CÍCERO DANTAS 200 ANOS DE HISTÓRIA

ESTADO DA BAHIA

PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL

CÂMARA MUNICIPAL DE CÍCERO DANTAS

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Poder Legislativo Municipal - Câmara Municipal de Cícero Dantas Av. Nossa Senhora do Bom Conselho s/n Fone (75) 3278-2015/2862/2848 E-mail [email protected] Site: www.camaradecicerodantas.ba.gov.br

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CÍCERO DANTAS 200 ANOS DE HISTÓRIA

Interpretar acontecimentos que contribuíram para o aperfeiçoamento das

condições em que vivemos hoje.

Relacionar fatos e personagens históricas que contribuíram para a formação do

povo, sua consciência política e social.

Analisar fatos sociais singulares com repercussão social e que influi nos

acontecimentos posteriores.

INSTITUIÇÕES SOCIAIS CÍCERO DANTAS SÉCULO XIX

Regiam os costumes, crenças, tradições procuravam dirigir o comportamento dos

indivíduos assegurando a ordem social.

A Família: base da organização social.

A Igreja: local de união e reunião do povo para vivenciarem a prática do evangelho.

O Estado: finalidade organizar o poder social, promover o bem comum.

ASPECTOS: Físicos, Humanos e Econômicos Cícero Dantas - 2013

FÍSICOS: Clima predominante é o tropical semi-árido com duas estações, uma

seca-prolongada e outra chuvosa (junho a julho).

Humanos: Caminho dos bandeirantes, criadores de gado e missões franciscanas

que demandavam do litoral ao Rio São Francisco, várias fazendas foram

espalhadas pela região dedicando-se à criação de gado ainda a principal atividade

econômica.

Econômicos: Agricultura tem dificuldade pela semi-aridez na sua maioria se limita

à lavoura de subsistência. O milho, o feijão, o fumo, a castanha, melancia,

abóbora, e a mandioca principais produtos da agricultura. A Pecuária, o gado

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bovino, tendo a caatinga como pastagem natural. Produz mel e leite de vaca, 38

indústrias, 103º na posição geral do Estado, 573 estabelecimentos comerciais, 87ª

posição do Estado. O comércio na maioria fazem compras no Estado de Sergipe,

principalmente as lojas de cama, mesa e banho,roupas masculinas,femininas e

infantis,na cidade de Tobias Barreto –Se.

1812 - A CONSTRUÇÃO DA IGREJA

A pedido do povo dos tabuleiros, isto é a futura comunidade do Bom Conselho.

O Arcebispo da Bahia ordenou ao Frei Apolônio que construísse a capela próxima

ao antiqüíssimo cemitério da Cacunéia, dando início em 08 de julho de 1812.

O FUNDADOR DA FREGUESIA DO BOM CONSELHO - 1812

FREI APOLÔNIO DE TODI: "O APÓSTOLO DOS SERTÕES"

1747-A ORIGEM

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Na região da Úmbria, próximo a Assis, está Todi. Nessa cidade do centro da Itália

nasceu Frei Apolônio que, entre nós, celebrizou-se como Frei Apolônio de Todi,

numa alusão à sua terra de origem.

1747- 1772 - NASCIMENTO E MISSÃO

Frei Apolônio nasceu em 23 de janeiro de 1747. Ainda muito jovem ingressou na

Ordem dos Capuchinhos.

Foi ordenado sacerdote em 1772, contando então com 25 anos de idade. Poucos

anos depois, transferiu-se para o Brasil, onde viveu sua vocação missionária.

Morreu no dia 14 de julho de 1828.

FREI APOLÔNIO DE TODI

Ao que tudo indica, o lugar onde hoje está a cidade foi,

nos séculos XVII e XVIII, pouso para o vaqueiros das

fazendas dos senhores da Casa da Torre. A história do

aglomerado urbano, no entanto, teve início somente em

1812, quando o capuchinho Frei Apolônio de Todi

resolveu erguer ali uma igreja em devoção a Nossa

Senhora.

1700 a 1812-OS VAQUEIROS

Quando as santas missões aqui chegaram, já havia uma vida coletiva (venda e troca

de gado), bem como as primeiras manifestações culturais e populares “as

vaquejadas” que favoreceram o crescimento cultural a partir das lendas que

despertavam a sagacidade, prudência e religiosidade.

Os vaqueiros são os responsáveis por nossas raízes culturais, bandeirantes,

desbravadores dos sertões, os cantavam nossas lendas por onde passavam.

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As Entradas dos Boiadeiros

Vai boiadeiro que a noite já vem, guarda o teu

gado e vai pra junto do teu bem!

De manhazinha quando eu sigo pela estrada

minha boiada pra invernada eu vou levar, são

dez cabeças é muito pouco é quase nada mais

não tem outras mais bonitas no lugar...

Vai boiadeiro que o dia já vem leva o teu gado

e vai pensando no teu bem!

