Analise pos ocupacional

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ARQUITETURA E URBANISMO ARQA50 - ESTUDOS SÓCIO-AMBIENTAIS EVÂNIO MIRANDA GUSTAVO RAMA JOSÉ BONFIM TRABALHO FINAL ”Nos saímos da favela, mais a favela no saio de nos”

Transcript of Analise pos ocupacional

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIAARQUITETURA E URBANISMO

ARQA50 - ESTUDOS SÓCIO-AMBIENTAIS

EVÂNIO MIRANDAGUSTAVO RAMAJOSÉ BONFIM

TRABALHO FINAL”Nos saímos da favela, mais a favela no

saio de nos”

Salvador2013ANÁLISE PÓS OCUPAÇÃO

BAIRRO AS BROMÉLIAS(MINHA CASA MINHA VIDA)

Orientador: Prof. Jacileda Santos

ANTECEDENTES

Histórico da área (o que tinha lá antes de da intervenção: já era ocupada ou estava vazia? Fazia parte de algum bairro já existente?)

CARACTERISTICAS

Caracterização do local e da população

2.1 Mapa de localização da áreaO conjunto encontra-se junto a estrada Aeroporto – CIA,

saindo de São Cristóvão, antes do pedágio do lado

direito.

Bosque das Bromélias, popularmente conhecido como

Bairro Novo, é o nome dado ao empreendimento

habitacional situado na estrada Cia-Aeroporto - BA 526,

Km 3,5, como representado na Figura 2. Segundo a Caixa

Econômica Federal – CEF (2012) esse complexo de

conjuntos habitacionais após a conclusão da sua

construção irá beneficiar aproximadamente 9.600

pessoas. O imóvel é composto de dois quartos, sala,

cozinha, sanitário, área de serviço e de circulação. Os

condomínios oferecem áreas de lazer como quadra

poliesportiva, parques e quiosques

Segundo o Ministério das Cidades (2009) as diretrizes

para a elaboração de projetos vinculados ao Programa

Minha Casa Minha Vida no período de contratação do

empreendimento, estavam regulamentadas pela Portaria N°

139 de 13 de Abril de 2009, e que

possuía o seguinte teor:

4.1 Os projetos serão elaborados para a execução de

empreendimentos inseridos na malha

urbana e que contém com a existência de infraestrutura

básica que permita as ligações

domiciliares de abastecimento de água, esgotamento

sanitário e energia elétrica, bem como

vias de acesso e transportes públicos.

4.1.1 Deverá ser considerada a existência ou ampliação

dos equipamentos e serviços

relacionados à educação, saúde e lazer.

4.2 No caso de aquisição de projetos sob a forma de

loteamento, cuja infraestrutura não se

encontra executada, o valor de investimento poderá

compreender os custos com a

infraestrutura externa aos lotes adquiridos.

(MINISTÉRIO DAS CIDADES, 2009).

O Ministério das Cidades (2011) buscando mitigar essas

situações criou a Portaria N° 465, de

03 de Outubro do mesmo ano supracitado, demonstrando

uma maior preocupação com essa

questão. As Diretrizes para Elaboração de Projetos

ganha 16 tópicos, destacando:

2.4 Sem prejuízo das exigências municipais de

destinação de áreas públicas para a aprovação

de projetos independente de seu aporte, os

empreendimentos que totalizem mais de mil

unidades, deverão ter garantidas áreas para implantação

dos equipamentos públicos

necessários para atendimento da demanda gerada por

estes.

2.8 As famílias residentes nos empreendimentos, com

crianças em idade escolar, deverão ser

atendidas, por escolas de educação infantil e de ensino

fundamental localizadas,

preferencialmente, numa faixa de até dois mil metros ao

redor do empreendimento.

(MINISTÉRIO DAS CIDADES, 2011).

