PLANO DE DRAGAGEM, PLANO DE AMOSTRAGEM E RESULTADOS DAS ANÁLISES DE SOLOS

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Paulo Carvalho Filho Biólogo – matr. CRBio 00449-02 D Especialista em Planejamento Ambiental e MSc em Geociências – área de concentração em Gestão Ambiental Referência: Processo n° E-07/507.201/2011. PLANO DE DRAGAGEM, PLANO DE AMOSTRAGEM E RESULTADOS DAS ANÁLISES DE SOLOS Marina Cacolaco, Marina Sea Parking, Marina Frade de Angra e Condomínio Edifício Residencial Germana Guinle 1 - APRESENTAÇÃO: Este documento tem a finalidade de orientar a dragagem que será executada no Canal do Frade, em atendimento ao que é estabelecido no processo em referência no final da página. Ele tem a capacidade de estabelecer os procedimentos e critérios que a empresa contratada para a realização da dragagem deverá manter durante a dragagem e que as empresas contratantes deverão manter após a realização da mesma, com o intuito de viabilizar em curto prazo, a limpeza e manutenção da calha do canal do Frade. Para tanto, o INEA deverá proceder pela emissão de uma licença que autorize sempre que necessário o desentupimento da calha do canal do Frade, agilizando o procedimento de limpeza, através da emissão de uma licença estendida. Assim a licença que aqui é solicitada ao INEA é uma licença estendida para limpeza periódica do canal, cujo tempo decorrido entre cada procedimento de limpeza esteja associado a capacidade de recuperação do canal em face da deposição de novos sedimentos, que aqui julgamos ser de 2 anos, o período médio de intervalo entre uma dragagem e outra. Daí achamos por bem que a Licença Estendida para Dragagens Periódicas do Canal da Marina Porto Frade a ser emitida pelo INEA em favor das empresas signatárias deste Plano de Dragagem, deva ser de no mínimo 6 (seis) anos. Os empreendimentos responsáveis pela dragagem solicitada através do processo E- 07/507.201/11 são a Marina Cacolaco, a Marina Frade de Angra, a Marina Sea Parking S/C Ltda. e o Condomínio Edifício Residencial Germana Guinle, todos localizados a margem do Canal do Frade, cujas coordenadas encontram-se descritas no quadro a seguir: EMPREENDIMENTOS COORDENADAS Marina Cacolaco Latitude: 22°58’2.43”S Longitude: 44°26’15.48”O Marina Sea Parking S/C Ltda Latitude: 22°57’59.34”S Longitude: 44°26’13.25”O Marina Frade de Angra Latitude: 22°58’0.46”S Longitude: 44°26’10.33”O Condomínio Edifício Residencial Germana Guinle Latitude: 22°58’4.49”S Longitude: 44°26’11.22”O

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Paulo Carvalho Filho Biólogo – matr. CRBio 00449-02 D

Especialista em Planejamento Ambiental e MSc em Geociências – área de concentração em

Gestão Ambiental

Referência: Processo n° E-07/507.201/2011.

PLANO DE DRAGAGEM, PLANO DE AMOSTRAGEM E RESULTADOS DAS ANÁLISES

DE SOLOS Marina Cacolaco, Marina Sea Parking, Marina Frade de Angra e

Condomínio Edifício Residencial Germana Guinle

1 - APRESENTAÇÃO:

