Duplicação da Rodovia da Morte já virou novela

18
Duplicação da Rodovia da Morte já virou novela EDITORIAL O trecho da BR-381 que liga Minas Gerais ao Espírito Santo, conhecido como a Rodovia da Morte, tem mais de 670 quilômetros de ex- tensão, traçado sinuoso, estado de conservação precário e péssimas condições de tráfego. O governo federal incluiu a duplicação da via no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), do Ministério da Economia, mas o plano virou uma novela que já dura mais de três décadas. O leilão dos trechos da BR-381, entre Belo Horizonte e Governador Valadares, e da BR-262, entre João Monlevade e Viana, no Espírito Santo, que seria realizado hoje (25), foi adiado pela quarta vez pela Agência Na- cional de Transportes Terrestres (ANTT) por falta de interessados. O edital da BR-381 foi publicado em setembro de 2021. O projeto estima investimentos de R$ 7,37 bilhões e custos de operação de R$ 6,03 bilhões para os serviços de infraestrutura e ampliação. Pág. 6 Café da AgroBeloni recebe certificação de sustentabilidade Cruzeiro recorre a criptoativos para enfrentar crise Montadoras normalizam ritmo de produção Mineradoras ganham prazo para extinguir barragens em MG A AgroBeloni investiu R$ 1 milhão para implantar a agricultura regenerati - va, incluindo a construção de uma bio- fábrica e um sistema de compostagem. A empresa é pioneira na conquista da certificação de agricultura regenerativa para o café no mundo, a Regenagri®. Duas fazendas da AgroBeloni foram certificadas: a Santa Cruz da Vargem Grande, em Patrocínio, e a Horizontina, em Coromandel. A primeira venda da safra com certificação de sustentabili- dade será realizada neste ano. Pág. 10 O Cruzeiro Esporte Clube enfrenta a maior crise financeira de seus 100 anos, como uma dívida acumulada próxima de R$ 1 bilhão. A entrada no mercado de criptoativos tem dado resultados. Lançado em junho de 2020, em parce- ria com a plataforma de tokenização de ativos Liqi, o Cruzeiro Token está lastreado em mais de 270 atletas que passaram pela categoria de base do clube e, por meio do mecanismo de solidariedade da Fifa, remunera o clube formador do atleta com uma porcentagem da venda subsequente do jogador. Até 2026, toda negocia- ção irá gerar retorno também para os investidores. Pág. 11 Apesar da queda de 27,4% na produção de veículos no País em janeiro frente ao mesmo mês de 2021 e da falta de semicon- dutores no mercado, a maioria da montadoras com plantas em Minas Gerais afirma que o ritmo de fabricação já foi normalizado. Na unidade do grupo Stellantis (Fiat) em Betim, todos os 1,8 mil trabalhadores que foram colo- cados em lay-off em outubro do ano passado já retornaram às atividades. A Iveco, com planta em Sete Lagoas, garante que não tem problemas com o fornecimento de componentes. Pág. 5 O descomissionamento integral de 41 barragens a montante das minera- doras no Estado deve ser concluído somente em 2031. O governo estadual e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) pactuaram ontem um novo termo de compromisso com dez empre- sas do setor. Aas mineradoras têm um prazo inicial de 15 dias para contratar equipe técnica especializada e indepen- dente para prestar apoio à Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) e a Agência Nacional de Mineração (ANM) durante o acompanhamento dos trabalhos de extinção das barragens. A indenização por parte das empresas que não cumprirem este primeiro prazo estabelecido no termo poderá chegar a R$ 500 milhões Pág. 3 Num ambiente que tem sido constan- temente turbulento, chamou pouca ou nenhuma atenção o anúncio da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) suspendendo, pela quarta vez, o leilão de duplicação da BR-381, no trecho conhecido como Rodovia da Morte, entre Belo Horizonte e Governa- dor Valadares. É uma história antiga, que se prolonga pelo menos desde o governo do presidente Fernando Henrique e com objetivo bastante ambicioso. Em primeiro lugar, melhorar as condições críticas de longa data, da ligação terrestre entre Minas Gerais e Espírito Santo, facilitando o acesso ao porto de Vitória. Segundo, criar um corredor entre Belo Horizonte e o Vale do Aço, em condições de potencializar o desenvolvimento econômico da re- gião, minimizando a atual dependência do parque siderúrgico da Usiminas. “Paciência tem limite”, pág. 2 ALISSON J. SILVA / ARQUIVO DC AGROBELONI / DIVUGAÇÃO A primeira safra de café com certificação de agricultura regenerativa será vendida neste ano RICARDO TELES As mineradoras deverão concluir o descomissionamento de barragens a montante até 2031 BOVESPA Comercial Turismo Ptax (BC) IPCA-IBGE (Janeiro): ......... IPCA-Ipead (Janeiro): ......... IGP-M (Janeiro): ....................... 0,0000% 0,5000% TR (dia 25): ............................. Poupança (dia 25): ........... Compra: R$ 5,6853 Compra: R$ 5,1050 Compra: R$ 5,1168 Compra: R$ 5,1700 Nova York (onça-troy): US$ 1.894,40 BM&F (g): R$ 317,22 Venda: R$ 5,1050 Venda: R$ 5,1174 Venda: R$ 5,2700 Euro - dia 24 Dólar - dia 24 Ouro - dia 24 0,54% 2,00% 1,82% 18/02 21/02 22/02 23/02 24/02 Venda: R$ 5,6865 +1,04 -1,02 -0,78 -0,37 -0,57 O que o Brasil tem a ver com o conflito Rússia e Ucrânia? Pegasus: adeus privacidade Processo de tomada de decisão na vida financeira (Wilson Mendonça) (Vivaldo José Breternitz) (Matheus Machado) ARTIGOS Págs. 2 e 3 A BR-381, no trecho que liga Minas Gerais ao Espírito Santo, apresenta condições precárias de tráfego e péssimo estado de conservação Leilão de trecho da BR-381, que seria realizado hoje, foi adiado pela quarta vez 1 8 1 0 1 9 3 2 1 6 6 0 2 Fundador: José Costa Presidente: Adriana Costa Muls Belo Horizonte, sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022 89 ANOS DESDE 1932 EDIÇÃO 24.543 R$ 2,50 www.diariodocomercio.com.br

Transcript of Duplicação da Rodovia da Morte já virou novela

Duplicação da Rodoviada Morte já virou novela

EDITORIAL

O trecho da BR-381 que liga Minas Gerais ao Espírito Santo, conhecido como a Rodovia da Morte, tem mais de 670 quilômetros de ex-tensão, traçado sinuoso, estado de conservação precário e péssimas condições de tráfego. O governo federal incluiu a duplicação da via no Programa de Parcerias de Investimentos

(PPI), do Ministério da Economia, mas o plano virou uma novela que já dura mais de três décadas.

O leilão dos trechos da BR-381, entre Belo Horizonte e Governador Valadares, e da BR-262, entre João Monlevade e Viana, no Espírito Santo, que seria realizado hoje (25),

foi adiado pela quarta vez pela Agência Na-cional de Transportes Terrestres (ANTT) por falta de interessados. O edital da BR-381 foi publicado em setembro de 2021. O projeto estima investimentos de R$ 7,37 bilhões e custos de operação de R$ 6,03 bilhões para os serviços de infraestrutura e ampliação. Pág. 6

Café da AgroBeloni recebe certificação de sustentabilidade

Cruzeiro recorre a criptoativos para

enfrentar crise

Montadoras normalizam ritmo

de produção

Mineradoras ganham prazo para extinguir barragens em MG

A AgroBeloni investiu R$ 1 milhão para implantar a agricultura regenerati-va, incluindo a construção de uma bio-fábrica e um sistema de compostagem. A empresa é pioneira na conquista da certificação de agricultura regenerativa para o café no mundo, a Regenagri®. Duas fazendas da AgroBeloni foram certificadas: a Santa Cruz da Vargem Grande, em Patrocínio, e a Horizontina, em Coromandel. A primeira venda da safra com certificação de sustentabili-dade será realizada neste ano. Pág. 10

O Cruzeiro Esporte Clube enfrenta a maior crise financeira de seus 100 anos, como uma dívida acumulada próxima de R$ 1 bilhão. A entrada no mercado de criptoativos tem dado resultados. Lançado em junho de 2020, em parce-ria com a plataforma de tokenização de ativos Liqi, o Cruzeiro Token está lastreado em mais de 270 atletas que passaram pela categoria de base do clube e, por meio do mecanismo de solidariedade da Fifa, remunera o clube formador do atleta com uma porcentagem da venda subsequente do jogador. Até 2026, toda negocia-ção irá gerar retorno também para os investidores. Pág. 11

Apesar da queda de 27,4% na produção de veículos no País em janeiro frente ao mesmo mês de 2021 e da falta de semicon-dutores no mercado, a maioria da montadoras com plantas em Minas Gerais afirma que o ritmo de fabricação já foi normalizado. Na unidade do grupo Stellantis (Fiat) em Betim, todos os 1,8 mil trabalhadores que foram colo-cados em lay-off em outubro do ano passado já retornaram às atividades. A Iveco, com planta em Sete Lagoas, garante que não tem problemas com o fornecimento de componentes. Pág. 5

O descomissionamento integral de 41 barragens a montante das minera-doras no Estado deve ser concluído somente em 2031. O governo estadual e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) pactuaram ontem um novo termo de compromisso com dez empre-sas do setor. Aas mineradoras têm um prazo inicial de 15 dias para contratar equipe técnica especializada e indepen-dente para prestar apoio à Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) e a Agência Nacional de Mineração (ANM) durante o acompanhamento dos trabalhos de extinção das barragens. A indenização por parte das empresas que não cumprirem este primeiro prazo estabelecido no termo poderá chegar a R$ 500 milhões Pág. 3

Num ambiente que tem sido constan-temente turbulento, chamou pouca ou nenhuma atenção o anúncio da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) suspendendo, pela quarta vez, o leilão de duplicação da BR-381, no trecho conhecido como Rodovia da Morte, entre Belo Horizonte e Governa-dor Valadares. É uma história antiga, que se prolonga pelo menos desde o governo do presidente Fernando Henrique e com objetivo bastante ambicioso. Em primeiro lugar, melhorar as condições críticas de longa data, da ligação terrestre entre Minas Gerais e Espírito Santo, facilitando o acesso ao porto de Vitória. Segundo, criar um corredor entre Belo Horizonte e o Vale do Aço, em condições de potencializar o desenvolvimento econômico da re-gião, minimizando a atual dependência do parque siderúrgico da Usiminas. “Paciência tem limite”, pág. 2

ALISSON J. SILVA / ARQUIVO DC

AGROBELONI / DIVUGAÇÃO

A primeira safra de café com certificação de agricultura regenerativa será vendida neste ano

RICARDO TELES

As mineradoras deverão concluir o descomissionamento de barragens a montante até 2031

BOVESPA

Comercial

Turismo

Ptax (BC)

IPCA-IBGE (Janeiro): .........

IPCA-Ipead (Janeiro): .........

IGP-M (Janeiro): .......................

0,0000%0,5000%

TR (dia 25): .............................

Poupança (dia 25): ........... Compra: R$ 5,6853Compra: R$ 5,1050

Compra: R$ 5,1168

Compra: R$ 5,1700 Nova York (onça-troy): US$ 1.894,40

BM&F (g): R$ 317,22

Venda: R$ 5,1050

Venda: R$ 5,1174

Venda: R$ 5,2700

Euro - dia 24Dólar - dia 24

Ouro - dia 24 0,54%2,00%1,82% 18/02 21/02 22/02 23/02 24/02

Venda: R$ 5,6865+1,04

-1,02 -0,78 -0,37-0,57

O que o Brasil tem a ver com o conflito Rússia e Ucrânia?

Pegasus: adeus privacidade

Processo de tomada de decisão na vida financeira

(Wilson Mendonça)

(Vivaldo José Breternitz)

(Matheus Machado)

ARTIGOS Págs. 2 e 3A BR-381, no trecho que liga Minas Gerais ao Espírito Santo, apresenta condições precárias de tráfego e péssimo estado de conservação

Leilão de trecho da BR-381, que seria realizado hoje, foi adiado pela quarta vez

1 8 1 0 1 9 3 2 1 6 6 0 2

Fundador:

José CostaPresidente:

Adriana Costa Muls

Belo Horizonte, sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

89 ANOSDESDE 1932EDIÇÃO 24.543

R$ 2,50www.diariodocomercio.com.br

A Rússia continua movimentando recursos militares na Ucrânia e, ontem (24), houve uma movimentação de mais de 100 mil soldados russos que adentraram a fronteira da Ucrânia.

Há relatos de tropas cruzando diversos pontos da fronteira e explo-sões perto das principais cidades ao redor do país. Já há registro de pelo menos sete mortos e 19 desapareci-dos até agora, segundo autoridades ucranianas.

A principal exigência do governo russo é que o Ocidente garanta que a Ucrânia não vá aderir à Otan (Or-ganização do Tratado do Atlântico Norte), uma aliança defensiva de 30 países liderada pelos Estados Unidos.

Em um pronunciamento televisio-nado, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou que a Rússia não planeja ocupar a Ucrânia, mas aler-tou que a resposta será “imediata” contra qualquer um que tente parar a operação.

Ao longo da última semana, os dois países tomaram boa parte do noticiário do mundial. A presença de tropas russas em território ucraniano vem desestabilizando o Leste europeu e impactando o mundo todo. Além das oscilações do mercado, o Brasil teve uma participação de destaque, que marcou um posicionamento de Estado complexo perante o mundo.

O presidente Jair Bolsonaro este-ve na Rússia neste período inicial de tensão. Para além da discussão sobre a necessidade desta agenda diplomática, seus gastos e a possibi-lidade de cancelamento, tal episódio internacional é uma oportunidade para levantarmos um debate sobre a política externa brasileira.

Como especialista da área, reco-nheço alguma obscuridade no debate.

Porém, garanto ao leitor que o cerne do meu argumento será muito fácil de ser entendido. O fato é que as relações internacionais muito têm a ver com nosso dia a dia. Penso que ainda precisamos aprender muito sobre as implicações da política em nossas vidas. Pouco se trata disso. Uso o imbróglio em questão para provocar.

Então, o que temos a ver com o conflito entre Ucrânia e Rússia? Quando o Brasil realiza uma agenda na Rússia durante o conflito, ele in-diretamente se posiciona solidário ao país. Contudo, nossa leitura como cidadãos precisa ser mais cuidadosa e menos imediatista. É fundamental que seja claro, para nós, brasilei-ros, quais são os interesses de se relacionar com um país indepen-dentemente de quem o governa. As potencialidades de cada país ultrapassam as limitações dos seus efêmeros estadistas.

Existem complementaridades em diversas agendas muito além da comercial, por isso o Brasil não deve escolher um lado e sim todos os lados. O diálogo globalista é uma característica histórica da nossa di-plomacia, que nos credencia como exímios negociadores internacio-nais. Então, geralmente, conviver bem com o país não se restringe a ter exclusiva afinidade com aquele representante político que tempo-rariamente o governa. Somos uma nação capaz de visitar a Ucrânia e a Rússia em um período de desajuste entre os dois Estados, sobretudo por-que possuímos imigrantes das duas regiões vivendo em harmonia em nosso solo. E por que não o fizemos?

Acredito que uma de nossas fragi-lidades é enxergar os posicionamen-

tos descontinuados, como se o Brasil mudasse de ideia a cada 4 anos. Um país deve portar-se como Estado ao se relacionar com o mundo. É muito simplista e contraproducente utilizar agendas de política externa para fins de reeleição nacional. O impacto no eleitorado brasileiro, historicamente, costuma ser inexpressivo, porém o arranhão nas relações internacionais com outros Estados pode demorar muitas eleições e muitos estadistas para cicatrizar.

É com tristeza que vejo se perder um dos maiores diferenciais do Brasil como sociedade, que é a pluralidade. Neste ano, celebramos o centenário da Semana de Arte Moderna, que mostrou para o mundo a nossa ca-pacidade de conviver com o outro, de reinventar a arte mundial com a nossa ótica. Assim moldou-se também a nossa diplomacia, verdadeiramente global. Em um país onde judeus e árabes ocupam o mesmo complexo comercial, colônias de descenden-tes europeus estabelecidas no sul do País, viajam de férias dentro do nosso território e se encantam com culinárias e músicas tradicionais africanas. Este País nunca deveria perder a sua credencial de pluralidade e lançar-se sempre ao mundo com o sucesso dessa harmonia cultural em sua bagagem, pois isso é o que de melhor podemos oferecer a um mundo intolerante.

* Formado em Administração e Relações Internacionais, mestre e doutorando em Relações Inter-nacionais, consultor, pesquisador, palestrante e Professor de Relações Internacionais. Professor de Nego-ciações Internacionais da SKEMA Business School.

O Pegasus é um software capaz de invadir qual-quer tipo de celular, acessando fotos, documentos e mensagens, inclusive os criptografados, como os do WhatsApp, e ainda localizar o usuário -- em função dessas capacidades é classificado como um “spyware”.

Seu fabricante, a israelense NSO, diz ser o mesmo imprescindível na luta contra o crime e o terrorismo -- o material de propaganda do software, cuja ver-são mais avançada é chamada Phantom, descreve o Pegasus como capaz de “transformar o smartphone de uma pessoa sob vigilância em uma mina de ouro para os serviços de inteligência”.

Desde 2019 já se sabia que o Pegasus vinha sen-do usado para espionar políticos, funcionários de governos, jornalistas e empresários -- naquele ano, um grande escândalo revelou que pessoas como a ex-presidente Dilma Rousseff, o presidente francês Emmanuel Macron, o rei do Marrocos Mohammed IV e até Tedros Adhanom, diretor da Organização Mundial da Saúde foram vítimas do spyware. A po-lícia israelense utilizou o aplicativo para espionar o filho do antigo primeiro-ministro do país Binyamin Netanyahu e membros de seu círculo íntimo.

Agora, o New York Times revela que, apesar de o Departamento de Comércio americano ter acrescen-tado a NSO à lista negra de entidades envolvidas em “atividades contrárias aos interesses da política

externa e segurança nacional” do país, o FBI e a CIA adquiriram e usaram o Pegasus. A CIA chegou a for-necer o software para uso de pelo menos um governo estrangeiro, o do Djibuti, país africano que o utilizou para combater dissidentes.

O governo israelense classificou a inclusão do Pegasus na lista negra, o que prejudica os negócios da empresa que o produz, como “hipocrisia”, como um ataque ao país. A NSO diz estar considerando a possibilidade de recorrer à justiça para reverter a decisão do Departamento do Comércio.

A NSO vem oferecendo o Pegasus no Brasil, não havendo informações acerca de possíveis vendas. O Ministério da Justiça abriu licitação para a compra de ferramenta desse tipo, e o Pegasus chegou a ser cogitado, porém a empresa desistiu de concorrer quando se falou de irregularidades no processo de aquisição.

Em 2019, o sistema foi empregado para tentar loca-lizar sinais de celular das vítimas do rompimento da barragem de Brumadinho -- na ocasião, foi operado por militares israelenses que participaram das buscas.

Privacidade realmente parece ter deixado de existir.

* Doutor em Ciências pela Universidade de São Pau-lo, mestre em Engenharia Elétrica pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e consultor de empresas.

OPINIÃO2

O que o Brasil tem a ver com o conflito Rússia e Ucrânia?

Pegasus: adeus privacidade

WILSON MENDONÇA *

VIVALDO JOSÉ BRETERNITZ *

BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 25 DE FEVEREIRO DE 2022

Paciênciatem limite

Num ambiente que tem sido constantemente turbulento, chamou pouca ou nenhuma atenção o anúncio da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) suspendendo, pela quarta vez, o leilão de duplicação da BR-381, no trecho conhecido como Rodovia da Morte, entre Belo Horizonte e Governador Valadares. A suspensão foi dada como indefinida e, nos bastidores, explicada como decorrência da constatação de que não seriam apresentadas propostas no leilão que deveria acontecer exatamente hoje. É uma história antiga, que se prolonga pelo menos desde o governo do presidente Fernando Henrique e com objetivo bastante ambicioso.

Em primeiro lugar, melhorar as condições críticas de longa data, da ligação terrestre entre Minas Gerais e Espírito Santo, facilitando o acesso ao porto de Vitória. Segundo, criar um corredor entre Belo Horizonte e o Vale do Aço, em condições de potencializar o desenvolvimento econômico da região, minimizando a atual dependência do parque siderúrgico da Usiminas. E tudo isso, evidentemente, com cuidados para

melhorar o traçado, duplicando numa primeira etapa o trecho mais crítico em que a combinação entre volume de tráfego e deficiências estruturais fez surgir a Rodovia da Morte.

Para responder aos desafios que estão colocados e promessas tantas vezes repetidas, além de tentativas frustradas de atacar as obras, pretendia-se agora entregar em regime de concessão trecho de 670 quilômetros, abrangendo parte da BR-381 e BR-262, com

402 quilômetros de duplicação, 228 quilômetros de faixas adicionais, além de 125 correções de traçado e mais 40 passarelas. Tudo isso a um custo estimado de R$ 7,3 bilhões. Nas contas do governo, agora retiradas da mesa de negociações, o suficiente para entrega dos trechos Belo Horizonte – Governador Valadares, da BR-381 e mais João Monlevade – Viana, este na BR-262 chegando bem perto de Vitória, no Espírito Santo. Um projeto, cabe lembrar, que lembra muito outro apresentado em 2013, no governo Dilma Rousseff, também arquivado por falta de interessados.

Nos corredores de Brasília comenta-se que a administração federal não jogou a toalha e já está trabalhando numa nova proposta, com conteúdo mais atraente para possíveis investidores e que poderá ser transformada em oferta ao mercado ainda neste ano. Para quem já esperou tanto, nada a fazer se não continuar esperando porque, afinal, se o apelido Rodovia da Morte pode afinal estar afugentando investidores, na mesma proporção deveria estar provocando gestores públicos, que tem o dever de apagá-lo.

Nos corredores de Brasília comenta-se que a administração federal não jogou a toalha e já está trabalhando numa nova proposta, com conteúdo mais atraente para possíveis investidores e que poderá ser transformada em oferta ao mercado ainda neste ano

Assinatura: 3469-2001 - [email protected]

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda.Av. Américo Vespúcio, 1.660

CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456

Editora-ExecutivaLuciana Montes

Editores

Telefones COMERCIAL REPRESENTANTES

Preço do exemplar avulso

Gerente Industrial

Assinatura

(11) 2178.8700

(21) 3852.1588

(61) 3327.0170

(81) 3446.5832

(41) 3339.6142

(51) 3231.5222Alexandre HorácioClério Fernandes

Rafael TomazGabriela Pedroso

Manoel Evandro do Carmo

[email protected]

[email protected]

Semestral:Belo Horizonte, Região Metropolitana: ................. R$ 296,00Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento

São Paulo-SP - Alameda dos Maracatins, 508 - 9º andarCEP 04089-001Rio de Janeiro-RJ - Praça XV de Novembro, 20 - sala 408CEP 20010-010Brasília-DF - SCN Ed. Liberty Mall - Torre A - sala 617CEP 70712-904Recife - Rua Helena de Lemos, 330 - salas 01/02CEP 50750-280Curitiba - Rua Antônio Costa, 529CEP 80820-020Porto Alegre - Av. Getúlio Vargas, 774 - Cj. 401CEP 90150-02

Exemplar avulso ................................................................................................... R$ 2,50Exemplar avulso atrasado .................................................................................... R$ 3,50Exemplar para outros estados ............................................................................. R$ 3,50*

Anual:Belo Horizonte, Região Metropolitana: ................. R$ 557,00Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento

(Os artigos assinados refletem a opinião do autor. O Diário do Comércio não se responsabilizae nem poderá ser responsabilizado pelas informações e conceitos emitidos e seu uso incorreto)

* (+ valor de postagem)

REDAÇÃO

Geral: 3469-2000

Administração: 3469-2002

Redação: 3469-2040

Comercial: 3469-2060

Circulação: 3469-2071

Industrial: 3469-2085

3469-2092

Diretoria: 3469-2097

Filiado à

[email protected]

[email protected]

José Luiz S. M. Borel

Raquel Lobo

Diretor Comercial

Gerente Comercial

[email protected]

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda.

Fundado em 18 de outubro de 1932Fundador: José Costa

Presidente do Conselho Gestor Luiz Carlos Motta Costa

[email protected]

Diretor Executivo e de MercadoYvan Muls

[email protected]

Conselho EditorialAdriana Machado - Claudio de Moura Castro

Cristiano Diniz Cunha - Lindolfo Paoliello - Luiz MichalickMônica Cordeiro - Teodomiro Diniz

Conselho ConsultivoEnio Coradi, Tiago Fantini Magalhães e Antonieta Rossi

Presidente e Diretora EditorialAdriana Muls

[email protected]

ECONOMIA

preços recuaram em relação aos níveis elevados no terceiro trimestre”, disse a Vale em seu relatório.

A empresa pontuou, no entanto, que as menores res-trições sobre a produção de aço na China e o sentimento positivo sobre as perspectivas macroeconômicas do país sustentaram uma recuperação dos preços posteriormente.

Na avaliação da compa-nhia, a produção mundial de aço crescerá ligeiramente em 2022, à medida que a economia global for for-talecida pela redução dos gargalos nas cadeias de abastecimento, pela per-manência da demanda re-primida nos últimos anos e pelo aumento da confiança dos negócios e dos consu-midores. (Reuters)

elevou o resultado financeiro em US$ 3,5 bilhões.

O efeito positivo, no entan-to, foi parcialmente compen-sado por maiores despesas relacionadas ao rompimento da barragem em Brumadinho, principalmente pela provisão adicional de US$ 1,7 bilhão relacionada à descaracteriza-ção de barragens a montante.

A empresa também fez uma provisão adicional re-lacionada à Fundação Reno-va, responsável por gerir as reparações do rompimento da barragem em Mariana, em 2015.

O lucro antes de juros, im-postos, amortização e depre-ciação (Ebitda) ajustado pro forma (excluindo despesas relacionadas a Brumadinho e à pandemia) somou US$ 6,96 bilhões entre outubro

e dezembro, versus US$ 9,1 bilhões um ano antes.

No quarto trimestre, o pre-ço realizado do minério de ferro (CRF/FOB) foi de US$ 106,8 a tonelada, versus US$ 130,7 no mesmo período do ano anterior e US$ 126,7 no terceiro trimestre.

O Ebitda de Minerais Ferro-sos somou US$ 6,369 bilhões, US$ 361 milhões inferior ao do terceiro trimestre, devido principalmente aos menores preços realizados de finos de minério de ferro, que fo-ram parcialmente compen-sados por maiores volumes de vendas e menores custos unitários.

“Ao longo do quarto tri-mestre, os cortes na produção de aço na China impactaram a demanda por minério de ferro e, como resultado, os

Descaracterização integral só deve ocorrer após 2030

Vale apura lucro líquido de US$ 5,4 bilhões no 4º tri Rio de Janeiro - A minera-

dora Vale teve lucro líquido de US$ 5,4 bilhões no quarto trimestre, contra US$ 739 milhões no mesmo período de 2020, com impulso do re-sultado financeiro, informou a companhia ontem.

Com isso, o valor superou as expectativas de analistas em pesquisa da Refinitiv, que previa um resultado líquido de US$ 4,7 bilhões, apesar de uma queda de 18% no preço realizado do miné-rio de ferro na comparação anual em meio a restrições na produção de aço na China no período.

Na comparação com o ter-ceiro trimestre, houve uma alta de 39,6%, principalmente devido à reclassificação da variação cambial acumulada no patrimônio líquido, que

EMELYN VASQUES

O governo do Estado e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) pactuaram ontem com as mineradoras um novo Termo de Compro-misso para que a descaracte-rização de barragens ocorra com mais agilidade, mas o descomissionamento integral de 41 estruturas não deve ficar pronto nesta década, terminando somente em 2031.

As empresas que ainda mantêm o funcionamento de barragens a montante em Minas Gerais acordaram uma

nova estratégia para a desca-racterização das estruturas. A medida foi tomada porque, de acordo com os órgãos en-volvidos na assinatura do novo Termo de Compromis-so, o descomissionamento demanda, em alguns casos, prazos mais longos para o atendimento ao rigor técnico e de segurança da iniciativa.

O prazo anteriormente fixado para o descomissio-namento terminaria hoje, 25 de fevereiro, o que não aconteceu. Segundo dados oficiais, havia 54 estruturas a montante no Estado anterior-mente à obrigatoriedade da descaracterização, sendo que sete delas foram extintas e seis protocolaram a documentação indicativa de encerramento de obra e que passa agora por validação dos órgãos responsáveis.

Dessa forma, atualmente, existem em todo o territó-rio 41 barragens de modelo semelhante àquelas que se romperam em Brumadinho e Mariana. Nos episódios, 289 pessoas foram vitimadas, e outras centenas ainda vivem longe de suas casas devido aos riscos das estruturas a montante ainda existentes.

O termo - Com a assinatura do Termo de Compromisso, as mineradoras têm, a partir da data do mesmo, 15 dias para contratar equipe técni-ca especializada e indepen-dente para prestar apoio à Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) e à Agên-cia Nacional de Mineração durante o acompanhamento dos trabalhos de extinção das barragens, entidades essas que também participaram junto ao governo do Estado e MPMG da construção do termo.

De acordo com o procura-dor-geral de Justiça do Estado de Minas Gerais, Jarbas Soares Júnior, a solução representa uma busca de aplicar a lei de forma mais inteligente para que o desenvolvimento do Estado de Minas Gerais ocorra.

“O novo termo não significa prorrogação ou anistia. Não é isso. As empresas são obri-gadas a indenizar o Estado pelo não cumprimento. Nós buscamos que a sociedade seja compensada e queremos que parte desses recursos sejam revertidos para os atingidos. Nós precisamos olhar para as pessoas que ainda estão vi-vendo perdas e aflições nessas áreas”, afirmou Jarbas.

Indenização ao Estado - A indenização por parte das empresas que não cumpriram o primeiro prazo fixado pode

chegar a R$ 500 milhões. No entanto, na tarde de ontem, dez empresas, que representam 19 barragens a montante, assina-ram o Termo de Compromisso, sendo que as autoridades pre-sentes acreditam que as demais devem optar pela assinatura em detrimento de caminhos judicializados.

Pouco antes do anúncio, em coletiva de imprensa, partici-param da assinatura do Termo de Compromisso as empresas com atividades de mineração Alcoa, CSN, Gerdau, Itaminas, Minerita, Morro do Ipê, SAFM, Usiminas, Musa e Herculano. Juntas, as empresas devem pagar ao Estado uma indeni-zação de R$ 60 milhões, que representam multas por dano coletivo.

Segundo a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentá-vel, Marília Melo, essa é uma medida de convergência para manter a capacidade de ope-ração das empresas e, dessa forma, garantir o processo de descaracterização. “A paralisa-ção das empresas poderia gerar um ônus para o Estado, como por exemplo a não capacidade de descaracterização dessas barragens”, afirmou.

Carlos Eduardo Ferreira, promotor de Justiça do Estado de Minas Gerais, avalia que esse é um marco de exaltação da Lei Estadual “Mar de Lama Nunca Mais”. Isso porque, se-

gundo ele, o instrumento tem em seu núcleo a proibição de um método de armazenamen-to de resíduos que provocou os dois maiores desastres am-bientais da história mineira.

Ainda conforme explicou Ferreira, o acordo prevê que as mineradoras façam o des-comissionamento no menor prazo técnico possível e com a utilização da melhor al-ternativa técnica existente. “O nosso Estado não pode conviver com o caos judicial. Em nenhum momento traba-lhamos com prorrogação geral e irrestrita do prazo fixado na lei. Nós individualizamos todas as estruturas (barra-gens) de modo a trabalhar o prazo factível. É preciso reconhecer que tecnicamente existiam prazos inviáveis de serem executados”, ressaltou o promotor.

Nesse sentido, Marília Melo afirmou que diante dos ofícios enviados às mineradoras com a cobrança dos prazos finais de descomissionamento, o que ocorreu antes mesmo do termo recém-assinado, o prazo mais longo registrado foi o de 2031. Dessa forma, os representantes de órgãos públicos reconheceram, ainda, que esse pode ser um processo moroso por questões técnicas e que, de fato, há a possibilidade de que o Estado só alcance o descomissionamento de todas as barragens em 2031.

BARRAGENS DE MINERAÇÃO

Governo estadual assinou novo termo com mineradoras, adiando prazo inicial

Objetivo de descomissionamento de estruturas a montante é evitar tragédias como de Brumadinho e Mariana

ADRIANO MACHADO/REUTERS

3BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 25 DE FEVEREIRO DE 2022

Tomar deci-sões talvez seja o que mais fazemos na vida. Desde o momento em que acordamos até a hora de dormir. Escovar os dentes, tomar café, seguir para o trabalho, levar os filhos na esco-la. O tempo todo estamos decidin-do o que iremos fazer.

Para simplifi-car e tornar o processo menos desgastante e mais eficiente, vamos automatizando diversas dessas decisões para que não precisemos pensar demais a respeito delas, mas em algumas áreas, é muito arris-cado “automatizarmos” esse processo.

Na área financeira existe um grande risco para as pessoas que optam por automatizar suas decisões financeiras, seja na hora de poupar, investir ou mesmo resgatar e utilizar seus recursos.

Para tomar decisões de qualidade é preciso embasar--se em informações relevantes, confiáveis e que, de fato, permitam que ao compilar todos esses dados,

sua mente seja capaz de eleger um caminho benéfico para sua vida.

Nos últimos dias, meses ou anos, quantas vezes você tomou deci-sões sobre onde aportar o seu dinheiro com base em comentários, achis-mos e informações que sequer sabia se eram realmente confiáveis?

Seja através de uma notícia de rádio, de um programa de TV ou mesmo de uma men-sagem de whatsapp de autoria desconhecida e que tem boas chances de ser fake news, falan-do que determinado mercado irá cair, ou que a empresa XYZ está envolvida em um escândalo e que suas ações perderão valor

em pouco tempo. Quantos, rapidamente, não correm para seus telefones e computadores para buscar vender seus investimentos?

Em tempos de muita informação é preciso mais que nunca filtrar aquilo que chega até nós, procurando compreender se a fonte é confiável, se a informação é relevante e como isso impacta sua vida financeira.

Muitas vezes, a informação correta pode simplificar a sua vida e trazer ganhos. Veja um exemplo desse mês de fevereiro, todos sabemos que o Copom (Comitê de Política Monetária) estava, desde o último encontro, há seis semanas, 99,99% tendencioso a promover nova elevação da taxa de juros, mas quantos de nós realmente olhamos para a nossa carteira de investi-mentos e pensamos como isso poderia impactar os nossos recursos?

Infelizmente, acabamos tomando decisões pelas motivações erradas. Decidimos vender as ações de uma empresa no momento em que os papéis come-çam a cair, contrariando a máxima, “tente vender na alta e comprar na baixa” e não o contrário. Também fazemos isso com outros ativos, como pensar se vale a pena ter prefixados somente depois que a taxa de juros e a inflação já caíram e até nos movimentarmos e adquirirmos aquele prefixado, muitas vezes, a curva de juros e inflação já voltou a subir, aí nem parece tanta vantagem assim ter feito o investimento.

O que posso dizer é que o processo de tomada de decisão na vida financeira passa por planejar-se, antecipar suas decisões e não apenas reagir ao que acontece ao seu redor. Claro que nem sempre con-seguiremos “acertar” o que virá, mas certamente, com um bom planejamento e bons conselhos, todos podemos ganhar um pouco mais.

Comece fevereiro antecipando-se e não deixando apenas para depois do Carnaval para se planejar.

*Estrategista Chefe na Plus Investimentos – E-mail: @matheusfinancas

O processo de tomada dedecisão na vida financeira

MATHEUS MACHADO *

Em tempos de muita informação é preciso mais que nunca filtrar aquilo que chega até nós, procurando compreender se a fonte é confiável, se a informação é relevante e como isso impacta sua vida financeira.

“O novo termo não significa prorrogação ou anistia. As empresas são obrigadas a indenizar o Estado pelo não cumprimento. Buscamos que a sociedade seja compensada (...)”

4ECONOMIA

BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 25 DE FEVEREIRO DE 2022

Taxa de desemprego recua para

9,4% em MGMARA BIANCHETTI

A taxa de desocupação de Minas Gerais encerrou o último trimestre do ano passado em 9,4%, de acor-do com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada pelo Insti-tuto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado do Estado foi inferior ao re-gistrado no País, que chegou a 11,1%, e representa queda de 1,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 3 pontos percentuais sobre a mesma época de 2020.

De acordo com o levanta-mento, a força de trabalho no Estado foi composta por aproximadamente 11,34 mi-lhões de pessoas no fim de 2021, número estável em relação ao terceiro trimestre, porém 5,2% maior sobre o registrado no fim de 2020. O total de pessoas ocupa-das nos últimos meses do ano passado foi estimado em 10,27 milhões, e o de desocupadas chegou a 1,07 milhão, no mesmo período.

A analista do IBGE Minas, Fernanda de Sousa Gerken, ressalta que, com os resulta-dos, o número de ocupados aumentou, enquanto o de desocupados diminuiu nas duas bases de comparação. “Em relação ao terceiro tri-mestre, houve aumento de 1,7% da população ocupada (167 mil pessoas) e redução de 11,6% da população de-socupada (140 mil pessoas a menos). Já em relação ao quarto trimestre de 2020, o total de pessoas ocupadas apresentou aumento de 8,8% no Estado (acréscimo de 831 mil pessoas), ao passo que o total de desocupados dimi-nuiu 20,4% (274 mil pessoas a menos)”, detalha.

Assim, o nível da ocupa-ção (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi esti-mado em 58,6% em Minas Gerais, aumentando 0,8 pon-to percentual em relação ao terceiro trimestre e 4,2 pontos percentuais maior do que no mesmo trimestre do ano anterior.

Por outro lado, Fernanda Gerken afirma que o rendi-mento médio real habitu-almente recebido está mais baixo tanto em âmbito nacio-nal quanto em Minas Gerais. O valor chegou a R$ 2.220 no último trimestre de 2021, contra R$ 2.282 no terceiro trimestre e R$ 2.365 no quarto trimestre do exercício anterior. No País, o valor foi estimado em R$ 2.447. “Os trabalhado-res estão com remunerações menores”, diz.

Ainda conforme o le-vantamento, no fim do ano passado, a população ocupada em Minas Gerais era composta por 68% de empregados (incluindo empregados do setor público e trabalhadores domésticos), 4,5% de empregadores, 25,3% de pessoas que trabalhavam por conta própria e 2,1% de trabalhadores familiares au-xiliares.

No setor privado, em Mi-nas Gerais, excluindo-se os trabalhadores domésticos, 73,77% dos empregados ti-nham carteira de trabalho assinada, percentual próximo ao observado para o Brasil (73,49%). Além disso, a taxa de informalidade no quarto

trimestre de 2021 ficou em 39,4% da população ocupada no Estado, um pouco abaixo da taxa estimada para o Brasil (40,7%).

Atividades - Por fim, na análise por grupamentos

de atividade econômica, a analista do IBGE Minas res-salta que apenas as atividades de comércio, reparação de veículos automotores e mo-tocicletas apuraram aumento na comparação com trimestre anterior, de 5,5%. Houve variação negativa para os

grupamentos de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (7,9%). E as demais não tiveram variações estatisticamente significativas.

Já em relação ao quarto trimestre de 2020, as maiores

altas no total de ocupados em Minas Gerais, em termos absolutos, foram as seguintes: comércio, reparação de veí-culos automotores e motoci-cletas (mais 279 mil pessoas); indústria geral (mais 200 mil); construção (mais 123 mil); alojamento e alimentação (mais 111 mil).

“Nenhum grupamento de atividade apresentou queda no total de ocupados no pe-ríodo e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura; transporte, armazenagem e correio; in-formação, comunicação e atividades financeiras, imo-biliárias, profissionais e ad-ministrativas; administração pública, defesa, segurida-de social, educação, saúde humana e serviços sociais; outros serviços e serviços domésticos não tiveram variações estatisticamente significativas”, conclui.

