhões.Por sua vez, as contribuiçõespara a Previdência Social; em1958, montaram em mais dcCr$ 77 milhões. E só no pri-meiro semestre de 19(J0, essasmesmas contribuições foramsuperiores a CrS 48 milhões.

CrÇ 6 BILHÕES EM EN-COMENDAS

Para a devida apreciação dogigantesco esforço da Mertc-des-Benz em benefício da eco-nomia do país, importa real-çàr que, para a construção dosseus veículos, a empresa movi-mentá perto de 300 produto-res de autopeças e de ma»e-riais, sendo que somente em1958 absorveu deles cêrca deCrS 6 bilhões cm encomendas.

A fábrica pode produzir,anualmente, em um turno deoito horas de trabalho, 24..100caminhões médios, 3.600 ca-minhões pesados, 1.800 óni-bus completos c 1.200 ônibussem carroçaria.

5.500 EMPREGADOSAtualmente, o capital social

registrado da Mercedes-Beiv.do Brasil S; A. é de CrS 6 bi-lhões e 600 milhões de cru-zeiros. Dispondo de uma área

de terreno de 485.400 m2 (20alqueires paulistas), a empresajá construiu 193.054 m2. Noaseus terrenos cm São Bernar-do do Campo existe ura labo-ralório e uma pista dc provas,onde suas peças e seus veículo.''são submetidos aos mais rigo-rosos testes, antes de entre-gues ao mercado.

Dos seus mais de 5.501) ent-pregados, apenas 43 vieram daAlemanha. Numerosos loramos brasileiros que a Mercedes.Benz mandou estagiar na Ale-manhã, treinando-os e aperfel-çoando-os. Nos restaurantes dafábrica são servidas diária-mente cêrca de 3.000 refei-ções. e a indústria proporei»-na aos seus empregados umaassistência social e médica con-cebida nos lermos mais mo-dernos.

PRODUÇÃO E NACIO.NAL1ZAÇÂO

Em seus quatro anos c qua-tro meses cie atividades noBrasil, a Mercedes-Benz pro-

duziu o total de mais do 26mil ônibus e caminhões, mvà.riavelmente equipados commotor Diesel. Praticamenteénixisténtes èm nosso p;ii; ;l.0há poucos anos, hoje se tle-vam, assim, a muitos milha-res os possantes Diesel tiaMercedes-Benz que percorremas estradas nacionais, cavre.gatidb riquezas, dando nu-asdimensões ao transporte rode-viário e colocando-o cm ba^esde maior eficiência o iinioreconomia.

Não menos expressivo, po.réni, do que a produção dp36.000 autoveículos em poucomais de quatro anos, destaca-se o elevado índice de nacio-nalização. As diretrizes IaMercedes-Benz do Brasil tomestado sempre voltadas pura ?nacionalização integral da pro-dttção. A importação de peçascomplementares de cada m-í-culo está sendo reduzida, limfuturo próximo será alcança-da a nacionalização de 100','.

DE BRASÍLIA PARA: DE BRASÍLIA PARA:

Rio de Janeiro .Campo GrandeCarolina Caravelas Corumbá Cuiabá

CrS 3 370 ,Ü07 460,003 380,00ó 300,0(1S 770,009 990,00

DiamantinaFortaleza . .loão PessoaMaceióMossoró ..Natal . . ..

Cr$ I 990,0011 600,009 980,009 050.01!9 770,00

10 410.00

DE BRASÍLIA PARA:

Reciíe São Paulo Salvador ....Três Lagoas .,Vitória Belém Belo Horizonte

Cr$ 62ü,00480,00660,00610,00110,00360,00290,00

E NAS PASSAGENS DEIDA E VOLTA MAIS 10%DE DESCONTO NA VOLTA

NAVEGAÇÃO AÉREA. BRASILEIRA SA

AV. GERALDO CARNEIRO N.° 1020-A

(Antiga Av«nida Central)

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"Amai-vosuns aosoutros"

(SERVIÇO DE ASSISTÊNCIASOCIAL, EVANGÉLICO)

O SASE não é filiado a umareligião, no sentido de dono-rainacão ou credo. No enlan-to, essa entidade de assístêivcia social expressa a síntesedo cristianismo, que é o amorao próximo, sem distinção deraça, fronteira ou credo: Amorcristão, que c sentimento-o quesão atos dadivosos de caridade.

Com sede no Realengo, naRua Manaus, 98. o SASE re-solve diariamente problemasos mais diversos: Além de as-sistência médica, distribuiçãode remédios e alimentos, mi-nlstra aquilo que c essencialaos pobres: simpatia, confortoespiritual, compreensão.

Certa mulher, desamparada,desembarcou um dia na Esla-ção Pedro II, com um filho aocolo. Sem saber para onde ir,dormiu na estação. Falaram-lhedo SASE, encaminharam-na atéali. Um problema deparava-seao diretor, Isaías de Sousa Ma-ciet: a instituição não dispõede abrigo, para pessoas emtais emergências. No entanto,uma pobre mulher, em lal si-tuação, não poderia ficar aodesabrigo. O SASE abrigou-aprovisoriamente; fez o anún-cio de sua situação pelo rá-dio; estabeleceu, em torno damesma, uma corrente de pieces. Logo, apareceu uma fa-mília, que abrigou a infeliz.Casos semelhantes.se sucedem.

Essa organização de beneficência encontra-se, atualmen-te. em campanha pela construção de uma maternidade. O ai-vo inicial, de quarenta leitos,subiu, na proporção dos do-nativos, para sessenta leitos.Enquanto isto acontece. » tati-cada a pedra fundamental dede um asilo para velhos, oelamesma entidade.

Empolga a espontaneidade efelicidade contagiante dos inú-meros doadores que se apre-sentam, para .levarem avanteo plano dessas construções.

Os donativos em materialsão diversos: areia lavada, cal,cimento...

Avulta o número e propa-ga-se. diariamente, de doaçõesem jóias. Muitas pessoas háque. dominadas pelo desejo dedar. ofertam objetos de valor,um relógio de pulso, umalembrança de estimação.

Cresce o número de doado-res de leitos no valor de ....CrS 30.000.00, por unidade,avaliados desde o alicerce ao

• tento do espaço que ocuDarãona construção. Alguns doado-res fazem sua oferta em pres-(ações mensais de Cr$ 500.00.

A divulgação dos ideais e domovimento rio SASE faz-se iam-bém pela Rádio Copacabana.O programa que transmite poressa emissora c levado ao artodas as segundas, quartas esextas-feiras, das 8,30 horas às9,30 horas, sob a denonür.vção "Amai-vos uns aos outros".Aos domingos, êsse proeramafaz-se ouvir das 7 às 8 horas,lendo, em conseqüência, soba mesma direção, "Vozes An-gelicais' e "Desfile de Coros".

Um telefonema, uma visitoum donativo levarão estímulouo SASE. em sua sede. na RuaManaus. 98, Realengo, ou naKádio Copacabana, durante asirradiações tios scus progra-mas.

"DAI E SER VOS-A DAIK).'Alzira Falcão Armindo.

Ás cooperativas e as isençõesPAULO DE CASTRO DOLABELl.A

ENQUANTO não toi* necessariamente saneado oMovimento Cooperativista no Brasil, cie nada adian-tara que o Congresso Nacional esteja votando maioresfavores e concedendo novas isenções como esla agoraproposta c de autoria do deputado Floriceno Paixão,livrando da tributação' do imposto do selo os contra-Los dc financiamento em que sejam mutuárias as so-ciedades coopera tivistas, pois assim agindo, antes deuma sindicância completa e perfeita (mas não nosmoldes das comissões dc inquérito crônicas e ineli-cientes) e de um expurgo ém regra dos cooperativa-dos que não apresentarem os imprescindíveis requi-sitos da mentalidade cooperativista e quc estejamintegrando êsse Movimento visando, apenas, aos be-neiícios pessoais e à expansão somente dos seus nego-cios particulares, através dos 'favores concedidos tisCooperativas de que passam a lazer parle com o espí-rito de "tubarão", os quais infestam, mormente asCooperativas de Crédito, que seriam terrivelmentebeneficiadas em detrimento de grande parcela darenda do Eslado, com a aprovação do projeto acimareferido. E' justamente neste lipo de cooperativas,onde existe mais chance de deturpação dos ideais co-operativistas, com algumas delas-falindo fraudülen-Lamente, o que vem ocorrendo mui freqüentementenotadamente em São Paulo; sendo que os autoresdestes crimes ficam impunes, já que não'respondemlegalmente (em razão de, uma falha clamorosa e acorrigir, na legislação cooperativista) por esses deli-tos, que ficam, assim, sem ser apurados.

associados, islo éPor conseguinte se oCongresso agir de afoga-dilho; só traz prejuízosao Estado e, também, aoCOOPERAT1.VISMO, que,por sua vez, nada ganhacom esses favores, sendocada vez mais exploradopor seus usurpadores;que se enchem desmesu-radamenle criminosamen-te e — o que é mais gra-ve — impunemente.

Imagine-se quc só,umcontrato de financiamen-to realizado, há pouco,no Banco do Brasil, levede pagar de selo Cr$ . ..60.000.000 (sessenta mi-lhões de cruzeiros). Cal-cule-se, agora, o vultodeste empréstimo. É evi-dente o potencial econô-mico dos seus tomadores,quc em nada sc ressenti-riam pagando o rèspecti-vo ônus fiscal.

Leve-se, também, emconsideração quc o Mo-vimento atual das transa- •

ções das Cooperativas jáatinge anualmente à res-peitável soma de CrS . . .70.000.000.000 (setenta bi-lhões dc cruzeiros). E'uma evasão de tributosque já não há razão deser, pois que estas Em-presas já atingiram tãovultoso potencial econô-mico que a cobrança dnimposto não lhes afeta asfinanças.

Não merecem estas ci-fras maiores estudos porparte dos representantesdo povo, já que é em no-me dele que se pleiteiamestas isenções?

O projeto de lei que mereferi acima já foi apro-vado na Câmara e se achaem regime dc urgência,que foi ontem concedido(18-1-6L) para ser apro-vado no Senado.Haveria necessidade des-

sa urgência? Algo existeatrás dos bastidores. Háainda lempo para umexame mais minucioso pe-los senhores senadores.

Acho quc, cm vez dcnovas isenções, há casos,até, em que deveriam seralgumas delas abolidas e— passando a pagar cci-los impostos — dclermi-nadas COOPERATIVASpoderiam, em compensa-ção, transacionar direta--mente com o público pa-gante (sem que fossem

seussem que o compradorpertença, ao quadro desócios dessa cooperativa)vehdendo-lhe os excedeu-tes dos seus estoques, co-mo, poi* exemplo, nos ca-sos das Cooperativas deConsumo e das Coopera ti-vas, Mistas, onde existemfreqüentemente esses ex-cedentes, que, em lugar dedarem prejuízos passa-riam a representar maio-res benefícios paia osseus associados, pois, ge-ralmente se trata de gê-neros perecíveis. Em todocaso, mesmo quc não fôs-se só para evitar êssesprejuízos eventuais, comas mercadorias quc so-brassem (sendo elas depouca duração) isso tam-bém representaria, certa-mente, mais um estímulopara se produzir mais f ;áque contariam essas ro-operativas c o irri u m amaior expansão para co-locar seus artigos c abrin-do-se, logicamente, assimmaior campo para desen-volver-se cada COOPERA-TIVA, que, sendo de ca-tegoria mista podem e de-vem almejar a produzirsempre mais) e, então,teriam chance de aumen-tar as suas plantações cas suas criações.

Como vemos, a cobrai)-ça de um imposto, comesla compensação, só vi-ria beneficiar o COOPF.-RAT1VISMO e o ESTA-DO. É, também, mais querazoável quc passem apagar algum tributo (em-bora um pouco reduzidoscom relação ao que pa-gam as Empresas estrita-mente comerciais) as so-ciedades cooperativistasque atingissem um deter-minado poderio econômi-co, podendo — por con-seguinte — arcar com umpequeno ônus a favor dogoverno, já que isso naomais influi no progressi-vo desenvolvimento da-quelas sociedades.

Requer, portanto, mui-lo estudo e atenção essaquestão de isenção dcselos, ta.*ías e impostosno sentido dc beneficiaràs COOPERATIVAS, afim de verificar sc *^°

vem trazer, realmente.vantagem para o povo,ou apenas vai desfalcar oErário.

H-^-—»^ JS1

DIÁRIO CARIOCA r ECONOMIA I FINANÇAS 22 D£ JANEIRO DE 1961 PÁGINA S

Iniormações econômicasESTATÍSTICA

Cultura orizícola no R. G. do Suli

2 5r-r—r -1 ,r I 'i"i' I I i"' r I—I' i' I' I i—ITT"!"! I TT1 1 I I II I I I II' I

Á.RE n PlANTAD* em |H I |I lljljl"10.000 HECTARES I I li II li 1111

COMPANHIA MISTA VAI FAZERRIALIZAÇAO DO RIO

Divulgamos, hoje, para os leitores .do DIÁRIO CA- Passados 3 a 5 anos, a.-.t^^a e i i ii. „,-:,-,,,,i,-o ,,-,™ „ „,,„, aA-^l,,cÍA7;rln COPEG negociaria diretamen-RIOCA, em absoluta p ime ia mao e com exclusivida- ^ ^-^

» (vendendMS

de, o esquema elaborado pela Secretaria de Agricultura na Bôlsa ou as proprjas ern.para o funcionamento da COPEG — Companhia de Pro- presas), recuperando o capi-m-esso dá Guanabara. tal empatado. Nota-se que, co-

O texto será apresentado em transcrição fiel, sob ™ a COPEG irá participar,

a forma de minuta de estatutós. Pela primeira vez, ™ ^SpíSdSSnií dápois, os leitores tomarão conhecimento do plano cie zona industrial, ao fim dc ai-expansão da economia da Guanabara, na sua íntegra, guni tempo terá grande faci-

oohforme o esquema aprovado pelo sceretário José Câh- üdade de entrar no mercado

SECRETARIO TEM COPEG

dido Moreira de Sousa.

O esquema

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C E s e2-2 2 2 * •*

Reproduzi cio elo "Boletim Estatístico" cio IRGÂ.".Notas & Comentários

Guanabara: crescimento petrolífero1'cndo atingido 3.288.296 habitantes a' 1'- de setembro dc

1960, a população do Eslado ela Guanabara aumentou, no iil-timo decênio, à razão de mais dè 90.000 pessoas por ano,acusando a elevada taxa de incremento anual de 3,8%'. A com-paração é feita entre os dados definitivos do Censo de 1950,realizado pelo IBGE quando ainda existia o antigo DistritoFederal] c os dados provisórios, sujeitos a retificações, doCenso iniciado em 1960. Durante os dez anos anteriores, entreJ940 c 1950, a\laxa dc incremento anual havia sido de 3,5"u.

A não ser que surjam retificações importantes no cômpulodefinitivo do recenseamèrito em curso, ter-se-á confirmado,mais uma vez, a tendência para a descentralização cada vezmaior da população carioca, que se afasta, ano após ano paraas localidades da periferia. Nas circunscrições centrais (Can-delária, São José, San.ta Rila, São Domingos, Sacramento, Aju--da, Santo Antônio, Santana, Gamboa e Espírito Santo) con-imnou a haver drástica diminuição dos habitantes presentes.Em 1950, os efetivos demográficos dessas 10 circunscrições so-niavam 1-18.222 habitantes e, em 1960, reduziram-se para 118.526habitantes; portanto, cerca de 30.000 pessoas se deslocaramdali para os subúrbios e para a zona rural.

De tôdas as circunscrições da Guanabara, a que registroumais alto índice de crescimento demográfico foi Campo Gran-de, hoje com 128.424 habitantes; ou mais. 114,9% que em 1950,quando contava 59.752 habitantes. Copacabana vem imediata-mente depois, com 238.960 habitantes (mais 84,8%). Outrascircunscrições também registraram forlc expansão demográ-fica, como Jacarepaguá (81,5%), Anchiela (81%) e Pavuna(79%), lôdas nos limites do sertão carioca.

"Anuário Estatístico do Bra-Comércio exteriorbritânico em 60

A exportação britânica cmiilezembro atinuiu o montante cie302 milhões e 700 mil libras cs-tciiinas. enquanto a importaçãoalcançou a cifra cie 38'2 milhõesc meio e a cia reexporlação 12milhões e 600 mil. segundo aca-hu de anunciar o Ministério daIndústria e Comércio.

Em 1n00, a exportação brita-nica total, calculada cm 3 bi-lhoes. 536 milhões de libras es-terlinas (FOB). ultrapassou emi- a do ano anterior; a impor-tação no montante dc 1 bilhão.559 milhões de libras (com co-niissSc c\c seguro e frete' exce-deu em 14%, a de 194'). e a re-exportação foi avaliada em 142milhões de libras, em compara-cão com 131 no ano precedente.

Embora inferior à de nuvem-bro manteve um nível bem ele-vado que ultrapassou um poucoo do último trimestre, indicandoa possível volta das médias maiselevadas registradas nos .io;sprimeiros trimestres do ano Aexportação do último trimestre,levando-se em conta os fatoresda temporada, superou em 2% ado terceiro, quando sc registrouo mais baixo nível do ano

F.ssc aumento sôbre o tercei-ro trimestre pode ser considera-do como prova evidente de umatendência altista na exportação.Pelo menos, tudo leva a crer quea tendência decrescente notadaem "içados do ano tenha dimi-m>; Ir,

•\ importação do quarto tri-mesne superou em 2.5'r a doterceiro. A cifra indica que aimportação, embora mantendo-se unda elevada, diminuiu noseguiiriü semestre do ano. Embo-ia. lurante 1960, a exportaçãopareça ler diminuído c a impor-tação aumentado no último tri-mesi • houve indícios de que atendência se inverteu. (BNS-DC)Mil deputadose^rjuais

Sele Estados brasileirospossuem Assembléias Legis-lativas compostas de maisde 50 membros; nos restan-les, o número de deputadose sempre do 30 ou mais. Aotodo, não computados os 50representantes da antiga Cã-mata de Vereadores c incluí-dos os 30 da aluai Assem- .bléia Constituinte c Legisla-tiva da Guanabara, o nume-ro dc deputados estaduaisexistentes no país ascende a943. A título informativo,mencione-se que o númerodc deputados federais é de326.

Os legislativos estaduaismais numerosos são os de S.Paulo (91), Minas Gerais(74). Pernambuco (65). Ba-lua (60), Rio Grande do Sul55), Ceará (54) e Eslado doRio (54). No segundo grupo,consumido pelas Câmarasestaduais cie 40-50 represen-tantes, colocam-se o Paraná(45), Santa Catarina (41).Maranhão! 40) e Paraíba (40).Finalmente, no grupo 30-40denotados figuram o Pará(37) Alagoas T.35). Rio Gran-de dn Norte (34), Piauí (32).Sciuipe t.32), Espírito Santo(32), Goiás (32). Amazonas(30) Mato Grosso (30).

Os dados acima foram ex-traídos tia última edição do

sil" (1960 — IBGE), que in-forma a constituição das As-sembléias Legislativas esla-duais cm 19.58, com a súbdi-visão dos deputados segundoa legenda, bem como o qüo-ciente eleitoral para cada Es-tado. li interessante obser-var que, enquanto um depu-tado estadual amazonenseprecisou apenas de 24.989, eo gaúcho, de 21.756; se nãoélcs, pelo menos os seus par-tidos para cada represen tan-te eleito. Os qüocientcs elei-lorais variam de Eslado pa-ra Estado, quer cm termosrelativos, quer cm termos ab-solutos. Assim é que o qüo-ciente eleitoral para a As-sembléia Legislativa do Cea-rá (54 membros) foi de10.329, lendo sido para aAssembléia Legislativa dePernambuco (65 membros)d c8.284 O qüociente eleito-ral cm Mato Grosso (5.013)foi quase o dobro do de Ama-zonas (2.538), embora igualo número de' deputados es-tàduais (30). Houve qüocien-tes quase iguais (Bahia, ..13,522; Paraná, 13.593) pararepresentações muito diver-sas (Bahia, 60; Paraná 45)Vè-se sem levar em contaoutros fatores, que é maisdifícil eleger-se num Estadoquc cm outroAmérica Latina eAlemanha Acidental

As importações da Alemã-nha Ocidental de 15 paiseslatino-americanos cresceramem 8?o, nos primeiros 10 me-ses do ano, comparado com onível da mesma época do anopassado, subindo dc 2.77 bi-lhões de marcos para 2,98 —declara um relatório do Ban-co Tbero-Americano de Bre-mem.

As exportações alemãs pa-ra os mesmos paises, na mes-ma época, aumentaram em4.29-Ó, passando de 2.4.3 bilhõesde marcos para 2,53.

Conforme o mesmo relato-rio diminuiu de 9.6"ó paraS,6nó a parte que o comércioeom a-América Latina octmano total das importações ale-mãs. As exportações da Re.pública Federal aos paíseslatino-americanos diminuíramde 7.3 para 6,5"n no total dasexportações alemãs, no mes-mo espaço de tempo Comoresultado cresceu o saldo ali-vo alemão dc 341 milhões rV;marcos em outubro de 1959,bara 460 milhões, cm outu-bro de 1960.

Na lista das mercadoriasimnorlndas pela Alemanha, ocafé continua a ocupar o mi-meiro I usar Nos primeirosnove meses deste ano. n vo-lume do café importado crês-ceu em 7.25°ó em velarão àmesma énoca do ano passa-dp. nassando dc 111.358 a ....119.433 toneladas. O valor dasimoortacões cie café. entre-tanto, só aumentou 3.8°ó.

O secundo item na listadas importnrõcs, <> algodão,decresceu 22 6° ó. o aue foiprovocado principalmente ne-Ia diminuição dos forneci-mentos pelo México e Nica-ragua e não foi compensadointegralmente pelo aumentodos fornecimentos brasileiros.

As importações dc minériosde ferro cresceram dc 138,3

para 241,3 milhões de mar-cos; as de cobre, de 314,5 pa-ra 394,2 milhões de marcos,na mesma época.

Nas exportações alemãs au-mentou a parle dos produtosindustriais. O decréscimo dosfornecimentos a Cuba, dasexportações dc máquinas eautomóveis para a Venezuelae o Brasil, de navios para oBrasil, foi mais do quc com-pensado por aumentos cm ou-tros ramos de exportações.(IF-DC)IZ inseminaovelhas

Um milhão. 584 mil, 522 ove-lhas foram inseminadas, no RioGrande do Sul. sob a orientaçãodo Instituto de Zootecnia do Mi-nistèrio da Agricultura, no pc-ríodo de 1942. a 1960. No anopassado, na última temporadade reprodução, o Serviço cie Fi-sio-Paiológia cia Reprodução Ar-tificial inseminoii um total tle248.508 ovelhas.

O trabalho de aplicação dométodo em ovinos é o segundoem importância no mundo, só-mente sendo superado cm quan-'lidade pela Rússia. Além dccontribuir para o aumento e uni-formidade dos rebanhos, o Ser-viço vem desenvolvendo suasatividades no sentido da pes-quisa.

De um modo geral, o Institu-to de Zootecnia realizou, no anopassado, um serviço de grandeimportância zoolécnica não sóna aplicação da inseminação dométodo nos animais doméslicos(rebanhos bovinos e ovinos), como estudou os problemas de pa-tologia c fisiologia ligados à re-produção, visando a um melhoríndice de fertilidade dos reba-nhos cm um menor espaço detempo, permite o uso de malc-rial. íccumlante proveniente dereprodutores íomprovádamente"nielhoradores".

O valor da inseminação nomelhoramento dos rebanhos iápode ser compiovado atravésdos resultados oblidos no reba-nho bovino gaúcho, que nos últimos dez anos apresentou resul-tados significativos quanto aoseu valor zootécnico. Deve-se sa-lientai que os melhoramentosobservados contaram tambémcom a cooperação de trabalhoscorrelates, como sejam: soluçãodos problemas sanitários c a seleção zootécnica. orientada poitécnicos especializados.

Ao lado dessa tarefa, o Departamento Nacional da Produção Animal, a quem está subor-ditiadc o Instituto, vem realizando cursos avulsos práticos coma colaboração dos Cursos de E-s-pecialização e Extensão da U;uvêrsidáde Rural, no senlido dcpreparar, técnicos e práticos covnos necessários conhecimentos pjra a aplicação do método.

Peru querfibras têxteis

Segundo informações reme-lidas, através de carta pelosr. G. M. de Castro BmriíHsecretário da Embaixada doBrasil no Peru. ao sr. AntônioDevisate, presidente da fede-ração e do Centro das Indús-trias do Estado de São Pauloo governo peruano baixou dc-creto pelo qual desdobra nsitens alfandegários ns 1.461 e1.462,

' relativos a fibras íéx-

teis artificiais e seus desper-díeios. A esses, sãn acresceu-tados os itens 1.461-A e1.4G2-A. o primeiro discrimi-nando fibras têxteis artificiaisçelulósicas lais como a viscosa,acetado, cupramà, etc., prepa-radas ou nâo — isto é. pen-leadas ou simplesmente esti-radas, sem chegarem ao estadode fios brutos ou fiados, e osegundo, desperdícios (topsou borras) de fibras têxteisartificiais çelulósicas, nas mes-mas condições. Pelo nove cri-lório, os dois itens adicionaispermitem a importação tiosprodutos relacionados, median-te incidência de sobretaxa deapenas ãO^r, permanecendo aque grava os produtos enume-rados nos itens alfandegáriosinicialmente citados em 200-%.

A medida governamental pe-ruana tem por objetivo facili-tar á indústria tle tecido^ doPeru a importação de mate-rias-primas semipreparadas, vi-sando ao seu desenvolvimento.Representa isso. sem dúvida,possibilidades de colocação defi liras produzidas em nossopais. no mercado peruano.

1) A idéia básica é a cria-ção de uma zona industrial,determinada deforma com-patível com o Plano Diretorda Cidade.

— A grande vantagem detal zona será permitir reunirmaiores atrativos para a fixa-ção de indústrias, e dar à nos-sa cidade, ho futuro, uma or-denaçâo.

2) A atuação do Governoda Guanabara se fará sen-tir: diretamente, através daCOPEG; indiretamente, ulili-zando estrategicamente osseus tributos.

3) O órgão básico deste es-quema será a COPEG (Com-parihiá de Progresso da Gua-nabara S.A.).

— A COPEG será uma so-ciedade anônima, de econo-mia mista, corn participaçãomajoritária do Governo daGuanabara.

4) Funcionamento

O Governo da Guanabaraparticipará da COPEG, en-

tranuo com os terrenos daZona Industrial.

— Para isto, caso necessiterealizar desapropriações, uti-lizará seus recursos imobili-izados. Em última análise, tro-cará apenas imóveis que pos-sui pelos terrenos da zona in-

. dustrial.

A COPEG, utilizando recür-sos próprios (o Governo Fe-deral, participará com dinhei-ro), promoverá a urbanização,dará a infra-estrutura neces-sária (energia elétrica, água,etc...), enfim, colocará os ter-renos em estado para seremutilizados.

As indústrias que deseja-rem se localizar na Guanaba-ra. terão seus projetos apro-vados pela COPEG, que iráparticipar de seus riscos, to-mando ações. Essa tomada deações poderá ser até o valordo terreno (a COPEG entran-do com o terreno em trocadas ações) ou mais (COPEGintegralizando mais ações: oquc significa — entrando comcapital suplementar), masnunca seria dc forma a colo-car a COPEG majoritária.

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iflOSã

res esta a maisloja cio ii

Por LUSCOMBE WHYTE

O endereço tclègràficó é "Evérythihg, London" (Tudo, Londres).O telefone recebe encomendas dia e noite, nos 365 dias do ano Temsido varladamente descrito como "o templo do conforto", "uin dosmonumentos do comércio varejista britânico", e "sem dúvida, a me-lhoi loja da Europa".

A loja em questão ü a Hanods Ltda., de Kniglitsbridge, Londres,e para todos aqueles que a conhecem — desde os irreverentes molo-listas de ônibus que anunciam "Anuds, Pianos de cauda e ratoeirasdouradas !" até o ex-patriadu, que distante de sua Inglaterra saboreiaarenques no "breaklast", enviados por via aérea, da seção de ali-mentos — Hanods é muito mais do quc unjq simples loja.- E' umléniio familiar, um marco, uma instituição nacional, uma mãe ca-rinliosn,

Em certo sentido, pelo menos, Harrods é única. Alia a eficiênciamoderna de uma grande máquina à tradição de uni serviço cortês,discreto e amigável.

ISOLAMENTO IDEAL ,"

iiai-rods é um imenso prédio de seis andares, encimado por umacúpula majestosa; ocupa uma superfície de aproximadamente doishectares, acha-se esplendidamente separada das outras lojas do "West

End" de Londres e cercada pelos ricos e seletos quarteirões resi-deneiais de Belgràvià, Kênsingfoii e Chelsea. Sua clientela procedede todos os pontos da Grã-Bretanha e do mundo inteiro. Com seus200 departamentos e uma superfície de 5 hectares e meio, 5.300 em-pregados e fábricas c oficinas próprias, Harrods é considerada amaior e a melhor loja de Londres.

Pode-se, desde o nascimento, contar com a ajuda e o confortoproporcionados por um de seus departamentos e ser-se enterradocom o auxílio de outro. Nesse meio tempo, é possível adquirir cho-colates a 18 guinéus a caixa — fabricados pela Harrods — ou umalata de sardinhas por um xelim c 5 penee, modelos exclusivos ouum boné de colegial, copos caros de crislal ou um pano de pratodc 3 xclins e 11 pence, um camundongo domesticado ou rinoaerontesvivos por 5 mil libras.

O visitante (não há "fregueses" em Harrods) pode aprender adirigir ou alugar um carro; encomendar uma quadra de tênis ouum palácio veneziano mobiliado a seu gosto; aconselhàr-se eom umtécnico sobre o colégio para seus filhos ou pedir orientação pro-flssional cie um decorador sôbre o melhor lugar para determinadomóvel.

O departamento de aluguel e fornecimento de gêneros poderáfornecer os copos para um coquetel — é lavá-los e devolvè-ios de-pois — ou se encarregar cie preparar o cardápio, servir os alimentose selecionar mordomos e "garçons" de primeira classe para umafesta de 500 convidados. Os visitantes poderão deixar seus cães noscanis por um dia ou seus agasalhos de pele em lugar apropriadodurante o verão.

TODO E QÜALQUKU ARTIGO

Pode-se escolher em Harrods enire repousar em luxuoso salão,lendo uma revista, ou examinando a última exposição da galeria dearte; tomar café, chá ou almoçar em um de seus três restaurantes;descontar um cheque no banco ou telegrafar dos Correios; cortar,pentear o cabelo ou consultar um pedicure; organizar uma viagemao redor do mundo;' comprar uma passagem para a estação balneá-ria de Brightqn, ou duas poltronas para um teatro londrino; mandarconsertar os sapatos; trocar um livro na Biblioteca; procurar umainovação para seu lar nas galerias dc decoração, com suas perma-nentes e variadas exibições de 50 peças mobiliadas; fazer-se foto-grafar; solicitar o envio regular de discos para um amigo no eslran-geiro; guardar seus objetos de valor em um cofre; fazer seguro devida. Poderá, também, está claro, fazer suas compras cotidianas Ovisitante sente a atmosfera seleta de Harrods logo ao entrar noandar térreo, notável por sua impressão de espaço e dignidade tran-qülla. IV ai que se encontra o grande salão central de mil metrosquadrados onde se pode, geralmente, admirar uma exposição orga-nlzada por técnicos de gõslo c a preço considerável.

E1 também no térreo que sc encontra o grande salão bancárioc a sempre tentadora seção cie alimentos, onde o visitante pi/de ad-quirir ou encomendar quaisquer comestíveis. O departamento degêneros alimentícios armazena 45 mil produtos não deferioráveistim acougueiro-ehefe — que ainda usa paletó vitoriano, tradicional- £mente abotoado até o pescoço — é o encarregado do departamentode carnes, de animais especialmente criados para a Harrods. O de-partamento de peixes é "uma sinfonia de côr e forma",

O INCÊNDIO

O bizarro, e até mesmo o exótico, lem seu lugar; encontra-senão apenas caviar, perdizes ou cabeças de javalís, mas ainda espe-ciarias eomo sopas de tubarão, folhas de parreira recheadas, latascontendo formigas cobertas de chocolate ou abelhas fritas. Se ovisitante desejar encomendar um pescoço de girafa, cerlamenle seráatendido.

Apesar de udo islo, reina aquela calma decepcionante que levoucerlo dia um diretor de célebre loja Macy, de Nova Iorque, de-clarar: "Tudo isso está muito bem — mas a que horas são feitosos negócios ?" Respondei anilhe que uma média diária de 25 milvisitantes circulava, no momento, como habitualmente. Falaram-lhelambem sõbrej o trabalho feiio nos bastidores — nos escritórios egens e entrepostos subterrâneos — que absorvem os quatro-quintosdepartamentos escondidos, nas oficinas ou nos quilômetros de passa-de empregados "invisíveis" de Harrods, os homens quc "mantémas rocias oleadas".

Uma pequena nota histórica talvez resuma melhor a iradição* herdada por Harrods. Há 77 anos. um incêndio destruiu as "Lojas

Harrods", quc tinham 100 empregados, construídas por Charles DigbyHarrod, que havia herdado o armazém de três empregados, abertopelo pai, em 1849. Na manhã seguinte, instalada em uma sede deemergência, depois de mobilizar. 100 fiacres para trazer novos es-toques, Harrod enviava a seus fregueses essa mensagem Imorlal

"Devido ao incêndio que destruiu nossas instalações, int.vmocom pesar que vossa encomenda será entregue com um atraso deum ou dois dias. Peco-vos mil perdões". Foi atendido e em umano duplicou seu comércio. Harrods nunca deixou de progredirciesde então.

de poupanças, pois poderálançar Letras de Câmbio (avá-lizadas pelo Governo da Gua-nabara) ou Cotas de Parlici-pação, Iastreadas em seu fun-do de ações.

5) Algumasexplicações

A) Por que a COPEG, e nãoum BANCO DE FOMENTO.

I) Porque seria muilo difi-cil um funcionamento do es-quema com Banco de Fomen-to. Obrigado a trabalhar comtaxas de juros inferiores a12To a. a., não teria capacida-de alguma de captar poupan-ças. Só poderia funcionar re-cebendo verbas, anuais. Essasverbas teriam que sair da Re-ceila da Guanabara. Seriamais um sorvedouro de nos-sos "grandes saldos orçamen-tá rios".

II) Porque emprestar di-nheiro, a longo prazo, nessastaxas inferiores a 12°íi a. a.,significa subsidiar indústrias.

Acreditamos que os atrati-vos da Guanabara não sejamassim lão fracos, a ponto denecessitarmos dar subsídiopara quc as indústrias apa-reçam.

III) Porque o volume totalae negócios, para um mes-mo capital, é muito maiorcom a COPEG do que com oBanco de Fomento, pois aCOPEG pode recuperar total-mente o capital empatado, emcada negócio, em menos de5 anos, enquanto que o Banconecessitaria de mais tempo(só iria emprestar a prazoslongos, maiores do que 5anos).

IV) Porque a COPEG terámuito maior flexibilidade,pois poderá operar, legalmen-te, com taXas equivalentes àTaxa de mercado. Assim, teráfacilidades eni captar poupan-çaá, hoje desviadas para omercado imobiliário, para osfundos e para especulação naBôlsa.

B) Vantagens que serão ofe-reciclas aos empresários, paraestimular a localização na zo--na industrial.

Podemos classificar estasvantagens em 3 grandes ti-pos: í-,-':' .'i^tUfwi

I) vantagens oferecidas peloGoverno da Guanabara;

II) vantagens oferecidas pe-Ia zona industrial em si;

III) vantagens oferecidaspela COPEG.

Evidentemente, esses trêsgrupos de vantagens apare-cem superpostos, formandoum todo único. Só estão se-parados aqui para efeito deexplicação.

I) Vantagens oferecidas pe-lo Governo da Guanabara.

A ação do Governo se faráem dois sentidos:

ação direta, oferecendo •isenção em alguns impostos ;c

ação indireta, dc modocoativo. Essa ação decorre:

I) do próprio Governo;

II) das medidas estralégi-cas quc irá tomar, utilizando,racionalmente, seus poderescoletivos. Assim, a política deExpansão será integrada naPolítica Orçamentária e naPolítica Fiscal; em uma po-lílica financeira equilibrada ccm uma política fiscal din-gida, não só para os aspectossociais, como também para osaspectos de fomento à fixaçãode indústrias.

mm mi

O secretário da Agricultura do atual Governo da Guanabara,Sr. José Cândido Moreira de Sousa, tem plano para industria-

Uzcir mais o Estado

II — Vantagens oferecidaspela Zona Industrial em si:

Essas vantagens decorremnão só do falo natural de to-das as indústrias estaremagrupadas, mas também dascondições artificiais que serãocriadas para a zona. Vamosevidenciar algumas:

I) possibilidade de obter tô-das as facilidades (economiasexternas) mais baratas — de-corrente da situação naturalde grupamento.

II) possibilidade de havermelhor formação de técnicosespecializados, decorrente dapossibilidade de se instalaremescolas técnicas na própria(ou próximo) zona industrial,com melhores cursos, aprovei-tando as indústrias para todaparte prática. É óbvio quc,uma vez existindo, em funcio-namento efetivo, uma zona in-dustrial, as próprias indús-trias interessadas irão fomen-tar, êsse ensino técnico, poisdevido ao seu número e à suaproximidade poderão diluir oscustos de adestramento, aper-feiçoamento, etc.

III) da mesma forma, po-derão ser centralizados instl-tutos tecnológicos, institutosde pesquisas, institutos deprodutividade, etc.

IV) solução satisfatória,com os núcleos residenciais,para o problema de alojamert-to de pessoal.

V) possibilidade de, atra-vés de uma coordenação dosServiços Sociais (ou atravésde convênios com os institu-tos,-ou através de intervençãoestatal), poderem as emprê-sas ter. realmente um serviçode assistência social para seusempregados, c com menorescustos.

VI) solução correta para to-dos os problemas de transpor-1e, abastecimento, armazena-gens, etc., decorrentes do fatode a vida da zona industrialter sido planificada.

III — Vantagens oferecidaspela COPEG.

A COPEG oferecerá dois ti-pos distintos de vantagens:

I) Uma vantagem indireta,redundante da sua ação dire-tiva, orientadora; pois, den-tro de um planejamento globai, irá distribuindo as no-vas empresas pelos diversossetores da zona industrial, irá

-estabelecer critérios mínimos,critérios prioritários, etc. En-fim, a sua função como "cé-

rebro" irá redundar cm be-nefício para tôdas as emprê-sas, pois lôda a vida dazona industrial será planeja-da. (Nesse ponto, sua açãosupera a de qualquer banco.Poderemos até ampliar essaparticipação normativa, colo-cando a COPEG como órgãoconselheiro, assessor, de tô-das as empresas).

II) Vantagens diretas, re-presentádas pela cessão, semdesembolso (ou com pouco),cio terreno; possibilidade, ain-da, de participar do capital,tomando ações contra dinhei-ro; avais (deverá ser previs-

to cm seus estatutos essa pos-sibilidade dc conceder avaispara bancos nacionais ou es-trangeiros), etc.

Concluindo, terão os empre-sários uma série de van ta-gens, que, em resumo, serãoexpressas por:

1) Menor desembolso no in-vestimento (terreno, ou ou-tros auxílios da COPEG).

2) Cuslo menor de produ-ção — devido á isenção de ai-guhs impostos, às maiores fa-cil idades operacionais, à me-lhor produtividade do pessoaletc.

3) Possibilidade de seremaliviados os encargos sociais,graças à coordenação dos ser-vicos de Assistência Social.

Mercadode

fretesO mercado dos íresles na-

vais, nas semanas post-natali-cnás mostrou'' "uma a ti vida de

muito reduzida.Os preços, todavia, perma-

neceram elevados. As desloca-ções nos tráfegos açucareiros,que também neste ano levarãoo açúcar cubano para os pai-Ses da -Cortina enquanto osEstados Unidos serão obriga-dos a se abastecerem na Amé-ca do Sul e no Extremo Orien-te, prometem uma procuraininterrupta de tonelagem comessa finalidade. Os fretes a tér-mo, que constituem um dosbarômetros dos humores domercado, continuam em eleva-ção.

Á parte o açúcar, a alivida-de principal do mercado, rea-lizou-se nos setores do trigo eda sucata. Cerca de uma dú-zia de navios "Liberty" foramfretadas para o transporte desucata para o Japão. Oito dê-les foram contratados por 110mil dólares a viagem, cqm em-barque em portos americanosdo Atlântico ou do Golfo doMéxico. Quanto aos transpor-tes de trigo, a maior partefoi contratado nas mesmasbases das semanas anteriores,com embarque nos portos doPacífico-Norte e destino àÍndia.

'

Boa a atividade no setor decombustíveis, tanto do Golfodo México para os portos dacosta atlântica norte-america-na, como das Çaraíbas paraos portos europeus. Nesta úl-tima rota, os armadores conseguiram melhorar as cotaspara o produto refinado. Poroutro lado, continua boa a dis-ponibilidade de estiva, para omês de janeiro, razão pela auãlé esperado com certo interêsseo reinicio da atividade dasgrandes companhias petrolífe-ras. (ANSA)

#s#t#s#s**,**4sr#<#*

EXPORTAÇÃO,BRASILEIRA DE CAFÉ1960

Unidade: saca de 60 quilos

Portos deexportação

Sanlos ....Rio de Ja-

neiro ..Paranaguá.Vitória ...Angra dos

Reis ....Salvador .Recife ...Niterói ...AntoninaFlorianópo

lis Foz do

Tguaçu ..

QUANTIDADE EXPORTADA

EXTERIOR

EstadosUnidos

4.172.033

•1.872.2901.504 811

306 402"1.150.756

20 5856 300

361.657

Outrospaíses

3.473.011

Total

7.645 044

TOTAL I 9.394 834

1.746 494 3 618 784728 021 2.232.832

1.036 969 1.34* 371

222.638 1.373.39442.721 .63 30678.233 84.53383 062 444.719

.5.000 5.000

8 000 8

000

7.424 149 16.818.98?

IConsumo de

bordo

5.084

5044

215

18

Cabotagem

TotalGeral

20 000

382.436783 992187 021

5.411

41 000 ;77.961

7.670 128

4.001.270 i3.016.868 X1.530 607 X

1.373 412 j63.306 *84.533

485.719 í

5 (100

8 000

í i<n UO . 18.316 804

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Dados fornecidos pela Divisão de Estatística do Instituto Brasileiro do Café.

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DIÁRIO CARIOCA TURISMO EM REVISTA 22 DE JANEIRO DE 1961 — PAGINA 4

CUIDADO! "LEÕES" TOMARAM CONTA DA CIDADE!O poder dos astrosDepois de Honolulu, a

"Cidade Maravilhosa"Três portarias, criando três comissões, foram anuneiádas

pelo Governo da Cidade, para implantarem o turismo emterras da Guanabara. Uma se encarregará de estudar a loca-lização do Palácio dos Festivais; outra criará mais uma sigla,a CITEG (Comissão da Indústria de Turismo do Estado daGuanabara), e a última elaborará um projeto de serviços tu-rísticos.

Por que há de o Governo do Estado cuidar, diretamente,desse assunto, quando tem atuante, com um homem-dínamo àfrente, uma repartição para tratar somente de turismo e cer-tames? Essa repartição, por seu diretor, tem anunciado planosmirabolantes e, há pouco, chegou a confeccionar um organo-grama, de que demos notícia, no qual tudo o que se pretendedas comissões referidas nele se contém.

BUROCRACIATemos a impressão de que

as comissões surgem para daro que fazer a alguns, numademonstração de pura birro-cracia, no vezo muito brasilei-ro de desmanchar o que existepara inventar coisas novas quenunca se concretizam. A prin-cipio, criar-se-ia uma Secreta-ria de Estado, para tratar sò-mente de turismo; depois,anunciou-se uma reforma, ape-nas, do DTC, e foi quando sur-giu. o tal organograma, dito"prpvisório", não sabemosporque. Agora, é a vez dastrês. comissões. 0 que prevalccera? Já se diz que o governodOjEstado entrou em luta como diretor „de turismo e as trêscomissões,, que agirão parale-lamente com êle, têm o obje-tivçü.de enfraquecê-lo, despres-tigíâ-lo..

