OS N@SS*©^ONZE ANOS 104 - Coleção Digital de Jornais e ...

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Excia Revdma. o Bispo Diocerano, Cmt. do Destacamento Federal, Presi- dente da Câmara Municipal, Delegado Regional de Policia e outras, no qual era o primeiro magistrado da Nação con- vidado a visitar este municipio. Agora. em resposta, vêm os signatários daquele convite de receber o seguinte telegrama: «Tenho a satisfação de ecusar o oficio, pelo qual Vv. Ss. me convidam a visitar esse municipio, por ocasião da entrega ao tráfego público, do trecho ferroviário entre Pelotas e Cangussú. Ao agradecer o convite, afirmo o grande prazer em realizar essa visita, assim que os compromissos da Presidência o per-, milani, oportunidade que será transmi- tida a Vv. Ss. * Saudações (a). Eurico G. Dutra. Como se vê, Caxias dc Sul terá ensejo de' prestar expressivas homena- gens ao ilustre Presidente. Quanto a nós, que o apoiamos desde a luta incerta qiie o levou àquele posto', orgulhamo-nos em noticiar o fato, de particular eigni- iicação paru a vida doite município, í. _¦[__ "< »T^ ; '¦' AAAAr- A-"-:> : »y#S _______¦____ ^^È^^^S^^i^tWi^^^iÉ mm'^^^^w*** _Hæ1 ___,"•"ÜB^fl,I Bc^**___f_E__8H mW^^* MuI Vencemos mais uma etapa: onze anos! «A E poça», a pouco e pouco, construiu a sua tri- lka, deu rumni definido* á sua trajetória". E o instante é propicio á meditação. Que nos perdoem oi nossos leitores se vamos falar um pouco da nós mesmo?. ( Ha onze anos esta folha surgia discretamente, pequenina e modesta em suas quatro ¦ humildes pági- nas, grande e consciente no ideal que abraçara. E as jornadas, ama a uma, pontilhadas de lutas, repletas d* sacrifício, se foram' sucedendo. Nos primeiros anos somente continuou a circular mercê da perseverança e da inaudita decisão dos seus responsáveis,- tais as dificuldades que enfrentou e renceu. Trazia, porem, em suas colunas, a modéstia dos que não tazem jornalismo espetacular e a Autoridade dos que sabem se conduzir' com decência e dignidade. Se não têm sido brilhantes estes onze anos, po- demos, por outro lado, sem falsa modéstia, proclamar que eles têm sido de lisura,.honestidade e plenos de conscientes serviços prestados ao ideal democrático e á nossa grande Pátria. ' - Não transigimos nunca em nossa';-ond_ta" senão estivemos, em alguma emergência, cm posição de luta contra os desmandos e a indignidade; jamais patua- mos com elei, guardando atitude de discreção que se não deve «onfuodir com* pusilanimidade, porque é si- nonimo de piudencia. Do que foi «A E'poca» durante esses anos, di-lo, melhor do que estas linhas, na expressividade' de um apoio que não tem barreiras, esta edição comemorativa. Para um jornal que nunca bajulou, os poderosos, antes tem sabido, em mais de uma.oportunidade, con- trariar-lhes os apetites, um tão expressivo apoio, como o que ora recebemos, somente se pode traduzir como um tributo a uma conduta honesta, retilínea e equili- brada. E obvio que a nossa trajetória não tera sido somente pontilhada de flores. Encontremos, aqui e a- cola, espinhos, miséria, estrume e podridão. Felizmen- te, entretanto, temos podido transpor incólumes as bar- reiras que se nos têm anteposto. Em onze anos de contínua circulação, nove. dos quais como semanário e os dois últimos como bi-sema- nário, ganhou «A E'poca» uma expressão tSo alta e um acatamento tão pleno que a ninguém mais é dado ignora-la, em que penem uns poucos inimigos que, tam- bem nód, como todo jornal honesto, não pudemos evi- tar. Em onze anos «A E'poca> nunca sofreu o despra- zer de um desmentido honesto e os poucos que tenta- ram fazê-lo encolheram-se, depois, maneirosos, ante a evidencia da verdade, que sempre tem estado do nosso' lado. Não seria difícil seguirmos rumos espetaculares, enchendo as colunas de demagogia capaz de empolgar a numerosa classe dos menos favorecidos. Ou, inver- samente, fazer o jogo puro e simples dos poderosos, co- locande-nos tulvez em posição mais cômoda. Queremos, entretanto, continuar tal cemo temos sido: equidistantes de classes, de credos e de partidos, pelo respeito absoluto que temos pela liberdade de pen- samente salvo no que diz respeito aqueles cujas ati- vidades ferem direta ou veladamente os sagrados in- teresses da nossa Pátria. Queremos prosseguir na reta que nos traçamos: palmilhando o caminho da justiça, da dignidade e dos interesses nacionais. E aqueles que, porventura, tenham rumes diferentes, sabem que não podem contar com o apoio deste jorn«l. Antes, pelo contrario, devem espe- rar enc«ntra-Io em rumo oposto, na estrada indigna que escolheram. Felizmente, porém, e é com vivo orgulho que pro- clamamos, a nobre, generosa e honesta gente de Caxias do Sul e desta região, em sua esmagadora maioria, pensa e sente como nós e pur isso nos aplaude e -nos apoia, animando-nos a prosseguir, sem tergiversações, para a frente, resolutamente. |'s Entidades, Comercio, indus- tria e aos nossos auxiliar*. Destacamos, neste canto de pagina, o prestiir.oso apoio que nos prestaram, ainda desta feita, os nos- sos prezidos amigos das entidades, publicas e par- ticulares, do comercio e da industria de Cf.xias do Sul e da região. Sem esse a- poio valoroso, que aqui a- Sf7 Edição ds Hoje 104 PAGINAS Numero Avulso Cr$ 2.50 I gradecemos, não íios seria possivel comemorar, da for- ma que ora fazemos, esta efeméride. Ao por em justo relevo essa colaboração, reafir- mamus a todos esses amigos que estaremos sempre pron* itos a corresponder a essa' preferencia.servindo-os com., zelo e dedicação. Igualmeu- te, queremos acentuar o prestimoso trabalho de to- dos os nossos auxilirtres, da redação, expedição e ofici- nas, bem assim a ecupera* ção dos nossos represen- tantes, colaboradores e a- migos em geral. Um trabalha, do volume do que estamos oferecendo somente é possível conju- gando esforços, labutando em equipe. A DIREÇÃO. .4. S iP>

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ANOS

faxias do Sul, 16 de Outubro, 1949

JornaldaMocidadeem ProldasAspiraçõesColetivas

BI-SEMANARIOCircula às 5»'-Feiras e Domingos Diretor: A Y LIMA

0 General Eurico Gaspar Dutra Visitará Cimas do Sul,.*¦ a

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Devendo vir ao sul do Pais, antesdo fim do corrente ano, quando inaugu-rara a estrada de ferro Pelotas-Gangussú, o eminente Presidente da Re-publica. S. Excia. o gen. Eurico GasparDutra, foi convidado a visitar vaiiosmunicípios, entre os quhis Caxias do Sul.

Nesse sentido, foi-lhe dirigido umatencioso oficio, firmado pelas autorida-des do municipio, entre as quais o dr.Juiz de Direito snr. Prefeito Municipal,S. Excia Revdma. o Bispo Diocerano,Cmt. do Destacamento Federal, Presi-dente da Câmara Municipal, DelegadoRegional de Policia e outras, no qualera o primeiro magistrado da Nação con-vidado a visitar este municipio. Agora.em resposta, vêm os signatários daqueleconvite de receber o seguinte telegrama:

«Tenho a satisfação de ecusar ooficio, pelo qual Vv. Ss. me convidama visitar esse municipio, por ocasião daentrega ao tráfego público, do trechoferroviário entre Pelotas e Cangussú. Aoagradecer o convite, afirmo o grandeprazer em realizar essa visita, assim queos compromissos da Presidência o per-,milani, oportunidade que será transmi-tida a Vv. Ss.

* Saudações (a). Eurico G. Dutra.

Como se vê, Caxias dc Sul teráensejo de' prestar expressivas homena-gens ao ilustre Presidente. Quanto a nós,que o apoiamos desde a luta incerta qiieo levou àquele posto', orgulhamo-nosem noticiar o fato, de particular eigni-iicação paru a vida doite município, í.

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Vencemos mais uma etapa: onze anos!«A E poça», a pouco e pouco, construiu a sua tri-

lka, deu rumni definido* á sua trajetória".E o instante é propicio á meditação. Que nos

perdoem oi nossos leitores se vamos falar um poucoda nós mesmo?. (

Ha onze anos esta folha surgia discretamente,pequenina e modesta em suas quatro ¦ humildes pági-nas, grande e consciente no ideal que abraçara. E asjornadas, ama a uma, pontilhadas de lutas, repletasd* sacrifício, se foram' sucedendo.

Nos primeiros anos somente continuou a circularmercê da perseverança e da inaudita decisão dos seusresponsáveis,- tais as dificuldades que enfrentou erenceu.

Trazia, porem, em suas colunas, a modéstia dosque não tazem jornalismo espetacular e a Autoridadedos que sabem se conduzir' com decência e dignidade.

Se não têm sido brilhantes estes onze anos, po-demos, por outro lado, sem falsa modéstia, proclamarque eles têm sido de lisura,.honestidade e plenos deconscientes serviços prestados ao ideal democrático eá nossa grande Pátria. ' - •

Não transigimos nunca em nossa';-ond_ta" senãoestivemos, em alguma emergência, cm posição de lutacontra os desmandos e a indignidade; jamais patua-mos com elei, guardando atitude de discreção que senão deve «onfuodir com* pusilanimidade, porque é si-nonimo de piudencia.

Do que foi «A E'poca» durante esses anos, di-lo,melhor do que estas linhas, na expressividade' de umapoio que não tem barreiras, esta edição comemorativa.

Para um jornal que nunca bajulou, os poderosos,antes tem sabido, em mais de uma.oportunidade, con-trariar-lhes os apetites, um tão expressivo apoio, comoo que ora recebemos, somente se pode traduzir comoum tributo a uma conduta honesta, retilínea e equili-brada.

E obvio que a nossa trajetória não tera sidosomente pontilhada de flores. Encontremos, aqui e a-cola, espinhos, miséria, estrume e podridão. Felizmen-te, entretanto, temos podido transpor incólumes as bar-reiras que se nos têm anteposto.

Em onze anos de contínua circulação, nove. dosquais como semanário e os dois últimos como bi-sema-nário, ganhou «A E'poca» uma expressão tSo alta eum acatamento tão pleno que a ninguém mais é dadoignora-la, em que penem uns poucos inimigos que, tam-bem nód, como todo jornal honesto, não pudemos evi-tar. Em onze anos «A E'poca> nunca sofreu o despra-zer de um desmentido honesto e os poucos que tenta-ram fazê-lo encolheram-se, depois, maneirosos, ante aevidencia da verdade, que sempre tem estado do nosso'lado.

Não seria difícil seguirmos rumos espetaculares,enchendo as colunas de demagogia capaz de empolgara numerosa classe dos menos favorecidos. Ou, inver-samente, fazer o jogo puro e simples dos poderosos, co-locande-nos tulvez em posição mais cômoda.

Queremos, entretanto, continuar tal cemo temossido: equidistantes de classes, de credos e de partidos,pelo respeito absoluto que temos pela liberdade de pen-samente salvo no que diz respeito aqueles cujas ati-vidades ferem direta ou veladamente os sagrados in-teresses da nossa Pátria.

Queremos prosseguir na reta que nos traçamos:palmilhando o caminho da justiça, da dignidade e dosinteresses nacionais. E aqueles que, porventura, tenhamrumes diferentes, sabem que não podem contar com oapoio deste jorn«l. Antes, pelo contrario, devem espe-rar enc«ntra-Io em rumo oposto, na estrada indignaque escolheram.

Felizmente, porém, e é com vivo orgulho que pro-clamamos, a nobre, generosa e honesta gente de Caxiasdo Sul e desta região, em sua esmagadora maioria,pensa e sente como nós e pur isso nos aplaude e -nosapoia, animando-nos a prosseguir, sem tergiversações,para a frente, resolutamente.

|'s Entidades, Comercio, indus-tria e aos nossos auxiliar*.

Destacamos, neste cantode pagina, o prestiir.osoapoio que nos prestaram,ainda desta feita, os nos-sos prezidos amigos dasentidades, publicas e par-ticulares, do comercio e daindustria de Cf.xias do Sule da região. Sem esse a-poio valoroso, que aqui a-

Sf7Edição ds Hoje104PAGINASNumero Avulso

Cr$ 2.50

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gradecemos, não íios seriapossivel comemorar, da for-ma que ora fazemos, estaefeméride.

Ao por em justo relevoessa colaboração, reafir-mamus a todos esses amigosque estaremos sempre pron*

itos a corresponder a essa'preferencia.servindo-os com.,zelo e dedicação. Igualmeu-te, queremos acentuar oprestimoso trabalho de to-dos os nossos auxilirtres, daredação, expedição e ofici-nas, bem assim a ecupera*ção dos nossos represen-tantes, colaboradores e a-migos em geral.

Um trabalha, do volumedo que estamos oferecendosomente é possível conju-gando esforços, labutandoem equipe.

A DIREÇÃO.

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' 'ÁBítafeviDOs os S!e'us vrtíiro'Riõ' BA^ÍCbfÈ guerino tissot ¦-'ABSOÉVIDOS OSEsteve reunido segunda

€ terça feira últimas, ¦ res-petivamente dias 10 e li-do corrente, o Tribunal doJúri, presidido pelo Dr.Manoel Brustoloni Martins,Juiz de Direito da Cornar-ca, afim de serem julgadosos róus Victório Bálico, au-tor da morte de Atílio LuizAndreazza, fato que tevelugar a 23 de Abril do cur-rente ano, neste municipio,'e Guerino Tissot, autor damorte de Hugo Aguzzoli,em 30 de Abril, no distritode Galópolís.

Essas ocorrências reper-cutiram grandemente em.todo o nosso municipio, ten,do, por isso, os julgamen-tos atraído gerais atenções,acorrendo ao Fórum eleva-do número de pessoas.

Segunda feira, ioi julga-do Victório Bálico, funcio-nando na promotoria públi-ca o Dr. Aldo HermetoDegrazia, promotor públicode Vacaria, sendo assisten-te da acusação o advogadoHeraclito Limeira. Foi pa-trono do acusado o Dr. Re-

<nan Falcão de Azevedo, que•realizou um ótimo trabalho'de defesa. O veredito de'seis jurados optou pela a-bsolvição e um, pela , cul-pabílidade do réu. Foi, as-sim, Victório Bálico absol--vido por 6 votos contra 1."Foram jurados nesse feitotis Pnrs. Benicio Ferreira,Dario Ungaretti, ArmandoMeneghini, Américo Raulila Cunha Cerqueira, JoãoPrataviera, Pedro Zacarão,b Ary Cavalcanti.* Terça feira, teve lugar ojulgamento de Guerinc Tis-Sot, que era aguardado com-grande interesse, em vista

US vftíiTO'RÍÕ' BA^TCbfÈdas circunstâncias em queocorreu o fato. Como proJmotor funcionou novamen-te o Dr. Aldo Hermeto De-grazia e como assistente dáacusação o Dr. Renan Fal-cão de Azevedo. A defesaesteve a cargo do advogadoPercy de Abreu Lima, queproduziu um magnífico tra.balho, demonstrando a le-gitima defesa do acusada.Guerino Tissot foi absol-vido por maioria de votos,tendo sido jurados os Srs.Ettore Laazarotto, AlbertoMiller, Alfredo Juchen, Ar-

GUERINO TISSOTmando Meneghini, Dr. Nes-tor Rizzo, Benicio (Ferreirae Ary Cavalcanti.

O advogado Percy deAbreu Lima, como o Dr,Renan Falcão de Azevedo,foram vivamente .cumpri-men tados por seus colegase amigos, dado a precisãoe eloqüência dos trabalhosde defesa por eles apresen-tados, tendo sido muitocomentada a atuação dePercy de Abreu Lima pelasua eficiência e pela ma-neira como conduziu o s6uesplendido trabalho.

stMariíi D/i cmançaO Deparmtnto Nacional

da Criança, através deseus diversos órgãos, pro-moveu, em 1949, como nosanos anteriores, a Semanada Criança, de 10 a 17do corrente.

Em nossa cidade, poriniciativa do Posto de Hi-giene, do qual é médicochefe o ilustre Dr, Atfonsoliortoluzzi, e com a cola-boração da Prefeitura Mu-cipal, Legião Brasileira deAssistência. Comércio eIndústria, foi promovidoo Concurso de Saúde In-fantil, cujo certame secalevado a efeito amanhã,dia 17< às 9 horas, noCine Teatro Apoio. O pro-grama elaborado é o se-guinte:

A's 9 horas, abertura dasessão e distribuição debrindes ao* classificadosno Concurso; às 10 horas,sessão cinematográfica edu-cativa; ás 19,30 horas, ses-são cinematográfica gratui-ta ao povo era geral; ás

22 horas, sessão cinemato-gráfica gratuita e exclusivapara homens, maiores de18 anos. Para estesdiversos atos, foram convi-dadas autoridades e repre-sentantes da imprensa.

No Coucurso de SaúdeInfantil estão inscritasnada menos de 93 crian-ças de ambos os sexos.

Através desta noticia,prestamos ao Posto de Hi-giene de Caxias do Sul ea todos os seus funooeà-rios, a nossa homenagem,pela importância de suamissão, qual seja a üepreservar e defender a saú-de pública, missão quetem sabido cumprir comdedicação e continua ati-vidade.

Ao Dr, Affonso Bortu-luzzi, agradecemos o gentilconvite que enviou a estejornal, para se fazer repre-sentar nas festividades queterão lugar amanhã, diado encerramento da «Se-mana da Criança.*

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um xecoràs tvos ^. MtúàosUm automóvel AUSTIN-A 70 bateu todos os recordas de corrida de resistência, da 7«IÍ9i, na pista de Indianópolis. Estados Unidos, Apezar dc realizar-se a prova empéssimas condições atmosféricas, com neve, chuva* • a temperatura abaixo de zero,s quilometragem percorrida aos sete dias que duraram a prova, foi de 19.000 kmt<i,¦Icençande a velocidade média de 112,1 kilometroa por hora estabelecendo -aaaim, •recorde doa recordes.

E' esse a primsira vez que um carro de fabricaçie européa, consegue suplan-tar o reoorde de carrei americanos, e em pistas corte americanas.

Eapera-ae qne a grande vitória do AUSTIN resulte no aumento das enco-mendas dos EE. ÚU-. muito embora a firma ja' esteja vendendo nos EE. UU.,¦¦idades AUSTIN ao ritme dc 1.500,00 dólares mensalmente.

O carro 'que bateu e recorde 6 um modele itandart Á-7Q. Seu moter é de4 cilindros « 18 c, v.

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.*.. Edição comemorativa do 11,° aniversário da «A E'POCA» Ca-rias do Sm-üutubrò, \9i9

Musica Mecânica—(Kipealal par» cA ÊFOCA»)

Não é de hoje que ahumanidade conhece amecanização da música.Por ouví-Ia nas caixassonoras como nas vitró-Ias ou eletrólas, sem sefalar na que nos vem a-través do Rádio. Mas,pouca gente, até aqui,conhece e sabe o que se-ja um órgão elétrico, esseadmirável i n s t rumentocriador de músicos e deorquestras completas.Criador, dizemos muitobem, porque o órgão, aocontrário dos gramofonesou vitrolas com seus dis-cos que tão somente gra-vam e reproduzem, onovo mecanismo musicalcria e improvisa, na ho-ra, aquilo que se lhe pe-ça. Foi o que vimos, ôn-tem, na «boite» Sahárado aristocrático Clube Ju-venil. Estávamos ali, àhora da sua costumeira«matinée» dançante. Eraainda muito cedo e haviapouca gente, sentada emvolta de suas ricas mê-sinhas. Atraiu-nos umadeliciosa música, dessassonoridades esplendidasque só os conjuntos devirtuoses e mestres po-dem oferecer e propor-cionar. De onde vinhaaquela sinfonia tão per-feita e cristalina ? Queorquestra se fazia ouvirassim, sem mais anuncioou propaganda ? Seria aSinfônica do Cosner, a-trás dos bastidores, ocul-ta além da cortina ? Osmúsicos não estavam àvista, mas a música noschegava, deliciosa, sua-vissima. Que era aquilo?Como se explicar o fe-nômeno, se o Délcio es-

tava sozinho ao piano ?De onde nos vinha todaaquela harmonia de umaorquestra, que se pode-1 ia dizer divina ? Haviaviolinos em profusão* cia-rinetas e oboés, flautas eflautins, saxes e pistons.Haviam mas não exis-tiam...

Era o milagre da ma-terialização de um sonho;a vitória da máquina sô-bre o homem, a desvalo-rização da espécie huma-na, a cristalização doBelo num desperdíciomagnífico de sons. Era,finalmente, um ÓrgãoElétrico diminuindo onúmero dos conjuntosmusicais, alijando dele acriatura humana.

O homem está, por to-da parte, em todas assuas manifestações, ce-riendo terreno à màqui-na. Nas oficinas, na ter-ra como nos espaços. Sãoas máquinas aterrando edesatorrando em mi riu-tos; plantando, colhendo

Dedo Viannae ensacando; aparando,serrando, fundindo; con-feccionando, bordando,fazendo malhas, rendase tricots; são, lá no alto,os aviões sem pilotos. Naterra e nos mares, nasminas e nos céus, a má-quina, sempre a máquinapondo o homem à mar-gem. Só faltava substi-tuí-lo nas coisas do espi-rito. E eis que nos chegao órgão elétrico, fazendomúsica e criando na horaos seus executores, maisperfeitos e mais artistasque os próprios artistas.O Órgão elétrico, esta, amaquine que o Clube Ju-venil vem de adquirir. Edizer-se que o homem éúnico culpado... Por simesmo, pela sua diabo-lica inteligência que nãopára, quo não cessa de!9UJe-r'--

«a Fpoca»Redação e OKcina:

Rua Dr. Montaurl, 594CX. POSTAL, 51 — FONE: 495

CAXIAS — Rio G. do Sul

Diretor: AY LIMA

EXPEDIENTE

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PUBLICAÇÕESTratar na Gerência, das 9 às 12e das 14 às 18 horas (dias úteis)

A Direção não se solidarisa comas opiniões que os seus colabora-dores externam em artigos devi-damente assinados, dos quais osautores assumem inteira responsa-bilidade.

Ainda aue não publicados, nãose devolve originais.

criar o de inventar novasmáquinas, que já o estãosubstituindo e qu« ama-nhã acabarão com êle.Pobre e mísero homeminteligente I

O PORCO(Kspeclai para «A ÊFOCA»)

Há poucos dias li ver-sos de um poeta italianoqu<- tem a virtude de, en-tre ingênuos sorrisos, ex"pressar amargas e profun-das verdades. Trocandoem miúdos o seu lingua-jar romano, assim podeser traduzida em prosa, apoesia que êle intitulou:O PORCO.

Conta-se que na campa-

^Á/TESE DE^ E PREC/Sfo

1 tim >?wJé/o l|lpl§^òróbrio papa. âeu ^^Êf^Y

mmamm^ÊÊmmmWIS. ETERfêa0 nllOGlQ Dl PMCISA0 H-UUGIDA

— ¦ I I I ¦ I !¦ I li IBM» I II I— iu„ I75 ANOS Dl EXPERIÊNCIA NA VENOA OE «ELOGIOS V—''

Reino Marcuccinha romana, longe do bu-licio da cidade, á margemde um pequedo riacho, en-contraram-.se um dia algu-mas vacas e um belo es-pecime suíno.

Trocaram os cumpri-mentos de estilo e, entreum mugido e três gruni-dos, entabolaram o seguin-te diálogo:

— Quais as novidades,senhor Porco?

As vacas reviraram osteantando ou chorando

Diante da Paisagem(inédito)

O pinheiro solitário foi um pensamento verdeda terra para o cóu.;,Um aceno de alegria alpestre para a nuvem branca

[que passouna transparência da manhã cheia de sol...

Os meus olhos tomam a aza do pássaro que madrugoucom o orv&lhopara o vôo sem rumo da altura,na sedução do azul esbatido na distância,com o perfume da paisagem dentro dalma,banhada de alvorada.

Para cima — as nuvenB e o vento,o remigio das aves que nasceram nos cumes,o fumo que se esvai no espaço,a caminho do sonho..,

/Para cima a ânsia de ser bom e ser perfeitoas estrelas e o sol,a chuva e a tempestade,a fecundação e a claridade,o sentido eterno da Beleza...

Para cima — o Deus impassíveldos profttas, dos santos e dos justos,dos que esperam e confiam,

queixos de um lado para•utro, olharam o porcoinespressivamente e nadaruminaram.

Despediram-se, logo de-pois. Elas. ficaram pasta»-do e o PORCO foi cum-ptir o que desejava.

Tomou banho, barbeou-pe, vestiu fiamante casaca,envernisou os cascos e láse foi, rumo ã mansão dabaroneza dos Anzóis. En-trou, -participou do ban-quete que se estava reali-znndo, emitiu opiniões sô-bre arte, ciência, filosofia,disse algumas palavras emfrancês e achegando-se álinda dama, entre versos ebelas palavras, amou...

Passaram-se um, dois etrês dias.

A's margens daqueleriacho, na campanha ro-mana, onde as vacas fica-ram pastando, surge, tris-te e desiludido o porcino,— Prucas e enfadonhas,

retrucou o cachaço, E con- o mesmo que havia partitinuou: estou car.çado desta vida suja, imunda, arevolver-me na lama o diainteiro. Nenhum animalque se preze pode levaruma existência assim.Abandonarei tudo isso,irei viver nu cidade entreos homens, chega de tanta

do para a cidadeComo'? Voltaste? não

te agradou a vida dos pa-lacio9? inquiriram os bo-vinos.

Não, gruniu o por-co — aquela vida não mes-èrve; lá também há mui-ta porcaria...

I)giV|*li MAU (Especial para "A âeoCA")

Illll ílLlll)^ Jimmy Rodrigues

Setembro chegou e com dança de figuras esbatidasêle a Primavera. Os dias na distuncia, num torveli-

ão (ou pelo meno deveriam nho de ritmo e de coresser) belos, luminosos, pondo na gents uma lassidãoromântica e sensual. E por-que não larandular pelnspraças? — indagam as jo-vens borb"letas que usiimblusas esportivas. Elas jáestão chegando, surgindotalvez da corola de florespopulares dos jardins pu-blicos ou de rosas aristo-cràticas Je canteiros parti-cularese bem cuidados. Nãointeressa, porem, de ondeelas veaham. O certo 6que já andam voejandòíirradiando graça e mocida-de, embaralhando o olharda gente com as coresmúltiplas de suas seJas oude suas chitas. Vão se fi-xiimlo nas retinas dos olhosinteressados dos que assis-tem o desfile, as figura?diversas, belas ou feias, na-turais ou afetadas, simplesou soberbas daquelas quepassam. E depois, algumdos assistentes que qui/.erbancar o importante e so-nhar coisas diferentes, te-rá como companhia na noi-te morna a visão de uma

olhares, lábios, fisionomias,garças, corpos, hiena , ri"sos, panteras, unhas pinta-das, garras se aproximandoe grilo ecoando. Depois,no outro dia", voltando árealidade do «ter que agirpara ganhar a vida», aotomar o café lê um jornale comenta: «Esses carastem cada maneira absurdade escrever»...

* **

E aí está o prosaismo de9sanossa pobre txistencia. Bor-boletas, primavera, flores,sonhes, realidade e giria.Isso tudo, entretanto, nãoserve para atormentar nin-guem. O que atormenta énno pagar a luz até o dia25 e receber uma amávelcomunicação de que o for-nècimehtq será cortado esomente restabelecido quan-do paga a conte, a multae a taxa de ligação. Em-barcar nu:n ônibus, e sen-lar se ao lado de um ilus-tre desconhecido que estáestudando os clássicos e

o Deus impasswel que em hora bendida fez da terra[linda e boa,

florescendo, trutificando, e morrendo, em treva e luz,desde a iniciação dos séculos —da cantiga do berço ao silencio do túmulo—o Paraizoda perpetuação d» Vida,..

Olmiro de Axevedo

(Do livro inédito — «A' Sombra dos Vinhedos»)

E' preciso reeditar Alcides Slaya(Especial para "A época"- ANTÔNIO CHIARELLO

Glorificado pelo povogaúcho, volta Alcides ?,Iaya,redivivo, ao seio da terraonde viu a luz da vida. Aintelectualidade riogranden-se rendeurlhe o tributo daconsagração, exaltando-lhea vida e a obra, principal-mente a obra, em que êleretratou — como que en-talhados em granito — ai-guns tipos simbólicos dopampa.

Essas homenagens pós-tumas encontraram seusmais ardorosas propugna-dores nos rapazes do «35»,representantes da nova ge-ração.

E, no entanto, o que po-dera dizer a nova geraçãosobre a obra de AlcidesMaya, si, falando generali-zadamente, não a conhece,si seus livros constituem,por assim dizer, verdadei-ra raridade bibliográfica esomente sSo encontradosem uma ou outra biblio-teca? Onde poderiamos nós

«b-a ba» e ainda andava-mos de calças curtas?

Todos sabemos que ogrande escritor gabrielensedescreveu os costumes gau-chescos, sem que seu esti-lo fugisse ao mais ético epuro vernáculo, sem quesuas expressões se revestis-sem do mais leve toque re-gionalista.

Todos sabemos que ai-guns tipos que creou sãohoje símbolos vivos e pai-pitanles das tradições edas epopéias do Rio Gran-de. Todos sabemos que éêle o ensaista lúcido dealguns estudos profundos eo acadêmico que honrousua província dando aoBrasil obras primas da nos-sa literatura.Mas quantos da última gera-ção poderão dizer que conhecem toda a obra do gran-de demiurgo, si não con-seguimos encontrar seus li-vros, desaparecidos há mui-to das livrarias, guardados

nas vivas», «Alma barba-ra», «Tapera > ou «Crônicase ensaios.», si apareceramquando ainda estávamos no

vem contar as conclusõesa que chegou coin o In-ferno de Danle. Tudo issoé que é um inferno. Ooutro, de Dante, já é moti-vo para demonstração decultura nessa época de poe-sia, dizem alguns, marcasamba «Madrugada» e tipoManoel «Passárgada» Ban-

* **

Pausa para meditação:magnífica é a generosidadedas árvoies, que lançamaos ventos de todos osquadrantes as sementes queirão germinar mais alem, eperpetuar'a espécie. Ho-mnis, árvores, sementes,filhos, continuação do ge-nero. Tudo muito bonito,Mas acontece que já exis-te, com relação ás árvores,um Código Florestal e umaLei de Reflorestamento . . .

os novos, haver lido «Rui-Tzelosamante pelos poucosque testemunharam o seuaparecimento?

O mesmo poderiamos terdito, até bem pouco atrás,de Simões Lopes Neto. Co-nheciamos desde o berçoas sagas gaúchas, mas pou-cos havíamos lido as-suas«Lendas do Sul». Sabíamosalguns casos do nosso folk-lorc, mas não tínhamos,talvez, saboreado cs seus«casos de Romualdo», nemdegustado o seu belo livro«Contos gauchescos». E eisque, recentemente, uma co-nhecida casa editora, to-mou a iniciativa, tão espe-rada por todos, de reeditaras obras completas do imor-tal regionalista pelotense.

Alcides Maya merece arepetição dessa iniciativa,neste mo mento emque recebe a consagraçãomereci Ja da part; de seupov.i Urge proporcionaraos novos o conhecimento,de toda a obra do excelsoestilista riograndense.

E' preciso, é urgente-mente preciso reeditar Al-cides Maya.

——¦ -.

Ediçgo coTrupnrttivH rio 11,° "aniversário da ~*A E'POf!A»

O Poder Legislativo MunicipalA Câmara Municipal de

Vereadores de Caxias doSu), instalada cm 29 deNovembro de 1946, é for-mada por 11 vereadoreseleitos em renhido pleito.

Desde sua instalação atéagora, a Câmara tem de-sempenhado ativamentesuas árduas funções, dan"do através de leis e reso"luções, as diretrizes a se-rem seguidas pelo Execu-tivo, em prol do maiorprogresso do nosso muni"cipio.

A mesa da Câmara Mu"nicipal esta assim consli-tuidal

Presidente — RubemBento Alves.

lio Secretário — PeryPaternoster.

2.o Secretário — Agosti-no Balardin.

Os demais titulares sãoos senhores Ângelo JoséBonalume, Guerino Zu-gno, Demétrio Moreira daLuz, Constantino Bampi,Francisco Andreolo, Ger-nano Pisam", Isidoro Mo-retto e Humberto Bassa-nesi. E' diretor do Expe"diente o snr. Mario Crosa.

Atualmente, a CâmaraMunicipal de Vereadoresreune-se ás terça e sexta-feiras, estando, «gora, em"penhada no estudo da Lei

Orçamentária pari 1950,hà pouco enviada pelo srPr. feito;

No Congresso Regionalde Vereadores, realizadorecentemente. Caxias doSul foi escolhida para sé-de do conclave, funcionai)-do a mesa do nosso Legislativo como ComissãoExecutiva do aludido Con-gresso.

No próximo môs de No-vembro, a Câmara come-morará dois ânus de ins-talação, dois anos devota"dos aos trabalhos legislsti-vos e ao debate e estudodas mais diversas »ufre*toes que dizem respeito áadministração do n»ssomunicipio.

Adelmnr FaccioliNo momento *m que

prestamos nosso homena-gem á Câmara Municipal,não podemos e quecer o no-me de Adelmar Facciolique, eleito vereador peloPartido Social Democrati-co, foi o primeiro presidente do Legislativo caxiense,vindo depoii a falecer vi-tima de pertinaz enfermi-dade.

Lembramos, aqui, comsaudade a sua pessoa, quefoi tão amplaments Mti-mada em Caxias.

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O Podei» JudiciárioEm Ca as

O judiciário caxiense,tem se caracterisado, co"mo sempre, por sua sere-nidade e absoluto respeitoaos textos legais.

O Dr. Manoel Brustolo-ni Martins, Juií de Direi-to desta Comarca, apesarde aqui se encontrar hápouco tempo, tem mantidoa tradição e o prestigio daJustiça de Caxias do Sul,contando, em todos os se-toras de vida da cidade,com toiia a simpatia dequ» é merecedor, pela suaorientação segura, profícuaatividade e critério inata-cavei.

Rodeada de auxiliarescapazes, todos voltadospara a manutenção dosprincípios de justiça e im-parcialidade, sua ação temsido digna por todos ostitulos, dos maiores enco"mios.

E o seguinte o quadro

de cidadãos que formam oPoder Judiciário de nossacidade.

Juiz de Direito — Dr.Manoel Brustoloni Mar-tins.

Juiz de Direito subst. —Dr.Aloisio Maia Barbosa.

Juiz Municipal — Dr.Moacyr Rodrigues de 0'i-veira.

Promotor Público —Dr. Balduino D'Arrigo.

Escrivão do Cartório deCivel e Crime — HeitorCurra.

Escrivão do Cartório doJúri Manoel Oliveira Ban-deira,

Escrivão do Cartório deÓrfãos e Ausentes — Luiz

Machado Rosa,

O Cargo de Escrivão JoCartório de Registro Civilacha-se vago atualmentecom o passamento do sau-doso CarloR Dutra Vianna,

l.o Notario — AbelardoCavalcanti.

2.o Notario — ítalo Ba-len.

Titular do Cartório tleTitulos e Documentos —Snra. Julieta Guimarães.

Oficiais do Registro deImóveis — Snra. Rita F.de Azevedo e José D. Ba-len.

Avaliadores — Jorge M.Queiroz e José Coulon.

Oficiais de Justiça —Paulo Tichi e AmbrosioGama.

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¦___av_,'"jo-H.0- aniyflrs&rio da «À É'PÒÓA» CaMia do Siil*-_-«t«Ww.1-M9

A MULHER CAXIENSEEsta é s. nosaa página

da honra, *. como tal,feita exclusivamente parahomenagear a mulher ca-xiense. Ela bem o mere-ce. E' digna de todos ostributos e louvores. Porsua tgraça, pela sua in-confundivpl beleza e tam-bem porque colabora eíi-cientemente na grande ediuturna obra de elevarsempre e cada vez maiso bom nome desta en-cantadora terra. E Caxiasvire alentada e fortale-cida sob o influxo vivi-ficante de suas primoro-sas filhas.

Agrada e conforta ve-Ias em todos os setoresda atividade humana. Nasfábricas, oferecendo-lhessua exhaustiva e digni-ficante contribuição; nobalcão, atraindo para oComércio a clientela queae curva agradecida anteas atenções cativantesdas suas gentilezas e dafidalguia d6 suas manei-ras; nas Escolas, aprimo-rando almas, formando^caracteres e fazendo lu-zir inteligências; nos ei-nemas, nos teatros, nosclubes, nos salões festi-vos, ela está sempre pre-sent6 e sua presença, lu-minosa e fagueira, comoque dá novo alento à pro-pria vida. Tem a perso-nalidade marcante daseleitas do Senhor. Devo-ta e piedosa, curva-se,genuflexa, diante do al-tar e é das que sabemrender graças ávida pelotesouro sem fim das vir-tudes e das prendas que.num desperdício dadivo-so, lhe foram confiadaspela Sorte, propositadae justificadamenle par-ciai... Fossemos nós oDestino e falaciosamentenos apresentássemos como condão ou a mágicavarinha das Fadas, outranão seria, sem dúvida,a nossa maneira de pro*ceder. Aqui teríamos pa-rado, feito morada nestaterra e, a todo instante,incessantemente, estaria-mos distribuindo iguaisbenefícios. Nós tambémseriamos parciais, agiria-mos da mesma fôrma.Por culpa nossa ? Evi-dentemente quo não...Que as outras terras nosinjuriassem; que as filhasdas 'outras plagas nosquizessem mal, nós con-tinuariamos -aqui, embe-lezando. enriquecendo,felicitando e tornando ca-da vez (se isso fosse lápossivel), mais feiticeirasas filhas de Caxias. Gomonão temos virtude de Fa-das e nem força de Des-tinos, lfmitamo-nos ape-nas a louvar e apregoarcom todo o carinho denossas afeições e pro-funda sinceridade de nos-sas almas o que aí está,feito à maravilha dasmaravilhas. E' muito pou*co, ieeonhecemos; umquasi nada diante dagrandiosidade do que sedeve ressaltar. E frágild6inais a palavra escritaou falada do homem.Notadamente quando êletem diante si a Mulher,e quando essa mulher óuma caxiense, filha ^ue-rida desta terra -semigual.

E surge, de logo. oproblema da escolha, dadistinção da referência. Eo jornalista se indaga econsulta a própria con-cieueia. Qu-1 delas? Que

LAÍS PEZZI

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EDELWEIS ROSSAROLA

1,1(1 IA CIA

LOI VA MENEGAT

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II.KA MINGHELLI

ILSÉ KEDKIZZI

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LAURA GUIMARÃES SUELY STALIVIEIU

^HÉ»| ^í» ' _í__tj__il____j

nome devo aqui colocar?Qual a imagem, que efí-gie deverei moaí _ar?Nãohá nomes a destacar enem fotografias c distin-guir. Todas são bonitas,de moças mais lindasainda.

Be falássemos, por e-Xemplo, a respeito de IL-ZE FEDRIZZI, estaria-mos repetindo o que to-da gbnte sabe o que to-do mundo aprecia e nãose oança nunca de lou-

var.Vejam que graça de

mulher, que formosurade beldade!

IIzo Fedrizzi ó alta.simpática e tem um sor-riso que é qualquer coi-sa de celestial. Meiga.coma simplicidade suavissi-ma dos anjos, tudo nelaé ternura e bondade. Se-us olhos (e que olhoslindos e faisoantes sSoos olhos negros de IIzeFedrizzil) tem o Drilho

maravilhoso das noitesesplendorosas de luar.

Continuaríamos falan-do, tentando descreveros encantos sem contadesta moça tão distin-guida; mas nos sentiria-moB sempre muito aquémde todas as suab virtu-doe, cada vez menores emais incapazes de foto-grafá-la inteiramente, decorpo e de alma, pois seaquele é o esorínio detudo quanto é belo, esta

é a quinta-essencia detudo quanto ó nobre.

Mas eis que, ao aca-so, uma outra imagemnos cai sob ós olhosmaravilhados*

LAPS PEZZI! . v.Uma alvorada rutilan-

te de soll Menina-moça! cheia de majestade efinura, traz consigo mes-ma a formosa grandezade uma raça. Esbelta,olhos azues, porte fida!-go de graça, divisamo-

Ia no inicio de sua gio-riosa tida, ante?endo-lheos maiores triunfot na vsociedada caxiense. LaísPezzi. filha dileta deCaxias, é um grande ejustificado orgulho daterra bonita dos parrei-rais que se perdem alémna curva caprichosa d»horizonte sem fim.

Por que continuar fa-lando, escrevendo entu-siasmado. sobre esta ouaquela moça, se todas--todas. indistintamente,podem figurar na gale-ria harmoniosa da bele-za e da graça deste a-bençoado rincão rio-grandense?

Si vemos, logo aqui,em meio de muitas emuitas outras fotogra-fias que justamente ago-ra dão um colorido to-do especial à nossa me-sa de trabalho; si vemos,,si temoB em mão o re-trato delicioso de LI-GIA CIA...

E Ligia Cia quem é?Ora, quem poderia ser

Aesta outra encantadorasenhorinha, senão maiauma outra filha de Ca-xias. Sem maiores ex-plicações, sem necessida-de de novos esclareci-mentos, ter-se-ia, depronto, a resposta pre-cisa, segura.

Basta contemplá-la; fi"tá-la num segundo enossos olhos, embriaga-dos de luz, vencidos deencantamento, deslum"brados ante tamanhabeleza, nos diriam f quaLigia Cia também é deCaxias.

Um sonho feito mu"lher! Delicada expressãode feminilidade .

Suave poema humano.Graça personalizada, sin-tese perfeita de todas asbelezas: LIGIA CIA!

Que pena seja estapagina tão pequenina,quando há, ainda, tan-tas fotografias, tantasimagens lindas de ca-xiensps tão belas! Si nosestão fitando os olhinhostrêfegos de Loiva Mene-'gat; se sentimos o per-fume caricioso da pre-seriçá de Ilka Minghelli;si há brilhando em nossamesa de trabalho o loi-ro porte de Suely Stali-viuri; a majestade in-confúndivel cie NedaUn-garetti; o deslumbra"mento arrêbátadõr deMarisa Eberle; a simpa"tia 3em limites de Lau-ra Guimarães e a sua-vissima ternura de Ma-risa Ungareítil

Tentaríamos em vãopassar em revista, emtão curto espaço, os es-plendores todos de todaa nossa mocidade femi-nina. E' tão rica de va-lores e há tanta belezae tamanho fulg.br... Se-ria impossível. Que nosdiga EDELWEIS ROS-SAROLA este outrogrande motivo do orgu-lho caxiense. Resistirquem há-de? Si beleza,simpatia, ternura e graça,em abençoado conluio,fizeram a mais comple-ta fusão e si de tudo is-so reunido surgiu EDE.L"WEIS ROSSAROLA.

it-,

E' inteiramente impôs*sivel: colocar numa pà-gina de jornal todo essemundo maravilhoso debeleza e de sonho queé a MULHER CAXTEN-SE.

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Ni foto, v ínos o esquadrão tio É. (;. Juvi-niiulo, em flagrante .-oa-nhado logo após a viiórís obtida sôíui-i o Flamcimo, qu ndw <ü> ,- tlvi ver-des conquistar: m o tiluli ç» iiitwf. invitos dn cidade em 1919. Apare-cem, no clichê, iodos os titulares rio Juvi nliicle, lo^o após ;,qu \,- memora-vol cotejo. O .laventudo, represénlaiicio o íulebol eV.xierise, íuto foi muitofeliz n i campeonato estadual de :.m a dor- s, umn vez que einpsíloú dia 3fio corrente com o Logeadeii&e, por 4 a 4, nestii cidade e foi derrotadopelo mesmo Lageadénse, na cidade de Lngeado, domingo último por 3tentos a 1.

f E. Miimineose - CUtBipeão ès AspirantesEquipe (Jos aspirantes do

G. E. Fluminense, que se

sagrou campeã da cidade

em suu cafcegor.a, no cor-

rente ano.

Na foto vemos, de pé, AL:-

riante, Antônio, Ary, Léo,

Santarém e Triches.

Abaixados — Ruy, Adrià-

no, Teles, G.ris.i t; Rubi-

nho.

h. r:y'i

Mi-i^i/.AÍÍi^-I^K i^x&£-i.y. :,k:i

axias Asiarez wmí

Com grande Interesseestá prosseguimlo o ter-ceiro campeonato popularde Xadrez, organizado peloC, X. C. Como jà fo! di-vulgado em edições ante-riores, nada menos de 2-1enxaciristas estão dispu-tado este campeonato, o

qual i-st,i despertando omáximo interesse, em vir"tude tia igualdade de con-dições em (jue se encon-tia grande numero de seusdisputantes Até a 17.*rodada, realiy.ada segunda-feira últbna, os primeirospostos, estavam em poder

doj- seguintes stixadristasi " lupar com 1 pp. —

Fúlyiq Barbosa e MaitroDe Blanco

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.1 —— V_PB^ Sa.

A Orientação do Governo RioGrandense no Setor EducacionalEnsino Primário ¦ Formação k Professores ¦ Escolas Rurais - Ensino Supletivo - EnsinoSecundário - Ensino Profissional - Sopa Escolar - assistência Médica aos Escolares

Prédios Escolares - Situação dos Professores Particulares MBMm_ obra do governo do Dr. Walter Jobim no setor educacional - Serviços da jecre-taria de Educação e Cultura e medidas tomadas pelo Snr Eloy lose *»» »«c"a»

ilustre titular daquela Secretaria — Outras NotasO governo do Estadojj

do Rio Grande do Sul,que obedece à direção sá-bia, criteriosa e dinâmi-ca do Dr. Walter Jobim,vem se caracterizando porrealizações de vulto quemuitos benefícios têm tra-zido ao nosso Estado.

Na época atual, cujasprincipais característicassão os inúmeros proble-mas de ordens as maisdiversas que se avolu-mam dia a dia, requeren-do. por isso. para seremenfrentados com possibi-lidados de sucesso, umtrabalho contínuo e ab-negado que obedeça a di-retrizes traçadas por ho-mens aptos e esclareci-dos, todo o governo de-ve ter um plano de ad-ministra ção, afim de so-lucionar problemas, sol-vê-los na ordem impostapelas nectssidades pú-blicas.

O governo Walter Jo-bim, bem compreendendoessa situação que não re-dunda, de assertivas teó-ricas, mas de palpávelrealidade, mesmo antesde dar inicio aos seustrabalhos administra ti-vos, já manifestou o pon-to principal do seu pro-grama: a elaboração erealização de um Planode Eletrificação do Esta-do.

Na ordem das necessi-dades mais prementesdo Rio Grande do Sul es-tava, sem dúvida, a pre-cariedade do forneci men-to de energia elétrica, deforça motriz para acionaros nossos grandes esta-belecimentos industriais,das nossas fábricas . ofi-cinas que forjam o pro-gresso e criam a prós-peridade e o bem estardo nosso povo. Esse erao problema principal, epor isso, ponto primor-dial do programa de go-vêrno.

Assumindo a gover-nança do Estado, o Dr.Walter Jobim pôs ime-riiatamente em execuçãoo grande plano de ele-trificação, o qual traziacomo corolário uma sériede inúmeras outras defi-ciências. Sanado o malmaior, automaticamentedesapareceriam os quevicejavam à sua sombra.E assim está acontecemde.

O Plano de Eletrifica-ção esta em marcha, pie-namente vitorioso.

Supérfluo, sabemos, ófazer referencias a êle,já que é do conhecimén-to geral, e mesmo por-que esta reportagem foimotivada num outro im-portanto setor: o da E-ducaçâo. Ennetanto, porjufei - que se ajuda a umtr.bslho

'rio tal monta,

por mais que se rendatca atua lúeuduiefl e ra»

^^Ssmm^^S^SnawSLvSmW^P^f''.^' ._.-"z ¦'' '::J

-": v .^H

I>r. Walter ,/obitnGovernador do Rio Grande do

lizadores os merecidospreitos ,de homenagem,nunca poderemos esbo-çar. com plenitude de li-nhas, o quanto representa êle de grandioso e debenéfico, e o quanto decalor e de entusiasmo énecessário para aplaudi-lo como êle o merece.

O Plano de Eletrifica-ção do Estado, cpnstitu-indo o p mto principalde atividüde do governoWalter Jobim, não é oúnico, não conta com oscuidados da exclusivida-de. Trabalhando nestePlano, com afinco e cou-tihüidade, o governo nãodeixou de lado os outrosproblemas, empenhando-se na sua urgente solu-ção.

Por isso mesmo, paraquo os vários outros se-tores de vida do Estadoalheios á questão da ener-gia elétrica não sofressemparalização nem prejui-zoa, coin restrição deverbas, o Plane de Elo-trificação esta sendo con-bretizado com importan-cias que não saenl do Or-cimento. As despesas» a-lias vultosas, daquele pia-no, est3o sendo atendidascom. empréstiihoà feitosnr. Caixa Econômica Fe-lerai c no Banco do

Brasil.

O restante do progra-mado administrativo js-tá sendo re-dizado dentrodos recursos orçamenta-rios.

A agricultura, a indus-tria, d pecuária, os trans-portos, a educação e saú-de, tudo tem oont '.do comas atençSns do governoque, de acordo eom aspossibilidades do orça-monto', vem realizandoobras notáveis e dura-douras.

No que diz respeito áEduca }ão, a orientaçãodo governo tem sido riasmais seguras e produtivas, como a seguir vere-mas.

EDUCAÇÃO

O professor Eloy daRocha, ilustre titular dnSecretaria de Educação oGÜltürtf rio nosso Esta-do, há pouco, quandoCompareceu á AssembléiaLegislativa Estaduol, o-caeiao em que tetf . aoportunidade de prestarcontas do ftlldáffibrtto dostrabalhos do setor sobsua responsabilidade, dÍH-se:

«Sou daqueles, Sr. Pre-sidente, tjü_ acreditamqUe SõftfiõmBfl. 8 6«spoderes públicos não aeapresenta, im qualquer

instante e em qualquerparte do inundo, proble-mi algum quo sobreleveo da educação. Todos,mesmo o de saúde, vi-sam, apenas, a obtençãode meios idôneos para a

liviriual, se

tativas justas, acumula-das ou novas, e a possi-bilidade de realiza-las.

Alem de tudo, nestesetor* o que há de pecu-liar, de eminentementepeculiar, são o volume ea complexidade dos pro-blemas humanos. Eu sa-bia disso quando assumia Secretaria de Educa-ção, e, possivelmente, porisso mesmo aceitei o en-cargo.

Na primeira hora, nomesmo ato de posse, de-ciarei que não iria im-provisar um programade administração, queprocederia a um examecuidadoso dos proble-mas, e, só mais tarde.executaria o plano ad-ministretivo. Não me a-fastei uma linha dessa o-rientàçãó. Hoje, decorri-dos dois anos e meio degeslão no setor educacio-nal, não me iludo, comonão me iludia na pri-meira hora, com os em-preendimentos desse pe-riodo».

Através destas prect-sas e expressivas pala-vras, do Sr, Eloy José daRocha, vemos a impor-tancia da Educação, suacomplexidade e o cari-nho que a ela é dispen-sada pelo Governo doEstado, que não tem me-dido esforços no sentidode manter, ampliar e me-lhorar, na medida dopossivel, o desenvolvi-mento da instrução noRio Grande do Sul.

Nesse setor, vários fo-ram os empreendimentosdo Governo, graças àatividade, dedicação, ca-pacidade e trabalho doSnr. Secretário da Edu-cação que, levando-se emconsideração a série de

Rio Ginde do Sul, e sUaatual situação.

Para melhor distribui-ção desse nosso trabalhosintético, dividi-lo-emosem tópicos, cada um re-ferente a uma das face-tas do tão importante as-sunto. baseados nas in-formações e nos dado»fornecidos à AssembléiaLegislativa pelo Snr. Se-cretario da Educação epor nós colhidos direta-mente nas diversas rea-lizHÇõss o empreendimen-tos levados a efeito ouplanejados.

ENSINO PRIMA'RIO

vida, seja inm> >•- , . „ja coletiva. A educação, .obstáculos a sei em tt ans-J' .. .Unf/i/lIlblC ÍIVIC-

porém é, por excelênciao problema do homem,que busca, anciosamente,realisar a sua persona-lidado na plenitude, e oproblema que entende,diretamente, essencial-mente, com a própriadestinação da vida numa-na. r

Mas, a educação não esó problema individual.E', ainda, questão vitalpara a própria deiriocra-cia. Em nos-os dias, apennrii material dos in-dividuos o das naçSescoincide, o fatalmente de-via coincidir, com o as-salto aos espíritos dasinquietações, que estãoabalando, desgraçada-mente, os princípios quederam os rumos á civi-liz 'ção.

E' claro que falar naeducação é focar ummundo de problemas. Emneilhum setor adminis-irativo. em nenhum de-les, verifica-se dn modotão impressionante des-proporções.entre espec-

postos, obstáculos existentes sempre onde hàproblemas humanos [ aserem resolvidos, muitotem realizado em pró!do ensino em seus diver-sos graus. O Snr. EloyJosé da Rocha vem de

«O ensino primário,dentre todos os ramosde ensino, tem sido aque-le, em qualquer tempo,hoje, como no passado,para o qual se tom diri-gido, de modo predomi-nante, a ação adminis-trativa».

Estas são palavrasdo Snr. Floy José da Ro-cha. quando se referiuá situação educacionaldo Estado.

E, de fato, o ensinoprimário tem merecidotoda a atenção dos nes-sos governantes, confor-me teremos a oportuni-dade de vêr a seguir.

Em 1947, funcionavamno Rio Grande do Sul807 unidades de ensinoprimário. Agora, em 49,contamos com. 853 gru-pos escolares e escolasisoladas, eu seja, 46 es-taoelecimentos mais quehá dois anos passados.Aparentemente, se levar-mos em consideração so-mente os números, foipouco o progresso veri-ficado em dois anos degestão. Entretanto, sipenetrarmos mais fundona questão, se racioci-narmos mais demorada-mente sobre o assunto,chegaremos a conclusãode que exige um esforçoheróico, uma atividadecentínua, a manutençãodo 853 unidades escola-res do gêtiero. Enquán-

senvolvendo, paulatma-|t0 novas escolas erammente, o programa que jnaUguradas e postas emtraçou após os acurados funciOI1amento, outras e-estudos e observações a ram ftíCiiadas, àto esseqüe submeteu o panoía- jeva(jo a efeito ertt ultima educacional do nossoEstado.

E' sobre a orientaçãoque o gotêftto riogran-denso vom imprimindo aeste setor e ao trabalho,por todos ds títulos dig-no de louvor do Sr. Se-cretario da Edúbação ede sells auxiliares» quejfalaremos nesta reporta-gem, a qual, mesmo qüeabordando suscintamsfi-te a- queslSo» procurarátraduzir, em traçadas rá-pidos, 0 (.tia. 10 Jâ foi

ma Instância, forçado pe-Ias circunstancias indès-viáveis. Justifica-se, po-rem. o fechamento de ai-gümas escolas e ò acres-cimo de poucas delas emperíodo relativamentegrande. E justifica-se pie-rtamente, inuubitavelmen-

Passemos, porém» aoáfatos; 66 iiovbb escolaáfbrarti creadas, mas o a-crésftirtio real foi de 46»devido ao fechamento dé

MiUWi v, v, ivàtias unidade.. Esse Í6-feito e 6 xjüé se prèten- ej.amen|0 fá\ réftúüakfcde faser em prÔI dó aefhg ^n falta de condiçBeésenvolvimanto ca d, r, vez I.. i.i-Jl_\maior da insir uçâo no l(Çout._na pág. seguíntej.

Edicgo comemorativa d«, 1 l.°taniver«ârio da <A ETOCA»edição. <

A Orientaç #(»

Caxias do Sul-Qutubro, 1949

J• 19 Governo B B I

locais, uma vez que dasprofessoras e professoresqua lecionam no interiornas localidades mais a-fastadas do «hinterland>estadual, o exigida umagrande soma de sacrifi-cios, derivados da faltade comodidade e do con-forto quo as cidades pro-porcionam, e, em relati-vãmente á necessidadereal, poucos são os pro-fessores e professorasque se submetem a taissacrifícios.

A prova disso «'• que,atualmente, somente 5.500 professores do j^rauprimário dedicam sua a-tividade á educação dasnossas crianças; esse nu-mero, como é fácil cons-tatar, é muito baixo, es-tá muito aquém d»s ne-cessidades do Rio Gran-de, E apesar disso, ô omáximo que se pôde ai-cançar.

Para ilustrar esse de-talhe da questão, bastacitar que, de 1947 a 1949,periodo da atual admi-nistração, foram convo-cados para o magistérioprimário do Estado, na-da menos de mil profes-sores. Desses, porém, a-penas 500 aceitaram adesignação. 50"/o não foipossível aproveitar, pordeficiências locais, difi-culda.de de residência oufalta de outro conforto.Acresce considerar, tam-bem que. enquanto 500professores aceitaram adesignação, 217 outrosdeixàVám o magistério,ou palaaposentarioria oupela exoneração volun-tária. Praticamente, ape-sar de terem sido con-vocados mil professores,o aumento foi de somen-te 283 em dois anos. En Secretaria da Educa-ção, a administração es-tadual não podem ser a-pontadas como rospon-sàveis por isso. Incorre-riamos em erro crasso,em clamorosa injustiçase tal fi>.oss9mos.

A escassez do profes-sores não ó o único fa-tor que torna angustiam-'te o problema. Há, tam-bem, a dificuldade defixação no meio escolar.Em dois anos, de 5,600professores, 1849 muda-ram de unidades de en-sino, em grande partepor motivos ponderosos,Um deles, o qus maispredomina na determi-nação dessas remoções óo da mudança de resi-dencia da familia.

Para maior esclareci-mento dos nossos leito-res, damos em númerosesssa situação. E os nú-meros são eloqüentes.Das J849 remoções, 592foram motivadas por mu-dança de residência dafamilia; 361, de professo-res que, após cumpriremo estágio regulamentar,transferiram-se para uni-dades de estágio superiorno goso da um direitoinegável; 115 a pedido e543 no interesse do en-Bino.

Existe, a par dii»so, aquestão das licenças edoa afastamentos ineVi-taveis, 'o que vem tornarmaiores os obstáculos ámanutenção das escolasprimárias,

Obisrvaudo-so super-íicialmente o assunto, pa-r.ece que 'êle não apre-senta ei problema*.', aa

dificuldades, os qbsticu-los que agora estamoHapontando. Mas analisa»-do-o a fundo, em seusdetalhes e minúcias, a-presenta fatos irretor-quiveis. Um dos pontosde grande importânciano magistério primárioe que precisa sor obsor-vario sob pena de se os-tar deixando de lado umndas facetas mais impor-tantes do assunto, são osproblemas humanos quesurgem, inevitavelmente,da natureza do trabalho.

O magistério primárioé exercido, rie modo pre-dominante, por professo-ras, que não podem re-sistir, em muitos casos,ás condições de ambien-te desfavorável.

São do Snr. Secretárioda Educação estas pala-vras: «As licenças são da-das com fundamento le-gal, não são concedidasde favor; são deferidasem virtude rie um direi-to, qua diz respeito á de-fêsa da saúde. Alem doscasos etn que as profes-soras são atingidas nasua saúde, ocorrem aque-les, om que não se tratapropriamente de doença,mas que se cuida, ainda,da saúde tanto da pro-fessora, quanto de suafamilia, como ncontececom as licenças das pio-fessoras gestantes. O nú-mero somente de licençasde professoras gestantes,nos dois anos, alcançoua 947, isto numa totalde 6.250 licenças.

Não obstante o sacri-ficio pessoal do magis-tério, não obstante a de-dicação de quantos ser-vem á administração doensino — nos quadrosmais modestos desta ad-ministração, são irrecu-saveis.»

Ninguém nega, muitomenos o Snr. Secretárioda E tuoação, as defici-étíciãs da nossa rede es-colar.

Em cálculos aproxima-dos, já que baseados nocenso de 1940, há em nos-so Estado, atualmente.500.000 crianças em idadeescolar, ou seja, de 7 a12 anos.

Destas, aproximada-mente 150.000 não fre-quentam escola. E isso,apesar da obrigatoriedn-de do ensino. Não há dú-vida que esta ó uma la-cuna, uma grande lacunaque precisa ser preen-chida, um mal que deveser sanado o quanto an-tes. O problema, porem,não foi abandonado..Oprofessor Eloy Josó daRocha, depois de fome-cer, na Assembléia, os nú-meros que acima usamos,afirmou:

«Por certo, não estoumencionando esses nú-meros pelo simples gostode referir números, mas,para que se tonha pre-sente a situação atual,para que se possa en-contrsr a solução, que seimpõe àqueles que têmo dever, pela posição emque foram colocado», Be-ja em cargos administra-tivoe, seja em mandatoslegislativos, de cuidar detaia problemas de inte-resse público.

O que cumpre fazer,o que ao insinua ao ad-ministtador, como pri-meira providencia, f-.^oqué ie tem feito, é o qne

TOHSSS!****: »»*<:<>;:

Prof. Eloy José da Rocha

Secrelario da Educação e Cultura do R. G. do Sul

se tem procurado reali-zar: aperfeiçoar a atualestrutura do ensino, paraque, a despeito de todasas deficiências atuais,quanto ao número de u-nidades escolares e quan-to ao número de profes-sores, possa ainda, a rê-tle escolar dar o maiorrendimento. Para isso, aSecretaria da Educação,dentro, aliás, do espiritoda Constituição do Esta-do, promoveu a elabora-ção do projeto de siste-ma estadual de ensino._ Confiou o trabalho aoConselho Estadual de E-ducação e, pronto já o es-tudo, está sofrendo a re-visão pessoal áo titularda Educação, para queseja, ató o fim deste ano,encaminhado ao PoderLegislativo. Na mesmaordem tle propósitos, deaperfeiçoamento, tantoquanto possível, rio sis-tema atual do ensino, aadministração e s t adualtem procurado cooperarcom os Poderes Municipais. Basta dizer que. jáagora, 32 professoras doEstado prestam assisten-cia ao ensino municipal,orientando os Departa-mentos locais. O segundoobjetivo da admin.ítraçSo,—q/.seapresenta natural-mente e com rasão in-discutível, pois que, ouêle será alcançado, buentão não 6e evitará querie cinco em cinco anos,o número de analfabetosno Rio Grande rio Sid,adolescentes ou adultos,que agora sobe aproxi-madainente a 820.000, te-nha um acréscimo demais 150.000 — o segundoobjetivo, repito, deveráser a ampliação da atualrede de ensino do Esta-do, ao menos nos cen-tros de população maisdensa».

• Aí estão, expressadoscom sinceridade, os pro-pósitos da Secretaria deEducação, no que concerne ao desenvolvimentodo ensino primário emnosso Estado.

E temos ceiteza de que,como tem acontecido aténgóra, atingirá S9us ob-jetivos, apesar das difi-culdades e obstáculos queiá tivemos a oportunida-de de enumerar. Paraisso não faltam capaci-

dade e dedicação ao ti-tular da Secretaria, aosseus auxiliares e ao ab-negado magistério pri-mário do Rio Grande doSul.

FORMAÇÃO DEPROFESSORES

Como vimos, um riosprincipais fatores da efi-ciência do ensino prima-rio é o numero de pro-fessores que possam e-xercer o magistério esua fixação no interiordo Estado. Outro fatorpreponderante é a cons-truçâo de prédios escola-res, sobre o quo nos re-feriremos mais adiante,nesta reportagem.

A exigência do cursoginasial para a matricu-Ia no curso de professo-ros. reduziu e adiou sen-sivelmente a formaçãode novos elementos pa'ra o magistério primário.Durante quatro anos.por esse motivo, não fo-ram diplomados, no Es-tado, novos professores.

Doer esc era massim, as designações denovos professores, umavez que houve riecrésci-mo no numero de candi-datos ao magistério.

Entretanto, atualmen-te, a formação de pro-fessores está tendo umgrande surto. Em 1947.foram restabelecidos oscursos normais do Esta-do, depois da interrup-ção provocada pela re-forma do ensino. Estão,presentemente, em fun-cionamento, para a for-tri ação de professores, oInstituto de Educação, dePorto Alegre, mais setecursos normais no inte-ríor do Estado, inclusivea Escola Normal de CruzAlta, criada no governodo Sr. Cilon Rosa, em1946.

A atual administração,alem da criação de no-vas escolas normais ofi-ciais, estimulou o surtode escolas normsis par-ticulares, já que ao Es-tado é impossível, ao me-nos de momento, darconta, jozinho. da tare-fa de formação de pro-feeaorss.

Não quiz, assim, o Es-

tado dosobrigar-se dosencargos que lhe compe-tem. Pelo contrário, con-vocou todos os que pos-sam dar sua contribui-ção nesse setor, desdeos municipiosaté os par-ticulares, afim de queseja formado o maiornumero possível de pro-fessores para que pos-sam ser atendidas as no-cessidades do ensino pri-mario e parr. que conte-mos, «in D<-eve, com. oselementos exigidos pelagrande rede de que dis-pomos e q/ nos coloca emaitUiÇãò privilegiada pe-rante os demais estados.Alem do funcioiiamen-to rias escflas normaisoficiais, existem, atual-mente.no Rio Grando doSul, em plena atividade,19 escolas normais par-ticulares, 7 delas insta-ladas durante a atualadministração.

A matricula, que em1947 era de 388 alunosem todas as séries do^8 cursos oficiais de pro-fessores primários, é, l,o-je, de 525.

Melhor expressam asituação referente á for-inação de professores, asseguintes palavras do Sr.Secretário da Educação,proferidas quando de seucomparecimento á Assem-bleiu Legislativa:

— «O que ó precisofazer, neste setor? O pro-bleiria está à vista de to-do o mundo. Há falta,hà grande falta de pro-fessores primários. Maisde uma voz, procuradopor prefeitos, ou por ou-tros homens públicos,que me vêm trazer asrecla ma ç(jes do interior,rie falta de professores,juntamente com as rela-tivas ás deficiências deprédios escolares, eu te-nho sempre afirmado queé mais fácil obter o pré-dio escolar do que oprofessor.

O que é preciso fazer?E' necessário aumentaro número de cursos nor-mais regionais, E' neces-sário situar no interior,cada dia, de modo maiscrescente, as esceias nor-mais, para que os pro-fessores sejam formadosno próprio ambiente, pa-ra que se fixem, paraque permaneçam junto bescola.

Essa deve ser a gran-de preocupação dos ad-miriistradores, quanto aoensino normal.

Mas, ao lado da'cria-ção e do desenvolvimen-to de escolas normais ro-gionais, um ponto, quenão pôde sor esquecido,é o da situação pessoaldo professor, que merecea maior atenção, já pelarelevância, pela alturada missão, a que é cha-mado — o magistério — ojá pela pessoa que oxer-ce essa missão — em regra, professora».

Deriuz-se, daí, a orien-tação segura que estásendo seguiria no sentidode ser incentivado, nmpliado o desenvolvimen-to dos cursos normais,tanto oficiais como par-ticulares, afim de que se-ja sempre maior o nú-mero de professores des-tinados a atender a vas-ta rede do ensino!primá-rio. Se não formarmosnovos professorem, retro-cederá a eficiência do pn-

sino primário. Por isso,a atual administração doEstado está empenhadana formação cada vezmais croscente de profes-sores, não desonrando noque tange a creação eincentivação de novoscursos.

ESCOLAS RURAIS

Escola Primaria Ruralé, no entender de muitos,aquela que 6. simples-mente, instalada nas zo-uns rurais. Tal. porem,não ocorre. A Escola Ru-ral, tem objetivos gerais,que são os mesmos da

scola comum, e outrosespecíficos, que se rela-cionara com a especiali-zação do meio. A EscolaRural não tem esta rie-nominação pura e sim-plesmente por est-ar ins-talada no meio rural, massim, por ser ministradoaos seus alunos ensina-mentos que mantém es-treita relação com o meioem que vivem, oom as a-'tividades que ó a de seuspais, não desestimulandoneles a dedicação ao tra-balho rural. A Escola Ru-ral, por isso, obedece o-rientação diferente da oí»cola primaria .comum, enão deve ser confundidacom esta.

Segundo plano já Dron-to existente na Secreta-ria da Educação, na es-trutura da escola ruralhaverá, alem das dísci-plinas das outras escolas,a partir rio segundo ano,um currículo rie discipli-nas do especialização di-rígida para o ambiente.O período l6t:vo dessasescolas, não será igualao das demais, pois suafixação será feita deacordo com a época emque se intensificam, ounão. as atiyinades ruraisda locolidade.

Daí, surge outra ne-cessidade: a formação deprofessores especializa-,dos.Mas, a Secretaria ja tempronto um piano de edu-cação rural, prevista aorganização, desde a es-cola primaria rural, atéos cursos de formaçãode p«ofessores. Essescursos serão rogularesou extraordinários, euainda, intensivos.

E' interessante notarque o professor rural,segundo o plano referi-"do, alias uma das gran-des e louváveis íniciati-vas da atual adminis-tração, deverá ser tira-do do próprio ambiente.Através de bolsas deestudos os alunos dusdistritos, interossadosnos cursos de aperíei-çoamento, ingressarão naescola normal rurale; depois de formados,voltarão ao ambiente deonde sairam, afim deministrar os ensinamen-tes que receberam, tn»-.to na escola rural pri-maria como na escolanormal rural. Esse pia-no visa não somente aformação de bons pro-fessores rurais especiali-zados, como, também, afixação tanto desses co-mo dos alunos ao meiorural.

Enquanto, porem, essemagnífico plano nSo en-tra em sua fsse concre-

(Cunt. na pag. seguint«y

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ses;

EHirão?c>iieffT»tiv« ãe 11.» aaivergirio da tA E'POOA» Câxi>i d* Swl-Qutttbro, 1949

A Orientação do Governota, a» necessidadesdo ensino ruralestão seado atendidas.na medida do possivelC6m a criação de um qua-dro especial de professo-rss contratados para oiaterior do Estado.

No passsdo, tal critó-rio, com referencia aocontrato de professorespara as escolas »rurais,redundou em insucesso.Entretanto, verificou oSnr. Secretario da Edu-cação que o único meiode atender a situação domomento era seguir omesmo critério, mesm»porque a experiência an-terior deu elementos quepossibilitaram evitar osinconvenientes então o-corridos.

O esquema que resu-me o projeto do quadroespecial de professorescontratados, apresentacomo primeiro requisitopira o contrato o re-ferente ás vagas. Só serácontratado professor pa-ra ae ragas existentesno interior do Estado,que, por outra fôrma,não possam ser providas.

O segundo requisito,dos que compõem o es-quema, diz respeito ápreparação do professor.Devora êle satisfazer con-dições mínimas de cul-tura: no mínimo, possuiro curso ginasial, ou demestre agrícola, ou de ca-pataz rural, ou então, nafalta de qualquer um des-ses cursos, o candidatodeverá submeter-se a umaprova de habilitação, denivel equivalente.