Este documento tem a finalidade de orientar a dragagem que será executada no Canal do Frade, em atendimento ao que é estabelecido no processo em referência no final da página. Ele tem a capacidade de estabelecer os procedimentos e critérios que a empresa contratada para a realização da dragagem deverá manter durante a dragagem e que as empresas contratantes deverão manter após a realização da mesma, com o intuito de viabilizar em curto prazo, a limpeza e manutenção da calha do canal do Frade. Para tanto, o INEA deverá proceder pela emissão de uma licença que autorize sempre que necessário o desentupimento da calha do canal do Frade, agilizando o procedimento de limpeza, através da emissão de uma licença estendida. Assim a licença que aqui é solicitada ao INEA é uma licença estendida para limpeza periódica do canal, cujo tempo decorrido entre cada procedimento de limpeza esteja associado a capacidade de recuperação do canal em face da deposição de novos sedimentos, que aqui julgamos ser de 2 anos, o período médio de intervalo entre uma dragagem e outra. Daí achamos por bem que a Licença Estendida para Dragagens Periódicas do Canal da Marina Porto Frade a ser emitida pelo INEA em favor das empresas signatárias deste Plano de Dragagem, deva ser de no mínimo 6 (seis) anos. Os empreendimentos responsáveis pela dragagem solicitada através do processo E-07/507.201/11 são a Marina Cacolaco, a Marina Frade de Angra, a Marina Sea Parking S/C Ltda. e o Condomínio Edifício Residencial Germana Guinle, todos localizados a margem do Canal do Frade, cujas coordenadas encontram-se descritas no quadro a seguir:

EMPREENDIMENTOS COORDENADAS Marina Cacolaco Latitude: 22°58’2.43”S

Longitude: 44°26’15.48”O Marina Sea Parking S/C Ltda Latitude: 22°57’59.34”S

Longitude: 44°26’13.25”O Marina Frade de Angra Latitude: 22°58’0.46”S

Longitude: 44°26’10.33”O Condomínio Edifício Residencial Germana Guinle

Latitude: 22°58’4.49”S Longitude: 44°26’11.22”O

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Gestão Ambiental

Referência: Processo n° E-07/507.201/2011.

2 – IDENTIFICAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS:

a) Marina Premium: Marina Frade de Angra Ltda. Rua dos Pinheiros nº 357, Vila do Frade, Angra dos Reis, RJ. CNPJ: 05.462.925/0001-78 Tel. / Fax: 24-3369-6616 / 3369-2807 E-mail: [email protected]

b) Marina Cacolaco: Cacolaco Imp. Exp. Com. Loc. e Serviços de Marina Ltda. Rua dos Pinheiros nº 434, Vila do Frade, Angra dos Reis, RJ. CNPJ: 06.053.325/0001-19 Tel/Fax: (024)3369-2052 E-mail: [email protected]

c) Marina Sea Parking: Sea Parking S/C Ltda. Rua dos Pinheiros nº 333, Vila do Frade, Angra dos Reis, RJ. Tel/Fax: 24-3369-2208 E-mail: [email protected]

d) Condomínio Edifício Residencial Germana Guinle: Rodovia Rio Santos Km 123 Porto Frade Angra dos Reis, RJ. Tel/Fax: 24 - 7811-0848 / 3369-2204 E-mail: [email protected]

3 – MAPA DOS EMPREENDIMENTOS X LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS DE BOTA-ESPERA:

4 – DAS ÁREAS DE BOTA-ESPERA E DOS USOS FUTUROS:

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Referência: Processo n° E-07/507.201/2011.

