Tabelado o aumento para o servidor carioca

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m Av. Mal. Câmara, 271-S/L: y?ç.ij.. •'•-V rW>-«i?i>-rj'.--ftifffffi Rio de Janeiro, GB; sexta-feira, 4-8-1972 Ano LXXU N.o 24.329 Library of Congress no H orreio Manhã Dirctor-ResponsâYcl Paulo Germano Magalhães snaBHHHHnMHMnaHMinR^n ^¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦ia IIL ——— LIGAÇÕES 0 ministro das Comuni- cações, Sr. Hygino Corset- ti, disse ontem, após des- pachar com o presidente da República, em Brasília, que até o final deste ano todas as capitais brasilei- ras estarão interligadas ao sistema nacional de telecomunicações. Acres- centou o ministro que as ligações Manaus—Porto Velho, Porto Velho—Rio Branco e. Porto Velho— Cuiabá se encontram em fase de testes, o mes- mo ocorrendo com o tron- co de microondas de São Luís—Teresina—Fortale- za. No próximo dia 15, o Sr. Hygino Corsetti vai inaugurar a ligação Ma- naus—Roraima, que uti- lizará o sistema de rádio. Revelou o Sr. Hvgino Co;-- setti que. atingida a me- ta de unir, pelas teleco- municações. todos os Es- tados, a Embratel se em- penhará na dunlicacão dos canais instalados, visando a atender à pran- de demanda dos serviços. ÉFOGO Em Petrópolis, no Morro do Alto Moren, um dos pontos mais altos da re- gião. irrompeu um in- cêndio por volta das 18h22min de ontem, tan- to mais perigoso poreme nas proximidades se "lo- caliza um depósito "de óleo diesel. Chamados através de uma emissora local, 45 bombeiros em- penharam-se em debelar o fogo. Na área. ain-. da as torres da CTB. Se- cretaria de Segurança do Estado Rio, Radiopatru- lha, Rádio Globo e tam- bém da Companhia Brasi- Íeira de Energia Elétrica. TUMORES O som poderá ser uti- lizado com eficiência na descoberta de tumores no corpo humano, evitando os danos causados pelos Raios X. Estas foram as palavras do Professor An- dré Chabonnier, chefe do Laboratório de Pesquisas Biológicas do Hospital Co-Chin de Paris, ontem, em conferência na Santa Casa da Misericórdia. Du- rante a palestra, o medi- co tratou das vantagens do uso do som, como ener- gia acústica, transforma- do em energia elétrica, refletindo uma onda de ultra-som e captação do eco. quando a onda en- onntra um obstáculo, co- mo um tumor ou qual- quer corpo estranho. ATLAS O Ministério da Educação poderá iniciar, em breve, a elaboração de um atlas lingüístico do Brasil, des- tinado a discriminar os dialetos falados nas diver- sas regiões do País. Para isto, o MEC dispõe de alguns estudos sobre lin- guagens regionais, como o elaborado pelo" Profes- sor Nelson Rossi, a res- peito dos "falares da Bahia"; Francisco Fer- nandes, "Alguns Modis- mos de Linguagem Poou- lar de Minas"; do Profes- sor Paulino Vandressem, sobre a influência alemã em Santa Catarina. Um dos últimos e mais impor- tantes trabalhos nesse sentido é o do lingüista Heinrick Bunse. da Uni- versidade do Rio Grande do Sul, que está nrena- rando um "Atlas Lin°"'""'s- tico e Etnográfico do RS". TEMPO O carioca pode apanhar sua capa ou guarda-chuva porque o bom tempo ho- je não vai aparecer. O dia começará nublado, instabilizando-se durante o período, com chuvas e trovoadas. A temperatura será estável no começo para declinar posterior- mente. Ontem, os mo- radores de Jacarepaguá suaram a valer: eles so- freram a máxima de on- tem, 35.5. Santa Teresa foi o lugar da tempera- tura mínima: 15.2. Hanõi: guerra se McGovern para vencer í;:í::.x:;i;:tt^ ¦St &??' ª/>\,x æ/¦•••...•.. .. ¦& * , /j ' 1 ' Em Paris, Xuan Thuy, chefe da delegação norte-vietnamita, voltou a recusar o plano da Administração Nixon para a paz no sudeste asiático. Thuy classificou-o de "incompleto". O Encarregado de Negócios do Vietnã do Norte na China, Nguyen Tieu, disse que a vitória de McGovern nas eleições presidenciais dos Estados Unidos pode significar o fim da guerra do Sudeste Asiático, pois "seu programa é uma solução justa para o conflito". Mas os republicanos norte-americanos acusam McGovern de ter dificultado a ação dos diplomatas aue discutem a paz em Paris. Em Washington, o Senado norte-americano ratificou por grande maioria o tratado que limita o número de mísseis da URSS e dos EUA. Thomas Eagleton afirmou que tentou por todes os meios convencer McGovern de que ele não prejudicaria a campanha, mas não adiantou. (Pág. 13) P <Sa^^> •'-'¦-'-•'¦•jí'.-' .¦«».¦'¦:¦ ¦ ¦ ¦ /Sk^-?B?-.'v' y^m^m%à'.,'m^mi'<''-'' í;¥;¦ ^SB&^-^-yS^^^^^vtôw?:^'JBwM^b1^t&'*<3Ewfc¦'"¦'-'¦¦•^w&88âi;.'¥v¦ ''y^mwBpfôísZmmixfà^^oí ¦i ."«Et-.'.- -': &• '-¦¦.-,¦¦'¦ ¦•¦•-• 'Stvj*Jst:¦ ¦ -'-• í^mWmmrsfmmm¦;';'A*&:3p^^F8'-'. ¦--•'•-jgBBIK^"™.;.'.¦.¦j^mSKWmsKik- ¦•'-%ISjbbb*,:"-• <»?y$9ffWC''y•¦ ¦••• j^Hbk-'-•'•¦&•'•mmmjkt-^üír- .',-,-,vffltt',..&04flK.\niffaE»YjMKV.Y. .vlf.^HHWm^ - - .v.V.v.....-.-.-.-IvlMWJOMijO.cKfo..:.:•'.-*'SBy¦//'-X^SmPfS^ McGovern está entre a simpatia de Hanói e a acusação dos seus adversários republicanos. Para o Vietnã do Norte, a sua vitória trará a paz. Para os republicanos ele dificulta. . Tabelado o aumento para o servidor carioca A Secretaria de Administração divulgou, ontem, a tabela do aumento do funcionalismo estadual. A segunda cota de 10% é a partir de 1.9de outubro. (P. 14) ^HJçJvjKvT^TvvTv:-'..í"¦ i?/8oHl fllKfKliiid^*'hxíwwj-xí . ¦ ':•¦'*.' O perigo que vem do alto Os moradores da Estrada Velha da Pavuna estão denunciando a atividade de quatro pedreiras, acusadas de várias irregularidades, entre elas o funcionamento noturno. Os responsáveis pelas pedreiras desmentem, mas todos têm medo que as constantes explosões terminem por fazer uma das grandes pedras rolar e destruir as casas. (Página 3) Paulo Amaral periga Graças, mais uma vez a um gol de Ferreti, que entrou para decidir o jogo, o Botafogo venceu o Bonsucesso por 7 a 0, ontem à noite, no Maracanã. Também pelo mesmo escore, o Olaria derrotou o Fluminense,, mas gerando uma crise que poderá culminar com a saída de Paulo Amaral, aue terá de se agarrar ao cargo. Amarüdo é do Vasco 9ni$'-:-'-'$|H ^B'i'i-i-Í*'-Í'Í'?^| O Flamengo poderá ter kivelmo se Radamés Latari acertar com o Coríntians, na conversa que terá hoje em São Paulo, a contratação do jogador. Enquanto isto, no Rio, o Vasco conseguiu mais um reforço: ontem acertou a contratação de Amarildo por um período de empréstimo até dezembro. (Anexo) ' ¦¦¦•¦::V>^ft^A:.*:':; ' Monumentos ofendidos O desleixo da administração pública na Guanabara chegou aos monumentos: sem policiamento para impedir a ação dos vândalos, sem conservação para reparar esses atos criminosos e mesmo sem qualquer limpeza, até mesmo aqueles dedicados a personalidades nacionais, como o de Benjamim Constant e o de Carlos Gomes, estão quase desfigurados. (Pág. 16) Embratel, sociedade de economia mista (<£ CORREIO DA MANHA Decreto assinado ontem pe- Io Presidente Mediei dispõe sobre a transformação da Embratel Empresa Bra- sileira de Telecomunicações em uma sociedade de economia mista. O artigo segundo determina que a União partici- para do capital inicial da sociedade, com a totalidade das ações que possui na em- presa. O nome Embratel será mantido. Brigadeiro Bachart assumiu o Trânsito O Brigadeiro Francisco Bachart foi em- possado ontem à tarde como diretor in- terino do Departamento de Trânsito, em substituição ao Brigadeiro Hermes Gama, que sofreu um enfarte do miocárdio e está internado no Hospital Sousa Aguiar. O causador da discussão que provocou o enfarte, garagista João Botelho, disse que foi ao Detran porque a modifica- cão feita nas imediações do seu posto pode levá-lo à falência. (Página 4) Manguinlios ganha novas instalações O Ministro da Saúde, Mário Machado de Lemos, inaugura às lOh de amanhã as novas dependências do Instituto Oswaldo Cruz, que será a sede da Delegacia Fe- dcral da Saúde, na Guanabara, e que abri- gará, de imediato, todos os órgãos do Mi- nistério que estavam em prédios aluga- dos. A inauguração faz parte da decisão ministerial de transferir para Brasília, o mais urgente possível, todos os ór- gãos do Ministério da Saúde. (Página 3) Funcionalismo tem fundo em caixa M Q Os 2.700 mil funcionários públicos do País, incluindo servidores municipais, esta- duais e federais, dis- põem individualmente de uma média de 230 cruzei- ros nas contas vinculadas cio Pasep. A conclusão do cadastramen- to e o balanço da arrecadação agora concluídos revelaram que o programa tem a distribuir 620 milhões de cruzeiros. 1 ..CORREIO, dauanhA

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Av. Mal. Câmara, 271-S/L:y?ç.ij.. •'•-V rW>-«i?i>-rj'.--ftifffffi

Rio de Janeiro, GB;sexta-feira, 4-8-1972Ano LXXUN.o 24.329

Library of Congress no H

orreio Manhã Dirctor-ResponsâYcl

Paulo Germano Magalhães

snaBHHHHnMHMnaHMinR^n^¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦ia — — IIL ———

LIGAÇÕES0 ministro das Comuni-cações, Sr. Hygino Corset-ti, disse ontem, após des-pachar com o presidenteda República, em Brasília,que até o final deste anotodas as capitais brasilei-ras estarão interligadasao sistema nacional detelecomunicações. Acres-centou o ministro que asligações Manaus—PortoVelho, Porto Velho—RioBranco e. Porto Velho—Cuiabá já se encontramem fase de testes, o mes-mo ocorrendo com o tron-co de microondas de SãoLuís—Teresina—Fortale-za. No próximo dia 15, oSr. Hygino Corsetti vaiinaugurar a ligação Ma-naus—Roraima, que uti-lizará o sistema de rádio.Revelou o Sr. Hvgino Co;--setti que. atingida a me-ta de unir, pelas teleco-municações. todos os Es-tados, a Embratel se em-penhará na dunlicacãodos canais iá instalados,visando a atender à pran-de demanda dos serviços.

ÉFOGOEm Petrópolis, no Morrodo Alto Moren, um dospontos mais altos da re-gião. irrompeu um in-cêndio por volta das18h22min de ontem, tan-to mais perigoso poremenas proximidades se

"lo-caliza um depósito "deóleo diesel. Chamadosatravés de uma emissoralocal, 45 bombeiros em-penharam-se em debelaro fogo. Na área. há ain-.da as torres da CTB. Se-cretaria de Segurança doEstado Rio, Radiopatru-lha, Rádio Globo e tam-bém da Companhia Brasi-Íeira de Energia Elétrica.

TUMORES— O som poderá ser uti-lizado com eficiência nadescoberta de tumores nocorpo humano, evitandoos danos causados pelosRaios X. Estas foram aspalavras do Professor An-dré Chabonnier, chefe doLaboratório de PesquisasBiológicas do HospitalCo-Chin de Paris, ontem,em conferência na SantaCasa da Misericórdia. Du-rante a palestra, o medi-co tratou das vantagensdo uso do som, como ener-gia acústica, transforma-do em energia elétrica,refletindo uma onda deultra-som e captação doeco. quando a onda en-onntra um obstáculo, co-mo um tumor ou qual-quer corpo estranho.

ATLASO Ministério da Educaçãopoderá iniciar, em breve,a elaboração de um atlaslingüístico do Brasil, des-tinado a discriminar osdialetos falados nas diver-sas regiões do País. Paraisto, o MEC já dispõe dealguns estudos sobre lin-guagens regionais, comoo elaborado pelo" Profes-sor Nelson Rossi, a res-peito dos "falares daBahia"; Francisco Fer-nandes, "Alguns Modis-mos de Linguagem Poou-lar de Minas"; do Profes-sor Paulino Vandressem,sobre a influência alemãem Santa Catarina. Umdos últimos e mais impor-tantes trabalhos nessesentido é o do lingüistaHeinrick Bunse. da Uni-versidade do Rio Grandedo Sul, que está nrena-rando um "Atlas Lin°"'""'s-tico e Etnográfico do RS".

TEMPOO carioca pode apanharsua capa ou guarda-chuvaporque o bom tempo ho-je não vai aparecer. Odia começará nublado,instabilizando-se duranteo período, com chuvas etrovoadas. A temperaturaserá estável no começopara declinar posterior-mente. Ontem, os mo-radores de Jacarepaguásuaram a valer: eles so-freram a máxima de on-tem, 35.5. Santa Teresafoi o lugar da tempera-tura mínima: 15.2.

Hanõi: guerrase McGovern

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Em Paris, Xuan Thuy, chefe da delegaçãonorte-vietnamita, voltou a recusar o plano daAdministração Nixon para a paz no sudeste

asiático. Thuy classificou-o de "incompleto".

O Encarregado deNegócios do Vietnã do

Norte na China, NguyenTieu, disse que a vitória

de McGovern naseleições presidenciaisdos Estados Unidos

pode significar o fim daguerra do SudesteAsiático, pois "seu

programa é uma soluçãojusta para o conflito".

Mas os republicanosnorte-americanos acusam

McGovern de terdificultado a ação dos

diplomatas aue discutema paz em Paris. Em

Washington, o Senadonorte-americano

ratificou por grandemaioria o tratado que

limita o número demísseis da URSS e dosEUA. Thomas Eagletonafirmou que tentou por

todes os meiosconvencer McGovern

de que ele nãoprejudicaria a campanha,

mas não adiantou.(Pág. 13)

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McGovern está entre a simpatia de Hanói e a acusaçãodos seus adversários republicanos. Para

o Vietnã do Norte, a sua vitória trará a paz. Paraos republicanos ele dificulta. .

Tabelado o aumento para o servidor cariocaA Secretaria de Administração divulgou, ontem, a tabela do aumento do funcionalismo estadual. A segunda cota de 10% é a partir de 1.9de outubro. (P. 14)

^HJçJvjKvT^TvvTv:-'..í"¦ '¦ i?/8oHl fllKfKliiid^*'hxíwwj-xí . ¦ ':•¦'*.'

O perigo que vem do altoOs moradores da Estrada Velha da Pavuna estão

denunciando a atividade de quatro pedreiras,acusadas de várias irregularidades, entre elas

o funcionamento noturno. Os responsáveis pelaspedreiras desmentem, mas todos têm medo que asconstantes explosões terminem por fazer uma dasgrandes pedras rolar e destruir as casas. (Página 3)

Paulo Amaral perigaGraças, mais umavez a um golde Ferreti, queentrou para decidiro jogo, o Botafogovenceu o Bonsucessopor 7 a 0, ontemà noite, no Maracanã.Também pelo mesmoescore, o Olariaderrotou o Fluminense,,mas gerando umacrise que poderáculminar com asaída de PauloAmaral, aue teráde se agarrar ao cargo.

Amarüdo é do Vasco

9ni$'-:-'-'$|H ^B'i'i-i-Í*'-Í'Í'?^|

O Flamengo poderáter kivelmo se

Radamés Latariacertar com o

Coríntians, na conversaque terá hoje em

São Paulo, acontratação do

jogador. Enquantoisto, no Rio, o Vasco

conseguiu mais umreforço: ontem

acertou a contrataçãode Amarildo por

um período deempréstimo até

dezembro. (Anexo) ' ¦¦¦•¦::V>^ft^A:.*:':; '

Monumentos ofendidosO desleixo da administração pública na Guanabara

chegou aos monumentos: sem policiamento paraimpedir a ação dos vândalos, sem conservação para

reparar esses atos criminosos e mesmo sem qualquerlimpeza, até mesmo aqueles dedicados a personalidades

nacionais, como o de Benjamim Constant e o deCarlos Gomes, estão quase desfigurados. (Pág. 16)

Embratel, sociedadede economia mista

(<£CORREIODA MANHA

Decreto assinado ontem pe-Io Presidente Mediei dispõesobre a transformação daEmbratel — Empresa Bra-sileira de Telecomunicações— em uma sociedade deeconomia mista. O artigo

segundo determina que a União partici-para do capital inicial da sociedade, coma totalidade das ações que possui na em-presa. O nome Embratel será mantido.

Brigadeiro Bachartassumiu o Trânsito

O Brigadeiro Francisco Bachart foi em-possado ontem à tarde como diretor in-terino do Departamento de Trânsito, emsubstituição ao Brigadeiro Hermes Gama,que sofreu um enfarte do miocárdio eestá internado no Hospital Sousa Aguiar.O causador da discussão que provocouo enfarte, garagista João Botelho, disseque só foi ao Detran porque a modifica-cão feita nas imediações do seu postopode levá-lo à falência. (Página 4)

Manguinlios ganhanovas instalações

O Ministro da Saúde, Mário Machado deLemos, inaugura às lOh de amanhã asnovas dependências do Instituto OswaldoCruz, que será a sede da Delegacia Fe-dcral da Saúde, na Guanabara, e que abri-gará, de imediato, todos os órgãos do Mi-nistério que estavam em prédios aluga-dos. A inauguração faz parte da decisãoministerial de transferir para Brasília,o mais urgente possível, todos os ór-gãos do Ministério da Saúde. (Página 3)

Funcionalismo játem fundo em caixa

MQOs 2.700 mil funcionáriospúblicos do País, incluindoservidores municipais, esta-duais e federais, já dis-põem individualmente deuma média de 230 cruzei-ros nas contas vinculadascio Pasep. A conclusão do cadastramen-to e o balanço da arrecadação agoraconcluídos revelaram que o programatem a distribuir 620 milhões de cruzeiros.

1 ..CORREIO,dauanhA

r política de saneamento

EM

SETEMBRO próximo che-gará ao Brasil missão espe-ciai do Banco Mundial quevem examinar com o Gover-

no federal a possibilidade de finan-ciamento de projetos estaduais desaneamento básico. Esses financia-mentos poderão alcançar até 40 porcento do custo total dos projetos.No caso, náo basta que existam. Sóserão financiados aqueles que o pró-prio BIRD aprovar. A declaração foifeita em Brasília, pelo ministro doInterior, na cerimônia de encerra-mento do Primeiro Encontro Nacio-nal de Saneamento Básico.

Vem, praticamente do iníciodo século, a afirmativa de um dosmaiores médicos brasileiros, segun-do a qual somos "um vasto hospi-tal sem hospitais". Mais do que a0problema da rede hospitalar pro-priamente dita — hoje existente,embora mal distribuída — aqueladeclaração apontava como ainda ofaz, para um dos mais graves pro-blemas nacionais, até hoje não so-lucionado. É o problema das condi-ções de saúde do povo brasileiro,diretamente ligado ao da falta deágua e esgotos na maior parte donosso território.

Uma Nação cuja taxa de mor-talidade precoce atinge a 75 porcento do total de seus contingentespopulacionais está ainda engati-njiando, em matéria de política sa-nitária. O desequipamento urbanoda maioria das capitais e cidadesbrasileiras, algumas das quais nãodispõe sequer de serviços de áquase esgotos, testemunha a carênciade bases para a mont -jem de umainfra-estrutura sanitária capaz degerar maior segurança de vida àspopulações brasileiras. O quadrosombrio das endemias rurais, noqual estão presentes inclusive asdoenças pestilenciais, é outra evi-

dência da ausência não só de umsistema sanitário mas até de umapolítica global de saúde orientadano sentido de transformar as nossasregiões geográficas em áreasecumênicas. A paisagem sanitária,por exemplo, do Vale do Jequiti-nhonha, onde há municípios queapresentam incidência de 100 porcento da doença de Chagas, clamacomo se fosse uma transposição demiséria asiática embutida na reali-dade social brasileira. Ela não secompatibiliza nem com o nível a quejá atingira o nosso desenvolvimen-to material e o crescimento de nos-sa economia, muito menos com osforos da civilização nacional. E des-ta verdade^revelou ter lúcida e pie-na consciência o novo titular daPasta da Saúde.

Saneamento hoje é tema deengenharia sanitária, Quer dizerque importa, antes de tudo, em pia-nificaçào das áreas em que predo-minam fatores determinantes demorbosidade e de mortalidade. Nãomais podem os problemas que o sa-neamento envolve, tanto o urbanoquanto o rural, serem tratados em-piricamente, ao arrepio de normastécnicas definidas com límpida pre-cisão.

Nesse sentido, parece que va-mos dar um passo à frente, com ainstituição de regras específicas,cuja elaboração foi, no simpósio deBrasília, enfatizada pela AssociaçãoBrasileira de Normas Técnicas eAssociação Brasileira de Empresasde Saneamento. A partir dessa ela-boração, os projetos ganharão subs-tantividade prática, circunstânciaque favorecerá a captura de finan-ciamento externo. A política de sa-neamento básico é hoie prioritária,no Brasil, sem o que ficará sempreincompleto todo e qualquer empe-nho para a valorização social do Ho-mem Brasileiro.

97% reprovados em madurezs

DOS

326 jovens inscritos nosexames de madureza ora rea-lizados em São Paulo, só 10passaram. As reprovações ai-

cangaram um nível estarrecedor: ..§1%. Os reprovados terão queabandonar escolas superiores, ondejá estudam. A eliminação nos exa-mes de madureza (que correspon-dem ao segundo ciclo), retira-lhes acondição de universitários. E asmaiores taxas de reprovação ocorre-ram nos exames de Ciências Físicase Biológicas (99,2%), e Matemática(98,6%) — isto é, nas disciplinasmais diretamente ligadas à educa-ção para o desenvolvimento.

Sucedendo em São Paulo —- um,dos- maiores centros educacionais doPaís e seu mais dinâmico mercadode trabalho — o episódio surpreeri-dente deve constituir, para o Minis-tério da Educação e todo o sistemapedagógico, séria advertência. Paraa Secretaria de Educação paulista,as provas obedeceram rigorosamen-te ao padrão colegial. Assim, as re-provações íe muitos dos candidatosforam eliminados em todas as ma-

ltérias) decorrem do baixo nível dosalunos.

Cabe às autoridades educacio-nais investigar o porquê dessas re-provações. Uma pista fecimda será,decerto, a que levar ao despreparodos professores. Dias atrás, verifi-cou-se aqui no Rio, no I Encontrode Atualização de Professores deEnsino Normal, que nenhum dos 30mestres presentes sabia a diferençaentre povo e nação e só um delespodia definir o que é um protetora-do. E o desconhecimento da vidamundial era tão grande que lhes foirecomendada a leitura de jornais, jáque estes continuam sendo, no nos-so tempo, o maior dêpositório de in-formações.

Na Educação, há uma ciênciaessencial: a didática, que ensina atransmissão dos conhecimentos.Professores despreparados e livroscheios de erros causaram a reprova-ção dos 316 jovens paulistas, poisnão .souberam ensinar. É mais umaprova de que a reciclagem do pro-fessorado constitui, entre nós, ma-teria de urgência.

Gavióes e rolinha.BRASÍLIA — O líder do Governo naCâmara dos Deputados e presidente daSeção Mineira da Arena, Sr. GeraldoFreire, não está, em absoluto, preocupadocom as denúncias levantadas por ai-girns correligionários de Minas ao coman-rio nacional arenista, quanto às possibi-lidades de cisão partidária naquele Es-tado.

Na sua imperturbável tranqüilidade,referindo-se à sobrevivência das antigasíúglas políticas, sob a legenda da Arenamineira, o líder apresenta três justifica-tivas para o fenômeno; reflexo das lu-ta» pela preponderância municipal; quês-tão de estratégia; e resíduo dos velhoshábitos políticos mineiros.

O partido — e isso é inegável —nasceu, mesmo, da junção das velhas le-gendas. Em muitos municípios, os re-manescentcs das antigas agremiações soadaptaram à nova realidade e, agora,apenas se disputa a predominância po-lítica local. Isso, na opinião de GeraldoFreire, não cria qualquer problema paraa Arena.

No segundo caso, o MDB lançou mãode fortes candidatos e, para derrotá-lo»,a Arena teve de reunir, através das sub-legendas, duas ou três candidaturas re-presentativas de famílias tradicionais naregião, a fim de somar votos.

Finalmente, ao que explicou, mesmoquando havia apenas p Partido Republl-cano Mineiro (PRM), as municipali-dades de Minas estavam divididas emsubgrupos adversários, mas que rezavampela cartilha política única. E citou, in-clusive, as duas facções de sua cidadonatal, a dos "Rolinhas" e a dos "Gaviões''.

Após assinalar que "essa pitorescaterminologia política náo implicava emcisão partidária", observou Geraldo Frei-re que, para estimular a competição sau-dável dentro da Arena, nos municípios,"seria até desejável que ela se restabe-lecesse".

"O homem do interior de Minas éconservador por natureza e ainda não seadaptou, de todo, às novas designaçõespartidárias. Essa adaptação ainda vaidemandar algum tempo.''

Admitiu, depois, que existem algunssubgrupos dos extintos- PSD, UD.W PR ePTB, tanto na Arena como no MDB,"Mas, aos poucos, a Arena está se inte-grando."

Contou Geraldo Freire que, há dias,um correligionário aflito o desafiou a te-lefonar, de Brasília para Belo Horizon-te, ç falar com a Assembléia i.cgislati-va mineira. Lá, segundo o arenista de-safiante, só concluiria a ligação se men-cionasse à telefonista a sala da UDN oua do PSD, "porque Arena mesmo nin-guém conhece, e talvez nem tenha sala"."Sim? E que tem isso? De qualquermodo — respondeu Geraldo — quematender pertencerá mesmo à Arena."

O líder do Governo na Câmara ó,sem favor, uma extraordinária figurahumana, de quem só se podo divergirpor motivos políticos. Mas, em política.ainda se vale, como velho "rolinha", dasqualidades pessoais que ali não contam:boa fé e inocência. Principalmente con-tra osbichos.

adversários, "gaviões" outros

AZEVEDO LIMA

Correio da Manhã ¦—\

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Rio de Janeiro -— GB

Freire: Plenitude vem sem medoBRASÍLIA (Sucursal) — o líder da Arena.Deputado Geraldo Freire (MG), disse oh-tem que é perfeitamente válida a esperan-ça manifestada pcl0 Presidente Mediei nosentido de que a plenitude do funciona-mento das instituições democráticas serárestaurada no Pais, sem que ninguém setorne pre.sa da necessidade do medo.

O Uder governista concorda, a propó-sito, com as declarações formuladas atra-ves da imprensa pelo Deputado PedrosoHorta (SP), líder da Oposição, pois "todosacreditamos que só se concebe a liberdadecom responsabilidade", dentro da estritaobservância do que determina a lei. Eacrescentou que a simples publicação daentrevista d0 líder do MDB é uma provacie que não existem as alegadas restrições,em nosso Pais. à liberdade de imprensa.

CRÍTICA

O Sr. Geraldo Freire disse ser impro-ei dente a crítica formulada pelo líder opo-sicionista a um suposto arbítrio no compor-lamento do Presidente Mediei, pois — aíir-ma —• ele jamais praticou atos que discre-passem das leis que disciplinam o exerci-cio das suas funções de primeiro magistra-cio do País.

Não há, pois, como inquinar de arbi-trários quaisquer atos do Presidente da Re-pública, por exemplo, no tocante à nomea-ção de prefeitos de todas as Capitais brasi-loiras e estâncias hidrominerais, o que éprerrogativa dos governadores de Estado.Quanto ao estabelecimento de áreas de in-teresse da segurança nacional, o Presidenteda República não age por vontade própria:

limita-se a cumprir dispositivos da Cons-titulção.

HABEAS CORPUS

Referindo-se a outros tópicos do pro-nunciamento do líder do MDB, o Sr. Geral-do Freire afirmou que a garantia às li-herdades da pessoa humana constitui umdos principais escopos do regime sob o qualvivemos. E essas liberdades íoram prescr-vadas, embora a instauração no Pais denova ordem encontre opositores entre os''que discordam das aspirações de nosso po-vo, segundo sua tradição cristã e culturaocidental. Só se sentem prejudicados osque vêem frustrados os seus propósitos desua atuação perniciosa e suas lutas liberti-cldas.

O deputado mineiro afirma que, aocontrário do que diz o líder oposicionista,o instituto do habeas corpus vigora em lo-da a sua plenitude para os casos a que,no passado, sempre se aplicou. Esse insti-luto, entretanto, só é negad0 para os que,nele acobertados, "desejam transformaresta Nação num reduto de escravidão e ti-rania". E também estranha o líder gover-nista que o Sr. Pedroso Horta estabeleçacomparação entre o regime de nosso Paisa0 de Hitler e Mussolini "demonstrandoarrecear-se de fantasmas", silenciando, en-Iretanto, face à ameaça viva da desordemque, através de processos diversos, se vaiapoderando de tantos povos desprevoni-dos.

Concluiu que, graças ao regime vigenteem nosso país, assegura-se a preservaçãodos valores culturais d0 povo brasileiro,que, através de consultas eleitorais livres eamplas, influem nos destinos do País.

Funda*Rão vai analisar aimportância do Congresso

O Professor Armando Marinho, pre-Bi dente do Instituto de Direito Público eCiência Política da Fundação GetúlioVargas, anunciou, ontem, que o órgão quedirige vai iniciar, a partir da segundaquinzena do corrente, um estudo científicopara determinar o grau e a importânciado Congresso Nacional na formação poli-tica do País, inclusive os problemas rela-cionados com a produtividade legislativa,a representatividade e os índices reais derenovação.

Estabelecido o cronograma des estu-dos, o Instituto passará, daqui para írcn-te, a realizar pesquisas de campo, teclascias destinadas a fazer uim amostragemdo quadro evolutivo dentro do qual o Po-der Legislativo vem operando desde a suainstalação. Muito embora os estudos seinsiram no curriculum daquela or-ííanização, acha o Professor Armando Ala-rinho que poderão eles, afinal, contribuircom imensos subsídios para a tarefa derevitalização do Congresso que parece ser,hoje, uma preocupação dominante.

Antes, o Instituto procedeu a estudos•semelhantes envolvendo o problema eleito-ral, matéria a ser encaminhada ainda aoMinistério da Justiça, que coordena o as-sunto. Agora, esperam os especialistas daFundação aprofundar suas investigaçõesna faixa do Poder Legislativo, na presun-ção de abrir as perspectivas da revitaliza^ção daquele ramo do poder nacional.

Para isso, o Instituto vai investigarcm que ponto se situa, efetivamente, aoperacionalidade do Congresso, a sua re-presentatividade, se houve esvaziamentopolítico n quais as causas que o determi-naram, e o que poderia fazer o Legisla-tivo, de sua própria parte, para romper ospontos de estrangulamento da ação con-gressual.

Segundo o Professor Armando Mari-nho. os estudos deverão ficar concluídosdentro de um prazo de seis meses maisou menos, sendo suas conclusões encami-nhadas aos líderes da instituição parla-men tar,

Franco revela sualista antiimpacto

BRASÍLIA (Sucursal) — O Senador Franco Montoro re-velou, ontem que redistribuição de rendas, empresas mui-tinacionais, propaganda e massificação são os três temas¦tais escolhidos pela direção do MDB para o amploP* >ate i*'awtiimpacto" que o partido desenvolvera emU/do o País. através das tribunas parlamentares, desde oSenado até as Câmaras Municipais.

— Três assuntos diversos: tim econômico, outro so-ciológico e outro político. Assuntos para qualquer paladar— disse o senador paulista, reiterando que o MDB pre-tende, com sua iniciativa, transformar em diálogo o mo-nótono monólogo em que temos vivido, devido ao domi-nio governamental dog grandes meios de comunicaçãode massa.

ESFORÇODisse o Sr. Franco Montoro que cm breve o Depu-tado Ulisses Guimarães anunciará o início do "debate

ceneentrado", a ser realizado pelo MDB. "mais um cs-forço no sentido de estabelecer no Brasil o diálogo, tãonecessário ao próprio Governo, conforme demonstrou re-cente estudo da Escola Superior de Guerra".

Esse esforço se impõe por não ter a Oposição acessoao rádio e à televisão, constantemente transformados em"Rede Nacional de Telecomunicação", para a propagandaoficial, no monólogo dos impactos. Foi. aqui, contraditadopor diversos arenistas, tendo os Srs. Antônio Carlos Kon-der Reis e Correia da Costa afirmado que em Blumenau.Campo Grande e Corumbá, a Oposição tem livre acessoàs televisões locais. Confirmou o Sr. Franco Montoro aexistência de programa político na Tv de Blumenau, doqual já participou, notando, porém, que "essas úni-cas exceções apenas vêm confirmar a regra geral", poisninguém pode falar sobre política em São Paulo, Gua-nabara. Belo Horizonte. Recife etc. Informou que o pre-Hidcnte Ulisses Guimarães encontrou grandes dificuldadespara ir à televisão e ao rádio, cm quase todos os Estadosque visitou recentemente.

Carneiroelogia

encontroBrasília — Sucursal — OSenador Nelson Carneiro,Uder do MDB no Senado,destacou da tribuna a im-portância do primeiro En-contra Nacional das Cias-ses Empresariais para Estu-dos sobre o Problema doMenor — Enceprom — oser realizado peal Associa-ção Comercial do DF.

Reportando-se «o encon-fro dos lideres empresariaiscom o Presidente Mediei,no Palácio do Planalto,para comunicar ao Chefedo Governo a iniciativa dosempresários, o Senador Nél-son Carneiro disse queaquele acontecimento cons-titui um marco feliz no diado Presidente.

"Nenhum setor merece

maior cuidado do que o domenor", enfatizou o sena-dor, ao aplaudir a decisãodas classes empresariaisbrasileiras em somar esfor-ços na busca de uma solu-ção para o grave problema.

Norôes: interesseacima das legendasBRASÍLIA (Sucursal) — "Por que continuar acontecen-do o rolo compressor de um partido numericamente ma-j.

'..<.. Io, c-:iiii£Biicio indistintamente toda e qualquer idéiapartida de uma minoria desfalcada de meios de defesa?"— indagou o Deputado Bezerra cie Norões (MDB/GB),ao analisar o momento político atual, e discorrendo sobreo falecido cmedebisla Mourão Filho, na Guanabara.

—¦ Por outro lado, por que minorias parlamentarespor uma falsa noção de fidelidade partidária ou hipoté-tico compromisso ideológico, opõem-se invariavelmente, atoda proposta que se origina da maioria, associada sem-pre ao erro e ao arbítrio apenas porque detém a supre-macia numérica? — foi outra indagação formulada pelorepresentante carioca.

InversãoProsseguindo em seu raciocínio o Sr. Bezerra de No-

róes ponderou que assim..como as maiorias partidárias noParlamento não devem utilizar o simples peso numéricopara fulminar sem exame as iniciativas das minorias de-tinidas como necessariamente inimigas, "estas devem ad-vertir-se que as maiorias como tais, apenas porque sãomaiorias, estão marcadas pelo pecado original do erro tabuso da força".

Esse raciocínio favorece ambas as facções que sedigladiam no quadro político brasileiro. Bastaria lembrara Arena majoritária na Câmara Federal e o MDB majo-ritário no, Estado da Guanabara. Vê-se, portanto, qu#maiorias e minorias variam e se invertem no tempo e noespaço — advertiu o parlamentar, aduzindo em seguidaque em momentos excepcionais, em que está em jogo ointeresse nacional, os desentendimentos e divergênciasentre essas correntes partidárias devem desaparecer!

PersonalidadeReferindo especificamente â personalidade do Sr.

Mourão Filho, ressaltou o Deputado Bezerra de Norõejque aquele desaparecido dirigente partidário foi um mes-tre da conciliação política sobre qualquer divergência"quando estava em risco o patriotismo ameaçado pelo re-gional".

Jamais vacilou ou temeu críticas ortodoxas, sem-pre; quer partindo de maiorias ou minorias, praticou a ne-gcciação e o entendimento — acentuou o parlamentar pa-ra, concluindo, traçar o perfil humano, profissional e, en-tre outros, político de Mourão Filho, acentuando que ahistória lhe fará justiça e provará que o extinto em vidadeixou exemplos magníficos.

Taxa do Lixo viráde forma indireta

O Deputado Heitor Furtado revelou ontem que o go-verno da Guanabara, depois do primeiro recuo em lmplan-tar a cobrança de uma taxa de lixo, além daquela que jáse acha contida na rubrica serviços diversos, nas guias doImposto Predial, vai agora tentar estubelecer o novo tribu-to de forma indireta. Segundo o parlamentar arenista, a co-branca adicional será feita através de simples portaria daSecretaria de Obras, por intermédio do Departamento d«Limpeza Urbana.Disse que a portaria determinará o volume máximo d«lixo que cada residência terá direito. A parür desso limite,então, será feita uma cobrança adicional. Para efetuar essa"cobrança adicional, o DLU — frisou o Sr. Heitor Furtado —

já Iniciou um levantamento, por amostragem, em váriasresidências dos diversos bairros. A taxa de limpeza urba-na seria assim instituída indiretamente e sua cobrança serialançada nas guias do Imposto Predial e Territorial, aumen-tando a parcela contida na rubrica serviços diversos.

Ninho das ÁguiasA Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o edifício

Ninho das Águias vai reunir-se às 11 horas da manhã dehoje, sob a presidência do Deputado Aparíclo Marinhopara ouvir o depoimento do Engenheiro Nilo de Matos, queocupou até o mês passado o cargo de diretor do Departa-mento de Edificações da Secretaria de Obraj.

ReclamaçõesDurante almoço que ofereceu ontem a um grupo dedeputados do MDB. entre os quais os Srs. Pascoal CitâdinoLevl Neves, Sérgio Maranhão, Sebastião Meneses, e a Sra'Hllza da Fonseca, o Governador Chagas Freitas recebeuuma série de reclamações dos parlamentares contra o fatode importantes setores da administração estadual estaremsendo ocupados por pessoas vinculadas ou ligadas à Arenaestadual. Os deputados frisaram que, inclusive, os titulares

desses postos vêm dificultando o encaminhamento das rei-yindlcações dos representantes do MDB. O almoço foi rea-llzado no Palácio Guanabara, estando presente tambémo Vlce-Governador Erasmo Martins Pedro.

O Sr. Chagas Freitas solicitou então que lhe seja cn-caminhada uma lista dos caigos ocupados pelo adversáriosdo seu partido, pois irda examinar a questão. De outro lado,o Governador Chagas Freitas liberou os deputados emede-bistas para que. da tribuna da Assembléia, cobrem tambémo atendimento de várias reivindicações e reclamações po-pulares, pois se tais reivindicações e reclamações foremsomente cobradas pelos deputados da Arena, a tendênciaserá para o enfraquecimento da legenda do MDB. Com osdeputados do MDB cobrando também o atendimento admi-nlstratlvo, acredita 0 Governador Chagas Freitas que seráneutralizada a vantagem que a bancada da Arenaobtendo em sua atuação oposicionista.

vero

Embratel

i i ¦¦————

BRASÍLIA (De Cerqueira Lima) — OPresidente Mediei assinou, ontem, oDecreto que autoriza a transformaçãoda Embratel cm Sociedade de Econo-mia Mista, dando-se, assim, mais umimportante passo para a concretizaçüoda nova política de telecomunicaçõesdo País, que teríi como órgão centrala recém-criada Telebrás.

Dentro de uns dez dias o minis-tro das Comunicações convocará umaassembléia-geral dos acionistas daEmbratel, destinada â aprovação dosEstatutos, eleição da nova diretoria celevação do capital social da empresapara dois bilhões de cruzeiros.

Ao mesmo tempo em que o atopresidencial era divulgado, o MinistroIfygino Corsetti reafirmava aos jorna-listas, no Palácio do Planajto, que atéo final deste ano todas as capitaisbrasileiras estarão interligadas ao sls-tema nacional de telecomunicações.Atingida essa meta, o Governo vaiconcentrar esforços na duplicação dnstroncos de microondas e de tropodi-lusão já Instalados, visando a atenderà crescente demanda do setor.

Segundo o ministro, já estão emíase final de testes os troncos Manaus— Porto Velho, Porto Velho — RioBranco, Cuiabá — Porto Velho e Be-Ivm — São I.uiz, que serão brevemen-le Inaugurados. A ligação São I.uiz —Tereslna — Fortaleza, a última do sls-

será sociedade mistatema, deverá estar concluída em no-vembro.

Paralelamente, 0 Sr. Hygino Cor-setti inaugura nesse período centraistelefônicas em várias cidades (na pró-xima segunda-feira, no Rio, entregaráao tráfego as centrais Flamengo e Ka-mos, cada uma com 5 mil novos ter-minais), visando a aperfeiçoar o slstc-ma telefônico urbano e interurbano.Ao justificar essas obras, o ministrodisse que, de acordo com dados recen-tes, somente no Rio de Janeiro, noprimeiro trimestre deste ano, foi Te-gistrada uma média mensal da ordemde 48 milhões de chamadas, enquantoem São Paulo esse número se elevapara 70 milhões.

FichasRevelou ainda o Ministro Corsetti

que os técnicos da CTB estão exami-nando a possibilidade de transformaro sistema dos telefones públicos (oschamados "orelhões"), de modo asubstituir as atuais fichas por moedasdlvisionárlas.

A idéia é adotar aqui o mesmo sis-tema dos Estados Unidos, que tem avantagem de permitir ao usuário fa-zer desses aparelhos qualquer tipo deligação: urbana, interurbana ou inter-nacional.

Assim, por meio de Impulsos ele-Irônicos, uma moeda de 20 centavos,

por exemplo, permitiria ao seu usuá-rio paulista fazer uma ligação localde três minutos, se a chamada fossopara Ribeirão Preto, o tempo ficariareduzido para dois minutos; e se fossepara Brasília, cie apenas disporia deum minuto. Um sinal eletrônico aler-taria, cinco segundos depois de expi-rado o prazo, da necessidade de seIntroduzir uma nova moeda para quea ligação não fosse cortada.

O Ministro Corsetti também revê-lou que está mantendo entendimentoscom o Ministro Júlio Barata, do Tra-balho, para ver a possibilidade de sediminuir a taxa de previdência socialque incide sobre as contas telefônicas,atualmente da ordem de 15^ sobreo valor do serviço medido. Mas nãocogita de reduzir a taxa do FundoNacional de Telecomunicações — quegrava as mesmas contas em 30ÇÓ' —porque essa é a maior fonte de finan-ciamento dos programas da Embratel.

ExpulsãoO presidente da República decretou

a expulsão do País, ontem, do argen-tino Alfonso Palavccino, residente emSão Paulo e envolvido cm inquéritospoliciais ordinários, o que. lhe valeu areputação de "elemento nocivo à co-Ietividade".

ViagemO Presidente Garrastazu Médlct

viaja na manliã de hoje para o Rio,onde, no domingo, assistirá ao "Gran-de Prêmio Brasil", no Hipódromo daGávea. Ele não tem marcado nenhumoutro compromisso na ex-Capital Fe-ilcral c seu regresso a Brasília estáprevisto para as 9 horas de segunda-feira.

DoaçãoKm mensagem ontem encaminhada

ao Congresso, o Presidente GarrastazuMediei solicitou autorização para qu»o Governo Brasileiro faça a doaçãode 5 mil sacas de café ao ProgramaMundial de Alimentos da Organizaçãodas Nações Unidas (ONU), para usocm programas assistenciais.

As sacas serão retiradas dos esto-ques governamentais e a remessa «•fará durante o biênio 1973/1074. Idcn-tlca contribuição já fora feita peloBrasil cm 1969 e. ao justificar a me-dlda, o Chanceler Glbson Barbozalembra que o nosso País também temsido beneficiado pelo Programa Mun-dial de Alimentes, que ainda recente-mente dedirou mais de dez milhões d«dólares para o prosseguimento daCampanha da Merenda Escolar no Va-le do São Francisco, beneficiando cer-ca de 380 mi! escolares.

CORREIO DA MANHÃ - Rio de Janeiro, snxta-feira, 4 cte agosto' de Í9721.° CADERNO

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Pedido oaumento docafezinho

A diretoria do Sindicatode Hotéis e Similares do Es-tado da Guanabara manteve,ontem, seu terceiro contatocom o superintendente daSunab — General GlaucoCarvalho. O objetivo foi pe-dir o aumento do cafezinho.

A Informação ó do dirigenteLuís Dourado, que disse nãoter tido a entidade sucessonos dois primeiros encon-tros.

O general Glauce Carva-lho afirmou ao presidente dosindicato, que o "assunto se-ria estudado". Por enquantoo preço continua o mesmo. Apossibilidade é remota, em-bora, com o novo preço doquilo do café bruto, tenhaaberto uma brecha para jus-tificar a pretensão do sindi-cato.

INC entregacarro-prêmio

a capixabaUm Chevrolet Opala, mode-

Io 2500-Especial, no valor deCr$ 21.843,75, será entregueamanhã pelo Instituto Nacio-nal do Cinema ao Sr. DaniloSousa Cerqueira Lima Filho,natural do Espírito Santo, queganhou o prêmio ao comprarum ingresso de filme nacionalno Cinema Glória, em Vitória.O ingresso comprado pelo ca-pixaba é de n.° 080.939, sérieNLA/195.

Danilo Sousa CerqueiraLima Pilho, solteiro, residenteà Rua Dr. Freitas Lima, 69,em Vila Velha, Espírito San-to, é portador da carteira deidentidade n.° 179.838, forne-cida pela Secretaria de Segu-rança daquele Estado.

O filme nacional que ele as-sistiu, e com o qual saiu pre-miado, foi Brasil Bom de Bola,documentário de longa-metra-gem de Carlos Niemeyer, so-bre a conquista do tri-cam-peonato mundial pela seleçãobrasileira.

Barra recuacercas paraduplicação

O presidente da Associa-ção Comercial e Industrialda Barra da Tijuca, CoronelLúcio Marcai, enviou ofíciosao Governador Chagas Frei-tas, ao secretário de Obrase ao diretor do Departamen-to de Estradas de Rodagem,informando ter tomado ini-eiativa de solicitar aos pro-prietários de áreas e terre-nos às margens da AvenidaSernambetiba para que re-cuassem suas cercas, a fimde permitir ao Estado a du-plicação daquela avenida.

Os entendimentos da en-tidade foram iniciados logoapós haver o governador daGuanabara, no início destasemana, determinado ao Se-retário de Obras EmílioIbrahim, a duplicidade desete quilômetros da avenida,entre a ponte da Joatinga ea Via 11, obra que deveráser iniciada nos próximosmeses. Noventa por cento dsextensão já está com as cer-cas recuadas, faltando ape-nas alguns clubes ribeivi-nhos tomarem esta provi-dência.

Festival deCerveja

dá serestaA direção do 9° Festival

da Cerveja da Guanabara vaireunir um grupo do jornalls-tas cariocas para um jantarde confraternização, hoje noRestaurante Ilha dos Pescado-res, na Barra na Tijuca dandoinício a uma série de promo-ções que antecederão a reali-zação do festival, marcadopara dois fins de semana: 25.26, 31 de agosto e 1 o 2 desetembro, no Pavilhão de SãoCristóvão.

Durante o fim de semana,o festival estará movimen-tando milhares de pessoas naZona Sul, com a realizaçãoda 1? Operação Cata-Cane-cos, de 9 às 12h, no sábadoe, no domingo, o desfile dasEscolas de Samba ImperatrizLeopoldinense e Unidos doJacarezinho, na AvenidaAtlântica, das 21 às 23h.

ELEIÇÃO DA RAINHA

Candidatas do doze Esta-dos brasileiros concorrerão àeleição da Rainha Nacionalda Cerveja. A vencedora se-rá coroada pela Rainha daCerveja de 1971, Srta. Rose-liz Méier. As candidatas jáestão chegando ao Rio e serãoapresentadas, à imprensa, du-rante um coquetel. No dia 23,a Rainha da Cerveja de 1972será apresentada ao Gover-nador Chagas Freitas, n0 Pa-lácio Guanabara.

Manguinliós inaugura Delegacia

BANCO BOAVISTA S. A.Uma completa organização

bancária.

Pedreiras atrapalhammoradores da Pavuna

Casas permanentemente sujas, rachaduras e vidros que-brados, provocados pela atividade constante de quatro pc-dreiras, são as reclamações feitas pelos moradores de umavila no n.o 1.418, na Estrada Velha da Pavuna, que soli-citam providências urgentes do governo do Estado paraacabar com a. situação.

Dos problemas enfrentados pelas 65 famílias do localo maior, atualmente, é o da poeira constante que chega adar Impressão de uma neve fina a cobrir os telhados.

PREJUÍZOSUma das casas mais prejudicadas pela atividade das

pedreiras é a de n.° 65, e a proprietária, Dona Celeste deCarvalho, diz que "com as reclamações que fez, a situaçãomelhorou um pouco, mas continua ruim". Ela reclama quenão pode sequer lavar roupa, pois quando a coloca parasecar na área, fica completamente suja, cheia de terra epoeira.— Há algumas semanas, as explosões eram tãofortes que por várias vezes pedaços de pedra quebraramas vidraças e chegaram a atingir as paredes internas. Asrachaduras são pequenas mas sempre causam preocupação,pois a casa é nova e não queremos desvalorizá-la — ex-plicou.

Outros moradores reclamam que as pedreiras não cum-prem o horário estipulado pela fiscalização e chegam atrabalhar mesmo durante a madrugada. Explicaram quehá duas semanas houve explosões à noite, de forte lntensi-dade, e pequenas pedras atingiram as casas.

DENTRO DA LEIPara o responsável por uma das quatro pedreiras, Sr.

Neves Garcia, não há solução para o caso, pois elas exis-tem desde 1943 e os moradores instalaram-se no local muitotempo depois. "Nós estamos localizados dentro de zona In-dustrial, seguimos todos os regulamentos do Instituto deGeotécnlca e esses prejuízos deveriam' ser previstos pelosmoradores quando vieram para cá", explicou.

A pedreira Neves Garcia fornece pedra para váriasobras do Estado, como a Usina de Asfalto, o Metrô e oAeroporto Supersônico do Galeão. Retira cerca de 200 me-tros por dia, enquanto as outras chegam a produzir maisde mil metros.

O Sr. Neves reconhece que existe muita poeira, mas dizque "ela é provocada pelo vento, que a espalha e, mesmoassim, é diminuída em grande parte, pois usamos um chu-veiro na hora da britagem". Por outro lado disse que "nãohá tanto barulho como alegam os moradores nem há operigo de que pedras atinjam as casas, pois usamos espole-tas de retardo que não há vibração e fornece muito maissegurança".

Quanto aos horários de funcionamento e à localização,ele desmente que não esteja cumprindo o regulamento,pois está há muito mais de 200 metros das residências esó funciona até às 18 horas. Lembra que, até um ano emeio atrás, quando não usávamos a espoleta de retardo,havia realmente multo barulho o vibração, mas que, agoraa situação é normal.

Seis órgãos do Ministério daSaúde já se instalaram no prédio dedez andares recém-construídos emManguinhos, futura sede da Delega-cia Federal de Saúde da Guanabara,a ser instituída em portaria que oMinistro Machado Lemos vai assi-nar no local, amanhã, às 10 horas.A solenidade faz parte das comemo-rações do centenário de nascimento— ocorrido exatamente em 5 deagosto —-, de Osvaldo Cruz, que te-rá seu busto inaugurado à frente doedifício.

Além do Ministro Machado Le-mos e dos diretores do Ministério,estarão presentes um representantedo Cardeal-Arcebispo do Rio de Ja-neiro, para a bênção da delegacia, oGovernador Cnagas Freitas, o secre-tário de Saúde da Guanabara, SílvioBarbosa da Cruz, os diretores deSaúde do Exército, Marinha e Aero-náutica, dirigentes de sociedades mé-dicas e outras personalidades.

ECONOMIAO Prof. Machado Lemos deseja

que o comando central do Ministériová para Brasília no menor prazo pos-sível. Para facilitar essa transferemcia, serão concentrados no prédio danova delegacia todos os órgãos quepagam aluguel, para imediatamentese iniciar a mudança gradativa paraa Capital. No edifício ficarão apenasa Delegacia Federal de Saúde e umgabinete para despachos do Ministroem suas vindas à Guanabara.

Simples e funcional, o prédio daAvenida Brasil representa grande re-dução nas despesas do Ministério daSaúde: o preço de sua construção se-rá totalmente reembolsado em qua-tro anos, somente com a economiados aluguéis — cerca de três mi-Ihões de cruzeiros anuais — pagosatualmente pela maioria dos órgãossediados na Guanabara. Esta sema-na mudaram-se para lá a Superinten-dência de Campanhas de Saúde Pú-blica (Sucam), Departamento de Pes-soai, Divisão de Perícias Médicas,Divisão de Material, Divisão de Obrase o Serviço de Comunicações do Mi-nistério.

PRÊMIOAinda em Manguinhos, o Minis-

tro Machado Lemos vai entregar àD. Antoiiieta Monteiro Bernardouma medalhajprêmio por 50 anos de

.bons serviços prestados ao Ministé-rio da Saúde. D. Antonieta, que ul-timamente exercia as funções de ofi-ciai de administração do Serviço deSaúde dos Portos, começou sua car-reira como datilografa da Inspetoriade Profilaxia de Lenra e Doenças Ve-néreas, do antigo Departamento Na-cional de Saúde.

CONGRESSO. O Ministro Machado Lemos, da

Saúde, vai representar o Presidenteda República na sessão inaugural doXII Congresso Nacional de Medicina,amanhã à noite no Teatro Municipaldo Rio.

Dramático apelo de um pai operárioJarbas Machado, um operário meta-

lúrgico aposentado, tem dois filhos por-tadores de uma afecção muscular — mio-patia. O tratamento da doença é feito àbase de ácido uridinico, trisfosfórico. subs-tàneia que atua sobre o metabolismo inter-mediário dos tecidos muscular e nervoso.A dificuldade encontrada por Jarbas pa-ra fazer o tratamento é o fato do remédioindicado Uícple.r, só ser encontrado nospaíses europeus, principalmente França ePortugal.

Jarbas conseguiu as primeiras dosesdo remédio por intermédio dos pilotos in-ternacionalsi mas a compra desfalcava sen-sivelmente o seu salário. Pelo câmbio atualcada caixa do remédio custa entre 30 e40 cruzeiros, sendo necessárias duas outrês caixas cada vez. A falta de recursospara a compra do remédio fizeram com que

os dois rapazes estejam há cinco meses semo Uíepíe.r.

A miopatia dos rapazes foi constata-da pelo Dr. José Thomas Braum, médicoda Casa da Moeda. Disse o médico que oscasos de miopatia atingem milhares depessoas e c necessário que os laboratóriosbrasileiros comecem a produzir o medica-mento O Ministério da Saúde é o únicoórgão que pode solucionar este gravíssimoproblema.

Jarbas apela para as Embaixadas daFrança e de Portugal no sentido de lhedarem uma ajuda "enviando algumas cai-xas para que os garotos não fiquem semter o que tomar". Agradecendo a qualqueroutra pessoa que se interesse em dar umauxílio, Jarbas e seu único filho são, LuísCarlos, podem ser encontrados no telefo-ne 223-8390.

MAIS UMABOA NOTÍCIA

PARA OS ACIONISTASDA UNIPAR

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HOJE COMEÇA A FUNCIONAR A POLIOLEFINAS

O polietileno de baixa densidade, que vinha sendoimportado para a produção de embalagens einúmeras aplicações na construção civil, agricultura eindústrias de todos os tipos, será fabricado no Brasil.Pela POLIOLEFINAS, sob a marca "Petrothene",mundialmente conhecida, e com exclusividade para aAmérica Latina.Outra componente do Complexo Petroquímico daUNIPAR, ao lado da Tetrâmero, Copamo, Carbocloro,Brasivil e Petroquímica União.

Um investimento de 33 milhões de dólares, onde aUNIPAR associou-se à PETROQUISA, à NATIONALÜISTILLERS DO BRASIL e à INTERNATIONALFINANCE CORPORATION.

Para produzir 80 mil toneladas anuais de polietileno,destinadas ao mercado interno e também à exportação.

O que, afinal, é uma boa notícia para todos osbrasileiros.Mesmo para os que não são acionistas da UNIPAR.

UNMRUnião de Indústrias Petroquímicas S.A.

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I< erro vi ário-i nventorUm ferroviário pernambucano idealizou

uma máquina de escrever, a que chamou aceti-lordus, na qual foram eliminadas da linha cen-trai do teclado da máquina a.s letras como W,\. C cedilha, e X, pouco usadas em nosso idio-ma, substituindo-as por letras mais comuns. Oferroviário. Sidraque Barbosa de Melo, respon-sável pela reparação e manutenção de máquinasde escritório da 3.a Divisão Nordeste da RFF,está aproveitando a idéia de um. norte-riogran-dense de 75 anos, Luiz Deusdedit, para modifi-car as teclas. Há um século os tipos não sofremmodificações e o objetivo de Sidraque é justa-mente o de dar maior rendimento ao datilógra-fo. Diz o ferroviário que a invenção trás umrendimento de mais de 60 por cento do métodoatual. A máquina que idealizou já está pronta,pelo menos na parte técnica, e ele agora vai par-tir para a produção em escala maior, para aten-der aos pedidos que, segundo espera, deverãosurgir de todos os pontos do País. A invenção,ao que parece, meio maluca, vale milhões, se-gundo o ferroviário.

FreireO pianista Nelson Freire,

que se apresentará no dia 'Jde agosto, no Teatro Muni-cipal, regressou recentemen-te de tournée vitoriosa -porMontevidéu e Buenos Aires.Apresentou-se no TeatroSolis, no Uruguai, e no Tea-tr0 Colon, em Buenos Aires,interpretando Mozart, Cho-pin, Schummann, Villa Lo-bos e Debussy.

INPS, um bom exemploOs serviços médicos do INPS, através de

convênios com clínicas particulares, estão-seaperfeiçoando a cada dia que passa e vêm pres-tando, de fato, bons serviços à população. A des-centralização desses serviços talvez seja até mes-mo a solução para problemas crônicos, surgidosdesde a unificação dos institutos de previdência.A Clínica Radiológica Dr. Milton Fernandes eDr. Franklin Veras, na Graça Aranha, é um bomexemplo do acerto dessa medida descentraliza-dora. A assistência aos pacientes do INPS emnada difere à prestada aos clientes particularesda clínica. Não existe, portanto, o menor privi-légio e isso repercute favoravelmente, de modoespecial no próprio INPS, cujos esforços são co-nhecidos no sentido de melhorar substancial-mente o padrão de serviços médicos.

I Nuovi CameristiHoje, às 21 horas, no Teatro Municipal, com

entrada franca, o Instituto Italiano de Culturaapresenta o Trio I Nuovi Cameristi, que exe-cutará o Trio em si bemol de Beethoven, o Trio1972 de Gargiulo e o Trio em lá menor deBrahms. O conjunto compreende o pianista Sér-gio Fiorentino, o clarinetista Franco Pezzullo e ovioloncelista Giorgio Menegozzo. Outras apre-sentações sob o patrocínio do Instituto serão a12 e a 15 do corrente, no mesmo teatro, do pia-nista Sérgio Perticolari e do bandolinista Giu-seppeAneddo.

Ç REGRA TRftS )A divisão de Difusão Cultural do Ministério

das Relações Exteriores solicitou à Shell cópiado filme de Paulo Gil Soares sobre Arte Popu-lar, da série Globo-Shell Especial, para serapresentado em setembro próximo no concursoa se realizar paralelamente à terceira trienal dearte de Pratislava. • A Escola de Música daUniversidade Federal do Rio de Janeiro vai co-memorar no dia 13 de agosto o dia de Francis-co Manuel da Silva, com vigília.cívica da qualparticiparão professores, alunos, funcionários,das 8 às 20h. Francisco Manuel, autor do HinoNacional, foi o fundador da escola. • Os mora-dores de Santa Teresa vão realizar nos dias 5e 6 a festa de Nossa Senhora das Neves, noLargo das Neves, com missa comemorativa ebênção das crianças. • Para uma série de re-presentações no Rio e em São Paulo, estarãochegando pela Air France no dia 19 os atoresfranceses Maria Mauban, Henry Garcin e Mi-cheline Luccioni. Serão apresentadas as duaspeças, de um ato, do autor René de Obaldia,La baby sitter e Deux F^rnmes pour un Fanto-me, com direção de Pierre Franck. O Teatroda Maison de France, no Rio, local dos primei-ros espetáculos, terá o ambiente de um teatrode Paris. • A Comissão Médica da Sociedadede Defesa da Tradição, Família e Propriedade,TFP, acaba de dirigir ao ministro da Justiça ummemorial de 23 laudas combatendo a tentativade liberalização da lei referente ao aborto, porocasião dos debates sobre o novo Código Penal.O documento manifesta-se contrário não só àampliação dos casos em que o aborto possa serlegalmente realizado, como também a manuten-ção daqueles permitidos pelo Código Penal vi-gente, como o aborto sentimental e o terapêu-tico. Pede ainda a proibição legal do DIU co-mo instrumento cripto-abortivo.

l.o CADERNO CORREIO DA MANHÃ — Rio de Janeiro, sexta-feira, 4 de agosto de 1972

m LSÉRGIO FIGUEIREDO

The New York TimesThe New York Times do domingo último

publica, com destaque, matéria assinada por H.J. Maidenberg, que assim se inicia: "Os plane-jsdores econômicos do Brasil estão preparandoura ousado movimento para transformar o paísnuma das forças industriais do mundo, dentrode um período relativamente curto."

"Na realidade, o objetivo do dramático pia-no é promover um crescimento industrial doBrasil, nos próximos anos, que torne pálidos,em comparação, os milagres econômicos do Ja-pâo e da Alemanha Ocidental do após 2.a Guer-ra Mundial."

Segundo The New York Times, o impac-to desse plano entre as nações industrializadasdo mundo virá "quando o presidente EmílioGarrastazu Mediei assinar a nova lei brasileirasobre trading company.

Essas companhias de comércio exterior, deacordo com o jornal, terão controle brasileiromas permitirão participação minoritária de ban-cos* e indústrias estrangeiros.

Grande interesse internacional sobre o as-sunto já existe.

Ainda The New York Times informa que"cada trading company será autorizada a agirem alguma, algumas ou todas das funções se-guintes:

1) Manufatura c contrato com mercadoriasproduzidas por outros no Brasil.

2) Sob todas as formas, financiar a produ-ção, armazenar as mercadorias, arranjar trans-porte para elas. ou próprio ou através de naviosalugados. Encarregar-se de todos os detalhesda exportação.

3) A trading company brasileira poderá ins-talar subsidiárias de importação e distribuiçãoem países estrangeiros (como fazem as grandesentidades japonesas) e oferecer financiamentoa clientes de outro continente.

4) Outros serviços das tradings incluirãopesquisa de mercados estrangeiros, promoçãode vendas e busca de informações vitais sobrecompetição e inovações técnicas surgidas noestrangeiro.

Segundo o Times, para os planejadores daeconomia brasileira - cujos êxitos inequívocosobtidos em pouco tempo assinala — essa con-cepção de trading company baseia-se na crençade que o Brasil poderá superar e realizar emmenos tempo os "milagres econômicos" que no-tabilizaram o Japão e a Alemanha Ocidental nasduas últimas décadas.

expressas• Mário Henrique Simonsen, presidente, a es-a coluna: "A equipe do Mobral está de para-bens. O órgão está batendo todos os recordeseste ano. Estão matriculados 4 milhões de pes-soas no curso de alfabetização e 1 milhão noprimário supletivo (educação integrada) • Osgrupos Light (Antônio Gallotti). UBB (MoreiraSaltes), Brasil Holanda, Internacional de Segu-ros ÍCelso Rocha Miranda), Petróleo União ÍPau-Io Geyer) e outros sd associaram num grandeempreendimento florestal no Espírito Santo,através da Aracruz Celulose SA. cujo capital éde 150 milhões • A arrecadação estimada doImposto de Renda de pessoas físicas e jurídicasneste 72: 13 bilhões • O Embaixador Sette Câ-mara está seguindo para assumir nossa missãodiplomática em Praga, mas não deixará os car-gos que vem desempenhando na ONU e na Cor-te de Haia • O Banco Mercantil de Minas Ge-rais não dispensará o pessoal do Banco Indus-trial de CampifrVGrande, recentemente adqui-rido t A partir do dia 7, Zuzu Angel lança co-leção que será exibida no Brasil até dia 18 e,em seguida, será levada para Nova York • AGaleria de Arte Ipanema inaugurada, dia 8, mos-tra de 4 desenhistas: Zamma, Vinicio Horta, Pe-dro Dominguez e Guita Charifker • Mais umavez João Batista de Carvalho Atayde, que foido Investbanco, renuncia à última hora a umcargo para o qual eslava compromissado. Destavez foi com o Denasa. Corre que está em enten-dimentos com o grupo Áurea • Da exposiçãode 40 qua'lros de Gilberto Freyre, que estãoexpostos n;, residência do casal José Nabuco,30 foram adquiridos em menos de 48 horas oQuando deixar a carreira diplomática o Embai-xador José Manuel Fragoso será presidente doBanco Português do Brasil <a Um êxito de ven-das o livro Honrados Mafiosos. da Expressão eCultura, biografia não fantasiada da família Bo-nano. que inspirou O Chefão o Neste fim desemana o grupo dos 16, ala ooderosa que con-grega Walter Clark, Carlos Niemeyer e NewtonRique, entre outros, poderá lançar a candidatu-ra de Hélio Barroso à presidência do Flamenno

Correspondência: Av. Atlântica, 2334, an. 33Ibrahim Sued explicando porque seu filme

Roleta Russa, que se prenuncia um êxito comer-ciai. ainda não foi lançado: "Porque o BráulioPedroso é um gênio, o André Farias é um gê-nio. o Daniel Filho é um gênio, formando umaequipe toda de gênio;. Exceto eu, evidentemen-te, que entrei com o dinheiro".

mm mWÊSÊÊ0%

Montanhistas brasilei ros vãoesperar cheirada dos austríacos

Helicóptero filmou os montanhistas

O mais sério dos bilhetes enviadospólos alpinistas austríacos à base preo-oupou bastante o apolador do grupo, Dr.Lorenz c colocou em ação os montanhis-tas brasileiros: é necessário conseguirmais 40 grampos de expansão, porque osalpinistas acreditam que esse materialpoderá faltar ate amanhã.

