PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

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Câmara Municipal do Barreiro PARQUE EMPRESARIAL DA QUIMIPARQUE | 2830 BARREIRO, SETÚBAL PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

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ÍNDICE

Lista de acrónimos

Referências legislativas

Registos de atualizações e exercícios

PARTE I - ENQUADRAMENTO

1 Introdução Pag.29

2 Finalidade e objetivo Pag.32

3 Tipificação dos riscos Pag.33

4 Critérios para ativação Pag.35

PARTE II - EXECUÇÃO

1 Estrutura Pag.41

2 Responsabilidades Pag.46

3 Organização Pag.60

3.1 Infraestruturas de relevância operacional Pag.61

3.2 Zonas de intervenção Pag.67

3.3 Mobilização e coordenação de meios Pag.69

3.4 Notificação operacional Pag.70

4 Áreas de intervenção Pag.70

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ÍNDICE

PARTE II - EXECUÇÃO

4.1 Gestão administrativa e financeira Pag.73

4.2 Reconhecimento e avaliação Pag.75

4.3 Logística Pag.77

4.4 Comunicações Pag.79

4.5 Informação pública Pag.82

4.6 Confinamento e/ou evacuação Pag.82

4.7 Manutenção da ordem pública Pag.84

4.8 Serviços médicos e transporte de vítimas Pag.85

4.9 Socorro e salvamento Pag.86

4.10 Serviços mortuários Pag.87

PARTE III - INVENTÁRIOS, MODELOS E

LISTAGENS

1 Inventário de meios e recursos Pag.91

2 Lista de Contatos Pag.116

3 Sistemas de Frequências Pag.129

4 Modelos Pag.130

5 Lista de distribuição Pag.144

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NEXOS

ÍNDICE

ANEXO I - LOCALIZAÇÃO Pag.145

ANEXO II - CENÁRIOS Pag.159

ANEXO III – EXTRUTURAS MUNICIPAIS Pag.251

ANEXO IV – ZONAS DE INTERVENÇÃO

Pag.269

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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 Cartografia do Barreiro Pág.30

Figura 2 Procedimentos de alerta Pág.38

Figura 3 Zonas de intervenção Pág.67

Figura 4 Cartão de segurança Pág.72

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LISTA DE ACRÓNIMOS

Lista de Acrónimos

AML Autoridade Marítima Local

ANPC Autoridade Nacional de Proteção Civil

APA Agência Portuguesa do Ambiente

APC Agente de Proteção Civil

ARS Administração Regional de Saúde

BRIPA Brigada de Proteção Ambiental

CAOP Carta Administrativa Oficial de Portugal

CB Corpo de Bombeiros

CCO Centro de Coordenação Operacional

CCOD Centro de Coordenação Operacional Distrital

CDOS Comando Distrital de Operações de Socorro

CDPC Comissão Distrital de Proteção Civil

CDSS Centro Distrital de Proteção Civil

CM Câmara Municipal

CMPC Comissão Municipal de Proteção Civil

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Lista de Acrónimos

CNPC Comissão Nacional de Proteção Civil

CODIS Comandante Operacional Distrital

COM Comandante Operacional Municipal

COS Comandante das Operações de Socorro

CPX Command Post Exercise

EAT Equipas de Avaliação Técnica

EDP Energias De Portugal

EM Estrada Municipal

EMGFA Estado-Maior-General das Forças Armadas

EN Estrada Nacional

ERAS Equipa de Reconhecimento e Avaliação da Situação

ESO Esquema de Sustentação Operacional

FA

Forças Armadas

FS Forças de Segurança

GNR Guarda Nacional Republicana

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Lista de Acrónimos

HF High Frequency

IC Itinerário Complementar

INEM Instituto Nacional de Emergência Médica

IP Itinerário Principal

IPMA Instituto do Mar e da Atmosfera

IP, S.A. Infraestruturas de Portugal, S.A.

JF Junta de Freguesia

LIVEX Live Exercise

PC Posto de Comando

PCDis Posto de Comando Distrital

PCMun

Posto de Comando Municipal

PCO

Posto de Comando Operacional

PDE

Plano Distrital de Emergência

PDEPC Plano Distrital de Emergência de Proteção Civil

PEE Plano de Emergência Externo

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Lista de Acrónimos

PJ Polícia Judiciária

PM Polícia Marítima

Pm Post-Mortem

PMA Posto Médico Avançado

PMEPC Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil

PSP Polícia de Segurança Publica

RELIS Relatório Imediato da Situação

REPC Rede Estratégica de Proteção Civil

ROB Rede Operacional de Bombeiros

SEPNA Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente

SIOPS Sistema Integrado de Operações de proteção e Socorro

SIRESP Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal

SMPC Serviço Municipal da Proteção Civil

TO Teatro de Operações

UHF Ultra High Frequency

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Lista de Acrónimos

ULPC Unidade Local de Proteção Civil

VCOC Veículo de Comando e Comunicações

VHF Very High Frequency

ZA Zona de Apoio

ZCAP Zona de Concentração e Apoio à População

ZCR Zona de Concentração e Reserva

ZI Zina de Intervenção

ZS Zona de Sinistro

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REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS

Legislação Estruturante

Lei 53/2008, de 29 de agosto – Lei de Segurança Interna

Lei 27/2006, de 3 de julho, com as alterações introduzidas pela Lei Orgânica 1/2011, de 30 de

novembro – Lei de Bases da Proteção Civil

Decreto-Lei 134/2006, de 25 de julho, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei 114/2011,

de 30 de novembro, e pelo Decreto-Lei 72/2013, de 31 de maio – Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro (SIOPS)

Lei 65/2007, de 12 de novembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei 114/2011, de

30 de novembro – Enquadramento institucional e operacional da proteção civil no âmbito municipal, organização dos serviços municipais de proteção civil e competências do comandante operacional municipal

Resolução da Comissão Nacional de Proteção Civil nº 30/2015, de 07 de maio – Fixa os critérios

e as normas técnicas para a elaboração e operacionalização de planos de emergência de proteção civil

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Legislação Orgânica

Decreto-Lei 126-B/2011, de 29 de dezembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-

Lei 161-A/2013, de 2 de dezembro, pelo Decreto-Lei 112/2014, de 11 de julho, e pelo Decreto-Lei 163/2014, de 31 de outubro – Lei Orgânica do Ministério da Administração Interna

Decreto-Lei 73/2013, de 31 de maio, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei

163/2014, de 31 de outubro – Lei Orgânica da Autoridade Nacional de Proteção Civil

Lei 63/2007, de 6 de novembro – Lei Orgânica da Guarda Nacional Republicana

Decreto-Lei 22/2006, de 2 de fevereiro – Lei Orgânica do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente e do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro, da Guarda Nacional Republicana

Lei 53/2007, de 31 de agosto – Lei Orgânica da Polícia de Segurança Pública

Lei Orgânica 1-B/2009, de 7 de julho, com as alterações introduzidas pela Lei Orgânica 5/2014, de 29 de agosto – Lei de Defesa Nacional

Lei Orgânica n.º 1-A/2009, de 7 de julho, com as alterações introduzidas pela Lei Orgânica 6/2014, de 1 de setembro - Lei Orgânica de Bases da Organização das Forças Armadas

Decreto-Lei 186/2014, de 29 de dezembro – Lei Orgânica do Exército

Decreto-Lei 187/2014, de 29 de dezembro – Lei Orgânica da Força Aérea

Decreto-Lei 185/2014, de 29 de dezembro – Lei Orgânica da Marinha

Decreto-Lei n.º150/2015, de 5 de agosto – Regime de prevenção de acidentes graves que envolvem substâncias perigosas.

Decreto-Lei 44/2002, de 2 de março com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei

235/2012, de 31 de outubro – Lei Orgânica da Autoridade Marítima Nacional

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Legislação Orgânica

Lei 28/2013, de 12 de abril – Define as Competências, a Estrutura e o Funcionamento da

Autoridade Aeronáutica Nacional

Decreto-Lei 40/2015, de 16 de março – Lei Orgânica da Autoridade Nacional da Aviação Civil

Decreto-Lei 240/2012, de 6 de novembro – Lei Orgânica do Serviço de Estrangeiros e

Fronteiras

Decreto-Lei 22/2012, de 30 de janeiro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei

127/2014, de 22 de agosto, e pelo Decreto-Lei 173/2014, de 19 de novembro – Lei Orgânica das Administrações Regionais de Saúde, I.P.

Decreto-Lei 82/2009, de 2 de abril, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei 135/2013,

de 4 de outubro - Estabelece as regras de designação, competência e funcionamento das entidades que exercem o poder de autoridade de saúde

Decreto-Lei 34/2012, de 14 de fevereiro – Lei Orgânica do Instituto Nacional de Emergência

Médica, I.P.

Decreto-Lei 166/2012, de 31 de julho – Lei Orgânica do Instituto Nacional de Medicina Legal

e Ciências Forenses

Decreto-Lei 39/2012, de 16 de fevereiro – Lei Orgânica do Instituto Português do Sangue e

da Transplantação

Decreto-Lei 83/2012, de 30 de março – Lei Orgânica do Instituto de Segurança Social

Decreto-Lei 281/2007, de 7 de agosto – Aprova o Regime Jurídico da Cruz Vermelha

Portuguesa

Decreto-Lei 228/2012, de 25 de outubro – Lei Orgânica das Comissões de Coordenação e

Desenvolvimento Regional

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Legislação Orgânica

Decreto-Lei 56/2012, de 12 de março – Lei Orgânica da Agência Portuguesa do Ambiente

Decreto Regulamentar 31/2012, de 13 de março – Lei Orgânica da Direção-Geral da

Alimentação e Veterinária

Decreto-Lei 135/2012, de 29 de junho – Lei Orgânica no Instituto da Conservação da Natureza

e das Florestas

Decreto-Lei 109/2009, de 15 de maio – Estabelece o Regime Jurídico aplicável à criação e

das equipas de sapadores florestais no território continental português e regulamenta os apoios à sua atividade

Decreto-Lei 68/2012, de 20 de março – Lei Orgânica do Instituto Português do Mar e da

Atmosfera, I.P.

Decreto-Lei 241/2007, de 21 de junho, alterada pela Lei 48/2009, de 4 de Agosto, e pelo

Decreto-Lei 249/2012, de 21 de novembro – Regime Jurídico dos Bombeiros Portugueses

Lei 32/2007, de 13 de agosto – Regime Jurídico das Associações Humanitárias de Bombeiros

Decreto-Lei 247/2007, de 27 de junho, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei

248/2012, de 21 de novembro – Regime Jurídico dos Corpos de Bombeiros

Despacho do Presidente da Autoridade Nacional de Proteção Civil 19734/2009, de 28 de

agosto – Regulamento da organização e funcionamento da Força Especial de Bombeiros Canarinhos (FEB)

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Legislação Técnico-Operacional

Despacho 3551/2015, de 9 de abril – Sistema de Gestão de Operações

Declaração da Comissão Nacional de Proteção Civil 344/2008, de 17 de outubro –

Regulamento de Funcionamento dos Centros de Coordenação Operacional

Decreto-Lei 112/2008, de 1 de julho – Conta de Emergência

Declaração da Comissão Nacional de Proteção Civil 97/2007, de 16 de maio – Estado de

alerta especial para o Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro (SIOPS)

Decreto Regulamentar 86/2007, de 12 de dezembro – Articulação, nos espaços marítimos de

soberania e jurisdição nacional, entre autoridades de polícia

Portaria 1358/2007, de 15 de outubro – Define a composição e funcionamento das Equipas

de Intervenção Permanente

Decreto-Lei 43/2002, de 2 de março – Define a organização e atribuições do Sistema da

Autoridade Marítima (SAM) e cria a Autoridade Marítima Nacional

Decreto-Lei 5/2000, de 29 de janeiro, alterado pelo Decreto-Lei 138/2000, de 13 de julho –

Estabelece o regime jurídico da remoção, transporte, inumação, exumação, transladação e cremação de cadáveres

Decreto-Lei 253/95, de 30 de setembro – Sistema Nacional para a Busca e Salvamento Aéreo

Decreto-Lei 15/94, de 22 de janeiro – Sistema Nacional para a Busca e Salvamento Marítimo

Lei 44/86, de 30 de setembro, com as alterações introduzidas pela Lei Orgânica 1/2011, de

30 de novembro, e pela Lei Orgânica 1/2012, de 11 de maio – Lei do Regime do Estado de Sítio e do Estado de Emergência

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Legislação Concorrente

Lei 58/2005, de 29 de dezembro – Lei da Água: medidas de proteção contra cheias e

inundações; medidas de proteção contra secas; medidas de proteção contra acidentes graves de poluição; medidas de proteção contra rotura de infraestruturas hidráulicas

Decreto-Lei 364/98, de 21 de novembro – Estabelece a obrigatoriedade de elaboração da

carta de zonas inundáveis nos municípios com aglomerados urbanos atingidos por cheias

Decreto-Lei 115/2010, de 22 de outubro – Estabelece um quadro para a avaliação e gestão

dos riscos de inundações, com o objetivo de reduzir as suas consequências prejudiciais

Decreto-Lei 124/2006, de 28 de junho, alterado pelo Decreto-Lei 15/2009, de 14 de janeiro,

pelo Decreto-Lei 17/2009, de 14 de janeiro, retificado pela Declaração de Retificação 20/2009, de 13 de março, pelo Decreto-Lei 114/2011 de 30 de novembro e pelo Decreto-Lei 83/2014, de 23 de maio – Aprova o Sistema Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios

Resolução do Conselho de Ministros 65/2006, de 26 de maio – Aprova o Plano Nacional de

Defesa da Floresta Contra Incêndios (PNDFCI)

Decreto-Lei 220/2008, de 12 de novembro - Regime Jurídico da Segurança Contra Incêndio

em Edifícios

Portaria 1532/2008, de 29 de dezembro - Regulamento Técnico de Segurança Contra

Incêndio em Edifícios

Decreto-Lei 224/2015, de 9 de outubro - Regime Jurídico da Segurança Contra Incêndio em

Edifícios

Decreto-Lei 344/2007, de 15 de outubro – Regulamento de Segurança de Barragens

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Legislação Concorrente

Decreto-Lei 254/2007, de 12 de julho, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei 42/2014, de 18 de março – Prevenção de Acidentes Graves com Substâncias Perigosas

Decreto-Lei 174/2002, de 25 de julho – Estabelece as regras aplicáveis à intervenção em caso de emergência radiológica, transpondo para a ordem jurídica interna as disposições do título IX, “Intervenção”, da Diretiva 96/29/EURATOM

Decreto-Lei 165/2002, de 17 de julho com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei 215/2008, de 10 de novembro e pelo Decreto-Lei 156/2013, de 5 de novembro – Proteção contra Radiações Ionizantes

Decreto-Lei 41-A/2010, de 29 de abril, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei 206-A/2012, de 31 de agosto, e pelo Decreto-Lei 19-A/2014, de 7 de fevereiro – Aprova o Regulamento do transporte terrestre, rodoviário e ferroviário, de mercadorias perigosas

Decreto-Lei 112/2002, de 12 de abril – Aprova o Plano Nacional da Água

Lei 58/2007, de 4 de setembro – Aprova o Programa Nacional da Politica de Ordenamento do Território

Lei 31/2014, de 30 de maio – Lei de Bases Gerais da Política Pública de Solos, de Ordenamento do Território e de Urbanismo

Lei 75/2013, de 12 de setembro - Estabelece o regime jurídico das autarquias locais, aprova o estatuto das entidades intermunicipais, estabelece o regime jurídico da transferência de competências do Estado para as autarquias locais e para as entidades intermunicipais e aprova o regime jurídico do associativismo autárquico

Decreto-Lei 18/2008, de 29 de janeiro com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei 278/2009, de 2 de outubro – Código dos Contratos Públicos

Decreto-Lei 91/2015, de 29 de maio - fusão entre a Rede Ferroviária Nacional -REFER, E. P. E. (REFER, E. P. E.) e a EP — Estradas de Portugal, S. A. (EP, S. A.), com o objetivo de criar uma única empresa de gestão de infraestruturas de transportes em Portugal.

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Legislação Diversa

Resolução 87/2013, de 11 de dezembro – Aprova o Plano Nacional de Emergência de

Proteção Civil

Resolução 22/2009, de 23 de outubro – Aprova o Plano Especial de Emergência para o Risco Sísmico da Área Metropolitana de Lisboa e Concelhos Limítrofes

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Comunicações

Resolução do Conselho de Ministros 56/2003, de 8 de abril – Redefine as condições de instalação do SIRESP – Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal e determina a adoção de várias medidas concretas necessárias à respetiva implementação

Lei 5/2004, de 10 de fevereiro, alterada e republicada pela Lei 51/2011, de 13 de setembro, posteriormente alterada pela Lei 10/2013, de 28 de janeiro e pela Lei 42/2013, de 3 de julho – Lei das comunicações eletrónicas

Lei 17/2012, de 26 de abril, alterada pelo Decreto-Lei 160/2013, de 19 de dezembro – Estabelece o regime jurídico aplicável à prestação de serviços postais, em plena concorrência, no território nacional, bem como de serviços internacionais com origem ou destino no território nacional

Decreto-Lei 448/99, de 4 de novembro, alterada e republicada em anexo ao Decreto-Lei 160/2013, de 19 de novembro – Bases da concessão do serviço postal universal

Decreto-Lei 53/2009, de 2 de março - Define as regras aplicáveis aos serviços de amador e de amador por satélite, bem como a definição do regime de atribuição de certificados e autorizações especiais aos amadores e de licenciamento das estações de uso comum

Decreto-Lei 47/2000, de 24 de março – Regime jurídico aplicável à utilização do Serviço Rádio Pessoal - Banda do Cidadão

Decreto-Lei 53/2009, de 2 de março – Define as regras aplicáveis aos serviços de amador e de amador por satélite bem como a definição do regime de atribuição de certificados e autorizações especiais aos amadores e de licenciamento das estações de uso comum

Outras Referências

Normas Operacionais Permanentes (NOP) da ANPC

Diretivas Operacionais Nacionais da ANPC.

Plano Distrital de Emergência de Proteção Civil de Setúbal (PDEPCS)

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REGISTOS DE ATUALIZAÇÕES

Atualizações do Plano de Emergência Externo do Complexo Industrial do Barreiro

Versão Alteração Data da alteração Data da aprovação Entidade aprovadora Observações

1 Revisão do PEE 2010 16/06/2010 CNPC

2 Revisão do PEE 2014 29/04/2014 CNPC

3 Revisão do PEE 2016 CNPC

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REGISTOS DE ATUALIZAÇÕES

Atualizações do Plano de Emergência Externo do Complexo Industrial do Barreiro

Versão Alteração Data da alteração Data da aprovação Entidade aprovadora Observações

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REGISTOS DE EXERCÍCIOS

Registos de Exercícios do Plano de Emergência Externo do Complexo Industrial do Barreiro

Tipo de Exercício

Objetivo Cenário Local Data

Agentes, Organismos e

Entidades Envolvidos

Meios e Recursos

Envolvidos

Ensinamentos Recolhidos

CPX LIVEX

X Testar a área de intervenção de Logística, Comunicações e Gestão da Informação de Âmbito Municipal

Libertação de Acrinolitrilo por colapso Total do Tanque EP-TF-114 A

Instalações da Fisipe

5 de Junho

de 2012

CMPC, CB´s do Barreiro, Juntas Freguesia do Barreiro e Lavradio, SM com Tarefas Proteção Civil, LBC-Tanquipor, Fisipe e Nova AP. Avaliadores: Adjunto Operações Distrital, Técnica do CDOS. Observadores: SMPC do Seixal; SMPC de Palmela; SMPC da Moita.

31 Viaturas e 80

Bombeiros. Vitimas- 63. Mortos- 3

Desenvolver o Plano de Comunicação Pública à

População. Organizar um regulamento de

funcionamento da CMPC Melhoramento da sala,

dotando com meios informáticos e de

telecomunicações.

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PARTE I ENQUADRAMENTO

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PARTE I ENQUADRAMENTO

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PARTE I ENQUADRAMENTO

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PARTE I

ENQUADRAMENTO

ENQUADRAMENTO Página VERSÃO

1 Introdução 29 3

2 Finalidade e objetivo 32 3

3 Tipificação dos riscos 33 3

4 Critérios para ativação 35 3

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PARTE I ENQUADRAMENTO

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1. INTRODUÇÃO

O Plano de Emergência Externo do Complexo Industrial do Barreiro (adiante referido como PEE) é um Plano

Especial de Proteção Civil, destinando-se, nos termos da lei, a fazer face as situações de acidente grave ou

catástrofe que se possam desenvolver no âmbito de atividade das indústrias presentes no Complexo Industrial

do Barreiro.

O PEE é um instrumento flexível e dinâmico, de permanente atualização, que define as regras de orientação

para as ações de prevenção e resposta operacional, de modo a garantir a unidade de direção e controlo, bem

como uma adequada articulação e coordenação dos agentes da Proteção Civil e dos organismos e entidades

de apoio a empenhar na eminência ou ocorrência de acidentes graves ou catástrofes.

A Diretiva para a elaboração dos Planos de Emergência de Proteção Civil, emitida pela Comissão Nacional

de Proteção Civil, (Resolução nº 30/2015 de 07 de maio) sublinha que, os referidos planos consoante a

finalidade, podem ser gerais e especiais e, quanto à extensão territorial podem ser municipais, distritais ou

nacionais.

Em face dos riscos potenciais, compete a cada empresa criar condições para reduzir ou mesmo eliminar os

possíveis danos humanos e materiais provocados por situações de emergência decorrente de acidente.

O presente PEE, plano especial de emergência, é o prolongamento natural e normativo legal dos planos de

emergência internos, elaborados pelas empresas ADP – Fertilizantes,SA. com morada no parque empresarial

“Complexo Industrial do Barreiro” em Quinta da Barra a Barra, Lavradio, que se dedica á fabricação de

produtos químicos de base; Fisipe com morada no parque empresarial “Complexo Industrial do Barreiro” em

Quinta da Barra a Barra, Lavradio, que se dedica á fabricação de fibras sintéticas e artificiais e preparação e

fiação de fibras têxteis e LBC- Tanquipor SA, com morada no parque empresarial “Complexo Industrial do

Barreiro” Quinta da Barra a Barra, Lavradio, concelho do Barreiro, distrito de Setúbal, que se dedica ao

manuseamento e armazenagem de produtos líquidos a granel, incluindo derivados do petróleo e produtos

para as indústrias química e alimentar e que têm como principal objetivo estabelecerem critérios e

procedimentos de atuação no caso de uma eventual emergência nas suas instalações, respondendo à

necessidade e obrigatoriedade de garantir a adoção das medidas de proteção, necessárias ao cumprimento

do disposto no D.L. 254/2007 de 12 de Julho com as alterações do D.L. 150/2015 de 5 de agosto. (Figura I.1)

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PARTE I ENQUADRAMENTO

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Figura 1 – Cartografia do Município

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PARTE I ENQUADRAMENTO

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O Diretor do Plano de Emergência Externo é o Presidente da Câmara Municipal do Barreiro e nos seus

impedimentos o seu substituto legal.

Para efeitos de elaboração deste plano consideraram-se como fatores adjacentes de avaliação de riscos, os

seguintes:

Proximidade das indústrias de zonas residenciais;

Proximidade dos estabelecimentos industriais entre si, com manuseamento de produtos diferentes;

Produtos finais e utilizados na atividade ou processo industrial;

Condições de armazenamento dos produtos;

Implantação geográfica dos estabelecimentos industriais;

Condições meteorológicas dominantes.

O Complexo Industrial do Concelho do Barreiro situa-se essencialmente na zona norte do Concelho, margem

esquerda do Rio Tejo em áreas pertencentes à União de freguesias do Barreiro e Lavradio, onde se encontram

três estabelecimentos de nível superior de perigosidade, nomeadamente:

. FISIPE – Fibras Sintéticas de Portugal, SARL

. ADP – Fertilizantes SA.

. LBC – Tanquipor – Movimentação e Armazenagem de Líquidos, SA.

O PEE do Complexo Industrial do Barreiro foi elaborado de acordo com as diretivas emanadas pela Comissão

Nacional de Proteção Civil (Resolução n.º30/2015 de 7 de maio) e seguiu o disposto no Artigo 50º da Lei

27/2006, de 3 de julho (lei de bases da Proteção Civil), na redação dada pela Lei orgânica 1/2011, de 30 de

novembro.

Neste contexto o PEE do Complexo Industrial do Barreiro articula-se com o Plano Municipal de Emergência

e Proteção Civil (PMEPC) do Município do Barreiro, com o Plano Diretor Municipal respeitando as distâncias

de segurança, com o Plano Distrital de Emergência de Proteção Civil de Setúbal (PDEPCS) e com o Plano

Municipal de Emergência e Proteção Civil do Município da Moita. Os quais descrevem, nos respetivos níveis

territoriais, a atuação das estruturas de Proteção Civil e referenciam as responsabilidades, o modo de

organização e o conceito de operação, bem como a forma de mobilização e coordenação dos meios e

recursos indispensáveis na gestão do socorro.

Nos termos do n.º12 do artigo 7º da Resolução n.º30/2015, de 07 de Maio da Comissão Nacional da proteção

Civil (CNPC), o PEE do Complexo Industrial do Barreiro entra em vigor no 1º dia útil seguinte à publicação da

deliberação de aprovação em Diário da República.

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PARTE I ENQUADRAMENTO

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2.FINALIDADE E OBJETIVO

O PEE estabelece uma doutrina que assenta fundamentalmente na prevenção e preparação dos diversos

agentes de Proteção Civil, e Serviços Municipais que em conjunto interagem nas operações de Socorro e

Proteção Civil em caso de acidente industrial grave que possam extravasar para o exterior dos

estabelecimentos (ADP – Fertilizantes SA, FISIPE e LBC- Tanquipor, SA.).

O PEE regula a forma como é assegurada a coordenação institucional e a articulação e intervenção das

organizações integrantes do Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro e de outras entidades

públicas ou privadas a envolver nas operações, constituindo-se como uma plataforma que se encontra

preparada para responder, organizadamente, a situações de acidente grave ou catástrofe, definindo as

estruturas de Direção, Coordenação, Comando e Controlo, tendo em vista o cumprimento dos seguintes

objetivos gerais:

Providenciar, através de uma resposta concentrada, as condições e os meios indispensáveis à

minimização dos efeitos adversos de um acidente grave ou catástrofe;

Definir as orientações relativamente ao modo de atuação dos vários organismos, serviços e estruturas

a empenhar nas operações de Proteção Civil;

Definir a unidade de Direção, Coordenação, Comando e Controlo das ações a desenvolver;

Coordenar e sistematizar as ações de apoio e de reforço, promovendo maior eficácia e rapidez de

atuação das entidades intervenientes;

Inventariar os meios e recursos disponíveis para acorrer a um acidente grave ou catástrofe, criando

condições para o seu rápido e eficiente empenhamento;

Minimizar a perda de vidas e bens, atenuar ou limitar os efeitos de acidentes graves ou catástrofes e

restabelecer o mais rapidamente possível, as condições mínimas de normalidade;

Habilitar as entidades envolvidas no Plano a manter o grau de preparação e de prontidão necessário

à gestão de acidentes graves ou catástrofes;

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PARTE I ENQUADRAMENTO

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Promover o aviso e informação permanente da população, de modo a que esta possa seguir as

instruções das autoridades e adotar as medidas de autoproteção mais adequadas.

3. TIPIFICAÇÃO DOS RISCOS

Sendo este um Plano de Emergência Especial de Proteção Civil para o Complexo Industrial do Barreiro,

destina-se a dar resposta à globalidade dos riscos que possam afetar as imediações do Complexo Industrial

do Barreiro.

O Complexo Industrial do Barreiro possui uma área total de 708.000m2, repartidos por:

ADP- Fertilizantes, está localizada na margem sul do Rio Tejo, ocupando aproximadamente uma área

de 250.000 m2;

Fisipe encontra-se implantada numa parcela do leito do Rio Tejo, previamente aterrada,

compreendendo uma área de aproximadamente 200.000 m2;

LBC- Tanquipor, SA está localizada na margem esquerda do Rio Tejo com uma área total de 258.000

m2.

A área geográfica do Complexo Industrial do Barreiro confina com:

Norte o Rio Tejo:

A sudeste áreas pertencentes ao Concelho da Moita (União de Freguesias da Baixa da Banheira

Vale da Amoreia)

Sul e sudoeste o Concelho do Barreiro (União de Freguesias do Barreiro e Lavradio);

Noroeste encontra-se o Parque empresarial “Baia Tejo”.

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PARTE I ENQUADRAMENTO

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Riscos Naturais

Riscos Sísmicos

O concelho do Barreiro encontra-se localizado na área metropolitana de Lisboa, região esta que tem

associados diversos registos de fenómenos sísmicos que, com maior ou menor impacto causaram danos e

consequências severas.

A zona do Lavradio é caracterizada por intensidade sísmica IX na escala de Mercalli modificada.

Em caso de sismo, a queda de objetos, estruturas, ocorrência de incêndios, falhas de energia, e o possível

bloqueio das passagens fundamentais para o socorro, podem causar danos significativos e estar na origem

de eventuais acidentes graves nas instalações.

Riscos de Inundação

No que respeita à inundação por cheia, o relatório “As cheias em Portugal – Caracterização das zonas de

risco” publicado pelo LNEC, não considera a zona concreta, os estabelecimentos SEVESO como área de

risco, pelo que não se prevê a possibilidade desta vir a ser atingida por inundações significativas.

Riscos Sociais

Intrusão e Roubo

Os estabelecimentos estão permanentemente ocupados, o risco inerente à ocorrência de intrusões

indesejáveis é pouco significativo. Estão a ser desenvolvidos esforços no sentido de minimizar estas

ocorrências, quer da parte das empresas envolvidas, quer com as forças de segurança.

Neste aspeto em particular, a LBC possui várias câmaras de vídeo vigilância ao longo do perímetro das

instalações.

Ameaça de Bomba

Não sendo muito comum em Portugal esta tipologia de risco, não deve ser de todo descurada dada a

complexidade dos estabelecimentos SEVESO, podendo estar na origem de um acidente industrial grave

associado a um número significativo de vítimas.

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Riscos tecnológicos

A caracterização do risco de acidente industrial grave depende muito da análise de registos feitos ao longo

da história. Estas análises permitem proceder à validação dos resultados obtidos através de programas de

simulação de acidentes.

Os principais riscos estão diretamente ligados às características das substâncias e produtos perigosos que

são habitualmente manuseados nestes estabelecimentos SEVESO. Para cada uma das substâncias são

efetuados estudos das situações mais diversas que possam estar na origem de acidentes, sendo que

normalmente estes estão relacionados com as infraestruturas e equipamentos não processuais,

equipamentos processuais, a armazenagem, transportes internos, cargas e descargas e ainda a manutenção

dos equipamentos.

De acordo com os PDM´s dos concelhos do Barreiro e Moita, existe áreas protegidas REN junto aos

estabelecimentos SEVESO, bem como, na sua proximidade existe duas superfícies comerciais e um Centro

de Saúde.

As substâncias perigosas manuseadas, produzidas e armazenadas nos estabelecimentos SEVESO são

fatores de risco de origem tecnológica que merecem uma atenção especial, dentro destes, alguns destacam-

se pela sua potencial gravidade. No ANEXO II estão presentes as substâncias perigosas bem como os riscos

associados.

4.CRITÉRIO PARA ATIVAÇÃO

Perante a iminência ou ocorrência de um acidente grave ou catástrofe a competência para

ativação/desativação do PEE do Complexo Industrial do Barreiro, de acordo com a legislação em vigor, é da

responsabilidade da Comissão Municipal de Proteção Civil (CMPC) do Barreiro.

Para efeitos do disposto no parágrafo anterior, e atenta a especificidade da ocorrência que poderá determinar

a ativação do Plano, a Comissão Municipal de Proteção Civil poderá reunir com a presença de apenas um

terço dos elementos. Sendo a declaração de ativação validada, assim que possível, presencialmente ou por

outro meio de contacto. Deve constar nos presentes, um representante das Forças de Socorro e Forças de

Segurança.

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A ativação do Plano de Emergência Externo do Complexo Industrial do Barreiro é imediatamente comunicado

ao Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) e Serviços Municipais de Proteção Civil dos

concelhos adjacentes (Moita, Montijo, Palmela e Seixal) e outras entidades relevantes, através do SMPC do

Barreiro, pela via mais rápida (redes telefónicas fixas ou móveis, Fax ou por escrito, através do correio

eletrónico).

A publicitação da ativação/desativação do Plano de Emergência Externo do Complexo Industrial do Barreiro

será efetuada através do Departamento de Comunicação da Camara Municipal e do sítio da Camara

Municipal do Barreiro (http://www.cm-barreiro.pt).

Serão divulgados comunicados à população sobre medidas a ser adotadas face ao acidente ocorrido (Ponto

IV da Parte III).

Na sequência de um acidente industrial grave cada empresa tem determinado no respetivo Plano de

Emergência Interno (PEI), o seu mecanismo de ativação em situação de emergência e respetiva estratégia

de comunicação/ativação à Autoridade Municipal de Proteção Civil. Neste sentido o responsável pelo PEI da

empresa afetada, de acordo com a legislação em vigor aquando da existência de incapacidade de resolução

do acidente, bem como possíveis consequências para o exterior, solicita a intervenção das forças de socorro

externas nomeadamente Corpos de Bombeiros Sul e Sueste, Corpo de Bombeiros Corpo de Salvação

Pública, Serviço Municipal da Proteção Civil do Barreiro, Policia de Segurança Publica e Autoridade Marítima

Local.

Especificamente, o PEE do Complexo Industrial do Barreiro poderá ser ativado nas seguintes situações:

Empenhamento na totalidade dos dois Corpos de Bombeiros;

Incêndios – envolvendo substâncias inflamáveis, com repercussões para o exterior;

Explosões – em equipamentos de processo ou armazenagem ou por perda de contenção de

substâncias facilmente inflamáveis, com repercussões para o exterior;

Derrames acidentais – de produtos contaminantes perigosos para o ambiente;

Ativação simultânea de dois ou mais PEI dos estabelecimentos;

Duas Vitimas graves no exterior de Complexo Industrial.

Esta tipificação de critérios não impede que o Plano de Emergência Externo do Complexo Industrial do

Barreiro possa ser ativado em outras circunstâncias, de acordo com a iminência ou ocorrência de acidente

grave ou catástrofe.

De notar que, depende da gravidade e/ou severidade da ocorrência, os pressupostos Operacionais contidos

no Plano poderão, de imediato ser postos em prática por decisão do Diretor do Plano.

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Após a consolidação das operações de Socorro e com o final das operações de reabilitação, a Comissão

Municipal de Proteção Civil do Barreiro desativa o Plano de Emergência Externo do Complexo Industrial do

Barreiro, comunicando tal aos mesmos destinatários e pela mesma via utilizada aquando da ativação.

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PARTE I ENQUADRAMENTO

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Figura 2 – Procedimentos de Alerta

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PARTE II EXECUÇÃO

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PARTE II

EXECUÇÃO

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PARTE II EXECUÇÃO

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PARTE II

EXECUÇÃO

EXECUÇÃO Página VERSÃO

1 Estruturas 41 3

2 Responsabilidades 46 3

3 Organização 60 3

4 Áreas de intervenção 70 3

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PARTE II EXECUÇÃO

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1. ESTRUTURAS

O Plano de Emergência Externo do Complexo Industrial do Barreiro visa criar as condições favoráveis ao

rápido, eficiente e coordenado empenhamento de todos os meios e recursos. Apoiando a direção, o comando

e a Conduta das operações de Proteção Civil e Socorro a nível Municipal.