De tardezinha quando eu venho pela estrada

a fiarada ta todinha a me esperar, são dez

fiínhos é muito pouco é quase nada, mas não têm outros mais bonito no lugar.

Vai boiadeiro que a tarde já vem, leva o teu gado e vai pensando no teu bem.

E quando eu chego na cancela da morada , minha Rosinha vem correndo me abraçar, é

pequenina é miudinha é quase nada, mas não tem outra mais bonita no lugar.

Vai boiadeiro que a noite já vem, guarda o teu gado e vai pra junto do teu bem.

MISSIONÁRIO DA FÉ EM AÇÃO

Sem dúvida, Frei Apolônio de Todi foi o primeiro religioso a adentrar as nossas

caatingas para realmente missionar. Podemos dizer que o Evangelho entrou no

sertão através do seu verbo e do seu testemunho.

O APÓSTOLO DOS SERTÕES

Euclides da Cunha chegou a chamá-lo de “apóstolo dos sertões”. Quis o célebre

escritor, dessa forma, reconhecer o talento e a bravura do capuchinho, mostrando a

importância do mesmo na formação da nossa história regional.

VISITADOR ARQUIDIOCESANO

Conforme atesta o Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho, “em 1782, auxiliando o

Visitador arquidiocesano, [Frei Apolônio] fez-se presente em trinta e uma freguesias.

Em 1785, como exímio pregador de missões, percorreu vinte e três cidades e

povoações, desde Abrantes e Jeremoabo até Olivença e Almada, além de muitos

outros lugarejos. Tal sua dedicação à causa divina, que não podia tolerar uma igreja

estragada ou em ruína. Onde quer que encontrasse alguma nesse estado, tanto

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falava, e pregava, e insistia que lhe promovia imediatamente a restauração”.

(http://www.catedralgo.com.br/).

1780 - CHEGOU NA BAHIA ordem religiosa: viajam pregando preceitos cristãos.

O missionário capuchinho Apolônio de Todi (1747-1828), na Bahia desde 1780, com

passagens importantes por Itabaiana, Propriá, Pacatuba, Japaratuba, Ilha de São

Pedro, Água Azeda, Geru e Lagarto, em Sergipe.

Foi do século XIX que Bom Conselho tornou-se freguesia sob o nome de Freguesia

de Nossa Senhora do Bom Conselho dos Montes do Boqueirão, por meio do Alvará

Régio de 27 de setembro de 1817. Antes, porém, em 1812 o Frei Apolônio de Todi

construiu a Igreja Matriz e a capela da Santa Cruz, esta ao lado de um antigo

cemitério conhecido por Cacunéia.

1905 - O BARÃO DE JEREMOABO

Em virtude da Lei nº 583 de 30 de janeiro de 1905, em homenagem ao grande

política da zona, BARÃO DE JEREMOABO, a vila de Bom Conselho passou a ser

denominada de Cícero Dantas.

1931 a 1933 - PARIPIRANGA

Em 1905, recebia o nome de Cícero Dantas.

Foi extinto em 1931 a 1933 e anexado a Paripiranga.

Restaurado, com território desmembrado de Paripiranga, por Decreto Estadual, de

27 de Maio de 1933.

1938 - VOLTA A SER CIDADE

A sede, criada com a denominação de Nossa Senhora do Bom Conselho dos

Montes do Boqueirão, por Resolução Régia de 27 de Setembro de 1817.

Foi elevada à categoria de cidade em 30 de Março de 1938.

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1875. CÍCERO DANTAS

Município criado com território desmembrado de Jeremoabo, e denominação de

Bom Conselho, por Resolução Provincial, de 09 de Junho de 1875.

CÍCERO DANTAS 200 ANOS DE HISTÓRIA

Município de Cícero Dantas "Bom Conselho"

Bandeira

Aniversário 09 de junho

Fundação 09 de junho de1875

Gentílico cícero-dantense

Prefeito: Helânio Calazans Oliveira, Vice-Prefeito: Ricardo Almeida (2013–2016)

Criação da freguesia 1812 -2013= 201 anos

FESTAS TRADICIONAIS

Festa Junina

Festa de Agosto

Festa de [Nossa Senhora do Bom Conselho]

Festa de Nossa Senhora da Saúde

Festa de Santa Luzia.

Festa de Reis (Povoado São João da Fortaleza)

Festa dos padroeiros realizados nos Povoados, Fazendas e lugarejos do Município.

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MONTES DO BOQUEIRÃO

Serra do Boqueirão

Os Montes do Boqueirão, na realidade, são duas serras que se encontram com a distância de 380 a 400 metros uma da outra e com a altura de 130 metros, cada uma, localizando-se a noroeste da cidade a 06 km da Igreja matriz de Bom Conselho.