O alpinista brasileiro Giuseppe Pele-grlrii foi chamado hs pressas, á base domorro cm que fica o Dr. Otto Lorenz eprometeu fazer o possível para conseguirpelo menos 20 grampos, com o monta-nhista Waldemar Ferreira Guimarães.Outros brasileiros começaram, desde atarde de ontem, a procurar gente quepossua esses grampos especiais, importa-dos.

No dia da chegada ao topo — o quepoderá acontecer sábado ou domingo —os austríacos terão uma surpresa: deze-nas de montanhistas brasileiros escalarãoo Pão de Açúcar por todas as rotas atéagora conhecidas e se concentrarão lá emcima. para esperar os colegas.

Wcrner Halm — o homem que nãopisa em terra firme há mais de 48 horas

— tomou ontem a vanguarda, substituía-do Felix Kucn. Conseguiu avançar maisl!0 metros, debaixo de sol forte, c foi visi-vcl a queda de seu ritmo, com o correrdas horas. Suas marteladas foram fican-do cada vez mais espaçadas c cio paravavárias vezes, para descansar.

Enquanto isso, Felix Kune perrnanc-cru sentado, no pequeno platô atingidoanteontem c logo ganhou uma compa-nhia: Hannes Gasser, o chefe da equiperesolveu fazer alguma coisa e subiu os 60metros que o separavam dos vanguarda-ros. Sua camisa e boné vermelhos desta-caram-se. ao lado da camisa amarela ti»'Kuen. Sozinho na plataforma inferior, ojornalista Hans Stutzlg pediu cerveja aoDr. Lorenz, para passar o tempo.

A escalada já começa a ganhar umtom romântico. Uma colega da filha doTenente Guimarães, cuja esposa preparoua comida dos austríacos durante trêsdias, conheceu Stutzlg no domingo, antes

. da subida, e ontem resolveu enviar-lheum bilhete amigo. A resposta não demo-2'ou, dirigida a Lorenz:

"Diga a Eliane que tive muito prazerem receber a carta dela e que terei umprazer maior ainda, ao encontrá-la den-tro de alguns dias." Eliane não parou tiasorrir r não se deu ao trabalho de negaras brincadeiras, sobre um "caso de amor"com o alpinista.

INCÊNDIO

Um grupo ele bombeiros do Corpo da.Salvamento decidiu arriscar uma descid-ipoi cordas, do alto do Pão de Açúcar, aWo lugar onde estava Haim, levando umeincgrafisla para filmá-lo. O primei:obombeiro a descer, o Major Ortiz, voltouaflito,-quando atingiu os 20 metros: des-cobriu um incêndio no Morro da Urca eo grupo acabou se deslocando para o lo-cal, a fim de apagar o fogo.

Mas o incêndio continuou ate o finalda noite, contribuindo para aumentar ocalor na região. Segundo o Tenente Gui«marães, os alpinistas ontem sofrerammais do que nunca, porque sopraramventos quentes de Nordeste, e não a ha-bitual brisa marítima de Suleste.

Meriticomemora

jiibileuNITERÓI (Sucursal) — Sc-rá no próximo dia 21. oponto alto das comemora-ções do Jublleu do Prata rieSão João de Meriti, ocasiãoem que será comemorado o25.° aniversário de Emanei-pação Polítlco-Admlnistra-Uva do Município, com apresença, inclusive, do Go-vernador Raymundo Padi-lha que, em companhia doPrefeito Alair Moreira Dias,Irá inaugurar uma nova re-de de distribuição de águas,instalada pela Sanerj.

A programação das sole-nldades é a seguinte; às 6horas — salva de 21 tiros,defronte à Prefeitura Mu-nlclpal; às 8 horas — has-teamento da Bandeira Na-clonal. do Estado e do Mu-nlcípio. c o rn juramentoprestado pelos reservistas;as 9 horas — inauguraçãode novos melhoramentos;calçamento da Rua JorgeAlves de Souza e ria PraçaJubileu de Prata, no Toma-ylnho; às 10 horas — inau-Ruração do calçamento daRua Maria Peixoto, em SãoMateus; às 11 horas —Inauguração do novo siste->na de abastecimento rieágua de Vilar rios Teles,Jardim Meriti o Araruama,polo Governador Raymun-do Padilha; às 14 horas —sessão solene na CâmaraMunicipal, com entrega rietítulos de Cidadão Meriti-ense; às 19 horas — espe-táculo público, na PraçaGetúllo Vargas, com exibi-cão de corais, escolas desamba e grupos folclóricos;às 21 horas — espetáculoartístico, no mesmo local; eàs 23 horas — show piro-técnico, também na PraçaGetúlio Vargas.

Liquidaçãode inverno

c geralQuase todas as grandes

lojas de modas e boutiques'estão em liquidação, ten-tando resolver o problematios estoques de inverno en-calhados, que o carioca nãoquis comprar.

Os prejuízos para as bou.tieues vão a vinte milhões,enquanto os das lojas e fá.bricas fornecedoras são ines.tlmáveis. Em abril, as com-pras são feitas, geralmentepeças leves. Neste ano. aspantalonas foram mais pro.curadas. Em maio, quandoo carioca procura as peçaspesadas para enfrentar oInverno não houve frio, e orecesso foi geral.

CALOR IMPREVISTO

Com exceção das casasde roupas masculinas e In.íantls. todas as outras, querJio centro, quer na ZonaSul. estão em liquidação(compulsória, som esperan.ça de conseguir vender seusartigos.

O calor imprevisto, teu-tando ultrapassar os 33graus, impede que mesmoas peças rie vestuário comtecidos usados ira .meia.es-tação, saiam das prateleiras.

Por outro lado, no Edifí.cio Central, c outras lojasda cidade, que vendem pe.les, há fregueses em quan-tidaclc. o baixo custo quea pele alcançou, sejam ca.sacos, estolas ou boinas,animam o carioca a estoca-los para o Inverno que vem.Assim, um casaco de pele,rro valor de um milhão decruzeiros, está, este més,avaliado em não mais queCr$ 350,00.

Detran: Gama sai e Aumento doBachart è o diretor

O Departamento cie Trânsito está. desde às 18 horasde ontem, com novo diretor. Trata.se do Brigadeiro Fran.cisco Bachart, assessor do Secretário de Segurança, Gene.j;al Antônio Faustlno da Costa, e homem bastante ligadoaos assuntos de trânsito. Ele substitui o Brigadeiro Hermes,da Gama Almeida, afastado temporariamente do cargo,por um problema cardíaco. O Brigadeiro Bachart, foi em-possado pelo General Ovídlo Neiva, chefe de gabinete dosecretário de Segurança, em cerimônia simples realizadama sede do departamento, na Praça Tiradentes.

Na posse, disse o General Ovídio Neiva, que o Depar-lamento de Trânsito não sofreria solução de continuidadee que toda a equipe do Brigadeiro Gama seria mantida,assim como as diretrizes que o administrador havia tra.çado nos poucos meses que ficou à frente daquele órgão.Lembrou, que em corta ocasião, o Brigadeiro Gama, ve,ferindo.se ao trânsito da Guanabara, disse; "Ele está tãobom, oue os motoristas estão correndo mais e causandoacidentes em proporções bem maiores que em outrasépocas."

ACIDENTES

— Isto é uma verdade — frisou — pois as estatisti-cas provam que os acidentes vêm diminuindo em mime-ro quantitativo, mas aumentando assustadoramente em re.lação ao número de vítimas, o que vem provar os abusosde velocidade.

FORA DE PERIGONo Departamento de Trânsito as informações sobreo estado clinico do Brigadeiro Gama eram as mais otimls.tas. Assessores, que foram ao Hospital Souza Agulra, na

parte da tarde, disseram que a equipe cardiológica que oassiste considerava a crise superada. Seu estado, entretan.to, requeria a internação no Centro de Recuperação de Co-ronárias por mais 8 dias e um período de descanço abso-Iluto de no mínimo 60 dias. Membros de sua família mos.tray,am-se preocupados com seu retomo à direção do De.tran, admitindo que iriam fazer tudo para demovê-lo docompromisso de manter-se no cargo.

Quanto ao fato. que originou a internação no SouzaAguiar, membros da família e o próprio Detran preferi.ram evitar qualquer comentário. A Assessóriá de Imprcnsa do órgão limitava-se a informar que o assunto estavaencerrado.DONO DO BAR

Aparentemente tranqüilo o proprietário do Posto deGasolina Tom-Tom Nocaute, João Botelho, causador doenfarte sofrido pelo diretor do Departamento de Trânsito.Hermes da Gama Almeida, fazia insistente apelo à Imprensa para que o deixasse em paz alegando oue "ninguémtem enfarte sem passar antes por um processo lento dedesgaste, principalmente em um cargo como este, que cau.sa atitudes de revolta e Inúmeras preocupações"Prevendo a falência. João Botelho, que é campeão dejudô. revelou que se dirigiu na tarde de quarta-feira aoDetran acompanhado do Deputado Silbert Sobrinho aíim do resolver a situação desesperadora em que se en-centrava. Só a retirada de alguns pré.moldados liberan.do a entrada de seu posto de gasolina na Rua! Barão denom Retiro, poderia acabar com os prejuízos sofridos apartir cia Ordem de Serviço 137/72, que modificou o trta.bito naquela área. Com uma redução de 50 por cento navenda de gasolina e ainda com seus empregados criandopicblemas para ser demitidos, o que aumentaria as des-pesas. João Botelho disse que perdeu o controle ao sen.tn que nao seria atendido.

Deputados dizem queChagas é incoerente

ma* pJw D.cpulados arentótas Heitor Furtado e Wil-

nL ' .e,nao PaSament° dos atrasados devidos a inú-meios servidores que tiveram melhorias através de aces-sos e promoções com efeito retroativo dos anos de 69,. 70e 71, se constitui em mais uma atitude incoerente e desu-mana do Sr. Chagas Freitas. "Inocente porque, de ma-neíra demagógica e com muito estardalhaço, ele diz queo hstado esta com superávit. Desumana porque, dandoprovas insofismáveis de sua insensibilidade, sabe que es-ses funcionários são integrantes de níveis mais humildese, consequentemente, passam privações" — acentuaram, '

A declaração dos dois parlamentares foi prestada on-lem, em seus gabinetes, minutos antes da abertura' dostrabalhos, na Assembléia Legislativa. Acham que os ser-vidores estão sondo vítimas do descarregamento da gran-de dose rie repugnância que Chagas Freitas nutre pelaspessoas cia classe humilde. Não é cabível — afirmaram —•que o Estado atrase um pagamento de três anos, quandotom condições financeiras para liquidar seus compromis-sos.

300 MILHÕES

A dívida, embora não se tenha precisão do montante,Rira em torno de 300 milhões de cruzeiros. No entende:'dos parlamentares arenistas é como uma gola cie água nooceano. "O mais agravante é que o governador terá quepagar todo o dinheiro sem nenhum acréscimo, não obstan-te ter lucrado somas elevadas, pois ele não ficou parado.è claro. Se foi movimentado houve lucro. Esse lucro, arigor, deveria ser carreado para o próprio servidor — dis-se o Deputado Heitor Furtado.

O que os servidores vão receber já é uma miséria —disseram. A quantia devida a cada funcionário, varia deCrS 200,00 a CrS GÜO.00. O direito foi adquirido por deci-sao dos integrantes da Comissão de Classificação de Car-gos, da Secretaria de Administração. Os funcionários ío-ram melhorados através de acessos e promoções de níveis,porque tinham interstício exigido pela lei. Após o pare-ecr dos membros da CCC, o próprio governador assinouos Decretos n.°s 3.823, 3.826 c 3.828, de 27-10-71, o que,o publico e notório, implica no reconhecimento do direitolíquido e certo, daqueles cujos nomes íoram citados noreferido decreto.

Para surpresa de todos — afirmaram os DeputadosHeitor Furtado e Wilmar Palis — o pagamento dos anosde 69, 70 e 71 ainda não foi feito. Isto quer dizer que ogovernador, mestre inconteste do desrespeito às leis, estáburlando seu próprio decreto.

pao sai emuma semana

Os panificadores da Gua-nabara estão aguardando oaumento da farinha paraenviar à Sunab um novo

. pedido de majoração dopreço do pão, Segundo oSindicato dos Panificadoreso aumento deverá ser rieaproximadamente 21%. jáque levará em conta não sóa farinha, mas também oaumento do sal, energia ede lodo o material necessá-rio para se fazer o pão,além do aumento do sala-rio mínimo.

Desde janeiro passado, a-Associação dos Panlflcado-res e o Sindicato, vêm man-tendo contato com a Sunabpara obter aumento ime-dialo do pão. Enquantoaquele órgão afirma quenão há nada de concretoneste sentido, o SindicatoInformou que dentro de 15dias o problema deverá sersolucionado c uma nova ta-bela para o pão ser libe-rada.

SINDICATO

Apesar cie informar queos estudos para o aumentosão multo reservados, doconhecimento apenas dosdiretores da associação, dosindicato e do representan-te da Sunab. funcionáriosdas duas associações lnfor-maram que o aumento foipleiteado desde janeiro,quando seus representantescomeçaram se reunir com opresidente da Sunab.

Para os padeiros o au-mento é necessário devidoà alta do custo de vi-da, O pão é um dos poucosgêneros que permanece como mesmo preço desde maiode 1971. Com o novo au-mento. que deverá ser paratodo o País, a blsnaga mé-dia deverá ser vendida a ..Cr$ 0.36. Fora o aumentodos componentes do pão,os panificadores alegam quea principal razão da majo-ração, que agora é mais ne-cessaria, foi o novo saláriomínimo.

Triplicadomovimento

no IpegA Agência do Instituto cie

Previdência da GB, das RuaMarrecas, teve triplicado oseu movimento de atendi-mentos a servidores, com oingresso da corporação da

Polícia Militar — oficiais,sargentos e praças — nosbenefícios de empréstimojunto ao órgão.

Desde o dia 19 último, porforça de ato do Governadordo Estado, o Ipeg foi auto-rizado a atender aos inte-grantes da Polícia Militar,na concessão dos emprésti-mos simples e de emergência.Através rio empréstimo sim-pies, o militar poderá obter•40 vezes o valor de sua con-trlbuição e, pelo de emer-.gência, que sairá com maiorrapidez, um total máximo rieCrS 720,00.

A mériia de solicitaçõesprocessadas, desde a abertu-ra da concessão à Polícia Mi-litar, tem sido de 60 pedi-dos do empréstimo simplese de 80 para o rie emergen-cia.

A cantora lembrou o tempo em que foi discriminada noMunicipal

D'Aparecida no MIS:sou a antipriina-dona

Ontem foi a vez cia cantora lírica Maria D'Aparecidagravai- seu depoimento n0 Museu da Imagem e do Somque, fugindo ao íormalismo o ao rigorismo cronológico,se transformou num papo descontraído com seus amigosEurico Nogueira França, do CORREIO DA MANHÃ,Guilherme Figueiredo, Aloisio de Alencar Pinto e Zito Ba-tista Filho, de O Globo.

Entremeando expressões francesas na conversa (Seig-neur Jesus!) Maria DAparecida trouxe suas lembrançasdesde o tempo em que era professora primária na Pavu-na ("uma péssima professora, mas com mil idéias de rees-truturação rio ensino") ou Rainha das Mulatas, até aépoca cm que sofria discriminação racial no Brasil: "Es-sa cantora não tem jeito de Carmcn de Bizct. Mais pareceuma negrinha que vai comprar pão para a patroa".

VOCAÇÃO VISCERALNasceu aqui mesmo no Rio, num dia 17 de janeiro.O ano eia não quis revelar "por uma questão de coque-

térie" e a infância, passou na Tijuca, jogando bolinhasde gude.

Não sabe quando despertou para sua vocação musi-cal: "Todo brasileiro sente esta vocação, mais ced0 oumais tarde. Ê alguma coisa mais ou menos viscenal." Iaser cantora cie boate, usar plumas, não fez uma coisa nemoutra. Acabou sendo locutora da Rádio Roquete Pinto,estudando profundamente o clássico e não perdendo asapresentações no Municipal.

Primeira vez que Maria DAparecida foi à Europa,em 1955, inscreveu-se num concurso em uma cidade pertode Milão, ganhou unia medalha de prata e um diploma dehonra e decidiu ficar por lá. Mais precisamente, na Fran-ça, onde mora até hoje.

Cornei! Macneil fazRigoleto sensacional

EURICO NOGUEIRA FRANÇADesde Leonard Warren que, por coincidência, era tam-

bem norte-americano, que o Municipal não abrigava um'higoietto de proporções tão impressionantes como o barl-tono Cornell Macneil, que ouvimos ontem à noite. A ia-ma e a voz eram conhecidas dos discóíUos e dos que acoin-panham o movimento do teatro lírico universal. Mas o quetivemos agora íoi, além da manifestação de um grandecantor, a corporifleação de um dos tipos mais caracteris-ticos da cena lírica, obtida com uma verdade irresistível.a íigura esta de pé no palco c se anima de vida própria.«i«„i Va movlment°. o porte do personagem, a suaestranha giba, o andar, a roupa, a diversificada expressãoPiofundameX11

°Pda p"?ensa c da a<-'5° físlca' se unemnora f, •

0x',l'K'"Suo vocal, a ura ponto que confl-guia uma genuína criação de teatro lírileo-Embora unia ópera viva do conjunto múslco-riramátl-ontem foi « u

h° dc r(,lli|,e' deve-se dl*er m><= tuüo

¦a Li Pn10tag?nÍ,Sta lliln cheg°u n «cr maior defeito, dadaíuneionínf

Mntral "° drama - °»de todos os elementosim o„a n ()1 complementos ou acessórl03 cuJa impor.oràuestra ,

"^ Vm°C$ «tW*iOu - o porque %relenhanm n*

°0m r',Iev0 Pcl° ™Pslr° Henrique Mo-dSfS;??'

" '"là ° cnr"0 f,e baile, nas cenas inl-V bat li

Pt"? ^íiClent€ à vlvêncla '''rica do barítono.

IlíKnm ?^;1r*"ba,,m' ío1 dcc!sl™ Para a qua-te • U i 1 T

ta' ,P1" Uma »)artitl,ra bastante árdua,

l0 contrastante, e que não só acompanhava

à' 'llul-' masnorlava o clima dramático adequado

tro 2"Sa ST. ° C°rC maSCuUno' especialmente den-..™f as.rs.-íüü wstsoube "ccn,u,r ¦

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al qUa,ldades e desigualdade,•sob muitos asnS Jl-*,ga

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Ruavl«ad° « gentUeza, *«ratura e veio

™r " US rcconhecidos dotes de colo-recita, ao l;Uio T rachecorcSame"1C de"tr° d° QUadr° dS

hre QÜar"e£uvemcJtfma^lme^t0 ° s'iarafllt;^. No célí-'• "vemos também Kleuza de Permafort.

CORREIO DA MANHA — Rio de Janeiro, sexta-feira, 4 de ago;to de 1972"1.° CADERNO

(g£, lJU_tíl!j±Ult JÍ/LAJl\UlVlJiXJCORREIO DA MANHA

A"o II _ Número 624

Embratel será sociedade deRio dc Janeiro, 6." feiro, 4 de agosto de 1972

Weconomia mista

\

Empresa pode recolheraté dezembro IR retido

. As empresas empreiteiras de obras públicas terão prazo,ate 30 de dezembro, para realizar, sem acréscimos, juros emultas o recolhimento do Imposto de Renda descontadona fonte e que íoi compensado ou ressarcido nos exercíciosde 1910 e 1971 cm desacordo com as normas da portaria134/71, que regulou essa sistemática.A determinação consta da portaria 197, ontem baixada

pelo Ministro Delfim Netto, fazendo alusão à de n.° 134 aqual determina que as pessoas jurídicas sujeitas a recolhi-mento do Imposto de Renda na fonte poderão obter com-pensaçao ou ressarcimento deste recolhimento no cálculodo Imposto devido, na declaração de rendimento de cadaexercício, sobre o valor de receita computada nos lucros,objetos de tributação no mesmo exercício financeiro.

A medida ontem baixada, depois de considerar que,"quando da edição da Portaria GB 134, de 13 de abril de1971, já se achavam consolidadas situações decorrentes dafaculdade contida no artigo 210 e seu parágrafo único, doRegulamento do Imposto de Renda em vigor" e de frisar quea mesma "não abordou, especificamente, a exceção contidano mencionado dispositivo regulamentar" e que. não obs-tante. "as normas baixadas se ajustem e se aplicam àquelaregra especial", concluiu:"As

pessoas jurídicas que tenham compensado nas de-clarações de rendimentos ou que tenham obtido ressarci-mento de imposto retido na fonte, calculado sobre o valorde receitas que não tenham sido computados nos lucrosobjeto de tributação no mesmo exercício financeiro, em de-sacordo, portanto, com as normas da Portaria GB-134.. de13 de abril de 1971, e atos complementares, é concedido,excepcionalmente, prazo até 30 de setembro de 1972, para orecolhimento,' sem quaisquer acréscimos, inclusive juros emultas, de que houver sido compensado ou ressarcido, rela-tivamente aos exercícios de 1970 e 1971 (anos bases de 1969e 1970), contrariamente ao estabelecido nos referidos atosnormativos."

Transamazônica nãotira oxigênio do ar"Nem a obra da Transamazônica priva a atmosfera de

seu maior suprimento de oxigênio, nem a ocupação da ter-ra. no vale, nos moldes preconizados pelo Governo, causaránovos problemas de poluição'-', afirmou, ontem, na EscolaSuperior de Guerra, o Sr. Pedro Gondim, técnico do Minis-tério da Saúde, em conferência sobre "O Problema da Po-lulção Ambiental e suas Correlações com a Política Naclo-nal".

Disse que a redução do fluxo migratório para a He-glão Sudeste, a favor das novas áreas de colonização, evl-tara o agravamento da poluição nas áreas conhecidas.

Adiantou que a construção da rodovia faz parte dodesenvolvimento econômico do País,, que deve se realizaratravés do aumento dos bens e serviços per capita e porunidade de tempo, e que as transformações têm que sercontínuas e rápidas para que o País, no esuaço de umageração, se coloque entre as nações desenvolvidas.

Salicnteu que o melhor aproveitamento dos recursosnaturais pode evitar desperdícios e poluição do meio-am-biente. Citou o exemplo de países na América Latina quevivem t i extração e beneficlamento de minérios paraobtenção de certos metais valiosos, e que perdem centenasdc toneladas de dióxido de enxofre por dia na atmosfera,por que não podem transformá-lo em produto rentável, porfalta de mercado interno. Disse que "o desenvolvimentoeconômico evitaria essa terrível poluição da atmosfera".

Afirmou que a transferência de tecnologia pode ajudaro País na sua arrancada para o progresso, porém, deveráser repelida toda aquela que acarrete a formação de resí-duos de ação irreversível sobre o melo-ambiente, ou queleve à produção de compostos que são subprodutos Indese-jávels nos países de origem, por sua ação poluldora.

Disse que a fase de criação de tecnologia deve seralcançada brevemente pelo País e 6 Importante lembrarque a qualidade de não poluir o ambiente poderá ser umdos fatores mais positivos para vencer a concorrência nomercado Internacional. Afirmou que as universidades, co-mo bases para o desenvolvimento científico e tecnológicodo País, "devem estabelecer uma relação estreita com osórgãos governamentais para que os mantenham informa-dos dos riscos advenientesda transferências de tecnologiapara o meio local, que implique em tornar carentes de va-lor ou escassos os recursos naturais existentes no territórionacional".

Salientou que "o povo brasileiro deve ser conscientiza-do em todos os níveis educacionais e mediante quaisquermeios de comunicação da necessidade de preservar o am-blente. para o bem da nação e felicidade das próximasgerações".

Revelou que a agressividade ao meio ambiente íoi umadas contingências da espécie humana desde o limiar dasua história e que a projeção desse comportamento podeser observada nos colonizadores europeus da América La-tina e particularmente do Brasil, que, desde a descoberta,executaram a exploração dos recursos naturais sem pro-curar preservar n ambiente. Salientou que a RevoluçãoIndustrial na Europa trouxe as atividades econômicas in-tensas que se incorporaram às atividades biológicas paratornarem os recursos naturais bens carentes de valor ouescassos.

. Disse que o crescimento da população e produção mun-diais vão num ritmo assombroso. O crescimento brasileiroé rápido e no caso da produção e construção acelerados,porém não Influi no cômputo geral, porque as últimas es-tatisticas da ONU revelam que a América do Norte e Eu-ropa Ocidental consomem 55% de toda a energia do mundoe os Estados Unidos e Europa possuem 76% dos veículosautomotores.

O consumo de água por habitante-diã nos paisesem desenvolvimento é projetado na base de 400 litrosnos grandes centros urbanos, ao passo que nos paísesdesenvolvidos pode alcançar até 6.000 litros.

Mostrou que os problemas cie poluição são'decorreu-tes das perdas de energia c matéria nas fases de produ-ção e de consumo. "As perdas de energia são colossaisnus países desenvolvidos, onde segundo estimativas re-rentes somente 35 por cento da energia dos combusti-veis fósseis são aproveitados nas usinas termoeiétricas".

Disse que a descoberta de substâncias como o mer-curió, o DDT. e a possível existência de outras aindadesconhecidas que são mobilizadas pela cadeia alimentaraté atingirem o homem, representa um novo risco pelopoder de concentração que possui o organismo dos seresvivos.

Frisou que os problemas de poluição observados noBrasil se verificam nas áreas metropolitanas do Rio de.Taneiro e São Paulo, sendo causados pela concentraçãopopulacional, industrial, intensidade de tráfego terrestree aéreo, acondicionados por situações geográficas, topo-gráficas e meteorológicas.

Afirmou que os problemas da poluição de águas naÁrea metropolitana dc São Paulo vem sendo estudados eequacionados pela Companhia Metropolitana de Sanea-mento de São Paulo (Sanesp). Nas outras, o FomentoEstadual de Saneamento Básico (Fesb). apoiado em umsólido suporte tecnológico, desenvolve intensa atividadedestinada a melhorar a qualidade das águas e controlar« poluição em todo o território do Estado.

Jost mostra progressobrasileiro em La PazLA PAZ — Ao falar na Universidade de La Paz, o Sr. Nes-tor Jost. presidente do Banco do Brasil, focalizou as ati-vidades — tanto no plano nacional como no estrangeiro— do estabelecimento que dirige, dando ênfase ao seu rá-pido crescimento, em consonância com a expansão econô-mlca do Brasil.

Referindo-se à deficiência de recursos externas, quetem sido responsável pelo estrangulamento do desenvolvi-vimento da maioria das nações em crescimento, demons-trou como vem o Brasil enfrentando esse problema, atra-vés da expansão do comércio de exportações, atraindo in-vestimentas diretos de capital estrangeiro, obtendo emprés-timos, e utilizando todos os recursos disponíveis para aper-felçoar o processo produtivo.

PERSPECTIVASO conferenclsta afirmou que o Brasil procura propor-

cionar um melhor suprimento nacional e intensificar asexportações por meio da constante diversificação da oferta,tanto de produtos primários como industrializados.

As perspectivas mais saudáveis do desdobramentodas economias dos países do hemisfério — afirmou — es-tão contidas no aumento de nossas trocas, não só dentrodo Continente, onde, no longo período de experiência daAlalc, os resultados foram sumamente modestos, mas tam-bém com todos os povos, em todos os continentes.

No Brasil — prosseguiu — revimos totalmente astécnicas e os instrumentos indispensáveis à aceleração dodesenvolvimento e à justa distribuição social de seus fru-tos, e nos mantemos-em constantes reformas, visando aoaperfeiçoamento do que já conseguimos.

CONTATOSO Sr. Nestor Jost, que. está desde segunda-feira, na

Bolívia, Junto a um grupo de dirigentes de entidades em-presariais do Brasil, foi recebido pelo Coronel Hugo Ban-zer Suarez, e as conversações giraram, principalmente, emtorno das relações econômicas entre os dois países, salien-tando-se o papel desempenhado pelo Banco do Brasil, nosúltimas tempos, de cooperação com empresas particularese públicas bolivianas.

Entre as entrevistas de maior destaque figuraram, ain-da, as tidas com o Ministro das Relações Exteriores,Sr. Mário Gutierrez; com o Ministro das Finanças, Sr. N.Rodriguez; ,com o Ministro da Indústria e ComércioSr. Hector Ormachea Penuranda; e com o presidente doBanco do Estado, Sr. Armando Plnelll. O grupo brasileiromanteve diversos outros contatos com lideres empresariaise altas autoridades da área econômlco-financeira do Go-verno.

Empréstimo do BNHvai dar boa água a GOGOIÂNIA (Sucursal) — Convênio no valor de 216 mi-lhões de cruzeiros, destinado a melhorar as condições devida da população urbana do Estado, através do abasteci-mento de água de boa qualidade, íoi assinado ontem, no Pa-

. lácio das Esmeraldas, entre o Ministro Costa Cavalcanti, oGovernador de Goiás, Sr. Leonino Caiado e o economistaRubens Costa, presidente do BNH.

O convênio — elaborado segundo as normas do Pia-no Nacional de Saneamento (Planasa) — estabelece a apli-cação de 216 milhões de cruzeiros, no período de noveanos, com virtas à implantação, ampliação e melhoria dassistemas de abastecimento de água do Estado, objetivandoo atendimento de 80% da população urbana de Goiás até1930. Do total de recursos, cabe ao BNH a participação de102 milhões de cruzeiros, e igual parcela ao Fundo deÁgua e Esgotos, sendo os restantes a cargo do Fundo Per-dido dos Municípios.

221 MUNICÍPIOSAtualmente, a população goiana, considerada bem

abastecida, de água potável, abrange apenas 282 mil ha-bitantes. Ao final da execução das obras previstas no pia-no, mais de dois milhões de habitantes estarão atendidos.As obras do programa serão realizadas em 221 municípiosdo Estado, envolvendo a participação da Superintendênciado Sistema Financeiro do Saneamento, a Companhia deDesenvolvimento do Estado de Goiás, o Banco do Estadoe a Saneamento de Goiás. A meta a ser atingida, duranteo período governamental vigente, estabelece o abasteci-mento de água a 52% da população urbana de Goiás emquatro anas. isto é, no período de 1972 até 1975.

Além de Goiás, já aderiram ao Planasa 20 Estados,onde as obras e serviços em andamento beneficiam, atéagora, mais de 16 milhões de brasileiros.

UM BILHÃO APLICADOO economista Rubens Costa declarou por ocasião da

solenidade, que o BNH já aplicou até agora, em progra-mas de habitação e saneamento, recursos que atingem aquase um bilhão de cruzeiros. «Salientou que até o final doprimeiro semestre do ano em curso, foram financiadas cer-ca de 23 mil habitações, que representam moradia para115 mil pessoas.

Câmbio negro dominamercado da carne: RSPORTO ALEGRE (Sucursal) — Com a liberação, peloGoverno, de 20 por cento da carne congelada estocada noRio Grande do Sul (2.200 toneladas), o mercado de PortoAlegre manterá a normalidade, para desespero de algunsmarchantes que segundo acusações do Sindicato dos Re-talhistas, do conhecimento da própria Sunab. estão promo-vendo o cámblo-negro, vendendo carne só para açouguesque pagarem mais 20 centavos pelo quilo do produto en-tregue.

A fiscalização da Sunab tentou esconder a existênciado cámblo-negro mas está preocupada em saber dos frlgo-ri ficas e cooperativas quem poderia estar fazendo a mano-bra. Walmlr Rocha, diretor de uma empresa que colocagrandes quantidades de carne no mercado de Porto Alegre,diz que as indústrias que trabalham com o mercado externonão têm necessidade de cobrar o sobrepreço, pois tiram oslucros exportando. Resta, então, as que operam somente nomercado interno que, em sua opinião, não têm condiçõesmínimas de sobreviver senão usando expedientes como ocámbio-negro.

CONSUMIDOR É QUE SOFREAlais ou menos 50 por cento dos açougues» de Porto

Alegre vão receber carne congeiada. As indústrias devempor isso preparar o dcscongelamento com antecipação paraevitar a chegada ao mercado do chamado picolé de carneque afasta o consumidor e traz problemas na cozinha. TVIaseste cuidado deverá ser tomado a partir da semana quevem, quando a carne congelada começar a entrar nosaçougues.

Por enquanto, a população ficará atenta ao ponteirodas balanças, ao troco nas compras de frações e às pelan-cas que vêm como contrapeso na carne comprada, prlnci-palmente nos açougues. Se os açougueiros estão pagando20 centavos a mais em cada quilo (eles mesmos denuncia-ram à Sunab). claro que irão conseguir lucro de algumaforma, para poder pagar a luz, o aluguel e os empregadosno fim do mês. Só a população pode pagar por Isto.

CJ.P elevapreço debebidas

A partir de hoje, entrarãoem vigência os novos preçospara os refrigerantes, fixadosontem pel0 Conselh0 Internil-nisterial de Preços, que levouem conta a elevação doscustos de produção verifica-dos no período de um ano.

De acordo com os novospreços, válidos para todo OPai-, a garrafa pequena pas-sara a custar CrÇ 0,45, a mé-dia Cr$ 0,55, a chamada de"tamanho família" CrS 1.40e o litro, CrS 1,60.

O aumento beneficia a Co-ca-Cola. Fanta, Crush, Pcpsi-Cola, Grapete e Mlneirinho.

Empréstimoimobiliáriomais fáeil

PORTO ALEGRE i Sucursal I— Para que seja mantido oritlmo de produção no mer-cado imobiliário, o diretor daAbecip, Péricles de Freitas

Druck, sugeriu ontem, em Por-to Alegre, a liberação de to-das os demandas reprimidasatravés da adequação diaofertas de recursos. £ al-so-lutamente necessário, na opi-niáo do dirigente, simplificara mecânica operacional r.osistema brasileiro de poupan-ca e empréstimo, estabelecen-do 6eus limites cm função dosinteresses de cada parti e darealidade do mercado.

Analisando o comportamen-Io do setor, afirmou PériclesDruck que hoje existe ofertade recursos, tomadores poten-ciais até intranqüilos, e exis-te. também, necessidade dehabitações a serem atendida-,.Entende que é fundamentalmanter o ritmo de produçãoe. no entanto, estes inferes-ses não chegam a transfor-nrar-se em financiamentos,cemo seriei o desejada.

Deve-se encontrar um novoponto de equilíbrio entre ocusto, os recursos aos agentese a capacidade de pa?ar dosempresários e cnipro dores,ceoecialmente destes últimos.

Os caminhas que deveiãoser seguidos, conforme salien-ton o diretor da Abecip, "jies'no indicados pelas soluçõesanteriores, tais c:mo o fundode garantia das variações sa-lariais, a pessi';MTdade oe lo-cação de imóveis financiados,a reforma de habitações ? aaquisição de imóveis rsicos.Estas medidas se constituemnuma abertura e devem serlevadas asora no limite realdas necessidades no mercado.

O esforço das empresas decrédito ''mobiliário, at.-flhr.en-te. ee dirise todo ele à rpli-eação de recursos e à implan-tacão de novas técnicas naárea • de administração doscréditos hipotecários. Estasúltrnas, já constituídas, pe--mltirão, finalmente, que omercado obtenha a flexiblü-dade desejada, informouDruck.

Disse, também, que a de-manda potencial de recursesna área de construção civilcontinua grande, e Igualmen-te se comporta a demanda dehabitações no mercado. Ape-sar disto, salientou, propor-cionalmente ao estágio qusd'ie se atingiu na área. o ri:-mo de produção de habitaçce*caiu .sensivelmente e esse pa-ra:!o>o precisa ser conside-rodo.

Nn anilise setorial, enfo-c-ndi ahtms aipectos das re-soluções já adotadas pelas au-toridades, destacou o diretorda Abecip, aquela que perml-te ao comprador de nova ha-bitação p.vnr as prestaçces ousimplesmente dar em paga-mento o seu imóvel.

Explicou que cs adqutren-tss de casa pripria. tomado-res de financiamentos a leti-po prazo, apresentam cs seuscréditos, um percentual demutações rnstante signiflcatl-vo. Há aqueles que perderamas condlçées de pa ar asprestações, há os que canha-ram novas condv-óe--- e novasr.ecesdade.s p os que c'e-"e-jam vender o'i símp'esmeritaciar em parameito o seu imó-vcl.

— As n:rmas ncora. possi-billtam que as soluções nde-quac'a= sejam ooortir.nmemeoferecidas. Ê para isso qu< esempresas financeiras estão s<>adaptando, através da mon-tagem de uma estrutura ?d-minlstratlva, mais próxima ri«de um supermercado imonl-liárlo do que propriamente deuma instituição bancária nosentido reitnto da palavra

BRASÍLIA (Sucursal) — O Presidente daRepública assinou decreto que dispõe so-bre a transformação em sociedade do eco-nomia mista da Empresa Brasileira tW Te-lecomunicações — Embratel:

O texto do documento é o seguinte:"Art. 1.° — Fica o ministro de Estado

das Comunicações autorizado a transfor-mar s Emp'tsa Brasileira r:c Telecoinu-nicaçõ°s — Embratel —, cm SJficdade dceonomia mista, na forma definida no itemIII do Arl.po 5.° ei) Decrarc-lei n.> 200,de 25 de fevereiro dc 1967, continuandocom a mesma denominação, sucessora paratodos os fins de direito da empresa pú-blica a ser transformada e subsidiária daTelecomunicações Brasileiras S A. — Te-lebrás.

Art. 2.° — A União participará doapitai Inicial da sociedade de economiamista, com a totalidade das açòes que pos-sui na empresa pública Embratel

Art. 3.° — As ações representativasdo capital da sociedade de eonomia mista,com direito de voto, deverão pertencer, ma-joritariamente, à União.

Parágrafo 1.° — Nos aumentos de ca-pitai da sociedade dc eonomia mista Em-presa Brasileira de Telecomunicações —Embratel —, caberá à União subscrever osuficiente para garantir a maioria do ca-pitai votante, podendo, a qualquer tempo,alienar, total ou parcialmente, as açõesque excederem aquele limite.

Parágrafo 2.° —- Será nula de plenodireito a transferência ou a subscrição deações-, com infrigência do disposto nesieartigo.

Art. 4.° — O estatuto da sociedadedo economia mista, Embratel, a ser apre-sentado pelo representante da União, de-signado pelo ministro de Estado das Co-municações, em assembléia geral extraor-dinária, deverá estabelecer que a sociedade:

— Terá sede e foro na Cidade doRio de Janeiro, Estado da Guanabara, po-

.dendo criar agências, escritórios ou filiais,no território nacional e no exterior.

II —- Terá prazo de duração indeter-minado.

III — t sucessora, para todos os finsdc direito, da Empresa Brasileira de Te-lecomunicações — Embratel.

IV — é vinculada ao Ministério dasComunicações e subsidiária da Telocomu-nicações Brasileiras S.A. — Telebrás.

— Poderá ter, como acionisus, pes-soas físicas ou jurídicas, brasileiras.

Parágrafo único — A ata da assem-bléla geral extraordinária de que trata es-te artigo será publicada no Diário Oficialda União o arquivada, por cópia autónti-ca, no registro do comércio.

Art. 5.° — Este decreto entrará emvigor na data de sua publicação, revoga-dns as disposições em contrário."

Pasep arrecadou mais deCr$ 620 milhões em 1 ano

O Programa de Assistência aas servi-dores Públicas já dispõe de 620 milhões decruzeiros efetivamente arrecadados para dis-tribulção, deduzidas todas as despesas, en-tre 2.700 mil funcionários da União. Esta-dos Municípios em todo o País, o que pro-duz uma média de 230 cruzeiros para cadaservidor.

O Banco do Brasil, administrador doPasep, deu por encerrado o eadastramentoinicial das beneficiárias. Os recolhimentostiveram início em julho do ano passado e asmaiores contribuintes vêm sendo a União,o Estado de São Paulo, o Estado da Gua-nabara, o INPS, a Petrobrás e o Banco do'Brasil. O programa tem como contribuintesos órgãos e entidades da administração pú-blica direta e indireta da União, Estadas eMunicípias, do Distrito Federal e dos Terri-tórios. bem como as fundações e conselhosf.scalizadores da.s profissões liberais que es-tejam sujeitas à supervisão governamental.

APLICAÇÃO

Os recursos são aplicados pelo Bancodo Brasil em diversas modalidades de flnan-ciamento aos Estadas e Municípias, á in-tiustria e ao comércio, com prazos variáveisde acordo com a natureza das ownições,que estão sujeitas á correção monetária,igual ã da.s Obrigações Reajustavei.s do Te-souro Nacional, e a Juros. Estas aplicaçõessão conduzidas pelas diretorias e gerenciasregionais, enquanto o controle dos serviçosestá afeto ao Departamento Geral das A.s-suntos do Pasep.

O eadastramento dos beneficiárias é deresponsabilidade dos órgãos e entidades em-

pregadores, que respaldam, com n.s informa-

ções que prestam, o processamento a cargodo Banco do Brasil. A etapa inicial do ca-dastramento constituiu-se basicamente nopreenchimento de uma ficha de inscrição

para cada, servidor que esteve em atividadíem 1971. Entre 6.200 órgãos e entidades fo-ram cadastradas 2.700 mil servidores.

DISTRIBUIÇÃONo primeiro exercício financeiro, que

compreendeu o período de julho de 1971 ajunho de 1972, a arrecadação superou os 620milhões de cruzeiros. A distribuição seráfeita em dezembro a todos as beneficiáriosincluídos no eadastramento inicial, nas se-guintes bases: 50 por cento, em função dotempo de serviço; 50 por cento proporcio- •nalmente à remuneração percebida em 1971.observado em ambos os casos o sistema d«peses estabelecido no regulamento do pro-grama.

A partir de 1 de janeiro do ano que vem,as beneficiários poderão utilizar, no todoou em parte, as cotas que lhes tenham sidoatribuídas para casamento ou no caso deaposentadoria, reforma, invalidez, transfe-rêncla para a reserva ou aquisição de cas*própria.

ATUALIZAÇÃONo final de cada ano, o Banco do Bra.sil

atualizará o valor das cotas, acrescentando-lhe correção monetária, juras de 3 por centoao ano e o resultado líquido operacional,quando houver. Nos seis meses seguintes àatualização, os beneficiários poderão retirarlivremente as parcelas relativas aos acres-cimos ccrnputados sobre as cotas existenteiao término do exercício financeiro anterior.A primeira atualização será feita em de-zembro de 1973. Assim, de Janeiro a junhode 1974, será facultado o saque dos acres-cimos sobre as cotas existentes em 30 dojunho de 1973. Os acréscimos não retirado»na época devida serão convertidos em cotas,não havendo pois qualquer prejuízo para osbeneficiários que não utilizarem o direitofie saque. No primeiro semestre do ano quovem, todas as agências do Banco do Brasildisporáo de uma listagem de todos os be-neficiárias, com n.s respectivas cotas, o quapossibilitará a cada um, no memento eraque quiser, conhecer o valor de sua conta.

MIC concede incentivospara 64 novos projetos

O Ministério de Indústria e do Comer-cio concedeu incentivos fiscais para 04 no-vos projetos de Instalação ou moderniza-cão de indústrias. Os: investimentos prevls-tos para execução desses projetos alcançammais de Cr$ 169 milhões.

O setor cie produtos intermediários não-metálicos foi o que. apresentou projetos como maior volume de investimentos previstosiCr$ 92.7 milhões, correspondentes a 54.81por cento do total > seguindo-se os setores deIndústrias metalúrgicas básicas (Cr$ 15 ml-lhões. correspondentes a 12.8 por cento riototal» e de indústrias químicas e petroquínu-cas iCrS 15 milhões, equivalentes a 8.87 porcento do totab.

O projeto que prevê maiores investiinen-tos foi apresentado pela Companhia Vidra-ria Santa Marina, que aplicará CrS 76.003mil na expansão de sua produção de vidroslisos. A Ornlex investirá Cr$ 15.007 mil naampliação de sua produção de detjrgent»em pó. A Companhia Brasileira de Carbu-veto de Cálcio recebeu incentivos fiscais pa-ra o aumento da produção de ferro silício,projeto no qual investirá CrS 12.461 mil.

Ne.--;a última reunião do Oriipo de Es-tudos de Projetos, do- Conselho de Desen-volvimento Industrial, a distribuição dos in-vestimentos previstos, por setores, e a parti-cipaçflo percentual de cada setor no valorglobal cios projetos examinados foi a seguin-to:

SETOR

Valor do In-vestimento

fixo

(CrS 1.000)

Indústrias He maquinaria e equipamentos mecânicosIndústrias do maquinaria e equipamentos elétricos eeletrônico^

Indústrias metalúrgicas básicas Indústrias químicas o petroquímicas Indústria:: de produtos intermediários metálicos Indústrias de produtos intermediários náo-motálicos .,Indústrias automotivas e de seus componentes Indústrias de bens de consumo durável Indústria de bens de consumo nâo-durável

7.424

16320.45015.007

SI. 3307412.34

14.1449.701

92

Participação

Total

4.39 "o

0,10%12,08.'-;,8,87 <'c5,51<>

54,81%0,15%8,36%5,7 3%

TOTAL 169.214 10Oc

A Companhia Siderúrgica Nacional oli-teve Isenção para a importação de matérias-primas no valor de 33.5 milhões de cruzeiro,?;a Usiminas no valor de 11 milhões de cru-

zelros e a Mannesmann. também para a lrn-portação de matérias-primas no valor de f.imilhões de cruzeiros.

Í1P1I Navegação

Renda para poucosJOÃO PINHEIRO NETO

Importantes conferências s ã o pronun-ciadas nas reuniões semanais do Conselhoiecruco da Confederação Nacional do Co-iiiercio. Em uma delas o sociólogo José \r-unir Rios aborda o problema da inflaçãoacrescentando ao debate do tema distribui-çao de renda, novas elementos de prova con-tra uma realidade social e econômica conde-riada por ultrapassada e irracional.

"A alta concentração da renda, reíor-cada por outros elementos da estrutura eco-íiomica nacional, particularmente o sistemade propriedade da terra, dá lugar a um per-ia de demanda no qual praticamente metade«ta população do País, até o presente, nenhumacesso tem ou pode ter aos frutos do eha-siado desenvolvimento, e por isso não con-segue constituir-se em mercado, no sentidomonetário da palavra. Basta ver que a nossopopulação econômica ativa, cerca de trintamilhões, mal representa 45 por cento da po-pulaçao total de 10 anos e mais.

Em 1970 a Cepal em colaboração como Ipea e a universidade da Califórnia ela-boraram um levantamento que dava para oBrasil em 19G8 e 1969 um coeficiente deconcentração de renda de 0.56 enquanto em1.1 Salvador era de 0.54 por cento e no Pa-nama 0,49 por cento. Segundo esses dados,6.3,4 por cento dos brasileiros ganham me-nos que um salário mínimo. Esse númerosobe a mais de 50 por cento em outro es-Tudo no qual se utilizou o menor salário mi-rumo vigente no Brasil, enquanto o primei-ro empregava o menor salário mínimo mé-dio. Essa parcela da população deteria ape-ms.35 por cento da renda total Ao inversoo grupo mais rico da sociedade brasileira,iormado de 4 milhões e 500 mil pessoas, i.s-to é, 5 por cento da população, absorveria44 por cento do total da renda nacional. Des-se montante, 28 por cento são detidos porapenas 1 por cento da população; do outrolado. 90 por cento de brasileiros pobres re-cebem 46,5 por cento da renda.

SOCIEDADE DE ABUNDÂNCIA

Enquanto essa situação se perpetua noBrasil, atrofiando as possibilidades de umdesenvolvimento efetivo e maduro para ovosso povo, os Estados Unidos se encami-hham, cada vez com mais vigor para se cons-tituírem em uma sociedade de abundância,justa e livre.

Pela primeira vez mais da metade dasfamílias norte-americanas tiveram rendaanual superior a 10 mil dólares (60 mil cru-•zeiros) em 1971, segundo dados do ServiçoHe Recenseamento. O Serviço também obser-vou que não houve aumento no número depobres (oficialmente reconhecido como tal)entre 1970 e 1971. No ano passado, havia25,6 milhões de cidadãos situados abaixo donível de pobreza, 200 mil mais que em 1970.Mas, como os resultados de pesquisas sobrea renda podem variar em 3 por cento devi-do a erros de amostragem, o aumento donúmero de pobres é estatisticamente insigni-íicante. Em 1971, o governo fixou o limitede pobreza em 4.137 dólares para uma fa-mília urbana de quatro pessoas.

JÊ claro que não se pode pretender "imi-tar" os Estados Unidos e, de uma hora paraoutra instaurar em nosso País uma sociedadede abundância e prosperidade na base defantasiosa e demagógica distribuição da po-breza nacional. Importa porém, e disso nin-'guém deve duvidar, uma tomada de novosaumos no sentido de acrescentar mais con-teúdo social ao nosso processo de desenvol-vimento. Se as elites brasileiras, no bom es-tilo japonês, fossem austeras e frugais, estácerto, os investimentos da cúpula privilegia-da se fariam cada vez mais intensos e volu-mosos, no interesse do desenvolvimento na-cional. Mas. não é o que acontece e maisuma vez citamos a conferência de José Ar-thur Reis na CNC: "A alta margem de lucro,divorciada da função social do investimen-to, dá às chamadas classes dirigentes, no Bra-

jsil, um padrão de vida e um poder aquisiti-,yo inteiramente desproporcionado ao dagrande massa da população, constituída, nasua porção mais numerosa, de biscateiros,

^assalariados ou dos que percebem pequenasrendas."

EXERCIA ELÉTRICA

"O Brasil tem atualmente 13 milhões dekw instalados, e terá 45 milhões de kw em1985. Isso representa mais do que o dobroda produção da França em 1940. Mas, esta-mos apenas nos aproximando da produçãodos Estados Unidos em termos de capacidadeinstalada em milhões de quilowatts, em 1920.O investimento atual, baseado no orçamentoplurianual, é da ordem de CrS 6 bilhões ..(USS 1 bilhão). Oitenta por cento dos recur-sos do setor são captados no Brasil, ficando

' os 20 por cento restantes por conta de finan-ciamentos estrangeiros. Desses 80 por cen-to, 65 por cento são obtidos através da co-branca de tarifas, 10 por cento são prove-

¦mentes dos Estados e 5 por cento vêm doorçamento federal, bancos e agências de dc-«envolvimento.

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Brasil no sistema porta a porta

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íSiSfSííííiíiiSámmmg ir

¦¦^>nW..v.v..WWvwwTOTOwwgiiwwg8w«\^fcm companhia do Ministro Andreazza, o co mandante Zaven Boghossian inspeciona obras portuárias

Legislação brasileirasobre os "containers"

O Sr. Benedito Moreira, diretor daCacex, anunciou em reunião com os ex-portadores cariocas que dentro de ummês deve sair a regulamentação dasIradlng companies. bem como cio trans-porte intermodal c do emprego dc con-tainers.

A título de colaboração com os téc-r.icos encarregados de examinar a quês-tão das containers, a Associação de Ex-portadores Brasileiros, entidade sediadano Rio de Janeiro e presidida pelo Sr.Glulite Coutinho, pesquLsou toda a le-glslação atualmente existente.

"CONTAINERS"

Nossa regulamentação de containers,que no estrangeiro foi considerada, emseu conjunto, como uma das mai.s com-pletas e perfeitas, era composta inicial-mente de:

Lei n.o 4.907. de 17/12/65 'DO de21/12/65), que dispõe sobre o empregode containers, de um modo geral, emespecial, para as Importações ou expor-tações pelo processo "porta a porta".

Decreto n.o 59.316, de 28'fl/fi6 (DOde 4/10/66) i que regulamenta a lei acl-ma citada, estabelece diversos incentivospara contalnerização e permite o livretrânsito no território nacional dos con-tainers de tráfego internacional.

Circular n.o 31, de 29/3/67 do dl-retor do Departamento de Rendas Adua-nelras, que expediu às diversas Alfân-degas Instruções necessárias ao rotlnel-ro funcionamento da mencionada legis-lação.

Estas normas contituiram a ferra-menta legal, que aos poucos modificarianossa arcaica mentalidade alfandegária,possibilitando as primeiras importaçõese exportações "porta a porta" em con-tainers, e Incentivaria a Implantação dacontalnerização no País.

Logo em seguida, começaram a sur-gir outros diplomas legais, esclarecedo-res ou conflitantes, assim como algumasinterpretações jurídicas que pouco apouco estão arruinando os incentivosconcedidos pela legislação primitiva Aí-sim, hoje, também existem:

Lei n.o 5.025, de 10/6/66 (DO cie15/6/66), que dispõe sobre o lntercãm-bio comercial com o exterior, criandouma série de facilidades às mercadoriasde exportação para pronto embarque,inclusive quanto a utilização de arma-zéns Internos e pátios da faixa portuá-ria para tal fim, assim como estabeleceque sejam regulamentadas condições pa-ra o funcionamento de armazéns geraisalfandegados, e dá outras providencias.

Decrete n.o 58.789. de 11/7 66 (DOde 3 11/CC), que regulamenta os arti-gos 21.o. 28.o, 54.° c 55.0 da Lei no5.025/66.

Patente n.o 7.1 fíO de 15/9/66, doDepartamento da Produção Industrial doMinistério da Indústria c do Comércio,concedendo à Fruehauf Trakier S/A —'Ind. e Comércio o.s direitos dc invençãoe uso exclusivo no Brasil do método detransporte de carga em containers. Es-ta patente, por motivos óbvios, é con-traria aos Interesses nacionais, uma vezque impede a livre concorrência de fa-brlcação e comercialização de um equl-pamento de transporte de padronizaçãointernacional. O Governo, por intermé-dio do Ministério da Indústria c do Co-mércio, Já está providenciando o can-celamento desta patente, conforme re-comundação contida no relatório do Gru-po de Trabalho Instituído pela PortarianP 658/69 — MT, depois de devldamen-

te aprovada pelo Sr. Ministro dos Trans-portes em 26/3/1970.

Decreto-lei nP 24, de 1910/66 (DO3/11/66), que modifica os artigos 6-0,7.°, 33.0, 54,0 e 55.0 da Lei nP 5.025/66.

Decreto-lei nP 37, de 18/11/66 (DO21/11/66). que, entre outros assuntos,dispõe sobre Entrepostos Aduaneiros eIndustriais, exportações vinculadas à lm-portações e trânsito aduaneiro. Esta leifacilita e complementa favoravelmente alegislação original.

Decreto nP 59.607, de 28/11''66(DO 2/12/66), que, de acordo com a Lei

nP 5.025/66, entre outros tópicos, ana-lisa o sistema de exportações e regula-menta o funcionamento de armazéns ge-rais alfandegados. Este decreto favoreceo emprego de containers nas importaçõese exportações brasileiras.

Decreto-lei n.o 83, de 26/12/66'(DO27/12/66), que. em seu artigo 9,0, revogaquaisquer dispositivos de lei, geral ouespecial, que Isente pagamento de ta-xas portuárias. Este artigo' de lei anlqui-lou todas as Isenções (ou reduções) con-cedidas pela legislação originária, quan-to à taxação de containers cheios ou va-zlos na área portuária.

Decreto n.° 61.564, de 18/10'67(DO 19/10/67), que acrescenta um para-grafo ?.o artigo 16.° do Decreto número59.316'66. Este decreto apenas esclarecea regulamentação da Lei dos Containers,especificando que as mercadorias con-duzldas pelos containers não estão in-cluídas nas isenções a eles concedidaspelo art. 16P do Decreto nP 59.316/66, eseus parágrafos.

Circular n.o 179, de 21/11/67) dodiretor do Departamento de RendasAduaneiras, que revoga o art. 20P daCircular n.o 3], de 29/3/67, do mesmoórgão. Esta circular cancelou o direitode entrada no País para equipamentosde rolamento dos containers que, ante-dormente, enquanto não existia similarnacional, gozavam das mesmas faclli-dades fiscais concedidas aos containers.Tal restrição poderá acarretar dlficulda-des ao eventual tráfego Internacional decontainers sobre equipamentos de rola-mento. pelo processo do transporte "Rol!on — Roli 0ff", em navios apropriadosou por estradas de ferro.

Decreto nP 61.867, de 7/12/67 (DO11/12/67), que pelos artigos 12P e 13.0toma obrigatório o seguro de transpor-te no território nacional para o.s bonspertencentes às pessoas jurídicas. Estalegislação revoga o parágrafo único doart h.o d0 rjeereto nP 59.316/66, queestipulava a não-obrlgatorledade de se-guro para o transporte de mercadoriascm containers, que, no entanto, perma-»oce ainda facultativa para o transpor-te internacional.

Lei nP 5.395. de 23/2/68 (D.O.28/2 68), que altera o art. 9P do Dc-creto-lei nP 83/68 no que so refere aoscontainers. os quais continuarão a go-zar de todos o.s benefícios previstos naLei nP 4.907/65, exceto no que diz res-peito às taxuò. Esla lei, promulgada de;icordo com exposição de motivos doministro da Indústria e do Comércio,conforme divulgação contida no do-cumento constante do Apêndice A, nãoobteve o efeito desejado, uma vez quea exceção nela expressa mantém o can-celamento da concessão de qualquerbenefício de taxas portuárias. Inclusive,portanto, às relativas a containerscheios ou vazios.

Memorando nP 28/68-S de 3/5/08cio superintendente da |Administraçãodo Porto do Rio de Janeiro (ApêndiceB), dando interpretação à legislaçãoacima citada para efeitos de cobrança

de taxas portuárias incidentes sobrecontainers <• cargas containenzadas, Al-gumas normas administrativas baixadaspor este memorando estão de acordocom o espírito da legislação original, oucom o conceito internacional dc contai-nerizaçào. outras carecem de revisão,por serem a eles contrárias.

Decisão nP 3.751 da Comissão Es-pecial de Classificação do Departamen-to de Rendas Aduaneiras (D.O17'6/68 — pág. 4.911), que classificacontainers e seus equipamentos de ro-lamento para fins de imposto de impor-tação. Esta decisão enquadra o referi-do equipamento nos seguintes subitenstarifários 86-12-005 (containers) e ...87-16-001 (frames e bogles), todos sobalíquota de 80% ad-valorem, para finsde taxação do imposto de Importação.

Instrução Normativa nP 4, de12/9/69 — do secretário da Receita Tc-deral (D.O. 8/10/69 — Suplemento),cujo Capítulo X regulamenta e Inler-preta para efeitos fiscais a legislaçãoespecífica. Esta instrução apenas con-solida sem alterações as CircularesnPs 31/67 e 179/67 do diretor do De-partamento de Rendas Aduaneiras.

Resolução nP 340, de 30/0/70. doConselho Superior do Trabalho Mari-limo (D.O. 17/7/70, pág. 5.353). con-firmando a inclusão da taxa do con-írriners para efeitos de remuneração daestiva. Esta resolução foi baseada em in-terpretação literal do texto do § 2P doArt. 10. do Decreto 59.316/66. contra-riando o conceito internacional de co?i-tainers, que se encontra definido no Art.IP do referido Decreto (o qual defl-ne contafncr como acessório do veículoque o utiliza, ou peça do equipamentode transporte. Não poderia, portanto,ser considerado como "embalagem" peloC.S.T.M.).

Circular de 2/4/70. do superinten-dente da Administração do Porto do Riode Janeiro (Apêndice C). comunicandoa sustação de serviço gratuito de arma-zenagem c cancelando especificamenteas isenções para mercadorias de impor-tação despachadas "sobre água". Estacircular, baseada cm interpretações dostextos do Decreto-lei nP 83/66 (Árt. 9P)e da Lei nP 5.39.r'68, anula também,por eqüidade, as vantagens concedidaspelo Art. 9P do Decreto 59.316/66, rc-ferentes a mercadorias dc importaçãoem containers.

Resolução nP 3.843, de 10/2/71. daSuperintendência Nacional de MarinhaMercante (Boletim Sunarnam nP 668 eD.O. 1/3/71), que reformulou anteriorResolução nP 2.733 — Boletim Sunamam n.° 419 — estabelecendo re-dução de 50% das taxas e montantes demão-de-obra sobre estiva e desestiva decarga consolidada, desde que, exclusi-vãmente, palieis ou containers sejamoperados. Esta resolução é favorável aoperações em porões que contenham so-monte palieis ou confatners, ou nas íu-turas operações de navios porta-contní-ners. Constitui, assim, futuro incentivoà containerlzaçâo e unificação da cargageral, ainda incompatível às- condiçõesatuais de Implantação.

O resultado final de tal regulamcn-tnção antagônica ou conflitante é fácilde ser imaginado. Decididamente, nãofaz sentido, nem há lógica, que o Go-verno venha colocar obstáculos legisla-tivos e- normativos aos Incentivos porele próprio anteriormente estabelecidoscom finalidade de propiciar condiçõesfavoráveis à implantação da containe-rlzação no País — uma de suas metaspara a integração dos sistemas de trans-porte e criação de condições favoráveisàs nossas exportações de produtos indus-trializados.

O direlor-geral do DNPVN. comandante Zaven Boghos-

sian, rüirmou que -os principais portos brasileiros serão

ocupados cem unidades mecânicas manejadoras dos cofresde carsa — o.s "containers" — que possibilitarão a reduçãodos tempos operacionais e o" 'tiráo acs usuários a baixocusto, o máximo aproveitamento''.

•'0 transporte cia meie tLria em cofres de cargas —acentuou o diretor-geral do Departamento Nacional de Por-tos c Vias Navegáveis — através de um sistema navio-

porto-ferrovia, ou navio-porto-barcaça ou navlo-porto-rodo-via possibilitará o surgimento do transporte porta-a-porta,abrirá uma gama mais ampla de alternativas para o usuá-rio, além de concorrer imperativamente para harmonizaçãodas meias vlárics brasileiros. O uso dos cofres de carga apre-senta elevado índice tio segurança, permitindo o transportede carga nobre que, reste sistema, permanece Intocada, dos-

• de o embarque inicial até sua entrega no destino final".

TERMINAIS

Ao analisar os terminais especializados, em conferín-cia no Centro Nacional dc Navegação Transatlântica, o co-mandante Boghossinn ressaltou terem sido os portos brasl-leiros. em sua maioria, erguidos no Início deste século.

"Njfo se podia, nessa época, prever a utilização de gra-neleiros de grande porte pelas marinhas mercantes, setentaanos depois. Daí a necessidade de ser compreendido o es-fo'eo governamental de recuperação do sistema para utlll-zação imediata, bem como a possibilidade do sur<rlmento degrandes terminais especializados, anexes aos neves portoscm construção. Era um Imperativo de ordem Imediata oacompanhar, no mfMiio passo, as Injunçóes trazidas pelatécnica da construção naval, de grandes reflexos econôml-cos. Impunha-se uma progressão paralela dessas duas po-líticas, a fim de ser conseguida a adequação da atividadeportuária às exigências da tecnologia, sem que com Isso secriassem problemas na situação existente.""Empresários e entidades autárquicas aceitaram o desa-fio. Começam a surgir em nosso litoral — prossegue o dl-retor-geral do DNPVN — as primeiras demonstrações doêxito de uma política devotada à realidade mundial. Osnossos bens primários deverão ser comercializados em escalacrescente, quando os novos terminais de açúcar, de mlné-rios, de cacau, de óleos vegetais, de cereais e de sal, estl-verem em pleno funcionamento, o que ocorrerá, em algunscasos, ainda este ano. A importação de petróleo e seus de-rivados, bem como a distribuição da nossa produção inter-na são feitos através de uma rede de terminais privativos,aumentando a capacidade de refino e a do consumo, estecada vez maior dado o incremento das indústrias de auto-móvel e naval, ambas em franca expansão.""Terminais de pesca estão em fase de estudos e de lm-plantação, cooperando com a política governamental de apro-veitamento das riquezas do mar, fonte a ser potencializadae que somente na última década foi cogitada para amploaproveitamento. Através dc esquemas financeiros, voltadospara a consecução dos objetivos firmados em convênios econtratos, conseguiu-se fossem observados os prazos d«construção. Uma política administrativa planejada permiti-rá. ainda, uma outra alternativa para a permanência dosistema portuário: a adequação de áreas portuárias no sen-tido de aproveitá-las como terminais próprios para "contai-ners".