Há, também, um tercei-ro requisito, este indis-pensavel. E' a realizaçãoprévia ao contrato, deum curso intensivo, omque se dê a frrmaçãope-dagógica e, em muitoscasos, a formação técni-co especializada. Esse re-quisito redunda do fatode não bastar, para seapresentar diante dos a-lunos, ter o professor ru-ral conhecimentos de a-gricultura ou de pecuária,mas ter, também, noçõesde pedagogia, para bemdesempenhar a sua mis-são.

Por isso, antes do con-trato, deve o candidatosujeitar-se a cur30 inten-sivo de formação peda-gógica, curso esse que>será renovado periódica-mente-

Atualmente, funcionamno Rio Grande do Sultrês cursos regulares deformação de professoresrurais: or de Ana Rech,Guaporé o Cerro Largo.Estas escolas, hoje, con-tam com u'a matrículade 150 alunos. Desde 1943até agora, formaram 79alunos, o que é pouco,eem dúvida, tendo, porisso mesmo, a Secretariaplanejado a creação dasescolas normais rurais aque nos referimos no iní-cio deste tópico. Mas, éindubitavel que essa co-operação dos particula-res tem sido valiosa. Senão fosse essa coopera-cão, é provável que nãose tivesse formado, nos-ses últimos seis anos,nenhum professor rural.

O Poder Público, reco-lihecendo essa coopera-<ç!o, nio tem negado su-xilios ás referidas esco-lis. De 1944 a 1946, rece-Deram elas, pula verba

de «Auxílios e Subven-ç3es>, Cr$ 120.000,00 porano, do Estado. Em 1947e 48. este auxilio subiu,cada ano, á importânciamédia de Cr$ 405.000,00,sem contar a assistênciatécnica, que lhes tem oEstado proporcionado,mediante a designaçãode 7 professores. Esseimportante setor do uos-so panorama educacionalrecebeu também, comoos demais, as atençõesda administração, quedentro em breve proten-de pôr em prática o seugrande plano de intensi-ficação do ensino rurale formação de professo-res rurais especializados.

ENSINO SUPLETIVO

A atual administraçãodo Estado já dispendeu,em dois anos, com o en-sino supletivo, cinco mi-lhõeB de cruzeiros, numaprova evidente de que ecampanha nacional do ai-fabetização tem merecidogrande atenção do Govêrno do Estado.

Aliás, o problema dosadolescentes e dos adul-tos analfabetos, que noRio Grande do Sul so-bem a 820 000, já haviasido atacado ante3 mes-mo da campanha de ai-fabetização, pois em 1947,a administração WalterJobim já encontrou emfuncionamento 389 cias-ses supletivas, com umtotal de 12.500 alunos. Ogoverno atual, correspon-dendo á campanha jni-ciada em fins de 1946polo Sr. Ministro da Edu-cação e cooperado com ogoverno federal, instaloue fez funcionar, em 1947,1.283 classes supletivascom um total de 25.000alunos. Esse número crês-ceu mais ainda em 1948,quando foram instaladas1.771 classes. Para isso,muito concorreu o .Mi-nistério da Educação, queauxiliou a instalação de420 classes em 1947 e 600em 1948.

Um dos maiores pro-blemas da campanha nãotem sido, propriamente,a incompreensão e a fal-ta de colaboração que severifica, infelizmente, emmuitos que poderiamcontribuir quasi que de-cisivamente para o seusucesso, mas sim, susten-tar a freqüência, porqueo adolescente e o adulto,ao depararem as primei-ras dificuldades, desis-tem, e a escola supletivanão alcança o seu objo-tivo.

E' preciso, pois, man-ter as freqüências, e oGoverno do Estado, como'pôde ser facilmente veri-ficado, tem, através daSecretaria da Educação,agido com o máximo es-forçp e dadicação no sen-tido"de proporcionar aosmatriculados nas. classessupletivas condições paraque possam completarasua alfabetização — sejacolaborando ativamentecom o Ministério da Edu-cação, seja prestigiandoe auxiliando constante-mapte essa beneméritacampanha.

E&SINO SECUNDÁRIO

Antes de março de 1947.excluídos os ginásios in-

tegrantea das escolasnormais, havia em fun-cionamento, em nosso Es-tado, um único estabele-cimento de ensino secun-dàrio: o Colégio EstadualJúlio de Castilhos.

Em novembro de 1946,no governo do Dr. CilonRosa. foram encampadosdois desses estabeleci-mentos: o Colégio Lemos,Júnior, de Rio Grande eo Ginásio de São Borja,sendo criados, ao mesmotempo três outros giná-sios: o Ginásio NoturnoD. João Becker, de Por-to Alegre, o Ginásio deQuaraí e o Ginásio de Tu-panciretã.

Essa rede de ensinosecundário, somente foiusada a partir de 1947,sob a atual administra-ção.

Nos dois anos e ai-guns meses do governoWalter Jobim, foramcriadas: a secção no-turna do Colégio LemosJúnior' de Rio Grande,• os cursos noturnos de

.preparação aos examesdo artigo 91, naquelacidade e em P. Alegre.

Cemparando-se a si-tüação do ensino secuirdário em nosso Estadoem 1946 com a de hoje,vemos a extensão e oresultado dos efcforçosempregados pela atualadministração nesse se-tor.

Em 46 havia em fun-cionamento 1 Coiégio —o Colégio Júlio de Cas-tilhos e 8 ginásios — odo Colégio Júlio de Cas-tilhos, o do Instituto deEducação e os de seisEscolas Normais. Hojeexistem em plena ativi-dade 3 colégios — oJúlio de Castilhos, o Le-mos Júnior e o Colégiode Alegrete, criado hápouco, O numero de gi-násios de 8 subiu para14 com o acréscimo dosencampados em fins de1946. A matricula, queera de 4.000, é atual-mente de 7,000 alunos.Para finalizar estas bre-ves notas sobre o ensinosecundário no R.G. doSul, é interessante regis-trar que existem em fun-cionamento, em nossoEstado, entre particula-res e oficiais, cerca de110 ginásios, com a ma-tricula total, aproximada-mente, de 28.000 alunos,

ENSINOPROFISSIONAL

O ensino profissionalnão escapou aos cuida-dos da administração es-tadual.

Até o ano de 1945, estoensino se exercia atra-vés de Superintendênciado EnFino Profissional,que não pertencia aoEstado. Naquele ano, oEstado encampou a Su-perintcndencia com aEscola Técnica Parobó ea Escola Técnica de A-gricultura. Mais tarde,foram criadas duas no-vas escolas: a ArtesanaiCilon Rosa, de S. Maria,e a Técnica FemininaSenador Ernesto Dome-lep, de P. Alegre.

A atual administraçãotem empregado seus es-forçOH no sentido de suba-tituir e completar o e-quipamento daqueles es-tabeleci mentos.

A concretisaçSo desse

esforço piova-o as im-portãncias que para issotem dispendido o Esta-do. Em 1945 atribuiuàquele setor de ensino averba orçamentária dequatro milhões de cru*zeiros, aproximadamente.Pelo orçamento de 1949,eslá prevista uma verbade nada menos de onzemilhões de cruzeiros.

As antiquadas cons-truções de madeira daEscola T. de Agriculturavem sendo, gradativa-mente, sub&tituidas poroutras de alvenaria, pro-codendo-se a construçãode novos prédios, quemelhor se coadunem aofim aque são destinados.

As falhas e deficienci-as que se verificam noensino profissional, co-mo, aliás, nos demais se-tores de ensino, irão sen-do afastadas e aparadaspaulatinamente, graçasao trabalho patriótico doGoverno do Estado, daSecretaria da Educaçãoe de todos cs que temsob sua responsabilida-de atividades atinentesá instrução pública.— «No que toca aoensino profissional — as-severou o Snr. Eloy Jo-só da Rocha —¦ é pre-ciso, antes de tudo. umarevisão geral desce en-sino. Localização das es-colas, novas instalações,aparelhamento material,aperfeiçoamonto do cor-po docente, são objeti-vos que se impõem á ad-minisltação».

Mais adiante, diz SuaSenhoria: — «Para falarcom dados concreto, qua-tro pontos, e specialmen-te, no ensino profissio-nal. estão prendondo aatenção do administra-dor: 1." — o aumentodas instalações da Esco-la Técnica de Agricultu-ra; 2,° — a instalação to-talmente nova da EscolaTeenica Parobé, que nãocorresponde ásnecessida-des atuais; 3.# — a cons-i ução de pensionato emPel.iias. que permita ma-ior aproveitamento daEscola Técnica de Pelo-tas. O 4.° ponto, presentenas cogitações do poderadministrativo, diz «oma Escola Hugo Taylor,de Santa Maria. E' pro-vável a encampação, pe-lo Estado, dessa Escola.Assim, as zonas do cen-tro e do norte seriam a-tendidas por ela, a zonasul pela Escola Técnicade Pelotas e para a zo-na oeste seria criada,oportunamente, uma es-cola técnica sediada nu-ma das cidades das fron-teiras.

SOPA ESCOLAR E AS-SITENCIA MEDICA

A administração temcuidado, também. doque bo relaciona com asituação pessoal dos alu-nos, prestando-lhes assis-tencia. soja através daalimentação, seja de con-sultórios médicos ou deii-tàrios.

A «Sopa Escolar», tan-to na Capital do Estado,fornecida por conta daSecretaria, como no in-terior, fornecida pelaL.B.A., tem contribuídosensivelmente para o ale-vaniamento do nível desaúde dos escolaresProtende a Secretaria

•onstrnir, em P. Alegre,a cozinha central da Se-oretaria da Educação,destinada a foraeoer ali-mentação a vinte mil es-colares da Capital.

Quanto á assistênciamédica, em 47 e 48 fo-ram instalados 53 cônsul-tórios junto aos gruposescolares, dos quais 42em Porto Alegre. Nesseparticular, valiosissimatem sido a cooperaçãodo D.E.S. através da me-dicina preventiva e vaci-nação dos escolares.

PRÉDIOS ESCOLARES

No governo Walter Jo-bim, foram construídos,até agora, 3 novos Gru-pes Escolares. Já está emandamento a construçãode mais 2. Em concor-rência pública, hà mais3. e 9 prédios escolaresaguardam abertura deconcorrência para a cons-trucâo, inclusive os dasEscolas Normais de CruzAlta e Passo Fundo e ospavilhões de EducaçãoFísica das Escolas Nor-mais de Pelotas e Ca-choeira. Oito tem os se-us projetos já om elabo-ração e tres prédiosdestinados ao ensinomédio estão em estudos.Este, aliás, foi somenteum pequeno plano deconstruções em 1948. Osegundo plano, já em e-laboração, é mais amplo,e demonstra o carinhocom que a administraçãovem cuidando da questãodos prédios escolares,que constitue um dosnossos maiores proble-mas do setor educacional,dado a sua importânciae imprescindível necessi-dade. Mas para isso, pre-cisa a Secretaria disporde "uma grande verba,uma verba que não de-verá sair do orçamento,para não provocar dese-quilibrio e sim, necessá-rio se faz antecipar asrealizações e ir cobrindo,depois, as despezas emexercícios sucessivos, comverbas pequenas e ra-soaveis que possam sercompreendidas nos limi-tes orçamentários.

A atual administração,no que diz respeito aosprédios escolares rurais,pretende deixar prontoum total de 103 para o,interior do Estado, atin-gindo o ritmo atual deconstruções de 12 a 15prédios por mês.

Como vemos, está sen-do plenamente executadoo plano de construçãode mais escolas rurais,plano esse elaborado eque está sendo executa-do pelo governo WalterJobim. por intermédio daSecretaía da Educação.

SITUAÇÃO DOS PRO-FESSORES PARTICU-LARES PRIMÁRIOS

^O Snr. Governador doEstado já encaminhou ouencaminhará em breve áAssembléia, um amplo es-tudo referente á situaçiodos Professores Particu-lares Primáriop, conclu-indo, o estudo, pelo au-xilio aos professores par-ticulares, através de vá-rias medidas do PoderPúblico.

A Assembléia exami-nará esse estudo e. porintermédio das suas Co-

missões Técnicas, opinarásobre o assunto, criandoentão a lei de auxilio aosprofes sores primários,com as emendas que pos-sivelmente hão de surgir.

O setor educacional,dado a sua amplitude,não pôde ser abrangidocompletamente nimtsimples reportagem co-mo esta. Mas. por meiodela. procuramos daraos nossos leitores umaidéia da orientação dogoverno riograndeuse noque concerne a educa-ção. Como vimos, muitasgrandes obras foramrealizadas, mas restaainda muito o que fazer.A Secretaria de Educa-ção tí Cultura continuaBua atividade constante"e.dedicada. Mesmo lu-tando com falta de pes-soai para os serviçosburocráticos, a Secreta-ria tem lançado mão detodos os meios legaisao seu alcance para tor-nar seus trabalhos cadavez mais [eficientes, afimde que seja cada vezmaior o desenvolvimentoda cultura no RioGrande do Sul, paraque a nossa infância emocidade tenham a ins-trução necessária, cont6mcom os ensinamentos im-pescindiveis para se tor-narem cidadãos conciosde suas responsabilida-des, úteis a si, a coleii-vidade e ao Brasil.

SAUDAÇÃO AO SE-CRETARIO DAEDUCAÇÃO

Em vista da brilhanteexposição feita á Assem-bléia Legislativa Esta-dual da situação do eu-sino no Rio Grande doSul, pelo eminente pro-fessor Eloy José da Ro-cha. titular da Secreta"ria de Educação e Cul-tura, quando compare-ceu aquela Casa dia 26de Agosto passado, suasenhoria foi alvo da se-guinte saudação, feitapelo deputado AlcidesFlores Soares Júnior, daUDN:

— «Sr, Presidente esrs. deputados. Tenho aviva satisfação de Bgra-decer o comparecimentoa esta Casa do eminen-te sr. Secretario de Edu-cação e Cultura, profes-sor Eloy José da Ro-cha, e felicita-lo caloro-sumente, pela magníficaexposição que fez pe-rante os representantesdo povo sobre a orien-tação sábia e elevadaque vem imprimindo aoalto setor da adminis-tração pública que lheestá afeto.

V. Excia., sr, Profes-sor Eloy Josó da Rocha,com segurança, brilho erara elegância, discorreusobre ua problemas com-plexos da educação, fô-ra de duvida, problemasbásicos de toda adminis-tração honesta, de vezque dizem respeito avalorização do homem,a emancipação .da raçae do indivíduo;. Esque-cer esses problemas se-ria nãu só sacrificar umageraçSo, como compro'

(Conclui na última pág.)

hçno conafmS^rTTyaiü^sffrx «a etqca»

O Mestre)

ZILIA LOZANO GARCIA3». série da Escola de Formação de ProfessoresPrimários da Escola Normal «Duque de Caxias»

1 15 de outubro!Dia em que a humani-

dade inteira se njoelha e,huma prece muda de gra-tidão e reconhecimento,comemora a passagem dodia do professor.' A vós, mestres, missio-hãrios da verdade e dainteligência, rendemos,hoje. justas e meiecidashomenagens.

Se ao homem fossepossivel, quiséramos1transformar o dia de hojenum dia, em que toda anatureza cantasse em vos-so louvor, afim de home»nagear-vos.

Por este Brasil imensoe gigante, erguem-se mo-humentos, obras de srtecie incomensuravel belo-za, afim de homenagearos vultos de nossa his-tória.

Caxias, altaneiro, er-gue-se num belo pedes-tal, Barroso. Carlos Go-mes, enfim, centenas deheróis são relembrados,e vós, mestres, para vósnão existe nem um mo»numonto em nossas pra-ças, mas muito maior esagrado é o pedestal quecada um de nós ergueue ergue dentro de nossocoração, e, temos a cer-teza, possuis não um mo-numento, mas tantosquantos corações exis-tem.

Vós sois as santinelas,os guardiões que dirigeme orientam a mocidade

de boje e os homens deamanhã.

Vós lembrais um pu-nhado de homens cora-josos e audazes que, nopassado, escrever! m umadas mais belas páginasda' nossa história, ho-mens que iam em buscade ouro, de esmeraldas,desbravando os sertões,descobrindo riquezas, au-montando nosso territo-rio.

Vós sois bandeirantesde muito mais valor-porque ides desbravar asmatas cerradas da igno-rancia, levando um raiodb luz, vós ides buscar,no recôndito de nossasalmas, pérolas, diamantes,brilhantes de valor espi-ritual, despertando emnós esta gama coloridaque são as nosBas ten-ciências boas, nossas tn-clinações aproveitáveis,nossos desejos.

Vós sois os bandeiran-tes do Brasil, os explora-dores de nossas inteli-gencias, os formadoresde nossos caracteres.

Vossas armas são o ca-rinho, a bondade, a de-dicação, a compreensão.

Assim como um raio desol penetra nas florestas,vós penetrais ena nossoscérebros, iluminando-oscom a luz brilhante e au-rifulgente de vossa inte-

ligencia.Educadores do Brasil,

desde o norte até o sul,do oeste ao lóste, ouvieste pieito de giftir'f;(

que a juventude estudan-til rende a este punhadode homens que, em suamissão edificante, lançama semente do bem e daverdade.

A vós, que recebestesa missão de educar, «poiso magistério, mais doque profissão, é tambémnobre missão», saudamo-vos neste dia.

A' professorinha denosso sertão, á heroinade nossa escola rural, aoprofessor primário e se-cundário, enfim a todo?aqueles que fizeram desua vida um sacerdócio,onde o heroismo se con-funde com o sacrifício,nossa . eterna gratidão.' Amparados pela dou-trina perene do cristia-ntsmo, seguindo o c;,mi»nho árduo e dignific;-iatepercorrido pelo Pedalo-go da vida e do amô ,desejamos que um diachegueis ao reinado d'A-quêle que foi o Mestredos Mestres — Jesus.

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4^!í_ ««*wff«i-i?ffl!ffia ^^-"S^Wal! t- ' 'V'^^tit8Bj1.".li.-

.

Oscar BâyCa-tiM do Sul-Uutubro, 1949

vai correr emS.Paulo!Na Gopa ,4Washington Luiz", nos dias 27, 28, 29, e 30do cor-

rente, num percurso de 1967 Kms.R representação âo Rio Br^nâe òo 5ul

O Automóvel Clube doBrasil promoveu, com oapoio do governo pnulis-ta, para ser iniciada nodia 27 do corrente, umagrande prova automobi-liitica, denominada «Was-hington Luiz», em home-nagem àquele ex-Presi-dente da Nação.

Esta prova, logo quefoi lançada, despertou ointeresse de diversos riosmais renomados volantesbrasileiros, que nela to-marão parte.

R6ferimo-nos a ostaprova para, com satisfa-ção, noticiarmos que Ca-xias do Sul será condig-namente representadanaquela corrida, atravésdo volante OSCAR BaY,que já fez sua inscriçãopara a aludida competi-ção e que, juntamentecom Catarino e Júlio Ai-,-dreatta, José Rimqli, Ni-cola Corvina — de PortoAlegre — Aristides Ber-tuol, de Bento Gonçal-vas, e Américo AlexandreCecconi, de Garibaldi,constituirá a equipe deazes gaúchos que repre-sentará o Rio Grande doSul.

Com satisfação, repeti-mos, divulgamos 'a noti-cia da participação de Os-car Bay na prova «Was-hington Luiz» pois foiêle um dos volantes quemais nos incontivaram eentusiasmaram para olançamento da Copa Fes-ta da Uva de 1950, cujaorganização tem contadocom a sua valiosa cola-boraçSo. Bay correrá emSão Paulo com a barataque adquiriu e preparouespecialmente para a Co-pa Festa da Uva, fazendo,assim, um «test» das con-dições de sua máquina eadquirindo um treina-mento mais amplo paraa prova que esse jornalpromoverá no ano pró-ximo.

Oscar Bay, por certo,há de ser um sério con-corrente às primeiras co-locações da Copa «Was-hington Luiz», já quepara isto não lhe faltamcapacidade, conhecimen-to e arrojo, qualidadesreconhecidas por todosque o conhecem e quefazem, como nós, partedo seu circulo de amiza-des. Ea par disso, contacom u'a máquina que foi

i -«Hs .' ^^ÈbèmfàS&Gsw' ¦ m I :-:Wm

A Copa ..Washington Lniz"0 percurso e os prêmios

A Copa «Washington Luiz>, que será iniciadadia 27 do corrente, em São Paulo, ter» o seguintepercurso, dividido em 4 etapas, conforme constado oficio enviado pelo Automóvel Clube do Brasilá Associação Riogra«dense de Volantes, de cujooficio recebemos uma cópia por gentileza da A.R.V:l.a— São Paulo — Araçatuba (Dia 27) 650 Kms.2.a — A raçatuba — Pres. Prudente (Dia 28) 636 «3,a — Presid. Prud. — Sorocaba (Dia 29) 510 «-l.a — Sorocaba — São Paulo (Dia 30) 171 <

1.967 Kms.

Os prêmios, conforme, também, o aludido o-ficio, serão os seguintes para os dez primeiros co-locados, na classificação final:Ao primeiro colocado Cr$Ao sogundoAo terceiroAo quartoAo quintoAo sextoAn séiimoAo oitavoAo nonoAo décimo

60.000,0040.000,0030,000,0020.000,0015.000.0010.000,008.000.006.000,004.000.003.000,00

Oscar Bay. o valoroso volante caxiense, com a barata com que vai disputar asCopas «Washington Luiz», em São Paulo e «Festa da Uva de 1950»,neste Estado, em pose especial para «A E'poco >

preparada cuidadosanien-te, tendo, assim, maiorchance para se colocarentre os melhores volan-tes nacionais que compe-tirão ainda este mês emSão Paulo. E é isto, pie-cisamente, que desejamoscom sinceridade, paraque Caxias do Sul ganheo lugar de des-taque que merece nesseemocionante sotor espor-tivo: o automobilismo.

Alem do nosso repre-ssntante, do representai!-te caxiense, outros cor-

redores gaúchos que jáasseguraram sua partici-pação na Copa Festa daUva de 1950, correrãotambém em São Paulo.São eles: Catarino An-dreatta e Aristides Ber-tuol. João Vieira de Sá,conhecido az catarinense,que também participaráno próximo ano, na coin-petição lançada pela «AE'poca», representará oseu Estado, na Gopa«Washington Luiz».

Como vemos, com osirmãos Andreatta, Bay,

Bertuol, Rimoli, CorvinaCecconi e Vieira de Sáa representação sulinaserá uma das mais pu-jantes e valorosas e porcerto constituirá sério o-bstáculo às pretensõesdos demais afamados vo-lantes brasileiros que to-marão parte naquela cor-rida.

Bay .viajará, para SãoPaulo na próxima quar-ta-feira. devendo seguirem sua companhia osseus amigos Roberto Ger-máhi e Raul Correia.

A Primeira Diretoria da(1

«•.Associação Riograndense de VolantesCom data de 10 do

corrente, recebemos oseguinte oficio, sob n,°58/49. que agradecemos:

«Sr. Diretor:Pelo presente levamos

ao vosso conhecimentoque em 12 de Julho docorrente ano, foi funda-da a Associação Rio-grandense de Volantes,com séde no endereçosupra. A nova entidadetem por finalidade con-gregar om seu seio osautomobilistas em geral,

procurando, com exclusi-vidade patrocinar ae cor-ridas neste Estado.

Por ocasião da Assem-bléia G§ral foi eleita aseguinte Diretoria:Presidente: Pelegrin Fi-guerasVice-Presidente: PauloÁvila Bertaso1.° Secretário: FranciscoJ. Allgayer2.«- Secretário: Paulo Ri-beirol.o Tesoureiro: JoséSeverino Rimoli

2." Tesoureiro: CatharinoAndreattaConselho Fiscal: NestorB, Ferrari, NorbertoJung e Ernesto CasparyComissão Técnica: Pre-sidente: Dr. Carlos Ma-ria Bins, Dr. Mario Reis,Armando Antônio ZaniComissão Esportiva: Pre-sidente: Gil de MelloFeijó

Aproveitamos a opor-aidade de informar:

a — que a prova «In-ter-Lagos» não se reali-

Cr S 196,000,00

Aos colocados em cada etapa, serão conferi-dos os prêmios seguintes:l.o Lugar Cr$2.o «3.o «4.0 «

Há outros prêmios menores.A prova é reservada a carros de turismo,

força livre, de capota de aço (teto metálico).

8.000,007.000,006.000,005.000,00

9 COPA PESTHdu uva DE 1950Era nosso desejo apresentar, nessa edição,

uma ampla reportagem sobre a Copa Festa daUva de 1950. Entretanto, reservamos esse espaço,afim de referirmo-nos á Copa «Washington Luiz,»em homenagem ao volante caxiense Oscar Bay,que nela tomará parte como representante de Ca-xias do Sul.

Em nossas próximas edições, voltaremos afalar sobre a Copa Festa da Uva de 1950, divul-gando noticias relativas aos prêmios, percurso dacorrida e outros detalhes de sua organização.

Sta. Catarina: João Viei-zou devido a prepara-ção que o A. C. B. estáfazendo para a prova«Washinton Luiz» queterá lugar no Estado deSão Paulo.

b — que para a cita-da prova «WashintonLuiz» já se inscreveram:

1.° — de Porto Ale-gre: Catharino e JúlioAndreatta, José S. Ri-moli e Nicola Corvina

2.0 — de Caxias doSul: Oscar Bay3.0— de Garibaldi: Ame-rico

"Alexandre Cecconi4.o — de Bento Gonçal-ves: Aristides Bertuol

5.0 — de Crtcíuma

ra de Sá, todos inscritospor intermédio desta As-socição.

Aguarda-se novas ade-soes como de José Ati-liano Otero, de Bagé eoutros.

Junto a presente en-víamos cópia da corres-pondencia recebida doAutomóvel Clube do Bra-sil, onde encontrareis to-dos os detalhes da pro-va «Wasginton Luiz».

Sem mais, firmamo-nos atenciosamente.ALCINü PORTELLA DO

CANTOSecretário Geral»

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MATRIZ »Caxías do Sul Rio Grande do Sul

HstatlQ $@ Wmwmmtâ mm

co-associüDa e administradora da

ndustrial Madeireira do Paraná Ltda..is

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Fdicgolc^.inWtivii do 11.° BniVPr.ffrir, da «A ETOCA»naT;»Q Hn SnV-Outubro, 1949

GONÇALVES e o seu vertiginosoprogresso

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Vista da avenida principal de Bento GonçalvesNa foto, uma' vista pano.âniica da cidade de Bento Gonçalves, que se extende

g pelas encostas de graciosas colinas.

Bento Gonçalves é ummunicipio que progride ce-leremente.

Apesar de contar coma pequena área de somen-•te 486 quilômetros quadra-dos, é um dos mais ricos e

prósperos da região, sendoa sua população de 22.500habitantes. A ótima rede

nho a trepidação de cida-I trabalhos da municipai.da-I já em france funcionamen-nno, a trtfc/iaaçau ue «.iu.. «Nãnlto A mairicu a, nas esco-

duramente p a r a o bem Inúmeras e v ar ladai

coletivo, estamò. atacando obras foram .realizadas no

com vigor e intensidade, setor de urbanização da c.

convertendo o mínimo enfade. Ruas foram pav.menos setores da ener

4.800 habitantes em 1940,alcança hoje 8.000. provaevidente do seu rápido pro-gresso,

Em todos os seus seto-res de vida e de atividadenota-se a marcha incessan-

Publicas está concluindo arede hidráulica da cidadeesperando fazer funcionaressa rede ainda no corren-te ano.

de estradas de que dispõe, te do trabalho realizador e

muitas das quais percorre-1 proficuo. No setor de Edu-

mos quando coihiamos dados para esta reportagem,constitue o escoadouro daelevada produção conse-quente do trabalho conti-ouado e fecundo do seu po-vo laborioso e ordeiro,contribuindo o municipio,para os cofres públicos, a-nualmente, com a elevadasoma de dezoito milhõás decruzeiros. Alem de uma a

gricultura bastante desen-volvida cujos principaisprodutos são uva, trigo,milho, feijão, etc,. BentoGonçalves vem firmando-se como municipio indus-trial, destacando-se pelavariedade, quantidade e

qualidade da indústria,de maneira particular a vi-nicola. Nada menos de 600

quilômetros de estradas emsua totalidade perfeitamen-te trafegáveis cortam o mu-nicipio em todos os senti-dos. E através dessas arte-rias corre a seiva rica da

produção, que vem impri-mindo a Bento Gonçalvesum ritmo vertiginoso de

progresso e desenvolvimen-to.

Longo seria enumerar,num trabalho sucinto co-mo este, o quaanto nos é

cação, conta com 2 giná.aios, um Grupo EscolarEstadual, dois Grupos Es-colares municipais, um Ins-tituto Comercial e 74 es-colas mantidas pelo muni-cipio. Dispõe de ótimos ho-téis, 2 hospitais, estaçõesferro c rodoviárias, um cam-

po de pouso para aviõesde turismo, com 5 pistas,2 das quais em vias deconclusão. A vida social eesportiva é, também, bas-tante desenvolvida. Das di-versas sociedades recreati-vas existentes, destaca-se omoderno Clube Aliança,que conta com uma dasmelhores sedes do interiordo Estado, na qual estãoinstalados o magnifico sa-lão de festas, luxuosa *boi-te» e confortável cinema.No que diz respeito aos es-

portes, existem lá váriosclubee esportivos com es-tádios próprios, entre o

máximo, __gia elétrica, rodovias, educação pública e, por lim,urbanização da cidade».

Pelo que nos foi dado aver nesses setores, conf.r-maram-se ^plenamente as

palavras do Snr. MiltonRosa.

O problema da energiaelétrica foi atacado rija-mente. Os trabalhos, des-tinados á fornecer ao mu-nicipio a energia elétricaque êle necessita, pelo seuvertiginoso desenvolvimen-to industrial e rápido cies-cimento demográfico, já seencontram bastante adian-tados, tendo a Prefeituraempregado.jnestes trabalhosaté julho, quantia superiora CrS 900.000,00 e cujosresultados são nítidos e ir-refutaveis.

Pela atual administração,foram executados, no setorrodoviário, alem dos tra-balhos normaü de repara-ção e conservação, outrostrabalhos de grande im-

portancia, entre os quais a

quais o do Esportivo reconstrução e macadami-

Bento Gonçalves, que pre- sação da estrada .Tose J u-

sentemente esta represen- lio, numa extensão de 1»

tando o futebol bentogon- kl., reconstrução de J pon

çalvense no campeonato es- tilhões, reforma integral daT"" 'ponte pencil da sede do 4 .

distrito e da existente sô-do Serrano F.C.,quadras de tênis,

tadual aalem de .,canchas de bolão, etc. Seu

povo eminentemente cato-mu caie, " m- - .. ,dado ver de importante ejlico orgulha-se de

1.1 )*-*_.* .rvKnln Alui

sua

de admirável naquele municipio bem como a9 mag*nificas obras que vem rea-lizando seu governo. Porisso, faremos ressaltar a-

qui apenas os setores prin-cípais da vida bentogon-çalvense.

arroio «Marrecão»,

tadas com paralelepipedose asfalto, outras foram a-largadas e melhoradas, sen-do executados inúmeros ser-viços de aterros, cortes, ni-velamentos, construçõe» deboeiros, 'passeios, sistema-tização de ruas, etc, dandoa Bento Gonçalves um as-

pecto magnifico e atraente.O Plano Diretor da cidadeestá sendo levado a efeitodevendo ser concluído no

próximo ano, graças a boavontade do titular da Di-retoria de Saneamento eUrbanismo da Secretariadas Obras Públicas, aten-dendo a insistente solicita-ção do Snr. Prefeito.

Esses trabalhos, enuroe-rados muito superficial-mente e num apanhadogeral, que não constituem,em absoluto, »s únicas ati-vidades da municipalidade,foram levados a efeito emapenas 18 nseses da gestãodo Snr. Milton Rosa, que,alem do que descrevemos,r.;-iparelhou os serviços deViação e Obras Públicasda Municipalidade, sendoa Prefeitura dotada de umequipamento mecanizadoá altura de suas atuaise prementes necessidadesno que tange ao setor ro-doviário.

Muitos outros serviços

O Lo Batalhão Ferro-viáric sediado em S, Ro-

que. sob o comando do di-nâroico Cel. Julio Limeirada Silva vem trabalhandona construção da ferroviaB. Gonçalves Rio Negro,tende* já executado im-portantes trabalhos no mu-nicipio, inclusive custosascbras de arte, tais como:túneis, viadutos, etc.

Em B. Gonçalves estãoinstaladas tambem a Esta-ção de Enologia Federal,destinada a ser a maicr daAmerica do Sul. e a Es-tação de Sericultura, localizada nos subúrbios dacidade e que constituetambem, como a de Eno-logia, um importante de-partamento de incentivoá produção.

nas e rede elétrica; e 80-mente 6,7°/o para a admi-nistração Geral, apesar doaumento de vencimentosconcedido ao funcionalis-mo, aumento que alcançoua média de 45*/° ainda em1948.

ASSISTÊNCIAAOS AGRICULTORES

Com a colaboração daSecretaria de Agriculturae do Ministério, tem sidoassistida e atendida a zo-na jurai, com distribuiçãode mudas, sementes, vaci-nações, etc, inspeção evisita de agrônomos e ve*te.ínarios, e combate as

pragas da lavoura. A provado zelo que tem merecidoa zona rural é a compara-ção da receita do* distri-tos do municipio, que foiem 1948 de CrS127.604,90, aproximada-mente, com a despesaque se elevou a mais de860 mil cruzairos.

Acham-se localizadas nacidade, tambem, a sede da2.a Residência do DAERum bem montado Labora-tório de Enologia e umPosto de Higiene.

Estes diversos órgãosestaduais e federais pres-tam ao municipio de Ben-to Gonçalves relevantesserviços, dignos de seremadmirados e aplaudidos.

numa extensão de 36 m-v foram realizados, como os

tros e construção 'de 4.920 Ido cemitério, que sofreu

A CIDADEPela sua privilegiada lo-

calização, Bento Gonçal-ves oferece um panoramamagnifico. um dos maisbelos do nordeste. Divididaem dois planos, salta nosolhos o surto de progressoque está atravessando. Sãoinúmeras, em todos os seusrecantos, as construções emandamento, nu maioria pré-dios em estilo moderno,

que muito contribuirão pa-ra o embelezamento uiba-nistico da cidade.

Já se perdeu no passadoa característica de cidademodesta que assinalavaBento Gonçalves, como. a-

lias. a maioria das cida-des do interior. Bento Gon

lissima igreja Matriz da ci-dBbe baixa, estando emconstrução na cidade altaum suntuoso templo paraa paróquia de Cristo Rei,

O setor industrial é d.g-no de nota. Conta o mu-nicipio com 140 estabele-cimentos industriais, tigu-rando em primeiro planoos destinados a vinicultura,de onde saem vinhos fame-so9 em todo o Brasil, queelevam, em todos os rincõesda pátria, ò nome daquelaflorescente comuna, o mes-mo acontecendo com os de-mais artigos que saem desuas fábricas, tais como a-cordeões, produtos quimi-cos, lacticínios, madeiras,móveis, mosaicos, etc.

ADMINISTRAÇÃO MU-NICIPAL

Quando procuramos oilustre e dinâmico prefeitode Ben<o Go.içnlves, Snr.Milton Rosa, afim de queêle nos fornecesse os subsi-dios estatísticos necessários

calves, já conta, hoje, com para a confecção desta re

«movimento, o borbo.i- portagem, falando sobre os\¥-mi^w&ix-AtM,™v**.-\ri:-''ír-~i -ar" r l**f 'iri-viiainiiiT-f-"' " r'[*¦¦" "ii' '-¦-"-"'"¦' ' '-"¦-'

metros de estrada na segun-da zona do 1". distrito,6.990 metros na aberturada variante do 2°. distritoentre os nus. 15 e 40 dalinha Gracie-fia e outrosótimos trabalhos que bemdemonstram a atenção damunicipalidade ao que dizrespeito ás rodovias muni-cipais. .

A atividade da Proíei-tura no que concerne á ins-truvão primária é muitobem espelhada pelo fato deexistirem, em 47. apenas 90

professores contratados pe-lo municipio, número quese elevou para 114.No presente período admi-nistrativo foram construi-dos nada menos de 11 pré-dios escolares, sendo 3 dealvenaria. Outros 7> foramreformados e adulados. O

programa de construção deescolas continua ainda, mes-mo que com menor \ inten*sidade. Foi adquirida, Iamben., grande quantidade dematerial escolar, inclusivelivros técnicos e didríticos

para a biblioteca escolar

inúmeras reformas. A municipalidade doou, tambem, um imóvel e conce-deu auxilio em dinheiropara a construção do edi-ficio destinado ao GinásioN. S Aparecida.ÓRGÃOS DE SERVI-

ÇOS ESTADUAL" E FEDERAL

A Secretaria de Obras

RECEITA E DESPEZA

A receita orçamentáriade Bento Gou»;alves em1948 foi de Cr$3.441.309.10 e um empres-timo de 920.100,00, o quedã um total de 4.361.409,10, subindo asdespezas a Cr$4.535.183,20, da qual, 34"/»em Serviços de UtilidadePublica, como sejam estra-das. ruas, etc, 23ó/o em

Serviços Industriais, uzi-

IMPOSTOS

Com exceção do impôs-to de licença que sofreuuma revisão, não houvemajoração de impostos. Oaumento que vem se veri-ficando na receita decorreda revisão dos valores lan-

çádos para fins de impôs-tos Predial e TerritorialUrbano.

Contribuiu poderosamen-te para o acréscimo dasrendas o produto das taxasde eletricidade, alcançandoanualmente a soma de Cr$870.000.00.

Aí está, pois, em rápidae resumida descrição, o

qne é atualmente BentoGonçalves e o que tem fei-to a sua administração.

Prédio do Gru-

po Escolar do

4.° distrito

municipio.

do

" X*-' > ^ > • 'r - '*" •'•'' ¦.;" ' ':¦'"¦

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&&r;jm'£tsr&!rÁ-;#t*.-MrJ&.f* 'ar* ?r- *¦ •íiwKMosijiaíwjíTjamBM»!»^

EcliçAo comemorativa do U," aniversário da «A ETOCA» Caxias do Sul-Uütubro, 1949

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Ílíi 1 IVI >\ 9

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Flores da Cunha e o seu Campanário |(Especial para "A Época") Por Mário IJuiK de Freitas'

01.1I

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I

O que, no momento,'empolga a populaoão deFlores daCunba.é aínau-guração. no próximo dia30, do majestoso campa-nfirio quo —na opiniãode muitos — 6 dos maisou o mais bolo do Bra-sil, quiçá da América doSul, pelas suas linhas ar-quitetônicas e o materialnôle empregado: pura-mente granito. As suasdimensões são as seguin-tos: altura, 55 metros ebase 9 por 9 metros. Nasua construção foram em-pregadas 11.122 pedras,num total do 1.200 metroscúbicos, sendo ultimadono relativo curto tempode 3 anos. Obra monu-montai, ídealisada o exe*cutada sob o constantezelo do revm°. Frei Eu-gênio de Garibaldi, ates-ta a profunda fé e o acen-drado amor às coisas daIgreja, do laborioso povode Flores da Cunha que,qual ovelhas obedientes,acorre sempre presurosoao chamamento de seuvirtuoso vigário que cessa figura humilde e so-ráfica do Fr6Í Eugênioque, em todos os momen-tos tem palavras de con-fôrto e de emulação paraseus paroquianos e emcujos lábios paira st-mpreum sorriso franco e leal.

Aí temos, pois. o artis-tico campanário, monu-mento perpétuo duma féinquebrantavel e da ge-nerosidade do um povoconcio de seus deverespara com sua religião,

marcando, neste blocogranítioò, ob «ex-votos>de gratidão pelos bènèfi-cios recebidos de Deus,marco ôsse que será de-vidamente apreciado po-los pósteroB e servirá deexemplo para os vindou-ros de como «querer époder». Sim,porque, idea-

Jlisar e levar a efeito obratão grandiosa, numa lo-calidade poquena e depopulação nSo abastada,seria, em muitos lugares,uma temeridade ante asinúmeras dificuldades fi-nanceiras e de coopera-ção que sempre surgemna consecução de empre-endimentos tais como oque óra nos referimos,daí, o nos congratular-

mos com o sou animadorFroi Eugênio e com a po-pulação local, pelo felizêxito na efetivação deseu fim colimado.

0'gulbem-sp, portanto,todos os que contribui-ram com uma parcela pa-ra formar este admira-vcl bloco que veiu embe-Itízar a urbs local.

Quando lançar sua ben-ção sobre o campanário,ufane-so e sorria com sa-tisfação, s. excin. revma.Dom José IBaróa, nossovenerado Bispo Dioce-sano, por contar em suarica e tão bem norteadadiocese, povo tão gene-roso e obediente à pala-vra de seu Pastor dioce-sano.

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mtmammaW3B^ÊmMmmBMBmWD aaarM.mÊUãUiMi» im l* mamnmWBmmmtÊmmmmWm—

A carreira é e sempre foi o divertimento predile-to dos gaúchos do Rio Grande. Em dias de folga a

gauchada prepara os bcus «pingos» e reune-se em de-terminado lugar, para a «carrein. grande», oomb-nadacem antecedência.

Aí atam-se outras carreiras, fazem-se apostas, e os

corredores vão para a cancha reta, onde, sem aparai..nem regulamento, decidem da superioridade, recipro-macente contestada, dos respectivo» paralheiros.

Ocasiões há em que correm, ao mesmo tempo,mais cavalos, até oite, tomando então, a carreira, o

nome de «penca».Qualquer dúvida que, porventura, se suscite sobre

o modo por que se efetuou a carreira, e que a pala-vra nSo pode dissipar, decide-se ali mesmo, a relho oua faca, e às vezes, a trabuco, tal seja a gravidade quevenha revestir o caso.

Na campanha, a carreira não perdeu coisa algu-ma do seu estado primitivo, e continua a ser o pontode reunião obrigatório de toda a gauchada.

Mmmhoj Paâiirase— DE —

Ciro (Tlunaro

farinha ac trigo NEVADA, farinha ae milho MÍRIAM

Endereço: Caixa Postal 84 — Caxias do Sul

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n»_iiai d> SaUO-it-bro. 194»

• -• Sul"r.diç5o c««--*---»r».iva do 1 U-Mfrn.Ttr -*"'<- -Jw «A F/POÓA» , . .„

Pelotas, a «PrincesaAtravessa uma fase de surpreendente progresso

A eficiente administração do dr. loaqulm Duval - De *K+^tf<j& "Ji*"'1*"liegislativa a Prefeito da sua terra -- Estradas e Escolas - Outras Motas

Reportagem de AY LIMA

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Um*, vista parcial da -Piinrêça do Sul» A Escola Técnica de Pelotas

Quando fizemos rápidaviagem ao sul do Estado,em Fevereiro deste ano, loicom verdadeira alegria quevisitamos Pelotas, a encan-tadora «Princesa do Sul»,cidade que se colocou, dehá muito, na invejável po-sição de principal centro Iurbano gaúcho, depois daCapital. |

Aliás, devemos dizer en-tre parentesis que Pelota.,desta feita, nos surpreen-deu vivamente, pelo surtoacentuado de progresso queestá vivendo. Até 1936 es-tavamos habituados a ri verà niiude Pelotas e a ouvirque ela constituía uma especie de magestade viven-do das glórias do passa o.já que seu presente era fran-camente estacionário.

Depois disso, em 1940 e um

quim Uuval de.de que seelegera deputado á Assem-bléia Estadual e o admiramos deveras quando ar-riscou seu prestigio de v;-ce presidente daquele uigãolegi-lativo para enfrentarunia difici! campanha elei-

jtoràl pela prefeitura de suaterra, contra uma poderosacoligasão de partidos.

E o dr. Duval; consagra-do nas. urnas, em pleito)verdadeiramente renhido,tem sabido corresponder àconfiança que lhe deposi-taram os seus eo-mühici-pes.

Lm Pelotas, em todos ossetores da vida do munici-pio, ouvem-se as mais ca-iorosas referencias á ad.iu-nistração pública.

No centro ur'o3iio, abasRiodos maiores do

1942, estivemos rápida me hte, de pa_SHg.-m, na «Prio*cisa do Sul- e não logra-mos Índices que pudes.tmmodificar aquele conceito.

Foi por isso, justamente,que nos encantamos ao re-ver Pelotas, no corrente a-no. A cidade e o interiorapresentam um acentuadoritmo de trabalho, a reno-vação urbana está a olhosvistos, as estradas abi em-se em vários setores, en-fim, o municipio retoma asua posição de um dos prin-cipais do Rio Grande.

A ADMINISTRAÇÃOPELOTENSL.

Conheciam os o dr. J ->-

Grande, ó patente a ubrarenovadora. Por tcda par-te se podem ver as tur-mas da Prefeitura calçan-do ruas ou renovando ocalçamento, onde ele tenhacedido mercê de um solonão muito propício á suaconservação em boas con-diç»ts.

Visitando a edilidade, aíencontramos no exerciciodo cargo o snr. AdolfoFetter, vice-prefeito, eleitotambém pelo PSD. junto-mente com o dr. üuval.

E des-.le logo percebemosque o substituto du ore-feito sinlonis» perfeitamen-te com este, jà que, peiupalestra qua m_iU.iVemus,pud< mos constai ¦•, a > n -

¦'¦»(¦ '• * " / ' ' "w *¦-¦' ... > I

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•iP1^ -l-a-í S^-f-S:S:í--^S§.-r:SMfr-\-¦:'-* ? ¦ • '4.*~7^' '¦¦• . "¦¦ ¦'¦¦¦'. ;>ci_l-*j|^|!!:p-|»«»J>.^'v v, :^S:'S. M

Rua Anoliieta, aparecendo uni des maiores ed-.fi-Cios da cidade

Para melhor elucidar aprogressão das rendas mu-nicipais, vamos alinhar ascifras relativas a alguns a-nos, da proclamação da

'República até 1948.Em 1889, a Prefeitura de

Pelotas arrecadou apenas166.675 cruzeiros. Em 1900essa cifra se elevou a . . .645.589 cruzeiros. Em 1910subiu para 1.512.000 cru-zeiros. Em 1920 estava em3.205.000 p em 1930 chegouà casa dos 7 300.000 cru-zeiros, em números redon-dos.

Em 1946, 1947 e 1948,a renda municipal de Pe-lotas foi de 12.727.172,60—18.339.933.70 e 31.627.692,70respectivamente.

E' fácil constatar, poresses números, o crescenteaumento nas rendas, e, con-sequentemente, nos serviçosexecutados pela atual ad-ministração. Mas, isto ain-d» não é tudo. Na recenteproposta orçnmentária, en-visda pelo Prefeito Duvalá consideração da CâmaraMunicipal, a arrecadaçãoda Prefeitura está previstaem trinta e sete milhões e

quinhentos mil cruzeiros,sendo a despesa fixada em

igual quantia, com perfeitoequilibrio orçamentário.

riuho com que se refere ásobra. do titular eletivo.

Dias depoit-, no Casino,im Rio Grande, estivemoscom o Dr. Duval, que alise encontrava un goso deferias, mantendo tnmbeüi

AS ESTRADAS

A atual administraçãoda «Princesa do Sul> de-vota um carinho especialás estradas do município.Nas inúmeras vias que ser-vem de escoadouro á for-midavel produção agrícojade. Pelotas, tivemos ensejode verificar muitos traba-balhos de vulto, inclusivea construção de diversaspoutes.

COMÉRCIO. TNDUS-TRIA E AGRICUL-

TURA

O comércio de Pelotas é

particularmente intenso, ha-vendo no municipio 1.621casas d. varejo, 119 de a-tacado. alem de 254 esta-belecimentos industriais. Aindústria .pelotense é bas-tante

'variada, podendo-se

destacar a extrativa de óleosvegetais, fabricação de pa-pel, tecidos, cortume, pre-paro de couros e oeles, car-nes frigorificadas, conser-

(Cont. na última pagina)

',.'..: ;-,;..,,..-....'

'.::¦]¦/; .- . , • :- - , ... * '- ,

com ss. uma breve masproveitosa palestra.

E toi assim, colhendoimpressões junto aos doishomens que traçaram e es-tão executando um pro-grama destinado a trazero engrandecimento de suaterra, que cor.seguimos a-linhar os dados pura estabreve reportagem.

VITALIDADEECONÔMICA

A pujança econômica dePelotas pode ser constata-da pelo que arrecadam na-quela Comuna os cofres fe-derais, estaduais e munici-pais.

Em resumo, já que nãodispomos do espaço neces-sario a um comentário ma-is amplo, fei a seguinte aarrecadação pública em1948. em Pelotas:

Federal 40.170 824,20estadu.il 91.809.542 90municipal 31.627.692,70

•yisU central de Pelotas, venlo-so, em primeiro plano, o Abrigo de Bondes SomaCr$ 163.608.059,80O Gran-ie Ho.teli em Pelotas, ,.-,-,-,».

mn dos melhorei do Estado

-j^j^jT?^^'^W jWfwWiw^i''' '"•£?.$*?¦ y^_%_± •¦-»-»—— *fiai**--,***--l ****¦" ¦¦->^-r,-.-^--J,*r -. ^.á-Wrt ****»<-. «-ra

EdiçSo comemorativa do H* aniversário dn «A ETfòH A»' Oaxiag do Sul-Outabro, 1949Mmio< O Grêmio Esportivo Fia-mengo, um dos clubesmais populares da cida-de. quo em seus 14 anosde existência tem colhidoes maiores e mais signi-ricativos t.iunfos, entreos quais o honroso títulode Vice-Campeão do Es-tado em 1947 e Bi-Cam-peão da cidade em 47 e48, lutava, para seu maiordesenvolvimento, com afalta de uma praça de es-portes que se coadunassecom seu progresso e coroo prestigio que gosa nopanorama esportivo doEstado. Oom o entusias-mo que sompre caracte-rizaram as iniciativas des-se Clube, foi tratada, emfins do ano passado, aconstrução de um estádio,que hoje está em plenoandamento e deixandojá vislumbrar a magnifi-'ca realidade que irá co-roar os esforços de suadireção e de vários deseus inúmeros associados.A construção do Estádio¦do Flamengo, situadoatraz do Parque Cincoen-íenário, aliás um ótimolocal para o fim a que sedestina, está seguindoplanos e projetos elabo-rados com o máximo eui-dado por pessoas de re-conhecida competência ecapacidade. As obras obe-decem á direção de umacomissão especialmentenomeada pelo Flamengo,estando a testa dessa co-missão o Snr. HermesWebber.

A área total que será

LiSpõrfivòCONSTRUINDO

Flamengo0 SEU ESTÁDIO

'¦„'.

Um aspéto das obras que estão sendo executadas no estádio do G. E, Flamengo

ocupada pelo Estádio, éJcom 105 x 65 metros —

de 34.000 metros quadra-, pavilhão nom 90 metro?de frente e capacidadedos, a qual será ocupada

pelo campo de futebol —este com medidas que seaproximam das dos cam-pos olímpicos, ou seja

para 4 000 pessoas, arquioancadas. p i e c i n aquadras de basquete, volei e tênis, pistas de corridas e saltos, para lan

p_s_^niina §__$_'«9^3SS2&_&-

çamento de peso e outraspráticas atléticas. O cam-po de futebol, situado nosentido Norte-Sul, já está

nicipal e à Sociedade In-kas Lake. A construçãodas cercas do Estádio jáestá bastante adiantada,

gramado e os parapeito'- > sendo que a parte ao Nor

Que Será Dos Meus Filhosse eu desaparecer de um momento para outro?

Essa foi, sempre, a mais inquietadora preocupaçãodos pais verdadeiramente compenetrados de seus deveres.

Era nossos dias, os motivos de apreensão quan-to ao futuro subsistem, talvez agravados, mas já nãoafligem tanto os chefes de família, porque hoje hs umrecurso, outrura desconhecido, que habilita o homema projetar-se também como fator econômico, para alemda morte. ,

) Esse'recurso é o SEGURO DE VIDA.1 Se o., senhor é dos.que alimentam a inexacta opi-

nião de que seus proventos não lhe permitem custearum seguro, suficiente para proporcionar-lhe tranquili-dade em relação ao dia de amanhã, procure conheceros planos e tarifas da Cia. "Previdência do Sul» e,depois, decide livremente.

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serão construídos a 3 me-tros longe do campo, afimdc re*ein evit.-idos aciden-tes aos jogadores. Ao la-

fjf ;do dos parapeitos, do la-do exterior, serão colo-(ados fileiras tíe cartazesde ptopagMida, afim deque, de fórn do gramado,oiutii existem varias ele-vnções, não si ja possivela visão com ph ta docampo.

A frente do Estádio doFlamengo ficará volta-da para o Sul, com umaextensão de 170 metros, eo nesso a ele será feitopela ruá Beltrão de Qüei-foz, cujo prolongamentoserá aberto dentro embreve e que servirá tam-bem ao Aeroporto Mu-

te está sendo feita em carater definitivo h o res-tante, provisoriamente,;-guardando a übprtura dnrua já aludida. O Estádioserá, também,arborizado,estando já sendo planta-dos ao longo da cerca,.ucaliptos em x .

Pretende o Flamengo-já na temporada de 1950,disputar partidas no seucampo, pois esporn-seqne o pavilhão, aié lá,'•steja concluído. E' pen-samento, também, da di-reção dos rubros locais,inaugurar siu Estádiodurante os festejos doano próximo, por ocasiãoda Festa da Uva.

Dndo o alto custo dopavilhão*. orç:ido*i»m àprò-mados.

ximadamente 400 mil cru-zeiros, o Flamengo ini--ciarái dentro em breve aCAMPANHA DO TIJO-LO, esperando contarcom a cooperação de to-dos os esportistas eaxi-e n s e s. indistintamente,uma vez que aquele Es-ta'dio não vira' 'somentebeneficiar aquele Clube,mas a todos os seus de-mais co-irmãi.s, j,.' que.com uma praça de espor-tes naquelas condições,poderão ser levadas aefeito competições que;ité agora não foi possi-vel eferecer ao públicodessa cidade. E isso, semdúvida, não beneficiarafaó o Flamengo,'mas o es-porte caxiense em geral.

Vê-se, atravez destasrápidas notas, que procu-ram expressar, pálida-mente, o que será o fu-turo Estádio do Flatnèn-go, què esta é uma'res-Üzação que irá orgulharnào somente ao Clubepresidido por Alfredo Ca-berlon, mas também Ca-xias do Sul e toda estaregião. Aquele Estádioserá a prova do nossodesenvolvimento esporti-vo e o fruto do entusias-mo. da abnegação, do es-forço e do trabalho deverdadeiros desportistase resultado da colabora-ção preciosa da popula-ção caxiense, que nuncase negou a prestar

"seuauxilio ps hôas iniciati-vas e às grandes obras.P<r isso, espera-se quea Campanha do Tijolo, aser iniciada em brevepelo Flamengo, obtenhasucesso absoluto.

Quando estiverem con-cluidas as obras a quenos referimos. oFlamen-go ganhará umti Praçade Esportes digna dassuas tradições e da suagloriosa história e Caxiasdo Su! terá um dos seusmaiores e mais cornpletosEstádios, onde a nossamocidade possa se entre-gar à pratica sã do es-porte, desen vol vendo-pe,assim, física .* moralmjbn-te pára se tornar cidadftosfortes, úteis e bem fôr-

OS GRflNMS ESPORTISTAS

RUA DOS AN-DRADAS, 1049

Telegrama:«PREVISUL»

P. ALEGRE

*_»»^_>«__» '¦^"^•í: $mmMmmmmt$'®3ss2&z&

...0. .tepente Philip Moun-

Ibatten, da Royal'.Navy, •

esposo de. Sua Altesa Real

a Princeza Elisabeth.

O jovem tenente é uni

grande sportman e èntu- ;

siastico jogador de cricket. ,

Na feto, ao lado, vemos

o filho de Lord Mountbat- \: . ; ' :'! '"' t

ten quando praticava seu ¦i <¦¦..¦ u.rjnm ¦ .

sport predileto. '

(B. N. S. -"*"*¦'"" * "-'E'?pT~p_r_ --tA-'-

E'poca»)

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í-ísgsiNte;'"* _R^_^^*l^__^__B__Ífií&. . L-__ •*"- 5-" f

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¦"*" "" ''''''"' Bdiçgo còiheit-orativ» *'o •¦¦ 1 ° bpív-^ijo-d» «A E,r>r'OA» Caxias do SuUQutàbro, 1949

O VERANEIO BELA VISTAEM i. NA RECH

E' UM RECANTO BELÍSSIMO DE CAXIAS DO SUL

TemDorodos fie verão e inverno - 70 quartos, Iodos com água encunada e luz direta - 32 banheiros com água quente e fria

"VJtm vettvo ma&i-Àjteo cava veçouso, <\ue àeUda 05 Jomtevcose os ç*ôpnos eaxletvses

Passemos nossas tardes de verão tm AN a RECH

I

Caxias do Sul é, cemo todos sabemos, um dos municípiosoue ap-esenta clima dos mais salubres no Rio Grande do Sul.

Seus verões não apresentam aquele color sufocante qne seobserva nas zonas do litoral do Estado,"-* isso em conseqüência daaltitude da nossn região, que mula ern cerca de 800 m.èjros.

No inverno, ainda que as vazes o frio seja rigoroso", o tempoé seco e saudável. , .

Por esse motivo, o nosso município figura entre os preferi-dos para as est&ções de repouso, tinto n ve.no como no inverno.

Em Ana Rech, que dista npinis doze quilômetros cin üiciituee pouco mais de cento e trinta de PÔtto Alegre*, «cha-se situado umconfortável veraneio: O «VERANEIO BELA VISTA » rie propriedadedos irmãos Basso. Ccntn o Veraneio ctini uniu beli.-siin.-i sal. cio m-Verno, com estufa, bar, etc.

Está êle localizado no centro de um bosque pncahtndnrí co-prichosamente cuidado, conta 70 espl. nriidos quintos, com agua eluz direta, 32 banheiros, instalações sanitárias, um nmplo çb1b/> comcerca de cinqüenta metros, para jogos e d-mose. tant.bo propriu. en-fim, tudo quanto se faz preciso para satisfazer os.vi.ranistas.

Suas temporadas de verão e inverno se e-tendem pelo anotodo. sendo comum ali encontrarem-se pessoas procedentes duloi*toAlegre. Rio Grande, Pelotas, Uiuguaiana. Rio. São Paulo e ate das

( repúblicas do Prata. Ultimamente, esse Veraneio t0™0";88*8"*^o ponto preferido para os descanços de fun de semana da gente

! onxieneèl o que constitui motivo rio grande satisfação para os pro-g priet-nios do Veranoio,'conforme tiveram ensejo de declarar à nossa

| reportagem.^ig ^-^ ^ a|moço8 e jantRreB de confraternização,

organizámos por diversas classes «^.^^^^"^^Slocados, de modo sensível, para o VERANMU UK.LA. via ia. i^ivei

oR «' t belecínie.ilos de ensino rie Caxias, têm 1™™"*°*™™°*p, profes.o.-es e aluno., passam tardes encantadoras nêssse aprazr-vel reonmo. gjUj

^ ]w[hnr atender ^us hóspedes, possuemos irmãos B.sso auto n oainfiih mete próprios, que estão sem-

pre à disposição das pessoas que ali se hospedam.O novo pavilhão de jogos, a que acima nos re er mos, cons-

titue outro motivo rie atração 6 propicia inegável «-.entorto aos hÓs-

pede:-, de modo especial nos dias chuvosos.

Parn concluirmos estas brevos referencias a° VERANEIOBELA VISTA, convidamos a todas as pessoas que ainda nao o co-nhi c m pir-i (jun o fuçam, experimentem seu caprichoso serviço der,!^ è só assim constatarão que não exageramos, pois esse Vera--neio é, em verdade, alguma coisa de notável.

m^^BBBmwmwixsaaaaÊÈBüaÊmtÊm

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:'. ¦ Ediçgá comemorativa rtp 11.° aniversário da «A E'POOA» ¦aaias do Sul-Quhibro,

Livros Novos«ENTKE O ANJO DO AMOR E O DEMÔNIO DO CRIME»

ma B&.

Romance — gaston lerouxEDITORA VECCHI — 1949 V

Chéri-BibiJ*fõi' ò ;maisprodigioso de todos os mal-feitores, pois nenhum soubecombinar como êle os maisaudazes, incríveis golpes,realizando-os cora corageme sangue-frio, sem limites.

Manteve em xeque e der-rotou amplamente a polícia,os carcereiros e guardiãesmais ferozes, e também osdetetives mais sagazes eladinos. Impôs a lei aospiores bandidos seus adver-sarios. Suas vinganças eraminexoráveis e nada o deti-nha quando se tratava deexecutá-las.

Mas Chéri-Bibi não eraum desalmado sem coração.Neste, ardia a chama de umúnico amor, constante e fer-voroso, contra o qual nadapuderam os obstáculos gi-gantescos e aparentementeinvencíveis, que separavamChéri-Bibi de Cecília.- E esse amor motiva omais tremendo e originaldos dramas, diferente detodos quantos até agoraserviram de argumento paraintrigantes romances demistério, e que se desenro-Ia de modo eletrizante nolivro «ENTRE 0 ANJODO AMOR E 0 DEMO-MIO DO CRIME», ro-mance inesquecível obra-prima de Gaston Leroux,autor também do famosoromance «De Volta à Ilhado Diabo».

Cheri-Bibl amava Cecília«como os anjos amam obom Deus». Chéri-Bibi quisreouperá-la e recuperou-a,sem que ela viesse a adver-tir (graças à habilidade eao inaudito talento de ator

e mistificador de Ghéri-Bi"bi), que aquele que era seuesposo e ilustre senhor, quetriunfava na a Ita-socieda-de... era também o forçadoevadido, o terrivel delin-quente que, por circuns-tancias trágicas, superioresá suu vontade férrea, continuava a debater-se dra-maticamente entre o anjodo amor e o demônio docrime.

«ENTRE 0 ANJO DOAMOR E O DEMÔNIODO CRIME», maravilhosoromance que granjeou pe-rene celebridade para Gas-ton Leroux, foi traduzidocom primor para nossa Hn-gua por Alfredo Ferreirae publicado pela EditoraVecchi, em elegante volu-me, enriquecido com artis-tica sobrecapa em cores,dopintor Nils.

Coisas do BrasilAUMENTA A PRODUÇÃO

DE A'OLTA REDONDA

A produção de ferroda Usina de Volta Re-donda eleva-se atual-meníe a 800 toneladasdiárias, das quais 600são de laminados, tendoatingido 4 quilômetrosa produção diária detrilho.

A produção de VoltaRedonda será duplicadadentro de pouco tempo,em virtude do mercadonacional assim o exigir.

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BS

Grandes esperançasPara a Paz Mundial

WASHINGTON (USIS)— O lider da maioria doSenado, Scott Lucas, a-credita que «as possibi-lidades de esperanças pa-ra a paz mundial são tãoboas como o eram antesda criação da arma atô-mica russa», tendo feitotal declaração em umdiscurso preparado parauna transmissão radio-fônica.

«Sei que o povo ame-ricano deseja profunda-mento a paz com todas•ís nações. Não posso a-creditar que o povo rus-

so ou o povo de qual-quer outro país pudesserealmente querer trazero mundo a uma guerrada qual nem o vencedornem o vencido pudessemsobreviver», declarou Lu-cas.

Expressou ainda suaconfiança sm que seriaencontrada uma soluçãopara «asse problema dabomba atômica», porquetodos os indivíduos, adespeito de qualquer i-deia politica, sabem que,ou surge uma soluçãoa tão importante proble-

ma, ou estará em grandeperigo todo um grandeperíodo de civilização.

«Não pode haver duvi-da de que muitos rus-sos, como a maior partedos americanos, desejame esperam uma paz du-radoura e, por essa ra-zão, não creio que hajamotivo para alarme ime-diato»,

Scott Lucas prometeuque o Congressu tomariatodaB ns providenciasnecessárias para adap-tar os Estados Unidose suas defesas, á novasituação.

Relações Comerciais Entreos Estados Unidos e a Argentina

WASHINGTON, (USIS)— O novo Embaixadordos Estados Unidos naRepública Arg e n t i n a ,Stanton Griffis, crâ quea Argentina e os EstadosUnidos, devem manter«um interesse comercialrecíproco».

Depois da cerimônia

de posse do cargo o Em-baixador Griffis declarouaos repórteres que envi-daria o maior dos esfor-ços para melhorar os ca-naia comerciais entre osdois países. Disse ôleainda que «opovOargen-tino deveria ser um denossos melhores fregue-zes e nós, igualmente,

deles».

Griffis deverá partir deNew York a 20 de Outu-jbro, a bordo do «SS Bra->zil», devendo chegar aBuenos Aires a 8 de NoJvembrq. A caminho dArgentina, Griffis fancurtas (Visitas no Rio déJaneiro e a Montividéo^

Coisas do BrasilMica Brasileira

Q BraBil í um dosmaiores íqtmjeqedores demica (maiacacheta) aos'mercados

consumidoresífoB^uj 60- tipos v diíeriBri-tos desse mineral, expor-

tando anualmente enlreoutro*, 250 toneladas dotipo «geod atained bet-ter», a mulhor mica es-tratégjca, antes só en-oontrada na índia. OEstado de Ifiaas Gerais.qu» é '.responssvel por50 */• d* produção total{do. país, possai váriasindustrias ds beneficia-

mento e no Estado deSão Paulo existe umafébricá de placas de1/1000 j polegadas. No-ano de 1946. a exportaição atingiu, 1.148 tone-jladas, no valor 'total déCr $ 26.730.009,00:; *>m>1947, 857 toneladas, cujo'valor entretanto subiuia Cr$ 33.112.000,00.. '

'¦íf;->»,wii,*/(>,^*t*{.^•¦ivf-r^k-^^i^f-fftr:-::^-

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Edição comemorativa do 11,° aniversário da «A E'PQCA» Caxia» do Sul-üutnbro, 1949

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Frliçflo, cotr-fipnreiíva rio 11." anivprafirío da «A E'POOA» Caxias do Sul-Qutubro, 1949

0 Nacional da índia1 LONDRES;.-(BNS) -

Apó* um debate de tres di--as, a Assembléia Consti-tuinte da índia aprovouuma resolução no sentidode que o inglês seja conser-vado como lingua aficial daUnião Indiüna até ser su*'bstituido pelo Hindi aa es-crita Dovanagari dentro dequinze anos. A Assembléiaconcordou em adotar a nu-meração internacional du-rante quinze anos. Depois,o Parlamento examinaria a

situarão para decidir sobrea conveniência da adoçãode algarismo em Hindi.

O primeiro ministro Pan-dit Nehru referiu-se a Hin-di como uma 'síntese telizda cultura composta daíndia», eSejamos grato» &língua inglesa pelo que elanos tem ensinado — con-tinuou — mas nos lembre-mos também que ela criouuma larga brecha entre a-queles que conheciam o

snglês e os que não o co-nheciam. Devemos, portan-to, ter a nossa própria lin-gua. Todavia, o inglês ine-vitavelmente continuará aser uma lingua de impor-tanciana índia, onde gran--de numero de pessoas o a-prenderá, e talvez compulseriamente. A lingua ingle-sa é hoje muito mais im~portante no mundo do queo era quando os britâni-cos aqui vieram».

0 Sósia do ImperadorO dr. Manoel Velloso Pa-

ránhos Pederneiras, faleci-do em 1906 era da edadede D, Pedro II, e, partepor coincidência e partepor esforço,, nas maneiras eno trajar, parecidissimo como Imperador. Trabalhandona imprensa, coube-lhe cer-ta' vez acompanhar o sobe-rapo em uma das suas ex-cursões pelo interior. Ao

passar o trem, em marchalenta, por uma estação desegunda ordem, a multidão,ao fer a figura imponentedó jornalista,. na platafor-ma do carro destinado áimprensa, rompeu em uva-ção:

— Viva o nosso Impe-radorl '

mão, agradecia, risonho:

— Obrigado, meu povolObrigado!... Obrigado!...

Padro II, que vinha nocarro anexo, ia chegar áportinhola. Ao dar, porem,com o Pederneiras, enco-lheu-se todo na poltrona,para que o povo continuas-

Pederneiras, o lenço na se' na sua ilusão,..

TRES NOVOS RCCORDESMUNDIAIS DE AUTOMOBILISMO

LONDRES, (B.N.S.) -Três novos recordes mun-diais para carros da classede 500 cilindradas vêm deser estabelecidos pelo cor-redor britânico tenente-co-ronel Gardner, dirigindo umcarro M. G„ numa rodoviapróxima a Ostende.

A velocidade média ai-

caoçada foi de 248 quilo-metros por hora, para oquilômetro e 247 quilôme-tros para a milha. Nos lan-ces iniciais de cinco quilo-metros, sua média foi de241 quilômetros horários.Estas cifras batem fácil-mente os recordes anterio-res, e estabelecido no anopassado, em Roma, por Ta-

riuffi.

O coronel JGardner, quese mostrou muito satisfeitocom os resultados obtidos,disse que os «engenheirosbritânicos provaram o quese pôde conseguir com unicarro de 5-H.P.. Demais,eu ainda tinha comigo a!-guma força».

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CUIDADO COM AS IMITAÇÕESPeçam: VINHO CREOSOTADO "SILVEIRA"

O MELHOR TÔNICO!Vw»d«-M> om tÔda parto

svTSlji tri . :,

*f e'.'.'•' •-.";." *".'¦

LONDRES, (B N.S.) —Durante a cerimonias queassinalaram o Dia da Ba-talha da Grã Bretanha,que modificou todo o cur-so da guerra, os londrinostiveram oportunidade de

assistir a um gigantesco des-file de duzentos e cinquen-ta aviões, que sobrevoaramo centro da capital da GrãBretanha.

Os aparelhos voavam emseis grupos principais, pas-

sando sobre Londres a ia-tervalos de um minuto. For-mações menores sobrevoa-ram também mais de cin-quenta cidades da Grã Bre-tanha, em comemoração àdata. *-'•;

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mFiligfici •c<nDMnnr».fiy'a rio 11,* «nivprsárío da «A E;P©OA» Caxias do SuUüutubro, 1949

i

O Senhor Prefeito Municipal

Aborda importantes assuntos ad-ministrativos de Caxias do SulPaiI» fju o reportagem desta folha - Progressivos, os trabalhos (Sa Hidráulica - 0 servi-

ço tekfôiilctt - Algumas pol&vros sobre o Congresso dos Prefeitosa liei de Meios para 1950

!;-•. . -- •¦-•':••'•' 1 :.> '..<'> •

O SR. LUCIANO

CORSETTI, pre-feito de Caxias

do Sul, °m seu

gabinete de tra-

balho.

Quando coineni(JrHiihHa passagem de iii Jus nm.ániver.-arió deste'' Jornal,ao tarjo das difei entesmaióri s qne ilustram aedi(."ã . tínpecial; fazemosquesiá.i -• mpre de trazerpari estas linhas umaentrevista cum o PoderExecutivo . da Comuna,afim tle melhor e^lare,'-oer o.s o x ouses t-ôbre odesenvolvimento 0"* ira-Dalh >s públicos no mu-BÍcipo. Pui com essa in-tenção qui procuramos ochefe da Administraçãoloc.il. s:. luciano Corsetti•m seu gabinete na'Mu-nicip ilidàde.

