POLÍCIA DE JÂNIO PARA MANTER METRALHA 0 AUMENTO ...

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GãNEBRAt^ CORTiWA D£ Sff.Í«VC10' SÓBRf A R£(IAf/ÀO ÀrÔAf/CA Qü£ HOJE SE INICIA-(MÍIA .\A PAti. J)..

Concluídas as Negociações Brasil-ÜRSS Para a Troca de Cacau Por Petróleo SiÍJUGIR NO '.MUNDO)OS NEGÓCIOS*. NAQUINTA PAGINA)

DA CIDADE COM MEDO DOS PROTESTOS POPULARESiftttrr000000000000000000000

POLÍCIASangirenf ca Agitação em São Paulo

DE JÂNIO»»#*#*»»»#^»_»»»«^>*»#^*rS»»»^

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PARA MANTER¦ ¦-* '• • ¦ -' ¦ ___________Ki___a_____

METRALHA0 AUMENTO

0 POVODOS ÔNIBUS

LOUCOS DO VOLANTEPROVOCAM ONDA DE

STO ENTRE OSNS DO LEBLON!

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OyWma-de revolta que 'se aposso» tios moradores «Io Jar-fi-f/íi «ie Alá. pelo brutal atropelamento de que foi vitijnaum jovem estudante, merto por um ônibus 109, tomouconta, também, dos' que ¦ residem na outra extremidade da/iíií_tt criminosa. E o. rcsyítado foi }que,. ontem, uni'daquèlcscplèiivo» foi-yii>a_E_n4iàila., lior _- colegiais. ¦Indepcnúeiilp-gipàoA -o&iroi-.atos^dè:-protesta -foram levados, a efeito:'(tezto-na-

sétima página).

Quatro mortos-(entre êle um estudante e um policial), aléiAie um'número incalculávelde feridos, inclus.ive. em estado. grave, .era o trágico balança,:: áté zero hora de hoje, dosconflitos que estouraram na Capital paulista,.durante os protestos populares' contra o au-mento das passagens da Companhia Municipal de.Transportes Coletivos (CMTC). O mo-vi7nento tève:à frente os'estudantes.-que foram, também, as primeiras-vitimas da Policia,quando os protestos assumiram a forma de apéáreiàmento dos coletivos. As cenas dcviolência gestão documentadas nas fotos, vendo^sé) "na' do'centro, o popular morto pela'Po-• licia — (Leia na sext- página).

ANO V!ll — Rio de Janeiro, Sexta-Feira, 31 de Outubro de 1958 — N.° 2.556

UlfiMuiJfcftaDiretor-Responsável:

PAULO SILVEIRA

í Tiragem: 136.500Fundudor: Diretor-Superintendente:

SAMUEL WAINER L. F. BOCAYUVA CUNHA= =ir

Jacinto deThormes

I -ynforni: etn t

Sociedade

ã lüi hnur o l>Sl),, Brusiliü: im(Temendo a Derrota) Abre a Questão

(I.KIA NA PA(i. 11)

cencias

A MENINA RICADO "BALLET"

Dilal Achcar, moça de so-cledade • grande fortuna, quepoderia pastar os seus dias fa-xendo coitas -sem- Importância,fundou l seu próprio grupo de"baile»""e a êle dedica dozehoras por dia. Sob sua dlre-cão e tendo como artista con-vidada Tatiana Leskowa, o."Ballet Soclety" prepara-se pa-ra, no próximo dia 3, apresei--lar no Teatro do CopacabanaPalace um espetáculo em be-nefíclo do Hospital São Za-carias.

A bonita Dalal é um exem-pio de dedicação e amor ao"ballet", coisa rara nestes diastão trantviadot.

iz(Outras notícias na página 2

do Tabloide).

TUDO EM PAZ NA AMES:LÍDERES CONFRATERNIZAM ssssssW '

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MÉiflssssf 'ssssssSssssssf 'ssssTM sssY___s> 'LsssssssssssssssssssssssVl*____________________________r wM \___________\_\m 'sssW^BSSl ssssV- -^r"^B '¦ .BrV ¦•» _P*^_I mr* ._____¦ :¦M -' "^ J___i ____p^?^_i ____y Wm m\W -Afl Aflsss» s_l __9JL> _¦ _B. «án_l sssV _¦

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T Enquanto o Deputado Eurípedes Cardoso de Meneses pediatruculentamente na Câmara o fechamento da AMES. osestudantes que haviam entrado em luta pela diretoria daentidade deram uma bela prova de espirito de conciliaçãoc harmonia, concordando cm formar uma chapa única,que tem como presidente o estudante Alberto Abissamara,lider do grupo da oprtiição. Voltou assim: a paz. ao prédioda UNE. onde se verificaram violentas agitações. Na foto,os sorridentes orientadores das duas facções apertam-seas mãos. em sinal de unidade. (Reportagem na página 6).

Marte EstáMais Pertoda Terra!

A- extraordinária curiosidadeque: existe em turno do plane*ta Marte, onde, segundo os es.critores de ficção científicaexistiriam seres vivos intelí-gentes c, talvez, mais avança-dos que os habitantes da Ter*ra, cunhará novo impulsa nospróximos dias. K' que o nossovizinho do Sistema Solar es*tara cruzandu os espaços side-rais no dia nove de novem*hro nu ponto mais próximo dnTerra, dentro de sua órbita.Cientistas da Sociedade Inter-planetária Brasileira seguirãopara o município de Miguel Pe*reira t fim dc vê-lo, através detelescópios que aumentam atéItill vô/.cs, a uma distância deapenas 12 milhões e 950 milquilômetros (insignificante den-tro do infinito sideral). RE-PORTAGEM NA PAGINA 9).

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MISTÉRIO NO "CESSNA" DO DEPUTADO ANÍSIO MOREIRA^,.„

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Teriam Sido Assassinadosos Passageiros do Avião!

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!»i8iS!SSi^^ 1» Três dos passageiros do avião f i I

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^ Apesar Dos Protestos da Sociedade Felina Dos EE UU

DENTRO DE 15 DIAS: FOGUETEBRASILEIRO (350 QUILOS) VAILEVAR UM GATO À I0N0SFERA!

.'LEIA NAS PAGINAS 4 E 7)$

Três dos passageiros do. avião"Cessna" que caiu nu rio Ari-nos, em Mato Grosso, teriamsido assaslnados. pelo fazen-deiro Tharley Vilela. Esta é asurpreendente noticia quemaior mistério veio emprestarà tragédia, na qual perderama vida o Deputado Anísio Mo-reira, o piloto Bonifácio Cos-ta e um cidadão americano.

(LEIA NA PÁGINA 6)

Secretaria de Educação Terá Menores Verbas Que os Industriais do Ensino:

Câmara Municipal Espantosa: 400 MilhõesPara a Rendosa Indústria do Internamento

(LEIA NA PAG. 10)

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Guerra Aos Cangaceiros -¦na Região de Aimorés! \

Os graves acontecimentos que vêm se verificandona região limítrofe de Minas com o Estado doEspirito Santo, onde, inclusive, a Prefeito eleitoda cidade de Macachalls foi trucidado pelos ja-gunços em companhia de an* esposa, i luz dodia e em plena rua. levaram dois repórteres deULTIMA HORA — Amado Ribeiro e Lula Santos— ao local dos acontecimentos. Segundo as pri-melras noticias que eles nos enviam de Belo Ho-rizonte, parlamentares mineiros jâ solicitaram aintervenção federal para a sona dominada peloscangaceiros, enquanto o secretário do Interior deMinas, Sr. Ribeiro Pena. se .declarava absoluta-mente impotente para conter a onda de crimesno Estado. 90 soldados de policia, armados até asdentes, foram enviados para Aimorés, nnma ope*ração de guerra total contra' oa jagunços "bate-estacas" que infestam os municípios na fronteiracapixaba. Na foto o Deputado Estadual Waldo-miro Lobo (que escapou de ser chacinado porum bando de jagunços), quando relatava aos nos-so repórter detalhes das violências. (LEIA RE-

PORTAGEM COMPLETA NA PAGINA 8).l«t-

'Dia do Comerciário": Dança e Reivindicações Salariais ][ Quadrilha Misteriosa Está Sendo Caçada Nos Subúrbios^^^^ __¦¦_« _••* » _^_H^_^aaaH^_^a__^^Ha^__^_a__a_ ^|a_|MMa_^w^^^^^^^^^^^^gMr_u^|r' Y_w3mWmlÍ0WmmM5ÊÊFWmWrL N".f H i^^ ^HPJ fl^ w flPI _________ §kÉ : MM W -Sfl ^^ff ^N

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O "Dia do Comerciário" foi ontem comemorado pela-classe numclima de luta pelas suas aspirações, entre as quais a exigrneiado' salário-minimo de 8 mil cruzeiros. Mas a data foi tambémassinalada por várias comemorações festivas, eomo a sessão so-Iene no Salão 'Nobre da AEC e as demonstrações de ginásticano SENAC. da qual participaram M moças. A foto fixa umaspeto dessa festa de ritmo e beleza. (REPORTAGEM NA PAG 2).

Uma "gang" misteriosa vam .'lançando o pânico nos subúrbios daCentral e da Leopoldina e está sendo caçada implacavelmentepelas autoridades dos 1*. !S* e 24* Distritos policiais. Na madru-gada de ontem, os malfeitores assaltaram duas casas comerciaisr. feriram diversas pessoas, apôs o que assassinaram em RochaMiranda um soldado da PM. Na loto, o carro de praça 4-94-33e seu motorista» que teria conduzido os membros da quadrilha.

«LEIA NA PAGINA 8). L

CHINA COMUNISTA *COMPRARIA *

EXCEDENTES DE CAFÉDO BRASIL

Certos círculos ligados ?ao Ministério da Fazenda linformaram a ULTIMA |;HORA que a República b,Popular da China estaria .;disposta a adquirir gran- ,;des quantidades do café ;dc procedência brasileira. •,Adiantam as informações, ':,ainda,'que o governo chi- |nés estaria disposto _ a ;;comprar parte substancial i|dos nossos excedentes de ;café, com uma quota ini- ;;ciai de -«êrca de 500 mil , ,sacas.

Em que pese não existir ,;;ainda confirmação oficial ;;>da notícia, as informa- < Ições também não se refe- KJrem ã forma de pagamen-

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to da transação, detalhe .2importante, uma ve/ que !;cie poderia ser ou pormoedas conversíveis ou cmvultosos contingentes deprodutos chineses.

URSS PROPÕE:CHANCELERES NA

REUNIÃO ATÔMICADE GENEBRA

MOSCOU. 31 (uri) —A União Soviética pro-pôs. à noite passada, que !|os Ministros das Rela- *ções Exteriores dos pai-ses que participarão jidas conversaç«>es nuclea- *res de Genebra assistam,'•cm uma etapa posterior,aos trabalhos da confe-réncia.-'

Os soviéticos, atravésdc unia nota dada a co-nhecer, lamentam quesua proposta de celebrar ja conferência entre osMnistros das Relações :;Exteriores houvesse sido ;rechaçada pelos Estados iUnidos e Inglaterra."Contudo, em vista da :¦ |disposição do g-ovérno

';•dos Estados Unidos de \,enviar o Secretário deEstado . norte-americanoá Genebra cm certa eta-pa das conversações, ogoverno soviético propõeque' os Chanceleres daUnião Soviética. EstadosUnidos e Inglaterra par-tictpem em uma etapaposterior dos trabalhos ;da conferência". A notadiz que tal coisa -indu-bitàvelmente contribuiria g,para se chegar breve ao.,!;acordo necessário sôbrea cessação das provas*com armas nucleares.*'

TRAFICÂNCIA DE FAVORES AMEAÇA AS OBRAS DA SURSAN (Leia na Pág. 3)

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PAGINA 2 Rio de Janeiro, Sexta-Feira, 31 de Outubro de 1958S#^^*K*l«>^l**<S«>#^^#*^^-*^##*»^S»^S»###^i^^^^

:•.:;, Não há vinho que embriague como a verdade. — MACHADO DE ASSIS {. Cp—— 'I

1) A CONSTITUIÇÃOE OS DEPUTADOS

Após às eleições, quando começam a apon-tar as surpresas das urnas, inicia-se na Cã-', çi mara dos Deputados um movimento com o• i objetivo de aumentar o número dos represei.*

tantos. E ps jornais, por sua vez, iniciam oataque à medida, julgada absurda e imoral!$ Ali! leitor, o homem não é tão conformado|; quanto dizem alguns filósofos. Não somos tãou simples e ingênuos como os coelhinhos. E' ver-,;. dade que comemos o nosso almoço, sem inda-í; gar porque está gostoso; viajamos de trem,

ou de ônibus, ou de barca, sem sequer olhara paisagem, que às vezes é bonita; aceitamosa nossa Constituição, sem nunca investigar fjkela é justa ou maliciosa: mas. um dia, as elcrSições deixam alguns peraltas na mão...

J; E. então, começa o jogo político aparente-j mente pnra corrigir a injustiça, mas de fato

12 para amparar alguns desgraçados!...Danton Jobim, no "Diário Carioca", diz:t "O aumento rio número de deputados, em

proporção ao crescimento populacional decada unidade federativa, está previsto,sem dúvida, na Constituição. Entretanto,

apelo a expedientes escusos para "ganhar *na liga o que se perdeu no campo".

Nisto, tem razão Danton! Entretanto, por- \.que não se acerta, periodicamente o pro- '¦blema? I;

Que diz a isto o Pila, cheio do PL (Parti- j'do da Lua)? Por enquanto, o nosso velho aml- 'go realiza pesquisas... O fato, porém é que !|há uma profunda desigualdade no tocante aos '.'coeficientes para deputado no quadro da Fe- '>deração. E se todos são iguais perante a Lei, ¦!a Lei não devem ser desigual para ninguém!...

A verdade verdadeira, leitor, è que, en-quanto em alguns Estados o coeficiente de vo-tos para a eleição do deputado chega, ape-nas, a pouco mais de dez mil votos, em ou-tros atinje a mais de cinqüenta mil. A que sedeve isto, cabe aos partidos aos legisladoresexaminar... Se no Amazonas ou cm Alagoascom pouco mais de dez mil votos o povo elegeum representante, em São Paulo são neces- ,sarios mais de cinqüenta mil; no Estado do ]Bio são precisos mais de quarenta mil!. . O Zvelho PL fdos lenços vermelhos c das cava- ilhadas cívicas) carece de quarenta e tantas ''•mil legendas para eleger Raul Pila represen- !|tante do Rio Grande do Sul, ao passo que aUDN com pouco niais de vinte mil votos, elegeromancista Ernani Sátiro representante da

ULTIMA HORA"DIA DO COMERCIARIO": FIRME A CLASSE NASREIVINDICAÇÕES SALARIAIS NA DATA DE ONTEM

"No dia de hoje, afirmamos, mais unia vez, que confia-mos na boa-vontude dos empregadores, a quem dirigimos ve-emente apelo, no sentido de que nfio estipulem prazo longoparu concederem aos seus colaboradores á melhoria salariala que aspiramos" — declarou, ontem, a ULTIMA HORA, oSr. Jaime da Silva Coirêa, presidente do Sindicato dos Empre-gados no Comércio, a propósito do transcurso do "Dia do Co-merciário". Continuando, acrescentou o líder da classe:"Concordando com o salário-minimo de 6 mil cruzeirosos patrões reconhecerão um direito oue é sagrado o da sub-sistencla, pois a ninguém é dado desconhecer a alta assusta-dora do custo de vida, que torna ultrapassado e muito aquémdas necessidades mínimas dos trabalhadores, o atual salário".

— "Aproveitamos a ocasiãopara fazer um apelo à classe,no sentido de que cerre filei-ra ao lado do Sindicato, pelaconquista de melhor paga. Oesforço conjunto tornará maisfácil obter dos empregadoresa sua indispensável concor-

ULTIMA HORAem Destaque

ULTIMA HORA, pelas suascampanhas, íoi, em seguida,objeto de considerações dolider dos comerciários, queacentuou:

— ''Queremos, neste dia,

quem é que cogitou disto antes de se co- Paraíba!... Um partido em Goiás faz um depu-nhecer os resultados do pleito?" tado com pouco mais dr, trinta mn ,X? ?-pleitoDai, conclue o Danton ser imoral a "deses-

perada tentativa em que se empenham certosdeputados para assegurar sua permanência noPalácio Tiradérités depois de haverem sidoderrotados nas eleições".

Realmente, a imoralidade reside na opor-tunidade escolhida, ou pegada pelos cabelos,para emendar o soneto. Pois, o soneto, sendotrabalho de métrica, harmonia e devaneio, temsua semelhança com a Constituição. Amoderna

com pouco mais de trinta mil votos, en-quanto em Mato Grosso, ao lado, necessita decinqüenta mil ou mais para eleger um renre-sentante!... ,Em face dêsse quadro desconchavado é que ¦»

devemos raciocinar. E agir! >

nossa,4, mouerna que e, confunde-se. muitas vezes,y com um soneto de pé quebrado... Então, pre-cisamos consertar o pé da nossa briosa Cons-¦ tituiçao!...

2) A LEI NÃO DEVESER DESIGUAL...

Não lemos, ainda, talvez por descuido, apalavra do grande Raul Pila sobre o assunto Elepode demorar, mas não faltará com as pon-deraçoes a respeito... Nesses casos delicados,Pila, antes de usar a pena para pôr no papelseus pensamentos, usa o microscópio, contem-poraneo da velha lente de aumento de Gall-leu. e só se manifesta quando começa asair do digno aparelho de estimação uma fu-maça branca que significa tudo azul!...

Mas, o Danton Jobim diz, num tom jovial:"O pior sintoma de incapacidade para avida democrática é a inconformação como resultado eleitoral, que se traduz no

ospróximos

ei

agir!) "Correio da Manhã" diz:"Criando (agora) 60 novas cadeiras o quea Câmara atual estará fazendo é aceitarcandidatos que não conseguiram se ele-ger à boca da urna. Aqueles que ficaramna posição de suplentes terão acesso ga-rantido á Câmara. Temos então queatuais deputados elegem osdeputados".

Exato! E a Câmara não tem qualidade paraeger deputados. Quem elege é o povo, é anação. Isto é claro como água! De modo queo Paulo Bittencourt lem razão quando obser-va civicamente:"Desde ontem, a Câmara ensaia um atode usurpação de uma prerrogativa dopovo .

Nem mais nem menos. E o povo, atravésde seus órgãos de expressão, de seus jorna-listas e de seus representantes honestos na pró-pria Câmara e no Senado, deve reagir paraanular a manobra mesquinha, politiqueira tor-pesinha!... Mas devemos, desde já, legislarpara corrigir os disparates constitucionais ..

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Rio. Sua presença na Câmarados Deputados é uma) ganiu-tia de que mais uma voz seelevará na defesa dos ideaistrabalhistas, formando entreentre os que propugnam poruma política nacionalista quaeleve o padrão econômico dopovo brasileiro.-'Solenidade» ns AEC

Após o hasteomento daBandeira Nacional e bandeirada AEC, com a presença daBanda do Corpo de Bombei-ros, o Presidente da Associa-ção dos Empregados no Co-mórcio, Sr. Enóas de AlmeidaPontes, falando à reportagem,disse que a Associação, pelassuns finalidades, poae intervir1'

Outrss SolenidsdesVárias outras solenidades fo-

ram realizados, ontem, quandoos comerciários comemoraramo seu "Dia". Entre elos, des-tacou-se a sessão solene, reali-zada no Salão Nobre dn AEC,ás 19 horas, abrilhantada pela,presença do "Coral Aecenno".Mais tarde, ns 22 horas, tam-bém na Associação, realizou-seum grandioso baile de gala.

Com uma Exposição Pedagó-glea, unia sessão lítero-musicul,um coquetel oferecido ãs mito-ridades é varias demonstraçõesde ginástica, o SENAC come-morou, ontem, na Escola Mp-

delo da Rua 24 de Maio, o rir.,DOS COMERCIÁRIOS AO ponto alto das festividade»

de ontem foi a demonstraçsode ginástica feminina mod,.,-na. sob a orientação das pro-'íessorns Ely Airam e Maria t,,cia de Lima Rego ""Uma Missa

Também em comemoração •_DIA DO COMERCIARIO fScelebrada às 8 horas da mrTnha, missa solene no HosdIuidos Comerciários, em inanTma. A finalidade desta m_s„íoi a de tornar solene a passagem do 3.o aniversário diuiuei»Hospital. ,ue"

¦0?as/a?.{l7}a,s d2 Servico Nacional de Aprendizagem Comer-ciai (SENAC). deram demonstrações de ginástica moderna,na Escola Modelo daquela instituição, na Rua 24 de Maio.dância. na Comissão do Sala-riq-Minimo."

— '^Saudando a quantos seempregam em atividades co-merciárias, fazemos sincerosvotos pela vitória das nossasaspirações e que. no próximoano. possamos festejar nossadata com maior motivo dealegria."

agradecer no apoio que UL-TIMA HORA tem dado àsreivindicações da nossa cias-se, principalmente nestes diasde luta salarial em que esta-mos empenhados."

— "Felicitamos, também,entusiásticamente, o Dr. Bo-cayuva Cunha, pela sua vito-ria nas eleições do Estado do

em reivindicações salariais, '•',afirmando: |;

"Quero enviar uma sau- ;dação fraternal a quantos ]!trabalham no Comércio. Nes- ¦!te dia, a nossa aspiração deve !;ser no sentido de um melhor 1;contato entre empregados e ;'empregadores, sem interferèn- 'cia governamental. Queremos la harmonia social livre de !qualquer influência estranha. ;pela compreensão reciproca ¦!

"Uma reivindicação que !|temos a fazer, é a transfor- !;mação do "Dia do Empregado >do Comércio" em data movei. '!Seriam facilitadas, dessa for- !|ma, as comemorações, sem íprejuízo do Comércio e dos ?próprios empregados. Por?exemplo: o baile comeniorati- ivo de hoje (ontem), vai até 2alta madrugada. Como ama-nhã é dia de : trabalho co-mum, os empregados passa-rão um dia em péssimas con-dições físicas. A mobilidadedo "Dia do Comercinrio".acabaria, também, com oacúmulo de feriados de 28 e30 de outubro e 2 de novem-bro. Se o dia 28 cair numasegunda ou terça-feira, tere-mos uma semana inteira sn-criticada. Enfim, a data mó-vel será melhor para todos."

POR TRAZ DA CORTINA¦___***?

WÈíÊmÈ

CAGO E FILOSOFIA: NACIONALISMOVOLTOU A VENCER NAS ELEIÇÕES!

"O nacionalismo, uma.ve?. mais. venceu as eleiçõesna Faculdade cie Filosofia, daURJ." — declarou, ontem, uULTIMA HORA o líder uni-versitàrio Arildo Dória. eleitopresidente do Diretório Aca-dêmico La-Fayette Cortes,pela legenda do Partido Rea-lizador.

"Há mais de 9 anos osuniversitários da Faculdadede Filosofia vem derrotandoos entreguistas c retrógradosque se escondem sob a ban-delira do apoliticisnió. Êsieano, como ná0 poderia deixarde ser. vencemos mais umavez graças á nossa firme po-sicão nacionalista, de partici-pação ativa no debate dosproblemas nacionais, e sobre-tudo. à luta que conduzimospela gratuidade no setor uni-versitàrio da Prefeitura" —declarou o Presidente ArildoDória.

Recordando que os 1.600alunos da Filosofia estiveramhá pouco empenhados na lutapela autonomia de seu dire-

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FÁBRICA INDUCONDOR^Thfr^^*~~~—~—————————-_——_¦_----_—-_-_-____-_________________________^^

tõrio. o novo dirigente doDALC concluiu:

— -Vamos continuar deferi-dendo a autonomia de nossoDiretório, no que seremosapoiados, tenho convicção, pe-Íos demais agrupamentos par-tidários.*'Repulsa ao Votode Qualidade

No entender dos alunos daFaculdade de Filosofia a notainfeliz das eleições íoi dadapelo Professor Osvaldo Walsh,presidente da mesa apurado-ra, que ao concluir os traba-lhos defendeu o voto de qua-lidade contra o voto popular,sob a alegação de que apenasos que têm cultura podemvotar bem. Entre ruidososprotestos, os universitáriosdemonstraram seu repudio àspalavras que acabavam de serproferidas pelo assistente deprofessor, Walsh, e afirma-ram:

— "Somos pelo voto das la-vadeirus!"

Os estudantes acusaramtambém o referido senhor defacciosismo e recordaram quenas apurações anteriores odiretor da Faculdade. Prof.Ney Palmeira, sempre se con-duzira acima das paixões po-litlcas e presidia as eleiçõescomo magistrado que é, se-gundo as palavras do presi-dente d0 DALC, Joel de Oli-veira.Nos Novos Diretoresdo DALC

Para o Diretório AcadêmicoLa-Fayettc Cortes foram elei-tos os seguintes estudantes:

Presidente. Arildo Dória; 1.°Vice-Presidente, Alfredo doRego Barrozo; 2." Vice-Presi-dente, Lúcia Melo; SecretárioGeral. Wilson A. Rodrigues:1." Secretário. Zeno Deluisio;2.° Secretário, SebastiãoCunha Castro: 1." Tesoureiro.Geraldo de Carvalho: 2.° Te-soureiro, Rosete Roizcnblit;Diretor Cultural, Ely JoséDonato: Diretor de Apostilas.Sady Carvalho: Presidente daA. A., Mauro Verçosa.Centro Acadêmico"Cândido de Oliveira"

Os estudantes de Direito, ca-

pitaneados pelo novo presiden- zte do Centro Acadêmico Càn- >dido de Oliveira. Jerònimo de *Souza pretendem iniciar um ivigoroso movimento de opinião Ipublica contra os que insistem ?pm combater os ideais naciona- ?listas, principalmente 3 4PETROBRÁS.

Falando, durante sua posse.o n t e m. na presidência do >CACO afirmou Jerònimodo MUI:

— E necessário a existência 2de um movimento de opinião $no sentido de empolgar a tudo >» a todos para esta programa- »ção nacionalista. Nacionalistaporque é feita tendo em vistaa nação por ela c para ela.Esta arregimentação de forçasvivas, em tomo da mística, doideário, da programação na-cionalista para a construção e >o soerguimento do País, a uni- jca que a experiência da histó- jria nos aconselha a seguir co- %mo a mais adequada nos paises isubdesenvolvidos. >Melhores Condições <Para o Trabalhador í

Jerònimo preconiza, ainda. •.melhores condições para o tra- 'balhador:

— O preço de um desenvolvi-mento rápido é. bem pesado, mas ' ¦nunca de ter como preço a im- !|posiçHò ã classe operária de um !regime de trabalho espartano aconceder-lhe salários de fome;Deve-se. isto sim, forçar a mi- <noria abastada, educando-a, a \investir seus fabulosos lucrosc ganhos em atividades èconò- $mioas e reprodutivas e não em c!obras e gastos suntuosos. !;

E mais adiante estuda, sinte- j;tiza a atual mentalidade bra- ''sileiru á luz do movimento ria- icionalista:

Aparatosa «Comissão Monstro» VaiProcurar um Objetivo Para a OPA

NENHUMA Iniciativa brasileira tem tintos in*.plradores como a chamada Operação Pan-

Americana. Embora não se diga de público, a !verdade é que na Intimidade, nas conversas ide gabinete ou nas reuniões sociais, são mui- }tos e variados os nomes aos quais se atribui a «•responsabilidade de haver inspirado o Presi- ldente nessa iniciativa. Isto sem que se men. >clone o Sr. Augusto Frederico Schmldt, cujo *estilo literário, de sabor iírico-dramátlco, é re* Iconhecidamente do agrado do Sr. Juscelino lKubitschek além de fazer as delicias de mui- }tos de seus íntimos. Se o Sr. Schmldt não foi

*A. F. Schmldt o verdadeiro, o autêntico, o exclusivo, o único, so substancial Inspirador da OPA, é contudo! Ihoje, indiscutivelmente, o seu centro de gravitarão, pelo menos \no que diz respeito à sua condução nas esferas da alta Admi- >nistração. >

Ao regressar dos Estados Unidos, já ou quase Investido dai ifunções de representante brasileiro no Comitê dos 21, trouxe *o Sr. Schmldt, em sua bagagem, uma idéia nova, capaz de sen- islbillzar e de interessar a todas as classes no neo-revisionlsmo <das relações Interamericanas. Esta idéia, logo aclamada, sob {as vistas do senhor Ministro das Relações Exteriores e de seus

*colaboradores mais íntimos, como o Senhor Embaixador MendesViana e o senhor Conselheiro Araújo Castro, consistia na cria-ção de uma "comissão monstro". A designação é algo esdrú-xula, mas perfeitamente compreensível diante da extensão, damagnitude da tarefa e do grande esforço de mobilização daopinião pública brasileira e continental, a qual, segundo parece,se tem mostrado no éaso, pouco receptiva ou pelo menos algo

< alheia, o que talvez se explique pela falta de objetividade dosZ pronunciamentos oficiais a respeito.

I Comissão Sem Atrlbulações Definidas; Ç\ decreto que dará forma a essa anunciada

4 " Comissão não foi ainda divulgado nem mes-I mo assinado pelo Presidente. Slas no Itamaratií já se apontam os nomes, já se deixa transpi-» rar para a imprensa as preferências na esco-*, lha. Haverá de tudo: industriais, altos comer-$ cinntes, juristas, sociólogos, economistas, ho-i mens de negócio, fazendeiros e até mesmo di-i plomatas. É possível que ao lado de comissão4 tão importante, se instale um serviço especiali de informações, para distribuição de comunica-

dos à imprensa. Mas pode ser também que se-nielliante hipótese não seja conveniente, poishá sempre o risco de que. com o tempo, pas-sado o caráter de novidade, as reuniões come- %cem a rarear, as idéias, a escassear, o ímpeto a enfraquecer. (líder l Sem matéria-prima, isto é, sem reuniões e sem idéias, o ser- \s viço de informações perdera sua eficiência e até sua razão }de ser. Mas islo, reconheçamos, pouco importa. 15 um detalhe }sem significação maior. Voltemos, pois. à comissão. Quais íserão suas atribuições? Não estão bem definidas ainda, t pelo {menos esta a impressão que se tem através das notícias de im- }prensa. Mas seguramente o que se pretende, por meio de tão »aparatoso organismo, é dar maior extensão ao movimento da iOPA. recolhendó-se, ao mesmo tempo, maior soma de sugestões {e de idéias aproveitáveis. Isto faz supor que a OPA nasceu por \geração espontânea, algo inicialmente informe, sem nenhuma tidéia ou intenção preconcebida, que agora necessitaria de. an- 2dar à cata de um pensamento, de um objetivo, que lhe desse >uma expressão algo concreta, o que, aliás, contraria os justos,embora ambiciosos propósitos do Sr. Augusto Schmidt tlc pro-duzir um documento histórico por dia. Se é esta a intenção,muito pouco então se tem a esperar.A Advertência de Rubottom

g> uma Iniciativa que nasce tarde, fora d* tem-

N. de Lima >

Roy

po, mesmo porque multo antes o Sr. Ru-bottom Jr. percebeu longe e claro o que cto-deria interessar aos países latino-americanos,peio menos aos seus povos, se eles estivessemrealmente dispostos a dar um conteúdo, menoslírico e sentimental, às suas reivindicações. Sobêste aspecto, por exemplo, seria interessanteque ao se iniciarem os trabalhos da "comissãomonstro", o Sr. Negrão de Lima convocasse oSr. Henrique Vale, Ministro-Conselheiro da Em-baixada brasileira em Washington, para fazeruma exposição sobre as verdadeiras intençõesdo Departamento de Estado diante do revisio-nlsmo da OPA. Êle teria oportunidade, por

exemplo, de esclarecer que o discurso do Sr. Rubottom, quetanta celeuma causou aqui, foi feito calculadamente, como es-pécie de advertência aos ambiciosos planos dos amigos da Ame-ria Latina, tão férteis em Imaginação, tão impulsivos em seus $atos, mas tão pouco realistas. Contaria a êste propósito o Sr. tHenrique Vale que seis horas antes de o Secretário Adjunto spronunciar sua oração, lhe era entregue uma cópia dactllogra- }

Rubottom

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—- Uma nação sacudida pelo J fada da mesma, o que o levou, por conta própria, já que rei-'" ,: pondia pela Embaixada, a apresentar um protesto formal juntoao Departamento de Estado. Mas ao que parece o protesto nãoteve raião nem o discurso do Sr, Rubottom encontra justifica-tiva, pois no Brasil, País de onde partiu a Iniciativa, não se sabe,ao que parece, o que se deseja com a OPA, transformada emespécie de divertimento de amadores de política externa.

Todavia, se ao colunista fôr permitida uma sugestão, diriaao Sr. Negrão de Lima (ou ao Sr. Sehlmldt?) que mandasse bus-car nos arquivos do Itamarati o memorandum das Forças Ar-madas, elaborado pelo Conselho de Segurança Nacional — ei-tranhamente excluído da comissão — sobre a revisão das rela-ções entre o Brasil e os Estados Unidos. Êste documento, queinformou o acordo de Fernando de Noronha, poderia servir de

. fundamento, de roteiro à OPA. Ali está claramente exposta eUI. í defendida a idéia de revisão das relações dos Estados UnidosJD: * com o Brasil, o que, em Unhas gerais, se aplica, com pequenasvariações aos demais países da América Latina. Creio que é

uma sugestão, entre tantas, a ser considerada, pelo menos a sersubmetida à comissão, carente no começo de alguns esclareci-mentos. Não seria seguramente um mau passo, pois ajudariaos doutos membros desse novo organismo de nossa diplomaciaa se Inteirar do pensamento das Forças Armadas sôbrt tãodelicado problema.

nacionalismo ó aquele que fêz íuni exame de consciência, en- '!vergonhou-se de sua passivida- \',de e. levantando-se, uníssona- 2mente, resolveu construir seu !'próprio destino. Í

K finaliza, perguntando: íEm defesa de nossos pon- Jtos de vista, do Estado brasilei- <»

ro como empreendedor não es- ttão ai Volta Redonda, a Fãbri- $ca Nacional de Motores e a co- Jlossal Petrobrás? iE diz. ainda o líder do MU

partido nacionalista da FNU.A Eletrobrás só não exis- i

te para servir também de *exemplo porque, como já disse- >mos os homens que orientam •>economicamente o Pais são de ítendências decididamente des- <nacional Izan tes. >

A CICAP Inaugurou Completa Seção de Varejo, Para BemServir os Auiomobilislas da Zona Norte da Cidade!

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=Rio de Janeiro. Sexta-Feira, 31 de Outubro de 1958= PÁGINA 3

Aspectos Estranhos no "Estouro" doBanco do Deputado D'Agostino

Está assumindo aspctos catla vez mais estranhos o es-candaloso "atlaire." ilo "estouro" do Banco Popular do Bra-sil, de propriedade do Sr. Carmelo d'Airostino. que procurouna sua reeleição como deputado por São Paulo a tábua dcsalvação para livrar-se das .sanções do Código Penal aulicá-veis a tais falcatruas. »¦*•¦»»Somente anteontem 48 lioros depois do fechamento dobanco, e que deu entrada na SUMOC o requerimento de in-tervençao extra-jud.c.aj. Por outro lado, a questão eom, li-cou-se çom a divulgação da circular do Banco Brasileiro dejescontos. também de São Paulo, no qual este comunicava'."ÜTi c"'Tad0 a .maioria «•<" "vaes «o Banco Popular ,1oBrasil. Esta comunicação contribui para agravar a situaçãodos depositantes deste último estabelecimento pois, èm vis.ta da aparaiU. solidez do Banco BrasilehV de Descontos

bancarrota ^ d<! rC"rar °S SCUS de"ósitos a»te" «*

Mas, acontece que depois dc enviada essa circular aosDepartamentos, com diversos detalhes para o melhor entro-samento das operações - a direção do Banco brasileiro deFftM? Í2

(°U' s,",i,an!C"te- «ÍWí e resolveu desistir dali.S .. ¦, '")r.n,lel «íBundo informou ú diretor-gerentecio UilIJ, «a situação do Danço Popular do Brasil não era...felizmente, aquela divulgada em seu balanço: Ademaissuas açc.ic.as funcionavam clandestinamente. Dessa manei'-ra. nao víamos van agem alguma em adquirir o controle dasaçBcs do Banco Popular do Brasil, pois não nos interessavajogar o nosso banco numa aventura*'.

(,rt MOO.000,00, ali depositados três dias antes do "estouro"Pom.Hr' í.í?,,rP.,r.«-

» Veüião de um dos diretores do BancoPopular. Dai origl nou-se uma crise na direção do Jokcy Clu-lie. Uns querem a reposição do dinheiro, aliás proposta pelohaOPprrcccde,iie.l',r0:

° °U,r0S SB° C0"tra' al^a"do «*™ «a»

• ° l,ínjuíf?, -(,os "C(i"el,0s depositantes do banco é sunc-nor a .500 nnllioe.s. A Prefeitura de São Paulo foi lesada Tu.50 milhões. E enquanto isto, o autor do golpe anda sôhofagueiro no seu mandato de deputado... '

VENCEDORES E VENCIDOS

A entrevista que Celso Fur*tado concedeu a ULTIMA

HORA é, sem exagero, um documento que estava faltando àatual fase, delicada por certo,da economia brasileira. De fa-to, o economista da ONU eatual Diretor do BNDE, comsua Incontestável autoridadede teórico do desenvolvimentoeconômico, apresenta suges-toes de grande interesse para os problemas que ora nos afII-gem.

Começa Furtado por ressaltar a Importância da Ideologiado desenvolvimento. Já ninguém mais discute a necessidadede provocar o desenvolvimento econômico. Certo. O espiritodo "lalssei falre" está morto. O problema sôbre esse prlnci-pio básico, no Brasil, resume-se no "grau de consciência docusto desse desenvolvimento", O planejamento deve alcançara toda economia e não apenas parte dela. A Intervenção doEstado é Inevitável e deve, também, constar do planejamento.No tocante aos problemas de Inflação, o economista daCEPAL afirma que é "absurdo conter a Inflação mediante aparalisação das inversões", e que o Indicado seria "um ade-quado financiamento econômico do País". Exatamente o quetemos dito aqui mesmo nestas colunas. Sugere, nesse particular,Celso Furtado que talvez fosse o caso de, dentro de um planoadequado de financiamento, a emissão de "bônus para o desen-volvlmento" que seriam permanentemente reavaliados. Lingua-gem nova, sem dúvida e, no caso, muitíssimo autorizada.

Os problemas atinentes aos capitais estrangeiros é outroassunto sôbre o qual Furtado define claramente a posição que,a seu ver, deve ser adotada pelo Brasil: Lutar na ONU pelaiberaçao do uso de patentes e adjudicar baixa prioridade aosinvestimentos diretos que acarretam infindáveis transferênciaspara o exterior de juros e dividendos. Esse é o ponto de vistadefendido pelos nacionalistas e, portanto, também o tem sidopor ULTIMA HORA.

Aliás, Celso Furtado é tido como um dos líderes do movi-

FLnsudomommTOUma Linguagem Que Estava Faltandono Debate da Economia Brasileira

mento nacionalista brasileiro.\ Suas opiniões sôbre a política

.1 do café e das relações com osJ paises socialistas são as mes-

mas defendidas pelos naciona-listas. No primeiro caso, Celsoopina que a solução para asexportações do café está noincentivo do consumo mundial,viável através de um grandeesforço de propaganda, Inclu-sive nos países que não consomem café ou que' o consomem

pouco. Para isso, poderiam ser empregados os estoques doIBC. Recomenda também o controle do ritmo da produção.Diz que o Governo não pratica o confisco cambial, uma vezque a exportação de café é, praticamente, livre de tributos,não obstante a sua alta lucratividade. Nessas condições o cha-mado "confisco atua como algo semelhante a um tributo único".No segundo caso, das relações com os países socialistas, o eco-nomista cita o exemplo dos Estados Unidos e da Inglaterra,cujos intercâmbios comerciais com o leste europeu vem se In-tenslficando mais e mais. "O nosso País multo lucraria seguln-do a mesma orientação" — acrescenta.

Não poderia faltar um pronunciamento categórico do na-cionalista Celso Furtado sôbre o problema do petróleo. Com aautoridade de economista a serviço da CEPAL, onde se tornouconhecido em todo o mundo, e de atual membro da direção doBanco Nacional de Desenvolvimento Econômico, Furtado teveo bom-gôsto de apenas repetir o que está na boca de todos osnacionalistas brasileiros: "A Instituição do monopólio estataldo petróleo, no Brasil, realizado pela Petrobrás, fêz do nossoPaís um sócio do maior e melhor negócio do mundo moderno.""A Petrobrás, por isso mesmo, tem uma significação históricapara o Brasil." "Por outro lado, a vitória dessa solução, na in-dústria básica do petróleo, infundiu maior confiança do povoem sua própria capacidade realizadora." "Tive oportunidade deobservar em muitos países, inclusive em círculos de companhiasde petróleo privadas, uma atitude de respeito e mesmo deadmiração pelo que está conseguindo realizar a Petrobrás."

\ Aumento do Número rle DpniitafW l

No cenário tranqüilo doBur Michel, um dos locaisnoturnos mais freqüentadospelos políticos, tem havido,nestes dias, curiosos encon-tros entre os que vencerama 3 dc outubro e os que fi-curam para trás. Na ma-drugáda dc ontem, porexemplo, lá estava o Sr.Humberto Bustos (PSPi.perdedor. flanqueudo pordois colunistas sociais,quando entrou o Sr. Doutelde Andrade (PTB), que,candidatando-se à últimahora a Deputado Federal,obteve uma vitoria espeta-cülar em Santa Catarina.Doutel. que é secretário doPTB. íoi cordialmente sen-tar-sé á mesa de Bastos,onde estava um colunistaque durante toda a campa-

nha eleitoral publicou no-tas diárias contra aquelepartido. Enquanto isto. oSr. Paes Leme (PR), tam-bém perdedor, deirontava-se metancòlicamènte eom aeuforia do Sr. Nestor Duar-te (UDN) que se reelegeupela Bahia.

"RECORD" DO BANCOBOAVISTA

O Banco Boavista bateuum recorde na Câmara deCompensação de Cheques,no Banco do Brasil, deposi-tando ali. no dia 29 último,a importância de 535 mi-lliões de cruzeiros, com cêr-ra de nove mil documen-tos. O Banco Boavista foi oúnico a operar na véspera,dia 28.

RENUNCIA A VICE-PRESIDÊNCIA DE "ULTIMA

HORA" 0 SR. OSCARPEDROSO HORTA

• SÂO PAULO, 31 (ULTI-MA HORA) — O nossoprezado companheiro Os-car Pcdroso Horta enviou,em data de ontem, ao Di-retor Presidente desta Em-presa, a seguinte carta:"São Paulo. 30 de outu-bro de 195,1. limo. Sr.Sérgio dc Lima c Silva.DD Presidente da "Edito-ra ULTIMA HORA S.A.".Renuncio, por meio desta,às funções dc Diretor Vi-ce-Presidente dessa Socic-dade anônima.

Agradeço a manifesta-ção dn confiança que me.foi concedida pelos senho-res Acionistas c faço votosdc prosperidade à emprè-sa. Atenciosamente, OscarPcdroso Horta".

GRAVE DENÚNCIA NA CÂMARA MUNICIPAL REVELA IRREGULA-RIDADES NO DESMONTE DO MORRO DE SANTO ANTÔNIO

Traficância de Favores Ameaça as Obras da SURSAN

LINHA D'ÁGUAE' a prande novidade cm rou-pas ('.e linho para o calor, lan-cada pela "Casa José Silva"

CONFLAGRADO O NORDESTE MINEIROO Nordeste mineiro, tal como o Oriente Médio, está

em plena conflagração. Só que no Oriente a causa é opetróleo, e cm Minas u causa é a política.A tíislòria vem de longe. Vem dos tempos célebre:;dos Coronéis Coidc-iro e Pacífico, que, apesar d"s nomesliada Urdiam nem de cordeiros nem de paei/i o. pelocontrario, quase que acabaram, a bala, com lopulá-ções de Salinas c dc Pedra Azul. antiga Fortu. .a. De-pois surgiu o famoso Antônio Cacique, com suas façanhasperigosas em Medina, e. as pitorescas eleições de Comer-cinno (do Druno), onde o voto só é conseguido ou abala ou a três mil cru;;eiros por cabeça...

Agora chegam novas noticias: assassinaram o Prefei-to dj Aimorés; trucidaram o Prefeito de Maxacalis comtoda a sua lamília. E. em vista disso, o Juiz de Direitode Águas Formosas, Sr. Adalberto Pereira, resolveu pe-dir a intervenção da Força Pública Mineira, para a zonaconflagrada.

Como se sabe. há numerosos libaneses na políticamineira. Talvez ii?ja por influência deles que os prefeitosdo nordeste mineiro estão pensando em aeir da mesmamaneira que o Presidente Chamoun, do Líbano, que pc-dill so-urro à ONU.

Para você enfrentar otremendo calor do Rio, noverão que aí vem, a roupaideal é uma roupa de purolinho "Re n ner", linhad'agua, o tecido mais leve,mais poroso, mais agrada-vel, pelo preço sem igualde CrS 3.350,00, a crédito,com todas as facilidades,nas quatro Lojas da "CasaJosé Silva", no centro dacidade, no Méier, em Copacabana e em Ipanema...

PRODUÇÃO E EXPORTAÇÃOBRASILEIRAS SERÃO ESTUDADAS

NO SENADOA Comissão Especial de

Estudos da Política de Pro-dução e Exportacúo do Sena-

PROFESSOR BRASILEIROVAI ENSINAR

PORTUGUÊS EM LISBOAEmbarcou ontem para

Portugal, o Professor Sc-rafim da Silva Neto, a fimdc ocupar a cátedra dcHistória da Língua Por-tiiguèsq, recém-criada naFaculdade dc Letras daUniversidade de Lisboa.

Os tempos mudaram.iíojc, os portugueses, quesempre defenderam a teserir "a língua è nossa", po-dem ser reprovados por umprofessor brasileiro, pornão saberem... português...

Em homenagem ao Pro-tessor Serafim o Embai-.rador dc Portugal no Bra-sil. Sr. Farra jota Rocheta.recebeu alguns convidadospara um almoço, que serealizou quarta-feira.

do vai se reunir no dia 5 docorrente, para ouvir o rela-torio que será feito peloórgão máximo da lavoura noPais, que c a ConfederaçãoRural Brasileira. Para isso.o Senador Lima Teixeira,presidente da Comissão, con-vidou aquela entidade aapresentar um trabalho qu,:represento o pensamento dalavoura nacional. O Sr.Agostinho Monteiro, presi-ciente em exercício da Con-federação Rural, indicou umasubcomissão composta dosSrs. íris Meinberg. AmaroCavalcanti e Alberto de Oli-veira Santos para promover oestudo dos fatores determi-nantes da melhoria da pro-dução e o combate ás falhasda exportação brasileira. Otrabalho da subcomissão seráapresentado e debatido nareunião, e tratará dos pro-blemas do café. do cacau, doalgodão, da mamona, dosminérios de ferro, bem eomoda política cambial do go-vêrno.

CONVM/R |A TODO IMOMENTOPARA

SÃO PAULO

A Câmara Municipal foi abalada por umadenúncia de extrema gravidade: o Superiiiten-dente das obras do Morro de Santo Antônioé apontado como autor de uma série de irre-gularidades que visam a entrega do desmontee do enrocamento a um grupo de firmas queêle ostensivamente favorece.

A importância da denúncia suscitou imedia-lamente o pedido regimental de convocaçãode uma Comissão Parlamentar de Inquérito,já que os bilhões de cruzeiros entregues pelopovo carioca à SURSAN não podem estar àmercê da traficância de favores.

De resto, todo o conjunto de obras plane-jadas pela Superintendência de Urbanização eSaneamento está ameaçado de não ler prosse-guimento, a se confirmar a revelação feitana Câmara Municipal. E isto porque o enca-recimento das obras do desmonte o enroca-mento seria de tal ordem que anularia pràti-camente todos os recursos previstos para asdemais obras, entre as quais se destaca o es-gotamento de 2/3 da cidade, os subúrbios, par-ticularmente.

A entrega de contratos a firmas perdedo-

ras de concorrências, a simbiose de empresas,o jogo de sistemas de trabalho para favore-cer firmas amigas do Superintendente do Des-monte, enfim, toda esta máquina de fabricarfortunas com o dinheiro do povo, está a meie-cer da Prefeitura e da SURSAN um pronun-ciamcnlo enérgico, definitivo.

Não é possível admitir situações como estaoutra denunciada pelo Vereador Edgard deCarvalho: o Superintendente do Desmonte per-mitiu o alargamento do topo do enrocamentona praia do Flamengo a fim de possibilitar aexecução do trabalho por caminhões, que ne-cessitam de pista suficientemente larga paratrafegar, fato que veio beneficiar um emprcl-teiro e onerou terrivelmente os cofres da Pre-feitura.

Vejamos, agora, se o grito de advertemcia lançado na Câmara Municipal vai ecoar naPrefeitura c na SURSAN. Vejamos se os bi-lliões do Plano de Obras continuarão a ser de-vorados na traficância de influências, no mor-cado de favores comandado pelo Superinten*dente do Desmonte, segundo a denúncia gra-víssima que acaba dc ser formulada.

Geologia da Região Nordestina Estudada Por Cientista Alemão— Com o objetivo de facili-

tar grandemente as pesquisasm i n e r a lógicas, orientando-ascom maior segurança e rendi-mento, estamos elaborando ummapa tectónico-estmtural doNordeste — disse a êste jornalo Professor Wilhelm Kegel, ex-plicando os objetivos da exten-sa viagem que vem de realizarpelo interior da Bahia.

O Professor Kegèl, posuidorde longo tirocinio nos serviços

geológicos da Alemanha, radi-cou-se há mais de dez anos noBrasil e pertence aos quadrosdo Departamento Nacional daProdução Mineral, do Ministé-rio da Agricultura.Economia de Tempo

Sob a orientação desse geó-lego, quase toda a faixa cos-teira de Alagoas, Pernambuco,Paraíba e Rio Grande do Nor-te já foi detidamente pesqui-

SERVIÇOS AÉREOS

CRUZEIRO DO SUL

AVISO AO PÚBLICO23-7171-o novo telefone da Light

A partir das 14 horas deamanhã, dia I.° de novembro,o número-chave 23-8181 — do"PABX" das companhias abai-xo será mudado para: 23-7171,permanecendo sem alteração'os números dos ramais e aslinhas diretas constantes daslistas de assinantes da C. T. B.

CIA. DE CARRIS, LUZ E FORÇADO RIO DE JANEIRO, LTDA.

SOCIÉTÉ ANONYME DU GAZ DO RIO DE JANEIRO

sada. do ponto de vista tec-tõnico-estrutural.— O mapa tectônico — cs-clareceu o Professor WilhelmKegel — é do maior interessepara a geologia econômica.Uma unidade tectõnica-estrutu-rai tem, muito provavelmente,em toda sua extensão, idènti-ca origem. Desse modo. a ocor-rência de minérios de valoreconômico em um ponto nelalocalizado é indício de que, pos-sivelmente, outras jazidas exis-tem na zona. Definida a "uni-dado!', as pesquisas e sondagenspodem circunscrever-se á ie-gião que èle abrange, com evi-dente economia de tempo e di-nheiro.

TROCA DE CUPÕES NASCOLETORIAS DA P.D.F.

Terá inicio, na próxima se-gurida-feira, dia :i de novembro,a troca de notas fiscais, notasde vendas ou talões de má-quinas registradoras pelos cer-tificados fornecidos pela Pre-feitura a fim de que o públi-co concorra aos prêmios dacampanha "seu talão vale ummilhão". São os seguintes osendereços das coletorias ondepoderá ser feita a troca decoupons: Centro: Rua da Qui-tanda., 29; Rua Visconde doRio Branco, 22; Av. ErasmoBraga. 118; Rua do Riachuelo,287; Av. Graça Aranha, 327 eRua Santa Luzia, 11. Copaea-bana: Rua Siqueira Campos,36; FlameiiEo; Rua do Catete,192; Méier: Rua Dias da Cruz,19; Madureira: Rua Carvalhode Souza, 264; Olaria: Traves-sa Etelvino, 2 e Campo Gran-de: Praça D. João Esbedard.

Conforme instruções já divul-gadas pela Secretaria de Finan-ças, o consumidor deverá colo-car seus coupons dentro de en-velope que lhe será entreguepor um funcionário da Prefei-tura. no momento da troca,sendo que cada quantia sim-bólica de 5 mil cruzeiros darádireito a um certificado.

Aumento do Número de Deputados,Uma Desonestidade Sem Limites0

Poder Legislativo não tem autoridade para criticar os ato«de Irresponsabilidade do Executivo, a nào ser com a fi-

nalldade única dc provocar o sensacionalismo. Muitos e mui-tos vergonhosos exemplos têm vindo do Parlamento, e é denotar-se que a maioria deles não chega Imediatamente aoconhecimento do público. São sentidos algum tempo depois,no instante em que os efeitos não podem ser escondidos oucontornados. Agora mesmo estamos às portas de mais um o«-tenslvo desacato ao voto popular, levando, conseqüentemen-te, à desmoralização, o regime democrático. Há tempos apa-receu na Câmara um projeto, aumentando de 60, o númerode deputados federais. Èsso proieto nào foi debatido nemtrabalhado na época em que surgiu. Naquele momento, em-bora não se ajustasse êle ainda às determinantes do censodemográfico, poderia ser olhado sem as desonestas intençõescom que agora, depois das eleições, está revestido. Se a nor-ma constitucional exige que o número de representantes dopovo dependa dos resultados demográficos, recolhidos de dezem dez anos, como antes do tempo pré-estabelecido vai aCâmara alterar a ordem normal da questão nomeando repre-sentantes do povo sem esperar pelo critério do censo que sópoderá ter pronunciamento em 1960? O Legislativo colocaassim, o carro á frente dos bois, de maneira acintosa e Im-prudente. Caros leitores, é que o carro está apinhado de irres-ponsáveis e com boi ou sem boi, quando os interesses pes-soais são movidos pela pouca vergonha, todas as forças deequilíbrio perdem as suas valiosas substâncias. Se este pro-jeto, requerido com urgência e preferência por um deputadoderrotado no último pleito, fõr levado avante como parece,diante do beneplácito e concordância dos que lá estão naCâmara, a fraude eleitoral tornar-se-á coisa perfeitamente le-gal e o eleitor ficará sem o poder de usar a liberdade de se-lecionar os candidatos melhores dos candidatos péssimos.

DA maneira que a Câmara colocou a questão todos os que

não foram reeleitos terão lugar no Legislativo nas mes-mas bases daqueles que obtiveram do povo o direito de re-presentá-lo. O pleito de 3 de outubro será drasticamente anu-lado, pois a Câmara reelegerá os que, desaprovados pelas ur-nas, ficaram na área da suplência. E note-se que, se o pro-jeto vingar, dar-se-á a auto-reclelção, visto que muitos dosderrotados são até a próxima legislatura, parlamentares naativa e com todos os seus atos constitucionalmente válidos. E'uma desonestidade sem limites. E depois, quando o regimedemocrático apresenta chagas fétidas, aparecem vários cínicoscolocando a culpa do mau cheiro sôbre a infiltração comunis-ta; pedindo medidas especiais para uma defesa substancialda democracia! O que há em verdade não é outra infiltra-ção senão a da pouca vergonha. A inundação da Imoralidadenão permite espaço a nenhum outro mal. Para esse projeto

foi também aventada a possibilidade de uma nova eleição pa-ra a escolha dos 60 deputados que nào querem esperar o cen-so demográfico de 1960. Esta forma entào, condensaria o des-calabro e anularia toda e qualquer confiança no regime de-mocrátleo. A coisa está se processando num ambiente de talcumplicidade, que o líder do governo largou ontem o plena-rio entregue á imoralidade do projeto, dando assim, com fri-sante omissão, a sua aprovação ao escândalo. Numa nova elei-ção para os 60 deputados aconteceria o seguinte: Quem vo-tou, por exemplo, no Sérgio Magalhães, seria obrigado a vo-tar novamente em outro e dessa maneira, um dos 60 salafrá-rios rejeitados pelo voto popular, alcançaria uma votação es-petacular, muito acima dos cem mil votos. Mas que papel fazo eleitor? Isto seria transformá-lo em máquina imoral, semgarantias ao seu direito de escolher, pois se em 3 de outubrojá se definiu elegendo o seu preferido, como irá anular o seuato democrático reelegendo aquele a quem repudiou no úl-timo pleito? Temos a impressão de que a Câmara vai concreti-zar mais esta desmoralização ao regime pois, no fundo, tantoa Oposição quanto o Governo estão de mãos dadas. Algunsdeputados mostraram-se contra o projeto antes dos resulta-dos do censo de 1960; outros ensaiaram restrições em nomepróprio, embora a posição de líder não admita o isolamentono caso. Isto bem demonstra a má-fé das restrições, pois dáao partido a que pertence, inteira liberdade para acompanhare até engrossar a imoralidade pretendida quase por unanimi-dade. Pela urgência, pela preferência do assunto "particular"sôbre todos os demais de vital importância para o Pais, consta-tamos alarmados que a força dos interesses contra a democraciamove desembaraçadamente o Legislativo, com a finalidade detransferir a fraude para o nível constitucional!iHA

dois dias, o Presidente Juscelino, falando à Naçào, con-gratulou-se com o povo pelo fortalecimento da demoera-

cia que passou por mais uma experiência sem distúrbios talterações. Diante da imoralidade em preparo na Câmara, acom a benevolência ét lider do governo, achamos que o Pre-sidente Juscelino tem 4o recolher todas as suas inúteis con-gratulações pelo revlgframento da democracia em nosso País.Não haverá maior desmentido a todo o seu discurso do quaa vitória desse projeto vergonhoso, proporcionando aos der-rotados pelo voto popular a continuação na Câmara e com agra- ivante de ser feita através das manobras dos próprios Inferes- *sados em transformar o Legislativo em quartel-general da sfraude c da pouca vergonha. Nào haverá maior desacato ao ieleitor do que esta imposição macabra dando, em nome da ?democracia, direitos, privilégios e imunidades constitucionais iàqueles que o eleitor riscou da sua aprovação. Isto é regime \democrático? Quem propôs a urgência e a preferência do £assunto imoral foi algum comunista desejoso de desmoralizaro regime? E' claro que uma fraude ao ser oficializada e con-sagrada pela Constituição, torna-se um preceito legal, masisto não exclui a imoralidade em si. Com êsse critério, reti-rados todos os crimes do Código Penal, nenhuma penitencia-ria teria razões de existência. Êste projeto se vitorioso, co-mo parece, por estar sendo encaminhado tanto pela Oposi-ção quanto pelo Governo, será o tiro de misericórdia na de-mocracia do Brasil. Amanhã os cínicos subirão à tribuna daCâmara para defender os princípios democráticos do Hemisfé-rio Ocidental. Os postes ai estão!

FISCAIS DO IMPOSTO DE CONSUMO:PARTE VARIÁVEL SÓ ATÉ 60 MIL

MISCELANEAO Sr. Vitor Nunes Leal. aproveitando um (empo de folga

na Casa Civil da Presidência, foi almoçar, na quarta-feira, norestaurante "Spághetilandià", cm plena Cinelândia, em compa-nhia de seu auxiliar de gabinete sr. Francisco da Cunha Ri-beiro. *** Koi criada na Universidade de La Laguna, em Te-nerlfe, Ilhas Canárias, a cátedra José de Ancliicta, dotadapelo governo espanhol e que será um centro dc intercâmbioentre Brasil e Espanha, uma vez que o Apóstolo é o maiorelo entre os dois países. A aula inaugural será dada em marçode 1959. pelo Magnífico Heitor da universidade do Brasil, Pro-fessor Pedro Calmon. "** O sr. Sebastião Paes dc Almeida, pre-sidente do Banco do Brasil, está com uma viagem para os Es-tados Unidos programada para sábado próximo. O tempo depermanência será mínimo. "•" O Embaixador da RepúblicaDominicana no Brasil é o contista José Maria dc Sanz Lajara,que volta-c-meia tem seus trabalhos publicados nos jornaisbrasileiros. Agora, fala-se que o sr. Sans Lajara será trans-ferido para uma embaixada de seu país na Europa. *** O sr.Dyrnò Pires Ferreira está eleito Deputado Federal pelo Piauí.Enquanto isso, seu pai. o sr. .lurandir Pires Ferreira, candidatopelo Distrito Federal, ficou como s»gunda suplente e está tra-baldando para voltar à direção do Instituto Brasileiro de Gco-ürafia c Estatística.

TIREMOS OCHAPÉU, .

Hoje. aos 104 deputadosque fizeram prevalecer, como seu voto. o parecer daComissão dc Justiça da Cá-mara que considera incons-titurioiial o projeto relativoao aumento do numero dcdeputados.

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Aprovando, ontem, relatórioe voto do Ministro Barros Bar-reto sobre o recurso éxtráordi-nário no qual é embargante aUnião Federal e embargadosAntônio de Barros Carvalho ooutros, o Supremo Tribunal Fe-deral restabelece acórdão doT.F.R.. segundo o qual fiscaisdo Imposto dc Consumo nãotêm direito à percepção da par •te variável de suas remunera.-ções, sem limitação, a partirde 1-2-1945. Disse o MinistroBarros Barreto, em seu voto.

que acompanhava o julgada da1? turma, em recurso cxtvaor-elimino anterior, por estar evi-deliciada de modo convincentea plena vigência do decretoft.436. que limita cm 60 milcruzeiros anuais as percenta-gens a que. fazem jus os fiscaisdo Imposto de Consumo.

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=Rio de Janeiro, Sexta-Felra, 31 de Outubro de 1958'

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ULTIMA HORA

O MUNDOem 24 Horas

BRIGGS SATISFEITO

GENEBRA: CORTINA DE SILENCIO" SOBREA REUNIÃO ATÔMICA QUE HOJE SE INICIA

O Embaixador dos EstadosUnidos no Brasil, Sr. EllisO. Briggs, que nestes últimosdias teve consultas no Depar-

GENEBRA, 31 (UPI) — A União Soviética concordou, ontem,em baixar uma cortina de segredo sobre as importantes conver-sações nucleares que começam amanhã e em fontes da delega-ção dos Estado» Unidos se manifestou, esta noite, que parecem

4»...» , , .... ----- . boas as perspectivas. Os Estados Unidos, União Soviética e Grã-tamento de Estado, visitou o >, Bretanha Iniciarão hoje, negociações para um acordo da proibi-presidente Eiscnhower ante» ,; ção das explosões nucleares de prova e o correspondente «Iste-de ir reassumir seu posto. Ao |; ma de supervisão do mesmo,deixar a Casa Branca, o Sr. '> ,, ,Briggs declarou-se "muito sai l! E,ln \ulla reunião preliminar tisfeito com o estado das re- " ^eallzada-voiitem de manha, oslaçãcs entre os Estados Uni- i Esf^os Unidos propuseram quudos é o Brasil" i se mantenha o segredo das de-

,,,,_ ,_ 7 liberações e a delegação so-INTENTOS PACÍFICOS ': viéticil concordou plenamenteWJ |; com a pi-oposição norte-amen-O industrial norte-america- ;> cana. Fontes da delegaçãono Cyrus Eaton, que recente- <! norte-americana indicaram,mente se avistou com o Sr. !: posteriormente, que, aoquepa-Kruschev, quando de viagem !; rece, os soviéticos vieram nego-

privada à URSS, preconizou, ; ciar seriamente, sem a iiilen-ontem, perante o "National ¦', çüo de desatar nova campa-Press Club", de Washington, i nha de propaganda contra ouma radical revisão da ati- i Ocidente.tude dos Estados Unidos pa-ra com a União Soviética,cujos "intentos pacíficos" fri-sou.

