parlamentares presos FEMINA-FLUX

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Edição de hoje28 PAGINAS CORREO

. .. ».

STANO Numero do dia

200 rs.Redactor-Chefe: IOSE' CARLOS PEREIRA DE SOUSA ORGAM DO PARTIDO REPUBLICANO PAULISTA Superintendente: ANTONIO HERMANN DIAS MENEZES

ANNO LXXXm Séde, Redacção e Administração:Rua Libero Badaró N.° 661 - Caixa Postal "D" S. PAULO — Domingo, 7 de Fevereiro de 1937 Fundado em 1854

End. teleg. "PAULISTANO" - São Paulo NUMERO 24.817

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IA ESPLENDIDA FAÇANHA PI I SEI RISCO111 OE ILM

UMA GRAND- DESCOBRIU-SE, EM VALENCIA,

E CONSPIRAÇÃO ANAI1STA

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ÁVILA, 6 ÍH.) — Como estava pre- a dlctadura soviética na Hespanha.visto, a olfensiva nacionalista, na re-gião de Malaga, foi desencadeada, es-p-clalmente, a este de Marbella e anoroeste da linha Antequera-Alhama.O êxito foi completo e as tropas ata-(antes chegaram, em vários lugares, amenos de 30 kilometros de Malaga.

O ataque do exercito Queipo deLÍano foi effectuado por pequenas co-

Cerca do 20 teehnicos russos foramchamados para Moscou.TOMARAM VARIAS E IMPORTAN-

TES POSIÇÕESPARIS, 6 (A. B.) — Na Sierra Te-

jada, os destacamentos de voluntáriosnacionalistas, sob o commando do

apresentado em nossas linhas, os pro-blemas mais urgentes que tem Madrld,para resolver, são: a evacuação e a ali-mentaçáo.

Aproveitando a calma dostes dias, fi-zemos varias incursões nas linhas inl-migas c prosegumos nos trabalhos defortificações das nossas posições.

A nossa artilharia e a nossa aviaçãomajor Vicente, tomaram varias c im-bombardearam vários grupos que ten-

parlamentares presosjnt>fi-*mmm»mmm»m-mmmmmmm^

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FOI INQUERIDA HONTEM A TESTEMUNHA MARIO PEREIRA DE SOUSA - AS NOVAS TESTE-MUNHÂS SERÃO OUVIDAS NO PRÓXIMO DIA 11

RIO, 6 (H.) — Proseguiu, na manhã de hoje, no Tribunal deSegurança, o summario de culpa dos deputados Abguar Bastos,João Mangabeira c Octavio Silveira e senador Abel Chermont,denunciados como implicados no movimento extremista.

O juiz, commandante Lemos Bastos, á hora marcada, abriua audiência com a presença dos réos e dos advogados, não seachando presente, por ter sido dispensado, o deputado João Man-gabeira, cujo estado de saúde não permitte deixar o hospital.

Apregoada a testemunha Mario Pereira de Sousa, esta seapresentou. E' a segunda testemunha a depor no summario quese está realizando.

Hontem, foi apenas ouvido Esdras Alves de Mello.Dada a palavra ao procurador adjunto, este solicitou apenas

que a testemunha dissesse se confirmava seus depoimentos an-teriores.

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«"AVILHA DA PELLE

O numero dos sem ledo, na Hespanha, augment a, dia a dia espantosamente. Mulheres e crianças

que abandonam Madrid, chegam a pedir refugio em Burgos.

lumnas de cavallaria e infantaria, emterrenos muitas vezes dlfficeis, mas,apesar disso, os nacionalistas consegui-ram formar uma frente unlca. DeMarbella, os nacionalistas avançaram,na margem do mar, cerca de 5 kilome-tros, na direcçáo de Fuengirola.POR HORAS, O ATAQUE DECISIVO?

LONDRES, 6 (H.) — Telegrammade Gibraltar para a Agencia Reuterannuncla, sem todavia confirmar a no-ticia, que as tropas nacionalistas oceu-param Colmenas, a dez milhas noroes-te de Malaga, e, no sul, a tomada deFuengirola, estava imminente. Consta-va, em Gibraltar, que o ataque decisl-ro contra Malaga estava por horas,com a cooperação da esquadra nacio-nalista. Constava, mais, que esqua-tira governamental tinha deixado Car-thagena, para ir combater a frota na-nionalista.

No entanto, o consulado geral daHespanha e o addido naval á embaixa-da, declaram não ter recebido nenhumainformação, a este respeito.

FOGO EM VÁRIOS QUARTEIRÕESDE MALAGA?

GIBRALTAR, 6 (H.) — Corre o boa-to de que vários quarteirões de Malagaestão em chammas. Actualmente, nãose acha, ali, nenhum navio de guerra,e, porisso, as autoridades de Gibraltarnão podem obter confirmação da no-Ucia.

Acredita-se que sejam enviados, im-mediatamente, para Malaga alguns va-sos de guerra, afim de recolher ossubditos britannlcos ali residentes, no-tadamente o eminente biologista-zoolo-go sir Peter Chilmers.

NA SUA PHASE DECISIVASALAMANCA, 6 (A. B.) — A offen-

Blva geral dos nacionalistas contra Ma-laga, entrou na sua phase decisiva,segundo informa a estação de radio(lesta cidade. Simultaneamente veri-ficaram-se violentos combates na fren-te de Cordoba. A estrada de Malaga-Almeria está coberta de bombas dosaviões nacionalistas. Os vasos de guer-ra do governo nacionalista têm des-envolvido uma grande actividade aosul de Malag.

CONSTITUEM OCCORRENCIASDIÁRIAS

PARIS, 6 (A. B.) —As lutas, emplena rua, entre os anarchlstas e osadeptos da "Generalidad" da Cata-lunha constituem, hoje, occorrenclasdiárias communs, segundo informa —jornal "Echo de Paris", pelo seu cor-lespondente na capital da Catalunha.A situação se tornou bastante séria.Os membros do governo catalão já en-viaram as suas famílias para a França.

A CONSPIRAÇÃO DE VALENCIAPARIS, 6 (A. B.) — Segundo o "Le

Matin", foi descoberta uma grandeconspiração anarchista, em Valencia.Visava-se o assassinio do embaixadorsoviético, Rosenberg, e do cônsul geralda Rússia, Antonoff-Ovseenko, alémtle vários outros agentes soviéticos jun-to aos Commissarios e do Interior. Oschefes da conspiração são os anarchis-tas Mecuda e Licas. Já durante omez passado, os mesmos estavam cons-pirando contra os bolchevistas, visandoa desagregação da frente popular ,daHespanha, tendo em vista acabar com

portantes posições, inclusive a estradaque conduz a Motril. As seis columnasdo exercito nacionalista do sul, que seacham empenhadas numa offensivacontra Malaga, conseguiram importan-tes suecessos, nas suas operações dehontem. Os vermelhos foram obrigadosa se retirar de todas as posições ataca-das pelos nacionalistas. Na sua retira-da, elles deixaram grande numero demortos e feridos, inclusive numerososofficiaes. As tropas nacionalistas apre-enderam, além disso, grande quantida-de de material bellico. Os officiaes na-clonalistas empenhados nas operaçõesde hontem declararam, unanimemente,que a resistência offereclda pelos ver-melhos enganou todas as espectatlvas.Os vermelhos se sentiram, evidente-mente surpreendidos pelos ataques sl-multaneos, em vários sectores daquel-la frente de combate. Concentram,presentemente, todos os seus esforçospara manterem a linha de retirada.

C. FORTES & CIA. LDA.lt :.

PHONE 7-5538RUA DA LIBERDADE,

- S. PAULO

Veio defender Luiz Carlos

Mot

QUENAOPRODUZEM COLICAS*

FORAM REPELLIDOSPARIS, 6 (A. B.) — Informa-se, aqui,

que os vermelhos atacaram as posiçõesdos nacionalistas em Lopera, a 30 ki-lometros ao noroeste de Cordoba, po-rém foram repellidos pelas tropas dogeneral Franco, com pesadas baixas.Em Priego, a 45 kllometros ao sudoes»te de Cordoba, os vermelhos foramigualmente, mal succedldos no ataquedirigido ás linhas nacionalistas for-temente entrincheiradas. Nessa acçãoas forças vermelhas soffreram pesadasbaixas, sendo obrigadas a retirarem-se. Os destacamentos vermelhos ven-cidos estão sendo agora perseguidospelos nacionalistas.ATTINGIRAM OS SEUS OBJE-

CTIVOSMADRID, 6 (A. B.) — Segundo um

communlcado publicado pelo Minlste-rio da Guerra do governo de Valencia,as forças vermelhas iniciaram a sua of-fensiva, numa envergadura de 80 kUo-metros, entre os sectores de Pozo Blan-co e Arjour, vllla na frente de Cordo-ba As tropas vermelhas já attlngiramos seus objectivos, tendo oecupado ascidades de Montero e Vlllafranca.TEMEM UMA INVESTIDA RE-

PENTINAFRENTE DE MADRID, 6 (H.) —

O radio dos "requetes" irradiou as se-gulntes noticias: "O céu está cada vezmais carregado.

Reinou, hoje, relativa calma, nenhu-ma novidade se verificando, a não seros canhonelos e fuzilaria habituaes, en-tre as linhas e trincheiras, especial-mente em Ávila, onde o inimigo mos-trou, sempre, certa actividade.

Segundo os milicianos que se tem

tavam aproximar-se das nossas li-nhas.

Constata-se que os vermelhos eva-cuam Madrid, ás pressas, temendo umataque repentino das nossas forças."FORTE CANHONEIO NA FRENTE

DE OVIEDOGIJON, 6 (H.j — O communicado

offlcial de hontem, publicado pelo com-missariado de guerra de Gijon, decla-ra o seguinte:"Na frente de Ovledo, houve fortecanhoneio.

As baterias governamentaes fizeramcessar o fogo dos canhões rebeldes.

Nossas posições nada soffreram estra»gos. Continu'a a evacuação da popula-ção civil de Ovledo.

Nas demais frentes, não ha nada deImportante a registrar".

TRANSPORTA CERCA DE 1.000HOMENS

PARIS, 6 (A. B.) O vapor hespanhol"Cabo San Augusto" passou pelo es-tieito de Dardanellos, com destino áHespanha, transportando cerca de 1.000homens das tropas soviéticas, comtodo o seu equipamento militar. Essainformação é procedente de Stambul.

O DESEJO DE MOSCOULONDRES, 8 (H.) — A resposta dos

Soviets sobre o plano de controle, hon-tem entregue ao presidente do Comitêde Não-Intervenção na. Hespanha, con-signa o desejo de Moscou, de que a fro-ta soviética participe da vigilância dascostas hespanholas.

Os soviets tambem desejam que ascostas da Hespanha não sejam dividi-das em secções, como propunha o pia-no, e que, todo e qualquer navio parti-clpante da vigilância, tenha o direitode controlar todos os pontos do litoral.'

O presidente do Comitê recebeu,egualmente, as respostas franceza e in-gleza, que acceitam o plano, propondo,mas, sem fazer disso questão de prin-clplo, medidas de detalhes destinadasa aperfeiçoar o systema de controle.

A resposta franceza-suggere, notada-mente, que os agentes da vigilânciasejam postos a bordo de navios deguerra, de onde se dirigiriam para na-vios mercantes que chegassem ás águashespanholas. Os agentes procederiamá visita, assistiriam á descarga do na-vio mercante e, depois, seriam, por este,reconduzidos á unidade bellica em quese encontrassem.

Dessa maneira, os agentes de cadanação participante do controle pode-riam exercer vigilância sobre os naviosmercantes de todas as nacionalidadese os serviços de controle seriam, poroutro lado, menos onerosos.

Ainda nfio foram recebidas pelo pre-sldente do Comitê de Não-Intervençãons respostas da Allemanha e da Itália.SOB A DIRECÇÁO ÚNICA DO GE-

NERALISSIMO

Prestes e H arry BergerDAVID LAVINSON, QUE SE INTITULA "ADVOGADO INTERNA-

CIONAL". PRETENDIA ACOMPANHAR O PROCESSODOS DOIS EXTREMISTAS

Dada a resposta affirmativa, passou a interrogar o advogadoArthur Santos, que patrocina o aceusado Octavio da Silveira. Es-te solicitou que fosse lido o depoimento prestado pela testemu-nha no inquérito policial. Feita esta leitura, o advogado íezapenas uma pergunta para indagar se Mario Pereira de Sousasó sabia do facto que no referido depoimento foi citado quantoao deputado Octavio da Silveira. Respondeu a testemunha quena Câmara só sabia que o deputado conversava com os outrosaceusados, acerescentando que os vira tambem na Alliança Li-bertadora.

Foi contestado o depoimento pelo advogado, passando a usarda palavra o sr. Francisco Pereira da Silva, patrono do deputadoAbguar Bastos, que fez as mesmas perguntas do seu antecessor,quanto ao seu constituinte. Esta pergunta foi respondida defôrma idêntica.

O sr. Rego Barros, que patrocina o deputado João Manga-beira, não quiz inquerir a testemunha.

Coube então ao deputado Sousa Leão perguntar em relaçãoao senador Abel Chermont.

Indagou esse advogado se a testemunha fora designada oífi-cialmente para investigações na Câmara contra os deputados.

A resposta de Mario foi de que "não fora designada parainvestigar contra os deputados porque, na Câmara, estes sãoinvioláveis".

Quiz saber o advogado em que caracter a testemunha com-parecia á Câmara. Informou o investigador Mario Pereira deSousa que comparecia á Câmara, por ordem superior, para lazerresumo dos trabalhos das sessões e apresental-as á Ordem-*'SoCiaJ.^,-'^/itefcfe,,,;• v-y&ÃéK*- •*

Disse 'mais^çih^BtWpM;^ que vira o senadorAbel Chermont em palestra,' nà" Calhara, varias vezes, com osdeputados aceusados, desde que para ali foi designado e até queterminou sua missão, não podendo, no entanto, precisar datas.

Indagou o advogado Sousa Leão se a testemunha ouvira nes-sas palestras, palavras lesivas á ordem publica e, em caso affir-mativo, por que as considerava desse caracter.

Mario Pereira de Sousa disse que nunca ouviu os assumptosdessas palestras.

Terminou ahi o interrogatório do sr. Eurico Sousa Leão, oqual declarou que contestava a testemunha.

Por não estarem presentes as demais testemunhas, foi mar-cado o dia 11, ás 13 horas, para proseguimento do summario,afim de serem inqueridos Mariano Machado e Manuel SantosPereira.

RIO, 0 (H.) — Estamos seguramenteinformados de que a David Lavlnson,que chegou a esta cidade com o intui-to declarado de assumir a defesa deLuiz Carlos Prestes e Harry Berger(¦Arthur Ewert) perante o Tribunal deSegurança, náo será permíttido acom-panhar o processo como pretendia.

Procurou efíectivamente Lavinsonuma aproximação com o Tribunal, si-gnlficando-lhe, porem, desde o Inicio, opresidente desse orgam dá justiça, juizBarros Barreto, que as nossas leis nãoconsentem que qualquer profissional,náo registrado na Ordem dos Advoga-dos, e ainda mais estrangeiro, func-cione junto ao Tribunal.

O sr. Barros Barreto solicitou ao juizRaul Machado, que recebesse o solici-tante e lhe fizesse sentir a impossibi-lidade do que pretendia. Nem comoadvogado, nem como assistente, ou aoutro qualquer titulo.O HOMEM ESTA' COMPLETAMENTE

NO ESCURORIO, 6 (H.) — O "Globo", edição

matutina, noticia que David Lavlnsonchegou ao Rio no dia 28 de janeiroultimo. Trazia comsigo um dossier de

DEBILIDADEEXGOTAMENTO

IMPOTÊNCIA

APODIXTÔNICO NERVINO

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0 casamento do duque deWindsor será em abril

ÁVILA, 6 (H.) (Do enviado especialda "Agencia Havas") — De Lisboa,onde reside, o sr. Gil Robles, chefe doPartido Acção Popular, dirigiu umacarta aberta, que teve a maior reper-cussão, ao seu delegado em Valladolid,sr. Luciano de Zaliada. O ex-ministrojulga opportuno, nessa carta, precisaro que é a Acção Popular, e o que ellasignifica hoje. Após haver declarado

(Continua na 2." pagina)

LONDRES, S (A. B.) — Ocasamento do duque de Windsorcom a sra. Simpson terá lugarno próximo mez de abril, segun-do informa o "Daily Express".Os duques de Kent e Glouccsterjà teriam recebido os convitespara assistir á cerimonia nupclalno castello de Enzcsfeld, pertode Vlenna. Os mesmos commu-nicados informam que o duquede Windsor pretende partir comdestino á Inglaterra no mez dcjulho próximo.

documentos vários, um diploma daThe Superior Court of Pensilvania euma grande publicidade feita no famo-so caso do incêndio do Reichstag, cmque elle actuou como advogado deDimitroff.

A missão de Lavinson no Rio eradelicada c dlfflcll: defender perante ajustiça brasileira Luiz Carlos Prestes eArthur Ewert Harry Berger. Quasi nin-guem sabia disso!... Lavlnson não gos-tava de publicidade.

Mas hontem finalmente o conheci-do "advogado internacional" comodizem os seus cartões de visita, resol-veu dar uma entrevista collectlva áImprensa.

O "Globo" descreveu a entrevista ctermina dizendo:"O homem está completamente noescuro. A impressão é de que elle veloao Brasil para assistir ao carnaval, semsaber as musicas de suecesso e as fan-tasias da moda. Vae aprender tudo...Felizmente nós temos optimos profes-sores e o "alumno" é bem rccommen-dado..."

Ecos da catastrophe damina de Gresford

..O INQUÉRITO FOI APRESENTA-DO PELO INSTITUTO DOS

ENGENHEIROSLONDRES, 6 (A. B.) — O inquérito

sobre o gravíssimo desastre na minade Gresford, occorrldo em setembro de1934 e onde perderam a vida 265 ope-rarios, foi apresentado agora pelo pre-sldente do Instituto dos Engenheirosde Minas, sr. Henry Walken. Segundoo relatório, a ventilação das referidasminas era inadequada, de accõrdo dasexigências modernas. A administraçãodas minas violou todos os regulamen-tos sanitários do trabalho. Esses func-cionarios são dlrectamente responsa-vels pela explosão do gazometro. Osparlamentares socialistas pretendemdiscutir a questão na Câmara dosCommuns.

Querem a rehabilitaçãodo "joven marechal"

CHANGAI, 6 (H.) — Segundo a"Central News", o antigo exercito deChang-Sueh-Liang acantonou na re-gião de Fu-Ping, a 60 kilometros aonordeste de Sian-Fu'. Os chefes doexercito querem a rehabilitação do"joven marechal", antes de obedecerás ordens de Nankin.

As autoridades nacionalistas orde-naram a movimentação de diversoscontingentes dc tropas.

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Jamais será declarada, af firma sir Thomas Inship

LONDRES, 6 (H.) — Sir Thomaz Inskip, ministroencarregado de coordenação da defesa, em allocuçãopronunciada em Fareham, no Hampshire, perante a As-sociação Conservadora daqueila cidade, declarou que asdespesas com o rearmamento rápido da nação eram pordemais onerosas."Mas os motivos que as determinaram são dos maisrespeitáveis, acerescentou o ministro, e não lamentamoso facto".

O sr. Inskip, em seguida, salientou a necessidade deque o plano de rearmamento, por mais urgente quefosse, não absorvesse completamente a actividade dasindustrias inglezas, afim de não ser diminuido o volu-me de negócios com o estrangeiro. No parecer do ora-dor, o rearmamento não devia corresponder a uma ne-cessidade passageira, criada por um pânico súbito. "Es-

pero que a guerra annunciada jamais será declarada,disse o sr. Inskip. Acredito que as coisas correm demelhor feição, presentemente, do que na ultima vez emque falei neste recinto. Encarando o futuro, penso queo que desejamos é pôr em bom estado nossos tres ser-viços de defesa, dando-lhes o equipamento de que pre-cisam e, depois, não deixarmos dc p^oseguir com nos-sos esforços, somente porque a erse ou o pânico deixoude existir".

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CORREIO PAULISTANO Domingo, 7 de Fevereiro de 1937

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Assembléa internacional doCongresso Eucharistico

MILHARES DE PEREGRINOS CHEGARAM A MANILHA PARAPARTICIPAR DA PROCISSÃO EUCHARISTICA

MANILHA, 6 (Do enviado especialda Agencia Havas) — Os sacerdotesque tomam parte np Congresso Eu-charistico reuniram-se em assembléainternacional. Monsenhor Joàànes Syl-Ia íoi o orador official. Os fieis re-uniram-se, á "hora santa geral", co-mo nos dias precedentes, e oraram pe-Ia paz.

Chegaram á cidade milhares de no-vos peregrinos, que vêm assistir á pro-cissão de amanhã e á apotheose cu-charistica. Espera-se que o cortejo re-una cerca de 200.000 pessoas.

O legado papal, cardeal Dougherthy,parte amanhã, á noite, depois do en-cerramento do Congresso, para S.Francisco, a bordo do "Talsu-Maru"'.Pierre Dufour.

"A EUCHARISTIA E O SACER-DOCIO"

MANILHA, 0 (Do enviado especialda Agencia Havas) — Como nas noi-tes anteriores, os fieis affluiram aoParque Luneta, afim de assistir á ter-celra assembléa internacional, queabordou o thema: "A eucharistia e osacerdócio".

O padre James Glllls, direetor do"Catholic Woi-ld", de Washington,pronunciou um sermão em inglez.Monsenhor Hanlon, bispo de Catamar-ca, inaugurou a série dos discursos decinco minutos. Monsenhor AlexisChambon, arcebispo de Tokio, faloucm japonez, seguido de monsenhorSieferg, professor da Universidade deMunster, e de diversos oradores que seexprimiram em hespanhol, italiano ecm vários dialeetos phllippinos. O ar-cebispo de Lipe benzeu o SantíssimoSacramento. Toda a assistência, cal-

cidadã em cerca de 50.000 pessoas,entoou o "Veni Crcator". — PierreDufour.

"DIA DA INFÂNCIA". MANILHA (Philippinas) 6 (II.) —Durante parte da noite passada, cahiucom intermittenclas uma chuva de in-tensidade náo registada cm fevereironos últimos 28 annos. Mas, pela madru-gada, o tempo clareou e foi aos raiosde um sol magnifico que mais de ...CO.000 pessoas entre adultos e crian-ças, se reuniram no Parque dc Lunc-ta, afim de assistir á missa em que foiinaugurado o "Dia da Infância" doCongresso Internacional Eucharistico.

A maior parte das crianças estavamvestidas de branco e agrupavam-se porescolas e regiões.

Grande numero de auto-omnibustrouxeram crianças de todos os pontosda Ilha Luçón. Tambem foi considera-vel a participação das differentes pro-vincias.

A missa foi celebrada por monsenhorSantiago Sancho, bispo de Nueva Se-govia. O vigário apostólico .monsenhorFrancis Ford fez um sermão alluviso áimponente cerimonia. Esta foi organi-zada com especiaes cuidados. Os esco-teiros serviam de guias aos grupas decrianças e em muitos pontos foraminstallados postos sanitários,

As crianças entoaram cânticos eminglez e em hespanhol. Depois da com-munhão geral das crianças, adminls-trada por 300 sacerdotes, o oíficianteconsagrou á Santa Virgem as criançaspresentes, cujos paes se conservavamajoelhados. A todas as crianças foi ser-vido farto lucheun, logo depois que ter-minado o acto religioso.

Chegaram ao Rio osfutebolistas brasileirosO POVO CARIOCA RECEBEU APOTHEOTICAMENTE OS VALO»

ROSOS ESPORTISTAS NACIONAES

Grave desastre de autono Jardim America

Verificou-se, ás 11 horas de hontem,um grave choque de vehiculos, do qualresultou um morto c um gravementeferido.

O delegado de plantão teve conheci-mento do facto e ao local compareceu odr. Juvenal Toledo Ramos, que vcrifl-cou tratar-se do seguinte:

O caminhão C. 23.567, dirigido porManuel da Costa, ao fazer a curva darua Bolívia com a' rua Argentina, clip-.'cou-se violentamente com o caminhãoC. 26.314 dirigido por Arnaldo da Silva.O choque foi bastante violento e rc-sultou graves ferimentos em Abilio detal e José de Mattos. Ao receber os soe-còrros da Assistência, Abilio velo a fal-lecer, sendo o seu cadáver removidopara o necrotério do Araçá.

Foi aberto inquérito cm torno daoceorreneia.

Nova frota de guerrapara a Inglaterra

LONDRES, 6 (A. B.) — Segundodeclarou hontem na Câmara do Com-mercio de Bradford o sr. Samuel Hoare,primeiro lord do Almirantado, a In-glaterra está em condições de cons-truir vasos de guerra melhores e maisfortes do mundo. Trata-se, ao que seinforma, da construcção de uma novafrota de guerra em numero tres vezssuperior ao de agosto de 1914 .antesda Grande Guerra.

Esmagado por um tremA's 9,25 de hontem, verificou-se um

gruve desastre de trem no pateo demanobras da Sáo Paulo Raylway, emPresidente Altino,A policia teve conhecimento do facto

e o delegado que compareceu ao localapurou o seguinte:

Um desconhecido, de côr branca, aoatravessar o leito da S. P. R. foi apa-nhado pelo trem SU 15, tendo morteinstantânea.

VII

II

NCURSO DOrreio JPaulistano"

Municípios Pau listas"VII CONCURSO"MUNICÍPIOS

PAULISTAS"4.a SE*RIE

COUPON n: 8S. Pedro do Turvo

*^r«¥J ••<*<> Tu rvo\ V^2*>*7

^— yT

S. PEDRO DO TURVO

O municipio ãe São Pedro doTurvo, que pertence á comarca deSanta Cruz do Rio Pardo, foi cria-

.do pelo decreto n. 181, dc 29 demaio de 1891.

Tem a superfície âe 1395 kilo-.metros quadrados o a populaçãodc 15.000 habitantes.

A sede do municipio está a 19kilometros clc Santa Cruz do Rio

Parâo, que está a 508 kilometrosâa capital.

Dispõe de estradas de rodagemmúnicipaes, em regular estado deconservação, fazendo ligações pa-ra Santa Cruz âo Rio Parâo, Sal-to Granãe, Caçaâor e Campos No-vos,

E' banhado pelos rios Turvo, S.João e Santo Ignacio. pouco pis-cosos.

A localidade possue agua enca-nada e é illuminada a electricida-de. Possue cerca âe 200 preâios e5 templos catholicos.

O centro telephonico está liga-âo á réâe geral do Estado.

A instrucção primaria é minis-trada em 2 escolas ruraes, 1 urba-na e 1 grupo escolar, com regu-lar numero de alumnos

RIO, 0 (H.) — O "Augustus" en-trou ua barra do Rio ao amanhecer.Antes de seis iioras, Já a lancha daPolicia Marítima sahla para a visitaespecial. Assim, quando o navio atra-cou, com uma antecedência dc horac meia, não cra grande a multidãoque aguardava a chegada dos "cracks"quo táo alto souberam elevar o nomodo nosso futebol. Pouco depois, po-rém, ao primeiro annuncio de que che-gara o "Augustus", a cidade sc movi-mcntoti em direcção á praça Mauá.

Quando subimos as escadas do "Au-gustus" a maioria dos jogadores ain-da guardavam o leito. Adhemar Pi-menta, Canale, Patesko, Roberto, Ba-hia c Tim eram os madrugadores, osque souberam resistir á saudade, aodesejo clc dissipar a impressão do pri-meiro contacto com a cidade. Só des-ceiiam com os outros, mas, no "deck",aguardavam a visita das autoridadesdo porto. Desembaraçavam-se para osabraços calorosos, para as boas-vindasda cidade.

Vêm á baila os incidentes verifica-dos no segundo "match" com a Ar-gentina que decidiu o titulo. Robertodiz;

Cherro, Zozaya, Garcia c Varal-lo iniciaram o "match" com um jogoviolentíssimo que culminou com os in-cidçntes que determinaram a suspen-são do "match". Neste momento apolicia entrou em campo e ao invésde serenar os ânimos, maiores propor-ções deu ao conflicto. Dcvc-sc sa-llentar a attitude do publico que nãoleve a menor participação neste ca-so. mantendo-se cm attitude dlscrc-La, cm absoluto silencio".

Nada temos contra o publico —diz Patcsko, — mesmo depois dos in-rklcntes houve momentos cm que onosso quadro ao fazer uma bôa jo-gada recebia applausos.

Pimenta, technico da delegação, con-sidera Cherro, Zozaya, Varallo e Gar-cia os culpados dos Incidentes, peloambiente que criaram com seu jogoviolento. Quanto ao publico, comoquasi toda a delegação, diz PimenUique se portou de umu maneira dignade elogios pois não teve a menor par-tlcipaçáo nos mesmos, mantendo-se cmattitude calma e discreta graças aoque, puderam ser sanadas todas asdesintelligonclas, proseguindo o jogonum ambiente de absoluta calma.

Tendo sido divulgado em telegram-ma que o embarque de nossa dele-gação tinha sido feito debaixo devalas, procuramos saber o que tinhahavido nesta oceasião. Todos a queminterrogamos, contestaram a noticia,dizendo que o publico argentino falasobre o "match" dizendo apenas: —"Vencemos".

Não se ouviam outros commentarios.Perguntamos se Jahu' havia sido car-regado para bordo c Pimentel infor-mou-nos que este jogador tinha-secontundido durante o "match", masque não soffrera ferimentos gravestonto que pudera jogar até o final,da prorogação. No dia seguinte, istoé, no do, embarque, estava perfeita-,mente l

j Come noticiado, • Patesko rec«-f't' uma proposta do íçlver Platè queesejava Obter Seu concurso. Pergiin-

tamos em que ponto ficara a questão.e elle respondeu:

Pedi 25.000 pesos de luvas c oclube ainda náo me respondeu nada,ficando de enviar-me uma carta. Ca-so seja accelta esta quantia entrareiem entendimentos com o Botafogo pa-ra ver como se pôde resolver a quês-tão.

Patesko tambem recebeu uma pro-posta de Montevidéo, mas elle nãose mostra muito interessado por esta,porquanto, segundo diz, o mercadouruguayo não offerece grandes vanta-gens financeiras.

As propostas choveram de todos oslados para os futebolistas brasileiros.Roberto, o ponta direita do seleccio-nado, recebeu uma offerta do Hura-can, mas não a acceltou.Vou me casar agora e não que-ro deixar o Rio. Tenho aqui umabóa proposta do Fluminense mas nãoresolverei nada antes de falar com oSáo Chrlstovam, pois apesar de já terterminado o meu contracto, considero-me ainda sanchristovense.

Tim, o meia esquerda da Portugue-za, de Santos, e do selcccionado, é oúnico Jogador bandeirante que veio aoRio.

Não tendo familia senão no Interiorde São Paulo accedeu a um convitedc Roberto para assistir ao Carnavalcarioca. Perguntamos se ficava noRio.

Tenho ainda dois mezes de con-tracto com a Portugueza, diz elle, eos cumprirei até ao fim. Náo scl ain-da sc renovarei o contracto, mas tal-vez o faça se o clube qulzer gastardinheiro commigo. Tenho boas pro-postas do Rio e não sei se ficarei a-qui. Por emquanto vim apenas parao Carnaval.

O technico Pimenta acaba de des-embaraçar-se dos guardas da policiamarítima quando delle nos aproxima-mos, pedindo detalhes technicos .sobreo campeonato. Pimenta, Inicia dizen-

I

do: só náo fomos campeões por culpado arbitro Tcjada. Ello não se exeu-sou de arbitrar o segundo jogo Brasil-Argentina, mas sua indicação foi im-pugnada por nós. Elle é um juiz quenáo corre em campo. No primeirojogo não permittlu uma carga de-^ios-so ataque. Marcava sempre "off-si-de" imaginários chegando ao cumulode consignar falta quando todo o nos-so quadro na defesa argentina espera-va por um cornei-. Neste momento, ojogo estava zero a zero. Para conternossa irritação, marcava faltas a nos-so favor no meio do campo. Já nojogo Argenlina-Pcru' a Tejada deve-se a vlctorla dos locaes. Parado nomeio do campo, como elle sempre ac-tua, não viu a bola sair mais demeio metro pela linha da meta nemo aceno do bundeirinha. Garcia cen-trou esta bola c assim íoi consignadoo unlco ponto do "match". Caso.seregistasse o empato, como deveria sor,a Argentina mesmo voncendo-no.-i nãoconquistaria o titulo, pois com a der-rota frente aos uruguàyos entraria emcampo com tres pontos perdidos.

Falando sobre os quadros que dis-putaram o campeonato, diz Pimenta:

Náo sc pode dizer que este ouaquello quadro estivesse fraco. Todcsos paizes se apresentaram bem pre-parados. O Uruguay, que fracassouinicialmente, firmou-se no final. Is-to se explica facilmente, pois o scuquadro foi preparado lá cm BuenosAires. Qualquer time era um gran-de adversário. Felizmente sahimosbem.

Perguntamos ao technico da dele-gação brasileira qual o elemento quemais o Impressionara durante o cam-peonato.Dois nomes devem ser destaca-dos. O meia direita do "scratch" uru-guayc, Varella, é um jogador impres-sionante. Foi um dos elementos quemelhor impressão me causou. O ou-tro é Jurandyr. O "keeper" do selec-cionado brasileiro fez maravilhas. Jo-gou como nunca em minha vida vijogar um arquelro. Apanhou bolas qu?até hoje pergunto-me se realmente euvi aquillo.

Jurandyr é um jogador completoem sua posição.

A's 7 horas já era considerável amultidão que se comprimia no cácse na praça Mauá. Duas bandas demusica dos Fuzileiros Navaes tocavamno meio do povo c de quando em quan-do os "hurrhas" espoucavam. Na a-murada do "Augustus" começaram aapparecer os jogadores e Adhemar Pi-menta, Castello Branco, Ary Barroso.Ao apparecer Ary Barroso alguem per-dido na multidão, gritou:Ondo está o "Tabolelro da Ba-hlana"?

Quebraram, o meu tabolelro, —respondeu o conhecido "speaker".

A senhora de Nariz desfraldou abandeira do Brasil e nesse momentoa multidão prorompeu cm applausosensurdecedores.

Viva o Brasil!Nariz aproximou-se, abraçando a

senhora. Em baixo, a multidão, jáimpaciente, pedia a presença dos"cracks" para um abraço caloroso'.Somente ás 8,55 horas-os jogadores

desceram as escadas do "Augustus".Primeiro foi Carvalho Leite que, lm-mediatamente, sc perdeu em melo damultidáo. Logo a seguir, desceram Ca-nali,' Zarzur, e Nariz.

Nesse momento cra incalculável amultidão que se agglomerava na pra-ça Mauá.»*A torcida quiz prestar umahomenagem especial a Adhemar Pi-menta, technlco dos brasileiros, quepreparou a arrancada magnifica donosso "onze". Assim, quando Adhe-mar Pimenta desceu, fel-o nps braçosdos torcedores que o carregaram emtrlumpho. Tambem Roberto, Tim eAffonsinho appareceram nos braços damultidão.

Os jogadores eram esmagados porabraços de enthusiasmo. Quando selibertavam da torcida, sorriam, suffo-cados.

Tratou-se, então, da organização docortejo, segundo o programma traçadopelo Vasco, Cada carro linha umabandeira da Cruz de Malta e do Bra-sil.

Era uma verdadeira multidão decarros que desfilava lentamente de ca-potas abertas. Em todo o percursoda Avenida ora enorme o numero detorcedores que festejavam os heróes dosul-americano.

Após os carros em que viajavam oschefes da delegação brasileira e os"players", seguiram-se mais de 40 au-tômoveis conduzindo admiradores e re-presentações officiaes da C. B. D.,F. M. D. e dos clubes Vasco da Ga-ma, Botafogo, São Chrlstovam, Cario-ca. Olaria, Andarahy, S. C. Brasil,Costa Lobo, Light Trafego, Elite Clu-be, Paraíso, Castello Branco, Offici-nas Cruzeiro, São Chrlstovam do Ro-gatas c Instituto Superior de Prepara-torios.

No palanque armado na esplanadado Castello, teve lugar a saudação of-ficial feita pelo secretario do Vasco,dr. Milton Castro Menezes, em subs-tituição ao sr. Teixeira de Lemos, que

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0 EXITO FOI COMPLETO(Conclusão da 1,*** pagina)

que o' governo que dirigiu, foi instau-rado para unir, tanto quanto possivel,todos os hespanhoes, c que, quer naopposição. quer no poder, nunca teveoutro intuito que o de defender os ln-teres.scs supremos do paiz, acerescen-tou o sr. Gil Robles; "Graças a nós,foi possivel a formação de uma cons-ciência nacional. Graças ao nosso idealc ao sangue derramado pelos nossoscompanheiros, foi possivel a esplendidacolheita actual."

Annuncia o sr. Gil Robles que aAcçáo Popular, cessando a sua activi-dade política partidária, "não ó maisque uma milícia, cujos membros témo orgulho â". combater sob a discipli-na do exercito."

O sr. Gil Robles termina; ordenan-do aos sous milicianos, que renunciemaos louvores da publicidade e conclta-os a lutar ao seu lado, contra o lnimi-go commum.

Considera-se que ossa carta marca,com effeito, o fim da actividades poli-tlcas da Acção Popular, pois deixa,mesmo, prever o seu próximo desappa-reclmento. Após a mllitarteação dos"requetes" c phalangistas, o gesto deGil Robles é uma etapa nova. para asuppressão dc todos os partidos, detodos os movimentos, para fundil-osnum só, sob a direcção unica do ge-nerallsslmo, hoje o unlco imperador eo unlco senhor dos destinos da Hes-panha. — Jean iPHospltal.

O PRÍNCIPE ETHIOPE ROIALISTAR-SE

VALENCIA, 6 (H.) — Chegou a cs-ta cidade o príncipe ethiope Geovet,filho do "ras" Emeru. um dos nialsferozes guerreiros da Abyssinia, que de-ciarou desejar alistár-se na brigada in-ternacionai, porque, accentuou, "lutarna Hespanha, contra o fascismo, 6 de-fender a independência ethloplca"."Cheguei — acerescentou o princi-pe — á conclusão de que, como a Abys-sinia, a Hespanha foi atacada pelos quedesejam obrigar o mundo a curvar-seante os seus interesses. Lembrei-medos aviões que voavam sobre meu. patee massacravam mulheres e crianças.Tomei, entáo, a decisão de vir comba-ter com os hespanhoes c defender asua liberdade contra o fascismo."

Como se sabe, o principe Geovet foi,ao lado de seu pae, um dos últimosgrandes chefes ethiopes que resistiramaos .exércitos italianos,. • ... ..

NOTICIA CONFIRMADA. ¦/.ANDUJAR, C (Do- enviado espoclal

da Agencia Havasj — Confirma-se anoticia da tomada de Villa Franca dcCordoba, pelas tropas republicanas.Trata-se de uma aldeia situada a 25kilometros a nordeste de Cordoba. Umpouco mais longe, está sendo sitiadaa povoação dc Montoro, cujas primei-ras casas já estão cm poder dos gover-namentaes, assim como a estrada queliga Montoro a Marmolejo. O enthu-siasmo das tropas é grande, devido aofacto de penetrarem num território,que, desde os primeiros dias da guerracivil, tinha sido oecupado pelas forçascommandadas pelo general Queipo deLlano.

No seu avanço, os governamentaesfizeram 15 prisioneiros com armas cbagagens. — (a) — Francisco Ocana.

Von Ribbentrop fez asaudação nazista a

Jorge VILONDRES, 6 (H) — Os circulos ai-lemães informam que o sir. Von Rlb-

bentrop fez a saudação nazista quandoapresentou suas credenciaes ao reiJorge VI. mas desmentem que tivesseexclamado: «'Heil Hitler".

se achava adoentado. A oração do sr.Castro Menezes, saudando os nossospatrícios, foi felicíssima, tendo sidomuito applaüdldà.

A seguir, oecupou o microphone osr. Luiz Aranha. O presidente da C.B. D., cm palavras expressivas, cnal-teceu os feitos dos brasileiros do sul-americano. Referindo-se tambem. comsincera emoção, ao carinho e enthu-siasmo com que todo o povo brasi-lelro acompanhou as actuações do"scratch" nacional nos campos argen-Unos.Em seguida, o sr, Lute Aranha ce-deu a palavra ao chefe da delegaçãobrasileira, sr. Castello Branco, que,agradecendo us carinhosas homenagens

que se prestavam aos "scratchman"resaltava que o feliz exito obtido pe»Ia representação devia-se á. disciplina,patriotismo e perfeita compreensão es-portlva de todos os seus componen-tes.

Roulleii, o festejado "astro" patrl-cio, cujas attitudes de elevado pátrio-tismo são bem conhecidas, não dei-xou de apresentar as suas boas viu-das aos brasileiros, saudando-os empalavras repassadas de sentimento cjustiça. Roulien iniciou o scu dis-curso, dizendo:

Vencer fora do Brasil é vencerduas vezes. Ha muito tempo que euJá me convenci desta verdade.

E, proseguindo com felicidade, nasua oração, Roulien encerrou-a coma seguinte expressão:Eu peço permissão não parasaudar os vice-campeões sul-america-nos, mas, sim, os campeões da discf-plina e da valentia esportiva brasi-leira.

Após o discurso de Roulien foi pra-ticamente encerrada a solennidade naesplanada do Castello, tocando as ban-das militares o Hymno Nacional. Aseguir, rumaram os homenageados pa-ra a sede do Botafogo F. C. onde fo-ram recebidos pelos dlrectores alvl-ne- igros e da F. M. D. em nome da qualusou a palavra o sr. João Lyra Ju-nior,

Terminada essa manifestação, dis-persou-se o cortejo encerrando-se des-sa forma o programma da brilhanteyecepção effectuada aos nossos bravosrepresentantes no sul-americano.

NEM TODOS SABEMOS ARTISTAS GREGOS

Algumas vezes simples arle-

nãos merecem a classifica-çáo dc artistas, « a verda-

dc o que sa deve entender porartesãos os trabalhadores lndu>,-Irlucs, dotados dc qualidade su-perior.

Artesão é na realidade aquelleque trabalha artisticamente, po-dendo pois ser acceilo o critérioliberal que enquadra os artesãosentre os artistas mais genuínos.

Merece com effeito o titulo tleartista, o trabalhador que lutaconstantemente por criar coisasque agradam ao gosto, encan-tando a vista.

Os artcsáos da Grécia antiga,meamo quando sc entregavam agêneros humillimos de activi-

dade, parecem ter lutado porcriar coisas lindas.

Modelando ou docorand# uravaso do terra cota ou gravandomoeda ou sella, mostravam na-tural inclinação pelo trabalho dcarte.

Na verdade não havia diffc-rença csscncisal entre a arte in-dtistrial c as bellas artes, naGrécia antiga.

O trabalhador industrial ralia,por lnlclador do artista e pro-curava metter cm seus trabalhosauthcntlros toques de belleza.

Os museus do hoje possuemquantidade de objectos feitos naGrccla antiga, onde prevalecia "O-costumo do enterrar com. ,,!*"S,,mortos peças talhadas pelos..at»*'tesãos.

Assim, as obras dos pequenosartistas tém sido desencavadasde quantidade dc túmulos, mui-tas vtwes cm esplendido estadode conservação.

Destacam-se entre ellas orna.-mentos dc ouro muito formosos,vasos pintados, cerâmica cm vi-dro, pedras buriladas, estatuetasc moedas.

Náo pódc havei* melhor elogioao genío dc um povo que aquel-lc contido na affirmação de quetodos os objectos sahidos daimãos dc seus artesãos resplcn-dem como amostras de belleza eesthetica.

DR. ÊDWIN AV. ADAMS

NUPCIAS DO FILHO DOu »

ROMA, G (H.) — Foi celebrado namaior simplicidade o casamento do sr.Victorio Mussolini, filho do "Duce",com a senhorita Buvoli.

A cerimonia teve lugar na pequenaegreja parochial de S. José, perto da"Villa Bologna" onde o "Duce" reside.

SAIBA 0 LEITOR...PÔDE O HYPNOTISMO ACA-

BAR COM OS MEDOS ?

Odr. Thomaz Garrelt, medi-

co novayorklno especia-lista em psychologia, vem

demonstrando as admiráveis pes-slbilidadcs da suggcstão hypno-tica na cura dc pessoas assalta-das por esta ou aquella. cspcclcde medo. Poi* meio do tralamcn-lo hypnotico, induz taes pacien-tes a so recordarem dc Incidcn-tes esquecidos, que serviram dcponto de partida aos receios tor-turantes e, depois, valendo-se dasuggestão, faz que o paciente sclivre des medos acabrunhantes.

Assisti recentemente ao trata-mento de um homem que tinhapavor de cães, verificando a pie-na cfficacla do methodo do dr.Garrett.

A suggestão hypnotica reiacio-na-sc directamente com o sub-consciente, aonde parece que vãosc enraizar todos os nossos te-mores, a custa de escorraçaremnossa consciência racioclnantc.

John Harvcy Furbay

pü 1Domingo, 7 de Fevereiro de 1937 CORREIO PAULISTANO' de Fevereiro de 133/ m •

ransferida para 28 deste mez a data dorramento do gigantesco Concurso Infantil

A CONTINENTAL DE PROPAGANDA ACABA DE CONTRACTAR 0 MAESTRO COMPOSITOR LYRIO

PAN1CALLI, QUE ORGANIZARA OS CONJUNTOS INSTRIMENTAES E VOCAES DO THEATRO INFANTIL

DURANTE UMA HORA, HONTEM, LULU' BENENCASI DELEITOU A CRIANÇADA ^^^í^^íS^^RmL SaSWWQÜEDOS-. A EXPOSIÇÃO DA RUA JOSÉ' BONIFÁCIO, 217 _ O QUE FICOU gM^A W^^S^ DAS

DIRECTORIAS DA CONTINENTAL DE PROPAGAND A E DO "CORREIO PAULISTANO - VARIAS NOTAS

A M

O "Correio Paulistano" e aContinental de Propaganda,promotores da gigantesca ini-eiativa infantil que agora to-mou definitivamente grandevulto em todo o territóriopaulista, resolveram, atten-dendo aos numerosos pedi-rios emanados de todos osquadrantes da capital e dointerior do Estado, adiar para23 de fevereiro corrente a da-ha de encerramento do for-midavel Concurso para crian-ças através do qual vão serdistribuídas centenas e cen-tenas de brinquedos á meni-nada. . ,.

Essa sensacional noticia jafoi transmittida a todos osouvintes do programma doTheatro-Eadio lançado ao arpelo microphone do "Mundodos Brinquedos", na mensa-gem lida pelo "speaker" doprogramma, o redactòr do"Correio Paulistano", Oswal-do Moles:

"Uma noticia sensacionalpara todos vocês! — Na re-união conjunta verificadahontem entre as directoriasdo "Correio Paulistano" e daContinental de Propagandaficou deliberado que o sorteiodos prêmios do gigantescoConcurso Infantil não se rea-lizasse no dia 10. Attendendoaos nove mil pedidos quechegaram de todos os qua-drantes do Estado e do Bra-

sll, ficou deliberado trans-ferir a data do encerramen-to do concurso para o dia 28de fevereiro. Assim, o "Cor-reio Paulistano" continuará apublicar, de amanhã emdeante, os coupons do Coelho

A CONTINENTAL ACABA DECONTRACTAR O MAESTRO-

COMPOSITORA Continental de Propa-

ganda, depois de lançar á pu-blicidade o ruidoso contracto

BOL, NO "MUNDO DOS BRIN-QUEDOS"

Dezenas e dezenas de bo-necas de todos os typos, detodas as cores, de todos oscaracteres, de todas as nuan-

Os salões do Terminus foram transformados em "cerejeira em flor

VISITA PROPORCIONADA AOS CHRONISTAS CARNAVALESCOS - 0 BAILEDE TERÇA-FEIRA MARCARA ÉPOCA

^S^SSBSlSISStltSWtiri*lt*MM*m*ammmm

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Aaul está o Trem-Azul, tal qual como se vê no "Mundo dos Brinquedos", a colossal exposição da

O maestro-compositor Lyrlo Fanicalll,

que a Continental de Propaganda aca-lia de contractar para o scu departa-mento radiophonico infantil. O mães-tro Panicalli ficará encarregado de or-

ganizar e ensaiar os conjuntos orches-traes, regionaes, coraes c vocalicos doThcatro-Radio das crianças que a Con-

tinental manterá, permanentemente

da Sorte. Dez desses coupons,collados no mappa vendidopor apenas dois mil réis no"Mundo dos Brinquedos'',rua José Bonifácio n.° 217;na Continental de Propagan-da, rua Senador Feijó n.° 29,collocarão todos vocês, meni-nos e meninas, na perspecti-va de ganhar um magnífico,bonito, deslumbrante, bemacabado brinquedo. Participedeste Concurso, cujo encerra-mento foi transferido para odia 28 de fevereiro. Corte oscoupons do "Correio Paulis-tano" e compre um mappapor apenas dois mil réis'.OS COUPONS VOLTAM ASER PUBLICADOS HOJEOs coupons de "Oswaldo, o

Coelho da Sorte", voltam,hoje, a ser publicados, paraque a criançada da capitale do interior os recorte e colleno mappa, que continua aser vendido apenas por dotamil réis, no "Mundo dosBrinquedos", á rua José Bo-nifacio n.° 217, nos escripto-rios da Continental de Pro-paganda, rua Senador Feijón.° 29 e em todas as bancasde jornaes. Os meninos emeninas do interior devemprocurar os seus mappas nasagencias loeaes do "CorreioPaulistano".

estabelecido com Lulu Be-nencasi, o extraordinário hu-morista com quatrocentosannos de circo, communica-nos, agora, que acaba decontractar o conhecido mães-tro-compositor Lyrio Pani-calli, que trabalhará exclusi-vãmente para essa solida em-presa de publicidade.

O maestro Lyrio Panicalli éum nome bastante conhecidonos nossos meios musicaes,artísticos, theatraes e radio-phonicos e terá como tarefaorganizar os conjuntos in-fantis de canto e de orches-tra dos programmas de ra-dio da importante empresade publicidade, dirigida porPaulo Siqueira.

Esse é, tambem, um doscontractos mais importantesque uma empresa de publicí-dade realiza nestes últimostempos, em nossa capital.Depois de Lulú Benencasi, aContinental de Propagandaadquire, agora, para o seudepartamento radiophonico,mais um precioso elemento,pois que o maestro Lyrio Pa-nicalli é um dos destacadosconhecedores de canto e mu-sica da Paulicéa.

NO REINO DAS BONECAS, NOIMPÉRIO DAS BICYCLETAS, NANAÇÃO DAS BOLAS DE FUTE-

ices, para todos os gc&tos, es?tão expostas no salão da ruaJosé Bonifácio n.° 217 — paraque vocês, meninas, sintambailar nos olhos a alegria quesó sentimos quando depara-mos com uma paizagem ex-cepcionalmente bonita. Ve-nham, assim — meninas —ver as rosadas, lindas, mara-vilhosas bonecas que vão serexclusivamente suas, se vo-cês collarem dez coupons doConcurso Infantil no mappaque é vendido na redacçãodo "Correio Paulistano", ruaLibero Badarô n.° 661; nosescriptorios da Continentalde Propaganda, rua SenadorFeijó n.° 10 e em todas asbancas de jornaes. As meni-nas — e meninos — do In-terior, que quizerem ganharum lindo brinquedo, deverãoprocurar os mappas nasagencias do "Correio Paulis-tano" das respectivas loca-lidades em que residam.

Tambem bicycletas — aalegria esportiva dos meni-nos ! — estarão expostas nogrande salão da rua José Bo-nifacio. Velozes, modernas,sólidas são as bicycletas dis-tribuidas entre as criançaspela grandiosa iniciativa do"Correio Paulistano" em com-binação com a Continentaldc Propaganda.

Os bailes carnavalescos proporciona-dos annualmente pelo Hotel Terminussempre foram dos primeiros.

Este anno, teremos opportunidadede apreciar uma das ornamentaçõesmais Interessantes, durante os doismelhores e tradiolonaes bailes, que sc-rão realizados amanhã e terça-feira.

Exímios artistas transformaram asarejadissimas salas de baile do HotelTerminus num bellissimo sonho orien-tal, com suas delicias c encantos. Cen-tenas de cerejeiras em flor foram plan-tadas em seus salões e suas cores deeffeitos deslumbrantes farão a admi-ração dos elegantes freqüentadores.

O baile de terça-feira marcará épo-ca, pelas surpresas que serão apresen-tadas.

VISITANDO O "AMBIENTE"

A secção carnavalesca do "CorreioPaulistano", gentilmente convidadapelo sr. J. Silva, da publicidade doHotel Terminus, esteve ante-hontemvisitando demoradamente as decora-ções paru os bailes de amanhã e terça-

O artista encarregado dos trabalhosteve uma concepção feliz, ornamen-tando o salão com muito bom gosto eoriginalidade. A entrada, cujo "clichê

publicamos acima, é magnífica, lm-pressionando ao mais exigente folião.

Aos chronistas que compareceram flvisita, a direcção do Hotel Terminus,gentilmente, offereceu deliciosos "cock-tails", dando, outrosim, informaçõespormenorizadas sobre os trabalhos exe-cutados no saláo.

RECEPÇÃO A'S RAINHASHontem A noite, realizou-se, nos sa-

lões do Terminus, um grande banque-te em honra das rainhas do Carna-vai. SS. MM. compareceram incorpo-radas. A monumental entrada do salão do Terminus

Coupon do Concurso InfantilCoiroto Paulistano

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Os chronistas, em visita aos salões do Terminus

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Du Coupon» Come EaU DsvtmSar Colladoi Ne Mappa a DepoiaTrooado» Por Um Bilhete Numa-rado Nal Eaenplonoe da Canl*.nental de Propaganda (Bu* Sen»-dor Feijó, 29 • l." udar) S. Pasto.

E bolas de borracha, decouro, para futebol. Bolas detodos os tamanhos e de to-dos os typos poderão ser vis-tas pelos olhos esbogalhadosde admiração dos meninosque devem ir hoje — sem fal-ta — á exposição "Mundodos Brinquedos".

Patinetes, velocípedes, ca-minhões, automóveis, tico-ticos, aviões, brinquedos dealuminio, de ferro, de madei-ra, de folha, de todas as qua-lidades, de fabricação nacio-nal e vindos das fabricasmais distantes e mais civili-zadas do mundo para seremdistribuídos ás crianças atra-vés desta gigantesca, notável,importante, unica iniciativaque o "Correio Paulistano" ea Continental de Propagan-da patrocinam para a ale-gria, a satisfação dos me-ninos e meninas.

O TREM AZULNessa exposição está, gar-

boso e imponente, o conheci-do Trem Azul, o primeiroentre os prêmios de altagrandeza que a gigantescainiciativa infantil do "Cor-reio Paulistano" em combi-nação com a Continental dePropaganda vae entregar aosmeninos que collarem oscoupons no mappa que estasendo vendido a dois mil réis,na redacção do "CorreioPaulistano", rua Libero Ba-daró n.° 661; nos escrlpto-

rios da Continental de Pro-paganda, rua Senador Feijôn.° 29 e em todas as bancasde jornaes da capital. Osmeninos do Interior deverãoadquirir os mappas nasagencias do "Correio Paulis-tano" das respectivas cida-des em que residirem.

Numa paizagem, que é umabonita replica á realidade, oTrem Azul corre durantetodo o tempo em que du-rar aberto o "Mundo dosBrinquedos" e as criançaspoderão manejar o dispositi-vo de apito, fazendo o TremAzul apitar á sua vontade.

VENHAM DIRIGIR OAVIÃO

O grande avião electrico,tambem um dos maiores1 brinquedos que esta inlciati-va vae entregar aos meninos,estará exposto, em pleno vôono magnífico saláo da ruaJosé Bonifácio. Ali haveráuma cabina, da qual as crian-ças poderão manobrar, á suavontade, os vôos do veloz egigantesco avião.

Em "stands" separados es-tão, ainda, expostas, as bi-cycletas, as bonecas e os ou-tros brinquedos — os milha-res de brinquedos que vão serdistribuídos através desta co-lossal iniciativa — estãoespalhados por todo o gigan-tesco salão da rua José Bo-nifacio n.° 217.

0 general Estigarribiavae residir no Rio

RIO, G (H.) — O general paraguafoJosé Estigarribia chegou pelo "CapArcona".

O ex-commandante em chefe dasforças paraguayas na guerra do Chacofixará residência nesta capital.

Casos de grippe a bordodo "Oceania" e "Cap

Arcona"RIO, 6 (H.) — Chegaram os navios

"Oceania", procedente de Trleste, eo "Cap Arcona", procedente de Bue-nos Aires.

Ambos os paquetes trazem a bordodoentes de grippe, motivo pelo qual ío-ram lnterdictados pela Saude do Porto.

Assaltado e morto pordesconhecidos

PORTO ALEGRE, 6 (H.) — Infor-mam de Soledade que o fazendeiro Ni-colau Borges Fernandes foi assaltadopor Indivíduos desconhecidos que omataram, roubando-lhe o dinheiro quelevava. Ainda não íoram presos os cri-minosos,

Morreram soterradosPORTO ALEGRE, 6 (H.) — Morre-

ram soterrados, nas obras do Semlna-rio de São José, Herculano MartinsReis e seu filho João, quando trabalha-v*>» pa remoção da areia.

= CORREIO PAULISTANO Domingo, 7 de Fevereiro de 1937

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DOIS BICUDOS... tf

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O casamento foi e deveria continuar a ser uma série de com-munhões de affectos, de aspirações, de tudo, emfim.

Mas, tudo o encaminha, nos dias que correm, para polo diame-tralmente opposto, '.-'¦

Já chega a ser quasl um Jogo de cabra cega entre marido emulher.

Ha dias mme. X. fazia grande empenho em passar a noite numbaile carnavalesco, mas o marido a isso se oppunha, allegando estarIndisposto e com dór de cabeça.

Mas, ella era de opinião c telephonou a varias amigas, até queencontrou umas companheiras.

Somos multas; não vamos fazer mal algum, queremos diver-tlr-nos um pouco, levo uma vida de monja e qual o inconvenienteque ha nisso? .¦•'¦„ ..

Foram mais ou menos nesse diapazao os seus argumentos e dean-te disso os maridos de hoje tém que capitular.

Foi o que fez monsieur X.Por muito favor, a esposa, antes de sahir, Indicou o baile cm

que Iria. Foram todas fantasiadas de malandrinhas. Ao menos es-tavam de calças que é uma indumentária que, na mulher, symbo-llza revolta e independência.

Mal sahiu madame X., sôa a campainha. Os criados Ja esta-vam sambando desde a véspera e monsieur X. íoi vêr quem era.Um seu amigo, um folião que o convidava para o baile dos artistas.

Hesitou a principio e afinal se decidiu ...— Que leve a breca, se minha mulher foi, por que não hei dc

eu tambem ir ?Foram ambos de dominó preto e mascara vermelha.Nos bailes carnavalescos ninguém dansa. Todos pulam, gritam,

saracoteiam, empurram-se, gingam como ursos. ,... ¦¦ .Tudo Isso os dois fizeram e cantarolaram o Tabolelro da bahia-

na", "Como vaes você" e outras preciosidades.Mas, uma das amigas de mme. X. foi dar

baile e reconheceu o marido da amiga.Ficou contentissima como se tivesse tirado a

hiu correndo para dar a "boa nova" á amiga.Ficou esta indignada. Desaforo I Onde é que ja se viu Isto I

Que malandro I No baile 1 I Ah I elle vae vêr com quantos pausse faz uma canoa I E. sahiu pisando duro, enfurecida. Nao tardoua descobrir um dominó negro com mascara vermelha, avançando para «o mesmo aos tapas, descompondo-o e arrancando-lhe a mascaraMas... náo era o marido!

Coisas da época. dr_ ^^^

rezar uma missa em acçáo de Braça-;, ás9,30 horas, na cathedral provisória deSanta Iphlgenla.

Será celfbrant? o rev. conego dr. Eml-Uo Josó Galim. reitor do seminário riioce-sano de Campinas c irmáo do tr. NaglbJ. de Barros.

Durante a cerimonia as (Ilhas do ca-sal cantaráo musicas sacras.

A' noite receberá o casal, as pessoas d,rsua amisade em sua residência.

FESTAS E BAILES

uma espiadella no

sorte grande e sa-

O grande baile de carnaval de ama-nhá quo o Paulistano ofíerircc aos seusassociados, proporcionando um encontro docscél social paulista em pleno reinado deMomo, marcará uma nota distlncta nos íes-tejos carnavalescos deste anno.

Os convites para as pessoas das rela-ções dos sócios, em numero limitado, po-deráo ser obtidos na secretaria ou com assenhoritas Belllta Livramento Barreto.Bellah Macedo Soares, Cida Tibiriçá, LuclaVillaboim de Carvalho, Maria Amélia Mon-

['-mÂ*7h?*m*rAÀm*mVÀ 4"Tljlfil«~CONTRA SUORES NAS AXILLAS,

PE'S E MÃOSEnérgico Antlseptlco Perfumado

^{«-tftftftftfytfttfJtftftftfJt^^.Jtn^^Jttfttftftfítftftftftftftftftftftfttftft»»:»»»*

ANNIVERSARIOS

tenegro, Maria Amerlea Coimbra, MariaLaura Bastos, Maria Teixeira, Marina deQueiroz, Nlcla Gomes da Silva, e There-zlnha Vieira Marcondes, da commissáo so-ciai do Paulistano.

Servirá de Ingresso aos sócios a cader-neta do l.o semestre de 1837 ou a carteiraIndividual com o enveloppe deste anno.

Para a reserva de mesas os interessadospoderáo dlriglr-se á secretaria."NOITE DE POMPEIA"

HOJE, NO HOTEL

PARQUE BALNEA-

RIO EM SANTOS

Fazem annos hoje:Meninos: — Sylvio, filho do sr. Ulysses

Reis; Lygia, filha do sr. A. Fernandes;Nancy, íilha do dr. Francisco dc ToledoJunior; Alfredo, Íilho do sr. FranciscoPcllegrlnl. .

Senhoritas: - Maria, filha do sr. TlWphllo dos Santos: Jullnha, filha do drlavette Egydlo dc Sousa Aranha;íilha do sr. Waldemar Lcuenroth.

Senhoras: — D. Dulce do Carvalho, es

La-Aracy,

DOCES FINOSAceeitam-sc encommendas á

rua Conselheiro Furtado, 1.088,phone 7-4222.

posa do sr. Álvaro de Oliveira Carvalho; d.Laura da Fonseca, viuva do sr. Bento Leãoda Fonseca; d. Magda Magalhães; d.Faustlna Bellegarde Figueiredo, .viuva rio¦ir. Francisco Rodrigues Figueiredo: d. Ma-ria José Marcondes, esposa do dr. Ame-rico Marcondes.

Senhores: — Dr. Antônio Branco Rlbci-ro do Mendonça; dr. Leonidas Garcia daRosa, advogado; Mario de Almeida; dr.Francisco rie Toledo Junior; Leopoldo PioBastos; Francisco Mundcl, chefe aposen-tado da Contadorla das Estradas de Ferro.

Fazem annos hojo os 6rs. Josó cManuel Pedro de Oliveira, o primeiro func-clonarlo da secretaria da Segurança Publi-ca 8 o segundo commerciante estabelecidoá avenida Tiradentes.

NUPCIAS

Dlck Martins e família: dr. Moacyr Cha-gas e família; dr. Jordio d- Mafüüaes esenhora. Joáo Silva Filho 0 lamllla, Pru-denclo Nunes e família, dr. Augusto Drum-mond, Armando Lichti e faniilln, JacquesRios o familia, mister Cunnlnghs c família,Francisco Pereira ria Cunha * familia, Tra-Juno Lyra e senhora, Jofio Mcllão e fami-lia, Miguel Morei o familia. Bento Arrudae família, dr. Pereira Nogueira c família,capltSo ri- fragata Esculapio de Paiva e se-nhora, Guido Cataldl e senhora, Frnnclscode Queiroz Ferreira e senhora, Mario Co-vas e familia, rir, José Soares Arruda cfamília, dr. Eugênio Belottl e família, fa-milla Monteiro de Barror;, Pedro Goncal-ves e familia, Clovis rie Lima e ínmilln,commendador Augusto Marinanr-eli e se-nhora, Jacob Guyer e família, BenjaminMendonça o senhora, Oswaldo Machado oRcnhora, dr. Antônio Gulmnrfies de Freitas,dr. H. Rimes. Mnnuel de Sousa Varclla csenhora, família Klinkert, dr. Renato Ln-selle, José Vieira Barreto e familia, Fran-cisco Scaravelll e senhora, dr. Brito Alva-renga e família. José Gomes Valente e fa-milla, Oswaldo Pereira dn Cunha a familia,Francisco Paino e família, Floriano rieFreitas Gulmaráes p. família, mr. Ruthlnnd,Haroldo Levy c familia. Adalberto Prndo.Aristldes Cabrera Corroa da Cunha c fami-lln, Alfredo Holl e familia. Linneu Munlzde Sousa c família, dr. Mario Pinto csenhora, dr. Nardy Filho n fnmilln, EllesAlves de Llmn e senhora, rir. Cid do CastroPrndo e senhora, Roberto Sampaio c se-nhora, mme. J. Rosennel. rir. WladimirDorojlnsky e senhora. Nlcolnu Wolff e se-nhora, c outras famílias esperadas dc SaoPaulo.

HOMENAGENS

Em regosljo pelo regresso a São Pau-lo do sr. com. Manuel Dantas MendesCruz, resolveu a Assoclaçfio Poi tugueza deEsportes da qual s. s. é presidente bene-mérito, promover u'a manifestação rienpreço. offcreccndo-lhe um bnnriuete, queserá presidido pelo cônsul geral do Por-tugal em s. Paulo.

A idéa recebeu Immediatamente o apoiodas figuras mais representativas da co-lonia portugueza e du sociedade paulista-na, riadns as geraes sympathias que o ho-menageadp desfruta entre nós.

A llstn de adhesões encontra-se na se-cretarla da Associação Portugueza de Es-portes, á rua 15 tje Novembro n.° 18. Por motivo da sua brilhante actua-çáo na directoria da Beneficência Portu-gueza, o quo lhe valeu, recentemente otitulo de presidente-honornrlo daquella be-nemorlta instituição o sr. commendadorAntônio da Silva Parada vae ser home-nageado pelos scus amigos e admiradores,que lhe offerecerão um nlmoco cm dataque será brevemente annuneiada.

As arihesões devem ser encaminhadas aosdrs. Adhemar Nobre c Raul Braga,Amigos p. admiradores rio dr. Re-bnstiáo Soares de Faria, desefando home-nngeal-o em virtude rie sua recente nomea-cão para professor cathoriratlco d? Facul-cinde de Direito, da Universidade de S.Paulo, vão offerecer a s. exc. um Jantarque se realizará brevemente. As adhesflesdevem ser enviadas ao dr. Cunha Canto,no cartório do 3." Officio Cível e Commer-ciai,

UM MINUTO DEBELLEZA

^\Qm Sera

NÃO SE ESQUEÇA

HOJEEm 1833, nasceu Ricardo Pai-

ma, o famoso literato peruano.Em 1812, nasceu Carlos Dic-kent.

Em 1878, morreu o Papa PioIX.

Em 1558, nasceu em Paris,Catharina ãe Bourbon, princezadr. Navarra e duqueza âe Bar, fi-lha de Joanna Albret e irmã âeHenrique IV.

AMANHÃEm 1576, morreu decapitada cm

Fotheringay, a rainha áa Escócia,Maria. Stuart. n.

Em 1828, nasceu cm Nantes,Júlio Verne, o famoso novellistafrancez.

— Em 1725, nasceu Guemes, ofamoso general argentino que foitambem governador dc Salta.

Em 1785, 7ta..ceü Guemes, oGranâe, da Rússia, fundador daciâaâc de São Petcrsburgo, cm1703.

HORÓSCOPO DE HOJE

Geralmente os paes do meninoque nascer hoje commeltem o er- 'ro de esperar muito delle, sobre-tndo quando chega á edade de irao collegio. Náo devem obrigal-oa fazer o impossível, apesar âe in-tclligcntc que seja, somente paracxhibil-o perante suas amizaâes.

A mulher que nasceu nesta da-la provavelmente aspira algum âiapoder ganhar âinheiro, o que con-seguirá, se se dedicar com enthu-siasmo ao trabalho. Ao que pare-cc, terá aptidões para a literatura,aâvocacia e jornalismo.

Quasl sempre os homens que ho-je celebram seu natalicio são pes-sàas áe muito talento, Se o an-niversariante dc hoje fôr assim equizer applicar suas excellentesqualidades intellectuacs, áeve sededicar á inâustria, commercio,jornalismo ou theatro.

A descobertamaiorPara A

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A MULHER NÃO SOFFRERA' DORESALIVIA AS COLICAS UTERINAS EM 24 HORAS

Emprega-se com vantagem para jcombater as Flores Brancas, ColicacUterinas, Menstruaes, após o parto,Hemorrhagias e Dores nos ovarios,

E' poderoso calmante c Regula-dor por excellencia.

FLUXO SEDATINA, pela. suacomprovada efficacia é receitadapor mais de 10.000 médicos.

FLUXO SEDATINA encontra-se em toda a parte.REGiíTAM

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~~ "~iACTOS OFFICIAESsub-

sA ?A^8R_ ÀmT^rÁ J' vi I iCONTRA

r.lmAXILLAS,SUORES NAS

PE'S E MÃOSEnérgico Antlseptlco Perfumado

Para restabelecer a cor natu-ral áo rosto queimado pelo sol,applica-se um liquido brancocomposto âe sueco âe limão elima, que, sem produzir effeitosseccativos, amacia e clareia apelle. Esse liquido é faeil âepôr no rosto c dc resultadosmaravilhosos.

Realizou-se hontem o enlace ria gcnl.ilsenhorita Maria Appareclda Pires d». An-drade, filha do sr. Jose Pires de Andrade» d» d. Maria Christalla de Castro Andrn-de, com o sr. José Cesario Bastos Netto,filho do sr. José Gregorio Bastos e de d.Eulalla Varella Bastos.

Far&nympharam o acto. por parte danoiva, no civil o sr. dr. José AdrianoMarrey Junior c sua exmn esposa ri. Ze-nobia Marrey, no acto religioso o dr. Her-mogenes Altenfelder o Silva c d. Clara Piresde Andrade, e por parte do noivo, no civil,o dr. Paulo Américo Passalaqua e suaexma. esposa d. Julia Bastos Passalaqua.dr. Vicente Glocagllnl e sun rxmn. esposad. Maria do Carmo Bastos Giocagllnt, e noreli loso o dr. Cesario Bastos e d. DelphlnaVarclla. Em Guarulhos reallzou-so ante-hon-tem o casamento do sr. Olympio Garaça,pertencente á GUBrda Civil de São Paulo,

com a senhorita Aurora do Almeida Prnn-oo, filha do sr. Delezir.o de Almeida Tran-co, funecionario municipal naquella loca-lidade.

Realizou-se no dia 4 do corrente cmSanta Itosa o enlace matrimonial da se-nhorlta Esther Amr.lia Spttzcr, filha do sr.Alberto Rasch Spltzer e de d. Elvira B.Spitzcr, com o sr. José Wllhc Serio, filhodo sr. Vicente Serio e do d. Ida B. Serio.

Realizou-se no dia 31 de Janeiro ul-limo, em São Miguel Archanjo, o enlacematrimonial do sr. Alcedino França, filhodo er. Bento França e da sra. d. Geral-rilna França, com a senhorita Zelia Terra,filha do sr. Juvenal Terra c da sra. d. Ro-berta Monteiro Torra.

Realizou-se hontem, nesta capital, ocasamento do sr. Alberto Schnecbergcr,contador da Sociedade Commercial Mer-curió Ltda, filho do capitalista sr. JoséSchncebcrger, e do d. Anna Schneeberger,com a senhorita Maria Trindade Marcou-des, filha do saudoso sr. Antônio Marcou-des do Amaral, c de d. Olympla Marcondes.

Paranympharam no acto rellglso, porparte do noivo, o sr. Victor Schneeberger,caixa de Bnrci e Cia., e sun esposa ri.Dlnorah Schneeberger, r. por parte da noiva,o sr. José Schneeberger, e sua esposa d.Anna Schneeberger.

No acto civil, por parte da noiva, o dr.Francisco Raymundo Ribeiro, e a senho-rita Mafaida Schmldt, o por parte do noivo,o sr. Ignacio Marcondes Netto Filho o asra. d. Gessy Marcondes.

Realizou-se hontem. nesta capital, ocasamento do sr. Odecio dos Santos, auxi-liar da firma Barci e Cia., da Secção dcTintas, filho do sr. J. Chrisplm dos Santos,o de d. Silvia Vlgganl dos Santos, com asenhorita Lúcia Borgatto, filha do sr. Ma-theus Borgatto, e rie d. Maria Borgatto.

Paranympharam os mesmos no acto civil,o sr. Antônio Guimarães, gerente de Barclc Cia., da Seccáo de Tintas, o sua esposad. Calnára Gulmaráes.

Reolizou-so nesta capital, o casa-mento da senhorita Carmelita Crlstaldl, fl-lha rio sr. João Baptista Crlstaldl e ded. Rosa Pecoraro, com o sr, André Rosa,filho do sr. Henrique Rosa c de d. Raphae-la Mercadante.

Foram padrinhos, da noiva, no religioso,o sr. Henrique Rosa e a sra. d. RaphaelaMercadante, e do noivo, o sr. João BaptlstaCrlstaldl e d. Rosa Pecoraro.

No civil, paranympharam a noiva, o sr.Annlbal —Patané e d. Carmella Messlna DelVecchlo, e o noivo o sr. Manfredl Brandi ed. Ottilia Palmleri Brandi.

Os noivos seguiram em viagem de nu-pelas porá o Rio de Janeiro.

E' hoje, finalmente, como temos noticia-do, que a alta sociedade local e paulista-na terá ensejo de ver satisfeita a sua na-tural curiosidade, com a realização do pri-melro baile das "Noites de Pompeia", aser realizado nos luxuosos salões do HotelParque Balneário.

Nenhuma das commemorações carnava-lescas até hoje realizadas nesse arlstocra-tico ponto de reunião da elite santense po-derá comparar-se com as deste anno, que,são, podemos affirmar com convicção, lu-superaveis. Os salões elo Parque apresen-taráo um aspecto deslumbrante, graças nãosõ á sua decoração, a cargo do pincel domarquez Bigio de Cerardenghi, como tam-bem á Illuminação, tudo intimamente con-sorciado de maneira a produzir uma lm-pressão que perdurará lndclevelmcnte noespirito de quantos ali compareçam.

O "grlll-room" está completamente trans-formado, como se tivesse solfrido a in-flucncla de um poder mágico. Ao cen-tro, pendente do tecto, nota-se uma fo-gueira maravilhosa, como se fosse a pyrasagrada ardendo no templo de Sybllla. A'entrada, com sua caraça milionária, o reiMomo dominando as multidões de foliõescom seu sceptro de ouro e íogo.

No outro saláo, ao fundo, vé-se o Vesu-vlo, que, por effeitos .artísticos do luzes edo cores, em que predominam o rubro, oouro o roxo, espargirá clarões soberbos,dando a impressão de uma montanha co-

FALLECIMENTOS

PADRE ESTEVAM MARIA C. SS. R. —•Fnlleccu ante-hontem no Sanatório de San-ta Catharina, onde estava internado desdealguns dias, o revmo. padre Estevam Maria,conhecido missionário redemptorista.

Vindo Joven da Allemanha, no Brasil re-cebeu as ordens maiores « aqui exerceuo apostolado sacerdotal, durante os seustrinta e tres anno de padre. Missionáriopela penna e pela palavra, centenas de cl-dndes e villas de São' Pnulo, Minas, Para-ná, Goyaz, Matto Grosso conheceram seuzelo e amor pela gloria de Deus c pelasalvagüo da.i almas'.

Hontem, ás 7 horas c meia pontificounns exéquias solennes, na matriz da Penha,sun exc. d. José Gnspar Affonseca. A's 9liore.s sahiu o feretro com aco?npanhamcn-to das associações, clero e amigos do sau-doso missionário, paro o cemitério da Pe-nha.

HORÓSCOPO DE AMANHÃ

O menino que nasce hoje revê-la, ãepois âos treze annos, umagranâe preferencia para o traba-lho ao ar livre.

As mulheres nascidas nesta da-ta têm, em commum, um espiritoaventureiro e gostam das experlen-cias excitantes. Ser exploradasconstitue para ellas uma delíciasuprema. Vencerão na vida se sededicarem á musica, á arte, c áliteratura.

Se o leitor nasceu nesta data,não áeve se âeâtcar a trabalhosmonótonos, âevendo procurar cm-pregos que provoquem interesseem sua mente e seu espirito, pa-ra que possa triumphar. Seja sol-daão, marinheiro, artista, agri-cultor ou agente de vendas, c náoestará muito longe da felicidade.

Carie dos dentes, racliitismo,fraqueza, urticaria, liemorrlia-gias

AGRICALCI0

MISSAS

MarceMína Hossa OlianICelebra-se õ.11 feira, 11 do corrente, ns

i) horas, na egreja rie S. José do Ipiranga,missa de 7.° dia, por alma de MarccllinaBossa OUani.

CONTRA

RETRATOS DE CREANÇASEspecialista, os melhores retra-tos de creanças, tiram-se noEdifício Martinelli - 24." andar.

59.000 postos de gazo-lina na Allemanha

Conforme o ultimo recenseamentoexistem 50.000 postos de gazolinadentro do território do "Reich", dosquaes 38.000 pertencem ás tres com-panhias estrangeiras que possuem a 11-cença para a venda dos seus carbu-rantes.

A questão do combustível para auto-moveis e sua vencia torna-se para aAllemanha de especial Importância,tanto mais que os trechos parciaes das"auto-estradas" entregues ao trafegocrescem mais e mais. Por emquanto, pa-ra assim dizer, ainda não existem re-gulares postos de abastecimento nessanova rede rodoviária, menos algumaspoucas bombas e uns tanques montadospor cima de rodas. Pela recente funda-cão duma sociedade que serã incumbi-da com a venda de combustível emtoda a extensão das "auto-estradas",tambem esse assumpto encontrará suaresolução, augmentando-se então ain-da o numero de postos de gazolina na

SECRETARIA DA EDUCAÇÃOFoi nomeada d. Olga Assis Aguiar,

stituta cffcrrtivn. do l.o Grupo Escolar deMarilia, para substituir d. Diva Castilhode Almeida, da escola feminina da Esta-çáo de Ldclo, no mesmo município, du-rante o seu impedimento.

Foram dispensadas, a pedido: D. Ade-llna Panunzlo, adjunta do Grupo Escolarde Blrlguv, ria commissão em quo se achana l.a escola mista do bairro de Ipo-ranga. em Sorocaba; d. Albertlna LuizaMuller, da escola mista da Fazenda Nova,cm Pirassununga. da commissáo em quese acha na mista da Fazenda Remanso,em Araras, como substituta da professorad. Ormlnda Mendes Corrêa.

Nomeações do substitutos cfíec'ivospara grupos escolares: Leonor Marques,pnra o de São Bento, em Araras: Erothl-des Franco Sansigolo, para o de Dois Cor-regos, cm Piracicaba; Braullna Malhelros,para o do Brodowsky: Lydia Luclana Ro-cha. para o "Dr. Guimarães Junior", emRibeirão Preto; Maria José Medeiros, parao 3." de Ribeirão Preto; Ophel|a Alvesdos Santos, para o 4.0 de Ribeirão Pre'o;Cella de Oliveira para o "Dr. Oscar Ro-drlgues Alves", em Mogy-Mirim: Auda Me-nezes. para o "Cel. Francisco Martins", emFranca; Ormlnda Brochado de Andrade,pnra o de Itoby, em Casa Branca: Mariadas Dores Ferreira, para o "Cel. Vaz", emJaboticabal: Rosa HoJalJ, para o "Cel.Vaz". em Jaboticabal; Circo de Lima Fer-nandes, para o "Major Fonseca", em Ita-petininga: Maria Idallna Queiroz Alves,para o "Major Fonseca", em Itapetlnlnga;Genny Marinnna Truzzl. para o de MonteAlegre, cm Amparo; Elza de Oliveira eSilva, para o l.o de Rio Preto; Maria Ap-parecida Lock... pnra o "Rangel Pestana",em Amparo; Áurea Mattos Pacheco, parao "padua Salles", em Jahu'; Maria deLourdes Plerotti, para o "Abelardo César",em Espirito Santo do Pinhal: Leonor Ma-lheiros, para o de Brodowsky; Maria Ap-parecida Soares, para o 2.° de Limeira:Maria Hortencta de Arruda Camargo, pa.ra o de Alecrim, cm Iguape: Odette deLima Brochado, para o de Paraguassu';Clara Camargo, para o de Rafíard, em Ca-plvary: Daltro Castro Corrêa, para o 1.0de Araçatuba; Bruna Lucchesl, para o l.ode Santo André, em São Bernardo; MariaAlice Alves Porto, para o de Itapolis; Fc-lippe Boller Kuífenbaecher, para o "Alfrc-do Cardoso", em Piracicaba.

Para grupos escolares da capital:Clella Rossi, para o de Villa Prudente;Guiomar SanfAnna. para o de Villa Go-mes Cardim; Diná Slncorá, para o "Fron-tino Guimarães": Maria de Lourdes Pas-choal, para o "Pedro II"; Maria Appare-cida Ferreira de Noronha, para o "Ma-rechal Floriano": Aracy Guimarães No-gueira, para o "Buenos Aires"; JosephlnaGuilherme, para o 4.o do Braz; JocelynaChamuzeau, para o "Eduardo Prado"; Ly-dia de Jesus Cepeda, para o "João Vieirade Almeida"; Marcellna Sobral, para o"Eduardo Carlos Pereira".

Remoções, a pedido, do substitutaseffectlvas: Virginla Zoega, do Grupo Es-colar de Jardlnopolis, para egual cargo no"Justinlano W. de Oliveira", em Araras:Elza Ferreira dos Santos, do Grupo Es-colar "Flaminio Ferreira", em Limeira, pa-ra o 1,0 de Araçatuba.

Exonerações, a pedido, de substltu-tas effectlvas: Odette da Rocha Mendes,do 4,o Grupo Escolar de Ribeirão Preto;Herminia Pacheco, do Grupo Escolar "Ba-ráo do R[o Branco", em Piracicaba.

Foram contractados do conformi-dade com o artigo 99, do decreto 7.385,de 27 de agosto do 1935, os srs. JorgeVampré e d. Lucllia de Cerquelra César,para, a contar de 1,0 de Janeiro ultimo ecom os vencimentos de 4OO$0OO mensaes,exercerem as funeções de escrlpturarlo

PELAS ESCOLAS

ESCOLA DE BELLAS ARTESContínua sendo muito visitada, e

com grande interesse dos visitante:,a exposição de trabalhos dos alum-nos da Escola de Bellas Artes, quecontém trabalhos de desenho, compo-sição decorativa, estylos, pintura, mo-delagem e esculptura.

Hoje, domingo, e terça-feira de Car-naval a exposição permanece:/! fe-chada, abrindo-se amanhã de 13 ás18 horas.

De quarta-feira á sabbado, o hora-rio da exposição será novamente dai13 ás 22 horas.

De accôrdo com o regulamen-to, as inscrlpções á matricula nos va.-rios cursos da Escola, bem como nocurso livre nocturno de desenho, lnl*ciadas no dia 1,°, terminarão no dis,13 do corrente mez de fevereiro

A secretaria da escola estará ab;r-ta amanhã, como a partir de quar-ta-felra, das 8 ás 11 e das 13 ás 17horas.

GYMNASIO DO ESTADOCommunicam-nos da sscretarla do

Gymnasio do Estado, que, amanha, edepois, por serem considerados feria-dos, não haverá expediente nesta Rí-partição.

Continuam até o dia 15 do corren.le, as inscripções para os candidatosá matricula na 1,* série do curso fun-damental deste estabelecimento.

ATHEXEU "GRAÇA ABANHA"As aulas do Curso Primário deste

estabelecimento, que ce reabrirão nodia 11 do corrente, funecionarão das8 ás 12 horas. Foram fixados os se-guintes prazos para a entrega dos ra-querimentos de matricula dos alumnosdo Curso Commercial (Diurno e No-cturno): 1.° propedêutico — até o dia10; 2.° e 3.° propedêuticos — até o dia13; 1.9, 2.° e 3.° de Perlto-Contador:até o dia 15. As transferencias serãoacceltas até o dia 27 do corrente.

0 DISCURSO DO PARA-NYMPH0

FORAM ASSENTADAS AS BASESPARA UM TROTESTO COLLECTIVO

Recebemos o seguinte communlcaiodo Centro Acadêmico "Oswaldo Cruz";

"Reuniram-se hontem, na Associa-ção Paulista de Medicina, os represen-tantes dos Centros Acadêmicos dasEscolas Superiores da Universidade deSão' Paulo, afim de tratar do casocriado com o discurso pronunciado

desta Secretaria, durante os Impedimentos Pdo dr. Jullo Mesquita Filho, por OC*casião da collação de grau da l.a tur-ma de licenciados da Faculdade áePhilosophia, Sciencias e Letras.

Assentaram as bases para o protes;ocollectivo que será lançado dentro embreve, iniciando a publicação de tra-baihos seientifleos produzidos por pro-fessores e alumnos das Escolas Sup-riores, os quaes refutarão as criticas tíoparanympho da 1." turma de licencia-dos da Faculdade de Philosophia.