Com um clima semi-árido e vegetação constituída especialmente de espécies

lenhosas e herbáceas, de pequeno porte, geralmente dotadas de espinhos

sendo na maioria das vezes, caducifólias

perdendo suas folhas no início da estação

seca, e de cactáceas e bromeliáceas.

Alguns exemplares de vegetação de grande

e médio porte também foram observados,

mas as plantas mais abundantes que

percebemos neste levantamento foram: A

catingueira, as juremas e os marmeleiros.

A SANTA DOS MONTES DO BOQUEIRÃO

1. Na fazenda Boqueirão existia uma capela.

2. Nossa Senhora do Bom Conselho, a Santa da Capela que era feita de massa

tomou a decisão de fugir para a Igreja construída por Frei Apolônio.

3. O povo sem crer na decisão da santa... levava em procissão ,com fogos e festas

a santa de volta para a capela dos montes.

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4. As romarias se sucediam porque a santa sumia da

capela misteriosamente e aparecia na igreja matriz

a 06 km.

5. Em uma das últimas tentativas do povo em voltar

com a santa. uma forte ventania entra na Igreja, faz

a santa levitar até o centro do altar lançando-a no

chão que foi espedaçada no centro da igreja.

6. Frei Apolônio considerou este fenômeno “a vontade

da santa”... trouxe de sua terra natal uma bela

escultura de nossa senhora do Bom Conselho,

trabalhada em madeira e declarou a padroeira.

7. A capela dos montes e Boqueirões pertencia a uma

rica fazendeira conhecida por Dona Momô.

8. Bem semelhante à cidade de Jerusalém em seu

relevo, o fenômeno da santa deu origem à paróquia, o surgimento de uma

comunidade marcada pela fé e religiosidade, apressou a emancipação política e

determinou onde seria a sede da nova cidade.

FATORES DE MUDANÇA SOCIAL

o Fatores biológicos: famílias com menos filhos.

o Fatores políticos e sociais: vereadores conscientes de suas

responsabilidades e possibilidades de fiscalizar e controlar o poder político e

social.

o Fatores geográficos: o município é o segundo entroncamento rodoviário da

Bahia, o primeiro é Feira de Santana. Isto é, melhores estradas trarão muitas

empresas e fábricas para nossa cidade por ter uma localização central na

região nordeste da Bahia.

o Fatores econômicos: controle financeiro e administrativo do município

oportuniza surgimento de novos empreendimentos.

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CLIMA

O município está inserido no “Polígono das Secas", apresentando um clima

do tipo megatérmico seco a sub úmido e semi-árido, com temperatura média

anual de 23.4°C, precipitação pluviométrica média no ano de 889 mm e

período chuvoso de maio a julho. É zona de transição entre o agreste

sergipano e o sertão Baiano, notabilizando distritos com características de

vegetação e clima dessemelhantes. O Distrito de Caxias guarda mais

semelhanças com o agreste sergipano, enquanto que o Distrito de São João

da Fortaleza com o sertão baiano.

BANCOS

Banco do Brasil;

Banco do Nordeste;

Bradesco;

Caixa Econômica Federal.

ECONOMIA

Agricultura, produção expressiva de feijão e de milho.

Produz, ainda, mel e leite de vaca.

O comércio passou a ter grande influencia na economia da cidade, que

praticamente dobrou em 3 anos, contando hoje com uma vasta variedade de

lojas de diversos segmentos atendendo visitantes de várias cidades da

região.

A pecuária de gado bovino se destaca na região.

1969 – CULTURA

Filarmônica Santa Cecília (atual Nossa Senhor do Bom Conselho)

Fundação: 15 de agosto de 1969

Presidente Emérito: Pedro Nascimento dos Santos.

Maestro: Edmilson Pereira de Souza.

ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA Cícero Dantas -2013

o Gabinete do prefeito (audiências públicas).

o Procurador geral (assessorar o prefeito e demais órgãos da estrutura administrativa em

assuntos de natureza jurídica).

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o Secretário geral (é competência desta, coordenação, elaboração e controle de decretos

e atos oficiais, constitui-se de: depto central de arquivo, arquivo público criado em

12/06/1996), junta do serviço militar, depto de recursos humanos, depto materiais,

patrimônio e licitações, depto de informática, depto de serviços auxiliares.

SECRETARIA MUNICIPAL DE FINANÇAS

o Depto Fiscalização e Arrecadação.

o Depto Execução, Orçamentária e Financeira.

o Departamento Contábil.

SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS SERVIÇOS URBANOS E MEIO AMBIENTE

o Função: planejamento paisagístico territorial e de expansão urbana.

o Departamento de obras, contratos, urbanos, licitações e fiscalização.

o Departamento de limpeza pública e do meio ambiente.

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, ESPORTE

o Função: execução das diretrizes da política educacional do município.

o Assistência ao Educando.

o Organização de eventos esportivos.

o Estádio Municipal João de Souza Gouveia (Gouveião, criado em 05/05/1988).

o Departamento de educação e cultura.

o Departamento de esporte e lazer.