A ORDEM DE LENINO vice-premier soviético

Dmitri Ustinov recebeu, on-tem, a Ordem de Lenin, "pe-los grandes serviços prestadosao Estado soviético", ao cum-prir 50 anos de idade.

BRASILEIROS NOS EUA

Proposta Rechaçada

MOSCOU, 31 (U.P.I.) — AUniáo Soviética reafirmou on-tem que seus delegados à Con-ferência de Genebra, a Iniciar-

2 se hoje, não aceitarão umaí proibição das proviis nuctea-? res pelo prazo de um ano, mas? apenas unia proibição penha-? nente, segundo revela um co-i municado distribuído pelai agência Tass. "O governo so-> viético considera a proposta dosÇ Estados Unidos e da Inglaterra2 para uma suspensão por uml ano completamente Inaceitável£ e a repele categoricamente",'¦ diz a Tass.

to de realizar suas explosõesexperimentais em proporção

igual ás do Ocidente, oté quoos Estudos Unidos e a lngltiterra estejam dispostos u nemlar uma suspensão permanen-te. Acrescenta que o Kremlnnaceitaria tal suspensão, enibo-ra tenha renllzndo menos pro-vos que os ocidentais.Como em Hiroshima

CAMPO DE PROVAS ATO-MICAS, Nevada, 31 (UPf) -.

Bonrguiba Pede a De GauUea Libertação de Jivii Bella

O Ministro da Aeronáuticado Brasil, Brigadeiro Fran-cisco Corrêa de Mello, decla-rou, ontem, que os aviadoresde seu País recebem "o me-lhor adestramento possível", tna base aéro-naval situada '< °s soviéticos acusaram osem Jacksonville, na Florida '! Estados Unidos e a InglaterraO Ministro fez essa declara- !| de ProP°r a suspensão das pro-ção enquanto percorria as l1 vas Por uni an0 com ° evictcn-instalações desta base d» Fõr- 'I te intuito de obter "vanta-ça Aérea dos Estados Unidos, !l Bens militares" sóbre a Rússiana qual uns 50 pilotos brasi- \', A idéia de que os soviéticos es-leiros recebem instrução sobre J; tejam atrasados no que se re-as táticas de defesa anti-sub- J fere aos estudos nucleares, de-marina. { clara a agência soviética, e

VOTOS DE DELGADO i| alguém'sonha com um arrasoO General Humberto Del- sovléticc-nesse campo, isto nao

gado, ex-candidato à Presi- 1; „ mais.do que uma tentativaRepública portu- !: ^e s"b0?,fcit"ll7 a rel"

3 chefe do movi. : de^°f •„° d°nnm:S a Uníio Soviética tem o direi-guésa,

mentomento Nacional Independeu- <<te (oposição) e em seu pró- !|prio nome, enviou ao rJoão XXIII os seus melho- ]res votos. A seus sentimen- ?tos de alegria, declara querer <!acrescentar "a esperança de '¦'que o fulgor da. personalida-de do Papa. tão impregnadoda fé do Salvador", ajude osportugueses a encontrarem acalma, a paz de alma e a íe-licidade.

TÚNIS, PARIS, 31 (FP0 UH) — Em seu discurso0 semanal, proferido em Kef,0 o Presidente Bourgulba^considerou que as propôs-0 tas feitas quando de sua^conferência com De Gaulle,P sobre o problema argelino,0 incluem "algumas coisas0 convenientes", como o em-0 prego da bandeira branca,0 e mostrou-se entristecidaP com a recusa dos argelinos,0 pois, segundo afirmou, exis-0 te entre as duas partes —0 o "Premier" da França e o0 Governo Provisório da Ar-0gé\\a — "verdadeiro dese-0 \o de pôr fim à guerra".% Depois de haver reiteradop suas propostas de bons ofi-0 cios tuhislno-marroquinos,0 sugeriu o Presidente Bour-0 gulba que De Gaulle faça0 um gesto, libertando Ben0 Bella e seus companheiro»00 Gen. De Gaulle — con-

o primeiro a re-^cluiuÚ conhecer a coragem dos

\À -V- i% I

'i_flBsii_r _ir in 0__B______B_S__»tÍB_J___Ba^^__K. ¦<¦ ^**. *wsa v>

Ben BELLA.0 combatentes argelinos. Poné do em liberdade Ben Bella e entregando-o a M0 gará a afronta feita ao seu amigo, quando de

Mohamed V, apa-5ç, a-.- - •"•w>im ismb av icu diuiyg, <_|udnuo de urna operação0 de rapto que certamente reprova, como fiieram vários res--* ponsáveis franceses.

0 bertação argelina, raptados

dência da República portu- í ¥ substituir a realidade peloscomo chefe do Movi- i deie-'°? ' -° documento diz que

lATO DE VIOLÊNCIADois projéteis de artilharia

de 105 milímetros conjugadoscomo bombas-relógio explodi-rara, ontem, em uma rua docentro de Tiaret, em Orã, Ar-Sélia, e mataram 9 pessoas.Outras 26 pessoas receberamferimentos. Enirc os mortoshá três crianças muçulmanas,' uma mulher muçulmana etrês homens europeus. Estefoi o pior ato de terrorismoregistrado na Argélia desde aexplosão de uma bomba emum salão de baile de Argelque causou 10 mortos ¦ 87 fe-ridos, no dia 9 de junho de1957.

A MORTE EM CHIPRETrês compomos gregos ci-

priotas foram condenados hmorte, ontem, em Chipre, pe-.)Ias autoridades britânicas, *por terem atirado sóbre um.Jgrupo de militares e civis,. $em agosto deste ano. \

Queria Suicidar-seno Depósito AtômicoLONDRES, 31 (PP) — Um

sargento americano, que enlo-queceu e que estava armadocom um revolver de calibre 45.encerrou-se num edifício dabase aérea da "Royal Air For-ce" em Sculthorpe. ameaçandosuicidar-se. Nessa base. ao quese presume, haveria em depó-sito bombas atômicas. Depoisde longos entendimentos, con-cordou o louco em se entregará policia do campo.

Greve de FomeBen Bella e os quatro chefes da Frente Nacional de Li-

na, raptados há dois anos pelos franceses, 00 quando se dirigiam de Marrocos (onde haviam sido hóspedes 0g de Mohãméd V) para a Tunísia, a bordo de um avião marro- 0

quino, iniciaram uma greve de tome na prisão da "Santé",onde estão detidos, em Paris. A decisão foi tomada em si-nal de solidariedade a um outro chefe nacionalista argelino,Rabah Bilat, um dos promotores da revolta argelina de1954, que cumpre na França, em Saint-Malo, sentença de tia-balhos forçados. Bitat reclamou o tratamento de "preso político". do qual se beneficiam as outros cinco líderes e, tendo 01*fir»íil\ií-tí\ sinta íw.n ¦• t '. ¦... :.«;,.:„.. i.,' ,. ..: _i ¦ . ^

A íniiis poderosa explosão sub-terriineii iirtifical conhecida nuhistória do mundo sacudiu vio-lentamente o planalto do de-serto de Nevada, ao fazerem oscientistas atômicos detonar umaparelho do tamanho da bom-ba de Hiroshima, 250 metrosabaixo dn superfície da tòrviíiO aparei/h o, denominado'•BlaiicH" fêz saltar a terra doplanalto, no explodir em simcaverna subterrânea, na extru-niidnde de um túnel de mil me-tros de comprimento, levantoudo milhões de- toneladas üiiterra em pó.

As autoridades da Comissãode Energia Atômico dos Estu-dos Unidos observaram queessa era a maior explosão suo-terrânea artificial provocadapelo homem, lique saibamos".Uma bomba atômica do mes-mo poder "nominal"' destruiua cidade de Hiroshima, no Ja-pão, durante a segunda guerramundial, causando 78.150 mor-tos e levando esse país á reu-dição, uma semana depois.Aumenta a Radiatividade

ESTOCOLMO. 31 (F.P.I -O Laboratório de Pesquisas daDefesa ;la Suécia declarou caie,a radiatividade do ar e dachuva havia aumentado oin-siderávelmente na Suécia, notranscurso das últimas seraa-nas. provavelmente em conse-qüéncia das experiências ntõ-micas soviéticas de NovajaZempla.

O 'Flash' da ULTIMA HORA

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BASTIDORES

Ssti«!| HELICÓPTERO-MOTOCJCLETA — Um piloto norte-ame.0 ricano faz uma exibição com o "Uelicóptero-Motociclcta". Ú'0 depois de ter sido anunciado um contrato inicial para a Ú !0 produção de 5 dessas maquinas com o Exército dos EUA. 0

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0 A máquina é acionada por um motor de 43 HP. com uma 0 ]<velocidade máxima de 71) milhas horárias, é o único hc- 0 ;!

01icòptero desmontávet. que pode ser montado em menos 0\0de cinco minutos, ficando pronto para voar. Sua carga 0','

útil é de 1?S quilos. (Foto UPI) 0$'¦_?A\VVV\VV\V\\V\V\VV\\VVVVVVVVV\\VV\\\\VV\^^^ i

"Adoração de Despedida" DosCardeais ao Papa João XXIII

recebido uma negativa, iniciou, há quinze dias. uma grevede fome. Ontem, Ben Bella c seus companheiros resolveramsolidarizar-se eom êle.

Prêmio Nobel da Medicina 1958Para Três Cientistas Dos EUAESTOCOLMO. 31 ÍUPI) — O

famoso Instituto Karolinska con-cedeu, ontem, o Prêmio Nobelde Medicina de 1958 a três nor-

véu de mistério que envolve agenética. Numa sessão de 12 mi-nutos, 39 professores do Insti-tuto, da Escola Médica e do Cen-te-americanos, por terem conse- tro de Investigação mais impor-guido levantar uma ponta do | tante da Suécia decidiram divi-—— _ . (||,.

RADIO TUPI

MISSÃO TERMINADAO chefe do grupo de obser- {vação da ONU, no Líbano, >

Galo Plaza, ex-Presideiite do XEquador, declarou, ontem, £que a missão que o enviou ao JOriente Médio .já está ulli- lmada, e que êle espera fazer 5os acordos necessários para a íevacuação, o mais cedo possi- Jvel, dos 400 membros do gru- ?po. A declaração de Galo Pia- iza foi precedida pelas afirma- <tivas feitas pelo Primeiro MI- \nistro Kachid Karanii, no ssentido de que já não há ne- »cessidade da presença dos ob- iservadores da ONU e que o \Governo esperava pedir-lhes >em breve que se retirassem, s

DESVIADO 0 VOLGA jOs trabalhos de barragem

do último canal, onde correainda o Volga, foram inicia-dos ontem à tarde, nas obrasda central hidrelétrica deStalingrado, na presença devárias personalidades soviéti-cas, e do Sr. Li Jui. Mlnls-tro chinês da Conservaçãodas Águas. A barragem com-pleta do canal, de uma lar-gura de 301) metros e profun- ididade de 28, será terminadadentro de alguns dias, e ogrande rio russo ficarão, en-tão. desviado de seu rurso na-tural.

AMEAÇA DE FORÇAO líder trabalhista brliSnl-

co Aneurin Bevan, porta-vozpolítico exterior do partidod» oposição, prometeu, on-tem, que o trabailiismo ten-tara obter a admissão da Chi- \na Popular na ONU, losto quechegue ao poder, Bevan. queseria o Ministro do Exterior <'•da Inglaterra no caso (le otrabalhismo voltar ao Govêr- tno. atribuiu a fato de o Go- \>vêrno de Pequim nio estar sna ONU á nmeaça de forçana controvérsia sobre a_ ilhascosteiras "nacionalistas". >

RUMORES FALSOSO Ministro israelense das

Relações Exteriores desmen-tm. categoricamente, num ro-municado. os rumores espn-lhados pela emissora do Cai-ro. dizendo que tinha sidodecretada a mobilização ge-ral em Israel. O Ministériotambém desmentiu que este-,jam sendo efetuados outrospreparativas de guerra e acen-tua que durante os ijltimos 2anos foram espalhados rumo-res falsos deste tipo. Conclui:— "O Presidente Nasser tem.sem dúvida, suas razões, masnão conseguira que suas mtiras vinguem".

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f, 11 i !J--1-. ¦¦-y--í.#li m" - 4% \ í! 38 ¦ ; !'; ,1 % l í

apresenta

BRASILEM

MARCHA

um flagrante vivodo desenvolvi-mento nacionalem todos os seto-res de atividades

o cobiçado galardão, que le-va. anexo, uma recompensa de214.559.40 coroas suecas em di-nheiro ("equivalente a 41.250 dó-lares), entre os três sábios norte- I disse ser certo queamericanos. A metade do pré- í cã» do câncer semio será entregue a GeorgeWells Beadle. do Instituto Tee-nológico da Califórnia — e quese encontra, atualmente, na Uni-versidade de Oxford, á qual seusserviços foram cedidos têmpora-riamente —. e Edward LawrieTatum. professor do InstitutoRòckefeiler de Nova York. peladescoberta de que os "genes",os misteriosos fatores que pro-dir/em características tais comoa côr dos olhos, são regidos porprincípios químicos. A outrametade foi concedida a JoshuaLòderberg,. da Universidade deWisconsin, pelas descobertas re-lativas à "recomendação genéti-ca e à organização do materialgenético das bactérias".

Beadle e Tatum. utilizando

CIDADE DO VATICANO, 31 (UPI) — O Papa João XXIII re-cebeu ontem, a "adoração' de despedida dos cardeais que o ele-geram Sumo Pontífice, e, pouco depois, se deu a conhecer a"Intimatlox" (notificação), na qual são divulgados os pormenoresda Coroação do Novo Pontífice, a 4 de novembro próximo. Estasforam as únicas cerimônias oficiais da Santa Sé, e à tarde, oSumo Pontífice deu o seu primeiro passeio pelos amplos jardinsexistentes atrás dos edifícios do Vaticano. O passeio a essa horaera uma atividade regular do seu predecessor, o Papa Pio XII.

Na manhã de ontem, sentado no trono em frente ao atrescodo Juízo Final, de Miguel Ângelo, na Capela Slstina, o PapaJoão XXIII recebeu os que com êle entraram como pares no con-clave e, um a um, os príncipes da Igreja se ajoelharam e lhebeijaram a mão e a bainha de sua sotâlna, em sinal de obediência.

——, A cerimônia foi privada e aelu assistiram 49 cardeais. Ti-veram licença para nào com-parecer o Cardeal TomasTleh Ken-Sin. dn China, ain-cia acaniado devido a um uci-dente sofrido há dois meses, eo Cardeal Elia Dalla Costa.Arcebispo de Florença, Entreos presentes. 48 participaramdo conclave e o 49.° foi Mon-senhor Alberto Di Jorio. ele-vado ao càrdlnalato comoprimeiro ato do reinado doPapa João XXIII.Virtualmente Nomeado

CIDADE DO VATICANO.31 (FP) — O novo Cardeal-Secretário de Estado do Va-ticano está virtualmente no-meado. Logo após a eleiçãodo novo Papa, todos os que seinteressam pela política daSnnta Sc ficaram curiosos em

sáo aceitas por esta e começama transformar-se ein novo tipo.num processo chamado de"transdução", uma variedade darccomhinaçâo. A importância dadescoberta de Lederberg consis-te em que revelou que a lerti-lização sexual não é o únicomeio de reeombinação das bac-lérias. O Instituto Karolinska

i investiga-beneficiará

rándemènte da influência dasdescobertas efetuadas pelos trêshomens de ciência norte-ameri-

I canos.

URSS GARANTE QUE PASTERNAKNÃO SOFRERÁ REPRESÁLIAS

HOJE ÀS 20,30 hs

O CLUBE GINÁSTICOPORTUGUÊS FAZ 90 ANOS f

chamado môfu vermelho dò pão,confirmaram que os "genes" re-guiam as enzimas e estas, porsua vez. regulam a bioquímica.A descoberta forneceu ã ciênciaa primeira chave sobre a formaem que atuam os "genes", quetransmitem as propriedades da

: heréditariedade na reprodução! de plantas e animais. A desço-

berta faz parle, hoje, da base' da moderna genética.Lederberg e seus colaborado-

res da Universidade de Wiscon-sin descobriram que partículas: do material genético, introduzi-

I das no corpo de uma bactéria,

ESTOCOLMO. 31 CUPIlEncarregado de Negócios daUnião Soviética assegurou on-tem que Boris Pasternak nãosofrerá ulteriores represáliaseconômicas ou sociais, em vir-tude de haver rechaçado oPrêmio Nobel da Literatura.Nichola Voinov, o funcionário

j diplomático soviético, féz a de-o I ciaração numa conferência de

- O proibe a seus membros "criticahostil" à União Soviética. Dis-se que em seu pais se toleravaa critica construtiva, mas nãoà que consta das páginas de"Dr. Zhivago".

EM TODA A PARTE SÓ SE FALTA E SE PRATICA O HULA-PULA

uiuui AiTcoispo cie »sob a direção de i

ivldirn com Mon- l

saber qual será o Prelado es-colhido para êsse importanteposto, vano desde o faleci-mento. em agosto de 1944. dn lCardeal Luigi Mogliòne. E

'mesmo antes dn eleição doPontífice, quando ainda aatenção universal se concen-trava na figura desaparecidado grande Papa. que durantelongas anos foi seu próprio .Secretário de Estado. Muita igente pensou, então, em Mon- Isenhor Giovanni Battista iMontini. o atual Arcebispo deMilão, quePio XII. disenhor Domehlcrj Turdini opeso cia direção dos negóciosadministrativos da Secretariade Estado até sua nomeaçãopura a diocese ambrosina deMilão, em novembro de 1954.Ora. a decisão de João XXIIIde nomear Monsenhor Tar-dini Pro-Secretário de Esta-do vem mostrar que a escolhado Papa está feita.

Monsenhor Tardini deseja-ria retirar-se da atividade. íem razão de sua saúde, que a \marte de Pio XII submeteu a *uma grande prova, pois o fn- ilecido Pontífice era dele \grande amigo e essa amizade >era reciproca. Curvou-se. po- *rém, á decisão de João XXIII. tque sabia que encontraria \nele o único Prelado plena- }mente a par dos assuntos da ?Igreja, que acompanhou du- irante muitos anos. A nemea- 2ção de Monsenhor Tardini J.significa que o novo Papa snão pretende reformar -de «fond eri coinble" a instru- 2mentaria do Estado do Vati- >cano. como alguns observa-deres apressados lhe atri-huiain.

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Nos club's drsporCios írf rorí» mundo comen'a e prat'cn éste novo divertimento. Nas ph-emas. nos amasios de ginástica, e. até nos camoos de futebol o HULA-PULA entrou e ven-cru. Também. ?orío< aquardam o lançamento io sensacional concurso que o* fabricantet deHuta-Pula prometem ao público, com valiosos prêmios ao* primeiros colocados.

2n minutos com Stellan Arvid-son, presidente du AssocinçuoSueca de Escritores, que com-pareceu il Embaixada da URSSpara solicitar proteção para osdireitos do escritor. Voinov dis-se a Arvidson: 1) Pasternakrechaçou o Prêmio Nobel co-mo protesto contra a formacomo "círculos hostis á UniãoSoviética exploraram sua no-vela "Dr. Zhivago"; Pasternaktem agora consciência do da-no que o livro causou a seupais; 2) Pasternak não stráexpulso de sua vivenda na co-lôllia de escritores; :D Pastei-nak continuará escrevendo erecebendo sí us honorárias detradutor; 4) Pasternak nãoperderá nenhum ae seus direi-tos civis.

O diplomata soviético expli-cou que Pasternak fora expul-so do Sindicato de Escritorespor ter violado um dos artigosdo estatuto do mesmo, o que

SEGUIU PARA OSESTADOS UNIDOSA PRIMEIRA"MISS SECRETÁRIA"BRASILEIRASeguiu, siibuilu, para us Estados

Unidos, .i primeira "Miss Secreta-ria" brasileira, Srla. Kmília llraiuoFaro, gozando do prêmio qur lhe í„ioferecido pela Itrniinçiun Kand, pro-motora do Concurso "Mi>s Secreta-riu*.

I-.mili.i Branco <lc Faro, que via*jou pelo Super-Constcltatíon Inter*continental d.i VARIO, será homc-nogeada nos Estados Unidos, junta-mente eom as "Misses" Secretáriasda Argentina, da França r da In-glaterra.

Para despedida de "Miss Secreta*ria", a Kcmington Kand ofereceu,no American Club, uni almoço, quecontou corri a presença de seus tlire-tores. da General Elctric, da qual I¦Miss" Secretária c funcionária, da ;imprensa, e (le firmas que homena* :gearam Kmilia Branco de Varo.

Falando na ocasião, o vice-presi- jdente da Reraington, Sr. trnani Pi- jIa. declarou;

— Com a instituição do "Dia daSecretária** t cum a escolha de "MissSecretária, por um júri completa*mente estranho ã Kemineton Kande altamente qualificado, nossa orça*nizacàn se orgulha de ter conseguidoum duplo objetivo: o de ler levadoum pouco de alegria e satisfação aoncorações «le milhares de secretáriase o de ter proporcionado a todos oshomens que exercem árduas e cum-

I plexàs tarefas, a oportunidade de,l publicamente, reconhecerem o valor\ da cooperação que lhes prestam es-; -.i". auxiliarrs prestimosas e elicien-\ te« — as secretária»;. A nossa cam-| pnnha foi coroada de completo êxito. |

EXÉRCITO ARGENTINO VAI REAGIRCONTRA "INFILTRAÇÃO COMUNISTA"

BUENOS AIRES. 31 (UPI)— Os altos comandos doExército foram advertidos só-bre a Infiltração sistemáticarealizada pelo comunismo "emtodos os níveis sociais", acres-centando-se que. brevemente,serão tomadas medidas paruimpedi-la. A advertência estácontida no boletim reservadodo Exército, com a assinaturado sub-secretário da Guerra.Coronel Manuel Rumou Rei-inundes. que assinala que-toda a atividade nacional,desde a revolução ide setem-bro de 1955), tem sido objetocie uma fria e calculada es-peculação por parte do movi-mento político totalitário co-munista. com 0 propósito evi-dente de chegar ao dèsmem-

InternacionaisQjíhaío uuirttmts"')

^r6RMüLA~FR0NDIZI;rNÃO VAI SEM ATRITO.

RUFIJIUMO-NOS aqui, há

dias, ã nputin poliiu.;,momentânea das massas po-pularcs arBcutliias, cousc-

. >7p l quentes ã virada de 180 uniusIgfp.I de Frondlzii no passar du

0\\ eiiniliilaln a Presidente, i;Ssa% * apatia, traduzida pela volta

dos sindicatos à luta iihicn-mente ecqnômlcaj deve cn-roeterizar a situarão politi-ca atual, no País vizinho,Entretanto, cnsiilu-se lá aso-ra um movimento de conse-qüêiiclns c amplitude Impre-visíveis, que poderá resultarnum simples c ocasional "'es-tertor", mas que poderá Iam-bém transformar-se numviolento despertar da naçãono limite final dessa apatia!

Enquanto o Congresso deBuenos Aires debate a leinacionalista do petróleo, de-Ickiiçõi-s de órgãos estudan-tis e operários desfilam noscorredores, para pedir aosdeputados que denunciem osacordos assinados por Kron-dizi com o Banco Loco c aPan-American Oil. O sindi-cato dos trabalhadores empetróleo vai mais longe, edeclara que seus membros en-trarão em greve hoje, se nãoforem denunciadas todas asconcessões a empresas cs-trangclras, o-aru exploraçãodo petróleo argentino. O sin-dicato dos trabalhadores cmconstrução também fez pfl-blica uma rcclaração, asso-cinndo-sc à greve de seuscolegas do petróleo.

Outras informações asse-gurani que toda a bancadaparlamentar do Partido \\;\.dical do Povo — oposição aFrondizi, com um quarto dototal das cadeiras do Con-grosso — votará pela dciuin-cia dos acordos, com apoiode uma parcela considerávelna bancada governamental.Diversos comícios, com ma-ciça afluincla popular, já fo-ram realizados na Capitalplatina, onde oradores dosdois partidos se disputaramna violência dos ataques àpolítica petrolífera de Fron-dizi. A divulgação e críticados acordos com as empresasestrangeiras já ganha ampli-tude cm todo o País, atravésde importantes setores tiaimprensa, que se mostraratoda omissa, conformada, oudesconcertada, após o fumo-so "Discurso à Nação" doatual ocupante da Casa Ro-sada. há três meses atrás.

Contudo, êsse movimentopopular no Pais vizinho e.i-tá sondo feito sem qualquerliderança ou apoio visível,seja militar, seja econômico,e esta é ao mesmo tempo suaoriginalidade c sua fraque-za. No máximo se poderá cs-perar para éle o apoio decertos setores da Marinha,mais simpática aos interessesbritânicos que aos norte-ame-ricanos. Mas, o mais certo éque a grande maioria dosgrupos militares se põe na"expectativa vigilante" para,se necessário, desencadearuma extremada repressão aomovimento.

O "boletim Interno" doExército, de que as agênciastelegráficas deram notíciaontem, é uma advertênciabem clara, nesse sentido.Sem receio de usar, aindauma vez, o velho fantasmacomunista, a publicação mi-litar afirma que os ver/"-lhos estão tomando conta dogoverno e dos postos "chaves"da propaganda, e ameaça,sem subterfúgios, com uma"contra-ofensiva", se a coi-sa cresce. Os próximos diasdirão o resto.

brumento da ordem jurídicaem que se desenvolve o Es-tadó.* A comunicação expres-sa que. enquanto não chega-rem diretivas para combater > \„,,„„¦..tal ação. e que serão dadas » ráu"

'Cl?"SC ""e ° Itama-'•em prazo muito curto"" •••• - '

INCIDENTE DIPLOMÁTICO

osaltos comandos deverão to-mar '-as medidas do sègurãiirça. controle, informação e ;contra-ofensiva psicológica".

APELO DE FRONDIZIO Presidente Arturo Fron-

dizi, da Argentina, que reall-za uma visita oficial á As-sanção, formulou um apelo afavor da cooperação intercoii-tinental, a fim de se conse-guir a exploração integral dasriquezas de todos os paísesamericanos.

MANEQUINS DO FESTIVAL DA MODA COM 0 PREFEITO

__K *»**___F BBf*"~m____I mmk' ______ mar-¦'¦' ^__ií **_*^

_VaS"£l íí •¦* 1T^B^mHs^iímIiMsW^________s____r*5^Sr^s^«^| s

interpelará oficialmen-te a Embaixada do Japão,pedindo explicações sõbrc adivulgação pela imprensado acordo comercial assina-do semanas atrás, eom onosso pais. A argumentaçãodo Itamarati é a de que areprrscntação japonesa nes-ta Capital não poderia darconhecimento p ú b 1 i c o dotexto do acordo, antes queo próprio .Ministério do Ex-terior o fizesse.

Dada a demora na entre-Ra, pelo Itamarati. dessedocumento à imprensa, pa-reee que é à Embaixada ja-ponèsa que caberia unia in-terpelaçáo. no caso...

ACORDO AINDA POSSÍVELO semanário parisiense

L'Kxpress", cm seu últimonumero, anuncia que o "Go-vêrno Provisório" argelino,presidido por Fèrhat Abba*.está cm negociações secre-tas com o General DeGaulle, com o objetivo deencontrar uma fórmula decompromisso que torne p°s-sivcl um encontro franco-argelino, para negociar apaz na Argélia. Sabe-se queos argelinos querem que asnegociações oficiais se fa-eain, não em Paris, masnum pais neutro, preferi-cimente a Suíça-L

Manequins de Christlan Dior, de Paris, e Anita Mattioizi,de Roma, vindos ao Brasil especialmente para participarem doFestival da Moda 19S8, foram recebidos anteontem pelo Prefeitodo Distrito Federal, Sr. Sá Freire Alvlm, no Palácio Guanabara.O Festival da Moda 1958 é patrocinado por Matarazzo-Boussace sua renda reverterá em beneficio das Pioneiras Sociais — en-tidade presidida por D. Sara Kubitschek. Suas primeiras apre-sentações estão marcadas para hoje, ás 27 horas, com o Desfilede Gala, e para amanhã, às IA horas, com o Desfile Vesperal,ambas no Copacabana Pálace. Na foto um aspecto da visita aoPrefeito.

PLANO DE PEREZGRIS PARA MATAR

FRONDIZIASSUNÇÃO. 31 (UPI!

O Ministro do Interior.Edgar Insfran. declarouontem, ã imprensa que oaventureiro Américo PérezGris revelou à Polícia queprojetara tornar-se amigode um dos membros daguarda pessoal do Presi-dente da Argentina, a fimde poder aproximar-se.sem dificuldade, até umlugar de onde liquidaria ogovernante (a tu ai mentecm risíia ao Paraguai!,com uma metralhadora cs-condida numa valise.

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ULTIMA HORA

EMPENHADOINDÚSTRIA

Pela sua excepcional importância, publicamos aseguir, na íntegra, o depoimento prestado pelo DrAlcides da Costa Vidigal, presicfente da CompanhiaBrasileira de Material Ferroviário (COBRASMA), peran-te a Comissão Parlamentar de Inquérito que investigao caso da Rede Ferroviária Federal:

"Iniciando o seu depoimento, quer o depoente salientarque sempre foi, como ainda é, entusiasta sincero da existèn-cia da Rede Ferroviária Federal; que, na realidade, ante a si-tuação quase calamitosa em que se encontrava a grando maio-ria das estradas federais, não seria possível obter melhor so-lução, para tentar reerguê-las, do que reuni-las em uma só en-tidade, a que se possibilitasse a prática de métodos de traba*lhos habitualmente adotados pela iniciativa privada; que tal so-lução como que estava indicada aos poderes públicos federaispelos ótimos resultados que empresas de economia mista, nasquais predomina o capital da União, vêm obtendo, como se temverificado, entre outras, na Companhia Siderúrgica Nacional,na Companhia Vale do Rio Doce e na Companhia Hidrelétricade São Francisco.

-Rio de Janeiro. Sexta-Feira, 31 de Outubro de 1953- PÁGINA 5

SALVAR AS ESTRADAS FEDERAISQue, entretanto, para que tais resultados benéficos sejam

realiiados a para que a Rede Ferroviária Federal S/Arealmente venha a salvar as estradas federais da si-tuação em que se encontravam, será necessário quei sua direção não somente trabalhe dentro dos melhoresmétodos técnicos e administrativos, como também que, se-guindo o que realmente deve ser feito em empresas de ca-ráter privado, se oriente no sentido exclusivo de procurar aufe-rir lucros ou resultados que beneficiem apenas a própriaempresa;

DESENVOLVIMENTO DO PAÍSQue, outrossim, para que a Rede Ferroviária Federal S/A

não seja apenas o instrumento feliz do reerguimento das es-tradas de ferro federais, mas, também, elemento propulsordo desenvolvimento do País, tanto no seu campo econômico,quanto no industrial, não deve ela, por forma alguma, operardentro do preconcebido espírito de prejudicar a indústria bra-

ín^fünd íiWiisl \ fJniKWS l

Contradições Latino-AmericanasSAO

muitas as contradições contidas nas políticas econômi-cas dos países latino-americanos. Por isso mesmo o que

fazem os governos da América Latina no tocante à orien-tação das suas economias não se pode chamar propriamentede política econômica.

Vejam por exemplo como são conduzidos na Argentinae no Brasil os assuntos do petróleo e de relações com ospaises socialistas. No Brasil a política certa do monopólioestatal do petróleo. A Argentina, depois de desfrutar deuma situação invejável, com-uma vasta rede de refinariase uma produção de óleo bruto de expressão, sob a respon-sabilidade do monopólio estatal, entrega tudo isso ao frusteinternacional.

O Brasil com angustiante falta de mercados para as suasexportações e, conseqüentemente, sem disponibilidades cam-biais para comprar no estrangeiro o equipamento que ne-cessita, volta as costas aos países socialistas, ou seja, aeconomias em grande expansão, a populações de mais deum bilhão de habitantes. A Argentina ao contrário, procurapor todos os meios intensificar o seu comércio com essespaíses e também a obter financiamentos para desenvolvi-mento econômico.

E' evidente que essas atitudes representam concessõesa alguma coisa que não são os interesses de política eco-nõmica de um e nutro país. Uma concessão aqui outra ali,incluindo as concessões de petróleo propriamente ditasna Argentina, vão aumentando as contradições • criandonovas.

Agora por exemplo, a Argentina vai obter financlamcn-tos da União Soviética para a sua atividade petrolífera. Ne-gócio grande. As noticias falam em 100 milhões de doía-res, a juros baixos e a longo prazo. Bom negócio tam-bém. Mas, para que? Para o petróleo que ela entregou aotrusre? Vejam como concessão gera contradição! Nós noBrasil necessitamos empréstimos ou financiamentos paraacelerar os programas da Petrobrás, mas não podemos obtê-los por que não temos relações com a União Soviética. E nosEstados Unidos? Também não podemos porque de lá nãovem dinheiro para empresa estatal de petróleo.

A Argentina obtém 100 milhões de dólares estafais paraa sua atividade privada. Não seria mais lógico, e prova-velmente mais fácil, o cmprésfmo do estado russo a em-presa estatal brasileira?

De qualquer modo, nesta sucessão de contradições prefe-rimos ainda a situação do Brasil. A posição dé Intermedia-ria e responsável de empréstimo comunista para atividade• m mãos de estrangeiros Imperialistas ji é o cúmulo dacontradição.

D. C.

sileira de material ferroviário, aniquilando as suas iniciativas,e dentro de impatriótica orientação de incentivar importa-çoes desnecessárias; que, estabelecidas essas premissas, éle de-poente, ao depor sobre a organização do sistema ferroviáriobrasileiro, considera essencial desde logo salientar que a "Rê-de Ferroviária Federal S/A" nunca poderá atender às ne-cessidades

jndiscutíveis das nossas ferrovias, salvaguardando osaltos interesses da indústria nacional e os seus próprios, seo Engenheiro Renato Feio der a ela administração semelhantea que sempre imprimiu à Estrada de Ferro Santos a Jundiaí.

CONHECEU FEIO EM 1950Que, conheceu o Dr. Renato Feio em princípios de 1950,

quando, sendo o depoente Presidente da Caixa Econômica Fe-deral de S. Paulo, foi procurado por aquele engenheiro, entãoSuperintendente da Estrada do Ferro Santos a Jundiaí, parapleitear, para essa estrada, financiamento para a construçãodo oleoduto de São Paulo a Santos; que, entusiasmando-so coma exposição por êle feita, o depoente lhe prometeu envidartodos os seus esforços para fazer com que aquele estabeleci-mento fizesse o financiamento solicitado; que como a im-portância pretendida ultrapassava de muito, as disponibilida-des daquela Caixa, se tornou necessário obter a autorizaçãodo Exmo. Sr. Ministro da Fazenda; que, para consegui-la, odepoente procurou pelo Dr. Guilherme da Silveira, então Ministro, e pelo Exmo. Sr. Presidente General Eurico GasparDutra, e defendeu com calor o financiamento pretendido; que,entretanto, por motivos que não interessam no momento ex*pôr, não foi possível ao depoente obter essa autorização a,assim, não pôde a Caixa efetuar tal financiamento.

Que, dos entendimentos que teve então com o Dr. Rena-to Feio, resultou para o depoente uma boa impressão a seurespeito; que por isso, quando o depoente, logo após ter-minar o seu mandato na Caixa Econômica Federal, assumiua Superintendência da Companhia Brasileira de Material Fer-roviário "Cobrasma",

procurou pelo Dr. Renato Feio, na Es-trada de Ferro Santos a Jundiaí, para visitá-lo e pedir o seuapoio para que, em igualdade de condições de qualidade •de preços, aquela Estrada adquirisse materiais ferroviáriosde fabricação da Cobrasma, através concorrências normalmen-te processadas; que, ante as palavras então proferidas paioDr. Renato Feio, não teve o depoente dúvida alguma em acre-ditar que a Santos a Jundiaí recorreria à Cobrasma para adqui-— { rir materiais por ela fabricados. -.

Que, entretanto, com o decorrer dos meses e quando co-meçaram a ser colocadas as encomendas decorrentes dos es-tudos da Comissão Mista Brasil-Estados Unidos, o depoenteveio a convencer-se que se enganara, 'porquanto o Dr, Rena-to Feio veio a demonstrar, clara e inequivocamente que, emvez de chamar a Cobrasma para fazer ofertas, em concorrên-cia com outras firmas, procurava, antes, desaconselhar, portrabalhos feitos junto às outras estradas, o emprego de certosmateriais que a Cobrasma fabricava.

FEIO EMATERIAL FE

t

PETRÓLEO SOVIÉTICO VIRÁ EM DEZEMBROUcb direta, sem Jnterme-diários, feita ao Brasil.Í

Estão concluídas as nego-ciações entre o Brasil e a

{ União Soviética, referentesã troca, experimental, depetróleo por cacau. Comonoticiamos, em primeira

mão, os preços serão os vi-Rentes ria cotação do mer-*; cado internacional no diado embarque. Ficou, porém,acordado entre as partescontrat antes que haveráuma tolerância de uma se-ninna para o cálculo.

s O embarque do óleo deve} ser realizado em um porto} cio Mar Negro, em quatro£ navios fretados aos arma-j dores internacionais. Embo-\ ra a Rússia não tenhaí atendido ao pedido da Pe-> trobíás para mandar umaj programação dos embarques,s podemos adiantar que, se-i Kundo um comunicado feitoJ ontem pela Sojulnexport,} organização soviética de pe-s tróleo. á empresa brasileira,s somente em meados de de-} zembro poderá o produtoser embarcado para o Bra-j sll. Isso se deve a que as Rússia não tem, no momen-i to. quantidade de petróleoi disponível no porto que per-J mita a exportação imediata

de 60 mil toneladas.} O preço estimado para o

j petróleo será de USS 15.6«Por tonelada, equivalenteX ao preço FOB Caracas, com} 207o. a transação em tela

foi a primeira oferta sovié-

MAIS UM BANCOEM LIQUIDAÇÃO

Mais um estabelecimen-to bancário solicitou liqui-dação extr a-o f icial àSUMOC. Trata-se, destafeita, de banco da praçado Rio de Janeiro, o Ban-co Latino-Americano So-ciedade Anônima, com se-de à T.*:vcssa do Ouvidor.

COBRASMA VERSUS AMERICAN STEELs Que. para ilustrar bem o que está afirmando, basta que o

depoente saliente o seguinte fato; que, sendo a Cobrasma liceu-ciada, pela American Steel FoundrlèS, com sede em Chicago —Estados Unidos, para a fabricação do truque A-3 Ride-Control, queabsorve mais de 50'í 'cinqüenta por cento) do consumo americanode truques ferroviários, apressaram-se os seus engenheiros a ofe-recer aquele truque a todas as estradas que então iam efetuarcompras; que o Dr. Renato Feio, entretanto, alegando ao depoentepreferir ao Truque A-3 o truque Cushion-Ride Buckeye, que absor-ve apenas pequena parle do consumo americano de truques ferro-viários, informou que não compraria o material fabricado pelaCobrasma, pois iria adquirir, nos Estados Unidos, o material peloqual tinha preferencia; que todos os engenheiros o técnicos daCobrasma estranharam essa preferência, sem justificativa apa-rente; que entretanto, com o decorrer dos dias, veio o depoentea saber que o Dr. Renato Feio estava se dirigindo a todas as estra-das. que então iriam fazer aquisições, para pleitear que só com-prassem truques Buckeye, importando-os dos Estados Unidos, enão os truques A-3, de fabricação da Cobrasma; que, na Estradade Ferro Central do Brasil, ocorreu até um fato curiosíssimo: oDr. Renato Feio, valendo-se da sua grande ascendência sobre enge-nhèiros dessa Estrada, da qual íòra diretor, obteve dela aprovaçãopara a sua pretensão de não permitir que a Cobrasma fornecesse,para essa Estrada, truques A-3, e de só especificar truquesBuckeye.

FABRICAÇÃO DE TRUQUESA Cobrasma já se considerava derrotada, em sua pretensão

X de também oferecer truques de sua fabricação, quando foi o de-poente convocado, pelo seu ex-diretor Coronel Eurico da SilvaGomes, para debater a possibilidade de reformar trens unidades;que o depoente, nessa audiência, fêz apelo àquele ex-diretor paraque mandasse reexaminar o assunto, pois que não era justo que.fabricando a Cobrasma truque excelente, só fosse especificadooutro, que não tinha fabricação nacional; que se achava presente

í a essa audiência o engenheiro Setcmbrino de Carvalho; que. comoj aquele ex-diretor indagasse do depoente por que não se especi-? ficara o truque que a Cobrasma fabricava, o depoente declarouX estar informado que isso resultará de trabalho do Dr. RenatoJ Feio; que aquele ex-diretor indagou então, do engenheiro Setem-\ brino de Carvalho, se era exato o que o depoente declarava quanto? a não especificação do truque A-3 e, ante a confirmação entãoX feita, determinou que o truque A-3 passasse a ser especificado

para a concorrência a ser aberta.

EVITAR IMPORTAÇÃOQue, de uma feita, no curso das -diversas conversas que o de-

poente teve eom o Dr. Renato Feio, com o intuito de evitar queo truque Buckeye fosse importado, quando o A-3 era fabricadono Pais e satisfazia plenamente, o Dr. Renato Feio disse ao de-poente que não insistisse em seus propósitos de concorrer e antesrecebesse compensações de fornecimentos que êle poderia dar; queisso demonstrou claramente ao depoente o interesse do engenheiroRenato Feio pela adoção de um tipo dc truque que não era fahri-cado pela Cobrasma; que, durante os anos que se seguiram à en-

l trada do depoente para a Cobrasma, leve éle ocasião de ser in-formado sobre a ocorrência de inúmeros fatos praticados pelo

X Dr. Renato Feio, todos eles demonstrando a sua parcialidade aoX decidir sobre os negócios da Santos a Jundiaí, reàlízando-os sempreJ sem concorrência; que é assim que. havendo trazido para o Brasil,

através compras feitas nos Estados Unidos, inúmeros carros depassageiros e vagões, o Dr. Renato Feio sempre deu a respectivamontagem a uma só entidade, à Mafersa. sem sequer consultarqualquer um dos outros fabricantes existentes no Brasil; que,outrossim, é sabido que essa Companhia manteve durante anos afio serviços do reconstrução de vagões da Santos a Jundiaí, exe-cutando-os dentro das próprias oficinas dessa estrada, com forçapor essa fornecida; que, quando não reformava os vagões da San-tos a Jundiaí por essa forma, Renato Feio os dava, para reformar,à própria Mafersa.

DESVANTAGEM PARA A ESTRADAQue executava tais serviços em suas oficinas de Belo liori-

zonte. eom evidentes desvantagens para aquela Estrada, que nuncapoderia obter, da Mafersa, colocada à tal distância, melhores pre-ços do que a* Cobrasma' ou outras fábricas.' localizadas em São ! ^^tJJ-X™ ^T ° ?™S''} auto-suficiente quanto aos pro

MAQUINARIA AGRÍCOLA DAIUGOSLÁVIA PARA 0 BRASIL

A Superintendência daMoeda e do Crédito aprovouuma quota de 3 milhões dedólares para a importação,pelo Brasil, de tratores eoutros implementes agrlco-Ias de procedência iugosla-va. A sobretaxa para a ope-ração foi de Crs 51,18 que,somados ao valor paritáriode nossa moeda, perfazemCr$ 70,00 por dólar. O ma-terial motorizado é servi-do por motores -diesel'' dotipo '-Perkins". ingleses.Duas unidades estão sendoesperadas no Brasil nospróximos dias. Não haveráproblemas dc serviços e ma-nutenção, peças e acessóriospara ns máquinas iugosla-

sen.adVUporCSuma° Tirnia j cano, realizado em Buenos Aires em satembro d= 1957. U,

paulista.

fersa, a quem aquela nam se referiu, como também houve apreocupação, da Mafersa, de não confessar que a fábrica, queela dizia que iria operar, estava construída no pátio da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí; que a inauguração se realizoueom grande pompa e Renato Feio iludiu até altas autorida-das federais, fazendo-as comparecer sob a convicção de quetal fábrica seria operada pela Estrada de Ferro Santos a Jun-diaí, como se poderá verificar da leitura do discurso que oSr. Ministro da Viação então proferiu; que ainda nessa épo-ca não se conheciam os termos dos contratos que entre a Es-trada de Ferro Santos a Jundiaí e a Mafersa foram assina-dos; que, entretanto, por força de requerimentos feitos no Se-nado Federal pelo saudoso Senador Lineu Prestes, tais con-tratos vieram a lume, verificando-se, pela sua leitura, a enor-midade incrível do qua foi convencionado.

LOCAÇÃO À MAFERSAQue a Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, sem concorrên-

cia ou qualquer publicidade, deu em locação à Mafersa, pe-Io prazo de dez anos, renováveis por sucessivos períodos deigual prazo, a fábrica que edificou e instalou, dentro do seupróprio pátio, à trôeo de ridícula remuneração; que é assimque, pela locação, a Mafersa pagará apenas quantia corres-pondente a 6% (seis por cento) do custo da fábrica; que, en-tretanto, o custo do imóvel propriamente dito, deve corres-ponder ao custo histórico da encampação daquela Estrada,feita em 1945, e o do equipamento deve ser o do dólar go-vernamental, concedido a Santos a Jundiaí para suas impor-rações; que, além de já ser o preço dessa locação excessiva-mente ridículo, Renato Feio ainda agravou a situcçáo da San-tos a Jundiaí fazendo constar do contrato, cláusulas que proprietário algum estipularia para obrigar uma sua proprieda-de; que é assim que, além de outras condições estranhas, quea simples leitura do contrato evidenciará, Renato Feio con-yer.cionou que a Mafersa nada pagará, e nem a locação teráinício, enquanto a fábrica estiver trabalhando por qualquerforma para a Santos a Jundiaí, em cujos direitos e obrigi-ções a Rede Ferroviária Federal S/A se sub-rogou.

LOCAÇÃO GRATUITAQue, assim, bastara que a Rede Ferroviária tenha uma

pequena encomenda em curso, na referida fábrica, para quaa Mafersa nada pague pela locação, mesmo que esteja exe-cutando para terceiros uma grande encemenda; que o rete-rido contrato foi feito com desrespeito flagrante ao Códigode Contabilidade da União, foi celebrado sem concorrência pú-bliea, não foi publicado • nem foi levado a registro no Tri-bunal de Contas, estando, pois eivado de inúmeras irreguln-ridades, que o tornam nulo de pleno direito; que, ao tornars* conhecida, pela inauguração da fábrica de carros de pas-sageiros de aço inoxidável, a sua entrega à Mafersa, pelaSantos a Jundiaí, os demais fabricantes de carros de passa-geiros justamente se alarmaram, pois, conhecendo os meto-dos de Renato Feio, viram logo que êle procuraria obter quetodas as compras de carros de passageiros passassem a sercolocadas somente na Mafersa, com o aniquilamento comple-to das demais fábricas; que o que há de mais prejudicial parao País, nesse caso da fábrica de íaros de passageiros de açoinoxidável, é que Renato Feio a montou com o evidente in-tuito de obrigar o País, para fazê-la funcionar, a manter umaimportação de produtos qua aqui não sáo fabricados a cujafabricação próxima ainda não se pode prever; que, emboraduvide qua as autoridades brasileiras, na atual conjunturacambial, inconscientementa autorizem qualquer fabricação decarros de passageiros baseada na importação dc aço inoxidável, o depoente conhece bem a malícia e a persistência deRenato Feio e está certo de que êle esgotará todos os meioslegítimos ou ilegítimos, diretos ou indiretos, para obter quea importação de tais aços, seja feita continuadamente.

LUTA ENTRE FABRICANTESQue o depoente sabe que Renato Feio afirma ou insinua

qua a luta, antra êle a os fabricantes nacionais, correspondorealmente ao prolongamento de luta existente, no» Estados Uni-dos, entre diferentes fabricantes, dos quais a Cobrasma a asoutras fábricas seriam representantes; que essa afirmativanão corresponde à realidade, pois que a Cobrasma não • re.presentante • nem tem qualquer contrato com qualquer fa.bricante americano de carros ou de vagões ,a essa á tam-bém a situação das outras fábricas brasileiras, desconhecen-do o depoente a existência da qualquer contrato antre qual-quer delas e qualquer fábrica americana; que o depoente sa-be também que Renato Feio afirma que a Rede Ferroviárianão se pode tornar em sociedade beneficente das fábricas na-cionais de material ferroviário; que nem a Cobrasma a nemas outras fábricas, acredita o depoente, necessitam ser aqui-nhoadas com atos de benemerência de Ranto Feio para po-derem viver, mas náo podem concordar é qua Renato Feiopratique tais atos em beneficio de alguns outros seus proto-gidos, com prejuízo evidente para fornecimentos normais queàs outras fábricas nacionais deveriam ser outorgadas; que,sa foram cuidadosamente investigados todos os atos de Re-nato Feio na sua administração na Santos a Jundiaí, serãoobtidas conclusões interessantes, que bem demonstrarão a suaevidente parcialidade ao decidir sobre os fornecimentos queassa Estrada deveria receber.

CARTA MENTIROSAQue, para que bem se aquilate a posição exata em que Renato

Feio se encontra com relação às fábricas nacionais, basta ler atenta-mente a carta, cheia de inverdades, dirigida ao Sr. Diretor daCACEX e publicada nos jornais dc 12 de junho último, com ligeiraintrodução da Rede Ferroviária Federal S A; que, para que bem seanalise até onde êle foi nessas declarações, basta salientar que,nelas Renato Feio afirmou que a Cobrasma estava se retirandodo mercado ferroviário, para dediear-se apenas ao automobilístico,quando na realidade os fornecimentos de materiais ferroviárioscorrespondentes a flOr;- (sessenta por centol do faturamento daCobrasma, o que Renato Feio muito bem sabe; que a verdade éque Renato Feio e Lauro Parente têm o evidente intuito de seassenhorearem sozinhos de todo o mercado ferroviário nacional,fazendo com que todos os outros fabricantes ou cessem as suasatividades, ou as transfiram para outros setores, deixando-os só-zinhos na exploração daquele; que essa pretensão seria legitimase procurasse expandir-se legitimamente, mas, torna-se imoral quan-do. para desenvolver-se. procura amparo na pessoa e na autori-dade do Presidente da Rede Ferroviária Federal S/A;

DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIANACIONAL

Que a indústria ferroviária brasileira atingiu a um grande de-senvolvimento durante e após a última guerra mundial, num de-

Paulo, poderiam oferecer; que a Santos a Jundiaí deu à Cobrasmaalgumas reformas de vagões; que. outrossim, a Santos a Jundiaideu à Cobrasma uma encomenda de engates, dentro do programada Comissão Misla Brasil-Estados Unidos, mas isso representoupequena parcela cm face de tudo que a Cobrasma poderia fabri-car; que, de há muito se dizia que o Dr. Renato Feio e Lauro Pa-rente, diretor da Mafersa, vinham arquitetando um plano de cons-truir uma fábrica dc carros de passageiros dentro das oficinas daSantos a Jundiaí e de fazer operá-la pela Mafersa. que pagariauma quantia ridícula pela locação que lhe seria outorgada.

s | FABRICAÇÃO DE CARROS DE AÇOQue, por ocasião do 8." Congresso Ferroviário Pan-Ameii

LUCAS LOPES MANDA EMITIR CRS 9BILHÕES EM LETRAS DO TESOURO

O Ministro da Fazenda recomendou à Diretoria dc Des-Pesa Pública a emissão dc 1420 letras do Tesouro, na im-Portância total de CrS 9 bilhões. Essas letras serão das se-ries "X" e "W", devendo ser entregues, para colocação, aoBanco do Brasil, as primeiras ao tipo dc 9(1 e as segundasao tipo dc 99, devendo ser levada a crédito da conta "Re-ceita da União" a importância correspondente aos títulostomados.

As letras da série "X" renderão juros de 95** ao ano,eom vencimentos de 360 dias de prazo; as da série "Vi"renderão juros de 8,5% ao ano, com vencimentos de 180dias.

A emissão está dividida em: 50 letras de CrS 50 milhões;w de CrS 20 milhões; 50 de Crí 10 milhões: 60 de Crí 5milhões; 100 de Cr$ 2 milhões; 120 de CrS 1 milhão; 100de Cr$ 500 mil; 100 de Cr$ 200 mil e 100 de Cr$ 100 milcruzeiros, para cada série.

j| ro Parente, distribuindo folhetos da Mafersa, tornou pública a execução desse projeto, dizendo-se assa Companhia licen

;| ciada pela Budd Company para fazer aquela fabricação; que.; um cidadão americano, de noma Aage Nielsen, que se acha'

va nesse Congresso, teve então oportunidade de referir-se; próxima fabricação no Brasil de carros de passageiros de aço;! inoxidável, de fabricação licenciada pela Budd, e de truquesj! Buckeye, que para isso licenciaria firma brasileira; que, rea!-;! mente, em princípios deste ano, coneomitantemente, foram; distribuídos dois convites, pelo quais se verifica que, ao pas-]! so que a Estrada de Ferro Santos a Jundiaí (Rede Ferrovia-1 ria Federal S/A) expedia convite para a inauguração oficial; das Novas Oficinas construídas pela Estrada de Ferro San-

tos a Jundiaí a destinadas à fabricação da carros de aço ino-; xidável no pátio da estação da Lapa, a Maferas convidava pa-]' ra a inauguração da nova fábrica de Carros de Passageiros deii Aço Inoxidável, construída em cooperação com a Estrada dei Ferro Santos a Jundiaí, à Estrada de Campinas n.° 220 (Lapa).

|| INTENÇÃO DOLOSAQua, como m vê, houve a preocupação, da parte da Ride

„ Ferroviária Federal S/A, de ocultar que a fábrica, qua estava**À. sendo inaugurada, por qualquer forma teria operada pala Ma

dutos respectivos, exonerando-o da necessidade, em que até entãose encontrava, de recorrer ao estrangeiro para atender a suasexigências mais constantes; que, matando-a, através o aniquilamen-to de todas as fábricas que a constituem, Renato Feio atingiráao seu objetivo evidente, que é manter viva a importação de de-terminados produtos, mas, ocasionará para o Brasil um mal imenso,fazendo-o retrogradar para a situação penosa de que se livrara;que é bem conhecido o método de que o engenheiro Renato Feiose utiliza para importar materiais e equipamentos produzidos noPaís e que é o seguinte: Entra èle, de inicio, na SUMOC. com pe-dido de registro para importação, sem discriminar desde logo oque pretende importar, mas. salientando, entretanto, que para efè-tivá-Io, já possui, nos Estados Unidos, dólares resultantes de empréstimos concedidos; que, obtido o registro na SUMOC. e antesde relacionar, na CACEX. o que pretende importar, coloca êle.nos Estados Unidos, as suas encomendas, com base em créditosdecorrentes dos empréstimos concedidos; que os fabricantes ame-ricanos, beneficiários dessas encomendas, garantidas pelos crédl-tos decorrentes dos empréstimos, as executam e colocam as mercadorias, já inteiramente pagas, nos portos de embarque;

LICENÇA DA CACEXQue. ai. ante o fato consumado, por força dc três fatos perfei-

tamente coordenados, ou sejam o registro na SUMOC. realizaçãodo empréstimo americano e aplicação do respectivo produto nopagamento das encomendas realizadas, não tem a CACEX outroremédio senão conformar-se cm dar as licenças pretendidas, mes-mo porque, a essa altura, será dificílimo resistir à pressão decor-rente do fato do empréstimo americano haver sido utilizado exata-mente no pagamento das mercadorias já prontas para embarque;que o legitimo seria, em tais casos. Renato Feio apresentar pré-viamente lista homogênea de tudo quanto desejaria importar paraouvida a CACEX, e afastada a possibilidade de existir similar na-cional. obter então registro na SUMOC e só depois colocar as en-comendas necessárias; que, para combater os seus concorrentes.Renato Feio não hesita na escolha dos meios que surgem à suafrente; que é assim que a Cobrasma há vários anos vem fabri-cando, entre outros produtos, eixos para carros e \-aeões ferro-viários; tais eixos são produzidos inteiramente dentro das especi-íicações correntemente usadas pelas estradas de ferro brasileiras

iAssociaiion of American Rcilròads e American Society for TestlngMaterials', usando matéria-prima e equipamento semelhante aò.iempregados nos paises tradicionalmente fornecedores desse mntò*•r! io Brasil (Inglaterra e Estados Unidos);

FORNECIMENTO DE EIXOSQue mais de 15.000 eixos já fórum assim fornecidos, e semprecom ótimos resultados u aceitações; que. agora, entretanto, a Redeferroviária Federal S/A recebeu eixos dos mesmos tipos acimareferidos, importados pela Santos a Juntlial sem nem ao menosconsultai- a Cobrasma; que, pelo contrário, tez pressão iunto àsferrovias, que ja tinham processos de compra em sua fase final,

paia que não Hzessem essas encomendas, ao mesmo tempo ememe escrevia a CACEX, afirmando que importara eixos porque osnacionais nao estavam de acordo com nenhuma das especificaçõesmais conhecidas; quo tal atitude é tanto mais chocante quantocoincidiu com a apresentação de propostas de fornecimentos detruques completos as ferrovias do Estudo Argentino, as quais |áadquiriram material semelhante há cerca de Ires anos, tendo-osubmetido a ensaios o considerado satisfatório; que releva notarque os truques completos fabricados pela Cobrasma, assim comoseus componentes, estão cobertos por uma decisão da Comissãode Similares, considerando-os como similares aos importados; que,quanto aos eixo-: fabricados pela Cobrasma, o depoente ora exibeuma copia rotoslntica. devidamente autenticada, de certificado pas-sado pelo I. P. T. rinslituto dc Pesquisas Tecnológicas) de Sãolauto, atestando que está oerfeitamenle enquadrado dentro das es-ncçificaçoes usuais americanas; que. a turma de agir do Dr, Renatoleio. para obter registro na SUMOC e importar materiais; e-dábem denunciado ao depoimento que, perante esta Comissão, foiprestado pelo Diretor da CACEX. Dr. Ignacio Tosta Filho, quando?o ';elenr-se ao empréstimo de cem milhões de dólares concedidoa liede Ferroviária para seu reequlpamenlo, declarou textualmente:

IMPORTAÇÃO DE 25 LOCOMOTIVAS"DESSES CEM MILHÕES DE DoLARES, FORAM APRE-SENTADOS À CACEX, PEDIDOS PARA IMPORTAÇÃO DE 25LOCOMOTIVAS DIESEL. NO MOMENTO EM QUE FOI FEITOO PEDIDO, AS LOCOMOTIVAS JÁ SE ENCONTRAVAM NOPORTO DE NOVA YOR'<, PRONTAS PARA EMBARQUE";

que é exoto qi.-e nesse caso, segundo o mesmo depoimento,tal material náo era produzido no País, mas é certo que Re-nato Foio tem procedido por forma idêntica em casos emque há similar nacional, e, maliciosamente, quando efetivaas importações, faz declarações que não correspondem á ver-dade dos fatos; que, quanto nos eixos para carros e vagõesferroviários, a titude de Renato Feio decorre exclusivamentedo falo de Lauro Parente, através a própria Mafersa, estarse preparando também para fabricá-los, como se verifica dapublicação por essa Companhia feiia, a 1 de outubro corren-te, no "O Estado de Sêo Paulo"; que, assim ainda antes d*produzi-los Lauro Parente, Renato Feio já procura impediras vendas que a Cobrasma pretendesse fazer de tal produto,para que fiquem todas elas reservadas para o seu antiguassociado.

IMPORTAR EM PREJUÍZO DO BRASILQue a prova de que Renato Feio continua, depois de assu-

mir a Presidência da Rede Ferroviária Federal S/A, com omesmo propósito de importar a todo o custo, com prejuízoda indústria nacional, se encontra nos fatos minuciosamenterelatados no n.° 66, do jornal "A Voz do Metalúrgico", deagosto último, pelo depoente ora exibido; que, como aí estádenunciado, a Rede Ferroviária Federal S/A, através a Es-trada de Ferro Santos a Jundiai, importou, pelo vapor LóideGuatemala, vindo dos Estados Unidos, e chegado a Santos emagosto último, material destinado à montagem de cerca de300 (trezentos) vagões, que a indústria nacional poderia fa-bricar; que a má-fé que, presidiu essa importação, está pro-vada pelo manifesto a ela relativo, que se refere ao materialimportado como sendo "aço para construção"; que, denun-ciada pela imprensa essa importação, Renato Feio se deupressa em desmenti-la, através comunicado oficial dele mes-mo emanado, publicado no "Jornal do Comércio" de 14 dsagosto, quando afirmou categoricamente — "QUE A NOTÍCIASOBRE O DESEMBARQUE Dc 300 CARROS ESTRANGEIROSNO PORTO DE SANTOS DEVE CORRER POR CONTA DEPOSSÍVEL EQUÍVOCO. OS VAGÕES QUE SE ENCONTRAMNAQUELE PORTO FORAM FABRICADOS POR UMA EM-PRESA NACIONAL E SE DESTINAA-t A ESTRADAS DO NOR-TE DO PAÍS"; que, por uma coincidência interessante, a Co-brasma nessa ocasião estava realmente despachando em San-tos, para o Norte do País, uma série de vagões, que lhe ma-viam sido encomendados, antes de existir a Rede Ferrovia-ria Federal S/A, para a Rede Ferroviária do Nordeste, •Renato Feio procurou utilizar-se dessa coincidência para tumultuar os fatos.

MÂ-FÉQue essa atitude bem demonstra a má-fé com que aquela

importação foi feita, quer ante os termos do manifesto rela-tivo aos materiais importados, quer ante a negativa de fatopara o qual exclusivamente êle contribuíra; que, lançada adúvida, pelo aludido desmentido oficil de Renato Feio, sò-br* a existência da importação dos citados 300 (trezentos) va-gões, dirigiram-se para Santos componentes da Comissão deTrabalhadores do Conselho Regional da Confederação Nacio-nal dos Trabalhadores da Indústria do Distrito Federal e aíconstataram e documentaram, segundo informa o aludido mi-mero de 'A Voz do Metalúrgico", a existência de 329 vo-lumes de material ferroviário desmontado, despachados pelovapor "Guatemala" como "aço para construção"; que, paramelhor documentar essa sua verificação, fizeram-se os com-ponentes daquela Comissão fotografar, havendo o depoentoobtido alguns exemplares dessas fotografias, que ora exibe ps-ra ficarem constando' deste processo; que, para comprovar quoo referido material foi importado, pelo "Lóide Guatemala" co-mo "aço para construção", o depoente ora exibo uma cópiafotostática do manifesto respectivo.

