OAB – SEGUNDA FASE – DIREITO PROCESSUAL Aula 01 25/03

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OAB – SEGUNDA FASE – DIREITO PROCESSUAL Aula 01 25/03 Identificação das peças processuais e manual de petição inicial. Sábado – ações básicas do contribuinte: anulatória, repetitória, declaratória e consignatória. Terceira semana – mandado de segurança e execução fiscal. Quarta semana: recursos. Principais temas de direito material: a) impostos; b) princípios; c) imunidades tributárias; d) relação jurídica obrigacional tributária – sujeição passiva (solidariedade tributária art. 124 e 125, CTN; responsabilidade tributária – art. 128 a 138, CTN, art. 150, §7º, CFRB, art. 6º, 116/2003, arts. 8 a 10, 87/96); e) crédito tributário – arts. 139 a 193, CTN – causas de suspensão extinção suspensão, extinção e exclusão do crédito (arts. 151 a 182); decadência, prescrição e isenção; garantias e privilégios do crédito tributário (arts. 183 a 193, CTN); f) política legislativa em matéria tributária, reserva de lei complementar e inconstitucionalidades formais; OBS: estudar penhora de bem de família e crédito tributário na falência B e C formam uma dupla chamada limitações constitucionais ao poder de tributar Aula 02 26/03 Identificação das peças processuais

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OAB – SEGUNDA FASE – DIREITO PROCESSUAL

Aula 01 25/03

Identificação das peças processuais e manual de petição inicial.

Sábado – ações básicas do contribuinte: anulatória, repetitória,declaratória e consignatória.

Terceira semana – mandado de segurança e execução fiscal.

Quarta semana: recursos.

Principais temas de direito material:

a) impostos;

b) princípios;

c) imunidades tributárias;

d) relação jurídica obrigacional tributária – sujeição passiva(solidariedade tributária – art. 124 e 125, CTN;responsabilidade tributária – art. 128 a 138, CTN, art. 150,§7º, CFRB, art. 6º, 116/2003, arts. 8 a 10, 87/96);

e) crédito tributário – arts. 139 a 193, CTN – causas desuspensão extinção suspensão, extinção e exclusão do crédito(arts. 151 a 182); decadência, prescrição e isenção; garantias eprivilégios do crédito tributário (arts. 183 a 193, CTN);

f) política legislativa em matéria tributária, reserva de leicomplementar e inconstitucionalidades formais;

OBS: estudar penhora de bem de família e crédito tributário nafalência

B e C formam uma dupla chamada limitações constitucionais aopoder de tributar

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Identificação das peças processuais

Há três perfis de peças processuais: a) petição inicial, peçavestibular – é a que inicia o contato com o judiciário, é umapeça privativa do autor; b) respostas do réu – é o que forademandado, para apresentar ao Estado-Juiz a resposta –contestação, por exemplo, mas outros modos do réu responder; c)recursos – pode ser manejada pelas partes e por um terceiro(embargos de terceiros), para impugnar um ato decisório doprocesso.

Há dois tipos que a Fazenda pode ajuizar: cautelar fiscal eexecução fiscal. Cabendo ao contribuinte embargar ou apresentaruma exceção de pré-executividade (resposta nos autos da execuçãofiscal).

1. Petição inicial

1.1. Ações de iniciativa do contribuinte

1.1.1. Ações ajuizadas fora do cenário da execução fiscal

Não há uma execução fiscal ajuizada. São quatro tipos de açõesautônomas, podendo encaixar, aqui, o MS.

a) ação repetitória ou ação – foi feito um pagamento aos cofrespúblico indevido. Pleiteia-se em juízo que o Estado devolva essevalor. É a ação de repetição de indébito – pagou o que nãodevia, a fazenda deve devolver com o valor corrigido. Éincorreto falar em repetitória, porque a fazenda não paga emdobro.

b) ação anulatória – nasceu no direito administrativo (atoadministrativo pode ser extinto). Há um vício no ato daadministração, que não rompe as barreiras da principio dalegalidade, devendo ser invalido – a administração de ofício,através de seu poder de autotutela, pode rever seus atos, masela não faz isso, o contribuinte, diante da coercibilidade doato, pode ajuizar uma ação anulatória podendo ser administrativa(impugnando) ou judicial (através da ação). Ação ajuizada parapleitear a anulação de um ato administrativo viciado, que mereceser invalidade – é trabalhada em direito administrativo porque aadministração pública também atua com direito tributário, é aadministração tributária, que pode cometer atos indevidos – comoa inscrição em cadastro de dúvida ativa, suspensão da licença

sob a alegação que o sujeito estaria devendo algum tributo.Confunde-se com o mandado segurança repressivo.

c) ação declaratória – é destinada para declarar umainexistência de relação jurídica-tributária obrigacional oudeclarar que, muito embora haja a relação jurídica-tributária,ela não se dá daquela forma que está sendo exigida pelaautoridade administrativa. Confunde-se muito com o mandado desegurança preventivo.

d) ação consignatória – ser paga pagar o que se deve,proporcionar ao devedor confesso a possibilidade de pagar diantede um embaraço da fazenda. Art. 164, CTN. Pagar é um direito,pois o pagamento liberta o sujeito, faz com que ele adimpla aobrigação.

e) mandado de segurança (podendo substituir a ação anulatória edeclaratória) – remédio constitucional (ação cível-constitucional) destinado a impugnar determinados comportamentosque violam direitos fundamentais. O MS foi idealizado como umaação opcional para situações que já tinha, continua tendo achance de ir ao judiciário de alcançar sem o MS. É aquilo quepode ser pedido através de uma anulatória ou uma declaratória.

O mandado de segurança repressivo é aquele tem a alma deanulatória – pede-se a anulação do ato, observando-se o prazo de120 dias e o ato coator, que extrapola os limites da legalidade,não precisando de dilação probatória, uma vez que as provas sãopré-constituidas. É mais célere que a anulatória.

Nem sempre que couber ação ordinária vai caber MS, uma vez quedeve ser observado os limites caracterizadores.

Quatro sinais: a) medida judicial mais célere; b) provainequívoca; c) em até 120 dias – tempestividade; d) sem risco desucumbência.

1.1.2. Posturas processuais tomadas durante a execução fiscal –defesas na execução fiscal

Havendo uma execução fiscal já ajuizada é possível ter que ocliente seja o executado (réu), cabendo formalizar as defesas doexecutado ou o cliente pode ser um terceiro, que não é parte doprocesso, que teve o bem penhorado (embargos de terceiros – na

mesma vara que corre a execução, devendo ser distribuído pordependência – alega que não é devedor e nem garantidor).

Nos embargos de terceiro não estamos embargando a execução, massim o bem que foi penhorado indevidamente. A peça é uma petiçãoinicial.

Nos próprios autos da execução é possível apresentar, ainda, aexecução de pré-executividade como forma de defesa do executado.É nela que será apresentada a defesa. Somente pode apresentarquando há alguns requisitos – matéria não pode ter dilaçãoprobatória, deve haver provas pré-constituída, desnecessidade dedilação probatória e matéria de ordem pública. A EPE pode serfeita em qualquer momento, não precisando observar atempestividade.

É possível defender, ainda, o executado, através dos embargos àexecução fiscal, que será feito por meio de uma petição inicialapensada aos autos da execução fiscal (distribuição pordependência). Se o sujeito apresenta garantia, geralmente, épara embargar. Os requisitos são: a) garantir; b) tempestividade– 30 dias.

1.2. Ações de iniciativa da fazenda pública

Ação cautelar fiscal é para proteger um bem que pode serdilapidado.

Já a ação de execução fiscal é para cobrar algo que supostamentedevido.

OBS: Manual de Petição Inicial

A petição inicial é o documento pelo qual o autor da ação fazformalizar tudo aquilo que ele precisa registrar para obterêxito na tutela jurisdicional pretendida. É o documentoinaugural para o universo do processo no caminho de busca de umatutela jurisdicional.

Nela é apresentado tudo aquilo para ter contato com ojudiciário. É através dela que se demarca a propositura da ação.É ela quem vai provocar o Estado-Juiz.

É uma peça redigida pelo autor e é nela que vai estarformalizado os pedido.

1. Redação da inicial:

O melhor caminho para visualizar a petição é através de trêscaminhos estruturantes: P1 (cabeçalho), P2 (corpo) e P3(finalização).

Cada uma das partes representa um conjunto de elementos.

- P1: CABEÇALHO

Na P1 há cinco elementos: a) endereçamento; b) qualificação doautor com a referência ao advogado; c) fundamentação legal; d)nomeação da peça; e) qualificação do réu.

a) endereçamento: é enviar a petição à autoridade competente.Ele passa pelo seu dever de direcionar o seu endereçamento.Conhecimento de organização judiciária.

Ex: MS em função de ato coator do Presidente será direcionado aoSTF (Exmo. Sr. Dr. Ministro Presidente do STF).

b) qualificação do autor com referência ao advogado: não bastaapenas dizer o nome, tem que apresentar as qualidades do autorde modo a individualiza-lo, para que receba a tutelajurisdicional.

Para pessoa física deve ser apresentado o Nome, nacionalidade,nº do CPF e RG e endereço. Para PJ CNPJ e endereço. Para ambosos casos deve ser apresentado o advogado, que deverá serqualificado, informando qual ser endereço profissional.

c) fundamentação legal do ajuizamento: fundamentar com osartigos de Lei ou CFRB os rol de artigos que são oslegitimadores o uso dessa ação para o problema a ser resolvido.É o meio adequado para aquele fim.

Ex: ação de repetição de indébito é usada para um pagamentoirregular.

d) nomeação da peça: indicar qual a peça utilizada.

e) qualificação do réu: dizer em face de quem pretende opor atutela jurisdicional pretendida. É dizer quem é o réu.

- P2: CORPO DA PEÇA

Elencar três tópicos apartados: a) dos fatos; b) do direito; c)do pedido.

a) dos fatos: narrar o que aconteceu, porque está se ajuizando aação. Narrar a história com as próprias palavras e nuncacopiando o que está no enunciado. O advogado é o instrumento deintermediação do que o autor fala para o que o juiz vai ler.

b) do direito: é a fundamentação jurídica daquilo que vai serpedido. São as fundamentações jurídicas que comprovam o direito.É a parte que entra o direito tributário material. Sãoargumentos lastreados na CFRB, nas leis, no CTN.

c) pedido: são feitos dos os pedidos. Há dois blocos de pedidos:um principal e os outros. O pedido principal é o núcleo da ação:que julgue procedente a ação, mas que vai depender da tutelajurisdicional pretendida.

REQUER JULGUE PROCEDENTE PARA FINS DE...

Há pedidos secundários também, a exemplo do pedido de produzirprovas, ou de fazer o depósito judicial, ou requerer a citaçãodo réu.

Há dois grupos de pedidos PG (pedido genérico – são os pedidosiguais em qualquer ação. Há três pedidos genéricos comuns atodas as ações: CREU ou IREU, PPP e Cifrão – citação doréu/intimação do réu, protesta por provas, condenação aopagamento das verbas sucumbenciais) e PE (pedido específicodaquela ação – a exemplo do pedido de autorização de depósito naação de consignação em pagamento).

Há um plus neste ponto da P2: o que fazer na P2 além do tripé,são os chamados tópicos especiais. São tópicos abertos emseparado em que será escrito comentários sobre alguns temas dapeça.

Ex: Dos Fatos, Do Direito, Da Tutela Antecipada, Dos Pedidos.

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Manual de petição inicial

A petição é um documento de três etapas, de três partes: a)cabeçalho – P1; b) corpo – P2; c) fechamento – P3.

P1: são redigidos cinco tópicos. P2 e P3: três tópicos cada.

1. Cabeçalho (P1)

Trabalhamos com as partes no cabeçalho.

Endereçamento, CARAFLA, IPQR. O endereçamento é para aautoridade judicial competente.

2. Corpo (P2)

Trabalhamos com a causa de pedir no corpo da petição. Aquisempre haverá o tripé FDP.

É a força da petição – FDP (fatos, direito, pedido).

É possível que nesta parte haja mais de três tópicos, que é oplus, é a inclusão de tópicos especiais específicos de cadapeça.

3. Fechamento (P3)

Valor da causa, local, data, advogado, OAB.

RESUMO

PEÇAS PROCESSUAIS

1. PETICIÇÕES INICIAIS

1.1. Peças exclusivas do autor

1.1.1. Ações de iniciativa da fazenda pública

a) ação cautelar fiscal; b) execução fiscal

1.1.2. Ações de iniciativa do contribuinte

1.1.2.1. Diante de execução fiscal

a) defesas de terceiros: embargos de terceiros; b) defesa doexecutado: EPE, embargos a execução fiscal.

1.1.2.2. Independente de execução fiscal

a) ação anulatória; b) ação declaratória; c) ação de repetiçãode indébito; d) ação consignatória; e) mandado de segurança – emsubstituição a ação declaratória e a ação anulatória.

2. RESPOSTAS DO RÉU

2.1. Peças do demandado

3. RECURSOS

3.1. Peças para impugnar no próprio processo, atos, decisões

ESTRUTURA DAS PETIÇÕES INICIAIS

P1:

E1: ENDEREÇAMENTO; E2: QUALIFICAÇÃO AUTORAL + REFERENCIA AOADVOGADO; E3: FUNDAMENTAÇÃO LEGAL DO AJUIZAMENTO; E4:IDENTIFICAÇÃO DA PEÇA; E5: QUALIFICAÇÃO DO REU.

P2:

E6: DOS FATOS; E7: DOS DIREITOS; E8: DOS PEDIDOS

P3:

E9: VALOR DA CAUSA; E10: LOCAL... DATA...; E11: ADVOGADO...OAB...

P1: CABEÇALHO

E1. Endereçamento

O poder judiciário é formado por alguns órgãos nãojurisdicionais (órgãos de corregedoria; órgão de funçãoeducacional – escolas do magistrado; órgão administrativos).

Há também os órgãos que exercem a atividade jurisdicional, quesão os órgãos principais para a demanda tributária: TJ, TRF, STJe TRF. Trabalhamos, aqui, com os Juízes de Direito e os JuízesFederais, para os casos de primeiro grau; no segundo grau temosos Desembargadores e os Desembargadores Federais.

Excepcionalmente os processos serão ajuizados nos tribunaissuperiores, que vão ser destinados aos Ministros do STJ ou STF.

Os tribunais foram idealizados para modificar, revisar asdecisões de primeiro grau, para exercerem o segundo grau dejurisdição, isso porque a presunção do juiz não é absoluta, massim relativa. Para tanto, deverá ser utilizado a ferramentaprocessual do recurso, devendo observar os seus requisitosintrínsecos e extrínsecos.