MERCADO DE TRABALHORAFAEL NEDDERMEYER / FOTOS PÚBLICAS

Força de trabalho em Minas Gerais atingiu 11,34 milhões de pessoas no quarto trimestre do ano passado, segundo o IBGE

Dados foram divulgados pelo IBGE

“Em relação ao terceiro trimestre, houve aumento de 1,7% da população ocupada (167 mil pessoas) e redução de 11,6% da população desocupada (140 mil pessoas a menos)”

Programa RecuperaA Prefeitura de Congonhas regulamentou,

nesta semana, a lei municipal que institui o Programa Recupera, destinado aos estabe-lecimentos comerciais afetados diretamente pelos desastres ocorridos em janeiro de 2022. O Programa Recupera consiste na concessão de R$ 10.000 por estabelecimento atingido, excetuando-se as empresas que tiveram cobertura dos danos sofridos por seguro próprio, conforme critérios objetivos esta-belecidos em norma regulamentar. Serão considerados também, para os efeitos desta lei, os imóveis que sofreram danos físicos ou nas instalações elétricas ou hidráulicas, decorrentes da invasão irresistível das águas bem como por deslizamentos de terra e os danos com a destruição de estoque, alimentos, móveis ou eletrodomésticos. (Jornal Correio da Cidade – Conselheiro Lafaiete)

Novo centro de informações turísticas

Com intuito de fortalecer e estruturar o Programa Viva Valadares, a Prefeitura de Governador Valadares vai inaugurar o novo Centro de Informações Turísticas (GVCit), no próximo dia 24, na avenida Minas Gerais, 66 – loja 4. O local vai funcionar como uma agência de turismo municipal com informações atualizadas dos atrativos naturais, culturais e equipamentos turísticos do município, além de disponibilizar a relação dos prestadores de serviços de aventura, produtos e pacotes de turismo. O objetivo do novo GVCit é dar indicação sobre os empreendimentos do trade, promover um turismo seguro, potencializan-do a geração de renda e o fortalecimento do destino turístico Viva Valadares. (Diário do Rio Doce – Governador Valadares)

Lei de incentivo à cultura

Foi publicada no Diário Oficial de Juiz de Fora, nesta semana, a sanção da prefeita Margarida Salomão à lei complementar que prevê incentivo a projetos culturais por meio de renúncia fiscal. O texto possibilita a dedu-ção de até 20% do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), pago por pessoas físicas ou jurídicas, para direcionamento a iniciativas do setor cultural do município. Na Câmara Municipal, a proposição, de autoria do vereador Antônio Aguiar (DEM), havia sido aprovada em janeiro. De acordo com o texto, o valor obtido pela dedução no ISSQN pode ser repassado ao projeto cultural que o contribuinte apoiar por meio de doação ou patrocínio, a ser pago por mês. (Tribuna de Minas – Juiz de Fora) Data da Fenicafé 2022

O processo de preparação para a Feira Nacional da Cafeicultura Irrigada (Fenicafé) já está a todo vapor. Depois de dois anos sem a realização do evento devido às restrições da pandemia da Covid-19, a Associação dos Cafeicultores de Araguari (ACA) prepara um mega evento para 2022, que acontece de 05 a 07 de abril, em Araguari. A grande novidade é que a Fenicafé 2022 será realizada no Parque de Exposições Ministro Rondon Pacheco – um local que possibilitou aumentar a área desti-nada à exposição de produtos. A expectativa gira em torno também da programação de conteúdo, que já está sendo preparada e inclui palestras técnicas, workshops e debates. (Gazeta do Pontal de Minas – Ituiutaba)

Fertipar investirá R$ 150milhões em Arceburgo

Diretores da Fertipar, considerada uma das maiores empresas de fertilizantes da América Latina, fizeram o lançamento das obras de terraplanagem da nova unidade

em Arceburgo, no sul de Minas. A empresa vai se instalar ao lado do Posto de Pesagem (balança) às margens da rodovia MG 449, distante 4 quilômetros da rodovia duplicada SP-340; situação privilegiada com proximidade de acesso aos grandes centros urbanos. Os investimentos iniciais são de R$ 150 milhões e previsão de geração de 600 empregos diretos e indiretos afiançados pelos próprios CEOs da empresa. A estimativa é a entrada e chegada de mais de 400 caminhões/dia com insumos e fertilizantes pela rodovia mineira. (Folha da Manhã – Passos)

Cimams autoriza projetoA ordem de serviço para a construção do

Centro de Convenções do Norte de Minas e do Vale do Jequitinhonha foi dada na ma-nhã dessa quinta-feira, pelo presidente do Consórcio Intermunicipal Multifinalitário da Área Mineira da Sudene (Cimams), Valmir Morais de Sá, prefeito de Patís. Segundo ele, a medida visa também estimular a exploração do turismo, como forma de fortalecer a eco-nomia, gerar empregos e renda. A empresa vencedora para tocar a obra do Centro de Convenções é a JFF Construtora e Máquinas, orçada em R$ 4 milhões. (Novo Jornal de Notícias – Montes Claros)

Poços adota liberdade econômica

Em movimento inédito, 200 municípios mineiros já regulamentaram integralmente a lei de liberdade econômica. Recorde, o número expressivo de prefeituras orientadas a adotar uma legislação mais amigável para empreendedores, gerando mais de 300 mil empregos para os mineiros somente em 2021. Em Poços de Caldas a lei de liberdade econômica foi regulamentada em fevereiro de 2021. Desde então, o destaque na atração de investimentos foi a instalação de empresas como Danone, Ferrero, Prysmian Group e, em 2022, Docol. O município registrou a geração de 3 mil empregos, sendo que novos inves-timentos estão previstos para 2022. (Jornal Mantiqueira – Poços de Caldas)

Associativismo na

internet no campoO associativismo está provando como uma

organização coletiva de agricultores familiares pode garantir benefícios às comunidades rurais, fazendo com que se tornem mais fortes e preparadas para lidar com demandas e desafios nessa era digital. É o que mostrou a experiência da Associação Sete Posse Três, na comunidade do mesmo nome, no muni-cípio de Ladainha, no Vale do Mucuri. Foi desenvolvido um trabalho que recebeu o nome de “A força do associativismo na era digital”. Um grupo de agricultores familiares do município conseguiu se organizar, por meio da entidade, e comprou uma antena para ter acesso à internet. (Diário do Rio Doce – Governador Valadares)

Novos voos diretos em Uberlândia

A companhia Azul começou a vender as passagens dos novos voos sem escalas de Uberlândia para Goiânia. Também já estão disponíveis para compra os bilhetes das partidas e chegadas da Gol da maior cidade do Triângulo Mineiro para Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Os voos da Azul começam no dia 4 de abril e a Gol estreia sua nova rota a partir de Uberlândia em 28 de março. Atualmente a cidade tem opções de viagens sem paradas para São Paulo (Guarulhos), Belo Horizonte (Con-fins), Campinas (SP) e Brasília. (Diário de Uberlândia)

Cemig beneficia escolasem Varginha

Os alunos da rede estadual de ensino voltaram às aulas presenciais neste mês, e grande parte deles encontrou um ambiente mais iluminado e confortável para aprender. O projeto Cemig nas Escolas, que faz parte do Programa de Eficiência Energética da companhia, fez a troca da iluminação inefi-ciente por lâmpadas especiais de LED, mais econômicas e confortáveis. Em Varginha o trabalho já foi concluído na E.E. Gabriel Penha de Paiva, na E.E. Brasil e na E.E. Professor Fábio Sales. (Gazeta de Varginha)

DC INTEGRA MINAS

O DC, em parceria com o Sindijori-MG, mantém um espaço de interação com os municípios mineiros através de seus veículos associados. A coluna Integra Minas é publicada às sextas-feiras no DC e tem o objetivo de aproximar questões que impactam o ambiente econômico e empresarial do Estado em uma via de mão dupla, trazendo e levando informações criando uma rede que “Integra Minas”.

5ECONOMIA

BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 25 DE FEVEREIRO DE 2022

Produção começa a se normalizarMARA BIANCHETTI

Em meio à continuidade da escassez de semicondutores, que atinge diferentes setores industriais em todo o mundo, e provocou a maior crise de oferta no setor automotivo brasileiro, montadoras e em-presas do setor já se articulam para diminuir a dependência do mercado internacional.

Enquanto isso, a produção de veículos alcançou, em janeiro, o patamar mais baixo para o mês, em 19 anos, e indica que os desafios permanecerão ao longo de 2022.

Ao todo foram 145,4 mil unidades entre carros de passeio, utilitários leves, ca-minhões e ônibus no último mês, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (An-favea). O número é 27,4% menor que o apurado no mesmo mês do ano passado e 31,1% abaixo do realizado em dezembro de 2021.

Apesar do cenário, a maio-ria das montadoras com

operações em Minas Gerais garante que o ritmo de pro-dução está normal. E que, neste momento, não existem funcionários com contratos de trabalho suspensos ou turnos de fabricação parados no Estado. O grupo Stellantis (Fiat), com planta industrial em Betim, na Região Metro-politana de Belo Horizonte (RMBH), por exemplo, in-formou que todos os 1,8 mil trabalhadores que haviam sido colocados em lay-off em outubro do ano passado já retornaram às atividades. E que a fábrica está operando com previsibilidade, em ritmo normal, com pequenas ocor-rências de atraso de entrega de componentes eletrônicos.

A Mercedes-Benz, com fábrica em Juiz de Fora, na Zona da Mata, disse, por meio de nota, que o fornecimento de matérias-primas segue sendo um grande desafio para todas as fabricantes de veículos, desde 2020. E que os maiores problemas dizem respeito à entrega de com-ponentes eletrônicos, como semicondutores e chips, e também de alguns produtos de origem química, metálica e polimérica.

Mas a empresa colocará 600 trabalhadores da fábrica de São Bernardo do Campo (SP) em férias coletivas, justamente devido à falta de componen-tes eletrônicos, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Conforme o comu-nicado, os funcionários da

montadora ficarão fora da fábrica entre 14 e 25 de março. Há possibilidade de outro grupo entrar em coletivas no final do mês.

Já a Iveco, com planta em Sete Lagoas, na região Central de Minas, informou que não está tendo problemas com componentes.

Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Autopeças de Minas Gerais (Sindipeças-MG), Fabio Ale-xandre Sacioto, apesar do fraco desempenho de janeiro, do fim de 2021 para cá, o for-necimento de insumos está estável. Não há perspectiva de aumento nos níveis até junho, mas também não deve

haver paradas e o setor está conseguindo se planejar.

“Pelo menos está havendo uma constância no abasteci-mento. Mas, de fato, a falta de semicondutores limita a capacidade produtiva, e algu-mas montadoras e empresas do setor já estão pleiteando e trabalhando em nacionaliza-ções. No ano passado, o Brasil apurou recorde deficitário na balança de autopeças, foram quase US$ 10 bilhões. E com toda questão de logística, fre-tes aéreos, contêineres em falta e oferta limitada, a tendência é que o setor busque essa me-nor dependência do mercado internacional. Não devemos ter nada concretizado neste

ano, mas para os próximos já será possível”, avalia.

Autopeças - Sobre o ritmo de produção das autopeças mineiras, Sacioto afirma que o setor está operando com cerca de 60% da capacida-de. O parque chegou a usar 90%, em tempos de elevada demanda e no pior momento desabastecimento chegou a ter uma média de 40% de utilização das fábricas.

“No ano passado a produ-ção ficou praticamente estável em relação a 2020 e neste ano a previsão é de alta de 5%, acompanhando o ritmo de crescimento da indústria automotiva”, conclui.

Rio - A Petrobras não vê risco no suprimento de car-ga importada de gás natural liquefeito (GNL) diante da crise na Ucrânia, mas observa “impacto bastante significati-vo em custo”, disse ontem o diretor-executivo de Refino e Gás Natural da petroleira, Rodrigo Costa.

De qualquer forma, o execu-tivo reconheceu que a empresa acompanha “bem de perto todos esses movimentos e as novas realidades de suprimen-tos tanto para Europa quanto para a Ásia, em função desses eventos geopolíticos” recentes.

“A gente não vê risco na questão de movimentação de carga (de GNL) para aten-der aos nossos compromissos contratuais, o que nós vemos, sim, é um impacto bastante significativo em custo”, disse o executivo, durante coletiva de imprensa sobre os resultados do quarto trimestre.

“A gente já vê movimenta-ções de precificações de GNL voltando ao patamar de US$ 30 por milhão de BTU, que seria o equivalente a cerca US$ 300 por barril, patamares extremamente elevados que trazem onerosidade maior ao custo de regaseificação.”

O executivo pontuou ainda que houve uma redução da demanda de gás por usinas termelétricas no País, o que permitiu uma queda da ex-posição da companhia em relação a volumes importados de GNL. (Reuters)

INDÚSTRIA AUTOMOTIVA PETRÓLEO

LEO LARA / STELLANTIS

Fiat informa que os 1,8 mil trabalhadores que estavam em lay-off retornaram ao trabalho

Montadoras instaladas em MG apontam que não estão com trabalhadores suspensos no momento

“Pelo menos está havendo uma constância no abastecimento. Mas, de fato, a falta de semicondutores limita a capacidade produtiva”

Petrobras estima alta nos preços

do GNL

BELO HORIZONTECOM MUITO INVESTIMENTO E MAIS RESPONSABILIDADE AINDA.de volta de volta a escola. a escola.`̀

ESCOLAS REFORMADAS E DENTRO DE RIGOROSOS PROTOCOLOS DE SAÚDE.

COMPUTADORES CONECTADOS À INTERNET NAS ESCOLAS PARA OS PROFESSORES.

KIT UNIFORME E KIT ESCOLAR PARA MAIS DE 180 MIL ESTUDANTES.

50 MIL TABLETS COM INTERNET GRATUITA PARA OS ESTUDOS.

AULAS DE REFORÇO PARA OS ALUNOS QUE PRECISAREM.

SAIBA MAIS EM

PBH.GOV.BRPARA TODO MUNDO

FICAR PROTEGIDO,

VACINE SEU FILHO.

A CIDADE QUE MELHOR ENFRENTOU A PANDEMIA SE PREPAROU

PARA RECEBER SEUS ALUNOS COM RESPONSABILIDADE.

A PREFEITURA DE BELO HORIZONTE INVESTIU MUITO PARA

GARANTIR AINDA MAIS QUALIDADE E SEGURANÇA PARA TODOS:

6ECONOMIA

BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 25 DE FEVEREIRO DE 2022

Modernização da BR-381 se arrasta há anos

Traçado sinuoso é um dos principais desafiosPassam-se décadas, entra

governo, sai governo e o im-bróglio da BR-381 permanece. O traçado é um dos principais desafios da engenharia na estrada, que precisa ser total-mente revitalizada no trecho conhecido como Rodovia da Morte. Uma parte já foi du-plicada, mas, ainda assim, os leilões são repetidamente cancelados, sempre por falta de interessados. A Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) fala em defasagem entre os custos previstos no Estudo de Via-bilidade Técnica, Econômica e Ambiental, produzido em 2019, e os preços a serem pagos pelas empresas.

De fato, dados da Pesqui-sa CNT de Rodovias 2021, divulgada pela Confedera-ção Nacional do Transporte, revelam a situação precá-ria nos 304 quilômetros que compreendem a BR-381 entre Belo Horizonte e Governador Valadares. Para se ter uma ideia, enquanto 75,2% da ex-tensão da malha rodoviária do Estado apresenta algum tipo de problema e 24,8% se

encontra em ótimas ou boas condições, no trecho, esse número chega a 86,1%. Os trajetos considerados ótimos ou bons somam 13,9%.

Além disso, quando consi-derado o estado geral da via, apenas 9,5% do trecho está em suas melhores condições; quanto ao pavimento, apenas 33,2%, e tanto na sinalização quanto na geometria, apenas 6,3% - conforme mostra o gráfico.

E, não bastassem as pró-prias características inerentes ao traçado da região, as fortes chuvas que atingiram Minas Gerais nas primeiras sema-nas de 2022 e provocaram deslizamentos na rodovia, despertaram mais uma pre-ocupação entre os possíveis interessados no projeto, que, na ocasião, reivindicaram à ANTT que tais prejuízos fos-sem contabilizados no edital.

A reportagem tentou conta-to com algumas das possíveis interessadas na licitação, como o Fundo Pátria e o grupo CCR. Porém, ambos disseram que não comentariam o assunto. A CCR completou que “segue

atenta às oportunidades do setor”.

O senador mineiro Carlos Viana (PSD), um dos princi-pais interlocutores da pauta com o governo federal, por sua vez, comentou que apesar do desinteresse das concessioná-rias no antigo projeto, mantém o otimismo quanto ao projeto. Segundo ele, a inflação na casa dos dois dígitos que atingiu o setor de construção no ano passado foi o principal fator que afugentou os investidores e o aumento dos custos já está sendo revisto pelo governo federal.

“Não podíamos correr o risco de ter uma licitação deserta. Por isso, a decisão de suspender o leilão. Agora, outras adequações serão fei-tas, principalmente no que se refere aos custos e esperamos que o leilão seja realizado no segundo semestre, mais precisamente em agosto. O grande desafio diz respeito ao fato de estarmos em um ano eleitoral, mas os esforços para garantir a concessão já estão sendo tomados”, garantiu.

Entre as medidas, segundo

o senador, está um aporte de capital por parte da União. Ao todo serão aportados R$ 1,8 bilhão do caixa federal, como forma de viabilizar os investimentos privados até então estimados, mesmo diante da inflação. “O ministro (Tarcísio Gomes de Freitas) está propondo que usemos o dinheiro das multas das devoluções das linhas férreas. Esse dinheiro entraria como investimento cruzado. Vai ser preciso uma modificação na lei que garantiu a renovação antecipada das concessões ferroviárias e já estou traba-lhando nisso no Congresso”, revelou.

O princípio é não deixar subir o pedágio, que, de acor-do com o edital, deverá ob-servar o patamar máximo de R$ 0,12477/km para trechos homogêneos de pista simples e R$ 0,17468/km para trechos homogêneos de pista dupla, na data-base de abril de 2019. Conforme Viana, após essa sinalização de investimento público por parte do MInfra, outros grupos já indicaram interesse na licitação. (MB)

MARA BIANCHETTI

Com mais de 670 quilôme-tros de extensão, traçado sinu-oso, estado de conservação a desejar e péssimas condições de tráfego, o trecho da BR-381 que liga Minas Gerais ao Espírito Santo, tornou-se um dos mais perigosos do País e ficou trágica e historicamente conhecido como Rodovia da Morte. As primeiras tentativas de intervenções na estrada datam dos anos 1990, quando o governo de Minas à época

tentou implantar o Programa Estadual de Concessão de Rodovias. Já os primeiros esforços para duplicação da via começaram a ser divul-gados em 2003. Décadas se passaram, a cada governo um novo projeto é criado, mas, até agora, nada saiu do papel.

Em 2013, o governo federal dividiu as intervenções de duplicação do trecho mais crítico, entre Belo Horizonte e Governador Valadares, no Vale do Aço, em lotes, e en-tregou para execução da ini-ciativa privada. Ao todo, 304 quilômetros compreendem esta que é uma das principais ligações entre as rodovias do Sudeste e do Nordeste do País, e único eixo que une o Vetor Leste de Minas com importantes parques indus-triais localizados no Vale do Aço e no Vale do Rio Doce, com as regiões Sudeste e Sul do Brasil.

Sob a gerência do Depar-tamento Nacional de Infraes-trutura de Transportes (Dnit), algumas dessas licitações fo-ram canceladas e tiveram que voltar ao processo de estudos

de viabilidade técnica, econô-mica e ambiental, sem muitos avanços. Já os lotes 3.2, 3.3 e 7 foram concluídos, enquanto o 3.1, entre o km 288,4 ao km 317 segue com os trabalhos de duplicação por parte da autarquia.

Os problemas, que vêm de longa data, não param por aí. Ainda em 2013, a então presidente Dilma Rousseff tentou licitar o trecho, mas não houve concorrentes. O projeto também é considerado prioritário pela equipe do presidente Jair Bolsonaro (PL) e integra o Programa de Parce-rias de Investimentos (PPI), do Ministério da Economia, mas vem enfrentando problemas para se tornar realidade.

Até então agendado para hoje (25), depois de profunda análise do edital por parte do Tribunal de Contas da União (TCU), o leilão dos trechos da BR-381, entre Belo Horizonte e Governador Valadares, e da BR-262, entre João Monlevade e Viana, no Espírito Santo, foi adiado pela quarta vez. Mais uma vez, por falta de interessados.

No último dia 17, a Agên-cia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informou que sua Diretoria Colegiada decidiu suspender o leilão com o objetivo de aperfeiçoar o edital e aguçar o interesse do mercado. O órgão não chegou a estipular uma nova data para a concorrência. Porém,

no dia seguinte, o Ministério da Infraestrutura (MInfra) di-vulgou que um novo edital de licitação deverá ser publicado no primeiro semestre de 2022.

Procurada pela reportagem, a Pasta alegou que mantém diálogo aberto com potenciais concessionárias e demais in-teressados no projeto. E que após a publicação do edital, os atores sinalizaram percepção de elevado grau de risco em virtude da alta complexidade das intervenções. Por isso, juntos, MInfra e ANTT deci-diram por suspender o leilão.

“O projeto será reestrutu-rado para que se chegue a uma nova modelagem mais atrativa para os investidores e que garanta melhora da qualidade e da segurança para os usuários”, disse o órgão por nota. O MInfra também voltou a frisar que a conces-são é um projeto prioritário para o governo federal e que o objetivo é realizar o leilão até o fim deste ano.

Quando do cancelamento do leilão, a Pasta destacou que sob o ponto de vista téc-nico, a concessão da rodovia exige investimentos robus-tos que solucionem lacunas consideráveis no passivo de infraestrutura. “Os técnicos do Ministério da Infraestru-tura seguem debruçados no estudo para garantir um leilão bem-sucedido e compatível com o ativo. O governo fe-deral trabalha também para

DESENVOLVIMENTO

ALISSON J. SILVA / ARQUIVO DC

Conhecida nacionalmente como Rodovia da Morte, estrada é uma das mais perigosas do País

Leilão de concessão à iniciativa privada seria realizado nesta sexta-feira, mas foi cancelado por falta de interessados

A licitação prevê investimentos deR$ 7,37 bi e custos de operação de cerca de R$ 6,03 bi para os serviços de infraestrutura e ampliação de capacidade do sistema rodoviário

Imbróglio leva prejuízos e insegurança aos mineirosÀ medida que possíveis interessados se esquivam

do projeto de recuperação e modernização da rodovia, maiores são as perdas para Minas Gerais, sejam elas as irreparáveis, em termos de vidas perdidas, ou as que impactam fortemente a logística e a economia do Estado.

Dados do Painel CNT de Consultas Dinâmicas dos Acidentes, da Confederação Nacional do Transporte, mostram que, em 2021, foram registrados 2.483 acidentes com vítimas na BR-381, o que resultou em 265,8 ocorrências do tipo a cada 100 quilômetros de extensão. Em Minas Gerais como um todo, as estradas federais somaram 8.309 acidentes, dos quais 7.077 com vítimas, que resultaram 693 óbitos. Em relação ao número de mortes, a BR-381 é a rodovia que mais mata. Somente em 2021 foram 162 vidas perdidas.

Quem transita pelo trecho, seja a trabalho ou a lazer, lida de maneira inconteste com a insegurança. Sob o ponto de vista econômico, o trajeto beira a inviabilidade econômica, dadas as características que oneram o custo do transporte de cargas e passageiros de quem opera na região.

De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logísticas de Minas Gerais (Setcemg), Gladstone Lobato, no trecho, ao chamado custo Brasil, soma-se também o custo Minas Gerais. Ele se refere à perda de velocidade comercial, devido ao aumento do tempo de viagem, que acaba impactando no volume de veículos que cada empresa precisa colocar para rodar, no gasto de óleo diesel e no pagamento da mão de obra.

“A concessão da BR-381 é um sonho que está voltando a ficar distante novamente. Já são décadas esperando pela transformação da rodovia, que parece que nunca vai acontecer. Esse somatório de questões dificulta muito as operações dos transportadores de carga. Acredito que as empresas têm receio de assumir a concessão em vir-tude das particularidades da estrada. Projetos desse tipo deveriam ser encarados pelo poder público. Até quando o usuário vai ter que esperar alguém se interessar pela obra?”, questionou.

Lobato ressaltou ainda que a entidade acompanha de perto a situação e está em constante diálogo com os parlamentares mineiros, de maneira a garantir que um dia o projeto saia do papel.

Da mesma forma, o presidente da Federação das Empresas de Transporte de Passageiros de Minas Gerais (Fetram), Rubens Lessa, advertiu sobre a importância de o processo ser agilizado, principalmente no que se refere à segurança dos usuários. Ele citou que além das irreparáveis vidas perdidas, o tempo e o elevado consumo de combustível causam grandes transtornos às empresas que operam no trecho, sejam elas intermunicipais ou interestaduais.

“Na saída e chegada da Capital, na altura de Sabará e entrada para Santa Luzia, a via está sempre congestiona-da, sem possibilidade de ultrapassagem, com baixíssima velocidade comercial e com elevado número de aciden-tes. Nenhum outro acesso à Capital no Brasil existe essa dificuldade, é tudo duplicado. Isso já era para ter sido resolvido, mas cada vez que é lançado, o projeto esbarra em algum ponto. Da outra vez foi nas desapropriações. Que empresa vai querer arcar com esse problema? Ao mesmo tempo, se deixarmos para o governo resolver, aí sim é que não veremos nunca uma nova BR-381 sair do papel”, desabafou. (MB)

que as tarifas praticadas pela futura concessionária sejam justas para todos os setores, em especial os usuários das rodovias”, disse.

O edital de privatização da BR-381 foi publicado em setembro do ano passado. Na ocasião, o leilão havia sido marcado para 25 de novem-bro, mas foi adiado para 20 de dezembro e, logo depois, remarcado para 7 de fevereiro. A última data prevista, então, era 25 deste mês.

De acordo com o projeto original, estavam estimados investimentos de R$ 7,37 bi-lhões e custos de operação de cerca de R$ 6,03 bilhões para

os serviços de infraestrutura e ampliação de capacidade do sistema rodoviário, to-talizando a aplicação de R$ 13,4 bilhões ao longo de um contrato de 30 anos – prorro-gáveis por mais cinco.

Entre as principais obras, 402 quilômetros de duplica-ção, 228 quilômetros de faixas

adicionais, 131 quilômetros de vias marginais, 130 retornos, 125 correções de traçado, 40 passarelas, pelo menos dois pontos de parada e descanso para profissionais do trans-porte rodoviário, além do contorno do município de Manhuaçu, inclusive com a implantação de um túnel.

INFRAESTRUTURA

7BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 25 DE FEVEREIRO DE 2022

TIBAGI ENERGIA SPE S.A.CNPJ Nº 23.080.281/0001-35 - NIRE 31.3.00112209

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2021 (Valores expressos em milhares de reais - R$)ATIVOS Nota explicativa 31/12/2021 31/12/2020CIRCULANTECaixa e equivalentes de caixa 3 6.973 8.838 Aplicação financeira vinculada 4 42.388 42.259 Contas a receber 5 6.179 5.437 Impostos a recuperar 769 756 Despesas antecipadas 538 601 Total do ativo circulante 56.847 57.891 NÃO CIRCULANTEImobilizado 6 210.692 214.505 Intangível 3.634 2.981 Total do ativo não circulante 214.326 217.486 TOTAL DOS ATIVOS 271.173 275.377

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2021 (Valores expressos em milhares de reais - R$)

Nota explicativa 2021 2020RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 12 46.820 44.525 CUSTO DE PRODUÇÃO DE ENERGIA 13 (12.443) (10.999)LUCRO BRUTO 34.377 33.526 DESPESASGerais e administrativas 13 (4.549) (10.775)Outras receitas 13 116 1.602 Total (4.433) (9.173)RESULTADO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 29.944 24.353 RESULTADO FINANCEIROReceitas financeiras 14 2.346 2.446 Despesas financeiras 14 (34.863) (25.010)Total (32.517) (22.564)LUCRO LÍQUIDO (PREJUÍZO) ANTES DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E ANTES DO IMPOSTO DE RENDA (2.573) 1.789 Impostos sobre lucro - corrente 15 (2.358) (2.262)PREJUÍZO DO EXERCÍCIO (4.931) (473)Resultado por ação ordinárias básico e diluído - R$ 18 (0,000) (0,000)Resultado por ação preferenciais básico e diluído - R$ 18 0,756 0,606

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2021 (Valores expressos em milhares de reais - R$)

2021 2020PREJUÍZO DO EXERCÍCIO (4.931) (473)Outros resultados abrangentes - - RESULTADO ABRANGENTE TOTAL DO EXERCÍCIO (4.931) (473)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2021 (Valores expressos em milhares de reais - R$)

Nota explicativa

Capital social

Reserva de capital

Prejuízos acumulados

Total do patrimônio

líquidoSALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 79.055 10.000 (24.934) 64.121 Aumento de capital 10.b 7.693 (7.100) - 593 Redução de capital 10.a (56.996) - 24.934 (32.062)Prejuízo do exercício - - (473) (473)SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2020 29.752 2.900 (473) 32.179 Redução de capital 10.a (10.000) - - (10.000)Prejuízo do exercício - - (4.931) (4.931)SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2021 19.752 2.900 (5.404) 17.248

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2021 (Valores expressos em milhares de reais - R$)

Nota explicativa 31/12/2021 31/12/2020FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAISPrejuízo do exercício (4.931) (473)Ajustes para reconciliar o prejuízo do exercício com o caixa gerado pelas atividades operacionais:

Depreciações e amortizações 13 5.875 5.361 Encargos financeiros e atualizações monetárias sobre debêntures 8 34.747 20.993 Rendimentos de aplicações financeiras vinculadas - (155)Baixa do imobilizado 6 3.922 30.280 Baixa do intangível 216 - Reversão de provisão sócio-ambiental 9 (122) -

(Aumento) redução nos ativos operacionais:Contas a receber de clientes (742) (1.953)Impostos a recuperar (13) (539)Despesas antecipadas 63 71

Aumento (redução) nos passivos operacionais:Fornecedores (3.380) (2.839)Obrigações sociais e tributárias 1.569 2.338 Outras contas a pagar (329) 1.474 Subtotal 36.875 54.558

Outros fluxos de caixa das atividades operacionais:Pagamento de juros e amortização sobre debêntures 8 (20.450) (8.650)Impostos de renda e contribuição social pagos (1.195) (2.173)Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 15.230 43.735

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOAquisição de imobilizado 6 (5.190) (7.834)Pagamento de gastos socioambientais 9 (1.776) (1.682)Aplicações financeiras vinculadas (129) (9.815)Aquisição de intangível - (2.916)Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (7.095) (22.247)FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTORedução de capital 10 (10.000) (32.062)Caixa líquido aplicados nas atividades de financiamento (10.000) (32.062)AUMENTO (REDUÇÃO) DO SALDO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (1.865) (10.574)Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 3 8.838 19.412 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 3 6.973 8.838 AUMENTO (REDUÇÃO) DO SALDO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (1.865) (10.574)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

1. INFORMAÇÕES GERAIS: A Tibagi Energia SPE S.A. (“Companhia”) é uma sociedade anônima de capital fe-chado, constituída em 10 de julho de 2015, tendo por objeto social o desenvolvimento, a construção, a operação, a manutenção, de uma Central Hidrelétrica no Rio Tibagi, Bacia do Paraná, Município de Tibagi, no Estado do Paraná (“UHE Tibagi Montante”), bem como a geração e comercialização de energia elétrica. Sua sede administrativa está localizada na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, e sua filial, a UHE Tibagi Montante, está localizada na cidade de Tibagi, Estado do Paraná. Para explorar o potencial da UHE Ti-bagi Montante como produtora independente de energia elétrica, a Companhia obteve a autorização do Ministério de Minas e Energia (“MME”), por meio da Portaria nº 486/2015, que permite o funcionamento da usina como UHE pelo prazo de 35 anos. Após a conclusão da fase de construção e implantação da UHE Tiba-gi Montante, a Companhia iniciou sua operação comercial no último trimestre de 2019, tendo a primeira unidade geradora sido autorizada pela ANEEL em 5 de outubro de 2019, a segunda em 14 de novembro de 2019 e a terceira em 6 de dezembro de 2019, por meio dos despachos nº 2750/2019, 3174/2019 e 3401/2019, respectivamente. Para comercialização da energia gerada, a Companhia firmou contratos de compra e venda de energia de longo prazo, conhecidos como Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (“CCEAR”). O CCEAR é um contrato bilateral de compra e venda de energia elétrica e respectiva potência associada, celebrado entre o agente vendedor e o agente de distribuição no âmbito do Ambiente de Contratação Regulada (“ACR”), como resultado da participação desses agentes nos leilões de energia elétrica organizados para os empreendimentos de geração de energia já existentes e para os novos empreendimentos. No ano de 2015, no âmbito do Leilão 04/2015, a Companhia firmou CCEARs, na modali-dade de quantidade de energia, para o montante de 19MW médios, cujo suprimento da energia vendida teve início em 1/1/2020. O preço de venda da energia contratada no leilão foi de R$209,50/MWh referencia-do ao mês abril de 2015. Esse preço de venda é atualizado anualmente pelo IPCA, tendo como referência o mês de janeiro de cada ano. Além disso, 1,2MWmédios adicionais foram comercializados no âmbito do Leilão 04/2019, tendo como início do suprimento da energia vendida previsto para janeiro de 2025, ao preço de R$157,08MWh, referenciado a outubro/2019 e atualizado anualmente pelo IPCA, sempre no mês de janeiro de cada ano. Com relação aos aspectos regulatórios, a Companhia repactuou o risco hidrológico na modali-dade SP100, conforme Despacho ANEEL 3256/2019 e, como consequência, em janeiro/2020 a Companhia começou a pagar o prêmio de repactuação do risco hidrológico, aplicado sobre o montante de 19MWmédios comercializados no ACR, no valor de R$21,41/MWh, referenciado ao mês de janeiro de 2019. Ademais, a Companhia por meio da Portaria nº 190/2017, está enquadrada no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura - REIDI do projeto de geração de energia elétrica da Usina Hidrelétrica, cadastrada com o Código Único do Empreendimento de Geração - CEG: UHE.PH.PR.032923-01. Com relação às obrigações regulatórias que a Companhia precisa cumprir durante o processo de implantação e operação por força do disposto na Portaria nº486/2015, cabe destacar que, considerando a data-base de 31 de dezem-bro de 2021, a Companhia cumpriu integralmente as obrigações que lhe eram aplicáveis. Pandemia de CO-VID-19: No que se refere à pandemia do COVID-19, a Companhia tem realizado monitoramento constante da evolução do tema e, até o presente momento, as restrições decorrentes da pandemia não ocasionaram im-pactos na operação da Companhia, visto que não impactaram no desenvolvimento da sua atividade fim de geração de energia elétrica, no fluxo de receitas e recebimentos, na capacidade da Companhia de realizar os pagamentos de rotina devidos, no número de postos de trabalho por ela oferecidos e nem mesmo no valor dos salários auferidos por seus empregados. Isso se deve, inclusive, ao fato de que as atividades de geração e comercialização de energia desenvolvidas pela Companhia foram classificadas como atividades essenciais e, por essa razão, não devem ser interrompidas durante a pandemia. Visando a segurança de seus colaborado-res, a Companhia adotou as medidas recomendadas pelas autoridades de saúde, que foram observadas também ao longo do ano de 2021, tais como: (i) Divulgação de cartilhas, de orientações sobre medidas e cuidados a serem adotados por todos os colaboradores; (ii) Espaçamento das pessoas nos ambientes de trabalho; (iii) Suspensão temporária de viagens não essenciais, visitas, treinamentos presenciais e desloca-mentos; e (iv) Monitoramento dos colaboradores para identificação de sintomas e imediato afastamento. 2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS: 2.1. Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras foram elaboradas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil. As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira, os pronunciamentos, as orienta-ções e as interpretações técnicas emitidas pelo Comitê de Pronunciamento Contábeis - CPC e aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC. A Administração declara que todas as informações relevantes pró-prias das demonstrações financeiras, e somente elas, estão sendo evidenciadas e correspondem às utilizadas pela Administração na sua gestão. 2.2. Base de elaboração: As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas, bem como o exercício de julgamento por parte da Administração da Companhia no pro-cesso de aplicação das políticas contábeis, vide detalhamento na nota explicativa 2.13. 2.3. Moeda funcional e de apresentação: Os itens incluídos nas demonstrações financeiras são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a Companhia atua (“moeda funcional”). A Administração da Compa-nhia definiu a moeda corrente do Brasil, o real (R$), como sua “Moeda Funcional”, sendo esta premissa utili-zada na preparação das demonstrações financeiras. As principais práticas contábeis adotadas pela Compa-nhia na elaboração das demonstrações financeiras estão descritas nos itens a seguir. 2.4. Tributação: O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro foram calculados com base no lucro presumido com percentual de presunção de 8% para o imposto de renda e de 12% para a contribuição social, aplicando para o imposto de renda a alíquota de 15%, acrescido de 10% de adicional sobre a parcela da base de cálculo que exceder a R$60 mil em cada trimestre, e, para a contribuição social foi aplicada a alíquota de 9%. 2.5. Capital social: O capital social da Companhia é dividido em ações ordinárias e preferenciais, que são classificadas como patrimônio líquido. Custos adicionais diretamente atribuíveis à emissão de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquidos de quaisquer efeitos tributários. As ações ordinárias de emis-são da Companhia conferem aos seus detentores o direito a voto nas assembleias gerais, enquanto as ações preferenciais não conferem direito a voto, têm prioridade no reembolso do capital na hipótese de liquidação da Companhia, e poderão ser resgatadas a critério da Companhia, observando as disposições do Estatuto Social e do Acordo de Acionistas. As ações preferenciais farão jus, ainda, a dividendo especial, calculado nos termos do Acordo de Acionistas da Companhia. A distribuição de dividendos mínimos obrigatórios aos acio-nistas da Companhia se dá em conformidade com as regras previstas no Art. 202 da Lei nº 6404/1976 e quando consignados ao final do exercício são reconhecidos como passivo. 2.6. Imobilizado: Terrenos, edifica-ções, imobilizações em andamento, móveis e utensílios e equipamentos estão demonstrados ao valor de custo, deduzidos de depreciação e perdas por redução ao valor recuperável acumuladas (“impairment”), se aplicável. São registrados como parte dos custos das imobilizações em andamento os honorários profissio-nais e, no caso de ativos qualificáveis, os custos de empréstimos capitalizados de acordo com a política con-tábil da Companhia. Tais imobilizações são classificadas nas categorias adequadas do imobilizado quando concluídas e prontas para o uso pretendido. A depreciação desses ativos inicia-se quando eles estão prontos para o uso pretendido na mesma base dos outros ativos imobilizados. Os terrenos não sofrem depreciação.A depreciação é reconhecida com base na vida útil e nas taxas de depreciação de acordo com o Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovado na resolução normativa nº 647, de 11 de agosto de 2015, de modo que o valor do custo menos o seu valor residual após sua vida útil seja integralmente baixado (exceto para terrenos e construções em andamento). Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componen-tes principais) de imobilizado. A vida útil estimada, os valores residuais e os métodos de depreciação são re-visados no fim da data do balanço patrimonial e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabili-zado prospectivamente. Um item do imobilizado é baixado após alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso contínuo do ativo. Quaisquer ganhos ou perdas na venda ou baixa de um item do imobilizado são determinados pela diferença entre os valores recebidos na venda e o valor con-tábil do ativo e são reconhecidos no resultado. 2.7. Ativos intangíveis: Ativos intangíveis com vida útil definida adquiridos separadamente são registrados ao custo, deduzido da amortização e das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas. A amortização é reconhecida linearmente com base na vida útil estimada dos ativos. A vida útil estimada e o método de amortização são revisados no fim de cada exercício e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. Baixa de ativos intangíveis: Um ativo intangível é baixado na alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso ou da alienação. Os ganhos ou as perdas resultantes da baixa de um ativo intangível, mensurados como a diferença entre as receitas líquidas da alienação e o valor contábil do ativo, são reconhecidos no resultado quando o ativo é baixado. 2.8. Redução ao valor recuperável de ativos tangíveis e intangíveis: No fim de cada exercício, a Companhia revisa o valor contábil de seus ativos tangíveis e intangíveis para determinar se há alguma indi-cação de que tais ativos sofreram alguma perda por redução ao valor recuperável. Se houver tal indicação, o montante recuperável do ativo é estimado com a finalidade de mensurar o montante dessa perda, se hou-ver. Quando não for possível estimar o montante recuperável de um ativo individualmente, a Companhia calcula o montante recuperável da unidade geradora de caixa à qual pertence o ativo. Quando uma base de alocação razoável e consistente pode ser identificada, os ativos corporativos também são alocados às unida-des geradoras de caixa individuais ou ao menor grupo de unidades geradoras de caixa para o qual uma base de alocação razoável e consistente possa ser identificada. Ativos intangíveis com vida útil indefinida ou ainda não disponíveis para uso são submetidos ao teste de redução ao valor recuperável, pelo menos, uma vez ao ano e sempre que houver qualquer indicação de que o ativo possa apresentar perda por redução ao valor recuperável. 2.9. Provisões: As provisões são reconhecidas para obrigações presentes (legais ou presumidas) resultantes de eventos passados, em que seja possível estimar os valores de forma confiável e cuja liquidação seja provável. O valor reconhecido como provisão é a melhor estimativa das considerações requeridas para liquidar a obrigação no fim de cada período de relatório, considerando-se os riscos e as incertezas relativos à obrigação. Quando existe a expectativa de recuperação de alguns ou de todos os benefícios econômicos re-queridos para a liquidação de uma provisão com relação a um terceiro, um ativo é reconhecido se, e somen-te se, o reembolso for virtualmente certo e o valor puder ser mensurado de forma confiável. 2.10. Encargos e Taxas Setoriais: Os encargos setoriais são criados por leis aprovadas pelo Congresso Nacional e seus valores constam de resoluções ou despachos da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e são recolhidos pelas geradoras na forma da legislação vigente. Cada um dos encargos possui objetivos pré-definidos, sendo que o reconhecimento contábil das obrigações estabelecidas deve ocorrer simultaneamente ao dos itens que com-põem a Receita Operacional, independentemente do desembolso financeiro dos recursos, respeitando-se o princípio da competência contábil. 2.11. Reconhecimento de Receita: A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber. A receita é reconhecida quando a energia é gerada e os registros das operações de compra e venda de energia na CCEE (Câmara de Comércio de Energia Elétrica) estão reconhe-cidos pelo regime de competência de acordo com informações divulgadas por aquela entidade ou por esti-mativa da Administração. A titularidade legal é transferida, conforme determinações legais do contrato de suprimento de energia elétrica, de modo que todos os riscos e benefícios inerentes são transferidos para o comprador, o valor da receita pode ser mensurado com confiabilidade e é provável que benefícios econômi-cos associados à transação fluirão para a Companhia. Para as contraprestações variáveis, uma receita somen-te é reconhecida na medida em que for considerado altamente provável que uma reversão significativa no valor das receitas acumuladas não deva ocorrer. As contas a receber referem-se ao valor da venda da energia gerada pela Companhia, de acordo com os contratos firmados no Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e no Ambiente de Contratação Livre (ACL). De acordo com os Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado, os pagamentos são realizados em 3 parcelas iguais e consecutivas nos dias 20 e 30 do mês subsequente ao do suprimento e no dia 15 do segundo mês subsequente ao do suprimento. Já nos contratos de comercialização no ambiente livre, os pagamentos são realizados até o 6º dia útil do mês subse-quente ao do suprimento. 2.12. Instrumentos financeiros: Ativos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo quando a Companhia assume direitos contratuais de receber caixa ou outros ativos finan-ceiros de contratos nos quais são parte. Ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber caixa atrelados ao ativo financeiro expiram ou foram transferidos substancialmente os riscos e benefícios para terceiros. Ativos e passivos são reconhecidos quando direitos e/ou obrigações são retidos na transferência pela Companhia. Passivos financeiros são reconhecidos quando a Companhia assume obrigações contratuais para liquidação em caixa ou na assunção de obrigações de terceiros por meio de um contrato no qual é parte. Passivos financeiros são reconhecidos inicialmente ao valor justo e são baixados quando são quitados, extin-tos ou expirados. Os instrumentos financeiros que posteriormente ao reconhecimento inicial venham a ser mensurados pelo custo amortizado são mensurados por meio da taxa efetiva de juros. As receitas e despesas de juros, a variação monetária e a variação cambial, deduzidas das estimativas de perda por não recebimen-to de ativos financeiros, são reconhecidas quando incorridas na demonstração de resultado do exercício como “Resultado financeiro”. Ativos e passivos financeiros somente são apresentados pelos seus valores lí-quidos se a Companhia deteve o direito incondicional de compensar tais valores ou liquidá-los simultanea-mente, bem como ter a intenção de fazê-lo. Em 31 de dezembro de 2021 e de 2020, a Companhia manteve os seguintes instrumentos financeiros os quais foram classificados como custo amortizado: caixa e equivalen-tes de caixa, contas a receber de clientes, fornecedores e empréstimos e financiamentos. “Impairment” de ativos financeiros: O CPC 48/IFRS 9 substituiu a abordagem de “perda incorrida” do CPC 38/IAS 39 por uma abordagem de perda de crédito esperada (“Expected Credit Loss - ECL”). O novo modelo de “impairment” aplica-se aos ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado, ativos contratuais e instrumentos de dí-vida mensurados a VJORA, mas não se aplicam aos investimentos em instrumentos patrimoniais (ações). De acordo com o CPC 48 - IFRS 9, as perdas de crédito são reconhecidas mais cedo do que de acordo com o CPC 38/IAS 39. A Companhia reavalia a cada data de apresentação de suas informações contábeis se os ativos fi-nanceiros classificados e mensurados ao custo amortizado devem ser submetidos a “impairment”. Uma perda por “impairment” é reconhecida em relação a determinado ativo financeiro na ocorrência de um ou mais eventos que impactem negativamente os seus fluxos de caixa futuros estimados. 2.13. Principais julga-mentos contábeis e fontes de incertezas nas estimativas apresentadas: Na aplicação das políticas contábeis da Companhia, a Administração deve fazer julgamentos e elaborar estimativas a respeito dos valores contá-beis dos ativos e passivos os quais não são facilmente obtidos de outras fontes. As estimativas e as respecti-vas premissas estão baseadas na experiência histórica e em outros fatores considerados relevantes. Os resul-tados efetivos podem diferir dessas estimativas. As estimativas e premissas subjacentes são revisadas continuamente. Os efeitos decorrentes das revisões feitas às estimativas contábeis são reconhecidos no pe-

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2021

(Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando indicado de outra forma)

ríodo em que as estimativas são revistas, se a revisão afetar apenas esse período, ou também em períodos posteriores, se a revisão afetar tanto o período presente como períodos futuros. A seguir são apresentados os principais julgamentos e estimativas efetuados pela Administração durante o processo de aplicação das políticas contábeis da Companhia e que mais afetam os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras: a) Provisão para gastos socioambientais: as provisões para compromissos futuros são reconhecidas, princi-palmente, com base em custos estimados de cumprimento das condicionantes ambientais. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como estimativas de gastos, e exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos. b) Provisão para riscos cíveis e trabalhistas: As provisões são constituídas para todas as contingências referentes a processos judiciais para os quais é provável que uma saída de recursos seja feita para liquidar a contingência/obrigação e uma estimativa razo-ável possa ser feita. c) Vida útil e valor residual dos bens do imobilizado: a Companhia revisa anualmente a vida útil e o valor residual estimado dos bens do ativo imobilizado, sendo que as taxas de depreciação atual-mente utilizadas são julgadas representativas das vidas úteis deles.3. CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA 31/12/2021 31/12/2020Caixa e bancos 283 250Aplicações financeiras 6.690 8.588Total 6.973 8.838

As aplicações financeiras são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. Essas aplicações financeiras referem-se aplicações em CDB compromissada, com rendimentos de 97 a 98,5% % do CDI (em 2020, de 97 a 100% do CDI), além de aplica-ções de resgate automático, remuneradas a taxas que variam de 9,4% a 100% do CDI (em 2020, 9,4% a 100% do CDI) de forma progressiva, à medida que a aplicação permaneça no banco.4. APLICAÇÕES FINANCEIRAS 31/12/2021 31/12/2020Aplicações financeiras vinculadas (a) 23.459 24.242Fundos de investimento (b) 18.929 18.017Total 42.388 42.259

a) As aplicações financeiras vinculadas são aquelas relativas às contas vinculadas à emissão de debêntures re-alizada pela Companhia, conforme apresentado no detalhamento abaixo. Para movimentar essas aplicações, a Companhia precisa da autorização do seu agente fiduciário. Esses investimentos consistem em aplicações em CDB, com rendimentos próximos a 100% do CDI, além de aplicações de resgate automático, remune-radas a taxas que variam de 9,4% a 100% do CDI (em 2020, 9,4% a 100% do CDI) de forma progressiva, à medida que a aplicação permaneça no banco.