SECRETARIA DE SAÚDE

o Função: Planejamento, execução, acompanhamento dos programas de assistência

médica.

o Execução da vigilância sanitária.

o Departamento de saúde pública

o Departamento de vigilância sanitária.

SECRETARIA MUNICIPAL DE AÇÃO SOCIAL

o Função: execução do programa comunitário de assistência ao menor. Correspondendo a moradia, emprego e renda.

o Depto de assistência ao menor e adolescente. o Departamento de assistência comunitária. Lei nº12/93.

INDICADORES

IDH 0,574 médio PNUD/2000

PIB R$103.924,239 milIBGE/2008

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PIB per capita R$3.270,73IBGE/2008

LOCALIZAÇÃO

Unidade Federativa da Bahia

Mesorregião Nordeste BaianoIBGE/2008

Microrregião Ribeira do PombalIBGE/2008

Municípios limítrofes Ribeira do Pombal, Banzaê, Heliópolis,Fátima,Euclides da Cunha

e Antas Distância até a capital Salvador 342km (04 horas e 18 minutos)

CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS

Área 884,965 km² IBGE

População 34.424hab. Resolução 10/2013 IBGE

Bioma: caatinga

Densidade 49,02 hab./km²

Clima subúmido e semi-árido

Limites: Ribeira do pombal, Heliópolis, Antas, Banzaê e Euclides da Cunha.

CONTAGEM DA POPULAÇÃO

Contagem de população é de grande importância para os municípios, pois o repasse

anual de verbas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), realizado pela União, é

determinado por vários fatores, mas principalmente pelas estimativas de variação

populacional fornecidas pelo IBGE, que influem diretamente no cálculo do coeficiente para

o repasse do FPM aos municípios.

LENDAS

A LENDA DO BERRADOR:

Conta-se que em Cícero Dantas vivia uma potestade assombrosa: um monstro

com aparência de jumento, mas bípede e com garras afiadíssimas. Assombrava as

imediações da Fazenda Baiacu, próximo a um enorme e antigo carvalho. De muito

longe se ouvia seus aterrorizantes urros, pelo que ficou conhecido na região como

o Berrador. Segundo a lenda, o Berrador atacava suas vítimas quando passavam

pelo caminho que beirava o tal carvalho. Um simples arranhão de suas garras

levaria qualquer pessoa a óbito em questão de minutos. Mas ele, frequentemente,

não deixava pessoa escapar. Um certo dia, um jovem chamado Trajano, muito

bem armado e com bastante coragem resolveu enfrentar a fera. Em uma luta

ferrenha com o bicho, acabou por expulsá-lo daquela região, mas foi fatalmente

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ferido, e mal conseguiu chegar à sua casa, sendo recepcionado pelos seus ainda

no caminho de volta, conseguiu balbuciar essa história, e morreu.

A LENDA DO BODE DA FAIXA DE OURO:

Segundo essa lenda, em meados do mês de agosto, mês em que se comemora o

aniversário da cidade, aparece, no monte Boqueirão, um bode com uma faixa

incandescente de ouro puro. Ele pula de um lado para o outro, por sobre o vale, e

quem conseguir tocar no bode, leva para si, sua faixa de ouro. Muitos tentaram,

mas não conseguiram. Com o povoamento da cidade e o desmatamento, as

aparições foram diminuindo e hoje quase não se ouve falar sobre essa lenda.

OLIGARQUIA

Uma forma de governo indireto cuja autoridade é exercida por um pequeno número de

indivíduos, por uma classe, ou uma família poderosa sobre uma região.

A classe que dominou a vida política de Cícero Dantas no entre o século XIX e XX foi a

dos pecuaristas e latifundiários.

Neste contexto surge a oligarquia da família Dantas.

NASCIMENTO

Nasceu Cícero Dantas Martins no dia 28 de julho

de 1838 na fazenda Caritá, Município de

Jeremoabo.

BIOGRAFIA

Filho de Mariana Francisca da Silveira e do

Comendador João Dantas dos Reis, provém,

assim, da família Dantas, antigos procuradores

da casa da Torre de Garcia d'Ávila.

Primeiro e único barão de Jeremoabo, foi um

político brasileiro e o maior latifundiário do

Nordeste. Filho de Mariana Francisca da Silveira

e do Comendador João Dantas dos Reis,

provém, assim, da família Dantas, antigos

procuradores da casa da Torre de Garcia d'Ávila.

Foi administrando as terras da Casa da Torre que

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os Dantas acumularam grandes extensões rurais, até que Cícero Dantas Martins,

já nascido em berço de ouro, tornou-se o maior fazendeiro de toda a região

Nordeste, com sessenta e uma propriedades na Bahia e em Sergipe.

