Uma analise do deficit habitacional nos grandes centros urbanos brasileiros 1995 2004

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS APLICADOS FACULDADE DE ECONOMIA Uma análise do déficit habitacional nos grandes centros urbanos brasileiros, 1995 - 2004 Gisele Martins Faria Matrícula: 102.04.051-3 Orientador: Marta dos Reis Castilho 1

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSECENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS APLICADOS

FACULDADE DE ECONOMIA

Uma análise do déficit habitacional nosgrandes centros urbanos brasileiros, 1995 -

2004

Gisele Martins FariaMatrícula: 102.04.051-3

Orientador: Marta dos Reis Castilho

1

Niterói2004

SUMÁRIO

Introdução........................................................................................................................3

Objetivo...........................................................................................................................5

Metodologia.....................................................................................................................6

Referencial Teórico.........................................................................................................7

2

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Descrição dos dados........................................................................................................8

CALENDÁRIO.............................................................................................................9

ANEXO DE DADOS....................................................................................................10

REFERÊNCIAS............................................................................................................15

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Introdução

O tema “Déficit Habitacional” deste projeto deve-se ao motivode que, atualmente, um dos mais graves problemas sociais brasileiroé a crise urbana nos grandes centros, onde tem-se um contingenteelevado de população favelada.

Pretende-se partir da análise dos dados da PNAD, pesquisanacional de amostra por domicílio, para formular a composição exatado déficit habitacional para os anos a partir de 1995, e segundoalgumas características como as da Fundação João Pinheira e segundoa distribuição de renda.

O projeto partirá de tal ano, principalmente, porque nele tem-se o ponto de inflexão do déficit, onde é contrariado a tendênciade queda desde 1981 no qual o déficit relativo correspondia a cercade 17% do total de domicílios. Em 1995 o déficit já era estimado em5,08 milhões de unidades e ainda passou para 5,4 milhões em 1996,ou seja , 13% e 13,6% dos domicílios particulares existentes nopaís em cada ano. Hoje, este está estimado a um pouco mais de 14%dos domicílios.

É visto que em 1995 aumenta expressivamente o nível dacoabitação, por esse fato, dar-se grande importância à estacaracterística na análise da composição do déficit habitacional.Neste tópico do projeto será feito uma breve comparação aos níveisde coabitação em alguns outros países com renda per capita maiselevada, segundos dados de organismos oficiais.

Devido a grande diversidade das regiões tal questão sofrelimitações quanto ao seu dimensionamento a partir de uma óticaestritamente econômica e por isso será preciso um mapeamento paraos principais centros urbanos, e uma analise dos instrumento depolítica habitacional segundo os direcionamentos do investimentohabitacional. Por este motivo as tentativas de estimação do déficithabitacional de uma forma mais ampla das condições gerais demoradia no Brasil têm se mostrado bastante discrepantes.

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Das políticas habitacionais, será ressaltado que o SistemaFinanceiro da Habitação (SFH) que hoje ainda vigora como umsegmento especializado do Sistema Financeiro Nacional, mas comalgumas mudanças na legislação, foi criado em 1964 pela Lei4380/64, no contexto das reformas bancária e de mercado decapitais. Por essa Lei foi instituídas correção monetária e o BancoNacional da Habitação, que se tornou o órgão central orientando edisciplinando a habitação no País.

Da criação do SFH até os dias de hoje, o sistema foiresponsável por uma oferta de cerca de seis milhões definanciamentos e pela captação de uma quarta parte dos ativosfinanceiros. O sistema passou a apresentar queda nos financiamentosconcedidos a partir de uma sucessão de políticas de subsídios quereduziram substancialmente os recursos disponíveis.

Para o período a ser estudado será analisada a necessidade desubsídios às famílias de renda mais baixa, e de que forma foioriginado os recursos do Tesouro Nacional. Em 1995 o BNH já haviapassado por uma profunda reestruturação e já era extinto. Quando aedição do Decreto-Lei nº 2.291/86 extinguiu o BNH e distribui suasatribuições entre o então Ministério de Desenvolvimento Urbano eMeio Ambiente (MDU), o Conselho Monetário Nacional (CMN), o BancoCentral do Brasil (Bacen) e a Caixa Econômica Federal (CEF).

