REVISTA DEL - Hemeroteca Digital
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C A S A F - U I N J D A D A E IM I ^ S O
J E R E Z D E LA F R O N T E R A
PEDRO DOMECQ l
VINOS Y C O Ñ A C S
5oüO0O0O0O0OOO0OO»fl0O0oogo00O«OOOOÜ0C08OO0OBOO0t0OoOoO00»O«e'&O0OOO00O0000OO00O0oo0»00OO00OO00ftOOO«O0O«OOO6[ ^ ^ O O O O O O O O O Q I > c . o o o « » » © o t O C Q O o a » O D Q u o c > o o o o c o » o » e o o í , o o o o ' ' o O c > ( , o o o o o t . o o o o c ) o o o o o o o o o o 6 o o o g o o e > o e o o o c o o o o o o * » o ( » o o o t ^ y
G o n z á l e z . B y a s s y C L t d o c
° I o £
J E R E Z D E L A F R O N T E R A O o • o
V inos de Jerez y O p o r t o
• o o o B o • o
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Manzanilla de Sanlúcar
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C O Ñ A C J E R E Z A N O
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^ o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o ^ o o ooDooeoooooooo COCOOOOOOOOOOOOOO
o a o o O o O O o o o o o o o o o o o o o o o o o C
M E A L T E S O R O J E R E Z Y C O Ñ A C
V A L D E S P I N O
A1LMA\C1E1^1ES T O M A X S €.A1RCI1A T E J I Ó O S , I ^ O V E I D A I D E S , P E M F U M E M I A ,
O B J E T O S A R T Í S T I C O S P A M A M E < G A E O S
P M O O U C T O S E L I Z A B E T A M O E M
E A M C E M I A , ^ 1 T T E E E F O H O i 4 4 a
^evista^ del Ateneo J E R E Z D E L A . F R O N T E R A . 1 9 3 3
J [
R E D A C C I Ó N ;
DUQUE DE ALMODÓVAR, 8. T E L É F O N O N Ú M . 1962
O
3 [
GIÍERAÍLIRA, (CIENCIAS, 'TLRLC, 'XTEMAS
ECONÓMICOS, "XEURLSMO.
: p
Toda la correspondencia al Sr. Secretario en la redacción. No se devuelven
los originales.
SUSCRIPCIÓN: UN AÑO 6 PTAS. ^ el — Q-
NÚMERO SUELTO: 1'50 PESETAS
m e i C E Y S U M A M I O ^
Temas literarios. Discurso académico de Alcalá-Zamora, por Dr. P . de Mugica, 1. / Zurbarán en el
Museo Provincial de Bellas Artes de Cádiz, por Pelayo Quintero Atauri , 3. / Resúmenes y Refe
rencias, 7. / Grabado en l inoleum, de Carlos Gallegos, 9. / Elegía en la muerte del maestro, por
José María Pemán, 10. / La mejor corona, por Julián Pemartín, 11. / Páginas Escogidas: E l
vino de Jerez, por Agust ín de Horosco, 12. / Las uvas y sus jugos como alimento, l3. / Patios
jerezanos: Casa de los Campos Real , l4. / Pueblo de papel, por P . Pérez Clotet, l5 . / D o c u
mentos para la Historia de Jerez: E l retablo mayor de San Miguel , por M. Esteve, l6. / Vida del
Ateneo , l9. / Miscelánea, 21. / Cuadro de notas y apuntes estadísticos, 22. / Bibliografía, 27.
C o n este número se distribuye un pliego de las "Publicaciones históricas del Ateneo Jerezano", corres
pondiente al núm. 23 de El Libro del Alcázar, transcripción de Martín Ferrador, continuada por don.
Manuel Esteve.
8 8
1 JJU
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J . = — J E R E Z =
:NISTAS Y EXPORTADORES D
Fabricantes de Coñacs s
8 8
EXPORTACIÓN A TODOS LOS PAÍSES I.'
ONI KORESPONDAS EN ESPERANTO
Oni deziras seriozajn representantojn en landoj kie ankorau tiu-chi
firmo ne estas representata
\
^evista^ del ateneo 65- / JEREZ DE LA FRONTERA, ik« TRIMESTRE I 9 3 5 . / JS,ÑO X
T E M A S L I T E R A R I O S
D I S C U R S O A C A D É M I C O D E
ALCALÁ-ZAMORA
H A B L A N D O d e l o s c f í t i cos en
Ahuevo Mundo, d e c í a A m a
d o : t í a i m p a r c i a l i d a d , vir-
tud pr incipal e i n d i s p e n s a -
'^ 'e , y sin la cua l f a l t a rá s i e m p r e a s u s
t r a b a j o s la cond ic ión e s e n c i a l q u e d e
ben tener p a r a insp i ra r c o n f i a n z a » .
Y c u a n d o m e hon ró el a c a d é m i c o
A z c u e con s u v i s i t a , m e d i jo d e s p u é s
leer una cri t ica s o b r e C a r u s o :
•—Amigo, e s u s t e d un crítico terríbie. T a l e r a el t í tulo d e una s e m b l a n z a d e
•ni p e r s o n a , l i e cha en El Mercantil Es-Pañol. S u p o n g a m o s q u e lo s e a , lo cua l
no c r e o .
P i e n s a A l c a l á Z a m o r a q u e s u p r e d e
c e s o r en la A c a d e m i a d e la L e n g u a ,
C a s t e l a r , fué un g e n i o . P u e s el p ro lo
g u i s t a d e mi Maraña del Diccionario ( U n a m u n o ) m e di jo q u e e s c r i b í a s o b r e
todo lo q u e no c o n o c í a , y q u e no t en í a
m á s cu l tura q u e un l a b r i e g o . ( L á s t i m a
no o y e s e el n u e v o a c a d é m i c o a a q u e l
por ten to d e e l o c u e n c i a ) .
Y ¿ c r e e e f e c t i v a m e n t e q u e F r a n c o s
R o d r í g u e z fué n o b l e ? P u e s p u d o h a b e r
p u b l i c a d o mi e n é r g i c a con t r a rép l ica al
« f i l ó l o g o » ( d e s p u é s d e m u e r t o ) C e j a d o r .
Y no lo h izo t e n i e n d o y o q u e recurr ir a
la r e v i s t a América, d e B r u s e l a s y al
Heraldo, d e P a r í s E n u n a cr í t ica del
D i c c i o n a r i o a p a r e c i d a en A l e m a n i a , d i j e
c l a r a m e n t e q u e a q u e l s e ñ o r t o d o lo c o n
ve r t í a en s u s t a n c i a , c o m o s a b e b ien A l
c a l á Z a m o r a . Y en mi c o n t u n d e n t e c r ó
n ica Aficionadismo, p u b l i c a d a p o r la
R E V I S T A D E L A T E N E O , l e incluí a él c o m o
uno d e l o s t a n t o s a f i c i o n a d o s m e t i d o s
e n c a m i s a d e o n c e v a r a s .
L a ún i ca o b r a v e r d a d e r a m e n t e t f i lo-
l ó g i c a » d e C e j a d o r , fué la p o s t u m a ,
Vocabulario Medieval Castellano, q u e h e d e cr i t icar , y t i ene q u e e x a m i n a r
A l c a l á Z a m o r a en 33 p á g i n a s q u e c o n
t i ene s u le t ra , la D, e s p e c i a l i d a d m í a ,
r i q u í s i m a .
R e c o m i é n d o l e , a d e m á s , O libro de Esopo, Fabulario Portugués Medieval,
— 1 —
del Doctor J. Leite de Vasconceilos. Lisboa 1906, que~criticó el Zeltschrifl de Grober y me regaló con dedicatoria.
Zechlin, embajador alemán en Méjico, dijo:
—Es V. un crítico terrible.
—¿De veras? —Pero tiene Vd. razón. —Entonces...
De no haber sido un crítico terrible, no habría aparecido la única obra filológica de Cejador. ¡Los leñazos que le arrimé!
Yo aconsejo siempre y enseño, deleitando. Lea mis críticas antiacadémicas y otras Alcalá-Zamora. ¡Hay tanto que criticar! De mi puede aprovechar también los Dialectos Castellanos (que asimismo le remití, e inspiraron El Castellano en Galicia, a D. Armando Co-tarelo). Y de Cejador, los dialectismos que coleccionó.
Clarín me comprendió muchísimo mejor que el eterno egotista Unamuno, tipo perfecto del espíritu de contradicción.
«Mugica quiere mostrar la utilidad de que se usen con frecuencia ciertos vocablos buenos, legítimos, expresivos, que se van arrinconando o que nadie o pocos emplean o que no acaban de adquirir la ciudadanía que merecen. El Sr. Mugica, se permite también, con los mejores modos, corregir los solecismos y barbarismos que encuentra en los autores castellanos cuya lectura le es más familiar, por lo visto. En general, el Sr. Mugica desempeña felizmente el trabajo a que parece comprometido.»—fC/ann).
Basta el hablar de mí. Cabalmente, recibo misivas de todo el mundo ponderando la manera alegre como trato las cuestiones filológicas, y todas en genera!; y en cambio me salta un sapo, como diría Zola, con su sempiterno «¡cá, hombre, cá!», frase españolísinia que obstaculiza la cultura.
No puedo enviar a Alcalá-Zamora (ni a Ory, que me la pidió) mi Maraña del idioma, pues no la tengo. Pero pueden pedírsela a Suárez, por ser mía.
Ni me es posible remitirle mi zaragatera Sesión Académica ideal, por estar agotada hace muchos años. Ni su continuación en La Raza, de Buenos Aires. Ni cien crónicas lexicográficas, lo menos.
Co tárelo, que me metió en la Academia, conoce todo lo mío, hasta lo musical, y numerosas crónicas, las cuales constituyen ya 18 tomazos.
Si no tengo la fortuna, como Zozaya, de que aparezcan en forma de libros por suscripción popular, o no salta un editor más decente que los nn'os de Leipzig y Stuttgart, quedarán en los volúmenes que forman (19).
Un diario dijo: Maraña del Diccionario representa una suma de conocimientos grande». Quien me trató bien, a pesar de mi crítica de su Gramática del Poema del Cid, [fué Araujo. Lo que le suplico encarecidamente a Alcalá-Zamora, es que ponga orden en la forma como se hace el Diccionario y lea Un fragmento de diccionario general, del colega Toro.
De la Gramática hablaré más tarde.
— 3 —
D
El director es una eminencia en filolo-S' i pero... se ocupa poco del léxico. E' Secretario es una verdadera lumbre-•"a literaria, que causa asombro cuando U'io estudia sus importantes libros. Az-cue tiene rutina por su labor en el vascuence. Bolívar entiende en su ramo Como pocos. En música, anda el léxico cojilranquísimo. En dialectos se está armando un zurriburri cada vez más tremendo, sobre todo en americanis-inos.
Téngase en cuenta mis observaciones ^e muchas críticas, v. gr. póngase una
flor cuando se trate de botánica, una rueda cuanclo de mecánica, etc. Como en el Sachs-Vilatte, diccionario magnífico alemán-francés y viceversa.
No soy como el amigo Fray Candil, crítico iconoclasta. Voy criticando ya varias pediciones y me da pena que no aparezca, al fin, una obra siquiera medio decente, y tenga yo que manejarla porra de mi graciosísima caricatura.
DR. P . DE MUGICA.
De la Academia Española de la Lengua.
Berlín, 19-1-33.