A maioria dos empreendimentos estão localizados ao ermo

desligado do cotidiano urbano,

são conjuntos isolados, não só pela distância do

centro, mas pela ausência de elementos

caracterizantes de cidade: comércio, vida noturna,

postos de trabalho, lazer. São por isso

núcleos residenciais isolados, fragmentos de bairro,

são assim espaços não urbanos, negação

à Cidade. (CAMPOS, 2011, p.23)

Abrangendo o raio existem poucos equipamentos

disponíveis. É possível identificar a

presença de cinco unidades escolares, quatro

municipais: Escola Municipal Raimundo Lemos

de Santana, Escola Municipal Governador Mario Covas (é

a unidade mais próxima do

empreendimento com aproximadamente 1km de distância),

Escola Municipal Jacira Fernandes Mendes e Escola

Municipal Mercedes do Espírito Santo e o Colégio

Estadual José

Augusto Tourinho Dantas. Foi identificado um posto de

combustível há uma distância de

1,5km. O Aterro sanitário metropolitano e o centro de

treinamento do Esporte Clube Bahia

também estão inseridos no raio estabelecido pelo

Ministério.

O posto de saúde mais próximo ao empreendimento é a

Unidade de Saúde da Família - USF

de Boca da Mata fica a 2,8km de distância. Existe

também a 49º Companhia da Policia

Militar localizado há 3,0km de distância do

empreendimento e nas proximidades de um

comércio de abastecimento alimentar, a Cesta do Povo.

Analisando o mapa é possível

perceber que quanto mais próximo à presença de

equipamentos e serviços básicos para o

atendimento da população maior é o sucesso do programa

de habitação social, diminuindo as

possibilidades da venda do imóvel por parte do

beneficiário.

Figura 1

Figura 2¹

3.1 Área; nº de unidades habitacionais; tipologia da ocupação (prédios ou casas? Qual o nº de pavimentos?); qual o nº médio de habitantes esperados para a área?

O conjunto residencial as Bromelias, consta de 6

fases ou etapas, das quais foram entregues ate

agora, as 4 primeiras.

Figura 3¹

1- Fotografias aéreas obtidas no Google Earth.

Essas fases

Figura 4

1.1. Os moradores já estavam lá ou vieram de outro(s)

lugar(es)? De onde vieram? Quando a intervenção

ficou pronta?

1.2. Qual a estimativa de renda média da população

alocada?

1.3. A área é plana ou tem declividade? Fica próxima a

acidentes naturais, corpos d’água, ou áreas de valor

ambiental?

Figura 5

ANÁLISE

Análise socioambiental pós ocupação

4.1 Aspectos socioambientais

1..1 Padrão de acabamento das construções (habitações, equipamentos e espaços de uso comum da área);

1.3.1. Existência de risco de deslizamento ou

alagamento (se houver, indicar em mapa/

aerofoto);

1.3.2. Houve dano ambiental para a implantação do

empreendimento? Como isso foi tratado?;

1.3.3. Configuração/estado do sistema viário local

(pavimentação; existência de calçadas;

acessibilidade para pessoas com deficiência);

1.3.4. Acessibilidade (modos de acesso [indicar em

mapa/ aerofoto]; existência e regularidade de

transporte público) e relação com o entorno;

1.3.5. Saneamento ambiental (água, esgoto, varrição,

coleta de lixo tradicional e seletiva);

1.3.6. Existência de espaços públicos de lazer e

esporte: grau de conservação; grau de

acessibilidade; sensação de segurança;

conflitos de uso/partilha. Se não existem,

indicar distância até o mais próximo (indicar

em mapa/ aerofoto);

1.3.7. Existência de equipamentos sociais (creches,

escolas, centros comunitários, postos de

saúde, etc.) ou de áreas livres previstas para

tais equipamentos (indicar em mapa/ aerofoto).

Se não existem, indicar distância até o mais

próximo (indicar em mapa/ aerofoto);

1.4. Satisfação da comunidade

1.4.1. Opinião dos moradores sobre o lugar;

1.4.2. Possíveis reivindicações dos moradores

1.5. Registro fotográfico, com legenda explicativa,

sobretudo, dos aspectos mais relevantes

identificados pela equipe.