DIRETOR DA COBRASMA"Que o depoente, além de Diretor Superintendente da Cobras-

ma, é Presidente da "Associação Profissional da Indústria de Va-fões", com sede aqui no Rio de Janeiro; que, nessa qualidade, odepoente conhece bem a situação das demais fábricas e sabemuito bem que, desde a instalação da "Rede Ferroviária FederalS 'A", nenhuma nova encomenda de vagões, ou de carros de pas-sageirosj foi entregue a qualquer fábrica nacional; que esse fatovêm ocasionando a todas as fábricas enormes prejuízos, sendocerto que todas elas, sem qualquer exceção, têm despedido ele-vado número de operários especializados em tais fabricações; que,para assegurar a essas fábricas uma vida normal, justo seria quea "Rede Ferroviária Federal S/A" programasse, a prazo longo,as suas necessidades em vagões- e carros è desde logo estabele-cesse quais as encomendas que a tais fábricas seriam entreguesem i):terminados números dc anos: que o depoente receia que aRede protele tal estudo è não faça tais encomendas programa-das e, em determinado momento, sob a alegação de que ncees-sita um grande fornecimento a prazo curtíssimo, o que coloca-ria as fábricas nacionais em dificuldades para poder atendê-la,venha a colocar encomendas no estrangeiro, sob o fundamento dese tratar de fornecimento urgente, cuja protelação poderá re-presentar prejuízo para a economia nacional; que, em fins deSetembro, Lauro Parente procurou pelo depoente e O convidoupara uma entrevista com Renato Feio, para juntos debaterem osproblemas do interesse da Rede e das fábricas nacionais;

ENTREVISTA COM RENATO FEIOQue. aceito esse convite pelo depoente. essa entrevista veio

a realizar-se no apartamento de Lauro Parente, no Anexo doCopacabana; que. então, o depoente expôs a Renato Feio, semqualquer restrição, a situação do verdadeira angústia em que seencontra a indústria nacional dc material ferroviário, ante oreceio de que êle continue a imprimir à Rede administração igualà que deu á Santos a Jundiai; que Renato Feio disse ao depoenteque procuraria encontrar fórmula que harmonizasse os inferes-ses da R.êde com os da indústria nacional de material ferrovia-rio e que iria se esforçar por chegar a esse resultado quanto an-les, dando à indústria nacional, sem mais delongas, encomendasvitais para a sua sobrevivência: que o depoente não deve encer-rar éste depoimento sem contestar o que Renato Feio lhe atribui,segundo o depoente já ouviu de pessoas diversas, isto é, o inicioda campanha jornalística contra aquele administrador e o reque-rimento desta Comissão de inquérito.

NÃO CONHECE O DEPUTADOQue o depoente nem sequer conhece o jornalista João Duarte,

iniciador daquela campanha, e o Deputado Mário Guimarães, quefoi quem promoveu a apresentação do requerimento de que re-sultou a criação desta Comissão; que. ao contrário de promovertal campanha, o depoente vem sistematicamente se recusandoa declarações ou entrevistas que a ela digam respeito, atitudeque também vem sendo seguida pelos demais administradores daCobrasma; que, na defesa dos interesses dessa sua indústria, odepoente e seus companheiros de Diretoria se têm restringidoou a fornecer, a diferentes setores da administração pública oua órgãos de classe, dados e esclarecimentos relativos às suas possi-hilidades de produção ou a fazer, sob suas assinaturas, declara-ções que se fizeram necessárias para o bom esclarecinrento daopinião pública".

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PAGINA 6 :Rio de Janeiro, Sexta-Feira, 31 de Outubro de 1958ADHEMAR DESAPARECEU DA CIDADE COM MEDO DOS PROTESTOS POPULARES

ULTIMA HORA

SANGRENTA AGITAÇÃO EM SÃO PAULO: POLÍCIA DE JÂNIOMETRALHA 0 POVO P ARA MANTER 0 AUMENTO DOS ÔNIBUS!iSi:iliÍlf^lfffi,":;" '"'"''¦ ÊWM

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SAO PAULO, 31 (ULTIMA HORA) — Violências policiais, re-voltas, protestos e um ambienta* tenso marcaram, ontam, em SãoPaulo, o primeiro dia da majoração nos preços das passagens daCMTC. O aumento provocou verdadeiro Impacto na população,principalmente na massa operaria, uma vez que o povo aguarda-va, antes de se efetivar qualquer aumento, um pronunciamentopor parte da concessionária de transportes, esclarecendo, pelomenos, os motivos que justificavam nova elevação de tarifas.Manifestações de Protesto

No. meio dos policiais paulistas,.um jovem estudante quandoera barbaramente espancado.

Desde as primeiras horas datarde, em todos os pontos dacidade, realizaram-se manifes-tações de protesto contra a ar-bitrária majoração de tarifas.Na Vila Mariano, estudantesdo Liceu Pasteur, que apedre-jàyàm bondes, foram brutal-mente espancados por elemen-tos da DOPS e da Força Pú-blica, quando demonstravamseu desagrado pela atitude da-quela companhia de transpor-tes. Ao mesmo tempo, nas es-cadarias do Teatro Municipal,outro grupo de estudantes con-clamava o povo a reagir con-tra a majoração. Na RuaItombé, jovens universitáriosprotestaram também contra s>fato. reclamando, em conse-qüència, mobilização maciça deviaturas da Radiopatrulha pa-ra prevenir qualquer possiblli-dade de degenerar a passeataem movimento mais perigoso,também, em grossa pancada-

LUCAS LOPES: "MARCHA DA PRODUÇÃO"É MOVIMENTO AGRESSIVO PARA MILITAR,DEMAGÓGICO E AMEAÇADOR DO REGIME!"O Ministro da Fezenda reba-

teu, ontem, energicamente, asalegações do patrono dos par-ticipantes .da chamada "Mar-cha da Produção", ao prestarao Supremo Tribunal Federalas informações solicitadas pe-Io Ministro Ari Franco, a pro-pósito de um "habeas corpus"requerido em favor dos mar-chantes.

Depois de se reportar à ort-gem do movimento, ressalta»-do que "apresentadas ao Govêr-no as pretensões dos cafeiculto-res do Paraná e porque nãoatendidos de imediato, logo in-vestiram violentamente",

"frisao Ministro Lucas Lopes.

— "Juntamos fotocópias de"comunicados", bem como de"avulsos" e "convocações" queesclarecem o sentido agressivo,da organização para militar, de-magógico e ameaçador do re-ferido movimento".Planejamento Militarda "Marcha"

E examinando ura dos mui-loa "comunicados" expedido*pelos dirigentes d» "Marcha daProdução", comunicado êste que. mais parece uma ordem de as-salto, falando de "colunas"' e

"dispositivos", assim se expres-sa o Ministro da Fazenda, es-clarecendo as providencias go-vernamentais para cessar a agi-tação:

"O vulto e o sentido da"Marcha" levaram o Ministrods Fazenda 2 sugerir providên-cia' acauteladora. A realidadeé que havia ameaça de pertur-iiação da ordem social com a".Marcha da Prodnção"."Exército Serviu à DefesaDas Instituições"

Contestando, mais adiante,que tivesse havido qualquer atocie violência por parte das tro-pas militares, destacadas paraimpedir o prosseguimento domovimento de subversão da or-dem pública, desta forma infor-mou o Ministro da Fazenda aomais Alto Tribunal do País:"Não há dúvida de que eExército serviu à defesa das Ins-tituições sem o mais ieve arra-nhão à segurança individual dosmanifestantes".Documentos Evidenciama Sem-Razão DosManifestantes

No final de seu oficio ao Su-l'

STF CASSOU A LIBERAÇÃODE MAIS 19 AUTOMÓVEISReformando decisões do Tri-

bunal Federal de Recursos, a1" Turma do Supremo Tribu-nal Federal, sendo relatores os

D. 0. H. JÁ TEM 0 SEUDIRETOR-SÜBSTITUTO

Em ato de ontem, o Dr. Eu-gênio Gomes de Carvalro, di-iv-.tor da Divisão de Organiza-ção Hospitalar, do Ministérioda Saúde, designou o médicoDirceu Eulàlio, chefe da Se-ção de Organização e Admi-nistração da D.O.H., para subs-titui-lo nos seus impedimentosiegais, que não ultrapassem de30 dias. Como sp sabe, o Dou-tor Dirceu Eulàlio é, ainda,professor do Curso de Orga-nizaçãò e Administração Hos-pitalar, do D.N.S,

Ministros Cândido Mota e AriFranco, cassou a liberação de19 automóveis, porque os inte-vessados ntãó fizeram prova dosrequisitos legais para a impor-tação. Os automóveis haviamsido liberados pelo TRF cm fa-vor de Eduardo Pena Franca,João Murça Pires. FranciscoPaladino, Antônio Fonseca Pi-mentel. Manoel Mendes Pires.Luiz Gomes da Costa, AdautoGentil da Silva. Pedro Cassa-no, Clcment Auguste JeanIzard, Hause Miewrcenlmrjzen,José de Lima Siqueira, AlbertoManoel de Miranda Ruschell.Benedito José Alves, MariaLisboa Duinnd. Ana Marba Pc-reira. Felipe Barros Porteland.Orlando Alberto Cavercu. WolfS. Van Eylsen e Jocy Andra-de Dufíles.

premo, o Ministro Lucas Lopps,mostrou a total sem razão dosparticipantes do movimento, dl-zendo, textualmente, ao exami-nar a farta documentação porele enviada com suas Informa-çoes: "Um resumo dos documen-tos luntos evidencia:

— que os Impetrantes dei-xaram de recorrer ao Judiciário,meio normal qut lhes cabia parausar a "Marcha da Produção;

— que a "Marcha da Pro-dução" revelou acentuada ten-dencia agressiva e feição para-militar;— que sofreu influências no-

líricas, estranhas a uma simplesreivindicação da cafelcultores; 9

— que foi o governo alerta-do do perigo que -tal marchaconstituía para o Regime".

E termina:'Tais são os elementos que,em nosso entender, evidenciam

o descabido da Impetração e ozelo das autoridades acusadas,cuja ação acauteladora e penden-te a evitar desmandos que, mes-mo aparentemente afastadosdos propósitos dos organizado-res da marcha, pela presençado Bispo de Londrina, sobrevl-riam seguramente, como fato defermentação social a que tais en-sejos são propícios".

Essa "prevenção" desandou,ria, com os policiais agredindocovardemente os Jovens estu-dantes.

Enquanto isso, o Secretarioda Segurança Pública recebiaum memorando do GovernadorJânio Quadros nos seguintestermos: "Excelência. O policiamerito reclamado pelaCMrc, tendo em vista o au-mento de tarifas deve ser com-pleto e eficiente. Não se podepermitir de qualquer forma quea Prefeitura alegue que o pa-trimõnlo da empresa foi deixa-do desprotegido. MÁXIMORESPEITO AO POVO. Evitar,apenas, danos ou violências eatender à solicitação da com-panhla, apresentada em reque-rimento regular"..

Funcionários daCMTC Protestam

Não são apenas os passagel-ros e estudantes que estão re-clamando contra o aumentados passagens: os funcionáriosda CMTC também não se con-formam com o golpe inespera-do,-que, segundo acreditam, emnada os beneficiara. Nossa re-portagem ouviu alguns moto-ristas, cobradores e fiscais, equase todos manifestaram suasurpresa e desagrado. "— Paranós — disse um fiscal — issonão é novidade. Conhecemosperfeitamente a sujeira quoimpera na administração daCMTC, onde há mais funciona-rios imiteis do que os que tra-balham. A politicagem e mea-mo a "bandalheira"' que reinano seio da empresa justificamplenamente êste golpe. E nós,os que trabalhamos realmente,nada lucraremos com isso. Mes-mo que, se ponha à disposiçãoda companhia um "Amazonas*"de dinheiro, tudo continuarádeficiente e os funcionários quetrabalham continuarão sem re-ceber os atrasados, como estáacontecendo atualmente comcertos empregados, aos quais aCMTC está defrendo há quaseum ano as diferenças de- au-mento de vencimentos*'.

Posição do Pacto daUnidade Inter-Sindieal

Interpelado a respeito, o Depu-tado Salvador Romano Lossaceo,presidente do Pacto Intorslndlceldisse:

Ontem mesmo, o PTB metro-polltano, do qual sou o vlce-prt-sidente, enviou o Sr. Adhemarde Barros ofício, através do qualera solicitado um estudo maisacurado com relação ao aumen-to de tarifas, que já vinha aliás,sendo propalado. Foi portantocom espanto que recebemos anoticia da ma|oração das tarifasda CMTC. Outrossim, o fato deter sido à noite, leva-nos a crerque o foi Cinicamente a fim deevitar perturbações por parte dopovo. Ainda hoje — concluiu oSr. Lossaceo — o Pacto de Uni-dade Irá se reunir em sessêoextraordinária, a fim de tomarposição face o aumento verifica-do repentinamente"."Só Não Sente Cheiro doPólvora Quem Não TemMesmo Olfato"

O Presidente da comissão deUtilidades Públicas da CâmaraMunicipal, Vereador José Ara-nha, foi taxativo em suas de-clarações à reportagem: "Assis-to estupefato a atitude do PoderExecutivo Municipal que solici-tou, ainda há pouco, a impor-tância de quinhentos milhões decruzeiros, dinheiro esse exciusi-vãmente do povo. Esta soma vaiconcorrer para o aumento deimpostos, a fim de pretender !lu-seriamente o Exectuivo restabe-lecer o equilíbrio financeiro. Masnão é só. Êse gesto implicaráainda no aumento de tarifas dasdemais companhias de ônibus,uma vez que alegarão a mesmasituação deficitária sem os so-corros esperados da Prefeitura.Acho que o Poder Público estáconcorrendo lado a lado com osgananciosos em todas as ativi-dades comerciais e industriaispara o encarecimento da vida,dando assim, um passo decisivopara a queda do regime. Sónão sente o cheiro da pólvoraquem não tem mesmo olfato.Os poderes, ao invés de contri-buirem a fim de que seja apla-cada a onda aumentista que de-sespera o povo, estão, isso sim,ajudando a aumentar a onda deinsegurança já reinante face osaumentos constantes. Sinto queo regime está sendo bruscamen-te solapado. Creio — concluiu

— que nada mais resta espera*,do que o Exército tomar contade tudo isso".Na Praça ClóviiBevilacqua

Na Praça Clóvls Bevilacqua,ponto de convergência de to-das as linhas de ônibus e bon-des que servem os bairros doBrás, Belém, Tatuapé, Penha,Moóca, grande número de es-tudantes e populares ali se con-centraram com o intuito de pa-ralisar o tráfego dos coletivos,em cuja tarefa lograram êxitocompleto. Utilizando-se de umcaminhão particular que con-seguiu furar o bloqueio poli-ciai, os estudantes improvisa-ram um palanque no centroda Praça e, daquela "Tribuna",concitavam o público a não seutilizar dos bondes e ônibus daCMTC, até que majoração daspassagens se tornasse nula.Apegados ao mastro de umabandeira nacional, que era agi-tada continuamente, os estu-dantes de Direito, do alto docaminhão, solicitavam ao povofosse impedido o tráfego deelétricos e ônibus.

Enquanto Isso, "piquetes" es-tudantis forcaram ônibus e bon-des a parar, chegando inclusi-ve a cortar todos os cabos queseguram as alavancas de cor-rentes elétricas da maioria dosbondes.Comício na Casado Nacionalista

Promovido pela União Esta-dual dos Estudantes e PactoIntersindical, às 18 horas, foirealizado um comício na Pra-ça da Sé, servindo de palanquea "Casa do Nacionalista". Gran-de massa popular ali se reuniu,tendo comparecido à tribuna edirigido a palavra ao públicopresente o presidente da UniãoPaulista dos Estudantes Se-cundários, Gilberto Rogé Fer-reira, o vice-presidente da UEE.Ricardo Zerattint Filho e, pe-Io Pacto, o seu presidente, JoãoLouzada. Manifestações de rc-pulsa ao aumento das tarifasbrotaram das bocas de popu-lares e, num extravasamento detodos os recalques até aquiguardados, gritavam impreca-ções contra personalidades po-liticas e dirigentes da CMTC,Tropas Militares Nas Ruas

Por determinação do senhorFrancisco José da Nova, daSegurança Pública, todos osveículos coletivos que ainda es-

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Um popular ferido em pleno rosto, por um disparo da Po-licia do Sr. Jânio Quadros.

neralizava e os policiais alieram insuficientes. Antes dcseguirem os reforços, notíciaschegavam ao DOPS informa»-do que jft havia dois mortos evários feridos. As 19,30 horas,o número de mortos atingia aquatro, entre eles um soldadoe um estudante.Agressão a Jornalistas

Na Praça Ramos de Azevedo,os policiais agrediram, violên-tamente, vários jornalistas,chegando inclusive a quebrarmáquinas de alguns fotógrafos,como a do Sr. Reigner de 011-veira do "Correio Paulistano",que, inclusive, foi atingido 11-slcamente.

lavam rodando foram ocupa-dos militaririehte. As 18.30 ho-ras, o movimento popular saalastrou de forma lmpressio-nante- Justamente na hora emque o comércio cerrava as por-tas, os piquetes agiam em to-dos os cantos. Stmultaneamen-te chegavam pedidos de refor-ços para a Praça Osvaldo Cn:z,Rua Martins Fontes, Brás e ou-tros setores. Pouco antes das1!1 horas, ecledia confusão naPraça 14 Bis e para lá seguiamautoridades e policiais. Ao mes-mo tempo, estourava verdadel-ra giásríá há Praça Clóvis Be-vilacqua, tendo sido enviadoschoques, pois o tumulto se ge-Determinação de Jânio

Por volta das 22,30 horas, a Casa Civil dos Campos Elfsooafêz distribuir à imprensa a seguinte comunicação, expedida pelogovernador, através do teletipo do seu gabinete, ao Secretárioda Segurança Pública:"Segurança, urgentíssimo:

Cada veículo da CMTC, bonde ou ônibus, deverá sair das gi-ragens policiado por soldados armados e com ordens terminantetpara proteger o veículo, os trabalhadores da companhia • os pas-sageiros. Estabelecer rigoroso policiamento nas referidas garagense estações, nas praças e nos locais mais movimentados. Prenderem flagrante todo e qualquer Indivíduo que procurar perturbara livre circulação do veiculo ou causar-lhe danos, (a) J. Quadros".Adhemar Desaparecido

Insistentemente procurado por repórteres, políticos e até mas-mo por elementos do governo estadual, não foi encontrado o prt-feito de São Paulo, sr. Adhemar de Barros. Acredita-se que ochefe do executico municipal da capital bandeirante tenha saídoda cidade, receioso das conseqüências do desastrosa aumento daitarifas dos ônibus e bondes.

Teriam Sido Assassinados os Passageirosdo Avião "Cessna" Que Caiu em M. Grosso

AUMENTO DASPASSAGENSDOS BONDES

Em. reunião ontem rea-Usada, a Com'issão dcTransportes Coletivos, daPrefeitura, majorou paratrâ.s cruzeiros os preçosdas paisagens dos bondes.A resolução prevê, o fimdas seções em que eramdivididos os percursos,passando o preço a serúnico. Na Cia. Carioca(Santa Tereza). os preçosforavi aumentados em umcruzeiro.

A decisão dn C.T.C. irá.agora, à sanção do Prefei-to do Distrito Federal.

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' 'ammmmamamaaamaammaamaaaaamamammi. IO repórter dc ULTIMA HORA no local do misterioso acidente,

sóbre uma asa do trágico avião "Cessna".

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Numa demonstração de unidade e de completa isençãocie animo, os estudantes que se encontravam em luta disòu-tando a diretoria da Associação Metropolitana dos Estudan-les Secundários resolveram, na noite de ontem sob a su-pe.-v.sao da UNE, JJBES e AMES, juntamente fcom os Mepresidente comum será o estudante Alberto Ahiiami"-»que estava encabeçando o bloco da Oposição e mSZ™L°SJ^°l 1° ™Í? <-•*<- S dois' partidas!

RMIZÂM

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situação e oposição.Assim, dando um exem- -

Pio bem significativo, emcontraste com a atitudetruculenta do Deputado Eu-rípedes Cardoso de Mene-zes que pediu ao plenáriodn Câmara, ontem à tarde,o fechamento da AMES. osestudantes reencontraram asua unidade e decidirammarchar numa frente semdiscrepãncins.

As cenas de verdadeirovandalismo verificadas, an-teontem. na sede da UNE,quando houve pancadaria equebra-quebra de cadeiras,dos armários e do piano, aoque parece veio fortalecer,mais ainda, a posição deunidade dos estudantes que,após serenarem os ânimos,por si sós, caminharam pa-ra uma solução amistosa,finalmente conquistada. Emdeclarações prestadas à re-portarem de ULTIMA HO-RA. o Presidente da AMES.Rogério Monteiro de Souza.e o candidato a presidentedessa entidade pertencenteao bloco da '-situação**. LeoChristiano. do Colégio Pe-dro II. acusaram enérgica-mente o Sr. Carios Thomp-son Flores, diretor e pro-prietário do EducandárioRui Barbosa, de '-imiscuir-se nas atividades estudan-tis. visando eleger uma di-retoria que não reclamassecs aumentos que pretendeefetuar em seu colégio."'Reunião Secreta

Presidente o o Vice-Presi-dente da UNE. respectiva-mente. Raimundo Eirado eJosé Paulo Pertence; o Pre-sidente da UBES, Celso Sa-leli; o Presidente da AMES,Rogério Monteiro de Souza,o Secretário Geral daUBES, Presidente do Dire-torio Central dos Estudan-tes do Colégio Pedro II,Leonardo Fróes, os cândida-tos dus duas chapas concor-rentes, estudantes AlbertoAbissamara (eposicão) eLeo Christiano (situação).

Na ocasião, os presidentesdas entidades fizeram veraos presentes da necessida-de de unidade, tendo emvista principalmente o des-prestigio que tal situaçãocolorava os estudantes noque diz respeito á opiniãopublica que. em virtude dosúltimos acontecimentos, po-deria interpretar o fato co-mo um enfraquecimento ciaclasse estudantil.Eleições, Dia 8

A reunião, realizada nanoite de ontem, á portasfechadas, compareceram o

Finalmente, depois de duashoras de discussão, amigável,os estudantes, de comumacordo, apresentaram a se-guinte solução, acatada unâ-nimemente. por todos os par-ticipantes:

1 — Alberto Abissarninaserá o candidato comum dasduas facções, sendo que osoutros cargos paru a direto-ria da AMES foram assimdistribuídos: 1" e 21 Vice-Pre-sidéncla. Secretaria-Geral. 1;Secretaria e l! Tesouraria se-

rão do bloco situacionista: a3! e 4? Vice-Presídéncia, a 2.'Secretaria, a Tesòurária-Ge-ml e a 2.= Tesouraria para osoposicionistas.

2 — As eleições serão rea-Iizadas no próprio prédio daUNE, no próximo dia 8, das14 ás 22 horas (atendendosolicitação do Juiz de Meno-res, Sr. Rocha Lagoa).,Todos SatisfeitosCom o Resultado

Ao sairem da reunião,abandonando todas as dissen-ções havidas, os líderes on-tagonistas abraçaram-se lon-gainente e prometeram ajudamútua nos trabalhos da pró-xima gestão. Do mesmo mo-do. encontravam-se os presi-dentes das entidades estu-dantis, satisfeitos por teremachado uma solução que, nodizer deles, resguardou oprer.Mgio dos estudantes e pósfim ás desintellgéncias entreos grupos partidários.

Falando à reportagem, dis-se o Presidente da União Na-cional dos Estudantes, Rai-mundo Eirado:

Não poderia ser maisjusta a solução desse coso.Satisfizeram-se ambas aspartes, sem prejudicar o bomnome da classe estudantil.Congratulo-me com situaçãoe oposição pela isençllo cieânimo e mostra de grandematuridade politica. São nes-ses momentos que provamosa capacidade dos lideres es-tudantis.

Por sua vez. o Presidenteda União Brasileira dos Es-tudantes Secundários. CelsoSaléh. declarou:

Alberto Abissamara ocandidato único á presiden-cia da AMES, pode orgulher-se de contar com a unàniml-dade dos colégios do DistritoFederal. Ê um rapaz hones-to e trabalhador que muitofará pela sua entidade. Nós,

da Brasileira, temos irrestritaconfiança em sua próximagestão.Presidente da AMESAcusa Diretor de Colégio

Confirmando as denúnciasde numerosos estudantes queparticipam do 12.° CongressoMetropolitano de EstudantesSecundários, o presidente daAMES acusou frontaimente oSr. Carlos Thompson Flores,ex-presidente do Sindicato dosProprictórios de Estabeleci-mentos de Ensino Médio doDistrito Federal, de ter agidocriminosamente, facilitando eincentivando a saída de deze-nas de alunos, na tarde dequarta-feira última, do Educan-dário Ruy Barbosa, a fim deque fizessem ameaças e depre-dações no prédio da UNE, on-de estava so realizando o re-ferido Congresso.Culpa do Sr. Flores

Acusando veementemente oSr. Thompson Flores e pro-curando justificar as suas afir-mações, o presidente da AMES,Rogério Monteiro de Souza,disse a nossa reportagem:

— Não tenho dúvidas quan-to a culpa do Sr. Flores nosdesagradáveis acontecimentosocorridos na noite de ontem.Ele foi o incenlivador p orien-lador da turba que invadiu oprédio da UNE. assustando eameaçando quantos ali se en-contravam, inclusive moças. Odesejo do Sr. Flores é o dotomar a direção da Associação.As eleições, marcadas para odia 28, não se concretizaram

em virtude da comissão decredenciais não haver sabidodirigir os trabalhos de seleçãoc aprovação das representa-ções dos colégios que partici-param do conclave.

Continuando, disse o estu-dante: — O Sr. Flores deixou,num ato brutal e criminoso,que seus alunos aqui viessemarmados do cassetetes, "soco-inglês", fios de cobre e até ar-mas de fogo para quebrar qua-se a totalidade das cadeirasque pertenciam ao Sindicatodos Motoristas, cujo presiden-te, Sr. Meçando Rachid, noscedera gentilmente. Além dis-so, ameaçaram de agressão to-dos os componentes da atualdiretoria, estraçalharam um ar-mário da entidade, no valorde 26 mil cruzeiros, causando,ainda, oulros prejuízos mate-riais. Foram uns desordeirose não estudante o.s que esti-veiam aqui. O intuito dessamalta era desprestigiar a cias-so secundarista carioca. Comotoda a opinião pública sabeque nós nunca concordamoscom aumento nas anuidadesescolares, tentou o Sr. Flores,lídimo representante dos tuba-rõrn do ensino, a conquistada diretoria da AMES, elegen-do estudantes que fossem "sua-ves" e não reclamassem quan-do éle pretendesse aumentaros preços das anuidades do seue dc outros colégios.

E. concluindo, disse o presi-dente da AMES: "Mas. êle nãoconseguirá o seu intento, poistodos nós o conhecemos e orepudiamos."

"Foi Êle Quem Fêi a Trama"Ratificando as palavras do presidente da AMES, disse,

o ex-candidato situacionista, Leo Christiano:— O Sr. Thompson Flores "sou de todos os recursos pa-

ra ganhar as eleições da AMES. Foi cie que enviou os es-tudantes do Rui Barbosa para depredarem o prédio da UNE.Todos nós sabemos dos seus íntentos. Aszora o oue nos, es-tarrece é éle intrometer-se, quase que diretame/te, preten-dendo influir no decisão do Congresso para a eleição da Di-retoria da AMES. Isso, não! Não admitimos estranhos nomeio estudantil.

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SAO PAULO, 30 (ULTIMA HORA) — Quan-do chegou a Síe Paulo a primeira noticia dodesaparecimento do avlio em que viajava oDeputado Anísio Moreira, sua esposa, que reco-beu a Informação por intermédio de uma agên-cia de notícias, comunicou-se Incontinenti portelefone com a reportagem. Dona Madalena Vlel-ra Moreira, visivelmente emocionada, pergunta-va aflita o que se poderia fazer para auxiliar abusca do pequeno avião desaparecido com qua-tro pessoas a bordo nas selvas de Mato Grcs-so. Prometemos entrar em contato com as auto-ridades da Força Aérea,' a fim de conseguiraviões do Serviço de Buscas e Salvamento pa-ra a localização do aparelho e, menos de meiahora depois, recebíamos um segundo telefone-ma da esposa do parlamentar. Dizia já ter se

A AcusaçãoA noticia, até então, não havia

sequer chegado aos jornais. AAsapress transmitira um comu-nicado de um cunhado do Sr,Anísio Moreira — AparecidoVieira — à esposa do parlamen-tar. Mais tarde, então, é que anoticia do desaparecimento doavião foi transmitida aos jornais,

Dona Madalena, visivelmenteemocionada, contou uma histó-ria que chegou a nos lmpressio-nar, tal a convicção eom que fa-zia as afirmações. Como se esti-vesse com um quadro diante desi, descreveul o que ocorrera —e que foi por nés confirmadodias depois, quando do encontrodo avião sinistrado. Tharley VI-leia, sócio de seu marido em at-guns negócios, provocara o de-sastre — st é que houvera de-sastre e não uma simples slmu-lacão para ocultar um crime demorte. Todos no avião deveriamestar mortos. Todos, com exce-ção — afirmava Dona Madalena— de Tharley de Andrade. Este,ela tinha plena convicção que es-capara com vida...

A HistóriaTharley Vilela é um mineiro

que veio para São Paulo e con-seguiu se associar ao Sr. AnísioMoreira. Dizia ter muito dinhei-ro e começou a fazer negóciosde toda sorte juntamente com oSr. Anísio Moreira. Em poucotempo, no entanto, Anisio per-cebeu que êle não tinha a for-tuna que dizia ter c que nãopoderiam, assim, fazer as tran-sações que pretendiam." Iam des-fazer n sociedade mas Thnrlcyconseguiu fazer com que êle en-dossasse títulos n seu favor deoito milhões de cruzeiros. Ven-cida a data de pagamento, comoTharley nio acertasse a situaçãono Banco em que o dinheiro foralevantado e como os títulos ti.vessém sido apontados em Car-tório, o Sr. Anisio se decidiu adesfazer a sociedade. Pagaria osoito milhões dos quais pra fia-dor mas desfaria imediatamenten sociedade. Tharley conseguiuImpedir que isso acontecesse. Pe-dlu então que o deputado assi-nasse títulos 110 valor do 10 mi-lliões para que êle pudesse pa-gar os primeiros.

Isso foi feito e se repetiu mui-tas vezes, a ponto do Sr. AnísioMoreira perder a noção de quan-to endossara, ultimamente éleconfessara várias vezes à esposaque não sabia quanto endossaraem títulos para Tharley mas queacreditava ser entre 30 e 50 mi-Ihões de cruzeiros.

comunicado com o Senador Auro d* Moura An-drade, que foi candidato ao governo da SãoPaulo na mesma chapa em qua seu maridodisputou uma cadeira no Senado, e que êste |áprovidenciara socorros junto ao Ministério d»Aeronáutica. Com voz aflita. Dona Madalenapedia:— "Venha até aqui em casa Imediatamente.O caso é mais grave do que parece. O avião es-tá desaparecido e dizem que êle deve ter feitoum pouso forçado e que os quatro ocupantesestão bem. Eu sei que não é isso o que estáacontecendo. O que ocorreu foi um crime... Umcrime de morte que meu marido vinha temon-do... Uma única pessoa vai sobreviver neste"desastre". E essa pessoa é a responsável pertudo..."

ram mata-lo. Recentementeéle teve uma encrenca comum mineiro, por causa de unigado vindo da Bolívia, e êsteprometeu mata-lo. Tharley,vendo as coisas pretas pro-curou se esconder na fazendade Anísio Moreira, cm Miras-sol. Sua esposa viajou paraMinas Gerais e retornou logoa seguir. Seu pai, no interessede defender a filha, contratouum homem para matar o o-merciante que prometera ma-tar ser genro. O homem con-tratado para fazer o crime, de-veria ganhar 1 milhão de cru-zeiros. Mesmo assim hesitou eprocurou a esposa de Thar-iey para ver se não havia ou-tra solução para o caso. A es-posa de Tharley disse que nâo.E mais: Além do milhão decruzeiros que seu pai pagariaela daria mais melo milhãopara que o homem fosse mortoo mais breve possível. Anísiode tudo foi informado. A mui-to custo conseguiu acertar asituação e evitar que um crimede morte íôsse cometido.

Os negócios continuavamembrulhados. Anísio cada vezse esforçava mais pnra se 11-vrar do sócio. Já estava des-confiado que Tharley poderiatentar mata-lo a traição eprocurou apresentar o fato co-mo um desastre. Chegou aconfessar isso à sua esposa, áqual disse que estava decidido anão mais viajar no avi&o dcTharley. Sabia que Tharley fl-zera um grande seguro de vidae tinha certeza que êle nüo lie-sitaria em provocar um desas-tre aeroviário c que morres-sem ambos para que sua íami-lia ficasse bem. Nessa mesmaocasião, Anísio Moreira levou nesposa n uma de suas fazendase mandou que ela examinassebem um bezerro Indu, avalia-do em cinco milhões de cru-zeiros e que havia sido com-prado dias antes. Nessa oca-sião, o parlamentar disse à es-posa:— '"Veja bem as caracterts-ticas desse bezerro pois êle va-le uma pequena fortuna. Casome aconteça alguma coisa 6bom você saber que éle mepertence..."Compra de Terras

Anísio Moreira, antes daseleições, havia comprado umagrande gleba de terra em MatoGrosso. Adquiriu do Estado ede Cândido Musa Teles 108mil alqueires, numa gleba quumede 120 quilômetros de com-primento e que vai do rio Águas

Autorizado pelo Ministro ***rio Pinottl, o diretor "f»JS

viço Nacional de Ooençes^"'tais, Prof. Lopes »»«W»n*Sbaixou portarias concede naoGratificações especiais ae rde vida e saúde aos Drs. hu'berto Matlas Costa e «"".."Squês. Em outro ato, o dfreiwdo SNDM designou o Di\ «"dro de Souza Costa e »£•#substituto eventual do chefe "

Bloco Médico Cirúrgico do i**rezes algumas pessoas tenta- Mato Grosso e cuja escritura tro Psiquiátrico Nacional.

Negócios Embrulhado. , Verdes no r,o Tf)m. de Sous(iUltimamente, Anísio Moreira Por essas terras foi pago 108

vivia correndo para cima e milhões de cruzeiros. Anisiopara baixo para consertar si- Moreira deu sua parte em dl-tunções criadas por Tharley. nheiro; Tharley pagou comTodos os seus negócios eram uma fazenda de sua proprieda-por demais embrulhados e porj de, existente nos pantanais de

vem sendo reclamada semprepor Cândido Musa. Estavamabrindo uma estrada na gle-ba e dentro de três ou quatroanos pretendiam ganhar entre300 e 400 milhões de cruzeirosna venda das terras. Anísio es-tava ocupado com as eleiçõese descuidou das terras de Ma-to Grosso. Deixou Tharley en-carregado de tudo e logo depoisdo pleito procurou saber aquantas andavam as coisas. Foientão que teve um choque:Tharley registrara as suas seispartes das terras em nome deseus parentes. De Anísio êlícuidara do registro de duaspartes!

EMBAIXADORESLATINO-AMERICANOS FARÃO

COMUNICADO SOBRE0 MERCADO REGIONAL

Será dado hoje á divul-gação um comunicado con-junto dos embaixadores doUruguai, do Chile, da Ar-gentlna e do representantebrasileiro, sóbre na conver-sações mnntldas durante aúltima semana ncèrca datese da criaç&o do MercadoRegional Latino-Amerlcono.

Esse comunicado será re-digido no Itainnratl e des-tina-se a preparar comi-nho para a apresentaçãoda idéia d0 M.R.L.A. duran-te o encerramento da reu-nl&o geral que o OA*"*atualmente, realiza em Ot-nebra. , , ..

O instrumento preliminarficará nberto para receberas adesões dos demais ps*-ses da América Latina.

SUMOC PRETENDE BAIXARNOVA INSTRUÇÃO

SOBRE PVC , -m

A SUMOC deverá baixa»-aüida hoje, uma nova n»-trução que cri» outras exj-Kêncios para a emissão ao»certificados de PVC (promes-sa de venda de câmbio). "conteúdo desse documen w.ho entanto, está sendo ma"'"tido sob sigilo.

MÉDICOS DO S.N.D.M.1HMGRATIFICAÇÕES ESKÇIAIS

t-twi,( . iw,u^;>vwit:*W)m,i'i^.>!.+!myt/i":-—*rr«r,•^e*.'•¦i.wq.'!1'.:'.-iy.'^mmyT,r"--yT^vt r,TTT,~?'?irr"T-'1(y?r~y!'-y-y '1/ «Tfl^MBB•Vr'^^8

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ULTIMA HORA -Rio de Janeiro. Sexla-Feira, 31 de Outubro de 1958*

PEGA FOGO A REAÇÃO POPULAR CONTRAA FÚRIA ASSASSINA DOS ÔNIBUS 109!

.PAGINA 7

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Uma Incentlda onda da Indignação a revolta domina os mara.dsrts dai Imedlaeõat da Rua Afranlo Mele Franco, por onda tra.fcgam o» Ônibus 109, parto do ponto final da linha, local am quatneontrou morte trágica, anteontem, o jovem Richard Marfelldit deitnove anoi, atropelado por um doa loucos do volante da-quela tmpréia, que panam em vertiginosa velocidade, «peter de„r aquela lona do Jardim de Alá, um ponto de concentração dejovem e crianças.

Grupos da rapazes e moças, colegas do Infortunado Rlehardque era um jovem atlético, estudante de eletrônica da EscolaTécnica Nacional, chegaram a apedrejar, no auge da revolta algunsônibus 109. Agora, o seu movimento assume um aspecto mais te-reno a organizado, sob a forma de uma vigilância permanente no

Despertada! pela violenta reação dos jovens depois da tragé-dii, at autoridades policiais enviaram para o local um choque daPolicia Militar comandado pelo aspirante Ronaldo e uma guarnlcãoda Radlopatrulha. Mas ot jovens não se afastam do local.

Indlgnscâo " ~~~

ULTIMA HORA esteve on-tem no locai e pôde constataro clima de revolta e a profundaniágua de que estão possuídosos moradores da zona, parti

mente os da linha de oi.ibus"109", Malvino Reis-IparXma,ensaiaram uma passeata peto»bairros de Ipanema e Leblon.'Conduzindo vários cartazes e

culannente os jovens que ali *S£&&£ttotM de advertcn-ü«.,.m aos mima Falam c.lft °°s. Profissionais do volan-permanecem aos grupos. Faiamtodos do desconsolo e da dorem que está mergulhada a sra.ursula, mãe de Rlehard, queapesar de jovem era seu arrl-mo.

Um dos rapazes, José Editar-do, falou-nos de um movimen-to que, segundo afirma, pode-rá ter profundas repercussõesera toda a cidade:

— Nossa luta — diz êle —nao é apenas uma luta contraos "109" nem visa particular-mente a qualquer bairro ou zo-na da cidade. Lutamos, isto

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te, tais como, «Queremos apunição do assassino do nossoamigo", "Motorista, para teubeneficio, aqui trafegue deva-gar. Cuidado" e outras pro-curavam os manifestantes atín-glr a Praça Alcazar Toledo,quando uni choque da PoliciaMilitar e cinco viaturas da Ra-dlopatrulha interceptaram-lhesos passos.Borrachadas, Pedradase Correrias

Homens, mulheres e crianças

No Jardim de Alá, ponto final dos fatídicos e criminosos ônibus 109, o povo, principalmenteestudantes, paralisava os veículos, em sinal de protesto contra a morte do jovem Richard.todos os lados. Houve grande | chadas a torto e a direito. Ocorreria e muitas quedas prin- tumulto durou das últimas ho'"' '""'•'- -'- .....ii-........ - ..-= - raj ja tarde até quase "* "—cipalmente de mulheres e cri-nnças. Indignados com a açãodos policiais os manifestantespassaram então a atacar tam-bém, com pnlavras, os policiais.Grande parte dos moradores doedifício de apartamentos dosjornalistas, no Jardim de Alá,das suas janelas a tudo assls-tlam e com palavras, externa-vam quase que a uma só voz a

4______N_fl__A_____B fM_____&_l___U__. m*^uu\\ ' _i^___S_b______t_ '-¦" i ^_^_jMjff»fyflHtwBI_

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Três bombeiros tentando dominar as chamas que terminaram por destruir um "108'' da frotaassassina que faz o percurso Malvino Reis-Ipanema.sim, contra todos os maus mo-toristas que tornam um riscode vida viajar nos coletivos ca-rioens. Pretendemos iniciar ummovimento de opinião pública,sólido e geral, no sentido docoibir esses abusos. Vamos ba-ter em todas as portas e fala-remos com todos os respor^a-veis pela vida da cidade.Passeata de Protesto

Centenas de moradores doJardim de Alá, em Ipanema eLeblon, ontem a noite, conti-nuando nas demonstrações derepulsa aos desmandos pratica-tios pelos motoristas de coleti-vos que trafegam pela AvenidaAtaulfo de Paiva, principal-

faziam parte dos grupos de mo -radores do Jardim de Alá. que,indignados com a morte do es-tudante Richard Maltfelt, cau-sada por um ônibus da linha"109", solicitavam veemente-mente providências das autorl-dades e advertiam os conduto-res dos veículos que trafegampor aquela artéria da Zona Sul.Com a chegada da Policia, avl-sada de que diversos elemen-tos participantes do grupo es-tavam depredando indistinta-mente os coletivos que alcan-cavam o Jardim de Alá, teveinicio uma grande con£u_t„.Os policiais, querendo a todocusto dissolver a passeata, pas-saram a distribuir pancada por

ÍHdfpiiaçrto, eis o sentimento que domina a todos os amigosde Richard. Eram dezenas que queriam registrar seu protesto

O ULTIMA HORA.

Dentro de 15 Dias: FogueteBrasileiro Pesa 350 Quilose Levará Mesmo Gato!

Como ULTIMA HORA informou em primeira mão, dentrode 15 dias, aproximadamente, será lançado ao ar o primeiro"foguete-sonda", de fabricação brasileira, idealizado pelo Te-nente-Coronel Manoel dos Santos Lago, Diretor do Curso deArmamento da Escola Técnica do Exército. O lançamento,até ulterior deliberação, será feito de Cabo Frio de vez queaa condições técnicas daquele local são mais favoráveis. Ofoguete estará pronto para singrar o espaço, até a ionosfera,tão logo se concluam os trabalhos de eletrônica o de adestra-mento do gato que levará a seu bordo. Para tanto, estão tra-balhando ativamente o Tenente-Coronel Carlos Alberto BragaCoelho, técnico em comunicações da E. T. E., e o ProfessorCarlos Chagas, Diretor do Instituto de Biofísica da Universí-dade do Brasil. Pesa cerca de 350 quilos e terá um alcancevertical de 120 quilômetros que serão cobertos em 4 minutos.Pronto o Arcabouço

A parte de construção do foguete-sonda. confiada aostécnicos do Arsenal de Guerra, está praticamente pronta.As principais peças que constituem o seu arcabouço (ogiva,compartimentos para instalações dos transmissores, alojamento para o gato e câmara de combustão) já foram confeccio-nados e serão em seguida montados. ¦ _

O propelente sólido (que impulsionará o foguete) ô aindasegredo militar.Características do Foguete

Composto de uma ogiva metálica, cm cuja extremidadesuperior levará um dispositivo em forma de cnpacete abri-Rando um pára-quedas, dois compartimentos isolados (umpara instalação de três estações transmissoras o outro paraalojamento do gato) e de uma câmara de combustão na baseInferior, o foguete-sonda medirá 5 metros de altura por 60centímetros de base. Será impulsionado por um propelentesólido cujos gases, resultantes da sua queima, escaparão porquatro válvulas de propulsão o que lhe dará uma velocidadesuperior a 1.800 quilômetros horários. O gato será dotado deum aparelho, em forma de colete, ligado a um dos trans-missores de bordo, que enviará, para um receptor Instaladopróximo do local de lançamento, todas as variações da pres-são do felino. As demais estações transmitirão para o recep-tor em terra os raios cósmicos captados, que serão fielmenteregistrados. A câmara de combustão, ao término da queimado propelente, será lançada para um lado (possivelmente odo mar) enquanto a ogiva, protegida por um pára-quedas,cairá lentamente.

A experiência será acompanhada, também, através oeaparelhos de alta precisão, fornecidos pelo Observatório Na-eional, além de helicópteros que serão empregados paia loca-ü~r a queda da ogiva.

sua revolta contra a maneiraviolenta com que a policia dis-solveu a passeata."Sio João Batistade Ipanema"

Mesmo acossados pelo apara-to policial, os manifestantes, re-tornando ao ponto de partida(final da linha de ônibus "109"),continuaram nas demonstraçõesde revolta aos abusos dos moto-rlstas e autoridades do tráfego.Vez por outra, um grupo de ra-paies, ao notarem a aproxima-çie de um coletivo da empresaproprietária do veículo causadorda morte do estudante Richard,Investiam contra êle, depredan-do-o. Novamente entravam emcena os componentes do cho-que policial, distribuindo borra-

22 ho-ras, quando alguns chefes de fa-mílias residentes na Zona con-flagrada, procurando retirar seusdependentes conseguiram arrefe-cer os ânimos dos manlfestan-tes, concitando-os a regressaremaos seus lares, pois algo maisgrave poderia ainda acontecer.

Um advogado residente numdos edifícios situados próximoao local onde perdeu a vida ojovem estudante, procurou a re-portagem de ULTIMA HORA •declarou:

— "Já organizamos uma eo-missão que irá entender-se como Major Antônio João. O quevem acontecendo é por culpa ex-clusiva das autoridades do trân-silo que deixam este trecho com-pletamente abandonado. Vamossolicitar um sinal luminoso etambém um policiamento per-manente para esta praça (refe-ria-se ao ponto final do "109")

que, por não ter nome, será ba-tizada como Praça São João Ba-tista de Ipanema".

E concluindo: "Isto aqui é umprolongamento do Cemitério SãoJoão Batista".

ônibus IncendiadoO revide dos estudantes pelos

desatinos praticados por um mo-torista no Leblon, não se limitouao Jardim de Allá e proximida-des. Ainda na tarde de ontem,quando trafegava pela Rua Had-dock Lobo, um ônibus da Linha109 pagou pelos pecados daque-le motorista sendo incendiadopor um grupo de rapazes, todosestudantes, que aderiram na Zo-na Norte, ao movimento do Le-blon.

Seriam pouco mais de dezes-seis horas, quando o veículo dechapa 84-2-99, da Unha "Malvi-no Reis-Ipanema", trafegandopela mão de subida da Rua Had-dock Lobo, teve o seu trajeto in.terrompido por um grupo dequinze rapazes que o tomaramde assalto, no ponto de paradacm frente ao Cine Madri. Naparada seguinte, cerca de dezestudantes mais, todos sem uni-forme e sem pronunciarem osnomes próprios um dos outros,

fizeram parar o veículo, enquan-to um dfiles Intimava o motoris-ta a abandonar o ônibus, o mes-mo acontecendo com os passa-geiros e tracador. Aos gritos de"incendeia" surgiu uma mecliaembebida em liquido inflamávele o ônibus foi aos poucos sendoqueimado, depois de haver sidoempurrado até a frente do n.°324, da via em que trafegava.Uma vez garantido o sucesso daincursão, os incendiários fugi.ram em direção ao largo da Se-giinda-feira, sem que fosse pos-sível ao motorista ou troendorou até então seguros por de-zenas de estudantes, tomar umaúnica atitude em defesa do vei-culo por que eram responsáveis.Bombeiros e Políciano Local

Chamados ao local, acorreramdois choques dos bombeiros deVila Isabel e um carro da Rádio-patrulha. Nada mais havia a fa-zer. Buscas pelas proximidadesnão surtiram os efeitos deseja,dos. Pouco depois, comparecemdo a presença do comissário Isl-<iro, do 15.° distrito o trocadorPlragibe Vale Paiva (Rua Condodo Bonfim, 1279) e motoristaAdemar Alves da Silva (Rua S.Miguel, 177) revelaram os fatosde que foram testemunhas e aflr-maram que são capazes de re.conhecer os elementos que par-ticiparam da ocorrência, espe.clalmente aqueles que os segu-raram. No local do fato foramapreendidos alguns cartazesabandonados pelos estudantes,um dos quais dizia: "Esta é anossa vingança contra os moto.ristas assassinos".

Um Milhão e SetecentosMil de Prejuízo

A reportagem de ULTIMA HO.RA em contato com dirigentesda Empresa Nacional de Trans-portes,- concessionária da linhavisada pelos estudantes, foi informada de que o prejuízo dafirma com o incêndio, sobe amais de um milhão e setecentosmil cruzeiros, custo atual de umcarro "Volvo", semelhante aoque se perdeu na tarde de ontem.

Apresentou-se o Motorista

Atropelador

Depois de haver sido iritèn-samente procurado durantedois dias, foi apresentado on-tem, ao delegado AgiíaldoAmado, o motorista respon-sável pelo atropelamento doestudante Richard Marfeld.Abatido e temendo por suasegurança pessoal, relatou sermotorista ha muitos anos. es-tando a serviço dn ViaçãoNacional há sete meses, tra-balhando em um horário queperfazia um total de dezes-seis horas diárias. Chama-seBernardo Alves, tem 41 anose reside na Estrada do Tam-bé, 810, no Leblon.

Relatando o fato em si. ci-tou que na noite de segunda-feira, por volta das 22 horasaproximava-se do ponto finalda lin h a Ipanema-MalvinoReis, e por estar chovendocom certa intensidade e nãopossuir o carro que dirigia fa-róis dianteiros, não divisava ocaminho com grande nitidez.Lembra-se ainda que a luzdas ruas, no citado trecho daRua Ataulfo de Paiva, estavafraca e dificultada pela chu-va que caía. Não viu nin-guém na sua frente e nemsentiu que havia atropeladoum popular, só se apercebeu-do do ocorrido quando houveum início de roação popularque o amedrontou, obrigan-

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Os servidores públicos en*contraiu, .agora, no subsolo doKdliiclo Darke, à Avenida 13de' Maio, 23-D, num nmliieivte muderno e .'nnfort.ívpl, comar condicionado perfeito, asfamosas roupas "Rcnner" — nnoa roupa ponto por ponto o;._ preferidas camisas "Epsom"- a camisa-modêlo, pelos aeces-síveis prcçoi de linha dessesconceituados artigos, em pa-Kamentos parcelados, por des-conto em .olha, sem maioresexigências, através da A.S.C.B.

LOJISTAS HOMENAGEIAM 0 DIRETOR DE TURISMO

____-* __3 Br^Hj^-t^^SB^^^Zpjy^Bj^*8^Bj^ mm l_n_3 ___^fl______B___l

_£__^v-_B___l ___JBLV_S^n__K__-P9ivM__Bí •*:»>^^éi' ¦']^__ã__'_l-___ \-iH___H

:^^:p|^Í^||^' ': ffiPfii BÍI^Íi^^___Mff^___l l_jj__ffff__l

O Clube de Diretores Lojistas homenageou, no seu almoçosemanal, no American Club, o Diretor do Departamento de Tu-rismo da Prefeitura do Distrito Federal, Sr. Abellard Franca,file foi saudado pelo Sr. Aflf Flanl.No flagrante, um aspecto do almoço.

AVSO IMPORTANTE!QUAL A MELHOR DOSAGEM DE GELES A REAL?

/Entre ot cientistas que se dedicaram aos estudos da Geléia Real,

houve diversas opiniões sobre a quantidade desta substância que de-veria ser ingerida diariamente. Com o decorrer do tempo, porém, de-pois dos mais minuciosos estudos, a maioria dos pesquisadores chegouà conclusão de que a quantidade diária de Geléia Real necessária aoadulto era maior do que a princípio se pensava. V

Ficou também provado que, com uma dosagem inicial maior,os efeitos benéficos mais cedo se evidenciam. Assim, verificou-se queum adulto que toma 100 ou 50 miligramas de Geléia Real pura, pordia, deve sentir os efeitos concretos dentro de 3 e 6 dias, respectiva-mente. Quanto menores as doses, mais demorados os efeitos.

API-ROYAL, sendo apresentado cm cápsulas que contêm 50miligramas de Geléia Real pura, é de fácil dosagem, uma vei que épossivel aumentar as doses, sem que o acréscimo provoque enjôo. Assim,para alguém ingerir 100 miligramas de Geléia Real pura, basta tomar,diariamente, 2 cápsulas de API-ROYAL.

Depois do período inicial de tratamento, a dosagem de API-ROYAL pode ser reduzida a uma cápsula diária e, posteriormente,em dias alternados, de acordo com os resultados obtidos.

API-ROYAL É A ÚNI0A GELÉIA REAL LIOFILIZADA.

ir -^Á '-^Í*TO^^ íw^f 1

P(iro proteger os coletivos contra a justa revolta popular, foisolicitado um choque da Polícia Militar. Armados de metra*lhaãoras c até de "bãzzoras" os soldados evitaram que gran*des danos fossem cuusados.como motorista do 5." Distritode Obras de Obrns da PDF, a estava arrependido dò

do-o a fiiRir do loeal eom re-ceio de ser linchado.

Como adicional a seu de-poimento disse ainda em car-tório que trabalha também

C|UO cotava tu i cp-uuiua aopesto Involuntário, de que foio principal protagonista.

M_K____h ' tf " JB l_* V^_______L_^___fek^_^_>l7^^ tr**T-*-^__^_^_r^^^^_PÍ_^lr^_S-__^^P!^S _^B'

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PAGINA 8 -= Rio de Janeiro, Sexta-Feira, 31 de Outubro de 1958-!»¦####*##»#.

=-- ULTIMA HORA*#*»##»###

«ÕT___ÃsiSÃ7iPSICOSf DA FUGA ESTA CAUSANDO ONÚADE QUEIXAS NOS DISTRITOS POLICIAISSURURU NO CARIOCA

MaU uma vez ficou provado quo as garrafas de cerveja«So servem unicamente para conter a mesma, mas tambémcomo dura e cortante arma do emergência. Sentindo-se feridoem sua dignidade de presidente do Clube Musical Carioca, pelaacusação, que lho fazia o associado Ubirajnra Siqueira, de man-

Embora ot esforços desenvolvidos pelos res-? ponsáveis escolares, autoridades • pais de me-i nores (colegiais ou não), continua a cidade em5 sobressalto, face ao alarmante Índice de fugas,

seqüostros, ultimamente ve.tes pontos e nas mais dlver.

Considerável volume de quel-diariamente na Delegacia deque se tornam Insuficientes

crescente incidência de casos da-i quela natureza.

DOIS ASSALTANTES PRESOS COM A "BOCA NA BOTIJA" SSWSS ^^Sffi^SS_ ,.. . ,.•¦'_ '! cose "letiva — que o titular da Delegacia deci e Ovldio, de volta da ron- í

da habitual que fazem na !|

j, ter, osiensivamomc, nas dependências cio Clube, uma conhecida , desaparecimentos e,; amante sua, Renato de Araújo passou a mão numa garrafa í rifleados em diferenj; partiu pra cima do mesmo. Foi o bastante para o tempo fe- J sos circunstâncias;, char em um "sumiu" generalizado que só terminou com a che- X Xas se acumulam',! gada de uma guarnição da RP. Os feridos foram removidos X Menores e outras|; para o Miguel Couto e o 1." Distrito está na pista do turbulento í para sustar apresidente. i S'Siíi

O "Café Bar Santa Tere-zlnha", situado à Rua Marise Barros, 92, escapou, nn ma-dragada de ontem, de ser as-

ç! Ç .„,¦ | :-.¦¦¦-•-¦ - '¦¦¦0:l

jurisdição do 15.» Distrito, !;onde estão lotados, surpreen- ;'deram, na faina de arrom- >!bar sua porta, os assaltantes l!mais tarde identificados co- \\mo Heitor Polivio CalderonGomes (foto) e Diniz Josédos Santos. Enquanto o pri-meiro, que veio do Equador.6 um indivíduo mais hábil,que. embora sobre suspeita de >¦autoria de numerosos assaltos, !!nunca foi pegado anterior- i;mente, o segundo é um velhoconhecido da Polícia, que já ;,perdeu a conta do número *de suas entradas. Ambos mo-ram na hospedaria situada ína Rua Benedito Hipólito. 12, £e foram trancafiados após serem autuados.

saltado, quando os investiga-dores Jacob, Campos, Sontu-

DUAS VÍTIMAS:6 E 14 ANOS

Dois acidentes tiveram, on-tem, como trágica conse-qüência a morte de dois me-nores. Do primeiro, foi vit-i-ma o aprendiz Moacir Leite,de 14 anos, filho de AthaideLeite, com quem residia nonúmero 288. da Gregório deMatos, em Vigário Geral. Fa-leceu quando, ao procurarpassar de um para outrocarro do trem prefixo SS-22,perdeu o equilíbrio, caiu naUnira e íoi colhido pelas ro-das. Do segundo, o meninoPaulo César, de apenas 6anos. filho de Othon Soaresde Almeida, que foi atropela-do, em frente à sua residén-cia. Rua 2. bloco 16. apar-tomento 102. do conjunto daFundação da Casa Popular,em Deodoro) pelo caminhãochapa 60-24-87, dirigido pelomotorista Manuel da Fonsc-ca. Levado, ás pressas, parao SAMDU. faleceu ao dar en-irada. O 25." D.P. registroua dolorosa ocorrência.

SUBSTITUIÇÕES NASDELEGACIAS

-3w:____a___ ¦ ¦': yv $9_&_3a_____d—%_, _b_M_> ___P^<.__fl__K_&if _k__H_ ~':'-HUw —^ -* _r__ \MW^%yr '*'" _> - Jt™ ' > .*'¦ ¦ _BflrT__| MLw^MmMWSlMmv

NÃO HA MAIS TRANQÜILIDADE — Quadros como o dafoto vão, aos poucos, se tornando bastante difícil no Rio: as"babás" já não podem mais com as crianças! Os seqüestra-dores e ''monstros" do se.vo espreitam por toda a parte etoda a cautela é pouca. A prà]>ria atuação das autoridades

torna-se prejudicada, ante a incidência espantosa de fatos.

Menores, Dr. Humberto Guerreiro de Castre,através de entendimentos mantidos com o Cheiade Policia, busca articular um plano de açãopreventiva mais enérgica. Tara tanto, conformenos foi dado à conhecer, mobilizará todas «s tur.mas de policiais de que dispõe. Desse modo,além do policiamento exercido à porta dos es<tabeleeimentos de ensino primário e da milíciaparticular, criada • Integrada pelos próprios paisdas crianças em perigo, mais uma medida estásendo estudada para barrar a espantosa onda,garantindo, assim, mais completa segurança aos

Estava no SAMUm dos casos mais recentes

de fuga, acaba de ser solucio-nado. Trata-se do menor Mar-ceio Dantas Simões, que dei-xou a residência, fugindo emcompanhia de um primo, JoséRibamar, para Niterói. As au-torldades locais, desconfiandodo procedimento dos dois, le-vara-os para a delegacia,que mais tarde recebeu a co-municação da especializada demenores. Como pretexto, parafugir Marcelo disse à sua mãe,D. Maria Simões, que iria àpraia do Flamengo. Ao re-gressar depois de haver sidoencontrado no SAM de SãoCristóvão, para ondp, fora leva-do, contou uma história poucoconvincente: "Eu ia para àpraia. No meio do caminho,fui espancado e roubado porOutros Dois Que Aparecem

na Rua Constante Ramos, 78, apto, 703, • o segundo na Rua lpoldo Mlguez, 92, apto. 601. Conheceram-se e travaram ami-.jarquitetando todo o plano de "ação" Euclldes, com 50 mil »'zelros, que lhe pertenciam fêz, o convite «o companheiro- amkrumariam para o Rio Grande <io Sul (Urugualana), onde sé ho.»dariam na casa de uma família amiga, Combinaram a data ¦ òtiram. Isto ocorreu na úutima segunda-feira, e somente ant«*T»»foram os dois localizados naquela cidade gaúcha.

' nreon,«m"Monstro Negro"

O MISTERIOSO PERSONA-GEM como o da foto, é umdos milhares de desocupadose débeis mentais que transi-tam livremente pelas ruas dacidade. Poderá se transfor-mar, na primeira oportuni-dade, num seqüestrador ou

assassino.

vários elementos e. com ver-gonha de contar em casa que >#»****tinham roubado meu relógio, tresolvi fugir I"...

Ainda Não ApareceuEnquanto oqueins três fa-

milias Já se sentem tranqüi-llzadas, tendo novamente osfilhos na tranqüilidade do lar,várias outras vivem, ainda,em grande "suspenso". Istoporque o tristemente famoso"Gigante Negro" do Leblonainda não foi localizado pelasautoridades. Como se sabe,raptou éle um menor, que se

ÜHH dirigia para cosa, de volta docolégio e, embora caçado co-mo fera- pelas autoridadespoliciais do 12.° Distrito, con-seguiu imprimir um cunho deêxito à fuga que empreendeu.As pistas continuam, sendoseguidas cautelosamente, opoliciamento á porta dos co-légios mais visados dobrou avigilância, mas o "MonstroNegro'' ainda não apareceu, e

pnraapreensãoisto já é o suficientejustificar toda adaquelas famílias.Cadê o Raptor deJosé Alberto ?

Esta a pergunta que aindaintriga as autoridades po-liciais do mesmo 12.° Distri-to. na jurisdição do qual severificou o seu seqüestro, ogaroto, de apenas 8 anos, foilevado por um desconhecidonum carro negro, para unidemorado passeio, que se es-tendeu até a Barra da Tlju-ca. As diligências sobre estefato prosseguem normalmen-te, sem apresentar maioresnovidades — o que já seconstitui em motivo de ex-pectativn para os que Mmseus filhos matriculados nasescolas "rondadas"

pelo"gangster''.

TRAGÉDIA - DRAMA. - f ARSA r COMÉBÜMal» do que o desaparecimento do menor Marcelo, mereceu Xespecial atenção a aventura a que se lançaram dois outros garo- 'tos, residentes em Copacabana: Euclldes Gomes de Albuquerque

(16 anos) e Waldyr Paiva dos Santos (17 anos). O primeiro, residetem e que tomou o numero ¦>952, o General Amaury Kruel, *Chefe de Polícia, resolveu X

SSaSsfSnluli PARLAMENTARES PEDEM NA ASSEMBLÉIA DE MINAS INTERVENÇÃO FEDERAL PARA A ZONA DOMINADA PELOS JAGUNÇOS!verdadeiro rodízio de delega- ?dçs. Assim, foram transferi- Xdos de seus antigos setores 2de trabalho os seguintes delegados: Fausto Barreto da iCâmara Cascudo, chefe subs- Xtituto da C.D.C.C. para o 22.o setor distrital; Atílio de {Pila. do 2." setor distrital *>

NOVENTA SOLDADOS DA POLÍCIA MINEIRA, ARMADOS ATÉOS DENTES, TOMAM AIMORÉS: GUERRA AOS CANGACEIROS!

^a .#.LL" éVIIid ___I___^^v^1 -.-; ;?:y Escrava NEtSON ROPffiCWES Af W

mkÀ'-¦£-1\ *¦* _____A FILHA BONITA

BELO HORIZONTE, 30 (Dos enviados especiais, AMADO RI-fe substituto- Civlos Ni vir i "CV?° ,e LUIZ SANTOS) — Os ânimos políticos em Minas e emro Krídp do «!• D P l»í,lcíl,rZ™ M« Horizonte, voltaram a acirrar-se ante a deter*mm o 5 o DP W ldir'de ?

"í3" do deputado udenista Milton Sales em solicitar para opaia o j.. u.r., waicm d(. I i.stado a intervenção federal. Baseou-se o parlamentar para levarMa^s Dias do 12^ para o j a cabo sua proposição, o clima de intranqüilídarte

"que" vem"r'e"l'.