Aquiesceiido ao nossopedido, o . titular do go-?êrr/d caxiense piontifí-«ou-se de imediato a for-¦ecer-noK todos os dadosque necessitávamos paraescrever esta entrevista.Por ser a Hidráulica Mu-nicipal um dos mais 1:11-portantes setores da Ad-ministraçãe, inquirimos

-. S. di' oi nio se achtfvahios mvlhoiiiiu iVíós nossaparte.

líespondeu-nos o entre-vistado:

— «Já dissemos por vá-rias vi zes, e:n miasiõx.-que nos furam f cilitad">pela i in prensa ¦! qui e da

pilai do Estimo, 'queri-mos dado seiiMvel un-pulso aos sorviç s t. mo-Ihoiamintos ria Ilidrá-ti*

ca, afim do rloiá-la deiodo ap,ii' llianii nto in-disp. usnvel p ra üm ofi-ciente h normal abaste-oihiciilo ue água potávelà população. So mais nSolemos feito ua HidráúliCHé porquo os meio6 niotios permitem. PntreiHii-\i>, consegúinió» introdu-/•n, desíde qrc évtiimoi àfri nti' dti go\ éi no do um-nicípio, uniu sé' ie de »*p-iii lamentos que remdando satisfatório» fciillalos. Assim,, iniciamosno ano ultimo a crinstru-ção de um n -vo decantar

dor com a capacidadepara 800 metros cúbicosde águv, isto é, o dilbrodo ."XlSlnlllO ESS^ doÇHllj-tador já se acha conclui-!o li i qu .si iiuis uit-ae.-.

m.os ou menos u ostá empleno funcionamento.Construi mus ainda umnovo filtro oxti rno comii oap.-icidade do filirag. mdo 60 litros do á»ua porsègpndo.

Contíguo ap prédio ou-do se •¦ oh in instaladosti cs velhos filtros, àtíldâda criação da Hidráulica,construímos um edifíciodo alvenaria que servirá|jíi ra a :;ngar, no pi Óxi-nio ano i- se os meios fa-«ditarem, quatro- novosfiltros que deverão ter acapiiçidiido de filliagetnrie 100 litros por eguii'10.E' intenção também daMunicipalidade, construirum reservatório p na armazenagem de 0.000 me"tros CÚblOOS ilo água.l£-i*e diií'pi'i;otidiuitítito to-

davia, pelos cálculos deque se dispõe, custará,

aproximadamenteCrS 1.200.000,00. somaque para o ano vindou-ro não podemos contarna Lei Orçamentária, emvirtude da sua exiguida-de. Uma vês concluídostodos esses serviços eoutros complementaresque são exigidos e refor-cada e ampliada a rede nacidade, por muitos e mui-tos anos podemos afimar.a população não sofreráfalta de i abastecimentod'água. São obras, quepela sua finalidade e peloseu caráter técnico reque-rem tempo e precisão, daía demora que se verificana sua imediata conclu-são. Cremos quo, com oapoio que como até ago-ra temos recebido dos i-lustres vereadores, aofim cie nosso mandatoso não houvermos ter-minado essa delicada eimportante tarefa, que éo setor hidráulico, ao me-nos havemos de te-la en-caminhada para uma fa-se final. Finalizando nos-sas explicações sobro a

Hidráulica, devemos ain-da adiantar que na Casadas Bombas (recalque)os serviços levados a e-feito já se encontrampraticamente encerrados-Dispomos agora de maisduas bombas, perfazendouni conjunto de quatro eadquirimos um modernogrupo elotrogenio de 120cavalos, o qual, no impe- •dimento de força daC.F.E.E., entrará em ime-diato funcionamento, a-cionando as referidasbombas, o que, dessa for-ma, não deixará a cida-de sem o precioso liqui-do,

SERVIÇO TELEFÔNICO

Mais adiante, interro-gamos o senhor PrefeitoMunicipal sobre os eh-lendimontos que mantevecom a Companhia Tele-fonica Rio Grandensèpara c melhoramento deseus serviços na cidadee no interior do municia

(Cont, na pag. seguinte)

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Os nov03 filtros que r\ Prefeitura está construindo, c'e acordocom a mais moderna técnica I

O novo decantadur da Hidráulica, ccastruidp na/atuul Administração e com* capacidade p*ra 800 metros cúbio » Jc ifcua J*

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O Senhor Prefeito Municipal

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Aborda importantes assuntos-.-

fas. iniciou logo a refe- congresso. Dè nossa par-rida Companhia uma sé- te, modestamente, contri-

buimòs para o conclave,

pio. Bisserios o Edil oa-xiense:

— -Há muito que vimosentabolando negociaçõescom a direção dessa Com-panhia para melhorar arede telefônica em Caxi-as o aumentar o nume-ro do aparelhos. Feliz-mente, dada a alta com-preensão havida, os en-tendiinentcs chegaram aum resultado positivo ebastante confortador. A-tendida que foi em suapretensão, pelo nobrePoder Legislativo, quan-to ao aumento das tari-í

íprie de inovações e ser-viços que se impunhamnas suas atividades, nãosó nas sedes como nosdistritos rurais. Mais delõO novos aprrelhos, alemde outro tanto jà insta-lados recentemente, virãobeneficiar o nosso co-márcio, a nossa industriae particulares. A Prefei-tura>'já dispõe de orça-mento para a reconstru-ção da linha que serve distrito de Vila Soca,restando apenas algunsdados técnicos a respei-to para ser o mesmosubmetido, á apreciaçãoda Câmara e dos interes-sados naquela sede. Es-tatnos aguardando aindao orçamento para SantaLúcia. Boca da Serra eFazenda Souza, cujo ex-pediente não deverá tar-dar, conforme informa-ção que tivemos quandoda nossa recente visitaá Direção da Companhiaem Porto Alegre. Essesmelhoramentos todos es-tão ein plena execuçãoe foram provocados, co-mo já afirmamos, peloelevado grau do com-preensão que animou osdiretores da Companhiae a Municipalidade.»AINDA O CONGRESSO

DE PREFEITOS

teve lugar há bem poucoem Porto Alegre, consti-tuiu um grande passo nacruzada municipalista quese iniciou no país. Pro-blemas do mais alto inte-resse público foram ca-rinhosamente tra t a d o spor todos prefeitos. Comojá dissemos, resultadosimediatos ninguém pôde-rá esperar desse notávelempreendimento. Entre-tanto, com o tempo e comos meios, cada municipioirá, dentro das suas pe-culiares circunstancias,colhendo os frutos desse

apresentando uma tesesobre a criação e inten-sificação de escolas ru-rais, como medida de seconseguir a fixação dohomem à terra. Prepare-mos esta geração e te-mos certeza que, com talempreendimento conse-guiremos obter ótimosresultados. Em nosso pro-

J-l jéto de orçamento para.'e' 1950, já incluímos verb,a'

para a construção da pri-meira escola profissionalrural em nosso municipio.Dado o superior espíritopúblico que governa asdecisões* do nossti Legis-lativo, sem sombra dedúvida, a criação dessaescola merecerá sua inte-gral aprovação.»

A LEI DE MEIOSPARA 1950

várioe títulos das tabelasexplicativas da despesa,dotações que julgamosindispensáveis para aten-der no ano Tindouro ser-viços de urgente neceõsi-dade pública. Destaca-mos, além da Hidráulica,o serviço de calçamento,por maiornúmero de qua-dras; intensificação dasistematização ae ruas;criação da mais escolasno interior do municipio;?quifiição de uni ti atorpara a agricultura, àcar-go da Diretoria de Fo-mento e Assistência Ru-ral e muitos outros me-lhorainentos que de mo-mento não nos ocorrem.Para atacar diversasobras nas sedes distritais,dispensamos também ra-zoaveis "verbas, que semais expressivas não fo-rom é porque as possi-hilidades não o permiti-ram. Ao ser, o projetode orçamento para 1950,o programa de Adminis-tração e o relatório doestado atual das obras,apreciados pelos legisla-dores de nossa CâmaraMunicipal, os caxiensesterão oportunidade de verificar, com exatidão, osserviços que realizamosneste primeiro semestree aqueles que pretende-mos executar no ano pró-ximo, com o devido be-neplácito daquele Poder.

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Respetivamente em priinstalada? em

meiro e ultimo plano as anedilicio próptio da Hidrául

figas e novas bombasica Municipal

Sabemos que o senhorPrefeito, em companhiade seus imediatos auxi-liares, preparou, duranteo mês findo, com grandeatenção, o projeto deOr-çamento para 1950, o pro-grama de Administraçãoe o relatório aluai do es-tado das obras, cujos do-cüméhtòs já deram en-trada, dia 5 deste, na Cá-mara Municipal, confor-me determina a sLei Or-gànic?.

Perguntado sobre essetrabalho, assim nos res-pondeu o prefeito caxiense:

—tProcuramos, da me-lhor fôrma apresentarãoV odor Legislativo, umtrabalho em condições e

sua palavra.a respeito ei que atenda aos interessesS;S. afirmou-nos: ida nossa população. A

Grande, imensa mesmoé a vontade que temos eniatender com brevidadetodos os justos pedidosque constantemente nossão dirigidos. Porém, só

possuirmosa vontade paratanto, não basta. E' pre-ciso descobrirmos os re-cursos com quo fazer fa-ce ás iniciativas e as re-clamações, Dní o motivode, ainda no Congressode Prefeitos, todus ad-ministradores haveremencaminhado fundamen-tada moção *.o Congres-so Nacional, no sentidodo que, ao ser revisadaa Constituição Federal,se dê nova distribuiçãode rendas aos municípiospara que possam cum-prir sua missão no orga-nismo nacional e por seencontrarem, presente-

mente, enfraquecidos dcfinanças para resolveros mais elementares pro-blemas.

Dispondo de maioresrecursos poderemos so-lucipoar com inais pron-tidão os encargos ãdini-nistrativos, beneficiandodessa forma a coletiyi-dade que a todo mo men-to clama por melhoriaeni diversos setores dosnegócios públicos.»

CONGRATULAÇÕES

Encerrando esta rápi-

da entrevista, dada a eB-casses de tempo de quedispunha o chefe do go-verno municipal, disseSua Senhoria:

— «Quero transmitirnossos sinceros votes decongratulações á direçãoe aúxiliares tio jornal«A E/POÇA» pelo trans-curso de mais este seuaniversário. Sempre, afir-ma mos quo a imprensa,quando bem dirigida,congraça espíritos e co-opera com todofc os po-dons e entidades para arealização do obras dovalor, quo tragam o oro-gresso e a felicidade.»

Noticiamos, em umade nossas últimas edi-ções, a participação dosenhor Luciano Corsettino Congresso de Prefei-tos., realizado eni fins domês de Setembro na ca-pitai do Estado. Pedimos

—-«Verdadeiramente, oconclave dos administra-dores das comunas detodo o Rio Grande, que

Um aspéto da cida-

de, vendo-se no pri-

meiro plano a mara-

vilhosa Praça Rui

Barbosa

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receita f o i orçada emCrS 12.905.000,00 e a des-posa fixada em igualquantia. Incluinins, nos.

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Um* vista aérea da cidade de Caxias do Sul,destacando-se a rua Sinimbá

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O encanto dos caxienses nas tardes ensolara.lai e rins noites

de intenso calor: Pr-içn R«i Barbosa

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Edição comrmnrotiva do 11,* aniversário Ja «A^EPOCA» \_ Caxias do Sul-Uutubro, 1949

Assocíaçao v^omerciâl de Caxias48 »N0S OE CONTINUO TRABULHO PRESTADO HO COMERCIO CAXIENSE

Fundada em 1901, desde aquela data até agora, u Associação vem pugnando pelosinteresses de seus associados e desta cidade

Quando se fala sobre Ca-xias do Sul, seu desenvol-vimento e atividades nosmais diversos setores de vi-da, é indispensável que sefale também sobre a Asso-ciação Comercial de Caxiasdo Sul, pois que esta enti-dade de classe está intima-mente ligada ao crescimen-to e ao progresso do nossomunicipio.

São tantas e de tal vul-to as iniciativas e realiza-ções da Associação a quededicamos este breve tra-balho, que é difícil eoume-rá-las uma a uma e tecer,em torno de cada uma de-Ias, um comentário impres-cindivel.

Por isso, restringimo-nosa registrar somente algunsfatos de mais interesse quepontilham a sua longa eutilissima existência.

DADOS HISTÓRICOS

A entidade, conforme re-za sua Ata n°. 1, foi fun-dada á uma hora da tardedo dia 8 de Julho de 1901na Sociedade Operária«Príncipe de Nápoiis», hojeSociedade Caxiense de Mu-tuo Socorro, com o nomede Associação dos Comer-ciantes de Caxias. Forampromotores da iniciativa ossnrs. ítalo Bersani, Luiz

Baldessarini, Mario Mar-siaj, Luiz Peruccini e Anuc-cio Ungaretti, tendo ocu-pado a primeira presiden-cia da Associação o Snr. Ita-lo Bersani. Na época da suafundação, contou ela, noinicio, com 29 sócios fun-dadores, sendo, depois, ad-mitidos mais 32, perfazen-do, assim, um total de 61associados no primeiro anode atividades. Foi estipu-lada, naquela ocasião, amensalidade de 1$0()0 (ummil réis), sendo, assim, aarrecadaçãoi61$000 por mêsou seja 732$000 por ano.Quando, em 1941, a Asso-ciação comemorou seu 40".aniversário de iundação, onúmero de sócios já era de300 e a arrecadação anualultrapassava a casa dos 60mil cruzeiros, números queexpressam com realidade odesenvolvimento e o pro-gresso atingidos.

A Associação Comercialde Caxias do Sul, teve mo-mentos de esplendor e decrise, esta nos primeirosanos de sua existência. Oincentivo dado pelas gran-des vitórias era a colunade resistência aos instantesde apatia, e por isso a As-sociação não sucumbiu, de-senvolvendo-se gradativa-mente até atingir o altonivel que hoje ocupa e o

prestigio que desfruta emtodos os setores da vidacaxiense, prestigio esse quenão íse confina no âmbitomunicipal, mas que se es-praiou. atravessou frontei-ras, sempre empregado paramelhor servir ao comércioe a coletividade da nossacomuna.

Em 8 de julho de 1941,quando comemorava seuquadrngésimo aniversário defundação, fui a AssociaçãoComercial, por decreto n°.22 do Dr. Dante Mareucei,então Prefeito Municipal,reconhecida de utilidade pú-blica, «considerando que aAssociação Comercial deCaxias, congregando, prati-camente a totalidade docomércio e industrias domunicipio, constitue umadas suas mais autorizadasrepresentações; consideran-do que a referida Associa-ção vem prestando acs po-deres constituídos a maisdecisiva e eficiente colabo-ração; considerando, mais,os relevantes serviços porela prestados íi causa pu-blica e á coletividade ca-xiense>.

Sem dúvida, o poder pú-blico municipal soube, as-sim, ser reconhecido a umaentidade que tantos e tãorelevantes serviços tem

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prestado ao nosso munici-pio.

PRESIDENTES DAASSOCIAÇÃO ,

Desde 1901, a Associa-ção Comercial de Caxiasdo Sul foi presidida: 1901e 1902 — Jtalo Bersani; de1903 a 1907 - Hugo Ron-ca;' de 1908 a 1911 — semdiretoria; 1912 e 1913-A-delino Sassi; de 1914 a1917 — Saturnino Ramos;de 1918 e 1920 — MiguelMuratore; 1921 — AdelinoSassi; 1922 e 1923 — JoãoAhreaz; 1924 — Jaeob Ga-leani: 1925 e 1926 — semdiretoria; 1927 — EduardoVerde (interino); 1928 —E-duardo Verdi; 1929 e 1930— Galeazzo Paganelli; 1931—Marcos Fischer; 1932 —Dante Mareucei; 1933 e 34

— José Eberle; de 1935 a1937 — Ottoni Minehrlli;1938 — Emilio Michielon;de 1939 a 44—Ottoni Min-ghelh; 1945 e 1946 — JoséSassi; de fins de 1947 atéagora — Júlio Ungaretti.

A todos esses presiden-tes deve a Associação umaimensa parcela de realiza-ções e dedicação o que con-tribuiu de maneira decisivapara o seu progresso e in-vejavel situação atual.

PALA'ClO DOCOME'RCIü

Quando redigimos estareportagem, estava sendoelaborado um memorial áCaixa Econômica Federaldo Rio Grande do Sul, pe-Ia consultoria jurídica

" daAssociação, a cargo do ,Dr.Balduino D'Arrigo, piei-teando um empréstimo decinco milhões de cruzeirospara a construção do Pa-lácio do Comércio em Ca-xias do Sul, alia* uma ve-lha aspiração da entidade.A propósito, transcrevemosa seguir parte do tópicoreferente a esta iniciativae constante do relatórioapresentado pelo Sr Otto-ni Minghelli á Assembléia,em 1941: «Não fora a en-cliente que assolou, em ma-io passado, o Rio Grande,e por certo poderismos di-zer aos nossos associadosalgo concreto em tor.io dave|ha aspiração desta enti-dade, o Palácio do Comer-cio. As demarches com oGoverno do Estado iam abom caminho, quando oflagelo desviou as atençõesdo Governo para a solu-ção dos prementes proble-mas que ele originou. Erainoportuno, senão impossi-vei, tratar do grande em-preendimento. Devia-se a-guardar, como estamos, acompleta normalização davida econômica do Esta-do, o que se está verifican-do agora.»

Como se vê por essaspalavras, há muitos anosvem a Associação empre-gando esforços no sentidode conseguir a construção,nesta cidade, do Paláciodo Comércio, o que pare-ce entrar, agira, em terre-no mais concreto, a cami-nho de tornar-se magníficarealidade, para gáudio docomercio • da industrialocais e para orgulho deCaxias do Su! que. com a-quele edifício, verá embele-

zado e modernisado seu pa-norama urbanístico. O tra-balho no sentido de seremlevados a bom termo asdemarches para a constru-ção do Palácio do Comer-cio vem se desenvolvendohá anos' pontilhado de di-ficuldades que, porem, po-demos ter certeza, serãosuperadas pela continuida-de da idéia, pela perseve-rança e dinamismo dos res-ponsáveis pela Associação,

EXPEDIENTE DAASSOCIAÇÃO

O expediente da Asso-ciação, aliás, um dos seusmais importantes setores,obedece a direção do Snr.Caetano Mancuso, que vemocupando esse cargo, commuito brilhantismo,ha largotempo jà, e em cuja fun-ção tem demonstrado o seudescortinio e atividade, rea-lizando plenamente todosos trabalhos atinentes aocargo. Conta ele com a e-ficiente colaboração doContador Iíildo Baldi, dasrta. Iró Piras, auxiliar doexpediente, e snrs, CarlosSusin, também auxiliar doexpediente e Adão" PauloPinto, cobrador.

A Consultoria Jurídicada Associação está sob aresponsabilidade do Dr.Balduino D'Arrigo, advo-gado dos mais competen-tes, que presta aos associa-dos da entidade toda aassistência jurídica de quenecessitam, desenvolvendocontínua atividade nesseimportante setor, ao quelpresta o brilho de sua in-telígencia e a eficiente co-laboração da sua reconhe-cida capacidade.

Fazendo referencia á As-

sociação Comercial de Ca-xias do Sul, não se pode-rã deixar de lado o regis-tro do fato de ter sido elauma das mais decisiva»organizadoras e colabora-doras das memoráveis Fes-ias da Uva que se reali-zarara nesta cidade. Muitofez em prol do êxito im-par daqueles certames, con-tribuindo de maneira ex-cepcional, assim, para ele-var cada vez mais o nomede Caxias do Sul no pa-norama econômico e socialda Nação.

E para encerrar esta re-portagem, não poderíamosencontrar mais brilhantefinal que as palavras comque o Dr. Ary Zatti Olivaencerrou a sua magníficaoração na festa do 40.o a-niversario da Associação:Aqui está a Associação, re-presentada pelos seus ve-lhos fundadores e pela ge-ração moça que recebeu desuas mãos um patrimôniode trabalhos e de lutas pa-ra leva-lo âs gerações fu-turas. E a Associação, en-velhecendo pelos anos, re-moçando nas novas gera-ções, seguirá o seu destinoe se formará melhor, a e-xemplo daquelas magnifi-cas organisações centena-rias do comércio europeu,que deu, ao velho Conti-nente, o primado na eco-nomia internacional. E a-qui está a Associação Co-mercial de Caxias, viven-do com os seus associadose o mundo oficial do mu-nicipio, um momento deintimo regozijo e de abso-luta fé e esperança numfuturo cada vez mais pro-missor, mais prospero emais feliz.

meretat àe Cax\a$PresidenteJ. Vice-Presidente2, «Secretario Geral1. Secretário2. t1. Tesoureiro2. «

Júlio UngarettiDarvile CrodaOscar VicioCaetano MancusoAbramo BedinErnani Bento Alve9

Reynaldo De CarliFrederico Moeler

CONSELHO FISCAL

Ottoni Minghelli .loão Marchioro FdhoJosé Sassi Salvador BonalumeJúlio Eberle Agostinho Panceri

Raymundo Magnabosco

BIBLIOTECÁRIO

Ernesto Chiesa

O#

Presidente Truman assina umaLei de Acordos Comerciais

WASHINGTON, (USIS) - O Presidente Tru-;mar diz que é necessária uma «expansão substancial»das importações norte-americanas, • acha que as barjjreira» comerciais dot Estados. Unidos deveriam serreduzidas ao máximo «para permitir ao nosso poromais livre acesso aos produto» estrangeiros que eiqueira, comprar».

Truman manifestou essa opinião ao assinarLei de Acèrdos Comerciais Recíprocos, aprovada pelCongresso, oeste mesmo mês. —

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Fdição comemorativa do 11," amvRrcáno da «A E'POCA» Caxias do Sul-Qutubro, 1949

Metalúrgica Abramo Efiel e iriâi

berle S. A.Imsgem xi sno

Secçãod© desenvolvimento industrial de Caxiss 'do Sul

ra'0 C xoosicão PermanenteReportagem de JHMHY RODRIGUES

'(.-

Caxias do Sul e .a Me-'taiúrgica Abramo EberleS. A. estão intimamenteligados, na sua vida c nasua história, que é quasiimpossível reíerir-se aonome (!l- uma sem juntar oda outra.

Em qualquer parte doBrasil e mesmo fora dele-,sempre qué alguém fale so-bre a Metalúrgica ou algumdo.--, milhares de artigos desua fabricação, liga a issoo nome da nossa cidade, esempre que se íala nessa,au.-ge como corolário im-prescindivel a palavra E-berle.

A Metalúrgica Abramo E-berle S.A, cresceu o prògre-diu com Caxias, c Caxiasdesenvolveu-se e ganhouío;us de grande centro me-talúrgico com aquela gran-de firma.

No calor de suas fundi-ções, na agitação de suasoficinas, na atividade dassuas lo-.jas, nn labor lecun-do de suas maquinas e notrabalho de íeus operários,pulsa veemente o coraçãoda cidade e paira, venera-da, a lembrança e a obraimorredoura dr Abramo E-berle.

Ele plantou na terra u-bertosa e amiga da lenaci-dade, a semente do seu de-votamento ao trabalho útile contínuo e regou-a coma sua dedicação. Não foiestéril seu esforço hercúleo,não foi vã a sua a ti vida-de. Como resultado mereci-de de tão árdua tarefa, e-closou, esplendente, a obramagnífica que ele legou aosseus descendentes e qutveiu constituir um dos maiscaros ergui lios não só dacidade, mas do Estadoe da Nação, colocando Ca-xias. o llio Grande e oBrasil em condições de scòrhbreaf com outros gran-des e renomados centrosindustriais da América edo mundo.

Não poderia, por isso, emhipótese, alguma, nessa t-dição de aniversário de «AE'poca», que procura espe-lliar com fidelidade o queCaxias e a nossa regiãopossuem (ie melhor e maisprogressista em todos osseus setores de atividade,faltar uma referência, mes-mo que minúscula ante agrandiosidade do seu moti-vo, a obra magestosa deAbramo Eberle e de seuscOntinuadcres,ALGUMAS FASES DODESENVOLVIMENTODA MÈTALU'RGIGAPara irmos aos primor-

dios da história du Mela-lúrgica, retrocedemos notempo até encontrarmos oano ds 1S96, que assinalaa data ile sua fundação. ()sprimeiiòs anos após foraniárduos e estafantes. Ape-nas uma pequena linha deartigos para montaria eraentão fabliçada. Mas o es-pirito empreendedor do jo-vem Abramo não sc satis-fazia com isso a sua sedeíie progresso. A pequena lu-nilaria que foi o embriãoda potente indústria cie lio-je, a medida que passavamos anos foi sendo ampliadae novos artigos começarama surgir de áuas oficinas.Em 1923, teve inicio a fa-bricação de artigos para oculto religioso, trabalho ar-tistico deveras notável queveiu colo.ai a Metalúsgíf-a

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Abramo Eberle S. A.Exposição Perma nente.

na situação de um cios má-is completos estabeleci men-tos nesse gênero. Fabricaela, desdo aquele nno atéagora, artigos religiosos queornam a maioria dos tem-plo:: do Brasil e as ren o-manas curtodias para osCongressos Euçaristicos quese realizam ho País.

Seu campo dé ação, po-rem, alargou-se mais c. ma-is. Em ]92S, começou ala-bricar talheris que seguia Ios«ni|i[e o lema do fundadordes.a indusíiia, ou seja.qualidade cada vez melhor,desde inicio ganharam me-recida !an<a e preferenciados consumidores, estandolioie espalhados por todoso.s lüies da América, d-e--deos mais modestos aus maisluxuosos, uma vez que pro-duz diversau séries, e mo-cielos em alpaca, aço ino-xidavel, prata, etc , até ta-lheres mais coniuns de fa-c;l aquisição.

Em 1935, foi iniciada afabricação de espadas u-an-

do dc ir,i in lâminas impor-íadas e posteriormente ..omlâminas que ela própria pro-duz.

seria, porém enu-suas nova- inicia-

Longnmerar as11vac, nscada amaumenttiprodução, atepress oiiante som - dede quinze mil artigo?rentes que li

fábricas, -su ^srecentemente;das atividadesDrica de motore fundição de

te ano, loi solenementeiiinuguiatla -i ExposiçãoPermanente e Varejo daMetalúrgica Abramo Eber-leS.A., que ocupam quasique a totalidade do andar

n,-v,'s artigos que térreo de seu magestoso edi-passa vêm , lício, erguido il rua Sini-n

bú, próximo ã Praça RuiBa bosa.

Por mais aprimorada quelosse uma descrição, pormaior riqueza de adjetivosque tivesse, jamais ela con-seguirá traduzir fielmentee com plena realidade o queC i-'ic novo departamento

q u ea sua linha dc

ã i iuair a un-maisdifé-

je saem deculminar,

com inicioria sua fá-s, máquinasferro e com

a apresentação ao-.; merca-dos consumidores de pren-sas excêntricas, bombas parabagaço, bombas para vinho,esrhagadeiras de uv.-.s, nio-iores elétricos, moto-poli-doras, esmèrilhadoras ebombas centiífugas'.

EXPOSIÇÃO PERM \-NENTE E VAREJO

EBER 1,1-;A I- de iMaio ilo Correu-

'dc proporcionar, tanto aoi corpo de funcionários cemo

ao público em geral, amaior comodidade possivel,para que aquele possa de-sem pen bar eficientementesuas funções e, para queesse seja atendido com amaior rapidez e atenção.

A Exposição Permanente,apresentadas: nas amplas vi-trines do Varejo, olerecesi-in pre á observarão os maisrecentes artigos fabricadospela Metalúrgica, desde aspequeninas peças e objetosali'' as grandes máquinas emotores, desde os artigosmais comuns até ás mara-vilhosas obras de sua sec-ção de objetos de arle epara o culto religioso. A Ex-posição Permanente não serestringe, porém, ao que capresentado nas vitrines.No interior do Varejo, ar-ranjados em amplos arma-rios envidraçadoã, podemosver também uma série enor-me de artigos fabricadospela Metalúrgica e que pó-ilem ser adquiridos naqueledepartamento.

Esses artigos, est'"io cias-si fica dos nos seguinte-giu-pos:

Io. — Artigos de metal,p a r a montaria e Artigosem geral, para atefátos decouro.

2". — Talheres e seuspertences— Eaqueiros e Es-tojinhos para presentes —Cutelaria em geial.

ÕV — Artigos religiosos eartigos funerários.

— Ferragens militares.— Artigos para espor-

tes, Bombas, cuias e fac«s.— Ferragens para mó-

veis e estojos.— Ferragens para ca-

mas e fogões.8 — Artigos Diversos

em metal, prata e ouro.— Máquinas, motores

c ferramentas.10 — Artefatos de cou-

ro e artefatos de tecidos.

o ¦ •; leia importante (irmã

I c--. le a cole'.-ação dosmiihares de artigos que <*-presenta, da organização in-lema do Varejo e da Ex-posição, da situação e fa-bricação dos balcões, doarranjo das vitrines á disposição de todos os objetosornamentação, etc, tudoobedece ao mais apuradogosto estético, unindo-se aelegância ao conforto, afim

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Vista interna do Vareio du Metalúrgica Abramo Eberle S/A, vendo-seuma di«! flrtistiçfls vitrines da Exnosição Permanente e, ao fundo, um

grupo de maquinas fabricadas por aquela grande firma.Sm^mSmSJságsjjãg&áj&< M -.:-• - '

. -.-38

Esses são os Jez gruposem que estão classií-cadosos artigos fabricados pe'6. Metaiúrgica Abramo Eberle>,A. e em exposição e ávenda nn sua secção de Va-rejo e exposição e á vendana sua secção de Varejo eExposição Permanente.

("om a creação desse no-vo Departamento, leve porfinalidade a direção da Me-taiúrgica dar oportunidadeao público caxiense e aosforasteiros cjue frequãnte-mente aqui chegam em gran-de número, de verem, emconjunto, a série imensa doqúe produz, seu acabamen-ti> perfeito, beleza invulgarc excelência, permitindo, aomesmo tempo, que iodosesses diversos artigos pos-sam ser adquiridos porto-drs aqueles que tivereminteresse em possui-los ouolerece-los, Iratanclo-seobjetos dc arte ou dedorno. como presentelembrança.

Quando da inauguraçãodo mõstruarib permanentee do varejo, entre outras,disse-nos o sr. Julio J. Eberle, um dos diretores dafirma, estas palavras, aoser inaugurado o retratode seu saudoso pai naciue-le local: «...não nos senti-riamos a vontade nesse am-biente.se ri3o livessemospresente a imagem de A-bramo Ebarle Nestas pou-

ciea-de

penas salientar quanto efeliz para nós em reataruma velha atividade donosso fundador.Lembram os,então, aquela modesta lojade anlánlio; num velhoprédio de madeira, qne porfeliz coincidência se levan-lava justamente no localem que ora estamos».

E, mais adiante, depuísde convidar o velho com-panheiro de Abramo Eber-le, Zulmir Fabris, paia des-cerrar ,, quadro, concluiuo Snr, Julio Eberle: «E

que fique, pois, a imagem,de Abramo Eberle, atravésdum gesto de Zulmir Fabris,presidindo ao lema que háde ser o,deste varejo: «Bemservir e bem mostrar».

Vemos, por essas pala-vras, que a creação do va-rejo não M' resumiu, so-mente, na finalidade a queacima nos referimos, mastambém no intuito de rea-tar unia antiga atividadedo fundad.oi da firma e derecordar, significativamente,os tempos em que ele a-tendia no balcão da antigafunilária dos seus primeirosanos de trabalho. Há. pois,na existência do varejo nãosomente uni objetivo co-mercial, mas histórico, dehomenagem á memória de

quem realizou obia tãograndiosa.

bignificativo é, também,o lema do varejo: . ]}emservir e bem mostrar». Semduvida, esse lema está sen-do cumprido a risca e es-se fato pôde ser verificadopor todos aquiles que já ovisitaram, seja com a fi-nalidade de admirar osmostruarios peimanentes,seja cem a de adquirir ai-tiucia daqueles artigos cujaprincipal característica é,indiscutivelmente, a quali-dade.

Como dissemos no iníciodesse tópico, diticil é, oumesmo impossível, úr-scre-ver com precisão, traduzircom fidelidade, expressar demaneira completa o quecoustitue esse novo depar-tameuto da MetalúrgicaAbramo Eberle S. A.

Entretanto, apezar disso,nessas poucas linhas, pro-curamos traçar, o mais a-

proximádo pofsivel :1a rea-lidade, um esboço descri ti-vo do mesmo, uma vez que,conforme afirmamos, não

poderia 1'a'tar a esta edi-

ção uma referência pormodesta que tosse á Meta-lúrgica Abramo Eber c- S.A.e á sua mais recente e im-

po.rtante realização, ou s^ja,a Exposição Permanentedos ¦ artigos que fabrica esecção de vendas a varejo.

Pelo que produz e peloque ó a Metalúrgica Abra-in i Eberle S. A„ justifi-ca->e plenamente: o titulo,

que lhe cabe, ,oe espelhofiel do desenvolvimento in-dustrial dè;Caxias do Sul,

para cujn cngrandrcimenloe pujança tem ela con tri-l.uido de maneira valiosis-sima,

Por isso, Caxias do Sule a Metalúrgica AbramoEberle S. A. estão tãointimamente ligadas, nasua vida e na sua histó-ria, que é quaso impossi-vel referir ao nome deuma sem juntar o da ou.--

cas palavras, desejamos a t r«,

., J*. * - * Si: *^»J *™»— iyfc-0

Edíçno comemorativa dn 11.° nnivers-ário da «A E'POCA» Caxias do Sul-Uutubro, 1949

Caxias Xadrez Clube- INOVA E VITORIOSA ENTIBfl-

Há poucos meses, umgrupo de aficcionados doXadrez em nossa cidade,resolveu fundar um clubeno qftal fosse possivel con-gregar todos os cnxadris-tas de Caxias do Sul etodos t»s amantes desse an-tigo esporte. E dessaresolução, levada a bom'termo, surgiu o CAXIASXADREZ CLUBE, queteve come sócios fundado-res, entre vários outros, osaudoso Hélio Limei* a, ussrs. Fulvio Barbosa, Cae-tano Mancu-o, Mario Ros-sler, e Mauro de Blanco."As atividades da novel en-tidade foram logo inicia-das com muito entusiasmo,contando seu quadrosocial, desde inicio, com umelevado numero de associa-dos. o que deixava prever'o susesso imediato que ai-cançou, sucesso esse quetorna-se cada vez maiscrescente, assegurando aoClube, nos poucos mese desua existência, uma vitóriaabsoluta. E isso, graças aotrabalho continuo, à infa-tigabilidade e dinamismodos membros de sua pri-meira diretoria e de todosos sócios em geral.

A sede do Caxias Xa-drez Clube está instaladanuma das salas da Asso-ciação Comercial, no edi-ficio do Clube Juvenil, o-ferecendo um ambiente deconforto e distinção. Seu

Reaiisações ào noue! Clube — Sua Diretoria

Terceiro Campeonato Popular e Primeiro Campeonato Juvenilarranjo foi feito com cari-nho e a distribuição demóveis e taboleiros, comode gráficos, quadros dejogos programados, etc, or-ganizada de maneira a reu-nir as vantagens da efi-cieneia e do bom gosto.Dispõe a entidade do ma-is moderno material paraa prática do xadrez, o que,sem dúvida, proporcionaaos seus associados melho-res meios para se desen-volverem nesse elegante jo-go de inteligência.

REALIZAÇÕES DO CXC

0 Caxias Xadrez Clubefez realizar, no inicio desuas atividades, uma seriede jogos, em que temaram parte diversos enxa-dnstas locais e, atualmen-te, está levando a efeitoo Terceiro CampeonatoPopular e o Primeiro Cam-peonnto Popular Juvenil.No Terceiro CampeonatoPopular, cujas partidas têmlugar na sede do Clube,às --egundas, quartas e sex-tas-feiras, ás 7,45 horas,com 15 minutos de tolfc-rância, tomim parte, pelaordem do sorteio: LuizValmoibida, Licinio Fur-

ve o 2.° lugar no TorneioInicie, Dr. Oswaldo Dória.Caetano Mancuso, primeiroclassificado no Torneio I-nicio, José Zanotta, Dr.Homero Festugatto, DanielMenegotto, Mauro deBlanco, Ambrosio Gama,Benjamim de Oliveira, Nel-son Schmidt, Carlos Ma-lheiros, Eugênio Paludo,Mario Comandullí, MarioLunardi, Dr. Moacyr Ro-drigues de Oliveira, Hum-bcvto Bassanesi, João RechFilho e Hildo Baldi.

Este campeonato, orga-ganizado pelo C X. C. epatrocinado pelo Clube Ju-venil, foi iniciado a 9 desetembro passado, conti-nuando em pleno desenvol-vimento, regendo-se peloRegulamento previamenteelaborado e distribuído,depois de mimeografado. en-tre os disputantes, e pelasjegras Internacionais deXadrez, adotadas pela Fe-deração Internacional.

Compõe a Comissão Di-retora do ("ampeonito osSrs. Luiz Delacroix, HugoArgenta, Acir Batista, Dr.Mauro Resende e Dr. Ar-lindo Ferrari. Todas as

tado, Dr. Iialduino D'Arr\- partidas que estão sendo

go, Irineu Marx, que ôbte-Trealizadas tem atraido asatenções dos enxadristrascaxienses, dado o valor ea capacidade dosdisputan-tes qi»e, por isso, propor-cionam partidas parelhas erepletas de lances st-nsa-cionais. Esta é, sem du-vida» outra realização doCaxias Xadrez Clube fada-da ao mais completo êxi-to.

l.° CAMPEONATO PO-PULAR JUVENIL

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LIVRARIA DO GLOBOANDRADAS1416

Por iniciativa e num pa-trocinio do Caxias X, Clubee afim de desenvolver eincentivar o gosto pelo xa-drez nos jovens caxienses,gosto esse que redunda,também, no pleno desen-volvimento intelectual.como treino das faculdades deraciocínio, atenção, previ-dencia, memória, calma,etc, está realizando o Pri-meiro Campeonato Popu-lar Juvenil de Xadrez. Aspartidas são levadas a e-feito ás quartas feiras esábados á tarde, com ini-icio ás 14 horas.

Estão disputando renhi-Jamente este PrimeiroCampeonato os seguintesjovens, por oi dem de sor-

teio- Solon Mancuso, L.C.Ainetti, Nilton Batista, A.Martinez e W. Pires, rei-nando entre eles e entreos demais jovens aprecia-dores dòsse magnifico ss-porte intelectual inusitadointeresse e grande entusias-mo, prevendo se, por isso,que o próximo Campeona-to Juvenil conte com aparticipação de elevadonúmero de disputantes.

* **Numa reportagem ligei-

ra como esta, não podemosinfelizmente, focalizar am-piamente em todas as suasfaceta3 o grau de desen-volvimento que já atingiu,em tão pouco tempo deexistência, o Caxias XadrezClube e as vitoriosas ativi-dades que -vem desumpe-nhando.

E' indubitàvel que cCaxias Xadrez Clube -reiupreencher uma grande lacuna que se fazia sentirem nossa cidade, uma vezque os enxadristas locaisentregavam se antes, somente, a realizações isola-das, sem o cunho da uniãomais intima, da organiza" ceramente

ção mais completa, nãoobtendo, por isso a rej»er-cussão necessária, vindo oClube em tão boa horacreado suprir aquelas neces-sidades, congregar os en-xadristas e proporcionar-lhes meios "para um pro-gresso maior, dando-lhes,também, o imprescindívelincentivo das competiçõesrenhidas, da divulgação eda recompensa justa, atra-vez dos prêmios de honraao mérito, aos que mais sedestacarem.

E'-nos grato fazer refe"rência a esta entidade,pois ela representa umpasso a mais dado pornossa cidade no caminhodo progresso social-despor-tivo. Caxias do Sul pode-rá agora, atravez do Ca-xias Xadrez Clube, fazer-se representar condigna-mente em disputas inter-municipais e em todos oscertames de xadrez quevenham a se realizar emnosso Estado e mesmo fó-r? dele.

Que esse Clube continuea trilhar a estrada amplae magnífica do pleno su-cesso em todas as suas ati-vidades e inisiativas, e oque iodos desejamos sin-

H Diretoria do£mm Xodrez Clube

A primeira Diretoria eleita do Caxias Xa'lrezClube e responsável direta pelo rápito desenvolvi-mento de«=a entidade, graças ao seu esforço, traba-lho constante e perseverança, está assim constituída:

Presidente — FULVIO BARBOSAVice-Presidenle-MAURO DE BLANCOSecretário —'MARIO ROSSLERTesoure.ro -CAETANO MANCUSO- h

Ess.i Diretoria, com o apoio decidido de to--dos os associados e admiradores cio C.X.C, há de*conduzi-lo, por certo, ao alto nível de destaque deque ê.li, por todos os títulos, O merecedor.

Ponte Londrinanum Rio africano

LONDRES, (B. N. S.)— Fui inaugurada re-centeineute na Áfricauma ponte sobre a qualjâ passaram milhares delondririoR. Tra tu-se daponte de emergência queligou as margens do Ta-misa nas proximidadesdas Casas do Parlamento

O secretario de Esta-do para as Colônia.--, sr.Creech íónes, que a vi-sitou nos começos desteano ainda durante sua

construção, enviou ago-<ra uma mensagem decongratulações por moti-vo da cerimonia que te*ra lugar em Kafue, naRodesia Setentrional. Emseu novo local, a pontelondrina se acha sobreuru i io com ")!)0

pés delargura em niveis nor-mais. Sua plataforma foi,elevada nove pós acimado mais alto marco deenchente ato agora re- ,gistrado.

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rao em ^etvejído ào já?** *"*%

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NEW YORR. (USIS -Bobby Riggs, campeãomundial profissional detênis, disputará diversaspartidas, juntamente comtrês outros proeminentesprofissionais desso osport«?, em beneficio do fun-do de auxilio âs vitimasdos terremotos do Equa-dor.

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RiggF, que já visitou OEquador quando de suasexcurções à America doSul, jogará contra Fran-cisco Segura, notável pro-fissional equatoriano, em«singles>. Em seguida,Riggs e Segura competi-rão, em «duplas», contraElwood Cooke e WelbyVan Horn. — C.

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Caxi»» do SuUQutubro. 1949

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Ediçflo comemorativa rio U,* aniversário da «A EPQOA» •ri', , , i"Caxias do Sul-Outubro, 1949

•vCom \ÍZ Anos òe lòaòe Aprenòi a LerI- diz Pedro òe Oliveira

A GRANDE «CAMPANHA» E SEU ASPECTO PITORESCO, NA PALAVRA DO PROF. LOURENÇO FILHO

Rio — Em entrevistaconcedido á «Gazeta deNotícias» do Distrito Fe-deral, pelo. professor Lou-renço Filho, Diretor doDepartamento Nacional deEducação sobre n movimen-to de recuperação dos mar-ginais analfabetos, foram feitas interessantes revelações,que merecem ser transcri-tas, pelo que representamde denodado esforço, abne-gação e heroísmo.

A Campanha alfabetizouo - aluno mais velho domundo- Pedro de Oliveira,com 112 anos de idade etambém conta, entre o seuprofessorado voluntário»com o mestre mais jovemdo mundo, Pedro Neto Ro-driguei Chaves, com 9 a-nos de idade.

Há voluntários como oSr. Antenor EdmundoSturapi, de São Paulo, que,no fundo de seu quintal,construiu um barracão, pa-ra abrigar uma classe deadultos analfabetos.

De Minas é a Sra. Jan-dirá Prado dos Santos, queadquiriu um terreno, a pres-tações, para construir umaescola de adultos.

Em Sta. Cruz do RioPardo, S. Paulo, em todacasa onde todos sabem ler,vê-se um cartaz * Nesta casa não há analfabetos».

O prefeiro de Bragança,S. Pauto, desistiu de seusvencimentos, afim de que,com eles, sejam mantidasclasses de adultos. Nesse

caso singular: patroa eempregada alfabetizando-sena mesma classe.

Para editar livros de"distribuição gratuita a a-dulros recem-alfabetizados,a senhora paulista MariaAna do Vale Macedo fun-dou uma sociedade.

A força de vontade de

dois jovens goianos levou-os a percorrerem uma lé-gua, cada noite, durante oano de 1947, para assisti-rem ás aulas de uma esco-Ia distante.

Em Sta. Catarina, o in-dustrial J. Bertúzzõ pagauma hera mais de trabalhoaos seus empregados, que

freqüentam esctdas.No Espírito Santo, a

professora Zilma Coelho,desde que sé iniciou a cam-panha. vem se revelandouma entusiasta apóstola,tendo conseguido manterem Cachoeira de Itapemi-rim, 23 classes em 1948 e,neste ano, 25 classes.

Eis como os povos do Curo-pa querem ver o fascismo...

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'¦ ¦ ::i~^^i^^^ã;.-- :bi^f u- •¦.; :¦:¦;: ¦'#i- ¦ fc . ,:; *•¦ ^^7^~ir -'¦¦::;'

0 Edifício das NaçõesUnidas, em Nova Vorh

centro de Manhattan.NOVA YORK, (USIS)-O simbólico «arranha-céu»destinado a ser a sede per-manente do Secretariadodas Nações Unidas, está acaminho de sua conclusão,com sua estrutura de 10.000toneladas de aço se elevan-do de 34 andares sobre o

O terreno para o edifíciofoi preparado ha apenas umano, informa Wallace K.Harrison, Diretor de Pia-nejamento da ONU. A es-trutura do Edifício do Se-cretariado, está agora no

37°. pavimento, três dosquais são abaixo do nivelda rua. Quando completadoterá o edifício 39 pavimentos acima do nivel da rua.

Espera-se que esteja pronto para ser ocupado porvolta dos meiados de 1950

^paxeWio âte xaôta* pata3tistr\xção àe caJvtoos

LONDRES, (B.N.S.) —Está sendo posto à provana Grã-Bretanha ua novodispositivo de radar capazde reproduzir os efeitos dosataques aéreos de quaisquerproporções, que será usadoaa instrução dos pilotos daR.A.F.

Planeja-se instalar trezemesmo Estado, houve um-deasaa novas máquinas em

estações de controle deaviões de caça, por toda aGrã-Bretanha. O aparelhoconsiste de duas grandestelas de radar, nas quais aaltura e a direção do apa-relho que se aproxima pó-dem ser indicadas como noequipamento normal usadopara traçar o curso dos

sala de proporções normaise difere do equipamentonormal do radar em queum padrão predeterminadoaparece movendo-se na té-Ia, de maneira semelhanteas reações causadas pelapresença efetiva do avião.

Constata-se dessa formaaviões. Possue tamanho su- a perícia do piloto em in-ficiente para ocupar uma [ terceptá-lo.

Os habitantes de uma aldeia Européia, que este-ve ocupada pelos nazistas e fascistas, comemo-rarani a data de sua libertação simulando n en-forcamento de Hitler.

O sentimento anti-fascista no Velho Mundoó cada vez mais acentuado.

(B. N. S. — Esp. para <A E'poca»)

ATIRE 11 PRIMEIRA PEDRAA Cia. de Cigarros Sinimbú, desejando coo-

perar para o abrilhantamento desta nossa ediçãoespecial de aniversário, em retribuição á bôa aco-Ihida que a Pérola das Colônias e municípios cir-cunvizinhos tem dispensado aos seu3 produtos,que nqui são distribuídos pela Fabrica de BalasCaxiense Ltda. enviou-nos, sob o titulo em epí-grafe, interessante crônica, publicada numa das pá-ginas desta adição e que recomendamos aos nos-sos distintos leitores.

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Caxias Jo Sul-Qutwbro, 1949

G rêmio Atlético Eberle__P_3__-$i'_P«"''P^^

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Na totó, o glorioso sexteto feminino de vôlei do G. A. Eberle, legitimo orgulhodo esporte caxiense e que tantas magníficas vitorias tem conquistado.De pé, as srtas. Eneida, Marisa e Bila.Abaixadas — Zely, Yole e Branca. Não aparece na foto a srta. Wilma, que tam-bem integra a equipe.

Caxias do Sul, o esportecaxiense, a vida social ecultural da cidade, con-traem, cada ano que passa,maior divida de gratidãopara com o G. A. Eberle.pelo que este tem feite etem nos dado, através dese«s diversos setores de ati-vidadrs. O G. A. Eberle,não é hoje uma entidadede projeção somente em Ca-xias; o é, também, em todoo Estado e fóra dele, poisas realizações que tem le-vado & eleito já ultrapas-saram as fronteiras e foramecoar com muita repercus-são em outras plagas maisdistantes.

Reunindo a quasi tota-.idade dos operários e fun-

cionario» da MetalúrgicaAbramo Eberle S. A. comoassociados, esta agremiaçãoproporciona-lhes d i v e r ti-mento, alegria, merecidasdistrações nas horas de des-canso, aprimoramento docorpo e do espirito coro aoportunidade que lhes dáde praticarem esportes efreqüentarem seus curso3culturais e bibliotecas, Etudo isso mediante umacontribuição mínima, em-pregada sempre da melhorfôrma possivel e de manei-ra louvável por aqueles ele-mentos esclarecidos, esfor-çados c incansáveis qut es-tão nos cargos de direçã0da entidade, a cuja testa"se encontra atualmente o

desportista Luiz Belini.Quando se escrever a his-

toria do esporte caxiense,uma das páginas mais 3ig-nificativas, mais belas, maisimpressionante há de, porjustiça, caber ao G. A. Eber-le.

Conta esse- grêmio comos seguintes departamentosesportivos: Atletismo, Te-n i s , Basquete, Esgrima,Ping-Pong, Xadrez, Bolão.Bochas e Voleibol, havendoaté pouco tempo o de Fu-teból, que foi extinguidomas que, parece, é bemprovável que ressurja no-vãmente. Desses departa-mentos, os que mais temse destacado «ão o de ba-quete. cuja equipe conquis-

_^_^_^_^_^_^m_MâaãããããããããããããããããããããããããL&i^&Wfà'T^^^^^í"?-^«$^H**^ ¦ aaW________-<-Y-&-_>* *¦ __C___T^__3_fc -í -:¦ . maaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaW__H"*?Tí*a*'\'*'s.'* ^BttMP"*^'

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O saudoso tri*campeão caxinse, G.A. Eberle. Vemos, de pé, da esquerdapara a direita: Machado, Primo, Bortogarai. Bolachinha, Nino, Julio, Darcy, Ne-nê, Bolacha, Ruy e Snr. Hugo Seidl. Ajoelhados, na mesma ordem: Tarugo, Wil-son, Mario Martini, Margarida, Walter e Piereto. Não está na foto Saturno, qu»também fazia parte do., tri-campeões.

Voltara esse clube novamente ás atividades?

tou no ano passado umhonroso terceiro lugar noCampeonato Estadual, o devollei boi, que possue con-juntos masculino e femini-no, tendo o primeiro obti-do o titulo de campeão in-victo no primeiro campeo-nato de voley da cidade,e o de atletismo, que or-ganizou recentemente a cor-rida * Rústica Semana daPátria». Graças ao presti-gio que desfruta em todoo Estado, p G. A. Eberle,provavelmente conseguirá,no ano vindouro, a reali-zação do Campeonato Es-taduttl de Basquete nestacidade, quando já estarãoconcluídas as obras de seumoderno Ginásio, cujo projéto está pronto há algunsmeses.

Para o desenvolvimentodas atividades culturais esociais, o G. A. Eberle, con-ta com os DepartamentosFeminino, Juvenil e .le Cul-tu>--i. Os dois primeiros,

além de realizações sociais,abrangem também a parteesportiva. O de Cultura de-dica-se a* que concerne àampla e escolhida biblioté-ca do Grêmio, funciona-mento de modelares cursosde instrução primária, ondecentenas e centenas de alu-nos caxienses, filhos de só-cios e mesmo de não só-cioi. tomam contato comas matérias correspondeu-tes • 5 grau» diferentes deadiantamento. Esses alunoscontam com toda a assis-tencia necessária, para teumais rápido desenvolvimen-to. Ao Departamento Cul-tural está afeta também amagnífica Aula de Desenho,que tem formado, graças adedicação dos mestres e es-forço dos alunos, bons ar-tistas que empregam, de-pois, esta sua função espe-cializada na própria Meta-lúrgica.

Entretanto, mais elo-quentemente que estas sin-

gelas palavras, falam d*grau de progresso e da im-portancia do G. A. Eberle,as fotografias que estam-pamos nesta página, a queapresentam alguns dos con-juntos esportivos que tSoalto têm elevado o bomnome Je Caxias do Sul.Congregados nessa entida-de esportiva-cultural, oaoperário, e funcionários daMetalúrgica Eberle eneon-tram motivo de satisfaçãoe alegria nos seus momen'tos de lazer, trazendo parao seio de suas familias Ocontentamento das conquis-tas obtidas na prática sSdo esporte e na atividadaenaltecedora do aprimora-mento intelectual. E', assim.o G. A, Eberle, graças aotrabalho e á ccmpreensSode seus dirigentes, a forjamagnífica de homens de ca-ràter.de personalidades bemformadas, que sabem serúteis a si, aos seus seme-lhantes e á nossa Pátria,

«**«_£_-_*..

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quadros principal e de reservas de basquete, vice-campe5o do Ínterimem 48. De pè, da esquerda para a direita: Panerái, Jaime, Carlos, Lauro, Dar-cy, Wilson e Bertoletti. Abaixados, na mesma ordem: Milton, Favaro e Caberlon,

N^o eslá na foto o atleta Nilo Onzi.

__^_ft-T-F^f**-- »-•¦¦•,.¦''**«*_-af) _B _-\__w^-:'_i,_a_2?^Bb^Ê^____________-H_p -'-"'•'' -T_____9^_u5 •'^»Z<tS,S_E^_-r''t'^ffic_BB__^' 'v'-':,-''^*ff]in'ii'"' rT-r^-F^---B. IrCiiriWFfflH^-B1 IfSV*' -¦¦ ^ctKL ¦fâ4$w____wSS*m mm_f_f___JmSf' í-**T. v ¦•' wPHp •" " ^'¦$ JaW^-^^^-^^B^h^aWsSÊÊÊ

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BkH x,...... ¦ áw_i_____üi

HI:*!, " > í i ) Li:' v:i|W_M____&":>fc&&Ítmi$mv*r MíMí-. '.' ^ÚW__ .1 __|_L*_^_Plf3____!ffif__SSB______k'' ______»«r*™'*8| "^B . v" » _-_---K-------P&-^¦TClD. üfl ' V - iMámm-WamWlK^TyIM -a, -IK-'-.' '.'^''.'''-.-is-Jllw

Pw^i""'!.-"''"i; ;;ii-.i-''i2i èt« -¦ ' aT-fer^-i i___»S*_'eKl» .Hf V/ .>.S_i : --iaH ____l -,'___¦'.-*' 4-.I_s*T?!_^Sl_____

refn^FT*M""' 'U_h |" j:; • :"#i'*NPwBiKi '^, ¦ fl BK\*H< *-^ ''/'-^wH

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A equipe de volley do G. A. Eberle, campeã invicta da cidade em 48.De pu: Guorra Inches e Pauerai. Abaixados: Darcy, So'on e Wilson.

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Edição cotnemcrativa do ti." aaiversárlft da «A E'POOA« Caxias do Sul-Outubro, 1949

IV'

SÉSAMO6s seres wadotvaxs na Çústòna e tia Uwàa

NELSON (WAIMER

A 1 a rhtrtiga

Uma vez, houve trêsdias de festa no céu. To-dos os bichos lá foram;mas, nos dois primeirosdias a tartaruga não pò-de ir, por andai* muitodevagar. Quando os outrosvinham de volta, ela ia nomeio do caminho. No úlci-mo dia, mostrando ela von-tade de ir, a garça se ofe-receu para leva Ia nas cos-tas. A tartaruga aceitou,e montou-se; mas, a mal-vada ia sempre pergun-tando se ela ainda via ter-ra, e quando a tartarugadisse que não avistavamais terra, ela a largouno ar e a pobre veie ro-laudo e dizendo:

«Léo, Léo, Léo;

Se eu desta escapar,

Nunca mais bodas ao

ceu.... >

E, tambem, «Arredem-se, pedras, paus, se nãovos québrareis.» As pe-dras e paus se af.isíarair,,e ela caiu, porém, toda ar-rebentada. Deus teve penae ajuntou os ^pedacinho», t*deu-lhe de novo a vida.em paga cia grande vonta-de que ela teve de ir aocéu* Por isso é quo a tar-taruga tem o casco emforma de remendos,

A Araponga

Certa vez, por uma dú-vida qualquer, a arapongadesafiou a onça para umduelo singular — rencenaquem gritasse mais forte eassim assustasse o outro.A onça ..começou e, comurros retumbantes e me-donhos, fez tremer as ár-vores e afugentou toda abicharada — sò a arapon-ga, fingindo valentia, nempiscou. Por sua vez o pas-saro teve de se exibir.

Mas, começou éle muitocalmamente a fazer soarnotas plangentes, semelhantes fl do aço tangidode leve pelo martelo e tãosuave pareceram á onçaaqueles sons harmoniosos,que ela baixou a cabeça,fechou os olhos e cochilou.Era o que a arapongaqueria: bruscamente, a suavoz mudou e um guinchoestridente fez a onça açor-dar, sobressaltada. Foi a-.-sim que a araponga venceu

O TJirapussú

Na Amazoma, segundoI. Coutinho de Oliveira —-(Lendas Amazônicas) con-ta-se o seguinte da famosa «raiz do Uirapussu»: Opássaso conhece uma raizque abre todas as coisas —quem ciuizer possui-la tapao ninho da ave e o uira-pussu vai logo busca a tal

raiz para salvar os filho-tes — então espanta-se aave, que deixa cair a raizmágica. Com o auxiliodesta, pode-se sair da ca-deia ou apoderar-se detesouros, sem ser percebi-do....

O Urubu

\Jmtx onça saiu a procu-rar marido: — queria ir àcasa do gavião «inajá»,mas, errando o caminho,ioi primeiro à casa do gam-bá.. com quem se casou. Nodia seguinte, o urubu en-trou p.-la casa a dentro, áprocura da moça e brigoucom o ? inajá». Este que-brou-lhe a cabeça e o uru-bú fugiu. Em casa, suamãe aquentou água paralavar-lhe a feriei).. Mas, aágua ficou quente demais,de modo que depenou acabeça. E' desde entãoque os urubus têm a cabe-ça depenada.

O Caracará

Há, nos sertões do Bra-sil, uma ave de rapina querepresenta um papel etnú-logo não só neste pais co-mo tambem ern todo o con-tinente sul-americano: ó ocaracará.

?Tanto o grito especial— escreve o Dr. EmílioAugusto Goeldi — como

os movimentos esquisitissi-mos a que se entrega, erampróprios a parecer ominososao autóctone».

Os índios do Amezonasusavam o caracará nas su-as praticas religiosas. Tam-bem os Guaicurús o entremearam no circulo de suaslendas e mitos.

Quando depois da cria-ção, deu o Grande 'Espiri-to um presente a cada po-vo, ficou o Guaicurú semnada, Procurou, pois, aque-les, para lhes apresentar su-as queixas; emigrou atravésdos desertos do Chaco efalou a todas as plantase animais. Finalmente, dis-*e-lhe o caracará:

— Tu te queixas e en-Iretanto ficaste com o me"lhor quinhão, pois comonada te coube, podes apo-derar-te de tudo quanto osos outros têm. Esquece"ram"se de ti; mata tudoque te aparecer no ca minho.

() Guaicurú coinpreen"deu imediatamente esteconselho, pegou de umapedra e matou o caracará,cuja doutrina segue d.esdentão zelosamente ..

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«Memórias de uma dona de pensão »

cio na «A ETOCA>

0 novo romance do**escritor fluminense Al-varus de Oliveira, «Me-mórias de Uma Dona dePensão» vae caminhando,vitoriosamente, para asua segunda edição. Omovimento das livrariase sobretudo os pedidospelo reembolso postalque a Editora do Povovem recebendo do inte-rior, bem provam que olivro está alcançando in-vulgar sucesso. E umareferência da revista?Allorósa"* mostra que oromance alcançou, eniBelo Horizonte, o 5."lugVir dos <b'R8t seller»de Mim.s Gerais, colo-cação essa que melhorouainda mais no mês cor-rente.

As referências que têmaparecido na imprensa

são as mais lisonjeirasmuito embora os críticossilenciassem por nãopertencer o autor ás pa-nelinhas literárias doselogios mútuos que maoadam nos suplementn-dos jornais o pretendemmandar também nogosto do público que serebela, todavia, conti-nuando a lêr aquilo queacha que deve lêr.

? Memórias de UmaDona de Pensão» pelasua originalidade, pelahumanidade rios seuspersonagens, pela be!e-za da£ suas paizagens.pelo exotismo dos seuspersonagens, e pela mo-vimenlfição da sua his-tória. é nm dos maisinteressantes romancessurgidos nos últimos

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Ediçgo comemorativa do li." aniversário da iA E'POOA» Caxias do Sal-Oatubro. 1»49

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Edição comemr.rativa do 11.» aniversário da «A E.POOA» Caxias do Sul-Uutubro, 1949

K4OÇQ.íl

Toda a Itália esperavareceber de um momento pa-

1irar; outro' a noticia de queio bandido Giüliano foi apa-

H _hádo üíbrto ou vivo.Mais de 6.000 homens

armados, bem adestrados,dentre os quais 2.000 cará-bineiro., 2.0QO soldados co-müns, è um'!n'úniero indè-terminado de policiais maisou menos vestidos de uni-

| formes, d3o-lhe caça em seureduto, na Sicilia, sob ocomando supremo do Ge-neral Dantoni;chefe de todasas polícias de Estado ita-lianas. Ele dispõe de me-tralhadora«, de morteiros,ds carros blindados e deradares. Chegaram até' apensar no emprego de gr-.ses asfixiantes.

A ALDEIA NATAL DOCRIMINOSO

O ataque desenvolve-sepor cerco, recorrendo-se àprática da «terra arrasada».A região «infestada» é mon-tanhosa. Limit a m - n a asgrandes aldeias de Capaci,Carasi, Partínico e Mon-reale. Montelepre, a aldeianatal do bandido, é o seucentro espiritual. À regiãotem a forma elíptica de 120quilômetros de comprimen-to por 50 de largura, abran-gendo uma superfície de5.000 quilômfctros quadra-dos. Seu solo é escalvado.rochoso, pouco elevado, masirregular. Aí se encontraGiüliano. A prova disso éque já matou três carabi-neiros e feriu mais cinco,nos primeiros dias do cerco.

ao Bandido SicilianoAtualmente, Montelepre'

encontra-se em estado desítio. Mas estas palavrasnãp são bem expressivas.Ninguém entra dem sai. Jâsentem falta de pão. O Úni-co estabelecimento comer-ciai, êssè mesmo aberti a-penas cinco horas por dis,6 a farmácia. De seus 5.000habitantes, 500 já forampresos sem processo. A casanatal de Giüliano foi trans-formada em quartel.e acha-se exclusivamente ocupada.pelos defensores da ordam.Da família do bandido nãoresta mais ninguém. Suamãe 'foi enviada para osconfins das ilhas Lipari, noano passado. Seu pai acabade sofrer a mesma sorte.Um dos irmãos toi parajunto dos pais. Outro, a-cha-se atualmente na Amé-rica. A irmã foi condenadaa cinco anos de prisão, Foia única pessoa regularmen-te julgada. As outras, to-das as outras, inclusive osparentes afastados, os vi-zinhos, os amigos, os com-panheiros e us conhecidos,foram encarcerados sem pro-cesso, como- cúmplices vo-luntários ou não.

CHEFE DE QUADRI-LHA HA MAIS DE 5

ANOS

Turridu Giüliano tem 27anos e é chefe de quadrilhahá mais de 5 anos. Vive,com os seus companheiros,Je pão, de água, de leite,de cebola, de queijo e deliberdade O caso principioupor um conflito vulgar com

Contra o temíuel banòiòo 6IU-LIRNO, morto ou uiuo, o ge-

neral Oantpni, empregaa tática da feira arrasáôk

guardas de alfândega qu*atiraram contra ôle. Giü-liano reagiu, matou um deseus dois perseguidores eferiu gravemente o outro.Depois disso, êle matou,segundo consta dos dadosda Prefeitura de Palermo.71 carabineiros mandadosem s u a perseguição. Aomesmo tempo eliminou umaduzia de «traidores» ou de«suspeitos». Raptou uns 50proprietários de térrasi exi-

gindo-lhes resgate, e sol-tando-os ilesos depois dopagamento. Ao todo, suasrapinâncias atingem a umtotal de, pelo menos, meiobilhão de liras (cerca de33.000.000 de cruzeiros).Distribuiu bôa parte dessaquantia pelos habitantes deseu feudo,' e principalmen-te' paios pobres.

O bandido também se en-volveu em política. Foi, ai-ternativasaente, monarquis-

ta, comunista e separatista.Mas nunca foi governista.Ofereceu a Sicilia ao pre-sidente Truman. Desafiouos ministros para éomba-tèS singulares. Comahdoücentena de homens. Muitosforam mortos, presos òu ex-patnaram-se. Teve aventü-ras de amizade amorosa,principalmente" comi*' umasueca; que sofreu aborreci-mentos por causa disso.

E' belo, sadio e um tan-to sentimental. Hoje, en-curralado como se acha, le-va o desafio atè a insensa-tez. Publica proclamacõesnos jornais de Palermo,A LEI DO SILENCIO

E' ridículo tentar-se

compreender a situação deGiüliano sem se conhecera Sicilia, a configuraçãodo terreno onde opera, oambiente em que se movee os costumes que ele in-centiva. Tem-se que levarem conta a «omerta». A«omerta» è a lei ancestraldo silencio que se Sobre-põe ás do Código e dá' ré-ligião. Naquela regiío ita-liana todo aquele que falao que não deve é um trai-dor. ,-

Em nossa época sem ro-mantismo or caso Giülianoassombra. Ele existe, Masparece que, desta vez,,Giüliano será apanhadoMorto ou vivo. Mais pre-vavelmente, morto.

Se a analise

de laboratório

acusa a pre-

sença de larvas

do anofeles, o

local de proli-

feraeão é tra-

tado com apli-

cações de DDT,

conforme mos-

tra o flagrante

acima.

(Foto USIs —

Especial para

,«A E'poca».)

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¦ Edição comemcrativa do 11.» aniversário da «A E'PO0A« Caxias do Sul-Qutubco, 1949

á História de Uma Colcha de Retalhos I Sociedade Caxiense Auxilio aos NecessitadosLONDRES, (B.N.3.) -

Em 1848, quando .a rai-nha Vitória era uma jo-vem matrona e seu fi-lho, o futuro rei Eduar-<lo VII, um menino desete anos. uma moça deUckfield, no condado deSussex. começou a fa-zer uma colcha de reta-lhos. Resolveu que em-pregaria somente reta-lhos de forma do hexa-gonal, nas cores e nospadrões mais alegres queencontrasse. Pouco de-pois. casou-se, mas en-controu tempo para iracrescentando retalhos;

a medida que passavao tempo, ela se tornoumais exigente quanto áexecução, o que fez comque e trabalho fosse maisdemorado, Por fim, suafilha começou a auxiliara mãe, e quando estumorreu, a moça entãocasada, continuou o tra-balho.

Passaram-se os anos, ea colcha, que então reu-nia milhares de retalhos,crescia cada vez maisHà pouco, morreu Mrs.Collingwood, filha dadona original da colcha,

porém durante sua últi-ma moléstia passou suatarefa á Mrs. J. An-drews. residente em Lon-dres. A colcha, que cons-titue um élo entre a In-glaterra de cem anosatraz e do hoje, está

.quasi terminada. Quan-jdo for dado o ultimoponto, a colcha terá 7pés e 6 polegadas por 6pés e 3 polegadas, econterá 5.000 retalhos.Mr. Andrews poderá ai-zer que ajudou a fazera colcha histórica, jaque auxiliou a esposa aassentar o padrão.

Relatório da Receita e Despeza da SCAN correspondente ao periodt»[que transcorre, de 1." de Janeiro a 31 de Agosto de *94v).

RECEITASaldo existente em CAIXA tm 1-1-49

CONTRIBUIÇÕESMensalidade dos sócios contribuintes

ALUGUEISRecebido aluguel da pnrte superior da sede

OFERTAS AVULSASDiversos donativos

FLOR DA ALEGRIAArrecadado com o livro de Ouro

FLOR DA CARIDADEDiversas ofertas

SUBVENÇÕESRecebido da Prefeitura

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DESPEZASOCORROS

Em remédios» gêneros» agazalhos* caixões fúnebres

DESPEZAS GERAISImpressos, artigos para expediente.Impostos, seguros, selos diversos etc.

ORDENADOSVencimentos do encarregado do expediente

COMISSÕES 'Percentagem do cobrador

VALES EM CIRCULAÇÃOResgate de valts do exercício anterior

140.0045.249,00

500,00130.00 40.019.00

1.771,00

4.800,00

3.275.80

6-920,90 62.766,70

Saldo existente em CAIXA 85,90Dur"[|le ° Período de 1." de Janeiro a 31 de Agosto do corrente exercido,a -5CAN cumpriu fielmente as finalidades para a qual foi organizada, tendo so-C°A

a Preferencí*- o-* Velhos de mais de 60 anos de idade, não se tendo fur-tado de atender tambem pessoas moças e crianças, quando constatada a sua po-breza e estado invalido ou doente.A matricula permanente dos auxiliados pela SCAN, é de 100 familias, nu-ma média de 4 membros por familia, entre adultos e crianças, tendo sido forneci-dos regular e seminalmente, vales para serem invertidos em gêneros de primeiranecessidade.Alem dos fichados, foram atendidas varias pessoas com auxílios de emer-

gência, como: assistência médica, remédios, caixões íuoebres, passagens para outraslocalidades, etc.

Na estação invernosa, a SCAN distribuiu a seus auxiliados, regular nume-ro de cobertore" e outros agazalhos.

Caxias do Sul, 51 de Agosto de 1949 A DIRETORIA

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Edição comemcratíva do 11." aniversário da «A E.POCA»

T.-^B^^^-.J^^^SSS!^^lCBs.y]n«Caxias do Sul-Uutubco, 1949

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iÉ^SSiSS^II^;lSÍ^Í:i!üá-^^S • tfij

Premiada em diversas exposi-

ções com 11 medalhas de ouro

i Fundada em 1908J

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^'iSi^ •" RS_-^W>ííí?*X,Íat_k_^'a__aOTA+il__Q^ - -.'¦*• "u IT>'"-_.' -.¦ -". •, 1. -T--; , .t,T*2Í?'^OCT'>*^^ KC5._^_ar#lli»_ft-i_a»»_-.lü<» - ¦ i-j.. •¦ •• ¦ v "¦. ' •? ¦, __ - ¦ ', ¦* %v_^_ VV»_lk «,*¦¦/• .. *¦ -¦¦'.:'-^ • ¦ y£trv : gíff^a

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Edição comemorativa do'U.° aniversário da «A E'POCA« Caxias do Sul-Qutibro, 19Í9

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Ca xias do Sul

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Edição comemcraf.va do 11." aiuverssário da «A E.PQOA»Caxias do SuU)ut«bE2!J21H_

Vinte e Dois A1 â*% v*i étí f% n f^ í^

nos de Regu-Segurança

conquista dos cãminfios

vall0Sa âJ ?^da a 5e%Pt sWniíç. e conforto «os passageiros

nnrm:

Quando, em 5 de Ju-nho de 1783, os menus-tas franceses José eEtienne Montgolfier fi-_6r_m pela primeira vezem público demonstra-ções com eua «máquinaaérostática», um imensoentusiasmo tomou contado mundo iut. iro. Nun-ca — diz um historiador— acontecimento cientí-fico ttl&um havia a talponte apaixonado asmassas: purecia que fi-nalm.nte o homem ha-via conquistado o e?pa-ço. Ele passaria a sero senhor dos ares, comojá era então o senhorda terra o dos mares.Os caminhos do espaçoiriam agora lhe pertop-cer e, dizem os cronistasda época, ir até a Luaseria, em futuro próxi-mo, uma simples brin-cadeira.