— O Centro Acadêmico "OswaldoCruz" recebeu do Centro Academia"Luiz de Queiroz", da Escola Agrico-la de Piracicaba, um telegramma emque hypotheca inteiro apoio á campa-nha que essa associação acadêmica es-tá realizando em defesa do bom nomeda Universidade de São Paulo".

do sr. Lourlval Carvalhal e d. Edlth Cerqueira César. Foi posto em commlssão Junto á De-legacia Regional do Ensino, em Campinas,sem prejuízo dos vencimentos rio seu car-go, o sr. Sylvio de Toledo Leite, serventedo 4,o grupo escolar daquelle município.

Communlcou-se á Secretaria da Fn-zenda que íol designado o professor Callxtode Sousa Aranha, Inspector escolar comíóde em Cedral, para, sem prejuízo dasfuneções de seu cargo, substituir, a contarde 4 de Janeiro lindo, o delegado reglo-nal do ensino em Rio Preto, sr. José Cio-zel, durante seu Impedimento.

Foram nomeados, Interinamente, pa-ra a Escola Superior do Agricultura "Luizde Queiroz", cm Piracicaba: O sr. Aryde Toledo, 3.o escrlpturarlo, para o enrgode 2.o escrlpturarlo; o sr. Francisco Mu-nhoz Perez, archivlsta-dactylographo, parao cargo de 3.0 escrlpturarlo; e o sr. Joa-quim Piedade, para o cargo de archivista-dactylographo.

Foi dispensado, a pedido: O dr. An-tonlo José Rodrigues, das funeções de sub-stltuto do dr. Alcides di Paravicinl Tor-res, assistente da 9.» cadeira {Zoologia.Anatomia e Physiologia comparadas dosanimaes domésticos) da Escola Superior doAgricultura "Luiz de Queiroz", cm Pira-cleaba.

Foi nomeado: O dr. Benedlcto Mon-leiro Soares, para substituir o dr. Alcidesdi Parnviclni Torres, assistente da 9.a ca-

.,,„„,„„,,„ „,, ,- ¦ ,, ., .deira iZoologla. Anatomia e PhysiologiaAllemanha, que ja e bem considerável, comparadas dor, animaes domésticos) da

Escola Superior de Agricultura "Luiz d»Queiroz", cm Piracicaba.

Foi exonerado, a pedido: O dr. An-tonlo José Rodrigues, do cargo de prepa*rador de Zoologia da Secção do Cor.esiiUniversitário que funeciona annexa á Es-cola Superior de Agricultura "Luiz de Qu«i-roz", em Piracicaba, para o qual tol con-tractado por acto de 3 de Junho ds 193S.

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lossal vomitando íogo o lavas lncandes-centes.No melo dessas maravilhas de concepçáoartística, os convivas teráo ainda a agro-davel surpresa de ouvir cascatas de har-monlas, que Irradiarão por todos os âmbitosdos grandes salões, produzidos' pelo instru-mental rie dois melhores Jazz-bands doEstado, dos quaes fazem parte 25 figuras.Durante as contradansas, que, por certodecorreráo animadíssimas até altas horas!sTáo distribuídos ricos "cotlllons" o va-liosos mlmos.Entre o granda numero de famílias daalta sociedade local e paulistana quo Járeservaram mesas, damos os nomes das se-

guintes:Jo&o Borges Baccaral e 6enhora. dr. JoáoBaptista de Mello Peixoto e família; Hein-rlch Cassei, família Bianco, dr. Ismael deSousa e família; general Assis Brasil efamília; dr. Arnaldo Ferreira da Silva efamília; dr. Luciano Gualberto, BenedlctoGonçalvcs_ e família; Oswaldo Ferreira

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Domingo, 7 de Fevereiro de 1937 CORREIO PAULISTANO Tganmmasg

:#A Argentina, tanto quanto o

Brasil, está despendendo esfor-ros gigantescos para augmen-lar sua producção algodoeira.Os resultados conseguidos nes-l es últimos annos íalam elo-quentemente do progresso queaquella nação conseguiu alcan-çar nesse particular. A princi-pai região algodoeira da Ar-gentina é o Chaco, onde o al-godão encontra condições pro-picias de acclimatação e ren-riimento. Uma ampla e bemorientada organização techni-ca, tal como se fez em SãoPaulo, assegura á cultura al-godoeira argentina uma baseseientifica e racional que lhepermitte alcançar resultados,não só quanto á quantidademas tambem em relação á qua-lldade do produeto, bastanteanimadores. O surto algodoeirona Argentina pode-se perfeita-mente aquilatar pelos dados desuas estatísticas officiaes.

Em 1930 a producção do paizattiiigia a 107.000 toneladas.Velo augmentando todos os an-nos, com excepção de 1932quando a safra attingiu 113.318 toneladas, muito infe-rior á do anno precedente quefoi de 124 mil toneladas. Nosannos seguintes, porém, o paizretomou o rythmo ascensionalaté 1936, quando sc verificouuma producção de 291.701 to-neiadas. O augmento foi real-mente inuito grande, sendo su-pevior em 26% ao total da sa-(ra anterior que íôra apenasrie 238.285 toneladas. Esses da-dos referem-se apenas ao al-írodão em bruto descaroçado.As 291.701 toneladas produzi-das na saíra 1935J36 rende-ram 80.957 toneladas dc fibracontra 64.038 na safra de1934135.

America LatinaO Chaco, como dissemos, é a

grande região algodoeira dopaiz, pois ella sozinha, na ulti-ma safra, produziu 254,604 to-neiadas de algodão em bruto.A producção dc Corrientes foiapenas de 11.650 toneladas e ade Santiago dei Estero de13.450 toneladas de algodãobruto. A producção do Peru' nãofica muito distanciada da daArgentina, tendo attingido em1935|36 81.000 toneladas de fi-bras, emquanto que a do paizplatino foi, no mesmo periodo,de 86.000 toneladas e a do Bra-sil de 372.000 toneladas. Nestestres paizes o progresso da cul-tura algodoeira foi enorme,sobretudo nos últimos an-nos. A propósito desse surtoalgodoeiro em alguns paizeslatino - americanos, o sr. H.Gerald Schmidt publicou, noboletim da União Pan - Ame-ricana de Washington, umtrabalho bem interessante.

Sustentou esse economista oseguinte ponto de vista: se aproducção dos Estados Unidosaugmentar ou permanecer namédia actual e a dos paizeslatino-americanos intensificar-se na proporção registada nosúltimos annos, é possivel pre-ver-se uma baixa no preço doalgodão. Se isso oceorrer, acre-dita o sr. Gerald Schmidt queos paizes latino-americanosserão os mais beneficiados poressa situação, em detrimentodas outras naçOes produetoras.Isto devido em grande parte aofactor cambio, o qual permitteque essas nações possam offe-recer sua producção ao consu-mo em condições mais vanta-josas que os paizes que pos-suem moedas valorizadas.

Notas e Commentariosjesta ayiSB não bebeiei..

PARTIDO REPUBLICANOPAULISTA

nlRECTORlO POLÍTICO DE RE-GENTE FEIJO'

A Commissáo Directora do PartidoRepublicano Paulista reconheceu o Dl-rectorlo Politico de Regente Feijó cons-tltuldo dos srs. dr. João Gomes Mar-tins Filho, presidente; Antônio VieiraVinagre, vice-presidente; Manuel dePaula Vallim, secretario; Ruflno Ro-drlgues, dr. Guido Padllha, AméricoMartins da Costa e Mauro Dias Cor-ria, membros.SR. JOAQUIM VILLELA BE OLIVEI-

RA MARCONDESPela passagem do anniversario nata-

ltclo do sr. Joaquim Vlllela de OliveiraMarcondes, presidente da Câmara Mu-nicipal do Guaratingueta e membro doDlrcctorio Politico do Partido Republl-cano Paulista no referido municipio, aCommlss5o Directora lhe enviou cor-tiiaes felicitações.

CEL. JOSE' BENEDICTO TELLESA Commissão Directora do Partido

Republicano Paulista congratulou-seeom o sr. cel. José Benedlcto Telles,presidente do Dlrectorlo Politico danossa agremiação partidária em Caça-pai«i, pela transcorrencia do seu an-nlversarlo natalicio.

PR. DEODICO DE OLIVEIRACAMPOS

A Commlssão Directora do Partidonppublicp.no Paulista enviou cordlaes'¦ongratulações ao sr. Deodico dc Oli-veira Campos, vereador á Câmara Mu-,nicipal de São Joaquim, pela passagemtio seu anniversario natalicio.

Alistamento eleitoralLIBERDADE — Rua Rodrigo Silva,

18 — Telephone, 2-0503.Expediente: das 9 ás 12 horas: das

13 ás 18 horas, e das 20 ás 22 ho-ras.

PERDIZES — Rua São Bento, 100— 2.° andar, sala 16, phone 2-7043.

Expediente das 13 ás 16 horas, e

das 20 ás 22 horas.SANTA CECÍLIA — Largo do

Arouche, 65, sobrado.Expediente: das 19,30 ás 22 horas,

excepto aos sabbados.SANTA IPHIGENIA — Rua Cons.

Nebias, 436.Expediente: das 13 ás 20 horas.

TATUAPE' — Rua A n. 1 (Tatua-

pé).Expediente: das 18 ás 20 horas.

Rua do Carmo, 11-A, 1.° andar,

sala 2.Expediente: das 8 ás 12 e das 14 as

17 horas.BOM RETIRO — Rua Tenente Pen-

na, 90 — Esquina rua José Paulino.

PARY — Rua Maria Marcollna, n.°

296-B — (Largo Santo Antônio do

Pary).Expediente: das 8 ás 20 horas, dia-

riamente.Consolação: — Rua Consolação, 105.Expediente: — Das 13 ás 18 horas,

diariamente.

Cartas CariocasO carnaval carioca tem passado por

transformações completas, que o dc-formaram de todo, criando artifíciosque ficam longe de corresponder á es-pontaneldade de outr'ora. Já não ía-Íamos dos tempos antigos, quando onovo se apertava na rua do Ouvidor,nr.de mal havia espaço para os enthu-slasmos. Foi a época dos mascaradosque iam ás residências intrigar os ma-ridos bilontras e pôr na rua segredosperigosos. As ruas enchiam-se de fan-tostas. O dr. burro, de fraque e ben-cala, um grosso volume cm baixo dobraço, as orelhas enormes e óculos nofocinho erudito; a morte, com a sine-'a, na mão, badalando, as costellas ámostra; o morcego, abrindo as asas,'¦om assovlos estridentes; o dlablnho,brrl com os chifres agudos, as presasimmensas, o rabo longo e ameaçador,lazendo correr as crianças; o amigourso, pellado, de argola no nariz, me-Eurelro. diante do cornaca, de pandeiro,«guindo os compassos; o dominó ele-gante; o pierrot branco, melancólico,pensativo; o arlequim com seus losan-sos polychromos; a colomblna, inquie-ta, buliçosa, versátil, falsa como asondas. Tudo concorria para a balburdia encantadora. Houve antes os 11-mões de cheiro, de todas as cores, ati-rados como granadas de mão, de janel-la para janella. Depois houve a bis-tiaga, que se carregava com água decolônia ou da bica. Por fim o lança-perfume. O entrudo já se foi desdemuitos annos, com as sentenças dasautoridades, que o condemnaram sob'oclos os pretextos. As mascaras cahi-ram de moda. Os prestitos dos clubesperderam os encantos. Já não se cri-'icam os magnatas. O tempo cm queD. Pedro II apparecia nos carros desatyra, com a luneta de astrônomo,attento á passagem de Venus, já seíoi... Hojo só existe a disciplina.Este anno o chefo dc policia prohibiuas mascaras. Estamos cm estado deguerra. Quasi foi prohibido o lança-

RIO, 6perfume. Os cariocas forçam a ale-gria. O rei Momo chegou. Para que?O Carnaval vae docahindo rapidamen-te. Os grandes do regime detestamfestas. Para que farandulas carnava-lescas? O noticiário da Imprensa mes-mo anda mais frio. Já não ha aquelles"puffs" sem compostura e a preoceu-pação dominante de estimular a pan-dega.

Carnaval agora só mesmo o político.A mascarada política chega ao auge.Ninguém percebe o que ha por detrásde tantas manobras. Mas, é certo queos agentes agitadores não descansam.Por toda a parte, cada dia repontamelementos que teimam em demonstraras necessidades das mascaras que ochefe de policia prohibiu. Se acom-panhassemos o noticiário sentiríamosas influencias mais lnopportunas dequantos teimam em agitar as águaspara pescarias melhores... Nunca ti-vemos u'a mascarada republicana tãoImprevista. Os aproveitadores de todaa ordem apparecem. Fala-se em pro-rogação de mandatos dos deputados.Suspeita-se que se cogite de outrasprorogações da mesma natureza. Le-vantam-se duvidas cavlllosas sobre oprazo indispensável á eleição, reco-nheclmento e posse do candidato elei-to para a presidência da Republica.Acredita-se que se cogite de prorogaro mandato do presldonte Vargas. Via-jam muitos para Poços de Caldas. Ou-tros andam de avião para baixo e paracima. Evohêl O rei Momo, gordo,nédio, optimista e risonho continua debaile em baile. Em torno delle setrançam todas as esperanças do regime.O carnaval vae mudando cada dia mais.Já não encontramos os mascarados an-tigos, as fantasias — o dr. burro, oamigo urso, o morcego, o dominó, amorte, o diabinho — pois andam todoselles oecupados com a política. Asimpunidades valem menos do que ashypocrlsias. Mascaras abaixo? Que oque!

COMMERCIO DE CABOTAGEMDurante a grave crise econômica

que atravessou o paiz e da qual vaeemergindo, embora lentamente, um ía-cto chamava a attenção do observa-dor dos acontecimentos: emquanto onosso commercio exterior declinava deuma maneira alarmante, descendo aÍndices impressionantes, o commerciode cabotagem, embora tambem sen-tlndo os effeitos da depressão, nãoapresentava, entretanto, o mesmo ca-racter íatastrophico que assignalava asnossas relações commerclaes com oexterior. Como veremos mais adean-te, tambem diminuíram as transacçõesentre os Estados, mas cm proporçãomulto menor do que as entre o nossopaiz e outras nações. Isto vem Indicarque os effeitos da crise foram cm par-te minorados entre nós pelo núcleo deresistência constituído no palz e parao qual contribuíram factores diversosque não nos propomos analysar nomomento. O movimento do commer-cio de cabotagem dá bem uma medi-da da importância que representa onosso commercio interno como indicede recuperação econômica. Em 1929 ocommercio de cabotagem nacional mo-vimentou mercadorias com o peso bru-to de 1.021.352 toneladas. Sobrevindoa crise, o movimento decresceu, tendoattingido em 1933 ao seu indice maisbaixo, apenas com 1.865.641 tonela-das. Desse anno cm deante, porém,começou a accentuar-sc a rcacção, cmvirtude mesmo da melhoria das con-dições geraes do paiz. Em 1934 o com-mercio de cabotagem já attlngia a ..2.087.375 toneladas, tendo crescidoainda mais em 1935 quando alcançou2.179.652 toneladas. Por ahi se vô queapesar dos duros annos de depressãoquo atravessamos, o commercio de ca-botagem do paiz já superou cm 1935,os totaes de 1923 e 29, por uma largamargem. Quanto ao valor em mil réistambem podem ser citados númerosanimadores. Em 1928 o valor dessecommercio era de 3.026.398 contos.Desceu a pouco mais de doÍ3 milhõesdc contos em 1933. Em 1935, porém,já essas cifras montavam a 3,297.531 contos, sensivelmente supe-rlorcs, portanto, ás verificações em1928.

Quaes são os produetos e mercado-rias que em mil réis mais contribui-ram para o commercio de cabotagemcm 1935 ? As estatísticas a esse res-peito nos fornecem dados elucidai!-vos. Na classe das matérias primas,é o algodão cm rama que attlnge ei-iras maiores, tendo alcançado 156.220contos. Seguem-se pellcs e couros com60.337 contos e as madeiras com ..53.831. Os tecidos são, na classe dosartigos manufacturados, os que repre-sentam maiores valores no commer-cio de cabotagem, pois sommaram577.942 contos. Os produetos chimlcoscontribuíram com 119.708 contos, a

gasolina com 64.192 contos e os au-tomoveis com 49.226 contos.

Temos, finalmente, na classe dos ge-neros alimentícios, que o assucar é oque aceusa maiores valores no com-merclo de cabotagem, tendo attingidoa 273.770 contos. A farinha de trigosomma 100.697 contos, o xarque ...158.913 e o café a 39.492 contos. Re-capitulando, deduz-sc que, pela ordemdo seu valor em mil réis, são os se-guintes os artigos manufacturados,mercadorias c gêneros allmenticlos quemais importância possuem no com-merclo de cabotagem nacional: tecidoscom 577.947 contos; assucar com ..273.770; algodão em rama com —156.220; xarque com 158.913 e produ-ctos chimlcos com 119.708 contos.

O REFLORESTAMENTOIniciativa das mais louváveis é essa

que acaba de tomar a Sociedade "Luiz

Pereira Barreto", com referencia a umcongresso de ensino rural cm S. Paulo.

Dos problemas que serão tratadosnessa assembléa, ha um que precisa,sem duvida, merecer especial attenção:o reflorestamento.

A Incúria e a imprevisáo do lavra-dor brasileiro já fazem sentir os seuseffeitos.

Pelo interior de nosso palz, eaten-dem-se enormes regiões devastadaspelo homem.

Ha lugares, obrigatoriamente trans-formados em campos dc criação. A

própria lenha, ahi, já não existe cmquantidade sufficiente para o consu-mo de colonos que os quizessem cul-tivar.

Naturalmente, seguindo uma orlen-tação como a nossa é que os abyssi-nios chegaram a uma situação inex-

plicavel: em Addis Abeba, a lenha éartigo de luxo, pois, somente de gran-de distancia, a capital ethiope a re-cebe.

Se não mudarmos de rumo, inevi-tavelmente, attlnglremos essa lastima-vel condição, attestado indisfarçavclda incapacidade de um povo.

Aos poderes públicos, certamente,cabe o dever de enfrentar esse pro-blema.

Precisamos, quanto antes, de uma lei

que favoreça a formação de novas ma-tas e crie limites á destruição das queexistem.

Não é trabalho dos mais difflceis.Se os nossos legisladores quizerem darum pouco de attenção ao assumpto,convencer-se-ão da relevância c dapremencia dc uma lei dessa natureza.

Não bastará, entretanto, o trabalhoofficial. Ao seu lado, não se poderádispensar a diffusé.o do ensino sobreas nossas florestas, entre as popula-ções do interior.

O Congresso que se reunirá cm Ju-nho, cm nossa capital, constituirá oprimeiro passo nesse caminho.

Cumpre, portanto, que a iniciativadaquella associação encontre o ani-paro aue merer»

OS CONFRONTOS...Nunca é demais manter-se bem vi-

vo no espirito publico o potencialeconômico dos paulistas.

Apesar dos pesares, manletado emsuas varias expansões de actividadeproduetiva, São Paulo náo perde oprumo da sua linha ascensional, so-brepujando as suas fontes congêneresde rendas federaes.

Em janeiro p. passado a Alfândegade Santos rendeu 41.563:000$000, istoé, 2.100:000$ mais que a arrecadaçãodo mesmo mez no anno findo.

Emquanto Isso a Alfândega do Riorendeu 34.936.Ô00$000. A RecebedoriaFederal, centro, capital do paiz, maiorcampo de arrecadação, produziu 26.374:000$000. E São Paulo deu nes-ta verba, 18.600:000$000!

Cabem aqui algumas consideraçõesque nos parecem òpportúnas: hojeestá sabido e na consciência de todoo mundo, que o objectivo revolucio-nario de ha seis annos, nunca foi ou-tro, senão destruir o bloco econômicobandeirante, notável pela sua pujan-ça e vitalidade. E embora tudo setenha feito para esmagar o poderiopatrício, a reacção cívica paulista, rc-flectida numa energia dc aço e nu-ma fortaleza de granlto, vem resistiu-do galhardamente, reafftrmando a suafirmeza de robles no trabalho, na ri-queza e na disposição externa de ele-var c engrandecer a pátria.

(O)

Interessantes detalhes sobre o pio-jecto da construcção de auto-pislnsligando a Allemanha, a Áustria c aItália foram expostos aos jornalistaspelo conhecido perito italiano, sena-dor Pietro Purlcelli, que se encontraactualmente em Vienna. Puricelll jásubmetteu os seus planos á aprecia-ção do chanceller federal Schusch-nigg. Projecta-se a construcção im-mediata de varias estradas, ooiuclo-nados os problemas financeiros c te-chnicos, as obras poderão terminardentro de um anno.

RELANCEMlOs mellndres nacionaes conti-

nuam seriamente offcndidos, comodepreendo da insistência dc jornaesdc vários recantos do paiz cm rc-bater a opinião dc um estrangeirocollaborador da revista "Life", quete\c a petulância dc intitular o seuestudo: Brasil, colossal fracasso hu-mano".

Verifico, porém, que os que scmostram mais susceptlbllizados, es-travazando-se em invectivas, dc-monstram não ter lido o artigo ln-sçrto na "Life" e talvez por isso,náo procuram combater os argu-mentos armazenados pelo autor doinfamado escripto, argumentos queo induziram a considerar o Brasilum colossal fracasso humano.

Não se deve ligar muita Impor-tancia ás opiniões de estrangeirosque nos visitam dc afogadilho, nãoconhecendo nosso idioma, sejam taesopiniões laiielalorias ou deprecia-tivas.

Mas, o collaborador da "Life"esteve muito tempo no Brasil c assuas observações sâo justas ate umcerto ponto de vista.

Nunca fui sujeito ao domínio daspaixões políticas c faço timbre emtudo examinar e julgar sob o cri-terio da mais rigorosa apparencia.

Força é reconhecer que, o es-trungeiro que aqui aportar depoisde 1930 e observar o que se passano paiz, ha dc chegar fatalmentea conclusões multo parecidas ás docollaborador da "Life".

A impressão será dc hecatombe,dc fracasso humano, dentro do umscenarlo grandioso, onde a naturezateve esmeros extras dc rara gene-rosldade,

A nossa revolução de 30 foi con-temporanea de movimentos iüenti-cos em outros paizes vizinhos que,mezes depois, já estavam reinte-grados no regime constitucional,

Nós, levamos quatro annos parachegarmos ao mesmo resultado ecomo somos os criadores de nos-sos próprios males, vivemos cm es-tado dc sitio ou de guerra!

Os paizes europeus, depauperadospela demolitoria carnificina dc 1914e em enfraquecimento progressivoprovocado pelo delírio da paz arma-da, estão atravessando grave pcrlo-do de crise c nenhum delles possueas nossas riquezas desmazclada-mente abandonadas.

O Brasil só teve motivos para lu-cros durante a conflagração curo-péa, não precisa incorporar-se á cor-rente armamentista e no entantoestá em situação tão lamentáveleomo os que mais o forem nessejazzbandesco e apavorante concer-to europeu.

Ora, um paiz cheio de possibill-dades como é o Brasil c que rolaconsclnetcmcntc por esse despenha-deiro, só pódc dar a impressão deum colossal fracasso humano, comodisse, lamentando tamanho desça-labro, o collaborador da "Life".

Não foi o unico que assim sc ma-nifestou a nosso respeito, emboraos outros tenham sido de rudezamenos franca.

Mas, taes impressões poderão fa-zer-nos muito mal, numa época emque o principio da utilidade socialparece vencedor na orientação doDireito.

A utilidade social, o bem da col-icctivldadc, o interesse da maioriasobrepujam os lndividuaes.

O nosso próprio Código Civil ac-ccitou e fillou-se a essa corrente.

O principio da utilidade social,cm direito internacional, correspon-de ao que prega o domínio dasterras aos mais competentes.

A Itália era mais competente quea Abysslnia.

A Allemanha reclama colônias.Eu ainda confio em nossa gente

c para isso relembro a epopéa pau-lista de 1932.

O paulista amollecera na riqüe-za e perdera a bravura leonina dosseus intrépidos antepassados, sendoincapaz do menor gesto de reacçãocontra qualquer afronta o«i npprcs-são,

Eram essas as idéas correntes anosso respeito.

No entanto demonstramos, cm32, que a rija fibra bandeirante cs-tava apenas adormecida mas aindacapaz dè vibrar com as energiasmásculas d'antanho.

Eis porque acredito que o nossofracasso seja apparcnlc mas passa-fclrn.

ATAHUALPA

ALGODÃO VERSUS CAFE'A luta entre o "ouro verde'' e o

"ouro branco", nas estatísticas da cx-portação brasileira, começa a apresen-tar symptomas de alarme, para aquel-le que pesquizar assumptos de todoo gênero, no complicado laboratórioda economia nacional. Até ha doisou tres annos passados, quando seconheciam as cifras do valor da ex-portação do paiz, buscava-se immedla-tamente o factor café e, nelle, víamoso resultado da nossa monocultura; asua contribuição attlngia a quasi80 "l"!

Com o passar dos annos, entretan-lo, vimos que um novo produeto as-sumia proporções gigantescas, no con-fronto das exportações brasileiras. Erao algodão que Iniciava a sua marchaascendente, ininterrupta Já ha tres an-nos e que vem pondo em choque oprestigio do "ouro verde" na estatis-tica do commercio externo brasileiro.Até aqui, mal nenhum nos indicamos factos narrados. O que, entretan-to, nos trouxe a este estudo, é o ter-se constatado que emquanto o algc-dão assume cada vez melhor posiçãono valor em contos de reis ou emlibras-ouro cm relação á exportaçãonacional, o café, não conservando oseu nível, náo melhorando, possa, pe-lo contrario, a aceusar movimento dcbaixa, precipitada nest; ultimo quin-quennio.

Effeotivaménte, emquanto que o ca-fé em 103^;, 33 e 34 registava rape-etivamente 70, 73 e 65 °|4 no seuvalor sobre o valor total cm contosde réis da exportaçáo brasileira, oalgodão, registava, nesses annos, 0,095— 0,40 e 10,5 "i" dc concrlbuiçfto. Em1935 o café registou mais um gran-de declínio: cahiu para 55 °\*, em-quanto que o algodão melhorou a suaquota de 10,5 c|" para 18 "|-; final-mente, cm 1938 — considerado o pe-riodo de janeiro a setembro — ve-mos que o "ouro verde" cahiu aindapara 45 0|° do total cm contos dcréis da exportação nacional, emquantoque o algodão elevou os seus 18 *|4

para 20!Recapitulando, em sentido geral, as-

signalamos que a contribuição de am-bos os factores prlncipaes da nossaexportação, em relação a esta, apre-sentaram nestes últimos annos as se-guintes cifras:

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RIO, fevereiro.icp^ESTA água não beberei..." — Assim termina, no "Correio

I 1 da Manhã" de hoje, o maior elogio "civico" que um*~^ grande jornal independente poderia fazer ao Partido Re-publicano Paulista.

Não sei se esta é a sua real intenção; sei apenas que o elo-gio está feito, e relaciona-se com a attitude do partido perantea questão presidencial.

Se eu quizesse explorar um tão sympathico assumpto, iriaao infinito; tamanhas são a abundância e a variedade de aspe-ctos que o realçam. Um unico basta, entretanto, para os meuscommentarios de agora, e presumo ser de importância invulga-rissima.

Esse unico aspecto que vou destacar e accentuar assignalaa condueta do P. R. P. na política brasileira do 1930 aos nossosdias, condueta que é licito definir com duas palavras simples,mas Immensas e luminosas na sua significação : firmeza e con-fiança.

Um dos desígnios indissimulaveis da revolução de outubro(observa o "Correio da Manhã") era demolir e arrazar o perro-pismo, sobre cujos escombros o.s heroes annunclavam que iamreconstruir o Brasil. Tal desígnio não se consurnmou, e veri-fica-se agora que isso não aconteceu por felicidade da Nação.

Não se consurnmou, não aconteceu, mas foi tentado. Tudoquanto se fez contra São Paulo visava, na realidade, ao desmo-ronamento do partido que sempre íóra, na Republica, a expires-são mais lídima, a syntnese mais exacta da vitalidade paulistana.

Mas a queda de São Paulo foi impossível; Impraticável,d'ess'arte, a destruição do perrepismo. Rapidamente, graças apujança das suas energias potenciaes, que são como sólidas eprofundas raízes entranhadas no glorioso chão de Piratininga,o P. R. P. emergiu das sombras tetricas em que se pretendiadesarvoral-o e abatel-o, e alçou-se á claridade larga e intensaor.de as suas forças, martyrizadas, mas resistentes, haveriam deretemperar-se para a grande luta por São Paulo, pelo Brasil,pelo regime.

E todo o seu programma de acção abnegada e heróica paraa nova campanha resumiu-se em — firmeza e confiança. Malpoderia elle suppôr que estava reformando esplendidamente úiyiamoral poiitica e ediíicando uma extraordinária lição de civismoconsciente.

Firme ! Termo positivamente vago, senão illusorio, na po-litica deste nosso amado paiz de contubernios, cambalachos emascatismos, de tacanho interesse pessoal, neste ultimo sexen-nio, mais do que nunca !

I''irrne ! Não transigir, não capitular, não esmorecer : — queexemplo singular, inédito, admirável, em face da prepotência, dainjustiça, da insidía, da deslealdade, da tocaia, das indefectíveisseducções aviltantes com que é de regra tentar-se reduzir osirreduetiveis, vergar os invergaveis, dominar os indomitos, sup-prlmir os destemidos c relutantes !

Confiar ! Não perder a fé, jamais, em meio ás mais atro-zes provações da alma; guardar intacta a certeza de que o inaltem um cyclo limitado no espaço e no tempo e de que, ainda,sobre a gleba que elle deixe convulsionada e exhausta será sem-pre possivel semear com abundância para colher com fartura !

E o P. R. P., firme e confiante, é hoje o que se vê. Paraelle se volta o Brasil, na mais tranqullla das expectativas, quandoa questão capital da pratica das instituições republicanas asso-berba todos os espíritos intranquillos...

Sou, ha longos annos, de longe embora, perreplsta. Permlt-to-me, por isso, considerar que este momento é o mais bello,o mais glorioso da bella e gloriosa historia do P. R. P.

E' o momento do supremo triumpho, supremo e irrivaliza-vel, da sua fórmula grandiosamente simples : — firmeza e con-fiança.

M a t h i a s AYRE.S.

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OSÜiClWl-1co to to to -1W Ül H H CO

O graphico que aqui estampamos éainda mais eloqüente, pois demonstra^,o declínio da porcentagem do factorcafé, em relação ao factor algodão,sobre o total em contos de réis da ex-portação nacional, no período dos pri-meiros nove mezes do anno passado.

E' a luta clara e incontestável deuma força contra outra força da a-gricultura nacional. Os seus prlncl-paes sectores- se localizam em SãoPaulo, que, é bem certo, prefeririaver ambas as linhas cm sentido iden-tico, para o alto, do que o flagrantedesencontro e futuro cruzamento queestão a nos apontar.

Não estaria aqui uma advertênciainteressante aos economistas lmprevi-dentes?

(o)Previsões do tempo para o periodo de

14 horas do dia 6 ás 18 horas do dia 7.(Instituto Meteorológico do Rio).

Tempo: — Instável, com chuvas.Temperatura: —• Estável.Ventos — Variáveis e frescos.Não é feita a 3ynopse na zona sul

por não terem chegado a tempo asinformações meteorológicas.

As vagas na AcademiaBrasileira de Letras

RIO, 6 (H.) — Ha actualmente duasvagas na Academia Brasileira. A' vagade Goulart de Andrade são candidatoso deputado Barbosa Lima Sobrinho, ovice-almirante Raul Tavares e o sr.Jorge de Lima. Concorrem á cadeiraque pertenceu a Alberto de Oliveira, ossrs. Oliveira Vianna e Osório Dutra.

Homenagem a FlorianoPeixoto

RIO, 6 (H.) — O Grêmio FlorianoPeixoto, como tem procedido nos an-nos anteriores, commemorará, eni 9 Uocorrente, o combate da armação, tra-vado por oceasião da revolta de 6 rie (setembro de 1893, visitando o túmulo jdos que tombaram na luta e cobrindode flores ns suas sepulturas.

Arrecadação das rendasfederaes

A ALFÂNDEGA DE SANTOS COLLO-CADA EM PRIMEIRO LUGAR

QUANTO AO VOLUMERIO, 6 (H.) — A arrecadação das

rendas publicas no primeiro mez docorrente exercício, aceusa sensível au-gmento sobre egual período do annopassado nas prlncipaes estações fiscaes.

A Alfândega de Santos, que é a prin-cipal, quanto ao volume das rendas,recolheu 41.563:813S100, ou mais2.1GG:30-'$200 do que em 1936.

A Alfândega desta capital rendeu34.93G:D853000, ou mais 2.092:806$600do que r.o anno passado.

A Recebedoria do Districto Federal,por sua vez, arrecadou 26.374:719$300,ou mais 1.047:4295000.

E a Recebedoria Federal de SãoPaulo teve a renda de Rs19.863:306$800, ou mais 985:3105400.

E' o anno inteiro«¦•

LELLIS VIEIRA

NÃO SERA PAGA AINDEMNIZAÇA0

RIO, 6 (H.) — Relativamente ao pa-gamento de 3.089:535$000 como ln-demnização pelo afundamento do va-por "Lapa", torpedeado por submari-nos alemães em 22 de maio de 1917,o Tribunal de Contas resolveu preliml-narmente recusar o registo á despesaporque está classificada em credito queperdeu a vigência em 15 de janeiro fln-do e de "merltls" pelos motivos cons-tantes do voto proferido pelo ministroTavares de Lyra.

E' longo o voto desse ministro."

VISITAS AO "CORREIO

PAULISTANO"Deu-nos, hontem, o prazer de sua

visita o er; Miguel Elias, conceituadocommerciante cm Cunha, onde tam-bem é agente desta folha.

O sr. Miguel Elias regressara hojepara aquella cidade,

Continuam as discussões sobre a utilidade psychlca do earnarol,uns pró, outros contra.

E' certo que á esta hora, a controvérsia dovo estar om descanso,porque o estrompamenlo desta nolto moeu totalmente os ossos da,farandula.

Quanta gente na ressacca, quanto gosto de cabo de guarda-chuva,quanta cabeça, gyrando ainda, ao impulso dos vapores daquillo quetrepa nos miolos! Talvez metade da população esteja resomnandocomo trombone de vara, sonhando com a folia cm que ne metteu.

Coisa engraçada: o carnaval começa Indeciso, frouxo, pallídn,arnollcngado e preguiçoso, tardo nas suas explosões e se arrastandocomo lesma por todo esse limo da vida.

Dc repente, tocado o dedo. na ferida, que é o sabbado gordo,elle adquire vivacidade, esperteza, trefeguice alluclnante e vae nnmcrescendo até explodir, na loucura até depois de amanhã...

Como Íamos dizendo, ainda se discute cm plena safarrascada ln-brica, os pendores c as repulsas pela calaçarla do tal rei Momo...

Ila quem sustente numa critica de observação e fundamento que,a baccbanal do triduo folião rslá em franca decadência porque obom senso vem demonstrando a barbárie paga da fuzarca tridual.

E argumentam que noutros tempos, a festa hoje luxuriosa des-tes tres dias, apresentava aspectos e panoramas mais interessantes,constituindo uma esplendida diversão popular, cheia de lnnocenclas,fora de malicias e ciinialidadcs; que o carnaval de hoje tem qualquercoisa dc sórdido, pela sua materialidade Insonsa, pelo lmpudor pu-blico, resvalado no sensualismo animalizado. Será talvez a catonlceexaggerada quo assim se exprime, ou quem sabe, se o bom senso,nas suas prerogativas do analyscs.

A verdade é que o samba com seus versos despudorados e co»musica voluptuosa, da rario a que os bons espíritos tenham portudo Isso uma tal ou qual repugnância moral. O resto Já sabemoscomo se desenrola nesse quadro pagfio. "Aonde vaes você", "Notaboleiro da bahlana tem", assignalam um cyclo de frege mentalacafagestando uma época.

Sc o carnaval, por essas excresccnclas, esta cahlndo, segundo aopinião de uns, outros provam abundantemente as razões da quedacarnavalesca. ,

Entre taes argumentos, so diz o segumte: Nas eras em que orecato e a pudlcicia constituíam as pedras de toque da estrueturasocial, as criaturas só dispunham destes tres dias para expandir osseus temperamentos foliões; trancados pelos hábitos austeros e peladisciplina domestica.

Mas hoje, o anno Intelrhiho, de 1." de janeiro a 31 de dezem-bro, toda a gente mantém o fogo vivo da farra que é uma cspcclede normalidade na vida commum.

Ora, se noutros tempos, esperava-se esses tres dias para expan-são da luxurla e arrhas á lubrlcldadc, e agora durante 3GZ dias com-pletos, a farra é permanente, náo ha necessidade dc aproveitar aválvula carnavalesca para cahir no mangue...

Esta é a sustentação lógica para provar a decadência do car-naval, E de facto: Tres dias apenas é canja, para quem temonze mezes e tanto dedicados á farra! Por Isso mesmo é que omundo virou no avesso, o pó de mico tomou conta do pessoal, aformicida foi injectada no gênero humano, a foguetico é um estadopermanente das almas, e quem não estiver de accordo com a fu-zarca contemporânea, metta o pé na estrada e vá tirar cipó nomatto com guanxumo por contrapeso.

Que adeantam tres dias de bagunça, se a bagunça agora c alino duro, — o anno todo, por toda a parte e em toda a gente, salvo!um ou outro trouxa sobrevivente.,.

N

CORREIO PAULISTANODomingo, 7 de Fevereiro ds 1937

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BLOCOS PARA LENCINHOSMaterial necessário:

1 novelo dc Linha Crochet-Mercer,marca "Corrente" n.° 80, branco.

3 Lenços brancos de 29,2 cms. qua-drados.

1 Agulha de Crochet "Mllward" nu-mero 6.

BlcoN.°l Começar no canto do len-ço e fazer 1 carreira de pcsobre a bainha toda a vol- 2." Carr.:

x 6 tr, pular 3 pc, em cadados seguintes 2 pc, repe-tir de x ao longo do ladofazendo o canto assim: 6G tr, 1, pc em cada dos se-guintes 2 pc, G tr, 1 pc nosseguintes 2 pc. Continuaifazendo os outros 3 ladosda mesma forma. Juntarcom um mpc na 1." dc 2 tr.Mpc ao longo até a 3,a de

ço, 3 tr, 2 pc no seguinteespaço, 3 tr, x 1 grupo, 3tr, 1 grupo, 3 tr, 1 grupono seguinte espaço, 3 tr, 2pc no seguinte espaço, 3tr, repetir de x toda a vol-ta. Juntar com um mpc naponta de 3 tr. Cortar a li-nha. ,

BicoN°3 Começar no canto do len-ço e fazer 1 carreira de pc

. ~„.m,«»«a mie nos sejam feitas, contanto que venhamNesta secção responderemos a todas as perguntas que nos sei

redigidas de maneira clara e concisa- ~„n*/-. ii-fPla No mo- cuidado com a alimentação, evitar as

ellas lhe serão multo «.M° os alimentos gordurosos, comer

IPi*-*^- ^^^^^^a^Ê^S^BÍ^^BBS^mmWm*r/.-- vvv •'

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ta, tendo um múltiplo de 7mais 2 em cada lado e 3pc nos cantos. Emendarcom um mpc.

1.» Carr,: 2 tr, 1 pcml em cada dosseguintes 2 pc. 5 tr, repe-tlr de x toda a volta, pu-lando 2 pc nos cantos emvez de 4 pc.

Juntar com um mpc naponta de 2 tr.

3.' Carr.: x 4 tr, 1 pc, 2 pcm, 1 pel,3 tr, 1 pel, 2 pcml, 1 pc noespaço de 3 tr, 1 pc noespaço de 3 tr, 3 tr, 1 pcno espaço de 4 tr, repetirde toda a volta. Juntarcom um mpc na 1.* de 3tr. Cortar a linha.

BicoN~°2 Começar no canto do len-ço e fazer 1 carreira de pcsobre a bainha toda a vol-ta, tendo um múltiplo de5 mais 1 em cada lado e

\ 3 pc nos cantos. Juntarcom um mpc.

1.» Carr.: 2 tr, 1 pc no seguinte pc,

6 tr, 2 tr, 1 pc no mesmoespaço, 6 tr, x 2 pc no se-guinte espaço, 6 tr, repetirde x toda a volta. Juntarcom mpc na ponta dc 2 tr.

3,a Carr.: 3 tr, laçada, enfiar a agu-lha no espaço de 6 tr cpuxar a laçada, outra la-cada e puxar 2 pts, laça-da, enfiar a agulha nomesmo espaço, puxar a 11-nha, laçada e puxar 2 pts,laçada e puxar os restan-tes 3 pts, 3 tr, 1 grupo —para fazer um grupo tra-lhar assim: laçada, enfiara agulha no mesmo espaçode 6 tr, puxar a laçada,laçada c puxar 2 pts, laça-da, enfiar a agulha nomesmo espaço, puxar a 11-nha, laçada e puxar 2 pts,laçada, enfiar a agulha nomesmo espaço, puxar a li-nha, laçada e puxar 2 pts,laçada e puxar 4 pts, 3 tr,1 grupo no mesmo espa-

2." Carr.:

As imposições da modai •Ssg^-^-MHS.JBPHpBHtl^

'^pti w t -

sobre a bainha toda a vol-ta, tendo um múltiplo de11 mais 7 em cada lado c3 pc nos cantos,- Juntarcom mpc.

1 R Carr.: 2 tr, 1 pc em cada dos se-guintes 7 pc, 4 tr, x pular3 pc, 1 pc em cada dos se-guintes 8 pc, 4 tr, repe-tir de x toda a volta, pu-lando 2 pc nos cantos cmvez de 3 pc. Juntar commpc na ponta de 2 tr.

mpc em cada dos se-guintes 3 pc, 2 tr, 1 pc noseguinte pc, 3 tr, x 1 pel

tr, 1 pel, 2 tr, 1 pel, 2 tr,i pel no espaço de 4 tr, 3tr, pular 3 pc, 1 pc em ca-da dos seguintes 2 pc, 3 tr,repetir de x toda a volta,fazendo G pel com 2 tr nomeio de cada um: lio cs-paço dos cantos. Rematara carreira com 3 tr, 1 mpcna ponta do 2 tr.5 tr, 1 pc no espaço dc 3tr, x 3 tr. 1 pc, 4 tr, 1 pcno espaço de 2 tr, 3 tr, 1pc, 4 Ir, 1 pc no seguinteespaço, 3 tr, 1 pc, 4 tr, 1pc no seguinte espaço, 3tr, 1 pc no seguinte espa-ço de 3 tr, 3 tr, 1 pc noseguinte espaço de 3 tr. re-petir de x toda a volta, re-matando a carreira com 3tr, 1 mpc na 2.*** de 5 tr.

Cortar a linha .ABREVIATURAS

Pt — pontoMpc — meio ponto de crochetTr — trançaPel — ponto dc crochet com 1 la-

cadaPc — ponto de crochetPcml— ponto de crochet com meia

laçada (laçada é «puxar todosos pontos de uma vez).

Estude a cor de lua eutil

para icber a tor.alidadedo» labloi que mais hemo*nia offerece. Numa dai

quatro tonalidades do Boton

AOMÂ& encontrará a quelhe é mais conveniente paracompletar a sua seducção.

Um produeto da ZandiCoimotlo Co. Ino. New York

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BOAS CASAS DO RAMO

LEDA NEUSA (Olympia) — A

modificação nos seus pés só sedará com o tempo, No momento

a impressão que V. tem é mais umaquestão de habito: habituou os pescom sapatos chatos. Aos poucos ellesaccoinmodar-se-áo com os sapatos com-muns. Uma coisa V. deve ter semprecm mente, que é preferível usar sapa-tos folgados a ter os pés cheios decallos. Portanto, vá usando sapatos,mais estreitos mas apertando-cs aospoucos. Fazendo sempre calçados porcncommenda de accordo com os pes,modificando-os lentamente. E é o quelhe posso suggcrir.

LÚCIA (Capital) — Pôde usar para

cs seus cilios, todas as noites óleodc ricino. Quanto ao crescimento

dos mesmos, sendo cortados durante oquarto crescente da lua augmentarãomuito. V. mesmo poderá verificar porsi mesma a oceasião de deixar de usarrimmel, seguindo á risca as indicaçõesque lhe dei. Espero que me escreva osresultados obtidos. Retribuo o seuabraço.

ELY (Capital) — E' a sua pouca

edade que a torna Inconstantena vaidade. Mas guarde as re-

mento creio que V. deve cuidar matados estudos e da gymnastlca. ™e$£cuir os exercícios femininos indicadospor Muller. O seu livro poderá

ser en-centrado em qualquer livraria,e: é II*lustrado como você deseja. Espero quecontinue a ler o "Correio Paulstano'e seja sempre sincera como o tem sidoaté agora.

MARIA IGNEZ (?) - As man-

chás de sua pelle desapparcceraounicamente com constantes mas-

sagens. Para a massagem poderá appll-car o creme "Nivea". Retribuo o seuabraço.

ORTENCIA NEVES (?) — Poderá

usar para os seus cabellos o se-guinte preparado: 1 colher de

olco de ricino, 1 colher de glycenna,250 grs de álcool rectlficado, algumasgottas dc seu perfume predllecto. Comeste preparado o seu cabello tornaráá côr que deseja e as ondas ficarãofáceis de serem arranjadas.

ROSA MARIA (Itapetlnlnga) —

Para os poros abertos: gelo en-volto num pedaço de panno ou

nassar pedra hume. Para as espinhasna vaidade. Mas guarae as re- i»»' C."

"/.. „;>-, dê tudo muito

commcndaçóes que lhe fiz e com os an-1 dc sua mamãe, antes de tudo muiw

carnes, os alimentos gordurosos, comerameixas pretas ou frutas pela manhicm Jejum. Usar durante a noite vase-Una norteada, e sendo possivel durantea manhã. Espero que fique satisfeita,

JOMAR (Santos) — Com o "smo-

klng" deve ser usado somente ocollete dc seda preta. Os outros

mencionados cm sua carta não estãoabsolutamente em moda. Agradeço oseu offerecimento e não me esqueço queposso contar com um eminente poli*tico...

PERGUNTA: — Penso cm offe*recer uma reunião ao ar livre a,meus amigos c desejaria algumassuggestões acerca dos passatemposque poderia organizar, assim comono tocante á decoração do jardim eaos refrigerantes que mais se pres-tam a este gênero dc reuniões.

Você tem que vir cm meu auxj-lio pois sou um pouco nem ima-ginação e quero ser agradável commeus convidados. Sou sua amigacomo se a conhecesse pessoalmcn*te e de muitos annos; mem ajra*dccünentos são infinitos — MA-R1INHA F.

DO

<K

PECCADONão proves este cálice nejando.O seu vinho contém a attração e a embriaguez |j

!| do abysmo em que te vaes precipitando.Ella mirou-se e viu-se no liquido estranho.E, porque lhe falei ãe um mal tamanho, bebeu.Peccou pela primeira vez!

í Mm£ /!¦ C WsÈk'-• mmWÊLK^áv^W*-' Hw<'^«*^kí^'"- mmÊÊmÊ&Mg&i

mWÊÈÊSmim • '•.:: mmVmWk^^Em^,^^'-^ "•¦¦

m\\WfflP?8&mM^mW? BÉMMlgJWJr*** ,^2*****. f\'XatZv.* eJ '^-4*3-*-

?? HvJuEUA *-**. Ur^SonUBSeV ^Kl V \ 1** f-MrKStfM ^t***f*v-*^Q?«-SlflW v*»- \ '~~ w

ti-DA

FELICIDADEtenaz

3.» Carr.:

PENSAMENTOSUm homem pode ter talento e mes-

mo genlo e ser um bobo. Um homemcom bom senso, nunca o é.

La RochcfoucauldO respeito vale mais do que a fama.

Esta, a despeito de seu brilho, é umapedra falsa.

Joaquim NabucoE' raro encontrar um ente humano

contente com sua fortuna, E' aindararo encontrar algum descontente coma própria intelligencia.

Mme. Dcshoulicres

Tudo que fica para traz assombra.Segue. Não olhes o que passa. SêNossa jelicidade é como a sombra.Ella virou-se, devagar, curiosa e linda.E a sua sombra, mais subtil ainda, jicou-lhe nova-

W mente para traz!??I

::

ROCHA FERREIRA.;ttt:tj«ttt,»tnn«ma:«tt{t««}«ttmt«t«t«:«{:ttt«j:t:ttt««tman««:u«tt}tn«

Tres pratos deliciosos

DUAS BLUSAS DE UMBONITO PADRÃO

-(*)-

7 uma magniiica sahlda de baile esta que Carole Lombard nosmostra. Confeccionada em setim lumiére roxo violeta, sendo

presa no decóte por um clips dourado.

, s^#M^«m*Wlí#WWMeH«W^#*##,í*^

INSTITUTO DE BELLEZA "VANITAS" J

CABELLEIHEIRAS PARA SENHORASMANICURE E SOBRANCELHAS

RUA BARÃO DE ITAPETININGA N. 112 SAO PAULOINTERIOR DA GALERIA GUATAPAItA* Fone 4-5051 $

VARIEDADESAttendendo a instantes pedidos do

duque de Nevers, o rei Henrique IVconsentiu em nomear cavalheiro umfidalgo absolutamente sem méritos.

Durante a cerimonia da collocaçãoda espora, o novo cavalleiro, segundo orito:

Domine, non son dignus (Senhor,não sou digno).

Eu sei — replicou o rei, a meiavoz — Mas meu primo de Nevers tan-to me pediu...

TELEPHONE COM TELEVISÃOEm Berlim existem actualmente,

dois escriptorlos organizados pelo Cor-reio Geral, onde o publico pedo obtercommunicações telephonicas com te-levisâol

O preço de cada ligação (com taxade chamada) é de tres e melo marcosUnais ou menos vinte e dois mil réis).

No correr do próximo anno, os ser-vlços telephonlcos com televisão seráoinstallados para o serviço entre as ci-dades de Munich e de Hamburgo. Afimde obter maior mobilidade nas instai-lações de televisão, os construetores ai-lemães se esforçam, nesse momento,para construir apparelhos de dimen-soes mais reduzidas.

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1- V""*. 1

SOPA DE CEVADADerrete-se numa panella uma colher

de sopa de manteiga; quando estiverderretida ajunta-se-lhe uma colher defarinha e a manteiga, e depois despeja-se em cima 1 litdo d'agua quente.

Quando a água começa a tornar-seesbranqulçada accrescenta-se-lhe 250grammas de cevada que se deixa fer-ver, tendo-se o cuidado, á medida que aágua fôr absorvida, de substltuil-a poroutra quente.

Quando a cevada estiver bem co-slnhada deve ella ser coada. Acres-centa-se-lhe em seguida um pouco decaldo de galllnha.

Leva-se a sopa novamente ao fogopara que ella íerva durante uns 10 ml-nutos; retira-se então do fogo e liga-secom uma gemma desmanchada numpouco de caldo frio. A sopa está prom-pta e serve-se com torradah fritas.

COSTELETAS DE CARNEIROTiram-se a pelle e os nesvos das cos-

telletas, que se passam na farinha derosca. Cozinham-se as costelletas nagrelha cm fogo brando. Põe-se sal epimenta, 10 minutos bastam. Serve-seas costelletas com o seguinte molho;Descascam-se 7 ou 8 cebolas, que sãocortadas em rodellas bem íinas. Leva-se as cebolas ao fogo com manteiga equando estiverem amarellas salpicam-se com farinha; mexe-se tudo com umacolher de páu, de maneira que a fari-nha e as cebolas fiquem bem ligadas;ajunta-se-lhes então um copo d'agua,sal e pimenta. Deixa-se no fogo duran-te 15 minutos e o molho está prompto.

PUDIM DE BACALHAUPõe-se de molho uma ou duas pos-

tas de bacalhau; depois de algumas ho-ras, parte-se todo em lascas finas.

Faz-se um refogado com azeite e ce-bolas; colloca-se dentro o bacalhau cor-tado e mexe-se, ajuntando-se aos pou-cos mais azeite até que elle fique bemcozido.

Juntam-se então, fôra do fogo, paracada duas padtes de bacalhau uma dearroz já cozido e passado no espreme-dor. Tempera-se, amassase e juntam-sedois ovos.

Despeja-se numa fôrma e deixa-seassar no forno, coberto com queijo ra-lado.

RESPOSTA: — Geralmente, &natureza se encarrega da decora- içáo do um Jardim, mas so faltas- \se côr, ou as flores fossem escaí-sas, poder-se-ia addlclonar aqui eali umas ortencias cm flor on onj igeranios. Para alegrar a entrada, •ficariam bem uns ramos de floresnaturaes o alguns almofadõcs do,alegres fazendas estampadas. Uns'vistosos guardasóes sobro os balol* jços, contribuem sempre para darum ar festivo ao jardim. Se a fest»se deverá prolongar até á noitiaha,:.convém lançar mão de Ianttrnl-.:nhas chinezas, do tão encantador,'effeito. A mesa dos refrigerantes jadquire nm novo encanto quandocollocada sob as arvores ou em uma 1alameda. Ao centro, um ramo da,flores, e os pratos,: com sandwi*ches e bolos, ao alcance das mãosdos convidados, que poderão assimservir-se á vontade. Eis aqui um in-teressante Jogo adequado a est»classe de festas. Dar a cada con-vldado um lápis o um pedaço depapel, numerado de 1 a 10. A dona,da casa tem em seu poder um ces*tinho contendo dez flores differen-tes, que mostra uma a uma, e cujonumero deve ser eseripto no pap*-!pelos convidados. A pessoa que con-seguir citar corretamente as deiflores, recebe o prêmio, que pode-rá ser uma planta num vaso. Sealgum dos convidados ton b^nj-,ou ukelele, podem se formar corospara entoar as canções mais emvoga. Eis um delicioso fim de festa.

-(*)-

-(*)-A gloria só é um bem para aquelles

que, verdadeiramente, a merecem.Buffon

Essas blusas-jaquetas, muito praticaspara serem usadas no verão, tendoum alegre estampado, como o do nos-so modelo, alegrarão o seu guarda-roupa. O primeiro modelo poderá serusado com um lenço de seda, sendoo seu estylo mais esportivo. A segun-da jaqueta é própria para uma toilettcmais cerimoniosa c 6 enfeitada combabadinhos plissados dè organdy dcseda. Delicados botões no mesmo tom

da blusa.

Para que as mulhersse conservem sempre

jovens e bellasOs dois Reguladores Xavier são me-

dicamentos que garantem o equilíbrio eo funecionamento normal dos organsda mulher. São os únicos fabricados deaçcôrdo com a natureza das enfermi-dades a que se destinam e como acon-selha a sciencia.

O Regulador Xavier n. 1 — cura acausa que produz as regras abundan-tes, demoradas, repetidas e todas assuas terríveis conseqüências.

O Regulador Xavier n. 2 — ao con-trario cura a causa que produz a faltade regras difflceis, retardadas, suspen-sas, anemia, leucorrhéa, insufficienclaovaria, etc.

As mulheres que tomarem o Regu-lador Xavier, terão os seus organs for-tifleados, perfeitos e serão sempre for-tes, bellas e moças.

l^m.^ II-" WHHkmWÊLmí^-- ¦¦¦¦-¦-:^-;>íW3BmaWm^ -7 MM ríWKmW^ I,í-*m 'ÀMwMttÊ»mm\k''\K

Penteados modernos

Para um rostinho redondo e rosado este penteado vae a mat •Os cachos no alto da cabeça produzem um efíeito impreviso.

torna o rosto mais longo e espiritual. Uma parte dos cabellosé lisa, dando cachos atrás.

NOVIDADES FEMININAS!"LE CHIC PARFAIT" — "STELLA" — "EXEGANCE KEMlNlNA"M"JJ

"MIRE" — VÔTRE GOUT" — "JARDIN DES MODES" - "FEMl

CHIC", ele, são encontradas na AGENCIA SCAFUTO, arU33 de Dezembro, 29 — Telephone, 2-3515.

Domingo, 7 de Fevereiro de 1937 CORREIO PAULISTANO

INTO FREIRE *ç^vende

OS MELHORES CARROS USADOSA PREÇOS BEM REDUZIDOS

Ru& das Palmeiras,]

CULTO EVANGÉLICO|,i EGREJA PRESBITERIANA INDEPEN-

DENTE DE S. PAULORua 21 do Halo, 234

A's 8.45, inicio das nulas da Escola Do-mlnlcãlí Dirigirá a classe Jonadab c re-veréndó Jorge Bertolaso Stella.

A's 11 horas, culto e prégaçSo pelo rc-verendo João Euclydes Pereira.

A's 13.30, reunião de oração e ás 20libras, culto e pregação pelo reverendoMuardo Pereira de Magalhães, pastor daEgreja de Bebedouro.

EfiREJA PRESBYTERIANA DA BELLAVISTA

Oor.idor sacro rev. Affonso Romanop-llho (Pastor da Egreja Methodista Cen->ra!), fará amanhã, ás 20 horas e mela,uma conferência sobre o thema: "O Car-naval'.'.

A conferência será realizada' no salãonebre da Egreja Prer.byteriana da Bella'.'isto, á rua dos Inglezes, esquina ruados Francezes.

5' franca a entrada.EGREJA CIIRISTA EVANGÉLICA

DE S. PAULOUa casa de oração dessa egreja, t, rua

' ivapés, 771, haverá hoje culto divino eprégaçSo da palavra, de Deus, és 9 horas;w 10, aula da Escola Dominical e, ás 20horas, novamente culto divino e pregaçãoria palavra de Deus, sendo offlclante, em= .-ribas as cerimonias, o pastor, rev. Bene-dlcto Hirth. A Santa Ceia do Senhro, quedevia realizar-se hoje, por ser o primeirodomingo do mez, fica transferida para opróximo domingo, 14, depois da tradicio-nal semana de oração quo terá Inicio napróxima segunda-feira.

Na congregação dessa egreja do bairrof!i Moóco, sita á rua Madre de Deus. 203.lie verá o serviço do costume no horárioselma discriminado.

Na aula da Escola Dominical será estu-rlada hoje a lição: Ezequiel annuncia aresponsabilidade individual, que tem comotexto aureo: "Pela minha vido, diz o Se-nhor Jehovah. não tenho prazer na mortedi Ímpio: mas sim que o implo se con-verta do seu mau caminho e viva". (Eze-otilel, 33:11>. Ponto central: Deus Julgaeom absoluta imparcialidade as attitudes,idéas, actos e palavras de cada pessoa.Leitura devota: psalmo 31:14-21.

Grande, impressionante thema è a res-portabilidade. De tal sorte que o homemvive num esforço constante íor escapar ao.'eu peso, aos seus ajustes. E por que?Ora, o horror á responsabilidade, que tan-to assumpto tem offerecido a per.nas pri-'¦üegiadas, A no homem umn qualidado in-nata, inherente á sua condição de trans-gressor, d; peccador. Quanto miis desobe-re e lnsubordfna-se, ir.inos responsável se¦-.onsidera e menos lesltima qualifica ainstituição. Recapitular.do, Urcfa difficil íconvencer o homem üo eju erro e muitone.ios.da sua responsabilidade. Das in-terrogações phllosophjcas fadadas a mor-rer sem resposta ao dichote do vulgo —"no fim da certo..." — tém os esforçoshumanos derivados, em grande parte, parauma solução, em sim mesmos, dos seuspróprios destinos. Assim, responsabilidader.ão ho, náo pode haver, quando é impôs-sivel presumir quem a defina e execute.Dahl, certamente, a razão de ser das quel-xás dos homens contra os homens e doaphorismo, aliás muito Justo, de qua omaior Inimigo do homem é o próprio ho-mem, De vez em quando, porém, elles sedistraem e queixam-se de Deus, mas riamaneira tfto superficial que isso não pode:er levado á conta sinão de simples den-'ativo! Ah, se elles se dispuzessem a exa-minar a íur.do a questão. Infelizmente, is-so ije- examinar e analysar a fundo asquesito que Interessam a sua vida espl-ritual- presente e futura, é coisa que apoucos oceorre.

Mas nem por Isso, entretanto, deixa deestar posto deante dos seus olhos o pro-blemi da sua responsabilidade. Quantomais se Julça valer o homem, mais res-ponsabilidade elle tem. E se o seu cresci-mento moral e espiritual assim não o de-terminasse, ficaria absolutamente fora detoda lógica. A responsabilidade individualé coisa indiscutível em face das leis dl-vinss. Consideremos, por exemplo, o pro-blcma da guerra, collocado na 6ua mo-lierna equação, isto é, prefigurada com oseu cortejo rie males irremediáveis e reve-bndo de positivo apenas a efficiencia denovos p. mais aperfeiçoados poteneiacs dedestruição. Quem por ella e responsávelsenão os qr.e a promovem? Os especialistasda matéria e, muito principalmente, osnegociantes rie armas, d[rão, displicente-mente, que é um phenomeno determinadopor factores complexos, imprecisos, etc,mas esses factores sempre definem respon-habilidades Individuaes perfeitamente cia-ras, que, quando disfarçadas pelos homensnão escapam, comtudo, aos olhos da Pro--•idencia. Pesando nas consciências, nãoconseguem diminuir o clamor da injus-ticas e males de que decorrem.

Todos teremos de comparecer peranteo tribunal de Christo, diz o apóstolo Paulo;e as nossas culpas só serão attenuadas operdoadas mediante o reconhecimento e ar-rependlmento das mesmas, diz o Senhor.Por tudo responderemos: pelo mal que fl-íermos e pelo bem que deixarmos de fa-"r, pois que nada escapará ao JulgamentoInconfundível do Justo Juiz, que é Deus.— N.

EGREJA CHRISTÃ EVANGÉLICADE CARANDIRU'

Na :as,-. de oração dessa egreja, & ruaCarandlru', 50, haverá hoje aula da Es-cola Dominical, ás 10 horas, e culto divinoe pregação da palavra de Deus, ás 20 ho-ras. Na aula da Escola Dominical será es-tuclada a lição: Ezeoulel annuncia a res-ponsabilidade individual, que tem comolexto aureo: "Pela minha vida, diz o Se-nhor Jehovah, não tenho prazer na morterio Ímpio; mas sim que o Ímpio so con-verta do seu mau caminho e viva". (Eze-quiel, 33:11). Ponto central: Deus Julga'•cm absoluta imparcialidade as attitudes,Idéas, actos e palavras dc cada pessoa.Leitura devota: psnlmo 31:14-24.

EGREJA PRESBYTERIANA UNIDARua Hclvetia, 772

Oecupará o púlpito hoje, ás 11 horas emela, o revmo. AmnnMno Vassão.

.Vs 20 horas, o revmo. Renato Ribeirodes Santos, falará sobre: "O testenunnod* minoria".

MATARYDa "A Fama", recebemos hontem,

uma amostra de Matary, produeto des-tlnado á "toilette".

Elimina espinhas, sardas, frlelras,empingens e mau cheiro nas axilas.

E' fabricado com essências íinas eperfumadas. O novo produeto já foiposta a vendo.

Cursos e Conferências"DIRECTRIZES ESPIRITAS"

Hoje, ás 20 e mela horas, na sede da"Federação Espirita do E. de S, Paulo",'- rua Maria Paula, 158, o dr. LuizMonteiro de Barros dissertará sobre othema: "Dlrectrizes Espiritas". A en-trada é franca.

ASSOCIAÇÕES

Ouvirão a seguir.../

ASSOCIAÇÃO DOS OFFICIAES,PRÁTICOS E LICENCIADOS EM

FHARMACIACommunica-nos:Attendendo aos pedidos de proprie-

tarios de pharmacias desta capital einterior, a associação lembra que a re-novação de licença das pharmaclas doEstado, para 1937, deve ser paga até'31 de março próximo, mediante reque-rimento á Directoria do Serviço Sani-tario.

Aos interessados, a Associação en-vlará a norma de requerimento, desdeque a solicitem, c, encaminhará aindagratuitamente o pedido a repartiçãocompetente.

Comquanto não esteja ainda aber-ta a inscripção aos próximos examesde official de pharmacla, devem os ln-teressados tratar de obter a norma derequerimento, detalhes dos documen-tos a juntar, afim de encaminhar opedido para o Serviço Sanitário.

A Associação fornece pontos orien-tadores, fornecendo todas as instruo-ções necessárias.

O curso de preparatórios será rea-berto, por occaslão da inscripção aosexames.

Dia 21 de fevereiro, reallza-se emSantos, um festival, na Casa da Asso-ciação, na qual será inaugurado o re-trato do sr. Ribeiro Branco, presiden-te honorário da Associação e de pia-cas denominativas dos compartlmento3da casa.

Os convites serão expedidos no dia15 do corrente.ASSOCIAÇÃO DOS PROPRIETÁRIOS

DE IMMOVEIS DE S. PAULOCommunicam-nos:Em sua reunlí.0 semanal realizada

hontem, a directoria da Associação dosProprietários Ue Immoveis com sede árua di São Bento, 45, nesta capital,após tomar conhecimento e despacharo expediente que lhe era affecto, to-mou conhecimento de numerosas con-sultas dirigidas por associados, pro-prietarios predlaes, acerca da attitude,ou melhor ,das providencias que de-verão adoptar, em defesa dos seus in-teresses e direitos, em face da execu-ção da reforma da taxa da agua. Esseassumpto, já debatido em reuniões an-terlores, estava perfeitamente esclare-cido, ficando o chefe dd expediente daA. P. I. Incumbido de responder ao3associados, em geral, por meio de cir-culares, instrulndo-os convententemen-te a respeito.

A directoria, por proposta de um dosdlrectores, devidamente justificada, re-solveu, ainda, representar á CâmaraMunicipal, no sentido de ser revigo-rada a lei n. 3552, de 23-12-36, na par-te relativa as dividas fiscaes, até 1930,ajuizadas, concedendo um prazo ra-zoavel, mínimo de 90 dias, para queos contribuintes interessados paguemá municipalidade as custas e despesasjudiciaes respectivas. A intenção dolegislador municipal, determinando aextlncção e cancellamento de taes di-vidas (artigo 2.° da lei citada), queera de conceder annistla das dividasfiscaes dos exercícios anteriores a 1930Inclusive deste, não surtiu o effeitopretendido, em vista do disposto doartigo 3.°, seguinte, porquanto era deprever que todos os débitos referidosestariam ajuizados.

O governo federal, é sabido, dera oexemplo deterimnando a extlncção o ocancelamento, pura e simples, de todasas dividas fiscaes anteriores á 1930 e as-sim deveria ter feito aqui o Legisla-tivò Municipal.

"CASA AVESSO"Especializada

R. Sen. Feijó, 75«,«•*

'&$P'

*v0,v Pat. Reg. 43279

Sendo de boa caslmira!Convém viral-o.

ASSOCIAÇÃO PAULISTADE IMPRENSA

'"ORDEM DOS JORNALISTAS" —

A A. P. I. recebeu do sr. Herbert Mo-ses, presidente da Associação Brasi-leira de Imprensa, o seguinte tele-gramma:

"A Associação Brasileira de Impren-sa sente-se fortalecida na campanhapara a criação da Ordem dos Jornalis-tas, com o valioso apoio da prestigiosaco-irmã. Cordlaes abraços. HerbertMoses".

CONCENTRAÇÃO EM TAUBATÊ'— Realiza-se a 21 do corrente, emTaubatê, uma concentração dos jorna-listas do Valle do Parahyba, devendoseguir, desta capital, uma delegação daA. P. I.

PAULO GONÇALVES — O sr. Cor-rêa Junior falará na sede social, a 27do corrente, sabbado, ás 17 horas, so-bre a personalidade do saudoso jorna-lista e poeta Paulo Gonçalves.

EXFEDIENTE DA SECRETARIA —Amanhã haverá expediente da secre-tárla da A. P. I., das 13 ás 17 horas.

Terça-feira, estará fechada a sede.>******+?'¦ ¦ ^ta««::a«««w:Km»««wmtm»mtw«mt«atm«sm8«:»«:»:«ttv

RDEZNOVO E MODERNO METHODO DE TRATAMENTO

| Graças ao methodo de reeducação do OUVIDO de PROTHESE•| AURICULAR, os SURDOS, mesmo os que Já experimentaram tudo sem|| resultado, poderão de novo ter a alegria de ouvir, e Isto sem operação \t

e sem drogas. Com este novo methodo, a surdez, a fraqueza do ou- jjvido, 05 2nimbldos, chiados, etc, serão dominados. jj

:i. Demonstrações gratuitas por medico. Em S. PAULO: De 8 \\8 14 de fevereiro, das 9 ás 12 horas, avenida São João n." 593, 3." andar, ii

y

DAS I) A'J 10 HORAS:CRUZEIRO — Jornal musicado — 9,30

Programma do livro.EDUCADORA — 9,30, Jornal do varie-

de des até 11,30.DAS 10 A'S 11 HORAS:

CRUZEIRO — 10,30, Programma dosbairros. , .

CULTURA — Programma para todos.RECOK.D — Programma ha-tcha-tcha

em continuação.DAS II A'S 13 HORAS:

COSMOS — Carnaval.CRUZEIRO: — 11,30, Horas portugue-

zas.CULTURA: — Programma Indicador. —

11,30, Musica levo offerecida pelo Leite

DIFÍUSORA: —Programma "Breve o lc-ve" com grnphologla. — 11,30, Programmacnrnavalesco.

EDUCADORA: — 11,30, Hora do almo-ço com Informações commerciaes até 13,00.

EXCELSIOR: — 11,30. Programma Ber-ruüor.

RECORD: — Casa IPrani. -- 11.30, Tre-vo. — 11.45, Programma Serrador.

S. PAULO: — S. Paulo-Reporter —Marchas e sambas — 11,30, ProgrammaLittorlo.DAS 12 A'S 18 HORAS:

COSMOS — Nosso progranima até 13.00.CRUZEIRO: — Progranima da Casa Alie-

mi. — 12,15, Programma esportivo.CULTURA: — Hora Lusa. — 12,30, Pro-

gramma Italiano.DIFFUSORA: -- Turma Bamba do Car-

naval Paulista. — 12,30, Hora Exquisitado Sabonete Carnaval".

EDUCADORA: — Continua o program-ma do almoço.

EXCELSIOR: — Programma "Popeyo. "RECORD — União — 12,15, Sambas e

outras coisas até 13,00.S. PAULO: — São Pnulo Repórter —

12,30, Musicas carnavalescas.DAS 18 A's 11 HORAS:

COSMOS: — 13,30, Intervallo até 15,30.CRUZEIRO — Sclecções cine-sonoras.CULTURA — Programma vlennense da

Tinturarla Saxonia — 13,33, Momentosmusicaes.

DIFFUSORA: — Zllah Fonseca. Poulo deCampos, Jazz Diffusora. — 13,30, TurmaBamba do Carnaval aPulista.

DIFFUSORA: — Musica popular Itália-na. — 13,15, Duos vocaes brasileiros. —13,30, Programma de Arte. '

EDUCADORA: — Programma do lar. —13,30,- Programma social, — Intervallo ató14,30.

EXCELSIOR: — Jornal dos esportes ate18,00.

S. PAULO: — São Paulo Repórter. —Programma Ao Preço Fixo. — 13,20, Mu-sicas americanas. — 13,30, ProgrammaMme. Marletta.DAS 11 A'S 15 HORAS:

COSMOS: — Intervallo.CRUZEIRO: — Intervallo até '.5,30.

CULTURA: — Programma Arco-íris. —Intervallo até 10,30.

DIFFUSORA: — Intervallo até 16.00.EDUCADORA: — Intervallo até as 17,30

horas,EXCELSIOR: — Continua o jornal dos

esportes.RECORD: — Companhia Manuel Durãea.S. PAULO: — Intervallo até 17,00.

DAS 15 A'S 1G HORAS:COSMOS — 10,30, Tarde esportiva.CRUZEIRO — 15,30, Tarde esportiva

até 17,00.CULTURA — Intervallo.EXCELSIOR: — Jornal dos esportes.S. PAULO: — Intervallo.

DAS 10 A'S 17 HORAS:COSMOS — Tarde esportiva.CRUZEIRO: — Tarde esportiva.CULTURA — Programma carnavalesco.DIFFUSORA — Zilah Fonseca. Paulo

Machado de Campos e Jazz Diffusora —16,30, Irradiação da exposição de prêmiosdo "Correio Paulistano" c Continental dePropaganda até 17,00, com Lulu' Benen-case.

EDUCADORA: — Intervallo.EXCELSIOR: — Jornal dos esportes.RECORD: — Intervallo até 17,00.S. PAULO — Intervallo.

DAS 17 A'S 18 HORAS:COSMOS — Tarde esportiva.CRUZEIRO: — 17,30, Hora da Broad-

woy.CULTURA: — Chã Musicado. — 17,30,

Piogramma Século XX.DIFFUSORA: — Programma carnavales-

co.EDUCADORA: — 17,30, Gravações dl-

versas.. EXCELSIOR: — Jornal dos esportes —RECORD: — Carnaval até 23 horas.S. PAULO: — 17;0", Aperltivo dansante,

DAS 18 A'S 10 HORAS:COSMOS: — Carnaval. — ProgrammaÁrabe. ¦

CRUZEIRO: — Carnaval. — 18,30, Radiode cinema.

CULTURA — Intervallo.DIFFUSORA: — Programma "Cornello

Pires". — 18,30. Resultados esportivos. —10,45, Programma da "Saudade" com o"Conjunto Serenata" até 19,45.

EDUCADORA: — Programma da Fa-zenda — A's 18.15 horas — Gravações dl-versas — A's 18,45 horas — Progranimaorganizado por Vicente Carbone.

EXCELSIOR: — Intervallo até 19,30.RECORD — Suecessos carnavalescos

até 19,30.S. PAULO — Programma carnavalesco

— 18,30, Esporte nacional — 18,45, Can-çõe3 brasileiras.DAS 10 A'S 20 HORAS:

COSMOS — 19,30, Saudades de alémmar.

CRUZEIRO — 19,30. Novidades norte-americanas — 19,45, Programma JockeyClubo.

CULTURA: — Programma Italiano.DIFFUSORA, 19,30, Supplemonto Com-

mercial. — 19,35, Esportes. — 19,45, TurmaBamba do Carnaval Paulista com Jazz Dif-íusora.

EDUCADORA: — 19,30, Ouverture Ray-mond de Thomaz nela Orchestra Sympho-nica Victor — Folk-lore. — 19,45, Musicaligeira.

EXCELSIOR: — 19,30, Programma Serra-dor, — 19,45, Programma brasileiro comJosé Fernandes.

RECORD: — 19,30, Programma Vlennen-so.

S. PAULO: — Programma de musicasamericanas.DAS 20 A'S 2t HORAS:

COSMOS: — Programma Italiano Lavocê delia Pátria — A's 20,45 horas —Carnaval.

CRUZEIRO: — Turma do choro. — 20,15,Programma Pereira Queiroz. — 20,30, Tur-ma do Choro. — 20,45, Orchestra Colum-bla.

CULTURA — Selecções de operas —20,20, Canções hespanhola» — 20,30, So-los do violino — 20,45, Trechos lyricos.

DIFFUSORA: — Concerto PRF-3 cm gra-vações.

EDUCADORA: — Intermezzos. — 20,30,Operetas. — 20,45, Programma do JacnettoMac-Donald.

EXCíLSIOR: — Orchestra Marek Webber.20,30 Jascha Helfetz e Yahdl Menuhln.

RECORD: — Até 24,30, Vamos dansar?S. PAULO: — São Paulo Repórter —

Sexteto de cordas — 20,15, Canções alie-mãs — 20,30, Variedades musicaes.DAS 21 A'S 22 HORAS:

COSMOS — Musica para dansar.CRUZEIRO — Paraguassu' com seu

grupo Verde-Amarello — 21,15, Musicaspara vovó com d. Slnhã Braga — 21,30,R6de Vcrde-Amarella: Marly com regio-nal — 21,45, Oschestra Columbla.

CULTURA — Solos ao piano — 21,15,Valsas do salão — 21,30, Solos de canto

21,45, Musicas de salão.DIFFUSORA: — Programma americano.EDUCADORA: — Rhapoodia Azul. —

21,15, Programma de musica do filmes. —21,30, Trechos lyricos e musicas para dan-sar.EXCELSIOR: — Até 24,00, Opera.

RECORD: — Vamos dansar?S. PAULO: — São Paulo Repórter. —

Programma carnavalesco da Cia. Antarctl-ca com Silva Arauio e seus pingüins —21,30, Theatro Alegre até 22,30.DAS 22 A'S 23 HORAS

COSMOS:22,30, Carnaval — 23,00, Final das lrra.dlações.

CRUZEIRO: — PRD-2 do Rio de Janeiro.22,15, Turma do choro — 22,30, Fim daRede Verde-Amarella: Musicas para dan-sar até 24,00.

CULTURA: — Programma O. K. — 22,30,Dansa até 24,30.

DIFFUSORA: — Programma brasileiro.EDUCADORA: — Musicas para dansar.

22,30. Programma carnavalesco até 23.30.EXCELSIOR: — Continua a irradiação

fio programma de opera.RECORD: — Vamos dansar?S. PAULO: — 22,30, Musica5 ligeiras.

23.00, Final das Irradiações.DAS 23 A'S 21 HORAS:" CRUZEIRO: — A hora de dansar (con-tlnuação). — 24,00, final das Irradiações.

CULTURA — 24,30, Final das irradia-ções.

DIFFUSORA: — Edição principal doDiário Sonoro — Resultados esportivos —A'6 23,30 horas — Fim das irradiações.

EDUCADORA: — 23,30, Final das Irradia-ções.

EXCELSIOR: — Termina ás 24,00 a irra-diaç&o do programma de opera.

RADIO CLUBE DÉ RIBEIRÃO PRETO

11.30 — Programma de sambas e marchas;11,45 — Valsas e mais valsas; 12.00 —•Velho mundo; 17.15 — Oepartamento deRadio da Acção Catholica: 12.30 — Musl-ca Brasileira e Portugueza: 12,45 _ Or-chestra Americanas; 13,00 — Solos diver-sos; 13,15 — Programma symphonfoo;13,40 — Programma verde e amarello;13.15 — Pianistas celebres; 14.00 — jui-tervallo; 17,00 — Progrnmma lyrlcij; 17,15— A nossa musica; 17.30 — Programmaselecto; 17,45 — Orchestras Amerlcanns;18,00 _ Departamento do Radio da AcçãoCatholica; 10,15 — Programma verde eamarello; 18,25 — Boletim Official daPrefeitura: 18.30 — Programma de Musl-ca Argentina; 10.45 — "Hora do BrasU";10.30 — Inicio dns Irradiações de studlo —A nossa musica; 19.45 — Trios e solos;20,00 — Programma de canto variado;20.15 — Orchestra de salão; 20.30 — Can-ções Internacionaes; 20.45 — OrchestraTyplca; 21.00 — Humorismo Radiofônico;21,15 — Choros por atacado; 21,30 — Re-de Verde e amarella: 22.30 — Encerra-

ESTAÇÕES DE ONDAS CURTASGENERAL ELECTRIC

15.530 kllocyclosW-2XA-D

Programma de hoje:18.00 — Penthousc Serebade.18.30 — Musica de camera.19.00 — Soprano, Marlon Talley,18.30 — Smllln'En Mc Connell.20.00 — Hora catholica.20.30 — O conto do dia.21.00 — Jack Benny e Mary Llvlngston,21.30 — Recital Fircsido.21.43 — Sunset Dream.22.00 — Do You Wanfc To Be An Actor.23.00 — Manhattan Merry-Go-Round.23.30 — Álbum familiar de musicas ame-

ricanas.24.00 — Erno Rapee e sua Orchestra Sym-

phonlea.1.00 — Harvey Hays, When Day Is Done.1.15 — Orchestra Vincent Travers.1.30 — Novidades pelo radio.1.35 -- El chlco, revista hespanhola,2.00 — Shandor. violinista.2.08 — Despedida.

1V2XAF0.530 kllocyclos

Programma de amanhã:17.30 — Vlc and Sade.17.45 — The 0'Neils.10.00 — A hora da mulher.18.30 — Seguindo a lun.10.45 — To be annojnced.19.00 — Tom Thomas. barytono.19.15 — Aventuras de Tom Mix,19.30 — Jack Armstror.g.19.45 — A pequena orphi Annle20.00 — Novidades educativas.20.15 —Baixo, John Gurney.20.30 — Novidades pelo Radio,20.35 — As tres Irmãs X.20.45 — Flylng Time.21.00 —Amos n'Andy,21.15 — Estação Radio Ezra.21.30 — Cotações da bolsa.21.50 — Novidades em hespanhol.22.00 — Programma hespanhol.22.30 — A voz de Firestone.23.00 — 20.00 Oannos cm Sln-Slng23.30 — Richard Himber's Champlons,24.00 — Hora da Alegria.24.30 — Krucger's Musical Toa st,

1.00 — Orchestra Horry Reser.1.30 — Orchestra Ray Noble.2.00 — Despedida.

!¦ ii ni ii ni ¦wnOTrinwmih . M *. -•»

aWLde intaeé^e qthalsí".Mais uma vez CROSLEY brilha no ápice do Frògfdssõ!Condensando inéditas conquistas nos domínios da radio-phonia, os novos receptores CROSLEY apresentam novasonoridade, novo alcance e nova sclectividade! Auto-expressionator, dial magna-ceramic, auto-falante estabili-zado — deixe a innumeros aperfeiçoamentos' o prazerde mostrar-lhe a exeellencia dos rádios. CROSLEY 1937.Visite a nossa exposição apreciando — em 12 novos ebellissimos modelos — a mais completa serie de recep-tores ,para o anno — os rádios CROSLEY iptf! (^

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PROGRAMMASD AMANHA

DAS 7 A'S 8 HORAS:S. PAULO — São Paulo repórter —

Piogramma despertador — Aula de gym-n tistlca.DAS 8 A'S 9 HORAS:

RECORD — Jornal da manhã com foxsalegre.

S. PAULO — São Paulo repórter —Progranima despertador.DAS II A'S 10 HORAS:

CRUZEIRO — Jornal musicado —9,30, Programma do livro.

EDUCADORA — 9,30, Jornal do va-rledades até 11,30.

RECORD — Orchestra Jan Garber —0.15 Reda Calre — 0,30 Ciganos Rode —9,45 — Melodias húngaras.

S. PAULO — São Paulo repórter —Cinco minutos de Inglez pelo professorBlnns.DAS 10 A'S 11 HORAS:

COSMOS: — Rythmo do secuio.CRUZEIRO: — 10,30, Hora dos bairros,

CULTURA — Programma para todos.EDUCADORA — Continuação do Jornal

dc variedades.EXCELSIOR: — 10,30, Hora da Bolsa de

Mercadorias.S. PAULO: — Intervallo.RECORD: — Carnaval até 11,15.

DAS 11 A'S 12 HORAS:COSMOS: — Revista musicada, — 11,30,

Dlscotheca da Casa Murano.CRUZEIRO: — 11,30 Horas portugue-

zas,CULTURA: — Programma Indicador

11,30, Musica leve.DIFFUSORA — Programma "Breve e lc-

vc" com graphologla. — 11,30, Primeirosupplemcnto commerclal e Informativo. —11,40 — Programma Pan-Americano.

EXCELSIOR — Programma Hawayano —11,30 Programma Serrador — 11,45 Fran-cisco Canaro.

nECORD: — Casa Piranl. — Trevo. —Programma Serrador.

S. PAULO: — São Paulo Repórter. —11.05, Musicas selectas. — 11,30, Program-ma Littorlo.DAS 12 A'S 13 HORAS:

COSMOS: — Cascatlnha do Gennaro. —12.30 Doce musica.

CRUZEIRO: — Programma da Casa Alie-mã. — 12,15, Programma esportivo.

CULTURA: — Hora Lusa. — 12.30, Pro-gramma italiano.

DIFFUSORA — Musicas brasileiras —12,30, Almoço musicado.

EDUCADORA: — Continua até 13,00 oProgramma do almoço oom Informaçõescommciclacs ató 13,00,

EXCELSIOR: — programma "Popeye" —Intervallo até 15,15,

RECORD: — Sambas e outras coisas.S. PAULO: — São Paulo Repórter. —

— 12,30 Musicas do filmes.DAS 13 A'S 11 HORAS:

COSMOS: — Musica italiana. — 13,30,Intervallo até 18,00.

CRUZEIRO — Novidades absolutas.CULTURA: — Progrnmma caipira.DIFFUSORA: — Progrnmma Gastão

Formentl — 13,15 Fats Waller e seu ryth-mo — 13,30 — Programma de Arte.

EDUCADORA: — Programma do lar. —13,30, Programma social até 14.30.

RECORD: — Orchestra Don Azplnzu' —13,30 Louis Armstrong — 13,45 Musicas defilmes antigos brasileiros.

S. PAULO: — São Paulo Repórter. —Musicas carnavalescas — 13.20 Solos doplano — 13,40 Programma argentino.DAS 14 A-S 15 HORAS:

CRUZEIRO: — Intervallo até 16,30.CULTURA: — Hora da peneira.DIFFUSORA: — Intervallo até 16,30.EDUCADORA: — 14,30, Intervallo atê

17.30.RECORD: — Manuel Durães. — 14.15,

José Maria do Abreu — 14,30 OrchestraNat Gonella — 14,45 Rodolfo de Angells.

S. Paulo: — üão Paulo Repórter. —Intervallo ató 17.00.DAS 15 A'S 10 HORAS:

CULTURA — Continua a hora da pe-nclra.