Neste contexto, é intenção do Plano:

Criar as condições favoráveis ao empenhamento rápido, eficiente e coordenado de todos os meios e

recursos;

Mobilizar um dispositivo de resposta, assente nas entidades integrantes do Sistema Integrado de

Operações de Proteção e Socorro (SIOPS) e por outros meios humanos e equipamentos de

intervenção, reforço, apoio e assistência, considerado necessário para fazer face à situação que

origine a ativação do presente plano;

Apoiar a comissão e conduta das operações de proteção civil de nível municipal ou supramunicipal,

em articulação com as respetivas estruturas de direção e coordenação;

Prever a utilização de medidas preventivas e/ou medidas especiais de reação não mobilizáveis no

âmbito municipal.

As ações serão desenvolvidas, aos diferentes níveis, através das estruturas de direção e coordenação

política, estruturas de coordenação institucional e estruturas de comando operacional.

1.1. Estrutura de Direção Política

A direção política é assegurada pelo Presidente da Câmara Municipal do Barreiro a quem compete nos termos

da Lei de Bases da Proteção Civil, com as alterações da Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de novembro, na

iminência ou ocorrência de acidente grave ou catástrofe, as ações de proteção civil de prevenção, socorro,

assistência e reabilitação adequadas a cada caso.

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1.2. Estrutura de Coordenação Política

A coordenação política é assegurada através da Comissão Municipal de Proteção Civil (CMPC) do Barreiro.

Integram a Comissão Municipal de Proteção Civil:

O Presidente da Câmara Municipal, como responsável municipal da política de Proteção Civil, que

preside;

Coordenador do Serviço Municipal de Proteção Civil (CSMPC);

Um elemento do Comando de cada Corpo de Bombeiros existentes no Município;

Um elemento de cada uma das Forças de Segurança presentes no Município;

A Autoridade de saúde do Município;

O Dirigente máximo da Unidade de Saúde;

Um representante da Autoridade Marítima Local;

Um representante dos Serviços de Segurança Social e Solidariedade;

Um representante do Parque Empresarial Baia Tejo;

Representante das Juntas de Freguesia;

O Presidente da Câmara Municipal do Barreiro quando considerar conveniente, pode convidar a participar

nas reuniões da CMPC outras entidade que, pelas suas capacidades técnicas, científicas ou outras, possam

ser relevantes para a tomada de decisões no âmbito das politicas de Proteção Civil.

MISSÃO

A Comissão Municipal de Proteção Civil, no âmbito de uma Emergência no concelho, tem como principal

missão garantir a conduta e coordenação das operações a levar a efeito em situações de emergência. A

Comissão Municipal de Proteção Civil reunir-se-á no edifício nos Paços do Concelho da Câmara Municipal

do Barreiro ou em alternativa no edifício da Escola n.º 5 no Barreiro, onde ficará localizado o Posto de

Comando Municipal (PCMun).

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COMPETÊNCIAS

A coordenação política é assegurada através da Comissão Municipal de Proteção Civil (CMPC) do Barreiro.

As competências e composição da CMPC são as constantes dos artigos 40º e 41º da Lei de Bases de

Proteção Civil (Lei n.º 27/2006, de 3 de julho), com as alterações introduzidas pela Lei Orgânica n.º 1/2011,

de 30 de novembro.

Assessorar o Diretor do Plano na tomada de decisões durante a Emergência;

Estudar e analisar a situação e propor ao Diretor do Plano as medidas adequadas à emergência,

nomeadamente a definição de zonas prioritárias;

Garantir a ligação com as entidades intervenientes no Plano;

Definir e acionar os meios necessários ao desenvolvimento das ações de proteção civil no terreno,

para responder ao Acidente Grave ou catástrofe;

Apoiar a organização do aprovisionamento de meios logísticos extraordinários, necessários para as

Equipas das Entidades Intervenientes no terreno, quando a emergência assim o exigir;

Apoiar o Diretor do Plano na definição de missões específicas a cada Agente do Posto de Comando

Operacional;

Difundir comunicados e avisos às populações e às entidades e instituições, incluindo os órgãos de

comunicação social;

Preparar um Plano, se necessário, para implementar as ações de reabilitação e garantir o

fornecimento dos serviços mínimos à população, após a Emergência;

Avaliar os impactos ambientais do sinistro e tomar decisões para minimizar os seus efeitos no

ambiente;

Elaborar relatórios e comunicados da situação.

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1.3. Estruturas de Comando Operacional

Sempre que uma força de qualquer Agente de Proteção Civil ou Instituição com especial dever de cooperação

seja acionada para uma ocorrência, o chefe da primeira equipa de Bombeiros a chegar ao local assume de

imediato o comando da operação, sendo o elemento mais graduado a desempenhar a função de Comandante

das Operações de Socorro (COS) – e garante a construção de um sistema evolutivo de comando e controlo

adequado à situação em curso.

Na faixa litoral e nos espaços do domínio público marítimo, sob jurisdição da Autoridade Marítima Local, o

Capitão do Porto de Lisboa assume a função de COS em estreita articulação com o PCMun, sem prejuízo

das competências Municipais de Proteção Civil e do Sistema Nacional para a Busca e Salvamento Marítimo.

Em cada TO existirá um Posto de Comando Operacional (PCO), que é o órgão diretor das operações no local

da ocorrência destinado a apoiar o COS, na tomada das decisões e na articulação dos meios.

O PCO tem como missões genéricas:

A recolha e tratamento operacional das informações;

A preparação das ações a desenvolver;

A formulação e a transmissão de ordens, diretrizes e pedidos;

O controlo da execução das ordens;

A manutenção da capacidade operacional dos meios empregues;

A gestão dos meios de reserva;

A preparação, elaboração e difusão de informação pública.

O COS é o responsável pela gestão da informação no TO, devendo transmitir ao PCO do respetivo nível

territorial, os pontos de situação necessários e solicitar meios de reforço, caso tal se justifique.

O PCO organiza-se em 3 células (Célula de Planeamento, Operações e Logística), permitindo um

funcionamento mais ajustado e direcionado a cada situação em concreto. Cada Célula tem um responsável

nomeado pelo COS que assume a designação de oficial de planeamento, oficial de operações e oficial de

logística, respetivamente.

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O COS é assessorado diretamente por três oficiais (oficial para a Segurança, oficial para as Relações Públicas

e oficial para a Ligação com outras entidades).

Como estrutura-base, dimensionável ao longo da ocorrência, as células do PCO apresentam as seguintes

funções:

Célula de Logística (CELOG) – Gere a sustentação logística do TO, de forma a responder a todas as

necessidades de suporte à operacionalização dos meios e recursos envolvidos na operação.

Célula de Operações (CELOP) – Garante a conduta das operações em ordem ao Plano Estratégico de Ação

(PEA) 1 estabelecido pelo COS, sendo o responsável pela implementação do mesmo.

Célula de Planeamento (CEPLAN) – Garante a recolha, avaliação, processamento das informações e

difusão da informação necessária ao processo de tomada de decisão, sendo também responsável pela

antecipação, elaborando os cenários previsíveis.

1.3.1. Estruturas de Comando Municipal

O acionamento do Plano obriga a evolução do PCO para o Posto de Comando Municipal, denominado de

PCMun, que garante a gestão exclusiva da resposta municipal ao evento e é responsável pela gestão de

todos os meios disponíveis na área do município e pelos meios de reforço que lhe forem enviados. A

montagem do PCMun é da responsabilidade do Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC).

O PCMun tem como missões genéricas:

A recolha e tratamento operacional das informações;

A preparação das ações a desenvolver;

A formulação e a transmissão de ordens, diretrizes e pedidos;

O controlo da execução das ordens;

A manutenção da capacidade operacional dos meios empregues;

A gestão dos meios de reserva;

A preparação, elaboração e difusão de informação pública.

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2. RESPONSABILIDADES

No âmbito do Plano Especial de Emergência do Complexo Industrial do Barreiro os diversos serviços, agentes

de proteção civil, organismos e entidades de apoio estão sujeitos a um conjunto de responsabilidades que

visam criar as condições favoráveis ao rápido, eficiente e coordenado reforço, apoio e assistência, tanto na

resposta imediata a um acidente grave ou catástrofe, como na recuperação a curto prazo. As estruturas de

intervenção destas entidades funcionam e são empregues sob direção das correspondentes hierarquias,

previstas nas respetivas leis orgânicas ou estatutos, sem prejuízo da necessária articulação operacional com

os postos de comando, aos seus diferentes níveis.

2.1. Responsabilidade dos serviços de Proteção Civil

Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC/CDOS de Setúbal)

Garantir o funcionamento, a operatividade e a articulação com todos os agentes de proteção civil

integrantes do DIOPS no âmbito do distrito;

Assegurar o comando e controlo das situações que pela sua natureza, gravidade, extensão e meios

envolvidos ou a envolver requeiram a sua intervenção;

Garantir o funcionamento e a operatividade da Força Especial de Bombeiros (FEB), de modo a

responder às solicitações de emergência de proteção e socorro, designadamente a ações de combate

em cenários de incêndios ou em outras missões de proteção civil;

Mobilizar, atribuir e empregar o pessoal e os meios indispensáveis e disponíveis à execução das

operações;

Assegurar a gestão dos meios a nível distrital;

Assegurar a articulação dos serviços públicos ou privados de modo a garantir a proteção das

populações e a salvaguarda do património e do ambiente;

Assegurar o socorro e assistência a pessoas e outros seres vivos em perigo, proteger bens e valores

culturais, ambientais e de elevado interesse público;

Coordenar a ação de Equipas de Reconhecimento e Avaliação da Situação (ERAS) e de Equipas

Avaliação Técnica (EAT), e tratar a informação recebida dessas equipas encaminhando-a para as

restantes estruturas nos diferentes escalões;

Colaborar e articular-se com os Capitães dos Portos respetivos na faixa litoral no âmbito do

Salvamento Marítimo, Socorro a Náufragos e Assistência a Banhistas, nos termos da lei;

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Difundir comunicados e avisos às populações e às entidades e instituições, incluindo aos órgãos de

comunicação social;

Apoiar técnica e operacionalmente as estruturas de coordenação e comando de nível distrital.

Câmara Municipal do Barreiro

Disponibilizar meios, recursos e pessoal para a resposta de proteção civil e socorro, de acordo com

as missões operacionais legalmente definidas;

Evacuar e transportar pessoas, bens e animais;

Transportar bens essenciais de sobrevivência às populações;

Assegurar a divulgação de avisos às populações;

Montar e gerir locais de recolha e armazenamento de dádivas;

Instalar e gerir centros de acolhimento temporários;

Assegurar a sinalização relativa a cortes de estradas, decididos por precaução ou originados por

acidentes graves ou catástrofes, bem como as vias alternativas;

Desobstruir as vias, remover os destroços e limpar aquedutos e linhas de água ao longo das estradas

e caminhos municipais;

Promover ações de avaliação de danos e de necessidades da população afetada;

Assegurar, ao nível municipal, a gestão financeira e de custos, bem como dos tempos de utilização;

Garantir a avaliação de danos e intervenções prioritárias para o rápido restabelecimento do

abastecimento de água potável a serviços e unidades produtivas estratégicos, bem como dos pontos

essenciais ao consumo das populações afetadas;

Garantir a operacionalidade de piquetes regulares e em emergência, para eventuais necessidades

extraordinárias de intervenção na rede e nas estações de tratamento;

Garantir reservas estratégicas e capacidades para a manutenção da prestação de serviço;

Repor, com carácter prioritário, a prestação do serviço junto dos consumidores finais.

Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC)

Compete ao SMPC assegurar o funcionamento de todos os organismos municipais de proteção civil, bem

como centralizar, tratar e divulgar toda a informação recebida relativa à proteção civil municipal.

No âmbito dos seus poderes de planeamento e operações, dispõe o SMPC das seguintes competências:

Acompanhar a elaboração e atualizar o plano municipal de emergência e os planos especiais, quando

estes existam;

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Assegurar a funcionalidade e a eficácia da estrutura do SMPC;

Inventariar e atualizar permanentemente os registos dos meios e dos recursos existentes no

concelho, com interesse para o SMPC;

Realizar estudos técnicos com vista à identificação, análise e consequências dos riscos naturais,

tecnológicos e sociais que possam afetar o município, em função da magnitude estimada e do local

previsível da sua ocorrência, promovendo a sua cartografia, de modo a prevenir, quando possível, a

sua manifestação e a avaliar e minimizar os efeitos das suas consequências previsíveis;

Manter informação atualizada sobre acidentes graves e catástrofes ocorridas no município, bem como

sobre elementos relativos às condições de ocorrência, às medidas adotadas para fazer face às

respetivas consequências e às conclusões sobre o êxito ou insucesso das ações empreendidas em

cada caso;

Planear o apoio logístico a prestar às vítimas e às forças de socorro em situação de emergência;

Levantar, organizar e gerir os centros de alojamento a acionar em situação de emergência;

Elaborar planos prévios de intervenção e preparar e propor a execução de exercícios e simulacros

que contribuam para uma atuação eficaz de todas as entidades intervenientes nas ações de proteção

civil;

Estudar as questões de que vier a ser incumbido, propondo as soluções que considere mais

adequadas.

Nos domínios da prevenção e segurança, o SMPC é competente para:

Propor medidas de segurança face aos riscos inventariados;

Colaborar na elaboração e execução de treinos e simulacros;

Elaborar projetos de regulamentação de prevenção e segurança;

Realizar ações de sensibilização para questões de segurança, preparando e organizando as

populações face aos riscos e cenários previsíveis;

Promover campanhas de informação sobre medidas preventivas, dirigidas a segmentos específicos

da população alvo, ou sobre riscos específicos em cenários prováveis previamente definidos;

Fomentar o voluntariado em proteção civil;

Estudar as questões de que vier a ser incumbido, propondo as soluções que entenda mais

adequadas.

No que se refere à matéria da informação pública, o SMPC dispõe dos seguintes poderes:

a) Assegurar a pesquisa, análise, seleção e difusão da documentação com importância para a

proteção civil;

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Divulgar a missão e estrutura do SMPC;

Recolher a informação pública emanada das comissões e gabinetes que integram o SMPC destinada

à divulgação pública relativa a medidas preventivas ou situações de catástrofe;

Promover e incentivar ações de divulgação sobre proteção civil junto dos munícipes com vista à

adoção de medidas de autoproteção;

Indicar, na iminência de acidentes graves ou catástrofes, as orientações, medidas preventivas e

procedimentos a ter pela população para fazer face à situação;

Dar seguimento a outros procedimentos, por determinação do presidente da câmara municipal ou

vereador com competências delegadas.

Juntas de Freguesia

Efetivar o seu apoio às ocorrências através do envolvimento de elementos para reconhecimento e

orientação, no terreno, de forças em reforço do seu município;

Recensear e registar a população afetada;

Criar pontos de concentração de feridos e de população ilesa;

Colaborar na divulgação de avisos às populações de acordo com orientações dos responsáveis

municipais;

Colaborar com as Câmaras Municipais na sinalização das estradas e caminhos municipais

danificados, bem como na sinalização das vias alternativas, no respetivo espaço geográfico;

Colaborar com as Câmaras Municipais na limpeza de valetas, aquedutos e linhas de água, na

desobstrução de vias, nas demolições e na remoção de destroços, no respetivo espaço geográfico;

Gerir os sistemas de voluntariado para atuação imediata de emergência ao nível da avaliação de

danos, com ênfase nos danos humanos.

Corpos de Bombeiros (CB)

Desenvolver ações de combate a incêndios, busca, salvamento e transporte de pessoas, animais e

bens;

Apoiar o socorro e transporte de acidentados e doentes, incluindo a emergência pré-hospitalar, no

âmbito do Sistema Integrado de Emergência Médica;

Participar na evacuação primária nas suas zonas de intervenção ou em reforço;

Colaborar nas ações de mortuária, nas suas zonas de intervenção ou em reforço;

Colaborar na construção e/ou montagem de postos de triagem e/ou Postos Médicos Avançados;

Apoiar os Teatros de Operações, envolvendo elementos guia para reconhecimento e orientação no

terreno das forças operacionais em reforço da sua zona de atuação própria;

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PARTE II EXECUÇÃO

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Colaborar na montagem de Postos de Comando;

Colaborar na desobstrução expedita de vias de comunicação e itinerários de socorro;

Apoiar no transporte de bens essenciais de sobrevivência às populações isoladas;

Executar as ações de distribuição de água potável às populações;

Disponibilizar apoio logístico à população e a outras forças operacionais;

Colaborar nas ações de informação e sensibilização pública;

Participar na reabilitação das infraestruturas;

Colaborar na reposição da normalidade da vida das populações atingidas;

Guarda Nacional Republicana (GNR)

Assegurar a manutenção da ordem, nas suas zonas de intervenção, salvaguardando a atuação de

outras entidades e organismos operacionais;

Apoiar a segurança portuária e das orlas fluvial e marítima, na sua área de competência territorial;

Garantir a segurança de estabelecimentos públicos e a proteção de infraestruturas sensíveis, fixas e

temporárias, e de instalações de interesse público ou estratégico nacional;

Garantir a segurança física das equipas de restabelecimento das comunicações da rede SIRESP e

assegurar a acessibilidade destas aos locais afetados da rede;

Garantir a segurança dos locais e equipamentos que suportam a Rede SIRESP;

Exercer missões de: isolamento de áreas e estabelecimento de perímetros de segurança; restrição,

condicionamento da circulação e abertura de corredores de emergência ou evacuação para as forças

de socorro; escolta e segurança de meios das forças operacionais em deslocamento para as

operações; apoio à evacuação de populações em perigo;

Disponibilizar apoio logístico;

Assegurar a coordenação da atividade de prevenção em situação de emergência, vigilância e deteção

de incêndios rurais/florestais e de outras agressões ao meio ambiente;

Apoiar o sistema de gestão de informação de incêndios florestais (SGIF), colaborando para a

atualização permanente de dados;

Executar, através dos Grupos de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS), ações de prevenção,

em situação de emergência, de proteção e socorro, designadamente nas ocorrências de incêndios

rurais/florestais ou de matérias perigosas, catástrofes e acidentes graves;

Acionar o Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA) na validação e investigação das

causas dos incêndios florestais;

Empenhar o Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA) e os GIPS no acompanhamento

das zonas contaminadas, através da monitorização, nomeadamente dos solos, águas e atmosfera;

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PARTE II EXECUÇÃO

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Acionar os meios de identificação de vítimas de desastres do DVI Team (Disaster Victim Identification

Team) e o Núcleo Central de Apoio Técnico, em estreita articulação com as autoridades de saúde,

em especial com o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forense;

Colaborar, de acordo com as suas disponibilidades, na recolha de informação Ante-mortem e Post-

mortem;

Disponibilizar a Equipa de Gestão de Incidentes Críticos – Apoio Psicossocial (EGIC Psicossocial);

Proteger a propriedade privada contra atos de saque;

Coordenar as ações de pesquisa de desaparecidos, promovendo a organização de um “Centro de

Pesquisa e Localização”, onde se concentra a informação sobre os indivíduos afetados e onde se

poderá recorrer para obter a identificação das vítimas;

Receber e guardar os espólios das vítimas, e informar o “Centro de Pesquisa de Desaparecidos”;

Assegurar um serviço de estafetas para utilização como meio alternativo de comunicação;

Colaborar nas ações de alerta e mobilização do pessoal envolvido nas operações de socorro, bem

como no aviso às populações;

Colaborar com outros Agentes e entidades, cedendo meios humanos e materiais;

Executar, através dos GIPS, ações de intervenção, em situação de emergência de proteção e socorro,

designadamente nas ocorrências de incêndios rurais/florestais ou de matérias perigosas, catástrofes

e acidentes graves;

Velar pela observância das disposições legais no âmbito sanitário, incluindo o apoio às ações de

mortuária, nomeadamente na remoção dos cadáveres ou parte de cadáveres devidamente

etiquetados e acondicionados;

Empenhar meios cinotécnicos na busca e resgate de vítimas;

Definir e implementar, os processos de identificação e credenciação do pessoal ligado às operações

de proteção civil.

Polícia de Segurança Pública (PSP)

Assegurar a manutenção da ordem nas suas áreas territoriais de responsabilidade, salvaguardando

a atuação de outras entidades e organismos;

Exercer missões de: isolamento de áreas e estabelecimento de perímetros de segurança; restrição,

condicionamento da circulação e abertura de corredores de emergência ou evacuação para as forças

de socorro; escolta e segurança de meios das forças operacionais em deslocamento para as

operações; apoio à evacuação de populações em perigo;

Apoiar a segurança portuária e das orlas fluvial e marítima, na sua área de competência territorial;

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PARTE II EXECUÇÃO

Página 52 de 278

Garantir a segurança de estabelecimentos públicos e a proteção de infraestruturas sensíveis, fixas e

temporárias, e de instalações de interesse público ou estratégico nacional;

Garantir a segurança física das equipas de restabelecimento das comunicações da rede SIRESP e

assegurar a acessibilidade destas aos locais afetados da rede;

Garantir a segurança dos locais e equipamentos que suportam a Rede SIRESP;

Empenhar as Brigadas de Proteção Ambiental (BRIPA) dos Comandos Distritais na análise e deteção

de quaisquer zonas potencialmente contaminadas;

Coordenar as ações de pesquisa de desaparecidos, promovendo a organização de um “Centro de

Pesquisa de Desaparecidos”;

Receber e guardar os espólios das vítimas e informar o “Centro de Pesquisa e Localização”;

Colaborar, de acordo com as suas disponibilidades, na recolha de informação Ante-mortem e Post-

mortem;

Assegurar um serviço de estafetas para utilização como meio alternativo de comunicação;

Colaborar nas ações de alerta e mobilização do pessoal envolvido nas operações de socorro, bem

como no aviso às populações;

Velar pela observância das disposições legais no âmbito sanitário, incluindo o apoio às ações de

mortuária, nomeadamente na promoção da remoção dos cadáveres ou parte de cadáveres;

Velar pela observância dos processos de identificação e credenciação do pessoal ligado às

operações de proteção civil;

Comunicar à Autoridade Judicial competente e os meios de identificação de vítimas em articulação

com a Autoridade de Saúde e em especial com o INMLCF;

Empenhar meios cinotécnicos na busca e resgate de vítimas.

Autoridade Marítima Local / Comando Local Polícia Marítimal

Desempenhar funções nos domínios do alerta e do aviso, nos espaços sob sua jurisdição;

Executar reconhecimentos marítimos e fluviais;

Planear e desencadear ações de busca e salvamento, apoio e socorro;

Intervir na área de segurança marítima, no que se refere ao tráfego de navios e embarcações e à

salvaguarda da vida humana no mar;

Exercer missões de isolamento de áreas e estabelecimento de perímetros de segurança, na sua área

de jurisdição;

Condicionar o acesso, circulação e permanência de pessoas e bens, na sua área de jurisdição;

Proteger a propriedade privada contra atos de saque;

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PARTE II EXECUÇÃO

Página 53 de 278

Restringir, condicionar a circulação e abrir corredores de emergência ou evacuação para as forças

de socorro;

Apoiar a evacuação/ movimentação de populações em perigo;

Garantir a segurança de estabelecimentos públicos e proteção de infraestruturas sensíveis, fixas e

temporárias, e de instalações de interesse público ou estratégico nacional;

Preservar a regularidade do Tráfego Marítimo em articulação com a Autoridade Nacional de Controlo

do Tráfego Marítimo (ANCTM), em particular, atuando como agente de proteção civil, em situações

de sinistro marítimo, socorro e emergência;

Coordenar eventuais operações de combate à poluição marítima por hidrocarbonetos ou outras

substâncias perigosas na área portuária, conforme previsto no Plano Mar Limpo;

Prestar em tempo real, informação relacionada com a movimentação de navios e cargas

transportadas, mercadorias perigosas e poluentes;

Organizar equipas de reconhecimento e avaliação de danos e prejuízos nas instalações portuárias;

Disponibilizar elementos para integrar Equipas Responsáveis por Avaliação de Vitimas mortais

(ERAV-m);

Coordenar as Administrações Portuárias na resposta à emergência de acordo com as necessidades;

Cooperar na recuperação das capacidades portuárias;

Coordenar a receção de ajuda externa através de meios navais;

Efetuar a ligação com as empresas de transporte marítimo conforme as necessidades;

Promulgar avisos à navegação;

Coordenar a segurança das instalações portuárias críticas;

Disponibilizar apoio logístico;

Efetuar reconhecimento subaquático;

Efetuar a ligação entre o Sistema de Proteção Civil e as Administrações Portuárias tendo em vista as

capacidades logísticas disponíveis dos portos;

Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM)

Coordenar todas as atividades de saúde em ambiente pré hospitalar, a triagem e evacuações

primárias e secundárias, a referenciação e transporte para as unidades de saúde adequadas, bem

como a montagem de Postos Médicos Avançados (PMA);

Executar a triagem e o apoio psicológico a prestar às vítimas no local da ocorrência, com vista à sua

estabilização emocional e posterior referenciação para as entidades adequadas;

Assegurar um sistema de registo de vítimas desde o TO até às unidades de saúde de destino;

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PARTE II EXECUÇÃO

Página 54 de 278

Garantir a articulação com todos os outros serviços e organismos do Ministério da Saúde, bem como

com os serviços prestadores de cuidados de saúde, ainda que não integrados no Serviço Nacional

de Saúde.

Hospitais, Centros de Saúde e demais serviços de saúde

Colaborar no apoio psicológico à população afetada;

Colaborar na resolução dos problemas de mortuária;

Prestar assistência médica e medicamentosa à população;

Assegurar a prestação de cuidados de saúde às vítimas evacuadas para essas unidades de saúde;

Colaborar na prestação de cuidados de emergência médica pré-hospitalares, nomeadamente

reforçando as suas equipas e/ou material/equipamento, sempre que necessário e solicitado pelo

INEM;

Organizar, aos diferentes níveis, a manutenção dos habituais serviços de urgência;

Estudar e propor ações de vacinação de emergência, se aplicável.

Dirigir as ações de controlo ambiental, de doenças e da qualidade dos bens essenciais;

Adotar medidas de proteção da saúde pública nas áreas atingidas;

Colaborar nas operações de regresso das populações;

Garantir o atendimento e o acompanhamento médico à população afetada.

Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses

Coadjuvar técnica e operacionalmente o Ministério Público na coordenação dos serviços mortuários;

Proceder à recolha de informação Ante-mortem no(s) Centro(s) de Recolha de Informação, aquando

da sua ativação, com a colaboração da PJ;

Assumir a direção e coordenação das tarefas de mortuária decorrentes do evento, designadamente,

a investigação forense para identificação dos corpos, com vista à sua entrega aos familiares;

Assumir outras tarefas de investigação forense, de acordo com o ordenado pelo Ministério Público;

Gerir as Zonas de Reunião de Mortos (ZRnM) e os necrotérios provisórios (NecPro);

Mobilizar a equipa Médico-Legal de Intervenção em Desastres (EML-DVI), acionando os seus

sistemas de alerta próprios.

Ministério Público (MP)

Coordenar os serviços mortuários, coadjuvado técnica e operacionalmente pelo Instituto Nacional de

Medicina Legal e Ciências Forenses;

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PARTE II EXECUÇÃO

Página 55 de 278

Determinar a ativação de um ou mais Centros de Recolha de Informação, para recolha de informação

Ante-mortem sob a responsabilidade da PJ e do INMLCF;

Autorizar a remoção de cadáveres ou partes de cadáveres do local onde foram etiquetados para as

Zonas de Reunião de Mortos e destas para os Necrotérios Provisórios;

Receber a informação das entidades gestoras das Zona de Reunião de Mortos e dos Necrotérios

Provisórios, acerca do número de mortes verificadas e de mortos identificados ou por identificar, bem

como a informação sobre as estruturas organizativas instaladas para a intervenção nesses domínios.

Instituto dos Registos e Notariado (IRN)

Proceder ao assento de óbitos e garantir toda a tramitação processual e documental associada.

Policia Judiciária (PJ)/Delegação Distrital e Setúbal

Apoiar nas ações de combate à criminalidade;

Proceder à identificação das vítimas através da Polícia Técnica e do Laboratório de Polícia Científica;

Proceder à recolha de informação Ante-mortem no(s) Centro(s) de Recolha de Informação, aquando

da sua ativação, com a colaboração do INMLCF;

Gerir a informação Ante-mortem e Post-mortem no Centro de Conciliação de Dados;

Disponibilizar elementos para integrar Equipas Responsáveis por Avaliação de Vitimas mortais

(ERAV-m);

Acionar a Unidade de Cooperação Internacional (UCI) para obtenção de dados para a identificação

de vítimas de nacionalidade estrangeira.

Empresas de Segurança Privada

Assegurar a proteção de pessoas e bens, a prevenção da prática de crimes, a vigilância dos bens

móveis e imóveis, o controlo de entrada, presença e saída de pessoas, bem como a prevenção da

entrada de armas, substâncias e artigos de uso e porte proibidos ou suscetíveis de provocar atos de

violência, nos espaços a si consignados, salvaguardando a atuação de outras entidades e

organismos;

Apoiar a segurança dos estabelecimentos públicos ou de infraestruturas consideradas sensíveis, em

complemento da atividade das Forças de Segurança, designadamente instalações de interesse

público ou estratégico nacional, sempre que tais espaços lhe sejam consignados.

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PARTE II EXECUÇÃO

Página 56 de 278

Administração Regional de Saúde (ARS) de LVT

Coordenar e assegurar a vigilância epidemiológica de determinantes da saúde e de doenças

transmissíveis e não transmissíveis, bem como os sistemas de alerta e resposta apropriada a

emergências de saúde pública;

Disponibilizar elementos para integrar Equipas Responsáveis por Avaliação de Vitimas mortais

(ERAV-m).

Centro Distrital de Segurança Social de Setúbal (CDSS)

Assegurar e coordenar as ações de apoio social às populações, em articulação com os vários

sectores intervenientes;

Colaborar na definição de critérios de apoio social à população;

Assegurar a constituição de equipas técnicas, em articulação com os vários sectores intervenientes,

para receção, atendimento e encaminhamento da população;

Participar nas ações de pesquisa e reunião de desaparecidos;

Colaborar no apoio psicológico, de acordo com as suas disponibilidades, no(s) Centro(s) de Recolha

de Informação, aos familiares que fornecem informação;

Participar na instalação da Zona de Concentração e Apoio da População (ZCAP), assegurando o

fornecimento de bens e serviços essenciais;

Manter um registo atualizado do número de vítimas assistidas e com necessidade de continuidade

de acompanhamento;

Colaborar nas ações de movimentação das populações.

Organizações de Caráter Social e Misericórdia do Barreiro

Apoiar as ações de evacuação das populações, pesquisa de desaparecidos e gestão de campos de

deslocados;

Apoiar no voluntariado através da distribuição de alimentos, roupa, agasalhos e outros bens

essenciais;

Apoiar o sistema de recolha e armazenamento de dádivas;

Disponibilizar locais de alojamento para deslocados;

Procurar obter meios de subsistência a nível logístico e alimentar.

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Página 57 de 278

Infraestruturas de Portugal, S.A. (IP, S.A.)

Promover a reposição das condições de circulação e segurança nas infraestruturas rodoviárias;

Garantir a habilitação das forças de segurança com a informação técnica necessária para cortes ou

aberturas ao tráfego;

Disponibilizar informação sobre os itinerários alternativos nos casos de corte de vias;

Manter o registo atualizado das vias;

Programar as intervenções necessárias à reposição das condições de circulação e segurança;

Disponibilizar informação sobre os planos de reabilitação, beneficiação e de segurança rodoviária;

Gerir a circulação dos comboios dos operadores em tempo real, com padrões de segurança;

Disponibilizar a informação constante nos vários Planos de Emergência das linhas existente, para a

evacuação de sinistrados e prestação de socorro;

Manter um registo atualizado dos meios disponíveis.

Concessionários de Autoestradas

Disponibilizar informações sobre a manutenção e recuperação de vias e da operacionalidade dos

meios de que dispõem, sempre que solicitados e disponíveis;

Disponibilizar meios e executar obras de reparação, desobstrução de vias e/ou reconstrução, com

meios próprios ou cedidos, na sua área de intervenção;

Contribuir para a articulação entre a rede rodoviária e outros modos de transporte;

Promover a reposição das condições de circulação e assegurar a proteção das infraestruturas

rodoviárias e a sua funcionalidade, na sua área de intervenção;

Prestar os serviços de assistência, socorro e proteção, incluindo diagnóstico e a desempanagem de

viaturas imobilizadas, sempre que possível e na sua área de assistência rodoviária;

Assegurar as comunicações internas via telefone SOS, operar os equipamentos de telemática e

realizar patrulhamentos, de modo a prestar a melhor informação possível.

Empresas de Transporte: Ferroviário Rodoviário

Garantir, na medida possível, a organização de comboios sanitários;

Garantir o apoio necessário às forças operacionais para o desenvolvimento de ações de busca e

salvamento;

Disponibilizar a informação constante nos vários Planos de Emergência para a evacuação de

sinistrados e prestação de socorro;

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Página 58 de 278

Disponibilizar os meios ferroviários considerados necessários à constituição de comboios, tendo em

vista a evacuação de pessoas.

Assegurar, a disponibilização de transportes rodoviários para apoio à movimentação das populações

ou para transporte de forças operacionais ou ainda de mercadorias.

Entidades gestoras de sistemas de distribuição de gás/combustíveis

Assegurar a manutenção e o restabelecimento da distribuição de gás e combustíveis, tendo em conta,

na medida do possível, prioridades definidas;

Garantir prioridades de distribuição às forças operacionais.

EDP Distribuição

Assegurar a manutenção e o restabelecimento da distribuição de energia elétrica, tendo em conta,

na medida do possível, prioridades definidas

Efetuar o levantamento dos prejuízos causados;

Recuperar os danos sofridos pelas redes e pelas subestações e postos de transformação de

distribuição.

Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP)

Assegurar a avaliação e as intervenções técnicas que promovam o rápido restabelecimento das

comunicações rádio da rede SIRESP;

Assegurar a colaboração de equipas técnicas localizadas fora da zona de sinistro no apoio ao

restabelecimento dos equipamentos e meios afetados pelo acidente grave ou catástrofe;

Assegurar a interligação das comunicações via sítios móveis com rede;

Disponibilizar os relatórios sumários (pré definidos) de ponto de situação, na medida do possível,

acerca da funcionalidade operacional da rede SIRESP, incluindo referência a eventuais áreas de

cobertura afetada, níveis de saturação e situações de difícil reposição rápida.

Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF)

Mobilizar, em caso de incêndio florestal nas áreas protegidas, técnicos de apoio à gestão técnica da

ocorrência;

Apoiar com meios próprios as ações de 1ª intervenção;

Produzir cartografia para apoio ao planeamento de operações de combate a incêndios florestais;

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Colaborar nas ações de socorro e resgate, nas áreas protegidas;

Colaborar nas ações de informação pública.