Cem anos depois. San-tos Dumònt, o pai daaviaçSo, con torna, emParis, a Torre Eifel,completando, assim, odomínio rios ares embalões dirigiveis. Maistarde, o grande brasi-leiro prova que é pos-sivel vencer a força dagravidade p.la força damáquina, fazendo usode aeronaves mais pesn-das do que o ar. Era,pois, a vitória definitiva.

Victor Hugo, entusias-mado com as conquistasdo homom

"sobre a Na-tureza, exclamava:

«A locomotiva atirafora suas velhas rodas esuas velhas linh;.s. Háprogresso maior. O ho-mem torna-se pássaro.E que pássaro! Um pas-saro que pensa! Umaáguia com alma. Trans-figuração magnífica: aatmosfera foi dominadapelo Homem. E' a to-rnaria de posse pelo ho-mem de sua própria ca-sa. Este globo, dado porDeus ao gênero numa-ne. para que o traba-lhasse. foi finalmentepor nós conquistado.Possuímos a terra, de-pois vencemos o mar,eis enfim que temos oar subordinado á nossavontade».

Desde essa épocagloriosa, muito progre-

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"V"J" *

O transporte aé-

reo de cargas o enco-

mendas, se levarmos

em conta o tempo que

se ganha e os excep-

cionais cuidados dis.

pensados no ,'ivião á>-

mercadorias, já é o

mais barato moio de

que dispõe o comer-

cio para dar escoamen-

| to a seus produtos.; No ano de 1948 a

Varig transportou em

seus aviões 3.1'0.'29

quilos de carga.

cliu a aviação em todosos quadrantes do plane-ta. O que não diria ho-je o grande poeta de«Lendas do Sèculc» selhe fosse possivel admi-tar a segurança e oconforto com que seviaja pelo ar, em nosso.-dias!

O Brasil, enaltecendoas figuras tutelares deBartolomeu de Gusmão,Augusto Severo e SantosDumont, muito bem temcooperado na luta tenazpela conquista dos cami-nhos do espaço, levandoa civilização, aos maisafastados confins do nos-so território. A nossaPátria possui hoje a se-1gunda aviação comercialrio mundo em extensãode linhas. Honramos,desse modo, os nomesdaqueles brasileiros que,pelo esforço corajoso,pelo estudo e realizaçõesaudazes, foram os pio-neiros da aviação mun-dial. Nosso Estado podeise orgulhar de ter sido,]também, um pioneiro.;

Foi nos c e -us do Rio Grande^ rioSul que levantou vôo oprimeiro ; vião comerei-ai brasileiro. Levava eloem sua fuselagem o no-

Ims Varig. A data de 7'de maio de 1927 é, as-

sim, um marco histórico'que assinala um dia glo-rioso pura a aviação co-mercial do país.

Desde então, o nomeVarig ligou-se definitiva-mente ao destino do RioGrande do Sul, trans-

[formando-se em um fa-lor de progresso, umaforça de expansão de suaindústria e rio s<hi comer-cio. Em estatística, rtcen-temente divulgada peloDepartamento de Aero-náutica Civil, verificaíseque no aeroporto demaior movimento doBniE.il — São Paulo — aVarig já conquistou oprimeiro lugar no numeio de passageiros om

jtrânsito, entre torias as,demais companhias bra-sileiras do aviação. Euma preferencia que tem,sem dúvida, uma pode-rosa razão de ser.

Em verdade, a regula-ririade e a segurança dosServiços Aéreos Varig jaconstituem uma tradição,

| não só em nosso Estado, Imas, também, em todosos demais servidos porsuas linhas.

Muitos produtos deCaxias, frutos do trabt.-lho produtivo de umapopulação operosa quetanto contribui para a

Igrandeza do nosso Esta-

do, são transportadospela Varig para o Rio,São Paulo o outros gran-des centros consumido-ree do país. As uvasmagníficas e os deredi-tados produtos industri-ais da Pérola das Colo-nias encontram, assim,os meios de um escoa-mento rápido.

e conforto de seus passa-geiros. O padrão de seusserviços técnicos, reco-nhecidamente modelar, 6o resultado de 22 anosde segurança, expenen-cia e de trabalho espe-cializadò, melódico epprseverante.

Cuidadosa atenção sem-pre foi dispensada pelaVarig para a segurança

A companhia possuigrandes oficinas moca-nicas em Porto Alegre,nas quais todo o materi-ai de vôo ó mantido sob

permanente observação esubmetido a uma rigo-rosa o sistemática revi-Pão petióriica de especia-listas atentos, que ma-nej.arn modernissuna a-nafelhagem rle controle.

A sua escola de pi.o-tagerri toma possível aseleção adequada ciostripulantes, pois sua ca-

ipacitação profissional edevidamente comprova-,la no decorrer de cur-sos realizados.

Todos os aeroportosde escala ria Varig, mos-mo os mais modestos ciointerior do Estado, dis-põem de um sistema desegurança e radiofaroismantidos pela empreso,de tal maneira que pos-sam funcionar em quais-quer condições que sefaçam necessárias.

Deste modo, em ¦"anos de serviços cons-tantes, a empresa des-bravadora da aviaçSocomercial do Brasil vemreunindo inestimável ex-periência, em beneficioda segurança e comodi-dade dos passageiros. A

pequena linha inauguralrie 1927 desdobrou-seem muitas outras e afrota da Varig atingehoje a 26 aparelhos.

Com razão já se disseque a «história da Va-rig é a própria históriada aviação comercial bra-

ísileira»., aamenaoMBarmaiititB^

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Veto Soviéticomissão (ie Sete

LAKE SUCESS, (USIS)— Uma série de vetos so-vieticos vem novamenteimpedir as tentativas deadmissão, por parte de se-te nações á sociedade daONU.

Áustria, Ceilão, Finlân-dia, Irlanda, Itália, Portu-gal e o Reino de Jordão,nações anteriormente pre-judicadas pela resistênciada União Soviética, foramnovamente bloquedas navotação do Conselho deSegurança.

A objeção soviética á ad-missão dessas nações foiacompanhada de um pedi-do para que o Conselhovotasse uma proposta quereceberia, em massa, a ad-missão das nações vitimasdo veto, cinco estados pro-postos pelos sovietes, eNepal,

A mais recente votaçãodo Conselho foi a respeitode sete propostas de admis-são, em separado, apresen-tada pelo Dr. Jorge Arce,da Argentina. En? todos oscasos, a votação foi iden-tica. Nove votos a favorda admissão das sete na-ções, e dois contra, essesda União Soviética e daUcrânia.

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Edição cnmnmr.ràf.ivfl rio* 11.° n»íwp<»-~".~ J- - * • *»•«-">"• •Edição comemorativa do 11." aniversário da «A E.POCA»

impede a ad-Nações ds OM

assim como das sete naçõesregeitadas e de Nepal,

Warren R. Austin, dele-gado dos Estados Unidos,disse que não podia con-cordar com a votação emmassa e pediu a votaçãoem separado para cadanação, com que o represen-tante soviético se recusoua ficar de acordo. O repre-presentante do Egito disseque não via lógica na pro-posta soviética em admitirnações que a própria U-nião Soviética havia pre-viamente vetado, e que nãolhe agradava essa «claraespeculação».

O representante Auitindisse que os Estados Uni-dos continuaria a votar aadmissão das nações ba-seados na habilitação decada candidato, e que tor-nar a votação referente aum candidato condicional áaceitação de outro levariaá anarquia dentro do con-sêlho.

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Caxias do Sul-Qutubro, 1949

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Em seguida ao veto, aUnião Soviética peniu vo-tação para sua resolução,que propuaha a admissão,em massa, da Albânia,Bulgária, Hungria, Ruma-nia e Mongólia Exterior,

Os candidatos balcânicossó podem esperar o apoiodos Estados Unidos depoisque tenham observado su-as obrigações referentes aotratado de paz e que ha-jam preenchidos as exigen-cias Ja ONU. Disse aindao Sr. Austin que não seachava convencido do fatode ser a Mongólia Exteri-or um estado soberano,nem que pudesse ela cum-prir as obrigações da Car-ta das Nações Unidas.

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O Town Hall o

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de Swansea, Sul

de Wales.

B. N. S. (Esp. pa-ra «A E'poca>)

már^"'>,,:. . ¦¦-¦>> lÉ^^^^^':^^^-^^^^^,^^... .„, ..-""'. ¦~~~f^™2!

6 &à\$\c\o das

Cações "Ut-Áàas,

em jíova ^orfeNOVA YORK. (USIS)|— O simbólico «arranha-

céu» destinado a ser asede permanente do Se-cretariado das NaçõesUnida6. está a caminhode sua conclusão, comaua estrutura de I0.000toneladas de aço se ele-vando de 34 andares so-bre o centro de Manhat-tan

O terreno para o edi-ficio foi preparado haapenas um ano, informa

Wallace K. Harrison, Di-retor de Planejamentoda ONU. A estruturado Edifício do Secreta-1riado está agora no 37e. ]pavimento, tres dos*quais são abaixo do ní-vel da rua. Quando com-1pletado. terá o edifício39 pavimentos acima donível da rua.

Espera-se que estejapronto para ser ocupadopor volta dos meiadosde 1950.

acheson Chefiara a Delega*ção dos Estados unidos a

assembléia Geral dasNações Unidas

WASHINGTON, (USIS)O Secretário de EstadoAcheson comparecerá áquarta sessão ordinária da

[Assembléia Geral das Na-ções Unidas, como chefe dadílegação dos Estados Uni-dos.

Para substituir o Secre-tàrio Acheson na chefia dadelegação, quando o mes-mo estiver ausente, o Pre-sidente Truman nomeouWarren R. Austin. repre-sentaute permanente dos

Estados Unidos na ONU.Mais duas pessoas com

experiência anterior dasNações Unidas, foram no-meadas delegados — Phi-Hp C. Jessup, Embaixadorem disponibilidade, e aSra, Eleanor Roosevelr»presidente da Comissão dosDireitos Humanos, daONU. Um ex-senador, JohnS. Cooper, foi nomeadopara suceder a John Fos-ter Dulles. atualmente S«-nador pelo Estado de NovaYork.

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Edição coonchucrativa do ti.* aai^ersârio da «A E'PCA« Caxias do Sul-Outubro, 1949T'i?

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Edição comemcrativa doltl.0 aniversário da «A ETOCA» Caxias do'Sul-Qutubfo, 1949

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com a ma\s atta ccmâtecotação àa£ea\ão j^mmcaua

I FILADÉLFIA, (USIS)' — O Presidente Truniaa(,acaba de ser agraciado com

a mais alta condecoraçãoíjdá Legião Americana — a-

Medalha de Serviço Dis-tinguido.

A condecoração foi apre-i sentada pelo Secretario da|\Defesa, sr. Louis Johnson,| durante a Convenção A-í nual daquela instituição

nacional norte-americana.que conta com mais de¦três milhões de membros.

Após a apresentação daMedalha o Presidente dos[Estados Unidos pronunciou

1 um discurso no qual frinoua necessidade e a impor-tancia do esforço que opaís está fazendo em prolda prosperidade e da paz..mundiais.

Por ocasião da solenida-'de, o Secretario da Defesa,'que foi Comandante Na-«cional da Legião, lembrou*<»

fato de o Presidente

'A111iEM.

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Truman ter sido soldadoraso era 1905 e da ter su-bido ao posto de Capitão,tendo preítado serviço mi-litar e seguido para alem-mar, por o c a s i ã oda Primeira GrandeGuerra.

Falando sobre o Presi-dente Truman, o SecretarioJohnson disse:

O sr. Truman nunca seesqueceu de quem ura diaserviu nas fileiras. Ele sa-be o que significa ser ums-imples soldado. Quandochegou a vez de comandaruma bsteria de artilharia,soube desempenhar-se á ai-tura, dispensanJo a maiorconsideração ao soldadoraso. Na sua unidade, osartilheiros, choferes e mu-niciadores sabiam que o seucomandante era u«i homemdedicado e se preocupava,principalmente, com o bemestar de seus comandadas.

«Hojs, o. nosso Presiden-,te dedica-se da mesma for-

*

ma, ao povo norte-ameri-cana, com rara devoção.Ele sabe das lutas, das es-perar.ças e das aspiraçõesdos homens que servem nasfileiras, Já compartilhoudas experiências do agricul-tor, do operário e do funcionario de escritório, nun-ca os tendo esquecido. Como Comandante dc umabatsria, soube compreenderbem o valor de seu coman-dado, avaliando a resistên-cia média do soldado, re-conhecendo, entretanto, asfraquezas humanas. O Ca-pitão Truman sempre pro-curou fazer um bom 6ol-dado de todos os homensda bateria habilitando-osá um melhor trabalho deequipe e fazendo de todaa guarnição uma unidadeinvencivel»,

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Brasileiros Estudando nos Estados UnidosNEW YORK (USlS).—

A Fundação Guggenheimanunciou a concessão ciebolsas de estudo, avaliadaem 70 mil dólares, a 22estudantes latino-america-nos e artistas, para pesqui-sas e trabalhos nos Esta-dos Unidos.

Completa-se, assim o vi-géssimo ano de uma seriede concessões feitas pelaFundação para o intercam-bio estudantil inter-ameri-cano. A Fundação fai ini-ciada em 1929 paio finadoSenador Simon Guggenheime Senhora, em memória dede seu filho, John SimonGuggenhein, falecido em1922. Até agora a Funda-ção já doou 280 bolsas co-brindo um total de650.000 dólares auxiliandoestudantes de escolas su-periores e artistas a conti-nuar seus estudos e suasobras de arte. A Fundaçãotambem concede bolsas acidadãos e residentes per-uianentis nos EE.UU- eCanadá.

Os contemplados dt 1949,no Brasil são: Dr. RobertoL. P. de Muilo, biologistado Instituto Oswaldo Cruz,do Ministério de Educaçãoe Saúde, do Rio de .Tanei-ro — Dr. ,loão Batista Vei-gá Salles, professor Assis-

tente de Físico-Quiinica, daFaculdade de Medicina daUniversidade de São Pau-lo — John Lane, professorde Parasitologia e HigieneRural, do Instituto de Hi-giene da Universidade deSão Paulo — Dr. PaulaEmilio Vanzoliní, biologis-ta, do Departamento deZoologia, do Ministério daAgricultura Je São Paulo —Dr. José Oiticica Filho,

naturalista, do Museu Ne-cional do Rio de Janeiro,— Carlos de Paula Coute,paleontologista, do MuseuNacional do Rio de Janai-ro — Llewellia Ivor Pri-ce, paleontologista, da Mi-nisterio da Agricultura èoRio de Janeiro — Lnopol-do Nachbin, professor ieMatemáticas, da Universiala-de do Brasil, no Rio de Ja-neiro.

Tribunal do MatrimônioLONDRES, (B.N.S.) -

Um presente da NovaZelândia permitirá que aGrã-Bretanha volte a porem prática neste outonoum de sous mais pito-reacos e antigos costu-mes. Trata-se do julga-mento de Dunmow Flitch.no qual o prêmio deuma banda de toucinhoé outorgado ao casalque puder jurar peranteos cidadãos de LittleDunmow que não searrependeu do casamen-to nem teve rusg&s du-rnnto um ano e um dia.

A outorga desse pre-

mio estiva suspensadesde ò inicio da guer-ra por causa das restri-ções do racionamento,mas neste outono, partede um suino premiadoda Nova Zelândia seráreservada especialmente

[para esse fim. Constahaver o costumo tidoinício no reinado do Hen-rique III. A principiosomente homens faziamjus ao prêmio, mas neséculo XVIII esto pas-sou a ser concedido acasais, com o veredito acargo do um júri de ci-dadãos.

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Torre de BabelSARIOS DA GRÉCIA

E DO BRASIL

Conversava-se certa vez,no Paço, sobre u facilida-de com que toda h gtntediscutia os negócios púbü-cos, opinando sobre cousasque não 'entendia, quandoo Marquês de Maricá tevea seguinte frase:

¦— A Grécia tinha setesábios; mas no Brasil, sósete é que não o são.,.

O LOGRO DOHOLANDÊS

Outro dia, um verdureiro, em Paris, vendeu aTorre Eiffel a um pacatoholandês que perambulavapelos Campos Eliseos. Osjornais publicaram os no-mes dos dois personageme pelo arrevesamento dasletras dos sobrenomes pode-se acreditar que um eraholandês e e outro parisiense da gema. A transa-ção se deu na forma cias-sica do «conto do vigário»:um «sinal» como reconhe-cimento pelo excelente ne-gócio. Cerca de 25 mil cru-zeiros, na nossa moeda,por uma obra de arte quevale milhões e milhões.

O mais interessante des-se caso, não é, certaraen-te, o conteúdo da história.

Os trouxas existem cmParis, Nanquím, .Niteróioa em Santa 'Cruz do Sulae quiserem. Havendo umtrouxa, procure do lado,pois o espertalhão é a suaBorabra. 0 curioso da com-pra da Torre Eiffel í; oprimeiro periodo do tele-,

grama vindo de NovaYork: «Uma variação dahistoria da venda do bon-dc. ..»

O bonde foi vendido noRio d-» Janeiro, liu uns20 anos. Comprou-o umcidadão mineiro, tambémpacato, matuto de fè, in.genuo como as crianças demamadeira. Comprou obonde e a noticia encheudc euforia a milhões depessoas,

A gargalhada que estou-ra a cada caso dessa especie 6 sintomática. Háp::ucos dias ainda o verificamos em no9ea cidadeA maior parte da gente ride alivio, pois, no fundotodos sentimos o perigo deencontrarmos o verdureiro,aqui ou ali, certos de possuirmos dentro em nós não«um holandês», mas comcerteza um mineiro...

SABEDORIA EMPENSAMENTOS

A excentricidade ú a ca-ricatura da originalidade.

(Ch. Guinot).

O casamennto ú a per"feita união dc duas exis-tencias; é mais qua a uni-fio. é a fusão completa eabsoluta. Se o casamentonão é isto, é um encontrofortuito de hospedaria; a-peam-se à mesma porta,escolhem o mesmo aposen-to, cernem á mesma mesa,nem mais nem menos. Ca-samento de conveniência —dois vocábulos inimigos quea civilização aliou.

DEZ HORAS, MENTI-ROSO?

A mulher discute com omarido por ter ele chegadotão tarde cm casa:

Mas, se agora mesmoderam dez hora*...

Dez horas, mentiro-so? Dez horas e o relógioda igreja dà uma aó bada-lada?

Pois 61.., Deu umabadalada e depois ...zero!jÍ- " "Sá*

NUM BAILE

Ela: — Cavalheiro, pa-rece que já dausei anUscom o senhor. Suas piza-das me são familiares...

E TEM AINDA

... aquela do Delegadode Policia que, repelindoa sugestão que lhe fizeramno sentido de ministrar u-ma dose de óleo ds ricinoao vigarista que engulirao bilhete de loteria, ime-diatamente replicou dizen-do: «Absolutamente. Nãoestamos no regime de Mus-soliní. Seria interferir emassuntos «internos* (!) quenão dizem respeito á Po-leio.»

(Da «Gazeta de SantaCruz»,)

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Auxiliando o Combate á GdamjsiaWASHINGTON (USIS)— Um cientista grego,

que presentemente tra-balha nos laboratóriosdo Instituto Nacional doGancer, nos Estados U-nidos. descobriu umapista para a causa daeclâmpsia (afecção quese manifesta nas partu-rientes ou nas mulhe-res que estão próximasdo termo da gestação,caracterizada por espas-mos convulsivos epile-ptiformes e urinas albu-minüricas). A descober-ta se deu àcidentalmeri-te. quando o cientistafazia pesquisas sobre ocâncer do seio.

Para o dr. Alexander

Symeonidis, a descober-ta do que a eclâmpsiae devida a um desequi-líbrio glandular ou bor-mônico, culminou cs di-versos anos em que seentregou a tarefa dodesvendar esse segredo.Há vários anos quecien-tistas de todas as partesdo mundo procuravamdescobrir a causa oucausas da enfermidadeque anualmente aumen-tava a estatística demorte de par turiontes,

O clr. Symoonidis, in-jetando o hormônio, pro-gesterona, em ratosprenhes, para verificaro efeito dos hormôniosno câncer do seio, veri-

ficou que nos últimosperíodos da gravidês,uão foram apenas au-mentadas as formaçõescancerosas; mas tambemfreqüentemente, o efeitoera fatal, o que não po-dia ser atribuído aocâncer. Prosseguindonas experiências cornosratos, verificou que osefeitos da progesteronoo aborto e a morteeram perfeitamente3eriiélhantes aos efeitosda eclâmpsia nos sereshumanos, tão semelhnn-tes que os patologistastiveram dificuldade dedistinguir, entre seçõesmicroscópicas, quais ashumanas e quais as dos

ratos, que apresentavamos mesmos carateristicosaa eclâmpsia. O hormô-nio não causava efeitoalgum nas ratas virgens,ou nas que estavam ain-da nos primeiros perio-dos de gestação, O De-partamento de SaúdaPública dos Estados U-nidos, ao anunciar adescoberta, declarou quea mesma não identificaa causa da eclâmpsia,mas mostra que o malse relaciona com o de-sequilíbrio glandular ouhormônico, dando, dessaforma, á ciência, pelaprimeira vez, uma indi-caçJo do meio de produ-zir o envenenamento deanimais no laboratório,para que mais extensaspesquisas se realizem,alé que sejam atingidosos objetivos finais.

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xI8 çm. — Tradução de Luis GalantèeIlustração de Diana John

Peter Rudd e Ginger são dois garotos inglezes,vivazes e ansiosos por meter-se em aventuras. Nas pá-ginas dos livros de Norman DhIc, tornam-se heróis deum sem numero de sucessos os mais empolgantes. Nes-ta narrativa eles conhecem a sra. Havdon, velha ven-deira cujo tesouro mmor é um quarto repleto de lem-brancas de seu filho, um piloto aviador. Em seguida,conduzidos por uma curiosa seqüência de acontecimen-tos raros, são levados a enfrentar mistérios, a bater-secontra o visitante secreto ao soar da meia noite, tor-nam-se detetives, metem-se eir. mil e uma enrrasca-dns até que tudo termina perfeitamente bem com u-ma festa magnífica que è surpresa para todos.

O livro de Norman Dale contem todos os requi-sitos necessários para seguir de perto as suas demais o-bras do gênero, consagradas pela juventude de todo omundo como entre as mais apreciadas. Estão bem pre-sentes a agilidade de linguagem, a trama inteligentedos mistérios e dos desfechos, a observação arguta erehz, tudo muito bem reunido para proporcionar aosleitores heras de agradável e útil entretenimento.

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oa Única LiberdadeLino llodrigues da Silva

E' agora conversa detodos 03 dias e «enche-espaço > de todos 08Jor-;nais. a consecução de,um candidato único á'presidência da Nação. Deinicio se pode afirmarque uma união de todosos partidos é coisa queninguém consegue, por-que os partidos como oshomens são ambiciososde mais para agiremdentro do afeto e dacompreensão: e para ne-nhum existirá chefe ca-paz se não for o seu; aaguilhoados pelos souainteresses e desejos des-confiarão sempre de queoutros estejam a tirarproveitos.

Sabemos que toda aliberdade é relativa.

Nem o tentoque sopra, nem a chuvaque cai são absoluta-mente livres; tudo se a-tem a princípios e a leisque regem seus destinospara que o universo nãovolte ao caos. Assim tam-bem entre os homens.Sendo a vida um andarconstante para a perfei-ção, esta tem as suascondiçBes e leis fixas pa-ra que as liberdades dasfunções sociais não de-generem caindo na licen-«iosidade. E nem a 30-ciedade, nem o Estadotem o direito de privaros homens dessas liber-dades embora relativas.

Viver implica no di-reito de trabalhar ga-

nhando o indispensávelpara o corpo e para olar. com um suplementode prazer e alegria. Mas,isto não acontece, todosnós sabemos: o que soganha não dá nem parao indispensável e o ho-mem se torna assim, umescravo de suas necessi-dades. Acontece nesteBrasil, que uma classeganha em demazia eoutra, talvez, a maior,não chega ganhar onecessário. r»Josmo assimha ainda uma liberdadede que todos gozam. Aque é exercida naquelemomento em que o cida-dão vai colocar o seuenvelope na urna eleito-ral. E' naquele momentoque o homem rico oupobre, ilustrado ou, malalfabetizado sente que

ele vai influir nos deg-tinos da Nação, e podeuma vez ao menos, se-guir a voz de sua con-ciência, e os anseio» docoração.

E essa liberdade quenos resta e que pode-moe perder; defendemo-la que ela está ameaça-da de levar uma bordoa-da... Querem um candi-dato único? — Esse can-didato será escolhido na-turalmente em conven-ção de gabinete. Ao po-vo restará a obrigaçãode votar: votar ató embranco, mas não tem di-reito a escolher seu can-didato.

Assim se liquida coma ultima liberdade.

(Alegrete. Setembro de1949)

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teiras automati-

cas, da fabrica

Huntley e Pai-

roer em Rea-

ding, que possue ,

milhas de com-

primento passa

com sua carga

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biscoitos.

B. N. S.

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1*8)1 GRANDE TÔNICO

Inter-AmericanaPor Margarida Costa

Dando incremento ao in-tercâmbio cultural entreo nosso país e os EstadosUnidos, a séria de confe-rencias sobre a literaturanorte-americana prosseguiuno dia 13 de setembro comuma discussão em torno áa«Moderna Poesia Regionaldo Sul», tema que foiabordado pelo Dr. EddWinfield Parks, professorda Universidadr de Geor-

gia e que presentemente seencontra entre nós, lecio-nando na Universidade doBrasil.

A conferência foi pronunciada em inglês, no Insti-tuto Brasil-Estados Unidos.

* * *Com uma Exposição es-

pecial, a Biblioteca do Con-gresso, em Washington, co-memorou o 40." aniversárioda morte do notável e«cri-

tor brasileiro que foi Eu-clides da Cunha cuja me-moria é por todos cultivada.

Ocupando lugar de des-taque entre as obras escri-tas por aquele famoso ho-mem de letras, e entre aspublicações em torno desua pessoa, encontra-se «UsSertões» — um dos maio-res clássicos da literaturabrasileira.

Uma tradução inglesa

dessa obra. escrita pelo«Beethoven da prosa bra-sileiro», será, também, ex-posta. 'Uma critica desselivro, que em inglês rece-beu o titulo de «Rebellionin the Bncklands», julgoua «bra como sendo «ummarco literário, porque émais difícil traduzir Eucü-des da Cunha para o in-glês que a rica e indoma-vel prosa de Thomas Wol-fe para o português.»* * *

A srta. Laiz FrancaLessa, aluna da Universi-dade do Brasil acaba dereceber uma Bolsa de Es-tudos que lhe proporcio-nará estudar uo LeuoirRhvne College, no Estadode North Carolina. Estainstituição educacional pa-ra ambos os sexos desti-na-se ao ensino das cien-cias e artes.

A Bolsa de Estudos eoma qual srta. Lessa foi agra-ciada, é oferecida todos osanos á um estudantes lati-no-americano pela Seção sioRotary Internacional JoEstado de North Carolina,

O desejo da srta. LaizFranca LesBa é tornar-^cprofessora de inglês e le-cionar esse-idioma nas ee-colas do Brasil,

0 Presidente da Comis"são de Bolsas de Estudodaquela Seção do RotaryInternacional, declarou oseguir.te: «Manifestamos aesperança de que. com oconhecimento do nosso sis-tema escolar e da nessamaneira de viver, a jovena .estudante possa tornar-se.no futuro, uma verdadeiraembaixatriz da da bôa van-tade que existe eatre o»Estados Unidos e sua ter-

Ita natal».

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 Descoberta Da AureoGiieina,nm dos ilaís Poderoso Antibióticos

WASHINGTON (USIS)— O Dr. B. M. Duggar,dos Laboratórios Leder-ie, de Pearl River. NewTfork, descobriu a auro-micina, depois de váriostestes feitos com amos-tras de solos de muitaspartes do mundo. A no-ta droga, introduzidahos Estados Unidos hàfcom pouco tempo, temprovado ser, depois demuitas experiências, pro-videncial, em casos dediferentes enfermidades.

De conclusões tiradasde uma coleção do rela-tórios apresentados pordivbrsos hospitais emque a nova droga foiministrada aos pacientes,«A aureomicina tem sidode efeito extraordinário»,diz um dos relatórios;ataca um campo maislargo de enfermidadesque tem sido imune sdiversas outras drogas.Ao contrário da penici-lina e da estreptomicina,a aureomicina provou a-tè agora, oferecer resis-tencia ás bactérias queataca, aniquilando-as. Omais notável entretanto,é que sua ação foi ex-cepcional contra certosvirus e enfermidades ri-cktsiais, ate então invul-neráveis a qualquer ou-tro gênero de quimiole-rapia. Em seus testesdinicuB a aureomicinaprovou ser de grande e-ficiencia contra muitasinfecções para as quaisos efeitos das sulfami-das, penicilina e estrep-

tomicina não se fizeramjsentir. A aureomicinatem grande efeito ativocontra a brucelose agu-da, poritonite. infecçõesdos meatos urinários.blenorragias e pneumo-nias pneumocócicas. Suasaplicações vão mais a-lem, no combate á febretifóido, á febre Q (quese origina no local ondefoi descoberta a enfor*midade, em Queesland,na Austrália), enfermi-dade essa transmitidapelo leite de vaca. En-ire as demais infecções,contra as quais foratí,postos a prova os efeitosda aureomicina, contam-se o linfogranuloma,oertas afecçõee do globoocular e pneumonias a-tipícas; ficaram tambémprovados os efeitos be-nèficcs da aureomicinaem abrandar os ataquesde coqueluche e a dura-ção dos mesmos. Anun-cia-se ainda que a novadroga será eficiente con-tra diversas enfermida-dns causadas por riiver-sas espécies de protozoa-ries. entre as quais a di-senteria amebiana, gran-demente acentuada nospaíses de clima tropical.Os cientistas da Univer-sidade de Tenesee rela-tam que a aureomicinamostrou seus Taliososefeitos em casos de disen-teria amebiana, em me-nos de 2*4 horas. Der-matelogistas «lo Iloapi-t_l Pt-usbiteriano do No-va York dizem que a au-

raomicina, se emprega-da no inicio da moles-tia, curará rapidamenteas erupções e prurido»causados pela moléstiaconhecida tecnicamentecomo Harpes Zester.

O Dr. Theodore E.Wôáward, um médico deBaltimore, Maryland, a-presentou um relatóriosobre a cura de uma es-pócie fatal de mehigitè,em cinco crianças, cau-sadas pela inflamação

^das meninges cranianase raquidianas (meningitecórebro-espinal).

Apesar d9 provado seruma arma de ataque aum grande numoro deenfermidades, a áureo-micina não pode ser cor.-siderada um meio decombate a qualquer mo-lèstia. Contra a prolimie-lite, por exemplo, nãoficou ainda demonstradoseu efeito.

Os batalhadores doscampos de pesquisa nãodeterminaram ainda oprocesso de reação daaureomicina, em todos ostasos para os quais osseus efeitos ficaram com-provados. Sabem elesporem que a droga agd.surpreendentemente so-bre os germens causa-dores das moléstias a elavulneráveis. E seu em-prego se difunde, dia adia, marcando sucessosdignos de registro.

Alguns fatoroò contri*buein ainda mais paraum maior emprego dadrega, por parto dos mè-

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LONDRES, ÍB.N.S.) -Jornalistas de todas aspartes do mundo á catade matérias para seusjornais encontravam-se

dicos; entre e6tes, seo em-prego por via oral. evitai:do a aplicação de inje-ções, o progresso atingi-do no processo de suafabricação, eliminando-oscontra efeitos que pode-riam ser causados pelaaplicação da droga, e,por fim, a possibilidadede produção em larga es-cala o que a tornará a-cessivel assim a todasas bolsas.

em Edinburgo no domin-go último para a inau-guraçãb do Festival In-ter nacional de Musica eDrama da Grã-Bretanha,á qual estiveram presen-tes prefeitos de onzecspi.nis européias e umauditório de quinze milpessoas. As autoridadesestrangoiras foram ofi-ciai mente, recebidas pelorepresentante de SuaMajestade, o duque deHamilton.

Seis milhões de ame-rica nos letão oportuni-dade de acompanhar ofestival «este ano em seus

aparelhos, de televisão.-Estão sendo preparadosfilmes especiais em co-res sobre os vários a-contecimentos, que serãotransmitidos pela televi-aão para os Estados U-riidòs.

Várias das atrações ar-tistícas do festival seráabrilhantadas com apresença de Sua Majes-tade a Rainha. A prin-cesa Margaret estarátambém presente ao bai-le de gala no Festival arealizar-se na Câmara deBdinburgo.

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Edição comP.tnt.rativa do II.» aniversário da «A E*PO0A> Caxta» do Sul Outubro 1949

aos £ucvo5 àa ^àustúa ^rottjeva àa }taçâoResultados de 1948:

411.000.000 de dólares ou8.220.000.000 de cruzeiros.

O Sr. Joseph E. Pogue,vice-presidente da ChaseNational Bank, de NovaYork, em recente estudo e-conômico sobre a indústriado petróleo na Venezuela,<Oil in Venezuela», publi-cado pelo Departamento dePetróleo daquela organiza-ção, calcula que as dozecompanhias que ali operam,e que já realisaram inver-soes de mais de 2 bilhõesde dólares (40 bilhões decruzeiros) cr»m recursos pro-venientes em larga escalaáe origem estrangeira, es-t&o contribuindo com ma"is de 2/3 da renda orça-mentária da nação.

Em 1948, através taxasdiretas e indiretas, o go-verno venezuelano recolheu411.000.000 de dólares(CrS 8,220.000.000 00) daindústria do petróleo, e162,000.000 de dólares (Cr$3.240.000.000,00) de ou-trás fontes, Esse grau dedependência sobre o petroleo — comenta o Srgue — 6 fonte ao mesmotempo de fraqueza e deforça; fraqueza, porque sig-nifica colocar muitos otosnum único cesto; torça,porque é um bom cestopara colocá-los.

Analisando o impacto dataxação na indústria petro-lifera do país, o autor ex-pressa a opinião de que apolítica fiscal em vigor édesistimulante e tende aenfraquecer a posição dopetróleo venezuelano nosmercados mundiais. Esse

estado de coisas vem deser atualizndo pelas recen-tes rápidas" transformaçõesverificadas no comércio in-ternacionul do petróleo, Aconclusão do Rr, Pogue èque a Venezuela precisa re-conhecer agora as real ida-des da concorrência do pe-trólco do Oriente Médio edo Canadá.COLABORAÇÃO ENTREO GOVERNO E ASCOMPANHIAS PARTI-

CULARESO livro focaliza também

a maneira feliz pela qual ogoverno e as empresas par-ticularss podem se associarno desenvolvimento dos re-cursos naturais, ressaltan-do entretanti que o gover-no precisa cooperar para amanutenção da posiçãocompetitiva do petróleo ve-nezuelano, mediante a re-dução de taxas ou outrasencargos, afim de ajustara economia do país ás ten-dencia» Jeflacionistas »igo-rantes em outras partes.

A lei do petróleo prontul-gada pelo governo da Ve-

Po- nezuela, em 1943, assinalao Sr, Pogue, teve em miraproporcionar ao Estado, a-través as «royalties» e ou-trás taxas, ursa participa-ção igual á metade daslucros liguidos da indús-tria. Em virtude de emtn-das, e também da aplica-ção efetiva da lei, entre-tanto, a divisão dos lucrossobre a parte do governaultrapassou os õ0°,o e»ta-belecidos «tendendo assima restringir a formação docapital e retribuição Josacionistas'.

DISTRIBUIÇÃO DOSLUCROS DA INDUSTRIADO PETRÓLEO NOSÚLTIMOS SEIS ANOS

Nos últimos seis anos,por exemplo, o total arre-cadado pelo governo, ea>•royalties e taxas, atingiua importância de1.131.000.000 de dólares(Cr$ 22.620.000.000,00), en-quanto que o lucro liqui-cio da industria atingiu971.000,000 de dólaVes(Cr§ 19.420.000.000.00).numa proporção portantode 54/46»

Em estriti lógica, entre-tante, o único lucro ver-dadeiro de um investimen-to, ó o pagamento em es-

pécie que dele deriva —dividendo, no caso das cor-porações. Nos últimos seisanos, os dividendos pagospela industria petrolíferana Venezuela totalizaram444 milhões de dólares(CrS 8.880.000.000,00). Porconseguinte, a perceutagemdos recebimentos do go-verno, em relação aos di-videndos da industria foide 72/28.

A teoria da distribuiçãoequitatira Õ0'50, na prati-ca efetivou-se nessa basemais realista, para ultra-passar afinal a proporção70/30, em beneficio do go-verão.

Nnc Srihur examina os pro-gressos Reolisodos no Japão

de fípós-finerra

AGORè TA^S_r-< *

SERVIÇO PRÓPRIODE CAMINHONETESItGANDOJOlHVIlE r

A OIUMENAU / §pP3_I@_BÉÈiÊÈÊmW

*— ay8' -__sS^^I IWMENAU >" Iwsm"m pf 1incluídas nas rotas D@3

H PIONBinB NO BRASIL

TOKIO (USIS) oGeneral Douglas MacAr-thur declara que o povojaponês rejeitou

o regimen e os pro-cessos comunistas e per-manece agora «como umsímbolo de esperança paraos povos menos afertuna-;dos, esmagados polo dispo-tismo de forças coercivas>.

Numa declaração pro-nunciada no dia em }uese comemora a vitória so-bre o Japão, Mac Arthurreviu os progressos politi-co, social e enconòmico,realizado pelo país ocupa-do desde que a rendição i

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japonesa foi assinada, abordo do couraçado MIS-SOURL na baía de Tó-quio a 2 de Setembro de1945.

Declarou que a históriamostrara as vantagens dapolítica de ocupação noJapão, e acentuou que opovo japonês cumpriu cemseus termos de rentição econseguiu a paz que dese-javam. Não fez, porém,nenhuma alusão quanto aum futuro tratado de paz.

Referindo-se á rendiçãojaponesa, o ComandanteSupremo das Forças Alia-das deciaiou: <Os quatro

arlo:Segundas — Quartas e Sextas-Feiras de Porto Ale-

greeom escalas em FLORIANÓPOLIS - JOINVILE -- CURITIBA - SÃO PAULO e RIO DE JANEIROREGRESSO: - Terças - Quintas c Sábados - Fa-

zendo as mesmas escalas: De JOINVILE a BLUME-NAU com serviço próprio de caminhonetes.

A hnha de Araranguá será anunciada oportu-namente.

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anos já decorridos foramprodutivos aqui, no terrenodas condições de vida hu-mana, tendo o povo japo-nês realizado progressosincalculáveis no caminhoda regeneração espirituale da reconstrução física.

«O Japão de hoje podeser visto como um símbolode esperança, pelos povosmenos afortunados, oprimi-dos por regimens despòti-

cos, Apesar de a presençade uma força cie ocupaçãode alem mar, <*iu solo ja-ponès, o povo do jarJão,em pleno gozo da líberda-de seus direitos individuais,sabe, que por sua técnicae sua industria, serve anenhuma outra causa senãoa sua própria causa. Elespróprios traçam o caminhoque o Japão seguirá parase incluir na grande farní-lia das nações livres.»

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Edição comemorativa do 11.° aniversário Ja «A E POÇA» Caxias do Sul-Outubro, 19491

0 Congresso Sindical üriíauicoe o custo da vida

LONDRES (B.N.S.) -Pulalicou-se o resumo dote má ri preliminarconsiderado pelo CongressoSindical da Grã-Bretanha,que realizou-se no naôs desetembro em BrtdlingtonYorkshire.

Os principais assuntosdo debate forain os sala-rios e o custo da vida, de-clarando nesse sentido umadas resoluções: «O Con-gresso é de parecer queunia solução permanentepara as dificuldades da.neção só pode ser encon-trada internamente numvolume de produção maiore mediante a redução doseu custo, com a conse-quente elevação do poderaquisitiv» dos salários; eexternamente, no esforçoInternacional unificado pa-ra manter os padrões devida e o alto nivel deemprego. O Congresso nãotem a menor liesitação emrejeitar as propostas segun-do as quais estes fins sópodem ser alcançados atra-vês da diminuição dos sa-lários e do aumento dajornada de trabalho, ouatravés da compreensãados serviços sociais. OCongresso endossa a atilia-de do Conselho Geral deexaminar incessantementea possibilidade de reduziros preços e os lucros exor-bitantes, ao mesmo tempoque reconhece a habilidadee a persistência dos tsfor-ços do Governo Trabnlhis-ta, em circunstiincias dedificuldades sem paralelo,paia estimular a produção

MBBHMH

bem como manter a esta-bilidade econômica e o ai"to nivel de emprego >.

A segunda parte do te-mario dizia respeito a umamoção sobre a diretiva in-dustrial e a organização,uotadamente nas indústriase serviços nacionalizados.

A cUnited Rubber Wor-hers» da Grã-Bretanha épartidária da nacionaliza-ção da indústria da bor-racha, ao passo que umaproposta para que as sec-ções das indústrias de en-genharia e fundição sejamnacionalizadas foi apresen-tada pela «AmalgamatedUnion of Foundry Mem-bers>,

A União Geral dos /fra-balhadores em Transporteschama a atenção para anecessidade do aperfeiçoa-mente de operários paracargos de chefia e sugereplanos nesse sentido.

Foi também objeto deampla discussão no Con-gresso o desligamento daFederação Sindical Mun-dial, dominada pelos co-munistas, do Congresso Sin-dical Britânico, assina co-nao planos relacionadoscom o novo oiganismo in-ternacional dos sindicatos.

Os Soviéticossão do contra..;

LAKE SrCCESS, (TJ-SIS) — A União Soviíni-ca «deu o contra > ve-tando a pietenção doNepal em tornar-se mem-bro cias Nações Unidasnão obstante ter a maio-

(5 íbtasxl ^verisa$e $eUs Gomo £»te

Quando se comemora a Semana da Cri-anca, anualmente celebrada de 10 a 17 de Ou-tu bro, e ao atenções gerais voltam-se pnra ainfância, devemos todos prometer a nós mes-mos tudo fazer para que as novas geraçõesbrasileiras sejam cada vez mais sadias e maisfortes. Milhares e milhares de bebòs como ès-te, que aqui ilustramos, são a grande promés-sa, a esperançai Tle nosso futuro como nação.Mas, infelizmente, ao lado desses, hà milharesde outros, para os quais o destino não é tãorisonho — bebês que não têm o amparo, oconforto, a alimentação que os fará cidadãosprodutivos, felizes e empreendedores. Para os-tes, especialmente, devemos voltar as nossasvistas, levamio-lhes a nossa ajuda e a nossasolidariedade. Dentro de nessas possibilidades,façamos cada um rie nós, o que estiver emnosso alcance pela infância brasileira. E, quan»do não possamos individualmente fazer muito,transformemos a «Semana da Criança» numsímbolo do fraternidade, levando nossa peque-na lembrança aos bebês de nossos amigos oude pessoas monos favorecidas. Uma simples la-ta de talco, um simples brinquedo, um simplesvidro de óleo especial para criança, poderá le-var conforto a ura bebê e alegria a um lar,nesta expressiva Semana da Criança.

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ria do Conselho de Se-gurança votado a favor.O resultado da votaçãofoi de 9 contra 2, tendoo segundo voto em con-irario sido depositadopela Ucrânia. Com essa

decisão, a União Sovieti-ca aumentou para 31 onumero de vetos.

O Conselho de Se.gu-rança votou especifi-ca mente a favor de unia

resolução submetida pelaChina que recomendouNepíil para admissão no

qual satisfaz plenanaen-te b todos os requisitosria Carta da ONU o que

seio das Nações Unidas.*a torna apta para ad-A delegação chineza de-clarou ser o Nepal umanação amante da paz a

missão como membro daorganização internado-nal.

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£dição comrmr.rativa do 11.° aniversário da «A E'POf!A»111 ¦¦¦'¦¦ — «¦¦¦¦ii — ¦¦ ¦ ¦¦— —¦ ¦ i

Casiiii do Sul Outubro 1949

LONDRES. 10 (BNS)— Entre 1900 e 1948 foide vnenos de 10 por cen-to © número de homici-das executados na Grã-Bretanha de acordo comum relatório de homici-dios apresentado peloMinistério do Interior a4 do corrente, na primei-ra sessão publica da Co-missão Real sobre PenaCapital. Durante o pe-ríodo citado, a policiatomou conhecimento do7.318 homicídios. Forampresas 4.077 pessoas eexecutados 611 homens e11 mulheres. No períodode 9 anos compreendidosentre 1940 e 1949, regi*traram-se 1.530 homici-

dios; 111 homens e umamulher foram enforcadose 51 suspeitos se suicida-ram. O total de prisõesfoi de 719 pusscns.

A comissão sobre ho-micidios, que passa emrevista oitenta anos deargumentos pró e con-tra a loi que impõe asentença do morte porhomicídio e sob a presi-dencia de sir Ernest Go-wers: Compete á comis-são informar-se e, em ca-so afirmativo, como, odispositivo de pena ca-pita) deve sor limitadoou modificado. Esta co-missão foi nomeado apósa controvérsia suscitadaem 1947 e que terminou

com a aprovação da Loide Justiça Criminal, semincluir qualquer clausu-Ias sobre a pena capitalou a lei de homicídio.

As questões analisadasno memorando são asseguintes: divisão de ho-micidios por dois gráu3(cujas objeções se ba^e-iam na impossibilidadede se encontrar uma for-mula simples para «inu-meraveis graus de cui-pabilidado): disoreçãopara que o juiz eliminepenas mais brandas doque a morte; empregomais amplo da prorroga-tiva real de conceder in-dulto, e a prisão comoalternativa para a pena

capital.

As Vantagens do Calendário"Siiiüiiai Sobre o AtualCOMO AS SALIENTOU NUM APELO AOS POVOS HISPÁNO-ÀMÈRI-

CANOS O DIPLOMATA PANAMENHO ÜR. RICARDO J. ALFARO

PANAMÁ' (S. I. J.) -O dr. Ricardo J. Alfaro,chefe da delegação pana-menha á organização dasNações Unidas, que pôsna agencia da próxima As-sembleia Geral, a realizar-se em setembro, a discus-são da ..reforma do calci>«dário, acaba de dirigir umapelo aos povos hispano-americanos no sentido daadoção do proposto Calen-dario Mundial.

Salientando as diferen-

ças entre o calendário emvigar e o Calendário Mun-dial, fez o dr, Alfaro a se-guinte exposição:

«O calendário atual temtrimestres desiguais de 90,91 e 92 dias Nesse calen-dfirio os trimestres cem-preendem irregularmente12 semanas e fração, 13 se-manas e 13 semanas e fra-ção.

No Calendário Mundinlcs trimestres se dividem

exatamente em 13 sema-nas, Assim, o calendário,cuja adoção agora se piei-teia, divide o ano em tri-mestres, iguais de 91 dias

No calendário atual ostrimestres e os meses co-meçam e terminam emqualquer dia da semana.No Calendário Mundial ostrimestres iniciam-se sem-pre num domingo e termi-nam num sábado, e osmeses de cuda trimestre

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O calendário eui vigortem mese» de extensão vá-ria e irregular: 28, 29, 30e 31 dias. Os meses doCalendário Mundial obser-vam um padrão uniforme,isto é, em cada trimestreo primeiro é de 31 dias, osegundo, de 30 e o terceirotambém de 30.

O calendário atual temdatas que mudam irregular-mente e que nunca cuinci-dem de um ano para outio,com o mesmo dia da se-mana. () calendário Mun-dial não tem dia fixo de Fe-riadp Mundial, a não sera festa ái Ano Bom, quecai sempre em um dia dile-rente da semana, o quecm certos casos se torna e-

videntemente desvantajoso.O Calendário Mundial, temdois dias de FestaMundial, quenão motivam nenhuma per-turbarão, em virtude desuas fixides e do fato dese acharem fora do mês eda Semana. Uma FestaMundial, que é a do diado «fim do ano», colocadoentre 30 de dezembro doano que termina e 10 deJaneiro do ano que se se-gue. A outra Festa Mun-dial legistra-se de 4 em 4anos e ó o «dia do anobissexto>, que se coloca tn(re HO tle junho e 10 de ju-Ilio de todus os anos bissextos.

O calendário atual temum numero desigual de 24,25, 26 e 27 dias uteis emcada mês. O Calendário

Mundial apresenta sempreo mesmo número de 26 di-as úteis em cada mês. Opresente calendário agrupaos domingos n< s diferentesmeses de modo variável,desigual e irregular, o quealtera o numero dos diasuteis. O Calendário Mim»-dial tem sempre o mesmonúmero de -I domingos nosmeses de 30 dias e de 5domingos nos meses de iídias, e os domingos caeminvariavelmente na mesmadata do respectivo mês, se*afetar o numero fixo de 26dias uteis em todos os me-ses.

O calendário e«i vigor èsempre diferente para caáaano. O Caleodário Mundiale o mesmo para tod*s *s:eculos, sempre igual, fixo,uniforme e regular.»

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F!-Iir*n ^--nerprrativa do 11.» aniversário da «A *!¦A ÉPOCA-¦?f**-*^

C«xia» do S«.'-Outubro. 1949

^axa frlutafita. $-»a_>tte'wosPORTO ALEGRE

(USIS) — A Co-v.issâo de .Estudos e Treinamento nosEstados Unidos, em PortoAlegre, avisa que esta re-cebendo solicitações para aconcessão de bolsas deestudo para pessoas qual.-ficadas, de ambos os sexosque desejem estudar numafaculdade ou universidadenorte-americana, duranteo período de um ano.Após cuidadoso estudo dascredenciais apresentadas, aComissão recomendará oscandidatos que apresenta-rem as melhores condiçõespara o Instituto ele Edu-cação Internacional, emNew York City.

Anualmente r, Institutode Educação Internacionalcolabora com faculdades,universidades e grupos civi-cos dos Estados Unidos,bem como com o Governodos Estados Unidos, naconcessão de um certo nú-n»ero de bolsas de estudopara estudantes das vinterepublicas americanas. To-dos os estudantes de> Es-tado do Rio Grande doSul que se considerareinhabilitados poderão pre-encher os respectivos lor-mularíos de inscrição paraa oportunidade que ora seapresanta.

No ano passado o Brasilrecebeu 53 bolsas sob osauspícios do Instituto,'isen-do que cinco delas foramconcedidas a líio Grandedo Sul, que cursaram os

seguintes estabelecimentos:State Teachcrs College,New Paltz, New York;Inter-American Law Insti-tute da Universidade deNew York; Miami Uni-versity e duas na Unlversi-tv of Texa».

A estudantes graduadospor escolas superiores serágarantido o pagamento damatricula nas instituiçõesde ensino pnra as quaisforem designados, além deum limitado auxilio porparte do Governo dos EE.UU, e ou garantias deviagem, assis tencia e boi-sas cobrindo toeias as des-pesas. No caso de caneliela-(os casados, a garantia dabolsa se restringiu, apenasao candidato, que poderálevar a esposa e filhos aosEstados Unidos, se os ti-ver, contanto que possa ese comprometa n arcarcom iodas as despesas de-correntes.

Afim de poder ser con-siderado apto a cândida-tar-se a estas bolsas, oestudante deve possuir di-ploma ou certificado deescola profissional, ou ins-tituição ele ensino supe-rior equivalente. Dar-se-ápreferencia aos candidatoscujo setor de estudo pos-sa, posteriormente, {orne-cfcr contribuição ás neces-sidades de seu país e me-lhor compreensão entre seupaís e os Estados Unidos.Há, tambom, algumasoportunidades para estu-

dantes não graduados, quenão tenham completado to-do o treinamento possivelem seu próprio país. Estasoportunidades também in-cluem matricula e talvezmanutenção, sendo que osestudantes interessados neste setor poderão se insere-

;ver sob a condição de po-derem arcar pessoalmentecom as despesas ele via-gem, férias e outros gas-tos eventuais. Estas bolsas,para não graduaelos, in-cluem estudos em faculda-de-, de artes liberais queoferecem uma preparaçãopreliminar. po«em não umtreinamento técnico pro-priamente dito.

Todos os candidatos pa-ra bolsas de estudo deve-rão ser brasileiras natos,gosando bôa saúde, ter boaformação moral e estaremhabilitados intelectualmen-te a demonstrar conheci-mento cia lingua inglesalida, escrita e falada.

Todos os estudantes queestiverem em condições dese candidatar a esta opor-tuniclade oferecida pelosEstados Unidos, estão con-vidados a se inscreveremimediatamente. Maiores in-formações e folhas de ins-crição se encontram com oSecretario da Comissão deEstudos e Treinamento, noInstituto Cultural Brasilei-ro-Norte-ariierieanc, rua dosAndradas 1332, EdificioSul Brasil, 7." andar. Por-Alegre.

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Nairobi estão construiu-do tima represa no RioRuiru, a 28 quilômetrosda capital de Iíenya, queserá a maior do ÁfricaOriental. Quando a re-prosa estiver concluída,a municipalidade entro-

gani enlão a importan-cia cie 300.000 libras es-terünas para construiroutra ainda maior noRio Sasuina, nas monta-nhas Adordare, a umadistancia de oitenta qui-loinetros. Esta última,depois do concluída, foi-neo«:rá 18.000 m3 eliái-ins

do água.Nairobi, a Capital de

Kenis, planeja dobrar osou tamanho nos proxi-mos vinte anos, e aconstrução dessas repre-sas, que deverão estarconcluídas em J952, ga-raniiiá um abastecimentode 31.500 m3 de águapara a cidade.

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Ediçã» co-iemcrativa do tl.° aniversário da «A F'POOA>

^nàUse àa Süuação ^ccmomka

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Caxias do Sul Outubro 1949

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A INDUSTRIA DA BOR-RACHA DO BRASIL

No Brasil, havia em 1947,109 fábricas de artefatosde borracha, cujo capitalregistrado totalizava 608,3milhões de cruzeiros. Em-pregando 12.149 operáriose dispondo de uma potén-cia de 46'682 cnvalos-ra-por, esses estabelecimentosconsumiram, na fabricaçãodos artigos, 15.143,4 tone-ladas de borracha natural,80.3 de látex. 176,2 deelastômetros e 2.167,6 deborracha regenerada. Oralor total das vendasrealizadas por essas fiibri-cas atingiu 1.137,1 milhõesde cruzeiros.

Das Unidades Federadas,São Paulo é a que apre-senta maior número de es-tabelecimentos do gínero:69 (63,30°/o), com o capi-tal registrado de 484,4milhões de cruzeiros (79,63"/o); 9.826 operários (80,88%). e venda no montan-te de 948,5 milhões de cruzeiros (83,41%). Segue-se oDistrito Federal com 22fábricas (30,18%), G8,2 mi-lhões de cruzeiros (U,21%)de capital registrado, 1.063operários (8,75%), e ven-das no valor de 143',8 »ii-lhões de cruzeiros, ou seja,12,65% do total. Em ter-ceiro lugar, ligura o RioGrande do Sul, com II es-tabelecimentos 10,09%, 31,7

mi!hõe9 de cruzeiros (5,21%) de capital registrado,1.037 operários (8,54*'/o) e35,3 milhões de cruzeiros(o,10%) de vendas realiza-zos.

Da indústria da borra-cha dentaca"se, eomo setorde importância, a produçãode pneumàticos e câmaras-de-ar. Esta, no referido,ano de 1947, atingiu, emvalor 776,3 milhões decruzbiros (68,27%), g maiortotal até então alcançadonesse ramo de manufatu-ra, em nosso País. As quan-tidades produzidas foramas seguintes, por unidade:pneumàticos para v^iculosa motor, 897,720", pneumá-ticos para bicicletas. 322.254; câmarar-de-ar paraveículos a motor, 699 055,câmar-de-ar para bicicletas,351.186.

POPULAÇÃO PECUA-RIA DO BRASIL

Havia, em dezembro de1945, do País, os seguiu-tes efetivos pecuários, es-timados com base nos re-suitados no Censo de 1940:bovinos 46.358.740 — e-quinos, 6,768.000; asininos1.373.800 — muares2 951.530, suínosi53.814.650— ovinos. 15.742.260 —caprinos, 7.563.090.

A densidade dos bovinosera de 5,44 cabeças porquilômetros quadrado — a

dos suinos, 2,80 — a dosovinos, 183 — a dos ca-prinos, 086 — a dos equi-nos, 0,79 — a dos muares,9 35 — e a dos asininos,0,16.

A distribuiçSo pelas re-giões fisiogràficas revelaque o Sul se classifica «mprimeiro lugar no que to-ca ao rebanho bovino:17.566.390 cabeças (37,90%do total apurado para oBrasil)* Seguem-se, o Les-te, com 15.673.670 cabe-ças (33,81o/0) — o CentroOeste, 6.369.170 (13,74o/0)o Nordeste, 5,620.460(12.I2o/o) - e o Norte.1.128.050 (2,43o/o).

Com referência ao reba-nho eqüino, c ainda no Sulque se encontram os maio-res efetivos: 2.868.280 ca-becas (42,38o/0). Vem, a-pós. o Leste, com 1.915,830(28.3lo/o __ 0 Nordeste,1.211.330(17,90%) ;ò CentroOeste, 644.430 (9,52 %— ças,r respectivamente. Logoe o Norte, 128.230 <í,89oA>) lapí)s> ymham • Nordeste

Armazém Cristade Joõo Chies Primo

COMISSÕES - CONSIGNAÇÕES E CONTA PRÓPRIA

RUA MARECHAL FLORIANO N.o 1483

TELEFONE N.o 597

- SECOS EDISTRIBUIDOR

BOA VISTA

- CAXIAS DO SUL

MOLHADOSPA MANTEIGA

E DOS VINHOS

COMPRA E VENDE PRODUTOS COLONIAIS

Relativamente aos asiní-nos. a concentração maiorestá no Nodeste, que figura com 877.630 cabeças,ou 63,88 o/o, cabendo aoLeste, 424 840 (50,92 o/o)Sul, 45.680 (3,186/9):—Cen-tro-Oeste. 21.650 (1,58 o/o)- e Norte, 6.000 (0,44 "/o).

Os muaeres se localiza-vam em maior número nasregiões Leste e Sul, com1.182.550 (40,06 o/0) 1,071.200 (36.29 o/o cabe-

iüigi If odeio «Fír^^^ec^:- ,-. ¦ ..-,,.„.. ,-.....,„„.„,kr.f*!. ¦-. m ;V."* v ...-:¦ •¦ • • . * • 3E- ->¦¦¦>. ¦¦¦:.:¦¦': '.:¦¦.¦ ' i

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com 610.570 (20,69 o/o Ca-becas — o Centro-Óeste,67 .-260 (2,28 o/o) - e oNorte, 19,950 (0,68 o/o.)

Quanto aos rebanhos desuínos, o Sul reunia10.908.470 cabeças, isto

"é",45,81 o/o — o Leste,6.887 210 (2,8,92 o/o) _. 0Nordeste, 3.482.840 04,62 o/o) -- o Centro-Oeste, 2 075 910 (8,72 o/o)— e o Norte, 460.220........(1,93 o/o).

Os ovinos somavam...

Zanella,Üias & Cia. Ctâa.

Av. Júlio de Casti-lhos N.« 2234—Fone553 —Cx. Postal, 73CAXIAS DO SUL

10.526.980 cabeças 67.730/Ò) no Sul; 2 977.800.(19,16 o'o) no Nerdeste —1.824 000 (11,74 o/o noLestt — 124.760 (0,80 o/o)no Centro-Oeste — 88.720(0,57 o/o no Norte. No con-cernente aos caprinos, oprimeiro lugar pertence aregião Nodeste, com ,.4.234.760 cabeças (57,52°,°)seguindo-se o Leste,com 2.313,960 (51,41 o|o)

o Sul. 661 650 (8,99"|o)o Centro-Oeste,99.7500.35 oi") — e o Norte...55.970 (0,63 o|o),

No tocante ás densida-des. pur r.ona fisiografica,cabiam: ao Sul, 21,28 bo-

vrnos por quilômetro qua-drado, 13,22 sui-os, 12,75ovinos, 3,48 eqüinos 1,30muares e 0,80 caprinos —ao Leste, 12,42 bovinos.5,46 suinos, 1,83 caprinos,1.52 eqüinos, 1,45 ovinos,0,94 muares e 0,34 ar.ni-nos;Aa Nordeste, 5,78 bo-vinos, 4,36 caprinos, 3,58suinos, 3,06 ovinos. 1,25eqüinos, 0,90 asininos e0.63 muares — ao Cen-tro-Oeste, 3,58 bovinos,UO suinos, 054 eqüinos,0,07 ovinos, 0,05 caprinos.0,04 muares e 0,01 asini-nos — e ao Norte, 0,32bovinos, 0,13 suinos, 0,04eqüinos, 0,02 ovinos, 0,02caprinos 0,01 muares.

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CONCESSrOXAItlOS:

AUTOSGCAMINHÕES— DE SOTO -

0 presidentelieranças de

I doura e de que a "gnerr

i nervos esteja eliesandl ao

m es*ura*

dei

Oficina Mecânica

Peças — Pneus —

Posto dè Serviço

Gàzolina g OtEOS

w.\siiin(;toit,(usis)— O décimo aniveriario

do ataque nazista á Polo-nia e do início da SegundiGuerra Mundial vem encon-liar o Presidente Tiuinanprofundamente esperançosode que a «guerra de ner-ycs> esteja chegando aolim e o mundo alcance u-ma paz duradoura.

Comentando esse aniver-sário, disse o Presidente,em sua conferência de im-prensa, que se sentia felizporque a guerra não conti-nuara. Entretanto, sentia-se

desapontado com a guerra•Je nervos, que vinha sendomantida nesses últimos trêsou quatro anos, e esperavaque essa, como a outra,também chegasse breve aofim. Só então poderiamoster uma paz permanenteno mundo, e por isso ó queele vinha trabalhando des-*de que fora eleito Presi-dente.

Truman acrescentou que,na sua opinião, a guerrade nervos abrandara, «lti-mamente.

Expresso CruzeiroPORTO ALEGRE - BHOE' E VICE-VERSA

Rápido e Confortável Serviço de Transporte de Passageiros e encomendas12 H0RR5 QE RGRRÜRUEL UIR6Em

Saídas de P. Alegre e Bagé as Tcrças-Qiiintas e SábadosVendas de Passagens em Porto Alegre:

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a.! i niij . ja'"."!' ^faiiTjn i,,."i|iij'in*'""*^"6^-S..' rSKK-

Edição rememorativa do 11,° aniversário da «A ÉPOCA»Caxias do Sul-Outob--, 19-19

e Juvenil-opreferido pela

ponto de reunião. OíTE' 5_ faM A.'DA|Sfá ÍS, sfá, J__

Através de stüs 44 anosde existência, de feóün-das atividades e realiza-çõos de vulto, o Clube .Tu-venil conquistou a posi-ção de destaque que hojeocupa no cenário socialda cidade.Extenso demais seria o-numerar aqui todos asrealizações do aristo.ra-tico Clube Juvenil e porisso, vamos nos rostrin-gir a focalizar somente,nesta reportagem, as in}-ciátivas m»is recentes to-madas pelo clube ora di-rigido pelo Dr. NestorRizzo."No

quo diz respeito asiniciativas de C ratei so-ciai propriamente dito, oJuvenil continua, conioaliás sempre o fez, a brin-dar seu elevado númerode sócios com. noitadasmagníficas, às quais, com-parece o que possue demais representativo a so-cieda*de caxiense.

No intuito de assegu-rar sucessos sempre com-pletos ás suas festas, há^vários anos já o Clube'tem contratado o jazz-or-questra de Ma u r i c i oKaan, da Capital do Es-tado e um dos mais com-pletos e homogêneos con-juntos orquestrais do llioGrande do Sul. Seguida-mente, apresenta em suasnoit a d a e, aprimoradosshows com artistas do rá-dio e do teatro que, pro-cadentes cie grandes cen-tros do pais, estejam emexcursão pelo sul. Agora,esses shows têm sido rea-lizados na «boite» Sahá-ra, anexa ao Clube e àqual fazemos referenciamais demorada em outrolocal desta página.

Digna de nota é, tam-bem, o falo de ter o Bio-co das Falenas como sedoo Clube Juvenil, o n d etem realizado inosqueci-veis noitadas de gala efestas populares, como osdivertidos bailes caipiras.E todas e.sas fostivi:tn-des caracterizam-se sem-pre, pela animação, peloentusiasmo e alegria, pe-lo bom gosto com quosão organizadas o polamaneira brilhante eni'qiiedecorrem. Dado o can-nho e cuidado com quosão preparadas, essas fes-tas, sejam as de iniciat*-va da Diretoria do Clube;sejam as ideadas e levadaa efeito pelo Bloco das Fa-lenas, repercutem expres-áivamente em todos oscírculos sociais do Esla-do, onde, por ieso, já pos-; loUsuem invejável renoinos bailes do Jüveriib.

Com sua ampla séritsituada no centro ria oi-Sul

dade, na Praça Rui Bar-bosa, contando com ummoderno restaurante re-cem-inauguradoo dispon-do de uni serviço internodos mais perfeitos, é noJuvenil que, geralmente,são recepcionados os vi-sitantes ilustres que nquivêm.

Um des fatos que tam-bem merecem menção os-pecial. ó o quo diz res-peito à realização de con-cêrtcs e recitais de músi-ca e poesia, no salão riofestas do Clube, cujaDi-retoria, num louvável es-pii-ilo dè colaboração comos artistas quo nos visi-tom, oferece-lheE todasas facilidades quanto ao"ocal

para a efetivação desuas noitadas de arte.

Conta o Clube, ainda,com um Departamentode Esportes, eompreen-dendo a prática de jogosde salão, como sejam: dexadrez e de bolão; pos-suindo, nesse setor, maisde meia dezena de bio-cos, quo disputam sensa-cionais campeonatos in-ternos, e defrontam-secom co-irmãos de outrasentidades.

Afim rio ser prestado308 sócio um serviço deinformações o mais com-plét.o possivel, o de alen-dor os múltiplos encargosquo requer a administra-ção de um clube de tãoamplas atividades e con-líiiuas realizações co-mo soem ser as do Ju-venil, mantém o Clubeum Secretário-Gernl efe-tiyo que atende ao ex-pediente diário da enti-iladè.

Ocupando bem o in-iGiraníonie o espaço rirsi u edifício, o .Juvenilconta covn moderna obem ciinstruida canchario bolão, confortávelhar, restaurante qun se-gue, em sua construçãoe serviços, o que há riomais recente no gênero,unia «bi.ile» foita comaprimorado gosto, se-cretai i:> o ^."> 1 Sí - rio f«s-tas. Dispõe o lu venil,ainda rio um i quiporto.mpífio d'1 amplificariorrio som, irradiando pa ratodas cl"pendencias rioolube oit :inima:irio vos-perais n reuniões ri: n-santos com gravaçõesrio suo £¦"¦' ndo o opcplhi-

In disc( lec .

A «BOITE SAH.VRA

A nossa cidade, aforaos bailes realizados pelosnossos clubes recreati-vos, não contava comnm ambiento elegante edistinto onde pudesse asociedade local divertir-so nos seus momentosde lazer.

Em vista dessa lacu-na, já era antiga idéiada direção rioconstruir uma

JuvenilLk'Í'.!J»

nos moldes das do lüo,Sãc Paulo o outiosgrandes centros. E des-sa idéia surgiu, no cor-rente ano, a «boite > Sa-liara, construiria na de-pendência antes ocupariapela rapa do clube. Aadataçâc não poderiater sido melhor realisa-ria. pois a «boite» cons-tifne a efetivação de umtrabalho discreto e deaprimorado bom gosto.

Desde a pista de dan-ças á iluminação» locali-zaç.ão das mesas, dasvias de acesso ao bar,rio coreto para os mu-sicos, decorações eorna"men tação. tudo foi estu-dado meticulosamente,afim cie que a «boite»Shhára constitui-se, comode fato constituo, ummotivo do satisfação nãosó para aqueles que arealizaram, mas para to-dos os associados doJuvenil e sociedade ca-xienso em geral.

As decorações-, levadasa efeito pelo artista Mig-nouc, baseados em motivos

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Foto apanhado na «boite» Sahàra, rio Clube Juvenil, quando daapresentação de Ana Luiza, a Miss México que obteve, daquela feita, ex-traoi dinário sucesso.

Desde a sua fundação, a«boite» Saliára tem conta-do com a freqüência doselementos de escól da so-ciedade local, os quais dão-lhe as características im-preseindiveis da distinçãoe elegância.

CíMHin" iin fi. mai-ches, também, para asrefoi mus ri.. Clubi , quef) ii rn irão tiiíi ri< s ma is

e mais completos.Io K-1'ulo, para saliíífa-ção ihj seus associadoso orgulho de C xiatj do

típicos oriundos do nomeda 'boite', demonstram oapuio e o cuidado com queforam concebidas e objeti-varias. A imensidão dosdesertos misteriosos, a pau-sa exuberante e acolhedorado oásis, sonho e ao mesmotempo concreti/./ição daesperança de todos os via-'adores daqueles caminhosamplos e escaldantes, amarcha peisistente das ca-ravanas e a vitória do ho-mem sobre a hostilidadedas imensidões inhóspitas,tudo foi magnificamenterepresentado naquelas de-corações.

E a «boite« Saliára, commu ambiente distinto, a-giadàvel e convidativo, éü oásis de calma e de sã'alegria qne enc< piramossempre no nosso lim desernann agitada, aliva e es-í:, Cante.

1,:.', unem se os paliati-vos da música dolente oualegre e do encanto damulher caxiense, com asatisfação de algumas ho

Iras de. aiversãn rejonfortan-te e de alegria*e contenta-men'ii necessário.

Aspecto externo da

bela sério do Clube

Juvenil, situada á

Praça Rui Barbosa.

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OS EXCELENTESSHOWS DA «BOITE»Quando foram conclui-

das as obras da «boite»Saliára, estava conquistadamais uma grande e signi-ficaliva vitória pela atualDiretoria do Juvenil. Masnno parava aí a sua ativi-dade.A «boitei, por si si,, era a-penas um cerpo frio,sem virisem movimento, sem maio-res atrativos que a sua be-leza, bom gosto e organi-ração. Era preciso lazercoir. que ela vivesse, pai-pilasse. Era preciso dar-lheum coração. E a Diretoriado Juvenil tratou então deconseguir um conjunto or-

questral, que cadenciasseas danças na «boite». En-carregou dessa tarefa omaestro Délcio Vieira, da-do sua reconhecida capaci-dade, que formou um ter-ceto com a denominação de«Dclcio Vieira e seu ritmo)»,o qual anima ato hoje asnoitadas daquele admira-vel centro de diversões.