Às vezes o ordenamento quebra essa regra e desloca competênciaoriginária para o tribunal, quando expressamente a CFRBdetermina e somente pode ser ajuizado lá. São competênciasindelegáveis e não usurpáveis, são matérias de reservaconstitucional e nenhuma lei pode mudar: arts. 102 (STF), 105(STJ) e 108 (STJ).

O art. 125 já deu a competência para as Constituições estaduaisdefinirem a competência dos tribunais. As regras de modificaçãode competência presente nas constituições estaduais podemtransferir a competência originária para os tribunais.

a) endereçamento para Juiz Federal e Estadual

A regra é para endereçar para um juiz estadual, mas oconstituinte cria a justiça federal em razão da importância dealguns feitos, já que a estrutura da JF é melhor que a estruturada justiça comum estadual.

São 17 situações que a ação vai ser ajuizada na justiça federal,as quais estão prevista na CFRB. Observa-se que, se for ajuizadona justiça estadual comum o juiz tem que declarar aincompetência. Sendo que 12 são na justiça (art. 109, CFRB) deprimeiro grau e 5 nos TRF (art. 108, CFRB).

Devemos verificar se a situação se encaixa nas exceções para irpara o STF, STJ e TRF. Se não estiver lá, é porque estamos naregra, sendo assim devemos verificar, então, se é para justiçaestadual na justiça federal, para tanto devemos abrir o art. 109para verificar se é para justiça federal ou não. Após verificadoque não é para a federal devemos analisar se é para o tribunalou para juiz de primeira instância.

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ENDEREÇAMENTO

Hipóteses em que a demanda será da competência da JustiçaFederal.

1. Causas em que a União tiver interesse (art. 109, I)

Ocorre que nem sempre os tributos da União vão ser julgados pelaJF e há duas situações e, nesses casos, o correto é ajuizar najustiça estadual, porém em apenas uma delas será feita oajuizamento na justiça estadual, a outra será ajuizada nafederal em razão de um decreto.

Imposto de Renda quando arrecadado 100% não fica com a União,que é quando os estados, municípios e DF retêm o imposto derenda na fonte. Quando esses três entes geram uma renda e aretêm esse imposto retido na fonte não vai para os cofresfederais, pertencendo 100% a esses entes – é imposto de rendamunicipal, estadual, distrital (servidores desses entes). Versúmula 447, STJ.

Ver o caso concreto referente a essa problemática no livro deRicardo Alexandre.

Quando há conflito negativo entre juízes da federal e do estado,quem julga é p STJ.

No caso em que o ITR é arrecadado 100% pelo município, em razãoda EC 42 acresceram dispositivos que estabelecem direitopostestativo ao município de exigir da união, através de umconvênio, assumir todo o custo e todo o encargo administrativode lançar e cobrar o ITR e, dessa forma, o município fica com100% do arrecadado, desonerando, dessa forma, a união. Ocorreque a norma constitucional posta não era autoexequível, era deeficácia limitada, dependendo de uma lei para gozar essaprerrogativa. A lei veio em 2005 11.250 que regulou o feito, eessa lei diz que cabe ao executivo regulamentar, através, dedecreto, a formalização dos convênios.

Sendo assim, foi editado o decreto 6433, em seu art. 14, diz quenesses casos, havendo sonegação, a dívida será inscrita na uniãoe a execução será feita na JF, cabendo ao município atuar, tão

somente, como assistente. O decreto quando regulamentou a lei,tornou a lei inconstitucional

Remissão: art. 153, VI, §4, III c/c art. 158, II c/c lei. n11.250 c/c dec. 6.433/08, art. 14 a 16.

Conflito entre município brasileiro (RJ) litigando com um estadoestrangeiro ou um organismo internacional cobrando IPTU: a CFdetermina que o feito trâmite na JF, compete ao juiz federaljulgar originariamente. Trata-se da competência ratio personae(art. 109, II). Ademais, será também da competência da JF aindaque a pessoa física ou jurídica, residente no brasil, estejalitigando contra um estado ou organismo internacional.

OBS: a CF ao falar da imunidade recíproca veda que os entesfederativos cobrem um dos outro impostos, é entre os entesapenas, não favorecendo o estado estrangeiro ou organismosinternacionais. Foi celebrado duas grandes convençõesinternacionais em Viena em 61 e 63 os signatários pactuaram queeles não se cobrariam impostos um dos outros, reservando, todavia, a possibilidade de cobrar taxa. Dessa forma, o municípionão poderia cobrar impostos de algum Estado de direitoInternacional – há, portanto, imunidade de jurisdição e execução(o correto é dizer que não há incidência do tributo), uma vezque o instrumento normativo internacional, que entra no Brasilcom força de lei.

Observa-se que só vai para a federal se o conflito for entre oMunicípio e o Estado estrangeiro ou Órgão Internacional. Se forentre Estados e DF o conflito vai para o STF, art. 102, I, “e”,CFRB.

Se for esses dois com a União a competência pode ser na JF ou noSTF. Se a causa em jogo for um direito, uma regra que está em umtratado internacional ou em contrato administrativo que envolvaa União e um desses dois a competência será da JF; mas se acausa tiver como fundamento isso será o STF.

O endereçamento vai ser feito dentro de seis possibilidades, aregra é a do endereçamento em primeira instancia (JF ou JE).

Excepcionalmente será endereçada para o tribunal,excepcionalmente porque este vão receber os processos em via derecurso, via de regra.

RESUMO

Endereçamento

Regra 01:

- Tributos da União

a) ajuizamento para juiz federal (art. 109, I, CFRB).

OBS: exceção – IRRF dos municípios, estados e DF (art. 157, I e158, I, CFRB).

- Tributos dos Estados, DF e Municípios.

a) ajuizamento na justiça estadual (ausência de interesse daunião).

OBS: exceção – conflitos internacionais:

1. Municípios x Estados estrangeiros (JF, art. 109, II, CFRB).

2. Estados ou DF x Estados estrangeiros (STF, art. 102, I, “e”,CFRB).

Regras de ajuizamento no TJ ou TRF

Para ajuizar no TJ são os casos que a constituição estadualdetermina. O caso mais usual é o mandado de segurança em face deato coator do governador. O segundo caso é em relação a uma açãoque não está no edital, que é a ação rescisória para desfazer acoisa julgada.

As competências do TRF estão previstas no art. 108, I, “c” e umaação rescisória. MS no TRF é algo muito raro.

Regras de ajuizamento no STJ e STF

Art. 105, I, CFRB – ajuizamento no STJ. O ato coator de qualquerdos ministros pode ser entendido como qualquer um de qualquer

pasta. Exemplo, ministro da fazenda que majorou tributo atravésde portaria, ai poderá ser ajuizado um MS.

OBS: Há um caso apenas para os ministros das forças armadasrelacionado a tributário e é quando envolver uma CIDE da marinhamercante (AFRMM – é o frete pago ao usar a frota da marinhamercante, que tem a finalidade de renovar a frota), na qual ocomandante manda majorar, sem observar os princípios (impossívelele majorar, só o legislador pode majorar). Destinado ao STJ.

Para ajuizar no STF deve observar as hipóteses do art. 102, I,CFRB, na maioria das vezes a regra do STF é através de recurso.Mas também pode exercer função grau único, não havendo o duplograu de jurisdição. A mais comum para julgamento não,necessariamente, tributária que é ADIn, ADC, ADPF.

Art. 102, I, “d” – ajuizamento do STF: do ato coator do altoescalão, o MS é no Supremo. Contra ato coator do PGR, doPresidente da República, Mesa Diretora da Câmara e do Senado.

(completar a parte do STF que perdi. Pedir a Mine). Se houve umlitígio entre União, Estados e DF e um estado estrangeiro ouorganismo o conflito vai para o STF, art. 102, I, “e”, CFRB.

Art. 102, I, “f” – ajuizamento no STF: trata-se de conflitosentre a União e Estado, União e DF, ou entre uns e outros,inclusive suas entidades da administração direta. Nesse caso,haveria a questão da imunidade recíproca, um ente tributando ooutro e suas entidades da administração direta. Importantemencionar que se for empresa pública poderá ter ou nãoimunidade, se prestar serviço exclusivo de estado haverá aimunidade, não podendo ser cobrada.

Exemplo: Em Estado ajuíza uma ação no STF em decorrência da doato da União de cobrança de tributos. A União apresentacontestação e uma das turmas, não o plenário, decide pelaimprocedência da ação. Caberá ao Estado opor embargos dedivergência. Ocorre que é uma questão controversa, porque o CPCdiz que somente caberá embargos de divergência em decisão de RE.

Organização judiciária

1. Estadual

Nem sempre será endereçado para uma vara de fazenda pública,somente haverá vara de fazenda pública se a demanda for muitoalta. Vara única, vara cível e vara de fazenda pública.

O juiz aqui será juiz de direto e a subseção será chamada decomarca.

2. Federal

As varas federais são distribuídas por estado, umas na capital eoutras no interior. São menos varas porque são poucas matérias.Não é preciso de um tribunal de segunda instancia em cadaestado, porque são poucas matérias, diferentemente da justiçaestadual.

As regiões do TRF é junção de vários estados.

N primeira instancia ficam os juízes federais, que podem ficarnas capitais e no interior. No interior a distribuição é feitaem pontos estratégicos, onde haverá as subseções – todomunicípio do interior pertence a uma subseção.

As varas aqui serão ou únicas ou especializadas, se foremespecializas serão cível ou de fazenda pública.

Modelo de endereçamento:

1. Justiça Estadual

a) Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da... Vara(única/especializada/cível/da fazenda pública) da comarca doMunicípio... do Estado...

b) Exmo. Sr. Dr. Desembargador Presidente do Egrégio Tribunal deJustiça do Estado...

Doutos Desembargadores

Dignissímo Desembargador Relator

2. Justiça Federal

a) Exmo. Sr. Dr. Juiz Federal da... Vara Federal(única/especializada/cível/fazenda pública) da SubseçãoJudiciária do Município... na Seção Judiciária do Estado...

b) Exmo. Sr. Dr. Desembargador Presidente do Colendo TribunalRegional Federal da... Região

Doutos Desembargadores,

Preclaro Desembargador Relator

3. Tribunais de Superposição

a) Exmo. Sr. Dr. Ministro Presidente do Colendo STF.

Doutos Ministros

Ilustre Ministro Relator.

b) Exmo. Sr. Dr. Ministro Presidente do Egrégio STJ

Ilustres Ministros

Digníssimo Ministro Relator

AÇÃO ANULATÓRIA

Geralmente o ato a ser anulado é o lançamento, a notificação, aautuação – é o ato de cobrança feito pela administraçãotributária.

O lançamento é um procedimento para cobrar o valor do crédito. Olançamento é um ato procedimental e a ação anulatória podeanular esse ato.

A anulatória vai ter sempre o plus, ou a antecipação da tutelaou pedir para depositar o montante integral – essas duas medidasgeram o efeito suspensivo.

A anulatória nunca será crua, ou ela será cominada com pedido deantecipação de tutela ou com pedido de depósito judicial, mas ofim será o mesmo – efeito suspensivo. Quando ajuizamos a açãoinstauramos o conflito entre duas presunções de verdade. Apresunção é que o que está escrito na inicial é verdadeiro, e arevelia é a prova disso.

Quando pedimos a anulação de um ato da administração há duaspresunções em embate – a do administrador e a do advogado:

presunção de que o administrador não erra e a presunção de que oexposto pelo advogado é verdadeiro.

O simples ajuizamento da anulatória não impede que o fiscoexecute, deve haver o efeito suspensivo que vai ser conseguidoatravés da garantia e da tutela antecipada – medida suspensivaque tem efeito impeditivo, suspendendo os efeitos do lançamento.Se não pedirmos a medida suspensiva, ou não a conseguirmos, oato vai continuar a ter todos os seus efeitos.

Ao suspender os efeitos do lançamento e não será possívelajuizar a ação de execução fiscal.

Não é obrigatório pedir a tutela ou o depósito, mas se corre orisco do fisco executar e travar a anulatória, através de umaconexão do feito. Súmula vinculante 28 – se fosse necessárioseria causa impeditiva de acesso à justiça.

Havendo a conexão iremos ou opor embargos à execução ouapresentar a EPE, a fim de evitar maiores prejuízos.

Ação anulatória fiscal, promovida em face do ato daadministração tributária. Trata-se de uma ação de conhecimento,cognitiva - podemos alegar, aqui, todas as matérias de fato e dedireito, podendo produzir provas ao longo do processo.

A uma ação que tem o condão de desconstituir um ato daadministração. A finalidade é, portanto, retirar o atoadministrativo praticado do mundo jurídico e libertar oadministrado da sujeição aos efeitos decorrentes do atoadministrativo que se pretende ver anulado.

A ação anulatória não é apenas para a peculiar situação em quehá um lançamento supostamente indevido, mas também para buscaruma anulação de todo e qualquer ato da administração tributária.

Diferença entre a ação anulatória fiscal e ação declaratóriapreventiva

A ação declaratória preventiva se destina para que o juizdeclare algo que a administração tributária esteja pretendendofazer. Declarar que não há fundamento para a prática do ato,busca-se, com ela, um provimento declaratório. Pra interpor umaação anulatória é necessário ter ocorrido o ato, já para a

declaratória preventiva, mister a iminência de prática do ato,não houve o lançamento, por exemplo.

O pedido principal da ação anulatória é diferente do pedidoprincipal da ação declaratória – em uma queremos anular olançamento e na outra quereremos declarar a inexistência derelação tributária, o direito ao gozo.

Quando ajuizamos uma ação declaratória preventiva não ésuficiente para impedir o direito de lançar, porque contra odireito de impedir há o direito de lançar do fisco no curso daação.

Dúvida – houve a ação declaratória e posteriormente tevelançamento. Como fazer para ver desconstituído ao final daapreciação da demanda, se ela apreciou a ação favoravelmente?Pedir na petição inicial?

Ação anulatória e MS repressivo

Aonde cabe MS cabe anulatória, ainda que nem sempre quando caibaanulatória, caiba o MS. A amplitude para o cabimento da açãoordinária é muito mais elásticas que a amplitude do MSrepressivo.

Não basta o ato coator, mas é necessária a tempestividade(agindo dentro de 120 dias contados da ciência do ato coator),bem como é necessária a prova inequívoca - dispensando aprodução de provas.

O mandado de segurança é uma ação mais célere e mais barata queuma ação ordinária, que é a ação anulatória.