Cada apartamentotem 42

metros quadrados de área e conta com dois quartos, sala, c

ozinha,banheiro e área de serviç

CONCLUSÃO

“Los planificadores diseñaron estas nuevas ciudades de acuerdo com las ideas más modernas yprogresistas, pero, cosas bastante rara, sus pobladores no se sintieron bien em ellas.”

Os planejadores projetaram estas novas cidades concordando com as ideias mais modernas eprogressistas, mas, coisa muito esquisita, seus habitantes não se sentiram bem nelas.

Fonte: The Lenguage of architecture, de SVEN HESSELGREN (Studentlitteratur, Kristianstad, 1969) – Editorial Universitaria de Buenos Aires 1973, traducida por Miguel E. Hall (Capitulo XLVI – La ciudad desde el punto de vista de la percepción)

tinha dupla finalidade:25

ANEXO

Vivenda social no Brasil

Tem os começos com a Lei Imperial nº 601conhesida como a Leide terras no ano 1850, seguiram no ano 1886 a primeira leis

de cortiços, que estabelecia medidas mínimas em terrenos, eno ano 1918 o código sanitário.

Acredita-se que as primeiras tentativas de intervenção doEstado na questão da habitação social datam de 1920, com apromulgação de um decreto relativo à construção dehabitações de aluguel para os operários e os proletários.

A Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, Mas, impôs ao Poder Público (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) uma "competência-dever" de satisfazer esse "direito-necessidade" humana.

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, olazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistênciaaos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucionalnº 64, de 2010)

Art. 21ºXX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação,saneamento básico e transportes urbanos;

Art. 23º IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condiçõeshabitacionais e de saneamento básico;

Conquanto o "Estatuto da Cidade", Lei nº 10.257/01, estabeleçadiretrizes gerais para a política urbana, regulamentando os artigos182 e 183 da Constituição Federal e adaptando instrumentos paraassegurar o direito à moradia, destaque-se, o direito de superfície(art. 21 e s.) e o direito de perempção (art. 25 e s.) [13],imprescindível uma política de habitação com uma direção política,técnica e social à qual se subordine a política financeira, e não ocontrário

Vivenda social na Argentina

A história começa com a primeira Lei Nacional 9677 de 1915,cria a Comissão Nacional de Casas Baratas, que acionamfundos provenientes das carreiras hípicas para a construçãode vivendas obreiras.

Com o Plano de Erradicação de Favela de Emergencia (PEVE)1966 e Fundo Nacional da Vivenda (FONAVI) 1970, se fez oconcurso para os projetos de 2.400 vivendas, com a intenção

de erradicar a favela Villa 31, do centro norte da CapitalFederal em Buenos Aires.

O terreno escolhido fica no oeste periférico da capitalfederal.

O concurso foi ganho pelo ateliê Estudio STAFF, com base nasteorias do grupo de arquitetos internacionais Team X, que era a vanguarda no urbanismo, o grupo Staff, ganho vários concursos mais.

Na vista atual do Google Earth, vemos que ele apresenta muitas áreas verdes, e conta com varias infraestruturas.

O problema de deterioro começo quando na etapa de ditaduramilitar, a qual recorto os investimentos em manutenção dasáreas comuns, somado aos problemas já sabidos de este tipode projetos, baixo custo e execução com matérias de poucaqualidade, mais a baixa renda dos moradores, que vemimpossibilitada a reparação tanto de fachadas como de áreascomuns nos prédios.

Vemos o resultado no presente, com uma imagem de favelavertical, com prédios cada dia menos valorizados.

O problema mais complicado de este projeto não é a imagem, ele virou um dos 5 lugares mais perigosos de Buenos Aires, paradoxalmente junto com a favela Villa 31, que era a possível solução para sua erradicação.