31/12/2021 31/12/2020Conta Centralizadora (i) 603 3.829Conta Reserva (ii) 11.457 10.208Conta Provisão (iii) 11.399 10.205Total 23.459 24.242

(i) Conta Centralizadora: É uma conta transitória, na qual são depositados todos os recebíveis da Companhia cedidos fiduciariamente ao Agente Fiduciário, conforme previsto nos contatos de emissão das Debêntures. O valor constante em 31/12/2021 aguardavam apenas comando do Agente Fiduciário para transferência à conta livre movimento, o que ocorreu em janeiro de 2022. (ii) Conta Reserva: A conta reserva deve ser composta pelo Saldo Mínimo do Serviço da Dívida, que representa o somatório dos Juros e a parcela da amortização do Valor Nominal Unitário Atualizado das Debêntures projetada para a próxima data de amorti-zação das Debêntures (”Saldo Mínimo do Serviço da Dívida”). (iii) Conta Provisão: É composta pelos recursos provisionados os quais deverão ser utilizados para pagamento da próxima parcela dos Juros e amortização do Valor Nominal Unitário Atualizado ou para fazer frente aos Gastos Essenciais, conforme disposto na Es-critura de Emissão das Debentures. Para tanto, o Agente Fiduciário orienta o Banco Administrador a reter, mensalmente, o valor correspondente a no máximo 1/6 (um sexto) do Saldo Mínimo do Serviço da Dívida dos recursos depositados na Conta Centralizadora. Os valores constantes em 31/12/2021 foram utilizados para pagamento dos Juros e Amortização das Debêntures que efetivamente ocorreu em 17/01/2022. b) Saldo referente a aplicações financeiras atreladas às contas de livre movimento da Companhia, efetuadas em fundos de investimentos, que tem teve remuneração de 131,90% do CDI (100% do CDI para 2020). Refe-ridas aplicações financeiras não atendem todos os requisitos para classificação como equivalentes de caixa.5. CONTAS A RECEBER 31/12/2021 31/12/2020Clientes Energia Elétrica Faturada 1.989 1.363Clientes Energia Elétrica a Faturar 4.190 4.074Total 6.179 5.437

Contas a receber por idade de vencimento2021 2020

A vencer 5.486 5.316Vencidos:

Até 30 dias 693 121Total 6.179 5.437

a) A Companhia não constitui provisão para créditos de liquidação duvidosa, com base nas características dos Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado, que são regulados e fiscalizados pela ANEEL e CCEE, na sistemática das vendas de energia no Ambiente Livre, que estabelece o recebimento anterior ao registro da energia em favor do comprador, e com base em sua experiência histórica de realização de 100% das contas a receber passadas. 6. IMOBILIZADO: Registrado ao custo histórico de aquisição, formação ou construção (inclusive juros e demais encargos financeiros líquidos), deduzido das depreciações acumuladas. Não há perdas de redução ao valor recuperável identificadas (“teste de impairment”). O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. Os custos de manutenção no dia a dia do imobiliza-do são reconhecidos no resultado conforme incorridos.

31/12/2021 31/12/2020Taxa média de Depreciação

depreciação % a.a. Custo acumulada Líquido LíquidoTerrenos - 12.377 - 12.377 12.373Usina 182.754 (8.976) 173.778 175.249

Turbina Hidráulica 2,50% 33.337 (1.593) 31.744 31.410Geradores 3,33% 11.993 (815) 11.178 11.349Comporta 3,33% 6.753 (506) 6.247 6.472Estrutura de tensão 3,51% 5.816 (432) 5.384 5.569Casa de força produção hidráulica 3,33% 23.204 (1.011) 22.193 22.615Reservatório, barragem, adutora 2% 86.320 (3.841) 82.479 83.648Outros 3,75% 15.331 (778) 14.553 14.186

Estoque de peças sobressalentes 1.212 1.212Construções em andamento - 27 - 27 -Adiantamentos a fornecedores - 113 - 113 1.591Provisão para gastos socioambientais - 2.502 - 2.502 3.149Custos de empréstimos capitalizados 3,33% 19.291 (1.445) 17.846 18.488Outros 8,44% 3.397 (560) 2.837 3.655Total 221.673 (10.981) 210.692 214.505

Evolução do Imobilizado: A movimentação do saldo da conta imobilizado é apresentado a seguir:

Terrenos Usina

Constru-ções em

anda-mento

Adianta-mentos a fornece-

dores

Provisão para gastos

socioam-bientais

Custo de emprés-

timos capi-talizados Outros Total

Saldos em 31/12/2019 12.358 174.162 25.792 10 6.106 19.199 2.767 240.394Adições 676 4.427 1.365 2.345 52 92 490 9.447Baixa (661) (13) (26.730) (381) (1.962) - (533) (30.280)Depreciação - (4.205) - - - (803) (48) (5.056)Transferência - 878 (427) (383) (1.047) - 979 -Saldos em 31/12/2020 12.373 175.249 - 1.591 3.149 18.488 3.655 214.505Adições 4 3.161 27 1.014 - 984 5.190Baixa [ver nota (a)] (3.922) - - - (3.922)Depreciação - (3.794) - (642) (645) (5.081)Transferência - 3.084 (2.492) (647) 55 -Saldos em 31/12/2021 12.377 173.778 27 113 2.502 17.846 4.049 210.692(a) A baixa mais relevante do período, no valor de R$ 3.822, foi relacionada com a substituição em garantia pelo fornecedor de parte da turbina (rotor) da unidade geradora 3. Essa mesma transação teve efeito seme-lhante nas adições no período, com a entrada em operação do novo rotor. 7. FORNECEDORES:

31/12/2021 31/12/2020Fornecedores de materiais e equipamentos 3.603 6.214Retenções contratuais (a) 50 615Outros fornecedores 135 339Total 3.788 7.168

As retenções contratuais são valores retidos nas notas fiscais de prestação de serviços dos fornecedores con-tratados para executarem o serviço de implantação da usina conforme contratos firmados entre as partes. Nos contratos, há cláusula que prevê a retenção 5% do valor das medições aprovadas, sujeitas a atualização mensal pelo IPCA, os quais vão sendo pagos pela Companhia após o cumprimento das condições preceden-tes contratuais pelo fornecedor. 8. DEBÊNTURES:

Modalidade Último vencimento Encargos 31/12/2021 31/12/2020Debêntures 15/07/2035 IPCA + 5,3231%a.a. 242.809 228.512Total 242.809 228.512Circulante 16.215 13.886Não circulante 226.594 214.626

Emissão de debêntures: Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 9 de agosto de 2019, foi aprovada a primeira emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie com garantia real e com garantia adicional fidejussória, em série única, para distribuição pública com esforços restritos da Compa-nhia, tendo sido emitidas 210.000 (duzentos e dez mil) debêntures, as quais foram negociadas pelo seu valor nominal, de R$1 mil. Conforme disposto na Escritura de Emissão de Debêntures, o pagamento da remunera-ção aos debenturistas será efetuado em 31 parcelas intercaladas semestralmente, tendo a primeira parcela sido paga em 15/07/2020. A seguir está apresentada a movimentação das debêntures:Saldo em 31 de dezembro de 2019 216.169 Encargos e atualização monetária 20.993 Pagamento de juros e amortizações (8.650)Saldo em 31 de dezembro de 2020 228.512 Encargos e atualização monetária 34.747 Pagamento de juros e amortizações (20.450)Saldo em 31 de dezembro de 2021 242.809

Os montantes classificados no passivo não circulante têm a seguinte composição por ano de vencimento:2023 11.237 2024 10.863 2025 11.912 2026 13.085 2027 14.184 2028-2035 165.313 Total 226.594

Garantias e cláusulas contratuais restritivas - “covenants”: Como garantia da emissão de debêntures, a Com-panhia cedeu fiduciariamente aos debenturistas direitos creditórios de sua titularidade, bem como contra-tou fianças bancárias a serem emitidas por instituições financeiras em favor dos debenturistas (“Garantias da Operação”). Em 23 de dezembro de 2020, considerando o cumprimento do evento de “Conclusão do Projeto”, atestado pelo Agente Fiduciário, a Companhia conseguiu a exoneração (baixa) da Fiança bancária junto a instituição financeira. Além das garantias cedidas, a Escritura de Emissão de Debêntures e os contra-tos que regulam as Garantias da Operação determinam o cumprimento de condições específicas (covenants) de natureza financeiras pela Companhia, em especial a manutenção do índice de cobertura do serviço da dívida (“ICSD”) de 1,20 ou superior, sendo que se estiver entre 1,10 e 1,20, a Companhia terá que cumprir outras condições previstas na Escritura de Emissão. O não cumprimento dos covenants e demais disposições contratuais sujeitam a Companhia ao pagamento imediato e antecipado da dívida, bem como a reclassifica-ção do saldo a vencer para o passivo circulante. A companhia encontra-se adimplente com as exigências em 31 de dezembro de 2021. 9. PROVISÃO PARA GASTOS SOCIOAMBIENTAIS: Para a implantação e operação da UHE, a Companhia precisa cumprir alguns requerimentos previstos no processo de licenciamento ambiental. Em 31 de dezembro de 2021, a composição do saldo segue abaixo: 31/12/2021 31/12/2020Programas de revegetação e supressão (a) 1.280 1.826Programas de compensação ambiental e indenizações (b) 1.221 1.323Monitoramento ambiental (c) 2.478 2.065Total 4.979 5.214Circulante 3.938 3.130Não Circulante 1.041 2.084Total 4.979 5.214

(a) Refere-se a serviços de supressão de vegetação necessárias à formação do reservatório da UHE Tibagi Montante, bem como à recuperação de Áreas de Preservação Permanente, conforme Condicionante da Licença de Instalação (LI). (b) Refere-se a compensações ambientais conforme previsto no artigo 17 da Lei nº 11.428/2006 (Lei da Mata Atlântica), bem como provisões para o cumprimento do previsto no art. 36 da lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC, e pagamento de indenizações, conforme con-dicionantes da Licença de Instalação (LI). (c) Refere-se a execução das atividades de monitoramento e con-servação ambiental da UHE Tibagi Montante, conforme condicionantes e programas ambientais definidos na Licença de Operação (LO). As provisões classificadas no passivo não circulante referem-se a estimativas de desembolso até 2023, prazo atual de validade da Licença de Operação (LO).

A movimentação do saldo da provisão é apresentada a seguir:Saldo em 31 de dezembro de 2019 6.106Adições 790Pagamentos (1.682)Saldo em 31 de dezembro de 2020 5.214 Adições 1.663Reversão (122)Pagamentos (1.776)Saldo em 31 de dezembro de 2021 4.979

10. PATRIMONIO LÍQUIDO: Capital social: O capital social subscrito e integralizado da Companhia é em 31 de dezembro de 2021, de R$19.752, (em 2020 R$29.752), representado por 38.442.852 ações ordinárias em 2021 e 2020, e 2.135.646 ações preferenciais em 2021 e 2020, todas nominativas e sem valor nominal, inconversíveis em outras formas, distribuídas entre os acionistas da Companhia da seguinte forma:

31/12/2021 31/12/2020Ações Ações

Acionistas OrdináriasPrefe-

renciais % OrdináriasPrefe-

renciais %Tibagi Participações e Investimentos S.A. 27.974.863 - 68,94% 27.974.863 - 68,94%Parh Participações em Hidrelétricas S.A. 10.467.989 - 25,80% 10.467.989 - 25,80%Guartela Energia SPE S.A. - 2.135.646 5,26% - 2.135.646 5,26%Total 38.442.852 2.135.646 100,00% 38.442.852 2.135.646 100,00%As ações ordinárias de emissão da Companhia conferem aos seus detentores o direito a voto nas assembleias gerais. Já as ações preferenciais não conferem direito a voto a seus titulares, mas, em contrapartida, atri-buem prioridade no reembolso do capital na hipótese de liquidação da Companhia, e fazem jus a dividendo especial, calculado nos termos do Acordo de Acionistas da Companhia. Além disso, as ações preferenciais poderão ser resgatadas, a critério da Companhia, observadas as disposições do Estatuto Social e do Acordo de Acionistas. Ao lucro apurado pela Companhia no fim de cada exercício, deverá ser aplicado o percentual de 5% antes de qualquer outra destinação na constituição do fundo de reserva legal, que não excederá a 20% do capital social, tal como disposto no art. 193 da Lei nº 6.404/76. A Companhia, enquanto em operação, distribuirá dividendos obrigatórios em conformidade com as regras previstas no Art. 202 da Lei 6404/1976. A assembleia geral estabelecerá a destinação do lucro líquido remanescente, conforme o caso. 10.a Redução de capital: 2021: Na assembleia geral extraordinária da Companhia realizada em 14 de outubro de 2021, foi aprovada nova redução do capital social no valor de R$10.000, sem cancelamento de ações de emissão da Companhia, passando de R$29.752 para R$19.752, mediante pagamento da restituição aos acionistas, na proporção de sua participação no social da Companhia. 2020: Na assembleia geral extraordinária da Com-panhia realizada em 21 de fevereiro de 2020, foi aprovada retificação com relação aos valores de alguns imóveis que haviam sido integralizados pela Guartela Energia SPE S.A. no capital social da Companhia, dentre outros ajustes, que resultaram na redução do capital social da Companhia no valor de R$ 662. Em 30 de junho de 2020, foi deliberada uma redução de capital pelos acionistas da Companhia no valor de R$9.086, sem cancelamento de ações de emissão da Companhia, mediante pagamento da restituição aos acionistas, na proporção de sua participação no capital social da Companhia. Em 11 de setembro de 2020, foi aprovada nova redução do capital social no valor de R$22.314, sem cancelamento de ações de emissão da Companhia, mediante pagamento da restituição aos acionistas, na proporção de sua participação no social da Compa-nhia. Por fim, em 14 de dezembro de 2020, foi aprovada redução de capital para absorção dos prejuízos acumulados pela Companhia ao longo do exercício social de 2019, no valor de R$24.934, sem cancelamen-to de ações de emissão da Companhia. Desta forma a Companhia apresentou uma redução de capital de R$56.996 durante o exercício. 10.b Aumento de capital: 2021: Durante o exercício 2021, a Companhia não realizou aumentos de capital, conforme Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL). 2020: Na assembleia geral extraordinária da Companhia, realizada em 21 de fevereiro de 2020 foi aprovado o au-mento de capital da Companhia no valor de R$693, dos quais: (a) R$100 foram integralizados mediante a capitalização de parte da reserva de capital da Companhia, sem a emissão de novas ações; e (b) R$593 foram integralizados pela acionista Guartela Energia SPE S.A. com bens imóveis, mediante a emissão de 317.120 novas ações preferenciais, nominativas e sem valor nominal. Em 31 de março de 2020, foi aprovado um novo aumento de capital da Companhia, no valor de R$7.000, mediante a capitalização de recursos constantes da reserva de capital sem a emissão de novas ações. Desta forma a Companhia apresentou um aumento de capital de R$7.693 durante o exercício 2020. 10.c Dividendo Especial (ações preferenciais): Conforme expres-so no acordo de acionistas da Companhia, durante o período compreendido entre (i) o início da operação da UHE e (ii) a quitação do financiamento da Companhia, o titular das ações preferencias terá direito a um dividendo especial, prioritário e cumulativo, calculado com base nas regras dispostas no acordo de acionis-tas (“Dividendo Especial”). Durante esse período, as ações preferencias não participarão da distribuição de qualquer remanescente do lucro da Companhia, de modo que não farão jus à distribuição de qualquer valor adicional a título de dividendos que não o Dividendo Especial. O Dividendo Especial relativo ao exercício social de 2021, calculado conforme acordo de acionistas, é o seguinte:

31/12/2021 31/12/2020 Dividendo Especial calculado 1.534 212

Considerando que a Companhia não apresentou Lucro Contábil no exercício de 2021, o Dividendo Especial das ações preferenciais referente ao período não poderá ser pago à conta de lucro líquido do exercício ou da reserva de lucros acumulados, nos termos do art. 201 da Lei das S.A.. Sendo assim, o Dividendo Especial ficará acumulado para pagamento prioritário nos exercícios futuros em que a Companhia apresentar Lucro Contábil, conforme estabelece o art. 203 da Lei das S.A.. 11. PROVISÕES PARA RISCOS CÍVEIS E TRABALHIS-TAS: Em 31 de dezembro de 2021 e de 2020, a Companhia não possui processos cuja probabilidade de perda foi considerada provável ou possível pelos assessores jurídicos razão pela qual não foi constituída qualquer provisão ou necessidade de qualquer divulgação nas demonstrações financeiras referentes ao exercício fin-do em 31 de dezembro de 2021. 12. RECEITAS: 2021 2020Receita operacional bruta 50.152 47.220Deduções da receita bruta

Impostos incidentes sobre vendasPIS (326) (307)COFINS (1.504) (1.416)

Outras deduções (1.502) (972)Total das Deduções da receita bruta (3.332) (2.695)Receita operacional líquida 46.820 44.525

13. CUSTOS E DESPESAS POR NATUREZA: 2021 2020 Aquisição de energia (697) (1.758)Serviços de terceiros (1.573) (4.313)Salários (2.310) (2.191)Depreciações e amortizações (5.875) (5.361)Obrigações sociais (747) (740)Doações (120) (807)Seguros apropriados (166) (880)Aluguéis (40) (106)Viagens e estadas (49) (98)Encargos setoriais (custos e despesas) (a) (4.485) (4.463)Tributos (148) (437)Outras despesas (666) 982 Total (16.876) (20.172) Classificadas como:

Custo de produção de energia (12.443) (10.999)Gerais e administrativas (4.549) (10.775)Outras receitas 116 1.602

Total (16.876) (20.172)(a) Encargos Setoriais (custos e despesas):

2021 2020CCEE - Taxa associativa (17) (10)RRH - Repactuação do risco hidrológico (3.569) (3.727)Subtotal (3.586) (3.737)TUSD - Tarifa de uso de sistema de distribuição (899) (727) Total (4.485) (4.463)

(i) CCEE - Taxa associativa: contribuição associativa paga para manutenção e funcionamento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), associação civil e privada, sem fins lucrativos, responsável por via-bilizar a comercialização de energia elétrica no Brasil. (ii) RRH - Repactuação do risco hidrológico: prêmio pago mensalmente à Conta Centralizadora de Recursos de Bandeira Tarifária – CCRBT como contrapartida pela repactuação do risco hidrológico, conforme Termo de Repactuação do Risco Hidrológico – ACR firmado junto à ANEEL. (iii) TUSD - Tarifa de uso de sistema de distribuição: encargo de uso do sistema de distribuição pago pelo gerador (Acessante) à distribuidora conforme estabelecido em Contrato de Uso do Sistema De Distribui-ção - CUSD (b) Remuneração aos Administradores: Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2021 houve remuneração aos administradores no total de R$804 (2020: R$543). 14. RESULTADO FINANCEIRO:

2021 2020Receitas financeirasRendimento de aplicação financeira 2.338 1.258Variação monetária ativa 8 1.188Subtotal 2.346 2.446Despesas financeirasJuros (12.229) (11.736)Variação monetárias passiva (22.545) (10.634)Outras despesas financeiras (89) (2.640)Subtotal (34.863) (25.010)Resultado Financeiro Total (32.517) (22.564)

15. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL: A composição da despesa com imposto de renda e contri-buição social em 31 de dezembro de 2021, que é apurado trimestralmente, é a seguinte:

Imposto de

renda Contribuição

Social 2021 2021Receita bruta de vendas 50.152 50.152 Percentual de presunção de lucro Vendas dos produtos 8,0% 12,0%Lucro presumido 4.012 6.018 Outras receitas:Receitas financeiras 2.346 2.346 Outras Receitas 116 116 Total 2.462 2.462 Base de tributação 6.474 8.480 Imposto de renda - 15% (971) - Imposto de renda adicional - 10% (*) (623) - Contribuição social - 9% - (763)Total (1.595) (763)

(*) Calculado sobre a parcela da base de tributação que excede o valor de R$60 mil/por trimestre.Em 31 de dezembro de 2020:

Imposto de

renda Contribuição

Social 2020 2020Receita bruta de vendas 47.220 47.220Percentual de presunção de lucro Vendas dos produtos 8,0% 12,0%Lucro presumido 3.778 5.666Outras receitas:Receitas financeiras 2.446 2.446Total 2.446 2.446Base de tributação 6.224 8.113Imposto de renda - 15% (934) -Imposto de renda adicional - 10% (*) (598) -Contribuição social - 9% - (730)Total (1.532) (730)

(*) Calculado sobre a parcela da base de tributação que excede o valor de R$60 mil/por trimestre16. COBERTURA DE SEGUROS: Em 31 de dezembro de 2021, a Companhia possuía contratos com as seguin-tes coberturas de seguros:

Abrangência CoberturaImportância

segurada VigênciaResponsabilidade civil Responsabilidade Civil Geral (fase de Operação) 80.000 04/10/2022

Riscos operacionais

Cobertura para prejuízos decorrentes dos riscos cober-tos, causados a Edifícios, Instalações, Maquinismos, Móveis, Utensílios, Mercadorias e Matérias Primas, durante a operação do empreendimento 306.827 04/10/2022

17. INSTRUMENTOS FINANCEIROS E GESTÃO DE RISCOS: A Companhia entende que os instrumentos finan-ceiros, que estão reconhecidos nas demonstrações financeiras pelo seu valor contábil, são substancialmente similares aos que seriam obtidos se fossem negociados no mercado, e a Administração entende que os va-lores registrados se aproximam de seu valor justo. A seleção dos ativos e passivos apresentados nesta nota explicativa ocorreu em razão de sua relevância. Não é prática da Companhia contratar instrumentos finan-ceiros para fins especulativos. Em 31 de dezembro de 2021 e de 2020, a Companhia não detinha instrumen-tos financeiros derivativos ou outros instrumentos de riscos semelhantes. a) Valor justo dos instrumentos financeiros: Valor justo é o montante pelo qual um ativo poderia ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes com conhecimento do negócio e interesse em realizá-lo, em uma transação em que não há favoreci-dos. O conceito de valor justo trata de inúmeras variações sobre métricas utilizadas com o objetivo de men-surar um montante em valor confiável. A apuração do valor justo foi determinada utilizando as informações de mercado disponíveis e metodologias apropriadas de avaliação. Entretanto, um julgamento considerável é necessário para interpretar informações de mercado e estimar o valor justo. Algumas rubricas apresentam saldo contábil equivalente ao valor justo. Essa situação acontece em função desses instrumentos financei-ros possuírem características similares aos que seriam obtidos se fossem negociados no mercado. O uso de diferentes metodologias de mercado pode ter um efeito material nos valores de realização estimados.

As operações com instrumentos financeiros estão apresentadas em nosso balanço pelo seu valor contábil, que equivale ao seu valor justo.

Valor contábil e valor justo31/12/2021 31/12/2020

Ativos financeirosCaixa e equivalentes de caixa 6.973 8.838Aplicações financeiras 42.388 42.259Contas a receber 6.179 5.437Passivos financeirosFornecedores 3.788 7.168Debêntures 242.809 228.512

b) Categorias de instrumentos financeiros: A seguir demostramos a classificação dos instrumentos financeiros e seus saldos contábeis:

31/12/2021 31/12/2020Custo

TotalCusto

Totalamortizado amortizadoAtivos financeirosCaixa e equivalente de caixa 6.973 6.973 8.838 8.838Aplicações financeiras 42.388 42.388 42.259 42.259Contas a receber 6.179 6.179 5.437 5.437Total 55.540 55.540 56.534 56.534Passivos financeirosFornecedores 3.788 3.788 7.168 7.168Debêntures 242.809 242.809 228.512 228.512Total 246.597 246.597 235.680 235.680

c) Exposição a riscos de taxas de juros: A Companhia está exposta a riscos normais de mercado, relacionados às variações do Certificado de Depósitos Interfinanceiros - CDI e outros ativos de renda fixa, relativos às taxas de juros das aplicações financeiras. Os instrumentos financeiros sujeitos ao risco da taxa de flutuação da CDI e fundos de investimento, em 31 de dezembro de 2021 e de 2020 era:Ativos financeiros 31/12/2021 31/12/2020Aplicação financeira em CDB 30.149 22.839Fundo de investimento 18.929 28.008Total 49.078 50.847

As aplicações financeiras possuem condições de contratação atuais semelhantes àquelas em que eles se originaram, portanto, os valores de mercado são iguais aos valores contábeis. Essas aplicações financeiras foram consideradas como equivalentes de caixa ou como aplicações financeiras vinculadas, a depende da conta em que está aplicada. d) Risco de estrutura de capital (ou risco financeiro): Decorre da escolha entre capital próprio (aportes de capital e retenção de lucros) e capital de terceiros que a Companhia faz para financiar suas operações (estrutura de capital). Para mitigar os riscos de liquidez e otimizar o custo médio ponderado do capital, a Companhia monitora permanentemente os níveis de endividamento de acordo com os padrões de mercado e respeitando o cumprimento das cláusulas contratuais previstas em contra-tos de empréstimos e financiamentos. e) Risco de liquidez: A previsão de fluxo de caixa é preparada pela Companhia onde são monitoradas as previsões contínuas das exigências de liquidez para assegurar que a Companhia tenha caixa suficiente para atender às necessidades operacionais. Essa previsão leva em consi-deração o financiamento existente e a geração de caixa da Companhia. A tabela a seguir mostra em detalhes o prazo de vencimento contratual restante dos principais ativos e passivos financeiros não derivativos da Companhia e os prazos de amortização contratuais. A tabela foi elaborada de acordo com os fluxos de caixa não descontados dos ativos e passivos financeiros com base na data mais próxima em que a Companhia deve realizar e/ou quitar os respectivos saldos. A tabela inclui os fluxos de caixa dos juros e do principal. Na medida em que os fluxos de juros são pós-fixados, o valor não descontado foi obtido com base nas curvas de juros no encerramento do exercício. O vencimento contratual baseia-se na data mais recente em que a Companhia deve realizar e/ou quitar os respectivos saldos. Passivos financeiros 2022 2023 2024 2025 +2026 TotalFornecedores 3.788 - - - - 3.788Outras contas a pagar 1.296 - - - - 1.296Debêntures 23.115 24.383 24.041 25.437 338.361 435.338Total 28.199 24.383 24.041 25.437 338.361 440.422

f) Análise de sensibilidade para exposição de taxa de juros: A Companhia possui exposição a taxas de juros em suas aplicações financeiras vinculados ao CDI. O saldo de aplicações financeiras atreladas ao CDI é de R$49.078. A Administração considera que a exposição ao CDI não possui alta sensibilidade. g) Riscos regu-latórios: As atividades da Companhia, assim como de seus concorrentes são regulamentadas e fiscalizadas pela ANEEL. Qualquer alteração no ambiente regulatório poderá exercer impacto sobre as atividades da Companhia. Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2021 não houve alterações que impactassem no negócio da Companhia. 18. RESULTADO POR AÇÃO: O resultado por ação básico é calculado por meio da divisão do resultado do período atribuído aos detentores das ações ordinárias e preferenciais pela quan-tidade média ponderada de ações ordinárias e preferenciais disponíveis durante o período. O resultado por ação diluído é calculado por meio da divisão do resultado atribuído aos detentores das ações ordinárias e preferenciais pela quantidade média ponderada das ações ordinárias e preferenciais disponíveis durante o exercício, mais a quantidade média ponderada de ações ordinárias que seriam emitidas no pressuposto do exercício das opções de compra de ações com valor de exercício inferior ao valor de mercado. O quadro a seguir apresenta os dados de resultado e quantidade de ações utilizadas no cálculo do resultado por açãopara cada um dos períodos apresentados na demonstração de resultados: 31/12/2021 31/12/2020Resultado (4.931) (473)Média ponderada das ações ordinárias disponíveis (em milhares) 38.443 38.443Média ponderada das ações preferenciais disponíveis (em milhares) 2.136 2.091Resultado por ação ordinárias básico e diluído - R$ (0,000) (0,000)Resultado por ação preferenciais básico e diluído - R$ 0,756 0,606

O resultado por ação não se confunde diretamente com os dividendos, os quais possuem metodologia es-pecífica para o cálculo. 19. TRANSAÇÕES QUE NÃO AFETARAM O CAIXA: A seguir as transações do exercício que não afetaram o caixa e equivalentes de caixa: 2021 2020Provisão para gastos socioambientais 1.663 790Retenção de fornecedores - imobilizado - 230Aumento de capital com bens Imóveis - 593Redução de capital com absorção de prejuízos - 24.934Aumento de capital com reservas - 7.100

20. COMPROMISSOS: A Companhia possui contrato de venda de energia celebrados e, por isso, tem a obri-gação de fornecê-la aos compradores conforme detalhado na nota explicativa nº 1. 21. AUTORIZAÇÃO PARA EMISSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS: A diretoria da Companhia aprovou e autorizou a emissão dessas presentes demonstrações financeiras em 18 de fevereiro de 2022, nas quais consideram os even-tos subsequentes ocorridos até esta data, que pudessem ter efeito sobre estas demonstrações financeiras, quando requeridos.Composição do Conselho de Administração: Márcio Barata Diniz - Presidente; Antônio Walter dos Santos Pinheiro Filho - Conselheiro; e Walter Nunes Seijo Neto - Conselheiro. Composição da Diretoria: Márcio Barata Diniz – Diretor Presidente; e Rodrigo Furst Gonçalves Silva - Diretor. Contador: Wilian Calixto de Assis - CRC BA 017.114/O-5 - CPF 783.633.578-04.

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAos Acionistas, Conselho e Administração da Tibagi Energia SPE S.A.. Opinião: Examinamos as demonstra-ções financeiras da Tibagi Energia SPE S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2021 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstra-ções financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Tibagi Energia SPE S.A. em 31 de dezembro de 2021, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Base para opinião: Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Principal assunto de auditoria: Principal assunto de auditoria é aquele que, em nosso julgamento profissio-nal, foi o mais significativo em nossa auditoria do exercício corrente. Esse assunto foi tratado no contexto de nossa auditoria das demonstrações financeiras como um todo e na formação de nossa opinião sobre essas demonstrações financeiras, e, portanto, não expressamos uma opinião separada sobre esse assunto.Cláusulas financeiras restritas (“Covenants”). Em 31 de dezembro de 2021, a Companhia possui o montante de R$ 242.809 mil referente a dívida com debenturistas, cuja respectiva escritura incluí cláusulas restritivas (“covenants”) de natureza financeira, em especial a manutenção do índice de cobertura do serviço da dívida (“ICSD”) de 1,20 ou superior, sendo que se estiver entre 1,10 e 1,20, a Companhia terá que cumprir outras condições previstas na escritura. Esse assunto está divulgado na nota explicativa nº 8 às demonstrações financeiras. O monitoramento desse assunto foi considerado dada a relevância das debêntures nas demons-trações financeiras da Companhia. Dessa forma, nossos procedimentos de auditoria incluíram, entre outros: (i) entendimento do ambiente de controle interno da Companhia aplicado no monitoramento e apuração dos índices financeiros; (ii) leitura e entendimento dos termos contratuais que determinam as cláusulas res-tritivas firmadas junto às instituições financeiras; (iii) recálculo aritmético do índice financeiro, considerando as premissas determinadas nos contratos; (iv) análise das divulgações realizadas nas demonstrações finan-ceiras. Com base nos procedimentos de auditoria efetuados relacionados acima, e nas evidências de audito-ria obtidas que suportam os nossos testes, entendemos que os procedimentos adotados pela Administração para monitoramento do cumprimento dos covenants, assim como as respectivas divulgações na nota expli-cativa nº 8, são aceitáveis no contexto das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Responsabili-dades da Administração pelas demonstrações financeiras: A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de de-monstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando e divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a Administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras: Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e inter-nacionais de auditoria sempre detecta as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as nor-mas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo pro-fissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. • Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia. • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração.: • Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obti-das, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significati-va em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar a atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional.. • Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com a admi-nistração a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que iden-tificamos durante nossos trabalhos. Dos assuntos que foram objeto de comunicação com a Administração, determinamos aqueles que foram considerados como mais significativos na auditoria das demonstrações financeiras do exercício corrente e que, dessa maneira, constituem os principais assuntos de auditoria. Des-crevemos esses assuntos em nosso relatório de auditoria, a menos que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pública do assunto, ou quando, em circunstâncias extremamente raras, determinarmos que o assunto não deve ser comunicado em nosso relatório porque as consequências adversas de tal comunicação podem, dentro de uma perspectiva razoável, superar os benefícios da comunicação para o interesse público.Salvador, 23 de fevereiro de 2022DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Paulo Ferreira SilveiraAuditores Independentes Ltda. ContadorCRC nº 2 SP 011609/O-8 “F” BA CRC nº 1 BA 028799/O-3

PASSIVOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Nota explicativa 31/12/2021 31/12/2020CIRCULANTEFornecedores 7 3.788 7.168 Debêntures 8 16.215 13.886 Obrigações sociais e tributárias 1.053 679 Provisão para gastos socioambientais 9 3.938 3.130 Outras contas a pagar 1.296 1.625 Total do passivo circulante 26.290 26.488 NÃO CIRCULANTEDebêntures 8 226.594 214.626 Provisão para gastos socioambientais 9 1.041 2.084 Total do passivo não circulante 227.635 216.710 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 10Capital social 19.752 29.752 Reservas de capital 2.900 2.900 Prejuízos acumulados (5.404) (473)Total do patrimônio líquido 17.248 32.179 TOTAL DOS PASSIVOS E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 271.173 275.377

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Relatório da Administração do exercício social de 2021: A Administração da Tibagi Energia SPE S.A. (“Companhia”), em cumprimento às determinações legais, apresenta aos seus acionistas, para apreciação em Assembleia Geral Ordinária, as Demonstrações Financeiras e o Relatório dos Auditores Independentes, relativos ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2021. Comercialização de Energia: Os Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado, firmados no âmbito do Leilão 03/2015, no montante total de 19 MWmédios, equivalentes a 90,5% da Garantia Física, continuam em vigor, sendo que o preço da energia vigente ao longo do ano 2021 foi de R$ 274,41/MWh. Para tal montante, a Companhia aderiu à Repactuação do Risco Hidrológico na modalidade SP100 suportando, em contrapartida, o pagamento do respetivo

prêmio de risco, que para o ano 2021 teve o valor de R$ 23,34/MWh. O saldo da garantia física não contratada no Ambiente Regulado - 2 MWmédios - foi negociado ao longo do ano no mercado livre, conforme política definida pela Companhia. A receita operacional bruta do exercício de 2021 foi de R$ 50,152 milhões. Meio Ambiente: Todas as licenças ambientais necessárias às atividades da Companhia, seguem válidas e vigentes, tendo todos os programas ambientais previstos sido devidamente implementados. Seguros: A Companhia possui apólices de seguro de Risco Operacional e Responsabilidade Civil vigentes e contratadas junto a seguradoras de primeira linha. Operação e Manutenção: A operação da usina é continua sendo comandada remotamente, a partir do centro de operações de empresa terceira especializada. Já a rotina de manutenções

e operação local, quando necessária, seguem à cargo do corpo próprio de empregados da Companhia. Endividamento: A Companhia efetivou em julho/2019 a primeira emissão de Debêntures Simples, não conversíveis em ações da espécie com garantia real, com garantia adicional fidejussória, em série única.. Em 31.12.2021 o saldo devedor apurado foi de R$ 242,8 milhões. Resultado do Exercício: No exercício de 2021, a Companhia apurou prejuízo de R$ 4,931 milhão, resultado impactado principalmente pelas despesas financeiras com o financiamento. Aproveitamos a oportunidade para agradecer aos acionistas, empregados, fornecedores e agentes do Setor Elétrico, que contribuíram para o êxito das atividades da Companhia ao longo do exercício social de 2021. Belo Horizonte, 31 de dezembro de 2021. A Administração.