Ação anulatória cumulada com repetitória

Às vezes o contribuinte realizou o pagamento daquele tributoindevido que foi lançado. Dessa forma, nessa hipótese, a açãoordinária será mais vantajosa, uma vez que a ação mandamentalnão pode ser cumulada.

Ação anulatória e execução fiscal

A simples interposição da anulatória não impede que a execuçãofiscal seja feita, isso porque é direito do fisco executar – aprescrição ainda corre contra o fisco.

Para ficar livre da execução, mister alcançar o efeitosuspensivo através do depósito do montante integral eantecipação da tutela.

Quando ajuizamos uma ação anulatória há um choque de duaspresunções, ambas relativas.

Se não houver o efeito suspensivo, pelo fato da execução fiscalser um direito do fisco, há a possibilidade de ser ajuizada aexecução fiscal. Se a execução for ajuizada, a ação anulatóriafica sobrestada para a apreciação da execução, devendo, se for ocaso, o sujeito garantir o juízo nos embargos a execução fiscal.

É possível uma ação anulatória só com depósito, uma só comtutela e outra com ambas.

Ação anulatória e o efeito suspensivo

Efeito atribuído que tem o condão de suspender a exigibilidadedo crédito tributário. Para tanto se deve valer do depósitointegral do montante e da tutela antecipada.

As vantagens da suspensão são: a) possibilidade emitir emissãopositivas com efeitos negativos; b) impossibilidade de serajuizada a execução fiscal.

Art. 151, II e V, CTN demonstram que a antecipação da tutela e odepósito do montante integral suspendem a exigibilidade docrédito.

O depósito para o contribuinte tem vantagens e desvantagens. Avantagem reside no alcance do efeito suspensivo, além davantagem de que o efeito suspensivo é imediato, não é que nem daantecipação da tutela – em que se depende que o juiz concordecom o merecimento. Além disso, se a anulatória for indeferida,não vai correr os juros, como ocorreria na concessão da tutelaantecipada. Ademais, com o depósito do montante a certidão saipositiva, mas com efeitos negativos. A única “desvantagem” é queo capital de giro fica comprometido e que o levantamento dodinheiro só será ao final, caso haja a procedência, corrigido eatualizado (não é em precatório ou RPV, o juiz expede o alvará eo banco tem 24 horas para devolver o dinheiro – lei 9.703/98).

Caso o sujeito opte pela tutela antecipada, a vantagem existenteé que não vai comprometer o capital de giro da empresa e, se fordeferida, vai obter o efeito suspensivo. Entretanto, se houve amodificação em segundo grau, ou o juiz não verifique mais atutela antecipada ao sentenciar, ou, ainda, não seja concedida atutela, os efeitos são a possibilidade do lançamento ter todosos seus efeitos (incluindo a possibilidade de execução), bemcomo de correr os juros e a correção monetária, caso a ação sejajulgada improcedente. Não é possível garantir aqui a certidãocom efeitos negativos ou a exigibilidade do crédito. A vantagemda tutela antecipada é que se o contribuinte não puderdepositar, ele vai se valer da tutelada antecipada, que é amedida mais adequada e, por isso, o fumus bonis iuris e opericulum in mora deve ser bem demonstrado, para não causarprejuízos ao contribuinte.

Para pedir a tutela antecipada é necessário falar do periculumin mora e do fumus bonis iuris.

Modelo de Petição com P1:

ANULATÓRIA COM DEPÓSITO

EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA... VARA(ÚNICA/ESPECIALIZADA/CÍVEL/FAZENDA PÚBLICA) DA COMARCA DOMUNICÍPIO... (E1)

(10 LINHAS)

PEDRO BARRETO, NACIONALIDADE, ESTADO CIVIL, PROFISSÃO, CPF,IDENTIDADE, DOMICÍLIO E RESIDÊNCIA, VEM, ATRAVÉS DE SEU ADVOGADO(PROCURAÇÃO EM ANEXO), COM TODAS AS QUALIFICAÇÕES E ENDEREÇOPARA OS FINS DO ART. 39, I, CPC (E2), RESPEITOSAMENTE, PERANTEV. EXE, NOS TERMOS DOS ARTS. 282, CPC, 38, PARÁGRAFO ÚNICO DALEI 6.830/80, 151, II, 156, X DO CTN E SÚMULA 112 DO STJ (E3),AJUIZAR A PRESENTE

AÇÃO ANULATÓRIA COM DEPÓSITO DO MONTANTE INTEGRAL EM DINHEIRO(E4)

EM FACE DO MUNICÍPIO... PESSOA JURÍDICA DE DIREIRO PÚBLICOINTERNO, ENDEREÇO E SUA RESPECTIVA FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL,DIANTE DOS FATOS E FUNDAMENTOS A SEGUIR ADUZIDOS (E5)

O CPC exige que o advogado coloque o endereço dele, conforme oart. 39, I, CPC.

Fundamentação legal do ajuizamento: ABAFA (artigo base defundamentação do ajuizamento – o da anulatória é o art. 38,parágrafo único da LEF). Cada peça tem seu ABAFA. Afundamentação legal aqui será: art. 282, CPC; art. 38, parágrafoúnico, LEF; complemento (conjunto de artigos e súmulas que sãoagregadas para indicar tópicos especiais e pedidos especiais –nesse caso são os artigos 151, II e 156, X e súmula 112 do STJ).

Aula 05 – 30/03

AÇÃO ANULATÓRIA – CONTINUAÇÃO

A finalidade imediata do depósito é a suspensão da exigibilidadedo crédito para que não seja ajuizada uma possível ação deexecução fiscal, bem como gozar de outras prerrogativas. Sehouve dívida ativa inscrita, é para pedir certidão positiva comefeitos negativos. Mas se não houve, ainda, a inscrição emitir acertidão negativa. Impedimento de execução, acesso à execuções ecorta de imediato a fluência dos consectários da mora.

MODELO DE ANULATÓRIA – P2

DOS FATOS [E6]

DO DEPÓSITO [E7]

a) Pedir autorização para proceder ao depósito;

b) especificar o objeto do depósito (valor/tributo/qualidade –integral e em dinheiro)

c) indicar a finalidade do depósito (suspensão da exigibilidadedo crédito tributário - citar o art. 151, II, CTN e a súmula112, STJ; impedir a execução fiscal; assegurar a CND ou positivacom efeitos negativos; cortar a fluência dos consectários demora).

DO DIREITO [E8]

DO PEDIDO [E9]

Pedidos genéricos (CREU – citação do réu, PPP – pede produção deprovas, Cifrão – condenação do réu ao pagamento da sucumbência –custas processuais e honorários) e pedidos específicos (pedidoespecífico principal: RJP para fins de – requer julgueprocedente para fins de anular o ato ou anular o lançamento eextinguir o lançamento nos termos do art. 156, X, CTN; pedidosacessórios – reafirma pedido de depósito para fins de suspensãonos termos supremencionados e para levantar ao final doprocesso)

A) REQUER A CITAÇÃO DO RÉU NA PESSOA DE SEU REPRESENTANTE LEGAL;

B) REQUER A PERMISSÃO PARA A PRODUÇÃO DE TODAS AS PROVAS QUE SEREVELEM ÚTEIS AO DESLINDE DA CAUSA;

C) REQUER A CONDENAÇÃO DO RÉU AO PAGAMENTO DAS VERBAS DESUCUMBENCIA, DESTACANDO AS CUSTAS PROCESSUAIS E OS HONORÁRIOSADVOCATÍCIOS;

D) REQUER JULGUE PROCEDENTE A PRESENTE AÇÃO PARA FINS DE ANULARO LANÇAMENTO E EXTINGUIR O CRÉDITO TRIBUTÁRIO, NOS TERMOS DOART. 156, X, CTN;

E) REAFIRMA PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO PARA PROCEDER AO DEPÓSITO DOMONTANTE INTEGRAL, EM DINHEIRO, PARA FINS DE SUSPENDER AEXIGIBILIDADE DO CRÉDITO, NOS TERMOS DO ART. 151, II, CTN ESÚMULA 112, STJ;

F) REQUER POSSA, AO FINAL, LEVANTAR A QUANTIA DEPOSITADA,CORRIGIDA NA FORMA DA LEI.

P3

DÁ-SE A CAUSA O VALOR R$... (VALOR COBRADO NO LANÇAMENTO – CPC,ARTS. 258 E 261) [E10]

NESSES TERMOS,

PEDE DEFERIMENTO.

LOCAL... DATA... [E11]

ADVOGADO... OAB... [12]

ANULATÓRIA COM TUTELA ANTECIPADA

São quatro mudanças aqui em relação a anterior. A primeira e asegunda estão na P1 e as outras duas na P2.

Os artigos que fundamentam são: art. 151, V e art. 273, CPC(art. 282, CPC; art. 38, § único, LEF; art. 151, V; art. 273,CPC; art. 156, X, CTN)

O segundo vai ser o nome: ação anulatória com pedido de tutelaantecipada

A terceira mudança é que em vez do depósito será a tutelaantecipada, que virá logo após do direito, devendo ser explicadoo fumus bonis iuris e o periculum in mora.

A última mudança são os dois últimos pedidos finais, que são ospedidos relacionados ao depósito.

DA TUTELA ANTECIPADA

1º passo: pedir a tutela antecipada afirmando estarem obedecidosos requisitos do artigo 273 CPC

2º passo: afirmar estar presente o fumus boni iuris

3º passo: afirmar estar presente o periculum in mora

4º passo: indicar qual é o dano

5º passo: indicar a finalidade da tutela antecipada

6º passo: reafirma pedido de deferimento da tutela antecipada epede sua manutenção até o final e confirmada em definitivo

Aula 06 – 31/03

AÇÃO ANULATÓRIA COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA –CONTINUAÇÃO.

PEDIDO

Só vai mudar os dois últimos pedidos

e) Reafirma pedido que V. Exe. defira a tutela antecipada parafins de suspender a exigibilidade do crédito nos atemos do art.151, V, CTN, conforme ante exposto;

f) Pede possa V. Exe. manter a tutela até o final do processo,confirmando-a, em definitivo, com a procedência da ação.

AÇÃO DECLARATÓRIA

Esta ação visa à declaração de algo para que não se tenha certotipo de prejuízo. É possível ser divididas em suas nuances: a)ação declaratória simples; b) ação declaratória preventiva.

A ação declaratória simples é apenas para que juiz reconheça umaqualidade, uma característica do contribuinte ou que reconheçaque ele praticou ou não um fato, que cumpriu certos requisitospara que ele possa se eximir de certos tipos de tributação, ouque ele possa gozar de certas prerrogativas. A questãotributária aqui é pouco vislumbrada, uma vez que é uma questãomeramente provatória.

A ação declaratória preventiva é mais complexa. Nada mais é doque uma anulatória antes do lançamento, mas visando a declaraçãode que o ato não deverá ser praticado. É uma ação preventivaantes do fisco tributar para que o judiciário sentencie que osujeito não merece sofrer a tributação. Normalmente é muitovantajoso ajuizar uma ação declaratória preventiva, hádiferentes fundamentos para justificar que o sujeito não mereceser tributado: a) pedindo que se declare a inexistência derelação jurídica obrigacional tributária – art. 4º, CPC; b)pedindo que se reconheça que não precise pagar o tributo, emrazão da dispensa conferida pelo legislador.

Importante mencionar, que a ação declaratória preventiva serelaciona com o MS preventivo.

Hipótese de incidência e hipótese de não incidência tributária

Hipótese de incidência é aquela possibilidade de acontecimento.Já a hipótese de não incidirá a norma.

Há hipóteses para que incidam normas de tributação e háhipóteses para que não haja a incidência das normas detributação.

Hipótese tributária ou hipótese de incidência tributáriaconsiste na descrição de um fato apto a dar nascimento a umarelação jurídica. A hipótese tributária consiste na descrição deum fato apto a dar nascimento a uma relação jurídica tributáriae ela sempre irá descrever um fato possível de fazer surgir umaobrigação tributária. Essa hipótese de incidência é composta porum critério material, espacial e temporal.

a) critério material: consiste no comportamento de uma pessoajurídica ou física, na qual sempre irá descrever uma conduta, umcomportamento. Ex.: ser proprietário de imóvel;

b) critério espacial: determina o espaço, o local onde está aconduta e uma vez ocorrida irá fazer nascer uma obrigaçãotributária. Ex.: ser proprietário de imóvel em Salvador;

c) critério temporal: determina o instante em que esta condutairá fazer surgir uma obrigação tributária.

É, portanto, um fato jurídico tributário, porque faz surgir umaobrigação tributária. E esse fato jurídico tributário é chamadopela doutrina de fato gerador. Através desse fato gerador é quese identifica a espécie do tributo.

De acordo com o art. 114 do CTN o fato gerador é a situaçãoprevista em lei como necessária e suficiente para o nascimentoda obrigação tributária.

Para que esse fato se torne um fato gerador, é preciso que eleguarde absoluta identidade com o que foi descrito no planonormativo. É preciso que este fato esteja em conformidade com ahipótese de incidência tributária.

Entretanto, a não incidência ocorrerá em suas hipóteses: a)quando o fato ocorrido no mundo fenomênico não guardar absolutaconformidade com o que foi descrito no plano normativo; b)quando o fato normativo não acontece no mundo fenomênico.

Não incidência: dois fundamentos essenciais a) mera nãoincidência ou simples – nenhuma lei autorizou, mas também não

tem nenhuma lei proibindo – ausência de permissão de incidência(ex. IPVA sobre helicóptero); b) não incidência qualificada: é avedação de incidência – de que fonte emanou a norma tributária –se foi a CF que proclamou a norma vedatória é a norma de nãoincidência constitucionalmente qualificada, como, por exemplo, aimunidade; mas se não foi pela CF é norma de não incidêncialegalmente qualificada.

OBS: de acordo com o material de Pimenta o melhor entendimento,entretanto, é aquele que considera que a imunidade tributárianão seria uma hipótese de não incidência, uma vez que aimunidade tributária se opera em momento anterior da normatributária, opera-se no momento da demarcação da competênciatributária, que é anterior ao exercício da competênciatributária (que é quando se poderia falar de incidência ou nãoincidência).

Resumo:

a) ADS: contribuinte almeja que o poder judiciário declarequalidade, ou ocorrência de certo ato, fato, situação;

b) ADP: contribuinte se encontra em situação que ele entende nãoensejar tributação, mas percebe que o fisco entende ser devida atributação e está em vias de tributá-lo.

- ADP de inexistência de relação jurídica obrigacionaltributária: inexiste R.J.O.T, o tributo não incide, não há fatogerador, a hipótese é de não incidência;

- ADP de direito de gozo de benefício fiscal de dispensa depagamento: existe R.J.O.T pois o tributo incide, ocorrendo ofato gerador, todavia, vigora benefício fiscal que o dispensa:isenção e alíquota zero.