... "MISS" TURISMOSimultaneamente, já agora

ST-

de fonte Vitor Bouças, ou me-lhor dos "leões" que tomaramconta do turismo e se julgamúnicos nas iniciativas — a Ca-ravana dos Milionários a Ho-nolulu foi o pano de amostra— surge a noticia da fundaçãodo "Clube de Turismo do Riode Janeiro", com a finalidadede promover o turismo internoe, simultaneamente, incentivara "importação de turistas es-trangeiros" e fazer propagandado Brasil lá fora. Clube de ri-cacos, dos mesmos milionáriosque sambaram nas areias doHawai para embasbacar oshomens da ASTA, "leões'' au-tênticos, vai realizar um pro-grama de arromba, no GoldenRoom do COPA, com jantar degala e tudo, inclusive fantasiahavaiana... Todo clube que sefundar para fomentar turismomerece aplausos, mas êste jánasce com uma idéia estapa-íúrdia: escolher, por um júri,

uma Miss Turismo. Para queisso? Iniciativa do DIÁRIOCARIOCA, há três anos já,temos a Embaixatriz do Turts-mo, imposta solenemente emPoços de Caldas o ano passa-do, com tanlo sucesso. Paraque surge, agora, essa Miss?Para desbancar a Embaixatriz?Não porque, num "melange"inaudito, a notícia diz que aMiss sairá das cinco finalistasdo Concurso das Embaixatrizesde Turismo. Os leões queremser, afinal, os tais, saindo damissão altruística que os con-grega no mundo inteiro paracompetições que excedem deseus objetivos Seus almoços,outrora altaneiros e úteis setransformaram em pelourinhode jornalistas que discordamde suas incursões em terrasestranhas, como sucedeu, outrodia, no Clube Naval. EOOZ.

TRADIÇÕES CARIOCAS

'Hotéis do Brasil"Mais um número de "Hotéis

do Brasil", o 132, referente aomêside dezembro findo, esláem ^circulação. Revista dedi-cada.;à defesa, intercâmbio epropaganda da classe hoteleirac similares (hotéis, pensões,restaurantes, leiterias, nares.cafés, confeitarias) do Brasil eturismo em geral, o númeroem tela está muito bem apre-sentado, com ótimas ilustra-ções e variado texto, destaca»do-se uma homenagem presta-da ao grande líder da classe,dr. Corinto de Arruda Falcão,por haver conseguido uma ve-lha aspiração da hotelaria bra-sileira, qual o de sua parlict-pação, como fôrça viva que é,

nos conselhos nacionais e re-gionais do SESC e do SENAC.De pagantes, apenas, que eram— diz Valdemar Albien, pre-sidente do Sindicato de Hotéise Similares de São Paulo —passaram a ter voz ativa na-queles órgãos de cúpula, gra-ças à ação eficiente desenvol-vida pelo dr. Corinto Falcão,que também eleito para o car-go de 2.° secretário da Con-federação Nacional do Comer-cio, na vaga do deputado .lessePinto Freire.

De "Hotéis do Brasil" res-pingamos, nesta Seção, maisde uma matéria de interessegeral, contribuindo, assim, parauma maior divulgação dasmesmas.

Turistas noacampamento

da PolanaLOURENÇO MARQUES, 1"

(ANP — A Imprensa de Lou-renço Marques, salientando quedurante o mês de dezembro oacampamento da Polana foiocupado por três mil duzentose oitenta turistas estrangeiros,principalmente sul-africanos. dá

relevo à idéia da futura eleiçãoda 'Miss Season", segundo su-gestão de vários turistas. O con-curso realizar-se-ia na Praia daPolana. enlre as beldades estran-geiras que a freqüentam durantea "season", em julho. Apesar defora da época dc maior afluên-cia, no mês passado foramocupados quinhentos c sessentae otto talhôes do acampamento,armaram-se setecentas e trinta esete barracas e entraram no re-cinlo seiscentos e trinta e umveículos.

Correspondência paraesta seção deve serendereçada a Belfortde Oliveira — Seçãode turismo - DIÁRIO

CARIOCA

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Rei Momo, criação carioca, numa das suas melhores atitudes,quando, ao desembarcar do disco-voador que o trouxe ao Rio.recebia o preito de reconhecimento de sua suzerania absolutada Deusa da Folia. Senhor da Cidade Maravilhosa, está devida-mente aparelhado para receber e homenagear os turistas quechegarem à nossa terra no período de seu reinado. (Foto

PAN AM, dos arquivos da ABRAJET) ¦

Decálogo de araqueJACY DO REGO BARROS

BELEZAS NATURAIS CARIOCASmm^iWii:^

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.:í; «víCí-i:':'¦:' s '¦¦¦ ¦ áfe í:'ii K-ifí :-:i i< ii;;. '. ¦ . ¦-"ív, S. ¦:¦:,;.' ¦¦:».¦?; ;. ¦¦.-: ¦

¦Éàik - . ¦¦¦*||jbBJ Whíi ^fâ^mm^ÊÊÊÈ:;tàfòi3q||&tô:Ífc>^ *-*b, "^ JkV - "A-v.v .--

Bela visão panorâmica da Enseada dc Botafogo, tirada ao alvorecer, vendo-se um dos gçil-pões do Iate Clube e diversas embarcações ancoradas. No fundo, a empolgante moldura dasmontanhas, com o Corcovado, imponente, cercado de nuvens. (Foto do arquivo da ABRAJET)

O decálogo a que nos vamosreferii não é aquele que servede linha norte-sul para a moralda "Bíblia", mas um outro queestá ganhando corpo com o títu-lo de Decálogo da Cidade.

Neste postulado sereníssimo,chama-se o carioca às falas nosentido de não sujar, de não bor-rar, dc não escangalhar, o que acidade tem, atirando lixo narua, fixando cartazes nos motiu-mentos c paredes de edifícios efrente está.

Esse decálogo c, realmente,desar-onâdor e foi por isso que odenominamos de araque. A ex-pressão araque, é da gíria árabe,porque na Arábia deserta existeuma região com o nome deArake ponto de encontro dedesmandos c sujeiras das curava-nas que passam. ""*

A beleza c o valor admitemcontrastes quando os enfrenta-mos com outras belezas c outrosvalores. Assim, quando em umaserrania admiramos um pico quese alevanta nós o contrapomoscom outro de forma diferentemas de beleza igual. Em tal ca-so, não compararemos um Pãode Açúcar com um montículode uréia.

No Turismo, aqui em casa. es-tamos caindo num erro colossal,o de nos julgarmos os maioresporque lemos uma Baía de Gua-nabara cujos contornos podem

Material turístico para o RioA presença de quatrocentos

e tantos turistas argentinos euruguaios em nossa capital,onde passaram vários dias fa-zerido do próprio navio o seuhotel, provocou grande varie-dade de comentários entre osentendidos no assunto,além de haver proporcionadouni fato até agora inédito' fo-ram os turistas assessoradospor um confrade de imprensa,que prestou relevantes servi-ços a visitantes e a visitados.

Segundo o testemunho do re-porter, os turistas se extasia-ram diante da variedade dcpanoramas, desde os à beira-mar, até aos descortinados nas

alturas da Tijuca, Pão-de Açú-car Corcovado. Maravilhou-osa exuberância da floresta, abeleza romântica da Cascati-nha, a qttietude eternamenteprimaveril do Alto da BoaVista. Deslumbrou-os a VistaChinesa, encantados ficaramcom a "Cabeça do Imperador"esculpida na Gávea, a maravi-lhosa rodovia das Canoas, aestupenda visão sobre a Gua-nabara. Mas não os surpreen-deu apenas Ia Naturareza, esim a obra do homem as au-dácias da engenharia brasileiracom seu bondinho à Urca ePão-de-Açúcar e o trenzinhoao Corcovado. E se o tempo en-

RENATO DE ALENCAR

LLOYD BRASILEIROPatrimônio Nacional

Escritório: Kua do Kosárto n.' 1Telefone: 31-2060

Praças e Fretes - SllclaTelefone: 31-3329

Passagens: térrec - Telefone: 31-3394

NORTE

BOCAINAVg. 5 - IDA

Sairá para:'' ' Ilhéus e Salvador#itf»»#j^#*»###^i#^r#»^»#y####»^

EUROPA

CABO S. ROQUEVg. 1

Sairá a 23 do corrente para:Vitória — Barra de Ilhéus —(Salvador — Cabedelo ? - SãoVicente — Havre — Dunqucr-flue — Londres — Antuérpia— Amsterdam — Roterdam —

Bremem e Hamburgo

LOIDE PERU ,Ve. i

Sairá a 24 do corrente para:Vitória — Barra de Ihéus ? —Salvador — Cabedelo — SãoVicente — Casablanca — Tan-ger — Glbraltar — Barcelona— Gênova — Nàpolis — Tri-

este e Rijeka.

coberto não houvesse conspira-do contra eles e contra o Rio,mais empolgados ficariam.

Dai as incessantes pergun-tas: Quem os construiu? Quan-do? Quanto terá custado umamaravilha dessas? Foram osbrasileiros ajudados por es-trangeiros, ou realizaram taismilagres com gente de casa erecursos próprios? Já houvealgum acidente? Por que razãoderam àquela avenida o nomede Niemeyer? Terá alguma li-gação com o famoso arquitetoOscar Niemeyer? Que querdizer Gávea? E Tijuca? Queminiciou a vida aqui por estasflorestas? Sempre foi mata, oujá se cultivou alguma coisa?Qual a razão de ser de Estra-da das Canoas, Mesa do Impe-rador, Vista Chinesa?

Gostaríamos de ver a catade um confrade de imprensadepois de tantas indagações,

ou mesmo o embaraço denossos guias dc turismo (?...)em face dessas perguntas mui-to justas e dignas de elogios.Turismo é curiosidade, e têmos poderes públicos desta mi-tológica e sensacional Guana-bara, que perder a indolênciae mandar organizar obras ilüs-tradas e a cores, em dua' outrês línguas (espanhol, fran-cês c inglês), em bom papel,especialmente off set, em cujotexto estejam explicadas tôdasessas coisas, que servirão aosnaturais e aos turistas, osquais, com excelentes álbuns eroteiros ilustrados e explicati-vos, poderiam mesmo dispen-sar nossos guias. coi'»'os. tãoobsequiosos, mas tão deso.per-cebidos de cultura histórico-turística sôhre a opulenta Gua-nabara. .. Institua concursos,amigo Bouças. Vale a pena ten-tar turismo para o Rio.

********** *****

TIDECRESTVg. 3 - 1

Sairá a 24 do corrente para:Cabedelo - S. Vicente - Pli-moutb — Havre - Dunquer-que - Londres — Antuérpia

— Roterdam - Brememe Hamburgo

AVISOQualquel alteração nas da-

tas de saídas dos navios serápublicada neste loca?.

AMERICA OO NORTE .SAÍDAS DE SANTOS

LOIDE URUGUAISairá a 2 de fevereiro para:

Angra dos Reis — Rio — Ni-terói — Vitória — Barra de

Ilhéus — Salvador c NovaIorque

LOIDE VENEZUELASairá a 30 do corrente para:Rio — Vitória — San Juan e

Nova Orleans

AMERICA OO NORTESAÍDAS DU KIO

LÔIDE URUGUAISairá a 5 de fevereiro para:Vitória — Barra dc Ilhéus —

Salvador e Nova Iorque

LOIDE VENEZUELASairá a 1 de fevereiro para:Vitória — San Juan c Nova

Orleans

ÜU RM INGLESASob sfw

ROYALMAILLINES

SERVIÇO DE PASSAGEIROS ¦ SERVIÇO DE PASSAGEIROS- - Sdfdas pdrd a Europa Saídas p"ara o Sul

Do Rio de Janeiro para Las Palmas.Lisboa, Vigo, Boulogne e Londres

ARLANZA 26 de janeiroAMAZON 23 de fevereiro

ARAGON 23 de março

ARLANZA 6 de abril

AMAZON 4 dc maio

MBLfl REAL INGLESA (AGÊHCIfl MARÍTIMA) SJ.Av. Rio Bronco, 103-A-Telefone 23-2161 %

Do Rio de Janeiro para Santos.Montevidéu e Buenos Aires

\MAZON 29 de JaneiroVRAGON 26 de fevereiro\RLANZA 12 úe marçoVMAZON ........ 9 de abril

ARAGON 7 de maio

1

Prol. MIRAKOFF

AOS NASCIDOS MSTA SEMANAOs aquarianos nascidos neste período po-

derão tirar proveito de sua capacidade ora-tória aliando a sociabilidade natural c Iam-bém a intuição espontânea. Conseguirão ob-ler lucros em empresas comerciais e indus-trais, adquirindo uma equipe de jovens es-tudioso e capazes de colaborarem num pro-grama financeiro arrojado. Não busquemambientes lamuriosos e pessimistas pois ocoração estará numa fase de aceitação to-tal e portanto correrão no erro de se en-veredarem por caminhos difíceis e perigo-sos. Não exigir, demasiadamente de seus se-melhantes, é o conselho para os natos dasemana, porque as inteligências nunca es-tarão no mesmo nível, podendo haver atri-tos de conqüências perigosas. Dentre os nas-cidos na quadra atual temos: Plínio Salga,do, escritor e político nascido em 22 de ja-neiro; Aurélio Porto, nascido era 25 de ja-neiro, escritor brasileiro e de grande inteli-gência, destacando-se como: jornalista, ora-

dor, dramaturgo, biógrafo,"romancista e his-loriador.

Os jovens desta semana poderão dedicar-se à vida esportiva e social com êxito e vantagens pessoais. As crianças muito predis-postas a doenças deverão ser olhadas commais atenção e cuidados. Busquem os mé-dicÒs para uma orientação certa c eficiente.

No casamento os nascidos na presentedata deverão consorciarem com os natos de:Peixes, Áries, Gêmeos, Leão e Sagitário.

As profissões mais adequadas serão as de:advogado, engenheiro e professor.

Melhores dias da semana: terça-feira,quinta-feira e sábado.

Meses dc grandes realizações: março,maio, junho e dezembro.

Perfumes de boas influências: jasmim,rosa e alfazema. /

Cores de sorte: verde, amarelo e ver-melho.

Flores dc sorte: rosa, acácia e magnólia.

A SEMANA PARA TODOSA seguir passamos a transmitir as possibilidades felizes ou não para todos os imxcI-

dos de 22 a 28 de janeiro, com dias, horas, números, flores e cores dc bons designios

mser confrontados com os de Sid-ney, na Austrália, e o de Nápo-les, na Itália. Até aí vai bem,mas no resto é que está a "dite-

rença*'. para empregarmos otermo popular. A grande cidadeque abraça a serrania está cmsituação tão precária cm Conser-vação. em limpeza c em tratosocial, que as autoridades do tu-rismo pela imprensa e pelo rá-dio lançam o Decálogo dc ara-que. E o que há cie triste é queo caso é verdadeiro.

Como fazer turismo se nosgrandes hotéis falta água, se otáxi leva o dinheiro do visitantenuma rociada só, se a meio dasmontras se encucuruta uma ma-cumba da Gomeia c uns cama-rões mal vendidos na Barra daTijuca?

Assim, jjpis. antes da organi-zação do turismo de boa linha épreciso tomar tôdas as providen-cias no sentido de melhorar oque existe para mostrar, alémdas montanhas, e. também, node limpar material e moralincn-le o que está sujo, segundo doDecálogo. E' preciso que as au-toridades do turismo atentem pa-ra isso a fim de não caírem nabito';i de uma anedota sertane-ja Hem brasileira, dc um certomatuto muito rico que para fa-zer nome mandou construir umaponte esperando um rio que nãoexistia, mas que os chefes daobra da seca afirmavam quepassaria em futuro, na situaçãode sangradouro dc um açudeque. por sua vez, ainda não es-tava construído ...

Energiasolar nos

hotéisPela primeira vez na Europa,

a energia solar é utilizada paraaquecer a água de um hotel, o"Hnle! Windsor". em Perpignan.Os insoladores utilizados podemacumular de 3.500 a 4.500 calo-rias por metro quadrado de su-perfície, e podem aquecer 4.000litros de água a uma temperai»ra que varia entre 50 c 75 graus.Uma instalação de aquecimentode mazute (fue-oil) mantém atemperatura em caso de falta dcsol. Assim, desde 26 de feverei-ro 1960. 60 quartos dc hotel po-dem dispor, cada dia. de 60 li-tros de água quente. (S.T.F.)

ENTRE 22 DE DEZEMBRO E 20 WE JANEIRO

(A coordenação perfeita gera os melhoreshábitos vitais). ,

As influências do Sol serãodecisivas nesta semana, no setorfinanceiro e social, principal-mente no seu primeiro decana-to. Isto quer dizer que não im-portam os tropeços dé retro-cessos no passado, porque o pas-.sado não terá influência no

presente e tudo correrá conforme as influênciasbenéficas dos astros atuantes, no período. Suahabilidade, que lhe é inata, de realizar bem, de-pendente de su amente, irá conquistar maior pro-jeção e conseguirá, se estiver na fase adulta, osobjetivos desejados .Dias, horas, números e fló-res de bons prognósticos: 22, 23 e 24; 8, 19 e 21;66, 75 e 89; rosa e acácia.

ENTRE 21 DE JANEIRO E 18 DE FEVEREIRO

(Para um bom começo a defesa é semprea »ne'b'õr maneira de vencer).

Não haverá muitas complica-ções na sua vida. como era desupor, nesta semana. No en-tanto, a Lua, que estará no seuQuarto Crescente, no dia 23, ate-nuará os eflúvios maléficos nossetores de trabalho e mesmonas atividades relativas ao lar.

Será necessário evitar as controvérsias, as dis-cussões, podendo, por um descuido, ocasionargrandes choques nervosos, alterando todo o siste-ma neuro-vegetativo. Procure os ambientes cal-mos, evite músicas tristes ou excitantes e dedi-que-se. nos momentos de folga, aos cuidados deplantas. Dias, horas, números e flores de bonspresságios: 21, 22 e 23; 7, 9 e 12; 67, 78 e 89; ma-racujá e mimosa.

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ENTRE 13 DE FEVEREIRO E 20 DE MARÇO(O destino é como o espelho, cara feia r«-flete cara feia e vice-versa).

Não deverá esmorecer na lutaeontra o destino, pois é incon-cebível que o homem sô nas-cera para trlunfos. O seu pró-prio nascimento foi sempre deexpectativas e surpresas e, nes-ta luta êle viverá. O que tendea mutlar é a sua compreensão

sobre os problemas naturais e recebê-los com co-ragem e inteligência. A capacidade do homem êincomensurável e profunda, e se projetará no es-paço de milhares e milhares de modos. A partenão. objetiva de seu ser é a mais importante, enão dependerá em nada de seu semelhante. As-sim sendo, poderá ser o melhor ou o maior, desdeque o poder Ia vontade de vencer seja sempresuperior aos desgastes e a tôdas as manifestaçõesneçativistas. Seu signo, Pisces, é dominador nocampo espiritual e, justamente nesta semana, es-tara fortalecido pelas emanações de Júpiter Dias,horas, números e flores de bons designios: 22. 23e 24; 8, 9 e 13; 78, 87 e 98; Laélia e alamanda.

ENTRE 21 DE MARÇO E 20 DE ABRIL

(A sensibilidade gera a intuição e esta in-dica o caminho).

Sua sensibilidade será a carac-terística principal nesta semi-na e ajuste-se às leis da atuall-dade para fazer valer os seusdotes mentais ou físicos comprecisão absoluta de vitórias.Seja vaidoso das suas graças e.como todo bom vendedor, cobretudo que lhe pertencer além do

do valor presente, pois o futuro será sempre umrápido presente nos dias que correm. Tenha no-ção do futuro, como se êle fora o seu compa-nheiro de tôdas as horas. Adquira o bom hábi-to de viajar e sua mente ficará mais enriquecidade projetos e conquistas de todo o gênero, mes-mo no campo amoroso. Dias. horas, números eflores de bons desígnios: 25. 26 e 27; 6. 17 e 19.45, 56 e 78; mlosótis e papoula.

ENTRE 21 DE ABRIL E 20 DE MAIO

(A visão de uma boa finança é sempre umestimulo para continuar).

A semana será rotineira paratodos os que sWberam aprovei-tar as emanações benéficas daterceira lunação. quando Vènuse Uranos atenuarão os efeitosde Marte. Se. ao surgiremdisputas e idéias antagônicassouber submeter-se. muita coi-

sa aprenderá e servirá para tirar vantagens sur-preendentes e agir no momento preciso. Os pon-tos obscuros e errados se tornarão visíveis e po-derão ser corrigidos rapidamente. A situação domomento será de prosperidade econômica, masnão espere muito do seu sistema nervoso, quedeverá estar um pouco fatigado. Adquira bonshábitos sociais e mentais, viajando e fazendoalguma coisa de útil. Dias, horas, números e flô-res de bons presságios: 19. 20 e 21; 7. 9 e 17; 45,65 e 78; hortênsia e manacá.

ENTRE 22 DE JUNHO E 22 DE JULHO

(Aprenda a vencer as suas própria forca»!,

As forças que agem em seu be»nefício poderão arrojá-lo a iu-gares não desejados, se nfeo pro-curar saber as direções de ou-trás forças que atuarão também .nos seus amigos, parentes e ou-tros. Esteja, pois. alerta e ad-quira os bons elementos, neces-

sárlos a qualquer surpresa. Não torne tudo fácil,nem considere tudo também tão difícil que nántenha esperança de vencer. O nom economistanão é o que tudo guarda, mas o que sabe guar-dar ou onde guardar. Lembrando de seus suces-sores, verá como a vida lhe seria mais fácil ssseus antecessores fossem todos inteligentes, satt-dá veis e perfeitos. Trabalhe um pouco tambémpara os séculos que virão e verá como se agigan-tara sabendo do seu poderio em vencer o tempo.Dias. horas, númer os eflôres de bons designios:22, 23 e 24; 5, 9 e 12; 77, 87 e 89; rosa e bogari.

ENTRE 23 DE JULHO E 23 DE AGOSTO

(O êxiio eslá ao seu alcance).

j Observe os Jovens de hoje, co.mo são destemidos e na suá án-sia de conquistas, todos dese-jam ser aviadores e cientistas.fi a época da beleea universal,pois o medo está para ser ba-nido da Terra. Os homens ta-rão de descobrir e enfrentar as

intempéries mentais, como o primitivo sabiasuportar os rigores do tempo. Num mundo ondetudo se espelhará será uma fonte eterna de per-feição. Comece hoje a sua meta de coragem ps-ra que os seus semelhantes vençam os fantasmasperigosos da vida atual. Busque, no, seu setor desorte no momento, que é o financeiro, e construao alicerce da verdade. Fuja dos ambientes infan-tis e cuidando muito mais de educar, embora te-nha muito de lutar. Dias. horas, números e flô-res de bons eflúvios: 21, 22 e23; 7, 9 e 21; 56, 67e 89; jasmim e gerânio.

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ENTRE 21 DE MAIO E 21 DE JUNHO

(Não ponha em segundo plano os seus de-veres sociais).

Cuide bem de seus dotes físicose sua aparência atrairá novose importantes amigos, ajudan-do-o nos setores principais desua vida. Ajuste-se de manei-ra afetuosa aos seus parentes eaos amigos dedicando tempopara enviar-lhes votos de feli?

aniversário. F.sta maneira delicada fará trazer amente enerpias positivas. Haverá possibilidade?dc reaver danos perdidos, principalmente no auese refere a dinheiro, graças às influências de Jú-piter nesta semana. Dias. horas, números e fiò-res rie bons eflúvios: 24. 25 e 26: 8. 9 e 13: 20. 31e 54: girassol e fedeeoso.

ENTRE 24 DE AGOSTO E 28 DE SETEMBRO

(Tôdas as vitórias, busque-as na pers«T«-rança).

Somente de sua fôrça de ton-tade em aperfeiçoar os seuspontos prejudiciais .conseguiráobter o que deseja. O físico émais difícil de se modificar de-pois de seu completo desenvol-vimento, apesar de muito já seconseguir. Assim, as mensagens

fazem prodígio, a ginástica também é um bomauxiliar nas transformações, influindo de modoindireto no psiquismo. No entanto, a parte ondeé facilmente modificada, é a mais desprezada,,por não poder espelhar-se. Seria de todo acon-selhável cuidar um pouco de sua frenologia eda sua íisiognomonia, para vencer os «eus pontosfracos. No entanto, desde já, cuide de ouvir boasmúsicas, pela manhã ou à noite, viajar em lu-gares bucólicos e pensar muitas vezes nas metasa vencer. Haverá prosperidade no setor senti-mental e econômico, ajudando a novos empreen-dimentos. Dias, horas, números e flores de sorte:22, 23 e 24; 9, 11 e 18; 88, 98 e 99; margarida eagapantos.

ENTRE 23 DE SETEMBRO E SO DE OUTUBRO(O passado bem vivido é o alicerce da fe-lirldade).

S Não encete novos empreendi-mentos sem verificar as possl-bilidades dos atuais c verificaras fontes de renda prováveis.É oportuno acautelar-se contraos desenganos e imprevistos. Osamigos, se bem que favoráveisaos seus projetos, terão de en-

ftentar também situações difíceis e precisam desua colaboração. Seja razoável e nfio atormenteos seus afins. Cultive um pouco de arte e eneon-trará um bom meio de derivar as suas preocupa-ções. Dias, horas, números e flores de bons de-sígnios: 25, 26 e 27; 6, 7 e 19; 55, 60 e 87; rosa evinagreira.

ENTRE 21 DE OUTUBRO E 22 DE NOVEMBRO

(A incerteza é doença mental e dererá sercombatida).

Não encontrará apoio mentalpara os seus procedimentos eatitudes, se não buscar a pro-teçfio daqueles a quem deve tô-da a sua vida de -conforto ebem-estar. Há. ainda, em mui-tos espíritos, apesar de perten-cer ao passado de que são to-

dos irmãos. Assim é, e por isso, não pense estarerrada quando sente amparo entre os não san-guineos. Somente os de baixa inteligência se eur-vam diante de sua linha genealógica. É precl«oindependência e personalidade, buscando agra-decer a todos, indistintamente, e ampare comamor todos os que o ajudam e são destinados ater de aceitar situações difíceis ou. embaraçosas.Muito terá de ganhar a sua vida espiritual, aúnica companheira inseparável de seu destinoeterno. Compre somente o certo e o verdadeiro,pois as finanças precisam ser comprimidas, parao seu próprio bem. Dias. horas, números e floresde bons eflúvios: 25, 26 e 27; 6, 8 e 11; 56, 67 e 89;rosa e violeta.

ENTRE 23 DE NOVEMBRO E 20 DE DEZEMBRO

(Mais feliz será quanto m»iere« f»rem wacontecimentos).

Júpiter trará, na presente sema-na, imprevistos acontecimentos,porém benéficos para a sua vi-da. Nunca terá tantas possibl-lidades em tão poucos dias. semparodiar Churchill, que tambémnasceu sob a égide de seu sig-no. Com disposição ativa e mais

esperançosa, terá sucesso na indústria, no comer-cio e nas suas atividades diárias. Dias, horas,números, flores e cores de sorte: 21. 22 e 23: 8. 5e 19; 77. 88 e 89; rosa e cravina; azul e verde.

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DIÁRIO CARIOCA REVISTA DOS ESPETÁCULOS 22 DE JANEIRO DE 1961 - PÁGINA 5_

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MARISA Barroso: "Revelação de 1960"

0 CLUBE dos Comentaristasdo Disco, que possui, em suasfileiras, além de comentaristasda imprensa, "disc-jockey", xo-cutores e pessoal ligado ao dis-co, elegeu, semana passada, os"Melhores do Disco de 1960",no programa do clube, na Rá-dio Vera Cruz, que promove,durante o ano, todas as ativi-dades discófilas.

Eliseíe Cardoso, Nelson Gon-çalves, Marisa Barroso, ElzaSoares e outros foram os pre-

miados no certame do Clubedos Comentaristas do Discoque realizará uma festa (jau-tar) no Hotel Glória, para aentrega dos prêmios.

OS MELHORESSão os seguintes, os "Melho-

res do Disco de 1960" para oClube dos Comentaristas doDisco:.

Cantor: Nelson Gonçalves

Cantora: Elisete Cardoso

Sambista: Elza Soares

Instrumentista: PoliRevelação feminina: Marisa

Barroso.

Revelação masculina: Mil-tinho

Melhor fábrica de disco: Co-pacabana

Melhor Lp: "O Mundo emsete notas".

Melhor 78 — "Niguém lé deniguém" (Caubi Peixoto)

Melhor letrista: Luís Antônio

Conjunto: Djalma Ferreira.

Arranjador: Pachequinho.

Melhor maestro: SeverinoAraújo.

Melhor orquestra: Os român-ticos de Cuba.

Técnico de som: Norival Reis.

Intérprete folclórica: luesi-ta Barroso.

O Clube dos Comentaristasdo Disco realizará, na próxi-ma audição, a escolha das "10

personalidades do Disco de1960".

Grandes cantores deixaram o carnavalNELSON Gonçalves, Elizete Cardoso, Neusa Maria, Zezé Gon-

zaga, Orlando Silva, João Dias, Maísa, Marisa, Luciene Franconão participam do «campeonato do carnaval», eles e outros mais,cantores de boa qualidade. Uns sairam, outros, como Maísa, Ma-ris;i e Luciene nem chegaram a entrar no «entrudo». Explica:carnaval é para vedetas e palhaços!

¦EFETIVAMENTE o musical carnavalesco foi tomado de assalto

pelas vedetas e pelos cômicos e palhaços da Televisão e do Rádio.Não se sabe bem como começou. Provavelmente qúe Virgínia Laneiruc sempre foi mais vedeta do que cantora) tenha dado o berroCa 'entrada com a célebre marchinha «Sassaricando». Daí emci.ante, a invasão foi geral...

Antigamente, grandes can-teres ide iodas as qualidadesc maüzes) gravavam para ouarnaval: as irmãs Miranda,Mário Reis, Chico Alves, Or-laudo Silva, Carlos Galhardo.A parada musical era dispu-tv.lu entre cantores legítimas,ta] como era disputada a pa-rada do chamado "meio cieraio". Assim, hoje ainda se pu-dn escutar as gravações antl-gas.ionde.,0 grande FranciscoAlves lançava as composiçõesque iriam disputar (quase sem-pre) as primeiros lugares.

Depois, o carnaval foi to-maneio outro aspecto. Em pri-meiro lugar, quem bateu a re-tirada foram os graíides com-positorès: Ari Barroso, Larrtar-tine' Babo, -Heriveltd Martins,

''Seu Ouvelindo" é outro co-mediante de carnaval. Saiu da

TV para a folia

Mário Rossl, Ataulfo Alves.Eles não agüentaram a compe-tição. Parece que no períodocarnavalesco se travou uma"guerra surda" atrás dos bas-tldores das estações de rádio,"shows" e bailes carnavalescos.Os compositores bateram emretirada como protesto. Velouma nova geração carnavales-ca, onde surgiram Mirabeau,Zé da Zilda, Paquito e RomeuGentil. Quase até que se for-mou uma "casta carnavalesca".De um lado, fora do carnaval,os autores que disputavam o"meio de ano"; no outro lado,o carnavalesco!m Com a saída dos grandesautores e a entrada de peque-nos autores, o cantor foi fl-cando em período quase secun-dário. E como o número lie me-dtocres é sempre maior, os ar-tlstas quase que tiveram deconseguir um anteparo paraevitar os pedidos, as insistên-cias, os apelos de gravações decarnaval, via de regra sem va-Ior comercial e quase semprecom evidente prejuízo de pres-tígio para os intérpretes obrl-gados a realizar verdadeiracorrida em bailes, "shows" eestações de rádio. Da retiradados compositores maiores, daretirada dos cantores de maiorqualidade, a safra carnava-lesca foi invadindo outros se-tores da arte. E palhaços, co-mediantes, vedetas, atrizes,passaram a gravar para o car-naval. No ano passado, aindase pôde respeitar um grandeIntérprete: Jamelão, com osamba "Fechei a Porta". Masa marcha vitoriosa foi de umcômico da televisão: MoacirFranco. Para 1961, a "invasão"foi maior! Todos gravaramcarnaval, à exceção dos gran-des intérpretes populares.

OSVALDO COM "FOI AMOR" j

> locutor e "disc-jockey" Osvaldo Morais, que ano passado'Pareceu bem com duas músicas carnavalescas, êste uno'.lavou o samba "Foi amar", de O. Gazzaheo. Osvaldo Mo- iais está animado, por o "Foi amor" está indo muito bem. \

1 letra do samba é simples: "Foi/ Foi amor /A razão da J"unha dor/ — Dei anun sincero/ A quem tanto quem/ \Recebi em troca de amor/ Só ingratidão/ Meu Senhor" \

Carnaval agora é de cômicos. Isabel Camargo entrou no reinado de Momo com a marcha"Só tem tan-tan"

Semana com "Festival doNudismo" e outras "cobras

Poucos lançamentos — e ruins, ao que tu-do indica, Filmes de várias procedências,'"abacaxis" de zonas frias, temperadas e quen.tes, com pouquíssimo ou nenhum sabor cine-matográfico. Dos piores para os melhores (enão é fácil, nada fácil, indicar qual o piorou o melhor nesta semana incolor): "O viú-vo alegre", nova sandice dêsse caso autênticode polícia que é o sr. Herbert Richers, "Eu

pecador", "mexicanada" em torno da vida doex-cantor José Mojica, revivido por seu só-sia, o brasileiro Pedro Geraldo, "Golias con-tra o.s bárbaros", com o troncudo e hercúlea-"Somente Deus

Um filme inglês é semprecuidado, feito quase semprecom dignidade, discrição esenso de medida (há exceções,está claro). "Somente Deus portestemunha" (A Night to Re-member) narra a tragédia doafundamento do gigantesco na-vio britânico "Titanic", quan-do efetuava sua viagem inau-gural de Southampton a NovaIorque, transportando 2.207pessoas, entre passageiros etripulantes. O barco, conside-raclo "insubmergível". foi aofundo após chocar-se com umenorme "iceberg" nas águas ge-ladas do Atlântico Norte Du-rante duas horas o pânico, omedo, a covardia, o heroísmo,o desespero tomaram contadaquelas 2.207 vidas humanascolocadas diante da iminênciada morte por afogamento. Apelícula foi dirigida pelo con-vencional Roy Baker e o ar-gumento de Eric Ambler foiextraído do livro de WalterLord. Produção de WilliamMacQuitty, fotografia de Geof-irey Unsworth, direção ar-tístiça de Alex Vetchinsky, niú-sica de William Alwyn. Elen-co: Kenneth More, RonaldAllen, Robert Ayres, Ha norBlackman, Anthony Bushell etc.

A partir de quinta-feira, no"Pais sandu", "Copacabana","Madrid" e "Santa Alice"."Golias contra os

bárbaros'O "São Luís" anuncia para

amanhã uma fila italiana pro-duzida pela "American Inter-nalional PiclureV sobre temabíblico, essa nova mania docinema peninsular. Intitula-se"Golias contra os bárbaros" etraz na ponta do elenco o me-donho Steve Reeves. homemde músculos e pouquíssimo cé-rebro. Direção de Cario Cam-pogallini, história de EmimmoSalvi e Gino Mangini, foto-grafia em cores de AlbertoAlbertini. música de Les Bax-ter. Ainda no elenco: BruceCabot, Cheio Alonso. Giulia Ru-bini. Lívio Lorenzo e outros"bichos". Filme horroroso, comtoda a certeza, imbecil comea maioria das "bibliadas".

"Eu pecador"O "ópera" é e cinema da

Belacap escolhido para lançarno Rio a produção mexicana"Eu pecados" (Yo pecador),que entrará em exibição estasemana simultaneamente emoito capitais brasileiras. A fi-ta narra a vida do ex-ator eex-cantor José Mojica, hoje re-colhido a um convento, para -gáudio de toda a humanidade.Vivendo as aventuras pecaml-nosas de Mojica e sua poste-rior purificação monastérica,veremos um brasileiro que é acara do dito cujo, Pedro Ge-raldo. Será tão ruim ator eu-mo seu sósia famoso? A dire-ção é do ilustre desconhecidoAlfonso Corona Blake. Km"Mexiscope" e "Eastman co-Ior".

"O viúvo alegre"Na quinta-feira última trans-

correu, em meio ao luto geral,mais um dia da vergonha docinema nacional, com. a estréiade "Virou bagunça", do senhorWatson Macedo. Na próximaquinta-feira dar-se-á outra efe-méride triste, outro dia da ver-gonha do cinema nacional: olançamento de "O viúvo ale-

.gre", "carnavalada" do sr. Her-bert Richers, escrita, decupa-

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mente canastrão Steve Reeves (quando noslivraremos dêsse mastodonte?), um festival(!) do nudismo e do "strip-tease", sob os olha-res complascentes da Censura Federal, a rea-presentação de "A maldição da montanha",com o excelente Spencèr Tracy e, finalmente,"Somente Deus por testemunha", filme brita-nico da "Organização Rank" sóbre o afunda-mento do navio "Titanic", tema já levado àtela pelo cinema norte-americano — certamen-le o melhor fiftne novo da semana, entrante,tão sofrida como o pobre carioca sob êslecalor inclemente que ameaça prolongar-se porvários dias ainda, "hélas"!

por testemunha"

,*sr*sr#*#*^#^<r#^r*^ SrídfiJOSÉ DULPHE PINHEIRO MACHADO

Jogadas de'problema-

Já tivemos a oportunidade de tratar emcontribuição passada da questão referente aofator tempo. Focalizamos, na ocasião, o aspectotranscendental do problema referente à exe-cução de lances difíceis.| Por via de regra, ajogada chave de uma determinada posição estávinculada à questão do fator témpo.| Efetiva-mente, na maioria dos casos, o triunfo de umalinha de jogo depende dêsse elemento, seja porcausa da influência da condição n + 1, sejapelas exigências do mecanismo específico de-terminante de uma posição final favorável aoconveniente encerramento da mão num dosflanços, ou ainda por outras razões diversas,dentre as quais avultam as que se situam ;dên-'tro da órbita do squeeze. Na última terça-feiradespertou nossa atenção a seguinte mão queora reproduzimos, jogada no campeonato ca-rioca de quadras do corrente ano:

NORTEE — 3C — 8O — 2P — 10 7 5

«Milton Alvarenga»:

NORTEE — 9 7 aC — A 4O — R 4P — ADV753

OESTE LESTEE — 8 6 E — V 10C — RDV92 C — 10 8 6O — A D 10 9 O — V 9 7

P — R 10 9 8« SUL ><;•'"'•-*.¦• -s-yy .;..;:¦......¦*......¦¦•¦<<¦>:'E — AR'D'5T. ¦- .>ÍUÍ&»_

C — 7 5 3O — 6 5P — 6 4

OESTEE —C —O —p —

R D V 10 9 56

10" 3D 8 6 2

LESTEE — 7C — 10 975432O — 9 7P — A 9 4

da (com perdão pelo aportu-guesamento do vocábulo fran-cês) e dirigida pelo irritante-mente medíocre Victor Lüna,com o medonho, horripilante,lamentável, detestável Zé Trin-dade chefiando um elenco onde há nomes de respeito: Re-nato Restier, Wilson Grey,Paulo Rodrigues, Costinha cpoucos outros.Subchanchada carnavalesca,

com os indefectíveis númerosmusicais cantados pelas vede-tas do rádio e da TV. Dia davergonha do cinema nacional,repetimos, contristados.Festival do nudismoHá ainda um festival mara-

líssimo anunciado para os doiscinemas: o "Cincac" e o "H,Lobo": o de nudismo e de"strip-tease", com filmes emque abundarão os bustos, asnádegas, as cenas lúbricas. 13dizer que um homem da cale-goria intelectual de Ascendi-do Leite deixou passar tal coi-sa, à frente do Serviço de Cen-sura. Os títulos dos filmes: "Pa-ris clandestino", "Desejo doshomens", "Crime no cabaret","Demônio da perversidade","Tortura do desejo", "Ela sa-bia demais" e "Vendida".

SULE — A 4 2C — A D VO — ARDV85P — 3

À abertura «2 ouros» de SUL, NORTE res-pondeu «3 paus», interpretando sua mão comosuficiente para a resposta positiva efetuada.SUL redeclarou «3 ouros» e, à resposta «3ST»

\ do parceiro, resolveu saltar à «6 ouros», que se» tornou o contrato final.

OESTE saiu com o «Rei» de espadas. SULapreciou a situação. Parecia-lhe bastante pre-caria. Como livrar-se em tempo de duas es-padas perdedoras? Não havia como evitar a

i cessão da vaza ao «Ás» de paus. E, mesmo as-2 cessão da vaza ao «As» de paus. a, mesmo as- mi carta de continua puxando o úl- )!I sim, so dispunha de uma ba da no «Rei» de timo tnmfo da com^letar o des- '¦? paus. Também pouco adiantaria, aparentemen- *

te, correr três rodadas de copas porque sempre$ sobraria a carta de espadas perdedora. Como? livrar-se dela? Jogando a única hipótese que

SUL joga «4 espadas». OESTE saiu com o«Rei» de copas. Na ocasião, o carteador entroucom o «As» do .«morto», destrunfou duas vezese jogou paus. OESTE caiu na esparrela cor-tando a vaza e a defesa, subseqüentemente, sópôde realizar mais duas vazas, uma vez que SULdispunha das entradas suficientes em NORTEpara liberar uma vaza em paus, o que resolviao seu problema. A defesa consiste em não cor- ítar a vaza de paus. Aquêle «8» de trunfo sec* \<ve, na verdade, como um guardião contra oa. >'<planos de SUL, que busca desesperadamentei 1|uma balda. Admitamos, porém, que o declaran-^ ',;te empregue uma variante de carteio mais sutil >que a atual. Suponhamos, por exemplo, que êle 5«fie» a vaza inicial de copas. É aeste ensêjõ' ?que surge a oportunidade para a defesa efe-tuar uma jogada de problema. Embora pareçaabsurdo, a «fiada» em copas concede ao decla-rante um tempo muito importante que será'decisivo para o futuro da mão se o adversário"não encontrar a jogada justa que destrua êssetempo. A única volta que preenche essa fina-lidade é a jogada de qualquer carta de ourossalvo o «As». Se OESTE, após realizar a vazainicial em copas, bater o «As» de ouros Cououtra variante qualquer), e prosseguir jogando".ouros ou copas, SUL bate o «As» de copas, en-tra na própria mão em trunfo para cortar a " *

' lhe poderia dar ganho de causa, o declarantedestrunfou duas vezes após realizar a vaza do

i «Ás» de espadas e teve o bom. senso de jogar« todas as copas, baldando espadas da mesa.í Só então prosseguiu com o <3» de paus, inse-i rindo o «Valete» do morto. LESTE fêz o «As»? de paus mas ficou sem volta satisfatória. Sei abria o naipe de paus. permitiria duas baldns2 para SUL. Se voltasse em copas, como real-j mente aconteceu, o corte e balda resultante$ também atenderia as necessidades da mão em

proveito do declarante.Note-se que se SUL não eliminar as copas

antes da iogada de paus. LESTE poderá livrar-se sem dificuldades do encerramento, voltandosimplesmente em copas. Assim, embora hou-vesse sido favorecido com a sorte providencialde LESTE só possuir uma carta de espadas,tudo seria inútil se SUL não seguisse a linhaadotada. O assunto teria terminado aí. semmaiores comentários, mas foi então que Tere-sinha Lissau, em LESTE, chamou a atenção-detodos para o fato de que se OESTE não sairem espadas, o carteio da mão torna-se um ver-dadeiro problema. E tem toda a razão. QuandoOESTE sai originalmente em espadas. SUL épraticamente compelido a seguir o caminho cer-to. Mas se OESTE sair em copas, p. ex., o jogosofre uma' verdadeira metamorfose no que dizrespeito à dificuldade de sua execução. Se oleitor encobrir as cartas das mãos de L'0 po-dera melhor avaliar a complicação do carteio.Veja-se. que nesta hipótese, SUL, para ganhar

í as doze vazas, deverá destrunfar duas vezes,i bater as copas e... o «As» de espadas (!) an-i tes de jogar paus para a «passagem» do «Va-i lete», a fim de impossibilitar LESTE de en-* contrar um escape do encerramento. Se SUL

atrasar o tempo de realização do «Ás» de es-$ padas, LESTE poderá voltar nesse naipe na

posição final, denotando o contrato.