Agência Portuguesa do Ambiente (APA)

Disponibilizar em tempo real, dados hidrometeorológicos das estações com telemetria, da rede de

monitorização do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH);

Colaborar nas ações de planeamento no âmbito dos acidentes químicos;

Colaborar nas ações de deteção, aviso e alerta no âmbito de incidentes que envolvam agentes

Nucleares, Radiológicos e Biológicos;

Colaborar em incidentes que envolvam agentes Nucleares e Radiológicos de que resulte ou possa

resultar risco para a população e para o ambiente nas seguintes ações:

o Propor as ações adequadas, atentos os aspetos radiológicos em presença para garantia da

proteção do ambiente e das populações;

Em caso de necessidade de resposta à situação de emergência:

Enviar pessoal para a zona onde se verificou a situação de emergência, se considerado

apropriado, e coordenar, no terreno, as ações relativas aos aspetos radiológicos;

Dar resposta às solicitações das autoridades locais, distritais, regionais e nacionais sobre

informação técnica e assistência técnica;

Disponibilizar técnicos de ligação com as autoridades locais, distritais, regionais e nacionais para

avaliação de aspetos técnicos e das consequências potenciais ou reais;

Prestar assistência às autoridades locais, distritais, regionais e nacionais na implementação das

medidas de intervenção;

Reexaminar todas as recomendações técnicas emitidas por outros organismos antes de serem postas

em prática, de modo a garantir a consistência das recomendações radiológicas, integrando o parecer

da Comissão Nacional para Emergências Radiológicas (CNER);

Aprovar o envio às autoridades locais, distritais, regionais e nacionais dos dados de monitorização e

das avaliações feitas;

Rever e cooperar na divulgação da informação oficial relacionada com situação;

Aprovar a divulgação de avaliações oficiais das condições na zona em que ocorreu a situação de

emergência radiológica;

Fornecer informações e dar resposta a solicitações dos membros do Governo sobre a situação

radiológica;

Fiscalizar as condições de segurança das barragens, designadamente nos aspetos estruturais,

hidráulico-operacionais e ambientais;

Promover a recolha e análise de amostras de água em situações graves de poluição hídrica;

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Monitorizar o estado das massas de água e a evolução dos níveis de água das albufeiras, das

descargas das barragens e das observações meteorológicas;

Propor medidas que contribuam para assegurar a disponibilidade de água para o abastecimento

público e, em seguida, para as atividades vitais dos sectores agropecuários e industrial em situação

de seca;

Inventariar as fontes potenciais de poluição do meio hídrico e propor medidas de atuação em caso

de contaminação dos recursos hídricos;

Prestar assessoria técnica especializada nas áreas da sua competência e colaborar na

implementação de medidas destinadas a salvaguardar a qualidade dos recursos hídricos e dos

ecossistemas bem como a segurança de pessoas e bens;

Assegurar a análise e avaliação periódicas das componentes ambientais das águas, de forma a

identificar e aplicar novas capacidades operativas face à eventual evolução da situação;

Promover a realização de ações de informação e sensibilização públicas.

3. ORGANIZAÇÃO

Todos os meios a empenhar no teatro de operações para efeitos da atribuição da missão e articulação do

fluxo e os canais de comunicações, devem apresentar-se na Zona de Concentração e Reserva, definida no

plano. (Figura 10 do ANEXO III)

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3.1. INFRAESTRUTURAS DE RELEVÂNCIA OPERACIONAL

Agente Fase de Emergência Fase de Reabilitação

Corpos de Bombeiros Sul e Sueste e Salvação

Pública

Empenham -se nas ações de busca, salvamento, combate a incêndios e transporte de pessoas, animais e bens, o socorro a náufragos e buscas subaquáticas;

Colaboram nas ações de mortuária, nas suas zonas de intervenção

Participam na prestação de primeiros socorros aos sinistrados, assim como na evacuação primária nas suas zonas de intervenção ou em reforço;

ou em reforço;

Colaboram nas ações de mortuária, nas suas zonas de intervenção ou em reforço;

Efetivam o seu apoio aos TO, envolvendo elementos guia para reconhecimento e orientação no terreno das forças dos bombeiros em reforço da sua zona de atuação própria;

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Agente Fase de Emergência Fase de Reabilitação

GNR e PSP

Assegura a manutenção da ordem, na sua zona de intervenção, salvaguardando a atuação de outras entidades e organismos operacionais;

Assegura a manutenção da ordem, na sua zona de intervenção, salvaguardando a atuação de outras entidades e organismos operacionais;

Exerce missões de: isolamento de áreas e estabelecimento de perímetros de segurança; restrição, condicionamento da circulação e abertura de corredores de emergência ou evacuação para as forças de socorro; escolta e segurança de meios dos bombeiros na ZI em deslocamento para as operações; apoio à evacuação de populações em perigo;

Exerce missões de: isolamento de áreas e estabelecimento de perímetros de segurança; restrição, condicionamento da circulação e abertura de corredores de evacuação; apoio à movimentação de populações; segurança de estabelecimentos públicos e proteção de infraestruturas críticas, fixas e temporárias, e de instalações de interesse público ou estratégico nacional; proteção da propriedade privada contra atos de saque;

Garante a segurança de estabelecimentos públicos (tribunais, instalações sanitárias) e proteção de infra –estruturas críticas, fixas e temporárias, e de instalações de interesse público ou estratégico nacional (centrais termoelétricas, transportes, distribuição de água, etc); proteção da propriedade privada contra atos de saque;

Empenha meios cinotécnicas na busca e resgate de vítimas.

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Agente Fase de Emergência Fase de

Reabilitação

Forças Armadas -Escola de Fuzileiros

Colabora no apoio logístico às forças de proteção e socorro, nomeadamente:

Colabora na disponibilização de bens essenciais (alojamento, alimentação, higiene, agasalhos, roupas, etc…) indispensáveis às vítimas;

a)Capacidade residente ne Escola de Fuzileiros _ Alojamento temporário e alimentação (ração de combate ou refeições confecionadas) com a capacidade dependente da população escolar e da sua atividade operacional;

Colabora na organização e instalação de abrigos e campos de deslocados;

b)Capacidades a disponibilizar, quando solicitado, pela Base de Fuzileiros – Material de aquartelamento, tendas de campanha, geradores e depósitos de água do dispositivo operacional do Corpo de Fuzileiros, de acordo com a disponibilidade excedente a cada momento seguindo o principio da complementaridade.

Colabora no apoio sanitário de emergência, incluindo evacuação secundária de sinistrados, em estreita articulação com as autoridades de saúde e com a capacidade dependente da população escolar e da sua atividade operacional;

Colabora na disponibilização de bens essenciais (alojamento, alimentação, higiene, agasalhos, roupas, etc…) indispensáveis às vítimas e com a capacidade dependente da população escolar e da sua atividade operacional.

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Agente Fase de Emergência Fase de

Reabilitação

INEM

Coordena todas as atividades de saúde em ambiente pré-hospitalar, a triagem e evacuações primárias e secundárias, a referenciação e transporte para as unidades de saúde adequadas, bem como a montagem de postos médicos avançados;

Executa a triagem e o apoio psicológico a prestar às vítimas no local da ocorrência, com vista à sua estabilização emocional e posterior referenciação para as entidades adequadas.

Agente Fase de Emergência Fase de Reabilitação

AML

-Atua no âmbito do alerta, aviso, intervenção, busca e salvamento;

-Disponibiliza meios para apoio às operações nas zonas sinistradas;

-Presta socorro a náufragos, assumindo o comando das operações de socorro no espaço de jurisdição marítima, em articulação com o SMPC.;

-Procede, em articulação com outras entidades, à recuperação da normalidade das atividades marítimo-portuárias;

-Procede ao reconhecimento e avaliação de danos.

Coordena as operações de combate à poluição, no âmbito do plano mar limpo.

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Agente Fase de Emergência Fase de

Reabilitação

Delegação de Saúde

Assegura uma permanente articulação com as unidades hospitalares e com os centros de saúde da sua área de jurisdição com vista a garantir a máxima assistência médica possível nas instalações dos mesmos;

Propõe e executa ações de vacinação nas zonas consideradas de risco.

Garante um reforço adequado de profissionais de saúde em todas as unidades de saúde que se encontrem operativas na ZI;

Garante a prestação de assistência médica às populações evacuadas;

Propõe e executa ações de vacinação nas zonas consideradas de risco;

Avalia os recursos do setor da saúde e propõe a sua afetação.

Coordena todas as atividades de saúde em ambiente pré-hospitalar, a triagem e evacuações primárias e secundárias, a referenciação e transporte para as unidades de saúde adequadas, bem como a montagem de postos médicos avançados.

Agente Fase de Emergência Fase de Reabilitação

Serviços de segurança Privada

Colaboram com as forças de segurança naquilo que lhes for solicitado.

Colaboram no levantamento e inventário dos prejuízos causados

Instituto Nacional de Medicina Legal

Articula-se com a Autoridade de Saúde e com as forças policiais na organização dos serviços mortuários.

Elaboram relatórios de situação

Instituições de segurança social

Coordenam as ações de obtenção e distribuição de alimentos, agasalhos e artigos de higiene à população; Colaboram no levantamento e

inventário dos prejuízos causados Asseguram a ação de apoio social, nomeadamente o realojamento.

Instituições com fins de socorro e de solidariedade

Colaboram no apoio psicossocial e na distribuição de roupas e alimentos às populações evacuadas; Colaboram no levantamento e

inventário dos prejuízos causados Colaboram na instalação de alojamentos temporários bem como na montagem de postos de triagem;

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Agente Fase de Emergência Fase de Reabilitação

Organismos responsáveis pelas conservação da natureza,indústria e energia,transportes,comunicações,recursos hídricos e ambiente

Apoiam técnica e cientificamente, dentro da sua esfera de ação, as operações de protecção civil; Colaboram no levantamento e

inventário dos prejuízos causados Dão apoio logístico de acordo com as respectivas áreas de actividade;

Serviços de saúde e socorro privativos públicos e privados

Colaboram com o INEM e demais serviços de saúde no transporte e assistência às vítimas.

Elaboram relatórios de situação

Fisipe, LBC Tanquipor SA e ADP - Fertilizantes

Apoiam o SMPC, na fase de emergência, pelo fornecimento, mediante requisição e posterior reembolso, de bens e serviços do respetivo ramo;

Colaboram no levantamento e inventário dos prejuízos causados

Durante a emergência e dentro dos limites do risco e das suas possibilidades, asseguram o seu funcionamento permanente de forma a satisfazerem de imediato os pedidos de apoio que lhes forem feitos pelo SMPC;

Tomam as medidas preventivas para o caso de poderem vir a ser atingidas pelo acidente.

Distribuição de Energia Elétrica

A distribuição da energia elétrica (rede elétrica de baixa, média e alta tensão) no Município do Barreiro é da

responsabilidade da empresa EDP Distribuição – Energia S.A. A EDP estabelece a sua relação com os

clientes através das suas estruturas regionais, existindo atualmente 6 Direções Regionais. O distrito de

Setúbal é abrangido pela DRC de Lisboa e pela DRC do Sul.

Infraestruturas de Portugal, S.A. (IP, S.A.) O município dispõe de algumas Estradas Municipais, Itinerários Complementares e Autoestrada, á da responsabilidade da Infraestruturas de Portugal, S.A. (IP,S.S):

Promover a reposição das condições de circulação e segurança nas infraestruturas rodoviárias;

Garantir a habilitação das forças de segurança com a informação técnica necessária para cortes ou

aberturas ao tráfego;

Disponibilizar informação sobre os itinerários alternativos nos casos de corte de vias;

Manter o registo atualizado das vias;

Programar as intervenções necessárias à reposição das condições de circulação e segurança;

Disponibilizar informação sobre os planos de reabilitação, beneficiação e de segurança rodoviária;

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PARTE II EXECUÇÃO

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Gerir a circulação dos comboios dos operadores em tempo real, com padrões de segurança;

Disponibilizar a informação constante nos vários Planos de Emergência das linhas existente, para a

evacuação de sinistrados e prestação de socorro;

Manter um registo atualizado dos meios disponíveis.

3.2. ZONAS DE INTERVENÇÃO

A resposta operacional desenvolve-se na área do Município do Barreiro, que pode conter Zonas de

Intervenção (ZI). Em função das informações obtidas através das ações de reconhecimento e avaliação

técnica e operacional, a delimitação geográfica inicial da ZI poderá ser alterada.

Nos termos do SIOPS, a ZI divide-se em Zona de Sinistro (ZS), Zona de Apoio (ZA), Zona de Concentração

e Reserva (ZCR), sob coordenação do COS.

Figura 3 – Zonas de Intervenção

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Zonas de Concentração e Reserva

As ZCR são zonas junto ao TO, de configuração e amplitude variáveis e adaptada às circunstâncias e

condições do tipo de ocorrência, onde se localizam temporariamente meios e recursos disponíveis sem

missão imediata atribuída e nas quais se mantém um sistema de apoio logístico e assistência pré-hospitalar

às forças de intervenção, sob gestão da Célula de Logística do PCMun.

Nas ZCR podem ser consideradas diferentes áreas de acordo com o tipo e dimensão da ocorrência,

nomeadamente:

Área de reserva – local ou locais onde se localizam os meios e recursos sem missão imediata

atribuída e que constituem a reserva estratégica;

Área de reabastecimento – local ou locais onde se realizam as operações de reabastecimento de

combustíveis, água, equipamentos, consumíveis e outros considerados necessários ao suporte da

ocorrência;

Área de alimentação – local ou locais onde se procede à alimentação das forças e/ou preparação das

refeições para distribuição aos meios em intervenção na ZS;

Área de descanso e higiene – local ou locais onde se asseguram as condições de descanso e higiene

aos operacionais;

Área de apoio sanitário – local ou locais onde é instalado o apoio sanitário aos operacionais

envolvidos na ocorrência;

Área de manutenção – local ou locais onde se providencia a manutenção dos equipamentos;

Área médica – local ou locais para instalação do Posto Médico Avançado (PMA) e/ou outras

estruturas de assistência pré hospitalar no TO.

As áreas médicas e de reserva encontram-se definidas em plano, sendo que as restantes serão estipoladas

pelo PCMun de acordo com a evolução do sinistro.

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3.3. MOBILIZAÇÃO E COORDENAÇÃO DE MEIOS

Mobilização de meios

A mobilização de meios será prioritariamente efetuada com recurso a meios públicos e ou privados existentes

no município, os quais atuarão de acordo com as prioridades identificadas nas várias Áreas de Intervenção.

Desta forma, aquando da ativação do Plano é fundamental a mobilização rápida, eficiente e ponderada de

meios e recursos, de acordo com os seguintes critérios:

Utilizar os meios e recursos adequados ao objetivo, não excedendo o estritamente necessário;

Dar preferência à utilização de meios e recursos públicos sobre a utilização de meios e recursos

privados;

Dar preferência à utilização de meios e recursos detidos por entidades com as quais tenha sido

celebrado protocolo de utilização, sobre a utilização de meios e recursos privados;

Obedecer a critérios de proximidade e de disponibilidade na utilização de meios e recursos,

privilegiando os meios existentes no município.

Os meios e recursos pertencentes aos agentes de proteção civil e aos organismos e entidades de apoio serão

colocados à disposição dos Postos de Comando que os afetarão de acordo com as necessidades.

Os pedidos de reforço de meios só são considerados válidos quando apresentados pela cadeia de comando

municipal ou distrital. Neste contexto, caberá à ANPC a atribuição de meios de reforço Distrital ou Nacional,

tendo em conta critérios de proximidade, prontidão e disponibilidade para fazer face às necessidades

operacionais decorrentes do evento.

Perante a informação ou perceção de uma ocorrência, designadamente a possibilidade de a estrutura

municipal incluída na ZI, responsáveis pelas operações de proteção civil e socorro, podem vir a ficar parcial

ou totalmente inoperativas, desenvolve-se um Esquema de Sustentação Operacional (ESO), sob a

coordenação do PCMun, no sentido de garantir, tão depressa quanto possível, a reposição da capacidade de

coordenação, comando e controlo. Como abordagem inicial, os municípios adjacentes não afetados. Face à

evolução da situação, o PMun decidirá, em concreto, quais os municípios que operacionalizam o ESO.

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Nos casos em que também a estrutura Municipal responsável pelas operações de proteção civil e socorro se

encontre parcial ou totalmente inoperativa, o Comandante Operacional Distrital decidirá, em concreto, quais

os Municípios do seu Distrito que operacionalizam o ESO. Como abordagem inicial, consideram-se Municípios

de sustentação ao Município afetado.

3.4. NOTIFICAÇÃO OPERACIONAL

O Diretor do Plano tem acesso a um conjunto de sistemas de monitorização, quer de modo direto, quer através

de informação proveniente do SMPC.

Aquando da receção de informação acerca da iminência ou ocorrência de acidente grave ou catástrofe, o

SMPC desencadeia um conjunto de notificações operacionais, com o objetivo de intensificar as ações

preparatórias para as tarefas de supressão ou mitigação das ocorrências. São objeto de notificação as

ocorrências que se encontrem em curso, com situação confirmada e em desenvolvimento no local.

As notificações seguem os procedimentos definidos pelo SMPC.

No caso da ativação deste Plano, a informação pertinente será disseminada periodicamente a todas as

entidades intervenientes pelos meios considerados mais apropriados (rede telefónica, fax, correio eletrónico,

mensagem escrita, etc.) face à natureza da ocorrência.

4. ÁREAS DE INTERVENÇÃO

A administração de meios e recursos tem por finalidade garantir as condições indispensáveis à coordenação

na gestão de uma crise.

Nesse sentido, temos como medidas organizativas de meios e recursos, os seguintes considerandos:

Apoio Logístico às Populações

Entidade Coordenadora: Serviço Municipal de Proteção Civil

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FORÇAS INTERVENIENTES ENTIDADES DE APOIO EVENTUAL

Câmara Municipal Empresas de Restauração e Bebidas

Corpos de Bombeiros Escuteiros

Forças Armadas/ESCOLADE FUZILEIROS Entidades exploradoras de distribuição de energia e comunicações

Prioridades de ação:

Definir e estabelecer os procedimentos e instruções de coordenação das atividades de gestão administrativa inerentes à mobilização, requisição e utilização dos meios e recursos utilizados aquando da ativação do plano de emergência;

Promover a celebração de protocolos com as entidades detentoras dos recursos e equipamentos necessários às operações de proteção civil;

Definir um sistema de requisição para as situações de emergência;

Gerir e controlar os tempos de utilização dos recursos e equipamentos;

Garantir a utilização racional e eficiente dos meios e recursos;

Supervisionar o dispêndio diário com meios e recursos em alimentação e alojamento.

Instruções Específicas

Meios e recursos

Utilizar os meios e recursos adequados ao objetivo, não excedendo o estritamente necessário, dando preferência à utilização de meios e recursos públicos sobre a utilização de meios e recursos privados. Deve-se ainda dar preferência à utilização de meios e recursos detidos por entidades com as quais tenha sido celebrado protocolo de utilização e obedecer a critérios de proximidade e de disponibilidade na utilização de meios e recursos.

Pessoal

O pessoal integrado nos serviços, entidades e organismos constantes deste Plano, mesmo que requisitados, continuam a ser remunerados por esses mesmos serviços, entidades e organismos, não podendo ser prejudicados, de qualquer forma, nos seus direitos.

O pessoal da Administração Pública Local é nomeado e remunerado pelos organismos a que pertence.

O pessoal voluntário, cuja colaboração seja aceite a título benévolo, deve apresentar-se nas Juntas de Freguesia ou Quartéis de Bombeiros da sua área de residência, caso outros postos de recenseamento de voluntários não sejam divulgados.

A Câmara Municipal poderá afetar os meios financeiros especiais destinados a apoiar as Entidades diretamente envolvidas na prestação de socorro e assistência aos sinistrados através de uma Conta Especial de Emergência, para fazer face a despesas inerentes ao PEE, após esgotadas as suas capacidades de resposta.

A aquisição de bens e serviços será nos termos legais, mediante requisição assinada pelo Diretor do Plano, após decisão da CMPC e, a liquidação de despesas será efetuada pelo SMPC, segundo normas da Contabilidade Pública.

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São da responsabilidade das Entidades e Organismos envolvidos as despesas realizadas em operações de proteção civil. Eventuais comparticipações serão determinadas de acordo com o que vier a ser estabelecido superiormente.

No caso de determinada área do município ser declarada em situação de calamidade, os auxílios serão obtidos de acordo com a legislação em vigor.

Os subsídios e donativos recebidos em dinheiro, com destino às operações de emergência, são administrados pelo SMPC através da Conta Especial de Emergência

No interesse de alcançar uma maior eficácia no combate às eventuais situações de risco, o SMPC assegura um conjunto diversificado e alargado de contactos privilegiados, nomeadamente de fornecimento de equipamentos, alimentação, entre outros, com acesso a meios e recursos considerados fundamentais para o Concelho. No caso em particular consta em anexo uma lista de empresas e entidades, daqueles que são considerados os fundamentais para a prossecução das atividades de proteção civil em matéria de acidente industrial grave e que serão contactados via telefone ou telemóvel, sempre que seja necessário a sua intervenção.

Nos PEI das empresas SEVESO, vêm referidos uma série de equipamentos de intervenção que poderão ser solicitados no âmbito deste plano, a solicitação do SMPC.

Para acesso aa áreas de intervenção, será distribuído junto das diversas entidades intervenientes um Cartão

de Segurança para a área a ser acedida, que será aposto em local bem visível e disponibilizado sempre que

for solicitado. O cartão de Segurança inclui o símbolo gráfico do SMPC, espaço quadrangular colorido

respeitante à área de acesso, número sequencial com o nome (primeiro e último) e indicação do

Serviço/Entidade que representa.

Figura 4 – Cartão de segurança

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4.1. GESTÃO ADMISTRATIVA E FINANCEIRA

Entidade Coordenadora: Serviço Municipal da Proteção Civil

Entidades Intervenientes:

Agentes de proteção civil (APC)

Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC)

Juntas de Freguesia (JF)

Organismos e entidades de apoio (OEA)

Prioridades de ação:

Assegurar as atividades de gestão administrativa e financeira, inerentes à mobilização, requisição e

utilização dos meios e recursos necessários à intervenção;

Garantir a utilização racional e eficiente dos meios e recursos;

Supervisionar negociações contratuais;

Gerir e controlar os tempos de utilização de recursos e equipamentos;

Identificar modos de contato com fornecedores privados ou públicos de bens, serviços e

equipamentos necessários às operações de emergência de proteção civil;

Gerir os processos de seguros e donativos em géneros;

Receber, registar, enquadrar e coordenar os voluntários individuais ou de serviços públicos e

privados, especializados ou não, destinados a colaborar na situação de emergência;

Definir os processos de identificação e credenciação do pessoal ligado às operações de proteção

civil;

Acionar os protocolos celebrados com as entidades detentoras dos recursos e equipamentos

necessários às operações de proteção civil;

Definir um sistema de requisição para as situações de emergência.

Instruções Específicas:

Gestão de Finanças:

A gestão financeira e de custos, bem como dos tempos de utilização, será assegurada pelas

estruturas de coordenação institucional dos níveis territoriais competentes;

Para processos de âmbito supramunicipal, a supervisão das negociações contratuais e a gestão dos

processos de seguros são da responsabilidade da entidade coordenadora;

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As despesas realizadas durante a fase de emergência e de reabilitação (designadamente as

relacionadas com combustíveis e lubrificantes, manutenção e reparação de material, transportes,

alimentação, material sanitário e maquinaria de engenharia, construção e obras públicas) são da

responsabilidade dos serviços e agentes de proteção civil e demais entidades intervenientes. Salvo

disposições específicas em contrário, a entidade requisitante de meios e recursos será responsável

pelo ressarcimento das despesas inerentes;

O pessoal integrado nos serviços, agentes e entidades constantes deste Plano, mesmo que

requisitados, continuam a ser remunerados pelos organismos de origem, não podendo ser

prejudicadas, de qualquer forma, nos seus direitos;

Eventuais donativos financeiros constituirão receitas da Conta de Emergência prevista no Decreto-

Lei 112/2008, de 1 de julho, sendo os mesmos utilizados, mediante despacho conjunto dos membros

do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da administração interna, para suportar os

custos associados às ações de reabilitação que se insiram no âmbito do artigo 3º do referido diploma.

Gestão de Pessoal:

O PCMun é gerido operacionalmente por efetivos da Estrutura Operacional da SMPC do Barreiro com

apoio de elementos dos APC existentes no Município;

O pessoal voluntário, cuja colaboração seja aceite a título benévolo, deverá apresentar-se, se outro

local não for divulgado, nas JF, para posterior encaminhamento. Tais voluntários, quando

devidamente integrados, terão direito a alimentação, nos dias em que prestem serviço;

No decurso das operações, as estruturas deverão acautelar os períodos de descanso e a rotatividade

dos seus recursos humanos.

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4.2. RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO

Equipas de Reconhecimento e Avaliação da Situação

Entidade Coordenadora: Posto de Comando Municipal (PCMun)

Entidades Intervenientes:

Corpos de Bombeiros (CB);

Guarda Nacional Republicana (GNR);

Polícia de Segurança Pública (PSP);

Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM);

Autoridade Marítima Local (AML).

Prioridades de ação:

Percorrer a ZS;

Recolher informação específica sobre as consequências do evento em causa;

Identificar áreas de intervenção prioritárias;

Identificar necessidades prioritárias;

Elaborar Relatórios Imediatos de Situação.

Instruções Específicas:

Conceito:

As Equipas de Reconhecimento da Situação (ERAS) são constituídas após o acidente para

reconhecimento do sinistro;

As ERAS caracterizam-se pela sua grande mobilidade e capacidade técnica, recolhendo informação

específica sobre as consequências do evento em causa, nomeadamente no que se refere a:

o Locais com maior número de sinistrados;

o Locais com maiores danos no edificado;

o Núcleos habitacionais isolados;

o Estabilidade de vertentes;

o Estabilidade e operacionalidade das infraestruturas;

o Eixos rodoviários de penetração na(s) ZS;

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o Focos de incêndio;

o Elementos estratégicos, vitais ou sensíveis (escolas, hospitais, quartéis de bombeiros,

instalações das forças de segurança);

o Condições meteorológicas locais;

o As ERAS elaboram o RELIS que, em regra, deverá ser escrito, podendo, excecionalmente,

ser verbal e passado a escrito no mais curto espaço de tempo possível e comunicado ao

PCMun.

Composição e Equipamento:

a) Pessoal

Cada ERAS é constituída por 02 elementos (mínimo) a designar de acordo com a missão específica

que lhe for atribuída;

O chefe da ERAS é o elemento mais graduado da equipa;

As entidades integrantes das ERAS podem variar em função da tipologia de ocorrência.

b) Equipamento

Por forma a garantir o cumprimento da sua missão, as ERAS deverão ser dotadas de:

o Meios de transporte com capacidade tática (preferencialmente);

o Equipamento de comunicações rádio e móvel;

o Equipamento de Proteção Individual (EPI);

o Kit de alimentação e primeiros socorros;

o Equipamento informático (computador ou tablet);

o Equipamento fotográfico;

o Equipamento de georreferenciação;

o Cartografia.

Acionamento:

As ERAS poderão ser solicitadas pelo COS e são acionadas à ordem do PCMun, que trata a informação

recebida pelas equipas.

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4.3. LOGISTICA

Apoio logístico às forças de intervenção

Entidade Coordenadora: Serviço Municipal de Proteção Civil (DISE – Divisão Intervenção Social e

Educação)

FORÇAS INTERVENIENTES ENTIDADES DE APOIO EVENTUAL

Câmara Municipal Empresas de Restauração e Bebidas

Corpos de Bombeiros Escuteiros

Forças Armadas/escola de fuzileiros Entidades exploradoras de distribuição de energia e comunicações

GASOLINEIRAS

Prioridades de ação:

Promover a celebração de protocolos com as entidades detentoras dos recursos necessários às operações de proteção civil;

Garantir a utilização racional e eficiente dos recursos;

Supervisionar o dispêndio diário com meios e recursos em alimentação e alojamento;

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No âmbito do suporte básico às equipas de intervenção no terreno os procedimentos a cumprir para cada

situação em particular descriminam-se da seguinte forma e de acordo com as prioridades de ação:

Instruções Específicas

No âmbito da alimentação e agasalho:

A alimentação e o alojamento do pessoal das Entidades e Organismos do Estado intervenientes nas operações são a cargo destas. A alimentação do pessoal voluntário, que o deseje e seja aceite como tal, é da responsabilidade do SMPC.

No âmbito dos combustíveis e lubrificantes:

São obtidos no mercado local pelas entidades e organismos intervenientes, mediante guia de fornecimento a liquidar, posteriormente pelo SMPC.

No âmbito da reparação e manutenção de material:

A cargo de cada entidade interveniente. Despesa excecional a liquidar pelo SMPC através da Conta Especial de Emergência, nos casos em que não possam ser liquidados por outras entidades ou por verbas especialmente consignadas para o efeito.

No âmbito dos transportes:

O apoio em matéria de transportes far-se-á de acordo com o estabelecido nas Normas de Mobilização, Requisição de Meios e Funcionamento definido no respetivo plano, sendo que as equipas devem ser autónomas, tanto quanto possível, na sua deslocação para o teatro de operações.

O pessoal voluntário, cuja colaboração seja aceite a título benévolo, deve apresentar-se nas Juntas de Freguesia ou Quartéis de Bombeiros da sua área de residência, caso outros postos de recenseamento de voluntários não sejam divulgados.

No âmbito do material sanitário:

Este material está a cargo das Entidades e Organismos próprios intervenientes na emergência. Despesa excecional a liquidar pelo SMPC através da Conta Especial de Emergência, nos casos em que não possam ser liquidados por outras entidades ou por verbas especialmente consignadas para o efeito.

Poderão ser constituídos nas instalações dos Centros de Saúde e das Entidades e Organismos de Socorro, postos de fornecimento de material sanitário através de requisição, devendo os pedidos dar entrada na CMPC.

No âmbito do apoio sanitário de emergência:

Este material está a cargo das Entidades e Organismos próprios intervenientes na emergência. Despesa

excecional a liquidar pelo SMPC através da Conta Especial de Emergência, nos casos em que não possam

ser liquidados por outras entidades ou por verbas especialmente consignadas para o efeito.

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Apoio logístico às populações

Entidade Coordenadora: Serviço Municipal de Proteção Civil (Chefe da Divisão Intervenção Social)

FORÇAS INTERVENIENTES ENTIDADES DE APOIO EVENTUAL

Câmara Municipal Empresas de Restauração e Bebidas

Corpos de Bombeiros Escuteiros

Centro Distrital de Segurança Social ENTIDADES DE APOIO SOCIAL

Juntas de Freguesia Escolas públicas

FORÇAS ARMADAS

Prioridades de ação:

Garantir a utilização racional e eficiente dos recursos;

Supervisionar o dispêndio diário com meios e recursos em alimentação e alojamento;

Organizar e coordenar a instalação de abrigos provisórios

Instruções Específicas

A alimentação, abrigos provisórios e agasalhos das populações evacuadas, será encargo do SMPC, através de verbas destinadas para esse efeito. Como prioridade de ação, serão alojadas provisoriamente todas as Pessoas que não tenham um local alternativo para o efeito, sendo as mesmas alojadas nos locais previamente estipulados, nomeadamente Escola Santo André e outros locais indicados pela Juntas de Freguesia do Lavradio e do Barreiro, de acordo com o plano de contingência para as Juntas de Freguesia

Como ação seguinte ter-se-á que providenciar a alimentação aos desalojados e em caso de necessidade meios próprios para sua proteção, nomeadamente agasalhos.

As juntas de freguesia disponibilizarão as suas instalações para a recolha e armazenamento de donativos, coordenando a intervenção dos voluntários que se deslocarem para esse local, nomeadamente nas ações acima referenciadas.

4.4. COMUNICAÇÕES

Informação de apoio às operações

Após a ativação do PEI, da empresa afetada, compete ao Diretor do plano, efetuar os contatos com Corpo de

Bombeiros, SMPC e Forças de segurança, fornecendo ao longo do tempo todas as informações disponíveis,

nomeadamente no que diz respeito às potenciais áreas de risco.

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No âmbito das comunicações os procedimentos a cumprir para cada situação em particular descriminam-se

da seguinte forma:

Sistemas a utilizar:

1 – Telecomunicações/Rádio comunicações

Serão utilizados os meios públicos e privativos.

SERVIÇOS TELEFÓNICOS PÚBLICOS:

Redes de Telefone Fixo

Redes de Telefax

Redes de Telemóvel

SERVIÇOS DE RADIOCOMUNICAÇÕES PRIVATIVOS (EXCLUSIVOS):

Rede Estratégica da Proteção Civil;

Rede dos BV;

Rede da Proteção Civil Municipal.

2 - Estafetas

A CMPC deve estabelecer um serviço de Estafetas Motorizado que, a partir do Posto de Comunicações, fará

as ligações escritas ou verbais, necessárias por este meio, entre as Entidades e Organismos intervenientes

nas operações de Emergência.

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Gestão da Informação

Entidade Coordenadora: Serviço Municipal de Proteção Civil

FORÇAS INTERVENIENTES ENTIDADES DE APOIO EVENTUAL

CÂMARA MUNICIPAL RÁDIOS REGIONAIS

CORPOS DE BOMBEIROS JUNTAS DE FREGUESIA

FORÇAS DE SEGURANÇA

Prioridades de ação:

Coordenar a atividade de aviso e informação pública

Assegurar a informação e a sensibilização das populações

Identificar as medidas de autoproteção e difundi-las

Garantir a divulgação dos comunicados aos órgãos de comunicação social

Assegurar a operacionalidade permanente das sirenes de aviso

Promover a identificação dos munícipes que, tendo em conta as incapacidades que sofram, ou o local de residência, necessitem de atenção especial quanto aos avisos e á informação que é prestada ao público

Segundo os procedimentos de emergência, a informação a fornecer ao SMPC contém: Descrição da situação

de emergência e estimativa da extensão previsível do acidente e de possíveis consequências, nomeadamente

no que concerne às áreas de risco.

O contato do Responsável de Segurança da empresa afetada manter-se-á periodicamente com o Diretor do

PEE, através do SMPC, numa perspetiva de garantir a transmissão da evolução do sinistro.

A informação às entidades que constituem a CMPC será difundida pelo Diretor do PEE através dos oficiais

de ligação e pelas redes próprias.

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4.5. INFORMAÇÃO PÚBLICA

A Câmara Municipal do Barreiro através PMPDCC (Projeto Municipal de Participação, Democracia, Cidadania

e Comunicação) proporcionará informação pública sobre esta matéria, distribuindo boletins e outro tipo de

informação, por setores da Administração pública e privada, assim como á População em geral.

4.6. CONFINAMENTO E/OU EVACUAÇÃO

Em caso de necessidade de evacuação da População, os Cidadãos atingidos deverão dirigir-se para locais

devidamente identificados (pontos de Reunião), onde estarão meios de transporte, que deslocarão as

Pessoas para os locais de refúgio já previamente determinados.