RECORD: — Orchestra Victor de Salão.EXCELSIOR: — Vlennense — 15,30 Ma-

rlmba Centro Americana — Intervallo até18,00.DAS 10 A'S 17 HORAS:

CRUZEIRO: — 16,30, Programma Árabe.CULTURA: — 16,30 — Programma car-

navalesco,EDUCADORA: — Musicas leves. — 16,45,

Programma de canções.— 16,30 Programma do

CASASMESBLA

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M;-% ¦:¦;, bna :wêh9; -vJS .:/1m/%, ¦»;'-,,. ¦ .<;. ,..)?¦

tí':•¦->->.¦ :D.-Lí-^%: ¦/'';.!3-'.parPraça Ramos Azevedo, 10-14 - Av. Rangel Pestana, 1038 . Rua Butantan, íor

São Paulo - Rio de Janeiro - Porto Alegre • Nictcroy - Bello Hdnzontê >_JMWWBppppjIttlTIlllllMflMMI^^ ir

DIFFUSORA.Concurso do "Correio Paulistano" e Conti-

Programma^ allemão, ¦ — ncntal de Propaganda oom Lulu' Benen-

RECORD — Sambas e ¦ outras coisas.DAS 17 A'S 18 HORAS!

COSMOS: — Intervallo.CRUZEIRO: — 17,30, Hora da Broad-

way,CULTURA: — Chá musicado. — 17,30,

Programma Secuio XX.DIFFUSORA: — Segundo supplemento

commerclal 8 informativo. — 17,10, RadioSocial — 17,15, Programma popular.

EXCELSIOR: — Musica ligeira.EDUCADORA: — Marchas e cambas. —

17,15, Valsas viennenses. — 17,30, Cantoargentino. — 17,45, Canções a cargo dsMarlon com orchestra.

RECORD: — Carnaval até 23,00.S. PAULO: — São Paulo Repórter —

17,05 Aperltivo dansante.DAS 18 A'8 19 HORAS:

COSMOS: — Bailadas — 18,15 Pro^gramma árabe — 18.45 Hora Nacional,

CRUZEIRO: — Selecções de suecessosmusicaes — 18,30 Radio cinema — 18,45Hora Nacional.

CULTURA: — 18,45, Hora Nacional.DIFFUSORA: — Programma "Cornello PI-

res".EDUCADORA: — 18,00 ás 18,15 horas —

Programma de canto regional a cargo doGrupo "X": 1 — Svlvlno Neito — Nemlalá nem lélé - marcha. 2 — SylvinoNetto — Pra lá de lá -- samba. 3 —Frazáo-Malfltano — Casa-te e verás —marcha. 4 — Bocca — Lembrando a Bahia— samba. 1B.15 ás 18,30 horas — Program-

Programma para bojeA's 10 horas — Programma "A's suas10.00 — Programma "A's suas ordens";

10.30 — Musica do Camera; 10.45 — So-los finos; 11,00 — Boletim Noticioso; 11,15— Programma do musica "Argentina";

ma de canto a cargo de Carlos D'Alvo comregional: 1 — XX — Você não é — sam-ba. 2 — Arry Barroso — Colibrl — mar-cha. 3 — Malfltano-W. Baptlsta — Co-ração vae por mim — samba. 4 — Malfl-tano-Frazão — Sou cellbatarlo — marcha.18,30 ás 18,45 horas — Canções a cargodo Sylvino Netto com orchestra: 1 — Velhocasarão — valsa de Slvan. 2 — Não possoto dizer adeus — fox, de Sylvino Netto.3 — Emquanto o luar está contente —vansa-canção, de Sylvino Netto-Romano.18,45 ás 19 horas — Valsas viennenses pe-la Orchestra Vlennense da PRA-6: 1 —Straus — Du Und — valsa — em 2 partes.2 — Waldteufel — Abandon — valsa.

EXCELSIOR: — Nho Totlco — 18.45 Ho-ra Nacional.

RECORD: — Carnaval.S. PAULO: — São Paulo Repórter. —

Variedades musicaes — 18,45 Hora Na-cional.DAS 19 A'S 20 HORAS:

COSMOS: — 19,30, Saudadesc de alémmar.

CRUZEIRO: — 19,30, Programma JockeyClube. — 19,45, Jornal falado da "A Ga-zeta".

CULTURA — 19,30 Programma Italiano.DIFFUSORA: — 19,30, Supplemento Com-

mercial. — 19,35, Esportes. — 19,45, TurmaBamba do Carnaval Paulista com Jazz Dif-fusora.

EDUCADORA: — 19 ds 19,15 horas —Canto a cargo do Pllé com regional: 1 —Malfltano-Sllva Araújo — Sinto lagrimas

samba. 2 — L. Barbosa-Mar.ucl AraújoRomeu c Julieta — marcha. 3 — Nel-

son A. Ribeiro — Só falta vocô — samba.19,15 ás 19,30 horas — Programma de chô-ros por E. Patanô e sua Orchestra Mc-dorna: 1 — Eduardo nPtané — Vida lnu-tll — choro. 2 — Eduardo Patané — Ben-zóca — choro. 3 — Eduardo Patané —Helena — choro. 19,30 ás 19,43 horas —Programam de canto regional a cargo doGrupo "X" — 4 — números. 19,45 ás 20horas — Programma de canto a cargo dcPilo com regional: 1 — Castro Barbosa —Quero ser o teu Plerrot — marcha. 2 —Milton Amaral — Vira prá cá — marcha.3 — B. Lacerda — Noite de carnaval —marcha. 4 — André Filho-Lulz Mala —Oh! Rosa — marcha,

EXCELSIOR: — 19,30, Programma Ser-rador.

RECORD: — 19,39 até 24,30 Carnaval.S. PAULO: — 19,30, Orchestra de con-

certos.DAS 20 A'S 21 HORAS:

COSMOS — Programma Italiano -Ia você delia Pátria. — 20,45, Musicas defilmes.

CRUZEIRO: — Turma do choro — 20,15Progranima Pereira Queiroz — 20,30 Tur-ma do Choro — 20.45 Orchestra Colum-bla.

CULTURA: — Progrnmma Ford — 20.15Musica de salão — 20,30 Musica russa —20.45 Solos do violino.

DIFFUSORA — Annita Sorrento, SylvioAlcântara e Jazz — 20.10 Turma Bambado Carnaval paulista e Jazz Diffusora —20,45 Orchestra vlennense.

EDUCADORA — Final das Irradiações.RECORD: •— Carnaval até 23,00.S. PAULO: — São Paulo Repórter —

Musicas americanas — 20,30 Nota de Fred20.46 — Bando da Lua — 20,45 Novi-

dades pernambucanas para o Carnaval.DAS 21 A'S 22 HORAS:

COSMOS: — Carnaval.CRUZEIRO: — Canções do carnaval com

Laís Marlal, Marly, Torres e Paraguassu'.CULTURA: — Musica fina — 21.15 So-

los de plano — 21.30 Musica de salão —21,45 Solos de vloloncello,. DIFFUSORA — Annlta Sorrento, Syl-vlo Alcântara e Jazz —21,30 Chá no arcom a chronica de Jack Backana e Tur-ma do Carnaval Paulista com Jazz Dif-fusora.

EXCELSIOR — Folk-lore internacional.RECORD — Carnaval.S. PAULO — São Paulo Repórter. —

Programma carnavalseco da Cia. Antar-ctica. — 21,30, Theatro Alegre até 22,30,DAS 22 A'S 23 HORAS:

COSMOS: — Programma allemão. — 22,30,Carnaval. — 23,00, Final das Irradiações.

CRUZEIRO: — 22,30 Canções do carna-va) até 24,00.

CULTURA: — Progr»mmi O. K. — 32,30,Rlthmo da Broadway.

DIFFUSORA — Programma da Saudadecom o Conjunto Serenata.

EXCELSIOR: — Folk-lore Internacional«té 23,30.

RECORD: — Carnaval.J3. PAULO: — 22,30 Aperltivo cama-

valesco.DAS 23 A'S 24 HORAS:

CRUZEIRO; — Canções do carnaval —24,00 Final das Irradiações.

CULTURA: — Voz de Momo. — 23.30.Ondas sonoras — 24,00 — Musica no ar —24,30 Final das Irradiações.

DIFFUSORA - Edição principal do Dia-rio Sonoro e Supplemento Forense —23,36 Radio Baile — 3,00 Final das lrra-dlações.

EXCELSIOR: — 33,30, Final das lrra-dlações.

RECORD: — Carnaval — 24,30 Finaldas Irradiações. _

vence oconcurso de radio

Instituído pelo vespertino "A Acção", aca-ba de finalizar um conturso para apurarquaes os melhores proíkslonaes do nossoradio.

Com a contagem do 21.303 votos o 6.509acima da segunda collocada, Cida Tibl-

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rf"- -."¦¦•_:..¦: yyíiymxíW :¦:./y,.. ;:.'..//rn/-:; ¦.¦¦;':yy:yy;yy

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¦ wmmrémyyyMmÍIÍIL-' - •rlçá, a "estrella do broadcastlng paulista",acaba de confirmar esso seu titulo, queconquistara ha quasi dois annos em outroconcurso. Nem poderia deixar do ser assimem concursos feitos com llsurn, pois, Cidaó possuidora de todas as qualidades artis-ticas para vencer suas competidoras.

Cida, como Jorge Amaral, eleito o melhorcantor, pertence ao "cast" da P. R. B. 6,Radio Cruzeiro do Sul.

Como "speaker" venceu Nicolau Tuma,da Diffusora. Regional, o Grupo X, daEducadora, compositor Ary Machado c mu-slca, Fita dc Cinema.

Aos vencedores, pois, os nossos para-bens.

Ambulatório Santa LuizaInstallado no dia 25 de Janeiro pas-

sado, o Ambulatório Santa Luiza doDispensario Nossa Senhora da Conso-lação esta com os seus serviços clini-cos funcoionando desde o dia 2 docorrente. Iniciativa das irmãs de carl-dade S. Vicente de Paula, que de ago-ra em diante dão assistência medicagratuita a innumeras íamllias pobresdo bairro, o novo Ambulatório estáfuncclonando normalmente á rua Gra-vatahy, 107, com o seguinte corpo clini-co: dr. Georgino Paulino, chefe depediatria; dr. Nelson Cayres le Britto,chefe de clinica cirúrgica; dr. F. eSa-lamandré Sobrinho, cheíe de gyneco-logia; dr. Thiers Ferraz Lopes, chefede clinica medica; dr. Felippe de Vas-concellos, chefe de laboratório.

Dentro em breve o Ambulatório con-tara com uma farmácia para o fome-cimento de medicamentos aos doentesmatriculados. .

Os vários serviços com que inicial-mente conta o Ambulatório Santa Lul-za funecionam nos dias e horários se-guintes: Clinica Medica, as terças,quintas o sabbados, das 9 ás 10 horas;pediatria, nos mesmos dias das 10 ás11 horas; clinica cirúrgica, nos mesmosdias das 11 ás 12 horas; gynecologia,ás segundas, quartas e sextas-feiras,das 16 ás 17 horas.

Dentro em pouco tempo outras Cli-nicas vão ser alll installadas, amplian-do assim os servipos do Ambulatório,

Na primeira semana de trabalho. íolo seguinte o movimento de doentes:clinica medica, 20; clinica cirúrgica, 4;clinica pedlatrlca, 12; clinica gynecolo-glea, 3.

Homenagem ao professorSoares de Faria

Deverá realizar-se ainda este mez,o annunciado almoço com que os aml-gos e admiradores do prof. S. Soaresde Faria lhe vão offerecer, em signalde regosijo pelo seu brilhante concur-so na Faculdade de Direito da Univer-sidade do Sáo Paulo, em que levantoua cadeira,de Processo Civil c Com-mercial.

A commissão incumbida dessa ho-menagem é composta dos drs. Ale-xandro Marcondes Filho, A. C. daCunha Canto, Celso Leme, Luiz V.Amadeo, Phllomeno J. da Costa e Se-bastião Portugal Gouveia.

As adhesões podem ser tomadas nocartório do 3.° officio civel, no Palácioda Justiça, ou á praça da Sc, 50, 7."andar.

Adherlram já a esse almoço as se-guintes pessoas:

Antônio Carlos Cunha Canto, Lula;V. Amedeo, Emilio Ippolito, RenatoW. de Almeida Avellar, Francisco deAssis Campos do Amaral, Haroldo Ri-beiro, Renato Maia, Paulo Bonilha,Flavio Pinto de Toledo, prof. Noé Aze-vedo, Luiz Gonzaga Gyges Prado, Phi-lomeno J. da Costa, Aristides Malhei-ros, Lauro Malheiros, Licinio Silva, Jo-sé E, Mindlin, João Paulo de Arruda,Rodolpho Tavolarl, Moacyr SallesAvilla, Moacyr de Barros Mello, AssadBatah, Sylvio de Campos, Almirio deCampos, Sylvio Luciano de Campos,Marcondes Filho, Alfredo CamposSalles Filho, Oswaldo Aranha Bandei-ra do Mello, Paulo Carneiro Maia, De-cio de Toledo Leite, Paulo Passalacqua,José Maria do Valle, Julio Salles Ju-nior, Estanislau Borges, RaymundoPrado, Argymiro Barbosa, J. A. Mat-tar, Victor Luiz P. de Sousa, Layresde Castro, Marrey Junior, Ariel Faria,Milton Marcondes, Oscar R. Tollens,Lacydes Lamaneres, José Augusto deAlmeida, Reginaldo M,- Aliem, MarcosRibeiro Filho, Jader Alves de Lima,Luiz A. Corrêa de Brito, Jorge da Vel-ga, Victor Ayrosa, Otonio de Vascon-ccllos Camargo José Hildebrando daSilva Leme, Rangel de Camargo, Au-reliano Arruda, Nelson Palma Travas-sos, Adolpho Nardy Filho, Luiz Adol-pho Nardy, Decio F. Alvim, SylvioMargarido, Luiz Lopes Coelho, JoséCândido Tolosa de O. Costa, GasparE. Passos, Benedicto Galvão, Benedi-cto ás Siqueira Ferreira, Getulio dePaula Santos, Mario da Cunha Ma-chado, Manuel J. do Carvalho, Joa-quim A. M. Salles, Waldomlro Loboda Costa, J. de Oliveira Filho, Fran-cisco Pati, José Infantinl, João Den-tc, Salvador Noce, Raul Noce, Fran-cisco Adalberto Vieira, Paulo Vieira,Carlos Guimarães Junior, João Leãode Faria Junior, Lino Leme, CarlosMonteiro Brlzolla, Maximino Silva,Francisco Stella, Jullo César dos San-tos Vlzeu, Victorino Fasano, ServuloPompeu de Toledo, P. Pisanl Perroni.Paschoal Imperatriz, Oswaldo FerrazAlvim. Arthur Tarantlno, Dante deCarvalho, José Carlos da Silva Freire,Leonardo Pinto, Virgílio de Araújo,José Teixeira, Agostinho Janequini,Raul de Almeida Prado, InnocencioScraphico. Gabriel da Veiga, Aureo deAlmeida Camargo, Albertino Lima,Nelson Meirelles Reis, Jalr AzevedoRibeiro, Renato Paes de Barros, Joa-quim S. Leme, Henrique Mazzei, Se-bastião Portugal Gouveia, Cicero deAbreu, Luiz Fuzaro, Eduardo Pellegrl-ni, Domingos Laurito, André Costa,Sylvio Marcondes, Alcides da Costa Vi-digal, João de Azsvedo Carneiro Maia.A. A. de Covello, Ernesto de Sou=aNogueira, Agostinho Rlzzo, Fredericoda Costa Carvalho, Licinio RodriguesCosta., prof. Jorge Americano e Al-

, berto Americano.

tCORREIO PAULISTANO Domingo, 7 de Fevereiro de 1937

ÉIIIHII

//

¦llinilllliiniilHtíIHIMIBiHlilHIilHiaíillHiaillHIUIBiBIllHIM (SECÇÃO DE BATE-BATE E TAMBORIN) ;b:b u e o a h ra :-.i

Em todos os quadrantes de São Paulo, as clicasmarcando o inicio da MELODIA"roncam,

Taboleiro da BahianaO tablado da praça da Sé, de-

nominado "Taboleiro da Bahia-na", é a sensação do carnavaldeste anno. Não ha ninguémque o não tenha visto e com-mentado com elogios. Dc. facto,é um tablado diverso de todosquantos têm sido feitos até hojeem São Paulo. Decorado 3 ca-racter, com uma linda bahianasobre uma torre de lança-perfu-mes I}odo Metallico, o tabladoda praça da Sé tem tambem avantagem de apresentar umsoalho bem liso, que nada ficaa dever ao de muitos salões dedansas.

Inaugurando esle anno o sys-tema de tablados com decora-ções, a Prefeitura, a RhodlaBrasileira c a Radio São Pauloestão realmente de parabéns.

Aliás, 6 de esperar que oexemplo se reproduza, pois é nostablados que se faz o carnavalverdadeiramente popular. Dessaforma, teremos dentro cm breve,em São Paulo, uma reproducçãodo grande carnaval de Monte-videu, onde se realizam sonsa-cionaes concursos de tabladosentre os habitantes dos váriosbairros. Basta dizer que emMontevidéu, no carnaval passa-do, ss Installaram 202 tablados,cada qual mais lindamente de-corado. numa verdadeira dispu-ta de arte carnavalesca.

O "Taboleiro da Bahiana",da praça da Sé, já representaum passo muito sério nesáe sen-tido, e por isso tudo faz preverque é nesse tablado que se rea-lizará o carnaval mais popular,mais animado o mais sensacio-nal deste anno.

O carnaval no ApolloTERÇA-FEIRA, A'S 15 HORAS,GRANDIOSO VESPERAL INFAN-IU, ORGANIZADO POR PIOLINProseguem animadíssimos e frequen-

lados por todos os artistas da Paull-céa os bailes á fantasia do TheatroApollo. que estão sendo promovidospelo Syndicato dos Trabalhadores deTheatro o cin beneficio do seu Sana-lorio. Hoje, haverá mais uma dessas

alegres comme-morações a Mo-mo dentro doApollo, o mesmose dando ama-nhã e terça-íei-ra gorda. Os in-gressos podemser procuradosna bilheteria dotheatro, que funci-iona a partodas 10 horas,¦ — Terça-feira,ás 15 horas, serealizará a espe-radissima ves-peral Infantil

organizada pelo querido palhaço dascreanças, o celebre Piolin. Piolin che-fiará essa vesperal do Apollo osten-tando a sua indumentária caracteris-tica. Com as crianças o "clow" semrival formará cordões e dansará. An-tes de ter inicio o baile Infantil doApollo, Piolin distribuirá bonbons en-tre os seus amiguinhos.

Desejando que todas as crianças daPaulicéa possam comparecer a ves-peral Infantil organizada por elle, Pio-lin, de aecôrdo com a directoria doSyndicato, deliberou fazer vigorar pre-ços bem reduzidos. Assim, as crian-ças pagam apenas 3S000 e os adul-tos 6$000. Tambem o produeto da ves-peral Piolin será em beneficio do Sa-natorlo do Syndicato.

-(*)-

O incomparavel bailede hontem no Odeon

O exito do baile de hontem deuuma idéa do enthusiasmo, alegria eanimação que serão alcançados pelosbailes de hoje, amanhã e depois de

amanhã. Os tresimmensos salões defestas do Odeon es-tavam apinhadoscom mais de 6.000pessoas. Causou ver-dadeira surpresa a

. _ decoração inédita/1 **S dos salões, que se

transformaram noI Palácio Fantástico

V.* I de., "Kamalmuk"í"Raios de Sol").—_/1 t Via-se com facill-

^*/ '.. dade o capricho e

V._< 'I competência d emãos de mestre

de transformação,"jazzs" agradaram

exuberantemente a todo o publico. Asdansas foram ininterruptas até asprimeiras horas da madrugada dehoje. O bom humor, a alegria e a ani-mação que dominaram o primeirobaile serão o encanto dos bailes dehoje, amanhã e terça-feira.

As mesas devem ser tomadas comantecedência, para não acontecer co-mo no baile de hontem cm que ai-guns retordatarlos já não puderamalcançar o conforto e a facilidade deuma mesa especial. -

nesse trabalhoOs quatro

"atú ub'deSant Anna 1

1 \estaTeSieiano ore nãn Momo'EI-BjB ;¦!.¦;.¦:«;;¦,!¦;:¦ E::B-m^s bb'BV:»:^ v- '« 1 g 1 is 1 b « 11 s i i t i i mi s b i e i r

ASPECTOS DOS SALÕES DA BRILHANTE AGREMIAÇÃO SANfANNENSE, LOCALIZADOS A RUA SALETTE, 70

Conforme promettemos hontem, damos hoje vários aspectos apanhados nos salões do Tatu Clube de SanfAnna, na sexta-feira, quando ali estiveram em visita, o dr.Cyrillo Junior e o dr. Wladimir de Toledo_Piza. Os salões da brilhante aggremiação do populoso bairro de SanfAnna estão decorados camavalescamente e propor-cionarão aos convidados do Tatu, elegantes e alegres bailes no decorrer do triduo carnavalesco.

Carnet carnavalescoHOJE — Grande vesperal-lnfantll or-

ganlzado officialmente pela Prefeitura, noTheatro Municipal; baile popular no u-blado da praça do Patriarcha; Idem 110Tatu' Clube, em sua séde; idom, nos Jar-dins Suspensos da Babylonia; em vts-peral e á -noite; Idem. no Cinema Odeo*--idem, no Centro Paulista dos Fun<--cionarios Públicos, no 2 2." and ardo Martinelll: ldcm. do Centro ria pr..fessorado Paulista, no Clube Athletico Pau-llstano; Idem, no Centro Gauchn: idemdo Uniio Lapa, no Theatro Carlos Go'mes; idom da Liga Acadêmica, no Tenn'sClube Paulista; Idem, do C. D. R. Royalno Colyseu: idem. dos "Garotos Olympiços''no Cine Bom F.otiro; idem. no" Cer,t;odos Funecionarios Federaes, no saláo dnClube Scandlnavo: idem, do Athletico Clu-be, no Esplanada: Idem. na Associação rio-Empregndos no Commerclo: ldpm do C»n-tro Paranaense, no Port.ui.al ClubeAMANHA — Baile em beneficio do Hospl-tal S. Paulo, no Esplanada; baile no Hn-tel Termlnus: baile 110 tablado da p-a.jPatriarcha; idom, no Cinema Odeon; idemdo Centro Paulista dos Funecionarios Pu-'bllcos. no 22.0 _nd_. do Martinelll; ld»rano Centro Gaúcho; idem. do Unlan Lana'no Theatro Carlos Gome»; baile do AluíClube, no Hotel Esplanada; idem do EC. Syrio. no Trianon: idem. no Tatu'Clube em sua séde; idem. do C. R DRoyal. no Colyseu; Idem. no Centro •._¦!dico do Braz, na séde social; idem do:Garotos Olympiços'-. no Cine Bom R»tl.ro ; idem, da A. A. S. Paulo, na s.d.SSSÜ Lde,i"- f 0C,u1ba Ww*. na sédesocial, baile do Santo Amam Tennl= Clu-be, na séde do Tennis Clube Paulista- Idení? ?; r,?ul° Rs»way, no sal5o Verde doMartinelll; idem. da Associarão dos Em-pregados no Commercio; ld-m. do CircoloItaliano, na séde social, cs 22 horas- id-mP°orSrc,uPbae:anaen"' á! U h""-

'»'

r,Sly 9u~ í"!10 no tab,aíio da Pr^a doPatriarcha; baile do Hotel Termlnus; Idemno Cinema Odeon; idem. do Centro Pau-'lista dos funecionarios Públicos no '2 oandar do prédio Martineili; idem,' nó TaVr?rlí ^ '* .fUa *éde: Wem' d" Cen-/m,i.1? Pr°f",.°:-^o Paulista, no ClubeAthletlco Paulistano; vesperal do CíubeIndependência, és 14 horas, na séde jo-cia ; idem, no Centro Gaúcho; iasm doUniáo Lapa, no Theatro Carlos Gomesdem, do C. R. D. Royal. no Colv^irmem. dos "Garotos Olympiços". no ClnsBom Retiro; idem, do Centro dos Func-cionarios Federaes, no salão do Clube scan-gados no Commerolo: idem, do Centro Pa-ranaense, ás 15 horas, no Portujal Club'

f»)

Tennis Clube PaulistaConforme vem sendo noticiado, t

Tennis Clube Paulista abrirá os salõesda sua séde social, hoje, das 15 ás20 horas, para um grande baile in-íantil a fantasia. Serão conferidosprêmios ás fantasias mais Interessan-te, mais original e mais rica.

Para terça-feira, ás 22 horas, estimarcado o grande e tradicional baileã fantasia, a festa que todos os an-nos tem assignalado tantos e táo gran-des suecessos. O baile realizar-se-á noRlnque S. Paulo e terá para animal-oa cooperação das orchestras de OttoWey e José Maria.

Os convites podem ser procuradosna séde social do Tennis Clube Pau-lista, á rua Gualachos 183 — tel.7-2167 ou á rua Direita, 7, 6.° andar,sala 65. Outras informações poderãoser solicitadas ainda pelos telephones7-5789 ou 7-4142.

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QUEM não sente, mais de uma vez

todos os dias, a necessidade vio-lenta de gritar quatro verdades,

umas vezes aos poderosos; outras aosseus favoritos, para que saibam — unse outros — a soffrivel estima que nosmerecem os primeiros, e o desprezo quesentimos pelos segundos?

Dir-se-la que nesta tragi-comicamascarada da luta pela vida, em quenem altos nem baixos, uns por cartade mais, outros por carta de menos,a ninguém se trata jamais como o me-rece, sentimos desejos de realizaraquella phrase de Hamlet: "Se a todos

seu Juizo, subjugado o resto do annopor conveniências privadas ou por con-siderações publicas.

As Bachanaes em Athenas, as Sa-turnaes em Roma, e a Festa dos Lou-cos, do Asno, da Raposa, e tantas ou-trás, que constituíram os primeirosCarnavaes, não deveriam reconheceroutro fundamento. As Bachanaes, im-portadas do Egypto, pela Grécia, e de-pois por Roma, íoram a principio mys-terios religiosos. Só podiam partlcl-par delia os homens. Os sacerdotesbachantes sc disfarçavam de Pan, deSileno ou Satyro; mais tarde se intro-

que um dia; por autorização de Augus-to, logo tres; pela de Caligula, quatro e,finalmente, uma semana.

Durante esta semana o escravo serevestia das insígnias do homem livroe representava o papel de senhor, em-quanto que este se mettia nos farra-pos de seu creado e levava sua con-descendência ao extremo de receberpancadas daquelle. Era como uma re-paração das injustiças, das violênciascommettidas pelo mais forte em detri-mento do mais fraco; imagem daegualdade de todas as criaturas huma-nas, que se esquece bem depressa no

*****************************ninguém, por poderoso que fosse, hou-vera ousado attentar.

A* pergunta formulada muitas vezes,de como o Christianismo pôde herdaraquellas loucuras do paganismo, se en-contra facll resposta na consideraçãode que a sociedade dos Ídolos e a deChristo não se separaram bruscamente.

Em longa convivência, írente a fren-te, se assimilaram, se penetraram reci-procamente, absorvendo a mais jovene forte a caduca e tomando assim umaparte de seus elementos. A Egrejanão affectou a principio uma austeri-dade inexorável que pudesse espantar

$l"'$ ,'^í f '¦> y^s ^ ,'$. \f J| *'* **"* \ , ' ' y»,

"A ronda dos loucos", pelo celebre pintor Breughel, o Velho

se houves.se de tratar segundo seus me-ritos, muito poucos se livrariam de seraçoitados..."

A esta necessidade devia obedecer ainstituição do Carnaval, cujas loucu-ras, na plenitude de seu apogeu, maispareciam explosões de sensatez, comosl a gente cansada de fingir-se deestúpido durante um anno, em todosos ângulos da vida, qulzéra dar íé de

duziu o elemento feminino e foi o inl-cio de toda sorte de orgias, ao gritolançado pelas meretrizes: Evohé!Evohél Bachel

De 17 a 23 de dezembro, os romã-nos festejavam Saturno, o deus da eda-de de ouro, "época feliz em que oshomens não conheciam ainda o jugoda escravidão e a classe da jerarchias".As Saturnaes não duraram mais do

enervamento do prazer e da fortuna.Naquelles dias de liberdade sem 11-

mltes, o povo não respeitava nada, nãoimpunha freio algum aos seus instln-ctos, comprazendo-se em seus destem-peros. Os grandes ouviam verdadesmuito duras, de boceas largo tempo fe-chadas por medo ao castigo; mas aliberdade de dezembro constituía umadessas prerogativas populares ás quaes

ou afugentar os espirites vulgares, epermittiu que se mesclasse, com cantl-cos ás virgens e aos martyres, accessosde hilarldade com canções e satyras.

Bôa mãe, facll e sorridente, tomouparte nas alegrias populares. A anti-ga saturnal chegou até aos templos,rejuvenescida e transformada, e a mes-cia de buffo e profano, de licença eimpiedade, característica do paganis-

mo, se reproduziu em certos usos epraticas da nova sociedade chrlstã.

As saturnaes sob o paganismo, ti-nham, em meio á sua libertinagem, umprofundo sentido philosophico: que osricos não devem possuir sempre hon-ras e riquezas, e que os pobres, os in-felizes, deviam ter, uma vez ao menos,sua compensação.

Nas Carnestolendas da sociedadechrlstã, dlfficllmente se encontra aquel-le sentido sob uma grosseria ou umadesrazão, difficeis de justificar náoíóra o atrazo moral daquelles povos.E vêm-se Invadir egrejas, particular-mente em França e Inglaterra, homensque, com as blusas do avesso, celebrammissas pilherleas, entoando hymnosinfalso; queimando o couro dos sa-patos á gulza de incenso; bebendo eJogando sobre a toalha dos altares,parodiando tudo o que o respeito deviaprohibir, no mesmo lugar onde, 24 ho-ras depois, se inclinarão penetrados defé e devoção.

A esses mascarados grotescos se de-signou em França com o qualificativode "íous", loucos. Santo Agostinho,em seu sermão "De tempore" e emsua homília "De kalendis januarll", selamentava já dos excessos que se com-mettiam em seu tempo.

A Festa dos Loucos teve de ser abo-lida nuns lugares e regulamentada emoutros, pelos poderes eccleslasticos.

* * *Nos primeiros séculos o Carnaval

começava em 25 de dezembro, com as

festas de Natal, e durava algumas se-manas.

No século VI observa-se uma revi-vescencia das Lupercaes entre os fran-cos, com a aggravante da participaçãode moços e donzellas nas desordens.

Uma festa curiosa era a da sardl-nha em Saint Remi, de Reims. Naquarta-feira santa o clero se dirigiaa San Remo. Os conegos marchavamem duas fileiras arrastando uma sar-dinha presa n'um barbante.

A preoecupação de todos era pisar .1sardinha do que ia na frente, salvandoa sua das plsadellas do que lhe se-gula. Esses homens encontravam nes-sa diversão um mysterio tão respeita-vel, que foi preciso prohibir a pro-cissão para fazel-os renunciar á sua"steeple-chase" de arenques.

Até ao século XVII não se logrouextinguir a Festa dos Loucos. Mas.expulsos dos templos, os "loucos" fo-ram para as ruas. Na corte encon-traram bôa acolhida, particularmentesob o reinado do demente Carlos VI,que por milagre se salvou de um ln-cendio num baile de mascaras do qualera elle o personagem principal.

A' festa dos loucos, eliminada dostemplos pelos conclllos indignado;-,suecedeu a dos "sots" (imbecis) queveio a ser a "festa dos loucos secula-lizada". A' parodia da lithurgia eds jerarchia, suecedia a parodia d»sociedade inteira."A "sotie" — segundo Bonechefc —é a satyra universal levada á scena

(Continua na 10.* pagina)

Domingo, 7 do Fevereiro de 1937 CORREIO PAULISTANO

s tamborins tutucam o rythmode guerra da alegria!:í!íí;i:í$s..hmh5H.h»hkh»»«h^

^SiR^-íd-fai-r»/-»**-*»-***^^

B dos Tenentes• ?í ?•*?•. •»?•??« 99H99999P999*9999*99909ÍriÍ9»>99<t*Í99Í9*99999949999*999P949409*090999999999999999999t

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Uma grandiosa homenagem aos denodados jogadores brasileiros? Commissão dc frente

IC sncios vestidos em estylo demontaria.

Bunda dc musica14 homens vestidos dc palhaço.

Carro-chefeO TRIUMPHO

Carro de bellissimo effelto, cm 2lances: ....

No primeiro lance, aos lados, rioísenormes T. D., tendo no centro iamamulher fantasiada. Ao centro umagrando "Carroussel" dc ouro cm ohnm-mas do tamanho dc 4 metros c quegira contlnuadamontc c no fundo ou-tra mulher em rodas de fogo girato-ria.

No segundo lance, apparece o "Arcodo Triumpho", do tamanho do 4 me-tros, lendo nos quatro lados 4 enormesdragões. No centro uma diavòlina os-tenta a flammula do clube a cm baixoum grande pino giratório tendo sobrecllc 4 mulheres ricamente fantasiadas.

Guarda dc honraE' composto dc G lancelros.

1 DirectoriaLandau a Daumont conduzindo a di-

rectoria c o estandarte do clube.NO MUNDO DOS GIRA-SÓES

Carro dc bellissimo effeito completo-mente adornado com gira-sóes. Nofundo do carro 3 enormes gira-sócs gi-ram continuadamente em 3 dirccçócs osobre elles tres lindas mulheres.

Landau conduzindo sócios c sóciasfantasiadas.

SONHO PRIMAVERILNo recanto rio um "Jardim Encan-

tado" uma beldade contempla, extasia-da, o cspcctaculo de milhares de flo-res que a cercam. Lindas corbcillcsestão espalhadas por osso recanto cn-cantado, apresentando a belleza c oviço de suas flores.

Victoria conduzindo sócios e sóciasfantasiadas.

DAQUI A CEM ANNOSSuper visão de H. G. Wells.

CARRO FUTURISTANa frente do carro 4 enormes S. íu-

turistas, tendo 4 mulheres dc pasta dcdiversas cores. No centro, um enormepáraiüoò rodando em movimentos cx-qulsltps está ladeado por 4 mulheresmodernas c no fundo outros 4 S futu-ristas, com outras tantas mulheres dcpasta c dc cores variadas.

Victoria conduzindo sócios e sóciasfantasias.

FADAS \

Bellisslhia allegoria, apresentando 2gigantescos "Klbis" cavalgados por fa-das, puxando, por entre as nuvens, othrono cio uma divindade. No centro 7outros "Klbls" auxiliam, tendo em seuredor 3 fadas.

Vlctoria conduzindo sócios c sóciasfantasiados.

Zé Pereira.Barulhento Zé Pereira fechará o

prestlto.O ITINERÁRIO

O itinerário a ser observado c o sc-guinte: Barracão —Rua Ubaldino doAmaral rua São Lcopoldino, av. CelsoGarcia, rua Silva Telles, largo SilvaTelles, rua João Theodoro, avenidaTiradentes, rua Mauá, Largo GeneralOsório (onde será organizado!, rua Ge-neral Osório, alameda Barão dc LlmeJ-ru, rua Duque dc Caxias, avenida SãoJoão, Conselheiro Chrlspiniano, Via-dueto do Chá, praça do Patriarcha, ruaDireita, rua 18 de Novembro, rua JoãoBricola, rua Boa Vista, largo do SãoBento. Viaducto dc Santa Iphigenia,largo de Santa Èplllgónlã, rua Antôniode Godoy, largo Paysandu', avenida S.João, rua Duque de Caxias, largo Ge-neral Osório onde será dissolvido.

^•rr^^usttiiMtx-z

Um detalhe do carro homenagem aos futebolistas brasileiros do"Tenentes do Diabo"

O prestitd allcgorlco a ser apresen-lado por este clube na terça-feira dccarnava!, obedecerá a seguinte orga-nlzação:

"Abrcs-alas"Homem* gem aos nossos patrícios jo*

{.adores üe futebol. -..:¦'¦'

BatedoresOito batedores vestidos a caracter:

calção preto dc setim de seda e blusavermelha.

Clarins15 clarins ricamente fantasiados de"Filhos do Inferno".

•»-»»**«(,

\ amanhã será levado a effeito o grandebaile do Esplanada Hotel, em beneficio do

Hospital São Paulo.Apen.as algumas horas nos separam da festa

mats elegante e mais requintadamente fina doCarnaval Paulista do 1937, o baile de amanhã se-.nunda-feira, no Esplanada Hotel, em beneficio doHospital São Paulo, a elegante reunião da nossasociedade, que prende a curiosidade de todo.*, at-raindo a attenção dos nossos foliões. Todaa asspectativas que sc formam em torno do bailo serão

edidos, pots o mesmo redundará num inapaga-triumpho.

. Ao lado dc toda essa elegância, os seus parti-cipântes terão opportunidade dc presenciar innu-meras surpresas; a Rainha do Carnaval, acompa-nhada das Princezas, a irradiação do baile, pelaPRF-3, a ornamentação dos cinco salões, a fartadistribuição de brinquedos carnavalecos, serão ou-tros tantos motivos para augmentar a cspectatlvae o interesse em torno da festa.

A procura de convites e ingressos tem sidoextraordinária; os que ainda não sc muniram dos

seus e não queiram perder esta excellente oppor-, Umidade de se divertir á vontade, poderão procu-\ ^S ral-os, no domingo, de carnaval, no Esplanada Ho-V» *" tel c na segunda-feira, na Casa Fachada, á praça

do Patrlarcha, ou nas seguintes firmas: — Map-pin Stores, Casa Allemã, Casa Henrique, Casas

Mouss-liric, Casa. Frclin, Casa S. Nicolau, Casa Christoph, Perfumaria Lo-pes, Brasscrlc Paulista, Ao Esporte Nacional, Bar Viaducto, Mano Chiodl ena portam do Esplanada. „„»„„„ * .,•„*,,„„.. inntnnn

Os preços dos mesmos, sáo os seguintes: - 3OS00O, individual, 100$000,familiar (um cavalheiro, acompanhado de 3 damas); reservai de mesas, ...505000. Aos estudantes das nossas Escolas Superiores, rapaziada alegre c fe. -Uva, que sçmpre dá a sua nota de graça e sadio humorlsmn, a toda as fe*-tas, os ingressos Individuaes custarão 20$000, devendo ser adquiridos medianteapresentação de caderneta. , i.jf lr ...„-„

Tres --Jazz-Bands". afinadlssimos, como sâo os da WW^.^J^S^.W-erentés para completar è animar os folguedos do grande baile d£Wnada, quç-<é a .festa, por excellencla, dos paulistas, marcando »wgdmento ruidoso e sagrando-se como a mais elegante do Carnaval deste anno.

JARDINS SUSPENSOS DA BABYLONIA

O SEGUNDO BAILE CARNAVALESCO "SE'RIE DE OURO"Iniciou-se hontem a "Série de Ouro" dos Jar-

dins Suspensos da Eabylonia, que alcançou extraordi-nario exlto.

No momento em que escrevemos, Dubar, o gran-dc philosopho, dorme profundamente. Mas dorme ver-'miiiosamentc, porque esta semana elle tem sériosoiriprorniESOS, com promessa de chegar sempre "cc-o*' cm casa.

Os senhores náo imaginam o estado cm que scacha o pobre, mas gloiloso Dubar: hontem elle pen-sava que o "Baile rie Ouro" era uma homenagem á"ouropa". Depois comprou uma "Pingüim" c rcela-mou o synhão, dizendo que i>. garrafa não esguichavalança-perfumc. Mais tart.e, agarrou um punhado deserpentina c pediu ao garçon que fizesse um "spa-.ghetti" á bolonhezn!

Mas Dubar é du... barulho. Elle não ai-rcda- póTanto que hoje comprou uma fantasia dc gallinha dc angola"' no 2.° baile "Série de Ouro".

FORMIDÁVEL V.ESPERAt "TICO-TICO"HOJE, NOS JARDINS SUSPENSOS

Finalmente, petizes c "petizas"!E' hoje que teremos a grandiosa vesperal "Tico-Tico", que é um verda-

doiro presente de Carnaval oíferecido pela gloriosa ANTARCTICA aos seus fre-guezmhos do delicioso refresco "Tico-Tico".

Ha um mundão dc prêmios aos que apresentarem mais engraçadas fan-tasias. E para os trajes mais ricos. Nho-Totico dirá piados estylo "Tico-Tico"-eoutras surpresas ücrão reservadas aos follõezinhos da Paulicéa,

Não percam esta vesperal. Será um "vespeiro" dc coisas bonitas!

/P;V*\<(*MP

i4- |"^ ' *"•»

dos Javdinpara "funecionar

A

Os bailes do NossoClube hoje e terça-

feiraHoje e "terça-feira-, Nosso Clube leva-

¦a a effelto no Trlanon, a partir das••* horas, dois grandes balles a fantasiaQue, como todas as festas que o NossoClube promove, alcançarão, sem duvida,"Xlto:lnvulgar, Nesses dois bailes, dedl-"adon a sociedade paulistana, NossoClube proporcionará a quantas pessoasali (orem festas restrictamente familia-lc* era que imperarão a selecção c ale-gíla.

Os sócios do Nosso Cljibe terão in-Bffissó mediante a apresentação do rc-cibo do mez corrente c carteira social,Haverá, porém, venda de ingressos pa-ra pessoas estranhas ao quadro social,mediante apresentação de soclo. A rc-serva de mesas deve ser feita com to-ia antecedência, á rua Riaçhuelo, 28,1*° andar, telephone 2-24-00, que per-niappcerá aberta das 12 ás 18 horas. Anoite á venda de ingressos será ; feitana bilheteria do Trlanon, a partir, das20 horas.

-'*•*)Terpsychore Clube

A dlrectoria do Terpsychore Clube"ító-se empenhando, e não poupa es-'«"os parn. que os grandes bailes dcsegunda c terça-feira sejam maiores do'iue os'dos annos ante-iores, que tan-to agradaram a quantos estiveramPresentes.

Os poucos ingressos que ainda res-'am poderão ser obtidos na sede social

¦ ""lia Libero Badarô, 443 - 2.° andar -sal*, lo. Informações pelo telephoneHi-12,

O Grêmio dos Func-cionarios Públicosestá dando a nota

carnavalesccadeste anno

O Grêmio dos Funecionarios Publt-cos, que este anno installou o seuQuartel Geral da Alegria no amplo eelegante Rlnk S.-Paulo, á rua Marti-nho Prado, está dando a nota carna-valcsca deste anno, com a realização

dos seus selectos canimados bailes.Hontem realizou o.rimclro da sérieuc levará a effei-o neste carnaval,

:; hoje á noite camanhã, segunda-feira, novos bailesrealizará no Rlnk6. Paulo.

Tem despertadogrande admiraçãode quantos já ío-ram ao Rlnk SãoPaulo, a decora-ção feita, nessacasa de diversões,

um dos motivo por que este anno osbailes do Grêmio dos FunecionariosPúblicos estão merecendo preferenciasgeNaeSséde do Gremiò, no 7." andar doPrédio Martinèlli. serão prestados ou-tros esclarecimentos, assim como podoser feita a reserva de mesa^Para^t-tender os interessados a sédc do Gre-So Permanece aberta diariamente, das

12 as 18 horas.

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vã/NOVIDADE!

RODOÜRORODO METALUCO DE OURO

ATLÂNTICO CLUBE

Aspectos apcmhados no barracão dos 'Tenentes"

SS. MM. a Rainha e as o GRANDE BAILE DE HOJE DA LIGA ACADÊMICAPrincezas do carnaval

no Centro Paulistados Funecionarios

PúblicosO Centro Paulista dos Funecionarios

Públicos, já convidou SS. MM. a Rainhae as Princezas do Carnaval Paulistapara que compareçam aos seus tresgrandes bailes, dc realizar-se nos dias7, 8 e 9 próximos.

Esse convite foi acecito gentilmentepor SS. MM. que installarão seu rei-nado no 22." andar do mais alto edifi-cio de São Paulo.o Martinèlli.

Para que as escolhidas de Momo te-nham uma recepção condigna, os sa-lões foram rica e luxuosamente illumi-nados e ornamentados, nada deixandoa desejar aos mais exigentes "foliões".

Duas formidáveis orchestras, sob adirecção do maestro André Paolillo,abrilhantarão essas tão aguardadasfestas. ,

Hoje, a sede do Centro estará aber-ta, para attender aos interessados das14 horas em deante, no 12.° andar doprédio acima.

Rancho CarnavalescoDiamante Negro

N0 TENNIS CLUBE PAULISTAS. M. ARRELIA I ESTARÁ' PRESENTE — A ENTREGA DOS

PRÊMIOS DO CONCURSO DE QUINTA-FEIRATeremos hoje o segundo dos grandes animação da. festa de hoje. S. M.

bailes a fantasia que a Liga Acadc- rei Momo, Arelia I, estará presentemica organizou para o carnaval de afim de proceder á distribuição dos1937. Náo será preciso dizer que cons- prêmios do concurso dc quinta-feira,titulrá a nota predominante do triduo Haverá novo concurso de cordões e

Reallza-se hoje, finalmente, o gran-dc baile carnavalesco que o AtlânticoClube promove, nos "grill-roqm" doEsplanada Hotel, ás 22 horas,'. ,.; .

Todos os detalhes foram observadaspela directoria,' que dessa forma pro-porcionará uma noitada alegre aos seusassociados cá sociedade paulistana.

Além da profusa distribuição deconfetti, serpentinas e brinquedinhos,

serão conferidos 3 valiosos prêmios, sen-do um para o bloco mais enthusiasta,outro para a fantasia mais original coutro para a fantasia mais rica.

Os sócios terão ingresso' medianteapresentação do recibo 2;e convites, in-gressos c reserva de mesas, acham-sea disposição dos interessados na-sededo Atlântico Clube, Prédio Martinèlli,10.° ent, 1.029, tel. 2-0500.

ENREDO — UMA FESTA DA CORTEDE LUIZ XV

Este rancho desfilará pelas ruas dacidade, hoje, ás 21 horas, com seumagnífico conjunto.

No centro do rancho destaca-sc, poi.1*'alil apparecem figuras trajadas comluxo c caracter.

O grande baile doSanto Amaro Tennis

ClubeNos amplos salões do Tennis Clube

Paulista será levado a effelto o gran-dloso baile promovido pela dlrectoriado Santo Amaro Tennis Clube, ama-nhã, a partir das 9 horas e meia.

Os sócios do Tennls Clube Paulistaterão Ingresso com abatimento de 50por cento mediante apresentação denua caderneta social e recibo de fe-verelro, c os do Santo Amaro T. C.terão livre ingresso mediante o re-cibo do mez dc fevereiro.

Os sócios e convidados que deseja-rem reservar mesas deverão dlrlglr-seá sede do Tennis Clube Paulista, árua Gualachos, 138, ou pelo telepho-no 7-2167.

As pessoas que quizerem convitesdeverão dirigir-se amanhã, das 15 ás18 horas, á rua Libero Badarô, 39,10" andar, sala 2; os convites serãofornecidos somente mediante apresen-tação de um sócio do Clube ou doTennis Clube Paulista.

AZUL CLUBEO enorme suecesso que sempre tive-

ram os festejos carnavalescos do AzulClube, prometterri se repetir amanhã,segunda-feira, com a realização de ma-gnlflco baile, hürri dos salões do Es-planada Hotel.

Como as reuniões anteriores do sym-pathico grêmio esperiota, é de crer qur.esta festa remia'-' um fino ambiente,typicamente carnavalesco, caracteriza-damente momistico, animado por ex-cellente jazz.

OS convites poderão ser procuradosua sede social das 20 horas cm deante.

S. M. Arrelia I, rei Momo dos acadêmicos... entre dois diiectoregda Liga Acadêmica, no baile do dia 4, no Tennis Clube.

momistico na paulicéa, pois que já ó fantasias com valiosos mlmos aos sen-sobejamente conhecida a dedicação que cedores,

Afim de attender ás pessoas interes-sadas, a Directoria da Liga Acadêmica

os rapazes da Liga sempre empregamna organização dc suas festas. Os sa

^MS^S^Z^ -olveu conservar a sédc social abercerto, bastante concorrerá para maior ta hoje, domingo, das 9 as 18 horas.

A CORTE DE REI MOMO

Ahi está a luzida corte do rei Morrio: Selassié, Gandhi,Hitler e etc.

0.11^

10 ss CORREIO PAULISTANO Domingo, 7 de Fevereiro de 1937 i^sss?".

íí A cidade amanheceu ando d^SS> ,

,

«itt&áSii™

dos mocraticos ONDE SE ARRASTAA SANDÁLIA...

Para o Oi I 1 uc& i

Esta veterana sociedade, que tanto tem contribuído para manter a boa tradição docarnaval paulista, sairá á rua com um lindo prestito, na terça-feira gorda

0 trabalho de'confecção dos carrosesteve a cargo de dois artistas que,

anno a anno, mais so impõem á ad-miração do publico, e são clles: Cons-tantino Bolognesl, que se incumbiu dascenographia e ahi teve oceasião derevelar a sua extraordinária habillda-de para esse gênero de decoração, cManuel Vianna Junlor ("Mosquito"),que se encarregou de toda a carpinta-ria e movimentação, com felizes con-cepções. Todos os serviços de barracãoforam executados sob a direcção im-mediata e a assistência pessoal do in-cansavel presidente dos Democráticos,sr. Antônio Terra, a quem São Paulomuito deve do brilho das festas ex-ternas em homenagem ao Rei Momo,

prestito dos Democráticos sahlráde seu barracão, á avenida Vautier,116, c obedecerá ao itinerário a serestabelecido c annunclado opportuna-mente pelos jornaes.

Sua organização será a seguinte:— "Abre alas", commissão com-

posta de guapos democráticos que pedepassagem para o seu clube.

— Batedores a cavallo.— Corpo de clarins com 16 figu-

ras, trajadas a caracter e montadas emsoberbos cavallos dinamarquezes.

— Commissão de frente, compostade 22 sócios ricamente trajados emontados em vistosos animaes platinos.Postos em formatura, os trajes desses22 sócios formam as cores da bandeirapaulista — novidade com que AntônioTerra deseja brindar os seus conter-raneos.

— Aqui surge o Carro-Chefe doClube dos Democráticos, em dois lan-ces, no total de 15 metros de compri-mento, — carro empolgante, de íelizconcepção, denominado "Universo".No primeiro lance, parte da frente, vê-se uma.gigantesca meia luta, em cujodorso uma gentil democrática agrade-cera as palmas da multidão. A se-guir, seis grandes estrellas giratóriasconduzindo tres outras democráticas —antecedem a genial concepção de Mer-curlo, que tambem é machlnado. Osegundo lance abre com tres enormesestrellas giratórias, vendo-se após umglobo de arrojadas proporções, em queestão figurados os mappas das cincopartes do mundo c em cujo derredorgiram, em sentido contrario, dois co-metas faiscantes. O carro-chefe dosDemocráticos comporta, ao todo, 18movimentos differentes, e nelle esta-

. 0 carnaval de outros

rão, em diversas figurações, nada me-nos de dez senhoritas da sociedadepaulista, vestindo as cores sociaes. Ef-feitos de luz verdadeiramente maravl-lhosos.

6 — Commissfio de esbeltos democra-ticos a caracter dão a Guarda de Hon-

ro ostenta ao centro um leque gira-torio de varios metros de altura, entreduas gigantescas lanternas japonezes,cada uma das quaes encerra umaglisha democrática. Outras lanternasdu menores proporções se espalhampelo corpo do carro, todas ellas íorte-

li tempos(Conclusão da 8." pagina)

e representada pelos "sots", a quem

seu estado de loucura colloca ao abri-go de rancores e ódios, que poderialevantar a audácia de suas maledi-cencias".

Estes "sots" eram gente distinetae de engenho, que compunha e repre-sentava sobre estrados, na praça pu-blica, pecas que levavam o nome de"sotlsses"', porque ellas pintavam asnecessidades daquelles a quem se pu-nha á scena.

Sua historia se liga posteriormenteao Carnaval propriamente dito. Osirmãos da Paixão, com o objectivo derenovar seus esoectaculos, associaramo Príncipe dos Imbecis e seus subdl-tos ás suas farsas. Residem ahl osprincípios da moderna arte dramáticafranceza.

Em 1668 extinguiu-se o principadodos "Sots", que durara 3 séculos.

Análogas a essas mascaradas íorama "Mãe'Louca" e os "Cornards", car-navalescos, copias alluslvas a factosdo dia. Esses grupos tinham um che-fe, escolhido entre os carnavalescosmais espirituosos.

Uma das eleições mais curiosas dechefe recaiu sobre um medico de Pa-ris, que apresentou sua candidaturainvocando este facto: não tendo di-nheiro para pagar uma bebedeira, jo-gou a própria mulher numa "parada"de dados...

Foi proclamado chefe ao estrondode tambores e clarins, recebendo ain-da a Magna Cruz dc Honra!

* * *Carnavalescos de raça esses nossos

avós...

mmOÊ*mtM^tmmmmmmwsi*-KmmiiÍbimmsm^iamm^Bj-JBmÊmmÊaamimima_l

"Throno da Victoria", onde se assen-ta uma senhorlta com as côres fenla-nas. Todos os algarismos se movimen-tam. Além de Idealizado com multafelicidade, este carro constitue dellca-da homenagem dos Democráticos aosdenodados propulsores do carnavalpaulista4 Homenagem rauito sympathi-ca, muito carinhosa.

17 —- Phaetons e bizarras carruagensconduzindo convidados de todas as na-ções.

18 — Quinto carro allegorlco: — "Olago dos cysnes". Apresentação magnl-fica. Dois enormes cysnes fazem esfor-ços para arrastar tres formidáveis con-chás, cm cada uma das quaes se as-senta uma linda democrática. Ao cen-tro, um repuxo de grandes proporções,fartamente illuminado, machlnado, dáa impressão de que uma tênue chuvadc prata cáe do céo para remate destequadro empolgante que vae arrancar,pela belleza da concepção e maestriada execução, os applausos lncontldosda multidão.

19 — Outros carros conduzindoadherentes e convidados.

20 — Lindíssimo automóvel mar-ron, marca de elite, conduzindo "LordCaraplcu'", secretario geral do Clubedos Democráticos o seu delegado paraos Domínios d'aquem e d'alem mar.

21 — Abacadabrante "Zé-Pereira",em carro do grandes proporções como pessoal do barracão e outras pessoasdivertidas, dará fim ao prestito comque este anno o Clube dos Democrati-cos sáe á rua para disputar a palmada Victoria.

-— Todos os carros têm illuminaçãoprópria e abundante, com reflectoresda criação de Antônio Terra, sem pe-rigo para o povo, que assim conseguiuevitar os accidentes geralmente provo-cados pelos fogos de bengala.

— Todas as damas que tomam partenos carros do Clube dos Democráticossão senhoritas da sociedade paullsta.Com essa Iniciativa, quiz a veteranaentidade carnavalesca, num requintede louvável delicadeza, homenagear asfamilias do São Paulo.-(*)-Adiado para terça-

feira gordaO DESFILE DE GRUPOS E BLO-COS CARNAVALESCOS NA RUA LI-

BEBO BADARÓ'Motivos de força maior, como seja o

íacto de nem todos os blocos estaremInscrlptos, foi adiado o desfile cama-valesco que devia ter sido realizado nanoite de hontem, na rua Libero Badaró.

Esse desfile ficou marcado para ter-ça-ícira gorda, quando os blocos todosjá se acharem Inscrlptos e preparadospara compartlciparem do grande cer-tame,

-(*)-

ra ao carro-chefe. Para esta commis-são íoram escolhidos doze cavallosárabes.

— Banda de musica, montada etrajando as cores do clube.

— Carro da Directoria: — umlandau tirado por duas parelhas debellos glnetes irlandezes, onde irá, emcompanhia das principaes figuras doclube, a Rainha dos Democráticos, emriquíssima toilette e adornada comjóias dc alto custo.

— Varios automóveis typos 1937conduzindo sócios e sociaes, inundandoa cidade de confettl e serpentinas.

10 — Segundo carro allegorlco: —"Era romana". Columnatas de es-tylo nos quatro ângulos do carro. Aocentro, duas colossaes fontes lumino-sas, em cujos bordos rodopiam figu-ras de Nymphas, entontecedoramente.De muito effeito.

11 — Muitos automóveis conduzindoalegres democráticos e touristes do ve-lho mundo.

12 — Terceiro carro allegorlco: —"Noite no Japão". Todo machinadoe de effelto deslumbrante, com a suailluminação polychromica, — este car-

niente illuminadas a electricldade, com-pletando o quadro magnífico de "Noiteno Japão".

13 — Carros, victorias e laudaus con-duzindo sócios e sócias dos Democrati-cos.

14 — Uma grande novidade carnava-lesca para São Paulo que vae provocaras palmas mais calorosas da multidão.

15 — Filas e mais filas de automo-veis dos typos mais recentemente lan-çados, conduzindo democráticos.

16 — Quarto carro allegorlco: —"Mil novecentos e trinta e sete". Ca-da um dos algarismos que formam 1937é dedicado a um dos grandes clubespaulistas. O numero "1" homenageia,os valorosos "Excêntricos" e tem aseu lado uma senhorita com as côresdesse clube; o numero "9" é dedica-do aos destemidos "Tenentes", comuma democrática levando as côresdessa entidade; o numero "3" é offe-recido aos "Garotos Olymplcos" e tema seu lado linda senhorita trajando asrespectivas côres sociaes; e o numero"7" é dedicado ao victorioso "Clubedos Fcnianos", campeão do carnavalde 1936, vendo-se logo a seguir o

O Royal no ColyseuPara hoje, o Royal fará realizar

tambem no Colyseu, á tarde, uma su-plmpa matlnée dan-sante infantil, dedicadaá petizada paulistana,eom distribuição logo áentrada de brinquedos atodas as crianças de 1a 60 annos. Haverágrandioso concurso en-tre as melhores crian-ças fantasiadas, emdisputa de duas blcy-cletas authenticas, duasbonecas Shirley Tem-pie, dois carrinhos pa-• a transporte de bebêsdc luxo, e mais 2 blcy-cletas em tamanho me-nor, além de mais 56prêmios a todas as

crianças elassfileadas para o ílnal doconcurso.

A directoria avisa aos senhores aso-ciados que o recibo do mez de feverel-ro dará direito a todas as festividadesdo Royal no Colyseu, mas deverão serdestacados na sua sede provisória, árua Lopes Chaves, 241, das 20 ás 23horas, ficando os senhores associadosscientes de que, na porta do Colyseu,nas noites dos bailes não será encon-trado o cobrador, e não serão acceitasquaesquer desculpas.

As informações estão sendo presta-das pelos telephones 5-1484 e 5-1199.

CENTRO REPUBLICANO PORTU-GUEZ — O Centro Republicano Por-tuguez de São Paulo realizou, hontemo realizará amanhã, segunda-feira, osseus estrondosos bailes carnavíiescos

cm regosijo da che-gada de sua majes-tade o barulho, cmsua sede social, á

r. Quintino Bocayu-va 76, ás 21 horas,c dedicado aos so-cios e suas exmas.famílias.MATINE'E INFAN-TIL NO S. BENTO— Conformo já foiamplamente notl-ciado, é hoje que serealiza, das 12,30 ás14,30 horas, o espe-rado matinée infan-til que o S. Bentoofferece á criança-da do bairro san-

tanense com farta distribuição de cho-colates e doces e conferindo prêmiosás tres melhores fantasias ou sejam:— l.° — A melhor homenagem ao S.Bento — 2.° — A mais humorísticae 3.° a mais rica.

Nas noites dc domingo, segunda-íelra e terça-feira de carnaval, offe-rece aos seus associados, familias econvidados, 3 grandes bailes a fan-tasla que se iniciarão ás 21 horas ese prolongarão até ás 4 horas da ma-drugada.

NO THEATRO COLOMBO — Foiuma fuzarca hontem á noite no Thea-tro Colombo, onde se estáo realizandograndes bailes carnavalescos. A tur-ma que se dlverto entrou na dansaque foi uma boniteza e se espalhouato o clarear do dia de hoje. Logomais, á noite, repete-se o barulho. Euma grande banda do musica sape-cará as ultimas novidades carnava-lescas para gáudio dos foliões de am-bos os sexos, que sabem ser o Colom-bo o redueto mór do carnaval do Braz.Até terça-feira Momo estará de posseda alma dos carnavalescos do Co-lombo.

NO "CAMISA VERDE" — O ve-terano grupo carnavalesco de LordLulú, que este anno, salvo "engano",deverá vencer o concurso da Prefei-tura, realizará hoje, amanhã e depois,tres grandes bailes no salão do Rug-gerone, á rua Guaycuru's n. 1, po-dendo os convites ser retirados na sé-de social á rua Tupy n.° 62.

NA ACADEMIA PAULISTA DEDANSAS —• Foi dado o toque de al-vorada na Academia Paulista de Dan-sas.

Os maioraes do lider estão traba-lhando caprichosa e camavalescamen-te afim de offerecer aos seus fans tresdias de alegrias inesquecíveis, a come-çar de hoje. Para ornamentar o salãofoi escolhido um grupo de decorado-res e ornamentadores de assümptosartísticos. Animado "Jazz-band" faráo barulho e para isto desde já Iniciouos seus ensaios, para, na hora "M"mostrar que o vatapá não está no ta-bolelro da bahlana e sim nas notasagudas dos seus instrumentos.

CENTRO MEDICO DO BRAZ —Amanhã, segunda-feira, o Centro Me-dico do Braz, a distineta associaçãoda Avenida Rangel Pestana, fará rea-lizar o seu segundo e ultimo baile car-navalesco do corrente anno, devendoportanto, á sede daquelle grêmio, o lo-cal da magnífica reunião dansante,comparecer um elevado numero deanimados foliões, que darão á explen-dlda festa o máximo brilho.

Os interessados poderão encontrarconvites na sede social do Centro áAvenida Rangel Pestana 1326, das 14horas em deante.

NO CENTRO PARANAENSE —Hoje, domingo, ás 21 horas, nos salõesdo Portugal Clube, prédio Martinelll,6.° andar, terá inicio o deslumbrantebaile á fantasia do Centro Paranaen-se de São Paulo em honra a Momo.Pelo enthusiasmo com que é aguarda-da, é de se prever que essa íesta seráuma das mais brilhantes do triduocarnavalesco. O "jazz" Carelli, seapresentará com um magnífico reper-torio de marchas e sambas finamenteorchestrado. Os salões artisticamenteornamentados, emprestando ao am-biente um aspecto encantador. Ama-nhã, ás 15 horas, terá inicio uma es-plendida matinée infantil cheia desurpresas para a petizada. Terça-feira,ás 21 horas, no mesmo local, o centroencerrará os seus festejos camavales-cos com um fulgurante baile á fan-tasla.

NO REINO DE SAPHIRA —Constituiu a nota elegante dos bai-les hontem effectuados, o que o UniãoLapa fez realizar no Theatro CarlosGomes, transformado num verdadeiro

Pessoal! Está na hora!Carnava Vahll...

Tara... tara... tara!...(Não falo em Zé Pereira porque "is-

to" já está fora dc moda... em SãoPaulo).

Mas... falemos sério.O Carnaval requer graça grossa, gri-

tos gratos, apertos c apartes...(Salta um Mario Costa!...)Vae haver, afinal, o diabo! — como

diria o nosso Bernardino, o "tenente-machinista", o que "foi nomeado in-terventor" do barco "Momo".

Como "vaes" você?!...Vou navegando...

O Carnaval é, pois, um barco... Oumelhor — uma barca egualzinha á dcNoé. Nella embarcaremos todos paranos livrarmos do dilúvio de aporri-nhações da vida, do jogo do bicho, dascontas âa venda, do açouguc, do lei-te, do padeiro, da costureira, do...da... do diabo!

Dizem por ahi uns philosophos dc"meio-fio" (beira de calçada) que avida já é por si um Carnaval.

ô Carnava besta!...Um espernachto p'ra elle...Não insultem o Carnvaal comparan-

do-o com a Vida.A vida c bôa quando presta. Isto é,

quando dá bangalôs, notas dc banco,cadernetas dc cheques, V oitos, força

em todas as edaáes, etc, etn pa,»disto... c besteira.

O Carnaval, porém, ê sempre bomE' só encontrar.., "gente boa nVÀfarreá"... vrDona bôa... vem farrear commigo! Traz-mc o "bandido"

que eute darei... um reino. "Dóu-te ludosem ler nadai" Vamos cair m mmba!"

Al, o samba! O samba... Rêmelelxos dc buhianas e amor bestial na incarnacão cosmopolita dos nossos "__"daços".

O samba, sim, c a vida do Canavai!

No samba da vida, quanio "macacoensinado" não saracoleia que nem gen.te, elegante como um galã, bancandoimportância. Como diverte!

Deante dos "kiosques enfeitados"guicham c saltitam, chocalham guizossalamalcqueavi estonteados, pensandoque "aquillo" c o Paraíso, a arvoredo Bem..."Pedaços" bons da vida! Venhampara a rua. Para o samba!

Tomamos a barca de Síomo parao Ararat da FoliaiEsqueçamos os "macacos" ia vida

que em sl nada... tém.Vou navegando...ô que gente bôa... para far.rcarl

RINilANHAN

reino de saphira. O elegante theatroda rua Doze de Outubro, inteiramentetransformado num authentlco templode cultura, apresentava um aspectobrilhante. Dois excellentes jazz abri-lhantaram o baile que terminou ásprimeiras horas do dia de hoje. Maistres bailes e tres matinées dansantesserão effectuadas, no mesmo local, pa-ra commemorar a passagem do triduocarnavalesco, com distribuição de me-dalhas ás fantasias mais vistosas, ori-ginal, caracterização artística, cinemae humorística.

CINE PENHA — Iniciaram-sehontem, á noite, a série debailes que a empresa do CinePenha se propoz a organizar, em ho-menagem ao Clube Esportivo da Pe-nha, do bairro do mesmo nome. Aplatéa do Cine Penha esteve repletadc foliões, decorrendo o baile anima-dissimo até o seu final sempre abri-lhantado pela banda de musica "20 deSetembro".

Mais tres bailes serão realizados apartir de hoje, além de duas matinéesdansantes, amanhã c terça-feira, nomesmo local.

CINE PINHEIROS — A em-presa do Cine Pinheiros, loca-lizado no populoso bairro, realizou nanoite de hontem o seu primeiro bailecarnavalesco, como havia sido annun-ciado.

Hoje, amanhã, e terça-feira, maistres animados bailes, no mesmo local,realizará a empresa do Clne Plnhei-ros, esperando-se a mesma animaçãoverificada no elegante baile offerecidohontem aos foliões de Pinheiros.

NO KWY CLUBE — O KwyClube, que nos carnavaes dos an-nos anteriores, tão brilhantementese distinguiu nas festas que realizou,promoverá para segunda-feira do rei-nado de Momo, este anno, um grandio-so baile a fantasia nos 3 salões do Por-tugal Clube, no Martinelll. Já foramtomadas as necessárias providenciaspara que esse baile se revista do maiorbrilho. Os tres salões do Portugal Ciu-be estarão ricamente decorados.

Os convites poderam ser procuradosá rua Barão de Iguape, 357 ou á ruaSão Joaquim, 552, ao preço de 15S00O,até ás 18 horas de segunda-feira.

"CENTRO GAÚCHO" — O "Cen-tro Gaúcho", em sua sede, no 15.° an-dar do Prédio Martinelll, dará hoje,amanhã e terça-feira, tres bailes car-navalescos. As dansas terão inicio ás 22horas e se prolongarão até ás 4 horasdo dia seguinte.

Hoje se realizarão dois bailes, a sa-ber: ás 16 horas, um vesperal infantilofferecido aos filhos dos sócios, pro-longando-se até'ás 20 horas; ás 22 ho-ras terá Inicio o baile dos sócios que seprolongará até ás 4 horas de segunda-íeira.

Para essas festas não haverá distri-buição de convites. Servirá de ingressoa carteira social com o recibo de fe-vereiro ou annual.

CLUBE BANCO COMMERCIAL —O Clube Banco Commercial realizaráhoje, das 15 ás 19 horas, em seu salão,á ladeira Porto Geral, 3, um grandevesperal carnavalesco. Os convites pa-ra o mesmo encontram-se á disposi-ção dos interessados na secretaria doclube, das 20 ás 22 horas.

BELE'M CLUBE — O Belém Clube,como nos annos anteriores, realizará no

Theatro Oberdan bailes á fantasia do-dicados aos seus sócios. Os ingressosdevem ser procurados na secretaria,das 20 ás 22 horas, diariamente, á ruaHerval, 745.

GRÊMIO R. I. "IDEAL" - Pro-mette revestir-se de grande brilho ofestival marcado para os dias de Car-naval, que será realizado nos salões desua sede social, cm São Caetano, á niaSanta Catharina.

Para esse festival foi providenciadaa ornamentação dos salões, sendo con-tractado um "jazz-band",

que possuecoploso material de musicas carnava-

DANÚBIO CLUBE — O DanúbioClube, como tem feito nos annos an-teriores, realizará hoje, no Salão Por-tugal, á rua Quüitino Bocayuva, 76, so-brado, um unico baile carnavalesco, áfantasia, com o concurso do "JazzEgisto o seus rapazes", estando o sa-lão ricamente ornamentado.

As dansas terão inicio ás 19 haras eterminarão ás 4 horas.

EVEREST CLUBE — O EverestClube, realizará hoje, das 14,30 ás 18horas e 30 minutos, um grande vespe-ral carnavalesco, nos salões do 7." an-dar do Martinelll, dedicado aos asso»ciados e convidados.

Terão valor as permanentes distri-buidas pela directoria.

CASTELLO CLUBE — Reallza-sehoje, á rua Wenceslau Braz, 25-A, noCastello Clube, um formidável baile aíantasia para commemoiar os festejosdo rei Momo. Nesse baile seráo dis-tribuidos valiosos prêmios e tocará umexcellente "jazz".

GRÊMIO D. "ALMEIDA GARRET"— Na avenida Rangel Pestana, 2060,o Grêmio D. "Almeida Garret" reali-zará hoje e terça-feira, um baile, ás21 horas e um vesperal ás 14 horas, res-pectlvamente.

NA ASSOCIAÇÃO ESTUDANTINA"JOSÉ' AUGUSTO DE LIMA" - AAssociação Estudantina "José Augus-to de Lima", convida todos os seus as-sociados a comparecerem, hoje, ás 14horas, na sua sede social, á ma Briga-deiro Tobias, 184, afim de participa-rem do festival carnavalesco organiza-do para esse dia.

GRANDES BAILES DO CÍ.NTRODO PROFESSORADO PAULISTA —Ultrapassou a expectativa, para a Sec-ção de Carnaval o numero de pessoasmunidas de ingressos para os bailesde hoje e terça-feira de Carnaval, a serealizarem nos 3 grandes salões doClube Athletico Paulistano.

Como se vé, o professorado quer mes-mo cair na folia e dar uma nota salien-te aos festejos carnavalescos. O"Grupo X", collaborador de um;', es-tação de radio, attendendo ao convitedo Centro, julgará as fantasias maisricas e orlginaes, com o intuito de Dre-mial-as.

BAILES CARNAVALESCOS DA ASS,DOS FUNCCIONARIOS PÚBLICOS -Amanhã, ás 15 horas, no salão do RlnkSão Paulo, á rua Martinho Prado, n.°1, será levado a effeito o tradicionalBaile Infantil, promovido pela Asso-ciação dos Funccionarios Públicos doEstado de São Paulo e dedicado ao:íilhos de seus associados.

Haverá profusa distribuição de brln-quedos carnavalescos e concurso do

(Continua na 15.* pagina)

FANTÁSTICA — Martins Fon-tos —¦ Empresa Editora J. Fa-gundes.

Criticar Martins Fontes não é, ape-nas, uma das coisas mais difficeis, cuma das mais estranhas. E isso por-que o cstalão commum não pódc serusado para a medida desse poeta.Impossivel referil-o á pauta cm que cs-tabeleeemos o valor dos demais. Mar-tlns Fontes é excepcional, não peloque produz que, sendo bom, não at-tinge ao invulgar, mas pelo seu tem-peramento, pela sua prosa, pelo modocomo encara as coisas, pela differençaque o separa dos demais homens de le-Iras. Commentar a obra desse escri-ptor, referindo-o aos outros, compa-rando-o aos que o rodeiam, seria in-justiça e falsidade. Temos de accei-tal-o tal como elle é. Temos de com-preender os cxaggcros de um espiritoturbilhonante. Temos dc tolerar, nel-lc, uma série de coisas que em outroqualquer nos pareceria disparatadas.

Feliz Martins Fontes! Feliz porque,tendo vivido numa época de poetas,de grandes poetas, de um tempo emque a poesia soffria influencias com-pletamente diversas das que hoje sof-ire, soube ser compreendido e amadopor elles. Feliz porque possuiu a poe-sla em tcd.-. a sua plenitude, e de talforma se integrou nella que lhe seriaimpossivel viver sem escrever versos, esem interpretar poeticamente as coisas.Feliz porque conseguiu o culto da ami-zade, culto apaixonado c profundo,como ainda não se professou nesta ter-ra, c admirou generosamente, c elogiouprodigamente e cultuou publicamente.

"Nós, as Abelhas", c o scu livromais nitido, pela idéa que dá do scutemperamento, pela medida que offere-ce de todas as suas qualidades d de to-dos cs seus defeitos. O que nos impres-siona em Martins Fontes, mais do que

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adjectivação se estende, vasta- e nu-merosa, elle teceu um oommentariotênue c vago velado embora s"in des-crença. A Pedro Luis, entretanto, elo-gla com facilidade. Verdade c que con-viveu de perto com o poeta, foi seuamigo, foi funecionario junto a elk,conheceu-lhe do talento íacil, da alt:inobreza de pensamento e da notávelnobreza de caracter. Uma amizademuito sincera os uniu e é grato verifi-car-se o quanto o chefe tinha cm es-tima ao amigo que trabalhava sob suasordens. Nessas pequenas cartas a Ma-chado, nesses bilhetes rápidos c affc-ctuosos está traçada, profunda e inde-levelmente, a maneira delicada e sim-pies com que esse homem, guindado aaltos postos, na administração e napolitica, tratava os que o cercavam,distinguindo particularmente Machadopor quem professava admiração e ann-sade. São do seu amigo funecionario ,ispalavras transcriptas na nota prelimi-nar, que o apontam como espirito fino.Para Machado chegar a dizer isso, eraporque uma admiração muito grandeo possuía. A razão era, no autor de"Yaya Garcia", a única lógica, con-forme já affirmou alguém. O elogio,cm sua bocea, em sua penna, era dif-ficil e custoso. Quando surgia erasempre inspirado nas fontes mais pu-ras da sinceridade. Assim, essas pou-cas palavras sobre o poeta que forascu amigo.

Sobre Pedro Luis so poderia csrre-ver aquelles versos que, aos dezenoveannos, joven e enthusiasta, elle fro-prio compoz para o seu mestre dista"-te, Victor Hugo:

a facilidade do verso, e a pureza comque elle guarda a linha antiga dapoesia, são os seus traços humanos,traços profundos, vincados de tal for-ma na sua personalidade que não po-demos deixar de considerai-o excepeio-nal no ambiente cm que vivemos. Evi-dentemente esse homem, que soube serpoeta e que soube ser amigo, ao au-ge, e que levou ao extremo todos osseus defeitos, que exaggerou as suaspróprias características, vincou de talforma a sua personalidade, rodeou-adc tantos traços distinetos, que nosseria impossivel classifical-o em rela-ção a todos os poetas que o rodearam,os do scu tempo de colmeia carioca eos do novo tempo, os da éra trepidan-te que suecedeu aquella e que invadiutudo, transformando toda uma escalade valores.

"Fantástica" se compõe dc confe-rencias pronunciadas pelo autor c ai-guns trechos esparsos. Inicia-se pelaque dá o nome ao livro. Sáo vinte cquatro acontecimentos extraordináriosnarrados no prazo de uma hora. Mar-tins Fontes prefereria chamal-a "Ve-ridlca", de tal forma afiança a ver-dade dos seus relatos.

São coisas extraordinárias que acon-teceram, effectivamentc. Casos comoo da sra. dc Panat, que dá á luz nocaixão mortuarlo, já enterrada, ao ac-cordar do seu somno supposto mortalquando a assaltam, para roubai-a, em-pregados Infleis; ou o de mme. G. N.,que acha tudo quanto perde, com umapresoiencia dcsconccrtantc; ou o das

duas senhoras de Alagoas, mãe c íí-lha, que, dando á luz, ao mesmo tem-po, por um descuido confundem os fi-lhos, a (ai ponto de uma poder dizerque não sabia se estava dando demamar ao seu filho ou ao seu neto, ca outra poder aífirmar, tristemente,ignorar se alimentava, do seu própriopeito, ao neto de sua mãe ou ao seupróprio irmão; ou o acontecimento cs-(ninho do encontro do navio abando-nado, o "Marie Celeste" pelo barcoinglez "Dei Gratia"; ou o mysteriodc Victorinc Lafour, resuscitando aocontacto dos beijos do scu noivo. Col-f*as, emfim, do agrado dc MartinsFontes, muito perto do scu tempera-mento, pelo caracter de extraordinárioque possuem, pelo tom de mysterio,pelo arrepio que causam, pelo espantoque possam produzir. Coisas fora docommum, acontecidas com effeito, ln-dlcando, na vida, uma larga dósc defantasia, uma larga margem de mys-terlo.

E, através das neuroses c das evo-cações diversas, com paginas precio-sas sobre a dansa, Martins Fontes vaeexpandindo o scu temperamento irre-quieto c caprichoso, preso á filigranado sonho, á ardentia da paixão, á teiadourada da poesia.

DISPERSOS — Pedro Luiz —Civilização Brasileira S|A.

A Academia Brasileira de Letras rc-solvcu, cm boa hora, constituir umaBibliotheca de Cultura Nacional, compublicações literárias, históricas, bio-bibliographicas c inéditas. Em todos

esses departamentos, sobre assümptosprevistos, sahiram já livros de valor,quer pelo que de novo nos contaram,quer porque, devido á antigüidade, ti-vessem desapparecldo das estantes cdas livrarias.

Assim, a par da reedição das obrasdc Gregorio de Mattos tivemos aquilloque, sobre a nossa terra, escreveramGandavo c Anchieta. Ao lado das"Cartas do Brasil", de Manuel daNobrega appareccram as notas de via-gem de Hans Studcn. Tudo isso, comcommcnlaiios e notas preciosas, escrl-ptas por Rodolpho Garcia ou Theo-doro Sampaio, por Alcântara Machadoou por Afranio Peixoto.

A parte bio-blbllographica já contri-bufu com as obras sobre Luiz Guima-rães Jor., Euclydes da Cunha, Alvaresde Azevedo, Junqueira Freire e CastroAlves. Incontestavelmentc o trabalhoque, sobre o grande poeta bahiano, es-ereveu o sr. Afranio Peixoto é umadas publicações mais interessantes cmais bem informadas que já tivemosoccaslão de consultar. Nota-se, nella,a par da erudição do autor, o interes-se verdadeiro pela obra, o amor comque se entregou a ella. Aliás o nomedo sr. Afranio Peixoto é um desses quejá se collocaram acima das discussões,acima das controvérsias, prestando-lhe,a unanimidade dos homens de letrasdo paiz, a admiração que merece todoaquelle que, pelo saber e pela clarezadas idéas, conseguiu uma situação dcnítido destaque. Foi o que reconheceua própria Academia quando, cm ses-são de 1931, deu o nome do autor de

"Maria Bonita" á collecção das suaspublicações.

Nesta obra de Pedro Luis é ainda osr. Afranio Peixoto quem escreve anota preliminar, com aquella nitidezde pensamento que o caracteriza. Pc-dro Luis não foi um nome popular,no dominio literário. Não possuiu, co-mo Castro Alves possuiria, aquelle po-der de seducção, aquella vertigem deimagens, a Inspiração fecunda e bri-lhante. Mas seria imposivel negar-lhea belleza do estro c a clareza dasidéas. O seu lugar, quem conta é {> pre-faciador, tem sido diminuído e ames-quinhado, Silvio Romero, na sua an-sia de glorificar Tobias Barreto, expo-liou a quantos quizessem empanar ovulto do seu Ídolo, pela influencia quepudessem ter exercido sobre o cantordos escravos, Influencia que Silvioqueria attribuir ao notável professorde Direito. E' impossivel, entretanto,para quem conheceu as poesias de Pe-dro Luis, quer nas obras de vulgari-zação, quer nesta obra de justiça e dcreconhecimento, c impossivel, entre-tanto, negar ao vate de "Os Volun-tarios da Morte" pelo menos a pre-cedencia na escola que faria época noBrasil ao offerecer, como scu adepto,o nome sempre acclamado de CastroAlves. A grandeza, a eloqüência, a im-petuosidade do verso hugoano, aquellariqueza surpreendente de imagens, abusca, nos anseios populares, nos gran-des movimentos da rima co'lcctiva, dosseus motivos, tudo o que constituiu oencanto supremo do cantor bahiano seencontra em Pedro Luis, predecessor

incontestável da escola literária cha-mada condoreina, e predecessor demérito Indiscutível, de mérito real.

Quando se formou a Academia, LuisGuimarães escolheu Pedro Luis paraseu patrono. Depois, João Ribeiroachou que lhe cabia fazer o elogio doprecursor de Castro Alves. Mas JoãoRibeiro era, como elle mesmo conícs-sou, um temperamento prosaico, inca-paz de fazer o elogio dum poeta. Em-bora oecupando uma cadeira depois dcpoetas de largos recursos, elle se sen-tia incapaz para a obra de reconheci-mento e de justiça de pagar a dividapara com os seus antecessores. Foi pro-telando e acabou por deixar á mar-gem o trabalho. Morto João Ribeiro,a Academia encontrou-se com liber-dade para commetter a outro a tarefamérito ria;

José Verissimo, que era parco noelogio, descreveu Pedro Luis como poe-ta brilhante, dizendo que elle deixoumeia duzla de poesias, as melhores noton épico, que todo o Brasil conheceu,recitou e admirou. Effectlvamente, cm-bora não fosse um poeta popular, Pc-dro Luis teve algumas dc suas pro-ducções altamente apreciadas pelo po-vo, muito divulgadas e sempre lembra-das. Conclue por opinar que a sua obralhe asseguraria um posto de primeiraordem na nossa poesia. Tal juizo, pos-to que quem o fazia não era positiva-mente perdulário de adjectivos, honraao elogiado e lhe marca a personali-dade. Machado de Assis foi outro ho-mem escasso na palavra de louvor. Aopróprio Castro Alves, ante cuja obra a,

Não canta somente do mundo as des-[graças

Não chora somente do povo o martyrio;Anima, incendeia com a luz da espe-

[rançaAquelles que passam da dõr ao deliria.

NELSON WERNECK SOPRE'-

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Domingo, 7 do Fevereiro do 1937 = CORREIO PAULISTANOWMWBWWJ -'*- 11

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PHOTOGRAPHIA queacompanha esta chro-nica mostra a chega-

da a Nova York, na primei-ra semana de janeiro, de mr.Charles Colher (que se vê áesquerda), engenheiro do Ser-viço de Conservação do Solode Washington. Acompa-nham-no sua senhora e seuirmão Donald. Mr. Colheracabava de regressar, nessedia, de uma excursão pelonorte do Chile, da Bolivia edo Peru, onde percorreu 6.500milhas em automóvel, empósdos remanescentes das obrasde conservação do solo rea-lixadas pelos incas.

Perguntar-nos-ão como éque o Serviço de Conserva-rão do Solo dos Estados Uni-dos pôde vir a aprender ai-guma coisa com os incas.Dc certo que pôde. Do con-trario, não mandaria um en-genheiro, como Colher, in-vestigãr obras que datam deséculos e foram ha séculosabandonadas. Vê-se que Was-hington faz questão fechadada conservação do solo. Hanisso uma espécie de nervo-sismo. Acha-se que o proble-ma se apresenta, nos EstadosUnidos, com caracteres tra-gicos. "O coração da Americaesta sendo enterrado por umdeserto", exclamou, ha pouco,um escriptor. Em verdade,não ha exaggero nisso. Cal-cula-se que as tormentas depoeira e as inundações reti-ram do solo elementos pro-duetivos mais ou menos novalor de 400 milhões de dol-lares por anno. O phenome-no se vem reproduzindo an-no a anno, destroçando asreservas agrícolas. Um bole-tim official computa em 100milhões de acres as terrasperdidas para arroteio, 125milhões estão prestes a setornar estéreis e 100 milhõesterão a mesma sorte se senão cuidar de atalhar os ef-feitos da catastrophe. Umterço do paiz tende a conver-ter-se em um segundo deser-to de Gobi.

Os que viveram na costa daChina sabem que, ás vezes,os portos escurecem em pie-no dia, até o extremo de sernecessário accender as luzes,porque nuvens de pó oceul-taram completamente a luzdo sói. Essas nuvens de poei-ra são terra chineza que dointerior vôa até ao oceano.A mesma coisa está aconte-cendo nos Estados Unidos.

. Nova York foi, ha pouco, se-púítada pelo pó negro vindodos ricos campos do Middle-west.

O homem que arou essaterra e talou esse bosque é ounico culpado. Certo, a na-tureza repete essas pragasem todas as grandes zonasdo mundo, como nos refere aBibiia. Mas o proprietário deteiras está convencido de queelle tem o direito de fazer deseu solo um paramo de be-nesses. Sem bosques, as águasdas chuvas, invés de ser re-presadas nas montanhas, pa-ra serem repartidas gradual-mente, correm desbordandorios e arrazando campos ecidades. A pradaria fertilis-sima do centro dos EstadosUnidos, onde surgiram 10 Es-Lados prósperos e ricos sobo esforço dos pioneiros, tinha

Roosevelt estuda os meios de combater aerosão do solo, provocada pelas tormen-

tas de água, e de pó...

(DO NOSSO CORRESPONDENTE EM WASHINGTON)

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O engenheiro Charles Collier chega a Nova York acompanhadode sua esposa e de seu irmão Donald, depois de uma excursão

pelo norte do Chile. Bolivia e Peru.

uma camada de terra cobertade extensas pastagens, quealimentavam milhares e mi-lhares de rezes. Durante aguerra, os preços dos cereaestentaram os camponezes, quea araram. Com o desappare-cimento do pastoreio, a ter-ra ficou exposta á acção dosventos. Ficou á mercê dosventos. Os ventos não só-mente retiram o pó, desnu-dando o solo, como o vão de-positar sobre outras regiões,

sepultando gados, casas e co-lheitas.