Hipótese de incidência: descrição na lei de potenciais atos,fatos ou situações que, caso se concretizem, atrairão aincidência da normal tributária (tem que estar previsto na lei)

Hipótese de não incidência: todo e potencial acontecimento quenão é definido nas leis como hipótese de incidência de normatributária. Pode ser de duas categorias: a) pura ou simples: otributo não incide por mera ausência de permissão de incidência,inexiste, todavia, qualquer vedação de incidência; b)

qualificada: vigora norma proibitiva de incidência da normatributária – a qualificada pode ser constitucionalmentequalificada (proibição de incidência emanada da norma previstaconstitucionalmente) ou legalmente qualificada (a proibição deincidência emana de fonte infraconstitucional – leis orgânicas,tradados internacionais).

MODELO AÇÃO DECLARATÓRIA

EXMO. SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA... VARA FEDERAL(ÚNICA/CÍVEL/ESPECIALIZADA/ DA FAZENDA PÚBLICA) DA SUBSEÇÃOJUDICIÁRIA DO MUNICÍPIO... DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO... [E1]

(10 LINHAS)

SOCIEDADE ABCD, CNPJ, ENDEREÇO (ATOS CONSTITUTIVOS COM DEMAISQUALIFICAÇÕES EM ANEXO), VEM, ATRAVÉS DE SEU ADVOGADO(PROCURAÇÃO EM ANEXO) E ENDEREÇO, PARA FINS DO ART. 39, I, CPC[E2], RESPEITOSAMENTE, PERANTE V. EXE. NOS TERMOS DOS ARTS. 4º,273 E 282, CPC [E3], AJUIZAR A PRESENTE:

AÇÃO DECLARATÓRIA PREVENTIVA DE INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃOOBRIGACIONAL TRIBUTÁRIA [E4]

EM FACE DA UNIÃO FEDERAL, PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICOINTERNO, ENDEREÇO, E SUA RESPECTIVA FAZENDA PÚBLICA NACIONAL,DIANTE DOS FATOS E FUNDAMENTOS A SEGUIR NARRADOS [E5]:

DOS FATOS [E6]

DO DIREITO [E7]

DA TUTELA ANTECIPADA [E8]

DO PEDIDO [E9]

DÁ-SE À CAUSA O VALOR R$ (ARTS. 258 A 261, CPC) [E10]

N.T.

P.D

LOCAL... DATA... [E11]

ADVOGADO... OAB... [E12]

Aula 07 – 01/04

EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA... VARA(ÚNICA/CÍVEL/ESPECIALIZADA/DA FAZENDA PÚBLICA) DA COMARCA DOMUNICÍPIO...

(10 LINHAS)

PEDRO BARRETO, NACIONALIDADE, PROFISSÃO, CPF, IDENTIDADE,DOMICÍLIO E RESIDÊNCIA, VEM, ATRAVÉS DE SEU ADVOGADO (PROCURAÇÃOEM ANEXO), PARA FINS DO ART. 39, I, CPC, RESPEITOSAMENTE,PERANTE V. EXE, NOS TERMOS DO ARTS. 4º, 273 E 282, CPC, AJUIZARA PRESENTE:

AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICAOBRIGACIONAL TRIBUTÁRIA

EM FACE DO ESTADO... PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO INTERNOE SUA RESPECTIVA FAZEBDA PÚBLICA ESTADUAL, DIANTE DOS FATOS EFUNDAMENTOS A SEGUIR NARRADOS:

DOS FATOS

DO DIREITO

DA TUTELA ANTECIPADA

Repetir os seis passos da anulatória: a) no quinto passo afinalidade aqui será apenas para obter a declaração judiciáriaantes da sentença.

1º: requerer a antecipação da tutela antecipada afirmandoestarem obedecidos os requisitos do art. 273, CPC;

2º: afirmar a existência do fumus boni iuris, registrandoexistir o bom direito e forte juízo de probabilidade da ação serjulgada procedente;

3º citar que existe o periculum in mora, afirmando existir riscodo autor suportar um dano difícil ou incerta reparação caso atutela seja deferida de forma antecipada;

4º: indicar o dano

5º: indicar a finalidade dessa antecipação de tutela éconquistar no início do processo a declaração que espera obterem definitivo ao final, objetivando evitar o dano;

6º: pedir que a tutela seja mantida até o final e convertida emdefinitiva com a procedência da ação.

DO PEDIDO

a) CREU

b) PPP

c) Cifrão

d) R.J.P para fins de declarar...;

e) reafirmar pedido de deferimento da tutela antecipada, bemcomo seja mantida até o final e a conversão em definitiva;

f) requer possa V. Exe., caso a ré promova lançamento no cursoda presente ação, atribuir efeito desconstitutivo à sentençapara fins de anular o lançamento e extinguir o crédito.

DÁ-SE A CAUSA O VALOR R$... (arts. 258 a 261, CPC)

N.T

P.D

LOCAL... DATA...

ADVOGADO... OAB...

AÇÃO CONSIGNATÓRIA FISCAL (art. 164, CTN)

É uma via processual idealizada ao administrado, ou devedor, queconsiga através do suporte do judiciário pagar a seu credoraquilo que deve, confessa, mas está encontrando um embaraço.Pagar é um direito, pagar liberta o devedor.

Não é uma ação para questionar o valor, ela é idealizada paraque possa ser pago algo. Não se discute o lançamento. O problema

aqui reside na vontade do devedor pagar, mas, em razão dadificuldade, não consegue.

Quando a ajuizamos devemos depositar o valor da quantia que nãose consegue pagar. Há uma diferença clara entre o depósito daação anulatória e da ação consignatória. Aqui depositamos parapagar, na anulatória depositamos porque queremos que anule, paraevitar ser depositado.

Há um ponto crucial nesta ação: a consignação é em razão doimpedimento de pagamento, há um embaraço do credor. No direitotributário só são duas hipóteses em que cabe a ação:

a) ação consignatória simples – contribuinte quer pagar, mas aotentar efetuar o pagamento é obstado porque é obrigado a pagar otributo condicionado ao cumprimento de uma obrigação acessória,ainda que devido o fisco não pode cobrar. Ainda que o sujeitodeva mais de um tributo, pela razão dos fatos geradoresautônomos desconectados, é ilícita a postura do credor queimpede o adimplemento pelo fato do sujeito dever outro tributo.Se a taxa for inconstitucional, ainda assim é impossível, porquecondiciona. É prevista no art. 164, I, II, CTN.

No DO DIREITO, o problema tributário será civilístico,argumentando que o credor não pode impedir o pagamento. A únicapossibilidade seria condicionar ao pagamento de outro tributo,na qual seria suscitado a teoria dos fatos geradores autônomosdesconectados.

Argumentos cíveis do DO DIREITO: trabalhar a ideia de que estádiante da violação do direito de pagamento, uma vez que pagar,antes de ser um dever, é um direito; é, portanto, um atoilícito, uma vez que impede o exercício de um direito. Ademais,ao fazer isso frustra a perspectiva arrecadatóriadesequilibrando o orçamento – prejudica o principio dairrenunciabilidade da receita pública (ou indisponibilidade dacoisa pública) (art. 14, lei de responsabilidade fiscal).

Registra-se que o ato da fazenda é ilícito porque os fatosgeradores são ilícitos, ou que a taxa é inconstitucional.

OBS: declaratória e anulatória – quatro tópicos e seis pedidos.Consignatória: cinco tópicos e seis pedidos. Repetitória – seistópicos e quatro pedidos.

b) ação consignatória complexa – há, aqui, a bitributação. Équando o sujeito é refém em que há um débito, mas duas ou maispessoas se apresentam como sendo credoras – situação depluritributação.

Ex: PB empreendimentos educacionais em Niterói, cuja prestaçãode serviços é no Rio.

Há dois caminhos para a defesa com a bitributação: a)consignatória; b) pagamento do devido, com impugnação doindevido – ocorre que o sujeito tem que pagar duas vezes, porquese for fazer uma anulatória, terá que depositar, se forpossível, ou correr o risco de não ter a tutela antecipada; ouuma anulatória nua.

É melhor depositar o de maior quantia.

OBS: Com a LC do ISS estabeleceu-se que somente em situaçõesexcepcionais é que o ISS será levado para município em que oserviço será executado, é o caso da empreitada.

O problema é quando o valor devido é o menor. Se a OAB não falanada deposita a maior, mas o enunciado deixar claro que ocliente não tem condições de arcar com o maior valor, deposita omenor e pede a tutela antecipada.

www.livestream.com/CANALDOPEDROBARRETTO

AULA 08 – 02/04

AÇÃO CONSIGNATÓRIA – CONTINUAÇÃO

Resumo: a) ação consignatória simples – art. 164, I e II, CTN,além da súmula 112, STJ; b) ação consignatória complexa – art.164, III, além da súmula 112, STJ.

MODELO DE AÇÃO CONSIGNATÓRIA SIMPLES:

EXMO. SR, DR. JUIZ DE DIREITO DA... VARA FEDERAL (ÚNICA, CÍVEL,ESPECIALIZADA, DE FAZENDA PÚBLICA) DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DOMUNICÍPIO... DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO... [E1]

(10 LINHAS)

PEDRO BARRETO, NACIONALIDADE, ESTADO CIVIL, PROFISSÃO, CPF,IDENTIDADE, DOMICÍLIO E RESIDENCIA, VEM, POR MEIO DE SEUADVOGADO (PROCURAÇÃO EM ANEXO), COM TODAS AS QUALIFICAÇÕESNECESSÁRIAS E ENDEREÇO FATA FINS DO ART. 39, I, CPC [E2],PERANTE V. EXA., NOS TERMOS DOS ART. 109, I, CFRB; 282, 890 E893, TODOS DO CPC.; BEM COMO OS ARTS. 151, II, 156, VIII E 164,I, TODOS DO CTN; ALÉM DA SÚMULA 112 [E3], AJUIZAR A PRESENTE

AÇÃO CONSIGNATÓRIA [E4]

EM FACE DA UNIÃO FEDERAL, PESSOA JUDÍRICA DE DIREITO PÚBLICOINTERNO, ENDEREÇO E SUA RESPECTIVA FAZENDA PÚBLICA NACIONAL,DIANTE DOS FATOS E FUNDAMENTOS A SEGUIR VENTILADOS [E5]:

DOS FATOS [E6]

DO DEPÓSITO [E7]

a) requerer autorização para proceder ao despósito;

b) especificar o objeto do depósito valor/tributo/qualidade –integral e em dinheiro), afirmando que a dívida existente, nãohavendo, portanto, controvérsia quanto a ela;

c) indicar a finalidade deste depósito, que é o pagamento dodébito, desejando-se a extinção do crédito;

DO EFEITO SUSPENSIVO [E8]

Pede o autor, possa V. EXE, reconhecendo o efeito suspensivodecorrente do depósito do montante integral em dinheiro, nostermos do art. 151, II, CTN e súmula 112, STJ, restando suspensaa exigibilidade do crédito até o final, viabilizando-se o acessoa certidões negativas ou positivas com efeito negativo.

DO DIREITO [E9]

Trabalhar a ideia de que está diante da violação do direito depagamento, uma vez que pagar, antes de ser um dever, é umdireito; é, portanto, um ato ilícito, uma vez que impede o

exercício de um direito. Ademais, ao fazer isso frustra aperspectiva arrecadatória desequilibrando o orçamento –prejudica o principio da irrenunciabilidade da receita pública(ou indisponibilidade da coisa pública) (art. 14, lei deresponsabilidade fiscal).

Registra-se que o ato da fazenda é ilícito porque os fatosgeradores são ilícitos, ou que a taxa é inconstitucional.

Ainda que o sujeito deva mais de um tributo, pela razão dosfatos geradores autônomos desconectados, é ilícita a postura docredor que impede o adimplemento pelo fato do sujeito deveroutro tributo. Se a taxa for inconstitucional, ainda assim éimpossível, porque condiciona.

DO PEDIDO [E10]

a) requer a citação do réu na pessoa de seu representante legal,para que possa ingressar no feito, vide art. 893, CPC;

b) requer permissão para a produção de todas a provas lícitas,que possa ser úteis ao deslinde da causa

c) requerer a condenação do réu ao pagamento das verbassucumbenciais, destacando as custas processuais e honoráriosadvocatícios;

d) requer julgue procedente a ação para fins de homologar opagamento consignado e converter em renda em face do réu,extinguindo-se o crédito tributário nos termos do art. 156, VIIIe 164, §2º, ambos do CNT;

e) reafirma o pedido de autorização para proceder ao depósitopara fins de pagamento, nos termos do art. 893, I, CPC;

f) refirma o pedido que reconheça o efeito suspensivo nos termosdo art. 151, II, CTN e Súmula 112, STJ, conforme ante exposto.

DÁ-SE A CAUSA O VALOR R$... (arts. 258 a 261, CPC) [E11]

N.S

P.D

LOCAL... DATA... [E12]

ADVOGADO... OAB... [13]

MODELO AÇÃO CONSIGNATÓRIA EM BITRIBUTAÇÃO

Na estrutura P1 e P2 será a mesa coisa e não muda nada, bem comoos pedidos. Na P1 acrescentar artigos e qualificar ambos osréus.

Na P2 o depósito vai especificar e dizer que vai depositar omaior valor. Se depositar o menor valor é preciso que haja novotópico da tutela antecipada.

No efeito suspensivo deve afirmar a suspensão da exigibilidadepara ambas as dívidas pelo depósito integral.

No direito temos que explicar quem é o legítimo credor e porque.

Nos pedidos altera as letras “c”, “d” e “e”.

EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ... VARA (ÚNICA/ESPECIALIZADA/CÍVEL/ FAZENDA PÚBLICA) DA COMARCA DO MUNICÍPIO ...

(10 LINHAS)

SOCIEDADE “PB”, CNPJ, ATOS CONSTITUTIVOS EM ANEXO, COMQUALIFICAÇÕES NECESSÁRIAS, POR MEIO DE SEU ADVOGADO, PROCURAÇÃOEM ANEXO COM QUALIFICAÇÕES E ENDEREÇO PARA OS FINS DO ART. 39,I, CPC, RESPEITOSAMENTE PERANTE V. EXA. NOS TERMOS DOS ARTIGOS282, 890, 893, 895 E 898 C/C 47 DO CPC, BEM COMO ARTS. 151, II,156, VII E X E AINDA 164, III TODOS DO CTN, AJUIZAR A PRESENTE:

AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO

EM FACE DOS MUNICÍPIOS ... E ..., AMBOS PESSOA JURÍDICAS DEDIREITO PÚBLICO INTERNO, ENDEREÇOS E SUAS RESPECTIVAS FAZENDASPÚBLICAS MUNICIPAIS, DIANTE DOS FATOS E FUNDAMENTOS A SEGUIREXPOSTOS.