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Entidade Coordenadora: Serviço Municipal de Proteção Civil (PSP)

FORÇAS INTERVENIENTES ENTIDADES DE APOIO EVENTUAL

CÂMARA MUNICIPAL TRANSPORTES PÚBLICOS

TCB ESCUTEIROS

PSP

Prioridades de ação:

Assegurar meios de transporte para a evacuação dos cidadãos

Assegurar os locais de abrigo em cada freguesia

Definir e promover a abertura de corredores de circulação de emergência

Instruções Específicas

Plano de evacuação:

Existem definidas três áreas de evacuação (Evacuação 1, 2 e 3) que corresponde a duas áreas de abrigo físico (ANEXO III)

Segurança:

Cabe à PSP coordenar a abertura dos corredores de circulação de emergência, controlo de acesso às áreas afetadas e controlo do tráfego. Cabe à GNR a interdição de circulação na IC 21, a partir do cruzamento dos Galitos em direção a Norte.

Transportes:

O SMTCB assegura a cedência de autocarros para a movimentação da População.

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4.7. MANUTENÇÃO DA ORDEM PÚBLICA

Entidade coordenadora: PSP

FORÇAS INTERVENIENTES ENTIDADES DE APOIO EVENTUAL

PSP CMB

GNR

Prioridades de ação:

Isolamento da zona afetada, definição e proteção de corredores de segurança e segurança aos organismos intervenientes.

Instruções Específicas

A PSP entidade que gere a segurança naquele local, definirá de acordo com as indicações do Diretor do Plano, no âmbito da CMPC quais os corredores de segurança, colocando Agentes nesses locais para assegurar a sua disponibilidade para o efeito, assim como promoverá o isolamento da zona afetada, não permitindo que ninguém se desloque para a zona de acidente, quer População em geral, quer Órgãos de Comunicação Social, sem serem Elementos devidamente identificados e necessários às operações de socorro.

Em caso de necessidade de alargar a área de intervenção, poderá solicitar o reforço da GNR, sempre sob a sua orientação.

Uma vez que tanto a GNR como a PSP têm áreas de jurisdição próprias, a força que atua em primeira instância é aquela que é territorialmente competente na área, podendo ser auxiliada pela outra, com comunicação prévia ao respetivo comando e sob orientação do Diretor do Plano.

No decorrer da ação de manutenção da ordem pública, será efetuada a segurança aos organismos intervenientes, em particular aos agentes de proteção civil e estruturas de proteção civil envolvidas.

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4.8. SERVIÇOS MÉDICOS E TRANSPORTE DE VITÍMAS

Entidade coordenadora: INEM

FORÇAS INTERVENIENTES ENTIDADES DE APOIO EVENTUAL

INEM CENTRO HOSPITALAR BARREIRO MONTIJO

BOMBEIROS DA SALVAÇÃO PÚBLICA

DELEGADO DE SAÚDE

BOMBEIROS SUL E SUESTE Centro de Saúde do Barreiro

Prioridades de ação:

Assegurar a atuação coordenada dos agentes de saúde

Coordenar a prestação do socorro pré-hospitalar

Coordenar a triagem e evacuações secundárias

Coordenar a referenciação e o transporte para unidades de saúde adequadas nomeadamente implementar um sistema de registo de vítimas desde o Teatro de Operações até à Unidade de Saúde de destino

Coordenar a montagem de posto de triagem

Organizar o fornecimento de recursos médicos

Instruções Específicas

O local de triagem de acidentados são nas instalações da Escola Básica N.º2 Lavradio, ou como segunda opção a Escola EB2+3 Álvaro Velho onde será montado um Posto de Triagem onde se deslocarão todas as vítimas. O INEM decidirá o envio dos acidentados para os locais determinados, nomeadamente o Centro Hospitalar Barreiro Montijo ou outros. O Delegado de Saúde poderá alocar Profissionais de Saúde aos locais de abrigo, por decisão da CMPC

O transporte das vítimas será efetuado pelas ambulâncias dos dois Corpos de Bombeiros do Concelho.

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PARTE II EXECUÇÃO

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4.9. SOCORRO E SALVAMENTO

Entidade coordenadora: Comando dos Corpos Bombeiros têm por função coordenar, dirigir e organizar

todas as intervenções neste âmbito, sob a dependência funcional do Diretor do Plano, contando com o apoio

dos agentes e entidades reunidas neste grupo.

FORÇAS INTERVENIENTES ENTIDADES DE APOIO EVENTUAL

Corpos de Bombeiros Centros de Saúde do ACES

INEM

Prioridades de ação:

Proceder à busca e salvamento

Administrar primeiros-socorros

Coordenar a triagem e evacuações primárias

Instruções Específicas

O Corpo de Bombeiros que coordena o Socorro, até à chegada das equipas do INEM, é da Salvação Pública, que determinará a definição do local de triagem. Aqui todo o equipamento necessário para o socorro e salvamento será concentrado, determinando-se após análise das situações da necessidade da montagem de um hospital de campanha ou utilização do Hospital do Concelho.

A decisão do desenvolvimento da organização operacional é da responsabilidade do comandante das operações de socorro, cumprindo o desenvolvimento do Sistema de Gestão de Operações de Socorro.

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PARTE II EXECUÇÃO

Página 87 de 278

4.10. SERVIÇOS MOTUÁRIOS

Entidade coordenadora: Delegado de Saúde

O Delegado de Saúde do concelho tem por função coordenar, dirigir e organizar todas as intervenções neste

âmbito, contando com o apoio de outros agentes e entidades, nomeadamente os Corpos de Bombeiros,

Centros de Saúde e Forças de Segurança.

FORÇAS INTERVENIENTES ENTIDADES DE APOIO EVENTUAL

CB Sul e Sueste Empresas de mortuária

CB Salvação Pública Hospital Nª Sª do Rosário

Centro de Saúde do Barreiro

Prioridades de ação:

Assegurar o correto tratamento dos cadáveres, conforme os procedimentos periciais previstos

Assegurar a constituição das Zonas de Reunião de Mortos (ZRnM) e dos Necrotérios Provisórios (NecPro)

Assegurar a segurança nos locais onde decorrem operações de mortuária garantindo os perímetros de segurança adequados

Garantir a capacidade de transporte de cadáveres ou parte de cadáveres

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PARTE II EXECUÇÃO

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Instruções Específicas

A morgue prevista para esta situação no Complexo Desportivo do FABIL, que irá ser utilizada sob a coordenação do Delegado de Saúde e acompanhamento do Procurador do Ministério Público.

Está prevista a requisição das empresas mortuárias do Concelho, que tratarão das situações ligadas ao transporte dos cadáveres, assim como a ativação de uma viatura de frio, que se encontra ao serviço do CDOS.

O transporte de cadáveres da zona sinistrada é feito pelos Corpos de Bombeiros

No caso especial de não ser possível fazer a “entrega” do corpo a familiares, deverão estar reunidas as condições adequadas para conservação em frio ou inumação provisória eventualmente em sepultura comum.

As Autoridades de Saúde gestoras das ZRnM e dos NecPro devem ser responsáveis pela elaboração de listagens de vítimas mortais. A acessibilidade a estes locais deve ser restrita permitindo quer a privacidade desejada quer a segurança necessária.

4.11. PROTOCOLOS

Irão ser promovidos protocolos com Entidades privadas e públicas, entre outras a Escola de Fuzileiros

nomeadamente para a questão do apoio de alimentação, equipamentos e locais a serem utilizados como

locais de refúgio ou pontos de encontro, como sejam grandes superfícies de fornecimentos de bens,

nomeadamente “Pingo Doce”, “Continente”, entre outras do Concelho, empresas de construção e

equipamento, Juntas de Freguesia.

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PARTE III INVENTÁRIO MODELO E

LISTAGENS

Página 89 de 278

PARTE III

INVENTÁRIOS

MODELOS E

LISTAGENS

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PARTE III INVENTÁRIO MODELO E

LISTAGENS

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PARTE III

INVENTÁRIO, MODELOS E LISTAGENS

INVENTÁRIO, MODELOS E LISTAGENS Página VERSÃO

1 Inventários de meios e recursos 91 3

2 Lista de contatos 116 3

3 Sistemas de Frequências 129 3

4 Modelos 130 3

5 Lista de distribuição 144 3

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PARTE III INVENTÁRIO MODELO E

LISTAGENS

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1. INVENTÁRIO DE MEIOS E RECURSOS

1.1. MEIOS E RECURSO SMPC

1.1.1. Câmara Municipal do Barreiro

Câmara Municipal do Barreiro

DR

Identificação

1 Retroescavadora

1 Varredora de grande porte

1 Varredora de pequeno porte

3 Carros pesados de caixa aberta e equipados com grua e pinça ou

gancho (temos apenas 1 gancho)

1 Ford Transit

4 Nissans Pick-ups

1 Carro de lavagem de pavimentos

1 Motoganheira

5 Roçadoras

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PARTE III INVENTÁRIO MODELO E

LISTAGENS

Página 92 de 278

DAS

Identificação

3 Retroescavadoras

1 Camião combinado sução/alta pressão/transfega

1 Pick-up com alta pressão

1 Pick-up 4x4 com bola para atrelado

1 Camião pesado

5 Motobombas

4 Cortadoras de pavimentos

4 Geradores

4 Motosserras

1 Placa compatadora

1 Saltitão

1 Conjunto de módulos de entivação

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PARTE III INVENTÁRIO MODELO E

LISTAGENS

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Divisão de Intervenção em Espaços Públicos e Equipamentos Municipais

FROTA - CÂMARA MUNICIPAL BARREIRO

Nº PAT.

MATRÍCULA ORG. RESP.

SERVIÇO LOCALIZAÇÃO MARCA / MODELO TIPO ANO F.

189 s/ matrícula DIEPEM Honda / ECT Gerador 2001

82 AV-27601 DIEPEM Herculano Atrelado

90 L-19992 DIEPEM Galucho Atrelado

89 AV-3223 DIEPEM Cisterna (6.000 Lit)

86 L-64417 DIEPEM Cisterna Águas (300 Lit)

84 s/ matrícula DIEPEM Atlas Copco / XAS 40 Compressor 1991

85 s/ matrícula DIEPEM Atlas Copco / XAS 36 Compressor 1997

143 s/ matrícula DIEPEM Electra Beckum / GP

6601 Gerador

317 ******* DIEPEM Pramac GBW Gerador 2011

332 ******* DIEPEM Nicola Honda 5.5 G200

Dynapac Gerador

3 59-24-FL DIEPEM Nicola Mitsubishi / FE Lig. Mercadorias 1995

6 62-70-PR DIEPEM T. Borges Ford / Fiesta Van 1.8 Lig. Mercadorias 2000

9 24-50-OS DIEPEM T. Borges Ford / Fiesta Van 1.8 Lig. Mercadorias 1999

11 25-13-OS DIEPEM T. Borges Ford / Fiesta Van 1.8 Lig. Mercadorias 1999

14 36-65-IP DIEPEM Nicola Nissan / Pick-Up Lig. Mercadorias 1997

22 73-01-OR DIEPEM Nicola Nissan / Pick-Up Lig. Mercadorias 1999

24 73-02-OR DIEPEM Nicola Nissan / Pick-Up Lig. Mercadorias 1999

38 82-87-BN DIEPEM Nicola Ford / Transit 190 Lig. Mercadorias 1993

44 79-54-GR DIEPEM Nicola Nissan / Trade Lig. Mercadorias 1996

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PARTE III INVENTÁRIO MODELO E

LISTAGENS

Página 94 de 278

FROTA - CÂMARA MUNICIPAL BARREIRO

80 26-44-OS DIEPEM Ford / Transit 190 EF Lig. Mercadorias 1999

155 29-56-NI DIEPEM Ford / Fiesta 1.8 Lig. Mercadorias 1999

162 07-65-NL DIEPEM R. Teresa Borges Ford / Fiesta Van 1.8 Lig. Mercadorias 1999

167 64-74-NM DIEPEM Nicola Toyota / Dyna Lig. Mercadorias 1999

178 19-03-OP DIEPEM Ford / Transit 190 Lig. Mercadorias 1999

183 53-40-QL DIEPEM Ford / Transit 350 L Lig. Mercadorias 2000

184 65-89-QI DIEPEM Nissan / Pick Up Lig. Mercadorias 2000

46 IQ-75-63 DIEPEM Nicola Renault / G230 Pes. Mercadorias 1987

50 66-10-UT DIEPEM Nicola MAN 9.185 Pes. Mercadorias 2003

58 28-85-CB DIEPEM Nicola Volvo / Intercooler Pes. Mercadorias 1993

81 36-15-OX DIEPEM MAN / 8.163LK Pes. Mercadorias 2000

278 L-177474 DIEPEM Ifor Williams / GP Reboque 2005

52 61-88-UL DIEPEM TCB Lamborghini Tractor

76 44-26-IR DIEPEM Nicola Lamborgini / Crono Tractor 1997

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PARTE III INVENTÁRIO MODELO E

LISTAGENS

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FROTA - CÂMARA MUNICIPAL BARREIRO

247 Motosserra Sthil 66

(11515) motosserra

248 Motosserra Sthil 36

(11516) motosserra

249 Motosserra Sthil 200 T

(71450) motosserra

251 Motosserra Sthil 200 T

(71451) motosserra

305 Motosserra (extensível)

Sthil motosserra

318 Motosserra Stihl ms 291

(100676) motosserra

321 Motosserra Sthil 192T

(98806) motosserra

322 Motosserra Sthil 211

(98807) motosserra

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PARTE III INVENTÁRIO MODELO E

LISTAGENS

Página 96 de 278

1.2. MEIOS E RECURSO BOMBEIROS VOLUNTÁRIO SUL E SUETE

BOMBEIROS VOLUNTARIOS DO SUL E SUESTE

TIPOLOGIA

INDICATIVO RADIO

SITUAÇÃO CARGA/EQUIPAMENTOS MATRÍCUL

A MARCA MODELO

TRAÇÃO

ABTM ABTM-01 Operaciona

l

Ambulância de transporte múltiplo tipo A2. Destinada ao transporte de um ou mais doentes em maca (s), banco (s) e/ou cadeira (s) de rodas e do (s) seus (s) acompanhantes (s)

04-49-QF Ford Transit 330 L FWD

ABTM ABTM-02 Operaciona

l

Ambulância de transporte múltiplo tipo A2. Destinada ao transporte de um ou mais doentes em maca (s), banco (s) e/ou cadeira (s) de rodas e do (s) seus (s) acompanhantes (s)

01-27-TL Ford Transit 330 M FWD

ABTM ABTM-03 Operaciona

l

Ambulância de transporte múltiplo tipo A2. Destinada ao transporte de um ou mais doentes em maca (s), banco (s) e/ou cadeira (s) de rodas e do (s) seus (s) acompanhantes (s)

21-LA-71 Mercedes-

Benz 906 KA 35 FWD

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PARTE III INVENTÁRIO MODELO E

LISTAGENS

Página 97 de 278

TIPOLOGIA INDICATIVO

RADIO SITUAÇÃO CARGA/EQUIPAMENTOS MATRÍCULA MARCA MODELO TRAÇÃO

ABTM ABTM-06 Operacional

Ambulância de transporte múltiplo tipo A2. Destinada ao transporte de um ou mais doentes em maca (s), banco (s) e/ou cadeira (s) de rodas e do (s) seus (s) acompanhantes (s)

54-20-TT Mercedes 313 CDI (903

662) FWD

ABTM ABTM-07 Operacional

Ambulância de transporte múltiplo tipo A2. Destinada ao transporte de um ou mais doentes em maca (s), banco (s) e/ou cadeira (s) de rodas e do (s) seus (s) acompanhantes (s)

16-17-RB FORD Transit 330 L FWD

ABTM ABTM-08 Operacional Ambulância de transporte múltiplo tipo A2. Destinada ao transporte de um ou mais doentes em maca (s), banco (s) e/ou cadeira (s) de rodas e do (s) seus (s) acompanhantes (s)

89-AC-02 Mercedes-

Benz 313 CDI (903

662) FWD

ABTM ABTM-04 Operacional Ambulância de transporte múltiplo tipo A2. Destinada ao transporte de um ou mais doentes em maca (s), banco (s) e/ou cadeira (s) de rodas e do (s) seus (s) acompanhantes (s)

21-LA-74 Mercedes 906 KA 35 FWD

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PARTE III INVENTÁRIO MODELO E

LISTAGENS

Página 98 de 278

TIPOLOGIA INDICATIVO

RADIO SITUAÇÃO CARGA/EQUIPAMENTOS MATRÍCULA MARCA MODELO TRAÇÃO

ABTM ABTM-10 Operacional

Ambulância de transporte múltiplo tipo A2.

Destinada ao transporte de um ou mais

doentes em maca (s), banco (s) e/ou cadeira

(s) de rodas e do (s) seus (s)

acompanhantes (s)

90-OT-29 Mercedes-

Benz 213 CDI/32 FWD

ABTD ABTD-01 Operacional

Ambulância de transporte individual tipo A1.

Destinada ao transporte de um doente em

maca, banco ou cadeira de rodas e de um

acompanhante

56-40-OB Ford Transit 100L

(TA-3) FWD

ABTD ABTD-02 Operacional

Ambulância de transporte individual tipo A1.

Destinada ao transporte de um doente em

maca, banco ou cadeira de rodas e de um

acompanhante

25-AQ-62 Ford Transit 330 L

(125) FWD

ABTD ABTD-03 Operacional

Ambulância de transporte individual tipo A1.

Destinada ao transporte de um doente em

maca, banco ou cadeira de rodas e de um

acompanhante

21-LA-72 Mercedes-

Benz 906 KA 35 FWD

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PARTE III INVENTÁRIO MODELO E

LISTAGENS

Página 99 de 278

TIPOLOGIA INDICATIV

O RADIO SITUAÇÃO CARGA/EQUIPAMENTOS

MATRÍCUL

A MARCA MODELO TRAÇÃO

ABTD ABTD-05 Operaciona

l

Ambulância de transporte individual tipo A1.

Destinada ao transporte de um doente em

maca, banco ou cadeira de rodas e de um

acompanhante

75-39-OL Mercedes-

Benz 312 D/35.5 FWD

ABSC ABSC-01 Operaciona

l

Ambulância de emergência tipo B. Equipada

para o transporte e prestação de cuidados de

emergência médica a doentes urgentes e

emergentes

38-CO-37 Volkswagen LT 35

(2DX0AE) FWD

ABSC ABSC-02 Operaciona

l

Ambulância de emergência tipo B. Equipada

para o transporte e prestação de cuidados de

emergência médica a doentes urgentes e

emergentes

32-74-NZ Mercedes-

Benz 312 D/35.5 FWD

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PARTE III INVENTÁRIO MODELO E

LISTAGENS

Página 100 de 278

TIPOLOGIA INDICATIVO

RADIO SITUAÇÃO CARGA/EQUIPAMENTOS MATRÍCULA MARCA MODELO TRAÇÃO

ABSC ABSC-03 Operacional

Ambulância de emergência tipo B. Equipada

para o transporte e prestação de cuidados

de emergência médica a doentes urgentes e

emergentes

26-69-RB Mercedes

Benz

313 CDI

(903 662) FWD

ABSC ABSC-04 Operacional

Ambulância de emergência tipo B. Equipada

para o transporte e prestação de cuidados

de emergência médica a doentes urgentes e

emergentes

05-OZ-43 Mercedez-

Benz

Sprinter 316

CDI FWD

VCOT VCOT-01 Operacional Veiculo de comando tático 17-98-JX Nissan Terrano II AWD

VCOT VCOT-03 Operacional Veiculo de comando tático 95-40-OL Ford Ranger AWD

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PARTE III INVENTÁRIO MODELO E

LISTAGENS

Página 101 de 278

TIPOLOGIA INDICATIVO

RADIO SITUAÇÃO CARGA/EQUIPAMENTOS MATRÍCULA MARCA MODELO TRAÇÃO

VLCI VLCI-01 Operacional

Veiculo da classe L, categoria 2 ou 3, dotado

de bomba de serviço de incêndio e depósito

de agente extintor, destinado à intervenção

em espaços naturais e/ou urbanos

07-34-UC MITSUBISHI L200 AWD

VLCI VLCI-02 Operacional

Veiculo da classe L, categoria 2 ou 3, dotado

de bomba de serviço de incêndio e depósito

de agente extintor, destinado à intervenção

em espaços naturais e/ou urbanos

55-AV-20 Nissan Navarro AWD

VUCI VUCI-01 Operacional

Veiculo da classe M ou S, categoria 1 ou 2,

dotado de bomba de serviço de incêndio e

um ou mais depósitos de agente extintor,

destinado à intervenção em espaços

urbanos, tecnológicos ou industriais

25-71-EF Mercedes 1117 K/31.5 FWD

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PARTE III INVENTÁRIO MODELO E

LISTAGENS

Página 102 de 278

TIPOLOGIA INDICATIVO

RADIO SITUAÇÃO CARGA/EQUIPAMENTOS MATRÍCULA MARCA MODELO TRAÇÃO

VUCI VUCI-02 Operacional

Veiculo da classe M ou S, categoria 1 ou 2, dotado de

bomba de serviço de incêndio e um ou mais depósitos

de agente extintor, destinado à intervenção em

espaços urbanos, tecnológicos ou industriais

93-OB-09 MAN TGM 15.290 4X2

BL FWD

VRCI VRCI-01 Operacional Veiculo rural de combate a incêndios 67-00-OG Mercedes Atego 1225 AWD

VTTU VTTU-01 Operacional Veiculo tanque tático urbano. Água < 16CUM 56-06-JO Mercedes 2425L 6x2/4 FWD

VTTU VTTU-03 Operacional

Veiculo da classe S e categoria 1 ou 2 equipado com

bomba de serviço de incêndios e tanque de agente

extintor para apoio a operações de socorro

08-84-EF Mercedes 1622 FWD

VTTF VTTF-01 Operacional Veiculo tanque tático florestal. Água < 16CUM

NG-74-15 Mercedes

Benz 1719 AK FWD

VTGC VTGC-01 Operacional Veiculo tanque de grande capacidade 70-22-OX IVECO Starcar Cursor FWD

VETA VETA-01 Operacional Veiculo com equipamento técnico / operacional de

apoio 70-69-JJ Iveco

40E10WD B (3.5)

L FWD

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LISTAGENS

Página 103 de 278

TIPOLOGIA INDICATIVO

RADIO SITUAÇÃO CARGA/EQUIPAMENTOS MATRÍCULA MARCA MODELO TRAÇÃO

VETA VETA-02 Operacional Veiculo com equipamento técnico / operacional de

apoio 43-78-LF IVECO 35E10TC FWD

VSAT VSAT-01 Operacional

Veiculo da classe L, categoria 2, equipado com

material especifico destinado à intervenção em

operações de salvamento e desencarceramento que

representam risco para vidas e bens.

29-HZ-79 Mitsubishi Fuso FWD

VE 30 VE30-01 Operacional Veiculo escada de 30 metro com estrutura extensível

em forma de escada e com cesto 88-64-OU Renault

Camiva M210

Midliner FWD

VOPE VOPE-03 Operacional Veiculo para operações especificas 07-62-RI Renault Kangoo FWD

MT Moto Quatro Operacional 24-23-TX Suzuky AWD

BSRS BSRS-01 Barco de socorro e resgate semirrígido D1570 LX Mariner MFB 30HP

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LISTAGENS

Página 104 de 278

1.3. MEIOS E RECURSO BOMBEIROS DO BARREIRO CORPO DE SALVAÇÃO PÚBLICA

BOMBEIROS VOLUNTARIOS DO BARREIRO

Designação Matricula Marca Modelo Situação

VUCI Nº 01 34-34-GB IVECO 150E 27 D OPERACIONAL

VFCI Nº 01 70-04-PB IVECO 95-21 OPERACIONAL

VFCI Nº 02 35-MJ-24 MERCEDES 1326AF/36 OPERACIONAL

VTGC Nº 01 75-BL-22 SCANIA P114 LB OPERACIONAL

VLCI Nº01 94-77-FU LAND ROVER DEFENDER 110 HCPU OPERACIONAL

VLCI Nº 02 QC-52-55 NISSAN URLMD21SF OPERACIONAL

VSAT Nº 01 49-AD-49 MERCEDES - BENZ OPERACIONAL

VCOT Nº 01 40-47-AO LAND ROVER DEFENDER 0 SW OPERACIONAL

VCOT Nº 02 31-DP-29 NISSAN DC2.5DC1 XE OPERACIONAL

VAME Nº 01 63-47-EJ MERCEDES - BENZ 208 D/30/3 OPERACIONAL

BRST Nº 01 6759BR5 VALIANT OPERACIONAL

VOPE Nº03 08-80-CO OPEL ASTRA OPERACIONAL

VOPE Nº 01 71-82-TV SUZUKI OPERACIONAL

VETA Nº 01 QC-52-51 NISSAN URLMD21SF OPERACIONAL

ABSC Nº 01 19-HS-89 MERCEDES - BENZ 315 CDI OPERACIONAL

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LISTAGENS

Página 105 de 278

Designação Matricula Marca Modelo Situação

ABSC Nº02 52-CT-16 MERCEDES - BENZ OPERACIONAL

ABSC Nº03 27-LL-91 MERCEDES - BENZ 906 KA 35 OPERACIONAL

ABSC Nº 05 12-AE-25 VOLKSWAGEM LT 35 OPERACIONAL

ABSC Nº 06 54-CR-07 VOLKSWAGEM CRAFFTER OPERACIONAL

ABSC Nº 07 83-PL-28 MERCEDES - BENZ 316 CDI 37 OPERACIONAL

ABDT Nº 01 69-FD-21 MERCEDES - BENZ 315 CDI OPERACIONAL

ABTM Nº 04 45-CL-81 MERCEDES - BENZ 311CDI OPERACIONAL

ABTM Nº 05 84-BV-51 MERCEDES - BENZ 313 OPERACIONAL

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PARTE III INVENTÁRIO MODELO E

LISTAGENS

Página 106 de 278

1.4. MEIOS E RECURSOS DA PSP

A Policia de Segurança Pública dispõe de 5 (cinco) carros de patrulha e uma carrinha.

1.5. MEIOS E RECURSO GNR

A Guarda Nacional Republicana dispõe de um único veículo ligeiro de passageiros bem como de 6 (seis)

operacionais.

Em caso de acidente grave ou catástrofe a Guarna Nacional Republicana solicitará o apoio da GNR de Coina

e Moita.

1.6. MEIOS E RECURSO DA AUTORIDADE MARÍTIMA

A Autoridade Marítima dispõe de 18 Elementos, 2 Viaturas 4x4, uma Moto 4x4 e duas Embarcações.

1.7. MEIOS E RECURSOS AP – Amoníaco de Portugal

ADP – Fertilizantes

Equipamentos de intervenção móveis

Estes equipamentos estão permanentemente disponíveis no edifício da Segurança da ADP para serem

utilizados pelo respetivo pessoal, podendo ser rapidamente deslocados para o local do acidente.

- Os equipamentos disponíveis são os seguintes:

.- 3 Carros de máscaras de ar à distância

- 6 Máscaras de respiração autónoma;

- 3 Tambores de espumífero (Komet extract AX) de 200 litros

- 3 Canhão para espuma e para água

- 1 Viatura de marca Land Rover, especialmente equipada para situações de emergência:

- 1 Guincho 3600 kg, rotativo e sirene.

- 1 Monitor de água e espuma da marca Leadder com débito de 5000 l/min

- 2 Fatos de proteção química integrais.

- 3 Sistemas de indução de espuma (pro-pak) de alta, média e baixa expansão

- 4 Tambores de 25 litros de espumífero

- 1 Sistema de extinção de incêndios IFEX

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PARTE III INVENTÁRIO MODELO E

LISTAGENS

Página 107 de 278

- 4 Mangueiras de combate a incêndios de 70 mm

- 4 Mangueiras de combate a incêndios de 50 mm

- 1 Mangueira de combate a incêndios de 25 mm (sistema pro-pak)

- 2 Extintores de pó químico de 12 kg

- 2 Extintores de CO2 de 5 kg

- 4 Aparelhos de respiração autónoma

- Acessórios diversos.

Equipamento de trasfega

O caso de existir a necessidade de trasfegar o conteúdo de um vagão cisterna para outra cisterna

(rodoviária/ferroviária) os meios existentes são:

1 Compressor para trasfega de amoníaco, com características que prevê a possibilidade de

inexistência de energia elétrica utilizável;

3 Lanços de mangueira com 3´´ para utilização com amoníaco líquido (10 metros cada lanço)

equipados com as respetivas flanges para interligação;

3 Lanços de mangueira com 2´´ para utilização com amoníaco gasoso (10 metros cada lanço)

equipados com as respetivas flanges para interligação;

Várias adaptações rígidas (em aço carbono para amoníaco líquido ou gasoso) flangeadas e

construídas de forma a permitirem a ligação entre si e também a ligação com cisternas, bomba,

mangueiras e válvulas, sendo algumas com adaptações para manómetros;

1 Válvula de corte rápido de 3´´ para utilização com amoníaco gasoso;

2 Tensores de ligação ao carril para atuação das válvulas de fundo das cisternas;

1 Snap-Tight para fase líquida e 1 para fase gasosa, qualquer deles com canhão flangeado que

permita ligação às tubagens de trasfega;

2 Manómetro de 0 a 25 bar para utilização com amoníaco;

Vários metros de corda.

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PARTE III INVENTÁRIO MODELO E

LISTAGENS

Página 108 de 278

1.8. MEIOS E RECURSOS LBC - Tamquipor

LBC - TANQUIPOR

Inventário de equipamentos móveis de segurança disponíveis no Terminal

QUANTIDADE DESCRIÇÃO

10 Rádios “MOTOROLA” MX 50

13 Troços de mangueira de 20 m são de reserva)

27 Troços de mangueira de 20 m

5 Agulhetas de 70 mm

10 Agulhetas de 50 mm

24(*) Extintores CO2 de 5 Kg

15(*) Extintores de pó químico de 12 Kg

13(*) Extintores de 6 Kg PQ ABC

15(*) Extintor de 9 Kg PQ ABC

9 Chuveiros

1 Extintor móvel de pó químico ABC de 50 Kg

2 Extintor móvel de pó químico ABC de 100 Kg

3 Mangas de vento

6 Intercomunicadores

2 Caixas de espuma 200 l com respetivas agulhetas

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

Versão 3 Abril 2016

PARTE III INVENTÁRIO MODELO E

LISTAGENS

Página 109 de 278

QUANTIDADE DESCRIÇÃO

3 Carrinhos de espumífero c/ 120 lts

8 Aparelhos autónomos com respiração

1 Bomba “Jockey” de 13 m3/H e vaso hidropneumático

4 Bombas de incêndio de 300 m3/H

2 Bombas de espuma de 20 m3/H

1 Tanque de água com 3000 m3

1 Reservatório de espuma com 10 000 l

1 Monitor móvel jato/spray no cais (Caudal

4 000 l.p.mn; Pressão 10,5 bar)

2

Canhões fixos direcionais jato/spray no

cais (Caudal 1.890 l.p.mn.; Pressão 7 bar)

1

Canhão fixo direcional tanques químicos

(Caudal 1.600 l.p.mn; Pressão 10,5 bar)

1 Monitores de espuma montados em hidrantes

8 Monitores de água montados em hidrantes

1 Agulheta de 50

2 Canhões portáteis de 70

2 Agulhetas “HOENIN-3MM” 70

19 Fatos de combate a incêndios (calça e casaco) Nomex III 265 6 R/M2

19 Capacetes “BRISTOL” 6216 com viseiras

2 Fatos de proteção química – Classe 1

(*) – Destes extintores encontram-se em “stock”: 10 Extintores CO2 de 5 Kg; 5 Extintores de pó químico de

12 Kg; 4 Extintores de 6 Kg PQ ABC; 4 Extintor de 9 Kg PQ A

Lista de equipamentos disponíveis para combate a derrames no mar

Conjunto de produtos absorventes constituído por:

1 Rolo de manta absorvente com 30 m x 48 cm x 400 gsm – Markleen TERRA, ECOSORB CHEM

10 Barreiras com 5 m x 20 cm dia – Markleen TERRA, ECOSORB CHEM

20 Almofadas com 50 x 30 x 3 cm – Markleen TERRA, ECOSORB CHEM

Para contenção de derrames no rio:

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PARTE III INVENTÁRIO MODELO E

LISTAGENS

Página 110 de 278

200 Metros de barreiras flutuantes – Marca VIKOMA, SENTINEL 750 em poliuretano, com câmara de

flutuação cilíndrica e respetivos acessórios de fundear, 2 compensadores de maré.