O nome popular é Forte Apache, depois de que um jornalista falasse esse nome num tiroteio transmitido ao vivo pela TV.

Vivenda social na Espanha

O problema da população obreira na Espanha, tentou-sesolucionar  a partir de 1853, sem muito êxito alem de váriosintentos legislativos. Com a primeira Lei de Casas Baratas(1911) iniciou a intervenção pública que alcançaria seumáximo desarrolho na década 1960-1970.

No ano 1969 foi promulgada a Lei de Vivenda de ProteçãoOficial (VPO), e com a crise da ultima década, na qualficaram sem casas umas 350.000 famílias, foi feita a novaLei do solo no ano 2008.

O artigo (art. 10.1.b, Real Decreto Legislativo 2/2008) diz textualmente:

b) Destinar suelo adecuado y suficiente para usos productivos y para uso residencial, con reserva en todo caso deuna parte proporcionada a vivienda sujeta a un régimen de protección pública que, al menos, permita establecer suprecio máximo en venta, alquiler u otras formas de acceso a la vivienda, como el derecho de superficie o la concesiónadministrativa.

Esta reserva será determinada por la legislación sobre ordenación territorial y urbanística o, de conformidad conella, por los instrumentos de ordenación, garantizará una distribución de su localización respetuosa con el principiode cohesión social y comprenderá, como mínimo, los terrenos necesarios para realizar el 30 por ciento de laedificabilidad residencial prevista por la ordenación urbanística en el suelo rural que vaya a ser incluido enactuaciones de nueva urbanización y el 10 por ciento en el suelo urbanizado que deba someterse a actuaciones dereforma o renovación de la urbanización.

No obstante, dicha legislación podrá también fijar o permitir excepcionalmente una reserva inferior o eximirlas paradeterminados Municipios o actuaciones, siempre que, cuando se trate de actuaciones de nueva urbanización, segarantice en el instrumento de ordenación el cumplimiento íntegro de la reserva dentro de su ámbito territorial deaplicación y una distribución de su localización respetuosa con el principio de cohesión social.

A nova lei estatal do solo obriga a reservar solo para aconstrução de vivendas com algum tipo de proteção (vivendasocial). O grande falho e que esta reserva de solo nosignifica o desenvolvimento da área, pelo qual o mercadosegue tendo capacidade de fazer incorporações que tenham másrentabilidade econômica.

Longe do projeto minha casa minha vida, tem que serdestacado, que ele tenta não criar grandes áreas de vivendasocial, e pelo contraio, sim tenta inserir pequenasporcentagens espalhadas pela cidade facilitando a inserçãosocial.

Com o bum ou bolha imobiliária espanhola, os grandes nomesda arquitetura mundial, fizeram inúmeros projetos e obras. Avivenda social não ia ser excluída de essa corrente. Nomescomo Arata Isozaki, o premio Pritzker Thom Mayne, e o grupoholendes MVRDV, entre outros deixaram suas obras e projetos,no que poderia ser a vanguarda em projetos de baixo custo emedidas mínimas.

Obra de Thom Mayne Fonte: http://www.espormadrid.es/2010/11/la-promocion-carabanchel-11-participa.html

Obra de MVRDV Fonte: http://www.espormadrid.es/2010/11/la-promocion-carabanchel-11-participa.html

Na década do 2000, uso-se muito, o concurso de arquiteturapara fazer as obras de vivendas por parte dos estados, e dosgovernos. O modelo em parceria entre arquitetos e

empreendedoras, propunham em conjunto a ideia arquitetônicae a construção, garantindo que o projeto seria finalizadocom o custo total que fixava o edital. Esta pratica procuraque o resultado seja para cada caso a melhor obra possível,e não só uma construção com o menor valor econômico, parapoder ter maiores lucros.