DOS FATOS

DO DEPÓSITO

a) pedir autorização para depositar, CPC 893, I.

b) especificar o objeto do depósito afirmando que é referente amaior das quantias cobradas e que a ?????

c) indicar a finalidade do depósito é o pagamento do débitodevido, almejando a extinção do crédito

DO DIREITO

DO PEDIDO

a) requer a citação de ambos os réus, já devidamentequalificados, nos termos do art. 893, II CPC;

b) requer permissão para a produção de todas as provas que sejamúteis ao deslinde da causa;

c) requer a condenação do réu sucumbente ao pagamento doshonorários sucumbenciais e custas processuais;

d) requer julgue procedente a presente ação para fins deextinguir ambos os créditos; quanto ao crédito cobrado peloréu... que se extinga nos termos do art. 156, VIII c/c art. 164,§2º do CTN através da homologação do pagamento consignado e daconversão do depósito em renda; quanto crédito do réu..., que seextinga pelo art. 156, X, CTN com decisão judicial transitadaem julgado que reconheça não o mesmo devido

e) reafirmar pedido de reconhecimento do efeito suspensivo aambas as cobranças, suspendendo a exigibilidade de ambos oscréditos, nos termos do art. 151, II CTN

f) requer caso V.EXA. julgue procedente a ação homologando aconsignação em favor do réu ... que cobrou a menor quantia poderlevantar a diferença em relação ao valor depositado, atualizadana forma da lei. (*)

DÁ-SE À CAUSA O VALOR R$ ... (ARTS. 258 A 261 CPC-VALOR DODEPÓSITO)

NESTES TERMOS,

PEDE DEFERIMENTO.

LOCAL... DATA...

ADVOGADO... OAB Nº...

(*) Se a banca coloca que o sujeito foi bitributado, mas só temdinheiro para pagar o menor valor, coloca abaixo DO DIREITO, umnovo tópico de DA TUTELA ANTECIPADA.

No depósito não indica que é o menor valor e não pede asuspensão da exigibilidade.

Na tutela tem que requer a tutela antecipada, porque estãopresentes todos requisitos: fumus boni iuris e periculum inmora, indicar qual o dano. Indicar, após, qual a finalidade, queé a suspensão da exigibilidade de maior valor, já que aodepositar a quantia de menor valor, não a suspendeu. A bancaprecisa deixar isso claro.

AULA 09 – 03/04

AÇÃO REPETITÓRIA – OU RESTITUIÇÃO DE INDÉBITO

Busca uma tutela jurisdicional condenatória, para que o estadodevolva os valores pagos indevidamente.

Direcionada a permitir que se vá ao judiciário pleitear umatutela condenatória, para o Estado devolva uma quantia paga, umavez que houve um enriquecimento sem causa.

É irrelevante a razão do erro do contribuinte, basta provar queo pagamento feito foi indevido.

O valor do indébito é que tem que ser ressarcido, incluindo acorreção monetária e, se for o caso, juros. A interpelaçãojudicial é independente de prévio protesto, notificação,qualquer interpelação (art. 165, caput).

O art. 165 é o ABAFA.

É a única que tem uma pretensão condenatória.

Importante observar que não há uma repetição de pagamento, ele éfeito com a devolução através da correção e, se couber, juros.

OBS: repetição de indébito x compensação – quando pedimos arestituição é interessante, oportuno, fazer uso do procedimentode compensação (o contribuinte tem dúvidas a pagar, mas também écredor da fazenda). É possível que a forma de ressarcir o

crédito em dinheiro, seja através da compensação, amortizando umdébito pendente, de valor equivalente, e devido. A restituiçãodo indébito é feita através do procedimento da compensação. Esseprocedimento pode ser feito administrativamente oujudicialmente.

Se for possível pedir administrativamente, é melhor, já queevita os problemas do judiciário (demora, custas).

Súmula 461: autoriza que no curso de uma repetitória sejapossível fazer uma petição incidental pedindo que haja acompensação.

Importante mencionar que pagamento (cumpre aquilo que deve) édiferente de compensação (deixar de pagar para deixar decobrar).

O instituto privado passa pelo filtro fiscal para que haja aadaptação do instituto.

No direito tributário a compensação é feita considerando oorçamento público, uma vez que o Estado deixa de receber algo.Por isso que se coloca limites para o exercício do direito dacompensação nas relações tributárias. A compensação somente podeser feita se tiver lei que a autorize, é o caso da lei federal.

OBS: art. 156, II; art. 170 (remissão lei 8383 art. 66, lei 9430art. 74 – súmula 461, STJ; sumula 212 e 213, STJ); art. 170-A.

Para caber a compensação quatro requisitos devem ser observados:a) feito um pagamento indevido; b) há um débito para com ofisco; c) há lei feita pelo ente autorizando a compensação; d) oobjeto compensável tem que estar autorizado pela lei decompensação.

OBS: lei 8383/91 – art. 66; lei 9430/96 – art. 74 (modificações10.637). Dec. 2138/97 regulamenta como será feita a compensaçãoem âmbito federal.

A compensação pode ser feita tanto através do processoadministrativo quanto no processo judicial.

Administrativamente ela será feita através de PERDCOMP(declaração da compensação) pedido especial de restituição de

ressarcimento com a declaração da compensação. É a restituiçãode indébito extrajudicial.

OBS: ação repetitória é para condenar e receber o que foi pagoindevidamente; já a consignatória é aquela utilizada para pagaro fisco, o sujeito confessa que deve e que quer pagar, mas estásendo impedido.

Em sede judicial é possível fazer essa compensação, através dopedido de compensação.

Juros e correção monetária

Quando o pagamento indevido é feito, ele é feito em uma data e apartir dela, nasce o direito de restituição.

No momento da restituição deve ser requerida a correção para queseja atualizado no momento da restituição. Deve ter umaatualização monetária.

Há de se aplicar o índice de correção do valor, que é o índicede correção monetária. Não apenas a condenação para restituir,mas que além de restituir, que ordene o sobre o valor pagoindevidamente o incide de correção – procedência a ação pararestituir o valor pago indevidamente desembolsado mais o quantumequivalente à correção monetária.

Ocorre que a grande polêmica são os juros. Esse direito decobrar existe, mas devemos ficar atentos ao momento em que eleserá cobrado. O STJ entende que a correção monetária de aplicadesde o dia pago indevido, mas os juros somente irão começar acorrer após o trânsito em julgado da decisão condenatória, casohaja um atraso, de 1% ao mês. Esse é o entendimento para ajustiça estadual (estados, municípios e DF). Vide súmulas 162 e188, STJ (remissão no §único do art. 167, CTN). Juntar com 170 e170-A com compensação.

Na esfera federal há uma regra diferente, a forma de ser feita arestituição será acrescida através de uma taxa, que já somacorreção monetária com os juros – taxa Selic. Pedir que o juizacrescente ao valor do desembolso, desde o dia do pagamento, aSelic.

Ela não foi criada para a repetição de indébito, uma vez que elafoi criada para que nas hipóteses de execução fiscal para quefosse calculado o valor do débito que era para ser pago, saber ovalor que deverá ser executado. Os juros não serão de 1% ao mês,como diz o art. 161, CTN, porque essa porcentagem não conseguedeterminar o real valor do rombo. A Selic determina esse valorexato.

Quanto maior é o rombo, maior é a Selic, porque o prejuízogerado ao deixar de pagar é muito grande. Quanto pior a situaçãoeconômica do país, pior a situação do contribuinte, maioressonegadores, maior é a Selic – corrige o valor que deveria serpaga para o valor a ser executado.

Valor do desembolso, mais taxa Selic a partir do dia dodesembolso.

AULA 10 – 04/04

AÇÃO REPETITITÓRIA OU AÇÃO DE RESTITUIÇÃO DE INDÉBITO –CONTINUAÇÃO

a) prescrição que corre contra o contribuinte; b) repetição deindébito envolvendo tributos indiretos – IPI, ICMS e ISS (não édireito adquirido a sua restituição, mas há regras especiais).

Prescrição:

Quando fizer um pagamento indevido a primeira coisa que pensamosé que temos direito a restituição, ocorre que há um prazo paraque se mantenha a pretensão e quem mata a pretensão é aprescrição. Só que essa pretensão se esvai, perdendo ela com otempo. Quem mata a pretensão em razão do seu não exercício é aprescrição.

O prazo prescricional é de cinco anos contados do pagamento.Perdida a pretensão não é mais possível a condenação derestituição do montante. Há situações que a pretensão éinterminável, imprescritível.

A prescrição é o fenômeno que extingue a pretensão.

Quando a lei estabelece um prazo é para o sujeito refletir sequer a reparação do dano.

Em regra é de cinco anos, mas há algumas exceções.

Art. 168, I, CTN – prazo prescricional. O legislador, entretantodisse que a prescrição é contata do momento da extinção docrédito (uns diziam que era da homologação – tese dos 5 + 5 - eoutros do pagamento), que será através do pagamento. –TEMPESTIVIDADE!!! A LC 118 diz que os tributos sujeitos alançamento por homologação tem como extinção o pagamento e não ahomologação, tendo como prazo de cinco anos.

Remissão: Art. 168, I (art. 3º, LC 118)

Há outra situação, de caráter excepcional, em que a prescrição,que também é de dois anos, vai começar a contar de outrasituação (art. 168, II): cinco anos da data que tornardefinitiva a decisão final administrativa ou judicial quando setrate de decisão que esteja modificando decisão anterior quetenha determinando um pagamento, que agora é indevido.

É a partir da nova decisão que se verifica que é indevido opagamento.

Remissão: art. 168, II e 165, III.

Em sede administrativa o prazo prescricional também é de cincoanos.

Se uma ação de restituição de indébito for julgada improcedente,com transito em julgado, há até dois anos para ajuizar uma açãorescisória, que pode ser julgada procedente, e ai o sujeito podeter, posteriormente, sua decisão reformada.

Se a decisão administrativa for denegatória, de acordo com oart. 169, o prazo prescricional para ajuizar a ação anulatóriada decisão administrativa é de dois anos. Pedir a anulação dadecisão para que o judiciário condene na repetição em débito, epor isso há o prazo de prescrição de dois anos. Essa ação não é,necessariamente, anulatória, ainda que se veicule um pedido deanulação – é uma ação repetitória ajuizada após final doprocesso administrativo – é uma ação com pedido de anulação,para fim de obter a restituição.

OBS: a melhor nomenclatura é ação anulatória de decisãoadministrativa com pedido de repetição de indébito – dois anos acontar da decisão do processo administrativo.

Repetição de indébito nos tributos indiretos

Para caber a repetição é preciso que algumas regras fiquemobservadas.

Tributos indiretos são aqueles que têm uma característica queacontece quando o fato gerador ocorre. É o fenômeno do repassedo ônus do tributo para uma terceira pessoa envolvida com ele naprática do fato típico que recebe o repasse da carga tributária– é o responsável.

Ocorre o fato gerador e pessoa que a lei selecionou como sujeitopassivo repassa o valor para outra pessoa ligada a ele e essaoutra pessoa, que a lei não nominou como sujeito passivo, é quemtermina sendo atingida em razão do repasse da carga,contribuindo de fato. Ex.: carga tributária embutida no bem deconsumo adquirido. Isso acontece com fatos e formenecimento debens de consumo.

São três impostos IPI, ICMS e ISS que podem incidir sobrefornecimento de bens de consumo, mas não são todos os atos, é oexemplo da locação de bens.

O fenômeno de repasse se chama de repercussão tributária –fornecedor repessa a carga tributária ao consumidor. Ofornecedor busca recuperar em cima do consumidor o valor que elevai ter que pagar ao fisco.

OBS: contribuinte legal (fornecedor) e contribuinte de fato(consumidor).

Ocorre que muitas vezes o contribuinte legal paga indevidamenteum tributo, isso porque a fazenda criou a tese de que essepagamento não gerou nenhum ônus, já que houve a repercussão dotributo e se houver a restituição há o enriquecimento sem causa,não houve algum prejuízo. Não haveria interesse jurídico, já quepelo fato de haver a repercussão, ele não teria pago o tributo.Num primeiro momento o STF aceitou esse entendimento (súmula71). Todavia, a advocacia tributária conseguiu relativizar a

força desse entendimento e em duas hipóteses cabe a repetição deindébito para os casos de tributos indiretos.

Importante observar que há duas hipóteses em que cabe arepetição de indébito, se não forem atendidas incide a súmula 71do STF: a) hipótese em que não houve o repasse para o consumidorfinal, a repercussão tributária; b) hipótese em que há arepercussão tributária, na qual é possível provar que ele estáautorizado pelo consumidor a pedir de volta os valores pagosindevidamente – tem que provar a quem repassou, identifica-las.Para caber a retição de indébito deve ser verificado essas duashipóteses, sempre!

OBS: sumula 546, STF e art. 166, CTN.

AULA 11 – 06/04

AÇÃO REPETITÓRIA – CONTINUAÇÃO

Ação repetitória ajuizada pelo contribuinte de fato – consumidor

ICMS em energia elétrica e provedor de internet.

ICMS em energia elétrica:

Trata-se do contrato que é feito entre pessoas jurídicas e aconcessionária de energia chamado de reserva de potencia para,caso falte luz, os geradores da concessionária vão repassarpreferencialmente para essas pessoas. É muito parecido com umcontrato securitário.

O contrato da reserva de potência diz que um sujeito precisareservar X de energia para caso falte energia – é calculado coma média mensal. Quando a energia falta o sujeito, que pagou umaporcentagem no período de cobertura vai comprar a energiaintegrando o quanto falta.

De um lado a concessionária faz um contrato normal de venda deenergia elétrica e aqui há a energia elétrica efetivamenteutilizada. Só que a concessionária faz outro tipo de contratoque é o contrato de reserva de demanda de potência de energiaelétrica (nesse contrato se não tiver o apagão após o período de

carência, o dinheiro vai ter sido perdido pela PJ – não fatogerador de ICMS, não há energia efetivamente utilizada).

Ocorre que o ICMS passa a cobrar sobre as duas receitas, porquea receita do segundo contrato não há comercialização da energiaelétrica. Isso acontece porque o Estado tributa aconcessionária.