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PARTE III INVENTÁRIO MODELO E

LISTAGENS

Página 111 de 278

1.9. Veículos TCB

Autocarro nº Matricula Ano Lotação Idade Marca Modelo

16 18-41-GL 1982 84 34 Mercedes O305

28 68-58-KD 1984 84 32 Mercedes O305

29 67-31-QA 1989 120 27 Mercedes O405 G

30 34-OF-27 2000 77 16 Volvo B10M 124

40 13-61-JF 1997 86 19 DAF SB 220

41 13-62-JF 1997 86 19 DAF SB 220

42 13-63-JF 1997 86 19 DAF SB 220

43 13-64-JF 1997 86 19 DAF SB 220

44 34-35-LN 1998 86 18 DAF SB 220

45 34-36-LN 1998 86 18 DAF SB 220

46 34-37-LN 1998 86 18 DAF SB 220

47 34-38-LN 1998 86 18 DAF SB 220

48 04-42-OS 1999 89 17 Volvo B10B LE

49 17-42-OX 2000 89 16 Volvo B10B LE

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PARTE III INVENTÁRIO MODELO E

LISTAGENS

Página 112 de 278

Autocarro nº Matricula Ano Lotação Idade Marca Modelo

50 17-43-OX 2000 89 16 Volvo B10B LE

51 17-44-OX 2000 89 16 Volvo B10B LE

52 17-45-OX 2000 89 16 Volvo B10B LE

53 17-46-OX 2000 89 16 Volvo B10B LE

54 38-98-PF 2000 89 16 Volvo B10B LE

55 38-99-PF 2000 89 16 Volvo B10B LE

56 39-00-PF 2000 89 16 Volvo B10B LE

57 39-01-PF 2000 89 16 Volvo B10B LE

58 68-75-RV 2001 94 15 Mercedes CITARO

59 68-76-RV 2001 94 15 Mercedes CITARO

60 68-80-RV 2001 94 15 Mercedes CITARO

61 68-81-RV 2001 94 15 Mercedes CITARO

62 87-51-TN 2002 96 14 Mercedes CITARO

64 87-54-TN 2002 96 14 Mercedes CITARO

65 87-55-TN 2002 96 14 Mercedes CITARO

66 10-61-UV 2003 96 13 Mercedes CITARO

67 10-72-UV 2003 96 13 Mercedes CITARO

68 10-73-UV 2003 96 13 Mercedes CITARO

69 10-74-UV 2003 96 13 Mercedes CITARO

70 48-CD-68 2006 96 10 Mercedes CITARO

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LISTAGENS

Página 113 de 278

Autocarro nº Matricula Ano Lotação Idade Marca Modelo

71 92-CD-33 2006 96 10 Mercedes CITARO

72 02-33-IQ 1997 85 19 Volvo O405 N2

73 04-33-JD 1997 85 19 Volvo O405 N2

74 04-55-JD 1997 85 19 Volvo O405 N2

75 54-75-JM 1998 85 18 Volvo O405 N2

76 54-64-JM 1998 85 18 Volvo O405 N2

77 54-73-JM 1998 85 18 Volvo O405 N2

78 96-HL-13 2009 104 7 Mercedes CITARO

79 96-HL-14 2009 104 7 Mercedes CITARO

80 96-HL-15 2009 104 7 Mercedes CITARO

81 81-HV-96 2009 71 7 Volvo B7RLE

82 81-HV-97 2009 71 7 Volvo B7RLE

83 81-HV-98 2009 71 7 Volvo B7RLE

84 81-HV-99 2009 71 7 Volvo B7RLE

85 82-HV-00 2009 71 7 Volvo B7RLE

91 54-74-JM 1998 85 18 Mercedes O405 N2

92 92-16-JT 1998 85 18 Mercedes O405 N2

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PARTE III INVENTÁRIO MODELO E

LISTAGENS

Página 114 de 278

Autocarro nº Matricula Ano Lotação Idade Marca Modelo

93 92-13-JT 1998 85 18 Mercedes O405 N2

94 08-20-JU 1998 85 18 Mercedes O405 N2

95 30-14-JT 1998 85 18 Mercedes O405 N2

96 14-10-JT 1998 85 18 Mercedes O405 N2

97 44-36-JG 1997 85 19 Mercedes O405 N2

99 TP-32-67 1986 83 30 Volvo B10R 59

100 TP-32-70 1986 83 30 Volvo B10R 59

101 TP-37-49 1986 83 30 Volvo B10R 59

112 54-70-JM 1998 85 18 Mercedes O405 N2

113 54-66-JM 1998 85 18 Mercedes O405 N2

114 54-72-JM 1998 85 18 Mercedes O405 N2

115 30-16-JT 1998 85 18 Mercedes O405 N2

116 92-12-JT 1998 85 18 Mercedes O405 N2

117 92-15-JT 1998 85 18 Mercedes O405 N2

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LISTAGENS

Página 115 de 278

Autocarros Turismo

Autocarro nº Matricula Ano Lotação Idade Marca Modelo

104 RO-65-65 1986 50 30 Volvo B10M60 B10M 60

105 RO-65-66 1986 50 30 Volvo B10M60 B10M 60

106 41-20-GZ 1986 50 30 Setra S215 HD

107 41-21-GZ 1983 50 33 Setra S214 HD

108 91-15-QM 1991 50 25 Mercedes O303

109 91-16-QM 1991 50 25 Mercedes O303

110 22-HR-54 2009 27 7 Toyota Optimus IIIK

111 22-HR-55 2009 27 7 Toyota Optimus IIIK

Marca Matricula Ano

Opel Corsa 48-84-ME 1998

Opel Corsa 55-00-ON 1998

Mazda 65-34-LA 1998

Opel Combo 70-87-OM 1998

Opel Corsa 85-40-LS 1998

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LISTAGENS

Página 116 de 278

2. LISTA DE CONTATOS

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PARTE III INVENTÁRIO MODELO E

LISTAGENS

Página 117 de 278

CMPC

RESPONSÁVEL ENTIDADE MORADA E-mail

CONTACTOS

Telemóvel Telefone Fax

Carlos Humberto

Carvalho

(Presidente)

Câmara Municipal

do Barreiro

Rua Miguel Bombarda,

2834-005 Barreiro [email protected] 911 055 802 212 068 021 212 068 003

Ricardo Luis

(Cordenador)

Câmara Municipal

Barreiro

SMPC

Rua Miguel Bombarda,

2834-005 Barreiro [email protected] 911 057 159

212 068 025

212 068 026 212 068 009

Carlos António Simões

Rodrigues

(Comissario)

PSP

Divisão do Barreiro

Rua 44, nº2-A, Parque

Industrial da

Quimiparque, 2831-904

Barreiro

[email protected]

[email protected]

[email protected] 969 845 931

212 069 550

212 069 556

212 069 554

212 051 469

Acácio José Reforço

Coelho

(Comandante)

Bombeiros

Voluntários do Sul e

Sueste

Parque Empresarial do

Barreiro, Rua 44, nº 65,

cx.postal 5005,

2831 - 904 Barreiro

Cx Postal 5005

2831 - 904 Barreiro

[email protected]

[email protected]

911 988 332 212 073 032

212 076 564 212 070 978

José António Pires

Figueiredo,

(Comandante)

Bombeiros

Voluntários Barreiro

(Corpo Salvação

Pública)

Av. Escola Fuzileiros

Navais, 2-D,

2830 - 148 Barreiro

[email protected]

[email protected]

[email protected]

939 895 360

212 073 062

212 071 873

212 064 264

212 079 686

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

Versão 3 Abril 2016

PARTE III INVENTÁRIO MODELO E

LISTAGENS

Página 118 de 278

RESPONSÁVEL ENTIDADE MORADA E-mail

CONTACTOS

Telemóvel Telefone Fax

Mário Durval

(Delegado de Saúde)

Saude Pública do

Barreiro

Rua D. José Carcamo

Lobo,

2835-372, Lavradio

[email protected]

saude.pt

[email protected]

spublica@[email protected]

saude.pt

964 009 600

961 722 689

21 206 9810

21 206 9814

21 206 9816

212 069 819

Maria José Branco

(Diretora)

ACES-Arco

Ribeirinho

Rua Dr.José Cárcamo

Lobo,

2835-372 Lavradio

[email protected]

saude.pt

[email protected]

912,579,293 212,059,300 212 059 320

212 059 310

João Condinho

(Diretor) Baía do Tejo, SA

Rua do Industrial

Alfredo da Silva, nº 12

Largo Alexandre

Herculano, Código

Postal-5001

2831-904 Barreiro

[email protected]

[email protected]

934 001 005

212 067 630

212 067 637

212 075 187

Ricardo de Jesus

Ramalho

Charrua(Capitão)

GNR-Destacamento

Territorial do Montijo

Rua de Macau, nº 14

2870 -817 Montijo

[email protected] 961 192

100925 486

813

212 329 640 212 329 648

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

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PARTE III INVENTÁRIO MODELO E

LISTAGENS

Página 119 de 278

RESPONSÁVEL ENTIDADE MORADA E-mail

CONTACTOS

Telemóvel Telefone Fax

Fátima Costa (Cordenadora NLI )

Centro Distrital Segurança Social Barreiro

Rua Instituto dos Ferroviários Lote 1 nº 9 1º andar 2830 - 335 Barreiro

[email protected] 939 522 861 300 514 114

301 513 828

Capitão-de-mar-e-guerra Malaquias Domingues 1 TEM Luz Neto (Substituto)

Capitania do Porto de Lisboa – Delegação Marítima do Barreiro

Alcântara-Mar, 1350-352 Lisboa Rua Miguel Pais, nº25 2830-356 Barreiro

[email protected] [email protected] [email protected] [email protected]

918 498 000 918 498 028

210 911 100 212 073 050

212 060 357

Luis Cardoso (Chefe Departamento)

Marinha-Escola de Fuzileiros

Vale de Zebro, 2830-412 Coina

[email protected] [email protected]

910 023 890 962 444 148

210 927 197

210 927

197 212 167

795

Luis Tavares (Diretor Serviço Urgência)

Hospital Nª Sª Rosário

Av. Movimento Forças Armadas 2830 - 094 Barreiro

[email protected] [email protected]

917 061 616 212 147 300

Extº 2201 212 147

351

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

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PARTE III INVENTÁRIO MODELO E

LISTAGENS

Página 120 de 278

SUB-CMPC

RESPONSÁVEL ENTIDADE MORADA e-mail

CONTACTOS

Telemóvel Telefone Fax

Carlos Humberto

Carvalho

(Presidente)

Câmara

Municipal do

Barreiro

Rua Miguel

Bombarda,

2834-005 Barreiro

[email protected] 911 055 802 212 068 021 212 068 003

Ricardo Luis

(Cordenador)

Câmara

Municipal

Barreiro

SMPC

Rua Miguel

Bombarda,

2834-005 Barreiro

[email protected] 911 057 159 212 068 025

212 068 026 212 068 009

Acácio José

Reforço Coelho

(Comandante)

Bombeiros

Voluntários

do Sul e

Sueste

Parque Empresarial

do Barreiro, Rua 44,

nº 65, cx.postal

5005, 2831 - 904

Barreiro

2831 - 904 Barreiro

[email protected]

[email protected]

911 988 332 212 073 032

212 076 564 212 070 978

José Figueiredo

(Comandante)

Bombeiros

Voluntários

Barreiro -

Corpo

Salvação

Pública

Av. Escola Fuzileiros

Navais, 2-D,

2830 - 148 Barreiro

[email protected]

[email protected]

[email protected]

939 895 360

212 073 062

212 071 873

212 064 264

212 079 686

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

Versão 3 Abril 2016

PARTE III INVENTÁRIO MODELO E

LISTAGENS

Página 121 de 278

RESPONSÁVEL ENTIDADE MORADA e-mail

CONTACTOS

Telemóvel Telefone Fax

João Condinho

(Diretor)

Baía do Tejo,

SA

Rua do Industrial

Alfredo da Silva, nº

12

Largo Alexandre

Herculano, Código

Postal-5001

2831-904 Barreiro

[email protected]

[email protected]

934 001 005

212 067 630

212 067 637

212 075 187

Mário Durval

(Dr)(Delegado de

Saúde)

Unidade

Saúde

Pública

Rua D. José

Carcamo Lobo,

2835-372, Lavradio

[email protected]

[email protected]

@[email protected]

964 009 600961

722 689

21 206

981021 206

981421 206

9816

21 206 9819

José Martins da

Silva

(Resp.Técnico e

Cordenador)

LBC -

Tanquipor,

Movimentaçã

o e

Armazenage

m de

Liquidos,

Lda.

Parque Baia do Tejo

Apartado 21, 2836-

908 Lavradio

[email protected]

[email protected];

917,893,120

212 060 348

212 078 583

212 067 500

212 078 577

Nelson Marques

(Diretor do

terminal)

[email protected]

[email protected];

932 998 080

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

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PARTE III INVENTÁRIO MODELO E

LISTAGENS

Página 122 de 278

RESPONSÁVEL

ENTIDADE MORADA e-mail

CONTACTOS

Telemóvel Telefone Fax

José Contreiras (Diretor PEI)

FISIPE, S.A. Parque Baia do Tejo

Apartado 5 2836 - 908 Lavradio

[email protected] [email protected]

967 050 650

212 066 000 212 066 205

212 067 015 212 067 016 212 066 085 Katherine

Godinho (Chefe Serviço

Segurança)

[email protected] [email protected]

963 912 889

José Luis Lino Luis

(Responsável) ADP-

Fertilizantes, SA

Parque Baía do Tejo, Apartado 1,

2836 -908 Lavradio

[email protected]@adp-fertilizantes.pt

919 709 999

210 300 753 210 300 760

210 300 711

Helder Teófilo (Responsável

QSA) [email protected] 964 244 206

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

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PARTE III INVENTÁRIO MODELO E

LISTAGENS

Página 123 de 278

União de Freguesias

Presidente União das Freguesias

MORADA CONTACTOS

Entidade e-mail Serviço

Telemoveis Telefone Fax

Ana Porfirio SEDE Barreiro Rua José Elias Garcia, 33-1º,

2830-349 Barreiro

[email protected]

[email protected]

212 076 872

212 077 287

212 079 249

915 724 493

Carlos Moreira SEDE Alto

Seixalinho

Rua Bartolomeu Dias, 7-A,

2830 - 040 Alto Seixalinho

[email protected]

212 091 553

212 033 133

961 124 021

911 055 821

Vicente Figueira SEDE Stº António

da Charneca

Rua Manuel Martins Gomes Junior, nº

10,12 2835 -723 Stº

António da Charneca

[email protected]

212 151 402

212 160 667

919 247 125

914 070 806

913 182 194

Naciolinda Silvestre

SEDE Palhais Rua Almirante Reis,

nº 126 2830- 461 Palhais

[email protected]

212 151 056

212 158 050

212 158 049

966 863 157

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

Versão 3 Abril 2016

PARTE III INVENTÁRIO MODELO E

LISTAGENS

Página 124 de 278

SMPC Concelhos Limítrofes

Municípios Coordenador Telefone Fax Email Telemóvel

Montijo Carlos Ferreira 212 327 719 212 313 130

[email protected]

[email protected]

918 684 186

Moita António Rodrigues da Silva 212 890 209 210 831 625

[email protected]

[email protected]

917 199 412

Palmela Carlos Ferreira Caçoete 212 336 653 210 155 026 [email protected]

[email protected]

935 321 039

Seixal Rui Pablo 212 276 700 212 276 701 [email protected]

[email protected]

919 374 732

Setúbal José Luís Bucho 265,541,500 265 541 620 [email protected]

916 615 803

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

Versão 3 Abril 2016

PARTE III INVENTÁRIO MODELO E

LISTAGENS

Página 125 de 278

COMUNICAÇÃO SOCIAL

Tipo Responsável Local E-Mail

Contactos

Serviço Tlm

Telefone Fax

Diário da Região António Oliveira

Av. do Bocage – Shopping

Via Europa, loja 45 1º Andar

2830 Barreiro

[email protected] 212 075 877 /

212 075 873 212 075 877 963 535 119

Rostos Sousa Pereira

Rua Miguel Bombarda 74, Lj

24 Centro Comercial

Bombarda 2830-355

Barreiro

[email protected] 212 066 758 212 066 778 964 104 264

Lusa António Oliveira [email protected] 963 535 119

Distrito online Hugo Amaro [email protected] 916 797 042

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

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PARTE III INVENTÁRIO MODELO E

LISTAGENS

Página 126 de 278

NAV Portugal E.P.E.

Entidade: NAV Portugal E.P.E.

Morada: Rua D Edifício 121 – Aeroporto de Lisboa 1700-008

- Lisboa

Telefone: 21 855 3100

Telemóvel: ----------

Email: [email protected]

Oficial de Ligação

Nome: José Manuel Baptista de Matos

Cargo: Adjunto Direção de Operações da Região de Lisboa

Morada: Rua C Edifício 118 – Aeroporto de Lisboa 1700 007 -

Lisboa

Telemóvel: 91 454 6873

Email: [email protected]

Substituto

Nome: Francisco Manuel Ribeiro Salgado

Cargo: Chefe dos Serviços de Tráfego Aéreo da Região de Lisboa

Morada: Rua C Edifício 118 – Aeroporto de Lisboa 1700 007 - Lisboa

Telemóvel: 91 971 2728

Email: [email protected]

Em caso de emergência contactar: Chefe de Sala de Operações 21 849 5087

21 855 3314 ou 91 235 3370

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PARTE III INVENTÁRIO MODELO E

LISTAGENS

Página 127 de 278

Base Aérea Nº 6

Entidade: Base Aérea Nº 6

Morada: Base Aérea nº 6, 2870-064 Montijo

Telefone: 212 328 503

Telemóvel:

Email: [email protected]

Oficial de Ligação

Nome: Carlos Fernandes

Cargo: Tenente-Coronel

Morada: Base Aérea nº 6, 2870-064 Montijo

Telemóvel: 910203362

Email: [email protected]

Em caso de emergência contactar:

Centro de Operações Aéreas, telf. 212 328 516

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PARTE III INVENTÁRIO MODELO E

LISTAGENS

Página 128 de 278

Entidade: Serviço Municipal de Proteção Civil

Morada: Rua Cardeal Saraiva | 1070-045 Lisboa

Telefone: 217 224 300

Telemóvel:

Email: [email protected]

Oficial de Ligação

Nome: Manuel João Ribeiro

Cargo: Diretor do Serviço Municipal de Proteção Civil

Morada: Rua Cardeal Saraiva | 1070-045 Lisboa

Telemóvel: 914 703 350

Email: [email protected]

Oficial de Ligação

Nome: Pedro Barbosa

Cargo: Chefe de Divisão de Operações e Apoio às Populações

Morada: Rua Cardeal Saraiva | 1070-045 Lisboa

Telemóvel: 913 075 015

Email: [email protected]

Em caso de emergência contactar:

Sala de Operações Conjunta – SMPC: 808 230 000

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PARTE III INVENTÁRIO MODELO E

LISTAGENS

Página 129 de 278

3. SISTEMAS DE FREQUÊNCIAS

FREQUÊNCIAS UTILIZADAS NAS COMUNICAÇÕES DA PROTECÇÃO CIVIL NA

CAMARA MUNICIPAL DO BARREIRO

Coord. Geográficas (WGS 84)

Potência Aparente Radiada

Frequência de

emissão (MHZ)

Frequência de

recepção (MHZ)

Tom de Proteção

Designação da emissão

Latitude Longitude 5,0W 172,525 167,925 110,9 11K0G3E

38ºN38`00" 09ºW02`17"

Coord. Geográficas (WGS 84)

Potência Aparente Radiada

Frequência de

emissão (MHZ)

Frequência de

recepção (MHZ)

Tom de Proteção

Designação da emissão

Latitude Longitude 5,0W 172,525 167,925 110,9 11K0G3E

38ºN39`12" 09ºW03`20"

Escalão de Móveis Potência Aparente Radiada

Frequência de

emissão (MHZ)

Frequência de

recepção (MHZ)

Tom de Proteção

Designação da emissão

11 - 35 5,0W 167,925 172,525 110,9 11K0G3E

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PARTE III INVENTÁRIO MODELO E

LISTAGENS

Página 130 de 278

4. MODELOS

Os relatórios destinam-se a permitir a obtenção da informação, resultante da ocorrência, necessária à

avaliação da situação, ao planeamento e à conduta das operações de proteção e socorro.

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Página 131 de 278

4.1. MODELO DE RELATÓRIO DE OCORRÊNCIA

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Página 132 de 278

4.2. MODELO DE COMUNIÇÃO DE OCORRÊNCIA

4.2.1. Modelo de Comunicação de Ocorrência Urgente

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Página 133 de 278

4.2.2. Modelo de Comunicação de Ocorrência Normal

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Página 134 de 278

4.2.3. Modelo de Comunicação de Organização de Teatro de Operações

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Página 135 de 278

4.2.4. Modelo de Comunicação de Situação Operacional

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Página 136 de 278

4.2.5. Modelo de Comunicação de Relatório de Situação Geral de Emergência

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Página 137 de 278

4.2.6. Modelo de Comunicação de Danos em Vias de Comunicação

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Página 138 de 278

4.2.7. Modelo de Comunicação de Danos em Transportes

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Página 139 de 278

4.2.8. Modelo de Comunicação de Danos em Edificado/Infraestruturas

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LISTAGENS

Página 140 de 278

4.2.9. Modelo de Comunicação de Danos em Infraestruturas do Município

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LISTAGENS

Página 141 de 278

4.2.10. Modelo de Requisição do Município

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LISTAGENS

Página 142 de 278

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LISTAGENS

Página 143 de 278

4.2.11. Modelo de Comunicação do Município

COMUNICADO N.º _______________

DATA _______________ HORA _______________

A Comissão Municipal de Proteção Civil do Barreiro, informa que se confirma a ocorrência de ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………... Estão contabilizados danos materiais, humanos e ambientais, dados oportunamente serão alvo de maior desenvolvimento. No terreno encontram-se vários Agentes da Proteção Civil, nomeadamente os Corpos de Bombeiros de ……………………………, as forças de Segurança …………………………… e as entidades e organismos de apoio. Os serviços municipais de resposta e apoio estão igualmente no terreno ……………………………. Face a natureza da situação recomenda-se aos cidadãos a maior serenidade e disponibilidade para colaborar com as autoridades. Deve evitar ……………………………. Os cidadãos devem cumprir e implementar as medidas de autoproteção. O Responsável: ________________________________________________________

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LISTAGENS

Página 144 de 278

5. LISTA DE DISTRIBUIÇÃO

Lista de Distribuição

ANPC Autoridade Nacional de Proteção Civil

CDOS Comando Distrital de Operações de Socorro

CMB Câmara Municipal do Barreiro

SMPC Serviço Municipal de Proteção Civil

B.V.S.S. Bombeiros Voluntários do Sul e Sueste

B.V.B.C.S.P. Bombeiro Voluntários do Barreiro Corpo de Salvação Pública

PSP Policia se Segurança Publica do Barreiro

BAÍA TEJO Parque Industrial Baia Tejo Barreiro

USPAS Unidade de Saúde Pública Barreiro

GNR Guarda Nacional Republicana

C.D.S.S.S. Centro Distrital solidariedade Social de Setúbal

E.F.N. Escola Fuzileiros Navais

J.F. Juntas de Freguesia do Município do Barreiro

A.M.L.

Autoridade Marítima Local

C.H.B.M. Centro Hospitalar Barreiro Montijo

ANEXO I

LOCALIZAÇÃO

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO I - Localização

Página 146 de 278

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO I - Localização

Página 147 de 278

ANEXO I - Localização

1. Complexo Industrial do Barreiro Pag.148

2. ADP - Fertilizantes Pag.150

3. FISIPE Pag.152

4. LBC - Tanquipor Pag.154

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO I - Localização

Página 148 de 278

1 COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

O presente ANEXO do Plano de Emergência Externo para o Complexo Industrial do Barreiro,

plano especial de emergência, é o prolongamento natural e normativo legal dos planos de

emergência internos, elaborados pelas empresas ADP – Fertilizantes,SA. com morada no

parque empresarial “Complexo Industrial do Barreiro” em Quinta da Barra a Barra, Lavradio,

que se dedica á fabricação de produtos químicos de base; Fisipe com morada no parque

empresarial “Complexo Industrial do Barreiro” em Quinta da Barra a Barra, Lavradio, que se

dedica á fabricação de fibras sintéticas e artificiais e preparação e fiação de fibras têxteis e

LBC- Tanquipor SA, com morada no parque empresarial “Complexo Industrial do Barreiro”

Quinta da Barra a Barra, Lavradio, concelho do Barreiro, distrito de Setúbal, que se dedica ao

manuseamento e armazenagem de produtos líquidos a granel, incluindo derivados do petróleo

e produtos para as indústrias química e alimentar e que têm como principal objetivo

estabelecerem critérios e procedimentos de atuação no caso de uma eventual emergência nas

suas instalações, respondendo à necessidade e obrigatoriedade de garantir a adoção das

medidas de proteção, necessárias ao cumprimento do disposto no D.L. 254/2007 de 12 de

Julho com as alterações do 150/2015 de 5 de agosto.

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

Versão 3

Abril 2016 ANEXO I - Localização

Página 149 de 278

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO I - Localização

Página 150 de 278

2. ADP – Fertilizantes S.A.

Identificação do estabelecimento

Denominação social: ADP - Fertilizantes

Endereço postal:

Parque Industrial do Barreiro, Apartado 1

2936-908 Lavradio

Coordenadas GPS N: 38.67417356; W: -9.05241251

Concelho / Distrito: Barreiro / Setúbal

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO I - Localização

Página 151 de 278

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO I - Localização

Página 152 de 278

3. FISIPE

Denominação social: FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, S.A.

Terminal portuário: "TERMINAL DE GRANÉIS LÍQUIDOS DO BARREIRO"

CAE: 20600 E 13101

Endereço postal:

Parque Industrial do Barreiro, Apartado 5

2936-908 Lavradio

Concelho / Distrito: Barreiro / Setúbal

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO I - Localização

Página 153 de 278

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

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Abril 2016 ANEXO I - Localização

Página 154 de 278

4. LBC - TANQUIPOR

Identificação do estabelecimento

Denominação social: LBC Tanquipor – Movimentação e Armazenagem de Líquidos, SA.

Terminal portuário: "TERMINAL DE GRANÉIS LÍQUIDOS DO BARREIRO"

CAE 52 102

Contribuinte número: 501 404 635

Endereço postal:

Parque Industrial do Barreiro, Apartado 21

2936-908 Lavradio

Concelho / Distrito: Barreiro / Setúbal

Atividade

“Manuseamento e armazenagem de produtos líquidos a granel, incluindo derivados do petróleo

e produtos para as indústrias química e alimentar”.

Implantação Geográfica

O Terminal está localizado na margem esquerda do rio Tejo, na Freguesia do Lavradio, Concelho

do Barreiro, Distrito de Setúbal, sendo as suas coordenadas, 9º 3,57´ W e 38º 41,05´ N.

A área total da LBC Tanquipor é de cerca de 258.000 m2, dos quais aproximadamente 73.000

m2 estão em exploração, 73.000 m2 pertencem ao domínio público marítimo, e cerca de 112.000

m2 são uma área de possível expansão.

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO I - Localização

Página 155 de 278

Envolvimento exterior

No que diz respeito ao envolvimento exterior, o Terminal tem como zonas limítrofes:

A Norte e Oeste - Estuário do Rio Tejo;

A Leste - confina com uma faixa de terreno da APL (Ex EDP);

A Sul - O Terminal é limitado por terreno da APL (Ex EDP) e pelo Parque Industria.

Envolvente urbana

Assume-se uma envolvente urbana e industrial num raio de 2000 metros em projeção horizontal.

Tomando este valor, os principais núcleos habitacionais referenciados são:

Lavradio a cerca de 1300 m;

Barreiro a cerca de 2000 m.

Estima-se que o número total de pessoas que trabalham e/ou habitam num raio de 2000 m em

torno das instalações da LBC Tanquipor ronde as 30 000.

Referem-se de seguida os estabelecimentos (não inclui os industriais) mais relevantes/sensíveis,

localizados até 2 000 m das instalações da LBC Tanquipor:

Base Aérea do Montijo;

Pingo Doce;

Extensão do Instituto Politécnico de Setúbal;

Escola EB2+3 Álvaro Velho;

Escola Básica nº 2 do Lavradio;

Escola Básica nº 1 do Lavradio;

Estação de Serviço da Galp;

Centro de Saúde do Lavradio;

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO I - Localização

Página 156 de 278

Envolvente industrial

Considerando uma área semelhante à utilizada para o cálculo de população identificam-se na

envolvente industrial as seguintes entidades mais significativas:

Fisipe a cerca de 650 m

ADP – Fertilizantes a cerca de 1000 m

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO I - Localização

Página 157 de 278

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO I - Localização

Página 158 de 278

ANEXO II

CENÁRIOS

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 160 de 278

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 161 de 278

ANEXO II - CENÁRIOS

1 TIPIFICAÇÃO DOS RISCOS Pag.165

1.1 ADP – Fertilizantes,SA. Pag.165

1.2 FISIPE Pag.166

1.3 LBC - Tanquipor Pag.167

2 ADP – Fertilizantes,SA Pag.168

2.1. Rutura na tubagem de alimentação de amoníaco à esfera

F2105 Pag.170

2.2. Cenário B – Colapso total da esfera de amoníaco F2105) Pag.174

2.3. Cenário C – Rutura da tubagem de ligação do deposito

de AmoniacoF2116 ao enchimento de cisterna Pag.180

2.4. Cenário D – Rotura total do depósito de amoníaco F2116 Pag.183

2.5. Cenário N – Rotura total de tubagem de ligação à LBC

Tanquipor SA Pag.189

2.6. Cenário P – Colapso de vagão cisterna de amoníaco. Pag.192

2.7. Cenário Q – Colapso de camião cisterna de amoníaco. Pag.196

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 162 de 278

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 163 de 278

3. FISIPE Pag.205

3.1. Cenário A – Libertação de Acrilonitrilo por colapso total do tanque EP

– TF – 114A Pag.205

3.2. Cenário B – Fuga de líquido por rotura em tubagem de ligação ao

tanque EP - CP - 104 Pag.211

3.3. Cenário C – Libertação de Monómeros por colapso total do tanque EP

– CP - 104 Pag.216

3.4. Cenário D – Libertação de Acrilonitrilo por rutura total do pipe line de

alimentação dos depósitos a partir da LBC Tanquimpor SA. Pag.221

3.5. Cenário E – Libertação de Acetato de Vinilo por colapso total do tanque

TF – 116A Pag.225

3.6. Cenário F – Libertação de solução de Dimetilamina por colapso total

do tanque TF - 134 Pag.230

3.7. Cenário G – Libertação de propano por colapso total do tanque de

4.48m3 Pag.234

4. LBC - TANQUIPOR Pag.239

5. CONCLUSÃO Pag.248

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 164 de 278

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 165 de 278

1 TIPIFICAÇÃO DOS RISCOS/QUANTIDADES

1.1. ADP – Fertilizantes,SA.

ADP – Fertilizantes,SA

Substâncias perigosas

Perigosidade

associada, relevante

no âmbito do DL

254/2007

Quantidade máxima

armazenada (ton.)

Amoníaco (gás liquefeito)

Tóxico por inalação.

Inflamável. Muito tóxico

para os organismos

aquáticos

1751 (maior

reservatório 2385 m3)

Solução de nitrato de

amónio 90% Comburente

1334 (maior

reservatório 486 m3)

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 166 de 278

1.2. FISIPE

FISIPE

Substâncias perigosas

Perigosidade

associada, relevante

no âmbito do DL

254/2007 150/2015

Quantidade máxima

armazenada (ton.)

Acrilonitrilo

Facilmente inflamável.

Tóxico por inalação,

em contacto com a

pele e por ingestão.

Tóxico para os

organismos aquáticos,

podendo causar

efeitos nefastos a

longo prazo no

ambiente aquático

3320 (maior

reservatório 2000 m3)

Acetato de vinilo Facilmente inflamável 370 (maior

reservatório 450 m3)

Dimetilamina Extremamente

inflamável

77 (maior reservatório

105 m3)

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 167 de 278

1.3. LBC – Tanquipor S.A

LBC - Tanquipor SA

Substâncias perigosas Perigosidade associada, relevante

no âmbito do DL 254/2007

Quantidade máxima

armazenada (ton.)

Amoníaco Tóxico por inalação. Inflamável. Muito

tóxico para os organismos aquáticos

19731 (maior

reservatório 28912 m3) (gás liquefeito)

Acetato de vinilo Facilmente inflamável 1186 (maior

reservatório 1270 m3)

Acrilonitrilo

Facilmente inflamável. Tóxico por

inalação, em contacto com a pele e

por ingestão. Tóxico para os

organismos aquáticos, podendo

causar efeitos nefastos a longo prazo

no ambiente aquático

1619 (maior

reservatório 1997 m3)

Gasolina

Extremamente inflamável. Tóxico

para os organismos aquáticos,

podendo causar efeitos nefastos a

longo prazo no ambiente aquático

31947 (maior

reservatório 10000 m3)

Gasóleo

Tóxico para os organismos

aquáticos, podendo causar efeitos

nefastos a longo prazo no ambiente

aquático

75459 (maior

reservatório 14733 m3)

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 168 de 278

2. ADP – Fertilizantes,SA

Globalmente os riscos presentes nas instalações da ADP – Fertilizantes,SA estão associados à

possível libertação de substâncias com características perigosas, das quais se destacam:

Amoníaco;

Nitrato de Amónio

Compostos NOx

Os pontos, áreas ou atividades associados à maior probabilidade de estarem na origem de um

acidente industrial grave, ou ao agravamento das suas consequências caso sejam envolvidos,

são:

Designação Localização

Estações de enchimento, rodoviária e

ferroviária

Caldeira Fábrica de ácido nítrico

Central de tratamento de águas

Misturador 580 1L, evaporador 5801C e

5802C, reator 5801D, permutadores

5806C, 5807C, 5808C, 5810C, 5811C

Fábrica de ácido nítrico

Reator 5901-D Fábrica de nitrato de amónio

Esfera de amoníaco F-2105

Depósitos de amoníaco F-2116 A/B/C

Depósito de nitrato de amónio

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 169 de 278

Os pontos nevrálgicos da instalação, que devem ser protegidos prioritariamente em caso de

acidente são os seguintes:

Salas de Controlo

É aqui que estão instalados vários equipamentos elétricos que se destinam a dar informações e

a comandar as várias atividades dos processos.

Salienta-se a proximidade destas salas de controlo com alguns processos considerados

perigosos, o que, no caso de ocorrência de um acidente grave, que envolva algumas destas

salas, pode implicar a perda de controlo sobre processos em curso no momento do acidente,

com as graves consequências que daí advêm.

Unidades de Processo

Considerando como pontos nevrálgicos os locais a proteger prioritariamente em situação de

sinistro, além de se privilegiar a proteção das salas de controlo e dos sistemas de intervenção,

consideram-se igualmente importantes, todas as unidades de processo e reservatórios

considerados como pontos perigosos e cuja proteção através de estratégias adequadas de

intervenção condiciona a ocorrência de acidentes em cadeia que potenciam as consequências

do acidente original.

No anexo A encontram-se referidos os cenários fornecidos pelas empresas, onde, de uma forma

minuciosa são descritos todos os riscos e consequências de acordo com a tipificação do

acidente.

Não existe uma cronologia de eventos históricos.

No que concerne às unidades industriais existem igualmente vulnerabilidades a considerar e que

têm a ver fundamentalmente com fontes de perigo externas, as quais estão diretamente

relacionadas, quer com as vias de comunicação circundantes da instalação, quer com os

estabelecimentos vizinhos, isto devido ao facto de serem suscetíveis de poderem causar

acidentes graves. Estas fontes de perigo são as seguintes:

Vias rodoviárias

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 170 de 278

A ocorrência de um acidente rodoviário envolvendo o transporte de substâncias perigosas

poderá, em caso de fuga ou derrame, dar origem à formação de uma atmosfera inflamável, a

qual poderá adquirir a energia de ativação necessária para se inflamar, o que originaria a

libertação de grandes quantidades de calor que poderão afetar as instalações fabris provocando

assim um acidente de maior gravidade. A via principal de acesso às indústrias é o IC-21 e a AV.

Das nacionalizações, havendo neste trajeto algumas instalações públicas, nomeadamente a

escola Álvaro Velho e o Hospital Nª Sra. Do Rosário;

Vias Ferroviárias

Existe a poente da AP um ramal ferroviário que é utilizado para a carga e descarga da própria

instalação. O perigo existente relaciona-se mais com as operações de carga e descarga de

líquidos.

Vias fluviais

Além do tráfego marítimo que ocorre nesta zona inerente ao próprio Terminal de atracação da

LBC-Tanquipor SA, é de considerar o tráfego inerente a embarcações de pesca e de recreio

ligeiras, o qual pode fornecer a energia de ativação suficiente para iniciar a combustão de uma

nuvem de produto inflamável eventualmente libertado no Terminal, podendo-se estender à

segunda unidade mais próxima.

2.1. Rutura na tubagem de alimentação de amoníaco à esfera F2105

Os cenários aqui apresentados são os indicados nos respetivos PEI, aprovados e entregues

neste Serviço.

Condições específicas do acidente

Fuga de amoníaco pela tubagem de alimentação entre a fábrica e a esfera. Foram

utilizados os seguintes parâmetros:

Temperatura de armazenagem de 0ºC;

Pressão de armazenagem de 4.1 bar (r);

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Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 171 de 278

Diâmetro de saída de 150 mm, equivalente ao diâmetro da tubagem referida;

Volume da esfera de 2385 m3;

Massa total suscetível de se libertar de 1330 toneladas.

Desenvolvimento do cenário

Rutura total da tubagem de ligação entre a fábrica e a esfera de amoníaco, originando a

libertação de amoníaco no estado líquido.

A vaporização do amoníaco origina a formação de uma atmosfera tóxica / inflamável cujos

possíveis efeitos se detalham em seguida.

Avaliação das consequências

Dispersão da nuvem

INDICADORES/CONSEQUÊNCIAS NOITE MÉDIA VENTO

Distância para 50% de LII (m) 130 120 85

Efeitos adversos passageiros (T>= 1 h) (m)

> 10 000

> 10 000 5 645

Efeitos adversos irreversíveis (T>= 1 h) (m)

> 10 000

3 955 2 065

Efeitos adversos com perigo de morte (T>= 1 h) (m)

6 140 1 210 660

Se ocorrer a ignição, podem ocorrer as consequências sumarizadas no ponto seguinte.