Seguem alguns exemplos:

Fonte:http://www.google.com.br/imgres?um=1&sa=N&biw=1920&bih=1017&hl=es&tbm=isch&tbnid=A5EZvtDVlE5ftM:&imgrefurl=http://es.wikipedia.org/wiki/PAU_de_Carabanchel&docid=RBwqApAxW1SkeM&imgurl=http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/4d/Edificio_Carabanchel_31_(Madrid)_01.jpg&w=3017&h=2163&ei=zkIhUsC6HpGo4APV64DYDA&zoom=1&ved=1t:3588,r:41,s:0,i:219&iact=rc&page=2&tbnh=185&tbnw=243&start=30&ndsp=45&tx=104&ty=86

Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Edificio_Carabanchel_24_(Madrid)_01.jpg

Fonte: http://www.albalacordero.com/218-vpo-parcela-mc-2-2-sunp-ae-1-poligono-aeropuerto-sevilla-2/

Fonte:http://www.google.com.br/imgres?start=172&um=1&sa=N&biw=1920&bih=1017&hl=es&tbm=isch&tbnid=3KqXJhHqI114OM:&imgrefurl=http://www.archdaily.com.br/br/01-24049/edificio-residencial-em-carabanchel-amann-canovas-maruri-2/housing-building-in-carabanchel_amann-canovas-maruri_1325820546-acm-viviendas-carabanchel-08-2/&docid=bSDn1X3GDGr6WM&imgurl=http://adbr001cdn.archdaily.net/wp-content/uploads/2012/01/1327075187_housing_building_in_carabanchel_amann_canovas_maruri_1325820546_acm_viviendas_carabanchel_08.jpg&w=1280&h=560&ei=5EMhUr7BKcfb4APRt4GwCA&zoom=1&ved=1t:3588,r:12,s:200,i:40&iact=rc&page=5&tbnh=148&tbnw=302&ndsp=44&tx=163&ty=69

Fonte: http://www.espormadrid.es/2008_12_01_archive.html

Fonte: http://www.elmundo.es/elmundo/2008/10/29/suvivienda/1225303998.html

Vivenda social no Chile

O programa de vivenda social no Chile iniciou-se com a Leide Casas Baratas, em 1906. Pioneira na America do Sul. Foibaseado nas leis belgas e francesas dos anos 1889 e 1894,que saíram depois da lei inglesa de Vivenda das ClassesTrabalhadoras em 1885.

Após mais de cem anos de existência de diversos programas emvivendas sociais, no presente encontra-se o programa VivendaSocial Dinâmica sem Divida.

Em contraponto ao apresentado da vivenda social espanhola,apresentamos dois trabalhos que foram premiados por suasideias. Elas alem de procurar uma arquitetura com uma imagemcontemporânea e atraente, tentam inserir-se bem, no contextosociocultural.

A primeira é obra do grupo de arquitetura Elemental. Constade 93 vivendas, que ficava em um terreno invadido. Aproposta não foi trasladar essas famílias para a periferia,mais sim o contrario, deixá-las no mesmo local. Como no caso

de Lelé, ele apresentam uma ideia demolindo tudo o queexistia.

Fonte: http://www.elementalchile.cl/

O grupo propôs uma arquitetura sem protagonismo e com poucoego, mas com muito conteúdo social.

Tem uma volumetria clara, contemporânea, usando materiaissimples e baratos,. na qual vão deixando cheios e vazios,como se vê na fotografia.

Fonte: http://www.elementalchile.cl/

Até aqui não há nada de especial, nem em quanto a forma nemaos materiais, mas a ideia contempla que toda casa possa terampliação futura. Sabendo que cada casa de 30m2 poderiaaumentar até 70m2, a ideia era controlar essas expansões omáximo possível.

Podemos observar nas fotografias seguintes o resultado dealgumas ampliações.

Fonte: http://www.elementalchile.cl/

Fonte: http://www.elementalchile.cl/

O segundo projeto é obra de Undurraga Deves Arquitetos, elespegaram as Rucas (casa na língua mapuche) e fizeram umareinterpretação, para dar casas aos índios que moram nasperiferias das cidades.