Porem, segundo dados do IBGE, é a classe média que recebeentre cinco e dez salários-mínimos que se apropria dosfinanciamentos subsidiados dos programas habitacionais, apesar deeles serem pensados para a faixa abaixo de cinco mínimos, pretende-se aprofundar estudos sobre esta questão. Assim questionar se aspolítica pública de moradia foram realmente para a classe pobre eaté que ponto foram eficazes.

Pretende-se, então, chegar à real causa do déficit estarconcentrado nas famílias que recebem até cinco salários mínimos, eentão, analisar a atual política habitacional de combate ao querepresenta 92% do déficit concentrado neste nível de renda, ouseja, 15 milhões de pessoas sem dispor de moradia digna.

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Política esta de habitação que está sendo preparada pelogoverno de Luiz Inácio Lula da Silva, cuja a meta é acabar com odéficit habitacional brasileiro no prazo de 20 anos. Atualmente asempresas privadas somente atendem a 30% do mercado, pois os 70%restantes da população não tem renda nem para se candidatar aocrédito disponível para a habitação.

Objetivo

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O objetivo deste projeto é verificar a real causa do déficithabitacional estar concentrado nas famílias que recebem até 05(cinco) salários mínimos nos grandes centros urbanos já quepolíticas habitacionais de combate ao déficit são pensadas paraesta classe.

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Metodologia

Os dados da PNAD serão ponto de partida para obtenção deinformações sobre a temática porque no caso específico da habitaçãoestá junto com o censo como fonte essencial de dados para a análisedas condições habitacionais.

Para a análise será considerado alguns principaiscentros urbanos devido a grande diversidade de característicasregionais para então ter-se melhor avaliação da efetividade daspolíticas públicas voltadas ao combate do problema como odimensionamento do mercado para unidades habitacionais no país emsuas diversas regiões.

Será adotado uma metodologia próxima à utilizada pelaFundação João Pinheira (1995), quanto à composição do déficithabitacional brasileiro, podendo ser avaliado a partir de trêselementos básicos:

a rusticidade das estruturas físicas das habitações,em virtude da depreciação e/ou da utilização demateriais improvisados ou não-duráveis;

a inadequação de algumas unidades habitacionais que,em decorrência de suas características físicas efuncionais, são utilizadas como domicílios de formaesporádica ou improvisada; e

a coabitação (existência de mais de uma família pordomicílio em média).

Após a atualização da composição do déficit segundo ascaracterísticas acima citadas, pretende-se verificar a atuação doSetor Financeiro aprofundando as questões de mensuração definanciamentos, para logo, entender o direcionamento dos recursos

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para a habitação e a atual crise. Não somente ter uma produção deÍndice de Déficit Habitacional limitada pela relação de famíliasresidentes no município e o número de domicílios particularespermanentes ocupados.

Então, neste projeto será comparado e analisado dadosestatísticos, mas também visto os principais fatos históricos, naeconomia e no direito para este setor.

Referencial Teórico

O referencial teórico dar-se por teorias sobre desenvolvimentoeconômico e distribuição espacial, nas quais é analisado a política econômica e a economia regional sob aspectos físicos, sociais e econômicos.

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Descrição dos Dados

O déficit de moradias, em 2002, foi estimado em 6.656 milhões,e passou para 7.223 milhões em 2003. Nas áreas urbanas o acréscimofoi de 5.414 mil para 5.470 mil unidades, (nas áreas rurais odéficit subiu de 1.241 para 1.752). O déficit habitacional hojeestá estimado em 7,2 milhões de moradias, onde 92% estãoconcentrados em famílias com renda de até 05 (cinco) salários

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mínimos. No entanto são 15 milhões que não dispões de moradiadigna.

Hoje, 10% dos recursos do FGTS são destinados para a chamadafaixa especial, ou seja, para quem ganha até R$ 4.500 por mês.Segundo dados do IBGE, mais de 90% do déficit habitacional estáconcentrado nas famílias com renda mensal de até cinco saláriosmínimos, enquanto que em 1995 tínhamos uma estimação de 87% .