Agradecemos a todas las personas amantes de la cultura, nos envíen libros para nuestra Biblioteca. Ello contribuirá a aumentar las posibilidades de nuestra acción cultural.
t u r b a r á n en el Museo Provincial de
Bellas Artes de Cádiz (VÉASE EL NÚMERO 62)
S A N L U C A S Y S A N M A R C O S
(Lienzos de 0'55 por 0,53)
Los dos lienzos en que se representa ^ estos dos Evangelistas,forman pareja, tanto por sus dimensiones de 0'55 po-'^'SS, como por su simétrica composi
ción. Los dos están sentados al pie de un gran tronco de árbol, escribiendo sobre un libro, San Lucas inclinado hacia su derecha y San Marcos al contrario, teniendo a su izquierda al simbólico león, cuya cabeza apenas se distingue, en el obscuro que proyecta la figura y el tronco del árbol.
- 3 —
V I S T A D E L\ A T E A E O
Zurbarán
Son tal vez lo más interesante de ^sta colección, las nueve tablas de igual tamaiio ( r 2 7 por 0'65) en que están ""^presentados de un modo magistral y hípico, siete santos cartujos y dos ange-'ss turiferarios. Estos dos figuran mancebos en actitud de inciensar con el tu-•"'bülu. Forman pareja y son dos pinturas
las que su autor hizo alarde de coio-•"'sta, presentándonos sus brillantes to-
ANGELES TURIFERARIOS
• V i . '
D
nalidades en amarillo y violeta. Visten
'^rga túnica abierta a estilo romano,
•dejando salir la pierna derecha que
adelantan. La tabla forma medio punto,
por lo que debieron hacer juego con las
correspondientes a los santos Bruno y
Houghton, magistrales y ascéticas figu-
•"as en las cuales no se sabe que admi
rar más, si el misticismo de su expre
sión o la sencillez de su factura y
corrección de dibujo.
Los dos están en pie y de perfil, San
Bruno marchando a la derecha llevando
en las manos la Cruz, que contempla.
Y San Houghton en actitud reverente a
la izquierda, ofreciendo el corazón que
tiene en la mano derecha. En el cuello
tiene una cuerda, alusión a su martirio,
pues fué arrastrado por los herejes con
una cuerda al cuello y le arrancaron el
corazón.
PELAYO QUINTERO ATAURI.
(Coticlairá).
e s u m e n e s y Ref e í e renc ias
El teatro escolar en Dinamarca.—En el libro La Educación en Dinamarca, reciente-rnente publicado en inglés, se encuentra un (Capítulo sumamente interesante de M. Tliomás '^ejle, sobre el teatro escolar. Ya en la pri-"lera mitad del siglo XVIII, Ludwig Holberg, i fundador de la literatura dramática danesa, * preconizaba, a la manera dei filósofo inglés Bacón en su De Arte Paedagógica, la representación de piezas destinadas a las escuelas a fin de que los alumnos pudieran ver en el teatro la aplicación de los principios adquiridos en los tratados de filosofía y de moral. El teatro escolar se ha limitado, pues, a resucitar esta antigua tradición.
Hace algunos años, M. Hejie creó una ^•Asociación de matinées para las escuelas secundarias'). Los miembros, en número de 2.000 más o menos, eran los alumnos de las tres clases superiores de dichas escuelas (de 15 a 19 años). La cuota de 6 kroner daba derecho a dos representaciones en el Teatro Dagmar y en el Teatro Royal y a cuatro re-citables dados por artistas notables. Habiéndose comprobado durante tres temporadas el
éxito de la empresa, la Asociación se amplió en 1924, llegando a contar en su seno a todos ios alumnos de las escuelas, repartidos en dos grupos, de 10 a 15 años, y de 15 a 19 años. El número de miembros llegaba entonces a 11.000 Se creó un escenario ad-hoc, el Teatro Escolar Danés. La Asociación de escolares lleva ahora el mismo nombre y está dirigida por un comité elegido por las diferentes asociaciones pedagógicas, cuyo presidente es un actor del Teatro Real y lector de la Universidad de Copenhague. Cada una de las escuelas cuj'os alumnos pueden ser miembros de la asociación elige un representante, miembro del personal docente, el cual recluta nuevos adherentes, cobra las cuotas y distribuye los billetes. La cuota es de 6 kroner para el grupo de los más jóvenes, (con derecho a 5 representaciones) y de 7,50 kroner para los de mayor edad (con derecho a 5 representaciones y a un recital).
El director del teatro, de acuerdo con un comité formado de educadores eminentes, escoge el repertorio y se preocupa de la perfección artística de las representaciones. ^
— 7 -
D
El comité debe aprobar la obra antes de autorizar la representación. Además de las obras maestras nacionales, el Teatro escolar danés ha llevado a la escena obras de Bjüern-sen, de Ibsen, de Kleist, de Moliere, de She-ridan y de Schiller. Un niño que llega a ser miembro de la Sociedad a la edad de 11 anos, tendrá oportunidad de ver, durante todo el período escolar, 38 obras maestras de arte dramático. Esto constituye un apreciable factor de cultura, ya que así se prepara un público capaz de estimar el buen teatro y de comprender la alta poesía. Al mismo tiempo, se lucha eficazmente contra la mecanización del arte y la corrupción del gusto, provocada I por la comercialización de la escena. Todas las teorías sobre la selección de las piezas serían inútiles si no estuvieran ratificadas ! por el veredicto de los jóvenes espectadores, cuya opinión se solicita al fin de cada temporada teatral. Parece que el grupo de los más jóvenes coloca en primer lugar las obras de magia, luego los dramas históricos, así prefieren la comedia a la tragedia, a no ser que ésta encierre un elemento de farsa. Los mayores dan la preferencia a la comedia de costumbres y al drama social. Las piezas de carácter romántico han sido poco apreciadas.
En el curso de cinco años de existencia, el número de los miembros de la asociación del Teatro escolar danés ha subido de 11.000 a 20.000, lo cual prueba que los alumnos y los padres de familia aprecian el teatro tanto como el personal docente.
Los alumnos de la misma escuela concurren al teatro en grupo. Cada escuela ocupa por turno todas las localidades, exceptuando los alumnos que desempeñan el papel de comisarios o acomodadores del teatro, los cuales ocupan siempre los palcos, no pagan cuota alguna y son escogidos entre los alumnos cuyos padres no disponen de medios de fortuna. Las representaciones se organizan del mismo modo que las fiestas escolares y en ambos casos los alumnos consideran como un honor el contribuir con el director y los maestros a mantener el orden y recibir invitados.
Aarhus y Odense han seguido el ejemplo de Copenhague, creando a su vez teatros escolares. Lo mismo se ha hecho en Estocolmo, en donde se ha organizado el «Teatro de la Juventud» que da sus representaciones en el «Oscarsteatern».
(De la Oficina Internacional de Educación).
f U g r a n r i q u e z a a r t í s t i c a
U b e l l a s i t u a c i ó n g e o g r á f i c a
U S n n a g n í f i c o s p a n o r a m a s . . .
reos
Imponen la visifa a
de la Frontera S o b r e la r u f a J e r e z - R o n d a . .
— 8 —
Klegía en la muerte del maestro
En recuerdo de D. Antonio Chacón el ¿ran «cantaor» jerezano.
(nV""0 sé si es copla gitana o si es refrán español el {}ue nos dice cjue el sol si Koy se va, vuelve mañana...
T I E N E razón el refrán. Hay mil cosas c(ue se van y como se van, volvieron. Pero kay cosas cíue se fueron y cjue ya no volverán...
V O L V E R Á , si, la éuitarra, esa c(ue rompe y deséarra con ayes el corazón, volverá a Katlar de pasión de un flamenco entre los brazos, cuando le quiten los lazos (Jue akora lleva, de crespón; y volverán a sonar juntas, guitarra y cantar, con sus éxitos de pasión, y sus notas de ilusión y sus ternuras risueñas... ¡¡pero acjuellas malagueñas de Don Antonio Cliacónü
José María PEMAN.
— 10 ~
L A M E J O R C O R O N A ^ R A su cante, gitano
. con galas de emperador, paloma q(ue va a la mano, y tiene vuelo de azor, manojo de albakaca enano donde anida el ruiseñor.
P O R él en la Lira está una cuerda jerezana, y por él siempre será una sacra ruta kumana «La gran calle de Alcalá».
P O R Q U E el cante de Chacón devolvió su jerarcjuía a la flamenca canción; (Juien lo escucKata reía las Gracias de Andalucía camino del Helicón.
P E R O , ( J u e pena, una vez fué de verdad el cjuejido, cayó el ruiseñor herido y ac[uel cante de Jerez fué (juedando en el olvido...
G E N T E de la «calle Nueva» (jue en el alma luto lleva por (juien la tierra aprisiona: Si hoy alguno el cante entona y en su memoria lo eleva cante sólo el cante nuestro; ¡esa es la mejor corona en la tumba del maestro!
Julián PEMARTÍN.
— 11 —
E L V I N O D E J E R E Z ^
«Críanse en término de Xerez de los mejores caballos i en más número de toda España, toda suerte de ganados i caza; tiene muchos olivares, huertas i frutales con variedad de escogidas frutas i naranjos, grande cosecha de semillas i pan, pero la del vino es en mayor número que se puede coger en ningún otro lugar de los conocidos en la redondez de la tierra, i es de lo mejor de toda España. Cogersean comunmente más de cinqüenta mil botas, que hacen casi un cuento i quinientas mil arrobas de a ocho azumbres cada una, i es tanta la uva que a veces se pierde mucho della, por falta de vasijas, que para otra ciudad sería de razonable cosecha.
Embasase i ponese este vino en vasos de madera a faltas de otras vasijas i tinaxas i a estos vasos llaman botas y pipas, que son de excesiva costa por ser necesarias cada año la mayor parte de las que han de tener el vino i otras para el trasiego, i para la saca fuera del reyno i para las Indias.
Enfin, tiene Xerez por cosecha, i en abundancia, las cosas que necesariamente son necesarias a la vida humana quanto basta para sí, para los pueblos de su comarca i para grande parte de las provisiones de galeras i armadas de España que se fabrican en el río de Sevilla, en el Puerto de Santa María i en la bahía de Cádiz. Esto sin el vino que demás de proveerse del las Indias, se lleva en abundancia a Alemania i todas las provincias del poniente i norte que tanto gustan dello, i no sé si los Reyes de España tienen otro lugar de mayor grosedad destas cosas, aunque la saca i embargo de las muchas que se toman para su servicio cada año, i la mala paga que dello se hace por los ministros, está ya Xe
rez muy estragado i perdido, tan cargado de executores i jueces como de los frutos, gente que en esta nuestra era ofician mas el aprovechamiento que la justicia, siéndoles a los pueblos peor que vandas de langostas a los trigos, no celando el bien de las repúblicas que se les encargan, el servicio de su rey, ni aun el de Dios».
AGUSTÍN DE HOROZCO.