'O VIÚVO ALEGRE"

Um exemplo bem recente do tema objeto denossos comentários atuais é o seguinte extraídode uma das mãos jogadas em disputa da taça

trunfamento e jogar paus, liberando facilmente:Vejamos o que acontece, quando OESTE mudao ataque para trunfo na segunda rodada do.carteio. Nessa conjuntura, SUL deve puxar ape-nas uma vez trunfo para a mão para nrosseguirjogando imediatamente paus. Se OESTE cor-tar, a defesa fica sem continuação satisfatória.Assim, o melhor é não cortar a vaza. SUL deveentão realizar o «As» de paus do «morto» parapuxar em seguida trunfo para a mão e repetira jogada de paus. De duas uma: ou OESTEcorta e revertemos a uma das linhas já aba-lizadas, ou OESTE não corta. Aí, a «Dama»de paus do «morto» será jogada, forçando o-«Rei» de LESTE. Êste pode voltar em copas,-arrancando uma entrada de NORTE, mas SULaproveita a oportunidade para jogar o «9» detrunfo e a honra firme de paus da mesa. re-solvendo a situação. Se, nesta variante, LESTEvoltar em paus, SUL corta a «vaza» alto, en--tra na mesa no «9» de trunfos e corta outropaus liberando o naipe, para prosseguir então,em ouros, o que limita a três o número de va-zas concedidas aos oponentes. É justamente amudança do ataque para ouros. excetuado o«Às», aue elimina todos os perigos resultantesda «fiada» inicial em copas feita por SUL.Vocês não acham isso tudo bastante compli- -fcado?

NOTICIÁRIODisputou-se, recentemente, em S. Paulo, «

a taça «Milton Alvarenga», instituída pelo «O,Globo 6 e que será adjudicada à equipe que obr,;tiver três vitórias consecutivas. A disputa dó/^*referido troféu visa o incremento dos jogos Rio-,-TJ;São Paulo, em beneficio de uma melhor apro-.';;ximação entre os maiores centros do Bridge 1187 '?cional. Serão jogadas anualmente" duas parüi^das. A primeira foi vencida brilhantemente pelaequipe carioca, cuja composição era a seguinte:Milton Alvarenga-Naninho Bastos. Doris Ma-chado-Adelstano Porto D'Ave, Osvaldo do RegoMacedo-Edouard Nahmias, Renato Barbosa deOliveira-Ademar Fonseca, Gilda Leal-AfrânioMoreira e Décio Coutinho-Norberto Mandler,,..Os nossos parabéns aos vencedores.Temos em nossas mãos o número 38 da'Revista Paulista de Bridge». contendo, comode hábito, interessante conteúdo técnico e no-ticioso. Os nossos agradecimentos pela remessa

— Foi adiada «sine die» a realização datarde autografada do livro «Teoria e Práticado Squeeze» já em fase final de impressãoAvisaremos oportunamente a respeito e for-mulamos aqui o nosso convite a todos os brid-gistas para participarem dessa comemoração,cujo horário e local anunciaremos brevemente...

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MAMO CARIOCA ESTE MUNDO E O OUTRO £ 22 DE JANEIRO DE 1961 — PAGINA 8

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PROFESSORES DE ESTATÍSTICA EENGENHEIROS EM PLENA DIFUSÃO

O Seminário para profes-sores de Estatísticas que acaba-mos de levar a efeito na EscolaFluminense de Engenharia, cque reuniu mestres dessa cadei-ra de várias universidades doBrasil e também grande niimcro dc engenheiros com ativitht-

des em empresas particulares,primeiro no gênero realizado noBrasil despertou o maior inte-rèsse dos participantes, que ti-verarh ocasião de discutir seusmétodos didáticos e tomat co-nhecimento das aplicações des-sus matérias à indústria, fato quc:¦gora começamos a observar cm

nosso país". Essas declaraçõesforam feitas à reportagem pe-Io engenheiro Otávio Caiüanhe-de. diretor da EFE que, atra-vós do seu Grupo de Estudosda Produtividade Industrial, aca-ha dc promover êsse certamedestinado a professores de esta-

tísticp e a engenheiros peiten-centes aos quadros de algumasorganizações privadas. Depoisde referir-se à importância docontrole estatístico da qualida-de, que a seu ver é o poderosoinstrumento da produtividadeindustrial, destacou o engenhei-ro Otávio Cantanhcde recomen-

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dueõt» aprovadas na reuniãodestinada à cadeira de estatísti-ca no currículo, o exame desuas relações com as outras dis-ciplinas, a duração mínima doprograma de estudos, a criaçüo,em certos cursos, da discipli-na du estatística aplicada; a dl-fusão de suas aplicações indus-trlals através de cursos especiaisde caráter pratico e, ainda, autilização de experimentos pa-ra facilitai no aluno a compreensão dos princípios do cálculode probabilidades e estatísMcamatemática. t

KM I>IA COM AS ULTIMAS

CONQUISTAS OAESTATÍSTICA

Através do secretário executivo de nosso Grupo de Estu-dos, de Produtividade Industrial,o professoi Paulo Pardal, qucdirigiu o Seminário, convidamosalguns professores c engenheirosque aplicam c difundem metodos estatísticos em suas empresus para proferirem no depor-rer do certame palestras sôbreassunto de sua especialidadecontinuou o diretor da EscolaFluminense. Para concluir dese-jo citar os nomes' do professo;Jessé Montello, catedrático da

Universidade do Brasil, que fo-calizou as últimas conquistas»da estatística, como os Estudo»Sôbre Processos Estatísticos; oprofessor Joseph Nordstrom, oraem missão do Ponto IV na Uni-versidade do Rio Grande do Sul,que talou sôbre o Ensino da Estatística nas Universidades Ame-ricanas e suas atuais aplicaçõesà indústria nos Estados Unidos,o professor Rui Lourenço Filho,catedrático da Universidade deMinas Gerais, que discorreu sobre Inspeção da Qualidade poiMétodos Estatísticos, assuntosôbre c qual publicou, recente-mente, obra completa; DavidCarneiro Filho, da Univeisida-de do Parnná, que acompanhouestudos recentes feitos na In-glaterra sôbre medidas de con-centraçfto industrial. Os enge-nheiros Orlando Barbosa e Ost-vnld Rocha, da Companhia Side-nírgica Nacionnl, apresentai atnpor sua vez resultados de aná-lises estatísticas feitas naque-grande emprêsa; o engenheiro

Gilberto Rios e o dr. HermínioSalgado, finalmente, expuseramos métodos de controle da quali-dade e pesquisa de mercado quetêm sido empregados na organi-zação em que exercem atividn-des.

"Nylon": 21 anos evoluindoe milhares de empregos

Embora o náilon seja fabricadodesde princípios de 1941, a produ-ção durante a II Guerra Mundialdedicou-se a fins militares, o só-mente depois do conflito foi usadapnra satisfazer as necessidades daindústria do vestuário em geral ode meias em particular. Somenteem 1950 as primeiras fibras de nái-lon, aperfeiçoadas especialmentepara fins industriais, entraram emplena produção.

O náilon comemorou industrial-mente, no ano passado, na Orfi- ,Bretanha, seu décimo \ aniversário.Contra essa primeirt. década de râ-pido desenvolvimento, a fibra en-frenta um futuro de usos e apli-cações cada vez maiores.

Um dos primeiros usos indus-triais do náilon foi a fabricação dccordas para rebocar planadores.Em seguida surgiram as cordaspara fins marítimos e de alpinis-mo. Logo depois foi o náilon em-pregado para tecer telas pesadas.As possibilidades do então novomaterial foram imediatamente reco-nhecidas pelo comércio de cerâmi-ca, que descobriu que os tecidos

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dc náilon ofereciam grande econo-mia na filtragem da argila molhada.

PNEUS .1 REDES DE PESCARPartindo dêsse início promissor,

o náilon encontrou rápida aceita-ção nu Grã-Bretanha em um nú-mero cada vez maior de aplicações.Consideramos, por exemplo, a fa-brlcação Je redes dc içagem ver-tical, na indústria pesque'"1' Porvolta de 1953, compreendeu a in-dústria que tinha nas mãos algode revolucionário, pois a pesca dosalmão na Colúmbia Britânica tor-nara-se o primeiro mercado a ado-tar redes de náilon na Grã-Breta-nha. Poi ocasião da temporadapesqueira de 1955-56, a Noruegajá empregava grande quantidadede redes verticais de náilon, fabrl-cadas na Grã-Bretanha, para apa-nhar bacalhau perte das Ilhas Lo-foten. Em seguida, na temporadade 1958-59 surgiu novo progressoimportante quando o náilon come-çou a ser usado grandes redes doarrast' . Na atual temporada, as rê-des britânicas de náilon estão sen-do usadas em quase todos os im-portantes centros pesqueiros domundo.

Os pneus de náilon, usados aprincípio quase que exclusivamentenos aviões, sio agora empregado»cm carros de corrida, escavadeirasgigantes, caminhões e automóveisparticulares. A procura é tal queji se estudam planos para aumen-tar a produção na novi fábrica daBritish Nylon Spinners Ltda., emBrosckworth, Gloucestershire, In*glaterra, que há pouco tempo en-trou em produçáo. (Calcula-se quoa produção adicional terá início ecofins de 1961).PROGRESSO NOS PLÁSTICOS

Enquanto tinham lugar essesaperfeiçoamentos, outros progres-sos, desta vez no campo dos piás-ticos, produziam novos tecidos ain-Céticos. consistindo de fazendas donáilon recobertas por uma camada.dos mais recentes tcrmoplásticos.Êsses materiais não substituíram osencerados convencionais, mas tor-naram possível o aperfeiçoamentode produtos inteiramente novos, an-tes Impossíveis de serem fabricado»com os tecidos comuns Êsses pro-dutos variam dos edifícios infla-veis, que podem ser erguidos emqualquer terreno em apenas algunsminutos, até os gigantescos reci-pientes flexíveis para reboque ma-rítimo ,e uma nova variedade derecipientes de náilon dobradiços,quc foram exibidos em Londreshá pouco tempo.

Entre êsses novos recipientesdestaca-se o "jerribag". Trata-se'-do .equivalente têxtil do "jerrican" quese destinava originàriamente a car-regar petróleo. Flexível e inteira-mente dobrável, o "jerribag" ocupa,quando vazio, menos de 1/8 do es-paço normalmente ocupado por um"jerrican", além de ser muito maisleve fum saco vazio para 221 80clpesa apenas 90 centigramas). Otecido fino úe náilon, recoberto, poiuma camada protetora de borra-cha sintética resistente à gasolina, .é suficientemente forte para aguen-tar os maus tratos do uso cons-tante.

TANQUESMuitos dos novos recipientes fei-

tos de náilon especialmente tratadosáo, entretanto, multo maiores queos "jerribags". Os tanques enrola-veis ora cm produção permitirãoaos caminhões comuns carregaremlíquidos em grande quantidade. Se-rão postos à venda em diferentestamanhos até 4.546 litros de capa-cidade. Quando vazios êsses tan-quês são dobrados em um pacotecompacto que pode ser preso àcoberta da cabina, deixando es-paço livre para a carga seca na viu-gem de volta.

Outros novos tipos dc tanquesdobrávels de náilon podem ser utl-lizados para armazenagem estáticade líquidos. Para tanto, podem serfabricados em tamanhos muitomaiores. Tanques de até 45.460 11-tros já foram testados com suces-so, e outros maiores, de 227 mil. 300 litros, se acham em aper-felçoamcnto. Possuem inúmerasvantagens im grandes obras a»construção e podem ser usadoscomo reservatórios de combustível .no local de trabalho, economizandotempo e custo de operação; cmregiões desertas podem ser utiliza-dos para guardar água potável.Servem até para armazenar refre.vcos. Êsse- tanques podem, natu-ralmente, sor enrolados quando vu-zios e transportados.

No terreno aeronáutico o náilonbritânico está sendo usado extensi-vãmente a fim de reforçar os tan-quês flexíveis de combustível. Autilização desses recipientes foi res-ponsável pelo salvamento de mm-tas vldah durante desastres aéreos.Feitos de borracha sintética resl»-tente, os tanques podem dobrar evergar sob pressãc durante os acl-dentes. O náilon empresta-lhesgrandes resistências contra fortesimpactos.

Pode-se encomendar agora n»Grã-Bretanha recipientes dobráveispara transportes de cargas líquida»por via aérea, com as dimensões

exatas exigdas para cada tipo dife-rente de avião. A exemplo do»tanques para caminhões podem seienrolados c guardador em espaçosreduzidos quando vazios.

IDÉIA REVOLUCIONÁRIAUma das idéias mais revolucto-

nirias surgidas durante a primeiradécada do náilon, na indústria daGrã-Bretanha, foi o aperfeiçoamen-to das "Dracones" para transportesde líquidos e cereais, ou ambos aomesmo tempo, sôbrt a água. Paraisso utiliza-se enormes barcaçasflexíveis, Idealizadas originalmentepara o carregamento de gasolina,e são agora extensamente utilizadas

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BBBBIS^SBaBaa.^ ÉSérgio Mendes (piano), Luís Paulo (contrabaixo),

Juarez (sax-tenor)

Artigo de exportaçãoFIAVtO E. MACEDO SOARES

Existe uma música de "jazz" puramente brasileira.Essa afirmação — de um fato indiscutível aos quc esluo

familiarizados com o assunto — pode parecer um paradoxopara ura certo grupo de pessoas. Para êsse tipo de ouvinteou musicólogo o "jazz" sempre será uma arte importada, in-separàvelmente ligada à cultura do país que lhe deu origem,os Estados Unidos. E no entanto à luz de uma observaçãofria e metódica essa objeção de não autenticidade é insusten-tável. Certos fatos vêm refutá-la. A figura que se forma anteos olhos do "conhecedor" (um tipo puramente hipotético) é ade uma música de caráter mais ou menos universal, que semantém igual por certas características indispensáveis deritmo e feellng, mas não tem necessariamente uma marcaestadunidense.

E' fato conhecido o poucosucesso popular com que gozao Jazz naquele país. Foi opróprio Dizzy Gillespie quem,irritado com essa situação,disse: "Jazz is too good foramericans". Além disso, empaíses como a França ou prin-cipalmente a Suécia a músi-ca é popularíssima. Lá a gen-te comum, e não os especiali-7,ados, se interessa pelos deta-lhes curiosos ou violentos davida e da música de um Mi-les Davis, de um Charlie Par-lcer.

posições de autores brasilei-ros, "Samba de Uma NotaSó", de Antônio Jobim e "TheGirl with the Golden Feet",de Sérgio Mendes. E tudo semo menor choque, uma raislu-ra lógica e inevitável.

0 músico brasilcir. se bemque na maioria dos casos guia-do mais por intuição e talervto do que por conhecimentosteóricos, absorveu o Jazz àsua maneira, transformando»)numa expressão aborígene

Como prova disso, ver magora pela primeira vez an*sica (como o petróleo) não sóbastar às necessidades locais,mas também ser um artigo cieexportação. Trata-se do "Con-

Junto Brasileiro de Jazz" queirá no dia 23 representar-nosno Festival Internacional deJazz, em Punta Del Este (Ura-guai). E' integrado por JuarezCastro (sax tenor e líder),Sérgio Mendes (piano), LuísPaulo (contrabaixo), e Osval-do Castro (bateria), como con-junto de base, que acrescenta-do de Bill Horne (melafone)e Aurino (sax barítono) vema ser uma pequena orquestra.

O repertório do grupo vemsublinhar êsse caráter nacio-nal. Além de diversos "stan-

dards" compreende duas com-

RESULTADOS DO "INQUÊ-RITO DOWN BEAT" 1960

A revista "Doxvn Beat" ter-minou a votação que realizaanualmente entre seus leilores para eleger os "melhoresdo ano" em cada categoria,São os seguintes os resulta-dos:

Personalidade clu ano —Dizzy Gillespie (820 votos):piston — Miles Davis (4.230votos); trombone — J. J.Johnson (4.097); sax alto -Julian "Cannonball" Adderley(2.730); sax tenor — Joan Col-trane (2.945); sax barítono —Gerry Mulligan (7.299); clari-nete — Duddy DeFranco ....(Íi756)7 piano — Oscar Peter-son (1.231); guitarra — Bar-ney Kessel (1.675); contra-baixo — Ray Brown (2.070);bateria — Shelly Manne ....(1.411); flauta Herbie Mann(2.460); vibraharpa - MiltJackson (1.880); acordeon —Art Van Damme (2.429); mis-celânea — Don Elliott (705);arranjador — Gil Evans (2.426); orquestra — CountBasie (2.556); conjunto — Mo-dem Jazz Quartet (1.544);grupo vocal — Lambert, Hen-dricks & Ross (4.793); cantor(masc.) — Frank Sinatra(2.754); cantora (fem.) — EllaFitzgerald (3,956).

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comercialmente. Medem atualmen-le 30 metros de comprimento otêm uma capacidade de 35 tonela-dns, pordm modelos maiores, capa.zes de carregai 10 vezes mais, de-verão ser experimentados em finsdo corrente ano.

Feitos de borracha sintética re-forçada de náilon, oí. "Dracones"são extremamente resistentes. Ex>periências árduas, que incluíam re-boque em meio a estacas de rêdodc pesca c sôbre praias de areia ocascalho, não conseguiram danifl-cá-los. Colisões contra rochedos,molhes ou embarcações não apre-sentam riscos, uma ve? que a su-perfície cede dianti do impacto.

Durante o ultimo ano dessa nota-vel década, foi demonstrado emLondres, entre outros artigos, atépapel reforçado com náilon fabri-cado na Grã-Bretanha Destina-soêsse papel a embalagens, onde sofaz necessário um evoltõrio real-mente resistente e a prova de ras.gões. Ainda mais surpreendente oo fato de que o próprio papel estásendo feito de náilon. Possui algu.mas qualidades impressionantes. Asfolhas finas são ixcepcionajmentefortes, não rasgam com facilidadoc mantêm a resistência, mesmo mo-lhadas. Êsse aperfeiçoamento, en-tretanto, ainda se encontra em faseexperimental. ,DA FABRICAÇÃO DO PAPEL

AOS NAVIOSEnquanto isso, empresta-se im-

portância considerável ao papel re-prcser.tado pelo náilon britânico naatual fabricação de papel. Grandesquantidades são usadas nos enor-mes feltros para prensar papel, tal-

ESTA DOENTE?N_ un melhora» i Ocxp umaoooJUlU) tupltlnialHt» twrev*dizendo o qt» «ente p«r» o C«otrtBipirlU Sfc Miguel «u» 8«laJU. envlandr envelope enoereç»

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vez o mais dispendioso dos tecidosindustriais. O emprego do náiloncm mistura com a lã já constituiuma prática habitual na indústriado papel, pois a resistência do nái-lon à abrasão permite m;iior dura-ção do material. Novas técnicaestão sendo adotadas, entretanto, etalvez permitam a fabricação defeltros 100 poi cento de náilon.

Entre outros aperfeiçoamentosimportantes conta-se n introduçãodo náilon nas esteiras transportado-ras. Neste particular, conseguiu-serápido progresso na Grã-Bretanli;idesde 1958 e hoje em dia grancloparte das esteiras fabricadas nopais contém náilon, cujas qualida-des foram logo reconhecidas pe_Junta Nacional do Carvão da Grã-Bretanha e outros principais utili-zadores.

A Grã-Bretanha fornece anuíanáilon para revestimento do cascode barcos de madeira O processo,oue consiste basicamente cm agiu-tinar o tecido de náilon à madeiracrua do barco, torna-o inteiramenteà prova d'água e acrescenta muitoManos mais ao seu tempo de vidaútil. Êsse processo está se revela n-do especialmente útil em águas tro-picais como medida protetora con-tra caroncho marinho

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piARIO CARIOCA = AGROPECUÁRIA 22 DE JANEIRO DE 19S1 — PAGlNfr 7>;f».

UHENTA DIA A DIA O PROBLEMA DA RAIVAtfma e cutraA wcttciaA

|f A PESCA NO BRASILSegundo dado» codgidos pelo Serviço dé Eatatistica da Pro-

durão, cio MA, o número de pescadores eleva-ae a 223.783 (rela-tivo a 19BB), dêsse total de pescadores profissionais, 71.305 per-tcncem a óoMnlas, ,

o material utilizado para a pesca, em geral, é rudimentar,sendo que foram relacionadas 11,481 embarcações, sendo 87,007

do tipo aberto e acionadas a remos.Grande parte consiste de embarcações movidas a vela. do

Uno aberto, e as acionadas a motor, contam-se por menos deIria milhares, sendo 2.041 do tipo aberto, e B02 do tipo feohado.

Ao todo, as embarcações têm uma capacidade de carga de92.110 quilos, e o seu valor módlo por unidade 6 de menos de 8mil cruzeiros.

A frota pesqueira nacional elevou, nos últimos anos, a suaprodução, sendo que os japoneses, tecnicamente aparelhados,trouxeram novos moldes de pesca, tendo altos lucros, e estão en-alnando como pescar em alta escala,

O lançamento da Carta Pesqueira no R. G. do Sul, os tra-balhos do Instituto de Pesca Marítima de S./Paulo e tantasoutras iniciativas particulares e oficiais, dão a impressão de quea*pesca no Brasil terá grande futuro.

nunca tiveram uma «chance»para estudar e aprender a pes-ca em condições técnicas.

 ESCOLAS DE PESCA

parte dos nossos pesca-Briadores é constituída de menoresde 18 unos (30.786, OU 13,8 porcento), o que eqüivale a ressal-tar a necessidade de escolas depesca em determinados Estados.

O magnífico trabalho da Fun-ducâo do Cristo Redentor, noEstado da Guanabara, e os bonsresultados do Instituto de Pes-ca Marítima de Santos, sao oroteiro a seguir.

Segundo o diretor do Institu-to de Pesca Marítima, são exce-lentes os resultados financeirosobtidos com o barco «Xaréu»,no ensinamento da pesca. Em.im ano de atividade, êsse bar-co realizou 22 viagens, com umrendimento de mais de 2 ml-lhões de cruzeiros.

Da produção de um únicomês, coube a cada aluno tripu-

B BARCOS PESQUEIROS ACOMPRAR

pesca, eco-sonda, câmaras fri-gorííicas, guinchos mecânicos eoutros melhoramentos moder-hos.

Independente de operaçõesparticulares, que poder&o serrealizadas, o representante es-panhol deixou claro o interessedo seu país em realizar grandestransações com barcos pesquei-ros, as quais poderão ser feitasde governo a governo, medlan-te a base de troca com o cafébrasileiro.

A Colômbia, como já, noticia-mos, trocou gado da Inglaterracom seu café e nâo será origl-nal se trocarmos barcos pesquei-ros pela nossa rublacea.

V DUAS NOTÍCIAS RELA-CIONADAS COM A PESCA

D Pagamento de taxas pelosbarcos de peftca

O Governo Federal decidiuigualar os barcos de pesca aosde cabotagem, para efeito depagamento de taxas ao Institu-to de Aposentadoria e Pensõesdos Marítimos.

Segundo os armadores, as no-

vas disposições farão com queum simples barco de pesca pa-gue mensalmente ao IAPM, 70mil cruzeiros, quantia igual àque esto obrigado a pagar umbarco de cabotagem subvenclo-nado pelo Governo Federal,através o Fundo de MarinhaMercante.

Ja falam em greve, e aa «oe-sas autoridades devem rever aquestão.mn CaM BancAria «lo Peacaflor

Devido o vulto das transaçõesdiárias que se processam no se-tor de pesca, os armadores queoperam na Ponta da Praia emSantos (85o Paulo), estão es-tudando a instalação imediatade um estabelecimento banca-rio —"A CASA BANCARIA DOPESCADOR, que terá como ob-letivo precípuo o financlamen-to das transações pesqueiras.

A iniciativa é interessante,pois, na pesca, como po setoiagropecuário, qualquer trabalhode cooperação deverá ser, emtodos os sentidos, mesmo empequena escala — técnica, fi-ntinclamento e saúde.

Somente a pesca tècnlcamen-te realizada com barcos pes-queiros, com equipamentosavançados, poderá provocar obarateamento do pescado, cujopreço nfio deverá ultrapassar,em épocas normais, à metadedo cobrado pela carne bovina.

4 comum em tais barcos, du-rante uma operação de 55 dias,nas costas do Norte do Pais, »pesca de 60 toneladas de atum.

Infelizmente, há dificuldadesna aquisição de barcos pesquei-ros, para a pesca em moldesavançados, porém surge agorauma oportunidade — a Espn-nha está disposta a vender bar-

imite, a quantia de Cr$ cos. ou mesmo trocà-los pot

embarcados como aprendizes,recebem uma gratificação doticòrdo com a produção e como sou comportamento a bordo.

Os alunos matriculados estãose preparando para a pesca deacordo com as técnicas maismodernas.

O Rio Grande do Sul, atravésdo Departamento especializadoda Secretaria de Educação, pre-tende construir uma Escola dePesca na cidade de Rio Grande.

O sr. Celso Ramos, eleito go-vernador de Santa Catarina,tem planos para uma modelarEscola de Pesca, e já conta comdados sôbre o assunto.

Aprender praticando e, itinctatntiis, tendo uma remuneraçãoa altura, devo seduzir milharesdc jovens do nosso litoral, que

Segundo noticias dos jornais,um representante de estaleirosoficiais do Governo espanhol,esteve em São Paulo, mantendoentendimentos com armadoresde pesca, O sr. Frederico Gru-meta, que velo estudar possibi-lidades de negociações entre ar-madores brasileiros e os estalei-ros do Governo da Espanha, pa-ra a compra de barcos por par-te do Brasil.

Segundo o representante cs-panhol, o Governo do seu paísestaria em condições de entre-gar, dentro de 6 meses, barcosde 32 a 100 toneladas líquidas,a preços que variam de 15 a 40milhões do cruzeiros.

Essas unidades seriam todasde aço, providas de equlpamen-to moderno, radlofonla, lupa dc

0 INDUSTRIALIZAÇÃO DO NORDESTEO Nordeste, quo vivia sob o impacto das secas, já apresenta

um elogiável progresso no setor industrial, resultante do atualsurto desenvolvimentista, e a SUDENE, tendo colocado a elétri-flcação como necessidade mais premente, irá resolver os seusproblemas em conjunto. ,

A industrialização irá encontrar mão-de-obra abundante ede fácil adaptação aos mais vartodos setores de trabalho.

Uma industrialização planificada, eom o aproveitamento aosprodutos nativos e na própria fonte de produção, está ocorrendono Nordeste. '

A firma Melício Machado & Cia., de Aracaju (Sergipe), estáindustrializando o coco, numa moderna fábrica, que consumiutrinta milhões de cruzeiros em máquinas e prédios.

A fábrica ocupa um pavilhão com mil metros quadrados deárea coberta e est adotada de maquinaria moderníssima e possui,ainda, laboratório, oficina, restaurante e instalação para o tra-tmento da água a ser utilizada pela indústria.

A produção da indústria abrange todos os derivados do coco.O coco ralado natural, produto puríssimo, com sabor e aro-

ma característicos, conserva-se indefinidamente, sendo apresen-tado em embalagens industriais e domésticas, em caixas imper-meabllizadas.

O LEITE DE COCO EM Pó é um produto inédito, no mer-cado brasileiro e no estrangeiro.

fi considerado uma novidade revolucionária, tanto para uti-lização doméstica como para as indústrias de doces.

O leite de coco em pó apresenta grande rendimento e facl-lidade enorme para transporte e armazenamento, sendo apresen-tado em pacote aluminizado. Basta, para conseguir o leite de coco,misturar o pó com uma chícara de água, sendo o produto assimobtido mais digestivo que o leite «in natura», pelo fato de seremeliminados os ácidos graxos, durante o prooesso de elaboração,A fábrica elabora, ainda, óleos de coco, torta, de coco e outrossubprodutos.

Eis uma indústria planificada que, no futuro, não irá pertur-bar a nossa vida econômica, e todo o seu lucro irá ser reinvestidona própria área, na sua ampliação ou em indústrias correlatas.

M. M.

Papel importanterepresentado pelo cão

FAUSTO GONÇALVES ARAÚJONesta ocasião em que se proibiu a presença de cães nas

praias cariocas, proibição esta motivada mais, cremos, pelanecessidade de prevenção de acidentes que por motivos sa-nitários, seria interessante que fizéssemos uni retrospecto daimportância destes animais sob o ponto de vista da saúde pú-blica. De uma maneira ampla a população desconhece, paci-ficamente, os princípios que devem ser obedecidos para acriação de animais, e, principalmente, desconhece a impor-tância que estes assumem na etiologia e na transmissão domuitas doenças que surgem nos seres humanos.

O cão, por seu sistema de vida em intima relação com ohomem, é, dos animais domésticos, talvez o mais importantecomo reservatório e transmissor de inúmeroas zoonoses, tô-das elas com potencialidade em se instalar no homem. O pa-pel do cão em s,aúde pública deve ser visto sob dois aspectosdiferentes, aparentemente. O primeiro refere-se à faceta quese observa no meio urbano; o segundo diz respeito ao ara-biente rural. Entretanto estas duas condições não são total-mente separadas e sim acham-se paralelamente relaciona-das, de modo que muita vez um problema que se pensa ca-ractefístico do meio urbano surge de modo alarmante nomeio rural. E' o caso, por exemplo, da raiva capina, e êste éo primeiro ponto que consideraremos sôbre a importância doscães em saúde pública.

A raiva ou hidrofobia, quoé a terminologia mais indi-cada para os casos humanos,assume papel de relevânciaextrema nos grandes aglome-rados urbanos, desde que aalta concentração de seres hu-manos aliada à alta densida-de de população canina, vi-vendo sob as mais precáriascondições, são fatores que fa-vorecem grandemente o seuaparecimento mais freqüentonas cidades.

Isto não quer dizer, todavia,que a raiva canina não surjano meio rural, Neste local,desde que as condições sejamfavoráveis, acrescidas aindado papel representado pelosanimais silvestres, ela podeaparecer e o faz com relativafreqüência.

O problema da raiva é se-rissimo, haja visto o recenteacontecimento no Ceará e oscasos comuns na Guanabara.Neste Estado, para se sentira importância dos cães. bastaafentarmos para o número (12mil) de pessoas atendidas peloInstituto Pasteur, vítimas demordeduras de animais raivo-sos ou suspeitos. Isto sòmnntepessoas atendidas, ou seja,pessoas que procuraram a me-

Paratubercu/osís não é descoberta novaSob o título "MOVIMENTO ASSOCIATIVO", a Socieda-

ile de Medicina e Cirurgia", o "Jornal do Comércio"., na suaedição de 5 de novembro de 1915, publicava a nota que abaixotranscrevemos onde era focalizada a descoberta do* primeiroscasos de Paratuberculosis no Brasil, fornecendo Inclusive diag-nósticos microscópio da Zoonose.

"Realizou-se, ontem, mais umasessão ordinária na SOCIEDA-DE DE MEDICINA E CIRUR-

G1A, a primeira correspondei!-te ao corrente ano.

As vinte horas já se notavam

Rinhas de galoH. L. ROESSLER

Na natureza, os gaios selvagens só se balem valente obs-tinadamente pela posse de alguma fêmea ou pelo pouso de-

''"llá cêrca de três mil anos atrás, na índia, donde os gaios

dc briga são originários, os homens começararn a domesti-cã-los e a treiná-los para as lutas. E o esporte, dos mais an-ligos, de lances violentos, empolgantes e sangrentos, se espa-Ihuu pelo mundo inteiro. .'

Na antigüidade os romanos, apreciavam os espetáculosonde corna sangue e as lutas mortais.

Na Inglaterra várias vezes as pelejas foram proibidas enovamente licenciadas. .

Na França o esporte galíslico teve sua época de grandeprestígio, mas atualmente está em decedência.

Na Espanha essas orgias tlesangue são sumamente apre-ciadas, lauto como as tradicio-nais touradas,

Nos demais países da Eu-rema ti esporte não é apreciado.

its norte-americanos gostamdp combates rápidos e decisi-' is mas em alguns Estados asrinhas de gaios já foram proi-Ilidas.

Nos países da América Latina inclusive o Brasil, há mui-ins afiecionados entre quais-quer classes sociais c eulttt-nus.

E onde há uma luta, sem-pre ha uma multidão de torce-•lures, incentivando com gri-los os seus gaios prediletos,<iue se ferem de morte nasarenas.

Dizem que os gaios brigampor instinto, mas sabemos quesão treinados e armados pelohomem, que adapta junto aos¦"-eus esporões afiadas puus ounavalhas para melhor dilace-ratem as carnes e para cega-rem com maior facilidade

São organizados torneios? campeia francamente o jogocom algumas paradas, tantonos terreiros particulares co-wo nas arenas dos rinhedeirosorganizados em clubes,' ouefuncionam em qualquer parte,''aibora as rinhas de gaios se-!am proibidas pelo Decreto"" 24.(i45, de 10:6-34 (Lei dcProteção aos Animais).

Mas. como muitas outras'¦eis do Brasil, também esta¦v<> existe no papel, para inglêsver porque tem sido freauen-temente transgredida, sendo•lifieil serem os infratores pro-eessados. porque as autoricla-''es estão sobrecarregadas comdelitos maiores e por se tra-tat apenas de pobres e indo-"'-'i- animais.

''mista que alguns rinhadei'ale pagam impostos pprã''"•nar portanto se fôr ver-

" tleseumpritrento d* Lei¦ "lieutlizado."iiirensa policiou que emto'.. ;;« rinhas de gaios''''¦"!> proibidas pela autori-

dade policial e em Canoas háalguns anos foram fechados osrinhadeiros,

Por que nâo se generalizaráesta campanha antigalista pe-lo Estado a fora?

Mas o tempo passa e os há-bitos se modificam sob a açãorenovadora da civilização Ossentimentos de compaixão e ca-ridade para com os animaisestão se manifestando emmaior escala.

As pessoas sentimentais ereligiosas consideram as bri-gas de gaios uma barbaridade,uma coisa repugnante, brutal,horrorosa, antipática à nossaformação moral.

Que diriam essas pessoas,se tivessem assistido ao que vi-mos por acaso no Interior doEstado? Atraídos por umagrande algazarra que partiadum barracão, chegamos atempo de observar o don" dogalo vencido na luta, porqueoposição seria apenas entorpe-o seu adversário lhe havia va-zado ambos os olhos, agarra-lo, louco de raiva, e arrancar-lhe a cabeça, asas e pernas edepois atirar o corpo no chãoe psoteá-lo até transforma-lo em massa sangrenta in-forme.

Depois, sob os aplausos deseus companheiros, foi com asmãos e roupa ensangüentados,ao botequim próximo, tomarum grande trago de cachaça.

Êste ato horroroso bastoupara nos revoltar.

Criar gaios com todo o ca-rinho, para depois judiá-losaté a morte é indigno de pes-soas civilizadas e só servepara destruir sentimentos no-bres e brutalizar o caráter dajuventude.

Falam em "humanizar" oesporte e contribuir com do-nativos para fins caritativos. Mas como? Se é esporte, ile-gal que sempre será sangrentoe produzirá prolongados sofri-mentos nos lutadores' Humar.i-«ir de que maneira?

K pagar para fazer calar ...cer consciências com dinheirosujo de sangue.

no recinto vários membros daclasse médica tle São Pauloacusando o livro da porta a pre-'-sença''dos sócios titulares drs.A. C. Camargo, Antônio Carini,Sérgio de Paiva Meira Filho,Carlos Brunetli. Afonso Regulode Oliveira Fausto, Jesuinb Ma-ciei c José Augusto Arantes.

A sessão foi presidida r/elo sr.dr. A. C. de Camargo e secre-tariada pelos srs. drs. OliveiraFausto e Sérgio Meira Filho. Aata da sessão anterior foi lidae sem debate aprovada unâni-memente O expediente lido nãoà ordem do dia o sr presidenteofereceu interesse. Passando-sedeu a palavra ao dr. Carlos Brtt-netti.

S. S. comunica um caso de"Epithelioma" do "intestino-rec-to" na sua porção alta, intra-peritoneal operado com prece-dente ano-illiaco pretcrnatural,e no qual pôde extirpar com-pletamente o neoplasma. O dr.Brunetti faz considerações sôbrea técnica operatória de casos si-milares, aconselhando a resec-ção e a invaginação por meiode cujo processo a intervençãoé muilo mais rápida c dá se-gurança sobre o resultado de-finitivo.

Enfim, apresenta a peça extir-pada demonstrando a ulceraçãodo neoplasma que tinha fecha-do completamente o lume do in-testino.

O dr Oliveira Fausto pergun-ta ao dr. Brunetti se a anal-gesia espinhal foi suficiente por

todo o tempo em que durou aoperação.

S. S. responde afirmando quefoi suficiente ''por" urna hora èmeia e foi uma solução de Sto-vinha a 4%.

O dr. Camargo, presidente,agradece ao dr. Brunetti a im-portante comunicaçSo e pensaque o processo de invaginaçãodeve segurar em maneira me-lhor a vascularização dos extre-mos resecados e pede a S. S. decomunicar ulteriormente o re-sultado definitivo do caso

O dr. OCTAVIO DUPONT,veterinário do Posto Zootechni-co Federal de Pinheiro, commu-nica a sociedade por intermé-dio do Prof. CARINI, ter en-contrado entre nós a moléstiachamada "ENTERITIS CRO-NICA PARATUBERCULOSA BO-VIS" ou "JOHN'S DISEASE".

O dr. CARINI mostra as pre-parações microscópicas recebi-das nas quais encontram-se emgrande número os bacilos cau-sadores da moléstia..

Feita esta exposição i o dr.Carini ajunta algumas resumi-das notícias sôbre a moléstiacuja existência entre nós ficaprovada pelas observações dodr. DUPONT.

A moléstia ataca especialmen-te os bovídeos localizando-se depreferência no intestino onde de-termina uma enterite acompa-nhada de notável hipertrofiada mucosa, que mostra dobrasmuito espessadas lembrando ascircunvoluções do cérebro

Nas partes atacadas, assimcomo nos gânglios linfáticos

mesentérlcos encontram-se ordi-.niiriamente em grande número,pequenos bacilos ácido álsqpl»resistentés7"rjiuito parecidos poiscom os da tuberculose, com osquais foram confundidos duran-te certo tempo.

Estudos recentes provam po-rem que se trata de um bacilodiferente do da tuberculose eque determina uma moléstiaque deve ser considerada comouma entidade mórbida à parte.

A cultura deste bacilo foi obtida em meios especiais, con-tendo bacilos mortos da tuber-culc ou seus derivados

A moléstia é freqüente na Eu-ropa e foi também observadana América do Norte; ataca depreferência os bovinos adultos,tem uma evolução bastante len-ta, podendo durar meses e me-ses e até anos.

Os sintomas principais consis-tem em diarréia crônica acom-panhada de forte emagrecimen-to e diminuição de secreção lác-tea nas vacas.

A moléstia é contagiosa e cau-sa prejuízos não indiferentes emcertas regiões. Os animais sãospodem ser facilmente infecta-dos fazendo-lhes engulir mate-rial contendo os bacilos. Os ani-mais doentes eliminam numero-sos bacilos com as matérias fe-cais e estas vão contaminandoos estábulos e os pastos e as-sim chegam facilmente a seringeridos pelos outros ani-

mais."Jornal do Commercio", de 5de novembro de 1915".

Técnicas de construção de silosPor JOHN STARLING

Acaba ile ser publicado em Londres um valiosotrabalho sobre planos de construção de silos paraarmazenagem de colheitas em climas quentes.

Redigido por W. H. Ransom e publicado peloDepartamento de Pesquisa Científica e Industrialdo governo, fala sôbre desenhos materiais e cons-truções de silos para combater a deterioração dascolheitas em três principais regiões tropicais:quente e seca, moderada c úmida e montanhosa.Descreve c ilustra, também, vários silos modernosque estão tendo grande utilidade na África Oci-dental, Singapura ev Chipre.

O panfleto explica também a maneira como ascolheitas armazenadas são afetadas por insetos,ratos e microrganismos, como funaos

Os silos que evitarão tais prejuízos terão cer-Ias caractcrisicas comuns, embora seu desenho,até certo ponto varie segundo a região onde torem construídos: se em Kartoum, uma região tro-picai, cm Kuala Lumpur onde o clima é mode-rado c úmido ou cm Nairobi, região montanhosa.

Todos os silos terão superfícies internas uni-formes e quc não racharão, sem cavidades ou sa-liènicas. Deverão também ser fáceis de fecharpara facilitar a tumigação.

A umidade em excesso é prejudicial tanto àcolheita como ao silo pode ser combatida por umaconstrução sólida envolvendo o emprego de bar-reiras de vapor ou reduzida pelos acondiciona-mento de a, e emprego de produtos químicos de-sumidlfícados.

Um silo em íerma cúbica é preferível ao exa-geradamente retangular, pois quanto menor a su-perficie para qualquer dado volume menor a in-cidència de sol sobre as paredes. Se contudo, osilo tivet d ser retangular, as paredes oriental eocidental sôbre as quais bate maior quantidadede sol devem ser as menores possíveis Revesti-mentos de paredes oue rfletem a luz solar mi-nimo a janelas e ventilação controlada, tudo istopode ser empiepiadc para diminuir a tempera-tura interioi c'o silo

O MELHOR LUGARO melhor sistema é construir um silo sôbre

o solo elevado e bem drenado, livre de cupins clonge aai regiões conhecidas em certos pafsistropicais como "solo pesado" isto é, onde o equi-llbrlo da umidade pode ser alterado a tal pontop«r uma construção sobreposta que a terra mo-ve-se e tacha as paredes

As paredes dos silos podem ser construídasde inúmeros materiais' amianto que resiste àpoluição atmosférica mas é sensível às pancadasc pode sei desbotado pelo mofo; aço galvanizado,

cuja resistência à corrosão depende prmcipalmcn-te da espessura do revestimento de zinco ou ligade alumínio, e que é durável se fôr mantido longedo contato direto com materiais como cobre, chum-bo, concreto, madeira O solo estabilizado — osolo natural misturado com cimento Portland —pode ser adotado para paredes, porém estas de-verão ser protegidas nos cantos, frontões e pró-ximo ao nívei dc solo Pedra, tijolos e concretosão naturalmente os materiais mais duráveispara construção de paredes.

A parte final da publicação descreve algunssilos modernos Ilustre e descreve o projeto desilos subterrâneos com paredes e chão de con-creto projetado de tal modo que resistem tanto

à pressão da terra em volta, quando vazios, comoíi pressão da colheita quando cheios. Tais silosdevem possuir baneiras de vapor que impeça aentrada do ar e da umidade e conserve dióxidode carbono produzido por inseto*.