OBS: súmula 391, STJ

O Estado e a concessionária estão cobrando do contribuinte defato, o usuário e então se equiparou o usuário acolhendo alegitimidade ativa. A justificativa para a equiparação é porqueafeta o princípio da moralidade e a harmonia entre os poderes,onde o executivo tem que cumprir decisão sumulada do judiciário.

Há uma situação em que o STJ, também sumulado, equiparou oconsumidor ao contribuinte de direito – contrato de provimentode acesso a internet.

OBS: sumula 334, STJ.

MODELO AÇÃO REPETITÓRIA

a) IPTU/Justiça estadual

EXMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA... VARA (ÚNICA\CIVEL\ESPECIALIZADA\DA FAZENDA PÚBLICA) DA COMARCA DO MUNICÍPIO...

(10 LINHAS)

PEDRO BARRETO, NACIONALIDADE, ESTADO CIVIL, PROFISSÃO, CPF,IDENTIDADE, RESIDENCIA E DOMICILIO, VEM, ATRAVÉS DE SEU ADVOGADO(PROCURAÇÃO EM ANEXO) COM ENDEREÇO E QUALIFICAÇÕES PARA FINS DOART. 39, I, CPC, RESPEITOSAMENTE, PERANTE V. EXA., NOS TERMOSDOS ARTS. 282, CPC, 165, I/II, 167, PARÁGRAFO ÚNICO E 168 DOCNT, BEM COMO AS SÚMULAS 162 E 188 DO STJ, AJUIZAR A PRESENTE

AÇÃO DE RESTITUIÇÃO DE INDÉBITO

EM FACE DO MUNICÍPIO... PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICOINTERNO, ENDEREÇO, E SUA RESPECTIVA FAZENDA PÚBLICA MUNICÍPAL,EM RAZÃO DOS FATOS E ARGUMENTO A SEGUIR NARRADOS:

DOS FATOS

Só narra

DA TEMPESTIVIDADE

DO PAGAMENTO INDEVIDO

Dizer o que foi pago e quando foi pago, juntando o comprovante.

DOS JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA

DO DIREITO

Informar porque o pagamento é indevido. Qual o direito materialque está em jogo.

DO PEDIDO

DÁ-SE A CAUSA DO VALOR R$ (VALOR DO PAGAMENTO INDEVIDO – CPCART. 258 A 261)

N.T.

P.D

LOCAL... DATA...

ADVOGADO... OAB...

AULA 12 – 07/04

REPETITÓRIA - CONTINUAÇÃO

DOS FATOS

DA TEMPESTIVIDADE

1º passo: afirmar que o ajuizamento é tempestivo, não tendo aconsumação da prescrição;

2º passo: explicar a prescrição, prazo, termo inicial edispositivo legal.

DO PAGAMENTO INDEVIDO

1º passo especificar o objeto do pagamento indevido(data/valor/tributo)

2º passo: afirmar que segue em anexo comprovante pelo pagamentoindevido

Dizer o que foi pago e quando foi pago, juntando o comprovante.

DOS JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA

1º passo: pedir que se acrescente sobre o valor do desembolso averba correspondente a juros e correção monetária

2º explicar o sistema de juros e correção monetária e citar osdispositivos legais e súmulas

DO DIREITO

Informar os fundamentos pelo qual o pagamento é indevido. Qual odireito material que está em jogo.

DO PEDIDO

a) CREU

b) PPP

c) Cifrão

d) RJP para fins de condenar a ré a restituir o valorindevidamente pago, acrescido dos juros e correção monetária, naforma da lei, conforme ante explicado

DÁ-SE A CAUSA DO VALOR R$ (VALOR DO PAGAMENTO INDEVIDO – CPCART. 258 A 261)

N.T.

P.D

LOCAL... DATA...

ADVOGADO... OAB...

OBS: se for tributo indireto vai ser aberto um tópico abaixo do“Do Direito” chamado “Do Direito a restituição nos tributosindiretos” Remissão: art. 166, 546, STF e inaplicabilidade dasúmula 71, STF.

Pode acontecer de cair a repetitória do consumidor final, serianecessário abrir uma preliminar após o dos fatos para falar dalegitimidade ativa, citando a jurisprudência do STJ.

MANDADO DE SEGURANÇA

- Cabimento

Proteção de direito fundamentais diante de um ato coator doEstado. A tutela jurisdicional que se almeja é um provimento queora, se direcionado, que o ato que está em vias de ocorrer não édevido. O MS repressivo tem tutela jurisdicional para que sejaretirado aquele ato do mundo jurídico.

Busca-se que o estado não pratique certo ato ou, se já praticou,que ele seja retirado do mundo jurídico, haja a suadesconstituição.

A ação ordinária tem percalços, que é a fase probatória,especialmente para quem tem urgência na tutela. No MS édesnecessária a dilação de provas ou possui as provaspreviamente.

Não é todo e qualquer direito que será tutelado, isso quer dizerque, através do principio da subsidiariedade, naquilo que nãocouber HC ou habeas data.

Para que caiba o MS repressivo é necessário observar a suatempestividade, que é prazo de 120 dias (art. 23, Lei MS). Nãocabe a tempestividade no MS preventivo, não há sequer autoridadecoautora.

Importante mencionar que o ato tem que ser tipicamentetributário.

OBS: 632 – supremo pacifica a constitucionalidade do prazo de120 dias.

O MS repressivo, através das provas, tem que demonstrar que oato aconteceu e que, caso direito que foi alegado, existindo ounão (que vão ser verificado pelo juiz) foi atingido pelo ato.Cabe MS em matéria controvertida.

OBS: decisão que indefere a petição MS cabe apelação, pois é umasentença.

OBS: súmula 625 – cabe MS em situação controvertida.

- MS preventivo: prova pré-constituida

Tem que se provar que há evidencias, suspeitas, de que aautoridade administrativa irá praticar o ato coator e que se eleacontecer vai atingir em algo que se alega ser um direito.

O que tem que se provar no MS preventivo é que ato supostamentecoator vai acontecer e que se ele acontecer vai causar um dano.

Não cabe MS para questionar lei em tese. Súmula 266, STF.

Não cabe MS para ficar fazendo consulta jurídica, no caso seriado MS preventivo terá que ter provas que o ato está na eminenciaou em vias de se concretiza.

Prova dúplice de que o ato vai acontecer e que se acontecer vaicausar um dano.

AULA 13 – 08/04

MANDADO DE SEGURANÇA – CONTINUAÇÃO

É necessário identificar quem é a autoridade coatora, para queela possa responder pelo ato cometido, podendo até responderadministrativamente.

Quando o MS é julgado procedente é o reconhecimento de que o atofoi praticado abusivamente. O ato de violar uma lei pode geraraté uma ação cível de improbidade administrativa.

Antes de decidir o juiz vai mandar a autoridade coatora semanifestar.

A necessidade de se saber quem é a autoridade coatora é ter umainformação importante da competência jurisdicional, que vaideterminar onde será julgado o MS.

A lei de MS determina que o advogado tem o ônus de nomear aautoridade coatora (art. 6ª, Lei do MS).

A autoridade coatora não é necessariamente quem pratica o ato,mas sim aquele que responde pelo ato, é a aquela que tem ocontrole sobre os efeitos do ato. Portanto, a indicação da

autoridade coatora é um vício sanável, porque nem sempre éfactível conhecer toda a organização administrativa.

Caso seja uma autoridade que ocupe uma posição alta posição, aconstituição determina que o MS deve ser julgado no STF, STJ eTRF. As constituições estaduais vão informar quando seráajuizado no TJ.

MS para o TRF – ato coator do juiz federal.

Há dois perfis de autoridades coatora federal: a) autoridadecoatora federal por natureza – é o agente federal, empregadofederal, o vinculo “empregatício” é com a administração federal;b) ACF por equiparação legal- é alguém que não é funcionário defato, que não integra os cargos pessoais, mas a lei, por forçade algumas circunstancias, determinou que ele deve serequiparado; a ficção do direito vai permitir que o MS possa serimpetrado na JF. Em ambos os casos será para o juiz federal(art. 109, VIII).

Todas as vezes que um agente público municipal, estadual oudistrital praticar um ato coator e esse ato desferir efeitoscontrários a União ou a uma entidade por ela controlada, essaautoridade será considerada federal.

A atual lei de MS diz que se o ato coator gerar efeitospatrimoniais a união ou por entidade por ela controlada aautoridade será federal (art. 2º, Lei de MS).

REMISSÃO: 102, I, d; 105, I, b; 108, I, c; 109, VIII, todos daCFRB.

Aplica-se o principio da sucumbência no MS, mas não por inteiro.Neste caso, quem perde não paga honorários advocatícios, mas tãosomente as custas processuais (art. 25, Lei do MS e súmulas 105,STJ e 512, STF).

OBS: no dos pedidos mencionar as duas súmulas junto com o art.25.

O MS tem uma característica: o MP é obrigado a se manifestarsobre a questão de mérito da causa, tal qual determina o art.12. O MP tem o direito de ser intimado e saber da existência do

processo. A questão é a lei dispensa o MP de emitir o parecer enesse caso o juiz pode entender que os autos estão conclusos.

Sempre pedir a liminar, salvo se a lei proibir.

No MS repressivo o pedido liminar tem a finalidade de suspensãodos efeitos do ato até o final do processo (ver a tutelaantecipada da anulatória).

A liminar do MS preventivo, salvo MS preventivo em face depossível lançamento futuro, a liminar é para fins de impedir oato coator acontecer. Contudo há uma hipótese aqui que nãoimpede o futuro ato coator, que é quando há o lançamento.

AULA 14 09/04

MANDADO DE SEGURANÇA - CONTINUAÇÃO

Às vezes, no MS preventivo, o juiz tem duvida quanto o fumusboni iuris e acaba condicionando a concessão a liminar aodepósito, isso está na lei de MS e há muito mais concessões deliminares.

Art. 7º, §2º vede o deferimento da liminar em algumas hipóteses:a) ordenar a compensação – sumulas 212 e 213, STJ; b) não cabepara a liberação de mercadorias importadas que foram apreendidas(combater a entrada de bens ilícitos), o problema é que a leinão discrimina qual é a mercadoria.

Recursos em MS

Geralmente, contra decisão interlocutória o recurso cabível seráagravo de instrumento ou ED – é a regra.

OBS: decisão que indefere a petição MS cabe apelação, pois é umasentença – art. 10, lei MS. Há também a apelação do art. 14, queé sobre sentença.

ROC em MS é possível. A regra é que ROC questionamos acórdão doTJ ou TRF, é em face de decisão de tribunal. O ROC em MS serápossível quando houve uma lide entre município x estadoestrangeiro ou organismo internacional.

OBS: município x estado estrangeiro, não vai para o TRF, mas simdiretamente para o STJ da decisão ou da sentença (açãoordinária). No caso de MS ele será impetrado na esfera estadual,já que o MS na JF será julgado em face de ato coator deautoridade federal, sendo assim, a sentença que denegar do MSserá feito um ROC para o STJ, que será para o juiz sentenciante;se for uma decisão interlocutória, de acordo o art. 539, II,§único, será agravo de instrumento.

Remissão: art. 105, II, “c”, CFRB; art. 539, II, “b”, §único.

AULA 15 10/04

MANDADO DE SEGURANÇA – CONTINUAÇÃO

Não utilizar a fungibilidade, não entrar com o ROC, no caso doestado estrangeiro e município, mas sim agravo direto para oSTJ.

Recursos em MS nos tribunais

A depender de quem seja a autoridade o MS vai para TJ, TRF, STJe STF.

MS começando no TJ (câmara) e no TRF (turma) se a decisão édenegatória vai tentar recorrer para que o TJ ou o TRF conheçadele e seja encaminhado para o STJ. Esse recurso é uma apelação,mas a sua nomenclatura é ROC e será encaminhado para o STJ.

Se for um Ministro da Fazenda que faz o ato coator o MS jáinicia no STJ o ROC vai para o STF.

O ROC para caber, na denegação de MS, tem que ser impetraçãooriginária no tribunal e tem que ser decisão denegatória.

O ROC permite ao recorrente trazer toda matéria para serapreciada no juízo ad quem. Dá ampla liberdade de contraditório.O recurso da família ordinária permite que o sujeito tenha umaampla liberdade de contraditório.

Pegadinhas:

ROC de sentença (município x Estado Estrangeiro – é encaminhadopara o juiz que sentenciou fazer o juízo de admissibilidade prao STJ) x ROC de acórdão.

a) se o MS impetrado no TJ ou TRF é favorável, o recurso daprocuradoria será ou RE ou REsp;

b) Decisão negatória que julga mandado de segurança mantendo asentença de primeiro grau. O recurso cabível será RE ou RESP outransita em julgado. Não é ROC porque a impetração não éoriginária dos Tribunais;

c) para o STF julgar o ROC o MS tem que ter sido impetrado noSTJ.

d) se o MS é impetrado no TJ e é denagado, o ROC vai para o STJ.Mas se o STJ denega o ROC, o próximo recurso é RE, se cabível,para o STF.

OBS: Item 15 do livro!!!

OBS: MS impetrado no tribunal que é indeferida a petição inicialcabe agravo interno do tribunal. Art. 10, §1º, parte final daLei do MS.

OBS: não cabe em MS, de acordo com o art. 25, embargosinfringentes (é o recuso do desempate – art. 496, III e IV CPC –cabe em duas únicas hipóteses cuja finalidade é desempatar umamanifestação colegiada empatada: a) julgamento de apelação – aapelação do réu é julgada procedente, reformando a decisão deprimeiro grau, em decisão não unânime – quem vai julgar osembargos infringentes vai depender do regimento interno dotribunal; b) julgamento de ação rescisória – tribunal julgouação rescisória – art. 485 a 495, CPC – entendendo que não deveser modificada de decisão já transitada, decisão do tribunal nãounânime).

OBS: arts. dos embargos infringentes 530 a 534, CPC.

OBS: só quem tem competência para julgar ação rescisória é otribunal, ainda que ação tenha morrido na vara.

e) se houve um MS na vara de fazenda, decido procedente. Afazenda apela e o tribunal, não unanime, dá provimento àapelação. O recurso cabível será ou RESP ou RE;

f) se o contribuinte foi o recorrido, a peça apresentada será acontrarrazão recursal.

AULA 15 – 11/04

Continuação de MS. Inicio de execução fiscal. Não assisti.Problema na net. Li livro.

13/04 – AULA 16

EXECUÇÃO FISCAL - CONTINUAÇÃO

No sábado falou de execução fiscal. Falou sobre o CIL (controleinterno de legalidade). Sobre requisitos.

A fase judicial pode ser divida em duas partes: a) doajuizamento até a citação; b) após a citação do executado e suasmanifestações e defesas.