DIRETRIZES"Em busca da eficiência da operação portuária, estabe-leceu o Governo diretrizes básicas que estão em franca im-plementação, dentre as quais devemos destacar a descentra-hüaçao administrativa no sistema portuário, mediante a,criação de administração autônoma para cada porto, coma_ responsabilidade de decisões quanto à respectiva opera-çao, objetivando seu equilíbrio económlco-ítnancelro" —

prossegue o comandante Zaven Boghossian.""Dentro dessa, diretriz geral, o Departamento Nacionald Portos e Vias Navegáveis - DNPVN - estó-semlSr-ganhado segundo estudos que permitirão a Implantação dasua nova organização no correr de 1972. Em suas linhasmestras, as atribuições do DNPVN dirão respeito ao SJamentc1 geral dos Investimentos e das atividades rXá-nas à fixação das políticas a serem seguidasSao e?nSêtarifário no setor portuário. As operes pôrtXrSe1

noml? ^Jern° prom„overá a crl«Cfi° de sociedades de eco-23? £™

a*?>,ntet™tf<> dos papais portos de» '

Brasil, Essas companhias, responsáveis pelas operações nor-SSSiffi.íRSSScomo entIdadc* ««fisffys:DNPVN maiT'06"1? ,eM q,Ue ° Governo- atwes doum-vjí, manterá o controle aconárlo, tendo em vuu «cjrftor de Serviço Público que essas orgaíacões SÜJ

aceitável _ afirmou o comandante Boghossian.

Bestaque^a próxima terça-feira, quan-ao se Iniciar a reunião daConferência de Fretes Brasil/Extremo Oriente/Japão, coma participação do Lioyd e Fro-

Ja Oceânica (Brasil), MitsuyS&>& &«:landa) c Elma (Argentina)?-oGoverno já terá divulgado .sua«leclsfio quanto ao estabeleci-mento de linha regular entreos portos brasileiros e a Chinauos pontos a considerar, des-taçamost Pequim é hoje o te?-Brlcti

centr.°, «>»or doBrasil, na Ásia; outras naçõeslatino-americanas já exploramsuas possibilidades na rota ^os empresários japoneses quevisitaram o Rio, recentemente!Dito esconderam seus projetouno sentido de Intermédiatransações envolvendoÍTtercs-ses do mercado chinêsA pauta da Conferência ri«Fretes Brasil /Extromo 0rien!MS?/01 aMm,*e"'"»*-.11.1 • . • : ~~ examinar a no*-l" rotefc, -1° «taWeeta&toe roteiro de carga (pooi) „(,Extremo Oriente, a cxenvoio«o que já existe n0 Ja,£f ?- implementação da seçfò auecobre a China Continente? 3-.¦impiaçao da área da conte-renda, incluindo a indoS"h,

-,ele'vao do presidenteda conferência. As «unia»?nos diaS 8 9 e ,0 ser.lo "aul

'•¦cias no Hotel Nacional Bio1 • Interocean 73

O Congresso Internaeinnoij Çom Exposição sobre Pcsquisas e Exploração do Mar Saberto no dia 13 de novemb o

rmJ/, ' cm Dusseltlorf. N0í t 5CSS0' os seguintes temas*:™,!te^«: explora!

n .„- e ,malérlas-primas, purl-OcaçSo do mar, e técnicas «í.Pesquisa marítima. C

• Anúncsoi O número 29/72 do Boletimj Scman.il da Câmara Teu to-! Brasileira de Comercio c In-; dustria saiu com um anúncio| que diz assim: "Se você ti-; vesse consultado a Lufthansa

nâo teria ficado a ver navios,¦uido por causa de uma novaPeça que você precisou impor-tar da Europa. E demorou tan-to a chegar que acabou dei-xando você o sua indústria áderiva."

Netumar

„nA1e011st,rucr'° de ma'« quatronavios, planejados para carre-gar dc uma só vez 260 con-tainers de "sldeporf" (portaslaterais para facilitar a saldade containers) foi o pedidoratificado, em nome da dire-torta da Netumar, pelo Sr. Josécarlos Leal ao superintendente"''Sunamam, Comandante Cor-dclro de Melo.

CorrosãoNos petroleiros que trans.portam óleo cm, alguns tan-

quês sao usados altcrnadamen-te com carga e com lastro deágua do mar. Se não forem to-madas medidas para proteção,esses tanques de carga/lastropodem sofrer severa corrosão,particularmente no fundo e naspartes laterais superiores.

Em sua publicação Noticia-rio de Ciência e Tecnologia, aShell do Brasil S.A. conta asexperiências dc alguns enge-ribeiros do Laboratório dcAmsterdam, que resolveram oproblema.

CabotagemO diretor-gcral do DNPVN,Comandante Zaven Boghossian,oissc a armadores que a cabo-tagem será beneficiada com a

simplificação da burocracia.No futuro, para embarcar cargade um porto a outro no País,bastará um simples cartão decomputador.

E contou o comandante Bo-Rbosslan a experiência dc seupróprio Irmão, que diante daburocracia para embarcar ma-flcira, preferiu a rodovia, mes-mo pagando muito mais.

ROMUALDO DE BÁRROS

/navegação Rio dc Janeiro, sexta-feira, 4 de agosto de 1972

3.d linha do minério Petrobrás sonda em 6 São Pauloestá quase concluída pontos a plataformaSegundo informat>Zm ,i„ t>„.,„ -.-,..._._ -* *Segundo informações da Rede Ferroviária Federal,

Zlml ?tW MÍnrté,H0 d°S '^^>

está sendoSrto do Z ?

"lha entl'e ° teminal dc Arará,arx as í srssüsr * jss senü^Fnính

abra"e,cm a construção da terceira linhaS2L

fíí ^

°(ll'Clra e Japerl- construção de va-Plantes entre Engenheiro Pedreira e Costa Barro, cons-truçao da terceira linha entre Costa Barros c Herédiao vS„tn

Urm ra'--al d° Parque de Arará' destacando-seBrllll

íerro™»° « ser construído sobre a AvenidaA realização total da obra vai atender ao transpor-te dos 3 milhões de toneladas anuais, exportadas emmedia pelo porto do Rio, independente dos transportessocial e industrial que ora se fazem em conjunto. Otrecho ferroviário que serve aos subúrbios do Rio ficarádesafogado e o fluxo de minério ganhará linha exclusivacom ponto final no parque de Arará.Os serviços de infra-estrutura da nova linha, combi km, tiveram início em 71, compreendendo topografia,terraplenagcm, drenagem, obras de arte e trabalhos com-

plementares. Também entre D. Pedro II e Japeri fo-ram remodeladas 20 km de linhas com seus complemcn-tos relativos à drenagem e recosstruçao de pátiosSANTA CRUZ

Outra obra destacada no documento é o trecho davia permanente entre a parte suburbana de Santa Cruz€ o ramal de Mangaratiba que se origina em Deodoro etem 81 quilômetros em bitola de 1,60 m. Tanto entreDeodoro e Santa Cruz, como no ramal de Mangaratiba,os trilhos se achavam desgastados pela intensidade detráfego com acessórios metálicos deficientes e dormentesem mau estado. Segundo assinala o documento da Rede,todas essas deficiências foram sanadas pelas remodela-ções executadas com o plano para unificação e melhoriados transportes ferroviários da região metropolitana doRio de Janeiro. Nesse trecho foram colocados 226 kmdo trilhos, 133.000 m3 de pedra britada, 67.000 dor-mentes, limpeza de lastro em 100 km, reconstituição debanquetas em 85 km, nivelamento de 130 km de linhas,construção de valas longitudinais em 30 km de extensão,implantação do sistema CTC e trabalhos secundários.

Como obra especial relativa à Cosigua, foram cons-truídos 7 km de linhas, bitola larga, a partir do km 63do ramal de Mangaratiba. Posteriormente essa linha foiampliada para atendimento do transporte de peças eequipamentos para a Termoelétrica de Santa Cruz. Es-ta nova linha já se integra aos projetos elaborados parao Distrito Industrial de Santa Cruz e ao Terminal deMinérios na Baía dc Sepetiba.

Greve poderá atrasarinstalação da Piratini

PORTO ALEGRE (Sucursal) — A Inauguração da Aços Fi-nos Piratini, prevista para 29 de junho do ano que vem,poderá ser prorrogada em conseqüência da atual greve nosportas da Inglaterra. Ao dar a informação, o Professor Ber-nardo Geisel, presidente daquela sociedade de economiamista, localizada em Charqueadas, disse que a greve por-tuária está causando atrasos no recebimento de 60 por cen-to dos equipamentos que ainda faltam a ser instalados naAços Finos Piratini, que atualmente está com 80 por centode suas obras civis prontas.

O Professor Geisel adiantou, ainda, que 3 mil homensestão trabalhando na área industrial de 100 hectares e naárea coberta de 12 hectares.

SUPRIMENTO DE MINÉRIONo primeiro ano de atividades, a Aços Finos Piratini

deverá produzir mais de 30 mil toneladas de aço. No ter-ceiro ano, quando atingir sua capacidade total, passará aproduzir de 70 a 72 mil toneladas. Para garantir a mate-ria-prima para a produção de aço, já foi feito contratocom a Companhia Vale do Rio Doce que. desembarcará ominério de ferro num entreposto que está sendo construídono porto marítimo de Rio Grande e que ficará pronto atéo fim deste ano. A matéria-prima descarregada em RioGrande será reembarcada em barcaças que transportarão ominério até Charqueadas. O porto para minério, no muni-cipio onde está localizada a Aços Finos Piratini, será cons-truído nos próximos anos, tendo em vista a evolução queestá se verificando na área.

Engenharia brasileiraatrai técnico do Peru

O coordenador da área de projetos de investimentosdo Ministério do Planejamento do Peru, Jorge Montoya,manifestou admiração pelo que está sendo feito no Brasiino campo da consultoria de engenharia, ao visitar escri-tórlos c obras de grandes empresas do setor durante mis-Bão ofüelal em nosso País.

O programa de apresentação dos consultores brasilei-ros de engenharia ao visitante, que retornou ontem aLima, foi articulado pela Financiadora de Estudos e Pro-jetos (Finep), do Ministério do Planejamento, junto aAssociação Nacional de Consultores de Engenharia (Ance),com a colaboração da Abdib (Associação Brasileira parao Desenvolvimento das Indústrias de Base).

PROJETOSO representante peruano afirmou que seu Governo tem

grande Interesse em despertar a atenção das empresas bra-EÜeiras para uma série de projetos que estão sendo ouserão desenvolvidos. "Para os estudos dc pré-viabilida-de", disse, "estamos nos dirigindo a determinados paísesda América Latina, entre os quais figura, com destaque, oBrasil".

Para o contato com a consultoria brasileira de enge-nharia, a Ance organizou um programa de visitas e umareunião com representantes de diversas empresas. Di seque "o momento atual ó particularmente apropriado paraouvir as consultoras dos países irmãos da América Lati-na, já que estamos tratando de elaborar o decreto-lei quevai regulamentar a atividade dc consultoria no Peru".

Problemas comerciaisdo Sul hoje em examePORTO ALEGRE (Sucursal) — Os problemas do comer-cio na fronteira e o programa de implantação das juntastécnicas empresariais em 24 municípios do interior do Es-tado são assuntos que estão na pauta da primeira reuniãoplenária que o Condec realizará, às 9 horas de hoje, naSecretaria da Indústria e Comércio. Na oportunidade, se-rão empossados os novos conselheiros, secretário NelsonMarchezan, da Pasta do Trabalho e Ação Social e Boa-ventura Rangel Monson, presidente da Federação dos Em-pregados no Comércio.

Sob a presidência do secretário Pires Pacheco, da In-dústria e Comércio, participarão dessa reunião os se-cretários da Agricultura, Fazenda, Coordenação e Plane-jamenlo, do Trabalho e Ação Social, e os Srs. Mauro Kni-jnik, diretor representante do BRDE, Paulo Melro, supe-rinténdente da Sudesul, Enio Avelino, presidente da Fe-deração das Associações Comerciais. Gunther Staub, pre-sidente da ADVB, João Brutet, representante das Federa-ções Sindicais do Comércio, Ricco Harbich, presidente doCDI e Boavenlura Bonson, presidente da Federação dosEmpregados do Comércio no Estado.

A Petrobrás mantém seis unidodee. de perfuração caiatividade na plataforma continental, duas das quais — oDiscoverer I e o Cyclone — estão aguardando que melho-rem condições de navegação na foz do Amazonas, área deprimeira prioridade, para retomar sua última locação a159 quilômetros do litoral.

Os dois navios-sonda, que no memento estão operandoícspectlvBmente na foz do rio Paraíba do Sul, em Campos,e no litoral de São Paulo, tem capacidade de perfuraçãode 200 metros em á-?ua e de 7.000 em poços.

AUMENTO DE PROCESSAMENTOAs quatro plataformas móveis que têm capacidade de

perfuração de 80 metros cm água e de 5.000 metros empoços, estão localizadas nos seguintes pontos: a PetrobrásI. no litoral Sul da Bahia, perto de Prado; a Pendhode 59,no Espirito Santo; a Pendhode 55, em Sergipe e a NeptunòI no litoral do Ceará.

A Petrobrás anunciou também que uma de suas unida-des, a refinaria Gabriel Passos em Minas Gerais pro-cessou no mês de julho o mais alto nível de carga de pe-troleo desde que começou a operar em 1968. Forem pro-cessados 338.825 m3 de petróleo bruto, equivalente a 2 tmilhões de barris, com a média diária dc nrocessamento emtorno de 11 mil m3, ou seja, 69 mil barris.Responsável pelo abastecimento de derivados de gran-de região consumidora, a refinaria Gabriel Passos atin-

giu a média diária de 65 mil barris em entrega de deriva-dos. O óleo processado nesta refinaria é desembarcado naGuanabara de onde segue para Minas Gerais através doO;eoduto Rio-Belo Horizonte, que tem 365 quilômetros omaior conduto transportador de petróleo do País A 20 mimatosi de Belo Horizonte, a refinaria está estrategicamentesituada num grande centro Industrial de consumo queabrange a baixada siderúrgica, compreendendo as cidadesde Itabira, Monlevade, Acesita, Coronel Fabricinno e Go-DlXrFetofeS' abaSteCend° Uhm G€raiS' G0iás e

Paraná diz não estaratrasado na indústria

CURITIBA (Sucursal) _ Ao falar, ontem, sobre a im-plantação do Centro de Promoções Econômicas do Paraná.S*S

Crl£f' "fi3 SCmana' pel° Governador Par gode Souza, o Secretário da Fazenda estadual, MaurícioSchulman. afirmou que "o Paraná não se encontra emdesvantagem comparativa em relação a outros Estados,no que se refere ao seu desenvolvimento, pois as suasvocações industriais estão sendo atendidas pelo poder mi-Mico. através do carreamento cada vez maior de recursosSomente através do Banco de Desenvolvimento Econômico,foram concedidos, n0 primeiro' semestre deste ano, finan-ciamentos da ordem de 112 milhões de cruzeiros, novepor cento mais do que íoi aplicado durante todo o anocie 1971".

Para o secretário da Fazenda, também secretário exe-cutivo do Centro de Promoções, o governo estadual deveprosseguir- com sua política de industrialização, fundamen-tada basicamente no apoio ao setor privado, por meio definanciamentos a custos inferiores à taxa de Jnflação."Enquanto a isenção fiscal, pura e simplesmente, podeser anulada com idêntica vantagem, por outro Estado queadote a mesma medida, o oferecimento de maiores re-cursos de financiamento ou prazos de amortização di-latados".

POLÍTICA SUICIDA: Segundo o secretário da Fazenda paranaense, o rfe-

recimento desses recursos ao desenvolvimento do Estadosofreria notável decréscimo se o Paraná entrasse na "guer-ra dos incentivos", travada entre alguns Estados. "Esta éuma política suicida a longo prazo, e só será evitada coma aprovação da Lei Complementar que regulamentará aconcessão de benefícios unilateralmentc".

Por isso, acrescentou Schulman, o Paraná prefereincentivar sua economia através da concessão de finan-ciamentos a prazos longos de amortização. "Tanto é cor-reta essa orientação, que o governo do Rio Grande doSul vem de encaminhar mensagem ao Legislativo, crion-do um fundo para subsidiar a taxa de juro das operaçõesfinanceiras do BRDE naquele Estado, justamente o queo Paraná já vem fazendo há cerca de dez anos".

SITUAÇÃO FAVORÁVELEm seguida, explicou que um levantamento prelimi-

nar realizado mostra uma situação bastante favorável dosetor secundário da economia paranaense, comparado ovolume de seu faturamento em relação aos dos estabe-lecimentos instalados em alguns Estados consideradoscomo industrializados. "A nossa produção industrial, em-bora contribua com apenas 10 por cento da economia,já é maior do qué a de outras unidades da Federaçãoonde a indústria tem maior participação relativa. E. paradar um novo impulso, o Banco de Desenvolvimento Eco-r.ômico do Paraná, o segundo maior do País. vai aplicar,em 1972, quase 230 milhões de cruzeiros no financiamen-to à iniciativa privada, aos quais deverão somar-se 100milhões de cruzeiros do BRDE no Paraná".

— As perspectivas são ainda melhores, já a curtoprazo — prosseguiu o Secretário Maurício Schulman, ali-nhando, em seguida, alguns dos principais projetos emandamento, quase todos com participação do Estado. Nosetor-do cimento, será inaugurada, no próximo mês desetembro, a Cimento Itaú. com capacidade inicial de 1.000toneladas por dia, cuja duplicação é prevista para até 1975.

Rio terá congressosobre computadoresTécnicos norte-americanos e europeus virão à Guana-

bara, em outubro, para participar do V Congresso Na-cional de Processamento de Dados, já estando confir-mada a presença de Chris Smith (ITT Data Services NorthAmerica), Shree Bedekar (Burroughs Corporation) e DanHoyle, da AID, conforme informou o engenheiro R. J.Eckmann, coordenador-geral da reunião e vice-presidenteda Sociedade dos Usuários de Computadores e Equipa-mentos Subsidiários, da Guanabara.

Especialistas da ESC/Siemens também serão deslg-nados para participar do V CNPD, devendo a ComissãoOrganizadora anunciar, nos próximos dias, os nomes dosrepresentantes da IBM, Honeywell Buli e Olivetti. Estaúltima empresa deverá credenciar, como seu delegado,um diretor da Societé National dc Chemins de Fer, daFrança, que está desenvolvendo uma das mais impor-tantos instalações de teleprocessamento da Europa.

BALANÇOO engenheiro K, J. Eckmann — também diretor cia

ESC/Sicmens — explicou que na reunião de técnicos cempresários em processamento de dados será feito umbalanço do desenvolvimento do setor em nosso País, afim de recolher os subsídios necessários à fixação da po-lítica que presidirá essa atividade.

O V Congresso Nacional de Processamento de Dados,acrescentou o técnico, é parte do esforço desenvolvimen-tista_ brasileiro, "pois a independência econômica é dc-corrência do progresso tecnológico e a este somente sechega com a plena utilização dos recursos técnicos ecientíficos criados pelo homem".

TEMÁRIOExecutivos de alto nível e técnicos de organismos

oficiais participarão, durante o congresso, de semináriosespecíficos para exame dos problemas da indústria dcequipamentos e das empresas de prestação de serviços,inclusive os ligados à formação de especialistas em opera-ção de computadores, em níveis médio e superior. Oscongressistas também debaterão medidas legais de estímu-Io ao setor, entre as quais incentivos fiscais e legislaçãoadequada visando ao crescimento ordenado da indústriade computadores no País. O temário do V CNPD temtrês pontos básicos: Teleprocessamento, Educação e OComputador na Empresa.

a

vai aoNordeste

BRASÍLIA, (Sucursal) — Emreunião com os dirigentes dasclasses produtoras paulistas,os Ministros Reis Veloso eCosta Cavalcanti, lançaramhoje, nesta capital, o Progra-ma de Integração EmpresarialSão Paulo-Norde.ste, criadopara dar continuidade à Ms-são "São Paulo vai ao Nor-deste", iniciada a 29 de feve-rciro último perante o Consc-lho Deliberativo da Sudenr-,no Recife.

A campanha visa a identi-ficar e criar novas eportuni-dades de investimentes na re-giáo, que possam estimular oempresariado paulista. Comesse objetivo, os empresáriospaulistas e as classes produ-toras do Nordeste manterãoum permanente intercâmbiode idéias e experiências.

Brasil vaidoar café

àONUBRASÍLIA (Sucursal) —Através de mensagem pre-sidencial foi- encaminhadoontem, à apreciação do Con-gresso Nacional, projeto oelei, acompanhado de exposi-ção de motivos do ministrodas Relações Exteriores, queautoriza o Poder Executivoa doar cinco mil sacas decafé dos estoques governa-menstais, como contribuiçãodo Brasil ao Programa Mun-dial de Alimentos da ONUe da FAO, relativa ao pe-ríodo de 1973/1974.

Ê o seguinte o texto doprojeto de lei:

Art. l.° — É autorizado oPoder Executivo a doar, porintermédio do Instituto Bra-sileiro do Café, como contri-buição do Brasil, relativa aoperíodo 1973/1974, 5.000(cinco mil) sacas de cafédos estoques governamen-tais ao Programa Mundial deAlimentos da Organizaçãodas Nações Unidas para Ali-mentação e Agricultura, parauso em programas assislen-ciais.

Art. 2.° — Esta lei entriem vigor na data de sua pu-blicação, revogadas as dispo-eições em contrário.

Mais duasestações daCTB na 2."

• O Ministro das Comunica-ções. coronel Hygino Corsetti,vai inaugurar na próxima se-gunda-feira, mais duas esta-ções da CTB: a 280 em Ramose a 285 no Flamengo. Com ca-paridade inicial dc 10.200 li-nhas, elas servirão toda àZona da Lcopoldlna e bairrosdo Flamengo, Catete, Laran-jeiras. Cosme Velho e parteda Glória.

Ambas poderão realizar cha-madas interurbanas por Dis-cagem Direta à Distância(DDD) e fazem parte do Pia-no de 1 Milhão de Telefones,que visa a instalar na Guana-bara o total de 230 mil novaslinhas num prazo de quatroanos. Em Ramos, será inaugu-rado também o equipamentoque permitirá ligr a estação230 à rede DDD.

AS NOVAS ESTAÇÕESA estação 280 tem 5.000 11-

nhas e foi instalada no Cen-tro Telefônico de Ramo,?, àRua Uranos, 1.230: a estação285, com 5.200 linhas, está noCentro Telefônico do Flamen-go, à Rua 2 de Dezembro, 107.Nas duas. as novas linhas se-rão usadas em telefones regu-lares, a mesas PBX e a apare-lhos públicos. Com elas. aCTB passa a dispor de 41estações na Guanabara, da.«quais três foram construídasdentor do Plano de 1 Milhão.

O equipamento utilizado,rios mais modernos em opera-ção comercial no mundo, fun-dona, com aparelhagem paraDDD e é semelhante ao daestação que ainda será entre-gue este ano pela CTB: a 244,no Centro, com 8.000 linhas.E o acréscimo de 2.080 linhasdestinado à estação 235.. deCopacabana.

Contando com os telefonesda primeira estação inaugura-da no Rio. dentro do Plano de1 Milhão (a 288). a Telefôni-ca entregará o total de 22.280novos telefones ainda em 72.Esse plano foi lançado em ou-tubro do ano passado, preven-do o investimento aproxima-do de CrS 6 bilhões até 75. Os770 mil telefones restantes,que completam 1 milhão como.s destinados à Guanabara,estão sendo instaladas nosEstados de São Paulo. Minas,Rio de Janeiro e Espírito San-to.

Com a inauguração do cs-tágio DDD da estação 230. noCentro Telefônico de Ramas,mais uma estação da Guana-bara passa a dispor do siste-ma. Assim, num total de 41estações da CTB, 28 já se po-dem utilizar do DDD, implan-tado ano passado, no Rio. Sãoelas: 221. 223. 224, 226. 230.231, 232, 235. 236, 237, 243, 246.252, 255. 256, 257. 260, 261. 264,265. 266, 207. 268. 280, 281, 285.287, e 288. Da Cetel. podemfalar por DDD as estações 390,391. 392. 393. 394, 398 e 399.

mmEmbratel emancipada

O maior grau de autonomiaobtido ontem pela Empresa Bra-sileira de Telecomunicações, atra-vés do decreto assinado pelo Presidente da República transformar.-do-a em sociedade dc economiamista, além de representar umreconhecimento de suficiência.constitui um estímulo poderoso aodesenvolvimento das atividadesda organização.

Ao desprendê-la da adminis-tração direta, embora mantendo-asob sua orientação, o Governoacaba de oferecer à empresa a fie-xibilidade suficiente para operare incrementar o gigantesco siste-ma de comunicações que está sen-do implantado no País. que, porseu porte avantajado, necessita deuma supervisão ágil e eminente-mente técnica, difícil de conseguircom a vinculação anterior.

Esta saudável política de des-centralização, que já favoreceu o

Banco Nacional da Habitação,transformado de autarquia emempresa pública, e mais cedo oumais tarde terá de afetar tambéma Superintendência Nacional daMarinha Mercante, tem propicia-do os melhores resultados em di5-versos campos de atividade. Em-bora a totalidade das ações da no-va empresa fique inicialmente sobo controle do Governo, não será deestranhar que, em função dos êxi-tos que venha a obter no futuro,dentro de muito pouco tempoabra-se ao povo o direito de par-ticipar deste magnífico empreen-dimento. Todos conhecem os re-sultados que foram conseguidosatravés da Petrobrás e do Bancodo Brasil e, por certo, poderãoencontrar na Embratel atrativossemelhantes. A rápida evoluçãoda empresa, comprovada agorapela sua emancipação, justificaplenamente esta confiança.

Ç Bancos^)' • Adminas

O Grupo Adminas (Edésio Carnei-ro-Marco Aurélio Carneiro) concluiu

ontem as negociações para transferên-cia de sua participação no Banco Me-tropolitano de Investimentos, visando àcompra da totalidade de outro estabe-lecimento, para complementar seu gru-po financeiro, que já conta com empre-sas de crédito imobiliário, fundo de in-vestimentos, corretoras e distribuidoras.

ComissãoSegundo informação de boa fonte,

o Sr. Nelson Mota, eme articulou so-zinho a venda do Banco Industrial deCampina Grande ao Mercantil ele Mi-nas Gerais, recebeu de honorários cer-ca de cinco milhões de cruzeiros. JoséAndreata, que durante muito tempovem atuando praticamente só neste ti-po de negócios, tem agora um sérioconcorrente.

CrefisulO grupo Crefisul transferirá mesmo

a sede de sua matriz em Porto Alegrepara São Paulo, onde já se encontra odiretor-admlnistrativo da empresa. Sr.Paulo Roberto de Moraes. A mudançasorá oficialmente anunciada nos pvó-ximos dias. A presença em São Paulodo banqueiro Paulo Roberto Moraes,responsável pela elaboração do atualsistema operacional do Crefisul, confir-ma a importância que a empresa estáciando à transferência. O Crefisul é o5.° 'maior banco de investimentos doPaís em volume de financiamento e o3.° em patrimônio. O diretor-adminis-trativo do grupo, um carioca de 27 anos,e-tá se articulando para a implantaçãocm São Paulo do sistema Crefipop, cria-do por ele e que opera principalmentena área do crédito direto ao consumi-dor, tendo obtido ampla aceitação noRio Grande do Sul.

Lume-MFrvl

A venda do Banco de InvestimentosMFM ao grupo Lume (Linaldo U. de

Medeiros) depende apenas-de confir-mação do Banco Central, onde já estátramitando processo respectivo.

Crocker

O Governador Laudo Natel recebeuontem a visita dos Srs. Leslie C. Pea-cock e William L. Morris, respectiva*mente presidente e, vice-presidente do ¦Crocker National Bank, da Califórnia,que acaba de Inaugurar seu escritóriode representação em São Paulo. OCrocker Bank mantém há cerca de 20anos contatos com instituições financei-ras brasileiras e, segundo Leslie C. Pea-cock, o volume de negócios atingiu umvolume tal que obrigou a organização testruturar-se melhor no Brasil.

Tarifas

O Sindicato dos Bancos do Estadoda Guanabara divulgou nota ontem es-clarecendo que "ao contrário de quetem sido divulgado, as tarifas de água,luz e telefone — quando for o caso —,isto é, na hipótese em que não se tratede empresas da União, Estados, Terri-tortos ou Municípios, mas sim de enti-dade privada, devem ser cobradas des-sas empresas e não dos consumidores,pois, são os concessionários que se utirlizam dos serviços bancários. Tambémnão é válida a afirmação no sentido deque tais tarifas tiveram por finalidadecompensar a redução das taxas de ju-ros, mas sim atender a velho princípio,segundo o qual não existe serviço ban-cario gratuito, pois os ônus acabam porrecair sobre os mutuárias".

Média empresa

O professor Teofilo de Azeredo San-tos encerra hoje, na sede do Sindicatodes Lojistas, com uma palestra sobre"Títulos de Crédito — Problemas Prátl-cos", o curso sobre problemas cperacio-riais da pequena e média empresas.

Ç Diversas )• Refrigerantes

O líder da Arena na Câmara dosDeputados. Sr. Geraldo Freire, vai apre-sentar na semana que vem, com apoiogovernamental, substitutivo ao projeto doDeputado Cardoso de Almeida tornandoobrigatório o uso de sucos concentradosou liofilizados de fmtas em todos os rc-frigerantes produzidos no Pais. Inicial-mente, o projeto do Deputado Cardosode Almeida exigia uma participação mi-nima de 10 por cento de suco natural cmcada refrigerante. Pelo substitutivo, aporcentagem será estabelecida caso porcaso pelo Ministério da Agricultura, queestá elaborando o Código Nacional deBebidas. Ficarão obrigados ao cumpri-mento da lei todos as refrigerantes quealeguem conter gosto de determinadafruta ou tenham nomes que induzam aisso.

PoupançaA Associação Brasileira das Empre-

sas de Crédito Imobiliário c Poupança oo Centro de Promoção da Poupança ofe-recerão um coquetel hoje, ás 15h30min,no auditório da Fundação Getúlio Var-gas. cm comemoração ao encerramentodo Primeiro Curso dc Formação e Trei-namrnto de Supervisores, dos Agentes Fi-nanceiros do Sistema Brasileiro de Pou-pança e Empréstimo, ministrado peloInstituto de' Marketing Administração eGerência.

SegurosVoltou da Europu. onde percorreu di-

versos países visitando empresas 6egura-doras e estudando seus métodos e técnl-cas operacionais, o Sr. Oscar Malzone,Diretor da Companhia de Seguras doEstado de São Paulo. O programa dsvisitas partiu de um convite de empre-sas italianas que já têm um esquemabastante desenvolvido de seguro rural,medida que a Cos-.jp procura expandirem São Paulo em apoio a uma das me-tas prioritárias do governo estadual, queé a expansão da produtividade agrícola.

t PatentesDirimindo dúvldss manifestadas por

várias empresas, a Secretaria do Supre-

mo Tribunal Federal informou que tCorte já decidira, antes mesmo de en-trar no recesso que terminará dia 8, quttransgressões de direitos de marcas a pa-tentes constituem crime. A questão emciue o CTF assim se manifestou íoi sus-citada pela firma Sáo Paulo Alpargatas,detentora da marca "sapato-tira-prosa",que não conseguiu sustar uma outra mar-ca de produto do mesmo gênero denoml-nado "prosa".

Petroquímica

Com pacadidade para produzir 80mil toneladas por ano do polietileno, se-rá inaugurada amanhã (hoje, em Capua-va. São Paulo, a unidade fabril da Po-liolofinas S.A. — Indústria e Comércio,empresa de cujo capital social votanteparticipa (28,1 por cento) a Petroquisa,.subsidiária da Petrobrás. A Poliolefina-c mais um dos empreendimentos da inl-ciatlva privada a que a Petrobrás Quí-mica S.A. — Petroquisa — se associou,visando a promover o desenvolvimentoda indústria petroquímica no Brasil, emgrande escala. Os investimentos aplica-dos na sua implantação foram de Cr$ 200milhões, dos quais 40 por cento de capi-tal próprio e o restante proveniente deempréstimos externos e Internos, A cria-cão da Poliolefinas S.A. garante, a par-tir do início de suas operações Industriais,um imediato decréscimo nas Importaçõesde polietileno e um significativo aumeu-to nas exportações nacionais desse pro-duto,

Petróleo

A Refinaria Gabriel Passos (Regap),unidade industrial da Petrobrás em Mi-nas Gerais, processou, no més de julho,o mats alto nível de carga de petróleodesde que começou a operar em 1968.Foram processados 338.825 metros cúbico»(2,1 milhões de barrisi de petróleo bruto,com a média diária em tomo de 11 milmetros cúbicos (69 mil barris).

A entrega de derivadas também foia maior já registrada, atingindo um*média diária de 10.376 metros cúbicos(65 mil barris).

Rio de Janeiro, sexta-feira, 4 dc agosto de 1972

h m cn

Congresso da Cotai0 secretário de Cultura. Esportes e Tu-rismo do Estado de São Paulo, Pedro Padilha,foi informado pelos dirigentes da Cotai de'

que cerca rie 1.000 agentes de viagens estran-geiros deverão visitar o Brasil entre os dias18 e 22 de novembro, quando estará sendorealizado na capital bandeirante o I CongressoExtraordinário da Confederação das Organi-zações Turísticas da América Latina.

José Maria Mendes Pereira, diretor doDepartamento de Turismo do Estado de SãoPaulo, cujo governo forneceu recursos da or-dem de 80 mil dólares para a realização doconclave, deverá estar reunido na próxima se-mana com o coordenador da Cotai no BrasilEduardo de Magalhães Couto, que lhe apre-sentará a relação dos Comitês de Trabalhoencarregados de organizar o Congresso Extra-ordinário dos Cotalistas.

Quando foi homenageado por hoteleirose agentes de viagens de São Paulo na noite daultima quarta-feira com um jantar que lhefoi oferecido no Salão Nobre do Hotel SanRaphael. o presidente da Embratur, PauloProtásio, falou da sua expectativa de que o en-contro internacional venha a elevar o statusprofissional dos agentes, possibilitando a ex-pansão das atividades turísticas em toda aAmérica Latina.

Na oportunidade, o novo presidente daAssociação Brasileira de Agentes de ViagensJosé Américo Marcondes de Carvalho, falouda sua experiência como profissional, pedin-do o apoio de todos os agentes brasileiros pa-ra promover o I Congresso Extraordinário daCotai com o sucesso que Governo e iniciativaprivada esperam alcançar.

O Programa Provisório do I CongressoExtraordinário tem o seu ponto alto na"Bolsade Turismo que funcionará no Hotel Hílton,nos dias 19 e 22.As inscrições para participar do Congres-so custarão:

Categorias Participante Familiar

Ex-Preskientes, Membros do Conse-lho Diretivo e delegados dasAssociações Nacionais TJSS 40 USS .10

Sócios da Cotai USS 50 USS 40Sócios- da Cotai Residentes 110 Pais USS 40 USS 30Não-sócios da Cotai USS 80 USS 70

Os hotéis que hospedarão os participamtes do encontro são os seguintes: Comodoro,Domus, Jaraguá, Normandie. Othon PalacePlanalto, São Paulo, Hílton São Paulo e SanRaphael. Os preços das diárias em todos osestabelecimentos para os quartos individuaisserão de 10 dólares. Para os quartos duplosserão 8 dólares.

A inscrição inclui: recepção e transportedo aeroporto ao hotel, entre os dias 17 e 19.com bagagens, excursões e visitas, almoços,ceias, coquetéis e recepções, seguindo todo oprograma das reuniões que, em sua maioria,serão realizadas no Hílton São Paulo.

Agências registradas no Brasilaté fevereiro de 1972

ALAGOAS 6Maceió .'.'.' gAMAZONAS ''' 5

Manaus 5Bahia •......" 28

Salvador 25Outras cidades ............ 3

BRASÍLIA \.tt 17CEARA 17

Fortaleza ...... 16Outras cidades 1

PIAUÍ * _ " 3

Teresina 2Outras cidades ..........[.[ 1

RIO GRANDE DO NORTE ..." 9Natai ;;;;; 2RIO GRANDE DO SUL 67

Porto Alegre 40Outras cidades 27RONDÔNIA . .

'" 1

Porto Velho '.'.'.'.'.'.'.'.'.'. 1SANTA CATARTNA 13Florianópolis p

Outras cidades 7SÃO PAULO *',',' 514São Paulo 302

Outras cidades .212SERGIPE 4

Aracaju 3Outras cidades 1

ESPÍRITO SANTO .'. 6Vitória "''.' aOutras cidades ........... 1

ESTADO DO RIO 44Niterói ,,.*; IOutras cidades

39

G0IApS,. : '.'.'/.'.'.'.'. 34Goiânia oOutras cidades 26

GB-RIO 19gMARANHÃO . . 5São Luiz 5MATO GROSSO v>

Cuiabá \\" 4Outras cidades .'.'.'.'.. 8

MINAS GERAIS .','.'. 82Belo Horizonte ,[[ 43Outras cidades 34

para .;;; 13Belém 13PARAÍBA 1

João Pessoa 1PARANÁ 97

Curitiba 41Outras cidades 55

PERNAMBUCO 31Recife 30Outras cidades 2

Preço vilda cebola

já inquietaAtendendo a solicitarão do

ministro do Interior, CostaCavalcanti, a respeito da si-luação que 40 mil agriculto-res da margem pernambuca-na do Rio São Francisco cs-tão enfrentando com a quedados preços da cebola, devido,segundo alegam, às Importa-ções da Espanha o da Argen-tina. o Conselho de PolíticaAduaneira enviou ofício àCacex. solicitando uma análi-se retrospectiva das importa-ções, nos últimos 2.anos, parasaber se essas operações pre-.indicaram a comercializaçãoda produção nacional.

Em outro ofício, dirigido aosuperintendente da Sunab. osecretário-executivo do CPA,Aklhiro Ikeda, solicitou asseguintes informações:

1) volume das Importaçõesmensais (em kg e TJSS CIF)de cebola nos últimos 24 me-ses;

2) tendo em vista o con-sumo aparente de cebola, seas Importações eventualmen-te efetuadas poderiam, peloseu montante, estar prejudi-cando a comercialização doproduto nacional;,

3) se ao ver da Sunab hou-ve um incremento de impor-tações nesse período, de for-ma a caracterizar uma ten-déncla de penetração agres-siva do produto estrangeirono nosso mercado;

4) se há indicativos de for-mação de estoques de cebolaimportada (produto pereci-vel) que possam estar difi-cultando atualmente a coloca-ção no mercado do excedenteda produção de Pernambucoou se trata de problema típi-camente de superprodução in-terna;

5) se se justificariam me-didas de natureza aduaneira,no que concerne à situaçãodo mercado de cebola no País.

Além dessas medidas, oConselho de Política Adua-neira convocou os represen-tantes das Bolsas de Gene-ros Alimentícios de São Pau-Io e da.Guanabara para reu-nião, quarta-feira, a fim dedebater o problema da co-merciallzação da cebola.

COMUNICAÇÃOEm resposta ao ofício do

ministro, o secretário-executl-vo do CPA. relatou as provi-ciências já adotadas pelo ór-gão, esperando, dentro deuma semana, enviar as infor-inações complementares, logoapós receber os estudos soll-citados à Cacex e à Sunab.quando então poderá decidirsobre a adoção ou não de me-didas restritivas à importaçãodo produto.

Favelas deCuritiba

vão acabarCURITIBA (Sucursal) —O Prefeito Jaime Lerner en-tregou ao delegado regionaldo BNH, o Plano.Trienal deObras da Companhia de Ha-bitação Popular de Curitiba— Cohab-CT — através doqual serão investidos 71,5milhões de cruzeiros emobras de infra-estrutura ha-bitacional nesta capital.

O Plano está dividido emcinco itens: desfavelamenlo;construção de conjuntos dehabitação unifamiliar e lo-teamentos; conjuntos de apar-tamentos; pavimentação dasvias de acesso aos núcleos jáconstruídos; e introdução demelhorias nos núcleos demaior densidade demográii-ca. O diretor da Carteira deOperações Sociais do BNH,economista Juarez Farias,estudará o programa até ofinal da próxima semana.

Auditoresterão novo

regulamentoA Comissão Consultiva rio

Merendo de Capitais vai apre-ciar hoje, em reunião a serrealizada no Rio. uma sériede sugestões de empresas deSão Paulo e da Guanabara nosentido de alterar o regula-mento sobre auditores inrie-pendentes junto ao BancoCentral.

Embora considerando o re-gulamento baixado pelo Ban-co Central sobre a matéria(Resolução 220 e Circular172), grande número de em-presas especializadas apresen-tou ponderações técnicas paratornar mais explícitos algunsitens da nova regulamentação.

Segundo se apurou, as su-gestões dos empresários e es-peclallstas foram consideradasrazoáveis por alguns lntegran-tes da Comissão, uma vez que,fundamentalmente, não coli-dem com qualquer objetivobásico pretendido pelas auto-rldades governamentais, den-tro da orientação de padronl-zar as Informações para uni-formizar os critérios de inter-pretação dos dados sobre asempresas.

Open-market já dá bonsresultados, diz Brandão

O gerente da Dívida Pública, CarlosBrandão, declarou, ontem, na Adecií, que omercado aberto (open-market) já represen-ta um os principais instrumentos da poli-tica monetária brasileira, tendo conseguidocompatibilizar a orientação do Governo nosentido ds harmonizar o desenvolvimentoeconômico com a redução desejável da taxade inflação.

Disse, também, que as operações noopen-market tornaram mais fácil a ação dasautoridades monetárias no controle dos meiosde pagamento, constituindo instrumentomais flexível que os depósitos compulsóriosdos bancos comerciais e os redescontos deliquidez. Confirmou, igualmente, que. existeproblema de liquidez na economia, pois omercado aberto funciona como regulador dosistema, eliminando excesso ou injetandorecursos quando necessário.

MERCADO APRENDEU

Segundo Carlos Brandão, o mercado vemrevelando contínua maturidade em relaçãoàs possibilidades do open-market, evoluindode modo harmônico em relação aos objetivosdo Banco Central. As pequenas peraltices,como se referiu o gerente da Gedip, do co-meço das operações no mercado aberto jáforam inteiramente superadas, havendo hojeuma dezena de instituições, entre bancos co-merciais. bancos de investimentos e corre-toras, que utiliza o novo mecanismo ofere-cido pelas autoridades em nível de otlmi-zação: "quem não sofisticar as técnicas deprogramação ficará alijado do mercado."

Confirmou que o Banco Central já operaatravés do sistema de dealers e pré-tlealerscredenciados pela Gedip para o qual asinstituições tiveram que apresentar uma sé-rie de requisitos: posição própria de car-teira, recursos alocados em nível satisfató-rio, suporte econômico-financeiro, perfor-mance excelente e garantia de oferecer li-quidez geral ao mercado.

CONTROLE

Informando que na orientação das ope-rações do open-market o Governo não per-de de vista os objetivos globais da nossa eco-nomia, ao mesmo tempo que reconhece aInsuficiência da poupança interna no sen-

tido de fornecer recursos ao sistema, disseque as determinações técnicas da Gedip re-fletem o conhecimento objetivo e imediatodo mercado, fornecido pelas próprias insti-tuições financeiras, além dos dados oficiais.

Acrescentou que. para regular o fluxode crédito, a análise dos indicadores da eco-nomla é feita quinzenalmente e em colabo-ração com as instituições financeiras liga-das ao Banco Central. Frisou que "acaba-ram-se, 110 Brasil, as chamadas Ilhas finan-ceiras, havendo fluidez de recursos em todaa economia. Não se colocam títulos alémdaquilo Julgado necessário para manter aliquidez em bom nível".

Disse que as operações entre Rio e SãoPaulo relativamente aos títulos de DívidaPública ampllaram-se consideravelmente,atingindo cerca de Cr$ 1,7 bilhão dlariamen-te, registrando, no caso das LTN, movimen-to diário de Cr$ 300 milhões.

OPÇÃO

Sobre a preferência das autoridades mo-netárias no sentido das operações com asLTN em relação ás ORTN, explicou que o fa-to se deve a dois motivos principais: a) cmtermos do Tesouro Nacional, o custo dasLTN é bem inferior ao das ORTN e fac.l-mente calculáveis; b) em termos de merca-do, dadas as duas características, valor deresgate conhecido, rendimento Isento detributação, entre outras, as LTN apresen-tam condições mais rápidas de negociaçãono mercado.

Por essa razão, tão logo as Instituiçõesfinanceiras perceberam as vantagens de ope-rar corretamente no rareado aberto, o vo-lume de operações ampliou-se, registrando,no final de 1971, um total de 3,9 milhõesdesses títulos em circulação, dos quais 65 porcento, r,n média, são movimentados pelosbancos de Investimentos.

Concluindo, lembrou o gerente da Ge-dlp que, em conseqüência do bom funciona-mento do open-market, 0 sistema bancáriocomercial conseguiu integrar-se no nascen-te mercado de troca de reservas existen-te no Banco do Brasil, redistribuindo entresi suas disponibilidades e deixando de re-correr, como antigamente, ao redesconto 11-quidez do BC.

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O Presidente do IBS, Wilkie Barbosa, disse que Minas é sede natural da Centraldo Aço

Renda de suinocultor Aindinferiíor aos gastos

PORTO ALEGRE (Sucursal) — O suinocultor gaúchonao tem condições de acompanha a iniciativa do Go-verno federal, que prega a necessidade de maior pro-dutivid-ade do rebanho e importa reprodutores suínostipo carne, objetivando a substituição do porco tipobanha, que constitui 90 por cento do rebanho do RioGrande do Sul. Esta mudança implica em investimen-tos que estão fora do alcance dos produtores e que,pelos cálculos feitos pela cooperativa de suinocultoresde Encantado, estão tendo prejuízos anuais de Cr$ ...2.387,47. Os dados da Cooperativa mostram que arenda media anual do suinocultor gaúcho, geralmentepequeno produtor, é de Cr$ 13.720,00, enquanto o custode uma produção racional, incluindo os investimentosbásicos, atinge Cr$ 16.107,47.

COMPONENTES DO CUSTO

Como componentes do custo da produção encon-tram-se o imobilizado, reprodutores, despesas anuais,arraçoamento dos reprodutores, arraçoamenlo dos ani-mais de abate, medicamentos e matéria de higiene,mão-de-obra. fretes e despesas indiretas. O imobili-zado é constituído pela pocilga, de 139 metros quadra-dos e instalações paralelas, avaliados em cerca de Cr$5.000,00, e pelo quebrador de milho com motor à ga-solina, que custa CrS 2.400,00. Quanto aos animaisreprodutores, o criador precisa de 5 fêmeas- e 1 macho,das raças Landrace ou Du-roc, o que implica num in-vestimento de CrS 2.400,00.

Nas despesas anuais, entram o arraçoamento dosreprodutores equivalente a 1.200 quilos de concentra-do proteico (CrS 972,00), e 4.800 quilos de milho (Cr$1.770,00). No arraçoamento dos animais de abate osgastos correspondem a 1420 quilos de concentradoproteico (CrS 1.150,20) ou 2.650 quilos de concentra-do proteico (CrS 2.040,50), e 1G.200 quilos dedilho(CrS 5.994,00). O item de medicamentos e matéria dehigiene absorve CrS 570,00, a mão-de-obra eqüivale a1/3 do salário mínimo regional, ou Cr$ 998,40, enquan-to os fretes custam CrS 79,05.

Nas despesas indiretas, que montam a CrS2.527,32, entram os juros sobre a alimentação no pc-ríodo de 3 meses (CrS 187,32). juros sobre a pocilga,instalações e quebrados (Cr$ 888,00), juros sobre re-produtores (CrS 432.00), amortização da pocilga e que-brador (Cr$ 740,00), e fretes sobre 7.600 quilos desuínos (Cr$ 280,00).

A Federação Gaúcha dos Trabalhadores na Agri-cultura — Fetag — reivindica preços-base postos nofrigorífico, isenção do ICM para o sorgo, tributação davenda de suíno vivo para fora do Estado pelo valorexato da operação e não por uma pauta acrescida, íis-calização junto aos estabelecimentos industriais nosentido de Impedir a entrada de banha estrangeirasnão importada e, finalmente, a criação, pelo Ministérioda Agricultura, do Conselho de Desenvolvimento daSuinocultura, sob a presidência do ministro e coma participação de entidades diretamente relacionadasao setor.

a aCentraldo Aco

EELO HORIZONTE (Sucursal)— Durante a exposição que opresidente do IBS e da Acesl-ta, Engenheiro Wilkie MoreiraBarbosa, foz na Federação dasIndústrias de Minas, sobre asiderurgia nacional, foi con-testado pelo secretário do Pia-nejamento, Sr. Paulo LimaVieira, por ter afirmado queMinas Gerais deveria deixardo lado o teimo "Central doAço" e partir para a implan-tação de uma ou mais usinasIntegradas que produziriam,além de tarugos, perfis laml-nados.

O NOME

Para o Secretário PauloVieira, o nome "Central daAço" é apenas afetivo, de ba-tismo mesmo, e o Governo doEstado não pensa, absoluta-mente, em produzir apenastarugos para que outras usi-nas façam a lamlnação. "Pelocontrário, a preocupação doatual Governo é no sentido deque se possa integrar cada vezmais à sistemática desenvol-vlmentista que vem sendo im-plantada no País."

O presidente do IBS foicontestado, ainda, pelo secre-tárlo do Planejamento por terafirmado que a idéia da cria-ção de uma "Central do Aço"teria surgido de um trabalhodo Ministério da Indústria edo Comércio. Disse o Sr. PauloVieira que a idéia surgiu,verdadeiramente, do entusias-mo de diversos empresáriosde Minas e do próprio Gover-no do Estado, que contribuí-ram até mesmo para a pro-moção de estudos, em organis-mos federais, sobre a vlablll-dade do projeto.

O Sr. Wilkie Moreira Bar-bosa afirmou que Minas é,sem dúvida, a sede natural detodos os novos programas si-derúrgicos que forem implan-tados no País, devido à suavocação natural e boa dlsponi-biildade de matérias-primas.

mOuro m bandido

MAURO RIBEIRO

SAO PAULO (Sucursal) — Ainda não consegui che-gar a uma conclusão definitiva quanto aos propósitosdo Senador Vasconcelos Torres ao pronunciai-, ante-ontem, violento discurso de ataque à indústria auto-mobilística nacional. Deixando de lado os elementosde boa intenção do pronunciamento — pois o Se-nador Torres é um homem honrado, é dos homenshonrados se pode esperar tudo, menos mal intençãonos atos e posições, particularmente naqueles rela-cionados com a verdade pública — devo dizer queo representante do Estado do Rio, na Câmara Altada República, incorreu em alguns deslizes de enfo-que, que terminam por retirar de seu discurso aautoridade analítica imprescindível à sua configura-ção como matéria de crença e fé.

O fato mesmo de o ilustre senador haver apro-veitado a ocasião para fazer propaganda direta deseu livro sobre a indústria automobilística, constituimotivo suficiente para uma apreciação restritiva desuas palavras. Sem querer entrar no campo das In-sinuações morais, me limito a. pensar em duas hipó-teses: ou o senador deseja vender livros escandali--/ando, ou escandalizar para vender livros. O que dána mesma coisa. Mas será que o interesse pessoal eparticular em entrar no rol dos "best-sellers" justl-f!earla ataque de conteúdo tão violento quanto in-verídico como o do senador fluminense?

Repassemos, por pontos, as palavras do Sena-dor Torres, conforme publicadas nos jornais. Acusoucie a indústria de "servir-se do Brasil em vez daservir ai nosso País". Nada mais romântico e de-magógico. Ambos, indústria e País, estão se benefl-ciando do crescimento contínuo da atividade auto-motiva, a primeira sob a forma de lucros decorren-tes das operações de venda, o Brasil através dosefeitos multiplicadores sobre a macroeconomia ope-rados pelo setor automobilístico, e que resultam,obviamente, em maiores arrecadações, ampliação domercado de trabalho, circulação de riquezas e, in-clusive, em transformações psicológicas, seja no âm-blto do consume, seja na área empresarial, que pas-sou a aceitar, em vsta da solidificação da indústria,riscos de investimento em setores que lhe são cor-relatos ou complementares.

Prometeu o Senador Vasconcelos Torres que "le-vara ao grande público a massa de dados que com-provam escabrosos caminhos dessa indústria irres-ponsável". Não se conhecesse o parlamentar, queé sobretuco um homem probo e digno, e se poderiapensar num Irrecuperável saudosista, distribuindoataques e xingamentos indiscriminadamente, sem es-tabelecer as devidas distinções entre erros ocasio-nais e isolados, que de certo existem na história daimplantação da indústria, e uma sistemática de deci-soes precipitadas e de origem não muito honesto,como sugere o parlamentar.

O senador fluminense não parou ai. Invadiusearas outras, inclusive a economia, quando denun-ciou o extinto Grupo Executivo o Brasil, de equipa-mento obsoleto, retirado de fábricas européias 0norte-americanas. Vasconcelos Torres deve estar sereferindo às máquinas e equipamentos trazidos comocapital de investimento durante a fase de implanta-ção do parque automobilístico pelas indústrias quetiveram seus projetos aprovados.

Interessante como a memória humana de quan-do em vez apresenta panes Irrecuperáveis. O quaqueria o Senador Torres? Que a indústria brasileiracomeçasse a operar com máquinas último tipo, re-sultado de milhões e milhões de dólares gastos empesquisas e experiências, e, por isso mesmo, destina-das a produzir em elevada escala econômica, únicamaneira de amortizar os custos e proporcionar os lu-cros esperados? Nada mais irrealista — e quem acei-taria tais imposições? — que exigir que uma prensamoderna, operada por computação à distância, fosseutilizada para produzir 2 mil carros por mês, mé-dia da indústria brasileira em seus primeiros anosde vida. Nessas condições, repito, nenhuma empresaaceitaria os riscos de investir no Brasil.

A não ser que o senador considere que, por talpreço, o Brasil ganharia mais se não contasse coma atual indústria automobilística, uma das dez maio-res do mundo, acho que num balanço final, entreerres e acertos, a implantação resultou em mais be-nefícios que em prejuízos, ao contrário do que dâa entender o representante do Estado do Rio."Automóveis de ouro para um povo descalço" —esse é o título do livro do Senador Vasconcelos Tor-res. Parece inegável o conteúdo sensacionalista daobra, mas, como não a conheço ainda, prefiro melimitar a essa observação. O título- em si, todavia,já comporta um reparo vigoroso: estaria o senadorinsinuando que o Brasil se transformou numa repú-blica romana, em que os patrícios dividiam entre sia fartura dos banquetes, e os plebeus se empenhavamem Igual divisão,, só que das sobras?

Com minhas escusas por me intrometer no ter-reno político, considero que defecções como essa queo senador da Arena acaba de cometer representamum precedente perigoso para a unidade do Partidoda Revolução. Unidade essa que deve ser preserva-da em tunção dos planos e projetos governamentais,sobretudo no campo econômico-soclal. Se um mem-bre da Arena, com as responsabilidades, e deveresinerentes a um senador, vem a público denunciaruma indústria que tem merecido — e merece — asmelhores atenções do Governo Federal, por sua im-portância para a economia global do País, é porqueou ele não considera a indústria tão importanteassim, ou desconfia da integridade governamentalquando esta manifesta seu otimismo no crescimentoda produção e vendas de autoveículos no País. Emqualquer dos casos, sobressai uma questão de indls-c;plina inconseqüente.

Por outro lado, intitular um livro de "Automó-veis de ouro para um povo descalço", pressupõe umatotal descrença nos méritos econõmlco-sociais daRevolução, além de uma insinuação de adesão abso-luta às críticas que se faz no exterior à distribuiçãode renda no País. Em qualquer dos casos, o senadorfaz o jogo da oposição. Não aquela oposição quetodos desejam, mas a oposição destrutiva, cega eobstinada em negar o progresso obtido pelo Pais nosúltimos anos.

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• Hornet-LineA American Motors apresentou ontem à Im-prensa, em Detroit, o carro que, segundo ela, re-sorve o problema de muitos consumidores, por reu-

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8Rio de Janeiro, sexta-feira, 4 de agosto de 1372

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AS GRANDES OSCILAÇÕES DO DIA

Audi pp 4,5Cônsul op 43Guararapes op 2,3Real Invest. pn 1,?Sanderson op i[<

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IBV 'H£l ANO: 4 9 56.9 HA 1 MÊS: 2 384.8 HA'1 SEMANA: 1689.0 ONTEM: i 6 71 .2

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SaO PAULO — BAIXAS %

Banco do Nordeste on 12,3Belgo Mineira op 10,1Mannesmann op 9,9Paranapanema pp 9.0Cônsul ppB 8,8

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Baixa no Rio foi de 3,3%A Bolsa do Rio voltou ontem a confirmar a tendência de

baixa retomada terça-feira. O IBV caiu 3,3 por cento, numpregão em que se notou forte pressão vendedora desde oinício em alguns papéis.

Devido seus resultados anunciados na véspera, Vale do RioDoce e Belgo Mineira reagiram positivamente até a fase in-termediária, para depois declinarem gradatlvamente, diante daoferta de grandes lotes feitas pelos grandes fundos de investi-mento. Estas instituições, particularmente as de maior porte,persistem na sua política de vender grandes lotes de blue-chips, particularmente de Banco do Brasil e Vale do Rio Doce.

A média preço lucro caiu 3,2 por cento, se fixando em 9,2.O IBV médio foi de 1671,2 pontos, menor 3,3 por cento que ocia véspera (1.728.0). O de fechamento, caiu 2,4 por cento emrelação à média do dia. Das 62 ações integrantes do IBV, setesubiram, 40 cairam, dez permaneceram estáveis e cinco nãoforam negociadas: Acesita pp; Alpargatas op; José Olymplo pp-Mannesmann pp e Pirellt op. '

A Bolsa deverá abrir em baixa hoje. conforme indica aposição no fechamento das setenta principais ações: 11 fecha-ram em alta; 31 estáveis; e 28 em baixa.

As maiores altas foram: Metalúrgica Barbará, op (mais 7.5por cento); Mesbla, op (mais 3,2 por cento); Mesbla, pp (mau2,6 por cento); Banespa, on (mais 1,9 por cento); Tibras, pe(mais 1,7 por cento). As maiores baixas: Sano, pp (menos 9,9por cento); Belgo, op (menos 9,4 por cento); Mannesmann, op(menos 9,1 por cento); Samitri, op (menos 8,4 por cento)-Açonorte, pp (menos 6 5 por cento).

Os Índices setoriais assim se comportaram: Bancos (mo-

nos 2,0 por cento igual 2.013,3); Alimentos e Bebidas (me-nos 1,1 por cento igual 641,1); Siderurgia (menos 7,4 igual2.218,2); Têxtil (menos 0,4 por cento igual 731,6); Cc-.-árcio(mais 0,1 por cento igual 1.106,9); Energia Elétrica (menos0.8 por cento Igual 1.213,7); Refinação e Petróleo (menos 2,0por cento igual 2.696,6); Metalurgia (menos 1,7 por cento igual2,189,4).

Os negóciosForam negociados 8.032.552 títulos, no valor de

CrS 22.458.853,88. Em relação ao dia anterior o mercado apre-sentou um acréscimo de 24,66 por cento no volume em dinheiro(CrS mais 4.442.773,98) e de 27,77 por cento na quantidade detítulos (mais 1.745.922).

A vista foram negociadas 7.701.041 ações, no valor deCr$ 21.993.562,83 respectivamente 95,87 por cento do total emtítulos e 97.93 por centeio, total em dinheiro. As ações maisnegociadas à vista foram: "Vale

pret-.tMrL-C/ 526.286 (6,83 por• cento) x 7,38 igual CrS 3.877 mil"(17,63 por cento); Belgo ord.port. c/ 1.135.096 (14.74 por cento) x 3,10 Igual Cr$ 3.456 mil(15 71 por cento); Petrobrás, pref. port. 556.402 (7,23 por cento)x 6.19 igual CrS 3.340 mil (15,64 por cento); Banco do Brasil,ord. nom. 187.512 (2,44 por cento) x 16,80 igual Cr$ 3.149 mil(14,32 por cento); L. Americanas, ord. port. 385.400 (5,00 porcento) x 2,12 igual CrS 818 mil (3,72 por cento). Os negóciosrealizados com estas cinco ações, conforme percentuais acima,representaram 36.24 por cento da quantidade de títulos à vista(2.790.696) e (67,02 por cento) do volume em dinheiro à vista(Cr$ 14.740 mil).

A termo, 331.511 ações, no valor de CrS 465.291.05, repre-sentando 4,13 por cento do total em títulos e 2,07 do total em

"dinheiro. Os maiores contratos a termo foram registrados comos seguintes papéis: Docas, ord. port. .c/ 120 dias (122.000 x1,93 igual Cr$ 235.460,00); CTB, ord. nom. 120 dias (129.511 x0,55 igual Cr$ 71.231.05*; Nova América, ord. port. 120 dias(45.000 x 1,10 igual Cr$ 49.500,00); Souza Cruz, ord. port. 30dias (15-000 x 2,74 igual CrS 41.100,00); L. Americanas, ord.port. 120 dias (15.000 x 2,31 igual Cr$ 34.650,00). O valortotal dos contratos a termo, para liquidação nesta data, é daordem de Cr$ 1.970.728 00.

São PauloS. PAULO (Sucursal) — O pregão de ontem mostrou-se maisativo e os resultados obtidos foram ein termos de negócios osmelhores da semana. Entretanto, os preços dos papéis das prin-clpais companhias continuaram em baixa, provocando no índl-ce uma desvalorização de ordem de 24,4 pontos (menos 2,42 porcento). Foram negociados 17.893.029 títulos (mais 2.220.909).no valor total de CrS 47.015.988,55 (mais Cr$ 8.661.025,74), novalor total de CrS 47.015.988.55 (mais Cr$ 8.661.025.74). dosquais CrS 43.922.251,55 à vista e CrS 2.093.737,00 a termo.

Das 88 ações que integram o índice Bovespa. 14 subiram,12 permaneceram estáveis e 62 baixaram. As maiores altas fo-ram: Audi Adm. Part. pp (6,5 por cento), Cônsul op c/23 (6.3por cento), Guararapes op c/10 (2.3 por cento). Real de Inv.op (1,9 por cento), e Sanderson op (1,6 por cento). As bai-xas foram: Bco. Nordeste on (12,3 por cento); Belgo Mineirao peb/d (10,1 por cento); Sid. Mannesmann op c/23 (9.9 porcento); Paranapanema pp c/03 (9,0 por cento); e Cônsul ppb/c/23 (8,8 por cento).

As ações mais negociadas em volume no pregão de ontemforam: Audi Adm. Part. pp (Cr$ 11.6.milhões), Sopave pp c/04

(CrS 4,6 milhões), Petrobrás pp c/08 (CrS 3.5 milhões), BelgoMineira op b/d (Cr$ 3,4 milhões) e Vai edo Rio Doce pp (CrS 2,6 milhões).

MinasBELO HORIZONTE (Sucursal) — A Bol.sii de Minas operouontem em baixa. O IBV Minas médio caiu 5,3 pontos, o queeqüivale a uma baixa de 5,64 por cento. O volume de nego-cios. em termos monetários, decresceu, com as ações do setorde siderurgia liderando as negociações.

As ações mais negociadas em cruzeiros: Belgo Mineira c/bon. c/div. op; Mendes Júnior c/div. pp, Casa sano pp.

As ações que sofreram as maiores oscilações de preço mé-dio foram: Banco Halles Investimentos pn, mais 1,52 por cen-to; Belgo Mineira op c/bon. c/div., menos 8,19 por cento; Sa-mitrl op c/div., menos 6.41 por cento.

Porto AlegrePORTO ALEGRE (Sucursal) — A Bolsa gaúcha apresentouontem uma reação favorável. As operações cresceram 65,8 porcento em valor, comparando-se ao comportamento da véspera.Foram negociadas 77.5 mil ações, no valor de CrS 204,0 mil.As operações, com ações, em valor, participaram com pelo me-nos um terço do total do movimento do dia. Nenhuma opera-ção foi registrada com títulos do mercado regional. Os negócioscom Letras do Tesouro do Estado, que diariamente vinhamrealizando transações, várias vezes superior as operações com-ações, ontem não obtiveram o mesmo desempenho de dias an-teriores, apresentando uma queda de 55,2 por cento, Foramnegociadas 1,1 mil letras no valor de Cr$ 390.0 mil enquantoas transações com títulos públicos envolveram 60 papéis no to-tal de Cr$ 7,6 mil.