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Página 172 de 278

Explosão da nuvem

INDICADORES/CONSEQUÊNCIAS NOITE MÉDIA VENTO

Possíveis ferimentos motivados por quebra generalizada de vidros (m)

215 185 --

Possíveis danos nos ouvidos (m) 100 95 --

Possível morte por envolvimento em colapso de estruturas (m)

95 85 --

Análise global de consequências

Consequências humanas

As consequências humanas são as referidas nas tabelas anteriores deste cenário, com os

alcances máximos a variarem em função das condições meteorológicas.

Consequências ambientais

As consequências nas espécies animais são idênticas às apresentadas nos quadros das

consequências humanas.

No solo e na água doce o amoníaco é rapidamente biodegradado e na atmosfera é decomposto

por fotolise ou neutralizado por poluentes ácidos do ar.

Medidas de prevenção

As medidas de prevenção existentes para fazer face a um acidente deste tipo são as que a seguir

se enumeram:

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Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 173 de 278

Os equipamentos processuais encontram-se protegidos por sistemas de alarme e

encravamento, que permitem paragens ou arranques automáticos, sempre que ocorra

um desvio das condições normais de funcionamento;

Aviso sonoro e/ou luminoso, emitido pelos sistemas de controlo e alarme, atuam

simultaneamente nos equipamentos e na sala de controlo;

Existem procedimentos de operação perante qualquer sinal de alarme luminoso ou

sonoro, ou deteção de situações anómalas;

Existem dispositivos que permitem o corte rápido e á distância em pontos-chave das

tubagens;

As instalações elétricas, interruptores e motores elétricos possuem característicos

antideflagrantes (com exceção para os “off-site’s”, por exemplo o Compressor de Ar);

Existe rede de ligação à terra em todos os equipamentos que utilizem substâncias

perigosas;

A instrumentação é calibrada periodicamente;

Inspeções periódicas feitas por entidades credenciadas;

A existência de normas escritas de segurança a tomar antes de proceder ao arranque e

paragem da instalação e durante o funcionamento da mesma.

Medidas de mitigação

Acão imediata de proteção e intervenção

As medidas de intervenção e proteção previstas para fazer face a um acidente deste tipo são as

que a seguir se enumeram:

Existência de procedimentos de atuação em caso de sinistro;

Existência de procedimentos de alarme e alerta para redução do tempo de intervenção;

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Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 174 de 278

Utilização de azoto para inertização de tubagens e equipamentos durante as fases de

paragem e manutenção;

Existem meios de 1ª e 2ª intervenção;

Está distribuído em locais adequados equipamento de proteção individual;

Existem mangas de vento na instalação;

Um eventual derrame de amoníaco, ou as águas de combate a incêndio envolvendo

amoníaco, podem ser conduzidas para a ETAR através da rede de caleiras e sumidores

existentes em cada unidade.

Reparação ambiental

Em caso de emissão de amoníaco, este pode ser decomposto na atmosfera por fotólise ou

neutralizado por poluentes ácidos no ar.

No solo o amoníaco é rapidamente oxidado pelos microrganismos ao ião nitrato. Em caso de

fuga para cursos de água, pode ser nitrificado pelos microrganismos ou absorvido em sedimentos

e coloides.

Neste sentido é impedida a contaminação do solo ou água, diluindo de imediato com água e

encaminhando as águas residuais para a ETAR, através da rede de caleiras e sumidouros

existente.

2.2. Cenário B – Colapso total da esfera de amoníaco F2105

Condições específicas do acidente

Colapso total da esfera de amoníaco F-2105. Foram utilizados os seguintes parâmetros:

Temperatura de armazenagem de 0ºC;

Pressão de armazenagem de 4.1 bar (r);

Volume da esfera de 2385 m3;

Massa total suscetível de se libertar de 1330 toneladas.

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Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 175 de 278

Desenvolvimento do cenário

Colapso total da esfera, originando a libertação de amoníaco no estado líquido.

Equaciona-se igualmente a possibilidade do acidente ocorrer sob a forma de um BLEVE, devido

a aquecimento excessivo provocado por causa fortuita.

Avaliação das consequências

Dispersão da nuvem

INDICADORES/CONSEQUÊNCIAS NOITE MÉDIA VENTO

Distância para 50% de LII (m) 285 385 1135

Efeitos adversos passageiros (T>= 1 h) (m)

> 10 000

> 10 000 > 10 000

Efeitos adversos irreversíveis (T>= 1 h) (m)

9 380 7 730 > 10 000

Efeitos adversos com perigo de morte (T>= 1 h) (m)

4 165 4 195 5 960

Para esta situação específica, a nuvem e os seus efeitos não perduram durante muito tempo,

razão porque se apresenta no quadro abaixo os efeitos tóxicos referidos a um período de 10

minutos:

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Página 176 de 278

INDICADORES/CONSEQUÊNCIAS NOITE MÉDIA VENTO

Efeitos adversos passageiros (T>= 10

min) (m) > 10 000 > 10 000 > 10 000

Efeitos adversos irreversíveis (T>= 10

min) (m) > 10 000 > 10 000 > 10 000

Efeitos adversos, perigo de morte (T>=

10 min) (m) 3 560 3 145 4 605

As distâncias máximas de alcance dos níveis de concentração AEGL’s / 10 min e 50% LII estão

representadas no PEI

Se ocorrer a ignição, podem ocorrer as consequências sumarizadas no ponto seguinte.

Explosão da nuvem

INDICADORES/CONSEQUÊNCIAS NOITE MÉDIA VENTO

Possíveis ferimentos motivados por

quebra generalizada de vidros (m) 1 525 1 565 1 780

Possíveis danos nos ouvidos (m) 435 470 785

Possível morte por envolvimento em

colapso de estruturas (m) 345 385 730

Se o acidente ocorrer sob a forma de um BLEVE, as consequências são as que se apresentam

no ponto seguinte.

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Página 177 de 278

BLEVE

INDICADORES/CONSEQUÊNCIAS VALOR

Raio da bola de fogo (m) 212

Duração da bola de fogo (s) 22

Possível afectação por queimaduras

de 1º grau, q=3.76 kW/m2 (m) 910

Possível afectação por queimaduras

de 2º grau, q=8.56 kW/m2 (m) 610

Possível morte, q=9.07 kW/m2 (m) 590

Possíveis ferimentos motivados por

quebra generalizada de vidros (m) 1 340

Possíveis danos nos ouvidos (m) 350

Possível morte por envolvimento em

colapso de estruturas (m) 270

De referir ainda que, para além das consequências diretas no quadro acima quantificadas, um

acidente desta natureza poderá ainda produzir sérios danos em outros componentes da fábrica,

quer por efeitos do calor libertado e da onda de choque, bem como pela projeção de fragmentos

resultantes da destruição da esfera.

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Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 178 de 278

Análise global de consequências

Consequências humanas

As consequências humanas são as referidas nas tabelas anteriores deste cenário, com os

alcances máximos a variarem em função das condições meteorológicas.

Consequências ambientais

As consequências nas espécies animais são idênticas às apresentadas nos quadros das

consequências humanas. No solo e na água doce o amoníaco é rapidamente biodegradado e na

atmosfera é decomposto por fotólise ou neutralizado por poluentes ácidos do ar.

Medidas de Prevenção

As medidas de prevenção existentes para fazer face a um acidente deste tipo são as que a seguir

se enumeram:

Interligação dos reservatórios, o que permite minimizar as consequências de uma

eventual libertação destes produtos, por trasfega para outro tanque;

As inspeções periódicas são feitas por entidades credenciadas;

A esfera dispõe de um sistema de refrigeração;

Existência de válvulas de segurança;

Existem sistemas de controlo e alarme com indicação local e na sala de controlo;

Existem procedimentos de operação perante qualquer sinal de alarme luminoso ou

sonoro, ou deteção de situações anómalas

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Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 179 de 278

Existe rede de ligação à terra em todos os equipamentos que utilizem substâncias

perigosas;

Utilização de motores elétricos e interruptores à prova de explosão;

Existem dispositivos que permitem o fecho rápido e à distância da esfera e pontos-chave

de tubagens;

As tubagens encontram-se pintadas com a cor adequada;

Existência de procedimentos específicos para as fases de arranque e paragem.

Medidas de mitigação

Acão imediata de proteção e intervenção

As medidas de intervenção e proteção previstas para fazer face a um acidente deste tipo são as

que a seguir se enumeram:

Existência de procedimentos de atuação em caso de sinistro;

Existência de procedimentos de alarme e alerta para redução do tempo de intervenção;

Utilização de azoto para inertização;

Existem meios de 1ª e 2ª intervenção;

Está distribuído em locais adequados equipamento de proteção individual;

Existem mangas de vento na instalação;

Um eventual derrame de amoníaco, ou as águas de combate a incêndio envolvendo

amoníaco, podem ser conduzidas para a ETAR através da rede de caleiras e sumidores

existentes em cada unidade.

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Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 180 de 278

Reparação ambiental

Em caso de emissão de amoníaco, este pode ser decomposto na atmosfera por fotólise ou

neutralizado por poluentes ácidos no ar.

No solo o amoníaco é rapidamente oxidado pelos microrganismos ao ião nitrato. Em caso de

fuga para cursos de água, pode ser nitrificado pelos microrganismos ou absorvido em sedimentos

e coloides.

Neste sentido é impedida a contaminação do solo ou água, diluindo de imediato com água e

encaminhando as águas residuais para a ETAR, através da rede de caleiras e sumidouros

existente.

2.3. Cenário C – Rutura da tubagem de ligação do deposito de AmoniacoF2116 ao enchimento de cisterna

Condições específicas do acidente

Fuga de amoníaco pela tubagem de ligação do depósito ao enchimento de cisternas.

Foram utilizados os seguintes parâmetros:

Pressão de armazenagem de 10.8 bar (r) (temperatura saturação correspondente);

Diâmetro de saída de 200 mm, equivalente ao diâmetro da tubagem referida;

Diâmetro do depósito 3.6 m;

Comprimento do depósito 26.44 m;

Volume do depósito de 256 m3;

Bacia de retenção de 293 m2;

Massa total suscetível de se libertar de 133 toneladas.

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Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 181 de 278

Desenvolvimento do cenário

Fuga de amoníaco pela tubagem de ligação do depósito ao enchimento de cisternas, originando

a libertação de amoníaco no estado líquido.

A vaporização do amoníaco origina a formação de uma atmosfera tóxica / inflamável cujos

possíveis efeitos se detalham em seguida.

Avaliação das consequências

Dispersão da nuvem

INDICADORES/CONSEQUÊNCIAS NOITE MÉDIA VENTO

Distância para 50% de LII (m) 55 75 80

Efeitos adversos passageiros (T>= 1

h) (m) > 10 000 7 850 3 910

Efeitos adversos irreversíveis (T>= 1

h) (m) 3 485 2 750 1 515

Efeitos adversos com perigo de morte

(T>= 1 h) (m) 1 015 825 535

Para esta situação específica não se prevê a ocorrência de uma explosão.

Análise global de consequências

Consequências humanas

As consequências humanas são as referidas nas tabelas anteriores deste cenário, com os

alcances máximos a variarem em função das condições meteorológicas.

Consequências ambientais

As consequências nas espécies animais são idênticas às apresentadas nos quadros das

consequências humanas.

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

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Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 182 de 278

No solo e na água doce o amoníaco é rapidamente biodegradado e na atmosfera é decomposto

por fotólise ou neutralizado por poluentes ácidos do ar.

Medidas de Prevenção

As medidas de prevenção existentes para fazer face a um acidente deste tipo são as que a seguir

se enumeram:

A operação de enchimento das cisternas é acompanhada em permanência, pelo menos

por um operador;

As ligações entre as cisternas e os braços de carga encontram-se protegidos por um

mecanismo automático de corte no fornecimento de produto, o qual interrompe

automaticamente a trasfega em caso de falta de pressão a montante ou a jusante deste

sistema de conexão (“Snap-tight”);

Existe rede de ligação à terra em todos os equipamentos que utilizem substâncias

perigosas;

Toda a instrumentação é calibrada periodicamente;

Inspeções periódicas feitas por entidades credenciadas;

A existência de normas escritas de segurança a tomar antes de proceder ao arranque e

paragem da instalação e durante o funcionamento da mesma;

Procedimentos de operação de carga e descarga de amoníaco, nomeadamente a

sinalização vermelha na linha enquanto decorre a trasfega.

Medidas de mitigação

Acão imediata de proteção e intervenção

As medidas de intervenção e proteção previstas para fazer face a um acidente deste tipo são as

que a seguir se enumeram:

Existência de procedimentos de atuação em caso de sinistro;

Existência de procedimentos de alarme e alerta para redução do tempo de intervenção;

Existem meios de 1ª e 2ª intervenção;

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

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Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 183 de 278

Existência de possibilidade de fecho à distância de válvulas a partir do gabinete do chefe

de turno;

Existência de possibilidade, se necessário, de trasfega do produto para outro depósito;

Está distribuído em locais adequados equipamento de proteção individual;

Existência de chuveiro e lava-olhos de emergência;

Existem mangas de vento na instalação;

Guias de combate a incêndio envolvendo amoníaco, podem ser conduzidas para o

esgoto industrial.

Reparação ambiental

Em caso de emissão de amoníaco, este pode ser decomposto na atmosfera por fotólise ou

neutralizado por poluentes ácidos no ar.

No solo o amoníaco é rapidamente oxidado pelos microorganismos ao ião nitrato. Em caso de

fuga para cursos de água, pode ser nitrificado pelos microorganismos ou absorvido em

sedimentos e coloides.

Neste sentido é impedida a contaminação do solo ou água, diluindo de imediato com água e

encaminhando as águas residuais para o esgoto industrial.

2.4. Cenário D – Rotura total do depósito de amoníaco F2116

Condições específicas do acidente

Colapso total do depósito de amoníaco F-2116.

Foram utilizados os seguintes parâmetros:

Pressão de armazenagem de 10.8 bar (r) (temperatura saturação correspondente);

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Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 184 de 278

Diâmetro do depósito 3.6 m;

Comprimento do depósito 26.44 m;

Volume do depósito de 256 m3;

Bacia de retenção de 293 m2 ;

Massa total suscetível de se libertar de 133 toneladas.

Desenvolvimento do cenário

Colapso total do depósito, originando a libertação de amoníaco no estado líquido.

Equaciona-se igualmente a possibilidade do acidente ocorrer sob a forma de um BLEVE, devido

a aquecimento excessivo provocado por causa fortuita.

Avaliação das consequências

Dispersão da nuvem

INDICADORES/CONSEQUÊNCIAS NOITE MÉDIA VENTO

Distância para 50% de LII (m) 80 105 290

Efeitos adversos passageiros (T>= 1 h) (m)

> 10 000 9 740 > 10 000

Efeitos adversos irreversíveis (T>= 1 h) (m)

3 440 3 085 4 825

Efeitos adversos com perigo de morte (T>= 1 h) (m)

1 940 1 895 2 795

Para esta situação específica, a nuvem e os seus efeitos não perduram durante muito tempo,

razão porque se apresenta no quadro abaixo os efeitos tóxicos referidos a um período de 10

minutos:

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Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 185 de 278

INDICADORES/CONSEQUÊNCIAS NOITE MÉDIA VENTO

Efeitos adversos passageiros (T>= 10

min) (m) > 10 000 > 10 000 > 10 000

Efeitos adversos irreversíveis (T>= 10

min) (m) 3 025 3 585 6 275

Efeitos adversos, perigo de morte (T>=

10 min) (m) 1 565 1 410 2 285

Se ocorrer a ignição, podem ocorrer as consequências sumarizadas no ponto seguinte.

Explosão da nuvem

INDICADORES/CONSEQUÊNCIAS NOITE MÉDIA VENTO

Possíveis ferimentos motivados por

quebra generalizada de vidros (m) 625 625 655

Possíveis danos nos ouvidos (m) 170 175 240

Possível morte por envolvimento em

colapso de estruturas (m) 130 140 215

Se o acidente ocorrer sob a forma de um BLEVE, as consequências são as que se apresentam

no ponto seguinte.

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 186 de 278

BLEVE

INDICADORES/CONSEQUÊNCIAS VALOR

Raio da bola de fogo (m) 121

Duração da bola de fogo (s) 16

Possível afectação por queimaduras

de 1º grau, q=4.78 kW/m2 (m) 425

Possível afectação por queimaduras

de 2º grau, q=10.89 kW/m2 (m) 275

Possível morte, q=11.54 kW/m2 (m) 265

Possíveis ferimentos motivados por

quebra generalizada de vidros (m) 765

Possíveis danos nos ouvidos (m) 200

Possível morte por envolvimento em

colapso de estruturas (m) 155

De referir ainda que, para além das consequências directas no quadro acima quantificadas, um

acidente desta natureza poderá ainda produzir sérios danos em outros componentes da fábrica,

quer por efeitos do calor libertado e da onda de choque, bem como pela projecção de fragmentos

resultantes da destruição do depósito.

Análise global de consequências

Consequências humanas

As consequências humanas são as referidas nas tabelas anteriores deste cenário, com os

alcances máximos a variarem em função das condições meteorológicas.

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 187 de 278

Consequências ambientais

As consequências nas espécies animais são idênticas às apresentadas nos quadros das

consequências humanas.

No solo e na água doce o amoníaco é rapidamente biodegradado e na atmosfera é decomposto

por fotólise ou neutralizado por poluentes ácidos do ar.

Medidas de Prevenção

As medidas de prevenção existentes para fazer face a um acidente deste tipo são as que a seguir

se enumeram:

Interligação dos reservatórios, o que permite minimizar as consequências de uma

eventual libertação destes produtos, por trasfega para outro tanque;

As inspeções periódicas são feitas por entidades credenciadas;

Existência de válvulas de segurança;

Existem sistemas de controlo e alarme com indicação local;

Possibilidade de fecho à distância de válvulas a partir do gabinete do chefe de turno, a

cerca de 150 metros;

A vigilância dos depósitos é assegurada de 2ª a 6ª feira das 8 às 24 H pela equipa de

turno em serviço;

Existe rede de ligação à terra em todos os equipamentos que utilizem substâncias

perigosas;

Utilização de motores elétricos e interruptores à prova de explosão;

A bacia de retenção é comum aos 3 reservatórios;

Existência de procedimentos específicos para as fases de arranque e paragem.

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 188 de 278

Medidas de mitigação

Acão imediata de proteção e intervenção

As medidas de intervenção e proteção previstas para fazer face a um acidente deste tipo são as

que a seguir se enumeram:

Existência de procedimentos de atuação em caso de sinistro;

Existência de procedimentos de alarme e alerta para redução do tempo de intervenção;

Existem meios de 1ª e 2ª intervenção;

Está distribuído em locais adequados equipamento de proteção individual;

Existem mangas de vento na instalação;

As águas de combate a incêndio envolvendo amoníaco, podem ser conduzidas para a

rede de esgoto industrial.

Reparação ambiental

Em caso de emissão de amoníaco, este pode ser decomposto na atmosfera por fotólise ou

neutralizado por poluentes ácidos no ar.

No solo o amoníaco é rapidamente oxidado pelos microorganismos ao ião nitrato. Em caso de

fuga para cursos de água, pode ser nitrificado pelos microorganismos ou absorvido em

sedimentos e coloides. Neste sentido é impedida a contaminação do solo ou água, devido à

bacia de retenção, sendo posteriormente bombeadas para a rede de esgoto industrial.

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 189 de 278

2.5. Cenário N – Rotura total de tubagem de ligação à LBC Tanquipor SA.

Condições específicas do acidente

Fuga de amoníaco pela tubagem de ligação à LBC Tanquipor SA.

Foram utilizados os seguintes parâmetros:

Temperatura do amoníaco de 1ºC;

Pressão do amoníaco de 13 bar (r);

Diâmetro de saída de 100 mm, equivalente ao diâmetro da tubagem referida;

Retenção do derrame numa área de cerca de 120 m2, face à tubagem correr em caleira.

Massa total suscetível de se libertar de 8.5 toneladas.

Desenvolvimento do cenário

Rutura total da tubagem de ligação à LBC- Tanquipor, originando a libertação de amoníaco no

estado líquido.

A vaporização do amoníaco origina a formação de uma atmosfera tóxica / inflamável cujos

possíveis efeitos se detalham em seguida.

Avaliação das consequências

Dispersão da nuvem

INDICADORES/CONSEQUÊNCIAS Noite Média Vento

Distância para 50% de LII (m) 25 25 25

Efeitos adversos passageiros (T>= 1 h) (m)

4 740 2 005 1 085

Efeitos adversos irreversíveis (T>= 1 h) (m)

1 730 770 450

Efeitos adversos com perigo de morte (T>= 1 h) (m)

515 245 165

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Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 190 de 278

Para esta situação específica, a nuvem e os seus efeitos não perduram durante muito tempo,

razão porque se apresenta no quadro abaixo os efeitos tóxicos referidos a um período de 10

minutos:

INDICADORES/CONSEQUÊNCIAS NOITE MÉDIA VENTO

Efeitos adversos passageiros (T>= 10

min) (m) 5 910 2 470 1 315

Efeitos adversos irreversíveis (T>= 10

min) (m) 1 770 790 460

Efeitos adversos, perigo de morte (T>=

10 min) (m) 350 175 120

Para esta situação específica não se prevê a ocorrência de uma explosão.

Análise global de consequências

Consequências humanas

As consequências humanas são as referidas nas tabelas anteriores deste cenário, com os

alcances máximos a variarem em função das condições meteorológicas.

Consequências ambientais

As consequências nas espécies animais são idênticas às apresentadas nos quadros das

consequências humanas.

No solo e na água doce o amoníaco é rapidamente biodegradado e na atmosfera é decomposto

por fotólise ou neutralizado por poluentes ácidos do ar.

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 191 de 278

Medidas de prevenção

As medidas de prevenção existentes para fazer face a um acidente deste tipo são as que a seguir

se enumeram:

A Sala de Controlo da LBC Tanquipor SA, encontra-se ocupada em permanência por 5

pessoas;

Os equipamentos processuais encontram-se protegidos por sistemas de alarme e

encravamento, que permitem paragens ou arranques automáticos, sempre que ocorra um

desvio das condições normais de funcionamento;

Aviso sonoro e/ou luminoso, emitido pelos sistemas de controlo e alarme, atuam

simultaneamente nos equipamentos e na sala de controlo;

Existem procedimentos de operação perante qualquer sinal de alarme luminoso ou sonoro,

ou deteção de situações anómalas;

Existe rede de ligação à terra em todos os equipamentos que utilizem substâncias

perigosas;

Toda a instrumentação é calibrada periodicamente;

Inspeções periódicas feitas por entidades credenciadas;

A existência de normas escritas de segurança a tomar antes de proceder ao arranque e

paragem da instalação e durante o funcionamento da mesma.

Medidas de mitigação

Acão imediata de proteção e intervenção

As medidas de intervenção e proteção previstas para fazer face a um acidente deste tipo são as

que a seguir se enumeram:

Existência de procedimentos de atuação em caso de sinistro;

Existência de procedimentos de alarme e alerta para redução do tempo de intervenção;

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 192 de 278

Utilização de azoto para inertização de tubagens e equipamentos durante as fases de

paragem e manutenção;

Existem meios de 1ª e 2ª intervenção;

Está distribuído em locais adequados equipamento de proteção individual;

Existem mangas de vento na instalação.

Reparação ambiental

Em caso de emissão de amoníaco, este pode ser decomposto na atmosfera por fotólise ou

neutralizado por poluentes ácidos no ar.

No solo o amoníaco é rapidamente oxidado pelos microrganismos ao ião nitrato. Em caso de

fuga para cursos de água, pode ser nitrificado pelos microrganismos ou absorvido em sedimentos

e coloides.

Neste sentido é impedida a contaminação do solo ou água, diluindo de imediato com água e

encaminhando as águas residuais para a ETAR, através da rede de caleiras e sumidouros

existentes.

2.6. Cenário P – Colapso de vagão cisterna de amoníaco.

Condições específicas do acidente

Rutura total do vagão cisterna de amoníaco.

Foram utilizados os seguintes parâmetros:

Pressão de armazenagem de 10.8 bar (r) e temperatura de saturação correspondente;

Massa total suscetível de se libertar de 40 toneladas.

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 193 de 278

Desenvolvimento do cenário

Rutura total do vagão cisterna, originando a libertação de amoníaco no estado líquido.

Equaciona-se igualmente a possibilidade do acidente ocorrer sob a forma de um BLEVE, devido

a aquecimento excessivo provocado por causa fortuita.

Avaliação das consequências

Dispersão da nuvem

INDICADORES/CONSEQUÊNCIAS NOITE MÉDIA VENTO

Distância para 50% de LII (m) 50 60 155

Efeitos adversos passageiros (T>= 1 h) (m)

> 10 000 6 170 8 545

Efeitos adversos irreversíveis (T>= 1 h) (m)

2 235 1 960 3 100

Efeitos adversos com perigo de morte (T>= 1 h) (m)

1 240 1 125 1 830

Para esta situação específica, a nuvem e os seus efeitos não perduram durante muito tempo,

razão porque se apresenta no quadro abaixo os efeitos tóxicos referidos a um período de 10

minutos:

INDICADORES/CONSEQUÊNCIAS NOITE MÉDIA VENTO

Efeitos adversos passageiros (T>= 10 min) (m)

> 10 000 9 840 > 10 000

Efeitos adversos irreversíveis (T>= 10 min) (m)

2 635 2 280 3 880

Efeitos adversos, perigo de morte (T>= 10 min) (m)

955 890 1 460

Se ocorrer a ignição, podem ocorrer as consequências sumarizadas no ponto seguinte.

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 194 de 278

Explosão da nuvem

INDICADORES/CONSEQUÊNCIAS NOITE MÉDIA VENTO

Possíveis ferimentos motivados por quebra generalizada de vidros (m)

440 445 485

Possíveis danos nos ouvidos (m) 120 125 150

Possível morte por envolvimento em colapso de estruturas (m)

90 100 125

Se o acidente ocorrer sob a forma de um BLEVE, as consequências são as que se apresentam

no ponto seguinte.

BLEVE

INDICADORES/CONSEQUÊNCIAS VALOR

Raio da bola de fogo (m) 81

Duração da bola de fogo (s) 13

Possível afetação por queimaduras de 1º grau, q=5.78 kW/m2 (m)

250

Possível afetação por queimaduras de 2º grau, q=13.15 kW/m2 (m)

165

Possível morte, q=13.94 kW/m2 (m) 155

Possíveis ferimentos motivados por quebra generalizada de vidros (m)

515

Possíveis danos nos ouvidos (m) 135

Possível morte por envolvimento em colapso de estruturas (m)

105

De referir ainda que, para além das consequências diretas no quadro acima quantificadas, um

acidente desta natureza poderá ainda produzir sérios danos em outros componentes da fábrica,

quer por efeitos do calor libertado e da onda de choque, bem como pela projeção de fragmentos

resultantes da destruição da cisterna.

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 195 de 278

Análise global de consequências

Consequências humanas

As consequências humanas são as referidas nas tabelas anteriores deste cenário, com os

alcances máximos a variarem em função das condições meteorológicas.

Consequências ambientais

As consequências nas espécies animais são idênticas às apresentadas nos quadros das

consequências humanas.

No solo e na água doce o amoníaco é rapidamente biodegradado e na atmosfera é decomposto

por fotólise ou neutralizado por poluentes ácidos do ar.

Medidas de prevenção

As medidas de prevenção existentes para fazer face a um acidente deste tipo são as que a seguir

se enumeram:

Procedimentos de operação de carga e descarga de amoníaco.

Medidas de mitigação

Acão imediata de proteção e intervenção

As medidas de intervenção e proteção previstas para fazer face a um acidente deste tipo são as

que a seguir se enumeram:

Existência de procedimentos de atuação em caso de sinistro;

Existência de procedimentos de alarme e alerta para redução do tempo de intervenção;

Existem meios de 1ª e 2ª intervenção;

Está distribuído em locais adequados equipamento de proteção individual;

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 196 de 278

Um eventual derrame de amoníaco, ou as águas de combate a incêndio envolvendo

amoníaco, podem ser conduzidas para a rede de esgotos da Quimiparque.

Reparação ambiental

Em caso de emissão de amoníaco, este pode ser decomposto na atmosfera por fotólise ou

neutralizado por poluentes ácidos no ar.

No solo o amoníaco é rapidamente oxidado pelos microrganismos ao ião nitrato. Em caso de

fuga para cursos de água, pode ser nitrificado pelos microrganismos ou absorvido em sedimentos

e coloides.

Neste sentido é impedida a contaminação do solo ou água, diluindo de imediato com água e

encaminhando as águas residuais para o esgoto industrial.

2.7. Cenário Q – Colapso de camião cisterna de amoníaco.

Condições específicas do acidente

Rutura total do vagão cisterna de amoníaco

Foram utilizados os seguintes parâmetros:

Pressão de armazenagem de 10.8 bar (r) e temperatura de saturação correspondente;

Massa total suscetível de se libertar de 7.5 toneladas.

Desenvolvimento do cenário

Rutura total do camião cisterna, originando a libertação de amoníaco no estado líquido.

Equaciona-se igualmente a possibilidade do acidente ocorrer sob a forma de um BLEVE, devido

a aquecimento excessivo provocado por causa fortuita.

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 197 de 278

Avaliação das consequências

Dispersão da nuvem

INDICADORES/CONSEQUÊNCIAS NOITE MÉDIA VENTO

Distância para 50% de LII (m) 30 35 85

Efeitos adversos passageiros (T>= 1 h) (m)

6 075 3 095 4 280

Efeitos adversos irreversíveis (T>= 1 h) (m)

1 260 1 065 1 605

Efeitos adversos com perigo de morte (T>= 1 h) (m)

650 640 970

Para esta situação específica, a nuvem e os seus efeitos não perduram durante muito tempo,

razão porque se apresenta no quadro abaixo os efeitos tóxicos referidos a um período de 10

minutos:

INDICADORES/CONSEQUÊNCIAS NOITE MÉDIA VENTO

Efeitos adversos passageiros (T>= 10 min) (m)

> 10 000 4 855 6 265

Efeitos adversos irreversíveis (T>= 10 min) (m)

1 405 1 240 2 065

Efeitos adversos, perigo de morte (T>= 10 min) (m)

480 475 750

Se ocorrer a ignição, podem ocorrer as consequências sumarizadas no ponto seguinte.

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 198 de 278

Explosão da nuvem

INDICADORES/CONSEQUÊNCIAS NOITE MÉDIA VENTO

Possíveis ferimentos motivados por quebra generalizada de vidros (m)

230 220 250

Possíveis danos nos ouvidos (m) 60 60 80

Possível morte por envolvimento em colapso de estruturas (m)

50 50 75

Se o acidente ocorrer sob a forma de um BLEVE, as consequências são as que se apresentam

no ponto seguinte.

BLEVE

INDICADORES/CONSEQUÊNCIAS VALOR

Raio da bola de fogo (m) 46

Duração da bola de fogo (s) 7

Possível afetação por queimaduras de 1º grau, q=8.78 kW/m2 (m)

120

Possível afetação por queimaduras de 2º grau, q=19.98 kW/m2 (m)

75

Possível morte, q=21.18 kW/m2 (m) 70

Possíveis ferimentos motivados por quebra generalizada de vidros (m)

295

Possíveis danos nos ouvidos (m) 80

Possível morte por envolvimento em colapso de estruturas (m)

60

De referir ainda que, para além das consequências diretas no quadro acima quantificadas, um

acidente desta natureza poderá ainda produzir sérios danos em outros componentes da fábrica,

quer por efeitos do calor libertado e da onda de choque, bem como pela projeção de fragmentos

resultantes da destruição da cisterna.

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 199 de 278

Análise global de consequências

Consequências humanas

As consequências humanas são as referidas nas tabelas anteriores deste cenário, com os

alcances máximos a variarem em função das condições meteorológicas.

Consequências ambientais

As consequências nas espécies animais são idênticas às apresentadas nos quadros das

consequências humanas.

Medidas de prevenção

As medidas de prevenção existentes para fazer face a um acidente deste tipo são as que a seguir

se enumeram:

Procedimentos de operação de carga e descarga de amoníaco.

Medidas de mitigação

Acão imediata de proteção e intervenção

As medidas de intervenção e proteção previstas para fazer face a um acidente deste tipo são as

que a seguir se enumeram:

Existência de procedimentos de atuação em caso de sinistro;

Existência de procedimentos de alarme e alerta para redução do tempo de intervenção;

Existem meios de 1ª e 2ª intervenção;

Está distribuído em locais adequados equipamento de proteção individual;

Um eventual derrame de amoníaco, ou as águas de combate a incêndio envolvendo

amoníaco, podem ser conduzidas para a rede de esgotos.

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 200 de 278

Reparação ambiental

Em caso de emissão de amoníaco, este pode ser decomposto na atmosfera por fotólise ou

neutralizado por poluentes ácidos no ar.

No solo o amoníaco é rapidamente oxidado pelos microrganismos ao ião nitrato. Em caso de

fuga para cursos de água, pode ser nitrificado pelos microrganismos ou absorvido em sedimentos

e coloides.

Neste sentido é impedida a contaminação do solo ou água, diluindo de imediato com água e

encaminhando as águas residuais para o esgoto industrial.

2.8. Cenário T – Explosão de reator 5901D de nitrato de amónio.

Foi considerada uma massa de 2250 quilogramas de nitrato de amónio, correspondentes a 1,8

m3 de volume do reator (densidade da solução a 73% de nitrato de amónio de 1250 kg/m3).

Foi considerado um TNT equivalente para o nitrato de amónio de 55% e uma eficiência de

explosão de 25% (HSE,

http://www.hse.gov.uk/comah/sragcwh/hazards/haz5.htm e referido por “Lees, Lost Prevention

in the Process Industries”), o que origina uma percentagem de cerca de 14% de massa

equivalente.

Assim, pelo método de massa equivalente de TNT (Yellow Book, páginas 5.21 a 5.23), os

resultados são os que se apresentam na tabela de “Avaliação de Consequências” que se

apresenta abaixo.

Para a confirmação, foi utilizado o método das páginas 7.32 a 7.42 do Yellow Book, 3ª Ed de

1997. Aqui foi utlizado um calor de reacção do nitrato de amónio entre 25,7 kJ/mol e 36,4 kJ/mol

e verificado o valor de sobrepressão, para as distâncias anteriormente calculadas e

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 201 de 278

apresentadas na tabela seguinte. O valor de sobrepressão encontrado foi sistematicamente

ligeiramente inferior ao deduzido pelo método de TNT equivalente.

Desenvolvimento do cenário

Explosão da massa contida no reator, devido a parâmetro fora do normal: pH demasiado ácido,

temperatura elevada ou contaminação.

Avaliação das consequências

INDICADORES/CONSEQUÊNCIAS VALOR

Distância máxima para quebra generalizada de vidros (m)

240

Distância máxima para danos reparáveis em edifícios (m)

105

Distância máxima para danos graves em edifícios (m)

45

Estes efeitos encontram-se representados no PEI.

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 202 de 278

2.9. Cenário U – Explosão de tanque 2106-F de nitrato de amónio.

Foi considerada uma massa de 660 toneladas de nitrato de amónio, correspondente à

capacidade máxima do reservatório.