SILOS DE FOSSO CIRCULARESO livro ilustra um tipc de silo de fosso eu-

cular conhecido como sile Ctesiphon nome 'ira-do do Palácio cio (teMphon, cm Bagdá construi-do no século Vi. do qual ainda existe parte dovasto teto abnbadado) Acima do nível do selo,esta tipo dc silo lembra um hemisfério e, abaixodo nível do solr: um cone invertido, üotico pro-fundo. Ê interessante a maneira como o teto éconstruído Sôbre uma armação de madeira, sc-melhante a dc um guarda-chuvas coloca-se umacamada de juta: apWando-sc. em seguida, metaltubular ou arpamassa pot meio de uma colher depedreiro em três camadas separadas, de mo.lo ase conseguir a espessura total de 2 ou 3 polegadas.O peso da arpamassa obriga a juta a afundar entre a armação formariio-se uma série de "costeIas" concêntricas que ;ãc muito mais resistentesdo que um arco liso da mesma espessura

Os silos Ctesiphon são usados para arniaze-nagem de amendoim en sacos na Nigéria e tor-nados impermeáveis por meio de feltro beiurm-noso no Quênia. \ ários deles, de 13 metros .lealti-ra. sôbre um anel ri«. concreto de 22 metrosde diâmetro no nível ao solo sôbre uma r.tmaiacênica subtítránea de 10 metros de profundidadeno centro demonstraram ser tle grande utilidadepara armazenamento de cereais em Chipre

"Construção d. Fi os em Climas Otientcs" fum guia pratico, escrito cem simplicidade >.* re-pleto de informações cie valor imediato parti to-dos os que se -nte,vssam pela armazear.gem ix.colheitas nos trópicos.

dicação única, lá que dizerdas que, por desconhecimentoou por motivos vários, nãocompareceram para tratamen-to? De uma maneira gera) po-demos culpar os cães come osúnicos responsáveis pela pre-valência da raiva nas cidades.Faz-se necessário, portanto,que a sua concentração sejareduzida e aí reside o grandeproblema das autoridades,

Como reduzir a populaçãocanina? Esta é a questão que"muitos governantes se vêrn,freqüentemente, a braços Sema menor dúvida, dadas as con-dições sociais, econômicas eniesmo sentimentais de nossopovo, a pergunta acima tem asua resposta consideràvelmen-te dificultada. A vacinação detodos os cães é medida que,teoricamente, poderia dar re-sultados, entretanto, na práti-ca, que é o que nos interessa,torna-se quase impossível deser realizada eficientemente.A captura dos animais vadiose o sacrifício dos inúteis enão reclamados é medida quevem sendo posta em execução,embora sofra constantementede censuras e mesmo de pro-testos violentos. Isto decorreprincipalmente do tempera-mento sentimental de nossopovo, que sempre se coloca aolado do mais fraco e está, per-manentemente, contra as auto-ridades, não compreendendoque muitas vezes esta posiçãosó lhe traz prejuízos. Nospáises mais evoluídos e, prin-cipalmente, naqueles de po-pulações de origem anglo-gervmânica ou escandinava, maisrespeitadoras de seus gover-nos, a medida acima é siste-mática e invariável. Associa-da a outras soluções, permiteque se veja, por exemplo, umaInglaterra totalmente livre daraiva canina, não por nunca terconhecido o problema, devidoa um capricho da natureza —como a Austrália — mas portê-lo combatido com todas asarmas disponíveis.

Ao nosso ver o problema nopais ainda está longe de sersolucionado, embora caminhe-mos para tal. A medida que onível sócio-cultural-econômlcodo nosso povo fôr se elevando,o que, felizmente, está ocor-rendo de maneira acentuada,irá surgindo uma melhor com-preensão sôbre a necessidadede certas medidas e, então,aparecerá o momento oportu-no para se enfrentar o pro-blema com possibilidades desua erradicação. Queremosdizer com isto que nas condi-ções atuais não é possível emnosso meio. encarar a questãoda raiva canina com vistasem sua erradicação total denosso ambiente. Não se devedescurar de maneira alguma,entretanto, 'das medidas queobjetivem reduzir ao máximoo problema, deixando-o em

tal estado que em futur opró-ximo se possa pensar em ati-vidade erradicadora.

A vacinação preventiva doscães, a remoção dos animaisvadios e inúteis são, aliadasao atendimento mais eficientedos seus casos de acidentesprovocados por cães e a umprograma intensivo de Edu-cação Sanitária, pontos quedevem ser considerados da má-xima importância para que seconsiga, pelo menos, o con-trôle decisivo da temível hi-drofobia.

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\^T7*ffvfawSr»_

A carne é íraeâ... ms osfrigoríficos são fortes x

f)S apologistas da "galinha morta", continuam a super-lotar o noticiário agropecuário derramando "conse-

lhos e sugestões" no sentido de que o brasileiro (pobre, jáse vê), mande às favas a tradicional carne de vaca, cujopreço anda pela hora da morte, e adquira o solutar cos-tume de suprir as suas necessidades de proteína animal àbase de frangos, galinhas e outras aves,

Dentre os argumentos apresentados sobressaem algunsdignos de comentários, principalmente os alegados que

"umquilo de carne, de primeira, segunda, terceira, etc. de Umavaca respeitável sai muito mais dispendioso que um quilode carne de "franguinhos doçura" por exemplo.

Todo mundo sabe que o nosso país possui mais ou me-nos 70 milhões de habitantes e que também é possuidor deum rebanho bovino girando em torno de 70 milhões de ca-becas. Dessa maneira, de acordo com as estatísticas, cabeum boi a cada brasileiro, adulto ou menor.

Talvez seja o Brasil umdos raríssimos países domundo onde tal fenômenoacontece. O nosso país des-sa maneira, tem carne deboi para consumir, vender edar se fosse o caso, sobran-do ainda alguma coisa.

A propósito dos preços ex-cessivos pelos quais se ven-de o produto, tudo não pas-sa de uma manobra fraudu-lenta que qualquer ccono-mista doméstico bem inten-cionado pode descobrir.

Nunca, em tempo algum,no Brasil e no mundo car-ne de galinha será maisbarata que carne de vaca.

O que sucede é uma carên-cia sistemática de bom poli-ciamento aos grandes in-tennediários (frigoríficos),que cm manobras espeta-culares auferem rios de di-nheiro (desvalorizado, mas-dinheiro), tentando conven-cer os incautos, com umapropaganda muito bem diri-gida, diga-se de passagem,c esporadicamente com oauxílio de pessoas bem in-tencionadas (como as queacreditam que carne de ga-linha virá resolver mesmo oproblema),

Está certo que se procureincrementar o desenvolvi-

mento do parque avícola na-cional, como um comple-mento para a carne bovinana alimentação humana Damesma maneira, se deve fo-mentar a piscicultura, acunicultura, a ovinocultura.a suinocultura, etc, semprecomo complemento e nuncacomo produção principal

Da mesma maneira, urgemcertas medidas, no sentidode melhorar o padrSo zoo-técnico e profilático dos nos-sos rebanhos, corroídos queestão por inúmeras doençasinfecciosas e parasitárias,ocasionando prejuízos incal-iculáveis à nossa economiapastoril. NSo adianta pos-suir milhões de cabeças degado magro, doente, desnu-trido e de qualidade infe-rior.

Cuide-se do estado sanitá-rio dos rebanhos, fomente-se a avicultura, piscicultura,cunicultura, etc, elimine-seos muitos intermediários en-tre os produtores e o corisu-midor, discipline-se os Fri-goríficos, principalmente, ehaverá carne em quantida-de para ser consumida e ex-portada, sem necessidade dcmudanças do hábito da po-pulação nem aumentos cons-tantes nos preços.

Comprimidos avlcolasn "Agricultura e Pecuária", conhecida revista especializa.-

da, em sua Seção Avícolà, num,dos seus últimos nume-ros, focaliza um conhecido técnico da CNA, õ qtiàt, tytâ]opinião do articulista, em arte culinária — em que a ma-téria-prima se trate de galinha, vem ameaçando séria e sur-preendentemente a conhecida nutricionista Helena SanGirará.

Caso o fato seja verídico, a "iniciativa privada" vem,mais uma vez, de sofrer um forte abalo.

VJ Uma tradi-pão feita pelos técnicos do ETÀ — Projeto 42(Broiler Business, — que, em linguagem de baiano quer

dizer Assuntos de Frango de Grelha ou "negócios do dito"),ensinando como criar frangos no verão, recomenda algu-mas medidas importantes, porém inoportunas peto simplesfato de serem bastante rotineiras e conhecidas, — não sejustificando dar o nome de "Aviculior" aos indivíduos quenão as conhecessem.

Salve-se, entretanto, um conselho "bossa nova", qualseja, colocar vaporizadores nos galinheiros, a fim dc queas aves possam dispor de um banhozinho atomizado

Na verdade, tal recomendação deve ser um verdadeiro"maná" para a coriza, a não ser que haja também um per-feito serviço de ar quente para secar convenientemente aspenosas.

melhor", os interessados vol-tam a desfilar a grande sé-rie de desvantagens e incon- lveniências da aquisição pe- |lo consumidor de galinhasvivas nas quitandas e casasde aves e ovos.

Naturalmente que a traba-lheira deve ser árdua, na ro-tina de "sacrificar" depe-nar, òvisecrar, limpar a ave.Entretanto, uma boa "gali-nha ao molho pardo" com-pensará todos estes peque-nos sacrifícios.Fgl Lendo as recomendações

e sugestões acima, o jánosso tradicional leitor e co-laborador "muito vivo" nãonodia deixar de se manifes-tar, e o fêz, enviandonos aseguinte:"O trabalho pouco importa,Afirma o seu Eduardo.Comprando "galinha

morta"...Como fazer "molho pardo"?pET Sugerimos que cada ave

abatida se faça acompa-nhar do respectivo sangue,mantido "in natura" com oauxílio de um anticoagulan-te qualquer (citrato de só.dio, por exemplo), acondi-cionado em frascos de ma-teria plástica especialmentepreparados para tal fim. As-sim o problema ficaria so-lucionado satisfatoriamentea gregos e troianos...

Cl Segundo comentários emjornal, lavradores ha-

vaianos (os quais o articulis-ta acredita serem "autênti-cos americanos anglo-sa-xões), manifestaram o dese-jo de se instalar no interiordo nosso Estado de MatoGrosso.

Nada temos contra a pie-tensão, mas seria bem bomque em vez de anglosaxõesautênticos, viessem tambémautênticos havaianos e ha-vaianas com os seus costu-mes, sua bela música e tudomais... Não temos dúvidasque o sertão de Mato Gros-so, após tal colonização, se-ria um dos maiores centrosde atração turística para osnacionais...n Alguns ingênuos andam

aconselhando o respen-tável público desistir (semluta) da carne de vaca, pas-sando a consumir exclusiva-mente proteína galinácea. Oleitor "muito vivo", não per-deu a oportunidade para en-

. viar a sua colaboração, apósa leitura de tão singular con-selho:"Deixei a carne de vaca,passando a comer

franguinhos.Como estou de "urucubaca",fui preso pelos vizinhos..."H Abordando o velho tema"~ de que

"galinha morta c

NOVA FROTA A SERVIÇO DAS UNHASRio Cochoeiro Vitoria 0 Guarapari

VIACÃO ITAPEMIRIM LTDA.iiUVU HUBAKH)

RIO.VITORIA: 9,40 - 7.40 - 11) - 23,30 horasVITÓRIA.RIO: 6,15 - 9 - 18 - 19 - 31 horas

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MAMO CAMOCA NOS ESTADOS 22 DE JANEffiO DE 1961 — PAGINA 8 11 -Jã

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I -.

W-víV-

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Estação Rodoviária já temos serviços centralizados

CHEIAS NO CONTESTADO

UBERLÂNDIA, MG —(Do correspondente Jaci Silva)Desde terça-feira passada todos os serviços de transportes

coletivos interurbanos — venda de passagens, embarque depassageiros, transportes diversos e outros — estão centrah-zados na Estação Rodoviária, cumprindo-se assim o que pro-metera, há tempos atrás, o prefeito Geraldo Ladeira à po-pulação uberlandense.

A estação apresenta um grande movimento com a inova-ção, possibilitando, além de maior conforto aos viajantes, umaboa arrecadação à Prefeitura Municipal que, conforme dispo-sitivos legais, tem direito, agora, a 50°/ó da renda bru-ta das passagens vendidas pelas empresas concessionárias, de-vendo essa taxa ser dobrada dentro de pouco tempo.

Quarta-feira, com o prefeitoda r.idade, vereadores ê o Dele-gado Regional de Polícia acom-pannaiam, desde às 4 horas damadrugada todo o primeiro diade atividades da Estação Rodo-viária. O prefeito Geraldo La-deira mostrava-se entusiasmadocom o empreendimento, decla-rando mesmo: "Hoje damos opasso inicial para a solução devários c angustiosos problemasdo Município, principalmente odo -rânsito. No atinente à Ro-doviária a coletividade auferirá•uma soma apreciável de bene-fícios com esta nossa atitude.Deve salientar que Uberlândiavai entrar para uma nova era etsto se deve, principalmente, acobertura que venho tendo daimp-tnsa e rádio, porta-vozes dopove* e incansáveis no esclareci-mento também, do próprio po-vo

"HORDERAUX"

Falou também à reportagemo vereador Moacir Lopes deCarvalho: "Observei que há pas-sagen> vendidas aqui na Estação"Rodoviária. Mas eu estou infotmado de que não há um "bor-

deraux' para controlai aqui naEstaçãc e lá na saída as passa.-gens vendidas fora da estaçãocentral.

Portanto, a renda continuasendo evadida, continua sendodesviada. O ônibus deve ser controlado na Estação Rodoviáriacom um número de passagensatravés de um "Horderaux" quedeva 'evar o visto do funcionárioe. 'evar um outro visto lá na saida de cidade. Assim, então, estara garantida a tenda do Município e. também, estará evita-do o intermediário. Pode haveiaté .'ambistas, vendedor de pas«agens se não houver este cui-dado Este foi um senão que no-tei. No entanto, cosidero queo prefeito Geraldo Ladeira devejá ter tomado todas as provi-dências para saná-lo. Mas. oque quero afirmar a este jornal,ao "minente prefeito GeraldoLadeira, ao eminente delegadode Polícia, cel. Josino RamalhoPinto que se encontram ao meulado. é que estou solidário coma medida, e estive desde a pri-meira hora, pois quando soubique estaria sendo movimentadauma greve tive o cuidado de te-lefonar ao prefeito e me colo-car ao seu lado, solidário."

"MEDIDA LEGAL"Finalizando a série de pro

nunciamentos. disse o cel. Jost-no Ramalho Pinto, delegado dtPolicia: "Todos estão recebendomuite bem, o alcance da medi-da oosta hoje em execução, me-diante as portarias 404-405. avstnados pelo prefeito Municipale nor nós. delegado de PolíciaEssa medida está calcada em dispositivo legal, dispositivo previs-to jm Lei pelo Código Nacionalde Trânsito. Não é uma medidaarbitrária que vem prejudicar aauaíquer empresa de ônibusF.!a t uma medida que vem re-gula:izar o trânsito na cidade

Aliás este é o primeiro passoque se dá para regularização,para a moralização do trânsitoem Uberlândia. Feito isto. que6 trazer todos os coletivos pa-ra a Estação Rodoviária, è pa-ra .as suas subestações, iremostrabalhar com eficiência, comInteresse, com energia no trân-sito da cidade. Iremos, agora,operai com as turmas de co-mando, pois o prefeito Geral-do Ladeira cedeu os seus guaidas e estes terão a função demesmas prerrogativas de qualquer policial e, para isto con.tamos com a boa vontade datodos, com a imprensa e rádioQue os motoristas estejam ço-nosco para a solução definitivado oroblema do trânsito emUberlândia."

PARQUES INFANTISToda a maquinaria para a

instalação de mais 4 imponen-tes parques infantis nos princi-pais pontos da cidade chega-ram à Uberlândia, sexta-feira.O conjunto fabricado em SãoPaulc tem o valor de I mi-Ihãc e meio de cruzeiros e seconstitui no cumprimento dapromessa feita pelo prefeitoLadeira à petizada uberlan-densf- Contará, até o. fim domês em curso, a cidade com 5"plav grounds", um dos quaisjá em pleno funcionamento naconfluência da Avenida Cesá-rio Alvim com a Rua Benja-min Constant. O parque de nú-mero ? tem sua localização de-murada oara a Praça RaulSoaic- proximidades do Mer-calo Municir-a!. A Casa da Di-vina Providência foi agraciada,também com um "play

ground". A doação realizadapelo governador da cidade nãopoderia ter sido mais oportu-na.

CAFEZINHOO cafezinho nao escapou, lo-

go nos primeiros dias dêstè no-vo ano, de um, aumentozinho.

¦\ Foi. agora, da ordem de 1.cruzeiro. Resultado: em todosos bares a chícara da rubiá-cêa vem senlo cobrada à razãode 3 cruzeiros.

CAMINHÃO CHEVROLETComunicou o prefeito Go-

raldo Ladeira à reportagem queadquiriu para a Prefeitura Mú-nicipal, destinado ao serviço d*limpeza, um caminhão (novo.em folha") marca Chevrolet.

GRUPO ESCOLARManteve o chefe do executl-

vo, sábado pela manhã, os úl-timos entendimentos com o srTub.r Vilela da Silva, diretor-presidente da Imobiliária TU-VTL no sentido de se construir,imcdiiitamente, no Bairro Tuba-lina um moderno Grupo Esco-lar Aquela unidade que- obede-cera os requisitos essenciais àfinalidade que se destina, con-tara '.om 4 amplas salas e. tam-bém anexo com uma casa pa-ra ."> zelador do prédio

CONSTRUÇÕESA Divisão de Obras da Pre-

feitura acaba de reiterar aviso

Simplicidade e calmano Natal e Ano Novo

í.-í-v:.

S1LVÂN1A — GO(Do correspondente V. F.Gustavo Lobo)As festas de Natal e Ano

Novo transcorreram dentro dasimplicidade e cairo*-, que ca-racteriza Silvânia: na festa re-ligiosa houve, a 24 de dezem-bro. missa do Galo e descobri-mento do presépio, na Igrejade Nossa Senhora do Rosário:no dia 31 do mesmo mês. aadoração do Santíssimo e missaà meia-noite, pela passagem doano. na Igreja de Nosso Se-nhor do Bonfim, recentementerestaurada.

As cerimônias religiosas dodia 1° de janeiro correspon-deram à festa, também sim-pies, do padroeiro da cidade,N S. do Bonfim. A parte so-ciai constou apenas de doisbailes oferecidos pela UniãoRecreativa de Cultura e Es-portes, nos dias 25 de dezem-bro e 1.° de janeiro, nos anaisatuaram os componentes doConjunto de Amadores Musi-cais de Silvânia, com real ngra-do da numerosa assistência queacorreu ao mesmo.

ESCRIVÃ

No dia 16 de dezembro últi-mo tomou posse no cargo deescrivã do Registro Civil destacidade a srta. Cármem SilviaFélix de Sousa, nomeada porrecente ato do governador doEstado.

CASAMENTOS1 — Casaram-se, no dia 31

de dezembro, os jovens ManuelRibeiro e Dárvia de Jesus Ma-ria Nos atos religioso e civil,realizados simultaneamente, asduas horas da tarde, foram pa-drinhos, por parte do noivo, osr. Geraldo Honorato dos San-tos e sra., e por parte da noi-

va, o dr. Misach Ferreira Jú-nior e senhora.

Após o ato, foram servidosdoces e salgados, aos numero-sos convidados, que foramapresentar aos noivos os seuscumprimentos.

2 _ No dia 5 de janeirocontraíram núpeias os jovensAntônio Osvaldo da Silva eMaria Abadia Tavares.

O ato civil foi realizado emcasa da noiva, às nove horas,sendo testemunhas, por partedo noivo, o dr. Acácio Félixde Sousa e a srta. CarmelinaJ da Silva. Por parte da noi-va, o sr. Alonso de Sousa Mo-rais e senhora.

Às dezessete horas ocorreua cerimônia religiosa, ná Tgre-ja de N. S. do Rosário, sendotestemunhas, por parte do noi-vo. o sr. Altamiro MamedeGonçalves e senhora, e, porparte da noiva, o desembarca-dor Mário da Costa Ferreirae senhora.

Após este último ato, os noi-vos ofereceram uma recepçãona União Recreativa de Cul-tura e Esportes, onde recebe-ram os cumprimentos e ofere-cexam doces e salgados e, traistarde, um animado baile.

FÉRIASA fim de passar as férias

junto a seus familiares, se en-contram nesta cidade os estu-dantes José Miranda de Oli-veira, da Escola de Adminis-tração Pública da Fundação Ge-túlio Vargas (Rio de Janeiro)e Valdeci de Siqueira, da F.t-culdade de Medicina de Curi-tiba. no Paraná.

Com a mesma finalidade, -m-contra-se também em Silvâniao sargento Henrique de Lira eSousa, do B. C. S. do Rio deJaneiro. **-—¦

de que não será mais permitidaa colocação d« lixo, restos deconstrução ou , quaisquer mate-riais nos passeios ou nas viaspúblicas, sendo os infratores,desta feita, punidos severamen-te.

ASSISTÊNCIA SOCIALGraças aos esforços da As-

sociação Comercial, Industriale Agropecuária de Uberlândia,através de seu ex-presidente Or-venor Fernandes, e a boa von-tade do dr. Fábio de AraújoMota; presidente da Federaçãodas Indústrias do Estado de Mi-nas Gerais, o Serviço Social daIndústria (SESI). por seu De-partamento Regional em nossoEstado, acaba de firmar umconvênio com a ACIAPU paraampliação dos serviços de as-sistência social mantidos peloSESI em Uberlândia. Assim éque, além do Posto Dentário edo Curso de Corte e Costuraque vem, dè há muito, obtendoexcelentes resultados em proldos industriários de nossa cida-de, o SESI já mandou para cáuma Assistente Social formada,encarregada da instalação doCentro Social de Uberlândia e,agora, acaba de criar, um Pôs-to Turídico, com a contrataçãode um advogado, que atuarájunto ao Centro Social, instala-do na Rua Bernardo Guimarães344-2.° andar, no Edifício doCírculo Operário, de Uberlân-diá

ATIVIDADES JURÍDICASO Serviço de Assistência Ju-

rídica, ora . instalado, prestaráassistência Judicial e extra Ju-dicia', aos beneficiários do SE-SI (industriários e suas tamí-lias) tendo em vista, principal-mente a situação familiar ei-vil e profissional dos assistidos,com atuação essencialmente pre-vèntiva e educacional. O advo-gado contratado já está aten-déndo aos interessados, no Cen-tro Social do SESI, mantendopara êsse fim. um plantão no-turno das 19 às 21 horas, dià-riamente.

Este jornal dará em ediçãopróx:ma, para conhecimentode seus leitores, especialmenteaos trabalhadores na indústriae suas famílias, as finalidadesbásicas da Assistência Jurídicadò ''ESI e as diretrizes funda-mentais que. serfio observadasem sua atuação.

VISITA ILUSTREPrecisamente, às 15 horas de

quinta-feira, desceu no aeropor-tp "Eduardo Gomes", o sr. Jo-se Maximino de Andrade Neto,vice-presidente da Automóveis eMotores "Centaurus" CampinasS. A., para uma visita à Uber-lândia, um dos principais redu-tos de acionistas da grande em-presa automobilística; com Ma-"' triz; .e .Fábrica .em Campinas.São Paulo. Em sua companhiaveio. o jornalista João Rodri-gues Serra, presidente da Asso-ciação Campineira de Impren-«a.

PREFEITO RECEBEO prefeito Geraldo Ladeira

concedeu uma audiência espe-ciial ao sr. José Maximino deAndrade Neto. seu acompa-nhante, sr. Raimundo Olímipiode Medina (Inspetor Geral da"Centaurus"), sr. Luís Corrêade Gusmão (Inspetor da "Cen-

taurus" para o Estado de Per-nambuco), sr. José Mário San-tos (auxiliar de Inspetoria) e dosr. Ramiro Fernandes de Melo,ágenie-representante da "Cen-

taurus" em Uberlândia. O go-vernador da cidade vem hipote-cando o maior apoio ao empre-endimento dos campineiros, poisi nascido èm Campinas e, tam-bém. como nacionalista não po-deria ficar à margem desta mar-cha de redenção econômica.

ACIONISTASDeixando o gabinete do pre-

feito Geraldo Ladeira, o vice-presidente da Automóveis e Mo-tores "Centaurus" Campinas S.A. realizou visitas aos princi-pais acionistas da empresa.

. Trouxe a eles a mensagem deagradecimento da diretoria dasua organização, formulandoconvties para que visitassem opatrimônio da "Centaurus" esentissem, de perto que estãotambém ajudando a erguer noBrasil a indústria automobilísti-ca 100% nossa.

BISPO DIOCESANOFalando à imprensa sôbre a

penetração da "Centaurus" osr. losé Maximino de AndradeNeto fêz uma exposição plena,com dados estatísticos. À de-terminado ponto salientou querealizaria, dentro de mais aiguns meses, novas visitas aoTriângulo Mineiro e. especialmente, à Uberaba, pois preten-de solicitar de Dom Alexandre,do Amara. Bispo Diocesano,uma audiência especial.

JORNALISTAS"Vejo

que os jornalistas deUber.ándia e de Uberaba maicham irmanados na defesa dosintei esses do Triângulo e do Es-tado de Minas Gerais. Poi»bem: quero esta mesma, plêiadede jornalistas ao nosso lado. Bnada mais lógico que a "Cen-

taurus" — atendendo a umaIniciativa da Associação Campl-neh-a de Imprensa — promovalima visita dos mesmos à Cam-pinas. Lá sentirão de perto oque vale a nossa emptêsa pa-ra a consolidação da infraestru-tura econômica nacional, fn-sou o sr. José Maximino de An-drade Neto.

PALESTRA NA RADIOOs mais diversos prismas da

grande organização "Centau-

rus" e. sobremaneira, sua posl-

brasileiro foram abordados, emlinha» gerais .pelo sr. José Ma-ximino de Andrade Neto na palestra que realizou, quinta-feiraà noite, ao microfone da RádioDifusora. Submeteu-se, de bomgrado, a um verdadeiro bombardeio cie perguntas do diretoidp Departamento Político,e Re-portagens da Difusora, este cor-respondente. Desde a fundaçãtda Companhia até às inovaçõesmecânicas (com vantagens edesvantagens) dos carros "Centaurus", tudo foi trazido à to-na. Viu-se também o cel. Jo-sé Maximino, a braços com per-guntas dos presentes ao auditó-rio da "veterana", interessado»em tomar pulso da conjunturaeconômico-financeira da pri-meira organização automobilística cem por cento brasileira

QUADRO EXPOSITJVOUma das inovações do car-

ro "Centaurus" que mais chamou a atenção foi o referenteao bi-motor de que conta o vel-culo. Salientou o vice-presidente centaurista da importânciana vida moderna, de um carrocom aquela maquinaria, dizen-do mesmo que, nos próximosanos, todos os veículos não po-derão prescindir do bimotorDestacou que o "Centaurus"

poderá desenvolver, calmamente, uma velocidade de 140 quilômetros. Com referência à vi-bração (o maior inimigo dequalquer carro) foi preciso: "No

nosso veículo a vibração é mi-nima Basta comparar o diagra-ma ( mostrando o quadro) esentir que os 10 centímetros doCardan eliminam quase 98%da vibração, o grande destrui-dor oculto de qualquer veículo.Há de se notar — salientou osr. losé Maximino — que nãosão os buracos, as trepidações,os maiores desintegradores dequalquer carro e sim a vibração."

TRIÂNGULO MINEIROAo final de sua palestra (di>

rou quase 90 minutos), o lideida indústria automobilística fé?,uma exposição de sua vida. Ome,smo fêz com relação à "Cen-

taurus". Antes de terminar seuspronunciamentos declarou queem março será exposto emBrasília, numa mostra especial,o primeiro veículo da série deAutomóveis, Motores "Centau-rus" Campinas S. A., modelo1961. Prometeu trazer à Ubeilândia. naquela oportunidade, oveículo n.° 1 ipara mostrai aopovo, principalmente, aos acio-nistas, o fruto de um esforçodo mais alto cunho nacionalis-ta. "Quero — disse êle — daiuma satisfação material a Uber-lândia. à sua gente pródiga quenos abalou com o seu apoio de-cisivo. sua demonstração deconfiança na indústria brasilei-

ra. A "Centaurus" vivera comUberlândia no pensamento, poisdaqui tirou grande parte para asua consolidação. Vimos encon-trar no Triângulo Mineiro umagente dinâmica, empreendedora,altiva, estudiosa e ciente doque poderá V significar para opaís uma organização como anossa. Pelas ruas de Uberlândiae depois no Triângulo Mineirotodo, circulará um "Centaurus"

a partir de março, inaugurandodestarte uma era para a indús-tria brasiliense."

S. JOÃO DO MANTEN1NHA, MG — (Do correspondente Francisco Luís Pereira) - Esta foi «¦primeira localidade da Zona Contestada a sofrer c?-^p^«estão^'^ndogran-des prejuízos em vários Estados do Brasil. Com a queda dos aguaceiros, o -Rio Mantém nhateve sua cabeceira, e posteriormente todo o leito, inundada, tendo aS águas invadido restd.n-

cias e casas comerciais, pondo em pânico toda a população. No compito geral dos efeitos

das chuvas, aconteceram treze desabamentos de prédios e abalos em muitos outros que ainda

podem vir a cair, tudo sem vítimas, devido as rápidas providencias tomadas. As fotos m»

trám populares carregando pertences para pontos mais seguros e uma das ruas de Sao Joãodo Màhtehinha completamente inundada

Descoberto outro trabalhodo Aíeijadinho em Chapada

OURO PRETO — MG(Do correspondente) —Mais uma imagem de auto-

ria do Aíeijadinho foi desço-berta no interior mineiro, pelochefe do Serviço de Restaura-ção do Patrimônio ArtísticoNacional, sr. Jair Afonso Iná-cio, que reside em Ouro Preto.A imagem, que mede poucomais de um metro de altura,é de Santana, está esculpidaem madeira e veio da Igrejade Santana, da localidade deChapada, Município de OuroPreto.

A nova descoberta de JairAíonso Inácio (que, há doisanos, achou quatro imagensfeitas pelo Aíeijadinho, em S.João Del Rei) foi ocasional,pois a estátua foi levada atéêle por moradores da Chapa-da, em sua casa, nesta cidade,para ser restaurada. Autorida-des do Patrimônio Histórico eArtístico Nacional, inclusive oarquiteto Lúcio Costa, já exa-minaram o trabalho e confir-maram ser do Aíeijadinho. Osr. Jair Afonso está fcerminan-do a restauração da imagem,que deverá ser devolvida aChapada, um lugarejo compouco mais de duzentos habi-tantes.

COMO DESCOBRIUJair Aíonso Inácio conta que,

uma tarde, recebeu em sua ca-sa a visita de uma d. Isaura,zeladora da igreja de Chapa-da, que trouxe de automóvel aimagem para ser restaurada,porque "sabia que êle faz ês-ses serviços..em. casa'/,. A^ima-gem levara alguns acréscimos,na pintura das roupagens, e apequena figura de Nossa Se-nhora Menina, de pé ao ladoesquerdo de Santana, lendo umlivro aberto nos joelhos da san-ta, tivera acrescidos algunscentímetros em sua estatura.

Clube Biquense temdiretoria para 1961

ção uo parque automobilístico

BICAS — MG.(Do correspondente Augus-

to Veiga) -Em reunião realizada no dia

17 de dezembro passado, coma presença de grande númerode associados, foi eleita a di-retoria do tradicional ClubeBiquense, para o ano de 1961.vindo a posse logo depois, emmeio a grandes festividades,que culminaram com a passa-gem do cargo, feita pelos quedirigiram os destinos do clubeem 1960- Toda a sociedade local prestigiou o acontecimento.

A nova Diretoria ficou assimconstituida: Presidente — Ulis-ses O. de Oliveira; vlce-presl-dente — Jorge Abdala Haddad:l.o secretário — Hélio Silva,2 » secretário — Antônio SantaCruz Carvalho; 1.° tesoureiro—• José Schtine Neto; 2° tesourelro — Levy Cândido; —CONSELHO FISCAL — Bacha-rei José Maria Veiga; AdãoBragantine; Jorge Salomão;Karlm Lamba e Fausto de Cas-trõ- ORADOR — Cláudio Ri-beiro Penchel.ENCERRAMENTO BO ANO

IPXTVONo dia 6 do corrente, reali-

zaram-se, nesta cidade, no Sa-15o Paroquial, as festividadescomemorativas do encerramen-to do ano letivo do Grupo Es-colar "Cel. Joaquim José deSouza" com o. seguinte pro-grama: __

As 7,50 horas, missa em açãode graças, na Igreja Matrizlocal; às 17 horas, sessão so-Iene, presidida pelo sr. Fran-cisco Reto Filho, presidenteda Caixa Escolar "Baronesa deCatas Altas", que, aj seguir,compôs a mesa, convidando osexmos. srs. prefeito municipal,representado pelo sr. jose Ma-ria Veiga, delegado de Políciadesta comarca e diretor de "O

Município"; sr. Antônio Cas-cardo, dd. juiz de Direito denossa comarca; sr. Manoel ciosSantos Rocha, dd. promotor deJustiça; d. Maria AntonietaGomes de Souza, paraninfo,revmo. frei Epifânio, represen-tante do revmo. vigário, da Pa-rôqula- d. Noemi Pereira deSousa Soares, dd. representan-te da inspetora regional; re-presentantes da imprensa, Íris-petor escolar e bem assim dosdemais estabelecimentos de en-sino secundário e primário denossa cidade e demais autori-dades.

A sessão prosseguiu na se-guinte ordem: 1." — Hino Na-cional, cantado pelos alunos,2." — Desfile dos diplomando*e entrega dos certificados; 3."— Distribuição de prêmios aosalunos que lograram melhorcolocação nos exames finais;4.0 _ Discurso da paraninto,sra d Maria Antonieta Gomesde Sousa: õ.° — Discurso doorador oficial: 6." — Adeus aoGrupo — representantes das 3

classes do 4.° ano; 7.° — Desfl-le dos alunos do Jardim da In:fâncla — Entrega dos diplo-mas* 8.° — Discurso da para-nlnfo — Marllene GuimarãesBorges; 9.° — Palavras dos ora-dores dò Jardim de Infância;10.° — Homenagem à paranin-fo; 11.° — Hino de Despedida—' Alunos da 4.» série.

Foram conferidas medalhasde ouro oferecidas pelo exmo.sr. deputado Oliveira Sousa,com as seguintes denomina-ções: "Cel. Joaquim José deSousa", "D. Ana de Sousa","José Fioravante Maroso" e"Benjamim Rodrigues Mala"que couberam às alunas me-lhor colocadas nos exames fl-nais e, bem assim, vários ou-tros valiosos prêmios aos alu-nos colocados em 2.» e 3.° lu-gares.

Terminada a sessão solene,teve lugar a segunda parte,com a realização de um ótimoprograma recreativo, no qualtomaram parte alunos das dl-versas séries do Grupo Escolar.

tendo sido fabricada para elauma nova mão, para substituira que, provavelmente, se estra-gara.

Ao ver o trabalho, o sr. JairAfonso quase perdeu a fala:foi fácil reeonfhecer as carac-terístleas do Aíeijadinho »a es-cultura. Mas êle não disse na-da, a princípio, até estudarbem a Imagem e ter certeza deque tinha em casa um traba-lho desconhecido do artistamulato.

ESTRÁBICOS"As principais características

que, além do inconfundível es-tilo, levaram-me a dlagnostl-car esta estátua como sendo doAíeijadinho — disse o restau-rador — foram o estrabismo(as estátuas do Aíeijadinhosão sempre meio estrábicas),as angulosidades das vestes, apostura, a angulosidade famo-sa das facetas e vários outrosdetalhes técnicos, como a mor-fologia da cabeça. É tfplco dostrabalhos do Aíeijadinho a pos-tura: a gente nunca encontrauma vertical que, passando pe-lo centro, corte a cabeça, par-tida dos pés. É como se a lma-gem 'vista de costasl estives-se meio inclinada para um doalados. Isto se pode notar prin-clpalmente nas imagens ajoe-lhadas."

LÜCIO: "Ê, SIM"Pouco depois, Jair conta que

o arquiteto Lúcio Costa dias-nosticou a imagem de Santanacomo sendo do Aíeijadinho,confirmando sua descoberta.

Lúcio Costa esteve aqui,- emOuro Preto, onde se encontra-va passeando, no dia 11 de ou-tubro do ano passado, a noti-cia de que um novo Aleijadl-nho fera achado. *le veio de-pressa à minha casa e, vendoa imagem, foi dizendo logo:"« do homem!" E a primeiracoisa que indicou, na análiseque fêz depois, foi o estrabls-mo da Imagem de Santana.

VIRGEM CRESCEUA restauração que um des-

conhecido fêz na imagem deSantana do Aíeijadinho é dasmais primárias. A pequenaimagem de Nossa Senhora Me-nina (25 centímetros de altu-ra), pareceu ao "restaurador".

pequena demais. O homem ar-rançou, então, a estátua, eacrescentou mais 10 centíme-tros: a imagem ficou compridae desproporcional.

"Isto — revela jair — eu en-xerguei logo, por causa do mo-dulo" Módulo é uma espéciede medida, correspondente aotamanho da caibeça da esta-tua. A proporção do corpo emrelação à cabeça é medida des-&. forma, e cada estilo usa umnúmero determinado de mó-dulos. O barroco mineiro, porexemplo, tem 5 módulos. Na

proporção gótica, há 9 módu-los, ao passo que, na propor-ção normal, toda estátua pos-sul 7 módulos. No caso daSantana de Chapada, quemrestaurou, acrescentou 3 mô-dulos à pequena figura da Vir-

gem menina: ela ficou fora de

todas as regras conhecidas emqualquer escola, isto é, entrea proporção gótica e a barro-ca. Ao mesmo tempo, quemacrescentou os 3 módulos àimagenzlnha, com um toco demadeira e um bocado de gês-so, cortou fora os pés. Na suarestauração, Jair ainda estáestudando como resolver o pro-blema: diz que fazer pés no-vos pode significar falsificação,o que não é permitido. Ou tal-vez êle faça pés novos, masque fiquem visíveis como acres-cimo posterior.

A mão direita, que foi feitade novo, mutilou um bocado aestàtuazinha da Virgem Menl-na — diz Jair Afonso.

VAI VOLTARO restaurador Jair Afonso

Inácio disse que pretende en-tregar à Igreja de Chapada,de volta, a sua imagem, sendoou não do Aíeijadinho. Tira-«Ia de lá — afirmou — depen-de ou do vigário da Paróquiade Antônio Dias, em Ouro Prê-to, padre Versianl Veloso, oudo arcebispo de Mariana, d.Oscar Oliveira, ou do diretordo Patrimônio Histórico e Ar-tístico Nacional, Rodrigo MeloFranco de Andrade. Mas eucreio que não seria fácil, por-que os moradores desses luga-rejos são comumente muitobairristas e farão, com toda acerteza, uma verdadeira guer-ra contra quem queira levar aquerida imagem de sua padro-

elra. Quanto a mim, nem co-brar pelo trabalho quero. Sóo prazer de descobrir mais es-ta obra do Aíeijadinho, e res-tatirá-la, é pagamento suficl-ente.

£ PINTORO restaurador Jair Afonso i

também um pintor muito co-nhecido, e Já teve alguns qua-dros expostos em Paris, no Sa-lão Latino-Americano. Os te-mas que êle mais usa referem--se a Ouro Preto (onde nas-ceu e mora) e às cidades co-loniais de Minas. Como res-taurador do Patrimônio é, atxt-almente, uma das grandes au-toridades no assunto, já ten-do realizado trabalhos de res-tauração em SabanA i Igrejado ó). São João Del Rei (Ma-triz do Pilar) e Congonhas doCampo (Santuário do Bom Je-sus). Em São João Del Rei,descobriu, há dois anos, outrasquatro imagens de autoria doAíeijadinho, que comprou deum antiquado da cidade e re-vendeu ao Patrimônio Históri-co. O curso de restaurador deJair Afonso foi feito no Riode Janeiro, em 56, na EscolaNacional de Belas Artes, noslaboratórios e no "atelier" doPatrimônio Histórico e Artis-tico Nacional. Mas, com todovalor que tem, ainda não con-seguiu uma coisa com que so-nha há muitos anos: tornar--s« efetivo nos quadros da re-partição.

Pinda em preparativospara o carnaval de 61

Censo âCâbouem Rio Preto:resultado sâi

RIO PRETO, MG —(Do correspondente Moacir

de Barros)A Agência de Estatística lo-

cal. órgão componente do Ins-tituto Brasileiro de Geografia eEstatística (IBGE), já terminoua coleta e a revisão de todo omaterial preenchido por oca-sião do Vil Recenseamento Ge-ral do Brasil, que ora vem sen-do realizado em todo o pais,procedendo de imediato a suadivulgação.

O Município de Rio Pretoacusou uma população dc 9 424habitantes (dados preliminares)-assim distribuída: Rio Preto(cidade) — 2.527; Rio Preto(zona rural, distrito, cidade) —2.884; Sta. Bárbara do MonteVerde (vila) — 423; Sta. Bár-bara do Monte Verde (zona ru-ral) — 2.120*. São Sebastião doBarreado (vila) — 90; São Se-bastião ío Barreado (zona ru-ral) - 1.380: Total do Municí-pio — 9 424.

Ol.TROS DADOSR:o Preto cpnta com uma

área de 757 km2. o que dá umadensidade demográfica para o

município de 12,45 bab. porkm2. w .

Em relação a 1950, o Muni-cípio sofreu um decréscimo de155 pessoas, ou seja 1,62%.

Foiam preenchidos no Muni-pio 1.415 boletins CD1 (geral)e 495 boletins CD2 (amostra).Registraram-se 1.929 unidades,1.639 domicílios coupados, 15fechados e 160 vagos.

No Censo Agrícola, 650 pro-priedades preencheram o bole-tim geral (modelo CAI) e em183 questionários modelo CA2foram registrados 429 informan-tes (empregados, colonos etc.com animais ou produção pró-pria. exclusiva). Foram preen-chidos ainda 2 questionáriosmodêio CA3 (usado para ani-mais. avulsos).

Nos Censos Econômicos (In-dustrial, Comercial e Serviços)foram preenchidos 103 questio-nários. assim distribuídos: enti-dade<- industriais — 23; entida-des comerciais (comércio demercadorias) — 49; prestaçãodc serviços — 31.

Preencheram-se 93 boletinsda empresa, modelo CE-ICS.

Autoridades civis e eclesiás-ticaa, professores e o povo en-fim, colaboraram para que ^ oRecenseamento em Rio Pretofôsse bem feito, podendo destemodo ser útil ao Brasil, ora cmfrance desenvolvimento c care-cenik cada vez mais saber oque c e o que tem a tini deser útl a seus quase 70 milhõesde filhos.

P1NDAMONHANGABA, SP(Do correspondente J. Mai-

condes)O carnaval de rua de Pinda-

monhangaba vem sendo,- há vá-rios anos, um dos melhores detoda a região, senão o melhor,com sua animação, seus blocosbem ensaiados e seus foliõessempre com sugestivas idéias emsuas fantasias, ora em espíritocrítico; ora procurando mostrarpersonagens do reino da ficção.

A Prefeitura Municipal, hábastante tempo, oficializou ocarnaval, promovendo interes-santes concursos e premiando osmelhores blocos, melhores fo-liões das ruas e dos clubes, cri-ando por êsse meio, uma ex-pectativa popular em torno dojulgamento das Comissões en-carregadas e fazendo com queos olocos se esmerem nos en-saios e na confecção das suasfantasias.

CARNAVAL DE 1961Para o carnaval do ano pre-

sente, no entanto, as perspecti-vas são sombrias. O carnavalde rua pindense não deverá sersiquei sombra dos anteriores,tendo inclusive chegado ao co-nhecimento da reportagem quenão sairá um só bloco dos vá-rios existentes na cidade.

Para tal ausência, são alega-dos os preços altíssimos das fa-zendas com que são confeccio-nadas as fantasias e outros ape-trechos usados.

Se as dificuldades não foremcontornadas, e dificilmente se-rão, no carnaval de 61 será bemfraco o movimento momesco na"Princesa do Norte".

COMISSÃOO prefeito municipal, sr. Ma-

noel César Ribeiro, designou aComissão'de Festejos Carnava-lescos para o carnaval do anoem curso.

Foram nomeados os srs. Ovt-dio Romeiro, José RobertoPaim. Ângelo Paz da Silva. JoãoCuri, Paulo de Andrade, Aris-tides Ribeiro do Couto, Felizdé Carvalho Giudice, Inácio Ca-bral Moreira e José FonsecaMarcondes.