BOLSA DE VALORES DO RIO DE JANEIROOPERAÇÕES.À VISTA INFORMAÇÕES TÉCNICAS DO MERCADO

Variação $1' índice diMéd? dia Volu- PREÇO LUCRO LuenHvI-

TÍTULOS Abt, Fech. Máx, Min. ml V, anterior me dade¦ '-¦¦¦ SobreEm Em Total Dllrlo s8bra s/MMla Lucro/ Sm S6brtCrj aMPL Setor Acio 1971 o IBV

Acesita o/p c/Div 1,18 1,20 1,25 1,18Acesita o/p Ex/Div 1,15 1,15 1,20 1,15AGGS o/p Ex/Div 1,20 1,20 1,20 1,20Açonorte p/p Ex/Div. ... 1,10 1,10 1,10 1,10Antarctica o/p Ex/Div. .. 0,90 0,88 0,00 0,88A"10 P/P 1,35 1,35 1,35 1,35Asa p/n End 0,58 0,54 0,59 0,50A. Eberle p/p 1,85 1,80 1,85 1,80

1,201,151,201,100,901,350,551,81

80.70086.45021.0008.1305.0505.066

23.0006.40O

0,02—0,03—0,02—0,08—0,01—0,050,050,07—

1,63— 0,442,54— 0,451,63— 0,116,77— 0,041,09— 0,023,84 0,03

10,00 0,053,72— 0,05

B

26,4325,33

5,109,255,675,83

21,239,57

2,872,750,551,000,610,632,301,04

3,343,20

1,170,880,75

1,24

0,04540,04540,23510,11890,15870,23150.C2590,1890

50,0049,5660,9131,5158,4466,5050,4530,11

1,101,091,340,691,291,471,110,66

B. A. Arnaud o/n Ex/D .. 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 7.186H. A. Arnaud p/p c/DB .. 1,80 1,80 1,80 1,80 1,80 5.000D. A. M. Gerais o/n .... 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,000Basa o/n 1,20 1,10 1,20 1,08 1,13 21.800Banco do Brasil o/n .... 17,10 16,40 17,30 16,30 16,80 187.512B. Cref. Inv. p/p 2,10 2,20 2,20 2,10 2,13 225.000B, C. Real. M.G. o/n Ex/D 0,60 0,60 0,60 0,63 0,60 4.770Baneba p/n Ex/Div 2,10 2,05 2.10 2,05 2,07 1.800Banestes o/n 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 500BEG o/n Ex/D 1,50 1,55 1,55 1,50 1,52 22.109Ba)gO o/p c/Div./Bon ... 3,20 3,08 3,20 3,08 3,10 1.135.096Banespa o/n 2,15 2,15 2,20 2,15 2,15 18.422lioi-Kotf p/p Ex/Div 0,65 0,75 0,75 0,65 0,69 5.554B. Halles Inv. o/n 3,20 3,28 3,28 3,05 3,09 5.830B. Halles Inv. p/n 3,10 3.40 3,40 3,10 3,12 15.009BIB o/n Ex/Div 3,95 3,95 3.95 3,95 3,95 1.000B. M. Gerais p/n 0,72 0.72 0,72 0,72 0,72 40.000B. Nordeste o/n Ex/BB3 3,40 3,30 3,40 3,30 3,34 14.810B. N. M. Gerais p/n .... 1,00 1,00 1,02 1,00 1,00 49.023B. Real p/n 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 30Bradesco o/n 2,10 2,10 2,10 2,10 2,10 3.270Bradesco p/n 2,10 2,10 2,10 2,10 2,10 9.580Brad. Inv. o/n 1,30 1,30 1,30 1,30 1,30 60Brahma o/p 1,45 1,50 1,50 1,42 1,48 31.800Brahma p/p 1,60 1.58 1,00 1,55 1,58 97.460B. Roupas o/n c/Div. .... 1,05 1,05 1,05 1,05 1.05 5.805B. Roupas p/p c/Div 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 2.540

Est.Est.Est.0,07—0,25—0,01—

0,03Est.Est.0,32—0,04Est.0,05—0,02

0,18—Est.

0,05—0,05—

0,02—0,02—0,010,01

Est. 0,C3Est. 0,04Est. 0,005,83— 0,111,46—14.320,46- 2,17

0,011,47 0,01Est. 0,00Est. 0,159,35—15,991,89 0,18Est. 0,011,59— 0,080,64 0,21

0,010,13

5,11— 0,22Est. 0,22

0,002,32— 0,032.32— 0,09

0,001.33— 0,211,25— 0,700,96 0,020,96 0,01

2,053,694,168,23

10,973,73

14,018,734,926,346,806,361,69

6,029,602,384,245,775,772,856,927.397,907,90

0,220,400,450,891,190,401,520,940,530,690,730,690,18

0,651,040,250,460,620,620,310,750,800,850,85

0,210,380,420,841,13

1,440,900,500,650,860,65

0,620,980,240,430,590,59

1,081,131,191,19

0,48680,48680,24710,13731,53020,57010,04280,23710,40630,23940,45580,33800.4C69

0,11960,34790,41850,70620,36370,36370,45370,21380,21380,13290,1329

43,2961,01

46.3153,9858,3561,5157,0280,0049,6728.31„ 35

I '>311-," 2128.3974,10

41,0839,2159,7663,6361,22

68.2060.0791,3091.30

0,951,34

1,021,301,291,421,261,761,090,621*4l',72,521,831,63

0,900,061,321,401,35

1,501,322,012,01

CBUM o/p Casa José Silva o/p ,Cemig p/p Cepalma p/n End. .,C. Brasília p/p CTB o/n CTB p/n CBEE o/p Casas de Banha o/pCim, Paraíso, o/p ..

1,301,250.850,420,650,480,800.941800,64

1.301.250,860,410,650,490,780,911.700,60

1,301,250.860,420.650,41)0,800,941.810,64

1,301.250,850,400,650,480,780,911.700,60

1,301,250,860,400,650,500,800,921.780,63

32.0241.000

75.000147.00013.500

167.74626.12243.2539.000

39.500

0,04—0,05Est.Est.0,01—0,01Est.Est.0,02—0,02—

2,98— 0,184.16Est.Est.1,512.04Est.Est.

0,000,290,260,030,380,090,18'

1,11— 0,073,07- 0,11

11,012,956,24

9,803,956,325,754.391,29

1,190,320,67

1,060,420,680,620.470,14

1,390,440,99

1,53

0,910,66

0,11800,42260,1377

0,06630,12650,12650,16000.40510,4881

38.8073,09

49,3259.0971,4264,00

106,9757.4150,40

0,851.61

1,091,301,571.412,381.261,11

DInamo o/p 0.75 0,75 0,75 0,70 0,74D. Isabel o/p 0,50D. Isabel p/pDocas o/p c/Div. ...Bocas o/p ExVDiv. .Ducal o/p Ex/Div. ..Ducal p/p Ex/Biv. .

0,561,701.451,02(1,99

0,510.551,701,401,020,99

0,510,561,751.451,020,99

0,500.551.701.401,020,99

0,500,551.731,411,020,99

24.C00 0,01-6.100 0,01-

139.104 0,03-275.450 0,02-5.800 0,08-2.C00 0,11-3.000 0,11-

1,33— O.dB1,96— %:n5,17— 0.341,14— 2.165.36— 0,039,73— 0,00

10,00— 0,01

2,063.033,336,905,625,325,16

0,220,320.360,750,610,570,56

0,320,570,62

0,800,78

0.35800,16500,16.500,20050,25050,19150,1915

37,0066,6655.00.16.7254.0299,0296.11

0,811,471,211.251,192,182,12

Eletrobrás p/p Ex/DEngefusa o/p Engefusa p/p Ericsson o/p Ex/BnEstreda p/p Ed. José OlymploEletrobrás Obrig.'Eletrobrás Obrig.Eletrobrás Obrig.Eletrobrás Obrig.Eletrobrás Obrig.Eletrobrás Obrig.Eletrobrás Obrig.Eletrobrás Obrig.Eletrobrás Obrig.Eletrobrás Obrig.Eletrobrás Obrig.Eletrobrás Obrig.Eletrobrás Obrig.Eletrobrás Obrig.Eletrobrás Obrig.Eletrobrás Pec. Ob.Eletrobrás Obrig. 71

n/>>666767676868686969697070.7071

71

c/D

72

1.050,510,51'2,40

1,052 CO9.756,50

, 9,75, 61.00. 12,60. 125,00. 630.00. 10.60. 79,50. 530,00. 9,20. 92,00. 400.00. 20.50

2C500. 0,28. 410,00

1,050,580,502,401,002.009.756.5U9,75

61,0012,60

1,050,580,512,401,052.C09.756.509,73

61,0012,60

126.00 125,00630,00 630,00

10,60 10,6079,00 79,50

530,00 530.009,20 9,20

92,00 92,00460,00 460,0020,50 20,50

205,00 205,000,28 0,28

410,00 410,00

1,050,510,502.401,002.009,756,509,75

61,0012,60

1,050,530,512,401,012.009,756,509,75

61.01)12,60

1.9493.0003.000

11.700

126.00 126,00630,00 630,00

10.00 10,6079,50 79,50

530.00 530.009,20 9.20

92,00 92,00460,00 460,00

20.50 20.50205,00 205,00

0,28 0.28410,00 410,00

5.5201.200

175

3182

3825

6163

28

7617!24

1612.024

394

Est.0,03-

0,05-0.C5-

Est. 0,005,35— 0,00

0,002,04— 0,124,71— 0,02

0.010,000,000,000.080,000,020,070,000,050,06

(1,000,030,350,000.000,770,73

3,726,746,48

11,074,617.18

0,400,730,701,200,500,78

0,59 0.28210,07860,07860,21670,21890,2784

76.0855,20

97,5663,5293,02

1,681,22

2,15.1,402,05

Ferbast p/n End 0,90 0,95 1,00 0,90 0,97 41.900 0,03—Ferro o/p Ev/Div 1.60 1,60 1,60 1,60 1,60 6.150 0,10—Fertisul p/p 1.10 1,10 1,10 1,10 1,10 7.500 —F. Guimarães o/p 0,65 0,65 0,65 0,65 0,65 9.000 0,03—F. L. Cataguases p/p c/B 0,90 0.86 0,90 0,86 0,89 5.000 0.01—F. L. Cataguases p/p EB 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70 7.000 Est.F. L. M. Gerais o/p Ex/D 0,75 0,75 0,75 0,75 0,75 5.000 —Ford Wlllys o/p 0,69 0,69 0,69 0,69 0,69 1.000 Est.

3,00— 0,185,88— 0.04

0,034,41— 0,021,11— 0,02Est. 0,02

0,01Est. 0,00

6,707,33

2,104,643.655,72

0,720,79

0,230,500,390,62

0,840,92

0,400,73

0 ,570.9O

0,14470,2182

0,30030,19150,19150,1310

25,4549,3876,3851.18

100,0081,17

0,561.091,681,13

2,211,79

G. A. Fernandes o/n End. 1,80 1,80Gemmer o/p 2,50 2,50

1.802,50

1,642,50

1,762,50

12.000 0,06—10.500 0,07—

3,29— 0,09 —2,72— 0,11 4,80 0,50 0,5424

91,1952,08

2,011,15

OPERAÇÕES À VISTA INFORMAÇÕES TÉCNICAS DO MERCADO

TÍTULOS Abf, Fech, Máx. Min. Méd. Pt,

Variação s/Méd. diaanterior

EmCri

Em%

Volu-me %SSbreTotal

PREÇO LUCRO

Diário SobreaMPL

S/MédlaSelor

Lucro/Açio

fndice deLucratlvI»

dade

Em1971

Sôbrio IBV

H C. C. Guerra p/p 1,66 1,66 1,66 1,66 1,66Hercules p/p Ex/DDn ... 1,25 1,30 1,30 1,25 1,25Hime P/P 2,00 1,82 2,00 1,82 1.94"

IImbituba o/p 0,40 0,40 p^p 0|40 pi49

—Kclson's o/p 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90KeIson's p/p 1,30 1,25 1,30 1,25 1.29Kibon o/p 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60

LL'ght o/p 0,94 0,93 0,94 0,93 0,93L. Americanas o/p 2,20 2,10 2,25 2.05 2 12LTB, o/p d/div 2,45 2,35 2,45 2,35 2,41Let. Hlp. BEG 0,88 0,88 0,88 0,88 0,88Lobras, o/p 0,70 0,70 0,72 0,70 0,70

MM. Barbará o/n Ex/DBn 2,30 2,25 2,30 2,25 2,30Met. Açoí, p/n end .. .. 0,40 0,40 0,40 0,39 0,40Madequiraica, p/p p,35 0,35 0,35 0,35 0,35Mannesmann, o/p 3,00 2,76 3,00 2,76 2 79Marcovan, o/p 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80MarcOVan, p/p 0,83 0.83 0,83 0,83 0,83Metalllex, p/p c/div 1,00 1,60 1,60 1,50 1,57Metal Leve, p/p 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50Mendes Jr., p/p c/d 3.00 3,00 3,00 3,00 3,00Mesbla, o/p 1,30 1,30 1,30 1,30 1,30Mesbla, p/p i,6o l,eo ],6p 1,55 1,59M. Fluminense, o/p 1,10 1,15 1,15 1,10 1,13Motalon, o/p 0.40 0,40 0,40 0,40 0,40Mundial, p/p 0,98 0,98 0,98 0,98 0,98

Nova América, o/p 1,00 l.QÕ LÕÕ ToÕ 1,00

P. Ind. Bangu p/p 0,47 0,46 0,47 0,46 0,47P. Ipiranga o/p 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90P. Ipiranga p/p 1,25 1,20 1,30 1,20 1,25Patisa, p/n end 0,40 0,40 0,40 0,40 0 40Petrobrás, o/n ex/b/s .... 2,75 2,55 2,90 2,55 2,73Petrobrás, p/n ex/b/s .... 4,10 4,10 4,15 4,10 4,10Petrobrás, p/p 6,25 6,00 6,35 5,95 6,19Paul. F. Luz, o/p 0,87 0.88 0,88 0,85 0,86P. Equipam., p/p ex 1,25 1,25 1,25 1,25 1,25Petrominas, p/p ex/d .... 0,57 0,56 0,57 0,56 0,57

_R ___ "

R. União, p/p ex/bon ... 1,51 1,50 1,55 1,50 Í751~

S. Lanari o/n End 0,51 0,53 0,53 0,51 0,51S. Lanari p/n End 0,50 0,52 0,52 0,50 0.51S. José o/p 1,80 1,80 1,80 1,80 1,80S. José p/p 1,93 1,93 1,93 1,93 1,93S. Cruz o/p 2,65 2,50 2,70 2,50 2,62S. Nacional p/n Ex/D ... 1,35 1.35 1,35 1,35 1,35S. Nacional p/p c/Div. ., 1.68 1,60 1,70 1,60 1,64S. Nacional p/p Ex/D ... 1,70 1,75 1,75 1.70 1,71Samitri, o/p c/dlv 5.90 5,60 6,00 5,58 5,68Sano, p/p 0,91 0,91 0.91 0,91 0,91Supergasbrás, o/p 0,83 0,83 0,83 0,83 0,83Sifco, p/p 145 1,15 1,15 1,15 i,15Sondotécnlca, o/p ex/d .. 1,00 1,15 1,15 1,00 1,12Sondotécnica, p/p ex/d ,. 1,38 1.35 1,38 1,27 1.34S. Admirai, p/p 1.55 1.50 1.55 1,50 1,50Sid. Pains, p/p ex/clv ... 2.80 2.75 2.80 2,75 2.1)0Sid. Riograndense, p/p .. 2,10 2,00 2,10 2,00 2,05

TTecnosolo, p/p 3Í9Ü Vm 3js 3ÜÜ ^JtfTibrás, o/n end 0,45 0,48 0,43 0,45 0,46Tlbrás, p-n end 0,60 0,64 0,05 0,60 0,61T. Janér, p/p 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05

UBB, o/n TÕÕ TÕÕ LÕÕ TÕÕ 1,C0UBB, p/n 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00UBB, p/p ex/sub 1,00 1,09 1,09 1,00 1,02Unipar Obrig., ex/dir .... 335X0 340,00 340,00 335,00 337,03Unipar, o/n end 1,30 1,25 1,30 1,25 1.29Unipar, p/n end 1,60 1,60 1,68 1,60 1,61

VVale, p/p c/d/b/s 7\5Õ 7ÜÕ 7/ÍO 6,89 7,38Veplan, p/p 2,10 2,10 2,10 2,10 2,10

W. Martins" o/p Z$Õ 3.20 3,27 320 3T2Õ*"

ZZlvl, p/p ex/dlv/bon 1,25 1,35 1,35 1,25 U5~

21.000 0.18—51.100 Est.17.700 0,08—

9.78— 0.15 3,72Est. 0,29 5,753,96—0,15 .21,24

0,400.622,30

0,742,75

0,44560,21720,0913

55,3341,2526,32

1,220,910,58

17.000 Est. Est. 0,03 1,99 0,21 0,2003 90,90 2,01

20.000 —25.300 0,06—53.086 0,07—

— 0,08 3,814,44— 0,14 5,47

10,44— 0,14 7,42

0,410,590,80 1,10

0,23570,23570,0808

40,9042,0152,63

0,900,921,16

29.200385.40021.000

1.0OO10.000

Est.0,05—

Est.

Est. 0,122,30— 3,71

— 0.23— 0,00Est. 0,03

5.787,347,14

0,620,790,77

0,911,11

0,16070.288110,3374

106,89G4.4365,13

41,66

2,361,421,44

0,92

42.000 0,01 0,43 0.435.500 Est. Est. 0 236.C00 Est. Est. 0,00

25.370 0.2R— 9,12— 0,221.000 Est. Est. 0,001.000 — 0,00

38.000 0,03— 1,87— 0,271O0.O00 0,10 2,94 1,5923.000 0,20 7,14 0,3170.000 0,03 2,36 0,4180.810 0,04 2,58 0,583.200 0.03 2,72 0,01

113.000 Est. Est. 0,201.000 Est. Est. 0,00

6.50 0,70

9,094.634,804,908.55•1,995,150.304,083,597,92

0.980,500,520.530,920,540.560,680,440,390,86

0,84

1,150,700,720,631,11

0,780,950,630,46

0,3535

0,30690,17270,17270,32030,40920,60120.25230.25230,27640,11140,1236

96,2345,9759,3232,1050,0042,3441,4264,4594,0457,2650.6375,3350,0062,42

2.121,011,310,701,100,930,911,422,071,261,111,601,101,38

106.711 Est. Est. 0,48 5,54 0,60 1,04 0,1804 61,34 1.35

50.500 Est. Est. 0,103.600 Est. Est. 0,01

13.400 Est. Est. 0,0720.000 0,02— 4,76— 0,03

184.183 0,04— 1,44—2,289.980 Est. Est. 0,18

556.402 0,18— 2.82—15,6561.557 0,02— 2.27—0,242.000 Est. Est. 0,014.474 Est. Est. 0,01

4,575,637,82

173,9112,0718,1419,286,595,155,36

0,490,610,85

18,901,311,972.090,710,560,58

0,86

0,831,251,331,04

0,10270,15970,15970,00230,22600,22000,32090.13050,24250,1063

59.4965,2173,0930,3061,9041,3342,2597,72

76,00

1,311,441,610.671,350,910,932,16

1.68

19.72! Est. Est. 0,13 0,98 0,48 0,2163 69.58 1,53

9.00032.SOU

5.00028.000

238.7472.ÍI22

41.5541.600

49.1505.000

103.0001.000

13.000117.000

15.20033.00062.032

0,010,010,050,180,03—

0,11—0,07—0,52—0.10—Est.

0,030.(17—0,05—0,(19—0,10—

2,00 0,022,00 0,062,85 0,04

10.2B 0,241,13— 2,84

0,016.28— 0,303,93— 0.01

8.38— 1,269,90— 0,02

Est. 0,380,00

2.75 0.064.96— 0.712.22— 0,103.11— 0,427.23— 0.57

3,363,360,044,338,316,407,778.11

8,854,045,785,443.364,023.956.056,43

0,360,360,430,470,900,690,810,880,960,440,620.590,360,430,420,650,69

0,420,420,760,81

0,810,981,02

0,61

0,760,81

0.15160,15160.44500,4430(1,31520,21080,21080,21080,64180,22480.14340,21130.3329(1,33290,37920,46230,3188

46,7850.0087,8094,1489,4139,9438,8641,8030,4033,3385,56

29.5,')31,9040,1033.6123,24

1,031,101,942,081,970,880,850,920,670,731,09

0,630,700.880,740,51

205.000 0.15-6.000 0,03-35.000 0.011.000 Est.

3.65— 8,686,12— 0,011,06 0,09

Est. 0,(10

1,84

4,34

0,96

0.47

0,4466

0,2414

41,8145,5260,00

0,921,001,32

2.0003.710

83.40237

6.000122.250

Est.Est.0.C2—2,:»9—0.02—Est.

Est. 0,00Est. 0,01

1,92— 0.380,70— 0,051,52— 0.03Est. 0.89

5.215,215,31

0.560,560.57

0.530,530.54

0.19180,19180,1918

97.0860,9739,38

47,2540,45

2,141,340,87

1,040.89

526.286 0.27—3.000 Est.

3,52—17,65 18,35Est. 0,02 9.90

1,991,07

0.4O200.2120

41,5745,95

0,911,01

8.420 0,03— 0,92— 0.12 22,64

36.000 0,09- 6,71— 0,20 3.71

2,46

0,40

— 0,1413 69,11 1,52

0,48 0,3361 44,16 0,97

Rio de Janeiro, sexta-feirn, 4 de agosto de 1972 «£/ le capi 9

MForam negociados ontem

no mercado cie bali ão 124.360 títulos no valor teCr$ 122.760,80. O mercadovoltou a enfraquecer e noíerta continuou superandoft procura. Nas ofert-is dodia incluíracn-se para rom-pra e venda: Fabril — ..Cr$ 0.18'13; A. Portella -Cr$ 1,15;; Arte Nova opCr$ 4.00; Betumat •- ....Cr$ 0,85; Ciquine Peíroq. ¦ -Cr$ 0.45; Caemi — Ci$ ^.CO:Dominium p"b — Cr$ 0,17;Dominlum Novas — .......

CrS 0.58'0.60; Denison ppCr$ 0.60; Frlgo Kio —

Cr$ 0,12/0.15; Lustrene —Cr$ 3.90; Paskin — Cr$ 0,70/0,73; Sisal — ....Cr$ 2,10/2.12; Socic Comi.-- Cr$ 0.52 0,65; Varig on— Cr$ 0.57.

No Rio. o papel mais ne-goclado foi Paskin pn — 35mil nçôcs -ao preço médio cieCrS 0.70. A seguir Domi-nlum Novas — 30.3G0 tltu-los no preço médio de Cr$ 0,63 e figurando cem acoiação mais elevada do dia

Sisal com a mínima da ...CrS 2,10 c máxima tic CrS 2,12 e negócios com 25mil papéis.

RioTituloj

ercádo de BalcãoA. Portella 1,20América Fabril .. 0.23 —Caemi 4,59 _Dcnlson Zenlth .. 0,90Datamec 0,75 —Dominlum Caut.Nov 0.70 —

Dominlum Caut.Ant 0.50 _

Embasa 1.55 1,60Glpsun o.90 —Indusba 1,20ííorte Gás Butano, 7.00Novopan n.80 1,00Sisal 225 2,30Socic Industrial .. o,50Socic Comercial .. 0.76Varig on 0.24 —Varig pp 0,80 —

min. máx. qtde.(mil)

A, Portella . 1.15 1.15 12C. I. A. . . . 0.57 0,57 22Dominium

NOV. . . . 0.G3 0,03 30.300I askin pn . . 0.70 0,70 35Sisal . , . 2.10 2,12 25

São PauloEmpresas Comp. Vend.

Belo HorizonteEmpresai Comp. Vend.

Caemi . — 4,10Sisal 2,10 a 2,20Dominium Nov. ., 0,60 a 0,70America Fabril .. 0,13 a 0,22Frlsorlo — 0,20

Porto AlegreCompra Min. Máx.

A. Fabril 0,15 0,22Variff on 0,53A. Portella 1,10Glpsun 1,10 —Caemi 4,30 —

Venda Min.De Antonl on pn 0,80Asrale 1,55Borregaard on ... 1,10Datamec pp 0.90Hondon op ...... 1.85Udba on 5,80Alterosa on 0.60Exp. Modas pp .. 1,70M. Charma pn .. 1,30Dominlum Caut.Nov 1,00

Madepesca on ... 1,00I„ Globo op 2,35Novopan pn 1,05Ciquinc pn 1,30Faskln on 2.90Veloz IIP 2.00Maisonnarc S/A pn 1,23Liga Alumínio pn. 3.00Jcanoar pn 1,30Cia. Itacolomi pn 1,30

Máx.1,30

1,301,002,156,70

1,19

1.90

1.35

Bolsa de Valores de São PauloBANCOS

Nome da Ação Abert.

Amazônia on L20Auxiliar SP un 1,00Auxiliar SP pn 1 .CO

Eandeir. Com. pn M3Bandeir. Inv. pn 0,88BMG BCO, Inv. on 1.25BMG Eco. Inv. pn 1.03Brad. Invest, on dir 0.29Brad, Invest pn 1.30Br.id. Invest. pn dir 0.28Bradesco on 2.10Bradesco pn 2,05Brasil on 17.00~~cCom. e Ind. SPCom. c Ind. SPComi. Brsaul 01Comi. Brasul pnCreílsul Inv. pp

EEcon, Babai on 1.50Fcon. Bahia pn 1.70F.st. R. C, Siil on 3,00Est. R, C. Sul pn 3.00Est. S. Paulo on 2.25

Francês Brás. on 1,25Francês Jtal. on 1.00

Mill. M&X. Fccb. Quant. Méd. Osc.

1.031.001.00

1,201.001.00

1.031,001.00

50.100500

18.500

1.101.001,00

— 13,3

1.430.861.251.650.291,200.281.912.00

15,35

1.43.0,861,251,650.201,350.282,102,05

17.00

1,430,861,251.050,291,200,281,942.05

15,35

7002.3001.0C0

14.000800

110.3009.000

31.20023.400

128.900

1,430,801,251,650.291,260.281,992,05

16,65

1,49,4/0,G

+ 14,23,8

+ 12.00.5

+ 0,93,5

_cCom. e Ind. SP pp c/01 1.19 1.19 1.19 1.19 nTÕÕO 1.19 =Com. e Ind. SP on .1.56 1.33 1.36 1.36 7.700 1,56 4- 0.6Comi. Brsaul on 1.40 1.40 1.40 1.40 11.000 1.40 0,7Comi. Brasul pn 1.20 1.20 1.20 1.20 200 1.20 0.8Creflsul Inv. pp c/02 2.15 2.15 2.15 2.15 5.000 2,15 4,8

~"1.50 1,50 1.50 300 1,501,70 1.70 1.70 1.300 1,703,00 3.00 3,00 700 3.003.00 3.00 3.011 2.200 3.002.20 2.30 2,20 51.400 2,22

Nome da Ariio

IInv.Inv.Inv.ItaúItaú

Brasil on ....Univest on .Unlvest pn ..America pp ,América on .

Itaú América pnItaú Invest. 011 ...Itaú Invest. pn ..,

N

- 0,8

:.oo1.251.00

1.251,00

l.OCO4.000

1.231,00

+ 1,6

Merc. S. Paulo onMinas Gerais pn ..Nord. Brasil on ...Noroeste Est. on ..Nordeste Est. pn .,

Real on Real cie Inv, onReal de Inv. pn

União Bancos ppUnião Bancos 011União Bancos pn

c/02

COMPANHIAS

Acesita op div 1,25Acesita pp div 1.10.V;os Vill. op 2.03AÇOS Vill. pp E 2.33Açúcar União op c/09 1.70Açúcar União pp c/33 2.02AGGS Op c 27 1,30AGG3 pp c/03 1,30Alpargatas op c/20 1,30Alpargatas pp c/20 1,54Antarctlca on c/21 .' 0.35Amo pp c/53 127Artex cp c/40 0.C3Artex pp A c/40 o]:i4Artcx pp B c/40 0.95Arthur Úange op 1,73Atma op div 0,95Audi Ad. Part. pp ,',, V50

!Earb. Greene op c/02 2.11Bardella op c'03 .'. 7.22Bates Brasil op c/02 1 ÕõBelgo Min. op B/D ','. ,v>5Benzenex pp c/04 ,,, 293Eérgamo p*p ...!.!! Ã.õOEorlem pp n'»2Brahma op '...'.'. 130Erahma pp '.'.'.'.'........ 135Erasmotor op c/49 153Bundy Tubing op .'..'."..". o'(16Bundy Tubing pp

0'j,4

~ ~—'—CTB on. o 18CTB pn ,..,,; 0'V8cacique op j'G0Cacique pp 2 7aCafé Brasília pp .,,, õCiCasa Ançdo op c/03 i'gnCBU.M op ]'30CBV Inds. Mec. pp c/04 ..."" 113Cemlg pp c/02 .'.' o>,5Cerv. Pérola pp j 70Cesp pp c/03 OÍ75Cica op 1 -OCica pp .',','¦' ]'50Cidamar pp ! 50Cim. Gaúcho pp c/01 0 70Cim. Itaú pp c/22 2,'0DCim. Itaú on l'j0Cim. Itaú pn l',70Cobrasma op ,,, \

'70

Cobrasma pp .,,, 1*45Colorado op c/07 ,,'. o 73Colorado pp c/07 .... ÍOOComi. B, Campo op 040Comi, B. Campo pp i'n,)Contrio pp B ,. 035Cons-. Et. Eng. on 0 67Cons. Br. Eng. pn '.... o',65Const. A. LInd. po c/03 2->oConstr. Beter op

3'."o

D '—

Deca pp 1,6oD. P, Vasconc. pp 1,03Diâmetro Emp, oc 1.25Diâmetro Emp. pe 1^37Docas Santos opv 1.80E?,>cas Santos opn 1,30Dona Isabel op c/26 o!-13Dona Isabel pp c/26 0.55Ducal pp 0.99Dulcora op c/09 0.32Duratex pp c/31 1.72Duratex pp e/32 1,52

EFcel pp c/01 1.20Frisa op c/01 1,56Ecisa pp c/01 1,40Elekeiroz pp 1,50Fm brava pp c/04 3.45Fnsesa pp c/10 2.03Fciuinesca o:i 0.82Frlcsson oo c/05 2.35F*treln op c.'" 1,00Estrela pn c/63 1,10Eternit F,r.-C. op c/08 0.32F.ternit IV,"?. op c/09 .' 0,7"Eucrtex oo 1^1Eucatcx pn 1

;-,F~

FNV pp 0.62-"Fator ce c/05 1,15Feriam Brasil op c/30 1 [75Feriam Bra$il pp c/30 1,75Ferro Brás. op 1.75Fertlplan op c/03 .-..viFertiplan pp c/03 ,T,(/)Fin. Bradesco on 1.32Fin. Bradesco pn ; 70Ford Brasil op c/,';\ 0.70FormaesDaço oe \JqFund. Tupy op c'44 2.20Fund Tupy pp c/44 233

G —

Garcia pp A c'07 n/2Garcia pp B c/C7 2 56Genüner Era;, op c/03 0.92Goyana pp A c/10 3.noGuaramues op c/10 163

H~ ~II. C. Cordeiro op 2.00H. C. Cordeiro pp 1,69Heleno Fonseca op c 02 1.23Hércules pp c'10 --. 2.15Hime pp 2.99JI ineii oe 3,15

1,151,101,932,031.702.201.301,221,061,540.851.250.3511.910.90

1.730,932,50

1.261.122.002.051,70

2 001.301,301,801 310,371.300.350.94

0.931,730.932.67

1.151.122,002.651,702.201,201.221.631,540,851.230,850.940,90

1.730.05

2S3.6005.5006.100

49.800100

7.3001.0002.300

176.0001.200

108.10018:2001.0003. oro18.201.000

100!,G5 4.444.7C0

1.201.112,002,791.702,211,301,231.731,540,351.270,850.940.901.731,952.60

2,111,181,003.032.704.400.621.501,531,550.960.94

2.111.251 CO3,253.004.500 621,501,531.600."00.95

2.11 1.0001,20 10.3001.00 10.0003.03 1.092.8002,85 119,500

8.0904.400,621.501.551,550.960,95

1.0001.000

22.10016.8C02.CO02.210

.'.111.221,003,092,934.140.621,50

1 -. "j

1,580.960.95

0.450.771,462.480.61í.ro1.3D1,130,851.700.731,301,401.630.702.031.501.701.671.400.730.930.400.990.830 670,652.102.80

0.500.8J1,002.700.611,921,301.130,871.700,801.301 501.720.702,101,501 701,701.430.731,000,401 000,!W0,690.662.20300

0,450.771.402.430,611,921301,130.871,700,801,301.401.720,70'2,031.5-01.701671,40

0 730 900Í401.000 830,690.652,102,80

7.70018.0008.400

71.9001.5007.5C01.000

5.1.00038.C003.000

53.1001.0109. ICO6.0101.000

35.600200200

13.7001.310

ío.00012.1(08.000

19.00078.5004.3001.800

20.20037.000

0,470,791,482.630,611,911,301,130.861,700,781,311,431.700.702.091.501.701.691.440,750,950,401.000,850,670,652.142.86

1,001,051,231,301,631,500,430.540.990.321.721.62

1.601 101,301,331.801,500.480,550'.990,321.721.02

1.001,101,301,301631Í500.430,540,990.321.721,62

14.0009.100

11,500'7.100

76.5004.1001.5002.O0O2.0002.000

19.000100

1,601,081.241,321.701,500,480,550,990,321.721.62

1.201,551,491X03.452,030,822,431,001,100.81"791,551.42

1.301 651,491.633.452,030.322,551.001,100,830,791.601.45

1.201,55i.-in1.633452.030,822,551 001,10

310,7.9

55l;42

3.00021.6002.0034.OCO

180.00-13.000¦1.500

44.00020.000

2.0004.7O0

1002.6004.900

1.201,651,491.633,452.030,822.511 001,100.820.791,551,41

O.CO1,151,681.651.703.533.711321.700.701.402,202.30

0,621,161.751.751,753.523.901.32

1 790,701,43

2.20

0.611,161.721,701.753.523.931.321,750.701,432.202,20

35.20011.OCO

509.40040.2Í.O

3.2002.000

31.200100

21.1001.000

330.1012.O0O5.3.19

0,611.161,751.691.733.513.851.321.700.701.422.202.31

0.432.360.923.001.65

0.422.560.923.001.70

0.422.560.923.001.70

2004.1001.CC0

1006.200

0.422,560.922.001.70

1,961.551.232.152,903.10

2,121,691,232.152,93

2.121,531,232.152,903.10

54.70035.500

5.0001.0007.2007.000

2.011,631.232.152,903.14

IAP op c/04 0 51 0.51 0.51Ibesa op 0.6:1 0.63 0,63ItX'S3 pp 2,10 2,10 2,10Icisa pp 1,20 1,25 1,26Icopasa pp 1,60 1.60 1,60Iguaçu Café pp 0,95 0,90 0,95Ind. Hering pp A c/12 2,85 2,85 2.85Ind. Villares op 4,60 4,18 4.60Ind. Villares pp 0,80 0,80 0,80

0,510,632,101.261,600,902,354,180,80

5.1,003.0002.0002.<M01.000

35,000100

26.6002.000

0.510.632.101,281.600.932.854,530,80

4,12,6

5.12,37,93.14.03.31.9

9,33.0

6,5

10,11,60,63.36.24.03.69.0

¦ 5,5

4,0

8.64.31 60,5

15,510,3

4,00,72,08,99,00,4

5,52.34.6

2.02,4

7,6

7.38.0

10.32,33.85,75.51,34.01.8295,8

2.9

2,40.69,60,6

9,7

0,3

1,7

9,71.22,7

3,110,4

1,1

4.40.20.55.73,0

2.01.3

- .2.3

7.02.3

6.93.51.62.21.35.9

+1,9

10,00.4

10.14.72,11.32,3

Madeirit pp BMagneslta cp c/07 ...Magncsita pp A c/05 .Manah po Marcovan op Vr;-. Fe.-ula op c/03-. - ' .... ^-1 r>1

Melhor SP pp

Mesbla pi> Met. A. Eberle pp c. 1Met. Barbará op Met. La Fonte op div .Meti. Fonle pp div Metal Leve pp c 2 Metalilex pp div Meti', Aços oe Metr. Após pe Moinho Sant. op c/33 ..Mov. Aço Fiel op c/l .Móveis Cimo ppa c 9 .Moveis Cimo ppb c/9 .

NNordon Met. op c/4

Orniex pp Oxigênio Br op

Paragas op Paramount op Part. Vai. Pv. op Paul. F. Luz op Pbk Emp. Imob pe ,..Pet. Amazônia pn . .Pet. Ipiranga op . ...Pet. Ipiranga pp ...Pet. União pp Pet. União on Pet. União pn Petrobrás pp c/8 Petrobrás on Petrobrás pn Petrominas pp c 3 ...Phebo op e/3 Pir. Brasília pp ....Pirelli op c/29 Pirelli pp r/23 Piás. Koppers op c/lPiás. Koppers pp c/l

Real Pnrt. cn Real Part. pn Ricasa pp subRossl Serviu op c/03

SPI pn Sadia on Samcil op c/04 Samcil pp c 01 Sanderson Br. op Sanderson Br. pp Sano pp Savenct op Semp on r/01 Sinm útil op Sid, Açonoite ppA r/01Sid. Nacional p;,n cü-.Sid. Riogrand. nn e/ooSid. Rlogrond. pn 1-/O6Sifco Brasil op c/03 ....Sifco Brasil pp r 03 Solorrico pp c/07 Sopave op c/f'2 Sopave pp c/04 Sopave pn c/02 Sopave pn c 04 Sorana op c/02 Sorani pp c/02 Souza Cruz op Sprinner pp e/05 Sudeste op c/04 Sudeíte pp c/01

T. Jnner pp 1 Technos Rei. o.i ..' Tel. B. Campo opi Tel. B. Campo ppTransparaná op ...

Trangparanft ppA .í Transparaná ppE .., Tur. Bradesco on .' Tur. Bradesco nn .

uUnipar pe

V.ile R. Dore o BSDValo R. Doce pp BSDVemag pnA Vemag pnB Veplan pp

wWagner cp c/02 .Wagner pp c/02 ,White Míu-tlas op

Zanini op c/04Zanini pp c/04Zlvl pp c/10 .,

,U>crt. Min. Máx. Fech. Quant. Méd. Osc.

3.842.551.591.261.401,261,571,72

3.812.551,591,261.401.251,561,70

3.842,551,591551,431,261.571,72

3,842.551,591,261,401,251,661,70

1.000100

4.0OO200

10.20022.40011.0002.100

3,842,551,591,261,401,261,571,71

1.100.773.202.201.90

1.100,773,172,201,90

1,100,773.202.202,05

1,100,773,172.202.05

400600

27.1002.400fl.800

1,100,773,182,201,98

3.20 3,20 3,20 3,2011,10 11,10 11,10 11,1014.50 14,50 14,50 14,50

2,000 3,20200 11,10

1.000 14,30

1.001.00

1,00

1,00 1,00 1.00l.CC 1.00 1,00

1,00 1,00 1,00

10.0008.300

600

1,001,00

1,0

1,401.302.900.802.001,121,101,201,451,802,301,702.303,601.600.4(10,401.700,801,001.001.51

1,271.272,720.802,001,101,101,191,401.802.301,702,503,451,000,400,391.660,851.001.001,51

1,401,302,900,802,001,151,101,201,451.332,301,702,503.601.600,400,401,710M51,001,(101,51

1,271,302,720,802,001,101,101,101,401,802,301,702,503531,600,400,391,670,851.001,001,51

74.5004.2005.2001.0009.60O

12.90030.70020.00018.60011.100

10010.000

30077.3003.0007.3004.000

75.0005.0004.0001.0001.000

1,301,282,860,302,001,131,101,101,431.812,801,702,503,581.600.400.401,700,861,001,001,51

2,40 2.40 2,40 2,40 2.000 2,40

1.155.80

1.155,30

1.255.80

1,255,80

1.2001.000

1,175,80

0.600.650.721,76

0.690.650,701,70

0,690,650.721,76

0,69 2.70O0,65 7000.70 4.0001,70 475.900

0,690,650,721,72

1,310,782,201.952.432.401.000.731,600.901.151,701.952.201,231,303.003.402,154,032.432,302,502,031,582.153.15

1,300,782.051.902,452AD1.900,701,530,8.)1.121,661.762,121,201.303,003.402.154.0.52.232,502.502.551.582,153,13

1,300,802,201,952.602.631.000,781,60

-0,931,161.731.952.201,2')1.303,053.402,154,202,482,502.502,701.582.153,15

1,300,802,101,992,532,451.000.701,600.851,121,661,762,18i.201,303.053.402.154,202,43 12.502.502.551.582,153,15

4.0002.000

82.01060.600

207.30067.6004.600

15.20033.COO9.000

11.2,0025.20012.20044.00016.600

1.2007.000

153.003193.000192.000

.352.0001.500

500270.500

3.00011.0003. MO

1,300,792,171,912,532,521,000,721,590,871.141,681,802.171,201,303,033,402,154.032,472,502,502,581,582,153,lõ

1.062.20Õ.'-40,701.161.651.G71.201,23

1.062.200,540,701.161,651.661,201,20

1.062.200.550,701,171.671.761.211,25

1.062,300,560.701.171.671.761.211,20

16.0002.CIO

12.80040.000

7.40010.00016.0006.5004.300

1,062,300,550.701,171,661,731,211,22

1,70 1,70 1,70 1.70 1.000 1,70

7.300.550.512.10

7.356.890.550.512,10

7.600.550.522,10

7.356.890,550,522,10

4.00O335.200

600,%n

1.000

7,357.20O.õã0,312.10

1,251,453.05

1.251,453,05

1.251.503.0)

1.231.503.05

3.C004. OCO1.500

1.251.47

1,601,701,30

1,601.701,30

1,601,701,30

1,60 47.0001,70 15.3001,30 10.OCO

1.601,701,30

0,74,2

0,70,60,5

0,9

12,32,25,7

+ 7,7+ 1,3+ 1,9

S. Caetano Sul on 0,99 0.S9 0,99 0,99 3.000 0,99 +10,0S. Paulo on 1,20 1,20 1.20 1,20 7.2C0 1,20 =S, Paulo pn 0,90 0,85 C,90 0,35 15.000 0,87 — 1,1

u ' ~~ ~~~

0,9

5.2

Isam op 0,83 0,80 0,80 0,80 5.000 0,80 — 2,4Isam pp 0,99 0,90 0,99 0,90 11.000 0,98 + 8,8

Kelson's op ÍT27 L27 L2l 1^27 19.300 ijl — 2.3"Kelson's pp 2.65 2,60 2,65 2,65 52.200 2,64 + 1,5Keralux op c/16 0,70 0,69 0,70 0,69 1.700 0,70 -}- 7,6Kibon op j. 2,30 2,26 2,31 2,28 56.100 2,29 — 0,4

LL. Tel. Brás. op c/05 L5Õ ÍTsÕ 150 L5Õ 6.100 í^ =L.Ver pp 0.71 0,71 0,77 0,77 2.203 0,76 -f 13,1Lobrás op 1.45 1,45 1,45 1,45 2.500 1,45 —Lmaflex op c 02 1.50 1,50 1.51 1,51 9.500 1,51 =Lonaflex pp c 02 1,40 1,40 1,40 1,40 1.500 1,40 — 2,0

+

7,81,51,3

4,70,83,70,87,71,6

4,410,0

— 11,1

17>4,7

5,0

4,7

0.85 0.85 0,83 0,85 1.000 0,85 +10 30.98 0.98 0,93 0,98 25.700 0,98 +0.85 0,«5 0,83 0.35 130.100 0,86 +112.20 2.14 2.3U 2.14 16.000 2,15 9,62.00 2.00 2.00 2,00 11.900 2.00 =;0.80 0.80 0.81 0 81 44.300 0.80 1,21.20 1,20 1,20 1,20 100 1,20 ¦-1.45 1.40 1.45 1.41 33.000 1,41 2.01,10 1,10 1,10 1.10 1.000 1,10 1,71.43 1,45 1,45 1,15 2.000 1.45 ~6.25 5,80 6.83 5.80 571.900 G.00 4.22,94 2.80 2.95 2.80 552.300 2.88 2,04,42 4,42 4,42 4,42 300 4.42 0,40.65 0,64 0.68 0,68 6.900 0,66 2.92.10 ,2.07 2.10 2.08 35.000 2.09 0,48.20 3.15 3.24 3.13 19.500 3,20 0,61,42 1,35 1.42 1,35 42.000 1,38 2,A1.41 1,40 1,41 1,40 20.000 1,40 1,41.25 1.25 1,25 1,25 8.100 1,25 1,61,30 1.30 1.34 1.30 73.800 1,31 4,30.89 0,89 0,96 0,96 9.000 0,93 5,4

++ 1,43,1

25

1,21,33,51.63,29,07,60,61.18,01.17,64,4

2.2

4- 10,2+ 0,7+ 9,7

4,01,20,4

6.1

3,7

3,32,4-i- 4,85,26,1

1.7

«,1

0.60,61.6

7,1

mü mmargatas Para o capital final de ..

CrS 159 milhões, o lucro poração dc semestre c de CrsS 0,08. As reservas atuaisda Alpargatas somam CrS 71.005 mil, correspon-dciulo a 45 por cento do ca-pitai.

No seu balanço semestralo rcal;zável a curto prazo ído CrS 197.020 mil c o rea-lizávcl a longo prazo dc ..CrS 21.141 mil, enquanto oexigivel a curto prazo c dcCr$ 107.80G mil e a longoprazo de CrS 1.091 mil.

O saldo do semestre agora

Alplucra13,7 milhões

A São Paulo Alpargatasapresentou lucro líquido dc13.G80 mil no balanço se-mestral provisório dc 30 dejunho deste ano. As vendaslíquidas da empresa totali-zaram Cr$ 181.512 mil que,menos o custo dos produtosvendidos no valor de ....113,250 c mais rendas di-versas no montante deCrS 1.904 mil, totalizou um cncerrado 6 dc lucro bruto no semestre dcCrS 70.157 mil. CrS 14.131 mil.

VarigA Viação Aérea Riograndense ao encerrar o primeiro se-

mestre do seu exercício social em 30 cie ju"'io, aPrcsc"to"'""cro líquido, já deduzindo o Imposto de Renda, de Cr$_26.8fi9mil, o que, para um capital realizado de Cr$ 185,0 milhões, daum lucro por ação semestral de CrS 0,14.

A rendei operacional (prestação de serviços) da Varig joide Cr$ 495.547 mil que, menos o custo dc serviços prestados(custo direto e indireto das operações de vôo) de CrS 379.041mil, origina um lucro bruto de Cr§ 11G.506 mil.

O lucro operacional do semestre foi de CrS 25.652 mil eo lucro liquido antes da dedução do Imposto de Renda foi deCrS 27.6G6 mil.

A Varig pagou de impostos c taxas diversas nesse primei-ro semestre o montante de CrS 10.259 mil, sendo que dessetotal, CrS 9.982 mil rejere-se a taxas aeroportuárias, no Brasile no exterior, cm Junção do número de pouso e decolagemdas aeronaves da empresa.

A Varig pagou de Imposto de Renda a quantia deCr$ 796.852,20, sendo CrS 665.668,20 sobre o Zucro c o restan-te sobre jatos geradores, ou seja, remessas de juros para oexterior, proveniente de financiamento do capital de giro.

O resultado operacional de vôo da Varig no semestre foide CrS 33.342 mil, proveniente da receita de vôo de Cr$ 495.597mil menos as despesas de vôo de Cr$ 4G2.115 mil.

ValeO lucro liquido disponível, do balanço semestral da Vale

do Rio Doce em junho deste ano, da ordem de CrS 201,5 mi-lhões, foi inferior ao apurado em idêntico período do exer-cício anterior — CrS 218,3 milhões, devido ao decréscimo ve-ríjicado, em termos nominais, nas vendas extra-operacionaisda empresa, que caíram de CrS 35,7 milhões em junho de 1971para CrS 30,7 milhões em junho deste ano.

O lucro liquido ajustado para 12 meses (ano findo emjunho) é de CrS 411,3 milhões que, para o capital atual deCrS 1.758,3 milhões, dá um lucro por ação de Cr$ 0.23.

Considerando-se o capital anterior (CrS 1.065,6 7mihõcs),em virtude da ação estar sendo colada c/bon. e c/sub., e olucro disponível ajustado para os 12 meses, o lucro por açãoé de CrS 0,39, o que para a cotação média de ontem, CrS 7,38»dá um PL de 18,92. Esse índice se encontra bastante baixo,comparando-se com o PL médio dos últimos 30 meses, que erade CrS 37,5, e com o PL médio de um ano atrás de 77,3 (co-tação média mensal em junho de 1971 de CrS 40,99).

t BelgoO lucro líquido apurado no balanço semestral da Belgo

Mineira encerrado em junho e divulgado esta semana, deCrS 52,2 milhões, se ajustado para 12 meses (ano findo cmjunho último), ou seja, somando-se o lucro agora apuradoao lucro do semestre findo em 31-12-71, dc CrS 50,59 milhõesdaria um lucro anual de CrS 102,7 milhões que, sobre o capi-lal atual da empresa origina um lucro por ação de CrS 0,26,contra CrS 0,46 (balanço anual em 31-12-71) c dc CrS 0,49(balanço anual em 30-6-71).

Esse lucro de CrS 102,7 milhões, sobre o capital anteriorde Crs 294 milhões, dá um lucro por ação (12 meses) deCrS 0,35. Para o preço médio dc ontem, CrS 3,10, o PL é de8,8, o que indica uma relação preço/lucro inais baixa que 50por cenío do PL médio das ações da empresa nos últimos 30meses — 19,5. Há um ano atrás, o PL médio era de 47,4 uni-dades, considerando-se a cotação média mensal dc junho aCrS 14,21.

• HimeO presidente da Cia. Siderúrgica Hime, Sr. Cecil Hime,

explicou ontem os planos dc expansão da empresa, recente,mente formada pela fusão da Hime — Com. ind. S.A. e daCBUM com a Cia. de Administração e Comércio Rio Grande.

A fusão, etapa básica do programa de expansão, trans.formará as três empresas numa única organização, apo>'-daem recursos consolidados e num esquema racional de orga-nização,

O programa no Estado do Rio coitóiste na modernizaçãoc expansão da Usina Neves, em São Gonçalo. Já' está emandamento o projeto relativo à laminação, que preuê invés,timento da ordem de CrS 12,11 milhões para elevação da ca-pacidade de produção de 62 mil para 116 mil toneladas/ano,até setembro de 1973.

Serão também ampliadas c modernizadas, nesse primei,ro estágio, a forjaria e fundição, nas quais serão investidosCr$ ll milhões.

Disse o Sr. Cecil Hime que em um segundo estágio, pre-visto para até 1973, está programada a implantação de no.vas unidades em Neves, com investimentos orçados emCrS 12,2 milhões, para uma produção dc 36.4 mil toiieYa-|<fas/a?!o de trefilados, pregos e eletrodos estampados c es.multados.

Assembléias ])BrasilwagenEm Assembléia Gerct Extraordinária realizada no dia28 dc julho último, a Brasilwagen S.A. Importação e Ex-

portação efetivou a incorporação da Hcluma S.A. Indústria,e Comércio, de São Paulo. Dessa incorporação, resultou oaumento do capital da Brasilwagen de CrS 10.890.000.00 pa.ra CrS 33.664.550,00, inteiramente realizado com a absorçãodo patrimônio líquido da empresa incorporada. A assembléiadecidiu, ainda, alterar a denominação social para Brasilwa-gen — Eiuma S.A. Indústria c Comércio.

Banco de SantosRealizará uma Assembléia Geral Extraordinária no próximo dia 9 de agosto, às 9 horas, na Rua XV de Novembro212. Sao Paulo, para deliberar sobre a incorporação do Ban-co J. C. da Silva Leça S.A.; nomeação de peritos varaAvaliação do patrimônio do.banco a ser incorporado- e aíteração da denominação rociai. '

Ç DividendosMetalúrgica La FonteDesde o dia 29 de julho, a empresa está efetuando o pa'gamento dos dividendos relativos ao exercício encerrado em.

31 de dezembro dc 1971. á razão dc CrS 0,10 por nçno. Opagamento está sendo feito pelo First National City Bank,Departamento dc Valores, diariamente.

EternitDesde o dia 31 de julho está pagando um dividendo árazão dc CrS 0,10 por ação, relativo ao exercício findo cm29 de fevereiro deste ano c aprovado na AGO de 30 de ju-mho último. O pagamento está sendo efetuado pela agên-ia

do Banco Português do Brasil, mediante a entrega do cupãonúmero 3, das ações preferenciais c do cupão número 8 dasações ordinárias.

10 /mercado de capitais Rio dc Janeiro, sexta-feira, 4 dc agostode 1372

m

Q mercado de Letras do Tesourn w„vo/ime de operações de CrS 1.684 645milhões. O mercado esteve oferecido emtodo o período ocorrendo preferência denegócios nos últimos quatro vencimentosConsidera-se para esta situação o reco-'Ihimento dos encargos do INPS.

As operações interbancárias com che-quês do Banco do Brasil movimentaramrecursos de Cr$ 267.150 milhões^mScado procurado e com a taxa de renHbilidade mensal oscilando entre 30 11,35 por cento. 1,J0 •

MERCADO ABERTOPrazos

09/0816,0823/0830 0809/0913'0920 0927/0904/1011/1018/1025/1001/11

comPTrr (%Laa Obrigações .media média O mercado de Obrigações Reajusta-14.40 12.20 veis do Tesouro Nacional (ORTN), mo-15,42 14,25 vlmentou-se ontem em ritmo normal e1«M>2 15.10 segundo a Andima as taxas de rentabl-15e2 15-45 lidade mensal permaneceram inalteradas.15,62 1544 Julho 1,5015-G2 15.46 Agosto 1.5215.62 15.49 Setembro 1,5515.62 15,50 Outubro 1,6015'61 15,51 Novembro 1,6515'61 15.51 Dezembro.... 1,6515.61 15.52 Janeiro/73 1,7015.61 15.52 Fevereiro/73 1.7215.61 15,52 Março/73 1,73

FUNDOS MÚTUOS DE INVESTIMENTOS

F-jndo Dit»Vilor Ult. Dltt. V«lor do/•S2* (Crí • M,,) F"n"o

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. , , 01-08Andrade Arnaud ]n.p7Antunes Maciel 0^.n8,AP|itec '¦'.'.'. 01-08

1 Alterosa 2,-H17j Apollo I

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1.5232.32l]082.C40.440.5170.560,890,91360,911,090,8210,5131,522.0891.202.8420,0961,331

0,080 020.010,15

0,040,12821,000,02750,0275

0,22350.2480,100.010 0080,10

12-716-721-733-73

6-7212-714-72

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118.13322.57529.0O.I56.389

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20.8845.5771.552

Cepelajo Caravello City BankCrefinam ....'Cabral Menezes ,Cédula ,Corbinlano Credicon Crefisul (Cont. Garant.VCrefisul (Cont. Capital)Condomínio Crescinco ..

I ContinentalComercial Brasul Correta Codcrj ,,,,;'Codepar \Cidade de Santos '.Cotibra Casval \[Crescinco 'Crèditum '

03-0802-0802-0801-0801-0302-0901-0801-0802-0803-0801-0801-0901-0801-0802-0810-0731-0702-0830-0602-0802-08

1,18201,531,010

17,3720,810.52731,461,17

50,45839,172

1,2010,601,580,030,840,930,751,16.10,67961,9011,64

0,13590.360.23341.00

0.190,102,012.000.080,C6

0,09

0,05

4-7210-7112-716-72

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12-716-72

12-71

12-71

6-72

9.29631.114

112.4424.4031.5461.013.2.9832.038

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01-0801-0801-0302-0803-0831-0702-08

1,341,7620,891,0441,2190,950,690

0.0990,030,0350,0510,22

1-721-726-72

11-7112-71

4.9807.181

51.16719.5183.317

574710

Emissor Econômico 01-09

02-081,331,36

0,030,57

6-7212-71

16.5084.982

Fundo

£aigon Ol.Oj)i^ney 02.08fraalJ, 02-08'Fduclal 02-oaFipa - Porto Aranha 01-08™? 02-08™A o2.08Fibenco 01-08Fundoest» 03-08Flnasul 20-06Zlnf* 01-08Fçnlcl* 01-08£'v»P 01-08Francred 01-08FiPar 01-08

0,75 0.5664 6-711,44 0,05 4-720,965 0,192 6-712,455 0,17 12-701,80 0,05 12-710,124 0,002 5-720,485 0,005 5-721,25 0,06 6-710,82 0,05 12-713,68 0,24 6-631,688 0,117 12-710.55 _0,84 0,22 7-720,54 0,0022 12-710,73 0,006 3-72

11.44524.685

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36616.70219.04443.119

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0,6921,211,32

0.34 6-710.15048 12-710,22 12-71

1.383!lí!7

7.154

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Haspa oi-OS 0,50Halles Emis. Novas 01-08 0,50Hemisul 02-08 0,775

ICI Valorização 01-08 7,00Império 01-08 0.69HS SabbA 03-08 1.08Ipiranga de Valorização .. 03-08 0,70Itaú 02-09 0,894Interval 15-06 1,80Investbanco 01-08 2,15Invesbolsa 02-08 1,2495Induscred 01-08 0,90Iochpe 01-08 0,49

Krescente 24-07 1,07L

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L?.vra 01-08 ÜMLcrosa Oi-08 0.99Lar Braslloiro 02-03 0.690Luso-Brp.sileiro 02-03 2.248Levynvest 02-08 0,093Ubrn 03-08 0.559Letra 31-07 0,612

^™~^7r77rr77rrrz7; 02-09 ímMagllano 02-08 D80Maissonave 03-03 1,1962Mantiqueira 02-08 0,538Minas Invest 01-08 2 21Master 02-oa oklMultlplle 02-03 1,697Mercantil 21-07 0 408Marcklnvcst fll-o8 1,00Metropolitano 26-07 0 54Montepio 03-03 1,0319

Nacional KW)8 1,017Nacional Brasileiro 03-08 0.662Novo Mundo 02-08 0,486o ——

°™Sa 31-07 0,566ü(jC 02-08 1,231 ~~ -

£EB,n „ • 02-08 0,912Paulo Willemsens n2-08 ] 231Pecúnia 01-08 lioiProgresso do Brasil oi-rs o,74Provai 01-08 0Í79Provinvest 01-0B 153Paulista Socopa 01-08 0,64Packlnvest oi.08 i,p7

Soa; 2 02-08 2,20Kcal Programado 02-0í« 181Reaval- 0l-08 2A?,RtWnte 02-08 0.68"'QUe 02-08 0,931s~SPI 02-08' 1,20gaIra 01-08 1,36Santa Catarina 01-08 -067SR (Sodeni) 01-08 1,30£ao Paulo - Minas 01-08 2,45Souza Barros 02-08 1,243Supllcy 01.08 2,58í>ofisa 01-08 1,17-Spinelll oi-09 0,73Samoval oi-os 087S£,Ya' ¦: 01-08 0,84SPI Cond oi-03 0,49SPM Isolados 01-08 0,50~T

Jam°5'0 02-08 1,007T't»'o 01-08 1,21

Univest 02^08 TjãHnl"? 01-08 1.041H"lstar 02-03 26,68Umuarama 02-08 0,400

Vera Cruz 02-08 5\8ÜVila llica 03-03 0,73Vicente Matheus 01-08 0,89VV

Walpircs 01-08 íflõ

Valor Ult. Dltt. Vilor d»Oat» da Cot. (Cr) • Mi») Fundo

(Cr$) (CD mil)

0,810,008

6-726-72

759509639

2,0870,610,02

0,72Q.034,06930,060,06

12-7112-7112-71

12-713-726-717-72

12-71

25.3964.2379.134

17.219303.777

14.281120.163

623866

1.623

2,83 6-71 5.663

0.05

0,06O.0100,03

6-72

1-7212-703-72

1.217913150134

15.2011.601

536

0,16

0,02

0.020,11

0,040,01

10-71

6-72

6-7212-71

1-726-72

19.2102.194

13.783921

48.9291.3213.306

13,1671.5G01.1599.244

0,042 12-71 5.487517

3.370

0,36 12-711.1984.043

0.1850.230,1070.740,010.020,030,19

3-721-72

12-717-716-725-724-723-72

2.1888.781903

3.0331.284

10.9081.7171.319

0,02

0 020,050,16

11-71

11-714-72

12-71

136.115938

10.4032.993

12.798

0,020,15165

0,100,293

0,080,07260,110,05

3-7212-71

3-721-72

3-727-729-716-72

18.93436.9065.5211.032

24.3911.105

10.7333.5771.444

9392.827

— 6.234

0,04 4-720,2168 12-71

9.9631.023

0,1714.603,889

12-716-716-71

307.8697.0344.3671.813

1,46

0,53

7-72 14.843— 4.63312-71 1.355

0,06 3-72 2.133

FUNDOS DE INCENTIVOS (DEC. 157)Fundo Vilor Ult. Dlst. Valor dt

Data da Cot. (Crj - Mti) Funda<Cr$) (Cr$ mil)

Águia 22-06Aplik 01-03Aymoré 01-08Áurea (cx-Anhangüera) .. 01-08Aplltec 01-08Auxiliar 01-08Alterosa 26-05

1,061,001,362,14

19,650.671,300

0.0'50.150,08

0,10

6-7212-7112-68

-71B

249123

3.3701.4331.475

4841.445

gCN 02-08 2,79 -BIG - Unlvest 02-03 0,813 0,15BMG 01-0S 2.67 0.08Bahia 03-08 3,56 —Bandeirantes - BBC 0:2-03 l,0s0 0.03Banorte 03-CS 0,603 0,24Bozano Slmonsen 02-08 0,908 0.724Braflsa 02-03 3,265 0.35Barros Jordão 01-08 1,34 —Boston 01-08 0,914 0.10Brant Ribeiro 25-07 0,73 —Banclal 28-07 1,343 0,020Baluarte 01-08 1,20 —Bancipe 05-07 1,67Bamerindus 02-08 2,61 0,006Bradesco 02-08 2.784 —

12-718-71

12-7112-7112-714-72

fi-72

6-71

3-70

9.9094.7088.!'269.1131.0013.119

11.7333.162

3822.176

533.549

186596

8.25193.047

CatarinenseCrèditumCrefinam Creasul Copeg CCA Minas OesteCaravello Credlsan CrescincoCepelajo Codepar

01-0802-0301-0801-0302-Og03-0302-0322-0702-0803-0325-07

2,473,05

26.5062,681,461,4761.141.5632,520.56050.83

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2-72

0,448 12-70

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162393

DecredDenasa

31-07 1,6502-08 1,52 0.116 5-72

5.7942.714

F-missor .Econômico

01-08 0,9110?-0,i 0.616

2.630458

I Kibenco .! Fidelidade1 Ficsa . ...i Hivnp . ..

Finasul . .Fiduclal .Plnasa . .Francred .Fipar . ..

01 -OS01-0801-0801-0301-0802-OS02-0801-0301-03

1,291,471,611.113,141,7192,0153,000,80

0,540,470.22

0,240.3!0,3,130.07950.32

12-7012-7112-71

6-0312-7121-7112-713-72

3832.421.

318104

16.40115.36530.2621.390

97

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01-0802-03

2,990.457

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7-726-72

11.26516394

Fundo

I

Valor Ult. Dltt. Valor daData da Cot. (Cr$ . M61) Funde(CD) (Crj mil)

ICI Induscred .InvestbancoItaú Ipiranga . ..Império . ..

01-0301-0301-0802-0803-OS01-08

3.862.941,03.1.0793,511.33

1.281,34

12-7112-71

0,296 12-71

9.435223

46.49692.52111.353

298

LetraLevv 31-07

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0,932,005

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MD Maissonave . .MercantilMM MetropolitanoMocasa Mantiqueira .Merkinvest .Minas Invest ,

28-0703-0821-0702-0326-0716-0631-0701-0801-08

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0,772,73461.350,9180.713,130,6710,901,36

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Walpircs 01-03 1,20 — 132

Rio d* Janeiro, sexta-feira, 4 de agosto de 1972

Euforia semantém emNova YorkA Bolsa de Nova York

manteve ontem a reaçãopositiva e conseguiu suaterceira alta consecutivanum pregão muito ativo.

O índice industrial deDow Jones subiu 6,55 pon-tos, fechando em 947,79. ODow Jones ganhou 22,96pontos nos três últimosdias. A cotação média daação ordinária aumentou 32centavos. Dos ]. 765 papéisnegociados, 825 subiram e586 baixaram.

Alguns analistas atribuí-ram a recuperação da Boi-sa às negociações secretasque o conselheiro presiden-ciai Henry Kissingèr man-teve com os norte-vletna-mitas na conferência de pazde Paris. Foram vendidas19.920 mil ações, por ....18.030 mil de dólares.

NY - Cotações—AUis-Chalmers 11 1/4

Aluratnura of America. 49 1/2American Brands 44 5/8American Broadcastlng 80 1/2American Can 32 1/8American Cyanamtd .. 34 1/1Anaconda , 17 1/4Arraco Steel 21 1/3Atlantic Rechfteld .... 54 1/8Jíendix V. 3/3P.cthlehem Steel 28 7/8Borg-Waraer 35 1/8Burroughs 213Carteplllar Traetor ...Chase Manhattan 62Chrysler 33 1/3Colgate Palmollve .... 86Columbia Broadcastlng 60 7^3Deere & Company .... 60 3/1Dupont 189 3/4Eastman Kodak 139 7/3First Nat. City 68 1/4Ford Motors 66 5/8Ccneral Electric 64 3/4General Foods 25 1/2(leneral Motors 77 1/2r.eneral Tire 26 3/4Clllotte 52 3/8Goodyear Tire 29 1 '2fiulf Oli 23 1/8Ingersoll Rand 64 1/4Inter. Business 415Inter. Harvester 32Inter. Tel. & Tel 52 5/3Merk Company 83 1/2Metro Goldwyn Mayer. 18 3/3Minnesota Mlnnlng .... 84 1/8Mohll Oil 59 5/8National Cash Resl-ter. 31 1/4P^n American World .. J1 3/4I'epslco 88Pfi/or (Chás) 43 7/8Itadlo Corp. of America 36Sears Roebuck IM 1/2Shell 011 45 1'4Slnger 84 5/8Stand. 011 Califórnia .. 62 3/,lStand. 011 Indiana .... 70 5/8Stand. Oil N. Jersey .. 76 7/8Studebaker 47Texaco 30 7/8Timken Company 33 1/2Ilnon Carbide 46V. S. Steel 23 3/4Westlnghouse 45Brazcan 22 1/3Bank of America .45-45 3/8

MÉDIA DOW JONES

Mais baixa do ano. 889.15 4/1Mais alta do ano.. 971.25 26/5Industriais (30 tlt.1.947.70Trans (20 tlt.) .... 233 43"tllitles (15 tlt.) 106.88Comnoslte "A'' (65

*»•> 312.2J

MercadoFracionárioTitulo« Qtde. Pço.Acesita p/p ex/div .. 200 1,13Abramo Eberle p/p 400 1 85Acesita o/p ex/div .. 2150 l|l5Antártica o/p 050 0.88Açonorte p/p ex/div 130 1,10A™° p/P 0(53 1,38Belgo Mineira o/p .. 23070 3,10Bangu p/p soo 0,46Brasileira de Roupas

p/p c/div 731 1.05 .Brahma p/p 3170 ii80Brahma o/p 800 1 50Brahma de M. Ge-

rals o/p 3i5 0,99C B E E o/p 1100 0,91C B U M p/p 040 1,40Brasileira de Roupas

p/p ex/dlv — _Brasileira de Roupas

o/p c/dlv 1018 1,05C B U M p/p 922 1,27Café Brasília p/p ... 500 0.67Docas de Santos o/p

ex'div. novas 800 1,40Docas de Santos o/p

c/dlv ant 430 1,70Dona Isabel p/p ... 1577 0 58Nova Isabel o/p .... 100 0,51Ducal o/p noo 1,02Ducal p/p ex/div .. 2000 0,99Estrela p/p 620 1,02Eletrobrás p/p ex/

div 949 1,02Ericsson o/p ex/div 700 2,40Ferbasa p/n e oco 0,88Ferro Brasileiro o/p

ex/div 150 1,60Gemmer o/p 500 2,45Hlme p/p noo 2,00Hlme o/p 001 2,70Hercules p/p 100 1,30Kelsons p/p 300 1,22Kibon o/p 10B6 0,53L. Americanas o/p 300 2,15Light o/p , 200 0,92Mannesmann o/p ... 1350 2,89Mannesmann p/p ... 200 2,60Maet. de Aços p/n 500 0,39Mesbla p/p gio 1,53Nova América o/p 4159 0,98Petrominas p/p ex/

div 1034 0,55Paulista de F. Luz

o/P 478 0,83Petrominas o/p ... — —Petróleo Ipiranga o/p COO 0,90Petróleo Ipiranga p/p 400 1,27Pet. Brasileiro p/p 378 6,25Paraíso o/p 1000 0,64Riograndense p/p ... 032-2,15Refinaria União pp

cx/bonif 3610 1,53Samitrl o/p c 150 6,10Sid. Nacional p/p e.\/

div 600 1,70Sid Nacional p/p c/

div 1970 1,61Sousa Cruz o/p .... 1700 2,63Springer Admirai p/p 120 1,55Sid. Lanari p/n e .. 600 0,49Unipar p/11 e 250 1,70Unibancos p/p ex/

div 2136 0,93Vale Rio Doce p/p

ex/dlv 1034 7,13Whlte Martins o/p 1820 3,23

ÍIM mPeiisioii-fiuiíls e mercado

O mercado voltou a cair on-tem, apesar do preço da maioriadas ações ter atingido, na iascatual, níveis bastante atraentes.Tecnicamente, nada justifica os úl-timos declínios. O que está ocor-rendo é um volume bem maior deoferta contra uma procura redu-zida.