Apezar disso, porem, nãoestavam lindas as alivida-des. Era preciso, de (pian-do em quando, com a ma-ior assiduidade possivel, oferecer aos freqüentadoresda «boite» bons shows, comartistas de renome e indis-cutiveis qualidades. l)ai alermas, tido o ensejo de veratuar na Saliára, há poucotempo ainda, Lya Ray, abomba atômica da nimbae Ana Luiza, a Miss Móxi-co. lia apresentação dasimpática Ana Luiza, foicolhido o expressivo flu-grante q.ie ilustra esta pa-giba, Esses shows, cem a-queles em que atuaram 0quarteto tipico Los Orien-tales, o Conjunto LatinoAmericano, cantores e ou-

, tros excelentes artistas e'conjuntos, constituíram au-tenticos sucessos que asse-guiam absoluta vitória a.boite» apezar dot. seuspoucos meses de existência.Muilas outras leulizaçõeade vulto podemos aguardar,uma vez que o dinamismoe a atividade constante da

sua direção prometem-nosnovos espetáculos sociais eartísticos de maior relevãn-cia.

Asseveravam os pes- mis-tas que a «boite' ...hárateria vida efêmera, pois odesenvolvimento social deCaxias do Sul não a com-portava aioda. Nessa atirmativa subestimavam ape-nas o progresso atingidonela nossa cidade no setorspcial-réereativ., setor que,aliás, acompanhou o ritmode crescimento de todosns demais da vida local. Eo êxito completo e e<plôn-dido obtido pela «boite»veiu desmentir aquele pes-simismo, veiu demonstrar.que a nossa sociedade hámuito aguardava um am-biente seleto e convidativoonde passar os momentosdedicados á diversão, tãonecessários nos dias aluai1-.

Está assegurada plena-mente a vitória da «boite»Sahàra. Ela deixou de seruma tentativa, uma expe-riencia somente, para trans-formar-se em realidade du-radoura. difícil de abalarou destruir.

Cada dia que passa, tor-na-.e, pelo contrario, cadavez mais acanhada paracont-r o número, cada vezniaicr de pessoas que lávão buscar instantes ines-queciveis de satisfação econtentamento.

Tende a «boite» Sanara,por isso, a desenvolver semais e mais, atingindo umgrau ' e destaque jamaisimaginado, mesmo, por a-

queles qu • acreditavam tir-memente no seu sucesso.

Depois de termos dadouma pálida idéia do queé, atualmente, o Clube Ju-venil e feito referências áal.umàs de suas importun-tes realizações, é interes-sante que conheçamos o !a-to histórico da fundaçãodo Clube, afim de que pos-samos melhor avaliar o seuvertiginoso progresso. Em19 de junho do lon_inquuano de 1905, quando Ca-xias era ainda unia vilamodesta reuniram-se, na re-sideoci. do sr. José Bra-gatti os Srs. Carlos Cie-sen. Américo Ribeiro Men-des, Henrique Moro, LuizAmoretti, Archimino Salis-tre de Campos, RomanoRossi, vitorio Rossi, Dan-te Danarari, Humberto Ja-coni, Heitor Pezzi e Antr-

nio Guelfi. A finalidade dareunião era a fundação deum clube, que recebeu oin.me de Juvenil. Nessamesma ocasião, foram es-tildados os estatutos do no-vo Clube e depois de di-versas alterações, aprovadoe eleito o primeiro presi-dente da entidade, Sr, Car-los Gieren.

E corno somente a pre-si-én.in era cargo eletivo,o sócio eleito para o mes-mo escolhia, a seu critério,os demais'membros da Di-retoria. Assim, após n suaeleição, o Snr. Carlos Oie-sen convidou para [jsecre-tario o Snr. Américo Ri-beiro Mendes e para te-soureiro o Sr. HenriqueMoro.

Desse modo ficou, pois,constituída a primeira Dj-retoria do Cube Juvenil,no ano de 1905.

Vários desses sócios fun-dadqres ocuparam, maistároe, no decorrer dos a-nos, cargos de importânciano Clube e muitos delesacompanham, ainda hoje,

ja trajetória de realizaçõese de vitórias daquela enti-dade.

OS PRESIDENTES DOCLUBE

Desde u su a fundaçãoaté agora, o Juvenil f o ipresidido pelos seguintessócios: de 1905 a 1907 —Carlos Giesen; de 1908 a1911 — Hermenegildo Bu-ralo; 1912— Crestes

"Man-

lio; 1914 — Antônio Moto-Ia; 1915 — Felippe Vale;l9lG — Carlos (liesen; 1917

Romano Rossi; 1918 e19 — Américo R.

"Mendes;

1920— Raymundo Magna-bosco; 192i — Dr. ÂngeloDias; 11)22 e 1923 — JoséD-Arrigo; 1924 e 25 —Ray-

mundo Magnabosco; 1926José D'ArrÍgo; 1927 e 28Américo R. Mendes;

-1929—Leonel Mosele; 1930a 32— Ettore Pezzi; 1935

Armando Luiz Antunes;1934 e 35 — Reynaldo De

[Carli; 1936— Atira mo Fez-|_i; 1937 e 38- Orfeu D'Ar-rigo; 1939—Dr. Arv ZattiOliva; 11)40 e 41 — Ray-mundo Güilardi; 1942 e 43

Adeniaro Teixeira; de1944 até os nossos dias; Dr.Nestor Rizzo; aliás a maiorgestão verificada até agora.,

A todo? eles deve o Ju-venil uma sòioa imensa deesforço e de dedicação.

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Edipgp csmentcrativa do 11.» aniversário da «A E'.PG0A»

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Caxias do Sul-Outiibro, 1949

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Escola de<-*/j_á&se?>~-

Quando o Serviço Nacio-na| de Aprendizagem Indus-trial; SENAI, iniciou noRio Grande do Sul as suasatividades, Caxias do Sul,dado o vulto é a importan-cia do seu vastc parque in-duatrial, foi uma das pri-meiras cidades do interiordo Estado a ser contem-piada com uma das mode-lares escolas daquele tter-viço.

Desde o início de seustrabalhos a Escola de A-prendizagem Nilo Peçanha,instalada eirTprédio amploe moderno, construido es-pecialmente para a finali-dade a que se destina, têmsabido atingir plenamenteseus objetivos, graças ácompreensão encontrada departe dos inclustrialistascaxienses, a persistência evontade de aprender deque está imbuída nossamocidade operária e a de-dicação e capacidade dosseus professores.

Num dever de justiça àsgrandes obras, reservamosnesta edição especial de dizagem Nilo Pecanha, oriAniversário, um espaço, atraves do qual possamostraduzir, mesmo que emsíntese, algumas das maisimportantes rtalizações da-quêle estabelecimento, afimde que iodos piissam aqui-latar a importância do SE-NAI e da sua escola deCaxias do Sul.

FINALIDADE E CUR-SOS

A Escola de Aprendiza-gem Nilo Peçanha tem,como prinoipal finalidade,a formação de operáriosespecializados em quatrodiferentes ofícios, ou seja:marceneiro, mccânico-tor-neiro, elttricista e mecâ-nico-ajustador.

E' ; supérfluo registrarque estas são funções es-pecializadas de muita valiapara a indústria local, umavez 'que contamos com me-talúrgicai e madeireiras quese hliam entre as maiorese mais completas do Esta-do é mesmo do País. De-duz-se, daí, a necessidadeque têm elas de operáriosque conheçam profunda-mente aj atividades sobsua responsabilidade e ogrande, o valioso auxilioque lhes presta o SENAI,formando trabalhadores há-beis ;e competentes que pó-dem cooperar de maneiradecisiva pura, o progressocada vez maior daquelasindustrias.

Os cursos ministrados aoscandidatos aos ofícios aci-ma referidos tem a dura-ção de 3 unos, divididosem períodos letivos de 6meses, com um mês de fé-rias no fim de cada semes-tre. Estas férias destinam-se não só a' dar aos pro-fessores o descanso que oseu contínuo e estafantetrabalho requer, como tam-bem^ proporcionar aos tlu-nos um justo prêmio aoseu estòrço, isso sem con-siderar as razões pedagó-gicas e higiênicas das quaissão decorrentes os aludi-dos períodos ds descanso.

Na Escola de Aprendi-zagem Nilo Peçanha. rece-bem os alunos eficientesensinamentos de desenhoindustrial, tecnologia, ma-temática de oficina, portu-gués, ciências, história, geo-grafia o educação física.Como vemos, a par dasmatérias essencialmente téc-nicas, são ministradas asde conhecimentos gerais in-dispensáveis à vida normalde todo o cidadão.

O tempo dc permanênciado aluno na Escola é di-vidido em dois períodosiguais: um destinado às au-Ias práticas de oficinas eoutro destinado às aulasteóricas. Esse critério deorganização dos cursos é,aliás, um dos mais perfei-tos, pois faz com queos alunos, unindo á teoriaa pratica, tornem-se opera-rios competentes e comple-tos nas funções para asquais são preparados.

Eis, em síntese, a orien-tação que obedecem oscursos da Escola de Apren-

entação essa elaborada portécnicos no assunto e quevisa a obtenção dos melho-:es resultados, os quais jáestão plenamente compre-vados e constituem a efe-tivação de um êxito total,uma vez que a Escola doSENAI em Caxias do Su]jà formou dez turmas noscursos diurnos e três noscursos diurnos. Os compo-nentes dessas turmas aí es-tão, nas industrias caxien-ses, dand» demonstraçãoconcreta da utilidade dosensinamentos que lhes fo-ram ministrados e do realaproveitamento que tive-ram.

PARTE RECREATIVA

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Este ê o magnifico edificio do Senai em Caxias do Sul, ondeEscola de Aprendizagem «Nilo Peçanha»

lunciona a

A Eicola não tem des-curado da parte recreativado programa que vem rea-lizaudo e que se propõetornar cada vez mais efi-ciente (Js alunos, como re-compens» á sua aplicaçãoe para que seja satisfeitaa necessidade física e espi-ritual do movimento e dadiversão, contam com re-creios organizados, que en-tremeiam as aulas, e comas obras escolhidas queformam uma das bibliote-cas da Escola: a de livrosrecreativos, existindo umaoutra de obras técnicas,destinada a proporcionarlivros que permitam desen-volver mais o aprendizado.

Os alunos são divididosem turmas e nos recreiosfazem revesamento sobreor esportes: ping-pong, vo-leybol e futebol, útil di-versão a que são acresci-das as vantagens da cultu-ra física, de hábitos de le-alciade, trabalho coletivo,etc. Dispõe a Escola, tam-bem, de uma completa dis-coteca e de um modernoaparelho amplificador, do-tado de potente alto-falan-te, para irradiar, duranteos recreios, música de prefe-rência dos alunos. Do tra-balho do operário nasce agrandeza das nações.Bem compreendendo e a-

valiando o alcance e a rea-lidade do que assevera essatrase, a direção e o sele-to corpo de professores daEscola esmeram-se em for-

'mar bons operários, tantouc que diz respeito á espe-cialização como no que sersfere á formação moral. Agrandeza econômica doHiiii.il depende, em suamaior parte, dos operáriosdas suas fabricas e o desenvolvimento desses ope-rarios depende da aprendi-zagem que recebem nas es-colas do SENAI. Está pai-pável; pois, nesse fato, aimportância daquele Servi-ço e dos seus estabeleci-mentos, entre os quais ode Caxias do Sul ciue mo-tiva esta reportagem.

MATRICULA. VrSITASE FREQÜÊNCIA

No periodo em curso,a matricula da Escola deAprendizagem Nilo Peça-nha é de mais de duzentosalunos e as inscrições a-cham-se abertas durantetodo ano. Entre estes alu-nos, encontram-se os boi-sistas, sobre us quais fare-mos, mais adiante, uma re-ferencia especial. ' dada nrelevante importância daconseção de bolsas de es-tuclos na Ejcola local, parajovens operários de outrosmunicípios.

Não podíamos deixar deregistrar aqui, ò fato portodos os títulos louvável,de não serem as atividadese a organisação da Escolaconservadas longe da ob-servação do público, iso-ladas dele.

Conforme pudemos veri-ficar, a Escola tem prazerde receber, em qualquerdia do ano e a qualquerhora, a visita daqueles que

quizerem ver de perto aobra do SENAI. Qual-quer pessoa que tenha odesejo de fazer uma visitaá Escola, poderá realisarseu intento, certa de queserá atendida com toda agentileza e a atenção quecaracterizam os responsa-veis por aquele modelarestabelecimento. Todos,graças a isso, poderão verde perto, constatar o quan-to já fez e continua fa-Zendo o SENAI em Ca-xias do Sul, em prol doaperfeiçoamento profissio-nal dos nossos jovens e deoutros de várias localida-des do Estado.

No que se refere á fre-quencia, a Escola de A-prendizagem Nilo Peçanhaencontra um dos seus maisjustos motivos de orgulho,pois ela possui a melhorfreqüência do Brasil, oque demonstra o espiritode compenetração do povocaxiense e a satisfação quetem os alunos matricula-dos em freqüentar as au-Ias nas quais encontramum ambiente de conforto,compreensão, amizadecarinho.

0 alto índicequencia as aulas écomprovantes dazação aprimoradacola e do que elae. proporciona aos (seusalunos, que encontram láinúmeros motivos de con-tentamento, o que copsti-tue um dos principais fa-tures da su,a assiduidade.

a, emuma c-scola

deum

fre-dos

organi-da Es-ofqrece

ALUNOS BOLSISTAS-t"Ür. das irdrma cias mais impor

tantes realizações-do -SE'NAI foi, sem duvida, arecente adoção de uma no- \dearjesàfl I verificadasva modalidade de ensino eqU*VeOUM8ÍéWÍtór.,«Q|l_!__83o,

de bolsas de estudos parajovens residentes em di-versas localidades do Es-tado, onde não hfuncionamentoindustrial.

Na Escola de Aprendi-zagem Nilo Peçanha, emnossa cidade, encontram-se44 alunos bolsistas, proce-dentes de Uruguaiana, Li-vrarnento, Rosário, Ijuf,Encruzilhada, Caràzinhu,Lajeado, Santa Ciuz, Pas-so Fundo, cachoeira, No-va Prata, etc. A maiorparte deies, entretanto, éprocedente da zona fron-teirifa do Estado. Estesalunos estão já cleslrutandoessa nova e magnífica rea-lização do SENAI, levadaa eleito diante do lato deexistirem, em diversas ci-dadeJt jovens que ambicio-navam ingressar na indús-tria com possibilidades derápido progresso mas quetal não faziam por não exis-tirem, em suas respectivaslocalidades, escolas apare-lhadas para ministrar-lhesos conhecimentos que aspi-ravam. Agora, porém, aíestão eles. na Escola NiloPeçanha, recebendo os en-sinamentos que desejavam,graças a creação da moda-lidade «aluno bolsista».

Em reportagem que pu-plicamos na edição do diac\ de Julho passado, fi-zemos ampla referênciasobre o assunto. Mas nãoterá demais repetir aquialguns dos pontos maisimportantes que constaramdaquele trabalho.

A Escola Nilo Peçanhaó a única ho Brasil, quefunciona corri essa modali-dade de ensino...

Com o acréscimo das

m"nte, a elevada impor-tancia de Cr$ 100.000.00.enquanto a arrecadação fei-Ia, em nosso municipio,peio lAPI, destinada aoSENAI, atinge a soma a-,-proximada de 38.000,00.Vemoi, por esses dados,que as despezas ultrapas--sara, tidos os meses, emCrS 62 000,00a arrecada-,ção.

Os 44 alunos bolsistasque se encontram presen]temente estudando na Es-"cola local estão satisfeitis-simos com o tratanientq'que lhes é dispensado, sen-do prova eloqüente dessa,afirmação a seguinte carrta, enviada por um alunobolsista de Santana do Lir.vrarnento aos seus pais epublicada, em cópia fiel doorigina!, pelo jornal «JPlatéia» daquela cidade: i•Caxias do Sul, IG dejulho de 1949 — Querido!pais — Saudações — Es-pero que ao receberem esrta estejam gozando deperfeita saüde. Eu estoubem. graças a Deus. Fizumn viagem maravilhosa^chegamos todos bem. Eugostei muito daqui, estouparando numa casa de fa-milia, muito boa. Me trai-tam como um filho. A cai-sa fica a duas quadras do"colégio. Sinto muita sau-dáde dai, mas nie distraior-onversando com os outros.De manhã, entramos ás se-te e meia e saímos ásze e meia; de tarde,tramos a umasaímos ás

comos 44 alunos bolsistas.*SCOl«v;i.JÍiap.ejaide, mçnsal- '

muito frio,

on-en-

meia ¦ ecinco e meia,

depois ficamos livres, sain-do a visitar uns aos ouitros, que moram quasi to-dos. nas mesmas quadras.

Já passiei pela cidade;gostei muito, é grande cormo Livramento. Aqui faz

por isso com-

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Edição comemoratiya do 11,° aniversário da «A ÉPOCA»

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Caxing dg Sul-Uutubrc, 1949

Aprendizagem IndustrialAprendizagem „Nilo Peçanha"

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prei uma capa em presta-ção,

Aqui se come muita po-lenta, salame, queijo e sa-lame cozido, feijão e arroz,eu gosto muito, como quenem rei, com bastante vi-nho puro, bom e barato.

A Neyda está muito ca-minhadeira. Ela tem que-lazer como eu; como bas-tante e faço muita ginas-tica, Aqui, a gente tem ca-sa, comida, estudos, roupalimpa, papel, selos, envelo-pes e telegramas, tudo gra-tis.

Em seguida que chegueiaqui, passei um telegrama,não sei se receberam. Amãe que não se preocupecomigo, estou muito bem.No colégio se joga futebol,pim-pom e tem um cine-ma dentro da escola. Temmédico e dentista, já es-tou arrumando os dentes;muitos que estão aqui di-zem que em seis mesesaumentaram tres quilo*,.Dêm um abraço no Mi-guelzinho, na dona Cássia-na e em todos os conhe-cidos.

Termino esta enviandobeijos e abraços do filhoquerido, (a,) Osmar. >'

Nesta carta, apezar desimples, sem palavrasrebuscadas, sem preocu-pação de estilo apuradoe de absoluta correção,de um jovem da fron-teira, está condensadotudo o que o SENAI pro-porciona aos alunos boi-sistas que vêm para Ca-xias do Sul, Pelas pala-vras sinceras desse jo-vem, pela alegria e satis-facão que sentimos fluirdessa carta, pelo entusias-mo que ela deixa ante-ver, podemos avaliar aperfeição da assistênciaprestada aos bolsistas,

assistência que lhes é mi-'nistrada desde o momen-to que desembarcam nes-sa cidade até o instanteem que embarcam de vol-ta para as suas cidadesde origem, depoisde com*pletado o curso.

A' Escola assistb cui-dar do aluno bolsista nãosó nas horas em que êlepermanece em aula e seencontra no estabeleci-mento, mas em todos osoutros momentos, verifi-cando sua alimentação,tomando conhecimento deseus passeios e das de-mais atividades em queemprega seus momentosde lazer, afim de poderdar às suas respectivasfamílias conta cabal decomo agiram e de comoforam tratados durantesua permanência nestacidade.

Deve-se ressaltar, ain-da, o fato de lodo o alu-no bolsista ficar alojadonão em hotéis ou pen-soes, mas sim em resi =dencias particulares, jun-to às famílias de colegasaqui residentes, afim deterem um ambiente o maisaproximado possível dopróprio lar e para queestejam a vontade, resul-tande, daí, maior dispo-sição para o estudo emaior resistência á sau-dade dos seus.

Dentro em breve, co-meçarão a surgir, sazo-nados, os frutos de maisesta iniciativa do SENAI,quando os alunos bolsis-tas, concluídos já os cur-sos, voltarem para assuas localidades e ingres-sarem na indústria comooperários especializados.Serão, então, jovens en-caminhados na vida.comum caminho certo e am-pio a seguir, tendo na

OFICINA DE

AJUSTAGEM

DA ESCOLA

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sua frente um futuro pro-missor e com possibili-dades de contínuas vitorias, podendo, assim, serúteis a bí próprios, á co-letividade de qu9 fazemparte e á sua Pátria.

CONCLUSÃO

Henry Ford, que foium dos maiores indus-trialistas americanos, ma-gnata da fabricação deautomóveis, mas que co-meçou a vida modesta-mente, vencendo pelo tra-balho e pelo esforço, dis-se de uma feita: «Desdeépocas imemoriais o ho-mem prospera: quandotrabalha — Quando in-venta — Quando cria —Quando produz». Assimfalou êle, baseado na sua

própria experiência. Ehoje, a mocidade opoiá-ria, trabalhando, invfiti-tando; criando, produziu-do. tem maiores possibi-lidados dc- prosperar, deprogredir, porque contacom meios quo possibi-litam especializar-se, auferir maiores e mais com-p 1 e t o s conhecimentos,meios esses representa-dns pelo Serviço Nacio-nal de Aprendizagem In-dustrial, atravez de suasEscolas de Aprendisagemespalhadas pelas princi-pais cidades do Brasil.

O engenho humanodia a dia fabrica novasmáquinas, destinadas arealizar um trabalhomaior e mais completo.Mas as máquinas, pormais • perfeitas quo se-

j >m. não podem prescin-dir do trabalho do ho-mem; e por isso, se nãoformamos homens aomesmo tempo que fabri-camos maquinas, fracas-saremos em nossa prin-cipal tarefa. O Brasil con-tinuará progredindo, setornará economicamentegrande e independentegraças ao desenvolvimetrtó e ao podeiio da suaindústria se soubermosformar homens capazesde acionar as máquinasd-»s nossas fábricas; en-tão, maquinas e homensunidos pela eficiência,produzindo mais e me-Ihor, constituirão a fon-te geradora de ri-queza que hà de nosassegurar o sucesso pe-rene pelo qual lutamos

e que almejamos tão ar-cientemente,

Façamos alguma cou-sa, diariamente, paiatornar nossa Escola, nos-sa cidado e nossa Pátriamais felizes,

A obra do SEjnAI, cri-ada pelo B/rasil e para oBrasil, cada vez mais sedifunde, recebendo o a-poio conciente e entusi-ástico de todos aquelesque desejam ver sua Pá-tria ombrear com asgrandes nações, no quetange ao poderio indus-tr.ial.

O SENAI. para sub-sistir precisa de contri-buição da indústria e aindústria, para mais pro-duzir, precisa da colabo-ração do SENAI.

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Edição comemorativa rio 11," aniversário da «A ÉPOCA» Caxias do Sul-Uutubrú. 1949

Associação RuralUnia entidade qne se dedica inteiramente a

Decansa dos agricultores

Nesta edição deversário du cA E'poca>,em que desfilam, atravésde noticias e reporta-gen3, as grandes realiza-ções levadas a efeitonos diversos setores davida local, não poderia-mos deixar de focalizar,mesmo que em síntese,as atividades tâo úteisdesenvolvidas pela AS-SOCIAÇÃO RURAL DECAXIAS DO SUL emprol do incentivo e am-paro da agricultura des-te município.

A Associação .Rural,supérfluo é dizer masnunca é demais repetir,presta assistência com-pleta aos agricultoresseus associados, distri-buido-lhes sementes detoda a espécie, utensílios*ferramentas e ferragenspor preços muito compen-sadores e prestando-lhes outros valiosissimosserviços. Entretanto, atarefa mais importanteda Associação gira emtorno da produção dauva, seu preço, coloca-ção do vinho, etc, afimde defender os direitosde seus associados 6 por«er a vinicultura, ainda,a tarefa principal a quese dedicam • os nossosagricultores. E este tra-balho é realizado comtanta dedicação que diaa dia ingressam no qua-dro social da entidade

ani a ovos sócios, que assimvão a procura da assis-tência de que necessi-tam, buscando melhorara sua situação, e umpa-rar o seu trabalho con-coutinuo que, infelizmen-te, está em declínio, porfalta de um amparo maisamplo dos poderes pú-

mo trabalho,O RELATÓRIO DE 49O Relatório da Associa-ção, feito todos' os anos,encerrado em 30-4-49,que constituo um ótimotrabalho da Snrta. Ma-ria Moreto, nma dasmais incansáveis e esforçadas

blicos competentes. Acres | prol do progresso semce aludir que a Associa-"pre crescente daquelação Rural possue prédiopróprio e que se mau-tem inteiramente inde-pendente, sem qualqueroutro auxdio ou subven-ção que não sejam asmensalidades e outrascontribuições de seus as-sociados.

E' digno dc> nota o os-pirito esclarecido dosagricultores, que, com-preendendo a força daunião, reuniram-se emtorno da sua Associa-ção» fazendo com queela progredisse e pro-grida sensivelmente, poissomente nela en-contram o apoio que ne-cessitam. Por isso, a As-sociação Rural, como foicomprovado atravez dosseus vários anos de exis-tencia e pelos relevan-tes serviços que temprestado, deixou de seruma rident^ esperançapara se transformar nu-ma realidade, uma reali-dãde a serviço da melho-ria do trabalho agrícolae em defesa desse mes-

O Secretário de Es-tado dos Estados U-nidos, Dean Acheson,quando de volta deuma breve reunião doConselho de MinistrosExteriores, em Paris,aproveita alguns mo-mentos de descanso

batalhadoras em|de seus afazeres di-

entidade, apresenta-noso seguinte significativomovimente. verificadonos últimoe 12 meses deatividades: foram distri-buidas 2.365 barricas desulfato — 473 sacos desai — 150 sacos de bata-tas — 187 encapados dearame — 275 sacos detrigo — 29.897 sacos defarelo — 4 vagões de 12toneladas de mandioca —3.000 envelopes de se-mentes de hortaliças —24 pneumaticos — 1.230sacos de milíio — 28quilos de venenos paraformigas — 12 caixas desoda,

Foram atendidos, emmédia, 55 sócios por diae houve um movimentode Cr$ 885.893.00. Na par-te de eseritório, o movi-mento foi o seguinte:3.650 requerimentos e pe-tições — 1.988 notas pro-missórias — 1.070 cartasparticulares — 959 con-tratos — 359 defesas —596 registros de estabe-lecimentos vinícolas e oo-

plomâticos e gover-tiamentais, em suafazenda de SandySpring, em Maryland,próximo a Washíng-ton. Sempre que osnegócios de estado opermitem, o Snr.Acheson passa grandeparte de seu tempodisponível na fazen-da, residência de ve-rão da familia.(Foto USIS — Esp.para «A E'poca»)

rc ¦f-^SiP-^ l-L^:.'*?^.: WÈÈl',^' V 3&ãr^B»**^V ¦ V.-. '.-f'í-"i--::-:-v ¦¦•

merciais — 894 escritura-ções fiscais — 5.990 pre-enchimentos do guias pa-ra registros de armas,placas de veículos, car-retas, aquisições de selo?,declarações de renda, etc.

Estes números são maiseloqüentes do que quais-quer outras informaçõese atravez deles podemosavaliar a excelência dosserviços e dos auxíliosque os agricultores obtém

da Associação Rural.E, para encerrar osta

reportagem, transcreve-mos uni trecho, do grau-de signific ição, constantedo aludirlo Rilatório daAssociação Rural de Ca-xias do Sul:

«A clefoga dos inte-resses justos dos a-gricul tores, constituiu e constituo anossa maior preoou-pação. E se nos em-

ponhamos decidida-nipfite. não o fizemospor siMitimentalismoou por ambição, massim por uma razãomuito mais imperati-va — qu? é a de pos-sibilitar condições emeies ao agricultorpara quo êle possacontinuar sua tare-fa e produzir maispara o Brasil e parao mundo.

Agostinelli, Parolini & Cia•Oa^oessioaariosn

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CAXIAS DO SUL

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matriz - P. machado. 1890- Fone 688

Posto nj - 1934Posta n, Z-Pr. Rbramo Eberle-Fone52Q

Endereço Telegráfico — F)ZF)HI

em Caxxas do Sul

Postos de Serviço - Óleos — liubrlflcação — Solda a Oxigênio e ElétricaOficina Mecânica - Vulcanlzaçflo e Pinturas

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' Edição comemcraliva rio tl.° aniversário da 'A ÉPOCA» Caxias do Sul Outubro 1949

forçadoLONDRES, (B. N. S.)

— A condenação do tra-balho forcado n» Russiasoviética foi feita emsessão do Conselho Eco-nômico e Social da UNOeni Genebra, pelo sr.Corley Smith, chefe dadelegação britânica, quePediu ao Conselho¦omeassB uma comissãoimparcial par* investi-gar as acusações quetem sido levantadas arespeito do trabalho for-gado em certos países.

Ao que adiantam des-pachos da imprensa, oav. Smith declarou que,segundo a.s mais fidedi-gnas informações obtidaspelo governo de Sua Majestade, dentro do siste-tema de trabalho força-do da URSS havia maisde dez milhões de viti-mas.

«Se o governo soviéti-o* nada tem de que seenvergonhar* — cita-seo sr. Smith como tendodito» — por que entãomantém o véu d9 sigiloda cortina de ferro emtorno de seus camposde prisão? Se a UniãoSoviética estiver dispôs-ta a abrir as suas por-tr.s, teremos toda a sa-tisfação em proceder damesma maneira. Nndatemos a ocultar.»

O orador chamou aatenção do Conselho pa-ra a cópia fotostatica deum documento sobre otrabalho correcional russo, que, juntamente com

r%a "MtvVão

traduções em inglês efrancês, foi publicadopela delegação britânicaem 22 de julho.

Depois de citar tro-chos do referido decu-mento para mostrar quena União Soviética pes-soas eram condenadaá apenas de trabalho forçado sem julgamento nostribunais, o sr. Smithdisse que «estamos hojediante de uma nova es-cravidão organizada nu-ma base do produçãoeni massa, mas que demuitas formas corres-ponde a uma detestávelviolação dos direitos hu-manos fundamentais.Acreditamos que estanova forma de escravi-dão é praticada dupla-mente na União Soviéti"-ca. Não estamos diantede um problema penalcomum, mas sim dealgo mais vasto, que di-fere em âmbito, nature-za s propósito. Eis por-que os campos de trabalho forcado na UniãoSoviética são mantidosem segredo. As autori-dades russas não ousamrevelar a verdade, por-quo isso dissiparia osúltimos vertigios d6 cre-dülidade que há em tor-no de sua alegação deque a Rússia é um paísprogressista onde os ope-rarios são tratados de-centemente.»

O delegado britânicodisse que a fuga de mi-lhões de pessoas do6'

o ^\afcaWvoJjvowèUca

países europeus do Ori-ente, em virtude dn dit--semineção ali do siste-ma de campos de trabn-lho forçado era uma«prova visível de quo as«democracias populares*tanto têm de impopula-res quanto de anti-de-mocráticas. . Que outromotivo levaria os opera-rios a fugiram do «pa-raiso dos trabalhadores»?

Acrescentou que «osrepresentantantes biita-nicos tiveram oportuni-dade de entrevistar gran-de numero de pessoasem diferentes regiões domundo que, inteirameh-te desconhecidas uma dasoutras, haviam feito des-crições exatamente iguaissobre os. campos de tra-balho forçado, dado osnomes das pessoas en-carregadas dos mesmosetc. Com base nas melho-res informações que con-

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seguimos obter, o nume-ro de vitimas deste sis-tema sobe a mais de10 milhões.»

Natas Cientificas

d NeomicinsCoiubste &

WASHINGTON (USIS)— As provas de laborató-rio, feitas com a neomiei-na, o novo antibiótico des-coberto nos Estados Uni-dos Unidos há apenas al-guns meses, mostraram suaeficiência contra os bacilosda tuberculose nos animais.Os resultados destas pro-

noTuberculose

vas foram reportados nu-ma conferência de especia-listas em tisiolsgia, reaii-zada na Academia de Cien-cias de New York, Seudescobridor, o T)r. SelmanA. Waksman, que j;i haviapreviamente descoberto aestreptomicina, presidiu aconferência.

A nova droga provou sereficaz, em alto grau, naproteção dos animais con-tra n contágio mortal dosgermens da tuberculose nosseres humanos, eliminandoos germens que construi-ram uma barreira aos efei-tos da estreptomicina, aosquais já estavam imunes.Provou ainda ser de efeitoanti-tóxico, mesmo quandoaplicada em altas doses.

Brevemente será feitoum acurado estudo dos e-feitos da droga nos sereshumanos. Tal como a es-treptomicina, com a qualtem estreita relação, a neo-micina não aniquila todas asespécies de bacilos da tu-berculose. Alguns há que

apresentam grande coefici-ente de resistência contraos efeitos da droga, con-quanto não sejam estesgermens do mesmo tipodos que apresentam resis-tência á estreptomicina, oque indica que ambas asdrogas podem ser emprega-das camo suplementares. ODr. Gtadys L. Hobby, sobcuja direção foram feitos osteste* de eficiência da neo,-micina na tuberculose ani-mal declarou ser ainda ce-do para interpretar o efei-to da neomicina na tuber-culose nos seres humanos,mas que os resultados atoagora obtidos nas experien-cias de laboratório sãobastante animadores.

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,, Edigão comemorativa do tl.° aniversário da «A E PO CA»

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De um Ladodo

Caxias dol^nto^

Out ¦oPor J^ames IV, llart

A história é muito sim-pies em seu enredo e, tal-vez por isso mesmo, nãochegue a ter a divulgaçãoque o seu alto carátersimbólico exige. Mas. tam-bèm, por ser tão simples,poderá ser rapidamente con-tada, antes de alguns co-men tarios.

Um dia, em outubro doano passado, um avião so-vietico aterrou da maneiraque pôde, num terreno deHorschig, zona da Aus-tria ocupada pelos norceamericanos. ^A seu bordoviuham dois tenentes avia-dores -- Prigov e Bor-sov — e um sargento daaviação russa. Os oficiaisdeclararam que vinham daUnião Soviétit.a. para onde¦ão desejavam voltar. Osargento, embora os tives-se acompanhado na fuga.pretendia regressar"logo queisso fosse permitido.

Como não podia deixarde ser, as autoridades nor-te americanas competentesinvestigaram sobrs as ver-dadeiras intensões dos doisjovens oficiais soviéticos e,desde que nada de gravefoi apurado a esse respeito,tudo foi concedido segun-do a vontade dos fugiti-vos. O sargento voltoupara a URSS e os tenen-res vieram para Americaviver á moda dos cidadãoslivres,

Borsov, purém, ai-gum tempo depois de suasua chegaria, lavou a»conhecimento das autori-dades que, poi ter esposa efilho na União Soriètica

tados Unidos, seguindo atradição norte americanade nunca desamaparar re-fugiados politicos, tomouhs providencias .necessáriaspara que Borsov regressas-se á Europa, onde esco-lherá entre partir para aURSS ou permanecer naszonas sob jurisdição desEstados Unidos.

E' apenas um episódio,nesses tempos de amplase acidentadas livergenciasinternacionais, principal-mente no campo da prati-ca dos direitos essenciaisdo homem, no ocidente de-mocratico e no oriente co-munista. Mas contém, emsua simplicidade, um mun-do de significados que nãodevem passar desapercebi-dos,

Primeiro, a fuga; o de-sespero de jovens que sóvêm no futuro da pátria,a tragédia, e no própriofuturo, o aniquilamento.Segundo, a maneira comouma democracia recebequem lhes pede abrigo:compreensão, hospitalida-de e, mesmo nas medidasindispensáveis de precau-ção, uma serenidade total-mente oposto ao pavor so-viético diante dos estran-geiros. Depois, a dignaatitude de um governo de-mocratico concedendo per-missa» imediata ao estra»-geiro que quer voltar j>.s*u pnir, reeeiosa pela s&r-ta de suas eateg queridas,uo sabor de autoridadesferozes. E, finalmente, aconfirmação viva de que,

a

^ ^3\>a $,oose\>ett canàtòa.a açvesvfl&acva ào5 ££.

"\JtM.

extende até seus parentes.E ja que iniciamos nos-

sa coluna contando umahistória veridica sobre cmodo de proceder demo-cratico com relação a es-trangeiros, permitam-noscontar uma outra, tambémveridica e recente, ãobrecomo procedem os verme-lhos.

Em outubro do ano pas-sádo, Smith e Render,aviadores aorte americanosrealizaram uma aterragemforçada em território chi-nês dominados pelos comu-nistas. Já chegamos a se-tembro de 1949. nosso go-verno já tentou todas asprovidencias possíveis, masSmith e Bender continuamretidos em algum ponto daChina de Mao Tse Tung.

RIO. 5 (AES) — Noti-cias provindas de NovaYorw, adiantam que di-versas sociedades politi-cas, lembraram o nomeda sra. Eleonora Roose-

velt. [Iara suceder napresidência dos EstadosNorte Americanos, aosr,Harry Trumann.

A sra. Roosevelt temnos Estados Unidos uma

grande parte do povoem sua simpatia, poden-do segundo se afirmavingar extraordinária-mente a sua candidaturaás próximas eleições.

Grave ocurrencia :io municipio de Lavras

17 Pessoas Envenenadas,Tendo Sucumbido Uma Delas

N o dia 5 do eonrnlr.Odalci de Almeida, de 9

e temendo por eles, res«l-|nos puíses comunistas, «vera voltar a seu pais. E panição não atinge, depois«ais uma vez o Departa- do criminoso, apenas asmento de Justiça .dos Éi-lseus cúmplices, mas se

Feridas, Eqliriiis. Minctut,Uleeras i Riumillsne"ELKIB DE NOGUEIRA"

Aurll!. r tratamento da Sllilis

na estância do sr. Joãode Deus macedo casado,no «Passo das Mercedes»2,o sub-distrito do muni-cipio de Lavras do Sul,verificou-se grave ocor-rencia.

Aconteceu que, depoisde se terem servido deum doce de leite, apre-sentaram graves sinto-mas de envenenamento,entre peães. visinhos, etc.as seguintes pessoas:Florinda Garcia, de 28anos, Clementino Frei-tas, de 16 que sucumbiuã noite de 5 para 6 —

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O doce foi feito por

Felicidade Corrêa Fiu-zan, o qual, segundo nosinformaram, ao prepara-lo teria por engano, adi-cionado veneno ao mes-nio.

As autoridades poliei-ais estão providenciandopara esclarecer devida-mente o fato.

(Do <Imparcial» de SãoGabriel.)

0 Blpinista falseouo pé e caiu no abisme

Curitiba, 6 (AES) -Quando exeursionava aoPico Marumby, o prof.da Faculdade sr. Ewal-do Schiebel, falseou o péprecipitando-se num a-,bismo, tendo por conse- íes do esporte.

quencia morte instanta-nea. O prof. Ewaldo e-xecutava exercícios alpi-nistas e estava acompa-nhado de outros praticas-

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Ediçüo coroemcrativa do U.° aniversário da «A E:POC!A»

Caravana Aérea —òe Socorro ao Equador

Caxias do Sul Outubro 1949

RIO DE JANEIRO, -(USIS) — Uma pequenacaravana, composta de qua-tr» aviões da Força Aéreaiios Estados Unidos, partiupara o Equador com umcarregamento de alimentos,medicamentos, roupas eabrigos para as vitimas dosúltimos terremotos.

Os aviões e suas tripa-lações foram designados pa-ra esse vôo de socorro a-trave* dos esforços daSecção USAF, da ComissãoMilitar Mixta Brasil —Estados Unidos.

O carregamento, inclain-do mais de 5.000 quilo--dsbarracas para abrigar cer-ca de 800 pessoas, e uns9.000 quilos de alimentos eoutros artigos, foi todo ar-recadado nesta cidade, en-tre diferentes grupos depessoas.

O Embaixador dos Esta-dos Unidos, Herschel V.Johnson e o Embaixadordo Equador Luis AntônioPanaherrera, estiveram noaeroporto Santos Dumontpara assistir ao carrega-mento dos aviõis e dese-jar sucesso ás suas ti 1 pw-lações.

A Senhora Raul Fernan-des, esposa do Ministro dasRelações Exteriores, e a Se-nhora Clarence C. Broolcs,asposa do Conselheiro paraAssunto» Econômicos daEmbaixada Americana, asquais dirigiram, respectiva-mente, as arrecadações en-tre a sociedade local 3 acolônia norte-americana,lambem estiveram presen-tes ao embarque.

Comparecaram, igualmen-te, o Major General Geor-ge C. McDonald, da For*ça Aérea dos Estados Uni-dos e membro da Comis-são Militar Mixta, o Bri-gadeiro-General Reuben C.Hood Júnior, Adido Ae-ronáutico á Embaixada dosEstados Unidds e o Coro-nel E. B. Edwards coman-dante da Secção do Exer-cito, da Comissão Mixta, aSenhora Penaherrera, oSenhor Antônio Lúcio Pa-redes, secretário da Embai-xada do Equador, e o Se-nhor Demetrío Aquilera,Adido Cultural equatoria-ao.

Mais tres aviõee furampostos á disposição para otransporte de grande quan*tidade de suprimentos ásvitimas do terremoto. Ogoverno do Equador noti-ficou à sua embaixada, no

Rio de Janeiro, da neces-sida de de abrigos, e cercade 100 barracas foram ar-recadadas para embarque.

Quando tere conhecimen-to da urgência da «cara-vana» para o Equador, oGenernl McDonald tomoumedidas imediatas. Devidoa problemas e manutençãoe a •perações anteriorme»-te programadas, somenteum dos aviões C-47 daUSAF, com base no Rio,poude ser colocado à dis-posição da caravana de s»-corro.

Foi então feito um pedi-dido so QG da Força Ae-rea, e os funcionários emWashington aderiram à or-ganização da caravana. Ochefe do Comando Aéreodas Caraíbas recebeu ins-

truções para mandar ime-diatamente três dos seus a-viões C-47 para o Rio deJaneiro.

Durante a cerimônia docarregamento dos aviões, oGeneral McDonald apre-sentou as tripulações dosquatro aviões aos ilustresvisitantes.

O Embaixador Johnsondesejou feliz riagem a ca-da um dos tripulantes emparticular. O EmbaixadorPenaherrera agradeceu ca-lorosamente a todos eles acontribuição que estavamprestando em socorro dasvitimas do Equador, etambém expressou ao Ge-ral McDonald sua gratidãoá Força Aérea dos EstadosUnidos.

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Remédio CientificoMuitos são os remédios procei-tuados, em todos os tempos, para otratamento da Sifilis. Moleslias da Pelee do Sangue, porém, entre todos os

que nestes últimos 50 anos, tem pro-voeado^a atenção da Ciência, só o MIA-LENOGAL» conserva ainda a sua re-putução intangível.

As virtudes torapeutien do «GA-LENOGAL» são constantemente atesta-das pelos mais èmihentus médicos epor infinidade de pessoaa que, com asua atuação rápida e enérgica, salva-ram as suas vidas preei* sas, «O GA-LENOGAL» nunca falhou; tem apre-sentado sempre os resultados mais efi-eazos, mais seguros e mais persiateri-tes.

A formula do 'GALENOGAL», naopinião dos mais reputados sifiligrafogsendo, como é, baseada em princípioscientifificos, isenta de aleool. encontraa sua indicação positiva nas fôrmasinfecciosas mais complexas e graves, edevido á sabia combinação de èlenién-tos vegetaes, dépuradores e tônicos,não ataca o estômago, os intestinos,nem a outro qualquer órgão.

O «GALENOGAL» foi o ÚNICOque na Grande Exposição Infcernaòio-nal do Centenário, no Rio de Janeiro,em 1922, foi classificado — PREPARA-DO CIENTIFICO - e premiado com— DIPLOMA DE HONRA — distinçãoessa que nenhum outro depurativoconseguiu.

O cGALENOGAL» - SupremaCreação da Medicina — é formula douotaVfl medico inglês, especialista emSifilis, Dr. Frederico W. Romano, glo-ria do Corpo Medico, pelo onrater. polotalento e pela couipetFncia.

APr. D. N. S. P.

II

LONRES, 10 (B. N. S.)O acordo comercial

para o ano de 1949, con-'cluido entre os governosbritânico e brasileira, estabelece um programadestinado a a 1 c a 11 ç ar'equilíbrio razoável nospagamentos om estéril-no», fixando em aproxi-rhàdameute 38.2(10.000libras as exportações bri-tanicas paru o Brasil eem 33:350.000 libras asimportações da Grã-Bre-tanha àquele país.

Dentre as exportaçõesbritânicas programadaso petróleo e os produ-tos de petróleo concor-rem com 7.500.000 libras,o carvão com 875.000 li-

bras; locomotivas, va-gões, navios, aviões oveículos, com 8.000.000 delibras, e maquinaria, com13.750.000.

O programa de ex-

portações do Brasil com-preende 14.500.000 librasesterlinas do algodão,7.100.000 de produtosagrícolas e goneros ali-menticios o 1.500,000 li-bras dí*> carne-

A produção do Carvão na Grã-BretanhaLONDRES (B. N S.) - A produção de car-

vão do Reino Unido 110 mos passado alcançou ototal de 14.610.000 toneladas, cifra essa que ultra-passa em mais rie meio milhão do toneladas à deSetembro do 1948.

A média semanal de 5.654.000 tonaladas si-tuou-se abaixo da média deste ano (a cifra dejunho por exemplo foi de 4.100 000 toneladas) de-vido ao fato de que a ultima semana do mes'quando a produção atingia o total de apenas2.700.000 t«nelr,das, ocorreram os principais fe-riados dos mineiros.

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Ei'iç"o rnn emr.rativa do 11.» aniversário da «A ÉPOCA»*Srandes vultos da polttlvtt mundial

Secretario Assistente de Estado para Administração dos E. Unidos

Caii.t do Sul Outubro 1949

)

John E. Peurifoy emmenos de uma décadasubiu ao topo dr> servi-ço civil dos Estados U-nidos. De um empregode ascensorista ao postodeSecretarioAss-istentede Estado para Administração.

Ocupou- o cargo rie ad-ministrador desde janei-fo tíe 1947,. quando foinomeado pelo PresidenteHarry S. Truman paraservir ao antigo Secreta-rio de E-stado, GeorgeMarshall. Antes dUso ele«ia assistente especialjunto a Dean Acheson,que era então Sub-secre-tario de Estado e querecomendou sua promo-ção para o cargo de Se-cretario Assistente.

Agora, novamente.Peu-rifoy está trabalhandopara Acheson, que recen-temente foi nomeado Se-cretario de Estado. Eleaconselha e assiste o Se-cretario Acheson no de-senvolvimento de organi-zações politico adminis-trativas financeiras paruo Departamento de Es-tado e o Foreign Servi-oe. E' o homem que rio-ve manter em boa mar-oha a maquina para sus-tentai' as relações exte-riores estabelecidas peloSecretario de Estado eo Presidente dos Estb-dos Unidos. Supervisa a-tiyidades, tais como, em-prego e promoções dofuncionários; serviços ie-legraficos e de corres-pondencia; funções de es-criUrio; preparação doorçamento do Departa-mento e controle das des-pesas; emissão de pass;i-portes e vistos e formasdè medidas de segurança.

'Apesar de dirigir a a-tividadü de mais delH.OOOfuncionários, Pe rifoypessoalmense só atuanós casos que envolvempromoções para cargossuperiores. Nestes casosele é particularmente ex-tenso nas perguntas nas

pessoas que trabalharam'para o funcionário con-siderado para a promo-ção. Ele acredita que en-quanto o'.administradorpossa ser enganado iíaproteção de um funcio-nario ambicioso, aquelesque trabalhavam sob asordens rio funcionário aser promovido, tem am-pia oportunidade de a-valia-lo certamente. Fir-me em suas próprias i-deias* Peurifoy 6 tão con-comente nas suas amiza-des com funcionários tra-balhando sob suas or-dens, como oom aquelesmais categorizados. Cha-ma a maioria dos fun-cionarios pelo seu pri-meiro nome e c conheci*do por eles e outros a-migos por «Jack».

Os colegas de Peuri-foy acreditam que a suaformula de sucesso é u-ma combinação de hübi-lidade e afabilidade. Umjornalista recentementereputou a sua ascençãopela sua habilidade parafazer.ámigos pra tiea men-te com todos com quementra em contato, demensageiros a presiden-tes de Comissões do Con-gresso. e o modo suavecom que consegue termi-nar cousas em 10 a 12horas do trabalho pordia, sem esforço evidòn-te>.

Depois que tornou-seSecretario Assistente,Peurifoy conseguiu gran-de popularidade entreos membros do Congres-so, Sua apresentação doorçamento do Departa-monto de Estado este anofoi aclamada pelos mem-bros de um comitê Cor:-gressional de Apropria-ção como a: «apresenta-ção melhor preparada emsuas experiências».Quan-do uir.a breve doençamanteve-o afastado dasaudiências do orçamen-to, membros do comitêenviaram flores para sua

cabeceira,Peurifoy veio para VVa-

shington em 1935 com odesejo de trabalhar noDepartamento de Estadodos Estados Unidos. Oscargos eram escassos naocasião e, enquanto ten-tava conseguir «ma po-sição melhor, Peurifoyoperava num elevador doCapitólio Em pouco tenrpo foi chamado para umemprego no Departa-mento do Tesouro na Di-visão de Procuração. Látrabalhou 2 anos até quesua secção foi extinta,mais tarde em 1937, eele teve que procurar umoutro emprego. Durantea estação do Natal tra-balhou como secretarionum Departamento deabastecimento em Wa-shington. Em janeiro,voltou ao Capitólio co-mo ascensorista e espe-rar por uma colocaçãomelhor que lhe fossevantajosa. Em agosto de1938 conseguiu uma co-locação como analista e-conomico no Departanitn-to de Trabalho.

Dois meses mais tar-de ele realizou sua lon-ga e esperada ambiçãoO Departaménip de Es-tado ofereceu-lhe umaposição de !> 2.00C doía-res por ano, na divisãode controle das licençasde exportação sob o Atode Neutralidade. Teveseu primeiro aumentode ordenado dentro de6 meses e foi promovi-do sucessivamente até1045, quando alcançouo topo do serviço civilna classificação do paga-mento.

A experiência de Peu-rifoy no Departamentode Estado tem sielo gran-de e variada. Foi umdos oficiais chaves encar-regados rias providen-cias para a Conferênciadas Nações Unidas emSão Francisco em 1945.Lá Fez muitas amizades

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Jj|F PEURIFOY

e desenvolveu uma talafeição pela cidade quea partir deste dia mui-tos de seus associadoschamavam-no jocosamente o «Secretario Assis-tente dos negócios deSão Francisco.»

Peurifoy atuou comodeputado Secretario Ge-ral das Delegações dosEstados Unfrios paraa primeira reunião daAssembléia Geral dasNações Unidas em Lon-dres em janeiro de 1949.

Durante os anos daprematura guerra, ser-viu como representantedo Departamento no Co-mitíã Politico do Conse-Iho de Guerra Economi-co e também como re-presentanté do Departa-mento no Comitê de Re-visão e Apelação o qualtratava das aplicações deexportação.

Peurifoy visjou paraa America do Sul, Lon-dres e Paris em missõesdo Departamento do Es*tado durante a guerra.Em 1943 foi represen.tunte do Departamentono Comitê de Requisi-ção do Conselho de Pro-dução rie Guerra, Maistarde foi deputado Dire-

tor do Escritório rio De-partamento de Informa-ção Internacional e Sei-viço Cultural e foi assis-tente especial no Escri-torio de Serviços Publi-cos.

Peurifoy nasceu em 9de agoslo de 1907, emWalterboro, Sontn Caro-lina, onde seus anteces-sores ingleses primeira-mente se fixaram em1G90. Sua mãe morreuquando tinha 6 anos deidade e durante seu crês-cimento John desenvol-veu uma intima associa-ção com seu pai, queera um procurador dis-trital federal. Depoisprematura men te estudounn Escola de Walter-boro. e foi para WestPoint, a Academia Mili-tar dos Estados Unidos,em 1926* Esteve lá 2anos, quando seu paifaleceu e então resignou.Continuou sua educaçãoformal estudando a noi-te na Universidade Ame-rica na e na Universida-do "George Washingtonem Washinton D. C.

Depois de deixar aAcademia Militar, Peuri-foy foi para o Oestepaia Kansas City, Mis-

souri. Entusiasmado pelaaviação naquela ocasiãoquis tornar-se piloto.Pagou todo o dinheiroque possuía - • $ 200dólares — a uma escolade aviação, a qual ele.muito tarde, descobriuser de nu classe. Quan-do tentou recuperar seudinheiro, foi mal sucedi-do e dirigiu-se a um ad-vogado para conseguirassistência* O advogado,impressionado por ele.empregou-o como tutorde seu filho. Depois depoucos meses deste pro-fessorado, Peurifoy con-seguiu um empregounum Banco em K«nsasCity. Então, em 1929,f"i para New York* EmNew York vendia segu-ros, e niais tarde traba-lhou por muitos anos nodepartamento de com-pias de uma cadeia derestaurantes. Então vol-tou para Washington.

Peurifoy casou em1938 com Betty JaneCoxdeTulsa, Oklahoma.Encontraram-se quandoambos estavam traba-lhando no Departamentodo Tesouro. Tem doisfilhos, John Clinton deoito anos e Daniel Byrdde 3.

Peurifoy tem um rostosinuoso e risonho, cabe-los pretos, olhos pene-trantes, cintura delgada,um porte erecto, e umamaneira cortes... sobrea qual um jornalista es-creveu. «o que motiva aum estrangeiro toma-lopor um herói.» Na ver-dade, a ultima vez quan-rio esteve em Holliwoodvisitando alguém da com-panhia de films na pro-dução de uma fita docu-mentaria sobre o De-partamento de Estado,ele foi em muitas oca-siões equivocado por umnovo ator cinematogra-co.

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Edição comeincrativa doUI." aniversário da «A ETOCA* Caxias do Sa*1-OnTnbi-rt. 1949

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A Campanha De Educação DeAdultos Desbrava o Sertão

De tudo o que se temrealizado no Brasil,: emmatéria da edução, é for-coso reconhecer que na-da atingiu, nem de per-to. os resultados que aCampanha de Educaçãovem obtendo, em todo oterritório nacional.

Movimentos múltiplos eisolados surgiram daquie dali. mas, por falta deconexão e de plano, ti-veram duração efêmeraè precários resultados.Nada. até 1947, foi feitolio sentido de mobilizartodas as forças vivas danação, para esse comba-te; que é a campanhacontra o analtabetismo.

Agora, dos mais distan-tes vilarejos da praia3 edo Bertão, chegam noti-cias e cartas, revelandoo alcance dessa obra,empreendida pelo Minis-tério de Educação e Saú-de,

Em Lutécia, no inte-rior paulista, a luta sevem desenrolando ^ comgrande sucesso. Há cin-co classes funcionando,sendo duas espalhadaspelo distrito. Até bempouco tempo mostrava apopulação certo desin-tereHse pelas letras. Com•í inauguração dos cursosde ensino supletivo, foiregistrada uma afluência-singular do adulto ás au-ias. Em massa acorremansiosos de novos conhe-cimentos.

E assim vai adiante a

vitoriosa campanha, le-vando uma centelha deluz que esbate, aos pou-cos, as trevas da igno-rancia, desde as longin-quas fronteiras do Oes-te ás povoações litoiâ-neas, desde os confins daAmazônia as coxilhasgaúchas, E, em breve,poderemos levantar acabeça orgulhosos peran-te o mundo, por termosconseguido eliminar oanalfabetismo, quo tantomaculava a nossa repu-tação de naeã<t cultn.

O falecimentode Hans Kindier,

òa OrquestraSinfônica Nacio-naldeWashigton

WATCH HILL. RHO-DE ISLAND (USIS) -

O Dr. Hans Kindier, or-ganizador e ex-regente daOrquestra Sinfônica Nacio-nal de Washington, faleceuem sua residência de verão,aqui situada, aos 56 anosde idade. Através de umagrande e gloriosa correiramus<cal, primeiro comoviloloncelista, depois comoregente, teve ele, sempre,grande destaque na inter-pretação de compositoresnacionais e estrangeiros efoi um dos que mais con-tribuiram para o fortaleci-"mento do intercâmbio mu-sical entre as Américas.

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0 Desenvolvimento do CantoCoral nos Estados UnidosWASHINGTON (USIS)Jjquatro semanas de canto.

— O conjunto conhecido iem sua residência, em Ver-pelo nome de «Trapp Fá- mont. Espera-se que cercamily Siogers», um dos raais de 600 pessoas comparececonhecidos grupos coraisdos Estados Unidos, or-ganizaram um programa de

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Este hotel, ins-talado no novoEdifício Sehbe.se-rá inaugurado nodecurso do mêsdeNovembio pro-ximo

e teremos entãoo estabt-lecimen-to que tanto ne-cessitavamos parabem sarvir aosvisitantes e soacaxienses.

rao as reuniões para orga-nizarem programas de can-to coral e palestras musi-cais, figurando entre os con-vidados, diversas pessoasde projeção nos meios ar-tisticos não só dos EstadosUnidos, mas também doCanadá.

A familia Trapp, com-; posta da Sra. Trapp e suas

sete filhas, recebeu inúme-ras aclamações quando porocasiãjj de suas «tournúes»através de os Estados U-nidos, desde sua chegadada Áustria, há cerca Je 11anos passados. Fugindo áperseguição nazista, vierampara os Estados Unidos,onde se radicaram e obti-veram a cidadania norte-americana.

As reuniões que je rca-lizam anualmente, duranteos meses de verão, foraminiciadas em 1944, paraatender a inúmeros pedi-do dos admiiadores do con-junto. Este ano, a Snr. Ma-ria Augusta Trapp, organi-

^VtôvAo ao maxs \o\)emcampeão &a ^cavessx*

âta ^ItandvaLONDRES. (B.N.S) — Igem não deu ouvidos aos

De alem do atlântico che-1 apelos para que desistissega caloroso louvor ao jo-vem britânico Philip Mick-man, (jue recentemente lo-grou êxito em atravessar anado o Canal da Mancha.Dentre todos os nadadoresde muitos países que játentaram a façanha, Phi-lip ò o mais jovem a tervencido esse lance de mar.

Em virtude de maréscontrarias esteve naguaquase vinte e quatro ho-ras e. com obstinada cora-

to e chefe da família, di-rigirâ lambem classes dedansas folclóricas america-nas e européias.

Constarão também doprograma organizado, duasséries de palestras, uma di-rigida pelo Rev. FranzWasner, diretor musical doconjunto, sobre « Importan-tes Períodos da llisttíria daMúsica», e outrn pela Sra.

de seu intento por aquelemotivo.

Rendendo calorosa ho-menagem ao seu feito, o«New York Times« escre-ve «]ue «existe algo parti-cularmente convincente novitorioso ingresso do joven»Philip Mickman para asfileiras dos imortais da na-»tação ao atravessar o Ca—aal da .Mancha. Durantemais de metade de seusdezoito anos. seu pais semanteve na primeira linhade uma guerra desesperadae sofreu as asperezas eprivaçíies conseqüentes daguerra. Mas se se pode to-ma-lo como exemplo, b hátodos os motivos para secrer que sim, então as di-ficuldades da última déca-da se para alguma coisaserviram foi para robust»»cer as tradicionais qualida-

rapp.zadora, diretora doconjun-lno Lar».

sobre «Recreações des britãnicí** de obstina||ção e determinação».

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|... que a cidade do Va-ticano, dentro de Ro-

ma, constitue o único casono mundo de uma cidadesituada dentro de outra.

2... que, em épocas nor-

mais, os Estados . Uni-dos coasomem mais borra-cha de que todos os ou-tros paises do mundo reu-nidos.Q... que o país do mundo

., *¦* mais pobre em auto-móveis, com relação aonumero de habitantes, àa China; e que ali corras-ponde 1 automóvel paracada 11.600 indivíduos.A.,. que mesmo ura sábio"

pode ser substituído nocoração de uma mulher,pois a viuva de ThomazAlva Edison voltou a ca-sar-se poucos ano» depoisda morte de seu ilustreesposo.K... que a cidade grega*¦* de Laríssa possue umenorme bairro negro queteve sua origem na gran-de quantidade de escravostrazidos da África pelosturcos, em 1821, e ali a-bandonados quando tertni-nou a guerra iniciada na-quele ano entre a Turquiae a Grécia,

6... que, apesar do can-

cer ser consideradouma «doença de civilisação»ele aparece também nasraças kumanaã primitivase mesmo nos animais ver-tebrados. quer vivam estesengaiolados, que vivam emestada natural.

Dois Aspectos -Da HeréticaHistórica da Grã-Bretanha

Caxias do Sul-Qutubro, 1949

LONDRES, (B.N.S.) -Foram lembrados recente-mente dois aspectos inte-ressantes da história daGrã-Bretanha. Por ocasiãoda reabertura da Socieda-de da «Middle Temple», daqual a rainha Elizabeth éeste ano Tesoureira-mór, arainha fez um discurso noqual descreveu o salãc, dobelo e antigo edificio, quetanto sofreu com os bom-bardeios, como sendo «u-ma jóia num engaste que-brado». Mencionou ainda a«grande mesa feita de car-valho enviado da residên-cia real de Windsor por or-dem da rainha Elizabeth,filha do rei Henrique VIII»,e a outra mesa chamada«o armário» que foi feitade madeira proveniente donavio «Qolden Hind» noqual Sir Francis Brakecircwmnavegou o mundo em1577, a por êle ofertada áAssociação de Lincoln'sInn,

Outra recordação histó-ríea foi suscitada quandode um leilão de mobiliário,etc, de Highçliffe Castle— edifío muito antigo quefoi trazido pedra por pe-dra da França e recons-truido aa Grã-Bretanha em

1825 por Lord Stuart deRothesay, naquela épocaembaixador britânico naFrança. Entre os objetosvendidos figuravam 12libres de gala de lacaio,confecíonados em feltroamarelo debruado de ve-ludo ouro, azul e verme-lho, sendo que cada indu-mentária traz no forro onome do lacaio que a vep-tia. As libres — e os la-caios — foram empresta-dos á Duqueza de Rich-mond por uma pessoa ami-ga, por ocasião do grandebaile dado pela Duquezana véspera da Balalha deWaterloo em 1814. As li-brés foram adquiridas por180 guincus.

As «soldados» Gon-»

nie Persoffe Auodrey

Smith foram as duas

primeiras jovens do

Serviço Territorial

auxiliar a tomar par-te nob primeiros exer-cicios do Exercito Ter-i

ntorial após a guerra*-A fotografia mostra

duas jovens recebendo

uma explicação sobre

um canhão anti-aéreo.

(ByN.S. — Especial

para 'A E'poca»)

»Conferências Sobre a Literatura do "«Par

WestNorte-Americano, na Universidade Católica

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DE BENJAMIM OLI-VEIRA

Lava com sabão neutro.Hotel America — Fones

214 e 295

RIO DE JANEIRO.(USIS) - A literaturario Oeste norte-america-no foi o tema das con-ferências dos dias 14 e17 de Setembro, que oPadre Harold F. Ryan,S.J., pronunciou naUniversidade Católica.Essas conferências com-pleturam a,serie das quevêm sendo feitas, sobreos mais destacados au-tores norte-americanos.

O corrente ano vê apassagem do centenárioda «Corrida do Ouro»de 1849, que atraiu gentede todo o mundo para

as minas da Califórnia,a procura de fortuna.O» emocionantes ".conte-cimentos e os tipns pito-rescos daquela época mo-vimentada serviram cieassunto para muitos li-vros, alguns dos quaisde alto valor literário.

A «Corrida do Ouro»da Oalifnrnia, em 1849,a descoberta da mina«Comstock Lódè» emVirgínia City, Nevada,em 1859, e o acabamentoda estrada de ferrotranscontinental ein 1869,são os três principais a-contecimentos em tornodos quais gira a litera-

tura da Califórnia. Bretllarte è considerado ointérprete dos camposdas minas. Marlc Twainsurgiu para o público

como repórter de um jor-nal em Virgínia City.Frank Nor ris escreveunovelas que tratavam dainfluência da estrada deferro na vida do estado.Esses são apenas a!gu»sdos muitos escritoresque contribuíra»! paraos cem anos de literatu-ra da Califórnia.

a mwm do owaRDflNapoOs que se dedicam á in-

vestigação «Ia origúm alaspalavras, ensinam que ovocábulo «Cluardanapo» de-signava o pano feito paraguardar, proteger o «napo»que era o nome das toa-lhas usadas nas mesas. Comos bigodõe-- e os cavanha-quês erapastades de gordu-

ra e vinho, os comilões áeantigamente «ão hesitavamem limpar-se nas barrasdas toalhas, dos «rnapos».E então, uma cuidadosadona de casa daquele tem-po, inventou um «paninhoquadrado», caprichosamea-te bordado, para pooteger.para «guardar» o «napo».

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A SaÜÒe ÒO POVO PortugUéSl— %ki<t &as }taç&es MiMasEntre os factores que

mais decisivamente contri-buiracr- para a melhoria dooivel de saúde ', do povoportuguês e conseqüente-mente para a diminuiçãoda sua mortalidade, nãopode deixar de citar-se oesiorço desenvolvido peloGoverno ao promover acompleta remodelação dosserviços hospitalares. Ascondições em que funcio-navam não raramente osprincipais estabelecimentossanitários portugueses erambastante precárias e insu-ficientes para o bom de-sempenho da missão quese lhes exigia.

As instalações não ti-nham capacidade suficientepara alojar todos quantoscareciam de assistência mó-dica; o material escasseavae, o tratamento de certascíaenças, mormente as in-fecciosas, era deficientemercê da falta de meiosterapêuticos. Não havia la-boratórios nem salas ope-ratórias conveniente ape-trechadas e os recursos ma-teriais eram por vezes tãoexiguos que nem sempre«•mportívam as despesasconsideradas essenciais.

Primeiro vizou-se, pois,o plano das grandes cons-truções hospitalares. Feitaselas, logo em todo o país,ae verifica, grande Jecrés-cimo na mortalidade. Asdoenças infantis, muitas

-das quais tidas -como in-curaveis e provenientes defalta de higiente e assis-têucia médica, acusamgrande diminuição. A po-pulação aumenta e, à me-

dida que se vão construin-do e reconstruindo novosestabelecimentos hospitala-res, de Norte a Sul, vãodesaparecendo simultânea-mente as causas da propa-gação de determinadasdoenças consideradas con-tagiosas. Para proteger asfamilias pobres criam-semodernas creches e lactá-rios. As crianças são sub-medidas a tratamento ade-quado e a uma alimenta"ção especial; ás mães sãofacultadas gratuitamente,antes e depois do parto,assistência clínica e medi-camentos.

Preocupado em mantero alto nivel de saúde dapopulação portuguesa enão o desejando descurar,o Estado tem promovidoconsecutivamente a cons"trução de novos hospitaisao mesmo tempo que pro-cede â remodelação e va-lorização dos existentes.

No número destes últi-mos figuram os Hospitaisda Universidade de Coimbra, cujas óptimas instalações podem sofrer con

fronto com os teus simila-res da Europa.

O novo equipamento doRaios X dos referidos hos"pitais, a cuja inauguraçãopresidiu há Jias o Subsecre-tário de Estado da Assis"tencia, é constituído pelomais moderno material erepresenta um benefício deincalculável valor. No dis-curso proferido no final dacerimônia, o dr. Trigo deNegreiros declarou que, emrelação ao Serviço Social,este tornaria brevementeextensivo á família dosdoentes os serviços da as-sistencia hospitalar, reno-vando-se a tradição portu-guesa dos serviços de vi-sitação ao Lar, Outro acon-teciuiento de vulutó tam"bém a registar é a cons-trução do novo hospital navila de Sobreira Formosa,cujos trabalhos vão prin"cipiar dentro de dias. Esta é a maneira como oEstado fomenta o progres"so do pais,

'defende e acau-tela a saúde da famíliaportuguesa.'(De «Noticias de Portugal,»

O Edificio Nor-

te das Naçõesa

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Success, orde os

dirigentes maxi"

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ria têm os seus

escritórios. Foto

da Agencia de

Informações das

Nações Unidas)

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RUI BARBOSA PARA CRIANÇAS

0 General Bradley Comentao Desafio a Liberdade Individual

WASHINGTON, (USIS)— O General Ornar N.Bradley, presidente do Es-tado-Maior Conjunto dosEstados Unidos, disse quea vitalidade do moral nor-te-amerieano vem da liber-dada espiritual e da digni-dade individual, valores

esses que o Comunismodestroi.

«Nossa nação foi funda-da nes princípios da liber-dade espiritual, e uma for-te fibra religiosa é agoraparte vital dos nossos cos-turnos e de nossas leis»,disse Bradley em um dis-

Ao irromper do ano de1949 — que marca o etntenàrio do maior dos bra-sileiros, saía á publicação«Pequena História de UmaGrande Vida», em que Al-varus de Oliveira conta avida de Rui Barbosa paracrianças. O livro tem rece-bido os melhores encomiose poderemos citar referenci-as como de Abgar Renaut,secretário de Educação de

curso sobre o «moral nacio-nal.»

Descrevendo a histórianorte-americana como um«ciclo continuo de desafios»,Bradley apontou para a «i-deologia do mal» do co-munismo como sendo aprova atual.

Minas Gerais e intelectualdos mais brilhantes:. —«Bem elaborada biografiacom que, dando inicio áscomemorações do oentená-rio de Rui Barbosa, aomesmo passo abre a sériede interessantes publicaçõesinfantis do gênero «diver-tir iostruindo». De Arman-do Gonçalves antigo edu-cador fluminense e ex dire-tor da Escola Normal deNiterói, assim se referiu: —«Para Alvarus de Oliveira,as palavras que aí ficamcomo aplausos á nova ten-dencia do seu espirito, ain-da não penetrado ao desanimo de muitos». Essas o-piniões, (.orno muitas ou-tias que seria lango enu-merar, vêem juntar-se ade Agripino Grieco, o ma-ior critico nacional que

disse em resumo: — Exal-tando Rui, em sintese fe-liz, como o fizeste agoraem livro que as criançasestimarão, é merecer os a-plausos de todos «ruistas»fervorosos entre os quaisme incluo.

A interessante obra deAlvarus de Oliveira «Pe-quena História ie UmaGrande Vida», faz parteda coleção «Diyerteinstrue»da Editora Sour.a do Rio(Caixa Postal 140 — Lapa

Rio) e apareceu commais os seguintes volumes:

«Bicharada» de Leoni-das Bastos, «Horas deConversa» de João Guima-rães, e «Eu vou contar u-ma História» (História doBrasil para crianças) deAlvarus de Oliveira.

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aniversário da «A E'POOA«

Â0

IntegralistaCapins do Sul-Qutubro. 1949

_ As declarações do sr. Plinio Salgado em BeloHorizonte, segundo as quais o " Partido de Represen-ção Popular, de que ele ó chefe, ainda conserva a mes-ma ideologia do passado, provocaram escândalo nas rodaspolíticas federais. Na Câmara dos Deputados, os srs,Café Filho e Domingos Velasco, que sc.dizem vitimasdo integralismo, responderam ás afirmativas do ex-quase «duce» do movimento què soçobrou em 1938. Eapesar de falarem com amargor, nem por isso os seusargumentos deixam de ser razoáveis. Como bem pon-derou o lider do Partido Socialista Brasileiro, é deestranhar que o Tribunal Eleitoral tenha cassado oregistro do Partido Comunista e deixado de faze-locom o Partido de Representação Popular. Segundo aJustiça Eleitoral — continuou o sr. Domingos Velas-co — foi anulado o registro do P. C. B., por tratar-se de uma agremiação quej, dizendo respeitar a ordemdemocrática, na realidade tinha como intuito secreto asua destruição. A ter de prevalecer essa tese, em re-lação ao P, C- B. — conclui o procer socialista, teriade prevalecer, igualmente, quanto, ao P. R. P„ cujosdirigentes são os mesmos da velha Ação Integralista.