%, f y fnn > nando em Aimorés e municípios vizinhos ao Espírito Santo, situa*t-osta. ao o.o D.P.;, para o 2 çao agora agravada ante o atentado sofrido pelos Deputados DnarJa.o u.p ; Cláudio Vieira ? Mendes, presidente em exercício na Assembléia Estadual, e Wa|.Peixoto, do 30.o D.P. para * domiro Lobo, quando os parlamentares foram, nas proximidadeso 12? D.P.; Edgard Xavier ide Aimorés, assediados por um banco armado de jagunços, bandode Matos, do 25.» para o 18.•> i que só não levou a um termo sangrento seus propósitos, em> face da atuação ponderada de um dos prdprios malfeitores queS a úH'— "D.P.; Edgard Figueiredo Fa-

çanha, do 26'.' D.P. pnra o27.« D.P.: José Augusto daSilva, do 18.0 para 30? D.P.Todas as transferências de-vem ser efetuadas até o diade amanhã;

PEDIU A BOMBA E RECEBEU UM TIROO rádio-técnico Moacir Su-

zaho Jardim (22 anos. soltei-ro, Rua Marquês de São Vi-cente, 147) pedalava, na ma-nhã de ontem, em sua bici-cleta, rumo á praia cia Ga-vea, quando percebem que umdos pneumáticos estava va-zio. Diante disso, encostou-senas proximidades do Coíni-bra Clube, à espera de quemo pudesse socorrer. Foi quan-do surgiu o ciclista AntônioMartins, a quem Moacir pe-diu a bomba emprestada. Ohomenzinho, porém, estavade maus bofes e nao gostouda solicitação. Após umaríspida troca de palavras, sa-cou de uma arma. disparan-do. contra Moacir. um tiro aqueima-roupa, que, atingln-clo-o no braço esquerdo, o

POR ONDE ANDA MARCELO!Tendo deixado sua resi-

dência na última segunda-feira, o menor Marcelo Dan-tas Simões (de 16 anos. alu-no do Colégio Rossio) atéhoje não regressou nem deuqualquer noticia. Por inter-

enviou para o Miguel CoutoOs policiais do l.o Distestão á cata do atrabtliãrperigoso indivíduo.

a Ultima hora, penalizou-se dos componentes da caravana que se'. encontravam completamente desprotegidos e desarmados.A ULTIMA HORA, ainda visivelmente nervoso, o Deputado

Waldomiro Lobo, cl0 PTB, que fora a Aimorés a fim de verificarpessoalmente o impasse criado com o assassinato do prefeito local,sr José Henrique Filho, ao se referir ao atentado que sofrerá

; em companhia do também Deputado Dnar Mendes e mais jorna-listas mineiro, revelou que jamais passara em toda sua vida, pormomentos tão angustlosos.

trito X Viu a Morte crio ei ..._ — \ í a morte

de Perto

FURTAVA FIOS: SEATí&üU COM DONO

Positivamente, a época dos X traidrões de galinhas já passou, X prò]

de perto, na- boca da carabina que um ja-i gunço me apontou — confessa,

i mbora se diga um homem va-i; lente, que nao teme caretas —

jr- ^ -¦

làdHoje em dia. larápio que se"preza", especializa-se em ai-gum material rendoso e pas-sa a realizar verdadeiros fur-tos-técnicos. Era o que faziao indivíduo, que. encarapita-do no poste que fica emfrente ao número 80.2. daRuiia Teixeira de Castro,tentava furtar os fios de suarede elétrica, quando foi stir-preendldo pelo dono da casa.o servente do TAPI VicenteRamos de Castro, que saíapara o trabalho. Vendo-se;pilhado, o meliante-elefcricis-ta atracou-se com Vicente,ferindo-o com o alicate que sportava, na região superciliar Jesquerda. Em seu socerro. }acorreram os passageiros de >uma viatura da Aeronáutica, ique passava, os quais conse- Jguiram dominar o meliante >e conduzi-lo para a Base >Aérea do Galeão. Informado <a respeito, o 20." Distrito'es- ttá aguardando a remessa do lpreso. j

» naquele instant,iqüilidadé e

proporciona omente quando

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p.e.n s e i riasegurança queasfalto. E sò-nossa viatnsra,

O Deputado Estadual Wal-domiro Lobo. que escapou dcser trucidado por um bandodr jagunços. <itiando' mostra-ra ao enviado especial deULTIMA HORA. as marcas

da quase chacina.

médio de ULTIMA HORA,sua mãe, D. Maria de Lour-des Dantas, faz um desespe-rado apelo para que qualquerindicação sobre o seu para-deiro seja comunicada pelotelefone 52-823(1. (Na foto omenor desaparecido:.

MANUEL É INCORRIGÍVELApesar dc seu nome de

trabalhador e honesto ci-dadão lusitano, ManuelAbreu Rodrigues c ladrão.E ladrão incorrigivel. Poisnão è que. havendo deixa-dn. há dias. a Penitencia-ria. onde cumpriu pena dedois anos por vários assai-tos, Joi ontem preso, quan-do. im quintal dn casa 41X.da Una Barão de Mesqui-ta (residência do GeneralAugusto Teixeira Freitas).tentava forçar o porta dcuma rias dependências.Autuado no 18° D.P., vol-tou as grudes.

nova. Tudo resultou, prossegueo parlamentar, de nossa idéiacru Irmos ú fazenda do Altodec Capim, de propriedade dovice-prefeito de Aimoré, senhorSecundino Cipriano, mais co-nhecidó pela alcunha de "Bim-Bim". tido como matador doprefeito, ou por outra, autordo crime intelectual qne tevelugar na cidade de Baixo Guan-du, município capixaba. Tudocorreu bem na ida, prossegueo deputado, estivemos na fa.-.zenda. Quando nos acercava-mos da "casa grande", núcleoda vasta extensão de terra per-tene.ente ao "Bim-Bim". pormedida de precaução, pedi aosjornalistas que me entregassems ú a s máquinas fotográficas.Estas foram por fim conduzi-das também na volta e ao nosaproximarmos de uma portei-ra. o carro que fazia uma mé-dia de 20 quilômetros diante doacidentado do terreno, foi in-terceptado por um grupo ar-mado, com cerca de 12 homens,todos armados de "wincrester".Em dois tempos fomos exami-nados <> despidos. Eu fui o prin-cipal visado pois um dos ja-gungos, engatilhando sua cara-bina, apontou-a para mim, dt-zendo-me que "chegara a ho-ra". Felizmente outro asseclado perigoso bando interferiu epor incrível que pareça, devoagora minha vida a um ban-dido."

uma ambulância, perdeu-se napoeira, distante dos "cabras"mal encarados e dispostos anos trucidar foi qus criei almaTumulto na Assembléia

Em um longo relatório, o Deputado Waldomiro Lobo, retor.nando o Belo Horizonte, expôs a seus pares da Câmara a som-bria perspectiva de ainda vir a correr multo sangue entre as po-pulações limítrofes ao Espirito Santo certo que está <le que tãocedo a morte do prefeito não será esquecida, sendo por outrolado motivo para muitos outros crimes já premeditados e semoportunidade de serem cometidos. Quando Ha seu relatório, oparlamentar que escapara de morrer trucidado pelos bandoleirosdo Vale do Rio Doce, teve de enfrentar novo e inesperado perigo.Um deputado, o sr. Álvaro Sales, do PSD, sacou de um revólvercalibre "38", tentando fuzilá-lo em pleno recinto da Câmara. Oautor do gosto violento, autêntico imitador <le alguns de nossosvereadores da "Gaiola de Ouro", felizmente foi contido a tempo,tendo contudo proferido alguns termos impublicáveis que não pu-deram ser registrados pelas taquigrafas da casa. Como èle, outroparlamentar do PSD, sr. Soares de Figueiredo, tentou alvejar oDeputado Valdomiro Lobo, sendo por sua ver '.ontido. Os irre-quietos pessedistas são políticos eleitos pela zona agora confia-grada.

— O que tenho a lhes responder — diz o sr. Waldomiro Lobo

— e que na Câmara e preciso que se coloque um homem para !puxar o gatll-.o das armas desses Indivíduos. São uns molelrôej 'a quem domino com dois gritos. Me admiro muito do Deputado '<Soares Figueiredo tentar contra minha vida quando eu já tive opor- ',tunldade de salvar a dele. Talvez êle nâo se recorde, mas é bom'que eu lhe refresque a memória. No ano passado, esse cavalheiro

'tentou atirar em um médico só porque o facultativo, sem quererabalroara seu carro. Mal sabia êle que mais de 10 pessoas ar*madas o cercavam para trucidá-lo ante qualquer gesto seu quedemonstrasse intenção de balear o médico. Retlrel-o do melo dacenfusao e a paga que me dá agora é essa: quer me matar sóporque estou denunciando, da tribuna, a vergonhelra que é sua

"A Polícia Domina ——a Situação"

Hoje, às 21 Horas, no TEATRO CARLOS GOMES, aTragédia OS 7 GATINHOS, da NELSON RODRIGUES.Amanhã, àt 16, 20 • 22 Horas, OS 7 GATINHOS.

::

reportagem da ULTIMA HORAesclarecendo de antemão que acalma reina em todo Estado.

— A Policia — arirnioivnos —jã conseguiu tornar-se senhorada situação em Aimorés para ,onde mandei 90 soldados arma-'dos de metralhadoras sob o co- '<

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Enquanto alguns repórteresde Belo Horizonte nos afirmamque de forma alguma retorna-rão a Aimorés ante o clima deintranqüilidade e completa in-segurança lá reinante, outraspessoas, conhecedoras da re-gião. nos dizem com a maisabsoluta tranqüilidade:

— Conheço fazendeiros quetêm para mais de 500 jagun-ços, homens fortes e de boapontaria, pagos unicamente pa-ra lhes darem cobertura poli-tica. Dizem mais essas pessoasque os crimes por motivos po-liticos já se tomaram tão ro-tinêiros que dificilmente a po-lícia local instaura inquéritopara apurar responsabilidades-Isto porque — afirmam — deum modo geral o delegado ochefe do destacamento policial,estão apaniguados com este ouaquele chefete político, t paraessas autoridades uma questãocie sobrevivência tomar um par-tido diante da situação poisdo contrário poderão vir daspróprias a serem vitimas dosassalariados do crime.

Em sua residência, após umdia estafante na Secretaria doInterior da qual é tiular, o se-nhor Ribeiro Pena, velho e ex-perimentíido político, afeito a"vendetas" eleitorais recebeu aAssassinados na Rua

MnP^i-^íá™h„re,? Pi"1clXam ver o lue está acontecendo em>inã #Moi?' nordeste mineiro, onde o prefeito local, Sr. Manoel IS VxfM s"a esPÇsa, bem como Miguel Silveira, seu adver- \t-ifi ?¦¦ ,' 0Ilam Malmente trucidados á tiros, em plenamSmíí r.\T ne«te' a situaÇá° e ainda nebulosa pois nem eu"nf,^, I??ssi) aíu-mar C01-i segurança se as autoridades conse-guiram ja dominar a situação.ite á°„f^retári0_d0 Interi°i'- finalizando, revelou que Macacíia-.'lis e ainda ura dos muitos- municípios de Minas onde a política «'traz em seu bojo recordações de eras passados em que os chefes 1políticos eram donos da terra e tinha o direito de vida e mortesobre seus coincidadãos. ¦ ¦

— Lá, esclareceu ainda o Sr. Ribeiro Pena. o P.R. e o PSDdisputam as ruas, barbearias. casas de negócios, igrejas e' es- íquinas com ânsia brutal estabelecendo limitações para os ad- iversarios po íticos. As dissenções são dramáticas e a luta não >cede um palmo, tudo deixando crer que existam apenas duas llâminas que disputam a primazia do dominar a terra" >Com estas informações mais ou menos vagas nossa repor- *tagem mergulha agora pelos agrestes mineiros, pelos sertões*onde a caatinga do Nordeste e seus cangaceiros se fazem pre-sentes çm aula virada de morro. Levamos conosco as palavrascontundentes do próprio Secretário do Interior que se mostrai temeroso e praticamente impotente ante a onda de crimes queia ocorreram e poderão ocorrer nessa Minas que de longe noslembra as paisagens tranqüilas e de pacato tédio quando narealidade tresanda a morticínios e violências que nos relem-bram as cortes de Lampeão ou "Padim Cícero" de Juazeiro do *

Telefonou e quando Alzira atendeu, Ernesto baixo» a vos: £Posso, falar?

Alzira suspirou: ji—- Pode, agora pode, ma» olha: — você nfto vai teltte- !

nar mais aqui pra casa. ;•— Por quê? !;

Pelo seguinte: — é a Matilde. Desde que o pai Tia- \>jou, ela não me dá uma folga. Vive numa marcação comi- 'go tremenda. Caso sério!

Então, Ernesto quis saber: —"Desconfia da mim?" Mo- ;'vo suspiro. iNão, mas sabe como é: — aqui tem extensão. B m

ela ouve a nossa conversa pela extensão? Não aenhor, con- ivém não facilitar. O seguro morreu de velho. Felizmente, ¦!agora ela não está e podemos conversar.

Ernesto plgarreia:Você vai?Lá?

—• Sim.

|— Ainda não resolvi. Estou pensando.Tratou de convencê-la:

Ribeiro Pena, Secretário deInterior e Justiça de Minasem declarações à reportagemde ULTIMA HORA em Be-Io Horizonte, declara-se, pa-taticamente, impotente paraconter a onda de crimes naregião limítrofe com o Esta-

do do Espirito Santo.mando do Tenente Geraldo •Gonzaga que se fazia acompá-nhar do Delegado Lúcio Gentil.

*.**'¦#'*_*.#'.#¦.#¦#_¦

Perigosos Pistoleiros Estão Sendo CaçadoCom viaturas da Radiopatrulha vasculhando os subúrbios da

Zona da Central e Leopoldina, estão em diligências as autoririn-des das Delegacias do 19.°, 23.° e IA." Distritos, numa tentativapara localizar os componentes da misteriosa "gang" que, na ma-drugada de ontem, utilizando-se de um auto chapa 4-94-22, gre-ná e preto (saia c blusa), marca "Lincoln", assaltaram duas ca-sat comerciais, feriram gravemente o motorista Osvaldo Lourei-ro Monteiro e assassinaram, em Rocha Miranda, o soldado da Po-licia Militar, Secundino Loureiro Dias, durante um duelo a balatravado com a Policia.

O motorista Waldemar Soares de Azevedo, conhecido por"Manso", que era tido como o profissional que conduziu os assai-tantes durante seus "trabalhos", para cm seguida levá-los a Ro-

De japona. o guarda municipal. Geraldo Gáudio, tendo aolado o Guarda Civil. Hugo Ortiz. declara ao repórter nãotaber como ista não mnrreu nas mãos dos quadrilheiros, poixrecebeu uma saraivada da tiros c nenhum deles atingiu o alvo.

cha Miranda, onde mataram o policial, apresentou-se na manhãde ontem, ao Delegado Jorge Pastor, titular do 24.° Distrito Po-licial, alegando que não participou dos assaltos, tendo, apenas,conduzido os homens a Rocha Miranda e presencisdo a cena dadiscussão, da qual decorreu o crime, sem que, no entanto, tlvesse qualquer relação de amizade com os malfeitores.

Os Asalf-os da "Gang"

Nas últimas horas de quarta-feira, os assaltantes aproximaramse em um automóvel, da Rua Alzira Valdelaro, rumando parauma tendinha existente no número 222. Enquanto um homemaguardava no volante e uma mulher lic.-iva sentada no banco tra-seiro do veiculo, três indivíduos saltaram e entraram na casacomercial, oiule estavam em uma mesa. Lélio de Jesus e Pedrode Queiroz. Os estranhos elementos, anunciaram que tratava-sede um assalto, solicitando que lhes entregassem os pertences. Osrapazes negaram-se a tal e entraram em luta corporal com osassaltantes, sendo por eles agredidos a coronhadas. Vendo o assai-to frustrado, os meliantes retornaram ao veiculo e desaparece-ram. tendo os dois homens ido medicar-se no Posto dc Assis-lência do Méier. o 19.° DP registrou o fato.

Trinta minutos depois, os mesmos elementos, agindo em con-dições idênticas, penetraram na "Padaria Dois de .Maio", na RuaDois de Maio n. 735, de propriedade de Domingos dos Santos,t.ue tentando impedir a ação dos assaltantes, foi alvejado várias\ézes, ocasião em que o mootrista Osvaldo Loureiro Monteiro foiatingido gravemente por um dos tiros. Depois de saquearem acasa comercial, os melientes voltaram ao carro e fugiram. Suasvitimas foram medicadas no Posto de Assistência do Méier, sen-do o motorista removido para o Hospital Pedro Ernesto, ondese encontra internado cm estado grave. O fato foi comunicadoàs autoridades do 19.° Distrito.

Nessa altura dos acontecimentos, diversas viaturas da Radio-datrullia já estavam vasculhando a Zona da Central, em buscaria quadrilha, porém, na Rua Curupaili o funcionário do MiniS-tério da Fazenda, Irineu Ferreira de Melo foi pela "gang* assai-tado. sendo despojado de todon os seus pertences, além da somade Cr$ 1.50(1,00; tendo apresentado queixa no 23." Distrito,após o que foi medicar-se no Posto dc Assistência do Méier, devex que foi barbaramente espancado pelos salteadore*.

™___ l

s Nos Subúrbios da Central I

— Escuta, meu anjo: — a ocasião não podia ser me- 'lhor. Teu marido não está. E faz o seguinte: — você vai

'¦'¦na hora em que sua filha estiver n%aula. !;

SEDUÇÃOAlzira era casada com um

nortista, o Perclvai. O mari-do fora ao Recife assistirao casamento de uma irmã.Gostaria de ter lavado amulher e a filha. Mas aca-bou reconhecendo que Ma-tilde, mocinha de 17 anos,cursando o cientifico, nãopodia abandonar as aulas.Alzira e a garota ficaram.Na despedida, o Percivalbeija a esposa e a filha episca o olho para esta vil t i -ma: — "Toma conta datua mãe!" Falava com bom-humor, porque confiava ce-gamente na esposa. Matil-de, porém, que era uma me-nina taciturna, de olharsombrio e com qualquercoisa de inquietante nosseus silêncios, respondeu, asério: — '-Pode deixar-'.Adorava o pai, ao passoque tinha, com Alzira, umcerto desujustamento. Devez em quando, Alzira irri-tava-se com a filha: --'•Você me olha como se nãogostasse de mim!' E. real-mente, de vez em quandohavia, entre as duas, atri-tos. bate-bocas desagrada-bilíssimos. O pai é que es-tava sempre disposto apassar a mão pela cabeçada filha.

Percival devia ficar emPernambuco um mês. E foinos primeiros quinze diassua ausência que nasceuum romance entre Ernesto,dentista da família, e Alzi-ra. Sentindo-se espionadapela filha, estava sempredizendo: — '-Tenho medo!"Não era do pecado, nem domarido, mas da filha. Es-peculava: — "E se Matil-

de descobre?" Temia mais ;o julgamento da garota do <!que o Juízo Final. Ernesto, ;porém, tinha essa tenacida- ;de que vem do desejo lon- >gamente recalcado. Pronic- ¦tia: I

Vem e. quando teu ma-rido chegar eu prometo .que não te procuro mais. '

O problema, porém, eraMatilde, e não Percival. EAlzira pedia:Não telefona mais, pe- )Io amor de Deus. Aqui éperigoso por causa da ex-tensão. Eu telefono pra ti. ">

Do outro lado da linha, ,êle insistia: !|

Mas vai? !;E minha filha? *

Acabou se irritando:Mas criatura! Pensa, ,

raciocina! Tua filha vai ao l;colégio a que horas?

Onze.E èle:

Então, você vai domeio-dia ás duas. Tipo do ;horário familiar e insuspei- ;to. Ninguém peca na hora \do almoço. O. K.? .

Numa fraqueza deliciosa,pergunta: ,Onde é? Nem sei on- !dc é? '.',

Apanha o lápis e toma !;nota. jf

Ela voltou pouco depois:Pode dizer, mas olh»:

— eu não sei se vou.Ernesto ditou um enderí-

ço de Copacabana. Na ea-peranea da posse tão dese- ;,jada e tão sonhada, disse:

—- Eu chego duas horasantes. E lindo esperar por ;você.

Ela suspira:Deixa eu desligar, an-

tes que minha filha chegue.Deve estar chegando.

Ml i

Duelo Com a PolíciaDali, ao que se presume, a quadrilha seguiu para Rocha ....randa, onde estacionou o veículo nas proximidades da Rua To- t

pazio e seguiram, a pé, para a "Churrascaria Brasília", siiuaria inaquela rua. Notados pelo Indivíduo Iracillo de tal, foi pedido *auxilio ao guarda-municípal Geraldo Gáudio Simões, quo po- »precaução, solicitou a colaboração da Radiopatrulha n.° 64, quo testava parada próxima ao local. Ao se aproximarem dos assai- Ztantes, os policiais os chamaram, tendo eles respondido com uma *

saraivada de tiros. Os policiais se abaixaram, porém, o soldad.r s légio, que era pouco adiante. Na 'esquina,

porém, dobra «da Policia Militar Secundino Loureiro Dias, foi atingido por um 2tiro, na altura do coração, vindo a morrrer quando era trans- iportado para o Hospital Carlos Chagas. Cs assnlfantes conse- >gulrm fugir no automóvel, rompendo o cerco policial. í

Toda a cena foi vista e descrita ao Comissário Masearenhas *pelo trocador Aluisio Araújo, que escreveu em um pedaço depapel o número da chapa do carro e sua côr; era um "Lincoln"chapa 4-94-22, de côr grená e preta (saia e blusa). Imodiatamon-te, os policiais daquela Delegacia sairam no encalço dos bandi-dos, vasculhando as ruas de Rocha Miranda, Cascadura e Encan-tado, além dos outros subúrbios da Central.

Durante tais dlliqèncias, ficou esclarecido que o carro 4-94-22 ..-..- ,, . „ „„r,pertencia ao Sr. José de Oliveira, que declarou

°á o'te• venli CCS° q«e n«° v'»a'»da que millha mae e uma v-elha? E per

dido, não sendo desde 19S4 emplacado. Também ficou apurado \ B d.esflta-Io: ~ Voce na° nie prefere?

que os quadrilheiros eram conhecidos por "China Morfétlco". ">"Manso" e Humberto de tal, sendo o segundo, o motorista do *

veiculo, que faz ponto na Rua Sidónlo Paes, em Cascadura. Omotorista Waldemar Soares de Azevedo, conhecido por "Manso"e chofer do carro "Lincoln" chapa 4-94-22, apresentou-se á De- ?legacia do 24.° Distrito e contou, que nada tinha com relação!aos assaltos e que, apenas, transportou os assaltantes como sim- ?pies fregueses, pois êies tomaram seu carro cm Cascadura e não Jpoderia recusar passageiros. í

A Polícia, no entanto, não acredita nas declarações de "Man- *so" e está investigando sua participação nos assaltos e no cri- Jme de morfe, ao mesmo tempo que está fazendo o levantamento »de sua vida pregressa. Novas diligências estão s ncio feitas, |átendo sido apreendido o veículo 4-94-22, que foi submetido à

SURPRESAQuando Matilde apareceu, vinha com um meio sorriso \\

in.de finível. Põe a pasta em cima da mesa e vira-se par» ;Alzira:

Mamãe, a senhora está ficando velha, mamãe. Tem ,,pés de galinha, rugas. Eu sou mais bonita do que a senho- ,;ra, não sou, mamãe?

Alzira pergunta, sem entenderQue grosseria é essa? Você está me dizendo iseo por ;

que? :;Fechou o rosto: »

Palpite meu.Ora veja!

No dia seguinte, às duas horas, Matilde saia para o OicbiO, que era pouco odiante. Na esquina, porém, dobra *apanha o primeiro táxi que aparece. Le em voz alta UM ,papelzinho:Copacabana. Barata Ribeiro.

Cerca de meia hora depois, está batendo num aparta- imento do quinto andar. Abrem a porta e Ernesto aparece. ,;¦Tem a exclamoção: *

Você?Eu e não minha mãe. í

Pálido, balbuciou: —"Mas não entendo!" Ela entra •;,fecha a porta: . !

Ouvi a conversa de vocês pela exlesnão e estou aqui ;,no lugar de minha mãe. Será possível que você seja tao ,

períciaVi

Você é uma criança!X Agarra-o pelo braço com desesperada energia. .i — Por isso mesmo. Sou criança e não vou trair ninguém* zX Não me beija? Sou mais bonita do que minha mãe. i» Olhou, com fascinação, aquela boca tão próxima e tao ¦)X fresca. Apertou Matilde de encontro ao peito. Pensou que ^i a garota era linda, linda. Uma hora depois, batem na por-l ta. Matilde levanta-se e vai abrir. Era Alzira. A mãe recua

— "Que é isso?" Matilde trinca os dentes:Não estou traindo ninguém. Êle é meu e não teu. Tu X

pertencer, a meu pai.Alzira não diz uma palavra. A filha bateu-lhe com •

porta na cara.-f**»»f###».»»».»»»»»»»####i»^»#»»»/»»»»##»»»»»»»»

"WTK TN K."F_.iw-^™ivffF7 ^sTOjj-jsy,^"" -:™": "-;,:';> '¦''T^T-^^rrj**T^-?^',7;g**^ !."•» '«*m;i ¦¦ ,.-•¦¦ i-'»,y^.y.,|..,w<rin*'*»y»'»jii'i hu***»!*»***-'*,...»*»!*. m.-, ... l.. ,*_¦ n. ¦ ¦' > -r-*,'» 'ly^f! f,',*t / ;p

ULTIMA HORA 'Rio de Janeiro, Sex.a-Feira, 31 de Outubro de 1958= PAGINA

Astrônomos em Ação: Marte se Aproxima Novamente da Terra!_ O discutido planeta Marte, quo tanta curiosidade tem m*o.

vocido «ntre os estudantes e astrônomos de todo o mundo ter*rest» • tanta apreensão tem causado aos menos esclarecidosaproxima-se novamente da Terra — disso em entrevista concedida»TJM__k*H<_A, o astrônomo Lemos de Brito, membro da Soèiedada Interplanetária do Rio do Janeiro.

No dia 9 de novembro estará tão próximo — prosscauiu —que sua distancia da nosso planeta será do apenas 72 milhões «MO mil quilômetros. Aproveitando a oportunidade e em buscada melhor viBlbilidado, através de melhores condições atmosféri.cai, t S.I.R.J. irá observar o Mundo Marciano do município fluiminem» de Miguel Pereira, Partindo hoje, permaneceremos IA atéo dia doia, fazendo pesquisas em torno daquele planeta.

COMPOSTA A COMISSÃOMISTA DE FIXAÇÃO DEVALORES TRIBUTÁRIOS

im ato baixado ontem,o preiclto autorizou asindicações feitas pelo Se-cretário de Finanças paracompor a Comissão Mistade Fixação de ValoresUnitários Tributáveis pa-ra o Distrito Federal. Esseórgão terá como atribui-ção elaborar, anualmente,a tabela de valores queservirão de base ao cãl-culo, lançamento e co-branca dos impostos lan-gaios, à cargo daquela Se-oretaria. S comissão, quei composta de 14 mem-bros. terá representantesie todas as entidades quecongregam comerciantes eIndustriais desta Capital,além de servidores da mu-nicipalidade que serão es-colhidos pela Secretaria deFinanças.

REVOLTA NO PARA CONTRA0 NOVO PREÇO DA CARNE

BELÉM, 30 (Do correspon-dente) — Populares revoltadosiniciaram um movimento deresistência à exploração no co-mércio de carne verde, apedre-jando açougues, Invadindo mer-cados e agredindo açougueirosque vendiam o produto a pre-ços exorbitantes. A políciaprendeu diversos participantesdo movimento, enquanto que osaçougueiros ameaçam nao maistrabalhar, alegando falta degarantias.

MORRO DO SALGUEIRO SERÁ0 NOVO CALVÁRIO1 DE EUCLIDES

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I IK9fl IStyjjt ,.$¦>'?£ rSB B

^Ê ^RJÇRsSÊr&i'*/ V- '¦*-.

Um tanto Inconformado com aIniciativa do Padre Ferreira de_mov».|o _ teu Calvário Imen*•o (lavar uma cruz da oitentaquilos do Rio a Santos), o catarl-nente Euclldes Krsglnskl (totó),nio parece multo convencido deque |á pagou a promessa à Vir-gem Maria, a qual êle atribui acura de uma renitente úlcera deestômago que o martirlzava. Nomínimo — segundo afirmou naredação d» ULTIMA HORA, fln-cará sua cruz no alto do Sal-guelro quando, então regressaráa Caçadores, sua cidade natalpara abraçar tua esposa e a fl-Ihlnha, reiniciando seu trabalhointerrompido numa fundição lo-cal. A cruz, até ontem, estavano adro do Convento de SantoAfonso, onde o auto-supllcio deEuclldes foi Interrompido a con-selho do Padre Ferreira que In*vocou sua autoridade sacerdotal* princípios teológicos para darpor cumprida a Inédita promessa.

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pratos Alemães, comunicaque após seus passeios no-turnos, V. S. encontrará asua espera, a saborosa can-ja especial, além de seustípicos "HOKS I__*-VRES".

Amanhã (sábado) e do-Ininge, abrimos para »l-naôço.

A astronomia o, particular-mente, tudo o que se refereaos pianetas vizinhos da Ter-ra, são assuntos que jusblfl-cam as mais variadas conjec-turas entre escritores, jorna-listas, estudantes e o povo emgerai; além dos cientistas es-pecinlizndoB. Geralmente, olelRO faz alusões absurdascom relação aos "venusianos"ou "marcianos" quando, narealidade, não está provada aoxistència dos mesmos. O què

existe são apenas hipóteses eos dados que já íoram colhi-dos não sugerem isso que seestá pensando sóbr "mons-tros" ou seres mais inteligen-tes do que nós, que impres-slonam os que acompanhamns novelos ou filmes de fio-ção. Sobre esse aspecto, oProfessor Lemos de Brito, f6aa seguinte descrição:Marte possui caracteris-ticos multo interessantes.Com referência à sua atmos-fera, possui estações olimátl-cas iguais às da Terra. Seudiâmetro mede 6.888 quilôme-tros; o dez vezes menor doque nosso planeta; tem ummovimento em torno do seueixo (movimento de rotação),de 23 horas e 37 minutos. Oano. nesse mundo tão discuti-do atualmente, é de 687 dias.

E voltando a falar de suaatmosfera marciana:Marte apresenta traçosde oxigênio, bem como a

composição de C02 (dióxidode carbono), a 0,8%, não exls-tindo vapor de. água em sus-pensão no ar. Existe, contu-do, a presença de água, que6 provada através da existên-cia do uma calota de gelo, si-tunda ao sul do mencionadoplaneta. Ora, existindo dióxl-do de carbono — que reBpira-mos em nosso planeta — eágua, 6 provável e possível aexistência de seres vivos. Nãoobstante, é interessanteacrescentar que os sêrea queali vivem, sao por hipótese,organismos inferiores, t a i acomo algas, musgos e —abordando-se se existe real-mente presença de animais,— talvez, bactérias, que tam-bém são organismos inferio-res. A redução da calota po-lar no verão, e sua diminui-ção gradativa até o inverno,prova a existência dessasduas estações, como as inter-mediárias: outono e primave-

ra. Durante o ano marcianosão observadas grandes trans-formações em seu aspecto,pois, à chegada do verão, suacoloração muda, — o que fazsupor o aparecimento das sô-cas. Ao que parece, esse as-tro, cuja atmosfera é menosdensa do quo o da Terraatravessa uma Era seme-lhante á primitiva, que se ve-rifleou há milhões do anosem nosso planeta.Observação Pública

A Sociedade Interplanetáriado Rio de Janeiro vai colocartelescópios nas pr.aças públicaspara que o povo possa obser-var detalhadamente os traçoso canais que apresenta o re-levo desse mundo que tantacuriosidade tem despertado naopinião pública mundial. Osque já estiveram treinadosquanto às observações astronô-micas, não encontrarão gran-des dificuldades. Espera-se con*tudo, que as condições atmos-

féricas no Distrito Federal se-jam favoráveis, embora nasgrandes cidades, prlnclpalmen*te as situadas na orla lltornea,devido a grande quantidade dovapor de água e fumaça, torna-se difícil a distinção de por-menores do disco marciano(Marte, ao telescópio, apresen*ta-se sob a forma de um dis-co, como a Lua, por exemplo),Nova aproximação semelhante,só será registrada no ano de1971. O público deve aproveitaresta oportunldado e as melho-res obsen açõss, no cnso, po-derão ser feitas de 1 a 16 denovembro."Expedição ParaMiguel Pereira

A S.I.R.J., organizou parahoje uma expedição para o mu-nicípio fluminense de MiguelPereira, composta dos seguin-tes membros: José Joaquim Sil-va Lemos (vice-presidente), Ed-gard Trajano, Javiel Ferreirade Araújo, Humberto Gonçal-1

ves de Lima e do astrônomoora entrevistado, Dr. Lemos deHrlto. O local escolhido, se-gundo acentuou o nosso entre-vistado, ó o que apresenta me-lhores condições para observa-ção do planeta citado. Entreoutros instrumentos serão leva-dos telescópios de 250, 160 e150 aumentos. Os dados dessasobservações, conforme afirmou,serão levados para o ConselhoCientifico da Sociedade, sendo,depois de minuciosos estudos,dados à publicidade,— A Sociedaü., - finalizouo astrônomo Lemos de Brito —apela para todos os astróno-mos amadores, no sentido deque não devem deixar de acom-panhar, em todo o país, os mo-

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Aumente suas vendasanunciando cmULTIMA HORA

vlmentos desse planeta, reme-tendo, posteriormente, os dado»de suus pesquisas para a So-ciedude."

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PAGINA 10 Rio de Janeiro, Sexta-Feira, 31 de Outubro de 1958 •SECRETARIA DE EDUCAÇÃO TERÁ MENORES VERBAS QUE OS INDUSTRIAIS DO ENSINO:

ULTIMA HORA

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CÂMARA MUNICIPAL ESPANTOSA: 400 MILHÕESPARA A RENDOSA INDÚSTRIA DO INTERNAMENTO

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Bagunça no Ensino!f,

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Toios os anos, quem tem filho cm idade escolar enão node pagar colégio particular, é obrigado a enfren-

lar o drama das- filas, passando noites ao relento paraconseguir matrícula cm escola da Prefeitura! Depois, vema segunda parte cio drama — esta durante o ano inteiro:alunos vão á escola c voltam sem dar aula! Motivo: pro-

íessôra não foi!Isso ê uni descalabro — mormente num País onde o

número dc analfabetos c tão grande que chega a ser hu-militante. Mas acontece na maioria de nossas escolas.Ainda ontem, uma leitora contava a bagunça que estáii i srando na "Ernesto Francisconi", situada na Estradados Telégrafos, 322, cm Senador Camará: as crianças ca-minham quilômetros para ali chegar, arriscando a vidacm estradas onde não existe passeio c nas quais cami-nhões' c outros veículos trafegam em velocidade assassina.Quando chegam, para não variar, recebem esta maravi-

lliosa informação: "Hoje nãolui aula! Não vieram as pro-fcssôras!..." E, quando ciasvão, chegam sempre atrasa-das dc uma hora ou mais!

Agora, entretanto, paracúmulo dos cúmulos, desdeo dia 18 do corrente, estãosuspensas todas as aulas por-que a camioneta que trans-poria as professoras acha-seenguiçada! E, para não fal-(ar mais nada, o prédio daespelunca cai de podre. (Hápouco, uma porta desabouem cima de aluno), estando,inclusive, com o cano de es-goto rebentado!

Virgem Maria! Podem lerduzentas vezes!

(O senhor também, Pre-feito!)

Deputado & Pressão 1"O plano de reclassificação não será votado antes de 3 de

outubro! Não me retirarei do plenário e pedirei verificaçãotodas às vezes que êle entrar em votação!... Dizem os fun-cionários que estão passando miséria, quando seus salários sãode 10, 15, 20 e até 25 mil cruzeiros!".

Isso dizia, indignado, a um matutino o Deputado CarlosPinto, do PSD do E. do Rio, no dia 22-8. (Só esqueceu de dizerki 80r.' do funcionalismo ganham menos de seis contos). Depois,acrescentou: "Funcionários estão fazendo ameaças, em folhe-tos. nos quais conclamam seus colegas a não votarem nos quecombatem o plano! Não tenho medo de pressão!..."Pra encurtar história: enquanto o Sr. Chagas Freitas serelegeu com quase 90 mil votos e outros, que apoiaram o' pia-no, também, o Sr. Carlos Pinto vai pular fora1 Eh eh eh'

Os Srs. JoséMoreira MeloJúnior e Joséda Silva MeloFilho (Chefede Divisão deCrédito c Re-present anteLocal de Trá-fego e Vendasda Panair),

são cem por centot Neles, opúblico encontra, não apenaso funcionário, mas o amigo,o "gentleman'", sempre inte-ressado em resolver tudo damelhor forma — com inteli-gência e sem burocracia! Porisso, hoje, ¦ vão pró céu, comnota dez! Viva!

INFERNOCom um vidro

de purgantebrabo na mao

%S%A,Sf desce ao infer-/KvS no, nesta data,

k/Mmr ° Sr Sett« câ-Jfitmm-f. mura, sub-che-

n fe da Casa Ci-vil da Presi-dência da Re-pública, porestar prendendo as promo-

ções no Ministério da Agri-cultura, referentes ao 1.* tri-mestre deste ano! (Uuuuh!...).

r0S*

Olha Charada!Humanidade, hoje i dia

de charada! Lá vai ela:"Carmelo". menos o "me-Io'' (Uma!). "Neiván me-nos o "va''. (Mais uma!)."Rio" menos o "o". (Maisoutra!). "Vinhos" menos o"vi". (Mais uminha!). Con-ceito: os deputados, ki, naCâmara, teleguiados porJ.K., sabotam o plano declassificação dos servido-res civis, são! (Prêmio praquem decifrar primeiro:uma coleção de lindos no-mes brabos pra se dizerpensando neles!) Vôott

Um Am!...Seuta toda a humanidade

em cima deste planeta praouvir esia da CTB! Assinan-te do telefone 30-25-27 mudou-se da Kua Arapugi, 41 paraGitiUitia, 88 (A distância kisepara os duas residências i:de 300 metros). Pediu trans-ferência do telefone e até ho-,jr está esperando! E sabemhã quanto tempo isso, su-bem? Há um ano! (VirgemMaria! Assim também não!Espera lã!')

Acima de Tudo!Olhem esta liuda história:

o leitor Francisco S. Gamar-go, há 3 anos. consertavamaquinas àa escrever, na Rá-dio Mauá. Ultimamente, que-riam ki fizesse um abatimen-tozinho no preço, sabem?Não quis! Foi dispensado.No dia 28 esteve lã pra re-ceber o ki é seu. Foi agre-dido por um diretor (Vieira).kt è dos tais ki coloca o "de-ver" acima de turJo. Vai daíagride mas não paea, tá bem?Eh, eh, eh!...

KoisasNosso prezado leitor Ota-

cllio R. Floriano diz ki, nareconstrução da favela deRamos, o material emprega-do é podre! O trabalho é fei-to sem fiscalização! Os te-lliados já estão danificados.Se chover, vai ser aquelaágua! A chave de um barra-cão serve na porta de outros!E os vasos dos sanitários es-tão instalados juntinhos dacozinha, separados por umafrágil parede! (Kt koisa!Sai pra lá!)

Ki Pensão!Na pensão Fátima, da rua

do Rezende 192, a ptchingui-lice e a bagunça são trata-das com carinho de vaca prabezerrinho pequenino, coita-dinho dele! Não vê ki toalhade enxugar mão é um sacode limpar chão! As toalhasde mesa ninguém, conseguever a côr de nascença! Re-clamam de dona Maria, adona, e ki nada! Salve anhanhanzinha!

Sossega, Francisco!Minha gente, o Franeiaco,

dono da vila da Rua FreiFabiano, 166, é uma graci-nha! Vive esculachando osinquilinos! Desafia-os pra bri-gar! Diz ki fnr. e aeonvece!Sabe pra que? Pra êle* aemudarem e, assim, aumentaro aluguelzinhot (Sr. Delega-do de Economia: toma oon-ta do nhanhanxinho!)

Uuuuh! ...Continua apagada a maioria das lâmpadas dos abri-gos de ônibus, no Castelo!Continuam casalzinhos sem vergonha dando sopa naKua Pereira da Silva, entre os ns. 130 e 140!O nhanliànzinho do "Parques e Jardins" ainda nãoprovidenciou a poda das árvores das ruas do Andarai!

Eeeee !¦'..'..Foi a molhada para a Rua Santa Carolina!Consertado caninho da Rua Hadock Lobo, em fren-fe ao 31!

"^^=S!i

COLUNA DOS

Amigos da Cidade—Dia da Libertação <

Conforme noticiamos, o Prefeito Sá Freire Alvlm re-cebeu, a 20 do corrente, em audiência especial, os direto,res das sociedades amigos dos bairros, que compareceramao seu gabinete sem estar acompanhados de nenhum po-litico.

Homem simples, trabalhador incansável e profundo co-nhecedor dos problemas da Cidade, o Prefeito ouviu, aten-tamente, a palavra dos representantes de cada entidade,quando apresentaram à sua consideração, relatórios sobraas necessidades do bairro e as reivindicações dos moradores.

Durante a cordial palestra que com todos manteve, oSr. Sá Freire Al/im reafirmou seu profundo interesse pelasolução dos problemas da Capital, não só como Prefeito,como carioca da gema que é.

Pediu, contudo, aos presentes que tivessem um poucomais de paciência, pois recebera a Prefeitura em situaçãofinanceira precaríssima, razão por que muitos dos proble-mas ali expostos não poderiam ser resolvidos de um diapara outro. Todos porém — afirmou — podiam estar eer-tos de que tudo faria para, no mais curto prazo possível,solucionar os problemas do Rio, proporcionando à sua po-pulação a tranqüilidade e bem-estar que tanto merece.

A propósito dessa audiência do Prefeito às socieda-des de amigos, a "SAGRA" (Amigos de Grajaú), em suaúltima reunião, resolveu considerar o dia 20 de outubrocomo o da "libertação da população carioca dos políticosque se consideram donos dos bairros". Resolveu, ainda, fa-ler, por nosso intermédio, um apelo ao Presidente da Re.pública para que mantenha, por mais algum tempo, naPrefeitura o Sr. Sá Freire Alvlm, dando oportunidade pa-ra que demonstre sua capacidade de trabalho e boa-vonta-de para com a infeliz população desta Cidade.

AVISO — Toda a cor-respondéncia deverá serdirigida para ULTIMAHORA,-coluna "Amigosda Cidade", Rua Soterodos Reis, 62, Nesta". Osinteressados poderãotambém, usar o telefone:34-8080. ramal 40, das 12às 18 horas.

GENTE DOS BAIRROS2 *g^S69SSpy|HE<9ra^

As festas promovidas pelo Centro de Assistência e Melho-ramentos dos Conjuntos Residenciais de Irajá. são as*im:contam sempre com a presença das mais lindas, distintase elegantes moças do bairro, conforme mostra a foto acima.

DIRETORIA DA SAVIA Sociedade Amigos de Vi-

Ia Isabel, recentemente fun-dada com os mesmos objeti-vos das demais entidades dogenêro, elegeu, há pouco, pa-ra presidir seus destinos, oSr. David Pinheiro. Os de-mais diretores eleitos são osseguintes: Senhoras CacildaGuimarães Fróes, Alcina Koe-now Pinheiro, Geysa Guima-rães Fróes, Marina Alves deOliveira, Anaracy Rocha San-tos, Marly Fróes Peixoto,Paulinha Werber e Senho-res Antônio Tavares Filho,Argemiro Pereira Soares, Ar-tur Ferreira de Souza Filho,Félix Henrique Brzostelc, Nél-son Moraes Barreto e A. Mon-tanha.

REUNIÃO EM VILA ISABELNo dia dois, donüngo, as

16 horas, lia verá reunião dediretores da Sociedade Ami-gos de Vila Isabel, em suasede provisória à Rua Sena-dor Nabuco. para discussão eaprovação dos estatutos danova c já prestigiosa entida-de.

A direção da '•SAVI-' fazum apelo aos moradores dotradicional bairro para quecompareçam.

ATENÇÃO, AMIGOS!Estamos distribuindo có-

pins do excelente trabalho daSrta. Elaine Biar de Orne-Ias. Seeretária-Geral da-•SAGRA" (Sociedade Amigosdo Grajaú). sôbi*e as finali-dades dessas entidades.

Ksse trabalho, pela simpli- $cidade e clareza de sua reda- !|çtio. pela objetividade de seus !|ensinamentos, é um guia in-dispensável aos que desejamfundar uma -Sociedade deAmigos", tomando parte nes-ta santa cruzada pelo pro-gresso de nossa cidade.

A chamada indústria do Internamente de menores, que neOrçamento vigente recebeu 230 mllrfes de cruzeiros, itré con.templada, no próximo ano, com 40tf milhões de cruzeiros, deacordo com a emenda apresentada è lei de meios, ora traml-tando pela Comissão de Finanças da Câmara Municipal.

Originarlamente, de acordo com a proposta orçamentaria en-caminhada pei» Prefeitura ao Legislativo da Cidade, nos termosda Mensagem n. 5, a verba destinada ao Internamento de me-nores seria reduzida de 250 para 100 milhões de cruzeiros, ca.bendo è Secretaria de Educação e aproveitamento, em própriosmunicipais, das crianças retiradas dos colégios particulares.

Contudo, i atuação de grupede proprietários dos colégios, eentre eles um significativo nú-mero de vereadores, permitiu,não apenas que a dotação de nú-mero 3.492 deixasse de ser re-duzlda, mas ao contrérle, eleva-da para a cifra espetacular de400 milhões de cruzeiros.

A emenda respectiva \í se en-contra na Comissão de Flnan-ças e deverá ser aprovada, eisque, até e momento, apenas a

Vereadora Dulce Magalhães fizquestão de anunciar seu públicorepúdio a tão espetacular eleva-ção de recursos para organiza-ções particulares.

Apenas 300 Milhões ParaToda a Educação Municipal

Para que se tenha uma idéiado que poderá ocorrer logo apósa aprovação da emenda, na Co-missão de Finanças, vejamos o

total do anexo destinado à todaa Secretaria de Educação, deacordo com a proposta orçamen-tária, Já aprovada cm. 1.* dis-cussão na Câmara:

Secretaria Geral dc Educaçãoe Cultura — Cr$ 603.182.000,00.

Dotação para internamento deroenort'.- ¦— Cr$ 100.000.000,00.

Emenda apresentada para o in-ternamento — Cr$ 400.000.000,00.

Conclui-se, então, que a apro-vação de tal emenda vai deter-minar a fixação de uma verbapara internamento de menorescm colégios particulares da or-dem de quase 80% de toda adotação da Secretaria de Edu-cação.

Assim, enquanto a Prefeiturateria apenas 293 milhões de cru-zeiros para todos os departamen-tos da Secretaria de Educação,para o Plano de Construção de

ESTUDANTES BRASILEIROS DE VOLTA DAEUROPA: APOIO A REFORMA 00 ITAMARATI"O mundo atual está a exi-

gir, principalmentq do diplo-mata, maior dinamismo e umsentido mais universal dos pro-blemas políticos, econômicos esociais", declarou ontem à UL-TIMA HORA o acadêmico Ama-daaj Vasconcelos, da Faculdadede Direito da Universidade doBrasil, que acaba de voltar deuma demorada viagem à Eu-ropa, integTando um grupo deuniversitários brasileiros, bolsis-tas do- Centro de Estudos Eu-r o p e u s da Universidade doBrasil,

— "Na realidade, — disse,continuando, o acadêmico Ama-deu Vasconcelos — certas re-presentações diplomáticas noexterior não correspondem àrealidade brasileira. Determina-dos representantes diplomáti-cos estão desatualizados e mui-tas vezes incoerentes com astransformações politico-econõmi-cas do Brasil de hoje. O ritmode progresso e evolução mentaldo povo brasileiro estão a exl-gir de nossas representaçõeshemens mais dinâmicos, maisdedicados, e estudiosos dos pro-blemas nacionais a fim de me-lhor representar o nosso paisdentro da evolução econômicae política das nações. Não sepode mais conceber diplomatastrancados em gabinetes de em-baixadas, restrigindo-se ao tra-balho rotineiro e ineficaz a quese acostumaram nos tempos deautanho.

Amadeu Vasconcelos e seuscompanheiros Albino ÂngeloSanta Rosa, Wadih Mattar,Milton Leal da Silva, Cristia-no de Caux, Milton PachecoPereira, Menandro Lobão Bar-roso e Rui Corrêa de Souza,depois de percorrerem váriospaíses das Américas, excursio-naram pela Europa, visitandoa Alemanhu ocidental, Bélgica,Holanda, França, Itália, Ingla-terra, Suécia, Suíça, Áustria eNoruega, como bolsistas do Cen-tro de Estudos Europeus daUniversidade do Brasil. Apro-veitando a oportunidade quelhes foi oferecida, percorreram,naqueles países centros cultu-raiSj- universidades, embaixadas,Cortes de Justiça, penitencia-rias e consulados brasileiros,onde, em missão cultural, pu-deram estender os seus conhe-eimentos jurídicos e sociais eobservar a vida diplomáticadas nossas representações, vol-tando munidos de farto mate-«ai de observações, ligados aoslegítimos interesses do BrasilAssim, destituídos de quaisqusrinteresses políticos ou pessoais,— conforme declararam — trou-xeram ao conhecimento da im-prensa um problema de relê-vante importância, qual seja oda representação diplomáticado Brasil,"Substituição Dos

Incompetentes"O acadêmico Wadih Mattar,

colaborando com seu corapa-nheiro, Amadeu Vasconcelos,aduziu:

— "A reestruturação nos qua-dros da representação diploma-tica brasileira prevista pela re-forma do Embaixador MendesVianna, vem ao encontro aosmais legítimos anseios do povobrasileiro. Reestruturar o Ita-marati significa atualizar oprocesso de trabalho e a men-talidade dos nossos diplomatas,democratizar o sistema seletivodo Instituto Rio Branco, e di-namizar, conseqüentemente, tô-das as forças que norteiam os

destinos da política brasileira.O acadêmico Albino Santa Ro-sa, que acompanhava tambéma comissão, arrematou:— "Considero o serviço diplo-mático de vital importância pa-ra a nação, acreditando que osilustres Presidente JuscelinoKubitschek e Vice-PresidenteJoão Goulart, que tão bem têmdirigido os destinos de nossapátria, dêem todo o apoio e so-bdariedade aos atuais dirigentes do Ministério das RelaçõesExteirores a fim de que possamexecutar, na sua plenitude, atão reclamada reforma."

Padre Brasileiro Fêz ReportagensSobre Agonia e Morte de Pio XIIPadre Marcelo de Carvalho

Azevedo, descendente de umadas mais tradicionais famíliasmineiras, locutor-chefe da seçãobrasileira da Rádio do Vatica-no, chegou ao Rio a bordo donavio francês "Provence" apósuma ausência de 8 anos doBrasil.Locutor Oficial de Pio XII

Antes de trabalhar no Vatica-no Padre Marcelo percorreu qua-se toda a Europa. Na Bélgica,França c Inglaterra realizou cs-tudos gerais sobre história e lin-guagem. Na Alemanha estudouteologia, ordenando-se em 1956na Cidade de Frankfnr. Nestesdois últimos anos foi diretor-in-termo da (Seção Brasileira daEmissora do Vaticano. Diária-mente (às 20 horas-Rio-onda de16,82 ms e 25,67 ms) transmitiauma visão do mundo católico eem caráter oficioso as principaisnoticias sobre atividade do ao-verno da Santa Igreja.

Contou-nos Padre Marcelo quetransmitiu para o Brasil todasas reportagens sobre a doença ea morte de Pio XII.Quando retorna ã Europa vaiorientar estudos brasileiros noPontifício Colégio Pio Brasileiro,em Roma, onde já tivera opor-tumdade de lecionar durante umano.

Ex-Cônsul do BrasilProcedente de Palermo, Itália,onde servia como cônsul brasilei-ro, chegou ao Rio o diplomataLeonardo Eulalio do Nascimentos™> Antes de servir naquela

cidade sulina da nação peninsu-lar fora Cônsul do Brasil emFormosa durante dois anos. Re-sidia nessa ocasião em Taipé, ca-pitai da China Nacionalista,Estive várias vezes emQuemói, centro preferido paraos bombardeios comunistas. No-tel naquela ocasião que os bom-bardeios eram de efeito pura-mente externo. Os objetivos con-slstlam cm alvos "mortos" ousejam regiões montanhosas, des-povoadas.

Terminou sua rápida palestradeclarando não acreditar queFormosa seja invadida pelos co-munistns:

Chiam» Kai Shek possui po-deroso exército às suas ordens

e, além disso, existe um trata-do de defesa mútua com osEE.UU.Antropologista

Depois da visita do Presi-dente Gronchi ao Brasil os la-ços culturais entre a Itália eêste grande pais tendem estrei-tar-se cada vez mais — informaà reportagem, ainda a bordo do"Provence", o Professor MaxiaCario, catedrático de Anatomiae Antropologia da Universidadede Cagliari, capital de Sardenha.Revelou-nos que virão breve, aonosso país, numerosos intelec-tuais. Quanto a sua especiaiida-de disse:

Sobre Anatomia tenho apro-fundados estudos a respeito do"sistema nervoso e glandularendocrinológico".O Professor Maxia Cario des-cobriu, após demorados e paci-entes experiências, o "centro dosono cm hipotalamo" (núcleo pa-raventricular). Trata-se dc um

grupo de células nervosas querecebe estímulos neüro-vegétatl-vos e os transmitem a outros nü-cleos vegetativos do bulbo.

A respeito dc Antropologiad1sse-nos o Professor Maxia serum de seus grandes estudiosos,notadamente, do problema dossardos, sendo atualmente o pre-sldente do Centro Internacionalde Estudos Sardos. Disse-nos terconseguido resultados ótimos sô-bre a imobilidade da fisionomiados sardos atuais para a redu-ção dos músculos mímicos (fa-lar sem mexer com os músculosda face).Peregrinos Brasileiros

No Rio desembarcou, também,o último grupo de peregrinos or-ganizados pela Liga Católica Bra-sileira de Viagens e Peregrina-ções, organização pertencente aoPalácio São Joaquiam. Esta foia sexta turma que visitou osSantuários Europeus. Infelizmen-te não chegou a ser recebida(o único) em audiência por PioXII. Quando chegou a RomaS. S. já se encontrava enfermo.A Sra. Aglaia Bleggi Peixoto, foia secretária de todos os grupose esteve com Pio XII nadn me-nos de cinco vezes em audiência(Bênção especial) com d Sobera-no Pontífice recém-falecido.

Escolas, para a merenda escolar,para os ginásios, a Universida-de do Rio de Janeiro, o Dcparta-mento de Saúde Escolar, e umsem número de outros serviços,os donos do internamento do me-nores, responsáveis por um be-neficio teórico para pouco maisde 9 mil crianças, seriam con-templados com 400 milhões decruzeiros.

Embora se tratando de um dis-parate de elevado alcance, nãoé improvável a aprovação desserelacionamento de verbas, sobre-tudo porque em sua defesa seencontram inúmeros e prestigio-sos vereadores.

A margem das reuniões reali-zadas pelos integrantes da Co-missão de Finanças, se* proces-sam neste momento demarchesno sentido de que a maioria

aprove rapidamente emendas «projetos Inteiramente contrario»aos interesses da cidade

Novos "balaios de favores"com toda sua carga de ânus oa!ra a população, continuam sendoarticulados, e entre estes avultao substitutivo ao projeto quecria o autofinanclamento dos te.lefones e a encampação dos bon.des da Llght. on

Sem falarmos, naturalmentedo aumento dos subsídios que lá'mereceu, inclusive, o apoio dolider da oposição, o udenlstaRaul Brunini, cuja discordânciacom o projeto altlsta não vaialém das cifras. No fundamentalconsidera a UDN que os subsl-dios dos vereadores — 30 milcruzeiros — são excessivamentemodestos... e devem ser eleva-dos parcialmente,

Ministro Nelson Hungria Recebeuo Diploma "Teixeira de Freitas"

Em cerimônia na qual seu bom-humor foi a oota marcante oMinistro Nelson Hungria, do Supremo Tribunal Federal, rece-beu, ontem, no Instituto dos Advogados, das mãos do Sr. OttoGll, o diploma "Teixeira de Freitas" que lhe foi conferido peloConselho Superior do Instituto dos Advogados Brasileiros peloconjunto de obras jurídicas (criminal) de maior destaque entrejunho de 1957 e junho de 19S8. À cerimônia compareceram oiMinistros Orozimbo Nonato, presidente do Supremo Tribunau Federal, Rocha Lagoa, presidente do Superior Tribunal Eleitoral, erepresentantes do presidente do Superior Tribunal Militar, e deMinistros de Estado.

O Sr. Otto Gll, presidente do IAB, fêz o discurso de saúdação, salientando que o "o prêmio "Teixeira de FrVitas" lhe foiconferido. Ministro, por seu trabalho no conjunto'-' englobandolivros, discursos e conferências. Referiu-se à palestra' do MinistroNelson Hungria em Belo Horizonte, em 1948, quando se levantoucontra os PANDETISTAS — adeptos da pregação dos direitos ex-clusivos e intocáveis de um Estado, e destacou também a culturauniversal do homenageado.

Dizendo que exaltava "a obrade um jurista que se tinhaconservado na ativa trocandoo conforto dos gabinetes pelavida agitada", o Professor Ha-roldo Valadão, orador oficial dasolenidade, dissecou toda aobra do Ministro Nelson Hun-gria. Referiu-se às suas primei-ras obras no campo da litera-tura Jurídica e lembrou a ve-emente condenação do Minls-tro Hungria à incursão da Me-dlcina nos setores da legisla-ção penal, "com o objetivo demedlcinlzar a ciência criminal".

Destacou a "independência, acultura e o espírito de justiçado Ministro Nelson Hungria,que tem pautado toda a sunvida". Estabeleceu paralelo en-tre a obra de Teixeira de Frei-tas e a do Sr. Nelson Hungria,dizendo, a certa altura, que "oseu amor ao estudo do direitodeve ter provocado na ilustreSra. Nelson Hungria algumciúme".

Afirmando que "minha espO-sa nfto tinha ciúme dos meusestudos e, pelo contrário, sem-

pre tive a sua inteligência com-preensão e incentivo", o Minis-tro Nelson Hungria agradeceua homenagem e se disse pro-fundamente emocionado com odiploma pelos advogados, "qnesão os melhores críticos deobras jurídicas".Se houve a distinção —.disse, em síntese — c porquemens livros lembram o advo-'gado, sempre impaciente, agi-tado e polemista.

Depois de se manifestar corv,tra as tentativas de domínioda medicina à ciência jurídica,"pois escandalosas absolviçõesde criminosos se fizeram na ba-se disso", frisou que "jamaisvisei com a minha obra qual-quer recompensa ou galardão".

E lembrou um fato: <m Cam-pinas, estudantes, há anos, ohomenagearam com uma pia-ca de bronze que foi roubadaà noite, por malandros.

O Diploma "Teixeira deFreitas", com que fui agracia-do hoje, entretanto, não pode-rá ser carregado, pois o leva-rei para minha casa... — dlssei

ACADÊMICOS LEVAM COMIDA PODRE AO REITOR:RECEBEM UM "PITO" E APLAUDEM 0 MAGNÍFICO

— "Reitor: os flagelados da Praia Vermelhao saúdam" — dizia um dos muitos cartazes afi-xados nas paredes do restaurante (SAPS) da Fa-culdade de Medicina da Universidade do Brasil.

Em seguida, uma procissão de acadêmicosde todas as "armas" — Medicina, Farmácia,Odontologia, Química, Arquitetura, Educação Fi-sicas — Iniciaram a "#peraçãc bandeja", ver-dadelra marcha da fontt, rumo ao gabinete doMagnífico Reitor, com a intenção de despejar a"comida podre e Intragável" nas escadarias daUniversidade. A "marcha da fome" se constitui-ria no protesto encontrado pelos estudantes de-vido is péssimas condições de higiene do res-taurante, situação que perdura há mais de trêsmeses, segundo alegam. Outros, mais exaltados,pretendiam iniciar "prá já" um "quebra-quebra".Felizmente, os presidentes dos diretórios, apoia-dos na maioria dos acadêmicos, resolveram nãorecorrer à violência, ficando decidido que umacomissão de alunos compareceria diante do Rei-tor, levando-lhe uma bandeja com a comida. Re-solveram também não mais despejar a refeiçãonas escadarias.Reitor (Depois do Sabão):"Aguardem Providências"

O Sr. Pedro Calmon, que no seu gabinetede trabalho cnconlravn-se ocupadíssimo, ao sa-ber da "marcha da fome", recusou, iniclalmen-te, receber os alunos. Recebendoos, finalmente,passou um verdadeiro "sabão" nos acadêmicos,pela impaciência demonstrada- "Vocês foram mal-criados e não mereciam que os recebesse". Aseguir, com um sorriso, consentiu em ouvir osqueixosos, explicando ao repórter que todos nãopassavam de "meninos

que às vezes zangam-se...",prometendo tomar as providencias que lhe pa-recessem justas.Reitor Examina a Comida

Examinando a comida que lhe fora apresen-tada na bandeja, o sr. Pedro Calmon reconhe-ceu que, quanto à parte de cozinha, poderia ha-ver falhas, mas nunca em relação à dosagem evariedades dos alimentos. "A meu ver — disse oReitor — e julgando o que vocês argumentam,o principal fator que contribui para a má qua-lldade da comida, está no excesso de freqüên-cia, e desde já determino que os funcionáriosda Reitoria não utilliem mais o restaurante.Isso porém, será feito obedecendo-se a critériohumano, raião pela qual serão cortados antesos servidores que ganhem mais. Até ficar prontoo restaurante da Reitoria",

¦.::¦*'.-:*'^tjíÍ%g&M w-íf iijV-. a^JSiS^Cir^LiSRiitc*.';?'^mmTmBffíiíFVmmmm.

"Alguém está servido a comer uma boiazinhapodre?" — os estudantes torciam o nariz. Acena foi colhida na ante-sala do gabinete do

Magnífico Reitor.

Entendimento Com o SAPSA seguir, falaram vários estudantes, entre os

quais os presidentes dos diretórios. *>is.seram, no-tadamente, aqueles acadêmicos: "O restaurantetem capacidade para atender (almoço e jantar)650 pessoas. Comem ali 3.100 alunos, além dos569 funcionários da Reitoria, num total absurdoque atinge a 3.669, isto é, 7.338 refeições diá-rias. A má-vontade dos empregados do SAPS,aliada ao desinteresse demonstrado pelo Coro-nel Onma c pelo Magnífico Reitor, cm resolveras reivindicações dos estudantes, que há trêsmeses vêm passando fome. A absoluta falta dehigiene do restaurante, seu péssimo estado ma-lerial. Tudo isto resultou na balbúrbia, na faltadc entrosamento, gerando a confusão, a comidaruim, culminando com a carne podre que porpouco não levou os estudantes ao "quebra-que-bra". Terminaram os estudantes acusando oSAPS de fornecer gêneros alimentícios de qua-lidade inferior, quando se sabe que a autarquiarecebe verbas para comprar gêneros dc primei-ra, e frisaram que não "estavam na presençado Heitor não para pedir, mas para exigir". Osr. Pedro Calmon afirmou que teria um enlen-dimento com o diretor do SAPS, entendimentopessoal, ao qual os estudantes poderiam assis-tir. Os acadêmicos, mais calmos, combinaram asmedidas a tomar, na próxima entrevista do Rei-lor com o Coronel Gama, à qual comparecerão

os presidenfes dos diretórios.