8ECONOMIA

BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 25 DE FEVEREIRO DE 2022

Construção prevê perdas com possível liberação

Economista avalia medida como “eleitoreira”

Verba pode ajudar a quitar dívidas e elevar consumo

BIANCA ALVES

O governo acena com a liberação de R$ 30 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para 40 milhões de traba-lhadores que têm saldo nas contas do fundo e que serão autorizados a sacar até R$ 1.000,00. Esta foi uma das propostas do governo federal para aquecer a economia anunciada pelo ministro Paulo Guedes. Se confir-mada a nova rodada, será a terceira vez que o governo Bolsonaro liberará saques extraordinários dos recursos do FGTS. A primeira foi em 2019, com o saque imediato, e a segunda em 2020, como recurso emergencial durante a pandemia da Covid-19.

“O Fundo de Garantia é o posto Ypiranga do Paulo Guedes. Como é um fundo privado que tem dinhei-ro, toda vez que precisa, o governo parte para cima dele”, critica o presidente da Câmara da Indústria da Construção Civil da Fiemg, Geraldo Linhares.

“Esses recursos não vão girar a economia. O bene-ficiado não vai comprar fo-gão, vai pagar o que está devendo, e, na maioria das vezes, é o banco, o que só alimenta o setor financeiro. Na construção civil, você vai movimentar 97 setores de uma cadeia que começa no transporte dos trabalhadores para a obra e termina na entrega das chaves”, afirma Linhares, à frente de uma câmara que reúne sindicatos patronais e fornecedores da indústria da construção, Co-pasa, Crea, SME, entre seus 30 integrantes.

Sua desaprovação se junta à de vários representantes do segmento da construção civil, que tem no FGTS sua princi-pal fonte de financiamento, e que reagiram veemente-mente contra o plano do governo. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (Cbic) mandou carta ao Ministério da Economia para

alertar sobre as consequên-cias caso um novo saque do FGTS seja aprovado.

Para a indústria da cons-trução, o fundo representa a garantia do patrimônio do trabalhador e gera oportu-nidades para novos postos de trabalho formais. Além disso, contribui para tornar as cidades mais seguras e

salubres por participar da expansão da infraestrutura no País, permitindo acesso à moradia digna aos cidadãos.

Segundo o presidente da Cbic, José Carlos Martins, o FGTS não deve ser perce-bido como complemento de renda. “É funding para investimentos, é geração de bem-estar, emprego e renda para a população”, enfatizou.

De acordo com ele, é criada uma falsa impressão de que o saque irá ajudar na economia. “Não é verdade. Fizemos em outros momentos análise posterior e o pequeno ganho que traz é muito inferior ao que perdemos. Perde--se o emprego gerado na contratação de habitações e saneamento”, ressaltou.

O Sinduscon-MG apoia o posicionamento da câmara. “O FGTS foi criado para financiar habitação, infraes-trutura e saneamento, e isso tem uma lógica”, aponta o presidente do sindicato, Re-nato Michel. Ele conta que tais recursos se destinam em especial a habitações mais econômicas, como as dos programas habitacionais do governo.

Elas são financiadas prin-cipalmente pelos recursos de quem não saca o fundo, porque essas pessoas têm empregos mais estáveis e

bem remunerados. “Ou seja, é um processo Robin Hood, pelo qual quem tem mais saldo financia a casa própria de quem mais precisa”, de-fine Michel.

“A construção de um novo lar gera muito mais do que benefícios econômicos: gera bem-estar social, e isso tem um valor incalculável. Não

se pode desviar os recursos do FGTS dessa finalidade”, critica, com veemência, o pre-sidente do Sinduscon-MG.

“O volume é limitado e menos pessoas vão poder sacar para financiar sua casa própria”, diz Michel. Para ele, não tem sentido destinar aos bancos, que são os credores

SAQUE DO FGTS

CHARLES SILVA DUARTE / ARQUIVO DC

Setor calcula que, a cada R$1 bilhão de investimento em habitação, gera-se 24 mil empregos

Para setor, que desaprova proposta do governo federal, medida vai afetar geração de empregos e será insuficiente para girar economia

“Esses recursos não vão girar a economia. O beneficiado não vai comprar fogão, vai pagar o que está devendo, e, na maioria das vezes, é o banco, o que só alimenta o setor financeiro”

Ao anunciar no início da semana a possibilidade de nova rodada de saques do FGTS, Paulo Guedes afirmou que “há várias iniciativas que podemos ter daqui até o final do ano que devem ajudar a economia a crescer”, referindo-se a medidas como programas de crédito para empresas, corte de IPI para ajudar as indústrias e progra-ma de criação de empregos, além dos saques do FGTS.

“Podemos mobilizar re-cursos do FGTS também, porque são fundos privados, são pessoas que têm recursos lá e estão passando dificul-dade. Às vezes o cara está devendo dinheiro no banco e está credor no fundo. Por que não pode sacar dessa conta e liquidar a dívida dele do outro lado?”, completou o ministro da Economia.

O vice-presidente da As-sociação Comercial e Empre-sarial de Minas (ACMinas), Ruy Araújo, concorda com o ministro. “Este dinheiro vai beneficiar uma pessoa que está sendo mal remunerada pelo FGTS e vai pagar uma dívida que cobra juros bem maiores”, aponta o dirigente. “Resolve a vida de quem está pendurado e o libera inclusive para que ele possa voltar a consumir”, completa.

Araújo observa, porém, que a medida não pode pre-judicar a construção civil, que, segundo ele, puxa o

desenvolvimento do País. “O que a gente sabe é que o governo está arrecadando como nunca, foram 16% além da inflação em janeiro. E se ele quiser investir em habitação popular ou infraestrutura, tem dinheiro para isso. Se tem até para aquele fundo eleitoral de R$ 5 bilhões”, alfineta.

Para o professor de Eco-nomia e Finanças da UNA, Cleyton Izidoro, a liberação é excelente para o consumo. “É uma maneira das pessoas voltarem a comprar, porque o dinheiro chega numa hora em que elas não esperavam. Você coloca esse dinheiro para rodar e aquece a indústria, o comércio e os serviços e tem uma melhora na economia, sem aumentar o endivida-mento do governo”, sustenta.

De acordo com Izidoro, a questão básica é onde alo-car esse recurso para que ele possa gerar mais empregos. “O resultado é mais visível e mais rápido quando se coloca o dinheiro na mão da popu-lação, que gasta na indústria e no comércio. Se ele for di-recionado para a indústria, não se consegue resposta a curto prazo”, explica.

“Mas não é uma ferramenta sustentável, ela é pontual e seu objetivo é conseguir uma melhora agora. Lá na frente, devem ser criados outros estímulos para a economia”, conclui o professor. (BA)

Para o economista Paulo Bretas, coordenador da As-sociação Brasileira de Eco-nomistas pela Democracia (Abed-MG), o saque do FGTS é mais uma “medida eleitoreira” proporcionada pelo aumento de arrecada-ção. “Estou acompanhando os movimentos políticos da caneta do governo fe-deral. Como estão atrás do principal adversário nas pesquisas, estão en-trando no tudo ou nada de um triste populismo de direita”, lamenta.

Segundo Bretas, a me-dida é boa para os bancos, que vão ter parte das dí-vidas pagas pela liberação do dinheiro. E é ruim para a indústria da construção

porque resulta em menos recursos para o empréstimo habitacional via FGTS.

“Toda vez que se cons-trói, seja habitação ou infra-estrutura, você está gerando empregos e renda na cons-trução civil. Se você oferece crédito farto e barato, irá estimular essa indústria que irá construir mais”, explica o economista.

“Agora, se colocar di-nheiro na mão das pes-soas desse jeito, elas vão comprar comida, pagar dívidas e sangrar o fundo de financiamento habita-cional mais importante do Brasil. O povo precisa de emprego e um programa de renda mínima perma-nente”, indica Bretas. (BA)

da maioria das dívidas a serem pagas, recursos que criam empregos de longo prazo, em obras que podem durar dois ou três anos.

O setor calcula que, a cada R$1 bilhão de investimento

em habitação, gera-se cerca de 24 mil empregos. Nos últimos dois anos, em plena pandemia, a construção civil criou 500 mil dos atuais 2,5 milhões de empregos no setor. “Mas nós já tivemos

3 milhões, ou seja, temos muita estrada para andar. Se o dinheiro for desviado para o consumo, vai beneficiar a indústria da China e não a economia brasileira”, finaliza o dirigente.

EDITAL DE LEILÃO DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA

Ana Claudia Carolina Campos Frazão, Leiloeira inscrita na JUCESP sob o nº 836, com escritório Rua Hipódromo, 1141, sala 66, Mooca, São Paulo/SP, devidamente autorizada pelo Credor Fiduciário autorizada pelo Credor Fiduciário ITAÚ ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS LTDA, CNPJ/MF nº. 00.000.776/0001-01, com sede na Avenida Antônio Massa, nº. 361, Poá/SP, nos termos do Instrumento Particular de Venda e Compra de bem imóvel, Financiamento com Garantia de Alienação e Outras Avenças de nº 00077/329-01, no qual figura como Fiduciante THIAGO BRUNO GONÇAVES CRUZ, CPF/MF nº 078.352.836-11, levará a PÚBLICO LEILÃO de modo Presencial e On-line, nos termos da Lei nº 9.514/97, artigo 27 e parágrafos, no 10 de março de 2.022, às 15h30min, à Rua Hipódromo, 1141, sala 66, Mooca, São Paulo/SP, em PRIMEIRO LEILÃO, com lance mínimo igual ou superior a R$ 413.309,45 (Quatrocentos e Treze Mil Trezentos e Nove Reais e Quarenta e Cinco Centavos), o imóvel objeto da matrícula nº 24.402 do 2º Cartório de Registro de Imóveis de Montes Claros/MG, com a propriedade consolidada em nome do credor Fiduciário constituído por: “Casa residencial atualmente de nº 83, com a frente voltada para a Rua Espinosa, com a área construída de 60,00m², de tijolos, coberta de laje, com todas as suas instalações e dependências, e o seu respectivo terreno e quintal com a área de 250,00m², constituídos por metade do lote nº 45, o qual possui a área de 500,00m², tudo situado a rua Espinosa, esquina da rua Ponte Nova, na vila Aurea, Bairro São João, nesta cidade, sendo os limites totais de todo o referido lote nº 45, os seguintes: Pela frente, com a referida rua Espinosa, na distância de 20,00m, pelos fundos, com o lote 44, na mesma distância de 20,00m, pelo lado direito, com o lote nº 37, na extensão de 25,00m, e, pelo lado esquerdo, com a Rua Ponte Nova, na mesma extensão de 25,00m”. Obs. Ocupado. Desocupação por conta do adquirente, nos termos do art. 30 da lei 9.514/97. Caso não haja licitante em primeiro leilão, fica desde já designado o 22 de março de 2.022, às 15h30min, no mesmo horário e local, para realização do SEGUNDO LEILÃO, com lance mínimo igual ou superior a R$ 206.654,73 (Duzentos e Seis Mil Seiscentos e Cinquenta e Quatro Reais e Setenta e Três Centavos). Todos os horários estipulados neste edital, no site do leiloeiro (www.FrazaoLeiloes.com.br), em catálogos ou em qualquer outro veículo de comunicação consideram o horário oficial de Brasília-DF. O(s) devedor(es) fiduciante(s) será(ão) comunicado(s) na forma do parágrafo 2º-A do art. 27 da lei 9.514/97, incluído pela lei 13.465 de 11/07/2017, das datas, horários e locais da realização dos leilões fiduciários, mediante correspondência dirigida aos endereços constantes do contrato, inclusive ao endereço eletrônico ou por edital, se aplicável, podendo o(s) fiduciante(s) adquirir sem concorrência de terceiros, o imóvel outrora entregue em garantia, exercendo o seu direito de preferência em 1º ou 2º leilão, pelo valor da dívida, acrescida dos encargos e despesas, conforme estabelecido no parágrafo 2º-B do mesmo artigo, ainda que, outros interessados já tenham efetuado lances, para o respectivo lote do leilão. O envio de lances on-line se dará exclusivamente através do site www.FrazaoLeiloes.com.br, respeitado o lance mínimo e o incremento mínimo estabelecido, em igualdade de condições com os participantes presentes no auditório do leilão de modo presencial, na disputa pelo lote do leilão, com exceção do devedor fiduciante, que poderá adquirir o imóvel preferencialmente em 1º e 2º leilão. Os interessados em participar do leilão de modo on-line, deverão se cadastrar no site www.FrazaoLeiloes.com.br, e se habilitar acessando a página deste leilão, clicando na opção HABILITE-SE, com antecedência de até 01 (uma) hora, antes do início do leilão presencial, não sendo aceitas habilitações após esse prazo. A venda será efetuada em caráter “ad corpus” e no estado de conservação em que se encontra. O proponente vencedor por meio de lance on-line ou presencial terá prazo de 24 horas depois de comunicado expressamente pelo leiloeiro acerca da efetiva arrematação do imóvel, condicionada ao não exercício do direito de preferência pelo devedor fiduciante, para efetuar o pagamento, por meio de transferência bancária, da totalidade do preço e da comissão do leiloeiro correspondente a 5% sobre o valor do arremate. A transferência bancária deverá ser realizada por meio de conta bancária de titularidade do arrematante ou do devedor fiduciante, mantida em instituição financeira autorizada pelo BCB - Banco Central do Brasil. As demais condições obedecerão ao que regula o Decreto n° 21.981 de 19 de outubro de 1.932, com as alterações introduzidas pelo Decreto n° 22.427 de 1° de fevereiro de 1.933, que regula a profissão de Leiloeiro Oficial. (JB 1650-02) K-24,25e26/02

ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA – EDITAL DE CONVOCAÇÃOO Presidente da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais/ ASPRA/PMBM, Sgt PM,Marco Antônio Bahia Silva, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo estatuto da entidade, especialmente o artigo 10º inciso I, e em cumprimento aos artigos 7º inciso I e 11º §§ 1º e 2º, convoca seus sócios efetivos para a Assembléia Geral Ordinária a ser realizada no dia 21 de Março de 2022, às 08:00 hs em primeira convocação, e às 08:30 hs em segunda e última convocação, no mesmo dia, na sede da entidade, à rua Álvares Maciel, 108, Santa Efigênia, Belo Horizonte/MG, para tratar exclusivamente da seguinte pauta: 1 - Balanço e relatório financeiro anual da Diretoria, relativo ao exercício de 2021. 2 - Considerando o estado de pandemia da Covid 19, a diretoria de planejamento, deverá providenciar máscaras, álcool em gel para todos os participantes, e cuidar para que cada cadeira seja colocada há 02 (dois) metros de distância uma da outra, no salão social, local da Assembleia Geral Ordinária.A assembleia somente deliberará sobre a pauta deste edital.

Belo Horizonte, 25 de fevereiro de 2022. Marco Antônio Bahia Silva, Sgt PM - Presidente da ASPRA/PMBM

RESULTADO DO PREGÃO 006/2022A Prefeitura Municipal de Itaúna torna público que o resultado – na íntegra – do Pregão Eletrônico nº 006/2022 – Processo Licitatório 007/2022, OBJETO: Aquisição de carnes diversas para uso nas atividades desenvolvidas pela Secretaria Municipal de Educação e pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços, tendo como critério de julgamento o MENOR PREÇO POR ITEM, encontra-se disponível nos sites: www.itauna.mg.gov.br. e www.comprasgovernamentais.gov.br. Itaúna, 24 de fevereiro de 2022. Jackson Flávio Corrêa, Pregoeiro Oficial.

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAÚNA

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DOS EMPREGADOSDOS CORREIOS LTDA - SICOOB COOPERCORREIOS.

NIRE Nº 31400010441 – CNPJ Nº 03.862.898/0001-03Edital de Convocação - Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária - Presencial/Digital

O PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DOS EMPREGADOS DOS CORREIOS LTDA - SICOOB COOPERCORREIOS, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES ESTATUTÁRIAS, CONVOCA OS DELEGADOS DESTA COOPERATIVA EM NÚMERO DE 34 (TRINTA E QUATRO), EM PLENO GOZO DE SEUS DIREITOS SOCIAIS PARA A ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA A SER REALIZADA NO DIA 12 (DOZE) DE MARÇO DE 2022, DE FORMA HIBRIDA OU SEJA PRESENCIAL EM SUA SEDE SITUADA À RUA DOS TUPIS Nº 38 – 20º ANDAR BAIRRO CENTRO – BELO HORIZONTE – ESTADO DE MINAS GERAIS E/OU DE FORMA DIGITAL QUE SERA REALIZADA PELO APLICATIVO “MOOB”, PARA A ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA EM PRIMEIRA CONVOCAÇÃO ÀS 12:00 HORAS COM A PRESENÇA DE 2/3 ( DOIS TERÇOS) DO NÚMERO TOTAL DE DELEGADOS. CASO NÃO HAJA NÚMERO LEGAL PARA INSTALAÇÃO, FICAM DESDE JÁ CONVOCADOS PARA A SEGUNDA CONVOCAÇÃO, ÀS 13:00 HORAS NO MESMO DIA E LOCAL COM A PRESENÇA DE METADE MAIS 1 (UM) DO NÚMERO TOTAL DE DELEGADOS. PERSISTINDO A FALTA DE “QUORUM LEGAL”, A ASSEMBLEIA REALIZAR-SE-Á NO MESMO DIA E LOCAL, EM TERCEIRA E ÚLTIMA CONVOCAÇÃO ÀS 14:00 HORAS COM A PRESENÇA DE, NO MÍNIMO, 10 (DEZ) DELEGADOS, PARA DELIBERAREM SOBRE A SEGUINTE ORDEM DO DIA: PAUTA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA- PRESENCIAL/DIGITAL A ) LEITURA PARA DISCUSSÃO E JULGAMENTO DO RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, PARECER DO CONSELHO FISCAL, BALANÇO GERAL, DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO E DEMAIS CONTAS DO EXERCÍCIO ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2021; B) DESTINAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO DE 2021; C) USO E APLICAÇÃO DO FATES; D) DELIBERAR SOBRE A APROVAÇÃO DE ORÇAMENTO GLOBAL PARA PAGAMENTO DE CÉDULAS E HONORÁRIOS DOS CONSELHEIROS E DIRETORIA; E) DELIBERAR SOBRE FIXAÇÃO DE HONORÁRIOS DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, DA DIRETORIA EXECUTIVA E CÉDULA DE PRESENÇA PARA OS CONSELHEIROS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCAIS. F) BAIXA PATRIMONIAL DE EQUIPAMENTOS/MÓVEIS SEM CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO PELA COOPERATIVA; G) APROVAÇÃO DO REGIMENTO ELEITORAL; H) APROVAÇÃO DA ATUALIZAÇÃO DA POLÍTICA DE SUCESSÃO DE ADMINISTRADORES DO SICOOB, CONFORME ART.4º § 2º DA RESOLUÇÃO CMN 4.878/2020. I) APROVAÇÃO DA ATUALIZAÇÃO DA POLÍTICA INSTITUCIONAL DE GOVERNANÇA CORPORATIVA; J) CRIAÇÃO DE FUNDO PARA EXPANSÃO DO SICOOB COOPERCORREIOS; K) ASSUNTOS DE INTERESSE GERAL SEM CARÁTER DELIBERATIVO.

PAUTA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA- PRESENCIAL/DIGITALA) RETIFICAÇÃO DA DECISÃO DA ASSEMBLEIA DE PAGAMENTO DE PARTICIPAÇÃO NO RESULTADO PARA DIRETORES, DELIBERADO NA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 11 DE DEZEMBRO DE 2021; B) REFORMA PARCIAL DO ESTATUTO SOCIAL NO ARTIGO 45 § 1º; C) ASSUNTOS DE INTERESSE GERAL SEM CARÁTER DELIBERATIVO. BELO HORIZONTE, 24 DE FEVEREIRO DE 2022.

MAURO EUSTÁQUIO INÁCIO - PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Gustavo Costa A. Oliveira, Leiloeiro MAT. JUCEMG nº 507, realizará os leilões online, por meio do Portal: www.gpleiloes.com.br. Abertura: 28/02/22. Encerramento: 23/03/22 a partir 14 hs. Bens: Eletrônicos e mobiliários. Comitentes: Diários Associados Press S/A. Informações sobre visitação e edital completo pelo site ou tel. (31) 3241-4164.

Elera Renováveis Minas Gerais S.A.CNPJ/MF nº 02.260.955/0001-03

Demonstrações financeiras dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2021 e 2020 (Em Milhares de Reais)Balanços Patrimoniais

Ativo 2021 2020Circulante 2.360 4.456Caixa e equivalentes de caixa 1.139 103Contas a receber 497 1.850Despesas antecipadas 60 41Estoques 633 617Empréstimos a receber – 1.155Impostos a recuperar 29 688Outras contas a receber 2 2Não circulante 28.028 27.481Depósitos judiciais 24 24Impostos a recuperar - LP 375 375Imobilizado 25.059 26.744Arrendamento Mercantil 2.570 338Total do ativo 30.388 31.937

Passivo 2021 2020Circulante 2.655 1.711Contas a pagar 786 1.009Impostos e contribuições a recolher 552 473Dividendos a pagar 109 109Arrendamento 1.131Outras contas a pagar 77 120Não circulante 1.904 238Arrendamento - LP 1.904 238Total do passivo não circulantePatrimônio líquido 25.829 29.988Capital social 14.429 14.429Reservas de lucros 5.308 8.816Ajuste de avaliação patrimonial 6.092 6.743Total do passivo e do patrimônio líquido 30.388 31.937

Demonstrações do Resultado2021 2020

Receita operacional líquida 5.159 9.320Custo de geração de energia (7.265) (7.982)Lucro bruto (2.106) 1.338Despesas operacionaisGerais e administrativas (2.079) (2.021)Outras despesas operacionais 577 620

(1.502) (1.401)Prejuízo operac. antes do resultado financeiro (3.608) (63)Resultado financeiroReceitas financeiras 153 1.111Despesas financeiras (132) (25)

21 1.086Prejuízo antes do IRPJ e da CSLL (3.587) 1.023Imposto de renda e contribuição socialCorrente (572) (567)Lucro (Prejuízo) líquido do exercício (4.159) 456

A DiretoriaÉrica Moraes da Costa Lisboa Ferreira

Contadora - CRC: RJ-119036-O

Hamilton Ferreira da Silva Controller - CRC: ISP-217225-O

Carlos Gustavo Nogari Andrioli - DiretorNilton Leonardo Fernandes de Oliveira - Diretor

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Capital

social

Reservas de lucros Ajuste de avaliação

patrimonial

Lucros (prezuízos)

acumulados

Total do patrimônio

líquidoReserva

legalDividendo

complementarSaldos em 31/12/19 14.429 1.300 8.324 7.491 – 31.544Realização da avaliação patrimonial – – – (748) 748 –Declaração de dividendos ocorridas no exercício – – (1.903) – – (1.903)Lucro do exercício – – – – 456 456Constituição de reserva legal – 24 – – (24) –Dividendos mínimos obrigatórios – – – – (109) (109)Reserva de dividendos complementares – – 1.071 – (1.071) –Saldos em 31/12/20 14.429 1.324 7.492 6.743 – 29.988Realização da avaliação patrimonial – – – (651) 651 –Prejuízo do exercício – – – – (4.159) (4.159)Saldos em em 31/12/21 14.429 1.324 7.492 6.092 (3.508) 25.829

O Francisco Alves de Carvalho, torna público conforme determina a lei Municipal n° 5.540/2013 que apresentou à Prefeitura Municipal de Betim o Estudo de Impacto de vizinhança (EIV) para a implantação da ativi-dade de: Holdings de instituições não finan-ceiras, localizada à Rua Espanha, nº765, Ingá, Betim/MG. Conforme determina a Lei n° 5.540/2013, o referido estudo encontra--se à disposição de qualquer pessoa para consulta na Secretaria Municipal de Orde-namento Territorial e Habitação – SORTEH Betim, 23 de Fevereiro de 2022.

SERVIÇO DE IMAGEM DIAGNÓSTICA LTDAEdital de Convocação: ficam convocados os sócios da empresa Serviço de Imagem Diagnóstica Ltda, CNPJ25.460.395/0001-38, Nire 31208192773, para se reunirem em Assembleia Geral Ordinária (AGO), a realizar-se em sua sede, na Rua Domingos Vieira, nº 587, sala 512, Bairro Santa Efigênia, Belo Horizonte, MinasGerais, no dia 28/03/2022, às 19h, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: ago: a) Tomar contas dosadministradores e deliberar sobre os balanços patrimoniais e os resultados econômicos, referente ao exercíciofindo em 31/12/2021; b) Outros assuntos de interesse da sociedade. Aviso: encontram-se à disposição dossócios, na sede da sociedade, os documentos a que se referem o art. 1.078, inciso I do código civil. BeloHorizonte, 24/02/2022, Marcos Lima de Medeiros e Marcos Sales de Rezende. Diretores da Sociedade.

A TRILHA ESTRUTURAS METALICAS LTDA, por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – SEMMAD, torna público que foi concedida atra-vés do Processo Administrativo nº 56.057/2021, a Licença Ambiental Simplificada – LAS – Cadastro – Classe 2, para a atividade fabricação e montagem de estruturas metálicas, localizada na Rodovia BR 381 - Fernão Dias, S/n – KM 483.2, bairro Santo Antônio - Betim/MG.

POLÍTICA9BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 25 DE FEVEREIRO DE 2022

Congresso reage a conflito na UcrâniaBrasília - Parlamentares e

órgãos colegiados do Con-gresso Nacional reagiram ontem às notícias de invasão de tropas russas na Ucrâ-nia e condenaram a ação, cobrando dos envolvidos uma saída pela diplomacia e pelo diálogo.

Enquanto uns aproveita-ram para “encorajar” o Brasil a atuar no âmbito diplomá-tico, outros cobraram do governo brasileiro condene a invasão.

O presidente do Sena-do, Rodrigo Pacheco (PSD--MG), afirmou em nota que acompanha com “crescente preocupação o agravamento do conflito entre Rússia e Ucrânia”. O senador lembrou do potencial de impactos político, econômico e social “difíceis mesmo de imagi-nar” da atual crise.

“Consoante a política ex-terna brasileira, que historica-mente tem-se orientado pela busca da paz e pela solução negociada dos conflitos inter-nacionais, como presidente do Congresso Nacional e, em nome de meus pares, reafirmamos a necessida-de de um diálogo amplo, pacífico e democrático com vistas a uma rápida solução negociada que contemple os legítimos interesses das partes envolvidas”, afirmou.

Na mesma linha, o pre-sidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), publicou no Twitter, apontando para a necessidade de “paz, en-tendimento e que as duas nações busquem os caminhos diplomáticos”.

“O mundo já enfrenta o luto de milhões de perdas da pandemia de Covid-19. À medida que voltamos à normalidade, assistimos uma escalada sem precedentes en-tre Rússia e Ucrânia”, postou o deputado.

O presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, deputado Aécio Neves (PSDB-MG), afirmou que o colegiado repudia de forma “veemente” a ação militar contra a Ucrânia.

“Os bombardeios russos contra a Ucrânia, país so-berano que conquistou sua

Independência em 1991, violam as regras e normas internacionais e deve ser fortemente condenado pelas instâncias multilaterais e os governos democráticos”, afirmou em nota o presidente do colegiado.

Já o vice-presidente da mesma comissão da Câmara, deputado federal Rubens Bueno (Cidadania-PR), de-fendeu que o Brasil condene de forma veemente a ação militar da Rússia. Bueno lembrou da visita recente do presidente Jair Bolsonaro à Rússia, quando a crise no leste da Ucrânia já se dese-nhava e classificou-a de “no mínimo, uma irresponsabi-lidade”.

“O Brasil não pode fa-zer vista grossa para mega-lomania do presidente da Rússia, Vladimir Putin. Ele invadiu um país soberano e está colocando em risco toda estabilidade mundial”, disse o vice-presidente da CRE, ressaltando que a soberania e a autodeterminação dos povos é princípio basilar de nossa democracia.

Por meio das redes sociais, outros parlamentares tam-bém se manifestaram contrá-rios à invasão e favoráveis a uma solução negociada.

O vice-líder do governo no Senado Carlos Viana (MDB--MG) disse, usou publicação em seu Twitter para defender a soberania.

“O ataque não provocado da Rússia aos ucranianos mostra o quanto é necessário uma nação que tenha controle do próprio território, capaci-dade de defesa e diplomacia ativa”, afirmou Viana.

A senadora Simone Tebet (MDB-MS), pré-candidata do MDB à Presidência, afirmou, também na rede social, que os impactos no conflito no leste da Ucrânia já podem ser percebidos nos demais países, bolsas de valores e alta do preço do petróleo, com consequências negati-vas, como inflação e fome, para o Brasil. A parlamentar

também cobrou ação do Ita-maraty e do governo federal no âmbito diplomático e de auxílio aos brasileiros que se encontram na região.

“O Itamaraty precisa pres-tar assistência imediata aos brasileiros, garantir sua se-gurança e tirá-los da área de conflito”, publicou.

“E o governo federal pre-cisa deixar claro que nosso

respeito é à soberania e aos princípios de não intervenção territorial e que estaremos lutando por uma solução de paz, através do diálogo e da diplomacia. Que Deus tenha misericórdia… As consequ-ências da guerra invisível da fome e da miséria podem ser mais sangrentas”, postou Tebet.

O senador Jaques Wagner

(PT-BA) afirmou no Twit-ter que “é deplorável que a diplomacia perca para a beligerância. A ninguém in-teressam as guerras, que só resultam em destruição, fome e mortes. O diálogo é sempre o melhor caminho pra solução de conflitos. Nunca é demais lembrar: toda guerra se sabe como começa e não se sabe como termina”. (Reuters)

RELAÇÕES EXTERIORES

Presidentes do Senado e da Câmara fazem pedidos de uma solução negociada para a guerra no Leste europeu

“O Brasil não pode fazer vista grossa para megalomania do presidente da Rússia, Vladimir Putin. Ele invadiu um país soberano e está colocando em risco toda estabilidade mundial”

Brasília - O Brasil não tem condições de realizar no momento uma operação de resgate de brasileiros na Ucrânia devido ao fe-chamento do espaço aéreo, mas um plano de retirada do território ucraniano será colocado em prática assim que houver condições, dis-se ontem o secretário de Comunicação e Cultura do Itamaraty, embaixador Leonardo Gorgulho.

Não há definições, ain-da, sobre como ou quando esse processo de retirada de brasileiros por meio terrestre ocorrerá. Segun-do o secretário, também haverá a possibilidade de incluir argentinos, chilenos, uruguaios e paraguaios na operação, a pedido desses países.

“A embaixada do Brasil ou a de qualquer outro país não tem condições de fazer operações de resgate”, disse o embaixador, recomendan-do que brasileiros que estão em Odessa sigam para a Moldávia, enquanto aqueles que se encontram em Lviv procurem se deslocar para a Polônia.

A recomendação geral é que os brasileiros na re-gião leste da Ucrânia, mais próxima à fronteira com a Rússia, movam-se para o oeste, seja por transportes locais ou meios próprios. Aqueles sem condições de deslocamento por meio próprio devem chegar a Kiev e entrar em contato imediatamente com a em-baixada.

Para os que já se encon-

tram em Kiev, a recomen-dação é que respeitem o toque de recolher e busquem abrigo em locais distantes de instalações militares, infraestruturas de energia ou de comunicações.

“Não há momento de-finido sobre quando essa evacuação poderá ocorrer por via terrestre”, disse Gor-gulho em uma entrevista no Palácio do Planalto, em Brasília.

“São pré-requisitos fun-damentais uma avaliação sobre a segurança no trajeto, a disponibilidade de meios e a possibilidade de que os brasileiros beneficiários desloquem-se ao ponto de encontro”, explicou. “Assim que estejam dadas as con-dições, respeitados os três eixos que mencionei, será

feita a evacuação.”Segundo o secretário, es-

tima-se que 500 brasileiros encontrem-se na Ucrânia. Desses, 160 já se cadastra-ram junto à embaixada, de forma a receberem infor-mações atualizadas sobre as recomendações e planos de retirada. Gorgulho lem-brou da necessidade que os cidadãos no país façam esse cadastro.

Mais cedo, jogadores de futebol brasileiros que atuam na Ucrânia e suas famílias pediram ajuda pelas redes sociais para consegui-rem sair do país. Em um vídeo, o grupo de cerca de 20 pessoas, entre jogadores, suas esposas e filhos, pede ajuda para ter informações e conseguir deixar a Ucrânia. (Reuters)

Itamaraty: não há condições para resgate

ASCEMIG – Associação dos Servidores Civis do Estado de Minas Gerais – CNPJ: 20.472.361/0001-48 – EDITAL – A ASCEMIG – Associação dos Servidores Civis do Estado de Minas Gerais comunica a to-dos nossos associados que infelizmente este ano não renovaremos a Apólice de Vida em Grupo e Acidentes Pessoais Coletivo junto à AXA Seguros, a mesma nos solicitou um reajuste nas taxas no percentual de 43% (quarenta e três por cento), devido ao alto índice de sinistralidade ocorrido nos últimos dois anos 2020/2021. Após intensa consulta no mercado, conseguimos melhores condições e vamos implantar a Apólice de Seguros na Companhia American Life Seguros, com um reenquadramento etário nas taxas de 25% (vinte e cinco por cento) nos prêmios, índice bem menor que o solicitado pela AXA Seguros. Este reajuste é necessário para que se estabeleça o equilíbrio técnico e atuarial da Apólice, conforme previsto nas Condições Gerais da Apólice e Circular SUSEP nº 302 de 19/09/2005, que dispõe sobre as regras complementares do funcionamento e critérios das coberturas de riscos oferecidos em Plano de Seguros. Fica assegurado o direito dos sócios que participam dos Planos de Seguros, de se manifestarem dentro do prazo de 20 dias, caso não concordem, a partir desta publicação. Belo Horizonte, 22 de Fevereiro de 2022.

2ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA E AUTARQUIAS DA COMARCA DE BELO

HORIZONTE/MGEdital de Citação com prazo de 20 (vinte) dias. Dr. Paulo de Tarso Tamburini Souza, MM. Juiz de Direito titular desta Vara, FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que tramita por este Juízo a Ação de Execução de Título Extrajudicial sob o nº 5170163-86.2018.8.13.0024 proposta pelo BANCO DE DESENVOLVIMENTO DE MINAS GERAIS S/A – BDMG, CNPJ nº 38.486.817/0001-94, na pessoa do seu representante legal, em face de 3 IRMÃOS ACESSÓRIOS LTDA. – EPP, CNPJ 04.223.118/0001-30, na pessoa de seu representante legal, GERALDO MAGELA ARAUJO, CPF nº 703.915.726-87, e MARIA APARECIDA MEIRELES ARAUJO, CPF nº 935.754.676-68, tendo por objeto a CITAÇÃO de 3 IRMÃOS ACESSÓRIOS LTDA. – EPP, CNPJ 04.223.118/0001-30, na pessoa de seu representante legal, GERALDO MAGELA ARAUJO, CPF nº 703.915.726-87, e MARIA APARECIDA MEIRELES ARAUJO, CPF nº 935.754.676-68, por estarem em lugar incerto e não sabido, para, querendo, contestarem a ação, no prazo de 20 (vinte) dias, sob as penas da lei. Em caso de revelia, será nomeado Curador Especial. Expedido em 1º de fevereiro de 2022. Sílvia Maria da Mota Cunha Dias, gerente de Secretaria da 2ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias, por ordem do Dr. Paulo de Tarso Tamburini Souza, titular da 2ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte/MG.

BANCO SEMEAR S. A.CNPJ 00.795.423/0001-45 - NIRE 31.3.0001122-4ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA -

PRIMEIRA CONVOCAÇÃOFicam convocados os senhores acionistas do Banco Semear S.A. para a Assembleia Geral Extraordinária a ser realizada no dia 04 (quatro) de março de 2.022 (dois mil e vinte e dois), às 10:00 (dez) horas, na sede social, na Av. Afonso Pena, 3.577 - 2º. e 3º. andares, bairro Serra, CEP 30.130-008, em Belo Horizonte - Minas Gerais, a fim de discutir e deliberar sobre os seguintes assuntos: I) - montante dos créditos dos Juros Sobre o Capital Próprio, realizado em 31 de dezembro de 2021; II) - aumento do capital social da Instituição mediante emissão de novas ações; e III) - alteração do artigo 5º do Estatuto Social. De-verão os acionistas, para participar da Assembleia, exibirem documentos de identificação pessoal e para os que se fizerem representar por procuradores, o(s) mandatário(s) deverá(ão) depositar o(s) respectivo(s) Instrumento(s) de Procuração(ões), contra Recibo, na sede da Instituição, até 05 (cinco) dias antes da data da Assembleia. Belo Horizonte, 23 de Fevereiro de 2.022. BANCO SEMEAR S. A. - CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO - Roberto Willians Silva Azevedo - Presidente e Márcio José Siqueira de Azevedo - Vice-Presidente.

ORGBRISTOL – ORGANIZAÇÕES BRISTOL LTDA.,CONVOCAÇÃO ORGBRISTOL

Não tendo havido quórum legal para a realização da reunião de sócios da Orgbristol – Organizações Bristol Ltda., marcada, em primeira convocação, para o dia 16 de fevereiro de 2022, às 10h00min, fica V. Sa., convocado, em segunda convocação, com qualquer número de sócios, para reunião de sócios da Orgbristol – Organizações Bristol Ltda. a ser realizada no dia 28 de fevereiro de 2022, às 10h00min, no escritório da sociedade, localizado na Rua dos Timbiras, 1940, sala 1817, em Belo Horizonte, Minas Gerais, CEP 30.140-061, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: : (a) Deliberar sobre Balanço Patrimonial e sobre a Demonstração do Resultado do Exercício findo em 31 de dezembro de 2021 da empresa ORGBRISTOL – ORGANIZAÇÕES BRISTOL LTDA., à vista da documentação que está disponível desde o dia 31/01/2022; (b) Eleição da Diretoria, para o período de 02/05/2022 até 01/05/2025; (c) Deliberar sobre Baixa das Filiais 01, 09, 14, 31, 36, 47, 54, 58, 60 e 61, do Estado de Minas Gerais; 03, 04, 07, 10, 11, 13, 15, 16, 45, 46 e 49, do Estado do Espírito Santo; 44, 55, e 62, do Estado do Rio de Janeiro; 42, do Distrito Federal; 51, do Estado de Maranhão; 56, do Estado de Goiás; e 57, do Estado de Amazonas; (d) Outros assuntos de interesse dos sócios. Belo Horizonte, 21 de fevereiro de 2022.”

PATRÍCIA ANDRADE. LEILOEIRA OFICIAL. Torna público que o leilão da Prefeitura de Carangola designado para dia 08/03/2022 foi ADIADO para o dia 15/03/2022. O início dos lan-ces online foi alterado do dia 21/02/2022 para dia 25/02/2022. E os dias de visitação designados para 21/02/2022 à 08/03/2022 foram alterados para os dias 25/02/2022 à 15/03/2022. Permane-cem inalteradas as demais cláusulas. Inf: (31) 3243-1107 e no site wwww.patricialeiloeira.com.br

FC PARTNERS ASSESSORIA LTDA. – CNPJ n.º 17.718.280/0001-70 – ATA DE REUNIÃO DE SÓ-CIOS – Data, Hora e Local: Aos 8 de dezembro de 2020, às 16:00 horas, na sede da FC Partners Assessoria LTDA. (“Sociedade”), inscrita no CNPJ sob o n.º 17.718.280/0001-70 e registrada e na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais sob o NIRE n.º 3120978096-2, com sede na cidade de Nova Lima, estado de Minas Gerais, na Alameda Oscar Niemeyer, n.°132, subsolo 01, salão, Edifício Concórdia Corporate, squad4, bairro Vale do Sereno, CEP 34.006-049. Convocação e Presença: Dispensada a publicação de editais de convoca-ção, na forma do disposto no artigo 1.072, §2º da Lei n.º 10.406/2002 (“Código Civil”), por estarem todos os sócios presentes, conforme assinatura ao final do presente instrumento. Presentes: Empistosyni Participações Ltda., com sede na cidade de Nova Lima, estado de Minas Gerais, na Alameda Oscar Niemeyer, n.° 132, sub-solo 01, salão, edifício Concórdia Corporate, squad4, bairro Vale do Sereno, CEP 34.006-049, inscrita no CNPJ sob o n.º23.550.223/0001- 28 e na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais sob NIRE n.º 3121051475-8, neste ato representada pelo seu sócio administrador Ricardo Resende Silva, brasileiro, casado sob o regime de comunhão parcial de bens, administrador de empresas, nascido em 1/2/1988, portador do Documento de Iden-tidade n.ºMG-11.284.951, expedido pela SSPMG, inscrito no CPF sob o n.º 083.560.606-64, com endereço na cidade de Nova Lima, estado de Minas Gerais, na Rua Ipê Branco, n.º 210, apto. 2.201, bairro Vale do Sereno, CEP 34.006-015; LDS Investimento em Participações Ltda., com sede na cidade de Nova Lima, estado de Minas Gerais, na Alameda Oscar Niemeyer, n.° 132, subsolo 01, salão, edifício Concórdia Corporate, squad 4, bairro Vale do Sereno, CEP 34.006-049, inscrita no CNPJ sob o n.º29.313.928/0001-08 e na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais sob NIRE n.º 3121098565-3, neste ato representada pelo seu sócio administrador Lucas Silveira de Souza Dellasávia, brasileiro, casado sob o regime de separação total de bens, economista, nascido em 15/7/1988, portador do Documento de Identidade n.º MG 11.054.063, expedido pela SSP/MG, inscrito no CPF sob o n.º 091.775.396-80, com endereço na cidade de Nova Lima, estado de Minas Gerais, na Alameda Cannes, n.º 312, bairro Riviera, CEP 34.007-116; Henrique de Araújo Porto, brasileiro, solteiro, economista, nascido em 23/3/1989, portador do Documento de Identidade n.ºMG-8.936.956, expedido pela SSP/MG, inscrito no CPF sob o n.º 096.821.666-83, com endereço na cidade de Belo Horizonte, estado de Minas Gerais, na Rua João Arantes, n.º 526, apto. 1.101, bairro Cidade Nova, CEP 31.170-240; e Pedro Fenati Bicalho, brasileiro, solteiro, administrador, nascido em 25/2/1991, portador do Documento de Identidade n.º MG-12.840.733, expedido pela SSP/MG, inscrito no CPF sob o n.º 064.767.806-38, com endereço na cidade de Belo Horizonte, estado de Minas Gerais, na Rua Nicarágua, n.º 120, apto.702, bairro Sion, CEP 30.320-050. Composição da Mesa: Presidente: Ricardo Resende Silva, acima qualificado, e como Secretário: Lucas Silveira de Souza Dellasávia, acima qualificado. Ordem do Dia: Consoante ao Contrato Social da Sociedade, os sócios resolvem reduzir o capital social no valor de R$300.000,00 (trezentos mil reais), nos termos do artigo 1.082, inciso II, do Código Civil, considerando que o valor atribuído ao capital social se tornou excessivo em relação ao objeto da Sociedade, de modo que, o capital social que atualmente é de R$400.000,00 (quatrocen-tos mil de reais), passará a ser, após redução, de R$100.000,00 (cem mil de reais). Dessa forma, declaram ainda que, conforme disposto no artigo 1.084 do Código Civil, que a redução do capital social será realizada restituindo-se parte do valor das quotas aos sócios com seu posterior cancelamento. Deliberações: Após exame e discussão das matérias constantes da Ordem do Dia, os sócios por unanimidade e sem quaisquer ressalvas, aprovam a redução do capital social por este se apresentar excessivo em relação ao objeto da Sociedade, com a restituição de parte do valor das quotas aos sócios com seu posterior cancelamento. Encerramento e Apro-vação da Ata: Terminados os trabalhos, inexistindo qualquer outra manifestação, lavrou-se a presente ata que, lida, foi aprovada e assinada por todos os sócios presentes. Ricardo Resende Silva, na qualidade de Presidente; Lucas Silveira de Souza Dellasávia, na qualidade de Secretário; Empistosyni Participações Ltda., representada por Ricardo Resende Silva, na qualidade de sócia; LDS Investimento em Participações Ltda., representada por Lucas Silveira de Souza Dellasávia, na qualidade de sócia; Henrique de Araújo Porto, na qualidade de sócio; e Pedro Fenati Bicalho, na qualidade de sócio. Nova Lima, 8 de dezembro de 2020.