(Historia de ¡a Ciudad de Cádiz.)—hño 1598.
a< ^ iíf
«Al vino de Jerez, por excepción, dedicó Rodríguez de Ardila, un terceto entero
El de Jerez, que por la mar costumbre muda, y se hace, por el agua, en ella tal, que triunfa una gota de una azumbre.
encomiando en él la cualidad que, sobre muchas otras que lo hicieron y lo hacen estimabilísimo en todo el mundo, añade el no perder nada de su mérito, antes ganar, en su trans-: porte a las más variadas y remotas latitudes. A este y a algún otro vino de la misma condición debió de referirse Cervantes en el Capítulo XV del libro I de su Persiles y Si-gismunda: «Fuéronse con ésta—dice—al hospedaje, volvieron a colmarse las mesas de manjares, llenáronse de regocijo los pechos, porque se llenaron las tazas de generosos vinos, que cuando se trasiegan por la mar de un cabo a otro, se mejoran de manera, que no hay néctar que se les iguale». El vino de Cazalla (tan generalmente famoso antaño, que es para admirarse no verlo citado por el poeta granadino) compartía bien con el de Jerez el buen resultado de ese trasiego ultramarino, y a menudo se les encuentra citados
— 1 3 —
D N
juntos en las historias de América, Juan de Castellanos, Elegías de varones Ilustres de Indias (Biblioteca de Rivadeneyra, tomo IV, Pág. 146):
«Dieronles de comer y anda la jira Del vino de Jerez y de Cazalla»
A la particularidad de mejorarse los vinos generosos cuando se marean, aludió Mateo Rosas de Oquendo, un español, comediante, o cosa así, que anduvo rodando por Méjico en los postreros años del siglo XVI:
«jQue buena fuera la mar y amiga de gente grave, si lo que hace con los vinos hiciera con los linajes: que avinagrando los ruines, los buenos perficionase!»
Francisco Rodríguez Marín (Anotaciones al poemita jocososerio de Pedro Rodríguez de Ardila. Baco y sus bodas en España. Madrid, M.CM.XXXIII. pags. 73 y 74).
LAS U V A S Y SUS J U G O S C O M O A L I M E N T O
t)esde las edades más remotas ha sido utilizada la uva como alimento. En estos últimos •iempos el consumo y el aprecio que de la iiisma hacen muchos pueblos donde no se cultiva la vid ha convertido la uva en una 'mercancía comercial de notoria importancia, especialmente en los países fríos. Las pro-Piedades que reúne la uva, tanto desde el pun-
de vista fisiológico como terapéutico, y lúe van siendo mejor apreciadas, realzan la estimación que se le concede, aumentando su valor como producto nutritivo. Esto depende, en gran parte, del azúcar que la uva contiene, así como, de su gran digestibilidad.
El valor de la uva como alimento queda de manifiesto al compararlo con el que representa la leche. Según el profesor Pollocel, los componentes de la leche y de la uva son 'os siguientes: leche de mujer: agua, 87'50 uva, 78; materias albuminoideas: leche, 2'20 uva, 1,20; azúcar, grasas y gomas: leche, 11 ídem uva, 22; sustancias minerales: leche, 0'25 ídem uva, 0'35.
El mayor valor nutritivo de la uva deriva del azúcar, el cual, además de las propiedades nutritivas y de las calorías que desarrolla ayuda a dilatar los vasos sanguíneos y a acelerar la circulación de la sangre. La acción
reparadora del azúcar de la uva, o glucosa, se manifiesta en el sistema muscular; de ahí que la alimentación a base de uva permita soportar mayor trabajo.
Las investigaciones recientes han puesto de manifiesto la presencia de lacitinas en los mostos de uva en proporciones de 309 a 357 miligramos por litro de mosto, según los ensayos de la Estación Enológica de Barleta (Italia).
Los fermentos que se encuentran en la parte extrema del hollejo desempeñan una función muy importante en la fisiología humana. Los Institutos de Scaudicci, en Italia y el de La Claire, en Francia, se dedican a la preparación de fermentos puros de uva, que tienen vasto empleo en la Medicina para combatir las enfermedades de la piel y del estómago.
En Suiza, Alemania y Austria existen establecimientos para el tratamiento de enfermedades a base de la alimentación de la uva.
Eminencias médicas de distintos países recomiendan los zumos de uva para combatir las enfermedades de las vías respiratorias, gastrointestinales del hígado, vías urinarias, enfermedades constitucionales nerviosas y estados de convalecencia.
13 —
N
La aceptación, cada día mayor, de las elaboraciones de jugos de uva españoles en distintos países tropicales y del Norte es un indicio de lo que podría llegar a ser la industria de los preparados a base de «zumo de uva».
Sería de gran conveniencia para la viticultura nacional prestar la debida atención al aprovechamiento industrial que en este sen
tido ofrecen las producciones de uno de los cultivos que más ha influido y todavía contribuye a la prosperidad de la nación, tanto en-el orden económico como en el social.
Debemos, pues, insistir y procurar tome carta de naturaleza la industria de los «jugos de uva» en el país.
(EL Agrario levantino).
(Foto Arch. Mas). PATIOS JEREZANOS.-CASA DE LOS CAMPOS REAL : :
— 14 —
PueLlo de papel A T O M Á S GARCÍA FIÉTTERAS.
¡ L A N C O , diminuto, como caído en la sierra al azar, sin raíces que lo amarren a la piedra, parece este pueblo un pueblo de papel, puesto en la bandeja de caliza
^~==«^^^ como un leve juguetillo. Como un juguetillo con ^Ue las noches y los días entretuviesen sus largos ocios.
Un pueblecito como esos de nacimiento navideilo, colocados ^ desgaire sobre unas rocas de cartón o de corcho, que el más endeble soplo arrastra por las fingidas rocosidades.
El buen tiempo, con su claro sol y su aire límpido, adelgaza perfil de los livianos muros, los pinta relamidamente en azul,
^ontribuye con sus anchos y firmes días al engaño del juguetillo ^ cal, infantil y efímero, en tanto que el invierno dispara su
P'"'mera tropa de vientos.
i Como en las claras noches, bajo la luz lunar, todo el pueblo ^e pule y sutiliza; cómo casi se trasparenta de tan fino!
iV cómo entre el blando juego de las nubes amigas de las "'ontañas, parece que va a caer a cada instante derribado, que ^3 a echar a volar como una nube más, errabunda!
¿Lo irán, acaso, a barrer las sombras ai alejarse acosadas el alba, para abandonarlo tal vez muy lejos, tal vez en el
•^egazo de algún mar, en donde muera deshecho como un bar-^ii'to de niños?
Pero no. De nuevo emprende cada mañana su nueva vida, nueva vida de papel, blanca y tersa, triunfadora de noches
y nubes.
_ De nuevo prosigue cada mañana dibujando en el cielo y la ^.'erra su linda estampa, por entre el bosquecillo hostil de esas "las navajas que el sol y el aire afilan de continuo.
Y llega el invierno. Y con el invierno, ei mejor engaño, el
Villaluenga del Rosario.
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D N
engaño mayor, aunque, también, la mejor revancha, de este pueblecito de la sierra.
Engaño y revancha, traban, sí, su más enconada escaramuza cuando cae de lo alto la crudeza y la sucia luz invernal. Cuando se humildizan hasta las más bravas montañas, esas bravas montañas de babel, que escalan cielos vírgenes.
El viento y el agua lo azotan entonces duramente. Ese viento de la sierra fuerte y encrespado, y esa espesa agua de las cimas, a la que el fuerte viento da voluntad de hacha.
Pero la ruda tempestad que troncha | los árboles, que desgaja las montañas, j que atemoriza al hombre, resbala dul- |
cemente por las paredes de este pequeño pueblo de juguete, dejando sólo en ellas una deliciosa pátina de suavidad, una mayor blancura y un enjambre de gotas que son limpios brillantes.
Cuando se piensa verlo desbaratado, aplastado, resuelto en un breve mar de papeles, sale ergido, sereno, del mal tiempo, como una luminosa sonrisa.
La realidad ha vencido al engaño. El frágil pueblecito, de milagro entre dulces nubes y brisas, ha rubricado inesperadamente su afianzamiento sobre la piedra, ha dicho su sólida verdad, ha impuesto, en fin, su rotunda firmeza, entre el plomizo y ronco hervor de las tempestades.
P . P É R E Z C L O T E T .
D O C U M E N T O S P A R A L A H I S T O R I A D E J E R E Z
E l retablo mayor de S. Miáuel
¡ E M O R I A De lo que a de hacer, el s."" Joseph hortiz en la ciudad de seuilla pa la fa-brica del s.'' sant miguel
es lo siguiente Primeramente a de hacer buscar ate el notario de fabricas la Pe-
(I) Estos documentos estaban unidos, formando cuaderno, al testimonio de contrato entre Martínez Montañés y la iglesia de San Miguel, que publicamos en R E V I S T A DEL A T E N E O , números 39, 40 y 4 1 , correspondientes a los meses de Octubre a Diciembre de 1927. Como estimamos que son de gran interés, los damos a la publicidad, por ser en cierto modo complemento de aquél.
ticion y autos que dio ate el s."" Proui-sor franc"^" de la Cruz Para que fuese apremiado Juan martinez montañés a acaba r el Retablo o que fuese encargado otro escultor de la obra y que se lo
• quitasen a el y en esto de que se lo encarguen a otro a de hacer muy grande ynstansia que no tiene dicho castigo ni con que el tiemble más —en estos autos hallara un mandamiento monitorio para que diese Racon porque no acabalDa el Retablo y para todo esto se a de llebar Racon del libro de Visita ate quien esta
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D N O
'a escritura del Retablo en la ciu' de seuilla y los pagamentos que se han fecho van en este testimonio que va en este P j iego=y el encargo del Retablo Passo en la ciu* de seuilla ate Juan de de contreras esrn" Publico de seuilla en 22 y en 23 y en 25 días del mes de sep« de 1609 años y Parece que se encargaron desta obra Juan martines montañés y Juan de ubiedo y luego Juan de ubie-do se desistió de la mitad del encargo del dicho quadro y se encargo de todo el dicho Ju° martines montañés Por es-( critura que Paso ate el dho esn° en 26 de nouienbre del dicho año de 1609 años
<¡> f¡> iü
Cuando Juan martinez montañés se encargo de hacer el Retablo en la mesma escritura declara auer Rege-uido trecien ducados de la qual cata de Pago que fue la Primera se a de sar testimonio que paso ate Juan de Contreras srn° P' ° de seuilla en 22 y en 2 3 = y en 25 de sepb de 1609 años . 3V300
en 12 de dicienbre de 1613 años Otorgo carta de Pago el dicho Juan martines montañés ate Juan Bap''' de . Contreras escriuano de seuilla de mili ducados . . IIVOOO
En 6 de sep'' de 1614 años otorgo carta de Pago Ju° martines montañés ate diego ybañes del castillo srn"
Publico de ducientos ducados 2V200
y otra carta de Pago otorgo ate el dicho srn° Ju° martines de trecientos ducados en 11 de otubre de 1615 años 3V300
mas R e c i b i ó Luis de figueroa maestro aparejador con Poder del dicho Juan martines V'^ y siete mili y seis" y nouenta y dos Reales de los quales otorgo carta de Pago ate Fran"^" del castillo yva-ñes srn° Publico en 24 de abril de 1616 años . . . 27V692
mas A Retenido el dicho Ju° martines montañés quinientos ducados a q'" del Retablo de los quales otorgo carta- de Pago ate diego Culeta ordiales srn° P<=° de seuilla 15 de margo 1616
años 5V500 mas tiene Regeuidos otros
quinientos ducados e l dicho Ju° martines montañés otorgo carta de Pago ate Ju" Bap" contreras srn° P' ° de seuilla a 8 de henero 1620 años 5V500
mas a Receñido el dicho Juan martines montañés en 30 de nobienbre de 1625 años I IV
69V492
esta carta' de Pago es de mili ducados y don Fran*^" no la quiere dar ni ay Ra-con donde esta haserse a la diligensia y en el ynterin lo Jure y declare de como
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5.
los Resibio de diego Ramos las demás saque Vmd. de los escribanos por mi q'^ que ay ba la Racon La carta que otorgo Ju° myn^z. montañés y Ju° de Oviedo an te Ju° Bap" de contreras srn°
pu" en 11 de dizis 23 hro 95 fojas 14 84.