CAFÉ: BRASIL RETERÁPRODUÇÃO40% DA SUA

WASHINGTON, 31 (UPI) — AJunla de Diretores do AcordoCafeeiro Latino-Americano ado-tou, à noite passada, um sistemade distribuição dos mercados pa-ra colocar cerca de 55 por' cen-to de seu café exportável nosmercados mundiais durante osprimeiros seis meses de vigên-cia do pacto. O Pacto Cafeeirovigorará de 1 de outubro de 1953a 30 de setembro de 1959. AJunta aprovou uma fórmula pa-ra a ordenada distribuição docafé, a fim de evitar reper-cussões desfavoráveis no merca-do, que poderiam causar a ven.da simultânea de uma quantida-de excessiva do produto.

O acordo a que se chegou ãnoite passada é aplicável ao caféque os países latino-americanosembarcarão ao mercado depoisque hajam reduzido as costas duretenção que aprovaram no dia,27 de setembro passado. Seguii-do o acordo de retenção, o Bra-sil reterá 40 por cento de suaprodução exportável durante opresente mio de colheita; a Co-lômbia reterá 15 por cento e osoutros países produtores 5 porpor cento das primeiras 300.000sacas e 10 por cento de todo ocafé que produzirem sobre ês-se total.

Polícia Paulista Cercou CopacabanaPara Prender o Criminoso Lin Fo Sho

Desde as primeiras horas da manhã de hoje, turmas de po-litiais paulistas, reforçadas com policiais do Distrito Federal ecomandadas pelo Delegado Paulo Azambuja, dá Delegacia deHomicídios de São Paulo, estão fechando um cerco em Copa-cibana, visando a prender o criminoso chinês Lin Fo Sho, umdos autores do assassinato do milionário Lin Déu e seu secre-târio T. C. PeLDois telefonemas anônimos

recebidos ontem pela Divisãode Polícia Social, informavamque Lin Fu Shou fora visto umavez no Mercado Municipal, pe-Ia manhã, e, à tarde, em Co-pacabana, nas proximidades doCopacabana Pálace. Um con-tato imediato com a Delegaciade Homicídios, colocou no Riouma caravana de policiaispaulistas que promoveram cer-rado cerco do criminoso queconseguiu escapar de Goiás.

Embora o fato seja mantidoem rigoroso sigilo, estamos in-formados de que o médico quefêz curativos no nariz do japo-

nês Arii, foi localizado e jáprestou depoimento. O médicotem consultório em Copacaba-na, e, segundo declarações àPolícia. Lin Fu Shou conseguiufurar o cerco policial em Goiáse veio ao Rio com o objetivode matar Arii.

No Mercado Municipal, LinFu Shou buscou, com alguns ja-ponêses, informações sobre oparadeiro de Arii e, em Copa-cabana, esteve em algumas íir-mas de chineses e japonesesvisando a localização do apar-tamento onde se encontra Arii,segundo as informações queconseguiu no Mercado.

ABSOLVIDO PELO TRIBUNALEm sessão realizada no II Tri-

bunal do Júri. sob a presidênciatio Juiz Rafael Teixeira Rolim.foi julgado, ontem. Rui de Frei-tns Guimarães; acusado de terassassinado Carlos Bpuchem, noSia 12 de março do ano passa-do, no interior do edifício riüme-ro 154; na Praia do Botafogo, atiro de revólver, por questõestlc natureza familiar. O réu foidefendido pelos advogadosEvnndro c Raul Lins e Silva quesustentaram a tese da legitimaJefesa, invocando, para isso, acircunstãnria da tenaz persegui-ção que a vítima fazia ao acusa-do há muito tempo antes docrime e que culminou com a in-

rosão do domicilio deste no diafatídico razão preponderantede sua eliminação. Por outro ln-do. Rui Guimarães foi acusadonão só pelo Promotor Público,como pelo advogado José Bom-fácio de Andradn. contratadopela família da vitima.

Após os longos debates travo-dos entre a defesa e a acusação,o Conselho de Sentença se reu-niu na sala secreta para deu-beração sobre à sorte do réu. Jaàs 4 horas da manhã de hoje.Rui dc Freitas Guimarães foiabsolvido por seis votos contraum, sendo aceitos as teses dacoação irresistível e legitima de-tesa.

ASSASSINADO 0 BICHEIRO COM 5TIROS DURANTE 0 JÔG0 DE CARTAS

Saia de jogo. no 1.° andar do prédio ile número 12, da Ru*José Vicente, no Grajau, "Bacarat" bancado pelo marginal co-nhecido pelo vulgo dc "Ferrugem", com cerca de dez jogadoresna sala. De repente, o banqueiro esboçou um gesto qualquer *uma série de disparos foram ouvidos. "Ferrugem" caiu "f"enquanto os jogadores fugiam atropelando-se pela escadabaixo. Pouco depois, amparado por um companheiro de con-travençáo, "Ferrugem" descia as escadas para cair defini1'13*mente no bar existente no térreo do prédio mencionado. ''"rr^no Hospital Pedro Ernesto, para onde uma ambulância o havialevado com cinco perfurações de bala 45, pelo corpo.

Apesar da citação do vulgode -Ferrugem", a reportagemde ULTIMA HORA conseguiuposteriormente apurar que sechamava a vitima Geraldo

Mendes Pereira, de 41 ano.,morador á Rua "C\ B oco 86,apt. 102. conjunto residencialdo IAPC.

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ULTIMA HORA :Rio de Janeiro, Sexta-Feira, 31 de Outubro de 1958 PAGINA 11

JK VAI LEVAR 0 P.S.D. A BRASÍLIA; U,D. N.(TEMENDO A DERROTA) ABRE A QUESTÃO

O Presidente Juscelino Kubitschek, dando prosseguimentono seu trabalho ds reartlculaçaò das forças majoritárias rioCongresso Federal, convocou uma reunião, hoje, ás novehoras da manha, dos lideres das bancadas estaduais do Par-tido Social Democrátioo, a fim de debater, além de matériasde alto interesse conto o do plano de estabilização monetáriao problema da construção de Brasiliu.

O Sr. Juscelino Kubitschek; dessa forma, aceitou a luvajogada pelos inimigos da nova capital e. a fim de que ospessedistas, com maior conhecimento de causa e entusiasmopela obra governamental, possam lutar, no Congresso nelntransferência da capital, convidou todos os lideres' e comeles pretende visitar Brasília no? próximos dias.Crise na UDN

O Diretório Nacional do UDN.por outro lado. om sua reunião, ado-lou a técnica do "morde o sopra".Enquanto se diz favorável à trans-ferência da Capital, levanta-se con-trário à data da mudança, decidin-do lutar pelo sou adiamento; en-quanto manifesta confiança nos seusr*pre>s«n'anl6s iunlo à NOVACAP,afirma que ôstes "exercem, em no-¦no da Oposição, a fiscalização quo

as titcunllôncias lhes pwmlltni.'.'.'.'í; O Sr. Emival Caiado, entretanto,já fixou a sua posição dentro daUDN. Autor da emenda (aprovada)na ocasião, determinando que o no-me da Capital fosse Brasília e, ain-da, um dos grandes batathadoresem favor da construção da novaCapital, o deputado udenista porGoiás, diante da atitude adotadapor alguns elementos do seu parti-

NOTA PARLAMENTAR

¦PililSf¦R m

A Representação NacionalistaAguinaldo Freitas

Os grupos entreguistas, e seus agen-tes dc divulgação, continuam tentandoconvencer à opinião público de que opleito de 3 de outubro importou em gra-vo derrota pura os "nacionalistas1.'. Nes-se sentido, destacam os nomes dos Srs.Frota Moreira. Abguar Bastos, LeônidásCardoso, Bruzzi Menoonça, DagobertoSales, Kogé, Ferreira, Luthero Vargas,na Câmara tios Deputados, e DomingosVeiasco c Kerginaldo Cavalcanti, no Senado — tooos dorrótadòs.

E' fácil desmascarar a manobra entiecuista.Em relação aos quatro primeiros nomes da lista, a

questão foi, menos de nacionalismo, do que de comunismo',cujos votos minguaram nas umas. Quanto aos DeputadosDagoberto Sales e Rogo Ferreira, figuram entre os pri-ineiros suplentes de sua- legendas, com vinte mil votos,mais ou menos, cada um; há deputados paulistas eleitoscom dez mil votos apenas. O piobleina diz respeito, um-camente, aos respectivos quoclentes eleitorais. Sobre oSr. Luthero Vargas, ULTIMA HORA cansou de explicar:as correntes populares, onde medram'; sobietudo, as idéiasnacionalistas, dividiram seus votos por trés ou quatro can-didato.s. enquanto, do outro lado, o Sr. Afonso Arinoslicou sozinho. Ne- Senado, o Sr. Domingos Veiasco con-correu ao pleito de deputado, e. se não foi eleito, em seulugar virá o Sr. Brigido Tlnoco, também socialista e na-clonálista; O caso do Sr. Kerginaldo Cavalcanti não émenos compreensível: no Rio Grande do Norte, depois duafastamento do Sr. Café Filho, o PSP não poderia vencera UDN. eom o governo estadual, ou mesmo o PSD.* * *

Alem disso, poder-se-ia dizer nue. se esses purlamen-tares foram denotados, z grande maioria da bancada na-cionalista recebeu expressiva consagração popular. O es-paço não bastaria para enumerar todos os deputados ciei-dis sob a bandeira d» nacionalismo. Entremculès, recor-demos n Sr. Fernando Ferrari não foi o deputado maisvotado do Brasil, c o Si. Josué de Castro, o de Peruam-Imco.'

Accntue-se, finalmente, que. da relação inicial dosnacionallUas "degolados" a :i dc outubro, figuram nadamenos de nnco paulistas, num total de nove.

Ora. cm Sáo Paulo, o que caracterizou, prinoipalmen-le. o ultime pleito foi a presença do dinheiro. Com algu-i.ias honrosas exceções, a representação bandeirante sobea bilhões cie cruzeiros, em seu valor global. E' suficienteconferir cs nome! da 'banquei rada" (e não bancada, naexpressão popular) paulista.

Ainda ontem, as noticias procedentes daquele Estadoadiantavam um "estorno" da ordem de um bilhão de cru-zeiros, no banco do deputado Carmelo d'Agostini. Junta-mente com o noticiário, vinham as declarações do ve-reador paulista Milton Marcondes: — "Êle' "quebrou" umbanco paia compiar uma cadeira de deputado".

Portanto, temos dito: cuidasse a lei eleitoral de limi-tar a ação do poder econômico, e os nacionalistas venceriam, na certa, até en. Sáo Paulo.

do, notadamente a do líder CarlosLacerda, conseguiu várias aisinatu-ras da colegas seus, na Câmara, to-dos da UDN. a fim de que não soloque na NOVACAP ou na lei quoa criou.

— "Estou seguro do que a ban-cada da UDN - disse-nos o Dopu-tado Emival Caiado — não pensacomo o diretório nacional do nossopartido. Os udenlstas, especialmon-te os representantes daqueles Es-tados limítrofes ou mais próximo»de Goiás estão franca e decidida-monte ao lado da mudança da Ca-pilai no dia 21 de abril de 1960.Não creio, por isso mesmo, que oprojeto do Senador Olhon Moedorpossa ir avante, {á que cerca dedois terços do Congresso são, noto-ríomente, favoráveis ao texto dalei em vigor.

Derrota EspetacularDevido o predominância de ele-

mentos da UDN carioca (lona do ín-fluência do Sr. Carlos locerda) e deoutros que já perderam seus luga-res o Congresso, o Diretório Na-cional manifestou-se favorável aoadiamento da data da mudança daCapital. Sabe-se, entretanto, quo, sea liderança da UDN insistir nesseportto de vista • tentar impor a suavontade, estará sujeita a uma dasmaiores derrotas parlamentares, poisnosse caso, a luta não será, apenas,contra a% forças majoritárias, mastambém, com os próprios elementosdo partido. Acredita-se,, por issomesmo, que a direção udenir/.a, co-mo, aliás, tom anunciado alquns deseus líderes, abrir a questão, dei-xando que cada um vote como en-tendor.

Derrotados FluminensesContra o Coronel Feio

O PSD fluminense está agora emvéspera de crise, procurando locali-inr no Sr. Agenor Barcelos Feio oresponsável polo estrepitoso des-moronamento do partido que per-deu o governo a více-governança(pois o Sr, Celso Pcçanha teima emrepetir que so elegeu por força pré-pria), à senaforia {afetando a pres-tígío nacional da agremiação coma derrota de Amaral, a\hm da inve-jável posição na Assembléia (faien-do talvez 16 deputados) e na Cã-mara federal,

"O culpado não é o Embaixo-dor Amaral Peixoto, quo inclusivenão queria candida«ar-se", dizem ospróceros pessedistas, acrescentandoque foi só e só o Coronel AgenorBarcelos Feio o responsável pela"debade" do partido, "e agora?" "Campeão de Corridaperguntam. Resta afastar desde logoo culpado, ou seja, o Coronel Feto,Para isso pretendem convocar umareunião conjunta das bancadas edo Diretório Estadual, medida aque se opõe astutamente o Sr. Bar-eclos Feia. Enquanto o choro dosderrotados inunda a praça MartinAfonso, os elementos ligados à alaFeio sugerem que o partido se reu-

Jsrael Pinheiro.na em janeiro, sob a presidência deAmaral, que estará de retorno de-finitivo e, segundo ditem, armadode influencia do Ministério da Via-ção para compor os casos...

A saída do Ministro Lúcio Meiroé admitida pelos pessedistas flumi-nenses para os quais éle só cuidouda reeleição do Sr. Heleno Nunes,oficial do seu gabinete. Aliás, dl-zom de Feio que também só se in-terossou pela eleição do Sr. RenatoGabizo, um dos mais votados alémdo compadre José Podroso. O fatoé que, prevendo o barulho, o Coro-nel Feio pressiona o governo federalpara ser logo nomeado para a pre-sidência da Caixa Econômica do Es-tado do Rio, antes que ot pessedis-tas se reunam e realizem o seu fu-neral político.

Crepúsculo EtelvinistaO ilícito em Pernambuco uni-

quitou o eslátlo-innior do Sr. Ktel-vimi Lins, cujo comando está arxiair providencias cia dircçiío nu-cional pcssciii.sti». A essa alturadas ilcgolas, ,i:i csliio-Ucrrotailostis srs. João Roma', Oscar Cai-neiro, Paulo Germano c José Mil-clcl (í-ste último, vicc.governador)!(Instou (|iic se identificassem iiimctclvinistiis ortodoxos pura que oliilíio eleitoral «s varresse da su-nerfície para a vala dos catlãvc-res políticos. Tentando evitar decerto modo os comentários jocososda opinião pública tle Perntimbii-co, o sr. Etelvino Lins observaque o Governador Cordeiro de Fa-rins conseguiu eleger seus quatrosecretários (Aderhnl Jurema, IV-troniilid Santacriiz; Cléllo Lemose José Geraldo Guedes), que as-ceiidcm ;i rihalta de maneira ai-tio repentina, ê verdade, mas, emtodo caso, como pessedistas.

Entretanto; não consegue o sr.Etelvino Uns evitar o azedume,quando lhe dizem que o Oòvcr*nadòr Cordeiro de Farias já estácombinando desde já a entregada liderança da bancada ao Depu-(ado Adelmar Carvalho. Isto lheparece o fim.

CÂMARA FEDERAL

BELÉM, :i(l (Do Corresuóndcn-lc) — O Deputado udenista (ia-briel Hermes fugiu hoje em des a*balada carreira do Tribunal Elel-toral, quando um jui/. tentou sttr-rá-lo, cm revide ãs acusações dcestar cie favorecendo candidatostrabalhistas, na contagem de vo-los. O fato alcanço ti a maior rc-percussão, dando margem a co-

-—¦— - —r-- — — mentários Jocosos.Regosijo na UDN fluminense Pelo Vitóriade Roberto Silveira

Reüri.irãin-se na Sede dst UDN Fluminense mais de uttwcentena de dirigentes estaduais e municipais; deputados, pre-(ritos e vereadores eleitos nas eleições de 3 de outubro últi.mio. sendo aprovada e subscrita por todos os presentes a se-guinte moção apresentada pelo Deputado Mário Guimarães'"Os infia assinados membros do Diretório Regional,

Presidentes de Diretórios Municipais. Deputados. Pre-leitos e Vereadores da União Democrática Nacional.seção do Estado do Rio. reunidos na sede do Partido,em Niterói, manifestam seu regozijo pela vitória doSr. Roberto Silveira, e reafirmam sua confiança naação do Sr. Paulo Araújo, Presidente do Diretório Re-gional cuja conduta exaltam, pela forma correta ecorajosa com t|üé; a!ou pelo cumprimento das delibe-rações da Convenção de 10 de junho deste ano". Nite-rói, ;I0 de outubro de 1958.

Os Mais Votados .10 CearáForam os seguintes os deputados mais votados, jio Ceara,

nas últimas eleições: Armando Falcão: H4.099; Carlos .lereis-sati: 31.327; Kuclidcs "Mear:, 29.745; Paulo Sarazate: 29.200;Martins Rodrigues: 28.02G.

MÁGICA DO NOVO IMPOSTO DE CONSUMO: PREÇOSFICAM FIRMES; RECEITA SOBE EM TREZE BILHÒES

Designado pelo Ministro da Fazenda,compareceu; ontem, à Comissão de Finançasda Câmara, o Sr. Gerson Augusto da Silva,presidente da Comissão de Política Adua-neiro e assessor do Sr. Lucas Lopes.

! Expôs o Sr. Gerson Augusto da Silva asUnhas gerais das alterações que o Governopretende obter do Congresso na Lei do Im-posto do Consumo, que deverá ser elaborada.1 tempo à?. produzir seus efeitos 110 exercício(inàncéiro próximo, isto é. em 1959.

O assessor do Sr. Lucas Lopes interpretan projetada alteração como simples modifi-cação de sistema, que a seu ver não ácarre-tara aumento no custo da vida. Trata-se, se-utindo afirmou o Sr. Gerson da Silva, de sim-pies distribuição de taxações na tramitaçãodos diversos artigos que componham umproduto em sua elaboração final.Discriminação

Houve um exemplo citado na exposiçSodo representante do Ministro, o dos apare-Mios elétricos de uso doméstico. Esses terãosua taxação majorada, Mas, segundo o ex-imsifnr da doutrina do Ministério da Fazen-da, a nova incidência recairá naquela par-cela ínfima (.segundo o Sr. Gerson da Silva)tle brasileiros que têm em casa um interrup-tor elétrico onde costuma ligar aparelhos. As-sim, essas pessoas pagarão uma taxaçãomaior, pura que se evite a taxação de feijão,arroz e outros gêneros alimentícios de pri-meira necessidade. "Não se trata de um au-mento, mas de um reajustamenlo", argumen-ia o assessor do Ministro.

Fortemente tocado pela argumentação doSr, Gerson da Silva, o Sr. Dias Lins, usinei-ro tia bancada de Pernambuco, alegou que.sendo grande fumante, receberia até com pra-/cr, uni aumento na taxação dos cigarros.K fêz êstt- raciocínio panglossiano: "Assimdeixaria de pagar, por exemplo, um impostode cem cruzeiros mensais para ter o direitode fumar".Algo Transcendente

Prosseguindo, o Sr. Gerson da Silva afir-mou que o que se cogita não é propriamentede aumento de impostos na pauta do con-sumo. e sim de algo transcendente, que re-percutirá no futuro, quando o Ideal das auto-ridades fiscais fôr atingida.

Na verdade, o Executivo pretende apro-vação para um aumento de 13 bilhões naReceita, com a seguinte distribuição: Impôs-to de Renda. 5 bilhões; Imposto do Consti-mo. 5 bilhões e 800 milhões (o maior aumen-to); Selo, 1 bilhão e 700 milhões; taxas eemolumentos, 500 milhões.

A Inclusão desses 13 bilhões na ReceitaPública, segundo o Ministério da Fazenda,não provocará aumento do custo de vida.Discordância

Disto discordou, ontem, o Sr. Barros doCarvalho, o primeiro a intervir 110 debate quese tiavou na Comissão, em torno da exposi-ção do assessor do Sr. Lucas Lopes. O queo Governo propõe, afirmou o representanteliclojiista, é não somente o aumento, mas acriação de novos impostos e devido a esselato concreto, e não a qualquer demonstra-vão dc habilidade, é que se pretende obterum acréscimo de 13 bilhões na Heceita. Ksscaumento real de impostos não poderá deixarde refletir no custo da vida. seja qual fôro critério dc distribuição que se estabeleça.K', portanto, de prever que .1 opinião públicalevante objeções. Eis por qur o Sr. Itarros deCarvalho considera tarefa difícil para a Cã-mara. num prazo de 20 dias. legislar sobrematéria tão delicada. Entre os aumentos, orepresentante pernambucano citou o do açu-car. que é de 20* •. porcentagem considerável,tendo-se . em vista que o preço atual desse

produto já é muito elevado.Outros membros da Comissão ainda tro-

caram idéias com o Sr. Gerson da Silva,numa simples tomada de contato, sem ne-nliuma formalidade.O Mesmo Número de Deputados

Por 104 votos a 66, a Câmara Federalaprovou o parecer da Comissão de Justiça,considerando inconstitucional o projeto queaumenta o número de deputados na próximalegislatura. O projeto obtlvera uma vitória nasessão de anteontem, quando foi aprovada apreferência e tudo levava a crer que seriaaprovado. Dai, a desolação que se apossou dosex-futuros-beneficlários, muitos dos quais, |jcontando como certa a sua eleição por esteprocesso, ostentavam o costumeiro sorriso dosreeleitos. Na votação de ontem, apareceu co-mo principal articulador dos adeptos do pro-jeto, o Deputado Castilho Cabral que se mos-trava desolado com o fracasso da articulação.

Foram os seguintes os detalhes a desti-car no decorrer da votação: 1 — O Sr. JoãoMachado, julgando-se beneficiário, declarou àMesa que se abstinha de votar; 2 — O PRPdeixou transparecer cisão interna: enquanto oSr. Loureiro Júnior fora um dos inspirado-res do projeto, o Sr. Luís Compagnoni votaracontra até mesmo a preferência; 3 — O Sr.Divonsir Cortes votou com emenda: propôsque o preenchimento das vagas, caso fosse oprojeto aprovado, se fizesse por eleição suplo-mentar; 4 — O Sr. Antônio Horácio foi umdos mais ardorosos adversários do projeto.Quando êle mais recriminava seu aspecto pou-co moral, o Sr. Xavier D'Araújo, lembrou quemulto mais imoral seria a prorrogação dosmandatos, por que éle lutara; 5 — Apesar dese bater a favor do projeto, o Sr. XavierD'Araújo votou contra, quando a derrota jáse delineara; 6 — O Sr. Rogê Ferreira votoupela constltucionalidadc e justificou para osjornalistas que imoral fora a eleição de Car-melo d'Agostino e outros banqueiros...7 —Pela primeira vez, o Presidente Mazzilli "go-zou" um resultado, ao anunciar, ao fim davotação: "Rejeitado. O projeto vai para... oarquivo".Em Discussão Aumento deSubsídios Dos Deputados

Tendo sido colocado em discussão, na ses-são de ontem da Câmara, o aumento dos sul>-sídios para os deputados federais da próximalegislatura, o Sr. Fernando Ferrari indagoudo Presidente da Câmara se os deputados re-eleitos — e que são maioria — não estavamimpossibilitados de votar, uma vez que o Re-gimento Interno impede que votem os que ii-verem interesses pessoais cm jogo na votação.Sendo assim, disse o lider do PTB, os depu-lados reeleitos estariam votando seus própriossubsídios. O Sr. Ranicri Mazzilli prometeudiscutir a questão com os demais membros daMesa, posteriormente.

O projeto que ontem entrou em discussãoestabelece um subsídio anual fixo de CrS .216.000,00 e mais mil e quinhentos cruzei-ros diários, como parle variável e uma aju-da de custo de CrS 40 mil cruzeiros. Assim.o deputado que freqüentar a todas as sessõesreceberá em média 63 mil cruzeiros mensais.e o que não fôr a nenhuma terá 21 milcruzeiros mensais.

Por unanimidade, foi aprovada a urgênciapara o projeto que prorroga a vigência daatual Lei de Inquilinato. Hoje ou amanhã, de-,verá ser submetida a votos a prorrogação, tu-do indicando que náo haverá maior dificul-dade para sua aprovação. No entanto, no Se-nado, foi apresentado um outro projeto a res-peito. Trava-se assim uma "corrida": deveraser aproveitado o projeto que mais depressacorrer, a menos que se estabeleça um enten-dimento entre as partes, visando-se um meiotermo.

SENADO

RELAÇÕES BRASIL-EE. UU.Respondendo ao Sr. Filin-

to Muller, 110 momento emque este defendia a comissãoque no Senado norfce-améri-cano estuda ns relações dosEstados Unidos com os pai-ses da América Latina, disseo Senador Attilio Vivacqua:"Somos acusados dc antiame-ricanistns. A acusação é in-justa. Nossa atitude é de cri-tica e de franqueza erri facedos erros e da incompreen-são dos estadistas ianques.Apoiei, desde á primeira ho-ra, a Operação Pan-America-na e iria além da formula-ção de princípios e reivindi-cações feitas pelo PresidenteJuscelino Kubitschek. Nãopodemos compreender é quese aguarde por longo tempoo resultado de uma comissãode investigações criada peloSenado dos Estados Unidospara verificar as condições eas possibilidades dos paisesda América Latina, a fim deque os Estados Unidos pos-sam retificar os seus rumosna política econômica. A es-ta altura já era tempo deo Departamento de Estado edemais órgãos estarem habi-litados a formular um juizoseguro sobre aquilo que ago-ra pretendem investigar. Oque nos cabe é apresentar aogoverno de Washington comdecisão e segurança os nos-sos pontos de vista sobre osproblemas brasileiros e con-tinentais, pedindo soluçõesprontas e realistas."

Ainda sobre o mesmo as-suftto, o Senador DomingosVeiasco observou: "A invés-tigação do Senado ameiica-no tem dois aspetos positi-vos- Em primeiro lugar, de-monstra que as relações dospaíses sul-americanos com osEstados Unidos estão det-rioradas; em segundo lugar,abre a oportunidade para quesejam apuradas as causasdessa deterioração. O inqué-rito portanto reconhece o de-sacêrto da política america-na com relação aos país?sdeste hemisfério." 3 -- '"nifestou-.se o Sr. Novais Fi-lho favorável à mudança uaCapital da República ha epo-ca prevista em lei, achandoque se na data aprazada «cidade não estiver em condi-ções de ser habitada, entãose tratará da devida prorro-gação. 3 — E por falar emprorrogação, esta foi uma pa-lavra muito empregada natarde de ontem 110 Monroe,quando alguns senadores ana-Usando o movimento pela co-incidência dos mandatos, de-monstravam simpatia pelamedida, desde que fossemtambém beneficiados. 4 —Caso o Sr. Apolõnio Salesassuma logo o cargo para oqual deverá ser nomeado ho-je ou amanhã, p provável quese tenha de fazer já umaeltlção-para a vice-presidênciado Senado. O candidato é oSr. Filinto Muller.

Decisivas Para Vida Humana as RelaçõesEmocionais Entre Professor e Aluno

— "Todas as experiências vividas pela criança em relação ámama, são vividas sob forma ou condição diferente pelos adultos"— afirmou o renomado psicanalista Pedro Figueiredo Ferreira,na segunda das quatro aulas, organizadas pelo Grupo de Estucios da Sociedade Brasileira de Psicanálise sob o patrocínio doInstituto de Pesquisas Emocionais da Prefeitura do Distrito Fe-deral.

As aulas vem sendo ministradas ás professoras da Secretariada Educação, às quintas-feiras, sob o tema "Desenvolvimento Emo-cional da Criança". A terceira, focalizará a relação emocional en-tre a criança e o professor, contando sempre com a colaboraçãodos Drs. Edgard Guimarães de Almeida e João Costa Barros.Instintos de Vida e Morte

Disse mais o Professor Fi-Riieiredo que a relação entrea criança e a mãe se faz peloinstinto de vida. isto é. pelanecessidade de alimentação.

"Primeiro, é o tato: dc-pois a. vida vai sendo enri-quecida pelos outros sentidos"

continuou.' acrescentandoque a criança mama pela fo-me e pela ansiedade, estube-lecendo o que se chama empsicanálise -instinto de vida"e -instinto de morte".

Frisou, prosseguindo, queda predominância de um dès-ses instintos — o primeiroencerra qualidades positivas eo segundo negativas — de-pende o desenvolvimento tiacriança.

-Mães existem — aduziuque se deixam conduzir

pelos instintos dos filhos esem condições de receptivida-de, permitem a predominar!-cia da? qualidades negativas.Do mesmo modo. na escola,cumpre á professora estabele-cer um sentido de receptivi-dade. criar condições ela pro-pria, para facilitar a intimi-dade."

A Progressão Dos Sentidos

Salientou o professor que oprimeiro dos sentidos a se re-velar na criança é o tato:daí a mama. Em seguida, oolfato e o gosto; depcis. avisão; mais tarde, a audição.

Lembra que os povos pri-mitivos e, mesmo, os índios,sem conhecimentos teóricos,deixam-se levar pelos instin-tos. É o caso da mãe-índia.

por exemplo, que só começa abalbucinr alguma coisa parao filho, depois de um més,no mínimo.

E acrescenta que as ,criai.-cas que nascem com predo-mináncias de instintos nega-tivos. necessitam muito maisdo compreensão da mãe doque as outras, as que trazemqualidades positivas. Aquelassão constatadas pela agressi-vidade no mamar e até mes-mo pela inibiçáo. no estabe-leclmento do primeiro con- Itato.

A Fantasia Dos InstintosI— "Do mesmo modo como j

o aparelho digestivo tem a •digestão como conseqüência, j110 metabolismo mental existe |o instinto". — esclarece, cie- jfinindp-p como uma fantasia, j"umn manifestação subjetiva 1da realidade."

Conclui u. analisando o :comportamento da mãe dian- jte da agressividade da crian-ca no mamar, para concluir Ique o carinho c a tolerância. Ivas que são arrancadas abrup- Ilamente do seio materno. |mesmo por um reflexo natu- 1ral. podem, durante tõdn acorrigirão os defeitos iniciais, Irealçando-lhe as qualidades 'positivas.

Em aparte á aula do Pro- Ifessor Figueiredo, disse o Dr. jEdgard Guimarães de Almei-da que as crianças agressi-vida, manter más relações |com as mães. Cita dois casoscomprovadores e outro emque a resistência e a reeep-tividade encontradas no cari-nho materno, determinaramas melhores relações possíveis.

•^ Ame-* ...... ^ilKrj'

' ^^^^SfiriW^-TrmV^*k,

"Todas ns experiências vividas pela criança em rvlaçfio àmnn>a. são vividas sob forma nu condição diferente pelasadultos", disse o psicanalista Pedro Figueiredo Ferreira doto).

na sua palestra

Propõe Frondizi a Criação domm uomum Lâtino-Amerioano

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(f BRASIy de Qtcaãdac/xi, JKP#

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\ iStV^^Y^ AGORA TAMBÉMypM1 ' gd

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BUENOS AIRES, 'JI 1 UPI >No discurso que pronunciou

ontem no Paraguai, perante aCâmara de Representantes. <¦Presidente da Argentina. Fron-dizi. declarou que o "programade ação" dos povos latino-amc-ricanos deve ter por fim '-pru-mover o desenvolvimento na-cional e a integração contlnental''. Frondizi apresentou umprograma econômico latino-americano de dez pontos, quese proporia alcançar o segiii.ii-te: 1) A integração da produ-ção de matérias-primas e daindustria; 2) O apròveitametito integral des recursos natu-rais. colocando-os ao serviço de'•nosso próprio interesse"; 3) :^unificação de esforços em todos os setores, dentro de cadapais; -III O pleno emprego naplena produção; 51 O estabele-cimento de uni novo sistemanas relações econômicas latinoamericanas a fim de que "asriquezas naturais de nossospaíses beneficiem ntão apenasás nações que as possuem, mastambém a toda a comunidadelatino-americana": fi) A cle.v-sa comum dos preços interna-cionais fora do âmbito latino-americano, mediante a -açãoconcertada e solidaria de nos-sas nações": 7) A concretizaçãodc acordo,-: bilaterais e re-gienais com vista ft criação deum mercado comum latino-americano; 81 O estabelecimen-

to da cooperação técnica o dastarefas de investigação entreos paises latino-americanos;9) O aproveitamento do con-junto de obras básicas destina-das a fornecer energia c t\ fa-cilitar o transporte de bens «de pessoal; 10) A concessão dasfacilidades máximas para a cir-culação de pessoas c b.ens cintodos os paises latino-amern-a-nos.

EUzete Cardosoé a "Rainha Dos

Músicos"Eüzete Cardoso foi escolhida

ontem, por votação direta, anova "Rainha dos Músicos". Aeleição teve por palco o Sllldi-cato dos Músicos. A popular oquerida cantora sucede, destaforma no "trono" dos músicos,a cantora Emilinha Borba.

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:Rio de Janeiro, Sexta-Feira 31 de Outubro de 1958

FESTA NO CSSA — Por iniciativa da sua diretoria, o Cluber,üoi/i ivw ooo/i — í íj/ liiiLiui-ii u uu auu utreiu/tu, u untidos Suboficiais c Sargentos da Aeronáutica participou ut,-vãmente dos festejos da "Semana da Asa", inclusive reali-saneio uma reunião dc confraternização entre sargentos cs-trangeiros e seus colegas rias Forças Armadas c Auxiliaresem serviço no Distrito Federal; No clichê aparece um fia-grante da festa, vendo-se o Suboficial Hèraldo José dosSantos, presidente do CSSA. quando condecorava um seu

colega do Paraguai. (Foto dc ODILON F. DA SILVA).

UMA VITÓRIA À VISTADurante a campanha para as eleições do Clube Militar

muita gente duvidou que a chapa encabeçada pelo GeneralAlves Bastos pudesse concretizar o que prometia em seu pro-grama, tal tra o peso das realizações nele consignadas.

Agora, entretanto, depois de vencidas as primeiras di-ficuleíaries naturais, os problemas vão sendo encarados e. asprovidências entrando na fase de efetivação, pois segundoinforma a própria diretoria do Clube, está sendo apressadoo inicio lia construção da sede esportiva, do hotel dc trân-sito c da colônia do férias, bem como existem equipes tra-tando da atualização do Estatuto, das reivindicações dos ofi-ciais da reserva e da instalação do Departamento do lute-rior, além de outras dentro das quais merece especial des-taque a revisão dos seguros para os associados.

Nestas coluna tiverno oportunidade dc focalizar a dife-iença de tratamento entre o GBOEx — que com 200 cruzei-ros mensais paga um pecúlio de -HO mil cruzeiros — e asempresas particulares, que cobram o dobro para dar umprêmio que não ultrapassa de 220 mil cruzeiros.

Assim sendo o Clube .Militar, aproveitando a sua forçaassociativa c com objetivo de oferecer maior proteção âspessoas de seus sócios, mandou um emissário a Porto Ale-gre. para estudar, de perto, a engrenagem formidável doGBOEx e agora entrou decisivamente no setor dc seguros.

E'. sem dúvida, uma vitória ã vista o cumprimento dêsseponto do programa, servindo ainda essa realização comoexemplo para as instituições que congregam sargentos dasForças Armadas no Distrito Federal, cujos dirigentes pode-rão acompanhar de perto os trabalhos do Clube Militar nasolução dêsse importante problema da previdência.

Ò General Adalberto Pinheiro da Mota. que foi o emis-sário do Clube Militar junto ao GBOEx. coutou-nos que osdirigentes do citado Grêmio, ainda recentemente, apoiaraminteiramente os sargentos de Santa Maria, no Kio Grandedo Sul, na instituição da mesma modalidade de seguro naentidade que congrega a classe.

Livrar os militares das empresas particulares de seguro,com vantagens que só mesmo o poder associativo pode pro-porcionar, é uma providência justa, certa e patriótica.

«PP* DESTAQUEStjí Anteontem os jornalistas credenciados junto ao Minis-ferio da Guerra foram cumprimentar o General Lott b de-sejar-lhe êxito nas funções que, interinamente, vem desem-penliando de Ministro dá .Aeronáutica, enquanto estiver au-sente o Brigadeiro Corrêa de Mello. E aproveitando a opor-tunidade focalizaram com e chefe do Exército vários assim»tos de interesse nacional, que foram reunidos numa espéciede entrevista e divulgados ontem por toda a imprensa. Portoda a imprensa é força de expressão. Houve um matutino,que nem sequer enviou seu representante ao encontro eomo Ministro da Guerra, que. resolveu ser diferente forjando, nasua própria redação, declarações quê não foram feitas peloGeneral Lott, numa atitude condenável porque indigna daimprensa que se apresenta como veículo de informações exa-tas, corretas, enganando, assim, aos seus leitores. K tudoisso porque teme a candidatura do General Lott ao Catete,que surgida através dt simples boatos faz tremer os alicercesda reação e do entreguismo. Não temos dúvida de que mui-tas outras declarações do Ministro cia Guerra serão forjadaspela imprensa enlreguista, numa tentativa desesperadorade destruir o chefe militar que ameaça, eom a sua integri-dade moral, ot objetivos subalternos dos grupos econômicosinternacionais que rondam o Brasil.sfí Os Generais Jusrmo Alves Bastos, Mendes de Morais? eAltair de Queiroz, respectivamente, Cmt. da Artilharia dcCosta da l! RU.. chefe dc DPO e diretor de Fabricação eRecuperação, visitaram, hoje, pela manhã o Forte da La<*eque vem passando por uma radical transformação, quer nasua sede, quer no material rie guerra que é moderníssimo.AS obras em apreço estão a cargo do Arsenal da Urca diri-gido pelo Coronel Engenheiro João Carlos Ribeiro:fc Obedecendo ao "Plano Geral de Trabalho para 1958 daD.A.E. , a Escola de Defesa Antiaérea, soli o comando doCoronel Aluisio Mendes, realizou nos dias 15, 16 e IJ do cor-rente a sua parte dc cooperação com o Curso dc Artilhariada EsAO, complementando os conhecimentos lá adquiridoscom os seguintes assuntos: generalidades da AAAé, emprê-go da Artilharia AAé Leve. Media e Pesada; serviço d™ ln-formação da AAAé; centro de operação AAé; Técnica dc T rodc .Artilharia AAc Leve, Média e Pesada; Técnica dc Matenal de Artilharia AAé; metralhadoras mu tiplà 50 ca, hão•10 m/m radar de vigilância, radar de tiro. canhão 4Aé 90cmónstr-,^10^

C0I,,rayCS; n0«°CS sobre projetos d rigidosAAAé funcionamento do centro de operações da

"hacio ,;aiX«l,írc^1i^rSeI(^gÍ0 °U &'ipê-

MISCELÂNEAO Serviço de Correio de"Suez" recebera encomendas

somente até o próximo dia lide novembro. -J- Foi transir-rido para o 1; b. f. da PMo Capitão Antônio José daSilva Filho. * Hoje. às 10horas, será rezada missa naicreja da. Candelária, em su-frágio da alma do GeneralCanrobert Pereira da Costa,na passagem do .1.' aniversá-rio dr seu falecimento. -Jc Es-tá desempenhando as fun-ções de suboficial no Gabinè-te do Ministro Corrêa de Me-Io o Sargento Carlos Ribei-ro Filho, -j; O Sargento Di-neison de Oliveira, após vá-rios anos na Diretoria de Saii-de da Armada, foi classifica-do na Força de Transporte.Perdeu um grande auxiliar,o Almirante Brito e Siiva. :{-Falará, hoje. ás 18,:)ü horas,no Clube Militar o Embai-xador Negrão de Lima, titu-lar das Relações Exteriores,sobre a "Operação Pán-Ame-rirana". % O Almirante Gar-nirr Sampaio vsm trequen-tando a miúde o gabinete mi-Histeria! da Armada. Dizemque tem chance para ser onovo chefe do gabinete. j(;Continua na mesma angústiaa Corveta "Angustura" e o Ar-senal de Marinha não se de-ride em repará-la. O Almi-rante Rangel precisa apertaros engenheiros que ali servem,•j; Foi nomeado diretor doCentro Social do HCE o Ma-íór Dr. Antônio Arcanjo daCâmara. % Está em vésperade gi ande movimentação nossitos postos do Corpo de Fu-zileiros Navais. Há oficiaisnaquele Corpo que estão emcomissão desde a criação dos

cargos. Assim não é possível.O Almirante Serejo, que temo plano, faça-o vir à tona. AA Diretoria cie Ensino doExercito informa que o pra-zo dc entrada dos requeri-mentos de inscrição dos can-didatos ao concurso de ad-missão para matricula em19,59 na AMAN, será até o dia20 de novembro do correnteano. $ O .Ministro TeixeiraLott recebeu, ontem, os Cie-nerais Odíliu Denys. Nilo Ho-rácio de Oliveira Sucupira,João de Almeida PYeitas, Se-gadas Viana. Ienácio JoséVeríssimo e os Coronéis Pe-dro Rodrigues da Silva. Hor-ta Barbosa e F. Carvalho. -}-Conifçou muito bem a can-tina da Diretoria de Remón-ta e Veterinária. Aeora, sótem o bonito balcão em fór-mica. a geladeira vazia e o"seu" Dario batendo papo. Pa-ra se comer. nada. E' pena.* Continua muito bom o pós-to de Identificação da 2.' CRem Niterói, com o SargentoReis à frente. Grande garó-to. :J» O Diretor do Gabine-te de Identificação da Arma-da. \em introduzindo algunsmelhoramentos naquela tra-dicional repartição. Muitobem. % Será amanhã, sába-cio. as 14 horas, a assembléiaextraordinária destinada atratar de um comentário nos-so publicado nesta seção arespeito da orientação dadaa revista "Continência". Pa-ra oue pudéssemos participardessa assembléia adiamosuma viasem que deveríamosrealizar a serviço deste jor-nal. Estaremos firmes noCSSE.

FLORES PARA FINADOS:COFAP TABELOU TUDO

—* ULTIMA HORA

"— O fornecimento de flores ao mercado, este ano, foi pre»judlcado pelas chuvas, mas, mesmo assim, teremos o suficientepara assegurar que não faltará flores aos cariocas, no dia de Fi-nados" — dise a ULTIMA HORA o sr. Augusto Silva, presidenteda sociedade anônima em que se constituiu, recentemente, oMercado da Rua do Rosário, acrescentando ser favorável ao ta-belamente da COFAP.

Explicou ainda não temer a concorrência das feiras-livres umavez que vendem por preço pouco inferior, molhos de flores queenvolvem quase a metade de peças deterioradas, o que não acon-tece no Mercado onde elas são limpas, tratadas e vendidas em per-feito estado.

Pela LiberaçãoJá o sr. Edmundo V. Curva-

lho, proprietário de -O Lilás"vê a liberação com simpatia.Diz:

— "Com a liberação, há aconcorrência e, em conseqüeiv-cia, os preços caem face ao nflide cada um em fazer maioresnegócios. Lembro, por exemplo,de que. no ano passado, o ta-belamento caiu em completoridículo, pois os comerciantes

do ramo. no Dia do Finados,venderam o artigo por preçosinferiores aos determinados pe-Ia tabela."Preços Iguais

Também favorável ao tabela-mento da COFAP é o sr. AbelBezerra, de '-O Cravo Branco"',quando diz:

— -Os preços das flores noDia de Finados são os mesmosde todo ano. Os aumento que

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fflujfoS deverão a você aUNIVERSIDADECHT0LICA DO MARANHÃOVW P°derá 9annar^ no Natal de 1958:

ás vezes ocorrem, são naturais, I estranha. Sou, entretanto, fa-conseqüentes do aumento de vorável ao tabelamento porquecusto de vida. Apenas, o ca- assim os preços são uniformes,-loca, desabituado a comprar não dando margem ã especula-flores, quando tem que fuzê-lo, I ção.

~~OE53323

^•iâkLa^SH LE. *

mmWm\\mm^L^Êmmmmm\\mW^'fmmeyy*^k Bat_ '.]

m^^^^^^^^^^^^^^^^m^mu^m^^^^mmíl^^ímml^KmmW^-:^mmmmmW l f\\Apesar das chuvas os cjrir\i terão flores suficientes paraos seus mortos, no Dia dc Finados.

Flores TabeladasO plenário da COFAP tabelou o preço das flores para o <;

dia de finados.A tabela que vigorará nos dias 1, 2 e 3 dc novembro c a

seguinte:

Agapanto — branco — (dúzia)Agapanto — roxo — (dúzia) ..Copos de leite Cravo — branco Cravo de cór Lírio (botões ou flores) Margarida campista Palma dc Santa Rita Palma Holandesa

Rosa (cabo comprido) Rosa i cabo curto) Saudades — lilás Saudades — roxa Flores miúdas imassoi

CRS30.0040,0030.0040,0030,0030,0015,0040,00

80.0080.0050.0020.0010.0015.00

Na sua reunião dc ontem, o plenário da COFAP aprovoutambém o tabelamento das flores para o Estado dc São Paulo,e o reajustamento do preço do Cafésinho tipo especial "QuartoCentenário" para três cruzeiros (CrS 3,00).

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IPASE - DEPARTAMENTO DE APLICAÇÃO DE CAPITALCONCORRÊNCIA ADMINISTRATIVA

EDITAL N.° 132/58FORNECIMENTO DE CONEXÕES DE FERRO GALVANI-ZADO PARA O CONJUNTO RESIDENCIAL DO IPASE EM

BRASÍLIAO Presidente da Comissão de Concorrência do Depar

tamento de Aplicação de Capital do IPASE, criada pelas Ins»truçóes n.° 41, de 2 de junho de 1956, faz público, para co-nheclmento dos interessados, que, no dia 7 de novembro pró-ximo às 17,00 horas, o referido órgão receberá propostas parao fornecimento de conexões de ferro galvanizado, para os11 blocos da primeira etapa das obras do Conjunto Resi-dencial do IPASE em Brasília, conforme Edital n.° 128/58,publicado no Diário Oficial de 24 de outubro corrente, àsfls. 22.943 e 22.944.

Rio de Janeiro, 29 de outubro de 1958COMISSÃO DE CONCORRÊNCIAS DO DC

CARLOS ARNAUD FERNANDESPresidente-Substituto

IPASE - DEPARTAMENTO DE APLICAÇÃO DE CAPITALCONCORRÊNCIA ADMINISTRATIVA

EDITAL N.° 131/58FORNECIMENTO DE CONDUTORES DE ISOLAMENTOTERMOPLÁSTICO (FIOS E CABOS) PARA O CONJUNTO

RESIDENCIAL DO IPASE EM BRASÍLIAO Presidente da Comissão de Concorrências do Departa-

mento de Aplicação de Capital do IPASE, criada pelas Ins»truçóes n.° 41, de 2 de junho de 1956, faz público, para co-nheclmento dos interessados, que no dia 7 de novembro pró-ximo vindouro, às 16,00 horas, o referido órgão receberápropostas para o fornecimento de condutores de isolamentotermo-plástico, (fios e cabos) para o Conjunto Residencial doIPASE em Brasília, conforme Edital n.° 126/58, publicado noDiário Oficial de 24 de outubro corrente, às fls. 22.942 e22.943.

Rio de Janeiro, 29 de outubro de 1958.COMISSÃO DE CONCORRÊNCIAS DO DC

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principalmente aqueles que sr ocupam rn» abastecimento dc veí*1'iiliis iippppppri/nplips, qiic. afinal. Ini publicado nu "Diária du Justiça"dp :il deste, o acârdnò do Egrégio Tribunal Federal de Kécursos, cmque __por decisão unanime dos Ilustres juizes com assento naquelefírgao Superior da Justiça, foi neçido n Mandado de SegurançaÍN." IO.TTiS .V.) Impetrado pelo "Sindicato dos Proprietários dc Postosdc Serviço dei Rio do .lanciru".

Como é di» conhecimento de todo?, essa foi a maneira como osproprietários de postos de serviço pensavam fuçlr an comprimentoda lei. Companheiros, de expedientes dessa natitre/a ns patráes têmsrmpre usado para deixar de dar-lhes om pouco mais dr meios paraatrnder as soas necessidades diárias, que sabemos não serem pe-quenas nesta ocasião em que o dinheiro vale eada dia menos em\irtmlr ila Inflação calupantr.

Face a tal publicação, Iodos «\ Irnballiatiores deverão percebero Adicional dc M'., A PARTIR DE 2:1 DC SETEMBRO DE 1935,pois mesmo guc os empregadores queiram recorrer dessa decisãoda Justiça, não ba efeito suspensivo para a obrigatoriedade emcausa. Recomendamos aos companheiros trabalhadores que. na hl*põlesc de demissão ou por abordo, não deixem dc reclamar dos pa-frões o direito á percepção do Adicional dc 30', ou faier constar norecibo de quitação a ressalva correspondente.

Companheiros, não deixem, em quaisquer circunstâncias de,desde loco. associados tm não de nossos Sindicatos, buscar a assis-téncia dessas entidades na defesa e amparo dos seus interessesapresentando as suas reclamações. benefiriandu*sc. assim, dn direi-to que lhes loi consagrado pppr lei.

O que lhes liir devido pnr fòria du ADICIONAL I»K PERICULO-SIDADE, deve ser pago como unia obrigação da prestaçãu de seusserviços, Não é favor.

ftio dr Janeiro. !' de outubro de l!t.">8.ALBERTO BETTAMIO

Presidente

Pressão Dos Trabalhadores ParaSair Aumento do Salário-Mínimo

de mobilização para a majoração cio 'saiario-míninio "'íSn'

Cerqucira, presidente cio Sindicato dos Metalúrgicos o un,

Os dialgentes sindicais iniciam hoje, à noiteülcililo

..,,-. ,MM K-1--UÍÍ o umarticuladores da reuniao-conjunta de todas as calcuui-i-flssionais, informou a este colunista c|iie será traçado uniT,,!"0'de ação com o objetivo de levar :io governo o às claKWBi"0tronais o pensamento do operariado em torno da mntórW ''"— Faremos, entretanto, advertências sobro o iimn.in.piano de Estabilização Monetária. Nós trabalhadores' is th>?preocupados com isto. Porque temos constatado ciue' u\,\em que se fala de conRelamento dc estabilização o ialíriívSr '¦

gura em destaque. Os ordenados poderão ser coneoínHne £,,•ca, porém, os preços das utilidades. E' assim ou. »,„, :muitos empregadores. |Ut ]K"»um

l Memorial a JK jas (lc fli,)ri,-Em ^Na reunião desta noite, ,0C!"S. »"dc existir operários

ter lugar no Sindicato dos <"ev<'ril haver tüsçussõcs sõ-Hoteleiros, deveremos discu- ,,re ° stiliirio-mininVo,tir as bases de um memorial Cansados n^e d.«i i -a ser enviado, futuramente, *-ansados Das Protelaçõesao Presidente da República. Assegura o licicr metalúreb"Antes, porém, de terça-feira, co quo os trabalhadores estãonão tomaremos nenhuma pro- cansados de tanto assistirvidéncia nesse sentido. Por- protelações relativas ao reu-que aguardaremos a plena- justamento du sàlárlo-mini-ria da Comissão do Salário- mo.Mínimo, designada para se- — Em todos os Estados ogunda-feira, que deverá votar, panorama não se modificapara aprovar ou náo. uma Não houve, ainda, uma úni-

,

proposta de excepcionalidade.Crédito de Confiança

ca comissão que pudesse de-liberar alguma coisa.Movimento Conjugado

Pretendem os líderes tlc— Minha opinião é que de-

vc ser conferido um créditodc confiança á Comissão dn classe armar um movimentoSalário-Minimo até a próxi- sindical dc âmbito nacionalma segunda-feira, prosseguiu com vistas á revisão salarial.Cerqucira. Não sendo apro- Poderá, até. ser organizadayada - excepcionalidade, exe- uma comissão mista da qualditaremos um plano dinâmi- participem lideres obreiros cieco para empolgar os traba- São Paulo, Distrito Federal,lhadores e mostrar <>. rcalida- Estado do Kio, Minas Gerais,de às autoridades a aos pa- Espírilo Santo, etc.trões. Recomendaremos as- — Poderemos, assim, mais !sembléias nos sindicatos, de- facilmente, levar a luta ao ;bates dentro dos estabeleci- coração da massa, acentuou 'mentos industriais, nas por- o presidente do Sindicato dos !

Metalúrgicos. |A Reunião de Hoje

Para a reunião desta noite, no Sindicato dos Hoteleiros, |foram convidados todos os diretores das confederações, federa.!ções e sindicatos, bem como operariado dc todas as atividades.Assinado pelo presidente dos Metalúrgicos foram enviados eir-ciliares a todas as organizações sindicais para a manifestaçãodc hoje, a primeira dc uma série que tem por fim impulsiu-nar o movimento revisionista.

AEROVIÁRIOS PREPARAM CAMPANHASOton Canedo Lopes, presi-

dente do Sindicato Nacionaldos Aeroviários, diclarou aeste repórter que os seuscompanheiros, em concorridaassembléia, autorizaram á di-retoria a escolher uma co-missão para, no prazo im-prorrogável de oito dias, for-mular uma proposta de au-mento a ser submetida auma outra assembléia. Naquarta-feira que vem. essapropista deverá estar pronta,quando a diretoria convoca-rá outra assembléia delibera-tiva.

— T a m b é m protestámos,prossegue Oton. contra a de-missão do delegado da "Cap-fesp", .Sr. Henrique PeixotoFilho. Para nós, èle é o de-legado da nossa confiança.

Relativamente à regulamen-tação profissional, a assem-bléia tomou conhecimento doque se passa. Prestamos in-formações sobre um nismoirial endereçado ao Ministro ido Trabalho em que demons- ítravamos a conveniência de iser ampliada a comissão téc- (nica nomeada para tratar da !matéria. Sugerimos que se- jjam representadas, nessa ro-missão, a DHST c a Direto-ria de Aeronáutica CivilContamos, para isso. com as jsimpatias do diretor desse ór- (gão, o brigadeiro Dario Azam- ibuja., j

Concluindo, disse Oton que jós aeroviários estão solida- jrios com as reivindicações |dos bancários e, sobre isto. jpronunciaram-se maciça- jmonte. !

João Goulart, continuou, ontem e na manha dc noje, )ndo conversações com alguns banqueiros sobre o rea- sito dos empregados cm ljancos. Após esses contatos, J

REAJUSTAMENTO DOS BANCÁRIOSO sr. Gilberto Crockat c Sá, assessor sindical do vice-prc-

sidente João Goulartentabolanjustamento dos empr.=declarou a éste colunista que foi elaborada uma proposta plia- ,hlidal, isto é. uma tabela decrescente que. disse, se açoita pelos Jbanqueiros, será, frisou, também aprovada pela assembléia do= jbancários. . j

— Estou cm contato direto com os lideres bancários e con.;ios banqueiros, prosseguiu Crockat ele Sá. Na segunda-feira oi

Conselho dos Bancos dará a palavra em torno desse aumento. ,.A diretoria do sindicato patronal levará a mais recente pro- !posta. Estando designada, para terça-feira, a audiência de con- jciliação no Tribunal Regional do Trabalho, poderá haver, nesse (dia, um acordo que porá fim ao impasse existente entre ba"-,queiros e bancários, finalizou o assessor sindical do sr. João >Goulart. í

Enquanto aguardam o desenrolar dos acontecimentos, os jdiretores do Sindicato dos Bancários tem se reunido freqüen- \temente, acertando medidas para as negociações que atingi- í

i rão o olimax na segunda-feira. fJ O sr. Francisco Rodrigues dc Oliveira, presidente do Sm- (* dicato dos Bancos, foi a Minas ontem. Voltará na segunda- |l feira. 1

AUMENTO DO PESSOAL DO AÇÚCARO aumento dos trabalha- nação

je, à tarde, noio\ Nacional do

Sr. Irineu Men-

dores na indústria do açu-car será mais uma vez, exa-minado, hoje,, à tarde, noDepartamentoTrabalho. Odonça. chefe do Serviço dcAssistência Sindical Jo Mi-nistério do Trabalho, infor-mou a estu coluna que con-versou com alguns liderespatronais sobre a possibili-dade da apresentação, hoje,de uma contraproposta con-creta. Os operários pe-dem •!0r;. mínimo de 1.B00e o máximo de 3.500 cruzei-res. Os industriais da reli-

recusam-se atende- !los. Dizem que muitas em- |prèsns estão com os orça- jmentos sacrificados, sendo (freqüentes e cada vez maio- ,res os "cleficits". Na mesa- jredonda desta tarde os di- jretorés do Sindicato dns tIndustriais da Refinação do |Açúcar dirão aos ieprésen- !tantes dos empregados se jestão dispostos ou não a »conceder uma melhoria. De- lpois dn reunião conjunta os 5trabalhadores darão a sua |palavra sóbre assinatura ou 5não dc um acordo. j

1)FLASHES

¦Sebastião dos Reis, ex- presidente do Sindc

!iato dos tida gãfl; |

cha. O Vice-Prosidci.te ria República, toda vez que se n-f"1.;ao nosso amigo Perna dc Pau. acentua: o negrinho, aquelei,í'o Rio Grande do Sul são tratadas assim as pessoas que »Liente têm em alta estima.

21 — Mais ainda sóbre o Perna do Pau: é católico prati- ;cante. v,<i freqüentemente á missa o acompanha procissões jMim o emblema de uma oi dem religiosa. Sebastião c devoto ld' .São Jorge. J

,li — joscelin Santos — ex-seçretário do Sindicato aosJornalistas Profissionais, está, aeoicanela Guanabara Press. E' o seu .. ,de. Não vai ;.o sindicato que diriçiu muitos anos. Mas dtf.

jcomparè-jer a todas as assembléias rcivindicatórias. »4> — Moacir de Sousa, diretor de Benefícios do IAPMiJ

o. na j

ia. na agência de propa- )representante nesta cia> j

costuma fazei severas inspeções, a servipo do Instituto.r< glão sul dc Pais. E instala o seu Q.G. no Hotel Paz. cm ;Porto Alegre. ;

l 5) — Os bancários já estão pensando nas eleições de ;* dezembro. Elementos da oposição dizem que a diretoria atua ;í está preparando a reeleição de alguns de seus lnemUr^' !> .\ vitória do movimento situacionista, agora, é consideram ,s barbada. . . ¦•

6) - O ex-Ministro Parsifal Barroso, hoje covrrnaan »

í eltito do Ceurá, considerava o marítimo João Batista^o.\i u.!do um dos dirlgáhtes sindicais mais inteligentes oesia.j- j

dade. E nunca escondeu ;. sua admirarão pelos dotes im jleotuãis ue Bogado. p„r. $

7) — E mais sóbre o ex-Ministro do Trabalho: o br. r> isiial Barroso franzia a cara toda vez que alguém ,r0CiU.',ar-1r do seu nome por v. Jango pronunciava muitas vezes i

ji-.ii-- na.) iiavia quem o chaiv.asse de Ministro Pursi^ mfK

| M j

sival. Até seus familiares se equivocavam. Nos meios

sim. Ministro Parsival. Este repórter nunca conseguiu v siiünciar o f do seu nome... , joS J

8i — Vai sair um boletim informativo do Smaicaio u .Jornalistas Profissionais. Ainda em novembro. fl «

91 — Da Confederação Nacional dos Trabalhadores ^ »

Comércio a propósito do dia de ontem. "Este ano. ma'- Sque em qualquer outro, nessas aflições, no que conce"".;.,; |

assalariados, cresceram desmcaiu^ ,mente om face da aneustiosfi carestia de vida que n^ problemas romuns aos

sl berba. Na espiral inflacienária são queimados ""l"1"/,l mente tòda.s as nossas er-peranças dc dias melhores, i»

^i niPísmo que se tenha de enfrentar dias mais negros. • ,J devemos temer se estivermos unidos". t

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ULTIMA HORA =flio de Torneiro. Sexta-Feira, 31 de Outubro de 1958- PAGINA 13

manhã, no Maracanã: Botafogo x Canto do Rio, à Tarde; Vasco x Portuguesa, à loiteBARBOSA, AUSÊNCIA PROVÁVEL; TEOTÔNIO, ESTRÉIA GARANTIDA

ORLANDO APRESENTA A DEFESADEBOCHEI DO "TORCEDOR"

Na mesa de, massagens; preparando-se para. o treino, Orlando não espera pergunta; toma a iniciativa da entrevista:

—- Você viu quanta "onda"? E o pior é que parece ter par-tido de dentro do próprio Vasco; de alguém interessado, talvez,em fazer mal ao clube, escolhendo a equipe como instrumento.Felizmente a Diretoria já tomou posição, reafirmando a con-fiança em seus jogadores.Nio Houve Deboche

Ausente do Hio, n nome do médio foi apontado, ainda, comoresponsável por um incidente com a "torcida" do Vasco.

Já soube dc tudo — responde Orlando, de ar tranqüilo,K se devo a explicação, digo que não debochei do "torcedor"do Vasco. Sorri, sim, confesso, mas para uns torcedores das ge-rais, que certamente não eram do Vasco, já que me dirigiampesados insultos. Dos verdadeiros vascaínos, por sinal, tenho re-cebido as maiores manifestações dc carinho e incentivo, aosquais devo grande parte do sucesso que consegui. Não poderiaser tão ingrato, portanto; muito menos malcriado.

A palestra seria interrompida com a aproximação de JaimeSoares Alves, a quem Orlando julgava dever, também, cxpli-cação.

Sei que íoi noticiado, aqui, o meu interesse cm transfe-rir-me para São Paulo. Como ainda teria debochado da "torci-da" do Vasco e como, também, estivesse levando vida irregular.Tudo isso é falso.

Jaime Soares Alves sorriu, um sorriso dc satisfação pelaatitude dc uin verdadeiro profissional, respondendo que nuncaduvidara dc seus jogadores, entre os quais, é claro, estava in-cluído Orlando.

Teotônio Ganha a Posição;Rubens Agiganta-seDentro do Esquema

O treino seria iniciado, pou-co depois. Cercado da maior

I

expectativa por um público dedia de jogo. A entrada de Teo-tónio entre os titulares e aobservação, de perto, pela for-ma verdadeira da equipe, apa-recendo, por certo, eomo osmotivos principais da curiosi-

DR. PELOSI E OS PROBLEMAS DO "FLA"

"A Recuperação de Joubert eJadir Sepe o Ritmo Normal"O Flamengo não levou a efeito o seu treino de conjunto p

programado pela direção técnica. O motivo principal foi o gadiamento da peleja contra o Fluminense para a noite de se- 0gunda-feira, atendendo, eomo todos sabem, que domingo é 0dia consagrado aos mortos. No entanto, a Gávea continua cm 0grandes atividades. E' impressço corrente de que Jadir e Jou- 0bert não comparecerão ao sensacional "match" em virtude 0das contusões. O que ainda mais faz crescer cm todo esse Éprognóstico é que ambos não praticam coletivamente desde §o cotejo contra o Bangu. Joubert e mais provável, em conse- 0qiiéncia de que o motivo que o afastou é no campo das lc- psoes internas e Jadir teve que abrir a ferida para desfazer o 0derramo. A diferença entre os dois jogadores está justamen- 0te neste aspecto de fundamental importância. De manei™ Éque é voz corrente na Gávea que dificilmente os dois gran- ^

dade do associado cruz-maltlno.Se Teotônio não desmentia asqualidades que lhe deram famade craque, o quadro treinavacomo se disputasse uma par-tida difícil — com "garra",

Quç achou de Teotônio,Gradim? Perguntamos ao téc-nico quando sentava-se no ban-co da cabeceira do campo, aolado de Jaime Soares Alves eArthur Paraíba.