De fato, não é nada fácil destruir esses argu-mentos. O artigo 141, § 13, da lei básica, «veda aorganização, o registro ou o funcionamento de qual-quer partido politico ou associação, cujo programa ouação contrarie o regime democrático, baseado na plu-ralidade dos partidos e na garantia dos direitos fun-damentais do homem.» O § 5." do mesmo dispositivopor sua vez, «não tolera a propaganda de processosviolentos para subverter a ordem politica e social.»]

dos com zelo e desvelo, todos os extremamos, desdeo sigma ate a foice e o martelo. Lá está, para garan-tia do regime, o viçoso rebento do arfigo 9.», que es-tabelece penas severas para os infratores do art 141§ 5.° e J3.° a que nos referimos de inii.io.

Tranquilizem-se, pois, os sr^ Café Filho » Doraingos Velasco Na hora preserits, não tem significa-çao pohtica nem camisas verdes, nem vai-niias verme-lhas, nem paroas , . , A grande maioria do povoo branco alvinitente da d

R vliíria de Oonzales conside-

vestedemocracia, pelo menos até

?:je._!e? .A ™aIs es. s°P''em d°s qüadrantés que de-cidem a sorte do mundo.

(De «Folha da Manhã», S. P., 1/9/49)

J*$m ^ovtattt

vmú tara, resposta

O sr. Plinio Salgado, como era~ de esperar, apre-sentou ao Tribunal Eleitoral estatuto e programa en-quadrados nos preceitos da lei fundamental, como,aliás, já o havia feito o Partido Comunista. E' dificilacreditar, entretanto, que ele e seus companheiros ti-vessem renunciado á anterior ideologia, contraria àsliberdades politicas e á pluralidade dos partidos, parase converterem em fieis zeladores do novo regime. E'sempre com desconfiança que se olha o ermitão quefoi outrora o diabo.... Haja oportunidade e é quasecerto que teremos a repetição do surto integralista,muito embora sob os disfarces naturais do momento.

LOS ANGELES, (USIS) — O jornal «LosAngeles TIMES», emeditorial encabeçado pelotitulo -<0 triunfo de Pan-cho Gonzales de acordocom a tradição norte-americana», cita a vitó-Pia dn Richãrd (Pancho)Gon/. ilos iio CampeonatoNacional rio Tenj* dosEstados Unidos para re-futar a acusação do can-tor Paul Robèson, de

A firma Dex Indus-

tries, do Condado de

Surrey na Inglaterra,

acaba de lançar o fo-

gareiro a gaz porta-

til «Wee-Dex». O fo-

gareiro pesa' apenas

cerca de 4 quilos e

vem

Mesmo assim, é mister não descrer do regime querestauramos a 2 de dezembro de 45. Não queiramosver fastasmas de dia, com sol a pino. Demais, aí vema lei de Defesa do Estado, e. nela foram contempla, para t Aj E'poca»)

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que a discriminação eu-»'tava destruindo as espe-ranças da juventudenorte-americana.

Segue-se o texto doeditorial:

«Enquanto Paul Ro-beson, em Peekslcill.New York, fazia acusa--çõos de que a discrimi-nação estava destruindoa esperança da juventa-de norte-americana, aresposta lhe era dadanos campos de tênis deFoi-est Hills, apenas dis-tantes. de 40 milhas.

«Um jovem de Los An"geles, Richar ('Pancho)Gonzales, aícauçou o-cume das aspirações dedezenas milhares dejovens norte-americanos,vencendo o CampeonatoNacional de Tênis. Ele-con3eguiu isso em umarenhida partida, naqual sobrepujou TedSchroeder. seu vizinhoda Califórnia do Sul. >

«Gonzales tem 21 anosde idade, filho de umafamilha mexico norte-a-merioana, semelhante amuitas outras da soacomunidade, Não teveele nenhuma vantagem,acima das que possuemtodos os jovens da re-gião, mas conseguiu ob-ter o máximo das opor-tunidades que lhe foramdadas. Gonzales mareou,uma grand« vitória, nãosó para ele como tam*'bem para a maneira detiver norte-americana.»

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JJT^^ -, ^SEZ,Edição comemc.rativa do 11." aniversário ti» A E'POÇA* Caxias do Sul-Qutubro, 1949

li!

V: I

•i Si

(5 ^eràaàevvo *>Dator

JOSÉ' BANDEIRA NERY

Dentre os vários tipos de serviços educacionaisdistingue-se aquele que objetiva asaprendizagem comer-ciai. Em primeiro lugar merece registro o fato ds sedirigir slo a uma classe polere. Ninguém ignora que,com raras exceções os comereiarios são recrutados eu-tre as lamilias de poucos recursos, as quais não podemproporcionar a seus filhos a oportunidade de escolhe-ren» uma carreira liberal.

Nessa emergência enveredam eles pelos cargos ini-cinis do comercio, sem outros conhecimento? aléiii da-qu«les que se adquire na experiÒRcia cotidiana.

Não se deve ignorar, Umbém, que o elementohumane é o fator primacia! na produção que regula oequilíbrio econômico do pais. A valerização desse ele-mento se rafletirà, evidentemente, sobre a coletividadeatravés do vaiar da produção. Todavia, o que sobre-leva é o sentido humano que se pode distinguir, niti-damente. na campanha educacional dessas instituiçõss.

A educação, seja ela geral, profissional ou téoni-ca, é o primeiro bem que se deve proporcionar ao in-divídun. E a preparação profissional dispensada, gra-tuitamente, aos empregados no comércio, por exemplo,representa um patrimônio inalienável, mais importantepara o indivíduo e para a coletividade do que os bensem dinheiro, ou outros.

Essas instituições têm pouco tempo de existência,e esse tipo de trabalho requer um período bastante,longo para ser, devidamente, apreciada em seus múlti-pios resultados.

Uma nova «oncepção, ou o enquadramento dife-recite de profissões modestas na gama de valores so-ciais, dá-lhes oportunidade de exercerem uma força deatração positiva, ao contrário do que antes eram, quan-do nada ofereciam de compensador ás vocações docomércio.

importação do materialpara a educiição áudio-visual, livre de inipo^-tos aduaneiros. A assi-natura ilo documentoteve lugar na sedo dasNíções Unidas, nestacidade, o entrará em vi-•or 90 dias após a ruirficação por 10 p-.íst>s.

A Republica Doínini-cana e os Estados Uni-dos, já assinaram o acôr-do o qual foi propostopola Organização Edu-cacjonáli Científica eCultural, das Nações U-nídas, num esforço parareduzir as restrições e-xistentes para o inter-câmbio internacional dofilmes, cartazes, mapase outros materiais didá-ticos.

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LAKE SUCCESS. (US-IS) -O Embaixador JoãoCarlos Muniz, represen-tante do Brasil ás Nações

Unidas, assinou um acôr-do internacional, em no-me do seu país, o qualse destina a facilitar a

Os Selecionados Gairchos tiveram as seguiu-tes constituições nosCampeonatos Brasil oirode Futebol:

1922 — Lara - Nécoe Presser - Teieco, Xin-go e Dorival — Leão,Lagarto; Willi, Mosquitoe Barros.

1923 — Lara - Py eEspir — Ribeiro, Leãoe Hugo — Mandarim,Nonê, Marcelo, Géhy eRamão,

1925 — Lara — Py eEspir — Ribeiro, Lam-

pinha e Moreno —Coro.Coi, Oliverio, Danicò eHugo.

1926 — Lara — Sardi-nha e Grant — Ribeiro.Hugo e Risadinha —Coro, Pasqualito, LuizCarvalho, Mario Reis oFagundes.

1927 - Lara - Espirc Grant — Ribeiro, liu-go e Risada — Nene,Pasqualito, Luiz Cárva-lho, Mario Reis e Fa-gundes.

1929 — Chico — Espir

9 Pasqualito — Ribeiro.Hugo o Mabilia — For-reira, Osmar, Ross, Ze-zinho e Nicanor,

1952 — Lara - LuizLuz e Risada — Riboiro,Magno e Poroto — Ne-nê. Ilonorio, Luiz Carva-lho, Mario Reis e Mode-rato.

19;];"í — Lara — 'Darioe Luiz Luz — Levy. Po-roto e Sardinha — Lacy,Tupâ, Luiz Carvalho,Foguinho e Escala.

19Í6 — Penha — Miroe Luiz Luz — Sardinha,Itararé e Risada — Sor-ro, Russinho, Cardeal,Foguinho e Tom Mix.

19.39 — Marne — Alfeuo Risada — .íuvencio.Noronha e Russo —Cas-cão, Marques, Brandão,Miguel e Oscar.

1940 — Alcides — LuizLuz e Dario - Tavares,»Noronha o Assis — Te-sourinha, Russinho, Tu-pã, Ruy e Pardal.

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Edição comemr.rativa do 11." aniversário da «A E'POCA« Caxias do Súl-Outiibro, 19.19.

A

0 programa ,,Voz da America"aumenta seu raio de ação com uma esta-

çõo de ondas médias na EuropaWASHINGTON, (USIS.— As transmissões do pro-

grama «Voz da America-,para a Europa terão seuraio de ação aumentado,imediatamente, com o au-xilio de uma nova estação

retransmissora de alta po-tência, en, ondas médias,instalada em Muuich, naAlemanha.

A nova transmissora de150 lcilcwatts,capaz de a-

tingir todas as partes daEuropa -- incluindo aRússia e seus satélites —tornará mnis eficazes as a-tuais transmissões de «Voz

da América .

1 tt^a? Jevpeewa&s jat-.IV-

LOS ANGELES, USIS)Falando durante, .as

cerimonias de inaugura-ção cia Zona do Comei-cio internacional' de LosAngeles — a quarta atéagqra inaugurada noèporjtos horte-ame rica noso Secretario do Co-mércio; sr. Charles Sa-wier, disse que o au-monto das importações,por parte dos EstadosUnidos, viria assegurarde modo compensadorf«s exportações, e quecontribuiria para aliviara escassez de dólaresque no momento afligeas nações dc mundo.

O Secretario Sawier'

am^sia zxx%^disse acreditar que aZona (iií Los Angeles-iria aumentar o comer-cio internacional naque-la a< í «¦>«,- acreáceiitáifcló:

<E' claro e fora doqualquer duvida q'u.e si

maior valor- da Z ma ;o que s,p referí- ao conhecimentò pratico d<assunto. Os senhoresaprenderão mais sobroos intrincados e compli-xos problemas relaciona

De cálculos assim:^^—r~^y

\--l. ^'i

II C sen a V

S"+"CJ S

realmente cí esej a mos] dos com o eomeroio in-manter o nosso alto pa-drão de exportação, n«j-cessitVmbs importar maisprodutos de outros pai-ses de maneira a facili-tar aqueles exportado-res a obtenção dos dó-lares que necessitampara que possam com-prar o quu temos paravender.

•De um modo geral»,fri/.ou êlc-, «creio que o

ternacjor.ai. i> toda a co-munidade irá compreen-der melhor* os tremeu-dos problemas que estepais tem que enfrentarnas suas relações comer-ciais com um mundo quenecessita dos produtosnorte-americanos, poremque recente dc falta dedólares que precisampara poder efetuar suascompras.»

Trabalho Voluntário de Mineiros BritânicosLONDRES, 50 (H. N.

S.) — Cerca do trezen-tos mineiros de carvãodo. Nnrle da. . Inglaterraderam na semana passa-da eloqüente prova deOjUe estão determinadosa manter o esforço deprodução.

.Assim, lendo desabado

urna pedra na minas emque trabalhavam, com aconseqüente paralizaçãode dois distritos, essesmineiros, ao invés de sedeixarem ficar om casarecebiam o salário bá-sicj a que tinham direi-io, apresentaram-se vo-luhtariamente para tra-balhar numa mina vi/.i-

nha, onde os operários es-lavam de fol<_r;a. E apesarde não estarem adaptadosas-condições de traba-lho nessas minas, man-tiveram unia produçãomuito próxima a produ-ção

'media d-, área o mo-mento em que regressa-iam a sua própria mina.

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Mais um aparelho eletrônicode Importância industri

O QUE.E' 0«S1STEíMA.- NÓ»; QUE ÀÇABA D

n SGHENECTADI, (SU)— Um novo aparelho ele-trônico queí pode seguir aslinhas de um desenho comum olhe elòtrico e guiar u-ma máquina.ferramenta pa-ra cortar meta! de acordocom o .desenho/ — ípis mai:,um invento devida á Ge-neral Electric e que acabade ser anunciado.

O aparelho conhecido co-mo «sistema de seguir con-torno» da G.E. ó ligado ámáquina-ferramenta comoum acessório, de modo quea frese da máquina repro-duz no metal o desenho«visto» pelo olho elétrico.A! medida que o «olho» semove ao longo das linhasdo desenho, a posição dafrese muda correspondi nte-mente por meio de um ms-tema elétrico de controle.

O chamado 'sistema deseguir cintorno», inven-tad'« pelo Labora lório deEngenharia e C<insn]ta daGeneral Electric, foi pr«i-jetailo para simplificar "manufatura de peças lemetal de forma irregulariliiiceis de fazer em ma«luiniis controladas a mão.Com õ novo aparelho, aprodução de peças He qual-quer forma pode começarlogtique sé tenha feito un,desenho exato,

O «sistema deseguir con-torno» pode reproduzir u-ma curva tão pequena cò-mo a da pupila dos olho.",Acompanha a linha de umdesenho por meio de ümmi cio; copio de bai :¦:;•. pr-

DE SEGUIR CONTOR-E SER INVENTADO

tencia. Quando a iinha se.acha no centro do campodo microscópio, o olho e-mite um sinal elétrico nu-ma fre«]uencia de 60 ciclcspnr segundo. Um circuitoeletrônico de 26 válvulasrecebe o sinal. Se a fase dosinal varia, a linha não es-tà no centro do campo, eo circuito põe instantânea-mente guias mecânicos emmovimento para colocaremo olho e o microscópio emposição. A frese move-sesimultaneiimente. Segundoos seus inventores, o apa-relho não se afasta da li-nha do desenho mais deti és milésimos de poletia-da.

0 que Léon Daudet dissede Fn nçois Mauriac

Léon Daudet, que ala-cava ferozmente tedosíaqueles oom os quaisnão so simpatizava, diziaa 7 rie seti mbrp de 1937,i ni «L'Acrion Française»dn François Mauriac:«Mauriac podo ser oom-parado n Ciemenl Vau-tel, que «mi acho, comoescritor, mus intiíresse ecom muito m .is i spirito,*1 o i)'.«j Mauí iai ».

üra Clemont Vauteí,todo mi iiiln siibi>. nuncapasse u de um í«. Ihciinis-ta tle suei ssi) que pu-ri li ti a l'i<_'Ui •;: boiuicheii'0-11ri "do

nm cura nosseus romances de suces-no esseiVciplmenle popu-Inr. _..L

£**"'**?¦*

g—*-^-—- - ¦-rfjxuBüjúiii ,!Tr*iT***i*!rT.*r,-''****-** j».afi!(.?r- y?*-?»'»^¦-*-¦ -*k»«.-«»!¦¦¦-¦^*iw..1.—*^--??=P**r-***j""

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Edicfío comemcrativa do 11." aniversário da -A E.PQC.Ac

Dicionário paraos Decoradorei

LONDRES, (B.N.S.) -Todns ns mulheres quetiveram a experiência doprocurar de lo-ja em loja um determi-nado tetido de mobiliárioque combine ou contras-te com a mobília ou asparedes e o teto do suasala, sabem quanto é di-ficil encontrar aquilo queprocuram. A Decoraçãodo lar será agora facili-tado peto Dicionário deCores para a Decoraçãode Interior produzidopelo Conselho deCores da Grã-Bretanha.Além de ser a obra maiscompleta do gnu-ro, cons-titue poi si só leituradas mais interessantes.

O primeiro volume ex-põe as associações histò-ricas d:is cores desde ostempos primitivos. Cilaas tintas extraídas do

barro vermelho Mos egi-pcios, as priuiitivas tintasazues com que os indigenas britânicos so ta-tuavam, e que ainda óutilizada na produção doverde Lincoln, tonulida;-de muito empregai a noexercito britânico, contaa história da púrpuraimperial, extraída pelosfenícios do pi.quenos ca-ramujos marinhos e dastintas de cochonilho, ex-traídas do inseto Ker-mes, as quais davam ocolorido ás vestimentasdos cardeais. Foi sòmen-te em meados do séculodezenove que se começoua usar as tintas sintéticas;por esta época, um qui-mico inglês chamado Per-kin conseguiu produziruma tonalidade dr-licadaa qual deu o nome de

«maüve».Os dois volumes se-

guintes deverão abran-ger CO cores básicas, dis-tribuidas de modo a a-presentar em cada pagi-na seis tonalidades decada oor. As cores terãocada uma nome e nume-ro próprio, sendo repro-duzidas sobro superfície-lisa ou crespa nas ilus"trações.* Foram escolhi-das após consultas tre-cadas com cinco indústri-as relacionadas a deco-ração de interior, exten-dendo-se desde os tape-tos e as porcelanas atéos couros, a iluminaçãoe o papel de forrar, a-fim de garantir que ascores sejam pratica etecnicamente possíveis deproduzir, alem de corres-ponderem ás tendênciasestéticas do momento.

SaibaMais Esta

Ustros do Tênis JogarãoBeneficio úu S-ünto úí

itiixllio m Equador* Modernismo, na opi-

nião de Stenphen Spen-der poeta inglês, c isto:«as ve--.es um comple-xo, outras, unir. muno-se. Não raro apresen-ia-se inconsciente e detodr, maiioira dominaa atividade criadora d"determinado artista.»

O famoso livro «Aarte do furtar» durai-*to tanto tempo atribui-do no padre Vieira,obterá em bi eve maisuma edição brasileira,através das Edições Me-lhoramentos,

Liicprdairo resumiusua vida neste lama:«Cu::s coisas me bas-tam: Deus o meus li-vros»,

As obra:-' principaisde Beruard Shaw, ape-lidado o «rei do sarcas-mo» toem sua publica-çãu em português pro-gramada pelas EdiçõesMelhora mentos quo jálançaram «César e Cie-ópatra».

* Lí-tai-poh, poeta ini-penal da China mor-reu afogado por haversaltado do barco eniquo passeava, numatentativa galante dealcançar a lua.

NEW YORK, (USIS)-Bobby Riggs, cjmpeSomundial profissional detênis, disputará diversaspartidas, juntamente comtrês outros proeminentesprofissionais desse es-porte, em benefício dofundo de auxilio às vi-tunas rios terremotos doEquador,

o Equador qui mio desuas'excursões à Ame-rica do Sul, jogará eon-tra Francisco Saguro,notável profissional e*quatoriaho, ein «singles».

RiggsEm seguida,Segura competirão, om«duplas», contra ElwoodCooko o Welbv Van

RigK qu jí visitou IHdrn.

Trigo Canaòanse para a tnglaterWASHINGTON, (USIS)

— A Administração daCooperação Econômica, dosEstados Unidos, concordoucom que a Grã-Bretanhause a verba destinada aopaís, pelo Plano Marshall,permitindo a compra de17õ milhões de dólares,du L rico canadense, ali"

viando, assim, a situaçãoclu Inglaterra sob o pontore vista financeiro. A com-pra de trigo canadense,por pnrte da Inglaterra,é um ili.s resultados ciaconferência recent menterealizada entre os Estado:;Unidos, Grã-Bretanha eCanadá.

1 de Outubro «Dia do Goíombo»WASHINGTON, (TJSIS)l jetivo promover «um me

— O Ateneu Americano de lhor conhecimento dos va-Washington terá sua ses- lorès literários das LMsão inaugural a 12 de Ou-tübro, «Dia de Colombo».

O Ateneu, organizado porum grupo de diplomatasc escritores norte e latino-americanos residentes nes-ta capital, tem como oli-

publicas nmeiinas e uePorto Rico», e contribuirpara «o prestígio da cutura expressa em linguaespanhola.» Deverá tam-bem servir de centro dedebates para escritores vi-si tantes.

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Números FatídicosHA'

números que estãoligados ao fracasso

ou á vitória de certos in-dividuos ou nações. Mate-máticos dc relevo já setêm ocupado do assuntocom escândalo daquelesque querem negar os fatossó porque cies não cabemna craveira da ciência.Vejamos como o número19 tem perseguido a Ale-manha desde o alvorecerda sua história acidentada:A batalha de Tolhlac, querepresenta uma tremendaderrota infligida aos ger'manos por Cloviã I, feriu-se no ano de 496. Soman-do estes três algarismos,chagamos ao seguinte re-sultado: 19. — Òs trata-dos de Westfàlia. que pu-seram termo a sangrentaguerra dos 30 anos, con"firmando a divisão e odeclínio da Alemanha doNorte, foram assinados em1648. 0'ra: é fácil verifi"car-se o resultado da so-ma destes quatro algaris-mos: 19. — A batalha deValmy, outra grave derro-ta para os alemães feriu-se nos campos históricosdo Marne em 19 de se-tembru de 1792. Temesaí, além do 19 de setem-bro o total'de 1792: 19—A guerra de 1914, perdidapela Alemanha, loi inicia-da pelos generais Joffre,French e Nicoláu. Vamoscontar as letras destes trêsnomes e o resultado será:19. -- Os generais quecomandavam os exèrcirosaliados dessa guerra na o--4

Os Estados Unidospor LOUZADA

casião da vitoria chama-vam-ie Foch, Diaz e Yiots-glas Haig. Por fatal coin-cidência, as letras dessesnomes também somam 19.— E ainda mais: Essavitória foi em 1918. Bastasomar os algarismos e....19. — O general alemãoBlucker, vencedor da ba-talha de Waterloo, enlutoutoda a Alemanha com asua morte no ano de 1819.Basta somar 1819 paraque o resultado acuse o19. — O tratado de Ver-salhes, que impôs á Ale-manha uma paz vergonho-sa, foi assinado em 1919.E como se não bastassetamanha vingança, essetratado foi assinado por892 representantes, 0'ra:8-9-2.... 19, - Ludendorffe Mackense, os dois gene-rais alemães derrotados,també:ü têm nos seus no-mes 19 letras. A 19 deabril de 1945, um repor-ter de uma agência tele-gráfica, contrariando todasas ordens, dava ao mundoa grata notícia da rendi-ção incondicional da Ale-manha, E' curioso verifi-car-se até onde chega aser fatídico para a Alemã-nha o número 19: 19 deabril de 1945. Além dodia 19 o total da somado ano de 194i3. E nadamais curioso que a nossavigorcsa contribuição paraa esmagamento total dònazismo. O comandanteda F.E.B. foi o generalMascarenhas de Morae3.Vejam: 19 letras.

tanto dão auxílio como também o recebem, dizo Secretario da Defeso Louis Johnson

LOS ANGELES, (USIS)— O Secretario da Defesados Estados Unidos, LouisJohnson, falando aos pro-prietários de teatros dopaís, nesta cidade, acentu-ou que este país dependede «seus amigos de alem-mar, na paz e na guerra,

«Em vista de nos encon-trarmos sensivelmente aolado doador, não notamosque também recebemos,que os bens de nossos a-migos ajudam nosscs pro-prios planos de defesa na-cional», disse ele.

Johnson fez essa decla-ração quando pedia apoiopara o proposto Programade Auxílio Militar. Esseprograma, disse ele, contrí-buiria para qu: os paísesdo Tratado do AtlânticoNorte «satisfaçam suas ne-cessidades mínimas, e issoé só o que pedem de nóspara a nossa defesa comumda liberdade politica e dig-nidade humana,»

tA nossa segurança e apaz do mundo não depen-dem exclusivamente do po-'clerio humano norte-ameri-cano, da indústria norte-americana e das armas nor-te-americanas», explicou osecretario Johnson.

«Dependem também daformidável armada Brita-nica e da Real Força Aé-rea. Contam também comum Exército e uma Mari-nha Francesa, cujo crescen-

te poderio são fatores anosso favor...

«Todos esses e muitosoutros bens nos são ofere-cidos, nessa união democrá-tica contra os objetivos co-

munistas e o domínio tota-litáiio».

Asaim, ao se considerara defesa dos Estados Uni-nus, continuou Johnson,levamos em conta o que

possuem nossos amigos e oque podem eles fazer, pia-nejaado o volume e o tipode nossas próprias forçasde acordo com a necessi-dade.»

Os Estados Unidos Alertaem face do perigo de enfraquecimento Militar,diz o Secretário da defesa Louis Johnson

PHILADELPHIA. —(USIS) — Conssiente dasconsequencias da desmobi-lização total das forças ar-madas dos Estados Unidosdepois da primeira e da se-gunda guerra mundiais, osEstados Unidos estão ágio-do agora no sentido de evitar outro conflito mundial,afirmou o Secretario da De-fesa Louis Johnson.

«Devemos alcançar apaz, e alcançá-la-emos.»disse ele perante a Conyeo-ção Anual da Legião Ame-ricana. «Alcança-la-emosda única maneira possivelneste mundo de hoje — a-firmativamente — por me-io de um incontestável po-derio em terra, no mar eno ar.»

«Até agora», acrescentouo Secretario Johnson, «a

paz tem sido evasiva. Du-as vezes, no curso de nossaprópria existência, tivemo-la nas mãos e duas vezesdeixamo-la escapar. Ag&ra,

a temos novamente aonosso alcance e desta vezprecisamos nos mostrar de-terminados e não a deixarfugir.»

$»mpt\a-se a Coopeta%&o3itamacumat

WASHINGTON, (USIS)— O Secretario de Esta-do, sr. Dean Acheson,falando, aqui, sobre acooperação internacional;declarou que as impor-tantes reuniões levadasa efeito neste país e assossões da AssembléiaGeral, das Nações Uni-das, unem a todos sobas mesmas aspirações, eque «a cooperação entreas nações constitue umarealidade viva e prática,

num constante desenvol-vimento no sentido defortalecer e estreitar asrelações internacionais,adespeito de todos osobstáculos.»

A cooperação interna-cional, disse êle, podeproporcionar «um me-lhoramento constante eprogressivo, dentro dacapacidade dos povos domando para viverem empaz, ajudando-se mu-tuamente.»

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Edição comemcrativa do ti.* aniversário da «A E,POOA» la«i>B'uu ^^^^^^^^^^^^T_^^|^SPgHPi

PilhériagHABILIDADE

Senhora, — disse ovagabundo á senhora en-trada em anos, mas compretenções á mocinha, queacorreu á porta. ao seuchamado — quer dar ai-gunaa coisa de comer aum pobre velho?

. — Comol — replicou asenhora, — Você está emcondições de ganhar a vi.da. Não me parece queseja tão velho ...

As aparências enga-nam, senhora. — respon-deu o vagabundo.—Aquionde me vê, tenho idadepara ser seu avô.

Um instante depois ovadio estava sentado ámesa da cozinha, comendoopiparamente.

DOS MALES 0 MENOR

Um menino ia correndopela rua e ao virar umaesquina esbarrou em cheionum transeunte.

Arre! exclamou o ho-mem — Onde vai com tan-

ta pressa?Para casa, respondeuo menino. Estou com pres-sa para mamãe dar-meuma surra.

Está com pressa pa-ra levar uma surra? Entãogosta de apanhar?

Não' senhor. Ma» seeu não estiver em casaantes de meu pai chegar,será êle quem me Jará asurra!

NA HORA H

Dois náufragos estavamnuma jangada havia mui-tos dias. Um deles, perden-do a esperança de salvação,ajoelhou-se e começou arezar:

Senhor! tive uma vi-da indigna. Fui um bebe-do, maltratei minha ir.u-lher e descuidei-me demeus filhos. Mas, se mesalvares desta, prometo....

Espere um pouco,João, interrompeu-o seucompanheiro. Não prometacousa muito díficil, porqueme parece que ja estouavistando terra.

UN REI DOS MURES

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0 cruzador britânico H. M. S, Sirius.

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B. N, S. (Esp, para «A Epoca>)

Acontece Cada CoisaA Troca Fatal

Este caso aconteceu du-rante a última guerra,quando a Alemanha in-vadiu a Rússia. Houve,naquela época, um recru-tamento de emergênciapara o exército alemão,

sendo necessário aos quese alistassem conhece-rem a lingua alemã.

Mas aconteceu, comoera de se prever, que umcandidato não sabia pa»tavina da harmoniosa lin-

gua... Procurou orientar-se e um soldado amigolhe informou que o ge-neral costumava fazersempre três perguntas ena mesma ordem: QUEIDADE TEM? QUANTOTEMPO JÁ PRESTOUSERVIÇOS MILITARES?DE QUE GOSTA MATS:INFANTARIA OU CA-VALARIA ? Ensinou-lheem seguida as respostascorrespondentes: VINTEE OITO ANOS. -NOVEMESES. —TODOS OSDOIS.

O jovem neófito estu-dou as perguntas e asrespostas dezenove dias,até decorá-las. E quandose supôs capaz de passarna prova, apresentou-se.

No dia do alistamento,o general foi chamandoos alistados por ordemnumérica até chegar aonosso HERÓI. Mas, porinfelicidade dele, o gene-ral inverteu as pergun-tas:

Quanto tempo jáprestou serviço militar ?

Vinte e oito anos 1Uai... E que idade o

senhor tem ?Nove meses!Que é que você, seu

malandro, está pensandoque eu sou ? Maluco ouidiota ?

E o pobre patriota res»pondeu tranqüilamente:

Todos os dois...

(Alfredo Mattar — Di-vinópolis).

O Capacetedo Fundador

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Acabava Mem de Sá defundar a cidade de SãoSebastião do Rio de Ja-neiro, quando uns mer-çadores chegados do rei-no, lhe foram pedir per-missão para vender vinhopor certo preço exorbi-tante.

— Concedo, respondeuo fundador — com umacondição.

E arrancando o seu ca-

pacete:— Ha de ser este oquartilho!

A sua imposição foiobedecida, e por muitotempo, o quartilho bra-sileiro, ficou sendo aferi-do por um capacete, sod-do assim, muito maiorque o de Portugal.

(Transcrito de «O Bra-sil Anedótico-).

3^$a\atar\a StassvAvisa seus distintos fregueses, amigos e aquem interessar, que acaba de receber di-retamente das fabricas artigos nacionais eestrangeiros assim como CASEMIRA.S —rRO-PICAIS—TRICOTINES, das afamadas mar-cas: AURORA — HOA VISTA — ROM PAS-TOR — SANTA RRANCA etc. e linhos legiti-mo de fabricação inglesa (Ir-landa) TIPOS S-109-REAL LINEN—nas co-res RRANCO — PÉROLA E AZUL CLARO.

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Rodoviárias de Porto Alegre, Vacaria eCaxias do Sul — Veppo & Cia. Ltda.— controlam todas as linhas rodovia-rias qui- fazem escalas nessas tres im-portantes cidades do Rio Grande dòSul.

Essa organização conta onze anosrie funcionamento, durante os quaisfirmou-se definitivamente no conceitopúblico.

A firma Veppo & Cia. Ltda. iniciou

ha pouco tempo, com grande êxito, oserviço de turismo, tendo aumentadoconsideravelmente o numero do 'noteis

que representa na zona da Serra, nasPraias e nas estações de Aguais Ter-mais.

Mantém a organização. ainda,contato direto com quasi todas as com-panhias de aviação. Nessas condições,os turistas entregam sua reservam depassagem e boteis a firma Veppo &

Cia. Ltda., e não mais se preocupamcom a viagem que pretendem fazer,pois a organização de tudo se encarrega.

E' devido a essa multiplicidade deencargos qiib a firma Veppo & Cia.Ltda. conseguiu posição invejável c-mrelação aos viajantes, que a conside-ram hoje não apenas uma concessio*liaria de serviços rodoviários, mas,ainda, uma, verdadeira empresa deturismo.

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Os horários Òas diversas, emprelüfD lÜílíPg

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Expresso Caxiense de Traosportes Lida. — Saidas para PORTO ALE-GRE, diariamente, ás 7,30. 8,0Q, 13,'JO e 14.00 horas.

Expresso Caxiense de Transportes Ltda. — Saídas para PORTO ALE-GRE ern ônibus «Coach» (gostosões), diariamente, menos aos domiti-gos. ás 1.4,30 horas. '. , • :

Expresso Caxiense de Transportes Ltda. — Saídas para PORTO ALE-GRE em Limou, inesi diariamente, menos aos domingos, ás 7,15 horas.

Expresso Caxiense d- Transportes I,*tJa. — Saídas para ANA RECIl eVILA SECA, diariamente, menos aos domingos, às 16,30 horas.

Expresso Caxiense «It Transportes Ltda. — Saidas para SAO FRANCIS-CO DE PAULA via Bàgeado Grande, 2as., 4as, e sextas, ás 7,00 lis.

Expresso Caxiense de Transportes Ltda. — Saídas par. SAO FRANCIS-CO DE PAULA via Nova Pétropoli», 2as„ -Ias. e sextas, ás 7,30 hs,

Expresso Bressan de Transportes Ltda. — SaíJas para VACARIA viaFederal, diariamente, menos aos domingos, às 8,00 e 13,15 horas.

Expresso Bressan de Transpqrtes Ltda. — Saidas para VACARIA via An-tonio Prado, diariamente menos aos domingos, às 13,15 horas.

Expresso Bressan de Transportes Ltda. — Saidas para ANTONIO PRt\-DO E VILA IPE', 2as. 4as. e sábados, ás 15.HO horas.

Expresso Grazztptin de Transportes Ltda. — Saídas para LAGES ás3as,, e sextas, ás 7.OU hrs.

Expresso Hoffrnann de Transportes Ltda. — Saídas para LACEADO GRAN-DE e CAZUZA FERREIRA, ás :ias. õas. e sábado ás H-Ol). horaõ,,

Expresso Pérola de Transportes Ltda. — Saídas para LACEADO E ES-TRELAi diariamente, menos aos domingos, ás 9,30 lioras^

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Expresso Galòpolis de Transportes Ltda. — Saidas para GALO'POLIS,diariamente, ás 17.00 horas.

Expresso Galòpolis de Transportes Ltda. -- Saídas para GALO'POLIS,diariamente, menos aos domingos, ás 11,30 horas.

Empresa União Erechim de Transportes Ltda. — Saídas dará ERECHIMe MARCELINO RAMOS, diariamente, ás 6,00 horas.

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Empresa Anúncio Curra de Transportes Ltda — Saídas para FLORESDA CUNHA, diariamente, menos aos domingos., ás 11,15 horas.

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Empresa Cuaicurús de Transportes Ltda. — Saídas para GARIBALDI,diariamente, menos nas quintas e domingos, às 15 00 horas.

Empresa Nova Palcoira de Transportes Ltda. — Saídas para VALE RE-AL, 2as., ás 16 horas.

Empresa Nova Palmira de Transportes Ltda. — Saídas para NOVA PAL-jMIRA, 4as., ás 16 horas.

Empresa Vila Uüva de Transportes Ltda, — Saídas para VILA OLIVA,2as., õas. e sábados, às 15,00 horas.

Empresa El Dorado de Transportes Ltda. —- Saídas para PASSO FUN-DO e CARAZINHO, 4as. e sábadon, ás 9.00 horas.

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(Dxúfetts em %râns'\to.Empresa Floresta de Transportas Ltda. — Saidas de FARROUPILHA x

SÃO FRANCISCO DE PAULA, passando por esta cidade, 3as„ 5as.e sábados, às 8,00 horas.

Empresa União Erechim de Transportes Ltda. — Saídas de PORTO ALE-GRE - x ERECHIM e MARCELINO RAMOS, paisando por estacidade, diariamente, ás 7 horas.

Empresa Regius de Fransp.irtes Ltda. — Saídas de PORTO ALEGREAPARADOS DA SERRA, passando por esta cidade, 3as„ as í),30 hrs.

Empresa Reunidas da Serra - Saídas de PORTO ALEGRE — PASSOFUNDO, passando por esta cidude, às3as.,5as. e sábados, às 8,30 hrs.

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dos, estão sujeitos a mo-

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AEdiçBo come-rfcMtiy ie ti." fiveCT^rio d» tA ETOCA»I Caxias do Sul-Outubro, 1949

VERDADEIRA •v:

NOBREZAi

OSOL desapareceu

aa margem ociden-tal do rio entre o ema-ranhado da floresta,

Os jovens eremitas ha-viam trazido o gado pa**ra o curral e sentaram*se em volta do fogo paraouvir o mestre Gautama,quando um menino des-conhecido chegou, pre-senteou-o com frutas e,inclinando-se a seus pés,falou numa voz de pàs-saro: «Senhor, vim atèvós para ser iniciado nocaminho da verdade su-

prema. Meu nome é Sa-tyakama>,

«Caiam bênçãos sobrea tua cabeça», disse oMestre, «De que triboés tu. meu filho? Apenasaos Brâmànes cabe aspi-rar á sabedoria divina»,

«Mestre, respondeu omenino, «não sei a quetribo pertenço. Irei per-guntar a minha mãe.»

Dizendo isso, Satya-kama despediu-se e, va-doando o regato raso,voltou á cabana de suamãe,' que ficava no fim

do deserto arenoso, noslimites da aldeia adorme-cida,

A lâmpada ardia fra-camente no quarto e amãe estava á porta, naescuridão, esperando pe-Ia volta do filho.

Apertou-o ao peito,beijou-lhe os cabelos eperguntou pelo resultadode sua missão junto acMestre.

«Qual é o nome demeu pai, mãe querida?*perguntou o menino,«Mestre Guautama dis-

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a mmFotografia de

um dos estabu-Ios duma mo-derna fazendade gado leitei-ro, na Ingla-terra. Os be-bedouros sãosupridos auto-maticam e n te.Quando a va-ca sente sedepõe o focinhono vasilhameonde, por meioda pressão fei-ta pelo próprioanimal, correum fluxo da-gua.

(B. N. S. -E8p, para «AE'poca>)

¦SHttuí^x-^__________Pc;_^_________K___!v^ sSaVÊnSa*»!j^____b£\^HMB'^*3Hmj &nHíi8*.Bf^' !i & < J-* ¦ g:'_f'^___.j)*___;j\í/aíí-SÍmiSt-?fffWSWB*S«BlBBSIw*fMi

K^^B^.^KK yHb*::J^H:-. : ¦*- ?^^W^^nat B 'iBMfftBwilniTrffi ImflttTB^ i 'Àmmm^^8mm\

se-me que apenas aosBrâmànes cabe aspirará sabedoria &uprema.»

A mulher baixou osolhos e respondeu nummurmúrio:

«Em minha mocidadefui pobre e tive muitossenhores. Viestw aos braços de tua mãe Jabalas,que não tinha esposo.meu querido.»Os primeiros raios do solbrilhavam no topo dasárvores da floresta doeremitério,

Os estudantes com oícabelos embaraçados, ainda úmidos do banho ma-tinal, estavam sentadosà sombra da árvore an-tiga, diante do Mestre.

Ali apareceu Satyaka-ma.Inclinou-se ;aos péc dosábio e ficon silencioso.

«Dize-me», perguntou-lhe o grande mestre, «deque tribo és tu?»

«Meu senhor», disseêle, não o sei. Quandoperguntei a minha mãeela respondeu isto: «Ser-vi muitas senhores naminha mocidade e vÍ6stepara os braços de tuamão Jabalas, que nãotinha esposo.»

Levantou-se um mür-murio como o zumbidoraivoso de abelhas per-tmbadas em sua colmei»e os estudantes resinun-garam contra a impru-dente insolencia daquelepária.

Mestre Gautama levan-tou-se do seu assento,estendeu os braças, npertou o menina ao peito edisse: «O melhor de to-dos as Brâmànes cs tu,meu filho. Tens a maisnobre herança da verda-de.»RABINDRANATH

TAGORE

Recorde na Produçãode Trigo na Grã-Bretanha

LONDRES, (B.N.S.) -O Ministro da Agriculturada Grã-breianha acaba dedar a público uma estima-tiva antevendo uma safrarecorde de trigo para o pre-sente ano, que tambem a-cusa uma das msis rápidase prematuras colheitas deque se tem noticia.

Na Inglaterra e no Paísde Gales, a produção é a-valiada em pouco mais deviate e um quintais e um

'quarto por acre, em coni-paração com o recorde devinte quintais e três quar-tos assinalado o ano passa-do e ja de si o mais ele-vado no espaço de vinteanos. A média da produçãode trigo nos últimos dezanos está situada em de-zoite quintais e três quar-tos por acres.

Bons resultados estão sen*do igualmente proporciona-dos pela produção de aveias cevada, que deverá ai-cançar o melhor nivel dosúltimos vinte anos. Assim,estima-se a produção de ce-vada em 19,8 quintais poracre, ou seja, dois quintaise um quarto acima da mé-dia; a produção de aveiadeverá acusar perto de 18quintais e meio por acre,contra a média de 17 quin-tais e meio.

O Ministério da Agricul-tura fizera estimativas an-teriores, a Io. de agosto, masas cifras então previstas,subiram apreciavelmente nodecorrer do mês passado,

em razão das condições dotempo excepcionalmente fe-voraveis, que concorreramnão só para maior abmi-dancia de cereais como tam-bém para melhor qualidadedo que o ano passado.

A cultura do feao pro-porcionou tnmbem uma sa-fra inesperadamente bôa,sendo a produção maior doque a média em um quin"tal por acre e igual a doano passado, que atingiucerca de vinte quintais eum quarto por acre. A pro-dução de semente de feao,é ainda mais abundanteque a do ano paisado e a-valiada em quasi trintaquintais e meio por acre,o que vem a ser três quin-tais e um quarto acima damédia.

Essa colheita, sem pre-cedentes, virá beneficiar ogado, de vez que as ele-wa-das safras de fe-no e de ae-reais mixtos, muito farãopara solucionar o problemada forragem. Também con-correrão para isso as ao-lheitas superiores à média,de feijão e ervilha planta-dos para a alimentação a-nimal.

Todavia, esse panoramaanimador não se aplica àsculturas de raiz. A estia-gem trouxe-lhes prejuízos,embora a recente mudançado tempo tenha melhoradoas perspectivas da produ-ção de batatas, que mesmoassim tende a situar-se a-baixo da média.

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Caxia» do Sul-Outubro, 1949-

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e confortável auditório-^^J^&mmSm***^-^

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Plenamente identificado'com o público ouvinte donordeste do Estado esta oprefixo Z-Y-F-3, que indi-ca, na freqüência de 1.460quilncicloü, a por todos ostítulos vitoriosa RA'DIOCAXIAS DO SUL, pcrtencente á cadeia das Emisso-ras Reunidas Radio Cultu-ra Ltda c dirigida, cem odesvelo e o dinamismo quelhe ú peculiai, pelo Dr.Nestor Rizzo.

Agora, ás inúmeras gran-des realizações que tem le-vados á efeito em seu se-tor de atividades, a RádioCaxias da Sul vem juntarmais uma iniciativa — .jue,apezar do seu vulto, nãoserá a máxima nem a lil-tima, pois muitas outras,maiores ainda «|ue esla, nosfaz prever o ritmo acelera-d° do seu progresso e do-senvolv-mento — a qual,sem exagero, coloca-ia-á en-tre b^ primeiras ilo gênerono Estado.

ReíerimO-nos ás suas no-vas instalações, em rias «leconclusão. A marcha as-cencional imprimida á suaatividade em tríis anos epouco de existência, lezcom que suas primitivasinstalações se tornassem a-canhadas, em flagrante con-traste com seu vertiginososucesso motivo «]ue levousua direção a providenciarum novo local, mni:; am-pio, mais moderno, maisconfortável e mais acessi-vel ao público, que esti-vesse mais intimamente li-gado ao seu elevado nivelde progresso e que melhoratendesse as s-.ias reais ne-cessidade.s, expressando fiel-mente em instalações o quede fato é a Z-Y-F-3 como<broadcastirig>. E esse lo-cal ó a sua nova sede, noEdifício Selibe, á AvenidaJúlio de Castilhos. Ali, te-dos os departamentos- ein«luc se subdivide a RádioCaxias do Sul contarão cominstalações completas e am-pias, o (jue permitirá umtrabalho mais perfeito c demaiores proporções. E pre-ciso acrescentar, tambem,que nesse novo local, con-tara o público, o grandepublico que nüo st sati.4Íuzsomente em ouvir rádio,mas qui: quer VER o rádiode perto, inais intimamente,com acomodações iliguns econfortáveis, omle poderápassar algumas do suasmelhores horas de diverti-atento e de alegria. O au-ditóriu da Rádio Caxiasdo Sui, construído especi-almente no segundo andardo Edificiq Sehbe, alem deproporcionar cômodos luga-res a mais de 100 pessoas,oferece tambem ventilaçãocompleta <• visão das mnis

qualquer espectador.ocupan-do tanto as primeiras comoaa ultimas cadeira?, possa a-companhar todos os «leta-lhes dos espetáculos e dosdesfiles que forem se de-senrolando no estúdio-pal-co. Um moderno serviço dealto-falantes permitirá amais perfeita audição, oque, u par de umn iluim-nação eficiente e bem dis-tribuida, fará com que se-ja esse auditório p conçrc-tizncíio do desejo de olere-cer ao público o que háde mais moderno no gênero.

Alem disso, suas demaisdependências foram cons-truidas e organizadas ck- a-cordo com os mais recen-tes ensinamentos «jue regema instalação de rádio-emis-soias. A localização «Ia par-te técnica, discoteca,estúdio de ensaios e de ra-«lio teatro, escritórios e de-mais «lepartnmenlos, foicuidadosamente estudada,afim ile que sejam obtidosos melhores resultados pos-siveis, tanto no que con-cerne á melhor conexãodos mesmos e mais fácile rápida movimentação doquadro de luncionários, oque, sem dúvida, há dese refletir vantajosamentena organização geral da

emissora.

Em síntese, em suas no-vas instalações, a sereminauguradas dentro embreve, a RA'D10 CAXIASDO SUL, emissora quedia a dia vem se lirmandomais e mais no conceitodo público ouvinte do nor-deste do Estado, graçasao critério c ao esforço«íue norteiam sua ativida-tle, equiparar-se-á ás me-lhores esd.rções do Estado,oferecerá ao público aco-moilações amplas e con-lortáveis e permitirá umdesenvolvimento maior cum aprimoramento sensívelem todos os seus setores,desde o administrativo ootécnico, desde o comercialao artístico.

Numa rápida reportagemcomo esta, náo ú possiveltraduzir fielmente o que se-rão as novas instalações daVoz da Metrópole do Vi-nho. Entretanto, o públi-co, «|ue as aguarda comgrande ansiedade, terá,dentro em pouco tempo, oprazr.r, a oportunidade «leverificar ' in loco», <-ue a-quilo «|ue foi prometido eanunciado, aquilo que foireferido e descrito náo pas-eou de uma «lescolorida i-

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NESTOR fOS-E' — Diretor do Dopa ria mento

dn Esportes da Rádio Caxias dp Sul d mais anti-

go locutor de omisBora local. Néstoi Jo .sé tem

ooticrelizado grandes iniciativas nes diversos se"

toros do cspoilo eaxionse, Pelos seus conheci-

DR. NESTOR RIZZO quo dirige a RadioCaxias do Sul desdo a sua fundação, a ela im-primíndo, cum sou dinamismo e oonhocimòrito» oacelerado ritmo de progresso que a caracterizao o desenvolvimento quo se verifica om todos osseus setores. E' ele, também, o responsável pelasvárias realizações do sucesso «jue a Z-Y-F-3 temlevado a efeito.

mentos, capacidade o boa voz, fixa-se entro os

lierlVitas", fazendo com quejmais coinplütOà locutores esportivos du Estado.

dfiio ante a pleniluilf m„g-h i ti ca e palpável da reali-dada.

E Caxias do Sul terámaiores motivos, então, deficar mais orgullu sa tle suaemissora, da estação de iá-«lio em que vive e palpitaa sua agitação de cidadegrande, utravez da qual la-la a voz do seu dcsenvol-vinieiilo e entoam os stusfilhos as hosanas glorili-cadoras do trabalho e «Ioprogress».

No setor de «brpadeas-ting propriamente dito, aRádio Caxias do Sul temlevado a efeito realizaçõesde vulto. Os stus progro-mas rádio-teati.ns eonsli-luem sintonia quasi obriga-lória ao público ouvintedesta, regido, merecendoáér destacada, tombem, asua atividade no setor dareportagem esportiva

Todos os encontros defutebol, todos os aconteci-mentos esportivos qüe a-

qui ocorrem são levadospela onda da Z-Y-F-5 aoconhecimento do público.Seus noticiários, irradiadosás 12,13 e 22 horas, diniia-mente, atraem, como o--outios programas, as «ten-ções dos ouvintes. Fugindoá rotina e á atividade nor-mal «lo dia il dia, a RádioCaxias do Sul. sempre quehá oportunidade, brinda se-us sintonisailores «.nm re-portagens amplas e preci-sas, sobre os mais varia-dos acontecimento!». Aindanos últimos dias do mêsde Setembro passado, mar-cou um grande tento iira-diluído, em todos os seusdetullies, o sensacional jul-gamehto «le Leda Milimi.diretamente de l!ento(!on-çalvi-s. Iniciativa de tantarepercussão como essa vemprestigiar cada vez maisesla emissora «pie pôde serconsiderada a «líder» «IasReunidas seja pelo nivelartístico e cultural que tèmatingido us programas queapresente sejn por seuserviço informativo e pela

diversão que proporcionanão sò aos caxienses comoàs populações de grandenumero de localidades des-ta região.

Isso. :em levar em con-sideraçno as noitadas «]ueesporadicamente apresentacom arliátas de renome nn-cional, que, vindo a estucidade por iniciativa daZ-Y-F-3, anui realizamp::.gramas niagnilicos. Este,aliás, foi um dos motivosque levou a Direção daemissora local a providen-ciar instalações mais am-pias, pois o publico queaflue á Voz da Metrópoledo Vinho, quasi todas asnoites, «'> dos mais nume-rosos. Sem dúvida, a Rá-«lio Caxias do Sul marchacélercmente no caminho dodesenvolvimento e, com cisumento «le potência quejá eslá sendo providencia-do, será um dos mais coni-plítòs porta-vozes do quesc faz em Oixias do Sul edo que pode a. nossa gente,nos mais diversos setores dev i d ,1.

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Edição comernor»tiva do 11° aniversário da «A EPOOA»__________ ____-_.-___¦ ________**

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Nota» Esportivas

Batendo na Mesma TeclaAestor José Gollo

Falar em esportes em Ca-xias não é dificultoso, umavez que a nossa cidade cul-tiva a maioria dos espetesbrasileiros, e, o que é maisinteressante, esta época es-portiva está nas culminan-cias.

Qualquer competição^es-portiva que se anuncie, jáum entusiasmo e um inte-resse toma conta da cidade€ todos aguardam com an-siedade a sua realização.

Mais do que os outrosesportes, entretanto, o fu-

tebó!, acertadamente cog-nominado o esporte dasmultidões, predomina tam-bem em nosso meio. E umcomprovante exato são nsrendas, aliás ótimas, que osdisputanles arrecadam narealização dos prelios. In-felizmente, a falta de umestádio restringe assislen-cias mais numerosas.

Seguem-se outros espor-tes como o basquete e owolley que tambem são rea-lizados em locais acanha-dos. 0 atletismo quasi não

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é praticado e pelo mesmomotivo: falta de local ade-quado para tal.

Desenvolveram-se nãoob->íante, esses esportes pe-lo denodo de seus incenti-vadores e organizadores querlèntro de parcas possibili-dades, dotaram o dcspòr-(ismo local com maior nu-mero de práticas.

Entretanto oe-iporte nãoacompanhou o progresso daMetrópole do Vinho. Eleevoluiu, não negamos, masnuma fórma mais lenta eestá muito longe de atia-gir as exigências ile nossajuventude.

Conclüimos daí, que Ca-xias necessita de um esta-dio, onde passam todos, li-vremente, praticar o espoi-te.

Repiso, 6 fácil ver queo nosso municipio, ao pas-so que avança vertiginosa-mente cm toda a atividadehumana, está numa dife-rença sensivel no setoresportivo. Entretanto, emse estudando as c a us a sdesse , ¦ q u e > chegamoscategoricamente á con-clusão de que o mesmo sedeve a falta de uma pra-

ça de desportes adequada.E' tempo, pois, de se

pensar seriamente nesseproblema, encarando-u pe-lo sea lado pratico e rea-lizavel saindo da fase teo-rica em que mais ou me-:;os ató hoje se tem deba-tido.

Não preciso argumentaras vantagens que um esta-dio municipal traria, masnão ò demais repetir queCaxias com mnis de umadezena cie clubes de fute-boi, mantendo em constan-te movimento milhares deatletas, conta com pratica-mente dois campos de fu-teboi. Achamos portantoinadiável a questão daconstrução do Estádio Mu-nicipal, do qual poderãousufruir vantagens, todosos clubes existentes e osqae se fundarem futuramen-te, concorrendo pelo reno-me de Caxias esportiva eprincipalmente pelo prepa-ro fisico da mocidade denossa terra.

Não ignoro a soma dedinheiro que uma obradessa envergadura requer.Não obstante, há sempreum meio de ;;e contornaras maiores dificuldades evence-las. Entendo que ospoderes municipais, legis-lando com a clarividenciademonstrada, podeião solu-cionar esta tão aspiradapetenção dos caxienses, Emuitas cidades jà resolveram

este problema. Sempre queolhamos para os empreendi-mentos públicos de algumacidade, não podemos dei-xar de fazer referencias es-peciais às praças de espor-tes que constituem sempreum fator de desenvolvi-mento de qualquer centrourbano. Desde as grandesciiades ás humildes aldeias,desde o magestoso e impo-nente Pacaembú ao perdi-do campo do interior. To-dos eles traduzem, de ma-neira digna, o desenvolvi-mento do? esportes em nos-sa terra.

E Caxias do Sul, a ci-dade que sempre se distin-

guiu como a primeira emtodos os empreendimentospúblicos, de um modo es-pecial nos Ue caráter co-letivo, esta Caxias que ó oorgulho do Rio Grande, ametrópole industrial dospampas não pade deixartambem de possuir um es-taJio a altura de seu no-me de cidade-progresso.

Neste aniversário de «AE'poca», um órgão ques-empre lutou pela constru-ção de um estádio emnossa cidade, volto nova-mente a bater na mesmatecla: dotar Caxias do Sulde um estádio de que tan-to precisa e merece.

J^vaàedmetdo 4a'Jrauça ao

LONDRES, (b.N.S.j -A solidariedade da Grã-Bretanha para com a Fran-ça, durante os desastrososincêndios ocorridos recen-temente nas imediações deBordéus, motivou n seguin-te mensagem do embaixa-dor francês em Londres, sr.Mussiiigli, ao sr. ClementeAttlee:

«Recebi :1o povo brita-nico muitas demonstraçõesde pesar por ocasião dosincêndios que assolaram o

distrito de Landes, bemcomo generosos donativos— alguns dos quais anôni-mos — destinados às pessoassem teto, daquela região.Apraz-me levar ao conhe.cimento de V. Excia., queo meu governo c, na ver-dade, todo o meu país, fi-caram extremamente sensi-bilizados com essa mostrade solidariedade e essa no-va prova de amizade tãoespontaneamente dada pelopovo britânico i\ França».

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Edição comemorativa do ti.» a-niversário da «A'E'POCA« Caxias do Sul-Uulubro, 19VJ

(M-reuciam os ministros doExterior dos Três

WASHINGTON, (US-IS) — Os Ministres doExterior dos Estado. U-nidos, da Grã-Bretanhae da França, conferen-ciaram longamente sobreassuntos de interessecomum.

O Secretário do Exte-rior da Grã- Bretanha.Bevin, o Ministro do Ex-terior da França, Schu-man, e o Secretário deEstado Acheson, _e reu-niram no escritório des-te último.

Essa reudião dos TtésGrandes seguiu-se a ou-tra. entre Acheson eSchuman, quando foi ae-segurado ao MinistroFrancês que as negocia-gões para a expansãocomercial, tais como fo-ram recentemente dis-cutidas entre os EstadosUnidos, a Grã-Bretanhae o Canadá, também seaplicariam a seu país ea outras nações do Pia-no Marshall.

Acheson. Bevin e Schu-man, como Ministros denações participantes doTratado do AtlânticoNorte, iniciaram em Wa-shington o planojamon-to do Conselho que de-ve fazer parte ao pactode auto-defesa. A reu-nião da organização de-vera ter lugar esta se-mana.Alem de Bevin o Schu-man, oulrcs Ministrosdo Exterior que já seencontram nesta cidadesão. o Conde Cario Sfor-

za, da Itália, Dirk UStikker, da Holanda, ePaul Van Zeeland, daBélgica.

O Conde Sforza já vi*sitou o tíecretário Ache-son, e segundo uma de-claração conjunta, os doisMinistros discutiram «di-

versos problemas, in*cluindo a organizaçãosob o Tratado do Atlan-tico Norte, a disposiçãodas colônias ex-italianase outros assuntos de in-teresse mútuo para osEstados Unidos e a Itá-lia.»

Ensinando Pela ImagemUMA INICIATIVA DO

COLÉGIO DE CATAGUAZES

A arte tem uma in-fluencia marcante, posi-tiva e incontroversa naeducação. A imagem cria-da pelo artista falandono seu idioma amplo euniversal vai direto ásensibilidade.

Eis porque, o muralque Portinari executoupara o Colégio de Cata-guases, narrando o mar-lírio e a vitória de Ti-radentes, constituindoum pedaço vivo da His-tória do Brasil, uma for-te lição na mensagem doherói endereçada ás gera-ções, influirá na forma-zão dos educandos da-quela casa de ensino.

Está de parabéns, pois.Francisco Inácio Peixo-to, diretor do educanda-rio, que depois de cons-iruir o mais belo colégiodo Brasil, encomendapara ele esse painel me-dindo dezoito metros por

quatro, ao artista quedecorou o Congresso deWashington e o Ministé-rio da Eduaação.

Agora em exposição naCapital, de onde seguirápara São Paulo e. final-mente para Minas, omural formado em telascosidas umas nas outrasfoi executado em tèmpe-ra e cola, na mesma té-cnica usada pelos mura-listas do Renascimento.

O trágico episódio domártir da Inconfidêncianão ó um fato isoladona História do Brasil.Antes representa a es-perança da Pátria ofere-cendo em"holocausto seu?filhos para afirmar aouniverso a certeza deseu destino. Esse mesmodestino pelo qual, comonossos antepassados, to-dos trabalhamos paratorna-lo cada vez maisglorioso.

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Chover não choveu..No alto Egito, existe u-

ma região, onde só choveuma ou duas vezes emcada século. Apesar disso,vivem criaturas humanasnessa região, denominada«Achnin». Muitas delas,ignoram, por completo, oque seja uma chuva. Se"ria interessante ensinar-lhesaquele samba qi|e diz*(,'hover não choveu ..

vimento da cultura univer-

asa___» _> is s__anEan_«_w_

fl PEINfl D£ GANSOO ganso contribuiu no-tSal, fornecendo a pena

vãmente para o desenvol-*| utilizada pelos escribas daantigüidade; a primeiranoticia da pena de ganso"os vem da Espanha, noséculo VII; e, na IdadeMédia, a fabricação de pe-nas de ganso tornou"seuma verdadeira industria,que subsistiu até o séculoXIX, quando foi inventa-da a pena de aço,

TrJSS-.Ltr.í3MqSJ9TE,ASWA.CATftRRO;

GRIPEFRflQ_!;J.AP_i.MOMR!l

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Edição comemorativa cio 11,* aniversário da «A E'POCA»

ATIRE AUma das coisas curiosas da vida do homem,

são os seus hábitos. Especialmente es3es hábitosque passam de pai para filho, atravessando gera-ções e desenvolvendo-se com a passagem dos sé-dulos. E isto a despeito dn restrições, dificuldadesé proibições. Como o hábito de fumar, por <xom-pio.

Quem saberá ào certo desde quando se fumauo mundo e o que' tem acontecido desde que oprimeiro homem fumou. ' Ninguém, talvês, poderácontar esta historia inteirinha. Aliás, ninguém —nem mesmo os fumantes inveterados — preocupa-se com isso. Pois, si nem mesmo nos preocupamosem saber porque começamos a fumar. Sabemos, éverdade, que em algum dia do nosso passado, pu-áemos pela primeira vez um cigarro na boca, epara muitos de nós a historia desse dia poderáser contada como anedota. Muitos — talvês a gran-de maioria dos fumantes — começaram assim, comum geito angraçado, aspirando a fumaça furtiva-mente, fora das vistas de papai e mamãe. Teremosnos engasgado, tossido, sufocado. E apanhado depapai. Mas adquirimos o hábito. Primeiro, fuman-do às escondidas, chupando balas de eucalipto paratirar o cheiro de fumo da bôcn, e depois, quandojá usávamos calças compridas, ás abertas, em pie-na rua, com uma pose extraordinária.

Sabemos, é verdade, que, depois dessas peri-pécias todas, hoje esse hábito é uma das coisas quenão mais dispensamos. Em jejum ou depois do ca-fé, durante o trabalho, depois do almoço, no chi-marrão, em nossas horas de lazer, em casa, na rua,em toda a parte fumamos. Si temos cigarros, ofe-recemos aos nossos amigos. Si não temos, filamos.Mas fumamos, gostamos e nos deleitamos. Equan-do não podemos fumar por qualquer motivo, fi-camos apreensivos, inquietos, nervosos, com dôrde cabeça, com a boca amarga. Sofremos e só so-cegamos quando fumamos novamente.

Sabemos, é verdade, que, quando os nossosfilhos, vendo os outros guris fumarem, vendo nósmesmos fumarmos, fumam também, nós lhes ar-rançamos o cigarro da bôcn, ficamos brabos, ba-temos nos maiandrinhos e mandamos eles espera-rem até os 18 anos. Mas eles não esperam não, ofarão corno nós fizemos: fumarão no porão, no fun-do quintal, na casa do vizinho, mastigarão alhoe chuparão balas de eucalipto.

Sabemos, é verdade, que as mulheres têm

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PRTTVTFTP1!Caxias do Sul-Qutubro. 1»49

muita elegância para fumar e que quando fumam,fumam bastante e melhor do quo nós. Achamoso hábito muito atraente para as mulheres atraen-tos... desde que não seja a nossa esposa.

Sabemos, é verdade, que assim o hábito estáse propagando cada vez mais. Entretanto, o quemais sabemos sobre esse costu/ne tão popular ecada vez mais moderno? Desde quando ele existe,donde veiu e como se propagou?

Descobrimos, nuns alfarrábios envelhecidospelo tempo, alguma coisa sobre easa história. E'bem pouco, mas suas particularidades são interes-santes. Por isso vale a pena contarmos, por exem-pio, que, segundo so supõe, a primeira noticia apa.recida no mundo civilizado sobre o fumo e, con-sequentemente sobre o costume de fumar, data doano de 1497. E foi um monge — frei Romano Pano— que acompanhava a expedição .de Cristóvão Co-lombo, quem levou a noticia ásoôrtbs de Espanha,de que, em San Domingo, os aativos aspiravamem certos canudos, a fumaça do certas plantas daregião. Até parece que Cristóvão Colombo não des-cobriu apenas a América...

Valerá n pena mencionarmos também que, em1500, numa expedição ao México. Hernandes deToledo, apercebeu-se de que, na Corte de Monte-zuma, usava-se enrolar as folhas de uma plantaconhecida por «tabaco», de unia fôrma parecidacom os charutos de hoje em dia. Acendiam umadas pontas e inhalavam a fumaça. Essa inhalaçãoera prescrita como calmante e já se vê que não étão nova a concepção de que u fumo acalma osnervos.

Valerá a pena rr "ncionarmos ainda que, quan-do em principio do .-<¦ ulo XVII o fumo apareceuela Inglaterra, o Rei facó I instituiu a multa de

6 shillings a quem ft- • pegado em flagrante, fu-mando. E que, na Russia, quando a novidade defumar por lá apareceu, constituía crime punivelcom o corte das orelhas do «criminoso» e com oseu desterro para a Sibéria. E evidentemente eradelicioso fumar enlão, como delicioso ora fumar-mos quando garoto?, escondidos de papai...

Mas aí está: a história do fumo é igualzinhaà história do nosso hábito de fumar. A principio,as restrições governamentais, como as.de papai nanessa infância. Porém, depois... assim como o paivai filar um cigarro do filho, os'governos passa-ram a ser os principais interessados em que

PEDRAtodo o mundo fumasse. Em muitos paiseschegaram a monopolisar o comércio do fumo e doscigarros. Em outros, como uo Brasil, o fumo e ocigarro constituem uma inesgotávei e quiçá impres-cindivel fonte de renda. Haja vista especialmenteo. imposto de consumo, aplicado em cada mr.ço decigarro no valor correspondente a mais de 50'/° deseu valor de venda da fábrica. Todavia, o preza-do leitor talvez não sabe que no Brasil é o Esta-do do Rio Grande do Sul que sustenta, pratica-mente sozinho, o hábito dos fumantes de cigarros,Pois é assim mesmo. No Brasil, de ponta a ponta,fuma-se tabaco do Rio Grande, desde os mais fi-nos aos mais populares cigarros que conhecemos.Calculem só quanta fumaça tem provocado SantaCruz do Sul, desde que iniciou, em nosso Estado.coin alguns municípios circunvizinhos, a culturadessa plantu-mãe. E quanto prazer deleitado temtrazido através dos anos aos milhões de fumantesque tem servido. Infelizmente, o prazer é como afumaça: desaparece logo. Mas felizmente SantaCruz ainda está là, para nos renovar a fumaça...e o prazer.

E é lá de Santa Cruz que nos veiu esta con-versinha. Foi redigida pela Cia. de Cigarros Si-nimbú, especialmente para colaborar nesta nossaedição especial de aniversário. Com ela, a Cia. deCigarros Sinimbú deseja, alem disso, expressaraos caxienses seus agradecimentos pela carinhosaacolhida que têm dispensado aos seus 4 grandes,como já são hojo conhecidos em todo o Estado osseus cigarros, aliás, com justa razão porque sãoprodutos elaborados com fumos escolhidos direta-mente nas plantações e classificados e beneficiadospela experiência de mais de meio século de umadas mais antigas casas enfardadoras e exportado-ras de fumo em folha do Rio Grande do Sul.

Caso o prezado leitor duvidar que seja deli-cinso o costume de f«:nar, experimente agora, asua escolha, qualquer um dos 4 grandes: BOEMI-OS, que é a distinção"quo conquista amizades —YARA, que é um cigarro e tanto — B29, que éuni cigarro diferente — MINEIROS, que é um ci-garro suave.

E si então pensar que fumar um BOM CI-GARRO não dá um verdadeiro prazer, com a fôr-ça de sua convicção, atire a primeira pedra.

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0 Sonho de Flannagan

invasão

W' b- (Especial para «A E'DOca»

marampoca>)

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0 velha sonho de umsacerdote católico, que de-d«cou a vida á causa dosmeninos pobres, é agorauma realidade magnífica,

Tnnta e quatro novosedifícios, no valor de 10milhões de dólares, a-cama ae de portas abertasna Cidade dos Meninos,em Umaha, no estado nor-te-americano de Nebraslc»

^Naquele mesmo |Ugar'ha quasi meio século, Jhavia o humilde chalet deum humilde sacerdoteO sacerdote era o padreEduardo J. Flannagan'.'•tnnagan tinha um so-nho. um ideal: construirum lar P"a os meninos

que não têm lar.Depois de uma vida delutas, Flannagan morreuem Berlim, há mais deuaa ano,Mas lá está, em Omaha,

a Cidade dos Meninos comque ele sonhara. A Cida-de dos Meninos ei-tende-se sobre mil acres detej-'â''- * é forfflad<« poredifícios modernissimos.

Mai» de mil meninospobres já ali vivem, e hàpedidos de registro porparte de três mil outrosgarotos pobres.

Na Cidade do» Meninoseles recebem a melhoreducação possivel e vivemconfortavelmente.

Bem no centro da cida-de dos Meninos ha um au-ditório que cem lugar para1-200 espectadores.

Atualmente, o diretorda organização é o padreNicholas H. Wegner.

«O padre Flanungan —diz Wegner— quetia que,

Por AL NETO,•» meninos sem lar e semprivilégios tivessem de tudoe do melhor.

«Ele achava — prosse-gue Wegner — que paratransformar-se em bonscidadãos, os meninos pre-cisam receber, em bom am-bienté, bòa educação moi ai,mental e física. >

Os 34 noves edifícios fo-ram inaugurados pelo Car-deai Spellman.

Falando por ocasião dainauguração, Spellman re-cordou o papel que os Es-tados Unidos tem a desem-penhar no mundo atual.

«Eu sei que o padreFlannagan — disse Spel-iman — que planejou ecomeçou este maravilhosoprograma de ajuda aosmeninos, desejaria que nósrepetíssemos nossa profis-são de fé patriótica na A-mórica.»

Segundo Spellman, par-te importante desse pátrio-tismo americano é a lutaero defesa da infância.

O padre Flannagan mor-reu de um ataque do ca-ração, durante uma viagemque fazia pela Alemanha,em revista ao que se exe-cutava ali em beneficio dosmeninos vitimas da guer-ra.

Na Cidade dos Meninosexiste um dos maiores gi-násios dos Estados Uni-dos,

Este ginásio foi construí-do de acordo com especi-ficações detalhadas do pa-dre Flannagan, que p#n-sava que os meninos devempoder brincar quer sejacom bom tempo quer sejacom chuva.

scolfl Normal..DUQUE OE SXIflS"

A afirmativa de que cdesenvolvimento de umcentro urbano qualquer,nos e permitido apreciaratravés o niyèl culturalde sua população, é in-sofismavel, irrefutável.

Caxias, a Pérola dasColinas, soube bem apre-ciar essa afirmativa, pro-pugnando para que oensino do sua mocidadefosse aprimorado, efici-ente, capaz de satisfazersuas múltiplas necessidã-dos.

Organisação Fundada em 1904Matriz — Porto Alegre.

FILIAIS Em.Cachoeira do Sul, Candelária, C«v-c-oeira ao oul, Candelária, Carazinho, Caxias do S.,l 17, U- r> ' '

opoldo e Agência Urbana

ESCRITÓRIOS Em.

Entre os 6stabelecimen-tos de ensino desta ci-dade, avulta-se a EscolaNormal «Duque de Ca-xias», da qual tantos be-neficios tem colhido a po-pulação caxiense, graçasa profíqua orientação quelhe Uim imprimido seusabnegados d ire to p es.Fundada em 28 de feve-

reiro de 1930, sob regi-me complementar e de-nominação de Escola

Complementar, em 1932*diplomava a primeira tur'ma de alunas-mestrasEm 1943, a Escola adotouo regime ginasial, vistoter sido extinto o cursocomplementar. No mes-mo ano, por sugestão desua atual Diretor;., Srta.Rosalba Hyppolito, a Es-cola Complementar pas-sou a denominar-se Es-cola Normal «Duque deCaxias»; em homenagemao insignecabo de guer-Ira Luiz Alves de Lima eSilva, DUQUE DE CA-XIAS.

Funcionando desde1944 sob regime de ins-peção federal, vem a Es-cola Normal, através sá-bia orientação e eficien-te corpo docente, impon-do-se ao conceito do povodesta terra pelo cumpri-mento irrestrito de seudever, isto é, burilar ainteligência da mocidadetornando-a culta e dignade si mesma.

