Trabalho final
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Extinções em Massa
O que é?:
• Acontecimento relativamente comum no registro geológico que se caracteriza pelo decréscimo da biodiversidade através da extinção excepcionalmente alta de vários grupos ou, em outras palavras, uma redução acentuada na diversidade e abundancia de vida macroscópica;
• Ocorre quando a taxa de extinção é maior que a taxa de especiação
• Porque ocorre?• Esteróides• Vulcanismos• Mudanças climáticas• Movimentação de continentes• entre outros
Extinção do Ordoviciano
Ocorreu há 450 milhões de anos e é considerado o segundo maior evento de extinção em massa (principalmente da vida marinha) na história da Terra.Mais de 60% dos invertebrados marinhos foram extintos
• Causa imediata de extinção: o movimento de Gondwana para a região polar sul que levou a diminuição da temperatura global, glaciação e consequente queda do nível do mar;
• A queda do nível do mar interrompeu ou eliminou habitats ao longo das plataformas continentais.
É considerada a terceira mais intensa das extinções massivas ocorrido há pelo menos 360 milhões de anos que atingiu a “idade dos peixes“, coincidente com a expansão da vegetação terrestre.
Causa: meteoritos; glaciação; redução do dióxido de carbono; falta de oxigênio dos oceanos.
O evento vitimou cerca de 70% da vida marinha, sobretudo corais e estromatoporóides.
Extinção do Devoniano: o fim da idade dos peixes
Extinção Permo-Triássica: A maior de todasFoi o evento de extinção mais severo já ocorrido no planeta Terra. Ocorreu no final do Paleozóico há cerca de 251 milhões de anos, resultando na morte de aproximadamente 95% de todas as espécies marinhas e de 70% das espécies continentais.
Causa: erupção vulcânica gigantesca que aconteceu no território da Sibéria e liberou grandes quantidades de CO2 aumentando o efeito estufa em 5°C extras na temperatura da Terra A sublimação de uma grande quantidade de metano congelado no fundo dos oceanos que causou o aumento de mais 5°C na temperatura do efeito estufa, aumentando a temperatura do mundo.
Nesta catástrofe, os únicos lugares onde a vida poderia sobreviver seriam próximos aos Polos da Terra.
A Extinção do Triássico-Jurássico: Favoreceu a chegada dos dinossauros Ocorreu há 200 milhões de anos afetando
profundamente a vida na Terra. Cerca de 20% de todas as famílias marinhas e de arcossauros (com exceção dos dinossauros) foram extintas, o mesmo ocorreu com os grandes anfíbios da época. Este evento abriu um nicho ecológico que permitiu aos dinossauros desempenharem papel dominante no período Jurássico e posteriormente no período Cretáceo.
Causas: erupções vulcânicas maciças que libertaram quantidades imensas de dióxido de carbono e dióxido de enxofre que causaram um aquecimento global intenso e depois um arrefecimento.
Extinção K-T (Cretáceo-Terciário): O fim dos dinossauros
Foi a extinção em massa mais recente ocorrida há mais ou menos 65,5 milhões de anos. Este evento teve um enorme impacto na biodiversidade da Terra e vitimou boa parte dos seres vivos da época, incluindo os dinossauros e outros répteis gigantes. Causa: resultado da colisão de um asteroide com a Terra. Foi um evento severo, causando uma extinção em cadeia.
Animais herbívoros morreram e consequentemente, os predadores do topo da cadeia tal como o Tiranossauro rex.
Como resolver ou evitar esta realidade:
Preservar os habitats de todos os seres vivos; criar parques e reservas naturais;
evitar o excesso exploração dos recursos naturais; combater a caça, o tráfico ilegal e o desrespeito pelas
espécies; evitar incêndios e abate de árvores intensivo para
construção ou outras finalidades.
Alterações climáticas e consequências na vida animal
Com a rapidez com que o aquecimento global se desenvolve nos dias de hoje, há muitas espécies em risco de vida, pois esta mudança climática tem um forte impacto na vida animal destruindo o seu habitat e obrigando os seres vivos a adaptarem-se ao inadaptável. Um exemplo de animais que enfrentam esta mudança ambiental prejudicando a sua sobrevivência são os ursos polares. Com o degelo dos glaciares no Ártico, esta espécie dependente de plataformas de gelo para caçar focas (principal alimento), vê-se obrigada a passar fome. Devido a este impacto ambiental no habitat dos ursos polares, estima-se que daqui a 50 anos 2 terços desta espécie irá desaparecer.
Extinção da flora refletida na fauna
As principais causas da extinção da flora são os incêndios e o abate de árvores provocado pela atividade industrial. Os incêndios para além de queimarem e destruírem as florestas, dificultam o crescimento das mesmas após a sua destruição, enquanto o abate de árvores destrói habitats de muitos animais. Estas causas da extinção da flora têm uma coisa em comum para além da destruição ambiental, o Homem.
Fator Humano na extinção
Atualmente o homem é considerado o principal responsável pela extinção em massa
Muitas das vezes movido pela ganância o homem destrói a vida de milhares de animais inocentes
Os animais por não terem força para se defendem acabam extintos
Nos últimos séculos, com o desenvolvimento da tecnologia a capacidade de alteração do meio ambiente pelo homem tem posto em risco um imenso número de seres vivos por todo o planeta.
Fator Humano na extinção Destruição de habitats, atividades de caça e pesca em
larga escala, invasão de espécies em habitat de outras espécies, a proliferação de doenças e a poluição crescente, são alguns exemplos de degradação ambiental que estão a colocar em risco a biodiversidade
O tráfico ilegal de animais é outro exemplo, de como o homem contribui para a extinção, neste caso, o homem retira os animais do seu habitat natural para vender para outros locais, com o intuito de ganhar dinheiro.
Também através da caça predatória para comercialização da sua pele e carne, de forma ilegal.
Animais em vias de extinção no Mundo
A cada dia que passa o número de espécies em vias de extinção aumenta.
A realidade é que é difícil dizer com precisão quantas espécies
Animais em vias de extinção em Portugal
Portugal também é o habitat de diversas espécies. Sendo um país com um clima ameno e mediterrânio torna-se um bom local para vários animais viverem e procriarem.
A costa marinha portuguesa também é rica em biodiversidade do mundo, havendo milhares de espécies, onde se inclui a sardinha, o atum e a cavala-do-atlântico. Varias espécies de peixes de água doce encontram-se também no nosso país, ultrapassando as 100 (cem) espécies de peixes.
Os impactos nas cadeias alimentares A cadeia alimentar é uma sequência de seres vivos que
dependem uns dos outros para sobreviverem e produzirem energia
A perda de um animal transforma a paisagem
A perda de um predador, por vezes, faz com que as pressas se multipliquem Cada espécie afeta aquela que a come