Foram entregues 25 casas. Ao final serão 415, com um área de68m2 cada uma.

Eles criaram uma fachada com cana de bambu, para ter umaimagem e sombra interior que se assemelhasse às casa típicasdos índios. Também contam com área para terem uma pequenahorta.

Fonte: http://diario.latercera.com/2010/08/25/01/contenido/santiago/32-36571-9-construyen-viviendas-sociales-adaptadas-a-costumbres-mapuches.shtml

Conclução

Em primeiro lugar tentamos ver algumas obras e projetos deminha casa minha vida, e nota-se que a boa intenção detentar que todas as pessoas tenham uma casa digna, pode serusada de modo inescrupuloso para ganhar dinheiro por partede construtoras e empreendedoras.

Sabendo que o cliente (comprador) está garantido por parteda Caixa Econômica Federal, só falta achar um terreno baratoe construir pelo menor valor possível.

O resultado está a vista em todos os projetos já entregues, além de uma falta total de planejamento geral da cidade, apresentam falhas de nas exigências, e o resultado é a tentativa de voltar para seus antigos lugares de moradia.

Em segundo lugar o Bairro Ejército de los Andes, apresentamos que uma boa ideia, pode ter um final não desejado.

Esapaña Por otro lado, la estandarización de una cifraglobal para todo el territorio con un destino ambiguo, vivienda con algún tipo de protección, reincide en la falta de análisis de las necesidades reales de cada territorio.

Bibliografia:

Bosque das Bromélias

http://www.metro1.com.br/?varSession=noticia&varEditoriaId=26&varId=25612

http://www.jornaldametropole.com.br/pdf/JOR_1358443712.pdf

http://www.lugarcomum.ufba.br/urbanismonabahia/arquivos/anais/ex3_sig.pdf

Minha casa minha vida

http://www1.caixa.gov.br/gov/gov_social/municipal/programas_habitacao/pmcmv/saiba_mais.asp

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11977.htm

Gerais

Anexo

Vivenda social no Brasil

http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/12.051/4154

https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&ved=0CCsQFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.anparq.org.br%2Fcongressos%2Findex.php%2FENANPARQ%2F1ENANPARQ%2Fpaper%2FdownloadSuppFile%2F162%2F485&ei=v_YhUsCBHNGu4APVt4DwCQ&usg=AFQjCNFU1v-oDeWDORA9ZVYf3b1icON5xg&sig2=fA5ITPd6ebEp5EQY8FCq0g&bvm=bv.51495398,d.dmg

http://web.observatoriodasmetropoles.net/new/images/abook_file/interesses_politica_de_habitacao_social_autogestao_credito_solidario.pdf

http://www.fals.com.br/revela11/politicahabitacional.pdf

http://www.ub.edu/geocrit/-xcol/158.htm

http://www.usjt.br/arq.urb/numero_01/artigo_05_180908.pdf

http://jus.com.br/artigos/5396/a-questao-da-habitacao-social

http://jus.com.br/artigos/5396/a-questao-da-habitacao-social

http://www.ub.edu/geocrit/-xcol/158.htm

http://ceas.iscte.pt/etnografica/docs/vol_04/N2/Vol_iv_N2_333-354.pdf

http://books.google.com.br/books?hl=es&lr=&id=zp-AvZyg38oC&oi=fnd&pg=PA7&dq=primeira+lei+habita%C3%A7%C3%A3o+social+brasil&ots=1YY4zl_h3C&sig=9872Gt_RMiF_tWQP4e8vuxaAQek&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false

http://www.ub.edu/geocrit/sn/sn-194-26.htm

http://works.bepress.com/cgi/viewcontent.cgi?article=1009&context=jaime_erazoespinosa&sei-redir=1&referer=http%3A%2F%2Fscholar.google.com%2Fscholar%3Fhl%3Des%26q%3Dhistoria%2Bhabita%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Bsocial%2Bbrasil%26btnG%3D%26lr%3D#search=%22historia%20habita%C3%A7%C3%A3o%20social%20brasil%22