4.1 - Áreas de Bota-Espera e Volume de Sedimentos a ser Dragado: As áreas de (descarte) bota-espera inicialmente propostas para essa atividade foram em n° de 3, porém após conversa com o Superintendente do INEA da Baía da Ilha Grande, Sr. Julio Cesar Lopes de Avelar, ficou combinado que a área 1, anteriormente prevista para receber sedimentos dragados, deverá ser abandonada, haja vista não ser uma área apropriada para o recebimento de 50.000 m³ de sedimentos, além de estar localizada junto o canto direito da praia do Frade, próximo ao enrocamento do canal, sendo considerada uma área pública de utilização mista. 4.2 - Manejo dos Sedimentos Dragados: Pensando em promover um manejo adequado dos sedimentos dragados, estes deverão ser depositados inicialmente em local de bota-espera, a ser criado nos terrenos de Elbio Alfredo Miguel Acosta. Na fotografia apresentada na página anterior, as áreas de bota-espera, correspondem aquelas que na fotografia/croqui apresentam-se destacadas por numeração algébrica 2 e 3. Como já dito acima, a área de descarte 1 será desprezada, por não atender a requisitos técnicos. O sedimento dragado deverá ficar depositado nas áreas de (descarte) bota-espera 2 e 3, somente enquanto estiver sofrendo processo de decantação e drenagem, o que acreditamos corresponder a um período de 2 (dois) dias para a decantação do fino particulado e drenagem da água do material dragado. Inicialmente a área de (descarte) bota-fora 2 deverá ser preparada através da construção de um dique. Este dique deverá conter 3 repartições ou módulos (espaços), com áreas iguais, denominadas de ensecadeiras. O material dragado será depositado numa 1ª ensecadeira (lateral), ficando a ensecadeira do meio, disponível para receber a água com partículas de menor diâmetro ou seja, após a passagem da água pela primeira ensecadeira, a ensecadeira do meio do dique deverá receber o efluente para que o fino particulado possa ser retido e drenado. 4.3 - Construção dos Diques: Os diques serão construídos a partir da movimentação de terra, com o auxílio de uma pá mecânica ou trator de esteira. As paredes laterais dos diques, serão construídas a partir da movimentação do solo compreendido nas áreas 2 e 3, para evitar que o retorno da água ao canal não carreie de volta o sedimento dragado. Cada dique terá um extravasor e este deverá ser feito a partir de uma mangueira de 200 mm ou mais, com o objetivo de permitir mais rapidamente o retorno da água ao canal. Somente a água deverá retornar ao leito do canal, ficando as partículas de sedimento retidas nos diques. A área3, prevista para o recebimento dos sedimentos dragados só será utilizada na medida da necessidade.

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Referência: Processo n° E-07/507.201/2011.

A movimentação de solo no dique, obedecerá a uma programação estabelecida de acordo com a quantidade de sedimentos depositada nele. Essa movimentação, deverá ser feita com o objetivo de espalhar inicialmente o sedimento em toda a área do dique, otimizando o preenchimento da área e uniformizando a altura da coluna do sedimento ali depositado, que deverá corresponder a 2/3 da altura do dique. 4.4 - Decantação e Drenagem: Acredita-se que o processo de decantação e drenagem do sedimento deverá levar 2 (dois) dias. Ao final do processo, o dique deverá ser totalmente desobstruído a partir da remoção do sedimento nele encontrado, para atender a deposição de nova dragagem. Em caso de necessidade, a área de descarte 3 poderá ser acionada, a fim de agilizar o processo de dragagem. A retirada de todo o material dragado dependerá da disponibilidade de equipamentos a disposição da atividade. 4.5 - Destinação Final: O sedimento retirado da área de decantação deverá ser encaminhado através de embarcação do tipo chata (pela via náutica) para outra área pertencente a Marina Cacolaco, na localidade de Santa Rita do Bracuí, em terreno já aprovado pelo INEA para receber sedimentos oriundos da dragagem da piscina da Marina Cacolaco. A dragagem foi autorizada pelo INEA no mês de dezembro de 2011, porém por medida de contenção de despesas, a Marina Cacolaco optou em depositar o sedimento da limpeza da piscina, no dique construído, à época, no mesmo local onde hoje está previsto a construção da área de (bota-fora) bota-espera 2. Por uma questão de eficiência de planejamento e aproveitamento do sedimento dragado para servir de substrato ao preenchimento de áreas que necessitem de aterro, os sedimentos dragados poderão ser oferecidos ao Aeroporto Municipal ou a Prefeitura Municipal de Angra dos Reis, para servirem como aterro. Esta opção dependerá de prévio contato com as instituições e o transporte deverá ser efetuado as expensas do interessado em receber o aterro.

As áreas definidas para servir como Área de Bota-Espera são:

Área de Descarte 2: essa área corresponde ao terreno de Alfredo ACosta, onde hoje os barqueiros da Associação de Barqueiros do Frade atracam suas embarcações. É uma área de acrescido, criada a partir da deposição de sedimentos dragados no canal do Frade, que foram ali depositados em outras épocas. É pretensão do proprietário, construir um pátio recoberto com cimento armado para a guarda de embarcações, como em uma marina (seca) descoberta. O processo encontra-se em análise na Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Angra dos Reis.