A inicial da procuradoria sempre será instruída com a CDA.

É muito raro a inicial de um procurador ser indeferida. Quando ojuiz defere a inicial ele vai despachar e vai ativar o processoque vai impulsionar a marcha do processo fiscal – esse despachoproduz múltiplos efeitos:

a) ordena a citação do demandado, para que ele integre no polodo processo e seja executado, o juiz manda citar e o judiciárioque cumpre o procedimento citatório;

b) formaliza a interrupção da prescrição. A prescrição é aprimeira matéria de defesa do executado. Para fins deinterrupção da prescrição o despacho do Juiz vai valer como sefosse proferido no dia da propositura da ação. É como de odespacho tivesse sido proferido no dia do ajuizamento da ação –é uma ficção, é a tese do efeito retroativo do despacho;

c) autorização caso citado o réu, e ele não pague, não apresentegarantia, que se proceda a penhora ou arresto dos bens. Essedespacho autoriza também que seja feita a autorização, oregistro competente e que se traga o auto de penhora ou doarresto aos autos.

OBS: a citação funciona da seguinte forma na execução fiscal(art. 8º, LEF) – a regra é que deve ser feita via postal, nãohavendo êxito – pessoal, e, depois, por edital, a qual écabível, desde que esgotadas as tentativas de citação. Quando acitação é feita o juiz ordena que se prepare uma carta a serexpedida ao executado, que é carta citatória que será enviadaatravés do sistema postal.

Havendo a citação através da via postal e com o AR positivo,considera-se que o sujeito foi intimado (art. 8º, III, LEF), quedeve voltar em 15 dias, caso contrário será feita a citação poroficial de justiça. Se o sujeito é citado pela via e dá o avisode recebimento da carta ele sabe que está integrando a umaexecução, a mesma coisa vale para o oficial – o prazo para ooferecimento da garantia é de cinco dias, abrindo prazo de 30dias para oferecer os embargos.

Cumpre mencionar, neste ponto, que o prazo por edital e maior –30 dias, e, muito embora tenha essa demora, a procuradoria aprefere, uma vez que se o sujeito não aparecer o juiz podedeterminar a penhora via bacen.

Registra-se, ainda, que a LEF permite que a ordem da citaçãoseja alterada através do requerimento a procuradoria.

OBS: súmula 414, STJ.

Quando falamos que o prazo é cinco dias é para oferecer agarantia e há cinco possibilidades para o oferecimento: a)depósito em dinheiro; b) fiança bancária (o banco da umagarantia) ou seguro-garantia (incluído no final de 2014); c)oferecimento de bens próprios; d) oferecimento de bens deterceiros. A vantagem de agir dentro do prazo de cinco dias éque o sujeito pode escolher o que vai ser garantido.

Cumpre mencionar que esse prazo pode ser dilatado.

Ademais, da penhora se abre o prazo para embargar a penhora.

EXECUÇÃO FISCAL PETIÇÃO INICIAL - ISS

EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA... VARA (COMPETENTE PARA AEXECUÇÃO FISCAL) DA COMAR DO MUNICÍPIO...

(10 LINHAS)

MUNICÍPIO... PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO INTERNO,ENDEREÇO E SUA RESPECTIVA FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL, VEM, PORMEIO DE SEU PROCURADOR, HABILITADO E COMPETENTE PARA ATUAR NOFEITO, RESPEITOSAMENTE, PERANTE V. EXA, NOS TERMOS DOS ARTS.282, 585, VII E 591, TODOS DO CPC; BEM COMO ARTS. 1º A 8º DA LEI6.830/80, COM ESPECIAL DESTAQUE PARA O ART. 6º, AJUIZAR APRESENTE:

AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL

EM FACE DE PEDRO BARRETTO, NACIONALIDADE, ESTADO CIVIL,PROFISSÃO, CPF, IDENTIDADE, DOMICILIO E RESIDENCIA, EXECUTANDODÉBITO DEVIDAMENTE DESCRITO NO TÍTULO EXECUTIVO APRESENTADOS EMANEXO.

DAS REGRAS ESPECIAIS SOBRE A REGULARIDADE FORMAL DA PETIÇÃOINICIAL DO ART. 6º DA LEF

O exequente pede que V. Exa aprecie as regras especiaisprevistas no art. 6º da LEF, as quais dispensam a inserção dostópicos abaixo apresentados, os quais, todavia, serão incluídos,já que se revelam uteis no caso presente, sendo lícita a suacolocação.

DO TÍTULO EXECUTIVO EM ANEXO. A CDA.

O Autor informa que se em anexo o título executivo extrajudicial(CDA), o qual veicula dívida dotada de liquidez, certeza eexigibilidade, regularmente inscrita no Cadastro de DívidaAtiva, após procedimento administrativo de controle interno delegalidade.

Ficam observadas as regras dos art. 2º e 3º da LEF e arts. 201 a204 do CTN, inexistindo vícios na CDA.

DA TEMPESTIVIDADE. DA NÃO CONSUMAÇÃO DA PRESCRIÇÃO

O exequente registra, que o presente ajuizamento se faztempestivo, não restando consumada a prescrição, já que não seultrapassou o prazo de cinco anos a contar a constituiçãodefinitiva do crédito (art. 174, CTN).

DOS FATOS

DO DIREITO

DO PEDIDO

a) requer possa V. Exa. conhecer da petição inicial, deferindo-a, verificando a regularidade do título executivo e proferindo odespacho nos termos do art. 7º da LEF;

b) requer V. Exa. ordene a citação do réu, nos termos do art.7º, I e 8º da LEF, para que no prazo de cinco dias proceda aopagamento ou, caso pretenda, embargar a execução, ofereçagarantia;

c) requer V. Exa. autorize a penhora ou, sendo o caso, oarresto, caso o executado não pague ou ofereça garantia no prazode cinco dias;

d) requer V. Exa. autorize, caso haja penhora ou arresto, oregistro da avaliação nos termos do art. 7º, IV e V da LEF;

e) requer a condenação do executado ao pagamento das verbassucumbenciais (art. 20, §4º, CPC);

f) RJP a presente execução, reconhecendo o direito de crédito doexequente e prorrogando sua plena satisfatividade.

DÁ-SE A CAUSA O VALOR R$... (VALOR CONSTANTE NA CDA ART. 6º,§4º, LEF)

N.T.

P.D.

LOCAL... DATA...

PROCURADOR... OAB Nº...

AULA 17 – 14/04

DEFESAS DO EXECUTADO E DO TERCEIRO

As defesas do executado, geralmente, são Embargos a ExecuçãoFiscal ou EPE, mas excepcionalmente poderá ser ajuizada uma açãoanulatória com depósito em dinheiro, ainda que durante aexecução fiscal.

Se formos defender o terceiro a peça será os embargos deterceiros.

O terceiro é aquele que não faz parte do processo, ainda quedeva ou não, ele é estranho ao processo, não foi citado na CDA.Já o executado é aquele que está na CDA, que foi devidamentecitado na execução fiscal.

- Defesa do terceiro

O terceiro é aquele que teve um bem de sua propriedade ou posseatingido por um ato constritivo no processo de execução. Esseterceiro pode ajuizar uma ação para embargar essa penhora,embargar o ato de penhora para que o bem dele não fiqueprejudicado em razão de uma constrição. Trata-se de uma açãoautônoma.

Os embargos de terceiro tem uma correlação mínima com direitotributário - duas hipóteses sumuladas: a) súmula 251, STJ; b)

Olhar no livro de PB os embargos de terceiro – começa na 288.

OBS: CTN art. 135, III.

Defesas do executado

Tem duas vias tradicionais: a) EPE; b) embargos.

Os embargos é uma ação nova ajuizada, que vai estar dependente aação de execução fiscal.

EPE – ordem pública, art. 310, cpc

OBS: se a banca quer EPE ela vai dar informações de que o fato éincontroverso, que a defesa é feita nos autos, o prazo éilimitado, não há a necessidade de garantir.

OBS: se a banca quer embargos ela vai dar a informações danecessidade de garantia, necessidade de ajuizar uma ação nova.

- Embargos à execução fiscal

Durante os cinco dias o executado pode escolher o que ele quergarantir, mas após os cinco dias a procuradoria poderá escolherqualquer bem.

Quando a situação é para defender o cliente, mas tudo que écobrado é devido, a questão gira sobre duas questões: a)prescrição; b) penhora de bens impenhoráveis.

OBS: art. 649, CPC. – só não se aplica a execução fiscal oinciso I desse art. Art. 184, CTN.

OBS: lei do bem de família – exceções: art. 3º, I e IV.

AULA 18 - 15/04

RECURSOS

AGRAVO DE INSTRUMENTO (art. 522, CPC)

Cabimento – art. 522, CPC

Endereçamento – art. 542

Regularidade formal, art. 525:

a) peças obrigatórias – art. 525, I

b) peças facultativas – art. 525, II

Informações de interposição do agravo ao juiz de 1º grau, art.526, CPC

a) retratação – art. 529

b) acesso do agravado

c) único pressuposto que depende de provocação da parte.

Tutela antecipada (efeitos da tutela): conteúdo da decisão énegativo – nego, indefiro, rejeito; ou efeito suspensivo:conteúdo da decisão é positivo.

AGRAVO DE INSTRUMENTO – MODELO

EXMO. SR. DR. DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DEJUSTIÇA DO ESTADO...

INDICAÇÃO DA AÇÃO PRINCIPAL (EX. AÇÃO ANULATÓRIA)

PROC. Nº

(10 LINHAS)

BELTRANO, NACIONALIDADE, ESTADO CIVIL, PROFISSÃO, RG E CPF,RESIDENTE E DOMICILIADO, VEM, POR INTERMÉDIO DE SEU ADVOGADO,PROCURAÇÃO EM ANEXO COM QUALIFICAÇÕES NECESSÁRIAS, NOS TERMOS DOART. 39, I, DO CPC E 524, III, DO CPC, RESPEITOSAMENTE, PERANTEV.EXA. COM FULCRO NOS ARTIGOS 496, II, 522, 524, 525, 526, 527E 558, TODOS DO CPC, INTERPOR O PRESENTE

AGRAVO DE INSTRUMENTO

EM FACE DA DECISÃO INTERLOCUTÓRIA PROFERIDA PELO M.M JUIZ...VIDE FOLHAS... DOS AUTOS PRINCIPAIS EM ANEXO... NÃO SECONFORMANDO COM A R. DECISÃO DE FLS., CASO NÃO HAJARECONSIDERAÇÃO, PELO QUE PEDE POSSA V. EXA CONHECER DO PRESENTERECURSO, OBSERVANDO ESTAREM RESPEITADOS TODOS OS REQUISITOS DEADMISSISIBLIDADE, A DESTACAR A TEMPESTIVIDADE, O REGULAR PREPAROE A REGULARIDADE FORMAL, REQUER, AINDA, VISTAS AO AGRAVADO PARAAPRESENTAR SUAS CONTRARRAZÕES, POSSIBILITANDO O JULGAMENTO DEMÉRITO.

DAS RAZÕES RECURSAIS

DOS FATOS

Trata-se de agravo de instrumento interposto em face da r.decisão de folhas..., proferida nos autos em epígrafe...

Razão pela qual interpõe o presente agravo de instrumento deinstrumento, nos termos a seguir aduzidos.

DA TEMPESTIVIDADE E DO PREPARO (ART. 522 E 511, CPC)

O recorrente registra que a presente interposição é tempestiva,já que no prazo de 10 (dez) dias, conforme art. 522, CPC.Informa, ainda, o regular preparo, nos termos do art. 525, §1ºc/c art. 511, CPC, pelo que não deve se aplicar a pena dedeserção.

DOS DEMAIS REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE

O agravante registra obediência a todos os requisitosintrínsecos e extrínsecos de admissibilidade.

O cabimento é visível, de acordo com o art. 522, CPV. No quetange a legitimidade, o agravante é parte vencida, art. 499,CPC.

Há interesse recursal já que se busca um novo provimentojurisdicional melhor ao caso, útil e cabível. Por fim, não houvefato impeditivo ou extintivo que prejudicasse o direito derecorrer, não se enquadra o recorrente nas hipóteses previstasnos art. 501, 502 e 503, todos do CPC.

Desta feita, atesta que a regularidade formal está respeitada,conforme dispõe o art. 525, CPC.

DOS NOMES COMPLETOS E ENDEREÇOS DOS ADVOGADOS. DA OBEDIENCIA AODISPOSTO NO ART. 524, III, CPC.

Informa que segue doc. Em anexo, em obediência ao disposto noart. 524, III, CPC, nome e endereço completo dos advogadosatuantes na presente causa.

Das peças obrigatórias. Obediência ao art. 525, I, CPC.

O agravante esclarece que em obediência ao art. 525, I, CPC,segue em anexo rol de peças obrigatórias, quais sejam, cópia dadecisão recorrida, da certidão da respectiva intimação e dasprocurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado.

DAS PEÇAS FACULTATIVAS. OBEDIÊNCIA AO ART. 525, II

O agravante registra que segue anexo o doc... Rol de peçasfacultativas, oportunas à propositura do presente recurso,conforme o art. 525, II, CPC

DA OBEDIÊNCIA À REGRA DO ART. 526, CPC

O agravante esclarece que obedecerá a regra do art. 526, CPC, noprazo não superior a três dias, juntará a cópia do presenterecurso devidamente protocolada, assim como indicará o rol dedocumentos que instruíra, o recurso nos autos originários.

DO DIREITO (TUDO X NECESSÁRIO)

1º breve exposição do problema

2º e 3º aplicar os argumentos jurídicos

4º conclusão

a referida decisão proferida pelo douto juizo a quo. Merecereforma tendo em vista (1º)

Desta maneira faz-se necessária à reforma da decisão agravada afim de (2º e 3º)

DO EFEITO SUSPENSIVO. ART. 558, CPC C/C ART. 527, III, CPC

Verificar no material

DO PEDIDO

Verificar no material.

AULA 19 – 16/04

EMBARGOS A EXECUÇÃO FISCAL

O valor da garantia deve ser proporcional ao débito indicado naCDA. Em regra não é possível garantir parcialmente paraembargar, mas há uma exceção.

Efeito suspensivo.

EMBARGOS A EXECUÇÃO FISCAL MODELO – ICMS – JUSTIÇA ESTADUAL

EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA... VARA (COMPETENTE PARA AEXECUÇÃO FISCAL) DA COMARCA DO MUNICÍPIO...

EXECUÇÃO FISCAL Nº...