No Brasil, cerca de 60 milhões de pessoas em 9,6 milhões dedomicílios urbanos não dispões de coleta de esgoto. Desse total ,cerca de 15 milhões (3,4 milhões de domicílios) não tem acesso àágua encanada. Sendo 85 milhões de brasileiros sem acesso a águapotável.

Quanto ao destino do lixo, em 2003, apenas um pouco mais de85% dos domicílios dispunham da coleta de lixo.

Segundo dados do Banco Central a arrecadação de recursos doFGTS, em setembro de 2.002, atingiu a soma de R$ 2.906 milhões. Asaplicações em habitação popular, saneamento, infra-estrutura,saques e outros foram de R$ 1.985 milhões, o que corresponde a68,31% da arrecadação. No mesmo período do ano anterior, essesnúmeros foram de R$ 2.333 milhões de arrecadação, e R$ 1.857milhões em aplicações.

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Calendário

Janeiro/2005 àJulho/2005....................................................................TCC 1

Neste período pretende-se atualizar o estudo deComposição do déficit habitacional, segundo algumas característicascomo as da Fundação João Pinheira e segundo a distribuição derenda, utilizando dados das PNAD’s.

Desta forma será mostrado a composição exata do déficithabitacional de 1995 até os dias atuais.

Julho/2005 àDezembro/2005...............................................................TCC 2

Neste período pretende-se analisar as políticaseconômicas no mercado habitacional verificando a carência dasmesmas nas classes que recebem até 5 salários mínimos, nosprincipais centros urbanos.

Para então verificar a concentração dos recursosaplicados no setor, e questionar a atuação dos principais agentesfinanceiros atuantes no mercado.

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Janeiro/2006 àJulho/2006....................................................................TCC 3

Neste período pretende-se, então, entender a principalcausa da atual crise habitacional, e poder assim, questionar aatual política habitacional visando atender as necessidades daclasse realmente pobre e, principalmente, chegar a real causa detal déficit estar concentrado nas famílias que recebem até 05(cinco) salários-mínimos e discutir a política habitacionalvigente.

Julho/2006, Apresentação da Monografia ao curso deGraduação em Economia da Universidade Federal Fluminensecomo requisito parcial para a obtenção do Grau deBacharel.

Anexo de Dados

Tabela 2 – Brasil: Domicílios particulares permanentes, segundo algumas características – 2002-2003