Há a ameaça da ausência dosBlocos Carnavalescos, mas acre-dita se que, com boa vontade,a Comissão conseguirá mudar opensamento dos que dirigem osfamosos conjuntos que dão tanta animação do tríduo de Mo-mo.

LEITE EM PLÁSTICOA época atual é dos plásticos

e similares. Todas as antigas ecaras embalagens em vidros, la-tas e galalite vão sendo substi-tuídas pelos plásticos, cujo cam-po de aplicação é verdadeira-mente ilimitado.

Açrora chegou a vez do leitetambém ser vendido em sacosde oapel impermeabilizado.

A inovação é da Usina Vi-gor, que num dos restaurantes-

mercearias desta cidade asoini jáo está vendendo.

NOVO HORÁRIOAtendendo a uma solicitação

do vereador Piorino Filho, vi-ce-presidente da Câmara Muni-cipal de Pindamonhangaba, fei-ta por intermédio de oficio aEmpresa de ônibus PássaroMarron acaba de estabelecer umnovo- horário noturno entreTaubaté-Pindanionhangaba.

Muitos são os jovens pintlen-ses que estudam em Taubaté,nas faculdades de Direito e dsFilosofia, que encontravam di-ficuldades para seu retorno »esta cidade, o que doravantunão mais se -ocorrerá, pois onovo horário determina a saí-da de um ônibus às 21.30 hcvras de Taubaté, aqui chegandoàs 22 horas, favorecendo, alémdesses universitários, moradorc»dos bairros Coruputuba e Mo-reira César, que poderão re-gressar em horário ideal paraeles "CORAL

PINDAMONHANGABA"Mercê de suas excelentes

apresentações, não' só nesta ei-dade como em várias outras doVale do Paraíba e na capitalpaulista, o Orfeãb "João Antô-nio do Romão". do^ CF.F.N"João Gomes de Araúío" temdespertado o interesse geral,sendo inúmeros os convites quesua direção tem recebido paraexibições nos mais variados fes-tivais"Êsse conjunto de canto orfeô-nico de uns tempos para cá,tem apresentado ótimos progra-mas de música erudita. Assimsendo transformou-se em con-junto coral, passando doravan-te a denominar-se "Coral Pin-damonhangaba"

Nesta nova condição, deveraexibir-se em São Paulo, no dia8 de fevereiro próximo, aten-dendo um convite da Secretariada Educação, no auditório doCana' 2 "TV Cultura".

PREÇOS NOVOSA partir de 1.» de janeiro, os

preços dos ingressos de cinemasnesta cidade sofreram um au-mento.

Nas duas casas de espeta-culos cinematográficos, Cincs"Brasil" e "São José", ambosde ptopriedade da Cia. Sul M'*neira de Cinemas, o preço foimajorado em 5 cruzeiros.

Assim o pindamonhangaben-se passou a pagai* CrS 25.00, aoinvés de CrS 20,00

CASAMENTORealizar-se-á hoje, às 17 ho-

ras, na Igreja de N. S. do BomSucesso, o enlace matrimonialdo sr Alfredo Asmar Kobbaz,filho do sr. Nassif SalomãoKobbaz c de dona Salma As-mar Kobbaz, com a srta. M»"ria Oneidc Azevedo. fiUw fsr losé Martins de Azevedoe de dona Viccntina Púpio «

Azevedo.

DIÁRIO CARIOCA NOS ESTADOS 22 DE JANEIRO DE 1961 PÁGMA 9

DC-NotíciaUltimas dos correspondentes

Ginásios criados no interior

BELO HORIZONTE, MG -(Da sucursal)Vr.rios ginásios lotam criados em Minas,

com a sanção da lei 2.334, de 11 último,pêlo artigo 4.° do diploma, serão instala-(|0s ps ginásios dc Jequitinnonha, Lajinha,Ituiutaba, Conceição da Aparecida, Estréiadu Sul, Itanhandu, Muriaé, Mirai, Monte Car-

melo, Andrelàndia, Mantena, Mendes Pimeri-lei, Tarumirim, Moradouro, Guarani, Aslol-fo Dutra, São João Evangelista, Ibiá, Prata,São João Nepomuceno, Santa Juliana e Po-ços de Caldas.

A lei criou o Ginásio Estadual do Insti.tuto São Fafael, co mcargos de professor deensino médio, padrão 1-54.

BELO HORIZONTE — MG(Da Sucursal)Foi publicada no "Minas

Gerais" a lei 2.290, de 30 dedezembro de 1960, fixando oquadro rio pessoal da PolíciaMilitar do Estado. Está a PM

Quadro da PM foi fixadocom o efetivo de 11 coronéis,21 tenentes-coronéis, 32 ma-jores, 116 capitães, 113 pri-meiros-tenentes e 117 segun-dos-tenentes, no quadro decombatentes. No Corpo deSaúde, conta com 1 coronel,8 tenentes-coronéis, 18 ma-

jores, 29 capitães e 36 pri-meiros-tenentes. Segundo alei, as praças de pré expres-sam-se pelos números: 232primeiros-sargentos, 349 se-gundos-sargentos, 689 tercei-ros-sargenlos, 1.550 cabos e6.371 soldados.

Realizada a reunião de prefeitosCAMBUQUIRA, MG —

(Do correspondente)iniciou-se dia 13, em Cambuquira, a reu-

ruão de prefeitos e vereadores de Minas, afim cie fixar programa para o Congresso dosMunicípios de Minas, a realizar-se de 20 a26 de fevereiro, em Belo Horizonte.

Até o dia 16, vários assuntos foram ven-

tilados, enlte eles a posição da Associaçãodos Municípios de Minas face ao governo dosr. Magalhães Pinto, e o problema da de-volução aos municípios dos 309-6 da arreca-dação do Estado

Esteve presente ao ."encerramento doconclave, o futuro governador Magalhães Pin-to, enquanto a do sr Jânio Quadros nãocompareceu devido a sua viagem à Europa.

BELO HORIZONTE — MG(Da Sucursal)Firmando o ponto-de-vista

de que a Taxa de Recupera-cão Econômica é prejudicialaos municipios, diz o sr. Ber-nsrdino Reis, secretário exe-cutivo da Comissão de Rei-vindicaçòes dos Municípiostia Associação Mineira dosMunicípios, que "A TRE temtodas as características, a pon-

Taxa prejudica Municípiosto de ser equiparada com oImposto de Vendas e Consig-nações, mas, apesar disso, con-tinua com o nome de taxa'.

O sr. Bernardino Reis pro-va, eom documentos, que a *v-recadação de impostos pelo Es-tado era muito superior ao detaxas, tendoe sta última subi-do a superar a de impostos.com prejuízo para os munici-pios mineiros.

Nada contra o serventuário

Depois de expender conside-rações sôbre o cenceito de ta-xa, entendendo-o, atualmente,muito elástico, concluiu o se-nhor Bernardino Reis, em reu-nião da AMM, que "em sínte-sc, não discuto o mérito e autilidade da TRE, mas com oque não concordamos é queêste progresso de 50 anos em5 ocorra enquanto ns municipios, as células do desenvolvi-mento, estão definhando".

ITAMBACURI, MG —(Do correspondente)Sob a presidência do sr. Plínio Dias de

Andrade, juiz de Direito da Comarca, rea-lizou-se, na Comarca de Itambacuri, Esta-do de Minas Gerais, o inquérito para apu-rar supostas irregularidades denunciadas na

Assembléia Legislativa do Estado pelo depu-tado udenista João Batista de Miranda

Examinados os livros e arquivos por pe-ritos e testemunhas, no dia 15 de dezembro,nada foi apurado contra o serventuário prol.José Vicente de Mendonça, cujos serviçosforam alé elogiados pela comissão apuratlora.

Gerente do banco homenageadoS. J. NEPOMUCENO — MG cionários do Banco Ribeiro e dedicação ao sr. Mauro El-(Dn correspondente Augusto Junqueira e pessoas amigas pídio Nogueira, estimadíssimoVeiga) para, num ambiente de corle- gerente da agência daquele0 ríia 24 do mês foi a opor- zia. de cordialidade, render c o n c e ituado estabelecimento

tttniriarie escolhida pelos fun- justas homenagens de carinho bancário nesta cidade.

Pedida cassação do mandatoSERRO, MG —(Do correspondente)Está agitado o ambiente na Câmara Mu-

nicipal de Serro, com o pedido de cassaçãodo mandato do prefeito municipal, sr. An.tónio Moura Nunes O requerimento, as-sinado por 10 vereadores de todos os par-tidos, inclusive da coligação PTB-PR que oelegeu, alega imoralidades administrativas.Foi decidido dar-lhe um prazo de 20 dias

para delesa, sendo esta a segunda vez emqueJo Execytivo. se en.yo!xe.em,questões coma edilidade.

"ba*primeira, quando votado seu

afastamento, acórdão do Tribunal de Con-tas o condenou a repor a quantia de 1 mi-lhão e 600 mil cruzeiros aos cofres da Mu-nicipalidade. Agora, a grave acusação versasôbre desvio da verba do imposto de renda,montando em mais de um .milhão de cru-zeiros, ... ...

'¦¦.:,.*,,., ,- <r

CACHOEIRAS DE MACACU- RJ(Do correspondente Nicome-des Arruda)1 — Segundo informações

de fontes dignas de crédito, apopulação deste município, queera em 1950 de 16 mil habi-tantes, cresceu em mais dc100% em apenas 10 anos. Oresultado do recenseamentoque se processou no município,no fim de 1960. positivou êsseacréscimo extraordinário depopulação, visto que foram re-censeados cerca de 33 mil re-sidentes no território cachoei-rense. Nesse acréscimo verifi-cou-sc um indice grande depessoas vindas de outros Esta-dos. como Minas Gerais. Es-pinto Santo. Guanabara o ai-Stins Estados do Norte do Bra-sil.

Sabe-se que proporcional-menle não houve, em todo opais, um aumento de popula-cão, como o que se verificounesta comuna, o que vem posi-livar o interesse demonstrado

Cachoeiras em pílulaspelos brasileiros pelo climasaudável que possui o munici-pio e pela facilidade de desen-volvimento comercial e agrico-Ia local.

2 — A Coleloria Estadualdeste município foi classifica-da, em 1960, em segundo in-gar em arrecadação na 5.a Zo-na. Cerca de 20 milhões toramarrecadados dos contribuintescachoeirenses, graças aos es-forços empregados pela fiscali-zação, orientada pelo chçfeInácio Vargas Trindade e exer-cida pelos fiscais Cleitom Gus-mão e Benjamim Monteiro nosSantos.

Funcionam na repartição ar-recadadora estadual os srs. Ma-nuel Marques de Bragança ico-letor), Elzir Fernandes (escn-vão) e Dario Mata (auxiliar),além da sra. Amélia SalernoFernandes e Marilena de Cas-tro Pinheiro.

3 — Está praticamente as-sentada a candidatura ao car-go de prefeito do município,em 1962, do sr. Ubirajara Mu-

niz, que já foi candidato doPTB em 1958. -Sabe-se aw oreferido político, peta muitoque tem feito pela populaçãocachoeirense junto aos pótlé-res públicos estaduais lem au-mentado consideravelmente oseu prestigio com os eleitorescachoeirenses, tornando-se, as-sini, um dos mais fortes can-didalos à municipalidade

Possivelmente o sr. SilvioMartins, que concorreu em1958 pelo PSD, dará seu apoioao candidato petebista garantindo-lhe. assim, a eleição nopróximo pleito.

4 — A despeito de outro-vérsias surgidas quanto ã can-didatura à deputaçào estadual,do deputado Jaime Bitencourt,em 1962. podemos afirmar qiieêsse político continua sendodetentor de absoluta cor.ii.in-ça dos petebislas cachoeirtn-ses e do povo do município,sendo o candidato do Partido,no próximo pleito, nâo sendoaceita a sua substituição emhipótese alguma.

Estudantes uruguaios no Piratini

PORTO ALEGRE,.RGS -l m grupo de estudantes do Instituto dc

Mello, Republica do Uruguai, esteve, sabá-•Io passado, em visita ao Palácio Piratini.l)s juvens componentes da caravana do vi-'who pais loram acompanhados pelo ca-nitão Jacqucs da Rocha Mota, ajudante de"xlenv da Casa Militar, c pelo chele do Ga-

binetc de Imprensa do Palácio, jornalistaHamilton Chaves Após percorrerem tôdasas dependências do palácio, os estudantesuruguaios se mantiveram em agradável palestra com os seus acompanhantes, opprtu-nidade em que externaram sua admiraçãopelo que lhes tinha sido dado observar. Naloto um aspecto da visita dos uruguaios.

ida deChuvas mudaram a vMinas Gerais: catástrofe

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FURNAS: CAMPEONATO PROSSEGUEm Kiiii 9^1 I

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BELO HORIZONTE - MG ;L, t.(Da Sucursal)

Mais alguns dias de chuvas intensas, como vemacontecendo desde o mês de novembro, e o flagelo dasenxurradas será transformado em catástrofe em Minas.A vida do Estado está completamente transformadacom inundações e transbordámento de cursos deágua, quase tôdas rodovias com o tráfego prejudicado,ferrovias atravancadas de lama e terra, desabamentosconstantes e a lavoura com a produção arrasada.

Em Belo Horizonte, o balanço é impressionante,com destruição de dez pontes vitais ao tráfego* nor-mal urbano, número incalculável de casas destruídas,,adutoras de água atingidas, famílias ao relento e ruasesburacadas pela intempérie, além de reservatóriosinvadidos pela lama,, o que poderá causar sérios ma-les à saúde da população.

EPIDEMIAS

Por enquanto, diz o sentadas para maior as--diretor do Serviço de sistência às vítimas das

FURNAS, MG — (Do correspondente) — Prossegue o campeonato interno de Furnas, a estaaltura com a realização ela 11". rodada. A foto mostra, quando da instalação doj Campeonato- ,Interno de Futebol de Furnas, o liasteainento cie Pavilhão^ Nacional, que foi feito pelo presir. - .

dente do Furnas Esporte Clube-.

São Fidélis vê aaoraexposição: pintura

A Associação CulturalFidelense promoveu a "I

Exposição .de Pintura",que está alcançando êxi-to sem precedente nestemunicípio e em que es-tão sendo expostas telasde artistas fidelenses.

A solenidade inauguralcon lou com a presençade elevado número depessoas, destacando-se asautoridades municipais eainda os visitantes, srs.Jaime Moreira de Luna eOsvaldo Angelim do Cou-to.

DiscursosNa. ocasião, fizeram

uso da palavra o prefei-to Paulo Ângelo Jasbick,o Juiz da Comarca, sr.Décio Ferreira Cretton,tendo em nome da Asso-ciação Cultural Fidelen-

se falado o sr. José Teó-filo Machado. Grandenúmero de pessoas per-correu as salas da Biblió-teca Pública Municipal,onde se destacavam osquadros de vários artistas ¦fidelenses. Do saudosoFrancisco Teixeira Hila-rião, as magníficas telas"Rainha Elisabelh", "Pre-

sidente Franklin DelanoRoosevelt" e "W. Chur-chill"; do "crayon" deSalim Skury o poeta"Castro-, Alves" ; Léa Ma- •:ria'Nader Damião apre-*sentou diversas paisa-gens, das quais destaca- .mos "Inverno." e,".Quime-. ,ra"; sra. Ruth de SousaLima sobressahv-se- eoiwo<lo trabalho apresentadonas telas "índia" e "En-

seada"; o jovem RicardoNader Damião, com pai-

sagens, destacou ò "Gogó

da Ema"; Laci Ris, com"Paisagem Canadense";Eduardo Mattar "Escra-

va", "Pescaria", "Matriz

de S. Fidelis"e "Cigana" ;

José Latufe Damião comdestaque em "Alegoria",

pintura a guache, e des-tacahdo-se ainda em-"Gaúcho",

pin 1 ura a Nan-kim-r . lides RodriguesMaia com "Natureza Mor-ta"; Maria SalvadoraMaia Santos Machadocom "Barcos Pesqueiros"e Faride Skury Mattarcom a tela "Oração noHorto".

—" ' Campeão ¦ ¦-

Acaba de sagrar-se çam-peão fidelense de futebolo Operário Upic de Usinade Pureza, invicto em am-bas as equipes. ,.

Povo revoltado contraconcessionária: ônibus

VARGINHA — MG(Do correspondenteErnesto S. Pereira)

Vem aumentando, dia

a dia, a revolta do povovarginhense contra a Em-presa de Ônibus NovaIguaçu, a quem está en-

ANIVERSARIANTES DA SEMANAJoão Vicente Chandret; comerciante —' Petrópo-

lis; Rita Silveira Sousa — Jaboticatubas; Roci Mi-randa — Campos; Linê Maria Gomes — Itabirito;Antônio Machado Silva, comerciante — Pitangui; Ede-valdo Regis Santana, comerciante — Januária; Na-zareth Maria da Cruz — Corinto; Gabriel de Almei-da e José da Silva Lara — Pará de Minas; Maria Dir-celia Rodrigues de Oliveira — Lassance; Menina Sô-nia Benedita Vieira — Curvelo; Osvaldo Costa LimaFilho — Pirapora; Menina Ana Lúcia Pessanha Oli-veira e d. Ana Lúcia Peçanha — Pureza; Maria daConceição Ribeiro Carvalho — Cambuci; JoaquimFerreira Nascimento, Quinto de Freitas, Ivo Martinsdos Santos, Otávio Martins da Costa, Raimundo Mo-reira de Abreu, Raimundo Coelho, Juscelino Filho,Joaquim Moura, Moacir Saturnino Lopes e AlexandreAntônio Barbosa — Sete Lagoas; Newton Amarantes

S. Gonçalo do Pará; Menina Maria Inês MagalhãesBambui; Iêda Campos — Iguatama; srta. Maria

Filomena Carneiro e Menino José Altair Carneiro —Lagoa Formosa; Menina Jani Saliba — Florestal;Massaca Kayashima — Patos de Minas; Pedro JoséBraga — Guimarânia; Alaôr Vilela de Oliveira —Arcos; Sebastião de Melo Teixeira e Geraldo D. Pé-reira — Lagoa da Prata; Manoel Alvarez e OsvaldinoAlves Pereira — Mendes; jovem José Manoel Porto

Ipameri; Menina Ornar Sahab — Buriti Alegre;Menina Maria Celeste — Silvânia; Semira de Abreu—"Jaraguá; Anésia Barros — Bcnfim; jovem MarcosSebastião L. Leite — Jeceaba; Sebastião Ribeiro elhes Lameiro Ribeiro — Marianà; Maria Prisca daSilva — Diamantina. . ..

CACHOEIRAS DE MACACUAniversários no mês de janeiro:DIA 3 — sr. Nilton Ferraz, serventuário da Jus-

tiça.DIA 4 — sr. Alfeu Torres.DIA 6 — srta. Maria Regina de Almeida.DIA 10 — sr. Nicomedes Arruda.DIA 12 — sr. Edésio Lopes dos Santos.DIA 18 — sra. Adelicina Gomes de Sousa e sra.

Siléia Fernandes Braga, esposa do sargento ElpídioPereira Braga.

DIA 19 — Menina Ivone Campos da Silva.DIA 20 — srta. Eli Moreira Suppo.DIA 21 — sra. Lourdes Raposo Martinelli, esposa,

do sr. Umbelino Martinelli.DIA 22 — dr." Edmundo Rodrigues Lima, médico

e Inspetor de Ensino Secundário neste município.DIA 28 — Menino Jobel Arruda.DIA 29 — srta. Neiva Guimarães Soares.DIA 31 — sra. Zcli Barroso da Silva.

tregue a ligação rodovia-ria entre esta cidade e oRio de Janeiro. •

Pondo em tráfego car-ros velhíssimos, caindoaos pedaços, a "Nova

Iguaçu" raramente atin-ge Varginha, deixando ospassageiros, no meio docaminho (Caxambu, Cam-buquira ou Três Cora-ções), muito embora cô-bre passagens diretas ese recuse a fazer a devo-lução do dinheiro.

Providências.Apesar desses fatos se-

rem do domínio público,não se compreende a to-lerância do Departamen-to Nacional de Estradasde Rodagem que, de hámuito, vem ignorando osdesmandos da relapsaEmpresa. ,i<- •¦.•;¦• ¦• ¦•'--¦¦

Uma comissão de mo-radores de Varginha es-teve em visita a êste cor-respondente, apelando pa-ra o DIÁRIO CARTOCA,no sentido de fazer che-gar ao conhecimento dasautoridades responsáveis,os reclamos de quantosvêm sèndò prejudicadospela Empresa Nova Igua-çu.

Disseram os visitantes'que outras firmas se mos-tram interessadas ria con-cessão, porém não podemfazer circular seus carrosem virtude da permanên-cia da ENI na linha, nãocumprindo suas obriga-ções e nem deixando queoutros tomem o seulugar.

CABELO BRANCO?

Orf-Lénéestá mais caro mas

TINGE MELHOR

Saúde, não há perigo deepidemia, muito menosnecessidade dc vacina-ção. Aconselhou, entre-tanto, que a populaçãodeveria aterrar as fossasrompidas, a fim de cor-tar o mal pela raiz.

O diretor de obras daPrefeitura está atacandoo problema das pontesdestruídas, mas reclamoucolaboração. Esta seráprestada pelo Exército,com o oferecimento depontes móveis, usadas emcampanha militares.Estimativas superficiais,

classificam na ordem dé300 milhões os prejuízoscausados pelas chuvas àcapital.

PrevençãoA Prefeitura Municipal

iniciou trabalho prevê n-tivo.contra epidemias. As-sislentes sociais, . do De-parlamento -de Assislên-cia e Saúde, eslão agindono bairro da Abadia, on-de mais se fizeram sentiros efeitos das chuvas quecaem incessantemente sô-bre a capital'. São dis-tribuídos medicamentos,agasalhos e alimentos acentenas de desabrigadosque tiveram suas residên-cias ' destruídas pelo ím-peto das enxurradas.

No Grupo Escolar Odi-lon Behrens, onde estãorecolhidas mais de 200pessoas, inclusive déze-nas de crianças, os mé-dicòs , mobilizados pela

¦ ': Prej^itura.ipíciaVàm, a va-

¦: cináçãp-dos desabriga-dos. •¦¦• ..••-.-

Exército AjudaEnquanto isto, a Pre:

feitura forneceu 1.768 re-feições a flagelados, atrabalhadores na limpezade barragens, esgotos, re-servatórios, tarefa emque vem sendo ajudadapelo Exército e pela Po-lícia Estadual.

Trabalham na remoçãode lama acumuladas nasruas cerca de 85 praças,do Exército e turmas daPrefeitura. Grandes tre-chos das Avenidas Antô-nio Carlos e Pedro II jáforam desobstruídos.

Av reconstrução da adu-tora dos Fechos caminhapara rápida conclusão,quando os dois terços dacidade, que estavamsem abastecimento, fica-rão novamente servidosde água, em falta desdeque uma barreira rompeuos encanamentos, à altu-ra do quilômetro 2 daBR-3. .,

CalçamentoEmbora a instabilida-

de das condições atmos-féricas, o Departamento,de Obras da Prefeituraintensificou os trabalhosde recomposição do cal-çamento nas ruas e ave-nidas mais atingidas pe-las chuvas que caíram in-'cessantemente sôbre a ca-pitai. A cidade está vol-tando a seu aspecto nor-mal, com a desobstruçãodas vias, restabelecimen-to dos abastecimento deágua e assistência aos fia-gelados pelas inundaçõese desmoronamento dcbarracões. .

A limpeza dos reserva-tórips do Menezes e daConcórdia, com auxílioda Polícia Militar, estáconcluída'. As duas cai-xas funcionam com a po-tência normal, ¦ permitiu-do o abastecimento dasrespectivas zonas, há diasressentiu do-se da anor-malidnde.

TransferênciaEntre as medidas as-

inundações provocadaspelas chuvas incessantessôbre a capital, está atransferência para o Par-que da Gameleira dos fia- '•

gelados que sc encontramno Grupo Escolar "José

n"de Anchieta", na Parada .,..da Abadia, e no acampa-mento feito pelo 12." RT,no Horto Florestal.

Cerca de 30 operáriosdo Departamento de Lim-peza da Prefeitura estãoprocedendo à preparaçãodo local, com pulveriza-cão de cal e "gamexame":'

Hoje a tarde, viaturasdo Exército, Prefeitura ePolícia Militar levarão osdesabrigados.

Antes da mudança, oDAS e a Secretaria deSaúde farão a triagemdas vítimas. As criançasportadoras de gastroenle-'ri te serão, levadas para òPavilhão "Dalca Azevedo"e Hospital "Odilon Beh- -rens". A vacinação seráfeita em massa. Dois mé-dicos e oito enfermeirasestão à disposição dêsseserviço. .*•.-*'.'

A alimentação dos fia-,gelados continuará sendo .feita pelo Departamentode Abastecimento e peloSAPS. com a'colaboraçãodo 12,? RI com materialde cozinha e pessoal es-pecializado.

Apesar de todas as in- ,dicações,- hão há perigo-.-.'de epidemias,' reafirmou1;' ¦¦ '¦

o diretpr.''do'Oep\ deflA's-Jj'sistência e Saúde, acres» ;'>centando que poderá ha-.,:-ver um surto de. desinte-ria, sobretudo nas vilas efavelas, onde a higiene éprecária. Disse mais serpossível aumentar a inci-dência de gastroenterite,devido à contaminação^.,das águas e à formaçãode inumeráveis poças erh'^''toda a cidade. Entretan-to, tranqüilizou, tôdas asmedidas de Drofilaxia iáforam tomadas pela Mu-nicipalidade.

Moenm tem

CulturalRecreativa

MOEMA, MG —(Do correspondente).

Foi recèntemelne lunclada,nesta cidade, a Sociedade Cui-tural Recreativa, cujo obj^ti-vo principal ó contribuir portodos os meios, para promovero desenvolvimento cultural domunicípio, através da cnai;âocie uma biblioteca popular l>á-sicamente educacional, a fimde ensejar a seus associadosmaiores facilidades para seelevarem culturalmente. ..

A biblioteca jà possui cercade quinhentos volumes, adqoi-ridos pela sociedade, que estáprovidenciando o seu registrono Instituto Nacional do Li-vro. Está sendo realizado tam-bém um movimento para aampliação da biblioteca, com opedido de doação de obras li te-rárias, especialmente de inte-rêsse para a cultura popular,através de carta-circular din-gida a escritores, academias deletras e instituições culturaisde toclo o Brasil.

APOIO

A iniciativa recebeu apoiodecisivo dó deputadu tederalAbel Ralaci Pinlo. por meio desubvenção anual de cento evinte mi) cruzeiros, e dodeputado Sebastião Navarroque lhe destinou uma ver!-.cie quinze mil cruzeiros.

MARIO CARIOCA MERCADO DOS TRANSPORTES 22 DE JANEIRO DE 1S61

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PAGINA 15

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Mercado Do s TransportesOhisirújacão de 0$Vt Pinfaite

MAIS AVIÕES QM MVIOSM TRAVESSIA OCEÂNICA

PAPAI NOEL WOB

Perua FERRARI F-100 uma produção FORD cie sucesso absoluto. Seu acabamento deixa antever o que serão os cmros-de-rema rcn^^^i, .&ÍQ

que aqucl(l fábrjca produzira no Brasil

— Pela primeira vez, na his-tória do tráfego transatlânti-eo de passageiros aéreos, daAmérica para a Europa, estesalcançaram um número de pas-sagens duas vezes superior àsmarítimas. As linhas aéreastransportaram no ano passado

Ford propõe ao Giautomóvel de

+4*++Jh+ ^-pfN**^**-^*-*»-* ¦*¦ A-i**^*^*-^*-*^

passeio1 7"\ \ T Á a Alemanha foi o

— "A Ford submeteu, ao CEIA, um plano para fabricaçãodo automóvel de passageiros, com uma taxa de nacionaliza-

ção de 99 15%" — declarou à nossa reportagem o sr. OsvaldoSilva gerente de comunicações públicas da Ford Motor do

Brasil, acrescentando que o tipo escolhido pela fábrica e o

carro 1959.A fabricação, depois dc aprovado o plano pela GEIA; será

iniciada em fins do ano que vem, pelo que a Ford montara

uma nova fábrica no Vale do Paraíba, em terrenos que possuiem São José dos Campos.

Exportação de peçasatualmente, no porcionará ühia cònsidéfável ccono-

maior produtor de 60

A Ford fabrica atualmente, no

país, 3 tipos cie caminhões: F-100,

F-350 e F-600. Lançou, no dia 9

do ci.rrente, o trator brasileiro

Ford 8-BR-pjesel, com uma taxa

de 70 por cento de nacionalização.

O plano submetido ao GEIA

não implica em gasto dc divisas

nem em grandes investimentos, dc

vez que quase todo o material já

se encontra no Brasil.

_ "É de se ressaltar —adiantou

o sr. Osvaldo Silva - que nossa

Ford vai exportar peças para a

Ford americana, para o mercado

imericano, operação que nos pro-

O Diáriodos Bichos

] J.ARTUR

mia de divisas"

OperariadoA Ford conta, entre nos, com

cêrca de 4 mil operários qlialifi-cados, dispondo portanto de qua-d ros já bastará' aptos para im-

pulsionar mais ainda nossa nas-cente indústria automobilística.

Táxi paraSão Paulo

Em 1960 a VW da Alemanha consolidousua posição de liderança na indústria auto-mobilislica européia, produzindo 891.067 vei-ctilós; cêrca de 200.000 mais do que em 1959.Foram exportados 511.759 vw contra 412.531no ano anterior, sendo os Estados Unidos omaior mercado comprador de veículos Vol-kswagén. Nos EUA, enquanto a importaçãode outras marcas européias sofreu uma que-da de 27'!» a dos veículos VW aumentou em37 por cento.

No sentido de poder atender com maior

presteza d procura em todas as partes domundo, a Volkswagenwerk A. G: aumentousua produção diária pura 4.000 "sedans , fa-zendo grandes inversões para racionalizar e

<, deceniralizar as operações. Assim, o "seda"

i VW, produzido na fábrica matriz de Wolfs-l burg (com 37.000 empregados) agora recebei o motor da fábrica de Hannover (17.500 em-

\" prc°ados)] a caixa-de-câmbio da fábrica de

| Kassel (6.000 empregados) e o eixo dianteiro¦-

e outras peças menores da fabrica de Bruns-wick (4.000 empregados). A fábrica de Kasseltambém faz o recondicionaniento de agrega-dos (motor, eixos dianteiro e traseiro). A fa-brica de Hannover produz 630 Kombts pordia. Espera a VW que, ampliada assim apro-dução, haverá possibilidade de diminuir as

filas de espera. .Transformada recentemente em sociedade

anônima, com capital de 600 milhões de mar-cos alemães, a VW da Alemanha ainda per-tence ao governo da República Federal. Nes-te ano 60% de seu capital, em ações com va-Ior nominal de DM 100, será oferecido nomercado ao preço de DM 350 cada ação. Avenda será restrita a pessoas de renda mo-desta, que gozarão de descontos especiais emescala móvel. O Estado da Baixa Saxônia re-ceberá 20°/o das ações e o governo federalconservará os restantes 20%. O produto davenda das ações reverterá em benefício da"Fundação Volkswagen".

QUE é impossível contentar a Iodos-t e a si próprio, ;<í ficou bem pa-ume na conhecida história domo-leiro que, luntainenle com o filho,levava ww burro ao ">°>'a<<°\/°~dos iam a pé: riam-se deles. Mo -

lava no burro: Unham pena do ga-,ô,o a pé.-Punha o filho na .ga,

rupa: tinham pena do biirio. Dei-Jvc. o garÔlo montar sozinho:adiavam falta de consideração, um

gulalau montado c um velho a pc.Carregavam o burro entre os driam-se às gargalhadas de tamanhasandice.

Por isso nunca fomos entusiastasem matéria de política Afinal, go-remo por governo, Iodos elei acaban- sempre por despir mn santopara vestir outro santo. Mas no caso dos animais, aqut em nosso es-'mio

o assunto ainda era medito cas pessoas que sofrem ao vei so-1rer os bichos começaram a sondaros luturos candidatos quanto as

possibilidades de maior proteçãoaos- irracionais da Guanabara. Oatuai governador foi quem teve alitndei c palavras mais promissoras.Tudo deixava supor um espiritoamadurecido e sinceridade de propósilos. Ma.s talvez, alé o governadoi Carlos Lacerda \a tenha tidoaue atender a inlunções políticas,mesmo num assunto aparentementetão do desinteresse comum.

De lato, há poucos dias ocupou-se o governador do caso dos bur-ros da Limpeza Pública. 0 seu ges-to loi magnífico mas tudo leva ocrei que o seu Impulso fájoi ano-/au/ pelas contingências. 1: os po-bre burros continuam a cair exlcmtados pelas ruas, espancados aoWl com tome e sede, c parece qucbreve vão ser removidos pura a ZOna ,-ural, onde poderão continuar„ massacrá-los longe da vista dosJcais das sociedades protetorasUso tão logo cheguem os primeiroscaminhões alugados para a limpeiurbana, mais rápidos e eficientes

ti pensar que a promessa formaldo senhor Carlos Lacerda de da,comida aos bichos do Estado elatá-làs com tustlça valeu-lhe uma

grande propaganda particularuma infinidade de votos...

Assim também continuam no po-der os "magnatas da raiva" sem queo secretário de Agricultura tenhaleito um sô passo para atender asdenúncias c lazer a devida profilaxia" onde ela c verdadeira inen-te necessária.

CURA DE REPOUSO

Haverá quem diga: Ainda lido

houve tempo para atendei a tudo.

Sin- mas o caso dos bichos nada

lem de complexo. E alé iá houvetempo para tirar os cachorros das

praias e proibir esportes de manha.F. as nossas alegres praias se trans-

formaram cm banho de neurasie-nicos. Que nos postos se lizcs.secura de repouso para velhos e ma-tronas e creches de criancinhas esla

muito cerro. Mas entre os postosdevia haver alegria para a niocida-de sadia c para os cães de dono.

geralmente crianças que não temoutra hora para levar seus amigosao sol e agora são obrigados a dei-yá-lo.s ganindo em casa. só porquehá uma nova moda de calção dcbanho e honezinho bacana parauns policiais que deviam estar poViciando outras coisas muito nserias c graves para o povo.

Com tudo isso. não conseguemimpedir que a garotada togue bolade areia pelos ares. só para "cha

tear" os neurasicnicos em camde repouso. I. também os esgotono mai ajudam a smai as águas ej

prato mon processo de sarioaçiumuno mais constanti do que conseguinam la:.ê-lo a magra porção dcachorros dr dono cpic linda esca

. param do regime de guerra aoscões.

O Sindicato dos Motoristas dc

São Paulo está estudando uma fôr-

mula de financiamento para a aqui-

sição de carros Aero-Willys (táxi),

que seriam fornecidos a seus as-

socisulos. Pretendem os profissio-

nais do volante uma renovação da

frota de automóveis de praça da

capital bandeirante, para' o que es-

peram contar com a colaboração

do governo do Eslado, interessado,

por seu turno, nessa renovação.

MVO AEROPORTO DE ROMAUm "Supercôhstellation'' comandado pelo capitão Ralph

Puscv foi o primeiro avião que aterrissou no novo aeroporto

romano dc¦ Fiumicino "Leonardo da Vinci". O novo aeroporto

oferece aos aviões o mesmo serviço de assistência que ei a

proporcionado no-Aeroporto de Ciampino, havendo alias uma

melhora funcional do conjunto aeroportual, pelo maior com-

primento da pista principal de vôo. e por ser o semço, de

radar em função durante 12 horas, ao passo que em Ciampino

durava apenas seis horas. ,O novo aeroporto é extremamente moderno e funcional.

e permitirá notável aumento do número de vôos, sendo ainda

perfeitamente aparelhado na assistência aos viajantes e com

um ótimo serviço dc bar e restaurante, que poderá alimentarmil e duzentas pessoas ao mesmo tempo. (ANSA)

Automóvel com asas em estudo

siiií .: ¦:. y,:'-: c*z: yyyyy^xyyMMêw^yMm

Faleceuo pai

do jactoROMA --

Um incremento de 7,5 por centonos quilômetros de vôo e de 27,7por cento no número dos passagei-ros, e uma redução de 0,3 porcento nas horas de vôo constituemo balanço da atividade das linhasaéreas italianas tem 1960) da com-panhia "Alitália". Os dados refe-rem-se aos primeiros meses do ano,mas são suficientes para indicar oprogresso realizado pela técnica epela companhia. Desde junho aténovembro entraram em serviço, nototal, oito turbo-reatores, que abre-viaram em 60/70 por cento as dis-tàncias dos longos percursos. Tra-ta-se de quatro

"Douglas DC-8" ede quatro

"Caravelle' . Com estesaviões a jacto o total possuídopela companhia -'Alitália" chega,a vinte. — (ANSA)

Alitáliaaumentatráfego

UDINE —

Vítima de súbito mal-estar, fa-leceu Antônio Mattioni, com 80anos, nascido em Cividalc, inven-tor e construtor do primeiro aviãoa jacto. Sua vida foi das maisaventurosas e laboriosa, mas nuncateve o gosto de ver oficialmentereconhecida sua grande descoberta.

Seu "barril voador" — como foibatizado pelo povo — em 1923, emFlorença, voou com resultados ex-tremamente positivos, como reco-nheceram unanimemente os melho-res técnicos aeronáuticos.

um milhão de passageiros maisdo que as marítimas.

O transporte marítimo regls-tra sucessivos declínios, tendosido em 1960 de 866.500 pas-sageiros, enquanto o aéreo su-perott os 2 milhões de passa-geiros, registrando um aumeii-to de 26% sôbre o ano an-terior.

O aumento do número depassageiros vem sendo expli-cado, em parte, pela introdução •da tarifa reduzida por viagenscirculares de 17 dias e pela en-trega em exercício dos super-velozes aviões a jacto.

1 resnotas da

VASPApesar de não manter linha re-

guiar de aviões para a cidade deCampinas, no Estado de São Pau-lo, a Viacão Aérea São Paulo S/A,VASP. inaugurou mais uma agèn-cia, na Rua Andrade Neves, 170,com telefone 9-18-51. Foi nomeadoagente o -sr. Gilson Guilhermino,que anteriormente desempenhava asmesmas funções na cidade de Po-ços de Caldas, MG.

•Iniciou-se dia 12 dc janeiro de

1961 o serviço regular de uísque, abordo do Viscount, para quase tò-das as linhas da VASP.

•Saiu o número f, de "Notícias

VASP". Na segunda fase, depoisque o Departamento de RelaçõesPúblicas tomou a si o encargo, êsseórgão interno dos funcionários temsaído com constância e normali-dade, com um número por mês.

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A W1LLYS OVERLAND DO BRASIL'realizou, no Ginásio dn

Ibirapuera, a sua festa de Natal, reunindo ali cêrca ile 23 mil

wilíuànos. O sr. William Max Pearcc, diretor-gcremç da WOB,

saudou e agradeceu a família willijcma, no que foi seguido

pelo sr Paulo de Lacerda Quartin Barbosa, diretor-tasoureiw,Efri seguida realizou-se um movimentado "show"., a carga do

comediante "Arrelia" e, às 17 horas, chegava o Papa, Noel

para 'iniciar

a distribuição de brinquedos as crianças. Nas fo-tos o sr. William Max Pearce, juntamente com o sr. John £,Eefferman, gerente-geral da Fundição, com um grupo de

crianças, na festa que também se realizou em Taubaté e

(embaixo), um flagrante da distribuição de brinquedos

PA A inicia serviço adireto entre Brasil-Orien

r,o

Quadro da

Central vai ser

concluídoA classificação dos serviços da

Central do Brasil teve sua fase fi-nal iniciada no dia 16 último e de-verá estar concluída dentro dospróximos dias, uma vez quc o Gru-po de trabalho, constituído peloMinistério da Viacão para êssefim, já relacionou, completamente,os 48 mil funcionários da estrada.

O enquadramento do pessoal dasdemais ferrovias incorporadas aosistema da RFTSA, levado a efeitopela empresa, e.que possibilitaraa aplicação integral da Lei de Pa-ridade, acha-se terminado e a Rede

já remeteu os trabalhos definitivosã Imprensa Nacional para a res-

pectiva publicação no "Diário Ofi-ciai".

TÓQUIO -

Comemorando a inaugura-ção do serviço areo a jactoentre o Japão c o Brasil, opresidente da Câmara de Co-mércio do Japão, sr. TadashiAdachi, enviou uma mensa-gem e um presente ao dr. JoséAugusto Bezerra de Medeiros,presidente da Federação dasAssociações Comerciais doBrasil.

O novo serviço procedentede Tóquio fará conexão com alinha que ligará San Francis-co e Los Angeles ao Rio deJaneiro e São Paulo via Gua-temala e Panamá.

O trecho Panqmá-Rio, quccompreende 5.300 klms dedistância, será coberto semescalas pelos

"Jet Clippers"em 6 horas e 10 minutos.

A linha San Francisco-São

Paulo tem 11.071 klms de ex-tensão e é, possivelmente, amais longa rola aérea domundo. Essa linha tem 1.600klms mais que a rota San

ISVendem-se magníficas

áreas para sítios com mui-ta água, em local belíssi-mo e de grande valoriza-

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Francisco-Moscou.Nas cidades californianas,

os vôos íi .jacto procedentesdo Brasil farão conexão ime-diala cornos Clippers trans-Pacíficos para o Havaí, Tt>quio, Hong Kong e outrospontos, o que dá ao Brasilvôos diretos, inteiramente a

jacto, para o Extremo Orien-te.

Ao entregar sua mensagemc uma boneca japonesa, comopresente ao líder comercialbrasileiro, o sr. Adachi soltei-tou que a entrega fosse feitapessoalmente ao dr. Medeiros.

Em sua mensagem, o sr.Adachi chama a atenção parao fato de que, através tio novoserviço á jacto da Pan Am,os laços entre, as duas nações,já firmemente estabelecido',serão mais fortes ainda.

i

Um manual de jornalismCARLOS DAVID

NORTON —

O Transportation Research Comnmnd do Exército americano

assinou um contrato com a Vcrtol Divisiou da "Boeing . paraque esta firma estude o projeto e a preparação em 12 meses,

dos desenhos preliminares para a realização de um modelo'Getol" (Ground Effect Taks-Off and Lcmdmg Veluclcs),de .

um "aeromúvel", isto c, com decolagem e aterrissagem sobre

um travesseiro dc ar, . X.Pesquisas já foram realizadas cm galeria aerodinâmica

cm Princelon, cumpre agora levá-las a cabo. O modelo Getol

fica ao decolar, a poucos pés do solo, deslocando-se para a

frente, até quc alcança a velocidade necessária para voar comoum avião normal. (ANSA-DC).

RA0 encomenda "Coimt"

LONDRES - ...A De Havilland comunica ter recebido encomenda da United

Arab Airlines de outros dois aviões «Comet C-4» com quatro mo-

tores Rolls-Royce Avon, e com os quais a empresa teia aumen-

tada para cinco aviões sua frota de Comets. O pedido é calculado

em mais de 2 milhões de libras esterlinas, sendo sua entrega

marcada para o próximo verão.A United Arab Airlines comprou três aviões Comets em de-

zembro de 1959. Os dois primeiros foram postos 6m serviço em

julho de 1960 e o terceiro no mês passado.

Acha-se agora ao alcance de todos um pe-queno manual de periodismo, escrito de formaatraente por um mestre do ofícioa Trata-se deJornalismo e Democracia (Rio de Janeiro, Ser-viço de Documentação do M.E.C., Col. «Aspec-tos», 1960), de Raul Lima, no qual o autor en-feixou as conferências que, sôbre o assunto, pro-feriu em diferentes ocasiões.. E — fato curioso— o livro assim fragmentado apresenta umaadmirável unidade.. Estou em crer que istoadvém do método seguro com que o autor abor-dou as diversas fases dêsse apaixonante mister,

desde a hora em que o redator ou simples re-pórter senta-se à sua banca, para redigir umtópico ou uma notícia, ao momento em oue o

jornal cumpre a sua missão de tolha voianie,atuando nas casas e nas consciências.