A queda contínua das cota-ções, nos últimos treze meses emeio, provocou a evasão da maio-ria dos investidores. Grande partedeles refugiou-se nos papéis derenda fixa.

Esse comportamento gerouum estreitamento do mercado, pos-sibilitando maiores facilidades àsua manipulação por pequenos gru-pos economicamente fortes. Essadistorção, que começou a ser cons-tatada nitidamente após o mês demaio, ainda persiste atualmente,apesar de ter sido intensificada afiscalização das Bolsas e do BancoCentral.

A ação especulativa dessesgrupos .tem prejudicado sensível-mente o processo de recuperação.Para que ela seja neutralizada, asautoridades monetárias estão exa-minando uma série de medidas que

PAULO REHDER

possibilitarão a horizontalizaçâo domercado. Entre elas. figuiam acriação dos pension-funds e a per-missão de as corretoras po;'.e eminstalar dependências no interior.

Essas duas providências pode-rao refletir positivamente no mer-cado, a longo prazo. Os pension-funds, cuja legislação está sendoultimada pelo Governo, represen-tarão um instrumento importanteno processo de democratização docapital. Além disso, poderão serveículos importantes na formaçãode novos investidores que, atravésdeles,_ passarão a ter um contatomais íntimo com o mercado de ca-pitais.

A experiência norte-america-na demonstrou que os fundos depensão tiveram grande influênciana preparação dos investidores que,atualmente, além de se disporema fazer contribuições para seus fun-dos, aplicam sua poupança emações. No Brasil, a nova leva deinvestidores a ser formada, certa-mente encontrará um mercadoacionário sem as distorções que ge-raram as frustrações naqueles queatualmente se refugiam em papéisde renda fixa.

As fichas das que estão em jogoeateeS** K">

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As ações preferenciais ao portador da Siderúrgica Riograndense apresentam umacatapulta de baixa desenvolvida a partir de fins de junho. No gráfico do barrasas cotações apresentam íngreme tendência de baixa iniciada em fevereiro. Apartir de junho houve um afastamento da linha de tendência de baixa, quandoas cotações se desenvolvem no interior de um íngreme retângulo. (Gráfico — Indi-Ce Banco de Dados. Análise Diretor Econômico).

RIOGRANDENSEA Siderúrgica Riograndense, empre-

sa do Grupo Gerdau e considerada aholding cio grupo, apresentou em 1971lucro líquido inferior ao do exercíciode 1970 quando a empresa apresentoubons resultados. Em 1969 a Kiogran-dense apresentava lucro líquido doCr$ 5.041 mil, passando para Cr$ 24.702 mil em 1970. Em 1971, o lucrolíquido caiu em cerca de 34 por cento,chegando a Cr$ 18.384 mil.

As vendas avançaram em 90 porcento de 1909 para 1970, passando deCrS 86,9 milhões para Cr§ 165,9 mi-Ihões. De 1970 para 1971 o aumentonas vendas foi de cerca de 15 por cen-to, com essas crescendo para CrS 190,8milhões.

Os lucros disponíveis da empresaforam de Cr$ 4,6 milhões em 1969,CrS 20,2 milhões em 1970 e de CrS15,9 milhões em 1971.

Os lucros disponíveis por ação ío-ram de CrS 0,22 em 1969, Cr$ 0,68 em1970 e de CrS 0,32 em 1971, enquanto

o valor patrimonial da ação foi daCr$ 1,55 em 1969; Cr$ 1,96 em 1970; ade CrS 2,15 em 1971.

O capital social da empresa passoude CrS 15 milhões em 1968,.para Cr$50 miihões em 1971. Neste ano foramrealizados dois aumentos de capital. Oprimeiro elevou o capital de Cr$ 30 mi-Ihões para Cr$ 40 milhões, mediantebonificação cm ações de 33,33 por cen-

to. O segundo elevou o capital paraCr$ 50 milhões, mediante subscriçãoem dinheiro no valor de Cr$ 10 mi-Ihões, captando-se um ágio para futuroaumento de capital, no valor de Cr$20 milhões. No atual exercício foi dis-tribuído um dividendo, em abril, cor-respondente ao segundo semestre da1971, na base de CrS 0,06 por ação.

Resultados

Os principais resultados dos três úl-timos exercícios da Siderúrgica Rio-grandense, encerrados cm 31 de janci-ro, são os seguintes:

Exercícios Vendas L. Opere. L. Liq. L. Disp.

1969/70 86.8911970/71 165.8901971/72 190.864

AçõesNo ano passado foram negociados

nas Bolsas do Rio, São Paulo e PortoAlegre, mais de 33.500 mil ações, comsuas ações apresentando alta liquidez.As ações da empresa foram lançadasno mercado em 1970. Em janeiro doano passado suas ações foram nego"cia-das com preço em tomo de Cr$ 13,00.

1.891 5.041 4.62421.091 24.702 20.2567.567 18.384 15.940

Este ano no mesmo mês o papel er3cotado .a Cr$ 7,89.

As ações preferenciais fazem partedo IBV com peso de 1.033 e do índicesetorial com peso de 577.

Ontem na Bolsa do Rio o preço mé-dio foi de Cr$ 2,05, sendo negociados62 mil papéis. Para um lucro por açãocalculado pelo Departamento de Ope-rações de CrS 0,3188, o PL foi de 6,43.

ABC DO INVESTIDORAs ordens dadas a um membro da

Ibolsa. uma vez registradas, implicamautorização a ele para operar em nomee por conta do comltente, de quem po.dera exigir as garantias que julgar con-venient.es.

Os membros das bolsas de valoresnão poderão cobrar corretagem ou qual.quer outra comissão pela compra, cmboisa, de títulos e valores mobiliárioscm fese de subscrição ou lançamento•público, salvo nas operações realizadaspara fundo de sustentação ou de mer.cado aberto, casos em que reverterá àentidade encarregada de' tais operaçõesa corretagem estabelecida, deduzida de

1/2 por cento sobre o valor da compratexecutada.

O membro da bolsa de valores, ven.dedor de títulos e valores mobiliáriosem fase de subscrição ou lançamentopúblico pagará ao membro da bolsa,compiador, a corretagem que for abo-nada ao colocador do título, é expressa,mente vedada a devolução parcial outotal de comissões devidas, exceto quan-do houver contrato de distribuição de.vidamente registrado na bolsa, entre omembro da bolsa do valores e outrasinstituições financeiras do sistema dedistribuição de títulos e valores mobl-liários. caso em que se admitirá a devo.lução de cté cinqüenta por cento.

/mercado de capitais 11

v—4 r-"J OR ECONÔMICOAno II — Numero 624

CORREIO DA MANHÃRio de Janeiro, 6.8 feira, 4 de agosto de 1972

Chile negociará dívida externa com EUASP alimenta volume Rússia compra mais

de vendas em 82.5% trigo aos americanosO volume das exportações paulistas, autorizadas pela

Cacex no primeiro semestre deste ano, aumentou 32.5por cento, em relação ao mesmo período de 1971. Naárea dos produtos primários e semimanufaturados, o con-fronto mostrou evolução favorável a 1972, da ordem de89.9 por cento, enquanto os manufaturados foram 69,7por cento mais exportados.

Estas informações são da Secretaria de Economia ePlanejamento (Seplan), cujos especialistas se basearamem dados reunidos pelo Banco do Brasil. Segundo a aná-lise da Assessoria de Pesquisas Econômicas (APE), órgãoria Seplan. este ano se caracterizou pela assimetria decomportamento das taxas de crescimento, de acordo comos tipos de produtos, assim, as exportações dos produtosprimários o semimanufaturados evoluíram em níveis crês-centes, ao contrário dos manufaturados, que tiveram suasexportações aumentadas, porém dentro de taxas decres-centes e até negativas, como aide junho (3,7 por cento).

MONTANTENo primeiro semestre deste ano. as cidades de São

Paulo, Santos. São Bernardo e Campinas, receberam auto-rizaçòes de exportações num valor global de USS 641.701.2,aproximadamente quatro milhões de cruzeiros. O mon-tante relativo aos produtos primários e semimanuíatura-dos somou USS 421.801,8 (cerca de 2,5 milhões de cruzei-ros), enquanto os manufaturados atingiram USS 219.799,4(cerca de 1.5 milhão de cruzeiros).

PRODUTOS PRINCIPAISSoja, algodão, óleo de amendoim, açúcar demerara,

carne bovina congelada e farelos, foram os produtos pri-mários e semimanuíaturados que alcançaram os maioresvolumes de exportações. Cada um deles, foi vendido aoexterior, em montantes superiores a USS 20.000 (aproxi-inadamente 120 mil cruzeiros). Quanto aos manufatura-dos, os seguintes produtos mantiveram níveis de expor-tações, superiores a USS 10.000 (aproximadamente 60 milcruzeiros): carne bovina industrializada, mentol, maqui-narias e veículos, suco de laranja, produtos siderúrgicos,máquinas e aparelhos elétricos, estiveram próximos destevalor.

ESTADO DE SÃO PAULO

MOVIMENTO DAS EXPORTAÇÕES (1)

Discriminação 1.° semestre 1.° semestre Taxas de1971 1972 crescimento

Produtos primários esemimanuíaturados 222.133,0 421.901.8 89,9

Produtos manufatu-rados 129.528,0 219.799.4 69,7

TOTAL 351.666.0 641.701,2 32.5

Fonte: Coter-Banco do Brasil S/A, Agência Centro,Bão Paulo.

(1) Exclusive cale. (São Paulo — Sucursal.)

Badesp: incentivossão menos utilizados

Pesquisas realizadas pelo Badesp e pela Copeme in-dicaram que em São Paulo os incentivos à exportação es-tão sendo menos utilizados do que se esperava. Esta in-formação foi prestada na tarde de ontem pelo Sr. DorivalBatista Ramos, do Badesp, durante palestra preparatóriada Feira Brasileira de Exporlação-Brasil Export que serealizará de 5 a 14 de setembro próximo no Palácio dasExposições, Parque Anhembi.

A palestra sobre financiamento das exportações foi apenúltima de uma série que se encerra hoje no auditó-rio da Fiesp-Ciesp. Trata-se de uma colaboração dessaentidade para conscientizar os empresários brasileiros,principalmente os que participarão da Brasil Export 72, danecessidade de ampliar as nossas relações comerciais comoutros países utilizando os incentivos governamentaisatualmente existentes.

VARIÁVELFalando da política de conquista de mercados, disse

ser necessário considerar o tripé preço, produção e qua-lidade. Salientou, porém, que há uma variável tambémnecessária: refinanciamentos de títulos de venda ao ex-terior, cujos caminhos dependem dos prazos, sendo quepara transações de até 180 dias, o montante alcança atécem por cento do valor dos cambiais.

Analisou ainda os problemas de financiamentos decapi:al de giro para produção de bens exportáveis, co-mèrcialização de venda efetiva c- financiamento de apoioe complementação. (São Paulo, Sucursal.)

ao cjiier

produção de carneOs no\e maiores frigoríficos de Minas vão reunir-se no

dia 10 deste mês com a diretoria do Banco de Desenvolvi-mento de Minas Gerais para discutir a imediata execuçãodo Programa de Reaparelhamento de Frigoríficas elaboradapelo banco, como incentivo às exportações.

INVESTIMENTOSO programa tem por objetivo possibilitar a produção de

carne destinada à exportação em sita escala e seus invés-timentos estão previstos em 86 milhões de cruzeiros. Atual-mente, os nove frigoríficos mineiros estão abastecendo osmaiores centros consumidores do Pais.

Integrado no plano do Governo federal de. estimulas àsexportações como parte cio "Corredor de Exportação, o Pro-grama rie Reaparelhamento contribuirá para regularizaçãodo mercado interno da carne, uma vez que os estabeleci-mentor selecionados devem ampliar sua capacidade de es-tocagom. expandir e diversificar seus processos dc industria-llzaçáo de carnes e subprodutos.

MERCADO INTERNOO objetivo principal da reunião do dia 10 e discutir os

espectos relativos à finalidade do programa, as condiçõesrios financiamentos a serem concedidos, as diferentes linhasrie crédito do Banco, as perspectivas de comercialização ex-tema. a formação de mão-de-obra e o treinamento, alemdos incentivos fiscais do Governo.

Um dos aspectos mais positivos do programa é a regula-rlzaçáo do mercado interno de carnes no Pais. o que deve-rá ocorrer imediatamente após a implantação, consideran-do-se que a produção de carne bovina em Minas deveráatingir 285 e 350 mil toneladas respectivamente em 1975e 78, contra apenas 200 mil do ano passado. Dessa forma,eerá possível a elevação das cotas de exportação de 6.300toneladas em 71 para 60 mil em 75 e 80 mil em 78. Alémdisso a implantação do programa cia pecuária de corte re-sultará. a partir de 1975 78 e 1975 7G num acréscimo áioferta de bovinos para abate da ordem de 483 mil animais,dos quais cerca de 300 mil em Mina6. ao mesmo tempo emque será aumentada a participação mineira no mercado in-temo que deve ser elevado de 223 a 244 mil toneladas res-pectivamente em 1975 e 78. (Belo Horizonte, Sucursal.)

Os delegados comerciais soviéticos estão colocandopedidos em Nova York de novas e substanciais remessasde trigo e ferragens norte-americanas. Os funcionários so-viéticos mantiveram contatos, ontem, com duas grandesfirmas exportadoras de cereais, em Nova York e comen-ta-se que desejam mais cinco milhões de toneladas de tri-go, milho e aveia, para entrega nos próximos meses.

Essa quantidade seria quase o total das compras so-viéticas estipuladas para embarque, no primeiro ano doacordo trienal assinado no último mês de julho, num mon-tante global de, aproximadamente, três milhões de tone-ladas. A URSS já adquiriu cerca de 7.500.000 toneladasde cereais, desde que assinou o convênio. Peritos no as-sunto informam que os soviéticos mostram particular in-teresse pelo trigo, apesar de que inicialmente se esperavaque o milho ocupasse a maior parte das compras. Os rus-sos. se interessam, também, pela aveia dos Estados Unidosdesde que possam adquiri-la a preços do mercado mun-dial, que são inferiores aos que prevalecem atualmenteneste país. (Washington — Reuters.)

Missão texana vem aS. Paulo no dia 20Uma missão comercial do Texas chegará ao Brasil, no

próximo dia 20, desembarcando em São Paulo. A missão,chefiada pelo Sr. James W. Harris, assessor da Divisão deComércio Internacional do Estado do Texas, permaneceráaté o dia 26 na capital paulista, onde se entrevistará comempresários e autoridades governamentais. Depois vliá aoRio. para contatos com os setores governamentais e daprodução, aqui permanecendo até o dia 31, quando retor-nará aos Estados Unidos. Seu objetivo principal é nomearrepresentantes, distribuidores, conseguir associação com flr-mas brasileiras, vender diretamente e licenciar a fabrica-ção de produtos texanos no Brasil.

IOTEGRANTESIntegram a missão comercial texana os seguintes em-

presários: Sr. Woodrow W. Herring, vice-presidente daAnderson, Greenwood & Co., os maiores fabricantes mun-diais de válvulas de segurança para oleodutos, gasodutos.tanques de armazenamento de combustíveis líquidos e ga-sosos; John A. Andrews, vice-presidente da Andrews To-v.-er Company. fabricantes de torres de radiodifusão, comu-nicações e estações de microondas; AUan D. Nanney. ge-rente de vendas internacionais da Frigiking International,grande fabricante independente de sistemas de ar condi-cionado para automóveis; G. M. (Bud) Smith, diretor deoperações internacionais da General Computer Systems,Inc., fabricantes do chamado "Sistema 2100". que consistede um teclado ou bancada de teclados controlado por compu-tador para processamento de dados brutos; Bill White Jr.,presidente da Hydro Tech Service, Inc., distribuidora ex-clusiva do Hydro Couple Connecton, um conector subaquá-tico para oleodutos, cujos direitos de patente foram por elaadquiridos, posteriormente; Rudolph Benavldes, gerente dadivisão internacional da Servis Equlpment Company, fa-brlcantes de implementos agrícolas adaptáveis a tratores;e Gaylord T. Willett. presidente da Universal Pool Pro-duets, Inc., fabricantes e distribuidores internacionais deequipamentos e produtos para piscinas.

Enquanto estiverem no Rio. haverá um encontro comempresários na Confederação Nacional do Comércio. Osinteressados em contatos com a missão comercial do Texasdeverão se dirigir ao Consulado-Geral dos Estados Unidosou à Assessoria ae Comércio Exterior da CNC — Av. Ge-neral Justo, 307 — 4.° andar, no Rio.

Argentina faz acordocomercial com o Chile

A Comissão Especial de Coordenação Argentino-Chi-lena encerrou, ontem, em Buenos Aires, os quatro diasde deliberações, assinando uma .ata que sintetiza a mar-cha das negociações bilaterais sobre temas financeiros,econômicos e comerciais. O subsecretário de Relações Ex-teriores do Chile, Luís Orlandini, disse que seu pais ha-via conseguido tudo que era razoável esperar-se dareunião.

Luís Orlandini, que chefia a delegação chilena, disseainda'que tudo que se fizer para concretizar a união dosdois países será sumamente positivo. Acrescentou que odéficit comercial do Chile em suas exportações à Argen-tina, acentuado em 3971, é motivo de preocupação paraos dois países, que procuraram fórmulas adequadas parasolucioná-lo, conjuntamente.

INTEGRAÇÃOEm relação a integração física, a comissão debateu

assuntos relacionados com o transporte terrestre, conaide-rando os aspectos discutidos recentemente numa reuniãorealizada em San Martins de Los Andes, particularmen-te, o convênio sobre transporte marítimo e habitação notúnel "Caracoles — Las Cuevas-'. As duas delegações re-ceberam entusiasmadas, o projeto de acordo sobre traiu-porte marítimo e decidiram recomendar a aceleração dastramitações a fim dc possibilitar sua pronta colocação emvigência.

AEROPORTO INTERNACIONALA equipe econômica do gabinete concordou em apre-

sentar para consideração final do governo, o plano finan-ceiro de um consórcio francês para a construção da fu-tura nova terminal do Aeroporto Internacional de As-sunção. O ministro da Fazenda anunciou que o governoabrirá concorrência pública internacional, dentro de 90dias, para a construção da terminal. Espera-se que ocusto da obra determinará uma inversão da ordem de7 a 9 milhões do dólares. (Buenos Aires, Assunção, Reu-ters, AFP).

Equador comercia maiscom Subgrupo Andino

As exportações equatorianas para o Chile, Colômbiaft Peru em 1971. conseguiram um aumento de 32 por c<mtoem relação ao ano anterior de 1970. segundo o BancoLa Filantrópica, de Quito. As exportações equatorianaspara os países que integram o Grupo Subregional Andinototalizaram em 21.505 mil dólares em 1971. enquanto em1970 chegaram a apenas 11.662 mil dólares.

O aumento foi atribuído pelo Banco La Filantrópicaas vantagens que o país obteve com a ampliação do mer-cado para a venda de seus produtos e. a participaçãoefetiva do Equador no processo de integração que perse-gue- juntamente, com a Bolívia. Colômbia. Chile e Peru.O mesmo estudo assinala que em 1971 o Equador au-mentou a venda de seus produtos para o Chile. Colômbiae Peru. tendo as exportações para o Chile subido de 5.6milhões de dólares em 70. para 2.196 mil dólares em 71.

Peru terácomplexopesqueiro

O governo peruano iniciouontem a construção do maiorcomplexo pesqueiro do mundo.o qual deverá estar funcio-nando já em 1975 e represen-ta um investimento de 36 mi-Ihões de dólares. A União So-viética colaborará com 30 mi-Ihões de dólares para o pro-jeto. em equipamento e assis-tencia técnica.

Na inauguração das obras,o Ministro da Pesca do Peru,General Javire Tintalean Va-nino, pediu ao povo peruanoque participe da plena ocupa-ção das 200 milhas do marterritorial, cuja soberania vemsendo reclamada há 25 anospelo pais.

MAIOR PRODUTOR

O Peru é considerado omaior pais pesqueiro do mun-do, tendo capturado 12,6 mi-Ihões de toneladas de peixeem 1970. Seu novo complexopesqueiro será instalado Jun-to ao porto de Paita, a 1050quilômetros ao norte de Nima.

O jornal oficial El Peruano,anunciando o inicio da.s obras,informou que o projeto com-preende duas fábricas de mer-luza com capacidade de pro-cessar 50 mil toneladas men-sais do produto, implicandoainda na construção de cincocais. (Lima, UPI).

O Ministro do Comércio Ex-terior da China, Pai Hsiang-Kuo, chegou quarta-feira ánoite à capital peruana, che-fiando uma de-.egaçSo gover-namental de seu país, parauma visita oficial de oito dias.A missão. Integrada por cincofuncionários de alto nível edois intérpretes, manterá con-versações com as principaisautoridades do pais, no senti-do de estreitar os laços co-merciais entre a China 'e oPeru.

Pai Hsiang-Kuo e seusacompanhantes foram recebi-dos no Aeroporto Internado-nal Jorge Chavez, por trêsministros de estado, membrosda colônia chinesa em Limae um grupo de pescadores pc-manos. O representante chi-nês permanecerá em Lima atéo dia 10 e se reunirá com ostitulares das pastas da Indús-tria, Pesca. Agricultura, Ener-gia. Economia, Relações Exte-riores e com técnicos dessesministérios.

ACORDO FINAL

No dia 9, o ministro chinês,após se entrevistar com o Pre-sidente Juan Velasco Alvará-do .assinará um acordo finalcom o governo militar, antesde seguir viagem ao Chile, namanhã de quinta-feira próxi-ma. A delegação chinesa tam-bém viajará a Cuxco, onde es-tara sábado e domingo, visi-tando os lugares arqueológl-cos e na terça-feira viajaráao norte do pais, para visitarum complexo agro-industrialdessa região.

LA PRENSA E OS ACORDOS

O jornal La Prensa disseontem que os acordos comer-ciais firmados com os paísessocialistas podem abrir "mer-

cados ünportantes" para osprodutos peruanos, comentan-do a recente venda de cafépara a União Soviética. O tra-tado direto com os países so-cialistas, assegurada a não in-tervençáo nos assuntos inter-nos. disse La Prensa, "pode

abrir mercadas importantespara nossos produtos e emconseqüência, trazer divisaspara o país."

A União Soviética acaba, decomprar mil toneladas de caféperuano cru, e Já anunciouum próximo embarque de ...2.500 toneladas, além de. umacompra de cinco mil tonela-das no próximo ano. As cincomil toneladas de café, que re-

presEiitam aproximadamente.3.5 milhões de dólares <20 8Smilhões de cruzeiros), não sãouma cifra multo grande novolume das exportações nacio-nais. Mas. o importante, dizLa Prensa, é que representamum das passos iniciais na buscade novas mercadas". O jornaldisse ainda que são óbvias a.srepercussões benéficas dessemercado sobre os cafelcultoresnacionais cooperadas e priva-dos. (Lima—UPI).

O Chile está disposto a realizar nego-riações bilaterais com os Estados Unidos so-bre a indenização a ser paga pela nacional!-zação das grandes minas de cobre, segundoafirmou o vice-presidente da Câmara dosDeputados chilena, Eduardo Cerda.

Cerda leu na noite de quarta-feira parao ministro das Relações Exteriores. Clpdomi-ro Almeyda, um memorando preparado porHenri Bretaudeau, representante do BancoMundial (Bird) nas negociações que o Chi-le e seus 16 credores mantiveram em Paris,abril último, para renegociar a divida ex-terna chilena.

DESMENTIDO

Almeyda afirmou, entretanto, que a no-ticia de Cerda. com base no memorando deBretaudeau, não se ajustava à realidade.Disse que .o governo "manteve invariável seuprincípio no sentido de que as indenizaçõesse ajustarão à lei chilena e ao Direito In-ternacional. Não houve qualquer compro-mlsso que pode ter afetado o processo de na-clonalização determinado pelo Chile".

Segundo o documento de Bretaudeau. o"Clube de Paris", integrado pelos credoreschilenos, pode chegar a um acordo cora oChile a respeito dos seguintes pontos: 1 —nacionalização das minas de cobre e o pro-blema da justa compensação pelos interesst-snorte-americanos que passaram para o po-der do Estado chileno; 2 — política dasempresas chilenas no setor econòmico-fl-nanceiro, tanto interno, quanto externo, cujagarantia constitui alternativas para a con-cessão de um empréstimo stand-by; 3 —discussão dos termos reais da consolidaçãoda dívida externa.

SURPRESA

"A primeira surpresa foi a pronta acel-taçâo por parte da delegação chilena, depoisde um longo telefonema com o governo, deuma moção para reconhecer íormalment*a validade e a necessidade de discussões bi-laterais sobre a indenização das empresasnacionalizadas, incluindo as minas de co-bre", disse Bretaudeau.

"Depois disso, os credores não pressiona-ram o Chile tão fortemente sobre declara-ções em matéria de sua política econômica,e o Chile aceitou acrescentar em sua primei-ra declaração de 29 de março uma nova pro-posta que sublinha em termos aceitavelmen-te vagos os objetivos de sua política exter-na".

O vice-presidente da Câmara dos Depu-tados, Eduardo Cerda, exibiu e leu as cópiasfotostáticas em inglês e espanhol do memo-rando preparado por Bretaudeau.

O Chile nacionalizou há um ano asminas que exploravam o cobre em sociedadecom as empresas norte-americanas Anacon-da Company e Kennecott Coopper Corpo-ration. As empresas avaliaram seus lnteres-6es em 750 milhões de dólares, mas recla-maram que os descontos feitos pelo governo,com base na declaração de lucros excesivosnos últimos 15 anos e a amortização pordeterloramento das instalações das minas,levaram-nas a receber muito pouco ou na-da, como indenização.

O governo norte-americano interveioporque os investimentos da Anaconda e daKennecott tém seguros no Overseas Priva teInvestment Corporation 'Opic), que é umaempresa estatal.

Aumentaram exportaçõesdo Brasil para a China

Vendas ao exterior duplicaram entre 1967-1972

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As exportações brasileiras para a ChinaContinental alcançaram, de janeiro a abrildeste ano, um valor total de 8,76 milhões dedólares, conforme dados do relatório esta-tistico entregue pelo diretor da Cacex, Be-i-edito Moreira, ao Ministro Delfim Netto.

O citado estudo faz ainda uma revisão eanálise do gráfico exportações brasileiras emtodos os seus setores, assim como das ven-das financiadas pela Cacex, distribuição dosprodutos por países e zonas econômicas eem relação aos portos de embarque, noBrasil, segundo as regiões produtoras,

CHINA

Técnicos governamentais consideram degrande relevância a abertura do mercadochinês, para o qual o Brasil não efetuouqualquer venda direta em 1971, ano em queo intercâmbio comercial entre os dois pai-ses limitou-se às importações brasileiras deespeciarias, as quais alcançaram apenas 71mil dólares.

O açúcar figura como o principal pro-duto brasileiro exportado para o mercado daRepública Popular da China. Logo após si-t uam-se as fibras naturais, com uma par-ticipaçào inferior a 25% do total das opera-ções realizadas.

Ate o momento, entretanto, não existemdadas oficiais sobre as miportações brasi-leiraa de produtos chineses, as quais estãosendo levantados pela Associação Brasileiradc Exportadores c que deverão servir comoargumento para as futuras negociações a se-rem efetuadas em setembro próximo.

A visita de uma delegação da AEB aRepública Popular da China deverá impli-car, segundo previsão dos meios empresa-riais, na realização de vultosas vendas, aindaem 1972. para aquele mercado. Principaisprodutos cuja colocação está sendo conside-rada como certa: café solúvel, calçados etêxteis.

TRANSPORTE

O crescimento, em mais de 400 por cen-to- das exportações de material de transpor-te, veículos especialmente, é outro dado lm-portanto do citado relatório.

Somente no período de Janeiro a abril,n.s vendas daquele setor no mercado inter-nacional geraram uma receita de. 25,980 mi'

llióes de dólares, contra 4.78 alcançados em1971. O valor corresponde ao embarque de8.099 toneladas de produtos, contra as 3.874enviadas no mesmo período do ano passa-do.

ZONAS ECONÔMICAS

Ao analisar a distribuição das exporta-ções brasileiras em relação aos mercadosconsumidores, o relatório da Cacex mostra aqueda da participação de alguns comprado-res tradicionais em relação ao total das ven-das'efetuadas no período. Sofreram baixas:as exportações para a Alalò — que caíramde 12.66, em 1971, para 11,33 neste ano —,cm conseqüência, principalmente, da dtmi-nulção das vendas para os mercados argen-tino e boliviano.

A Comunidade Econômica Européia tam-bém diminuiu sua participação porcentualnas compras de produtos brasilehos. As ex-portações para aquele mercado que, em 1971,significavam 30,86% do total das vendas bra-sileiras no período, caíram para 27,52% em1972. A CEE continua, entretanto, a ser omaior parceiro comercial do Brasil, sendoque a sua queda percentual não significauma diminuição do valor das exportaçõesmas. segundo técnicos oficiais, apenas a di-versificação de mercados que está sendo ai-cançada pelos produtos brasileiros.

Enquanto o MCE perde um pouco desua Importância como consumidor de pro-autos brasileiros, a Europa Oriental aumen-ta sua participação, passando de 5,24%, era1971, para 8,26%, neste ano. As vendas parao-, mercados socialistas — inclindo as efe-tuadas para a União Soviética — geraram,no período de Janeiro a abril, uma receitade 83,18 milhões de dólares, para 39,42 ai-rançados em 1971, no mesmo periedo. Maio-res compradores: Alemanha Oriental, Po-lonia, (especialmente em conseqüência doacordo para a exportação de têxteis, quedeverá vigorar nos próximos cinco anos) eUnião Soviética, que debrou sua participa-ção no total das exportações brasileiras, pas-f-ando dc 2,07%, em 1971, para 4,61%, nesteano.

Os Estados Unidos, principal parceirocomercial rio Brasil depois do MCE, tam-bém conseguiram ligeiro avanço percentualcm relação ao global das exportações bra-sileiras: de 22,33%, ano passado, para 22.74".,em 1972, sempre considerando-se o penedorie Janeiro a abril.

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Piratas eramsentenciados

foragidosDois dos. negros que se-

qiiestraram, terça-feira últi-ma, o jato DC-8, em Miami,e obrigaram o piloto a leva-los até a Argélia com um mi-Ihão de dólares de repente,

fio sentenciados que fugi-iam do cárcere, informou oFBI, esclarecendo serem es-tes George Edward Wright,que cumpria pena de 15 aHO anos pelo assassinain deum empregado de um po;toie gasolina e George Brown,

condenado a três anos de..irisão por roubo à mão ar-::iada.

Os oito envolvidos na se-qüestro se encontram atual-mente era Argel, onde as au-toridades buscam uma solu-cão para o problema de nsi-Io. Autoridades norte-ame-ricanas acreditam que o go-verno argelino devolverá odinheiro do resgate.

FilipinasO governo filipino anun-

ciou que surgiu uma cplde.mia de cólera no centro daIlha do Luzon, afetada porgrandes inundações, infor-mando que 6 mil pessoas cs.lão contaminadas e, 13 pes-i-oas já morreram. O centrotia epidemia é a cidade de(.'andanba, que está isoladacm conseqüência das enchen.tos do Rio Pampanga. ,

Um barco, ferry boat, Ma-ria do Socorro Quarta, queIransportava cerca de 190pessoas, pegou fogo no est rei.to de Basilanm. causando amorte de 28 passageiros, dei-::ando um saldo de 80 desa.parecidos. Oitenta passagei-ros chegaram a ser resgata-ilos por navios que acorre-ram ao local. Até agora, asautoridades desconhecem ascausas do sinistro.

JulgamentosComeçou ontem, em Pra-

ga, o julgamento de JaroslawSabata, e x -secretário-geralrio Partido Comunista da ei-rinde tcheca de Brno, duran-le os quinze meses do gover-no de Alexandre Dubcek, Sa-bata é acusado de subversãopor ter liderado um movi-mento ilegal com objetivo deiiorturbar o sistema social daTeheco-Eslováquia. A penamáxima para tal delito é de10 anos.

Dos oito gregos submeti-dos ontem a jugamento emAtenas, sete se declararaminocentes da acusação de te-rem. desenvolvido alivida-eles terroristas, inclusive orapto do filho, de 11 anos, doex-presidente Kennedy. Oúltimo admitiu preliminar-mente, as acusações, mascom "certas reservas"..

Comiini caçõesAs comunicações através do

rádio e televisão cm todo omundo poderão ser prejudica-das nos próximos dias, devidon uma gigantesca erupção so-lar ocorrida ontem e que seprolongou durante quatro ho-ras, sendo uma das maioresjá registradas nos últimosoito anos. A Informação so-bre a ocorrência do fenômc-no foi feita pelo Chefe de Ser-vicos do Meio-Espacial dos Es-tados Unidos, Robert Decker.

Decker declarou que a gran-de labareda que se elevou dasuperfície do Sol provocou In-terferência nas comunicações,lançando ainda para a Terrauma corrente de partículas dcalta energia.. E salientou:"acredito que estas parti-cúlas chegarão até a atmos-lera terrestre nos próximosdias, provocando distúrbios nocampo magnético da Terra ena Ionosfera.

Bi•emmer

A leitura do diário de Brem-mer, onde ele revela que oobjetivo do atentado era ma-lar o Presidente Nixon e nãoo Governador George Walla-ce, continua sendo o locoprincipal de Interesse de seuJulgamento, que está sendorealizado na Cidade de Marl-boro, em Maryland. O diáriode Bremmer contém notaçõespessoais escritas dois mesesantes do atentado contraWallace, ocorrido cm 15 demaio último.

O advogado de defesa, Ben-Jamln Lipsitz, leu, ontem, notribunal as primeiras 35 pági-nas do diário que contém 114folhas. Em certos trechos dorelato, Bremmer se queixa terperdido seis oportunidades dematar Nixon, durante sua vi-sita ao Canadá, realizada emabril último.

SAIGON — Dois mil fuzileiros navais.sul-vietnamitas desfecharam ontem aoamanhecer, um violento ataque contra as forçasnorte-vietnamitas e vietcongs entrincheiradasna cidade de Quang Tri, tentando novamentelecuperar esta importante capital provincial,ocupada pelas forças de Hanói há três meses,sendo rechaçados pelo fogo de artilharia.US tuzileiros de Saigon avançaram em duascolunas, ao norte e ao sul da cidadela de pedra,enquanto a aviação norte-americana e a artilhariapesada bombardeavam os baluartesnorte-vietnamitas na cidade. Ao se retirarem,um oficiai sul-vietnamita afirmou à UPI quea batalha de Quang Tri "vai ser longa" e queo principal objetivo dos norte-vietnamitas

c vietcongs na área é Hué, sendo que"o inimigo está em condições de lançar umgrande ataque" contra a antiga capital

do Império de Anã.A oeste de Quang Tri, caças

Phamtons, canhões da Sétima Frota ebombardeiros B-52 bombardeiam, desde

a noite de quarta-feira, ininterruptamente,posições de tropas norte-vietnamitasque, supostamente, dirigem-se a Hué.

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Hanói concorda com o plano deMcGovern para o fim da guerra

PEQUIM, PARIS, WASHINGTON — Em entre-vista coletiva concedida cm Pequim, o encarre-gado de Negócios de Hanói na China, diplomataNguyen Tien, disse que 0 Vietnã do Norte encon-trou "alguns elementos positivos no plano docandidato democrata George McGovern para porfim à guerra vietnamita, que refletem uma pro-cura para que a política norte-americana tomeoutro rumo".

Tien, referindo-se à promessa de McGovernde suspender os bombardeios .no mesmo dia emque for empossado e ordenar a retirada de todasas tropas norte-americanas num prazo de 90 diasa partir desta posse, disse que "esta proposta es-tá de acordo com as aspirações do povo norte-americano" e que será "uma solução correia ejusta para o Vietnã".

Nos Estados Unidos, círculos do Partido Re-publicano voltaram a acusar o Senador George

McGovern, candidat0 presidencial democrata, dehaver dificultado qualquer entendimento porparte da delegação norte-americana nas Conver-sações de Paris, uma vez que o seu plano de re-tirada das tropas do Vietnã transformou-se noponto-chave e nas esperanças das delegaçõesnorte-vietnamita e vietcong. Ontem o Secretáriode Imprensa de Nixon, Ronald Ziegler, informouque o conselheiro Henry Kissinger e os assesso-res de McGovern já estão fazendo contatos paraUm encontro entre ambos.

EM PARIS

O único falo novo ocorrido na 153? sessãodas Conversações de paz, celebrada ontem, íoia revelação, por parte da delegação vietcong dosmotivos de sua recusa ao plano de paz ofereci-do por Nixon. A senhora Thi Binh justificou arecusa afirmando que o Presidente Nixon, emsua proposta de 8 de maio separou as questões

políticas das militares, quando estes problemasestão "interrelacionados n0 Vietnã do Sul", o quedeu à proposta "um caráter incompleto, injustoe irreal". De rosto, a 153? sessão ocorreu semqualquer outra alteração com relação às anterlo-res, o que demonstra que também Kissinger cLe Duc Tho, em sua entrevista secreta de terça-íeira, não estabeleceram qualquer progresso.

RETIRADA

A Comissão de Relações Exteriores da Cá-mara dos Representantes dos EUA aprovou on-tem uma emenda tendente a forçar o términoda guerra e sancionada pelo Senado, pela qualse exige a total retirada das tropas norte-ameri-canas da Indochina até 1 de outubro. Entretanto,permaneceu a exigência da libertação dos prlslo-neiros de guerra e um informe de Hanói sobreos soldados norte-americanos desaparecidos emação para quo se cumpra a retirada.

Waldheim irá a Pequim dia 11NAÇÕES UNIDAS, TÓQUIO — O Secreta-rio-Geral da ONU, Kurt Waldheim. visitaráPequim de lia 15 de agosto, completandoo círculo de visitas às cinco potências eelevando para 23 o número de países emque esteve desde que assumiu o cargo emjaneiro último. Logo depois, Waldheim en-trará em férias e possivelmente compare-cera às Olimpíadas em Munique,

Não íoi revelado o programa de Wald-heim na China Popular. O secretário-geralíoi convidado oficialmente pelo governo dePequim há um mês, mas seus assessores naONU não disseram qual autoridade chine-sa o havia convidado. "O país anfitrião érue estabelece a agenda" — disse o porta-voz. Acredita-se porém que haverá passeiosc prolongadas reuniões.

O Chanceler japonês Masayoshl Ohiradeclarou que seu governo dará "passos de-cislvos" para estabeelcer relações diploma-tlcas com Pequim, mesmo se isso significaro rompimento com o governo de Formosa.O governo não comentou a noticia e o chefede gabinete de Ohlra disse que ela era "ex-tra-oficlal" mas refletia o pensamento bá-slco sobre o problema chinês. A declaraçãodo chanceler íoi feita durante uma reuniãode gabinete c, segundo uma fonte, Ohiradisse que o Japão tentará manter suas re-lações comerciais com Formosa, mesmo dc-pois de reconhecer o governo de Pequim.Companhias japonesas têm US$ 70 milhões(CrS 420 milhões) investidos em Formosa,

Sadat de volta ao Cairovai consultar Congresso

CAIRO JERUSALÉM, BEIRUTE, NO-VA YORK. PARIS — O Presidente egíp-cio Anuar Sadat, alterando seus planos pre-viamente anunciados de permanência pormais alguns dias na Líbia como hóspede doCoronel Muammar Kadafi depois de trêsárduos dias de negociações, embarcou on-tem de Trípoli para o Cairo, onde deveráagora dlrigir-sc ao Parlamento paru ex-plicar detalhadamente os termos em que sefará, antes de primeiro de setembro de11)73, a fusão Egito-Líbla numa única na-ção. Com os parlamentares, Sadat realiza-rá consultas visando a criação do ComitêUnificado quo estabelecerá as bases daunião definitiva,

O Acordo firmado entre Sadat e Ka-dafi estabelece que para a fusão total de-verão ser cumpridas três etapas prévias, asaber: 1. formação de uma liderança po-lítlna unificada; 2. que esta liderança es-tabeleça as bases para a fusão completa;3. formação cie várias comissões políticas,de defesa e. econômicas para promover osacordos da-união.

A decisão de junção das dois paísesárabes, ocorrida pouco depois da salda doEgito de cerca de 20 mil assessores o téc-

nicos militares soviéticos (condição essen-ciai para que a fusão fosse realizada) foirecebida por fontes políticas de Beirute co-mo um aumento do perigo de um novo con-ílito armado no Oriente Médio em vista dacriação de podjsrosa organização militarcom a anexação ao Egito das riquezas pe-trolífera da Líbia, Este aspecto da íusão foiveementemente elogiado pela imprensa egíp-cia ontem, e a Síria, através de anúnciooficial pela Rádio de Damasco, foi o pri-meiro país do mundo árabe a manifestarseu apoio à união. A Síria, juntamente comLíbia e Egito, Integram a Federação dasRepúblicas Árabes.

Também em Paris, observadores polítl-cos alinham a par das evidentes vantagensque para os dois países trouxe a fusão, osperigos de uma nova escalada da guerrano Oriente Médio com o crescimento dopoderio militar árabe, le\Vando-se em contaas recentes aquisições de armamentos feitaspor Kadafi junto à França, à qual enco-mondou de uma única vez lio Mlrages.Em Israel, tanto quanto nos Estados Uni-dos, é grande, porém, o ceticismo quanto àpossibilidade de a íusão vir a ser realmen-te concretizada.

Elizabeth II decretaestado de emergênciaLONDRES — O governo britânico decretou ontem um

estado de emergência que lhe permite o transporte de abas-tecimento nos portos paralisados oo país, enquanto se aceh-tua a escassez de viveres e as reservas de frutas frescas everduras são duramente afetadas, bem como as de forragem,de elevado conteúdo proteico.

A Rainha Elizabeth II, que viaja no iate real "Britan-nia", assinou a proclamação de emergência frente às costasda Escócia, tendo recebido o documento das mãos do Se-cretárlo do Interior Robert Cair, quo lhe fez um relato por-menorizado da atual situação, dando ênfase ao fato de quea greve dos 42 mil estivadores (que já dura uma semanalparalisou exportações avaliadas cm mais de 100 milhões delibras esterlinas.

O estado de emergência permite ao governo o transpor-te de alimentos essenciais, o controle de preços e o empre-go de tropas para descarregar os 600 barcos parados nosportos do país. O governo anunciou, entretanto, que só re-correrá às tropas em caso de absoluta necessidade.

Argentina: Manriqueserá candidato em 73

BUENOS AIRES — Apoiado por uma coligação de partidosprovinciais chamada Confederação Popular Federalista, oatual Ministro do Becn-Estar-Social, Francisco Manrique,Fera proclamado candidato à Presidência da República Ar-gentina nas eleições de março do ano que vem, A Infor-mação, dada ontem à noite ao presidente do Partido Provln-ciai e ex-Deputado Carlos Silveira Marques, acrescenta queo companheiro de chapa de Manrique, como candidato àvice-presidéncla, será o atual subsecretário do Interior, G.Belgano Rawson. A Confederação pela qual se candidataráManrique conta com a adesão de oito partidos regionais,dos quais os mais importantes são o Partido Trabalhista deCórdoba e o próprio partido de Silveira Marques.

O ex-deputado declarou que a proclamação do candi-dato deverá ser feita em "data próxima", na Cidade de Po-sadas, capital da província de Missiones. O prazo de de-sincccnpatlbllização fixado pelo governo de Alejandre La-misse para quem pretenda se candidatar a cargos eletivosvence no próximo dia 2Z de agosto. A imprensa, contudo,Manrique negou-se recentemente a confirmar suas ambiçõeseleitorais, declarando: "sou apenas candidato a en-farte", referindo-se á sua constante grande ativida-de. Além de distribuidor de subsidies a entidades de todotipo, Manrique é o criador da Loteria Esportiva, é capitade navio, foi um dog responsáveis pela queda de Perón egoza de excelente prestígio nas Forças Armadas.

O ferrolho árabe

\ice democrata teránome revelado hoje

WAlSKINGTON — O Senador George McGovern deverárevelar, hoje, o nom" rio seu companheiro de chapa e, se-írundo seus assessores mais próximos, será o de EdmundMuskie. O candidato democrata manteve ontem um breveencontro com os jornalistas, quando deixou entrever quepedirá temno às estações ric Tv para divulgar a escolha,talvez ainda hoje. Inúmeras reuniões foram realizadaspelo senador-candidato, c delas concluiu-se que HubertHumphrey, seu principal oponente na convenção de Mia-mi, não concordou em integrar a chapa com'McGovern.Muskie, por seu lado. revelou que não fora convidado,ainda.

EAGLETONO ex-companheiro de chapa de McGovern revelou,num programa dc Tv. qU0 segunda-feira última tentou,em vao. convencer ao senador de que a publicidade ge-rada pela noticia ric seu internamente psiquiátrico não

prejudicaria a campanha presidencial. "Sou um advogado,o tentei apresentar meu caso a0 júri McGovern. por as-sim dizer. Expliquei que antes era um desconhecido. Agorasou Tom Eagleton. e acho que isso representa mais umaajuaa do que prejuízo para a chapa".

Senado aprova acordoque limita antimíssil

WASHINGTON — O Senado dos Estados Unidos ratifi-cou por maioria esmagadora o tratado que limita o númerode mísseis antibalísticos soviéticos e norte-americanosCABMs) assinado pelo presidente Richard Nixon quando desua visita a Mascou. O acordo adicional provisório, que es-tabelece o congelamento por cinco anos dos mísseis ofensi-vos dos dois países, não foi votado, devendo receber umacendo de "restrições" apresentado pelo senador Henry Ja-ckson e aprovado pela Casa. Branca sem nenhum anúncio.A aprovação do tratado seguiu-se a um dia de debateaem que a única voz de oposição foi a dc um conservador.James Buckley, de Nova York. O debate sobre o congela-mento do número de mísseis ofensivos foi adiado até se-gunda-íeira.

FULBRIGHTO senador William Fúlbright, presidente das debates so-bre cs acordos, queixou-se de que a Casa Branca agiu portrás de suas costas não o informando sobre o adendo aoacordo adicional. Fúlbright defendeu o tratado descreven-

do-o como "um começo modesto'' que poderia já ter 6ldoalcançado se Nixon tivesse aceito o conselho dos senado-res. "Rejeitá-lo será o mesmo que dizer que não queremo*controlar a corrida annamentista."

Irlanda: plebiscitovai definir fronteira

LONDRES. BELFAST - O rompimento da fronteiraentre as duas Mandas poderá ser decidido brevemente atra-vés de plebiscito para cuja realização o Ministro Britânicode Estado para a Irlanda do Norte, William Whitelaw, jáencaminhou pedido de consentimento ao Parlamento, segun-do anunciaram ontem cm Londres fontes diplomáticas NaCâmara dos Comuns, a oposição trabalhista recebeu favo-ravelmcnte a.iniciativa do procónsul.

Paralelamente, Whitelaw anunciou sua decisão de subs-tituir progressivamente, na Irlanda, o.s atuais transportes detropas por veículos blindados do tipo "Saragen", melhorprotegidas contra as superbalas perfurantes envolvidas emtungsténio que estão sendo utilizadas por alguns comandosdo Exército Republicano Irlandês (IRA).

Nas mas de Belfast, Londonderry e principais cidadesda tumultuada provincial reina forte clima de tensão à vis-ta da anunciada ofensiva da vingança do IRA à invasãodos setores católicas pelo Exército Britânico. Um soldadomorreu ontem numa estrada rural em conseqüência da ex-plosão de uma bomba. Num hospital dc Claudy, duas víti-mas das explosões ocorridas segunda-feira morreram ontem,elevando para 7 o número de vítimas fatais naquele aten-tado. Porta-voz militar anunciou também que um atiradordo IRA ficou ferido pela manhã em tiroteio com soldadosno bairro católico de Cinmlln Road enquanto uma patru-lha britânica localizava novos depósitos de armas e expio-sivos no bastião católico de Cregan Estate, cm Londonder-ry-

Cem mil desfilarão emMontevidéu pela GST

MONTEVIDÉU — A Convenção Nacional de Trabalhado-res; principal central operária do Uruguai, convocou parahoje uma série de manifestações em todo o país, princi-palmente em Montevidéu, onde cerca de cem mil pessoasrealizarão uma marcha de protesto em exigência de me-lhores salários e outras demandas.

Ontem, numerosos sindicatos da atividade pública «privada anunciaram sua adesão à convocação da CNT,que congrega meio milhão de trabalhadores, revelando adisposição de tomar parte em um gigantesco desfile pelaAvenida 18 de Julho e também aderir à greve que teráInício, às 17 horas.

Por sua vez, os proprietários de armazéns, bares erestaurantes de Montevidéu estão na iminência de decla-rarem-se novamente em greve em conseqüência da escas-sez de gêneros alimentícios e em protesto contra o quedefiniram como "abusos dos atacadistas".

TUPAMAHOSO Pode Executivo solicitou ontem a cassação do man-

dato do Deputado Washington Leonel Ferrer (Frente .Am-pia esquerdista) por suas ligações com o movimento lupa-maro, ^enquanto as autoridades informavam oficialmentea prisão de mais 31 guerrilheiros no Departamento dePaysandu, 500 quilômetros ao norte de Montevidéu. En-tre os presos figuram oito professores, um dentista e vá-rios estudantes. Dois dos extremistas detidos estiveramligados aos primeiros golpes dos tupamaros, em 1963.

na união entre o Egito e a Líbia im-plicações om força suficiente para re-percutir nos quatro cantos do mundo. Aação no Oriente Médio de um ferrolho

nacionalista, cuja montagem Sadat e Khadafíiteriam iniciado, pode atingir os Estados Unidosem seu calcanhar de Aquiles: a necessidade deimportar, ja na década de 80. a metade do pe-tróleo consumido no país. Estão no Oriente Mé-dio dois terços das reservas conhecidas de pe-tróleo, o que levou Wayne Aspinal, presidentede uma comissão permanente do Congresso nor-te-americano, o House Interior Committee, aafirmar o seguinte: — "Estou assustado com oconflito potencial entre os sentimentos pró-Is-racl dos Estados Unidos e a nossa dependênciacrescente do petróleo árabe. Creio sinceramenteque corremos o risco de uma prova de força noOriente Médio."

O líder egípcio, Sadat, sempre sustentou quea chave da paz na região são os Estados Uni-dos com o seu poder de pressão sobre Israel. Emfevereiro de 1971 ele propôs secretamente a me-diação do Departamento de Estado norte-ameri-cano. procurando chegar a uma fórmula na qualo Egito recuperasse os territórios ocupados pelosisraelenses em 1967. A iniciativa fracassou, nãoimpedindo que em janeiro deste ano Sadat vol-tasse a citar os Estados Unidos como "a chaveda paz". Simultaneamente a um comportamen-to de guerra, a nova república árabe deverá con-

centrar-se na tentativa de dobrar os EstadosfJnidos atingindo-o em seu calcanhar de Aquiles,o petróleo. O receio do Deputado Aspinal co-meça a assumir a forma de perspectiva concreta.

INQUIETAÇÃO

Mas as coisas não são fáceis para Sadat eKhadafíi. Os problemas internos de ambos tu-multuam a ação externa. A Líbia nada em pe-tróleo, tem reservas de quase quatro bilhões dedólares, compra Mirages a granel e pode equi-par as forças conjuntas dos dois países com ar-mas dc excitados fabricantes europeus. No ati-vo mercado armamentista não falta quem quei-ra vender, a qualquer um. aviões, tanques, ca-nhões, metralhadoras e fuzis. Em 1970, a Líbiaencomendou de estalo 110 Mirages à França,transformando-se na maior potência aérea domundo em proporção à população: \mi caça ajato para cada 19 mil habitantes. Na própriaFrança a relação é -de um para 130 mil. NaLíbia o índice de analfabetismo é, no entanto,de 84 por cento, segundo ciados da Uncsco, e asreservas de petróleo do pais poderão esgotar-se em 30 anos.

Há entre os jovens oficiais líbios a inquiela-ção da corrida contra o relógio. A pressa emfazer coisas explica em parte a ascensão, aindanebulosa, do Major Abdul Saiam Jalloud a pri-meiro-ministro. Jalloud é um ardente naciona-

lista, tendo executado, como ministro da Indús-tria. Economia e Finanças, os decretos de toma-da dos poços da British Petroleum. Foi tambémo encarregado de negociar a saída das tropasnorte-americanas e inglesas, O novo primeiro-ministro libio se encaixaria sem dificuldade nu-ma política de ferrolho contra o Ocidente, masparece haver uma contradição básica entre êlee Khadafíi. presidente do conselho revoluciona-rio. Khadafíi quer os militares nos postos decombate e as tarefas do governo entregues a tec-nocralas civis. Para Jalloud, as frentes de guerraestão sobretudo dentro da Líbia. Defende comomissão fundamental dos militares no poder ata-car a pobreza e a ignorância. As últimas evo-luções do regime resultaram em soluções inter-medianas, significando que a crise não íoi detodo solucionada.

Saciat enfrenta situações mais graves, in-ternamente. Depois de 20 anos de revolução nas-serista o Egilo tem uma ronda per capita de 142dólares e um índice cie analfabetismo de 70 porcento. As lutas palacianas se perdem nos ) o-rões do governo sem que o grande público tomeconhecimento delas. Em janeiro deste ano, r.oentanto, os estudantes egípcios saíram âs ruasem manifestações que davam a mediria das frus-trações populares. Informou-se a grossa modoque pediam a guerra contra Israel. Exigiam narealidade uma definição terminando com os lan-ces escorregadios de um estado "nem de guerra

e nem de paz". Levantavam ao mesmo tempoa bandeira de luta por algo mais importante eduradouro: o debate político livre e democrático."Não se pode separar a guerra das mudançassociais e econômicas", diziam, insistindo em que"não se pode começar uma guerra .com tantosparasitas, emplumando seus próprios ninhos, namaquinaria de produção do pais". E a sentençafinal terrível: _ "Acentuou-se nos últimos trêsanos o abismo entre uns poucos privilegiados ca massa de miseráveis."

REFLEXÕESSadat acusou os estudantes de conspirarem"contra a segurança interna" c a policia conteve

facilmente as manifestações de rua. O mal-es-tar ficou, no entanto, e é certamente um clemen-to vital nas avaliações do grande ajuste políticoenvolvendo a Líbia. Há outros fatores dc reflc-xão. A expulsão dos soviéticos do Egito foi umato de represália à política de contenção acer-tada por cima entre Nixon e Brejnev. Israelnão poderia chegar ao mesmo desabafo em casode pressão norte-americana? Há indicações quesim.

O Oriente Médio se projeta, assim, como aárea potencialmente mais explosiva do mundo.Não se submete ao controle das superpotênciase joga com algo incendiário, o petróleo, é umaregião onde pode acontecer qualquer coisa a qual»quer momento, envolvendo a todos nós na fo-gueira.

¦NEWTON CARLOS-

l.o CADERNO CORPEIO DA MANHA — Rio de Janeiro, sexta-feira, 4 de agosto de 1972 13

/ \

MM»EXÉRCITO

icão dSerá procedida no domin-

go, 6 de agosto corrente, ás.10 horas, a cerimônia cierendição mensal da Guardado Monumento Nacional aosMortos da II Guerra Mun-dial., quando o 1." Batalhãode Guardas assumirá, peloExército, aquele encargo.

No mesmo local (Aterroda Gloriai, 360 homens da-quele Batalhão realizarãoiima demonstração de glnas-toca calistênica, com armas,halteres e bastões.

Eítão convidadas as altasautoridades civis e milita-res. o Povo em geral e a nos-sa Juventude para assistiremàquela cerimônia cívico-ml-litar dado o seu elevado pa-triotismo.'

C.SS.Ex.O Clube rios Subfenentes e

Sargentos do Exército, den-

a guarda ser• tro de mu programação mi-

ciai deste fim de semana,realiza hoje, às 20 horas,uma seção de cinema com olilme Viagem Fantástica,tendo como artistas princi-pais Stcphan Boy e RaquelWelch. O referido filme épro:bido para merio-:"-; de10 anos.

Rodrigo Octávioinspeciona

O General Rodrigo O-Há-vio Jordão Ramos, Chefe doDepartamento-Geral de Ser-viço.s do Exército, cm com-panhia do Marechal juarezTilvora,' convidado especial,e cio mais cinco oficiais-ge-nerais, cm objeto de serviço,além de vários oficiais do.seu Departamento, viajouna manhã de ontem emavião especial da FAB em

á domingoinspeçfto aos órgãos suuor-ciinados e sediadas nos Es-Uidos de Mato Grosso. Be-lei" ria Pará e Amazonas. Aviagem se estenderá às Uni-dades de Fronteiras. O Ge-ncral Rodrigo Octávio espe-ra regressar no próximodia ío

Dia do MinistroO Ministro Orlando Geisel

recebeu, ontem, à tarde, emseu Gabinete-Rio os Gene-rais Augusto de Castro Mo-niz Aragão, do DEP; Anto-nlo Jorge Corrêa, da Secre-taria-Geral do Exército; eOscar Luiz da Silva. Coman-d ante do III Exército, quedeverá assumi-lo após novaaudiência ministerial. Tam-têm, foi recebido o AdidoMilitar da Venezuela.

MARINHARademakerpreside atoO Vice-Presidente da Re-

pública, Almirante AugustoRademaker, preside hoje, às10 horas, na Escola Naval, acerimônia de entrega de es-padas aos novos Guardas-Marinha da Reserva, conclu-intes do 3.° ano da Escola deFormação de Oficiais da Re-serva da Marinha.

A turma composta de 77Aspirantes tem como Patro-no o Imperador D, Pedro Ie como paraninfo o Capitão-Tenente (Fuzilelroí LuizEduardo Paiva de Oliveira.Entre as autoridades presen-tes, o Príncipe D. PedroHenrique de Orleans e Bra-gança, convidado especial,representando a FamíliaImperial.

Almirante Rademaker

Os Guardas-Marinha daReserva podem ingressar nosQuadros Complementares deOficiais da ativa, ou presta-rem serviço ativo como con-vocades.

DocumentaçãoO Serviço rie Documenta-

ção-Geral da Marinha reali-zou ontem a última conte-rência do Curso "A Marinhanas Lutas da Independèn-

cia". O tema, "O últimoEpisódio.— A Cisplatina" foiabordado pelo Capitão-Te-nente (Professor) AntônioLuiz Porto e Albuquerque, ti-tular da cadeira de HistóriaNaval e Militar da EscolaNaval.

Em prosseguimento às co-memorações culturais doSesquicentenário da Indc-pendência, o Serviço de Do-cumentação dará início napróxima segunda-feira, às16 horas, a um ciclo de pa-lestras sobre "A Marinha ea Independência", que reu-nirá os maiores especialistasbrasileiros e portugueses, es-pecialmente convidados. Asreuniões terão prossegui-mento até o dia 12, na sededo Serviço, à Rua D. Ma-noel n.° 15. Participarão dosdebates todos aqueles queparticiparam do curso "AMarinha nas Lutas da Inde-pendência".

AERONÁUTICAOficiais promovidos foram classificados

O comandante geral doPessoal classificou, por ne-•cessidade do serviço e porterem sido promovidos noComando Geral de Apoio oCel. Int. Renato OrlandoBueno, na Diretoria de Ad-ministração do Pessoal oTen. Cel. Int. Edison Mene.zes Moreira de Carvalho;ma Diretoria de Intendénciao Ten. Cel. Int. Dirceu Sil.veira Rodrigues e os Majs.Ints. Lonine Nunes de Mat-tos, Aluisio Dantas da Silvae Soenon Pinheiro Bicca;no Estado-Maior da Aero!tnáutlca o Maj. Int, LannesIde Aguiar Garcia; na Ins.petoria Geral da Aeronáu.tica os Majs. Ints. LúcioValle Barros e JuscellinBarcelos Rangel; no Coman.Ido Geral do Pessoal o Maj.

Jnt. Luciano Luiz CarneiroLages; no Centro TécnicoAeroespacial o Maj. Int.Flávio Wermelinger da Cos.ta; no Departamento deAviação Civil o Maj. Int.Vicente Mário NogueiraFerreira; no Comando daia. Zona Aérea o Maj. Int.José Carlos Miguel; no Co.mando da 3a. Zona Aérea oTen. Cel. Int. George Be.lhan Jiquiriçá e o Maj. Int.José Pereira Guerra; no Co.mando da 5a. Zona Aérea oMaj. Int. José Luciano Ca.bral; no Depósito Centralde Intendéncia os Majs.Ints. Luthgardo de SouzaMattos c Carlos Albertodos Santos Beltrão; na Es.cola de Especialistas da Ae.ronáutica o Maj. Int. Custo.

dio Antônio Sobral Vieira;na Escola Preparatória deCadetes do Ar o Maj. Int.Edson Nogueira Ayres; naEscola de Oficiais Especia.hstas e de Infantaria deGuarda o Maj. Int. Acindi.no Simões da Fonseca; noComando de Apoio Militarcom destino ao Serviço deMaterial Aeronáutico o Ten.Cel. Av. Raimundo AlvesDiniz; no Parque de Aero.náutica de São Paulo oMaj. Int. Acyr MartinsBarbosa; na Pagadoria deInativos e Pensionistas daAeronáutica o Maj. Int. Fer.nando Lima Guedes; naComissão de Estudos Rela.tivos à Navegação AéreaInternacional o Maj. Int.César Nascimento.

POLICIA MILITARPM divulgacalendárioO comando geral, aten.

dendo a proposta do diretor;de ensino da corporação,torna público o calendáriogeral dos concursos para oano letivo de 1973, na Poli.cia Militar do Estado daGuanabara.

Para Escola de Formaçãode Oficial, Inscrição abertade l.o a 17 de novembro;para Curso Preparatório àEscola de Oficiais, Inseri-

ção de l.o a 20 de dezem.bro; para o Curso de For.mação de Sargentos, inseri-ção de 2 a 10 de janeiro de1973. e para o Curso deFormação de Cabos, inseri-ção entre 20 e 30 de novem.bro de 72.

Está marcada para o dia11, sexta-feira, com inícioàs 22 horas, o tradicionaljantar com seresta, promo-vido pelo Clube dos Oficiaisda Polícia Militar e do Cor-po de Bombeiros da GB,em sua sede, na Rua Carne,rino, U4. Participarão daseresta- vários cantores de

renome e populares nos(meios radiolônicos, os as.sociadòs poderão tambémparticipar. Maiores infor.mações na sede ou pelo te-leíone 243.9749.

Museu da PMOs alunos da Escola Pre.

sidente Antônio Carlos, daRua Pequiá. do Bairro deCosmos, visitarão hoje, oMuseu General da SilvaPessoa. Durante a visitaçãoos escolares assistirão a fil-mes alusivos à corporaçãoe serão ofertados um lan.che c brindes.

CapmdDoação na Bahia

Reproduzimos aqui alguns trechos dareportagem publicada no Jornal da Bahiareferente à entrega da doação feita pelaCapemi por ocasião de seu 12.° aniversário.

A oferenda foi entregue pelo gerenteda Caixa em Salvador, Sr, Augusto San-tana Soares à Irmã Dulce, representantedo Albergue Santo Antônio. No dia se-guinte, foi a vez dos velhinhos assistidospelo Abrigo São Salvador, localizado emBrotas, os quais, receberam grande quanü-dade de cobertores.

A reportagem se estende falando sobreas contribuições do LAR FABIANO DECRISTO em favor das crianças, e as ativi-dades da Cavadí (Casa do Velho Assis-tencial e Divulgadora) em relação à Assis-tência Gerontológica.