O Serviço de Conservaçãodo Solo, a que pertence mr.Collier, tem 100 mil trabalha-dores e 5 mil empregados. E'um dos departamentos comque Roosevelt ataca a gran-grena que alguém chamou"O avanço do deserto ame-ricano". Outros departamen-tos são o Grazing Service, oNational Park Service, o Ru-ral Electriíication Service,

o Farm Credit Administra-tion, o Resettlemnt Adminis-tration e o Forest Service. NoEstado de Oklahoma mais de16 milhões de acres de ter-reno foram despojados to-talmente de sua constituiçãovegetal pelas águas e pelosventos.

O professor Sears, da Uni-versidade de Oklahoma, pu-blicou, faz pouco tempo, umlivro para mostrar a magni-tude do problema e conven-cer os fazendeiros de que de-vem submetter-se a algumafôrma de controle do Estadosobre o modo de tratar a"sua" terra. O livro foi boy-cottado em Oklahoma e nosdemais Estados affeitos a es-sas convulsões dos elemen-tos. O mesmo oceorreu com apellicula "O arado que des-troçou a pradaria", com queHollywood quiz contribuirpara a tarefa educativa dogoverno, afim de salvar ochão de um terço do paiz.Era a historia do arado queabriu a pastaria ha apenas20 annos para deixar a terrasolta ao vento. Agora nellanão se pôde cultivar trigonem mais ella serve parapastos. Gado não come terra.

O engenheiro Collier viunas terras dos incas o que oautochthone americano fezantes que fossemos desço-bertos e a Europa nos trou-xesse a sua civilização. Nãodeixa de ser curioso que osEstados Unidos, o paiz maisrico e mais adeantado domundo, tenha algo a apren-der dos incas sobre a melhorfôrma de cuidar da economianacional. Os incas, porém,barraram o solo para evitardesmoronamentos. Collier viuos restos dos terraços queainda existem, com 700 pésde largura. Informa em seurelatório que os incas tam-bem tinham "serviços decontrole da plantação e daexploração dos bosques". En-controu medidas para a pro-tecção dos animaes e avesde caça, afim de evitar asua extineção.

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Correios e TelegraphosAs malas aéreas expedidas pelo

Correio Aéreo Naval, serão fechadas:ás terças-feiras, ás 17 horas, para osportos de Paranaguá, Florianópolis,Osório e Rio Grande; e ás 9 horas,ás sextas-feiras, para o Correio deRio de Janeiro.

Requerimentos despachados: Ir-mãos Moraes e Cia. — "Deferido";Antonio Gonçalves Guerra — "Requei-ra, querendo, ao sr. D. R. de Bo-tucatu' ao qual está subordinada a a-gencia de Avaré ou ao sr. DP."

Devem comparecer na 1.* sec-ção, das 14 ás 17 horas, os srs.: Ir-mãos Novaes e Cia., Borges Munhoze Cia., Nicolas de Budberg e Cia.,Saturnino Ramos Arantes (com urgen-cia).

Deve comparecer na II.' Re-giáo Militar, afim de se submetter áinspecção de saúde, o carteiro AntonloEernardino Senna.

RECLAMAÇÕESUm morador da rua Siqueira Bue-

no pede-nos chamar a attenção daPrefeitura para o lastimável estadodaquella via publica.

Buracos ali existem em quantida-de. O matto já cobre bôa parte darua, que, com as ultimas chuvas, nãopermitte transito dc automóveis.

Águas estagnadas por ali constituemuma ameaça á sau'de publica. Ha.pela rua, até montes de lixo. Bemse vè. pois, que a rua Siqueira Bue-r.o está exigindo reparos urgentes.

H TORIAS VERÍDICA S E AMOR E MYSTERIO

tragédia a condessa GoerhizA trágica morte da condessa Goerlltz e a historia de como se descobriu

-í' o mysterio que rodeava esse íacto provam a antiga affirmaçâo deoue o crime nunca se oceulta.

A condessa e seu marido viviam em tima mansão de. Neckarstrasse, emparmstadt, e, se não eram completamente felizes, viviam pelo menos appa-rentemente em harmonia. Oecupavam, é certo, aposentos separados nagrande casa, mas, quando ambos se encontravam ali, sempre jantavam jun-tos. No domingo, 13 de junho de 1847, o conde jantou com o Grão Duque,mas regressou cedo, com o fim de tomar chá em companhia de sua mulher.Espcrou-a, mas, como ella não apparecesse, mandou-lhe um recado pela em-pregada, dizendo que a esperava na sala de jantar. A joven voltou dizendo.ue a porta do aposento de sua patroa estava fechada, e que náo obtinharesposta, a despeito de ter chamado repetidas vezes. Muito preoecupado, oconde dirigiu-se para a habitação da esposa, notando, então, um cheiro defumo e queimado. Sua primeira providencia foi mandar arrombar a porta,e. ao penetrar no aposento, descobriu o cadáver de sua esposa, estendidono chão.

O golpe foi terrível para o conde, principalmente porque as relações com«ia mulher náo eram as melhores nos últimos tempos. Quando recobrouum pouco de animo, procedeu a um exame na habitação. A condessa es-tava no chão, perto da sua escrivaninha. A parte superior do corpo estavacarbonizada e um collar que ella sempre usava tinha desapparecido. Poste-flores Investigações demonstraram que o incêndio se verificara em tres lu-gares distinetos do quarto. Um bello sofá estava queimado, assim como oescriptorio; e no centro do tapete, parecia que alguém tinha provocadooutro incêndio.

A policia foi logo avisada. Um agente examinou detidamente todo olocal. As pessoas da casa íoram interrogadas, inclusive o conde, tudo, po-rém, em vão. Aventuram-se tres hypotheses com respeito á morte da con-dessa: que se produzira um incêndio emqúanto ella escrevia; que íora vi-ótima de uma combustão espontânea, e, íinalmente, que íora assassinada.A ultima hypothese parecia a mais provável de todas. A policia, poi^em,não pôde seguir nenhuma das pistas enumeradas. A condessa de Goemufoi enterrada, e o mysterio, em apparencia, acompanhou-a até o tumuio.

Passaram-se tres annos, mas durante esse tempo os rumores não ces-saram. O dedo da suspeita asslgnalava o conde. Nada sei dizia aber a-mente em torno do caso; elle, porém, notou que os *Üm*to&^$tf&quentar a sua casa. E, quando chegava á casa de algum dei es uma ir ezainexplicável saudava sua presença. Em dado momento, tal situação se tor-nou verdadeiramente intolerável. O conde Goerlltz apresentou-se á pol ciao solicitou que se fizessem novas investigações para »P»Pr ° ca?°;

JS>que não era possivel continuar nessa vida de suspeitas. O P.edA»M*"?e a policia prometteu enviar um official á casa d°, con.d^n£oereU^J?*íazer novas pesqulzas. A noticia correu célere pela vizinhança, e os rumores tornaram-se favoráveis ao conde. Disseram, com justiça, que o passoque elle acabava de dar náo era o de um homem culpado E o çonoe regressou ao seu lar, naquelia noite, mais tranquillo. Se""anafe'X

£-modo, o peso da suspeita alllvlaria seus hombros; «PM& aBinar de que maneira estranha -riam realizar-se as novas investigações, __

PORVANGE WYNN

(EXCLUSIVIDADE DO "CORREIO PAULISTANO")

H O JAS NOSSAS CASAS PERMANECERÃO ABERTAS ATÉ AO MEÍ0 DIA

^&E3&aaaMun'mmmEmMBS^&B&&BBW'

cozinheira, que sempre se mostrara leal ao dono da casa, íez o impossívelpara festejar o acontecimento com um esplendido jantar.

Vários pratos extraordinários juntaram-se ao menu habitual. A cozi-nhelra fazia-se ajudar por um criado chamado John Stauff. Este serviaá familia ha muitos annos, e era considerado um homem útil. Nessa occaslãoparecia que não estava muito á vontade. Olhava furtivamente para a co-zlnhelra, e seus movimentos tornaram-se tão suspeitos, que a mulher nãolhe tirava os olhos de cima. No fim de certo tempo, quando ella pareciaoecupada em outra parte da cozinha, Stauff tirou um pequeno frasco dobolso, d esvaziou seu conteúdo na sopa que ia ser servida ao conde deGoerlltz. A cozinheira, que o vigiava por meio de um espelho, viu per-feitamente o que elle fizera. Sem deixar transparecer coisa nenhuma, pro-curou incontinentl o amo e contou-lhe o que vira. O conde mandou, pren-der o empregado infiel immediatamente, emqúanto íazia chamar um chi-mico, que analysou a sopa. O exame demonstrou que o veneno encon-trado era sufficlente para matar meia duzla de homens.

As provas contra Stauff eram lrretorquiveis c o conde suspeitou, — oque mais tarde ficou provado, — que elle era o assassino da condessa.Stauff fizera tudo para que as suspeitas recahissem sobre o titular e agora,quando se annunclava uma nova investigação, recelou que descobrissem suaculpabilidade. Para evitar isso, tentou envenenar o conde, de modo queparecesse que o inditoso conde se suicidara.

Quando a policia chegou, no dia seguinte, o criado confessou o crime.Disse que tres annos antes, quando íôra chamar a condessa para o jan-tar, encontrou o seu quarto vazio. Havia uma gaveta da esc.ivanlnh-.aberta, e nelle via-se um valioso collar de pérolas. Náo pôde resistir ãtentação e guardou-o no bolso. Nesse momento a condessa chegou e cor-reu para o ladrão, procurando arrebatar-lhe a jola. Notara logo o rouboe estava a ponto de gritar por soccorro. Stauff então agarrou-a pelo pes-coco e enfiou-lhe os dedos na garganta. Ella lutou desesperadam°nte, eo homem teve que recorrer a todas as suas forças para domlnal-a, afinal.Assassinara a condessa Goerlltz.

Aterrorizado, deixou o corpo cahir no chão, e a cabeça ao bater deencontro a escrivaninha, soffreu uma grande íerlda. O assassino tornoua levantar o corpo e o installou em uma cadeira. Apanhou uns carvõesaccesos e distribuiu papeis e phosphoros por todo o aposento, A suaintenção era a de apparentar que a condessa morrera queimada, emqúantoescrevia sentada á sua mesa de trabalho. Stauff poderia ter perfeitamenteescapado ao castigo, e o mysterio continuaria talvez insoluvel para sem-pre, se não tivesse elle commettldo o erro de tentar praticar outro crimepara esconder o primeiro.

CHRONICA RELIGIOSACULTO CATHOLICO

O DIA DE HOJEA commemoraçao lithurgica dc hoj" 6 a

de dominga de Qulnquageslma: Rito semi-duplex. Paramentos roxos. Na cathedral,matrizes, prlncipaes egrejas, capellas e ora-torlos s.-rão hoje celebradas missas cnnfor-me o horário estabelecido para os domingosc dias santos do guarda.

UM ILLUSTRE REniiMPTORISTA QLEnESAPPARECE

Deu-se anlc-hontem. nesta capital, o fal-lcclmento do padre Estevam Mnrln H--tge-nhauscr, da Congregação dos Redempto-rlstas.

Nasceu em R.l-ln-Vlnkel, (Baviera) nos23 de marco de 1870. Ingressando na Es-cola Apostólica dos PP. Redemptorlst. s,em Dueremberg. fez ahl seus estudos dchumanidades. Cursou philosophia na Uni-versidade dc Friburgo, na Guissa; profes-sou na Congregação do SS. Redemptora 8 de setembro de 1.00. Feito n cursode Theologia em Mautern, na Áustria, emjaneiro de 1.03 velo para o Brasil, aindaclcrigo mlnoristu. recebendo as ordensmaiores na Basílica de Nossa SenhoraApparecida, no dia 26 de abril desse anno.

Desde o inicio de sua carreira sacerdo-tal demonstrou ardente zelo pela salvaçãodas almas, nao somente pela pregaçãoda palavra divina, como tambem, pelapenna, collaborando constantemente naimprensa catholica. Missionário, na com-pleta accepção do termo, nüo conheciadcsfallecimentos nas pelejas, nem semprefáceis da vida apostólica. Centenas decidades de São Paulo. Minas, Goyaz, MattoGrosso, Paraná foram testemunhas de seuzelo pela gloria de Nosso Senhor e de seuamor decidido pelas almas.

Religioso exemplar, oecupou os cargosmais elevados na vlcc-provlncla dc suacongregação, no Brasil. O seu caracterfranco e ao mesmo tempo seu tempera-mento manso, sua constante alegria, ga-nharam-lhe muitos amigos c sinceros ad-mlradores dentro e fora da sua congrega-ção religiosa.

Ha doze dias atrás, dcscobrlndo-se-lhcInsidlosa e gravíssima doença, foi o padreEstevam operado. Viera bem tarde essa ln-tervenção cirúrgica, dado o adentado domal. Falleceu no Sanatório' Santa Catha-rina, onde estava Internado; morreu con-íortado com os sacramentos e na maisperfeita resignação a vontade de Deus.

Os. despojòs do Illustre redemptorlstaforam transportados para a matriz daPenha, onde houve hontem, ás 7 horas emeia, exéquias solennes, pontificando obispo auxiliar, d. José Gaspar de Affonse-ca c Silva.

A's 1) horas sahiu o feretro com acom-panhnmcnto das associações, clero e ami-gos do saudoso missionário, para o cemlte-rio da Penha.

ADORAÇÃO PERPETUANa egreja da Boa Morte, houve, hontem,

A noite, adoração nocturna do Clero Se-cular e Regular.

A vigília, naquelia séde da AdoraçãoPerpetua, começou ás 22 horas, com nsVésperas cantadas do Santíssimo Sacra-mento.O DÉCIMO QUINTO ANNIVERSARIO DA

ELEIÇÃO DO TAPA PIO XITranscorreu, hontem, o 15.° anniversario

da eleição de sua santidade, o Papa Pio XIA C de feerelro de 1022, após alguns dias

de trabalhos cm successlvos escrutínios, oConclave dos Cardeaes, reunido no Vatlca-no, concentrava mais de dois terços dosvotos presentes, na pessoa veneranda docardeal Achilles Rattl, arcebispo de Milão,parn preencher o sollo pontifício vago petamorto do cardeal Delia Chlesa, Bento XV,que expirou a 22 de Janeiro daquelle anno,após ter governado a egreja desde 3 dc se-tembro dc 1014, suecedendo ao Papa Pio X.

O 15.0 anniversario da coroação do Papaserá commemorado, no dia 12 do corrente.

MUSEU PAULISTACommunlca .nos a Dlrcctoria do Museu

Paulista que no próximo dia 0 do cor-rente, este estabelecimento conscrvar-sc-4íechado a visita publica.

Visitas publicas ao MuseuPaulista

Durante o anno de 1038, visitaram as 37salas dc exposição do Museu Paulista.212.426 pessoas ou sejam 20.034 mais doque em 1935.

Foi o seguinte o movimento mensal, sc-gundo as notas tomadas pela portaria doMuseu.

Janeiro. 13.128; fevereiro, 13.463; março,14.125; abril, 18.480: inalo. 21.385; Junho,18.026; Julho, 21.593; agosto, 13.705; sc-tembro, 26.684; outubro. 13.452; novembro,23.679; dezembro, 14.616.

Apesar da dlfficuldade da contagem pe-Ia falta de "borboletas" esta estatística rc-presenta de perto os números reaes devisitantes.

As ultimas freqüências annuaes foram asseguintes: 1926. 216.795; 1927, 243.658; 1028,218.560; 1029, 179.471; 1030, 128.773; 1931,128.617; 1932, 83.121; 1033, 141.520; 1934,167.119; 1935, 192.392; 1936, 212.426.

A média dc visitantes foi por domingo3.672 por quinta-feira 459 e por terça,9. pessoas.

A média mensa! de visitantes orçou por17.702 pessoas. Os dias de maior frequen-cia foram: 7 de setembro com 0.014 vlsl-tantes, 15 de novembro com 5.511 e. o do-mlngo 25 de outubro com 5.054. Os de me-nor freqüência: a terça-feira, 3 de março,10 pessoas, 11 de fevereiro com 61 e 3 dcoutubro 31.

Desde a sua abertura a 7 de setembrode 1095 foi o Museu Paulista visitado por3.881.036 pessoas.

NÃO SE REALIZOUHONTEM

A PRIMEIRA SESSÃO ORDINA-RIA DO CORRENTE ANNO, DA

CÂMARA MUNICIPAL, PORFALTA DE NUMERO

Marcada para hontem a primeirasessão ordinária da Câmara Munici-pai, do exercicio corrente, deixou amesma dc ser realizada em virtude donão comparecimento da maioria dossrs. vereadores.

Presentes â sessão estiveram os srs.Achilles Bloch da Silva, Marrey Ju-nior, Smith Vasconcellos, Tenorio deBrito, pertencentes á bancada do Par-tido Republicano Paulista. • & .

Na ordem do dia deveriam entrarcin i." discussão diversos pareceresda.s commissões competentes os quaesficarão para á próxima sessão mar-cada para sabbado vindouro.

Dentre os pareceres a serem di3cu-tidos destacamos o que autoriza o pre-feito a construir um ccmit_rio mu-nicipal no districto dc Ipiranga

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Amanhã — A's 14,30 c 10 horas — A MUTJIER DEMEU IRMÃO, com Robert Taylor. M. G. Ma — O SE-GRLDO DE LADY HELEN, com Franchot Tone. MOM.

CIÚMEScom CLARK GABLE e MYRNA LOY — M. G. M.

MULHER DE MEDICOcom PAT 0'BUIEN. — Warner-Flrst. — UM JORNAL

Só A tarde — CAVALHEIRO FANTASMA (cont.)Poltronas, 2SO00; meias entradas, 1*000. — A' nolto: Pol-tronas, 2S300; molas entradas. 15200; balcões, 1$500.Amanhã — A's 19 horas — TIRANDO O PF/ DA LAMA,com Joe E. Brown. — W. F. GARRAS DE VELLUDO,

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Amanhã -- A's 10 ho-ras — MULHER DEMEU IRMÃO, com Ro-bert Tnylor. M. G. M.-, MULHER DE ME-MCO, com Pat O'Brien. Warner-Flrst.— 1 jornal. — Poltro-nas. 2S300; meias en-tradas c balcões, 1$200.

Tel.: 4-48M

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Alliança.

Só A tarde:FLASH GORDON

(cont.)Poltronas, 15500; meiasentradas, 15000. — A'noite: Poltronas, 2S000;meias entradas, 1S00Ü.

Amanhã — A's 18.45horas — SONHO DEVALSA, com MartlmEggerth. Art-Films. —•MIODES O CONQUIS-TADOR, com WalterEUStOha — BP. —

FLASH GORDON.

Prop. Canuto, CioelolaA Rocha. O maiorthentro de S. Pnulo.

Telephone: 0-0711

A's 13,45 e 19 horasSOMOS DE CIRCOcom o Gordo o o

Magro,

Garras deVelludo

com ".V.irrcn Willian.Warner-Flrst.

A mulherde meuirmão

com Robert Taylor.M. G. M.

Só A tarde:A DEUSA DE JOBA'

(cont.)

Toltronas, 25000; meiasentradas c galerias,1S000. — A' noite: Pol-tronas, 25300; meiasentradas, 1S200; gale-

rins, 15000.

Amanhã — A's 19 ho-ras — OH, AS MULHE-RES, com Jan Klepu-ra - Clne Alliança. —O SEGREDO DE I.A-DY HELEN, com Fran-chot Tone. MGM. —Poltronas, 2S00O; meiasentradas. 15200; gale-

rias, 1$000.u ¥Telephone: 7-3313

A's 14 horas, vesperale fts 19,30 horas

PRIVADOS DO LARcom Francês Farmer.

Paramount.

A PRINCEZADE BROOKI.YN

com Fred Mac MurrayParamount.

Só em vesperal:FLASH GORDON

11,0 e 12.o episódios.

Poltronas, 2$000; meiasentradas, ljooo.

Amanha". — A's 19.30horaa — FLASH COR-«ON, cl Buster Crab-be, 13.0 0pS. _ BONE-QUINHA DE SEDA,a-iaiai Gilda de Abreu.D. F. B. — DELICIOSAVINGANÇA, com L6o

Slarraao. — Uin.

m

Taalephone: 4-1452

— Amanhã —

TERCEIRO

GRANDE

BAILE

CARNAVALESCO

Tilephone: 7-4Ü8S

A's 14 horas, vesperalc fts 10,30, sarau

AVE MARIAcom Benlamlno Glgll.O SEGREDO DE

CIIARLIE CIIAXcom Warner Oland.

(Imp. p. crianças ató10 annos).

Só em vesperal:CAVALHEIRO

PHANTASMAlfi e 5.o episódios

Poltronas, 15600; meiasentradas c geraes, $700,— Barftu: meias cn-tradas c geraes, 15000.Amanhã — A's 19,30horas — SALTEADO-RES DO ARIZONA,com Kon Maynard. —O CAVALHEIRO PHAN-TASMA, com Buck Jo-nes, 3|4 episódios. —MAMAEZINHA, comFrancls G.iaal — Uaalv.

ll'Jl

Telephone: 2-9531

A's 13,45 e 19 horas

Butterflycom Alessandro Zlllani

Art-Fllins.

Rhodes, oconquis-

tadorcom Walter Huston. —

Broad. Prog.

Só ft tarde:A D-EUSA DE JOBA'

(cont.)

A' tardo: Poltronas,25000; mela» entradas,15000. — A' noite: Pol-tronas. 25300; meiasentradas, 15200; gale-

rias, 1$000.

Amanhã — A's 10 ho-ras — VÉSPERA DECOMBATE, com Ana.bella — InternacionalFllms. — CASAR E'MELHOR, com GeneRaymond. RKO. —Poltronas, 2$000; meiasentradns. 1S200; gale-

rias, 15000.

TELEFHONE: 4-1436

A*S 14,30 — 10,45 c 21,45 HORAS

uz.\ P in*< LiftJLc **>m

UM JORNAL

Só A tarde:

MELODIA DO PECCADO

com Glta Alpar.

Poltronas. 35500; meias entradas, 2$000. —noite: Poltronas, 4$000; meias entradas e

balcões, 2$000.

Amanhã — A's 14.15 — 16,15 — 10,45 c 21,45 horas —ESPIÃO DIABÓLICO. Art-Fllms. — 1 complemento. —Preços: 3S500; meias entradas, 25000. — A' noite: Pol-

tronas, 45000; meias entradas c balcões, 25000.

Telephone: 8-2605

As' H o 19 horas

Tirando opé da lamacom Joe E. Brown —

Warner-Flrst.

Mulher deGangster

com Pat 0'Brlcn. —

Warner First

UM JORNAL

Poltronas, 2$000; meiasentradas. 15000. — A'noite: Poltronas, 25000;meias entradas, 15200.

Amanhã — A's 19 ho-ras •— CIÚMES, coniClark Oable c Myrnn,Lov. M. O. M. — AI.EI DO TAIZ DAS NE-VES, com George O'Br|en. 20th-Fo.x. — 1Jornal. — Poltronas,25000; melns entradas,

15000.

flJ'N1l.l illtpll LLmamMàamJkm\aLaJ^^

Telephone: S-flSH

A's 13,45 e 19 horos

A mulherde meuirmão

com Robert Taylor.M. G. M.

SOMOS DE CIRCOcom o Gordo c o

Magro.

Garras deVelludo

com Warren Willian.Warner

Só A tarde:CAVALHEIRO

FANTASMA(cont.)

Poltronas, 2$000; meiasentradas, 15000. — A'noite: Poltronas, 25300;meias entradas, 15200.

Amanhã — A's 10 ho-ras — ESQUADRILHADO DIABO, com RI-chard Dix. Columbia.— CLARIM DA FLO-RESTA, com LionelBarrymore. MGM. —Poltronas, 25000: meias

entradas, 1$200.

rr

Telephone: 4-1812

A's 14,15 horns, vespe-ral — ais 19.30 horasO CAVALLEIRO

PHANTASMAcom Buck Jones, 3.o

e 4.o episódios.SIGNAL DO FOGO

com William Boyd. —O CZAR DO OURO

com Edward Amold.Só em vesperal:

A DEUSA DE JOI1.V13.° e 14.0 episódios.Poltronas, 15600; meiasentradas c geraes, $700Amanhã — A's' 14 ves-peral e ias 10.30 horas— O IMPÉRIO SUB-MARINO, com MontBine, 1|2 episódios. —O TERROR DO OESTE,com Ken Maynard —ArgUS. _ O DESTE-MIDO DONOVAN, comJac!; Hoxie. Universal

|, Telephone: 4-2421 „.

A's 14 e 10 horasUM SONHO QUE

PASSOUcom Kathe Von Nagy.O SEGREDO DE LADY

HELENcom Franchot Tone. —

Só A tarde:CAVALHEIRO

FANTASMA(cont.)

Poltronas, 15500; molasentradas, 15000. — A*noite: Poltronas, 25000;meias entradas, 15000.

Amanha: — MARYSTUART, com FredrlcMarch e KatharlncHepburn. R. K. O. —O SEGREDO DE CHAR-LIE CHAN, com War-ner Oland. 20th-Fox. —Poltronas. 15500: meias

entradas, 15000.

Telephone: B-3318

A*s 14 c 10 horasSONHO DE VALSA

com Martha Eggerth.Art-Fllms.

O CRIME DO DR.FORBES

com Robert Kent. —20th. Fox

Poltronas, 15500; meiosentradas. 15000. — A'noite: Poltronas, 25000;meias entradas, 15000.

Amanhã — MAYER-LING (imp. p. o.)i comCharles Boyer — ArtFllms. JOGO PERIGO-SO, com Franchot To-ne. MGM. — Poltro-nas, 15500; meias cn-tradas, 15000; galerias,

5700.

Telephone: 5-OlOfl Telephone: 5-1686

SEGUNDOBAILE

C A R N A -

VALESC0

TERCEIROBAILE

CARNAVALESCO— Amanhã —

A's 14,30 c 19,20 horasMIGUEL STRÒGÒFFcom Adolph Wohl-

brueck. Art-Fllms. ¦

O SEGREDO DE LADYHELHN • r.

com Franchot Tone. —. M. O. M.

O OPTIMISTAcom Brlan Donleyy.

Poltronas, 15500. — A' 'noite: Poltronas, 25000.

Amanhã — A's 19 ho-ras — CAÇANDO FE'-RAS, com Barbosa Jr.DFB. — SACRIFÍCIODE UM SCROC, comPaul Cavnnagh. —20th-Fox. — Poltronas,15500; meias entradas,

15000.

Só á tarde:GARRAS DE VELLUDO

com WARNER WILLIAN. — Warner-First.

UM JORNALPoltronas, 35500; meias entradas, 2,011).A' noite: Poltronas, 45000; meias entradas

e balcões, 25000.Amanhã —- A's 14,15 _ 16,15 -- 19,45 a'21,45 horas — VALSA DA FELICIDADE,com Llllan Harvey. Art-Films. -- 1 dcíeiili-,e 1 Jornal. — Preços: Poltronas, 3$500;meias entradas o balcões, 25000. — A' aioi-tc: Poltronas, 45000; meias entradas c

balcões, 25000.

Telephone: 5-3601

A's 11 e 10 horas

Repousan-do na vida

com Fred Stone. —R. K. O.

Só A tarde:

Butterflycom Alcssandro Zlllla-

¦ nl. — Art, Fllms.

Só a noite:DELICIOSA

VINGANÇAcom Lio Slezuo.

Poltronas, 25000; meiasontradas, 15000. — A'noite: Poltronas, 25300;meias entradas, 15200.

Amanhã — A's 18,50horas — O GRITO DAMOCIDADE, com RaulHoullen c ConchitaMontenegro — DN. —MARTHA, com CarlaSpletter. Art-Films. —Poltronas. 25300: meias

entradas, 15200.

Telephone. 2-9M1

A'6 13,40 e 19 horasANJO DE PIEDADE

com Kay Francis. —Warner-Flrst.

SACRIFÍCIO DE UM' SCROC• com Paul ¦ Cavanagh.Só á tarde:

DELICIOSAVINGANÇA

com Léo.Slezaar.roltronas, 15500; meiasentradas. 15000. — A'noite: Poltronas, 25000;meias entradas, 1ÇO0O.

Amanhã —- Ais 19 ho-raS — O MORTO AM-BULANTE, com Borl3Karlotf. (Im. p. c.) —WF.— O CRIME DODR. FORBES, comGloria Stunrt. —Poltronas, 15500: meias

entradas, 15000.

Telephone: 0-2:09

A's 14 o 19 hoiar,

A Valsada Cham-

panhaFred MacMuParamount.

A volta deMlss Lang

com tlertrude Mlchael.Só ft tarde:

CAVALHEIROFANTASMA

(cont.)UM DESENHO

Poltronas, 25000; melar,entradas e galeria.,15000. — A' noite: Pol-tronas, 25300; meia.entradas. 15200; gale

rias, 15000.Amanhã — A's 13 ho-ras matlnée clne-dan-sante. Na tela: ES-QUADRILHA OO DIA-UO. Columbia. •-- oCLARIM DA FLORES-TA. M. G. M. — Adiai-tos. 3S500; 6enhoras ecrianças, 1550(1. — A'noite, ais 19 horas --

ESQUADRILHA DODIABO. Columbia.O CLARIM DA FLO-RESTA. M. O. M. —Poltronas, 25000; melíientradas. 1S200: gale-

rias, 15000.

II

Telephoner i-3Br:o

A'3 13,50 e 19 horasDORMITÓRIO

DE MOÇAScom Herbert Marshall

20th-Fox.ADORÁVEL

. TRAQUINAcom Jane Withers. —

Só i tarde:FLASH GORDON

(cont.)Poltronas, 1S500; B\c'la!entradas, 15000. ~ A'noite: Poltronas, 2500U;meias entradas, 15000.

Amanhã — A's 19 ho-ras — AVE MARIA,com Benlamlno Oigü.— Cino Alliança.REPOUSANDO NA VI-DA. com Fred Ston».RKO. — Poltrona..15500; meias entrada..

1$0G0.

CARN AVALAlgumas horas mais e o rumor ordinário, dos lympanos dos electricos;

do businar dos autos, do vozerio da cidade será centuplicado c acerescidopela xabumba dos cordões populares em njthmo de samba.

Este Carnaval de run, Carnaval dc ranchos e cordões variegaios, enca-beçaios por bandeiras de estranha e complicada symbología, seus cantosmais ou menos jasceninos, — não era até bem pouco tempo, o nossoCarnaval .

* *O nosso Carnaval paulista era 'em synlhese muito simples: uma corrida

de auto, no corso, — um punhado de conjetti. — u?it jacto de perfume, oarremesso duma serpentina, uma palavra graciosa ?m passagem. Mais tar-de, nos bailes, um giro de dansa... E, depois, ás vezes, — uma saudade, umupequenina saudade dc Carnaval.

* *A's vezes... Porque, entre iodas as coisas ephemeras da existência, —

o Carnaval c a mais ephemera, passageira, imponderável de todas. O co-nhecimento, a conversação, o encontro, o abraço da dansa, — a camarada-gem que se citabelcce com jorte rapidez, — desapparecem num jechar eabrir dc olhos...

Como os jardins de Adonis, as jlòrcs sentimentacs do Carnaval, têmvida breve.

* *Saudade... E' raro e dilficil que eu escreva esta palavra: por muitas

razões.Các, agora, empurrada, — sem duvida alguma, — por um dos Gnomos

da minha troupe de Marioneltes, numerosa em excesso, — que acorre dctodos os quadrantes da Vida, pura representar num palco que dtspensa adimensão do Espaço. Posta a palavra, é como um thema que solicita ex-planaçáo, seqüência, cjfusão lyrica, uma série de imagens.

Ergue-se, pois, o velario.

E vem um Troll. Malignamente sussurra: Cabellos rejlectindo julgura-cões de bronze antigo, um pouco pallida, as mãos tênues... — Sô, numcarro de tolda descida, como um lyrio estranho de amethysta num crystalnegro...

E na ultima volla, galgaste o estrlbo.—• Quando jios veremos?— Nunca mais...

.. O auto rodou; puâeste ainda vcl-a, exhausta, dolente, enovclada, — fu-gindo do ultimo tumulto do ultimo dia. E jicou em teus olhos o seu olharesmaecido, procurando alongar-se no injinito das distancias c em teus ou-vidos jicou o som maguado de sua voz repetindo: — Nunca mais" como aSombra Negra de Edgard Põe...". Assim disse o Troll.

¦f * *

V' Procurei-o depois, por toda a parte. Nunca mais a pude ver. A suaimagem, porém, quando o Carnaval se aproxima, exsurge e passa: commeVombre d'or de Shcerazade.

* *E â sua passagem ouço o andante dc Rimsky — Kosakojj e o canto

mave dc Ludovico o Mouro:Quanto é bella giovinezzaMa ci sjugge tuttavia...

F. L.* »

"Charlle Chan no circo", Warner Oland;"Águas perigosas", Jack Holt; só em ma-tlnéar, "Flash Gordon", continuação; "Adeusa de Joba", continuação; só em colrée,"Valsa do amor". Paul Kenp. Matlnéo ClneDansante fts 14 horas.— Polt. 15500, meiasentradas, 15000. Soirée — Ses. cor. ás 10horas — Polt. 2)000; meias ent. 15000.

MARCONI: — Em matlnée e soirée —"Charlle Chan no circo", Warner Oland;"Duello do Valentes", Hot Glbson (imp. p.crianças). Só em matlnée, "Flash Gordon",continuação; "A deusa de Joba", continua-ção. Só em soirée, "Delírio musical", coma famosa dansarlna Tamora. Matlnée ClntDansante As 14 horas — Polt. 15500; meiasentradas, 15000. Soirée — Ses. oor. As 19horas — Polt., 25000; meias ent., 15000,

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SESSÕES DE HOJEPEDRO II — Scsses A partir de 2 horas

da tarde. Filmes: — "Camarada ambicio-so" com Edward Everest Horton; "Daderrota A victoria", com John Wayne, Pre-ços: polt.'25300; 1|2 entr. c bale. 15500. —Em soirée polt., 3500.

SANTA HELENA: — Matlnée 4s 2,15 ho-ras —Soirée de 7 horas cm deante. Filmes:— "Desforra de fugitivo", com Tim McCoy; "Vida c aventuras", com WilliamBoyd; "Perigo A frente", com RandolphScott. Proços — polt., 2?300;- 1|2 entr. ebalcões, 1$500.

•i RIALTO: — Em matlnée e soirée —

"ESPIÃO DIABÓLICO"i i ii.

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"Espião diabólico" é um filme que estAobtendo na Europa as mais enthuslasticar)referencias da critica. Graças ao empenho

«Ha Art-Fllms cm selecclonar as melhorespròducções dos "studlos" europeus, tam-bem aqui no Brasil serA vista esta obraprima do cinema allemão. Enredo íóra docommum e interpretação confiada a umdos maiores trágicos da Europa FrltzRasp — são garantias bastantes para as-segurar bôa .affluencla de publico a esseespectaculo que dignifica a arte cinema-tographlca.

O argumento so desenvolve cm torno doterrorismo na Rússia, descontentes com oTsar, algun3 fanáticos entendiam que só-

mente pela liquidação de mela dúzia dc, nobres 6 quo as coisas tomariam gelto.Para tanto reuniam-se secretamente afim

do combinar attentados que livrassem —na opinião dellcs — o povo dos seus al-gozes. A figura principal dessa organiza-ção anarchlsta, o chefe temido e respcl-tado pela sua audácia e convicção na de-lesa dos seus ideaes, cra Azeff. Sob assuas ordens 6 que as machlnas Infernaesexplodiam constantemente nas ruas deMoscou, reduzindo a frangãlhos o arlsto-crata prepotente. No entanto, apesar riasprecauções, muitos clemnntos do bando

| eram surpreendidos pela policia que pare-- cia estar bem informada dos seus passos.

Dadas as clrcumstanclas, somente umque pertencesse A sinistra camarilha a* quopoderia ser o delator. Azeff, encolerizado,reclamava medidas enérgicas contra otraidor que não deixava vestígios. Mal sa-biam os consplradores que era o própriochefe quem os entregava ao inimigo. Por-que Azeff era simultaneamente terroristao agente secreto da "Ochrana" — a te-inlvcl entidade dc que se valia o Tzarpara combater os inimigos do regime.Quando afinal tudo se descobriu, cra tardedemais. Muitos haviam pago com a vidaa Ingenuidade de acreditar naquelle falso"apóstolo" de uma reforma violenta dassociedade*. ...

O REI DO CARNAVAL

ODEHOJE A'S 22,30 HORAS

2." DOS 4 GRANDES BAILES Bilhetes á venda — das 10 ás 2i horas.

Mesas numeradas, 35Ç00O. — Ingressos, 23S0OO. — Camarotes (fingressos e 1 mesa), 150§000.

HOJE — A'S 14,30 HORAS

l.a VESPERAL CINE-CARNAVALESCAIngressos ...1|3 entradas

6Ç0003Ç500

SESSÕES DE AMANHÃPEDRO II: — Sessões a partir dc 2 horas

ras — Soirée As 7,30 c ás 9,30 horas. Filmes:— "Dinheiro prohlbldo". com Chester Mor-ris. Mais um complemento. Preços — polt-,25300: 112 ent. c balcões, 15500.Em soirée polt., 35000.

SANTA HELENA: — Matinéc As 2,30 ho-ras. Soirée ás 7 e As 0,30 horas. Filmes: —"Código do Oeste", com Tim Mao Coy;"Um camarada ambicioso", com EdwardEverest Horton. Preços — polt., 25300-1)2 entr. e balcões, 15500.

RIALTO: — "A favorita", Kay Francls;"Medico da aldeia", as 5 irmãs gêmeas.Ses. cor. As 19 horas — Polt. 15500; meiasentradas, 1$000. Matlnée Clne Dansante As14 horas — Polt. 1550O; meias ent. 1$000.Soirée — Ses. cor. ás 19 horas — Poltrona,15500: meias ent., 15000. Senhoras e se-nhoritas, 15000.

MARCONI: - "Crlmo na lua de me*",Mar-guerette Calhan (Imp. p. crianças; "Livresob palavra", Edward Horton ílmp. p.crianças); "Duello de valentes", Hot Gl-bson. Ses. cor. As 19 horas — Polt. 15500;meias ent. 15000. Senhoras e senhorltas,15000.

Pontllhado de Incidentes que deixarão oespectador suspenso sobre as mais fortesemoções. "Espião diabólico", é um vigo-roso estudo dos paradoxos da alma nu-mana.Suas scenas estão repletas de dramnii-cidade e empolgam pelai belleza plctorlcaque a dlrecção lhes soubrr imprimir.Hilde von Stelz e Olga Tachechowa, duasformosas artistas bem conhecidas do nosso

publico, tambem figuram no "cast" Jun-tamente com innumeros outros artistas degrande mérito."Espião diabólico" — novo triumpho daArt-Fllms nesto Inicio de temporada —entraria, no Ufa Palácio, amanhã.

0 decano dos mordomosquer mudar de typo

Em Hollywood, considera-se Ernett Cos-sart como o perfeito mordomo e cama-relro. Cossart criou pnra a télai um typoideal de camareiro. O aprumo o dlgnWa-do com que Cossart desempenha suasobrigações Jamais foi sobrepujado por rae-nhum outro mordomo cinematoarraaihlco.

Porém, Ernest confessa que a monotoniade mover-se com essa grave solicitude en-quanto offerece "coktalls" ou outras be-bldas aos comensaes começa a cançal-o."Tenho multo medo de ficar eternamentemordomo", exclamou durante uni desça':-so entre scenas de "Minha ospoía onie-ricana" (My american '.vlfel na qiral IP-terpreta o papal do Adolpho camareiro deFrancls Lederer. 'Não me aroníoaaa-.o a serum servente toda a vida. Tenho íacialdaa-des e experiência para desempenhar outro-papeis mas até agora não tenho podida.deixar de usar a libre. "Cossart lem seupróprio . camareiro, que se encarrega ata-preparar-lhe os trajes c por em ordenasuas coisas no estúdio. Mas não lia du-vida que, neste caso, o patrão conhecemais a fundo as subtilezas e requisitos fcoserviço, do quo o próprio empaegado. Nl -turalmcnte, Cossart explica esta -ona..!'-dição aparente com a conhecida forra-uude que: o que para seu camarel.'o é uinofficio para elle é uma arte.

O camareiro Ideal, scgiamlo Coss.a-t, i'**0deve ser nem muito gordo nona muito ma-gro. Tem que ter vm aspararau Impontn-tc, pois esta é uma das qaaali-laid33 HlS.sapreciadas no offieio. Além di.-*o neces-sita umas sulssos imponentes. Um niai.-domo sem sulssas c como um capuchlr.nsom barbas. Cossart posjúe o par de SJ.--

* sas mais Imponentes de Hollywood.

—b CORBEIO PAULISTANO Domingo, 7 de Fevereiro de 1937

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ULIAN HARVEY, TAL COMO TODOS DESEJAM TORNAR A VELA

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Lilian Harvey no filme do Programma Art

"DINHEIRO PROHIBIDO"Emoçüol Esta 6 a principal qualidade de

"Dinheiro prohlbldo" o filme da Columbla,que o Thcatro Pedro II terá em ecu car-taz A partir de amanha. E' um filmo ícl-to para agradar ».io publico mais exlgcn-te, com quatro grandes astros: ChesterMorris, o Inigualável T. Men. Lloyd Nolanagora um trmlvel gangster. A ceduetoraMargot Grahame, encarnando uma mulheríntelllgentemente má, e finalmente MarlanMarsh. "Dinheiro prohlbldo" conta as actl-vidades maleílcns de um bando dc íalslíl-cadoros, que a toda hora, lesam o Thesou-ro Nacional dos Estados Unidos. Contraesse bando é destacado um agente especial,que depois dc multas peripécias consegueprender toda a malta sanguinária, inclu-slvc seu chefe. Cuidado "fans" verifiquemsuas notas, e vej;-.n amanhã "Dinheiro

prohlbldo".AS MULIIERES SAO ASSIM...

Corria Dlck Powell, por uma estrada dosarredores de Hollywood, dirigindo seu co-lossal automóvel, quando chocou o para-laina do mesmo, ligeiramente, com um pc-quenlr.o automóvel cm quo viajava umalinda Joven provinciana. Com o choque oImmenso automóvel de Dlck amassou con-slderavelmente a carrosserlc do carro emque viajava a estranha e linda crlaturlnha.

Dlcl: logo deteve seu automóvel e apro-xlmar.do-Eo da "victima", declarou: "Naose preoecupe; aqui tem o meu cartão,mands seu automóvel para minha oftlclna,porque pagarei todas as despesas do con-certo...

Nada disso! — respondeu a Joven, queJi reconhecera o querido actor — Queroconservai-o assim mesmo, amassado, comorecordação sua. Quero apenas que ponhao seu autographo sobre o paralama amas-sdo... e ficarei lmmcnsamcnto agradeci-dal"

Dlck promptlflcou-se alegremente a fazero que lhe pedia a linda Joven, pensandocomsigo mesmo:

"As mulheres tüo todas deslqulllbra-das... porém, encantadoras".

OS "FANS" SABEM MAIS QUE ASESTREM.AS

Joan Blondell afflrma que quando dc-seja saber qualquer a respeito tle suas col-legas, as cstrellas dc Hollywood, preferefalar com algum "fan" do que com a pro-prla estreila ou seu agente de publicidade,pois as "stars", entre sl, nunca falam davida privada e dir. Joan que muitas vezesmesmas as que trabalham como "extras"lhe revelaram segredos que cila próprianunca suspeitara; é essa a causa porquea linda Blondell lê com avidez estes artl-gos clnematographlcos, que se publicam emtodas as revistas do mundo, porque mui-tos delles dizem a verdade lnteirlnha!

Gratos, por nossa parte, á linda estreilada Warner.

"OS NAVAES DESEMBARCARAM". QUARTA-FEIRA, NOODEON (SALA VERMELHA)

EM 1IOLIA1VOO 13* TRECISO SABER,TUDO...

;,I'7li«2»H2Bn tVa dl ím colossal tigre peto scena*

rn mantendo em terror constante todauma re-ün Dois dos mais famosos domo-toes d «ras, actualmente nos EstadoUnidos íoram encarregados de dar Instruocões ao actor. Um delles, Louis Rowi ove'«ano em seu oflicio e tem em seu

- to muitas proçza» que h°«"j-m o titulo de "Rol dos Domadores . BartWson o outro domndor e professor de

Mao Lane é membro do Circo BarnesQuando chegou o Instante rte perigo, ooEÒltarem accldentalmente «m *l!-e; . "°stiidlo, Barton Mac Lane ficou sabendo o

quanto vale saber lidar com essas feras,íois com um simples tamborete -Ao Ma-rior William Keighlcy. manteve stancia. respeitoso, eses terrível animal queita índia chamam "assassino 1

ESCOLHER CORISTAS...Biisby Berkeley, famoso director de bai-

lados, confessa que escolher cor stas paraum grande bailado c de por maluco ornaipacato mortal. Do facto, segundo dadosau». apresentou chega a "examinar entrecinco mil e sete mil pequenas, tomando-lhes medidas antropometncas, vendo-asbailar, fazer gymnastica, etc, durante va-rias semanas, para, no fim desse tempo,escolher apenas 87o* . _

Ainda ha pouco, para conseguir um nar-monloso conjunto dc 100 girls para o filme"Stage Struck" actualmente cm fllgame,foi necessário experimentar 1.278 pequenas.Ao fira de poucos dias, veiu o aviso: Au-ementar o numero dc corlstas para 165!Logo Berkeley procurou conseguir as osque faltavam e, com Isso teve que "exa-minar" e ensaiar, mais 1.300 garotas!

Podem os leitores imaginar o trabalhoexhaustivo, que isso representa!

Llllan venceu no cinema, pela plastlci-^dado surpreendente do seu talento artis-

tico. Bailarina possuidora de todos os se-

gredoa da composição de figuras choreo-

graphlcas que fizeram a gloria de uma

Paulova ou uma Duncan, ella logo se

prende A sensibilidade do espectador com

o gracioso evoluir de sua figurinha "sou-

pie", quasi etheres...Além disso, Lilian se destaca como uma

artista em condições de arcar com as res-

ponsabllldades dos mais fortes papeis dra-

maticos ou portar-se como a comediante

que sabe obrigar o publico a expandlr-se

em boas risadas deante da sua adorável

brejelrlce do mulher-crlança.

Seu ílosinho de voz bem educada, mo-

dula uma canção romântica ao mesmo

tempo quo os seus passos leves riscam no

soalho as invisíveis linhas de um bailado

em perfeita harmonia com a voz, a cx-

pressão, o ambiente...Esse o segredo da arte de Llllan!...

Por Isso o publico se delicia ao vel-a can-tar e dansar, mover-se em scenas com oseu peculiar geito de pássaro buliçoso, rir.fazer momlces como uma garota ou. comotodas as sensibilidades refinadas, soffrer,muita vez, por culpa de um ingrato qual-'"•'Valsa da felicidade", seu primeiro filmefeito na Inglaterra, é, sem favor, a rotatriumphal da "deusa do rythmo ao mun-do das imagens, de onde se afastara tem-P°Amanhâ nó Broadway, Llllan dará aoseu immenso publico a recepção festiva,dá sua graça bem feminina, da sua arte,renleta de seducções numa das mais lu-xuosas e alegres pelliculas confeccionadascm Elstrce, o que a distribuidora Art-Films, se sente orgulhosa dc apresentar aopublico paulistano.

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Estará fechado até depois do Carna-vai, devendo reabrir com chave deouro para uma brilhante temporadasob a direcção artistica do inconf undi-vel homem de theatro brasileiro

enato ViannaA estréa da nova temporada será coma ultima peça de autoria de RenatoVianna

CUMPARCITA(A RAPSÓDIA DO TANGO)

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Pictures e que vamos ver na próxima quarta-feira noOdeon (Sala Vermelha).

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14 CORREIO PAULISTANO Domingo, 7 de Fevereiro de 1937

MO-tâpíÒ4ud0Ô DUBAR,WHISKY ' GIN EXT&A-SEGGO^ LICORES • VERMOUTJ-.Í

MkM piedmázs

'**¦"•¦' ¦- ¦

[scala para o policiamento durante osfestejos carnavalescos de 1937

DIAS 6, 7, 8 E 9 DE FEVEREIRO

.Superintendente geral: dr. Tgnaclo daCosta Ferreira, delegado auxiliar.

CENTKO UA CIDADESuperintendente: Dr. Victor Brenneisen,

6.» delegado de policia, auxiliado pelos sub-delegados Adalberto Matarazzo o Antônio(.'ourado Pazkowski. — 4 Inspectores. Apre-Bcntaçáo: Esquina das ruas Direita e 15de Novembro.

Rua do Carmo, da esquina da avonldaRangel Pestana á esquina da rua FlorlanoPeixoto. Autoridade: Octavio Delia. — 2inspectores. Apresentação: Posto de gazo-Una da esquina da rua Wenceslau Braz.

Rua Wenceslau Braz da esquina da ruado Carmo á esquina da praça da Sé. Au-lorldnde: Dirceu Vasconcellos. 2 inspecio-res. Apresentação: esquina da rua 11 dcAgosto.

Praça da Sé, da esquina da rua Floria-no Peixoto até o Theatro Santa Helena.Autoridade: Nestor dc Sousa. — 2 Inspe-ctores. Apresentação: Porta do TheatroSanta Helena.

Praça da Sé, da esquina da rua Direitaá esquina da rua Senador Feijó. Autorl-nade: Saverio Rugglero. — 2 inspectores.-- Apresentação: esquina da rua BenjaminConstant.

Rua 15 de Novembro, da esquina dapraça da Sé á esquina da rua da Quitan-da. Autoridade: Mario de Sousa. — 3 ins-pectores. — Apresentação: Esquina doPredio Sulacap.

Rua 15 de Novembro, da esquina da ruada Quitanda t> esquina da praça AntonioPrado. Autoridade: Armando Marte'ottl. —2 Inspectores. — Apresentação: Porta doBanco Comm. e Industria.

Praça Antonio Prado. Autoridade: Fran-cisco Apezzatto Filho. — 2 Inspectores. —Apresentação: Porta do City Bank.

Rua João Brlccola c rua Bôa Vista atéá esquina do largo São Bento. Autoridade:José rio Moraes Guimarães. — 2 lnspecto-res. — Apresentação: Porta do "O Estadode S. Paulo".

Rua São Bento, da esquina do largoSão Bento á esquina da rua da Quitanda.Autoridade: Américo Ambrosio. — 2 Inspe-ctores. — Apresentação: Porta do CineSáo Bento.

Praça Patriarcha (exclusive o baile). —Autoridade: Alfredo de Freitas. — 3 Inspe-ctores. — Apresentação: Porta da CasaSão Nicolau.

Rua Sáo Bento, da esquina da praçaPatriarcha até o largo Sáo Francisco. Au-loridadc: Alfredo Ambrosio, — 2 Inspe-ctores.Rua Direita, da esquina da praça Pa-trlarcha até a Casa Allemã. Autoridade:Carlos Marconl. — 3 Inspectores. — Apre-sontaçáo: Porta do Cine Alhnmbra.Rua Direita, da Casa Allemã até a es-quina da rua 15 de Novembro. — Auto-rldade: Isalas Augusto. _ 2 Inspectores-- Apresentação: Esquina da rua QuintinoBocayuva.Rua Libero Badarô, do largo S. BentoWe a esquina da travessa do Grande Ho-

..Vv, ~ Autoridades: GU Freire dc Car-jalho e Salvocher Valentim Ruiz — 4"APGazeta" ~ APrtscntaÇão: Reducção da

p™rinnLd(i èã0 J?'f?' da Pra9a Antônio1, J1 atJ, a nla Llb"° Badarô. — Auto-rldade: Theodorlco Ferreira dos Santos -

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THEATRO COLOMBO(Empreza João R. Castro &Comp. — Lgo. d:i Concórdia —

Plione: D.OO-IO)H0.1E — DOMINGO DK CAR-NAVAL — GRANDIOSA MA-TINE'E, — A'S 14.30 HORAS,

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meros alegres.Poltronas 3$000

AVISO: — A Companhia, devidoas festas carnavalescas, suspen-de hoje á noite seus espectaculos,fazendo sua reentrée dia 11,

com um grande programma.Hoje, depois do espectaculo,

grande baile de mascaras.

2 Inspectores. — Apresentação: Porta daCamlsarla Victor.

Rua Libero Badnró, esquina da travviido Grande Hotel á esquina da rua JoséBonifácio. Autoridades: Argemlro Ferraz eEudoro Fernandes. — 4 Inspectores. —Apresentação: Drogaria Ypiranga.

Viadueto do Chá e" praça Ramos dc Aze-vedo. Autoridade: José Ximenes. — 2 ins-pectores. — Apresentação: esquina do Pre-dio da Llght.

Rua Barão de Itapetininga. da esquinada rua Cons. Chrisplnlano até a praça daRepublica, inclusive — Autoridade: Af-fonso Marques. — 3 inspectores. — Apre-sentaçáo: rua B. Itapetininga, esquina dapraça da Republica.

AVENIDA S. JOAOLado da numeração par

Superintendente, dr. Carlos dc BarrosMonteiro, 1.° delegado de policia, auxilia-do pelo estagiário Humberto Vigglanl e pe-lo sub-delegado José Parente. — 4 Inspe-ctores. — Apresentação: Porta do CorreioGeral.

Da esquina da rua Libero Badarô á es-quina do largo Paysandu'. — Autoridade:Ellas Chammas. — 3 Inspectores. — Apre-sentaçáo: Porta do Tclegrapho Nacional.

Da esquina da Pharmacia Roma á cs-quina da rua Tymblras. Autoridade: MarioAlves Marques. — 3 Inspectores. — Apre-sentaçáo: esquina da rua Ypiranga.

Da esquina da rua Tymbiras á esquinada rua Victoria. Autoridades: Camlllo Sil-va Junior. — 3 Inspectores. — Apresen-tação: esquina da rua Aurora.

Da esquina da rua Victoria á esquinada rua Anna Cintra. — Autoridade: Bene-dicto Marcondes das Dores. — 3 lnspecto-res. Apresentação: esquina da rua Du-que de Caxias.

Da esquina da rua Anna Cintra á cs-quina da rua Appa. Autoridade: ÂngeloTrglionc. — 2 inspectores. — Apjesenta-ção: esquina da alameda Nothmarm.

Da esquina da rua Appa á esquina darua Lopes de Oliveira. Autoridade: VicentePlerre. _ 2 Inspectores. — Apresentação:esquina da rua Albuquerque Lins.

AVENIDA S. JOAOLado da numeração impar

Superintendente: dr. Walter Autran, 2.0delegado de policia, auxiliado pelos sub-delegados: João Baptista da Rocha Freiree José Gamaro. — 4 Inspectores. — Apre-sentaçáo: Porta do Ufa Palácio.

Da esquina da rua Libero Badarô á es-quina da rua Cons. Chrisplnlano. — Au-torldade: Carlos Mastandróa. — 3 Inspe-ctores. — Apresentação: Porta central daDelegacia Fiscal.

Da esquina da rua Conselheiro Chrls-pinlano A esquina da rua Tymblras. Auto-rldade: Antonio Barra -- 3 Inspectores. —Apresentação: Porta do Theatro Ave-nlda.

Da esquina da rua Tymbiras á esquinada rua Victoria. Autoridade: RaphaelPinto. — 3 Inspectores. — Apresentação:Esquina da rua Aurora.

Da esquina da rua Victoria á esquinada rua Frederico Steidel. Autoridade:Paullno Puglia. — 3 inspretoros. — Apre- !sentaçáo: Esquina da rua Maria There- Iza. ,'

Da esquina da rua Anna Cintra t esqui- •na da rua Appa. Autoridade: Hu.o Cros-cio. — 2 Inspectores. — Apresentação:Esquina da alameda Glette.

Da esquina da rua Appa á esquina darua Rosa e Silva, (praça Marechal Deo-doro inclusivei. Autoridade: Albino Lo-tito. —: 3 Inspectores. — Apresentação:Esquina da rua Albuquerque Lins.

AVENIDAS ANGÉLICA E TAIILISTASuperintendente: dr. Hugo Agrippmn de

Azevedo, 4." delegado de policia, auxilia-do pelo estagiário Vicente Tolentino e pe-lo supplcnte Carlos Gavcglloti. —• 4 Ins-pectores — Apresentação: Aenida Auge-lica esquina da avenida Hyglenopolls.

Avenida Angélica, da esquina da pra-ça Marechal Deodoro á esquina da luaVeiga Filho. Autoridade: Rocco Mazzuca —2 inspectores. — Apresentação: Esquina daalameda Barros.

Avenida Angélica, da esquina da ruaVeiga Filho á csquclna da rua Alagoas.Autoridade: Attilio Androoll. — 2 Inspe-ctores. — /\Prcscntação: esquina da ruaMaranhão.

Avenida Angélica, da esquina da ruaAlagoas á esquina da rua Matto Gros-so. Autoridade: Francisco Virgílio lezzl. —2 Inspectores. — Apresentação: esquina darua Pará.

Avenida Angélica, da esquina da ru»Matto Grosso, á esquina da avenida Pau-lista. Autoridade: Roque Donchio. — 2Inspectores. — Apresentaçáo: esquina daavenida Paulista.

Avenida Paulista, da esquina da avenidaAngélica á esquina da rua Augusta. Auto-rldade: Attilio Perronl. — 2 Inspectores.— Ponto de apresentação: esquina da ruaConsolação.

Avenida Paulista, da esquina da ruaAugusta á esquina da rua Peixoto Goinide.Autoridade Nicolau Toschi. •-- 1 Inspector.Apresentaçáo: esquina da rua Peixoto Go-mlde.

Avenida Paulista, da esquina da rqaPeixoto Gomlde a esquina da alamedaCampinas. Autoridade: Benedicto CamargoNeves. — I inspector. — Apresentação: es-quina da rua Pamplona.

Avenida Paulista, da esquina da alameda

Campinas, á esquina da avenida BrigadeiroLuiz Antonio. Autoridade: Joáo Nicacio deGodoy. — 1 inspector. — Apresentaçáo: cs-quina da avenida Brigadeiro Luiz An-tonio. b n fi z

Superintendentes: drs. Alberto Quartlmde Moraes, 8.° delegado de policia, c An-tonio Monteiro de Araripe Sucupira, 7.°delegado, auxiliados pelos estagiários MllloCamarozano c Oswaldo Muller da Silva. —4 inspectores. — Apresentação: sede da 8.aDelegacia ds Policia.

Avenida Rangel Pestana — Lado danumeração par

Da esquina da rua da Figueira á esquinada rua Caetano Tinto. Autoridade: Car-los Fanucchi Pinto. — 2 inspectores. —Apresentação: esquina da rua CarneiroLeão.

Da esquina da rua Caetano Pinto á esqui-na da avenida Martini Buchard. /\utorida-de: Francisco da Silva Azevedo. — 2 Ins-pectores. — Apresentação: rua Plratinln-ga, esquina ela avenida.

Da esquina da avenida Martlm Buchardá esquina da rua dr. Almeida Lima. Auto-rldade: Felisberto Carmo Rizzo. — 2 Ins-pectores. — Apresentaçáo: esquina da ruaDomingos Paiva.

Da esquina da rua Ur. Almeida Lima áesquina da rua Brigadeiro Maohado. Auto-rldade: Carlos Duarte Escobar. — 2 Inspe-ctores. — Apresentação: esquina da ruaBrigadeiro Machado.

Da esquina da rua Brigadeiro Machado resquina da rua José Alencar. Autoridade-Pedro Pmt-ado. — 2 Inspectores. — Apre-sentaçáo: esquina da rua Hyppodromo.

Avenida Rancei Pestana — Lado danumeração impar

Da esquina do Parque D. Pedro TI

IPosto de gazolina) á esquina da rua Vas-co da Game. Autoridade: Sebastião de Frei-tas Guimarães. — 3 Inspectores. — Apre-sentaçáo: esquina da rua Monsenhor Ana-cleto.

Da osqulna da rua Vasco da Gama á es-quina cia rua Cruz Branca. Autoridade:Mario Seraphlm Baroldo. 3 Inspectores. —Apresentaçáo: esquina da rua America.

Da esquina da rua Cruz Branca até olargo da Concórdia, inclusive. Autorldado:Luiz Marino. — 3 Inspectores. — Apresen-tação: porta da Pharmacla Ferra?.

Da esq. do largo da Concórdia á esq. darua Rubino do Oliveira. Autoridade: LuizPagllucca. 3 Inspectores. Apresentação: esq.da rua Maria Marcollna.

Avenida Celso Garcia — lado da nume-ração par — Da esq. da rua José doAlencar á esq. da rua Josó Monteiro. Au-torldade: Miguel Luccarclli. 2 Inspectores.Apresentação: esq. da rua Bresser.

Da esq. da rua José Monteiro á esq. darua São Leopoldo. Autoridade: AlonsoMunhoz Castilho. 2 Inspectores. Apresen-lação: esq. da rua Cesarlo Alvim.

Da esq. da rua Sáo Leopoldo á esq. darua Passos. Autoridade: Alberto Hertzer.2 Inspectores. Apresentação: esq. da ruaSaldanha Marinho.Avenida Celso Garcia — lado da nume-ração par:Da esq. da rua Rubino de Oliveira á esq.da rua Bresser. Autoridade: Adolpho Pro-copio Rossi. 2 Inspectores. Apresentaçáo:

esq. da rua P-ogresso.Da esq. da rua Bresser á esq. da ruaMarcos Arruda. Autoridade: Ângelo Ghton.Inspectores — Apresentaçáo: sedo da 8.aDelegacia de Policia.Da esq. ria rua Marcos Arruda, á esq.da rua Catumby. Autoridade: Alfredo Ro-drigues — 2 inspectores — Apresentação:esq. da rua Catumby.Da esq. da rua Ca"tumby á esq. da tra-vessa da Intendència. Autoridade: JoséFerreira. 2 inspectores — Apresentação:esq. da rua Catumby.

Rua Btfem:Da esq. da av. Celso Garcia A esq. darua Cajuru'. Autoridade: Georgino JorgeBarroso — 2 inspectores — Apresentação:esq. da rua Vise. de Parnahyba.Largo Sáo José do Belém. Autoridade:Amilar Roberto Alves. — 2 Inspectores —Apresentação: Porta do Cine São José.Rua Jullo dc Castilho, da esq. da ruaSilva Jardim á esq. da rua Dr. Clementl-no. Autoridade: Jullo César Alves de Mo-raes — 2 Inspectores —Apresentação: ruaDr. Clcmentlno.

ii R'ía °r- Clementlno, da esq. rln rua Ju-110 rie Cajtllho a esq. da av. Celso Garcia,seguindo por esta até a travessa da In-tendência. Autoridade: Francisco Buonl-ccntl. 2 Inspectores — Apresentação: esqdi av. Celso Garcia e rua Dr. Ciemonttno.Rua da Figueira, da csn. da av. RangelPcstaiVa á rsq. da rua Visconde rie Par-nahyba. Autoridade: Archnngclo Archlnáinspectores _ Anresentação: eso. darun Vise. de Parnahvba.Rua Vise. do Parnahyba. ria esq. ria ruada Figueira á esq. da rua Piratinlnga. —Autoridade: Thomaz Cyrillo — 2 lnsoecto-rus. Apresentaçáo: esq. das ruas lPratl-ninga e Vise. do Parnahyba.Rua Piratinlnga, da esq. da rua VisoParnahyba á esq. da av. Rangel Pestana.Autoridades: Guldo Ferrari c Estnnlslauele Março. — 2 inspectores — Apresenta-

çáo: esq. da rua Campos Salles.Penha

Superintendente: dr. Raul Valentim doQueiroz, lO.o delegado rie Policia, auxilia-do pelo estagiário Paulo Carlos rie Oll-ve ra. Ruas: _ Annibal Ramos do Oll-velra e Nicolau Bueolnl. Delegacia: JoãoPerella. Bailes: Antonio Pinho de OlivelrnMiguel Romeiro e Janson do Sousa Mello.SanfAnna:

Superintendente: Dr. Delduque GarciaRibeiro, auxiliado pelo sub-delegado JoséSclpiao Lacchini, e pelos funecionariosDurval Agenor Ribeiro, Wandlck ViannaBento Macedo Costa e Durval AgenorRibeiro, respectivamente, nos dias 6 7 8e 9.Lapa:

O policiamento será dirigido pelos sub-delegados Joaquim do Camargo e supplen-tes Domingos de Oliveira Casanova c Pas-choal Fosca.Santo Amaro:

Superintendente: — Dr. Edmundo dcAguiar, auxiliado pelo estagiário NelsonGonçalves Netto e pelos sub-delegados Joãode Lucca, Oswaldo Luz e Ettore Glolo.Theatro Municipal — 0 — Dr. G Cor-deiro Gnlvão — 7 — (matinée) dr. Paulode Oliveira Filho.Odeon — 6 — Dr. Edmundo de Aguiar;— Dr. Carlos Pimenta; B — Dr. WalterAutran; 0 — Dr. A. P. Rego Freitas.Odeon — Matlnée — 7 — Dr. Cícerode Freitas; 8 — Dr. H. B. de CamposMoraes ;9 — Dr. Eurico J. Miranda.Esplanada Hotel — 6 — Dr. AmorosoNetto; 7 — Dr. Pedro rie Sousa Rezende;— Dr. Luiz P. C. Vergueiro Jr.; 8 —

dr. Vidal A. F. de Aguiar.Tennis Clube paulista — (Rua Guala-ehos, 183) — 6 — Dr. M. Teixeira Pinto;7 — Dr. Cornelio N. França; 8 — Dr. MTeixeira Pinto; 9 — Dr. Cornelio N.Fiança.Germania — (R. D. José de. Barros) —— Diariamente: dr. Raul S. Bicudo.Hotel Terminus — Diariamente: dr. As-

mmpçáo Filho.Trianon — (Avenida Paulista) — 6 —

rir. H. Sá de Miranda; 7 — Dr. Mario deT. Moraes; 8 — Dr. H. Sá de Miranda;D — Dr. Cícero de Freitas.Jcrdins Suspensos da Babylonia — Rua'1 de Maio: 6 — Dr. A. de Salles Pache-co; 7 — Dr. Paulo de Oliveira Filho: 8 —

Dr. A. de Salles Pacheco; 9 — Dr. Paulode Oliveira Filho.

Theatro Apollo — 6 — Dr. MartinhoChaves; 7 — Dr. H. Sá de Miranda; 8 —Dr. Martlnho Chaves; 9 — Dr. H. Sá deMiranda.

Cine Colyseu Paulista — 6 — PedroBellnello; 7 — Domingos Langone; 8 —Pedro Bellnello; 9 — Jayine de Sousa Ra-mos.

Rink Guarany — Largo do Arouche: 6—¦ Roberto Gnecco; 7 — Raphael Samar-tino Netto; 8 — Roberto Gnecco; 0 —Raphael Rnmartino Netto.

Rink São Paulo (Rua Martinho Prado):— Dr. Arnaldo A. Serrone; 7 — Den-

medonte Magalhães; 8 — Dr. Arnaldo A.Serrone; 9 — Deomedonto Magalhães.

Cine Pinheiros (Rua Theodoro Sampaio)6 — Gaudencio Borba; 7 — CelestinoBenedicto Oliveira; 8 -— Gaudencio Bor-ba; 9 — Celestino B. de Oliveira.

Cine São Carlos — Rua Guaycuru's —8 — Sylvlo de Freitas; 7 — Victor Ca-margo; 8 — Sylvlo da Freitas; 9 — VI-ctor Camargo.

Cine Carlos Gomes — 8 — Mozart PupoNogueira; 7 — Ruy Pimenta Bohn: üf —Mozart Pupo Nogueira; 9 — Ruy PimentaBohn.

Cine Bom Retiro — (Rua José Paullno.1981 — 0 Ângelo Tieppo; 7 — Alfredo Pas-choal Lomonaco; 8 -- Ângelo Tieppo; 9 —Alfredo Paschoal Lomonaco;

Caslno Antarctica — Av. Anhangabo.hu'6 — Nestor Pedroso de Carvalho; 7 —Dr. Htdemburgo Mario Darul! 8 — NestorPedroso de Carvalho; 9 — Dr. Hldembur-go Mario DaruJ;

Theatro Colombo — 6 — Victor Fer-reira; 7 — Elydio Rlglil; 8 — Victor Fer-reira; n — Elydio Righl.

Cine Babylonia — Av. R. Pestana ima-tinée) — 8 e 9 — Jorge Gonçalves.

Praça ria Sé — Tablado (ar livre) —e 8 — Euzeblo de Arruda Camarso; 7 e— Plinio Carvalhaes.Praça do Patriarcha — Tablado (ar II-

vre) — 6 e 8 — Dr. Guilherme Starling;e 9 — Dr. Gervaslo Pereira Silva.Largo da Concórdia — Tablado (ar II-

vrcl — 8 — Jayme Gonçalves; 7 — VictorFerreira; 8 — Elydio Rlghi; 9 — RaphaelOaldl.

L'Auberge de Marlenne — Rua Sete deAbril. 68 — 6 e 8 — Accaclo Pinto No.guelra; 7 e 9 — dr. Arnaldo A. Serrone.

Imperial — Rua D. José de Barros. 86 e 8 — Nestor Pedroso de Carvalho;

7 o 9 — Euzeblo de Arruda Camargo.Pássaro Azul _ Rim 7 de Abril, 19 --

6 c 8 — Álvaro Egydlo de Castro; 7 « 9Oswaldo Ferreira Gandra.Wunder Bar — Av. Sáo João, 614 —

6 e 0 — Octavio dc Lara Campos; 7 o 9Jullo Funicelll.Lido —- Av. São Joáo, 382 — 6 e 8 —

Luiz de Andrade; 7 e 9 — Álvaro Egydlode Castro.

Commercial — Rua Libero Badarô —(1 e 8 — Deomedonto Magalhães; 7 o 0 —Bernardino M. Caroproso.

Largo Santo Antonio do Pary (cordõescarnavalescos e batalhas de confetti) — 8e 8 — Dinamerlco Fontes; 7 o 9 — Joséde Aguiar.

Indianopolis — Quatro bailes — Diária-mente: André Roleau,

Cine Penha — Rua da Penha. 47 —6 e 9 — Antonio Pinho do Oliveira; 7 —Miguel Romeiro; 8 — Janson de SousaMello.

Cine Penha (Matinée) Rua da Penha. 477— Janson de Sousa Mello; 9 — Ml-

guel Romeiro.Esplanada Hotel — 6 e 8 —- Dr. Paulo

Oliveira Filho; 7 e 9 — Dr. GuilhermeStarling.

Cine Odeon (auxlllares) — 8 — Bernar-dino M. Caropreso: 7 — Nelson BrunoOplce; 8 -- Arthur Bernardes; 9 — Vicen-te Adelizzi Junior.

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ço á redaeção da "A ABELHA"em Nepomuceno. Minas, e tereisindicação gratuita para a curaradical e garantida,

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leve de intervir.

CORREIO AÉREO

Amanhã,cm sua gencia

"AIR FRANCE"ãs 17,45 horas, esta Companhia

rua São Bento, 285iex-33-A), fechará malas aéreas para osul do Brasil (Curltybal, Florianópolis,Porto Alegre e Rio Grande), Uruguay, Ar-gentlna e Chile.

As malas de registados seráo fechadas ás17 horas do mesmo dia, no Correio.

"PANAI"MALA PARA O SUL — Amanhã, ás 12

horas, a Panalr do Brasil S!A., com agen-cia á rua de S. Bento, 230, telephone,2-1333, fechará malas de correspondênciaaérea, destinadas 00 sul do Brasil comas seguintes escalas: Paranaguá, Florlano-pc-lis e Porto Alegre.

MALAS PARA O NORTE: — A's 12 ho-ras serão fechadas tambem, malas para oNorte do Brasil com as seguintes esca-las: Victoria, Caravellas. Ilhéos, Bahia,Aracaju'. Maceió, Recife, Cabedello, Na-tal, Areia Branca. Fortaleza, Camocim,Luiz Corrêa, Sáo Luiz e Belém.

EXPRESSO -PANAIR": - A mala doExpresso "PANAIR" lencornmendas e pe-

LI LI AN ^Jjbj

In mJi ^ül mmt «klfjW I -ã\ ÍP5

qtlenas cargas com valor declarado), serãofechadas para os portos acima menclo-nados (Norte e Sul» ás 13 horas em ponto.N. B. — As malas de correspondênciapara o Sul serão fechadas no Correio Ge-ral, ás 16 horas, c as do Norte, ás 20horas.

SYNDICATO CONDOR

cursai á rua Alvares Penteado, 8, fecharámalas, hoje, és 12 horas, e o Correio Qe-ral ás 18 horas para o sul do palz, paraParanaguá, 6. Francisco, Florianópolis ePorto Alegro.

Pequenas cargas para estes portos eerSoacceltas atá ás 12 horas na succurjil.

„ „ ,, Mais Informações poderão ser obtida; ps-O Syndlcato Condor Ltda., em ma tuc-lo telephone 2-7919.

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Domingo, 7 de Fevereiro de 1937 =s CORREIO PAULISTANO ==

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iiiniHüjHPniiiniin ib iibiiiibiiwíiübiiiihiiiibüiibhbiii mm¦ ,. H EU fl ¦ B'!B .¦"«.'.:¦¦ ¦ .B:.B:»íl MIM"BÜB ,iB ;B,*:.«!¦» ,«¦ B-ia.iB «ífl «B-iB,.II"Jaburu" è o "Circuito

da Farroupilha"0 por que do não comparecimento do conhecido corredor na impor-tante» prova a realizar-se em 14 do corrente, em Porto Alegre

0 Brasil participará do cam-

peonato mundial de futebolr B D ACABA DE SOLICITAR INSCRIPÇÁO A' FEDERAÇÃO

FRANCEZA, ENCARREGADA DE REALIZAR O CERTAMEEM PARIS

realizado cm Paris<.-,(•. vez o campeonato mundial de futebol sera,,..!. alcançar invulgar suecesso. A Federação Franceza dc Futebol

. P ,..in . li está tomando todas as providencias, para dar a esse cam-Assoolanon crfectuado em Paris, uma repercussão universal Essa

' miroDéa lem sc dirigido particularmente a todas as entidades da'

gul para conseguir as suas inscripções. A Argentina e o

(. o momento, nada decidiram a respeito.

As inscripções devorâo scr remeUldas & rIFA e scra0 cnccrradas no

dla o cf 1 uifrAranha, presidente da Confederação Brasileira de Despoi-°JL mandar inscrever o Brasil no grande campeonato do mundo

t0Sp íesoiuu roanu & inscripção do nosso paiz, que já

.1 réd&a e Sssignadí pelo secretario geral. - — —

certa a Ptesen» cio "stratch" '

\ mm. ijh—ii »__.M"______________JT i

fgl ^^o_a»« An_mM> incuti»

entidadeAmerica do

até

Desse modo. tem-se comodo" Brasil no grande campeonato de Paris,

„ , ,_„„, „i,i.t„ qnikforfio a sua carta de 14 do cor- os preparativos technicos, sem se pre-Recebemos hontem a ?^Wl:.^ta1flaHgBg-J Sres merecem a nossa , oecupar com a parte material, sobre

OS ominios do cestobolFNCERROU-SE AUSPICIOSAMENTE O 4.° CAMPEONATOINTERNO DO E. C. SYRIO

¦mtré RS iniciativas recentemente,i a effeito pelo E- C. Syrio des-

i-a-so o seu -1." campeonato inter-

ie bola ao cesto", já terminado, e,esperado, alcançou inteiro

rea de setenta

uocomo craexlto.

Neve turmas com cci_..Estobollstas participaram desse certa-

^. A disputa regular dos jogos durouZ- mezes, aproximadamente, a des-

«Io das chuvas que motivaram a

SlcaÇâo do varias datas, quando°e campeonato já estava bem adean-

do• , entretanto, a animação com

f,° 0 iniciada a sua disputa satisfez

os dirigentes do alvl-mbro, que viramftaatoçáo desse torneio os scus

borcos coroados de pleno suecesso" o

'equilíbrio das turmaspela victoria final

scuso.

fez todosque

nrfla scr alcançada por qualquer-dastraUs participantes, pois a equipeS, que registou oito victorias, ai-

Sua maioria desses triumphos pe-I. differença de um ou dois pontos'Lda

as duas turmas classificadasem segundo lugar, com duas derrotas

cada uma, tiveram victorias bem dif-

ílCel5' CLASSIFICAÇÃO FINAL

,«. seguir damos uma interessanteest;atlstica geral, bem como classi-"íinàí. — 1." l"Sal'« turma Fa"SSValIa, com 7 victorias c 1 der-

ok pontos pró lio e contra 75, me-

dalhas de bronze com cunho cie pra-faladores: ^rge .Manfredi (cap.),Leonardo Pedro Domce, Adib Lima,

Salta Lázaro, Oswaldo Anauatc, Ja-

cob Salina c Brianar B. de Sousa.C02. lTar - Turma E. C. Syrio, com

sefs vlctorlas e duas derrotas, tentosnro 101 D contra 79, medalhas de bron--e Jogadores: Chafik Kayat cap. ,Ãbraháo Zarzur, Eduardo Frateschi,Clemente Bonfiettl o Ernesto A. Ab-32'"lugar - - Turma E. C. Corinthians

Paulista, com seis victorias e duasderrotas, pro 119 e contra 86 pontos,medalhas de bronze. Jogadores, syi-

MHEIKO

I5Ô.___| U L-___Í f^^U_&_é_____M>á_______9mmi. ..XX}l.llhímmim^

AVVISTA-SE BEM

SO POR

Aliberti, com 25; Jorge Manfredi, com24; Túlio Di Grado e Salim Lázarocom 23 cada; Arthur Alcaide Valls com21; José Pedras, 20; Alfredo Vlaenzi cRachid Haddad com 18 cada; Bria-nor R. de Sousa com 15; AntonioFcdcury Netto c João Donato Scorvo,com 13 cada um; Eduardo Beziek eFelippe Anuate com 12 cada um; Fe-lippc Carone, Badhi Sanna o AlbertoNarchl com 11 cada um; Ernesto A.Abdalla com 10; Pavel Jardim c Rey-naldo Anuate com 9 cada; Ernesto deCastro, Seme Gabriel, Rubens Lamci-ra Andrade c Paulo Furtado, com 8pontos cada um; Raul Anuate, Wll-liam Saad, José Cerchlai e HeitorBonfiettl, com 7 pontos cada um;Francisco dc Paula Santos, AldoBandieri c Cassi Furtado, com 6 pon-tos cada. um; Mario Natalll com 5;Leonaro Pedro Donice, Farld Daud,José Nahas, Wllllam Jorge c AlfredoSaad, com 4 pontos cada um; RubensTilkiam e Adelino Gomes da Costa,com 3 pontos cada um; Hélio Fur-tado, Nicolau Salef, Fuad Haddad eChafik Kayat, com dois pontos cadaum; Jorge Chapchap, Armando Tra-bulsl e Feliz Lanzaro Sobrinho, comum ponto cada um.

MEDALHAS DE COMPARECI-MENTO

Ganharam medalhas de compareci-mento, excluídos os componentes dastres melhores turmas classificadas, osseguintes jogadores: William Saad,Manuel Linares, José Cerchlai, Nico-lau Salef, Alfredo Narchl, ReynaldoAnáuate, J. Safady, Felippe Anauate,José Pedrus c Hugo Jorge.

TORNEIO INICIOAs turmas premiadas no "torneio

inicio" eram formadas por estes cie-mentos: 1." lugar, A. Athletica SãoPaulo: Tullo Dl Grado (cap.), Ar-thur Alcaide Valls, Reynaldo Anauatc,Alfredo Narchl c Badih Sanna. 2.» lu-gar, C. A. Paulistano: Thomaz J.Thomaz (cap.), Rubens Lamlra deAndrade, Antonio Renato Penna, Ai-fredo Salamão Saad e Antonio FecuryNetto.

do acatado volante paulista, João Santo Mauro, o tão popular

"Jaburu"'.

Como noticiámos ha dias, esse conhe-cido corredor iria participar da gran-de prova

"Circuito da Farroupilha".Assim, a visita dc "Jaburu"', que es-tava para embarcar por estes diasconjuntamente com seu mecânico eseu carro, velo esclarecer-nos um im-portanto ponto, sobre o qual íicoucerta a ausenola desse patrício na sen-sacional disputa.

Informou-nos "Jaburu"', que desdeha longa data havia mantido corres-pondencla com os dirigentes e orga-nizadores da prova de Porto Alegre,estando já acertada a sua participa-ção, segundo documentos que recebeudo Automóvel Clube do Rio Grandedo Sul, que se comprometteu a cust,eara viagem e despesas do volante aque nos referimos, na importantedisputa, pois o mesmo, como é sa-bldo, não possue os recursos neces-sarios para esse fim.

A propósito, teve oceasião de cxhl-bir-nos a carta a si enviada em 26do novembro ultimo, em resposta asua missiva, que a titulo dc curiosl-dade transcrevemos: "Porto Alegre,26 de novembro de 1936. lllmo. sr.João Santo Mauro. Rua Voluntáriosda Pátria, 398. São Paulo.

Prezado sr. Recebemos com a maior

especial attenção, e passamos a res-ponder.

Infelizmente não se realizará em 20de dezembro próximo o Circuito daFarroupilha, como esperávamos, emvirtude de nos ter sido negado esteanno o apoio financeiro do Estado.Cogitamos, comtudo, fazer uma corri-da nos próximos dias de laneiro vln-douro cujos premios principaes serãona base de renda das entradas, a n-xemplo do que se faz na Argentina.

Teríamos immenso prazer na parti-cipação de V. S. na referida provac não teremos duvidas em faser as des-pesas dc sua vinda por nossa conta,pois temos certeza que um nome comoo de V. S. emprestaria maior brilhoa nossa competição.

Aguardamos a consulta feita ao Au-tomovel Clube do Brasil, para com-municar-lhe o que de definitivo ficar«assentado sobre a realização da rc-ferida prova.

Queira V. S. acceitar os nossos pro-testos de elevada consideração c apre-ço. Cordiacs saudações, (a) Raul Sei-vas Barcellos. Secretario Geral".

Em vista de ter recebido o gentilapoio do Automóvel Clube do RioGrande do Sul, como se pode verifi-car na missiva que publicamos,

"Ja-

buru'", tratou unicamente de ultimar

GONORRHÉAf-IJRA n.DTCAL POR PROCESSO PRÓPRIO, BASKADO EM[MAIS DE 10

ANN^S DE OBSERVAÇÕES E EXPERIÊNCIAS E45C.CASOS DE CURA RADICALEXAMINADOS POR DIVERSOS

^BORATORIMDE ANALVSES PELA PROVA

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a qual já ficara combinado o apoioda associação promotora do certame.

Como aproximasse a data da reali-zação da prova, Jaburu', não tendorecebido dinheiro algum para as des-pesas, após ter escripto uma cartaaérea que não foi respondida, tele-graphou, tendo como resposta o se-guinte telegramma da Associação dosVolantes: Não recebemos vossa aérea,ignoramos combinação com Autoclubdaqui, estamos providenciando afimconseguirmos ajuda custo vossa vin-da. Saudações. Associação dos Vo-lantes.

Desta maneira, tendo já acertado asua lda, João Santo Mauro providen-ciou os últimos preparativos para aseguida do carro, pois os volantes qundeveriam participar do "Circuito daFarroupilha" já tinham seguido, coma devida antecedência.

Passaram-se dois dias e nenhumaprovidencia material em favor do nos-so volante "Jaburu"' foi tomada, mo-tivo pelo qual, sem o apoio promet-tido, o conhecido corredor viu-se im-pedido dc concorrer, pois o vapor quedeveria transportar seu Alfa RomeuS. S., fechou ao melo dia de hon-tem suas malas para Porto Alegre.

Por esse motivo — diz-nos "Jabu-

ru'", queria pedir ao "Correio Pau-listano" que desse a justa satisfaçãoaos meus admiradores, e continuo con-fiante, certo de que elles muito bemcompreenderão a razão desse impre-visto.

— Penso mesmo — continuou JoatSanto Mauro, cm vender um de meusdois carros Alfa, afim de que possa,opportunamente, tomar parte no "Cir-

cuito da Gávea", evitando desagrada-veis aborrecimentos. Para isso espe-ro, que algum volante, que de sua ca-pacldade dê provas, se apresente pa-ra adquiril-o — concluiu o nosso cn-

l trevistado.

LIQUIDAÇÃOSEMESTRAL

ULTIMA SEMANA

Senhor forasteiro:Uma vez que os festejos de Momo trouxeram v. s.até á capital paulista e por cuja e agradável per-manencia fazemos os mais sinceros votos, suggeri-mos-lhe que — passada a hora alegre dos folgue-dos — não deixe de incluir em seu programma umavisita ao nosso estabelecimento.Casa moldada nos mesmos princípios dos grandes••magazines" europeus e americanos, a v. s. seraparticularmente interessante observar, em todos osdetalhes, os 48 departamentos de que se compõe anossa organização.Os nossos auxiliares - para tal fim instruídos •-prestar-lhe-ão, de bom grado e sem a menor obri-gação de negocio — todas as informações queacaso v. s. venha a necessitar.Teria assim v. s. excellente opportunidade de ve-rificar os preços verdadeiramente excepcionaes pe-los quaes, nestes últimos dias de nossa tradicionalliquidação, são offerecidos os afamados artigosMappin !NOTA — Para que os nossos auxiliares possamparticipar, com a necesseria folga, das festas deMomo, a nossa casa fechará amanhã ao meio dia,abrindo-se somente quarta-feira á mesma hora.