Unidade que procede, ainda, do estilo oeRaul Lima.i É bom recordar que este nnjo-aaguarda de tantos jovens como de t^udoshfscritòresy é, êle próprio, um escritor que conhecea fundo o seu ofício, dotado de um agudo. poder de análise, à qual nao fica isenta certa

graça e malícia no apresentar os fatos.

"PICK-UP" WILLYS

n

^SsiB***^**^

^j ——-—— - --

Dc recente lançamento, abrasileiro, lida que vem s

Pirl-tme Iccn" da Williis Overland do Brasil, encontrou excepcional receptividade entre o público

uo comi oPvJ!cuk,%il'para as zonas rurais, substituindo o pesado caminhão paru as tarefas

de menor vulto, c>-*|> vantagem de adaptar-se Sr^alquer esirada

Resumindo: um espírito ricode sense of liiunoitr, e todos sa-.bem os efeitos que logra essaveia fecunda. Não lhe transtor-nou a cabeça o fato dc ser o dite-tor, anos a fio, de um dos maisprestigiosos suplemen'os 'iteiários

do país, onde ainda mantém uniaseção de revista dos livros, naqual cada adjetivo cqnsi'va o seujusto peso.

Acrescente-se, neste particular,quc Raul Lima vem cumprindocom uma probidade exemplar asua carreira dc escritor e jorna-lista, alheia tis fanfarras da glo-ria fácil e momentânea, perigoa quc sc acham expostos os mo-dernos publicistas. 1-ido. no casoé uma questão dc estüc, e aqui a

palavra carregada de acepção, nosentido exatamente da ética jor-nalística, matéria de que éle é

professor em uma Je nossas uni-versidades.

A êsse respeito, Raul Lima semostra impecável. Impecável namaneira de escrever, na seried.-.decom que redige uma simoles re-senha bibliográfica como um ar-ligo de maior fôlego. Impecávelno seu comportamento nessa dt-fieil e, por vezes, exasperanle"chacrinha das letras", para usaruma expressão de Dinah Silveirade Queirós.

Verifica-se. pois, que Raul Li-ma ao abordar os temas de seurecente livro ("Ética jornalística'.-Falando e rindo do jornalismo ,-Relações públicas através da im-prensa",

"Opinião pública .

; "Exercício da democracia" e• "Uma experiência de propaganda',

oficial"), fê-lo de cadcira.( E' uma', profissão a que se vem dedicando

>*#^Msp**^**r-*--**-*-**

desde a idade de dezessete, comamor e zelo. Dela. desvenda-nosos mistérios. Eu diria, até, comuma ponta de sensacionalismo, asmisérias c a grandeza da im-prensa, relacionando o seu exer-cício com o da democracia.

Indica-nos o autor, cop muitoacerto, os deveres e obrigaçõesde todo profissional honesto, quenão são poucos nem fáceis decumprir, e assinala a decadênciado jornalismo boêmio e irrespon-sável que marcou época cm nossahistória. Não deixa, porém, deobservar, no que respeita a indis-crição de alguns cometimentos,a viabilidade da sentença pro-nunciada um dia pela SupremaCorte de Alabama: "freqüente-

mente o público tem a respeitodo indivíduo um interesse quetranscende o direito que êste te-nha de ser deixado consigo mes-mo".

No seu livro, Raul Lima ocupa-sc, e'm rápida síntese, da históriado jornalismo, principalmente dasua evolução entre nós, negandoa Hipólito José da Costa o papo'de fundador que lhe c geralmenteatribuído. E explica:

"Não nasceria em Londres, po-rém. o nosso jornalismo, nem sò-menu.1 lá haveria de manter-se,apenas porque faltasse aqui tipo-grafia. Ao contrário, no mesmoanc de 1808 aparecia aqui a Ga-zela do Rio de Janeiro, e a datadc sua primeira distribuição. 10de setembro; é que foi oficializa-da como Dia da Imprensa noBrasil"

Continua Raul Lima:"Por outro lado, o titulo de

primeiro jornalista brasileiro sc-

ria atribuído, mais tarde, por um

profissional eminente, nao a w-

pólito nem ao fundador da ano-

dina Gazela, aliás um religioso,Frei Tibúrcio, em respeito a cro-nologia, mas a quem viria a ini-

ciar, já no segundo reinado, ura

jornalismo de idéias, profundo c

patriótico. E' a reivindicação quefêz. Costa Rego para o seu e meu

conterrâneo Aureliano CanataiTavares Bastos". ,

Os dois últimos capítulos ao

livro ("Exercício da democraciae "Uma experiência de propagan-da oficial") funcionariam comooportunos apêndices a esse manuai de periodismo que, e, na u

dade. a valiosa coletânea de con-

ferências de Raul Lima. O ultimoilustra muito bem o alcance n.

propaaarida oficial numa campa-nha meritótia como foi a aesicadeada em prol do recenseamen-to demográfico. , ...

Já sc vê que o tema jornam. mo e democracia, com suas van •

das implicações, é sedutor J;-

tira o melhor proveito Raul um.,¦que, embora cauteloso na «P»'

çãc e defesa das suas idéias, im

da omite do que lhe parece ve •

e condenável na imprensa mo'"na. Exerce a censura e o lomoj*-sem exagero algum de enfoq»-;ao contrário, com notável temi

rança. ,. j.Para um projetado Código ne

Ética Profissional do Jornalisrn ,

o livro de Raul Lima comumexcelente subsídio, e fico a '**"

ginar que jnstrümentc nat" ¦

seria um código dessa na"-'cuia redação fosse coaM^'autor de lomalismo c "<'cia.

La Paz. dezembro lie 60.

^.^lor*",+***'

Sr. í

-< ¦ 1—piiii.nfiii.ipTi-ipiipy-''^^—*¦ "ji-.-.1 1- ' ¦ ¦ ¦. - .,„ .^SmÊaSBtl--

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DIÁRIO CARIOCA MERCADO DOS TRANSPORTES 22 DE JANEIRO D€ 1961 PAOWA U

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! DIFERENCIAL j RADIADOR ; TANQUE DE GASOLINA!

3,5 pintas I 19 litros 64 litros |

No dia 18 de outubro pfóximo passado, aVASP recebeu mais uma aeronave turbo-héliceViscount A nova unidade já íoi incorporada asua frota e o que a difere das outras é o fatode estar equipado com radar. Aliás, no Brasil,é o primeiro avião que, servindo em linhas da-mestiças, está equipado com êsse equipamento,magnífico dispositivo de proteção ao vôo. ' -

O equipamento de radar que sè encontra ins-talado a bordo do novo Viscount tem um alcancede 200 km. o que quer dizer que possibilita aoseu comandante divisar obstáculos situados á,distância de 20 minutos de vôo, tempo mais do

que suficiente para que sejam tomadas as pro-vídências que a moderna técnica de vôo reco-mendam para casos dessa natureza.

Como se sabe o radar registra com precisãoos contornos da orla marítima, os acidentes doterreno e a proximidade de outras aeronaves.Acusa, igualmente, zonas de turbulência atmos-férica proporcionando ao piloto escolher umaoutra rota, contornando áreas em que há turbu-

: léncia excessiva ou incoveüiências para a reali-zação de um vôo normal e sereno.

O novo Viscount da VASP tem o prefixoPP-SRH.I Chegou da Inglaterra, via Estados Uni-dos, fazendo a travessia em tempo recorde.

v***#^**#/#*i***#*. n*#t*w ¦+¦+**¦* +*v <-*^r«»

U15SERVAÇOES: As. transmissões òverdrtvc têm í>piniii:. de capacidaaei Us modelos Station Wagon térau£ii uni|ue dc combustível dc 67 íts du capacidade.

lAKTUR — Olcu leconíendailó:(.\kiI-.K - oleu recomendado: PREMIÜM MOIOROIL

IVrnp normal I0W-3U 2Õ-2ÒWI!,.iii|i. ale zero IÜW-3U ÍÜVVflbaixu de zeru 5W-20 —

\ iiequcncta da Irõca de uko depende', exelutiiyameti-(, uo lipo de serviço que o cano executa:Na cidade e adjacências Lada I,60ü kujI n' /unas trias ou pueiranltís Cada tíuu Kin(y. aliada, cm véJocidade Cada i -Ou kr»

CA.MB1U - ".Vlcic-U-rnálic": fiocai o óleu cada 24.UUUl.:ij. u ajuste das cintas c das articulações deve sei leitunu mesmo pcuodtí, sõmenlt opt itíchíco especializado,

"Manual1*: *»«cíu o óleo cada l ti .000 km. Os cànúaequipados com uvcrdriw cr^w servidos c drenados pòrbujücs itilercntes. Óleo SAI; ÍU .

DIFERENCIAL — Trocai u tiled cada 16.000 km, eirt-

pregando licbrilicante bpirax EP, SAE W. BAER1A —Cabo negativo nyado a terra.

Jt*üeus — Medidas; 7.10x15; ?.óUxlb. pressão dianteiros:2b unia; ; z4 limas traseiros: 22 Ijbias; 22 Ijbias.

NOTA: Os modelos Slatiun Wagou devem usai 21 li-bias cm totius ds pneus.

DISTRIBUIDOR - Regulai a abertura dus platinadospaia ,015

l.l.BIUI ILAÇÃO — Na pane dianteira du cano c.\ia-tem dc y a II gi-a.xeiràs, dependendo du lipo du canoque devem sei lunática das cada 1.6ÜU km com graxaKcliiiíis A.

SOB O CAI'0

Como funciona o radar?O princípio de ítHieiona-

mento do radar é bastantesimples. Baseia-se na reflexãode ondas ultracurtas emitidaspor uma antena especial e co-letadas por uma amena pa-

rabóüca, estando lodo o siste-ma conjugado nos mesmoscircuitos eletrônicos.

A constituição fisica das on-das de radar é a mesma dus ¦ondas hertzianas comuns e daluz. São,- portanto, ondas ele-tromagnéticas, como a luz, po-

Completaioleu paia

Lava-

//

í.r Fittings

U L" I U

—Cada lubnltcaçãu -- "JJuçção üe turç/a";o nível ato a marca i~ da varela. Lsaicâmbio automática, du tipo Uuna.\ 1-b.

2'— Quando necessário — "Suspiro <io carieicom quero/ene, mas, nau use óleo.

i — Cada i.lWO km — "Filtro dc Oleu''-. Substitua oéteniento.

— Em cada uibriljcaçüo — "Lsl&x de dlieçüo": Com-plcle o nível cum óleo SAL yu. Os modelos da Ja.tério tem u inijão na tampa da caixa. Os demaistôin t) üLijàu na carcaça. Sc home \asamciiio, usegraxa comum.

— Lm cacia lubtilicaçao — "Cilindto mestre du* freios"*Complete u ímel siluauua 1/4" du bujau. Use llui-dõ do tipo "Jrleàvy üuiy".

.6 — Cada Jíi.lKK) km — "Filtro do ai Uo lieití de lúi^a";Lave com queiu/.ene; Não use óleo,

7 — tm cada lubrillcaçãò — "Cornando de inaicras**:(Modelos equipados tom lieios de íórça). Lubrífl*.pú- com graxa comum, Alguns modelos tem 2 graxeiras.

5 — Kin eada abastecimento — "lubo do canei": \eiili-que o nível.

9 — Guando necessário — "Respnadoi d(> carter": Uni-pe e embeba de óleo u Èlcmènlo Hllante.i Use óleodoí tipo do carter.

10— Uuando necessário — -'Puriiicudui de ai cio earbu-lador": (tipo baníio de óleo) Lave c substitua oóleo antigo. Empregue óleo SAE 50.

II — lim cada lohtiticaeào — "Câmbio Meic-U-Maiie";Verifique o nível cum a alavanca seletora na posicão PARK.

12 — liiii eada tubnliçáção — "l--i\o ua válvula de con-tróle dc caloi da admissão": Lubriiiquc com grallte misturada com óleo penetrante (Dona\),

13 — Cada i-.tltX) km — "Eisu do distiibuidoi": Lubnti-qiio o üiilício próprio, cum parcimônia, empregandoóleu SAB 20-20W

"Lubriticaçãu Aulomálíca": Esie equiparnenio, oplati-vo nos carros Mercury, devem sei inspecionados a cada3.1HXI km. Sc- o nível de lubtilicanle descer abaixo daposição 1/4 marcada na vareta, substituir o reservatórioqur contem um lubrificante especial. Instalando um novoelçmento\ n^o esqueça de repor a varetaantigo elemento

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mm-'-.- '."-:-:': "¦ -;:;\ Jn$*0 ''.' ' ¦' ¦':::;':

O Super VJCKERS VG-10, visto mi joto, tem uma ¦fuselagem

28 pés maior do que a do tipo "standard", seu irmão mais ve-lho. I'ude transportar cué 212 passageiros. Em princípios dosegundo semestre a Vàsp receberá aparelhos idênticos queserão utilizados em Unhas internacionais para a Europa. OSuper VC'10 está equipado cum 4 turbinas à jacto, montadasna reVarguarda, seguindo o estilo criado pela Sud Aviation nu

seu Caravelle e já absorvido pelo Boeing no seu récem-anunciado Boeing 121

medidoia du

SOB O CHASSIN Cada tí.tXKJ km — "Rolamentos das rodas dianteiras .

Substitua a graxa antiga poi nova do iipu Retinax A15 — lim eada lubril ienção — " Braço controlado! da

embraiagem"; i Somente nas transmissões manuais}Use um adaptadot paia laciliiai o seniço.

16 — Em eada lubrificação — "Câmbio manual ou ovei-i-rive: --Cfthiplí-ic o í-int-r." "--" *"*

17 — lim cada lubrlficaçSo — "Juntas uniyersais": Vsopistola do baixa pressão. O emprego de um adapta-dui ainda o trabalho

1 ís — Cada 8.000 km — "Sistema automático da capota".(Somente nos carros cunvetbíveís). Complete o nivel com fluído para freios do tipo ""l!EAVY-DUT\ \

19 — Em eada lubriíicação — "Diferencial": Complete üimet.

"Kccuíneudaçúes Lipc-ciaii" — Náú se deve luürilicnias seguintes pailt-s; pedal du Jieio, cilindro do freio delóiea, pedal de emb/aiagem, colai de embraJagem, ven ti-ladur. geradoi, cabos du I reiu de mau, Jáininas das mo-Ias traseiras, rolamentos das rodas traseiras, buchas cpoalos de suspensão de borracha, amortecedores, muiur jde partida, estrias das junias universais c bomba d'áriua,

"Prúxima semana': FORD "6* — Todus os modelo!dc 1949 a 1961.

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Eis o VISCOUNT PP-SRM da Varig, o mais novo avião ciesua I,iwm .c qm,adlL equipado com radar.. E' o primeiro.o-ví-Cmcomercial brasileiro, servindo exclusivamente as linhas do-

mestiças, que está munido desse magnífico recurso deproteção au vôo

¦á

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rém. de difereutes comprimeii-tos de onda, o que lhe empres-ta características próprias. As-sim como a luz se reflete auencontrar uma superfície poli-da. as micro-ondas do radartambém sáo refletidas ao en-contrarem objetos sólidos, prin-clpalmente de constituição me-tálica. Desta, maneira, uniaantena especial dirige um í«i-xe de ondas em determinadadireção e, se êste feixe sofrerreflexão, volta e é absorvido,por uma antena parabólica re-ceptora que transmite os st-nais recebidos aos computado-res eletrônicos. Êste sinal etransformado em impulso elé-tricô e vai impressionar umatela chamada Radarscóploonde aparece uma imagem como contorno idêntico ao do ob-Jeto refletor. Esta tela é mui-to semelhante ao cinescópiode TV, sendo que o seu cen-tro corresponde ao ponto on-de está colocado o conjuntoantena traíismissora-receptora.que gira continuamente, des-creveado círculos completos,varrendo, portanto, todo o espa-ço com o seu feixe dirigido.

Novos aviões da VASPConforme foi jà divulgado,

a VASP, ainda no correnteano, deverá estar operando no-vos aviões a jacto, em linhastransatlânticas, para a Euro-pa. As aeronaves escolhidasforam os Super VICKERSVC-10, quadri-rpatores de altavelocidade, dos 'mais modernose velozes, equipados com tur-binas — 4 reatores — situadasna cauda, dois de cada lado eaos pares, "à Ia Caravelle".

O VICKERS VC-10 podetransportar até 212 passageiros,e está equipado com um dis-positivo que vem atraindo con-siderável atenção, mesmo nosEstados Unidos. Trata-se deum autopilôto, engenho que es-tá conjugado com um sistemade aterrissagem automático,proporcionando alta margemde segurança pelo emprego deum conjunto gêmeo de auto-pilotagem.

O autopilôto. em caso de de-feito, detetará a sua. própriafalha', e ligará, automática-mente, o segundo sistema. Con-seqüentemenle, o sistema as-segura que, no caso de falha,entrará em serviço um segun-do equipamento para permitiro pouso automático, sem des-vio na rota de aproximação es-colhida iu determinada.

Aguarda-se que as novas jac-tonaves VICKERS VC-10 daVARIG entrarão em serviço co-mercialj ainda, no segundo se-mestre do ano em curso.

Assento da frente

1956

MERCURY — Todos osde los de 1956-

mo

Eis comu funciona o sistema de radar. Suas microondas, emi-lidas por uma antena especial chamada antena transmissoraao encontrar um objeto metálico, são refletidas e captadas poruma antena receptora, parabólica, que transmite os sinaisrecebidos a computadores eletrônicos que enviam para o lia-darscópiu a imagem captada, aparecendo com o mesmo con-

rúruu du objeto visado

O gtrvnle-gei-a! ,da tuicl Mului dó 1 —"Maiui piudutuia tle »c'uulus".Bidwl. Mi. Aodiien' JJ Aíassel, anua- !>ua piodui.au quase ulnapas-<-"-n .i impiensa que a titui ejnpivsa ' *ou a ca.sa das 40 mil unida-l'fih:ic*iá uo Brasil, em tírit» cie 1962, des;o- buioimiveií 1'uui latuanc üsi ano 2 - i'...u^Áo rtiveinheacia. / upu,de i-te" 0 p.e,o de veada do eaiiu a it-iculos em produção nor--ia estimado eni Ci 1.650.000.(10. mal. r01a oui^s que estáo emU.u, :, p.odução do >an„ no Brasil, w. ^ tslud(J,.p?>Aina o nosso pais a eteportaj paia"- í.M<uiu< Uitid^ i\s jicças do relê-i<íl i veiculo, atendendo aquele inèr-chcíj que conta dom mai* dt 5CMJ milcanos Ue igual modelo,

i> [ílaiiu tlj Fotil ju lui apresentado*>* (iLIA, deix-nderulu, apenas, cia«tpuníição ciai üuturjdadetí patai .quey csnpresa mstali', inicialmente, umaUfMtiade de estamparia na suu tâbncu'i ís. 'usé dos Campos, onde, mais

à ei eu ido mn conjunto in-lii>;

FAIKLAXÜ"'.ididu nu Bi

Ia começaracum um

a Hei-Indi ei

'laeioiialixação de 99,i5%, pois vaileitm vúfíos £amponíeüol£fc dos ca-

rióís 1'ÜRD r-100, entre eles mo-. ütnhreagem., coxo traseiro c dc-ü cumponenus e acewsoiMjis.

i vViíKí Ü\ciland do «tíiasil lei.«ou o ano de ISbO eu.-n Íris nlulos'-'í'.le,->táveis:

3 — Ur iTUUt- alius ijittices etc imvitiiialir-tição. J"udus ps BftUfr \eíclüüS ia iUuigiiani y ciisa do»VU°v, uafclíindo ditua que um dopscub ui limos uuiçíirnfntus-. o"pici-up", ianuítdu ena .de/xinl'iode }%V. )a atingiu 9£t>4% dena.cional.i/açãü.

Coulilinase que a Mciccdcí-lá^iu du Bici-Mi ja Lem uti éatm planoti,pioulo? puiii o laoçamenlo do canoiMiTcedcs niaitlciio, Iiaia-se do íno-delo JüU, cie 4 poilas Nos pianos mi-ciais,.. J.5tKj canos .serão «quinadoscom mtil-oj a yasoüna e J.5CKJ cairoscom tuolor die>cl. Os canos d leseisãa destinadob ao uso de táxis. Ho-ticias não confirmadas inldrmani queo carro Mercedes tícir/ nacional semo tipo 20í\ com a ¦eoirocaria dc 195V-Aguardemos a coiiürrooçãD olicial.

J RASÇA — CITROEN: Para 196} a Cilroai lançou um modelo conversível, um veiculo novona >íf<í conhecida e discutida Unha de veículos. O novo carro é um modelo de 2 portas e 4 as-sentas, sendo considerado um carro distinto dos demais das séries DS e II). Sua carroçaria foidesenhada por Chapron, conhecido estilista francês. O carrosó entrará em produção regularchi meados de 1961 e 16 combinações de cores são oferecidas aos seus compradores. As especi-

jicações mecânicas sãu idênticas aos dos modelos de série

" *UA - UAI ABAR1H 1000: Atraindo c excitando a imaginação e o cutu-^<wio üuí moiuiistas desportivas, eis u FIAI ABARTN 1.001), equipado comi«'i mulo, de 4 cilindras e 9S2 cc de eílinduida, com uma taxa de cempres-Sí- de 93:1. Can uma rotação de 7.1UÜ giros poi minuto, desenvolve 91 HP,!"¦ -.Inliiundu uma velocidade de apwxmwdumeiiie /3.i milhas poi hora (.1/k,'iiu iaj. Os lrcios diâmetros são de di*cu et <>-. jwufirois dc niiiiüoi. O coiisu-

mu de gasolina d dc 6 km por litiu!

3íiàiDÂÍnhaJÉCE VALADÃO

QUASE duzentos mil carros motorizados transituin pelus

ruas do Rio, sem contar naturalmente as larnbretas que.proliferam vertiginosamente. Para a feücidude geral do

X povo carioca, estes carros não circulam ao mesmo tempo.i Cada carro teni tinta finalidade precípua. Exemplo: OX carro dc aluguel tem como finalidade principal, depenur

X os pobres diabos que necessitam de uma conduçfío tim\ pouco mais rápida aue bonde. O famoso lotação., só temX um objetivo: amassar todus os outros carros que passam\ por êle. Ou me/hui, que são passados por ák, o lotação.X O carro-de-passeio lem muitas finalidades: Levar a es-\ posa a guiar e depois emprcsiá-tu a esposa para que elaX use o seu espelho retrovisur para ajeitar u cabelo.

— Querido, espere por mim. Eu vou aproveitar a ca-\ tuna — c começa a se arrumar. — Querendo pode ir li-\ gando o motor vara esquentar. Me apronto num instante.

^ _ Mus eirjd estou atrasa*

X

ESTADOS UNIDOS — ÍORI) THUNDERBIRD: Apresentado pela primeiravêz no Salão de Automóveis da Landi cs o Ford THUNDERBIRD Tudos Hardiopfot lúvo da atenção geral. O cano foi criado para apresentar tuna performan-ce acima d<> comum, estando equipado cum um motor V-S de 375 HP com6391 cc de ciluiãrada e uma taxa de compressão de 10,6:1. Exige gasolina azul,da melhoi qualidade, não sendo, portanto, um veiculo especial para o Brasil

do. Assim eu chego tarde nol escritório.\ Pensando bem, não lemX veiiliama importância. Pur-l que a folga que desejo real-

X mente é logo mais ás seisi horas, na Cinelândia. Aí,i sim, não há quem me segu-

re. Cinco e meia estou des-\ cendo e rumo à Cinelândia,X sem esposa, sem ninguém.X Volante em punho, cabeloX penteado, colarinho aberto,

bigode bem aparado, lá es-tou eu, rente como pão

X quente, concorrendo commais de dois mil que fazem

\ o mesmo que eu. A primeiracoisa a fazer c colocar-maatrás da um ônibus c seguir

X rente ao meio-fio, bem de-\ vagaiinho. As ,boas cume-\. çam a desfilar, enlre velhas,} buchos e homens Nenhuma ¦

que mc interessa. Da repeti-te! Ôba! Lá está uma quevale a pena queimar gasu-Una.

Como é bom ser soltei-ro, pelo menos uma horapor dia. — Penso.

Paru o carro a mais oumenus dois metros de dis-láucia, justamente para po-der sair acom paul umdu-amediante qualquer reaçãocontrária. Certifico-me peloespelho se o cabelo eslá emordem, o colarinho devida-mente aberto c o bigode emperfeito estado. Tudo bem,lá vai ficha!

Sem falar, somente commímicas, ofereço uma caro-,ninha sem nenhuma inten-ção de maldade.

Boboiia! Virou a cara,Prefere ir de bonde não ésua "niatusqiieki". E ma faz.perder um tempão destes.Num quer não, não d?... Jásei: Prefere enfrentar um" Mercedez Bens"... aiuãuazar.

X

Vou em frente. O diabo ea volta que a gente tem quedar. Por isso d que eu soucontra a mão única ria Av.Ria Branco. Agora tolhoque ir lá na Lapa e recome-çar tudo de novo.

Vintg minutos depoisaqui estou eu novamente,bem colocado. Essa sim, temcara de moça inteligente. —Vai nessa?... Chi! Diabo omarido dela. E como d lorlco desgraçado. Outra voltapela Lapa e novamente naAvenida.

Olha só o l.acrie daJaci. Ei Laeric! De lambia-ta. velho'.'... Tc.

Até o Lucile se aYrumuu ede lambreta. E lambidapintada de vermelho a bran-co. Não! Essa, não! Hoje eume arrumo dc qualquer ma-ueira.

Aquela não lem casiigo.Psiu... Psiu... Vai prá Copa'?...Aproveita a deixa porque lo-lação só depois das oilo evai ler que pegar no Castelo.

Õba! Sorriu. Tá no papo.Desla vez me arrumei. Queé rapaz.1... Pára com esla hu-ziiia. seu chulo. Passa poicima e hão chateia. — Conioé, beleza? Vai?... Rápido queos "fomiiihas" tão br.pri-qtieando.

E ela vem. Vem nicsinolá começou u sa dirigir puracá. Úba! Agora sim. Ajeita-se o bigode, o cabelo, o co-larinho e "FICHA"!

Queridiiiho, que surtaencontrar você por aqui...

Minha mulher. Essa nãoEu sou am pesado mesmo

Você não sabe que mi-séria d isto aqui. Como estacheio de

"conquistadores

motorizados". Uma desgra-ça. Mais de vinte me of cie-cerani cnroha, ve sé pode.

E o carro de passeia temvárias utilidades: Levar a

esposa para passear ele-, etc.

Calão de faainaJTexto: ALDO CABRALDiagrama: JOÃO CELESTINO

51 — CAKREIRAO A ESQUERDA

Píc^íammrmmnmWmWmmWMKWaBmVimV*y»Tmi*^ m mWm*mmf

Posição exata do Tabuleiro, com a «Grande Dia-íronal» ou víCarreirão» ã esquerda, adolada pelamaioriit dos grandes países que praticam o jogo

dc damas.Repisando artigo que fizemos sair nesta se-

cão. em 30-10-60, voltamos a íooaüzar o tema«Carreirão à Esquerda», pelo sentido de cate-quese que encerra.

Como já o afirmamos, ã exceção de algumasde nossas regiões (Rio, São Paulo, Minas Gerais,Espirito Santo e Pernambuco — assim mesmoem determinados pontos), observamos que há.ainda, muitos damistas que jogam mantendo o«Carreirão à Direita», incorrendo, assim, em errocrasso, por ignorância ou conservadorismo injus-tificável.

Entre todos os países que cultivam êste no-bre esporte de tabuleiro, apenas três deles —Itália, Portugal e Espanha —, mantém a posl-ção de «Carreirão à Direita», ao contrário doque se verifica com a maioria dos cultores nogênero, como sejam: Inglaterra, América do Nor-te, Rússia, Alemanha, Turquia. Canadá e outros.

A adoção do «Carreirão à Esquerda» entronós, brasileiros, é um imperativo de âmbito na-cional, não só pelas razões invocadas como porcontai-, também, com o beneplácito da «Federa-ção Metropolitana de Xadrez», a patrocinadorados nossos campeonatos oficiais.

SOLUÇÃO DO FINAL ANTERIOR — Do«Campeonato Carioca de Damas — 1959» 'De umjogo acontecido com N. N. x Sedei ino Castanho,

A "FORÇADA-' (XII)Aqui vai, como prometêramos, a

análise minuciosa feita pelo sr. An-tônio Vitorino, a partir da posiçãocitada ao termino cie nosso capítuloanterior. Pretas — cl dama. Bran-

í m mm w i

exerede^q-fV/

9. e5-c3 d8-g510. cS-e3 g?-b411. a5xel X.

O curioso — frisa o sr. ViUni-no —, é ciue no 7." lance dasBrancas, nesta última Variante, po-

cas —dama:

1.

•di dama, a5 clama e dS

cl8-l'62. i'6-e5

,3. a3-d64. a5-elí. cl6-c56. el-c37. c3-a5». e5-c39. a5-b4

10. c3-b211. c5-rs12. fS X.

(Note-se que noBrancas formaram osadamente, devidoTabuleiro).

cl-a7a7-gl (A)gl-e3 (B)e3-h6h6-cl COcl-h6 (D)h6-clcl-a3a3-clclxa3a3xc5

7.° lance as"I" através--í simetria do

dem as mesmas entrar na "FurcadnClássica" com: 7. e5-d6, f!?-h4;8. d6-!4, formando o Triângulo("Pé de Galo", em Pernambuco).dando-lhe o ganho em 12 lances,,embora na dita Variante a vitóriaseja líquida cm 11 lances, comose viu. Parabéns ao sr. Antônio Vi-lorino, pela sua convincente disse-ç3o.

(Continuaremos na próxima se-cEo). , '

COMPETIÇÕESProsseguem, normalmente, sob

numerosa assistência de curiosos,

. J

aqui transcrito em 23-10-60). P = b6. t-7, d6,d8, e5, g7 (6i. B = a5. b2, b4. d2. 12. g5 (61.Solução de Empate: 1. d2-e3. g7-hG: 2. gõ-f6!,e5xg7; 3. e3-d4, g7-í6i i. b2-a3. d6-eS: 5. b4-c5,e5xc3: 6. Ó5xa7 — etc. E empata. (Voltaremosa êste Final, em nossa seção vindoura i.

as eliminatórias do "CampeonatoCarioca de Damas — 1960'! (àsterças e qulntas-Ieiras, na sede doAutomóvel Clube do Brasil, à Ruado Passeio, a partir das 20 horas),das quais sairão os on/.e que sejuntarão ao atual Campc5ci (G.Izidoro), constituindo o grupo do*Finalista» que se vão "digladiar"pelo título cm iôgo.

Encerrou-se no "Social AtléticoRicardense". o "Torneio Zorejasa-ne". apresentando a seguinte co-locação: 1." — Xigomar Aquino deSousa (Bicampcão invicto): 2." —Otacílio de Freitas:- 3." — JoséRosendo. Os mais colocados até o6." posto, foram: Joel Carvalho deMedeiros, Eufr.isio Cosia Sousa eAdolfo.

VARIANTES É OUTROSESCLARECIMENTOS:

Variaittc-A2. ... ;i7-bS?3. a3-cl6 b8-a74. c5-h2 á'7-d45. aS-b6 X.

Varianté~Bs. ... gi-r:?4. c5-h2 D-el5. d6-c5 el-h46. c5-c7 h4xdS7. Ii2-c7 X.

I 'aiiiinie-C5. ... h6-«57

mmC.Y Dr. Victor CortesExames radiológicos ern

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6. ... ci--377. c.:-b4! g?-b48. b4-aS h4-d8

a5-h4Íi4-dSX.

lesdübiameiitq do es-i.-1 lance das Piêlas:8. c5-c7 persistindo o

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DIÁRIO CARIOCA REVISTA FEMININA 22 DE JANEIRO DE 1961 — PÁGINA 12

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MAQUILAGEM Ê UMA ARTE DELICADA E SUTILK MAQUILÁGEM carece de um campo i colorido. Êsse é

um dos pontos mais importantes, pois é necessáriotrue o pó-de-arroz, o "rouge", a sombra das pálpebras se des-taquem. A base deve estar em harmonia com a tonalidadeda pele. Contrastes nunca oferecem um resultado satisfatório,apenas agravam as deficiências da pele. Passe o creme emleves movimentos, de baixo para cima. Não esqueça as linhasdos músculos, quando aplicar a maquilagem.

?UMA pele limpa e aveludada é um tesouro inestimável.

Entretanto, porque exposta permanentemente ao Sol, ao ventoc à poeira, requer cuidados especiais para que seja realmentesaudável e bela. Higiene, exercícios físicos fazem-se indispen-sáveis nesse sentido. Assim, não basta lavar o rosto com águac sabão simplesmente. E há mesmo quem prefira o uso decreme de limpeza apenas, por considerar que possui pele secae recear expô-la à ação da água. Entretanto, o creme de lim-peza é necessário, sim, mas seguido de água e sabão, de pre-ferência neutro. A diferença está somente em que pára umapele seca se recomenda o uso de água morna e de água fria,para a pele gordurosa, seguida da ação de uma escovinhaapropriada. No emprego da escova é que consiste o exercíciode ativação da circulação a que nos referimos. Entretanto,para uma pele seca, recomenda-se o uso mais espaçado daescova, a fim de não irritar a epiderme. Um creme lubrifi-cante é altamente recomendável para qualquer tipo de pele,especialmente nas regiões em torno dos olhos e da boca —as mais delicadas e onde imperceptivelmente sé vão forman-do as rugas. Outros cuidados de ordem interna e de efeitoprofundo e durável são altamente recomendáveis, e que virãobeneficiar não apenas a integridade da pele como a belezados olhos, dos cabelos, das unhas.

?Para que seu rosto tenha até muito tarde um bom as-

pecto, siga a orientação dos técnicos no assunto. As massa-gens, por exemplo, podem ser feitas de baixo para cima, emmovimentos rotativos.

?Se você quiser que seu "make up" seja bem sucedido, em,.

harmonia com os seus traços ora corrigindo.os, ora acen-tuando alguns de seus detalhes, o primeiro passo consiste emdescobrir a verdadeira forma de seu rosto. Os cabelos em ge-ral alteram o contorno clêste. Antes de aplicar a base, pó,"rouge" e batom, desnude completamente o rosto. Amarre umarede grossa em torno da cabeça de modo a deixar apenas atesta livre. Êsse sistema tem ainda a vantagem de evitar quea raiz dos cabelos seja atingida pela base ou pelo pó. Tendodiante de si a realidade de seu rosto, então... use a fantasia.

?Os pepinos são excelentes para tirar a maquilagem das

peles gordurosas. Aqui vai a maneira de preparar o remo-vedor de maquilagem à base de pepinos: descasque e piqueos pepinos bem maduros. Encha 2/4 de vidro com a polpa eas sementes e junte 2/4 de álcool puro. Feche o vidro cui-cladosamente e deixe-o durante três semanas exposto ao Solou perto de um lugar quente. O espaço vazio será enchidopelo óleo contido nas sementes. Passe no rosto esta mistura.Passe diversas vezes, até o algodão ficar inteiramente limpo.

?Aprenda a empoar-se. Espalhe o pó-dc-arroz com a esponja,

generosamente. Escolha uma tonalidade de acordo com a base.Depois, com uma escova apropriada, retire o excesso.

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Aqui prá nós...

VÍRGULAS SÔBRE A TESTA

Como receber osamigos *

E" possível você receber osseus amigos dc quando em vezpara uma conversinha animada,diante de uma xícara de chá oude um coquetel bem dosado. Ossalgadinhos e doces você mesmapreparará com a sua habilidadede dona de casa. As flores fica-rão sempre lindas se a anfitrioasouber reuni-las com certa graçanos vasos de sua sala. Talveznão se possa chamar a êsse sim-pies encontro de amigos uma

verdadeira "recepção", mas ofe-rece a oportunidade de provarque você sabe sei gentil paiacom eles e não os esquece.

Graça e naturalidade são doisgrandes elementos quando sepretende recebei. Que ninguémfique constrangido, isso é essen-ciai. Facilite o serviço, prepa-rando com antecedência os pra-tos que pretende servir. À donade casa cabe orientar e dar bri-lho á conversação. Nenhum ami-go deve parecer insignificante,sem lhes ter sido dada a oportu-nidade de falar na reunião. B aconversação, ensejará a aproxi-

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Belo corpo: exercíciosEstá mais que provado que o:

exercícios de ginástica, por maissimples que sejam, por menosbenefícios que aparente, produ-zir, — tem demonstrado o quan-to são eficazes — como produtode beleza. Geralmente, o que omais rigoroso regime alimentarnão consegue e o que as maisativas massagens não resolvem,pode, ser conseguido com moyi-mentos de corpo, simples, porémsistemáticos. A própria medicinaem grande número de casos, re-comenda exercícios de ginásticaa convalescentes dc uma inter-venção cirúrgica, de ligamentode ossos fraturados ou de disten-soes musculares.

EFICAZ PRODUTO DEBELEZA

Como produto de beleza, osexercícios de ginástica compro-varam sua eficácia. Assim é. queos institutos de beleza não só naFrança como nos EE. UU.,— isto para citar os dois paísesem oue a beleza feminina é qua-se um problema de Estado . .Oprimeiro como centro internacio-nal da moda feminina e o se-gundii como o maior produtorde "filmes" estão dispensandogrande atenção à ginástica em

aL_í!k' A\

/ \detrimento, ás vezes, deis maisafamados produtos de beleza.

PULE A CORDA SEMPREQUE FÔR A PRAIA

Um especialista em beleza dium dos maiores estúdios cinema-tognificos de Hollywood aeonsc.lha às suas "estrelas"

pular cor.da sempre que , estiverem n\praia.

"Trata-se — diz êle — dsum exercício aparentemente ba-nal, porém ninguém pode ava-liar o que de benefício ele podeiproporcionar, tanto para a bele-za, como para a saúde. Mas nãoesqueçam: nada de exagero, ms-ninas .. Cuidado com o cora-ção...

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A feminilidade ê

poderosa arma' Saia e blusa, conjunto ideal — Sugestão paraas jovens secretárias — Importância da blusa

TÁ passou o tempo em que se costumava reservar os

vestidos "indesejáveis" para serem usados no traba-

lho. Hoje tal coisa não acontece. Você, leitora amiga, tem

obrigação de ser bonita. Não esqueça que a mulher repre-

senta um hiato de paz e beleza para o homem. Seu chele,

seus colegas — por mais neutros que sejam — sempre pre-ferirão trabalhar com moças bem cuidadas, do que com as

tradicionais secretárias de óculos de aro preto, cabelos es-

corridos, corpos magros sob vestidos que mais pareciam uni-

formes de presidiárias. Lembre-se sempre' de que a elegán-

ceia, a feminilidade, são armas poderosas.

A moda vem de Paris e está sendo adotada pela maio'na: vírgulas sôbre a testa. Os modernos penteados sugerem cabelosmais longos dos lados, que inegavelmente afinam o rosto.

mação dos que se acham ligadospor tendências e simpatias. Cabea antitrioa evitar debates de opi-nião. discussões políticas ou re-ligio«as, não permitir maledicên-cias nem críticas aos amigos au-sentes A dona de casa inteligên-te aborda os assuntos com segu-rança e modéstia, sem que nuncapossa parecer um discurso rebus-cado.

A propósito de floresOs centros de mesa podem ser

habilmente arranjados, desde quese disponha de um pouco debôm-gôsto. O fundo em geral 6feito de folhagens e nele se dis-põem margaridas e pequenas or-quídeas São aconselháveis flô-res de haste pequena. O vaso ti-po copo de cristal dispensa fo-

tf tf tf tf tf tf tf tf tf tf tf tf tf

O assunto étf tf tf tf tf tftf

modaO verde inspira os costureiros. O

verde do mar, das folhas que tom-bani no chão, do musgo que seenrosca a parede, o verde do bori-lo Todavia, o roxo parece ser avedete da estação. Roxo cardeal,roxo das orquídeas que florescemem janeiro.

O gênero "vestido para dançar"tem se firmado nas mais variadasconcepções. Ora se apresentamcurtos, graciosos, ora são longos,lembrados o velho estilo clássico.Os modernos vestidos de noite sãoimponentes, cobertos de pedrarias« missangas coloridas.

Os "chemisiers" de seda puraainda em cartaz: próprios para pe- ,quenas reuniões elegantes, despre-tenciosas na sua linha singela e só-bria. Muito apreciados.

Muito bonitos os tecidos de Ti-brana de algodão. Tivemos opor-tunidade de ver um vestido con-lecionado neste tecido: verde água,corte reto, leve franzido no busto.O cinto era largo, úmido ao vesti-do.

Os fios prateados estão muitoem evidência nos tecidos para fes-tas e jantares. Os fios prateados e

RENDA E TULLE

-'wÊ WÊÊÊmÊÊÊ. y

também os dourados. O decoteredondo está sendo alvo das pre-ferências das elegantes.

Os "shorts", algumas vezes têmsaia curtinha e plissada. São bemmodernos e, nesse estilo, convémàs jovens.

As saias estão aparecendo combordado inglês As faixas e cintasde gorgurão são complementos dassaias de verão.

As saídas de praia de fustãobrance estão em moda Assim co-mo os chapéus de praia do mesmotecido das saias. Moda das sanda-lias confortáveis, que deixam o péquase descalço, das grandes saco-Ias, que se prestam para usar no"week end". nos passeios de bar-co. para os fins de semana nocampo

Os estampados que predominamno momento são inspirados nas

frutas tropicais. Blusas feitas delenços italianos fazendeum grandesucesso.

A elegância moderna exige sim-plicidade. O debrum está presentenos casacos e. boleros e, muitasvezes, sublinha os decotes sem go-Ia e as barras dos vestidos.

Os "tallers" Clianol são con-feccionados com "souplesse.". Assaias se apresenta pouco justas cos casacos não cintados.

As modernas criações da modaaparecem num a coleção harmo-niosa e elegante. Os grandes cos-tureiros encontram os mais belosefeitos com toques de originalidadee que produzem, incontestàvelmen-te, os grandes estilos. .

Pouco revelam os modernos ves-tidos... mas muito deixam a advi-nhar. Esta a afirmativa de ummestre de elegância.

dceuióia ^Jenuma a:a •ileviiacao de

Jsaa ÍAckoa

Receitas favoritas

Eis o vestido preto, o mágico que adelgaça. A criação é deYves St. Lauient, que obteve grande sucesso em Nova Y-vtk.

(Foto da IPA)

Ovos à moda de SuzanaISTURAM-SE com duas xíca-ras de pirão de batatas bem fi-

no. uma de presumo picado, cimacolhei das de sopa de salsa picadae outra de manteiga. Põem-se emforminhas próprias de fazer ovosde forno, deixando espaço sufici-ente, para se colocai dentro de ca-da uma um ôvo iresco, que sepolvilha com queijo Levam-se asforminhas ao forno quente duran-te oito minutos.

Peixe assado1 peixe grande (namorado, ro-

balo, etc.) limão, sal, cebola, alho, .coentro, louro, pimenta do reino,cheiro verde, pimenta ardida, 1 co-po de vinho branco, 2 colheres desopa de manteiga.

Modo de prepararCorte o peixe pela barriga e con-serve-o inteiro. Limpe-o bem e la-ve-o bastante. Deite-o em um mo-lho feito com os temperos acimaindicados, exceto manteiga ,fi-cando o peixe neste tempero du-rante duas ou três horas. Passadoeste prazo, rechei-o e costure comlinha grossa. Faça uns lanhos, não

lhagens e pede ornamentaçãocom tulipas, papoulas c narci-

.sos.

É preciso procurar avocação da criança

O que'sugere a moderna pe-dagogia é que se deve procuraia vocação da criança para queela aprenda com maior facilida-de, interessando-se pelo estudo csentindo-se mais feliz no ambien-te escolar e dentro do seu pró-prio lar. A maturidade infantil éoutro fator de relevada impor-tância. quando se trata de imporcertas normas de educação.