Assim se fez a entrega de mais umacontribuição da Capemi em prol dos quenecessitam de melhor assistência tanto mo-ral, quanto espiritual.

Presidente da Liga Paranaen-se de Combate ao Câncer

Recebemos da presidente da Liga Pa-ranaense de Combate ao Câncer um ofícioagradecendo a colaboração prestada à Fei-ra das Bandeiras, através da aquisição deingressos e selos alusivos à promoção.

Diz o Ofício que: "Até o término daCampanha teremos alcançado o êxito pre-visto, graças ao apoio dos homens de boa

vontade e entre estes estão os dirigentesda Capemi, com quem temos a honra departilhar, na continuidade de seu entu-siasmo, em prol da benemérita promoção."

Assim se expressou a Sra. Egypcialin-da Velloso de Souza, quando no agradeci-mento pela ajuda prestada pela Capemiá Liga Paranaense de Combate ao Câncer,assim como à Feira das Bandeiras, conlri-buindo assim para a ajuda ao próximo.

Pagamento de pecúlioe pensão

A Capemi efetoou no dia 02 de agosto,os pagamentos dê Pecúlio e Pensão lega-dos pelos seguintes sócios: Carlos Lemos,Júlio Aguiar Filho, Geraldo Rosa de Oli-veira, Exupero Alves Barreto, DalmlroFerreira de Oliveira, Camardelha Caetano,Fernando dos Reis, Lícia Dutra Tavolar.Perfazendo em total pago de Cr$ .149.198,32.

Sócios chamadosEstá sendo solicitada a presença dos

seguintes sócios, os quais deverão compa-recer à Rua Senador Dantas, 117 — sala1.233: Adão José Amorim, Adilson de Oli-veira, Antônio Carlos Gonçalves, Bene-dito Pedrosa Machado, Cauby Cândido deOliveira, Dauton Alves de Melo, Elson Au-gusto de Almeida, Fernando Oscar Miran-da, Frederico dos Santos Poli, HaroldoLippi, Hilton Vidal, Ignácia de AquinoMello, .Jorge Paulo trindade da Silva.

Continua a "guerra dos cães99

A competência do Ministério da Agriculturapara agir sobre os cães de raça é posta em dú-vida pelo presidente do Brasil Kennel Club ve-terlnano Antonino Barone Forzano, que se ma-nifestou contrário à portaria do Ministro CirneLima que cassou todos os registros (pedigrees) do

Essa opinião, contudo, é contestada pelo pre-sidente cio Carioca Kennel Club e representantes,no Rio, ria Federação Cinológica Brasileira, únicaentidade em todo o Pais a poder emitir pedigrees:o advogado Luís Caries von Sohsten afirma queo mandado impetrado em 1970 pelo BKC esta-na Imediatamente prejudicado pelo Dec. 66.331,de 18 de março do mesmo ano, que alterou a re-daçao do artigo 2? do Decreto 58.984, de 3 deagosto de 1966, que considerou os cães como ani-mais de interesse nacional.O QUE HA

A Cinofilla brasileira, ao contrário des maio-res centros caninos do mundo, encontrava-se di-vidida há onze anos, porque se o Brasil KennelClub (completou há pouco 50 anos) mantinha afiliação internacional, Federação Cinológica Bra-sileira, cuja sede é em São Paulo, era única en-tidade nacional reconhecida pelo Governo Bra-Bileiro.Com o correr dos anos, a divisão se acen-tuava, a ponto de um clube esperar pelo calen-diário do outro para marcar as exposições. Nes-te ano, o Brasil Kennel Club realizou uma dasmaiores exposições de sua história, mas sofreu

dois grandes golpes: os pastoreiros e as criadoresde cães de caca, os mais poderosos e os mais orga-nizados clubes especializados, desligaram-se doBKC e íoram para a Federação. Isso, possível-mente, levou o Ministro Cirne Lima a assinar aportaria que definiu a questão, pelo menos pro-visorlamente.

KA/.ÕES DO BKC

O presidente do BKC, Antonino Barone For-zado, afirma que não há razão para o Ministroda Agricultura apoiar a Federação, porque issoseria "contrariar os princípios fundamentados emacordos internacionais, firmados inclusive peloMinistério da Agricultura". Segundo ele, "o man-dado de segurança anula a portaria do Sr. CirneLima, pois contraria o Poder Judiciário".

Barone diz que "os cães não são comestíveise ao Ministério da Agricultura apenas competesupervisionai- os animais de abate". Segundo ele,ao decidir-se pela concessão da segurança Impe-trada pelo BKC. o Tribunal Federal de Recursosliquidou a questão em 1970 com o seguinte des-pacho: "Registro genealóglco de animais domes-ticos é ilegal e discriminatório o ato que concedeuà Federação Cinológica Brasileira o privilégio deregistro de pedigrees de cães em território na-cional".

O presidente do BKC, que pretendia afastar-se do cargo, diz que agora não o fará, "contl-miíindo uma luta de 50 anos", e aconselha oscriadores a continuar registrando os cães em sua

W III-Saiu a tabela do aumento

De acordo com recente decreto, o pa-gamento da segunda quota de 10% no au-mento de vencimentos do funcionalismoestadual será feito a partir de 1.° de outu-bro, o Departamento Financeiro, da Secre-taria de Administração, elaborou a tabelados novos salários que irão perceber osservidores dos níveis 1 ao 20, dos cargosem comissão, funções gratificadas, magis-tério e salário-família, como ainda a gra-tificação concedida aos agentes de pessoal.

CARGOS EFETIVOS — Com essa melho-ria, ou padrões de vencimentos dos servi-dores estaduais passarão a ser os seguin-tes: 1 — CrS 1.250,64; 2 — CrS 1.146,96;3 — CrÇ 1.043,28; 4 — CrS 937,44; 5 —CrS 833,76; 6 — Cr$ 781,92; 7 CrS 730,08; 8 — Cr$ 676,08; 9 CrS 624,24; 10 — Cr$ 572,40; 11 — ....Cr$ 542,16; 12 — Cr$ 509,76; 13 — ...

Lotação provisóriaDando cumprimento ao recente decreto as-

sinado pelo governador do Estado, o secretáriode Administração designou o Grupo Central deTrabalho, o qual terá por incumbência elaborara primeira fase das providências nele determi-madas, tal como supervisionar a elaboração dastabelas de lotação provisória, de lotação especiale gerais de lotação dos órgãos que compõem aestrutura administrativa do Poder Executivo epromover, no desempenho da supervisão come.tida, as medidas necessárias à correta aplicaçãotio aludido decreto, o grupo de trabalho consti.tuído pelo Professor Antônio José Chediak, estáintegrado dos seguintes funcionários- ManoelNlederauer Tavares Cavalcanti, Helena CorrêaMachado, Luiz Fernando de Souza, Elena IsabelMartins Pedro, Regina Maria Magalhães de Almeida, Paulo Pimenta Gomes e Armindo Maiada Rosa, todos da Secretaria de AdministraçãoEm outro ato assinado pela mesma autoridadeíoi designado Grupo Setorial de Trabalho inte.grado pelos funcionários Maria Sá Henriques,Almir da Luz Reis, Cléa da Conceição costa.Mano Leite Leal Ferreira Filho, Mayenrre LopesNamur e Vânia Malheiros Drummond o qualterá atuação na Secretaria de Administração,com o objetivo de organizar as primeiras provi,dencias sobre a elaboração daquelas tabelas, re.ferentes aos órgãos que compõem a estrutura acLmimslrativa da SAD, trabalhando em íntima colaboraçao com o Grupo Central acima menciona,do, promovendo, por outro lado, o levantamentopertinente à sua área de atuação, bem como sugerindo às medidas necessárias à correta anlicaçao do aludido decreto.

Atos na JustiçaO Governador Chagas Freitas assinou os seguinles atos na Justiça do Estado da Guanabara-

promovendo, por merecimento, Washington Luizde Oliveira, escrevente juramentado, ao car«o deEscrivão da 3a. Vara Criminal, na vaga decor.rente da aposentadoria de João Uricl Lourival"e Maria Magdala Corrêa de Oliveira, escrivã dá7a. Vara Criminal, ao cargo de escrivã da 5a.Vara de Família, na vaga decorrente da aposen.tadoria de Kaumer Teixeira Camello; transferin.do Luiz Soares de Moura, escrivão da Ia. Varado Família, para o cargo de escrivão da 17a.Vara Cível, em virtude da promoção de Celso<le Miranda Reis; e Hayrton Frederico, tabeliãodo 4.o Ofício de Notas, para o cargo de escri.vão do 3° Ofício da 3a. Vara de Órfãos e Su-cessões, na vaga decorrente da aposentadoria deLuiz de Mello Sampaio. Nomeou, ainda Edir La.marca Rabello de Souza, aprovada em concurso,para o cargo de auxiliar de cartório, não remu.nerado pelos cofres públicos.

Cr$ 479,52; 14 — Cr$ 447,12; 15 — ...CrS 416,88; 16 — CrS 395,28; 17 — ....CrS 373,68; 18 — Cr$ 354,24; 19 — ....Cr$ 332,64; e 20 — CrS 311,04.

CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕESGRATIFICADAS: Os ocupantes de cargosem comissão e funções gratificadas fica-rão com os seguintes vencimentos: C-01 —Cr$ 3.628,80; C-02 — Cr$ 2.721,60; C-03— CrS 2.311,20; C-04 — CrS 1.900,80;C05 — CrS 1.490,40; F-06 — Cr$ 1.080,00;F-07 — CrS 950,40; F-08 — Cr$ 820,80;-F09 — CrS 734,40; e F-10 — Cr$ 648,00.

PROFESSORES — Os professores prima-rios passarão a perceber, os seguintes ven-cimentos: EP-1 — CrS 573,68; EP-2 —CrS 631,04; EP-3 — CrS 694,14; EP-4 —CrS 763,52; EP-5 — Cr$ 839,89; EP-6 —Cr$ 923,85; EP-7 — Cr$ 1.016,24; EP-8 -

Salário famíliaFoi concedido salário família aos seguintes

servidores: Jair Ribeiro Leite, Maria do Carmode Oliveira, Francisco de Menezes Caetano, Ma.ria Lygia Cavalcante de Almeida, Noêmia Fer.nandes Aguiar Pereira, Satyro Patrocínio Ribei.ro, Rosimey San Martin Seixas Braga. Ana Ma.ria Figueiredo Ferreira, Maria de Lourdes daCosta Souto, Walter Mariotti, Miguel Alves 1pMoura, Waldemar Aífonso, Laura Costa Gamade carvalho, Martlnho Vieira Serpa, Raul Fer.nandes Pinto, Helena de Almeida Nogueira, Ze.nith Cardoso da Costa, Geny Sut Fernandes.Waldyr do Nascimento Crespo, José Montano cEliezer Silva.

Bem-Estar do MenorO governador assinou decreto designando

Luiz Torres Barbosa, Luiz Dantas do Prado KelIy e Francisco Elisio Pinheiro Guimarães paraexercerem, pelo período de 2 anos, o mandato demembros do Conselho Estadual de Bem-Estardo Menor, da Fundação Estadual do Bem-Estardo Menor da Secretaria de Serviços Sociais.

Promoções no IpegO diretor do Departamento de Classificaçãode Cargos, da Secretaria de Administração. SrLuís Fernando de Sousa, está ultimando as pro-vldencias para a assinatura das promoções donumerosos funcionários dos quadros de pessoal doIpeg as classes imediatamente superiores. As re-laçoes dos funcionários a serem promovidos fo-ram mandadas publicar no Boletim Oficial, a fimde que os servidores relacionados se manifestem,dentro do prazo de 10 dias, sobre o tempo de ser-viço apurado em seu favor. Essas relações constamde servidores integrantes das carreiras de escritu-tano, oficial de administração, datilografo, oficialemitente, servente, contínuo, auxiliar de portariae porteiro.

ProfessoresEm cumprimento ao disposto no artigo 4.° daLei número 280/62, o diretor da Divisão de Pes-soai da Secretaria de Educação elevou os níveisfuncionais de professores primários, passando paraEP-2, Leila da Rocha Cerqueira, Paulo César Car-doso Cavaco, Maria Rosa Marques Ribeiro, MartaSkinner, Maria de Lourdes Germano Cantuárla,Vera Lúcia N. M. dos Santos. Sônia Corrêa Odi-lon Alves, Rosa Dalva Gomes Vieira, Sedir Simeo-ne Gomes e Edina Couto Gomes; para EP-3, LeilaPereira da Silva, Marli Ferreira Maia, ReginaCeli Leite, Elba Pedrossian de Abrantes, GiséliaMana Coutinho da Silveira, Roberto Póvoas Bas-tos, Sueh Guimarães Gomes, Zeny Torres VieiraAlbertina Caruso, Sônia Maria Cândido, MariaHelena Leão Lopes, Ana Maria de Carvalho Ma-

entidade, para que os documentos não percam tvalidade.

O Sr. Luís Carlos von Sohsten, além de ba-sear-se na portaria ministerial (portaria 270, de1? de agosto de 1972, publicada na página C.832do Diário Oficial da União), afirma que "a dl-vcrsidf.de de contratos existentes entre os KennelClubs estaduais e diversos "studbooks" não per-mitla um perieito controle do governo sobre acriação nacional de cães, tornando-se, pois, umanecessidade o reconhecimento de apenas uma en-tidade que, centralizando as demais, manterá oDepartamento Nacional de Produção Animal in-teiramnnte a par do que ocorre na Cinofilia bra-sileira".

— Além do mais — diz o Sr. Luís Cai-los vonSohsten — o impulso tomado pela criação es-pecializada de cães das mais variadas raças tor-nou-se uma realidade também no Brasil e se empaíses como Estados Unidos, Inglaterra e Alemã-nha, esses animais propiciam divisas, por que nãoo farão no Brasil? Isso, porém, só será possívelcom todos os criadores supervisionados por umasó entidade, regulamentada e fiscalizada peloGoverno.

O Sr. Luis Carlos von Sohsten, que visitou oCORREIO DA MANHA para entregar o convitepara que este Jornal seja patrono do troféu aovencedor do 3? grupo na primeira exposição anualdo Kennel Club Fluminense, fundado este ano,foi cumprimentado pelo Sr. Antonino BaroneForzano, que também tinha vindo apresentar suasrazões.

CrS 1.117,87; e EP-9 — CrÇ 1.229,66. Osvencimentos dos professores técnicos pri-mários e de educação alimentar foram ele-vados para: ET-1 — Cr$ 693,98; ET-2 —CrS 763,37; ET-3 — Cr$ 839,72; ET-4 —CrS 923,69; ET5 — Cr$ 1.016,07; ET-6 —CrS 1.117,65; ET-7 _ Cr$ 1.229,41; ET-8— CrS 1.352,34; e ET-9 — Cr$ 1.487,57.

SALÁRIO-FAMÍLIA É AGENTE DE PES-SOAL — Com a concessão da segundaparcela de 10%, o salário-família será deCr$ 25,92 por dependente. A gratificaçãoconcedida aos agentes de pessoal, terá osseguintes valores: 1/5 do nível 20CrS 62,20; 2/5 do nível 20 — Cr$ 124,41;3/5 do nível 20 — Cr$ 186,62; e 4/5 donível 20 — Cr$ 248,83.

De acordo com a informação prestadapelo Sr. Francisco Magalhães Vasconcelos,diretor do Departamento Financeiro doDepartamento Geral de Pessoal, o paga-mento do mês de outubro será iniciado nodia 4 desse mês, já estando incluída amajoração dos 10%.

tos, Ozinilza Dias Meira, Maria Teresa Vasqueade Araújo, João Ramos Filho, Dilcéa Santos Ma-chado e Ana Maria B. Q. de Moura; para EP-4,Maria Violeta Loureiro Lima, Nanciréla Pinheiro,Marina Tavares de Araújo Teixeira, MarleneCury, Clara Carolina Carvalho Dantas e BeatrizGusmão J. Pedras; para EP-5, Palmlra Leite deOliveira, Ely de Oliveira, Yara Boyd, Edir Mar-tins Santos, Paullna Coelho Gomes, Thais Barro-so de Sousa, Yeda Maria Pereira da Silva. Mari-se Luis Al tes, Selma Perez da Silva, Yara daSousa Costa Bento, Márcia Veras de Sousa Limae Dllma Amaral da Silva; para EP-6, Emílda Mar-tins Garcia, Jacira Cavalcante Moreira, Dinah.Clapp dos Santos, Judlth Guimarães Nogueira,Irene Ribeiro dos Santos e Marlene Rosa FerreiraGonçalves; para EP-7. Edenyr Novaes ThomazNetto Menezes e Cláudia Gomes Ferreira; e paraEP-8, Lídia Augusta Mattioda.

AposentadoriasO chefe do Executivo assinou decretos apo-

sentando os seguintes servidores: Iolanda do RegoChaves, Leila de Sousa Rocha, Annibal Lemos Fi-lho, Nourlval da Silva Carvalhelra, Moaclr DiasBittencourt, Davld Ribeiro, Ivan Cortoppassi doNascimento, Amándio Fiúza Roza, Jaime Diasda Costa. Jair Pacheco, Carlos Dias Monteiro eMaria da Conceição Martins Castello Branco.

Chamados ao IpegEstão sendo chamados, com urgência, ao Ipeg,

para tratar assuntos de seu interesse, na DivisãoJurídica, os seguintes contribuintes dessa institui-ção: Adhemar P. Mendes, Adilson Silva Vieira,Affonso Lourenço Campos, Alpha Meyer França,Álvaro da Costa Plmentel, Antonia Campos, Arle-ne de Brito, Armando Gaspar, Armando M. Filho,Dilermando Lano, Dulce de Paula, Edson da SilvaFreire, Emande P. de Lima, Francês Ghelmann,Heho Nascimento dos Santos, Humberto R. Gomes,Joaquim L. da Silva, Jorge Arthur Albuquerque,Jorge Otávio Pereira de Cerqueira, José da Con-ceição Cerqueira, José Francisco da Silva Pantão,José Leite da Costa, José Zeferino dos Santos, Ju-dith Pereira de Moraes, Judith Ribeiro, Júlio Tel-les de Moraes, Léa Costa Azevedo, Manoel Felis-berto de Siqueira, Maria Augusta A. Sena, MariaCarolina Rebouças, Maria Lúcia Ferreira, Mau-rício Alves Antunes, Maximiliano V. Domingues,Milton Graça Gil Ferreira, Moacir Rodrigues daSilva, Nelson Borges do Carmo, Nilo de OliveiraBraga, Rosemar Tereza P. Chamone, UladimirCavalcante Leite, Vera Lúcia Manfredo e WalmlrAlves Machado. Com o mesmo objetivo deverãocomparecer à Divisão de Empréstimos Imobiliáriosda autarquia: Maria Idália de Castro Brasil, Abe-lar Ribeiro de Sousa, Vicente de Paulo Freitas cMarta de Sousa Alves.

IPASEHOSPITAL DOS SERVIDORES DO

ESTADO — HSERua Sacadura Cabral, n<?. 178 —

Saúde — GB

EDITAL N/> SFaço público, para conhecimento

de todos os interessados, que foi pror-rogado até o dia 15 de agosto, cor-rente, o prazo para inscrição nos con-cursos de ENFERMEIRO e AUXILIARDE ENFERMAGEM do HSE de que tra-tam as Instruções Gerais e Específicaspublicadas no Diário Oficial — Seção I— Parte II, de 12 de julho de 1972.Rio de Janeiro, em 1 de agosto de 1972

(a) JORGE DE C. DODSWORTHMARTINS

Diretor do HSE

PagamentosO Banco do Estado da Gua-

nabara S.A. creditará, em contahoje, através de suas 43 agênciasmetropolitanas, os vencimentos doIpeg — pensionistas final de ins-crição 3; Bloch — Gráficos e Edi-tores; e os seguintes do Grupo 1:Servidores d0 Estado, Tribunal deJustiça, Tribunal de Alçada, Tri-bunal de Contas, Sursan, Suseme,laseg, Aleg, DER e Fundação LeãoXIII.

.... A Caixa Econômica Federal,filial da Guanabara, efetuará hoje,em todas as agências de depósitos!os seguintes pagamentos:

INSTITUTO DE BIOFÍSICA,MINISTÉRIO DA FAZENDA (res-tos a pagar) e MINISTÉRIO DA AE-RONÁUTICA (Parque de Especiali-zaçao Central de Viaturas e Maqui-narias — aluguel; Base Aérea doGaleão — aluguel e diárias; Hos-pitai dos Afonsos — aluguel).

JUBILEU DE PRATACAMPANHA NACIONAL DA CRIANÇA

É fácil fazer o bem a uma criança, ajude, deduzindo suacontribuição do Imposto de Renda

232-7866/232-1677 - Av. Franklin Roosevelt, 23 - 49. and.

14 CORREIO DA MANHÃ - Rio do Janeiro, sexta-feira, 4 de agosto de 19721.° CADERNO

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Samba vai da boate |aos Jíons terreiros

O samba continua senão a grande noriM., „.de semana. Sem contar a maiores íoaS'^^ra°n

™boates da cidade, que aderiram aos s}mr< mmiEelementos oriundos das agremiações d. «n, ^,COmpartir de hoje apresenta uma s?Ke rodas l%a, ^

"vários pontos da cidade. < de samba fm

Shows de samba poderão ser encontradas nas BoatesSucata, com o Ztríguidum Oi, de Sargentell LZilTbe com Silvio Aleixo, o conjunto Samba-Te ZSaZlrabrochas no La Licome, com ítalo e suas pàssfsta NoNumber One Aracy de Almeida é a atração nÒáambãoo conjunto de Raul de Barros com um nrl,™ L l, 'tas. Na Erótica, um grupo de muSstomSh os Ks"tas de JB Filho, enquanto no New TlZ p!, i""'?"da Mangueira e Mendes, do ci£* h£Í2Í25um time de sambista de diversas escolas de samba

RODAS DE SAMBAAs chamadas rodas de samba, com a preservação doritmo autentico das escolas, poderão ser assadas nó Coí°dao da Bola Preta, na Associação dos Servidores civíscom o Tro-ABC, na quadra do Império da Síu a, comMario Pereira e Jurandir, no Arranco, no Engenho o>Dentro, com Mazola e sua rapaziada. Na ZN S L£noturnas cpnfortavelmente Instaladas, também' oferecerembons espetáculos de samba. "««.terem

Pioneira na ZN, a Churrascaria Belved«,-e nn qu„ ,Çcnter

do Méier. apresenta Aldací Lam,% SJgffgdrlgues e mais um grupo de consagrados compositores dasnossas escolas: A seu lado, o Gargalo, com casa cheia oferece Claudete Soares e vários outros cantores danlMPB Em Del Castilho, o Sacolejo, com Pedtottí e íd^maanaCOnC°n'Cm *** ° C°l0rid° do samba *i X

DA PESADA

Quem preferir o samba da pesada vai encontrar mo-vimento de sexta a domingo. Sambas de escolas e blocosserestas enxertadas de sambas do de cotovelo enchem asnoites do Rio, A Mangueira, em seu Palácio do Sambaoferece espetáculo de quinta a domingo, o Salgueiro n⫦de da Maxwell e a Portela no Mourlsco, amanhã estarãorecebendo os amigos- do samba. Na Tijuca, a Escola eSamba Unidos da Tijuca, sábado o domingo estará em fes-tas. Com comes-e-bebes vai inaugurar a segunda lage riasua sede social, o Itamaratl do Samba.Ainda curtindo o cartaz da Bandeira üois, a Impera-triz.Leopoldlnense, no sábado, estará apresentando oitosambas para o seu enredo dc 73, selecionando 4 Em Os-waldo Cruz, a Portela prossegue hoje, amanhã e domlncona apresentação do seu III Festival de Samba, o mésmôacontecendo no Centro de Comércio e Indústria d l ,a-res, onde, nos mesmos dias será realizado o I Fes vai Na-cional do Compositor de Samba, coordenado por Jor-. Gar-rido. O Império Serrano, amanhã na sede do Brasil Novoem Dona Clara, Madurelra, dá início ao seu Festival déSamba de Terreiro.

SAMBA E CERVEJA

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Ph! d0S Pescador«. os promotores do9.° Festival da Cerveja da Guanabara vão reunir um gru-po de jornalistas para um Jantar na Ilha das Pescadoresna Barra da Tijuca. O encontro será colorido por umagrande seresta, da qual participarão grandes nomes danossa música popular. °Na noite de sábado o Festival estará movimentandomilhares de pessoas na Zona Sul, com a I Operação Caça-Canecos, das 9 às 12 horas. No domingo ainda por inicia-tlva dos promotores do certame, estarão desfilando na Ave-nida Atlântica as Escolas de Samba Imperatriz Leopoldi-nense e Unidos do Jacarezinho. Todos os componentes es-tarão fantasiados, devendo o desfile começar às 21 horascom finaljjrevlsto para as 23 horas, o Festival, que serárealizado nos dias 25, 26, 31 de agosto e 1 e 2 de setembrocontará com a presença de doze candidatas ao titulo dêRainha Nacional da Cerveja de 1972, que será disputadoem concurso a ser realizado no Pavilhão de São Cristóvãolocal do Festival. '

Confirmada sentençada Auditoria do Pará

O Superior Tribunal Militar decidiu, por unanimida-de, confirmar a sentença do Conselho Permanente de Jus-nça da Auditoria da 8.a Circunscrição Judiciária Militar,Pará, que em janeiro último condenou a dois anos de re-clusão o sargento Amado Álvaro Alves Tupissu e os civisJosé de Jesus Lima Monteiro e Raimundo José de Moura.

Encontro Técnico-Cienlífico dePsicólogos e Estudantes de

PsicologiaO Instituto de Seleção e Orientação Profis-

sional — ISOP — da Fundação Getúlio Vargas— comunica que promoverá, nos dias 8 12/08/72, um ENCONTRO TÉCNICO-CIENTIFI-CO DE PSICÓLOGOS E ESTUDANTES DE PSI-COLOGIA, em comemoração à passagem de seu25.° Aniversário, constando o temário de assun-tos de interesse geral, aspectos ligados ao exer-cício da profissão e apresentação de projetos re-lativos à psicologia aplicada ao trabalho, à edu-cação e à comunicação, desenvolvidos no Insti-tuto. Haverá sessões dedicadas a trabalhos pre-viamente selecionados dos participantes.

As inscrições serão gratuitas e estarão aber-tas no período de 31/07 a 07/08/72. na Rua daCandelária, 6 — 2.° andar.

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTESDEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS

DE RODAGEMTOMADA DE PREÇOS — EDITAL N.° 76/72

AVISODe ordem do Senhor Diretor-Gcral, avisamos aos

interessados, oue o Departamento Nacional de Estra-cias de Rodagem (DNER) fará realizar TOMADA DEPREÇOS, em data de 17 (dezessete) do mês de agos-to de 1972. às 14,30 horas, no auditório desta autar-quia, situado a Avenida Presidente Vargas, 534, 3? an-dar, nesta cidade do Rio rie Janeiro — Estado da Gua-nabara, para Pirado e construção de um viaduto notrevo de acesso a Congonhas, na rodovia BR-135/MG,Trecho Belo Horizonte — Conselheiro Lafaiete. novalor aproximado c!e Cr? 350.000,00 (trezentos e cin-qüenta mil cruzeiros).

O Edital referente à obra sob o n? 76/72 poderáser adquirido pelas firmas interessadas, na Seção deExpedição do DNER, à Rua General Bruce, 62 — GB.

Rio de Janeiro, 1? dc agosto dc 1972

ENG? SALVAN BORBOREMA DA SILVAChefe do Grupo Executivo

de Concorrências

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Muita gente chorou à beka do túmulo de Nijini Renato

Liece será enterrado por suasprimas no cemitério cie Irajá

De acordo com as providenciastomadas por suas primas Ivone eUrany, será enterrado, hoje, emIrajá, Liece de Paula Pinto. As duasmulheres, depois de irem ontem aoInstituto Médico Legal, tentaram lo-calizar o pai de Liece no DOPS ena Delegacia de Roubos e Furtos,não conseguindo. O companheiro deLiece, Nijni Renato Vilar Lírio, foienterrado ontem no Cemitério deCatumbi. em meio aos juramentosde vingança de seus familiares.

Continuando as diligências paradesmontar a quadrilha de Liece, aPolícia mantém presos Rivaldo Mo-raes Carneiro, o Marta Rocha, JoséPires Barcelos, proprietário de umagrafica, ligado ao grupo, AgenorDias e Irinéia Machado Muller, amulher do assaltante. Por intermé-dio de Adelino Soares Santos, os po-heiais pretendem localizar seu irmãoDiamantino Soares Santos, que íoiferido no tiroteio, e o médico queo atendeu.

LieceLiece de Paula Pinto, o homemdos 80 assaltos a bancos, será sepul-

tado, hoje, no Cemitério de Irajá.Suas primas Ivone Dias e UranyPenha de Paula, além do maridodesta, Sebastião Pereira de Paula,estiveram, na tarde de ontem, nonecrotério do Instituto Médico-Legal,para providenciar o sepultamento.Para os jornalistas tiveram uma ira-se categórica:

-7- Nem todos sáo primos do Peleou do Fittipaldi,

Bastante tristes e lamentandonao só o fim trágico do assaltante,como também toda a sua vida crimi-nosa, os três — Urany, Sebastião eIvone — dirigiram-se a uma íune-rária na Avenida Mem de Sá. Aoretornar ao Instituto Médico-Legalperguntaram aos funcionários se opai do assaltante ali estivera, saben-do que este havia sido levado parao DOPS seguiram para lá. Na Dele-gacia de Ordem Política, o homemnao íoi encontrado e os agentes man-daram que fosse procurado na De-legacia de Roubos e Furtos, onde ne-nhuma informação sobre o paradeirodo pai do gangster foi dada.

Somente os familiares, algunscuriosos e repórteres acompanha-ram na manhã de ontem o corpo deNijni Renato Vilar Lírio, que foisepultado às 10h20min no carneiro 6,quadra 5, do Cemitério do Catumbi!Entre as cinco coroas enviadns, des-tacava-se a remetida por Lúcio Flá-vio, que está no Presídio da Rua FreiCaneca e que tinha os seguintes di-zeros: "A você, Renato, aqui vai meuultimo adeus eterno. Seu irmão Flá-vio, esposa e filho."

Os pais, irmãos o cunhados d«Nijni Renato Vilar Lírio, durante ovelório, na capela do cemitério, emcenas dramáticas, juravam vingançao chamavam os policiais autores riofuzilamento de "verdadeiros bandi-dos, que só viviam explorando-o".

O assaltantePela aléia central do Cemitério

do Catumbi. às 10hl5min de ontemuma urna mortuária de cor pretaera conduzida por uma carreta, emdireção à quadra 5. À frente, diver-sos fotógrafos e atrás, algumas pes-soas em crise de choro. Um coveiroao ver aproximar-se o cortejo, le-vantou-se, tirou o seu chapéu", le-vando-o de encontro ao peito o, aomesmo tempo indagou a um compa-nheiro:De quem é esse enterro?É de Nijni Renato Vilar Lírio.—- Qual? O assaltante de bancos?

Marta Rocha— Liece morreu sem dinheiro.Esta história de que ele estaria mi-lionário é falsa. Muitos vezes ele se

queixou comigo dizendo que da ma-neira como as coisas estavam indo oproduto de seus assaltes seria todopara distribuir com a polícia.Estas foram, algumas das revela-çoes de Rivaldo Moraes Carneiro oMarta Rocha, que se encontra presona Delegacia de Roubos e Furtos. Asdiligência policiais prosseguem paralocalizar Diamantino Soares- santos eo médico que o atendeu.

PrisõesJosé Pires Barcelos, proprietáriode uma pequena gráfica na Rua José

de Amorim Machado tí> 15 — ParqueUnião, foi preso pela DRF como im-

plicado no bando de Liece de PaulaPinto.

José Pires, condenado a 1 ano e6 meses de reclusão, revelou que foicontratado por Jorge Carlos — Tarza— o policial da "gang" de Liece e poroutro elemento conhecido por Ivã,para que, fazer 150 Licenças de Para-Brisas e 100 Recibos da Firma WilsonKlng, especializada na venda de au-tomóveis. A sua gráfica foi interdi-tada pela polícia e José, depois de in-terrogado, foi entregue a DV Centro.

Agenor Dias — Bigode — íoi ou-tro dos comp-irsas do Liece, presopela DRF. Em seu poder a policiaencontrou o carro Dodge Dart, placaDH 5112-GB, comprado com dinheirodado por Liece.

Irmão presoAdelino Soares Santos, procurado

peles agentes da DRF, esteve na tar-de. de ontem, naquela especializada,e foi imediatamente detido. Ê suspel-to de ter recebido de Liece Cr$ 30 milpara a montagem de uma Escola deMotoristas. Está sendo interrogadopara esclarecer se efetivamente houveo benefício. Ele também é suspeito deter encaminhado seu irmão, Dlaman-tino Soares Santos, depois de balea-do, para um médico do HMC, ami-go seu. A polícia quer saber quem é omédico.

Mulher de bandidoIrinéia Machado Muller, mulher

cie Liece de Paula Pinto, que íoi pre-sa quando este foi morto, continuaà disposição das autoridades da DRF,mas sua posição é tranqüila, porquenão sabia da vida irregular de seuamante e também, não participou denenhum assalto a bancos.

Rivaldo Moraes Carneiro — Mar-ta Rocha — contou que, quando Lieceviajava no Dodge Dart DH 5112-GB,pelo interior do Rio Grande do Sul,foi detido pela policia rodoviária. Lie-ce deu-lhes dinheiro e foi liberado.Liece também, continua Marta Rocha,lhe dizia que Já não agüentava detanto dar dinheiro à polícia. Diziaque vários policiais freqüentavam suacasa em Copacabana, e sempre lheextorquiam dinheiro, de Cr$ 20 mil aCrS 1 mil, inoo aí quase todo o pro-duto dos assaltos.

Bellot descobre maconheiros no xadrezDois presos que, sob acusação de

homicídio, estavam recolhidas ao xa-drez da delegacia de Caxias, mas que,exercendo as funções de cozinheiros,gozavam de regalias especiais, vinham!há tempos, fornecendo maconha paraos demais presos. Trata-se de JorgeGomes dos Santos, o Pirulito (33anos) e Jorge Inácio dos Santos, oJorjre Malandrinho (37 anos), que on-tom foram descobertos, autuados portráfico de entorpecentes e perderam

todas as regalias, retomando ao xo-drez.

Há dias. o delegado Moacir Bel-lot notou que os presos, ultimamente,vinham se mostrando muito agitadas.Designou dois investigadores paraapurar os motivos da agitação e ospoliciais, nas sindicâncias prelimina-res, tiveram as suspeitas voltadas pa-ra os presos-cozlnheiros, cujos passospassaram a ser vigiados. Ontem, ospoliciais viram quando Pirulito e Jor-

rc Malandrinho saiam da delegacia.Pouco depois notaram que, na praçafronteira à delegacia, um indivíduonão identificado entregava-lhes umembrulho de jornal, que logo foi le-vado para o interior da delegacia.Antes que pudessem se desfazer dopacote. Pirulito e Jorge Malandrinhotiveram os passos interceptados pelosdois policiais que, abrindo o embru-lho, encontraram relativa quantidadede maconha.

Delegado diz que açãoda polícia é louvável

Copacabana parou, na tarde rie ontem, para assistirao desfile dos nove s/ir-rloc^s rio Serviço rie DiligênciasReservadas ria Secretaria de Segurança Pública que, na

. noite rio segunda-feira última, durante tiroteio na Ave-nitla Princesa Isabel, 110 Leme, mataram Liece de PaulaPinto.Os Shcrlocks — Fernando Garglione. Alan KardccVilclla. Tito Florinno Filho, Darci Jorge, V/aldir Maio,Josafa Barbosa. Edson Martins Lopes. Sérgio e AlbertoGeraldez - ¦ foram ouvidos do portas fechadas. Ficouapurado, entretanto, que disseram ter incumbência do se-crelario dc Segurança para desarticular o bando de Liece,o que motivou várias investigações, as quais culminaramcom a localização do QG da quadrilha, em Botafogo, naRua Góis Monteiro. Isto depois de ter Os assaltantes in-vestido, hora; antes, contra a agência Botafogo de BancoAndrade Arnaud.No apartamento, não acharam 0 gangster nem seuscomparsas. E permanecendo ali, acabaram por prender oagente conhecido por "Jorge Tarzã", policial ligado à qua-unlha. Pouco depois, num Karman-Ghia, Liece e seuscomparsas, também chegavam. Entôo, deram voz de pri-s.io aos bandidos. Estes reagiram a tiros e, pondo o vd-culo em movimento, tentaram a fuga. Iniciou-se, então,a perseguição, que culminou com o tiroteio na AvenidaPrincesa Isabel e que resultou na morte de Liece o Nijine.Com tais esclarecimentos, as Investigações que a 12.»Do.egacia realizou para instaurar um inquérito foramencerradas, com base no artigo 19 do Código de ProcessoPenal, que isenta de crime o policial no desempenho desua missão ou em legítima defesa. O Delegado JaimePetra, agora, para encerrar definitivamente seu trabalho,aguarda os laudos cadavéricos do IML e também os re-sultados de exames do balísticas dos 5 revólveres uma

pistola 45 e quatro 38 —, recolhidos dentro do carro dosbandidos.DESPACHO

Ao encerrar as investigações depois de ouvir os dele-tives o Delegado Jaime Petra, deu o seguinte despacho:"1) — A sociedade só lucrou com a morte dos mar-ginais e o serviço da Polícia é louvável, sob qualqueraspecto.

2) — Atendendo ao consignado no artigo 19, item3, Código Penal, os policiais exerciam o Direito normal aocapturar ou tentar tal coisa, visto haver mandado deprisno sobre os mesmos, inclusive eles haviam, momentosantes, roubado ou assaltado, um banco em Botafogo.

3) — Dai empregarem o Indispensável para vencera resistência dos meliantes até mesmo "Ad Argumentan-dum" com legítima defesa putativa, Ante a periculosi-dado o o estado de ânimo dos referidos assaltantes quejustificam pelo artigo 284 do Código de ProcessamentoPenal, ante a fuga qúe vinham fazendo ou empreenden-do, após o delito.

4) — "Mors Omnla Absolvei" — A morte á todosabsolve na terra e na espécie. Com ela se extinguiu apunibilidade e conseqüentemente a desnecessidade de umauto de resistência, que não é cabível. Segundo doutrinaaceita da polibação em consonância com as cstipulaçõesdos artigos 5.° e 43.° do Código de Processo Penal, a au-toridade policial tom o Direito do apreciar os fatos "apriori" e caso tenha dúvida, de imediato, o inquérito ouflagrante, que na ocorrência em tela, a esta altura, nãoentende que caiba medida judicial, porquanto, como estáevidenciado, os policiais exerciam o direito regular desua árdua e nobre função."

Detran interdita aRua Rodrigo Silva

A partir de zero hora do próximq dia 8, a Rua RodrigoSilva ficará interditada no trecho compreendido entre a3Ruas Sete de Setembro e Assembléia, agravando os pro-blemas com o trânsito no local.

A medida, determinada pelo diretor do Detran, na noi-te de anteontem, pouco antes do seu ataque cardíaco, vemfi tender às obras que serão realizadas pela Rio-Light S.A.por prazo indeterminado. Por sua vez, atendendo às obrasdo Metrô, que se realizam no Largo da Glória, Rua doCatete, etc., a Divisão de Engenharia do Detran resolveumodificar o itinerário das linhas de ônibus 571 e 572.

O novo Itinerário a ser cumprido é o seguinte: linha571 — Glória—Leblon (via Jóquei) — circular: Rua doCatete. Largo da Glória, Av. Augusto Severo, Rua Teixeirade Freitas, Largo da Lapa, Rua da Lapa, Rua da Glória,Rua do Catete, etc. Linha 572 — Glória—Leblon (via Co-pacabana) — circular: Rua do Catete, Largo da Glória, Av.Augusto Severo, ... retorno em frente à Rua Teixeira doFreitas, Praça Parts, Av. Beira-Mar, Praia do Flamen-go, etc.

FESTA RELIGIOSAPara atender às festividades que serão realizadas, nos

próximos dias 5 e 6, no Bairro de Santa Teresa, em louvorde Nossa Senhora das Neves, o Detran introduzirá as se-guintes modificações: 1 — Interdição ao tráfego, a partirdas 8 horas, exceto aos carros dos moradores: a) Largodas Neves; b) Rua Fluminense, no trecho entre a TravessaFluminense e o Largo das Neves; c) Rua Santo Alfredo.2 — adoção do regime de mão única dc direção, na Tra-vessa Fluminense, no sentido da Rua Fluminense para aRua Eduardo Santos. 3 — adoção do regime de mão duplade direção na Rua Eduardo Santos, entre o Largo das Nevese a Travessa Fluminense. 4 — modificação do itinerário dalinha do ônibus: 214 —• Praça 15—Santa Teresa (via Pau-Ia Matos. 5 — proibição de estacionamento no Largo da3Neves.

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1.» CADERNO CORREIO DA MANHA -- Rio rie Janeiro, sexta-feira, 4 cie agosto de 197215

(çjCIDADE

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Falta de policiamento para evitara ação dos vândcâos; conservaçãoque não existe; limpeza também

não. Os monumentos da cidade, atéos dedicados aos nossos heróis,

também sofrem o abandono de Chagas

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/4tó quando isso continuará?

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Esta denúncia o "Gerico" fei hádias, mostrando as dificuldadesque o passageiro encontra parasubir nos degraus dos ônibus.Além de serem altos, ainda há

o desrespeito do motorista —e muitas vezes do cobrador,

que dá sinal de partida antesdo tempo, qué não espera que

todos subam para sair doponto. Ontem, o fotógrafo

Deuttmar, do CORREIO DAMANHÃ, documentou a quedade uma senhora de um ônibus

da CTC — uma companhiado Estado. Também desta vei,

o motorista não esperou e asenhora — que já encontrava

dificuldades para subir aoveículo — foi projetada ao

solo, sendo ajudada depois porpopulares. Até quando isso

vai continuar?

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Nemmortosos

escapamXPOSTOS à açãoero-

L1 siva das variações cli-i_j máticas, centenas de .

monumentos histúri-cos, espalhados pela cidade,continuam perdendo suas ca-racterísticas originais. (Imescoteiro segurando u m abandeira inexistente, na Pra-ça Baden Powell; soldadoscom suas espadas quebradas,Po Monumento aos Heróis deLaguna e Dourados, na PraiaVermelha; o busto da artistaChiquinha Gonzaga, commanchas tão visíveis que dãoa impressão de que a e*íVnnestá chorando; e o maestroCarlos Gomes sem sua balu-ta, são unia pequena mostrado estado lamentável em ciuese encontram os monumcn-tos erigidos às ilustres íigu-ras da história nacional.

O Patrimônio. Históricoe Artístico Nacional preten-dia iniciar no começo do cor-rente ano, a restauração detodos os monumentos histó-ricos do País. Segundo o ór-gão, seria feita também umacampanha popular, com par-ticipação das escolas, mos-trando o valor histórico dosmonumentos e a necessidadeda preservação destes. Paraisso, o Patrimônio contariacom a verba de CrS 8 mi-Ihões. mas até agora, nadafoi feito.

Aparências acidentais

Placas e inscrições va-liosas desaparecem, dia a dia,dos pedestais onde foram ori-ginalmente cravadas, paraserem vendidas em fundi-ções. As estátuas ganhamestranhas colorações, pelaconstante "fertilização" dospombos e pela iniciativa demuitos vadios que perambu-Iam pela cidade.

O busto cio Prefeito Pc-reira Passos, na Praia de Bo-tafogo, além de ter sua placaindicativa arrancada a marte-Io ou pé-de-cabra, de tãoimunda que se encontra, nãopermite que seja reconheci-do o mapa da cidade que oilustro personagem seguracom as mãos.

O mapa da cidade repre-senta o primeiro plano de re:modelação do Rio de .lanei-ro, levado a efeito pelo pre-feito, dando à cidade um as-pecto completamente dife-rente daquele que vinha sen-

do preservado desde os tem-pos da Monarquia e Colônia.

Na Praça José de Alen-car. no Catete, está fincada aestátua do célebre romancis-ta e político do 2.° Reinado.O ilustre personagem, quesempre mostrou-se austero,apresenta um ar de susto esurpresa, pois seus óculos fo-ram arrancados e grandesmanchas brancas margeiamseus olhos, contrastando visi-velmente com sua aparênciaoriginal. A estátua, que foiinaugurada em 1897, mostra,

no pedestal, baixos relevos re-produzindo cenas de váriosromances de sua autoria, co-mo O Guarani, 0 Sertanejo,Iracema e Gaúcho.

Os Heróis da Laguna eDourados, monumento erigi-do em 1933, na Praça Gene-ral Tibúrcio, Praia' Verme-lha, é um outro exemplo dasatitudes selvagens de algunscidadãos e do desinteresse doEstado em-preservar e valo-•rizar ceu patrimônio. Alémdo monumento apresentartrês soldados com espadasquebradas, suas condiçõesde higiene são das mais"po-bres.

Nove degraus abaixo dopedestal, foi construída umacripta onde estão guardadosos_ restos mortuários dos he-róis da Guerra do Paraguai.Papéis sujos e diversos de-tritos são encontrados nestepiano subterrâneo, dando aimpressão do local ser depó-sito de lixo, em vez de de-marcador de um período his-tórico.

As estátuas e bustos situa-dos no centro da cidade, prin-cipalmente no Passeio Públi-co, não têm uma aparênciadiferente das outras, apre-sentado-se maltratadas, comacabamentos constituídos deelementos estranhos à suaconfecção, como, por exem-pio. peças quebradas, pintu-ras improvisadas por elemen-los que não tinham mais na-da para fazer, sem falar nospalavrões que são rabiscadosno rosto dos personagens.

Um desconhecedor da his-lór.'a nacional, não saberiaquem foi Pedro Américo —o grande pintor clássico bra-' sileiro — em virtude da pia-ca indicativa de seu busto tersido arrancada, no PasseioPúblico.

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O mesmo fenômeno se dácom os bustos do fundador daRepública, Benjamin Cons-tant, no Campo de Santana;do poeta e jornalista Moacyrde Almeida, e da artista Chi-quinha Gonzaga, ambos noPasseio Público.

No lugar onde o busto doescultor Rodolfo Bernardelliestá localizado, no PasseioPúblico, nas proximidades domonumento, foi construídauma casinhola de macieira.Como não havia postes porali, os responsáveis pela cons-trução da casinhola resolve-ram utilizar o busto, amar-rando nele as extremidadesdos fios que conduzem eletri-cidade até o pequeno aloja-mento.

A estátua eqüestre de D.Pedro I, na Praça Tiradentes,tem sua inauguração datadade 1862, constituindo-se namais antiga da cidade, comseus 15,70 metros de altura.Apesar de já ter sido restau-

rada há alguns anos, o mo-numento ainda deixa muito adesejar em matéria de limpe-za, pois seus baixo-relevosmostram-se bastante encardi-dos com crostas de sujeira.

A obra foi utilizada du-rar.te muito tempo como re-sidência de mendigos. Duran-te à noite, um verdadeiroacampamento era visto no lo-cal, com homens e mulheresvivendo em verdadeira pro-miscuidade pública, enquantoenormes bandos de molequesdependuravam-se nas saliên-cias do monumento. A está-tua, feita pelo escultor LouisRichet, tem também quatro ti-pos de índios e animais, re-presentando os rios Amazo-nas. São Francisco, Paraná eMadeira.

Além dessas^obras, cente-nas de outras continuam ex-postas à ação de depredado-res, enquanto o Estado nãoparece se preocupar com odestino dos monumentos queconstituem seu patrimônio.

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1) Jorge Mautner em disco2) Leilão de arte e milhões

1) Nas boas lojas doramo, Para Iluminar a Ci-dade, LP de Jorge Maut-ner (foto), para quem

"odisco é superoriginal e, aomesmo tempo, suas raízesbrasileiras são profundas,como o coqueiro em nos-sa paisagem tropical". 2)A Petite Galerie vai reali-zar, no fim ^e semana, um

leilão que promete bstertodos os recordes de ven-dagem. A época é de su-pervalorização, mas, comoestá havendo uma procuraconcentrada em uns pou-cos nomes, muita coisa dealta qualidade poderá sercomprada a baixos preços.1 e 2 na página 3.

CORREIO DA MANHA — sexta-feira, 4 de agosto de 1972aiLIBBRTAD

Lamar-que volta a enfren-tar o público deBuenos Aires, num

difícil papel que exigevalentia e uma personali-dade avassaladora, quasequarenta anos depois doêxito fabuloso de Ayuda-me a Vivir. Para se assis-tir a Aplausos, é necessá-rio comprar os ingressoscom vários dias de ante-dência, mas todos reco-nhecem que vale a penao esforço. Cada noite opúblico explode ao finaldo espetáculo e não sãopoucos os que choramquando um velho discoderrama a voz da estréiacantando seu famoso Be-sos Brujos.

"É inegável que se pre-cisava de audácia e valorpara enfrentar as exigên-cias deste papel. Liber-tad Lamarque o fez comseus habituais recursos,alguns aprendidos duran-te sua passagem pelo cl-nema mexicano, que sãoesperados e aceitos pormuita gente", comentouo crítico do jornal La Na-ción.

A competição, a inevi-tável decadência das es-trêlas, a resistência emabandonar o que conse-guiram e entregar a coroaàs mais jovens, é o te-ma central de Aplausoscomédia musical de Bet-ty Conden e AdelphGreen.

EstrelaNo camarim de pare-des totalmente cobertas

com um tecido xadrezvermelho e branco, comouma caixa de bombom,

Liber recebe amigos eadmiradores. Envoltanuma chambre marrom,com um lenço de seda li-lás envolvendo com ele-gância o pescoço, a herói-na desventurada e docede memoráveis melodra-mas estende a mão frágile pálida e adornada comum grande brilhante ecumprimenta a todos.

"Viver é a receita quedou a todas as que que-rem ser estrelas e conti-nuar sendo", diz em vozbaixa e nervosa. Sobreessa mulher pequena dis-se Domingo de NubÜa emsua História do CinemaArgentino: "Um magne-tismo que impõe silêncioreligioso em milhares detemplos cinematográfi-cos, onde estava suaimensa legião de admira-dores. O auditório gritade furor ante a cada tor-peza de que era vítima,chora compartindo seussofrimentos e se desarmaouvindo-a cantar".

Liber se agita:"Tenho de me arrumare para isso preciso deuma hora e meia", expli-ca. Seu marido, secreta-rio e camareiro lembrasorridente: "Quinze mi-nutos, não mais, Nata, de-pois tens de começar ase vestir". O rumor daspessoas amontoadas nasala de entrada do teatrose escuta na fortalezaquase inacessível da es-trêla, apressando-a aindamais."Além de. ser cantora,sempre fui atriz. Comeceiatuando e isto me serviumuito quando tive decantar", comenta Liber

LibertadLamarqueuma paixão que volta ao recordar sua estréia

em Rosário, em espeta-culos de beneficênciaque seu pai organizavaquando era ainda meni-na. "Eram para libertarpresos. Meu pai foi umdos primeiros sindicalis-tas argentinos, dos queandavam a pé, não comoo.s de agora", acrescenrarindo francamente.

SucessoAo referir-se ao filme

que a lançou como estre-Ia, afirma: "Ayudame aVivir foi em sua épocaum grande esforço ecreio que atingi o que opúblico queria. Na reali-dade, estou contentecom este e com todos osoutros que fiz".

Ayudame a Vivir foilançado em agosto de1936, O filme, dirigidopor José A. Freyra ecom Libertad Lamarque eFloref Delbene, foi mui-to importante para tor-nar o cinema argentinoconhecido em toda aAmérica Latina. Sobre eleescreveu Nubila:

"Pode-se ter uma idéiado fantástico êxito do fil-me se notarmos que emCuba o título checou a seincoroorar ao linguajarpopular Se alguém pe-dia uma ainda, começavadizendo: Olhe. ajuda-mea viver. Um dia. um ne-gro entrou mim bar e pe-diu ao garcão:

Traeme un ayuda-me a vivir.

Que es eso?Y que quieres que

sea, Chico? Um café comleche."

— Moccosita me tor-nou conhecida no teatro,no tempo em que aindanão se usava microfonesem Buenos Aires; meabriu o caminho quandoeu estava começando.Madreselva é outra etapa,também estou agradecida.Foi um ótimo cartão deapresentação".

Contratada pela Argen-tina Sono Film, em 1938Liber passou das mãos deFerreyra para as do maisatualizado e sofisticadoLuis Amadori, que semsair da linha melodrama-tica lhe deu maior técni-ca e habilidade. É destaéooca o sucesso Madre-sei»*.

No hall. dezenas depessoas se comprimininansiosas pelo espetáculo.Algumas senhoras con-fessaram terem visto. Ma-dreselva mais de dez ve-zes. aguarrlando semprecom emoção o momentoem aue Libertad cantava:"Madreselvas em flor/que treoandose van./yem Ia vieia pared./sor-prende mi amor...'.'

ProvocaçõesNo camarim, a estrela

se irrita quando lhe di-zem que no México apreferem magra: "Damesma maneira que aqui,Libertad Lamarque sem-pre deve estar em formapara o público. Magra eunão fui, nem serei ja-mais. Meu tipo é bemmais gordita... Mas issonão tem importância. Nahora em que se levantao pano, no que me dizrespeito, não importamos quilos, nem os anos,importa apenas o que se

vê e o que estou fazen-do."

O ambiente fica umpouco tenso. O repórterrecomeça, com um sorri-so nos lábios: "Seu

paifoi anarquista e esta e aorigem de seu nome Li-bcrtad... Vocô tambémnão é supersticiosa, nemconsulta viden.tes...Sempre que entra numpalco você fica apavora-da... Bem, certa vez,faz muitos anos, vocêteve que abandonar aArgentina, por motivosque são do domínio pú-blico. Se o mesmo estadode coisas voltasse, toma-ria então a mesma atitu-de?"

— Não. não o pergun-te... Não o pergunte.Se considera que o temaé escabroso para mim,não o pergunte, respondecom raiva e como que ase defender.

Depois de rápidomomento, em tom gravee com a calma restabele-cida, Libertad Lamarquefala: "Antes de mais na-da, esta é minha terra,este é meu país, o aueamo. Primeiro a minhapátria e depois os ho-mens. A mim não me.im-porta o que pode ser e oque será, Deus dirá. Mascom respeito a ter departir, não creio quepassemos pelos mesmosapertos.."

Libertad Lamarque vi-ve no México, onde seexilou durante o gover-no de Juan Domingo Pe-rón, por causa de u m abriga com Eva, que ha-via sido sua colega no ci-nema. 'De Buenos Aires— LATIN).

Santos tem festival de música nova

TRANSCORRE

agora emSantos o VIII Festival deMúsica Nova, coordena-do pela Sociedade Ars

Viva e pela Secretaria de Cultu-ra da Prefeitura Municipal. Éem todo o Brasil o certame maisrepresentativo da música devanguarda, pelo cunho de con-tinuidade que reveste e a parti-cipação das tendências maisavançadas. Diversamente do-que ocorrera nos anos anterio-res, o Festival se realiza, esteano, não mais durante uma se-mana e sim com uma apresen-tação por mês, de junho a ou-tubro.

Um dos concertos, aliás,dura uma semana inteira, r<">muma única obra: Aus den Sie-ben Tag, (Durante 7 Dias), deStockhausen, a ser executada,este mês, pelos alunos do De-partamento de Música da Esco-Ia de Comunicações e Artes daUniversidade de São Paulo, soba direção do Professor WillyCorrêa de Oliveira. Trata-se damais discutida obra experimen-tal e coletiva dos últimos tem-pos, em primeira audição noBrasil.

Roberto Martins, composi-tor da vanguarda santista, quenos traz essas informações, fazparte do Madrigal Ars Viva e,juntamente com o maestroKlaus Dieter Wolff e o comro-sitor Gilberto Mendes, é um dosresponsáveis pela parte artísti-ca do Festival.

Repertório

Em junho, a apresentaçãoesteve a cargo de três artistasargentinos: Margarita Fernán-dez, Jacobo Romano e JorgeZulueta, com obras de Maurício.Kagel, Schoenberg e, pela pri-meira vez no Brasil, de doisamericanos da vanguarda: Geor-ges Antheil e Henry Cowell.Ainda em junho, houve um re-

citai do pianista brasileiro CaioPaganó, cujo programa incluiuWilly Corrêa de Oliveira, Hen-ri Pousseur e as monumentaisVariações de Beethoven sobreum tema de Diabelli.

Em setembro, o MadrigalArs Viva, que canta sob a re-gência de Klaus Dieter Wolff,terá como solista o soprano OlaWolff, que interpretará, tam-bém, composições para piano ecanto de Schoenberg. O Madri-gal está audaciosamente atuali-zado em matéria de repertório-,mas nem por isso refuga asobras do passado. Ao contra-rio, sabe retornar ao antiçocom elevado critério de esco-lha. acompanha, mesmo, a evo-lução da música vocal, e incluiuno Festival o famoso MadrinalMoro-Lasso, de Gesualdo, Prín-cipe de Venosa, compositor re-nascentista que, no seu croma-tismo, antecipa Wagner. Alémde compositor de gênio, Gesual-do ficou famoso porque assassi-nou a punhaiadas a mulher eo amante, que pegou em fia-grante.

Mas avultam no repertóriodo Madrigal as obras atuais re-volucionárias. Em primeira au-dição, há o Life: Madrigal, so-bre poema de Décio Pienatari,de Willy Corrêa de 01ive;ra.De Roberto Martins, Alfa Mys-ticum ômeçja é para corp e im-plosões bilabiais e órsãos emfita. Haverá mais o Teatro Mu-sical de dois compositores im-portantes da vanguarda espa-nhola, Juan Hidaleo e Mawet-te, em primeira audição no Bra-si]. E há ainda uma WUsa Cor-dis do jovem e destacado com-positor brasileiro José Antôniode Almeida Prado vencedor deum dos festivais da Guanabaraorganizados por Edino Krieger,que ele envia de Paris, onde es-tuda com Nádia Boulaifer, es-peciaimente para o Madrigal eo Festival.

Partituras

Por uma coincidênciacuriosa, o Life; Madrigal, deWilly Corrêa de Oliveira, quese baseia no poema gráfico deDécio Pignatari, começa por umcurto fragmento do MadrigalMoro-Lasso, de Gesualdo — bre-ve trecho que começa verbal-mente com: Ahi che mancide,onde o Ahi-corresponde ao I deLife. E entram depois vários so-listas vocais, em um contextomuito difícil mas bem construí-do para vozes, de espírito avan-çado. A escritura vocal deWilly Corrêa de Oliveira, noentanto, caracteriza-se pela exe-qüibilidade porque, embora osintervalos sejam árduos, suadisposição facilita a emissão vo-cal, mormente porque há "pon-tes" de uma voz a outra. Im-pressa na Universidade de SãoPaulo é, graficamente, um pri-mor. E depois de todo o inte-lectualismo que a anima con-clui, imprevistamente, de ma-neira espirituosa, com uma re-feréncia a famoso hino protes-tante, que conduz ao acordeperfeito de dó maior, cujas no-tas constróem a palavra LIFE.A partitura é dedicada aos dezanos do Madrigal Ars Vi/a, pa-ra Klaus Dieter Wolff e LuizHeitor Corrêa de Azevedo.

A partitura de RobertoMartins está escrita em língua-gem gráfica totalmente diversa.São signos gráficos, alguns danotação medieval, gregorianos,outros, concebidos pelo autor eoutros, ainda, comuns à músicanova. A partitura está toda con-cebida no espaço, de modo quea afinação depende exclusiva-mente dos solistas. Entra umsoprano solo e. em seguida, en-tra o tape. A nota do sopranovai ser retomada pelo coro fe-minino.

A impressão gráfica que apartitura comunica é completa-

mente inédita, porque pareceantes uma geometria sonora.Quando o compositor quer umefeito, utiliza o signo gráficoque corresponde ao efeito quedeseja, dentro da simbologia queele próprio convencionou. A ummúsico tradicional todos essessímbolos — que substituem asnotas —, podem parecer gratui-tos e arbitrários, mas, na reali-dade, dentro das intenções docompositor, são perfeitamentelógicos.

Essa nova música utilizaapitos, fala, batida de pés nochão e uma fita gravada comórgão. O texto é uma dissocia-ção da palavra Aleluia e usatambém Hosana in excelsis, nãodissociado. Há um momento emque o coro começa a emitir Ho-sana in excelsis pianíssimo, emcima da fita, e caminham os doiselementos em formidável crês-cendo. A duração da obra va-ria: depende do regente ou dossolistas. Qualquer das partespode ser alongada ou eucurtada,mas não emitida.

Há também na mesma obraum trecho cênico, em que umtenor, vestido à maneira medie-vai, portando uma grande ban-deira, lilás, ou amarela, através-sa correndo a cena. da direitapara a esquerda («rita IA, em?lic?ando). p sai. Quando entran tenor. iodos os cantores \"M-tam o corno, spm tirar os péc dolucrar, nnra onde ele saiu. O re-eenta fica imóvel, com os bra-cos levantados, como para umabenção. Durante esffa cena snauma camnainha. usadn nas mis-sas.

Ecletismo

O Festival de Música Novade Santos não apresenta anenascomposições cont emporâneasmas também obras avançadas decotrmositnrps antigos, como Ge-si^do. 'Rrabmt:. p.optri^von:obras representativas da Histó-

ria da Música. No programa deoutubro atua o conjunto instru-mental que compreende trompa,trombone* violino e piano —formado por professores do De-partamento de Música da Esco-Ia de Comunicações e Artes daUSP, que executarão obras deBrahms, Bério, Willy Corrêa deOliveira, Gilberto Mendes.

Com o auxílio da Prefeitu-ra de Santos, o Festival tem des-dobrado o panorama de obrasem primeira audição, mas semcortar os laçcv históricos quenos ligam ao passado. O reper-tório do Madriqal Ars Viva,.queé núcleo do Festival, apresentacom freqüência todo um ciclode composições que reflete aHistória da Música desde o Sé-culo IX aos nossos dias. Há pou-co apresentou em primeira au-dição no Brasil a célebe MissaMi-Mi, do grande polifonista daescola franco-flamenga, J. Ocke-ghem, mestre de Josquin desPrès. Anônimos. P e r o tinus,Adam de La Halle, Machaut, cas formas iniciais da polifonia —organum, conduetus, cláusula,moteto são ouvidas nos seus pro-gramas.

Regente

Klaus Dieter Wolff, regentedo Madrigal Ars Viva, é tambémfundador do Conjunto Coral deCâmara de S. Paulo, de ondeparticiparam músicos que atin-giram a notoriedade, como IsaacKarabtchevsky, Carlos EduardoPrates, Samuel Kerr, Diogo Pa-checo. Alemão naturalizado,Wolff é homem de 47 anos, queexerce enorme atividade musi-cal em São Paulo.

EURICO NOGUEIRA FRANÇA

jmsBmimmimmmmm\

RELM

ROBERTOSILVA

influência brasileiranos States hoje na Tupi

\ IiTfluència Brasileira Nos Estados Unidos, c o a.*-sunto que estará sendo focalizado, hoje, no programajornalístico Correspondente Internacional, pela TV Tupi.Canal C, em transmissão colorida. Fugindo aos seus mol-(ícs habituais cia entrevista individual, Correspondente In-lernacional convocou uma mesa-redonda, sob o coman-do do jornalista Ney Giudieelli. e reuniu três cios maisabalizados componentes do corpo docente da Faculdadecie Estudos Portugueses da Universidade da Califórnia,nn Los Angeles: o Dr. Eduardo Mayone Dias, que ocupadesde 1964 a cátedi-a de Literatura Portuguesa da Ucia;o Dr. Frederick Williams, professor de Literatura Brasi-loira, c a professora Isabel Herwlg, uma das maiores au-toridades Internacionais em teatro contemporâneo brasi-lelro e português. Ê uma* boa pedida esta entrevista naTupi.

Este c o Dr.Frederick'Wüliams,

professor dcLiteraturaBrasileira,da Faculdadede EstudosPortugueses daUniuersidcicleda Califórniaem LosA;igeies. Eleestarápresentena 7iiesa-redondade hoje doprogramaCorrespondenteInternacional,transmitidoa cores, naTV Tupi.

Bastidores4 O Club Municipal acaba cie contratar, por concorreu-cia, os serviços das piscinas Miami para a reforma totalc completa do seu Parque Aquático. Obras que vão durar320 dias mas que ciarão ao clube um conjunto que seráum dos maiores c mais perfeitos do Estado da Guana-bara. Grande pedida.

O Claudete Soares fica no Gargalo até o dia 2 de setem-bro, quando terminará seu atual contrato com o empre-sário Otávio Doreste, dono da casa. Esta semana, o seushow estará enriquecido pelas presenças de Juan Danielicantor de tangos & boleros; Túlio Soschino, barítonosCláudia Regina, sambista e mais o seresteiro RonnleFerreira. Couvert de apenas 15 cruzeiros.

6 Helinho Arantes. sócio-proprietário dos restaurantesAriston c Buldog, desfilando com uma Variant azulzl-nha do ano. Pior faz o Sargentelli, que comprou umaMercedes Bcnz 71 branquinha sensacional: tem rádio, to-ca-fitas, televisão, cinema, telefone nacional e Interna-clonal, cascata artificial com mlnijacarés, bar e boate,tudo embutido. Um negócio.

O O Viccntão incrementando agora um cardápio espe-leal de pizzas feitas por mestre-cuca italiano e cozidascm forno de lenha. Um troço de doido.

4 E a Tijueana passa a servir aos sábados uma incr<?-mentadissima feijoada, com o aperitivo correndo porconta e risco do Aurélio Pereira Dias e do Altamlr 01'.-veira.