Josephe ortiz esrn'' de la fabrica de la YGIesia parrochial de san miguel de la ciudad de Xeres de la frontera—Digo que como consta desta escriptura de que Hago presentación con la solemnidad del Juram*° necessaric Juan martins montañés Y Juan de Oviedo como principales Y Juan de saucedo Y diego de Saucedo sv hijo v°^ desta ciu'' como sus fiadores Y todos de mancomún y a voz de vno Ynsolidum se obligaron en fa-uor de la dha fabrica a haser vn Retablo Para la Altar mayor de la dha yGIe-ssia conforme a las condiciones de la dha escriptura Y se obligaron de comentarlo a prin° de hen° de sis° Y darlo acabado dentro de quatro anos primeros siguientes por precio de ocho mili y docientos ducados y es assi q vna de las condiciones de la dha escritura es que si dentro de los dhos quatro años no oviese acabado El dho Retablo Pudiesse la parte de la dha fabrica elqir e apremiar a los susodhos e a cualquiera dellos a hacer a que hiciessen Y acabassen El dho Retablo o concer-tasse con ottros Maestros Para q lo hi
ciessen y por EL precjio Y lo que más costasse pudiesse la parte de la dha fabrica executarle Y en cuanto a no auer cumplido con su obligasion denttro de los dhos quatro años Y precio En q LA dha fabrica se con^ertasse y para todo lo demás que fuese necesario Via Ex"^ quedo difirido a la declaración y Juram'" i de la p'^ de la dha fabrica y aunque an pasado los quatro años y muchos años mas Y el dho Juan martin^ montañés a recluido mas de sesenta y nuebe mili Y quinientos Reales no a fho ni acabado la dha obra y ansi lo juro a dios y a LA cruz en forma de dr° EN anima de mi p.*< y conviene apremiar al el dho Juan martins montañés y a los demás obligados y a cada vno dellos a que hagan el dho Retablo y cumplan con su obligación comprotestaciun de q la fabrica mi p''= no pierda ni sea prejudicada en la segunda parte de la elegion y facultad que tiene conforme a la dha escritura de consertarse con otros maestros
Por tanto A Vmd Pido Y ssup.*^" m.''^ apremiar con prisión y por todo Rigor de dr.° a los dhos Juan martins montañés y consortes a que En cumplimi.'° de la dha escritura bayan luego A la dha ciudad de Xerez a hacer y a cauar El dho Retablo y se me de para ello Man-dami.'° de prisión en forma y Justicia Y costas
(Firma ilegible rubricada.)
M. £STEVE.
Como a todo español, le interesan los problemas espirituales 4ue plantea nuestro protectorado marroquí. Lea en «África» (Revista de estudios colo
niales) la más completa y documentada iníorm&ción.
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ida. d e l ^ A t e n e o
Piesta de Reyes.—Las esperanzas registradas en el número anterior de la Revista, tuvieron, afortunadamente, plena realización. Los resultados obtenidos han superado en mucho a los de los últimos años y hemos tenido ¡a satisfacción de que todos los niños pobres '^rézanos, sin distinción alguna, hasta 12 anos "iclusive, hayan tenido su juguete.
En este mismo número y en la sección de Notas y Apuntes estadísticos, van todos los datos de tan interesante Fiesta. Allí se verá *lue ha habido un saldo a favor de la Fiesta 1"e queda para la del año próximo.
La Comisión organizadora ha tomado los siguientes acuerdos en relación con esa próxima Fiesta: Abrir un concurso de carteles f'HiMciadores de la misma entre los artistas Jerezanos con un premio de 250 pesetas.
Otro de trabajos periodísticos sobre la Fiesta de los Reyes Magos, también entre escritores jerezanos, con un premio de 150 pesetas.
Finalmente un concurso de cuentos infantiles, uno relativo a la Fiesta de Reyes y otro de exaltación de la paz humana, poniendo de relieve los horrores de las luchas armadas. Para cada uno de esos temas habrá un pre-"lio adecuado.
Registramos por último que, cumpliendo con los compromisos que significaban su adhesión a la Proposición Deschamps en la Conferencia del Desarme de Ginebra, el Ateneo "o ha distribuido un solo juguete bélico.
Damos desde estas columnas las gracias uiás expresivas a cuantos nos han prestado su decidido apoyo coadyuvando así al mejor éxito de una fiesta de que tan orgulloso se siente el Ateneo.
Sección de Bellas Artes y Excursiones. "•Exposiciones.—'De:\ 1 al 10 de Enero estuvieron expuestos en el Ateneo los Carteles
anunciadores de la Fiesta de Reyes, hechos por los artistas jerezanos. Miciano, Gallegos, Ponito, Esteve, Vázquez,Salido, Antón, Adalberto, etc., dieron una vez más pruebas de su arte y de su entusiasmo por cuanto se relaciona con el Ateneo y con su Fiesta de Reyes.
En esa misma fecha se celebró la Exposición de Arte infantU, que constituyó un gran éxito. Los pequeños artistas premiados fueron los siguientes:
Sección de Dibujo y Pintura.~\.° Drama Rural, por Eugenio Jaén.—2." Paisaje, por Juan Arana López.
Sección Trabajos del Hogar. — í.° Una muñeca oestlda, por Chuchi del Blanco.—2." Un Tapete de mesa, por Inés Doña Pérez.
El Ateneo reitera a los pequeños artistas la felicitación que ya le expresara en el acto solemne de la distribución de premios, deseándoles sigan cultivando como hasta aqui esas actividades espirituales.
El 31 de Enero se inauguró la Exposición Ponito (Justo Lara) caricaturista que va conquistando una justa reputación. Tanto las caricaturas como los anuncios de vinos y los dibujos humorísticos alcanzaron un éxito completo.
Visitas artísticas.—La estancia en Jerez del distinguido Profesor de la Universidad de Sevilla D. José Hernández Díaz, prestigioso crítico de Arte que dirije en la capital andaluza las visitas a sus monumentos, fué aprovechado por sus muchos admiradores jerezanos para rogarie dirigiera una visita a la 1. I. Colegial y a San Miguel.
El Sr. Hernández Díaz explicó ante esos monumentos una magnífica lección de Arte, hizo resaltar cuanto de notable existe en ellas, especialmente en imaginería, analizó la obra de Martínez Montañés y la de Arce y recomendó a los intelectuales jerezanos el estudio
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de temas de gran interés en relación con ambos monumentos.
Fué la sabia explicación del distinguido Profesor, complemento de las explieaciones dadas por D. Manuel Esteve Guerrero y que han de cristalizar en breve en una Guia Artística de Jerez. Nos felicitamos de ello porque nuestra ciudad está muy necesitada de una guía artística hecha por un técnico y porque hemos de ver en el libro de Esteve el fruto de la labor diaria de uno de los más constantes y valiosos artífices de la obra emprendida por el Ateneo.
Cuando se realice la visita a la Cartuja, proyectada por el Presidente de la Sección de Bellas Artes Sr. Patrón, visita preparada con gran cariño y espiritualidad, podremos decir que nuestra Sección ha trazado las líneas generales de una acción de cultura popular artística merecedora de ser continuada y ampliada con todo entusiasmo.
Sección de Literatura y Lenguas . - Conferencias.—E,\ 23 de Enero, D. Basilio Alvarez, Diputado a Cortes, dio una interesante conferencia sobre España que fué el puntal histórico de Europa y debe ser el cimiento de la historia del porvenir. Puso de relieve sus condiciones de orador, sus profundos conocimientos y la amenidad de su charla.
El 21 de Febrero, D. Antonio Chacón Fe-rral, el buen poeta jerezano, leyó su bella producción La anémona de oro.
El 4 de Marzo, D. José Hernández Díaz, Profesor de la Universidad de Sevilla, desarrolló, con proyecciones, una documentadísima conferencia sobre El sentido del barroquismo en la imaginería sevillana.
El 20 de Marzo, D. Jacobo Bentata, distinguido escritor tangerino, desarrolló el tema La leyenda popular arábiga. Fué esta interesante charla complemento de la ya dada en este curso sobre La poesía arábiga; como esperamos aproveche nuevas ocasiones de ocupar la tribuna del Ateneo, habremos podido seguir un verdadero cursillo sobre la materia, dado por autoridad tan competente en la misma.
Un grupo de ateneístas asistió al interesante curso explicado en Cádiz sobre Ciencia 11 Milicia de la Cultura, por el sabio profesor D. Eugenio d'Ors.
El 8 de Febrero se organizó una excursión a Cádiz para satisfacer el deseo de numerosos intelectual.es jerezanos de escuchar la autorizada palabra del maestro.
Sección de Ciencias Morales y Políticas.—En relación con el tema de las autono-nn'as regionales, y como continuación a la conferencia dada por D. Ricardo Majó Puig (La autonomía andaluza en su aspecto económico) se han dado las siguientes: D.José Moreno Gallegos, Andalucía en el Quirófano, (12 de Febrero) y D. Antonio Chacón Ferral, Andalucismo (11 Marzo).
Los Sres. Chacón Sánchez y Patrón, han revivido el antiguo anhelo de Jerez centro de su comarca; con tal fin se organizan conferencias que han sido encomendadas a diversas personalidades.
Exaltación del Arte popular.—Con ocasión de la Fiesta de Reyes y por iniciativa del periodista jerezano D. Rafael Pozo Roldan, el Ateneo, con el concurso de los más destacados valores locales en el cante popular, organizó un festival en homenaje a don Antonio Chacón, el gran cawtoor jerezano, ya fallecido.
Al acto se asociaron elementos intelectuales. Gallegos y Esteve hicieron unos bellos carteles; José M." Pemán, Clemente Cimorra Antonio Chacón Ferral y Julián Pemartín hicieron para este acto trabajos literarios del mayor interés. Deseosos de que nuestra Revista sea un archivo documental de las manifestaciones del espíritu jerezano, recojemos hoy en este número las bellas composiciones de José M.^ Pemán y de Julián Pemartín.
El 18 de Marzo, Antonio Chacón Ferral hizo un recital de poesías sobre Cante jondo, con ilustraciones musicales del buen guitarrista jerezano Sebastián Núñez. Fué un éxito clamoroso y allí renació la idea de Chacón Ferral,acogida con gran entusiasmo, de crear en Jerez un Museo de cante jondo.
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M I S C E L Á N E A
LA POBLACIÓN DE ESPAÑA ••
•-e aquí algunos datos sobre el último censo de población de España (1930) obtenidos por
Instituto Geográfico, Catastral y de Estadística.
Población de España: 1900 . . . . 18.594.405 1910 . . . . 19.927.150 1920 . . . . 21..303.162 1930 . . . . 23.563.867
Población de las capitales de provincia: 1900 . . . . 3.132.171 1910 . . . . 3.474.847 1920 . . . . 4.074.335 1930 . . . . 5.087.947
Datos de población de algunas capitales en 1930.