%   Total (2) 2002 2003 2002 2003Condição de ocupação

47 558659

49 142171 100,0 100,0

Próprio 35 046 36 225

13

158 048

Já quitado 32 685

090 33 828

411 73,7 73,7

Em aquisição 2 361

068 2 396

637 68,7 68,8

Alugado 7 150

075 7 350

051 5,0 4,9

Cedido 5 118

065 5 263

916 15,0 15,0

Outra 242812

301721 10,8 10,7

Abastecimento de água 0,5 0,6

Rede geral 38 979

037 40 547

797

Outra forma 8 574

826 8 593

782 82,0 82,5Esgotamento sanitário 18,0 17,5

Rede coletora 22 086

698 23 565

769

Fossa séptica 10 304

084 10 306

541 46,4 48,0

Outro 11 951

390 12 343

448 21,7 21,0

Não tinham 3 211

052 2 922

579 25,1 25,1Destino do lixo 6,8 5,9

Coletado 40 337

331 42 079

466

Outro 7 218

016 7 061

990 84,8 85,6

Existência de: 15,2 14,4 Iluminação elétrica

45 967396

47 662919

Telefone 29 319

600 30 471

453 96,7 97,0 Somente móvel celular

4 189137

5 502416 61,6 62,0

Fogão 46 481

918 47 958

573 8,8 11,2

Filtro de água 25 258

462 25 848

828 97,7 97,6

Geladeira 41 215

385 42 914

621 53,1 52,6

Freezer 8 785

043 8 686

282 86,7 87,3

14

Máquina de lavar roupa

16 152656

16 922325 18,5 17,7

Rádio 41 795

232 43 163

006 34,0 34,4

Televisão 42 778

810 44 248

829 87,9 87,8

Microcomputador 6 743

522 7 511

253 89,9 90,0 Com acesso à Internet

4 912732

5 623828 14,2 15,3

Número de moradores 10,3 11,4

1 morador 4 607

137 5 033

391

2 moradores 8 742

427 9 436

271 9,7 10,2

3 moradores 10 954

233 11 477

113 18,4 19,2

4 moradores 11 304

301 11 590

416 23,0 23,4

5 moradores 6 237

075 6 120

658 23,8 23,6

6 moradores 2 940

671 2 792

548 13,1 12,5

7 moradores 1 347

786 1 323

622 6,2 5,7 8 moradores ou mais

1 425029

1 368152 2,8 2,7  3,0 2,8

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho eRendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2003.

Tabela 3 – Domicílios particulares permanentes, por existência de algumas características,segundo as Unidades da Federação – 2003

(continua)

Unidades daFederação

Domicílios particulares permanentes

Total(1)

Existência de algumas características

Rede geral deabastecimento

de água

Redecoletora deesgoto ou

fossaséptica

Coleta delixo

Iluminaçãoelétrica Telefone

Valores absolutos 49 142 171 40 547 797 33 872 310 42 079 466 47 662 919 30 471 453

15

Brasil (2)Rondônia(3) 259 385 122 600 82 455 228 685 258 311 165 987Acre(3) 106 163 66 864 62 126 91 192 104 533 70 126Amazonas (3) 533 209 418 371 388 997 476 827 529 055 331 145Roraima (3) 69 335 68 082 58 687 65 893 69 021 43 033Pará (3) 1 133 380 645 230 695 073 977 761 1 117 481 522 164Amapá (3) 109 491 69 479 15 583 103 595 108 648 62 953Tocantins 324 046 246 740 54 005 225 836 269 388 125 652Maranhão 1 372 297 787 249 594 626 780 055 1 153 305 421 991Piauí 735 237 460 789 332 998 369 651 609 476 223 528Ceará 1 978 353 1 442 663 846 327 1 404 353 1 861 417 709 840Rio Grande do Norte 756 045 645 217 395 863 629 724 736 794 321 197Paraíba 941 508 734 741 405 836 709 749 922 273 362 560Pernambuco 2 121 766 1 565 529 867 240 1 609 528 2 069 798 955 155Alagoas 717 952 429 947 151 096 520 143 670 334 232 141Sergipe 507 460 436 301 300 739 401 524 481 700 228 292Bahia 3 520 444 2 614 325 1 688 812 2 442 056 3 093 971 1 262 871Minas Gerais 5 279 966 4 524 752 3 954 766 4 456 495 5 161 042 3 247 164Espírito Santo 937 431 768 521 677 043 770 404 933 210 586 960Rio de Janeiro 4 784 727 4 160 250 4 188 832 4 659 159 4 782 027 3 530 456São Paulo 11 441 146 10 980 027 10 546 976 11 189 653 11 424 945 8 804 996Paraná 2 942 535 2 531 202 1 946 102 2 565 473 2 900 997 2 026 351Santa Catarina 1 665 367 1 286 557 1 374 629 1 449 709 1 656 331 1 247 618Rio Grande do Sul 3 319 472 2 776 278 2 616 103 2 863 855 3 265 623 2 583 201Mato Grosso do Sul 649 244 528 130 94 848 561 123 639 307 433 574Mato Grosso 726 010 464 759 337 721 519 383 662 025 392 038Goiás 1 578 973 1 196 221 584 465 1 387 256 1 552 345 1 034 780Distrito Federal 631 229 576 973 610 362 620 384 629 562 545 680