• De parabéns o Tijuca Tênis Club, que tem novo só-cio-proprietário: o meu amigo jornalista e velho com-panheiro de amenidades Sieiro Netto, velho homem danoite e de imprensa, que conhece a fundo as mumunhase os segredos das madrugadas. Se a diretoria do Tijucausar a cabeça poderá ter nas mãos a Agência do Sieiro edo Ney Machado, fortíssima no setor artístico, e que háanos produzia shows espetaculares para boates e clubes.Sieiro ficou doido pelo Tijuca depois de fazer uma visitacompleta ás Instalações do clube ciceroneado pelo dire-tor Raimundo Noronha.

I

Esta bela loura c. excelente atriz é a Sílvia Mar-tins. uma das estrelas do show As Virgens da Barra.dc Cario.? Machado, que está fazendo vm tremendosucesso nn boate Macumba, lá va Barra da Tijuca. Oshow é apresentado de segunda a quinta-feira. A meia-noite, inclustue no.s- c/o»?hi&os. Às sextas e sábados aapresentação è a uma hora cia maniiã. Além de Sílviaestão no elenco: AmãmUo, Carlos LrMc Sandra Mora,Tina Louisc. Fátima. Marisa Somincr, Nolaiiye Ourarae outras aquarianas.

Vamos ao Teatro

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TEATRO DULCINA — R. ALCINDO GUANABARA, 17Tel.: 232-5817 — De 3." o 6.° às 21 horas — Sáb. às 20c 22 horas — Dom. às 18 e 21 horas — Ar refrigerado

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De 3a. a domingo: diariamente às 21,30 ns.Dese. diário p/ estudantes (exceto sáb.) -

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Sob os auspícios do Gov. Estado do Espírito Santo4.° MÉS DE SUCESSO

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MOU FERREIRA I

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Teresa Rachel numa ce-no de Tango, de Mro-zeck, em cena no tea-tro que leva o nome daiamosa atriz. Direção deAmir Haddad, tendo

ainda no elenco SérgioBritto, Elza Gomes, Re-nata Sorrah, Ari CosIoy,Sadi Cabral e RobertoBonfim.

Fatos & ComentáriosMeu gordo Carlos Imperial faturando firme como

produtor teatral em duas frentes; Um Edifício Chamado200, versão carioca, no Teatro Senac, com Milton Morais,Tânia Scher e, Vera Bralm; e Um Edifício Chamado 20o',versão paulista, no Teatro Paiol, com Jucá de Oliveira,"Teresa Sodré e Cléo Ventura. Menino dc sorte, o Im-perial: onde põe a mão, nasce ouro.

Depois de O Interrogatório (que eu aconselho vocêsa não perderem, no Teatro Gláucio Gill), Teresa Linha,res anuncia que vai traduzir outras peças de Peter Weiss,entre elas O Canto do Fantoche Lusitano. Esta peça foimontada pelo Celso Nunes (que dirigiu O Interrogató-rio para Fernanda Montencgro e Fernando Torres), du-rante um estágio de 4 anos que ele fez om paris, e íoisucesso por lá.

Grande Otelo deve estrear no próximo dia 16 o seushow Otelo Saúda e Pede Passagem, ao lado da cantoraCélia Paiva, no Teatro Opinião, em co-produção da duplaCoutinho e Bayer. Escrito, produzido e dirigido pelo pró-prio Otelo, o espetáculo, que é de samba bom e puro,conta ainda cem as participações do conjunto Leló da.Cuca, das cabrocha.s As Imperatrizes o mai.s n Ncça Peloe Margarida (ballarlna-afro). Outra atração da pesadaé Nirinha Martins, que toca atabaques e pandeiros. Acoreografia é de Jurandyr Palma.

A propósito ainda do Teatro Opinião, quem me con-ta é o .companheiro Roy Sugar, da ULTIMA HORA: ocantor Taiguara está de contrato assinado com este tèal:

-tiro para ali estrear um musical espetacular a partir deoutubro, possivelmente.

Uma peça em ritmo de despedida, boa para se ver:O Dia Em Que Raptaram o Papa, de João Bethencourt,que dirigiu Eva Todor, André Villon, Afonso Stuart e todoo elenco para o Teatro Copacabana. Logo após a tem-piorada carioca, a peça excursionarâ ptío Norte e Nor-deste.

A fiscalização do Ministério do Trabalho e Prevl-dência Social anda correndo todos os teatros do Estado,lavrando os mais variados flagrantes. A turma de em-presários que não costuma ter suas obrigações em diapara com o Ministério anda acendendo vela às segundas-feiras ali no Túnel Novo, na esperança de escapar às vio-lentíssimas multas que vêm sendo lavradas.

• Correspondência para esta coluna: Av, Passos. 122,15.o andar.

CROxDLOGIAE. LICARIÁQ

Aconteceu em 4 de agosto:

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anexoanexoaAOS DOMINGOS

américa latinateatro/cinema/tvliteratura/músicasociologiaartes plásticas

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- I

1694 — É assinado decreto, mandando estabelecer a Casada Moeda, na cidade de S. Salvador, Bahia.

1709 — É tomada pelos ingleses a península de Gibraltar.

1811 — Inaugura-se, na capital da Bahia, a BibliotecaPública local.

í1814 — Simon Bolívar entra em Caracas, aclamado como

o libertador.

1836 — Falece, nesta cidade, Carlos Frederico Lccor, Vis-conde dc Laguna.

1841 ~- Nasce, em Belém, Pará, o abolicionista Manueldc Melo Cardoso Barata.

1848 — Nasce, na localidade de, S. Cristóvão, Sergipe,Manuel Armindo Cordeiro Guaraná.

1849 — Falece, na fazenda do Marques Gtiiccloli, SãoAlberto, Itália, a heroina Anita Garibaldi.

1854 — Toma posse no Senado como representante doParaná, João da Silva Machado, Barão de An-tonina.

1871 — Chegam a São Paulo os primeiros imigrantesitalianos.

1872 — Inaugura-se, no Rio dc Janeiro, a primeira os-cola pública municipal.

1877 — Nasce, na vila do Rio das Contas. Bahia, o esta-dista Aurelino cie Araújo Leal.

1891 — Falece, na capital paulista, o professor José Ku-bino de Oliveira, autor do livro Epitome dc Di-rcito Administrativo firasileiro.

1894 — Nasce, em Três Corações, Minas Gerais, o esta-dista Carlos Coimbra da Luz.

1903 — É eleito para o sólio pontifício o Cardeal Sarto,tomando o nome de Pio X.

1906 — Falece, no naufrágio do navio "Sírio", Dom Joséde Camargo Barros, 2.° bispo da Diocese deS. Paulo.

1928 — Falece, nesta cidade, o jornalista pernambucanoBaltazar de Albuquerque Pereira.

COniíF.IO DA MANHÃ — Rio de Janeiro, sexta-feira, 4 dc agosto de 1972 ANEXO

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Jorge Mautner, um jovemartista de múltiplas atividadese vivências. Nas lojas, o últimotrabalho: Para Iluminar a Cidade.onde está gravado (ao vivo)o show no Tereza Rachel.Onde ele canta e toca váriosinstrumentos e faz seu som pop.

Ironia - sarcasmo- amor,som de Jorge Mautner

a S MÚSICAS nasceram_ \ durante séculos de

XjL tormenta, alegria emminha mente. Estre-

Ia da Noite é um comboio ei-gano, que me leva para a.s pai-sagens de outro planeta, talvezo planeta dos macacos, porquesou um macaco, talvez seja isso.O disco é superoriginal e. aomesmo tempo, suas raizes bra-sileiras são profundas, como ocoqueiro em nossa paisagemtropical.

Pretensão? Pode ser, comouma primeira impressão. O jul>gamento só depois de ouvir oLP Para Iluminar uma Cidade,

gravado ao vivo no Teatro Te-reza Rachel e editado pela Phi-lips, em selo Pirata. Jorge Maut-ner, o autor da declaração e dodisco, tem a seu favor a opiniãode Caetano Veloso:

— Parece uma íormigui-nha com seu bandolim. Ele sabeimitar porta, vagalume, liquidi-ficador. Só escreve clichê, coma originalidade de um mareia-no. Eu fiquei realmente assusta-do ao saber que o Vampiro eraanterior a Alegria, Alegria e Do-mingo no Parque. Olhar Bestial,

que está neste LP, também. Êpreciso que também se saibaque, mesmo agora, depois detantos tropicalismos, não foifácil colocar Jorge no disco: "Eleé muito bom — diziam os che-fes —, mas não há onde coloca-Io, o público não vai saber comoclassificá-lo. E isso não vende".Será?" (Da capa do LP.)

Romancista (há anos publi-cou Um livro imenso, Kaos), poe-ta, compositor (várias músicassuas no LP londrino de Gil), cri-tico recentemente em O Pas-quim, Verbo Encantado, RollingStones, Jorge Mautner pode sercolocado entre os artistas popsbrasileiros. E, na sua linguagembarroca, ele explica:

— O pop é o aspecto uni-versai; suas raízes, sua alma eseu coração são negros, negri-tude americana, meu som tem oslamentos dolentes de uivos deblues e maracatus o tempo todo.j\'o fundo, o meu disco tem oAmazonas e os atabaques negros,a alma urbana freak, a essênciada alma humana em vertigemdos dias de hoje. Se você pres-tar bem atenção e se ligar sempreconceitos no meu som, você

começará a perceber mil ima-gens dentro das imagens; e sem-pre tudo com ironia, um sarcas-mo de quem vê a vida com outravisão, uma inclinação de 87° aoeste. Quero ser Locomotiva foigravada agora por Wanderléia, amúsica é uma fábula desintegra-da, em que eu quero ser muitascoisas, tais como telefone, chi-clete de bola etc. É de um bu-mor também chuvoso e de outroplaneta.

Barroquismo, pret e n s ã o,

poesia, pop, muitas interpreta-ções. De Jorge Mautner: "Eu usotodos os símbolos, principalmen-te os quadrinhos de gibi, comoacontece em Supermulher; e étudo também autobiográfico edocumental, como qualquer tra-balho pop que se preze. Tudocarregado da ânsia do amor, daalegria do amor, de tudo doamor, um amor com ritmo, umamor estranho, como estranha éessa tal de nossa nova culturaque dizem por aí."

A hora de comprar quadrosP HWÊm mW ,iti I

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GOM

centenas de obras,principalmente de ar-listas nacionais, seráinaugurado no dia 7 de

agosto o primeiro leilão desteano, promovido pelo Mercado deArtes da Petit Galerie. Entre asobras a serem vendidas estãotrabalhos de Picasso, Portinari,Dacosta, Pancetti, Viscontti, DiCavalcanti e uma escultura atribuída a Aleijadinho.

Para Franco Terranova, daPetit Galerie, o leilão é impor-tante não só do ponto de vistaeconômico, mas principalmentecomo divulgação de novos talemtos e exposição de artistas consa-grados. "Os leilões de arte nãoestão mais restritos a um grupi-nho fechado; para esta promoçãoestamos esperando um grandecomparecimento, principalmentede jovens", afirmou Terranovn

FINANCIAMENTOOs promotores do Leilão85885885 acreditam que haverá um gru-

po que disputará os trabalhos deartistas já consagrados; outro,na maioria formado por jovens,que começam a comparecer aosleilões, deverão apostar em ar-tistas novos. Os quadros maissofisticados, principalmente degrandes nomes, serão leiloadospor preços acima de 3 milhões,mas trabalhos dos novos poderãoser comprados a partir de CrS300,00. Para Terranova, o fi-nanciamento pela Copeg, em 36meses, de obras de arte facili-tara em muito as aquisições

OBRAS

Entre as principais obras,está um ponta-seca. de Picasso,avaliado no mercado internado-nal em USS 15.000,00. Tambémserão vendidas três obras de DiCavalcanti, apresentadas na HBienal Interamericana do Mexi-co, em 1949, uma delas coloca-

da entre os dez melhores traba-lhos do artista. Quanto à obraatribuída ao Aleijadinho, Terra-nova explica que é uma imagemque, segundo documentos histó-ricos, ficava no altar da Igrejade São Miguel das Almas, emOuro Preto, por volta de 1816.Em 1942 a imagem participoude uma exposição de arte reli-giosa promovida pelo Museu de.Arte Moderna de New York.

O leilão, que terá a duraçãode três dias. será realizado naPetit Galerie, na Rua Barão deIpanema 220. Terranova acre-dita que todos, principalmenteos jovens interessados em arte,devem comparecer à galeria,não só para ver nomes consagra-dos como Djanira, Vergara eEmanuel Nery, mas também ostrabalhos de artistas iniciantes.

Bbelinha

A-

NOVIDADE em bijouteria são aspulseiras de plástico estampadasem "pois" que levam a assinatu-ra de Saint-Laurent. É claro que

aqui no Rio estão sendo vendidas a preçoscaríssimos que às vezes a gente não temcoragem de dar por uma bijouteria. Masvocê pode fazê-las em casa gastando me-nos de CrS 5,00 e sem o menor trabalho.Compre as pulseiras de plástico coloridoque nas Lojas Americanas custam apenasCrS 1,00 cada. Para os "pois" compre umvidrinho de tinta especial para Revel (aque-Ia tinta que se usa para pintar aqueles car-rinhos e brinquedos de montar, america-nos) que pode ser encontrada à venda nasboas papelarias como Casa Mattos ou Mei-ra. Com um pallito vá fazendo os "pois"na disposição que achar melhor. Deixe se-car bem e use suas pulseiras "Saint-Lau-rent" com a maior pose do mundo.® Sapatinhos para nenen em tricô de lã oulinha podem ser encomendados para Ma-rio de Lourdes Braga que faz qualquerponto e qualquer modelo por CrS 15,00Õ telefone 255-3664.• Uni bom endereço para você encomen-ciar sapato forrado em qualquer tecido éRua Gomes Freire, 632 (entrada pela Rua

do Resende). Custa Cr$ 70,00 e o traba-lho é muito bem feito.• Saladas e doces alemães deliciosos vo-cê encontra na Confeitaria Itajaí. As sala-das podem ser vendidas a quilo e fazemum almoço prático para quem não temtempo. Outra especialidade da casa são asbalas de frutas a Cr$ 1,20 o pacotinho com100 g. Fica na Rua Gonçalves Dias (emfrente à Casa Daniel).O A Laís está com uma boa liquidação deartigos de inverno e verão a preços bemremarcados. A loja fica na Rua Inhangá.e Uma receitinha prática para você em-panar legumes, queijo, peixe etc, ou fa-tias dc- frutas em fatias como banana, ma-çã, abacaxi, polvilhando com açúcar: Mas-sa para fritar — Peneire 1 copo de maise-na com 1 copo de farinha de trigo, 1 pi-tada de sal e 2 colheres de chá rasas defermento em pó. À parte, bata 2 ovos. adi-rione i copo de leite, e aos poucos, os in-grediehtes peneirados, misturando deva-gar. Mergulhe os ingredientes escolhidosnessa massa e frite em óleo quente, atédourar. Escorra e sirva imeditamente.

A correspondência para Belinha deveser dirigida ao CORREIO DA MANHA, Av.Gomes Freire. 471.

jeam tacheado é a bossa fácil de você fazer em casa, valorizando ainda mais seu jeam velhoe desbotado, mas sempre adorado. No desenho uma sugestão para você aplicar as

tachas formando um jogo engra çado misturando tamanhos de tachas e estrelas.

I eí o \ofa \

Ggermana

Que dúvida! Será quefoi a minha bisavó quem

esqueceu o lorgnonComo podem ser vistos os freqüentes jan-tares dos Gualberto? Como reminiscências aris-

tocráticas? Encontros formais dc pessoas ínti-mas? Ou, quem sabe, aulas perfeitas de etique-ta tão ao gosto de meu bisavó0 A verdade é queeles todos se parecem, embora, acidentalmentese troquem as cores das toalhas. Também mu-dam às vezes.as homenagens, quando elas exis-tem. Neste ultimo, anteontem, havia como con-Vldados primeiro quem está em moda: G-orinhae Paulo Paranaguá. Também ouem é muito ho-menageado: Pontes de Miranda c ainda MariaCecüia Fontes, Embaixador Afránio Mello Fran-co, Jacira e Alfredo Thomé, Telma e Jor-ge Costa Neves, Oswaldo Bastos, Drault Ernani.Francisco Benedetti entre muitos outros...com raríssimas exceções não era um jantarmuito jovem, pois não?

sonorasonorasonorasonorasonorasonc

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Já que também ser-viu como embjixadorno Iraque, Roberto As-sunção foi horrienagea-do, domingo último, pe-Io Embaixador JiròdKaran, em sua própriaresidência. Egito, Argé-lia e Líbano também en-viaram seus represen-lantes para um alô di-plomático, enqu a n t o

llllilP^:*: Jwtmm

IIÊ ' '' Üiüüül§||Éi|§SÍj£ JiiÉPP&c

Francisco Mello Francoe Dario Almeida Maga-Ihães foram só para umalô amigo... O LadaPinheiro já passou dosvinte, e os* amigos tive-ram confirmação dissoontem, quando ela apa-gou mais uma vela...© Vera NascimentoSilva, Madeleine Ar-cher e Marie PaulRoueff foram as trêsmeninas convid a d a spor Di Cavalcanti paraum tutu à mineira, comcouve e torresmo, emrestaurante da Gló-ria... • Maria do Ro-sário e Mauro Mendesde Azeredo, ao troca-rem postos diplomáti-cos, passam pelo Rio:de Roma para o Mexi-

co, onde Mauro assumecargo de primeiro-se-cretário... • Até do-mingo, Maria do CarmoNabuco é dona de ga-leria de arte, de vezque o mestre de Api-cucos, cujo traço che-ga a ser infantil (Oh!que jovialidade!) man-terá penduradas emsua mansão, até lá, assuas aquarelas... 0Aparício e Rosita Tho-más Lopes vão traba-lhar à loucura, estemês: resolveram liqui-dar tudo o que têmdentro da Rastro... •Thelma Costa Neves jámarcou para quarta-feira sua viagem de re-pouso na Europa. Lu-gar bem escolhido...

Os Othon Hotéis de-vem estar na maior fe-licidad^ de ter. há umano, Regina Berardotrabalhando para eles...

Jane Fonda tirou fo-to em Hanói. vestidade colhedora de arroz.Para ela. uma soluçãopolítica para a guerraé possível, mas muitopouco provável... 9Se Brett Sinclair, o lordinglês dos Persuaders,é quem vai substituirSean Connery, na série007, devo dizer que

acho a escolha ótima.A dele é a única sériede Tv que me prendeem casa, á noite, comprazer... © MauriceRonet foi à Indonésia,com a incumbência defilmar a história dodragão de Komodo,uma espécie de lagar-

pSgYgãgr?

to gigante, cujas ori-gens são totalmentemisteriosas... Achoua burocracia local maisdifícil e escorregadiado que o próprio Ia-garto... © Anne Mj-rie e Ragner Janer re-ceberam, ontem, paraum jantar-miniatura,em casa, a dona da gi-gantesca EnciclopédiaBritânica, Sra. DoritaSá Putch... • JaciraMills, que já foi Domin-guez, de volta ao Rio,para férias funcionais:já começou a traba-lhar na Chantecler...

sisudasisudasisudasisiidasisiidasisudaEmbaixador Lyra

Tavares devendo re-gressar amanhã a seuposto em Paris... •Enquanto isso os fran-ceses assinam umacordo com a Polôniaum pouco mais modes-to do que a venda deatuais Concordes: cola-boram, com o trans-porte de Varsóvia per-mitindo pela primeiravez que um país comu-nista use o seu know-how para a fabricaçãode 5 mil ônibus da li-nha Derliet... «Se-cretário Sérgio Telles.servindo atualmenteem Buenos Aires, re-solveu colaborar comopintor para a barracade Minas Gerais: enviou um quadro seunara ser vendido... oStella Leonardos meenvia o Cancioneiro ro-meno, cujas cantigas,já sabia eu há tempos.são lindíssimas... •O astronauta James Ir-vin afastado da Nasanor algumas vendas a

varejo de souvenirs,resolveu agora trocara qualidade de taisvendas para atacado:cheio de santinhos eescapulários, em mas-sa, fará conferênciasevangélicas, pelo mun-do afora, narrando asinspirações recebidasdurante o vôo da Apo-Io 15 à Lua... • Se-nador Magalhães Pintoalmoçou na Base doGaleão, esta semana,numa homenagem docomandante Jorge Jo-sé Carvalho... • Oarquiteto GuilhermeNunes acaba de voltarde Buenos Aires ondefoi dar uma espiadaem seu mais novo pro-iefo: mais uma loja daVarig... © Ennuantoisso seu colega de pai-nel da lnia de Paris.Carlos Vergara, estácontando as experipn-cias de sua vida. e deseus amigos, numa ex-nó oue começou nn-tem em ritmo rio bio-grafia vivenciada no

MAM... • MinistroAdalberto de BarrosNunes, da Marinha, dápor terminada no do-mingo a sua viagemaos EUA... • O Pre-feito de Niterói, IvanFernandes Barros, temjantar de homenagemna casa de MaurícioLacerda esta noite...• Certos prostíbulos

no interior da Transa-mazônica já estão fun-cionando na base dobang-bang, recebendocomo pagamento algu-mas peoitas de nuro...9 Carlos Lacerda avi-sando a família queainda não tinha conse-fuido avião nara voltarde ares freios e tuuí-sins... * K no vai-wrr) de nmbaixadores.Hélio Cabal tambémvolta amanhã à Grécia,enquanto o embaixa-dor Pio Corrêa, por as-suntos part iculares,também voa até Pa-ris...

GERMANA DE LAMARE

ANEXO CORREIO DA MANHA — Rio de Janeiro, sexta-feira, 4 de agosto de 1973

a

®I SOCIAIS

\(SM\\Aniversários

Fazem ano? hoje: Ana Maria Rodrigues França. Vil-ma Klbciro Coelho. Ester da Conceição Almeida, ManoelCardoso Gonçalves. Alcides Dutra da Silveira. Embaixa-dor Juraci Montenegro Magalhães, Médico Dr. DomingosD'Angelo. Eaul Popp, José Pompeu do Monte, Danilodos Santos Aguiar (do Lóide Brasileiro), Dimas Teixeirade Mattos.

Festeja, hoje. o 1.° natalíclo de seu filho, WilsonJúnior, o casal jornalista Wilson Sousa e Maria LuísaSousa.

Completa, hoje. o 11.° aniversário natalíclo. a me-nina Anna Maria, filha do casal Moysés e Yara Pinto daConceição Filho.

O casal Fernando Pessoa da Silveira e DenlsePuértas Pessoa da Silveira.

O Sr. Antônio Ferreira de Almeida, funcionárioda Administração do CORREIO DA MANHÃ, festeja, hc-je, o aniversário natalíclo de sua esposa, Sra. Ester daConceição Almeida.

NascimentosO casal Eng. Luís Fernando Nogueira Gomes Pereira

e Priscílla Martins Gomes Pereira, está participando onascimento de sua filha Gabriela.

Comemoraçõeslnlcia-se hoje e se encerrará domingo, dia 6- a "I Jor-

nada Médica Oswaldo Cruz e o I Encontro dos Direto-res das Faculdades Médicas do Estado do Rio e Guana-bara". em Teresópolis. em comemoração ao centenário denascimento do imortal sanltarlsta brasileiro. ProfessorOswaldo Cruz.

ConferênciasHoje. cm comemoração ao Dia Nalconal da Saúde e

do Centenário de Nascimento de Oswaldo Cruz, às 10horas, no anfiteatro do Hospital Antônio Pedro, o Pro-íessor Manoel Ferreira fará conferência alusiva às refe-ridas datas.

PrêmiosHoje, no restaurante "Lisboa à Noite", às 21 horas,

será feita a entrega do "Prêmio Pero Vaz de Caminha",de 1972. com a presença de autoridades civis e militaresC portugueses em atividades na Guanabara.

ReligiosasA Sociedade de São Vicente de Paula comemorando

os 100 (centenário) anos da Conferência de São José,hoje, programou para as 10 horas, missa festiva na Ca-pela do Menino Jesus. Rua do Riachuelo, 15. seguida doalmoço oferecido aos pobres e de um bolo comemora-tlvo que será partido pelo Casal Magnífico. Magrif.

Amanhã e depois, dias 5 e 6, a Igreja de N. S. dasNeves, no Largo das Neves — com Paula Matos, emSanta Teresa, se realiza a Festa da Padroeira N. S. dasNeves". O programa oferece, dia 5. missas às 10 e iahoras, e dia 6. às 8. 10 16 e 17 horas; solenidades exter-nas: dia 5. às II horas. Inauguração das barracas; às 15horas, atrações e diversões e 17 horas, concurso de ea-louros com a colaboração do Chcck Boys; dia 6, às 12horas, restaurante campal e às 18 horas, música, baile eshow. colaboração dos conjuntos "Los Voluntários de IaCasa de Gallcla e Português Folclórico Almeida Garrett".Leilão de prendas pelo irmão Walter Mlceli.

Mk

MIA ACCIOLY CORSEUIL(FALECIMENTO)

, ígnecio Carseuil Filho, Ivo Accioly Cor*seuil e família, viúva José Floriano Cor-

seuil e família, Oddone Vicente Granafo e famí-Ha, comunicam o falecimento de sua querida mãe,sogra, avó e bisavó - MIA ACCIOLY CORSEUIL,— e convidam os parentes e amigos para o seusepulfamento, hoje, sexta-feira, dia 4, às 12,00horas, saindo o féretro da Capela Real Grandezan.° 3 para o Cemitério de São João Batista.

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ATOS RELIGIOSOSAMÉLIA LEANDRO

MARTINS(MISSA DE 7? DIA)

A família de AMÉLIA LEANDRO MARTINS agrade-ce as manifestações de pesar recebidas por ocasiãodo seu falecimento e convida os amigos para assisti-rem a missa de 7? dia que a Venerável Imperial Irmandade deNossa Senhora da Glória do Outeiro fará celebrar, amanhãdia 5, às 10 hs., na Igreja do Outeiro da Glória, em intençãoda sua boníssima alma. 22421

Ruas Cedro, Mary Pessoa e Graça Couto1% Às 9 horas da manhã de

ta Inês, Rua Mary Pessoa, nadro, Mary Pessoa, Graça Coutodam celebrar missa, pedindosuas residências e famílias, em face da

seqüência do desvio de tráfego pesadopelas obras do Túnel Extravasor.

Para esse ato de fé, convidam pdade.

sábado, 5 de agosto, na Capela San-Gávea, os moradores das Ruas Ce-e adjacências, daquele bairro, man-a especial proteção de Deus paragrave ameaça que sofrem em con-sobre o terreno já comprometido

rentes, amigos, autoridades e a Ci-

PRONTO SOCORRO

EDITALINSCRIÇÃO DE

MEMORIALO Oficial do 69 Oficio do Re-

glstro de Imóvel» fax laber, aquantos possa este Interessar,quo aos 11 do outubro de 1971,lhe foi apresentado pelo Dr. HO-MANO CATTAPAN, residente narua Presidente Carlos de Cam-pos no 81, ap. C-01, um MEMO-MAL DE LOTEAMENTO tendopor objeto 291 lotes situados àsRUAS "B", "C>, "G", "H", "I","J", "K", "ESCADA PROJETA-DA UM" e RUA ENGENHEIROOSCAR DA COSTA, desmembra-dos pelos P.A. 22596, 26789, 29481e 27876 da maior porção constl.tuida pelo Lote 131 do P.A.19077 situado nas encostai daSerra dos Pretos Forro» • comfrente para as Ruas Vítor Pen-tagna e Vereador Iglesias, nafreguesia de Inhaúma, lote; es.tes que serão vendidos, apôs ainscrição, a prestações, tudo nostermos do Decreto-lei n9 58 de10 do dezembro de 1937 e do De-creto n<? 3079, de 15 de dezembrode 1938.

Rio de Janeiro, 28 d« Julho de1972

JOSÉ ALVES FILHOOficial Substituto

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R. Conde de Bonfim, 149Telefone 264-3122

Orientação TécnicaDr. ARMANDO AMARAL — C.R.M. 4833

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ACHADOS E PERDIDOS

DOCUMENTOS PERDIDOSLedio Duarte Pinto perdeu uma bolsa,

ontem, com documentos num táxi, no percur-so entre Icaraí e as Barcas, entre 8 e 9 horas damanhã. São documentos indispensáveis e quemos entregar à Rua Moreira César, 180, apt.°801. Icaraí, Niterói, será muito bem gratifica-do. Ou telefonar para 222-2805 ou 252-3408 —GB. Falar com o Sr. Ledio ou Celso.

57569

EDITAL

BANCO METROPOLITANODE INVESTIMENTOS S/AASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

* CONVOCAÇÃOFicam convidados os Senhores acionistas do BAN-

CO METROPOLITANO DE INVESTIMENTOS S/A,a se reunirem no dia 15 de agosto p. futuro, às 14horas, na sede social, à Rua do Carmo n° 43, 12° an-dar, a íim de deliberarem sobre a renúncia de dire-tores e conselheiros, a reforma dos estatutos sociais,a eleição de diretores e conselheiros, a fixação da res-pectiva remuneração e a autorização à Diretoria pa-ra a venda de bens pertencentes ao Banco.

Rio de Janeiro, 03 de agosto de 1972.SOLOMON COHNDiretor Presidente

JÚLIO MARQUES LUZDiretor Geral

57603

Alvará deLocalização

EXTRAVIOA Venerável Ordem Terceira

dos Mínimos de São Franciscode Paula comunica o extravio doAlvará de Localização nv FRRI07.0, Inscrição n<? 296623.02, AU-vldade 6251, Logradouro 08888,Cadastro 40, R. Adm. 07. Local:— Av. Almirante Baltazar ní> 433.HOSPITAL SAO FRANCISCO DEPAULA. 20618

SERVIÇOMILITAR

Até 30 de junhode 1972 na JuntaMilitar da RegiãoAdministrativa deseu bairro, paraos nascidos em ..1954.

Correio da Manhã»<tfíte.o3wuco<oz«üO<

Agência Gomes Freire: Av. Gomes Freire.421 — Tel. 242-1223. Agência Avenida: Av. RioBranco n.° 185 — sobreloja 204— Telefone252-6156. Agência Copacabana: Av. Copacabana,860-A — Tel.: 237-1832. Agência Tijuca: Rua Con-de de Bonfim, 406 — Tel.: 234-9265. AgênciaMéier: Rua Silva Rabelo, 52-A * SUCURSAIS: BeloHorizonte: Av. Afonso Pena; 748, sala 1602/03/04/05 — Tel.: 240470. Brasília. DF: Quadra 16.Casa 22 — Tel.: 42-2524 e 42-0645. Curitiba: RuaDoutor Muricy, 706, conj. 807. Tel.: 22-771. Nite-rói: Av, Amaral Peixoto, 370 — Loja 8 e Conj. 42(5— Ed. Líder — Tels.: 2-3431. 2-3432 e 2-3433.Porto Alegre; Av, Borges de Medeiros, 308 — Conj.184 '18.° -- Tel.: 24-2092. Recife:-Rua Gervásio

Pires. 285 — Loja 2 — Tel.: 225-403. Salvador:Av. Sete de Setembro. 31, salas 504/5, EdifícioSanta Rita — Tel*3-4431. São Paulo: Rua da Con-solação. 222 — 13.° andar — Telefones PBX-256-8822. CEARÁ — Rua Pedro Borges, 33sala 1126 — Tel.: 26-35-71 — Fortaleza.PREÇO VENDA AVULSA: RIO DE. JANEI-RO E ESTADO DO RIO: D/úteis. Cr$ 0.50Domingos. CrS 0,80. MINAS GERAIS e SAOPAULO: D/úteis. CrS 0.80 — Domingos. CrS 1,00.ESPIRITO SANTO — DISTRITO FEDERAL —GOIÁS — PARANÁ; — SANTA CATARINA —RIO GRANDE DO SUL — BAHIA: D/úteis,CrS 0,80 — Domingos, Cr$ 1,20. ALAGOAS —SERGIPE — CEARA — RIO GRANDE DO NORTE

— MATO GROSSO — PARAÍBA — PERNAMBU-CO:D/úteis, Cr$ 1,00 — Domingos. CrS L20. MA-RANHAO — PARA ^ AMAZONAS — PIAUÍ —ACRE — TERRITÓRIOS: D/úteis. CrS 1,50 — Do-mingos, CrS 2.00.

ASSINATURAS DOMICILIARES— RIO e NITERÓI: SEMESTRAL, Cr$ 100,00 —TRIMESTRAL. CrS 50,00. ASSINATURAS POS-TAIS SIMPLES: SEMESTRAL Cr$ 100,00 —TRI-MESTBAL. CrS 50,00. ASSINATURAS POSTAISAÉREAS (BRASIL}: SEMESTRAL, CrS 400,00 —TRIMESTRAL. CrS 250,00. ASSINATURAS POS-TAIS AÉREAS (EXTERIOR) — 1.° GRUPO: AMÉ-RICA DO SUL — AMÉRICA CENTRAL: SEMES-

TRAL. USS 143,00 — TRIMESTRAL, USS 80,00;2.° GRUPO: AÇORES — ANGOLA — CABO VER-DE — CANADA — ESPANHA — EUA — MEXI-CO — PORTUGAL — MOÇAMBIQUE:- SEMES-TRAL, USS 272,00 - TRIMESTRAL, USS 145.00:3.o GRUPO: ARGÉLIA — LIBÉRIA — HONDU:.RAS BRITÂNICAS — CAMERUM — COSTA DOMARFIM — GANA — GUADALUPE — GUINÉ•- TUNÍSIA: SEMESTRAL. USS 369,00 -^ TRI-

,-MESTRAL. USS 190,00: 4.° GRUPO: -AFGANIS-TAO — ÁFRICA — ALBÂNIA — URSS — IS-R AEL - EGITO - CONGO - CHIPRE - 1NGLA.TERRA — CHINA - TURQUIA — SÍRIA - PO-J-ONIA — SUÍÇA — SUÉCIA. ETC: SEMESTRALUSS. 520,00 - TRIMESTRAL, USS 270,00.

CORREIO DA MANHÃ — Rio de Janeiro, sexta-feira, 4 de agosto de 1972 ANEXO

®lOTEBÜO

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Quanto mais quente melhorExcelente reapresentação: Quanto Mais Quente Melhor (foto), de Billy Wilder,com Marllyn Monroe, Tony Curtis, Jack Lemmon, Pat 0'Brien, GeorgeRaft e Joe E. Brown, à meia-noite no Cinema Um. No Teatro Nacionalde Comédias, Transas e Trancas, direção de João das Neves, com MariaPompeu, Heleno Prestes e Dinorah Marzullo, às 21 horas. Na Globo,às 22h50min, Os Insaciáveis, com Carrol Backer e George Peppard. Amanhãà meia-noite, no Cinema Um, Marüyn, antologia com trechos dos principaisfilmes que ela participou.

CINEMA

1

Lançamentos

0 Operação: França (TheFrench Connection). Poli-ciai. Roteiro de Ernest Ti-dyman. Direção de WilliamFriedkin. Com Gene Hack-

« Ânsia (Tc amar (CarnalKnowledgc). Drama. Escritopor Jules Feiffer. Dirigidopor Mike Nichols. Com JackNicholson, Candice Bergen.

0 A organização (The Or-ganization). Thriller policial

man, Boy Schider, Fernando na base do detetive VirgiKey e Frederic De Pasquale. Tibbs. Direção de Don Med0 O Balcão (The Balcony).Drama. Da peça de Jean Ge-nei. Roteiro de Ben Mad-dow. Direção dc JosephSlrick. Com Shelley Winters,Peter Falk e Lee Grant.

íord. Com Sidney Pnitier.

% O supermacho (HomoEroticus). Comédia italiana.Escrita e dirigida por MarcoViccario. Com Lando Buz-zanca e Rossana Podestà.

Centro0 Os sete minutos (The Se-ven Minutes). Drama. Do li-vro de Irving Wallace. Ro-teiro de Bichard WarrenLewis. Direção de BussMeyer. Com Wayne Maun-der, Edy Williams, Phil Ca-rey e Yvonne De Cario.

0 Cinco homens selvagens(Five Savage Men). Western.Escrito e produzido porRichard Bakalyan c dirigidopor Bon Joy. Com HenrySilva, Michele Carey.

0 A casa que pingava san-gue (The House Tath DippedBlood). Mistério e terror. Fil-me de episódios. Boteiro deRobert Bloch. Direção de Pe-ter Duffell. Entre os inlér-pre tes est; Christopher Lee.

0 As três pistolas da lei(Thrèe Guns For Texas).Western sobre os Texas Ran-gers. Roteiro de John D. F.Black. Direção de David Lo-well Rich, Paul Stanley eEarl Bellamy.

0 O homem dos olhos deaço (L'Uomo Dagli Occhi di pistolas dã lei e Dez dias ían-Ghiaccio / The Man With Jásticos. (10 a,). 14,20, 18,05 e 20,Ace Eyes). Drama. Produçãointernacional. Direção de Al-berto De Martino. Com An-•tenio Sabato.

Cinema de Arte do Museu daImagem c do Som. A máscarae o rosto (Charlie Buhbles), deAlbert Finney. 16,30, 18,20, 20,10e 22,20.Cineac-Trianon. Paixão de umamulher de 30 anos, (18 a.). Ho-rários especiais.Clne-IIora. Filmes curtos. Dese-nhos, comédias, documentários,"jornais" etc. De 10 da manhãcm diante.Festival. A vênus desnuda. (18a.l. De 10 da manhã em dianteFlorlano. Programa duplo. Dezdias fantásticos e As três pistolasda lei. Dc 14,15 cm diante.Marrocos. Mulheres apaixonadas.

CinelândiaImpério. O mensageiro. (14 a.),13,30, 15,40, 17,50, 20 e 22,10.Mctru-Boavlsta. Cinco homensselvagens. (18 a.). Meio-dia, 14,10, 18, 20 e 22.Mesbla. Procuro amante parameu marido. (18 a.). 14, 16, 18,20 e 22.Odeon. A dificil vida fácil. (13a.). 14, 15,40, 17,20, 19, 20,40 e22,20.Palácio. Os sete minutos. (18 a.l.13,30, 15,40, 17,50, 20 e 22,10.Patlié. O supermacho. (18 a.).Meio-dia, 14, 16, 18, 20 e 22.riaza. O homem dos olhos deaço. 10J_12. 14, 16, 18, 20 e 22.Kex. Programa duplo. As três

Itian. A organização. (18 a.).13,30, 15,40, 17,50, 20 e 22,10.Kicamar. Os doze condenados,(lli a.). 14, 16,40, 19,20 e 22. •Kivlera. Privilégio. (18 a.). 14,10, 18, 20 e 22.Roxy. Uma lição para não ex-quecer. (18 a.). 13,30, 15,40, 17,50,20 e 22,20.

Ipanema/LeblonSupor-llruni-70. Trntic ou Asaventuras de M. Hulot no trá-fego louco. (Livre). 14, 16, 13,20 e 22.Eonía-Bníni. X. Y. & Z. (18 a.).14, 16, 18, 20 e 22.Fax. A bela da tarde. (18 a.).14, 16, 18. 20 e 22. Hoje à meia-noite: "O sangue de Drácula",de Peter Sasdy.1'irajá. A casa que pingava san-gue. (18 a.). 14, 10, 18, 20 e 22.Leblon. Os sete minutos. (18 a.l.13,30, 15,40, 17,50, 20 e 22,10.Miramar. A dificil vida íácil. (18a.). 14. 15.40, 17,50, 20 e 22,20.Lagoa-Drivo-In. Cinco homemselvagens. (18 a.). 20,30 e 22,30.

Tijucadiabo

14, 16,

CRITICA

0 Ao diabo com a fidelida-«le (Le inicibioni dei DottorGaudenzi, veodvo com com-plesso delia buonanina). Co- j£ 2n emédia italiana dirigida por condor-targoGianni Grimaldi. Com CarioGiuíírè.

Rivoli. Estranho desejo. (18 a.)Horários especiais.Vitória. A casa que pingava san-gue. (18 a.l. 14, 16, 18, 20 e 22.

Catete/FlamengoAztcca. Cinco homens selvagens.(18 .1. 14, 16, 18, 20 e 22.Bruni-Flamcjigo. Um por Deus,outro pelo diabo. (18 a.). 14, 16,

do Machado.(18 a.). 14, 16,

0 A difícil vida fácil; Dra-ma. Nacional. Direção deAlberto Pieralise. Com JeceValadão, Sandra Barsotti.

0 Trafic ou as aventuras deM. Hulot no tráfego louco(Trafic). Comédia e sátira.Realizado e interpretado porJacques Tati.

0 Guinshoe, «etetive par-ticular (Gumshoe). Thrillerpolicial inglês satírico. Escri-

supermacho20 e 22.ratssandu. O Balcão. (18 a.). 14,15,40, 17,20, 19, 20,40 e 22,20.Politeama. Programa duplo. Astrês pistolas da lei e Dez diasfantásticos. De 14,15 em diante.S.lo Luiz. A dilicil vida íácil.(18 a.). 14, 15,40, 17,20, 19, 20,40c 22,20.

BotafogoBotafogo. Programa duplo. Astrês pistolas da lei e Cuidadoque o bicho pega. De 14h emdiante.Capri. A Organização. (18 a.).13,30, 15.40, 17,50, 20 e 22,10.Coral. Nesse barco eu não em-barco. (Livre). 14, 16, 18, 20 e 22.Opera. Quando o carnaval che-

to "por

Neville Smith e diri- gar. (Livre) 14, 16, ia, 20 e 22.IU 1U Scala. Traído por uma questãode honra. (18 a.). 14, 15,40, 17,20,«ido por Stephen Frears.

Com Albert Finney.

0 O mensageiro (The GoBelweon). Drama. Roteiro deHarold Pinler, da novela deL. P. Hartley. Direção de Jn-seph Losey. Com Julie Chris-lie, Alan Bates, Michael Red-grave e Dominic Guard.

0 Um por Deus. outro peloDiabo (Buck and the Prea-cher). Drama. Direção deSidney Poitier. Com SidneyPoitier, Harry Belafonte.

0 X. Y. & Z. Drama. Escri-to por Edna 0'Brien e diri-pdo por Brian C. Hutton.Com Elizabeth Taylor, Mi-ehacl Caine e SusannahYork.

0 Pele de asno (P c a uD'Ane^- Do conto dc Char-les Perrault. Realização deJacques Demy. Com Cathc-rine Dcncuve.

19, 20,40 c 22.20.Veneza. Ânsia de amar. (18 a.).14, 16, 18, 20 e 22.Jussara (Jardim Botânico). Noi-te sem fim. (14 a.). 14,40, 17,19,20 e 21,4-0.

CopacabanaAlaska. A ponte de Remagem.(18 a.l. 14,30, 17, 19,30 e 22.Art-Palácio-Copacabana. Ao in-forno com a fidelidade. (18 a.).14, 16, 18, 20 e 22.Bruni-Copacabana. O trouxa.(Livre). 14, 16, 18, 20 e 22.Caruso. Operação: França. (18a.). 14, 16, 18, 20 e 22.Copacabana. Pistoleiro sem des-tino. (18 a.). 16, 18. 20 e 22. Nasassão das 14h, Charlie e SnoopyCondor-Copacabana. O mensa-geiro. (14 a.). 15, 17,20, 19,40 e 22.Cinema Um (Antigo Paris-Pala-ce). Cinema de Arte. Pele deasno, (Livre). 14, 10, 18, 20 e 22.Hoje, na sessão de meia-noite:"Quanto mais quente melhor" deWilder.ladrões, (18 a.). Nas sessões ves-pertinas: Quando brilha o sol.Jóia. Nas sessões noturnas: OsMctro-Copacabana. Cinco ho-mens selvagens. (18 a.). 14, 16,18, 20 c 22.

Art-Palácio-Tijuca. Aocom a fidelidade. (18 a.).18, 20 e 22.América. O mensageiro. (14 a.l.13,30, 15,40, 17,50, 20 e 22,10.Británia. O trouxa. (Livre). 14,16, 18, 20 e 22.Brunl-Tijuca. Um por Deus, ou-tro_pelo diabo. (18 a.). 14, 16.18, 20 e 22.Carioca. Os sete minutos. (18a.). 15,40, 17,50, 20 e 22,10. Nasessão de 14h: Festival de dese-nhos da Pantera Cor de Rosa.(Livre).Comodoro. Por uma graça rece-bida. (18 a.). 14,30, 16,50, 19.10e 21,30.Metro-TIJuca. Cinco homens sei-vagens. (18 a.). 14, 16, 18, 20e 22.'Olinda. O homem dos olhos deaço. 14, 16, 18, 20 e 22.Tijuca. A dificil vida fácil. (18a.l. 13,40, 15,20, 17, 13.40 e 20,20.Na sessão das 22h, prú-estréia de"Morrer de amor", de Cayatte.Tljuca-Palace, Gumshoe, deteti-ve particular. (18 a.). 14, 15,40,17,20, 19, 20,40 e 22,20.Rio. Trafic ou As aventuras deM. Hulot no tráfego louco. (Li-vre). 14, 16, 18, 20 c 22.

Outros cinemasArt-Palácio-Méicr. Ao infernocom a fidelidade. (18 a.). 14, 16,18, 20 e 22.Art-Palácio-Madurcira. Ao infer-no com a fidelidade. (18 a.). 14,10, 18, 20 e 22.Taratodos (Méier). Se o meufusca falase... (Livre). 14, 16,18, 20 e 22.Regência (Madureira). Cinco ho-mens selvagens. (18 a.). 14, 16,18, 20 e 22.Mauá (Ramos). Cinco homensselvagens. (18 a.). 15, 17, 19 e 21.Santa Alice (Engenho Novo). Ossete minutos. (18 a.). 14,50, 17,19,10 e 21,20.Impcrator (Méier). A dificil vidafácil. (18 a.). 14.50, 16,30, 18,10.19,50 e 21,30.Mascote (Méier). O homem dosolhos de aço. 14, 10, 18, 20 e 22.Alfa (Madureira). O homem dosolhos dc aço. De 14h em diante.Mlssissipl (I. Governador). Aviúva virgem. (18 a.). 15, 17, 19e 21.Vitória-Bangu. Venha tomar umcafé conosco. (18 a.). 15, 17, 19c 21.Va-z Lobo. Mary Stuart, Rainhada Escócia e Terror no bosque.

Moça Bonita. Os degenerados e1)07 contra Goldfinger. (18 a.).Vila Isabel. A mulher do rio eEncontro dc gigantes.Lcopoldina. Dez dias fantásticose As três pistolas da lei.Irajá. Chantagem perversa e Oslobos da espionagem. (18 a.).Rosário. Condenadas pelo sexo eFu Manchu e o beijo da morte.(18 a.).Fluminense (S. Cristóvão). Chan-tagem perversa e A dupla faceno escuro. (18 a.).Taquara (Jacarepaguá). Conde-nadas pelo sexo. (18 a.).Baronesa (Jacarepaguá). MaryStuart, Rainha da Escócia, (18anos).Guarabu (I. Governador). Con-denadas pelo sexo e Fu Manchuc o beijo da morte. (18 a.).Cachamby. A crista do diabo.Bruni-Méicr. Iniciação — O gri-to do sexo. (18 a.).Aslor (Madureira). Por que cs-

tás toda nua? (18 a.).

PAULO PERDIGÃO

Os Sete MinutosPara um cineasta que ganhou a vida realizando fil

mes pornográficos, nada mais natural do que achar acensura um mal desnecessário e considerar cs moralis-tas uma sociedade de hipócritas sem caráter. O proble-ma é que Russ Mcyer — diretor de Os Sete Minutos (TheScven Minutes), do anterior (inédito no Brasil) Bcyomllhe Valley of lhe. Dolls e de 19 pomofilmes que o torna-ram uma espécie de inimigo público das ligas de decén-cia nos EUA — exagerou demais na sua crítica. O best-scller de Irving Wallace era ideal para as intenções deMeyer: uma novela sensacionalista, estilo Harold Robbins,repleta de clichês freudianos, calculada para denunciar ofalso puritanismo americano e ao mesmo tempo explorarlucrativámente a sua amoralidade subjacente. E o dire-ter fêz exatamente um filme escandaloso, que para efei-tos de bilheteria, vive dos atrativos do sexo e da violén-cia que simula criticar.

Diante de um espetáculo tão delirante, o dificil é sa-ber de Meyer utiliza a vulgaridade como pretexto ou sea falta de' qualquer pretexto é que leva Meyer à vulgarl-dade. O filme acentua os clichês da soap opera a talponto que eles assumem um ar de deboche. As mulheressão caricaturais, atléticas, de seis enormes (uma das ob-sessões de Meyer). Os homens, o rosto maquilado, pave-cem títeres grotescos. Será essa a estesia do mau-gos-to ou apenas o mau-gosto antlestético? Numa narrativaultrarápida, em que surgem e desaparecem diversos per-sonagens a cada minuto e onde o ritmo visual está sem-pre acelerando os diálogos interruptos, não há tempopara que o espectador possa tirar suas conclusões.

De toda a confusão armada em cena, percebe-se ape-nas que Meyer e Wallace defende muma tese discutível,a de que o valor moral de uma obra de arte depende dasintenções do autor. Para desmentir a acusação de obs-cenidade feita ao livro que teria induzido um rapaz acometer um ato de violência sexual, o filme traz a re-velacão final de que o réu sofre de impotência congênita,estando imune, portanto, à influência da novela. O que6 ainda mais discutível. Mas Meyer não se preocupamuito com isso. Somente faz questão de provar comouma polêmica sobre sete minutos de prazer pode ser es-ticada para 115 minutos de mau-gosto.

ESPETÁCULOS

TELEVBÃO

A PENA E A LEI — DeAriano Suassuna, direção deLuís Mendonça. No cienco,Uva Nino, Luís Mendonça,Rui Cavalcanti e outros. Tca-tro de Arena da Guanabara(222-5435). 21h30min. Sába-do. às 20h e 22h30min. Do-mingo, 18h e 21h30min. "Ves-

pera] domingo, às IShoras.O INTERROGATÓRIO - Tcx-to de Peter Weiss. Direção deCelso Nune.-. Com FernandaMontcnegro Fernando Torres,Jacqueline Laurence e outros.Teatro Gláucio Gill (237-7003, 21h30min. Sába-dos 20h, 22h30min. Vesp.quinta, 17h, e domingo às18h.ENCONTRO — Show comVinícius de Morais, Tcquinho,Marilia Medalha e Trio Mo-coto. Teatro da Praii (227-1083). De terça a sexta,21h30min Sábados 20h'JOmin ea meia-noite. Domlnço às ..19h30min.O MANSO — Comedia cemCostinha. Teatro Dulcina ...(232-5817) às 21hl5m:n. Sá-bados 20hs. e 22hs. Vesp.quinta as 17h. e domingo às18hs e 21hl5min.

O JOGO DO CRIME - DeAnthony Shaffer, direção deJoão Bethencourt. Com Pau-Io Gracindo, Gracindo Júniore outros. Teatro Glória (265-3436). Diariamente 21h— Sábs. 20 e 22hl5min. Do-mingos às 1!) noras.FLICTS — ERA UMA VEZUMA COR — Texto de Ziraldoe Aderbal Jr. Com Leia Gar-cia, Iara Amaral, Claudia RI-beiro e outros. Teatro TcrezaHaquel (235-1113). De terça asábado às 16 hnras. Domingos,15 horas.O MILAGR2 DE ANN SUL-LIVAN — De William Gibson.Direção de Lionel Linhares.Com Germano Filho, Ione Ma-tos e outros. Teatro GlauceRocha (226-9508). 21h30min.Sábado: 20h, 22h30min. —Vesp.: domingos, 18 horas,

O DIA EM QUE RAPTA-RAM O PAPA — Comédia deJoão Bethencourt. Direçãodo autor. Com Eva Tudor,

TV GLOBO091i30mm •10 horas ¦

10hl5min •10h30min -

11 horas-

12 horas-

12h30min —

13 horas

13h30min

Artigo 99Aula dc Francês

Aula de InglêsCisco Kid(filme)Aquanautas(filme)Super RobinHood (filme)

Bicho do Mato(novela reprise)Hoje (noticiário)

O rrimeiroAmor (novelareprise)

14 horas — Gigante do Céu(longa-metragemcom Richard Dixc Jean Fontalne)

16 horas— Terra dc Gigan-tes (filme)

17 horas— Tarzan (filme)18hl5mm — Bicho do Mato

(novela)

18h45mln —

19 horas —

19h41mln -

19h45min ¦

20h05min -

2l" horas-

22 horas -22h40min ¦

22h5Cmin

01 hora —

^IH mmmmm)JmmWmWTransas e Trancas no TNC, com Maria Pompeu e

Heleno Prestes

André Villon. Afonso Stuart.Vânia Melo e outros. TeatroCopacabana

' (257-1818). 21haOmin. Sáb.: 20h30min. e 22h30min. Vesp.: quinta, e do-min-os 16!'..SA, RODR1X & GUARABIRA— Acompanhados por Magroe Luís, e com a apresentaçãode um filme curta-metragem.Teatro Opinião (235-2119). apartir das quartas, á-" 21h30min. Sáb.: 20h30min e221i30min. Domingo: 19 horase 21h30min. (68 1/2 — Revista com Car-

-les Leite e Maria Anderson.Direção de Berta LoranTeatro Miguel Lemos (236-6343). 21h30min. Sáb.:20h30min e 22h30min. Dom.:19h e 21h30mir.VA TOMAR CAJU — Ju-ca Chaves. Teatro Serrador(232-8531). Diariamente às ..21h3Cmin.

HOJE E DIA DE ROCK -De José Vicente. Direçâc deRubens Correia. Com RubensCorreia. Leila Ribeiro, NilrioParente, Isabel Câmara e ou-tros. Teatro Ipanema (217-9794). 21h30min. Sáb.: 20h o22h39mln.ELZA, EM ESTADO DEGRAÇA — Show dc JorgeCoutinho c Leonidcs Bayer.Com Elza Soares, conjuntosKamatuê e Leio da Cuca.Teatro Opinião (235-2119'.UM EDIFÍCIO CHAMADO200 — Comédia de PauloPontes. Direção de José Re-nato, Com Milton Morais,Tânia Scher, Vera Brahim,Teatro Scnac (256-2641) ....21h30min, Sáb.: 20h30tnin «

22h30mln. Vesp.: Quinta, 17horas: com.: 18 horas.UMA NOITE COM CHICOANÍSIO - Show. Textos il8Chico Anísio, Marcos César.Teatro da Lagoa (257-1818)21h30mln. Sábado: 20h a22h30min. Ves;).: 5.", 17 horas;domingo: 18 hovas.tango - De SlamovirMrozcl;. Direção Amir Hacl-dad, Coir, Tereza Raquel,Sérgio Brito. Renata So-rah e outros. Teatro Tcrc-sa Raquel (235-1113) 21h30min, sáb.: 19h45min «22h30tnin. Vcsp.: quinta, 17hora.;: dnm.: 18 horas.FREUD EXrLICA... EXPLI-CA?, comédia ric Ron Clarck aSam Bobnk. Dir. de João Be-tnencourt. Com Jorge Dória.Iara Cortes, Hüdegard An?ele outros. Teatro Maison daFrance (252-3456) 21h. Sáb.:20h e 22h30min. Vcsp.: quin-ta, 17 horas; domingo, 18 e21h..IIAIR — Musical de Rado,Ragni e MacDermont. Dire-ção de Altair Lima. Com Al-tair Lima, Edgar Gurgel Me-deiros Lima, Selma Caronezale outros. Teatro Casa Grande1227-6475). 21h30min. 8áb.:20h e 22h30tnin. Vesp.: 5.»,17h: dom.: 18h.ESQUINA TERIGOSA — Dl-rcção Aurimar Rocha. CoraCarlos Eduardo Dolabella, Cé-lia Coulinho, Rita de Cássia,Aurimar Rocha e outros, Tc-atro dc Bolso (287-0871) ....21h30min. Sáb.: 21h e 22h50min. Domingo vesperal:18hl5min.

Papo Firme(noticiário musi-cal)O PrimeiroAmor (novela)João Saldanha(esportivo)Jornal Nacional(noticiário a co-res)Selva dc Pedra(novela)Chico cm Qua-ilrinhos (humo-rístico)

• O Bofc (novela)Jornal Interna-

cional e IbrahimSucd (noticioso)Os Insaciáveis(longa-metragema cores, com Car-rol Baker e Geor-gc Peppard)

Conspiração Dia-bólica (longa-me-tragem comStuart Whitiman,Ca rol Linley aLauren Bacall)

TV TIIDI 20 horas—Bel Ami move- 16 horas — Viva o Circo —IV I Uri la) Carcqulnha

t li j p>* ti ipininl11 horas-TV Educativa 21 horas-Dom Camilo cos .„¦'„,HMOmln - Ultra Sevcn Cabeludos tclc- 17 hora., - O Mundo Colo-

(filme) comédia) rido de

12 horas-Os Flintstones 22 horas-Dan Augusto Ses iníW»

(desenho 23 horas—Correspondente c0[.cs)COres) Internacional

ftnmalktico 18h35min—A Turma do Ba-12h30mni - O Manda-Chuva (jornalístico a

cores) rumo(filme a cores) 23h30min— Cidade Sem Deus 19 horas — O Sol Amarelo

13 horas — Nossa Filha (novela filmada) (novela)Gabrlcla (novela ,„,„„, „ • , „ ,„., „, ,.,,,., 19h30mm — Repórter Rcreprise) 0h30min - Eco do Pecado (noticioso)

14 horas — Eu e Voccs (longa-metragem(feminino) com Bervely Mi- 19h45min — Esporte Rei

15 horas — Clube do Capitão chacls. Hugo (noticioso)AZA (filmes in- Haas, e Allan I9h50min — Black And WIH-

fantis - desenho Nixon) te (show de va-a cores) riedades com He-

17hl5mln — Signo da Espe- be Camargo, Go-rança (novela; jy p|Q ]jas e outros)

18 horas — O Preço D» Um 20h45mln — O Tempo Não

.« 1K • íí°T,m, Te,!al 13h4taln - TV Educativa , A,l,aSa <n°f la> „18h45min — Na Idade do Lo- 21h30mm — Tempera dc Açp

bo (novela) lttlOmln - Aula dc Francês , fj,me a cores)19h30min — Rede Nacional dc (didático) 22h30min — Timbuctu

Noticias 14h20min — Pingo de Gente 1 longa-metragem4 (noticioso) (novela) com Victor Ma-lDhSOmin — A Pantera Cor- 14h45min — Perdidos no Es-. ture, Ivoni de

de-Rosa (dese- paço (filme) Cario)nho a cores) 15h35min — Família Buscapé 0h30min — Lancer 1 filme)

CRUZADAS

12

R" 20 211M22 23

2* 25

26 U"

Horizontais:1 — Marido e mulher. 5 — Carta geográfica. 9 — Ues-cendente de Maomé. 10 — Pequena sela rasa. 11 --

Ornato a relevo. 13 - Grito de dor. 14 — Falar mal.15 - Imediatamente. 17 — Aqui. 18 — Preposição:lugar 19 — Diz-se do gago ou tatamudo (bras. do Nor-te). 22 — Seguii- viagem. 24 — Abundância de ramos.26 — Número de anos de alguém. 27 — Tzar da Rus-sia, chamado "O Terrível". 28 — Mamífero americano,da família dos roedores. 29 — Garganta.

Verticais:

1 — Que dá brilho ao assoalho. 2 ~ Pastagem onde o

gado rjassa a noite. 3 — Assim, textualmente (latinis-mo). 4 — Pequena cidade rumena na fronteira da Hun-gria. 5 — Montão, agrupamento. 6 — Designação ge-nérica dos sulfates duplo. 7 — Colossal: extraordinário.8 — Gostar muito de. 10 — Expedição de caça. 12 —Moléstia produzida por cogumelo. 16 — Equipar. 19

Tecido forte de linho grosso. 20 — Celebração decasamento. 21 — Rancor, aversão. 23 — Mamífero ru-minante do hemisfério boreal. 25 — Pássaro.

Respostas do n? anterior

HOR.: teia — maga — nsca — pum — escudeiroaram — ir — ara — pra — PS — dura — espacejarnau — agave — azar — orar. VERT.: trem — eisiscar — acurada — api — guria — amor — Adaemprego — assaz — rajar — pena — uca — crerpua — Ava.

1 12 13 14 |5 16

r~~ ' H™tõ~'~~Hii IW~ ~\ ¦¦Ü-14 ' I

Li m 1. i-Í9 20^ ¦B2T_22|

1__ II ¦23 ¦¦24 25 IB.___1_J^26~n

|27 |-

1 I N 1 I

Horizontais:

1 — Escrava negra, moça de estimação que era esco-Ihida para ajudar nos serviços caseiros ou acompanharpessoas da família. 7 — Carpinteiro. 9 — 0 mesmo quepez mineral. 10 — Dez vezes dez. 12 — Lavrar a terra.13 _ Raspa, limalha. 15 — Seguir viagem. 16 — Azo-do, picante. 18 — Grito de dor. 19 — Janota. peruai-ta. 21 — Imediatamente. 23 — Nome de mulher. 24

Aquiescer. 26 — 0 ato de pousar o hidravião naágua. 28 — Importunar.

Verticais:

1 — Selva. 2 — Espécie de'jacaré de papo amarelo. 3Um dos filhos de Noé. 4 — Descer rio cavalo. 5 —

Terceira nota musical. 6 — Quadril, 7 — Compacta,densa. 8 — Ventilação. 9 — Grande, crescido. 11 —

Que excede outro em tamanho. 14 — Cédula de di-nheiro. 17 — Luminosa. 20 — Renome, celebridade.22 — Ri0 da Alemnaha. 25 — Oxido dc cálcio. 27 —Sigla do Amazonas.

Resposta do n<? anterior

HOR.: rasante — Peru — ouro — pra — ara — rumsaliva — coto — it — tempo — eu — lisa — partir

_ 0ca — mau — aro — Aída — seco — resvalo. VERT.:real — ar — suave — noa — tu — erro — prática

outeiro — psilo — rampa --- mouro — ita — corpausa — sair — taco — mas — dc — ei.

ANEXO CORREIO DA MANHÃ — Rio dc Janeiro, sexta-feira, 4 de agosto de 1972

——— lllll III J

©TURFE

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¦lllli¦ :•:¦¦¦;:¦:¦.: ¦..,/'::¦:¦.::¦.:: í: ¦

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«

Apronto de Fenomenal agradou bastante

Três anteciparam os aprontosFenomenal, El Zumbi e Escoteiro

anteciparam na manhã de ontem osaprontos para o Grande Prêmio Bra-sil. Fenomenal, com J. Pinto, fez umapartida de 1.200 metros em 76s4/5.agradando bastante no arremate. Estácm ótima forma o filho de Torpedo.El Zumbi, com F. Maia, percorreu oquilômetro cm C7s2/5, não sendo exi-«ido em nenhum momento. Ê outroque se encontra muito bem. Escoteirotambém aprontou mil metros, monta-do por J.B. Paulielo. Marcou 65sl/5,correndo bastante. Para o GrandePrêmio Major Suckow, Caroatá c

Advance deixaram a melhor impres-são. O tordilho, com F. Esteves, des-ecu a reta em 34s2/5, parecendo umfoguete no final, pois marcou lls2/5para os últimos 200 metros. Advancetambém agradou muito, percorrendo600 metros em 34s3/5, com excelcntoação. Ainda para o quilômetro inter-nacional de sábado, os dois mais ca-tegorlzados sprinters das pistas brasi-leiras, Buisson e Flyng Boy, apronta-ram cm Cidade Jardim, pouco antesde serem embarcados para a Gávea.Buisson, o recordista dos mil metroscm São Paulo, não foi exigido pelo

jóquei Ermelindo Sampaio. Fe* umapartida de 500 metros, que cobriu em31s5/10. O inglês Flyng Boy. montadopor Urias Bucno, fez um apronto pa-ra valer, embora cm 500 metros. Pas-sou essa distância cm 28s5/10, voandono final. O Grande Prêmio MajorSuekow já tem um forfait, o do cava-Io Piole'lo, que sentiu o joelho. Oquilômetro internacional promete umadisputa de sensação, admitindo-se co-mo muito provável a queda do recor-de de 56s3/5, estabelecido por Don Fa-bian, na mesma prova, no ano pas-sado.

H uoso re 0

hojemasLuccarno é esperança

da criação nacionalGIL MONIZ VIANNA

As vésperas da disputa do Grande Prêmio Brasil,quando a Gávea vive dias de emoção, com corredoies ar.gentinos por todos os lados, prendendo as atenções domundo carreirista, os «acionais foram relegados a um se-gundo plano, estando mesmo esquecidos pela maioria. Isto(encontra explicação no fato de os visitantes, este ano, se-rem animais de grande categoria, os melhores mesmo doimomento nas plstas portenhas, seja r.o quilômetro, na mLIlha ou em dois mil e quatrocentos metros.

Mas, apesar de todo esse folguedo em torno dos es.trangeiros, não se pode esquecer de todos os animais bra.pileiros. É verdade que os nacionais inscritos na grandecarreira não são corredores de primeira linha, porém, coma redução da distância para a milha e meia, passam aapresentar boa dose de chance, é bom lembrar que osargentinos sempre dominaram no alentado percurso deItrês mil metros, mas, com menos seiscentos metros de.(chão, as coisas podem mudar de figura, pois, se os na-cionais não têm uma campanha orientada no sentido deabordar distância mais longa, já em 2.400 eles possuembom preparo, uma vez que quase todos os clássicos deImportância, no momento, no turfe brasileiro, são reali-gados neste percurso. Talvez isto tenha contribuído paraa modificação na chamada da carreira, que veio quebrarlima tradição iniciada em 1933.

Por isso, não se pode tirar as possibilidades de vitó-ria dos nacionais, mesmo porque sabemos que Duraquefi Leigo, que nunca foram nomes de destaque nas pistas,(ingressaram galhardamente na galeria de ganhadores daimportante carreira. Agora, a vez pode ser de outro na.(cionaL pois, dos que vão correr este ano, muitos delesapresentam maiores credenciais que aqueles dois azarões,que interceptaram, por duas vezes, a série de trlunfos argentinos no Brasil.