COOPERATIVA DE MÉDICOS GINECOLOGISTAS E OBSTETRAS LTDACNPJ nº 71.401.673/0001-00EDITAL DE CONVOCAÇÃOO Presidente da Cooperativa de Médicos Ginecologistas e Obstetras Ltda – GINECOOP, LUIZ FERNANDO NEVES RIBEIRO convoca os cooperados para se reunirem em Assembléia Geral Ordinária SEMIPRESENCIAL que será realizada no dia 29 (vinte e nove) de março de 2022, no Auditório da Federação Nacional de Cooperativas Medicas - FENCOM - à Av. Contorno, 4.265, 6º andar, bairro São Lucas, Belo Horizonte / MG, e com participação à distância por meio da plataforma assembleia.coop, cujo link será disponibilizado a partir do dia 22 de março de 2022 nos meios de comunicação adotados, conforme NOTAS abaixo. A assembleia será instalada nos seguintes horários: às 17h (dezessete horas) em primeira convocação, com a presença mínima de 2/3 dos cooperados; em segunda convocação às 18h (dezoito horas) com a presença mínima de metade mais um dos cooperados, ou às 19h (dezenove horas), em terceira e última convocação, com a presença de, no mínimo, 10 (dez) cooperados. ORDEM DO DIA: I. Prestação de contas pela Diretoria referente ao exercício 2021, acompanhada de parecer do Conselho Fiscal, compreendendo: a) relatório da gestão; b) balanço; c) demonstrativo das sobras ou das perdas apuradas. II. Destinação das sobras apuradas, após a dedução dos percentuais destinados aos fundos legais, ou rateio das perdas não cobertas pelo fundo de reserva. III - Eleição do Conselho Fiscal, conforme regras previstas no Estatuto. IV - Apresentação dos planos de trabalho para o Exercício de 2022. a. Estudo de viabilidade da cooperativa frente as mudanças no cenário dos hospitais. V - Fixação do valor dos honorários da Diretoria e da cédula de presença dos membros do Conselho Fiscal. VI - Outros assuntos de interesse social. NOTAS: 1) A assembleia ora convocada será realizada na forma semipresencial, no endereço acima indicado, e à distância através de link disponibilizado pela cooperativa a partir do dia 22/03/2022 nos seus meios de comunicação (e-mail) ou atendendo à solicitação feita diretamente pelo cooperado. 2) Durante toda a assembleia, o cooperado poderá se manifestar à distância através do chat e suas ponderações serão lidas e apresentadas à Diretoria e/ou a quem estiver no comando da assembleia. 3) As votações serão feitas por meio do software Assembleia (assembleia.coop) e será disponibilizado durante a assembleia o link para a votação. Não será utilizado boletim de voto à distância. 4) A assembleia será filmada e gravada e ficará disponível para acesso dos cooperados. 5) O quórum de instalação referido no preâmbulo = número de cooperados presentes no local + número de cooperados com acesso à distância. 6) Para os efeitos legais, declara-se que o número de cooperados é de 692(Seiscentos e noventa e dois). Belo Horizonte, 25 de fevereiro de 2022. Dr. Luiz Fernando Neves Ribeiro - Diretor Presidente - GINECOOP.

1º LEILÃO: 07/03/2022 - 10:10h - 2º LEILÃO: 08/03/2022 - 10:10h

LEILÃO DE IMÓVELAv. Barão Homem de Melo, 2222 - Sala 402 Bairro Estoril - CEP 30494-080 - BH/MG

PRESENCIAL E ONLINE

EDITAL DE LEILÃOFernanda de Mello Franco, Leiloeira Ofi cial, Matrículas JUCEMG nº 1030 e JUCESP nº 1281 devida-mente autorizada pelo credor fi duciário abaixo qualifi cado, ou sua Preposta registrada na JUCEMG, Cás-sia Maria de Melo Pessoa, CPF: 746.127.276-49, RG: MG-2.089.239, faz saber que, na forma da Lei nº 9.514/97 e do Decreto-lei nº. 21.981/32 levará a LEILÃO PÚBLICO de modo Presencial e/ou Online o imóvel a seguir caracterizado, nas seguintes condições. IMÓVEL: Casa Nº 141 da Rua Alegrete, com to-das as suas instalações, benfeitorias e pertences, e seu terreno, lote nº 04 do quarteirão nº 106 da Vila Mauá, com área, limites e confrontações da planta respectiva. Conforme AV.1 consta a Baixa de constru-ção e “habite-se” do prédio nº 141 da Rua Alegrete, com a seguinte característica: residencial: 135,42m². Imóvel objeto da Matrícula nº 36591 do 4º Registro de Imóveis de Belo Horizonte/MG. Dispensa-se a descrição completa do IMÓVEL, nos termos do art. 2º da Lei nº 7.433/85 e do Art. 3º do Decreto nº 93.240/86, estando o mesmo descrito e caracterizado na matrícula anteriormente mencionada. Obs.: Imóvel ocupado. Desocupação por conta do adquirente, nos termos do art. 30, caput e parágrafo único da Lei 9.514/97. DATA DOS LEILÕES: 1º Leilão: dia 07/03/2022, às 10:10 horas, e 2º Leilão dia 08/03/2022, às 10:10 horas. LOCAL: Av. Barão Homem de Melo, 2222 – Sala 402 – Estoril – CEP 30494-080 – Belo Horizonte/MG. DEVEDORES FIDUCIANTES: ELI DE MORAIS, brasileiro, nascido em 17/05/1949, policial militar, RG 0399451 PM/MG, CPF 11264110600. MIRIAM DE SOUZA MO-RAIS, brasileira, nascida em 08/01/1941, pedagoga, RG 2067205 PC/MG, CPF 09245626687, casa-dos entre si sob regime universal de bens, residentes e domiciliados a Rua Alegrete, Nº 141, Sagrada Família, Belo Horizonte/MG, CEP 31035380. CREDOR FIDUCIÁRIO: Banco Inter S/A, CNPJ: 00.416.968/0001-01. DO PAGAMENTO: No ato da arrematação o arrematante deverá emitir 01 che-que caução no valor de 20% do lance. O pagamento integral da arrematação deverá ser realizado em até 24 horas, mediante depósito via TED, na conta do comitente vendedor a ser indicada pelo leiloeiro, sob pena de perda do sinal dado. Após a compensação dos valores o cheque caução será resgatado pelo arrematante. DOS VALORES:1º Leilão: R$1.383.293,88 (Um milhão, trezentos e oitenta e três mil, duzentos e noventa e três reais e oitenta e oito centavos) 2º leilão: R$767.281,39 (Sete-centos e sessenta e sete mil, duzentos e oitenta e um reais e trinta e nove centavos), calculados na forma do art. 26, §1º e art. 27, parágrafos 1º, 2º e 3º da Lei nº 9.514/97. Os valores estão atualizados até a presente data podendo sofrer alterações na ocasião do leilão. COMISSÃO DO LEILOEIRO: Caberá ao arrematante, o pagamento da comissão do leiloeiro, no valor de 5% (cinco por cento) da arrematação, a ser paga à vista, no ato do leilão, cuja obrigação se estenderá, inclusive, ao(s) devedor(es) fi duciante(s), na forma da lei. DO LEILÃO ONLINE: O(s) devedor(es) fi duciante(s) será(ão) comunicado(s) das datas, horários e local de realização dos leilões para, no caso de interesse, exercer(em) o direito de preferência na aquisição do imóvel, pelo valor da dívida, acrescida dos encargos e despesas, na forma estabelecida no parágrafo 2º-B do artigo 27, da Lei 9.514/97, incluído pela lei 13.465/2017.Os interessados em partici-par do leilão de modo on-line, deverão cadastrar-se no site www.francoleiloes.com.br e se habilitar acessando a opção “Habilite-se”, com antecedência de 01 hora, antes do início do leilão presencial, jun-tamente com os documentos de identifi cação, inclusive do representante legal, quando se tratar de pes-soa jurídica, com exceção do(s) devedor(es) fi duciante(s), que poderá(ão) adquirir o imóvel preferencial-mente em 1º ou 2º leilão, caso não ocorra o arremate no primeiro, na forma do parágrafo 2º-B, do artigo 27 da Lei 9.514/97, devendo apresentar manifestação formal do interesse no exercício da preferência, antes da arrematação em leilão. OBSERVAÇÕES: O arrematante será responsável pelas providências de desocupação do imóvel, nos termos do art. 30, caput e parágrafo único da Lei 9.514/97. O(s) imóvel(i)s será(ão) vendido(s) no estado em que se encontram física e documentalmente, em caráter “ad corpus”, sendo que as áreas mencionadas nos editais, catálogos e outros veículos de comunicação são meramen-te enunciativas e as fotos dos imóveis divulgadas são apenas ilustrativas. Dessa forma, havendo diver-gência de metragem ou de área, o arrematante não terá direito a exigir do VENDEDOR nenhum comple-mento de metragem ou de área, o término da venda ou o abatimento do preço do imóvel, sendo respon-sável por eventual regularização acaso necessária, nem alegar desconhecimento de suas condições, eventuais irregularidades, características, compartimentos internos, estado de conservação e localização, devendo as condições de cada imóvel ser prévia e rigorosamente analisadas pelos interessados. Corre-rão por conta do arrematante, todas as despesas relativas à arrematação do imóvel, tais como, taxas, alvarás, certidões, foro e laudêmio, quando for o caso, escritura, emolumentos cartorários, registros etc. Todos os tributos, despesas e demais encargos, incidentes sobre o imóvel em questão, inclusive encar-gos condominiais, após a data da efetivação da arrematação são de responsabilidade exclusiva do arre-matante. A concretização da Arrematação será exclusivamente via Ata de Arrematação. Sendo a transferência da propriedade do imóvel feita por meio de Escritura Pública de Compra e Venda. Prazo de Até 90 dias da formalização da arrematação. O arrematante será responsável por realizar a devida due diligence no imóvel de seu interesse para obter informações sobre eventuais ações, ainda que não descritas neste edital. Caso ao fi nal da ação judicial relativa ao imóvel arrematado, distribuída antes ou depois da arrematação, seja invalidada a consolidação da propriedade, e/ou os lei-lões públicos promovidos pelo vendedor e/ou a adjudicação em favor do vendedor, a arrematação será automaticamente rescindida, após o trânsito em julgado da ação, sendo devolvido o valor recebido pela venda, incluída a comissão do leiloeiro e os valores comprovadamente despendidos pelo arrematante à título de despesas de condomínio e imposto relativo à propriedade imobiliária. A mera existência de ação judicial ou decisão judicial não transitada em julgado, não enseja ao arrematante o direito à desistência da arrematação. O arrematante presente pagará no ato o preço total da arrematação e a comissão do leiloeiro, correspondente a 5% sobre o valor de arremate, exclusivamente por meio de che-ques. O proponente vencedor por meio de lance on-line, terá prazo de 24 horas, depois de comunicado expressamente do êxito do lance, para efetuar o pagamento, exclusivamente por meio de TED e/ou cheques, da totalidade do preço e da comissão do leiloeiro, conforme edital. O não pagamento dos valo-res de arrematação, bem como da comissão do(a) Leiloeiro(a), no prazo de até 24 (vinte e quatro) horas contadas da arrematação, confi gurará desistência ou arrependimento por parte do(a) arrematante, fi can-do este(a) obrigado(a) a pagar o valor da comissão devida o(a) Leiloeiro(a) (5% - cinco por cento), sobre o valor da arrematação, perdendo a favor do Vendedor o valor correspondente a 20% (vinte por cento) do lance ou proposta efetuada, destinado ao reembolso das despesas incorridas por este. Poderá o (a) Lei-loeiro(a) emitir título de crédito para a cobrança de tais valores, encaminhando-o a protesto, por falta de pagamento, se for o caso, sem prejuízo da execução prevista no artigo 39, do Decreto nº 21.981/32. Ao concorrer para a aquisição do imóvel por meio do presente leilão, fi cará caracterizada a aceitação pelo arrematante de todas as condições estipuladas neste edital. As demais condições obedecerão ao que regula o Decreto n° 21.981 de 19 de outubro de 1.932, com as alterações introduzidas pelo Decreto n° 22.427 de 1° de fevereiro de 1.933, que regula a profi ssão de Leiloeiro Ofi cial. Maiores informações: (31)3360-4030 ou pelo email: [email protected]. Belo Horizonte, MG, 18/02/2022.

WWW.francoleiloes.com.br (31) 3360-4030Ligue

para:

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - Justiça de Primeira Instância - Comarca deBELO HORIZONTE / 15ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte - Avenida Raja Gabaglia, 1753,Luxemburgo, BELO HORIZONTE-MG - CEP: 30380-900 - EDITAL - 15ª Vara Cível - Comarca de BeloHorizonte - Edital de Citação - Prazo:20 dias. O Dr. Guilherme Lima Nogueira da Silva, Juiz de Direito,em pleno exercício de seu cargo, na forma da lei, etc, faz saber a todos que o presente edital virem ou deleconhecimento tiverem, especialmente a ré LA WN EMPREENDIMENTOS E CONSTRUÇÕES LTDA- ME - CNPJ: 11.885.768/0001-06, que se encontra em lugar incerto e não sabido, que por este Juízotramitam os autos da AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO COM PEDIDO DETUTELA DE URGÊNCIA, distribuída eletronicamente (PJE) sob o nº 5080631-67.2019.8.13.0024,movida por ESTAÇÃO BH EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS E PARTICIPAÇÕES LTDA. -CNPJ: 07.669.400/0001-33, em face da ré acima identificada, alegando, em síntese, por meio de seuprocurador Dr. CELSO UMBERTO LUCHESI - OAB/SP 76.458, que firmou o contrato nº 0217-00/12-Obra C - 1206, para a prestação de serviços de construção, com encerramento em 1º de novembro de2012. Alega ainda, que a Duplicata de Prestação de Serviços por Indicação nº 000021, no valor de R$78.304,72 (setenta e oito mil trezentos e quatro reais e setenta e dois centavos), com vencimento no dia08 de maio de 2018, foi levada a protesto indevidamente pela Ré junto ao 4º Tabelionato de Protestode Títulos de Belo Horizonte. Alega, por fim, que tentou por diversas vezes solucionar extrajudicialmenteo impasse, sem êxito. Assim é o presente para citar LA WN EMPREENDIMENTOS E CONSTRUÇÕESLTDA - ME - CNPJ: 11.885.768/0001-06, de todo conteúdo da ação, bem como para, querendo,contestá-la, no prazo de 15 (quinze) dias, a fluir após o término do prazo do presente edital, com aadvertência do art. 344 do CPC "Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor", sendo nomeado curador especial em casode revelia. Para conhecimento de todos expediu-se o presente edital que será afixado no local decostume e publicado na forma da lei. Belo Horizonte, 11 de janeiro de 2022. Eu, Helen Rocha Alves,Gerente de Secretaria, o subscrevi. O Juiz de Direito da 15ª Vara Cível, Dr. Guilherme Lima Nogueirada Silva, assina eletronicamente. Número do documento 22012715361379300007726120503.Assinado eletronicamente por: GUILHERME LIMA NOGUEIRA DA SILVA - 27/01/2022.

MINAS METAIS EXPORTADORA S/ACNPJ/MF 01.721.773/0001/20 - NIRE 31300012298

AVISO AOS ACIONISTASComunicamos aos Senhores acionistas da Minas Metais Exportadora S/A, que se encontram à disposição, na Sede Social da Companhia, à Rua Fernandes Tourinho 147, salas 701/702 – Bairro Funcionários - Belo Hori-zonte/MG, os documentos a que se refere o art.133 da Lei 6.404/76, relativos ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2021.

EDITAL DE CONVOCAÇÃOConvidamos os senhores acionistas da Minas Metais Exportadora S/A, a se reunirem em Assembleia Geral Ordinária a realizar-se às 17 (dezessete) horas do dia 29 de março de 2022, em sua sede social à Rua Fernandes Tourinho 147, salas 701/702 – Bairro Funcionários, em Belo Horizonte/MG, para deliberar sobre os seguintes assuntos: . Examinar, discutir e votar as Demonstra-ções Financeiras relativas ao exercício social findo em 31/12/2021; . Deliberar sobre a destinação do lucro lí-quido do exercício e distribuição de dividendos. Belo Horizonte, 23 de fevereiro de 2022. (a) André Assunção Meireles Soares de Paiva - Diretor Presidente.

COMARCA DE UBERLÂNDIA-MG. EDITAL DE CITAÇÃO COM PRAZO DE VINTE DIAS. O Dr. CARLOS JOSÉ CORDEIRO, Mm. Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da comarca de Uberlândia, Estado de Minas Gerais, na forma da Lei, etc. FAZ SABER a todos quantos o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem, que, por este Juízo e respectiva Secretaria, corre uma ação MONITÓRIA, registrada sob o nº [CÍVEL] Monito 5020972-38.2016.8.13.0702, requerida por BANCO BRADESCO CARTOES S.A. - CNPJ: 59.438.325/0001-01 (AUTOR) em face de PAULO HENRIQUE BLADO GOMES . Narra a autora na inicial que a requerente é credora do(a) Requerido(a) pela importância de R$ 22.151,96 (Vinte e dois mil, cento e cinquenta e um reais e noventa e seis centavos), referente ao cartão/contrato n.º 4066699905006609(da bandeira VISA), entretanto, o devedor se manteve inadimplente, não restando alternativa que não seja a propositura da presente demanda. E como o requerido não foi encontrado para receber a citação, determinou o Mm. Juiz que se expedisse o presente edital através do qual CITA e chama o requerido, PAULO HENRIQUE BLADO GOMES, na pessoa de seu representante legal, para, no prazo de quinze (15) dias PAGAR EM JUÍZO a quantia reclamada de R$ 22.151,96, podendo no mesmo prazo, caso queira, independente de prévia segurança do Juízo, oferecer embargos que, recebidos, suspenderão a eficiência da determinação anterior e serão processados nos mesmos autos, pelo procedimento ordinário. Caso não o faça, constituir-se-á de pleno direito o título em mandado executivo. Se efetuar o pagamento no prazo supra, ficará isento de custas processuais e honorários advocatícios (art. 1102, “a”,“b” e “c” do CPC). Observe-se que os prazos fluem após o prazo do edital. Para conhecimento de todos, especialmente do(a,s) interessado(a,s), expediu-se o presente edital que será publicado uma vez no “Diário do Judiciário” e uma vez em jornal local de grande circulação, a teor do art. 257, parágrafo único, do CPC. Uberlândia, 03 de maio de 2021. K-24e25/02

Empresa mineira é 1ª a obter certificação para café

Produtos agropecuários certificados e o mercadoIDEIAS

NÍWTON CASTRO MORAES*

Há cerca de dez mil anos, o homem deixou de ser nô-made, se fixou numa gleba de terra e passou a praticar uma agricultura ainda bas-tante rudimentar. O padrão de consumo se limitava aos poucos produtos que cada família ou tribo conseguia produzir, além daqueles ex-traídos da natureza.

Se, há muito tempo, os produtos eram comerciali-zados e consumidos no lo-cal de produção ou próximo

dele, o desenvolvimento da agricultura combinado com uma grande expansão no pa-drão de consumo fez com que os produtos agropecuários consumidos mundo afora tenham sido, cada vez mais, produzidos noutras regiões ou estados e, muitas vezes, noutros países ou continentes.

Também as preocupações mundiais mais recentes com questões de segurança ali-mentar e a conscientização para um consumo sustentável passaram a demandar infor-mações sobre as condições de

cultivo, acondicionamento, transporte, industrialização, armazenamento e distribui-ção desses produtos. Numa agricultura globalizada, era preciso reduzir as incertezas e insegurança no consumo de um produto.

Segundo a ABNT, “certifi-cação é um processo no qual uma entidade independente (3ª parte) avalia se determi-nado produto atende às nor-mas técnicas. Essa avaliação se baseia em auditorias no processo produtivo, na coleta e em ensaios de amostras”.

O que a ABNT define como Normas Técnicas consiste no habitualmente chamado de Código de Conduta (ou, simplesmente, Check List) nas certificações agropecuárias.

As certificações para pro-dutos agropecuários geral-mente optam por certificar a sustentabilidade socioam-biental e econômica (asse-gurando a responsabilidade social e ambiental do processo produtivo e buscando a ren-tabilidade) e/ou a qualida-de intrínseca do produto (assegurando certo sabor ou outra qualidade) e/ou a origem (vinculando o produ-to a um determinado lugar de produção). Essas dimen-sões podem ser exigidas em diferentes graus, a depender da filosofia e dos propósitos de cada certificadora, bem como dos nichos de mercado pretendidos.

As Normas Técnicas de uma determinada certificação são desenvolvidas segundo definição da própria entida-de que a propõe. Caberá ao mercado consignar (ou não) valoração diferenciada ao selo correspondente, demandando e valorizando os produtos certificados sob aquele selo.

Os objetivos de um produ-tor quando procura por uma certificação são variáveis e vão desde uma simples e elevada

postura cidadã, passando por minimizar o risco de autua-ções nas áreas ambiental e trabalhista e por melhoria nos processos de gestão para maior competitividade. En-tretanto, legitimamente, o propósito da grande maioria é agregar valor ao seu produto, até porque geralmente ocorre aumento de despesas.

Se, mesmo em tempos de mercados ditos mais exi-gentes, a grande maioria de produtos agropecuários comercializados no mundo não tem certificação, significa que, salvo em nichos, não tem havido restrição importante de acesso a mercados para os produtos não certificados. Um mercado exigente autoriza pressupor sua disposição em pagar maior valor a produtos que carreguem os atributos que ele demandou ou, por outro lado, limitar o acesso a ele de produtos não certi-ficados.

Soma-se a isto uma já an-tiga discussão sobre o grau de transparência que os di-versos segmentos de uma determinada cadeia adotam na transferência dos prêmios pagos pelos consumidores até chegarem aos produtores.

A complexa relação que envolve a certificação de produtos agropecuários com componentes de natureza

legal, conceitual ou filosófica, mas também mercadológica, indica que ainda existe um caminho a ser percorrido para um melhor clareamento e pos-sível alcance de uma situação mais consolidada.

Excetuando-se os casos em que os produtores almejam objetivos não econômicos, que são igualmente legítimos e importantes, mas que repre-sentam tímida minoria, é de-sejável um reposicionamento dos consumidores e também dos demais segmentos do mercado para que certifica-ção deixe de ser exceção e se consolide como norma.

Do ponto de vista pura-mente mercadológico, um efetivo prêmio aos produtos certificados e/ou alguma res-trição de acesso aos mercados para os mesmos produtos não certificados podem sig-nificar o diferencial para esse clareamento, com possível reposicionamento de preços entre produtos certificados e não certificados. É assim que os mercados funcionam, e, em algum momento, essa esco-lha certamente precisará ser feita, sob risco de expressiva retração na oferta de produtos agropecuários certificados.

*Engenheiro Agrônomo e Master of Sciences em Econo-mia Aplicada pela UFV

MICHELLE VALVERDE

Em busca de uma produ-ção agrícola mais sustentável, a empresa de multicultivos AgroBeloni investiu, ao longo dos últimos anos, na agricultu-ra regenerativa. Na produção de café, a empresa conquistou a certificação de agricultu-ra regenerativa Regenagri®, programa internacional, que visa garantir a saúde da ter-ra e o cuidado com quem nela vive. Primeira a obter a certificação de agricultura regenerativa para o café no mundo, a empresa mineira espera bons resultados. A primeira comercialização da safra certificada será em 2022 e é esperada maior agregação de valor ao produto.

A conquista da certificação também é um estímulo para que outros cafeicultores invis-tam na agricultura regenera-tiva e tornem a cafeicultura cada vez mais sustentável.

De acordo com um dos sócios da AgroBeloni, Fernan-do Beloni, duas fazendas da empresa foram certificadas: a fazenda Santa Cruz da Var-gem Grande, em Patrocínio, e a Fazenda Horizontina, em Coromandel. Beloni explica que a implantação da agricul-tura regenerativa demandou recursos na ordem de R$ 1 milhão, incluindo a construção de uma biofábrica para atender à demanda e também de um sistema de compostagem.

“Nós começamos a investir na agricultura regenerativa há quatro anos. Primeiro investi-mos na compostagem, depois na cobertura de solo e nos insumos biológicos. Além do

café, também temos produções de batata, cebola e grãos. O pedido para certificar nosso processo veio após conversa com compradores franceses, quando contamos que nosso café era da agricultura rege-nerativa e eles perguntaram sobre certificação. A partir daí, encontramos a empresa britânica Control Union e, em menos de seis meses, estáva-mos certificados”, explicou.

A agricultura regenerativa, segundo Beloni, é uma nova forma de olhar a agricultura buscando melhorar o equilí-brio, reestruturando o solo e melhorando a biodiversidade presente. Dentre as ações ado-tadas estão algumas bastante importantes, como evitar ao máximo revolver o solo e man-ter a cobertura vegetal com plantas, que, além de proteger de erosão e do calor, também ajudam a atrair inimigos natu-rais para reduzir a incidência de pragas e doenças.

“Ao manter a cobertura do solo com plantas ideais, é possível reduzir as pra-gas e doenças, reduzindo a aplicação de defensivo. O solo recoberto e com plantas de cobertura também exige menor uso de fertilizantes químicos pelo uso mais in-tensivo do orgânico, que, na nossa produção, hoje, é a maior parte. Além disso, o orgânico melhora ainda mais a qualidade do solo”, disse.

O uso de insumos biológi-cos também é importante. A empresa construiu uma fábrica de biológicos onde faz vários tipos e aplica no solo e nas plantas. “Com os biológicos, temos alguns objetivos como

melhorar o equilíbrio com au-mento dos micro-organismos na planta e também no solo. Usamos alguns também para combater pragas e doenças”.

A correção do solo é feita de forma diferente. “Muda-mos o processo, evitando os

produtos químicos e aplicando corretivos que vêm de rochas naturais, como o calcário e outras fontes naturais. Estes produtos possuem mais quan-tidade de nutrientes que os químicos”, afirmou.

Com toda a mudança de processo, as vantagens da agricultura regenerativa são muitas, com destaque para a redução do uso de insu-mos químicos, produção de alimentos com melhor qua-lidade, diminuição dos cus-tos produtivos, equilíbrio do bioma e redução das emissões de carbono.

A certificação conquistada na produção de café da em-presa em Minas é vista como um grande avanço e mostra

que é possível e importante produzir com sustentabilida-de, equilíbrio e preservação do meio ambiente.

“Essa primeira certificação mundial é um orgulho para a AgroBeloni. É o compromisso de avançar ainda mais no caminho da sustentabilidade e da produção consciente pela preservação e equilíbrio da agricultura com o meio ambiente”, disse o diretor da produção cafeeira, Fernando Beloni.

Em relação aos resultados, as expectativas são positivas. Desde a conquista da certifi-cação, Beloni tem recebido diversos contatos de com-pradores de várias partes do mundo interessados no café.

“Nossa primeira safra certi-ficada começa a ser colhida em maio e esperamos conseguir agregar valor ao produto”.

Além disso, o reconheci-mento é um estímulo para que outros cafeicultores invistam no processo. A Cooperativa

dos Cafeicultores do Cerrado (Expocaccer), que tem Beloni como associado, está montan-do um grupo de produtores que têm interesse na agricul-tura regenerativa.

“Esta iniciativa é muito importante e vai ajudar a melhorar a imagem da agri-cultura brasileira no mundo. A imagem que existe hoje não condiz com a realidade. Temos muita gente consciente e tra-balhando para uma produção sustentável”, disse. (MV)

Vantagens vão de maior qualidade a redução de emissões

AGRICULTURA REGENERATIVA

DIVULGAÇÃO / AGROBELONI

Primeira venda da safra certificada, segundo Beloni, será neste ano, com produção colhida em maio

Reconhecimento inédito foi conferido a produções de fazendas em Patrocínio e Coromandel após quatro anos de trabalho

AGRONEGÓ[email protected]

BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 25 DE FEVEREIRO DE 2022 10

Agricultura regenerativa, segundo Beloni, é uma nova forma de olhar a agricultura buscando melhorar o equilíbrio, reestruturando o solo e melhorando a biodiversidade

COMUNICADO

Em virtude do feriado de Carnaval, infor mamos

aos nossos leitores, assinantes e anunciantes que

não haverá expediente nos dias 28/02 e 1º de

março. Portanto, o DIÁRIO DO COMÉRCIO circulará

no sábado com data de 26/02 a 02/03/2022.

Roberto Marinho, o CIEE/MG promove uma consistente ação de capacitação de adolescentes e jovens, fazendo uso da meto-dologia Aprendiz Legal. Desde 2016, milhares de jovens se inscre-veram e tiveram a oportunidade de participar dos programas de Aprendizagem oferecidos na região metropolitana de Belo Horizonte, no Leste de Minas, na Zona da Mata mineira, no Sul e no Norte de Minas. O programa, em breve, também estará disponível no Triângulo Mineiro.

Consolidado há mais de quatro décadas, o programa de Estágios do CIEE/MG já beneficiou quase meio milhão de jovens mineiros – dos níveis médio, técnico e su-perior - em empresas dos mais diversos segmentos e portes.

Alternativas – Conforme o su-pervisor de Atendimento do CIEE/MG, Antônio Marcos Pe-reira, o que se percebe é que as empresas buscam nos programas de Estágio e Aprendizagem, alternativas que permitam o preenchimento das vagas dispo-níveis com futuros talentos, pois ambas as atividades propiciam o treinamento do jovem e, ao

mesmo tempo, o aprimoramento das suas competências, habili-dades e atitudes.

“Nos últimos meses, muitas empresas uniram forças com o CIEE/MG para minimizar as consequências dessa deficiência no aprendizado escolar, agra-vado pós-pandemia. webinários virtuais, palestras e workshops foram algumas das ações para

Criptomoeda já dá retorno a investidores

Estágio supre a carência de mão de obra qualificada no mercado

A qualificação profissional dos estudantes foi comprometida de forma significativa, durante os últimos dois anos, em virtude do isolamento social e da migração abrupta para o modelo remoto de ensino. Pode-se dizer que além dos impactos na área da saúde, a educação foi duramente afetada pela pandemia da Co-vid-19 e esse longo período de afastamento do convívio escolar, sem que pudesse ser garantida a qualidade de uma formação e/ou qualificação para os jovens, apresenta agora reflexos e con-sequências, dentre os quais se destaca uma imensa lacuna no suprimento das vagas existentes no mercado de trabalho.

De acordo com dados do Cen-tro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais (CIEE/MG), as empresas estão enxergando os programas de Estágio e Apren-dizagem com excelentes alter-nativas para mitigar o problema do preenchimento das vagas por jovens, uma vez que, em ambos os casos, estagiários e aprendizes vivenciam a experimentação prática do cotidiano profissional conciliada com a teoria.

Juntamente com a Fundação

complementar o aprendizado”, ressalta Marcos.

Os dados do Instituto Brasi-leiro de Geografia e Estatística

(IBGE) oferecem um panorama sobre a taxa de desemprego da população entre 18 a 24 anos que está em 25,7%, enquanto entre os adolescentes de 14 a 17 anos alcança. 40,4%. Esses números destacam a gravidade do problema, sobretudo para estudantes do ensino público, cujo aprendizado foi seriamente comprometido no período devido à falta de infraestrutura de muitas escolas e deve levar alguns anos para que retorne à normalidade.

O Centro de Integração Em-presa-Escola de Minas Gerais reitera seu compromisso com a comunidade mineira de continuar trabalhando em prol da inserção dos jovens no mercado de traba-lho, apoiando as iniciativas das instituições e ensino em melhorias na qualificação profissional dos estudantes e oferecendo às em-presas as melhores soluções em suas demandas nas contratações de estagiários e aprendizes.

MARA BIANCHETTI

Com dívida acumulada próxima de R$ 1 bilhão, toda receita faz diferença para o caixa do Cruzeiro Esporte Clube, que vive a maior crise de sua história centenária. Por três anos consecutivos disputando o módulo B do Campeonato Brasileiro, o time mineiro tem dado pas-sos importantes em busca de sua reestruturação financeira, como a transformação do clube em Sociedade Anônima do Futebol (SAF), a partir da negociação de 90% de suas ações com o ex-jogador e ídolo do clube, Ronaldo Luís Nazário de Lima - o Ronaldo Fenômeno - no fim do ano passado, mediante a promessa de investimentos da ordem de R$ 400 milhões.

A entrada no mercado de criptoativos também já tem dado resultados. Lançado em junho do ano passado, em parceria com a plataforma de tokenização de ativos Liqi, o Cruzeiro Token está lastreado em mais de 270 atletas que passaram pela categoria de base do clube e, por meio do mecanismo de solidariedade da Fifa, remunera o clube formador do atleta com uma porcentagem da venda sub-sequente do jogador. No caso do time celeste, até 2026, toda

negociação envolvendo qual-quer um desses profissionais, irá gerar retorno também para os investidores.

Segundo o CEO da Liqi, Daniel Coquieri, o mecanismo de solidariedade foi criado pela Fifa para fomentar a formação de jogadores por parte dos clubes em suas categorias de base. Para isso, a ferramenta prevê que, a cada transferência, 5% do valor total da negociação seja

distribuído às equipes que contribuíram na formação do atleta. Além do Cruzeiro, times como Coritiba, Vasco e Santos também já fazem o uso das criptomoedas e há outros clubes interessados no modelo.

“A metodologia serve tam-bém para proteger os clubes formadores e recompensá-los por todo trabalho e investi-mento feito nas categorias

de base. Sem contar que a comercialização de tokens ainda permite que torcedo-res invistam e compartilhem dos resultados financeiros do time”, explica.

No caso do Cruzeiro, a oferta foi feita em junho do ano passado. Ao todo foram 1.509 investidores e uma captação de R$ 1,507 milhão por parte do clube na oferta primária das crip-tomoedas. Agora, os tokens seguem sendo negociados na plataforma digital Bitpreço. “Dos valores transacionados que são repassados ao time (5%), 88% ficam com o clube e o restante é dividido entre os investidores”, diz.

Segundo a Liqi, o token do Cruzeiro teve primeiro a venda do zagueiro Murilo Cerqueira para o Palmeiras e mais recentemente a trans-ferência do jogador Ederson, volante que atuava no Corin-thians, para o Salernitana, da Itália, que não teve o valor da transação publicado, mas fon-tes alegam que o pagamento deve ser de 6,5 milhões de euros. Houve também a venda do zagueiro Fabrício Bruno, que defendia o Bragantino e agora está no Flamengo, por cerca de R$ 15 milhões. As três transações de venda dos jogadores já ultrapassam R$ 1 milhão de dividendos

aos investidores do Cruzeiro Token - valor este que será dis-tribuído, proporcionalmente, de acordo com a alocação de cada holder.

“Este é só mais um exemplo na prática de como a tecnolo-gia do blockchain pode trans-formar ativos ilíquidos em líquidos e dar acesso a estes ativos, de forma fragmentada, segura e transparente a todos os tipos de investidores,” comenta Coquieri.

Vale dizer que a Liqi é uma startup de tokenização e criptomoedas, que transforma ativos e negócios em frações digitais, os tokens, combinando a mais alta tecnologia em block-chain com a segurança digital dos smart contracts. Como um de seus diferenciais, a empresa apresenta esse modelo de investimentos para evoluir o mercado e democratizar o acesso aos melhores investi-mentos no Brasil.

Fundada em 2021, rece-beu um aporte do Ipanema Ventures e em menos de um ano, tem se destacado por tornar os investimentos mais acessíveis, criando parcerias e lançando tokens para gran-des nomes como os clubes Cruzeiro, Coritiba e Ceará, na modalidade mecanismo de solidariedade; além de tokens de impacto da Raiar e Grupo Gaia e de recebíveis com a incorporadora Nigri.

O estágio é uma ferramenta essencial para a qualificação do estudante

THOMAS SANTOS / STAFF IMAGES

MARCELO CAMARGO / AGÊNCIA BRASIL

CRUZEIRO TOKEN

Estagiáriose Aprendizes

Material produzido pela Secretaria de Comunicação do Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais (CIEE/MG)Contatos: (31) 3429.8100 (call center / whatswapp)www.cieemg.org.br

Até 2026, negociações envolvendo um dos 270 jogadores listados irá gerar retorno para os investidores

Cerca de R$ 1mi será distribuído, proporcionalmente, de acordo com a alocação de cada holder (dono da cota)

NEGÓ[email protected]

BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 25 DE FEVEREIRO DE 2022 11

Ferramenta prevêque, a cada transferência, 5% do valor total da negociação seja distribuído às equipes que contribuíram na formação do atleta

12NEGÓCIOS

BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 25 DE FEVEREIRO DE 2022

Pesquisa do IBGC aponta estabilidade da remuneração

Coalizão da AL e Caribe lança visão de economia

circular para a região

Intercity BH Expo retoma atividadesObservando a retomada

do setor hoteleiro em Belo Horizonte, após dois anos de suas atividades suspensas, o Hotel Intercity BH Expo - o maior da rede Intercity Ho-tels a nível Brasil - anuncia a data para a sua reabertura: dia 1º de março de 2022. A unidade havia suspendido suas operações diante das implicações da pandemia do novo coronavírus.

Destino de negócios e lazer, a capital mineira foi fortemen-te afetada pela pandemia, influenciando diretamente no turismo, na taxa de ocu-pação e diária média do setor hoteleiro. Em decorrência disso, a Intercity Hotels e os proprietários decidiram pela paralisação das atividades da unidade em março de 2020.

A expectativa do hotel é a retomada dos negócios em hospedagens, eventos e gastronomia. Além disso, a unidade reafirma a parceria de sucesso com o maior centro de convenções da cidade, o Expominas, que também contribui para fortalecer o relacionamento com públicos de interesse. Para a retomada, o Intercity BH Expo recon-tratou 62% do quadro de colaboradores demitidos com a suspensão das atividades.

“Sabemos que estamos em uma pandemia e que todo o cuidado com o hós-pede deve ser redobrado. Para isso, nossa equipe está preparada e seguindo proto-colos de segurança contra a Covid-19 bem como o hotel está equipado com segurança para a sua estadia”, garante

o Gerente Geral do hotel, Edvard Pancracio.

O Intercity BH Expo conta com 286 unidades, distribuí-das em 16 andares. Além de apartamentos para portado-res de necessidades especiais, o hotel oferece serviço de espaço fitness completo e business center. A estrutura de lazer conta com piscina de raia aquecida coberta, ja-cuzzi, lobby bar e restaurante. A gestão será da HotelCare.

Criada a partir da determi-nação de profissionais reno-mados e reconhecidos da in-dústria hoteleira, a HotelCare é habilitada tecnicamente a

operar todo tipo de empre-endimento dentro do setor de hospitalidade tais como hotéis, resorts e residenciais com serviços, através de mar-cas independentes ou uso de marca de redes internacionais ou nacionais. Atualmente, a HotelCare tem operações no Ceará, Tocantins, São Paulo, Minas Gerais e ainda em 2022 no Rio Grande do Sul e Paraná.