Valores relativos (%) Brasil (2) 100,0 82,5 68,9 85,6 97,0 62,0Rondônia(3) 100,0 47,3 31,8 88,2 99,6 64,0Acre(3) 100,0 63,0 58,5 85,9 98,5 66,1Amazonas (3) 100,0 78,5 73,0 89,4 99,2 62,1Roraima (3) 100,0 98,2 84,6 95,0 99,5 62,1Pará (3) 100,0 56,9 61,3 86,3 98,6 46,1Amapá (3) 100,0 63,6 14,2 94,6 99,2 57,5Tocantins 100,0 76,1 16,7 69,7 83,1 38,8Maranhão 100,0 57,4 43,3 56,8 84,0 30,8Piauí 100,0 62,7 45,3 50,3 82,9 30,4Ceará 100,0 72,9 42,8 71,0 94,1 35,9Rio Grande do Norte 100,0 85,3 52,4 83,3 97,5 42,5Paraíba 100,0 78,0 43,1 75,4 98,0 38,5Pernambuco 100,0 73,8 40,9 75,9 97,6 45,0Alagoas 100,0 59,9 21,0 72,4 93,4 32,3Sergipe 100,0 86,0 59,3 79,1 94,9 45,0Bahia 100,0 74,3 48,0 69,4 87,9 35,9Minas Gerais 100,0 85,7 74,9 84,4 97,7 61,5Espírito Santo 100,0 82,0 72,2 82,2 99,5 62,6Rio de Janeiro 100,0 86,9 87,6 97,4 99,9 73,8São Paulo 100,0 96,0 92,2 97,8 99,9 77,0Paraná 100,0 86,0 66,1 87,2 98,6 68,9Santa Catarina 100,0 77,3 82,6 87,1 99,5 74,9Rio Grande do Sul 100,0 83,6 78,8 86,3 98,4 77,8Mato Grosso do Sul 100,0 81,3 14,6 86,4 98,5 66,8Mato Grosso 100,0 64,0 46,5 71,5 91,2 54,0Goiás 100,0 75,8 37,0 87,9 98,3 65,5Distrito Federal 100,0 91,4 96,7 98,3 99,7 86,4Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho eRendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de

16

Domicílios 2003.

Tabela 3 – Domicílios particulares permanentes, por existência dealgumas características,segundo as Unidades da Federação – 2003

(conclusão)

Unidades daFederação

Domicílios particulares permanentes

Existência de algumas características

Fogão Filtrode água Geladeira Freezer Máquina de

lavar roupa Rádio Televisão Micro-computador

Valores absolutos Brasil (2) 47 958 573 25 848 828 42 914 621 8 686

282 16 922 325 43 163006

44 248829 7 511 253

Rondônia(3) 255 305 123 889 240 056 40 373 56 469 198 614 231 050 23 190Acre(3) 102 307 24 016 92 527 13 496 11 710 77 391 95 189 10 971

Amazonas (3) 521 941 79 517 479 500 101481 184 551 425 787 495 517 47 175

Roraima (3) 67 298 15 813 61 664 9 073 20 500 45 393 61 198 5 943

Pará (3) 1 079 894 375 449 912 173 150388 232 485 815 081 991 378 77 275

Amapá (3) 106 336 33 699 86 335 37 472 46 954 77 062 97 274 7 791Tocantins 315 334 222 779 228 017 30 047 22 213 218 871 236 281 17 641

Maranhão 1 206 858 799 246 892 744 105493 100 706 895 943 955 890 52 749

Piauí 679 223 446 526 477 598 47 354 29 022 593 182 514 266 24 437

Ceará 1 823 430 1 048 931 1 363 207 114192 153 064 1 626 499 1 659 083 120 540

Rio Grande doNorte 711 434 238 076 585 101 65 282 100 022 605 780 649 444 57 760

Paraíba 891 982 372 661 678 969 66 357 101 939 802 534 825 623 62 509

Pernambuco 1 982 464 764 735 1 564 830 174986 305 289 1 791 604 1 798 542 157 012

Alagoas 670 790 201 017 482 602 44 875 56 317 569 607 569 147 38 458Sergipe 494 902 273 049 404 420 35 098 64 075 421 810 445 958 43 469

Bahia 3 343 307 2 270 005 2 283 513 246751 349 130 2 848 255 2 721 236 225 734

Minas Gerais 5 230 977 4 222 358 4 649 702 563113 1 277 296 4 753 724 4 774 321 673 172