DISTRIBUIÇÃO POR DEPENDENCIA

(10 LINHAS)

SOCIEDADE ABX, CNPJ, ENDEREÇO, ATOS CONSTITUTIVOS EM ANEXO COMDEMAIS QUALIFICAÇÕES, VEM, ATRAVÉS DE SEU ADVOGADO ATOSCONSTITUTIVOS EM ANEXO COM ENDEREÇO E QUALIFICAÇÕES PARA OS FINSDO ART. 39, I, CPC, RESPEITOSAMENTE, PERANTE V. EXA, NOS TERMOS

DOS ARTS. 282 E 739-a, §1º, CPC; BEM COMO ARTS. 8, 9, 16 E 17,DA LEI 6830/80 E 156, X, CTN, AJUIZAR OS PRESENTES:

EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL

EM FACE DO ESTADO... EXEQUENTE EMBARGADO, PESSOA JURÍDICA DEDIREITO PÚBLICO INTERNO, ENDEREÇO, E SUA RESPECTIVA FAZENDAPÚBLICA ESTADUAL, DIANTE DOS FATOS E FUNDAMENTOS A SEGUIRNARRADOS

DOS FATOS

Recebeu lançamento de ICMS, todavia, por gozar de imunidade, nãopagou...

Falar que ajuíza os embargos porque entende que não deve pagar adívida pelos fundamentos que se seguem.

Portanto, deve ser narrado os fatos materiais e os fatosprocessuais.

DA TEMPESTIVIDADE

Dizer que o embargante está agindo dentro do prazo tempestivo. Adepender do que aconteceu só se fala de uma tempestividade ou desuas tempestividades.

A depender vai ser dito que a garantia foi tempestivamente dada– cita os cinco dias da LEF(art. 16, I,II,III) (somente se abanca disser que “imediatamente após a citação ele tecontrata”). Falar depois da tempestividade dos embargos e citados 30 dias da LEF.

A segunda possibilidade é após penhorado o bem, e nesse caso sóserá dito a tempestividade do bem.

1º passo: afirmar que a garantia foi dada tempestivamente, noprazo do art. 8º, LEF e que o ajuizamento é igualmentetempestivo, nos 30 dias a que se refere o art 16 da LEF.

OBS: se houve autuação de penhora, somente falar datempestividade do ajuizamento (não mentir dizendo que a garantiaé tempestiva).

DA GARANTIA

Afirmar que está garantido na modalidade...

Afirmar que, por estar garantido, está respeitada a regra deadmissibilidade do EE, que é a garantia.

1º passo: afirmar que o juízo está devidamente garantido;

2º passo: indicar a modalidade da garantia e citar o art. 9º,LEF;

3º passo: afirmar que resta obedecida a regra especial do art.16, §1º, LEF e que não se aplica o art. 736, CPC

DO EFEITO SUSPENSIVO

Pedir que atribua efeito suspensivo, já que a jurisprudênciaentende que não tem efeito suspensivo automático, nos termos doart. do CPC e explicar que estão presentes os requisitos do CPC.

1º passo: pedir atribuição do efeito suspensivo para fins desuspender a execução fiscal;

2º passo: citar o art. 739-A, §1º, CPC, afirmando que osrequisitos ali destacados estão presentes e descrever osrequisitos (garantia/bom direito/risco de lesão).

DO DIREITO

DO PEDIDO

a) IREU, na pessoa de seu representante legal nos termos do art.17, LEF;

b) PPP

c) Cifrão, art. 20, §4º, CPC;

d) RJP para fins de extinguir a EF embargada, extinguindo ocrédito nos termos do art. 156, X, CTN, declarando ainexistência da dívida, declarando a nulidade da CDA e ordenandoo cancelamento do termo de inscrição em dívida ativa;

e) reafirma pedido de atribuição de efeito suspensivo, nostermos do art. do CPC, conforme ante exposto;

f) requer possa V. Exa. Autorizar o levantamento da garantia aofinal

DÁ-SE A CAUSA DO VALOR R$... (VALOR CONSTANTE NA CDA – ART. 6º,LEF)

N.T.

P.D.

LOCAL... DATA...

ADVOGADO... OAB...

EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE

É uma defesa que não está na lei, é uma construção doutrinária.

AULA 20 – 17/04

EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE (CONTINUAÇÃO)

É uma defesa nos próprios autos para que seja julgadaimprocedente a ação.

É uma petição de seis tópicos e quatro pedidos.

MODELO – EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE

EXMO. SR. DR. JUIZ FEDERAL DA... VARA (COMPETENTE PARA AEXECUÇÃO FISCAL) DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DO MUNICÍPIO... NA SEÇÃOJUDICIÁRIA...

EXECUÇÃO FISCAL Nº

(10 LINHAS)

PEDRO BARRETO, EXECUTADO, EXCIPIENTE, NACIONALIDADE, ESTADOCIVIL, CPF E IDENTIDADE, PROFISSÃO, DOMICÍLIO E RESIDENCIA, VEM,ATRAVÉS DE SEU ADVOGADO, PROCURAÇÃO EM ANEXO COM QUALIFICAÇÕES EENDEREÇO PARA OS FINS DO ART. 39, I, CPC, RESPEITOSAMENTE,PERANTE V. EXA. NOS TERMOS DA SÚMULA 393, STJ, ART. 5º, XXXV ELV, AMBOS DA CFRB/88, BEM COMO NOS ARTS. 580, 586 E 618, CPC,ART. 3º, PARÁGRAFO ÚNICO DA LEI 8.830/80 E ART. 204, PARÁGRAFOÚNICO, CTN, APRESENTAR A SEGUINTE:

EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE

DIANTE DA EXECUÇÃO FISCAL AJUIZADA PELA UNIÃO, ORA EXEQUENTEEXCEPTA, PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO INTERNO, ENDEREÇO, ESUA RESPECTIVA FAZENDA PÚBLICA NACIONAL, DIANTE DOS FATOS,PROVAS E FUNDAMENTOS A SEGUIR NARRADOS

DOS FATOS

DO CABIMENTO DA EPE. DA SÚMULA 393, STJ

Dizer que se trata se matéria de ordem pública, conforme asúmula do STJ. Informar que surgiu de entendimento doutrinárioatravés de Pontes de Miranda para aquelas situações em que osujeito não poderia dar um garantia para demonstrar a invalidadada execução.

O executado registra que o cabimento da EPE somente é possívelnas hipóteses em que é desnecessária a dilação probatória equando se trata de matéria de ordem pública, exatamente comoocorre no caso presente (súmula 393, STJ).

A EPE é uma via de defesa que não tem expressa previsão legal eque nasceu da doutrina de Pontes de Miranda, sendo chanceladanas jurisprudência dos tribunais, tornando-se útil nas hipótesesem que o executado não dispõe de meios para garantir o juízopossibilitando os embargos e não precisa produzir provas.

DA DESNECESSIDADE DE DILAÇÃO PROBATÓRIA. DA PROVA DOCUMENTAL EMANEXO

Seu cabimento só será possível se for desnecessária a dilaçãoprobatória, conforme os documentos anexos.

No caso presente é totalmente desnecessária a dilação probatóriapara evidenciar o bom direito do executado. Segue em anexo rolde documentos que demonstram de forma incontroversa a invalidadeda execução, ora questionada, justificando a sua extinção.

DO DIREITO AOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

O excipiente postula possa V. Exa, caso acolha a presente EPE,condenar o exequente excepto ao pagamento das verbassucumbenciais, com destaque para os honorários advocatícios. Éque o STJ pacificou que, não obstante a defesa se faça nospróprios autos e de forma sumária, não fica excluído o caráter

litigioso da contenda, aplicando-se o principio da sucumbência esendo realmente devida a remuneração com os mencionadoshonorários.

DO DIREITO

Apresentar a tese porque não cabe a execução fiscal.

DO PEDIDO

a) IEXEQ a respeito da presente exceção de pré-executividade;

b) requer a condenação do exequente ao pagamento das verbassucumbenciais, destacando-se os honorários advocatícios;

c) requer acolha a presente EPE para fins de julgar improcedentea presente execução fiscal, extinguindo o crédito tributárioexequendo (156, X, CTN), declarando a inexistência de dívidaoponível ao excipiente, bem como declarando a nulidade da CDA emrelação ao mesmo e, por fim, ordenando o cancelamento do termode inscrição em dívida ativa.

OBS: é possível através de uma EPE pedir apenas a redução dovalor, que poder ser objetiva (valor) ou subjetiva (dos réus) –não que diminuir um débito, mas sim excluir apenas o excipiente,para declarar a ilegitimidade passiva.

N.T.

P.D.

LOCAL... DATA...

ADVOGADO... OAB...

AULA 22 – 21/04

Livestream.

AULA 23 – 22/04

APELAÇÃO

Modelo – APELAÇÃO

EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA... VARA (COMPETENTE PARAEXECUÇÃO FISCAL) DA COMARCA DO MUNICÍPIO... DO ESTADO...

(10 LINHAS)

INDICAÇÃO DA AÇÃO (EMBARGOS, EXECUÇÃO)

APELANTE: NOME...

APELADO: MUNICÍPIO...

NOME, NACIONALIDADE, ESTADO CIVIL, PROFISSÃO, INSCRITA SOB O CPFNº..., IDENTIDADE Nº..., RESIDENTE E DOMICILIADA À RUA...,BAIRRO..., CIDADE..., ESTADO..., POR MEIO DE SEU ADVOGADO,PROCURAÇÃO EM ANEXO, COM QUALIFICAÇÕES NECESSÁRIAS, NOS TERMOSDO ART. 39, I, CPC, RESPEITOSAMENTE PERANTE V. EXA., COM FULCRONOS ARTS. 496, I, 508, 511, 513 C/C 558 PARÁGRAFO ÚNICO TODOS DOCPC, INTERPOR O PRESENTE RECURSO DE:

OBS: nem sempre vai pedir o efeito suspensivo – vai depender docaso concreto

APELAÇÃO

EM FACE DA EMÉRITA SENTENÇA PROLATADA POR V. EXCELENCIA ÀSFLS..., DOS PRESENTES AUTOS, JULGANDO PROCEDENTE OS (INDICAR OTIPO DE PROCESSO) APRESENTADOS DIANTE DA EXECUÇÃO FISCALAJUIZADA PELO MUNICÍPIO..., PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICOINTERNO, ENDEREÇO COMPLETO E SUA RESPECTIVA FAZENDA PÚBLICAMUNICIPAL, ORA APELADA, PEDINDO A V. EXA QUE CONHEÇA DO PRESENTERECURSO, ADMITINDO-O, JÁ QU RESTAM CUMPRIDOS TODOS OS REQUISITOSDE ADMISSIBILIDADE RECURSAL INTRINSECOS E EXTRINSECOS, ADESTACAR A TEMPESTIVIDADE DE 15 (QUINZE) DIAS, BEM COMO OREGULAR PREPATO, GUIA DE RECOLHIMENTO ANEXO Nº..., PEDINDO AINDAQUE ABRA VISTAS AO APELADO PARA QUE APRESENTE SUASCONTRARRAZÕES, INTIMADA DA PRESENTE INTERPOSIÇÃO E, POR FIM, QUEENCAMINHE AO EGRÉGIO TRIBUNAL, NO EFEITO DEVOLUTIVO ESUSPENSIVO, ATRIBUIDOS NOS TERMOS DO ART. 520 C/C 558, PARÁGRAFOÚNICO TODOS DO CPC, PARA JULGAMENTO DE MÉRITO DO COLENDOTRIBUNAL DE JUSTIÇA.

TERMOS EM QUE,

PEDE DEFERIMENTO.

LOCAL... DATA...

ADVOGADO... OAB...

(pula uma linha na prova)

DAS RAZÕES RECURSAIS

EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO...

DIGNISSIMO DESEMBARGADOR PRESIDENTE;

DOUTOS DESEMBARGADORES;

ILUSTRO DESEMBARGADOR RELATOR;

APELAÇÃO NOS EMBARGOS À EXECUÇÃO

PROCESSO...

APELANTE: NOME...

APELADO: MUNICÍPIO...

DOS FATOS

DA TEMPESTIVIDADE E DO PREPARO

O presente recurso é tempestivo, conforme disposto no art. 508,observando ainda o art. 506, 188 e 242 todos do CPC.

Conforme preceitua o art. 511, CPC, o preparo foi efetuado, guiade comprovante em anexo, pelo que não seve se aplicar a pena dedeserção.

DO CABIMENTO DA PRESENTE APELAÇÃO. DO VALOR DA CAUSA SUPERIOR A50 ORTN (SOMENTE NO CASO DE EXECUÇÃO FISCAL)

Conforme o art. 34 da LEF, nas execuções fiscais em que o valorexcede 50 ORTN na data da propositura da ação, o recurso cabívelserá apelação.

DOS DEMAIS REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE RECURSAL

O presente recurso é admissível, visto que todos os requisitosde admissibilidade, intrínsecos e extrínsecos, foram observados,e admitidos pelo juízo “a quo”.

O cabimento é visível, pois se questiona uma sentença, conformeexposto no art. 513, CPC, assim como no art. 34 da lei 6830/80,o recurso adequado ao caso em tela é o recurso de apelação.

No que tange à legitimidade, o apelante é parte vencida,conforme preconiza p art. 499, CPC.

Existe interesse recursal, já que se busca um novo provimentojurisdicional melhor e mais útil do que foi consubstanciado nasentença.

Não houve fato impeditivo ou extintivo que prejudicasse odireito de recorrer, não se enquadrando assim o recorrente nashipóteses previstas nos art. 501, 502 e 503, todos do CPC.

Por fim, ateste que a regularidade formal está respeitada,conforme dispõe o art. 514, CPC.

DO EFEITO SUSPENSIVO (QUANDO SE TRATAR DAS HIPÓTESES DO ART.520, SEGUNDA PARTE, CPC)

Conforme preceitua o art. 558, parágrafo único do CPC, a relatorpoderá atribuir efeito suspensivo, nos casos em que resultarlesão grave e de difícil reparação.

(no presente caso é o indeferimento do EE – art. 520, V, CPC).

DO DIREITO. DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS DA REFORMA (OU ANULAÇÃO)

DO PEDIDO

Requer possa V. Exa. dar provimento ao presente recurso para,nos termos do art. 514, III, CPC proferir nova decisão (ouacórdão substitutivo) reformando integralmente a sentença,reconhecendo e declarando o direito...

Requer que a presente apelação seja recebida em ambos osefeitos, conforme arts. 520 e 558, parágrafo único do CPC.

Por fim, reafirma pedido de que V. Exa conheça o recurso,renovando a admissibilidade.

Termos em que,

Pede deferimento.

Local... Data...

Advogado... OAB...

OBS: art. 557, CPC.

AULA 24 – 23/04

Livestream