A Intercity Hotels pertence ao grupo ICH Administração de Hotéis. Criada em 1999, é uma rede pioneira e inovado-ra no segmento de hotelaria urbana no País, que vem

conquistando novos destinos a cada dia. Ao longo de sua trajetória, um planejamento sólido e a ousadia de investir em novos mercados garan-tiram à empresa um espaço reconhecido na hotelaria na-cional. A ICH administra mais de 41 hotéis, de Norte a Sul do Brasil, sob as marcas Intercity Hotels e Yoo2 Rio, nos segmentos midscale e de-sign/luxo, respectivamente, e, em breve, Tru by Hilton, no econômico. Atualmente, mantém uma aliança comer-cial com a Deutsch Hospita-lity conectando suas marcas com hotéis na Europa e Ásia.

A 8ª edição da pesquisa Remuneração dos Adminis-tradores, realizada pelo Insti-tuto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), apresenta um panorama de estabilidade da remuneração dos adminis-tradores durante o primeiro ano do período pandêmico. Na comparação dos valores totais médios dos conselhei-ros de administração, por

exemplo, houve uma ligeira queda de 2,43% em relação a 2018, ano referente à edição anterior do estudo, divulgada em 2020.

No recorte de remuneração de diretores estatutários e conselheiros fiscais também houve variação muito peque-na nos indicadores na mesma base cronológica de compa-ração. Entre os diretores, a retração foi de 1,77% e, entre os conselheiros fiscais, 1,47%. Nos dois grupos, a maior queda ocorreu no segmento de listagem Bovespa Nível 2.

Recuo exige análise - Os

resultados apontam um re-cuo, mas é preciso avaliar a distribuição por segmento de listagem para compre-ender melhor o indicador. No caso dos conselheiros de administração, em 81,3% das empresas o mais comum é a adoção de apenas remune-ração fixa. Além disso, cabe considerar a mudança de critério adotada pela Comis-são de Valores Imobiliários (CVM) para a divulgação dos dados. Nesse tipo de remuneração, os valores divulgados agora devem ser líquidos dos encargos.

Segundo o gerente de pes-

quisa e conteúdo do IBGC, Luiz Martha, “para um ano desafiador, apesar da inter-rupção do movimento de alta nas remunerações, observado nas edições anteriores, não houve uma queda acentua-da. Talvez isso indique uma valorização da atuação des-ses profissionais, que foram bastante demandados no enfrentamento da crise, ao encarar desafios e um mundo totalmente novos”.

No segmento Novo Merca-do, por exemplo, foi observa-do aumento da remuneração total e fixa no conselho de administração. Muitas em-

presas que vieram à bolsa pela primeira vez durante 2020, através de IPOs, talvez tenham precisado constituir seu conselho e, para atrair bons profissionais, tenha sido preciso desembolsar valores mais atraentes.

Outro destaque é a dife-rença das remunerações dos presidentes do conselho e da diretoria em relação aos seus pares (demais conselheiros e diretores). A análise é feita a partir da mediana para sofrer menos impacto nos valores mais extremos. Os presidentes de conselho recebem em geral 1,9 vez mais do que a média paga aos demais conselhei-ros. Os diretores-presidentes costumam receber cerca de 2,2 vezes mais. É esperado que os presidentes tenham uma remuneração maior, já que são responsáveis por atribuições adicionais, mas valores extremos podem indi-car pontos de atenção para o questionamento de acionistas e investidores.

As informações coletadas para a pesquisa foram divul-gadas por meio do Formulário de Referência (FRE) de 2021 das empresas listadas em bolsa e baseiam-se na remu-neração dos administradores pagas aos administradores no exercício social de 2020. Os dados correspondem aos mais atuais e completos disponíveis no momento da divulgação da pesquisa.

A Coalizão de Economia Circular da América Latina e do Caribe lançou a publi-cação “Economia circular na América Latina e no Caribe: uma visão compartilhada”. O documento apresenta uma visão de como deve ser uma economia circular na região e tem a intenção de criar alinha-mento e cooperação entre os países e governos, bem como orientar projetos futuros.

O documento é um marco importante da Coalizão, que foi lançada em 2021, visando implementar uma abordagem de economia circular por meio do trabalho colaborativo en-tre governos, empresas e a sociedade como um todo. No processo de construção dessa visão, dezenas de fun-cionários do governo da re-gião, bem como uma ampla gama de representantes de instituições internacionais re-levantes, empresas e do meio acadêmico foram consultados para projetar coletivamente o futuro da região com base em uma economia circular funcionando em escala.

“Ter um entendimento comum do que é economia circular e como deve ser uma economia circular na América Latina e no Caribe é essencial para que empresas e governos realizem essa transição. Esta visão inspiradora ajudará todos os atores a cooperar, a aproveitar todas as opor-tunidades e a impulsionar uma nova onda de desen-volvimento com base em um modelo de economia circular, que beneficia a sociedade, as empresas e o meio ambiente”, afirma a Líder para América Latina da Fundação Ellen MacArthur, Luisa Santiago.

“Há uma forte relação en-tre o modelo de economia circular, nossos compro-missos climáticos em nível internacional e a recupera-ção econômica. A economia circular pode nos ajudar a reduzir as nossas emissões de carbono e o impacto nos recursos naturais, bem como gerar empregos qualificados. Vemos um grande potencial para a região implementar a economia circular se traba-lharmos juntos, e esta visão apresenta a direção para a qual todos os países da re-gião devem apontar”, explica o Vice-ministro da Energia e Qualidade Ambiental da Costa Rica, Rolando Castro--Córdoba.

Segundo o documento, a América Latina e o Caribe devem ter uma economia circular desenvolvida pela e para a região. Uma economia circular que seja adaptada às suas características e desafios para promover uma recupera-ção resiliente após a pandemia de Covid-19. A próxima era de desenvolvimento deve se afastar dos modelos econô-micos lineares e extrativistas que causaram degradação ambiental maciça, focar em ser inclusivo para seu povo e aproveitar as características e culturas únicas da região.

Alguns números da re-gião mostram a dimensão dos problemas e também das oportunidades. Na América Latina e no Caribe, 127 mi-lhões de toneladas de alimen-tos (mais de um terço do que é produzido) são perdidos e desperdiçados todos os anos, enquanto cerca de 47 milhões de pessoas sofrem de fome na

região. Quando olhamos para a biodiversidade da América Latina e do Caribe, vemos que é uma das mais ricas do mundo, representando 40% da biodiversidade da Terra e 60% da vida terrestre global. No entanto, observou-se um declínio de 94% dessa biodi-versidade desde 1975, que é maior do que em qualquer outro do mundo. A região também possui nove das 24 frentes globais de desmata-mento, que são impulsionadas principalmente pela agricul-tura, pecuária, mineração, infraestrutura de transporte e queimadas.

A economia circular ba-seia-se em três princípios orientados pelo design: eli-minar resíduos e poluição, circular produtos e materiais em grande escala e regenerar a natureza. Essa estrutura apresenta uma maneira de proporcionar prosperidade a longo prazo, ao mesmo tempo em que aborda alguns dos maiores desafios enfrentados por nossa sociedade, como mudanças climáticas e perda de biodiversidade. É, portan-to, uma oportunidade para a região se posicionar como um ator-chave e se tornar líder na transição global para uma economia de baixo carbono e alinhada aos ODS.

Agora é a hora de dar vida a essa visão com a ajuda de todos os atores. A Coalizão reconhece que é impossível para qualquer ator efetuar uma transição por conta pró-pria e todos os atores têm um papel a desempenhar: de em-presas de todos os tamanhos a governos e formuladores de políticas, cidadãos, clien-tes e instituições financeiras. Com a ajuda dessa visão, eles poderão entender seu papel, trabalhar de forma colabora-tiva além-fronteiras e buscar os mesmos resultados.

“Esta visão compartilhada de uma economia circular para a América Latina e o Caribe reconhece a importância de alavancar a biodiversidade na região e abordar a inclusão social. Ambos os aspectos são muito específicos da região e muito necessários em uma nova era de desenvolvimento econômico”, a Ministra-Adjun-ta da República Dominicana, Milagros de Camps.

A Coalizão de Economia Circular da América Latina e do Caribe foi formada em 2021 para servir como plataforma de intercâmbio das melhores práticas de economia circular e promover a cooperação entre governos, empresas e socie-dade da região. É coordenado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), liderado por um comitê diretor composto por quatro representantes gover-namentais de alto nível de forma rotativa, começando pela Colômbia, Costa Rica, República Dominicana e Peru para o período 2021-2022, e reúne oito parceiros estraté-gicos: Climate Technology Center & Network (CTCN), Ellen MacArthur Foundation, Banco Interamericano de De-senvolvimento (BID), Funda-ção Konrad Adenauer (KAS), Plataforma para Aceleração da Economia Circular (Pace), a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvi-mento Industrial (Unido), o Fórum Econômico Mundial (FEM) e o Pnuma.

ADMINISTRADORES DE EMPRESAS

TURISMO

COMPARTILHAMENTO

DIVULGAÇÃO / IBGC

DIVULGAÇÃO / HOTEL INTERCITY BH EXPO

Luiz Martha: apesar da crise, não houve uma queda acentuada

O Intercity BH Expo havia suspendido suas operações diante das implicações da pandemia

Na comparação dos valores totais médios houve ligeira queda de 2,43%

“Talvez isso indique uma valorização da atuação desses profissionais, que foram bastante demandados no enfrentamentoda crise”

DC AUTO13BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 25 DE FEVEREIRO DE 2022

Novo Hyundai Creta, ousado em designAMINTAS VIDAL*

A Hyundai ficou famosa no Brasil ao vender SUVs médios e grandes, como o Veracruz, o SantaFe e o Tucson. Só em 2017, ela lançou seu primeiro SUV compacto, o Creta.

Baseado sobre a plataforma do Elantra, um sedan médio--compacto, ele se destacou por seu ótimo espaço interno e design conservador.

Ano passado, em agosto, chegou à segunda geração do modelo. Ao contrário da primeira, seu design é muito ousado e causou polêmica nas redes sociais.

Porém, suas vendas con-tinuaram em alta, sinalizan-do melhor aceitação que o esperado pela crítica. Assim como ocorreu na renovação do hatch HB20 que, em prin-cípio, parecia muito exótico para disputar o segmento de entrada, mas hoje é o líder entre os automóveis.

O DC Auto recebeu o novo Creta Platinum 2022 para ava-liação, versão mais equipada disponível com o motor 1.0 turbo. No site da montadora, seu preço sugerido é R$ 148,49 mil, R$ 13 mil acima do valor de lançamento.

Este é o preço básico na cor preta sólida. A cor branca, também sólida, custa mais R$ 700,00. Cores metálicas, ou a azul perolizada, acrescem R$ 1,60 mil à etiqueta. Com o teto em preto, é possível combinar a cor sólida branca por R$ 2,20 mil, ou uma das metálicas, por R$ 3,10 mil.

Na versão Platinum, os equipamentos diferenciados são: teto solar panorâmico com comando elétrico para vidro e cortina; quadro de instrumentos digital; sistema de multimídia com tela de 10,25 polegadas’, GPS nativo e espelhamento de smartphones com fio; freio de estaciona-mento elétrico com retentor de movimento em semáforos; carregador de celular por indução; bancos com sistema de ventilação para o motorista e revestimento em material sintético que imita o couro na cor marrom e rodas em liga leve de 17 polegadas’ diamantadas.

Os sistemas de segurança em destaque são: câmeras com visão 360° e visualização dos pontos cegos no painel de instrumentos; seis airbags; controles de tração, de esta-bilidade e de arrancadas em subidas; sensor de monitora-mento da pressão dos pneus e luzes diurnas em LED.

Motor e câmbio - Nesta se-gunda geração, são quatro versões. A de topo da gama, Ultimate, tem motor 2.0, tam-bém aspirado. As outras três, como essa Platinum, usa o motor Kappa 1.0 Turbo GDI.

Bicombustível, ele tem blo-co de três cilindros, injeção direta, duplo comando de válvulas acionado por corren-te com variação de abertura, tanto na admissão como no escape. Desenvolve 120 cv às 6.000 rpm e tem torque de 17,5 kgfm ás 1.500 ppm, com etanol ou gasolina.

O câmbio é automático convencional com seis (6) marchas e conversor de tor-que. Ele permite comutação manual das marchas por meio da alavanca de câmbio ou das aletas atrás do volante. O sis-

tema tem seletor do modo de condução com programação normal, sport ou econômico.

Externamente, o Creta abandonou o visual genéri-co de SUV e adotou a nova linguagem da marca. Difícil de definir, ela mescla elementos antigos e modernos, todos volumosos e marcantes.

A grade hexagonal tem moldura cromada e tela imi-tando alumínio fosco, essa, estruturada em colmeia alon-gada, composição mais clás-sica que tenta se equilibrar ao conjunto ótico tripartido, recurso mais moderno. Vincos salientes do capô e abertura generosa na base do para--choque dão alguma dinâmica à dianteira.

Nas laterais, partes volu-mosas e vincos bem marcados conferem força ao visual do SUV, tudo como manda a regra da “musculatura” na categoria. Porém, exageraram no suplemento, resultando em um “físico bombado”. O encontro do teto com o para--brisa, ângulo espelhado no recorte das janelas dianteiras, é a maior semelhança visual entre as duas gerações do modelo.

O conjunto ótico da trasei-ra replica a tríade das luzes dianteiras, talvez, a maior inovação deste design. Faróis repartidos são mais comuns, lanternas traseiras, não. A tampa traseira apresenta li-nhas diagonais que seguem o desenho das lanternas, tanto em seu recorte de abertura, quanto em alguns vincos.

Um enorme extrator no para-choque com acabamento tipo alumínio fosco quebra a modernidade da retaguarda e causa o mesmo conflito de estilo ocorrido na dianteira.

Interior - Internamente, as mudanças foram bem mais contidas. Aparentemente, a intenção da Hyundai foi aca-bar com a cara de HB20 que a antiga geração ostentava. A segmentação interna em três partes e estruturada em forma de “T” foi mantida, inclusive, realçada.

Agora, o console central se estende até o vidro diantei-ro, passando sobre o painel, destacado alguns centímetros do mesmo.

A qualidade das peças in-ternas se manteve. Elas estão bem injetadas e montadas corretamente. O plástico duro predomina, como ocorre com os principais concorrentes do Creta, mas apliques em preto brilhante e imitando alumínio fosco elevam o requinte do interior, assim como a tona-lidade marrom em algumas partes rígidas que combi-nam com o revestimento dos bancos.

Apesar de utilizar a mesma

plataforma da antiga gera-ção, este novo Creta recebeu algumas alterações em suas dimensões. Apenas duas im-pactam no uso do modelo: a distância entre-eixos aumen-tou de 2,59 metros para 2,61 metros, espaço aproveitado no banco traseiro. Com isso, o porta-malas perdeu 9 litros, caindo dos 431 para 422 litros.

As outras medidas do novo Hyundai Creta são: 4,29 me-tros de comprimento; 1,79 metro de largura e 1,63 metro de altura. O vão livre do solo é de 190 mm e seus ângulos de ataque e saída são 20,4° e 28,3°, respectivamente. Ele pesa 1.270 kg e sua capaci-dade de carga é de 430 kg. No tanque de combustíveis cabem 50 litros.

No mais, a cabine do Creta continua uma das mais am-plas do segmento, garantindo conforto para quatro adultos e uma criança que contam com ótimo espaço para cabeças, ombros e pernas. O teto so-lar panorâmico é realmente grande, se estende sobre todos os bancos e amplia a percep-ção de espaço no interior do modelo.

A ergonomia é acertada, os comandos estão à mão. Todos os equipamentos têm botões físicos, giratórios para as funções principais e de pressão para as secundárias, arquitetura ideal.

IMPRESSÕES AO DIRIGIR

FOTOS: AMINTAS VIDAL

Com preço sugerido de R$ 148,49 mil, versão avaliada, Platinum, conta com motor 1.0 turbo flex capaz de gerar 120 cv

O câmbio é automático convencional com seis (6) marchas e conversor de torque. Ele permite comutação manual das marchas por meio da alavanca de câmbio ou das aletas atrás do volante

O multimídia tem uma tela grande, 10,25 polegadas na diagonal, mas como sua proporção não é de 16:9, a padrão, e sim um formato mais alongado na horizontal, nem todos os aplicativos aproveitam essa área por inteiro.

O Android Auto, por exemplo, fica no tamanho de uma tela de 8 polegadas, ou um pouco maior. Detalhe à parte, o equipamento tem ótimos brilho, sensibilidade ao toque e velocidade de processamento.

Como no caso dos botões, existe um grande número de recursos que acabam por encher a tela e dificultar um pouco a operação. A qualidade do áudio é boa para um sistema sem preparação por empresa especializada em sonorização.

O quadro de instrumentos tem marcadores analógicos para a rotação do motor, nível de combustíveis e temperatura do arrefecimento. Luzes espias aparecem abaixo dos mesmos.

Ao centro, uma tela de 7 polegadas exibe velocímetro com ponteiro, nú-mero variável, ou os dois grafismos ao mesmo tempo. Todas as outras informações do computador de bordo, complementares do carro e prove-nientes do multimídia dividem este mesmo painel digital em diagramações diversas.

O ar-condicionado é automático e digital de zona única. Ele é eficiente no tempo de resfriamento e na manu-tenção da temperatura. Seu funciona-mento não é excessivamente ruidoso e o volume de ar é satisfatório. Existem saídas para o banco traseiro, recurso que contribui para o seu desempenho.

O volante redesenhado é peque-no, tem ótima empunhadura e sua assistência elétrica é suficiente para garantir conforto em manobras. Porém, a direção não fica extremamente leve. Em velocidade média e alta, o peso é adequado para entregar segurança direcional sem cansar o condutor em rodovias sinuosas.

Rodando - Existe uma característica nos carros da Hyundai que nos agrada muito. Ela não se rende ao modismo das rodas enormes com pneus de

perfil muito baixo. Essa versão, a segunda mais cara, usa rodas de 17 polegadas, pneus com 215 mm de largura e “ombro” com 60% desta medida, isto é, 129 mm de flanco. Por si só, este conjunto começa entregar conforto ao rodar.

Mesmo com cargas maiores nos amortecedores e molas, algo que resulta em boa estabilidade para um SUV, mas faz o conjunto trabalhar em uma frequência um pouco mais alta, o Creta se mantém confortável e bem isolado das irregularidades dos pisos.

O motor de três cilindros acoplado ao câmbio automático de seis marchas é um conjunto muito bem dimensionado para a proposta familiar do modelo.

Ele garante arrancadas e retomadas seguras, sem transformar o Creta em um esportivo, é certo, mas entrega o necessário para um deslocamento esperto no trânsito e uma condução fluída em estradas.

Aos 110 km/h e de sexta marcha, o motor trabalha a 2.600 rpm. Não é um regime de funcionamento muito baixo, mas o carro anda solto, aproveitando todo o deslocamento por inércia, ca-racterística que favorece a economia de combustível e o conforto ao rodar.

Nessas condições, o isolamento acústico cumpre o seu papel e pouco deixa o ruído do motor, do atrito dos pneus e do vento contra a carroceria invadirem a cabine.

Em rotações mais elevadas do motor, ele se faz presente, mas como em todos os modelos tricilíndricos, seu ruído é mais grave, não é estridente, um som que lembra ao longe os motores de seis cilindros, mais uma vantagem destes propulsores.

Além do modo automático con-vencional, existem recursos para o controle manual das marchas e do modo de resposta do motor e câmbio. Puxando a alavanca de marchas para a esquerda, o câmbio fica somente em manual e as marchas podem ser trocadas por essa mesma alavanca ou nas aletas atrás do volante.

Essas mesmas aletas podem cam-biar as marchas a qualquer momento,

mesmo se a alavanca estiver em “D”. Neste caso, o sistema retorna ao auto-mático após um intervalo sem que o motorista use a troca manual.

Em um botão giratório, localizado no console central, é possível mudar os parâmetros de funcionamento do conjunto mecânico. No Sport, as trocas de marchas são retardadas até o motor atingir rotações mais elevadas que no modo normal.

No Eco, as mesmas são antecipadas para manter o giro mais baixo possível. A resposta ao acelerador também é alterada nestes modos diferenciados. Estes recursos de programação ajudam um pouco no desempenho e na econo-mia de combustível, respectivamente.

Consumo – Em nossos testes de consumo rodoviário padronizado, realizamos duas voltas no percurso de 38,7 km, uma mantendo 90 km/h e outra, 110 km/h, sempre conduzindo economicamente.

Na volta mais lenta, o Creta 1.0 turbo registrou 12,9 km/l. Na mais rápida, 11,2 km/l, sempre com etanol no tanque.

No teste de consumo urbano roda-mos por 25,2 km em velocidades entre 40 e 60 km/h, fazendo 20 paradas simuladas em semáforos com tempos cronometrados entre 5 e 50 segundos e vencemos 152 metros de desnível entre o ponto mais baixo e o mais alto do circuito.

Neste severo teste, o Creta atingiu a média de 7,4 km/l, também com etanol. O sistema stop/start funcionou com precisão nas paradas.

Todas as quatro versões do novo Hyundai Creta são bem equipadas. As diferenças de preços giram entre R$ 15 mil e R$ 17 mil. As três primeiras têm o mesmo conjunto mecânico e os equipamentos mais importantes.

Entre outros diferenciais, a Platinum traz o teto solar, o ar-condicionado digital e o sistema de câmeras 360° que podem justificar o seu preço superior. Quem quiser os desejados auxílios de condução semiautônoma, terá que investir mais para adquirir a Ultimate, versão de topo de linha. (AV)

Modelo se destaca pelo conforto ao rodar

Tecnologias - Entre os muitos recursos embarcados, dois se destacam. O sistema de câmeras 360° é dos melhores entre todos os segmentos. Ele é ativado automaticamente nas manobras de marcha à ré e reproduz a visão do carro se deslocando no ambiente e a projeção da sua trajetória por meio de linhas dinâmicas, tanto na traseira, quanto na dianteira.

Em um botão no console central, é possível comutar entre as câmeras e escolher o melhor ângulo a ser visto em cada situação específica. Nos deslocamentos para frente, em velocidades de manobra,

também é possível ativar todas as câmeras manualmente.

Seu grande diferencial é o monitoramento do ponto cego, recurso que comple-menta a ótima visão lateral propiciada por generosos retrovisores. Quando a seta do carro é acionada, a imagem da câmera lateral é projetada no quadro de instrumentos para mostrar áreas que os espelhos não abrangem, como pontos bloqueados pela larga coluna “C”, por exemplo.

O GPS embarcado é outro auxílio acima da média. Ele notifica por voz qualquer tipo de radar com precisão e emite alerta sonoro quando

o veículo se aproxima deles em velocidade superior à permitida.

Por meio do Bluelink, apli-cativo da Hyundai, é possível operar diversas funções do Creta. Ligar o carro e o ar--condicionado remotamente, visualizar as câmeras para inspecionar as imediações do local de estacionamento ou rastrear e imobilizar o veículo furtado são algumas das inúmeras funções deste sistema.

*Colaborador**Leia essa e outras ma-

térias no nosso blog: www.dcautoblog.com

LEGISLAÇÃO14BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 25 DE FEVEREIRO DE 2022

Contribuintes deverão entregar IR até 29 de abril

STF barra acesso a dados temáticos

Brasília - A Receita Fede-ral anunciou hoje (24) algu-mas mudanças que poderão representar facilidades para a declaração do Imposto de Renda (IR) deste ano, que tem como base o ano de 2021. O período de entrega das declarações será entre 7 de março e 29 de abril, e os lotes de restituição terão início em 31 de maio, divididos em cinco grupos mensais até 30 de setembro. A expectativa da Receita é receber 34,1 milhões de documentos até o fim do prazo.

Neste ano, estão obrigados a declarar os cidadãos que ti-veram, em 2021, rendimentos tributáveis com valor acima de R$ 28.559,70. No caso de rendimentos considerados “isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte”, é obrigado a declarar quem recebeu valor superior a R$ 40 mil.

O auditor-fiscal José Car-los da Fonseca, responsável pelo programa do Imposto de Renda 2022, lembra que o auxílio emergencial está entre os considerados tributáveis. “Se a pessoa recebeu, além do salário, auxílio emergencial e, somando esses rendimentos tributáveis, ultrapassar o li-mite (R$28,5 mil), ela estará obrigada a apresentar de-claração de IR. Não significa que está obrigada por conta do auxílio emergencial, mas porque, como esse auxílio é rendimento tributável, ele, so-mado aos demais rendimentos tributáveis e ultrapassando o limite definido pela nor-ma, faz com que o cidadão fique obrigado a apresentar a declaração”, disse o auditor ao detalhar as novas regras definidas pela Receita.

“Da mesma maneira, será para aquelas pessoas que receberam rendimentos isen-

tos, não tributáveis ou de tributação exclusiva na fonte, que estejam acima de R$ 40 mil”. É o caso, por exemplo, do microempreendedor in-dividual (MEI) que recebeu rendimentos isentos acima desse limite. “A declaração fica obrigatória não por se tratar de um MEI, mas por ele ter recebido rendimen-tos acima do limite legal”, acrescentou.

Continua também obriga-do a apresentar declaração quem teve ganho de capital na alienação de bens ou di-reitos sujeitos à incidência do imposto, bem como pessoas que têm direito a isenção de imposto sobre ganho de capital na venda de imóveis residenciais, seguidos de aquisição de outro imóvel residencial no prazo de 180 dias; e pessoas que tenham operado em bolsas de valores.

Também são obrigados a declarar aqueles que, no dia 31 de dezembro de 2021, possuíam propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, acima de 300 mil; e pessoas que, na atividade rural, receberam rendimentos tributáveis com valor acima de R$ 142.798,50.

Centenário - O subsecretário de Arrecadação, Cadastros e Atendimento, Frederico Faber, anunciou algumas facilidades preparadas para este ano, em que se comple-tam 100 anos da criação do Imposto de Renda no Brasil. “A Receita preparou pacote de inovações que simplificam o

preenchimento da declaração, o pagamento do imposto e o recebimento da restituição. A maior delas é a disponi-bilização da declaração pré--preenchida em larga escala para contribuintes, a partir da autenticação via contas Gov.br”, disse o auditor.

A conta Gov.br é uma identificação que comprova, em meios digitais, a identidade do cidadão, de forma a dar segurança para o acesso a serviços digitais. Ela é gratuita e, tanto cadastro como acesso, podem ser feitos pela internet.

A habilitação dos serviços de imposto de renda com a conta Gov.br iniciará em 3 de março, conforme será apresentado na Instrução Normativa nº 2.065, que será publicada no Diário Oficial da União de hoje.

De acordo com o auditor--fiscal Juliano Neves, a decla-ração pré preenchida possi-bilitará, ao cidadão, iniciar o preenchimento do documento já com diversas informações à disposição. “Nela, pratica-mente todas as informações em posse da Receita serão importadas diretamente para a declaração”, disse.

“Por exemplo, as informa-ções de rendimentos pagos por empresas e outras pessoas; despesas médicas informadas por estabelecimentos médi-cos; e o histórico de bens e direitos das declarações de anos anteriores. Assim, quem usa essa funcionalidade tem menos chance de errar o pre-enchimento e cair na malha. Possibilita, também, receber a

restituição mais rapidamente. E, para quem tem impos-to a pagar, significa maior tranquilidade em saber que está pagando corretamente seus impostos”, ressaltou. No ano passado, foram 400 mil declarações pré-preenchidas. Para este ano, a previsão da Receita é entre 3 milhões e 4 milhões.

Uma outra novidade é o novo formato do IRPF em multiplataforma, tanto para computadores online como para dispositivos móveis. Segundo Neves, o programa estará ainda mais integrado este ano. “Será possível, por exemplo, começar a decla-ração no celular, continuar no programa instalado no computador e finalizar na internet”, disse.

Pix - Outra novidade é a possibilidade de o cidadão pagar as cotas do IR via Pix, bem como receber, também pelo sistema de transferências, sua restituição. “Isso traz mais agilidade e segurança nas transações com a Receita Federal, além de simplificar procedimentos. Na prática, significa que o cidadão não precisará, também, mais sair de casa para pagar seu Darf (Documento de Arrecada-ção de Receitas Federais) ou qualquer outra integração”, detalhou Neves.

José Carlos da Fonseca acrescentou que todos os Dar-fs passarão a ser impressos com códigos de barra e query code para facilitar pagamentos via Pix. (ABr)

Brasília - O ministro Ale-xandre de Moraes, do Supre-mo Tribunal Federal (STF), tornou definitiva a decisão que barra o acesso aos dados telemáticos do presidente Jair Bolsonaro, pretendido pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia.

Em 26 de outubro, mesmo dia em que a CPI aprovou o relatório final e encerrou seus trabalhos, a comissão aprovou um requerimento determinando o envio dos dados telemáticos do presi-dente à Procuradoria-Geral da República (PGR) e ao Su-premo Tribunal Federal (STF).

A CPI também aprovou, no mesmo requerimento, pedido para que Bolsonaro fosse ba-

no Supremo.Logo após o requerimento

ser aprovado, a defesa do pre-sidente Jair Bolsonaro acionou o Supremo para proteger os dados, afirmando que a Cons-tituição não abre espaço para que CPIs investiguem o pre-sidente da República. Além disso, não haveria nenhum proveito da medida, uma vez encerradas as investigações, dizia a petição inicial.

Por meio de liminar (de-cisão provisória), Moraes concordou com os argu-mentos e suspendeu, em novembro, o acesso aos dados do presidente. A CPI da Pandemia recorreu, e em resposta, o ministro decidiu tornar definitivo seu primeiro

nido das redes sociais, e fosse obrigado a se retratar após relacionar a vacina contra a Covid-19 à Aids durante uma live. O episódio é hoje alvo de um inquérito separado

entendimento. Para ele, a co-missão extrapolou os limites de sua atuação ao aprovar o requerimento pela quebra de sigilo temático do presidente.

“O ato coator (quebra de sigilo) acabou por extrapolar os limites constitucionais in-vestigatórios de que dotada a CPI ao aprovar requerimento de quebra e transmissão de si-gilo telemático do impetrante, entre outras determinações, sem que tenha apresentado fundamentação a demons-trar sua própria efetividade em relação ao fim almejado pela Comissão Parlamentar, que já havia encerrado sua investigação, inclusive com a elaboração do relatório final”, sustentou o ministro. (ABr)

TRIBUTOS

PRESIDENTE DA REPÚBLICA

MARCELLO CASAL JR. / AGÊNCIA BRASIL

MARCELLO CASAL JR. / AGÊNCIA BRASIL

A Receita Federal realizou mudanças na declaração do IR para facilitar o preenchimento

STF rejeitou pedido de CPI

Expectativa da Receita Federal é receber 34,1 milhões de declarações

“A declaração fica obrigatória não porse tratar de umMEI, mas porele ter recebido rendimentos acimado limite legal(R$ 40 mil)”

Passivo de férias-prêmioDando sequência ao pagamento do passivo de férias-

-prêmio, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag-MG), irá quitar hoje benefício de 1.097 servidores. A remessa de paga-mento soma cerca de R$ 32 milhões. Com isso, o número de servidores contemplados com as férias-prêmio desde que o pagamento começou, em setembro de 2021, chega a 17.900, totalizando R$ 370 milhões. A ordem dos pagamentos segue conforme a data de vigência das aposentadorias. O passivo de férias-prêmio convertidas em espécie que está sendo quitado se refere a direitos adquiridos pelos servidores até 2004. O pagamento foi paralisado pelo governo passado em 2015. A atual gestão, em um esforço para equilibrar as contas estaduais e regularizar as dívidas herdadas, retomou os pagamentos em 2019 para parte dos servidores que tive-ram a aposentadoria publicada ao longo dos anos de 2013 e 2014. O valor total do passivo apurado em julho de 2021 é de R$ 701 milhões e inclui cerca de 25 mil servidores. O pagamento teve início em setembro do ano passado e será realizado em escalas mensais até dezembro de 2022.

Regime híbrido de trabalhoNo início da pandemia, o home office foi adotado por

muitas empresas. Agora, com o avanço na vacinação, muitos trabalhadores passaram a fazer o regime híbrido, ou seja, parte da carga horária em casa, parte presencial. Na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) existe apenas a figura do teletrabalho. Para regularizar essa situação, tramita no Senado o PL 10/2022 incorporando à CLT essa nova possibilidade. Na opinião de Carlos Eduardo Ambiel, mestre e doutor em direito pela USP/SP e professor do direito do trabalho, para esse novo contexto da organiza-ção da sociedade e do trabalho, herança da pandemia, o projeto é positivo. “Se for aprovado, vai criar a figura do trabalho híbrido que, diferente do teletrabalho, em que o trabalhador preponderantemente tem atividades fora do estabelecimento, vai permitir a alternância entre o presen-cial e o teletrabalho”, disse Ambiel. No judiciário, Ambiel acredita que o histórico da Justiça do Trabalho é de receber bem a flexibilização da jornada. Ele lembra do teletrabalho, que foi criado na reforma de 2017 e foi bem recebido como uma alternativa válida.

Recesso de CarnavalMesmo com a suspensão de eventos públicos como

os blocos de rua, o período entre o sábado de Carnaval e a Quarta-feira de Cinzas é considerado um intervalo de comemorações e descanso na cultura brasileira. Contudo, para ser considerada como feriado, qualquer data precisa estar com definição prevista em lei – no âmbito federal, as empresas não são obrigadas a oferecer folgas aos funcioná-rios para essa época do ano. A coordenadora do curso de direito da Faculdade Pitágoras, professora Juliana Rocha, explica que o período carnavalesco não faz parte dos feria-dos nacionais por se tratar de uma tradição festiva, sendo assim, classificada como ponto facultativo dependente de decretos municipais ou estaduais. O ponto facultativo nada mais é do que um dia em que a empresa pode escolher se suspenderá suas atividades ou não. Ele funciona a partir de um decreto publicado no Diário Oficial a nível federal, estadual ou municipal e empresas privadas têm autonomia para decidir como organizar a semana, alerta a docente.

Regularização fiscal no SimplesA Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais

(Fiemg), por meio de sua gerência de Assuntos Tributários, preparou um e-book sobre o Programa de Regularização Fiscal para o Simples. O material é voltado para empre-endedores de micro e pequenas empresas com débitos inscritos em Dívida Ativa da União e traz temas como os objetivos do Programa de Regularização Fiscal, benefícios para os contribuintes, prazo para adesão e regularização de pendências. O Programa de Regularização Fiscal de débitos do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições (Simples Nacional) foi instituído pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), por meio da Portaria PGFN/ME nº 214, de 10 de janeiro de 2022.

Concurso nacional de ouvidoriasA Ouvidoria-Geral do Estado (OGE/MG) é finalista

em três categorias no V Concurso de Boas Práticas em Ouvidorias, da Rede Nacional de Ouvidorias do país, por implementar projetos que estão permitindo ampliar no Estado a participação do cidadão, usuário do serviço público, através do diálogo permanente com novos canais de atendimento, como a Bel, assistente virtual da OGE/MG. O evento coordenado pela Controladoria-Geral da União (CGU), juntamente com o Conselho Diretivo da Rede Nacional de Ouvidorias, premia projetos que visam o aprimoramento do controle social, além da ampliação de espaços e canais de participação social na gestão e na melhoria na prestação de serviços públicos por meio de Ouvidorias. No total, foram 65 práticas inscritas de ouvidorias de todos os poderes e entes da Federação. As iniciativas de inovação na administração pública, criadas pela OGE/MG, que estão concorrendo ao prêmio, estão divididas nas categorias (B, C e D). A divulgação do resultado final e a premiação aos vencedores do V Concurso de Boas Práticas em Ouvidorias será realizada em 16 de março.

CURTAS

FINANÇAS15BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 25 DE FEVEREIRO DE 2022

Dólar dispara com guerra na Ucrânia

Estoque de crédito atingiu R$ 4,6 trilhões em janeiroBrasília - O Banco Cen-

tral (BC) informou ontem que o estoque de crédito no Sistema Financeiro Na-cional (SFN) ficou estável em janeiro na comparação com dezembro de 2021. O volume de crédito no mês passado foi de R$ 4,671 trilhões, o que corresponde a 53,3% do Produto Interno Bruto (PIB).

A taxa de juros média anual nas operações de crédito ficou em 25,3% em janeiro, um aumento de um ponto percentual (pp) em relação a dezembro último. No período de 12 meses, houve recuo de 5,2 pp.

Nas operações de crédito com recursos livres, a taxa média de juros alcançou 35,3% em janeiro, uma alta de 1,5 pp em relação a de-zembro. No período de 12 meses, a taxa de juros teve uma alta 6,9 pp em relação a janeiro do ano anterior.

Nas operações com pes-soas jurídicas, a taxa mé-dia de juros situou-se em 21,3%, um aumento de 1,6 pp no mês e de 6,1 pp em 12 meses.

Nas operações de crédito realizadas com as famílias, a taxa média de juros atingiu 46,3%, alta de 1,3 pp em relação a dezembro de 2021 e de 6,9 pp no período de 12 meses.

Recursos livres às famílias

- O BC disse, ainda, que o crédito com recursos livres às famílias somou R$ 1,5 trilhão no mês, mantendo a trajetória de crescimen-to observada nos meses anteriores, com elevações de 1% no mês e 23,8% em 12 meses.

Entre as principais mo-dalidades, destacaram-se as elevações nas carteiras de crédito pessoal não consig-nado (3,5%), de cartão de crédito rotativo (8,6%), e de cheque especial (13,6%), as duas últimas influenciadas por fatores sazonais.

Já o saldo das operações de crédito com recursos li-vres para pessoas jurídicas alcançou R$ 1,3 trilhão em janeiro, redução de 1,8% no mês e alta de 16,5% em doze meses, desacelerando em relação ao mês anterior (17,3%).

Ainda segundo o BC, esse desempenho decorreu, em grande parte, da redução sazonal das carteiras de antecipação de faturas de cartão de crédito e de des-conto de duplicatas.

Direcionado - O crédito direcionado totalizou R$1,9 trilhão em janeiro, com acréscimos de 0,3% no mês e de 10,9% em relação a janeiro de 2021. O crédito direcionado às empresas caiu 1% no mês e 0,7% em 12 meses, atingindo R$ 679

bilhões, enquanto o crédi-to direcionado às famílias somou R$ 1,2 trilhão, alta

mensal de 1% (+18,6% em 12 meses).

Em janeiro, a inadim-

plência média das opera-ções de crédito ficou em 2,5%, um aumento de 0,2

pp em relação a dezembro e de 0,4 pp na comparação interanual. (ABr)

São Paulo - O dólar deu um salto ontem, na maior alta percentual diária em mais de cinco meses, com investidores repercutindo a disparada da aversão a risco após a Rússia invadir a Ucrânia, mas a tur-bulência amenizou no decor-rer da tarde, o que permitiu que a moeda norte-americana fechasse a alguma distância das máximas da sessão.

A relativa melhora ocorreu após o presidente dos EUA, Joe Biden, dizer que o ataque

militar da Rússia à Ucrânia está se desenrolando em gran-de parte como as autoridades dos EUA haviam previsto.

“É o início do choque Rússia-Ucrânia, mas, em termos de reação de preços e funcionamento do mercado, os mercados financeiros têm lidado relativamente bem com o que muitos consideram um ‘risco de cauda’”, comentou em postagem Mohamed El--Erian, conselheiro na Allianz com passagem pela Pimco, uma das maiores gestores globais de recursos.

De toda forma, o dólar ainda registrou forte alta. A moeda norte-americana negociada no mercado inter-

bancário subiu 2,03%, a R$ 5,1049 na venda. É a maior valorização desde o rali de 2,84% de 8 de setembro do ano passado.

No pico do dia, o dólar disparou 3,23%, a R$ 5,165. Na mínima, ainda subiu 0,62%, para R$ 5,0342. Na véspera, a cotação chegou a descer à casa de R$ 4,99.

Uma medida da percepção de incerteza sobre os rumos da taxa de câmbio teve forte elevação, com a volatilidade implícita nas opções de dó-lar/real para um mês indo a um pico de 17,21% ao ano, de 15,017% do fechamento anterior, na máxima desde novembro do ano passado, antes de deixar os maiores patamares do dia.

Em outro sinal de maior busca por dólar no Brasil, uma medida da demanda do investidor por opções de compra (calls) de dólar em relação à procura por opções de venda (puts), ambas para um mês, chegou a 2,1, máxima desde 14 de julho passado. No decorrer do dia, a demanda por calls perdeu força, o que trouxe a medida de volta a 1,53, ainda assim muito acima de mínimas recentes.

A forte volatilidade obri-gou investidores a rever posições em massa, o que empurrou o volume de con-tratos negociados no mercado de dólar futuro ao maior número em cinco meses. Mo-vimentações acompanhadas de fortes giros costumam indicar mudanças estruturais de posicionamento, o que poderia significar, na situ-ação atual, maior demanda

por dólar nos próximos dias.

Divisas emergentes - A alta do dólar no Brasil espelhou os ganhos da moeda ante todo o complexo de divisas emergentes. Um índice do JPMorgan para esse grupo de ativos caía 1,8% no fim da tarde, maior queda des-de o início da pandemia de Covid-19, em março de 2020.

Esse índice tem 8,33% de sua composição em rublo russo, que caía 5% nesta tarde, mais uma vez o pior desempenho global e atin-gindo mínimas recordes, com investidores avaliando novas sanções do Ocidente contra a Rússia.