A FORMAÇÃO E AS FUNÇÕES

Formou-se bacharel em Ciências Sociais e Jurídicas em Recife, em 1859. Foi

vereador em Bom Conselho (atual cidade Cícero Dantas) no ano de 1875;

Deputado pela Bahia por quatro legislaturas (de 1869 a 1872, de 1872 a 1875, em

1877, e de 1886 a 1889); Senador Estadual na sua província da Bahia no ano de

1891. Também se tornou o 1.º Intendente eleito constitucionalmente no município

de Itapicuru de Cima entre os anos de 1893 e 1896.

Além da política, a marca de Cícero Dantas Martins foi a escrita de cartas. Entre os

anos de 1873 e 1903, remeteu 44.411 cartas, uma média de 1.432 ao ano.

O Barão de Jeremoabo foi sepultado em 1903 na Igreja Matriz da cidade de Cícero

Dantas. Os seus restos mortais até hoje se encontram nesta igreja.

O BARÃO DE JEREMOABO

Casou-se com sua prima, Mariana da Costa Pinto, filha do Conde de Sergimirim,

Antônio da Costa Pinto, senhor de engenho, unindo, assim, o poder que exercia no

sertão àquele exercido por seu sogro no Recôncavo.Tornou-se o homem mais

poderoso de Alagoinhas a Juazeiro.

BARÃO X CÔNEGO

1. O CÔNEGO CAETANO se afiou com a facção política contrária ao Barão.

Poucas vezes logrou sucesso.

2. As eleições como em toda parte se desenrolavam dentro das igrejas.

3. A política do Barão era mais sólida e contava com a maioria do eleitorado.

4. Com tanta divergência em vida a morte os uniu. Na igreja matriz a pedra tumular

do cônego Caetano se encontra lado a lado ao Barão de Jeremoabo (Cícero

Dantas Martins).

O AMOR ÀS TERRAS DE BOM CONSELHO

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O barão falava do seu amor às terras do Bom Conselho e costumava dizer:

“quando eu morrer, quero que enterrem nesta terra pelo menos o meu coração”.

Aconteceu que em 1903 em uma das temporadas que o barão foi passar no Bom

Conselho, lá sentiu-se mau, vindo a falecer com 65 anos de idade.

IGREJA MATRIZ

O Barão de Jeremoabo foi sepultado em 1903 na Igreja Matriz da cidade de Cícero

Dantas. Os seus restos mortais até hoje se encontram nesta igreja.

REAÇÃO POPULAR

Sua morte foi pranteada por todos que se acostumaram á sua presença firme nos

últimos 40 anos.

Merecendo do presidente do senado estadual João Martins, na inauguração da

galeria dos presidentes as seguintes palavras: “a síntese das ações enérgicas e o

protótipo da franqueza associada a lealdade política”. Telma Antonieta,1987

EPIDEMIA DE CÓLERA DE 1902

Houve uma epidemia de cólera que matou muitas pessoas, os sepultamentos eram

coletivamente porque não dava tempo sepultá-los individualmente.

Religiosos pediram a nossa senhora da purificação que interferiu realizando o

milagre de imunidade à doença e daquele dia em diante ninguém mais morreu

daquela doença.

Todos os anos a Igreja celebra nossa senhora da purificação no dia 03 de fevereiro

em memória e gratidão pelo milagre ocorrido.

1817 -1875

Já em1817, pelo Alvará Régio de27 de setembro, criou-se a Freguesia de Nossa

Senhora do Bonconselho dos Montes e Boqueirões. Em9 de junho de 1875 foi a

freguesia elevada a cidade por resolução provincial como nome de Bom Conselho.

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ANTÔNIO CONSELHEIRO

No ano de1893, chegou a Bom Conselho o senhor Antônio

Vicente Mendes Maciel, vestido de frade da Ordem de São

Francisco, sendo conhecido mais tarde como Antônio

Conselheiro.

A velha matriz de Bom Conselho foi demolida em 1893 e

iniciada a atual em1894. Antônio Conselheiro deu sua ajuda

com trabalhos em1895.

O BEATO ANTÔNIO CONSELHEIRO

- Alguém considerado santo.

- Fala em nome do cristianismo sem ligações com a igreja católica.

- É hostilizado porque condena suas práticas.

- Apresenta alternativas para a miséria e as desigualdades sociais

se tornando um perigo para a dominação da igreja e dos senhores

de terra.

BOM CONSELHO O INÍCIO DA LUTA DE CONSELHEIRO

blica em 1889 conselheiro começou a

se manifestar contra o casamento civil e a cobrança de impostos

municipais. Em 1893 na cidade de Bom conselho no norte da Bahia, mandou arrancar e

queimar os papéis com orientações sobre o pagamento de impostos que estavam afixados

em locais públicos.

1893 a 1897 cerca de 25 mil sertanejos formaram a comunidade de Canudos. p.253.Pilete,Nelson.História e vida integrada. 8ª série 4. ed.São Paulo Ática.2009.