Paulo Carvalho Filho Biólogo – matr. CRBio 00449-02 D

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Gestão Ambiental

Referência: Processo n° E-07/507.201/2011.

Área de Descarte 3: essa área corresponde a outro terreno de Alfredo Acosta, vizinho a BR 101, onde futuramente a Marina Cacolaco pretende construir uma garagem coberta para guarda de embarcações. É um terreno plano, em continuidade a área de descarte 2, mantendo como separação entre elas a rua dos Pinheiros.

5 – PLANO DE DRAGAGEM:

Visando alcançar o objetivo deste documento, os interessados pretendem contratar serviços de uma draga denominada Dragamar, embarcação inscrita na Delegacia da Capitania dos Portos de Angra dos Reis, sob nº de inscrição 3822931818. O documento relativo a draga, expedido pela DCP, encontra-se apresentado no anexo. É uma draga de sucção e recalque de 8” (oito polegadas), com escarificador e guinchos hidráulicos laterais, com motores hidráulicos para a abertura de cortes e dois motores à diesel, sendo um Scania para auxílio da bomba de sucção e recalque e outro motor Mercedes Benz, para auxílio das bombas e motores hidráulicos. O método a ser utilizado no desassoreamento será o de varredura, onde o resultado final deverá manter uma mesma profundidade ao longo de todo o canal (4 m), sem afetar sobremaneira o meio ambiente do canal do Frade, permitindo que embarcações de maior porte e calado, possam se movimentar com facilidade sem que obstáculos submersos dificultem essa movimentação. 6 – PLANO DE AMOSTRAGEM:

O descarte do material será efetuado nas 2 áreas já descritas no item 4 acima e melhores informações podem ser obtidas no Processo n° E-07/507.201/2011 do INEA. Em decorrência da metodologia utilizada à época, o Plano de Amostragem (Resolução CONAMA n° 454/12) das amostras de sedimento e água, já se encontra devidamente contemplado no processo, sendo que no momento, esta apresentação corresponde ao Plano de Amostragem das amostras já coletadas nas áreas que receberão o depósito não-definitivo de sedimentos, cumprindo-se assim o rol de exigências técnicas do INEA, constantes do Parecer à fl. 368 do Processo n° E-07/507.201/2011. A caracterização do substrato do canal do Frade foi exaustivamente apresentada no Processo E-07/507.201/2011, quando da discussão dos resultados das coletas. A disposição do substrato seguirá as orientações aqui descritas, considerando a construção de diques de contenção do sedimento, a fim de evitar que o material dragado retorne a coluna d’água, além das que a seguir relacionamos:

1. Somente a parte sólida do substrato deverá ficar retida nos diques. O efluente líquido deverá retornar ao corpo hídrico, a fim de evitar a proliferação de larvas do mosquito Aedes aegypti.

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Gestão Ambiental

Referência: Processo n° E-07/507.201/2011.

2. Apresentar ao final da atividade, relatório com levantamento fotográfico, caracterizando as fases inicial e final de todas as etapas do serviço (dragagem e disposição final do material dragado).

3. O material a ser disposto nas áreas de descarte deverá ser espalhado e uniformizado, evitando o empilhamento.

4. Utilizar equipamentos de dragagem e de disposição final adequados à granulometria e ao adensamento do sedimento, de forma a promover o menor turbilhonamento possível durante as operações.

5. O material oriundo da dragagem não deverá ser comercializado. 6. Adotar as medidas de controle necessárias, em caso de derramamento

acidental de óleo no corpo hídrico, a fim de evitar a contaminação do mar e de outras áreas.

7. Comunicar imediatamente ao Serviço de Operações em Emergências Ambientais do INEA, plantão de 24 horas, pelos telefones (21) 2334-7910 ou 2334-7911, qualquer anormalidade que possa ser classificada como acidente ambiental.