Passar a ferro:problema doméstico

Todas as donas de casa en-frentam o problema de passar aroupa a ferro, que exige paracada tecido um cuidado especial.O iérsei deve ser passado úmido,protegido por um pano seco; oalgodão exige umedecer bastanteo tecido, passando a ferro pelodireito: os raions, após a lava-gem, ser enrolados em panosúmidos, antes de passar. Peloque acabamos de expor, cada te-cido tem de ser passado a ferrode maneira diversa, de acordocom ema técnica especial.

Carnes de aves:excelente

. A carne de aves (galinhas,frangos, perus) constitui excelen-te alimento e tem todas as con-dições para merecer a preferên-cia na alimentação normal. Nãoé, ao contrário do que muitagente julga, um 'alimento

pró-prio para doentes. Estes, real-mente se beneficiam mais coma carne de aves do que com ados mamíferos. Todos, porém,podem aproveitar suas excelentesvirtudes e qualidades, introdu-zindo o hábito de substituir, ai-gumas vezes poi semana, aschamadas carnes vermelhas porêste ótimo alimento que é a car-ne d.v aves.

muito profundos nas costas do pci-xe para não estourar e unte-obem com manteiga. Deite-o emuma assadeira contendo o molhoque descansou. Leve ao forno paraassar. De ve? em quando, regue-ouma travessa forrada com folhascom o próprio molho. Sirva emde alface e guarneça o prato comcamarões grandes fritos com casca,que são de grande efeito decorali-vo.

INGREDIENTES PARA O RE-CHEIO — Um bom punhado elecamarões, óleo. sal, cebola, alho,tomates, cheiros verdes, e pimentado reino. Depois dos camarõesbem cozidos, junte-se-lhes uma co-lher dc manteiga e farinha de man-dioca. Misture bem e deixe torrar afarinha.

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AS JOVENS SECRETARIAS

1'embroke lançou, por exemplo,em Nova Iorque, um conjunto idealdo saia e blusa destinado ás secre-tárias. Era conjunto prático e ele-

gante e uma de suas vantagens con-

O XADREZ DOMINA

¦ IJlNl

sistia nesse particular: mesmo se vo-cê fôr convidada para um coquetelou para uma sessKo de cinema,apresentar-se-á tão elegante comose vestisse um traje exclusivo paratais ocasiões.

A saia pode ser confeccionada emtropical azul marinho, gabardin*cinza ou veludo de algodão verdeop grená, depenedendo da estação,com dois amplos bolsos laterais, ió-da abotoada na frente. A blusa,por sua vez, pode ser de cambraiadc algodão, de preferência branca,de mangas compridas ou três ejuar-tos, de gola esporte. Fechando adecote, você poderá usar uma"echarpo" fantasia, combinandocom o colorido da saia.

IMPORTÂNCIA DAS BLUSAS

Especialmente você, que deve seruma secretária perfeita, não devedescuidar de suas blusas. EtaS têmgrande importância no guarda rou-pa da mulher que trabalha. Comuma pequena coleção delas, a fimde poder variar diariamente do mo-delo, ninguém notará se você repe-tir, várias vezes. Dois em algodãolavável, fizeram sucesso. Destacou-se, todavia, a blusa branca porquevai bem em quase todos os tiposde mulher e combina com qualquertora de saia. E para terminai ape-nas um lembrete às secretárias. ie-

jam moças simples sem sofistica-ção, se "pose", livre du maldito ar-tificialismo. Secretárias sóbrias, diu-cretas, finamente educadas, qu»têm a preocupação de ser agrada-veis às pessoas, são bastante apre-ciadas, não esqueçam.

As blusas de tecido xadrez 1az.cm boa harmonia com calçascompridas ou com as saias bem justas, como mostra a foto.O xadrez está ainda na moda. Brigittc Bardot o adotou paravestido de casamento e a maioria das mulheres concordoucom a famosa

"estrelinha". O xadrez permanece no cartaz.(Foto da IPA)

Creme de biscoitocfiampagne

250 grs. de biscoitos champagne,1 lata dc leite condensado, duas la-tas de leite de vaca, (medida coma lata de leite vazia) 3 ovos, cane-Ia em pó. Põe-se a ferver o leitede vaca e o condensados juntos.Note-se as gemas com três colhe-res de açúcar, misture ao leite edeixe ferver um pouco. Forre o pi-rex com os biscoitos champagne.salpique a canela em pó e despe-je o creme por cima dos biscoitos.Bata as claras em neve com açú-car c ponha por cima. Sirva bemgeladinho.

Creme de veludo4 ovos mal batidos, 10 colheres

ile sopa de açúcar, 1 colher dc sô-

pa de maisena, 1 pires de queijoralado, 1 copo de leite. Misture to-dos os ingredientes, ponha em ba-nho maria, em forma untada commanteiga.

Creme geladoBalem-se 4 gcm.es com 4 colhe-

res de açúcar. 1 rasa de fécula debatatas, um pouquinho de sal.Quando estivei bem batido, junta-se aos poucos três quartos de litrode leite quente e leva-se ao fogopara engrossai ligeiramente. Arru-ma-se no funde de um prato con-cavo, 125 grs. de palitos francesespicados vai-se pondo o creme emcima às colheradas, e por último,aplica-se com 100 grs. de passas.Põe-se para gelar. E' deliciosa so-bremçsa.

r+0s0++0++0+++++++++++4+è^^<', -V ;' J-. ¦ ¦¦¦ -iíeíàiSiWS**' ;

/7W Fouchard apreâenta: REVIS í!

_*_««t^-fr * mmm wçwww ¦'¦'! Wí"* wwwu»wifh wwyl «'WíOTiNfflSippí' iagjHWjyffl?«bi i

iario CariocaÉWfODE Stti iíEflülílá SEPARÂÜÃSIfHTE

Havia uma multidão emtorno de si. A multidãofoi retirada pelo pagina-dor, ela permaneceu...

t>§ vez em quem-do, nas areias daPraia do Diabo, ocenário modifica--se, aparecendo,entào, vedetas doteatro rebolado.

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SIBlliSIlilIlfliMWI^^^B

0 calor é total. Copacabana fica de'short" e o Rio veste blusão. Mulheres (in-das convergem para as praias. 0 "societv"

cheçja às dez horas da madrugada e tissen-ta barraca, colorindo o lençol branco daareia, do Leme ao Arpoador. Os biquínisdão o tom da moda de verão em duas pe-

ças,-, vistos de perto, "sufocam" mais do

que o calor.

No "Castelinho", última homenagem à

outrora existente mansão dos Catão, queficava do outro lado da rua, a brotolândia

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"Papai não gosta que eu use biquíni."

A poucos metros estãoalguns palmos de belezaestendidos na areia. Pelascurvas, \é-se logo: Van-da Nobre Jacob, cm idí-lio com o Sol. Nas pro-ximidades, outras bele-zpcàs enfeitam a areia:Maria Cristina Monteiro,Ana Maria Serran, ElianePttanguy, Ana Maria cLCastro, Vera Lúcia MolaMay e Lia Sousa Paivaacompanhada do noivo,jornalista Artur Seixas.

Alguém puxa uni exem-piai de R.S e Jean Pou-chard é assunto. Desfi-Iam o Barão e toda a"Iroupe". Uma das "dez

mais" vai riscando emcruz as suas eleitas. Ter-mina por todas elas...

"Potins" e "gossips" en-tram no "papo". BabyPignátari e Marta Rochasão as vedetas.

Três praias dividem aspreferências de "society".

O "yong-society", como seviu; escolheu o "Castili-

nho", onde o nível de as-sunto, e gosto, os cliver-li men tos são quase os(mesmo.

se reúne debaixo de barracas bossa-nova':alçiumas quase rentes com a areia. 0 "pa-

po" gira sobre as últimas do Country, kits,da Hípica e do Caiçaras.

Num qrupo "rafiné", Márcia.e Mariste- IIa Kubitschek, depois de armarem sua bar-raça verde, conversam com alguns amigos,entre os quais o jovem Guilherme Sam-

puto. Política é assunto proibido. Quandomuito, o noivado, que não houve, da filhado presidente. 0 secrefário particular esra. Moacir Moura mantêm a viqilância.

Já na Praia do Diabo,

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f-oiii sua beleza discreta, a encantadora Maria Cristina Monteiro é uma das jóias do"Castelinho"

O chapéu costuma cobrir abeleza do rosto, enquanto obiquíni descobre a beleza da

plástica' ' ' —„ ,_,"_

"Uma noite em Beirute"

Conhecidas figuras do nosso "so-

ciety" estão se preparando para acon-tecer decididamente em "UMA NOI-TE EM BEIRUTE", que sucederácom o próximo dia 6, organizada porAlberto Fadei e patrocinada pela RE-VISTA DA SOCIEDADE. Os homensdestilarão dentro da noite em ques-tão, fantasiados dt "beduínos , "ca-

lilás" e "mustafás", enquanto as mu-lheres estarão rebolando em estadode odaliscas. Esta festa que há doisanos vem acontecendo, se transtor-mará êste ano no maior entre osmaiores acontecimentos pré-carnava-lescos. O milionário Mariozinho deOliveira já nos comunicou que che-gará ao local da festa montado numelefante e que sua lantasia será de"Mustafá". Aguardem "Uma Noiteera Beirute".

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o "society" descobriu umpedaço da praia quaseinexplorado até agora, ón-de a natureza carioca es-condia um dos seus vil ti-mos segredos de beleza.Ali, como ainda aconteceno Arporador, podem servistas as senhoras Pater-notte de La Vaillée, LedaRibeiro, Eunice ModestoLeal, Teresinha MunizFreire e outras. Para va-riar, alguns manequinsexibem os últimos rilòclê-los de biquíni •

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Alberto Fadei pulando com Celeneh Costa no último baile "Uma Nòittem Beirute". Êste ano haverá "repeteco".

Tudo isso que aparece na foto estará rebolando nos principais acontecimentos que 3 i-.--r.-oo próximo carnaval. É a "siarlet" mexicana Loreta Velazques, íntima amiça de JorginhoGuinle e Jean Pouchard. Há dois anos ela íoi o maior sucesso feminino do festival de Canries,

quando da apresentação de seu filme "La Cucaracha"

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Na tela ou no palco, Vera Regina é a última das

cirandes cabrochas do rebolado, consagrada nos meios

artísticos do País e, se quisesse, teria o nome na Broad-

way ou em Piccacliíly Circus, para onde deveria transferir-

-se, se o seu entusiasmo pelo rebolado nacional não a

mantivesse presa aos palcos do Brasil.

Níis horas vagas, faz ci- Vera Regina figuia no "pri-

nema. Mas prefere o tea-

tro revista, Foi mobilizada

por Carlos Machado c vi-

rou atração no "Night and

Day"'. Atração permanente,

por sinal, Há quatro anos,

meira time" de Machado,

entre as maiores mulheres

de unia das mais requinta-

das boates brasileiras. E'

uma das comediantes maisaplaudidas do país.

Depois de saber, comSilveira Sampaio, "Quem

roubou- o meu samba"', essa

vénus de azeviche foi con-

vidada para uma "tournée"

pelo exigente Ari Barroso.

Percorreu a América do Sule só não foi até à Europa

com medo de ser esquecidano Brasil.

Veio de Minas, dispostaa converter em cartaz nacio-nal a sua experiência de ar-tista amadora de São Joãodo Além Paraíba. Foi "des-

coberta" por Barreto Pinloe estreou na peça

"Chegou

o general da banda".Em "Samba, Carnaval e

s a.'. Arte Dramática.*Nãõ precisou dc passar por AcademiaVera Regina é o espetáculo da qualquer maneira.

Unia Vénus de az.eviclie mo-dificou a fisionomia do .leu-tro rebolado. Vera Regina èo primeiro grande sucessocm maléría de cabroclia no"Night and Day".

%P. -*_>lf_íl1 » *- ¦'"'* ¦¦''•'' ¦' :' :-¦¦¦:¦. ' y.P.pPP:

mUma flâiuiila. tuna Branca de Neve, um "Negus" uma mulata ao vivo e várias cm miniatura, á

"Itobby" também de Vera Regina

Café", o último grande su-cesso no "Night and Day",um dc seus quadros é o mo-nólogo "O

pedigree da mu-Ia", "onde me sinto muitobem, no papel e pessoal-mente, obrigada".

Carioca desde 1941 e "cs-

trêla" a partir de 1930, Ve-ra Regina participou de vá-rias filmagens, e perdeu ai-

guns quilos, quando o "ba-

tente" se tornou puxado de-mais. Mas isto contribuiu

para conferir-lhe a plásticaespetacular em matéria demulata, como qualquer

"co-

lecionador" pode verificar,indo ao "Night and Day"ou, então, pergunte ao"João".

Mas Vera é uma estrela

que só olha para o alto,sente-se apenas parcialmenteo çs

'3ju3LU(cjo)„ :riprjzi[i:3jartista depois de morto".

tVA berlinda tião tem mais mis-tério. Vera Regina^ domina opalco, desde São José doAlciu-Paraíba ao "Night and

Dav".

&

||p*' ^;í«;í|5'':%®W|;íÍ:í:,í:;í:: jlÍl§ii

i d i 11 — ii i im > hi ii_ BL^-^M^-M^-^rrrirnTTiwiii^iBa^rWrw-rrr tff^__ftT«;gr*gra«f«ar.''g^^ ¦—S ——W - -afaur

IM IÍ ' IT|p A

U .ri. OO Grajaú T. C. abriu seus

salões para receber cm suabem. montada sede a visita detrês finalistas do concurso'•Embaixatriz do Turismo doBrasil" que foram recepciona-cias por outra finalista, a srta.liaria Aparecida Melleu, ywrtencente ao clube, c "Embai-xatriz da Guanabara".

A- festa, que foi organizadapela TV-Rio e patrocinada porum grande programa de tele-visão, em que pese as atra-ções apresentadas como üil-ton Gomes, Carminhas Masca-renhas, Carlos .fose e NclyMartins e contando inclusiveeom a presença do diretor daTV. sr. Cerqueira Leito, e como produtor Carlos Tbirá, irríe-lizmente não agradou o a ore-sença des associados do Gra-jaú foi insignificante. Tudoisto deve ter acontecido, de-vido à péssima repercussãoque teve aqui na Guanabara aíase final do concurso reali-zado em Poços dn Caldas,quando as cariocas foram bas-tante prejudicadas.

FIZERAM SUCESSO AS"EM3AIXATRIZE5''

A única coisa quc agradouao pequena público, presente,

, íoi a beleza das jovens "Km-¦ baixatrizes" srtas. Mara Car-| doai, representante de Marília,I Maria Elisa Pacheco, de Jaú,j Maria AparucidaMellcu. <\tj Guanabara, a. por fim, a "Em-

baixatrÍ7 do Turismo do Sra-

sil", srta. Margarida Loiegoque encantou a todos os presentes."SHOW" REGULAR

O "show" apresentado j:

simpático Hilton Gomes, doqual participaram os artistasacima citados, foi regular, nãosó porque não foi ensaiado,como por ser reduzido a ape-

Reportagem de NELSON JORGEFotos de

WILMON MARCOSleio

nas três números não chegoua entusiasmar o público.

NOMES PRESENTES

Nomes "top" do Grajaúcompareceram para prestigiara promoção do sr. José Gui-Iherme de Freitas e anota-mos entre os presentes o pre-sidente e sra. Geraldo Fon-seca, sr. e sra. limo Buss (mui-to bonito seu modelo branco),-sr. e sra. José Luís Campos(ela ficou bem com o novopenteado), sr. e sra. AlbertoMelleu (eufóricos com o su-cesso da filha), sr. e sra Os-valdo Cardoso (ela estava ele-gantissima), sr. è sra. Fernan-do Magalhães (a simpatia dasra. Magalhães é impressionan-te, aliás ela usa o sistema debilhetinhos para dar recadosao marido...), sr. e sra. Cer-queira Leite, srtas. MargaridaLofeg (sua beleza foi muitoelogiada), srta. Mara Cardeal(como é bonita), Maria Apa-recicla Melleu (seu namorado éum verdadeiro carrapato), srta.Rosa Maria Melleu (estava lin-da a irmã da Embaixatriz), srs.Mauro Magalhães com sua sim-pática noiva Tethis Marfins,srs. José Guilherme de Freitas, Jorge Nassim, RobertoAveleira e os cronistas LuísGizmondi, Jorge Guilherme,Carlos Vilela, Sergius e aindaos srs. Carlos Magalhães eWilson Marques.

^^^^^^_^^^^*-• ****** &ÊÈÈÊÊÊÈÉ

O deputado conversa com vários amigos que foram cumprimentá-lo

LEVI GANHOU CRUZDepois de haver recebido das mãos do

príncipe Czartoriski, a condecoração da"Ordem Soberana Militar de Malta". • O

deputado Levi, Neves recebeup em seu

apartamento, do Flamengo, para um co-

quetel comemorativo do acontecimento em

questão.Na movimentada reunião estiveram

presentes entre outros: sra. Gimol Capigllo-ni, sr. e sra. Fernando Pereira Villaça, sr.

e sra. Carlos Buhr, escultor Mateus Fer-

nandes, comendador Joaquim Macedo, sr.

e sra. Antônio Franklin Leal, sr. e sra. An-dré Calazzani, sr. e sra. Jonas Pereira, sra.

Ana Polak (acompanhada de suas lindasfilhas), sr. Luiz Carlos Pereira, sr. e sr;

Jarbas Motta Abreu. sr. José Gilio.

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I baixatri? do Turism.. ,l„ ',r;. ¦ represem ante ap Mem 1'aratlm i \ltnas t.erats) com as linalistas wuson marques. ,.„,.mn,,nh,ftn ri(, „n. i :_,,.,„ l|l||lS|Íll! WS^M^^i^ ^M IL-J--m^ummimímii^wmMaiiKai3ffitaixi r Ana roíaK (acomp.inn.iua ae suas nncuis ®«M%,|j.iF.-,< p ^vP^^^^^^mj^^W

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^1'y í* " ^ deputado Levi Neves, ajudado por sua esposa, recebe a "Ordem" das mã- s do princil''-'

Margarida Lefego toi um "show" à parte Mara Cardem. "Embaixatriz do Turismo deMarília, SãO Patllo .Mi»j^»jn««aii>ai-m»i>iai'i»i'™™»a^'^''»'"^^

"^J^p%Margarida Lefego, "Embaixatriz do

do Brasil

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Turismo"

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' fy$Ê$ÊRn&*^<* ?Santa c sua mãe, Sra. Duarte da Costa, num "portrait"tendo como fundo detalhe de sua belíssima residência de'

Barra Mansa

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Sônia Maria Duarte Rocha, com algumas colegas, em suaresidência

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«JMmr-^0 *?*fàj^mmw* *&*#;. W"^SmSônia Maria, ladeada por seus pais

HAPPY-BIRTHDAYSônia Maria Duarte da Rocha, uma das debutanfes

tio Clube Municipal de Barra Mansa, teve, este ano, duas'«tas. Uma nas pistas do CM, quando foi apresentada,juntamente com treze outras senhoritas, à sociedadebarra-mansense, e outra, comemorativa de seu "debut",

ocasião em que seus pais, o casal Duarte da Rocha, reu-<¦iriim, em sua belíssima residência, o .qrupinho "Cortina

de Ferro" para um coquetel dançante.Ao som do Conjunto de Josué Nonato, que tem

ao microfone o excelente "crooner" Siqueira, Soninhadançou outra valsa, depois de receber suas amigas.A reunião, de muito elegante, foi uma das mais fe-chadas da temporada. Além da aniversariante, des-Ucou-se, pela graça e beleza, a srta. Hilda Meneses,"Rainha da Primavera" do Clube Municipal.

A elegância esteve representada pela sra. Duartetia Rocha, qúe se revelou uma grande "hostess", ePela sra. Armando Claro.

Entre outros, anotamos os seguintes convidadospresentes: dr. Armando Claro e sta., dr. AlexandrePolastri Filho e sra., srs. Paulo José Bandeira, Ar-'nando Moataes, Haroldo Hoktc, Michel Songeno, Ru-bens Eduardo, Sérgio Monteiro, srtas. Thais Polastri,Regina Lúcia Polastri, Maria Angela Polastri, MariaAparecida R. Menezes, Vera Lúcia Salgado, Maris-tela Carraro Pereira, Valdizélia Melo, Lúcia Maria S.Melo, Sônia Judice de Moraes, Laura de Moraes Costae Maria S. Raposo. s .^^^^^^tmmtâí-i*.

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.. DE CLASSE

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A belezoca Cleide Helena Direito diz que não tem. it:..,.t,iiuirte vai brincar o carnaval em Teresópolis, de iirolesa

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Barão José de Siqueira Júnior'

O acontecimento "top" desta semana será o casamento dabonita Ana Lúcia Salgado, que durante muito tempo brilhouna "nouvelle vague" carioca, com o simpático Fernando Pintoda Silva, marcado para as 19 horas, dia 28, na Igreja da Can-delária. Após as cerimônia, haverá recepção na sede soc^tldo Clube Naval. Comparecerei.

?No seu belíssimo apartamento > da Rua Miguel Lemos,

Beatriz Dourado Lopes recebeu as amiguinhas para um almoçoinformal com que comemorou o "niver". Anotei: Helena Ma.ria Murtinho, Beatriz Siciliano, Laura Lopes Costa, Marli Mo,reira e Lia Miranda. Estreando belíssima pulseira de ouro,presente I de seu pai, Beatriz aconteceu de vestido azul, pul-seira de pérolas de seis voltas e brincos também de pérolascom brilhantes.

?Circulando no Country: Regina Lima Rocha, Dóris Hims

Batista, Fani e Oliva Larisch, Veroca Fontoura (passando fé-rias no Rio), Astrid Monteiro de Carvalho e Lia Beatriz Bar-bosa Pena, exibindo a mesma beleza e o charme de sua irm«,Léa Pena Padilha.

?No Jirau, avistei em parzinho romântico' — Maria Doía-

bela Mamaha e Carlos VVerneck.¦?

O casamento da bonita Hilda Maria Smith com o enge-nheiro Aluísio Borges está sendo cotado como um dos gran-des acontecimentos sociais do ano. Ela num Dior branco, foimuito cumprimentada logo a partir do Mosteiro de São Bento.

?Foi anunciado para maio o casamento da elegante Marli

Daise com o jovem Ivan Lacerda.?

Assoprando 16 vèlinhas, Ana Maria Michel de Almeida reu-mu um grupo de amigas para jantar, dançar e conversar ani-rnadamente no seu belíssimo apartamento de Copacabana,onde "desfilaram" Lígia Braga, Naíde Rosado, Cecília Barreto,Regina Ferreira Gomes, Sueli Hausen e outras.

?A convite do casal João Rezende, assisti ao último desfile

dos modelos norte-americanos trazidos ao Rio pelos tecidosBanlon. A "nouvelle vague", comparecendo em massa, deu otoque juvenil à festa na pérgola do Copa. Anne Merril Ré-.zende, num elegante pretinho com um colar de pérolas de:;três voltas, revelou como escolheu os modelos em fotos. Litj;Ilan Lewald, Maria de Lourdes Campos Silva e a paulistaElisabete Viana compareceram elegantíssimas.

'. -$?,'tiA bonita Ada Pereira recebeu, em sua vivenda de Rezende,

um grupo de amigos, quando seus pais comemoravam o ani-,-versário de casamento. Foi um "show" de "finesse".

¥[.Solange Manso de Melo Viana, Maria Vitória Tostes, Lígia*

Ferreira de Sousa, Ana Maria Fontenele e Graciela Carrenaaniversariando. "Congratulations". £í-

Enviado por Joaquim Rolla e Bento Cunha, recebi o "per-,,manente" que abre as portas da EIIC a este colunista, dü-4rante o primeiro semestre dêste ano. Grato.

. vS.*Catherine Cadogan, filha da embaixatriz da Inglaterra,

Lady Wallinger, manda-me as últimas de Londres: está fa,.;zendo um curso de pintura e arte decorativa, aperfeiçoa o;francês e o alemão, pretende dedicar-se à arte teatral (clãs-sico), mas em breve vem rever os amigos brasileiros. "Wel-come". .-;¦

?A bonita Ana Maria Serran gastou o fim-de-semana em

Angra dos Reis, pescando, circulando, para voltar mais bonitaainda.

?Num encontro, Eliane Pitangui, que anda meio sumida,

confessa: "No momento, não tenho namorado (aviso aos na-vegantes), irei em abril aos "States" para uma "tournée" e,depois, volto aos estudos". Com .aparelho nos dentes, ficoumais bonitinha.

?Cleide Helena Meneses Direito, que ultimamente vem fa-

zendo sucesso nas reuniões do "young society", confidencia,com todo o seu "charme": também não tem namorado e irápassar o carnaval em Teresópolis, fantasiada de tirolesa...

?Com a presença de muitos brotos, será dia 27 o grito dc

carnaval do Piraquê. Gratos pelo convite.?

As belezocas Carmem Aurélia Martins Lage, Maria VitóriaTostes, Araunã Hipólito da Costa e Wanelly Waleska dos San-tos Bello (debutantes desta coluna) ocupam as listas das "se-nhoritas mais", organizadas pelos colegas Luís Gismondi «Alberto Matos.

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JOCKEY CLUBHoje é domingo. Parr. o carrei-

rista, um domingo vazio. Toda essagente, habituada a ir ao prado pelamanhã, apanhar seu programa, riscaros "forfaits" e discutir suas barbadas,vai ter que bambolear para acertar opasso. Em casa, é intuitivo que nin-guém fica Uns porque já estão desa-bituados e sentir-se-ão como estranhosem sua própria habitação e os outrosporque, certamente, incomodam de-mais. Então, o jeito é ir a praia. Te-remos, assim, os eminentes turfistas,de "shorts", recebendo os eflúvios doSol, que bronzeiam a epiderme e tor-nam a criatura alegre, risonha e jo-vial.

O sr. Isaac Elbas, por exemplo, jáVne informou que vai passar o dia

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A bonita e elegante Sra. Marlene Paiva obser-va atentamente o galope de sua valente pu-pila "Miss Elegante". Consta que a senhoraem questão ganhará, desta vez, o 1" prêmiodo Baile do Municipal. Se torcida valer...

jogando "frescb-bol" no Posto Seis.

Desafiou o sr. Dario Crespo para umasérie de partidas. Os srs. EduardoHaddad e Felício Maluhy mergulha-rão, atlèticamcnte, na piscina do'Mon-te Líbano. Os srs; Fernando de An-drade Ramos e Parente Sobrinho efe-tuarão uma pescaria submarina, naságuas da Lagoa. 0 sr. Carlos BilbaoGama oferecerá aos amigos e correli-gionários mais um "cassoulet", destavez, manipulado pelo seu eficieente as-ses.sor técnico, sr. Gabriel Vivacqua.

Por outro lado, os aprumados"turfmen" srs. Gilberto Solanés, Gil-berto Brandão e Alberto Norman fa-rão uma rápida viagem até o Líbano,onde comprarão o último modelo dobeduíno, para a pré-carnavalesca

"UmaNoite em Beirute". Certamente, aten-derão às encomendas das odaliscasque ficarão ansiosas aguardando o re-gresso.

Reportagem de CARLOS EDUARDO VILLELA

O fato importante da semana foia "Festa da Cumeeira", realizada naterça-feira, na nova sede do J. C. 0

sr. Francisco Eduardo de Paula Ma-

chado mostrava, com justo orgulho,tôdas as dependências do monúmen-tal palácio, que será o mais luxuosoedifício da cidade. Como clube, acre-dito que não tenha similar em todaAmérica Latina. Os visitantes- fica-ram deslumbrados com o programavisto do.alto. E a champanha e oíusque rolaram com abundância,acompanhamento dè canapés de ca-

viar, "Patê de toie" e salmão. Tudo,

enfim, na área da grandiosidade e do

gabarito. Positivo-

Ficaram noivos, na semana passa-da, os nossos amigos Abel Gázio e

Rose Gracie. O casamento será rea-

lizado, ainda êste mês, provavelmenteno dia 27. Um dos padrinhos será o

sr. Bruno Hermanny, companheiro de

Abel nos campeonatos de pesca sub-

marina. Esta coluna noticiou o ro-

mance e lem, agora, a satisfação de

anunciar o matrimônio dessas duas

figuras muito estimadas na socieda-de carioca.

Nesta temporada de Verão, o ca-

rioca tem dois passatempos impor-

tantes: durante o dia, a praia e os pas-seios marítimos; de noite, as corridasno Hipódromo da Gávea, que são qual-

quer coisa de maravilhoso e sensacio-

nal. A Gávea é um dos lugares mais

frescos e agradáveis do Rio.

Por falar em praia, continua mo-

vimentado o Posto Seis e Meio. Os lu-

gares para as barracas já estão sendodisputados e quase assisti uma briga,

num destes dias, justamente, por falta

de espaço E' o cúmulo. Uma praiatão imensa, mas todos querem ficarna mesma área. Tenho visto, perma-nentemente, acariciadas pelo Sol e

pelo mar, as figuras "top" do nosso"society", proporcionando verdadeirodesfile de "charme" e elegância.

>w ,No domingo passado, as corridas

tiveram seus início às 16,30 horas.Por isso, vários turfistas foram almo-

çar na piscina do Copa. Saíram delá, reclamando exasperadamente. Prin-cipalmente, contra o "frango ao mô-lho pardo" que estava abaixo da cri-tica. E os garçons explicaram que o"chef" não aceitava, em nenhuma hi-

pótese, quaisquer reclamações. O tre-

guês só tinha direito ao pranto, queera livre..,

Certo pensador libanês proferiucom austeridade: "Onde está a mu-lher, está o mistério; onde estão asmulheres, é que está o perigo".

Obrigado, irmão O "canarinho"

que pousou lá em casa, foi-se. Masdeixou outro em seu lugar.. .

Foi das mais concorridas a noite de inau-guração dos desfiles de fantasias de luxoque êste colunista e o confrade Luiz Gis-mondi vem promovendo, todas às terças-feiras, na buate Plaza, em homenagem aosprincipais clubes da cidade. A primeiraapresentação foi dedicada aos associados doFluminense, Tijuca, Monte Líbano e Le-blor., que prestigiaram o acontecimento, in-clusive através de suas diretorias. Outrapresença marcante foi a das seis manequinsnorte-americanas que participaram dos desfi-les do Copa, que compareceram em compa-nhia da esposa do colunista João Rezenede,a modelo Ann Marril, e não hesitaram emyderir ao samba quando, terminado o des-file, realizou-se um animado grito de car-naval.

FANTASIASAs manequins Glaucia (desfilou com mui-

ta graça)!, Marisa, Denise) agradou bastan-te) e Eloá apresentaram diversas sugestõesda "boutique" Manequim para o próximocarnaval. Piratas, "cow-boys", gregas, diver-sas baianas (tôdas bastante estilizadas),pierrots e índios arrancaram aplausos dospresentes. No entanto, a vedeta da noite foi

Duas personalidades diferentes. O olhar da moça não afinava, de modo nenhum, com osorriso enigma tico do rapaz. s.

a "noiva" apresentada por Denise, que des-pertou os mais entusiásticos comentários daparte da assistência.

PRESENTESEntre os inúmeros freqüentadores e asso

ciados dos clubes homenageados que com-pareceram a essa primeira apresentação,imotamos o presidente do Tijuca e Sra. Má-lio Pires (informou com o casal AlvarinoFonseca um grupo dos mais animados du-rante o carnaval), o diretorsocial do Flu-minense e Sra. Fernando Silva, o casal Adel-mar Léa Burgos (ela é a diretora do Le-blon), o Embaixadoi de República de ElSalvador, Sr. Rafaei Barroza Monterrosa,o secretário da Embaixada da Guatemala,Sr, Giuseppe Ramirez, o diretor-social doTijuca, Sr. Agostinho Oliveira, as srtas. Mi-reta Guimarães, Silvinha Martins Maria deLourdes Pires, Sônia Coelho, Erci Guima-rães, Ana Maria Vasconcelos, os jovensAdil Oliveira Paulo Emílio e José Andradee os colunistas lose Álvaro, Nelson Jorge,Siqueira Júnior, Haroldo Damásio, CésarDragonero ("in love" com uma das ame-ricanas), Braga Filho, e Sílvio Túlio Cardo-so.

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* Pá* 4 — 22-1-61 iç

Entre os que mais aplaudiram as fantasias apr escutadas, estavam o embaixador Rafael Mon-rosa, o secretário de Embaixada Giuseppe Ramirez, as encantadoras Silvinha Martins e

Maria de Lourdes Pires, e o jovem Jorge Bedran.ter,

Na mesa do Tijuca Tênis Clube viam-se, entre outros, os casais presidente Mário Pires eAlvarino Fonseca

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A BUATEDESFIL ''Wl

O "cow-boy" de Eloá foi responsável por mm rápida elevaçãode temperatura na buate•

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¦m . •Juanita

As manequins norteamericanas assistiram o desfile em companhia do colunista Luiz Gisinondi_

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Em sociedade tudo se sabe...... que há 3 lojas cariocas nas

quais a ctraçtão são os tecidos,lindos, lindos,, lindos. Tecidos originais,

de cores modernas e padronagensexclusivas, selecionados das melhores fábricas.

Bola branca para os tecidos das lojas:

ÍW&»r. M S.0* Copocobocxi. 1032.B

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Marília São Paulo Penna e Costa

Quando eu sowbe, já era tarde.Nada mais pude fa-zer senão volver ocoração ao passadoe relembrar a minhaprimeira amigttinhade infância.

Eram duas ca-sas vizinhas na RuaA lexandre Ferreira.Rua tranqüila e va-zia, quase deserta.

Um casal comfilha única em umadas casas. 'gualmen-te um casal comfilha única na outra.

Uma das meninas era a Jtianita. A outra era eu.Mal sabíamos falar e já nos oJiávamos das janelaslaterais, mostrando as nossas bonecas. A "Dantinha"

era a sua preferida., presente de um tio muito querido.No Natal, o despertar de Juanita era o mais

alegre do mundo. Vibrava ao tomar conhecimentodos novos brinquedos. Delirava de felicidade ao veras lindas coisas de Papai Noel.

Depois, veio a época da "Bala Holandesa" e da"Fruna" Passamos a colecionar figurinhas num álbumde concurso. Tínhamos direito de escoiher um brindequando, completada a coleção. Ela escolheu um parde patins, eu uma caneta-tinteiro que nunca funcionou.Vieram, mais tarde, os periquitos que enterneceramos seus dias de. criança amorosa.

A primeira bicicleta deixou-a alucinada. Passavaas manhãs pedalando ágil, fazendo voltas e mais voltasem torno do canal.

. Certo dia, resolvemos coser para os pobres. E,junto com outras garotas da vizinhança, preparamosroupinhas mal feitas que as nossas mães tinham deconsertar. Costuramos um bocado, e distribuímos tudona Pequena Cruzada, para a festa anual.

Não há muito tempo, falei de Juanita nesta mesmacoluna. Foi quando Marlene Dietrich esteve no Rioe recordei a nossa coleção de artistas recortados da"Cena Muda" e do "Eu Sei Tudo".

Rememorei, então, a nossa adoração por LilianHarvey. Juanita porsuía uma linda foto dessa estrelado cinema mudo e prometeu me dar se eu lhe fizesseum favor infan . Guardei por muito tempo aquelavedeta da época, cercada de balões coloridos.

No dia seguinte da publicação dessa crônica,Juanita me telefonou depois de longa ausência. Ouvisua voz, que há mais de quinze anos não me chegavaaos ouvidos. Reconheci-a imediatamente. Felicitou--me carinhosamente pelos meus modestos sucessos deescritora principiante, e ficamos de combinar umavisita .

O mundo nos separou aos oito anos. Mudanças', de rua, de cidade e. agora, de mundos.

De outro país, não podersdo me manifestar pes-; toalmente. aqui venho fazer lhe esta insignificante• homenagem, a única que. no momento, posso prestar; à minha primeira amigttinha, Juanita.

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l^.-Vx<adBig^»<MMMaMBMMKaiMai8ai^^

òr.s. Maurício Pinheiro é Paulo Salomão, Sra. e filha, foram ao MAM atraídos Bramante Buffoni e Giancarlo Palanti, arquitetos da mostra, com os Srs.pela noticia da Exposição dc Veículos Pedro Manuel e Mário Guisalberti

Arie e bom-gôsto, além de or-dem e senso de informação é oquc se vê na Exposição da In-dústria Automobilística Brasilei-ra, Veículos e Auto-Peças. aber-ia .10 público, ontem, pelo pre-sidi-nt» Juscelino Kubitschek noMuseu de Arte Moderna.

A Exposição foi apresentadal imprensa na quarta-feira, comum ^oquçtél a que comparece-ram, tambim técnicos e "big

shots' do comércio de automó-veis atraídos pelas notícias deque o trabalho dos arquitetosHenrique Mindlin e GiancarloPalanti estava realmente mosfrandü a nossa indústria dc veí-culos poi dentro,

Os painéis fotográficos foramelaborados pelo pintor Braman-te Buffonni, enquanto a instala-ção loi executada pela firmaItalma, de São Paulo. Capri-

chando nos detalhes, todos con-tribuiram para assegurai o sen-tido tstético acima do objetivocomercial à mostra, uma das

mais completas até agora orga-nizadas no pais.

A sra. Nyomar Moniz Sodré,diretora do M.A.M., está, assim,de parabéns pot mais uma ini-ciativa vitoriosa à frente daque-Ia instituição cultural, que con-

pfivEpfiWttjF ¦ ¦::,\-rv-.:' i^^^MptS^BK pMk V^lftS*B^""*flB^^.^B p\^BbP:::::v^^B,MBH|Kfe, . / ¦¦. ^SJBwB H^V^T '.- k;¦¦ :*frafl p^B

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• ^ 'BBMliBK^^BHÍi^wlai^mb^.*Jpl"1" ' TMnJKTrr * - • - ' i.. ' mÊBmÊMs mm KHal' f-^fflMI ,Mm '< Ira mi pffiBPplBJ>>. Nelson Batista, Carniem PortinHo, embaixador Maurício Nabuco e Sr. Alexandre Baldaque, •

trocam opiniões sôbre a mostra, que aplaudiram;

s

lS l9ío mundo (

I doa hiéidca\Saio da paisagem urbana. Os cam-

pos se confundem e o verde das mon-tanhas ao longe se dilui no azul plúm-beo de um céu sem manchas. Gostode viajar assim, do lado da janelanlhando a vida lá fora e dialogandocom o meu EU — eterno faminto deuma satisfação de viver que não che-ga nunca.

As cruzes se sucedem à beira dasestradas sem fim e^ suponho que ali

\ loram plantadas pela ambição do ouro5 ou pelas ilusões do amor Tudo me\ desperta a atenção em volta e uma\ Ias minhas maneiras prediletas dei passar o tempo em viagem é também

| lei as frases nos pára-lamas dos ca-minhões de transportes que vou eu-

\ contrandoI Já observaram o pitoresco dessasí frases a que o espírito do "chauffeur"

\ empresta tanta graça ? E' enorme a\ quantidade de veículos de cargas que\ vão passando pelo nosso carro e eu5 imediatamente procuro ler a frase in-

j falível Anoto alguma mais originais

\ como por exemplo estas: num cami-\ nhão de Curvelo, estava escrito a tinta

| vermelha — "saber sofrer é ciência"{ Logo adiante, um velho Ford trazia\ impresso — "vitamina de "chauffeur"

é poeira" Outro dizia melancólico e

| fatalista: — "montado na morte, es-

s nero a sorte" Outro ainda recordan-\ du com certeza as dissenções domes-! ticas, tinha gravado:

"é feliz quem} 'ião tem sogra"' Mais adiante vi um

| sujeito procurando limpar com inau-

| dita curiosidade a poeira e a- lama

\ do vidro de um lotação onde algumaI oisp estava escrita e não se conse-'\

''uia ler devido ao excesso de pó{ aguçou-me também a curiosidade e

"rno estávamos numa parada para re-|

'liastecimento do veículo, esperei que} ' indivíduo limpasse o pó Sabem o

\ '»' havia lá ? Eu sou o 23. e Você ? .

; Níãc, há dúvida deNque as frases dosi aminhõés de estrada possuem espí-| ito e até um cerln sabor filosófico

is vezes. Vi também um calhambequeí itiase na estrada de Belo Horizonte;

'tie oarecin querei c-xnrimir no con-5 cinismo do seu estado atual, a sua\

' 'cadência * "também já fui novo".

Isto já é interior e a vida aqui» dquire outro aspecto, é o que per-í <!"> na checada Por mais que eu

'Uic-ira. não consigo voltar a essa es-} ^onianeidade do provinciano que in-

gènuamente pensa que a vida nas gran-des cidades é o Eldorado com que êlesonha, e por mais que eu quisesse tam- !'bém, não consigo desprender-me. *

Quero ver agora o movimento so:ciai e as noites do meu rincão E'pelas noites que saberei se a cidadecresceu, se a civilização penetrou maisum pouco As noites das cidades dointerior só agüentam até às 21 horase depois a cidade se apaga e dorme osono sem sonhos de um dia vulgar.Barzinhos diferentes enchem os qua-tro cantos, todos querendo copiar asdecorações "bossa-nova" dos grandes icentros Entro num que copia até o \nome da "boite" do Dialma Ferreira— "Drink". Tem pretensões tambéma "boite" e com permissão das damasvirtuosas do lugar, já apagou maisuma luzinha e dia a dia a penumbraé mais densa Experimento pedir meu"drink" favorito — Vodka Orloft comCrush Peço entretanto por pedir por-que nesse cantinho apagado do mundotalvez' não se conheça ainda a Vodkaa não ser através dos jornais. Mas te-nho uma surpresa quase decepcionan-te quando vejo o garção vir sorriden-te trazendo na mão alçada em triunfo,uma coqueteleira de Orloff. Olho o re-lógio. 22,30 E' decididamente a mi-nha terra começa a crescer e já ad-quire foros de cidade grande Tambémcom tantos caminhões que vão e que ;vêm abarrotados dc bebidas, gêneros !|e produtos os mais diversos, tem que <.haver, nem que seja em miniatura,uma cópia do progresso da metrópole.

Contudo isso, prefiro voltar de-pressa, o mais. depressar que puderpara reentrar no meu mundo, onde sevive hoje mais intensamente do queontem e menos e menos do que seviverá amanhã

Não me esqueceu, embora de-lon-ge, a nossa receita semanal:

LEITE DE URSO1 dose de Vodka Orloft.] dose de leite condensado.Misturar bem com gelo picado, es-

coar em taça de coquetel.E até breve.

verteu em ponto de referênciadc f.uase todas as "promotions"realizadas no Rio para mostrarcie quanto o Brasil já é capazem odos os setores da atividade.

A abertura d» mostra coincidecom mais um aniversário defundação da Cidade do Rio de

Janeiro e faz parte do progra-ma comemorativo.

Vendo a Exposição no MAM,chega-se à conclusão de que nãofoi apenas uma frase de efeitoa afiimativa do presidente Jus-celino Kubitschek, de que o Bra-sil já deixou de andar a pé.

wr *ül p|f^-'Íra ü%. ~'VJ9Hp*^ *p**p*p*FK^g**»B wKn:y<a^t^^BSiit *^Hp^I

ij^^^^H.^^R^CÍZp|tSii^^£»«,« ~ ^J|

Os "canarinhos" da Exposição Internacional posam em carroaberto na mostra do MAM

JériaA ha /ItfentinãMarília São Paulo Penna e Costa

Circulando em Roma e adjacências, a elegante Vera Lúciade Sousa Coelho já escolheu uma nova escala — a Lua —e vai mandar convite para seu cãozinho Chico e para o LeonEliachar, a quem encarregará de contar as últimas piadas acaminho do mundo gelado.

De Via Veneto à Via Appia, Verinha já "explorou" todaa cidade dos Césares, ouviu serenatas em Nápoles, respondeuao violão, instrumento que toca tão bem como o piano, comeuum "spaghetti" de verdade e viu o mundo peninsular pordentro.