Gostei, respondeu normal-mente, como escondendo (quemsabe?) um entusiasmo que po-deria prejudicar ao invés debeneficiar o jogador. Precisamòvlmcuitãr-sé um pouco mais.Acheio-o um tanto parado,ainda-

O que ninguém escondia, porém, era a satisfação pela"forma" exuberante de Rubens.E Rubens merecia, de fato, oselogios que não precisa ouvir,sobretudo porque parece defi-nitivamente integrado aos pia-nus de jogo. Já não é mais o"mela" que se limitava a ar-mar jogadas, sem se importarcom a defesa, que não ia parao ataque. Rubens marca e fogepara a marcação; vai buscarseu adversário direto dentro de

í^ -i— -¦¦ ¦ "•• --"-.•...*v .ih uBv.ca \\\w. umluiiiuviiLe u» uuis gran- á$des titulares não estarão à postos no Fia x Flu. Bolero e pSantana deverão continuar no quadro de cima. 0Amanhã, à Tarde, o Coletivo IpA direção técnica do tricampeão da cidade resolveu fazer 0

um coletivo na tarde de amanhã, quando então serão tes- Étados de modo definitivo as condições físicas dc Jadir e Jou- 0bert. O doutor Pelosi declarou: 0"— A recuperação de ambos tem sido moldada dentro das 0

nossas expectativas. No que concerne à contusão propriamente 0dita, quero crer que a de Jadir infunde mais cuidados que a §I que p

laide de A_v> ¦¦ — — "" *•-* *"v«v ¦¦•« vwn,niui ('uni put»r n píiiíi*1 ^r.*.:!" a eu;',"á entreguei a Fleitas Solich e mais, já 1

0 de Joubert. No caso om pauta prefiro esperar a tarde de Úp amanhã quando da realização do coletivo, para dar a pala- 0-* ¦•-•¦ •"•¦-•') •'¦-' ¦-' •-¦ -5A1I-U :- :i Zí

autorizei a sua volta aos treinos de conjunto"."— Mas, doutor Pelosi. Dida estava contundido?" 0'— Ligeiramente na perna esquerda e por medida de pre- 0

caução tinha solicitado a Solich a sua não inclusão nos cole- §t,V°S %

sua, própria área, como aindatem pernas para voltar a outraárea e tentar o gol. Agigantou-se dentro de um esquema quepoderá satisfazer seu novo so-nho: ca m peão carioca peloVasco.Uma Ausência Provável eDois Nomes em Estudos

O treino prosseguia e Barbo-sa parecia sentir o tornozelo.

Será que Barbosa poderájogar, doutor?

Que tom êle? Acabo dechegar do neurologista, comAlmir, não sei como se estãoportando os contundidos.

Dá-nos a impressão de quenão pode suportar as dores.

Não será problema, podecrer.

Miguel, na mota da equipesuplente, interrompera o me-dico com duas intervençõesconsecutivas que sacudiram,também, a.s sociais.

Não há problema, estãovendo?

E você, Gradim, que acha?Transferimos a solução para otreinador .

Ainda não falei com o mé-dico. Ademais, o jogo será, sá-bado. De qualquer maneira, te-mos Hélio e Miguel.

Almir Aos Cuidados de GradimJaime Soares Alves diz para o técnico que não há nada

sério com Almir.Foi feito um exame rigoroso, de mais de uma hora. Os

nervos estão cem-por-cento. O que havia era no músculo. Co-mo Almir nada sente, poderá imediatamente comparecer aostreinos.

Almir treinará comigo, somente comigo, com mais nin-guém. Será um trabalho lento de recuperação. E garanto que,desta vez, Almir não tardará em reaparecer como nos melho-res tempos.

Independendo, portanto, da escalação da equipe (a únicadúvida será, mesmo, Barbosa, já que Sabará tem presença ga-rantidri) o Vasco, novamente unido, tranqüilo, contando comseu "torcedor", estará em condições de reencontrar, seu melhorjogo para seguir com mais confiança no caminho do título.

5

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*****

TEOTÔNIO GANHA POSIÇÃO: São Januário continua ofe-recendo novidades. Orlando justificou-se com Jaime SoaresAlves, Rubens agiganta-se dentro dos planos táticos. Almitserá treinado exclusivamente, por Gradim. além da noticia ddausência provável de Barbosa e da presença assegurada dc Teo-tônio. contra a Portuguesa. Ai está o meia baiano, batendo

bola, antes do treino em que teria atuação destacada.

O OLARIA RESISTIU COMO PÔDE: 2 x 1

Placard" Racionado, MasVitória Fácil do América

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GENTIL CARDOSOINGRESSARÁ NOF.C. DO PORTOGentil Cardoso será, prova-

vel mente, o novo técnico doP. C. do Púrto. de Portugal;Com sua situação não muitoestável no Bangu. seu atualclube, o consagrado técr.iconacional parece propensomesmo a aceitar uma propôs-ta que chegou da Europa, porIntermédio do ex-diretor vas-caino, Moreira Júnior, com oqual, aliás, teve uni contatodemorado na noite de ontem.

Ainda esta semana, por-tanto. Gentil Cardoso aevedeixar o Bangu, para ingres-sar no F. C. do Porto.

Começou Vencendo oVasco: Juvenis 6x1

Em Figueira de Melo, comrenda de 4.230 cruzeiros, osjuvenis do Vasco du Guinatriunfavam sôbre a Portuguê-sa, marcando seis tentos anm. Vitória fácil, portanto,mantendo-se os cruz-malttnosna vice-liderança, ao lado doFluminense, com um ponto dediferença do Flamengo. Qualquer que seja o resultado doFla-Flu. os juvenis de SãoJanuário serão beneficiados,isolando-se na segunda colo-cação ou assumindo a princi -pai posição na categoria.

GOL DE iLTON VALEU A VITORIA — Logo vo primeiro minuto do tempo final. surgiu o tento sensacional dedepois de uma rebatida do goleiro Féli.r. que não conseguiu deter a cabeçada de Caluzàns, colocando o America cmtagem no marcador. E este. gol deveria, afinal de conlas. valer mesmo a vitória, pois apesur de lodo q domínio ric

bros, o marcador não foi mais movimentado,,

O "plaeard" de 2x1 não representa, de modo nenhum, o quefoi o encontro de ontem, à tarde, em Campos Sales, entre o Ame-rica • o Olaria.

Sempre senhor da peleja, o América somente não marcouuma grande goleada, primeiro pela incrível falta de pontaria deseus avantes e depois ainda pela "má-sorte" que continua perse-guindo sua equipe, de uns tempos para cá.

O marcador racionado, portanto, tem a sua explicação nosdois fatores apontados, mas outras razões também Influíram paraque uma vitória que poderia ser muito fácil, ficasse, afinal decontas, sujeita a surpresas desagradáveis para os rubros, nosminutos finais da partida.

O América Falhou NosGrandes Momentos

Um gol marcado, de formasensacional por Valença. de umchute de fora da área, aos 6minutos, talvez tenha conven-cido ao América, muito cedo,de que èle poderia jogar dequalquer maneira, pois chega-ria ao final com uma vitóriafácil.

E os seus ataques que eraminúmeros foram sendo organi-zados todos pelo alto, permi-

tindo o rechaço, de qualquermaneira, dos bariris.

Quando o Olaria, num deseus esporádicos ataques, con-seguiu empatar, aos 22 minu-tos, por intermédio de Nclsi-nho. o América pareceu, des-controlar-se, perdendo entãoum pouco o domínio da pelejae rt.io mais encontrou meios dealcançar nova vantagem nestaetapa.Domínio Total

A etapa complementar foi

toda ela de domínio absolutodos americanos. Mas gol. queé bom. só veio mesmo um, logono primeiro minuto, e nadamais. Ilton foi o seu autor,aproveitando uma defesa par-ciai de Felix, numa cabeçadade Culazans.

Dai para frente, ainda con-tinuando a atuar com passespelo alto. sendo facilitado, por-tanto, o trabalho do Olaria, oAmérica nada de positivo con-seguiu, perdendo grandes chan-ces.

Nos minutos finais, então, osbariris, animados com o aper-tado escore, foram para fren-te. causando pelo menos, nlgn-ma inquietação aos -de casa".Mas o prélio chegou mesmo aofim com a vitória do Américapor dois a um.

Sebastião Leònidas foi a me-lhor figura da cancha, seguidode Amaro e Felix íoi o melhorentre os vencidos.

JOGOAMÉRICA x OLARIA

Local: Campos Sales.Renda: CrS 78,830.00.Juiz: Eunèpio de Quci

ros.1." tempo: empate 1 x 1

i Valença, aos 5 minutose Nelsinho, aos 22 minu-tos).

Final: América 2 x 1íllton. no 1." minuto..

Quadros: AméricaDick; Jorge. Lúcio eAmaro: Romeiro e Se-bastião Leònidas; Cala-zans, Valença. Ilton. Ca-nário e Nilo. Olaria: Fe-lix; Renato, Jorge e Ru-bens Bimba: Bob e Ri.^o:Milton. Saul, Nelsinho.Xavier e Osvaldo.

Preliminar: (aspitwi-tes) America i x 0.

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¦ 8teÉPií§ÍMl:<mmmmwRmmiMm\i. i,,àiivxli..•.WM*j&*iMmmT*

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GARRINCHA PENSA DIFERENTE...Numa demonstração lógica e

definitiva de seu senso dc res-ponsabilldade, Garrincha annli-sa este final de campeonato, dcmodo diferente. Etaquanto to-dos dizem Ca situação na tabe-da ajuda) que o Botafogo estáoutra vez no páreo, pensandoseriamente no "bi", '"seu" Ma-noel adverte: "Ainda não chega-mos á liderança, Ainda teremosjogos duros pela frente, O prin-cipal e importante, é pensar emnossos próximos joaos. Cuidar-nos contra o Canto do Rio econtra os outros sucessivamente.Desviar atenção para pensarnum título que ainda está muitolonge, só trará prejuízos.

JOÃO LYRA FALA DE LIVROSIndiscutivelmente, o Ministro João l.yra Filho c uma

das maiores expressões dos desportos brasileiros, Kscritore poeta, acompanha todas as obras, inclusive esportivas.Sobre a último livr» tle Adolfo Scliermann, <p ilustre des-portista afirmou: "Evolução dos Desportos Através <losTempos c um trabalho digno de registro. Não se podo dei-xar de reconhecer n dinamismo esloíco dessa obra. que des-dobrou-se, inciirsiouoii e alcançou Iodas a.s fronteiras dis-persas no mundo exposto ao movimento da cultura espor-tiva". Adolfo .Scliermann. cem isso terá que fazer muitasedições para atender á pedidos,

GENUÍNO NAO QUER MAÍS JOGAR...Luiz Edgard, repórter de

uma revista carioca, foi aSete Lagoas. Quis ver de per-to a.s homenagens aos "in-victos" do Eela Vista. Pro-curou, em todos os cantos, o•.nconlrol á v e 1 G e n ti i n o .1

i praça manjada dos cario- jiras), O irriquieto atacante |fugiu e quase brigou com o irepórter. Depois, falando aos :seus amidos na cidade, Ge-nulno disse que não quermais saber cie futebol: "Hàmuita confusão nesse nego-cio de bola", disse o indeci-iYável atacante. Êle não gosta dessas eoiças cie as.-.ssas coisaspen Vai tratar de seus- caminhõrs

mar pa-

ZOULO E 0 "FLA-FLU" JUVENILEm segundo lugar, com um ponto dc diferença alrás

do Flamengo (que é líder), o "juvenil" do fluminense éoutra ameaça aos rubronegros. Zuulo Kabello, responsa-i,cl pelos tricolores (quase mirins), comentou: "listamosjogando sem perder já há 13 partidas. O time vai indobem, mas a torcida ainda não acreditou muito. Precisa-mos continuar vencendo para que aumente a freqüênciade torcedores. Tentaremos atingir um número de 40 adep-los nos jopos de juvenis. Se perdermos, nem esses 11 quesempre têm ido, não irão mais aos encontros..."

NERVOS DE ALMIR..Quando Dr. Valdir Luz viu

que a distensão muscular deAlmir não desaparecia, apóstantos esfôros e tratamentos nor-mais para aquele tipo dc con-tusâo, decidiu mahdá-lo a umespecialistii dc nervos, pron-to. A palavra "nervos" provocouconfusão. Só faltou falar eminternação. Mas Aparício Piresme contou e me explicou: "Al-mir Vai a um especialista emnervos, mas são nervos da co-xn. Nervos que ligam músculos,téndões, etc." Ah! Então não énada dc choque elétrico na ca-beca. O esclarecimento é nec.es-sário. Aqui o faço...

EXIBIÇÕES (BOAS) DE "JIU-ilTSU"No dia 15 de novembro, na academia "Almir ltibeiro".

Rua Mayrink Veiga, 4. 1(1." andar, haverá nova demostra-ção de "jiii-jUsu"' dos alunos daquele curso eficiente. Alu-nos da Associação dos Servidores do Hospital do Estado,•ao enfrentar alunos do professor Almir Ribeiro. MoacirLuzia Valle, Orlovaldo Silva, Maximino Cunha. FranciscoFeitosa e Waldir Pereira (não é Didi) darào demonstra-ções de técnica. O desfile de grandes lutadores despertainteresse desde já. Todos estão se preparando com o maiorcuidado.

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CALOURO NA VAGA DE CAMPEÃO MUNDIAL

ftMARILDO: "SER TISEMPRE FOI MEU S

TULARNHO"

"— Não podia esperar coisa melhor, do que entrar no prl-meiro time do Botafogo", disse o jovem Amarildo, forte candi-dato ao posto de Didi, na partida contra o Canto do Rio.

Nunca imaginou ser aproveitado?"— Sinceramente, não. Claro que jogo nos aspirantes, luto

no time, sempre pensando em subir um dia Acho que minha velchegou antes. Melhor ainda E' tratar de meter os peitos".

Já se considera pronto para ejtrear?"— Eu estou pronto sempre. A questão de estrear em cima,

é assunto de seu João. Já não é comigo. Uma coisa garanto: sefôr mesmo escalado, não quero perder o .itmo do time"."No FlamengoNão Servi . . ."

- Você já esteve aqui iipiBotafogo?

"— Estive. Joguei uns tem-pos e depois fui paru o Fia-niengo".

— Por que não ficou lá na,Gávea?

"— Não sei. Disputei um tor-neio extra por eles e depois fuidispensado por Fleitas Solich."

Amarildo. que tem cumpridoatuações desembaraçadas e efi-

BANGU IRREGULAR; DOISPASSOS PARA A FRENTE.UM PARA TRÁS — O quadrede Gentil Cardoso ainda nãcconseguiu acertar o passo, ric-flnitivamente. Depois de em-patar com o Flamengo c. .ar.seguida, vencer ao Canto'doRio. cai. agora (ontem, na RucBaririt. para o Madureirapor 2 a 0. Os gols tora irmarcados por Fra~ão. aos i.minutos r Azunir. aos 23. ncsegundo tempo. Dirigiu a partida o Sr. Amilcar Ferreira ia renda somou CrS 26.430.arNa preliminar, Bangu 4 a 3Quadros principais: Madurcira: Ary Bitum e NavarroFrazõo, Apcl e Salvador; Bi-ra, Azunir. Wellis, Nelsinho rOsvaldo. Bangu: Ubiraiara:Joel c Darcy Faria: AdésioElcio e Nilton Santos: l.ui:Carlos. Mituca. Ivo MedeirosDécio c Moacir Bueno. Na fo-to. Décio Esteve: vence c-harreira" do tricolor, em "ti-ro" de fora da área. que Ari,

desvia a esaanteio.

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Cientes nn quadro dc aspiranjtes (lider-lnvlcto do campeou»-to), acentuou: — Talvez :eunão seja o jogador ideal lá.No Flamengo não servi. Musnão é motivo para preocupaçãonem desespero. Estou multobem nn Botafogo. Preciso mos-trar que aqui sirvo."Troino do Botafogo é Hoje

Como ii peleja com o Cantodo Rio ficou paru sábado, atarde. João Saldanha trunsfc-riu o ensaio de conjunto, deontem, para a turde de hoje.Assim, neste exercido, tiraraas dúvidas sôbre formação doquadro, com retorno de caca,Nilton Santos. Pompolini epossivelmente Paulinho.

GEN1VALDO SALVOU SÃOCRISTÓVÃO: — fJesía vezfoi o Bonsucesso quem cedeuo empate a dois minutos dofim. Perdia por 1 a 0, no pri-vieiro tempo, (gol de Russo,aos fí minutos), c empatou,aos n. por Augusto. Na se-gunda metade, conseguiu avantagem por intermédio dcArtojt. aos 17 minutos, masacabou cedendo a igualdade,aos 43. tento de Gnnivaldn.A renda, em Teixeira ,ie Cas-tro. foi excelente: CrS 58.660.00. Preliminar: Bonsu-cesso 2 a 0. Arbitragem firmede. Alberto da Gania Malchcre os quadros assim constitui-dos: Bonsucesso: Zé Maria:Jacaré e Santos: Antônio.Brandüozinho e Chicão: Au-gusto. Artoff. Cabrita. Hélio eYèdo. SBo Cristóvão: Hum-berto; Osmindo c Nelsinho;Valdir, Medeiros e Décio; Ge-raldo. Hélio Cruz. Genivaldo,Russo e Olivar. Na foto (dePAULO REIS). Humberto de-fende o córner, evitando a en-

Irada de Cabrita.

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PAGINA 14¦ .".Vt',>

¦«atffCT-arar^^ Rio de Janeira, Sfxta-Feirà, 31 de Outubro de 1958 ULTIMA HORA

Depois do São Cristóvão e do Bonsucesso, Pode a Portuguesa Inquietar o Vasco*l<ourival Lorenzi, Ajeitando Seu Time Para Amanhã, Adverte: yj

Portuguesa] MÊÊÊt-mmtVjMu HV mm^mmÊlhmwUmmUmmimmmU '*****',

WíjÊjdtJI^Ê »

"0 Time daNão Joga Bem Por Acaso

Aqui ha Trabalho e Confiança" - Antoninho: "Nós Sabemos o Que Nos Espera" —Dirigentes Lusos Avisam: "Não Venderemos Ninguém" - Situação Financeira Boa Pa-trimonio Elevado e Assistência Moral a Todos os Departamentos — Lua Vai Clarear oMaracanã — Sabará Chorou Sem Saber o Que Tinha — O Médico Dr. Kleber Vai BotarTodo Mundo era Forma Frente ao Vasco - Tranqüilidade e Responsabilidade Para aImportante Peleja de Amanhã - (De GERALDO ESCOBAR Fotos de DEMÓCRITO BEZERRA)

í St a gente fala Mussollini Manes talvez vocês pensem que!se trata de algum diplomata italiano, ou algum remanescente!do finado fascismo; Nnda disso, Manes é o braço direito de!José de Almeida no Fluminense. E* cria do Zé dc Almeida.Mas o Msne-, aprendeu mu:to bem a lição. E' uma .enclclop^ |dia cm assuntos e coisas do Fluminense. E tem uma vanta-1gem: é amigo dos amigos. Para tudo. Paru dar uma informação!vasculha (rapidamente) dez arquivos pura dizer ao amigo \quantos purgantes Romeu (o velho) tomou em 38 E* m,„!caro leitor Manes sabe df.s coisas. E tem uma vantagem: |não se julga importante. '}

RONALDO

LIA. O SATÊllTE l.UJiO, e a grande esperança da ofen-swa da Portuguesa. Melhorou e vai ioqar. Foi testadopelo Dr.. Kleber Raça!; chutou bem e bateu bola com An-loninho. Seu retorno para amanhã c assunto garantido

A HISTÓRIA DO QUADRO DE1140.000 CRUZEIROS MENSAISIQUE FAZ TREMER OS GRANDES

1 ode ser que sábado ludo aconteça ao contrário. Mas o faIn e qne. neste campeonato, o lime da Portuguesa nunca verdeu dois jogos seguidos. Logo após uma derrota, surge a vitóvia -•¦¦•¦•¦

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mil i IIIÍbbbFI' ' i lilliiiiii m\ 11 IH v^^^ HHB4 ¥m SP mi IB ESF!mÈÈÈÈmWmWT 1 Kl I : mmWWmm* ¦ ^H I :J^JP^i^l n u I 'mfw-^mm : ^11 mVmÈ *•WrWÈÊÊmWm mWmmmm^SLw^KÊm^^^È^M^ ^ ¦ -. ..-Ill|p ''-—ffiffMÉj '*¦'¦

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Perguntamos: "QUEM VENCE O FLA-FLU?" \RUBENS: «E1 jogo duro e

depende muito dos limes queentrarão em campo. Ambosanunciam grandes desfalques.Se jogar todo mundo estâmais para Fia. mas eu sei ber»o que é um Flu crescendo. Aúltima vitória deu moral àsLaranjeiras".

NILO (América): "Se o Flu-minérise der a metade da sor-le que deu contra nós, ga-nha o jogo. Os tricolores es-tão bem armados c precisnn-do sair do porão. Mas Fia-mengo tom time melhor. Jó-

go duríssimo. Chance decidi }e chance é Flu". >

DESMENTINDO E CONFIRMANDOES!E23!333SrfSBía3DSffla II

BTeotômo entra no ataque,sobra Laerte.

•T Sem

reabilitadoia e, quando menos, um empate lióhrblo dianteum dos mais poderosos times da cidade", revélòíi-iios dcrada o modesto, mas eficiente técnico luso. Lòurival LorenziAdiantou mais, o competente técnico diplomado e professoreducação física:vez, um Vasco ferido, atingido portime virá contra nós com todas asarrasar. Mesmo assim, nossa equipesua missão e procurar não decepcio-

pre prestigiado pelos dirigentes: que sabem também dar lodo o apoia•preleção . O time luso está armado e pronto para opir resistênciaapoio moral, aos jogadores. Lòurival Lorenzi )az suamáxima ao conjunto vascaino, amanhã.

"Vamos pegar, desladois limes pequenos. Seuforças possíveis para nospstá pronta para cumpriruai- a platéia"."Não Jogamos BemPor Acaso .. ."

Após o treino de ontem, nocampo do Mavilis, lá estavamprestigiando o técnico e dan-do conforto moral aos joga-dores vários dirigentes: JoséCastànheira 'vice-presidente);Antônio da Fonseca Nogueira(tesoureiro) e Joaquim Pintofvice-presidente do patrimò-nio).

A roda estava formada e obate-papo começou. José Cas-tanheira, sempre franco eentusiasta, afirmou:

— "Contra o Botafogo, foia nossa melhor partida nes-te campeonato. Superou, in-çlusive, aquela atuação noMaracanã, quando vencemoso Fluminense."

Concordamos com os díri-

gentes, dizendo que a exibiçãodos lusos tinha sido um fatomarcante, Surpreendente mes-mo. Mas Lòurival Lorenzi,abnegado treinador, como di-zem os três dirigentes, afir-mou:

"O time da Portuguesanão joga bem por acaso. Há.trabalho e confiança aqui.Espirito de luta, disciplina erespeito. Rapazes novos, comvontade de subir. Com essadisposição, estamos sempreconfiantes em produção efi-ciente contra quem quer queseja."

Mesmo com o Vascoco para se reabilitar?

"Tajiibém contraNão sei se ganharemos.

lou-

éle.. Mas

trabalhamos e lutamos para

brilhar contra todos, inclusi-ve para vencer.""Vai Jogar Todo Mundo"

No treino individual de on-tem, muito bem dirigido porLòurival Lorenzi faltaram ai-guris titulares. Todos poupa-dos. Uns por pequena contu-são. como é o caso de Sabá-ra. Outros por perda dc pè-so. Mas o Dr. Kleber Raeal,médico luso, afirmou-nos:

"Devem jogar todos os ti-tulares. Só mesmo um aconte-cimento imprevisto, alguém fi-cará de fora. Mas acredito quetodo mundo estará em açãocontra o Vasco".

Sabará e Lua também?Principalmente Lua. Te-

ve apenas uma èntorse no joe-lho. Já melhorou, baleu bolae nada sentiu. Sabará se apa-voróil sem saber o que tinha.Um choque com Estevam.pen-sou que tinha quebrado a per-na. Mas não houve nada degrave. Vai jogar também. E'pouco provável que fique deíora.

E os outros que não trei-naram?

Perda de. peso. Nada mais.

I

n Embora Zezé diga que** não haverá modificaçõesno quadro para o Fla-Flu.CT Tirando boato de letra13 fala Solich: Pavão está fo-ra do Fla-Flu.

R Não há mais dúvidas: Dê-^^ lio Neves é o técnico doOlaria.

H„ ..«un e uuuoen íoram mais pa- íDoutor Olavo Nery disse ra impressionar o Tribunal que Jque não há nada com Al- vai julgá-los hoje. Estarão no

jogo.

Roberto (lateral direito) }Clóvis (nn esquerda, e JRobson (direita): Todos joga- \râo no Fla-Flu. J"gra- *

víssimas" contusões de ».ladir e Joubert foram mais pa- ¦

BI A verdade é que as"*¦ VÍCOÍmaCM iinnln./ir.

mir (neurologista).

Russo perdeu 3 quilos e Niral-do 4 quilos no jogo com o Bo-tafogo. O resto, tudo em or-demLua e Antoninho :"Estamos Avisados . . ."

Flodoaldo acha que esse nc-gócio dc time grande não me-le medo mais a ninguém. Ni-raldo afirma que o time daPortuguesa náo teme "caretas".Tudo tranqüilo e certo que opapel é correr em campo ecumprir as determinações toe-nicas. O que não lalta naqueletime é orientação segura. Bonsconselhos e muita assistência

moral. Anloninlio. veterano,experiente e verdadeira barrei-ra, disse calmamente:

O Vasco vai se agigantar.Virá com fome de vitória. Masjá estamos avisados. Não so-mos favoritos, mas lambemnáo somos tão ingênuos assim.Se derem chance, podemosvencer.

Lua, que estava de fora. fa.Ia com simplicidade. O jovematacante coca a cabeça amesde falar e diz:

Não sei. não. Mas nóstambém queremos fazer nomeno Maracanã. ..

com José Castànheirabicho até em treinos i;grande . no Maracanã,"pequeno" assim. Con-• o apanhamos. Alguém

não vencer. Mas vamos pra

"Não Venderemos

Ninguém . ..".lonquim Pinto. Vier

Patrimônio, é cegamentede

tor-da Portuguesa. Disse-

'Precisamos Acertar um Grande

Juvaldo é a muralha na zaga lusa. Bom crioulo, disciplinadoe alegre. .Acentua, deooi.s de conversaie receber uns "rrocadus" (Portuguesa dá"Kst .-mos precisando acertar unipara provar que nosso time não é tãotra. o Botafogo fizemos misérias e quasetem que cair em nossas ganas."—- Vai .cr o Vasco?

"Não seria mal, Podemoscabeça ""É um Time de140 Mil Cruzeiros"

O que mais impressionano time da Portuguesa', õo entusiasmo e o Incentivode dirigentes como José Cas-tanheira. Antônio da Fon-seca Nogueira e JoaquimPinto. Não perdem um trei-na do time. Estão em tó-das. O tesoureiro AntônioFonseca, falando conosco,revelou:

" — A folha de pagamen-to. só do time dc futebol(aspirantes e profissionais)em numero de 30 jogado-ret c de 140 mil cruzeirosmensais. Folha barata. Pa-gamento em dia. bichoscompensadores".

— Vai bem a Portuguesa,financeiramente?

"— Otimamente bem. Naodevemos a ninguém e paga-mos rigorosamente em dia.Os bichos são pagos peladiretoria, logo após o jogo.Contra o Botafogo, por su-gestão do Castànheira. de-mos prêmio aos jogadores."Kles mereceram",

Qual a média de salário equem mais ganha no time?" - Antoninho é o que maisrecebe: 10 mil cruzeiros, deordenado. A média de sala-rios é de sete mil cruzeiros".

departamentos de futebol. Ohomem náo descansa. E noano que vem seremos maisfortes, e mais poderososainda".

- Mus nfíò haverá ven-cia uc jogadores cogitadospelos clubes grandes?

Foi aí que José Castànheira,como vice-presidente da Por-tuguésa. deu o grilo:

"Estamos arregimentandoforças para impedir o êxodoi.o jogadoras. Nosso presidentetem uma coisa de bom. Tudoleva para a diretoria decidirem votação. Sc a maioria pre-valece. é assunto enéérrado.Por isso. tentamos reunir amaioria contra a venda de jo-gadores. Dc nada adiantaráformar um time hoje pára dos-fazé-lo amanhã. Mantendo omesmo plantei, só teremos lu-ci-ós As rendas subindo, cobri-rão despesas e suplantarão ri-quezas supérfluas ganhas comvendas dc passes".

Acha que o clube resisti-rá às "cantadas"?

— "Pelo menos lutaremos.Por causa desse time tão bompreparado, o que devemosmuito a nosso técnico, já temosconvite.-, de todos os lados. Dia15 cie fevereiro devemos via-jar excui-sionando por toda aAmérica do Sul, Em janeiroiremos ao Sul do País. ganhan-do bom dinheiro. Sem nossosbons valores, nada disso conse-guinamos".

ra Muito dificilmente será" realizado o Sul-Americano.gaila

?A Argentina «ão tempara pagar ao Brasil.

mnos

B> to.

O Botafogo não tem pro-blemas. Voltam todos, me-

Didi lAmarildo).

Nega o Vasco estai- inte-ressado em Carlos Albcr-

Zezé tem treinado muito *o goleiro Sivuca que foi o \do Vasco. ?

BmuIo.

0

Zé Henrique deverá in- jgressár íano que vt-mi !

num grande clube de São Pau- {

Hl depende mais rio Tribu-*-* nal ihojci do que de con-tusões as presenças dc Jadire Joubert contra o Flu. Dodóifoi golpe psicológico.

2 H Ami't'ar Ferroira não serái EJ punido. Obteve (porque* pediul permissão da FMF paraí apitar em Pernambuco.

voltou a dizerJj jTj] Yustrichs UJ não. No r..„ „„2 de prolongar seu contrato.£

¦**"¦ não. No momento não po-

A saída de Bluhíbel rio JPorto ahriu uma poria ípara Yustrich. Portugal quer. s

Q Ha quem garanta que ;Gradim 'pediu) voltará a *dirigir seus garotos: juvenis, \fjl O Fluminense fará seu }***" apronto no sábado. \

Decidido Brasil não alté- {rárá seu preço: 10 mil dó- |íares por jogo preliminar c 14 jml para jogos finais. | *

A incansável Dulce fclie- »fe vascaiiia) procura har- s

monizar sua torcida. i

min

cedorno.-;:

- - Pode escrever ai: aPortuguesa é o lime que jo-ga melhor futebol. LòurivalLorenzi ó um homem dedl-caclo. Mora praticamente noclube, dirigindo todos osPlano de Jogo já Traçado

Voltamos a entrevistar o técnico Lòurival Lorenzi.Acabara su;. palestra com os jogadores. Inclusive com anué-les que nao treinaram. Assunto: ainda a performance espeta-CUlar frente ao Botafogo. Revelou-nos:"Nosso time está bem preparado e pronto paia a batalhalemos planos de jogo traçado para cada adversário. Contra u'-mes grandes, sabemos como procedei- em campo. Os jogadoresja se ambientaram ao regime técnico. O resto dependo da lia-bllidade de cada um dentro do campo".—¦ Deve repetir a mesma atuação dc sábado último?Para isso nos preparamos. Tudo. entretanto, depende deuma serie de circunstâncias. Futebol não é movido por botõesI-. executado conforme a situação. Acredito em sucesso de nos-so time. Confio nos jogadores. Mas dai até garantir uma vitó-ria, o passo é muito grande. Vamos aguardar".Julga-se sem problema no time?Lòurival Lorenzi encenou a entrevista dizendo:•Com a volta de Lua e a recuperação total de Sabaráenbo complicações. Dr. Kleber espera que Iodos joguemtenho problemas'!.E escalou o lime provável:

Antoninho: Flodoaldo e Juvaldo: Niraldo, Russo e Tiáo-bosinha, Lua. Sabará, Macalc e Ronaldo.

' v m aMA..

'*•

Falam Dos•A_ Ai está a arma secreta doFluminense para o jogo como Flamengo: Eloína. Zezé Mo-reira pretende lançá-la de boa

ponta-de-lança. Agora vocêsimaginem esta delicia frentea frente com o Fernando.Alias Eloína só topou jogarno Flu porque Zezé acaboucom a marcação por zona.Eloína prefere a centena:4-2-1. Eloína brotai dos arqüi-

nauNáo

Bar-

7êà/FA70S

i

A verdade é que Saldanharesolveu dar vez aos "cobras".Voltam todos, à exceção deDidi quo procura na Bahia

i forças para o Fia x Bota. :jc

2 Robson. muito admirado porZezé Moreira, voltara ao ti-me. Secretamente preparado.

i :jc Fadei, o homem que re-}_ solve os problemas difíceis do

Flamengo, almoça na Colom

dotreinamento ao »Lua melhorou J;

n?o) « aÍm«S h„ v>S^-PrFSÍdente da Portuguesa caiioca. entre Joaquim Pinto (patrimô-

ZVes ,,-í-" "VLrir

f™^™"0!»»'"-'' <tesoureiro), tala ,,bre o futuro do time luso: ra-

Irm Jr f riiriÍÍC ncd'": "" a"0'^- *cndo ^nto»<"''" o único -velho" m anos) não rir-irm ser c-a.aos nn próximo ano O time. pre:isa subir ..- fazer o clube crescer ainda mais.

'ou não) oAmerica. ;};minto e enfrenta Vasco. »

bo com figura importante. * parece qUe Duca acertou íEleições? * Lei. Boneca c Ma- ¦ com o La Coruna. * Rober- $noel. a boa linha média dos to .Fluminen.se) será deslo- ?juvenis do Manufatura. Ciu- cado para o lugar de Man- 2bes de olho. -jj- Dependendo nho: Castilho. Roberto,*do íesultado de ontem (quando Pinheiro e Clóvis. esta a de- tentregávamos a matéria, des- fesa para o Fla-Flu. j|e Portu- ?conhecíamos resultado do jò- guésn também irá ãço), Yustrich modificará. ;:o fim do ano.

Europa <ii'^rr ******* *+++++++++**+++++^* + ++m*Af>Ay+AmA>^

áRV tàW&@i;fcjMi.Í& Toma Comia da Sociedade:"-y-yy-y- '•--•: .-:¦¦:- .¦.-..'. ™

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JACINTO DETHORMES:"G000 BY

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Ano VUI Rio, 31-10-58 -N. 2.556

Passistas deram um "show" extrana noite du Saeha's. A SenhoraAIr„ta e sua amiga*, Senhora Cox,desejavam conhecer de perto onosso _amha de morro.

^^^^.«^•^•«^ - -... ¦--¦. v :--.:. .::.:YY.:-.-

.' r?o jantar convidados reuniram-se no bar da "boiteAntesAqui remos as Senhoras Luiz Fernando Bocayuva Cunha. Gus-taro Magalhães. Walãemir Salem c Antônio Liberal. A reuniãofbi das '.) horas da noite -;s 4 horas da manhã.

ESTA!..."Fotografias de MELLO

JACINTO de Thormes ofereceu,

anteontem, à anfitriã mime-ro um dos Estados Unidos,"Miss" Perle Mesta, uni jantarelegante e divertido. Para dizeia verdade, esse jantar deverá fa-zer história na crônica socialda cidade por três motivos. Pri-meiro, pela presença da própriahomenageada, pessoa de famamundial, ex-Embaixador dos Es-tados Unidos em Luxemburgo ecuja personalidade foi destacadapelo teatro, cinema e televisão,e que ao lado de Madame Roose-velt representa a grande tradi-çao feminina do Partido Demo-Crata. Segundo, pela presença daSenhora Maria Cecília Fontes,que é uma das grandes damasda sociedade. A Senhoia Fon-tes, pela segunda vez, abria umaexceção e ia a uma "boite" noBrasil. O terceiro motivo, que fêzdessa noite algo de "diferente",foi o comparecimeiito de "passis-tas", que vieram para exibir àSenhora Mesta e aos outros con-vidados norte-americanos os en-cantos do autêntico ritmo musi-cal brasileiro. Nunca, em quasequatro anos de existência, o "Sa-eha's", havia sido palco de um"show".

Assim, como há tempos atráshouve no "Wàldòrf Astoria", dcNova York. uma "Noite Brasilei-ra" promovida pelo colunista GigiCassini, agora Jacinto de Thor-mes promovia no elegante "Sa-chá's" uma pequena "Noite Ame-ricaha", onde a Senhora PerleMesta era homenageada com apresença de muitas das mais im-portantes figuras da nossa socie-dade. Jacinto também fêz quês-tão de homenagear a imprensados Estados Unidos, convidandoos seus colegas Mister JohnAlius, representante da mais po-derosa asência telegràficá domundo, a "United Press", e Mis-ter George de Carvalho, repre-sentante da maior cadeia de re-vistas internacionais, ou seja otrio, "Time-Life-Fortune".

Dessa maneira, como diria ocolunista, "aconteceu", uma noí-te da maior importância, queserviu para retribuir as amabili-dades que a grande Dama norte-americana tem dedicado aos bra-sileiros que visitam Washingtone Nova York. e para mostrar queo espírito da OPA (Operação Pan-Americana) já tomou conta dasociedade carioca.

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^; A homenageada da noite. Senhora Perle Mesta, conversandocom o colunista Jacinto dc Thdrmes, cerca de 50 pessoas com-pareceram ao jantar.

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A 'liostcss n." 1" dos Estados Unidos em companhia do SenhorJohn Alius. que c o Dirctor-Geral da United Press Internatio-nal no Brasil.

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}!{ Conlieceram-se em Paris e voltaram a se encontrar no Rio:Perle Mesta e o Senhor George Carvalho, chefe do "burcau"Time-Life-Fortune no Bruin

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* ?.*~>a esquerda para a direita remos: o Senhor Luiz Fernando Bocayuva Cunha e a Marquesa de Seaur. o colunista Jacinto de Th -rmes e a Senhora Mariaia Fontes, a Senhora Samuel Wainer e o Embaixador Carlos Martin* Pereira de Souza, a Princesa Dona Fátima e o Marquês dr Vinchiaturo. "

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TIVEMOS o prazer de ter nessa

noite além da homenageadasenhora Perle Mesta e sua ami-ga, senhora Cox (também deWashington) pessoas como, Prin-cipe Dom João c Princesa DonaFátima, Embaixador Carlos Mar-tins e senhora, casais Victor La-Kc, Mário Osward, César MelloCunha, Luiz Fernando BocayuvaCunha, Carlos Eduardo de Sou-za Campos, Ari de Castro, Gus-tavo Magalhães, John GardnerWilliams, Paternotte de Ia Vail-lé, Antônio Liberal, Ricardo Ja-íet, George de Carvalho, as se-nhoras Marquesa de Segur, Ma-ria Cecília Fontes, Bento RibeiroDantas, Samuel Wainer, YvonneLopes, Waldemir Salém, Marga-reta Cox, senhorita Lúcia Burla-maqui e os senhores MarquesDelia Stuffa, Harry Stone, JohnAlius, Gilberto Trompowski, Vie-tor de Carvalho e Fernando Fer-reira.

? ? *

HA dias atrás enquanto ouvia-

mos Johnníe Ray cantar, asenhora Perle Mesta disse: "Nasbuates do Rio tenho ouvido maismúsica • norte-americana do quobrasileira. Eu gostaria de ouvirum ritmo autêntico de vocês.Sem sofisticação, sem verniz in-ternacional. Quero o samba domorro".

Essa foi a semente de ondenasceu a idéia do jantar dc des-pedida para Perle Mesta, queacontece ser milionária, ex-em-baixador, anfitriã número 1,amiga de pessoas influentes, mo-tlvo de filmes, peças de teatro,novela de rádio, dançarina in-cansável, pessoa extremamenteamável e exemplo de mulher ti-picamente americana.

Talvez vocês não acreditem,mas Gilda, minha mulher, e eutivemos apenas um dia inteiropara convidar 47 pessoas. E nes-sa tarefa pedi a ajuda dos Mar-queses Longo de Vinchiaturo.Formamos em familia uma pe-«luena equipe para receber tan-tos amigos bons e antigos. OGeneral Longo com seu cavai hei-rismo, sua cultura e amabilidadec a senhora Negra Bernardez

Longo com aquele entusiasmoque fêz com que Misses Marga-reta Cox me chamasse para umcanto para dizer: "A sua mãe éa pessoa mais jovem que conhecina minha vida".* * *

A senhora Perle Mesta alémde suas habituais (e des-

lumbrantes) jóias de brilhantes,trazia os brincos que ganharana noite em Beneficio das Pio-neiras Sociais. Mostrava osbrincos a todo mundo e dizia:'•Até esta sorte eu tive. Nião sãolindas?" '-Miss' Mesta riu mui-to ao contar que alguns jorna-listas pensaram que ela nãosoubesse o que significava asiniciais OPA. "O que aconteceé que nos Estados Unidos te-mos tantas iniciais para tantacoisa que às vozes eu me esque-ço qual é qual.*' E repousandoa sua taça de --champagne'' ob-servou: "Vocês fazem muito bemem reunir brasileiros com ame-ricanos nas suas festas. Ê nosjantares e recepções que a gen-te realiza humanamente o queos governos tentam fazer porintermédio de tratados. A mi-nha experiência em Washingtoncomo "hostess" e depois comoEmbaixador na Europa me en-sinou isso''. * *

Quando o piano mágico deSacha parou e o grupo "Ca-nelinha e seus Imperiais" entra-ram fazendo visagem, cantandoao ritmo de pandeiro, reco-reco,tamborim e adjacências, houveum espanto até mesmo entre osgarções do Sacha's. É que aten-dendo a vontade da senhoraMesta, convidei esse conjunto de"passistas" para fazer uma exi-bicão do verdadeiro ritmo brasi-leiro. Foi o próprio Carlos Ma-chado que me disse: -Vocêquebrou uma tradição desta ca-sa: a de não ter "show".

í *O Príncipe Dom João de, Or-

leans e Bragança foi o dançari-no da noite, seguido de perto pe-Io Senhor Bibi Osward, que le-

vava na lapela um cravo brancoao contrário do Sr. Didu SouzaCampos, que ostentava um cravovermelho.

Quando estávamos ã mesa per-guntei ao Embaixador CarlosMartins, que sentava à direita deDona Fátima, se o jantar estavasendo bem servido segundo oseu p-ilaciar de "gourmet". O exi-gente Embaixador teve uma desuas ótimas respostas: "Quandoeu parar de comer você podecomeçar a se preocupar". Feliz-mente éle não parou.* * •

MUITOS amigos chegaram de-

pois do jantar. Haviam ou-tros acontecimentos naquela noi-te, assim que chegaram maistarde. E a proporção que ai-guns iam saindo, outros chega-vam numa onda divertida, musi-cada e permanente. Até i horasda manhã.

Quando a Senhora Maria Ce-eiüa Fontes entrou nc "Sacha's"

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f\ busto "perdido" de Co- íyJ simo de Mediei. atribuido a Benvenuto Cf-llinique Boscoe Cakes desço- íbriu em Nova York e com- jprou para o Museu Young, ;custou 15 mil dólares maisdos que os 10 mil que aImprensa anunciou ..

I10O Senhor Harry Stone (embai-xador de Ifollywoiid no lírasil).dançando com sua noiva. Senho-rita Lúcia f!u riam aqui. O casa-mento será em dezembro.

não houve naquela sala habitua-da a tanta gente quem não sen-tisse a sua presença. Essa bele-za calma, esse ar de grande se-nhora, essa elegância em tudo éa Senhora Fontes chegando aolugar. Era a primeira vez queentrava no 'Sacha's". Foi extre-mamente bom poder receber nes-sa noite.

romance de Philip VanRensselaer, "A Pequena

«me Morava no Rirz". con-tara um incidente véxda-deiro do tempo em que fle acortejava Barbara Hutton. •Babs, cuja vida era Paris Irevolve numa estreita orbi- \ta entre seu botei. Maxim's \e a joalheria Cartier, re- :cusou programas dc um

'

passeio no Bois dc Boulognè \ou uma "tournêe" pela Rive \Gaúche e declarou que pre- |feria fazer uma visita a \Cartier onde. disse ela. S-Talvez eles tenham algü- \

p ma coisa nova «rip-0 não vi"...

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ainda ;\

"" i0 I ADY Margaret Vanè- \j^ à- Tempest Stewart, tia do ^0 Marquês de "jondonderry,

0 depois de abandonar seu lon-0 go nome para se casar, em0 1941. com o milionário FredP Muntz. e depois em 1951.0 com o ator Hugh Falkus.0 voltou ao ponto de partida0 e é novamente Lady Mar-^ garet Vané-Tempest Sle-|

wart...

I10 governo americano cipsla-

ria de saber um poucomais a respeito da vida «ic f|Virgínia Hill, outrora "fíi''l-

pfriend" do "gang.sler" de llol- ^lywood e Las Vegas, Spiege),que foi misteriosamente assas-sitiado há alguns anos. Virgf-nia abandonou a companhia

0 dus '"gangsters" para levar

-fe O Príncipe Dom João c*e Orlrcns e Sraganca e a Senhora Ben-Io Ribeiro Dantas. Dom Joõo foi uma das figuras mais ani-medas e sorridentes da noit*.

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^ uma vida tranqüila num con0 fortável chalé suíço com seu0 marido, um professor «le es-0 qui. Mas Tio Sam pensa que0 talvez ela seja a intermedia-0 ria de misteriosos depósitos0 em d«)lares nos bancos sui-

gços...IP ALFRED Rennings. o mag-0 -r» nata dos supermercados,0 está recuperando-se do seu0 divórcio com visitas freqüeh-0 tes ao seu psicanalista, en-0 entanto se prepara, an mesmo0 tempo, para a sua .sétima0 aventura matrimonhl comp uma loura modelo de Novap York...

0 f\ milionário Bill Veeck, ex- p0 \J magnata do beisebol. íoi ú0 convidado a retirar-se dé um "p

0 restaurante elegante porque 00 se recusou a acrescentar uma 00 gravata à sua camisa espor- 00 te. Quando o mesmo ocorreu 00 cm Paris, recentemente, um 0Ú membro do International Set 00 sentou-se calmamente no meio- 00 lio, tirou os cordões dos s,i- 00 patos, amarrou-os num laço 00 sob o colarinho e peneirou 00 tranqüilamente no restau- j^"g rante.

* A Marquesa ãc Vinchiaturo. que também foiuma das ~hostcssc.i'' da noite, dançando com oSenhor César Mello Cunha. São grandes amigos.

sssssssssssssss__sssl sssssssssssssssssssflflHHflflflfli BB ia-fa-i tíC' > _a _f' ssssstsn ¦¦-_—--— -—

fl_C-sssssssl Hs_^^™w_! flB ^Sr**-"* ^flfl ___©-§«'^-'«sy^iHèflU

•fe A^Senhora Ari de Castro com o Marques 'jfila S*ufa. Na foto. quem pareceestar falando italiano é a brasileira Senhora •--•¦¦ .---.--

Aqui vemos 0 IBo simpático casal John(iaritiiiT Williams, ela nascida Teresa G.Fontes.

* A Senhora Victor Lage e o decoradorSenhor , Antônio Liberal. Divertiram-secom os passistas.

A Princesa Donauma das mesas, eMagalhães.

Fátima, que presidiua Senhora Gustavo 0

-fe Bárbara Hutton

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í ULTIMA HORA * Tablóide

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-A- Rio de Janeiro. Sexta-Feira. oi de Outubro de

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CHUVALúcia Bçnçtfeiti.

A Cruz de Euclides IA ESTRANHA HISTORIA DE JEAN GALMOT, AVENTUREIRO E VISIONÁRIO

VENHAM, VENHAM DEPRESSA! "PAI" GALMOT ESTÁ DESCENDO DO CÉU!'

COM UMA PISTOLA,O NOVO "DEUS" DA

ALGELVIN TENTA MATARGUIANA FRANCESA!...

Eslamos diante de um caso 0de gratidão; E' preciso portan- 0 >',%to olhá-lo com respeito. Eucli- 0des ficou curado de um cãn- p;p cer. Em sinal de reconheeimen- 0p Io à graça recebida de Nossa 0Jp Senhora, propôs-se a levar até 0•jp o santuário de Bom Jesus de %p Iguape — cm São Paulo — 0Jp uma cruz. Não uma pequena c 00 discreta cruz de cera ou do 0.jg matéria plástica. Mas uma 0H cruz enorme, de madeira, uma 0•J§ cruz que seria sacrifício car- 0imatutinos eslam- ^

\E

\ regar.Os jornais

: param o retrato de Euclides e Pde sua cruz. Dizia um que o 0peso era de cem quilos. Dizia 0outro — louvando aquela im- 0peluosa gratidão — que era Éuma cruz de cento e cinco qui- 0los- 0Durante toda a manhã, co- pmentava-se a resistência de 0Euclides. se seria lícito permt- Útir que êle carregasse tama- 0nlio peso. Já à tarde, com os pvespertinos, a cruz de Eucli- 0des não pesava tanto. Num jor- pnal. avaliava-se em oitenta qui- 0los. Outro informava qub não 0passava de sessenta. A cruz 0de Euclides eslava diminuindo 0a olhos vistos. p

E' possível que leitores aten- 0tos tenham ficado surpreendi- Édos com essa diminuição. Não Pfosse eu mais avisada, ficaria 0também. Mas meu coração cur- 0tido não deixa passar mais és- 0ses espantos. Cruz é assim mes- Émo. 'lauto faz ser de madeira 0comprada na serraria, batida Écom pregos, construída de pio- Éposito ou atirada em cima da 0gente, de surpresa, cruz tem 0sempre essa aparência. Kei;. éela uma cruz carregadaombros, até S5o Paulo

M 1906, Jean Galmot, um jovem e brilhante repórter deNice, já célebre pelas suas polêmicas, embarcava para a

j; Guiana. Seu sogro, um cônsul americano, possuía ali terras on-de se dizia haver ouro e oferecera-lhe explorá-las. A aventura

i tentara Jean Galmot e uma vez na Guiana, êle começa a de-s senvolver suas atividades, tornando-se um próspero homem deX negócios. Quando é declarada a Primeira Grande Guerra, êleí incita os prospectores de ouro a sacudir o jugo dos capitalistasl parisienses e a vender diretamente sua produção. Com tudo| isso, Galmot torna-se extremamente popular em Caiena.

3.! de Uma Série de Reportagens de FRANÇOIS BRIGNEAU.Copyright RECORD, Com Exclusividade Para ULTIMA HORA

Movimento Impressionante: Mais de Dois Milhões Por Dia— Quando se Sindicaliza Num País Não Sindicalizado —

N°s Elegantes Salões Parisienses —__

VI

aparência. Seja pnos 0seja 0ela uma cruz carregada nama ate o último dia, ninguém pcalcula o peso certo. E* claro f

•"-1

VI 15 de novembro de 1919, pouco antes de 11 horas, haviam ter-minado de descarregar, em Saint-Laurtnt-du-Maroni, o "Turma"

cargueiro de gado que trazia carne paia os presos. Nas Guianas Ho-laridésás e Inglesa criava-se gado, mas não na Francesa, pois as au-toi idades receai am que, numa revolta, os forçados utilizassem osanimais como montaria. O tempo de assinar os documentos e a cha-mine preta de lista amarela já se afastava do ancoradouro. Agora,tudo esteva calmo. Duas a duas, as araras de vez em quando corta-vam o céu. Vestidas com vistosos algodões estampados, mulheres la-vavam rcupa ã sombra de coqueiros. E fora então que -se ouvira aexplosão rítmica de um motor.

"Venham! Venham depressa! "Pai" Galmot está descendo docéu!

As pessoas correm para as janelas. O ruído aumenta. Protegendoos olhos com a mão. os homens olham para o céu, onde um hidro-avião de um branco imaculado descreve uma grande curva. Negros,mulatos. índios, brancos, foiçados, funcionários, comerciantes, homense mulheres, toda Saint-Laurent corre para as ruas.

Galmot! Viva Galmot!As crianças das escolas, agrupadas no pontão. cantam "A Marõè-

lhesá". Galmot e.nerge finalmente de uma lancha branca, sorriden-te, feliz com a recepção.

Um Candidato PopularEm cortejo e de braços dados.

a multidão se dirige para o sa-lão da Municipalidade de SainfcLaurent. Galmot e içado paraum estrado, e, quando amainaraos aplausos, põe-se a falar.

campos de amerrissagem portoda parte.— Os hidroaviões permitirãopeneirar o interior e localida-des. tao próximas e no entari-to tão afastadas quando se via-ja por terra. A inovação vai

bêm os pequenos proprietáriosagrícolas e usineiros. obrigandoos compradores a pagar maispelos produtos. Tentaram boi-cotá-lo espaçando os navios car-gueiros. Êle contra-atacou com-prando 42 veleiros que tiveramessa vantagem: durante toda aguerra, um só foi torpedeado.Os submarinos aiemaes não es-tavam dispostos a desperdiçarseus torpedos em barcos a vela.

A Guiana não lhe basta mais.Abre entrepostos em Guadalu-pe. Martinica. Venezuela, Porto-Rico. Panamá, Trinidade. atéàs costas ocidentais da África,até às índias.

Issi exige agências em Paris,Dunkerque. Havre. Bordéus.Marselha. O movimento de seusnegócios ultrapassa dois milhõesde francos por dia. Compra umprédio nos Campos Eliseos pa-ra instalar os '-Estabelecimen-tos Metalúrgicos Jean Galmot",onde o ouro que importa daGuiana é fundido e manufatu-rado. Na Guiana, organiza trêsdestiladas de essência de pau-rosa.

Quando está em Paris, traba-lha dezesseis horas por dia, dor-me e come — muito pouco — noseu escritório. Em voz baixa osolhos meio fechados, dita or-dens à sua secretária, resolveproblemas complexos que tra-tatu de conhecimentos, carrega-mentes, fretes, etc. Tem comoprincipio nunca retirar o di-nheiro em caixa. Os negócios

que a primeira vista, quandoa cruz e inaugurada, há sem- PPie um movimento de como- 0v» Ça°'. quando a cruz pesa 0fj cento e cinco quilos. Na ma- pnha da cruz. nl.-i ó t„...-,-....i %da cruz, ela é terrível. ^Comenta-se muito. Alguns f.- „

Çjiii penalisados; Outros admi- Étem coragem e valor de quem 0a carrega. Há os que ficam pcompungidos e os que ficam Periçados de espírito esoorti- |vo. Querem ver até quando a 0cruz é agüentada, se o sujei- 0to lern força mesmo. De vez 0cm quando informam-se, para 0saber se a cruz está indo ou se %foi largada a ura canto. De- .:.qualquer forma, o Interesse è

'0geral. Mas chega a tarde. * ^A acruz não mais é novidade. O %

dela não parece tão 0tamanhoexagerado. A idéia de carrega- pIa não tem mais aquele aspec- 0to de heroísmo. O peso é cai- 0culado por baixo. Nem tanto 0assim. Uns opinam que a cruz 0talvez seja ôca. O sujeito, "

CJ*lM<tutf'if't, Dorãqgnc, que Ga'mot comprou pata xuo família

i

0 ique tem mesmo é resistência, 0Ora, para que uma pessoa há 0de ter resistência se não agüen-

'0

| ta nem com uma cruzinha que 0s não pesa mais de vinte quilos? 0

Se duvidarem muito — com 0mais um impulso — a cruz fi- 0ca sendo um recorte de pape- 0láo. não dá nem duzentos gra- 0mas. Carregar aquilo é brin- 0quedo de criança. Coitado da- 0quele que está carregando a 0cruz e que de repente solta um 0gemido, quer parar um pouco. 0limpar o suor, descansar as pcostas, refrigerar a alma. Dá 0um movimento geral nos es **

J.pecladores. .Já parou? fita ca-marada frouxo! O que nos va-te é que há sempre umrio. seja cá embaixo, seja lã 0em cima, que pesa, mede, cal- 0cuia, ouve os gemidos e comu- 0Ita a pena.

— Meus amigos. diz êle, seapresentei minha candidaturapara as eleições legislativas,loi. antes de tudo. por duas ra-zões. Primeiro, porque devo áGuiana minha formação colo-nial, minha independência emeu sucesso. Em seguida, por-que considero que a Guiana nãotem sido devidamente represen-tada. Durante essas duas últi-mas legislaturas, que íêz Gro-det, nosso representante em Pa-ris? Absteve-se. Com unia cons-lãncia admirável, uma fidelida-de perfeita ;>. linha de condutaque adotou, absteve-se quandose discutiu a questão de assimi-lação de progresso, de paridadede tratamento, questões, entre-lanto, essenciais para as colo-nias. Absteve-se até quando dovoto de ratificação do Tratadode Versalhes. Êle não era con-tra nem tampouco a favor. Por-tanto, absteve-se.

Em seguida. Galmot fala deseus projetos. Primeiro, desen-volver as vias de comunicação:o hidroavião c o meio de loco-moção do que necessita a Guia-na. Os rios numerosos oferecem

transformar as relações comer-ciais. Permitirá uma exploraçãoracional da Guiana, o reabaste-cimento rápido des centros mi-neiros e uma quantidade deoutras medidas progressistas.Entre todos os centros da Guia-na. um sangue novo e mais for-te vai circular... -Mensageirosfiéis, os grandes pássaros vin-dos da França trarão á colôniao testemunho de que a mãe-pá-Iria está decidida a não maisneglicenciar seus filhos quemelhor a sei viram, e anunciamuma época de prosperidade..."".

Os aplausos, dessa vez. sãomais trepidantes do que nuncae o orador nlio consegue maisfazer-se ouvir, tal o entusiasmoque desperto. Para os habitantesda Guiana. Galmot tornou-seum Deus.Mais de Dois MilhõesPor Dia

Alias, sai-se bem em tudo oque empreende. Com a rapi-dez de um verdadeiro homemtes. Sindicalizou os prospecto-tes. Sindicalizou os préspecto-res do pau-rosa. que agora do-bra de preço. Sindicalizou tam-

Palmas Nas Galés

Voltou agora, a freqüentar sa-lões parisienses, mas nos jau-tares a que comparece, os outrosconvidados, quando êle fala, fi-cam em geral com o garfo sus-penso no ar. ouvindo fascinadosas suas histórias.

Alguém lhe pergunta se viuna Guiana Benjamin Ulmo. umoficial de Marinha que, paraprover as exigências de umamulher, a bela Lison. tentara,vender documentos secretos eoue. em fevereiro de 1908, foracondenado â prisão perpétua.

— Sim, duas vezes. Primeiro,em 1908. quando êle desembar-cou na Guiana, arrasado morale fisicamente, apoiado em doisenfermeiros. Depois, revi-o, hánão muito tempo, forte, saudável,satisfeito. Vive na Ilha do Dia-bo, verdejante de coqueiros,fresca e salubre — apesar da len-da — sob a tutela de dois guar-das respeitosos. A casa dos guar-das fica a 20 metros da sua. Umdia, chegou um novo guarda quetinha quatro filhos e uma mu-lher encantadora. Ulmo dava li-ções às crianças, jogava cartascom o pai e com a sua linda mu-lher. O que tinha que acontecer,aconteceu... O guarda queixou-se às autoridades e pediu paraser removido. Como castigo, Ul-mo ficou privado de vinho du-rante um mês. Ficou determina-do, também, que, para o futuro,os gualdas casados não; pode-riam mais encarregar-se de Ulmo.Ah, a Guiana! Não há nadamais pitoresco do que as suashistória.'. Conheci, por exemplo,um detento que vivia em cons-tante rebelião contra as autori-dades. E por que? Por que nãoqueriam deixá-lo usar suas pai-mas acadêmicas! Não estou in-ventantío nada. Éle se chamavaMaurice Jayer. Matrícula 11..222.Nomeado, em fevereiro de 1903,oficial da Academia na sua qua-lidade de autor dramático, tinhaassassinado uma mulher. Mas,depois de deportado, só sonhavacom uma coisa: as suas palmas.Queria usá-las. E nada o impe-dia. Nenhum regulamento. Ne-nhuni artigo do "Poitven", ogrosso volume de regulamentosda prisão ... "Minhas palmas,minhas palmas", repetia êle eratodos os tons. A administraçãofazia ouvidos surdos a seus ape-los. "Um forçado com palmas,nunca! Dizia Monsieur Dupré.o comandante da penitenciáriade San t-Jean. E depois, ficariamuito mal para mim. pois tam-"uém tenho as minhas palmas!"

Então, para solucionar a difi-cuidade. enviara \Jehyer para oCampo de Charvein. onde os de-lentos vivem nus. E como usarpalmas sobre a pele? ...

toca com os lábios uma taça de

diz êle. soa um jogo de xadrez.Uma venda em São Franciscocompensa uma compra em Tri-nidade...Uma fcieicãc Triunfante

Jean Galmot prova uma frutachampanha e déspède-se. Nunca fica muito tempo em parte algumaUm trem leva-o a Doidoghe, onde comprou o Castelo de Moníort.Ali vivem sua mulher e seu filho. Mas ali também não se demora.Seu espírito nunca está em repouso, a imensa máquina que ímpuisio-mu absorve-o cada vez mais. Pr.rem. ela é mais impressionante,mais gigantesca do que sõlidE. Galmot s;'be disso. E talvez, paradar-lhe mais peso, mais autoridade, é que êle se candidatou adeputado.

A eleição é triunfante. Por 2.148 votos contra 640 para Grodet,Jean Galmot torna-se deputado de Caiena.

Entrétánt.1 não contou a ninguém que. poucas semanas antes,prenderam no seu e.-.critóric um certo Angelvin. o qual, armado deuma pistola, p'dirá para ver Galmot.

Ora. a polícia tinha descoberto que Angelvin tinha ligações comuma casa colonial que oütrora ajudara Galmot e que agora não viacom boi;; olhos a sua ascensão.F. lo»o no dia seguinte às eleições, aparece em certos jornais pari-sienses uma pequena nota em que se lê:"A Guiana envia â Câmara um chantagista e especulador "

Cu.Tra,lll0S 6m ' Úe dezeni'iro de 1919" Terminou a Primeira Grande

A Seguir: O WSPETOR ESPERAVA-O À SAÍDADO PALÁCIO; "SR. GALMOT, ESTÁ PRESO I"

« VHIOVd a?- 8S61 »P ojqnitiQ »P TC *»Jtiaj[-»|3cos 'ojisux>í ep om «¦ ^FiVlH^J. =»= HOA^M. XVMi.Jt.ii*

íUflt éS ROTEIRO

"Minha Sogro é da Polícia"]! FILME NACIONAL. Comédia, na qual a Caricata ,¦; Violeta Ferraz se mete a Shcrlock. Wilza Carla e Cos- ;!;; tinha são seus companheiros de aventuras. E Caubi !!* Peixoto, Lana Bittencourt, El Cubanito, Mara Silva !;> outros que tais apresentam números musicais. Uma ;;

i < autêntica chanchada nacional, com a platéia achando ;!1 engraçado aquele "rock" cantado pelo Cauby. Nos ei- <!|; nemas Plaza, Nacional, Olinda, Azteca, Presidente, l|jp Mascote, Rio Branco, Nacional, Belmar, Royal, Rivie- ]|d ra, Méier, Engenho de Dentro, Roulien, Regência, Gua- ;i!; raci, Mello. D. Pedro, Rosário, Santa Helena, Paraíso, !J| Santa Cecilia, Cassino e São Jorge. Horários: 2 em !|jp diante. No cinema Plaza, a primeira sessão tem início )\¦! às 10 horas da manhã. ;¦

i "Tufão Sabre Nagasaki" *TYPHON SUR NAGASAKI. Filme

que narra uma história de amor en- ítre um .francês, que serve no Ja- *pão, e uma doce japonezinha. Paraatrapalhar o romance, há uma madu- ;ra e bonita francesa. O trio romãnti- |>co é formado por Jean Marais, Da- •!nielle Darrieux e Kishi Keiko. Nos ',',cinemas Pathé, Caruso, Paratodos, ];Santo Afonso, Mauá, Caiçaras. Hora- ;>rios: de 2 horas em diante. Nos eme- ¦!mas Pathé, Caruso, Paratodos, Santo <!Afonso, Mauá, Caiçaras. Horários: de |2 horas em diante. No cinema Pathé a primeira ses- j'são tem início ao meio-dia. <!