8. Não realizar queima de qualquer material ao ar livre. 9. Evitar todas as formas de acúmulo de água que possam propiciar a proliferação

do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. 10. Eliminar métodos de trabalho e ambientes propícios à proliferação de vetores

(insetos e roedores nocivos). 11. Manter atualizados junto o INEA os dados cadastrais dos empreendedores. 12. Submeter previamente ao INEA, para análise e parecer, qualquer alteração no

projeto.

7 - Tempo de Execução da Dragagem: Planeja-se que a execução da dragagem deva levar cerca de 6 (seis) meses ou 180 (cento e oitenta) dias entre a montagem do canteiro de obras, a operacionalização da dragagem e o descomissionamento do canteiro de obras. 8 - Amostragem do Sedimento das Áreas de Bota-Espera (bota-fora): O resultado das amostras coletadas nas 3 áreas de bota-espera propostas inicialmente, foram apresentados ao INEA. Foram feitas 12 pontos de amostragem (4 para cada área) e a coleta de substrato foi feita a uma profundidade aproximada de 20 cm, considerando que a superfície do terreno sofre constantemente alterações físicas, químicas e biológicas, em decorrência das intempéries atmosféricas e dos organismos presentes. Os 20 cm iniciais de solo de cada amostra foram desprezados e o testemunho que foi coletado correspondeu a camada de solo imediatamente abaixo da camada superficial desprezada. Para a coleta do material foi utilizado um trado. O coletor das amostras utilizou um tubo de 5 polegadas de diâmetro e 30 cm de comprimento, com o objetivo de padronizar a amostra de solo. Após a coleta do solo,

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uma tampa foi colocada na parte inferior do tubo para evitar perda de substrato e outra na parte superior do tubo, fechando a amostra para ser efetuado o seu transporte. Para o transporte do material foi utilizado uma caixa térmica com gelo, a fim de preservar o material até chegar ao laboratório. No laboratório, o conteúdo do tubo (amostra) foi secado em estufa e homogeneizado antes de ser levado para análise. As análises que foram realizadas correspondem aquelas descritas na Resolução CONAMA n° 454/12 para solo. Os pontos localizados nos terrenos que serão utilizados como bota-espera do material dragado não foram georreferenciados com GPS, como previsto no planejamento incial, pois o coletor não dispunha de um aparelho apropriado e o coletor foi quem definiu o local da coleta (em cada área), de acordo com os critérios que julgou pertinentes. 7 – ÁREA A SER DRAGADA:

A área do Canal do Frade a ser dragada, corresponde ao polígono que se encontra preenchido de azul, na imagem do Google apresentada adiante. É uma área de aproximadamente 28.400 m² em toda a extensão do canal. Para o cálculo da área foi considerado uma distância entre os pontos P1 e P4 de 710 m e uma largura aproximada de 40 m. As coordenadas dos pontos P1 e P4 são as que se encontram mencionadas na página 17 do documento intitulado “Desassoreamento para correção do calado do canal do Frade, com vistas ao melhoramento da sua navegabilidade”, constante do processo e encontram-se demonstradas no quadro a seguir. Os pontos P1 e P4 no processo são descritos assim:

Pontos / Coordenadas Descrição da localização dos pontos P1 Lat – 22°58’9.58”S

Long – 44°26’23.08”O localizado a 70 metros de distância da ponte que separa o rio Frade do Canal do Frade

P4 Lat – 22°57’59.30”S Long – 44°26’3.26”O

localizado a 710 metros de distância da ponte que separa o rio Frade do Canal do Frade.

Ref: Tabela de localização dos pontos P1 e P4 utilizados para demarcar o polígono abaixo.

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Ref: Polígono azul mostrando a área (aproximada) do canal do Frade que será dragada.

Angra dos Reis, 12 de março de 2014.

Paulo Carvalho Filho

Biólogo Documentos anexos: 1. Licença para funcionamento da draga de sucção e recalque; 2. Resultado das análises físico-químicas dos sedimentos coletados nos pontos de amostragem.

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