Forças ucranianas enfrenta-ram invasores russos em três frentes, depois que Moscou organizou incursões por terra, mar e ar, no maior ataque a

um Estado europeu desde a Segunda Guerra Mundial que levou dezenas de milhares de pessoas a fugir de suas casas.

“Este é um ataque premedi-tado”, disse o presidente dos EUA, Joe Biden, a repórteres na Casa Branca, ao revelar novas e severas sanções coor-denadas com aliados. “Putin é o agressor. Putin escolheu esta guerra. E agora ele e seu país vão arcar com as consequências”, completou o presidente norte-americano.

Analistas avaliam que o dólar pode se sair vencedor nesse contexto.

“O dólar dos EUA é uma moeda ‘porto seguro’ que tende a se recuperar durante períodos de maior incerteza geopolítica ou sentimento de ‘risco’ nos mercados financei-ros”, disse o UBS em nota.

“Além disso, acreditamos

que as expectativas do merca-do de seis ou sete aumentos nas taxas de juros norte-ame-ricanas provavelmente susten-tarão o dólar norte-americano nos próximos meses. Como tal, vemos o dólar como uma posição cambial tática atraente no momento”, acrescentou o banco.

O UBS ponderou, contudo, que as commodities, que estão em alta, podem servir como “hedge” (proteção) geopolíti-co. A alta das matérias-primas tem sido citada como fator preponderante para o bom desempenho dos mercados brasileiros neste começo de ano.

O principal índice das ações brasileiras, com forte peso de empresas de commodities, reduzia as perdas no dia para 0,7%, longe da queda de 2,57% de mais cedo. (Reuters)

O saldo da carteira total de crédito em 2022 deverá crescer, ao menos, 7,6% em 2022, revela a Pesquisa Fe-braban de Economia Bancária e Expectativas, avançando em relação ao levantamento anterior, feito em dezembro, e que projetava uma expan-são de 6,7%. A melhoria na estimativa reverte a tendência de piora nas projeções que ocorriam desde setembro do ano passado. O estudo, realizado com 18 bancos entre 9 e 15 de fevereiro, também trouxe a primeira projeção para o mercado de crédito em 2023, em que a expansão esperada é de 6,6%.

A Pesquisa Febraban é feita a cada 45 dias, logo após a divulgação da Ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O atual levantamento reuniu as per-cepções de 18 bancos sobre a última Ata do Copom e as projeções para o desempenho das carteiras de crédito para o ano corrente e o próximo.

A melhora nas projeções deste ano reflete especial-mente o bom momento do mercado de crédito e as sur-presas positivas trazidas pe-los dados mais recentes do Banco Central, como o avan-

ço de 16,5% da carteira em 2021, movimento que pode prosseguir nos próximos levantamentos, conforme revisões sejam feitas pelas instituições financeiras.

“O crédito bancário em 2022 será uma contenção importante para evitar a piora da conjuntura econômica, embora com uma maior acomodação do ritmo de crescimento das carteiras, refletindo a expectativa de um ano mais difícil, com baixo crescimento econômico, continuidade das pressões inflacionárias e taxa Selic em patamar elevado até o final do ano”, afirma o presidente da Febraban, Isaac Sidney.

As revisões positivas de 2022 ocorreram tanto na car-teira com recursos livres, passando de estimativa de avanço de 8,2% para 9,4%, como na de recursos direcio-nados, que passou de alta de 4,1% para 5%. Além disso, a pesquisa mostrou tam-bém revisão (pequena) para baixo na expectativa para a taxa de inadimplência. No levantamento de dezembro era esperada uma taxa de 3,8% para o fim desse ano, ao passo que na pesquisa atual, a estimativa é de 3,7%.

PIB e inflação - A maioria dos participantes da pesqui-sa (66,7%) espera alguma expansão do PIB (Produto Interno Bruto) para 2022, de até 0,5%.

Quanto ao cenário inflacio-nário, a pesquisa captou que a maioria dos participantes (77,8%) entende que o Banco Central não conseguirá entre-gar a inflação no intervalo da meta (teto de 5,0%) em 2022, embora o indicador deva convergir para o centro da meta (3,25%) em 2023.

Selic - A Pesquisa de Expec-tativas da Febraban apontou que a maioria (72,2%) dos participantes entendeu como adequada as sinalizações con-tidas na Ata da última reunião do Copom, em relação à con-dução da política monetária, e que serão suficientes para que a inflação convirja para o centro da meta, ainda que apenas em 2023.

Há estimativa de um au-mento de 1,0 ponto percen-tual da reunião de março, seguida de alta de 0,5 ponto percentual no encontro de maio, com a Selic terminando o atual ciclo de ajuste em 12,25%. Destaque-se, contu-do, que algumas instituições

financeiras acreditem que a Selic pode chegar ao patamar de 12,75% ao ano no decor-rer do ciclo atual de ajuste monetário.

Política fiscal - Diante da preocupação do Copom com políticas que piorem a tra-jetória das contas públicas, como a PEC dos Combustí-veis, 66,7% dos participan-tes acreditam que a equipe econômica deveria conter as propostas mais agressivas e que contemplam uma expres-siva queda na arrecadação, que poderia chegar a R$ 100 bilhões. O risco aqui é de pio-ra adicional da confiança do mercado na sustentabilidade da política fiscal. Por isso, a expectativa predominante é que o governo consiga conter estes excessos e limite o custo da medida a no máximo R$ 50 bilhões no ano.

Cenário internacional - A expectativa em relação ao ritmo de elevação dos juros nos EUA não teve consenso dos participantes. Entretan-to, a percepção geral é de que o ajuste monetário nos EUA será mais célere que o esperado pelo mercado até o momento.

MERCADO

CONJUNTURA

DADO RUVIC / REUTERS

Índice de divisas de países emergentes do JPMorgan teve queda de 1,8% ante ao dólar ontem

Moeda norte-americana registrou alta de 2,03% a R$ 5,10 em meio à escalada do conflito na Europa

No pico do dia, o dólar disparou 3,23%, a R$ 5,165. Na mínima, ainda subiu 0,62%, para R$ 5,0342. Na véspera, a cotação chegou a descer à casa de R$ 4,99.

Bancos estão mais otimistas em relação a 2022

Bolsa de valores

recua 0,51%São Paulo - O principal

índice da bolsa brasileira recuou ontem, mas longe das mínimas do dia, acom-panhando parcialmente a melhora em Wall Street após declarações do presi-dente dos Estados Unidos, Joe Biden, sobre o ataque russo à Ucrânia.

O setor financeiro e Pe-trobras, que reverteu ga-nhos, foram as principais pressões negativas sobre o índice. SulAmérica escalou após acerto para venda à Rede D’Or.

De acordo com dados preliminares, o Ibovespa caiu 0,51%, a 111.436,86 pontos, depois de recuar a 109.125,24 na mínima. Ain-da assim, se confirmado, será o menor fechamento desde 26 de janeiro. O vo-lume financeiro da sessão foi de R$ 37,9 bilhões.

Nos Estados Unidos, os índices Nasdaq e S&P 500 fecharam em alta acen-tuada, em uma reversão dramática do início da sessão, após o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, divulgar novas san-ções mais duras contra a Rússia depois que Mos-cou iniciou uma invasão à Ucrânia. O índice Dow Jones também terminou em território positivo.

De acordo com dados preliminares, o S&P 500 ga-nhou 1,50%, para 4.288,12 pontos. O índice de tec-nologia Nasdaq Compo-site avançou 3,27%, para 13.464,29 pontos. O Dow Jones subiu 0,26%, para 33.218,71 pontos. (Reuters)

Continua...

RESUMO NO DIA

Movimento do Pregão 24/02A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou o pregão regular de ontem em baixa de -0,37% ao marcar 111591.87 pontos, com volume financeiro negociado de R$ 40.552.919.358. As maiores altas foram SUL AMERICA UNT, MINERVA ON, LOCAWEB ON, RAIADROGASIL ON e ULTRAPAR ON. As maiores baixas foram QUALICORP ON, REDE D OR ON, BRF SA ON, AZUL PN e POSITIVO TEC ON.

Bovespa

Pregão do dia 23/02

MERCADO À VISTALOTE-PADRÃO

16FINANÇAS

BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 25 DE FEVEREIRO DE 2022

BDI

A5

Ações – Resumo das Operações

Discriminação Negócios Títulos Mil Part. (%) Valor em R$ Mil Part. (%)

BOVESPA CPA 6 RESUMO DAS OPERACOES REALIZADAS 23/02/2022DISCRIMINACAO NEG TITULOS/MIL % VOL.R$/MIL %LOTE PADRAO 3.018.586 1.468.576 61,33 26.800.742,92 89,86FRACIONARIO 323.994 4.499 0,18 84.331,15 0,28DEMAIS ATIVOS 579.540 143.876 6,00 2.027.293,92 6,79TOTAL A VISTA 3.922.118 1.616.952 67,52 28.912.363,89 96,94EX OPC COMPRA 2 (*) 0,00 4,75 0,00TERMO 1.812 9.787 0,40 135.139,43 0,45OPCOES COMPRA 124.713 482.345 20,14 356.508,31 1,19OPCOES VENDA 91.019 284.719 11,89 250.358,88 0,83OPC.COMP.INDICE 364 46 0,00 60.269,31 0,20OPC.VEND.INDICE 735 61 0,00 90.331,40 0,30TOTAL DE OPCOES 216.831 767.173 32,03 757.467,92 2,53BOVESPAFIX 264 73 0,00 5.847,70 0,01TOTAL GERAL 4.166.970 2.394.532 100,00 29.822.877,84 100,00PARTIC. NOVO MERCADO 2.070.039 1.202.013 50,19 15.829.988,33 53,08PARTIC. NIVEL 1 506.292 319.769 13,35 3.641.734,16 12,21PARTIC. NIVEL 2 654.296 651.960 27,22 6.433.440,96 21,57PARTIC BALCÃO ORGANIZADO 780 45 0,00 486,04 0,00PARTIC. MAIS 60 7 0,00 86,22 0,00 772.263 561.656 23,45 7.634.541,67 25,59PARTIC. IBOVESPA 2.163.991 1.212.057 50,61 23.650.066,87 79,30PARTIC. IBrX 50 1.529.409 965.222 40,30 19.199.770,41 64,37PARTIC. IBrX 100 2.218.397 1.232.036 51,45 23.885.448,88 80,09PARTIC. IBrA 2.717.164 1.382.245 57,72 25.642.172,59 85,98PARTIC. MIDLARGE 1.774.967 894.601 37,36 20.636.851,97 69,19PARTIC. SMALL 938.066 487.165 20,34 4.986.773,99 16,72PARTIC. ISE 949.836 592.248 24,73 8.999.889,86 30,17PARTIC. ICO2 1.642.351 929.086 38,80 17.608.207,03 59,04PARTIC. IEE 203.482 63.562 2,65 1.316.904,45 4,41PARTIC. INDX 603.895 247.585 10,33 5.298.602,97 17,76PARTIC. ICONSUMO 941.399 564.610 23,57 7.255.350,65 24,32PARTIC. IMOBILIARIO 134.204 46.823 1,95 518.442,16 1,73PARTIC. IFINANCEIRO 440.916 240.298 10,03 4.162.512,01 13,95PARTIC. IMAT 335.211 138.459 5,78 4.972.244,26 16,67PARTIC. UTIL 247.376 75.104 3,13 1.613.506,49 5,41PARTIC. IVBX 2 1.059.981 544.599 22,74 9.844.451,00 33,00PARTIC. IGC 2.655.875 1.346.207 56,22 24.761.057,37 83,02PARTIC. IGCT 2.611.914 1.329.705 55,53 24.627.202,33 82,57PARTIC. IGNM 1.782.498 946.359 39,52 15.358.609,26 51,49PARTIC. ITAG ALONG 2.520.643 1.290.646 53,89 23.828.584,65 79,90PARTIC. IDIV 501.488 195.449 8,16 4.050.528,69 13,58PARTIC. IFIX 322.164 3.734 0,15 223.502,30 0,74PARTIC. BDRX 119.379 11.038 0,46 562.375,22 1,88PARTIC. IFIL 276.635 2.803 0,11 182.538,64 0,61(*) 500 EX OPÇ COMPRA

BDI

A5

Ações – Resumo das Operações

Discriminação Negócios Títulos Mil Part. (%) Valor em R$ Mil Part. (%)

BOVESPA CPA 6 RESUMO DAS OPERACOES REALIZADAS 23/02/2022DISCRIMINACAO NEG TITULOS/MIL % VOL.R$/MIL %LOTE PADRAO 3.018.586 1.468.576 61,33 26.800.742,92 89,86FRACIONARIO 323.994 4.499 0,18 84.331,15 0,28DEMAIS ATIVOS 579.540 143.876 6,00 2.027.293,92 6,79TOTAL A VISTA 3.922.118 1.616.952 67,52 28.912.363,89 96,94EX OPC COMPRA 2 (*) 0,00 4,75 0,00TERMO 1.812 9.787 0,40 135.139,43 0,45OPCOES COMPRA 124.713 482.345 20,14 356.508,31 1,19OPCOES VENDA 91.019 284.719 11,89 250.358,88 0,83OPC.COMP.INDICE 364 46 0,00 60.269,31 0,20OPC.VEND.INDICE 735 61 0,00 90.331,40 0,30TOTAL DE OPCOES 216.831 767.173 32,03 757.467,92 2,53BOVESPAFIX 264 73 0,00 5.847,70 0,01TOTAL GERAL 4.166.970 2.394.532 100,00 29.822.877,84 100,00PARTIC. NOVO MERCADO 2.070.039 1.202.013 50,19 15.829.988,33 53,08PARTIC. NIVEL 1 506.292 319.769 13,35 3.641.734,16 12,21PARTIC. NIVEL 2 654.296 651.960 27,22 6.433.440,96 21,57PARTIC BALCÃO ORGANIZADO 780 45 0,00 486,04 0,00PARTIC. MAIS 60 7 0,00 86,22 0,00 772.263 561.656 23,45 7.634.541,67 25,59PARTIC. IBOVESPA 2.163.991 1.212.057 50,61 23.650.066,87 79,30PARTIC. IBrX 50 1.529.409 965.222 40,30 19.199.770,41 64,37PARTIC. IBrX 100 2.218.397 1.232.036 51,45 23.885.448,88 80,09PARTIC. IBrA 2.717.164 1.382.245 57,72 25.642.172,59 85,98PARTIC. MIDLARGE 1.774.967 894.601 37,36 20.636.851,97 69,19PARTIC. SMALL 938.066 487.165 20,34 4.986.773,99 16,72PARTIC. ISE 949.836 592.248 24,73 8.999.889,86 30,17PARTIC. ICO2 1.642.351 929.086 38,80 17.608.207,03 59,04PARTIC. IEE 203.482 63.562 2,65 1.316.904,45 4,41PARTIC. INDX 603.895 247.585 10,33 5.298.602,97 17,76PARTIC. ICONSUMO 941.399 564.610 23,57 7.255.350,65 24,32PARTIC. IMOBILIARIO 134.204 46.823 1,95 518.442,16 1,73PARTIC. IFINANCEIRO 440.916 240.298 10,03 4.162.512,01 13,95PARTIC. IMAT 335.211 138.459 5,78 4.972.244,26 16,67PARTIC. UTIL 247.376 75.104 3,13 1.613.506,49 5,41PARTIC. IVBX 2 1.059.981 544.599 22,74 9.844.451,00 33,00PARTIC. IGC 2.655.875 1.346.207 56,22 24.761.057,37 83,02PARTIC. IGCT 2.611.914 1.329.705 55,53 24.627.202,33 82,57PARTIC. IGNM 1.782.498 946.359 39,52 15.358.609,26 51,49PARTIC. ITAG ALONG 2.520.643 1.290.646 53,89 23.828.584,65 79,90PARTIC. IDIV 501.488 195.449 8,16 4.050.528,69 13,58PARTIC. IFIX 322.164 3.734 0,15 223.502,30 0,74PARTIC. BDRX 119.379 11.038 0,46 562.375,22 1,88PARTIC. IFIL 276.635 2.803 0,11 182.538,64 0,61(*) 500 EX OPÇ COMPRA B1

BDICOTAÇÕESPERÍODO DIURNO DE 23/02/2022PERÍODO DIURNO DE 23/02/2022PERÍODO DIURNO DE 23/02/2022PERÍODO DIURNO DE 23/02/2022

LOTE-PADR?OLOTE-PADR?OLOTE-PADR?OLOTE-PADR?O

CÓD. EMPRESA/AÇÃO ABERT. MÍN. MÁX. MÉD. FECH. OSC. (%) COMPRA VENDA NÚM. QUANTIDADENEGS. REALIZADOSOFERTAS

MMMC34 3M DRN ED 186,57 179,41 186,57 181,34 179,41 -3,83 179,41 185,08 106 907#RRRP3 3R PETROLEUM ON NM 35,59 31,51 35,84 33,08 31,59 -12,49 31,59 31,60 50.629 18.319.800 TTEN3 3TENTOS ON NM 9,65 9,52 9,76 9,61 9,53 -0,52 9,53 9,61 2.708 591.500 ABUD34 AB INBEV DRN 53,05 51,94 53,05 51,94 51,94 +0,85 51,94 55,31 17 1.240 A1BB34 ABB LTD DRN 42,84 41,63 42,84 41,63 41,63 -5,62 40,00 41,63 18 4.995 ABTT34 ABBOTT DRN 149,25 146,87 149,25 147,58 147,48 -1,18 - 147,48 17 681 ABBV34 ABBVIE DRN 732,96 732,96 740,67 739,53 739,54 +0,89 725,00 739,54 8 379 ABCB4 ABC BRASIL PN N2 16,00 16,00 16,83 16,56 16,40 +2,95 16,40 16,43 7.196 1.266.600 ACNB34 ACCENTURE DRN 1.585,98 1.558,60 1.611,91 1.559,74 1.558,60 -4,3 1.558,60 - 6 247 EALT3 ACO ALTONA ON - - - - - / 9,30 10,56 - - EALT4 ACO ALTONA PN 6,96 6,86 7,10 7,05 7,03 +1,58 6,86 7,09 48 12.200 ATVI34 ACTIVISION DRN 407,97 401,44 407,97 403,90 401,44 -2,47 401,44 405,24 28 381 ADBE34 ADOBE INC DRN 44,68 42,79 44,91 43,63 42,79 -4,25 42,79 45,50 1.396 33.230 A1AP34 ADVANCE AUTO DRN 70,34 61,69 70,34 61,69 61,69 -12,29 - 61,69 3 1.883 A1MD34 ADVANCED MIC DRN 593,81 544,35 593,81 566,60 544,35 -8,32 544,35 559,24 203 2.990 A1EG34 AEGON NV DRN 26,22 26,22 26,31 26,26 26,27 -6,04 - 26,27 3 2.193 AERI3 AERIS ON NM 5,93 5,68 6,00 5,80 5,68 -4,37 5,67 5,69 5.631 1.554.800 AESB3 AES BRASIL ON NM 11,07 11,07 11,43 11,30 11,27 +1,8 11,27 11,28 3.623 791.700 A1ES34 AES CORP DRN 105,37 103,24 105,37 103,29 103,24 -3,14 - 103,24 3 62 AFLT3 AFLUENTE T ON - - - - - / 8,60 9,05 - - A1GI34 AGILENT TECH DRN 324,04 317,32 325,41 320,66 317,32 -4,76 - - 44 47 AGXY3 AGROGALAXY ON NM 10,64 9,80 10,64 10,14 9,95 -6,57 9,95 9,97 798 177.100 AIRB34 AIRBNB DRN 42,10 37,28 42,10 39,21 37,28 -10,59 37,28 38,07 357 93.192 A1KA34 AKAMAI TECHN DRN 41,36 41,20 41,36 41,35 41,36 -3,85 40,40 41,36 5 1.024 AKZA34 AKZO NOBEL DRN - - - - - / 53,53 - - - A1LB34 ALBEMARLE CO DRN 972,91 915,61 980,67 927,77 915,61 -7,36 899,99 915,61 3 76 A1RE34 ALEXANDRIA R DRN 233,44 230,43 233,44 230,53 230,43 -2,91 230,43 264,99 3 64 BRGE3 ALFA CONSORC ON - - - - - / 6,50 7,24 - - BRGE5 ALFA CONSORC PNA - - - - - / - 18,99 - - BRGE6 ALFA CONSORC PNB - - - - - / - 20,00 - - BRGE8 ALFA CONSORC PND - - - - - / - 9,01 - - BRGE11 ALFA CONSORC PNE - - - - - / 6,81 7,71 - - BRGE12 ALFA CONSORC PNF 6,99 6,99 6,99 6,99 6,99 +0,14 6,98 6,99 1 100 CRIV3 ALFA FINANC ON - - - - - / 4,71 5,19 - - CRIV4 ALFA FINANC PN 4,95 4,95 4,95 4,95 4,95 +0,81 4,91 5,23 2 200 RPAD3 ALFA HOLDING ON - - - - - / 5,83 6,29 - - RPAD5 ALFA HOLDING PNA - - - - - / 7,91 8,50 - - RPAD6 ALFA HOLDING PNB 4,39 4,39 4,39 4,39 4,39 +0,45 4,33 4,39 1 100 BRIV3 ALFA INVEST ON 6,97 6,95 7,60 7,12 7,18 +0,41 6,99 7,19 24 4.900 BRIV4 ALFA INVEST PN 7,89 7,49 7,89 7,52 7,49 -2,09 7,49 7,89 12 3.500 ALSO3 ALIANSCSONAE ON NM 22,22 22,05 22,62 22,30 22,05 -0,31 22,03 22,05 4.772 732.800 BABA34 ALIBABAGR DRN 20,50 19,50 20,60 20,04 19,50 -4,92 19,50 19,72 2.910 729.180 A1LG34 ALIGN TECHNO DRN 613,80 601,40 621,86 610,41 606,69 -3,19 - 606,69 52 90 A1LL34 ALLIANCE DAT DRN 85,89 84,15 85,89 84,89 84,15 -3,7 - - 9 695 AALR3 ALLIAR ON NM 16,28 16,25 17,00 16,76 16,85 +3,5 16,85 16,87 2.755 698.800 ALLD3 ALLIED ON NM 13,69 13,10 13,77 13,39 13,17 -2,08 13,17 13,62 441 100.500 A1LN34 ALNYLAM PHAR DRN 36,88 36,88 37,00 36,98 36,99 -1,46 35,00 36,99 4 213 ALPA3 ALPARGATAS ON N1 24,40 23,11 24,98 23,81 23,25 -4,67 23,25 23,35 27 4.900#ALPA4 ALPARGATAS PN N1 27,03 25,04 27,45 26,00 25,29 -6,08 25,27 25,29 37.332 9.222.100 APER3 ALPER S.A. ON NM 33,61 30,82 34,01 32,24 30,85 -7,85 30,85 31,45 496 104.200 GOGL34 ALPHABET DRN A 87,68 84,92 88,15 86,22 84,92 -2,32 84,92 85,34 1.693 230.475 GOGL35 ALPHABET DRN C 87,66 84,60 87,66 84,92 84,60 -2,61 73,45 84,60 102 17.157 AVLL3 ALPHAVILLE ON NM 32,23 32,23 32,38 32,33 32,38 +0,49 28,00 32,38 3 300 A1YX34 ALTERYX INC DRN 13,84 13,40 13,84 13,50 13,40 -2,4 13,40 16,00 5 201 MOOO34 ALTRIA GROUP DRN 257,00 256,36 261,53 260,66 261,53 +0,79 255,00 261,53 11 128 ALUP3 ALUPAR ON N2 8,52 8,52 8,87 8,66 8,65 +1,76 8,58 8,68 105 11.600

BDI N° 038/2022 - 23/02/2022# Ações do Ibovespa $ Ref. em Dólar E Estilo Europeu N1 Nível 1 NM Novo MercadoN2 Nível 2& Ref. em IGPM MA Mercado MaisMB Mercado de Balcão

B2

CÓD. EMPRESA/AÇÃO ABERT. MÍN. MÁX. MÉD. FECH. OSC. (%) COMPRA VENDA NÚM. QUANTIDADENEGS. REALIZADOSOFERTAS

ALUP4 ALUPAR PN N2 8,50 8,50 8,74 8,65 8,65 +1,64 8,60 8,65 132 25.400 ALUP11 ALUPAR UNT N2 25,60 25,60 26,35 25,97 25,92 +1,28 25,81 25,92 4.989 1.126.000 AMZO34 AMAZON DRN 97,09 92,06 97,20 93,84 92,06 -4,45 92,06 92,75 3.687 153.219 BAZA3 AMAZONIA ON 41,97 41,97 41,97 41,97 41,97 = 41,03 41,97 1 500#ABEV3 AMBEV S/A ON 14,62 14,59 15,26 14,97 14,81 +0,67 14,80 14,81 37.754 30.107.000 AMBP3 AMBIPAR ON NM 35,00 34,58 36,67 35,50 34,58 -0,48 34,57 34,74 2.740 464.100 A2MC34 AMC ENTERT H DRN 14,00 13,13 14,00 13,32 13,27 -4,66 - 14,00 13 20 A1CR34 AMCOR PLC DRN ED 59,28 58,14 59,28 58,54 58,54 -1,24 55,92 58,54 5 712 D2OX34 AMDOCS LTD DRN 49,30 49,30 49,30 49,30 49,30 -4,82 - - 1 1 A1MX34 AMERICAMOVIL DRN 44,99 44,95 45,20 45,19 45,20 -2,16 - 45,20 8 2.327 AALL34 AMERICAN AIR DRN 88,74 82,80 88,91 85,62 82,80 -5,71 82,80 89,00 111 27.168 A1EP34 AMERICAN ELE DRN 214,51 214,51 214,51 214,51 214,51 -0,85 - - 3 1.500 AXPB34 AMERICAN EXP DRN 96,20 94,52 97,70 95,25 94,98 -2,48 - 94,98 16 578 T1OW34 AMERICAN TOW DRN 287,29 282,92 287,29 284,62 282,92 -2,51 282,92 - 7 532 A1WK34 AMERICAN WAT DRN 186,90 184,86 186,90 185,07 184,86 +0,19 180,00 - 2 19#AMER3 AMERICANAS ON NM 30,15 29,53 32,24 30,70 29,69 -0,33 29,69 29,70 36.512 12.396.200 A1MP34 AMERIPRISE F DRN 367,27 366,89 368,87 368,43 368,87 -2,66 - - 6 20 AMGN34 AMGEN DRN ED 39,92 39,23 39,97 39,59 39,23 -2,41 39,23 43,20 1.511 15.322 CBEE3 AMPLA ENERG ON - - - - - / 21,20 22,89 - - A1DI34 ANALOG DEVIC DRN 393,93 393,93 393,93 393,93 393,93 -2,87 - - 1 2 A1UA34 ANGLOGOLD AS DRN 27,48 27,39 28,71 28,45 28,53 +2,77 28,37 29,01 11 426 ANIM3 ANIMA ON NM 7,25 7,19 7,46 7,27 7,23 -0,27 7,22 7,24 6.883 1.524.600 N2LY34 ANNALY CAPTL DRN 34,40 34,40 34,40 34,40 34,40 -4,44 - - 1 5 A1OS34 AO SMITH COR DRN 350,00 345,19 350,00 345,20 345,19 -6,92 - - 9 401 A1PA34 APA CORP DRN 156,00 152,93 156,00 153,19 152,93 -3,33 152,93 - 3 68 A1IV34 APARTMENT IN DRN 34,60 33,72 34,88 34,00 33,72 -4,01 33,72 41,85 4 55 AAPL34 APPLE DRN 83,12 79,68 83,24 81,20 79,68 -4,11 79,68 80,30 3.960 282.956 A1MT34 APPLIED MATE DRN ED 663,00 635,47 663,00 637,18 635,47 -4,64 635,47 720,00 14 245 ARMT34 ARCELOR DRN 77,27 74,10 77,30 75,80 74,10 -5 74,10 75,03 31 1.892 A1DM34 ARCHER DANIE DRN 385,00 380,88 385,00 384,04 380,88 -2,14 - - 2 13 ARZZ3 AREZZO CO ON NM 82,80 82,35 84,93 83,51 82,43 +0,04 82,43 82,52 4.316 1.151.400 A1NE34 ARISTA NETWO DRN 147,30 147,30 147,99 147,94 147,99 -4,56 - - 3 32 ARML3 ARMAC ON NM 15,87 14,91 16,54 15,51 15,00 -5,06 15,00 15,01 3.580 570.600 A2RR34 ARROWHEAD PH DRN 26,55 26,25 26,55 26,31 26,25 -19,34 - - 2 5 A1SN34 ASCENDIS PHA DRN - - - - - / - 67,17 - - ASML34 ASML HOLD DRN 3.269,16 3.138,29 3.269,16 3.139,90 3.138,29 -2,05 3.138,29 3.781,94 3 81#ASAI3 ASSAI ON NM 13,10 13,10 13,47 13,26 13,33 +1,75 13,32 13,33 13.548 5.598.100 A1ZN34 ASTRAZENECA DRN 51,08 50,26 51,50 50,86 50,78 -0,58 50,61 50,78 41 2.405 T1AM34 ATLASSIAN CO DRN 72,01 70,36 72,01 70,83 70,83 -5,81 - 70,83 9 2.208 ATOM3 ATOMPAR ON 3,03 3,03 3,14 3,07 3,04 -2,87 3,04 3,07 27 6.700 ATTB34 ATT INC DRN 39,82 39,01 39,95 39,27 39,01 -2 39,01 39,95 454 16.146 AURA33 AURA 360 DR3 51,80 50,03 51,83 50,93 50,84 -1,85 50,65 50,87 10.027 116.620 A1UT34 AUTODESK INC DRN 270,15 263,21 270,27 264,06 263,21 -4,32 250,00 263,21 6 74 A1TH34 AUTOHOME INC DRN 14,75 13,25 14,75 13,70 13,25 -0,89 13,25 13,56 15 564 ADPR34 AUTOMATIC DT DRN - - - - - / - 703,59 - - AZOI34 AUTOZONE INC DRN - - - - - / - 493,01 - - A2VL34 AVALARA INC DRN - - - - - / - 50,00 - - A1VB34 AVALONBAY CO DRN 297,90 291,62 297,90 291,70 291,62 -2,2 291,62 - 3 164 A2XO34 AXON ENTERPR DRN 35,42 35,42 35,42 35,42 35,42 -0,97 - - 1 1 A2ZT34 AZENTA INC DRN - - - - - / - 37,28 - - AZEV3 AZEVEDO ON 3,61 3,35 3,62 3,49 3,35 -4,28 3,35 3,42 99 36.400 AZEV4 AZEVEDO PN 2,81 2,64 2,92 2,76 2,65 -4,33 2,65 2,70 1.072 702.400#AZUL4 AZUL PN N2 28,22 27,55 29,04 28,22 27,68 -1,1 27,68 27,69 16.990 7.891.300 BLUT3 B TECH EQI ON 1,31 1,19 1,35 1,29 1,24 -5,34 1,22 1,24 202 205.200 BLUT4 B TECH EQI PN 0,70 0,68 0,73 0,69 0,68 -1,44 0,68 0,69 290 377.400#B3SA3 B3 ON NM 14,39 14,39 14,94 14,67 14,59 +1,38 14,57 14,59 66.895 44.694.100 BAHI3 BAHEMA ON MA 15,02 15,02 15,30 15,16 15,15 -0,32 15,00 15,30 4 1.300 BIDU34 BAIDU INC DRN 766,43 746,38 766,43 753,97 746,38 -2,36 746,38 765,00 9 151

BDI N° 038/2022 - 23/02/2022# Ações do Ibovespa $ Ref. em Dólar E Estilo Europeu N1 Nível 1 NM Novo MercadoN2 Nível 2& Ref. em IGPM MA Mercado MaisMB Mercado de Balcão

B2

CÓD. EMPRESA/AÇÃO ABERT. MÍN. MÁX. MÉD. FECH. OSC. (%) COMPRA VENDA NÚM. QUANTIDADENEGS. REALIZADOSOFERTAS

ALUP4 ALUPAR PN N2 8,50 8,50 8,74 8,65 8,65 +1,64 8,60 8,65 132 25.400 ALUP11 ALUPAR UNT N2 25,60 25,60 26,35 25,97 25,92 +1,28 25,81 25,92 4.989 1.126.000 AMZO34 AMAZON DRN 97,09 92,06 97,20 93,84 92,06 -4,45 92,06 92,75 3.687 153.219 BAZA3 AMAZONIA ON 41,97 41,97 41,97 41,97 41,97 = 41,03 41,97 1 500#ABEV3 AMBEV S/A ON 14,62 14,59 15,26 14,97 14,81 +0,67 14,80 14,81 37.754 30.107.000 AMBP3 AMBIPAR ON NM 35,00 34,58 36,67 35,50 34,58 -0,48 34,57 34,74 2.740 464.100 A2MC34 AMC ENTERT H DRN 14,00 13,13 14,00 13,32 13,27 -4,66 - 14,00 13 20 A1CR34 AMCOR PLC DRN ED 59,28 58,14 59,28 58,54 58,54 -1,24 55,92 58,54 5 712 D2OX34 AMDOCS LTD DRN 49,30 49,30 49,30 49,30 49,30 -4,82 - - 1 1 A1MX34 AMERICAMOVIL DRN 44,99 44,95 45,20 45,19 45,20 -2,16 - 45,20 8 2.327 AALL34 AMERICAN AIR DRN 88,74 82,80 88,91 85,62 82,80 -5,71 82,80 89,00 111 27.168 A1EP34 AMERICAN ELE DRN 214,51 214,51 214,51 214,51 214,51 -0,85 - - 3 1.500 AXPB34 AMERICAN EXP DRN 96,20 94,52 97,70 95,25 94,98 -2,48 - 94,98 16 578 T1OW34 AMERICAN TOW DRN 287,29 282,92 287,29 284,62 282,92 -2,51 282,92 - 7 532 A1WK34 AMERICAN WAT DRN 186,90 184,86 186,90 185,07 184,86 +0,19 180,00 - 2 19#AMER3 AMERICANAS ON NM 30,15 29,53 32,24 30,70 29,69 -0,33 29,69 29,70 36.512 12.396.200 A1MP34 AMERIPRISE F DRN 367,27 366,89 368,87 368,43 368,87 -2,66 - - 6 20 AMGN34 AMGEN DRN ED 39,92 39,23 39,97 39,59 39,23 -2,41 39,23 43,20 1.511 15.322 CBEE3 AMPLA ENERG ON - - - - - / 21,20 22,89 - - A1DI34 ANALOG DEVIC DRN 393,93 393,93 393,93 393,93 393,93 -2,87 - - 1 2 A1UA34 ANGLOGOLD AS DRN 27,48 27,39 28,71 28,45 28,53 +2,77 28,37 29,01 11 426 ANIM3 ANIMA ON NM 7,25 7,19 7,46 7,27 7,23 -0,27 7,22 7,24 6.883 1.524.600 N2LY34 ANNALY CAPTL DRN 34,40 34,40 34,40 34,40 34,40 -4,44 - - 1 5 A1OS34 AO SMITH COR DRN 350,00 345,19 350,00 345,20 345,19 -6,92 - - 9 401 A1PA34 APA CORP DRN 156,00 152,93 156,00 153,19 152,93 -3,33 152,93 - 3 68 A1IV34 APARTMENT IN DRN 34,60 33,72 34,88 34,00 33,72 -4,01 33,72 41,85 4 55 AAPL34 APPLE DRN 83,12 79,68 83,24 81,20 79,68 -4,11 79,68 80,30 3.960 282.956 A1MT34 APPLIED MATE DRN ED 663,00 635,47 663,00 637,18 635,47 -4,64 635,47 720,00 14 245 ARMT34 ARCELOR DRN 77,27 74,10 77,30 75,80 74,10 -5 74,10 75,03 31 1.892 A1DM34 ARCHER DANIE DRN 385,00 380,88 385,00 384,04 380,88 -2,14 - - 2 13 ARZZ3 AREZZO CO ON NM 82,80 82,35 84,93 83,51 82,43 +0,04 82,43 82,52 4.316 1.151.400 A1NE34 ARISTA NETWO DRN 147,30 147,30 147,99 147,94 147,99 -4,56 - - 3 32 ARML3 ARMAC ON NM 15,87 14,91 16,54 15,51 15,00 -5,06 15,00 15,01 3.580 570.600 A2RR34 ARROWHEAD PH DRN 26,55 26,25 26,55 26,31 26,25 -19,34 - - 2 5 A1SN34 ASCENDIS PHA DRN - - - - - / - 67,17 - - ASML34 ASML HOLD DRN 3.269,16 3.138,29 3.269,16 3.139,90 3.138,29 -2,05 3.138,29 3.781,94 3 81#ASAI3 ASSAI ON NM 13,10 13,10 13,47 13,26 13,33 +1,75 13,32 13,33 13.548 5.598.100 A1ZN34 ASTRAZENECA DRN 51,08 50,26 51,50 50,86 50,78 -0,58 50,61 50,78 41 2.405 T1AM34 ATLASSIAN CO DRN 72,01 70,36 72,01 70,83 70,83 -5,81 - 70,83 9 2.208 ATOM3 ATOMPAR ON 3,03 3,03 3,14 3,07 3,04 -2,87 3,04 3,07 27 6.700 ATTB34 ATT INC DRN 39,82 39,01 39,95 39,27 39,01 -2 39,01 39,95 454 16.146 AURA33 AURA 360 DR3 51,80 50,03 51,83 50,93 50,84 -1,85 50,65 50,87 10.027 116.620 A1UT34 AUTODESK INC DRN 270,15 263,21 270,27 264,06 263,21 -4,32 250,00 263,21 6 74 A1TH34 AUTOHOME INC DRN 14,75 13,25 14,75 13,70 13,25 -0,89 13,25 13,56 15 564 ADPR34 AUTOMATIC DT DRN - - - - - / - 703,59 - - AZOI34 AUTOZONE INC DRN - - - - - / - 493,01 - - A2VL34 AVALARA INC DRN - - - - - / - 50,00 - - A1VB34 AVALONBAY CO DRN 297,90 291,62 297,90 291,70 291,62 -2,2 291,62 - 3 164 A2XO34 AXON ENTERPR DRN 35,42 35,42 35,42 35,42 35,42 -0,97 - - 1 1 A2ZT34 AZENTA INC DRN - - - - - / - 37,28 - - AZEV3 AZEVEDO ON 3,61 3,35 3,62 3,49 3,35 -4,28 3,35 3,42 99 36.400 AZEV4 AZEVEDO PN 2,81 2,64 2,92 2,76 2,65 -4,33 2,65 2,70 1.072 702.400#AZUL4 AZUL PN N2 28,22 27,55 29,04 28,22 27,68 -1,1 27,68 27,69 16.990 7.891.300 BLUT3 B TECH EQI ON 1,31 1,19 1,35 1,29 1,24 -5,34 1,22 1,24 202 205.200 BLUT4 B TECH EQI PN 0,70 0,68 0,73 0,69 0,68 -1,44 0,68 0,69 290 377.400#B3SA3 B3 ON NM 14,39 14,39 14,94 14,67 14,59 +1,38 14,57 14,59 66.895 44.694.100 BAHI3 BAHEMA ON MA 15,02 15,02 15,30 15,16 15,15 -0,32 15,00 15,30 4 1.300 BIDU34 BAIDU INC DRN 766,43 746,38 766,43 753,97 746,38 -2,36 746,38 765,00 9 151

BDI N° 038/2022 - 23/02/2022# Ações do Ibovespa $ Ref. em Dólar E Estilo Europeu N1 Nível 1 NM Novo MercadoN2 Nível 2& Ref. em IGPM MA Mercado MaisMB Mercado de Balcão