APPIN STORES

O amistoso de hontem nocampo do Paulista

Em luta equilibrada, o Estudantes bateu o S. Paulo por 4 a 2 — Ahomenagem aos paulistas vice-campeões sul-americanos

CARNAVAL; ?; —¦

ONDE SE ARRASTA A SANDÁLIA...

vestro Capella (cap.), Farid Daud, Pa-vel Jardim, Raul Anauatc, GcralduAilberrl e Anlz Maluf. Aude.

4.» iUgar — Turma A. A. Light ePo-tf.r, rom cinco victorias c tres der-retas -- pró 50 e contra 05.

5.° lugar, empatados — Turma C. A.Indiano, com 3 victorias e 5 derrotas,pró 81 c contra 7-1; turma C. A. Pau-listano, com 3 victorias c 5 derrotas,pro 84 .. contra 84; turma A. A. SaoPaul", com :i victorias o 5 derrotas,pró íoi e contra 108.

8.' lugar ¦— C. Esperia, com umavlctoria c sete derrotas, pró 5!) c con-tra 65. B 9.° lugar, turma C. R. Tleté-Sáo Paulo, com zero victoria e oitoderrotas, pró 60 e contra 145 pontos.

CO.VCURSO DE EFFICIENCIANexos torneios do esporte do quin-

tetto, premiaram-se os esforços dosconjuntos, através das vlctorlas das6Ua_i turmas; no entanto o Syrio ado-ptou nesse campeonato o "Concursorie E.íiclencla", que premiará o es-forço individual de cada elemento, Es-t« concurso ó baseado na disciplina,faltas pessoaes, pontas conquistados ecomparecimento de cada inscripto, ten-do o seu resultado sido o seguinte:l.° lugar, medalha de bronze comcunho de prata, Clemente Bonílettl,com 5 pontos; 2.°, medalha de bronze,Anlz Malouí Aude, com 11 pontos; 3.",medalha de bronze, Antonio RenatoPenna, com 13 pontos; 4.°, medalha debronze, Sylvestre Capella, com 16 pon-tos; 6., Adib Lima e Arthur AlcaideValia, com 18 pontos cada um; 6.°,Eduardo Frateschi, com 19 pontos; 7.°,J. Safady, 20; 8.°, Alfredo Narchl eJorge Maíredl, com 21 cada; 0.°, Sa-Um Lázaro e Geraldo Aliberti, com 22pontos cada; e 10.° lugar, Brianor dc

, R. Sousa, com 25 pontos.MARCADORES DE PONTOS

Esta é a lista geral dos marcado-ve-j de pontos: — Clemente Bonfiettlc| 53; Antonio Renato Penna, c| 46;Adib Lima, c| 37; J. Safady, com 35;Eduardo Frateschi c Felippe Elias Vum,33 cada um; Sylvestre Capella, com32; Alfredo Narchl com 27; Geraldo

0 humorismo no esporteO LIBERDADE F. C. PROMOVERA

HOJE UM BAILE A PHANTASIAO futebol tem, quasi sempre, o seu

aspecto Interessante e humorístico.Aliás, em suas altas finalidades, o

esporte apresenta campo vasto para ascoisas do espirito.

Hoje vamos reviver um aspecto Inte-ressante do futebol humorístico.

O Liberdade F. C, grêmio desse po-puloso bairro, promoverá, em seu cam-

po, ás 15 horas, uma partida dc futebola phantasia.

Empenhar-se-ão os quadros Be-.és" e "Pyjamas", havendo um barrilde "chopp", confetti, lança-perfumc,serpentina e outras "momices".

Os jogadores sairão da sede, em coi-dão puxado pelo balisa Clodoaldo cacompanhado pelo "choro" Alvi-Rubro.Todos deverão estar na sede as 14 no-

Ós quadros contendores estarão uni-formizados a caracter, de accordo coma denominação de seu quadro, o que,

por outro lado, desperta grande inte-resse.

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AS ACTIVIDADES DOESP0RTE-BASE

3» COMTETIÇAO DE QUALQUERCLASSE

Até a próxima quinta-feira, dia 11,ás 18 horas a Federação Paulista de

Athletismo, receberá inscripções paraa terceira competição de Qualquer elas-

se, que deverá ser realizada no dia 21

deste mez. , . ___Seráo realizadas as seguintes pro-

VaiÓ 400, 800 e 5.000 mts, razos, 110

e 400 mts. com barreiras, saltos de ex-

tensão, triplo, altura e vara, arremessosdo peso, disco, dardo e martello.

Os clubes poderão Inscrever, cm ca-

da prova, 3 athletas effectlvos.Bta competição é a primeira da série

preparatória para o Campeonato Pau-

lista marcado para 14 e 21 de março

próximo.¦lüiHiinniiBiiniiiV

Hontem, á tarde, cffectuou-sc nocampo do C. A. Paulista, á rua daMoóca, o encontro amistoso entre oS. Paulo F. G. c o Estudantes deS. Paulo, em homenagem aos joga-dores paulistas que, realizando bri-lhante figura nos campos de BuenosAires, sagraram-se vlce-campeoes sul-americanos de futebol.

Não só pelo attractivo que o prelio,om si, offerecia, como tambem leva-dos pela curiosidade de rever os con-sagrados "azes" do nosso futebol queestiveram por longo tempo ausentesdos gramados paulistas, grande nume-ro de affeiçoados compareceu á "can-

cha" da rua da Moóca, oecupando boaparte das suas dependências.

Após a preliminar o quadro do S.Paulo, seguido depois dc alguma de-mora pelo do Estudantes, formaram-seem columna á entrada central docampo. Entre os mesmos passaramLuizinho, Carnera, Jurandyr, Tunga cBrito, sob palmas da assistência.

Os dois quadros litigantes formaram-se no circulo do melo do gramado,havendo, pelos dlrectores presentes, sl-do feita uma calorosa manifestaçãoaos homenageados.

Luizinho deu o tiro dc sahida, se-gulndo-se depois o ofierecimento deum brinde aos jogadores na sede doPaulista. „ ._>_,__

O QUE FOI O JOGOO embate entre os dois tricolores,

que recentemente empataram cm pu-t-na de campeonato, decorreu confor-me os prognósticos. Houve multa mo-vimentação c apreciável numero dejogadas de bôa estruetura technica.

O jogo agradou devido ter satisfeitoá expectativa popular, sempre exigentecm situações embaraçadas e dlfficeispara os dois contendores. Se a par-tida deixou um pouco a desejar na.ma parte technica, esteve, em com-nensação, cheia de jogadas dc maiorcspcctacularidade. Desta forma, doprincipio ao fim do jogo a caraetc-ristica que predominou correspondeuao esperado. Houve relativo equilíbrionas acções offenslvas, tornando, por-tanto, reciproco o trabalho deíen-^

V quadro do Estudantes fez jus aotriumpho. Distlngulu-se particular-mente nas acções mais seguras da van-guarda, dahi se originando a unlcadifferença dc actuação que houve en-tre os dois tricolores. A melhor tech-nica e desembaraço do ataque estu-dantino não Impediu o equilíbrio ter-ritorial mas foi o factor da vlctoria.O ataque agiu com mais firmeza emelhor compreensão tendo um rendi-mento mals util e pratico. A linhado S Paulo, ao contrario, mostrou-semais débil. Não se locomoveu com amesma precisão que a adversaria, no

jogo de passes, e foi menos decididanos lances finaes.

O resto do quadro estudantlno ac-tuou normalmente. Taddeu e umEuardlão seguro, tendo feito boas ti-radas. A zaga é fraca. Campos íolo mais activo, tendo, porém, abusadodo recurso de escanteio. A linha mè-

dia teve uma boa actuaçáo, destacan-do-sc Pomzonibio, que foi um bomcontrolador. Apoiou utilmente o ata-que e defendeu com segurança. Pe-lizzari, o novo médio esquerdo, vindoda Argentina, mostrou ser um joga-dor que tem conhecimentos do sc-imister. E' necessário, porém, que seadapte ao nosso Jogo, pois a sua ta-ctica de guardar o meia e deixar 11-vre o extrema é contraproducente. NaUnha, Mendes, esteve perigoso. Novo,muito trabalhador, Chlqulnho, algolerdo, Paulo, em boas condições e Le-me, ligeiro e bom.

No "onze", do Sáo Paulo, King bri-lhou com suas defesas. Annibal foi ozagueiro que mals appareceu, tendoÚUrcla um trabalho discreto. A linhamédia poderia ter produzido mais. Sy-dney íoi o mais util. Cozinheiro, regu-lar, —e Fellpclll muito defficlente. Mi-nlstrinho íoi o extrema veloz e activode sempre. Produziu boas jogadas. Ga-bardo limitou-se a conduzir o ataquee Barbosa, que o substituiu, não lhefoi superior. Chemp, impetuoso e infil-trador deu trabalho á defesa contraria,tendo uma actuação recular. Tino eAdolpho foi a ala que menos produziu,principalmente o extrema, que estevenullo.

OS DOIS QUADROSOs dois quadros formaram-se com

a seguinte ordem:ESTUDANTES: — Taddeu — Cam-

pos c Petronio — Milton, Ponzonio c

Pclizzari — Mendes, Novo, Chlqulnho,Paulo e Leme.

S. PAULO: — King — Annibal e

Garcia — Cozinheiro, Sidney o Feüpelli

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I ARMAS!Mensario da Unidade Nacional

Direcção deMACHADO FLORENCE

Leiam — Brevemente — Leiam

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Craft - Short TVavo Radio - Service Radio - Amateur

Handboock — Annuario

GENCIA SOAVEf RUA DIREITA N.° CALXA POSTAL, 3007

FUTEBOL

QUEM FOI QUEPERDEU?

Ministrinho, Gabardo (depois Bar-bosa), Chemp, Tino c Adolpho.

OS SEIS PONTOS DA TARDEO Estudantes iniciou o jogo com

melhor disposição no ataque. Passoubem uns 10 minutos levando a effeitoinsistentes incursionadas ao campocontrario, sem conseguir, porém, qual-quer resultado pratico. O São Pauloesboçou e realizou a reacção. Foi jus-lamente quando mals apparecia a re-pllca do São Paulo que os Estudantesconsignou dois tentos seguidos collo-cando-se em vantagem. Vejamos comoos mesmos foram obtidos:

1« -OS. Paulo ataca e é rechas-sado. A bola vem a Novo que íoge.Mendes colioca-se e recebe o passe emboas condições, avançando célere. Dcpequena distancia chuta. Annibal, cor-rendo desvia o couro a escanteio. Men-des bate-o, e Chiquinho, de cabeça,marca o ponto, aos 18 minutos.

2.U Paulo c Cozinheiro disputama posse do couro, em sua ala, nas pro-ximidades do meio do campo. O avanteleva vantagem e adeanta-se. Entrega a

pelota a Novo, que adeanta a Mendes.Este, finta Fillpelli e conclue facilmen-te nó canto, íóra do alcance de King.Haviam passado dois minutos do tentoanterior. :.

15 minutos após, isto é, aos 35 mi-nutos de jogo, Chemp e Ministrinhotèm uma acção em conjunto. Aquellerecebe a bola na área e consegue des-embaraçar-se dc alguns contrários,chegando ate bem perto do poste, quan-do então, conclue certeiramente, mar-cando o 1.° ponto do São Paulo. 2 a1, foi o escore do 1.° tempo.

O Sáo Paulo deu a sahida no se-gundo tempo, mantendo-se o jogoequilibrado. Aos 16 minutos Tino rece-be o couro de Gabardo, entra na arcae, calmamente, finta Milton c Campose conclue Indefensavelmente, Era o 2.tento do São Paulo.

Aos 15 minutos Novo combina comMendes. Este centra a Chlqulnho, masAnnibal intercepta e é infeliz, pois abola vae a Leme, que marca o 3.° pon-to do Estudantes, desempatando a par-

O Estudantes obteve o seu 4." tentoaos 29 minutos em circumstancias umtanto inesperadas. Milton cobrou, per-to da área do São Paulo, uma falta deFellpelli em Novo, e a bola enganouKing, quando este ia defender, em vir-tude de um accldente do terreno quedesviou a trajectorla da bola.

O JUIZ E A rRELIMINARO juiz íol o sr. Arthur Cldrin, que

teve uma, actuação um tanto íraga,pois deixou de acompanhar o jogo de

perto e não puniu diversas infracçoes.A preliminar íoi tambem bastante

interessante. Lutaram os quadros doDunlop Fort e L. P. B., este com oconcurso de Feitiço. Um justo empatecompensou o trabalho dos dois qua-dros.

|

¦|1|¦1

SAMMARONE VS. SANTOAMARO

Será realizado hoje o interessanteencontro entre os quadros dos clubes emepigraphe. .

Solicita-se o comparecimento dosseguintes jogadores, hoje, na sede so-ciai, ás 8 horas da manhã, afim derumarem para Santo Amaro: Plsto —

Lauro - Carlos — Armando — Gil. —

Valentlm — Saccadura — Chico — Ni-lo — Baseio — Edgard — Carlao —

Gostoso — Guaraná — Augusto — Pas-choal — João — Allemão — Nênc —

Sammaronc — Ricco — Guilherme —

Victorio — ítalo — Lei — Jose — Pln-tado — Calderáo -- Bruno — Salvador

1 — Oswaldo. '

Acham-se na Primeira Delegacia de Pn-llcla á rua Florenclo de Abreu, 31, os se-guintes objectos.

Entregues pela Light And Power e Guar-da-Clvll. Um embrulho com injecções, umachateleine, um boné, um par de meios pa-ra senhora, duas camisas de meja, seispares de luva, sete argolas com chaves,duas pastas vasias, uma bolsa escolar, tresembrulhos com roupas usadas, um capuz,u membrulho com laque, um livro de hym-nos, tres carteiras para senhoras, umporta-nickel com 3$000, um chapéo parahomem, uma marmita, um cinto, um bor-nal, um casaco de criança, um vidro comperfume e um pedaço de sabão, um em-brulho com livros, um boletim escolar,cadernetas da Caixa Econômica de Annada Silva Carneiro, Manuel Rodrigues e Vi-cente Tortorcli, cadernetas de Identidadesde Olivla Franco, Geraldo Rodrigues Couto_ titulo dc eleitor de Carmello Mussaro.uma capota de auto. unia ce_!a com mm-dezas; do superintendente de Ordem Po-litica c Suclal recebemos uma carteira

com 2.$000 e diversos papeis.

Liga Paulista de FutebolO regresso dos jogadores brasileiros

_ A Liga Paulista de Futebol, que seempenhou, prestasse aos Jogadorespaulistas, vice-campeões sul-america-nos de futebol uma recepção condignacom o seu brilhante feito em BuenosAires, torna publico o seu agradecimen-to á Força Publica de S, Paulo pelasua solicitude em enviar uma banda demusica ao desembarque dos nossos joga-dores.

Reunião de representantes — Quar-ta-feira próxima, dia 10 do corrente,será realizada na sédc da Liga Faulf-ta de Futebol, á rua Xavier de Toledo,uma reunião dos representantes dosclubes da divisão principal, afim de serreorganizada a tabeliã dos jogos res-tantes do campeonato de S. Paulo.

(Conclusão da 10." pagina)

fantasia. Grande premio Associação dosFunccionarios Publicos. Alerta, pois,petizada,

O ingresso será fornecido mediante aapresentação da carteira social, valen-do a permanente e recibo do anno de1936.

— Nos salões do "Grêmio dos Func-cionarios Publicos", situado no palace-te Martlnelll, rua São Bento, n.° 405,7 9 andar, tambem segunda-feira, dia8, será promovido pela Associação dosFunccionarios Publicos do Estado deSão Paulo um sumptuoso baile asso-ciativo, que terá inicio ás 22 horas,cujo ingresso será fornecido mediantea apresentação da carteira de identi-dade social, valendo a permanente doanno de 1936.

Abrilhantará estas reuniões dansan-tes um magniifco "jazz-band".

ASSOCIAÇÃO PORTUGUEZA DEESPORTES — Terão inicio hoje, asfestas carnavalescas que a AssociaçãoPortugueza de Esnortes dedica aos seusassociados e famílias.

Assim, ás 15 horas, no campo darua Cesario Ramalho, haverá um jogode futebol a fantasia entre dois qua-dros de solteiros e casados da A. P. E.,o qual terá a participação de uma ber-rante charanga de musica.

A' noite, no bello e espaçoso "salão

verde" do predio Martlnelll, será rea-lizado um formidável baile a fantasia,que terá inicio ás 21 horas. Encerrandoesses divertimentos carnavalescos, queuma commissão especial está preparan-do caprichosamente, realizar-se-á ter-ça-feira, na sede social, ás 14 horas,unia vesperal infantil dedicada aos fi-lhos dos srs. associados, sendo nessaoceasiáo a petizada mimoseada comdoces e guaraná.

NO REINO DE SATAN — Usando eabusando dos fantásticos poderes oc-cultos, Satanaz acaba de firmar, noTabellião de Pedro Botelho, um contra-cto caballstico com o sr. Antonio Re-gos, proprietário do "Penha-Theatro",

para estabelecer naquella casa de di-versões, hoje, amanhã c depois o seudiabólico reino, que hospedará, condi-gnamente, toda a "Corte Infernal",promovendo seis retumbantes bailes afantasia, inclusive duas ruidosas ves-peraes de hoje e terça-feira, cm home-nagem ao sympathlco Clube Esportivoda Penha.

O "arrasta-sandalia" será endiabra-do por duas babylonicas bandas musl-cães, que encherão os ares satânicosde infernaes sambas e marchinhas " ta-bolelrescas-bahianaes ".

A VESPERAL A' FANTASIA DACRUZADA PRO--INFANCIA - Terálugar hoje, ás 16 horas, nos salões doTrianon, a segunda matinée á fanta-sia, dedicada ao nosso mundo juvenile irífantil,'em beneficio da CruzadaPró-Infancia.

Os bilhetes, ao preço de 5$000 (in-dlvidual), estão á venda nas casas Al-lema, Mappin e avenida BrigadeiroLuiz Antonio, 683.

CARNAVAL NO CENTRO DOSFUNCCIONARIOS FEDERAES — Anota alegre dos bailes a fantasia nossalões paulistanos, será dada hoje, naluxuosa "boite" do Clube Scandina-vo, á rua Nestor Pestana, 189, peloCentro dos Funccionarios Federaes, avictorlosa agremiação da ladeira daMemória, 12, sobrado, cujas íestivida-des carnavalescas de cada anno, já setornaram summamente agradáveis aosverdadeiros, foliões de Piratininga.

E não é só. Terça-feira gorda, ha-verá outro sumptuoso "bal-masqué" nomesmo artisticamente decorado salãoScandinavo, estando a directoria em-penhada em que a noitada alegre re-dunde em completo suecesso,

Ismerio Martins, victorioso no Con-curso de Musicas Carnavalescas desteanno, comparecerá com seu conjunto,para "abafar a banca".

TENNIS CLUBE PAULISTA —Hoje, baile infantil com distribuiçãode premios (das 15 ás 20 horas). Ter-

ça-feira, no Rink S. Paulo, o malssensacional acontecimento de festas docarnaval, com o tradicional baile doTennis Clube.

CLUBE ATHLETICO PAULISTANO— Mantendo o relevo que sempre dis-tinguiu as suas reuniões durante osfestejos carnavalescos, o Clube Athle-tico Paulistano promove para ama-nhã o tradicional baile a fantasia quetodos os annos offerece aos seus as-soclados, na sede do Jardim America,das 22 ás 4 horas.

A directoria do Paulistano resolveudistribuir um numero limitado dc con-vites para as pessoas das relações dossócios, que poderão ser obtidos na se-cretaria ou por intermédio das senho-ritas Bellita Livramento Barreto, Bcl-lan Macedo Soares, Cida Tlbirlçá, Lu-cia Viilaboim de Carvalho, MariaAmélia Montenegro, Maria AmericaCoimbra, Maria Teixeira, Marina deQueiroz, Nicia Gomes da Sllva o The-rezlnha Vieira Marcondes da commis-são social. Para os sócios e suas fa-milia.s servirá de ingresso a cadernetado 1." semestre ou a carteira Indivi-duai; com o enveloppe de 1937.

A reserva de mesas para esse bailepoderá ser íeita na secretaria.

Carnaval do ClubeCommercial

Chegou! Chegou, finalmente, o diatão gulosamente antegozado cm que,rasgadamente, n'um arroubamento deenthusiasmo avassalante, tudo domi-nando e a todos empolgando, rendere-mos culto a essa pantaíaçuda c zombe-teira de edade chamada Momo, sobcujo domínio se concede uma tréguaabsoluta a tudo quanto possa ser toma-do a sério na vida.

Dentre as innumeras demonstraçõesde júbilo tributadas ao Carnaval, cmS. Paulo, o baile do Clube Commer-ciai será o "primus inter pares", pelasua grandiosidade, pelo seu maravilho-so encantamento, pela seducção irre-sistivel, attralndo uma multidão trefe-ga e rísonha, ávida de prazeres, dis-posta a se empenhar valorosamente napugna do delicioso torneio, respirando evivendo só ao rythmo dos sambas emarchas, relegando ao mais profundoesquecimento o monótono aspecto davida ordinária. Viva o Carnaval! A pos-tes, pois, phalanglstas da fuzarca. Ru-mo ao baile do Clube Commercial, ho-jc em sua sede.

Para ingresso serão exigidas as car-teira de identidade social ou os con-vites expedidos pela secretaria, nasmesmas condições do Carnaval ante-rior.

Centro do Professo-rado Paulista

O proíessorado como é sabido aüidacontinu'a de féria e por ahi póde-seavaliar o que seja o grande baile dchojo a se realizar nos 3 confortáveissalões do Clube Athletlco Paulistano.

Para o de 3.a-fcira, a folia não serámenor, pois não só a sociedade pau-llstana, como tambem os sócios estãodando o que fazer para a secção decarnaval do Centro do ProfessoradoPaulista.

O "Grupo X", juntamente com umafamosa cantora de radio julgará asfantasias mais ricas e originaes, com ointuito das mesmas serem premiadas.

Os interessados, afim de poderemparticipar do fino ambiente deverãoprocurar seus convites c posses de me-sas, na sede, sita á rua da Liberdaden.° 248, até ás 17 horas.

MAPPIN STORESEsteve magnífico o primeiro baile

carnavalesco do Mappin Stores, reali-zado hontem. Os salões ficaram reple-tos de foliões que, durante toda a nol-te, se divertiram a valer.

Amanhã haverá outro baile á fanta-sia. Serão distribuídos valiosos pre-mios ás fantasias mais ricas, originaese interessantes.

^******A,A*t****************************************+********************************+*+**********:*^4Xt***t*it***********************¥*******^^Alfaiates, attenção, muita attenção — O grande problema do corte, é

resolvido com a anthropometria e não com a medida do thorax, fraccionada.Cortar sem prova? Somente com a anthropometria! — O "CORTE UNI-VERSAL S. A." (anthropometrico) para nmbos os sexos, é a maior novida-de do século, em matéria de córte. A' venda nas boas casas dc casemirp.s,agencias de figurinos e livrarias, ou peçam para a caixa postal n." 175 --S. Paulo.

16 mr i CORREIO PAULISTANO •S* Domingo, 7 do Fevereiro de 1337 =

DO INTERIORSANTOS

»_ •(DA NOSSA SUCCURSAL)

SANTOS, 0. IO. Oomes: — Em matlnée As 13,30DR. CLOVIS DE LACERDA —

j horas — "Luta Inglória"; "Oito *raro-Seguiu hoje pelo "Cometa" das 15,55, tas num barco", Columbla, corh Karinpara a capital do Estado, onde penna-! Mardt; "A deusa cie Jobá", séria, con-necerá duranto alguns dias, em viagem• clusão, 15.° episódio; "O rcl dos cm-de recreio, o sr. dr. Clovls de Lacerda, empresários".membro do Directorio local do Parti- I Eni soirée, í.s 15,30 horai — Sessilo!do Republicano Paulista e supplentede vereador á nossa Câmara Munici-pai.

Durante a sua estadia na capital, onosso prezado correligionário hospedar-se-á na residência do seu cunhado, sr.Oswaldo Faria de Paula, á rua PadreJoáo Manuel, n.° 311.

OS QUE VIAJAM PELO MAR —Procedente de Glasgow, entrou hojecom 2 passageiros para o porto, o va-por lnglez "Llghton".

De Nova York, com 9 passagei-ros, para o porto e 39 em transito, en-

DR. HILDEBRANDO BAR-BOSA E SILVA

AdvogadoRua Benjamim Constant,

N.° 23 — Phone 2-3637Sáo Paulo

SALTO

•nll*¦=

I

¦;::mm\:imm;M<m, aiiWiiftMMiiii':^,

Dr. Soares Hungria |é encontrado de manhã na San-

ta Casa, depois no Hospital Al-

lemão e & tarde no consultório,

& RUA SENADOR PEIJO', 27,

HSliniWOlülBTiHCHJfiB

unlca — "O rc' dos empresários-."deusa de Jobá": "Oito garotes r.umbarco".

Paramount. — Em matlnée ás 14horas — "Deusa de Jobá", série, con-clusão, 15.° episódio; "O rei dos em-presarios", 20th.-Pox, com WarnerBaxter e Alice Paye; "Sob o luar dospampas", 20th.-Fox, com Warner Bax-ter. A's 19,30 horas — Sessão unlca— "Grupo Escolar Eutantan", educa-tivo nacional; "Sob o luar dos pam-pas"; "Fox Movletone News ri. 19x24";"O rei dos empresário,

(Do nosso correspondente, cm 6).REFORMA DE ASSIGNATURA ¦—

... 'Reformou sua asslgnatura do "Correio

j Paulistano", Para o corrente anno, or.r. dr. Emilio Chiorighini, medico resi-dente nesta cidade.

DELEGACIA DE POLICIA — Proce-dente de Monte Aprazível, assumiu oexercício do cargo de delegado de Poli-cia desta cidade para o qual foi re-centemente nomeado em commlssão, osr. dr. Francisco Muccl.

REGISTO CIVIL —- Movimento do"Cartório" de Registo Civil, durante oanno de 193C: Nascimento, feminino,*33tí; masculino, 200; total, 436; óbitos,

CAMPINAS(DA NOSSA SUCCURSAL)

¦¦:iií'

São Bento: — Em matlnée ás 14 ! foiriíxiino, 102; masculino, 123; total:horas —- "Dormitório de moças"; "A 1228. Casamentos, 111; Escrlpturas, 124,montanha mysterlosa", série, conclu- i Procurações, 83.são, 11.° ei 2.» episódios com Ken j COLLECTORIA FEDERAL— AMaynard; "Luta inglória , Universal., .,ollectoria -ederai arrecadou no mezcom Buck Jones. Em soireo, As 19,30 i de janelro 24:236$200; despesas

trou o vapor lnglez "Norther Prlnce".Entre os vaporc-i para o porto nota-vam-se os seguintes:Aziz Assei e senho-ra, Ivan B. Gobbe, Carlos Wright,Eduardo Muller Campos, Ellvando Fer-relra.Entre os passageiros para o porto nota-guravam os advogados E. M. Elblck,M. A. Otero e Robert P. Doods.

De Porto Alegre entrou o nacio-nal "Porto Alegre", com 1 passageiropara o porto.

De Buenos Aires, entrou o in-glez "Rodney Star", com 3 passagei-ros em transito.

FESTEJOS CARNAVALESCOS EMSANTOS —- Vão animados nesta cida-de os festejos carnavalescos, que pro-mettem decorrer L-nlhantes se a chuva(maldita condicional) não prejudicaros folguedos de rua.

horas — Espectaculo completo —"Carga humana", 20th.-I'ox; "LÚt»inglória"; "Montanha mysterlosa";"Dormitório de moças".

D. Pedro: — Em matlnée ás 14 ho-ras — "Montanha mysterlosa", Uni-versai, série, conclusão 11.° e 12.° epl-sodlos, com Ken Maynard; "Cargahumana; "Dormitório de moças". Emsoirée ás 19,30 horas — Sessão única

"Fox Movletone News n.° 19x22";"Dormitório de moças"; "CinédiaJornal n.° 52", educativo nacional;"Magia invemal", tapete mágico";"Carga humana".

C. Grande: — Em matlnée e soirée,ás 14 e ás 19,30 horas — Sessão unlca

"Fragmentos da natureza", educa-tivo nacional; "O Joven tataravô", daD. F. B., com Darcy Cazarré. MareeiKlass e Dylce Weythlngh; "Melodiasao luar", desenho; "As mulheresamam o perigo".

Guarany: — Em matlnée e soirée ás14 e ás 19,30 horas — Sessão única —"Fragmentos da natureza", educativonacional: "As mulheres amam o peri-go", 20th.-Fox, com Mona Barrie eGilbert Roland; "Melodias ao luar",

CAMPINAS, 6.REUNIU-SE HONTEM A CÂMARA

MUNICIPAL DE CAMPINAS — Emsessão extraordinária, para a discussãodo projecto relativo á localização de ln-dustrlas, reuniu-se hontem a CâmaraMunicipal de Campinas.

Os trabalhos foram iniciados ás 19,30horas, sob a presidência do dr. PiresNetto e secretariado pelo dr. MarioPenteado. Compareceram os vereadoresdr. Jullo de Arruda, dr. Lino Leme, Ma-rinho Ferreira Jorge, dr. Julio Gerin,Pedroso Junlor, dr. Sylvlno de Godoy,dr. Penldo Burnler, dr. Euclydes Viei-ra, dr. Ernesto Kuhlmann, dr. CunhaCampos e dr. Castro Tlblriçá.

Abertos que foram os trabalhas, o se-cretarlo da mesa leu um officlo emque o sr. prefeito municipal, dr. JoãoAlves dos Santos, attendendo a um re-querimento do dr. Castro Tibiriçá,transmittc Informações da Directorlade 'Obras sobre a construcçao de umacompanhia industrial de óleos, na ave-nida Barão de Itapura.

A directoria informa que, com pa-recer favorável da Delegacia de Saudee depois de approvado o projecto, íol,a 29 de janeiro ultimo, expedido ai

Produetos do LABORATÓRIO N. I. G. A.

FEMINA FLUXO GRANDE REGULADOR

2:064$; recolheu 22:172$200.VIAJANTE — Esteve na cidade,

vindo de Biriguy, o sr. dr. Gustavo . . .Ribeiro de Mendonça que, aqui resi- 1 vara para inicio da construcçao dadia por muito tempo. fabrica.

OUTRA VEZ! HONTEMN.° 23553 — 5/ premio — FEDERAL

Ante-hontem Sfi 6142 da PAULISTA

4.'-feira, Sfi 164 32 da FEDERAL, foram vendidos pelosCampeões da Sorte

ANTUNES DE ABREU & CIA. Rua 15 Novembro 1-B

6.** FEIRA — PAULISTA

100 contos

em frente r. Anchieta -—

SABBADO — FEDERAL

200 contos

ogy-GuassúDe qualquer forma, entretanto, OS

festejos nos clubes dansantes e outros I comedia; "O Joven tataravôestabelecimentos darão a nota retum-bante dos festejos, a julgar pelos prepa-rativos, o Parque Balneário Hotel, quedecorou o seu magnífico salão numafiel reconstituição histórica pompeana,realizando dois íaustosos bailes nos dias7 ft 9.

A Radio Atlântica de Santos armouno Miramar o "iH*vte dos Piratas", on-de serão realizados magníficos bailes.

OS QUE VIVEM PELO AR — Pro-cedente de Porto Alegre, passou hoje! FESTA DE S. SEBASTIÃO — Com se pelos laços do matrimônio, a ssntiò- proprietário o artista Thomaz Landapor este porto o hydro-avlão "Tupan",.

raro brilho, encerraram-se domln-1 rita Beatriz Ignez Pereira, filha do fi- | Filho (Tliomazinho).da Condor, com os seguintes passa-; g0 u;timo, nesta cidade, as imponentes I nado sr. Josó Alves Pereira e tíe d. j NASCIMENTO — Oceorreu domln-geiros: dr. Gabriel Pedro Moacyr, Ger- J solennidades em honra a São Sebas- ! Isazcl Schmidt Pereira, ali residentes,! go Ultimo, nesta cidade, o nascimentoneth Urban. Em ttansito passaram: *-lâ0i

prü**eCtor contra a peste, fome c ! com o sr. Luiz F. Silva, do commercio ! Ua primogênita do sr. Ruy Bueno eguerra. As missa das 7,30 e 9,30 ho-! da capital, filho do sr. Fraiiklyh José i de sua esposa d. Clotilde Jeanne Ml-ras da manhã íoram assistidas por Silva e de d. Ernestlna de Queiroz EU- j chon Bueno, tendo a mesma recebido

(DO NOSSO CORRESPONDENTE, EM 5)

grande massa de fieis e a procissão da i va, aqui residentes. O novo casal emtarde íol tão concorrida como annual- ! viagem de nupcias seguiu para São

Luiz Salatino, Amélia Pcti Cactani,Leopoldo Thion, Agnes Thlòn, DanielCorbet, Georg Frederico Stocky, Lo-thar Paulo. Nesta cidade embarcaram:Samuel Hurger, Adolpho Jundall, Do*

Realizou-se nesta cidade, no' diarente, ás 17 horas, o casamen*

com muito gosto. Ladeando o andor to do sr. Anselmo Pessinl, filho do sr.RADIOTELEPHONIA — Programma | de sâo Scbastião notavam-se os ati- Affonso Pessinl e de d. Anna Cava-

de irradiações da Radio Atlântica du*rante os tres dias de Carnaval: gwci

Para domingo, 7:11 horas — Carnavalesco; 12,15

, ,, , , r„., ,.,.,, ,,„ i mente são todas as procissões do glo-1 Paulo,mingos de Sousa Leite Francisco Xa- J, apresentavam -

^?a^^-^^^^^&llya4umaomaLntâçâb caprichosa, feita 2 do cor

o nome de Heloísa,CERÂMICA MARTINI — Deu-se

segunda feira ultima, na CerâmicaMartlnl, a inauguração da nova ma-china para fabricar manilhas. A suacapacidade productlva é de 2.000 tubosdiários. Com a acquislção de mala es-

O NOVO TRATAMENTOPELA OPOTHERAPIA

( N E R V O F O R Ç A N )é o tônico que dá ao certbroenergia e intelligencia pelo ex-

tracto cerebral que contem.A venda nas pharmaçlas e

Drogarias.

Programma de Sáo Vicente; 12,30 —Carnavalesco; 13 — Gravações; 13,45¦— Carnavalesco; 14 — Programma do"Barulho"; 14,15 — Carnavalesco; 16¦— Final do primeiro periodo; 18 horas— Programma hespanhol; 18,45 —Carnavalesco; 19,15 — Boletim espor-tivo; 19,30 — "Saudades de Portugal";20 — Carnavalesco; 22,30 — Panoramado dia, directamente d"'A Tribuna";22,45 ¦— Carnavalesco; 23 — Encerra-mento das Irradiações do dia.

Para segunda-feira, 8:11 horas — Carnavalesco; 12,15 —

Programma de São Vicente; 12,30 —Carnavalesco; 16 — Final do primeiroperíodo; 18 — Programma hespanhol;18,45 _ Carnavalesco; 22,30 — Pano-rama do dia, directamente d'"A Trl-buna"; 22,45 — Carnavalesco; 23 —Encerramento das irradiações do dia.

Para terça-feira de Carnaval:11 horas — Carnavalesco; 12,15 ¦—

Programma de São Vicente; 12,30 —Carnavalesco; 16 — Final do primeiroperiodo; 18 — Carnavalesco; 18,45 —"Saudades de Portugal"; 18,45 —Carnavalesco; 22,30 — Panorama dodia; 22,45 •— Carnavalesco; 23 — En-cerramento das Irradiações do dia.

CINEMAS — Programma da Cine-Theatral, para 7 do corrente:

Casino: — Em matlnée e soirée, ás14 e ás 19,30 horas — Sessão unlca —"Voz do Mundo n.° 29x37"; "Balnea-rio de luxo", Paramount, com FrancêsLangford e slr Guy Standing; "Ve-nham os espinafres", desenho; "Som-bra de peccado", Paramount, com Ma-delelne Carroll e George Brent.

Colyseu: — Em matlnée e soirée ás14 e ás 19,30 horas — Sessão unlca —"Fox Movletone News n.° 19x26";"Oito garotas num barco", Columbla,com Karln Hardt; "Morra a tristeza",desenho; "Bebedouro", educativo na-cional; "Presas de lobo", 20th.-Fox,com Michael Whalen e Jean Mulr.

Miramar: — Em matlnée ás 14 ho-ras: — "Patrulha aérea", Paramount,com John Howard e Francês Farmer;"A deusa de Jobá", série, conclusão,15.° episódio; "Balneário de luxo",Paramount, com Francês Langford.A's 19,30 horas — Sessão' unlca —"Voz do Mundo n.° 31x37"; "Patru-lha aérea"; "Tu' és a unlca", dese-nho; "Balneário de luxo".

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AJUDANTE DEC0SINHEIRA

jj Precisa-se de uma, exi-gindo-se referencias.

|| Tratar á rua Apa, 297.¦S*•»tt!íí!5«!!!tlt!l«8«8«!!!!tiHítl5

Procissão de São Sebastião, vendo-so a communidade das Filhas de Mariaradores que compõem a secção de Mo-gy-Guassu' do Tiro de Guerra 435, osquaes, á missa das 7,30 tomaram com-munhão na matriz. Tanto ao evange-lho da manhã, como ao recolher daprocissão, oecupou o púlpito o revmo.padre dr. Jayme Noguera, vigário dePalmeiras. Além do revmo. vigário daparochia, padre Antonio E. Lopes,tambem estiveram presentes 2 semina-rltas de Palmeiras e 1 desta cidade.

CÂMARA MUNICIPAL — Na ulti-ma reunião extraordinária da Cama-ra Municipal, realizada a 1.° do cor-rente, íol approvado o projecto de leique concede 50% de abatimento e Isen-ta de multa moratória, toda a dividaactlva do município, proveniente deImpostos lançados até 31 do. dezembrodo anno pasado. v

GRUPO ESCOLAR — Acha-se con-cluida a matricula de alumnos no nos-so estabelecimento de ensino primário;dada a náo pequena quantidade decrianças em edade escolar na cidade,é Indispensável a creação de novasclasses. A matricula deste anno attln-glu a 353 alumnos.

RETIRO DO CARNAVAL — Vãorepresentar a Congregação Mariannalocal, no retiro promovido pela Federa-ção respectiva nos dias de carnaval, se-guramente 60 moçoa, que embarcarãopara a capital do Estado, amanhã,acompanhados de seu Influente chefedr. César Glrard Jacob. O regresso dosnossos rap'azes dar-se-á quarta feira,á tardo.

CASAMENTOS -— No dia 28 do mezp. findo, civil e religiosamente, na vi-zlnha cidade de Mogy-Mlrlm, uniram-

lheiro Pessinl, com a senhorita Vlcen-tina de Oliveira, filha do sr. Lulz Al-ves de Oliveira e de d. Maria Luiza deFaria.

" CORREIO PAULISTANO " —Scientificamos aos nossos leitores quecontinuamos a reformar e acceitar pe-didos de assignaturas do bandeirantedo jornalismo brasileiro, podendo osInteressados procurar o representantenesta cidade, sr. Jairo Franco de Pau-Ia. Preço até o ílm do anno 45SO00.

CARNAVAL — Os bailes carnava-lescos na Sociedade Recreativa Guas-suana, promettem str "do outro mun-do".

O salão de dansas já se apresentalindamente enfeitado.

Parece-nos que este anno vamos tercarnaval bom.

INSTRUCÇÃO PUBLICA — Foramremovidos por concurso, as seguintesprofessoras: Izolda Pacinl Tucci, damista de Córrego do Melo, para a mis-ta do bairro da Roseira, neste munici-pio; d. Latlíe Bitar, da mista do bairrodo Engenho Velho, neste município,para a mista da fazenda Cataguá, nomesmo municipio; d. Anyra Franco deCampos, da mista do bairro de MonteAlto, em Casa Branca, para a mistado Engenho Velho, neste municipio; d.Lúcia de Campos, da mista do bairroda Roseira, neste município, para al.a mista de Villa Polar, cm CasaBranca.

CIRCO THEATRO LANDA ¦— Acha-se nesta cidade, devendo realizar a suaestréa amanhã, o Oirco Theatro Landa,grande companhia de dramas, attrac-ções e variedades, da qual é director-

sa machina, a Cerâmica Martlnl se cn-contra apparelhada para attender asua vasta freguezia promptamente, semembargo, o que só poderá haver sefaltar vagões para embarque de mate-rial, como tem acontecido nestes ul-timos tempos.

. ITINERANTES — Tendo sido extln-cto o posto de prophylaxia do Impa-ludlsmo desta cidade, por tornar-sedesnecessário no momento, seguiu pa-ra São Sebastião, afim de assumir alio seu novo posto de trabalho, o sr.Paulo L. Parente, que se íez acom-panhar de sua senhora e filhlnho.

Esteve nesta cidade, a passeio, osr. Elpidlo Cardoso de Oliveira, íunc-cionario da Mogynna, em Guaxupé,Minas.

Tambem aqui esteve, a serviço deseu cargo, o sr. Jesuino Vlanna, agen-te-flscal do imposto de consumo comséde em São João da Boa Vista.

Seguiram para São Paulo, o sr.Sebastião Bueno, commerciante nestemunicípio; para Campinas, o sr. An-tonio Leitão Sobrinho; para Lagoa, ocr. Francisco Maldonado Filho.

DESTRUIÇÃO DE ARVORES — Aprefeitura local acaba de endereçar aosr. delegado de policia deste município,um officlo pedindo suas vistas para ofacto de, pela quarta vez, destruíremcriminosamente um dos "oltls" da ar-borização da praça da Matriz.

O CURANDEIRISMO NA ROSEIRA— Sabemos que os poderes competen-tes vão agir severamente contra a ver-gonhosa pratica do curandeirlsmo nobairro da Roseira, neste município,onde ultimamente a mortalidade decriança.*-; tem sido assustadora.

A seguir, teve a palavra o dr. Jullo !de Arruda, que leu um parecer da Com-missão de Justiça sobre a projectadalocalização de industria, e após maisalgumas considerações, declarou a suarejeição ao projecto.

A Commlssão considera o substltu-tivo ao projecto, tambem de auto'ia dodr. Sylvlno de Godoy, de alto alcance.Entretanto, a Commissão rejeitou osubstitutivo que a matéria só poderiaser regulada após a approvação do pia-no de urbanismo. Assignaram esse pa-recer tres vereadores.

Foi procedida em seguida a leiturada acta anterior, sendo approvada, comrectifleação do dr. Ernesto Kuhlmann.

O dr. Sylvlno de Godoy lê um dis-curso em que sustenta o substitutivoque apresentara ao seu projecto. Disseque, sem visar interesso particular, ela-borára aquella proposltura, sem quererImpedir o surto industrial dc Campinas,lembrando, então, a sua qualidade depioneiro na nova phase industrial domunicípio, iniciada em 1921, eom aconstrucçao de sua fabrica de elastl-cos.

Falou em seguida o dr. ErnestoKuhlmann. O líder minoritário disseque ficara commovldo com as palavrasdo dr. Sylvlno de Godoy, mas náo con-vencido, sustentando a sua oplnláocontraria ao projecto.

O dr. Lino Leme explicou, em se-gulda, que asslgnará vencido o pare-cer da Commissão de Justiça, pois,sustenta um ponto de vista de ordemgeral sem apreciar a matéria em de-bate.

Com a palavra o dr. Euclydes Vieira,reprovou tambem a proposltura do dr.Sylvlno de Godoy.

Disse o dr. Penldo Burnler que tam-bem votava porque na expedição doalvará para construcçao da fabrica deóleos foram observadas todas as pres-cripções legaes.

De accôrdo com o regimento lnter-no, o sr. presidente da mesa annun-ciou a votação do substitutivo, que foirejeitado por 11 votos contra 1, estedo dr. Sylvino de Godoy.

Foi votado em seguida o projecto quefoi rejeitado por 12 votos contra 1, cs-te do rir. Sylvino de Godoy.

A's 21 horas, foi encerrada a sessão.BAILE BENEFICENTE — Reali-

zar-se-á amanhã, nos salões do Ten-nis Clube, um baile carnavalesco, cujarenda se destina ao Insütuto dos Cé-gos Trabalhadores de Campinas.

A commi.ssão patrocinadora dessefestival, está constituída pelas seguin-tes pessoas: dr. Carlos Penteado Ste-venson, José Alves Teixeira Nogueira,Jayr de Camargo Bittencourt, dr. Per-seu Leite de Barros, Antônio CarlosPenteado, dr. Waldomiro Telles Rudge,d. Lavlnia Paiva Castro e senhorita--Aracy Pereira de Queiroz, VioletaCoelho, Lúcia Passos, Nicolina Bueno.Lúcia Netto, Olga Valente, Dolly Ca-margo e Ruth Soares Pinto; os srs.dr. Geraldo de Castro Andrade, VI-cente B. Silva, dr. Ornar Ribeiro, dr.Lydlo Girotto, Argeu Pires Netto, Jay-ro Cintra Franco, José Gerin e JoséMorato Soares.

Os ingressos para esse baile são osseguintes: casal, 20$; Individual, 10S;estudantes, 5$; reservas de mesas, 20$e 25$000.

Os ingressos podem ser procuradospor intermédio dos tcelphones: 3-488e 2-698.

INSTITUTO BRASILEIRO — Omedico de plantão amanhã, no Ins-tituto Brasileiro de Medicina e Clrur-gia, attenderá os chamados feitos adomicilio exclusivamente por interme-dio do telephone: 3-671.

PREFEITURA MUNICIPAL — Oexpediente dc hoje da Prefeitura Mu-nicipal foi o seguinte:

OFFICIOS E CARTAS RECEBIDOS— Da C. C. T. Luz e Força, (Off.796), sobre itinerário dos bondes nosdias de carnaval. Como requer, obser-vadas as recornmendações da D. O. V.

Do administrador do Matadouro Mu-nicipal (Off. 842), enviando balanceteda receita e despesa, referente ao mezde janeiro. A' D. T.

Do administrador da Recebedoria deRendas, (C|847), communicando o mo-vimento de arrecadação do Imposto deindustrias e profissões do dia 4 do cor-rente. — A' D. T.

Do director do Conservatório Musical"Carlos Gomes", (Off. 841), communl-cando que as vagas que esta Prefeituratem direito de aecordo com o art. 5."da Lei n.° 500, estão preenchidas: eofferecendo ainda mais uma a critériodo sr. prefeito. — Aceusar e agrade-cer o offereclmento.

Do eng.0 director de Águas e Exgo-tos, (Off. 846), enviando relatório dostrabalhos daquella directorla, referenteao exerelico de 1936. — A' D. E.

De Talvlno Egydio de Sousa Aranha,(off. 853), thesoureiro da Prefeitura,communicando que reassumiu o exer-ciclo de seu cargo, do qual estava afãs-tado em gozo de llcençapremio. — In-teirado. i ! i

Do fiscal de José Paulino, (Off. 857),communicando o movimento de arreca-dação daquelle bairro. •— A' D. T,

Do sub-prefelto de Valllnhos, (Oíf.855), communicando o movimento dearrecadação daquelle dlstrlcto. — A'D. T.

Do dr. delegado de sau'de Interino,(off, 856), enviando prestação de con-tas. — A' D. T.

Do D. M„ (off. 859), solicitando umarelação nominal dos vereadores quecompõem a Câmara Municipal. — Pro-videncie a D. E.

Do D. M., (Off. 860), sobre empla-camento dos vehiculos á tracção anl-mal. — A' D. T.

Da Usina Esther Ltda., (Processo),informado. — Aceusar o recebimento,declarando que a Prefeitura ficará comos canos nas condições estipuladas nacarta de 3 do corrente, devendo a pro-ponente mandar levantar a linha nomais breve prazo e avisar esta Prefei-tura, quando chegar o momento deexaminar e conferir os tubos.

FALLECIMENTOS — Falleceramhontem, em Campinas: a senhora d.Anna Lima de Oliveira, com 73 an-nos de edade, viuva do sr. CândidoJosé da Silva; os srs. João Arlstidesde Oliveira, com 52 annos de edade,casado, com d. Zilda Antunes de Oli-velra; Antonio Andrade Patrício, com61 annos de edade, casado com d.Maria do Rosário Patrício; as menl-nas Ruth, com 7 mezes de edade, íl-lha do sr. Davld de Andrade e de d.Maria de Jesus; Ignez, com 4 annosde edade, filha do sr. José Ignacloe de d. Francisca Felizarda; Olga,com 1 anno e 8 mezes de edade, filhado sr. Haraldo Pogettl e de d. Jesui-na de Almeida; 'Olga, com 4 mezesde edade, filha do sr. João Mlsslo é ded. Branca Balthazar Mlsslo.

APODIXTÔNICO NERVINO

POMADA HEMOTAiHEMORROIDAS

IMPALUCONTRA MALEITA

VERMIPANVERMTFIJGO PARA TODAS AS EDADES

CREME NSGONA MARAVILHA DA PELLE

C. FORTES & CIA. LDA.RUA DA LIBERDADE, 286 — PHONE 7-5538 - S, PAUIC;

AVARÉ(DO NOSSO CORRESPONDENTE, EM 6)

¦"——*""—|—————^————^^^w li,, „„L r- „,L

ii ¦¦¦--Hijjai-M-vBa-Mt i n ii i in v^n**m*r-.-r- - -. .-.-**. -¦*¦-

Egreja Matriz de Avaré, em vias de conclusãoEGREJA MATRIZ — Estáo bem

adeantados as serviços de acaba-mento da matriz desta cidade,graças aos ingentes esforços do incan-savel padre Celso Ferreira.

Ainda este mez, deverá ser lnaugu-rado, com a presença do bispo dloce-sano de Botucatu', o luxuoso altar-mór, todo em finíssimo mármore, cujocusto,

"foi de clncoenta contos de réis.

Fica assim, á nossa matriz dotadade um grande melhoramento que pro-va o altruísmo e bõa vontade do povodc Avaré.

CARNAVAL — A directoria da Asso-ciação Athletica Avaréense, está distrl-bulndo convites, para os tres bailes áfantasia que realizará durante o car-naval nos salões da Sociedade Portu-gueza, ondo a veterana avaréense pro-porcionará este anno aos seus associa-dos e admiradores, os festejos do Rei-Momo, em virtude dc conforto e com-modidade que offerece a Portugueza. Osalão será artisticamente enfeitado eterá uma illuminação deslumbrante,além de um magnífico jazz, que estácontractado para os tres dias dos bailescarnavalescos.

CASAMENTO ¦— Realizou-se hon-tem, o casamento do sr. Mario de Al-meida, filho do cel. Antônio Vieira deAlmeida e da sra. d. Antonla de OU-velra Almeida, já fallecida, com a se-nhorita Victoria Guazzelll, filha do sr.Marcos Guazzelll e de d. JoannlnhaGuazzelll, todos residentes nesta cida-de. Foram padrinhos do noivo no ci-vil, o sr. Thadeu Vieira de Almeida esenhora, d. Laurlnda de Almeida Gar-cia, e da noiva o sr. Diamantino Fer-reira Filho e d, Lella Contmcl Fer-reira.

No religioso, por parte do noivo, osr. Joaquim de Araújo Novaes e d. Al-zira de Almeida Novaes. Da noiva, osr. Vicente Ventrella e d. Maria Ven-trella.

Os noivos seguiram cm automóvelpara a vizinha cidade de Itahy, ondevão residir.

DELEGACIA DE POLICIA — Coma acção enérgica do novo delegado depolicia dr. Pedro Cabral Pereira Fa-gundes, a cidade está livre da grandequantidade de vadios que perambula-vam pelas ruas, tendo tambem cessadoos constantes íurtos que se vinhamverificando ultimamente.

GENESIO ARRUDA — Com agradogeral e casas repletas, vem trabalhan-do, desde segunda-feira, no Cine San-ta Cruz, a Companhia Genesio Arruda.

PONTE SOBRE O PARANAPANE-MA — Continua ameaçada de ruir aqualquer momento, a ponte sobre o Pa-ranapanema e que liga esta cidade aItahy e Taquary. Apesar das repetidasreclamações, os poderes competentes

não dSo ouvidos as Justas reclama»ções que lhe são dirigidas pe!o povoque, está na immlnencia de ficar prl-vado de um momento para outro dsmeios de comrnunicaçao.

Trata-se de uma ponte ie custoelevado e que por mais de uma veisoffreu sérios concertas. E' necessárioagora, evitar o seu desmoronamentoque acarretará grandes prejuízos, tan-to ao Estado, como ao publico.

Não sabemos a razáu porque o go-verno possa descuidar de salvar os seuipróprios interesses, mormente quandoo povo Insiste em prevenir um perigoque, além de trazer prejuízos ao Esta-do, acarretará grandes e incarculavelidlfficuldades ao Intercâmbio commer-ciai, já grandemente sacrificado pelasavarias do tempo e a infldavel majora-çáo de impostos.

Telegrammas retidosNa repartição dos Teleçiraprios ds

Sorocabana, estão retidos tek-grammaspara: José da Rocha, largo do Arou-che, Santa Casa; Urgente, Niagara;**Domus; Benedicto Jasé Alves: Aurora;Pinateis; Terclo Amaral, Barone:a Itu',388; Logesa.

FIGURINOS DE 1937A Livraria Annunzlato, rua 5 Ben*

to, 302, recebeu uma nova remessa defigurinos mensaes e semestraes para1937. destacando-se: Modes et travava

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Cadáver retirado dorio Tietê

A's 13 horas de hontem, foi retira*!odo rio Tietê, na Freguezia do O,-ocadáver de uma desconhecida de côrbranca. O delegado de plantão mandouremover o corpo para o necrotério aoAraçá e mandou instaurar inquérito,

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Domingo, 7 de Fevereiro de 1937 CORREIO PAULISTANO 17

jusj foram os 148 annos de "experiência" politica de

oe falou WASHINGTON no seu discurso inaugural? a s 2 a e k üs e si a ,sa &i sa ra ts e eí. sa s:í,0,1a

ri is 0 ,1 h a w ® ra B5¦ ita .as':.»'.'Un.'» .H.mnaiijra,»™,,»

OS ESTADOS UNIDOS 29 MINUTOS SEM PRESIDENTE E 3 SÓ COM O VICE-PRESIDENTE - TODAS AS PRESIDÊNCIAS.FORAM INAUGURADAS A 4 DE MARÇO, EXCEPTO 0 PRIMEIRO PERÍODO DE WASHINGTON E O SEGUNDO DE

ROOSEVELT - AS VICTORIAS DA DEMOCRACIA E DOS 20.000.000 DE DOLLARES...

SF/iUNDO

o conhecido psychologoamericano Robert, Clark, a cau-?a principal cia popularidade de

Roosevelt é a sua oratória. Rooseveltí do palavra facll e agradável, jamaistos5e. rara vez commette erros gram-maticaes ou pronuncia mal uma pala-vra \ entonação da voz indica calmae confiança, e são transmitttdasso mesmo tempo aos seus ouvintes. Dáa sensação de um tom sincero em suavoz. Sorri quasl sempre e, ás vezes,franze o sobrolho: aliás, elle sabe queum torriso é contagioso. Tem a pro-priedade de fazer sentir a seus ouvln-tes essa commodidade, da confiançaem que os períodos de longa duraçãocie palavra estáo praticamente eliml-nados por elle. Na verdade, sabe mui-to bom respeitar o publico nesse sen-tido. seja qual elle fòr.

Sem duvida, quando dirigiu a pala-vra no Congresso de 6 de janeiro, ofogo fão peculiar de sua oratória este-ve ausente a principio. Esse movimen-lo cie cabeça, esse gesto do maxillarInferior, tão característicos, só appare-erram quando começou a referir-se áCorte Suprema. Dahi para deante,tornou-se novamente o antigo Roose-velt, eom ardor, vibração e eloqüência.

Em seu discurso Inaugural de 20 dejaneiro, o presidente foi, desde a pri-infira até á ultima palavra do seu dis-curso, o orador lider das multidões.Era a 44.1 vez que um presidente dosEstados Unidos prestava juramentoconstitucional para assumir o seu car-go. A primeira foi cm Nova York.guando Jorgo Washington leu o prl-meiro discurso presidencial, que o paizouviu da tribuna do Congresso, a 30 deabril de 1789: os historiadores estãori», accordo em afirmar que elle faloumal, perturbou-se nas phrases, vacilloua cada passo, pois estava demasiadonervoso.

Roosevelt iniciou seu segundo perlo-do a 20 de janeiro, ha 58.639 dias dariita da proclamação da Independen-ria, a 4 de julho de 1776. Elle repetiuexactamente as mesmas palavras dojuramento que pronunciou Washingtonlia 148 annos atrás. <3om elle sáo 32os presidentes que o paiz tem tido des-ds entáo. Roosevelt. 6-o primeiro presi-dente que inaugura seu período (se-EUndo) em janeiro. A Vigésima Re-forma Constitucional que elle própriopromoveu, entrou em vigência duranteseu primeiro periodo e reajustou algu-mas incongruências que haviamnas eleições e funecionamento dos po-rhres públicos. O dia 20 de janeiro éo terceiro dia, dn Inaugurações que haconhecido a Republica.

Washington inaugurou seu primeiroperiodo a 30 de abril, mas o segundo

a 4 de março e, desde então, até esteanno, todos os presidentes tomaramposse de suas funeções a 4 de março.Essa reforma constitucional cortou,pois, em 42 dias, o segundo períodopresidencial de Roosevelt: é a primeira

(DO NOSSO CORRESPONDENTE EM NOVA YORK)Sob um sol radiante, jurou Roosevelt pode funcclonar, serve como Instru-1 Washington disse: " A

a 4 de março de 1933: sob uma chu-va torrencial, a 20 rle janeiro deste nn-no. Mas o clima psyehologico do paizera o reverso. Em 1933, tinham-se re-tirado, em tres semanas, mais de milpresidencial de Roosevelt: é a primeira tirado, em tres semanas, mais ae mu mais, ae uuuu,r«», w« h^ «íu»™.

vez que um presidente vê terminado o I milhões de dollares nos bancos, havia l a divida em quatro annos, para inver

mento político tambem nas criseseconômicas. Bem verdade é que umestadista ou economista poderia tel-oobservado que com os 20.000.000 oumais, de dollares, em que augmentou

—I—2ir-— •— ''-"' — jj saBsJg=ss«.=.g=sas.=s«sg= as

,, .. conservaçãodo fogo sagrado da liberdade e dos des-tlnos de um modelo de governo republl-cano... se jogam numa experiênciaque sc confia nas mãos do povo daAmerica. "E Roosevelt acaba de dizer:"Nossa tarefa nos últimos quatro an-nos não obrigou a democracia a tomarcaminhos incertos... A Constituição de1787 não creou uma democracia Impo-tente... " Nas duas theorias, está o me-lhor summario critico do seeulo e meiode "experiência" politica de que falouWashington.

AOS INFELIZESRemette-se, grátis, a quem o pc-.

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Os dois juramentos de Roosevelt ante o mesmo presidente da Corte Suprema, Charles EvarisHughes em 1933 e 1937. O acto inaugural da presidência de Washington no Congress Hall de

Nova York, em abril de 1789.

mais de 15 milhões de desoecupados, I ter egual somma no poder acquisitivn .*. _ I.— !.._ ..~ _ »•• rnkcn v-i nni" íiiio 1 'Mini* » nrrí tvin ruilí t Í ni"i

Campo experimental de arroz/do Instituto Agronômico,

de PindamonhangabaVISITA DE LAVRADORES DA ZONA BRAGANTINA, PROMO-VIDA PELO DEPARTAMENTO DE PUBLICIDADE DA S. P. R.

humidade natural do

seu tempo de governo por uma refor-'ma constitucional. Tal facto importana perda de 205.047 dollares de orde-nados á razão de 8.628 dollares pordia, (138:0488000) por parte do pre-sidente Roosevelt.

Devido á chuva e por Se ter atrazadoum tanto, o serviço religioso a que opresidente assistiu antes na egrejaepiscopal de San Juan, onde elle pro-prio rezou antes de Jurar em 1933, acerimonia do presente juramento tam-bem se atrazou 29 minutos. Duranteesses 29 minutos, academicamente, pe-lo menos, os Estados Unidos não ti-veram presidente. Teve. em troca, vice-presidente durante 3 minutos porqueGarner prestou juramento ás 12,26exactamenteRoosevelt.

os preços e a producção baixavam numa vertigem louca, a fé na restauraçãoeconômica do paiz sa havia desvane-cldo. Roosevelt pode dizer, no eiitan-to, que o desemprego diminuiu, emquatro annos, 27 °|°, o trigo que sevendia a 47 centimos o "bushel", em1933, está sendo vendido a 1,51 clolla-res; o milho subira de 23 centimos a1,26 dollares; o volume dc salários au-gmentára de 63 0|° e os Índices de pro-ducção, outro tanto; os bancos têmmais depósitos que jamais cm sua his-toria, e a confiança está chegandoquasi aos excessos que precederam ácrise de 1929.

uiiuwuitu •<•• ",*", Mas Roosevelt se contentou em cons-3 minutos antes que tatar de uma maneira geral que elle

l provara que "o regime democrático"

sobre o pai", qualquer legimc politicopoderia arrancar qualquer paiz dasgarras dc uma crise econômica.

Sua "declaração d» guerra" á po-breza, feita em seu notável discursoinaugural, parece indicar que o presl-dente seguira até o limite da formulade Maynard Keynes, que o governogaste em épocas de crise até que acrise passe,

Em sua segunda inauguração, Roose-volte parece, talvez, como a mais salien-te figura mundial. Elle quiz mostraruma vez mais, nessa oceasião, que seupoder c o poder da democracia: seuconceito de autoridade é o de "predomi-nio moral" não o de poderes dictato-riaes.

Em seu discurso Inaugural dc 1789,

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O REINADO DA

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entro Paulista dos Funecionarios PúblicosSEUS TRES FORMIDÁVEIS RAILES CARNAVALESCOS NO 22.» ANDAR DO MARTINELLI!

1 Divirta-se, no Carnaval, dansando no alto do maior edifício de São Paulo! — A Rainha! do Carnaval Paulista e suas Princezas estarão presentes aos tres bailes do Centro

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Realizou-se quinta-feira ultima uma Iviagem de instrucção de lavradoresda zona Bragantina ao Campo Expe- ]rimental dc Arroz, cm Plndamonhan-gaba, dependência da Secção de Ce-rcaes c Leguminosas, do Instituto A-gronomico dc Campinas.

Essa excursão foi organizada pelosr. J. R. Hamilton, agricultor emCancdos, e promovida pelo Dcparta-mento dc Publicidade da Sáo PauloRailway Company, com o objectivo dcdar mais um passo no desenvolvi-mento da Agricultura da zona Bra-gantlna, cujas várzeas poderão ser ef-ficlentemcnte aproveitadas, na cultu-ra de arroz, empregando-se processosmais seguros c rendosos, como os ob-;;crvados no Campo Experimental ins-tallado pela Secção dc Cereaes do Ins-tltuto Agronômico, para attender ásolução dos problemas dessa cultura,no valle do Parahyba.

A pedido, o Instituto Agronômicofez-se representar pelos seus techni-cos em cultura de cereaes, que acom-panharam os lavradores nas visitas aoCampo Experimental o ao Campo deCooperação installado na Fazenda StaCecilia, em Taubaté, propriedade dosr. Vito Ardlti.

No Campo Experimental, os visltan-tes tiveram o ensejo de observar, comtodos os detalhes, os vários ensaiosexperimentaes relativos á cultura dcarroz pelo systema de transplantação,dos quaes destacamos: ensaio de va-riedades, ensaio de adubação, ensaiode época de transplante, ensaio de es-paçamento, ensaio de linhagens, etc.

Ó Campo de Cooperação para a pro-ducção de sementes de arroz, man-tido pelo sr. Vito Ardlti, mediantecontracto com a Secção de Cereaes.mereceu toda a attençao dos lavrado-res, por se tratar de grande culturafeita pelo systema de transplantaçãode mudas, com magníficos resultados.Sendo um processo dc cultura aindapouco conhecido, a par das explica-ções dadas no local, íol fornecido acada lavrador, um resumo das ins-trucções sobre esse systema de sc cul-tivar o arroz, resumo esse acompanha-do de uma collecção de photographia.,mostrando os vários detalhes do sys-tema preconizado.

Considerando o interesse que o as-sumpto possa despertar entre os agrl-cultores de S. Paulo, damos a seguir,um resumo das instrucções fornecidaspela Secção de Cereaes do InstitutoAgronômico:

CULTURA DO ARROZNota informativa destinada aos lavra-

dores da zona BragantinaExistem dois processos dlstinctos de

se cultivar o arroz:A) — SECCO — onde a cultura de-

pende exclusivamente das a-guas de chuvas e da maior ou

menorsolo;

B) — IRRIGADO — onde existe a-gua em abundância disponiveldo um rio ou córrego, a qualpode ficar sob absoluto con-trolc do lavrador. E' dentrodestas segundas condições, quese pode adoptar o velho syste-ma de transplante, muito indi-eado porque offerece as seguin-tes vantagens:

D _ Maior producçáo. E' sem-pre possível obter mais de 100 saccospor alqueire:

2) — Domínio sobre as hervas más:3) — Eliminação do arroz "Ver-

melho";4) __ Melhoria na qualidade do

producto. Uniformidade na matura-cão e no typo;

5) — Sendo a cultura intensiva au-Ementa a efficiencia;

C) — E' possivel seleccionar as mu-das nos canteiros.

O processo do cultura de transplan-te consiste no seguinte:

D _ preparo perfeito dc uma qua-dra lrrigàvel, onde a semente de ar-roz é semeada a lanço sobre a terrasubmersa em 4-5 cms. de agua. Oscanteiros dentro dessa quadra devemmedir 1,20 x qualquer extensão, on-de se semeia á razão de 1 litro desementes para dois metros quadradosde sementelra. As sementes antes deserem semeadas devem ficar de molhode 5 a 8 dias até começar a germi-nação. Depois de 30 a 40 dias, a.smudas estão no ponto de serem trans-plantadas.

2) _ Emquanto se desenvolve a se-menteira, as quadras de transplantedevem ficar promptas, completando-seos trabalhos de nlvelação, protecçãopor diques, canaes de irrigação e dedrenos, etc.

3) — As mudas são cuidadosamen-te arrancadas da sementelra, e amar-radas em feixes. Emquanto não che-garem ás mãos dos operários que asvão plantar, devem ser conservadascom as raizes dentro dágua.

4) — As distancias observadas notransplante são de 20x30 cms. e 4-6mudas por cova. O collo deve ficarenterrado até 3 cms. de profundida-de e não mais, pois as raizes enter-radas a mais de 3 cms. perecem ea planta tem que soltar novas ral-zes do nodo superior.

5) — Plantada uma quadra, a Ir-rigação é conservada em maior oumenor altura, conforme as necesslda-des, até á época do appareclmentodos cachos.

6) — Aproximadamente duas sema-nas depois do appareclmento dos ca-chos, a agua é retirada das quadrase o solo enxuto permittc o amadure-cimento das sementes. Os cachos se

0 suecesso do Chevroletde 1937 não tem pre-

cedentesO MOVIMENTO DE SUAS VENDAS Nfi

BKASII, E NO ESTIUNGEIROEsti tendo um suecesso sem preceder!-

les na historia (lo automobilismo o novoChevrolet. 1037, recentemente apresentadoao publico brasileiro. Tanto nqul como noestrangeiro, as suas vendas sao vultos!:,-

Nos' Estados Unidos no primeiro me* doseu lançamento, o total dc Chevrolcts ven-didos superou de multo o de carro:, dequalquer outra marca.

E' rie rrer, por isso, que em 1337, maluma ve/, o Chevrolet scrà o carro maisvendido em torio o mundo, como acon-teceu cm 1536. E" o que suas finalidadesexcepcionaes íazera prever.

Alem de possuir um motor rie 8S cavai-los que lhe da. dentro da tradicionaleconomia Chevrolet, uma extraordináriacapacidade rie accellcraçao, este carro dis-tlngue-so por característicos próprios deirande vr,,"r- Kntr8 nlles' Poaem-sld,",VSra "acçfto do Joelho", os freios hydrau-í cos a ventilação Flshcr, a carrosserl*"ün-stecl". de uma só peça de aço osvidros dc segurança no carro todo e a dl-reccáo íi prova de choques.

Nlo "io

só estes, porem, as vantagensdo Chevrolet de 1937. F pois preciso,ííndí destacar que os novos modelos, co-mn""c.,"aiKres. tém soalher*MJlivra ns passageiros do gronrie l"""^"1»":te verificado nos carros e mcujo tabladoexiste uma espécie úe tunnel.

LUCCUÜJSpode gosar ada boa mesa

Lucculus almoça em casa de ^cculuslHoje, qualquer cidadão conhecido por"bom garfo", pode se entregar as de-liclas da boa mesa, comer até fartar,sem receio algum. Intestinos e esto-mago resistirão aos pratos mais fortese... pedirão mais. Apenas os gulososdeverão ter a prudência de, contenta-do o gosto .tornar dois comprimidos de'•Bismubell", o milagroso remédio queafasta todos os perigos que ameaçamos glutões. Na sua composição, encon-tram-se doses adequadas de sub-nl-trato de bismutho, magnesia calcina-da pesada, belladona, sal de Vichy, ten-do como correctivos elementos adequa-dos. Por oceasião das crises ou dores,tomar dois comprimidos "Bismubell",

o poderoso inimigo das moléstias gas-tro-lntestlnaes.

dições e a colheita uniforme é feitade uma só vez. O primeiro cresci-mento é lento até 30-35 dias depoisdo transplante, quando começa o afl-lhamento; dahi por deante o cresci-mento é rápido até a sahida dos ca-chos, mais ou menos 80 dias depoisdo transplante.

7) — De um modo muito geral po-tíe-se dizer que são necessários para acultura do arroz transplantado de 100a 150 m. c. de agua por hectare, pordia, para supprir a evaporação natu-ral da agua e das folhas, a infiltra-ção, etc. .

O exposto acima é, porém, um sim-pies resumo. Dos Innumeros detalhes,os que oceorrerem aos lavradores po-derão ser discutidos entre estes e os

cimento aas sementes, us çaçuu» <» technicos da Secção de Cerea»ido

desenvolvem todos sob as mesmas con- 1 Instituto Agronômico, em Campinas.

• t;4.Wí sí*-. íbjím lueaem •acmn

)EPOIS que todos os pe-

riodistas escreveramvolumes relatando

suas observações pessoaessobre a guerra italo-ethiope,os marecháes Emilio De Bo-no e Pletro Badoglio, que le-varam as armas de BenitoMussolini á victoria, acabam

de publicarsuas im-pressões so-bre a cam-panha naÁfricaOriental.

Valem osdois livros:" Preparati-vos e prl-meiras ope-rações", deDe Bono;"A , guerraethiope", de

De Bono Badoglio,como os do-

cumentos mais interessantesaté hoje publicados sobre amatéria.

Do ponto de vista do hlsto-rlador, a leitura dos doistrabalhos se afigura indis-pensavel.

Trata-se de livros differen-tes, como estylo e como cara-cter, reflectindo a primor aspersonalidades oppostas dosdois marecháes.

De Bono, preparador e ini-r*e&sm*mm»r7mmma—mm bhbwí i ¦-«www

/Mu ^"íiffljm

q *???*»»*?•*•«*?*•??•??•?•?**«?*«??»???»*••?«•>??••???••••??<>•«<»??????????•«?«??• •???««•?«:::í:::::s«5í:m::::«:«íí:t«í:::::::í«:i:t««ííí«íí

ciador da campanha da AEri-ca Oriental, apparece comoambicioso e qualificado che-fete fascista, amigo intimo dodictador. Foi quem conduziusobre Roma, em 1922, a mar-cha dos camisas negras do"Duce".

Seu livro é, em grande par-te, uma reivindicação do pa-pel que representou na Ery-thréa. .

Lendo-o, sente-se seu des-peito natural por ter sidosubstituido por Badoglio, nachefia geral das tropas emoperações.

A 16 de novembro, confor-me declara sem disfarces, re-cebeu em Adigrat, no norte.,da Ethiopia, um telegrammaque dizia: "Pessoal. Com areconquista de Makallé con-sidero terminada tua missãona África Oriental, á qualdeste cumprimento em cir-cumstancias surnmamentedlfflceis e cujos resultados teasseguram a gratidão nacio-

:::««««;: matmm:::::::;:»»^^nal no presente e no futu-ro... Informo-te que esco-lhi Badoglio para teu sueces-sor. Esperando vêr-te, abra-ço-te com inalterável cordia-lidade".

Até esse dia estava conven-cido De Bono de que serviao conquistador da Ethiopia.

Trabalhara a partir de1932 esporeado por essa am-bicão, e, em 1933, segundo ei-le próprio affirma, pediupermissão a Mussolini paraatacar a Abyssinia:

Escuta, se houver guer-ra lá e se me consideras di-gno e capaz, quero que meconcedas a honra de dirigira campanha.

O chefe, segundo conta omarechal no livro, olhou-ofixamente e respondeu degolpe:

Certamente.De Bono ainda inquiriu:—. Não me consideras de-

masiado velho ?

Não, porque não temostempo a perder.

Segue-se dahi que a guer-ra contra o imperador HailéSelassié havia sido virtual-mente resolvida por Mussoli-ni desde 1933, mais de umanno antes do famoso inci-dente de Ual-Ual, o qual, se-

POR

SÔNIA TOMARAJornalista descendente daantiga aristocracia tzarista

(Exclusividade para o"Correio Paulistano")

gundo disseram mais tardeos italianos no estrangeiro,tornou necessário o envio detropas ás colônias do lesteafricano.

Depois de lêr o livro de De

Bono, vasado em estylo lu-mlnoso, difficilmente se pôdenutrir duvidas sobre as in-tenções do governo fascistacontra a Ethiopia.

Todos os argumentos ita-llanos de "operações defen-slvas" parecem hoje tão des-providos de senso, aos olhosdo mundo exterior, como aosdaquelles que a seu tempo osempregaram.

Encontra-se muito maisobjectividade, e provável-mente mais verdade histori-ca, nas informações desapai-xonadas do livro de Badoglio,embora a obra de De Bonoseja mais interessante doponto de vista politico.

E' difficil que Badoglio fa-ça allusões pessoaes em seutrabalho. Expõe, capitulo porcapitulo, seu plano de acção,a successão dos acontecimen-tos, as differentes batalhasque determinaram a fuga doimperador abexim.

O grande valor do trabalho

de De Bono está, de prefe-rencia, nas transcripções dasmensagens que lhe enviouMussolini durante o verão eo outono de 1935, quando sepreparava a campanha deataque á Abyssinia, e a Ligadas Nações se esforçava nosentido de evitar o conflicto.

De Bono ' é brutalmentefranco: publica até as instru-cções mais secretas que re-cebeu, mesmo quando essasinstrucções revelam que Mus-solini,

' embora negociando

com as demais potências, nãoestava menos resolvido a des-encadear a guerra de con-quista.

Admitte o marechal quequando, em novembro da-quelle anno, a luta attingiao apogeu, dispunha apenas,na África Oriental, de umareserva de petróleo para doismezes, e que, conseqüente-mente, se a Liga houvesseimposto o embargo ao petro-leo, teria tido a Italia que

capitular ou lançar-se emdesatinado confllcto europeu.

Tambem confessa que ellee o sr. Mussolini não estavamde melhor partido em rela-ção a tal conflicto, vendo-seobrigados a subordinar seusplanos militares aquella pos-sibilidade.

De Bono não se limitou apalavras quando escreveu aMussolini a respeito dos pos-siveis rivaes que achava quese estavam intromettendo emtrabalho que só lhe dizia res-peito.

Em telegramma que enviouao "Duce", explicou a diffi-culdade da situação, aceres-cen tando:

—- Considero essencial dizer-lhe tudo isso, querido chefe dogoverno, afim de prevenil-ocontra suggestões tolas quelhe possam fazer Lessona

(então sub-secre tariodas colo-nias) e mes-mo Badoglio,

Por a h ise vè comoos dois ma-rechaes já.se vinhamd e s a v i n -do, antesmesmo dedesencadea-

Badoglio da a guerra.

IS

S cçãoCORREIO PAULISTANO

CODomingo, 7 de Fevereiro de 1937

MERCI*

CAFÉimj«t««t_t_í::««:«tJ««t«tt««:«tJ«íJ«KmttJítJs«:u;ní:j«t«»

A POSIÇÃO DOS MERCADOS DECAFE' NA PRAÇA DE SANTOS

A base dos cafés molles de typo i, quea Bolsa diariamente affixa foihontem melhorada cm $100 c estáestá agora em 255600, com o dis-ponivel declarado firme, official-mente.

DISPONÍVEL — Neste mercado re-gistou-se hontem melhor tendênciapor parte dos compradores, que emmuitos casos melhoram suas offertas,permlttindo assim que os negócios serealizassem mais facilmente. No trans-curso de toda a semana commercialque hontem findou, tal não havia sue-cedido: Apesar das altas continuadasdas cotações do termo em nossa Boi-sa, sob o controle absoluto da defesa,os centros de consumo não se tinhamdeixado por ellas Influenciar e sómandavam encommendos em nivelsmuito abaixo das pretenções dos ven-dedores o que impossibilitava a ex-pansão dor. negócios. Hontem, comojá dissemos, suas offertas foram maisviáveis, do que se depreende a possi-bllldade de voltarem os mesmos de-pois do carnaval a ampliar seus pedi-doa para refazer estoques desfalcados,o que consolidará a posição do café,que no momento regista grandes dis-paridades entre os preços do disponl-vel e os do termo. As bases em tornodos quaes giraram os negócios reali-zados no disponível variaram semprebastante, segundo as necessidades decada comprador, sendo as ultimas co-nhecldas mais ou menos as seguintespor 10 kilos: de 25S500 a 26SO00 paraos lotes corridos de cafés finos, de245500 a 25S500 para os lotes corridos,molles, 24S500 a 25S000 para os lotescorldos, sünplesmente molles, 24$000 a24S500 para os lotes corridos, duros,livres de bebida Rio e 22S500 a 235000para os lotes corridos duros, de be-blda Rio.

ENTREGAS DIRECTAS — Firmetoda a semana, este mercado, fechoutiontem com possibilidade de negócios_ 27$500 e 26520 por 10 kilos, paraos cafés duros de typo 4 e bóa fava,_. serem entregues em parles cguaesde fevereiro a dezembro c deste annoc de janeiro a junho de 1938, respe-ctivamente, excluídos os cafés broea-dos, barrentos, humldos e de bebidaRio.

TERMO — Na única chamada daBolsa Official de Café, hontem ás 10horas, o mercado de café a termo pa-ra o contraeto A íol declarado firme,eom 4.500 saccas negociadas, c comalta de $500 para fevereiro, março,abril, maio, junho, julho, agosto, se-tembro e outubro. O contraeto C func-cionou firme com 14.000 saccas ne-gociadas e com alta de $500 para fe-vereiro, março, abril, maio, junho, ju-lho, agosto, setembro e otubro. O con-tracto B foi firme, com 4.000 saccasnegociadas, e egualmente com alta de$500 para fevereiro, março, abril, maio,junho, Julho, agosto, setembro e outu-bro.

BOLSA DE CAFE' DE SANTOSCONTRACTO "A''

Movimento do dia 8:Abert. Fechto,

Fevereiro 28S425 —Março 29S000 —Abril .. .. 295025 —Maio 295225 —Junho 295225 —¦Julho 295200 —Agosto 295300 —Setembro .. .. .. .. 295300 —Outubro 295200 —Vendas 4.500 —Mercado Firme —

Tenflu » termoHoje 4.500Desde 1.° do mez 18.000Desde 1.° de julho 35.000

Para termo;Bacctu

Hontem, eom oacompetentementerldca

No mez corente ..Idem, mez passado

eaííiconfe-

15.0008.0007.500

Total Séries excluídas, cujos cafés

íoram embarcados .. ..Ficaram em circulação ..

COSNTRAOTO "B"

Abert.Fevereiro .. 255275Março , .. 265000Abril 265000Maio 265075Junho 26J275Julho 265375Agosto .. 265350Setembro 265500Outubro 265400Vendas 4.000Mercado Firme

Certineiflos expeaiOo»

31.000

31.000

FecH.

HojeDesde 1.° do mezDesde 1." de JulhoHontem, com os

competentemente'ridosDurante o mez .. .No anno passado .

• • **) •«

cafésconfe-

Baccw4.000

106.0001.666.000

4.5009.000

05.000

Total 108.500Séries exculdas cujos ca-

fés íoram exportados .. —Ficaram em circulação .. 108.500

CONTRACTO "O"

CotaçõesAbert. Fech.

ant.Fevereiro 27$400Março 28$025Abril 285425Maio 285825Junho ......... 285875Julho 285850Agosto 285775Setembro 285825Outubro 285650Vendas 14.000Mercado .. Firme

Mttutatitttttttattttittttt4.:

VENDAS A TERMOHojeDesde 1.° do mezDesde 1.° de julho 2.

Certificados expedidosHontem, com os cafés

competenmente confe-ridos

Idem, idem, desde 1." docorrente

Idem, idem, nos mezes pas-sados

14.000415.000006,500

27.500

48.500

203.000

Total ..Séries cujos

exportadosFicaram em

cafés íoram

circulação ..

279.000

279.000

MOVIMENTO GERALSANTOS, 6.

PaulistaSorocabana Campo Limpo ....Regulador São PauloRegulador Pary ....Regulador Santos ..Barra FundaBrazAcua BrancaLapa (dlrecto) .. ..Jundlahy (directo) .CentralMocóca

Saccas17.6042.984

991342

25.410

1.801

Total

Em 6:Desde 1." do mezDesde 1.° de julhoEm egual data do anno

passado:

Foram baldeadasDesde !.° do mezDesde 1,° de julho

ENTRADAS

Em Desde 1.° do mezDesde 1.° de julhoMédiaEm egual data do anno

passado:

Em Desde 1.° rio mezDesde ifi. de julhoMédia

EXISTÊNCIA

Em No anno passado:

Em DESPACHO

Em Desde 1.° rio mezDesde 1.° dc julhoEm egual data do anno

passado:Em Desde 1.° do mezDesde 1.° de julho

EMBARCADOEm egual data do «nno

passado:

Em ..Desde 1.° do mezDesde 1." de julhoEm agual data du anno

passado:

Em Desde 1.° do mez .Desde 1.° de Julho .

TAXA DE 15Café paulista .'. ..Café paranaense ..Café mineiro . ..Caíé goyano .. ..

23.722

209.508.490.028

Saccas54.534

259.5776.813.C15

Saccas37.730

156.5515.585.827

26.091

Saccas45,898

203.427.869.758

50.856

Saccas2.237.774

2.170.0C8

Saccns17.537

129.8815.740.227

27.529167.901

.958.379

Saccas11.440

108.255.720.517

Saccas48.16398.248

.897.953'SHILLINGS"

688:1655000

TotalDesde 1." do corrente:Café paulistaCafé mineiro Café paranaense . ..Café goyano

688:1655000

5.743:6005000

Total 5,743:6005000

CAFE' DESPACHADOSANTOS, 6.Tortos Saccas

Bremen 311Hamburgo 327Nova York 15.150Rotterdam 1.496Tcheco-Slovaqula por Rotter-dam 250

Cabotagem .. ..Consumo taxadoConsumo Isento

(20 kUos) e

Total (20 kilos) 17.693

NOTA: — Embarque em Angra dosReis, dc 500 saccas, com transbordo noRio.Exportador ir0)eAmerican Coffee Corp 5.000Companhia Leme Ferreira .. 150Hard, Rand e Cia 3.750Lima, Nogueira e Cia 250Martins, Gregory e Cia. Ltda. 348Naumann, Gepp o Cia. Ltda. 5.000Ray Delninger e Cia. Ltda, .. 1.000Ribeiro do Valle e Cia 311Theodor Wille e Cia. Ltda. .. 1.725Cabotagem 150Consumo isento 1Consumo taxado (20 kilos) 8

Total (20 kilos) 17.59C

Total do mez (18 kilos) e 130.031Total da safra (54 kilos,

800 grammas) 5.667.644

CAFE* EMBARCADOSANTOS, 6.

Em 5:Portos Saccas

Hamburgo .. .„ 8.208Bremen .. 1,051Oslo , .. .. 250

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RotterdanLlvornoGênova TripulantesConsumo de bordo (6 kilos) e

Total (6 kUos) 11.447

Exportador:Almeida Prado e CiaCia. Leme FerreiraCia. Prado ChavesDepartamento Nacional doCafé

E. Johnston e Cia. LtdaEmillo AgrofoglioExportadora Café Brasil Ltda.Gleseler e CiaHard, Rand e ICa. Ltda. ..Hermann, Gaih e CiaJ. G. Martins e Cia. Ltda. ..Lima, Nogueira e CiaMartins, Gregory e Cia, Ltda,Nloac e Cia. LtdaOswaldo Ferreira e CiaPeirone c CiaRebello, Alves e CiaRibeiro do Valle e CiaSampaio Bueno e CiaSociedade Anonyma Levy ...Theodor Wille e Cia. Ltda. ..Consumo de bordo — Diver-

sos (6 kilos)

Hoje:500250425

3042610

97077541973441218012663

746400250205188250

4.060

28

Total (6 kilos) 11.447

Observaçãohoje atéEmbarcadas

17 horasErbarcadas depois

horas (6 kilos) e

ás

das 17

Total de hoje (6 kilos) e ..