J. Marate

LTJOMO, LA BESTIA E LA VIRTU. — Da peçade Pirandello, o realizador Steno extraiu este filme \'<que, além do interesse que sempre desperta as obras <!

i; do notável autor italiano, possui um trio de intérpre- !',',; tes respeitável: Totó, o melhor dos comediantes italia- !;J i no«. Orson Wellcs e Viviane Romance. O filme é uma ];] i produção italo-francesa, e está em exibição nos cine- -1.: mas Rivoli, Eskye Tijuea e Eskye Méier. Horários: ! I!; 2 em diante. '

'Nobreza Gaúcha"FILME NACIONAL. Velha produção de Rafael !

!; Mancini, só agora distribuída comercialmente. Película !;* metida a séria, mas de resultados nada atraentes. Pa- \>trícia Lacerda, que já foi "Miss Distrito Federal", <!

< I a principal figura feminina do elenco. Nos cinemas !',I; Vitória e Copacana. Horários: 2, 4, 6, 8 e 10 horas. ',;

"Prisioneiros do Desejo'LA PIÈGE. Trata o filme da história de um lio- '!

mem, já no outono da vida, que se consome de desejo !|I; pela viúva de seu filho, uma mulher bonita e sen- |j

suai. Os três principais intérpretes do filme são Char- ;>ji les Vancl, Magali Noel e Raf Vallone. Nos cinemas '!i! Odeon, Alaska e Miramar. Horários: 2, 4, 6, 8 e 10 hs. !',

Amargo Triunfo"BITTER VICTORY. E' o cartaz

j i mais atraente da semana, pois tra-i! ta-se de uma película de Nicholas!; Ray. O consagrado diretor america-J| no rodou seu filme na Europa e naj i África do Norte, com um elenco¦ ! internacional. E' um filme de guer-!| ra, cm sua base de ação. Mas, há,]; no tratamento da novela de onde;. foi extraída a película, ura trata-

mento psicológico acentuado. Ri-chard Burton, Curd Jurgens, RuthRoman e Raymond Pellegrin são os

'O Homem, a Besta e a Virtude"

rnÈèi *** i

R. Roman

__nça-]; racntos da semana. Nos cinemas Rex. São Luiz, Le- !;; blon e Carioca. Horários: 2, 4, ti, 8 e 10 horas. »

Um Certo Sorriso" <,', A CERTAIN SMILE. Dirigido por Jean Negulesco >\Jj e baseado no romance de Françoise Sagan. Com Ros- !|>; sano Brazzi, Joan Fontaine e Christine Carrère. Ne- |;;, gulesco, desta vez, andou apenas numa mediocridade j!.; de ponta a ponta. E com Otto Preminger, que levou 1!!; à tela o outro romance da Sagan, "Bom dia, tristeza". !|jp Nos cinemas Palácio, Roxi, Madrid e Imperator. Ho- !';: rários: 2, 4, 6, 8 e 10 horas. ;!

!; "Os Irmãos Karamaiov"

THE BROTHERS KARAMAZOV. Baseado na fa- '''

!; mosa obra de Fiodor Dostoieswsky. Richard Brooks, !!; um dos mais inteligentes realizadores de Hollywood, !;< p dirigiu e escreveu o filme. Um elenco de estrelas vive J',! a versão cinematográfica de uma das mais dramati- ''',; cas histórias da literatura mundial. Brooks condensou ! I; i como não podia deixar de acontecer, a tremenda obra ! \I, de Dostoieswski, e chegou mesmo a usar de uma exa- ;',: gerada liberdade na adaptação. Mas, como filme, "Os '!* IrmãOf Karamazov" é atraente. E magnificamente fo-

'•',tografndo. Yul Brynncr, Richard Bascbart, Maria ',',Schell, Lee J. Cobb e Claire Bloom. Nos cinemas Me- ','tro Passeio, Copacabana e Tijuea. Horários: 2, 4, 6, 8 ''e 10 horas. No Metro Passeio a primeira sessão tem

'!inicio as 11,20 horas. Jj"Sangue de Artista"

DAVY. Película inglesa, da Ealing, distribuída pe- '•',Ia Metro Goldwyn Mayer. A produção é de Michacl !Balcon, e, sendo da Ealing, pode-se esperar coisa in- |;terçssante, pois a Ealing de Balcon sempre nos deu '•películas atrativas. No elenco aparecem, em papéis 'Idestacados, Harry Secombe, Alexander Knox e Ron !|Randoll. Nos cinemas Pax, Palácio Higienópolis e São ','Bento. Cinemascope. '.

f

AUXÍLIO DO GOVERNO PARA 0 CINEMA NORTE-AMERICANO*£sstéi%'&'rÇ*3*í '•*iU.W'«--'p BB I Bi ¦'¦"';

NOTAS-E COMENTÁRIOS DE

LUIZ ALIPIO DE BARROS e TATI DE MORAES... . ...„.,,.^,. „i.^,,v.ç-.!:..!r.i.:.„. ';r.VT-<«;'t«'«.S£íf.-S»íâSS®a8S*

Bárbara Stanwyck Gravemente EnfermaA conhecida atriz Barbara Stanwyck foi recolhida

numa clínica devido a uma congestão pulmonar. Os mé-dicos receiam o aparecimento de uma pulmonite.

Segundo Capítulo da Antologiado Cinema Italiano

O Centro Experimental deCinematografia, de Ro-

ma, em entendimentoscom a Direçnio Geral doEspetáculo, está proce-dendo à compilação dosegundo capítulo da "An-tolngia do Cinema Itália-no", relativo ao período dosonoro até o fim da se-gunda guerra mundial. Otrabalho de recuperaçãodas fitas a serem inclui-das na Antologia já estáquase terminado e a com-petente comissão está noÍnterim procedendo à es-colha dos trechos a se-rem utilizados. A realiza-ção do Segundo Capituloda -Antologia do Cine-ma Italiano" está sendocuidada pelo Cineteca Na-cional do Centro •- Experi-mental de Cinematografiade Roma. com a colabora-ção da Cineteca Italianade Milão. Julga-se que otrabalho poderá estar ter-

minado até o fim desteano.

Enquanto isso. o primei-ro Capitulo da Antologia,relativo ao período do ei-nema mudo. está obtendounânime êxito de públi-co e de critica não só emtoda a Itália, como tarn-bém no Exterior, ondeestá sendo apresentadonas especiais edições emlingua inglesa, " alemã,francesa e espanhola.

Divorcia-seMyrna Loy

A veterana atriz MyrnaLoy e seu marido,

Howland Sargeant. anun-ciaram que tencionam di-vorciar-se. Estavam ca-sados há 8 anos. Sargeanté presidente da ••'RádioLiberation*" e já foi assis-tente de uma secretariade Estado. Êle está no se-gundo casamento e Myr-na. no 4.".

Aumenta o Rendimento Das FitasItalianas

NO i? semestre do corrente ano, a entrada bruta rea-

lizada pelas fitas italianas aumentou de 16 bilhões e24(1 milhões de liras para 17 bilhões e 440 milhões, comuma diferença a mais, portanto, de 7 por cento. Talvolume constitui um téiço da entrada bruta total dos ei-nemas no mesmo período na Itália. Em comparaçãooom a leve, mas sensível diminuição das entradas regis-trada pelas fitas estrangeiras, o fato significa que o pú-biico voíta a ter confiança na produção italiana.

COTAÇÃO DO DIA"Amargo Triunfo

(BITTER TRIUNPH)

A COVARDIA é o tema central dessa história tendo

como cenário a guerra no deserto da Líbia. Umcorcnel a quem é confiado um Comando para reavtrcertos documentos, per causa de sua covardia, e sobre-tude pela vergonha que sente de ser covarde, acaba tor-nanda-se um assassino passivo. O que lhe repugna é ogesto que traz a morte e não o fato de matar, pois, se-gundo a sua teoria, a diferença entre o assassino e osoldado está só na distância: o assassino mata de pertoe o soldado, em geral, à distância. A teoria não deixade ter certa base.

O coronel é interpretado por Curt Jurgens, que estaa^ora em todas, sempre com a sua "pinta" de "vieuxbeati", mas desta vez desprezado por Ruth Roman emfavor de Richard Burton. No elenco heterogêneo estáincluído também Raymond Pellegrin disfarçado~em árabe.

As seqüências passam-se quase totalmente no deserto,um elemento de dramaticidade cinetr.atogràficamenteproveitoso. Longas caminhadas pelas dunas, sede, tempes-tade de areia, beduínos. escorpiões. A hostilidade crescenteentre o coronel e o capitão que ama a mulher do coro-nel. Até esse ponto, o filme, ainda que sem ser bri-lhante, vai tocando para frente. Mas, o final irrita peloseu simbolismo forçado e ironia fácil.

Além disso, depois de "Glória Feita de Sangue", osfumes militares deveriam, por um tempo, abster-se detratar de covardia e discrepâncias militares, pois a com-paração dificilmente poderia ser-lhes favorável.

Cotação: RAZOÁVEL.

í

A necessidade de auxílios à indústria cinematográficefoi posta em evidência pelo produtor Spyros Skouras»

da 20th Century Fox, que afirmou em Chicago, que tft.das as categorias da indústria cinematográfica norte»americana deveriam apresentar ao Governo uma solicita»ção única, preparada em comum, nesse sentido. "Consi-derando a importância que para o país tem a indústriacinematográfica e considerando a grande ameaça de umacessação total da produção e de um fechamento geralde todas as salas — éle declarou — vemo-nos obrigadosa pedir auxílio ao governo". Segundo Skouras. em pri-meiro lugar os auxílios deveriam tomar a forma de en»>prestimos destinados ã modernização dos cinemas exis^tentes e à construção de novos dotados dos últimos aper-feíçoamentos técnicos e do máximo conforto possível, i

Fitas ItalianasProibidas

na Espanha-^pOBRES mas belos" não

» não será projetada naEspanha. A Comissão Su-perior da Censura espa-nhola ratificou a decis"ioda Junta de Classificaçãoe Censura de Madri rela-Uva a proibição da pro-jeção em todo o territórioespanhol daquela fita ita-liana. Igual sorte tive-ram, há pouco tempo, ou-trás fitas italianas, como'•A Virgem de Queroncia"'e a '•Cortesã do Oriente".

Renoir e Rossellinina TV Francesa

JEAN Renoir e Roberto

Rossellini estão t.ra- 'balhando para a Tclevi-são Francesa. Renoir aca-bou uma nova versão do"Dr. Jekyll and Mr. Hy-de especialmente estuda-da para á TV. Rossellinirealizou em sua recenteviagem à índia uma sé-rie de dez documentário»sobre a vida e as iradi-ções da grande nação ori-ental. i

I nwj&ni' >%3UBMB^l>¦MfflKCfiB^^gf^^^##atá'^?^^"^Kf9y*fl^^?F^ 'frJiwWl^atT

!:

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UM NOVO ADMIRADOR DE AVADE ELViS

E RIVAL

B. KARLOFF ESTÁ DE VOLTA A HOLLYWOOD

TODO MUNDO QUER FILMAR NA AUSTRÁLIA

i! IIOLLYWOOD: — Ava Gardner tem um novo ndml- ;'! li rador, e Elvis Presley um novo rival. Trata-se de ;\\ um espanhol chamado lllustrissimo Antônio, que dan-

ça, canta e representa, o e~lá atu-almènté conquistando o público fe- ;minino num "show" no Coliseumde Londres. Está também cpntrace- Inando Anthony Steel e Ludmilla |Tcherina no filme "Honeymoon".Mas todos os seus momentos de !folga são para Ava. Entretanto,diz que não tem esperanças deconquistar o amor da estrela poisacha que ela ainda está apaixonadapor Frank Sinatra.

¦bbbV-. *'-iÍà$âfawÍS-™-B

SaaW* Vaafi Jtaafl

A. Gadner

rvAN Dailey, depois de sua temporada na Feira In-ternacional de Bruxelas estrelando "Time oi Vour

X Life", voltou para Hollywood tentar fazer as pazesi com Gwen, sua mulher. Uma das maiores queixas de? Gwen é que, quando ela está zangada, Dan recusa-seZ a discutir. E toda mulher sabe o quanto isso pode seri irritante!

i "THELMA Ritter, uma das melhores comediantes deJ i Hollywood, vai fazer parte do esplêndido elencoi que Frank Sinatra reuniu para "Ali My Tomoiiuws".i Thelma seguirá em novembro para Miami. a fim de7 iniciar a filmagem com Edward G. Robinson, CarolyhJ Jones, Eleanor Parker c Keenan VVynn.* • •J; IJORIS Karloff, que se julgava definitivamente ano- ]Jl D sentado na sua Inglaterra nativa, voltou a sema- ;! na passada para Hollywood O homem que abriu o I!; ciclo dos filmes de horror com sua interpretação de!' Krankenstein, vai fazer uma série no gênero para a '.; tv. •::' Cí J0VEM ator Sal Mineo diz que não pretende ca-1; W sar-se tão cedo. "Minha mãe quer que eu fiquejp solteiro, meu agente quer que eu fique solteiro, e eu <

! quero ficar solteiro. Os únicos que querem ver-me IJ; casado sao os repórteres das revistas de fãs'-'!! * ¦ + *

I; p POR falar em revistas de fãs... "Motion Picture"!| *-« no seu número de novembro, agora posto à venda, ||; diz: "Foi quando Elizabeth (Taylor), depois de lerml- '!|i nado seu trabalho exaustivo em "Gata em Telhado !,| de Zinco Quente", começou a sentir-se realmente só.!; Havia a amizade de Debbie e Eddie Fisher em que]p se apoiar, mas eles tinham também sua vida e tra-,| balho e não podiam estar sempre ao lado dela, quan-I do caía a noite e as crianças já es-]| tavam na cama e não havia nada

i para fazer ":; • • •; /^OM John Huston para convence-

!; *¦» Ia, Natalie Wood está reeonsi-|! derando "The Unforgiven". em que1; ela coestrelaria Burt Laneaster. En-!; quanto isso, Nat continua firme]i em não fazer filme nenhum para 1i! a Warners enquanto o estúdio não II; reajustar o seu contrato. S|; *

s E. O-Brien

;; pDMUND 0'Brien levou quatroJp *-* dias de vôoo de Los Angeles para Taliiii. onde 4.j, será filmado "The Ambitious" O resto da filmagem 'í,| será na Austrália que, de repente, tornou-se o local !|J; predileto dos produtores de Hollywood. \

^^ *ajr«^ i^^af- :

ULTIMA HORA * Tablóid© ^ Rio do Janeiro, Sexia-Feira. 31 do Outubro do 1958

COLUNA DE

Luzes da Broadway4 "Goldilocks", da autoria do i

j r critico teatral Watter Kerr e !!<! da sua mulher. Jean, não é a ',

|!; primeira peça do casal e sim ;

a quinta ... A última peça de '!Eugene ONeill, "A Touch of ',',the Poet" é no seu habitual )[clima de neurose e eloquen- ;>

j; te desespero ... Um "long- ; í

í play" que ninguém deve dei- <ixar de ter: Ella Fitzgerald ||

! I interpretando 32 melodias de j;]; Irving Beriin ... Lee Stras- ;'j¦ berg. pai de Susan, explica !« em poucas palavras: "Repre- ',',

sentar é viver no palco"... O J]ator Paul Newman declarou ;.

j | paz aos críticos. Püblicamen- !!j I te elogiou-os com: "Acho que |;j| os atores devem respeitar os |I; críticos de cinema e teatro"... ; >j; O círculo mais íntimo de Ali .!

Khan inclui agora a "starlet" !|Pat Gilbert. que já esteve na ;;lista das prediletas do ex-Rei Farouk

i!

De CinemaI O novo interesse de Brigit- $

j| te iturdat (malgré o noiva- ;>do) é o Duque de Grazano, !|da Itália, que acaba de se- ',',parar-se de sua mulher, a 'atriz Laura Adani... SteveCochran só pensa da nova-Ia Tvelte Vicker... O noivo *da airiz Janice Rule e o ator ¦Fàrley Granger representa- !|ram unia cena em frente ao \Downe.vs com seus punhos.Jackie Cooper e Pier Ançeli <!jantaram juntos no Glan Ma- !|rino's ... O companheiro de ||Gene Tierney no Leone's era \<o milionário G. L. Gerry... ¦ !Por que terminou a amizade !!entre Kddie Fisher e Gisele ;McKcnzic?... Sinatra vai ] <causar uma explosão, quando ¦'informar aos produtores do !filme de Uardot que não irá |jfilmar em Paris... O produ-tor D. O. Selznick e filhaembarcaram no "Queen Eli-labeth" ... Sem Jennífer ...

S! César Komero parece final- | >j! mente disposto a deixar de ;!j; ser solteiro — com a herdei- ',',J» ra de Heno, Millicent Avery... ''S! A heroina de Yul Brynner em;!|

"The Buccaneer" (Inger Sle-2 vens), fora do cinema é a he-

roía- do diretor da NBC, Da-vid Tcbet... O recente filmesobre submarinos de Heclit-Mill-I.ancaster obteve um sob-sucesso ..,

De TudoSir Winston Churchill é em

parte descendente dos índiosIroquois — o que talvez aju-de a solucionar o problema dopreconceito racial na Ingla-terra ... Se a mulher de DanDailey insistir em divorciar-se. vai complicar as coisas,pois o pai dela é diretor dacadeia de escolas de dançade Dan ... Harry Truman dizque a única coisa contra Nel-sou Rockfeller é êle ser Re-publícano... P. D. RooseveltJr. abandonou temporária-mente a política para vendercarros estrangeiro» em Was-hirigton ...

afe Winston Ckurchttt

__ PAGIMA 5

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II às 8:40 hs. RIO ¦ SALVADOR ¦ RECIFE - NATAL - FORTALEZA - SÃO LUIZ ¦ BELÉM Ii: Quintos CONVAIR

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i Sábodos CONVAIR : :/' ¦ .;. -' . ¦-, :. ; |,; às 8:40 hs. RIO ¦ SALVADOR ¦ RECIFE - FORTALEZA - SÃO LUIZ - BELÉM ||

ji Domingos CONVAIR " ~~ "~ ~~"

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PAGINA 6 ¦jV Rio de Janeiro. Sexfcr-Feircr, 31 de Ovhibro d« 1958 ¦A- ULTIMA HORA * Tablófd*

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WÈur

Panorama DasArtes Plásticas

VERATORMENTA

Mosaicos de Ravena

Os mosaicos de Ravena, queforam apresentados em SãoPaulo, por ocasião da visita doPresidente Gronchi, desperta-ram um interesse enorme, da-das a beleza e qualidade daspeças expostas. Agora vão sertrazidos ao Rio, onde o gran-de número de mosaístas certa-mente aproveitará a lição queuma exposição dessas repre-senta. A mostra terá lugar emmeados de novembro, no Mu-seu de Belas-Artes.

Monumento ao ImigranteJaponês

No dia 20 de novembro de-vem encerrar-se as inscriçõesno Concurso para o Monu-mento ao Imigrante Japonês,ao qual foi destinada umaverba de dez milhões de cru-zciros. O monumento tem porfim glorificar simbolicamentea contribuição do imigrantejaponês à pesca, lavoura, co-mércio e indústria. Ocuparáuma órea de 10 metros qua-drados. Os concorrentes deve-rão apresentar o anteprojetodo monumento, acompanhadoda maqueta e especificaçõessobre o material a ser empre-gado. No dia 20 do mês emcurso, reuniu-se, no gabinetedo diretor da Escola de Belas-Artes, a Comissão Executivapró-monumento, quando apre-ciou as esculturas enviadaspor Maria Martins, Celita Va-cani e Armando Schnoor, osdois últimos professores daENBA. Pergunta-se quando es-sa comissão indicará os mem-bros do júri de escolha do pro-jeto vencedor.

Notícia do Circulode Amigos da Arte

Já foi eleita e empossada anova diretoria do Círculo deAmigos da Arte: Presidente —Fernando Menezes de Moura;Vice-Presidente — Pedro Ma-nucl; Tesoureiro — HelvécioCanlini; Diretor Artístico —Agenor de Forte; Diretor deRelações — Oswaldo FerrazFilho; Diretor do Patrimônio— Carlos Oscar J. C. Neves.Cobrança

A Associação Internacionalde Artes Plásticas da UNESCOestá cobrando a cota relativaao Brasil, num montante de118 dólares. D. Georgina deAlbuquerque, presidente dodepartamento brasileiro, pedeaos artistas filiados à Associa-çao que fajsrri seus pagamen-to» na sede da ARCO, com amaior urgência possível. Entre-tanto uma pergunta se impõe:com a dólar ao preço em queesta de quanto terá aumenta-do a contribuição de cada sócio?

O Teatro e os ArtistasO Tablado, teatro amadorfundado por Maria Clara Ma-chado, está oferecendo para ossócios da ARCO, entradas para

as peças em cartaz no momen-to: "O Matrimônio", de Gogol,C "O Jubileu", de Tchekov.Ja o Teatro de Hoje, que estáapresentando a peça de UgoBeti, "Luta Até o Amanhe-cer", encontrou uma maneirainteressante de aproximar maiso teatro e o público de teatrodo artista plástico: está pro-movendo no "hall" de entra-da exposições de quadros, quesão postos à venda. O pintorCarlos Scliar foi chamado pa-ra cuidar dessas exposições ejá organizou duas com grandesucesso: a primeira de gravu-ras de Ooeldi, onde foram ven-didas oito peças; agora a dagravadora Anna Letycia. quejá vendeu um trabalho. Todasas gravuras expostas custamCr? 1.500,00.

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NEYDE E MÚSICAA carreira de Neydc Aparecida — que St projetou como ga-',', rõla-propaganda tão rapidamente, mantendo sempre a mesma sim-

;; palia e o mesmo brilho — ganha agora novo rumo, mais amplo ede maior responsabilidade: lúda aquela desenvoltura, simplicidade

p e graciosidade que Neyde emprega nas mensagens comerciais, ela! o faz agora também para animar programas. E não há dúvida de; que vai' vencendo plenamente no novo campo — firmando nume.

;; já agora, como uma das melhores animadoras de programas de TV.A referência tem justificativa na apresentação, que assistimos.

de "Sonhos Musicais Probel", da última quarta-feira, pela TV-Túpi.O excelente conjunto de Djalma Ferreira, que conta não apenas

; com solistas da melhor qualidade como também bons "crdoners"ganhou, na montagem simples tom que foi feito o desfile musical.

p! com a apresentação de Neyde, que soube dar um.toque -de inti- i, midade" à apresentação dos "milionários do ritmo". Uma apresen- 1; tação formal teria, certamente, deixado a nu o tímido trabalho de 1Câmaras e os modestos cenários —

ma nos chegou, apenas preslarrióDjalma Ferreira.Neyde e música — a música dos "milionários

constituíram uma combinação muito feliz.

mas, da forma como o proyra-atenção à excelente música de

tio ritmo"

A GRAÇA DO HOMEMNotámos que o Sr. Salazar.

que estreou tão sem graça, naTV-Bio, com seu conjunto deharmonização estranha — vemmelhorando a olhos vistos. Naúltima quarta-feira, divertiu-nos bastante o número -orien-tal" que o próprio Salazar can-tou. imitando -cobrinha' com odedo e até mesmo o conjuntonos pareceu mais afinado e maishomogêneo. Se Salazar continuase -espalhando"' como chefe deconjunto e humorista — tere-mos um gênero novo, o conjun-to-'-show", na televisão.

OPERAFiel ao seu público operistíco.

o "Carrossel" da TV-Rio. naultima quarta-feira, apresentouum resumo da ópera -CaválleriaRusticana", com a presença, in-cluslve, de Violeta Coelho Netocie Freitas. Não pudemos acorà-panhar a apresentação do -Car-rossel', mas estimamos ue elatenha sido apresentada como••resumo" — o que esta mais pró-ximo da realidade do que dizer•história da ópera", como forafeito anteriormente.

O TESTEPorque chegamos atrasados, pouco tivemos a acrescentar aos nos-

sos conhecimentos anteriores, assistindo, quarta-feira última, na TV-Tupi, aos "Tcle-lestes". Mas gostamos do que chegamos a ver e ou-vir, inclusive do "leste da semana", cuja resposta muito escolar (emuito adulto falsamente "escolado") não sabe e que aqui vamos repró-duzir: "Qual o acidente geográfico que asinala o Extremo Norte do Ter-ritório Brasileiro?"

Qualquer geografia escolar contém a resposta e não fará mal aninguém ir verificar seus conhecimentos da matéria.NÃO DURMA NO PONTO

Um imprevisto obrigou-nos afaltar, com o nosso registro, aum velho amigo, no seu retornoao publico do Rio: Manuel deNóbrega. uni dos mais autênti-cos cartazes de Uio Paulo, queestreou terça-feira última naTV-Rio, com -Não durma noponto". Alegra-nos, entretanto,ver a ampla repercussão queessa estréia obteve — e terça-feira estaremos a postos, frenteao receptor, sem dormir no ponto.

GRANDE CONSELHONotámos. sábado ultimo, a

ausência do programa "Gran-de Conselho das Barbadas'*, pe-Ia TV-Rio, e fomos informa-dos de que o "corte" do pro-grama de Wilson Nascimentofoi feito devido a atrazo daprogramação. E mais um sis-tema estranho de acertar lio-rários.. .

LP*')SSOANTÔNIOAntônio Lorus-

so é mais um no-me prestigioso damúsica italiana,que se incorporaá televisão, atra-vés do "Festivalda Canção Itália-na", que a TV-R-io apresentaaos sábados, apartir das 18,15horas. Tenor debom material devoz, Lorusso vem do racho e doteatro e acaba de empreenderuma excursão pelo interior doPaís — devendo constituir umreforço brilhante para o "cast"do Festival, em que se destacamMaria Simonetti, Rino Landi,Fioíellá Di Cario, Èmanuelle Si-ervo e a Orquestra do MaestroOswaldo Borba.

*«»/»>»»<, Fora do ar > ++*+¦¦+•*¦+¦*•++++¦**

Paulo Nunes Vieira prepara as bases mestras do I CongressoBrasileiro de Rádio, a ser instalado em data que será oportuna-mente divulgada. O Diretor-Geral da Mauá se encontra vivamenteempenhado na realização dèssf eonclave, que se deverá revestirda maior importância.

Murillo de Alencar, um dosmelhores cantores da nova ge-ração, se encontra desde ontemem excursão artística por Mi-nas Gerais. O roteiro de suasapresentações compreende ascidades de Além Paraíba, Mu-riaé, Rio Casca, Mirai, Caratin-ga e Inhapim, devendo estarem Belo Horizonte nos dias 1,

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2* FEIRa]

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AFTERN00NJU AJ»VUl|-.j FILMEEXIBIDO SOB OS AUSPÍCIOSDO MUSiU PB «KTEMODERNA DO RIO PE JANEIRO

[< ¦•¦ ¦ 1- <. 5 > ¦ 7 9 i QUEQÇtLECIONOU PARA o FISTIVAL 71 HISTORIA DO CINEMA AMEglCANo"

AMORNAT/UIDE

2 c 3 de dezembro, para apre-sentações na Rádio Incorifídên-cia, em clubes e na T.V-Ilacolo-mi. Murillo vai fazendo carrei-ra rápida e sua popularidadeno Interior cresce dia a dia.

• • *Carlos Fernandes está em

grande atividade na Rádio Ve-ra Cruz, segundo informa OzielPeçanha. As segundas-feiras,22.05, £ irradiado "Páginas

,Inesquecíveis", com música e '!poesia; "Serestas" vai ao ar àssextas-feiras, às 21.00 horas,

J com a participação de Onéssi-mo Gomes; e, aos sábados,Carlos Fernandes apresenta, às11.05, "Rádio Revista CarlosFernandes".

• * •>Hamilton Ferreira, bom artís-

ta que é, não poupa sacrifíciospara cercar de toda realidade

^ as suas interpretações. Tanto éassim que não teve dúvidas emraspar a cabeça — completa-

\ mente para interpretar um dosirmãos Karamazov no filme

; brasileiro "O Homem do Sput-$ nik", que apresentará Cyll Far-

ney ao lado de Neyde Apareci- ;•'- estreando no cinema. <<i

da,4*++++++++++++++++++++++++++4-4>+

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ULTIMA HORA * Tablóide

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Rio de Jcxne-ro, Sextct-Feira. 31 de Outubro de 1953

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HISTÓRIA COMOVENTEA LOBA QUE VÊ PELO JOVEM DONO i

Há dias, em Turim, o Sr. Sérgio Losa saiu decasa; acomoanliava-o, como sempre (pois éle nuncasai sozinho), Síria, uma bela loba negra, de raçaGroenendal. Ao tocar no nariz do animal, porém, oSr. Losa se apercebeu de que Síria não tinha mor-dava. Disse-lhe para esperar um pouco c de novoentrou em casa.

Quando voltou, Síria desapareceu. Losa lançouo clássico assobio, mas o bicho não acudiu. Pro-curou, ajudado inclusive pela esposa, mas em vão.

Tarde da noite, desistiram da procura. Que fimteria levado Siria? Teria sido apanhada pela carro-cinha? Teria sido atropelada? O desgosto do casaltornou-se indescritível. E não se tratava apenas daafeição que ambos nutriam pelo animal: de fato.Sérgio Losa era cego e Síria via por êle.

O Jovem perdera a vista em 1950, aos 21 anos,num acidente de caça. Na clínica de oftalmologia,onde viveu horas de terrível desespero, sua noiva.Rosina Mulatcro, visitava-o diariamente. Sérgio ten-lou persuadi-la a deixá-lo. Como resposta, Rosina,certo dia. enlrou na clínica com uma.lobazinha depoucos meses. "Far-te-á companhia quando estiveresem casa" — disse — " e ficará conosco quando noscasarmos".

Siria revelou-se tão fiel e dedicada companhei-ra que o dono acabou por se resignar com a desgra-ça que sobre êle se abatera. Após as núpcias. o bi-cho seguiu os donos para o novo lar. Matricularam-nu então para uma escola de cães-guias para cegos,onde ela se mostrou excelente aluna, tornando-seuma acompanhante perfeita. Seus olhos tinham pas-sacio a ser os olhos do jovem.

E agora. Síria desaparecera. Esperaram-na du-ranle muitos dias. Depois, quando já haviam perdi-ao

..- -_ no canilde uma residência, nos subúrbios de Turim.Foram buscá-la. Estava esfomeada e sem colei-ra. O encontro foi emocionante: Síria lançou-se sõ-bre o dono com tal ímpeto que. por pouco, o lan-

çav-a por terra, ganindo de alegria e lambendo-lheo rosto.O dono do canil disse que vira a loba vagando

pelos arredores e se apercebera de que ela andava

UM "FLASH" POR DIA

__...._ uiutiua uw_. _cpui_, quancio ja naviam perdo todas as esperanças, reencontraram-na, graçastelefonema de uma amiga que vira a loba no cai

Uma estudante austríaca de psicologia,HELGA DOMES, viveu um mês com os olhosvendados, num instituto para cegos. A expe-riência lhe servirá para sua tese de láurea.

PATRÍCIA VAN ETTON, de Chicago,tem uma irmãzinha de 9 anos, a qual, por ospais se terem divorciado, foi confiada àguarda da avó. Mas Patrícia não gosta davelhinha e reclamou a entrega da menina. Aavó recorreu à polícia e Patrícia escondeu

a irmã. O juiz decretou que patrícia ficarána prisão "até os 90 anos", se não revelar oesconderijo.

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perdida. Justamente na véspera, puzera um anúncionum jornal, anunciando que o bicho se encontravaem seu poder.

Os três, igualmente felizes, voltaram para o lar.Desde então, Síria não se afasta um milímetro daseleira da porta, quando os amos não estão presen-tes: a triste aventura suburbana deixou-a sem vou-tade cie reincidir.

_R_* ¦-¦'^''^ç?'- ;-m> yíSíãSEíBwSwBcwlK^ÍS^-^^""" ^

WgR__T_7 ___J__iHaExplosões Atômicas Para Perfurar um CanalUm senador dos EUA, Ilenry Jackson, antinvicm que a energia atômica se-ria utilizada para a perfuração de um cana! e de um porto na baía de Kotze-bue, ao nurte du Alasca, no Verão cie 1960. Várias explosões termonucleares, deforça igual a alguns milhões de toneladas de TNT. cavarão a baía para atransformar em importante porto carvoelro. A região de Kotzebue apresentanotáveis jazidas de carvão de coque. Os habitantes do Cabo Thompson, únicalocalidade situada perto da baía em questão, serão oportunamente evacuadose poderão voltar a suas casas (acredita-se) quin/c dias apôs as explosões. lies-Ia saber se. realmente, eles quererão voltar...

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CHAMARIZ ELEITORAL

Percorrendo uma rua d;

Londres, a 16 milhas por ho-ra. este e'eíante mecânico

esta pronto para atuar no

cenário político dos Estados

Unidos. Com quase 10 pésde altura, foi construído porum grupo de gente de teatro

e de negócios, com a espe-

rança de o vender aos norte-

americanos para fins eleito-

rais. Os republicanos, como

se sabe, têm no elefante o

seu símbolo partidário. Os

donos do "bicho" já entra-

ram em contato com eles.

(Foto UPI).

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Esta terceira loja também especializada emmeias, no bairro de Copacabana e nomesma rua, tem o significado de uma ho»menagem que as CASAS OLGA prestam aum público generoso, que tanto os prestigia.

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i_SÇ8S*_«-Wv-.ííi"~- -

NORA II — Gávea — Nlioexagere, leitora. O banuo de*ol ó bom. mas sem exagero.Eu aconselharia a leitora queme escreve o seguinte: nãopermaneça, na praia, ao sol,mais do que o tempo neces-síirio. Comece com cinco mi-nutos e. pouco a pouco, au-mente o tempo de duraçãonte completar meia hora. Es-colha, de preferência, a par-te da manhã.

T »•MARISE — Leblon — Os

vasos devem ser limpos ex-teriormente. retirando-se olimo, etc. A pintura a óleo.

c o encerameiuo são reco-mendáveis para conservaçãodo bom aspecto. Para que asplantas se mantenham emposição elegante é útil o em-prego de apoio ou "tutores"'ile arame grosso, bambu oumndeira. Quanto as pragas emoléstias, que atacam asplantas de adorno, há váriosprocessos. Contra os puigõesc piolhos, usa-se a emulsãode sabão, isto é: água, um II-

____P__^P__P : íí : -¦ ¦' IWmâ4immmfKUM§MÍÍãffí

trd; sabão comum. 800 gra-mas. Dissolve-se o sabão naágua e. retirando-se o reci-piente do íogo. junta-se à so-lução, ainda quente, um II-tro de querosene, mexendo-se bem. Dilui-se a emulsão.depois de fria. em 50 litrosde água, aplicando-se pormeio de bomba de aspersáo.Contra insetos em geral, em-prega-se o sulfato de nicoti-na ou nicossulfina em água,a 1 por 1000.

» * •MÃE CARINHOSA — Rio— O cardápio, do lanche co-

memorativo do aniversáriodo seu filho, deverá constarunicamente de alimentos que

não prejudiquem a saúde dascrianças. O bolo de velinhasé imprescindível. Quandopossível, a mesa será postaao ar livre. Preferivelmenteserá usada louça Inquebrávele jamais porcelana ou louçafina. A mesa, por outro lado,deve ser adornada com moti-vos infantis. Esqueça os vizl-nhos e nao pense em despe-sas infantis. Festa de cri-anca deve ser simples e semcerimônia. As crianças con-tentam-se com qualquer col-sa e. muitas vezes, os brin-quedos preferidos são os maissimples e de menor preço.• * *

SILVANA K. L. — Estácio— Quando seus olhos estive-rem irritados ou inflamados,talvez seja bom dar-lhes umbanho especial. Os banhosde erva são excelentes; elespodem ser feitos com faci-1 idade e usados exatamentecom água boricada. Esco-lha funcho ou camomila.que podem ser adquiridosna farmácia. Deite uma co-

lher de chá de qualquer dê-les em uma xícara, pondoem seguida água fervendo, edeixe passar, da mesma for-ma como se estivesse fazendouma xícara de chá. Macereas folhas com uma colherpara extrair-lhes toda a es-sència. Depois de frio, cóae use no cálice ocular. Ou

se tem tempo, para deitar-se um pouco, depois de ba-nhar os olhos, tunedeça doispedacinhos de algodúo numistura e coloque-os sobre osolhos.

CURIOSIDADES:Para perfumar sua roupa

de cama e mesa. que estáguardada em gavetas, colo-que entre elas sabonetes per-fumados.

(Qualquer correspondênciaescrever para -Leda Rau Fa-Ia de Problemas Domésticos"'Rua Sotero dos Reis, 02Praça da Bandeira —ULTIMA HORA).

Pesqu isa Ca riosa

MuNieres Que AlcançamSucesso em Suas

Profissões São MásEsposas?

Preparado com fumos suaves e damelhor qualidade, Luiz XV t

Ymf sempre um novo prazer que serenova em cada cigarro. E oferecer um

Luiz XV é elogiar o bom gosto de seuiamigos, pois este é o cigarro que

satisfaz aos mais requintados fumantes.

CIGARROS

CM, D£ OGA&&QS SOUU CRV2

j&avz, cwmj wfà

Um grupo de sociólogos nõr-le-americanos iniciou, recente-mento, importantes pesquisas.com o objetivo de responderà seguinte pergunta: "Mulhe-

i es que alcançam sucesso

Segundo as Últimas Estatísticas, DozeMilhões e Meio de Mulheres Casadas (aMaioria Delas Também Mães) Traba-lham Fora — Vida Dura e Difícil, emRazão do Duplo Papel: o de Dona-de-Casa e o de Profissional — O Papel doMarido e os Interesses da Família

Lídia Matos, casada comUrbano Loca. são dois ciosmais famosos cóinporièn-tes da televisão brasilci-ra. Ela c de fato mãe de-dieada e amiga do lar emnada influindo sua pro-fissão à completa harmo-nia que existe entre osdois.

em suas profissões são másesposas?"

O interesse em solucionaresta questão surgiu em virtu-de de as últimas estatísticas demonslrárém que. nos EstadosUnidos, doze milhões c meiode mulheres casadas, a maio-ria delas tam b é m mães,acusarem progressos e mar-cante atividade, nos diversosramos de trabalho a que sédedicam. E é preciso que seexplique que, nestes do/e mi-Ihões e meio de mulheres quetrabalham, não estão incluídasas divorciadas nem as viúvas.Vida Dura e Difícil emRazão do "Duplo Papel"

Naturalmente, o duplo pa-pel que. ao mesmo tempo.de-sempenha — o de dona-de-ca-sa e o profissional — obrigaa mulher a enfrentar uma vi-da dura e difícil. Todavia,apesar dos pesares, muitas emuitas dessas mulheres nãodesejam desistir da vida re-pleta de compromissos e di-ficuldades que levam.

Surge, então, outra pergim-Ia: 'Qual a posição do mari-do quanto a este duplo papelda esposa'.'" Na verdade, nãosão tratados, diretamente, oscasos quando aquilo que amulher ganha representa ab-soluta necessidade para osustento da família, mas. maisparticularmente, os casosquando a renda da mulherpermite aumentar o nível devida da família. E é nestecampo. precisamente, quecresce o número das pessoasque afirmam que esla eleva-çâò do nível de vida da fa-milia é paga a peso de ouro,colocando, muitas vezes, emrisco, um lar feliz, no qual oponto central é sempre a es-Posa e a mãe.

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w-êkéti |

i_lr£?V.''Wv "^_*•

Modelosoriginais

VEM DAS A PRAZO

Uruguaiana, 140Senador Dantas, 24-A

Av. Copacabana, 749-A

feiíi.:

Dois PontosPrincipais em QuaseMil Respostas

Sobre o assunto queagora se discute .iaapareceram vários li-vros. Por enquanto, ossociólogos já seleciona-iam cércã de mil opi-niões. tanto de mari-dos como de esposase muitas mesmo de vã-rios- especialistas, eien-listas ele., e afirmamque da maioria dasrespostas podem serdestacados dois pontosprincipais:

1.° — na vida do ca-sal moderno, o homemé que deve continuarresponsável pela ma-nutenção do lar;

2.° — no caso deconflito entre a profis-são da esposa e a vidaem família, a famíliadeve sempre merecerprioridade.

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COülB/l-IOOPil DE FÉRIASPara reduzir o guarda-

roupa de férias — não emroupas, mas em peso — osconjuntos "duas peças" sãoos mais práticos que exis-tem, para se levar numaviagem de recreio.

A confecção pode ser domesmo tecido ou em con-traste, podendo ser usadoseparadamente. O conveni-

*

_*„„:___~ .'•¦:a -~vi^^?„^?sgiff«^:^^ ----esítt

Marlene e Luís Del filio hã muito que compõem ura dosmais perfeitos casais à~o rádio brasileiro, tendo já em-prcendião com absoluto sucesso c sempre juntos, váriosramos de. negócios. F Marlene não descuida da casanem do marido.

ente é fazer-se uma perfèi-ta combinação dos tecidosestampados com os de côrlisa, assim facilitará mais.Os conjuntos combinado»possibiltarão à leitora estarsempre bem vestida, em to-das as horas do dia, sejaqual for a ocasião, e da ma-neira mais prática possível.O segredo está mesmo é nascores. Cuidando delas comcarinho, você poderá terum completo guarda-roupade férias e. o que é maisimportante, sem excessos debagagem ...

E, uma vez que estamosfalando em viagem, os mo-demos jogos de malas nãoestão mais em sonhos; tor-naram-se realidade com omaterial plástico imitandopelo de pantera: Este ma-tenal é muito resistente ese. apresenta, também, emlistras e xadrez. As frasquéi-ras, por exemplo, de inume-ráveis utilidades, apresen-tam cada vez mais um pa-lamento para seu confortoe elegância, durante suasviagens de férias.

Se, por ventura, você cos-tuma viajar seguidamente,um par portátil, em íormade saco de viagem, de mão.com lugar para três garra-fas e dois copos, que se en-caixam em diversões espe-ciais, não deixa de ser umacessório útil e prático...

áí O segredo do guarda-muna de férias, estámesmo na combinaçãode cores. Se vai para apraí".. escolha maiosde tonalidades que com-binem com suas saídas,"shorts" c calças com-prida?. variando dessamaneira seus conjuntos,sem carregar excesso debagarem.

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Os conjuntos de duas peças são indispensáveispara quem sai de ferias e dar a ilusão de vesti-do a um de duas peças è bem fácil. Embora nãopareça, o modelo acima está neste caso. Trata-sede saia e blusa unidos por largo cinturão, querepete uma da-; cores do estampado. A saia e ablusa podem ser combinadas com outras saias eblusas ou em ocasiões especiais, servir de vestido.

OS BONECOS DE iDÉÊOUR

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fc-~_--a-_i_jta__.J^_<___-_t___._.;___i..tf-.^,.t, ->__.¦;- i rilr__i_____jg__?H__J—w,- ._ -,-r-~S-^->rVlrr-^r^^iü-i ______§K—MIBMB—__B__i

Vestir Com Elegância Qualquer Estilo de Roupa

áe Vflo é nada fácil, pois as criaçõesquando são feitai obedecem a umcerto critério e são geralmente cria-dos para certos tipos físicos.

; Estude sua silhueta e sua personali-dade com a nova linha que. preten-de adotar, só o fazendo quando sertdàptar ao novo estilo e tiver todai liberdade de movimentos com o

o mesmo.

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¦*,'\ \*^'i i"fw wT

* Se as listras grossas e em sentido liori-Rontcl diminuem e engordam a silhue-ta. as listras finas e verticais contri-viem para dar a ilusão de mais finae mais longa.

A Estampados exagerados e espaViafato-sos além de geralmente ridiculariza-rem certas mulheres de estatura bai-¦ra que o usam. não sdo apreciadospelos grandes costureiros.

/

PAGINA 10 ^.«—«vawwfs.jPiio»:;'r- ........ ... ^~ .......... ..'^'^^^Sã^á;*»'

Tablcide— ~^ ~u..^,^ uc ÍZ3JO Tr ULTIMA HORA'*m***9'#g?9msaHmmBm

Lampião de Gás"Vicente Lcporace diz quese lembrou do coreto da Pia-

ça Nossa Senhora da Concei-ção. da sua Franca, e que ZicoMazagão deve ter se lembradodo coreto da Praça CoronelJusliniano, da sua Araras. Porminha vez digo que me lem-brei dos coretos das Praças daLiberdade ou D. Pedro, da mi-nha cidade, e das Bandas Eu.tterpe. Comercial ou 27 de Se-tembro. de Cascatinha — tu-

, do boas recordações de meni-; nice em Petrópolis. As evoca-p ções surgem, inevitáveis, quan-! do a gente ouve o "long-

pla.ving" da novel gravadora;

"Chantecler" (CLP 2.001), in-p titulado "Lampião de gás", com

a Banda Chantecler regida pe-Io maestro Zico Mazagão. Co-mêço louvável para a etiquê- ; |ta de Cásslo Muniz, com o ;>prestigio que vem dar à ve- ¦!lha bandinha do interior, apre- ',sentando uma dúzia de com- |;posições tratadas à feição mais !ptoyinclana possível. Só me- !

jj tais. tocando quadradinho e o j;]! conjunto todo subordinado à ;¦marcação cerrada da tuba — i-

a grande vedeta do disco, acen- li t lindamente presente em tõ- !|

das as faixas. Com o correr da j;; chapa parece que tenho dian- '!

te de mim até aqueles músi- !|cos já de certa idade que che- ;* gam a dormir tocando, sem ;>perder compasso — tão meca- i!nizados estão com as músicas !do seu reduzido repertório... ||Uma delícia a gravação, dosa- ]'da com aquela santa ingenui- !|dade das bandas típicas do Inosso interior — de onde, afi- jpnal. tantos e tão valorosos ins- ¦ !trumentistas têm saído para !|

Í-

as mais famosas orquestras das i;capitais. Zico Mazagão ou ;¦quem selecionou os números !|

( teve a felicidade de juntar !|; composições do passado e de \'hoje e. ainda, a idéia oportu- '!

na de harmonizar para banda !|os sucessos de agora, "Boneca

; cobiçada" e "Cabecinha no om- ?bro". que têm uma exposição !|

! assaz curiosa dentro do esti- !|Io. Um disco profundamente Jregional e que muito recomen-

Uma Peça Contra Uma Cidade (1)O caso de Nelson Rodrigues não tem preceden-tes no teatro brasileiro: um autor contra a criti-ca, quase toda a critica. Ou por outra: a críticana sua esmagadora maioria, contra um único e so-litano autor. Negado, execrado, xingado pela cri-tica, Nelson Rodrigues é uma espécie de Robinsoncrosue. Esta so, incomunicável, na mais perdidailha da nossa vida dramática. As duas marcas prin-cipais de sua figura são: a fama e a solidãoQuanto mais celebre, mais solitário. Vejam a tem-pestade que desabou sobre a sua tragédia "Os Sc-te Gatinhos . E um original de uma belaza cris-pantee inesquecível. Mas vejam os termos em quea critica se refere a peça. Diz. por exemplo; o

Sr. Pasehoal Carlos Migno: "...tudo que há demais abjeto, repelente, repulsivo, nojento, sórdi-tio, extravasa nos três atos recém-estreados no Car-os Comes". E' um diplomata, é um homem doItamarati, e um dos raros brasileiros bem educa-dos, que. por um momento, abandona a sua po-lidez e se põe a dar chutes (chute é o termo) nu-ma obra densa de lirismo, firme e harmoniosa nasua estrutura e com um poder verba! raras vezesalcançado cm nosso idioma. Cabe então a per"un-ta: Por que "Os Sete Gatinhos". na pureza do seuimpacto, impede uma atitude lúcida da crítica esugere os piores insultos? E' o que veremos napróxima croniqueta.

C. R.

da a "Chantecler" empresa. gravadora eme se lança no gi- 4

; ganteseo mercado fonográfieo \nacional e que merece todo oapoio do público. Os númerossflo. "Lampião de gás", de Zi-co B e r g a m i; "Mariazinha"."delito lindo", "Viajando pelaItália", de A. Valcntim; "Raiosde Sol", de Tafarela; "Valsada meia-noite", "Tudo valsa","Vida marvada", de Almirantee Lúcio Mendonça Azevedo;"Sarlta", de B. Toledo e San-Ins Rodrigues; "Babo... zeira".de Lamartine Babo: "Afila-

sdor", de Francisco Placânico '!e Emílio Magaldi; "Boneca co- l!bicada", de Biá e Bolinha, e"Cabecinha no ombro", dePaulo Borges, tudo em ritmode rancheira.

0 ESPORTE Clube Lígia fun-cionou, anteontem, através

de seu departamento de teatro"Vote em Mim Dona Xandoca"foi a comédia levada à cena. Lo-go mais: "Carrossel Musical Li-giense".

* ? «

OS clubes, em respeito ao "Dia

de Finados", não funcionarãosocialmente neste fim de sema-na. A maioria resolveu progra-mar sessões cinematográficas.

» * *FALSOS

repórteres desta colu-na voltaram a visitar alguns

clubes da cidade. Solicitamos, poresse motivo, que os amigos dire-tores sociais exijam, dos nossosrepresentantes", a carteira dês-te jornal ou o cartão de LUZESDA CIDADE.

ESTA semana, uma vez que não

visitaremos nenhum clubedeixaremos de sortear o "maillot"de espuma de "nylon" que, to-dos os sábados, graças a uma gen-tileza da amiga Danielle, de LaDanse, oferecemos às associadasde um clube da Zona Norte.* *ESTAREMOS,

no próximo dia 8,participando da festa que se-rá realizada na Associação Alléti-ca Banco do Brasil.

* *OGREIP

da Penha programou,para o próximo dia 8. umareumao-dançante que contará com

NOTAS ISRAELITASO Baile promovido pelo GrupoUniversitário Hebraico, no últimodia 25, foi um verdadeiro suces-so. *** Falando no Grupo, não po-demos deixar de citar as SrtasAna Kohn, Alda Juer e Ida Kos-lovski. As meninas, realmente,

querem que o GUH vá à frente*** Ao que parece o "reveillon"da Hebraica será realizado, final-mente, na nova e grandiosa sedeque o elegante clube das Laran-jeiras está construindo. Aguarda-mos. **<• A seção de Manoel Zau-berman, Juventude em Foco, estáprogramando a Eleição da MaisBela Israelita. Desejamos que oPlano de M. Z. tenha reper-cussão. •»• E fechando as notas:Anita, a bela funcionária da Em-baixada de Israel, tem uma do-cura de voz pelo telefone.

A. W.

¦d—— I

faMHKSHGSaWSHii^BBam

ali acata a» ví ¦s^^rT V t iBriam *

í POR ALDO CALVET ji;¦a^BaBSHaaaRaBBfáSSswài

CARLOS RENATO f LEDA RAU

a orquestra de Permínio Gonçal-ves. O clube da Penha é dos maismovimentados. E o presidenteKleber Figueiredo, como todos osdiretores, merece parabéns.» * +

DOU motivo da passagem do* aniversário de sua bonita es-posa, o simpático Carlos T. Me-deiros, programou, para amanhã,um coquetel na residência do Al-to da Boa Vista. À elegante Maryo abraço destes colunistas.

* » *f\ AMÉRICA F. C. ao contra-V «o da maioria, estará funcio-nando socialmente amanhã. Trata-se do baile da elegante MarildaFerreira Mene2es, filha da simpá-tica Sra. Wanda Bastos e candi-data ao -título de Rainha da Pri-mavera do clube rubro. A festaterá início às 20 horas. Nada me-nos de quatro meninas disputamo titulo.

nASTANTE interesse está des-*f pertando a eleição das Rai-nhas e Princesas dos Clubes Ca-rlocas, concurso promovido peloamigo Silvio Mendonça e cujodesfecho está programado para o

próximo dia 15, na excelente se-de do Tijuea Tênis Clube. Quemsubstituirá a linda Ivone Riteher?» * *

FOI publicar a notícia sobre o

festival de Rock, que está sen-do organizado pelo simpático Sér-gio Marques, diretor de "Tablói-de Social" e pronto: choveu te-lefonema de roquianos. Todos de-sejam conhecer detalhes da fes-ta que será realizada no próximodia 6 de dezembro. Queiram pro-curar o Sr. Sérgio Marques pelotelefone: 52-3388.

* * *NOSSO

amigo Erico Quinan es-treoti, na TV-Tupi, um inte-ressante programa que trata dadivulgação dos principais assun-tos do dia. Quinan nasceu paratrabalhar na televisão.

A DRIANO Rodrigues, eleito¦tt- "Presidente do Ano de 1957"procura quem o substitua na pre-sidencia do Social Ramos Clube.O simpático e dinâmico Adrianodeseja colocar o lema do clubequerido em boas mãos. Publica-remos, amanhã, uma entrevistado presidente.

ÚLTIMAS

Eduardo da Silva Cordeiro Amwr Adhelbai Pcdlc»,a de Mello e

Associação At éticai Vih l«t,»i * * fazem,.Parte do quadro social dalunistas! "«Segunda feira no c^rpTn'r™* "m a-braço dêstes c°"mento do Brasil" a cargo do M F r „

™nfV'cnela sóbre "Refloresta-Júnior. Início às 20 00 horas «* "ÍLv Patro5'«ado pelo Colégio FrançaSr. Nelson BoscVPresidente do ^S quarta-feira passada, docapital, após umaZigat"gem°à EurVpa^Comend dor^vfV, ^Silva presidente da Casa da Vila da F^ira eTent ,

' A?Í0I!Wet, W mlmH de uma linda menina ala \cidT Marlene P Li

"TSilva — Ra nha da Cisa Ha Vila a~ r> . • .v1-'". -«aiiene Portela da

S^n^i' -r5"^—^«- eon.T^ime^^r^^:

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:!: i.aila cüri — Foi nos-!: W ^mêiíi Á íiXB-È-^ÊB^SfSKl^- m.. Jz^^ÉÊÉMÊÊb* ¦ 1

Palcos da Cidade

DERCY Gonçalves mantém,

no Rival, o seu êxito dealguns meses — "D. ViolanteMiranda", a tremenda sátirade Abílio Pereira de Almeida,em que, apesar da atuação dePalmeirim Silva. Luís Cataldo,Lana Alba e Milton Luís, aatriz-empresária t r a n s formanum "show" de gargalhadas aseu feitio.

(;)EVA

e seus Artistas, no Ser-rador, fazem as suas des-

pedidas do público cariocacom "Duelo de Amor" (EnGarde), comédia romântica deLili Hatvany, versão de LuísIglésias. Direção de Luís deLima. No dia 21 de novembro,teremos naquela sala de espe-táculos a primeira da revista"Me dá um Cheirinho só". Evae seus Artistas, no mês vin-douro, estarão no Municipal,de Niterói, com "Timbira".

<;>AURIMAR

Rocha e seu' elen-co (Nicete Bruno. Milton

Morais, Marilu Bueno, Lauro"Simões e Renée Brown), noTeatro da Tijuea, oferecem apeça de Noel Coward — "UmFrancês em Nossas Vidas".

(|)LUÍS

de Lima repete o seuenorme sucesso, no Tea-tro de Bolso, de Ionesco — "A

Cantora Careca" e "A Lição",que traduziu, dirigiu e inter-preta, tendo com as ditas pe-ças o ano passado arrebatadoo prêmio Medalha de Ouro daABCT de Melhor Ator.

j! MYDIA Licia e Sérgio i| 1™ doso não puderam aindaJ> mudar o cartaz do Copacaba-l na. pois "A Raposa e as Uvas",de Guilherme Figueiredo, con-tinua a despertar grande inte-resse numa "ityjrise"

que pa-rece se prolongar por váriassemanas ainda.I)

A VOLTA do TBC ao Ginás-f» tico com "Rua São Luís,27 — 8."", de Abílio Pereirade Almeida, está sendo anima- »da por um público numeroso. ¦',O espetáculo tem a direção de ','Alberto D'A versa. ¦!(i) fDODOLFO Mayer reapareceu, I;*V no Jaidel. com seu cavalo ','de batalha — "As Mãos de '¦Eiuidice" de Pedro Bloch '•',O que tem sido esta peça na !'carreira do ator dispensa qual- "quer comentário. A novidade ''¦do pequeno teatro de Copaca- \\bana e a temporada de ópera ','em miniatura em prossegui- :mento, às segundas-feiras. Z

lTEATRO de Hoje. no Teatro*. do Leme, desde quarta-feira oferece "Luta Até oAmanhecer", de Ugo Betti.tradução de Carla Civelli Di-reçao: Paulo Francis. Intérpre-Vamn ?yt G,enau'1'- Dantonyampre_ Jr., Henrique Oswal-do, sabei Teresa, Labanca,Napoleao Moniz Freire ê '•••bens Corrêa. Ru-

(.)A CIA- Tônia-Celi-Autran. no•** -Mesbla, prossegue aoredo"'"-°-^egÓCÍ°í de ^-divertida comédia de Ver-nem!, versão de R. MaJúnior. ,'alhães

(!)JANDRO

LAILA CÜRI -Estados Unidos . ,assim: de nariz novo e sem ícomplexo de pelicano. Ago- >'•ra. outro "/p" porá a "Rge"na pista do sucesso deMinha veia".

• ('!:i i ! 'i: .;, rlJjHÍilirHl

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CASA DA VILA DA FEIRA - Por ocasião da festa reali-,,%&&£??%&£Vcmos os ^«-da na c.ssocJack Sanei

laçao da Ru:er, Isabel e

a ItaddockPedro Cuer

Lobo.reiro

Maria Delia Cos-até Ãh^i M,uniciPaI- repetirãoate sábado "A Alma Boa deSe-lsuan". de Brecht Diíecao: Flamini Bohni Cierri°

OpERNANDO e Walter D'Ávi-manas 7^am ,as ótimas se-mana: de 1™, Jerico na Pra-¦.a no Recreio, para lahca¦¦em a seguir uma revista5navalesca.

Or-ASSMAN vai deixai o Dul- 1¦*• cina onde realiza experiên- i'cias telepáticas e hipnóticas !»para um público curioso e en 'tusiasta.

car-

L-»!ii,üiiü.i^; íS.^ís .

* UWil U W1<1> 1XJL 'Mut"U "t-1 It J-'-I!«'J"o<xíjg -o.iisíix>j sp orjj

ULTIMA HORA * Tablóide * Wode Janeiro, S*xta-F*i*a. 31 d* Outubro d« 1958

01 YHIOVã

PAGINA 11

%?&.<&LuãiJjéjljail*9 >iíQM*TéTtWè

O OutroComentou-se, aqui, há pouco,

a última manifestação pública,sob a forma de entrevista, doconhecido e apresentado comogenial histrião T. S. Eliot, nomeoue ingênuos e incautos apresen-tam como uma espécie de limpa-trilhos da cultura, de determina-do tipo de cultura, qúe vai obs-traindo os caminhos. O homemdisse tolices com ares magistraise definiu-se a cada passo, comuma sem-cerimônia que não sur-prèende a ninguém. Um jornalreproduziu, esta semana, pala-vras atribuídas a outra figuratia mesma família, o remancis-ta norte-americano Erskirie Cal-tíwell. Disse este outro gênio:"Meus livros não levam nenhü-ma mensagem. Não tomo parti-dos. Escrevo como posso, quan-do posso, para meu prazer e nãodou receitas literárias de qual-quer espécie. Meus personagenssão fictícios, mas alguns delespodem ser encontrados nos Es-tados Unidos. Falo pouco. Leiopouco: a leitura é a meu ver,passatempo de editores e "midi-riettes". Sou do sul. onde, desdea Guerra Civil americana, só hárim meio de não morrer de fo-me, que e ser escritor. Acabo determinar um romance e jà vouromeçar outro. No momento, es-tou descansando. Muito obriga-do." O jornal não informou seo homem estava ébrio.

ifc T. S. Elliot

ColóquiosComeçaram os preparativos

para o IV Colóquio Infernacio-uai de Estudos Lusò-Brasileiros,que serão realizados na Bahia,jio ano próximo vindouro, sobpatrocínio da Universidade lo-cal Nesses preparativos.» nota-se, desde já. a orientação des-tinada a fazer do inócuo o íun-damental. Na constituição da co-missão organizadora isto ficaaesde logo comprovado, aindaque haja nela. um outro no-me de valor incontestável, e decapacidade para fazer surgir ai-go de proveitoso de um contatoentre homens de estudo, brasilel-ros e portugueses. Nesse rumo,o IV Colóquio vai ser poucomais ou menos o que foi o ante-rior, isto é, uma tertúlia amável« vazia, destinada a conferir no-toriedade a pessoas que se emba-Iam com tais ilusões. Os temas,nessa batida, não ultrapassarão,evidentemente, o nível do luso-tropicalismo. Chamar a isso decultura é abusar um pouco dapalavra.

LivroAvolumam-se os protestos con-

Ira a política cambial em relaçãoao livro, política que parece ter

PIGMALEÃO

a intenção de reduzir ao mínimoa cultura nacional, fechando-lhetodas as possibilidades de expan-

são e de crescimento tanto horl-zontal como vertical. O desapare-lhamento do parque gráfico nacio-nal, em obediência à escandalosaproteção oferecida aos estrangei-ros que aqui chegam ou mandamos seus livros para retirar divi-sas, a taxação brutal ao livro im-portado, tornando-o matéria deluxo, apropriada apenas aos quevivem dos negócios ilícitos, dos

lucros extraordinários e da asso-ciação com interesses alienígenas,o absoluto desprezo pela tarefaeducacional, relegada a últimoplano nas iniciativas governa-mentais, apenas ocupadas em in-centivar empreendimentos queimpulsionem os lucros dos trus-tes e seus associados internos, —são sinais mais do que evidentede um descalabro que denuncia

como vesânica, antinacional e su-ballerna todas as iniciativas dosLucas e comparsas, preocupadosem vedar aos brasileiros o aces-so àquela cultura que não con-seguiram conquistar. Esperar degente dessa espécie algum cuida-do com o livro, com a indústrianacional, ainda a gráfica, com osinteresses brasileiros, é aguardarchuva no Saara.

MI íi mi-áfe Buriti-" ' Sí \ ,-¦/%> -.** JCv -iHÜP; ^*"(*"H^bW -1 , y §J||w ;:;:-.:•¦::«. - ' 1§1I|! ^ÊOêí^WÊ^ JÊBÈk » ''' MÈÈÊkWÊÊÊMm, *,A^ , , ^W t-nwH - --. ^llllllilllirÀf * - ^MW" üllll -¦* '~ '¦ sWÊtfgÊÊÈÊí

'^¦HÉ^fe^' WmQ M monção," ^ ' l -^ISIÉf

Este carimbo, impresso em sua proposta de compra a prazo, é da maiorimportância para você: significa a concessão do crédito que você almeja...e constitui, também, a melhor referência para suas futuras compras emqualquer estabelecimento comercial de vendas a prazo! É o carimbo doS P C - Serviço de Proteção ao Crédito - órgão que dispõe do maiscompleto Cadastro de Devedores e Fiadores e fonte de informaçõessobre "clientes a crédito", consultada diariamente por todas as firmascariocas. O cliente que atrasar ou não pagar sua dívida, feita nas lojasfiliadas ao S P C, será incluído no fichário negativo... e encontrarátodas as portas fechadas, sempre que pretender comprar qualquerartigo em pagamento parcelado. Evite a inclusão do seu nome no fichárionegativo do S P C. Pague em dia para continuar beneficiando-se de urasistema comercial que proporciona a você mais conforto e maiores facilidades

SERVIÇODEPROTECÃOAO CRÉDITO

/CRÉDITCAf GARArsjTI DO \

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£ND.