Mais Um Acordo Assinado Pelo BtasiiLAKESÜCESS.(USIS) :— O Embaixador JoãoCarlos Muniz, ropresen-tante do Brasil os Na-ções Unidas, assinou umacordo internacional, emnome do seu país ' oqunl se destina a facili-tar a importação de m,j-torial para a educaçãoaudiosvisual, livre de""•— —<... uvi-B ae reauzir as restrições rimpostos aduaneiros. A xisientes para o iSteassinatura Ho H««,__».„.. _.a____._ . v " ° mte'

vigor 90 dias apôs a ra-tificação por 10 países.A Republica Domini-cana e os Estados Uni-dos, jà assinaram o a-cordo o qual foi propôs-to pela Organização E-ducacional, Cientifica eCultural, das Nações U-nidas, num esforço parareduzir as restrições e-

assinatura do documen-to teve lugar ua sede

_daa Nações Unidas, n^-ta cid-tde, e entrará ^

câmbio internacional defilmes, nartazeB, mapag«outros materiais dida-ticos.SSS5KHSW)».atSF<

- --:^-n. í--;';-__fí«B»IiasrBBS^

J/V

Edição comemorativa do li,- aniversário da «A E'PQOA»

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de JornalistasBrasileiros aos Estados Unidos

A CONVITE DA STANDARD OIL COMPANVOF BRAZIL PERCORRERÃO CAMPOS PETROLI*FEROS E REFINARIAS, NAQUELE PAIS.

Caxias do Sul-Qutnbro, 1949

Seguiu para os EstadosUnidos, no dia 7 de outu-bro, em avião da BraniffInternational Arwais, umgrupo de jornalistas brasi-leiros, os quais, a conviteda Standard Oil Companyof Brazil, visitarão campospetrolíferos e refinarias daStandard Oil Company(New íersey) e algumas desuas afiliadas regionais, na-quele país. Esses jornalis-tas representam órgãos daimprensa do Rio, São Pau-lo e de Recife, cidades on-de se localizam as sedes das3 Regiões da Standard OilCompany of Brazil. São osseguintes os elementos queintegrarão a comitiva, coma menção dos órgãos querepresentam:

Do Rio ds Janeiro:Antônio Vial Corrêa da

Silveira (O Jornal e Diá>rio da Noite) — OctavioThyrso Lúcio Cabral deAndrade (Diário Carioca)— José Clemenceau CaóVinagre (A Manhã e A Noi-te) — Osório Laudelino Nu-nes (Diário de Noticias) eAntônio Gabriel de BarrosVale (Edmundo Ly) (OGlobo).

De São Paulo:, Constantino Ianni (Folhada Manhã, Folha da Tar-de e Folha da Noite) —Octavio da Costa Eduardo(Diário de Sio Paulo e

Diário da Noite) — Nel-son Alcântara Baruel Mar»tins (A Gazeta).

De Recife:

Anibal Gonçalves Fer-nandes (Diário de Pernam-buco) — Esmaragado Mar-roquim Souza (Jornal doComércio e Diário da Noi-re) — Reinaldo Câmara(Folha da Manhã).

i

O programa de perma-nência nos Estados Unidos,

que e de 12 dias, compre-ender visitas ás seguintescidades e instalações: NovaOrleans, refinarias de Ba-ton Rouge, campos petroli-feros da Louisiana, AveryIsland, no sul, Chicago,Nova York, refinaria deBaywai, no Estado de No-va Jersey e Washington. Oitinerário foi organizado demodo a proporcionar aosvisitantes a oportunidadede observarem o quadrocompleto de todas as fasesda industria petrolífera.

Noticias do BrasilCoco e Ouro

CURIOSAS JÓIAS BRASILEIRAS

Na Exposição Interna-cional de Indústria e Co-mercio em Petropolis ve-mos no «stand> de Mi-nas Gerais uma sínteseda produção de ouro epedras preciosas do gran-de Estado Central. Lá es-tá a maior pepita de ouroaté hoje encontrada nomundo, no leito de umrio. Pesa mais de 600gramas. Lá estão as pe-dras, desde o diamanteem bruto até às ágatasleitosast as translúcidas.aguag-marinhas, os topa-

zios. os crisoberilos, asametistas, as turmalinas,as inúmeras espécies depedraria raras em que osubsolo de Mina*s é fabu-losamente rico.

Bem próximo desse'stand>, vemos os mos-truários de uma refinadaarte tipicamente mineiracom peças trabalhadasem coco e ouro. São obrasde velhos e tradicionaiaourives residentes emDiamantina, onde hàlon-gos anos, vêem criando ámão, obras maravilhosas

Siíp 610eriõr aMilhões de Bolai****C

a parte referente à America batina, segun-do o programa de recuperação européiaWASHINGTON (USIS)— A Administração da

Cooperação Econômica,autorizando, no mês deAgosto último mais umaverba de 38 milhões dedólares, para compras naAmérica Latina, segundoo Programa de Recupe-ração Européia, acaba deperfazer o total de643.200.000 dólares, des-tinados àquele fim.

O novo total está con-tido num relatório prepa-

de finura e bom gostoque tem conquistado aadmiração dos «Connois-seurs» e colecionadoresdo Brasil e de váriospaíses.

Vemos pulseiras, brin-cos. braceletcs e anéis,tudo em amarelo e negroquer dizer em coco quei-mado e ouro, e entre taisjóias, fulgura uma belis-sima taça em que estãogravadas à mão, com re-quintes de munúcias, oenas históricas do Brasil.

Essa arte, da qual umdos maiores artistas é o«velho Pádua», è únicano gênero, típica, origi-nal b bela.

rado pela ECA, para serapresentado a sua JuntaConsultiva Pública. O re-latório é referente ao pe-ríoclo que vai do iníciodo estabelecimento doPrograma, em Abril de1948, até Agosto do cor-rente ano.

Entre as principais mer-cadorias incluídas na au-torização de compras naAmérica Latina, desta-cam-se: açúcar, petróleo,metais não ferroscs, cou-ros, peles não curtidas,limalhas de metais, car-lne, café e fibras têxteis.

Participará a EM de UmaExpedição ú Antártica

LONDRES. (B.N.SAnuncia-se que pilotosda RAF irão á Antárticapela primeira vez, no mêsvindouro, quando umade suas unidades se in-corporará a uma expedi-ção cientifica internacio-nal oom destino ás re-giões polares.

Dessa expedição, quefará trabalhos de pesqui-sas pelo espaço de doisanos, fazem parte cien-tistas da Grã-Cretanha,Noruega e Suécia, Traba-lharãc eles em QueenMaud, região inexplora-da da Antártica, limita-da a oeste eom as ilhasFalkland è a leste peloterritório australiano. Aparticipação da RAF nes-sa expedição, irá propor-cionar-lhe uma oportuni-dade rara de ampliar su-

as experiências em vôospolares. Servirá tambémpara comprovar a efici-ciência de muitas peçasde seu equipamento emrigorosas condições at-mosféricas.

Os aviões auxiliarãoa expedição realizandoreconhecimentos aéreosem busca de uma passa-gem através de massasde gelo. bem como locaispara a instalação de ba-ses avançadas no conti-nente. Até hoje, nenhumnavio tentou penetrar namassa do gelo, que cir-cunda Queen Maud Laad.Os aparelhos serão pro-vidos de skis que per-mit9m a aterragem nogelo e são construídosespecialmente para a de-colagem em espaços res=tritos.

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TECELAGEM MARISA LTDA.TECIDtS E ARTEFATOS DE RlTVON E SEDA

Cnô. Tetegr.:"MARISA"Caixa Postai, 43

Caxias do Sul

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Edição comemorativa do 11.8 aniveraârio da «A E*POCA* Caxias do Sul-üutubro, 1*949¦BHBMBHBlHBiBSIBlBMaBIMaBdMHBBBHaataBBaBBBBHBHBiBI.^HHaaaa^

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BANCO DO BRASIL S. A.Sede: RIO DE JANEIRO

0 MAIOR ESTABELECIMENTO DE CREDITO DO PAÍSCHPITSIj - CR$ 100.000.000,00 - RESERVAS - CRS 2577815.320,30

I

AGENCIASACRE: Cruzeiro do Sul — Rio Branco.ALAGOAS: Assembléia (ex Vigosa) — Maceió

Palmeira des índios — Penedo — União dosPalmares (ex União).

AMAPÁ: Macapá.AMAZONAS: Manaus.BAHIA: Alagoinhas — Amargosa — Barra —

Barreiras — Caetité — Canavieiras —Feira de San-tana — Ilhéus — Itaberaba — Itabuna — Jaco-bina — Jequié — Juazeiro — Lençóis — MundoNovo — Nazaré — Salvador — Santo Amaro —São Folix — Sonhor do Bomfin*. (ex Botnfim) —Serrinha — Ubaitaba (exltapira) — Vitória daConquista (ex Conquista).

CEARÁ: Aracatí — Camocim — Cratéus —Crato — Fortaleza — Iguatú — Quixadá — Se-nador Pompeu — Sobral.

ESPIRITO SANTO: Alegre - Cachoeira deItapemirim — Colntina — Mimoso do Sul (ex JoãoPessoa) - Santa Tereza — São Mateus — Vitória.

GOIA'S: Buriti Alegre — Goiânia — GoiásIpameií — Rio Verde.

GUAPORE: Porto Velho.MARANHÃO: Caxias — Codó — Pedreira3

São Luiz.MATO GROSSO: Aquidauana — Bela Vista

Cáceres — Campo Grande — Corumbá — Cuia-bá — Guiratinga (ex Lageado) — Maracajú —Pon-ta Porã — Três Lagoas.

MINAS GERAIS*. Aimorés — Alfenas — AI-menara — Araguarí — Arassuní — Araxá — Bar-bacena — Belo Horizonte — Bic.is — Bôa Espe-rança — Campo Belo — Carangola — CaratingaCarlos Chagas — Cataguazes — Curvelo — Dô-res do Indaia — Formiga — Governador Vala-dares — Guaxupé — Ituiutaba — Januaria—Juizde Fora — Montes Claros — Muriaé — Ouro Fi-no — Passos — Patos de Minas — Patrocínio —Pedra Azul (ex Fortaleza) — Pirapóra— Ponte No-va — São João dei Roi — Teófilo Otoni — TrêsCorações^— Ubá — Uberaba — Uberlândia -Var-

ginha.PARA': Belém — Bragança — 0'bidos—San-

tarem.PARAPBA: Cajafceiras — Campina Grande—

Guarabíra — Tabaiana — João Pessoa — Mon-teiro — Patos.

PARANÁ': Cornélio Procópio — Curitiba —Foz do Iguaçu — Iratí — Jacarèzjnho — Lon-drina — Paranaguá — Ponta Grossa —União daVitória.

PERNAMBUCO: Arcoverde (ex Rio Branco)Caruaru — Garanhuns — Goiana — LimoeiroPalmares — Recife — Serra Talhada — Vitória

de Santo Antão (ex Vitória).PIAUÍ': Campo Maior — Floriano — Luzi-

landia — (ex Porto Alegre) — Parnaíba — PicosPiracuruca — Piripirí — Terezina — União.

RIO BRANCO: Bôa Vista.RIO DE JANEIRO: Barra do Piraí — Bom

Jesus do Itabapoana — Cabo Frio — Campos—Cantagalo — Itaperuna — Macaé — Niterói —No-va Iguaçu — Petropolis — Rezende — Volta Rn-

donda.RIO GRANDE DO NORTE: Açú -- Caicó-

Mossoró — Natal.RIO GRANDE DO SUL: Alegrete — Bagé

Bento Gonçalves — Cachooira do Sul (ex Ca-choeira) —Camaquã —.Caxias do Sul (ex Caxias)

Cruz Alta — Dom Pedrito — Erechim (ex JoséBonifácio) — Itaquí — Jaguarão — Lajeado — Li-vramento— Passo Fundo — Pelotas — PôrtoíAle-gre — Quaraí — Rio Grande — Santa Cruz doSul (ex Santa Cruz) — Santa Maria — Santa Vi-tória do Palmar — Santo Ângelo — São Borja—São Gabriel — São Leopoldo — Tapes — Uru-guaiana — Vacaria.

SANTA CATARINA: Blumenau — Floriano-polis — Joaçaba -- (ex Cruzeiro) - Joinville —Mafra _— Rio do Sul — Tubarão.

SÃO PAULO: Andradina — Araçatuba — Araguaçú — (ex Paraguaçú) — Araraquara — Assis—Avaré — Barirí — Barretos — Bauru — Bebedouro

Botucatú—Bragança Paulista (ex-Bragança)—Cafelandia — Campinas— Catsnduva - Franca

Garça — Itapetininga — Itapira — ItuveravaJaboticabal — Jaú — Limeira — Lins—Lu-

célia—Marilia—Miraesol—Mogi das Cruzes—Mon-te Aprazível—Nova Granada—Novo Horizonte —Olimpia —Orlandia— Pederneiras— Piracicaba —Piraju — Pirejuí — Pirassununga — PresidentePrudente — Promissão — Rancharia — Ribei-rão Bonito — Ribeirão Preto — Rio Claro —Santa Cruz do Rio Pardo — Santo Anastácio —Santo André — Santos — São João da Boa Vis-ta — São Josò do Rio Pardo — São José dosCampos — São José do Rio Preto (ex-Rio Pre-to) — São Paulo — Sorocaba — Taquaritinga —Taubaté — Tupã — Valparaiso — Votuporanga

| Xavantes.SERGIPE: Aracaju — Capela — Estância—

Itabaiana — Própria - Simão Dias (ex-Anápo-lis.

NO EXTERIOR: — PARAGUAIAssunção

URUGUAIMontevidéo

O Banco mantém no Distrito Federal, alémda Agência Central, na rua I.o .'e Março, n.o 66,mais as seguintes: BANDEIRAS, rua Mariz deBarros, n.o 44 — BOTAFOGO, rua Voluntáriosda Pátria, n.o 449 — CAMPO GRANDE, ruaCampo Grande n.o 100 - COPACABANA (eminstalação) avenida Nossa Senhora de Copaca-bana, n;0 1292 — GLORIA, rua do Catete. n"o238.A — MADUREIRA, rua Carvalho de Souza,n.o 299 — ME1ER, avenida Amaro Cavalcanti,n.o 95 — RAMOS, rua Leopoldina Rego, n,o 78— SÃO CRISTÓVÃO rua Figueira de Melot< n.o360 (esquina da rua São Cristóvão) — SAU'DE,rua do Livramento, n.o 63 — TIJUCA rua De-sembargador Isidro, n.o 4 —TIRADENTES, ruaVisconde do Rio Branco, n.o 52

J\i\*{ nesta <*\4ad,e-. fa 3%t\o àe Casttttas )C \«Ò9\(PRAÇA RUY BARBOSA)

O O BANCO REALIZA TODAS AS OPERAÇÕES líANCÀlUAS, TAIS COMO DESCONTOS, EMPRÉSTIMOS EM C/C, DEPÓSITOS, ORDENS DE PAGAMENTO, COBRANÇAS,

| ETC. PELA SUA Carteira tle Crédito Agricola Industrial efetua financiamentos paua aquisição de maquinas para AS industrias,

AQUISIÇÃO DK GADO, CUSTEIO DE ENTRE SAFRA DE TRIGO, MILHO, FEIJÃO, BATATA, ARROZ, 'ETC. y

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Edição comt-mnrntiva do 11,° aniversário da «A EPO^A» Chjcíks do Sul-Qutubro, 19-19

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Caleidoscópio ila Cooperação á{'auijiaÉa de Educação de Adultos

Alberto ilo vai

Benedita Cruz, !;de Cer-quíira César, moça de côr,domestica de profissão,após o laborioso dia de tra-balho, reúne em sua mo-dt-stu residência quatro companheiras. ás quais minis-tra, gratuitamente, um cur-so de alfabetização. Senho-ra que porventura me lê,patroa ou empregada, alen-de em que, se Hzer o mes-mo, estará fazendo tontoquanto um soldado na fren-te de batalha, pois o pri-meiro e maior inimigo «doBrasil ü a ignorância po-pular.

Antônio Moreira, mecâ-nico, residente em São Pau-lo, nas horas de folga, per-corre seu bairro e catequisaos analfabetos que conhececonduzindo-os aos cursosde educação de adultosSenhor que porventure melô, empregador ou empre-gado, ponha a mão na con-ciência: já lez isso algumavez? Se não, lembre-se deque ciuem auxilia o proxi-mo por essa fôrma, não soajuda a Campanha de Edu-cação de Adultos, como ob-serva, também, um precei-to cristã«).

Newton Brayner da Sil-va, tenente-coronel do Exer-cito Nacional, sediado emdundiaí, visita os cursosde educação de adultos detoda a região escolar, ani-ma os alunos na frequen-cia às aulas, coopera comas autoridades do ensino

nas atividades administra-tivas da Campanha. Al iii-tar que por ventura me le,graduado ou não, mediteum instante nesse exemplo:quem assim procede, ?nsi-na que não é só na trin-cheira que se defende a Pá-tria; na escola também.

Obgário Bueno, prefeitode Xavantes, inscreveu-secomo «visitador domiciliar»da Comissão Municipal deEducação de Adultos, local. No desempenho dessafunção, vai de bairro embairro, na cidade e na zo-na rural, descobre adoles-centes e adultos analfabe-tos,com eles conversa, con-vence-cs da necessidatie dese matricularem num cursode alfabetização, para seu

bem. Senhor prefeito queporventura me lè, «le gran-de ou de pequena ciilaiie,considere que, por essa onpor outras mil fóimns, po-dcrá auxiliar a Campanhade Educação .de Adultos,isto é, auxiliar seu própriopovo.

Os exemplos são sem con-ta, em numero e na varie-dade profissional dos co|h-boradores da beneméritacruzada. Isto demonstraque é a própria A ação, nncaleidoscópio de seus ele-mentos sociais, que realizaa Campanha do Educaç.iode Adultos, de cujo êxitodepende sua rápida asse,,-ção aos destinos gloriososque a esperam.

A industria deraiou esta muilodesenvolvida noGrã Bretanha euma prova dissofoi a Feira dasIndustrias Brita-nicas, realisadaem maio deste a"no em Londres eBirmirighám, oh-de foi exibidagrande quantida-de de tecidos deraion. No clichêvemos uma dasfases da fabrica-ção de raion.

(IJ.N.S. — Esp.para «A li'poça»)

§ofe a 3^ac^vaUm idoso e excêntrico

clérigo irlandês muito a-mante da natureza passea-va numa estrada campes-tre, num dia de verão,quando se desencadeou uniatempestade.

Perto da estrada haviauma macieira, e cie se a-pressou a acolher-se eni bai-xo de sua fronde prot-rlora— mas, ao chegar lá, todomolhado,encontrou uni gru-po de jovens, que tambémfora buscar o seu abrigo.Entre eles havia uma mo-

ça em pranto. O clé*igoperguntou-lhe cjual a causado seu choro, e ela, entresoluços, respondeu:

E' que nós Íamos àigreja para eu me casar.

O noivo é esse rapaz?perguntou o sacerdote, in*dicando o moço que se a-chuva ao lado dela.

E', -sim, respondeu ajovem.Então nã«i se preo-cupeni com a tempestade.Eu caso vocês aqui mes-

Abrindo õ livro de ora-ções, ele leu as passagensadequadas ao ate, com otrágico acompanhamentode relâmpagos e trovões.Terminada a cerimonia, arrançou uma folha do livioe nela escreveu e assinouuma certidão, que entregou;i feliz desposada. Delaconstava os di^eresr

«Debaixo de uma árvo-re, durante uma tempesta-de estivai, uni este homeme esta mulher; e, agora,só Aquele que governa ostrovões lem poder para osseparar. >

Gomo ninguém do far-rancho matrimonial pare-cia ter identificado o ho-mem «jue assinara «DeãoSwift», ele pediu hovamente o papel e acrescentou:«Autor das «Viagens deGulüver. >

KKV 1'IIIJ.ll'II JÉB.OMECLEVELAND

BiíC Procura Sovo MaestroLONDKES — (B.N.S.)

— A BBC anunciou quoo regente de sua orques-tra, Sir Adrian Boull,mundialmente famoso, a-posi ntnr-si-6 om junhodo pióxin.n ano Ao dara noticia, a BBC fez sa-berquo esperava persua-di-lo a reger alguns deseus concertos- após oseu afastamento, princi-palmehte durante o Fes-tival cia Grã-Bretanha, ator lugar nm 1951.

Sir Adrian acaba deregressar á Grã-Breta-nha, após uma visita aosEstados Unidos, onde di-rigíu algumas «Ias prin-çipais orquestras ameri-canas. Oficialmente, de-veria tei deixado a BBChâ tros meses, quandocompletou sessenta anosidade fixada para a apo-

sentadoria. «Mas atendon-detido a um pedido ^s-peciul da BBC, eonspn-tiu pm prolongar sua a-tração. Na próxima teni-porada, vários cândida-los ao lugar de sir A-drian passarão por umaprova na Orquestra Sin-tônica da BBC.

Sir Adrian ingressouna BBC há dezenove a-nos como diretor dc Mu-síca, mus faz doze anosque deixou aquele pos-to afim dc dedicar-seinteira incute á direçãoda Orquestra Sinfônicada BBC. Durante o Fes-tival da Grã-Bretanha,os componentes dessaorquestra, que adquiri-ram fama mu ndial, co-memorarão seu vigessi-mo primeiro aniversário.

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Edição comem, ri,tiva cio 11" aniversário da «A ÉPOCA» Caxias do Sul-Outubro, 1949

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Ofereciõa ao Dr. Augusto Linharesume Bolsa de Estudos Para Que Realize Estudos

de aperfeiçoamento nos Cstados UnidosRIO DE JANEIRO -

(USIS) - A unica Bolsade Estudos da «KellogFoundation» para o Brasil,durante o ano de 1949, foi•ferecida á um médico bra-sileiro, segundo acaba deanunciar o Instituto de E-ducação Internacional, emNova York. Ao Dr. Fer-nando Augusto da FrotaLinhares, do Rio de Janei-ro, foi oferecida esta opor-tuuidade para a realizaçãode estudos, pesquisas e ob-servações no campo de suaespecialização e, segundo oque se anuncia, partirá,dentro em breve, com des-tino aos Estados Unidosaonde permanecerá pelo es-paço de um ano, visitandoos centros médicrs do país.

O dr, Augusto Linharesé. presentemente, o ChefeAo Departamento de Oto-nno-laringologia da Poli-clinica Gerul do Rio deJaneiro. Em reconhecimen-to â sua notável capacida-de naquela especialidade,a escolha recaiu em suapessoa para a Vice-Presi-dencia da Sociedade deOto-rino-laringologia do Riode Janeiro.

Esta será a sua primei-ra visita aos Estadcs Uni-dos e. segundo os planosque tem em vista, passaráseis meses na Northwes-tern University estudandocom o Dr. üchambaugh,notável especialista norte-americano em cirurgia doouvido. Por três meses es-

tudará com o Dr. Cheve-lier Jackson, da TempleUniversitv, em Filadélfia,e outros três meses com oDr. Ilall Martin, no Me-morial Hospital, de NovaYork.

A Kellog Foundation,instituição que ofereceu aBolsa de Estudos, foi fun-dada em 1930 com o fimde'promover o melhora-mento da saude, educaçãoe o bem esttr da humani-dade, principalmente noque se refere ás criançase á juventude em geral,sem preconceitos de sexo,raça, crença, nacionalidade

e situação geográfica. Otrabalho da Fundação, naAmerica Latina começouem 1942, por uma sugestãodo Departamento de Esta-do e tem sido dirigido vi-sando o intercâmbio cuitu-ral, saude, educação e bemestar da humanidade.

Desde o inicio do prcgra-ma, mais de 400 estudan-tes receberam Bolsas déEstudos para a realizaçãode estudos noa EstadosUnidos, Deste numero; 43são brasileiros. Presente-mente, 14 brasileiros estãoestudando nos Estados U-nidos sob os auspícios da

Kellog Foundation, espe-cialmente no que se refere áenfermagem, odontologia eadministração de hospitais.

Um intercâmbio recipro-co foi organizado pelaFundação a qual fornece°s fundos necessários a talempreendimento o qual sedestina a estudos superio-res a serem realizados poruorte-americanos, nas uni-versidades latino-america-nas. Alem disso, acordossão feitos para que váriosprofessores dos Estados U-nidos ditem cursos especi-ais, nas universidades daAmerica Latina.

6s ^sUdos Mtalàos çatttdçatão àoCampeonato Ae tawo,

ESCRITÓRIO „Cf.XIENSE"Rua Sinimbú, 2410 - CAXIAS DO SUL

Serviços de Papeis em GeralAssuntos jurídicos ao cargo de advogados de no-meada não só de Caxias, como de todo o Estado.

Aos pobres tudo GRÁTIS..., Aos domingos eferiados, dará expediente das 8 ás 12 horas.

COMPRA E VENDA DE IMÓVEIS

Aceita-se representações para todo o Nor-deste do Estado, onde o Escritório eatá organi-zando nma rede de VIAJANTES.

Procurai essa organisação. Administração «Propriedade:

EMPRESA NORDESTINA S/A

Responsáveis dirigentes:OLYNTHO SOI-IMITT, SANTO BARCAROLO E JOlO

CHEDID SOBRINHO.

em $uenos wesWASHINGTON, (USIS)— Os Estados Unidos en-

viarão uma equipe, com-posta de 12 pessoas, paraparticipar do CampeonatoMundial da União Interna-cional de Tiro, a se reali-zar em Buenos Aires, de 4a 13 de Novembro, segundoanunciou a Associação Na-cional de Rifle dos EstadosUnidos. Será a primeira vezem que os Estados Unidosinscrevem equipes comple-tas de pistola e rifle, desde

os campeonatos de 1930. emAntuérpia, Bélgica. Naque-ia ocasião, a equipe dos Es-tados Unidos venceu amliosos concursos de rifle, tan-to o de classe aberta comoo de pequeno calibre.

A equipe dos EstadosUnidos, partirá de NovaYorqué, em avião, a 25 deOutubro, escalando eni Be-lém e Rio de Janeiro, a ca-minho de Buenos Aires, ena volta escalará em San-

tiago, Chile; Lima, Peru;Equador e Panamá. Essaviagem de 12.000 milhas,terminará em Novembro, nodia 17.

JIS___CB__K3Ba__C__EiBr

Eliminado o Únicogresso des

LONDRES, (B.N.fa.)--As eleições para a compo-sição do Conselho Geraldo Congresso dos Sindica-tos Britânicos, no períodode um ano que se inicia,resultaram na eliminaçãodo sr. Papworth, da UniãoGeral dos TrabalhadorssemTransporte, que era o uni-

Comunista do Con-Britânicos

co comunista que continua-va no Conselko.

Outro destacado comu-nista, sr. Horner, o secre-tário geral do Sindicatodos Mineiros, foi derrotadona tentativa de se elegerpara o Conselho, que pos-sue uma composição de 34membros.

TOSSE. BRQNqUITE,ftür.A.(:A7í.RRa

COSPEFHAq85_2APiJ_.MBr.AI.

TOM E

If^í* I *

Aprovada a Verba Destinadaao Programa de

Assistência MilitarWASHINGTON, (USIS)— Em uma conferência

conjunta da Câmara e doSenado, foi aprovada averba de $ 1.314.010.000

dólares destinada ao Pro-grama de Assistência Mi-litar, para as nações sig-natarias do Pacto do A-tlantico Norte e outrospaíses amigos. —

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Edição comemorativa do 11,° aniversário, da <A E'PO0A> Caxias do SÜl-Òutufero, 1949

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Dirigir-se ao Colégio do Carmo — CAXIAS DO SUL.

^nev^a CômicaLONDRES, (B.N.S.) -

O problema da coorde-nação do programa deenergia atômica da Grã-Bretanha, Canada e Es-tados unidos receberáum novo trato na con-ferência a realizar-se es-ta semana em Washing-ton. entre os represen-tantes das tres potênciasque lideram as pesqai-sas nucleares no mundo.

A nota do Departa-mento de Estado nessesentido cita a declaraçãofeita pelo presidenteTruman a 28 de julho,

com vistas a conversa-ções entre as tres na-ções para o debate dosproblemas básicos sobreumo política de longaduração para a energiaatômica. Truman fez nó-tar claramente que se-riam feitas consultas aoCongresso logo após asreuniõ.s que seriam decaráter explorativo, acen-tuando que não impli-rariam em compromissosdefinitivos. Participarãodo conclave os técnicosque integram o Comitêde Diretivas misto, cria-

do durante a guerra pa-ra incumbir-se das rp|a_ções entre a Grã Bre-tanha, Estados Unidos oCanadá sobre assum sconcernentes ao desen-volvimentó da energiaatômica.

A declaração emitidopelo Foreign Office a pro-pósito, declara:—

1 As conversações expio-ratórias a que se refereo presidente Truman a-cerca das relações anglò-americano-canadenses nosetor da energia atômica,teve início em Washing-

ton a vinte de setembro.São os seguintes os mem-bros do Comitê: ReinoUnido—sir Oliver Franks,embaixador britânico nosEstados Unidos, e sir Do-rick HoyerMillar, minis-tro britânico naquele país;Canadá— sr. C. F. Howe,ministro canadense da In-dustria e Comércio; Es-tados Unidos— secretariode Estado Dean Acheson.secretario daDefesa"LouisJohnson, e o presidenteda Comissão de EnergiaAtômica, David Lilienthai.As conversações serãoin-teiramente de caráter ex-ploratório, e não seráconcertado nenhum en-tendimento que dependade consideração indivi-dual subsequente pelostrês governos».

Saiba Mais Esta— O mais antig,ocon

to que se conhece é ochamado «Dos Dois Ir-mãos», escrito pelo es-criba Anana para entre-ter o príncipe Seti Me-neftá, filho do faraó Ram-sés Miamunu, há 3.200 a-nos.—«Inocência», o famosoromance de Taunay re-centemente levado á tela,está na sua vigossimasexta edição brasileiraem lançamento das «Edi-ções Melhoramentos».

—O único livro atribuídoa Confúcio sem que se

discuta autenticidade, in-titula-.e «Primavera eOutono».

— Ainda este ano se-rá publicada pelas «Edi-ções Melhoramentos»umabiografia de JoaquimNabuco escrita pela fi-lha daquele grande bra-sileiro.

—- Anacreonte, famosopoeta da antigüidade gre]ga cuja poesia foi quaBetoda dedicada ao louvordo vinho, morreu em a-vauçada idade de tantoingerir sua bebida pre-

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Feição c«»emorativa do 11/ aniversário da cA E'PO0À» Gáxiai do Sul-Qwtwbro, 1949

0 novo alto Comissário Norte Americano na AlemanhaJohn Jay McCIoy, que

em-1°. de julho foi no-meado alto comissáriodos Estados Unidos naAlemanha, tem sido umestudioso dos problemasalemães desde quandoserviu com as forças nor-te-americsnas de ocupa-cão em Coblenz. depoisda primeira guerra mun-dial.r

Antes de sua nomeaçãopara alto comissário,McCIoy ocupou eficiente-mente, durante mais dedois anos, o cargo de pre*sidente do Banco Inter-nacional de Reconstruçãoe Desenvolvimento.

O novo alto comissárioadvogou em Nova Yorkdurante quasi vinte anos,antes de ingressar parao serviço governamental,o que se verificou em1940. Como advogado, es-tudou durante nove anosos processos alemães deespionagem e sabotagemdurante a primeira guer-ra mundial, para desço-brir os indícios que per-mitiram finalmente a so.lução do famoso caso desabotagem de Black Tom,no Estado de New Jer-sey. O caso surgiu emconseqüência da explosãode 900.000 quilos de mu-nições armazenadas noarsenal de Black Tom.Em resultado das invés-tigações realizadas porMcCIoy foi possivel final-mente provar que a ex-plosão fora causada porsabotadores alemães. Em1939, uma comissão inter-naeional decidiu pela res-ponsabilidade da Alemã-1

nha, qne pagou então aosreclamante» uma indeni-zaçSo de mais de20.000.000 de dólares.

A atuação de McCIoynesse caso levou o entãosecretário da GuerraHenry L. Stinison, a con-vidá-lo para seu asaisten-te, pouco antes do ataquejaponês a Pearl Harbor.Suas funções como assis-tente do Secretário deGuerra, exigiam profun-do estudo das quest&esalemães. McCIoy foi pre-riid&nte da Comissão Con-junta de Negócios Citia,subordinada aos Chefesdo Estado Maior Conjun-to, organismo que ela-borou os planos para aadministração civil dasáreas libertadas na Eu-ropa e auxiliou tambéma planejar a politica executada para a ocupaçãoda Alemanha. Assim, desde 1944 ja estava ao parde muitos dos problemasque deverá agora t-nfrentar como alto comissáriona Alemanha.

McCIoy assistiu as confereiieiiis realizadas emCasablanca. Cairo e Potsdam, pelos chefes de go-vêrno das grandes po-tencias.

Foi em grande parteresponsável pela criação dacomissão que, em 1944, e-laborou as propostas paraa conferência tríplice dePotsdam, por ocasião dotermino da guerra na Eu-ropa. Auxiliou taaibem apreparar o julgamento dosgraudes criminosos de guer-ra.

Por essa enorme vaiie

JOHN ,r. MCCí,OY.

alto comissário na

Alemanha.

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dade de serviços prestadosdurante a segunda guerramundial, McCIoy foi agra-ciado pelo presidente Tru-man com a Medalha deServiços Distintos e rece-beu da França o grau deGrande Oficial da Legiãode Honra.

McCIoy começou a tra-balhar arduamente desdecriança. Nasceu em Fila-delfia, Pennsilvania, em 31de marco de 1895. Perdeuseu pai quando contavaseis anos de idade. Suamãe começou então a tra-balhar para poder pagarsua educação. McCIoy tam-bem contribuía com a su»parte. Quando estudava noAmhepst College, com boi-sa de estudos, trabalhavano próprio estabelecimentode ensino para auxiliar seupre piio sustento. Após di-

plomar-i-e em 1916 com e-levadas honmnas, matri-culou-se na Escola de Di-reito de Harvard. Seus e^-tudos de Direito foram in-terrornpidos pela primeiraguerra mundial, mas ao re-gressar aos Estados Uni-dos reingressou na Escolade Direito.

Diplomou se em 1921 eno ano seguinte começou aadvogar em Nova York.Após retirar se do Depa:-tamento da Guerra, era1945, voltou a praticar oDireito durante um breveperiodo, antes de ser no-meado presidente do Ban-co Internacional de Re-construção e Desenvolvi-mento, em 17 de marçode 1947.

McCIoy é casado e suaesposa, «née» Ellen Zins-ser, é irmã da sra. Lewis

Douglas, esposa do embai-xador narte-americano naGrã Bretanha, de quem onovo alto comissário foicolega no Amherst Colle-ge. O casal McCIoy temum filho, John Jay Jr.,com 11 anos, e uma filha,Ellen, com 7 anos, As cri-ancas têm uma governantealemã e toda a lamilia com-preende o idioma alemão.A Era. McCIoy fala fluen-temente o alemão.

Aos 54 anos de idade,McCIoy ainda joga tênisbastante bem. Já tem jo-gado com grandes tenistasnos Estados Unidos. O al-to comissário aprecia tam-b?m a pesca e o tbaseball».

McCIoy lê muito e apre-cia a historia, particular-mente a do período daGuerra da Secessão. Um deseus divertimentos é dirigirexcursões aos antigos cam-pos de batalha nas proxi-midades de Washington,afim de mostrar os lugareshistóricos a amigos interes«ados pelos acontecimentosdo passado. Seu companheiro freqüente em taisexcursões era «lord» Hali-fax, antigo embaixador bri-tânico nos Estados Unidos.

Devido a seu conheci-mento dos problemai ale-mães e á capacidade athni-nistratira que revelou comoassistente do secretário daGuerra, MacCIoy foi con-vidado pelo falecido presi-dente Roosevelt, para ocu-par o mais alto posto nor-te-americano na Alemanhamesmo antes da rendiçãodas forças germânica». Nodecorrer ds uma raunião,realizada na Casa Branca,

McCIoy recusou o convite,argumentando que na epocào cargo deveria caber a ummilitar e não a um civil.Salientou que os represeu-tantes britânico, francês erusso seriam todos generaise recomendou ao presiden-te Roosevelt o nome do gè-neral Lucius D. Clay.

O recente afastamento dogeneral Clav, depois de terdirigido a ocupação da Ale-manha durinte 4 anos, dei-xou vago o posto.jE, destavez, o presidente Trumanconseguiu fazer com queMcCIoy o aceitasse.

Como alto comissário naAlemanha, McCIoy teráuma tarefa tríplice. Exer-cera, quando necessário, asfunções de governador mi-litar norte- americano, dei*xadas pelo general Clay.Chefiará a missão do De-partamento de Estado naAlemanha e dirigirá as ati-vidades desenvolvidas nessapaís pela Administração deCooperação Econômica.

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Para dar aos nossos lei-tores uma idéia do custoda vida na maior cidade domundo, Nevr York, damosa seguir uma relação dospreços ali vigorantes:

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Edição cipmenitir»tiva do U," aniversário da «A E'PQ.OA» Caxias do. Sol-t>utubro, 1949

P %Uma das medidas maia

importantes para o desen-yolvimento da cultura detrigo no Brasil, é sem dú-vida a-mecanização de sualavoura. A dependência emque se encontra o país co-mo referencia aos merca-dos de trigo estrangeiros,principalmente o argentino,vem reclamando de há mui-to medidas capazes de pro-vooarem, num futuro pró-ximo, o seu auto-abasteci-mento, Compreendendo asaltas finalidades dessacampanha patriótica, o go-verno atual não tem pou-pado esforços, neste senti-do.

O Brasil deu inicio ime-diato ao programa que setraçou e a produção de tri-go nacional tem vindo au-mentado constantementetodos os anos.

Correspondendo à espec-latira nacional, o Ministé-rio da Agricultura segundonota publicada dando exe-cução ao plano de fumen-to de cultura do trigo, ad-

quiriu em 1948 40 trato*tes, 300 trilhadeiras e 40cabines (ceifadeiros-trilha-deiras), além de arados ediversas outras máquinasagrícolas, que serão empre-gadas na lavoura triticolado país. Do materitl emapreço, 11 tratores vierampara o Rio Grande Ho Sul,7 para Santa Catarina, 6para o Paraná, 3 para Mi-nas, 2 para Goiás e 2 paraMato Grosso, Quanto á?trilhadeiras, 96 delas, jaforam distribuídas no Pa-raná

Vê-->e assim, que a naçãoestá realmente disposta aprosseguir no esforço ini-ciado para livrar-se com-pletamente da importaçãode trigo, politica sábia efeliz, á qual não haverá deregatear-se os aplausos dasgerações-futuras. Essas pri-meiras máquinas que vãoser aplicadas á nossa triti-cultura, vem reforçar aconfiança dos brasileiros napolítica do fortalecimentoda economia agrícola naoio-nal, preconizada na pala-vra do presidente Dutra.

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A. verdadeira ri-nuesaSanatan estava rezando

seu rosário à b«ira do Gah-ges quando um brâmam*andrajoso se aproximou edisse: «Ajuda-me, sou po-bie».

«Minha salva de esmo-Ias é tudo que tenho demeu», disse Sanatan. «Deitudo quanto possuía».

«Mas meu deus Siva a-

pareceu-me em sonhos»,disse o Brâmane, <e acoti-selhou-me a procurar-te».

Sanatan dt repente lem-brou-se de que h. via apa-nhado uma pedra preciosaentre os seixos da beira dorio e, pensando que alguémpoderia necessitar dela, aescondera na praia.

Indicou o lugar ao Brâ-mane, que, admirado, cavoue descobriu a pedra.

O Brâmane assentou-seno chão e meditou, solita-rio, até que o sol se sumiuatrás das arvores e os pas-tores voltaram para casacom o seu gado.

Depois ergueu-se. enca-

minhou-se vagorosamentepara Sanatan e disse:«Mestre, dá-me a minimnparcela da riqueza qae d*s-denha tada a riqueza domundo.»

E atirou nãgua a pedrapreciosa.

Rabindranath Tagore

Poemas emProsa de Ma-rio Quintana

MOMENTO

O homem parou, cheiode dedos, para procurar osfósforos nos bolsos. A insidiosa frescura do mar lhemandou um pensamentosuicida. E veio um riso-límpido e irresistível — emi, em a, em o — do fundo de um pátio da infân-cia. Um riso... Senão quan-do o homem achou os fós-foros e a vida recomeçou.Apressado, implacável, ur*gente. A vida é cheia depacotes...

HORROR

Oom os seus OO de ei-panto, seus RR gutumis,seu hirto H. HORROR éuna pslavra de cabelosem pé, assustada da pro-pria significação.

PERVERSIDADE

Alarmar as senhoras gor-dai é um dos maiores en-cantos dessa vida e da ou-tra.

A ADOLESCENTE

Vai andando e vai crês-cendo; E' toda esgarnifra-da: a voz, os gesto», aspjrnas... Antílopes! vel» ara-tilopes quando ela passaiPois deixa, passando, umfriso de antílopes, de bara-bus ao vento, de luas an-dantts, mutáveis, cresceu-Ves...

O PetièÒlGO I» « ia noA visita aos campos pe-

trolíferos da Bahia consti-tuiu o ponto culminante darecente vÍ9gem do presi-dente da Rspública àqueleEstudo. E' ali que está umadas chaves da grandezaeconômica do Brasil. E porisso mesmo, foi grande ointeresse com que o chefedo governo assistiu ao a-cionameuto da chave dopoço «C-26», no campo deCandeias. O petróleo jorroucom uma pressão de 772libras, sendo a produçãoiaicial de pouco mais demil barris diários. A pro-íundidade do «C-26» 6 de780 metros; do mesmo mo-do que outro poço novo—o «C-28»—produz o óleoà superfície, sem necessida-des de meios mecânicoscomo bombas.

No campa de Candeiasjá foram perfurados 55 po-ços, sendo 46 deles produ-tores de petróleo, um degás e 8 secos. A produçãopotencial do campo é ava-liada em 9.744.000 barriade 150 litros.

Naquela mesma - regiãoserá construída a refinariade Mataripe, já estandopreparado o terreno parainstalação do material en-comendado. Essa refinariaserá do tipo «action» to-ping and cracking unit»,primeira no gênero a cons-truir-se no Brasil para tra-tamento do petróleo nacio*a&\. Terá a capacidade ini-ciai de 2.500 barris diários,devendo produzir princi-palménte gasolina e óleocombustível, Contudo, po*

dera também fornecer qae-rozene e óleo Diesel.

Está prevista a amplia-ção para 5.000 barris diá-rioB logo que o ptrniita aprodução de petróleo brn-to, bem como a extraçãode óleo lubrificante em pro-porção capaz de cobrir cêr-ca de 40 por cento do can-sumo interno.

A usina da Mataripe seráexplorada pela RefinariaNacional de Petróleo So1-ciedade Anônima, empresada economia mista com aa-pitai de 50 milhSes de cru-zeiros, dos quais, metadeserá subscrita pela Uniãoe a outra por particulares,só senda admitidos comocompradores, pessoas ná-turais brasileiras.

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ARTIGOSMEDICAMENTOS

At. Júlio de Cattilhos, 1906 — Caxias do Sul

- - -*—

Ediçgò comuriorati va dò 1|« aniveraário da .« A E'POCA t;^uiyai, cunifiiiiirtiiva no ii,- amvwrsann q* «A K fllHA» \,£- ¦¦¦-..-Ia Delegacia Regional iTSeiCaxias d-» Sul-Uutubrq, 1»4»

Sediada nesta cidede. tendo jurisdição sobre osmunicípios de Antônio Prado, Bento Gonçalves, BomJesus, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi. Gua-poré, Lagoa Vermelha. Nova Prata, São Francisco dePaula, Vacaria e Veranópolis; acha-se a 1». DelegaciaRegional de Polícia, desde 1937. quando foi organizadaa Polícia de Carreira em nosso Estado.

Ha três anosr precisamente, essa Repartição estáaob a inteligente direção do nosso estimado amigo Dr.Octacilio Gonçalves da Silva Filho, Delegado Regionale elemento dos de maior projeção dentro dos quadrosda policia do Rio Grande do Sul.

Essa Delegacia tem a seu cargo a orientação dosserviços policiais nesta Região Policial e, bem assim,a organização de relatórios à Chefia de Policia, sobreesse setor de atividades públicas.

Daí termos podido colher os dados que abaixoseguem, sobre a criminalidade do nosso município e de'toda esta zona.^relerentes ao primeiro semestre do cor-rente ano:

CRIMES CONTRA A PESSOAHomicídioInfanticidioLesões corporais gravesLesões corporais levesCalúniaInjúriaRixaAmeaçaMaus tratosViolação de domicilio

CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO

FurtoFurto qualificadoExtorsãoAlteração de limitesFfaude no comércioDanoApropriação indébitaEstelionato -

CRIMES CONTRA OS COSTUMES

EstuproAtentado violento ao pudorSeduçãoCorrução de menor , ., -RaptoCasa de prostituição

1319

107722413

248111275

233

30361

CRIMES CONTRA A FAMÍLIA

Abandono material 3

CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PUBLICA

Perigo de desastre ferroviário ...Interrupção de serviço telefônicoEnvenenamento de água potávelExercício ilegal da medicinaCurandeirismo

Nomeado è Novo Comandari-te das forças Norte-Ameri-

canas na Europa

CRIMES CONTRA A FE' PUBLICA

Moeda falsaAssimilado ao de moeda falsa

21

CRIME CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PUBLICA

Peculato 1CONTRAVENÇÕES

Jogos de azar 2Porte ilegal de armas 2Vias de fato 4Embriagues 4Perturbação do socego publico 2Dispares em via pública 1Direção perigosa de veiculo na via publica 1Crueldade contra animais l

Para a integração da criminalidade acima, Caxiasdo Sul contribuiu com os seguintes números e espécies:

HomicídioLesões coiporais gravesLesões corporais levesCalúniaAtentado violento ao pudorCorrupção de menorFurtoFurto qualificado

Violação de domicilioSeduçãoEstuproApropriação indébitaAbandono materialContravençãoInterrupção serv. telefônico

41

1922291

2311371

WASHINGTON. (USIS)— Em substituição ao Ge-neral Lucius Clay, foi no-meado para comandar asforças norte-americanas naEuropa, o General ThomasT. Handy.

O General Handy, quefoi Vice-Chefe do EstadoMaior do Exército, durantea Segunda Guerra Mundial,foi indicado pelo Secretarieda Defesa Johnson, e co-mandará todas as forças mi-litares dos Estadas Unidos,na Europa, exceto na Aus-tria e em Trieste.

O General Clarence R.Huebner, que vinha exer-cèndo o cargo de Comán"dante Interino, desde aretirada do General Clay,servirá sob achefia do GeneralHandy, na qualidade deComandante das ForçasNorte-Americanos, estacio-¦adas na Alemanha'.

O General Handy. queconta, atualmente, com 57anos, desde o termino daguerra, vera comandando oQuarto Exército, sediadonos Estados Unidos.

0 General Marshall Será oNovo Presidente da

Cruz Vermelha americanaWASHINGTON, (USIS)— O Presidente Truman

anunciou, em sua conferemcia de imprensa semana],que o ex-Secretario de Es-tado, General George C.Marshall concordou em a-ceitar a presidência da CruzVermelha Americana, posto,aliás, não remunerado, em

substituição ao Dr. Basi0'Connor. ,

A Cruz Vermelha Ame-ricana desenvolve os seustrabalhos segundo as clau-sulas do Estatuto aprovadopelo Congresso, sendoo Che ie do Executivonorte-americano, presidentehonorário da instituição.

Uma Cidade EncaixotadaLONDRES. (B.N.S.) — Uma cidade completa está

sendo acondiesenada §m caixas, na Grã Bretanha, afimde ser enviada para a Argentina, onde alojará um gru-po de peritos em pesquisas petrolíferas e suas famílias.A cidade portátil consta de ditzentas construções, in-clusive escritórios, oficinas, lojas e um cinema, cons-truidos de liga de alumínio. Sua embalagem estásendo feita em quarenta grandes caixas de madeira.

1

Sociedade Caxiensede Múluo Socorro

Fundada em 1.° de Janeiro de 1887 - Caxias do Sul - BrasilNo corrente ano já foram pagos os seguintes pecúlios:

82 — DOMINGOS TRONCA Por falecimento 25.000,0083 — CARLOS MARIN c 25.000,0084 — JOSÉ RONDON PONTES « 25.000,0085 — EUZEBIO BELTRÃO DE QUEIROZ « 25.000i00

p\& 86 — ANTÔNIO BENVENÚTO DE MARCHI « 25 000,0087 — BALDUINO SPASSINI Por Invalidez — B. Gonçalves 25.000,0088 — ALCEBIADES MUNiz Por Invalidez — Lages (S. C) 25.000,0089 — ATTILIO SANTINI Por Falecimento 25.000,00

\>í Tn;: Viu 90 ,-— CARLOS DUTRA VIANNA « 25.000.00Total Cf$ 225.000,00

Com apenas um cruzeiro por dia V. S. poderá assegurar um pecúliode Cr$ 25.000,00, á vossa familia. A Sociedade mantém disponivel emBancos, mais de *»*V». - il . ímti, j

Um Milhão de Cruzeirosafim de garantir os seus associados. Para o seu interesse, procure na Secretaria da Sociedade, diariamente, pessoa que lhe fornecerá maiores ;ia" •'* 2"-:".3^uf*Íiformações, ou telefone para o n.° 617.

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Edição comemorativa do ,11,° aniversário da «A E'PO'õA»

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¦ .E4t^w-^<wiemtti^ivadaJ-l^.-anivei«á«o-ja^-«A--E^^lCA.» ... gaxias do Súl-Qutubro, 1949

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"Ronòa Creoula òo 35"por BENITO JOSÉ' FATTORI

(«peão» do «35-Centro dejTradições Gaúchas»)

O «35» Centro de Tra-dições Gaúchan» realizoutambem este ano a suaRonda Creoula, no mêsde; Setembro.

P variado programafoi! o seguinte:

Dia 7 — ás 24 horas— acendimento de umatocha na pira da Pátriapara inflamar um Can-dieiro Creoulo, que per-maneceu no saguão doColégio Júlio de Casti-lhos? durante o períododa Ronda Creoula. Essefogo foi transportado dpata de-uavalo, pela peo-nada da Estância.

Dia 8 — Conferênciado consagrado essritorManoelito de Ornelas,vaqueano do «35», sobreo tema «Aquarela doPampa».

Dia 17 a 19— 1.» ex-posição de livros e pin-

tura regional, com obrasde peões do «35».

Dia 17 — Recepçãoaos restos mortais doescritor riograndense Al-cides Maya, que chega-ram do Rio de Janeiro.

Dia 20 — Data Máxi-ma do Rio Grande. Pas-SPRta da Peonada do«35» e 3." exposição deobjetos creoulos.

A's 24 horas extinçãodo Candieiro Creoulo,no baile do Departamen-to de Tradições Gaúchasdo Grêmio Estudantil Ju-lio de Castilhos. Tendosido convidado de honrao «35». A invernada Ar-tistica. apresentou dan-ças e musicas folclóricas.

Coisas do Rio Grandegaúcho 1

Como é de conhecimen-to geral — o «35» Centro

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de Tradições Gaúchas,nasceu para o culto dopassado de tradições des!te Rio Grande do Sul.

Todas aquelas festivi-dades do «35», calaramfundo uo espetador ano-nimo das ruas. Por ins-tantes. terá esquecido avida agitada, as proocu-pações e terá lançado umolharito no quo foi o pas-sado deste Rio Grande.

Ah ! o Rio Grande dosVelhos Tempos! RioGrande dos entreveros acampo fora 1 Rio Grandedas epopéias! Rio Gran-de da Paz, da paz noscampos; da boiada pas-tando, descançada, a gra-ma de flexilha! Rio Gran-de do silencio das noitesde luar 1 Rio Grande deJosé e Anita Garibaldi;de Bento Gonçalves, Al-cides Maya e de tantosoutrosl

Rio Grande do «35» —Centro de TradiçõesGaú-chás»!

E, o «35» a cultivar astradições gaúchas — numtrovejar de cascos pelopassado para trazer aocorredor do presente, asrecordações de outrostempos.

Como disse Coelho Ne-to:—«O povo não folheiaalfarrábios, não. tem tem-po para esmorilhar as-suntos — aprende a his-toria ao sol. nas ruas.Não a decora; sente-a —E' necessário dar-lha enidocumentos e em festas,estabelecendo, assim, pe-

Habitações

Uma bela pro'priedade situadaem Watling Es-tate. resultadoconcreto dosgrandes empre-endimentos doConselho dn

Condado deLondres, cujoobjetivo é for-necer habitaçõesatraentes e bemplanejadas, devários tipos etamanhos.

(B. N. S. —

Esp. para «A

E'poca»)

Ép.'Mw'Xsaí*ú&-fsw":~y ¦ •fiíi%is,Vf.''-.;'-" • . :?y*T???7MP*ai

la imagem e pelas come-morações, o culto da tra-dição, essa força rias ra-ças».

O «35» bem que com-preendeu ; saiu pela ci-dade, fazendo soar osclarins da historia paraque o «povo a sentisse».E veio documentar atra-vez das sucessivas come-morações o culto das tra-dições gaúchas: essa for-ça do Rio Grande 1

Campereando pelas con-ferencias; na cancha dasreuniões; a carreteamacheia de tradições creou-Ias; essas cousas dos pa-gos.

A homenagem prestada

a Alcides Maya, bem quetestemunha o trabalhofecundo e proveitoso do«35». Homenagem justae precisa ao grande es-critor gaúcho, que comtanto carinho, fez passarpelas letras o tanto queamou os pagos.

A 3*. exposição de ob-jétos gaúchos e a 1". ex-posição de livros e pin-tura regional vieram tra-zer a imagem do RioGrande antigo á frentedos olhos do povo, paraque neste instante, tam-bém. viesse juntar-se aofogão gaúcho do «35».presenciando o rodeio dapeonada no sentido desalvar as tradições gaú-chás, afim de que não

morra essa força do RioGrande 1

E, junto ao fogo, naroda do^chimarrão, no ro-deio dos causosi no acon-chego da picumã das fes-tividades gaúchas, vie»ram juntar-se, este ano.outras entidades, como:o Club Farrapos, GrêmioGaúcho, Fogão Gaúcho deTaquara, para realizar,com maior brilho a ron-da creoulaMo «35»...

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segurança. Em torno da florescente cidade deMARINGÁ, safra após safra, a terra recompensa otrabalho creadór. Entre hortas e pomares fartos, olavrador «oza a água abundante e o clima saudá-vel, e é feliz, vendo tudo crescer e multiplicar-se.

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A Peiüèria Malü .1No aio in.'jugural tia X!í

Expoi-ição Nacional de Ani-mais. em São Paulo, oministro Dsniel de ('arva-lho pronunciou um ilicur-so em que, ao lado das pa-lavras da estímulo aoTcria-dores, fez urna sintesu dusituação pecuária, destacar--do sua importância no quu-dro geral da nossa econò-mia. ],i no neríodô coloni-ai, foi com o gado cpie chomem penetrou o tcrrilij

frio, realu.uido sua conquis-ta pela ocupação efetiva Aprópria tradição pecuárianas acon ellm aMiim prós-seguir, trabalhando ativa-mente para aperfeiçoar ca-da vez mai; nossos reba-nhos, afim .le fortalecer-

Economia feíeiialmos um dos pilares m-:s-tres da economia brasiloiia— a prodtiçíío animal que'abrange mais de metade

e tec! a a-.1,

uev.ii >bt idatia exploração agrícola, in-cltiidos ( s produto- trans-formados >.

Apesar dessa posição dapecuária no quadro econo-m;ca do Brasil, apesar dnscinco büiòes de cruzeiros aque ril01 tn o valor dos se-us princi i ais produtosnão inçiuindo os derivadosdn avicultura, e criações tlepequenos animais ela o--i.c-M-nta ainda certos pon-íor. fracos qüe o ministroIa Agricultura focalizou no

seu discurso.

íanía Cata ri n;a Maior Safra de í

O governador de Santa Catarina, sr. AdefígO

Silva Ramos, na conferenci' qup m;tnlr\e com o "Mi-riistrò tia Agricultura, informou a S. Excia. que a sa-fra de ttigo naquele Estado atingirá 80 milliões dequilos, representando o tlolmc tia anterior. 1 \ mo no cor-rente ano -,e espera uma colheita ainda maior, o go-verno estadual foi incumbido pelo ministro Daniel de

neve possível o piaponlt a n a;-> couve-o secretário de A-

. luvírá ir ao Kio nosgar o estudo para solu-aniboni foi examinada a

Carvalho de apresentar, o mais !no de armazenagem ou silos, nonientes ,1 ¦> Estado Xes.-e seiitidgricaitura de .-'anta Catarinpróximos tli '.-, afim de entrtção definitiva du assunto. 'I

qurstao da peste suína, que continua a fazer grandenumero de vitimas, sobretudo na parle tio territóriofronteira com a Argentina. Dois novos focos foram aliconstatadas exigindo a imediata renes-a le vacinas cmais veterinários. O mini-tro dá Agucultuta tomouprovidencias para enfrentar rapidamente o novo suitoda terrível virose.

.*-".?,;'.:' 77-7*"^.. -¦¦.;,. ™--rí.-..»..»-;,,.-v,.-...wr^...^..^^^p—

Est» norilho d* r«ç* «Frisin» nritanira f\. p*rte deusa li»tt recentemíate í-mpn-',sdo <'a * r ;¦ ii'í-hi.

(1*.N.S. — Ra^, pata »-A jE»pJc»_»-)

Ediçgo comemor*tiva do Ü'_.'Wh{_tefsârio da «A E'POOA>

$> pvopoijUo da doaçãoAa ^ávzea, aAuat ^av-

(\ue "Janovy-ntU,

á GvàaàeA propósito da doação do terreno do atual ParqueFarroupilha, antiga Várzea, depois Campo da Reden-ç*o em homenagem à redenção de Uruguaiana, em 1865(guerra do faraguay), encontramos, agora o seguiutedocumento:

Caxias do Sul-Uutubro, 1949¦¦ ..r

P-CI ii»! 1 I— I Jr .^^¦a«^y%i^¦ ¦ I H m Ba _-$ m WfflnZ l Cansam*---^ ---5 ^-^w^ol Mim

« Em conseqüência da car-ta do ofício que vv. mecs.me dirigiram em data defevereiro do presente ano,pedindo-me a concessão dasduas várzeas que se achamdevolutas na entrada doPortão desta vila, e na mar-gem do sul do Gravathay,até a extrema das terrasde Francisca Morass e osfundos das chácaras da bei-ra do rio, para servirem deUgradouro desse conselhopara os utilissimos e finsde conservação dos gadosque se matam nos açouguesdesta mesma vila, com ga-dos, e descanço dos via-jantes que vem i» fora emsuas carretas e carros comogados e bestas de sua con-dução: e por me constarque este conselho não temalgum outro logradouro ourocio público, hei por bemconceder-lhe, como pelopresente concedo em nomede Sua Alteza Real a datados terrenos que presente-mente se acham devolutosnas sobreditas duas várzeasdo Portão a margem doGravathay. até às extremasdevisas dos moradores epossuidores, que tem cha-

caras e terrenos cercadose vallados nas suas cir-•cumferencias que lhe fica-rão servindo e para me-lhor conservação do direitoe domínio rque fica parten-cendo ao conselho destavila, pela presente conces-são vv. mecs. farão logomedir e demarcar judicial-mente as sobreditas duasvárzeas, para se saber a to-do o tempo qual é a suaextensão e devisas, cujosterrenos não poderão seralienados sem expressa li-cença de S.A.R. na confor-midade do que se acha de-

[terminado pelo alvará dalei de 23 de Julho de1776 $ 2°, n elles deverãoser lançados em tempo peloDr. Juiz de Fora, ou pelodesembargador ouvidor ge-ral da comarca, qual pri-meiro chegar a esta vilana conformidade do $ 6o.do referido alvará e estaminha carta de concessãoserá registada no competen-te livro do registo destesenado, depois guardada noarquivo do mesmo, paralhe servir de titulo.

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PORTO ALEGRE

tuhro de 1807.

(a) PAULO JOSÉ' DASILVA GAMA.

(Do « Boletim Municipal»,da Prefeitura de Porto Ale-gre).

Resolução Favorável aos Representantes da ImprensaLAKE S U C C E S S , pessoal de imprensa nos fissão Social aceitou a re

países onde(USIS) — A Comissão Sociai da Assembléia Geraldas Nações Unidas apro-vou uma resolução quepede a todos os paísesmembros das Nações Uni-das o livre acesso para o

se estiveremrealizando reuniões das Na-ções Unidas ou de suas a-gancias especializadas.

Por uma votação de 42-0com sete abstenções, a Co-

solução, da maneira quehavia sido projetada peloConselho Econômico e So-ciai. A decisão da comissãoainda está sujeita à apro-vação pela Assembléia, emplenário.

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Ediçgo comemorativa do U/^aiiiveraârio da «A ETOf-A»

Quitandeiros(Especial para "A Éfoca")

Saudade é o passado fe-liz 1 E' a distancia queexiste entre nosso coraçãoe o de alguma cousa quenos causou tempo feliz 1 Apraça Ruy Barbosa, ex-Dan-te Alighieri, de quarenta ecinco anos atrsz, com seusquitandeiros e outros fei-rantesi com suas tendasarmadas no seu interior,é, para os daquele tempoque ainda existem, o pas-sado saudoso que propor-ciooou dias felizes, por isso,inesquecíveis, mas que nãovoltam mais 1 Nunca mais!

O primeiro quitandeiroque encontrávamos, partin-do do canto da pcaça fron-teiro à Canonica, era An-tonio dos Santos, com fru-tas e doces; 2".—João Ti-roles, colono, com fumo, vi-nho, cachaça e cadeira* co-loniais, de sua fabricação;3o. —'Jmtí Filippini, co.nhecido inais por «cava-nhim>, (cesteiro) com ces-tas de vime, frutas e do-ces, mantendo junto de suatenda, um jogo com discosde* ferro, uma espécie dejogo de bulão, que era cha-mado de «giugo dele scaie»;4o. — Giacomo Bonato, comdoces, frutas e sementes emgerai; 5o. — Veneranda Ros-si, que ainda vive, comfrutas e balas; 6o. — JoséBraida, tirolês, colono, fa-bricava e vendia: boccias,tornos de madeira para ban-co, torneiras e cabos de fer-ramentas em geral; 7o. —Antônio Bonato, com docese frutas; 8*. — José Su.sin,conhecido mais por «ste-çhet>, com pregos, marte-Ios e utensilios de ferro,de sua fabricação; 9o.—Emdias de festss excepcionais,como seja, «Santa Tereza »,e o «Divino», com umagrande tenda e mesa tam-bem grande, coberta de fa-zendas,'fitas, gregas, linhase outras miudezas, um mas-cate de fora, conhecido co-mo «O Portuguez»; 10a —Catarina Coltro, conhecidamais por «Ia capclera»,(chapeleira), vendendo'cha-péus de palha de trigo, desua fabricação; 1 Io. — Nofim desta fila, vemos o se-

JOÃO SPADARI ADAMI

Mingheli, conhecido maispor «truco», por trocar ar-reame em geral, novo porvelho, que reformava e de-pois vendia, transportandosua mercadoria numa car-retinha puxada pelo seuburro-choro de nome«Bortolin». Na segunda fi-la, lado esquerdo da Igreja,defronte ao campanário,como primeiros tendeiros,vemos os irmãos, João e Jo-s>e Gaspareto, coadjuvadospor D". Maiieta, esposa doprimeiro, vendendo iriudc-zas em geral, como seja:agulhas, linhas, meias, cha-péus de palha e de teci-dos; 2°. —João Meloni, comfrutas, doces, produtos sui-nos, pão, manteiga, vinhoe cerveja; excepto a cerve-ja, que comprava nas cer-vjjarias de Ambrosio Leo-nardelli e Felix Laner, tudoera de sua fabricação; 5:— Antônio Goglio, conhe-cido mais por «gaieto>, comdoces e frutas, transporta-dos por sua carroça de duasrodas, puxada por seu bur-ro-choro; 4o. — Luiz Si-viero, conhecido por «boc- Pedro Zappoli, conhecidocastorta», popular não sópor vender quitandas, mastambém pelo encargo quetinha na Igreja, de alugar,aos fiéis que quizessem as-sistir às cerimônias reiigio-sas sentados, por 100 reiscada uma, as cadeiras, pois,que, naquele tempo, nãoexistiam bancos na nossaMatriz; 5o. — Mariana Mus-soi Bascú, vendendo doces,frutas e fazendo humoris-mo, o que a tornou maispopular ainda; 6o. — San-tina Biancon, com frutas,verduras, aves vivas, pas-saros mortos (caçados), esó vinha à Vila na estaçãoinvernosa; no verão, rarasvezes; 7o. — Tereza Batas-sini, colona, com frutas edoces de massa, fabricavaas celebres roscas, usandocolares desses doces,para pôr no pescoço dascrianças no dia de «Cris-ma». 8o. — João Rosseti,conhecido por «sicoia», co-lono, vendi"» pão, cucas, pro-dutos suínos e bebidas, desua fabricação; 9°. — Luiza

sido e amendoim torrado;Í0°. —Jacynto Sartor, co-nhecido por «pessetel», de-vido fabricar e vender pei-xinhos de açúcar, e, nosdomingos quentes, percor-ria Caxias, vendendo «águacom gosto de aniz»;II.0 — Francisco Rossi, co-nhecido por «Urtolan» (hor-taliceiro), com queijo e re-queijão; 13.° — CatarinaMenegol, conhecida por «ca-tina dele erbe» (das ervas)por vender ervas medicina-is; 14." — Luiz Casali, co-nhecido por «broqueta » porfabricar taxas e arrebites.Mais para o centro da pra-ça, com tenda, os irmãosGianft-rari, conhecidos por«barberoni» (barbeirões)com barbearia, cortandobarba a vinte reis e cabe-lo a quarenta rei«, com a-gua florida, mais quarenta.Em alhures da praça, Pe-dro Curtolo, conhecido por«piero orbo» (Pedro cego),vendendo mandolato de suafabricação.

Mais ou menos onde estáa Estátua da Liberdade,

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leiro e trançador, Emilio I Caldi, vendendo pinhão co

por «moleta» 'afiando, tu-sde o machado ao bisluri.

E, abrigados, á sombradas tenda* dos feirantes,os colonos com um ou ma-is sacos de nrlho, a espe-ia de .comprador, que,muitas vezes não aparecia,obrigando-os a levar devolta para a colônia seusprodutos.

Assim era a nossa prin-cipal praça nique'e tempo,há quarenta e mais anos,aos Domingos e outros diasde «Guarda».

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Fdição comemorativa do ) 1,* aniversário da «A E'POCA> Caxias do Sul.Qutubro, 1949

GALÓPOLIS - Um ôos òisírifqg mais progressis-tas de Caxias do 5ul

Galópolis, terceiro dis-trito de Caxias do Sul, éuma das forças mais pu-jantes do interior do noa-se município, seja pelasua grande e desenvol-

vida atividade agrícola,seja pelo grau de adian-tamento que já atingiusua indústria, que temcomo representante má-ximo o Lanifício São Pe-

dro, um dos maiores emais completos estabele-cimontOB têxteis do Es*tado.

Situada ao sopéde co-linas a que a natureza*&z*x

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(B. N. S. -

Especial paracA E'poca>)

deu contornos originaise arrebatadores. Galopo-lis atrae também aos quepor lá passam, pelamagnífica paisagem queapresenta, nfto se saben-do o que mais admirar:se o devotamento ao tra-balho que se veriíica emsua gente, se a conple-xidade e perfeição da suagrande indústria têxtil ouse a beleza panorâmicado lugar.

Caxias do Sul tem, emGalópolis, um dos prin-cipais componentes domunicípio, dado o seu a-diantamento e pelo mui-to que contribui para ariqueza e o progresso dacomuna.

Alem de São Marcos, éo único distrito da comu-nidade caxiense em quepassa a Estrada Federal,

jú-jan* Ivi-*.

o que conititue, sem dvida, um fator importai)tissimo do desenvolvimento das suas diversasatividades, pois que aque-la Estrada proporcionamais rápido t eficienteescoamento da produçãoagrícola e industrial, ptr-mitindo, também, umacesso mais fácil a todosaqueles que queiram vi-sitá-lo, afim de observarde perto o que já reali-aou e o que continua arealizar sua gente hos-pitaleira e laboriosa.

Através do trabalho ru-ral e do trabalho indus-trial, representado porvariados ramos de pro-dução, Galópolis harmo-niza com Caxias do Sulna sinfonia do progressosempre crescente, da ati-vidade útil e cons ítrite

em prol do bem geralde todo o município e,também, desta regiSo.

Jóia engastada entrecolinas de rara magnifi-cencia, Galópolis u ã • éuma beleza vã, uma luzsem calor. E' bela e tra-balha, é gracíl e produz,é sinplès e é rica.

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__ "Ediçgp con-ni-iTufivo do 11." anivprsfirio da «A E^QCA» ¦ f.-,'-Í :<'Aero Clube de Caxias

UMA ENTIDADE QUE PRESTA BONS SERVIÇOS À MOCIDADE CAXIENSE

iBxiís do SuTZuüThI

O Aéro Clube de Ca-xias do Sul, entidade des-tinada a difundir o gôs-to pela aviação e de pro-pagar a aviação de tu-rismo e desportiva, vemcumprindo fielmente assuas finalidades.

Recentemente, foi ins-talada a sua nova Secre-taria, num pró-prio municipal, no edifi-cio da Câmara.

Vários jovens caxien-ses vem recebendo ins-truções de vôo, comocomponentes das turmasde candidatos ao brevetde piloto civil. Tanto asaulas práticas como asteóricas, vem sendo mi-nistradas pelo oficial dareserva da FAB LuizFrizzo, que tbm envida-do, juntamente com Lau-reano Bombasearo e membros da Diretoria doAéro Clube, todos os es-forços no sentido de a-presentar, dentro embreve, uma regular tur-*-

ma de alunos aptos ábanca examinadora.

O Aéro Clube, entida-de fundada por elemen-tOB representativos da in-dÚ8tria, do comercio eda sociedado caxiense,entre os quais o Dr.Dante Marcucci, Dr. AryZatti Oliva, Snr. JúlioSassi e inúmeros outro»entusiastas da aviação*apesar de, como 6 natu-ral, lutar com uma sériede deficiências e difieuldades, tem procurado, através de seus dirigentes, devotados ao traba-lho do seu engrandeci-mento cada vez maior,cumprir fielmen-te a sua missão de incen-tivar a aviação civil ecriar uma ampla menta-lidade aeronáutica nos6io do povo.

Com o auxilio dos po-deres públicos, princi-palmente do beneméritoGoverno do Estado, da

Diretoria de Aeronáuti-oa Civil e, também, daPrefeitura Municipal, oAéro Clube local temprocurado vencer os o-bstaculos que se lhe a-presentam, e, por certo,com a colaboração mo-ral e material dos caxi-enses, ha de levar avan-te sua constante ativida-de.