MERCADO DE CAFE'RIO DE JANEIRO

10.150

1.297

11.447

DO

Typo 7 por 10 kilos:IJ. chamada

Fevereiro 205475Março 20S500Abril 205650Maio 20Í500Junho 205550Julho 20S575Vendas 12.500Mercado Firme

DISPONÍVELTypo 7. por 10 kilos FeriadoMercado FeriadoVenda (saccas) 1.343

MOVIMENTO GERAL

RIO, fi.Movimento do dia 5:

Estrada de Ferro CentralLeopoldinaArmazéns autorizados ...BônusDevolvido

Saccas4.6463.332Í.364

20

12.4128.569

TotalEmbarques

Sahidas:Em 6:

Estados UnidosOutros portosEuropaExistência 683.939

Saccas5.931

734

VICTORIA

TERMO DO ESPIRITO SANTOCONTRACTO "A"

Caíé, typo 8.Abert. Fech.

Fevereiro a Maio .. .. Hão cotadoMercado — Calmo.

CONTRACTO "B"

Café, typo 6.Abert. Fech.

Fevereiro a Maio .. .. Náo cotadoMercado — Estável.

DISPONÍVELTypo 7, por 10 kilos 18$100

Mercado: — Estável.MOVIMENTO ESTATÍSTICO

Em 5 do corrente:

EntradasEntradas em MinasGeraes

SahldasExistência

HojeSaccas

2.719

6281.400

227.579

Ant.Saccas

3.312

981

225.614

MERCADOS ESTRANGEIROS

ESTADOS UNIDOSCONTRACTO SANTOS

Centavos por libra:Abert. Fcch.

Março 10.92 10.87Maio 11.00 10.93Julho 10.96 10.92Setembro 10.97 10.92Mercado Estav, Estav.

Abertura: — Alta rie 6 á 10 pts.Fechamento: — Alta de 2 á 5 pts,Vendas: — 20.000 saccas.

NOVO CONTRACTO "A"Centavos por libra:

Março .. .,Maio .. ..Julho .. ..Setembro .,

Abertura:

Abert.7.587.697.747.77

Alta de 1 a 7 pts.

Fech.7.527.63

.7.687.73

Fechamento: — Alta de 1 á 2 e bai-"a de 2 pts.Vendas: — 5.000 saccas.

tos.Vendas: — 10.000 saccas.DISPONÍVEL DE NOVA YORK

Cotações de compradores:Hoje Ant.

Typo Ri.o n.° 6 9-3(4 9-3.4Typo Rio, n.° 7 9-1J8 9-l|8

Mercado: — Inalterados.Typo Santos, n.° 4 .. ll-l|2 H-1I2Typo Santos, n.° 7 .. 10-3|8 10-3J8

Mercado — Inalterado.

HAVRE

COTAÇÕES DO TERMO(Francos por 50 kilos):

U. chamadaMarço 239-l|2Maio 245Setembro 256-1(4Dezembro 260-l|4Mercado Estav.Vendas 20.000

U. Chamada — Alta parcial de 1|4ao franco.

HAMBURGO

COTAÇÕES DO TERMO(Píennlngs por 1|2 kilo)

Hoje

Março 45Mercado — Estável.Fechamento — Alta de 1 pfg,

Fech.Ant.

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Typo 4, Santos, superiorTypo 7, Rio

51|-4116

51|-41|6

Mercado:Santos: — Inalterados.Rio: — Inalterados.

MERCADOS DE CAFÉESTATÍSTICA SEMANAL

Actual

Saccas

anterior

Saccas

Mesmoperiodoannopassado

Saccas

130*4825652005CS300

Cotação offlolal semanal do mercadode café disponível:

Café de Santos typo bom terreiroDlsponivel .. .. F257 F255 |

Café do Brasil 336.000 325.000 286.000

Café do outras procedências .. .. 401.000 395.000 302.000

Total 737.000 720.000 588.000

CAMBIOS. TALLO

O mercado de cambio livre funccio-nou hontem, em condições calmas, ten-do os bancos afflxados a seguinte ta-bella de saques:

A' vista, 795800 ou 3.11128 d.; NovaYork, 10$300; Gênova $890; Paris, $760;Madrid, s|cotação; Berna, 3$730; Lis-bôa, $725; Buenos Aires, papel, 4$930;Montevidéo, ouro, 8$880; Berlim, 6$565;Amsterdan, 8S930, Autuerpia, ouro,..2$755 e Marcos compensados 5$200.

O dinheiro do mercado de cambiolivre, foi cotado nas seguintes bases:a 90 d|v: Londres, 79$050 ou 3. 5|128 d.e Nova York, 16$180; á vista: Londres,79$250 ou 3.1(32 d. e Nova ork, 16$200;cabogramma: Londres 79$300 ou 3.3|128d. e Nova York, 16$200; cabogramma:Londres, 79S300 ou 3.3|128 d. e NovaYork, 16$210.

O Banco do Brasil affixou a se-gulnte tabeliã de saques:

A' vista •— SLondres, 56$300 ou 4.33|128 d.; Nova York, 11$520; Gênova,s|cotação; Madrid, s|cotacão; Paris,..$535; Lisboa, $510; Berlim, 3$580;Amsterdam, 6S290; Berna, 2$630; An-tuespla, ouro, 1$940; Buenos Aires, pa-pel, 35360 e Montevldéo, ouro, 6$260.

O dinheiro íol cotado nas bases se-guintes:

A' 90d|v., Londres, 55S400 ou ....4.43|128d.; Nova York, 11$330;'Gênovas| cotação; Paris, $525; Berlim, 3$500;Madrid, s.cotação; Lisboa, $500; Ams-terdam, 65200; Berna,, 2$590; Antuer-pia, ouro, 1$910; Buenos Aires, papel...3$315 e Montevidéo, ouro, 6$170.

Cabogramma: Londres, 55$550 ou ...4.5|16d.; Nova York, 11$360.

O mercado fechou nessa posição.2,m; àcnll; Londresh8iasn

SANTOSMERCADO DE CAMBIO OFFICIAL

— O mercado de cambio official abriue funcclonou hontem, com as taxasaffixadas pelo Banco do Brasil, nasseguintes bases:

Compras de letras a 90 d|v pa-ra entregas a 180 ds. a 55$400 e dol-11$350, francos, para entregas a 5 dslares a 11$330; á, vista, letras p| entre-fas a 180 ds. a 55$500, dollares a ....a $525, escudos a $500, marcos a....'35500, florins . 65210, francos suls-

sos a 2$595, francos belgas a 1$919,pesos argentinos a 35310 e pesos uru-guayos a 6$ 170; cabogrammas, letraspara entregas a 180 dias a 555550 eletras a 90 d|v. a 56S200 e ã vista, le-trás a 56S300, dollares a 115520, fran-cos a $535, escudos a $510, marcos a3$580, florins a 6$300, francos suissosa 2$630, francos belgas a 1$940, pesosargentinos a 3S365 e pesos uruguayos,a 6$260. Para compra de ouro fino,em gramma, na base de 1.000 por 1.000foi affixado o preço de 18$200.

MERCADO DE CAMBIO LIVRE —Firme, inalterado abri ue funccio-

nou hontem cm nossa praça, o merca-do de cambio livre. Os bancos extran-gelros af fixaram os seguintes saques:libras a 79S800, dollares a 16$300, flo-rins de 8$930 a 8S940, francos de $760a $761, francos suissos de 3S725 a ....3$715, marcos a 6S565, belgas a 2$755,liras a $905, escudos de $725 a $728,pesos argentinos a 45930, pesos uru-guayso de 8$870 a 8$970 e yens a ....4$700. O Bando do Brasil saccava: pa-ra libras a 795800 e para dollares a16$300 e acceitava offertas: para 11-bras a 90 d|v a 795050 e dollares a ..16S180; á vista, libras a 79$250 e dol-lares a 16S200; cabogrammas libras a79$300 e dollares a 16$210; francos ávista para entregas a 5 ds. a $735, pa-ra entregas a 15 ds. a $730 e para en-tregas a 30 ds. a $725. Este mercado,por ser sabbado teve seus trabalhos en-cerrados ás 12 horas, realizando-se atéesse período, regulares negócios, cons-tando mesmo, para futuros, umas 50mil libras, letras algodão.

CÂMARA SYNDICAL DECORRETORES

I CURSO OFFICIAL DE CAMBIOEm 6 de fevereiro:

90 dias A' vistaSLondres 56S200 56S300Londres 56$250 56S350Italia —Hamburgo 3$580França $535Portugal $510Bélgica 1S940Nova York 11$450 11$520Suissa 2$630Argentina 3$360Hollanda 6$290Uruguay — 6$260

VALOR DA LIBIÜVLibra, ouro, soberano .. '..Libras, papel, a 90 dias .. ..Libras, papel, á vista .. ..

CAMBIO LIVRELondres 795723Paris $761Italla S877Portugal $727Hamburgo Reischmark .. .. 65565Nova York 165300Nova York 165287Suissa 35717Holanda 8$938Bélgica —Uruguay 8$851Copenhague —Oslo —Stockolmo —Japão 45700Hamburgo Verrechnuncsmark 55200Hespanha —

HORA OFFICIALLondres 79$050 79$800Paris $735 $760Hespanha —Nova York 16$180 165300Portugal $715 $725Argentina $4800 4$930Hollanda 8$820 8S930Uruguay G$465 65565Suissa 35700 3$725Allemanha C$465 6$565Bélgica —Italia $870 $905Japão 4$550 4$700

MERCADO DO RIORIO, 4 (H.) — Cambio -- Aber-

tura do mercado o cambio funcclonoucom saques s [Londres a 90 dv. — sen-do que o papel de cobertura foi nego-ciado a —.

No fechamento o cambio apresen-tou-se calmo. Foram as seguintes ascotações affixadas pelo Banco do Brasli.Londres, a 90 d|v .... —SLondres a vista 565500Paris $5355Nova York 11$520Hamburgo 3$600Zurich 2$650Milão _Lisboa $515Madrid Bruxellas 15940Buenos Aires 3$200Montevidéu 6$000

MERCADO EXTERNOINGLATERRA

LONDRES, 6 (Comtelburo).(Taxa á vista)S|Nova York.

AbertNova York .. .. 4.89.37Gênova 93.00Madrid N]Cot.ParisLisboaBerlimAmsterdam .. ..Berna

ESTADOSNOVA YORK, 5

105.12110.2512.168.94

31.40USNIDOS(Comtelburo).

Fech.4.89.37

93.00N.Cot.105.12110.25

12.168.93

21.41

S (Londres:

Londres

Taxa á vista

Abert. Fech.4.89-5/16 4.89.3/ 8

Paris 4.65-1/ 4.65-9.';Gênova 5.26.25 5.26.26Madrid Nlcot, Wcot.Berna 22.84.00 22.84.00Amsterdam ... 54.76,00 54.76.01Bruxellas .. .. 16.88.00 18.88.01Berlim 40.23 40.23

Fech,

79$800 79*800

79Ç000 70$000

ARGENTINABUENOS AIRES, 6 (Comtelburo'

Taxas telegraphicas peso libra:Abert. Fech,

Vendedores 16.00 p. —Compradores .. .. 15.00 p. —•

Cambio LivreTaxas sobre Londres, por libra:

Abert. Fcch,Compradores .. .. 16.21 p. —Vendedores 16.23 p. -•

URDGDASMOSNTEVIDEO, 6 (Comtelburo).Taxas telegraphleas, peso-onro:

Abert. Fech.Vendedores .. .. 38-9 /16 d. —Compradores . .. 39-13/16 d. —

Cambio LivreTaxas s|Londres por libra:

Abert. Fech.Compradores .... 8.99 d. ¦-Compradores 9.01 ¦¦' —

CAMBIO LIVRE NO RIO DEJANEIRO

RIO, 6 (Comtelburo).Abert.

Bancos sacam 11-bas á vista

Bancos compram 11-bras a vista .. ..

Bancos sacam $, ávista 165300

Bancos compram $, ávista 165180

Mercado SEstav.Taxas de descontos

Banco da ItaliaBanco da Allemanha .. ..N. York a 90 dias (comp.) ..Banco da InglaterraxV. York a 90 dias (vend.) ..Banco da França Banco da Hespanha 6 %Londres a 90 dias .. .. .16 #

TÍTULOSS. PAULO

O mercado de titulos decorreu, hon<tem, no unlco pregão, em condiçõesbem animadoras quanto é, actividadedos operadores. As transações do diaforam, realmente, bem activas, produ-zindo, em réis, 538:8725500, dos quaes176:673$500 alcançados em valores pu-blicos e 362:199$000 em titulos part'*culares.

Juros e debentures — Desde 2 docorrente estão sendo pagos os juros docoupon n.° 2 e resgatadas as debenturessorteadas da Companhia Paulista deLouças "Ceramus".

SNEGOCIOS REALIZADOSÚNICA CHAMADAS

Fundos públicos:340 — Ap. Populares .... l^00027 J 21 — 24 — 30 — Apoli-

ces Uniformizadas 92850005 — Ap. Municipaes "1931" 980ÇOOO10 — Ap. Municipaes "1933",

de 500$000 4725500

36$300

16$180Estav.

4-112 í»4%3116%

1;8 \9

OUTEIRAL & CIA.AGENTES VENDEDORES EXCLUSIVOS

Registo de marcas e patentes na Prop. Indust. — Assumptos nasRepartições Publicas federal e no Estado do Rio de Janeiro. Praça 15de Novembro, 42, 2.» andar, sala 204 - RIO DE JANEIRO.

Domingo, 7 de Fevereiro de 1937 CORREIO PAULISTANO 19 :

f',¦/<.-¦• ¦ ¦ < -¦ '-,'ií__. i."* . ¦-."•-.','¦¦

,-:'¦ :'. •,».....,¦.!-.• , ;* :>- .-„*', -¦¦£;(¦¦

COM DROGAS IMMWJMHWmi i —¦¦ —p. .

j ^ ...i ¦¦—- .j^.^- ,. —. i.-—- ¦¦¦¦im..

Mmwmzmm

ULIlL

Ant.Finne

57$000 57$000

000

136.200

1.000

135.300

1.000100

&&£-§&*!_ 0 PODEROSOfõÉWm\mmmmm''.

5 ... obrigações do ..Estado"1922", porl

35 — Letras Câmara Capilal,"1910"Tituios particulares:

54 _ i$ .-.. 4 — Acções Com-••aiilü*. 'Paulistavnom. _•.'".'.*.

4-100 — 100 — 100 — .100.50 — 25 — Acções Cia. Pau-lista, nom

11 - 100 — 100 — AcçõesCompanhia. Paulista, nom.

300 -'300 — 300 — 100 —Acções Cia. Paulista, p. def.

810$000

87$500

* 2O3S000

202$000

:o2$ooo.

208$000

OFFERTAS¦JOISA DE FUNDOS PÚBLICOS DE

s: PAULO .Movimento do dia G do corrente:

OBRIGAÇÕESVend. Comp.

Kstado, "1021", port. —Estado-, '1921",' nom. —Estado, "1922", port. —Fitado, "1922", port. —Estndo. "1927", port. —Estado, "Café" .... —Mayrink-Santos .... —

- APÓLICESMunicipaes, "1929"Munlcipaes, "1931"Municipaes, "1933"Federaes. port. .. ,Estado, 7a- á 15.? •Estado. 3.- a 12.*- .

950$1:000$950$

CÂMARAS MUNICIPAES90$86$

Botucatu' Capita! "Viaducto" .Capital "1909" .... —Capitnl,-"1010" .... —Capital "1013" .... 83$Capital "ioif." .... —Capitai "1925" .... —Capital. "1926" .... —Jundiahy —Ribeirão Preto —-*

BANCOSCommercio e Indus-

tria' .*. *'..¦".. ..". '-. 286$

Commercial, Integra-lizaria ... 280$

Noroeste, Integvaliza-ria —

São Paulo (ex-div.) —Italo-Brasileiro com

70 por cento ... —Estado do S. Paulo .. —BvtóiK.. .. ..' ;. .. —"-'/. COMPANHIASPaulista ¦ de Est. de

Ferro, nom 202$'

810$810$805$

707$921$

925$

940$960$700S685$

90$82S85S83$80S80$

100$92$

230$

275$

140$172$

70$300S-300$

201 $5

Paulista de Estrada doFerro, caut. porta-dor

Paulista dc Estrada deFerro, def

Cia. ItaquerôVilla de São Bernardo

."P. de Seda" ...MogyanaMelh. S. Paulo ....

DEBENTURESLuz c Força Tatúliy ..

40$

207$10:000$

400$30$

120$

¦975$

609$919S899S941$

BOLSA DE SANTOSMovimento do dia G do corrente:

APÓLICESVend. Comp

Emp. cx 15.000.UOOlib. Est. de S, Pau-lo, 6.» a 12.* .... —

Da 7.a a 1.» .. .. —Idem, 1920 —Idem, 1931 —Idem, 1933 —Do Est. de S. Paulo

unif. fevereiro ... 928$Apólices do Estado

de Minas Geraes .. —

OBRIGAÇÕESDo Estado, 1915 .... — 809$Do Estado — 704$

LETRAS DE CÂMARASSão Vicenlc ¦ 90$Sáo Paulo, 1918 .... 79$São Paulo, 1931 .. ... 84$

DEBENTURESC. Arai. Geras 95$

ACÇÕESMoinho Santista . .. 000$ 360$C. Arm.. Geras .... — 250$C. P. S. Perro .. .. 203$500 200$Mogyana — 30$Paulista T. c Coloni-zação 50$ ¦ 30$

U. de Transportes . 80$ 50$Frig. Santos .... 200$ — -C. Seg. de Am. Geraes' — 1:000$

BANCOSCom. c Industria .. 283$Com. do Estado do S.Paulo —

Noroeste do Est. de S.Paulo —

...ASSUCAR ..TERMO DA BOLSA DE MERCA-

DORIASASSUCAR CRYSTAL

(Sacco Novo)Abertura e fechamento

Fevereiro a outubro sjoftcrtas.DISPONÍVEL

278$

273$

USOS- REL

Refinado filtrado, es-pecial (60 kllos) ..

Retirado, tlltrado. deprimeira .. .. ..

Moldo branco, f>8 ks.Cryslal bom,-seco dc

do Estado .. ... ..Crystal bom secco deCampos

Crystal bom secco dcPernambuco

Somenos ....... ..Mascavo .. .. '.. ..

Mercado: — Firme.MERCADO OE PERNAMBUCO

RECIFE, 6 (Comtclburo).

Sacca de 60 ks.Comp. Vend.

81$000 82$000

79$000 80$000745000 75$000

76$000 77$000

70$000 76$000

755000 76500061S000 82500051Ç00O 52$000

MERCADO DE PERNAMBUCORECIFE, 6 (Comtclburo).

HojeMercado FlrmcPreços dc prl-

meira sorte,Compradores .';¦-:

Entradas:Desde liontem cm

saccas de 80 kl-dos

Desde 1.° dc se-tembro p. passadoExporlaçUo:

Para outros portosda Europa .... '—-

Para Santos .... —MERCADO DO RIO

RIO, 6 (IJ.) — Algodão — No dis-ponivel ás cotações por 10 kilos parao Ivpo 3, foram ns seguintes:Fibra longa — Seridó ..545000 54S500Fibra média — SertãoFibra média Ceará ..Fibra cmla — MatlusFibra curta — Paulis-ta —Foi o seguinte o movimento do hon-

tem:Fardos

Existência 12.596Entraram —Sahidas 327

O mercado apresentou-se firme.

MERCADOS ESTRANGEIROS

INGLATERRALIVERPOOL, 6 (Comtelburo),

ABERTURA A'S 12,30Hoje Ant.

Mercado *.-.' .. ':'. ¦¦ Estav. Estav.Pernambuco Fair .. . 6.37 6.90Maceió Fair 6,87 6.90São Paulo Fair ...'.. 7.02 7.05American Fully Mil-dllnç •¦ ,7.27 7.30

Março •• 7.03 7.05Maio .. ».".'. .. . ' 7.01 7.03Julho 6,00 6.98

Outubro 6.57 6.57Baixa de 3

50S000 51$000

Nominal

Disponível Brasileiropontos.

Disponível São Paulo — Baixa dc 3pontos.

Disponível Americano — Baixa dc 3pontos.

Termo Americano — Baixa dè 2pontos. :,*'.;•.-.

Contra o fechamento: Baixa de 1 a 2pontos.

ABERTURAAmerican "Futures"

Nova NovaYork Orleans

Março 12.67 12.62Maio 12.53 12.49Julho 12.35 12.32Otuubro 11.18 11.7G

Mercado — Baixa dc l.a 4 pontos.ESTADOS UNIDOS

NOVA YORK, 6 (Comtclburo).Cotações de fechamento:

Nova

íl AVISO I

AmericanMarço ..Maio ..Julho

"Futures"York

12.6112.54.12.38

Outubro 31.83.

NovaOrleans

12.6412.5412.3711,81'

Mercado: — Alta dc 1 a 2 o baixa dcli ponlo. •

GÊNEROSCOTAÇÕES DO DISPONÍVEL FÔR-

NECIDO PELA BOLSA DEMERCADORIAS

Para lotes dc.r-OO volumes:ARROZ

(Saccarta ustrfla —

Agulha beneficiado es-pecial • *

Idem, superiorIdem, bomIdem, regular .. .. ..Idem, 1|2 arroz .. ..Quricra

Mercado: — Calmo.

60 kllos)Comp. Vend.

81189$ 90191$84580575$

86$82$77S

56|58537138$

59'60539|40$

AOS SENHORES CRIADORESGarantimos aos que nos consultam e a todos ns interessados que,

misturando-sc 2 colheres de sopa dc Benzocreol a 1 kllo dc SAL c jun-tando-se 20 grammas desla mistura, diariamente, ao allmeftto da_ rez,ao fim de 15 dias estará o leite augmentado c o anima mais bello,mais gordo, além de imniune contra carrapatos, bernes, bicheiras, ver-,mes c sobretudo AFTOSA. Temos attestados de augmento de mais dc.600 % cm leite o mais de 50 % cm peso.

O custo mensal do tratamento é de 5500 por cabeça.

Ao boi c n outros animaes, a mistura pôde ser dada apenas duas.vezes por semana.

Afflrmamos após innumeras experiências. O Benzocreol c o ver-dadeiro amigo dos criadores. Onde ha Benzocreol o gado c sadio, gor-do c dc melhor preço. Damos grátis o GUIA DO CRIADOR. Indus-trlas J. B. Duarte S/A. — Caixa Postal, 1002 — S. Paulo.

A familia de

i). EUGENIA MARIA J. C0LLET E SILVAcommunica aos parentes e amigos que íaz celebrar, na egreja ma-triz dc Santa Cceilta, a missa do sétimo dia cm suffragio da almada sua. pranteada .finada, no dia 10 do corrente, quarta-feira, ús Ghoras, apresentando, ao mesmo tempo, sinceros agradecimentos a to-dos que lhe têm trazido o conforto de acompanhal-a na dôr por que

| passou, ¦'

/as

V-^p*.

MARCELLINA BOSSA 0LIANIO esposo; filhos e demais parentes, sensibilizados agradecem a

todos que participaram da sua immensa magua, c convidam a todos

liara, assistirem á missa de 7," dia, que será celebrada ua Egreja São

¦José, nu Ipiranga (á rua Brigadeiro Jordão), quinta-feira, 11 do

corrente, is 9 horas.

Poi mais este acto religioso antecipam sua eterna gratidão.

>M"IIW1WK

ELZA SIMÕES 0A SILVASão convidadas todas as pessoas amigas de D. Elza Simões da

_ Silva para assistirem á missa que por alma da mesma será rezada na1 Igreja da Immaculada Conceição, ás 8 c 3(2 do dia 9 do corrente.

¦ti

AJ0R JUVENAL ALVIMA Familia Alvim convida a todos os parentes c amigos para as-

Bjstirem a missa do l.° anniversario do fallecimento de seu inesqus-civel Chefe, que será rezada no dia 9 do corrente, ás 8 horas, naEgreja do Sagrado Coração dc Maria. A iodos os seus agradecimentosantecipados.

(Por sacca)

MercadoUsina Primeira ..Usina Segunda ..Crystaes Demerara .. ..Terceira sorlc ..

iPor 15 kilos).SomenosBrutos seccos ..

Entradas:

Desde hontem, em:saccas de 60 kilos

Desde 1.° de setem-

ActualFirme64500061$00058500045500040$000

10110558$ 3| 8$5

Hoje Ant.

4.500 3.500

bro .. ..Exportação

para*.

.. 1.819.800 1.315.300

IIojc Ant.Saccas Saccas1.000 õ.OOO

7.400

3.100

352.700 . 849.200

SantosRio de Janeiro . ..Norte dn Brasil .Sul do Brasil ..Existência (em sac-

cas dc 60 kilos .MERCADO DO RIO

RIO. 6 (H.) — Assucar — No dls-ponivel as cotações por 60 kilos Eo-ram as seguintes:Crystal branco .. .. NominalDemerara C0S000 635000Mascavlnho NominalMascavo 495000 525000

Foi o seguinte o movimento dc hon-tem:'Existência 99.475Entraram ... .. ... 6.162Sahidas 1.422

O mercado apresentou-se flrmc.

MERCADOS ESTRANGEIROS

ESTADOS UNIDOSNOVA YORK, G (Comtclburo).

FECHAMENTOAssucar para entrega em:

1 Gonorrhéa Chronica 1

BANHA

Do Estado, em latasllthographadas de20 kilos, caixa dc

60 kilosDo Estado, em latas

lithographadas de6 ks. cx. dc 20 ks.'

Do Rio Grande do Sul.cm latas lithogra-phadas dc 20 ks.caixa de 60 kilos .

Do Rio Grande doSul, cm latas lltho-graphadas de 2 kls,caixa dc 60 kilos .Mercado — Calmo.

BATATA(Sacco dc 60 kilos):

Amarella superior . .Amarella boa ....

Mercado: — Calmo.Branca, superior ...Branca, boa ....

Mercado: — Calmo.

Comp. Vend.

244$

247$

245$

248$

De Estado, com-mumMercado*. — Estável.

Comp. Vend.

14' 155 16117$.'

244$ 245$

247$

Comp.28)29524|255

25126520 22$

248$

Vend.30131526|27$

27]28$231245

FEIJÃO MULATINHO

(Sacco dc 60 kilos)(Safra da secca):

Superior claro ..Bom. claroSuperior, borreadoBom, barreado ..

Mercado: —.

Comp. Vend.NominalNominal. .'Nominal. -Nominal

SAFRA DAS ÁGUAS

H TRATAMENTO SOB CONTRACTO

DR. PEREGRINO JORDÃOgj Tratamento da gonorrhéa chronica, gotta matutina c prostatite chronica

(sem electricidade c sem vaccinas)

A garantia do tratamento do mal em apreço c feita por meio dc umB contracto com us declarações seguintes: Tempo máximo de 30 dias e a

| desobrigação dc honorários se persistir a positividade da moléstia.

(O tratamento não exige dieta)

1 PRAÇA ÜA SE*. 34 — 2.u andar — Das 9 ás 11 1|2 c das 14 ás 19 horasPHONE 2-5066

faiãlBliiniBIHMOlSlBilIHllüBIBlIBiai

¦ARINHA DE MANDIOCA(Saccos dc 45 kilos)

Comp. Vend.1.» .. .. Nominal

Comp. Vend.Superior, claro 46147S 48150$Bom, claro 42 435 44146$Superior barreado . 45 465 47',48.VEom barreado .... 40,415 42144$ .*

Mercado: — Frouxo.MILHO

(Saccarla usada, 60 kilos)Comp. Vend.

Amarcllinho .. 24551255 25S1J2553Amarello ... 185 18S5 I8$6|18S8Amarellão . . . 17$2|17$5 17$6|17$8

Mercado: — Frouxo.

MAMONAusada).

Do Estado,Mercado •

(SaccariaPor kllo:

Comp.Grauda NãoMédia 7901800Misturada 790)800

Mercado — Firme.AMENDOIM

(Sacco de 25. kilos).

Vend,ha80018108001810

4BBa_SEHBBB_S

GRÁTIS!!Quer receber bôa surpresa

que lhe fará feliz c lhe seráde grande utilidade escreva aS. Marcos, Caixa Postal, 1476— Rio.

^BBBaBBBMBB8giBBBBaBBwF

anco do Estado de São Paulo

Hoje Fcch.ant.

Março 2.62 2.63Maio 2.64 2.64Julho 2.64 2.64Setembro 2.64 2.64

Mercado — Estável.Baixa parcial de 1 ponto,

INGLATERRALONDRES, C (Comtelburo).

FECHAMENOAssucar para entrega em:

Hoje Fcch.ant.

Fevereiro — 5|11-3|4Março — 511Maio — 61Ò-1|4Agosto — 6|-

ALGODÃOTERMO DA BOLSA DE MERCA-

DORIASCONTRACTO "A"

ÚNICA CHAMADAAlgodão cm rama — Typo n.° 5

15 kilosComp. Vend.

Fevereiro 615600 625000Março 628100 625500Abril 625300 62S700Maio .. 625000 625700Junho 61.5900 62S200Julho 615800 615900Agosto 615500 615900Setembro 615100 615900Outubro 60S500 615900

BALANCETE EM 31 DE JAN.EIRO DE 1937, COMPREENDENDO AS OPERAÇÕES DAS AGENCIAS DE CATANDUVA, BAURU, BRAZ, AVARÉ E FILIAL

DE SANTOS

CAPITAL RS. ..RESERVAS RS.

50.000:0005000146.092:959,5053

ACTIVO P A S S IV O

M Ba3BMKgaBWBM_BM___MB»lMiBBB»B»»BBrBaBBMaMBBBBBBBBBBBBpBBBBBBWMBBBBBBB

M

NEGÓCIOS REALIZADOSÚNICA CHAMADA

1.000 arrobas para o me** dc ja-neiro G2S000

500 arrobas para o me/, dc Ju-nho 62S100Classificação dc algodão paulista da

safra 193GIJ.ÍI37 — Desde 1." de janei-ro até 5-2-37 foram classificados pelaBolsa do Mercadorias de Sâo Paulo,1.021.380 fardos, sendo em 6-2-37 cias-sificadas mais — fardos*, perfazendo as-sim, 1.021.380 fardos ou sejam 176.576.940 kilos brutos de algodão, no-tando-se que os fardos desta quinzenasâo calculados na, base de 170 kilos.

DISPONÍVELTypo da Bolsa de Mercadorias dc S.

Paulo — Base do algodão: typo 5 paraentregas do typo 7, para melhor regu-lou calmo, com compradores a 605500e vendedores a 615000.

MOVIMENTO DE ARMAZÉNSGERAES

Em 5 do corrente:

:.,.,.r GARTEIRA COMMERCIAL

TÍTULOS DESCONTADOS ' 208.823:0705775

EMPRÉSTIMOS: 0,0,1 _*!*****.**nCom garantia dc cafe e outras .. 393;279 1625350s| Penhores Agrícolas 22.177.623$6hC

Thesouro do Estado (io São Paulo(Conta restituição taxa 3 shilllngs

CaffK0.1" .Emff"m- 166.953:179$200 582.409:960$210

CARTEIRA HYPOTHECARIA PA-

IMMOVEIS HYPOTHECADOS AO

^ANS°LS 53.401:4548000b) Urbanos".."'..' 12.862:4995300 66.353:9535300

TÍTULOS E IMMOVEIS DO BANOO: n.)0.KM.ima) lmmoveis Ruraes 5.722 602|400b) lmmoveis Urbanos ; ;c) Prédios da Sede e Filiaes .... ; 1.850 0005000 -„.„-.,„,„d) Títulos Diversos 113.413:8015700 12G.555:835$839

CARTEIRA DE/COBRANÇA: r,t.e77<-,,,a» Titulos em Cobrança Paiz .. 11.o 14.5775333h) Títulos cm Cobrança Exterior 4.763:1045000cj Titulos cm Caução 10.726:2345700 27.003:9165033

CARTEIRA DE VALORES:•i. v»ilnvp<: CdlieionadÒS 4,ib.314.10451.!°W Valores SS 1... .. 48.526:5095100 484.840:663$228

CORRESPONDENTES NO EXTERIOR 40.806:7198000DIVERSAS CONTAS .. .. 118.915:156$981CAIXA:

Em dinheiro, c depositado no .......Banco do Brasil c outros Bancos 5o.849:920S3j4

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CARTEIRA COMMERCIAL .,

CAPITAL .. •¦* 50.000:0008000'

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LUCROS SUSPENSOS 88.000:000$OQ0 112.802:9505368'

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CARTEIRA HYPOTHECARIA "OURO"

EMISSÃO DE LETRAS HYPOTHE-CARIAS

EMPRÉSTIMOS HYPOTHECARIOS,"OURO':a) Ruraes:

Serie 29.207:4228100Serie 27.84tí:847S400Serie 24.931:4165700

05.246:5008000

2.388:78958002.642:82950001.985:2155900

b) Urbanos:Serie Serie Serie

Series a determinar:a) Ruraesb) Urbanos

DISPONIBILIDADE JUNTO A' CAR-TEIRA COMMERCIAL:Serie Serie Serie

81.985:6865200

7.016:8348700 89.002:5208900

651:78851002.246:32356003.347:3675400

26.620:3675400

Entradas:Atgodoã cm rama .Algodão em caroço.Caroço de aigodão

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Algodão cm rama .Algodão em caroçoCaroço de algodão

Stock actual:

Algodão em rama .Algodão cm caroço.

Caroço dc algodão .

Fardos Kilos

647

Fardos68

Fardos4.083

Kilos7.961

Kilos8.004

HYPOTHECAS "OURO":a) Ruraes i. •• 35.?*8i?:!!7i7.??b) Urbanas

PRÊMIO DE REEMBOLSO:Serie <• •» •• ¦•Serie Serie

DIVERSAS CONTAS

Rs. ..

6.245:4798100

385.491:2658100

119.737:6155130

Rs 1.804.854:2865980

CARTEIRA HYPOTHECARIA "OURO"

OBRIGAÇÕES "'OURO" EM CIRCU-LAÇÃO:Serie 32.248:00050(10Serie 32.736:OOOS000Serie 30.264:000$000

LETRAS HYPOTHECARIAS "OURO"CAUCIONADAS:Serie 32.247:5005000Serie 32.735:5008000Serie 30.263:5005000Series a emittir c caucionar .. ..

GARANTIAS DIVERSAS

DIVERSAS CONTAS ..

95.248:0008000

95.246:5005000

385.494:2658100:

119.737:6155130

2.600.580:6673210 Rs. 2.500.580:6675210

- SAO PAULO, 6 DE FEVEREIRO

Contador, JOSE' APPARICIO DELGADO.

DE 1937.DIRECTORES :

Presidente: ANTÔNIO CARLOS DE ASSUMPÇAOVice-Presidcnte: ANTÔNIO DE ARAÚJO NOVAES JUNIORSuperintendente: CARLOS TEIXEIRA JUNIORGerente: • ARMANDO ALCÂNTARA-Cart. Hypothccaria: PERGENTINO DE FREITAS.

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CORREIO PAULISTANO

vaiiiiBiiiuiuB

Domingo, 7 de Fevereiro de 1937mm:mm:mm'm:mm:'''.m"a'm b y-, ¦

mim\m\m\mm\m\m\m\m\m\m\m\m\m\\mmi\mãm\mimíMmnI-ÜlMIllíHlüHaüHüiHI

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ASO dc janeiro p. findo, co

taram-se quatro annos do diaque Von Papcn logrou, depois de

grande trabalho, quebrar a resistênciado presidente Hindcnburg c conven-ecl-o dc que a unira solução para nscrises politicas que o assediavam cratornar Adolf Hitler chanceller com umgabinete cm que entrassem colligadosos nacionalistas dc Hugenlicrg c os na-clonalistas tio fogoso líder, que foranmnistiado após os cinco annos de car-ccjre que sc seguiram immediatamentean fracassado "putsch" dc Munich, cmnovembro dc 1023.

Pt UMA CARREIRA DE FÉ E DE PERSISTÊNCIA - 0 CRESCIMENTO DO NAZISMO E AS CRISES QUE DECIDIRAM DO SEU =S&SS,rií„!DESTINO - 0 PAN-GERMANISMO DE BISMARCK E DE HITLER - DESDE CRIANÇA HITLER É 0 MESMO SONHADOR, ,,,b=i"S\",2;;ta'»«

INTUITIVO E CONTRADICTORIO - JUÍZOS DE SAUERWEIN E DE

O QUE PENSOU HINDEN-BURG GUANDO ENTRE-GOU O PODER A HITLER?

Hitler chegou, assim, ao governo,com poderes limitados: mus dc chan-ccller. Possivelmente jamais sc saberásc Hindcnlmrg acreditava regularizarcom csia formula, ao menos passagei-ramente, uma crise mais dc politicaallemã ou sc percebeu que ao fazcl-o,acabava dc dobrar uma folha da his-(orla da Allemanlia para entregar aojoven chanceller um livro em branco,onde elle próprio escreveria cada pa-gina c nada linha á sua inteira reve-lia. Era fácil advertir-sc, sem duvidaque Hitler não cra somente um chan-ccller mas tambem uma revolução emmarcha c uma revolução dc massas.

Logo deu elle conta dos nacionalis-tas c de seus capacetes de aço, a for-midavel organização mililarizada dcHugcnberg, que sc dissolveu, como umpequeno torrão dc neve, ao sopro hi-lleriano. A 2" dc fevereiro incendiou-sc o Rcichstag c um decrete presiden-ciai virtualmente suspendeu a vigênciada Constituição dc VVcimar que criaraa Republica. E por essa medida deemergência, afinal, jamais voltou á Al-lemanha a sua Constituição c tão pou-co a sua Republica.

O EXTERMÍNIO DA ES-QUERDA NAZISTA

A revolta da extrema esquerda na-vista encabeçada pnr Rochm, seu maisintimo amigo e organizador verdadeirodas tropas dc assalto, deu .a Hitler aopportunidade de abater o.s nacionalis-las dentro dc sua combinação anterior,assim como acalmou a direita nacio-nalista de Hugcnberg.

Rochm foi detido pelo próprio Hitlerna manhã dc 30 tíe janeiro de 1934,.justamente no primeiro anniversario dcsua ascensão ao poder, c pagou comsua vida c a de 77 companheiros seusessa indisciplina.

cabo no exercito allemão durante aguerra. Logo depois sc fez, cidadãoallemão c jurou a Constituição cm 1932quando entrou para o serviço diplo-malico do Estado dc Brunswick. Qual-quer outro que não Hitler teria desani-mado ante o fracasso do "putsch" dcMunich. Apenas acabara de sair daprisão, onde terminara a feitura dc seulivro "Mein Kampf" c sc unira ao"Movimento para a Liberdade Racialda Allemanha", conquistava 32 cadei-ras no Rcichstag. Mais tarde separou-sc desse grupo c outra vez encetou asua luta quasi sozinho, odiado, perue»guido e ridicularizado. Em 1928 obteve12 cadeiras no Rcichstag com 800.000suffragios; 107 cm 1930 com 6.400.000votos: obteve 11.000.000 dc votos naprimeira votação para a eleição presi-dcncial dc 1932 c mais dc 13.000.000 nasegunda: conquistou 230 assentos noRcichstag na eleição dc julho dc 1932com 13.732.000 votos para logo depoisbaixar a só 100 deputados na eleiçãodc novembro desse mesmo anno, embo-ra tivessem votado com seu partidomais dc 11.000.000 de cidadãos.

TACTICA INFLEXÍVEL:TUDO OU NADA

Esse foi um dos momentos críticos davida dc Hitler. As esquerdas republica-nas ja contavam a sua victoria; o na-zismo, tinha-se como certo, iria ser ven-cido, como pouco depois na França, an-tes de sc ter ensaiado apenas no poder.A união dos sociul-democratas com ogeneral Von Schlcichcr, que asseguravao apoio do exercito contra as milíciasnazistas, pareceu, por isso, o golpe dcgraça. O descontentamento surgiu, po-rém, nas fileiras nazistas contra a ta-ctica de "todo o poder ou nada" queimpunha Hitler. Strasser c vários dcseus Iugarcs-tcncntcs chegaram a idearuma calisão que lhes daria a vicc-clian-cellaria c um gabinete dc maioria repu-blicana-social-dcmocratica, Hitler con-vocou immediatamente os lideres de seupartido c suas milícias (que já contavamcm conjunto com cerca dc 3.000.000dc membros que pagavam pontualmentesuas quotas á caixa do partida) c ga-nliou a batalha aos impacientes, queficaram para sempre varridos dos pos-tos di ice ti vos.

NOVENTA E OITO PORCENTO DOS SUFFRAGIOS

|r ÍkS. iBuuL s ^f^a ^r-*-»-» ' v tt» í^D«- ^*» » >flH ILnlHHI a^H KlH ÃW'-' ¦*•:•..•.¦!•'. I*-*i**-|jW «¦¦**¦ vwmm . .*$;.¦ MdNf ->i"ata»*iQAttJi. k r .^F AràTl -4«Tàr*. ^m\ w * Iv^^vb^bV ¦B^B

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1 — Hiller, em uma de suas freqüentes atlitudes de ternura para com as crianças, acaricia osfilhes de um dos homens mortos em seu frustrado "putsch" de Munich em 1923, na recente ceri-monia commemorativa. 2 — A casa de Berghof, em Berchtesgaden, onde Hitler medita e se inspira.3 — Uma sala na mesma casa onde realiza, nas tardes de repouso, conferências com os seusministros e chefes politicos de Berlim. 4 — O escriptorio de Hitler em Berghof. 5 — Caricatura de

um diário americano que mostra um outro Hitler guerreiro e sem misericórdia, queexiste ao lado do sentimental.

liberdades politicas, o preço dc sua"emancipação". A medida deste sacri-ficio não csiá só no rac:onamcnto dosartigos de primeira necessidade, nemnas 20 libras de peso que perdeu, porisso, Goering afim dc dar um exem-pio.

Ella se encontra melhor expressa naassombrosa declaração do dr. Schachtquando disse que só 45.000 allemãestinham uma renda superior a 8.000

dollares por anno. Nesses índices depobreza se 16 o fanático fervor do povo,a mystica com que uma nação sc sub-metteu a uma coordenação e disciplinapor força de um patriotismo inaudito.

MAIS DO QUE BISMARCK

Com uma nação assim unida atrásde si, pôde Hitler arrazar primeiro as

cláusulas econômicas do Tratado deVersalhes, logo depois as cláusulas ml-litares e se prepara agora para Iiqui-dar as cláusulas territoriaes. A unidadeallemã que Bismarck pensou conseguirjuntando em um Império Federal os dl-minutos Estados allemães por suas ca-becas, as dymnastias, sob a égide daPrússia, Hitler a realizou unindo-as porsua base; o povo. Dc uma só "tacada"reuniu os Estados todos e fez desappa-

no tátiin ot4t« RÃ D10

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Consultório Homeopathicodc janeiro do anno seguinte, \ Todas as consultas devem ser enviadas para o consultório do dr.

Alfredo Di Vernieri, á rua Riachuelo, 10, trazendo nome ou pseudo*nymo, mas endereço completo para as respostas

eventuaes directas.

ALLIANÇA COMEXERCITO

Nessa oceasião, Hitler mudou a ta-ctica dc se apoiar cm suas próprias cperigosas milicias até consejruir a allian-ra com o exercito. A união do partidonazista, expurgado da extrema direitac esquerda, consolidou com o Rcichs-wehr a situação nacional dc Hitlermuito além do que cllc poderia tersonhado. Deu, além disso, uma con-sistencia c aggrcssividadc definitivas ásua politica internacional. Assim, cllca levou por deante até o ultimo ves-tigio do Tratado dc Versalhes, rearmouo muito poder da machina militar domuito poder da machina militar docx-Kaiscr em 1914 c conseguiu desper-tar laes fervores patrióticos cm seu fa-vor que Goering pôde lançar esse fan-tastico lemmu, incrível nos tempos ma-terialistas que atravessamos, "canhões,cm vez dc manteiga". Por isso o povojá aprendeu a aperta a sua cinta noestômago feliz por que sc arme a pa-iria cm vez dc sc o alimentar,

FUNDAÇÃO E DESENVOL-VIMENTO DO PARTIDO

ATE' 1932

..A 30apenas umas semanas depois dessa au-daz manobra interna do partido, Hln-denburg justificava plenamente a ta-ctica hitlcriana, entregando o poder aosnazistas. As bases estavam lançadaspara o "Estado Totalitário", cm que anação deveria se "identificar" com opartido. A eleição dc março de 1933deu-lhe 288 lugares no Rcichstag com178.2GO.000 de votos: o plebiscito dcnovembro dc 1933, quando se retirou daLiga das Nações, deu-lhe mais de40.000.000 dc suffragios contra 2.000.000, o que eqüivale a dizer, ...93,5%; a agosto dc 1934, 38.000.000contra 4.000.000, ou sejam, 88% dossuffragios c finalmente o plebiscito de29 de março de 1930, sobre a romilita-rização da zona do Rheno deu-lhe .. .98,79% dos votos, mais de 44.000.000 dcvotos contra 500.000.

Assim pôde dizer cm seu discurso, aum milhão dc allemães, a maior as-sembléa reunida talvez em todos ostempos, no valle dc Bickcndorg: "Omilagre foi realizado: a nação allemãestá unida". E na phantastica conven-ção annual dc Nurcmberg julgou-se au-torizado para predizer que o nacional-socialismo estaria no poder na Allema-nha somente daqui a uns mil annos...

'A LIBERDADE EXTERIOR' |I

Hitler tinha 31 annos quando fundou•m Munich o "Partido Nacional So-cialista dos Trabalhadores Allemães",ramo do nazismo que já existia naAustria, Hitler havia perdido sua ei-dadania austríaca quando lutou como

A mesma taclica dc pertinácia, fepropaganda, organização e disciplinaimposta pcla força, sem, comtudo, usai-a propriamente, foi quç deu a Hitler odominio do Terceiro Reich e que elletem seguido na conquista do que cha-ma "a liberdade exterior", isto é, aegualdade da Allemanha no concertointernacional e sua gravitação como po-tencia de primeira grandeza. O que osgovernos democráticos tinham procura-do cm vão por meio de negociações pa-clficas elle conseguiu tomando de as-3alto suas posições diplomáticas. Aração parece acceitar de bom grado osacrifício da "Liberdade interna" porsua "liberdade exterior". Paga pra-senteira cm privações materiaes c cm

Escripfuração MercantilNegociante sem escrlpta correcta, não sabe a quantas anda, nem pôde adminis-

trar bem sua cast.. Demais, para cobrar o Irrposlo sobre Vendas Mercantis, os Estadosse baseiam na escripturnção legalizada, obrigada ainda por outras leis fiscaes c oCódigo Commercial. O "METHOnO PRATICO DE ESCRIPTURAÇAO MERCANTIL",synthetlco, do prof. Tavares da Silveira, director da Escola de Commerclo de S. Rltado Sapucahy, resolve esse problema que atormenta os commerclantes. Escripto paraensinal-os e formar guarda-livros peritos nesta emergência. Aprende-se logo sem pro-fessor. Obra excellente, proclamada de utilidade publica pela concisão e clareza. Pre-miada r.a Exposição do Centenário. Elogiada pelas autoridades. Garantida peio Oo-verno Federal. Nova edição, publicada sob os auspícios de S. Paulo, Minas e Rio. Merthodo econômico e íncilimo. Unico que serve a quem quer escrlpta LEGAL, RESU-MIDA, SIMPLES e CLARA. Oecupa só tres livros: Borrador, Dlarlo e Contas-Corren-tes, e o Diário comporta DEZ vezes mais lançamentos do que pelo systema antigo.Evita multas, poupa tempo, trabalho, livros e dinheiro. Pedidos, informações e attes-tados comprobativos, só A Empresa Editora O INDUSTRIAL, Sta. Rita do Sapucahy,Sul dc Minas. Preço: 255000; Pelo correio, sob registo, mais 8S000. Remette-se para to-do o BrasU. Não ha revendedor. Pedir directamente. Mandar o dinheiro registado comvnlor declarado, ou vale postal. Juntar este annunclo,

FORMATURA DE GUARDA-LIVROSA dita Escola dã Diploma de Guarda-Livros a quem aprender este Methodo. Os

náo formados obterão Diploma immediatamente, prestando exames onde estiverem.Muitos Já se formaram som sair de casa e exercem a profissão LEGALMENTE. Oslicencicdos pelo Governo Provisório ístão Isentos de exames. Para remessa de regu-inmento c amplas informações sobre legalidade, enviar GS00O de sellof;, em carta rc-gistada com valor declarado, & Escola ou a esta Empresa. Aproveitar, antes de vir alei privilegiando a profissão

Vamos encerrar o capitulo das gas-trites e ulcerações do estômago assum-pto de que nos oecupámos já cm va-rias collaborações tratando hoje de suaparte final isto é das ulcerações e ul-ceras do estômago propriamente ditas.

Vamos dar a palavra a Charles Bit-terlin autor de um artigo interessantepublicado no penúltimo numero dosannaes de Medicina Homeopathlca dohospital. Saint Jacques de Paris, ondefomos encontrar esses ensmamentos.

Na gastrlte chronica, a mucosa doestômago tende a se destruir, perden-do parte dc sua substancia, surgindoportanto, pequenas ulcerações. Embo-ra pequenas e supeificiaes essas ulce-rações provocam vômitos, tomando as-sim o diagnostico differencial de umaulcera verdadeira bastante difficil.Parece fora de duvida que a ulcera ap-parece como conseqüência dc velhasgastrites. A inflammação da mucosafavorece a hypersecreçáo c dahi a hy-peracidez do meio gástrico: sob a te-lluencia de suecos digestivos em cx-cesso a própria mucosa, que possue oseu fundo albumlnoso, tende a se des-trulr e dahl as ulcerações a principioe depois as ulceras verdadeiras. O phc-nomeno dor geralmente " transiixiante"dá a impressão de uma dor que atra-vessa o estômago e é aceusada geral-mente algiunas noras, depois da inges-táo dos alimentos; é acompanhada dephenomenos aerophagicos, erutaçõòs,ás vezes ligeiras e ás vezes violentas.Um remédio se impõe nesses estadosque é o nosso Argcntum Nitricum, in-dicação divergente da dos allopathas,apenas na questão da dose e dynami-zação, pois elles reconhecem nesse re-medlo o seu poder cicatrlzante. A ul-cera que Inicialmente não é represen-tada mais do que por uma simples ero-são, tende a aprofundar-se e portantoa perfurar a própria parede gástricadando as chamadas e gravíssimas ul-ceras perfuradas. Parece evoluir poretapas oceasionadas pelos desvios dedieta, pelas crises inflammatoriasinexplicáveis e conseqüentes paroxis-mos. Havendo vômitos hemorrhagi-cos Indica que o processo destruidornão poupa os vasos sangüíneos da re-giáo e nesses casos Hydrastls Canaddeve ser lembrado. Não esqueçam en-tretanto Antimonium Tartaricum, Ura-nlum Nitricum e Ipeca além de Mui-lefollum Hamamelis Phosbhorum, Chi-na, etc... remédios esses de indica-ção estabelecida pelos respectivos es-tudos pathogeneticos. Entretanto exis-tem dois outros grandes remédios Ana-cardium Or. e Cadmium Sulf. de de-cisiva indicação nos processos gastrl-cos ulcerativos. Anacardlum tem lndi-cação quando o doente tiver a dor que"melhora comendo" e Cadmium nos"vômitos negros".

São estes portanto os remédios quedevem ser indicados em casos de le-sões dessa natureza: entretanto a ra-dlographla não deve ser dispensadaassim como é indispensável a opinião

do medico unlca pessoa autorizada aprescrever o regime dietetico adequa-do para cada caso, e quando não pos-slvel outro meio lançar mão do recur-so extremo que é a cirurgia.

RESPOSTAS AOS CONSULENTESGOYANO ~ Rio de Janeiro — De-

pois da Augustura Vera que algum ai-livio lhe trouxe deve tomar agora Cal-cium Phosph. D 30 uma pastilha an-tes das reieições. Tomará ainda pelamanhã e á noite uma pastilha de Si-licea D 30. Escreva-nos poucos diasantes de terminarem aquelles reme-dios e mantenha firme a esperança dese ver livre do mal multo breve.

CHRISTOFAL — Marilia — Sóeventualmente como aliás está espe-cificado neste próprio Jornal é que res-ponderemos directamente. Para o seumal deve tomar Antimonium CrudumD 30 uina pastilha 1|2 hora depois dasrefeições e dardus Marianus D 3 cin-co gottas pela manhã e á noite. Farárer-lme' vegetariano de preferencia, evae escrever-nos somente depois de um I téW^--V^íil7^»^âS^ dTquemv?i'-/M t,,-, ,.,-,,-,-.t»ttt. t j. i se encontra possuído o seu amigo. NemATO' DE JACYRINHA - Jundlalry tanto a0 mar... mas ncm taent<) a- Vamos iniciar o tratamento dando-, te principalmente nesse caso, eml?L^SlniSU!^,?.l0

"!l!f„„paTS,™- Çf^Uue ha opiniões contradictorios dos cli-

nlcos sobre a existência da prostaüte

do. Tomará Alumina D 30 uma pastl-lha tres vezes ao dia e depois dasprinclpaes refeições tomará Anacar-dium D 30 uma pastilha. Prefira Ie-gumes, verduras, frutas no seu car-daplo, flcando-lhe prohibldo o uso deálcool, apimentados, salgados, etc. Es-creva novamente depois de terminadosaquelles remédios.

REPOJE'S — Assis — Todos ossymptomas que o senhor nos escreve,embora nenhum diagnostico tenhaconseguido até hoje. Julgamos Taren-tuia D 30 o remédio adequado para oseu caso. Deve usar desse remédio umapastilha cada 3 horas. Fará aindauma solução de Kalium Phosph. D 30,dez pastilhas em melo litro dc aguamorna e por compressas usar sobre aparte affectada. Escreva-nos depois decinco dias em carta expressa para tera resposta tão depressa quanto possl-vel.

CABOCLO PAULISTA TRISTE —Capital — A consulta para seu amigoimporta, antes de tudo, numa série deconsiderandos que precisamos esclare-cer. A' primeira pergunta, podemosresponder clara e precisamente que nhomeopathia cura a blenorrhagia etodas as complicações, mesmo as maisremotas como seja a prostatite. Nesteponto não ha divergências de opiniões,naturalmente, entre os homeopathas.Discordamos pessoalmente, em parte,do facto de querer attribuir aquellaprimitiva infecção gonococcica toda a

manhã e á noite e Urtica Urens D 6uma pastilha 3 vezes ao dia. Escreva-nos depois de vinte dios e faça obser-var ao pequeno doente a dieta que lheíoi aconselhada.

VIAJANTE — Avaré — Com os no-vos informes que gentilmente nosprestou, pudemos fazer a selecçáo doremédio para a sua hypertensão ar-terlal. Tomará Lycopodium C 30 umapastilha tres vezes ao dia e BayrumMurlaticum D 3 uma pastilha de ma-nhã e outra ao deitar.

CARLINO FERNANDES DOS SAN-TOS — Rio Preto — Seguiu o ques-tionarlo para ser preenchido.

LUIZ MARANHÃO — RibeirãoPreto — Seguiu o questionário paraser preenchido.

D. HELENA PRADO DIAS — S.Paulo — Seguiu o questionário paraser preenchido.

MISS MARY -"-i Santa Barbara —Ammonium Carbonicum D 6 Tab. umapastilha tres vezes ao dia. Ao deitartomará uma pastilha de Pulsatllla D30 e escreva-nos -depois de 20 dias des-se tratamento. •

TITONIO — Capital — Julgamospara o seu caso, deante do fracasso danossa indicação therapeutica, ser ne-cessario um exame direito. Querendopoderá comparecer pessoalmente emnosso consultório e será attendldo gra-tuitamente.MÃE EXTREMOSA — Barlry —¦ Daráá sua filhinha durante um mezedla-rlamente Sulfur Iodatum D 12. Faça-lhe' observar o regime por nós aconse-lhado, hoje, á consulente A. Lang.

A. LANG — Estação ConselheiroLaúrihdo — Deve antes de tudo aban-donar os taes laxantes os quaes sãosempre prejudiciaes, delles se abusan-

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PAULORemettemos as encommendas para qualquer parte do Interior mediante o

pagamento adeantado da imjoortancia e despesas de porte. — Pecam o cata-' logo completo.

Um exame minucioso, detalhado, quersubjectiva, como objectivamente, seimpõe dc qualquer maneira no caso,pois é fora de duvida que ahi existemvários factores agindo nessa descargade perturbações apparentemente com-plexos. A edade relativamente avança-da, o estado social, talvez ainda outrosmotivos üitimos estejam contribuindopara a progressão desse estado men-tal, que está chegando ao mais absur-do dos limites que ó o suicídio. Façacompreender tudo Isso ao seu amigo eentregue-o ao exame de um homeopa-thlsta que ainda a batalha será ven-clda e com todas as honras.

CARDEAL RICHEL1EU — Sáo Josédo Rio Pardo — O sr. deve, antes detudo, preoecupar-se com a hygiene doseu couro cabelludo lavando-o diária-mente conj agua simples e sabão neu-tro. Tomará internamente Sillcea D 20uma pastilha tres vezes ao dia. Deve-rá escrever-nos depois de terminadoesse remédio.

OGUE —- Capital — O sr. é moçomuito moço mesmo para serem consi-deradas passageiras essas perturbaçõesdo seu apparelho genital. Questão ape-nas de dominio psychico sobre si mes-mo, regularizando, methodizando asua funeção genesica. Boa alimenta-ção, boas distrações, boas leituras cum pouco de organização no seu me-thodo de viver são factores de impor-tancia absoluta para o caso. Paraprovar isso basta lembrar-se o sr. dosuccesso conseguido ha dias. Continua-rá com o Acidum Phosphoricum an-tes das refeições mas tomará aindaAgaricus Mucc. D 30 duas pastilhasao dia.

MOCINHO — Cândido Motta — Oseu estado mental é conseqüência dosdissabores que vem provando depoisdo cataclysmo desencadeado em suavida privada pelos suecessos de 30. Es-se factor está agindo de maneira de-cisiva e com a reintegração já pro-mettida dos seus direitos, o sr. ha demelhorar no seu estado de saude. Pa-ra minorar os males lhe aconselhamostomar tres pastilhas ao dia de NuxVomica D 30. Escreva-nos querendo•tepois de terminado esse remédio.

recer a altiva Prússia como um prcsli-digitador a uma carta dc baralho, nopunho da camisa.

Quatro annos de prazo pediu Hitlerá nação allemã; quando subiu ao po-der para devolver-lhe sua dignidade in-ternacional e sua prosperidada interna.Poderá informar ao Rcichstag (quepossivelmente vae abolir) ao cumprir-se o prazo, que a dignidade internacio-nal está conquistada. A prosperidadeInterna deve ser aguardada, ao que pa-rece, por mais quatro annos, posto que"o plano dc quatro annos", que dizrespeito ao reajustamento econômico,acaba de ser entregue ás mãos de Goc-ring, que assim junta mais uma altafuneção ás 10 que já possue.

VISÕES E INSPIRAÇÕESSÚBITAS

Nada c mais difficil, escrevia, hapouco tempo, o grande jornalista fran-cez, Julcs Sauerwein, que descrever apersonalidade dc Hitler, cujas qualida-des dominantes sáo á fé inquebranta-vel em sua pátria e uma perseverançasobrehumana para pensar e repetir asmesmas coisas durante quinze annos.Se a palavra "prophela", no sentidomahomctano, pódc ser applicada a ai-guem, esse alguém deve ser Hitler.Dlffercntemente de Mussolini, Hitlernão "governa"; é o arbitro que, dequando em quando, fala com um após-tolo de uma doutrina e como supremaautoridade nos actos Internacionaes doReich. Para entendel-o tem-se que re-cordar que elle vive isolado, rodeadoapenas de uma companhia.

Reparte o poder com muitos outrosNinguém na Itália poderia se vanglo-riar de possuir uma autoridade comoa dc Goering ou de Schacht, em as-sumptos econômicos ou a do ministroda Guerra, general Bloraberg, nas coi-sas militares. Mussolini jamais per-mittiria semelhante facto... Hitler nãopretende ter o conhecimento technicodos vários departamentos do governo.Entrega-os a pessoas capacitadas cnão permittiu que seu partido, quechegou ao poder por meio de uma re-bellião política, vá tão longe a pon-to de abalar os alicerces da ordem so-ciai e econômica estabelecidos no Ter-ceiro Reich.

Não devemos esquecer as humildesorigens de Hitler, seus annos de lu-ta na pobreza, as feridas que o deixa-ram temporariamente invalido e queainda trazem estranhas visões e ins-pirações súbitas. Sua philosophia nosdomínios da arte c da cultura deri-vam de estudos solitários, noites dc tra-balho dedicadas a uma laboriosa e pa-ciente assimilação de textos elemen-tares... No silencia de sua alcova oude seu escriptorio moldou-se por si pro-pria uma estranha fôrma de indivi-vidualidade que se caracteriza poruma espécie de modéstia intellectualque o faz multo acccssivcl aos conse-lhos dc seus technicos auxiliares..."

tador todo-poderoso vae meditobem hoje, na Vllla Bavára dé ii,,"chtesgaden. AII1 chegou unir, um À,ldo anno dc 1921 acompanhado dc seuamigo Annam: era a época ,jft'

' ;

primeiros triumphos oratórios. Diz-s»que foi vendo o filme "O Tunnel" deKellerman, quo Hitler notou „ mnihpoder da oração na movimentação dasmassas c resolveu tornar-se oradorChegou a Berchtesgaden em busca dóprimeiro descanço que podia ler desde1914 "Quando formos riros, disse aseu amigo, compraremos urna casaaqui". Hitler não é muito rico, poremnão tem ambição alguma ile dinheiroCom o que lhe deu o seu livro "MeinKampf", tem uma fortuna superior asuas necessidades e desejos. Comprouo domínio de Berghof. O favor nt.Hitler fez dn Berchtesgaden uma ceie-bridade mundial, porem não favoreceua villa. Todo aquelle. que não f0| con-siderado insuspeito teve que deixar es-sc lugar. A policia de Bavléra, Berlime a temível Gestápo collaboram na vi-gilancia. Ha hoteleiros, turistas, co.cheiros, até mesmo commerclantes qupnão sáo senão agentes da flestano.

A CAPITAL INVISÍVEL ÜAALLEMANHA

O MENINO DE LAMBACH E ODICTADOR DE BERCHTES-

GADEN

Sauerwein sc equivoca, a nosso vêr,quando fala de uma personalidade for-mada cm Hitler depois de seu trium-pho. Hitler é hoje o mesmo inspirado esolitário que era nos tempos dc suainfância em Boraunau, onde nasceu,o ucm Lambach, onde foi viver comseu pae, Alolsio, quando este se apo-sentou. O povo de Lambach recorda-se bem do pequeno Adolpho, débil, ar-tista, delicado de pensamentos, fanati-camente apegado á sua mãe, e dizemcomo o viram em sua infância passarhoras inteiras sentado cm algum lugarsolitário do campo meditando e so-nhando. Sempre- tinha comsigo um li-vro que não deixava por nada, um ve-lho volume, profusamente illustrado,da guerra franco-prussiana de «1870.Lembram tambem como elle se trans-formava de melanchollco o timido cmarrebatado guerreiro quando participa-va nas "guerras entre os meninos tleLambach, guerras que elle organizavaaté em seus mais Ínfimos detalhes, cmque sempre recusava fazer parte doexercito francez, commandando sem-pre tambem as forças allemãs, perso-nlficando Bismarck...

Essas qualidades e inclinações dajuventude são as que formam a baseda idiosyncrazla hitlcriana de hoje,

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CIRCULO DE CONTRADIÇÕES !I

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..O caminho de Berchtesgaden á te-sidencia de Berghof é o mais vigiadodo mundo. Hitler oecupa ahi uma alainteira da grande casa. Seu escripto-rio tem um immenso balcão que lhepermitte contemplar a natureza, queo enamora e o inspira. Quando scacha nesse lugar levanta-se ás seisda manhã, toma um banho frio e saedar uma volta a pe, prcferivelmcntesc ha neve. Os policiaes o scguim, masjamais cs vc. Depois disso, recolhe-scc trabalha somente até o meio-dia.Depois do almoço, recebe o que allichamam "a gente dc Berlim". Comefrugalmente, conversa um pouco de-pois c ouve musica bastante ate ahora de sc recolher ao leito, pelas 10horas da noite.

"Berchtesgaden, escreve um chro-nlsta, é a capital Invisível ria Allema-nha. Ahi sc tomam as decisões por pu-ra inspiração. Em Berlim, porém, éque são executadas". Seus processosmentacs são mysteriosos, escreve Con-rad Heiden cm seu recente livro: tema mentalidade de um missionário...Seu cérebro é instinetivo, não é lógicoe ha cm seu caracter um toque temoquasi feminino que elle, como um bomhomem de acção, mobilizou para arealização de seus fins... Como náoproduz novas ideologias, usa dc suasextraordinárias faculdades de adapta-ção para capitalizar as dc outros,..Sua maneira de pensar é emotiva, massuas conclusões são materiaes, O rc-

^ill!aiiaiIlBlillBl!!IHlil«.lll!Bl!lS '¦' : ü'\¦*¦ a

Vende-se em perfeito estado. |Tratar na Alameda Olga 2!8, í

dás 13, ás 18 horas. Tei. rj-6470, |

B?sultado de seus estudos é estranho: dizque para elle o liberalismo é uma for-ma de tyrannia, o ódio e o ataque sáovirtudes cívicas do homem, a igualdadedos homens é uma idéa immonil econtraria á natureza

Como é concentrado, introspeclivo fldogmático, a critica exterior náo o ln-teressa. E', por outro lado, um mestregenial de publicidade, um propagan*dista phenomenal, o maior orador daímultidões que conhecem os annaes daAllemanha e um dos mais efficientelorganizadores na historia da Europa.Acredita-se na intolerância como prin-cipio pragmático: acceita a violênciacomo um detalhe do Estado: ti»- Quna misericórdia não está cm seus livroscom os homens e no entanto é terno ecaridoso para com os animaes e rom ascrianças. Adoece quando vê sangue epor, outro lado não sc Incommoda ernmatar ou pcrmlttir que o matem. Suasmaneiras mudam com freqüência massuas opiniões jamais. Dcsiie a edatwdc vinte annos tem sido pangermams-ta, anti-semita, ahtl-communista c an*

Mescla de sonhador e lutador, terno ao! ti-suffragista."

MEDICINA DOMESTICADo prof. Tavares da Silveira, da Escola de Pharmacia do Ouro Preto. Livro ei-

cellente, como jamais se fez Igual, consoante nosso clima c necessidades. Línguas81"simples: qualquer entende. Tratamento de todas as doenças vulgares, com SESSENTAMEDICAMENTOS escolhidos e caseiros. DUZENTAS RECEITAS scientificas, porém s!n*gelas, jogando só com esses medicamentos. Nada de panacéas. Descreve os remcdlie as doenças. Ensina a formular para cada caso e a aviar as receitas em casa,bem como na pharmacla, sem gastar. Conselhos uteis, enfermagem, pediatria, etc.Interessa ao pharmaceutico forçado a clinicar onde não ha medico, c ao medico novosem pratica. Indispensável nas fazendas, casas de faniillas, colleglos, onde possa ai-guem adoecer longe de recursos, precisando ser acudido por leigos, parn náo perecerá mingua. Útil ás Jovens mães sem pratica de criar seus fllhlnhos. Pedidos, Informa-ções e attestad03 comprobativos, só á Empresa Editora O INDUSTRIAL, Sta. Rita doSapucahy, Sul de Minas. Preço: 12S(H)0. Pelo correio, sob registo, mais 1S500, Envia-se para todo o Brasil. NSo ha revendedores. Peçam directamente. Mandar o dinheiroregistado com valor declarado, ou vale postal. Juntar este annunclo.

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Domingo, 7 de Fevereiro de 1937 /• CORREIO PAULISTANO-Ji

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o serviço secreto japonez^noymw

UMA VIDA POR OUTRA VIDA - NO MUNDO DOS ESPIÕES - 0 DUPLO CRIME DO PALA-CETE EDITH BEARD - AMARELLO CONTRA AMARELLO

Nova Escola NoiSão Paulo

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.... mitABALHA em alguma empre-1 sa estrangeira?Não, senhor.

O penhor é commerciante?~- Náo.~- Diplomata?

Náo.esla ultima resposta, o official

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os cadáveres dc figuras pi-fcmincntcsde Pekim.

Em regra geral, as autoridade chi-nczas prestam pouca attenção a tacsaohados macabros, excepto quando setrata de vlctimas de raça branca.

Então a policia extrema as invés-tlgaçóes até conseguir pôr as coisas

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duas^a madrugada, quando no rés dochão o jazz c a dansa cnthusiasmavamos convidados, um grito horrível partiudo segundo andar.

A dona da casa foi a. pvimeira a su-bir precipitadamente pela escada a vero que suecedera.

Ao chegar ao corredor do 1. andai',Edith Bcard encontrou-s.c com um of-ficial do exercito inglez que, com o ros-lo transfigurado pelo espanto, cxcla-mou:

— Lá cm cima... o senhor Robin-son... estrangulado com um laço deseda.

Anles que os presentes voltassem asi da surpresa, Edith subiu ás carreirasoutro lance da escada, lançándo-sc dc-eididamente para a terceira porta docorredor. Mas, apenas tránspõz o li-miar, a porta sc fechou com violênciaatrás delia. Immediatamente sc ouviu

outro grito, desta vez suffocado, a-penas perceptível.

Foi inútil o trabalho dospresentes para arrom-

bar a porta. Fi-nalmcnte, co-

fes. mo nin-'¦:^fc Buem

•¦':W%,

-.:.¦.¦¦¦¦.'¦¦¦¦*.¦•:•*

machinações, manejando os subtilis-simos fios do S. S. Japonez, o barãoassegurou aos "reporters" que ignoravaem absoluto os motivos c as circums-tancias cm que fora eliminado o gene-

' Apesar disso, naquella mesma noite

o 'barão

Yaniato se despedia dc seusconhecidos, abandonando Peliim rumoa Ticn-Tsin, onde o esperava um tor-

pedeiro japonez que devia contluzil-o ápátria. • ¦ _ ., . .

A despedida na estação dc Pclilm foirumorosa, mas a recepção na platafor-ma dc Ticn-Tsln teve trágicas conse-quencias.

Ao abrir a portinhola do reservadodo barão, cneontraram-no sem vida,com a cabeça despedaçada por umabala. „ ,"; ¦¦-¦',

Era a represália cffcclivada pelo ser-viço (lc contra-espionagem estrangeira,destinada a annullar dc certa maneiraa acção cada vez mais extensa e audazdos espiões japonezes.

E emquanto este jogo perigoso con-tinua, não são poucos os que pergun-tam: Qual será o epilogo da luta semtréguas desencadeada pelo serviço se-creto que o Japão instalou na China?

E* provável que ninguém saiba res-ponder á enygmatica pergunta.

Nós tambem nada poderíamos escla-recer...

W

PHARMACIAS QUE HOJEFICAM DE PLANTÃO

res-pondia

aos cha-mados, rc-

solveu-sc pô-1-a abaixo.

Assim se fez, eW cnlão os convi-

•'' dados depararameom um quadro ma-

cabro. Num canapéde vclludo vermelho

estava Henri Robinson,o agente dc uma poderosa

empresa assucarcira dos Es-lados Unidos, que possuía o mer-cado desse produeto cm toda aChina do Norte. Robinson tinhaos olhos quasi fora das orbitasc, junto delle, se via um cachim-bo (lc ópio.

A morte do joven norlc-amcri-cano havia sido produzida vio-lentamente pci- um laço deseda que ainda lhe apertava

a garganta. No mesmoquarto, atirado a um

canto, estava o corpode Edith Berard, que

fora eliminada nasmesmas condições.

Minutos depoisinterveio a poli-cia, mas suas in-vestigações resul-taram absoluta-mente estéreis,embora chegandoá conclusão dcRobinson fora e-liminado' pelos a-gentes do Servi-ço Secreto Japo-ncz (o laço dcseda justificouessa, suspeita), cque Robinson fô-r a assassinadoporque, além Uevender assucar,havia subminis-trado abundantematerial bellicoás forças nacio-naes do norte daChina.A CAIXA DEFERRO DA LE-GAÇÃO AME-

RICANA

rzrd, a joven americana assassinada pelos espiões japonezes ao correr

em auxilio de Henry Robinson

lUou-se para o pelotão que em claro^0£ ^j#j

*£,'liin*.continuava de pé, obstruindo a cntrada da habitação; moveu apenas acabeça e, antes que o branco tivessetempo de defender-se, foi reduzido aimpur-encia.

Porque me detém? — protestouentão o branco, procurando acalmar-se,

- Nada fiz c portanto protestocontra essa violência.

Sinto-o muitíssimo, senhorcontinuou o official. — O senhor haquini/: ílkis que está cm Pcltim. Senão trabalha em nenhuma empresaestrangeira, sc náo c commerciantenem diplomata, o senhor c... um cs-pião pago pelos inimigos da China. E» outro gesto do official amarcllo, obranco foi retirado brutalmente dahabitação. Jamais se soube o seu fim.

Esla scena, apparentcmcntc inau-dita. i; a coisa mais banal na vida dc1'ekim. a exótica cidade que cm tem-pos passados foi a capital dc um dosmaiores impérios da terra.

E' que a vida da colônia eslrangci-ra de Pekim é composta dc tres ele-mentos: os negócios, a diplomacia ea- espiunagem. Estas especulações ja-mala sc, praticam isoladamente, t* co-mo conseqüência disso é o mais natural achar-se nos mais excusos luga

maioria das grandes cidades da China é um habito estabelecido pela for-

ca que jamais deve permanecer im-

pune q crime commcttido contra umbranco.

DMA REUNIÃO NOCTURNA"CHEZ" EDITH BEARD

NAO obstante este costume, ha

proíícojas autoridades chinezasde Pekim sc viram prcoecupadas

por um duplo crime cujo esclarccimcn-to ainda continua em mysteno.

Uma noite, Edith Beard dava uma

recepção "familiar" cm sua residência,num dos bairros mais centraes da ci-

dade. A colônia estrangeira apreciavadevidamente as festas de Edith Beard,

uma mulher que ha pouco iguravanos promptuarios reservados da poli-cia de Chicago c de Nova ™rK*

Desde cedo, os luxuosos salões da ca-

sa de Edlth se foram enchendo dc es-

trangeiros c personagens do mundo

amarcllo dispostos a passar uma noi-

tada magnífica. ,„,*,„„„,A festa começou quando faltavam

No dia seguin-lc ao do assassi-nio de Edith Be-ard c Henry Ro-binson, o cônsulda Legacão Ame-ricana não pôdedissimular suasurpresa quandoum dc seus func-

cionarios lhe communicou que, duran-te a noite, a caixa de ferro da legaçaohavia sido violada c que, cerca dc 25.000dollares que guardava, bem como váriosdocumentos, haviam ilcsapparccido.

Pela tarde, emitianto as iirto-**.-"'"*;militares e policiaes so viam absorvi-das por este novo crime, o gene/... . .-Fon, que marchava para a fronteirada China com a Mongólia para assu-mir o commando do exercito naciona-lista, foi despedaçado por poderosabomba colloeada no tecto do carro li-gado ao comboio Peklm-Mukdcn.

Os jornaes da manhã seguinte com-menlaram o crime da véspera, escla-rccemlo que o militar fora eliminadograças a certos detalhes achados naLcgação Americana, pelos quaes se sou-bo que Tin-Ion sc dispunha a collo-car um dique entre as trapas nipponi-cas que sc acham na Mongólia.

O BARÃO YAMATO E' VI-CTIMA DE SEUS PRO-

PRIOS METHODOS

Estüo dc serviço hoje, as seguintes phar-macias:

CENTRO: •- Ipiranga, run Libero Ba-daró, 287; Thesouro, ruaThcsoui'0,7.

BRAZ — MOO'CA - Appnrcclda doNorte, Av. Rangel Pestana, 2370; Dc Ml-chells, rua Taquary, 42; Italiana, ruaBenjamin do Oliveira, 239; Costa, Av. Ran-gel Pestana. 2056; Mello, Av. Celso Gar-cia 279; GUtlla, rua Bresser, 240; S. Josério nclém rua Visconde Parnahyba. al8;Longo, rua Hippodromo, 238: Piratlnlnga,rua Hippodromo, 430; Machado, rua Moó-ca, 95-C; S. Lucas, rua Carneiro Leãoii&- Paulistana, rua Bresser, 269, santaMaria do Belém, Avenida Celso Garcia,297: Normal, Avenida Rangel P»stana, n.237(1.

LUZ — 5* CAETANO — Bastos, Avenl-da Tiradentes, 14; S. Benedlcto, Av. Tira-dentes 84-A; Esperla rua S. Caetano, IM;Trindade, Av. Tiradentes, 290.

OPJENTE-CANINDE'-PAP.Y: Portugal, ruaOriente 109; Cruz Azul, rua Mendes Gon*calvos 43; Samaritana, rua Bresser. 2.0;S Jorge, rua Rubino de Oliveira, 76; Sta.Thcrer-a, rua J. Bohemer, 237; César, aveni-da vãutler, 60; N. s. Auxiliadora, ruaJoão Theodoro, 418; N. S. Appareclda, ruaJoaquim Carlos, 132; Vaz de Mello ruaChavantes, 76; Ladeira, rua Maria Mar-colina, 118*

IPIRANGA — Thabor, rua SUva Bueno,862- Ruy Barbosa, rua Bom Pastor, 190;Rosa, rtia Silva Bueno, 439.

TARAIZO - VILLA MARIANNA - Gua-nabara, rua raraizo, 46; Joanna p Are,rua José Antonlo Coelho, 45; Allema, ruaDomingos de Moraes, 127; Wa.kyr a, ruaScnna Madurclra, 47; Santa Sophla, ruaAffonso de Freitas, 8; Indiana, rua Do-mlngos de Moraes, 138-A.

ALTO DA MOO'CA: - Popular Italianarua Moóca, 851; Roma, rua Moóca. 40-;Siilus, rua Moóca, 385; N. S. do Lorcto,rua Oratório, 306.

BRIGADEIRO LUIZ ANTÔNIO - BEL-LA VISTA — Immaculada Conceição, Av.Brigadeiro Luiz Antonlo. 190; ItalO-Amç*ricana, rua Conselheiro Ramalho 165; Ro-sario, rua 13 de Maio, 719; Ribeiro ruaSanto Antonlo, 103; Rupoli, rua MajorDlogo, 108; Humanitária, av. BrigadeiroLuiz Antônio, 1423; Florasll, largo da Me-moria.

SANTA CECÍLIA - CAMPOS ELYSEOS_ PERDIZES - Andrade, rua MarlimFrancisco, 149; Ayrosa, rua AlbuquerqueLins 1026; Moderna, rua Barra Fuudn,341; Paz, Avenida S. João, 2456; CamposElyseos, Alameda Barão de Limeira, 813,Universal, rua Barão rte Tatuhy, 439; BomS™ Carvalho Mendonça. 2; SantoAntônio, rua Conselheiro Brotero, 387 Ba-n"o de Limeira, Alameda Eduardo Prado,480; Perdizes, rua Cardoso dc Almeida,54-C São Vicente, rua Itnplcuru , 387,Brasil, rua Anhanguéra, 589.

Tinir-RDADE - GLORIA — Santa Cruz,L.W* Liberdade, 94; Castro Alves, ruaCastro Alves, 197; S. Roque, Orio, 1245; Tabatlnguera. rua Tabatlnguera 2; Capitólio, rua da Gloria, 790.

VILLA BUARQUE - CONSOLAÇÃO -

B&Sfi TunTi^X£vi Á* Buenos Aires, rua Alagoas, 31, Ma-ck"enzle rua DA Veddlana, 78; Odeon, ruaConsolação, 74. ,

EOM RETIRO - José Paullno, rua JoséPaullno, 109; Romana, rua José PaUlito.158; Tres Rios. rua Tres Rios M, Anhala,rua Anhala, 125; Solon, rua Solon, 183.

Proscguindo na sérl.s de reportagenssobre os mais conceituados cstabele-cimentos dc ensino desta capital,* a"Folha ria Manhã" transmitte hojeaos seus leitores uma noticia sensacio-nal c auspiciosa ás candidatas á ma-tricula nas Escolas Normaes.

Tendo chegado no nosso conheci-mento, por publicação do "Dlarlo Of-ficial" do Estado de 27 de janeiro ul-timo, que o Gymnasio Ipiranga con-seguira a transferencia dc uma Esco-la Normal para esta Capital, delibe-ramos visitar esse conhecido cstabele-cimento de ensino, situado ás ruasVergueiro, 3G0 c Domingos de Moraes,

70.Fidalgamente recebidos pelo Dire-

ctor do Gymnasio Ipiranga, prof. Ml-

guel Sansigolo, cxpuzemos-lhe o fimde nossa visita.

Constituo, para mim, motivo de ver-dadeiro prazer — respondeu-nos gen-tilmente o prof. Sansigolo —, aprovei-tar-me do ensejo que se me offerece,

pa.-a dizer pelas columnas das "Fo-

lhas" o que representa o acto do sr.Director do Ensino do Estado de SãoPaulo em beneficio do ensino normal.Em virtude do despacho dc 27 de Ja-neiro passado, foi autorizada a trans-ferencia, para esta capital, da EscolaNormal de Santa Rita de Passa Qua-tro. Essa Escola Normal funecionaráannexa ao Gymnasio Ipiranga.

Quaes as vantagens dessa transfe-

rencia? perguntamos.

Innumeras — íoi a resposta do Dl-rector do Gymnasio Ipiranga. São pu-blicas c notórias as difficuldadcs oriun-das do limite dc capacidade das Es-colas Normaes do governo.

mmmmmmmmmmt^^mwmmmmm* ¦

TROF MIGUEL SANSIGOLO, directordo Gymnasio Ipiranga

O nosso empreendimento vem precn-cher uma lacuna, que dc ha muito sefazia sentir, c, como a Nova EscolaNormal offerece as mesmas garantiase regalias das Escolas Normaes offl-

ciaes, estamos convencidos, absoluta-mente seguros, de que os nossos eslor-

ços terão larga compensação, pelo aco-lhlmento que nos será reservado, comoaté aqui.

Arriscámos: qual tem sido esse aco-lhimento?

Foi a seguinte a resposta do Di-rector do Gymnasio Ipiranga: Os ai-

garismos, que a seguir enunciarei,comprovam a minha affirmativa: tomenota: em 1931, quando da fundação do

Gymnasio Ipiranga, o numero dcalumnos matriculados attingiu a 436; om1932, a 820; em 1933, a 969; em 1934,a 1.380; em 1935, a 1.641, c, em 193G, a2.411 alumnos.

E, para justificar a transferenciada ESCOLA NORMAL, ora consegui-da, basta dizer que, dc 2.411 alumnos,temos registadas 611 moças gymnasia-nas, que, agora não correrão mais orisco de interromperem os seus estu-dos, e que, dentro de alguns annos,serão professoras, com todas as garan-tias e regalias, que lhes seriam outor-

gadas nas Escolas Officiaes, si nellasconseguissem ingressar.

Releva ponderar — continua o prof.Sansigolo — que a contribuição á ES-COLA NORMAL, ora annexada aoGymnasio Ipiranga, é apenas de 40$000,inferior, portanto, á que cobramos parao 1.° anno gymnasial, confirmando,

pois, o que temos af firmado; a refe-rida ESCOLA NORMAL não visa fins

lucrativos.Plenamente satisfeitos com as in-

formações que nos foram prestadas,

não deixámos, todavia, ac annotar os

seguintes apontamentos:O Gymnasio Ipiranga, fundado, con-

forme acima dissemos, em 1931, pelo

actual Director, professor Miguel San-

slgolo, é inspecclonado permanente-

mente pelos drs. Arnaldo O. Bastos Fl-

Iho, Francisco Quartim Barbosa e José

de Brito Vianna, Inspectores do Gover-

no Federal; o seu corpo docente é cons-

tltuldo por professores de reconhecida

competência, devidamente registrados

na Dircctoria de Educação, alguns do

Gymnasio do Estado e da Universida-

de de São Paulo — destacando-se,

entre outros, o prof. Nelson Azevedo,

professor dc Educação, o Pc. Eliscu Mu-

rarl, professor de sociologia e consa-

grado orador, o professor dr. Corlola-

no M. Martins, examlnador da Escola

| Polytcchnlca e ex-professor do curso

pré-Juridlco, o prof. Lázaro Gonçalves

Teixeira, dlrector do Gymnasio do Es-

tado em Tatuhy, agora em commissão

na Directoria do Ensino, o prof. Tito

Llvio Ferreira, cx-director de Grupos

Escolares, o prof. Arthur de Campos

Gonçalves, "assistente

do Instituto de

Educação, o professor Fabiano Loza-

no, da Dircctoria do Ensino do Esta-

do, o prof. Miguel Roque, tambem da

Dircctoria do Ensino, o professor Rol-

dão dc Barros Monteiro, do Abrigo de

Menores e numerosos outros que seria

longo citar.

Ouvimos ainda, entre outros concei-

tos emittidos sobre o Gymnasio Ipl-

ranga, os dos professores Silveira Bue-

no e Acacio G. Paula Ferreira, consl-

derado, pelo primeiro "um oasls no

deserto estéril da instrucção", c, pelosegundo "o primus inter pares dos es-

tabelecimentos congêneres do Estado e

da Republica".Resta-nos apresentar ás populações

dos bairros de Villa Marianna, VillaClementino, Jabaquara e Santo Ama-ro, as nossas congratulações pelo aus-

picioso acontecimento, qual seja o daabertura da NOVA ESCOLA NOR-MAL, annexa ao GYMNASIO IPI-RANGA, situado á rua Vergueiro, 360,

***(Transcripto da "Folha da Manhã",

de 3 de Fevereiro de 1937).