A PRESENÇA DO CANGAÇO

A cidade já viveu e presenciou ataques do cangaço. Em1928, Virgulino Ferreira da

Silva, vulgo Lampião, obrigou o padre da paróquia da cidade de Tucano a dar o

seu carro com o motorista, para conduzi-lo com seu grupo até Bom Conselho,

chegando no dia 17 de dezembro de 1928 numa manhã ensolarada de segunda-

feira. Traziam como refém, um soldado de Ribeira do Pombal, já rouco de tanto

gritar: -Viva Lampião! -Viva o Capitão Virgulino!”

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No dia 18 de fevereiro

de1929, Lampião esteve na

cidade pela segunda vez. Em

1933, Lampião voltou pela

terceira vez, fortemente

armado com um grupo de 38

homens. Eles vinham de

Massacará e chegando nos

Buracos, atual São João da

Fortaleza, queimaram uma

casa.

LAMPIÃO

Virgulino Ferreira da Silva

Nascimento 04 de Junho de1898 Serra Talhada, PE

Morte 28 de julho de 1938 (40 anos) Fazenda

Angicos, Poço Redondo, SE

Cônjuge Maria Bonita

LAMPIÃO UMA HISTÓRIA DE CRUELDADE NO BOM CONSELHO

Pegou um senhor, tirou-lhe o couro vivo, cortou junta por junta e depois tocou fogo. Os

moradores construíram a capela da Santa cruz (cemitério da Cacunéia) para rezarem pela

alma do torturado.

Pretendendo fazer justiça Lampião cometeu muitas injustiças. Por questões de

desentendimentos de famílias o pai foi assassinado, revoltado porque os culpados não

foram punidos, formou um bando e saiu pelo sertão fazendo justiça com as próprias mãos.

Atacava principalmente fazendas de pessoas de melhores condições.

PADRE VICENTE JOSÉ MARTINS

Padre Vicente José Martins, nasceu no dia 22 de janeiro de 1856 em Tanquinho-

BA. Fez todos os seus estudos no velho Seminário de Santa Tereza...Tomou

posse da freguesia de Bom Conselho dos Montes do Boqueirão aos 14 de junho

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de 1883, como Coadjutor do saudoso Cônego Caetano Dias da Silva, sucedendo-

se no paroquiato no ato imediato e permanecendo nas mesmas funções durante

meio século, ou seja até a data do seu falecimento 04 de junho de 1933.

1926 - A COLUNA PRESTES

•Em 26 de junho de 1926, os Revoltosos e o líder Carlos Prestes passaram por

Cícero Dantas e sob um clima de expectativa a população fugiu da cidade, ficando

o padre Vicente e algumas famílias.

•Era inevitável que a tropa não invadisse quintais em busca de porcos e galinhas.

O padre Vicente reagiu com firmeza:___ “vocês querem consertar esse país é

roubando, bandidos...”

O VIGÁRIO

O padre Vicente mantinha três vigariatos : Lagarto, Itabaiana e Bom

Conselho.

Só admitia ao casamento os que dispusessem de terra, casa e montaria.

AFILHADO DE PADRE

Não é segredo para ninguém que padre Vicente deixou prole.

Interpelado pelo arcebispo dom Jerônimo Tomé da Silva, respondeu:

“...Esses meninos são meus filhos. Se falta houve em tê-los posto no

mundo, acredito que maior pecado seria desconhecê-lo e abandoná-los”

A EDUCAÇÃO DOS AFILHADOS

Soube educá-los, os mais velhos tomavam o encargo de educar os mais

novos.

Um deles foi interventor do Acre.

Dois atingiram a suprema magistratura do estado.

Um engenheiro competente.

Dois ilustres médicos

Um fundador do Banco do Nordeste

As filhas conservaram a fé e foram exemplos de corretismo. Revista Panorama

13.04.84,pe.Renato Galvão.

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MONSENHOR RENATO GALVÃO

Nasceu em 11 de maio de 1918 em Brejões. Foi ordenado sacerdote em 25 de

novembro de 1942.

Vigário em Bom Conselho; vigário em Cícero Dantas (1945/1962); prefeito de

Cícero Dantas (1962 a 1965); vigário ecônomo de Antonio Cardoso; membro da

Fundação Universidade Estadual de Feira de Santana, por três períodos;

monsenhor camareiro do Papa, professor da Universidade Estadual de Feira de

Santana; vice-reitor. Fundou a Obra Promocional de Sant'Ana. Faleceu, como

Curada Catedral de Sant'Ana e Vigário Geral da Diocese, em 25 de março de

1995 em Feira de Santana.

CARACTERÍSTICA SACERDOTAL

Cícero Dantas, Monsenhor Renato

de Andrade Galvão. Estava com 27 anos. Era magro,

simpático e muito trabalhador. A sua inteligência e

capacidade eram incalculáveis.”

nem

escrever. Os mais instruídos homens da época

pertenciam á igreja que controlava todas as atividades artísticas, literárias e

científicas.