Barcelona. . . 1.005.565 Madrid. . . . 955.832 Cádiz . . . . 75.769
Coeficientes de crecimiento de algunas capitales en el decenio 1920-1930:
Salamanca . . . . 44.59 "/o Barcelona . . . . 39.94 Córdoba. . . . . 39.88 León . . . . . . 37.09 Soria. . . . . . 32 54 Albacete . . . . 31.05 Huelva . . . . . 30.30 Madrid . . . . . 26.89
Solo una capital de España representa dis-•^inución en el decenio 1920-1930: Cádiz, que Pasa de 76.137 (1920) a 75.769 (1930).
DOS CENTENARIOS
PEREDA Y ALARCÓN
[ o podía pasar por alto la RUVISTA DEL ATENEO, el dedicar un obligado recuerdo a los dos brillantes ingenios que florecieron en el pasado siglo, el centenario que cuyos nacimientos se cumplió en el espacio de tiempo comprendido entre la salida del anterior y el presente número.
El 6 de Febrero de 1833, nació José María de Pereda, destinado a recoger—como dice Menéndez Pelayo —el espíritu de la raza montañesa que vagaba suelto y que vió, por obra del arte de Pereda, no solo admirablemente reproducida su propia imagen sino realzada y transfigurada.
La certeza del juicio no precisa razonamiento. Basta con conocer su procedencia y para quienes han leído la obra admirable de Pereda es suficiente tan solo el recordar aquéllas que se llaman: Don Gómalo González de la Gonzalera, El sabor de la tlerruca, Sotlleza, Peñas arriba...
Cien años se cumplieron también en 10 de Marzo del nacimiento, en Guadix, de Pedro Antonio de Alarcón. No puede omitirse aquí un encendido recuerdo para el autor del Diario de un testigo de la guerra de África, cuya obra alcanza tan preeminente lugar en la literatura de su época y cuya vida inquieta y agitada es igualmente digna de tanto interés.
anuncio en la REVISTA DEL ATENEO, es de más eficaz resultado, por su
A R A N difusión por los centros comerciales y culturales de todo el mundo.
— 2 1 —
D N
C U A D R O D E N O T A S Y A P U N T E S E S T A D Í S T I C O S A Ñ O i 9 3 a
Caja de Ahorros y M o n t e J ^ J i e d a d de Je rez de la Frontera
Entre las actividades benéfico-sociales de Jerez, se destaca la Caja de Ahorros y Monte de Piedad, Institución fundada en 1859, hace ya setenta y cuatro años.
En España, sólo son más antiguas, cuatro instituciones de la misma clase: los Montes de Piedad de Madrid, Barcelona, Sevilla y Vitoria.
La Caja de Ahorros y Monte de Piedad de Jerez de la Frontera constituye, bajo una misma Administración, un solo Establecimiento benéfico-social, sometido, según el nuevo Estatuto del Ahorro Popular, al Protectorado oficial del Gobierno, ejercido por el Ministerio de Trabajo y Previsión.
El Establecimiento es miembro de las siguientes Asociaciones: Federación de Cajas de Ahorros de Andalucía. Confederación Española de Cajas de Ahorros Benéficas. Instituto Internacional del Ahorro. Además, desde el nuevo régimen del Ahorro, el Establecimiento está representa
do, por elección, en la Junta Consultiva del Ahorro. La Caja de Ahorros, de acuerdo con el Estatuto, tiene las características de las
Cajas generales de Ahorro popular, o sea que es autónoma, de carácter general, no corre riesgo por especulaciones, pues todas le están prohibidas; no tiene dueño particular o capitalista, ni acciones ni dividendos, ni quien tenga derecho, por gestión que es absolutamente gratuita, a participar de las utilidades líquidas, las cuales íntegras, se acumulan a la Institución para sus fines benéfico-sociales.
Es una Institución de carácter social que recoge el dinero de la virtud del Ahorro del pueblo, especialmente de los humildes, para hacerlo fructificar sin riesgos; y los productos líquidos del dinero que administra, los devuelve al mismo pueblo, en forma de inversiones de acción social como las del Monte de Piedad y tantas otras que practican estos Institutos, cada cual según su respectiva potencialidad.
La efectividad de la acción social que ejerce el Establecimiento referido, se demuestra a simple vista con los datos que siguen, correspondientes al último ejercicio de 1932:
C A J A D E A H O R R O S
OPERACIONES EN EL AÑO 1932
Ingresos 3.706 por pesetas 1.098.042'43 Pagos 3.029 » » 964.627'29
Suma de operaciones. 6.735 » » 2.062.669*72
LIBRETAS PESETAS
Existencias en fin de 1932 2.833 2.839.480'09
— 22 —
N
Aunque sea modesto el ahorro jerezano (como lo es en las regiones andaluzas, que tanto contrastan en ese particular con las norteñas), es un hecho que basta para cubrir las necesidades del Monte de Piedad, principal misión de estas Cajas benéficas y que ningunas otras satisfacen.
MONTE D E PIEDAD
OPERACIONES EN EL AÑO 1932
Empeños
Totales .
Desempeños
Totales . .
Existencias en fin de 1932 . . |
Alhajas Ropas
Alhajas Ropas
Alhajas Ropas
Totales
_ . í Empeños totales Resumen de operaciones . . . j desempeños »
^ Totales de operaciones . . .
PARTIDAS PESETAS
30.240 180.094
1.120.634'00 1.528.972'50
210.334
29 625 168.956
2.649.606'50
1.141.875'00 1.436.671'50
198.581
14.939 58.222
2.578.546'50
558.428'00 704.437'50
73.161
210.334 198,581
1.262.865'50
2.649.606'50 2.578.546'50
408.915 5.228.153'00
Desde luego, resulta impresionante la cifra de cinco millones y cuarto de pesetas, movidas por los humildes, entre más de 400.000 operaciones. Pero si es triste que eso implique tanta miseria o penuria económica, cuando menos consuela ver que hay una Institución benéfica propicia para el remedio, proporcionando el auxilio necesario, sin mediar lucro, sólo cubriendo los gastos inherentes a esa índole de administración tan costosa.
En todo caso, hay que congratularse de poder contar en Jerez con Institución tan sólida y benéfica y de tan positiva utilidad social, tanto para el pueblo jerezano, como
..para los limítrofes, especialmente Sanlúcar de Barrameda, a donde alcanzan también los beneficios de desterrar la usura, mediante la sucursal que hay allí establecida.
Ateneo Jerezano
F i e s t a de R e y e s M a é o s de 1 9 3 3 .
Relación de las Escuelas Nacionales y Privadas, Establecimientos de Beneficencia e Instituciones de todas clases, que ejercen su acción gratuitamente sobre niños pobres, con expresión de sus matrículas y de los niños a quienes se han distribuido juguetes:
— 33 -
E s c u e l a s n a c i o n a l e s N i i í o s NISAS TOTAL Nlis'OS NTi 'AS TOTAL
Graduada núm. 1 de niños (C. Benítez). . 346 346 328 — 328 » » 2 » (Julián Cuadra) . 185 — 185 178 — 178 » » 3 » (Soto Flores) . . 184 — 184 171 — 171 » » 4 » (P. República). . 167 — 167 161 — 161
Unitaria » 1 » (A. Núñez) . . . 64 — 64 64 — 64 » » 2 » (Retiro) . . . . 62 — 62 59 — 59 » 3 » (J. Abarca) . . . 124 — 124 118 — 118
» 4 » (P. República). . 64 — 64 60 — 60 » » 5 » (R. de Muleros) . 64 — 64 61 — 61 » » 6 (R. de Muleros) . 57 — 57 57 — 57
» 7 » (Clavel) . . . . 64 — 64 63 — 63 Graduada » 1 de niñas (P. República) . . — 180 180 — 168 168 Unitaria » 2 » (A. Núñez) . . . — 88 88 — 81 81
» » 3 (Justicia). . . . — 130 130 — 130 130 » » 4 » (Pollo) . . . . — 65 65 — 64 64 » » 5 » (P. Domecq) . . — 74 74 — 70 70 » » 6 » (Canalejas). . . — 69 69 — 64 64 » » 7 » (Retiro) . . . . — 44 44 — 44 44 » » 8 » (R. de Muleros) . — 67 67 — 67 67 » » 9 » (Clavel) . . . . — 38 38 — 38 38 » » 10 (Clavel) . . . . — 58 58 — 58 58 * » U » (Liebre) . . . . — 55 55 — 55 55 » » 12 » (J. Sánchez) . . — 58 58 — 58 58 » » 13 » (J. Sánchez) . . — 52 52 — 52 52 » » 14 » (Sol, 25). . . . — 61 61 — 59 59
Graduada » 1 párvulos Ü. Abarca) . . . 51 35 86 51 35 86 » 2 » (P. Galdós) . . . 96 91 187 96 91 187 » » 3 » (Mercado) . . . 53 39 92 53 39 92
Unitaria » 4 » (Clavel, 27). . . 36 34 70 36 34 70 » 5 » (J. Cuadra). . . 23 18 41 23 18 41
» 6 » (Ponce) . . . . 35 27 62 35 27 62 Escuela Materna! . . (P. República) . . — 33 33 — 33 33
TOTAL 1.675 1.316 2.991 1.614 1.285 2 899
E a c n e l a s p r i v a d a s g r a t u i t a s y E s t a b l e -
c i m i e n t o s B e n é f i c o s .
Asilo de la Infancia . 80 85 165 80 85 165 Asilo de San José Col.° Milagrosa . . . . . 69 103 172 69 103 172 Casa de Expósitos . . 31 30 61 31 30 61 Colegio del Desconsuelo — 57 57 — 41 41
SUMA Y SIGUR 180 275 455 180 259 439
MATRICULA Menores de 13 años a los que se ha dado juguetes
— 24 —
D
SUMA ANTIÍUIOU . . . .
Colegio del Salvador Compañía de María Colegio de Esclavas del S. C. de J. . Escuelas Evangelistas Hermanos de la Doctrina. S. José . . Id. id. Sagrado Corazón de Jesús . . Id. id. Buen Pastor Colegio de Huérfanas Hospicio Provincial Colegio de Madre de Dios Id. de María Reparadora Id. de Nuestra Señora del Rosario . . Patronato Católico de N. Sra. Merced. Patronato de Don Bosco Preservadas del Corazón de Jesús . . Religiosas Carmelitas de Santa Alaría . Salesianas Sanatorio de Santa Rosalía . . . . Santo Ángel de la Guarda Santo Cristo de la Yedra Santísima Trinidad Escuela de Ciegos
TOTAL . . • • .
M.ATRÍCULA
E s c u e l a s R u r a l e s N a c i o n a l e s , M u n i
c i p a l e s y P r i v a d a s .