Espírito Santo 928 983 628 246 876 439 203

159 266 964 808 410 861 430 136 060

Rio de Janeiro 4 762 283 3 598 777 4 686 967 1 121

191 2 580 491 4 546 487 4 687 169 988 236

São Paulo 11 383 226 6 168 622 11 146 397 2 088294 6 118 852 10 612

280 10 992

104 2 820 239

Paraná 2 905 425 719 937 2 748 232 651811 1 168 445 2 687 861 2 680 284 527 465

Santa Catarina 1 660 852 389 531 1 624 716 775

669 869 940 1 565 438 1 590 285 333 072

Rio Grande doSul 3 298 405 522 641 3 125 484 1 310

340 1 753 576 3 153 005 3 109 182 566 111

Mato Grosso do Sul 638 350 202 530 591 242 135

872 191 951 559 842 593 495 75 309

Mato Grosso 705 097 408 255 603 034 161063 263 437 573 375 582 126 73 982

Goiás 1 566 990 1 173 929 1 422 538 232986 266 615 1 320 340 1 422 868 152 767

Distrito 625 180 524 594 606 614 160 330 312 568 831 608 489 192 186

17

Federal 066

Valores relativos (%) Brasil (2) 97,6 52,6 87,3 17,7 34,4 87,8 90,0 15,3

Rondônia(3) 98,4 47,8 92,5 15,6 21,8 76,6 89,1 8,9Acre(3) 96,4 22,6 87,2 12,7 11,0 72,9 89,7 10,3Amazonas (3) 97,9 14,9 89,9 19,0 34,6 79,9 92,9 8,8Roraima (3) 97,1 22,8 88,9 13,1 29,6 65,5 88,3 8,6Pará (3) 95,3 33,1 80,5 13,3 20,5 71,9 87,5 6,8Amapá (3) 97,1 30,8 78,9 34,2 42,9 70,4 88,8 7,1Tocantins 97,3 68,7 70,4 9,3 6,9 67,5 72,9 5,4Maranhão 87,9 58,2 65,1 7,7 7,3 65,3 69,7 3,8Piauí 92,4 60,7 65,0 6,4 3,9 80,7 69,9 3,3Ceará 92,2 53,0 68,9 5,8 7,7 82,2 83,9 6,1Rio Grande doNorte 94,1 31,5 77,4 8,6 13,2 80,1 85,9 7,6

Paraíba 94,7 39,6 72,1 7,0 10,8 85,2 87,7 6,6Pernambuco 93,4 36,0 73,8 8,2 14,4 84,4 84,8 7,4Alagoas 93,4 28,0 67,2 6,3 7,8 79,3 79,3 5,4Sergipe 97,5 53,8 79,7 6,9 12,6 83,1 87,9 8,6Bahia 95,0 64,5 64,9 7,0 9,9 80,9 77,3 6,4Minas Gerais 99,1 80,0 88,1 10,7 24,2 90,0 90,4 12,7Espírito Santo 99,1 67,0 93,5 21,7 28,5 86,2 91,9 14,5

Rio de Janeiro 99,5 75,2 98,0 23,4 53,9 95,0 98,0 20,7

São Paulo 99,5 53,9 97,4 18,3 53,5 92,8 96,1 24,6Paraná 98,7 24,5 93,4 22,2 39,7 91,3 91,1 17,9Santa Catarina 99,7 23,4 97,6 46,6 52,2 94,0 95,5 20,0

Rio Grande doSul 99,4 15,7 94,2 39,5 52,8 95,0 93,7 17,1

Mato Grosso do Sul 98,3 31,2 91,1 20,9 29,6 86,2 91,4 11,6

Mato Grosso 97,1 56,2 83,1 22,2 36,3 79,0 80,2 10,2Goiás 99,2 74,3 90,1 14,8 16,9 83,6 90,1 9,7Distrito Federal 99,0 83,1 96,1 25,4 52,3 90,1 96,4 30,4

                 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2003.(1) Exclusive os domicílios da área rural de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá. (2) Inclusive os domicílios sem declaração de alguma ca-racterística. (3) Exclusive os domicílios daárea rural.

Tabela 4 – BrasilDistribuição da população residente, segundo o sexo - 2002-2003Sexo

  2002    2003

Total (2)

171 667536

100

173 966052 100,0

Homens 48,8 48,8 Mulheres   51,2   51,2

Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de

18

Domicílios 2002-2003.