(DE NOSSO CORRESPONDENTE EM NOVA YORK)

.:.,«:,.::::;..:..:::.*.t.******'****::::::í;s:

Immediatamente após conhecer-se otrágico fim do general trahidor, os jor-nalistas entrevistaram o conde Yania-to, diplomata, japonez com assento cmPekim. ' . ,

Não obstante as circumstancias dcul SET^nSSiffiSi m * ,CStalnCurÇZa SSSSSS mZl&ZS. to»»-» suas tenebrosasres e nas mais- mysteriosas condições,l poucos minutos para as im„„;„i,ht

t*mtti¦Jmt^MítttAmitmi^^

f™"^^gli3ÜS É LEGITIMO IVEJA SE TEM 0 NOME COMPLETO: I

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SAUDE- - Nossa Senhora Appareclda,rua Domingos de Moraes, 40°-A« . .pular, rua da Penha; Salles, Estrada SaoMBELÈ'M - BELEMZINHO: - Belém-zinho avenida Celso Garcia, MO-AjMon-íenegro, avenida Celso Garcia 434 Belém avenida Álvaro Ramos, 90-A, rupvnimba, rua Siqueira Bueno, ,162; Piratl-SE rua RcdempçSo, 52; São Leopoldo?ua S. Leopoldo, 100; Pereira, rua JullotovnSA1UP0MmA* - Vera Cruz, avenl-da Pompeu 88; santa Cecília, rua Des-embaSor do Valle, 581; Pompela, ruavSawofoT Ayrcs, 119;' Santa Agueda, ruaCPINHBIK08: - H. S. Mont Serrai, ruaButantan, 63; Nossa Pharmacia, rua Pi-""lKa: -'Margarida, rua U de Outu-bro, 190-A; Anastácio, rua trindade, 8,Maria Igncz, rua Guaycurús, 276.

Sob o titulo "A catas-trophe do Trafego", umarevista americana recente-mente commentou o pro-blema da congestão dotransito na cidade de No-va York. Por elle se vèque aspecto assume. Tãograve se apresenta, quechega a ser uma calamida-de. Uma "catastrophe". Arevista em questão avançaque as autoridades, nãopodendo resolvel-o, resol-veram... cruzar os bra-ços. E' um problema semsolução.

E' verdade que se cons-traem "caminhos suspen-sos" aos lados de Manhat-tan. Mas ãe nada valem.Não é uma novidade, hojeem dia, o ver quatro e, ásvezes, cinco quadras oc-cupadas por uma só e sue-cessiva massa de vehiculos,que não póde7?i mover-se,

Nova York edifica-se"para cima", afim de aco-lher, nos arranha-céos,uma população dez vezesmaior da que habitava,primeiro, ao rez do chão.E as ruas são as mesmasque existiam ha cincoentaannos. Não podem, portan-to, comportar uma popida-ção assombrosamente mui-tiplicada e um numero devehiculos que cresce, dia adia, assombrosamente.

O qtte. a este respeito,oceorre com Nova Yorksucceãe com toáas asgranáes ciâaâes norte-americanas, que registama média de um automóvelpor dois habitantes. Amédia geral é de um au-tomovel por sete habitan-tes. Cerca de cinco milhõesde automóveis, por anno,as fabricas põem na rua,para augmento da conges-tão...

O leitor, que nos acom-

panhou até aqui, objecía-rá, com razão, que isso tu-do é, na verdade, muitograve, muito sério e muitoembaraçoso, mas não che-ga a ser catastrophico. Defacto assim é. O aspectode tragédia é, porém, ou-tro : é o das victimas deaccidentes de rua. Ha pou-co, publicámos um artigosob a epigraphe "A morteque roda", em que dêmosalgumas cifras ãa espanto-sa mortalidade provocada,nos Estados Unidos, poraccidentes automobilisti-cos. No coração ãe NovaYork ainda se vêm enor-mes cartazes mostrandoque os desastres de auto-moveis custaram aos Esta-dos Unidos mais vidas doque a Grande Guerra.

Hoare Belisha, ministroque tem em suas mãos oproblema do transito naInglaterra, tudo tem feitopara ãiminuir os atropela-mentos sem resultado ai-gum. Os áesastres conti-nuam o seu rodar sinistro.O mais que conseguiu foiresolver, em parte, o pro-blema ão ruido. Em U7nsubúrbio de Londres, haum cruzamento de ruaspróximo ãe vários colle-gios. Ahi, então, os acci-ãentes se repetem quasitodos os dias. Por isso, asmães ãas crianças, áeaníedo musulmanismo das au-toriáaáes, resolveram acoisa por si mesmas. Nashoras ãe entraãa e sahidade seus filhos ãas escolas,formam

"cadeias ãe segu-rança", isto é, pegam-seãas mãos e interrompem otrafego, até que as crian-ças atravessem os pontosperigosos.

Cansaãos ãe buscar in-utilmente uma solução pa-ra o caso, em Nova York

se resolveu regulamen-tar... o transeunte. Querâizer, daqui por ãeante asvictimas é que serão res-ponsaveis. Um acto muni-cipal, que entrará em vi-gor em fevereiro, applicaseveras penas aos tran-scuntes que atravessem asruas contra as indicaçõesdas luzes do trafego. Oprefeito, como homem sen-sato que é, disse que daráum mez de prazo aos "pé-

dois" novayorkinos paraque se adaptem ás impo-sições dos regulamentos."Prefiro — accrescentouelle textualmente — a fe-licidaãe de nossa desorga-nizaãa imperfeição á feli-cidade de uma perfeiçãoorganizada... Não é tãofácil submetter os tran-seuntes a um passo de pa-rada. Estamos acostuma-dos a movermo-nos livre-mente, que a nossa popu-lação, eu o sei, não accei-tara de boa cara estes re-gulamentos".

Ao que parece, a expres-são "passo de parada" serefere á regulamentaçãode Berlim, que é, sem con-testação, a mais perfeitado mundo. Milhares detranseuntes são presos emultados pela policia nacapital da Allemanha, porterem atravessado as ruascontra os regulamentos áasegurança publica. Em Pa-

* ris, em Lonáres e em Vien-na algo de semelhante seestá pondo em praticapara evitar os accidentesde rua.

A partir do correntemez, os novayorkinos te-rão, quer queiram, quernão, de submetter-se, pri-meirq, a* uma severa ad-moestação; depois, á mui-ta e, por fim, á prisão —prisão e multa.

jV CORREIO PAULISTANO Domingo, 7 da Fovereiro de 1937

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iwez os pões mais desgraçadosPbor WALTER BECKMESTER

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TOI10 mundo fala das cinco ir-

mãzinlias Dyumie, as celebres"quinluiilos do Canadá. Tudo

mundo considera os pues das ma-ravilhosas crcaturas os entes maisfelizes da terra. O que se dá, po-rém, c exactamcnte o contrario.O nascimento das cinco meninasmarcou, na vida dos Dyonnc, o ini-cio da desgraça. O extraordinárioacontecimento transformou instan-taneaincntc o seu lar em centro dacuriosidade universal, fazendo-ossentir-se, cada vez mais, afasta-rins de suas cinco filhinhas, arre-baladas nada menos que pelo...rei da. Inglaterra,

TUDO TRAZ SORTEAcabo de conversar, nu, cidade

de Ontario, com mr. O. Dyoniie,pae das cinco bcHczmtías. Aban-donara momentaneamente a suagranja para attender a numerososassumptos relacionados com a si-tuação do "mais famoso pae" domundo.

Mr. Dyonnc não vê cm mim umturista, liem, tampouco, um repor-ter (os repórteres têm marlyriza-do implacavelmente os Dyonnecom toda sorte de perguntas, mui-tas vezes futeis, acerca dos maisinsignificantes pormenores de suavida e dos assumptos que, da qual-quer modo, possam rolaoionar-socom o interesse universal pelospreciosos "quintuplos").

Tive a dita dc aventurar umaphrase que, náo chegando a scruma pergunta, me valeu as boasgraças de mr. Dyonnc. Tinha-lhedito:

O senhor não i feliz...Mr. Dyonne me olhou com os

seus grandes olhos habituados aoassombro:

O senhor c o primeiro que nicdiz isso. Muito obrigado por mehaver entendido. Aqui nos Esta-dos Unidos, no resto da Americae cm todo o mundo, toda gentesuppõe que eu c minha mulher so-mos os seres mais ditosos da cria-ção. Pois somos talvez os paesmais desgraçados do mundo.

rareceu-me que mr. Dyonnesentiu necessidade dc abrir-se, pe-Ia primeira vez, desde o adventodos "quintuplos". De facto.

UMA FAMÍLIA FELIZAntes dc me explicar a causa de

sua desdita, advcrtc-mc:Casci-mc com Elzira Logros

no dia 15 dc setembro de 1!)27. Foicila :i unica mulher que amei cmminha vida. E' a unica que amo.Quando nos casamos, tinha doismil dollares no banco, uma granjaantiga, comprada dc meus paes,um pequeno automóvel c muitosdesejos tle continuar airoteandoas minhas terras e dc ser feliz.

"Depois, veiu o primeiro filho,Ernesto; o segundo, Rosa; o ter-ceiro, Thereza; o quarto, Daniel c,por ultimo Paulina. Cada filho quetínhamos cru, paia nós dois, mo-tivo dc infinitas alegrias. Ade-mais, nenhum delles affcctou asaude dc minha esposa.

"Assim estávamos quando, á cs-pera de outro rebento, Elzira medisse que sc não sentia bem. "Nãome surpreenderá — tlisse-mc, um

dia, cila, — sc, desta vez, foremgemeos".

"Esperávamos a "delivranoc"para o mcz dc julho. Elzira a tudoatlcndia; fazia a roupa para ascrianças c até sc puzera a cortarumas calças para mim. Mas, apouco e pouco, foi-se cnfraqwc-cendo. Teve dc deitar-se e vic-ram as cinco filhas, dois mezes an-tes da época.

"Náo tínhamos nada preparadopara receber cinco crianças dc

uma vez. Isto não deve assom-

brar ninguém, Quem é que pôdeimaginar semelhante surpresa ?UM ESTRANHO ABUSO DE

PODER"Immcdialitmcnlc depois do sue-

xando um só momento Iranquil-los. Olhavam tudo, pererustavamtodos os cantos, mexiam e reme-xiam aqui c ali e, ao partir cata-vam pennas dos gallinhciros c ca-

^^:t:tí:i:t:::i::í::::::t:í:::»:::::i:ís::::::í:íi:í:iiíííiíiíitíiii5ii«í*íiíii«i:í:::::«:íii::»ESPECIALIDADES DA

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A VARIAÇÃO DO CAMPO MAGNÉTICO NA TERRAO sábio Roberto Milükan declarou numa sessão da Academia de Scien-

cia Norte-Americana que tinha descoberto que o campo magnético da terra6 mais forte c estende-se mais no espaço sobre o hemispherio occidental.Até então nunca tinha suspeitado que existisse tal variação nas linhas daforça electrica que fluc de polo a polo. Esta descoberta foi feita cm relaçãocom os estudos dos raios cósmicos. Esto campo magnético que se estende porcima da superfície da terra forma um obstáculo aos raios cósmicos e reduzde maneira notável a intensidade da sua irradiação.

iúr Laboratório Homeopáticomerica do Sul

*V . «4 '^y .:¦'¦ ,

Homens e mulheres que desejavamum filho e que, fazendo uma pc-regrinação á minha granja, acre-ditavam adquirir a bôa sorte ne-cessaria para isso.

"Jornalistas e photographos náomais nos deixaram socegados. To-dos os dias era uma chusnm delles.Minha wposa passou muitos diassem sair de casa para não verninguém.

"Ao completarem dois mezes dcedade, já tinham as nossas cinco

filhas uma infinidade de presentesc dotações. 1'ropuzcram-sc seiscontractos para apresentação cine-matographica, fizeram-me mais dcmil offerecimentos para publici-dade commercial e até houve umnegociante de Chicago, que queria,a todo transe, "levantar" a minhacasa e aimal-a cm Chicago, paraque, dentro delia, nós nos cxhibis-semos a um dollar por pessoa.

"Por essa occasião, visitou-nosum representante da Cruz Verme-lha, pedindo, a "bem das própriascrianças", que as confiássemos pordois annos aquella. instituição.

"Consultei, sobre a proposta,a minha esposa e resolvemos ac-ccitar, embora sem muito enthu-siasmo, inspirados somente na sc-gurança de nossas filhinhas c soba formal condição dc que, no fimdo prazo, nos seriam devolvidas.

"Sem embargo, náo foi isso o queaconteceu. Estávamos confiadosna palavra dada quando, por actode 17 dc março de 1935, o governodc Ontario, tornava as nossas me-ninas, até a edade dc 18 annos,puplllas da Coroa."Foi incrível o soffrimcnlo dcElzira ao ver-se sem as suas cincofilhinhas. Muitas vezes me dizia,chorando: "Como c possivel queassim nos tirem os nossos bébús?"

"Dc minha parte, ignoro a ra-2ão desse absurdo aclo do gover-no. Absurdo c deshumano. As me-ninas não vivem longe f"c nós, éfacto; mas não vivem comnosco, oque é outra coisa. A principio,permaneceram cm um hospital,onde, através dc um tablque dc vi-tiro transparente, serviram dc di-versão para milhares e milhares dcturistas. Quer dizer, deixaram anossa casa até a edade dc 18 annose ficarão apenas conhecendo-nos,bem como aos seus Irmãos. Issonão lhe parece cruel? E' doloroso!"Temos dc justificar as visitasque periodicamente lhes fazemos.Não nos basta, porém, o dizerapenas: "Viemos porque queremosver nossas filhas."São nossas e não sâo nossas.Tém paes c são orphams. Vê o quesuecede?

SERÃO MILL.ONARIASOs olhos de M. Dyonnc estão

marejados de lagrimas. Conlinu'a:"Estou convencido dc que mi-nhas filhas quando completem 18annos, ficarão millionarias. Já ga-nharam multo dinheiro com o ci-uema c ganharão mais ainda. Con-servar-se-ão, porém, estranhas ãsua família. Ninguém se ocetiparáde suas almas, como nós preten-diamos fazel-o, ligando-as indisso-luvclmcnlo a nós. E' isso. E' esta anossa dolorosa situação. A eclebri-dade arrancou-nos as nossas filhase as levou como puplllas do rei daInglaterra. Já quasi não nos per-tencem c. quando sc tornaremmaiores, distinguir-sc-ão dc seusirmãos. Não seremos, cm summa,uma só familia, exactamcnte egualcomo cm toda parte suecede, Tc-remos filhos que nos quererão maisc filhos que nos quererão menos..."Somos ou náo somos um casalde desgraçados?"

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cesso, deram tle chegar turistas ánossa granja. Vinham em quanti-dades extraordinárias, não nos dei-

vacos do terreiro para servir deamuletos... E sabem quaes eram,cm sua maior parte, os turistas?

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VIO Pae da Republica Brasileira — Marechal Deodoro 3? Fonseca.O Pae áa Independência Brasileira — D. Pedro I (portuguez).O Pae do Palácio do Escurial — João Baptista dc Toledo {hespanhol).O Pae do Mctcorographo — Secchi (italiano).O Pae da maior pintura a oleo (o quadro "Paraíso", que mede vinte

metros sobre 10,20) —- Tinturclo (Jacob Robusti) (italiano).C Pae áo Museu do Ipiranga — Thomaz Gaudench Bezzi (italiano).O Pae do motor a gaz — Lenoir (francez).O Pae do calor especifico c a sua equivalência mecânica — Rcgnault

(francez),O Pae da Theoria dos typos — Gérard (francez).O Pae da dislillação da agua do mar — Perrens (francez).O Pae do pneu dcsmontavcl — Michclin — 1889 (francez).O Pae da Manujactura mecânica — Areusright (inglez).O Pae da illuminação electrica — Miguel Faraday (inglez).O Pae do sello postal — Rolland Hicl (inglez).O Pae do chloral, do pão c do caldo econômicos — Licbig (allemão).Os Paes das fornalhas continuas — Hoffmann c Siemens (allemães).O Pae da descoberta da polarização da luz — David Brewsler (es-

cocez) .O Pae dos dados — Palamedcs (grego).O Pae das balanças — Phidon (grego).O Pae á03 Mappas — Anaximandro (grego).O Pae da Bibliotheea em Athcnas — Pisistrato (grego).O Pae da idéa dc atrelar o cavallo aos carros — Erichtonitis (grego)

— Anno 1650 antes dc Jesus Christo.O Pae do relógio dc repetição — Barlow (inglez).O Pae do magnelo electrico — Ocrsted (ãinamarqvcz).O Pae dos carros leitos de estrada de ferro — Pullman (americano).O Pae da couraça imperfuravel (capitão engenheiro, italiano).Os Paes do cleptoscopio e do telopsc — Laurenti e Ruão (engenhei-

ros navaes italianos) — São com estes apparelhos, que ossubmarinos descobrem todo o horizonte acima do nivel domar. A dimensão do appareího fluetuante é apenas de umcentímetro quadrado.

Os Paes da descoberta do radio — Mr. Curie e senhora (francezes).O Pae do appareího que úá aos barcos movidos a vapor a velocidade

dc 40 o 50 ?íiií/ias por 7iorn — C. de Carvalho — (por-tuguez).

J. DAVID JORGE

reth; secretarlo-procurador; dr. RenatoMala. Membros: srs. Martlm Pontes, Al-berlo dc Mello, Gregorio Sabato e AlfredoDuprat; supplentes: srs. Norberto Mayerc Adelino SanfAnna Junior.

EXPEDIENTE — Fallencia: — Do JuízoCommercial dc Santos communlcando afallencia de Figueiredo, Peixoto e Cia.: —Archivc-sc.

Relatórios: — Fernando Corrêa de Sam-paio c Luiz Carneiro dc Castro, fiscaes dcarmazéns geraes, apresentando o seu pri-meiro relatório do corrente anno: — Ar-chive-sc, offlclando-sc as empresas falto-sas.

Dlslraclos deferidos: — Mondonc e Cia.

deSeda Paulista Lida., Fabrica "Contra'' doBrasil. Ltda., r.cntschclcr e Fuclis Ltda.,R. Montesano c Cia., Ângelo Mondonc,Jofio Galera, Gomes c Sanchez, AntônioPalmlgiano, Domingos Bruno, FranciscoMendes e Irmão, Sabre Kruma, FranciscoMaselli, José Antônio Gonzalcz Moreno,Orlnch c Cia., Ltda., Beyruti, Germanose Cia., Pedrlno Pelllgottl, Rlnclro, Bastose Cia., desta praça; Cintra Leite e Cia.,Barreira de Almeida o Cia. Ltda., Coe-lho e Cia., Paiva e Cia., de Santos; As-perti c Battlstcttl, Paduan c Cia., dcMarilia; João Cury, Anselmo Bertonclnl,Bruno Blngioni, dc Bofete (Tatuhy); J.C. Marchas, de Sáo Caetano; Fiaçã.o Am-

Ltda., Ossinger e Seldlcr, Luxor Interna- Paro Ltda., de Amparo: Lutz Mezzadrlcional Ltda., Antunes c Pereira, Exposição Cia., de Santo André; Hamati e Cia. LidaBaloo Ltda., Noschcse e D'Alcssauu.u, oe-sar e Anichinl, Nacif c Zehlaul Ltda.,desta praça; Cuccato e Rossomagno, deS. Caetano; Kenion, Paiva c Cia. Ltda.,de Santos —- A. Viccntlnl e Cia., de Bo-tucatu'; — Deferido, cancellando-se a llr-ma ll. 54.298.

Contractos deferidos: — Henrique Sa-doeco e Cia., Malharia Santa CatharlnaLtda., Mondonc c Cia. Ltda., Fraga Mo-reira e Filhos Ltda., Glorlia c Rodrigues,Ribeiro, Bastos e Cia., Francisco Mendese Irmão, Cia. Paulista de ImportaçãoLtda., Scorteccl e Cia. Ltda., Veltri e Hes-panhol, L. Lotufo c Cia. Ltda., Mctal-Ar-tlstica São Paulo Ltda.. Industrias "Si-beria" Ltda., Sagrldi Immobillaria Ltda.,Adubos Ban Diego Ltda., R. Montesano cCia., Laboratórios Nova Oomes Ltda., Es-porldião Rumy e Cia., Abraháo dc Moraeso Cia. Ltda., Gomes e Sanches, Harmuch,Kalr e Nejm Ltda., Cassio Munlz c Cia.,Dias, Oliveira c Carneiro, Orlach e Cia.Lida., Ferrari o Cia., Andrade Machado cCia., desta praça; Cintra Leite e Cia., Coe-lho c Cia., de Santos; Aspertl o Battls-tettl, Paduan e Cia., de Marilia; F. Lou-sada o Cia., dc Sao Slmao; Henriques eFernandes, de Guará; Tlcianelll c Cia., dcBauru'; Bufarah, Vasconcellos c Cia., deCampinas; Arthedoro Buclonl c Cia. Ltda.,do Piracicaba; Hamati e Cia. Ltda., deIgnacio Uchôa; Pommeranla Ltda., deSanto André; P. A. N. Produetos Ali-mentidos Nacionaes Ltda, dc S. Caetano;Gregorlo e Cappellettc, desta praça: —Deferido, em termos. — Cardoso Pedra eCia., desta praça; Deferido, canccllando-sc a firma 45.012.

Contractos com exigências: — Goldstelno Cia., desta praça; Especifiquem o obje-cto da sociedade. — Sociedade LimitadaNevada de Limpeza Secca, desta praça:Satisfaça o disposto no art .2 "in-fine"do dec. 3.708, de 1910; organize a deno-minação de accordo com o art. 3 parag.2.o do mesmo decreto c declare o nomepor extenso dos sócios. — Matthíesen eFaggion, do Vllla Carloba (Campinas): —Reconheçam as firmas das vias Inclusase doclarem o domicilio dos sócios. — C.Pascual c Cia., desta praça: — Declaremo estado civil da soda. — Hasson. Grobac Mascagni, dosta praça: —Organizem afirma de accordo com o dec. 916, de 1800.Allard, Dolban e Cia., desta praça c dado Rio de Janeiro: — Juntem procura-ção. — E. Vasconcellos e Filho, desta pra-ça: — Declarem a naturalidade. — Octa-vio Bueno Brandão o Cia., dc Rio Preto:Harmonizem a firma social das clausu-Ias 1.» o 7.a do contracto. — D'Iscppl eClaz, de Araras: — Declarem o domiciliodos sócios. — J. M. Carretcro e Filhos,do Bragança: — Organizem a firma deacoordo com o dec. 916, dc 1890, declaremo estado civil das soclns e façam visar as2.as vias pela Collectoria Federal. —Gramanl c Grippa Ltda., dc Rio Preto:Satisfaçam o disposto no art. 2 "lnfine" do dec. 3.708. dc 1919 c visem ocontracto pelo Serviço Sanitário. — So-ciedade Universal Ltda.. desta praça: —Façam visar a via pela Recebedoria Fc-deral e satisfaçam o disposto no art. 2"In fine" do dec. 3.708. de 1910.

Registros de firmas deferidos: — Mon-donc c Cia. Ltda., Fraga Moreira c Filhos

dc Ignacio Uchóa; Arthedoro BuelonlCia. Ltda., de Piracicaba; Antônio Bergoc,de Nova Europa; Pomcranla Ltda., deSanto André. — Adubos San Dlego Ltda.,desta praça: — Deferido, em termos. —Pompco Filho c Cia., desta praça: — De-ferido, cancellando-se a firma n. 35.534.Bonadio e Cia. Lida., do S. José dosCampos: — Deferido, cancellando-sc afirma n. 32.118, — Ferrari e Cia., destapraça: — Deferido, cancellando-sc a fir-ma n. 52.406. — Dias. Oliveira e Carnel-ro. desta praça: — Deferido, cancellan-do-se a firma n, 14.742.

Registro dc firma indeferido: — JoséRodrigues da Silva, desta praça: — In-deferido pnr existir firma idêntica regista-d:« sob n.o 53,858;

neff.stroK dc firmas rnm «exigências. —Veltri c Hespanhol, desla prara; Matthie-sen c Faggion, dc Vllla Carloba (Campi-ne.s); — Compareçam para esclarecimen-tos. C. Pascual e Cia., desla praça: —Sellem devldamento an vias Juntas. — L.Scarpclll e IrmSo. desta praça: — Har-monlzem as declarações das letras "a" c"c" das vias Juntas. — Viuva Antônio Fa-tslla, desta praça: — Junte prova do es-tudo civil, promova o cancellamento dafirma de Antônio Fatalla, n. 48.081 e de-clare a naturalidade. — Hasson, Groba cMascagni, desta praça: — Organizem afirma do accordo com o dec. 016, de1C90. _ J. M. Sarretero c Filhos, deBragança: — Cumpram o despacho profe-rido no contracto e organizem a firmade accordo com o dec. 916 de 1890. —José Barbosa, de Planalto. — Declare anaturalidade — Goldsteln c Cia., destapraça. — Cumpram o despacho proferidono contracto.

Documentos dc companhias deferidos: —Cia. Alliança de Armazéns Geraes. Cia.Agrícola e Territorial Sul-Americana. des-ta praça; Cia. Alliança dc Armazéns Ge-raes. Empresa Águas do Itororó S|A.. deSpntos; Cia. Cllricula Santa Barbara S|A.;de Santa Barbara; Soe. Productora deLactlcinlos tle Guaratinguetá, Ltda., deGuaratinguetá, Cia. Armazéns Geraes deRio Preto, de Rio Preto.

Matricula»: — Affonso Prleto Rios. JoãoVirgílio Catalan!, desta praça, para seremadmlttidos A matricula dos commcrcian-tes: — Deferido.Diversos: — Jullo Grcgorls. de Santos,

para ser nomeado corretor (ie navios: —Deferido. Irmãos Bocttchcr, Wolfgang A.Schnildt. Bufarah, Vasconcelos e Cia., La-borátorios Nova Gomes Ltda., desta pra-ça, para serem feitas annotacões cm seusdocumentos: — Deferido. — Barros. Holl-npgcl c Cia., desta praça e da do Rio deJaneiro; P. Paulo Lanza, desta praça,para o mesmo fim: — Compareçam paraesclarecimentos. — Couros, Cortume c Ar-tefactos Paulistas Ltda., desta praça: —Promovo o resisto da firma. — irmãosBassetto e Cia., Ltda.. desta prara. — Pro-movam o archivamento da alteração docontracto criando a filia!. Ossinger e Seid-ler. Silvio Monselesan. desta prara, para ocancellamento dn registro de suas firmas:Deferido. Laboraiotlos Nova GomesLtda.. desta praça, para lhe serem trans-feridos os livros da firma antecessora: —Deferido, em termos. Aristophanes da Sil-va Baptista e José Bstrohollno, de Olym-

mmmêml^UlMlTADAíJ

/TOCOS PAftá

AMPARO eis-wt»i Ouxa.45. -m»

R.kípf<Me»v|efh|í-i ! em à. Pó ulo

B.rforeiwie&Abrsi j 46l*«nàar

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LINGUAGEM DOSGESTOS

POVOS QUE GESTICULAMMUITO E POVOS QUE GES-

TICÜLAM POUCO

Ltda., Miguel Chaves, IrmSos Gabrtelll,' pia, para o archivamento do seu contra

O S norte-americanos «. «•«iiiRlnzes, estes principal-mente, criticam nos lati-

nos a exuberância tle gestos comaue acompanham as palavras.Parece-lhes essa gcf:tic'Ula«:ão umvicio (lescicgaiito, signal de náopossuírem, ns que nãn o domi-nam, aquella sobriedade que c acasenoia da educação de um"gentlcman". Para americanoso inglezes, só estrangeiros i: quegesticulam.

Commcntando rsse julgamen-to, escreve, entretanto, o medi-co americano dr. Frank Thonc,que c inteiramente falso. Ame-ricr.nos c inglezes acreditamque não festiculam, ao falarporque estão acostumados comos seus gestos c é da naturezahumana não perceber as coisasmais familiares.

Afora-o nessa opinião o pro-fessor Frahz Boas, lente dc An-tropologia da Universidade dcColumbia, dos Estados Unidos.Apenas, diz cllc, "os nossos (tes-tos são mais moderados do queo.s de outros povos. Nossos horn-bros não são lão eloqüentesquanto or, dc um francez, or> nos-sos braços tanto quanto os dc.um italiano, nossas mãos <• nos-sos dedos quanto os dc um ju-deu..

O professor Boas tem interrs-santes estudes sobre a gesticula-«Vão humana. Com a collabora-«Vão dc dois discípulas, um deiles do Inntituto de Psvohologladc Buonofl Aires, adoptou ummethodo preciso para registar osgestos dos que fala.m c recor-rem ao cinema.

Dois grupos raciaes encon-(rou de particular interesse —italianos c judeus, que são, pro-vcrblalmente, dados ao use damais expressiva gesticulado quesc conhece. Para elles, gesti«".'.arnão é simplesmente "falar comas mãos". E' falar com os bra-pos, a cabeça, o pescoço, com ncorpo inteiro. lilás, ha. tantadifferença entre os dois t.vpcs dcgesticillaçâo quanto a que exis-te entre as línguas italiana eyiddish.

Os gestos dos italianos — dir.o professor Boas — caracter!»/am-so por uma larga ondula-ção symctrica nascida nos hom»bros. Demais, sáo symbolleos,pois tem differentes signifio-çóes, muitas das quaes provimdo um passado remotíssimo, "E1bom", "estou com fome", sâorepresentados por symbolos de-finidos, Por essa razão, os ila-Hanos mostram-se capazes dcconvencer com gestos apenas.

Os judeus, ao contrario, nâosão graphicos, não têm gestossymbolleos. Dahi, ser-)hcs im •possivel a conversa mímica, sempalavras. Em regra, suas mãosnão se movem symetricanuOs cotovellos ficam quasimoveis, collados ao corpo.movimentos se fazem com oantebraço c os dedos, c sáo real-çados por mencios da cabeça.

Estudando dc preferencia osgestos dos italianos, o proírssorBoas aponta algumas das "pa-lavras" da linguagem de suasmães — muitas sáo Intcrnacio-naes, outras cstrictamcnls ita-lianas, só por italianos criícmli-das eu talvez só pelos povos delingua latina.

Entre os gestos interna üonaes, usados mais pelos homensque pelas mulheres o professorBoas, salienta dois que nunca scprestam a equívocos: um é ogesto do punho ligeiramente fc»chado e o pollcgar estendidoabaixo da bocea. Significa, cmtodas as línguas: — "Vamosbeber". O outro é o que sc fazta.mbcm com a mão, mas comos dedos juntos, num movimen-lo até a bocea: — "Vamos ro-mer".

O.s

Dcsapparecem como por encanto como uso da afamada

Pomada LisbonenseNão c cáustica nera irritante. 30 annos

de suecesso !NAS PHARMACIAS E DROGAUIAS

cto de locaçSo de serviços: — Declar» onumero do registro da firma do prepo-nente. Yolunda Palcliern Alibcrtl, Alber-tina de Paolo Lotufo, Margarida Holzer,desta praça; Francisca Louzada Azeved0'de aJtahy, pnra o archivamento das ali-tcirlzaçôes oue lhes foram concfHMíis Pj|"ra cominerclnv: -- Deferido. Gnstío deAraulo Jordão, Charles Orlando Kenyon.o primeiro desta praça c o segundo ria oeSantos, para o archivamento das procura-cies quo lhes foram outorgadas: — Defe-rido

I

ss-» Domingo, 7 de Fevereiro de 1937

il! LISCORREIO PAULISTANO V

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( Director-presldcntè — Josc Bcllcns dc AlmeidaDIRECTORIA: | Dircctor-sccrctario — Manuel Paulo Telles de Mattos Filho

( Dircctor-gcrcnte — Matheus Martins Noronha

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RedactorCAIXA POSTAL, 2.058 •

'.IS ,3_ ,H ETS EB HJ '3 B_ ,B I a. E3. iB3 JS....H.;

LUIZ CABRURIZOSAO PAULO (BRASIL)

PROBLEMA 51

DARCY MUNIZ

(São Paulo - Incdito)

Dedicado a Silvio B. Tuccl

PROBLEMA N.° 55

D. FRANÇA

(São Paulo)

Incdito

TROBLEMA N." 5G

MÁXIMO BORGES MINHAVA

(Guaralinguctá)

Incdito

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_____W_Jm afMato cm- 2 (6x3) Mate cm 2 (7ií8) Mate cm 3 (6x1)

CARNAVAL ENXADRISTICO...Eil-o que chega, todo pomposo, passando sob todos os xeques, movlmen-

lande tudas as peças, jogondo-as uma contra ns outras no grande tabolei-ro da cidade. E' que rei Momo com nada sc incommoda senão cm pregarno rosto de cada um a mascara da gargalhada. E' que rei Momo sabeperfeitamente que por elle todas as peças sc sacrificam c se movimentamalegremente no tabolciro carnavalesco, festejando a sua risonha chegada.Naturalmente que nós, como os outros, tambem festejamos o entrado dcMomo. como bont foliões que nomos no tabolciro da vida, onde desenvolvemos mais a nos.su activldade do que nn tabolciro enxadrlstlco. Nos 3 diasrio reinado maluco, nós jogamos melhor a nossa partida da vida, onde qualquerabertura nos servo e onde em qualquer combinação podemos entrar, c.esdeque nüo' seja cm alguma que nos leve para o xadrez em formidável xeque...

E' nestes tres dias que o raciocínio se esvac c nos deixa jogar uma par-lida dc malucos, cm cujo tabolciro tudo c permittido, inclusive jogar commais Dama; onde os Peões sc transformam cm Reis sem chegar ã oitavacasa conde ás vezes, a nossa Dama entra cm scena, evitando os desper-diclos dor, "cheques" e promovendo surtira's dc xeques dados com o caborio escovao r. outros cabos domésticos que nestas partidas tem papel salientec de relevante poder aterrorizado!. , .

As Damas tambem sahirab para commettcr suas diabruras pelo tabo-kiro criçado tic serpentinas e crivado dc confettls, e tanto farão da cabeçarios P< es que cs forçará a dar saltos de cavallos pelas diagonaes, levando-osa datv d ilgum maxixe no alto de alguma solitária torre.

Os Peões de preferencia atacarão as Damas, sahindo cm disparada lou-ca pelas diagonaes, dando saltos de ca vallos, até que alguma Dama sem cor

o sem Rei 'rspatlf"

os patifes dc encontro ás torres, ou os dobre isolada-monte cm'algum canto. Alguns farão tantas que serão levados para oxadrez real, via Viuva Alegre, de onde sahirao só depois dc um retiro Ior-

çado no estado maior das grades.On Reis esses sempre manterão a sua majestade e andarão pelos, am-

pios salõis feérlcamcute illumlnados, onde somente .serão alvos dos xequesamáveis das deslumbrantes e tentadoras Damas, com as quaes rodopiarãoentre o rmmaranhado cipoal das serpentinas c sob a alegre chuva colo-rida des confettls, num ambiente todo sedoso o perfumado pelo ether do»-»lançc-perfumes. „¦'¦, ,_.,»,..

Hás, Ímpios Peões dobrados c isolados, preferiremos andar feitos .dol-dos polas "columnas" do triângulo, dando saltos pólos bares, tomando, du-

pios" a tlr.Usando pelas "diagonaes" ate que alguém mais autoritário nosvenha desgrudar de um ferrenho maxixe ao som do tabolciro da bahiana ,levancio-no.. a recuperar a razão... _¦ ,„„,„,._ „

.orem, mantenho-me na minha simples posição de Peão isolado cnão n ivcnturo nessas pandegolandias c algazarras, porque acho que o

a deve sor sisudo, prezar a ordem c...Com licença, um momento! Quo é que esta passando? Ha! e o

Então, até logo, meus amigos; atecorda,a sar.

ão fica" nego "em casaque vem estarei muito oecupado...

CABRERIZO

TI1EORIASDefesa Índia do Oeste

Embo; esta defesa ultimamentetóo tf t( n visto muito, é uma bòa¦'arianh para empolar. A partidaãrunfeid-Keres introduziu uma im-porta.-,'1 inovação'que facilita .mme»dlatamc: le para as Pretas o obter umempair.

P4D P3RC3BR C3BRP4E P3QDP3CR B2CB3C DIB

As Pretas retardam geralmente estelance, . jogada do texto c uma va-liosa novidade.

0-0 P4BP3C PxPB2C B2RCxP BxBRxB P4D !partida egtlal (Grunfeld-

10 —¦*om umaKercsj,

PARTIDA N.° 63A partida mais brilhante do torneiolio Nottigham — Abertura Zukcrtort

Brancas — botwinnik.Preta;, — Tartákower.

1 •- C33R C3BR- P4B P3D

3 — P4D CD2DMerece tomar em consideração o de-

«envolvimento do BD. a 4B„ indicadopelo próprio Tartákower. Qual seria arazão tie não a ter adoptado ? Se¦•¦•DSC seria .sufficiente DIB.

4 — P3CRUma das formas precisas contra u

systema do defesa preferido pelas Pro-tas. A outra de: 4-B4B seguido deP3R, C3BD, P3TR, etc., é menos elas-tica c concede ás Pretas a obtençãodc um plano determinado, por quantoa collocação das poças Brancas ficoumais fixada.

— ... P4R— B2C B2R

Considera-se que este Bispo cm 2R"encommoda" a elle mesmo cm seudesenvolvimento (a casa 2R c idealpara a Dama) e por tanto a tendênciamoderna prefere 5... P3CR seguidode B2C.

_ o-O 0-0— C3B P3B— P4R D2B

Temos chegado a uma espécie dedefesa Filldor, cstrictamcntc para asPretas, porém, somente "apparento-

mente" para as Brancas. Segundo aopinião do mestre soviético Rujmin, asituação das Pretas, so formarem umbloco "Inteiramente solido", no fun-do será tão débil tão depressa as Bran-cas consigam destruir o centro .Eisaqui o plano de Botwinnik para rom-per o equilibrio !

— P3TR TIR10 — B3R C1B1 — T1B P3TR

Aqui Tartákower sc decido por umplano de contra ataque sobre o Roqueque resulta máo, pois, permittirá aseu adversário o desenvolvimento da

oceulta mas real offensiva. A inten-ção das Brancas P4B poderia ter-secontrolado com 11... B2D; 12 --P5D, C3C; 13 — C2D. B1BR; 14 —P4B, PxP; 15 — PxP, C4T, etc.

12 — P5DEsta cunha molesta ao adversário c

tem um grande alcance estratégico:induz a P4B para seguir tranquilla-mente o ataque e abre a columna daDama, vulnerando efficazmcntc a casa6D. '

12 — . . B2D13 ¦— C2D P4CR

Um erro, uma vez que a força doP4B não pôde ser illusoria. O avançoserá agora mais demolidor. Depois rio13... CSC: 14 — P4B, PxP; 15 — PxP,E1BR a situação teria sido totalmenteoutra.

para Suspensão ouFaltaobMENSTRUAÇÃO. Dist. Allemã.

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14 — P4B PCxP15 — PCxP R2C

Notam-se immediatamente os effei-tos destruotores do avanço do Poão riocavallo do rei. As casas 3B c 3T fica-ram enfraquecidas e sobre cilas asBrancas concentrarão os seus ataques.

16 — PBxP PxP17 — P5B!

Uma typica jogada intermediária doataque. Antes de preparar a defesa doflanco do Rei, prepara o caminho pa-ra a realização das manobras prepa-ratorias.

17 — ... PxP18 — CxP! D3B

Não ha outro, pois se 18 — ... CxC;19 — PxC com a dupla ameaça deD5T o P6D.

19 — C4B!A pressão ougmcnta. principalmente

so atacar o PR. Or, resultados obtidosLom P5B sáo evidentes: a abertura detodas as linhas quo circumdam o Reiinimigo.

19 — . . C3C20 — COD!

E Botwinnik conquista o ponto 6D ccom elle a victoria. So 20 — ... BxC;21 — PxB ganhando o C. dc 3B. Tar-takowcr se decide a entregar a qualida-dc, procurando livrar-se com:

20 — . . B3R21 — CxB!

Seguem-se as jogadas magistraes docampeão soviético para chegar ao pon-to culminante: o sacrifício demolidor.Sc agora 21... TxC ganha-se com22 — CõB xq.! Por isto as Pretas jo-garam:

2!. — . . CxC22 — TxC! RxT23 — D5T C3C

Ameaçava-sc mate cm dois lances.24 — C5B! T1CR

Commenta Rjumin: se 24... T1T;25 — P4TRI, BxP: 26 — T1D, TD1D;27 — D5C xq.!, PxD; 28 — BxP xq.,seguido de C7C mate.

25 — DxP26 — T1D

Não ha mais defesa e segue-se ago-ra um jogo de artificio.

27 — D5C xq.28 — TxT29 — TxT!

Claro está que se PxD, TxC xq. ga-nhando.

30 — D7C E as Pretasabandonam

Uma notável produecão de Botwin-nik.

(de "Calssa")

BxPTD1D

R3RP3BC5B

PROBLEMA N.° i'í — D8TR(Rcctiflcaçáo do n.° 39)

Acccrtaram — I.ynce (Jundiahy), p.Lemos (São Paulo), José Bln (Bi-rlguy), José Pereira (Jahu'), MáximoBorges Mlnhava (Guaratinguetá), Pa-lamedo Chiarinl (Capivary), AntônioMoreno (Pirajuhy), Tricolor (São Pau-loi, N. T. R. (São Paulo), Justino Si-mões (São Paulo), Benedicto MarioiCampo Lgo. dc Sorocaba), c T. S.(Sáo Paulo).

PROBLEMA N.° 43 — PIBAcertaram — Lyncc (Jundiahy), p.

Lemos (São Paulo), José Bln (Biri-guy), José Pereira (Jahu'), MáximoBorges Mlnhava (Pirajuhy), Tricolor(São Paulo), Justino Simões (SãoPaulo), Benedicto Mario (Campo Lar-go dc Sorocaba), N. T. P. (São Paulo)e T. S. (São Paulo).

PROBLEMA N." 44 — IMTAcertaram — Lyncc (Jundiahy), p.

Lemos (Sáo Paulo), José Bin (Biri-guy), José Pereira (Jahu'), MáximoBorges Mlnhava (Guaratinguetá), Tri-color (São Paulo), Justino Simões (S.Paulo), Palamede Chiarinl (Capiva-ry), Benedicto Mario (Campo Largo deSorocaba), N. T. P. (Sáo Paulo) e T.S. (Sáo Paulo).

RECEBEMOS...NORSK.SJAKKBLAD (Noruega) —

Optima revista mensal de xadrez, "Or-gan for Norsk Sjakkforbund", dirigi-da por Olav R. Oversand, a quem agra-riecemos o n.° 11-12, correspondente anovembro e dezembro pp."SCHACH-HEROLD", dc MartinKrueguer, Allemanha, optimo mensarioallemão de xadrez, contendo assumptosdc interesse gorai para os enxadristas."La Domentca dei Giuocchl" e "LaSettimana Enigmistica", cie Milão,ambas com uma bom dirigida secçãode xadrez.ASSOCIAÇÃO DOS FUNCCIONARIOS

PÚBLICOSXADREZ

Vicente Túlio RomanoNa noite dc 4 do corrente, ás 20,30

horas, o grande campeão internado-nal, Vicente Tullo Romano, conduzlona sóde da Associação dos Funeciona-rios Públicos do Estado de São Paulo,uma sessáo rio simultâneas, c com talmaestria so portou quo conseguiu91, 6G._ das victorlas, tendo permitti-do "empate" somente aos srs. PauloF. Costa e Álvaro Bueno de Camar-go.

A partir do dla 10 do corrente es-tara á disposição dos associados, clivro de inscrlpções para o torneio of-ficial da 1." turma, e tambem o tornei,,"handicap" no qual pedimos a parti-clpacão cio todos os sócios affioionadosrio "jogo sciencia" dc Capa Blanca.

CORRESPONDÊNCIAJOSE' BIN (Blriguy) — Fiquei sa-

tisfclto em saber que está progrediu-do e sc de mim depender o esclareci-mento de alguma duvida, não íaç.icerimonia, pergunte. O seu problemaserá estudado para a devida publica-ção, se estiver certo, pois, o amigo temo mesmo direito que os outros. Os pro-blomas são sempre publicados de for-ma que as Brancas fiquem com o su-luclonista, isto é, a.s Brancas vão"pra lá"...

AMANTE ZANETTI (Dourado) —Recebi sua carta e agora nada mais.sc pódc c se deve fazor; já foi publi-cario c os solucionistas já encontra-iam a dupla solução, mérito que nãodesejo tirar aos collaboradores. O ami-go tambem será incluído entre elle-,.pois, o mesmo valor é encontrar er-ros alheios, ou nossos.

TRICOLOR (Sáo Paulo) — Roal-mento, quanto ao n.° 48, os amigos têmrazão, mas no seu caso ha erro pornão formar a transfiguração pedida,além da resalva de "condicionaes oajudados". Devem procurar uma so-lução, que condicionalmente c ajudada,forme a transfiguração.

N. T. P. (Sáo Paulo,i — As soluçõesserão confrontadas. A seu lado figuraa turma do Tricolor, que tambem apre-senta a insolubllldadc do n." 34 c que.por um descuido meu, deixei dc notarno devido tempo. Náo notou algo deextraordinário nas soluções dos ulti-mos problemas publicados?...

MÁXIMO BORGES MINHAVA(Guaratinguetá) — Hoje ha umagrande suspreza para si c eu quasi ti-ve uma syncope: é que examinei osseus problemas últimos, tendo encon-trado algo digno de nota, isto é, dl-çno do ser publicado c justamente no»;seus problemas do tres lances... Qual!Este mundo é mesmo uma bola... Ve-jamos: o seu n." 11, em tros lances,apresenta, além da sua, mais au?ssoluções: 1 — DIBD. F5R (forcado):2 — DxP ou PxP mato. E 1 — D8R,P5B (forçado); 2 — PxP xq., RüB: 3— D5CD mate. Não fui adeante, o, por-isso, talvez haja mais soluções. Agora asurpreza: o seu numero 12 está certoe será publicado, pois, não tem duplasolução o nem duaos. classificado co-mo bom. O sou ri.. 13 tambom estábom e será publicado e está nas mes-mas condições do anterior, com umaunlca solução c sem duaos. No émtan-to, são problemas violentos, cujas pc-ças prendem os Reis pretos cm deter-minados logares, dando-lhes única-mente duas casas, onde suecumbirão.Mas nestes dois problemas vi o seuprimeiro passo firme o aconselho-onáo a compor cm tres lances, apesardeste suecesso, mas, a compor cm

PRATI GÀÍÍ«t|tÍI

^^^^fflffl

dois lances, pois, já terá notado quonão pondo muitas peças no taboleiroevitará as duplas soluções e as duaes.O seu n." 14 fica condemnado única-mente pela chave. Náo examinei a po-slção e nem procurei os defeitos por-que com aquella chave c já de per sldefeituoso. As bellczas nos problemasconsiste em que a um Rei preso solho dé liberdade e não tirar uma uni-ca casa de fuga que elle tenha. A suachave esta neste caso: tira-se uma casade fuga ao Rei. Para esto caso baseia-so em problemas já publicados. Porexemplo, no n." 36 publicado) a chaveconsiste em dar duas casas de fuga aoRei preto c no problema n." 52, a chavetira uma fuga, porém dá duas. Em to-do caso, será estudado na parte refe-rente ás variantes e se não tiver erroserá approveitado. Breve sairá qual»quer cousa sobre problemas o entãoeu lhe remetterci

D. FRANÇA (S. Paulo) —. O seuproblema que substituiu ao anteriorestá certo e será publicado na primei-ra opportunidade. E' bom.

ANTÔNIO MORENO (Pirajuhy) —O seu problema n." fi. além cias duaosestá insoluvel com DST.GABRIEL CARA RUIZ (Bauru') —

O seu n." 5, depois de ¦rectificadb apre

Com a maior efflclencla podemos prcparal-o cm sua própria cisa, por melo rias nossas afamadas licçõospraticas dadas em portuguez, c apparelhos que lhe remetteremos gratuitamente ciesrie a primeira licção.Não é necessário que tenha jã experiências, pois emquanto fizer seus estudos lhe ensinaremos trabalhos muitofáceis, pennittindo-lhc ao mesmo tempo pagar seus estudos.Nosso ensino 6 completo c lhe fornecemos todos os materiaes precisos para a construcção de um poderoso re-ceptor do ondas curtas e longas. O. C. ou C. A., ou de pilhas e baterias para ondas longas. Nosso curso poderásor pago em pequenas mensalidades no Rio de Janei o, á Praça Mauá, 7 - edifício "A Noito". Peça hojemesmo informações pelo coupon abaixo.

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rnoridiaesWILLIAM RANDOLPH HEAIÍST

A pouco se disse que u senhora Simpson "era apessoa mais conhecida e menos conhecida dopaiz". O mesmo so poderia dizer, com egual jus-

leza, dc William Randolph Hearst.Centralização dc afjectoí e de ódios, Hearst é a per-

sonificação máxima nos Estados Unidos, do jornalista pio-rioso. adorado c renegado, uo mesmo tempo, no altar dacirculação r. do annunclo.

Houve um tempo em que o balanço da opinião pu-blica nacional joi contra etic homem, que, aos 7(i anno;de edade, aspira as insígnias de um imperador romano.Ne physico, lia algo que o recorda: a apparencia é ma-jcsl.atica. E' barrigudo, nariz aquilino, dc ventas sensuacsc ambicioso, o olhar duro c enérgico, a bocea grande eos lábios grossos, onde os seus inimigos vim traços dicrueldade. Naquelie tempo, os sem diários eram os uni-cos a dar, na imprensa americana, a nota sensaclona-lista. Alévi disso, pela primeira vez na historia do jor-nalismo nacional, apresentavam ao publico o caso vir-gem de uma porção de jornaes inteiramente ao serviçodas ambições c propósitos dc um homem disposto a ir atéaos últimos limites. Foi então que sc tornou popular apergunta-resposta, recheada dc perfídia:

"Ha algumacoisa mais odiosa do que itm Hearst? Ha: dois Hcarts".Mais tarde, grande parte da imprensa da America c domundo não se deshenrou cm seguir os mesmos processo?dc Hearst. Mas, ahi, a opinião mudara muito a respeitodc jornaes. Hearst chegou, assim, a ser uma pessoa tãoicspcitavcl como RockjcUcr. que, cm certa época dc suavida, foi tão vilipendiado como elle.

Depois, muito depois, Hearst voltou a concentrar osódios da turba. As Frentes Populares, que por toda partese levantam tios Estados Unidos contra o fascismo, fo--ram organizadas quasi que exclusivamente contra elle,considerando-o "a maior ameaça do fascismo, na Ame-rica". Com razão? Parece que sim. Hearst encabeçouuma campanha contra o communismo com a mesma pai-xão c a mesma variedade dc recursos de que sempre seutilizou em sua carreira jornalística. Em um editorial,tclegraphado da Europa, quando da campanha eleitoraldc novembro, disse que, fosse qual fosse a attitude do po-vo norte-americano, que não queria abrir os olhos parao perigo bolchevista, elle acecitava o repto c estava "rc-uvtaáo, durante a guerra, contra o communismo". Ocommunismo respondeu com o "boycott" dc seus diários,revistas c pclliculas, mantendo uma propaganda publicac secreta contra o lord dc São Simáo.

Hearst é presidente da "America New paper Inc.",que é o vértice dc uma das mais formidáveis pi/ramidesdc corporações conhecida pela sciencia financeira daAmerica.

Mediante essa organização central controla (conta-mol-as uma a uma) nada tnenos de noventa c seis outrascorporações que negociam em publicações, revistas, jor-naes, filmes, serviços telegraphicos, serviços illustrados,produecão c distribuição dc papel c material para a im-prensa, etc.

Na lista ofjicial recentemente publicada cm Washin-gton, Hearst apparece á frente dos salários dos EstadosUnidos com 500.000 dollarcs. Esse é o saldo annual. Es-tão jóra do calculo os seus rendimentos como accionistaprincipal dc Iodas essas corporações, como dono de cnor-mes glcbns de terras nos Estados Unidos, no México, noCanadá c na Europa c como proprietário de immoveiscm Iodas o.s principaes cidades norte-americanas c de mi-nas petrolíferas cm meio mundo.

í," o campeão do "americanismo", uma formula pa-triotica c chauvinista cuja interpretação c dc sua attri-buição exclusiva. Proclama a sua jè democrática, decla-rc.ndo-sc campeão da liberdade, principalmente da liber-dade tia imprensa... Os seus inimigos não pensam as-sim. Acham que Hearst, com tanto poder cm sua mão.c uma ameaça séria à democracia.

A guerra cm Cuba foi, segundo sc diz, provocada pelnagitação jornalística de Hearst. Brisbane, seu sócio c seuamigo, que acaba dc morrer, admiltiu-o. Esteve tambema ponto dc provocar a guerra tio México. £" inimigo doNew Deal c dc ioda experiência anti-capit.alistica. Asse-vera que a iniciativa particular c a propriedade particulaisão a synthese do americanismo. Sáo as columnas da or-dem social. Revida golpe por golpe, ataque por ataque.Tendo, porém, inventado a candidatura dc Landon, teve,depois da derrota do candidato republicano, dc moderar

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curou fiii)

HEARSTCaricatura cie Robles, especialmente para o "Correio

Paulistano"os seus arreganhos contra Roosevelt. Dizem os seus ad-versarios que elle gostaria de uma reconciliação com aCasa Branca... Nomeou Boctigcr, casado com uma fllliade Roosevelt, director do "Post Intelligencer", dc Scattle,que estava fechado, ha varias semanas, em conseqüênciade uma greve geral do pessoal das ofjicinas c rio redac-ção, patrocinada pelo Syndicato dos Jornalistas. Teve demudar o nome dos "Hearst Movietonc", que sc passavamem milhares dc theatros, que sc negavam a exh.ibil-os comreceio do "boycott" organizado pelos seus inimigos. Es-tas "retiradas" não passam, porém, de recuos estrategi-cos. O grande lidador prepara os seus golpes, para des-carregar as baterias cm oceasião propicia.

Quasi náo ha dia cm que não se publique um ataquecentra Hearst. Rompeu-se a solidariedade dos collega)que, por todos os meios, procuravam impedir uma cam--panha directa contra elle. Isso se deveu, principalmente,á entrada, no scenario jornalístico dos Estados Unidos, dacadeia de diários dc Stern, que appareceu como um ru-tilanle balido. Stern, que é dono do "Lcdger". dc Phila-dclphia, comprou, o veterano "Post", dc Nova York. Des-de então, a sua meia dúzia dc diários disparou diária-mente as suas metralhadoras contra o inimigo. Meira-lhadoras somente? Náo. Atira bombas c gazes asphyxian-ícs. Stern é judeu c anti-jascista.

Nas ultimas semanas de 1936, apparcccram dois li-vros sobre Hearst, o que eqüivale a dizer contra Hcarts."Hearst. Imperial", por Ferdinand Lundbcrg. e "Hearst. lordde Sáo Simáo", por Oliver Carboii c Ernest Suthland Ba-bcs. São Simáo c o "santo" que Hearst possue na Ca-lifornia. com palácios c collccçõcs dc arte avaliados cmmilhões dc dollarcs.

George Hearst, pae de Randolph. foi quem começou,na rea^dade, o jornalismo na Califórnia, c que seu fi-lho levou ao apogeu. Hearst c editor dc vinte c quatrodiários c sete revistas, todas dc enorme circulação.

Lundbcrg, Carbson c Sutherland apresentam Hearst,em seus livros, como uma cspccic de "Zakaroff da lm-piensa".

sentou-se com uma chave muito ag-gressiva e, além disso, insoluvel com"Cavallo come Cavallo"...

MOGEL (S. Paulo) — Fiz um es-tudo attento dos seus últimos proble-mas, tendo concluído delles, o seguin-te: o seu problema n." 6 está bom pa-ra ser publicado conforme os seus de-sejos, apesar de ter uma pequena dual.se... BxP, CxB ou D2T mate. O seun " 8 tambem tem uma dual passavcleo seu n." 9 está certo, e, juntamen-te com o n." 6, serão publicados ámedida do possivei, isto é, á medidaque o stock fór diminuindo. O seu n."7, rectificado, tem dua imperdoável,porquo quando CxP ha mate de D ouT em 2D e, além dis30, tem numa cha-ve pouco elegante e é fraco de idéa,isto é, quasi louco...

R. CARLOS (RIO) — Seguiu cartae as secções em registrado n." 26.169ao endereço do jornal. Sua carta de31 chegou c foi respondida com umaexpressa ao seu novo endereço. Peçotomar providencias quanto ao recebi-mento do registrado. Grato c dispo-nha sempre.

P. LEMOS (S. Paulo) — Tente re-solvcl-os e verá que não é tão inexpe-

riente como a sua modéstia quer dizer

Nos problemas dc dois lances bastomandar somente a chave. Quando srtratar de problemas de 3 lances, cn-tão deverá ennumerar as variantes.

LYNCE (Jundiahy) — Nada tem aagradecer c desde já pôde contar com-mlgo na sede do Núcleo, quando ahifôr e terei muito prazer em ser apre-sentado aos bons como o amigo é.Agradecido.

W, LUZ (Itapetininga) — Agorasim! Nestes dias quero ver como V.se arranjará no taboleiro... da bahla-na. E o negocio por ahi, está dandomais do que aqui? Responda c diga s_

recebeu o recorte do jornal c mandosua collaboração, embora escripta alápis mesmo.

GUECAJABO — Luto com uma me-donha falta do tempo! Deve sor cri-se de tempo. Logo que pudor escreve-rei uma longa carta explicando tudo.mas emquanto isso poderá ir escre-vendo.

REI PRETO (Sáo Paulo) _ Appa-reça por qualquer fôrma concreta!Eu estou "immobilc"

por falta dt:tempo c não posso, pobre Peão dobra-do que sou. riesdobrar-mc para ir ahi,sem levar xeques violentos...

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SÃO SIMÃO(Do nosso correspondente, cm 5)CÂMARA MUNICIPAL — Na Ulti-

ma sessão da Câmara Municipal, rea-lizada com a presença de 4 vereado-res perrepistas e 2 peceistas, foramapprovados e convertido cm leis. osseguintes projectos: autorizando a Pre-feitura a dividir em lotes e expor avenda, o terreno situado entre as ruasTiradentes e Quintino Bocayuvà, coma condicional de que os adqulrentes

. construam prédios;cedendo um terreno á rua Manuel

Dias do Prado, para a primeira firmaque venha a installar uma fabrica d**doces e ao mesmo tempo isentandode impostos e taxas por 10 annos, areferida industria e as fabricas de la-mancos que já existem e as que ve-nham a ser estabelecidas.

Ainda outro projecto, isentando doImposto Predial por 10 annos, as no-vas construcções que se iniciarem nocorrente exercicio, uma vez que o seucusto minimo seja de 5:0005000, náocomputado neste valor o respectivoterreno.

Toda essa matéria foi approvada porunanimidade.

A firma Octavio Cerruttl já reque-reu para estabelecer nesta cidade umafabrica de polpa de doces, filial dafabrica "União" e Mogy Mirim, sen-do deferido o seu requerimento, ndqui -riu a velha casa do sr. João Massa

lação da primeira sessão periódica dojury desta comarca. Serão julgados 2ou 3 processos, sendo um de réo jácondemnado e que protestou por novojury.

MORTE REPENTINA — Domingoquando enchia o tanque de gasolinade seu automóvel, próximo ao HotelRoma, caiu morto, o conhecido e es-timado "chauffeur" de praça, Ferru-cio Marani, que ha mais de 15 annosaqui trabalhava.

O seu enterro teve grande acom-panhamehto,

O CARNAVAL — A rapaziada locale mesmo os já "maduros", estão emfranca actividade para que o carna-vai deste anno, nada deixe a desejar.Ensaiam-se cordões que deverão sair árua nos tres dias de Momo e os Clu-bes Recreativo Simonen.se e Operárioenfeitam os seus salões para os seusgrandes bailes carnavalescos.

ESCOLA NORMAL E GYMNASIO— Estão abertas até o dla 15_ do cor-rente, as inscripções para exames tleadmissão a l.a série do curso gymna-sinl da Escola Normal e Gymnaslodesta cidade. A escola é dirigida comproficiência, contando com um corpode bons professores.

A taxa é muito módica e a nossacidade, de vida barata, conta com umexcellente clima e admirável agua po-tavel, sendo servida por duas estradas

(Do nosso correspondente, cm 3)DR. CÉSAR DE LACERDA VER-

GUEIRO — Esteve nesta cidade, ten-do chegado pelo nocturno do dia 1.°,o dr. Ccsar dc Lacerda Vergueiro,membro da C. D. do Partido Republi-cano Paulista, que veio a esta zona emvisita aos directorios e correligionáriospolíticos.

O Illustre e prestigiado chefe foiaguardado na estação da E. F. A., pe-los membros do drectorlo local c ve-readores filiados ao P. R. P-, cmcompanhia dos quaes se dirigiu, na ma-nhã do mesmo dia, & cidade de Mira-sol, onde visitou os chefes locaes, vc-readores e politicos correligionários,

No mesmo dia esteve ainda, e sem-pre acompanhado dos elementos perre-pistas de Rio Preto, nas cidades de Po-tyrendaba e Cedral, cujos correliglona-rios e amigos visitou, com elles se de-morando em cordial palestra sobre asactividades partidárias e movimentoeleitoral do Partido.

No dia 2, o illustre politico e elemen-tos do Directorio dc Rio Preto, estive-ram na cidade de Monte Aprazível, re-gressando á tarde, que foi destinada ácidade de Rio Preto, ás autoridades edemais correligionários. Esteve o dr.César Vergueiro cm visita á sede doP. R. P., na rua General Glycerio, áredacçao do diário local "A Folha", áPrefeitura Municipal, onde se demo-rou em palestra com o prefeito sr. Vi-etor Brito Bastos, e a quem pediu fos-se portador de suas saudações á Cama-ra Municipal, ás autoridades judicia-rias. Pelo trem da manhã de 3, o dr.César Vergueiro foi a Taquarltinga, deonde excursionará pela çona da Dou-

Domingo, 7 de Fevereiro d? 1937 íüseü^ss

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radense c Paulista, devendo chegar aessa Capital sexta-feira ou sabbadopróximo.

Da visita a esta zona leva o secreta-rio da C. D. a mais agradável Impres-são c o testemunho do enthusiasmo dctodos os correligionários, firmes cmtorno do apoio á C. D. do velho par-tido, e dedicados á permanente cam-panha do alistamento eleitoral, com oaual augmenta de mais em mais o seuquadro político. Ao seu botafóra cs-tiveram os chefes do P. R. P. destacidade o os vereadores perrepistas áCâmara Municipal.

CÂMARA MUNICIPAL — Realizou-se a sessão ordinária da Câmara, coma presença dc todos os vereadores, soba presidência do sr. Feliciano SallesCunha.

Dos trabalhos realizados constou oseguinte:

Leitura do veto do prefeito municl-pai ao orçamento, e entregue ás com-missões para receber o respectivo pa-recer;

apresentação, pelo vereador PedroGóes, de um pedido de Informações rc-ferente a uma solicitação da Associa-ção Commercial sobre os impostos quegravam a publicidade;

pedido de isenção dc impostos, parauma residência, apresentado por d.Jandyra Mendes Duarte, viuva do bra-vo voluntário Totó Duarte;

approvação, em primeira discussão,do projecto sobre diversas variantesde estradas do município no dlstrictode Borboleta;

pedido de informações ao prefeito,apresentado pelo dr. Coutinho Cavai-canti, sobre o estado da estrada deNova Alliança c Mirasol.

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MACHADO(Do nosso correspondente, cm 2)O povo machadense, ainda náo re-

feito do rude golpe soffrldo no dia 13do fluente eom a inesperada morte daexma. sra. d. Maria Xavier Moreira, re-cebe, agora, a noticia do fallecimentoda exma. sra. d. Elisa de CarvalhoVieira, esposa do sr. João Vieira daSilva, prefeito municipal.

Trata-se de uma das mais distinclassenhoras machadenses, pelas suas pere-grinas virtudes de coração. Expirou aos43 annos de edade. O seu enterro íoluma consagração, onde compareceramcm peso o povo machadense, associa-ções religiosas e civis. A Prefeitura queestava e está ainda sob o governo dosr. João Luiz Garcia, presidente do Lc-gislativo Municipal, fez hastear a ban-ricira nacional á meio pau em fune-ral. Era a extineta Íilha do saudosocel, João Moreira de Carvalho e de d.Rita de Cássia Carvalho c deixa os se-guintes filhos: acadêmicos Murillo eMarcello, stas. Ritlnha e Regina Vieira.Foram-lhe prestadas homenagens coma suspensão das actos profanos da festaque sc realizava pelo Centro e pela LigaOperaria Machadense. O sr. Joáo Viei-ra tem recebido innumeros telegram-

PIRASSUNUNGA(Do nosso correspondente cm 30)ITINERANTE — Regressou de sua

viagem á capital o dr. Fernando Cos-ta, ex-Secretario da Agricultura nogoverno do dr. Julio Prestes.

ANNIVERSARIO — Occoreu no dia25 do corrente o annlversario do sr.

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CASAMENTO — A 23 do fluente,realizou-.se na Basílica de Apparecidado Norte, São Paulo, o casamento dosr. dr. H. Prescildo Nonnette, medicomachadense, vice-presidente da Cama-

cel. Floriano Álvaro de Souza Camar-go. Em sua propriedade agrieola oanniversarlante recebeu abraços e íe-licitações de seus amigos, tendo com-parecido o representante desta folha,que saudou o homenageado. A adminis-tração da Santa Casa desta cidade es-teve representada pelo seu secretario,sr. Sebastião Arruda Sobrinho.

CARNAVAL — Proseguem anima-dissimos os preparativos para festejaro rei Momo.

CONCURSO INFANTIL — Cousougrande suecesso nesta cidade o con-curso Infantil instituído pelo "Cor-reio Paulistano". Grande tem sido aprocura de mappas.

BAILE APERITIVO — Reallsar-se-a no dla 31, no Clube Pirassunun-ga, mais um baile carnavalesco, noqual tocará o Jazz Aonio.

ALISTAMENTO ELEITORAL —Tem sido grande o numero de novoseleitores que procuram os directores doP. R. P. local, para preparar seus pa-pels, afim de se alistarem eleitores.

FALLECIMENTO — Em Santos, on-de se achava em tratamento, falleceuno dia 26 do corrente, o sr. José Pozze,agricultor aqui residente, tendo sido o

TAYÚVA(Do nosso correspondente, cm 3)ESTRADAS DE AUTOMÓVEIS —

As jardlnelras que transitam de Piran-gy a Jaboticabal, chegaram hontem aesta vllla com um atrazo de 3 horas,devido ao estado miserável em que seencontram as estradas.

CASAMENTOS — Realizaram-se osseguintes casamentos: Martinho dosSantos, com a senhorita Maria Rodri-gues do Amaral; André Sábio Enéas.com Rosa de Oliveira; e João Alves,com Maria Bcccaro.

GRUPO ESCOLAR — Terão iniciono dia 11 do corrente, as aulas denosso Grupo Escolar, sob a direcçãodo professor Julio da Silva Arruda.

NASCIMENTO — Nasceu em Duar-tina a menina Ondlna, filha do sr.Mario José Domingues e d. Irene Be-netti Domingues, antigos moradoresdesta villa.

ENFERMA — Acha-se enferma aveneranda senhora cl. Emilia Pineli,proprietária e commerciante nesta ci-dade.

ANNIVERSARIOS — Fazem annoshoje a senhora d. Maria Bruno Carne-valli, esposa do sr. Antônio Carne-valll; dia 3, a senhora MarcelinaCunha; dia 4, o sr. Américo Prazeres,ambos agricultores neste dlstricto; dia7, o sr. Fíorim Massocatto; dia 8, osr. Leonldlo Leonel Dallalana, com*merciante e correspondente desta fo-lha; dia 9, o sr. João A. Costa, d.Alzira B. Rodrigues, Pedro Rapetti ea menina Berenice Carnevalli; dia 10,a senhorita Paschoalina Marchesani, ed. Laurinda Neves.

VIAJANDO — Para S. Paulo via-jaram o sr. Sebastião Fernandes; sr.Joaquim de Sousa Cassiano, este auto-ridade policial e aquelle, commerciante.

ROUBO — Os amigos do alheio pe-netraram no "Bar do Villela" e rou-bararh 80$000 e algumas miudezas dobar.

CARNAVAL — Apesar de termosdois afinados "jazz", os foliões donosso carnaval, ainda não se move-ram para organizar os bailes do triduocarnavalesco.

GRUPO CARNAVALESCO DETAYASSU' — Estamos informados deque os homens dc côr de Tayassu' seunirão com os de Tayuva, e darão anota no carnaval nas duas vlllas."CORREIO PAULISTANO" — Pa-ra adquirir Mappas dos Municípios cdo concurso infantil, é procurar oagente local, sr. Leonidio Leonel Dal-lalana, phone, 21.

VISITOU-NOS — Recebemos a visi-ta do padre Laurentino Alvares, viga-rio de Pirangy; do sr. Degal M. dosSantos, dentista residente cm Jaboti-cabal. '

TRANSFERENCIA DE CASA COM-MERCIAL — O sr. Salim Sader acabadc vender a sua cnsa commercial aossrs. Salomão Raad c Abdon JoséSchueri, ambos desta villa.

BOITUVA(Do nosso correspondente em 1)

CHURRASCO — Realizou-se, no dia31 de janeiro, um churrasco offereci-do pelo sub-directorio de Santo Anto-nio ao seu eleitorado, na fazenda dosr. João Domingues dos Santos. Rei-nou a maior camaradagem. Atten-dendo ao convite do sub-directorio da-quella localidade, muitos correliglona-rios de Sorocaba, Campo Largo, Ba-caetava e Boituva compareceram aochurrasco. Entre os convidados nota-mos as seguintes pessoas: dr. Luiz deCampos Vergueiro, deputado estadual;dr. Affonso Vergueiro, prof. Jorge M.Betti, d. Maria Proença Flores Bettl,d. Maria Eetti, d. Judith Betti, LuizTeixeira do Espirito Santo, Pedro A.Quevedo, Francisco Alcindo Monteiro,José Betti, Mario Bettl, José Passarei-11, Antônio Plens de Quevedo, JoáoBaptista da Costa, Pedro Rodrigues Fi-lho, Pedro Leite Antunes, Rlcieri Pri-mo, Camillo Thame, Rogério Gomes(director das "Folhas", de Boituva eConchas), João Saraiva, José da RosaSilva, Rogério Thomé, Tuffy Abussam-ra, José Thame, Floriano Peixoto Vil-laça (correspondente do "Correio Pau-listano").

Usou da palavra o sr. Camillo Tha-me, de Boituva, que, em nome do sub-

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ra Municipal desta, com a prof." srta,machadense Violeta Brcssani de Arau- 5eu corpo removido para esta cidade.jo, Irmã de d. Hugo Bressane dc Arau- RECIBOS PARA 1937 — O agentejo, bispo de Bomfim, Bahia. Celebrouo casamento o bispo de Campanha, d.Innocencio, que foi assistido por d. Hu-go e membros da familia dos noivos,que seguiram para o Rio cm viagem denupclas.

locnl do "Correio Paulistano", sr.Jacyntho Pinto Xavier Ferreiro, com-munlca aos srs. assignantes que estáde posse dos recibos dc 1937, os quaesdeverão ser procurados com toda abrevidade.

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MOGY DAS CRUZESDo nosso correspondente cm 1)"CONSTRUCTORA IMMOBILIA-

RIA S|A DE MOGY DAS CRUZES —Esta optlma organização predial, se

acha em franca actividade, já tendocontratado no espaço de um mez, asseguintes construções; um predio sito árua Affonso Pennn, de propriedade dosr. Behedicto Ramos, um á av. Vo-luntario Pinheiro Franco, de proprle-dade do sr. Innocencio Mello, tres dcpropriedade do dr. José Arouche, árua Princeza Izabel de Bragança cum a' rua Barão de Jaceguay, de pro-priedade do sr. Francisco Carvalho.

Como se vc, é deveras animador ofuturo dessa novel companhia, po-dendo seus acclonlstas confiar no exi-to completo dessa organização.

NASCIMENTO — O dr. José de Odl-lon de Araujo, serventuário da Justi-ça, tem o seu lar enriquecido, commais uma menina, cujo nascimento sedeu em dias do corrente mez.

ANNIVERSARIO — O sr. CarlosAlberto Lopes, agente desta folha, fazannos hoje. Pessoa multo estimada erelacionada, muitos serão sem duvidaos cumprimentos que vae receber.

PARTIDO REPUBLICANO PAULIS-TA — Realizou-se hontem em sua sé-de, á rua dr. Paulo de Frontin, nestacidade, uma reunião em conjuneto doDirectorio e veriadores, sob a presi-dencia do dr. Renato Grndeiro Gui-marães, onde se tratou de assumptosdc interesse partidário., PELA PREFEITURA — O sr. Pre-feito da cidade, attendendo a diversasreclamações, ordenou o concerto da ruaTietê, que se encontrava cm péssimoestado de conservação; é necessário quevolva tambem suas vistas para a ruaAffonso Penna, que igualmente merecea attenção dos poderes públicos.

>) D E 22 ffl Kl H B .E B IE H '

directorio de Santo Antônio e dos ele-mentos filiados ao P. R. P„ de Boi-tuva, agradeceu a presença dos corre-ligionarios das cidades vizinhas, quevieram trazer aquella festa uma de-monstração da vitalidade desse grandeJequitibá, que "os vendavaes da mes-quinha politicagem jamais conseguirãoabater". Em brilhantes palavras fezum confronto entre as realizações dosestadistas nascidos das fileiras do P.R. P. e dos desmandos, que, perplexosassistimos depois de 30. Em seguida,falou o prof. Jorge M. Betti, membrodo Directorio dc Sorocaba, que ergueuum hymno aos ferrovinrios da Estra-da de Ferro Sorocabana, lembrandoque cm Campo Largo, no dia 14 docorrente, deverá realizar-se a eleiçãodos representantes do municipio, emque o P.R.P. mais uma vez mostrará apujança da sua força e da cohesãodo seu eleitorado. O dr. Affonso Ver-guciro em estylo interessante, soubeprender a attenção dos ouvintes quelhe não pouparam palmas. Encer-rando esse acontecimento que deixouoptima impressão no espirito de todos,falou o dr, Luiz de Campos Verguei-ro, que cm palavras cheias de enthu-sinsmo soube tão bem traduzir os an-seios da população de Campo Largo,que volta á sua emancipação moral epolitica. As suas ultimas palavras fo-ram cobertas por uma salva de pai-mas. O sub-directorio de Santo Anto-nio, que se compõe das seguintes pes-soas: presidente, Nelson Bocuhy; vice-presidente, Benedicto Santos; 1.° se-cretario, Antônio Bonaldo; 2.° secre-tario, Osmir Rossi; 1.° thesoureiro, Sa-muel Domingues Santos; 2.° thesourei-ro, José Rosa de Oliveira, accumuloude gentilezas os presentes.

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FARTURA(Do nosso correspondente, cm 3)REPRESENTAÇÃO AO GOVERNA-

DOR DO ESTADO — Foi enviada aosr. governador do Estado, a seguinterepresentação:

"Fartura, 31 dc janeiro dc 1937 —Exmo. sr. dr. José Joaquim Cardoso deMello Netto — Governador do Estadode São Paulo — São Paulo. — Afimde que o governo possa ordenar provi-dencias que o caso exigir, levo ao co-nhecimento de v. exc. o seguinte facto,que se me assemelha eivado de irregu-laridadcs: ante-hontem, ao mandar pa-gar os impostos municipaes o esta-duaes sobre dois vehiculos, voltou omeu encarregado desse mister com anota de despesa da qual consta o pa-gamento de 5S000, em dinheiro, porvehiculo, a titulo de emolumentos darepartição dc policia local, com a cir-cumstancla toda especial de se ter ne-gado o escrivão recebedor a fornecer ocompetente recibo ou marginar a lm-portancla recebida.

Sobre esses emolumentos, que sãoaqui exigidos de todos os contribuin-tes de impostos sobre vehiculos, desco-nheço inteiramente o dispositivo legalque obrigue o seu pagamento, sendo-melicito affirmar peremptoriamente queaté fins do anno de 1933, durante otempo em que exerci o cargo de dele-gado neste mesmo município, taes emo-lumentos seriam tidos como illegaes,por quanto nenhuma disposição de leiautorizava o seu recebimento. Uma vezverificada a irregularidade de tal co-branca, ficará constatado que a Re-partição de Policia local effectua a ex-torsão desses contribuintes, numa im-portancla de 1:000$000, pois, tenho emmente que as vehiculos existentes nes-te município ntüngem ao numero deduzentos. Ao levar esse facto ao conhe-cimento de v, exc. entendo prestar umalto serviço ao governo do meu Esta-do natal, proporcionando opportunída-de a v. exc. de fazer cessar esse abuso,concorrendo por esta forma para a ele-vação do nivel de consideração e con-fiança em que devem ser tidos os po-deres públicos pelas populações. Deirregularidades desta natureza, orlun-das do pouco escrúpulo no cumpri-mento dos deveres pelos funccionariossubalternos de repartições publicas dointerior do Estado, opera-se — exmo.sr. dr. governador do Estado — uma"Capitls Diminutlo" para os poderespúblicos administrativos no conceitodos povos, ficando os governos diminui-dos na confiança das populações e isso,na mais das vezes, com Inteira Injus-tiça, porquanto taes factos desmorali-zadores se operam, quasl sempre, áInteira revelia dos superiores hlerar-chlcos desses funccionarios relapsos, deforma que se torna Impossível a re-pressão de taes Inconfessáveis abusos.

Afim de que v. exc. tome conheci-mento desse facto, que se me asseme-lha abusivo, e possa reprimil-o, Incluoa esta o talão n.° 302 da Prefeitura lo-cal, no qual se vé um carimbo da De-legada de Policia em virtude do qual— attesto a v. exc. — foi exigida e pagapelo meu encarregado a importância de10SOOO, correspondente ao registo dedois vehiculos.

!iem:a ca a ts a ra ;ra a 0 z m e a s >r, ¦::*•; &¦

IB.TIUVA(Do nosso correspondente cm 3)CARNAVAL — A direetoria do A.

A. I. fará realizar tres grandes bailes,a fantasia, nos dias 7, 8 e 9 em suasede.

Dada a grande animação reinante éde se esperar que estas festas so rc-vistam de muito brilho.

CIRCO THEATRO ATLÂNTICO —Procedente de Monte Azul, deverá es-troar, por estes dias, nesta cidade, oCirco Theatro Atlântico, que tem comodirector o sr. J. Cundari c secretarioo sr. Abrahão R. Oliveira. Esta com-panhia traz um optimo elenco artis-tico, grande repertório de dramas ecomédias, amestrados cavallos, maça-cos, cães, -e dois lindos exemplares detigres mattogrossenses.

ASSOCIAÇÃO ATHLETICA IBITIU-VENSE — A direetoria eleita em re-união realizada em data de 21 de Ja-neiro ultimo, ficou assim organizada:

Presidente honorário, Ladario Fer-raz Dutra; presidente, Bortolo Bonetti;2.° presidente, José Silverio Ribeiro;director, Pedro Vieira Filho; 1.° dire-etor esportivo, José Scalon; 2.° dire-etor esportivo, Emilio Magosso; 1.° se-cretario, Fuad Amancio; 2.° secretario,João de Martin; 1.° thesoureiro, Tho-maz Siqueira; 2.° thesoureiro, JoséPedro Neves; procurador, José Barbo-sa Macaubas; zelador, José Guedes;1.° capitão, José Benettl; 2.° capitão,César Pereira.

Commissão de esporte: — AntônioLouzada, Marfio Barros Rabelio, Ba-ptista Znnetti, Dionysio Vicente Fer-relra, Roberto Clementino."CORREIO PAULISTANO" ¦— E'agente nesta cidade o sr. WaldemarVieira, a quem os interessados poderãodirigir-se para tomada de assignatu-ras, acquislçáo de mappas do actualconcurso.

CERQUILHO(Do nosso correspondente, cm 3)

A. ESPORTIVA S. JOSE' _ Rea*llzou-se hontem, na sede dessa Meie-dade, a eleição da direetoria para ocorrente anno. Quasi por unanimidadevenceu a seguinte chapa: presidente'sr. Pedro Angelini; vice-presidente',Fornando Grando; 1.° secretario, JoséOrestes Corradi; 2.° secretario, JoãoSanson; thesoureiro, Natalc Luvltosso*presidente do conselho consultivoFrancisco Gnyotto. Membros: EmílioBiagloni, Ângelo Luvtsotio, RomanoSacon, Domingos Moreira. Abe! Ro<ae Pedro Dino Gayotto. Conselho es*portivo: Alfredo Ribeiro MassarlcoPedro Luvisotto, Vlttorlo Bonventl, An-gelo Grando e Augusto Luvisotto! Dl-roctores esportivos: Joáo Paes e Anto-nlo Candloto; treinador: Primo Luvl-sotto; procurador: Domingos Luvisotto"

A direetoria resolveu, em signal de'agradecimento aos grandes serviçosprestados ao clube pelo dedicado espor-tlsta sr. pharmaceutico B.icicrl Re-»*.nato, nomeal-o presidente honorárioda sociedade.

O clube, que já possue considerávelnumero dc associados, progride dia adia, tanto no terreno esportivo comosocial.

A sua direetoria, quasl na totalidadereeleita, promette para o corrente annomaiores realizações, para o que contarápor certo, com grande apoio da nonu*lação local.

FALLECIMENTO — Falleceu nestacidade o sr. Gennaro Urso, pwenltordo sr. Francisco Urso, abastado com*merciante.O extineto deixou mais os seguinte-,

filhos: srs. Ângelo, Luiz, Salvador, Vi-conte e d. Antonletta Urso.O sepultamento deu-se no cemitério

de Tietê.

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Apresento a v. exc. os meus protes-tos de elevada estima c distineta consl-deração — Nicolau Vergueiro Jr.".

JOSE' THEODORO(Do nosso correspondente, cm 3).VISITANTES — Em 24 do mez p. p.

estiveram cm visita a esta cidade ossrs. drs. José Leonel c João GomesMartins Filho, ambos políticos degrande prestigio nesta zona.

O dr. José Leonel, que é filho dosaudoso general Ataliba Leonel, é aprimeira vez que veiu a esta cldado,tendo visitado, cm companhia do dr.Martins Filho, a sédc do Partido Re-publlcano Paulista local, ficando enthu-siasmndo com o movimento de quall-ficação eleitoral que o Partido estádesenvolvendo cm um posto annexo ásua sede.

Depois de terem os visitantes per-corrido os principaes pontos da cida-de, á noite, rumaram para PresidentePrudente, em visita aquella florescentecidade, onde pernoitaram, para no diaseguinte seguirem para Paraguassu',onde os nossos correligionários lhes of-fereceram um lauto banquete.

Desta cidade, seguiram para tomarparte no banquete, os srs. OctavioGonçalves de Oliveira, secretario doP. R. P., nesta cidade, o sr, JorgeMartins, que é o correspondente do"Correio Paulistano", nesta, e o sr.João Baptista Berbert, delegado doPartido Republicano Paulista, a quemcoube a incumbência de representar oDirectorio de José Theodoro.

O povo desta cidade mais uma vezse sentiu jubiloso com a visita do dr.Joáo Gomes Martins Filho, que é gran-de fazendeiro e proprietário neste dis-trlcto, e onde goza dc real estima eprestigio político.

CARTÓRIO DE PAZ — Foi o se-guinte o movimento do Cartório deFaz deste districto no anno de 1936:Casamentos, 92; nascimentos, 477;Óbitos, 286; Escrlpturas, 83; c Procura-ções, 146. Em 1930, anno em que foicriado, o seu movimento foi: casamen-tos, 18; nascimentos, 150; óbitos, 43;escrlpturas, 45; e procurações, 31.

Muito embora tenha este dlstricto,perdido parte de seu território, com acriação dos distrlctos de paz de Ran-charla e Indiana, em 1936, o seu mo-vimento tem augmentado bastante.

CINEMA — Foi inaugurado, e estáfunecionando com toda a regularida-de, um bem montado cinema nesta ci-dade, propriedade da Empresa JoséFerro.

CARNAVAL — Promettem revestir-se de grande animação os festejos de-dicados ao Rei Momo. O G. D. R.Thcodorense fará realizar em sua sedepomposos bailes a fantasia, que serãoabrilhantados por bem afinado jazz,sob a competente batuta do maestro

l Oziris Dias.

(Do nosso correspondente em C)JURY — Na primeira sessão perio-

dica do Jury, desta Comarca, que teveinicio em 26 de janeiro, entraram emjulgamento os seguintes aceusados:

Geraldo dc Sousa Ramos, incursono art. 294 da Consolidação das LeisPenaes, Neami Kirolla, José Miguelincursos no art. 303.

Defendidos pelo bacharelando O.s-waldo Prado, foram absolvidos pormaioria de votos.

Zacarias Simão, incurso no artigo303, defendido pelo dr. Virgílio dosSantos Magano, foi nbsolvido por una-nimidade de votos.

Gonçalo Antônio de Moraes, Bene-dicto Pinto de Moraes, Marcilio Pin-to de Moraes e João José dos Santos,incursos no art. 303; defendidos pelobacharelando Oswaldo Prado, íoramabsolvidos por maioria de votos e fi-nalmcnto Ramiro Pereira Franco,Celestino Pereira Franco c Albino Pe-relra Franco, Incursos no artigo 303,defendidos pelo dr. Benedicto do Es-pirito Santo Prado, foram absolvidos,por unanimidade.

EM» VIAGEM — Afim de participardas actividades em honra a São Be-nedicto, seguiu no dia 30 dc janeirofindo, para Jacarehy, onde permano-eeu até a noite do dia 31, a corpo-ração musical "Santa Cecilla".

PARA A CAPITAL — Pr.ra a ca-pitai do Estado, seguiu, no dia 1." docorrente, o sr. João Samuel de Oli-veira, afim de tratar de interesses domunicipio.