Manantial Tempul (La Milagrosa) . . . El Portal (Sagrada Familia) El Portal (Nacionales) San Enrique y Santa Teresa (Cañada). . Las Tablas Caulina Rebaño de María Inmaculada . . . . . Santa María del Pino San José del Valle Olivar de las Animas Cartuja Montealegre
T O I A L
Menores de 13 años a los que se ha dado juguetes
NLIÍOS NLIÍAS TOTAL N I Ñ O S NLFJAS rOTAL
180 275' 455 180 259 439
103 271 374 103 262 365 138 138 — 138 138 169 169 — 149. 149
6 5 102 167 60 96 156
3 4 3 343 322 — 322
403 — 403 355 — 355
254 — 254 234 — 234 93! 93 — 60 60
155 — 155 112 — 112
60 2 1 2 2 7 2 60 212 272, 90 9 0 — 90 9 0
67 104 1 171 67 96 163
120 1 120 — 83 83 __ 54 5 4 — 2 6 2 6
50 7 0 120 5 0 70 120' 210 210 — 210 210 140 140 — 140 140
4 0 — 40 40 — 40 103 103 — 103 103
53 76 i 129 50 71 121
98 — 9 8 92 — 9 2
4 4 8 4 4 8
1.875 2.231 1 4.106 1.729 2.069 3.798
15 26 41 14 23 1
37
20 15 3 5 20 15 35 32 35 67 30 31 61
15 16 31 15 16 31 32 4 1 73 28 38 06 19 28 47 18 26 44 18 2 5 43 18 25 43 42 45 87 39 43 82 65 47 112 65 47 112 35 20 55 35 2C 5 5
33 41 74 33 41 74 43 43 41 41
32e 382 708 31Í > 36( 5 681
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E N
COLEGIOS PRIVADOS PARA NIÑOS POBRES MATRICULA
t u i t o s s o l i c i t a r o n j u ^ a e t e s . NMOS NIÑAS TOTAL Nli OS NIÑAS TOTAL
Colegio de Leonor Salas (Barja) 47 43 90 43 43 86 Miga de la calle Campana 5 0 _ 48 98 50 48 _98__
TOTAL 97 91 188 93 91 184
Menores de 13 años a los que se ha dado juguetes
Juguetes varios: De niños, 100. De niñas, 100. Total. 200
RESUMEN GENERAL
JUGUETES REPARTIDOS Niños Niñas Total
En Escuelas Nacionales En Escuelas y Establecimientos Benéficos o privados. En Escuelas Rurales de todas clases En Migas En repartos varios
Total de Juguetes repartidos . .
1.614 1.729
315 93
100
3.851
1.285 2.069
366 91
100
2.899 3.798
681 184 200
En Escuelas Nacionales En Escuelas y Establecimientos Benéficos o privados. En Escuelas Rurales de todas clases En Migas En repartos varios
Total de Juguetes repartidos . .
1.614 1.729
315 93
100
3.851 3 911 7.762
a ) G A S T O S
COMPRA DE JUGUETES
A Teruel y Chiva 312*50 » "La Concepción" . . . . 238'80 » Juan Sánchez Vila, 2 facturas 156'00 » Agustín Sáiz 437'00 » Luis Rodríguez de Molina . . 200'00 » Benigno Vázquez 37'20 » Juan Serrano Tinahones . . 65'25 » Casa Garrido 924'00 » Francisco Barrios 219'50 » Francisco Cantero . . . . 170'00 » Esteban García Raúl . . . 420'00 » José Muñoz de la Rosa. . . 199'80 » "Bazar España" 1.595'25 » "Villa de Madrid" . . . . 400'50 » "Los Madrileños" . . . . 1.254'00 » Juan Gutiérrez 203'60 » José Freixa 4'00
Total pesetas . . . 6.837'40
Suma anterior. . . . 6.837'40
R O P A S Y D U L C E S
A Almacenes Tomás García . . 94'00
» Miguel Ríos Sánchez . . . 44'35
C A B A L G A T A
A Tomás Brotóns 160'00 » Manuel Gassín 36'00 » José Montiel 72'00 » Miguel del Castillo . . . . 54'20 » José Revueltas 15'00 »E . Butler 50'00 » Ildefonso Salas 20'00 » Manuel García Paradas. . . 20'00 » José Carreras 15'00 » Agustín Aliaflo lO'OO
Suma y sigue . . . . 7.427'90
— 26 —
D N
Suma anterior. . . • 7.427'95
CONCURSO INFANTIL
Fact. de Pedro Riño . . . . » » Antonio Gonzáivez . . » » Justo Martínez . . .
ORGANIZACIÓN
Para el desempeño de ropas de «El Guadalete»
Total p e s e t a s . . . .
12'00 16'00 iroo
Fact. Litografía Jerezana. . 96'00 Impresos varios 50'0() A M. Escobar 3'50 Gasolina 19'00 Transporte juguetes . . . 3roo Fact. .Antonio García . . . . 115'00
» Juan Flores . . . . . lOO'OO » Francisco Naranjo . . 30'00 » Manuel García . . . lO'OO » Francisco Pérez. . . 15'00 » Juan Heredia . . . . 20'00
Gastos varios 22'50
250'00
8.228'95
B ) I N G R E S O S
Remanente del ano anterior'. . 100*05 Suscripción pública 4.876*07 Excmo. Ayuntamiento . . . . 3.452*80 Producto líquido del festival del
Teatro Eslava 886*90
Total pesetas. . . . 9.315*82
L I Q U I D A C I Ó N
Importan los ingresos . . . . 9.315*82 » j los gastos . . . 8.228*95
Remanente para el año próximo 1.086*97
Recaudado en 1932 6.865*10 » > 1933 9.315*82
Aumento 2.450*72
JUGUETES REPARTIDOS.
En 1931 4.251 En 1932 5.812 En 1933 7.762
* *
En la Secretaría del Ateneo y a disposición de cuantas personas deseen conocerlos, se encuentran los respectivos comprobantes.
B I B L I O G R A F Í A La REVISTA DEL ATENEO publicará un detallado juicio crítico de las obras que nos remitan sus autores o editores.
EL OCASO DE POLIMNIA
de Manuel Norberto Vetaiicourt.—San Juan de Puerto Rico, Diciembre de 1931.
—Aquí tienes este paquete de versos. De América han llegado. Para tí. Esto me dice mi querido director y yo, resignado, humilde como siempre, tomo el paquete, que ojalá hubiese sido de bombones, y lo empiezo.
Pero a poco de empezar yo no sé que me
entra que no puedo seguir. Afluyen a mi imaginación muchas ideas que para mí que nada tienen que ver con el paquete...más es el caso que me echo al suelo y no quiero leer sino divagar.
¿La forma poética será verdad que está llamada a desaparecer?
¿Porque un hombre rime tiene derecho a arrimarnos lo que se le antoje?
— 27 -
D N
¿Qué he hecho yo para que mi ilustre director me imponga huesos y más huesos..?
¿Si hoy no quiero yo chocar con nadie por qué se me ha de poner en un compromiso?
Yo quiero.a todo el que hace versos porque considero que el que versifica lo hace por no llegar a cosas peores. Casi nunca lleva al versificar intenciones malas, ideas de lucro, el verso no da para vivir, si acaso para que no lo dejen a uno vivir. Porque se dan casos de que un buen hombre por el solo delito de fabricar unos cuantos endecasílabos que a veces no suenan bien ni dicen cosa mayor, se ve en el doloroso trance el buen hombre de que tropieza con un criticuelo avinagrado que le pone verde.
No, yo ni soy crítico, ni he tomado jamás vinagre, siempre vino bueno de este mi pueblo idolatrado.
Y con este vino todo lo veo de color de rosa.
De este paquete diré que es cosa grande, bella, lo que más pueda agradar a cuantos tengan algo que ver con el paquete. ¿Para qué he de apurarlo. ? Si de todas maneras he de hacer de él un magnifico elogio, lo hago ya y me ahorro todo lo que yo me quiero ahorrar. Desde luego con permiso de ustedes.
JORGE DE RUEDA.
POR MI PATRIA Y POR MI IDIOMA
Augusto Malaret. — Establecimientos Cerón, Cádiz (1932)
'esde que hace más años de los que quiero recordar, poco antes de la muerte del poeta y patriota borincano De Diego, le dedicaba, a él y a Puerto Rico, ini «Magna Vox», no han venido hasta mí ecos antillanos más gratos que el librito de Don Augusto Malaret, «Por mi patria y por mi idioma», y Cádiz, ciudadela del americanismo en España, ha hecho bien en prestarle sus prensas. Sin quererlo; nos revela Malaret, en 1933, que el idioma español de 1898 está vivo donde queremos que lo esté; en el seno del pueblo. Sus excusas están de más; y el propio Menéndez
Pidal, de nuestra Academia, forzosamente lenta y frecuentemente torpe, como todo lo consagratorio y todo lo viejo, ha de sentir su alma remozada al ver, en el dialecto «jíbaro-borincano» del siglo XX, los vocablos nove-centistas de los campos andaluces y de las sierras del Río de la Plata, que no son precisamente los de «Bersamor», pero sí los de nuestras novelas dialectales; desde Pereda hasta Fernán-Caballero, de nuestro teatro, desde los Alvarez Quintero hasta el propio Benavente de «La Malquerida».
Nuestra gente es un imperio. La labor filológica nuestra es por su propia naturaleza siempre parcial. Never apologize! El señor Malaret comete el error de creer en puerto-rriqueñismos que son de todos; pero si no los señalase, no podríamos decirlo. En todos sus significados se emplea, por ejemplo, en España, la palabra «jíbaro», como indio; como aldeano tímido y fortachón, como el «chucaro» de los criollos argentinos y uruguayos: perro «chucaro», caballo «chucaro»: No seas «chucaro ; como campesino de ese Puerto Rico que con tanto orgullo definió en su Proclama de despedida, casi llamándola nación, nuestro general La Torre, «padre de siete puertorriqueños», como él allí lo recordaba. Si esta bibliografía no fuese tan reducida como las cabecitas en conserva de nuestros amigos los jíbaros sub-americanos, ¡cuánto conversaríamos con nuestro tan poco «jíbaro» amigo el «jíbaro» Malaret! Casi ninguna de las palabras de su primera serie están excomulgadas, en la común «parlanza» de nuestras gentes de campo iy en ellas está el solar eterno del idioma! «Ajotar>, del ¡jó, jó,! de los perros y toros; «alabancia», continuidad excesiva de alabanzas, y no sinónimo exacto de éstas; «amañarse» por «avenirse»; «buscar» de «me está buscando»; «compadre»; «compaña»; ir «contra» «apero»; «arrancar» el tren; el «avío»; la «bestia•> que no es de bestiario, sino de arriero, como Domingo Faustino Sarmiento, patrón de bestias y educador de niños y de ciudadanos; la «calor» que es genérico, mientras el «calor» es específico; los toros «cerreros>, que pueden ser
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E E O
«cerriles» o no serlo; ¿a qué más, si nos falta espacio? vocablos nuestros son e indispensables para nuestro idioma, y no nos olvidemos de que el andalucismo «carrada» que no es ni Puede ser «carretada» figura en muchos Diccionarios de Barbarismos, pero también en el último de la Academia; porque ésta «limpia, fija y da esplendor», pero no limita, como se creen los gramáticos; no condena las voces Por el hecho de n o incluirlas, sino sanciona las que ya incluye, por ser probadamente afines al genio de nuestro idioma, como no lo es el «obsoleto» déla lengua culta del señor Malaret. Por otra parte, yo formarla otra serie de los onde», «ahujero», «ansina» que S o n tanto de Puerto Rico, como de España como del Río de la Plata; de ese «entronque» por «empalme» que es el «entroncamento» lusitano; y vería el Sr. Malaret que casi todos sus localismos, salvo los botánicos, son O r o fino de nuestro idioma.
A. J. GuTUiRRKZ ALFARO.
documento de investigación y de trabajo de temas numerosos.
Una de esas notas, la relativa al vino de jerez, se publica en este mismo número y en el lugar correspondiente ya que como tal página escogida relativa a nuestros vinos hay que considerarla; otras muchas referencias hace a distintos vinos de diversos paises, especialmente italianos y españoles. Por ello recomendamos su conocimiento a los muchos y buenos aficionados a la investigación y al conocimiento de los vinos a través de la literatura, que existen en nuestra ciudad.