Versátil, adorável, Verinha é um "broto" cheio de vivên-cias. Em 1957 alcançou um dos seus sonhos, conhecendo Paris.Sonhou esses três anos com a Cidade Eterna Agora só lheresta a Lua, que acredita no duro seja a sua próxima es-cala ... depois do Rio, na volta.

Em Roma como no Brasil, os telefonemas anônimos, quedetesta, a perseguem, e confessa: "Os italianos são ainda maisinsistentes."

Já inaugurou algumas das últimas "reussitte" da modaitaliana, mas não aderiu, ainda, ao biquíni, que considera con-trário aos seus princípios. No regresso, continuará'escrevendoseu livro (!) de tema científico, do qual já preparou várioscapítulos. A cozinha italiana aguçou-lhe o entusiasmo pela culi-nária e vem aí com receitas espetaculares.

No Country, retomará sua raqueta de tênis e disputarásaques terríveis com o seu "love", Manoel Henrique Vanderlei,que além de engenheirando é campeão do esporte no Flu-minense. Verinha está bolando "cortes" indefensáveis, man-dou dizer.

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A vida estános clin

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Em grande adiantamento a pérgola dapiscina do Clube dos Caiçaras, que. tudoindica, será inaucurada em abril próximo,com uma grande festa.

?O Botafogo de Futebol e "Re«»tas nre-

tende or«anirar tim prandlnso fcaüe de car-naval, iá oensando. com cnrlnbo, em talacnnteclmpnto, aue marcará época nosanais botafoguenses.

?Tomando hanho de sol em frente ao

fona, a elettante Mnrflia Cardoso de Cas-tro, cada vez mai*- linda e com1 seus cabe-los num penteado hossa.nova.

?EHane "Relham nara o renorter: "Nno

tenho "love" e aimra «ou francamente daíolla. nretenrfo divertir-me o máximo noreinado de Momo".

?Lúcia Kauffman era a garota que mais

nulava, na tradicional festa do Caiu-Ami-eo. no "Au Ron Gourmet", em linda fan-tasia de pirata.

As festas pre-carnavalescas nos clubesesperadas com maior ansiedade são as fes-tas do Ginástico Português (Carnaval doPassado) e do Fluminense (Baile dos Meu-digos).

?Notícia auspiciosa para os associados

do Vila Isabel o novo presidente Newton

Copacabana" . Uma Itleza a srta. ErciGuimarães, quo tamt-én é professora ..Sônia Coelho está apaixonada por um confrade... Cléia Cardoso está sendo considerada a mais elegante do Mackenzie ..Denise Rocha de Almeida será candidata a"Miss Brasil" pelo Estado do Pará .. Mayenne Nanur, noiva do confrade Ronaldde Carvalho, veraneando em Teresópolis ..Lourdes Maria Ventura está "negra" depraia... Sônia Regina Fernandes vai casarse ainda êste ano... Solange Mota fêz aspazes com o sr. Henrique Zaremba... Linda a srta. Maria Aparecida Melleu na fes-ta do Grajaú, quinta-feira última .. Adilde Oliveira circulando nas buates do Rio ..Sônia Salgueiro cada vez mais elegante ..Ana Maria Gesteira considerada a maiselegante tijucana... Carmem Marina Her.man, a mais bonita jovem do Tijuca ..Margarida Lofego fazendo sucesso nos clu-bes cariocas .. Neusa Zacarias, do MonteLíbano, na opinião deste colunista, é a maiselegante da lista dos confrades Luís Gismondi e Alberto Matos .. Ana Maria Serran foi convidada para uma reportagemna revista "Senhor"... O casal Nilo Duarterecebeu para um jantar comemorativo dosétimo aniversário de casamento .. Logomais no programa do Chacrinha, TV-Tupilevarei algumas candidatas a Rainha dpCarnaval .. Nadja Lacerda está namorando firme .. Maria da Penha Siqueira continua apaixonada por um colunista .. Edna Vanderlei está apaixonada por um rapaz comprometido... O Vasco da Gamaapresentou candidata a Rainha do Carnavai .. Sueli Silveira é um amoreco de garota... A barra da Tijuca tem sido a praiamais procurada por determinado grupo degarotas .. Sônia Maria Corrêa era a maisgraciosa presença no Baile das Fogaceiras .. Mas quem tinha maior "cl^arme" eraa loura Iporá Anatólio dos Santos .. VeraLúcia Gatt é a maior rival de Marília Cardoso de Castro no Fluminense Hermfnia Ferreira sempre irradiando simpatia ..Amanhã o confrade, Carlos Renato estaráapresentando no Teatro Tijuca as suaselegantes da ZN. Compareceremos... Bem,por hoje é só.

DESFILE

Vila Isabel, Mackenzie e Clube Navalserão as agremiações a quem será dedl-cado o desfile de fantasias de têrça-felrapróxima, na buate Plaza. Os confradesCarlos Eduardo Vilela e Luís Gismondi ho.menatrearão, anos a apresentação, o presi-dente Valter Goltacás, do Mackenzie, o dl-

A graciosa srta.Renata M u 11 e r,que já pertenceua lista das "DezSenhoritas Mais,Elegantes do Bra-sil, de Jean Pou-chard" acaba determinar o cursode Direito, masparece que vaiseguir mesmoè o jornalismo.Está colaborandocomo repórterpara uma revistaquinzeal. Menina

de talento . ..

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Cunningan vai construir a nova sede doclube, usando o plano elaborado pelo sr.Mauro Maaalhâes.

Por falar em Vila Isabel, a partir de-março serão iniciadas, no ciube, as aulasde ginástica para senhoras e senhoritascom professores especializados Maiores in-formações com a sra.1 Maria Silveira, dl--retora do Departamento Feminino.

?Martha Angerman declarou a êste colu-

nista que não pensa em casar-se ainda êsteqno. "O meu "príncipe encantado" aindanão apareceu".

?Ontem, no restaurante "Wilson's", em

TeresóooHs foram Iniciados os iantares-dançantes aue têm como atração o poetaGastão Neves.

Logo mais no América acontecerá umaanimada batalha de confete, infantil, cominício às 1 óhoras.

Começou bem a nova diretoria do Ma-ckenzle. Verifica-se um movimento inco-mum. revelando o "élan" que os novos di.retores vêm Imprimindo aos seus Denarta-mentos O sr Jorge Rodrigues vem. |unta-mente com o sr. Paulo Alencastro. dandomaior incremento ao Departamento Soeia!

RÁPIDAS

Branca Santos Leite está fora de cir-culação porque . Eli Dineli da Silva reatou com sua grande paixão Lúcia Rasteli Ramos veraneando em Caxambu Abonita e eleeante Maria Helena Couto Me-nezes estará embarcando logo mais parauma temporada de quinze dias . O colega Sereius também circulando na Novacap O confrade Carlos Eduardo Vilelaê o novo chefe de redação da "Revista de

retor de sede Renan Tavares, do Clube Navai e toda a diretoria do Vila Isabel quetermlou o seu mandato. Encerrado o de»file, teremos como sempre um grito de carnaval. E' uma boa "pedida" para a noite'de têrça-felra. Compareceremos.

Foi muito animada a batalha de confete realizada ontem, no Grajaú. As bermudas imperaram no salão, vestidas pelosmais graciosos brotos. Uma das jovensmais animadas era a encantadora MariaAparecida Melleu, que pulou todo o temposem parar.

Muito concorrido também o grito decarnaval realizado ontem pelo Minerva. Amoreneza de Maria José Clímaco e a lourlce da Irriquieta Maria do Carmo anda.ram se espalhando pelo salão.

Anteontem, no Caiçaras, realizou-se umanimado jantar-dançante. seguido de umdesfile de fantasias Entre òs presentes, asencantadoras Maria Cristina Monteiro eLia Cardoso.

Os confrades Alberto Matos e Luís Gls-mondl apresentaram as suas elegantes, emfesta realizada no Monte Líbano. Oito dasdoze jovens escolhidas prestigiaram o acon-tecimento, entre as quais Neusa ZacariasHelena Couto Meneses (foi sorteada comuma passagem para Brasília) Sônia SaLgueiro, Carmem Lage e Lúcia Fogaça.

De par constante, outra noite, na buatePlaza, a estonteante Silvinha Martins e ojovem Jorge Bedran O romance teve iniciono Monte Líbano e vai de vento em popaQuando certa moça souber... Não é, Verifíha'

Escrevemmmyyyyyyxxxyyys

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WANILDI FOI CRIANÇA DEmmmmmmmmmmmímmmmmmmmmmmmmmmmammmmmmmmmmBs^^

POSTAL: HOJE É "MISS"

Tânia Mara Rodrigues

lllllWaldehce Azevedo Vera Lúcia Santa Maria Maciel

UTANTES VALSARA

Sônia Maria Duarte Rocha

Lina Gilda Silva

Ao som da orquestra deMoacir Silva, o "society" deBarra Mansa superlotou apista do Clube Municipal,dia 14, quando foram apre-sentadas as debutantes de1960-1961, uma revoadade brotos espetaculares epara todos os gostos.

A festa converteu-se no. primeiro grande aconteci-

mento social daquela pro-gressista cidade fluminense eo pitoresco também compa-receu à festa e fêz repetir avalsa: é que o sr. CarlosAugusto Haasis compareceucom duas debutantes, suasfilhas Maria Alice e MariaEmília. Teve de dançar comcada uma e o bis foi inevitá-vel.

Além da graça e da boni-teza da nova leva de brotosque invadiu a sociedade bar-ramansense, todo o "socie-ty" prestigiou a festa, levan-do para as pistas do CM aelegância de uma das maismovimentadas sociedades davizinha província.

AS MOÇAS

Pela ordem alfabética, de-fritaram: Augusta Vitória,Laura Moraes Costa, LinaGilda Silva, Margarida Fer-reira de Andrade, MariaAlice Haasis e Maria Emi-lia Haasis (as gêmeas), San-dra Aparecida Cruz Silva,Sônia Maria Duarte da Ro-cha, Tais Pollastri, TâniaMaria Rodrigues, Vera Ma-ria Gonçalves, Vera LúciaSanta Maria Maciel, Wal-lice Azevedo, Zenaide Fer-reira de Andrade.

DESTAQUES

Entre outros nomes"top", anotamos: sr. e sra.José Renrique de Souza So-brinho, sr. e sra. HamiltonSampaio Gomes, sr. e sra.Nailo de Souza, sr. e sra.Sebastião de Paula Couti-nho, sr. e sra. José Batista

Leal, sr. e sra. ArmandoClaro, José Carlos Faria esua noiva, sr. e sra. Antô-nio Nagib Arbex sr. JoãoResende e sua noiva (osquatro úrTÍeliW -pTeres anima-díssimos),. sr. João ChiesseFilho, prefeito de BarraMansa, sr. e sra. Irisval Tho-mé, sr. e sra. Álvaro Millen,sr. e sra. Waldir Cardoso

de Sá, sr. e sra. jurandirCampbell da Silva, sr. e sra.Nilo Campbell da Silva, sr.e sra. Lincoln Rocha, sr. esra. Elzo Gonçalves de Oli-veira, sr. e sra. Otto Piclum,sr. e sra. Zoroastro Ferreira,Dr. Alexandre Pollastri Fi-lho, Viúva Eunice Costa esra. Hilda Regina Menezes,Rainha da Primavera.

+ "Miss Paraíba do Sul", uma linda flu-minense de olhos castanhos, cabelos negrose talhados com sobriedade, tem êste nome:Wanildi de Paula Escobar, recebido na pe-

quena igreja de sua cidade natal.

A menina de ontem fêz-se moça sem

perder os encantos que a tornaram tãomimada em Paraíba do Siri, onde era "crian-

ça de postal". Concorreu para "Miss Es-tado do Rio", dividindo com "Miss Niterói"os votos da Comissão Julgadora.

+ O repórter a encontra tranqüila c re-flexiva em sua casa, esquecida quase dasfestas e dos bailes e inteiramente voltada

í para os problemas de sua vida em família.

Sua idade? Não a esconde: 19 anos.

4 Dedica as horas mais serenas* dos seusdias à música. Não deixa de apreciar o

X clássico, mas sua preferência está no repet-tório de Frank Sinatra.

4 Em pintura, suas opiniões são tambémmuito firmes: Portinari alcança no Brasilo prestígio de Picasso na Europa, e vice-•versa.

Instada se pretenderia ainda concorrera' algum concurso, respondue "negativa-

mente" nem a *Iiss Estado do Rio", nem a"Miss Brasil".

+ Seus planos atuais são também dife-rentes: deseja ter mais tempo para dedicar-se de maneira mais profunda ao estudo das

principais obras de literatura brasileira.

+ Está lendo José Lins do Rego. Esta é,aliás, sua impressão sôbre o autor paraiba-no: "seu estilo agrada sempre; até mesmoquando queremos dormir e não podemosafastá-lo de nós".

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sis\? Na despedida, mandou um abraço a

Jean Pouchard, sôbre quem fêz questão defrisar: "A verdade e a beleza são para êleduas idéias irmãs; assim êle faz crônicassociais nas rodas elegantes da Guanabarae do Brasil".

+ Entrevista a Continenlino Porto.

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GRAJAU MTROU NA DAMA: CAMA VAIReportagem de CARLOS EDUARDO VILELLA

Fotos de WILMON MARCOSPRESENTES

O presidente e a sra. GeraldoFonseca, o diretor-social e sra.

José Luís Campos, os casaisJorge Nassim e Luís Ernesto,a sra. Matilde Melleu e o sr.Nei Galvão prestigiaram o acon-

tecimento, sem, todavia, aden-rem ao samba. Já as encanta-doras Liony Soares (de bermu-da verde), Maria Aparecida

Melleu e Glorinha Pires Re-bello (terminou o seu roman-ce) pularam a valer. MarisaFonseca (em companhia deAdalberto Estrela) e sua irmãNajla, Rosa Maria - Melleu, Sue-li Galvão e Lourdes Coelho, de-moraram-se mais nas mesas doque no salão, enquanto SheilaLima, Lídia Fonseca, Sônia Ma-ria Nassim (convidava para asua festinha de aniversário),Elza Maria Machado, SandraTenório Cavalcanti (sem "lour-dinha"), Marisa Targiano, Ma-rita Paredes e as princesas daPrimavera Jane Gidre e SandraDorna mostraram que os brotosdo Grajau nada ficam a deveraos dos demais clubes no amorao samba.

A brotolândia compareceu(em grande maioria, de ber-mudas) ao primeiro grito dccarnaval promovido pelo Gra-jau Tênis, em 61. A mocidadeda agremiação da Rua Enge-nheiro Richard, que já estavaindócil com a demora de seuclube em aderir aos festejos deMomo, pôde então dar vazão atodo o seu entusiasmo e ale-gria, pulando som parar desde

o início da festa tltê o finalque teve de ser prorrogado poimeia hora. .

GRUPOS

Uma característica que veloa dar maior colorido ao primei-ro grito de carnaval do Grajaufoi a presença de grupos fanta-siados, entre os quais se desta-ca o formado por seis gracio-sas representantes da famosaorganização secreta "klux-klux--klan". As moças de capuz, noentanto, não assustaram nin-guém, limitando-se a sambardurante toda a lesta, brincandove/. por outra com algum corihecido, que ficava por algunsinstantes a cocar - a cabeça, in-trigado. Mas o disfarce eramesmo perfeito e o segredo daorganização foi mantido, poisaté o fim da noite, ninguém ha-via descoberto a identidade detão alegres folionas. O colu-nista conseguiu apurar, contu;do, que o mesmo grupo vaiparticipar das próximas bata-lhas do clube, agora com o rostopintado. Será ?

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Klu-klux-klan no carnaval é brincadeira: essas alegres encapuçadas não conseguiram assustarninguém.

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Sr. Carlos Augusto Haasis, entre suas filh as (gêmeas) Maria Alice e Maria Emília

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Duas fervorosas adeptas das bermudas: Lídia e Najla Fonseca, em companhia do jovemJoão Vítor Calçada

W$As encantadoras Glorinha Pires Rebelo e Maria Helena Cazu~ü

não pararam um só instante

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* Pág. 6 — 22-1-61 *

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í Um serventuário éo JanVp

? ¦/ I. T. informa.:Susana May e Sandra Háuueen UinsJlry,.

mlb- passando uma- temporada- em Niterói'.

' temi" São

0 conhecido serventuário-de Jfus-tiçai e teórico de "jar/."

,\i-jnu dc M&tos" Filho, está' fazendo o Napolcão- AltencaslmoiGuimarães, ao desfilai* de bengala,. Foi vítima de uma pi-cada de aranha.

Não se concretizou, a- notícia de que o Sr. Wilson, deOliveira renunciaria ao- mandato de prefeito- para serr no-meado pura um» gord» sineeui;» em: Santos. "Domage".

* # *0 Sr. Eric Schmidt. campeão pan-americano- d» classe

"iHitning", será homenageado com unr jantai*", presentes osiailslus deste (e do outro) lado- da baia.

it * ft

A Sra. Nelly Dias Garcia-,, amimadái com o sucesso doseu "reveillon",'pretende¦organizar, no início de fevereiro,um monumental baile carnavalesco. N

íY lV Ví

Os Srs. Elpídio Costa <s Sousa, Teodoro Lellis- ILeite eRogério Mont Karp Viana-, participaram de um jantar como Sr. e Sra. Tony Mayrink. Veiga..

(,'onlinuam animadíssimas as tardes de domingo no RioVfachC Club. O volibol- vemi adquirindo cad*a vez maior nume-ro de adeptos. No dia 15, juntamente com a Sra.. NiegelCair, Srta. Cecília Boiei' Santos Srs. Louis Rider, GeorgeEfeito an e George lD'anfell„ Uiwemos oporfunidade de in-tearaii o "si»" "Vai que d Mole" que, não fazendo jus aonome, levou de vencida, ainda; quer aos trancos e barrancos,us comandados de Ingrid: e Dick.soir Gracl,

* *Te le Puna-nos o pianista- Sérgio Mendes pura. explicar

que o título de sua últ.im» composição é "Fugue fromHelen" e não "Blues for Helen". Mas acontece que, ou"fugue from" ou "blues for", » verdade é qpiie o assunto éd. di c, ou seja-, dop-cle-cut.o-.-elo- por uma loura chamadaHelena... * *

0 Sr. e Sr». A-nlòuio A.bunahman, estão de malas pruri-tas para uma excursão ao Pirata, em. companhia, de Sérgioe Sônia e da Sra-. Odete Abuza-id.

it A *

Nossos sinceros cumprimentos ao prwmotor FernandoMatos Fernandcz, um dos expoentes da cultura jurídica ni-teròiense e homem de sociedade, por seu nateMeio) trans-corrido no dia 19. •..- * *

Está sendo bolado um. ¦¦ca.j.Ura-ns.i.go", em, um dos clubesmais em voga. da. cidade. Ok- Srs.. usinara B'ra-g-a.. Olindo-Corrêa e Oscar B-Iacltman, são. os responsáveis por essapromoção. O., 0. & 0'.

Dever» regressar derinilivaaneri.le a N-oiiuega, o Sr. (vinilJobansen, que por muitos anos residiu mista cidade. Seusamigos p repara m-l.hc uma festa de- despediida..

JKOSfiM-ikB MlVIIIAS inf<innu:

Exilo absoluto na apresentarçirâ. das- "II Senhoritas MaisElegantes''' dc Barra Miiws».(ToiiHaguinros anotar os sejuiin-les- detalhes: s fi. horas da- nra-nliã- de-

'domingo,, por wt rr-to

meia. hora. antes dos jornaisehci-in-ni, um ermo de pes-soas. que havia- saído de- uinibaile Picou à. porta da principalbanca- de- jornais da cidade, es-perandb o DIÁRIO CARIOCA:duas- horas, depois esgotava-secoinrjletaniente a edição.

Diit 8 p.p.. na- cidade de M'i-gnei Pereira, na Matri/ de San-lo Antônio, uniram-se pelos la-ços matrimoniais os iovens Jor-ge Francisco Tavares e SandraBarbosa-. Pie. filho do sr. e sra.Pedro Francisco Tavares c ela,filha- do sr. e sra. Policarpo Har-bosa-. Grande número de persa-nalidades prestigiou o grandeacontecimento.

Rs-vcstiu-se de espetacular bri-llninlismo o sensacional bailedas debulanles quatienses. reali-zado no- último sábado na sede-sócia, do Qualis F C. O DiretorSocial do Clube. sr. José (Zilo)Ancliicla. apresentou, os |t bro-linhos e tudo- esteve impecável.

Mluilo animado e concorridotambém foi o esperado baile dasdebulanles baira-mansenses. promovido- pelo- Clube Municipal.Sucedeu, um; ininterrupto, ilesíi-fe dir vestidos caríssimos e mara-vilhv.sos.. documentados pelo fa.moso "Zínier". A nota destoam?-foi que durante a fcsla rouba-ram o "Chevrolet" do namoradoda srta. Maria Aparecida Me-

>++f-*+*+++++-++***'++'++**-+,+'+ +

TIFERNANDINHOTRANSVESTIDO

DE PINTORKanif de Kaniff fauW-

ma:

Fo ram auutaia düssimiras¦„cm Petrópoljp.s-, as- Eestitvi-dades dc Ixoirnna-tiaira das-turmas de 1.960,. realiza-das,, a seianaüiiia pa.ssa.dia,.nos colégios WasMmgtaini

Luiz e Liceu Munid-pal.Com Epaminondas e SeuRitmo, os lonnandos doLiceu, t-ealizaram o sembaile no Quita-ndlnha.

Ubá jamais teve uni" teveilibn" como o dêsteano, organizado pelo De-

parlamento Fen-uramo doTênis Clube. O ConjuntoMelódico Vogue Eêz os. sarlões do "mais avisíocrá-lico" transbordarem.

0 meu prezado arraigoFernandinho Carneiro

tâà fS^JgSL

:MuÀ BAMALHO 0RT1GÀ0, 38ÍRUA 00 OUVIDOR, 185

n"ioui.tou na Guanabara oseu. "ateliief" de pímüíisa,onde atenderá aos seusinúmeros clientes. Para o"Ferd.y" os. meus ap.1iaii-scos.

0

Comi oito palc>ítanitespáiginas de íiaterêsse cole-tiivo., está ccirci-nliaiado naCídlade Caatítf-bo a. ediçãoes.*"«ciaJi die '"O" KanSwefl-te".

Encontra-se no Rio obacharel! Edtoatndb Ahnm,tratando- de interesses lio-ire uses..

Cora vistas ao concuur-so ntacíoíiali de Poços deCalda s. escolheremos,dlentro ena breve,, a nos«aEmíbaixatriz do Tnwfrmo,nos salões do Ubá TêmisCltuW.

Mais um natalício, fes-tejou a Eilíbinha do casalManoel: Reis Mendonça--di. Béa Alves Mendonça.

Com o "love" a tira-coío, está circulando pe-tas pistas da Guanabara,há atguns dias, a efeaan-te Maria Edith BartettaRooke. •

Provando que são osdois melhores conjuntosorquestrais do interiordo país (nossa opinião),estão circulando, sem pa-rar, através do Brasil, asOrquestras Eldorado, deSão João \epomuceno, t*Vicente Muniz, de Poçosde Caldas.

Enquanto o carnavalse aproxima a passos decanguru, recomendamosir com Momo ao Ubá Tè-nis Clube, que preparauma das maiores fol:aspara este ano. Por hojeé só.

nezes que se encontriwa estacio-nado fora cio clube.

IHtoje; estaremos assistindo- aoenliiue inairimonial da- bonilaElfc*ai ,VI:;iriiK com o inteligentejovem Waldir.'Ela- é uma- díis-"li l1 Senhorias IvCais Elega-nicvdos- nistriros-*' e filha; dto* sr. csra. foão de Medo Fa<:ia. Elirpertence a- sociedade resendeiiKCe é filho do. viúvo Antônio Ro-driuues. A cerimonia será: reali-zad-.i. às 17.70 horas. na. IgrejaH. S. do líosário. em- ('Jualls.

Woie. durante um lau.to almí*)-ço. estarão estreando ailra-nçai namão direita- o nosso, amigo P',ui-lo e a- amabilissimap Nélip VieraReis-. Tudo sucederá na. residén-cia, dos pais dela. ,

•Duas bonecas de São Paulo

estão dominando compleUtmentea> nova. geração da'sociedade- lo-cal. trata-se de Jane Azem e aglamourosa ¦ Maria.. Angela Re-zandfe

•Mluito ciimprimenlad.u no úlH-

mo váliadoi madame Cienald-.ii

Conceição dos Santos que, semduvida., desfruta de um invejavel conceito- e círculo de amizaríles nesta, cidade e que-, naquelailutup.. festejava, mais- urro aniver-«írioi

M ASMES — O debutadoli.eonísio' Sócrates Btiptista, nalíliiina rèrça-feiia. foi- vítima- deum' acidente automobilístico naAw. Brasil. Nada. die- grave. ••tD' conceilnado professor MnacirChiev-e aconlecendu em Copa-cat*mnt|p em companhia de. suafam.ija. * Os jovens» Temísto-cies üeal e Ronaldo Silva1 estão' em grande movimentação com"elas" •¦ A\ família do sr. e sra-.Joaquim Leite Serrão. está pa.i<-sarulü' fériau na pitoresca "Fa-zenvla dta Cafundó". • Dr. Nél-son Rocha e família se divertin-do ínv Cambuquira. • Estamospreparando nossas listas das "TI:Senhoras Mais Elegantes" e- dos"II Momens mais Dinâmicos"de- Rarra Mansa. • Em. numailiis elegantes e em nosso nome.agnadecemos os telegramas dsfeiiciiações pelo aaêntoi ds nos-sa. escolha das "11 mais". • Poihoje é- só. Até domingo>, ,.

ir':'::*":ÍÍV.

¦ m-mmm^^^mWÊBmmm^^S^^mmW^^^^^^^^^^^^^F^^^^^^^^~^^^.

í Todo Sobre a Sociedade 1:

00S NOSSOS CORRESPONDENTES A graciosa Sria. Mara Rodrigues, uma das mais elegantes, jovens do "society" de Barra Mansa,debutou toda no Municipal

por CHRISTIAN

FESTA DA UVA — Se a ei-

dade- está se engalanando com a

chegada da Festa da Uva, se as

uvas estão amadurecendo nos

parreiais. também as Uvas da

sociedade, as belezas da terra

caxiense, estão lindus, aguardan-do o Baile que apontará a Rai-

nha da Festa da Uva de 1961.Ale agora, são as seguintes as

candidatas inscritas para o Con-

curso Rainha da Festa da Uva

dc 1961: Neusa Michielon, re-

prcsentàndo a Escola Superior

de Bela." Artes; Nóris ITAndrca.

representando o Clube Juvenil:

Tâ.nia Gercinias, representando o

Instituto Universal Brasileiro;

Nilce Scidl. representando o Re-

creio Guarany: Helena Luiz Ro

bins.n, represcnlando o Recreio

da Tivenlude; Madeüone Pieruc

cini representando o Guaraci

Clube- Maria Helena Triches

Minubelli. representando o Cen-

tro Cultural Franco-Brasileiro-Jussara Queiroz, representandoa União Caxiense dos Estudan-tes Secundários; Maria CristinaRiz/o represcnlando o Grupo

das Falenas do Clube Juvenil e

Enrica Paschero, representandoo Centro Cultural Italo-Brasi-leiro.

-Dia- 4 de fevereiro, nos Salõesdc Festas do Recreio da luven-

tude uma Comissão Julgadora-cscoHierá a. Rainha da- Festa clu

U a de I9fjl, entre estas cand!datas.

AMERICANOS FM. CAXUASDO SUL — Visitou Caxias do

Sul um grupo de quatorze nor-

te-arnericanos. sendo recepciona-dos com um churrasco no Cen-

tro de Tradições Gaúchas "'Rin-

cão d-a Lealdade" e tivera-nt

opoi umidade de visitai a indús-

Iria e o comércio caxiense".* * *

PRfMIO ABRAM© EBFRt.E— Pela segunda vez. a EscolaSenai "Nilo Peçanha" conferiu a

um seu aluno, o Prêmio Abramu

Eber.e O aluno laureado- em

|9h0. foi o formando Eduardo

Alfredo dos Santos Neves, queteve. em lodo o curso, real dos-

laque. O prêmio foi entregue pe-Ia esposa do paraninfo da tur-

ma. sia Araci Sehbe.

+ * »

KALH . CIDADÃO CAXtFNSF — Na manhã de I l dotorrente, no Gabinete da Muni-cipalidade, o sr. Domingos Mo-rctto vice-prefeito. no exercício

do- cargo de prefeito, sancionoudecicio. concedendo ao sr. K.dilSehbe o- lítulo de "Cidadãca Ca-.xienvc". considerando os relê-v-iitii serviijos que prestou à ei-dade.

SECRETARIO DA HOI AN-DA EM CAXIAS — Atraído

pelo renome de nossa sociedade,esteve em visita ao nosso melo,,na semana que passou, o Dr.Bastian Knoppers, priraeiro-se-crelário c adido cultural e deimprensa da Embaixada dos Pai-ses Baixos.

ENLACE SALVADOR ZA-NATA — Na Igreja Matriz üeSão Pelegrino. realizou-se o en-lace matrimonial da srta. Nival-da feresinha Salvador, filha dosr. e sra. André Salvador, com ojovem Dirceu Luiz Schinidl fi-lho do casal Eilfrcdo Jacob Za-nalta Logo após a cerimônia re-ligiosa os convidados foram rc-cepcionados no Restaurante daSociedade Mútuo Socorro.

NOITE DA MÚSICA NOCULTURAL — Com o CentroCulliirnl de Italiano estreandosua. nova. discoteca, foi realizadaa última apuração do Concurso"Mis^* Cultural de Italiano deI96.P. concurso que foi vencidopela srta. Enrica Paschero con-vertendo-se na representante doestabelecimento no- Concurso

Rainha da Festa da Uva deI.96I

NOIVADO F l O R A V A N-'TT-SII.VA — Botaram, aliançana mão direita- ai srta. AntuninitI-ioravanti. filha do sr. e sra.Anloiiino Fioravanti. c o jovemAllaniiro da Silva, filho do sr.e sra. Luiz Francisco da Silva.Os convidados foram recepcio-nados na residência da noiva.

ENLACE KOETZ-SAMPAIO— Na capital do Estado, regis-trou-su o enlace matrimonial dasrta. Neusa Carpes Koetz. com; ojovem Carlos Alberto Sampaioifilho da viuva Maria AugustaSampaio. A- cerimônia religiosasu *u às 18 horas, na Igreja.S.t. ... Teresinha.

ENLACE ANTUNES-GON-ÇALVES — Do Rio de lanei-ro, recebemos convite para as-sistir ii 28 do corrente, o enlacematrimonial da srta. Maria Re-cina. filha do sr. e sra. gen.Deo:iécio de Paninhos Antunes,com o jovem Milton, filho docasai losé- Martins Gonçalves. Acerimônia religiosa realizar-se-áàs 17.15 horas, daquele dia. nalüi-eia do Senhoi Bom Jesus doCalvário, na Rua Conde dc Bon-fim. 50 — Rio.

GRITO- DE CARNAVALDIA 4 DE FEVEREIRO - Os"índios" realizarão à 4 de teve-rciro próximo, o seu Grito dcCarnaval, no Recreio Guarani,que contará com o concurso daorquestra carnavalesca Cinci-natlo.

Tourihho virou femininoParaná

WFXINGTON TOHR-ES in-forma:

CI.UBE CURITIBANORECEBE BACHARÉIS

DE DIREITONa sede urbana do Clube

Curitibano, aconteceu no últimodomingo o baile de gala dosBacharéis de Direito da Facul-dade de Curitiba. Na oporlu.ni-dade estiveram acontecendo asmais alias personalidades de nos-so mundo social, além de brotos& brotos da jovem nuárdir"M'iM"-lo bem acompanhado, o sr. JoséPereira Santos, representante uaVASP na cidade sorriso. Nossosparabéns aos novos bacharéis,principalmente ao colega de crò-nica social. Constanlino Viam,que também colou grau.

* * *RAINHA DO CARNAVAL 1)0

CIRCULO MILITARSueli Tourinho foi eleita Rai-

nha do Carnaval do Círculo Mi-

litar do Paraná. A. escolha, porsinal foi bem acolhida pelos a.s-sociádòs, uma vez que a belaSueli possui iodos os predicadospara comandar os folguedos deMomo do Clube dos Militares.

SIMONE buffar.v emPARANAGUÁ

Viajou até a- vizinha cidade deParanaguá a elegante dc nossasociedade, Simone Buffara. Ainsinuànte Simone deverá passarsuas férias na aprazível cidadecosteira.

* V

REGRESSOU MAREI.tMORTENSEN

Regressou no inicio da sema-na a srta. Marely Ntortensen,que se encontrava em Floriano-polis como representante do Pa-raná na VI Festa- Imperial da

"Glamcur - Girl" do Sul do Bra-sil. * *

MISS CURITIBA NOI KSTIVAL DO MATE

Clelia Nogueira Riissornano,jatual Miss Curiliba. representará 'esta cidade no Festival do Mate.que se realizará entre os dias Ü8c 29 de janeiro na Cidade dcMafni.

* ^ **i

"SOCIEDADE TH.U.IA& BAtft"

A Diretoria do Sociedade I há-lia comunica que já se encontraabenas as inscrições para ocorpo de bale. sob a direção dcprofessor Tadeu. Horozowski.

ENLACE MATRIMONIALO enlace matrimonial do co-

nhccido cronista, social JorgeGonçalves com a srta. Terezi-nha Scnna, foi um dos aconteci-mentos da semana. Após o ato,o casal recepcionou os convida-dos na Sociedade Thália. '

Domingo, novas. Até lá.

Governador em Petrópolis

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CÉLIO THOMAZ informa :O verão eslá intenso. Veranistas e mais ve-

ranifás circulam pelas ruas da cidade, dandoao ambiente petropolitano um nota simpati-c*a e alegre.

* *E por falarmos em veranistas, dos cem ivu-

lonióvei.s que cruzam a Avenida 15 dc No-vembro, noventa são dirigidos por mulheres.

i; A "k

O vereador udenista João Francisco estápreparando uma homenagem ao governadoreleito de Minas, sr. Magalhães: Pinto, queestá veraneando na residência dos Nabuco.

* *No dia 4 de março, no Petropolitano

F. C, será a festa e eleição da "Miss Ele-gante Bangu de Petrópolis.

A Cultura Artística de Petrópolis apre-sentou sábado, o jovem pianista EduardoHazart."" * * *

O sr. Cordelino Anibrósio, cx-prefeito dePetrópolis, é agora o novo Secretário de Se-¦•uiança do Estado do Rio. Sua nomeaçãofoi muito bem recebida nos meios sociaise políticos de Petrrn«**-!is.

* *Já estão sendo distribuídos os convites

para o Baile de Máscaras, o acontecimentomáximo do Carnaval na serra que é pro-movido pelo Petropolitano F. C. com a co-laboração da Prefeitura.

O Governador Roberto Silveira, acompa-do de primeira-dama do Eslado. e de seuc fi-lhos, chefiou a Petrópolis, instalado-se no Pa-lácio ftaboraí. Com a prenheça do chefe dogoverno fuininsee. está iniciada a temporadaoficiei de veraneio em Petrópolis.

Promovida pela Câmara Júnior, teve lu-tar, em circuito em torno da Catedral deSão Pedro de Alcântara, a corrida de canosKarts. modalidade automobilística que vemcausando grande sensação nos meios despor-

tivos. Mais de cinco mil pessoas assistiramà grande promoção, cujos vencedores foram:

Aylton Varanda, Giovani Bianchi, Oscar No-lasco, Maria Peter e Adelson Prata.

* *O verão está intenso. Veranistas e mais

veranistas circulam pelas ruas da cidade,dando ao ambiente petropolitano uma notasimpática e alegre.

* *O vereador udenista João Francisco está

preparando unia homenagem ao Governa-• lor eleito de Minas, sr. Magalhães Pinto,uue está veraneando na residência dos Na-buco.

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No dia 4 de março, no Petropolitano F.C, Será a festa e eleição da "Miss Elegantete Bangu dc Petrópolis.

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A Cultura Artística de Petrópolis apre-sentou sábado, o jovem pianista EduardoHazan.

* •*¦

O sr. Cordolino Ambrosio, ex-prefeitode Petrópolis, é agora o novo Secretário deSegurança do Estado*do Rio. Sua nomea-ção foi muito bem recebida nos meios so-ciais e políticos dc Petrópolis.

* *Já estão sendo distribuídos os convites pa-

ra o Baile de Máscaras, o acontecimentomáximo do Caranaval na serra, que é pro-n.ovido pelo Petropolitano F. C. com a co-laboração da Prefeitura.

Deverá funcionar, em março, em PetrópolisFaculdade de Engenharia, iniciativa doCentro Industrial do Rio de Janeiro, cm co-laboração com as Faculdades Católicos Pc-tropolitanas.

* *Foi devidamente festejado o aniversário

da senhora Amélia de Sá Esrp. esposa doPrefeito Nelson de Sá Earp.

De luto o juiz Antônio Nedder com o fa-lecimento de um seu irmão.

•& 22-1-61 — Pág. 7 *

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Óculos escuros, o violão e cabeleira "à Maysa", Jucá procura manter u cartazcomo vedeta, das areias de Copacabana. Foi um sucesso.

Microfone numa mão c violão na outra, Jucá dá entrevista. Conseguiu manterjpr-' o bom-luuiior.

Bossa nova na areia, com brotos, violões. Jiica Chaves canta "Anámana'

i&yÊÈh

A idéia era nova e original. O cómpositor-carítor Jucá Cha-ves, nascido no Rio e "civilizado cm São Paulo", convidavapara um coquetel na areia de Copacabana, tendo por cenárioas montanhas, o céu e o mar.

Assim é que às cinco horas da tarde, rodeado de brotos,depois de haver chegado em cima da capota de um jipe, Jucápegava o violão e, com sua voz feia, arrancava suspiros das'meninas tostadas de sol.

Num momento em que o intervalo de suas musicas per-imitiu uma entrevista, metralhamo-o com perguntas indiscre.tas, cujas respostas dão bem uma idéia do que é êsse moço,que trilhando a "alameda da poesia", conseguiu galgar ai-guns sucessos na escadaria da glória.

'Jucá, você já sabe com quem sonha Anamaria?Platônicamcnte, comigo. Mas acontece que Ana Maria

é mais ou menos o que direi"nessa quadrinha: "O coração deAna Maria, ao certo, / é uma garagem de portão sensível /Fechado ao andarilho, mas aberto / A qualquer Cadillac cou-vcrsívcl".

0 que o faz ser contra "café-socicty", ideais socialistas.ou timidez? — perguntamos

Não sou contra o "society", apenas não admito a me-diocridade, esteja ela onde estiver. No caso, sou apenas con-tra os medíocres que circulam no "society", e que, diga-separa bem da verdade, formam a maioria. Quanto aos ideaissocialistas, vamos deixar para lá.

Qual o motivo de sua expulsão da casa do sr. Guilher-'me da Silveira, fato bastante comentado até mesmo fora daalta sociedade

Fui expulso por ter uma- senhora, com ar arrogante,me dito ser marquesa, ao que eu retruquei: Lamento, minhasenhora, não ser fabricante de "Modess", para poder assegu-rar que seu sangue é tão azul quanto os demais.

Tem faturado bastante?Estou "farlurando" bastante, ou seja, estou tarto de

faturar.— Considera-se melhor que Ari Barroso?

Bem melhor. Agora se a pergunta tem alguma relaçãocom as críticas que fiz a êsse compositor, gostaria que ficasseesclarecido que o mesmo, no início da minha carreira, pro-curou prejudicar-me, na buate Arpòge, dizendo alto que eu-- ~—— -n_H______

parasse de cantar baboseiras e procurasse cantar sambas como"Aquarela do Brasil". Voltando à pergunta, melhor compositor do que eu só o Tchaikowsky.

Aceitaria o patrocínio de um jornal ou revista, parauina operação plástica, com o Pitanguy, no nariz?

Não, porque a minha personalidade está no meu nariz,além do mais, eu preciso permanecer um pouco feio, do con-trário ficarei irresistível. Você compreende, rico, inteligente eainda por cima bonito... é demais.

Finalizando, se você se considera um compositor devalor para que tanto espalhafato nas suas aparições públicas,como por exemplo, retirar sapatos dc "smoking", trepar emcapotas de jipes, etc...?

Apareci na televisão sem sapatos, num protesto porme obrigarem a vestir "o capuz dos medíocres" Trepo emcapotas e faço espalhafatos, não porque sinta necessidade dechamar atenção para minha pessoa, absolutamente. Faço-opara manter ern dia a minha elasticidade e jovialidade^ queme ajudam nas acrobacias que a vida nos reserva. E' um"ioguismo pessoal"curou prciiiun-iii-iiic, iui i"...iv "___! " __i^____^__t_m» um IM ii 11» mi ii ~ ii

Iliéís]

imperadores e filósofos, vieram clu passado para afesta de Eneida. Êste Constantino compareceu muito bem

acompanhado.

na buate do Frederic @s@

Buscando, não em vão, a ressurreição dos velhos car-

navais (com a devida permissão ao bom Lamartine Ba-

bo), a cronista Eneida reuniu na buate "Fred's", um bom

número de intelectuais, para o seu tradicional Baile dos

Pierrôs. Não houve arlequim triste, nem pierrô em idên-

tico estado de alma. ü que houve foi um grande númerode colombinas alegres e bonitas tanto quanto rebolativas.

ü negócio começou por volta das dez da noite e ama-

nheceu o dia eom as vozes dos alegres foliões e tolionasentoando loas a Momo, através de belas canções de car-

navais passados.Apesar da fartura de bom "scotch", muita champa-

nha e finos lenços de cambraia a percorrerem narizes di-vinais e intelectuais, não houve um único registro de dis-cordância. Muito pelo contrário, a concordância no quediz respeito à folia foi geral.

Notou-se também a democratização perfeita do baile,em que ilustres deputados de partidos opostos conver-

giam para um ponlo só: mulher bonita. E como samba-ram os parlamentares, trajando coloridas fantasias de

palhaços, arlèquins e pierrôs, livres da austeridade doscargos que ocupam.

Mas não só os intelectuais, parlamentares e costu-meiras vedetas compunham o colorido desta noitada ale-cre, também o comércio e a indústria disseram presente

à festa da Eneida. Representou-os simpáticas "canarinhos"

da Exposição Internacional de Indústria e Comércio.A reportagem da REVISTA DA SOCIEDADE não for.

riecerá nomes dc nenhum dos presentes — não que algo

haja ocorrido durante o baile, mas pelo simples respeitoaos que tudo fizeram para permanecer incógnitos — ape-nas as fotos obtidas com o devido conhecimento dos queilustram a reportagem identificarão alguns dos que lá

compareceram,Isso dito, ressalte-se a moralização do Baile dos Piei-

rôs de Eneida, que é sem favor algum um dos melhores

pré-carnavalescos do Rio.

Va >_ws3U fê**, '""$ ^^^^pwii^P^^^flHH—l

Alguém não gostou e quis interromper o "show" com areia.O cantor pediu, com um gesto, "muita ordem", e continuou

cantando.

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__i_l__ A*' -m nSPlIl ü___v >JM _B_&: .«___JEB! «ti ::^___mPp^^^í___í

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pu__ iH_iiií i - y íFazendo da mesa passarela improvisada, ela aproveitou paraexibir a sua beleza a todos os foliões presentes. Uma boa •

pedida. ;;:

i nBffi n nJítfJnBBff'n'-^"• -~ <^- •^•__—BEBR^t^^^BB—f^v*''''''^™^^^. ¦ ¦ ¦ -:->>-j^&^fiàiêC--í" '"-v^_è_í>íí¦'lisí

Embora não se possa usar os mesmos adjetivos em todos osI A testa ,oi feita sob medida para todos os gostos. Aqui está cusos, houve inflação de lindas colombinas, arianas (foto) Ricas, bonitas e variadas, as iantastasjstiyeram a altura dos

um casal que se completou sem e com fantasia. e tropicais carnavalescos de Eneida

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Jucá chegou no capuz de um jipe: "para manter a jovialidade