LUCCARNOLuccarno é uma das esperanças da criação nacional

(na luta inglória que vai ser travada no domingo com aelevagem argentina. É que o tordilho se encontra no me-lhor da forma, mesmo já entrado na idade (está com seisanos completos), conforme teve ocasião de revelar com airecento vitória obtida no Dezesseis de Julho. Além disso,a campanha que o filho de Fort Napoleón vem registran-(do no turfe carioca é digna de registro, pois já

"venceuseis provas clássicas e figurou com destac-ue em muitasoutras.

Animal ligeiro o dotado de boa velocidade. Luccarno¦ poderá dar uma canseira nos argentinos. Dizem que Chupito e um corredor de rara velocidade e que costumalargar na vanguarda e ir devorando as distâncias em toadas violentas, num estilo muito próprio do corredor argentino. Mas isto, na certa, não intimidará Luccarno, cuiacaracterística principal é largar na dianteira e ir endurc-cendo a medida em que as distâncias vão passando. Eainda estamos lembrados daquela tarde de agosto de 1970.quando o tordilho abriu vários corPos na vanguarda e sóveio esmorecer na reta de chegada, quando permitiu queSeverus, por ele passasse. E isto custou caro ao visitante,que nao possuía mais energias para conter a investidaHe Viziane, lançado nos últimos instantes pelo mestre Ri-

Agora, dois anos depois, mais velho, porém com mui.ío maior experiência, nessa carreira de categoria, Luccarbo poderá dar uma alegria aos torcedores da criação na!S-ÍT11^

hast°i1r n° t0p0 d0 Placard as cores dopavilhão brasileiro. É uma tarefa ingrata, árdua mesmo,Da que terá de enfrentar animais de grande poderio lo-COmotor, entre eles o craque El Virtuoso, qu??á deixouLuccarno a perder de vista na única vez em que se en-centraram - na milha internacional do ano passado emSan isidro. Mas Luccarno é valente e, agora, está em lupropno terreno, além de ter adiantado muito dali narà'ca. Desta forma, não será surpresa se o tordllhc. vte aser o dono cia festa, quando os foguete á stão p epa

Bom apronto de Noirapara a prova de éguas

Foi excelente o apronto de Noira para a prova ex-traordmana, cm 2.000 metros, que se disputa amanhã, na£í ™A ff > PaSS°U 8Ü0 metr0s cm 48S3/5. corroouma enormidade no final e chamando a atenção de todosSua companhe.ra Madrid, embora tivesse percorrido àmesma distancia em 49s3/5. também agradou Entede modo que a parelha vai ser uma parada.

JOCKEY CLUB BRASILEIROVALOR MÍNIMO DAS APOSTAS

Horário para venda ce apostas nara as reuniões de sábado5 e domingo 6 de anosto _ GRANDE PRÊMIO BRASILde i.eórdo Com a d'liberação do Conselho Técnico «parta da reunião de sábado, dia 5 de agosto corrente uvalor mínimo das pules simples, no hipódromo da Gáveaserá de CrS 2,00 (dois cruzeiros). «™»«-«iAs apostas "Acumuladas",

a partir da mesma data so-mente poderão ser no mínimo de CrS 0.50 (cinqüenta 'cen-

tavos), por acumulada, inclusive Inversões. O valor mínimoapostado cm cada talão de "Acumuladas" será de CrS 1 00(lium cruzeiro), por modalidade de apostas.Venda do «.postas para a reunião de sábado 5 de agosto— 6 feira — Cidade (Rua Debret, B0) das 9 às 22 horas; Hi-

ixidromo da Gávea das 17,30 às 22 horas. Sábado _ Cidade(Rua Debret, 80) das 8,30 às 13.30 horas; Hipódromo daGávea a partir das 8,30.

A venda «terna no Hipódromo da Gávea, na reuniãodesse dia terá lugar até às 11 horas, quando passarão af:mclonar todos os gtrichés internos do Hipódromo, para avenda antecipada.

Venda de apostas para o reunião de domingo 6 de agôs-to — G.P. BRASIL — Sábado — Cidade (Rua Debret 80)das 8,30 às 13.30 e das 17 60 às 22.00 horas; Hipódromo daGávea das 8.iHi às TI horas Domingo — Cidade (Rua De-bret, 80) das 8 3P às 13,30; Hipódromo da Gávea a partir rias8,30, quando serão abertas as bilheterias do Hipódromo, nãohavendo venda externa de apostas, no Hipódromo da Gávea,na m;,nhã desse dia.

IciTâjeita ração

O argentino EI Virtuoso sentiu a via-gem, tendo inclusive perdido alguns qui-los. Seu treinador mostrava-se apreensi-vo. pois isso nunca acontecera com ElVirtuoso, um animal, na palavra do trei-nador, calmo e sem problemas. O aspec-to de El Virtuoso é bom, mas não chegaa impressionar, como Locomotor e Bro-derie, principalmente esta égua que temum físico notável. Caso volte a comernormalmente, El Virtuoso fará hoje umapronto suave, ou melhor, galopará largoduas voltas.

ALGUNS QUILOS

O treinador Juan Etchechoury mos-trava-se preocupado com a perda de pe-so de El Virtuoso. Soube que na viagemo animal ücou nervoso e não comeu aração, tendo chegado muito suado. Seutreinador disse que El Virtuoso só seráapresentado caso apresente melhoras, is-to é, que coma a ração da manhã e a danoite. Não quer fazer aventuras com omelhor cavalo argentino do momento, poistem uma série de compromissos pela fren-te. Mas acredita que o cavalo vá se re-cuperar, pois sendo um animal tranqüilo,deve reagir.

GALOPARAM

Dos animais da Argentina que esti-veram galopando na pista de grama, on-tem pela manhã, o que deixou excelenteimpressão por seu físico e também pelamaneira como galopa, foi a égua Brode-rie. uma filha de Cardington King e KingToile, de criação e' propriedade do HarasComalal. R inferior a El Virtuoso e Lo-comotor, mas terá no G. P. Brasil um pa-pel saliente, já que um dos netos do cria-dor e proprietário de Broderie, que veiorepresentando o Haras Comalal, informouque a égua irá correr na frente dos ar-gentinos e se possível de algum dos na-cionais. A forma atual de Broderie é amelhor possível. Além disso náo sentiu amudança de ambiente.

LOCOMOTOR

R impressionante o aspecto de Lo-comotor. Na opinião dos profissionais ar-gentinos, o animal que reúne grandes pos-sibilidades de ser o vencedor do G. P.Brasil, já que adiantou muito de sua úl-tima vitória na Argentina, no G. P. Cha-cabuco. o bridão Eduardo Jara já noshavia dito das eperanças que tem no fi--lho de Lacydon e Retórica e que ontem,galopando, mostrou estar na melhor for-ma possível.

CHUPITO

Embora sendo um cavalo de físicoavantajado, Chupito não chegou a impres-sionar, pois percebe-se que seu pelo nãoestá luzldio; pelo contrário, está um pou-co fosco. Vai reaperecer de uma ausên-cia de seis meses, motivada por ter so-frido uma batida na entrecorda. Mas cum bom cavalo, cuja característica é avelocidade, pois acompanha os da frenteou, se for necessário, poderá pontear acorrida.

DECEPÇÃOQuem causou decepção, pelo físico, foi

Vacacion. A filha de Voodoo é uma ala-zã, magra, fina, pescoço longo e cabeçagrande. Mas com toda essa feiúra, o cer-to é que Vacacion é ganhadora de onzecorridas em dezesseis atuações, sendo in-clusive recordista dos 1.000 metros napista de areia, com a marca espetacularde 54s3/5. Também já venceu na gramade San Isidro. Apesar de tudo isso, Va-cacion não é ligeira. Corre acomodada eatropela violentamente nos últimos 300metros. Foi assim que venceu na Argen-tina onze corridas. Pelo físico e aspecto,ninguém acredita que possa ser a corre-dora excepcional que é.

Quanto aos restantes, outro que im-pressionou foi Eli Khan, um alazão de por-te bonito e que mostra ótima forma. Êum competidor de respeito e deverá estarentre os primeiros no final do G. P. Ma-jor Suckow.

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. Apesar de ter comido pouco, El Virtuoso galopou ontem na grama da Gávea

Uivador, um azar de boa raça

O nacional Uivador, vai correr o GPBrasil como um dos azares, mas c bom lem-brar que o seu pai Zenabre levantou duasvezes a prova. Uivador vem de ganhar oClássico. João Sampaio, corrido cm S. Pau-Io e criado em 64 (quando se chamava Cl. Sde Julho), como prova preparatória para oG.P. Brasil. Realizado um més antes dogrande clássico internacional do turfe ca-rioca, e na distância de 3.000 metros, acarreira tornou-se um ótimo teste para osanimais estacionadas em Cidade Jardim quevisavam àquela prova. Este ano, entretan-to, devido ã redução da distância do Brasil,o clássico não pôde cumprir a sua finalidade,por não ter sofrido redução igual, o que cer-tamente ocorrerá na temporada vindoura.

A carreira apresentou a esperada pri-meira vitória clássica de Uivador, incluídoentre os elementos de destaque da geraçãodesde a sua brilhante performance no G. P,Cruzeiro do Sul (Derby). Recorde-se que, nadisputa da prova mais seletiva do Rio, Uiva-dor foi escassamente batido por Maçar, apôssofrer percalços na reta de chegada. Pos-teriormente, entretanto, no G. p. JockeyClub Brasileiro (St. Légcr), Uivador falhou,provavelmente prejudicado pelo lento"train" de carreira. Reaparecendo no elas-slco em questão, impôs-se, com autoridade,ao bom "stayer" Remate, recente ganhadorda Taça de Ouro Paulista. Uivador colo-ca-se, sem dúvida, entre os primeiros de suaturma. Dai, porém, a afirmar que ele temchance de vitória no Brasil, vai uma gran-de diferença...

O LADO PATERNOSeu pai c o "crack" Zenabre, magnífico

nacional que triunfou em vários clásieos, in-clusive no G.P. Brasil _ 2 vezes —, no Rio,e no G.P. Gal. Couto de Magalhães (Taçade Ouro), em Cidade Jardim. Uivador fazparte da primeira fornada de Zcnahrc, quejá se encontra aprovado como reprodutor!eis que, a segunda, estreada no presenteano, pertence Vcnabre, um dos melhores pü-tros de São Paulo, onde levantou 3 provasclássicas, entre as quais o Cl. Antenor deLara Campos (Criterium de Potros).

CARLOS ROBERTO

Pharas, pai de Zenabre, teve a sua cam-panha nas pistas prejudicada por um dcfel-to respiratório. Amplo triunfador nas duaiprimeiras apresentações, inclusive no P. duLys, fracassou na terceira c última, o G.P.de Paris, cujos 3.000 metros são excessivospara um chiador, por maior classe que estepossua. Filho da celebre Astronomie, uma.das maiores éguas-mãe da história do turfe,não foi surpresa a consagração de Pharas,como um grande semental, destacando-se,entre os seus filhos, Garboleto ("derbywinner"), Hansita ("oaks ivinncr"), Caruru,Pô, Nermaus (gdes. clásieos), Royal Prin-ee (clássico e 2.° em Derby), Irakita (se-gunda cm Oaks), etc.

Pharis, pai de Pharas, é considerado omaior cavalo francês do século, tendo levan-lado, em estilo sensacional, as 3 provas quedisputou, o P. Noailles, o P. du Jockey Club(Derby) e o G.P. de Paris. Igualmente ex-ecpcional no haras, Pharis foi "Icading si-re" na França em 44, 50, 51 e 52, tendoproduzido 4 ganhadores do P. du JockeyClub, façanha somente antes alcançada porBruleur, e não repetida desde então.

O LADO MATERNO

I.eira, mãe de Uivador, é filha de MonChcri, modesto "performer" na França, masexcelente garanhão em nosso País, tendo si-do o pai de Leque (4 gdes. clássicos, inclusi-ye o Derby carioca), Leigo (vários clássicos,inclusive o Brasil), Indõmita (vários clássi-cos, inclusive um gde. clássico e 3 impor-tantes clássicos), Garça (11 provas clássi-eas, inclusive gde. clássico), etc. Bom avômaterno, suas filhas produziram Pintora(gdes. clássicos), Rolcte (clássicos), Pcnsie-rosa (segunda cm importante clásico), etc..

I.eira é irmã materna de Kaipira (CI25 de Janeiro, P. Princesa Izabcl e segundano G.P. Diana — Oaks —, em Cidade Jar-dim). Ótima reprodutora, Kaipira é mãe deRicaça, ex-Ripira (CIs. J. Cecilio Ferraz —Crit, de Potrancas — c Princesa Izabel) ede Vcnabre (CIs. A. de Lara Campos — Crit.de Potros — e Herc. de Freitas, P. R. deBarros Fo-

Montarias para amanhã1.° Páreo — As 13 horas — 1.600metros — CrS 8.000,00 — GramaJoekey Club de Campos

kg1—1 Wonderf. Velvet, G.F.A 53

2 Bonaflor, C. Pensabem 572—3 Hovicema, F. Maia 57

4 Abndena, F. Carlos 573—5 Marjolaine, g." Menezes 58

6 Lamirn, J, Pedro F.° ... 534—7 Xenotlna, M. Santos ... 58

8 Clcópatra, A. Ramos .... 57

2? Páreo — Às 13h30min — 1.400metros — CrS 0.000,00 — GramaJockey Club de Pernambuco

kgI—1 Yakan, A. Ricardo 57

2 Erlnga, J. M. Silva .... 572—3 Messe, A. Ramos 57

4 Karnaúba, F. Maia 573—5 Água de Mel, G. F. A. 57

0 Kahari, J. Reis 577 Bread and Butter, F. F. 57

4—fl Blue Society, R. Ribeiro 579 Macota, J. Portilho .... 54

10 Estrela Matutina, J. Q. 5339 Páreo — As 14h05min — l.loometros — Cr$ 10.000,00 — GramaJockey Club do Rio Grandedo Sul

4—9 Jonquil, R. Ribeiro .... 5710 Endrigo, P. Alves 5711 Albarone, R. Encinas ... 57

59 Páreo — As 15hl5min — 2.000metros — Cr$ 15.O0O,0O — Grama— Prova Extraordinária — Jo-ekey Club de Buenos Aires

89 Páreo — As 17h05min — 1.60Ometros — Cr$ 9.000,00 — Grama— Betting — Jockey Club doParaná

ltg575757

í—1 Targi-Farsa, E. Ferreira2 Três Violetas, L. Santos

2—3 Aradulce, J. Machado .4 Macaúba, R, Ribeiro ,..3—5 Madrid, G. Menezes

kg

5457545701" Noira, F. Esteves 54

4—6 Fettoria, P. Alves . .7 Ecintia, J. B. "Paulielo

kg5B5H565(1

565656565658

1—1 Sandrlna, A. Ramos ...Achrona, F. Pereira F.°Zcnta, F. Lemos

2—4 Jane Baloo, A. Ricardo5 Atalara, A. M. Caminha8 Ermely, R. Ribeiro

3—7 Parruda, J. Queiroz ...Fjavmha. J. M. Silva ..Kárhatusa, J. Brlzola ...

4-10 Olive, G. Menezes 11 Corredora, J. Santana ..12 Alba, c. Oliveira

49 Páreo — As 14h40min — 1.500metros ~ Cr$ 9.000,00 — Grama— Jockey Club de Minas Gerais. k*1—1 Newoprt, G. Menezes .. 57".Nice Work, F. Esteves 57

2 Conde Farrapo. B. Snnt. 572-3 M. Cadir, G. F. Alm. .. 57

Vaquero, J. M. Silva ... 57Pagoh, A. M. Caminha 57

3—fi Swale, A. Ramos 57Félix, E. Ferreira 57Amoroso, J. Garcia .... 57

8 Tina, J. Queiroz '. 57

69 Páreo — As 15h50min — 1.000metros — Cr$ 40.000,00 — Clás-sico — Grande Prêmio "MajorSuckow"

kg

1—1 Vacacion, V. Centena 50Attach, G. Menezes .... 59Carotá, F. Esteves .... ti

2—t Buisson, E. Sampaio ... 50Eli Kan, E. Jara 58Príncipe, J. Pedro F.o . 58

3—7 Alba Real, R. I. Encinas 58Advance, G. F. Almeida 58Vizcachcro, V. Sanguin. 50

4-10 FlyiiR Bcy, U. BUeno .. 5911 Pioleto, P, Alves 50" Quanzo, J, Garcia ..... 58

79 Páreo — Às 16h25min — 1.600metros —. Cr$ 10.000,00 — Grama— Jockey Club de São Paulo

kg1—1 Arcângelo, H. Ribeiro .. 5S

Sombrero, G. Fagundes 56Oti, E. Ferreira 56

2—1 Orpheus, G. Menezes .. 56Ritério, A. Ramos 5BFerry, J. Garcia 56

3—7 Sagitário, G. F. Almeida 56Parinor, M. Santos 5flOrígencs, j. m. Silva ... 56

4-10 Parny, J. Pinto 5611 Flegnn, P. Alves 56" Justilho, J. Baffica ... 58" Quimo, F. Esteves .... 56

1—1 Cumulus, G. F. Alm.November, F. EstevesSabereta, G. Menezes

2—4 Wax, J. Queiroz 54Armani, J. Pinto 57

G El Ksar, E. Ferreira ... 577 Nacano, C. Gomes 53

3—8 Alamein, A. Ricardo .. 579 Brown Araby, J. Mac. 57

10 Búlgaro, J. Castro .... 57" Good Joe, W. Gonçalves 534-11 Perdulário, p. Alves ... 57

12 Farolero, A. Ramos .... 5713 Eoam Ray, J. Sousa ... 57" Ronron, B. Santos 57

99 Páreo — As 17h40mln — 1.000metros — Cr$ 8.000,00 — Varlan-te — Betting — Jockey Club deCampo Grande

Kr1—1 Hit Liber, A. Ricardo .. 57

2 Harrison, M. Hévia .... 57. 3 Cronos, A. M. Caminha 57

Don Patrício, J. Pinto . 582—5 Fanlz, F. Pereira F.o .. 57

Massapé, P. Alves 57Encantador, J. Reis .... 55Marshall, U. Meirelles . 5o

3—9 The Table, E. Ferreira . 5610 Júlio Flores, J. Machado 5811 Ataulfo, G. Fagundes .. 57" Platão, N. correrá 54

4-12 Abad.lo, J. Pedro F.° .. 571.1 Epstein, L. Corrêa .... 5814 Sagacius, F. Esteves ... 5815 Amarguito, N. correrá 54" Lácrimo, N. correrá .... 53

109 Páreo — As I8hl5min — Í.600metros — Cr$ 8.000,00 — Varian-te — Betting

kg51595051

1—1 Staccato, A. Santos .Naldinho, O. CardosoQulnante, J. Machado

2-4 Sflng Bird, G. F. Alm—ILYflg.ua.r,. L. Santos 52

5 Clarius, J. Queiroz 503—6 Mentolado, A. Ramos .. 56

Ha,bon, P. Rocha 58Prínc. Ligonier, L. Cor. 51

4—9 Don Levy, E. Ferreira 5010 Rebelado, F. Carioa ... 5211 Lanceiro, N. correrá ... 57" Jargon, G. Menezes ... 52

Programa de domingo1.9 Páreo — As !2h50min 4 Oliban, J. Machado .. 56 " Mirage, G. Meneses •«

Uno metros - Crs 10.000,00 3-5 Ribocór, R.I. Encinas . 56 2 Maragogi j Pedro Fí" 5tRepublica da Venezuela " Dagobert, R. Carmo . 56 3 Valdurão, j. Queiroz '

56kg 6 Anymay, J. Brizola .. 56 2—4 H. Chiei. F. Lemos . ',

58. „ , 7 Ridge, A. Ramos 56 " Panzo J Garcia si

nS;,FMA™,'" §2 3~?>?.lr S°rttad°. J'M-Silva 56 5 Nizardo, j. Machado"!: 54Guanabara M. Hélvia . 56 'Ousado, F. Esteves .... 56 6 Bob's Dilema, J. Castro 562-3 Ç Girl, J. Pinto .... 56 SOviedo, G. Menezes .. 56 3-7 Mar Egeu J Reis .. 57"Herma, J. Queiroz .... 56 10 Ziem, J. Queiroz 56 8 Ladano, A. Machado 554Xamarca, J. Moita ... 56 4-11 Sansão, J. Reis 56 9 Xanthi, M Hévia . 553-5Flnezi. J.M. Silva .... 56 12 Matutino, E. Ferreira .. 56 10 Mar Sal Á Ramos 58«Razzola, E. Ferreira .. 56 13 Nago, P. Alves 56 " Angico, J. Pinto "

55a ISr- Gir1' F^ P^ .Fllh0 • 5c? "Enérgico, J.P. Filho .... 56 4-11 Sulg M Santos ...W". 574~2

l?iC™rilra'v,F- ^11 ¦¦ t! 12 E1 Ch»e. W. Gonçalve» 559 Al Moonshine, G. Men. Bf. 13 Caractére, H. Vaseoncl. 5510 Ayn-Hah, J. Souza .... 55 5.9 Pareô - As 15h20min 14 Maltus E. Marinho ... 551.600 metros — Cr$ 80.000,00 " Danseito, F. Pereira F9 55

2.9 Pareô - As 13h20min _ . „ , Clássico1.500 metros — CrS 9.000,00 Grande Prêmio "Presidente da 8.° Páreo — As 17h45min —República do Uruguai Republica»

^ metros _ CrÇ g -^

Areia — Variante — Betting1-1 Filomena, O. Cardoso .. 57 1—J ííSom3 E' J'!ra 58

" Entourloupette. A. R. 57 . 2 Sao Nicolau, L. Cav .. 58" Entourage, J. Machado' 57 2_3 Altier. R.I. Encinas .. 60 República do Chile2-2 Gilmlnha, A. Ricardo . 57 „ 4 Porlomenos, V. Sang. . 58

Usolie, G.F. Almeida . 57 3~5 Refletor, J. Fajardo .. 60Que Graça, C. Oliveira 57 , * Wanlcelra, J. Portilho .. 58 ftg

3—5 Nisei, G. Menezes .... 57 4—7 Rangu, A. Barroso .. 58" Nasranl, R.I. Encina .. 57 ^„8T?Iundo' J-, Garcla n • 5>! 1—1 Raffaello, G. Fagunde3 . 576 H. Fantasy, A. Machado 57 6-9 T*™0 ~ As 16hlCmin 2 Dunque, P. Rocha .... 57

4-7 Rendada, F. Esteves .... 57 2.400 metros - Cr$ 300.000,00 3 Red Storm, J. Castro . 57Venless, R. Ribeiro .... 57 4 Lord Trevo, G.F. Alme. 57

D Kafa, E. Ferreira .... 57 2—5 Farmood, J. Queiroz .. 57Clássico 6 Otomano, L. Carlos ... 57

H. Paradise, J. Aliaga 573.9 Páreo - As 13h55min — „ , 8 Yagoro, N. Correrá ... 57

1.400 metro? — CrS 10.000,00 Grande Prêmio "Brasil do 3—9 Arpesanl, D.F. Graça . 57Washington D.C. Internacional "Scsquiccntenárlo da 10 Bradley, J.B. Paulielo. 57

kg Independência" n Talisbar, J. Pinto .... 57kg 12 Kavi, A. Machado .... 57

1—1 Rhodius, E. Ferreira ..56 -,„.,„, T „ . 4"13 El Roy, F. Lemos .... 57Omnium, M. Santos .... 56 1~i E1 Virtuoso, J. Fajardo 61 14 Fiord, L. Corrêa 57Lobuno, F. Esteves .... 57 2 Uivador, A. Barroso . 58 15 Zaroli, J. Garcia 57Riolon, J. P. Filho ..57 3 Escoteiro, J.B. Paulielo 61 •• Alvlnus, F. Menezes .. 57

2-5 Gongo, F. Alves 56 „ 4 Trigueno, p. Munos .. 58"Argosy. J.M. Silva .... 56 2-f, Üjecarno. G. Menezes . 61

Sabongo, J. Garcia .... 58 Místico, J. Machado . 61 9,9 páreo — As 18h20min —Old Saylor, L. Corrêa 56 6 Broderie, R. Encinas .. 59

3—8 Tea For Two G.F. Alm. 56 ' Locomotor, E. Jara .... 58 1.300 metros — Cr$ 9.000,00" Lloyd, A.M. Caminha . 56 3-8 Mani, E. Le Mener .. 58Sir Brave, J. Machado 56 Maçar, A. Santos .... 58 Areia — Variante — Betting

10 Azapardo. U. Meirelles 56 9 fenomenal, J. Pinto .. 614-11 Negror. A. Santos 56 , JJ £1 z"mbl'„F-„ Maia •• 5S República do Peru

12Dayton, J. Pinto 56 *-}Í Cb.«Plto. V. Sangulnett 5813 Lord Araça, F. Carlos . 56 í2 H,' El ,?am?aio 5* k*"El Fatá, G. Menezes .. 56 1? Quioco, P. Alves ...... 58

Andábata, A. Ricardo . 58 i_i Estudiosa, F. Pereira F.» 57" Baccardl, G.F. Almeida 58 2 Ródia, F. Menezes .... 574." Páreo — As 14h35mln 3 Yemel, A. Ramos 57

1.400 metros — Cr$ 10.000,00 „„ _. . ,„, „. 2—4 Camona, F. Esteves .... 57Comissão Coordenadora da W. „Ç?reo ."" *" i7íl0^mÍ!?.» ~" 5 Vivara, J. Machado ... 57Criação do Cavalo Nacional LOOO metros — Cr$ 8.000,00 6 Venenosa, C. Oliveira . 57

Areia — Betting 3—7 Darsena, J. Pinto 57kg República da Argentina " Arengueira, P. Fontoura 57

Kauai, J. Santana ... 571—1 Fair Valient, J. Pinto . 56 kg 4—9 Macilu, J. Portilho .... 57

Nambi, A. Santos 56 10 Batatiza, A. Ricardo ... 57Ximarrão, E. Marinho .. 36 1—1 Monsoon, F. Esteves ..58 " My Melody, W. Gonç. . 57

Noturna de segunda-feira1.0 PAREO — As 19h40min 3—5 Platão, G. Fagundes .. 58 4 Neutrin, A. Ricardo .... 571.300 metros — CrS 7.000,00 — 6 Detroide, J. Garcia 58 5 So.fado, F. Esteves .... 57DERBY CLUB SOBRALENSE 7 Mandaguarl, J. Queiroz 54 3—6 Bérgamo, E. Ferreira .. 57

KK 4—8 Terenos, .T. Souza 68 7 Mosteiro, J. Castro .... 571—1 Deco., A. Ramos 53 9 Mosaico, G, Meneses .. 58 " Dux, A. Ramos 57

2 Jarada, J. Tlnoco .... 54 10 Cardln, N. Correrá 58 4—8 Nagpur, G. Meneses ... 572—3 Áptita, C. Oliveira .... 58 9 Corsário, J. Garcia .... 57

Chachtil, F. Carlos .... 57 5." PAREO — As 2!h40mln "Norton, F. Meneses .... 573—5 Paranncity. M. Hévia .. 57 1.600 metros — CrS 7.000,00

Estrclda, J. Escobar .. 54 JOCKEY CLUB DE BRASÍLIA 8.0 PAREO — Às 23h25min —4—7 Blg Romance, D. Milanez 58 Kg 1.300 metros — Cr$ 7.000,00

Magia Lue, P. Alves .... 66 i_i Xodó Araby, J. B. Paul. 55 2.0 PAREO — Às 20hl0mln 2 Blue, W. Gonçalves .. 57 BETTING1.300 metros — CrS 8.000,00 3 n Major's, J. Santana . 56 SOCIEDADE DE PROPRIETA-ASFOC, BRÁS. CRIAD. CAVALOS 2—4 Mostardelro, J. Reis ... 57 RIOS DE CAVALOS DE CORRI-KH " Shelton, A. Ramos 56 «. __ „.„ „„ T..,....,.1-1 Irradiada, U. Meireles ..58 5 El Cerro. J. F. Fraga .. 54 DA DO Wo DE JANEIRO

2 Saurita, C. Oliveira .... 58 3—6 Cliton, j. Queiroz 582-3 Cruz de Ouro. J. P. F.o 58 7 Chan. N. Correrá 58 Kí

Ana Nery, E. Ferreira .. 58 " Pelcco, .T. Garcia 58 , , „Coroada, W. Gonçalves . 58 B Sobreplque, L. Santos .. 57 , ?ren?co^J^fln,to "" "

3—G Jornada, J. -Castro .... 58 9 Van A Ricardo .... 57 ^ Janota, C. Oliveira .... 58" Gru-Gru..L. Santos ... 54 10 Macitu.G. F. Almeida . 57 , ? S™"' A ferreira .... 55Gambctera, C. Pensabem 54 z~'l Happy Outclass, G. Men. 58

4—8 Egéria, J. Juelroz 58 r,o pareô — Às 22hl6 min S ParllU!!. J- B- Paulielo . 68Camille, J. Pinto 57 1.6O0 metros - CrS 15.000.0fl „

" H1*115; M- Hévia 57

10 Garda, A. Ramos 58 HANDICAP EXTRAORDINÁRIO J~2 Executor, C. Pensabem no3." PAREO — As 20h40min DELAGAÇÕES TURFISTAS ' <3uln<luet, D. Milanez .. 601.000 metros — CrS 7.000,00 K" 8 Jeremias, J. Queiroz .. 58JOCKEY CLUB GOIÂNIA 1-1 Taiti! A Ricardo r)à 4~9 Casíi". G. F. Almeida .. 53

Kí 2 Clavecin, V. Sanguinetti 59 J?, 5DllUÍroV W. Gonçalves 581-1 Futuro, G. F. Almeida . 51 3 Camlguln, J. Baffica .. 50 Beabá, J. Pedro F.° ... 58

2 Mongol. A. Ramos .... 55 2-4 Ziirkis, J. Fagundes ..60 nn .,„„ . „2-3 Zé Avestruz, C. Gomes 57 5 Jabotá A Santos 52 ? PAREo — As 23h55mln —4 Baal, M. Eduardo .... 53 6 Staccato, J. Machado'.'. 52 1,3M mctros — CrS 8.000,00 —õ El Canário, C. Pensabem 07 3—7 Galhardetc, G. F. Alm. 53 BETTINa3—6 Martallna, J. Escobar .. 55 n Dico J Pinto

' 56"Apara, F. Lemos 56 9 Mentolado, N. Correrá"" 55 J°CKEY OLUBE DE PARACATU

7 Portognlo, P. Alves .... 58 4-10 Fiorentin, P. Alves .... 564—8 Canoelra, P. Rocha .... 55 u i.aiceiro, J, Queiroz ... 51 KlQuatmlnt. J. M. Silva .. 55 12 H. Commander, G.Men. 52.''í;1"1™' U'¦McLr,c,",c'S :• Sõ 13 .Jonquil, N. Correrá .... 50 1-1 Heteu, L. Carlos 53,'°J ,'°

~ Ãi^&JlSJ"

7° PAnEO ~ Às 22hS0mln 2Zaure, J. Machado .... 54•3?,n,Jnetros - CrS 8¦«<">¦«> 1.000 metros - CrS 9.000.00 2-3 Bomrloy J B Paulielo ?7SOCIEDADE DE CRIADORES BETTING ÍSln I âoto SPROPRIETÁRIOS DE CAVALOS ASSOCIAÇÃO DOS CRIADORES 5 FreudI J Garcia ' '

53DE CORRIDA DE SAO PAULO DE CAVALOS DE CORRIDA DO 3-6! IliosJ Meneses

wITWim v v, K-? RIO DE JANEIRO 7 Prodigioso, .T. Santana" 57

? \t<« n « ,tCVCS ••••

Tò , 8 Desfile, J. Portilho ... S4lM^;,r P r,,OS II 1-1 Sentlment. R. Ribeiro . 57 4-9 Chico Diabo. F. G. Alm T82-3 M.imore. F. Lemos .... 58 2 Arruler, F. Mala 67 10 Rebolo <\ Ramos sa4 Amansmln. G. Almeida . 58 2-3 Ibajny, J. Pinto ...;.. 57 11 T^na^R Carmo ."" 54

CORREIO DA MANHÃ — Rio cie Janeiro, sexta-feira, '4

de agosto de 1972 ANEXO

Rede de telex cobriráo Campeonato Nacional

O diretor «Io Departamento de Serviços TeleRráficosda KCT, Sr. Eudos Barreto de Carvalho Freitas, jraran-tiu ontem que senliuma cidade onde serão disputados jo-ros do Campeonato Naiconal deixará de contar com umacentral ou mesmo uma cabina dc telex. Acentuou que aECT está disposta a tornar realidade a máxima de que"comunicação c esporte suo meios fundamentais dc in-tesração e que, ambos, têm importância básica no interre-lacionamento do povo brasileiro".

Segundo aquela autoridade, o ECT trabalhará como objetivo dc facilitar ao máximo o trabalho da impren-sa, cm especial a Imprensa esportiva, porque divulga asatividades do esporte tornando-o cada vez mais emocio-nante — c, desse modo, ele próprio autorizou o funcio-namento dos postos, da ECT nos domingos, dia cm quea atividade esportiva atinge o seu clímax. O Sr. EudesBarreto revelou que a ECT dispõe atualmente de 16 cen-trais e 57 cabinas de telex em todo o País, mas que o seuobjetivo é elevar esse número para 40 c 75. respectiva-mente, até 74.

Paulistaspedem boaalteração

O Presidente da FIM",Sr. José Ermlrio dc Mo-rais Filho, encaminhou of)-cio à CBD, propondo quea.s quatro equipes vencedo-'ras dos grupos da fase cli-minatória sejam conside-rados cabeças de chave nafase semifinal do Campco-nato Nacional, com direitode mando de campo, emduas das três partidas queserão efetuadas para a dc-cisão do titulo. A propostada FPF tem amplas possi-bilidades de vir a ser apro-vada.

Rivelino eAdo podem

ser vendidosConselheiros do Corin-

tkuis recrudesceram o mo-v.mento no sentido de quesejam colocados ã venda ospasses de Rivelino e Ado,com o objetivo de, com odinheiro apurado, pôr ter-mo à crise financeira queatinge violentamente oclube. Afora isso, aumen-ta a onda contra a per-manència de Rivelino noParque São Jorge, haven-do mesmo quem o apontecomo causador dos Insu-cessos do time no Campco-nato Paulista.

Galo bate olímpicosdo México e é campeão

O Atlético Mineiro conquistou o Torneio Quadrangu-lar disputado na cidade dc Lcon, no México, ao derro-tar a seleção olímpica mexicana por 2 a 0, enquanto aseleção. A asteca classificou-se cm segundo lugar, depoisde vencer o Colognc, da República Federal da Alemanha,por 3 a 1, na partida preliminar.

Darío abriu o marcador aos 31 minutos do primeirotempo, com um violento chute de fora da área, cabendoa Lola, logo aos 3 minutos da fase final, marcar o se-gundo gol do Atlético, aproveitando uma rebatida do go-leiro mexicano. Aos 15 minutos, .DaffotcvTlim gol anu-lado (impedimento) pelo juiz peruano Yamazaki, que ex-pulsou Lola, aos 43 minutos, por uma entrada violentano zagueiro mexicano Najcra.

O Atlético Mineiro atuou com Mazurkiewicz; Cincunc-gui (Oidair), Normandes, Vantuir e Cláudio; Vanderlci(Toninho) e Spcncer (Beto); China (Ramos), Lola, Da-rio e Romeu, enquanto a seleção olímpica mexicana for-mon com Vazqucz; Torres (Girarte), Ramos, Lopcz cNajera (Zamora); Andrade (Real), Villegas c Figueroa;Rodriguez (Martincz), Ccballos c Salgado.

Jogo n.° 6 )será mesmo

de tardeA Federação Goiana de

Desportos comunicou à di-reçáo da Loteria Esportivaque manteve o horário dapartida entre Atlético cGoiás, anteriormente mar-cada para domingo, âs 10horas. Desse modo, o Tes-te 99 da Loteria Esportivaterá apenas um jogo nosábado — que será o denúmero 12 —, a ser dispu-tado entre o Novo liam-burgo e o Cruzeiro, na ei-dade dc Novo Hamburgo,no Rio Grande do Sul.

Justriclivai ficarna leve

Depois de cancelar suaviagem a Portugal, Ius-trich decidiu retornar asfunções de comentaristaesportivo, relntegrando-sea uma emissora de TV deBelo Horizonte, emboraseja proibido por lei emrazão de não ser jornalis-ta profissional registrado.Iustrich comentará o cias-sico Atlético x Cruzeiro,este último seu ex-clube.

Pizzutti é demitidoe AFA escolhe Sivori

Juan José Pizzutti foi demitido das funções de léc-nico da seleção argentina, segundo decisão da Associaçãodc Futebol Argentino — AFA —, que terá dc pagar-lhe5 mil dólares de salários devidos dc agosto até dezem-bro quando terminaria o seu contrato. Com a sua dc-missão, Pizzutti pós termo a uma carreira sensacional,que começou na direção do Racing, seguidamente cam-peão metropolitano, nacional, sul-americano c mundialentre 1966 e 68. Juntamente com Pizzutti foi demitido opreparador físico da seleção, Rufino Ojcda.

Para o lugar de Pizzutti foi contratado um dos maisfamosos jogadores do futebol mundial, o internacionalSivori, que durante muitos anos foi o maior artilheiro docálcio italiano.w::-.^: •aSÍ8JSKS»8»^8SS^!: ~" $* V

Pizzutti perdeu o seu lugar na seleção argentina

Cruzeiro dá Monzoii vaidefender oseu título

bicho gordono domingo

O Cruzeiro — que con-tara com Dirceu Lopes naequipe — prometeu umprêmio dc CrS 1 mil aosseus jogadores, cm caso dcvitória domingo contra oAtlético, no Minciráo, nadisputa do mais famosoclássico do futebol minei-ro. Enquanto isso, o Atlé-tico vive problemas dcchegar a tempo do Mexi-co para a importante par-tida, mas já tem como ecr-ta a presença dc Spcncer:o atacante aceitou alugarnovamente seu passe porum ano. mediante luvas dcCrS 50 mil c salários men-sais dc Cr$ 1,2 mil.

O pugilista argentinoCaries Monzon, campeãomundial dos médios, segui-rá na próxima segunda-feira para Roma, onde da-rá inicio a seu treinamen-to de adaptação para adefesa do titulo, que ocor-rerá a 19 do corrente, emCopenhague, contra o de-saflante dinamarquês TomBoggs. Desde que Monzonconquistou o título, rmnovembro de 1971. ao der-rotar o Italiano Nino Bcn-venutl, esta será sua quin-ta defesa da coroa c aquarta que disputa fora deseu País.

Golaço d-'¦'-'¦':'';';' :;'y";.;"vX;:v'.;'; :-:::::':':;.v'->â>v^^^^^wBBB

e Washi acabou coletiv<ngtonW^^

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Nielsen vibrou com as luvas de Andrada

Volta de Zizinho sódepende de Mantuano

Se Francisco Mantuano, o novo vice de fute-boi do América, mantiver sua palavra, Zizinho se-rá o novo técnico americano, assessorado pelo pre-parador físico Antônio Clemente. Mantuano acei-tou o cargo, mas pediu uma semana para estudara situação dVDepartamento de Futebol e, depois,apresentar um plano de trabalho juntamente como nome do técnico.

Wilson Santos, técnico do juvenil e o prepa-rador físico Paulo Baltar já estão cientes do fatoe aceitam tranqüilamente trabalhar com Zizinhoe Antônio Clemente. Francisco Mantuano está mui-to animado e a contratação de Zizinho e AntônioClemente — Mantuano só aceitou o cargo se pu-desse contratar os dois — está por questão dedias.

0 novo dirigente sonha em recuperar a equi-pe do América e dar-lhe de volta o prestígio ai-cançado no Campeonato Nacional do ano passado,sob a direção de Zizinho. Os jogadores também es-tão contentes porque gostam muito de Zizinho ede Antônio Clemente.

— Zizinho é um técnico que sabe do assun-to (Tadeu).

Hoje os jogadores apresentam-se ao técnicoWilson Santos. Haverá um coletivo que servirá deapronto para o jogo de domingo, contra o Bon-sucesso. A concentração começará logo após o trei-no. O time poderá sofrer alterações, e so será de-finido depois do apronto.

Um golaço de Washington en-cerrou o coletivo-apronto da se-leção olímpica, exatamente aos70 minutos de treino, ontem pe-Ia manhã, no campo do Flamen-go. Antoninho gritou bastante,orientando as jogadas e no finaldeu-se por satisfeito com o ren-dimento geral, especialmenteporque os jogadores movimen-taram-se bastante c com muitadisposição.

Os titulares venceram, masforam bastante empenhados,principalmente no setor ofensi-vo, pois a defesa reserva, emparticular a dupla de área Abele Wagner, não lhes deu chancesem nenhum momento. O go) davitória foi resultado de uma jo-gada individual de Washington,que concluiu forte com o pé di-reilo.

Os vencedores formaramcom Nielsen; Tereso, Fred. Os-mar e Celso; Falcão. Rubens eDirceu; Pedrinho (Zé Carlos),Washington e Manoel (Roberto).Os reservas com Vítor; Paull-

nho, Abel, Wagner e Bolívar;Ângelo, Carlos Alberto e Gaú-cho; Juarez, Zé Carlos (Pedri-nho) e Roberto (Manoel).

Esta tarde os olímpicos via-jam às 16h para Manaus, em-barcando no Galeão. Antoninhoconfirmou para domingo a equi-pe que iniciou o treino de on-tem, levando na reserva Vítor,Abel, Wagner, Bolívar, Ângelo,Carlos Alberto, Zé Carlos e Ro-berto. Viajam também o super-visor Calomino, como chefe dadelegação e mais: Antoninho,técnico; Mendel, médico; Car-lesso, preparador; Nocaute Jack,massagista, e o roupeiro Chim-bica.

Ontem à tarde, o CapitãoCalomino reuniu os amadorespara uma conversa sobre a par-ticipação do futebol brasileironos Jogos Olímpicos. Depois,houve recreação na praia e trei-namento especial para os gol ei-ros.

Esta manhã. Washington,Celso, Wagner, Zé Carlos e Dir-

Washington fez das suas no cole-tivo

ceu vão fazer Teste de Cooper,pois chegaram atrasados à rea-presentação e foram os únicosque não fizeram o teste na vés-pera. De Manaus os amadoresseguirão para Belém, onde jo-garão dias 9 e 11, contra o Re-mo e o Tuna-Luso, respectiva-mente.

LUVAS DE ANDRADA PARA NIELSENO goleiro Nielsen, titular

da seleção olímpica do Brasil,viveu, ontem, um dia todo es-pec-ial. Quando chegou do co-letivo realizado na Gávea, ga-nhou um par de luvas de fabri-cação italiana, da melhor qua-lidade existente atualmente emtodo o mundo.

A alegria de Nielsen au-mentou quando o Tenente Car-lesso disse de quem era o pre-sente: do argentino Andrada,goleiro do Vasco, que passarabom tempo esperando Nielsenpara lhe dar as luvas comoestímulo e ajuda ao goleiroolímpico do Brasil

O gesto de Andrada foi elo-giado por todos os jogadores eresponsáveis pela seleçãoolímpica, que viram nele umademonstração pouco comum de

lUCIANO N. DE ANDRADE.

companheirismo. Para Nielsen,o significado foi maior: Andra-da é o seu atual ídolo como go-leiro, jogador inclusive de quemele confessa tirar ensinamentosna posição.

Andrada é dono de uma ra-ra coleção de luvas para golei-ros. Ao todo, 60 pares, das maisdiversas marcas e.origens. To-das, entretanto, são de grandeestimação para ele, que as têmna conta de verdadeiras precio-sidades.

O goleiro do Vasco foi aatração na Escola de EducaçãoFisica do Exército, pela manhã,pois é grande o número de ofi-ciais torcedores do Vasco, todosinteressados em saber como es-tão as coisas no clube. Andradaconversou bastante e concluiualegre:

— Estamos ganhando, oque é importante. Podem vaiarà vontade. Eu quero é ganhartodos os jogos por 1 a 0.

Sobre a seleção olímpica,Andrada — que jogou contraela — garantiu que está muitoboa e em condições de conquis-tar a medalha de ouro nos Jo-gos. Os goleiros Nielsen e Vi-tor foram bastante elogiadospor Andrada, que garantiu es-tarmos muito bem servidos naposição.

Com as luvas nas mãos, emmeio às gozações dos compa-nheiros, segundo as quais An-drada estava "fazendo média",pois "o bom é Nielsen", o go-leiro olímpico definiu sua opi-nião:

— Falta muita coisa paraeu chegar a ser ura senhor go-leiro como o Andrada.

XADREZ-Quem ganhará a décima?

Coube a Fischer jogar com asbrancas nesta partida. O norte-ame-ricano iniciou a partida com a suafavorita abertura "P4R", o que dccerta forma surpreendeu e agradoua assistência que ainda tem vivo namemória, o fato de que até agora,a despeito de suas últimas vitóriasela ainda não venceu Spassky comesse lance inicial.

A partida seguiu inicialmente alinha de jogo recomendada pelo bis-po espanhol Ruy Lopcz de Segura,aconselhada há mais de 4 séculose que até hoje, apesar de inúmerosestudos de que foi alvo, ainda épreferido por aqueles que procuram „uma duradoura vantagem na aber-tura.

Spassky, por sua vez é um pro-funcio conhecedor desta abertura,não fora ele o atual campeão mun-dial.

Dois fatores fizeram com que estapartida despertasse vivo interesse;primeiro: ter Fischer declarado quejogaria para ganhar; segundo: porter Spassky a oportunidade dc jogarsua variante preferida da DefesaFechada da Ruy Lopcz, a VarianteBreyer, que já lhe aportou nume-rosas e categóricas vitórias. Por elaSpassky manifesta especial simpatiae tem contribuído, com suas pesqui-sas para melhor conhecimento desuas qualidades.

Fischer — Spassky

Abertura Espanhola, Defesa Fe-chada, Variante Brcycr

1. P4R, P4R; 2. C3BR, C3BD;3. B5C, lance recomendado por RuyLopez, dal também chamar-se estaabertura pelo nome de seu ideali-zador. Conhecido como o tormento'espanhol, este lance foi uma dasmais importantes contribuições para

| a teoria das aberturas e seguramen-I te segunda para nenhuma. Sua vir-

tude reside em permitir as brancasmanterem a iniciativa por muitoslances graças à solidez das idéiasem que ela se baseia.

3. ..., P3TD, questiona o bispoa respeito dc suas intenções. Trocapelo cavalo ou recua.

4. B4T, C3B; 5. 0-0, B2R; 6. TIR,P4CD, momento certo de rechaçaro bispo, pois as pretas corriam orisco de perder o "PR".

7. B3C, P3D. Nesta posição, emSanta Mònica, 1966, Spassky jogoucontra Fischer 7. ..., 0-0; 8. P3B,P4D ciando início ao Ataque Mar-

I shall e a partida continuou assim,I 9. PxP, CxP; 10. CxP, CxC; 11. TxC,

P3BD terminando por empate no35.° lance.

8. P3B, 0-0; 9. P3TR, tem por íimevitar o B5C que nalgumas variantesé bem molesto às brancas.

C1C!

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à H B B JJiDc inicio esta continuação era

tida como extranha contudo hoje gra-cas especialmente a Spassky tomou-se popular. As pretas conduzem estecavalo se bem que com a perda deum tempo, a casa "2D" onde ficaramelhor localizado do que em "4TD".

Dessa nova casa defende seu "PR" eajuda a pressionar o "PR" branco.Esta linha estratégica íoi ideada porBreyer.

10.P4D, CD-2D; 11.CD-2D, B2C; 12.B2R, TIR; 13.P4CD, uma quase novi-dade". O mais conhecido nesta posiçãoé "13.P3CD". O lance adotado por Fis-cher parece nunca ter sido jogado porele em partidas oficiais. Parma o rea-lizou contra Unzicker em Berlim 1971por certo que ambos os jogadores já oconheciam.

resposta Idêntica a13 B1BR,de Unzicker.

11. P4TD, as. brancas ativam o seusetor da dama quando usualmente cs-pera-se que sejam mais ativas na alado rei. Terminou a fase da abertura,começa a de melo jogo.

C3C; 15. I'5T, C2D. Vistosaestrutura de peões adotaram as bran--.«« An fíwna nnnrVMlt/V

centro do tabuleiro e começa a exer-cer perigosa pressão sobre o campoinimigo.

21. P1BD, »5B; 22. BxC, com estatroca as brancas cedem o par de bis-pos as pretas.

22. ...,DxB; 23. PxP, TR-1D, do-minando importante coluna e crava ocalo.

24. DIB, DfiBD, as pretas vêm embusca de ganho material.

25. C3B! as brancas entregam ma-terial para se apoderarem da inicia-tiva.

23. ...J)xP; 2G. B3C, PxP, tomacom o peão para criar dois poderosospeões passados, que se bem sucedidosem sua marcha para a coroação, deci-,dirão a favor das pretas o destino dapartida.

27. D4BR, ameaça mate. 27. ...,T2D; 28. C5R, D2B; 29. TD-1D, T2R, orecuo ordenado das peças pretas per-mitiu a defesa.

30. BxPxq, iniciando a combinaçãoque só hoje poderemos saber se cor-reta ou não. Em termos materiais asbrancas ganham a qualidade.

30. ...,TxB; 31. DxTxq, Dxl); 32.C.\D, BxP! Belo lance de Spassky.

33. TxB, não podia deixar as pre-tas com o par dc bispos, em partidaaberta.

33 RxC; 34. T7Dxq, R3B; 33.T7C, T8Txq; 3G. R2C, B3Dxq; 37. P3C,P5C; 38. R2C, P4T; 39. T6C, T8D; 40.R3D, R2B; 41, lance secreto de Fischer.Esta posição final parece favorecerSpassky por ter dois peões passadosunidos. Serão suficientes para dar avitória?

Olímpicas

cas de força aparente.

16. B2C, D1C; 17. T1C, P4B, rees-truturada a posição de suas peçasexecutam as pretas o temático avançodo "PBD".

18. PxPB, PDxP; 19. PxPR, C(2)xP;20. OcC, DxC!, a dama vem para o

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Nadador dos EUA baterecorde no borboleta

O nadador Mark Spitz quebrou, ontem, emChicago (EUA), o recorde mundial dos 200 metros,estilo borboleta, por duas vezes, quando participavadas provas de seleção da equipe olímpica norte-americana, que disputará os Jogos Olímpicos, emMunique. Spitz, que detém agora quatro recordesmundiais, fez a prova em 2min01s53/10, melhoran-do a sua própria marca anterior de 2min01s87/10,obtida pouco antes. O recorde anterior pertenciaao nadador alemão Horst Fassnachts, com2min03s3/10.

CONFIANÇAPor outro lado, Bobby Lewis, treinador da

equipe olímpica norte-americana de. boxe, ratificoua sua confiança de que os seus pugilistas deverãoganhar pelo menos seis medalhas de ouro nos Jo-gos Olímpicos. Lewis revelou que os EUA há muitotempo não formavam uma equipe tão forte de boxe,em todas as categorias, e que dificilmente deixaráde ganhar as seis medalhas previstas,

INDECISÃOA apenas três semanas do início dos Jogos

Olímpicos, ainda não está definida a presença dos37 países africanos, em razão do conflito resultanteda participação da Rodésia. Jean-Claude Ganga, se-cretário-geral do Conselho Superior do EsporteAfricano — CSSA —, anunciou, ontem, que a de-cisão final será tomada domingo próximo, em Lagos(Nigéria), pelo Comitê Executivo da Organização.

Ganga esclareceu que a posição dos países afri-canos é inequívoca, ratificando que para que setorne certa a presença dos mesmos nos Jogos Olím,picos, será necessário que a Rodésia, convidada ofi-cialmente pelo Comitê Olímpico Internacional —COI — aliste seus atletas sob a bandeira britânica,e que todos eles exibam passaportes britânicos.Mas é aí que o problema se torna crítico: o gover-no britânico recusa-se a manter o estatuto de co-lônia no que se refere à Rodésia e, afora isso, pe-diu ao governo alemão que se atenha às resoluçõesda ONU com relação à matéria.

— O desejo da CSSA — acentuou Jean-Claude— é que o governo alemão tome a mesma atitude,porque a África desportiva está firmemente deci-dida a impedir a passagem do racismo.

REAÇÃOA delegação francesa que viajará a Munique

a fim de participar dos Jogos Olímpicos, apresentouontem um protesto formal ao governo, porque estedecidiu mandar uma equipe de atletismo com ape-nas 54 atletas, embora 70 tenham atingido o índicede classificação. A nota dos atletas — distribuídaem seu centro de treinamento, em Vittel — declaraque o alto número de atletas a superarem as mar-cas prova a capacidade de os mesmos competiremnos Jogos Olímpicos, no que estão sendo impedidospelo próprio governo francês.

ANEXOCORREIO DA MANHÃ — Rio de Janeiro, sexta-feira, 4 de agosto de 1972

wESPOLIE

(SlTltlSV————

Zagalo está preocupadopara o clássico de

domingo. Reyes levouquatro pontos no

supercílio e Dionísiouma cabeçada no nariz,

além de não ter seapresentado bem. O

técnico diz que oBotafogo é favorito.

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Tostão é a preocupação <*de Travaglini. Sofreu .. .,uma torção leve, mas ...,há possibilidades dejogar amaiihã contra o ..,Olaria. O técnico vai ...,conversar com o timepara ouvir explicações ...,sobre a má atuação na ...„última partida.

Brigas e pouco futebol estragam o espetáculo

Olaria estragaplanos do Fíu

t

Ferretti entrou no ataque para decidir o jogo para o Botafogo com uma cabeçada

Ferretti mais uma vezsalvou bem o Botafogo

Ferreti entrou — substituiu oargentino Fischer aos 20 minutos dosegundo tempo —, e em três minutostransformou-se novamente em heróipara a torcida alvinegra ao marcar ogol do Botafogo (1 a 0), na vitória deontem à noite sobre o Bonsucesso, noMaracanã. Mesmo salvando seu timede perder um ponto no campeonato.' Ferreti. provavelmente, voltará aobanco de reservas contra o Flamengo.Assim saiu o gol: Zequinha — depoisde. uma pressão do Botafogo —, co-brou um córner da direita, Nílson pu-lou atrasado, atrapalhando mesmo aLumumba. e Ferreti cabeceou alto, noângulo.

O Botafogo jogou no 4-3-3, comDorinho mais recuado pelo miolo eabrindo espaços na esquerda para as

penetrações cie Valtencir ou mesmoas caídas de Fischer ou Jair. Quan-do sentiu que aquele setor era muitoexplorado pelo adversário, Amarolançou Natal, um jogador mais expc-riente, em lugar de Nelinho.

O time alvinegro desperdiçoumuitas oportunidades no primeirotempo, mas o Bonsucesso, tocando abola, também poderia ter marcado,principalmente nos últimos 15 mi-nutos: Picolé perdeu boa chance aos31min e Valtencir salvou aos 38min.Em compensação, o Botafogo foi todopressão dos 6 aos 27 minutos dessaetapa, quando até Scala cabeceou natentativa de marcar. A torcida vaioua partida de nível técnico inferior.

Depois da derrota de ontem para o Olaria,por 1 a 0, o Fluminense não esta mesmo muitotranqüilo. Com um péssimo jogo empregado pelaequipe tricolor que nunca se encontrou em cam-po, mal na defesa, mal no meio-campo e péssimono ataque, o Fluminense não podia mesmo vencero Olaria, numa noite inspirada. Mesmo sem Ro-berto Pinto que, desta vez dirigiu a equipe forade campo, o Olaria soube armar-se bem e com um.logo_ correto, deu verdadeiro calor no Fluminen-se. E certo que o gol da vitória surgiu na cobran-ca de uma falta por Fidélis, depois de uma tramacom Artur que correu e fingiu que iria tocar nabola. Mas o fato é que a vitória foi justa porquepremiou o time que esteve muito melhor emcampo.

O Fluminense está intranqüiío também por-que no jogo de ontem, de final tumultuado, ficousem dois jogadores que foram expulsos — Lulae Assis — e sem Marco Antônio, que torceu otornozelo direito e gessou o local. Assim, para apartida contra o São Cristóvão, no sábado, o Flu-minense não contará com os três jogadores. Eainda está ameaçado de não ter Paulo Amaral comotécnico. Não só a derrota de ontem, como as fra-cas atuações do Fuminense, apesar de ter sidocampeão do returno, abalaram a posição do téc-nico. Apesar dos desmentidos de dirigentes, é qua-se certo que Paulo Amaral deixe mesmo o Flu-minense. Hoje haverá reunião do Departamentode Futebol para estudar a situação. As expulsõesde Lula e Assis foram motivadas por agressões.O quarto zagueiro entrou violentamente em Fer-nando e Lula agrediu por trás ao mesmo jogador.Aluísio do Olaria que também trocou socos comLula foi expulso e Fernando saiu de campo, indofazer uma chapa radiográfica. Está com suspeitade concussão cerebral. ,

Não só no jogo de ontem, houve movimen-tação extra-futebol. Também o Flamengo manda-rá Radamés Latari a São Paulo para tentar contra-tar Rivelino que teve seu passe posto à venda pe-Io Coríntians. No Santos, Jair da Rosa Pinto foidispensado. E Amarildo foi contratado pelo Vascopor empréstimo.

SúmulaJogo: Botafogo, 1, Bonsucesso, 0 — Local: Maracanã.— Juiz:

Nivaldo dos Santos, auxiliado por Moacir Miguel dos Santos e EdirPires Teixeira. — BOTAFOGO: Wendell; Luiz Cláudio, Brito, Scalae Valtencir; Nei, Marco Aurélio (Ademir) e Dorinho; Zequinha, Jaire Fischer (Ferreti) — BONSUCESSO: Lumumba; Nelinho, (Natal)Dutra, Nilson e Romero; Silva e Jair Santos; Paulinho, Jair Pereira,Picolé e Fernando (Sérgio). — Gol: Ferreti, aos 28 minutos do se-gundo tempo.

SúmulaJogo: 0/on'o, 7, Fluminense, 0 — Local: Maracanã. Juiz: Ar-

naldo César Coelho, auxiliado por Wilson Dias Durão e José MariaBrandão. — Times: OLARIA: Beto; Fidélis, Mario Tito, Gilberto eMineiro; Gesse (Aluísio), Vantuil e Fernando; Carlos Antônio, Sal-vador e Artur (Agnaldo). — FLUMINENSE: Vitorio; Oliveira, AriErcilio, Assis e Marco Antônio; Denilson, Silveira (Didi); Cafuringa,(Jeremias), Artime, Jair e Lula. Gol: Fidélis aos 28 minutos do 1.°tempo. RENDA: Cr$ 43.979,00 com 8.766 pagantes.

BJbola em jogo

MÁRCIO GUEDES-

Aos 30 minutos do primeiro tempoda partida de ontem, os torcedores doBotafogo já tinham identificado, com fa-cilidade, todas as razões da péssima atua-ção da equipe. O meio-campo, jogandocom demasiada lentidão e comprometidopor Marco Aurélio, absolutamente apáti-co em campo, era incapaz de auxiliar oataque na difícil tarefa de penetrar emum rígido bloqueio defensivo. E na fren-te, manifestava-se. mais uma vez, o enor-me distanciamento entre Jairzinho, egoís-ta ao extremo e Fischer. inteiramentefora de forma.

Enfim, Marco Aurélio e Fischer dei-xavam o time com pouquíssimas opçõesde ataque e pelo menos a saída de MarcoAurélio tinha que acontecer no interva-Io. Mas somente aos 15 minutos do se-gundo tempo, sentindo que não havia amenor chance de gol se não fizesse ai-teração, Tim resolveu colocar Ferreti eAdemir em campo. Bastou a entusiasmodesses dois para que em poucos momen-tos, forçando o jogo, o Botafogo chegas-se a uma vitória perigosamente retardadaao longo dos f)0 minutos.

Passando as mãos pela cabeça, ner-vosamente e fumando um cigarro atrásdo outro no túnel. Xisto Toniato deveter lamentado profundamente o cunhei-ro aplicado em Fischer. Porque, com o

velho Ferreti de casa é que o seu timeanda faturando os últimos jogos. (Em-bora Fischer seja um jogador de gabari-to, sem dúvida que ele não é exatamen-te o que o Botafogo precisava).

E quanto ao mestre Tim, só se podecreditar ao tumulto de General Severianoa sua perplexidade ante uma equipe ta-ticamente errada. Ontem, por exemplo,contra um adversário retrancado o Bo-tafogo ficou a maior parte do tempo emum 4-3-3 estático, com Dorinho inteira-mente fora de jogo, Marco Aurélio de-.sinteressado e Nei excessivamente recua-ílo.

O sonho de ter Rivelino já começaa se tornar realidade no Flamengo. Hácerca de um mês, Hélio Maurício garan-tiu que por CrS 3 milhões valeria a penaqualquer sacrifício financeiro para fecharo negócio. Com mais uma crise políticano Parque São Jorge e a disposição deleilo?r os melhores craques para pagardívidas (?), os dirigentes corintianos dei-xam todas as armas nas mãos dos carto-Ias rubronegros. Se. por um lado, a gen-te se alegra com a perspectiva de umsupertime na Gávea por outro não podedeixar de lamentar que um clube da for-ça popular do Coríntians esteja em uma

situação tão calamitosa e entregue a di-rigentes tão incompetentes.

Há pouco tempo, em reportagenspublicadas nos jornais paulistas (especial-mente do expèrt em Coríntians, VitalBataglia) ficou comprovada, inclusive, amá fé da atual administração, envolvidaem negócios tranqüilamente ilícitos. Nofinal das contas, são os jogadores qifDservem como bode expiatório de todas asirregularidades. Aliás, a essa altura dosfatos não há dúvidas de que o mau hu-mor de Rivelino, a sua constante irrita-ção, foram plenamente desenvolvidas noambiente neurótico do Parque São Jor-ge. onde parecem conviver duas facçõespolíticas: a da incompetência e a da de-sonestidade.

-:o:-

•lá garantido como finalista, o timedo Fluminense automaticamente se aco-modou no terceiro turno e o resultado aíestá: duas derrotas seguidas, Gérson ma-ncirando a sua volta, Ari Ercílio sentin-do-se marginalizado e o técnico pratica-mente demitido. O que prova mais umavez as

"desvantagens técnicas deste tipo

de tabela e a falta de definição do co-mando técnico (Gérson ou Paulo Ama-ral?).

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Artime, mais uma vez, batalhou sozinho contra a defesa do Olaria

Tostão e a má atuação daequipe preocupam o Vasco

Doi fatos preocupam Travaglinipara o jogo de amanhã, contra o Ola-ria: o primeiro é a contusão de Tostão— entorse no tornozelo direito — eo segundo a má atuação da equipe nojogo com o América, para o que otécnico até agora não encontrou umajustificativa. Tostão preocupa, mas omédico Otávio Martins tem muita es-perança de recuperá-lo, porque a tor-ção é de primeiro grau (bem leve). Nosegundo caso, Travaglini pretendeconversar hoje com os jogadores, pa-ra saber a razão, apesar da vitória, detão fraco desempenho.

Os jogadores também concorda-ram com a opinião do técnico, masnão aceitaram as vaias da torcida.Atribuíram o fato aos torcedores doFlamengo (principalmente) e do Amé-rica, que desejavam a derrota do Vas-co. Silva explicou que não houve na-da demais: o Vasco aceitou o jogo do

América, e, como estava com a vanta-gem de 1x0, acomodou um pouco.

Travaglini não pretende fazermudanças. Mas hoje, na Ilha do Go-vernador, ele vai fazer um treino tá-tico, para ver se consegue corrigir pe-Io menos alguns erros do time para ojogo de amanhã, contra o Olaria. Otécnico considera a situação do Vascomuito delicada, porque, além de nãopoder perder, tem de defender umainvencibilidade de 13 jogos.

— Isto só aumenta a nossa res-ponsabilidade.

Os dirigentes deverão acertar,hoje, alguns dos prêmios atrasados. Avitória sobre o América valeuCrS 600,00 (Cr$ 400,00 pela vitória emais Cr$ 200,00 pelo gol). Já estámarcado para o dia 20 o embarquepara a Espanha, onde o Vasco par-ticipará de um torneio eb Barcelona.

Flamengo está cheio dedúvidas para o clássico

Zagalo está muito preocupadocom a escalação da sua equipe parao superclássico de domingo, contrao Botafogo. Os problemas do treina-dor começam na defesa, passam pelomeio-campo e atingem o ataque, on-de Caio pode voltar no lugar de Dio-nísio.

Reyes levou quatro pontos nosupercílio direito e sua presença es-tá ameaçada. Tinho está se recuoe-rando de uma contratura muscularna coxa direita, e Fred serve à sele-cão olímpica. Apenas Chiquinho,dos profissionais, está em condições,o que faz Zagalo pensar em convocarCantareli, pelo menos para a reservano domingo.

No meio-campo, Zé Mário estáquase recuperado, mas Zagalo iáanunciou sua disposição de manterLiminha c Zanata. Todas essas dú-

vidas do treinador serão dissipadashoje, após a revisão médica. Os ru-bronegros se reapresentam às 9 ho-ras, para tomar parte num individualleve.

Amanhã à tarde, os profissionaisdo Flamengo farão recreação leve e,em seguida, seguirão para a concen-tração no casarão de São Conrado.

O treinador Zagalo fez seguidoselogios à equipe do Botafogo e maisuma vez usou a tática de classificaro seu adversário como favorito dojogo de domingo.

— Todos viram a excelente exi-bicão do Botafogo contra o Flumi-nense. É uma equipe de craques ebastante perigosa. Fizeram muitascríticas à nossa vitória e por issoacho Justo afirmarem que o Botafo-go é o favorito.