Foi considerado um TNT equivalente para o nitrato de amónio de 55% e uma eficiência de

explosão de 25% (HSE,

http://www.hse.gov.uk/comah/sragcwh/hazards/haz5.htm e referido por “Lees, Lost Prevention

in the Process Industries”), o que origina uma percentagem de cerca de 14% de massa

equivalente.

Assim, pelo método de massa equivalente de TNT (Yellow Book, páginas 5.21 a 5.23), os

resultados são os que se apresentam na tabela de “Avaliação de Consequências” que se

apresenta abaixo.

Para a confirmação, foi utilizado o método das páginas 7.32 a 7.42 do Yellow Book, 3ª Ed de

1997. Aqui foi utilizado um calor de reacção do nitrato de amónio entre 25,7 kJ/mol e 36,4 kJ/mol

e verificado o valor de sobrepressão, para as distâncias anteriormente calculadas e

apresentadas na tabela seguinte. O valor de sobrepressão encontrado foi sistematicamente

ligeiramente inferior ao deduzido pelo método de TNT equivalente.

Desenvolvimento do cenário

Explosão da massa contida no tanque, devido a parâmetro fora do normal: pH demasiado ácido,

temperatura elevada ou contaminação.

Avaliação das consequências

INDICADORES/CONSEQUÊNCIAS VALOR

Distância máxima para quebra generalizada de vidros (m)

1580

Distância máxima para danos reparáveis em edifícios (m)

680

Distância máxima para danos graves em edifícios (m)

295

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 203 de 278

Consequências humanas

As consequências humanas são as referidas nas tabelas anteriores deste cenário, com os

alcances máximos a variarem em função das condições meteorológicas.

Consequências ambientais

As consequências nas espécies animais são idênticas às apresentadas nos quadros das

consequências humanas.

Acão imediata de proteção e intervenção

As medidas de intervenção e proteção previstas para fazer face a um acidente deste tipo são as

que a seguir se enumeram:

Existência de procedimentos de atuação em caso de sinistro;

Existência de procedimentos de alarme e alerta para redução do tempo de intervenção;

Existem meios de 1ª e 2ª intervenção;

Está distribuído em locais adequados equipamento de proteção individual;

Existem mangas de vento na instalação.

Consequências humanas

As consequências humanas são as referidas nas tabelas anteriores deste cenário, com os

alcances máximos a variarem em função das condições meteorológicas.

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 204 de 278

Consequências ambientais

As consequências nas espécies animais são idênticas às apresentadas nos quadros das

consequências humanas.

Ação imediata de proteção e intervenção

As medidas de intervenção e proteção previstas para fazer face a um acidente deste tipo são as

que a seguir se enumeram:

Existência de procedimentos de atuação em caso de sinistro;

Existência de procedimentos de alarme e alerta para redução do tempo de intervenção;

Existem meios de 1ª e 2ª intervenção;

Está distribuído em locais adequados equipamentos de proteção individual;

Existem mangas de vento na instalação.

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 205 de 278

3. FISIPE

3.1. Cenário A – Libertação de Acrilonitrilo por colapso total do tanque EP – TF – 114A.

Condições Especificas do Acidente

Libertação de acrilonitrilo por colapso total do tanque EP – TF – 114A.

Foram utilizados os seguintes parâmetros:

Pressão e temperatura de armazenagem – ambiente;

Tanque de 2 000 m3 cheio a 92% e em repouso, a que correspondem cerca de 1 485

toneladas;

Bacia de retenção com uma área de cerca de 512 m2.

Desenvolvimento do Cenário

Colapso total do tanque, implicando o derrame de todo o produto, o qual ficou contido na bacia

de retenção.

O vapor entretanto produzido formou, com o ar, uma atmosfera tóxica/inflamável, cujos possíveis

efeitos se detalham em seguida.

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 206 de 278

Dispersão da Nuvem

Indicadores / Consequências Noite Média Vento

Distância para 50% de LII (m) 55 15 15

Efeitos adversos passageiros 7295 1275 700

(T> = 1h) (m)

Efeitos adversos irreversíveis 1375 225 105

(T> = 1h) (m)

Efeitos adversos, perigo de morte 885 140 65

(T> = 1h) (m)

Como consequência indireta da dispersão da nuvem de Acrilonitrilo e considerando a sua

inviabilidade, é possível ocorrer a interceção da porção da nuvem que se encontra dentro do

domínio de inflamabilidade com uma fonte de ignição que forneça a energia de ativação

necessária para ocorrer a explosão da nuvem de vapor de Acrilonitrilo.

Explosão da Nuvem

Assim e para além da previsível morte de todas as pessoas que sejam abrangidas pela nuvem

inflamada, até uma distância máxima de 55 metros, as consequências resultantes em termos de

sobrepressão são as seguintes:

Indicadores/Consequências Noite Média Vento

Possíveis ferimentos motivados por quebra generalizada de vidros (m)

1 135 1 165 1 165

Possíveis ferimentos graves (m) 485 495 500

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 207 de 278

Indicadores/Consequências Noite Média Vento

Possível morte por envolvimento em colapso de estruturas (m)

345 355 355

Possíveis reações em cadeia (m) 245 250 250

Uma das consequências possíveis desta inflamação é a hipótese de ocorrer o terno de chama e

a inflamação do acrilonitrilo a vaporizar da bacia de retenção.

IGNIÇÃO DO ACRILONITRILO A VAPORIZAR DA BACIA DE RETENÇÃO

Indicadores/Consequências Noite Média Vento

Possíveis dores (m) 100 100 90

Possíveis efeitos irreversíveis (m) 80 80 80

Possível morte, (m) 70 70 70

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 208 de 278

Análise Global de Consequências

Consequências Humanas

Os danos obtidos no presente cenário permitem fazer a seguinte avaliação das consequências

humanas, para a pior situação:

Consequências Radiação Térmica Sobrepressão Toxicidade

Possíveis feridos Pessoas presentes

na FISIPE até cerca de 100m

Pessoas presentes na FISIPE e em instalações e populações vizinhas até cerca de 1165m

Pessoas presentes na FISIPE e em instalações e populações vizinhas até cerca de 1375m

Possível morte Pessoas presentes na FISIPE até cerca de 70m

Pessoas presentes na FISIPE até cerca de 355m

Pessoas presentes na FISIPE e em instalações vizinhas até cerca de 885m

Consequências Ambientais

Considerando que qualquer um dos reservatórios de armazenagem de acrilonitrilo dispõe de

bacia de retenção com capacidade para conter a totalidade do produto armazenado, a

possibilidade de ocorrerem riscos de contaminação do solo, das águas do estuário do Tejo, ou

dos esgotos domésticos ou pluviais, encontra-se significativamente reduzida.

O acrilonitrilo contaminado com espuma utilizada na intervenção e confinado nas bacias dos

tanques. Se a bacia não for suficiente, é possível proceder, com recurso a meios de bombagem

móveis, à trasfega entre bacias do efluente. É possível, também, fazer a trasfega dos conteúdos

dos tanques de AN para a LBC-Tanquipor por forma a aumentar a capacidade de armazenagem

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 209 de 278

e receber os efluentes residuais confinados nas bacias com vista a dar-lhe tratamento adequado

posterior.

Para o posterior tratamento do efluente contido nas bacias de retenção e/ou tanques a FISIPE

recorrerá ao apoio de técnicos especializados, nomeadamente aos da BASF, empresa

fornecedora de acrilonitrilo, a qual tem uma equipa de intervenção em estado de prontidão

permanente, que garante acessória técnica à FISIPE em qualquer situação acidental que envolva

este produto.

Numa despectiva de riscos ambientais refere-se ainda a possibilidade de acidentalmente as

águas contaminadas poderem entrar na rede de esgotos pluviais e a partir dai poderem ir

contaminar as águas do rio.

Medidas de Prevenção, Protecção e Intervenção.

Medidas de Prevenção

As medidas de prevenção existentes para fazer face a um acidente deste tipo são as que a seguir

se enumeram:

Existe uma sala de controlo ocupada em permanência por 1 pessoas, existindo ainda

um operador de campo acompanhando as operações de trasfega no local;

Indicação de nível no painel, alarme sonoro e luminoso para nível alto de temperatura,

que atua na sala de controlo;

Foram respeitadas na conceção distâncias mínimas entre tanques;

O tanque dispõe de sistemas de refrigeração, para teto e paredes laterais, acionados

manualmente;

Rede de ligação á terra;

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 210 de 278

Todos os equipamentos elétricos instalados nas áreas consideradas perigosas são à

prova de explosão (classes 1 e 2);

Proibições várias para inibir fontes de ignição, nomeadamente utilização de

equipamentos antideflagrantes;

São realizados inspeções e testes periódicos aos tanques;

Tanques construídos para que os tetos funcionem como fusível mecânico em caso de

sobrepressão anormal;

Inertização dos tanques com azoto, inibindo, em situação de depressão, a entrada de ar

no tanque;

Torre de lavagem de gases provenientes da linha de “vent”, utilizada durante as

operações de enchimento dos tanques;

Válvulas de respiro para evitar sobrepressões e depressões no tanque, como sistema

redundante aos anteriores, ou no caso de sobrepressões, também com o tanque em

repouso.

Ação Imediata de Proteção e Intervenção

As medidas de proteção e intervenção previstas para fazer face a um acidente deste tipo são as

que a seguir se enumeram:

Bacia de retenção com capacidade para a totalidade do conteúdo do reservatório;

Existem meios de 2ª intervenção, canhões de espuma e água e viatura de combate a

incêndios;

As equipas de intervenção têm equipamentos de proteção individual;

Existências de sistemas de inundação por espuma nos tanques e respetivas bacias de

retenção;

Possibilidade de interrupção manual de toda e qualquer operação que envolva

acrilonitrilo e de fecho da válvula de fundo de tanque;

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 211 de 278

Existência de procedimentos de atuação em caso de sinistro e de operação/segurança;

Existência de Plano de Emergência Interno, o qual inclui planos prévios de intervenção.

3.2. Cenário B – Fuga de líquido por rotura em tubagem de ligação ao tanque EP - CP - 104.

Condições Especificas do Acidente

Fuga de líquido por rotura em tubagem de ligação ao tanque EP-CP-104.

Foram utilizados os seguintes parâmetros:

Pressão e temperatura de armazenagem – ambiente;

Tanque de 63m3 cheio a 92% e em repouso, a que corresponde uma massa de cerca

de 47 toneladas;

Percentagem de monómeros:

Acrilonitrilo – 90.5%

Acetato de Vinilo – 9.5%

Bacia de retenção com uma área total de cerca de 64 m2.

Diâmetro da tubagem de fuga de 50mm.

Desenvolvimento do Cenário

Fuga de monómeros por tubagem de 50 mm de diâmetro, ocasionando um derrame não

controlável mas que fica inicialmente contido na bacia de retenção do tanque.

O vapor entretanto produzido formou, com o ar, uma atmosfera tóxica/inflamável, cujos possíveis

efeitos se detalham em seguida.

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 212 de 278

Dispersão da Nuvem

Indicadores/Consequências Noite Média Vento

Distância para 50% de LII (m) 10 10 10

Efeitos adversos passageiros 2475 650 550

( T>= 1h) (m)

Efeitos adversos irreversíveis 420 145 135

( T>= 1h) (m)

Efeitos adversos, perigo de morte (T>= 1h) (m)

255 100 95

Como consequência indireta da dispersão da nuvem de mistura de monómeros e considerando

a sua inflamabilidade, é possível ocorrer a interceção da porção da nuvem que se encontra

dentro do domínio de inflamabilidade com uma forte de ignição que forneça a energia de ativação

necessária para ocorrer a inflamação da nuvem de vapor.

Para este cenário específico não se prevê a possibilidade de uma explosão. Assim, para além

da previsível morte de todas as pessoas que sejam abrangidas pela nuvem inflamada, até uma

distância de cerca de 10 metros, os restantes efeitos possíveis são decorrentes do retorno de

chama e da inflamação da mistura de monómeros a vaporizar da bacia de retenção (as

consequências do possível jato de fogo são inferiores ás do incêndio em piscina, razão por que

não são apresentadas).

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 213 de 278

Ignição dos Monómetros a Vaporizar da Bacia de Retenção

Indicadores/Consequências Noite Média Vento

Possíveis dores (m) 45 40 40

Possíveis efeitos irreversíveis (m) 35 35 35

Possível morte (m) 30 30 30

Como se pode constatar do quadro, as distâncias são relativamente reduzidas.

Análise Global de Consequências

Consequências Humanas

Os dados obtidos no presente cenário permitem fazer a seguinte avaliação das consequências

humanas, para a pior situação:

Consequências Radiação Térmica Sobrepressão Toxicidade

Possíveis Feridos Pessoas presentes na FISIPE até cerca de 45 m

-- Pessoas presentes na FISIPE e em instalações vizinhas até cerca de 420 m

Possível Morte Pessoas presentes na FISIPE até cerca de 30m

-- Pessoas presentes na FISIPE e em instalações vizinhas até cerca de 255m

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 214 de 278

Consequências Ambientais

A bacia de retenção do tanque de alimentação de mistura de monómeros aos reatores de

polimerização (EP-CP-104) dispõe de uma bacia de retenção que não tem capacidade para

conter todo o produto passível de se encontrar no tanque.

O produto contaminado com espuma contaminada utilizada na intervenção e confinado nas

bacias dos tanques. Se a bacia não for suficiente, é possível proceder, com recurso a meios de

bombagem móveis, à trasfega entre bacias do efluente. É possível, também, fazer a trasfega dos

conteúdos dos tanques de AN para a LBC-Tanquipor por forma a aumentar a capacidade de

armazenagem e receber os efluentes residuais confinados nas bacias com vista a dar-lhe

tratamento adequado posterior.

Para o posterior tratamento do efluente contido nas bacias de retenção e/ou tanques a FISIPE

recorrerá ao apoio de técnicos especializados, nomeadamente aos da BASF, empresa

fornecedora de acrilonitrilo, a qual tem uma equipa de intervenção em estado de prontidão

permanente, que garante acessória técnica à FISIPE em qualquer situação acidental que envolva

este produto.

Numa perspetiva de riscos ambientais refere-se ainda a possibilidade de acidentalmente as

águas contaminadas poderem entrar na rede de esgotos pluviais e a partir dai poderem ir

contaminar as águas do rio.

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 215 de 278

Medidas de Prevenção, Protecção e Intervenção

Medidas de Prevenção

As medidas de prevenção existentes para fazer face a um acidente deste tipo são as que a seguir

se enumeram:

Existe uma sala de controlo ocupada em permanência por 1 pessoas, existindo ainda

um operador de campo acompanhado as operações de trasfega no local;

O tanque dispõe de sistemas de refrigeração, para tecto e paredes laterais, acionados

manualmente;

Rede de ligação à terra;

Todos os equipamentos elétricos instalados nas áreas consideradas perigosas são à

prova de explosão (classes 1 e 2)

Proibições várias para inibir fontes de ignição, nomeadamente utilização de

equipamentos antideflagrantes;

São realizados inspeções e testes periódicos aos tanques;

Utilização de materiais resistentes a corrosão, para evitar a produção de radicais livres,

os quais podem estar na origem de polimerização violenta de acrilonitrilo;

Indicação de nível no local e na sala de controlo;

Existência de uma linha de “vent” que estabelece condições de equilíbrio da fase gasosa

entre os três depósitos de preparação e este tanque de alimentação dos reatores de

polimerização.

Ação Imediata de Proteção e Intervenção

As medidas de intervenção e proteção previstas para fazer face a um acidente deste tipo

são as que a seguir se enumeram:

Existem meios de 2ª intervenção, canhões de espuma e água e viatura de combate a

incêndios;

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 216 de 278

As equipas de intervenção têm equipamentos de proteção individual;

Existência de procedimentos de atuação em caso de sinistro e de operação/segurança;

Existência de Plano de Emergência Interno, o qual inclui planos prévios de intervenção;

Cortinas de água no topo nascente do edifício e sobre a linha de reatores;

Bacia de retenção com capacidade para conter parte do conteúdo do reservatório,

podendo o restante ser recolhido na rede de esgoto industrial e conduzido para as bacias

de tratamento de efluentes;

Possibilidade de interrupção manual de toda e qualquer operação.

Medidas de Reparação Ambiental

No caso de ocorrer desvio de produto para a rede de esgotos pluviais, dando origem à

contaminação do rio, a FISIPE procederá em consonância com a acessória da equipa

especializada da BASF, empresa fornecedora do produto.

3.3. Cenário C – Libertação de Monómeros por colapso total do tanque EP – CP - 104.

Condições Especificas do Acidente

Libertação de monómeros por colapso total do tanque EP – CP – 104.

Foram utilizados os seguintes parâmetros:

Pressão e temperatura de armazenagem - ambiente;

Tanque 63 m3 cheio a 92% e em repouso, a que corresponde uma massa de cerca de

47 toneladas;

Percentagem de monómeros;

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 217 de 278

Acrilonitrilo – 90.5%;

Acetato de Vinilo – 9.5%;

Bacia de retenção com uma área total de cerca de 185 m2, assumindo-se que cerca de

1/3 da massa não fica contida na bacia de retenção ou nas caleiras existentes.

Desenvolvimento do Cenário

Colapso total do tanque, implicando o derrame de todo o produto, o qual extravasou a bacia de

retenção.

O vapor entretanto produzido formou, com ar, uma atmosfera tóxica/inflamável, cujos possíveis

efeitos se detalham em seguida.

Dispersão da Nuvem

Indicadores / Consequências Noite Média Vento

Distância para 50% de LII (m) 10 10 5

Efeitos adversos passageiros (T>= 1h) (m)

4085 695 385

Efeitos adversos irreversíveis (>= 1h) (m)

790 120 65

Efeitos adversos, perigo de morte (T>= 1h) (m)

530 80 50

Como consequência indireta da dispersão da nuvem de mistura de monómeros e considerando

a sua inflamabilidade, é possível ocorrer a interceção da porção da nuvem que se encontra

dentro do domínio de inflamabilidade com uma fonte de ignição que forneça a energia de ativação

necessária para ocorrer a inflamação da nuvem de vapor.

Para este cenário específico não se prevê a possibilidade de uma explosão. Assim, para além

da previsível morte de todas as pessoas que sejam abrangidas pela nuvem inflamada, até uma

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 218 de 278

distância de cerca de 10 metros, os restantes efeitos possíveis são decorrentes do retorno de

chama e da inflamação da mistura de monómeros a vaporizar da bacia de retenção e do solo.

Ignição dos Monómeros a Vaporizar da Bacia de Retenção e Solo

Indicadores/Consequências Noite Média Vento

Possíveis dores (m) 65 65 60

Possíveis efeitos irreversíveis (m) 55 55 50

Possível morte, (m) 45 45 45

Análise Global de Consequências

Consequências Humanas

Os dados obtidos no presente cenário permitem fazer a seguinte avaliação das consequências

humanas, para a pior situação:

Consequências Radiação Térmica Sobrepressão Toxicidade

Possíveis Feridos Pessoas presentes na FISIPE até cerca de 65m

-- Pessoas presentes na FISIPE e em instalações e populações vizinhas até cerca de 790m

Consequências Radiação Térmica Sobrepressão Toxicidade

Possível Morte Pessoas presentes na FISIPE até cerca de 45m

-- Pessoas presentes na FISIPE e em instalações e populações vizinhas até cerca de 530m

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 219 de 278

Consequências Ambientais

A bacia de retenção do tanque de alimentação de mistura de monómeros aos reatores de

polimerização (EP-CP-104) dispõe de uma bacia de retenção que não tem capacidade para

conter todo o produto passível de se encontrar no tanque.

O produto contaminado com espuma contaminada utilizada na intervenção e confinado nas

bacias dos tanques. Se a bacia não for suficiente, é possível proceder, com recurso a meios de

bombagem móveis, à trasfega entre bacias do efluente. É possível, também, fazer a trasfega dos

conteúdos dos tanques de AN para a LBC-Tanquipor por forma a aumentar a capacidade de

armazenagem e receber os efluentes residuais confinados nas bacias com vista a dar-lhe

tratamento adequado posterior.

Para o posterior tratamento do efluente contido nas bacias de retenção e/ou tanques a FISIPE

recorrerá ao apoio de técnicos especializados, nomeadamente aos da BASF, empresa

fornecedora de acrilonitrilo, a qual tem uma equipa de intervenção em estado de prontidão

permanente, que garante acessória técnica à FISIPE em qualquer situação acidental que envolva

este produto.

Numa perspetiva de riscos ambientais refere-se ainda a possibilidade de acidentalmente as

águas contaminadas poderem entrar na rede de esgotos pluviais e a partir dai poderem ir

contaminar as águas do rio.

Medidas de Prevenção, Proteção e Intervenção

Medidas de Prevenção

As medidas de prevenção existentes para fazer face a um acidente deste tipo são as que a seguir

se enumeram.

Existe uma sala de controlo ocupada em permanência por 1 pessoas, existindo ainda

um operador de campo acompanhando as operações de trasfega no local;

Os tanques dispõem de sistemas de refrigeração, para teto e paredes laterais, acionados

manualmente;

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 220 de 278

Rede de ligação à terra;

Todos os equipamentos elétricos instalados nas áreas consideradas perigosas são à

prova de explosão (classes 1 e 2)

Proibições várias para inibir fontes de ignição, nomeadamente utilização de

equipamentos anti – deflagrantes;

São realizados inspeções e testes periódicos aos tanques;

Utilização de materiais resistentes à corrosão, para evitar a produção de radicais livres,

os quais podem estar na origem de polimerização violenta de acrilonitrilo;

Indicação de nível e alarmes sonoros e luminosos para níveis alto e baixo, que atuam

no local e repetem na sala de controlo;

Controlo de qualidade ao acrolonitrilo rececionado, evitando a possível polimerização na

armazenagem;

Existência de uma linha de “vent” que estabelece condições de equilíbrio da fase gasosa

entre os três depósitos de preparação e este tanque de alimentação dos reatores de

polimerização;

Existência de uma válvula de segurança (sobrepressão) com descarga para a atmosfera.

Ação Imediata de Proteção e Intervenção

As medidas de intervenção e proteção previstas para fazer face a um acidente deste tipo

são as que a seguir se enumeram:

Existem meios de 2ª intervenção, canhões de espuma e água e viatura de combate a

incêndios;

As equipas de intervenção têm equipamentos de proteção individual;

Existência de procedimentos de atuação em caso de sinistro e de operação / segurança;

Existência de Plano de Emergência Interno, o qual inclui planos prévios de intervenção;

Cortinas de água no topo nascente do edifício e sobre a linha de reatores;

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 221 de 278

Bacia de retenção com capacidade para conter parte do conteúdo do reservatório,

podendo o restante ser recolhido na rede de esgoto industrial e conduzido para as bacias

de tratamento de efluentes;

Possibilidade de interrupção manual de toda e qualquer operação.

Medidas de Reparação Ambiental

No caso de ocorrer desvio de produto para a rede de esgotos pluviais, dando origem à

contaminação do rio, a FISIPE procederá em consonância com a assessoria da equipa

especializada da BASF, empresa fornecedora do produto.

3.4. Cenário D – Libertação de Acrilonitrilo por rutura total do pipe line de alimentação dos depósitos a partir da LBC Tanquipor SA.

Condições Especificas do Acidente

Libertação de acrilonitrilo por rotura total do pipe line de alimentação dos depósitos a partir da

LBC- Tanquipor SA.

Foram utilizados os seguintes parâmetros:

Pressão de bombagem de transporte – 4 bar (r);

Temperatura de transporte – ambiente;

Comprimento da tubagem de cerca de 1600 metros;

Diâmetro da tubagem – 6”

Área de contenção de derrame de 120m2, face ao facto da tubagem se desenvolver

sobre uma vala;

Assumida a libertação máxima de cerca de 100 toneladas de produto.

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Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 222 de 278

Desenvolvimento do Cenário

Rotura total da tubagem, dando origem a uma libertação que ficará maioritariamente contida em

vala.

O vapor entretanto produzido formou, com o ar, uma atmosfera tóxica/inflamável, cujos possíveis

efeitos se detalham em seguida.

Dispersão da Nuvem

Indicadores/Consequências Noite Média Vento

Distância para 50% de LII (m) 15 10 15

Efeitos adversos passageiros 3360 895 875

(T> = 1h) (m)

Efeitos adversos irreversíveis (T> = 1h) (m)

670 205 220

Efeitos adversos perigo de morte (T> = 1h) (m)

450 145 155

Como consequência indireta da dispersão da nuvem de Acrilonitrilo e considerando a sua

inflamabilidade, é possível ocorrer a interceção da porção da nuvem que se encontra dentro

domínio de inflamabilidade com uma fonte de ignição que forneça a energia de ativação

necessária para ocorrer a inflamação da nuvem de vapor.

Para este cenário específico não se prevê a possibilidade de uma expansão. Assim, para além

da previsível morte de todas as pessoas que sejam abrangidas pela nuvem inflamada, até uma

distância de cerca de 15 metros, os restantes efeitos possíveis são decorrentes do retorno de

chama e da inflamação do Acrolinitrilo a vaporizar do solo (as consequências do possível jato de

fogo são inferiores ás do incêndio em piscina, razão por que não são apresentadas).

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Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 223 de 278

IGNIÇÃO DO ACRILONITRILO A VAPORIZAR DO SOLO

Indicadores/Consequências Noite Média Vento

Possíveis dores (m) 55 55 50

Possíveis efeitos irreversíveis (m) 45 45 45

Possível morte (m) 40 40 40

Como se pode constatar do quadro, as distâncias são relativamente reduzidas.

Análise Global de Consequências

Consequências Humanas

Os dados obtidos no presente cenário permitem fazer a seguinte avaliação das consequências

humanas, para a pior situação:

Consequências Radiação Térmica Sobrepressão Toxicidade

Possíveis Feridos Pessoas presentes na FISIPE e em instalações vizinhas até cerca de 55m

--

Pessoas presentes na FISIPE e em instalações e populações vizinhas até cerca de 670m

Possível Morte Pessoas presentes na FISIPE e em instalações vizinhas até cerca de 40m

--

Pessoas presentes na FISIPE e em instalações vizinhas até cerca de 450m

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Página 224 de 278

Consequências Ambientais

A rotura do pipe line de ligação entre a FISIPE e a LBC-Tanquipor estará na origem de um

derrame de acrilonitrilo diretamente para o solo.

Medidas de Prevenção, Proteção e Intervenção

Medidas de Prevenção

As medidas de prevenção existentes para fazer face a um acidente deste tipo são as que a seguir

se enumeram:

Um operador de campo acompanha as trasfegas;

Todos os equipamentos elétricos instalados nas áreas consideradas perigosas são à

prova de explosão (classes 1 e 2);

Proibições várias para inibir fontes de ignição, nomeadamente utilização de

equipamentos anti – deflagrantes;

Utilização de materiais resistentes a corrosão, para evitar a produção de radicais livres,

os quais podem estar na origem de polimerização violenta de acrilonitrilo;

Inertização da linhas com azoto quando os tanques da FISIPE não estão a ser

alimentados;

Ligação à terra da tubagem;

A tubagem é aérea na maior parte do seu percurso, seguindo ao longo de uma vala;

As linhas não ficam em carga e são limpas.

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 225 de 278

Ação Imediata de Proteção e Intervenção

As medidas de intervenção e proteção previstas para fazer face a um acidente deste tipo são as

que a seguir se enumeram:

Existem meios de 2ª intervenção, canhões de espuma e água e viatura de combate a

incêndios;

As equipas de intervenção têm equipamentos de proteção individual;

Existência de procedimentos de atuação em caso de sinistro e de operação/segurança;

Existência de Plano de Emergência Interno, o qual inclui planos prévios de intervenção;

Possibilidade de interrupção manual de todas e qualquer operação que envolva

acrilonitrilo.

Medidas de Reparação Ambiental

A intervenção da FISIPE numa perspetiva de reparação ambiental, perante a possível

contaminação dos solos, será efetuada de acordo com a assessoria prestada pela equipa

especializada da BASF, empresa fornecedora do produto.

3.5. Cenário E – Libertação de Acetato de Vinilo por colapso total do tanque TF – 116A

Condições Especificas do Acidente

Libertação de acetato de vinilo por colapso total do tanque TF – 116 A.

Foram utilizados os seguintes parâmetros:

Pressão e temperatura de armazenagem – ambiente;

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 226 de 278

Tanque de 450m3 cheio de 92% e em repouso, a que corresponde uma massa de cerca

de 386 toneladas;

Bacia de retenção com uma área útil de cerca de 124m2.

Desenvolvimento do Cenário

Colapso total do tanque, implicando o derrame de todo o produto, o qual ficou contido na bacia

de retenção.

O vapor entretanto produzido formou, com o ar, uma atmosfera tóxica/inflamável, cujos possíveis

efeitos se detalham em seguida.

Dispersão da Nuvem

Indicadores/Consequências Noite Média Vento

Distância para 50% de LII (m) 10 10 10

Efeitos adversos passageiros 2270 460 255

(T> = 1h) (m)

Efeitos adversos irreversíveis 145 45 20

(T> = 1h) (m)

Efeitos adversos, perigo de morte (T> = 1h) (m)

40 20 10

Como consequência indireta da dispersão da nuvem de Acetato de Vinilo e considerando a sua

inflamabilidade, é possível ocorrer a interceção da porção da nuvem que se encontra dentro do

domínio de inflamabilidade com uma fonte de ignição que forneça a energia de ativação

necessária para ocorrer a inflamação da nuvem de vapor.

Para este cenário específico não se prevê a possibilidade de uma explosão. Assim, para além

da previsível morte de todas as pessoas que sejam abrangidas pela nuvem inflamada, até uma

distância de cerca de 10 metros, os restantes efeitos possíveis são decorrentes do retorno de

chama e da inflamação do Acetato de Vinilo a vaporizar da bacia de retenção.

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Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 227 de 278

Ignição do Acetato de Vinilo a Vaporizar da Bacia de Retenção

Indicadores/Consequências Noite Média Vento

Possíveis dores (m) 35 35 35

Possíveis efeitos irreversíveis (m) 25 30 30

Possível morte (m) 20 25 25

Como se pode constatar do quadro, as distâncias são relativamente reduzidas.

Análise Global de Consequências

Consequências Humanas

Os dados obtidos no presente cenário permitem fazer a seguinte avaliação das consequências

humanas, para a pior situação:

Consequências Radiação Térmica Sobrepressão Toxicidade

Possíveis feridos Pessoas presentes na FISIPE até cerca de 35m

-- Pessoas presentes na FISIPE até cerca de 145m

Possível morte Pessoas presentes na FISIPE até cerca de 25m

-- Pessoas presentes na FISIPE até cerca de 40m

Consequências Ambientais

Considerando que o reservatório de armazenagem de acetato de vinilo dispõe de bacia de

retenção com capacidade para conter a totalidade do produto armazenado, a possibilidade de

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 228 de 278

ocorrerem riscos de contaminação do solo, das águas do estuário do Tejo, ou dos esgotos

domésticos ou pluviais, encontra-se significativamente reduzida.

O acetato de vinilo contaminado com espuma utilizada na intervenção é confinado nas bacias

dos tanques. Se a bacia não for suficiente, é possível proceder, com recurso a meios de

bombagem móveis, à trasfega entre bacias do efluente. É possível, também, fazer a trasfega dos

conteúdos dos tanques de NA para a LBC – Tanquipor por forma a aumentar a capacidade de

armazenagem e receber os efluentes residuais confinados nas bacias com vista a dar-lhe

tratamento adequado posterior.

Para o posterior tratamento do efluente contido nas bacias de retenção e/ou tanques a FISIPE

recorrerá ao apoio de técnicos especializados, nomeadamente à assessoria dos seus

fornecedores, por exemplo a Acetex.

Numa perspetiva de riscos ambientais refere-se ainda a possibilidade de acidentalmente as

águas contaminadas poderem entrar na rede de esgotos pluviais e a partir daí poderem ir

contaminar as águas do rio.

Medidas de Prevenção, Protecção e Intervenção

Medidas de Prevenção

As medidas de prevenção existentes para fazer face a um acidente deste tipo são as que a seguir

se enumeram:

Existe uma sala de controlo ocupada em permanência por 1 pessoas, existindo ainda

um operador de campo acompanhando as operações de trasfega no local;

Indicação de nível no painel e alarmes sonoros e luminosos para nível alto de

temperatura, que atuam na sala de controlo;

Foram respeitadas na conceção distâncias mínimas entre tanques;

O tanque dispõe de sistemas de refrigeração, para teto e paredes laterais, acionados

manualmente;

Rede de ligação à terra;

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 229 de 278

Todos os equipamentos elétricos instalados nas áreas consideradas perigosas são à

prova de explosão (Classes 1 e 2)

Proibições várias para inibir fontes de ignição, nomeadamente utilização de

equipamentos antideflagrantes;

São realizados inspeções e testes periódicos aos tanques.

Ação Imediata de Proteção e Intervenção

As medidas de proteção e intervenção previstas para fazer face a um acidente deste tipo são as

que a seguir se enumeram:

Bacia de retenção com capacidade para a totalidade do conteúdo do reservatório;

Existem meios de 2ª intervenção, canhões de espuma e água e viatura de combate a

incêndios;

As equipas de intervenção têm equipamentos de proteção individual;

Existência de sistemas de inundação por espuma nos tanques e respetivas bacias de

retenção;

Possibilidade de interrupção manual de todas e qualquer operação que envolva acetato

de vinilo;

Existência de procedimentos de atuação em caso de sinistro e de operação/segurança;

Existência de Plano de Emergência Interno, o qual inclui planos prévios de intervenção.

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 230 de 278

3.6. Cenário F – Libertação de solução de Dimetilamina por colapso total do tanque TF - 134

Condições Especificas do Acidente

Libertação de solução de dimetilamina por colapso total do tanque TF – 134.

Foram utilizados os seguintes parâmetros:

Pressão e temperatura de armazenagem – ambiente;

Tanque de 105m2 cheio a 92% e em repouso, a que corresponde uma massa de cerca

de 80 toneladas;

Percentagem de dimetilamina de 60%;

Bacia de retenção com uma área total útil de cerca de 146m2.

Desenvolvimento do Acidente

Colapso total do tanque, implicando o derrame de todo o produto, o qual ficou contido na bacia

de retenção.

O vapor entretanto produzido formou, com o ar, uma atmosfera tóxica/inflamável, cujos possíveis

efeitos se detalham em seguida.

Dispersão da Nuvem

Indicadores/Consequências Noite Média Vento

Distância para 50% de LII (m) 60 30 25

Efeitos adversos passageiros (T> = 1h) (m) 6575 1170 615

Efeitos adversos passageiros (T> = 1h) (m) 1820 360 180

Efeitos adversos passageiros (T> = 1h) (m) 600 145 80

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 231 de 278

Como consequência indireta da dispersão da nuvem de Solução de Dimetilamina e considerando

a sua inflamabilidade, é possível ocorrer a interceção da porção da nuvem que se encontra

dentro do domínio de inflamabilidade com uma fonte de ignição que forneça a energia de ativação

necessária para ocorrer a inflamação da nuvem de vapor.