CaxiaB do Sul, comoberço que foi da Cam-panha Nacional de Avia-ção, pôde orgulhar-se doseu Aéro Clube, apesardas inevitáveis deficiên-cias que nele se verifi-cam. Com sacrifício, ab-negação e boa vontade,seus dirigentes, seus as-sociados, seus aluno9,todos, enfim, que porele se interessam, pro-curam levar avante a a-tividade da A.C.C.S. emprol do desenvolvimen-to cada vez maior da a-viação civil brasileira.

Bia ¦M FruíiessiorTendo transcorrido ontem

o Dia do Professor, os alu-_nos da Escola Normal Du-que* de Caxias, associando-se às homenagens que fo-ram prestadas ao professo-rado caxiense. mandaramoficiar u'a Missa, às 8 ho-ras, na Catedral Diocesana,em homenagem aos profes-

Aí._.

sores falecidos e em inten-ção dos mestres que exer-cem o nobve sacerdócio domagistério.

Assinado pela Srta. ElviaMaria Luchesi, recebemosum atencioso convite paraaquela solenidade, gentilezaque agradecemos.

Em outro local desta edi-

ção, divulgamos ima crô-nica de exaltação ao mestre,da Srta. Zilia Lezano Gar-cia, da 3*. série da Escolade Formação de Professo-rea Primário» da EscolaNormal Duque de Caxias eque constitue, também, ahomenagem deste jornal aoprofessorado caxiense.

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EdiçS»b-ceácmorativtdo 11.» aniversário da «A-ET-POP». Caxia» do Sul-Outabro, 1949

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Paizagem MexicanaPassei pela terra soca,Sem árvore e som arroioCom suas casas caídas, ,Sua pena sem socorro.

O que avistei de mais vivoFoi o cemitério plano,Onde uma índia côr da terraDe joelhos ia chorando.

Aaguinha de sua lágrimaTão cansada vinha andandoComo se arrasta 6éculosEssa carreta de pranto.

Ali no meio do mundo.Toda para o Céu voltada,Única fonte na areia.Sozinha, a mulher chorava.

Talvez perguntasse aos santos:«Por que se morre?» - e sentisseQue no Céu lhe perguntavamTambém: «para que se vive?»

CECÍLIA MEIRELES

No Fogão do CorreteiroWALDOMIRO SoDZA, «vaqueano» do

«35 — Centro de Tradições Gaúchas»No corredor que se extende...Sem fim, pelo pampa largo,pensando no mate amargoe no «assado» que trazia,o earreteiro contente,— num caponete da estrada —solta o boi para sesteadano ponto de meio dia!

Bota eçpinilho no fogo,faz brazas para a costela,Assa bem e... unha com elal(Braza viva não sapeca...)E puxa a carne com os dentas,tironeia na pelancae deixa a costela branca.Sem nada pro guaipéca.

A QuestãoAtômica

NOVA YORK, (ÜSIS)— Os Estados Unidos es-peram que a União So?iética encare de «maneiramais realistica» o problema do controle internadonal de energia atômica.

Warren Austin, represen.tante permanente dos Ea-tados Unidos junto á ONUmanifestou este ponto devista durante um jantar o-ferecido nesta cidade, emhomenagem ao SecretárioGeral da ONU. Sr. TrygveLie.

Austin referiu-se ás con-Bultaa levadas a efeito en-tre as seis nações que sãomembros permanentes daComissão de Energia Atô-mica da ONU. e mauifes-tou a esperança de que ogrupo menor obtenha maissucesso com relação a umacoido do que a própriacomissão atingiu até agora.

Essas reuniões das seisnações foram solicitadas pe-Ia mltim. Assembléia Geraldas Nações Unidas. As oi-to reuniões do grupo me-nor terminaram algumashoras antes de Austin fa-lar em Nova York.

Um comunicado emitidopela conierência disse queum relatório seria apresen-tado à Assembléia Geral e,n.oesque a próxima reunião dasseis nações teria lugar nodia 6 de Outubro.

Em resposta ao pedidodos jornalistas para?que asreuniões fossem franquea-

"Se êle não tivesse previsto...hoje você poderia estar assim... 99

É com verdadeiro heroísmo que milharesde «chefes de família trabalham. E 6 comorgulho que vêem o fruto desse esforço:em seus larei nada falta... Mas se umdia, num desses lares, faltasse o chefe,quem pagaria o aluguel, as contas, oscolégios, hoie pagos em dia? Seria od.íKca abro, a esposa desesperada, os fi-lhos deixando o.s estudos, obrigados talveza trabalhos humildes, ainda não apare-/nados para a vida... Em seu lar nãodeve ser assim. Pense em sua esposa,

pense na confiança que seus filhos depo-sitam em você... E proteja-os em tempo,garantindo-lhes o pão, o estudo, o encar-reiramento, em qualquer hipótese... Éseu dever manter um eeguro de vida. Ea Sul America lhe oferece vários planou.Acolha, como a presença de um amigo, avisita do Agente da Sul America, quelhe mostrará, sem compromisso, qual oplano de seguro mais adequado a seucaso! E tome uma decisão à altura deseus deveres de esposo e de pai.

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mAlguns talvez dissessem, emimifil hvavnt r "Quando fôr ve-tlui, nâo 'ur Importará ficar namifív a" M s ifUfiinle nós ousariadizer fcsn não em .\?it prójtrío no*me, mns n du esjiôsú, dos filhos9"

Palavras do frnst Krorara, 3.° co-locado no Concurxo Su. America.

À Sal America — Caixa Postal 97t — nio d» JaneiroQu.-imm envlur-me um folheto com lntormaçõos nobre o seguro.

II-HHHH

ano.

Nomo

Data do Nasc: dia més

Profissão

Casado Tem tubos

Rua Bairro

Cidade Estado

das á imprensa,cado dizia:

o comum-

«Chegou-se á conclusãoque para manter a eficien-cia dessas conversações énbcessário continuar, porenquanto, com essas reu-

em caráter privado.Foi adotada essa práticapara que os representantestenham a liberdade não sóde exprimir seus pontos devista como tambem de de-senvolver quaisquer suges-

toes que possam ser indi- serableia da ONU, «nos pa-cadas através desse novométodo, para que sejam ex-piorados todos os caminhosque levem ao cumprimentodas instruções dadas pelaAssembléia, em busca deum acordo.»

Austin, em seu discursodurante o jantar de home-nagem de Trygve Lie, dis-se que o plano de controleinternacional da energia a-tômica, aprovado pela As»

rece ser o único plano atéagora elaborada, para im-pedir a guerra atômica epor fim a rivalidades na-cionais quanto a materiaise armas atômicos*. Prote-geria igualmente o interes-se de todas as nações, gran-des e pequenas, no desen-volvimento e na distribui-ção equitativa da energianuclear para fins pacíficos,acrescentou o representas-te Austin.

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Fdiçgo comemorativa Jo íl,0 anivprsfirio dá «AE^OCA» C-B-l». Cio üaT^ _qwiapS5

Ç)S 3to\K>5 Rodeios <k JU\omo\)evs^mexicanos ^axa \9SC.

Na América, como emquasi todos os países domundo, o esforço pararecuperar e mesmo ul-trapassar os antigos ni-veis de produção, é dig-no de encômios e a in-dustria automobilística,muito principalmente, nãoperde nenhuma opurtu-nidade para voltar aosistema de competiçãode antes da guerra, mu-dando anualmente os mo-

deloB anterioreb e melho-rando os existentes.

Entre as novidades aserem lançadas no pró-ximo ano, podemos des-tacar as seguintes:

BUICK - Vem na fren-te, entre os modelos 1950,com uma linha econômi-ca, série Special ou <40»apresentando uma novacarroceria «B» ou ae ta-manho médio, da Gene-

ral Motors. Um «capot»mais baixo aumenta avisibilidade do motoristae d6 ao «40» uma apa-rência mais delgada queas linhas dos Buick Su-per o Roadmaster. Preçoprovável: US$ 2000,00que o fará competir comseus irmãos Pontiac eOldsmobile pequeno.

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foi o primeiro a-vião de hélice aturbina a voar econtinua a ser o a-unica vião britânicoprovido desse tipode motor. Já fo-ram realizadas maisde 80 horas devôos, e os motoresterr. l.OOO horasde provas a seucredito. Nesta fo-tografia, o motorda direita está 'pa-

rado, e o Meteorvoa com 0 motor esquerdo, de 750 cavalos e 1.000 libras de impulso.

(B. N. S.) Especial para «A E'poca>)

* .:.'_.._.. :':'..¦..: :*_:->:*:.:': -.¦:.... ..•¦..-.. ....... ...v ¦: ¦ .-_¦'¦ ¦• •¦¦* '<¦ $. -"\"' ' •+..\'.-±-'..-L:,t.'.-...

tilizados:

CADILLAC — O tipocie maior venda aparece-rá mais curto e mais com-pacto.

CHEVROLET — Esiamarca está invadindo ocampo dos conversíveisde capota rígida. Umatransmissão automáticado tipo de conversor detorção será oferecida co-mo equipamento opcio-nal, custando extra, USS100 ou menos.

PONITIAC — Apresen-tara igualmente conver-síveis de capota rígida.

STUDEBAKER-aeu.novos modelos se carac-tomarão por uma trans-missão automática, de fa-bricação Borg - Warner,«capot» diferente e sis-tema de suspensão me-lhorado.

FORD — Este carropopular apresentará ,so-mente pequenas modifi-cações em seus modelospara 1950.

Nada se sabe ainda arespeito da adopção deuma transmissão automá-tica.

LINCOLN — O novoContinental da Lincoln,carro de prestigio, naFord, também está emelaboração.

CHRYSLER — Esta fá-brica deslaranão preten-der moditicar seus mo-delos conservadores, re-centemente lançados, en-

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tretanto, alguns técnicosda indústria afirmam ocontrário.

HUDSON — Anuncia olançamento de um p.que-no carro que, sem serconsiderado um carro*Ieve», terá menor distan-cia entre eixos.

Esse carro será tabp-lado na classe do Studo-baker Champion (cercade US$ 1.650,).

NASH —Espera-se queoa modelos desta marcaapresentem uma trans-

mis£ão Hydra-Matic.

KAISER e FRAZER—Fala-se que esses cairostambém irão apresentaruma transmissão Hydra-Matic. A produção doslão falados carros peque-nos dessa marca aindanão foi iniciada.

** *Eis, em síntese, as no-

vidados da indústria au-tomobilistica para o anode 1950.(Do «Mesbla - Noticias*).

Impressionante revoadoda Ral em Qibraltar

LONDRES, 10 (BNS)— A maior concentraçãode aviões vi&ta em Gibral-tar desde a última guerra,realizou ali, .abado último,uma demonstração especial,a qual compareceram auto-ridades militares da Fran-ça, Espanha e Portugal, naqualidade de convidado,oficiais.

A RAF organisou essarevoada em comemoraçãoá Batalha da Grã Breta-nha, que modificou todo o

curso da guerra. Atualmen-te, está sendo construídauma sede para a RAF emGibraltar. A pedra funda-mental fui lançada na se-mana passada pelo sub-se-cretario britânica para aAeronáutica Sir Froitas qnedeclarou; <A RAF acha-seem Gibraltar para ficar.Operamos com base aquidurante dez anos, e estapedra fundamental é o ini-cio de uma sede permanen-te para a RAF».

Vendedora de AutomóveisMINEAPOLIS - A

prova de que o belo sexonão fica atrás dos «calçu-dos » em qualquer terrenocomercial foi a vitória deHelena Oalligan, vendedo-ra da Kraiser-Frazer Mo-tor. nesta cidade. Helenafaz parte da K-F há qua-tre meses apenas, e já«deu poeira» aos seus cole*gas masculinos. Para prin-cipiar, vendeu em média

cinco carros por mes.

J. L. Coulon, patrão deMme, Calligan, diz que fi-ca assim demonstrado quan-to é fácil vender autorpó-veis, para qualquer pessoa,homem ou mulher, que es-tude o produto. Helena as-severa que não ha apenaslugar para as filhas deEvnêsse campo--há neces-sidade delas.»

Uma Efeméride daaviação Comercial

Comemora-se. este ano,o 3o.8 aniversário da KLM,a mais antiga companhiade aviação do 'imundo. Ini"ciando, modestamente osseus serviços aéreos, compequenos aviões <FOK-KER» de capacidade limi-tada e velocidade reduzido,atingiu hoje, elevado nível,usaodo aviões Constelation,DC-6 e Convair Linér, oque a coloca entseas maisprogressistas da atualidade

Realisando viagens tri-se-manais para o Brasil de-seja a companhia, a partirde març-i, aumentar ainda-mais a freqüência e o nu"mero de vôos para a Ame"rica do Sul. Quando Joseu primeiro voo no herais-ferio sul a KLM tinha oseu ponto terminol emMontevidéo. Hoje, graças a.um acordo aéreo, suas li"nhas se estendem até Rue"*-nos Aires.

»u3t^_o*-. .*.¦>-»»¦ -—L n-^êtê^^tjràh

\ Edição cpn>*"irora'tíva do 1 l,°?anivprsârio da cA ETOCA» Caxias do Su.-Qutubro, 1949

01ÍY Aniversárioòe "A ePOGA"Por Diocólmata Berlese ôe Matos Dourado

Hoje, Caxias comemorauma significativa efeméri-de. Um dos seus mais ope-rosos jornais, porta-voz da

isua inteligência, da sua cul-tura e do seu adiantamen-to social, vê passar mais umano de labuta em prol das

ibelas coisas do espírito.«A ETOCA», o bi-sema-

nàrio de Ay Lima, truns-põe o 11." aniversário.

Particularmente, envalde-ce-nos o transcurso da data.Isso porque, à Caxias li-gair.-nos sentimentos de co-ração e afetuoso interessepelo enaltecimento com queseu povo o exalta aos olhosdo Rio Grande do Sul, num

.ascendente e incomensurá-vel progresso do seu cére-

.bro, da sua vontade, dos,seus braços onipotentes. Ho-mens e mulheres, homensfortes, impávidos, propul-sores de engenho e força.motriz; mulheres belas, de-liciosamente forte», dlna-

, nos entusiastas a apoiar amão masculina.

Tal é a visão dessa mi-j-aculosa Caxias de hoje,.tão pura, tão clarificadapelas luzes da evolução,tão soberana e tão rainha!

Outro motivo de vaida-de e júbilo, que nos liga

.a este aniversário, c po-der cumprimentar em Ay.Lima a vigorosa inteligrn-.cia de homem público, e oqrae de prodigioso e ope-rante existe na atividadede um jornalista

Moço

de que para as grandes açõesnão se prescinde de dosealta de otimismo e confian-ça, Ay Lima lançou sua semente, e recolhe jà, daterra fértil, luxuriante, ofruto sazonado.

Dissemos, de outra feita,que o jornal constitue aexpressão de uma região,

'as idiosincrasias i do seu1 colorido, o auscultar das

suas emoções. E' o povo —a expressão indelével dasua gente através os bati-mentos do seu sentir.

«A ETOCA», como tãobem o define seu nome,propõe-se a trasladar, pa-ra os pósteros, o ímpressio-nismo vivido de uma gera-ção, as reações viris da suamente; o embrião das opi-niões em efervescência —essas mesmas que frutifica-rão, crescerão, darão co-lheita ou hão evanescer-sepelo poder do tempo.

«A ETOCA» transmiteo pensamento moderno, in-dividualiza-o, cristaliza-lhea preocupação.

Seu diretor, com uma largavisão das coisas, operoso,distinto, comprendeu ser aimprensa o entendimentohonesto com as aspiraçõesdo povo, atinginJo o cam-po morál-social-econômico-(social) cultural!

Eis porque nos seniimosbastante a vontade parasaudar em AY LIMA oespirito dessa Caxias eleita,e não revogamos tal opor-tunicíade, e não delegamos¦semelhante dignidade.

Muito justo é portantonosso orgulho e admiraçãoe solidariedade pela pasiagem de mais um ano árduoue labuta cotidiana de * AETOCA» ao qual muitosoutros ser-!he-ão adiciona-dos por acréscimo!

0 Imposto Predial em CaxiasDa Prefeitura recebemos aseguinte notai

«O Prefeito local enca-minhou á Câmara de Ve-readores uma série de pro-jetos de Lei propondo arevisão da Legislação tri-butária do Município, ouseja, a modificação das Leisque regulam a cobrançados impostos e taxas, com

idealista, convicto o fim de estabelecer bases

mais justas para o seu pa-gamento.

Da forma simples, serãoexpostas as modificaçõespropostas em cada impôs-to, em notas sucessivas, re-fsrindo-se, a de hoje, aoImposto. Predial, que é co-brado proporcionalmenteaos valores locativos ou a-luguel dos prédios, sejameles alugado9 ou de resi-

dencia e utilisação do pro-prietário, caso em qua. éarbitrado ou avaliado o a-luguel. O imposto á cobra-do em dois semestres, naproporção de 15#/« da len-da ou sonsa das alugueisproduzidos pelo prédio, san-do a sua arrecadação total,de ma<s ou menos Cr$....1.300.000,00 ne»te ano. Aproporção de 15"/« é alta,absorvendo cerca d» doismeses de aluguel s<>bre oiquais é cobrado o impostointerior aos alugueis querealmente estão sendo co-brados. Na generalidade, osalugueis cobrados são o do-bro ou mais do que os a-lugueis usados para o calco-lo do pagamento do Impso-to, em virtude dt terem sidocongelados a parl;r de 1940.Mas, es*e congelamento éapenas p/pagamento do Imposto, como um levanta-mento procedido por algu-mas quadras da cidade, re-velou. Nenhuma falta deequidade existiria se isso a-contecesse com todos osprédios sujeitos ao paga-mento do Imposto, mas,os prédios de construçãomais recente pagam o«Impostos por valores reaisou mais aproximados dosreais, porquanto com o au-mento do custo das cons-truções os seus aluguéis co-brados e usados para ocálculo dn imposto, tam-bem são mais aproximadosdos reais.

Chegou-se então á situa-ção absurda de dois prè-dios — de condições iden-ticas, um de construçãomais antiga e outro recen-te. pagarem impostos di-ferentes, em alguns ca-sos até cinco rezes mais,porque c de construção an-tiga contínua pagando oimposto sobre o aluguel de

ftSililis mato oos poucos!Corroendo silenciosamanta o organisana,

atacando a carne, os ossos, a gargaata, olhos,ouvidos, a cabaça e o coração. Ninguém attálivre d« contrair a Sífiii- e tranimiti-la a aeusdescendentes.

__' o depurativo indicado como auxiliar notratamento desta terrível moléstia. Todos devemconhecer as funestas conseqüências da Sífilis, enão é justo que este flagelo proíslga recrutandohomens válidos para a legião dos loucos, doscegos e dos paralíticos. Seu uso impõe-se porser fórmula do ilustrado sihTigrafo inglês Dr,Fred. W. Romano, diplomado pelas facul-dades da Londres e Rio de Janeiro.

(N. 15 E. C.)

V

congratulnm-se com os agricultores do distrito, pela amplitude quee*sas organizações têm tomado e pelo êxito que têm registrado,contribuindo de modo positivo para solucionar tantos problemasque preocupam a numerossissima classe dos agricultores.

Que os dignos trabalhadores da terra se compenetrem ca-da vez mais da importância dessas entidades, numa solida uniãode propósitos, e muito haverão contribuído para o melhor bem es-tar de cada um, e maior progresso de nossa agricultura.

dez anos atraz.Para corrigir essa falta de

equidade, o projeto de Leienviado pelo Prefeito á Câ-mara, propõe reduzir a taxado Imposto Predial de 15para 10 o/° ou seja, reduzi-Ia de 1/3, estabelecendo qutsejam revisados os alugueisque servem para o cálculodo Imposto dos prédios deconstrução mais antig-», en-quanto os construidos nosúltimos cinco anos não te-rão esses valores revisados.Importará a medida emuma redução efetiva nosimpostos dos piédios deconstrução recente, enquan-to os demais terão seus va-lores locativos revisados de

fôrma a pagarem o que es-tão atualmente pagando,com um acréscimo máxi-mo de 20 u/° ao ano, atéatingir o valor locativ»realmente cobrado. Esse a-créscirno compensara, apro-ximadamente, as reduções,restabelecendo-se a falta deequidade que atualmentese observa.

Seria interessante que apopulação-acompanhasse deperto o estudo e discussãodesses projetos de Lei, po-dendo, para tal, remeter áPrefeitura, quaisquer iu-gestões a respeito, que se-riam encaminhadss ao co-lendo Órgão Legislativo.»

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A Comunidade dos RadioamadoresMUITAS

vezes, ligando o radio para ondas curtas,'ouvimos vozes estranhas falando em termos qua-

se desconhecidos, incompreensíveis e acreditamos se-rem transmissões clandestinas.

Parece-nos, então, serem pessoas ricas que tendofacilidades e posses adquirem uma estação transmisso-ra de radio e ficara fazendo seus negócios de familiapor meio de código ou, então, gente que não tem na-da que fazer e mata o tempo conversando através dasdistancias sobre o tempo, sobre literatura e sobre avida.

E' uma paixão furte e absorvente essa do radia-madorísmo, sobre tudo curiosa, porque' entre si os radia-madores entram em contato atravez dos continentesie trocam cartões para confirmar a conversa realizadapor intermédio das ondas curtas. O galardã» Ae umradiamador é o numero de «cards» que pcie exibir.Não deixa de ser interessante, em si rr.esmo, o fatode, em dez minutos no máximo, se conservar com umapessoa na China, na Itália ou na Rússia.

Um breve convívio comos radiamadores de SãoPaulo dá bem uma idéiado que seja essa sociedade«sui-generis» onde, pobrese ricos se irmanam atra'vés da mesma paixão e oserviço 'que esta comuni-dade tem feito pelo seu se-melhante, sob vários as-pectos,

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Pelo meado do séculocorrente quando a era doradio começava a dar seusprimeiros e curtos passos,quando ainda se mostravam

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incipientes as • rádio-comu-nicaçòes e se afirmava quesomente as ondas longaspoderiam ser utilizadas, pes-soas de espirito curioso re-solveram por si mesmas es-tudar e experimentar as on-da» curtas. Construindo seustransmissores precários comlâmpadas de receptores, in-vádiram o ar para pesqui-sar as reações delas.

E no mundo int' iro, qua-se ao mesmo tempo, come-çaram a se encontrar noespaço as transmissões des-ses espiritos curiosos. Pro-rurando cada vez mais a-perfeiçoar suas transmissõesencontraram nas ondas cur-tas e ultra-curtas a respos-ta dos seus estudos, comoverdadeiros bandeirantes doar. Com uma diferença a-penas: sem visar a interesseeconômico algum. Nas suasexperiências encontravamsatisfaçãoredobrada em con-versar com colegas de ou-tros povos, de outras par-tes do mundo e começarama se utilizar desse meiopara transmitir mensagensde noticias urgentes, de a-migos doentes, bem comoqualquer mensagem de ca-rater coletivo, como socor-ro às zonas atingidas porcataclismas, etc.

Os governos do mundotodo perceberam logo o ai-cance e as possibilidadesdo radiamadorismo comoaprendizagem e aperfeiçoa-mento técnico a serviço danação e, bem assim, comomeio para um congraça-mento universal dos povos.Assim, já no ano de 1913a America do Norte e depois o Brasil em 1924, e

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em seguida os demais po-vos, reconheceram oficial-mente a existência dos ra-diamadores, por meio deleis.

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Todos os radiamadorescom quem privamos orgu-lham-se de possuir no seucartel serviços urgentesprestados á coletividade eao próximo. Hà fatos cu-riosos e vamos narrar ai-guns deles. Há alguns anosatrás ocorreu o seguinteo sr, Manhâes Barreto:Certa ocasião, atendeu aum chamado angustioso deuma das expedições cienti-ficas dos Estados Unidosno Polo Sul. Os expedicio-narios perdidos pediam so-corro, pois escasseavam osmantimentos, o frio era in-tenso e os meios diretos decomunicação tinham sidocortados pelos rigores doinverno. Nosso patricio,tendo captado o pedido, re-transmitiu-o a uma esta-ção americana, também ra-

. .diamador, e as providencias

foram tomadas para o sal-vamenlo da expedição De-veu-se, portanto, ao snr.Manhães Barreto e a suamania de lidar com radioo salvamento da expedição.Recebeu ele do gal. Búd edo governo americano elo-giosos agradecimentos.

Em março do ano cor-rente ocorreu em Antoni-na, no Paraná, um lamen-tavel acidente que vitimoude maneira horrenda umuniversitário da cidadepaulista de Mirassol. Umradiamador daquela cida-de, g sr. Aldo Marteli, oumelhor o PY 2 OC, depoisde horas a fio, pois nãohavia possibilidade de co-comunicação e entendiman-to diretos entre as duas ei-dades, conseguiu entrar emcontato s informar a fa-milia e toda a população.O governador do Parauá.sr. Moisés Lupion, tam-bem radiamador. pis seuavião particular à dispe«i-ção, transportando o cor-po do inditoso jovem paraa sua familia em Mirassol.(Da Folha da Manhã S.P).

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A Luta * •• ?'-Contra TuberculoseaMagnífica iniciativa dos Drs. A. Galeão dos Santos, Jaime de Carli, e Jorge Sehbe

3

A reportagem de «A Épo-ca», há alguns dias, apu-rou que Caxias do Sul, ci-dade núcleo de toda estavasta região, iria ser dota-da de um melhoramento,dos mais louváveis, graçasá iniciativa de três jovensmédicos que aqui exercemsua nobre atividade.

De indagação sm indaga-ção, conseguimos saber que«ates médicos são os Drs.A. GALEÃO SANTOS,JAIME DE CARLI eJORGE SEHBE. Imcdiatamen-te procuramo-los, afim decolhermos dados mais pre-cisos para redigirmos umacompleta noticia, cm vistada importância do assunto.

Fomos encontra-los reu-nidos, aliás como acontecequasi que diariamente, ló-go após o meio-dia, no Clu-be Juvenil, onde saborea-vam um cafesinho, junta-mente com outros amigos.Postos ao par do que de-sejavamos, aqueles médicos

prontificaram-se a atender-nos, com a gentileza quelhes é proverbial.

Indagamos, então, em queconsistia a iniciativa toma-da por eles.

— «O que pretendemosfazer, ou melhor, o que va-mos realizar — iniciou o Dr.Galeão — é a montagemde um completo Consulto-rio de Radiologia, que irácolocar a nossa cidade emsituação privilegiada, do-tando>a, assim, de um ser-viço que ela merece e ne-cessita, seja pela sua situa-ção de centro mais impor-tante do nordeste do Esta-do, seja pelo alto índicede casos de tuberculcse ve-rificado aqui, 0 qual — é arealidade que nns obriga afazer essa afirmativa—crês-ce assustadoramente».

Os Drs. De Carli e Sehberatificam a assertiva do seucolega.

Pedimos aos nossos en-trevistados que nos forne-cessem informes detalhadossôbrc a aparelhagem queseria adquirida:

— «A apare'hagem já foiadquirida — informa-nos oDr. Jorge Sehbe — e devechegar dentro de poucosdias. Consta de um apare-lho de 500 MA, semi-auto-mático, dotado de todos osrequisitos necessários paraa execução de qualquer ser-, entrevistviço radiográfico ». «Con-vem saber — adianta umdox entrevistados — parater-se uma idéia da poten-cia do mesmo, que as atuaisinstalações em Caxias, sãode 100 MA, existindo ape-nas uma de 200. No paia,poucos apareihos desses se-r_o idênticos ao que adqui-rimos, não havendo, mes-mo, no Estado, em cônsul-tório radiológico, outro decaracterísticas superiores».

Nessa altura, toma a pa-lavra o Dr. Jaime Df- Car-ti: — «Adquirimos, tambem,um aparelho de Abreugra-fia que permitirá seja feitoo Recenseamento Toráxicode toda a população».

Ilustrando a informaçãode seu colega, disse o Dr.Jorge Sehbe:

«O Recenseamento Tora-' xico é um dos mais efica-1 zes para o combate á tu-

berculose, pois permite sur-preender a doença (oo seuinicio, quando ainda cura

no combate a terrível Peste BrancaÉPOCA» ENTREVISTA AQUELES ILUSTRES CLÍNICOS

vas vitimas da terrivel Pes-te Branca».

Indagamos, a seguir, sejá haviam os entrevistadospreparado um plano parao inicio imediato dos tra-balhos a que se propõe.Respondeu-nos o Dr. Ga-leão Santos:

—«Pretendemos procederexames periódicos dos gru-pos profissionais desta ci-dade, dentre eles o maisnumeroso — o operário —

que será examinado anual-mente.

Tais exames, e nisso re-side a grande vantagem einegualavel utilidade do a-pareiho descoberto pelo

ser, em todo o nordeste, ocentro de uma grande cam-panha contra a Peste Bran-ca, o que vira, tambem,colocar os serviços de preservação do saúde públicae de combate ao grandemal que aflige e paira co-mo uma sombra ameaçado-ra sobr: todos os lares, nomesmo nivel de progressoindustrial, comercial, socialb cultural que se verificaem nossa cidade.

A tuberculose, doença defácil contágio, é insidiosa etraiçoeira. Através de inú-

brasileiro Manoel de Abreu, meros e variados meios, a

Vèl, e isolar»' pelos cuida-_os domiciliares, o mal, a./.tu dr que nã-iJisu jam ao-

serão realizados a pieçosreduzidos, o que os tornamacessivos a todas as boi-sas ».

Com o fito de fornecer-mos aos nossos leitores, da-dos mais completos a res-peito de um assunto detão relevante importância,perguntamos onde será ins-lalado o Consultório.

«Nos altos da Droga-ria Americana, em cincoamplas salas».

Perguntamos, mais, porquem será o Consultório a-tendido?

«O Consultório—res-pondeu-nos o Dr. De Carli— terá a assistência técnicados Drs. Galeão, Jorge eminha».

Como vemos, póde-sedesde já afirmar que aqueleConsultório será um domais ccmpletos do Estado,«pois, a par da aparelhagemcompleta e modernissimaterá a assistência de tresrenomados clínicos, sendoque dois, os Drs. A. Ga-leão Santos e Jaime DeCarli, têm curso especiali-zado de Radiologia e o ou-tro, Dr. Jorge Sehbe, é umdos médicos que mais temse esforçado, nesta cidade,no combate ao mal de Kochpossuindo, como se sabe,profundos conhecimentossobre essa inexorável do-ença.

Estava concluída a noss9a, pois os dados,

principais que necessitava-mos, foram-nos fornecidos,gentilmente, por aquelesmédicos, que nada maisnos adiantaram, reservaessa oriunda, por certo, dòdesejo de não falar, em cau-sa própria, sobre as grau-diosas vantagens da valio-síssima iniciativa que to-maram e que em breve seráconcretizada.

Essa rápida entrevista,temos certeza, repercutiráfavoravelmente não só emCaxias do Sul, mas em to-da a rigião colonial e visi-nhas cidades de Santa Ca-tarina, pois um empreen-dimento como esse será umfator de enorme progressono que diz respeito às ati-vidades médicas e, princi-palmente, no combate átuberculose.

Dotada de um Cônsul-.tório de Radiologia contttn-d© com um poderoso apa-relho de Raios X de 500miliampéres de potência e

apare"

oja-se o bacilo de Kochno organismo do indivíduoe vai minando o lentamen-te, sorrateiramente^ E umdia, quando as condiçõesjá lhe são quasi cem porcento favoráveis, da o bo-te final. A doença, ao atin-

gir esse adiantamento, emgeral é incurável. As con-seqüências disso, entre asquais a menos dolorosa ea menos perigosa é a mor-te, são imprevisíveis. Po-rem, em inicio, quando obacilo apenas começa o seutrabalho voraz e destruidor,a tuberculose pôde ser fa-cilmente combatida e eví-tada.

Acontece, entretanto, quena maioria dos casos, elanão se maoifesta logo. Eaí reside o maior perigo.Há centenas, milhares depessoas que trazem em si,no seu organismo, sem osaber, o estigma terrivel damorte prematura e do so-frimento, representado pelomicróbio da Peste Branca,que trabalha subterrâneamente, silenciosamente. Hácentenas e milhares de pes-soas que, mesmo não estan-do ainda atacadas pela do-ença, são predispostas a ela.

E' daí, então, em vistadesses fatos, que surge anecessidade imperiosa, im-presciudivel, do exame pe-riódico, do recenseamentotoráxico de toda a coleti-vidade, afim de que sejapossível descobrir a doen-ça em inicio, dar-lhe o com-bate adequado e elimina-latotalmeute.

Se refletirmos friamentesobre esse assunto, que orepórter, sem conhecimentostécnicos, pretendeu esboçarbaseado em tantos exem-pios qu? diariamente senos apresentam, se refletir-mos sobre esse assunto, re-petimos, veremos a neces-sidade do exame periódi-co e a importância irrefu-tavel do Consultório de Ra-diologia que, para gáudiode todos nós, será breve-mente instalado em nossacidade. Ele permitirá exa-mes freqüentes de todos

oa grupos profissionais,principalmente do operaria-do, classe, aliás, das maio-res existentes em nossomeio. As populações dointerior, da colônia e dacampanha, como de váriasoutras cidades visinhas, te-rão Desse novo e notávelserviço uma sentinela vigi-laate. e a cla-se médica daregião encontrará, nele, umcolaborador assiduo e efi-ciente.

•Muito mais poderíamos

nos extender sobre o mo-tivo abordado, para de-monstrar as vantagens quetrará essa magnífica e lou-ravel iniciativa dos Drs.A. Galeão Santos, JaimeDe Carli e Jorge Sehbe.Entretanto, tal não seránecessário, pois todos, antea simples citação de comoserá instalado o Consulto-rio de Radiologia em foco,avaliarão os extraordináriosbenefícios que dele se ;ori-ginarão, na luta cçtidianacontra a tuberculose, lutaque, agora, será mais in-tensa e terá a seu favortodas ás probabilidades Jomais pleno sucesso.

Campeia a «^esle Jàrawca» em £ax'\as ào Sul(RESUMO DA CONFERÊNCIA DO DR. JORGE SEHBE NO ROTARY CLURE local)

Em 30 de Setembro úl-1 culino-diagnóstico e da A-timo, acedendo ao convite breugrafia. Cadastro con-que lhe foi feito pelo Rota-I sistente na luta sistemati-

de Abreuerafi», CaxiasSul pôde orgulhai' se

ry Clube, o Dr. JorgeSehbe, jovem clínico destacidade, conferenciou demo-radf<mente sobre o angus-tiante e grave ploblema datuberculose nesta cidade,tendo sido vivamente aplau-dido não só pelos rotaria-nos, como tambem por to-dos os que tiveram a opor-tunidade de ouvir a suabrilhante e eloqüente pa-lestra. Manteve sua disser-taçío, de inicio ao fim, sobo ponto de vista médico-social, levando em contaque a Tuberculose tem re-lação estreita com os fa-tores econômicos própriosâ sociedaile humana.

Conceitualizou inicial-mente a tuberculose e tra-çou comentários sobre a e-volução e progressos cien-tíficos no setor da luta,referente ao tratamento,abordando o valor do tra-tamento senatorial, clima-tico e salientando a ori-cotação moderna atravésda criação de üispensáriosdinâmicos, Pre vehtórios,Creches, etc. Após, referiu-se á Primo-infecçâo e ao perigo que paira sobre a crianca virgem da doença, salientando entusiasticamen-te a necessidade de se di-fundir e generalizar o em-prego do BCG, vacina deColmete e Guerrier, a qual,uma vez inoculada numorganismo viigem do mal,confere ao mesmo umaimunidade relativa frentea entrada de novos ger-mens da Tuberculose, imu-r.idade essa idêntica àquelaque o indivíduo adquiririaexpontaneamente a custada Primo-iníecção com ris-co da própria vida. A' exempio de outras cidades, con-tinuou o jovem clinico, re<-saltando com vigor a im-

ntancia, como meio deta, do cadastro cie tuber-Josos, através do Tuber-

zada, vasculhando o ter-reno palmo a palmo, visan-do classe por classe, de9CO-brindo todas as fôrmas clí-nicas da doença, desde asINAPARENTES até asmaia graves. Após caracte-rizar o que se entende portubercuhno-diagnóstico, es-clareceu a importância epi-demiológica do contágio ea evidenciação dos indivi-duos virgens candidatos áv ci nação preventiva pelo13.(3.G. Trouxe, após, oDr Sehbe, cifras referentesàs demais cidades e á Ca-xias, onde num dos maioresestabelecimentos de ensinonormal, entre 600 alunosfoi encontrado 16o/o comreações de Mantoux posi-ti vas. Na fábrica Eberle,as cifras de positividade so-bem a 3 ou 4 vezes mais.Salientou, nesse ponto dapalestra, o valor da Radio-grafia,

'porem qualificou-a

como falha no sentido am-pio, de emprego culetivo,levanao em consideração ocusto da mesma. Rendeu,

após homenagem ao emi-uente brasileiro Dr. ManoelAbreu, descobridor da fo-tografia do R.X., aparelhocom o qual se conseguefoto-radiografar a coletivi-Jade operaria, colegial eagricola com rapidez e porpreço acessível. Comentou,a seguir, pormenorizada-mente, os fatores relativosda tuberculização do nos-so país, dizendo que emCaxias campeia a PesteBranca e apontando os

casos de tuberculose ativae no do Dr. Jaxme De;Car"li, Íoram diagnosticados em28 mesea, 92 casos em ati-vidade. •

Referiu-se, ainda o dr,Jorge Sehbe, á necessida-de de creação de um Sa-natório Rural, importânciada instalação de um dis-pensário munido de apare"lho de pneumotórax o qualfará, na medida do possi-vel, um tratamento ambu-latório, falando, tambem,

principais motivos de que sobre outras medidas ne-decorre esse alastramentoda tubereulose em nossomunicipio, pois ela ja atingiu até as colônias e distri-tos. Fez um veemente a-pelo a seus colegas medi-cos no sentido de não en-cobrirem, como as vezesacontece, a existência dadoença, uma vez que asEstatísticas divulgadas nãosão, em absoluto, o refle-xo da realidade. Compara-da a esta, a Estatística apresenta um mínimo decasos. Par» ilustrar essa a-firmação, disse que em seuconsultório, em 8 meses,foram diagnosticados 42

cessarias a serem tomadaspara a grande Campanhade Combate a Tuberculose.

Infelizmente, pela exi-guidade de espaço, nBopodemos fazer um resumomais amplo daquelaconferência, que reputamosimportantíssima e dignade ser poi todos conhecida.

Finalizou o conferencis-ta apelando aos industriaise ao povo de Caxias emgeval para apoiarem mo-ral e materialmente acampanha, em benefíciopróprio e de seus filhos.

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da «A E'POG» "':-~--:-~: -'- '-'¦*- ' Caxias do Sul-Qutubro, 1949 fj

I

: LONDRES (B. N. S)

— Foi demonstrado naGrã-Bretanha una no viainseticida com, poss'bilidà-de» promissoras, que nestaestação foi pela primeiravez empregado em expe-riências em larga escala.O inseticida fei aplicadoem 15.000 acres de terras,tendo os plantadores dadoconta do , completo òxitono extermínio das pragas

#dos pulgões.

A demonstração realiza"da recentemente teve lu"

gar num grande pomar daInglaterra meridional Dc-nominado «Pestes 3», oinseticida ê produzido poruma firma de Uambridge,possue unaa base; fostóricae ú absorvido pelo sistt-ma de circulação das

plantas, que se tornam ve-

pçnosas ao?'¦¦ insetos suga-dores,' O rtieio mais práti-co de aplicá-la ó median"te e esparzimento, de v z

qúe' 6 inseticida é maisprontamente absorvido pe-las folhos. An- experiênciasaté agora feitas concen-traram-se principalmentenos pulgões. Todavia, fi-zerana-se também expe-riências preliminares emoutras plantas, que resul-taram na diminuição pelametade do virus da heter-ratjà, que é transmitidopelos pulgões'. Fi . i tambémsatisfatória a aplicação donircticida em culturas demorangos.

O 20°. AnivArte

WASHINGTON, (USIS)— O Museu de Arte Mo-derna de New-York, co-memorai á este ano seuvigésimo aniversário dofundação, com uma exposição especial intitulada*A arte moderna em suavida».

A exibição, queocitoa-rá todo um andar do Mu-seu, estará aberta ao pú-blico, !e 4 rie Outubro a4 do 1); zenibro, o mos-

ersario do. Museu déModerna de New York

trará como a Arte Mo-derna influ-ncía a vidado homem moderno, emmuitas de suas ativida-des.

A exposição exemplifi-cará também a relaçãopxiste.ite entre a «artepura» e a «arte aplicada',mostrando como certospontos práticos se deri-varam dp trabalhos deai te absfíáta.

«Associando as artes

pura o aplicada —sem di-minuir a inter-dependen-cia existente entro elas— haverá maior compre-ensão pnra a maspa, emgeral». Assim opina uniaautoridade em arte.

A exposição está sen-do organizada por René(i'Harnoncoui'1, diretordós departamentos decuradoria do Museu! omcooperação cuin RobertGoldwater, editor rio «Ma-gazine of Art».

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Caxias do Swl-Owtubro, 1949

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Perante numerosa e se-leta assistência, o sr. Ma-noeüto de Ornellas, feste-jado intelectual rio-gran-dease, pronunciou, a 12do corrente, na Biblioté-ca Municipal, como esta-va anunciada, a sua con-ferencia sôWre o tema: «A-quarelas do Pampa».

O conferencista foi a-presentado pelo dr. 01-miro de Azevedo, presi-dente da sub-secção lo-cal da Ordem dos Advo-gados, organizadora doPrograma Cultural querem sendo organizado.

O sr. Manuelito de Or-nellas se houve com rarobrilhantismo, dominandocompletamente o assuntoe o auditório, sendo, porisso, ao terminar, farta-mente aplaudido e cum-primentado por todos ospresentes.

No dia seguinte, quin-ta-feira, a convite da di-reção da Escola NormalDuque de Caxias, o sr.Manoelito de Ornellas re-

petiu ali a aludida con-ferencia, estando o salãode festas daquele edu-candário repleto de pro-

fessores e alunos, dei-xando o seu trabalho emtodos a mais viva im-pres-sSo.

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de inatividade, voltou acircular o «Jornal da Ser-ra», de Carasinho, agorade propriedade e dirigi-do pelo conhecido e aca-tado jornalista Túlio Fon-toura, uma das mais bri-lhautes e combativas pe-nas do interior do Esta-do, e que 6 também, pro-prietano e diretor do«Diário da Manhã» e do«Diário da Tarde-, difun-didos jornais que se edi-tam na cidade de PassoFundo.

«Jornal da Serra», em

sua nova .fase, vem de-monstrando a orientaçãosegura e sadia que lhedá Túlio Fontoura. Deformato moderno, ótimaimpressão, com farto no-ticiario e colaboraçõesassinadas por renomadosjornalistas gaíchos,«Jor*nai da Serra» ressurgiuplenamente vitorioso.

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EditalCITAÇÃO

DE DENUNCIADO

O Doutor MoacyrRodrigues de Oliveira*Juiz Municipal de Ca*xias do Su], Estado doRio Graade do Sul, Bra-sil.

FAZ SABER aos queo presente edital virem, oudele tiverem conhecimentoque, tendo o Dr. BalduinoD,Arrigo, Promotor Pú-blico apresentado denún-ci* contra Isidoro PaimVieira, como incurso nasanção do artigo 244 doCod, Penal da Republica-

E. como conste dos au-tos achar dita denunciadoen_ lugar incerto e nâosabido, pelo presente edi-tal o cita e chama paracomparecer á sala das au-diencias deste Juizo, noTríbuaal do Júri, no dia24 do .oorrente, às 9,00horas, afim de ser inter-rogado em fase inicial doprocesso, ficando outros-sim citado para todos osdemais termos do processoaté final, sob pena de re-velia. E, para que chegueao conhecimento de queminteressar possa, mandou oJuia passar este edital que

será afixado uo lugar dbcostume e publicado pelaimprensa. Caxias do Sul,7 de outubso de 1949. Eu,Heitor Curra, escrivão,subscrevi.MOACTR RODRIGUES

DE OLIVEIRAJuiz Municipal

Edital deIntimação

NOTIFICAÇÃODE TESTEMUNHAO dr. Moacyr Rodri-

g«es de Oliveira, JuizMunicipal da séde deCaxias do Sul, Estadodo Rio Grande do Sul,Brasil.FAZ SABER aos que o

presente edital viram, oudele tiverem conhecimentoque, tendo o dr. Baldui-no D'Arrigo, PromotorPúblico apresentado denuncia conrra José Alves daSilveira, «orno incurso nasanção do artig* 129, §

6." do Cod, Penal da Pe-publica e foram arroladasoomo testemunhas Juve-nai Ignacio dos Samtos eJovedino da Silva, e' comoconste dos autos respecti-vos acharem-se ditas tes-temunhns em lugar incertoe não sabido, pelo presen-te edital as cita íe chama,para virem a sala das au-diencias deste Juizo, noTribunal do Júri, no dia18 do corrente mês ás 9.30horas, a fira de prestaremseus depoimentos na furmae sob as penas da lei. E,para que chegue ao conhe-cimenio de quem interes-sar possa, se passou o pre-sente edital, que será afi-xado no lugar do costumee publicado pela imprensa.Dado e passado nesta ci-dade de Caxias do Sul,aos l.o dias do mês deoutubro de 1949. Eu. Hei- !tor Curra, escrevi e subs-crevi.MOACYR RODRIGUES

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Oaxias do Sul-Qütubro, 1949

í ITtatfa Volta pelo Pag*ARMANDO G ALVES

Jaquirana, lá onde umpossante avião de passa-géiros precipitou-se violen-tamente ao solo, causandoinúmeras vitimas e estabe-lecendo pânico entre aquelacsboclada toda, c a minbaqúerencia amada, da qualum encontro afastado, hálongos anos.

Ali estive, há pouco tem-po, em visita aos meus pa-rentes e amigos e matandoas saudades daquele velhopago, verificando com indi"zivel satisfação, que aqueleaprazível recanto do municipio serrano, vem sentindo

o influxo evolutivo do en-grandecimento e do pro-gresso.

Aquela região agreste doRio Grande, plantada noalto das serranias, fica em-bretada, entre os rios das«Antas», «Tainhas» e «Ca-mísàs»; e é constituida dematarias frondosas, de ex-tensas campanhas com pas-lagensi verdejantes e dc ter-ras fertilissiuias, cuja seivaexuberante proporciona a-biindanfes e variadas- co-Ilícitas. Apesar de toda essariqueza imensa que lhe pro-digalisoú a natureza, aque-

Ie rincão gaúcho teve sem-pre entravado . ó seu pro-giesso, unica e exclusiva-mente pela falta absolutade meios de comunicação etransporte.

Zona que fora, até hápoucos anos, quasi que es-sencialmente pastoril, dccerto tempo a esta parti-vem tomando um impulsoconsiderável no seu maiordesenvolvimento, através daindústria extrativa da ma-deira e da incer.tivação dostrabalhos da iavoura. E, delato, a agricultura intensi-va constitue uma valiosa

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füi^te de renda, sendo, ver-dadfciramente, um dos ali-oerces basilar?» sobre o.qualrepousa, firme e intangível,a estabilidade econômica eá grandeza maior da nossaPátria.

Já agora, com a acons-trução de uma ponte sobreo rio Tainhas e com os me-lhoramentos procedidos nasrodovias, os quais esperamos que não sofram solu-ção de continuidade, os ba-bitantes daquele futurosodistrito podem trabalharcom miús ardor e entusi-fismo nos setores de suasativicia es pastoril, agrícolae industrial, porque lôm as-segurados cs me', s mais efj-cientes para o rápido cs-T|coa-nenlo dos produtos de•;i u fecundo labor.

Deíde o inicie do mêsem curso. e.-.lá trafegando

ientrí Caxias e aquela lo-càlidàdè um possante oni-bus de transporte de pas-sageiros. que faz o percur-.ntrês vezer: por semana, cons-tituindo mais um fator deprogresso para aquele im-portante distrito.

.lá são muitos os indus-triais que temseus interesses naquelas pa-ragens, os quais, na sua tai-na de extermínio, vêm', deum modo arrasador, devas-tando impiedosa mente osimensos pinheirais daquele'pago.

A população cie Jaquira-na, através de suas transa-ções comerciais o de inu-meros laços de afetividade,está, agora, mais ligada àCaxias do què à sede dopióprio municipio ao qu.dpertence.

Será que aquele povo

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tar o gesto de Criuva, so-licitando um plebiscito paraa sua anexação à Caxias?

Quem sabe... Talvez... E,^e a moda pega...

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Noticias de Vila Seca

Noticias de Antônio PradoAntônio Prado, 29 (Do Correspondente)

ARROMBAMENTO EROUBO— Semana passa-da, os amigos do alheio ar-rombaram a Ourivesaria deHilário Adognini, de lásubtraindo diversos relógiosde ouro cromado, num va-lor de aproximadamenteCr$ 50.000,00. Apesar dosesforços do Dr. Walter Ros-cke, Delegado de Policiadesta cidade e do inspetorJardim, o autor ou autoresdo roubo não foram aindadescobertos, prosseguindoas diligencias no sentido deser deitada mão ao larapioou larápios.

ANIVERSARIO-Trans-correu a 27 de Setembropassado mais uma data na-talícia da exma. sra. OtiliaCesa, esposa do sr. AfonsoCesa, sócio-gerente e tecni-c° da firma José Cesa ScCia. daqui, produtora dosvinhos Cesa. Naquele dia,grande foi o número de pa-rentes e pessoas amigas daaniversariante que compa-receu á sua residência, afimde levar-lhe demonstraçõesde apreço e simpatia. Asra. Otilia Cesa obsequiouaos que foram cumprimeu-tà-la com lauta mesa dedoces e finos líquidos.

CONSO'RCIO - Civile religiosamente contraíramnupcias nesta cidade a Sta.Josefina Bocchese com oSnr. Mauro Letti Nodari,do comércio local.

VIAJANTE — Da Ca-pitai do Estado, onde foitomar parte no Congressode Prefeitos, regressou oSnr. Waldemar M. Grazzio-tin, chefe do executivo mu-nicipal.

ASSOCIAÇÃO DE AN-TIGOS ALUNOS - Reu-niram-se há dias nesta ci-dade, sob a presidência dorev. Irmão Vendelino, dd.Provincial dos Irmãos Ma-ristas da Provincia do Bra-sil Meridional, vários an-tigos alunos do InstitutoSagrado Coração de Jesus,desta cidade. Estiverampresentes à reunião, tam-bem, os revdos. IrmãosEfren, Diretor do Instituto,pe. Henrique Savanha, vi-gário Cooperador da Pa-róquia e Snr. Adelar Let-ti, vice-prefeito do munici-pio. Nessa reunião, foi tra-tada a fundação da Asso-ciação dos Antigos Alunose Amigos dos Irmãos Ma-ristas, ficando organizadauma comissão provisórii,composta dos Srs. Walde-mar M. Grazziotin, Augus-to Guerra, Dr. Mario Boc-chese, Walter Bocchese,Calvino Palombini, Abra-nio Grazziotin, Plinio Let-ti e revdos. padres ErnestoMânica t Henrique Salva-nha, comissão esta desti-nada a tratar dos assuntosiniciais referentes á funda"

..ção da aludida Associação.

Vila Seca, 2 (Do cor-respondente) —Realizou-se a 2 do corrente, nestavila, uma reunião dos só-cios da Sociedade RecreioIdeal, com o fim especialde constituir-se uma di-F6toria que pudesse re-ger os destinos da agre-miação, porque à cercade sete anos que está a-céfala. Debatido o assun-to, foi apresentada umachapa, o entrando em vo-tação saiu vencendora,a qual ficou ^empossada.Os que votaram contra,alegaram não ser propí-cia a ocasião para isto esim, tratar-se da constru-ção de uma uzina elétri-ca, que mais necessitaesta localidade. Emborafosse a construção dausina, de maior utilidade,foi esclarecido que a re-união visava apenas a es-coíba de uma diretoria,que lambem» não deixade ser um progresso. En-tretanto. os mesmos, con-tinuaram a manter-se na-quele mesmo propósito.Como essa discussão per-sistisse, houve quem dis-sesse, que a uzina nãosairia, tendo então, umabastado fazendeiro des-ta localidade, decluri doem voz firme, que a uzi-na sairia, porque êle, en-traria com o que fossepreciso; pondo-se fim, en-tão, à discussão, dado aspossibilidades que o am-para e a certeza que setem que cumprirá o quedisse, e enfrente este em-preendimento. Diante dasdeclarações desse fazen-deiro, ó de extranhar-se

que ande nesta localida-dc um abaixo assinadoarrecadando assinaturaspara solicitar da munio-palidade um empréstimo,para a dita construção

TELEFONE - Há cer-ca de quasi uma semana,encontra-se estavila sem comunicação te-lefônica. E' de lamentar-se este fato, pois sendoeste um dos fatores doprogresso do lugar, nãoso sabe a quem atribuiro desleixo em que se en-contra, devido que per-manece o fio em cima deforquilhas e ainda algu-mas vezes, com o fio ar-rebentado, como está a-gora.

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EDITALCITAÇÃO

DE DENUNCIADO

O Doutor MoacyrRodrigues de Olivei'ra, Juiz Municipal deCaxias do ?Sul, Esta"do do Rio Grande doSul, Brasil-

FAZ SABER aos queo presente edita! virem,ou dele tiverem conheci-mento que, tendo o dr.Promotor Público apresen-tado denúncia contra Wal"domiro Mortan como in-curso na sanção do artigo155 e 297 do Código Pe-nal Brasileiro,

E. como conste dos au-tos achar-se dito denun-

ciado em lugar incerto enão sabido, pelo presenteedital o cita e chama paracomparecer á sala dasaudiências deste Juizo, noTribuna! do Júri no dia21 do corrente, ás 9,30horas, afim de ser interro-gado em fase inicial doprocesso, ficando outrosimcitado para todos os de-mais termos do processo,até final, sob pena de re-velia. E para que chegue

ao conhecimento de qu«minteressar possa, mandouo Juiz passar este editalque será afixado no lugardo costume e publicadopela imprensa.

Caxias do Sul, 4 de ou-tubro de 1949. Eu HeitorCurra, escrivSo subscrevi.

MOACYR RODRIGUES DEOLIVEIRA — Juiz MubÍ-cipal.

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Edição rom..n»orativa do 11* aniversário d* «A E^.OCA»VM-

iizi Cà-iaà do Sul-Qut_bro, 1949

ar - Padroeira de CaxiasA data de 15 de Outu-

bro, assinala a passagemdo Dia de Santa Tereza,padroeira da cidade deCaxias do Sul.

Seguindo uma antigatradição, que vem desde otempo em que nossa cida-de era denominada Vila deSanta Tereza, foram pro-gramadas, para o dia dehoje — uma vez que asfestividades foram transfe-ridas de ontem para hoje,

ja afim de ser aproveitado odomingo — diversas sole-nidades que, por certo, re-petindo o sucesso obtidonos anos anteriores, serãocoroadas do mais pleno e-xito.

São festeiros, este ano,o Sr. Adelar Nora e suaexma. esposa dna. Lair Ra-abe Nora, que, jun-temente com as diversas co-missões nomeadas, não me-diram esforços no sentidode dar a essa festa o bri-lhantismo e o entusiasmo

, * que sempre a caracteriza->- ram.

Na Catedral, durante to-da a semana, foram reali-zadas solenes novenas, quecontaram com o compare-cimento de elevado nume-ro de pessoas.

Logo após as novenas,na Católica Domus. foramlevadas a efeito animadasfestas populares, que con-taram cora a contagiantealegria dos belos númerosmusicais a cargo das Ga-rotas do Jazz, ótimo con-junto orquestral que tematuado em todas as festasque se realizam naquelemagnífico local.

Hoje, á tarde, haverá agrandiosa p.ocissão de San-ta Teresa, ocasião em que'

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o povo católico de Caxiasdo Sul tributará á padroei-ra da cidade as maioresreverências e devoção.

Depois da procissão e ánoite, na Católica Domus,prosseguirão os festejos po-pulares, afluindo àquele lo-cal, por certo, maior mui-tidão que a que lá com-pareceu durante a semana.

Caxias do Sul, desse mo-

do, comemora condigna-mente a passagem do diade Santa Tereza, 9uavenerada padroeira.

Saudámos e homenagea-mos todos os católicos deCaxias do Sul e desta região, na pessoa de S. Excia.Revdma. D. José Baréa,ilustre e acatado Bispo danossa Diocese.

Os Governos da União e doEstado Auxiliam Instituiçõesde Caridade de Caxias do Sul

Os governos da União edo Estado, no sentido deprestigiar e colaborar cada

vez mais com as institui-ções de caridade, frequen-temente prestam a estas

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FESTA da UVA òe 1950ASSEGURADA A SUA REALIZAÇÃO COM O AUXILIO DO GOVERNO DO ESTAD*

INTEGRA DO PARECER DO SNR. SECRETÁRIO DA FAZEKDA

Consoante c do conhe-cimento público, será (ea-lizada, no ano próximo,nesta cidade, por ocasiãoda passagem do 75°. ani-versário da colonização, ajá tradicional Festa da Uvae uma Exposição Agro-Industrial. Surgiu, entre-tanto, um impasse, refe-rente á questão das ver-bas necessárias para a rea-lização daqueles festejos.

Agora, porém, esse im-passe foi solucionado e po-ciemos dar, em absolutaprimeira mão, num auten-tico furo de reportagem, aíntegra do oficio enviadoao Snt. Governador do Es-ta.lo, pelo Sor. Secretárioda Fazenda, sugerindo oenvio à Assembléia Legis-lativa do expediente coma proposição da verba deum milhão de cruzeiros'para a realização da Festada Uva e Exposição Agro-Industrial de 1950.

Eis. na íntegra, o oficioaludido, que tem o n°. 1.094:

«Ao Excelentíssimo Se-nhor Doutor WALTERJOBIM — M. D. Governa-dor do Estado Ho Rio Gran-de do Sul —N/C

21 de setembro de 1949.Senhor Governador.Trata o expediente ane-

xo, protocolado neata Se-cretaria sob n°. 20.955, deuma solicitação da Comis-são encarregada da Festada Uva e Exposição Agro-Industriai de 1950, da ci-dade de Caxias do Sul, nosentido de obter para aque-le certame um auxilio deCr§ 2.000.000.00 do Go-vêrno do Estado.

Preliminarmente, cabe-nos esclarecer que.em e ntendimentoshavidos com o Presidenteda Comissão, em face da

'nstituições valiosos auxi-hos, como ['poderemos vernesta notícia.

Conforme comunicaçãoque recebemos e que divul-gamos, o Governo Federal,P"i intermédio do Ministé-tio -Ia Educação e Saúde,outorgou, pelas subvençõesrelativas ao ano de 1949, aquantia de CrS 10.000,00á SOCIEDADE CAXI-ENSE DE AUXILIO AOSNECESSITADOS (SCAN).

Através de outra comu-nicação, tivemos conheci-mento que o Snr. Governa-dor do Estado, Dr. WalterJobim, assinou decreto con-cedendo 09 seguintes auxi-lios extraordinários: para aampliação do ABRIGO DEMENORES SÃO JOSÉ'

CrS 112.000,00; para aconstrução do ORFANATOSANTA TEREZINHA —CrS 96.000,00; para o CIR-CULO OPERÁRIO CA-XIENSE para ampliaçãoda Creche Nossa SenhoraMedianeira - CrS 56.000,00e para o CENTRO ESPI-RITA FORA DA CA RI-DADE NÃO HÃ SALVA-ÇAO, para construção daCasa da Criança —CrS 60.000.00.

Como vemos, sobem aCrS 324.000,00 os auxiliosfornecidos pelo Governo doEstado a instituições piasde Caxias do Sul, tendoí.9Se áto do Governo, re-pèreutidó favoraveln ehttsnesta cidade, uma vez quetais auxilios permitirão aampliação e continuaçãodas obras de benemerencia

contempladas com asso-mas acima aludidas.

situação financeira do Es-tado, concordou ele em quefosse o auxilio em referen"cia reduzido para Cr$.„:1.000.000.00.

Acontece, porem, que averba de subvenção e Au-xilios para o corrente exer-cicio, como é do conheci"mento de Vossa Excelência,acha-se totalmente compro-metida, assim como a arre-cadação orçamentária nãopermite quaisquer despe-sas com recurso na maiorarrecadação.

Nestas condições, consi-derando-se a alto significa-do da comemoração que sepretende realizar, permiti-roo-nos sugerir o envio doexpediente em tela á As-sembléia Legislativa, coma proposição de ser inclui-do no plino de Subven-ções e Auxilios para 1950,o auxilio de CrS 1.000.000,00para a Festa da Uva e

Exposição Agro-Industrial.de Caxias.

Tal sendo o nosso pontode vista, submetemos o as-sunto, entretanto, ao escla-recido julgamento de Vos-sa Excelência. Apraz-aosrenovar-lhe as nossas maisatenciosas saudações (as.)Gaston Englert — Secre-tário da Fazenda.>

Este é, pois, o parecerexarado pelo Snr, Secreta-rio da Fazenda no expe-diente solicitando auxiliopara os festejos do anopróximo, e cujo parecerencaminhado pelo Gover-nador á Assembléia, esta-mos agora .divulgando emprimeira mão, para satis-facão dos caxienses, queassim vêm quasi que prati-camente assegurada a reali-zação da tão anciosamen-te esperada Festa da Uvade 1950.

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KííucIios Eminentes VêuPrestando Ótimos Serviços i|

Rio Grande, ComoHlin'stros de Estado

Ao 6nsejo em quG apresentamos aos nos-sos leitores a nossa maior e mais completa edi-ção comemorativa, na qual se espelham1; em vivi-dos traços, a exuberância e n vitalidade de Ga-xias do Sul o desta região, não poderiamoB dei-xar de prestar também uma homenagem aos mi-nistròs gaúchos do governo do Gnl. Dutra o quotanto vêm fazendo pelo seu estado.

O engenheiro Cio-vis Pestana, na Pastada Viação e ObrasPublicas ó um verda-deiro dináinò qua mo-vimenta as obras fe-derais. S. Excia. temsabido, com carinho eagudeza de conheci-mentos, servir a suapátria e servir ao seutorrão natal —o nossoRio Grande — fazen-do com que este reco-ba, dentro das possi-bilidades orçamenta-rias, os benefícios aquo faz jús pela suaimportância dentro da |||£federação brasileira. '" -

E 6 por isso que o §^nome do Ministro &Posta na vive no cor;;-ção do povo gaúchoccmo üm dos sous |V:mais deripdádos do-fensores. Em breve,quando da anunciada livisita ao Rio Grandee á Caxias do Sul doGen. Dutra, os caxiensas terão, p is-ivel tVent.e, oensejo de homenagear tmubom a» eminente Mí=nistro da Viação.

Odr. Adrpaldò Mos-quita da Costa 6.igualmente, um gau-cho do-; mais ilustrase acuados.

Jurista do renome,respeitado cultor doDireito, S. Excia. foiescolhido Ministro da 1Justiça o NegóciosInteriores, posto emquo vem servindo àsua Pfitria com supe-ridridade o carinho.

Lidei- católico, ele-trizante orador ciemassas, o dr. AdroalJrio Mesquita da Costa conta com elevado núm -rodo amigos o admiradores ein nossa cidade o re-gião onde, aliás, recebeu consagrado/a votaçãopara deputado federai?

Aqui deixamos, portanto, ns nossas homenafirensrlp admiração .=. osses dois gaúchos, cultos o valo-rosr.s, quo galgaram os mais altos degraus há Ile-publica Brasiloira.

íl Orientação do Governo...(Conclusão do pagina 9)

*m ^' fefeiv¦ *¦',., ^ívÃ-V..-- í-V!-:'

s3fif%saHBaHâBBm*HBa-sSÈ^..vki£s.

Entregue oo Município oimóvel: Ida Colônia Educa-

10 de novembroEstiveram sexta-feira

última, nesta cidade, oDr. Alvorino Mercio Xa-vier e Snr. João BrusaNetto, do,Serviço Socialde Mences, que fizerama entrega ofjcial, ao Go-vêrno do Municipio, doimóvel! onde funcionavaa Colônia Educacional 10do Novembro.

Entra, assim, o muni-cipio na posse daqueleimóvel que foi motivoria rumorosos debatesquando *e tratou de suadoação ao Governo dolistado.

Esperamos quo o Go-vêrno do Município dêàquela Colônia um des-lino mais útil, mais no-bro o móis importante,afim de que soja plona-monte justificada a do-cisão rià Câmara do Va-

reâdorès e do sr. Pre-feito om não doar aque-le próprio ao Estado,medida que motivou atransferência daqueleÜtilissfmo ^stabelecimen-to para a cidade de SãoLeopoldo.

Gaso a municipalidadeaproveite conveniente-mento aquela área doterras, prédio e instala-çõo.s, contará com o nos-so aplauso, com o quaísempre contou a Colo-nia Educacional 1C doNovombro, pola impor-tancia dos sorviços quovinha prestando, no sen-tido de reintegrar nasociedade menores dos-viários, não só do Ga-Mas do Sul, mas de di-¦voi';»r outras localida-des rio Rio Grande do

Pr©l.iomm nm

Cadeias ão Sul, 10 de Outubro de 11)40

Desde o início do Go-terno rio rir. Walter Jo-bim, vem ocupando o po6-io do secretario rio Go-vêrno, com grande capa-cidade e zelo. a figurasimpática do Adáil Morais,um dos mais altos valo-ros da nova geração rio-grandense.

Membro destacado doP.b.D., o dr. Adail ó riospoucos homens públicosqu«, galgando embora osmais altos postos, não os-queceu e não esqueço osou partido o os souscompanheiros do irionl.Jornalista emérito, pena

das mais brilhantes rio Rio Grando, ss. pertenceupor longo tampo aos quadros do «Correio do Po-vo». Colaborou, em mais de uma oportunidade,nas colunas d' «A E'p'ooa», sendo um dos nossosmais dedicados amigos.

§ ¦ |1

WWwWÊÊtèMmffkXfip

Encontra-se nesta oi-dade o escritor e p.rofos-s;m* Otto Báttinga, q u odeverá pronunoi ir mIlha, à noito, na Bib.teca Pública Municipal,uma conferência sobro«Aspétos Naturais, Sociais o Sooiológicos doUio São Francisco», doNordeste e Norte do Bra-sil».

Esta conferência da-quele conhecido jírofes-ii.

íoi . stá sendo aguardadacorr. muito intoresso nosmeios intelectuais ria ei-dado, u:tia voz que, atra-vsg delaVq professor OttoBaünga nos pintará ai-guCíae. cenas das maisim-;-..-;. VSHtog da vida nor-c: stiaa do País, rico ma-naiíCta! de ensinamentosc atrativos. Espcra-so,po!isso, i\ue a conferouci:.to- Oltc B-uinga conuuis-

ilii PtmfiSiffiS^S sa do Sr- •h,,i°Sassi-%5?^-:'.V^"tw 1)l;1 [2~ a srtfl C(''''e3tArEmfãwBBL Falcão, do magistério es-$M?9'-1fiM!m taduai, filha do saudoso

iMirB'BBÈ AlfriSàb Falcão.

Diei êxito.

Pêiètas, ii„Pii§ia^ doSui'''-(Conclusão ria pagiüs 15]

metei' o próprio futuroda raça o da Pátria.

O eminente Secretárioda Educação o Cultura,demonstrou, numa exiio-sição brilhante, om quelogo notamos o profes-sor do Direito; que por-lustrou a Cátedra de nos-sa Faculdade de Diroitode Porto Alegro e da Uni-versidade católica, o par-lamentar notável quo o-levou tão alto o nome, a«ultura do Rio Grande doSul, na Assembléia Cons-tituinte Nacional e na Câ-mara dos Deputados, e ojurista e advogado degrande lonomada, noFo-rum do Porto Alegre.

S. Excia. disse do em-penho quo faz o Execu-tivo, para atender, den-tro dos ious recursos, atoda a população em ida-de escolar, e a todo»quantos, alem deasa ida-de, precisam eduear-a*.Tratou, mí> só» -do pro-blena da alfabatizafãe,

do ensino rural, dò en-sino tócnico-prolission.i!,como ainda dã parlo lio-rocrátiqa da sua Secreta-ria de Estado. V. Excia.',sr. Secretário, parr. feli-cidade rio Rio Grande,provou quo está a alturario alto posto quo lho foiconfiado.

Receba, Snr. Soen tariorio Estado, as justas ho-menagens do Pocjer La-gislativo quo, pela minhapalavra a^radi oo o soucomparooimonto a est ¦*Casa, cujos anais ficrmenriquecidos pelo sou dis*curso».

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A agricultura o bastantedesenvolvida tendo sidocultivados, em 1948, 20,845hectares para a produçãoapenas dor, nove principaisprodutos, a saber: Arroz,aifafa, batata

'nglesa, ba-(ata doce, cebola, cana deiçucar, feijão, milho e trigo,,.-um unia produção de4-1.154.727 quilos d s^es ar-tigos Isso dá uma «déiaIa agricultura pelotensc, a-

lias, estírnuladá por terra*,lerleis e de fácil amanho.

INSTRUÇÃOPelotas é um dos muni-

cipios gaúchos que noresen-ta mais elevado grau cul-turnl. Possue diversas es-colas superioies, entre nsquais podemos citar as Fa-culdudes de Direito, Cien-cias Econômicas, Farmáciae Odontologia e Escola deAgronomia.

Alem das citadas, de va-rias escolus técnicas e ou-trás, possue o municipio61 escolas particulares, 91municipais, 15 grupos es-colares do Estado, 28 cur-sos supletivos do munici-pio, eafim 210 estabeleci-mentos escolares, com umamatricula de 18.043 alunosem 1948.

Muito poderíamos dizerainda sobra a encantador»«Princesa do Sul.> A txi-guidaJi de espaço, porem,

não o ..... ;nite. Pelas, fotosque ilu ¦: m esta reparta-gem, poderão os nossosleitort:; i -.- uma idei;, d<que ó r. principal n-iadsgaúcha, depois ,1a Capital

Pelos CinemasOs ciiifi.i.is Guarany o

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AniversáriosJ^iziaUM anos :

i m' i 1! — a exma. sra.( íincili;: Atti S-assi, espo-

berío Escalada.No Apoio, está pi'ogra-

mtitío para hojo um filui"5 f.un.n mundial NÁR-

CISO NEGRO, oni teoui-coíor.

Na tola do Contrai, so-rá exibido amanhã MA-TE1 MEU FILHO, o maiorfilme oriontal do todos ostempos,oom Hussein Riaüp Al..\via JámilV «MateiMou Filho» é uma pro-diíOãó do Studio «Paláciodo Nilo», falado em áril-be f com legendas emportuguês.De acordo coma crítica especializada,este é uíji. filme digno doser visto por torlos.

Dia 13 —. a jovom Ro-sa Maria, filha do o;;salBelisario Petrucci e Isol-da F. Petrucci.

Dia 14 - os dár.s.i Tu-rido Mlchielón-f sócio dafirma Luiz Michièlon H.A.;Moacyr Gbiàreljo, funcio-iiáno da Êuma E. Mo.se-le & Cia.; Salvadbi' Sar-tori, funcionário da Me-talurgjca A. Eborlo S.A.o Galixio Rasis, tamnomfuncionário da MAESA.

Dia lõ — o sr. Gi.ioo-mo Gerotnia, prüprietáSrio do Estúdio Gar< miamia o sra. Teresa Scotti,esposa do sr. ÁlvaroScoíti.

Aos aniversariantes, oscumprimentos do «A E'po-

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