CARNAVAL — Alguns rapazes danossa sociedade, trabalham dedicada-mente para que o Carnaval seja ícs-tejado nesta cidade.

MELHORAMENTO — Devido aosesforços dos srs. coronel Luiz RibeiroPorto, presidente da Câmara Muni-cipal e João Samuel de Oliveira, pre-feito municipal, é possivel que tenha-mos, brevemente, este municipio liga-do ao de Sallesopolls por uma boaestrada de rodagem.

ENFERMO — Tem estado acamadoo professor Benedicto de Lima, esfor-çado director do nosso Grupo Esco-lar.

ESPIRITO SANTO(Do nosso correspondente, em f>)

KERMESSE — Terminou a 24 domez transmito, a kermesse que se vinharealizando nesta cidade em beneficiodo Asylo de Mendicidade. Calcula-seque tenha rendido um saldo do ....40:00OSOOO.

BAILES CARNAVALESCOS - Or-líanizados por uma commissão de ra*pazes e senhoritas desta cidade, seráorealizados no Cine Theatro Avenida,quatro bailes carnavalescos.

"CORREIO PAULISTANO" — Ell*contra-se nesta cidade a serviço deslejorna-I, o sr. Arnaldo Machado Fio-ronco.

NOVO LAR — Realizou-se. no dl?.28 ultimo, n enlace matrimonial dosr. Leonel Picroni, fiiho da sra, d.Margarida A. Pieroni, com a senhoritaMargarida Carretero, filha do sr, An-gelo Carretero.

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FALLECIMENTOS — Falleceu asra. d. Hortencia Coelho de Vita, cs-posa do sr. Francisco de Vita.

— Falleceu tambom o jovinio Marcolino Ribeiro, funecionar.municipal e membro da CongregaçãoMariana.

ANNIVERSARIOS — Fizeram anncsno dla 31, as senhoritas Líiia o Ma-rilta, filhas do cap. Gentil I. Olivei-ra Motta; no dia 5, o supplente a ^r*reador pharm. Philadelpho BuenoLeal.

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IRÃO PRETO(DA NOSSA SUCCURSAL)

RIBEIRÃO PRETO. 3NOTAS MUNICIPAES •

; prefeituras do Estado ficaram,alguns annos, bastante embaraçadascom a questão do calçamento, tendosoffrldo de parte dos interessados sue-cessivas acções.

Ribeirão Preto, cuja prefeitura tinhafeito uma notável e grandiosa obra decalçamento da cidade, baseada em leimunicipal que ordenava a cobrançadesse Importante melhoramento pelosproprietários beneficiados, tambemmulto se resentiu nas suas finanças,pois lol obrigada a devolver grandesquantias e deixar dc receber outra-maiores ainda.

O plano rie calçamento, no entanto,ainda não estava completamente ter-minado, razão porque os nossos edis se

l das importâncias depositadas só pode-Quasi todas rão ser feitos com as assignaturas do

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têm voltado para esse problema combastante carinho.

A situação futura dos beneficiadascom ns calçamentos a serem conclui-dos, foi agora legalmente assentadapela nossa Camara Municipal, que aca-ba de votar a seguinte lei:

Art. l.° — A taxa sobre a execuçãocio calçamento, prevista no art. 50 n.°6. da Lei Orgânica rios Municípios, cdestinada a cobrir as despesas effectua-das com a execução do calçamento.

Parag. unlco — essas despesas com-prcenclem: o preço do parallelepipedo,ria guia c da areia, o preparo do leitorie cada quarteirão e a mão de obra.

Art, 2.° — A taxa c devida por to-dos os proprietários de terrenos e pre-riios situados no quarteirão que for be-fieficlado com o calçamento.' Art. ::? — Terminado o calçamentodc cada quarteirão, a Repartição deObras organizará duas relações, umadaí despesas realmente effectuadas eoutra com os nomes dos proprietáriosria arca calcada e designação de nume-ro de metros de frente de cada umatias respectivas propriedades.

Art. i.° — Verificado o total dessasdespesas, será elle dividido entre osproprietários, proporcionalmente ao nu-mero de metros de frente de cada pro-priedade, ficando assim fixada a quotadc cada um nm taes despesas.

Parag, único — Essa quota será di-vldlda em 10 prestações eguaes c an-nuacs, ficando determinada por essaforma a taxa annual que cada proprie-daric deverá pagar durante dez annos.

Art. 5." — Depois dc apuradas asresponsabilidades e dlspendlos constan-tes das disposições acima descriptas, aRepartição de Obras publicará em edi-tal, a lista dos proprietários devedores,do debito total e annual dc cada um, eos notificará para dentro do prazo de15 dias, vir a essa mesma repartiçãoexaminar as contas e as relações e re-clamar contra as innexnctidões e irre-gularldades que verificarem.

Art. 6.° — Se houver alguma recla-mação, a Repartição de Obras a enca-mlnharà r.o prefeito com as informa-ções devidas.

Parag. l.° — O prefeito, tomandodelia conhecimento, depois das dill-gencias que julgar necessárias, julga-rá. procedente ou não a reclamação. Scfor improcedente, poderá a parte depoisde Intimada recorrer a Camara Muni-cipal, dentro do prazo de 5 dias.

Parag. 2.° — Frocedente a reclama-Ção, fará a Repartição de Obras a cor-reçáo determinada no despacho que as-sim ¦». julgou.

Art. IP — Encerrado o processo dascontas e reclamações»' remetterá a Rc-partição de Obras todo o processado áContadoria para fazer o lançamentodas taxas de accordo com o que foi ve-tlílcado.

Art. 8.° — Esse lançamento será feitoem livro especial, em que se consigna-rão as taxas total e annual devidaspor cada contribuinte, bem como os pa-gamentos qun os mesmos forem fazen-do no rir-curso do decennlo.

Art. 9.° — As taxas alludldas serãopagas no mez de junho de cada annocom aviso prévio aos devedores.

Art, 10." — Depois de 30 de junho,os devedores em atraso, pagarão maisa- multa de IO0]0 sobre a taxa annualdevida.

Art. ll.° — Se para a execução docalçamento a Prefeitura fizer qualqueroperação de credito, o liquido da ope-ração será depositado em um banco dacidade, previamente contractado para

prefeito c do thesoureiro com o fimexclusivo do pagamento das despesasdo calçamento, ficando o prefeito e othesoureiro pessoalmente responsáveispelo desvio de taes quantias applica-das em outros pagamentos.

Art. 12.° — Na hypotheso do art. 11.°,os contribuintes pagarão directàmenteao Banco contractado para o serviço,as taxas annuaes mediante guias cmduplicata da Contadoria, lançando oBanco numa o recibo que entregará aocontribuinte, remettendo a outra áContadoria da Prefeitura com a notado registo da importância recebida.

Art. 13." — Logo depois de ultimadaa verificação das taxas devidas peloscontribuintes, a Contadoria remetteráao Eanco a relação destes e das taxastota! e annual por elles devidas.

Art. 14.° — De accordo com as taxasrecebidas e a importância dos jurosdepositados pela Prefeitura, fará oBanco o serviço de juros c amortizaçãodo empréstimo.

Art. 15.° — Este deverá ser contra-ctado com vencimentos para setembrodc cada anno.

Art. 16.° — Se até 30 de agosto osrecebimentos effectuados pelo Banconão derem para o serviço dc atnòrti-zação do anno. a Prefeitura Municipalentrará com o que faltar para o Banco,cobrando judicialmente os contribuintesem atraso.

Parag. único: — Essa cobrança tam-bem poderá ser effectuada pelo pro-prio Banco.

Art. 17.° — Os serviços dc juros deempréstimos, seráo de responsabilida-de exclusiva da Camara, que doposi-tara no Banco a respectiva importânciaaté o dia 30 de agosto.

Art. 18.° — Revogam-se as disposi-ções em contrario.

Como se ve a questão do calçamen-

JUNDIAHY(Do nosso correspondente, cm 3)CAMARA MUNICIPAL — A Ca-

mara Municipal realizou hontem suaprimeira cessão ordinária, referenteao corrente mez.

Do expediente, constaram */ariascommunicações da prefeitura que fo-ram tomadas na devida considera-ção.

O sr. Benedicto Ferraz propoz fos-se dado o auxilio de dois contos deréis para a construetão da Casa coJornalista, t endo a bancada perro-pista emprestado, immcdiatameiuc, oseu apoio á proposta.

O sr. José Romeiro Pereira, pelabancada do Partido Republicano Pau-lista, á qual, na sua própria expres-sáo, tem orgulho de pertencer, reque-reu fosse consignada na acta dos trti-balhos o voto do profundo pesar desua bancada, pelo fallecimento, hapouco occorrldo, do progenitor do sr.Frederico Peracine, presidente daedilidade.

O sr. João Baptista Curado, propozque o municipio abrisse mão da quo-ta que lhe toca no imposto de indus-trias e profissões, devido pelos pe-quenos vendedores ambulantes de ge-neros de primeira necessidade, e quea Camara officiasse aos podeves esta-duaes solicitando o reforço do desta-çamento, afim de pôr cobro as ],roe-zas da malta de ladões que ultima-mente vem agindo na cidade. Qunn-to a esta ultima proposta, o sr. Cio-vis Benevides disse julgal-a -jrejudl-cada, pois, que o sr .prefeito, aindaha pouco, telcgraphara ao governo,pedindo idêntica medida.

Foi requerida informações sobie onumero de pessoas matriculadas, porconta do municipio, nos estabelchrien-tos de ensino secundário, das quaesconstem os nomes dos paes e os or-

ROUBOS — Esta cidade continua,apesar das reiteradas reclamaçêr** daimprensa, que já encontraram é^o naprópria Municipalidade, completamen-te despoliciada c entregue á sanhados ladrões,

Sabbado ultimo, em pleno coraçãoda cidade, registaram-se dois assa!-tos, um dos quaes nos armazéns daCooperativa Paulista, onde os la-drões chegaram a destelhar o predio,para nelle penetrarem, o que nãoconseguiram por terem sido notadospela guarda que os repelllu.

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Novos c modernos divertimento foramintroduzidos no recinto da exposição,determinando um interesse invulgar emtoda a zona da alta Mogyana.

Sexta-feira cm homenagem á classeproletária riberopretana, vae se realizaruma formidável batalha de confettl norecinto da exposição, acontecimento cs-se que virá dar extraordinário impulsoao nosso carnaval.

O Parque Changal que está funccio-nando na Exposição está installandonovos apparelhos, devendo por Isso au-gmentar o Interesse da nossa popula-ção que tem feito ponto de reunião nosaltos da rua Tibiriçá.

FESTIVAL — Em beneficio dos co-1 *******•*'

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A direcção geral do festival está acargo do popular Benevenuto que nassuas anteriores exhlbições multo agradou ao nosso publico. A festa constará,além de diversos números de musica ecanto, da apresentação da comedia"Compra-se um marido".

"O POVO" — Acaba de surgir nestacidado mais um semanário destinado ádefesa dos interesses do proletariado."O Povo", como se denomina essejornal, está sob a direcção do sr. Cor-réa Silva, gerenciado pelo sr. AntônioHakme e radactoriado pelo sr. Marins

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denados que estes percebem; uu*.: su-jam fornecidos copia da planta doperímetro urbano aa cidade, c cscla-recimentos sobre o quantuin du or-çamento previdente feito para a cons-trucção aa ponte de São Joáo, sobrea quantia provável a ser ainda nelladispendida, bem como quaes os nio-tivos que levaram a directoria d-:obras a construir tal ponte cm nivelsuperior ao da rua que vae servir.Na ordem do dia foram votados osparecres das commlssões nas proposi-ções de auxílios ao Clube Carnava-lesco '-Filhos de Hebe", AssistênciaAlimentar, cordões carnavalescos cSociedade de Cultura Artística. Overeador camisa-verde votou contraus auxílios destinados ao Clube 'Fi-

lhos de Hebe" e "Cordões Carnava-lescos". Foi ainda votado o parecerda commlssáo cie finanças favorávelao auxilio de 1:800500, ao Gabinetedc Leitura "Ruy Barbosa". Quanto aeste ultimo auxilio, o sr. Clovls Bene-vides, lider do P. C. propoz fosseo mesmo ampliado para mais —1:800$000, destinado, porém, ús bi-bliothecas especializadas em assum-ptos technicos.

Tendo o sr. presidente consultadoa casa sobre se a proposta do liderda maioria deveria ser consideradacomo addendo ao parecer da commis-são, tomou a palavra o vereador sr.Manuel Castilho, do P. R. P. paradizer que entendia não poder, nemdever ser assim considerada a pro-posta do sr. Clovls Benevides, a qual,de accordo com o regimento pcderla,caso seu autor pretendesse renoval-aopportunamente, constituir um pro-jecto a parte.

CHRISMA — Na fazenda "SantaElisa", situada nas proximidades dcItupeva, deste municipio, o sr. d. Jo-sé Gaspar de Affonseca e Silva, bispoauxiliar, ministrou, ha dias, o sacra-mento do chrisma.

SALÃO PAROCHIAL — A kermes-se realizada em benficio do Saláo l'a-rochial, rendeu cerca de 35:0005000.No mez de março próximo será ence-tada a construcção daquelle própriocatholico.

CARAVANA JORNALÍSTICA — Aconvite da Cla. Telephonlca Brasil, es-tiveram sabbado ultimo os joriiclts-tas locaes em visita ás Installaçóes te-lephonicas, de systema automático,daquella empresa, em Campinas.

Percorreram os visitantes todas asdependências da companhia, trazen-do, da visita, a mais agradável im-pressão.

A Cia. Telephonlca pretende, casoos poderes municipaes concordem, fa-zer, em Jundiahy, Installaçóes emtudo idênticas ás de Campinas.

EGREJA DE SANTA CRUZ — Ti-veram inicio, segunda feira ultima,as obras da egreja de Santa Cruz.

NOMEAÇÕES — Os srs. José Mus-solini e Alceu de Toledo Pontes, fo-ram, por decreto de 1.° do corrente,nomeados officiaes maiores, respecti-vãmente, dos cartórios do jury e dcsegundo officio.

FONTE — Na praça Ruy Barbo-sa, está a prefeitura fazendo construiruma fonte luminosa que dverá serinaugurada domingo próximo.

sastre de automóvel, do qual, mila-grosamente, sahlram todos incólumes.

CENTRO DE SAUDE — Deverá serinstallado na próxima semana, o Cen-tro dc Saude de Jundiahy, a cargodos médicos drs. Pedro Mojola, Al-fredo Justlno Garcia c Lavoisier deFrança Silveira, e dentista João deFreitas.

CARNAVAL — Promettem grandeanimação os folguedos carnavalescos docorrente anno. O "Tennis Paulista","Casino Jundiahyense" "Grêmio". "A.E, Commercio", "28 dc Setembro" ctodas as outras sociedades locaes farãorealizar, durante o triduo da foliagrandes bailes.

O "Clube Carnavalesco "Filhos deHebe" fará percorrer as ruas da cida-de, no domingo e terça-feira, o sou im-ixinente prestito que está assim organi-zado: — 1) Banda de musica; 2) bandade clarins; 3) Guarda de honra, cons-tituida de cossacos; 3) Carro-Estandar-te; 4) Carro-chefe, allegoria; Hebe dis-tribulndo nectar a seus vassalos; 5)Grande Dragão, carro de magnífico ef-leito; 6) Moinho hollandez, lindo carroguamecido por loiras hollandezinhas;7) Promteu devorado pelo abutre car-ro dc critica aos impostos; 8) Pingüinscarro de homenagem á Cia. Antarcti-ca, guarnecido por creanças phanta-ziadas de pingüins rodeando colossalgarrafa da popular cerveja paulista;9) Gallo carijó, carro critico-alegori-co de deslumbrante effeito; 10) Re-tumbante Ze-Pereira. O prestito sairáda barracão ás 18 horas, e virá para acidade, pela avenida Cavalcanti, masBarão do Rio Branco, Vigário e Oandl-do Rodrigues. A entrada na cidade dar-se-á, mais ou menos ás 19 horas, percor-rendo, então o prestito as ruas Barão eRosário, da praça Ruy Barbosa ao Lar-go de São Bento, debaixo de magnlfi-ca luz de fogos de artifícios.

Os cordões, inscrlptos em concurso,cm numero de vinte mais ou menos, des-filarão no mesmo itinerário, mas, só-mente até á rua da Padroeira. A pro-posito deste percurso, pedem-nos mo-radores das ruas Barão e Rosário, dotrecho nelle não comprehendido, quesolicitemos da Commissão estender odesfile, ao menos na segunda volta, ateo Largo de S. Bento, pois. nem a todasos moradores dessa parte da cidade, se-rá passível locomover-se até á arca cs-colhida para a demonstração, a qual,sem duvida, este anno, como nos ante-flores; será pequena para conter a mui-tidão que para ali sc dirige.

O IDEALISTA — O "Idealista" quedurante algum tempo foi, nesta cida-de, orgam do Partido Constituciona-lista, declarou, num de .seus últimosnúmeros, náo ser, de tempos a estaparte, jornal partidário, pois que atodos os partidos políticos tratará empé de Igualdade.

ILLUMINAÇÃO — A cidade anoi-teceu, ante-hontem. com a sua illumi-naçáo publica bastante augmentada.Diz-se, por ahi que, após o Carnaval,tudo voltará a ser como dantes éra.E' pena, pois, com um pequeno aug-mento addicional na sua despeza po-deria a Prefeitura manter, permanen-temente, o augmento feito a titulo pro-visorlo.

PONTAL(Do nosso correspondente, cm 1)PAROCHIA DE PONTAL — Mais

uma brilhante victoria acaba dc obtero "Correio Paulistano", com a no-meaçáo do novo vigário da parochia,em 15 deste mez, pela diocese de Ri-beirão Preto. De ha muito, que vinha-mos lutando pelo preenchimento davaga aberta com a sahida rio padreSócrates da Costa Braga, vaga ess*» qneo sr. bispo diocesano tinha deixado depreencher, annoxando a nossa parochiaá de Sertãozinho, medida essa que vi-nha prejudicando enormemente os in-teresses da população local, pois cons-tantemente devíamos recorrer aos of-ficios do vigário da parochia vizinha.

Ante-hontem, a população recebeucom enthusiasmo a noticia dc quehontem deveria chegar o novo vigário.De facto, hontem, as 10 horas, a po-pulação religiosa, Congregações, PiaUnião das Filhas de Maria, Aposto-lado da Oração, directores do Ar.ylodc São Vicente dc Paulo, acompanha-dos dos srs. prefeito municipal, pre-sidente e vereadores á nossa cdillda-de e as autoridades, juiz de paz c«fficial do Registo Civil, representan-tes do commercio e da lavoura, movi-mentou-se em direcção á estação lo-cal, afim de receberem c padre Af-fonso Lopes Ribeiro, virtuoso vigário,que vinha acompanhado do frei Fio-rentino, cla Ordem dos Agostinlanos doRibeirão Preto, com a provisão paracmpossal-o no cargo.

A' chegada do comboio que condu-zia os prelados, ouviram-se vivas aChristo Rei e ás suas revdmas. Aodeixar a estação, depois das apresen-tações do estylo, o novo vigário foisaudado pelo sr. Llbèrato Manopelll.que lhe apresentou os votos dc boasvindas cm nome da população dePontal. Em seguida, o padre Affonso.agradeceu as manifestações de apreçoe regosljo pela sua chegada.

Hoje, ás 8 horas, tomou posse, so-lennementc, o novo vigário, pèrcorren-do o interior do nosso templo, ceie-brando sua primeira missa nesta cl-dade, dando communhão a mais dccem pessoas,

UNIÃO CONFRARIA SÃO VICEN-TE DE PAULO — Esta associação dccaridade vae tomando como cra de scesperar, o Impulso desejado, paracriação do Asylo do mesmo nome, afimde proteger os desamparados da sor-te. Semanalmente, os membros dire-ctores se reúnem, tomando as medidasque sc fazem necessárias. Na ultimareunião havida, o sr. Nazareno Sentia;thesoureiro provisório, apresentou umresumo da situação financeira, que éa seguinte:

Produeto do espectaculo promovidopelo Pavilhão Arruda, 125$; donativosrecebidos, 12$; recebido de Vicente deRosis, sobra verificada numa súbsorl-pção para missa rie Santa Luzia. 13S;produeto do espectaculo Invado a ef-feito pelo Circo Urano, 270S500; Com-tlvo recebido da sra. d. Maria GodoyScnna, 12$; juros bonifleados pelobanco. $800; total, 433S300; menos,estampilhas pagas, 1S500; existênciaem caixa, 431S800, que se acham de-positarios da Casa Bancaria dc Pon-tal SA., desta cidade.

O sr. João dos Reis, commerciantec capitalista, aqui residente, offereceuum terreno, á rua 13 de Maio, paranelle ser construído o predio do Asylo.

PELO MAGISTÉRIO — Acaba deser transferida para o 3." Grupo Es-colar de Ribeirão Preto, a sra. d. Do-lorcs Belém Novaes, que até agora foiadjunta do nosso Grupo Escolar.

NA CIDADE — Transferiu sua re-sidencia de Cambuhy, Minas Geraes,para esta cidade o sr. Pedro Chagas,clinico e que veio acompanhado desua familia.

NASCIMENTO — O lar do sr. JoãoBighetti, fazendeiro neste municipio, cda sra. d. Olga Biaggio Bighetti, acha-se enriquecido com o nascimento deuma robusta menina que recebeu o no-me de Silvia.

CRIAÇÃO DO MUNICÍPIO DEPONTAL — Transcorreu, hontem, osegundo anniversario da criação donosso município. Por esse motivo, osr. prefeito municipal decretou feria-do. Commemorando a data, o ClubeRecreativo C. P. promoveu um ani-mado baile que se prolongou nté ásprimeiras horas de hoje.

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(DO NOSSO CORRESPONDENTE, EM 3)

INAUGURAÇÃO DO BANCO COM- . montado. O festival foi organizado porDE SAOIMERCIAL DO ESTADO

PAULO — Realizou-se no dia 2 destea inauguração, nesta cidade, do BancoCommercial do Estado dc Sáo Paulo,presente grande numero de convida-dos, autoridades, representantes da im-prensa. A casa bancaria que. está ins-tallada em predio próprio, está aptapaia todas as operações, com accom-

elementos desta cidade aproveitandoda estadia da condessa Lucy, cantoraitaliana que percorre o interior do Es-tado, que foi delirantemente applaudi-da. O programma executado pela illur-tre hospede, esteve auxiliado pela exl-mia pianista senhorita Ida Cardarecc

PREFEITURA MUNICIPAL — O sr.prefeito municipal tornou publico que

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O predio do Banco Commercial do Estado de São Paulo,inaugurado nesta cidade.

modações de luxo, offereccndo ao pu-* a partir do dia 1." de fevereiro o ho-blico todo conforto. | rario para o expediente da Prcfel

Nesse acto que foi assistido pelo i tura passará a ser das 12 ás 17 ho*revmo. padre Alicio Ribeiro da Motta, | ras c aos sàbbados das 9 ás 12 horasvigário da nossa parochia, foi servido ¦¦**.--••¦*- •*--

um "lunch".Dentre as pessoas presentes nota-

mos os srs.: dr. Jose Murta Ribeiro.

ANNIVERSARIOS — Fizeram an-nos: a 2 deste o sr. Nabor Silva, phar-maòeutlco aqui residente n proprieta-rio da "Pharmacia Coraçáo": a 3,

promotor publico da comarca; cel. Jofrjj a, senhorlta Zlninha Lopes, filha da

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MATTAO(Do nosso correspondente, em 31REGRESSO — Regressou de São

Paulo, o sr. Aquilino Benassi, verea-dor do P. R. P. á Camara Municipaldesta cidade.

SOCIEDADE ITALIANA "STELLA

D1TALIA" — Em reunião realizadaem dias da semana transada, na qualcompareceu a maioria dos seus asso-ciados, foi approvado, por unanimida-de, o projecto de reformas Internas nopredio social. Taes reformas já foraminiciadas.

ESPORTE C. 7 DE SETEMBRO —Em reunião effectuada no dia 29 domez füido, íoi eleita a directoria quedeverá reger os destinos desta socie-dade no corrente anno.

A votação correu muito animada,verificando-se o seguinte resultado:presidente, sr. Arthur Ribeiro; vice,prof. Apparicio da Silva Coelho; the-soureiro, pharm. José Perché de Me-nezes; 1.° secretario, prof. Cyro Ra-mos; 2.° Esualdo Machado.

Conselho fiscal: srs. dr. Hudson B.Ferreira, pharm. José Martins Ribei-ro, Carlos Martins, Benedicto José An-tunes, Ignacio Manlscalco. João Ra-mos, Abrahão José Kfouri, AntônioRodrigues Lopes Junior, Antônio Mar-tins Neves e Paulo Salles Bueno.

PROCLAMA DE CASAMENTO --No cartório local acha-se affixado oedital de casamento do sr. AntônioRosa e d. Maria Apparecida dos San-tos Messias.

CASAMENTO — Realizou-se o ca-samento do sr. Alberto Constantinocom a srta. Maria Rodrigues.

CARNAVAL — Segundo se prevê, osfestejos carnavalescos em Mattáo, esteanno, promettem ser animados.

MATRICULA ESCOLAR — Foi ele-vadlsimo o numero de crianças emedade escolar, que nos dias 29 e 30accorreu ao nosso estabelecimento deensino, afim de sc matricularem.

FUTEBOL — O quadro principal do"União Mattonensc", clube esportivorecentemente organizado nesta cida-dc, jogou domingo, em Jaboticabal,contra o Jaboticabal Athletico, perdeu-do por 3 a 0.

Foi um encontro bastante animado,onde reinou disciplina e camaradagementre os contendores.

Corrêa Leite Moraes, vice-presidente daCamara Municipal; Domingos Carquei-to, vereador; dr. Thessalonico Nasci-mento, presidente da Camara Munici-pai; Alberto Alves; Epamlnondas Fal-cáo, representando o "Correio Paulis-tano"; Anezio Telles, vereador á nos-sa Camara; Hlldebrando Corrêa Lei-ti? Moraes, Armerindo Caldaruli, Tele-maro Fernandes, dr. Florlano Toledo,Elias Sousa Castro, Oscar Pinto Lou-renço, Gasparlno de Quadros, JoséBernardino Godoy, dr. Joáo CarlosNoguez, J Wilhams, Jurandyr FerrazRolim, Francisco Pereira Junior, Ed-gard Marques (da "Comarca .dc Gar-ça"), Paulo L. Miranda ícollcctor fc-doral), Annibal dc Barros , (pelo Ins-tituto de Aposentadoria e Pensão Ban-caria), Alfredo Cotait, Guido Carmi-gnani, sras. Joel Ferraz, Edith C. No-gueira, Amélia Maria Sarti. sr. Inda-leclo Chicoli e outras pessoas.

Os srs. Afro Sarti. gerente do BancoCommercial do Estado de São Paulo,e Affonso Negrão, contador do mesmo,dispensaram muitas gentilezas acs con-vidados.

PATRIMÔNIO MESQUITA — Rea-lizou-se no dia 31 ultimo a primeiramissa mandada dizer pela pòpulaçr.c,no prospero bairro Mesquita. Foi cc-Icbrante o revdmo. padre Alicio Ribeiroda Motta, vigário da nossa parochia

Pela população local, foi offerecidoum jantar em que tomaram parte ossrs.; dr. Thessalonico A. Nascimento,presidente da Camara Municipal dnGarça e vereador eleito pelo P. R. P.:cel. João Corrêa Leite Moraes, vice-presidente da mesma e vereador tam-bem da mesma bancada; Antônio Re-bouças da Silva, sub-prefeito d<* dis-tricto de Santa Cecilia. Saudou a po-pulação o dr. Thessalonico Nascimento.

FESTIVAL — Realizou-se no salãoda antiga Agencia Chevrolet, destapraça, que se achava ricamente orna-

sra, d. Conceição Lopes, residente nes-la cidade'.

Farão annos: a 6, o pequeno Nan-do, fillilnho do sr. Theíemaco Feniah-des, escrivão de paz e partidor do juízoda comarca; a 7. os jovens Mussolinin Maria Magdalnna. filhlnhos do dr.Thessalonico A. do Nascimento, facul-lativo residente nesta cidade.

VIAJANTES — De suas viagens aJahú, via Eaurú, regressaram os srs.Epamlnondas Falcão, agente rio "Cor-reio Paulista.no" o Waldemar Corrêa,Leite Moraes, residentes nesta cidade.— De São Paulo, o sr. Affonso Tubio,comprador dc café nesta praça. —¦ Pa-ra São Paulo, o sr. Octavlano Plza,fazendeiro neste município.

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STO. ANTÔNIO DA ALEGRIA(Do nor.so correspondente, cm 3),HOSPEDES E VIAJANTES — En-

contra-sc nesta cidade cm visita a seussogros a sra. d. Adelaide GenovesiVieira, esposa do sr. Alberto S. Vieira,commerciante nessa capital. Em suacompanhia vieram seus filhos Ivonlce,Ivonne e Ivomar, todos estudantesnessa capital e actualmente em gozode férias.

CARNAVAL — Espera-se muito en-thusiasmo no carnaval desta cidade.Para os bailes carnavalescos está cons-tituida a seguinte commissão: JofioTavares de Oliveira, Arthur de PaulaVieira, José Nogueira o Silva o José deSousa Vieira, auxiliados pelas senhorl-tas da nossa sociedade.

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Os candidatos a exames de admissão ao Gymnasio o Escola Nor-P mal cm março do corrente anno, poderão se inscrever c freqüentarjj as aulas deste curso que é inteiramente gratuito.

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ESCOLA NORMALDe accôrdo com os pareceres favoráveis do Serviço

de Educação Secundaria e Normal e do mr. consultorjurídico, baseado nos termos numero 8, do artigo 11, ciodecreto numero 6.425, de 9 de maio de 1934, foi attío-rizado pelo sr. director do Ensino do Estado de São Pau-lo, a transferencia da ESCOLA NORMAL de Santa Ritado Passa Quatro, para esta capital, a qual funecionaráannexa ao Gymnasio Ipiranga — DIÁRIO OFFICIALDO ESTADO DE 27-1-1937.

A referida Escola Normal está fiscalizada peloGoverno do Estado, dando aos seus alumnos todas asregalias das escolas normaes officiaes, nas mesmas con-tiiçõcs que a Escola Normal Padre Anchieta {do Braz).

Acham-se abertas as matrículas para a referidaEscola.

Acceitamos transferencia de alumnos das Esco-Ias Normaes Officiaes da capital e do interior do Es-tado.

MENSALIDADES E TAXASExterna cm 10 prestações:

1.° anno Gymnasial a 50$-500$

2,o " 56$=5.50$3,o '¦ " 60$ = 600$

4,o " " " 65$ = 650$

5,o 70$ = 700$

Extornato em 10 prestações:l.° anno primário a 20$ 240$2» " 25$

'-"• 300$

3.0 '* " 25$ 300$4.o " 30$ 360$Admis. ao Gymnasio,

Esc. Normal cCommercio 30$ 360$

Jardim da Infância 15$ 180$

Taxa dc Inspecção Federal para os alumnos do curso Gymnnsial40$000 por anno

Escola Normal a 40$ = 400$ — (1.° ou 2.° anno)

Mais informações dirigir-se á rua Vergueiro n." 360 c ruaDomingos de Moraes n.° 76.

Phones: 7-2094 c 7-2831.

Director: PROF. MIGUEL SANSIGOLO

MARILI r\

(DO NOSSO CORRESPONDENTE, EM 4)

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BAURU(Oo nosso correspondente, em 3).CARNAVAL — Este anno, como nos

anteriores, Bauru' festejará condigna-mente o reinado de Momo.

O enthusiasmo reinante nos meioscarnavalescos cia cidade demonstra que,Momo terá uma recepção brilhante eserá homenageado pelos seus subditostom toda a pompa.

Não só nos salões dos clubes os fes-tejos terão grande brilho, tambem nasruas c principalmente na avenida Ro-ringues Alves, o carnaval será festeja-rio com o grande corso em preparativo.

Nesta via publica, o sr. Manuel Mo-dica, afim de melhor attender os fo-llfies o famílias, inslallou c montouuma barraca de grandes proporções,com todo o apparelhameuto necessáriopara um perfeito serviço de bar, ondeserá servido do bom e do melhor, numambiente positivamente carnavalesco.Outras barracas estão sendo armadaspara a venda cie confettis, lnnça-per-fumes.

A direcção do Bauru' Clube c doGrêmio Bauruense, têm. estado cmconstantes actividades, congregando ccoordenando elementos para os seusranchos c blocos.

O Bauru' Clube está sendo ornamen-lado a caracter paru os seus grandesn formidáveis bailes a fantasia e os seusassociados em preparativos para toma-rem parte nos concursos que darãoprêmios aos que sc apresentarem coma melhor fantasia.

O Grêmio Bauruense dará os seusgrandes c retumbantes bailes, tambema fantasia, no amplo salão do Thea-tro Sáo Paulo quo será ornamentadocarnavalescamente, Alii os blocos "AlaEsquerda", "K. W. V.", "Allô Batu-ta" e outros darão a nota sensacional.

Na avenida, que será teoricamente il-luminada, durante o corso, locarãoduas banda:; dc musica.

Os blocos e ranchos tradicionaes dacidade sahlíao á rua, cm ordem sc-guinte: "Bloco 7" — "Estrella doMar" — "Alló Batuta" —- "Ala Es-querda" — "K. W. Y." — Bloco doMeio Dia" — "V-8" — "Quem c bomnão se mistura" — "S. R. Paulista-na" — c "Mamãe quero mama".

FALLECIMENTO — Falleceu nestacidade, o sr. Manuel Ferraz Sampaio,progenitor cios srs. Benedicto Sampaior Nelson Sampaio e sogro do sr. Bene-dicto Machado. Ao seu sepultamentono cemitério municipal compareceugrande numero de amigos.

GYMNASIO DO ESTADO — Vãobem adeantadas as obras do prédio doGymnasio do Estado, mandado cons-truir pelo governo da cidade, nos altosda cidade e que deverá estar concluídodentro de um anno."PARIS NOCTURNO" — De pro-priedade do sr. Antônio Gazinhato,inaugurou-se nesta cidade, á rua CostaRibeiro, mais um bar e restaurante, aqual compareceu grande numero depessoas. Este novo estabelecimento está

dotado de installações modernas c con-fortaveis c perfeitamente apparelhadopara servir a seus freqüentadores.

COLLECTORIA ESTADUAL DEBAURU' — Movimento geral no exer-cicio de 1936:

Receita:Vendas e consignaçõesIndustrias e profissõesTransmissão inter-vivosSello adheslvoOutros sellosTaxas s| vehiculos . . .Divida Executiva . . .TerritorialOutros tributos ....

Caixa Econômica:(recolhimentos)

PrefeituraSupprimentos ....

Prédio onde se acha installado o cinema da nossa cidade

CINE S. LUIZ — Fe:', uma têmpora-ria neste cinema, o actor Geneslo Ar-ruda, que trouxe n assistência cm con-tirma hilaridade.

ENLACE MATRIMONIAL — Reali-zeu-se em 23 cie janeiro o casamentoda srta. Maria Candelária rie Uma cCosta, filha do sr. B. Roza rlc Lima eCosta, vereador á Câmara Municipal, csua esposa d. Clotildc Teixeira daCosta, com o sr, Mario Pires DiasSalgado, gerente ria Companhia Sou-sa Cruz, nesta cidade.

Após o acto civil, effcctuou-se naMatriz clc Santo Antônio o acto reli-gioso.

Aos convidados foi servido, na re-

sidencia da familia da noiva, umalauta mesa de doces.

ARRECADAÇÃO PUBLICA — Noexercicio de 1030, a Colleetoria Esta-cloal desta cidade arrecadou3:033:067$87õ e a Caixa Econômicaannexa á mesma, recebeu em conta cor-rente reis 722:117S500. No mesmoexercicio a Colleetoria Federal arrecadoureis 587:3155700. Ainda no mesmo exer-cicio a Prefeitura Municipal arrecadoureis 1:687$829$400. A estação da Com-panhia Paulista arrecadou reis3:654S159$000 c finalmente o Correiosc Telegraphos arrecadou reisreis 189:730$000, apesar dc estar namesma classe cm foi creada a agen-

que ó 3."cia do Correio em 1928classe.

ÁGUAS E ESGOTOS — Estão sen-rio executadas as ligações domiciliaresde águas esgotos.

O TEMFO — Tem chovido constan-tamente neste municipio. Ha grandesperspectivas nas lavouras do algodão,arroz, demais cereaes, que serão abun-dantes.

VIAJANTES— E' esperado no do-mingo, nesta cidade, o rir Luiz Roclol-pho Miranda, presidente do Directoriolocal do P. R. P., vereador á CâmaraMunicipal e membro da CommissãoDirectora do P. R. .P.

933:71ü$800750:6296600359:4345000105:981$600108:173S60091:569S80044:436$100

156:7475700225:0115800

1.488:0935500254:5135600

1.676:000$000

Total 6.194:308$100Despesa:

Secretaria ria Justiça 63:856$600S. da Educação e Sau-

dc Publica 1.228:288$300Secretaria da Segurança

DE

(Do nosso correspondente, cm 3)REGRESSO — De sua viagem a S.

Paulo, regressou a esta cidade o sr.Henrique Fonseca Filho, gerente doSanatório Tremembé.

VIAJANDO — Afim de assumir oseu cargo de director do Grupo Esco-lar tle Olhos clc Água, seguiu para essacidade, o sr. prof. Irito N. Barbosa.

GRAVE DESASTRE — Na vizinhaestação de Taubaté, quando ia tomaro expressinho, caiu na linha soffrcn-do graves ferimentos, o sr. Alexan-dre Patto Sobrinho. Recolhido ao hos-pitai local, foi feita a amputação deuma perna. Scu estado porém, é bus-tante satisfatório, mantendo uma co-ragem invulgar. Tem sido muito vi-sitado.

PARA S. PAULO ¦— Seguiu para acapital a senhorita Annita Queiroz deAlmeida e Silva, acompanhada dosmeninos Maria, Antonleta e MaurícioLoureiro.

— Seguiu para S. Paulo, a nego-

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Dep. durante o anno . 2.SG5:699$700Retiradas durante o

anno 2.392:550$500Saldo de depósitos cm

31 dc dezembro . . 3.719:946$900NOVO CINEMA — Vae ser monta-

do nesta cidade mais um cinema. Afirma Araújo e Passos Ltd., entrou ementendimento com o sr. Sebastião riosSantos Pinto, capitalista, para a cons-trucção dc um prédio próprio, de gran-des proporções, em terreno de proprle-dade deste ultimo, á rua 1.° dc Agosto,para nelle ser Installado o novo clne-ma que terá todo o apparclhamentomoderno. Entre aquella firma e o sr.Santos Pinto já foi lavrado o contra-cto de locação, devendo a construcçãodo prédio ser Iniciada o mals brevepossível.

CEL. MANUEL DE CAMARGO —Para S. Paulo seguiu o sr. Manuel deCamargo, proprietário nesta c presi-dente da Câmara Municipal.

VISITANTES — Está na cidade,hospedado na casa do sr. Carlos Fer-nandes de Paiva, secretario da mesada Câmara, o sr. Luiz Bartellotti, com-merciante e industrial cm S. Paulo.

Tambem está na cidade, o joven Jo-sé Moacyr Delgado de Paiva, estudantena capital, filho do sr, Fernandes dePaiva.

COLUNA(Em 2D)

FALLECIMENTOS — Falleceu emSantos, onde se achava em tratamen-to de sua saude, a sra. cl. Henriquetade Oliveira, esposa do sr. Olintho Olin-do de Oliveira, antigos moradores destacidade.

Falleceu em São Paulo, a me-nina Mariangela, filha do sr. AlfredoMotta, e rio cl. Marianna Nogueira Mot-ta, residentes nesta cidado.

CHUVAS — Tem chovido torrenclal-mente nesta cidade c no, circumvizi-nhança, trazendo grandes prejuízos álavoura.

CASAMENTO — Realizou-se no dia28 rieste o enlace matrimonial rio sr.

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Abráo Thomé, com a senhorita Alber-tina Martins, filha do sr. Aurélio Mar-tins, c sobrinha cio sr. Alberto Joséda Motta, do Directorio do Partido Rc-publlcano Paulista clc Coluna.

Realiza-sc no dia 2 próximo ocasamento do sr. Mario cie Almeidacom a senhorita Wada Nogueira, filhado sr. Durval Nogueira c de d. ClaraNogueira.

NOVOS MÉDICOS — Estão na ci-dade os novos médicos e conterrâneos,dr. Manuel Falomlno e dr. Luciano No-gueira, recém formados pela Faculdadede Medicina do Rio de Janeiro.

NOIVADO — Contractou o seu ca-samento com a senhorita Alice Morei-ra, filha do sr. José Francisco Morei-ra c da sra. d. Maria Julla Moreira,proprietários na cidade, o pharmaceu-tico, Luiz Salata Netto, proprietário daPharmacia "Santa Maria", e elemen-to de grande destaque e projecçao nasociedade e do Partido RepublicanoPaulista de Collina, desfrutando dejustas sympathias na imprensa da altapaulista, pelos seus elevados dotes deintelligencia, tanto como poeta e chro-nista. E' filho do sr. capitão SylvloJosé Salata, funecionario municipal, eda sra. d. Rosinha A. Salata, reslden-tes em Bebedouro.

VIAJANTES — Estáo na cidade assenhorltas Zellah, Lcilah, Inah c zizl,filhas do sr. Antônio Junqueira Fran-co, prestigioso chefe do Partido Repu-bllcano Paulista desta cidade.

CAJOBY(Do nosso correspondente, cm 3)

FALLECIMENTO — Falleceu nestacidade, o sr. Aecm Rahomcd.

O extineto era natural da cidade dcBcrc, Syria, c era casado com d. Ba-leig Adre, deixando tres filhos meno-res: Adri, Abramcn e Emme.

O scu sepultar.-'enlo realizou-se comgrande acompanhamento, no cemite-rio local, vendo-se coroas com os se-guintes dizeres: "Lembranças dc JoséCharla "; " Lembranças de J. Chammiee familia"; "Caudadcs de AbrahãoCharla o familia"; "Lembrança dcRamiro Assad Salles".

O extlncto mllitava no commerciolocal, ha cerca cie 20 annos.

JARDIM — Foi eleita no dia 31 dcjaneiro, ultimo, a commissão executivado nosso futuro Jardim, ficando assimconstituída: Lino Bernardes de Olivei-ra, presidente; Augusto dc MedeirosBulle, vice-presidente; Philadelpho deOliveira Martins, secretario; ManuelSalles, thesoureiro; membros: JoãoMarson, Ângelo Franzáo, SaturninoAntônio Rosa, Augusto Veroncz c Ve-nario Sandrlni.

— Ao que sc sabe, a nossa Câmara,concorrerá com a quantia de 5:000$.

ENFERMO -- Acha-se enfermo osr. Sald Abdo, negociante nesta ci-dade.

HOSPEDES E VIAJANTES — Esti-veram nesta cidade, os srs. JoaquimArnaldo da Silva e Olymplo Martins,residentes em Olympia; seguiram paraJaboticabal, os srs. Agnello da CruzPrates, André Factore e Ângelo Gra-mollcli, e para Nova Granada, o jovenJazon Garcia.

CARNAVAL — Vae ser bastante fes-tejado o triduo carnavalesco nesta cl-dado. Haverá tres balles á fantasia noCine São João, desta localidade.

IMPOTÊNCIA. PERDA DEPHOSPIIATOS, SENILIDA-DE PRECOCE, TRANSTOR-

NOS NERVOSOS NOHOMEM.

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SOROCABA(Do nosso correspondente cm 3)FALLECIMENTO — Falleceu nesta

cidade a sra. Albcrtina César do Nas-cimento, filha do sr, cap. Augusto Ce-sar cio Nascimento Filho, alto funecio-nario da Companhia Nacional de Es-tamparia e de d. Adolpha Vieira Nas-cimento, já fallecida.

O sepultamento realizou-se comgrande acompanhamento.

SUICÍDIO — Suicidou-se, cortandoo pulso, o lavrador José BenavidesMansano, de 37 annos, solteiro, resi-dente na rua Caputcra, 616.

ACCIDENTE — Quando trabalhava

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na perfuração dc um poço, na VillaCarvalho c cm quo eram empregadasbombas de dynamite, foi gravementeferido pela Inesperada explosão daquel-le inflammavel o operário João Tecilla,dc 24 annos de edade, solteiro. A vi-ctlma foi hospitalizada.

AGGRESSÃO — Aggrediram-sc mu-tuamente a tiros e a socos Gentil Ma-rlano c Lindolpho Moreira Marques,recebendo este ferimentos leves norosto.

O facto se verificou no bairro doCerrado, sendo aberto o respectivo in-querito.

VICTOR PAUCHET — Por inlciatl-va do conhecido facultativo, dr. JoséStlllltano, realizaram-se nesta cidadehomenagens posthumas ao lllustre cl-rurgião francez Victor Pauchet, hapouco fallecldo.

As homenagens constituíram numasessão operatoria realizada pelo dr. Stll-litano, na Santa Casa, e a que assisti-ram figuras representativas da nossaclasse medica e das cidades visinhas,sendo celebrada missa, na capella da-quelle hospital, por intenção do nota-vel extineto.

Na mesma oceasião, na sala reser-vada aos médicos da Santa Casa, apósuma sessão commemoratlva, durante aqual discursaram os drs. Süllltano, Ro-salvo Salles c o sr. Angelino dc GóesFilho, foi inaugurado o retrato do ho-menageado, irradiando-se todos osdiscursos por intermédio da estaçãoPRD 9.

cios o supplente de vereador, sr. J. Ju-vencio Neves.

GRANDE FESTIVAL — No amplosalão do Cine Tremembé, gentilmen-te cedido por seu proprietário, sr. Be-nedlcto das Neves, realizou-se o brl-lhante espectaculo, promovido por ele-mentos da elite dc Plndamonhangaba,cm beneficio das obras do Salão Pa-rochial de Tremembé. O espectaculocorrespondeu á espectativa, tendo, to-dos os seus interpretes desempenhadocom efíiciencia os seus números. Man-da, porém a justiça, que destaquemos,Clelia Corrêa Leite, Vera de Oliveirac Aríete Couto, sendo esta ultima a quemaiores triumphos alcançou. A pe-quena bailarina, do Municipal do Rio,arrancou fartos applausos da enormeassistência que enchia o saláo. E', semduvida, uma esperança, que surge nadifficil arte rie Terpsichorc. Imprimea todos os movimentos e flexões, osconhecimentos de uma artista consa-grada. A orchestra esteve á altura,sendo um conjunto de valor. A as-slstencia, sahiu satisfeita, e applau-diu com calor essa brilhante troupe dcamadores, que tão satisfatoriamentelevaram a cabo essa encantadora festa.

JUSTA HOMENAGEM — Uma com-missão composta dos srs. DomingosBenhara, Eugênio Guisard, J. Juven-cio Neves, Antônio Roberto e AméricoPombo, havia offlciado ao director doThesouro, para que fosse permittldo acollocação do retrato do correcto es-crivão da Colleetoria Estadual, destacidade, sr. José Xavier, íallecido, emvirtude de moléstia grave contrahida,quando a serviço do governo, em zonacontaminada. O diretcor da Arreca-ciação e Pagamentos, attendendo ao of-fido enviado, determinou que fosseinaugurado o respectivo retrato na salada Colleetoria, tendo designado pararepresental-o no acto o sr. dr. JoséCampos Gattl c o director da Receitapelo dr. Manuel Siqueira, funcclona-rios do Thesouro do Estado. Seriam15 e mela horas, quando chegavam áColleetoria esses distlnctos represen-tantes, afim de procederem á inaugu-ração do referido retrato. A sala acha-va-se repleta de famílias c entre aspessoas presentes destacamos os srs.cel. Antônio Patto, Cyriaco Leite Ma-chado, Antônio Lourenço Xavier, Pau-lo Coelho Queiroz, Américo B. deQueiroz, Domingos Banhara, Dante,Fernandes, Bento B. Queiroz, AntônioBarros Xavier, representando tambemAmérico Pombo, José Juvencio Neves,Eugênio Guisard, Odette Guisard, AldaQueiroz Xavier, Annita Queiroz e Sil-va, Felicidade Patto dc Queiroz, Alzi-ra Marcondes, João de Sousa Perei-ra, Paulo Nunes do Patrocínio, JoséAlves dos Santos, Benedicto Nasclmen-to Lima, Álvaro B. de Queiroz, JoséQueiroz dc A. c Silva, dr. José OrtizPatto, dr. Herminio Galhanone, Leo-nldas N. Patrocínio e José Andrade ccel. Evarlsto Marcondes. Feita a inau-guração, da qual foi lavrada uma acta.falou o dr. Manuel Siqueira, que embrilhante discurso, discorreu com en-thusiasmo sobre a personalidade dofallecldo, enaltecendo-lhe as virtudesmoraes, como cidadão e como func-cionarlo publico, associando-se de ai-ma e coração esse acto de inteira jus-tiça como prelto de homenagem aogrande servidor publico, tombado he-roicamente, quando a serviço do go-verno do Estado. Seu discurso, cau-sou forte impressão na enorme assis-tencia. Em seguida, em nome da viu-va a exma. família, falou a menina

o seguinte discurso: "Senhoresnho dlzer-vos de parto de min mãee de todos de minha familia, dlavras de eterna gratidão pelae significativa homenagem querendeis á memória, querida cie meusaudoso pae. Por minha voz, todavitodos vos agradecem, profundasensibilizados a generosaque tlvcstes, Inaugurando nesta casao retrato daquelle quo em vidapediu meças a ninguém, no exaltocumprimento des seus elevem; iposo, de cidadão, rie amigo c servidorleal da causa publica.

Esta cerimonia reflecte perfeita-mente a constrlstação rie todos pc-logolpe brutal do destino que nos enlu-tou a alma. Consola-nos, porém, \crreverenciados em nossa terra, as qua-lidades que exornavam o caracter domorto saudoso. Sois credores do mimperecivel reconhecimento pela for-ma altamente dignlficante porque cu!-tuaes em nossos corações a lembrançacarinhosa daquelle que morreu. Quei-ram receber de mim e de todos de mi.nha familia, as mais sinceras expres-sões de profundo reconhecimento, es-pecialmente, endereçadas aos promo-tores desta homenagem posthutna

CIA. NACIONAL DE PETROLE03—Segundo fomos Informados, acha-sedefinitivamente organizada estapanhia. Ella adquiriu a usina de dis-ÜHaçSò de schistos e as jazidas, per-tencentes ao comm. J. Teixeira Pom-bo, e agora vae dar inicio Immediatoá manufactura dos produetos de pc-troleo, tendo mesmo contractado umhábil profissional o clr. Hugo Bacchi,para a installação de uma modernarefinação. Na assembléa gerai, foi ciei-ta a primeira directoria, tendo assu-mido a presidência o sr. dr. NelsonDantas, proprietário o capitalista, re-sidente no Rio, personalidade de largodiscortlnlo administrativo e altamenterelacionado nas industrias do paiz. Dadirectoria fazem parte tambem. os srs,drs. Marcello Torres, H. de Mirandae comm. J. Teixeira Pombo, emo di-rector-gerente. A parte complexa dsminas e jazidas, bem como transpor-tes ficou a cargo do sr. Américo T.Pombo, que ha annos vem fazendoaturados estudos sobre as diversas qua-lidades e capacidade de producção dscada uma. A Usina Taubaté, esta paf-sando por importantes reformas, e.Vperando-se que dentro dc 30 dias, es-tara montada a sua refinação. Na sec-ção de minas em Tremembé, tambemserão introduzidas grandes reformas,de accôrdo com a tcchnica modernadc extracção.

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PALMEIRAS(Do nesso oorrespondcntc, cm 3)

FESTIVAL BENEFICENTE — PeloArraia Dramático Beneficente "San-

i,, Vru"". realizou-se nesta cidade umvariado espectaculo em beneficio dosn0hres de São Vicente de Paulo, len-|.0 tido os amadores bom desempenhorm seus papeis, recebendo geraes ap-nlouEOS.

Damos r seguir o programma;ja partc; __ Abertura — Orchestra

_ Leonor Mendes Vieira - A scismado caboclo — W. Silveira, José Depc-r0D — Alma dei bandoncon — Tango;losé Faria — Vou me casar — X.X..Carmen Mendes — Pelo Amor daquel-Ia ingrata - Samba; Zulmlra M. Pe-rdra - Symphonla Inacabada — Le-vindo Lambert; Àppareclda Dcperon_ Ap-nas estou — valsa: SeverianoSoares da Silva — Sê feliz — PauloSetuteí; Sarah Bcchoatc — UmarartinlM cór dc rosa — Marchinha;loree Badra - - Poema de minha terrapaulista - Caruso Netto; José Depo-ron — Silencio — Tango: Wady Ba-dra Fatalidade — Mario Bnccllnr;Zulmlra Mendes Pereira — São PauloAmigo - Marcha: Sebastião tle SousaBujno - Contradições — Thales deAndrade; Sarah Bcchoatc c J. De-ujron - No tabolelro da bahiana —

Samba: .Joaquim Franco — SaudadesXX

2.a parte: — "Mudança á meia noi-te"'— Personagens: — Dr. Mario —Jorge Badra: Srn. Ernestlna — Guio-mar Chagas Pinto: S:'. Brito — Car-los Ver?: mini: Sra. Mafalda — Leo-nor Men s Vieira; Dr. Cornclio Ne-grão— Wadv Badra; Valerlo, o criado

Josó Faria; Ponto: Gcvcrlano Soa-res da .Silva.

CISCO — Encontra-se ha dias it:s-ta cidotle. tpndo dado jã tres especta-mios. o Circo Sampaio.

1TINERANTES — Seguiu para a ci-tiade tle Londrina, no norte do Estadodo Pariria, onde irá residir, o sr. Aris-loteies Barbosa,

Para a cidade dc Santa Rita. mu-dou-se o .sr. Barnabé Rocha Corrêa.

Encontra-se na cidade o sr. Joa-qulm tle Sousa Pinto.

ANNIVERSARIOS — Fazem annos:No dia 8. as meninas Lourde.s Mendes,Therezlnha Amaral c José AntônioFaecliini. No dia 0, o professor Oncarrie Melh Eritto: sr. José Pedra Men-des; o joven Edmur Zanotti. Dia li, asrat, d. Prancisca de Queiroz Ferrei-ra. No dln 10, a tra. d, Maria Ma-gnabosco. No dia 12, o sr. José As-coli, No (Ma 14, o sr, José Ramos Pa-vão; a religiosa Blanca Polini; o me-nino Jayro Sousa.

REGISTO CIVJL — No cartório doregisto civil desta cidade, foram, tlu-rante o m;;: dc Janeiro p. findo, regis-tados: io casamentos, 37 nascimentose U óbitos.

iDo nosso correspondente, cm 4)A PREFEITURA E A CIDADE —

Ha poucos dias, numa festa Intima,

ATIBAIA

idéa de cc pôr conservas nas princi-paes estradas e parece que adiaramboa a idéa, porque foi votada a ver-ba com um pequeno augmento.

Mas o facto é que um mez já sepassou, outros irão passando e, a nãoser a de Tambahu'. que já tem con-serva, ns outras continuarão no mes-mo estado.

ITINERANTES — De volta dc SfioPaulo, já se encontra com sua famíliaem sua propriedade agrícola, o sr. dr. | Alfredoi Coelho de Carvalho, 3ÜS; Fran-

(Do nosso correspondente, cm 'A)

HERMA AO MAJOR AL VIM — Pu-blicamos a relação geral das pessoasque contribuíram para a erecçfio daherm» do major Juvenal Alvim. Aheriná, a ser executada pelo esculptorYolando Mnllozzi, perpetuará no bron-ze, numa dos nossas praças publicas,n memória veneravel tio benemérito csaudoso alibalano.

Alfredo de Almeida, 500$; Compa-nhia União Armazéns Geracs, 500$;Companhia Alllnnça Armazéns Geraes,500$; Companhia Bandeirante Arma-zens Geracs, 5005; Companhia Inter-nacional Armazéns Geraes, 200$; Com-panhia Leme Ferreira, 200S; A. Bran-dão JuóJor, 200$; Joaquim Lima e Ale-xandre Almeida, 200$; Octavio Barre-to, 200$; dr. Zepherino do Amaral,200$; Francisco de Aguiar Peçanha,200$; Joaquim Cintra, 100$; J. Pro-copio o Cia., 100$; dr. José Leal Bur-iamaqui, 100$; dr. João Bravo Caldei-ra, 100$; d. Ellza Caldeira, 100$; cel.Thomaz Gonçalves da Rocha Cunha,100$; Oswaldo Barreto, 1000; dr. Fran-cisco Itapema Alves, 100$: FranciscoVaz de Lima, 100$; Antônio Dama sio,50$; Paulo Simoni, 50$; Virgilia CunhaFranco, 50$; Olymplo Sousa Ramos,50$; Feliciano de Almeida Bueno, 50$;dr. Wiadimir do Amaral, 50$; José Al-vim de Campos Eueno, SOS; Manuelde Toledo, 50$; José Alves do Amaral,50$; Rlcaredo Granja Carneiro, 50$;

10$; Miguel Archanjo do Amaral, 10$;Jorge Haddad, 10$; Joviano tle Oli-veira Franco, 5$; José Bassetto, 5$;João Bueno, 5$; Fclicio Pedroso. 5$;Constante Erentan, 5$; Lázaro Chioc-chetti, 5$; Miguel Angelo Alvlm Nc-ves, 5$; Angelo Albanez Netto, 5$;Benedicto Ribeiro dc Godoy. 5$; A. CNovaes, 5$; Thomé dc Oliveira Frnn-co, 5$; Thcodora Francisca du Con-celçao, 5$; Antônio José Pinheiro, 5$;Jaclntho Oliveira Filho, 3$; Pedro dc

LIMEIRA(Do nosso correspondente, cm 1)FESTEJOS CARNAVALESCOS —

Promettcni revestir-se de invulgar so-lcnnldatle os festejas carnavalescos emLimeira. Nada menos dc tres clubesdansantes concorrerão dc modo bri-lhante para maior animação tlns festi-vitlades. A popularlssima SociedadeDansante c Recreativa "Nosso Clube",fará realizar do dia G cm deante gran-des bailes a fantasia, estando desdejá ornamentado caprichosamente seusamplos salões, contractando para issohablllsslfno decorador, cujos trabalhos

Oliveira Lima, 3$; Amaro Pereira Lei- vem causando admiração aos hab tueeste "$¦ Domlncos Pereira. 2$; Benedl- I tl!l elegante e dlstlncta sociedade dacto Bantista Leite. 2$; João Alvos Cav- nla Santa Cruz. O "Limeira Clube',deso 2S' José Oliveira Lima, 2$: Wal-; proporcionará tambem aos seus asso-dcnr>r Canazzl 1$; João Antônio de • oi?d°s ílleB''cs noitadas. A SociedadeCampos 1$' Domingos íD'Elhéro Pi-I Italiana rMutuo Soecorro, organizoulho, 15000.

As listas dc adhesões encontram-se

iii ®e eniii

Octavio Ferreira de Barros.A negócios esteve cm Sáo. Paulo

c Campinas, o sr. cap. Gabriel Ro-drlgucs dc Oliveira Camargo.

A passeio, está na cidade o sr.Armando Ferraz dc Camargo.

Em visita ao;: seus progenilorcs,aqui estiveram o dr. Clovis Ferreirade Barros e um irmão Rodolpho F. deBarros.

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cisco Helena, 30$: Domingos Troflno30$; Vnlerlano Pnollilfctti, 30$; DavldVictor Almeida, 20$; Mauro dc ToledoPiza, 20$; Joáo B. de Mello c Oli-veirn, 20$; Galileu Amaral, 20S; Al-fredo Maluf, 20$; José Llbanlo dcCampos, 20$; Antônio Bonir.í, 20S; Bc-nedicto Carvalho Neves, 20$; Pedro Al-vim, 20$; Antônio Bònini, 20$; An-gelo Gallo,

'20$; Francisco do Ama-

ral. 10$; Benedicto Pereira Leite, 10$:Prozclpa Rossetti, 10$; Zcphlrino Ro-cha, 10$; Martlnhó Prado dc Oliveira,

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na redacção d'"0 Atibaicnse". "CasaRussomano" e com as srs. ValerlanoRosa c Martinho Prado de Oliveira.

NOVO HORÁRIO DA AGENCIADO CORREIO — Abertura, ás 9 ho-ras; fechamento, ás 17 horas; reaber-tura, ás 19.30 horns; fechamento, ás20.30 horas.

Das 10 horas ás 12 horas, fechadopara o acoiidicionamento da corres-pondencia.

Domingos c feriados: — Fechameh-to, ás 13 horas; entrega dc correspon-dencia na agencia, das 12 ns 13 horas;registados com ou sem valor, emissãoe pagamentos dc vales, das 12 ás 17horas.

O presente horário começou a vigo-rar no dia 1.° dc fevereiro.

COLLECTORIA FEDERAL — Foicffectivado no cargo de collector dasrendas federaes, deste municipio, o sr.Joáo Alves do Amaral que, cm datade 22 de janeiro p. p., prestou naDelegacia Fiscal o compromisso depraxe.

NOVA INDUSTRIA — Dentro depoucos dias funpcloííàrá a "FcculariaAtibalense", da firma Soares e Miglio-ran.za, industria essa estabelecida nes-ta cidade, á praça Bento Paes.

CÃES VADIOS — A Prefeitura rc-solveu apreender os cãts que vagabun-deam pcla. cidade. Por meio dc umacarrocinha. devidamente adaptada, es-lá sendo feita a aproensío dos ani-mães que são drslínados ao deposito,onde fico rto á dispcsjçáo dc seus do-nos. Desde que náo sejam reclamadosserão os referidos cães exterminados.

Normalizadar da Circulação

feitura iniciou na rua Chrispino dchbreu a abertura de uma sargeta pa-ra desviar da mesma o excesso dasaguos pluviaes. E' um serviço que vembeneficiar os predios da esquina da-quella rua com u Coronel Penleado.evitando o alagamento dos mesmosnos fortes temporaes.

CULTO CATHOLICO — Missas aserni rezadas: No dia 7, ás 7,30, poralma de Marina Magnobosco, ás 10horas, pro-populo; dia 8, ás 8 lioras,missa pelas almas; dia 9, ás 8 horas,na Fazenda Santn Escolastica; no dia10, ás 8 horas, por alma de Joáo Fer-nandes; dia 11, ás 8 horas, na Fazen-da Snnta E.xolastlca; no dia 12, ás 7horas, pelas almas; no dia 13, ás 7horns, pelas almas; no dia 14, ás7,30 a ordem da Conferência Sáo Vi-cente dc Paula e, ás 10 horas, pro-populo.

surpreendente programma de festejosque, por corto, marcarão época. Innu-meros cordões estão sendo organizados,como o bloco Changal, Bahianns Tol-mesas e outros mais. Estamos certos deque os festejas carnavalescos cm Limei-ra eete anno marcarão época.

ILLUMINAÇÃO ELECTRICA —Causou a mais profunda decepção anova illuminação electrlca que a Cen-trai acaba tle inaugurar na run dr.Trajano dc Barros Camargo. Todassuppunhatn que, os globos collocados aocentro tle nossa principal via publica,seriam mnls ou menos semelhantes nosque foram ccllccados na avenida 1 dcRio Claro. Ao accentlcr das luzes, po-rém, foi a completa deslllusão. Sftoquasi eguaes ás lamparinas collocadosha alguns annos em derredor da praçaToledo de Barros. E' dizer-se que LI-meira, um dos maiores centros lndus-triaes do Estado concorre tle modo cs-pantosp aos cofres da empresa Rio-ciarensc...

PROMOTORIA PUBLICA — Reas-sumiu o exercício de seu cargo o Pro-motor Publico da comarca dr. Olega-rio tic Toledo Barres, que vinha sendosubstituído pelo acad3mico João deAmorim Gama.

"O LIMEIRENSE" — Transcorreu o33." anniversario d'"0 Limeirense"decano tia imprensa limeirense c or-gam do Partido Republicano Paulistalocal. Fundado p3lo dr. Joaquim Au-gusto dc Earros Penteado, ex-deputadofederal e senador ao Congresso do Es-tado, teve "O Limeirense" em sua re-tlacção grandes nomes de Limeira comoSebastião Sampaio, hoje ministro Pie-nipotenpiarlp do Brasil na Tchcco-Slo-vaquía', bem como Luciano tle Araújo,cujo desappareclmento foi por to-ioslamentado. Presentemente dirige a tra-diclonal folha o seu antigo gerente JoséMendes que tem imprimido a mesmauma feição moderna e attrahcnte. In-numeras felicitações recebeu "O Limei-rense", por cartas e telegrammas detodo o interior do Estado. Aos innume-ros admiradores que compareceram áredacção fornm offerceidos chopps cmprofusão c doces. Saudou o brilhanteorgam da imprensa limeirense o aca-demico João dc Amorim Gama.

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% B ESDIRECTORA: BLANDINA RATTO g

0 i a ea m, \mmm\\mwmBmmi\mmvam:mmmmímiimQuando convidados sc achavamnuma p, lostra animada, á espera dodelicio- chá, da vizinha cidade dcCasa Branca chegou um senhor, cx-morado; >". Palmeiras; é actualmente,industrial naquella cidade.

Depois dos cumprimentos de cs-t"lo, pergunta este senhor a umasenhor;;: o tjUe fazem os vereadoresde Palmeiras, que não mandam con-certar as estradas?! Esta senhora, emresposta, apontou um moço que scachava no seu lado: Pergunte a estemoço, que c verador...

Quando o viajante penetra cin ca-Minho ruim, cheio de valetas c fa-cões, uão c preciso que lh'o digam,iá sab*. está no municipio de Pai-meiras.

Na véspera do pleito municipal, cn-Ire as innumeràs promessas, andouum celebre telegrammà, dc mãocm mão, dizendo que o governo ia ini-ciar o serviço, ligando esta cidade aCasa Branca c Porto Ferreira...

Não precisamos dc estradas novas.As velhas mesmo servem, mas não«mo se acham,

Uni vereador perrepisla alvitrou a

FAXINA(Do nosso correspondente, cm 3)VICTIMA DA VARÍOLA EM ITA-

BERA' — Correndo ha dias, com ln-sistencia, a noticia dc quo cm Itaberáa varíola vem grassando assustadora-mente, transportamo-nos para aquel-Ia localidade afim de apurar a vera-cidade da noticia vehiculadn. Entre-vistantlo pessoa de responsabilidade pu-demos nos sclcntlficar de que, de fa-cto, a varíola vem grassando naquellemunicipio dc um inodo assustador,pois alguns casos fataes já se tem ve-rifleado nestes últimos dias. Já, cer-ca de 2.000 pessoas foram vaccinadase revaccinadas. O numero de doentesregistados até esta data está sendo usegumtc:

Varíola, doentes diagnosticados, 14;varicela, doentes diagnosticados, 18.Total, 32.

Até agora, parece nao sc rogistarcasos como sendo da cidnde.

Os doentes ali existentes são vindosde diversos bairros do município, ondeo mal vem grassando com bastanteIntensidade.

Os bairros mais atacados sao: Aqui-nos, Mangueiro Grande, Cambará, BoaVista, Santa Isabel e outros.

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S. JOAO ÍJA BÔA VISTA(l!o nosso correspondente, cm 1)POSTO ELEITORAL — O Partido

Republicano Paulista deste municipiovae iu.stnllar por toda essa semana,á rua 1 de Setembro n. 7, i predio ondeaté ha pouco funecionou a CollcctoriaFedera! i, o seu Posto dc AlistamentoEleitoral.

Picará a frente do mesmo o sr. An-gelo Pires Cardoso, vereador á Camn-ra desta cidade pelo nosso gloriosoPartido.

RETIRO ESPIRITUAL — Duranteos tres dias de' carnaval, as Pilhas dcMaria desta cidade vão promover tresdias dc recolhimento, "onde a almn, asós, medita na presença dc Deus asgrandes verdades que constituem ofundamento da nossa vida moral c rc-llgiosa". Será pregador o illustre sa-cerdote conego Fabinno de Barros.

JOSÉ' ANDRADE — Acaba detransferir sua residência para essa ca-pita! o sr. Josc Andrade, que foi poralguns annos contador da CompanhiaSanjonnensc dc Elcctricidnde e cida-dno grandemente estimado nesta ci-dade.

Para substiluil-o nesse cargo, foiconvidado o sr. Avelino Barbosa.

TIRO DE GUERRA "313" — Nodia 21 do corrente, foi empossada adirectoria eleita para dirigir os desti-nos do Tiro de Guerra "313" local nocorrente anno, estando assim consti-tuida:

Presidente honorário, dr. WaldemarJunqueira Ferreira; presidento, JorgeNicolau; vice-presidente. Luiz Gonzn-ga Godoy: secretario, Benedicto Pio dnSilva; thesoureiro, Orlando Godoy.

Conselho fiscal — Manuel Augustotle Alencar. Benedicto dc Almeida c dr.Oscar de Andrade Nogueira.

Sunplentes: Moacyr Alvarez, dr. Joséde Oliveira Azevedo e dr. Roque Tei-xeira Piori.

EGREJA DO ROSÁRIO — Foraminiciados durante a semana os servi-ços de pintura du Egreja do Rosáriodesta cidnde.

CASAMENTO — Rcalizou-sc nestacidade no dia 2(i do corente o casa-mento da senhorita Blnndina Maincricom o sr. Angelo Ceschim.

— Tambem se consorciaram nessacapital sabbado ultimo, 30, nn EgrejaN. S. Gloria, o sr. Attillo Baldocchi,professor ¦ de desenho no Gymnaslo doEstado desta cidade c a senhorita Leo-nor Romero.

PEDIU EXONERAÇÃO — O sr. Ro-mildo Silva, por motivo de interessesparticulares, acaba dc solicitar exo-neração do cargo de 1.° sub-offlcial doRegisto de Immoveis c Annexos des-ta comarca, cargo que vinha exerceu-do com multo zelo desde 1919.

CARNAVAL — Parece que o car-naval deste anno em noasa cidade nnovae ter a animação dos realizados nosannos anteriores. Salvo algumas so-ciedades locaes, que prometem a rea-lização dos quatro bailes carnavalcs-cos, ninguém mais se apresta para re-ceber o Deus Momo.

- DUARTINA(Do iioko correspondente, cm 2)

NOVO PREFEITO MUNICIPAL —Acaba de renunciar o enrgo de pre-feito municipal desta cidade o sr. Fran-cisco Pinheiro Chagas, tendo sido elei-to para o mesmo cargo o sr. BenedictoGibara.

CONEGO JOAO DE AQUINO —Honrou-nos hoje com sua visita o co-nego João de Aquino, vigário da paro-chia de Agudos.

REGRESSO — Da cidade de SantaRosa, regressou hontem a família dosr. Mario Paula Ribeiro do Valle, pre-sidente da Câmara Municipal desta ci-dnde.

DUARTINA F. C. — Ha dias foieleita a nova directoria do DuarlinaF. O, ficando Installada cm um pre-dio amplo, á av. 9 de Julho.

CARNAVAL — Pelos empresáriosdo Cine Theatro Santa Maria, estãosendo preparadas grandes homenagensa Rei Momo, cuja chegada é espe-rada com ansiedade oelos foliões dacidade. \

TATUHY(Do nosso correspondente, cm 4).

CÂMARA MUNICIPAL — Na Ca-mara, de ha muito que rc discute oproblema do abastecimento dn nguada nossa cidade hoje tão escassa e detão má qualidade. A opposiçfio que ccomposta de quatro vereadores, com-bnlcu desde inicio os estudos já rcali-zados com o aproveitamento do ma-nanclal da Restinga Seca, c no planodo financiamento pelo Estado, cpnsi-derando muito onerosas suas condi-çôes. Na sessão extraordinária dc 18dc agosto do nnno passado, juslifiean-dç a desapprovacáo do empréstimo eda forma da realização do serviço, semconcorrência, o que dá margem paramuitos abusos, apresentou a minoria asuggestão parn a perfuração dc poçosartesianos pois que muito bons resultadostfm dado os que aqui existem. Umaimportante companhia se encarregavada execução do serviço a um prazomais ou menos longo c outra firmafornecia os canos cm vantajosas con-tlições dc pagamento. Evitar-se-ianiaesim cs ônus decorrentes do contra-cto dc financiamento, cuja differcnçana cotação das promissórias o das apo-lices correria por couta da Municipali-dade. A maioria acceltando prin -cipio as suggestócs relcgou-a, porém,ás calendas gregas, pnra só em outu-bro voltar a insistir sobre o empresti-mo, obtendo este a approvação de cin-co votos contra quatro. Novo silencio sofez sobre o assumpto, pois parece queo governo exigiu a votação de unia leiespecial, autorizando o executivo mu-nlcipal a contrair o empréstimo. Sub-mcttlda a lei á apreciação da Cama-rn em sessão extraordinária de 27 tlejaneiro ultimo, com pedido dc urgen-cia, apesar tíe por duas vezes ter fica-do no esquecimento por diversos mezes,foi em primeira discussão approvada por

ARARAQUARÁ(Do nosso correspondente, cm 1)

DR, WALTER MEDEIROS MAURO— O dr. Walter Medeiros Mauro, re-cem-formado pela Faculdade dc Direi-to dc Sáo Pnulo, abriu a sua bancade advocacia com o consagrado cau-sitlico dr. Hermogenes da Rocha Mc-delros. O nosso conterrâneo que é ummoço intelligente, já exerceu o magls-terio c c sobejamente conhecido c es-limado na comarca.

FALLECIMENTO — Finou-se hon-lem, cm quarto particular da SantaCasa, após melindrosa intervenção ci-rurgica, o estimado lavrador CornclioAugusto Corrêa, pertencente á Iradi-cional família Corrêa, deixando tra-ços da sua probidade c bondade. Oextineto deixa viuva d. Hermlnia No-gueira Corrêa e tres filhos: Iracema,casada com o sr. Julio Teixeira Bor-ges c os menores Jonny c Abilio.

Era Irmão do sr. Cyro Augusto Cor-rêa; de d. Elvira Corrêa Teixeira, viu-va do medico dr. João Teixeira; de d.Lydia Corrêa Peixoto, esposa do sr.Jacyntho Sampaio Peixoto; de d. DivaCorrêa Camargo, esposa do sr. Boa-ventura de Camargo; dc d. Sylvla C.Miranda, casada com o sr, FranciscoMiranda: e de d. Arla Corrêa Alcllo,esposa do sr. Paschoalino Alcllo. Oseu scpullamento realizou-se comgrande acompanhamento, sahindo oferetro da avenida 15 de Novembron." 7, para o cemitério tíe São Bento,onde foi inhumado cm sepultura per-petua.

ASYLO DE MENDICIDADE — Naultima assemblêa geral foi eleita a dl-rectorla do Asylo de Mcndicidade deAraraquará que deverá reger os desti-nos da humanitária instituição duran-te o corrente anno: presidente, João

Bello Horizonte. 30.ARCHITECTURA ANTIGA NO

BRASIL — O dr. Adolpho Moralesde Los Rios, presidente do ConselhoFederal de Engenharia e Architectu-ra, ora entre nós, pronunciou, na So-ciedade Mineira dc Engenheiros, aconvite desta associação, uma interes-snntc e instructlvu palestra sobre ar-chltcctura antiga no Brasil.

A' sessão estiveram presentes o mn-jor Eudoxio Joviano dos Santos, re-presentante do governador BenedictoValladares; Juscellno Dermevnl daFonseca, pelo sr. secretario da Agrl-cultura; Celso Pereira dn Silva, pelosecretario do Interior; João Kubltsche-clt, pelo secretario da Vinção; Luiz Vil-lares, pelo director dn Imprensa Of-ficial; tenente Benedicto Joviano desSantos, pelo secretario do Interior;Eduardo Affonso de Moraes, pelo reitorda U. M. G.; Herbert Brant Alcixo,pelo presidente da Câmara Municipaldc Bello Horizonte; Pedro Laborne Ta-vares, pelo prefeito municipal; depu-tado Clovis Pinto, prof. Annibal Mat-tos, da Sociedade Mineira dc Bailas Ar-tes; senhoras e senhorltas da nossa so-ciedade, engenheiros e representante?da imprensa.

Iniciou os trabalhos o sr. Themisto-cies Barcellos, vice-presidente cm exer-ciclo da S. M. E. que convidou a to-mar assento á mesa o illustre confe-rencista, os representantes officiaes, oprofessor Annibal Mattos, da Socieda-de Mineira dc Bailas Artes; dr. Pirese Albuquerque, deputado Clovis Pinto,e representantes das associações declasse.

O conferencista tlissertou sobre "Ar-chitectura antiga no Brasil", sendo cn-lorosn mente applaudido.

VIOLENTO TEMPORAL — Cercade uma hora de hontem, desabou gran-de temporal na cidade, cujas conse-quencias funestas jamais poderiam serprevistas. A cidnde dormia o seu som-no tranquillo quando o.s primeiros pe-dldos de soecorros partiram das casassituadas nas immedlações rios riachosque cortam as nossas duns e que. trans-formados cm grossas enudacs, levavnmna sua torrente vertiginosa, casns, mu-ros, calçamentos, trastes e mais essaporção de despojos que as enxurradassabem encontrar na sua carreira ma-cabra destruindo lares, desfazendoconstrucçOes, arrazando cidades.

Apesar da violência do temporal, osprejuízos motivados por elle c que che-garam ao nosso conhecimento não nt-tingiram a quantia muito elevada, ten-do subido apenas a cerca dc cem conlosdc réis. nas casns commerclaes sendoque o dc pnrticulares, apesar dc nãoconhecido ainda, deve ser muito maior.

As empresas commerciaes attingidas

entro outras a Serraria Eváristo Lodl.tendo ali a agun. subido a tres metrose sessenta centímetros tle altura e co-berto 16 motores e varias toras no pesode 2.000 ltllos, sendo o seu prejuízo su-perlor a cincoenta contes de réis. A ou-tra foi o deposito de linhas "MacliineCottons Limitada", na av. Bias For-tes, 1026.

Tambem a fabrica dc Moveis Brasil,á rua Tupys, 1.000, de propriedade dosr. Náglb Saigh, soffreu vários pre-juizos.

Em conseqüência do temporal mor-reu na Pedreira Prado Lopes uma inu-lher dc nome Emilla Pereira c na La-goinha, um indivíduo cuja identidadeainda não foi devidamente apurada,sendo supposlção geral yue novos cada-veros ainda sejam encontrados quan-do baixarem as águas.

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^aaBaaaaaaMiHBEBBagcpor quatro contra tres votos. O verea-dor do P. C. José Caslmlro Martins, con-siderando damnoso aos interesses domunicipio, semelhante projecto, preferiuriemlttir-se do que solidarizar-se com opartido que o elegera. Desta forma nemna primeira nem na segunda discussãonão conseguiu a maioria a approvaçãoda referida lei pelos dois terços da to-talidade dos vereadores, como terminnn-temente exige a Lei Orgânica dos Mu-nicipios, sobre a votação bem comoquanto a concorrência publica. Seráque a maioria da nossa Câmara, trans-gredindo os termos expressos da lei,effectuará o empréstimo sem a appro-vação de seis vereadores, agindo mnisuma vez com desrespeito á lei Organi-ca dos municípios?

JURY — Está marcada para o dia22 do andante a primeira sessão doJury da Comarca.

REVISÃO DO CORPO DE JURA-DOS — Foi iniciada hontem, em au-diencia especial, a revisão do corpo dejurados da comarca. O sr. dr. J. E. daSilva Ramos, juiz de direito, ordenounovas audiências, até ao encenamen-tn dos trabalhos.

ASYLO S. VICENTE DE PAULO —Continua a commissão a providenciarpara a construcção do asylo-coloniaque empreendeu. O material está che-gando no local em que sc erguerá oconfortável edificio e a sua colônia. .

Tatuhy terá um asylo modelar c ospobres desta terra, terão arrlmo e con-forto. E' pensamento da commissão am-pilar os fins da instituição, criandouma secção para as crianças pobres edoentes, evitando, assim, a mortalidadepor falta dc recursos médicos.

presidente. João I. Gurgel Filho; 2."vice-presidente, João Maziero; 1." se-cretario. José Bento Corrêa; 2." secre-tario, Carlos Francisco Martins; the-soureiro, Sebastião Ramalho dc Men-donça; procurador, Gustavo Maziero:conselho fiscal: cel. Pio Corrêa dc Al-melda Moraes, José Furlan Filho. An-tonio Silva: supplentes: Alfredo doAmaral Gurgel c drs. Mario Arantesde Almeida e José Benevenuto For-tes. Zeladores: Flaminlo Ramalho,Franz Arnoldl, Francisco Lnrtire, Cal-deira Filho, Octaviano de Arruda Cam-pos, Satyro Sousa Mello, DomingosCarncsccca, Ilnblb Sabbag, Luiz Soler,Francisco. Pnlnmnne Lopes e AugustoRodrigues.

DE MUDANÇA — Depois dc algunsannos dc residência nesta cidade, sc-guiu de mudança para a sua terra-natal, Campinas, d. Carolina Mnrtins,que foi auxiliar do consultório do dr.Luiz Palamone, especialista de moles-lias dos olhos.

VIAJANDO — Seguiu hoje para acapital, a negócios, o sr. Lccticio Li-envião, inspector da Aiiiança da Ba-hla, com permanência em Araraquará.

^lii!aii:»!:!IH!!I!BllllHI!!lB!IB!l!IBI!liai!l!BI!!!ll!:»ií!I

UBERABA(Do nosso correspondente, em 28)

CONCERTO — Realiza-se hoje, nosalão da Associação dos Empregadosno Commercio o concerto de violinocue em beneficio da Casa da Criançavae' dar o consagrado violinista Anto-nio Vilchcz. ,

JUIZ MUNICIPAL — Foi nomeadojuiz municipal desta comnrea o dr.José Pereira Brasil.

CARNAVAL — Embora reme gran-dc desanimo para as festas carnavales-cas, hontem um animado "Ze perei-ra", organizado por uma turma de ra-pazes c percorreu a cidnde.

RETIRO DE GADO — O sr. FábioJunqueira, fazendeiro aqui, inaugurouquarta-feira o seu novo retiro tle ga-do selecclonado, pouco distante da cl-tiade, comparecendo ao acto grande nu-mero de convidados.

AGITAÇÃO ENTRE CHAUFFEURS— Devido ás ultimas resoluções toma-das pela Prefeitura, de accordo com aDelegacia Auxiliar, sobre a Inspccto-ria de Vehiculos, a classe dos chauf-feurs está agitada.

O "DRAGÃO" — Devido ás chuvasterrenciaes, o possante avião "Dragão'

da "Vasp", não tem podido continuaras suas viagens. Ante-hontem, porém,procedente de São Paulo, aqui chegoua bella aeronave, conduzindo diversospassageiros. Hontem, pela manhã, le-vantou vôo de retorno, seguindo comopassageiro o deputado Guilherme Fer-reira e outros.

PELA POLÍTICA — O caso politicode Uberaba ficará resolvido no proxi-mo mez, com a decisão do SuperiorTribunal de Justiça Eleitoral, quemandou diplomar os vereadores eleitoso que não havia sido feito pelo Tribu-nal Regional por motivo de um man-dato suspensivo requerido por uma fa-cção üiteressada.

Serão convocados os diplomados ? scnão houver o comparecimento dos queestão cm minoria, findo o prazo legalserão eleitos: prefeito, dr. Victor Car-valho Ramos e presidente da Câmarao dr. Fidelis Reis, sendo secretários osdrs. Mozart Furtado e Boulanger Puc-ci. São todos elementos da "Aiiiançados Partidos", orientada pelo deputadoGuilherme Ferreira.

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PROMPTOS PARA DEFENDER OS INTERESSES FRANCEZES NA ÁFRICA — Eis aqui um contingente da Legião Estrangeira Franceza,que está prompto a defender os interesses da França no Marrocos. Essas tropas foram collocadas, recentemente, nas fronteiras com o

Marrocos Hespanhol

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CALÇADO MULTICOR — A ulti-ma moda em matcr.r. de calçado:sapatos de couro dc cabra brancaadornados com uma fivella mui-

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EH!„. LASCA.. — Rcnita, a for-mosissima bailarina mexicana, querecentemente foi envolvida numescandaloso divorcio, exhibe, aqui,um interessante traje de banho.Esta photographia foi apanhada na

Califórnia

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ETTORE DERROTA LEWIS — AI Ettorc, a quem .Toe Louis derrotoupor nocaute, ha pouco, esquiva um esquerdaço de John Lewis.

Nesta luta venceu Ettorc, por decisão final.

ACCIDENTE FERROVIÁRIO — Dois passageiros falleceram c cin-coenta ficaram feridos quando este trem descarrilou e caiu num bar-

ranço dc alguns metros dc altura, no_ Estados Unidos

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GREVE COM MUSICA — Aqui está um grupo dc operários da industria automobilística dos Estado-Unidos, que decretaram a greve. Não tendo o que fazer, divertem-se tocando c cantando nas fabricas

GRANT VENCE BUDGET — Aqui estão Grant (direita) e Budget (esquerda), tendo ao centro o cr.Hawk, juiz do torneio de tennis do qual saiu vencedor o campeão Grant. Esse foi o ^rneio jjswional

dos Estados Unidos *>'

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OS OPERÁRIOS CONTRA A GREVE, NOS FSTAnn« TTwir___e « ,j t /_¦ -. i ,,i_da fabrica dc automóveis Chevrolet, em FÍi„t atoSS i 7 Arn^

^ ((UrC!ta) ^TLTt_ _„_„_,i__s- . - ." rr' . i"«-', csiauos unidos, recebe a visita de oncrarios oue integramüfi&m^^^^ na industria automobilística. Esse operados foramvitimas dc Iynchamento por parle do seus comoanhciros.crevistas oor terem "furado" a **-u*4d*.