Tabela 5 – Número médio de moradores por domicílio particular permanente, por Grandes Regiões, segundo o sexo das pessoas de referência dos domicílios – 2002-2003

Sexo daspessoas de

referência dosdomicílios

Número médio de moradores por domicílio particular permanente

Brasil(1)

Grandes Regiões        

Norte urbana Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

2002 Total 3,6 4,2 4,0 3,4

3,3 3,5

Homens 3,8 4,3 4,2 3,63,5 3,7

Mulheres 3,1 3,9 3,5 2,92,7 3,1

2003 Total 3,5 4,1 3,9 3,4

3,3 3,4

Homens 3,7 4,2 4,1 3,63,5 3,6

Mulheres 3,0 3,8 3,4 2,82,7 3,0

             Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2002-2003.(1) Exclusive os domicílios da área rural de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima,Pará e Amapá.

Tabela 06 : Brasil: distribuição dos Diversos componentes do Déficit Habitacional, segundo Níveis de Renda domiciliar - 1995

Nivelde

Renda

Numero Numero Numero Numero Percentual Numero

Domiciliar em

Acumulado de Acumulado Acumulado de Acumulado de Acumulado deDomicíli

os Salário Domicilios de Domicilios Cômodos (%) por

19

sMínimos

Domicilios Família

Improvisados

Rusticos Alugados ou

CedidosSem

Rendimento

556,254 2.095 46.728 9.551 4,30 0,418

Até 1 4.040.101 11.862 587.748 49.765 22,50 0,815de 1 a

29.994.996 25.569 1.155.382 103.809 46,90 0,88

de 2 a3

15.163.414 36.094 1.465.188 156.936 71,00 0,918

de 3 a5

22.239.988 41.514 1.677.638 191.813 86,70 0,955

de 5 a10

30.399.615 46.968 1.758.566 215.059 97,30 0,994

de 10 a20

35.123.330 48.157 1.773.232 218.090 98,60 1,031

mais de20

38.198.866 48.685 1.777.101 218.412 98,80 1,022

semdeclaração

39.021.990 49.000 1.837.801 221.136 100,00 0,987

Referências

MARICATO, EUMINIA. A produção Capitalista da Casa (e daCidade). São Paulo: 1982.

TRINDADE, MÁRIO. Habitação e Desenvolvimento Urbano. Riode Janeiro: 1971.

IBGE. Anuário Estatístico do Brasil — 1992. Rio deJaneiro.

20

IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios — 1995.Rio de Janeiro: Departamento de População e IndicadoresSociais, 1996.

—————. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios — 1996.Rio de Janeiro: Departamento de População e IndicadoresSociais, 1997.

FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO. Déficit habitacional no Brasil.Belo Horizonte: 1995 (Relatório de Pesquisa).

GONÇALVES, R. R. Um mapeamento do déficit habitacionalbrasileiro: 1981- 95. Estudos Econômicos da Construção, v.2, n. 3, p. 29-51, 1997a.

—————. O déficit habitacional no Brasil: uma estimativa apartir dos dados da PNAD-95. Nova Economia, v. 7, n. 1, p.99-122, maio 1997b.

DUTRA, OLÍVIO. Déficit Habitacional no Brasil: MunicípiosSelecionados e Microregiões Geográficas. Rio de Janeiro.

GONÇALVES, ROBSON. O déficit habitacional brasileiro: Ummapeamento por unidades da Federação e por níveis de Rendadomiciliar. Rio de Janeiro: IPEA, 1998 (Texto paraDiscussão no. 554).

LAVINAS, L., GARCIA, E. H., AMARAL, M. R. Desigualdadesregionais e retomada do crescimento num quadro deintegração econômica. Rio de Janeiro: DIPES/IPEA, mar.1997 (Texto para Discussão, 466).

Banco Central do Brasil, site: www.bacen.gov.br

21

Caixa Econômica Federal, Site: www.cef.gov.br

22

“ A casa é fator de felicidade e alegria dafamília. É essa felicidade, é essa alegria quenotamos no semblante de todos os contemplados coma casa própria. ”

( Costa Cavalcanti )

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