DE MADRID A OVIEDO PASANDO POR
LAS AZORES
(Novelíi) —José M." Pemán. — Madrid 1933.
«y yo ni voy ni vuelvo: me paseo por donde quiero, alegremente, al sol>.
BACO Y SUS BODAS EN ESPAÑA
Poemita jocoserio de Pedro Rodríguez de Ardila. Anotado por Francisco Rodríguez Marín. Madrid M. CM. XXXIl!. i
ilustre e infatigable D. Francisco Rodríguez Marín, contribuye con la publicación de esta obra al conocimiento de uno de los más destacados valores del grupo poético ante-querano y granadino, Pedro Rodríguez de Ardila, y lo hace regalándonos con su producción, prácticamente inédita, fiacoí/ sus bodas en España.
Rodríguez de Ardila finje, como motivo de su poema, que al volver Baco de la India y hacer su esposa a Ariadna, abandonada por Teseo, la trae a España para que esas bodas tengan el debido fausto.
Baco y sus bodas en España es, como tal producción, interesante y curiosa; la edición que comentamos está avalorada por numerosas notas críticas, reveladoras de la extraordinaria cultura del Sr. Rodríguez .Marín, que dan al libro el carácter de todos los suyos:
Jl/1 reciente libro de José M." Pemán, es un nuevo y alegre paseo al sol por caminos en los que hasta ahora no había hecho su autor una sostenida incursión; el humorismo. La realidad de su libro parece revelar, como sus versos, una obsesión de protesta contra ese anhelo de los que se empeñan en clasificar a los escritores según moldes artificiosos y estrechos «Procuro mirar en todas direcciones. No tengo tortícolis en el alma».
José María, talento auténtico, espíritu abierto, sensibilidad exquisita, cultura y formación sólida, refleja en esas modalidades literarias diferentes las facetas múltiples de su bien destacada personalidad que marcha hacia ellas guiado por esa gran independencia de espíritu que dá el mérito verdadero.
El tema de su nueva novela es total y eminentemente político; lógico es que en ese campo pasional, hoy más excitable y excitado que nunca, surjan ante ella los aplausos más cálidos y las censuras más destempladas. En el plano mucho más sereno y ecuánime de la literatura hemos de felicitar a José María por
- 29 —
N
esta nueva manifestación de su talento y de sus méritos literarios que tan grata nos es ver extendida a quienes, conociéndolo de cerca y contándolo entre el núcleo que dá espíritu a esta Revista, tanto sabemos de esos méritos.
COMENTAR/OS EN TORNO
DE LA FIGURA DEL
ESCULTOR JUAN DE MESA. 1583-1627.
Discurso leído por José Hernández Díaz, en el acto de su recepción en la Academia de Bellas Artes. — Sevilla M. C.M. X.XXIII.
í v x i s t e en Sevilla un notable grupo de investigadores que viene realizando, en el Laboratorio de Arte de la Universidad, una labor admirable. Fruto de ella son los Documentos para la Historia del Arte en .Andalucía, La Escultura en Andalucía, etc. Hernández Díaz, valor muy destacado de ese grupo, nos dá en este trabajo el modelo de lo que debe ser una moderna investigación de arte, nos prueba a que grado de conocimiento se puede llegar por esa senda cuajada de sacrificios, de la investigación.
Juan de Mesa, escultor cordobés que trabaja en Sevilla, y que es casi desconocido hasta fecha muy reciente, queda clasificado perfectamente en la cronología y en la Historia del Arte.
Felicitamos al Sr. Hernández Díaz por este importante trabajo y felicitamos de modo especial a la Academia de Bellas Letras que recibe en su seno a quien viene realizando una labor plausible de ciencia y de apostolado con las conferencias artísticas de la Academia de Estudios Sevillanos, semilla magnífica que ha de dar copiosos frutos.
CUESTIONES EDUCACIONALES
Julio C. Larrea.-Del ambiente nacional. M. CM. XXXII.—Imprenta Nacional Quito.
cación. El Sr. Larrea recoge en su libro una serie de estudios hechos en los últimos años sobre los más importantes temas educacionales del Ecuador.
Sarmiento y nosotros. Bolívar educador. Orientación y selección profesional. Por un congreso pedagógico nacional. La sección pedagógica de la facultad de Filosofía y Letras. Artículos de crítica pedagógica. Orientaciones sobre la enseñanza de la Historia. Asuntos de cultura cívica y social. Tales son los capítulos.
Por ellos desfilan, juiciosamente tratadas, todas las cuestiones palpitantes: orientación y selección, preparación adecuada del maestro, vocación, exámenes escolares, direcciones de estudios, inercia de la juventud, cultura cívica y social, estudio de la Historia, etc.
Estudia también el problema del elemento indio y de la escuela rural en los centros indígenas, problema sentido y abordado amplia y certeramente en México.
Larrea presta un buen servicio a su país con la publicación de este libro que será leído con interés por los maestros y educadores españoles, no solo por contener temas de indudable interés sino por referirse a problemas espirituales y básicos en países tan unidos a España y cuyas inquietudes y anhelos tanto han de afectarnos.
EN LA SELVÁTICA BRIBONICIA
(Historia novelada de un pais que quisieron civilizarlo) por José Más.—Editorial Pueyo, S. L. Arenal G, Madrid.
L.
E . /n estas horas de tránsito de una época a otra que la humanidad vive ningún tema más palpitante, más fundamental, que el de la edu-
4a insaciable sed de oro lleva a un aventurero europeo, Efrain Azur, a Brhiba, un pais ideal del continente africano en el que existía un estado de igualdad perfecto y en el que sus habitantes, salvajes, < vivían tranquilos y felices y no se moría nadie de hambre, como en los países civilizados».
Efrain Azur, busca aprovecharse de los magníficos yacimientos de esmeraldas que existen, ignorados de los indígenas, en el país de Brhiba. Para ello despierta ambicio-
— 30 —
D N
"es, aviva pasiones incipientes, siembra el germen de la guerra y lleva allí, con una apariencia de civilización, los motivos de in-<iuietud y malestar de los países civilizados. El régimen patriarcal se convierte en monar-lin'a Bribouicia, surgen las castas, el militarismo, el intermediario, la moneda, etc. Tras ello viene el hambre, las ambiciones, los anhelos de justicia de los que claman contra 'os bribones, gobernantes de Bribonicia, la 'República, que nada resuelve y aún agrava 'os problemas. Solo recobra el bienestar " C u a n d o vuelve al estado primitivo, calificado de salvaje p o r los civilizados.
José JVlás, con sus conocimientos bien p r o
bados del África ecuatorial (En el pais de los bubis), con los más destacados episodios del cambio de régimen en España y con sus mag-"'ficas condiciones de novelista, bien acreditadas en sus producciones, ha hecho un libro de sostenido interés, con descripciones atra-i'entes y con motivos de meditación.
Claro está que no puede pretender ser un libro de tesis; los contrastes entre la civilizac i ó n y el salvajismo para poder ser utilizados en el sentido que se desea, han d e ser forzosamente acusados y ello obliga a su autor, al servicio del interés de la novela, a exagerar 'as dimensiones para lograrlo.
En resumen, un nuevo libro que acredita a José Más como novelista, que será leído con "ITERES por todos y con más interés aún por 'os que han vivido la vida en formación de 'os países coloniales.
MEMORIA DE LA ESTACIÓN
ENOTÉCNICA DE ESPAÑA EN SETE
Correspondiente al año 1930, por Eladio Asencio Villa. Ingeniero Agrónomo y Director de dicho centro.—Séte, 1931.
C r e a d o este Centro en 1888, para desarro-"ar, facilitar y ayudar a ! comercio de vinos españoles puros y naturales y secundaria-"lente el de sus primeras materias: uvas y
pasas, y sus productos: aguardientes y vinos de licor, atiende a ello con trabajos de laboratorio (4529 análisis en el año a que se refiere esta memoria). Trabajos de estadística, publicación de un Boletin semanal en el que se recogen los datos de mayor interés; colaboración en los principales periódicos viti-vi-nícolas del mundo y evacuación de consultas que le son hechas por casas españolas y extranjeras.
El solo enunciado de estas misiones muestra la importancia de este centro, celosa avanzada española en el mercado francés, y aunque su Boletin y sus servicios de consultas son bien conocidos de las casas exportadoras jerezanas, no vacilamos en recomendar ¡a lectura atenta de la Memoria que comentamos.
El Director del Centro Sr. Asencio Villa, merece plácemes por la orientación rigurosamente científica y de alto interés comercial que ha sabido imprimir a la Estación de Sete librándola así de un mal muy extendido entre las organizaciones en el extranjero; el burocratismo y la ineficacia.
OTROS LIBROS RECIBIDOS
Técnica ij vocación de la enfermera.—Conferencia pronunciada por Q. Pittaluga en la Escuela de enfermeras del Hospital Central de la Cruz Roja Española. Madrid 1933.
Colegio Pericial yVíercaní;'/. —Corporación Oficial.—/l/emor/'fl leída por el Secretario D. Miguel Muñoz Arbeloa. - Sevilla.—Tipografía A. Padura. 1933.
Comte Albert Apponyi.—¿a Crise de la Société des Nations. Budapest. 1933.
Memoria leída en la Junta General de accionistas del Banco de España, \os días 5 y 12 de Marzo Je 1933.—Madrid.—Gráficas Reunidas S. A. Hermosilla, 96. 1933.
Almanaque náutico para el año 1934, publicado por el Instituto y Observatorio de Marina de San Fernando.
C R O M O T I P O G R A F Í A J E R E Z G U A F I C O . - A L G A R V E , 27. .