O SACERDOTE DOS SERTÕES

seu sacerdócio se estendeu sobre várias cidades do interior baiano, sendo sua

penúltima residência a cidade de Cícero Dantas, onde se elegeu Prefeito para o

período de 1962 a 1966. Mandato que não concluiu, renunciando-o em 07 de abril

de 1965, para dedicar-se ao ministério sacerdotal no município de Feira de

Santana.

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A CARTA RENÚNCIA

1. Sacrifiquei-me até o esgotamento das energias físicas, aparentemente robustas.

Encaminhei soluções de problemas fundamentais de abastecimento de

água...eletrificação de Paulo Afonso,saúde e sobretudo Educação pública.

2. Fiz o que era humanamente possível, nas limitações do cargo, do tempo e das

circunstâncias.

3. Como poder desarmado promovi a paz e a harmonia procurando antes de tudo

respeitar direitos de adversários para melhor exigir-lhes a reciprocidade do mesmo

respeito.

4. Jamais deixei de viver e agir como sacerdote neste episódio que se encerra e dele

saio fortalecido pela experiência para viver e realizar o ideal imperecível do

Sacerdócio de Cristo.

5. Deixo esta terra...mais pobre,mais velho e mais válido.Levo comigo ...um pouco da

terra para a sepultura,os meus inseparáveis livros e a dura penitência de faltas

cometidas.

6. Ninguém... Tem o direito de interpretar este meu ato de desprendimento cívico e

reparação sacerdotal como frustração, covardia e fuga.

7. Na obra da Educação , o operário da primeira hora nem sempre contempla a

cornija do edifício.Cidade do Salvador 07.04.1965 Pe. Renato de Andrade Galvão.

O Colégio Municipal Monsenhor Galvão, foi fundado por Padre Renato Galvão com

nome de Instituto Bom Conselho em 05 de março de 1961.

Por escritura pública, no dia 24 de dezembro de 1973 foi incorporado ao patrimônio

municipal para que o município assumisse o ensino.

Em homenagem ao seu fundador o instituto passou e se chamar Colégio Municipal

Monsenhor Galvão.

PÁROCOS

As igrejas eram os centros de cultura e educação.

1. Fundador Frei Apolônio de Todi;

2. Manoel de Barros;

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3. Cônego Caetano Dias da Silva (40 anos);

4. Padre Vicente Martins (50 anos);

5. Magalhães de Souza;

6. José França;

7. Leonel Guimarães;

8. Justiniano Costa;

9. Monsenhor Renato de Andrade Galvão (20 anos);

10. Monsenhor José Elias;

11. Aldo Pimentel;

12. Adilson Machado (Atual)

INTENDENTES

Administradores Nomeados

1. Padre Vicente Martins;

2. Natanael Dias da Silva;

3. Augusto Correia de Souza;

4. Manoel Vieira de Andrade;

5. Raimundo Nonato de Andrade;

6. Jovelino Pereira dos Santos;

7. Roldão de Souza Pimentel;

8. Benígno Gonçalves Carregosa.

PREFEITOS (AS) GESTORES ELEITOS

1947 a 1950 - João Pereira dos Santos;

1951 a 1954 - Abelardo Vieira de Andrade;

1955 a 1958 - João Batista de Andrade Souza;


1963 a abril de 1965 - Renato de Andrade Galvão (Renunciou ao cargo de Prefeito

Municipal em 07 de abril de 1965);

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08 de abril de 1965 a 1966 - José de Figueiredo (assumiu o cargo de Prefeito

Municipal na não existência da Lei que dava direitos de assumir o mandato de Prefeito o

Presidente da Câmara Municipal, onde assumia o cargo o funcionário de maior escalão

da administração);

1967 a 1970 - João de Souza Gouveia;


1973 a 1976 - Luis Fernando de Andrade Carvalho;

1977 a 1982 - Antonio Hélio Vieira Gonçalves – Vice-Prefeito: Raimundo Borges

de Santana;

1983 a 1988 - Luis Fernando de Andrade Carvalho - Vice-Prefeito: Agenor Pereira

de Santana

1989 até 12 de dezembro de 1990 - José Ribeiro da Silva (tendo sido afastado do

cargo por cassação do mandato pelo Poder Legislativo Municipal) – Vice-Prefeito

Antonio Pereira Filho;

De 12 de dezembro de 1990 a 1992 - Antonio Pereira Filho (assumiu o mandato na

condição de Vice-Prefeito Municipal decorrente da cassação do mandato do Prefeito

titular);

1993 a 1996 - José Hercules Dantas de Carvalho - Vice-Prefeito: Edson Pereira

de Castro;