Explosão da Nuvem

Assim, e para além da previsível morte de todas as pessoas que sejam abrangidas pela nuvem

inflamada, até uma distância de cerca de 60 metros do reservatório, as consequências

resultantes em termos de sobrepressão são as seguintes:

Indicadores/Consequências Noite Média Vento

Possíveis ferimentos motivados por quebra generalizada de vidros (m)

160 185 200

Possíveis ferimentos graves (m) 70 80 85

Possível morte por envolvimento em colapso de estruturas (m)

50 60 60

Possíveis reações em cadeia (m) 35 40 45

Os restantes efeitos possíveis são decorrentes do retorno de chama e da inflamação da Solução

de Dimetilamina a vaporizar da bacia de retenção.

Ignição da Solução de Dimetilamina a vaporizar da bacia de retenção

Indicadores/Consequências Noite Média Vento

Possíveis dores (m) 50 50 45

Possíveis efeitos irreversíveis (m) 40 40 40

Possível morte (m) 35 35 35

Como se pode constatar do quadro, as distâncias são relativamente reduzidas.

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

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Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 232 de 278

Análise Global de Consequências

Consequências Humanas

Os dados obtidos no presente cenário permitem fazer a seguinte avaliação das consequências

humanas, para a pior situação:

Consequências Inflamação Sobrepressão Toxicidade

Possíveis feridos Pessoas presentes

na FISIPE até cerca de 60m

Pessoas presente na FISIPE até cerca de 200m

Pessoas presentes na FISIPE e em instalações e populações vizinhas até cerca de 1820m

Possível Morte Pessoas presentes na FISIPE até cerca de 60m

Pessoas presentes na FISIPE e em instalações vizinhas até cerca de 600m

Consequências Ambientais

Considerando que os reservatórios de armazenagem de solução de dimetilamina dispõem de

bacia de retenção com capacidade para conter a totalidade do produto armazenado, a

possibilidade de ocorrerem riscos de contaminação do solo, das águas do estuário do Tejo, ou

dos esgotos domésticos ou pluviais, encontra-se significativamente reduzida.

A dimetilamina contaminada com espuma utilizada na intervenção é confinada nas bacias dos

tanques. Se a bacia não for suficiente, é possível proceder, com recurso a meios de bombagem

móveis, à trasfega entre bacias do efluente. È possível, também, fazer a trasfega dos conteúdos

dos tanques de NA para a LBC-Tanquipor de forma a aumentar a capacidade de armazenagem

e receber os efluentes residuais confinados nas bacias com vista a dar-lhe tratamento adequado

posterior.

Para o posterior tratamento do efluente contido nas bacias de retenção e/ou tanques a FISIPE

recorrerá ao apoio de técnicos especializados, nomeadamente à assessoria dos seus

fornecedores, por exemplo a Ertisa.

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 233 de 278

Numa perspetiva de riscos ambientais refere-se ainda a possibilidade de acidentalmente as

águas contaminadas poderem entrar na rede de esgotos pluviais e a partir daí poderem ir

contaminar as águas do rio.

Medidas de Prevenção, Proteção e Intervenção

Medidas de Prevenção

As medidas de prevenção existentes para fazer face a um acidente deste tipo são as que a seguir

se enumeram:

Existe uma sala de controlo ocupada em permanência por 1 pessoas, existindo ainda

um operador de campo acompanhado as operações de trasfega no local;

Rede de ligação à terra;

Todos os equipamentos elétricos instalados nas áreas consideradas perigosas são à

prova de explosão (classes 1 e 2);

Proibições várias para inibir fontes de ignição, nomeadamente utilização de

equipamentos antideflagrantes;

São realizados inspeções e testes periódicos aos tanques;

Indicação de nível e alarmes sonoros e luminosos para níveis alto e baixo, que atuam

no local e repetem na sala de controlo.

Ação Imediata de Proteção e Intervenção

As medidas de intervenção e proteção previstas para fazer face a um acidente deste tipo são as

que a seguir se enumeram:

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMPLEXO INDUSTRIAL DO BARREIRO

Versão 3

Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 234 de 278

Existem meios de 2ª intervenção, canhões de espuma e água e viatura de combate a

incêndios;

As equipas de intervenção têm equipamentos de proteção individual;

Existência de procedimentos de atuação em caso de sinistro e de operação/segurança;

Existência de Plano de Emergência Interno, o qual inclui planos prévios de intervenção;

Possibilidade de interrupção manual de toda e qualquer operação que envolva

dimetilamina.

3.7. Cenário G – Libertação de propano por colapso total do tanque de 4.48m3

Condições Especificas do Acidente

Libertação de propano por colapso total do tanque de 4.48m3.

Foram utilizados os seguintes parâmetros:

Temperatura de armazenagem de 30º C;

Pressão de armazenagem – de saturação, à temperatura de 30ºC;

Tanque de 4.48 m3 com uma quantidade máxima de cerca de 2 toneladas.

Desenvolvimento do Cenário

Colapso total do tanque, implicando a libertação de todo o produto.

O vapor entretanto produzido formou, com o ar, uma atmosfera tóxica/inflamável, cujos possíveis

efeitos se detalhem em seguida.

Equaciona-se ainda a possibilidade do acidente se produzir sob a forme de um BLEVE seguido

de bola de fogo do reservatório.

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Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 235 de 278

Dispersão da Nuvem

Indicadores/Consequências Noite Média Vento

Distância para 50% de LII (m) 45 75 165

Efeitos adversos passageiros 55 85 180

(T> = 1h) (m)

Efeitos adversos irreversíveis 25 40 105

(T> = 1h) (m)

Efeitos adversos, perigo de morte 20 25 55

(T> = 1h) (m)

Como consequências indireta da dispersão da nuvem de Propano e considerando a sua

inflamabilidade, é possível ocorrer a interceção da porção da nuvem que se encontra dentro do

domínio de inflamabilidade com uma fonte de ignição que forneça a energia de ativação

necessária para ocorrer a explosão da nuvem de vapor de Propano.

Explosão da Nuvem

Assim, e para além da previsível morte de todas as pessoas que sejam abrangidas pela nuvem

inflamada, até uma distância de cerca de 165 metros do reservatório, as consequências

resultantes em termos de sobrepressão são as seguintes:

Indicadores/Consequências Noite Média Vento

Possíveis ferimentos motivados por quebra generalizada de vidros (m)

255 255 280

Possíveis ferimentos graves (m) 110 110 130

Possível morte por envolvimento em colapso de estruturas (m)

80 80 105

Possíveis reações em cadeia (m) 55 60 90

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Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 236 de 278

Se o depósito estiver exposto a radiação térmica durante um período de tempo elevado, pode

sofrer um BLEVE com a bola de fogo subsequente, tendo as consequências que a seguir se

apresentam.

BLEVE

Indicadores/Consequências Valor

Raio da bola de fogo (m) 36.5

Duração da bola de fogo (s) 5.6

Possível afetação por queimaduras de 1º grau, q=10.5 kW/m2 (m)

140

Possível afetação por queimaduras de 2º grau, q=23.91 kW/m2 (m)

90

Possível morte, q=25.36 kW/m2 (m) 85

Possíveis ferimentos motivados por quebra generalizada de vidros (m)

315

Possíveis ferimentos graves (m) 135

Possível morte por envolvimento em colapso de estruturas (m)

95

Possíveis reações em cadeia (m) 65

De referir ainda que, para além das consequências diretas no quadro acima quantificadas, um

acidente desta natureza poderá ainda produzir sérios danos em outros equipamentos da fábrica,

quer por efeitos do calor libertado e da onda de choque, bem como pela projeção de fragmentos

resultantes da destruição do reservatório.

Análise Global de Consequências

Consequências Humanas

Os dados obtidos no presente cenário permitem fazer a seguinte avaliação das consequências

humanas, para a pior situação:

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Página 237 de 278

Consequências Inflamação Sobrepressão Toxicidade

Possíveis feridos

Pessoas presentes na FISIPE até cerca de 165m

Pessoas presentes na FISIPE e em instalações vizinhas até cerca de 315m

Pessoas presentes na FISIPE até cerca de 105m

Possível morte Pessoas presentes na FISIPE até cerca de 105m

Pessoas presentes na FISIPE até cerca de 55m

Consequências Ambientais

O propano não apresenta perigo para a vida aquática. De igual modo, uma emissão de propano

não polui o solo, dado que este se dispersa na atmosfera.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO, PROTECÇÃO E INTERVENÇÃO

Medidas de Prevenção

As medidas de prevenção existentes para fazer face a um acidente deste tipo são as que a seguir

se enumeram:

Proibições várias para inibir fontes de ignição, nomeadamente utilização de

equipamentos antideflagrantes;

São realizados inspeções e teste periódicos ao tanque.

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Página 238 de 278

Ação Imediata de Proteção e Intervenção

As medidas de intervenção e proteção previstas para fazer face a um acidente deste tipo são as

que as seguir se enumeram:

Existem meios de 2ª intervenção, canhões de espuma e água e viatura de combate a

incêndios;

As equipas de intervenção têm equipamentos de proteção individual;

Existência de procedimentos de atuação em caso de sinistro e de operação/segurança;

Existência de Plano de Emergência Interno, o qual inclui planos prévios de intervenção.

Medidas de Reparação Ambiental

A eliminação do propano não apresenta perigo para vida aquática. De igual modo, uma emissão

de propano não polui o solo.

Reações em Cadeia

Para avaliação de eventuais reações em cadeia e face aos cenários que se colocam para esta

instalação, importa referir eventuais inflamações violentas devido á libertação e posterior ignição

de produtos inflamáveis que originem sobrepressões com consequências graves para outros

reservatórios.

Para avaliar esta situação, torna-se como sobrepressão indicativa para causar danos em outros

reservatórios o valor de 0.3 bar.

Assim, e da análise aos cenários apresentados, podem retirar-se as seguintes conclusões:

Libertações provenientes do depósito de acrilonitrilo EP – TF – 114 A, podem causar a

rutura de depósito de mistura EP – CP – 104, da tubagem de acrilonitrilo de ligação à

LBC–Tanquipor SA, reservatórios de acetato de vinilo e solução de dimetilamina

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Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 239 de 278

localizados na zona, com as possíveis consequências apresentadas nos capítulos

anteriores para estes reservatórios;

Libertações do depósito de propano podem atingir as áreas de armazenagem atrás

descritas, com as possíveis consequências apresentadas nos capítulos anteriores para

estes reservatórios, ainda que, face aos obstáculos colocados pelos edifícios da

instalação, esta situação não seja muito provável;

Relativamente ao exterior do estabelecimento, e em função das distâncias atingidas para

0,3 bar, isto é, no máximo até cerca de 250 metros (sobreposição no cenário A), a

afetação será essencialmente da ADP.

4 LBC - Tanquipor

Estas frequências foram utilizadas para designar a categoria de frequência a que cada cenário

pertence, de acordo com a seguinte tabela:

CATEGORIA DENOMINAÇÃO TAXA DE

FREQUENCIA DESCRIÇÃO

A Extremamente

remota f< 10-4

Conceitualmente possível, mas extremamente improvável de ocorrer durante a vida útil da instalação

B Remota 10-3>f>=10-4 Não esperado ocorrer durante a vida útil da instalação

C Improvável 10-2>f>=10-3 Pouco provável de ocorrer durante a vida útil da instalação

D Provável 10-1>f>=10-2 Esperado ocorrer até uma Vaz durante a vida útil da instalação

E Frequente f>10-1 Esperado ocorrer várias vezes durante a vida útil da instalação

Assim:

Roturas totais de tubagens de reduzida extensão e reservatórios são situações de

categoria A – extremamente remotas;

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Página 240 de 278

Roturas totais de tubagens para as fábricas vizinhas, em função da sua extensão

(assumidos cerca de 1500 metros), são classificados como situações de categoria B,

Fugas em ligações de tubagens metálicas ou em tubagens tipo plástico ou articuladas

são classificadas como situações de categoria C – improváveis;

Libertações a partir de mangueiras de enchimento são classificadas como situações de

categoria D – prováveis;

Nos restantes casos, a atribuição foi pela coluna da descrição, nomeadamente:

Abertura de válvulas de segurança: as válvulas deste tanque de amoníaco estão

pensadas para apenas abrir em situações extremas, existindo outros mecanismos de

proteção do tanque que entram em ação em situações mais correntes. Em 20 anos de

instalação, esta situação nunca ocorreu, o que permite a atribuição de uma categoria C

– improvável;

Acidentes críticos com camiões cisterna, também com base na inexistência deste tipo

de acidentes na instalação, são classificados como categoria B – remota;

Incêndios decorrentes de libertações de gasóleo:

o No cenário S, a rotunda do reservatório já se insere na categoria A, a ignição terá

uma probabilidade reduzida de ocorrer, em face do produto em presença, pelo que

a frequência será, sempre, pelo menos, uma ordem de grandeza inferior, o que

coloca esta situação em categoria A;

o No cenário T, a rotura da cisterna insere-se na categoria B, a ignição terá uma

probabilidade reduzida de ocorrer, em face do produto em presença, pelo que a

frequência será sempre, pelo menos, uma ordem de grandeza inferior, o que coloca

esta situação em categoria A.

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Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 241 de 278

Assim resumidamente temos para os 22 cenários de acidentes:

CENÁRIO TAXA DE

FREQUÊNCIA CATEGORIA DE FREQUÊNCIA

A – Fuga de amoníaco por válvula de segurança do tanque F2851

-- C

B – Libertação de amoníaco por rotura da linha de descarga do tanque F2851

Entre 1x10-6/ano e 3x10-6/ano

A

C – Colapso do tanque de amoníaco F2851 Entre 1x10-5/ano e 6,5x10-6/ano

A

D – Rotura total das tubagens de transporte de amoníaco para a AP*

3,9x10-4/ano B

E / V – Fuga pelo braço de carga de amoníaco no cais**

1x10-3/ano C

F – Fuga de amoníaco em flange de tubagem na zona das bombas junto ao tanque

4x10-3/ano C

G1 – Fuga de amoníaco em manómetro na zona das bombas

4x10-3/ano C

G2 – Fuga de amoníaco por rotura total de linha de manómetro na zona das bombas

Entre 1x10-5/ano e 3x10-5/ano

A

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Página 242 de 278

CENÁRIO TAXA DE

FREQUÊNCIA CATEGORIA DE FREQUÊNCIA

H – Libertação de acrilonitrilo por rotura da linha de descarga do tanque T101

Entre 1x10-6/ano e 3x10-5/ano

A

I – Colapso total do tanque T101 de acrilonitrilo

Entre 1x10-5/ano e 6,5x10-6/ano

A

J – Rotura total da tubagem de transporte de acrilonitrilo para a Fisipe*

1,32x10-4/ano B

K – Libertação de acetato de vinilo por rotura da linha de descarga do tanque T102

Entre 1x10-6/ano e 3x10-6/ano

A

L – Libertação de acetato de vinilo por colapso do tanque T102

Entre 1x10-5/ano e 6,5x10-6/ano

A

M – Libertação de acetato de vinilo por rotura da mangueira de enchimento de carro tanque

1x10-2/ano D

N – Libertação de acetato de vinilo por colapso de carro tanque

-- B

O – Libertação de gasolina por rotura da linha de enchimento do tanque T204

Entre 1x10-6/ano e 3x10-6/ano

A

P – Colapso do tanque de gasolina T204 Entre 1x10-5/ano e 6,5x10-6/ano

A

Q – Libertação de gasolina por rotura da linha de enchimento de carro tanque

1x10-3/ano C

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Página 243 de 278

CENÁRIO TAXA DE

FREQUÊNCIA CATEGORIA DE FREQUÊNCIA

R – Colapso de carro tanque de gasolina -- B

S – Incêndio na bacia de retenção da Unidade 300 após derrame a partir de tanque de gasóleo e posterior ignição

-- A

T – Incêndio no solo após derrame a partir de camião cisterna de gasóleo e posterior ignição

-- A

U – Libertação de gasolina a partir de tanque da unidade 300

Entre 1x10-5/ano e 6,5x10-6/ano

A

V – Libertação de gasolina a partir de tanque da unidade 400

Entre 1x10-5/ano e 6,5x10-6/ano

A

* Cerca de 1500 metros de comprimento

** Equacionadas as situações de derrame no mar ou contido no cais

Assim no âmbito do Plano Externo de Emergência foram considerados os cenários que se

encontram nas categorias E – Frequente e D – Provável. Nestas categorias apenas existe o

cenário M, sendo que todos os outros se encontram em anexo.

Cenário M – Libertação de Acetato de Vinilo por Rotura da Mangueira de Enchimento de

Carro Tanque

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Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 244 de 278

Condições específicas do acidente

Fuga de líquido por rotura total da mangueira de enchimento de carro tanque, de diâmetro 2”.

Tanque com capacidade para cerca de 23 toneladas de acetato de vinilo.

Temperatura e pressão ambientes de armazenagem (assumidos 0 bar relativos e 16.4ºC).

A fossa da ilha tem uma capacidade de 1.9 m3, para uma área de retenção 2.7 m2. assumida

uma área máxima de derrame de 10 000 m2.

Desenvolvimento do Cenário

Durante uma operação de trasfega de acetato de vinilo ocorreu uma rotura total da mangueira

de enchimento de carro tanque, ocasionando um derrame não controlado. Uma parte do derrame

fica contida na fossa da ilha, espalhando-se o restante pela zona alcatroada limítrofe.

O vapor entretanto produzido formou, com o ar, uma atmosfera inflamável, apta a adquirir a

energia de ativação para entrar em combustão por causa fortuita.

Dispersão da Nuvem

A ocorrência de um acidente desta natureza, tem as consequências seguidamente

apresentadas, em função das condições meteorológicas.

Efeito (m) / Condições atmosféricas Noite Média Vento

Alcance de 50% do LII ao nível do solo 30 20 10

Danos reversíveis 5 510 1 280 765

(T>= 1h)

Danos irreversíveis 265 140 100

(T>= 1h)

Perigo de morte 135 65 45

(T>= 1h)

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Página 245 de 278

Como consequência indireta da dispersão da nuvem, e considerando a sua inflamabilidade, é

possível ocorrer a interceção da porção da nuvem que se encontra dentro do domínio de

inflamabilidade com uma fonte de ignição que forneça a energia de ativação necessária para

ocorrer a sua inflamação.

Inflamação da nuvem

Assim, e para além da possível morte de pessoas que sejam abrangidas pela nuvem inflamada,

não é previsível que ocorram danos causados por esta situação. No entanto uma das

consequências possíveis desta inflamação é a hipótese de ocorrer o retorno de chama e a

inflamação do produto junto à zona do acidente.

Jato de Fogo

No caso de se formar um jato de chama no orifício de fuga, neste caso a linha de enchimento da

cisterna, os alcances em termos de radiação térmica serão os seguintes:

Efeito (m) / Condições atmosféricas Noite Média Vento

Danos reversíveis 10 20 25

(T>= 30s)

Danos irreversíveis -- 15 20

(T>= 30s)

Perigo de Morte -- 10 15

(T>= 30s)

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Página 246 de 278

Ignição do produto a vaporizar do solo

Neste caso, as distâncias de perigo seriam as seguintes:

Efeito (m) / Condições atmosféricas Noite Média Vento

Danos reversíveis 60 60 65

(T>= 30s)

Danos irreversíveis 35 40 50

(T>= 30s)

Perigo de Morte 30 35 45

(T>= 30s)

Análise de consequências humanas

Os dados obtidos no presente cenário permitem fazer a seguinte avaliação das consequências

humanas, para os vários graus de danos aplicáveis, e para os efeitos que extravasam os limites

da instalação:

(Consultar mapa da F48 – Cenários de Acidentes Plano de Emergência Externo LBC Tanquipor

SA)

Medidas de mitigação

Ação Imediata de Proteção e Intervenção

As medidas de intervenção e proteção previstas para fazer face a um acidente deste tipo são as

que a seguir se enumeram:

As operações de carga e descarga são acompanhadas no local por uma pessoa do

terminal, para além do condutor;

Existe um sistema de paragem de emergência atuado por botoneira;

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Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 247 de 278

A estação dispõe de um sistema de extinção do tipo “deluge”;

O desnível do pavimento conduz o derrame através de caleira para uma caixa de

retenção estanque e impermeabilizada;

Comunicações entre a sala de controlo e operadores de campo por transcetores

portáteis;

Todos os equipamentos elétricos são à prova de explosão, sendo toda a instalação

elétrica verificada anualmente;

Proibições várias para inibição de fontes de ignição, utilizando-se igualmente

equipamentos e ferramentas antideflagrantes;

Existência de rotinas de alarme e alerta;

Existência de procedimentos de atuação em caso de sinistro;

Existe uma rede de incêndios (água e espuma).

Reparação Ambiental

A ilha de enchimento dispõe de fossa de recolha de líquido

Evitar que o produto entre em esgotos ou cursos de água

Cercar e recolher o derrame. Cobrir com um manto de espuma contra incêndios.

Absorver pequenos derrames com sólidos inertes.

Os cenários acima referidos, são os que foram indicados como sendo os mais relevantes pelas

empresas.

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Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 248 de 278

5. Conclusão

A relação entre a gravidade das consequências negativas e a probabilidade de ocorrências

refletem, na generalidade, o grau típico de risco, numa matriz de risco.

Todas as empresas referentes a este plano estão numa zona envolvida por áreas densamente

povoadas, quer do Concelho, quer do Concelho da Moita, nomeadamente a Baixa da Banheira.

Na proximidade destas indústrias existe ainda o Superfícies Comerciais e a Base Aérea do

Montijo.

Fisipe

A ocorrência de um acidente industrial grave nas instalações da Fisipe, nomeadamente um

incêndio ou a libertação de produtos tóxicos e/ou inflamáveis, nomeadamente o Acrilonitrilo e o

acetato de vinilo, poderá estar na origem de danos nas instalações da LBC- Tanquipor e da ADP

devido à proximidade destas.

ADP – Fertilizantes,SA

Face aos produtos tóxicos e ou inflamáveis manuseados nas suas instalações, nomeadamente

o amoníaco, no caso da ocorrência de um acidente, esse poderá colocar em perigo as várias

instalações.

LBC –Tanquipor SA.

Estas instalações encontram-se a NNW da ADP e face aos produtos tóxicos e/ou inflamáveis

manuseados nas suas instalações, nomeadamente o amoníaco, o acrilonitrilo e o acetato de

vinilo, no caso da ocorrência de um acidente, esse poderá colocar em perigo as instalações da

ADP.

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Página 249 de 278

Aeroportos e corredores aéreos

A cerca de 2000 metros, a Nordeste, e a 15000 metros a Noroeste das instalações da LBC -

Tanquipor, estão respetivamente os Aeroportos da Base Aérea do Montijo e o Aeroporto

Internacional de Lisboa.

As distâncias a que se encontram os Aeroportos garantem que estas não constituem, por si só,

fonte de perigo.

No entanto, encontrando-se esta área industrial praticamente no enfiamento das pistas dos

referidos aeroportos podem, eventualmente, as instalações serem postas em perigo como

consequência de um acidente aéreo, ocorrido numa aeronave em fase de aproximação à pista

ou até mesmo após o levantamento.

Estratégias para a mitigação de riscos

Os operadores deverão tomar as medidas mitigadoras necessárias a médio e longo prazo que

se revelem necessárias, nomeadamente aquelas que vêm indicadas em sede de PEI, no que

aos cenários diz respeito.

Deverão também fornecer todas as informações para uma análise completa de cada acidente

grave ao nível técnico, organizativo e de gestão.

Existe a Subcomissão Municipal de Proteção Civil afeta à segurança industrial, com cariz de

apoio técnico que reúne anualmente.

Tem como objetivos, entre outros, definir estratégias para a mitigação de riscos, a nível geral

incluindo medidas de prevenção e proteção assim como acompanhamento das medidas

propostas.

A Câmara Municipal tem também previsto um conjunto de ações de informação, junto da

População, nomeadamente nas escolas, Juntas de Freguesia, coletividades, etc, com a

divulgação de folhetos, seminários e exercícios, no sentido de sensibilizar os Cidadãos para esta

situação de risco.

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Abril 2016 ANEXO II - Cenários

Página 250 de 278

ANEXO III

ESTRUTURAS

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Página 252 de 278

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Abril 2016 ANEXO III - Estruturas

Página 253 de 278

ANEXO III

1 Estruturas de apoio Pag.255

1.1. Posto Comando Municipal Pag.256

1.2. Posto Comando Alternativo Pag.257

1.3. Posto Médico Avançado Pag.258

1.4. Posto Médico Avançado Alternativo Pag.259

1.5. Serviços Mortuários Pag.260

1.6. Serviços Mortuários Alternativo Pag.261

1.7. Pontos Alojamento da População Pag.262

1.8. Ponto Trânsito Pag.264

1.9. Local Reforço Tático Pag.265

1.10. Área de Reserva Pag.266

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Abril 2016 ANEXO III - Estruturas

Página 254 de 278

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Abril 2016 ANEXO III - Estruturas

Página 255 de 278

1 ESTRUTURAS DE APOIO

O acionamento do P.E.E. , obriga a evolução do PCO para posto do comando municipal,

dominado por PCMun, que garante a gestão esclusiva da resposta municipal ao evento e é

responsável pela gestão de todos os meios disponiveis na área do municipio e pelos meios de

reforço que lhe forem enviados.

Em caso de acidente grave a comissão será convocada e reuninir-se-á no Edificio dos Paços do

Concelho (Imagem nº 1) ou em alternativa no edificio da escola básica nº 5 (Imagem nº 2), local

onde irá funcionar o PCMun.

Fica definido que o Posto Médico Avançado , que será instalado na Escola Básica 1ªe 2ª ciclo

do Lavradio (Imagem nº 3) ou em alternativa Escola secundária do Alvaro Velho (Imagem nº4).

Os serviços mortuários serão instalados no pavilhão do grupo desportivo o Fabril(Imagem nº 5)

ou em alternativa no ginásio da Escola Secundária Augusto Cabrita(Imagem nº 6)

Na procedimento de evacuação das zonas estão previstas áreas de alojamento da população,

ponto de alojamento nº 1 esta localizado na Escola Básica Padre Abilio Mendes (Imagem nº 7)

e ponto de alojamento nº 2 na Escola Secundária de santo André (Imagem nº 8)

Está definido um ponto de trãnsito que permitirá proceder ao controlo da entrada dos meios para

o local de sinistro(Imagem nº9), um local de reserva táctica onde vai ficar concentrado todos os

meios em prontidão para intervenção na zona do sinistro (Imagem nº 10), uma área de reserva

para concentração dos meios que não possuem missão(Imagem nº 11).

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Abril 2016 ANEXO III - Estruturas

Página 256 de 278

1.1. Posto Comando Municipal

Imagem nº 1 – Posto Comando Municipal

Edificio com várias salas onde poderá ser colocado a CMPC, PCMun e os orgãos de

comunicação social e com condições para satisfazer as necessidades de trabalho dos orgãos

decisivos.

Situado nas coordenadas: 38º 39.639`N / 9º4.472`W

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Abril 2016 ANEXO III - Estruturas

Página 257 de 278

1.2. Posto Comando Municipal Alternativo

Imagem nº 2 – Posto Comando Municipal alternativo

Edificio constituido por dois blocos que permite a instalação dos diversos equipamentos para a

instalação da CMPC, PCMun e os orgãos de comunicação social e com condições para

satisfazer as necessidades de trabalho dos orgãos decisivos.

Situado na Escola Básica n.º 5 na Rua Diogo Cão, com as coordenadas: 38º39.363N / 9º

3.790´W

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

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Abril 2016 ANEXO III - Estruturas

Página 258 de 278

1.3. Posto Médico Avançado

Imagem nº 3 – Posto Médico Avançado

A Escola Básica de 1º e 2º ciclo do Lavradio é uma instalação que permite utilizar as salas triagem

e tem espaço para o parqueamento das ambulâncias, possui uma área que pode ser utilizada

para aterragem de meio aéreo.

Situado nas coordenadas: 38º 39.831N / 9º 3.174`W

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Página 259 de 278

1.4. Posto Médico Avançado Alternativo

Imagem nº 4 – Posto Médico Avançado Alternativo

A escola Álvaro Velho é uma instalação que possui um bloco de salas que permite a triagem das

vítimas, tem um espaço no exterior para parqueamento das ambulâncias, e tem um espaço que

poderá ser utilizado para os meios aéreos.

Situado nas coordenadas: 38º 39.802 N / 9º 3.283 W

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Página 260 de 278

1.5. Serviços Mortuários

Imagem nº 5 – Posto de Medicina Legal

Pavilhão do Clube do Fabril, é uma estrutura ampla que permite a circulação de ar e com

saneamento e energia, permite um controlo de entradas.

Situado nas coordenadas: 38º 39.572`N / 9º 3.182`W

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Página 261 de 278

1.6. Serviços Mortuários Alternativo

Imagem nº 6 – Posto de Medicina Legal Alternativo

Ginásio da escola secundária Augusto Cabrita é uma estrutura ampla que permite a circulação

de ar e com saneamento e energia, permite um controlo de entradas.

Situado nas coordenadas: 38º 39.456 N / 9º 3.466 W

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Página 262 de 278

1.7. Pontos de Alojamento da População

Imagem nº7 – Posto de Alojamento da População 1

Escola Básica Padre Abílio Mendes, irá receber a população recolhida da zona de evacuação

Verde

Coordenadas: 38º 39.436´N / 9º 3. 373´W

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Abril 2016 ANEXO III - Estruturas

Página 263 de 278

Imagem nº 8 – Posto de Alojamento da População 2

Escola Secundária de Santo André, irá receber a população da zona de Evacuação Amarela

Coordenadas: 38º38.657´N / 9º 3.695W

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1.8. Ponto de Trânsito

Imagem nº 9 – Ponto de Trânsito

Área reservada para entrada de meios na zona de sinistro e local onde irá ser fornecidas as

indicações sobre a operação.

Ponto Trânsito coordenadas: 38º 39.596´N / 9º 3.375´W

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1.9. Local de Reforço Tático

Figura 10 – Local de reforço Táctico

Área reservada para colocação dos meios que estão em prontidão para entrar na zona de

sinistro.

Local Reserva Tática nas coordenadas: 38º 39.520´N / 9º 3.518´W.

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1.10. Área de Reserva

Figura 14 – Área Reservada

Zona onde os meios de apoio a toda a operação se irão concentrar para assegurar outras

ocorrências existentes no município.

Coordenadas: 38º 39.155´N / 9º 3.307´W

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ANEXO IV

ZONAS DE INTERVENÇÃO

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ANEXO IV

1 ZONAS DE INTERVENÇÃO- Pag.273

1.1. Zona de Confinamento (Zona Vermelha) Pag.274

1.2. Zona de Evacuação 1 (Zona Amarela) Pag.275

1.3. Zona de Evacuação 2 (Zona Verde) Pag.276

1.4. Zona de Evacuação 3 (Zona Castanha) Pag.277

1.5. Mapa Geral de Segurança Pag.278

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1. ZONAS DE INTERVENÇÃO

As zonas de intervenções são áreas territoriais delimitadas, que são constituídas

maioritariamente por edificado de habitação e alguns espaços comerciais e um centro de saúde.

As zonas de intervenção definidas no P.E.E. foram criadas para minimizar os danos que possam

surgir face a ocorrência de um acidente grave, na população.

De modo agilizar os procedimentos foram criadas quatro zonas de intervenção:

A zona vermelha (figura nº 1), zona de confinamento da população, ocupa uma área geográfica

de cerca 25 hectares, onde face ao pior cenário (Rotura da Esfera de Amoníaco), os habitantes

deverão permanecer na habitação com as janelas e portas calafetadas, até à dissipação da

nuvem toxica, em caso de radiação térmica e projeção será a zona com maior probabilidade de

dano.

A zona amarela (figura nº2) zona de evacuação nº 1 é uma área geográfica de 23,4 hectares,

onde se prevê o início da sua evacuação para a população que esteja na rua para uma zona

segura.

A zona verde (figura nº 3) zona de evacuação nº 2 é uma área geográfica de 31,2 hectares onde

se prevê o início da sua evacuação para a população que esteja na rua para uma zona segura.

A zona castanha (figura nº 4) zona de evacuação nº 3 é uma área geográfica de 60,6 hectares

onde se prevê a sua evacuação pela Rua do Industrial Alfredo da Silva.

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1.1. Zona de Confinamento (Zona Vermelha)

Figura 1 – Zona de Confinamento

A zona de confinamento é uma área geográfica de cerca 25 hectares, onde face ao pior cenário

(Rotura da Esfera de Amoníaco), os habitantes deverão permanecer na habitação com as janelas

e portas calafetadas, até à dissipação da nuvem toxica.

A área tem os seus limites:

A norte com a Avenida das Nacionalizações;

A Norte Este com a Rua Actor Estevão Amarante e Rua 92;

A Este com as traseiras da Rua Quinta dos Morgados;

A Sul Este Sul com a Rua Eduardo Couto;

A Sul com parte da Avenida Joaquim José Fernandes;

A Sul Oeste com a Rua Egas Moniz;

A Oeste com a Rua da Industria;

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A Norte Oeste com as traseiras de par da Rua Cândido Manuel Pereira.

1.2. Zona de Evacuação 1 (Zona Amarela)

Figura 2 – Zona de Evacuação 1 (Zona Amarela)

Ponto de Encontro situado na rotunda a Avenida das Nacionalizações e a Rua Resistentes

Antifascistas, coordenadas: 38º 39.900`N / 9º.3.337`W

A área tem os seus limites:

A norte com a Avenida das Nacionalizações e parte da Rua da Industria;

A Este grande parte da Rua Egas Moniz;

A Sul Este com a Rua França Borges;

A Sul com parte da Rua Dom Furtado de Albuquerque e E.N. 11- 1;

A Sul/Oeste; Norte/Oeste com a Avenida das Nacionalizações.

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1.3. Zona de Evacuação 2 (Zona Verde)

Figura 3 – Zona de Evacuação 2 (Zona Verde)

Ponto de Encontro situado na Rua Ary dos Santos (Junto ao Cemitério do Lavradio),

coordenadas: 38º 39.752`N / 9º.3.064`W.

A área tem os seus limites:

A norte com parte da Avenida Joaquim José Fernandes e Rua Eduardo Couto;

A Este com parte da Rua Mártires da Guerra Colonial e parte da Rua Capitães de Abril;

A Sul com a Rua Diu e parte da Rua Damão e E.N. 11 – 1;

A Oeste com a Rua Dom Furtado de Albuquerque e E.N. 11- 1;

A Norte /Oeste com a Rua França Borges e Rua Egas Moniz.

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1.4. Zona de Evacuação 3 (Zona Castanha)

Figura 4 – Zona de Evacuação 3 (Zona Castanha)

Ponto de Encontro situado na rotunda da Baía do Tejo, coordenadas: 38º 40`2.35N /

9º3`59.84`W.

A área tem os seus limites:

A norte Com o rio Tejo;

A Este com parte da Rua 47;

A Sul com o limite de parte de estacionamento do Pingo Doce;

A Oeste com a Rua 35.

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1.5. Mapa Geral de Áreas de Segurança

Figura 5 – Mapa Geral das Zonas

O movimento da população, para os locais de alojamento temporário é realizado através da

utilização de veiculo pesados de passageiros requisitados aos TCB e TST.

A indicação para o confimanento da população será realizado através do spiker dos veiculos da

PSP, ou através da utilização dos veiculos do serviços municipalizados que com um sistema de

som reproduzem a mensagem de alerta.

A evacuação é coordenada através do PCMun e poderá ser iniciada nas três zonas ao mesmo

tempo ao ser um processo evolutivo face ao desenvolvimento da ocorrência, permintindo a

evocuação das zonas por prioridades.