- 3 1 —
V I S I T E
JEREZ D E L A F R O N T E R A
la bellísima ciudad andaluza que con-
jerva en foda su pureza el espíritu de
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avila/casolo su. padre con doña catalina de cuenca Kija de anton de cuenca/a san miguel y durante el matrimonio avido/ocko Kijos ginco varones y tres KenKras de los varones ninguno tiene casado todos esta por casar el vno dellos anda en italia capitán cJ es el segundo/otro tiene frayle en santo domingo los otros tiene en su casa/las Kenbras la vna caso con Kernando de morales Kijo de pedro de morales cí se llama doña leonor tiene generagion las otras dos tiene donzellas en su casa diremos del otro su Kermano 4 se llama don Kernando de padilla
don Kernando de padilla d este cavallero don Kernado de padilla veintic[ua-
tro (J fue de esta gibdad Kijo de la susodicKa doña leonor mendes de villavic" y del dicKo bartolome de avila caso des vezes la primera en el puerto de santa maria con vna Kija de pero vernal/en la c[ual durante el matrimonio/ovo vn Kijo va y vna Kija cJ caso con fran<=° de siles
ron <i se llama bartolome de avila <I es veinticiua-tro en la veinticjuatria del padre y muerta su muger caso segunda vez con doña ynes miraval Kija de pero lopes de padilla y de doña ysabel en la «íual tiene tres o «íuatro Kijos y Kijas pequeños por casar solamente tiene casado el don bartolome de la primera muger con doña aldonga de Karo ssobrina suya Kija de martin davila giguenga y de doñana de Karo primo Kermano suyo de la c[ual tiene generagion acjui para la generagion de los varones Kijos de la dicKa doña leonor mendes de villavic" y de bartolome de avila su marido diremos de las Kijas cJ fueron tres de las quales la mayor llamaron doña ysabel davila de villavic"
doña ysabel davila de villavic" in esta señora doña ysabel de avila de villavic"/ca-
23
154
sola su padre con garfia davila marrufo hijo del jurado martin davila y de la clara marrufa/y turante el matrimonio/ovieron vn Kijo varón cí se llamo martin davila fiéuenfa y murió desde/apoco la madre de (Jual trataremos
(C martin davila ^iguenga IC este cavallero martin davila giguenfa hijo de la-
susodicha doña ysabel davila de villavic" veintiquatro Ú fue desta gibdad fue casado tres veces anc( de la segunda no/ovo generagion diremos de las tuvo generagion la primera fue casado con doñana de haro hija de hernando de carrizosa y de doña/aldonga de haro y turante este matrimonio/ovo tres hijas q se llamaron doña/aldonga de haro y doña ysabel de padilla/y doña maria davila/y ávida estas hijas fallegio la dicha doñana de haro y caso la segunda vez con otra prima hermana suya y murióse sin dexar generagion y caso la tergera ves con doña leonor prima hermana suya hija gironimo davila y de doña sabastiana y ovo en ella dos o tres hijos c( oy viuen y murió el dicho martin davila y dexo como dicho tengo seis hijos destos dos matrimonios cí son estos los del primer matrimo son estos de la dicha doña/ana de haro
d doña aldonga de haro doña ysabel de padilla doña maria de avila
CE esta señora doña aldonga de haro hija del dicho martin davila de giguenga y de doña/ana de haro/caso con don gines davila su tio primo hermano de su padre hijo de gironimo davila veinticíuatro q fue desta gibdad y turando el matrimonio tienen generagion qí oy biue/las otras dos señoras la doña ysabel de padilla caso con/juan ¡
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t o r n a n de truéillo escrivano c( fue del concejo desta
?il>dad hijo de f ranino román de trugi l lo /y la otra señora
caso con don bartolome de avila liijo de don/fernando de
padilla q se l lama doña maria davila de suerte q aquí
P a t a la generagion y degendengia de los bijos varones de
^^bos matrimonios q bizo pero nuñez el bueno q fueron
ñuño de villavic" y de juanuñez de villavic" y de
Pero nuñez de villavic" el q mataron los moros en vi l la-
^uenga/y aqui tornaremos/atrás y dezir de dos hijas q
tubo el dicho el dicho pero nuñez de villavic" el bueno
"^1 primer matrimonio q se l lamaron doña catalina de
•^illavic" y esta señora caso en cordova con vn cavallero
^e los de godoy de la qual ay generagion en cordova y
lesta no se puede saber por istenso por ser fuera desta
?ibdad y diremos de la segunda q caso/aqui que se l lamo
<ioñana de villavic"
IE esta doñana de villavic" tanbien tubo
otra hija
deste nonbre del segundo matrimonio j
CE esta señora doñana de villavic" hija de pero n u - •
de villavic" el bueno regidor q fue desta gibdad caso
<^on gutierre de padilla hijo de garcia davila el viejo
'Veintiquatro q fue desta gibdad y turante el matrimonio
°vo esta señora doñana de villavic" de su marido gutie-
' e de padilla vna hija q se llamo doña ysabel de padilla
villavic" la qual caso con hernan lopes melgarejo y
jurante el matrimonio esta señora/ovo de su marido ocho
f^ijos dos varones y seis henbras los varones el mayor se
^^amo gutierre lopes de padilla el qual se crio en casa del
°^<? de medina gidonia y heñido ya honbre a esta gibdad
caso con doña catalina marrufa hija del jurado martin
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davila/a sant alifonso y de clara/marrufa y el año de mil y quinientos y veinte y dos fallegieron anbos de pestilencia de los quales no qdo generagion/el segundo bijo se metió fraile en santo domingo q se llamo frey albaro melgarejo y fue muy gran letrado y predicador estudio en paris y siendo en esta gibdad prior falleció de suerte q de los varones no qdo generagio las bijas fueron seis de las quales las dos son monjas en el espiritu santo y la vna dellas priora q se llama doña maria y la otra doña leonor y porq destas no a de aver generagion diremos de las quatro q son casadas q se llamaron
d doña ysabel de padilla de villavic" doña ana de melgarejo doña juana de melgarejo doña ysabel de villavic"
C! esta señora doña ysabel de padilla de villavic" q fue la mayor Kija de la susodicKa doña ysabel de padilla de villavic" q se llamo como la madre caso con gargia davila marrufo siendo viudo y durante el matrimonio/ ovo del dicKo su marido ginco Kijos dos varones y tres Kenbras q se llamaron
d luis davila gargia davila doña clara marrufa doña juana bernalte davila doña mari de avila
ce este cavallero luis davila Kijo de la susodicha doña ysabel de padilla de villavic" y del dicKo gargia davila caso con doña ana adornio Kija de fran<=° adornio de Kinojosa de cal de frangos y durante el matrimonio/ ovo en ella dos Kijos varones q oy biuen peqños con su
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madre doñana viuda porq murió el dicKo luis davila q Kera muy dolentejo y qdaronle estos dos Kijos diremos del otro su Kermano gargia davila
d gargia davila e n este cavallero gragia davila Kijo de la dicKa doña
ysabel de padilla de villavic" y del dicKo gargia davila muerta la madre lo caso en sanlúcar vn Kernado de carrizosa Kijo de martin davila el q mataron los Kijos de alonso nuñez de gallegos bastardo con vna su Kija Kur-tiblemente y contra la voluntad de sus deudos el qual biue en el matrimonio con generagion estos fueron los dos varones diremos de las Kenbras q fue la mayor doña clara marrufa
d doña clara marrufa CL esta señora doña clara marrufa Kija del dicKo
gargia davila marrufa veintiquatro q fue desta gibdad y de la dicKa doña ysabel de padilla de villavic" estuvo congettada de casar con martin davila su primo Kermano Kijo del alcayde martin davila y estando congertado murió el dicKo martin davila/y luego tornóse a congertar de casalla con otro asimismo primo Kermano suyo Kijo de yñigo lopes de carrizosa y de doña juana marrufa Kermana de gargia davila marrufa y asimismo antes q se efetuase fallegio mogo y qdo viuda de dos primos Kermanos y luego se trato de casar con pedro de Kinojosa/ adornio y se efectuó oy biuen casados con generagion/la otra seguda
CE doña juana bernalte de avila CE esta señora dona juana bernalte davia caso con
su primo Kermano don gargia davila Kijo de jironimo davila y de doña sabastiana y oy biuen casados con generagion la tergera
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C ! doña maria davila I E esta señora doña maria davila Kija del dicKo
garfia davila marrufo caso con bartolome de avila Kijo de bartolome nuñes davila/a la plagúela de venavente y turante el matrimonio/ovo generagion c( oy biuen y fallegio la dicba doña maria Karto moga Kija de la dicKa doña ysabel de padilla de villavic" y diremos de la segunda Kija q se llamo donana de melgarejo
(C doña ana de melgarejo ce esta señora doña ana de melgarejo Kija de Kernan
lopes melgarejo veinticuatro c( fue desta gibdad y de doña ysabel de padilla de Adllavic°/caso con fran' " adornio veinticíuatro cí fue desta gibdad Kijo del alcayde leonis adornio y durante el matrimonio/ovo cluatro Kijos dos varones y dos Kenbras y porcí las Kenbras son monjas en el espiritu santo no se tratara della sino de los Kijos Cí se llamaron
ce leonis adornio Kernan lopes
CE este cavallero leonis adornio veinte y c(uatro cí es desta gibdad Kijo de fran<=° dornio veinticíuatro y el gen-tilonbre c( llamaron caso con doña/ana de villavic" Kija de alonso nuñez de villavic" y porc[ el dicKo matrimonio/no fue a gusto de las partes al pringipio/no Kan fecKo vida maridable porcí están apartados
CE Kernan lopes ^ esta cavallero Kernan lopes Kijo de fran' o dornio
veinticíuatro y de la dicKa doña ana de melgarejo caso con doña ynes de padilla Kija de pero lopes de padilla/al barranco y durante el matrimonio/ovo generagion cí oy biue y murió el dicKo Kernan lopes y cjdaron sus Kijos
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con su madre viuda/aq(ui fenege de la segunda Kija de Kernan lopes de melgarejo y de doña ysaKel de padilla de villavic" y diremos de la tergera c[ es doña juana de melgarejo
doña juana de melgarejo d esta señora doña juana de melgarejo Kija de Ker
nan lopes melgarejo y de doña ysabel de padilla de villavic" caso con agustin/adornio veinticuatro desta gibdad Kijo de jacome adornio y turante el matrimonio tiene oy biuos ginco Kijos varones y vna Kija Kenbra vno casado y porq se a dicKo del dicKo agustin/adornio por ser Kijo de ana nuñez de villavic" en su degendengia no diremos mas y pasaremos a la quarta Kija q es doña ysabel de villavic"
d doña ysabel de villavic" d esta señora doña ysabel de villavic" Kija de Ker
nan lopes melgarejo y de doña ysabel de padilla de villa-vic"/caso con fran< o de trugillo veintiquatro desta gibdad y acabo de quinze o veinte años q estavan casados murió el dicKo fra o de trugillo porq era ya muy viejo qdo la dicKa doña ysabel viuda y rica porq le qdarian quinze o dezeseis mil ducados y sigun parege quiso casarse con vn sobrino suyo Kijo de su Ker'' doña juana muger de agustin/adornio mangebo y muy gentil Konbre diole de sus bienes quatro/o cinco mil ducados para conprar la escrivania del cabildo q conpro y la despensagion/no benia/ ovo dir a rroma el dicKo desposado lorengo adornio y con el su primo Kermano leonis adornio y no lo pudo alcangar del papa la dicKa despensagion y binóse como se fue gastado/el dinero/asi que qdo ella ni biudani casada/y asi se estara/aqui fenege toda la generagion de pero
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nuñez de villavic" el bueno bijo de ñuño bernandes de villavic" vno de los tres bermanos el menor de los de villavic" asi de varones como de benbras de ambos a dos matrimonios (J contrajo el dicbo pero nuñez de villavic" y bolueremos a dezir y tratar de su bermano menor bartolome nuñez de villavic" bijo del dicbo ñuño bernandes de villavic" de los tres bermanos el menor
^ bartolome nuñez de villavic" d esste cavallero bartolome nuñez de villavic" el
sabyo o veinticuatro desta fiudad y casador maiorr del rey y alcayde de estepona bijo de ñuño bernandes de villavic" y bermano de pero nuñez el bueno caso con teresa éonfales de galleaos y de biueros/y turante el matrimonio/ovo en esta señora tres kijos y tres bijas c[ son estos C se siguen
CL ñuño kernandes de villavic" alonso kernandes de valdespino bartolome nuñez de villavic" doña teresa de villavic" doña maria/alonso de ocanpo catalina gurierres de valdespino
ce este cavallero ñuño kernandes de villavic" kijo de bartolome nuñes de villavic" fue el mayor de sus kermanos y llebo la veintiqfuatria del padre caso des vezes la primera con doña maria de anaya y obo en esta señora dos kijos el vno barón (J se llamo juan carro de anaya caso con vna señora q[ se llamava doña mengia de villa-lobos en xibraltar viuio en xibraltar y la bija se llamo doña teresa de villavic" y la segunda ves caso con doña catalina de vera kija de r" de vera y desta obo (juatro kijos barones <í se llamaron alonso kernandes de