1997 a 2000 - Arlete Bitencourt de Castro Silva - Vice-Prefeito: José Pereira de

Santana;

2001 a 30 de dezembro de 2003 - Arlete Bitencourt de Castro (tendo sido afastada

do cargo por cassação do mandato pelo Poder Legislativo Municipal) - Vice-Prefeito:

José Pereira Filho;

De 31 de dezembro de 2003 a 2004 - José Erismar de Oliveira (assumiu o

mandato na condição de Presidente do Poder Legislativo Municipal decorrente da

cassação do mandato da Prefeita titular e vagância do cargo de Vice-Prefeito);

2005 a 2008 - José Weldon de Carvalho Santana - Vice-Prefeito: José Oliveira da

Silva;

2009 a 2012 - José Weldon de Carvalho Santana - Vice-Prefeito: José Gilmar

Alves Santos;

2013 a 2016 – Helânio Calazans Oliveira – Vice-Prefeito: Ricardo Almeida Nunes

da Silva.

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VEREADORES LEGISLATURA 2013 – 2016

José Erismar de Oliveira;

Aderian Maria de Jesus;

Robson Nascimento dos Santos;

Maria Eugênia Patrocínio dos Santos;

José Nilson Pereira Bastos;

Geraldo Ribeiro de Carvalho;

Jackson Antonio Castro Almeida;

João Luis Andrade de Carvalho;

Jenilson Batista de Oliveira;

Washington Andrade Matos;

José Cineido Santana;

José Wilson de Santana;

José Oliveira da Silva.

PRESIDENTES DO PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL


1949 a 1950 - Antonio Pires de Almeida;

1951 a 1954 - Roldão de Souza Pimentel;

1955 a 1956 - José Lino Ribeiro;

1957 a 1959 - Francisco de Oliveira Neto;

1960 a 1962 - Jorge Geraldo de Oliveira;


1967 a 1971 - João Julio de Santana;

1972 - José Honorato de Lima;

1973 - João Julio de Santana;

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1974 a 1977 - José Honorato de Lima;

1978 a 1982 - Agenor Pereira de Santana;

1983 a 1984 - Geraldo Ribeiro de Carvalho;

1985 a 1990 - José Ribeiro Filho;

1991 a 1992 - José Salmo Neves de Santana;

1993 a 1994 - Joeudon de Carvalho Santana;

1995 a 1996 - Germinio de Oliveira Machado;

1997 a 1998 - José Carlos Ribeiro da Silva;

1999 a 2000 - José Vieira dos Anjos;

2001 a 2002 - José Evangelista Correia dos Santos;

2003 - José Erismar de Oliveira;

2004 - Joeudon de Carvalho Santana;

2005 a 2007 - Geraldo Ribeiro de Carvalho;

2008 - Gicelma Calazans Ciriaco;

2009 a 2010 - José Erismar de Oliveira;



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TERRA MÃE Prof. Salmonsj

1. Terra dos montes e boqueirões, dos planaltos e cordilheiras, que exaltam a

sua grandeza, abençoada pela natureza, no nordeste da Bahia, tu és a nossa

princesa.

2. Terra mãe cuida de nós, represente nossa voz, nossas lutas, nossa esperança,

é com determinação, inteligência e decisão que te defendemos Cícero Dantas.

3. Cícero Dantas é agora, temos que fazer tudo nesta hora, para que o futuro

seja nosso! Não podemos esperar, a terra mãe chama pra lutar e pelos seus

filhos implora.

Terra mãe cuida de nós, represente a nossa voz, nossas lutas nossa esperança, é

com determinação, inteligência e decisão que te defendemos Cícero Dantas!

4. Terra dos mensageiros, Frei Apolônio e conselheiro, dos santos e guerreiros,

terra recanto de amor, que adora o nosso senhor como fez a mãe do Bom

Conselho.

5. Vaqueiros de longas jornadas, de sol a sol e pelas invernadas, abriram os,

caminhos deste chão, pelas montanhas,vales e campinas, desbravaram nossas

terras o povo forte do sertão.

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Pilette, Nelson. História e vida integrada/Nelson Piletti, Claudino Piletti, Thiago

Tremonte —4—ed. São Paulo: Ática, 2009.

Diez, Albani Galo. Crescendo com os estudos sociais: Bahia, no nordeste.

4ªsérie/Albani Galo Diez - SãoPaulo: FTD. 1985.

Antonieta, Telma. Bom Conselho dos Montes do Boqueirão. .... l987.

Panorama, revista quinzenal de informações. Artes gráficas Ltda. 13/04/1984.

Acervo Político de Cícero Dantas/BA.

Autor da Pesquisa:

Santana, José Salmo Neves. CÍCERO DANTAS 200 anos de história, documentário de

conferências, 2013.

Revisão, Complementos e Edição: Eder Joffre Batista Reis

CÍCERO DANTAS 200 ANOS DE HISTÓRIA

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