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

Vivenda social na Argentina

http://www.vivienda.mosp.gba.gov.ar/varios/historia_vivienda.pdf

http://cartaabiertatucuman.blogspot.com.br/2011/01/la-vivienda-social-argentina-primera.html

http://www.minurvi.org/documentos/2_Asambleas/Programas_de_vivienda_social_y_la_inclusion_urbana_Argentina%20(versi%C3%B3n%20finall).pdf

http://es.wikipedia.org/wiki/Barrio_Ej%C3%A9rcito_de_los_Andes

http://books.google.com.br/books?id=y1l9jYxMKZ0C&pg=PA98&lpg=PA98&dq=Plan+de+Erradicaci%C3%B3n+de+Villas+de+Emergencia+(PEVE)&source=bl&ots=PxFn8d15dY&sig=ZwVg8nftwACFzIJHjCepwRAXUBw&hl=es&sa=X&ei=0xAhUtrVHYTg8ATp7oCoCQ&ved=0CFYQ6AEwBw#v=onepage&q=Plan%20de%20Erradicaci%C3%B3n%20de%20Villas%20de%20Emergencia%20(PEVE)&f=false

http://perio.unlp.edu.ar/ojs/index.php/question/article/viewFile/565/856

http://es.wikipedia.org/wiki/Fondo_Nacional_de_la_Vivienda

http://es.wikipedia.org/wiki/Estudio_STAFF

http://arqctaniacz.blogspot.com.br/2011/10/team-x.html

http://historiacontemporanea-arq.blogspot.com.br/2009/02/team-x.html

Vivenda social na Espanha

http://www.ub.edu/geocrit/sn/sn-194-23.htm

http://habitat.aq.upm.es/boletin/n47/arrod_1.html

http://es.wikipedia.org/wiki/Movimiento_por_una_vivienda_digna_en_Espa%C3%B1a

http://es.wikipedia.org/wiki/Vivienda_en_Espa%C3%B1a

http://es.wikipedia.org/wiki/Vivienda_de_protecci%C3%B3n_oficial

http://noticias.juridicas.com/base_datos/Admin/rdleg2-2008.t2.html

https://www.boe.es/buscar/act.php?id=BOE-A-2008-10792

http://www.boe.es/boe/dias/2008/12/24/pdfs/A51909-51937.pdf

http://www.boe.es/buscar/doc.php?id=BOE-A-1968-1060

Vivenda social no Chile

http://aldiachile.microjuris.com/2012/09/24/mocion-obliga-a-las-empresas-constructoras-a-incorporar-mecanismos-de-eficiencia-energetica-en-las-viviendas-sociales/vivienda-social/

http://www.cultura.gob.cl/agenda-cultural/exposicion-reune-lo-mas-destacado-de-la-arquitectura-chilena-de-los-ultimos-20-anos/

http://www.scielo.cl/scielo.php?pid=S0250-71612002008300006&script=sci_arttext

http://www.ub.edu/geocrit/sn-45-1.htm

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http://www.archdaily.com.br/br/01-28605/quinta-monroy-elemental

http://www.google.com.br/imgres?sa=X&biw=1920&bih=1017&tbm=isch&tbnid=0CBfeIAhqd6npM:&imgrefurl=http://colegioarquitectos.com/noticias/%3Fp%3D220&docid=EyLOb3SYHNK0BM&imgurl=http://colegioarquitectos.com/noticias/wp-content/uploads/2012/01/lamina10big.jpg&w=1500&h=1061&ei=JqEgUojTC5Xl4AOa64CgCw&zoom=1&ved=1t:3588,r:5,s:0,i:94&iact=rc&page=1&tbnh=144&tbnw=203&start=0&ndsp=40&tx=143&ty=67

http://cursoinvi2011.wordpress.com/2011/05/09/170/

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