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para ter bom créditoem toda parle.

: AVENIDA PRESIDENTE VARGAS. 46J3.« ANDA»

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PAGINA 12

8.6T »P oaq-vriQ, op le •_>_iej-_>1xeS __!___£ ap om

flio de Janeiro, Sexfa-Feira, 31 de Outubro de 1958

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ULTIMA HORA * Tablóide

%fimAsip^ehtüras de Buclc RogersV, /"PKDrlAfXAesr* \4gga \_a^K____f?-'-¦•''¦''•'''¦.'-^Sl 7~««™«^ - *irrnr * .f/vir,* ^7^1 ;'ii__f3_______________h__l^J^fMcr/poAfvMt7«BMtHoyy fWÊÈÊ0ÊÊÊÊ'':~':"'-'X: ?* j^cAKijUb,hAKMA <gm vam^^^^^^m^^m ¦:;

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': muit0 bem ° "Dom Jardel" de cuidar de ', [!""§*t*>< -_5_T>_/. -e_H^*â*Sm!£*o\ _£i£$Í^„2Íf/í£_&_?r ÍÍHSauS «'^^Jfe-MoaMeoedornas 1 f servir melhor. ;;

**ggaDST*/B*/M 00 yjl °°jV~J« JockysT c^mHDO . V^_ ^H (1 \T í«co/wi_^«. _wj/![J ;; ***

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^«a»j(^^Ks_ w£M&w)$£f£m$ wwjm^wr*®^T*MOHEJt&X/K0<iUr .—II<S5l\ ^-71/ "^s£__2___! «P^__Lí"!Uff_,&*' «e»/ 1 CAS&fóS. Jissassiakj dóíjo^^nl p^/TwW i /^x F __[ ""Ffíêifcí Ç7DiC/^--^rT*v

Pr. Súbito Por BOZZ

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te de galinha, de "café a Ia Sultan" e de"vodka". Tudo como manda o figurinode um jantar sem preocupação de hora-rio.

GRANDE restaurante, o "SachaV. A ca-

sa sabe mesmo preparar ura jantar,desses para um grande grupo de pessoas.O último, oferecido pela coluna social deULTIMA HORA à famosa "hostess" nor-te-americana Perla Mesta foi mais umaprova da competência do pesoal coman-dado pelo Sacha Rubin.

|JM matéria de churrascos, vai muito*-¦ bem a "Churrascaria Gaúcha", casaespecializada da rua das Laranjeiras. Pe-Io menos a "Gaúcha" aje com a cabeça:serve apenas, e serve bem, churrascos.

DOR que as casas italianas não am-* pliani os seus cardápios cie sopas àboa maneira da Península?

DOR que os concessionários do rcslau-* rante do Jardim Zoológico não cui-

dam mais do local, conservando limpasas instalações e procurando melhorar acomida? Afinal de contas, aquilo é umponto de atração turística e carece demaior cuidado não somente por partedos concessionários como por parte dascompetentes autoridades da Prefeitura.

¦a t. *

DOR hoje é só. Mas amanhã tem mais.* * *

L. A. B.i

f- .v • ___S_lSɧÉÉ

'FiyiH^j. * vhoh vjailltíi 8561 SP ojq"í«0 aP IE -x>Jiaj-D|xas -ojt«u»2 ep ory 21 ViulS^d

ULTIMA HORA * Tablóide ¦fr

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^r^^^^^WHM^^^^^^^^»m° de Janeiro, Sexta-Feira. 31 de Outubro de 1958

As Histórias JjDAS HISTORIASmmmsmm

ALBERTO E VITÓRIA•/JrcTéW i;

f'p,^"i opero mmidi íífii^KKflS H^V^^V^V - ' ' -

(CORREIO ;

SentimentalMARINA — Teresõpolis —

A beleza física, muitas vê-zes, é um vazio de alma. Anatureza, que é sábia e impla-cável, cobre mn cidadão dequalidades físicas e, ao mes-mo tempo, .nega-lhe as virtu-des de inteligência e de espi-rito que o completariam.

MARIUSA — Braz de Pina— Há ofensas verbais quesubstituem, com grande suces-so, um espancamento. Umapalavra, muitas vezes, é bempior do que um soco.* * *

NOÊMIA T. O. — Rio —Quando você se propõe, de-monstrando a mais trágicaingenuidade, debater um as-sunto que diz respeito única-mente a você, está automàti-

p| camente provando que não!; ama. E para que mais pro-1 vas? Você diz, na carta, que"jamais uma mulher amou

Qualquer ou- i com tanta loucura". E. mais

rm^^T. mwwwwhm «Mimrtiiin i„i.

R. PORTELLA APRESENTA¦¦¦¦•^" :¦:•>:-:•:-'•¦¦;¦:•:¦:•:¦¦¦: ¦:¦¦¦>.••¦•¦¦•"¦:•:••••'¦ :¦>:•'•:•:¦:•?•::•:•:•:•:•:¦:•:•:-:•:•:;

CANT1NHO DOSs^SKSl^

SABICHÕES

ALBERT, de volta só ao seu quarto pen-sa... Assim, tudo está feito. Será o ma-rido da rainha da Inglaterra... Qualquer outro sentiria delírios de alegria... Então, por amante, vem esta incoerén-

que, na sua fronte essa ruga de preocupação' l! cia: "preciso usar a cabeçaE' que Albert não precisa analisar seus sen- !| Sa°e como é: êle pode apa-timentos para saber que não está apaixonado !' re,ltar uma coisa e, no entan-por Vitoria. Claro, o amor que fêz nascer no '! to> ser outra, bem diferente",coração da rainha o sensibiliza infinitamente, i! Escuta, Noêmia: se vocêSua alma é reta i tem afeição para com sua !; amasse, se gostasse com "lou-prima — uma afeição a que se junta a gra- cura", não se preocuparia em

J tidão. Mas, certa angústia apoderou-se dele, l! debater o problema do seu!• diante da tarefa aue está a sua esnnr.i T". amor com terceiros. Verificar

; lados sombrios, e esse céu não será, sempre, ! |«. azul nem sem nuvens.M& IMmmm

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|l |2 13 I 14

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Respostas do N.° AnteriorHOR.: cometa — ha-

banera — puir — graçaem — asa — cor —carrancuda — ano — Gòaar — radar — padarabanada — rarezaVERT-: cai — obrar —má — engano — ter —aracu — humanar — aço-dada — pecar — arara —sagrar — rodar — capazaba — Ada — NE.CRUZADINHA. — HOR.:

proa — brusco — alémave — nó — ás — aroca — Aida — obtidoaura. VERT.: pré —ruma — os — aca —bloco —ovado — ano —era — sair — aba — idatu.

— Pequeno, diminuto.— Designaçto indígena da

tartaruga da Amazônia.— Entidade fantástica que.

se o rapaz serve ou nao, po-!; diante da tarefa que está a sua espera. E,jp escreve a sua madrasta, a Duquesa de Co-< I bourg: "Minlns relações com a rainha, pon- ? de ser uma atitude muito senJ do-se de lado minha futura posição, terão seus f satã. Não é. porém, a atitu-

de da verdadeira amorosa.Amar implica da aceitaçãode todas as virtudes e, sobre-tudo, de todos os defeitos doser amado. * * *

K. — Rio — Você é dessasque, por vaidade, resolvemser intransigentes. Mas, ou-ça: a intransigência é a vir-tude dos que não amam. Osque amam, "K", esses não.

|; Não têm orgulho e estão sem-pre prontos a perdoar.

S. M. L. — Rio — Pelo queescreve a leitora, eu' chego aseguinte conclusão: se ama-nhã, por qualquer motivo,sua mãe cismar com o próxi-mo noivo, será bem capaz dechegar perto de você e, dedoem riste, sentenciar: "Nãogosto de Fulano. Deixe deamar esse homem e passe a

amar o Beltrano!" E você, en-tão, seguirá as ordens mater-nas. Em primeiro lugar: nos-

PALAVRAS CRUZADAS N.° 2.181

NUMEROSA multidão se comprime, apesar

do frio e do vento, nesse dia 23 de no-i venibro de 1839, nas ruas que levam ao pa- ;:lácio de Buekin>j!iam. Os populares olham. !'

beatamente, essa fila ininterrupta de carrua- í sa lnae nada tem com os nos-p gens dos ministros, dos dignitários eclesiás- |; sos sentimentos; em segundo:ticos, de homens cheios de responsabilidade f você só obedeceu por um mo-

tivo muito simples: não ama-e que trazem consigo a fita azul da Jarretei- jra. São duas horas quando as portas da sala ||onde estão reunidos os 83 membros do Con- |;selho Privado, se abrem: '"A Rainha!" O ros- !to de Vitoria está um pouco pálido quandoavança, e é com um tom de voz emocionadoque lé a declaração. Os conselheiros, silen-

* ciosos, ouvem a comunicação do noivado de*' sua rainha. Vitoria está perturbada, ela que,'I; de ordinário, semnre está cheia de segurança.Ij p Sua perturbação 6 tanta que já não distingue

i \ quem está no grande salão. Exceto o seu ca-',; ro Lord Melbourne. que a olha com sua cos-J | tumeira bondade e com os olhos cheios dej lágrimas. As mãos de Vitória tremem. Mas'nao me enganei", escreverá ela no seu jornal.

HORIZONTAIS1 — Suposta aparição de de-

funto.8 — Exuberância de vida.

t 9 — Pássaro brasileiro.Jp 11 — Aquiescer.i 13 — O Clarão da lua.

14 — Pedra de amolar.15 — Possuir.17 — Contração: de e um.18 — Adoçado com mel.20 — Cidade do Ceará.22 — Espécie de sapo das re-

giões do Amazonas.23 — Esquadrão.24 — Vi pela segunda vez.26 — Fio de latão, ferro ou

cobre.28 — Drama musicado sem

diálogo falado.30 — Mais adiante.31 — Espécie de varíola

carjáter benigno.

va. Amasse e a leitora nãoteria condições de alma e decoração para concordar comtamanho absurdo. C. K.* * *

(Qualquer correspondênciadeve ser remetida para Car-los Renato — "Correio Senti-mental" — ULTIMA HORA

Rua Sotero dos Reis. 62Praça da Bandeira, D. F.).

VERTICAISDelgado.Grande.Trevas.Artigo feminino, plural.Cloreto de sódio.

segundo a crença popu- «lar, sai das sepulturas Ipara sugar o sangue dasípessoas vivas. ?

10 — Casa onde se vendem Xgênero alimentícios. 2

12 — Espécie de rã que vi- Ive nas moitas.

16 — Extraordinária.18 — Peça de mobília.19 — Ter duração. ;21 — Tronco, origem de uma '

família ou linhagem.23 — Assim seja.25 — Cólera, raiva.27 — Naquele lugar.29 — Carta do baralho.

CRUZADINHA

Jr r i l ilrJffjffiU9 I

iõ HT*I"J ru n H

HORIZONTAIS: 1Parte gorda doleite, de que r-e faza manteiga. 4 —Tira de pano que 10-deia as calças, no iu-gar da cintura, eu ^que reforça a cem:- *sa onde se ajustam Xos punhos e o ¦•o!a- irinho. 5 — Estudei. }7 — Aquele que es- Jtá na posse legal de íprédios indiviços. lu ZNúmero indivisí- Jvel. 11 — Partn. 12 JSufixo: profissão. I13 — Coberto de Jágua. 16 — Pedn> de Jamolar instrumentos ;>cortantes. 17 — Ir- *

Grande afeição. VERTICAIS: 1 — Prc-mão de meu pai. 18nome pessoal da 1- pessoa do plural. 2 — Dêstê~modo ;Naquele lugar. 4 - Vulgar", habitual. 6 - *£&££*>\ü° i I

Erguido, levantado. 9 — Rezo, suplico í15 — Zombar. i

}

7 —14

Coloquei. FQue não é ma.

+ +•++¦+¦+++¦+++++++^r+

HoróscopoPARA AMANHÃ

DIA 1.° DE NOVEMBRO DE 1558 — Sábado

ARIES (2! de março a 19 de abril) — Dê tuna palavra deestimulo e um crédito de confiança ao amigo que precisa desua assistência e compreensão. Não seja tão ríspido com aspessoas que lhe são caras. Saber confiar e perdoar é umagrande coisa na vida.

t„i-":11V?,.L->r-<le fe^mbr» » - * outubro) - Você encon-Í,m^

f-1*c"'?aut'' "e-s'e período, para a solução de alguns nr-.-Mornas pendentes. Aproveite as oi.-ortumdades e íerá ou-tudo sana otimamenle. q

^™"P^.(3ldl™t^ ' ! *' novembro) _ P. .,.,sultar.Aproveit

*V »r> uc ouiunro a zj de novembro) — Procujnovas amizades, pois alguma coisa de bom poderá i. _Esteja certo, no entanto, do que deseia na v.d-.site as horas de folga, para boas leituras

a-lUU U.IO ViZ de novembro a 21 de âezemhro) n,magmfico en. que você poderá fazer qSa*T tudo nrmcir?mente no setor de vendas. Lucrará muito te SS&ESZSF

TOURO (20 de abril a 20 de maio) — Não se- preo-cupê tanto com as dificuldades financeiras porque está através-sando no momento. Tudo se resolverá mais cedo do quevocê pensa, e poderá então ter a tranqüilidade e a paz deespirito que tanto almeja.

!; A SESSÃO durou apenas três minutos. Vi-J /\ toria dirige-se para a sua carruagem. Já,Jj alguns murmuram entre si: "nenhuma quês-pltão espinhosa foi resolvida..." — "Qual aImposição que terá o marido da rainha?" — "A' Constituição reconhece a esposa do soberano,

ela desfruta de uma dotação de 50.000 libras.' Tem uma posição, um papel. Mas. o maridoda rainha?" — "NTão existe, na ConstituiçãoBritânica!" Muitos problemas, iguais a esses.surgirão dentro de pouco tempo — pesadosde possíveis dramas... Vitoria ignora essesproblemas e esses dramas... Lá fora. en-contra a multidão de londrinos que aclamamsua jovem rainha. Ela saúda esse povo como rosto transfigurado de alegria: "Como soufeliz", murmura.

CAPRICÓRNIO (22 de dezembro a 28 de janeiro! - P,soas temperamentais tentarão levá-lo a fazer co"™ o7, ~

¦^^^^l^ít ° PrüPrÍ° temperamen^ cXul'

GÊMEOS (21 de maio a 21 de junho) — Está propenso agastar mais do que deve e pode. Controle o seu dinheiro poispoderá sentir falta amanhã ou depoi:,. Tire algum tempo paradistrair-se com us pessoas que lhe são caras.

CÂNCER (22 de junho a 21 de julho) — Se você não per-der aquela asnsiedade e deixar que ela lhe perturbe os pen-samentos, estará perdendo apenas seu tempo e suas energiasAbsorva-as em suas ocupações.

LEaO (22 de julho a 21 do agosto) — Seus associados nãoestão, certamente, em melhores relações com você nesteperíodo. Seja compreensivo e procure contornar as situaçõesi-aça uni balanço dos seus negócios e das suas possibilidade-financeiras. '

tos d?^S°. <n

í! ianeiro a, ly d<- f«ereiro) - Os seus pon

satisfatoriamente. " Verá que tudo sairá

MRGEM (22 de agosto a 22 de setembro) — Eis um dinespecial para a concretização de certos planos que você vemalimentando desde muito. Fale com amigos verdadeiros dia-cuta as suas idéias e ponha-as à obra.

r ucSLí^toi^tta ^"^si f^T;:ò::'

SE SEU FILHO NASCEU HOJEFará muitas coisas de maneira diferente da'esperada e".esmo da usual ou da que você possa concordar. Você deveensinar-lhe as regras de vida usuais cm então deixar que êle•se expresse de uni modo uniforme. Isto será muito útil pnn-cipalmente para o cantor moderno, o artista.

BÉÉHÉM^^LBÉ^LVi^a^BaBHkaa^a^l^a^kUÉaW^aâjL' ' Í^3É

gSSSÉ^Br'.á£è* ^_ „ , j:s^= ã, c£*-r-:": - -—-;«•-- sí-'S?:spvíSí6Í^&

/.,'/,**/r^-íV--.-. -¦

B^l~P °^n9 3P IC ^í^os-o^r^po- sp!9iq»X * vhoh vwix-in' :- ~~r:_r._r:j'___:_._:_!__t.™..ae_^5f»__

j^í__ __^t^^ ^

Montaria» Possibilidades ""1." páreo — 1.300 mts

BARBADADO DIA

XETATratadores l-UIt. performance | Uisf. Tempo Pist

11 Xncá . ...2—2 Antártico .

:i¦¦- 3 Urumuru .4-4 Dollar .. .

5 lihtnm_t11o.

.. 55.. 55.. 55.. 55.. 55

Rec: OKayama 77" - Prêmios: _r?loToO,00; CrS 24.000,00; CrS 16.000,00 - Larcada às il^rãTJ. Marchant! P. Irigoyen

o. uiióali. RiminlA. Reis

Volta bem e não deverá perder I c CabralOutro que está mais aguerrido. | p Gusso F»Na distancia do seu açrado. j E íreitas "

Tem 4 segundos em São Paulo. J peres '

JFraco paro o tropel. j s. câmara

4." p. Diorito5." p. Safari8." p. Dinrito2." p. Halifax8." p. Xénio

1.200 74 3/5 AL1.400 84 2-5 GL1.200 74 3/5 AL1.500 97 2/5 AL1.300 82 1/5 ALNosso palpite — XACA' — Tem ótimo ] Inimigo — DOLLAR — Vem H» çíTI ~".xerc.oo. devendc ganhar. | Paulo onde obteve 4 segundos { lhor Uvam muifa"JfRT,CO

~ Está me"

2.° páreo — 1.600 mts.

1 ! lii» Tocantil ..2 Devote

í 3 Rebato .. .. ..4 Altnneiro .. ..3-5 Bi'; siar .. ..li Ciliari

4—7 Onrúto de Ouro« Oiram

.. 55.. 55.. 55.. 55.. 55.. 55.. 55

.. 55

R.c: Royal Game 95" - Prêmios: CrS 80.000,00; CrS 2To^o7cr$ 16; 000,00 _¦ Largada às 14,25- hora.•Ml . \r ctti»À i »_¦_•! —' i.— __M. SilvoD. CunhaU. p. SüvaNfiÒ rurre.í. Tinoco *R. Olsen

: Cf. AlmeidaA. Por. ...

I Melhorou p deverá vencer.t Como azar é possível,I Contam ganhar.I Não correrA.

I Havia fé e falhou.i Pouco devera pretender.I Tem corrido muito bem.I Bem na trama. Vai dar trabalh

I MI AI cI C.I N; J.

SallesFeijôFerreira,PereiraPiresPiottoFeijóFreitas

3/5.»5."7.»3.'

p. P. Negrop. Orenocop. Comanchep. P. Neorop. Hervão

9." p. Othelo4." p. Orenoco7." p. Comanche

1.3001.4001.2001.3001.5O01.20(11.4O01.200

81 4 585 1/575 2/581 4/597 2/57386 "li75 2/5

ALGLALALAPGLGLALNosso palpite — RIO TOCANTINS — Em I Inimicio — R^BATc "r- . u".«„-. ,„„,_¦ TeW ,,_, „ara veneer. j9rJ^%erà ^m~^^. "'

l*!^^**^^^^Páreo

- 2.000 mts. - Rec: Nando m^f^^J^ W-^^^^^pT^^lt^S^I Ar: .-' Zuzuça

Mohoa&ét ..Velite .. ..Mi-~r Btiité

li Veruete ..

. 56. 50. 5G. 50. 58, 5(1 60

F. IricoyenI Não corre! L. Rlgonl

II. CunhaJ. TinocoM. Marinho

Nosso palpite — ACAJOU — Na gramat a força aparente da competição.

4.° páreo — 1.600 mts.

Na grama é forte competidor.Não correrá

! Obteve bom tcrr.-iro em C. J.I Costuma .-.urprender.I Boia exercício. Chanre.I Achamos muito difícil.

, P. Gusso F.°] H. Houza! P. CamposI R. Freitas

I O. FeijóI t. Ferreira

I 5.» p. Verdugo | 2 200 141 3/5 AM1 .1." p. Ajax | 1.600 !17 GLI 3." p. Cotoxo I 1.60O 101 2 GM

1 1." p. Cabochon j i.fifto 103 AP3." p. Narcissus | 1.500 96 4.'ô AU1 4." p. Ajax | 1.600 07 GL

Inimigo — MANASSES — Em grande for- Surpresa — MISTEP ratema vai apertar o favorito. -_,?„«._?- ""'^TER BAGÉ — Sempre

I Perigoso. Nao pode ser desprezado

i Voliintariofo2 Çatiorhon ..:t Vaivém ..

3-4 Kunrlik.. .,5 Cocai .. „

4 h Cúmplice ..7 VlftUI .. ..

.. 56

.. 56.. 56.. 56

.. 56

.. 56

.. 56

Rec: Royal Oame 95" - Prêmios: Cr» 71.000,00; CrS 22.500.0o;- CrS IS^ÕoÕ^T

60

NegrelóRlgonlMarchantIrigoyeriCunhaOllôa

Souza

, Gosta muito da grama.f Na areia sua chance aumenta.I Pode sentir saudades du Steyka.! Volta bem e aprecia a relva.

I Na milha é de corrida. Bom azar.! O tropel ngòrn é mais rigoroso.I Vai ter que esperar um pouco.

Largada às 15,20 horasJ. CoutinhoC. Pereira

CabralSouza

c.M.A. Morales

GònD. Monteiro

3.» p2.» p3." p5." p3." p2." p.1.» p.

AfortunadoVeliteClamartRabazVeliteClamartDon Flavito

1.900 121 2'5 AP1.600 103 AP

1.400 84 3/S GL1.600 99 1/5 AL1.600 103 AP

1.40U 84 3 5 GL1.800 117 HP

í__ ra^S"^."USi.7-TKTAffS,2. == | IsSSS__£_Ir=i.° pá--- ~ —- —

ANALISANDO 0 PROGRAMA Por JÚLIO AQUINO

PRIMEIRO PARLO _ XAC.V. com J. Ramo»,registrou para os 1.000 metros a marca de 65" 3'5apurando nos metros finais, deixou boa impressa»c apresenta melhoras cm sua forma. ANTÁRTICOcom A. Vieira, correi,do firme, passou os 1.30U mt*tros em 81", perdendo para um companheiro dsbox. URUMARU', com A. Santos, trabalhou os1.200 metros cm 77" 1/5, com final regular. DOLLARcom O. Macedo, foi visto por nossa reportagem asemana passada, ocasião em que trabalhou a dis.lancia de 1.5(10 metros cm 9!)" Vã, largando ligeiropara esmorecer nos metros finais. DOLLAR nielho-rou e deve produzir melhor carreira nesta oportuni-dade. XACA". DOLLAR e URUMARU são os me-lliores para esta carreira.

SEGUNDO PÁREO - DEVOTO, com um apren-diz. passou os 1.300 metros cm 86", correndo firmomas nao deixando muito boa impressão. BIG ST\Rcom Tinoco, passou os 1.600 metros em 10d" cor-rendo firme e desenvolvendo noa ação. OIRAMcom H. Cunha, registrou para os 1.400 metros 94""L0,™. ~1/uma facilidade. Melhores para esta prova"RIO TOCANTINS, REBATE. BIG STAR Pr<"*-

TERCEIRO PARF.O - ACAJOU. com A. Vieira,saindo suave da volta fechada, passou a milha fi-nal em 105 3/5, desenvolvendo muito boa ação.Reaparece bem e com chance de obter as primeira»colocações. VELITE. com II. Cunha, passou „2.040 metros em 1.1," 3/5, correndo firme. MelhoresMASSASSi;íarre'ra'

ACAJ°11' MISTER BAGE' .• t +

N,„Q,ÍAR.T^ .ÍARE" ~ VOLUNTARIOSO, comNegrello, trabalhou muito bem na manhã de domin-b«ta_li Z1"*" l?" 2'3- Para os i;400 »>ctros "»"•CABfífíinvCnv"""r:'/In:"- Sua forma é excelente.CABOCHON, com S. Câmara, suavemente re-istriòipara os 1.600 metros 108", com final b™m. KUBFI, ccom Mazala trabalhou os 1.500 metros em 102" apu!"dor ""?f.d«"delr„s metros. Na grama í bom cor.fíos ^m Tin-

- '" "" Cu"h:'" florcuu os ' 5,,° nié.ínn m^i '

Se"L.,a',l""ar- Aprontou na quarta-feira800 metros em 19" 2/5, correndo muito MelhoresKUBELIKPr°Va:

VOi VSTATtI°SO, CABOCHON.

Turi(íiezftBucarest

| 3 Kaki ..4 Clareira

QUINTO PÁREO - BUCAREST, com *. Velraíom iT"^?

"S 2H°10 "íe.,r°S a ™™ de 134" i 5!

_-____________1J1-^,,,,.: ^ .,,«., _. 7!.mm:.„ it.w._ r^~=i gw^j^g_g____a^J;„„_. -- .compunbeiras mais velhas e o faiso um tanto desfavorável às suas características LTT,t mais!

Me",0r Para CS,a P™va: BUCAREST

.57 25 O. Ulló;. «7 20 , P. Irigoyen¦ 57 311 | „. Klgonl. 51 35 i J. Portilho

I Nu i.ielhor de sua forma.I Grance chance.I Vém mostrando progressos.

! Em turma mais forte.

| E. FreitasP. Gusso F.»

! L. Tripodi! L. Ferreira

2." p. Kraus3." p. Turqueza1." p. Crysallde1.° p. Antigòna

1 2.40(1 151 3/5 AP1 2.000 121 4 GLI 1.6(1(1 99 AL

1 2.000 T.M 1,5 GL

- P-r... - 1.300 mts. - „._, Qkayama „. _ CrS gjgjg^g^ crs-4.000,00—,BeHing^_^rdI—T.To-ÍT

l Xilo.ie'¦ Xrta .. .. .2 Lu Tliüpe .

3 fdme .. ..•i Bõmarirul- ..ri Derusc» ..3- <i Clareta .. ,

V l mwfane ..8 Itutoía .. ..f» Miralua ..

4-til C.r.hií .. .,it I.iindia ., ..12 Orfòana .,13 Nak Chnna

55 14 18 , .1. Ramos55 18 i .]. Marcham55 80 | J. Tinoco55 4:> O. ülloa55 fi 70 D, Moreira55 10 00 ; .;. Martins55 30 , A. Marcai55 B) I A. Santos55 11 «o , m. Teixeira55 12 35 M. Silva55 45 B Marinho

60 ! G. Almeida55 13 50 ü Cunha55 80 A. Heis

Bom exercício'. Chance.Esta melhor que a companheira.Tem corrido regularmente.Esperam melhor atuação na relva.Na distancia do seu agrado.Correu multo na ultima.A mais falada no matinal.Estreante com pouca chance.Produziu um bom exercício.r;m perfeitas condições.Apresentou melhoras.Na areia a sua chance e maior.Produziu bom trabalho.Pouco deverá pretender ainda.

GostaIdemTorresFreitasSouzaP. NevesFerreiraPereiraP. SilvaMoralesPereira E.°' .). S. Silva

I C. Souza! S. Címura

G.

S.F.M.M..L.C.A.S.E.

5." p. Eyesight • 1.200 75 AL3.» p. Xona j 1.500 92 1/5 GL9." p. Diagrama [1.300 82 4 AL2." p. Xona | 1.500 92 1,5 GL4.» p.-Eeàseght I 1.200 75 ALK." p. Xona ! 1.500 92 1 GL4." p. Haconga | 1.300 8:1 3 ALEstreanteEstreante

2." p. Xama 1.300 82 3/5 AI,7." p. Dianela 1.300 87 1 AP

I 3." p. Diagrama 1.300 82 3/5 AL6." p. Eãesight 1.200 75 alI 8." p. Xona 1.500 93 1/5 GLM&s&gií J^cr;e%rper-\ corrK: '¦z&SFfà*es,réia era; be _urpta --^^^^ «e -,..

' ramou- I berba exibição e poderá vencer.parco

1 I Turquia2 .Tniionína .

3 -3 Veneta ..4 Kopie ., .

3 5 Tuiera . ,IVAn.our .Gerchaita .

4-8 Cliintarella.n Délfic» ,. ,to Streca ..

1.600 mrs. - Rec: Roya, Gamc 95- - CrS 75000>00; CrS ^scojr^r^i^^-^- — —".^

^r-^—. 5fi. 56. 56, 56. 56

56, 56

50, 56

56

L. RlgonlD. P. Silva

| .1, MarchantIr, CunhaO. IJIlór.M Silva•I. Ramos•t. TinocoE. Castillo¦I PnrtlUm

l Pod» vencer.Hclide mais na pista de areia.

I Ja melhorou algo.i Preíéreria a pista de areia.I V^olta muito bem exercitada.-Turma e distancia do se uagrado.

I Páreo bravo para esta.! Fiiou esperando a pista de grani;'..I Vai correr melhor agora.

M. SouzaF. MadalenaG. CostaM. ,AraújoE. FreitasO. LopesY. PenhaC. PereiraE. CastilloP. Morgado

I 3.I 4.

2.»6.»

p.p.PP-

6." p.fi." p.8." p.7." p.2." p.7." p.

S. BeltS. Beü

. S. Be'lJavanezaCrysalídeS. BellS. BeltKal:iNamorad.S. Bell

I 1.400I 1.400I 1.400

i 1.500I 1.300j 1.40OI 1.400I 1.600I 1.300I 1.400

85

8596 2/581 4 :R588•X.l7» 2 585______3.i^^5l^^_ vá? a^""- =•¦'-1 i_rxt_r_«>: —=

/•; ^'0--V.500

mt,r - Réc, H0m,r0- 8,: 4/5 - Cr$ ZO.OOO^O, CrS^^r^^,^^-^^^^^ ^ „

GLGLGLAMALGLGLAL

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2 Ptperrr.an ....I -t t-hatenu Laurler

4 I-I 5 Noníi

li .fpton |rnclito

TlansvHRll-ir.ho

!o íCnnsas Onj .. ,

. 56. 5fi. 5fi. 56. Sfl. 56. 5fi. 56. 56

35fill503051) I40 '50 ,

H. CunhaE. Castillo:., Rlgonl

BaffiraTeixeira

¦1. PortilhoI*. CunhaO. UUóaM. SilvaI>. Moreira

.^f.

Nosso palpite — DON FLAVITO — Nadistancia t plsti do seu agrade. Pode vencer.

E* a força. Deverá vencer.1 Fraco par 1 o tropel.I Trabalha bem mas não confirma,I Uma corrida ingrata para este"Ladrr.o" de trabalhos.

Excelente azar.Tem chance.Vai dar muito trabalho.Na pesada seria o nosso favorito.Fraco para o tropel.

í O. LopesI E. Castillo

L. Ferreira1 J. NascimentoI A. P. SilvaI J. LourrnçoI M. GilI F. Freitas• L. Tripodi

I Exp. Coutinho

8/6.'7.'8/

-4.'5.»5.»3.»13."

p. Viautp. Flautor

FlautorFlautorNababFlautorKepDucoFlautorTilburi

daInimigo — JETON — Vem de boa corri-e vai dar muito traoalho. Dai.

I r.8001.4001.400

1,40(1142001.4001.4001.1001.40O1.500

1 51 51,5

hs.

APAPAPAPGLAPGLAPAPAL

1." Pareô — At 14,00 horas —

j 1.400 Metro» — Cr$ 60.000,00!, Ks1—1 \V Face. W. Meireles 8 ót:

2 Itapaiíé, I. Amaral .J -•'! Anfortag, M. Silva .

I Jfbeil, J. Graça

Surpresa — CHATEAU LAURIER _Trabalha bem mas não confirma.

1

A CORRIDA DE HOJE:t 56

561 56i—T, Sixpen», J. Tinoco 2 56

5 ÔL'(i õli4

»> Dovsr, R. Machado«— 7 FacSo, D. P. Silva ..

Piscai, J. Barros .. , ..í.# Páreo — As 14,25 horas —

1.600 Metro» — Cr» 55.000,00Ks

l—l Tina. A. Santos .... 2 52II -2 Arrcvila. J. Tinoco . (i ô(i•'! M. Ciuidn, J. Tinoco 5 r>B

3—1 Mine. La Marq. I S. 4 ."íK~> Redoma, não corre 7 li»4—6 linperata, J. Portilho 1 S8

7 t'. Preta, excluída .. :i fio3° Páreo — As 14,50 horas —

1.400 Metros — Cr$ 60.000,00Ks

1—1 Silfide, F. Irigoven 5 522—M H. Deli"ht, D. P. S. 1 5H3—S.J.icatuba, J. Tinoco .3 5_

ã .íaune. J. Portilho .. 5 52S. Venon, I. Souza 2 52" Eslampilha, M. Silva 4 52

4." Páreo — Às 15,20 horas —1.600 Metros — CrJ 55.000,00

Ks1—1 Taful, A. Santos .." .lerry, H. Cunha ..2—2 Cnramelo, M. Silva

•1 Amifíão, J. Santos ..3—4 Tãntalo. ./. Marchant

Coeur .Toe, A. Card.4— fi Biirundtiin. J. Porl.

7 Pamibios. A. rteis ..« Riacho, excluído ..

5.° Páreo — Às 15,50 horas —1.500 Metros — Cr$ 65.00,00

1— Sllurlan, M. Silva2 Saráu, .1. Portilho

2—3 Dick, V. Iriííoyen4 lie de France, A.

3-5 T. Frutti. H. Cunha6 Baccarat, L Souza ..

9 58546052

6 5858605256

4—7 Beatt Cesto. U. Cnha 3 608 Maneador, A. Marcai 5 52

6." Páreo — Às 16,20 horas —1.500 Metros — CrS 65.000,00

(Betting)

9 588 52

10 56525252

7 526 525K

1 52

s.

8 564 607 586 605256

1—1 Pinheirana, M. Silva" Melissa, .1. Portilho2—2 Güitèria, W. Meir. ..

Kuly. U. Cunha ..'Supimpa, Não corre

3—5 Sinfonia. O. Ullôa ..B. Sportman, A. S.Ulora, F. G. Silva ..

4—8 T. Mimi, A. Portilho9 Ferrugem, J. Tinoco

10 C. d'Or. L. Rifjoni 11 567.° Páreo — Às 16,50 hor«is —

1.200 Metros — Cr? 85.000,00(Betting)

1—1 Diagrama, L. Rigoni 3 55Catilinária, A. Mar. 5 55Xantipa, Não corre 9 512-Hl Urujaia, O. Ullõa .. 4 55

L. Pose, G. Almeida 2 55Haconga, excluída .. 8 55—7 Ilortelã, J. Carlindo 10 55Moritègê, A. Santos 12 55

M. Elegante, E. Cást. 1 55-10 Amòureuse, U. C. .. 7 5511 Etoile, I. Amaral .. G 5512 Clavina, J.. Tinoco .. 11 55

8." Páreo — Às 17,20 horas — !1.600 Metros — CrS 65.000,00

(Betting)

Ks1—1 Skiper, I. Amaral .. 9 58Elias, J. Martins .. 13 54Gudrurh, A. Portilho 10 542—4 Boulevárd, N. corre 3 52Umbuzeiro. M. Teix.

Tristão, .1. Tinoco3—7 Portalú. L. Rigoni

Compatriota, G. Àl.Peter Pan. Não corre

10 Cachito, E. Castillo4-11 Banjo, J. Portilho

12 Undalo, Não corre13 Maneador. M. Silva" Massacre, I. Souza ..

12 5811 52

588 585 585 58 j4 58 !

14 54 !2 58 •

54 !

™m°Si cT"iX"t'íirrme- ime,hor m^wêaS.maíca do -í- ^

re«,stru,11 Par» «« 1-200 metros _M»ri„i. -¦ ,tnm r'K<"'ar açüo. CUBA. com Jdo fl,m°; rsin.alou„P?™ °* 1-300 metros 84".' eoH»ído firme: e deixando boa impressão. LUNDIA comG. Almeida, reeistrou para os 1.300 metros 8i" o"?OKTcAdN/ecnmrTTen;e' ,n3"

Se"d" »»«™»5-r.d.:

CUBA, todas em muito ,hn„ condições dé treino.SÉTIMO PAREÔ — tippdi . .sou os , iç. „, S^f„„n_TflSl.^__?I.

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"em ^^úl/^^r

"'" »••» ~neste páreo. DON tVívrTO Sí?vACm,_1J)0ntaao!lTRANSVAAL. HI.°' ,l0!'«. 1NCLITO e

Jantar ao Dr. Mário Magalhães

ta__rn'. Ch"rrrCl"i:' Par^« Recreio u*janta!, ao qual comparecerão todos os oiiotem a ventura de privar con, o d£no Cl»

nub^sirro"'0 do lmprensa d0 J°Í5

d„„DA- cxcmpl° dos anos anteriores, a reunião

hoména^nC,,!,Sli,UÍ'' d° maÍOr éxit^" dando _ôhomenagearlo mais oportunidade de saber oS, ü qUeiid° Por todos a^uí1^ Vué o

1° páreo .2." páreo .3." pá roo .5.° páreo .DUPLAS1" páreo .3." páreo .4." páreo . .5." páreo ..PLACÉS1.° páreo ..2." páreo ..6." pá reo ..7." páreo ..8.° páreo ..

i Os Melhores Para Amanhã 1;! VENCEDORES ?

| i: 1." páreo ... X! ; 2." páreo '

Í

I 3." páreo iI I; 5." páreo

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DUPLAS ••••.- J

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wpioTCTDj. * VHOH vwiiin

V ULTIMA HORA * Toblóide

8S6I aP ojqnmo ap T£ 'DJraj-Djxas 'ojisujof ap ojyr *I a/iVIOVcí

-A- Rio de Janeiro. Sextct-Feira, 31 de Outubro de 1958*f PAGINA 15

^B^DO' DW 8 »E NOVEMBRO, CONSAGRAÇÃO DE FRANCISCO EDV AJtnn dfPAULA MACHADO COMO O "HOMEM DO riTOE» DE ISSl^

v, ,.'*: "%:.- ,.£•! ,.. ,;X^.: ¦-¦';'. ¦' .:J- ¦¦'¦" !.VK uvv*-'í''^' ^7'"',-'"',':.::;.'<>-.v'';''!-.^ -.<''?'-' -*"' '¦'•'¦'<¦ '¦'..';•/.,*

"Parada" Muito DifícilPara a Líder Cloreir

T,„„9 Pe,?ueno numero de concorrentes ao Grande Prêmio "MarianoFioeopio , nao parece ser motivo para que diminua o interesse emtorno de sua disputa, muito ao contrário, dará ensejo a que seu de-«envolvimento tenha a normalidade desejada, o que nem sempre su-sem maTrdchanceUmer°

*' paiütípaales é ele™d°> «>™ "mitos deles

i,-„„^end0,:iSSÍm' as, C,,-'?ti;° ésuas t,ue enfrentarão a fita dos dois qui-lometros tem possibilidades de atuar d vontade, dentro de suas ca-ractensücas c fazendo valer a classe que possuemInegavelmente, duas delas. de fato elemento de grande uti-

á: Clareira, lider da geração, nue estreou este ano nas pistas terána carreira de umanhõ, a ¦parada' mais difícil de sua campanha.

destacam-se no pequeno con-junto. BUCAREST e TURQUE-ZA por seus antecedentes, de-vem logicamente, prevalecer só-bre as duas restantes, ainda queKAKI já tenha nos últimoscompromissos, demonstrado ser

Mariano Sales em Declarações a ULTIMA HORA:

Magnífica impressão deixou opotro Rio Tocantins em sua apre-sehtáçao de sábado último quan-do foi terceiro para Poeta Negro

e Odre. Corrido nos postos deIrás, algo afastado dos pontei-ros, atropelou com grande impe-luosidade nos derradeiros me-rros da contenda, de modo aquase alcançar o segundo coloca-<ío ficando apenas a cabeça dediferença. Tivesse mais alguns

metros e não temos dúvida emafirmar que ultrapassaria aqueleadversário. Novamente inscrito,- no segundo páreo da corrida deamanha, na mesma turma de po-tios ainda sem vitória, pareceu-nos oportuno ouvir a palavra deseu competente treinador Maria-no Sales. Fizemos-lhe a primeirapergunta:— Rio Tocantins vai ganharr.gora?

^ 'BOLONHA" ESTÁ "INDÓCIL"

I Nosso bom e querido amigo Heitor de Lima e Silva, o popularBolonha , e, inegavelmente, um dos maiores cartazes da crônicag

turfis íca na atualidade. Seus programas e comentários na Rádiog Jornal do Brasil sao ouvidos por milhares e milhares de carreiris- Ptas e, queiram ou não, o simpático companhei- 0ro conquistou uma grande parte do público. 0Diga-se. de passagem, que o "Bolonha" merece 0realmente a posição de destaque que obteve 0na reportagem especializada não só pela sua 0personalidade, mas. sobretudo, pela sinceridade 0de suas palavras ao microfone da emissora ori- 0ciai do Jockey Club. -Bolonha" pode ser um 0inocente" nas coisas do turfe; pode não enten- 0der de cavalos; pode ser até um "derrubador" 0e pode. inclusive, ser um cronista que não é $• coruja", que não marca os trabalhos e fala dê- É

Fissínnnic , Daseado em informações de amigos e pro- Éfe^f™ dessas «»»«-« "°s discutiremos. Entretanto po- 0demos afirmar sem o menor receio de incorrer em erro que uma 0

g qualidade ninguém, honestamente, poderá negar ao Heitor- sua 0I r^ini^ f e.-rff aue"le por P^^mos assim que respeitamos 0

n,JS- r ; Bol,onha' • estejam elas certas ou erradas. E> uma 0

g questão de pontos de vista. No caso do filho do "Mingulnho" por fK .íf Tf

mT fa'a- em Cessante carta o leitor Oswaido II àSSSi ,.„7

'anS* radl°fôni=<' está completamente errado. Não 0g deveria de forma alguma, fazer críticas severíssimas a um jovem ||

estreante como o Cláudio Ferreira e por isso mesmo os ^urfislàs Ig que se revoltaram estão com toda razão. Gostaríamos de saber se 0I r,,rC,PnZZ T

OC° "'0COU ° paU"' po1" exemplo, no Ornar Chamor- 0I brà p n ,f, fvt..P,Urh Uma

,tou.<leIarÍa do Prestígio da dos irmãos Sea- *$ ?IL~

°-ue extranhamente, joga fora uma "barbada" como o Fron-hrfrísA h"f0í

° ,?ra ' PreJllízos vultosos aos apostadores. Será o

g bndao chileno melhor que o Cláudio Ferreira? Este. pelo menos|

sendo menino e estreante, vindo de uma escola que nos está "fe-

^cr^it.^^S^T- me!,c- — mais não seja/um S£

"Difícil afirmar-se com talsegurança. Mas, naturalmente,que tenho razões para esperara vitória. Foi muito boa sua úl-tima corrida e a confirmar serádos primeiros a cruzar o disco."

O aumento da distânciaveio beneficiá-lo?

"Cieio que rim, pois é anl-mal que corre de trás para atro-pelar no final. Dessa forma,penso que estará bem situado namilha."

E a pista de grama?"Também só deve favorecermeu pensionista, pois como fi-lho de Galeon, deve se dar bemna relva onde, pela primeiravez, vai competir."

Quer dizer que está confi-ante no triunfo ...

"Não é tanto assim, masacho que, com uma corrida ia-vorável, Rio Tocantins deve ga-nhar..."

Destacaria algum adversa-rio mais perigoso que outro?

"Não. O páreo é mais oumenos equilibrado. Devoto, Ga-roto de Ouro, Big Star, Rebate,todos estes, a meu ver têm chan-ce na carreira. Não devo pois,destacar um ou outro. E' umacarreira igual para todos."

Estávamos satisfeitos e deixa-mos Mariano entregue aos seusalazeres.

lidade, pelo menos nas turmasem que vem atuando.

Fica assim, a nosso ver. relê-gada a plano inferior, a lider dageração dos três anos. CLAREI-RA, sem embargo de sua bri-lhante campanha na sua turma.Efetivamente os triunfos ai-cançados pela filha de Cadir,convenceram os mais exigentesc aos melhores observadores, queentretanto, não deixaram esca-par também, o fato de Clareiranunca ter nestes triunfos, fixadotempos convincentes para umalíder, e sua geração não terapontado também, qualquer ou-tro elemento de classe pareci-da com a sua Além do mais,tudo indica que Clareira, nãose sentirá muito à vontade no

percurso da prova ern apreço.Já no -Grande Prêmio Impren-sa". que levantou sobre ANTT-GONA. Clareira no final vinhavisivelmente apagada, e o tem-po assinalado. 124 lj5. deDõecontra sua chance. Anterior-mente, ganhara um páreo namilha em 97 1J5. Ora, Bucarest-,fixou para a milha, nada maisque !15 3 5 e para os 2.000 me-tios. 121 4 5. e quanto Turqueza.também para os 2.000 metros!mandou também 121 4'õ. per-dendo para Tunis e Garça (fa-zendo carreira para a primeira-em S>5 3'5 para a milha. Destaforma, a núo ser que tenha êvo-luido consideravelmente, repu-tamos a tarefa de Clareira, dasmais difíceis, a despeito do'•handicap" que as mais idosaslhe concederão. Aliás, muito ra-rnmt-nte os animais de 3 anoslogram dominar os de 4. salvo

quando a superioridade do mrusnovo. c infinitamente maicr. oque não ocorre no caso em te'a.Normal mente, Bucarest e Tur-queza, deverão ser as éguas aopáreo.

EMPOLGANTE O DUELORIGONI- BEÇÜ1NHO !

Com cento e trinta e oito triunfos. contra cento e treze obtide*por Luís Rigoni, Manuel Bezerra da Silva, parece ter assegurado .,bicampecnato nas estatísticas da Gávea. Entretanto, o freio" baraiiaense. aguarda o milagre" de uma reviravolta na rituação 'Vem mesme o "homem do violino", caprichando na escolha demontanas, e fazendo uma chegada que começa a empolgar não ¦¦»¦-nas aos seus numerosos fãs, mas também a todos os carreiristas'Enquanto isso os admiradores do "sanfoneiro" pernambucano nãoescondem, a alegria de que estão possuídos, não acreditando absoluta-mente, na modiíicaçao da ctual situação, chegando muitos me-roo^da^eVfTn.^T

^^ ? ^SÍV ^ «*"** *£*~ « n-tada ate o fim da temporada. Excluída a corrida de ontem veremos

hofe uZEaVg* *?

2*» f*mOSOS PTO"-i°nS .ST^u não dènoje. Manuel Silva, contará com seis n.ontarias sendo oue i».„chance positiva em telo menos três, que são Cararneta. SILUHiiV^este^aTmónr^^ C°m

fnf°rt«> ^stampilha e ^^^1^^esteja mal montado Enquanto isso. Rigoni apenas três vèze< ¦ r ,.-cera em publico, dirigindo Cloché D'or. Di: er-ama e Porrltó^De^VDiagrama parece sç-r ponto certo, senuô mu.oTável o^rta^e d"í ,LmCha,lce-de Clcrhe d"°r- O**» íor»'a- "Beqínnho-deveni 홦&? tal7Z tréS páreos' ('°,1,ra um a7sea tem-ve n-

sorte Efavo?ec°e„£!'"

a"«ff^.1f SiSf lSág±?5^ ^ "

Daniel Pinto da Silva, Fazendo 'BI;"COM ESTE FACÃO NAS MÃOS, ÉDIFÍCIL ENCONTRAR UM RIV

ANTES DOS PÁREOS(AMANHÃ)

g; „ . ...=---- ~a *¦"<•> «pacu, 1 ujiiiu mais nao seia um lar- %go^credito de confiança. E nas duas vezes que montou uma "barba- If ?a„c?™° ° Bouleyard nao obrigou o público a rasgar as suas "pou- 0^Ies.

Tivemos depois, ainda sob o ••patrocínio" de "Bolonha", que Im-V?

"«nle- '.',""0Cl1- ° caso de Paulo Morgado. por êle c ia- I| mado de "Pavão", de "mascarado" e não sabemos mais o quê Na- IÚ da temos com isso e o treinador e o cronista que se entendam No 0I que nos diz respeito, já que nós da ULTIMA HORA fomos cUados $|

devemos dizer apenas, que cumprimos o nosso dever publicando II o desmentido de Paulo Morgado, dentro da boa norma jornaUsUca II de permitir sempre que as pessoas se defendam. E quanto ao nos II f"

t'°'»entario sobre o assunto, êle se justifica plenamente• sabil- Ii mos que Paulo Morgado, desmentindo os "boateiros" Gabava com I|

as explorações que, de um modo geral, ultimamente, sempre "es- 0I ZÍT ,n^r?±^U?.ag°^_E » •. treinador agiu

'corretl- |

pista de grama, RH) TOCANTINS ricou imiitu â vontaX ,,- jjovr:B^-TK- B,c: -S',A-R c ,,,,!X,, ^ "'»* 1&£ »* ACA°

»i um.m e 1 i K((l I./.A deverão disputar 1 primeira colocaeSn Periçosa ainda a KAKI que vem progredindo dia a di... < I \lt!l R\ nestalrn-\aR,"',"""" ° •"•¦)"<•"«"""• "* Entre XETA, nnvi < 1 VrfirÍ"«-TUROtTM*. -" reS0,"'1a :' ^"i"- "-"ferimos a ordem enuneiàdarURQUIA 11...1 correu o que sabe, na última. Agora porém « n ire„ficou ma,s bravo. DELF1CA esperando a grama c VENETA muã0 lUSf™estado, rifaremos com TURQUIA e DELFICA. Na areia .IM!(>MN\ es-taria muito 110 páreo. *«* n«N 1'I.AVITO. NONO. TRANSWU são osmelhores. Este CHATEAU I..MiltlER. ou « mesmo matun^o Ôu vai daruma cipoada quando menos sC esperar. Convém não despreza-lo pelo me-nos para os "hetlinss-.

$ Saí^ ?t\"n tn°SSa Crü,,,ca' sem «ue nos importe qual a opi-Í ZZd°

Bolonha a respeito. Com a mesma sinceridade do nossocok.ga, com 0 mesm aprêco à ofíssão ., '^-0T,L T -°Va a re-Pci.ar integralmente, mesmo contra nos a liber

I ™tJe mpicnsa- reservamo-nos o direito ele escrever o que bemI «S ^feren^."CVOmOS W

30 ^Heo que Zl IZ

CONCURSO ACUMULADO

CRS 158.578,00Esti acumulado para a reunião de amanhã, sábado dia 1 • o Concurso de 7 (sete) pontos, na importância de Cr'$ 158.578,00.

I ?!

O jovem <rmete nacio :; ; D -niel Pinto da SUva, co:ii ,- - >na intimidade pelo apelido . e"Leie-. na manhã de o-;;.mconvidou o repórter de ULTIMAHORA para um cafezinho ;»0bar do Espanhol. Jã. no 1do caminho. apõs passar o braçopelo ombro do repóner. foi nòsdizendo:— -Para muitos vai parecerque monto dois páreos mi s ~i-

ra a tarde de hoje rso\ta-feirai". '

r,m,/°nU^uando "* niarcharumo ao _Espanhol, êle mesmofoi completando.

7- -Com a pensionista de Di»-minpos Ferreira. Real Dellijlntem esperanças das maiores Soisvem de obter um excelente ""

ritnT ^!SO- ^^"ela oportuni-dade. nao viesse a -raanheirar»

Vendo que parou por ai Pn.tao perguntamotao "Lel^- sobre« outra carreira. Nos disserir™, h Ju7:a2?ente na segundanío \ A- tarde' Monto oaai-mal Facão que irá correr emParelha com Piscai. Pelo je™êle esta bem -afiado» e qu- ££reeam os rivais agora." W

'-,:^-ü,íi*^.-..--. ^&i^S^í>;&ivíè5Ííci->U>- éàíàsít

tkiugaeiHsatfaagaaWÊÊÊÊ

I

I

O VAIDOSO DJALMA FERREIRAr\ exilo do ürink" na noite carioca foi. certamente, devidoV' aos «eus músicos: Lincoln, no piano, Zèzinho. Miltinbo. He-lado ,i,' mT!' £anto.res e os ritmislas de Noel Canelinha. aolado de Djalma Ferreira no solovox. A casa, no inicio, como sesabe, vivia as moscas, em face do desprendimento de Djalma e"¦r sc-i

" U'rm|ià,daÇa° ,deÍXada Pe,0S antÍSOS P'-oprie.áJriom dolasca . onde diariamente saiam brigas e a RP era obrieadaa lazer ponto ali. Havia até elementos que apostavam quantasbrigas saiam por dia. E veio a lasc do sucesso com a nova orientaçao imprimida por Djalma. Mas este agora e™á esquecem"

ãuslvl L^Seà dn°

7™*" * ¥«*> ao* *«" funcionários in-ClUSlye garcoe», porteiro e os "maitres" Joaquim e Cliina Vii

tdeaEentoCdne<ixaD(Jnma * T*' & ad« «m tRuio^demi „;,7- a quc os cantores e músicos apareçam. Djal-&ufsxf rssffS3»ssi iSSi&vttSIÊDA Campos, uma das ga-1 rotas bonitas e talentosasdo teatro de revista, e queesta atuando também no•show- de De Paula, em"Plgalle Nighc Club", resol-veu mostrar, agora, que nãoí aepnas uma atração de -bi-kim": vai trabalhar com Der-vy Gonçnlves no teatro decomédia, disposta a brilharmesmo sem ter de exibir aslindas pernas.

Onovo conjunto criado pelo

pianista Paulo Burgosestreará sábado na TV-Tupi.Em buates, o aparecimentoelos rapazes será feito no•Jirau", proximamente. Es-peremos.

0 número de "strip-tf>ase"

da francesa Denise, Du-pré, na "boite" Pigalle, temlevado muita gente à casado posto 6, diariamente. O"show" é às 3 horas damanhã.

0 "Marrocos", na Avenida

Atlântica, mudou de ori-entação. E o novo dono, demadrugada, costuma pegar oviolão e correr de mesa emmesa, tocando e cantando ai-numas serestas.

IVON Curi acaba de gravarum "LP" "bossa" nova.

Trata-se de ' "Meus melhoresmomentos", disco que o can-tor apresenta como se forauma representação teatral.

0 empresário Zilco Ribeiro

recebeu propostas paraviajar com sua companhia,pelo interior do Brasil e. tam-bem Portugal, logo que termi-ne as apresentações de seu"show" no Copa. Com respei-to à paralisação temporáriade "Tourbillon", em face darealização do VII Congressotnterámericáno de Muncipiosno "Golden Room", Zilco con-sidera que não prejudicará oseu espetáculo, "pois voltarácom mais força".

APÓS a temporada no tca-

tro Copacabana. SérgioCardoso ocupará o -Dulci-na", devendo estrear com apeça -Chá e Simpatia"'.

pDMUNDO Kliriger voltou*-> ontem ao' Copa para as-sistir -Tourbillon" e acertardetalhes com Zilco Ribeiropara a próxima temporadade Punta Del Este. em ja-neiro de 1959. Klinger estáno Rio desde domingo últi-mo, cuidando de contratarvários artistas brasileiros pa-ra a buate do -Cassino SanRafael'.

^^^^B-^j^JBjjgff^vlr^y '^E£>-¦••'•-' -^j^l

La Rana Deixao João Caetano

(Liiian Fernandes Voltará)

AS vedetas La RanaeAu-

rea Paiva abandonarama companhia de Vicente Pai-va, no João Caetano, por in-compatibilidade com Chiancàde Garcia, que c o diretor ar-tistico da Empresa Isso fézcom que Vicente Paiva to-masse algumas providências.Ao que parece. Liiian Fer-nandes será contratada, vol-lando. assim, aos palcos ca-riocas. Zézê Macedo tam-bem deverá retornar.ÇòNIA Mamede exigiu 400" mil cruzeiros para seapresentar durante 30 diasna "Festa da Mocidade" emRecife. Os promotores dafesta, no entanto, desistiramc contrataram com Luiz Iglé-sias a apresentação de qua-tro --shows". Humberto Cunhaserá o responsável pelos rir-tistas nessa viagem.

íris Deixa ElencoÍRIS

Del Mar e Rodolfo Are-na deixaram os ensaios de"A Sempre Viva", peça queDerey Gonçalves pretendemontar no "Rival", após a

temporada de "Dona Violan-té Miranda". íris se aborre-ceu e Arena está doente. Aestréia deve ser em dezem-bro.

^tefi-S* Va %lig69.

PEU EQUIPE DE COLUNISTAS DO "TAIlóIDE

^taã—¦ aai aaaaaaáaâa u-iim ' ''Ir

ENQUANTO GRAVA A FITASONORA DE "NÚPCIAS EM VE-NEZA" (DE ALBERTO CAVAL-CANTI), O FAMOSO REALIZA-DOR E ATOR ITALIANO SITUAO SEU CINEMA E CONTA DOS

SEUS PROJETOS

Entrevista (Exclusiva) de MARCELOGUIMARÃES, Correspondente de

ULTIMA HORA na Europa. A DE SICA. '-Quando fcjna sorte ingrata que tiPARIS, outubro - "As cinco horas no bar do Studio Billancourt

Seja pontual pois só dispondo de vinte minutos". Cinco em ponto, aporta '•vaivém" do bar se abre e Vittório De Sica entra. Elegânciasóbria, mas cuidadosa e impecável. Senta-se, pede um café e se quèí-xa de cansaço. Sorri, entretanto, como convém a um napolitano (aindaque falso, pois nascido em Sora em 1901. chegou a Nápoles velho dealguns dias».

Em Paris por 18 horas apenas. De Sica veio gravar a fita sonorade "Nupcias ele Veneza", filme que estrelou recentemente, sob a cii-reção de Alberto Cavalcanti. Resmunga que o trabalho é estafante,pois grava simultaneamente as versões italianas e francesa. A entre-vista começa, e começa pelo Brasil. Mas é o próprio De Sica quemaborda o assunto.

i em deeepçõc. penso sobretudoveram alguns de meus filmes".

Jante, De.Sica emenda: "São niomen-tiis difíceis na vida de um artista"...

Os Projetos de De SicaCinco horas quinze minutas, oalor-diretnr prova o cate e afasta damemória os momentos difíceis. Sor-rindo novamente, responde a

guntu seguinte: per-

"Há muito tempo que, rntre algunsprojetos confusos, aguardo uma upor-Umidade para visitar demnradaineu-te seu país. Não pcfu que êle podeter de exótico ou "novo", mas pelo fa-to de que lá vivem milhares de imi-grantes italianos que partiram um diapara "fazer a America" e que viveramhistórias que nós ignoramos. A ver-dade ê que houve um tempo em que

no vem justamente de regressar dacapital belga, onde assistiu ã projeçãosolene de seu filme, no encerramentoda Exposição.

"Esta é mais uma das raras gran-des alegrias que a artr me propor-ciona. em pagamentu e compensaçãode trinta e cinco anos de duro traba-llio, longos .sacrifícios e algumas gran-des decepções. Quando falo em de-

— "Projetos? Tenho vários. Já noPróximo dia ovembru iniciareia I.Imagem de um novo cenário de/avattini: "Alie IK „rc commincia ilGiudizxio linallc" (".\s IX horas co.meça o juízo final"). .Mistura de rea-lidarie e fábula moderna, a históriac unia sátira da grande c pequenaburguesia italiana. Avisados, num be-Io dia. que „ .lui/.i, final começará,efetivamente, às 1S horas, cada umdos personagens procurará safar-se deseus pecados, cnnfcssando-se á vítimamais próxima (no caso. também elaatacada pela súbita e urgente neves-sidade). Como em "Milagre em Mi.lao", o filme se dividirá em vário»episódios. Tara cada um deles pro-curei uma grande vedeta. Assim, pe-Ia primeira vez, o público verá. jun-

e- A Lollòbrigida " ^$Z Mar li no cinema italiano mostrou a vida des-tes homens na Itália, seus p roble-mas. seu drama c suas esperanças nu"Novo Mundo". .Vias não Íamos alémdo adeus à pátria e à família e duembarque num porão de terceira elas-se. O que são e como vivem hoje és-tes brasileiros, argentinos, Venezuela-nos, canadenses e norte-americanosque um dia foram italianos como eu'.*Que respostas tiveram suas esperan-ças? Este é um tema que me tenta eque possivelmente realizarei um dia".

Um ator francês entra no bar osaúda De Sica. que o convida para amesa. Falam de filmes, vedetas e "lio-norários". Para lazer o garçao AI-fredo em "Nupcias de Veneza' De Sicarecebeu por um contrato de 15 dias.trinta milhões de liras, diárias, cie.Trocado em miúdo: mi mil cruzeirospor hora de trabalho...

Sòbrc Ladrões de BicicletasCimo horas e dez minutos. I)c Si-ca reinicia a entrevista. Pergunto co-mo rc3giu a escolha de seu tilme "La.

droes de Bicicletas", pelo Júri Inler-nacional da Exposição de Bruxelas,como um dos 5 melhores filmes detodos os tempos- (ao lado: "Encoura-gado Potcmkin" de Eisenslein, "Vo,?*" •¦• i * ,!!1","rkin-

"A Corrida doOuro de C.haplin, e ".feannc DArc"de Dreyer). Com efeito, o ator italia-

^^ÉsfeSf -ítfküi*.

cepções, penso sobretudo na sorte in.grata que tiveram alsiuis de meus lil-mes. justamente aqueles em que de-pipis de "Ladrões de Bicicletas", maisesperanças eu depositava". De Sica serefere, evidentemente, a "UmbertoD- que, considerado obra prima pelacritica internacional e apontado comda obra máxima do neo-realismo ita-li.ino. conheceu um completo fracas-so nas salas de projeção de todo omondo. "Milagre ,„, Milão", igualnun-te. esteie longe de constituir- um "su.cesso de bilheteria", sendo friamenterecebido pelo publico. Pensativo c .lis-

$z Pampanini.

As Luzes se A

Ias. Silvana Pampanini. Giíia I ollo-bri.gida i- Martiric Carol".Kcun>r Ires "vulcões" num só filmepode si r uniu experiência um tantoarriscada. De Sica sorri da idéia ocomenta: "lie fato. para não lerirsuscctibllídailcs "explosivas", é pre-ciso que haja um equilíbrio perfeitoentre os papéis que viverão Cina¦Martinc e Silvana. Entretanto, ap.-i-recendo cm episódios diferentes, ca-da uma terá personalidade .que cor-responda a seu próprio tempei-amen.i'p De resto, s3n lSdas ,,s lrf_ .

simpáticas. .",

pagam

sh/íentar^on^^r^n A Cn,rC,ÍSla eslí '^'nada; Impôs-contabilidade do mais' famáo ator S„"h

' '" V,nte mÍnUtos' ° que naCr? 20.000,00.

'amoso atoi do cinema europeu significa

"tOll 'em grã-

se n>Pe,™ ZateZ^dT^' ^^ <: P^voeante. A mesma,,,,„,!.,• dezenas de vezes enquanto De Sica píócdrà o^dan,

aS palavras do garção. Encontra-o finalmente! • "poden

O operador de som dá-,.,,,... -, a "deixa", a cena volta ao inicio mas íeenário ?,' 1 U;"';a" <'°me,;a a fi,lar "t,|a ™'- "" elegante juas™"n'""!,""ep "° «curo, gesticula diante deuame... . uni microfone: üui, Ma-

-:.-:.:-.-^;;-^*p