B3

CÓD. EMPRESA/AÇÃO ABERT. MÍN. MÁX. MÉD. FECH. OSC. (%) COMPRA VENDA NÚM. QUANTIDADENEGS. REALIZADOSOFERTAS

B1KR34 BAKER HUGHES DRN 145,74 145,74 145,74 145,74 145,74 -0,75 - - 2 2 B1LL34 BALL CORP DRN - - - - - / - 270,00 - - BMGB4 BANCO BMG PN N1 2,85 2,75 2,89 2,82 2,77 -2,8 2,77 2,78 2.548 1.294.900 BIDI3 BANCO INTER ON N2 8,05 7,09 8,30 7,57 7,10 -10,91 7,10 7,15 9.877 2.407.700 BIDI4 BANCO INTER PN N2 8,08 7,05 8,24 7,56 7,11 -10,11 7,11 7,12 25.883 15.188.700#BIDI11 BANCO INTER UNT N2 24,50 20,96 24,87 22,45 20,96 -12,11 20,96 21,00 50.863 23.078.000#BPAN4 BANCO PAN PN N1 10,28 9,98 10,55 10,13 9,99 -2,25 9,99 10,00 10.456 5.730.300 B1SA34 BANCO SANTAN DRN 48,89 47,85 48,89 48,12 48,09 -1,63 44,16 48,09 7 224 BGIP3 BANESE ON 30,00 30,00 30,72 30,29 30,72 +3,74 30,00 32,00 3 400 BGIP4 BANESE PN 27,45 26,00 27,80 27,06 26,00 -2,58 25,50 26,00 61 14.000 BEES3 BANESTES ON 4,93 4,88 4,98 4,91 4,93 +1,02 4,90 4,93 230 36.500 BEES4 BANESTES PN 5,41 5,36 5,50 5,40 5,40 -0,73 5,39 5,40 40 6.400 BOAC34 BANK AMERICA DRN 57,32 55,76 57,74 56,42 55,80 -2,65 55,80 55,95 1.746 38.429 RYBD34 BANK CANADA DRN - - - - - / 57,48 - - - BRSR3 BANRISUL ON N1 11,83 11,77 12,08 11,79 11,77 -1,09 11,77 11,80 23 4.200 BRSR5 BANRISUL PNA N1 17,20 17,20 17,21 17,20 17,21 -1,6 15,50 17,18 2 200 BRSR6 BANRISUL PNB N1 10,65 10,50 10,81 10,61 10,50 -0,94 10,50 10,55 2.740 1.116.300 B1CS34 BARCLAYS PLC DRN 53,75 53,31 53,75 53,31 53,31 -0,03 53,31 - 7 1.997 B1BW34 BATHBODY DRN ED - - - - - / 60,00 69,37 - - BALM3 BAUMER ON - - - - - / - 16,00 - - BALM4 BAUMER PN 10,80 10,51 10,80 10,65 10,51 -4,36 10,27 10,80 2 400 B1AX34 BAXTER INTER DRN 215,25 215,25 217,14 217,01 217,14 +1,43 - - 2 15 BBOV11 BB ETF IBOV CI 58,25 57,36 58,34 57,98 57,40 -1,11 57,40 57,75 32 6.939 BBSD11 BB ETF SP DV CI 88,67 88,28 89,27 89,08 88,99 +0,34 88,27 89,96 34 261#BBSE3 BBSEGURIDADE ON NM 23,13 23,01 23,48 23,15 23,01 -0,64 23,01 23,05 20.030 5.604.400 B1DX34 BECTON DICKI DRN - - - - - / - 294,50 - - B1GN34 BEIGENE LTD DRN - - - - - / 40,00 - - - BMOB3 BEMOBI TECH ON NM 14,94 14,25 15,07 14,60 14,38 -2,3 14,35 14,38 1.875 410.800 BERK34 BERKSHIRE DRN 79,36 77,29 79,39 78,55 77,29 -2,6 77,25 77,50 3.281 372.028 BBYY34 BEST BUY DRN 446,87 445,81 447,57 445,96 445,81 -3,54 - 445,81 3 133 B2YN34 BEYOND MEAT DRN 12,15 11,87 12,15 11,87 11,87 -8,83 10,00 11,87 5 945 BHPG34 BHP GROUP DRN 352,80 342,11 352,80 345,41 342,11 -2,25 342,11 355,00 9 180 BMKS3 BIC MONARK ON - - - - - / 215,02 234,99 - - BILB34 BILBAOVIZ DRN 32,04 32,04 32,04 32,04 32,04 -0,49 - 42,50 1 47 B1IL34 BILIBILI INC DRN 31,43 30,00 31,43 30,34 30,39 -3,3 30,00 30,39 202 1.109 B2HI34 BILLCOM HOLD DRN - - - - - / - 80,30 - - BIIB34 BIOGEN DRN 175,68 173,71 175,68 173,72 173,71 -1,73 173,71 283,69 2 191 BIOM3 BIOMM ON MA 14,06 13,83 14,09 13,96 13,92 -1,2 13,75 13,92 14 3.300 B1NT34 BIONTECH SE DRN 94,80 88,03 95,24 92,11 88,03 -7,2 88,03 89,20 195 24.075 BITH11 BITCOIN HASH CI 47,27 44,17 47,34 45,51 44,17 -3,93 44,17 44,50 1.083 1.139.715 BKBR3 BK BRASIL ON NM 6,36 6,33 6,64 6,41 6,37 = 6,37 6,38 4.583 2.033.700 BSHY39 BKR 1 3 YRTR DRN 52,71 52,71 53,12 53,11 53,12 -0,71 52,30 - 2 64 BTLT39 BKR 20YR TRS DRN - - - - - / 45,08 - - - BICL39 BKR GL CLEAN DRN 48,21 48,21 48,21 48,21 48,21 = 41,18 48,21 1 9 BERU39 BKR MS RUSS DRN 39,71 36,84 39,71 37,83 37,12 -12,43 36,84 37,29 52 5.484 BSOX39 BKR SEMICOND DRN 59,00 57,65 59,00 58,63 57,65 -5,52 - - 5 36 BSHV39 BKR SHORT TR DRN 55,65 55,65 55,65 55,65 55,65 -0,66 50,00 - 1 250 BOEF39 BKR SP100 DRN 49,65 49,65 49,65 49,65 49,65 -5,33 - - 1 10 BIYE39 BKR US ENER DRN 59,89 59,60 59,89 59,82 59,60 -0,36 - 69,25 27 31.000 BGOV39 BKR US TREAS DRN 42,52 42,52 42,52 42,52 42,52 -1,82 42,59 - 1 20 B2LN34 BLACKLINE IN DRN 31,44 31,44 31,44 31,44 31,44 = - - 2 3 BLAK34 BLACKROCK DRN 638,19 612,36 638,19 621,02 614,32 -2,35 600,00 614,32 29 1.566 BLAU3 BLAU ON NM 31,70 30,98 31,84 31,38 31,50 -0,06 31,50 31,53 1.416 181.100 S2QU34 BLOCK INC. DRN 19,27 17,80 19,36 18,10 17,89 -7,16 17,80 17,89 64 5.213 BONY34 BNY MELLON DRN 281,96 267,15 281,96 274,39 267,15 -5,03 265,10 267,15 31 486 SOJA3 BOA SAFRA ON NM 13,94 13,94 14,39 14,21 14,19 +1,79 14,18 14,19 1.279 342.100 BOAS3 BOA VISTA ON NM 4,95 4,80 5,09 4,94 4,81 -3,6 4,80 4,84 6.329 2.030.000 BOEI34 BOEING DRN 1.012,00 975,84 1.015,05 995,18 975,84 -3,18 975,84 1.052,92 263 414

BDI N° 038/2022 - 23/02/2022# Ações do Ibovespa $ Ref. em Dólar E Estilo Europeu N1 Nível 1 NM Novo MercadoN2 Nível 2& Ref. em IGPM MA Mercado MaisMB Mercado de Balcão

B3

CÓD. EMPRESA/AÇÃO ABERT. MÍN. MÁX. MÉD. FECH. OSC. (%) COMPRA VENDA NÚM. QUANTIDADENEGS. REALIZADOSOFERTAS

B1KR34 BAKER HUGHES DRN 145,74 145,74 145,74 145,74 145,74 -0,75 - - 2 2 B1LL34 BALL CORP DRN - - - - - / - 270,00 - - BMGB4 BANCO BMG PN N1 2,85 2,75 2,89 2,82 2,77 -2,8 2,77 2,78 2.548 1.294.900 BIDI3 BANCO INTER ON N2 8,05 7,09 8,30 7,57 7,10 -10,91 7,10 7,15 9.877 2.407.700 BIDI4 BANCO INTER PN N2 8,08 7,05 8,24 7,56 7,11 -10,11 7,11 7,12 25.883 15.188.700#BIDI11 BANCO INTER UNT N2 24,50 20,96 24,87 22,45 20,96 -12,11 20,96 21,00 50.863 23.078.000#BPAN4 BANCO PAN PN N1 10,28 9,98 10,55 10,13 9,99 -2,25 9,99 10,00 10.456 5.730.300 B1SA34 BANCO SANTAN DRN 48,89 47,85 48,89 48,12 48,09 -1,63 44,16 48,09 7 224 BGIP3 BANESE ON 30,00 30,00 30,72 30,29 30,72 +3,74 30,00 32,00 3 400 BGIP4 BANESE PN 27,45 26,00 27,80 27,06 26,00 -2,58 25,50 26,00 61 14.000 BEES3 BANESTES ON 4,93 4,88 4,98 4,91 4,93 +1,02 4,90 4,93 230 36.500 BEES4 BANESTES PN 5,41 5,36 5,50 5,40 5,40 -0,73 5,39 5,40 40 6.400 BOAC34 BANK AMERICA DRN 57,32 55,76 57,74 56,42 55,80 -2,65 55,80 55,95 1.746 38.429 RYBD34 BANK CANADA DRN - - - - - / 57,48 - - - BRSR3 BANRISUL ON N1 11,83 11,77 12,08 11,79 11,77 -1,09 11,77 11,80 23 4.200 BRSR5 BANRISUL PNA N1 17,20 17,20 17,21 17,20 17,21 -1,6 15,50 17,18 2 200 BRSR6 BANRISUL PNB N1 10,65 10,50 10,81 10,61 10,50 -0,94 10,50 10,55 2.740 1.116.300 B1CS34 BARCLAYS PLC DRN 53,75 53,31 53,75 53,31 53,31 -0,03 53,31 - 7 1.997 B1BW34 BATHBODY DRN ED - - - - - / 60,00 69,37 - - BALM3 BAUMER ON - - - - - / - 16,00 - - BALM4 BAUMER PN 10,80 10,51 10,80 10,65 10,51 -4,36 10,27 10,80 2 400 B1AX34 BAXTER INTER DRN 215,25 215,25 217,14 217,01 217,14 +1,43 - - 2 15 BBOV11 BB ETF IBOV CI 58,25 57,36 58,34 57,98 57,40 -1,11 57,40 57,75 32 6.939 BBSD11 BB ETF SP DV CI 88,67 88,28 89,27 89,08 88,99 +0,34 88,27 89,96 34 261#BBSE3 BBSEGURIDADE ON NM 23,13 23,01 23,48 23,15 23,01 -0,64 23,01 23,05 20.030 5.604.400 B1DX34 BECTON DICKI DRN - - - - - / - 294,50 - - B1GN34 BEIGENE LTD DRN - - - - - / 40,00 - - - BMOB3 BEMOBI TECH ON NM 14,94 14,25 15,07 14,60 14,38 -2,3 14,35 14,38 1.875 410.800 BERK34 BERKSHIRE DRN 79,36 77,29 79,39 78,55 77,29 -2,6 77,25 77,50 3.281 372.028 BBYY34 BEST BUY DRN 446,87 445,81 447,57 445,96 445,81 -3,54 - 445,81 3 133 B2YN34 BEYOND MEAT DRN 12,15 11,87 12,15 11,87 11,87 -8,83 10,00 11,87 5 945 BHPG34 BHP GROUP DRN 352,80 342,11 352,80 345,41 342,11 -2,25 342,11 355,00 9 180 BMKS3 BIC MONARK ON - - - - - / 215,02 234,99 - - BILB34 BILBAOVIZ DRN 32,04 32,04 32,04 32,04 32,04 -0,49 - 42,50 1 47 B1IL34 BILIBILI INC DRN 31,43 30,00 31,43 30,34 30,39 -3,3 30,00 30,39 202 1.109 B2HI34 BILLCOM HOLD DRN - - - - - / - 80,30 - - BIIB34 BIOGEN DRN 175,68 173,71 175,68 173,72 173,71 -1,73 173,71 283,69 2 191 BIOM3 BIOMM ON MA 14,06 13,83 14,09 13,96 13,92 -1,2 13,75 13,92 14 3.300 B1NT34 BIONTECH SE DRN 94,80 88,03 95,24 92,11 88,03 -7,2 88,03 89,20 195 24.075 BITH11 BITCOIN HASH CI 47,27 44,17 47,34 45,51 44,17 -3,93 44,17 44,50 1.083 1.139.715 BKBR3 BK BRASIL ON NM 6,36 6,33 6,64 6,41 6,37 = 6,37 6,38 4.583 2.033.700 BSHY39 BKR 1 3 YRTR DRN 52,71 52,71 53,12 53,11 53,12 -0,71 52,30 - 2 64 BTLT39 BKR 20YR TRS DRN - - - - - / 45,08 - - - BICL39 BKR GL CLEAN DRN 48,21 48,21 48,21 48,21 48,21 = 41,18 48,21 1 9 BERU39 BKR MS RUSS DRN 39,71 36,84 39,71 37,83 37,12 -12,43 36,84 37,29 52 5.484 BSOX39 BKR SEMICOND DRN 59,00 57,65 59,00 58,63 57,65 -5,52 - - 5 36 BSHV39 BKR SHORT TR DRN 55,65 55,65 55,65 55,65 55,65 -0,66 50,00 - 1 250 BOEF39 BKR SP100 DRN 49,65 49,65 49,65 49,65 49,65 -5,33 - - 1 10 BIYE39 BKR US ENER DRN 59,89 59,60 59,89 59,82 59,60 -0,36 - 69,25 27 31.000 BGOV39 BKR US TREAS DRN 42,52 42,52 42,52 42,52 42,52 -1,82 42,59 - 1 20 B2LN34 BLACKLINE IN DRN 31,44 31,44 31,44 31,44 31,44 = - - 2 3 BLAK34 BLACKROCK DRN 638,19 612,36 638,19 621,02 614,32 -2,35 600,00 614,32 29 1.566 BLAU3 BLAU ON NM 31,70 30,98 31,84 31,38 31,50 -0,06 31,50 31,53 1.416 181.100 S2QU34 BLOCK INC. DRN 19,27 17,80 19,36 18,10 17,89 -7,16 17,80 17,89 64 5.213 BONY34 BNY MELLON DRN 281,96 267,15 281,96 274,39 267,15 -5,03 265,10 267,15 31 486 SOJA3 BOA SAFRA ON NM 13,94 13,94 14,39 14,21 14,19 +1,79 14,18 14,19 1.279 342.100 BOAS3 BOA VISTA ON NM 4,95 4,80 5,09 4,94 4,81 -3,6 4,80 4,84 6.329 2.030.000 BOEI34 BOEING DRN 1.012,00 975,84 1.015,05 995,18 975,84 -3,18 975,84 1.052,92 263 414

BDI N° 038/2022 - 23/02/2022# Ações do Ibovespa $ Ref. em Dólar E Estilo Europeu N1 Nível 1 NM Novo MercadoN2 Nível 2& Ref. em IGPM MA Mercado MaisMB Mercado de Balcão

B4

CÓD. EMPRESA/AÇÃO ABERT. MÍN. MÁX. MÉD. FECH. OSC. (%) COMPRA VENDA NÚM. QUANTIDADENEGS. REALIZADOSOFERTAS

BOBR3 BOMBRIL ON - - - - - / 0,01 - - - BOBR4 BOMBRIL PN 1,48 1,45 1,50 1,47 1,50 +2,04 1,47 1,50 101 20.200 BKNG34 BOOKING DRN 72,95 70,34 73,20 71,87 70,34 -3,37 70,34 73,34 1.350 37.209 B1WA34 BORGWARNER I DRN - - - - - / - 213,00 - - BOXP34 BOSTON PROP DRN 60,00 59,69 60,01 59,69 59,69 -4,73 43,33 59,69 6 630 B1SX34 BOSTON SCIEN DRN 215,87 215,87 220,00 217,51 216,89 -0,8 216,89 244,61 9 158 B1PP34 BP PLC DRN ED 39,15 38,65 39,42 38,78 38,65 -1,3 38,65 41,70 32 4.775 BBRK3 BR BROKERS ON NM 1,05 0,99 1,07 1,01 1,00 -3,84 1,00 1,01 1.420 2.782.800#BRML3 BR MALLS PAR ON NM 9,75 9,56 9,76 9,65 9,61 -0,51 9,60 9,61 16.254 7.701.800 BRBI11 BR PARTNERS UNT N2 18,79 18,27 19,06 18,71 18,49 +2,09 18,49 18,80 888 223.100 BRPR3 BR PROPERT ON NM 7,41 7,35 7,56 7,47 7,51 +2,45 7,48 7,51 12.203 3.600.800#BBDC3 BRADESCO ON N1 17,55 17,34 17,75 17,50 17,40 -1,19 17,39 17,40 11.513 6.911.700#BBDC4 BRADESCO PN N1 21,00 20,84 21,20 20,99 20,88 -0,47 20,87 20,88 41.777 24.121.200 BRAP3 BRADESPAR ON N1 25,96 25,50 26,07 25,76 25,50 -1,23 25,50 25,74 358 72.000#BRAP4 BRADESPAR PN N1 29,78 28,81 29,94 29,03 28,82 -2,17 28,82 28,84 13.954 2.962.800#BBAS3 BRASIL ON NM 35,80 35,61 36,12 35,90 35,79 +0,5 35,78 35,79 31.931 13.340.300 AGRO3 BRASILAGRO ON NM 30,68 30,50 31,42 31,14 31,13 +1,46 31,13 31,20 4.893 942.700 BRKM3 BRASKEM ON N1 43,34 43,00 44,70 44,05 44,53 +4,75 43,90 44,53 242 46.400#BRKM5 BRASKEM PNA N1 47,22 46,09 47,53 46,73 46,88 -0,65 46,87 46,89 17.571 3.196.000 BRKM6 BRASKEM PNB N1 - - - - - / - 31,00 - - BSLI3 BRB BANCO ON - - - - - / 25,70 28,00 - - BSLI4 BRB BANCO PN 22,99 22,99 25,00 24,05 24,00 +10,09 20,01 24,00 8 1.000#BRFS3 BRF SA ON NM 19,48 18,46 19,70 18,98 18,46 -4,59 18,45 18,47 24.572 12.666.300 BRIT3 BRISANET ON NM 3,92 3,85 4,03 3,92 3,85 -1,28 3,85 3,92 1.473 343.200 BMYB34 BRISTOLMYERS DRN 337,96 337,96 342,04 340,49 341,67 -2,28 - 341,67 1.054 1.552 B1TI34 BRITISH AMER DRN 46,59 46,25 46,90 46,50 46,62 +0,06 46,10 46,62 105 2.913 AVGO34 BROADCOM INC DRN 83,76 80,42 83,76 81,73 80,42 -4,71 80,42 81,45 1.490 5.871 B1AM34 BROOKFIELD A DRN - - - - - / - 67,28 - - B1FC34 BROWN FORMAN DRN 303,46 303,46 315,00 309,23 315,00 -11,76 - - 2 2 B2RK34 BRUKER CORP DRN - - - - - / - 38,64 - - CMDB11 BTG COMMODIT CI 10,99 10,87 11,17 11,00 10,91 -0,81 10,85 11,04 88 22.019 SPXB11 BTG S&P 500 CI 9,60 9,11 9,60 9,27 9,11 -4,2 9,10 9,64 77 2.535 SMAB11 BTG SMLL CAP CI 8,25 8,25 8,58 8,51 8,43 -0,23 8,43 8,57 9 19 BPAC3 BTGP BANCO ON N2 15,60 14,41 16,00 15,42 14,41 -7,03 14,40 14,96 99 12.100 BPAC5 BTGP BANCO PNA N2 5,11 5,05 5,33 5,22 5,09 -0,39 5,05 5,21 67 17.000#BPAC11 BTGP BANCO UNT N2 25,54 25,01 26,64 25,88 25,24 -1,36 25,24 25,25 42.350 15.895.500 B2MB34 BUMBLE INC DRN - - - - - / - 40,00 - - C1DN34 CADENCE DESI DRN 362,06 362,06 367,43 364,74 367,43 -8,47 - - 2 2 CXSE3 CAIXA SEGURI ON NM 8,46 8,40 8,60 8,46 8,40 -0,7 8,40 8,41 3.797 1.033.300 XBOV11 CAIXAETFXBOV CI 110,56 109,44 111,62 110,14 109,44 -1,01 - 109,45 13 37 CAMB3 CAMBUCI ON 4,60 4,45 4,77 4,62 4,69 +1,73 4,57 4,69 147 76.600 C2PT34 CAMDEN PROP DRN - - - - - / 53,32 - - - CAML3 CAMIL ON NM 9,16 9,16 9,36 9,29 9,34 +1,85 9,31 9,34 4.238 1.442.400 CNIC34 CANAD NATION DRN 305,04 305,04 306,04 305,54 306,04 -4,69 - - 2 4 CAJI34 CANON INC DRN - - - - - / - 143,00 - - CAPH34 CAPRI HOLDI DRN 335,47 335,47 335,47 335,47 335,47 -6,83 194,00 335,47 1 160 C1AH34 CARDINAL HEA DRN 269,20 269,20 269,20 269,20 269,20 -3,22 - 301,90 2 40 C1CL34 CARNIVAL COR DRN 109,44 101,60 109,44 103,37 101,93 -7,15 93,00 101,93 8 446#CRFB3 CARREFOUR BR ON NM 18,06 17,78 18,10 17,96 17,92 -1,59 17,92 17,96 11.362 3.787.100 C1RR34 CARRIER GLOB DRN 55,98 55,98 55,98 55,98 55,98 +2,86 - - 1 4 CATP34 CATERPILLAR DRN 60,48 57,97 60,48 58,86 57,97 -4,33 57,97 60,00 1.409 6.396 CBAV3 CBA ON NM 20,15 18,93 20,43 19,63 19,02 -5,37 19,02 19,10 6.757 1.847.700 C1BO34 CBOE GLOBAL DRN - - - - - / - 340,00 - - C1BR34 CBRE GROUP I DRN - - - - - / - 534,06 - -#CCRO3 CCR SA ON NM 12,75 12,65 12,92 12,74 12,65 -1,55 12,65 12,69 14.128 5.415.800 C1DW34 CDW CORP DRN 43,00 43,00 43,00 43,00 43,00 -8 - - 1 4 CEAB3 CEA MODAS ON NM 5,40 5,24 5,47 5,33 5,31 -0,93 5,30 5,31 10.628 3.505.100 CEBR3 CEB ON 15,10 15,10 15,10 15,10 15,10 = 14,20 15,18 1 100

BDI N° 038/2022 - 23/02/2022# Ações do Ibovespa $ Ref. em Dólar E Estilo Europeu N1 Nível 1 NM Novo MercadoN2 Nível 2& Ref. em IGPM MA Mercado MaisMB Mercado de Balcão

ContinuaçãoPregão

17FINANÇAS

BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 25 DE FEVEREIRO DE 2022

B3

CÓD. EMPRESA/AÇÃO ABERT. MÍN. MÁX. MÉD. FECH. OSC. (%) COMPRA VENDA NÚM. QUANTIDADENEGS. REALIZADOSOFERTAS

B1KR34 BAKER HUGHES DRN 145,74 145,74 145,74 145,74 145,74 -0,75 - - 2 2 B1LL34 BALL CORP DRN - - - - - / - 270,00 - - BMGB4 BANCO BMG PN N1 2,85 2,75 2,89 2,82 2,77 -2,8 2,77 2,78 2.548 1.294.900 BIDI3 BANCO INTER ON N2 8,05 7,09 8,30 7,57 7,10 -10,91 7,10 7,15 9.877 2.407.700 BIDI4 BANCO INTER PN N2 8,08 7,05 8,24 7,56 7,11 -10,11 7,11 7,12 25.883 15.188.700#BIDI11 BANCO INTER UNT N2 24,50 20,96 24,87 22,45 20,96 -12,11 20,96 21,00 50.863 23.078.000#BPAN4 BANCO PAN PN N1 10,28 9,98 10,55 10,13 9,99 -2,25 9,99 10,00 10.456 5.730.300 B1SA34 BANCO SANTAN DRN 48,89 47,85 48,89 48,12 48,09 -1,63 44,16 48,09 7 224 BGIP3 BANESE ON 30,00 30,00 30,72 30,29 30,72 +3,74 30,00 32,00 3 400 BGIP4 BANESE PN 27,45 26,00 27,80 27,06 26,00 -2,58 25,50 26,00 61 14.000 BEES3 BANESTES ON 4,93 4,88 4,98 4,91 4,93 +1,02 4,90 4,93 230 36.500 BEES4 BANESTES PN 5,41 5,36 5,50 5,40 5,40 -0,73 5,39 5,40 40 6.400 BOAC34 BANK AMERICA DRN 57,32 55,76 57,74 56,42 55,80 -2,65 55,80 55,95 1.746 38.429 RYBD34 BANK CANADA DRN - - - - - / 57,48 - - - BRSR3 BANRISUL ON N1 11,83 11,77 12,08 11,79 11,77 -1,09 11,77 11,80 23 4.200 BRSR5 BANRISUL PNA N1 17,20 17,20 17,21 17,20 17,21 -1,6 15,50 17,18 2 200 BRSR6 BANRISUL PNB N1 10,65 10,50 10,81 10,61 10,50 -0,94 10,50 10,55 2.740 1.116.300 B1CS34 BARCLAYS PLC DRN 53,75 53,31 53,75 53,31 53,31 -0,03 53,31 - 7 1.997 B1BW34 BATHBODY DRN ED - - - - - / 60,00 69,37 - - BALM3 BAUMER ON - - - - - / - 16,00 - - BALM4 BAUMER PN 10,80 10,51 10,80 10,65 10,51 -4,36 10,27 10,80 2 400 B1AX34 BAXTER INTER DRN 215,25 215,25 217,14 217,01 217,14 +1,43 - - 2 15 BBOV11 BB ETF IBOV CI 58,25 57,36 58,34 57,98 57,40 -1,11 57,40 57,75 32 6.939 BBSD11 BB ETF SP DV CI 88,67 88,28 89,27 89,08 88,99 +0,34 88,27 89,96 34 261#BBSE3 BBSEGURIDADE ON NM 23,13 23,01 23,48 23,15 23,01 -0,64 23,01 23,05 20.030 5.604.400 B1DX34 BECTON DICKI DRN - - - - - / - 294,50 - - B1GN34 BEIGENE LTD DRN - - - - - / 40,00 - - - BMOB3 BEMOBI TECH ON NM 14,94 14,25 15,07 14,60 14,38 -2,3 14,35 14,38 1.875 410.800 BERK34 BERKSHIRE DRN 79,36 77,29 79,39 78,55 77,29 -2,6 77,25 77,50 3.281 372.028 BBYY34 BEST BUY DRN 446,87 445,81 447,57 445,96 445,81 -3,54 - 445,81 3 133 B2YN34 BEYOND MEAT DRN 12,15 11,87 12,15 11,87 11,87 -8,83 10,00 11,87 5 945 BHPG34 BHP GROUP DRN 352,80 342,11 352,80 345,41 342,11 -2,25 342,11 355,00 9 180 BMKS3 BIC MONARK ON - - - - - / 215,02 234,99 - - BILB34 BILBAOVIZ DRN 32,04 32,04 32,04 32,04 32,04 -0,49 - 42,50 1 47 B1IL34 BILIBILI INC DRN 31,43 30,00 31,43 30,34 30,39 -3,3 30,00 30,39 202 1.109 B2HI34 BILLCOM HOLD DRN - - - - - / - 80,30 - - BIIB34 BIOGEN DRN 175,68 173,71 175,68 173,72 173,71 -1,73 173,71 283,69 2 191 BIOM3 BIOMM ON MA 14,06 13,83 14,09 13,96 13,92 -1,2 13,75 13,92 14 3.300 B1NT34 BIONTECH SE DRN 94,80 88,03 95,24 92,11 88,03 -7,2 88,03 89,20 195 24.075 BITH11 BITCOIN HASH CI 47,27 44,17 47,34 45,51 44,17 -3,93 44,17 44,50 1.083 1.139.715 BKBR3 BK BRASIL ON NM 6,36 6,33 6,64 6,41 6,37 = 6,37 6,38 4.583 2.033.700 BSHY39 BKR 1 3 YRTR DRN 52,71 52,71 53,12 53,11 53,12 -0,71 52,30 - 2 64 BTLT39 BKR 20YR TRS DRN - - - - - / 45,08 - - - BICL39 BKR GL CLEAN DRN 48,21 48,21 48,21 48,21 48,21 = 41,18 48,21 1 9 BERU39 BKR MS RUSS DRN 39,71 36,84 39,71 37,83 37,12 -12,43 36,84 37,29 52 5.484 BSOX39 BKR SEMICOND DRN 59,00 57,65 59,00 58,63 57,65 -5,52 - - 5 36 BSHV39 BKR SHORT TR DRN 55,65 55,65 55,65 55,65 55,65 -0,66 50,00 - 1 250 BOEF39 BKR SP100 DRN 49,65 49,65 49,65 49,65 49,65 -5,33 - - 1 10 BIYE39 BKR US ENER DRN 59,89 59,60 59,89 59,82 59,60 -0,36 - 69,25 27 31.000 BGOV39 BKR US TREAS DRN 42,52 42,52 42,52 42,52 42,52 -1,82 42,59 - 1 20 B2LN34 BLACKLINE IN DRN 31,44 31,44 31,44 31,44 31,44 = - - 2 3 BLAK34 BLACKROCK DRN 638,19 612,36 638,19 621,02 614,32 -2,35 600,00 614,32 29 1.566 BLAU3 BLAU ON NM 31,70 30,98 31,84 31,38 31,50 -0,06 31,50 31,53 1.416 181.100 S2QU34 BLOCK INC. DRN 19,27 17,80 19,36 18,10 17,89 -7,16 17,80 17,89 64 5.213 BONY34 BNY MELLON DRN 281,96 267,15 281,96 274,39 267,15 -5,03 265,10 267,15 31 486 SOJA3 BOA SAFRA ON NM 13,94 13,94 14,39 14,21 14,19 +1,79 14,18 14,19 1.279 342.100 BOAS3 BOA VISTA ON NM 4,95 4,80 5,09 4,94 4,81 -3,6 4,80 4,84 6.329 2.030.000 BOEI34 BOEING DRN 1.012,00 975,84 1.015,05 995,18 975,84 -3,18 975,84 1.052,92 263 414

BDI N° 038/2022 - 23/02/2022# Ações do Ibovespa $ Ref. em Dólar E Estilo Europeu N1 Nível 1 NM Novo MercadoN2 Nível 2& Ref. em IGPM MA Mercado MaisMB Mercado de Balcão

B3

CÓD. EMPRESA/AÇÃO ABERT. MÍN. MÁX. MÉD. FECH. OSC. (%) COMPRA VENDA NÚM. QUANTIDADENEGS. REALIZADOSOFERTAS

B1KR34 BAKER HUGHES DRN 145,74 145,74 145,74 145,74 145,74 -0,75 - - 2 2 B1LL34 BALL CORP DRN - - - - - / - 270,00 - - BMGB4 BANCO BMG PN N1 2,85 2,75 2,89 2,82 2,77 -2,8 2,77 2,78 2.548 1.294.900 BIDI3 BANCO INTER ON N2 8,05 7,09 8,30 7,57 7,10 -10,91 7,10 7,15 9.877 2.407.700 BIDI4 BANCO INTER PN N2 8,08 7,05 8,24 7,56 7,11 -10,11 7,11 7,12 25.883 15.188.700#BIDI11 BANCO INTER UNT N2 24,50 20,96 24,87 22,45 20,96 -12,11 20,96 21,00 50.863 23.078.000#BPAN4 BANCO PAN PN N1 10,28 9,98 10,55 10,13 9,99 -2,25 9,99 10,00 10.456 5.730.300 B1SA34 BANCO SANTAN DRN 48,89 47,85 48,89 48,12 48,09 -1,63 44,16 48,09 7 224 BGIP3 BANESE ON 30,00 30,00 30,72 30,29 30,72 +3,74 30,00 32,00 3 400 BGIP4 BANESE PN 27,45 26,00 27,80 27,06 26,00 -2,58 25,50 26,00 61 14.000 BEES3 BANESTES ON 4,93 4,88 4,98 4,91 4,93 +1,02 4,90 4,93 230 36.500 BEES4 BANESTES PN 5,41 5,36 5,50 5,40 5,40 -0,73 5,39 5,40 40 6.400 BOAC34 BANK AMERICA DRN 57,32 55,76 57,74 56,42 55,80 -2,65 55,80 55,95 1.746 38.429 RYBD34 BANK CANADA DRN - - - - - / 57,48 - - - BRSR3 BANRISUL ON N1 11,83 11,77 12,08 11,79 11,77 -1,09 11,77 11,80 23 4.200 BRSR5 BANRISUL PNA N1 17,20 17,20 17,21 17,20 17,21 -1,6 15,50 17,18 2 200 BRSR6 BANRISUL PNB N1 10,65 10,50 10,81 10,61 10,50 -0,94 10,50 10,55 2.740 1.116.300 B1CS34 BARCLAYS PLC DRN 53,75 53,31 53,75 53,31 53,31 -0,03 53,31 - 7 1.997 B1BW34 BATHBODY DRN ED - - - - - / 60,00 69,37 - - BALM3 BAUMER ON - - - - - / - 16,00 - - BALM4 BAUMER PN 10,80 10,51 10,80 10,65 10,51 -4,36 10,27 10,80 2 400 B1AX34 BAXTER INTER DRN 215,25 215,25 217,14 217,01 217,14 +1,43 - - 2 15 BBOV11 BB ETF IBOV CI 58,25 57,36 58,34 57,98 57,40 -1,11 57,40 57,75 32 6.939 BBSD11 BB ETF SP DV CI 88,67 88,28 89,27 89,08 88,99 +0,34 88,27 89,96 34 261#BBSE3 BBSEGURIDADE ON NM 23,13 23,01 23,48 23,15 23,01 -0,64 23,01 23,05 20.030 5.604.400 B1DX34 BECTON DICKI DRN - - - - - / - 294,50 - - B1GN34 BEIGENE LTD DRN - - - - - / 40,00 - - - BMOB3 BEMOBI TECH ON NM 14,94 14,25 15,07 14,60 14,38 -2,3 14,35 14,38 1.875 410.800 BERK34 BERKSHIRE DRN 79,36 77,29 79,39 78,55 77,29 -2,6 77,25 77,50 3.281 372.028 BBYY34 BEST BUY DRN 446,87 445,81 447,57 445,96 445,81 -3,54 - 445,81 3 133 B2YN34 BEYOND MEAT DRN 12,15 11,87 12,15 11,87 11,87 -8,83 10,00 11,87 5 945 BHPG34 BHP GROUP DRN 352,80 342,11 352,80 345,41 342,11 -2,25 342,11 355,00 9 180 BMKS3 BIC MONARK ON - - - - - / 215,02 234,99 - - BILB34 BILBAOVIZ DRN 32,04 32,04 32,04 32,04 32,04 -0,49 - 42,50 1 47 B1IL34 BILIBILI INC DRN 31,43 30,00 31,43 30,34 30,39 -3,3 30,00 30,39 202 1.109 B2HI34 BILLCOM HOLD DRN - - - - - / - 80,30 - - BIIB34 BIOGEN DRN 175,68 173,71 175,68 173,72 173,71 -1,73 173,71 283,69 2 191 BIOM3 BIOMM ON MA 14,06 13,83 14,09 13,96 13,92 -1,2 13,75 13,92 14 3.300 B1NT34 BIONTECH SE DRN 94,80 88,03 95,24 92,11 88,03 -7,2 88,03 89,20 195 24.075 BITH11 BITCOIN HASH CI 47,27 44,17 47,34 45,51 44,17 -3,93 44,17 44,50 1.083 1.139.715 BKBR3 BK BRASIL ON NM 6,36 6,33 6,64 6,41 6,37 = 6,37 6,38 4.583 2.033.700 BSHY39 BKR 1 3 YRTR DRN 52,71 52,71 53,12 53,11 53,12 -0,71 52,30 - 2 64 BTLT39 BKR 20YR TRS DRN - - - - - / 45,08 - - - BICL39 BKR GL CLEAN DRN 48,21 48,21 48,21 48,21 48,21 = 41,18 48,21 1 9 BERU39 BKR MS RUSS DRN 39,71 36,84 39,71 37,83 37,12 -12,43 36,84 37,29 52 5.484 BSOX39 BKR SEMICOND DRN 59,00 57,65 59,00 58,63 57,65 -5,52 - - 5 36 BSHV39 BKR SHORT TR DRN 55,65 55,65 55,65 55,65 55,65 -0,66 50,00 - 1 250 BOEF39 BKR SP100 DRN 49,65 49,65 49,65 49,65 49,65 -5,33 - - 1 10 BIYE39 BKR US ENER DRN 59,89 59,60 59,89 59,82 59,60 -0,36 - 69,25 27 31.000 BGOV39 BKR US TREAS DRN 42,52 42,52 42,52 42,52 42,52 -1,82 42,59 - 1 20 B2LN34 BLACKLINE IN DRN 31,44 31,44 31,44 31,44 31,44 = - - 2 3 BLAK34 BLACKROCK DRN 638,19 612,36 638,19 621,02 614,32 -2,35 600,00 614,32 29 1.566 BLAU3 BLAU ON NM 31,70 30,98 31,84 31,38 31,50 -0,06 31,50 31,53 1.416 181.100 S2QU34 BLOCK INC. DRN 19,27 17,80 19,36 18,10 17,89 -7,16 17,80 17,89 64 5.213 BONY34 BNY MELLON DRN 281,96 267,15 281,96 274,39 267,15 -5,03 265,10 267,15 31 486 SOJA3 BOA SAFRA ON NM 13,94 13,94 14,39 14,21 14,19 +1,79 14,18 14,19 1.279 342.100 BOAS3 BOA VISTA ON NM 4,95 4,80 5,09 4,94 4,81 -3,6 4,80 4,84 6.329 2.030.000 BOEI34 BOEING DRN 1.012,00 975,84 1.015,05 995,18 975,84 -3,18 975,84 1.052,92 263 414

BDI N° 038/2022 - 23/02/2022# Ações do Ibovespa $ Ref. em Dólar E Estilo Europeu N1 Nível 1 NM Novo MercadoN2 Nível 2& Ref. em IGPM MA Mercado MaisMB Mercado de Balcão

B5

CÓD. EMPRESA/AÇÃO ABERT. MÍN. MÁX. MÉD. FECH. OSC. (%) COMPRA VENDA NÚM. QUANTIDADENEGS. REALIZADOSOFERTAS

CEBR5 CEB PNA 14,46 14,30 14,46 14,38 14,30 = 14,00 14,30 2 200 CEBR6 CEB PNB 14,40 14,23 14,64 14,40 14,28 -0,62 14,05 14,28 15 2.800 CEDO3 CEDRO ON N1 - - - - - / 7,00 7,30 - - CEDO4 CEDRO PN N1 5,34 5,11 5,34 5,14 5,11 -1,91 5,11 5,30 5 1.900 CEED3 CEEE-D ON - - - - - / 44,00 50,00 - - CEED4 CEEE-D PN - - - - - / - 71,80 - - EEEL3 CEEE-T ON N1 - - - - - / 200,00 - - - EEEL4 CEEE-T PN N1 - - - - - / - 399,00 - - CEGR3 CEG ON 79,90 79,90 79,90 79,90 79,90 +37,78 20,00 79,00 1 100 C1NS34 CELANESE COR DRN ED 348,37 348,37 348,37 348,37 348,37 -4,98 - - 1 6 CLSC3 CELESC ON N2 58,01 58,01 58,01 58,01 58,01 -2,71 58,01 60,98 1 100 CLSC4 CELESC PN N2 65,05 63,62 65,05 64,42 64,80 -0,88 63,95 64,90 15 2.700 GPAR3 CELGPAR ON - - - - - / - 41,50 - - CEPE3 CELPE ON - - - - - / - 100,00 - - CEPE5 CELPE PNA 27,00 27,00 27,00 27,00 27,00 -3,57 27,01 28,00 2 1.000 CEPE6 CELPE PNB 27,00 27,00 27,00 27,00 27,00 = 26,56 29,90 1 100 MAPT3 CEMEPE ON - - - - - / 10,05 37,00 - - MAPT4 CEMEPE PN - - - - - / - 41,00 - - CMIG3 CEMIG ON N1 16,62 16,62 17,84 17,41 17,49 +4,66 17,45 17,51 1.904 587.300#CMIG4 CEMIG PN N1 12,72 12,69 13,14 13,03 13,03 +2,27 13,02 13,03 16.657 8.173.900 C1ER34 CERNER CORP DRN - - - - - / - 249,50 - - CESP3 CESP ON N1 23,07 22,96 23,14 23,03 23,14 -0,77 22,95 23,15 22 3.500 CESP5 CESP PNA N1 - - - - - / 22,22 25,93 - - CESP6 CESP PNB N1 22,81 22,81 23,35 23,08 22,98 +0,61 22,98 23,05 8.389 1.671.300 CHCM34 CHARTER COMM DRN 50,00 47,45 50,00 47,89 48,02 -4,39 46,81 48,02 45 15.337 C1HK34 CHECK POINT DRN - - - - - / - 360,00 - - CHVX34 CHEVRON DRN ED 66,50 66,29 68,05 67,29 67,22 +1,09 67,22 67,93 559 35.504 L1FC34 CHINA LIFE I DRN 21,82 21,43 21,82 21,43 21,43 -3,25 21,43 22,15 5 613 C1HI34 CHINA PETROL DRN 43,28 42,57 43,60 43,08 42,57 -2,33 42,57 48,43 18 298 C1MG34 CHIPOTLE MEX DRN 357,27 357,27 359,04 358,78 359,04 -5,39 339,23 - 2 7 C1BL34 CHUBB LTD DRN 253,60 253,19 253,60 253,59 253,19 -3,78 - - 3 1.431 C1HT34 CHUNGHWA TEL DRN - - - - - / - 67,44 - -#CIEL3 CIELO ON NM 2,62 2,54 2,65 2,60 2,60 -0,38 2,60 2,61 17.788 36.637.300 C1IC34 CIGNA CORP DRN 283,05 283,05 283,47 283,46 283,47 -1,57 - 283,47 2 431 CNSY3 CINESYSTEM ON MA - - - - - / 0,08 - - - CSCO34 CISCO DRN 56,94 54,13 56,94 55,21 54,13 -4,33 54,13 57,01 1.480 5.560 CTGP34 CITIGROUP DRN 53,89 52,29 53,95 52,73 52,29 -2,38 52,29 54,01 1.504 13.265 CLSA3 CLEARSALE ON NM 9,22 8,76 9,44 9,06 8,91 -3,36 8,88 8,91 3.913 837.400 CLXC34 CLOROX CO DRN 184,71 184,71 184,71 184,71 184,71 -2,25 - - 1 50 N2ET34 CLOUDFLARE DRN 30,30 30,30 30,30 30,30 30,30 +1,2 19,70 - 1 1 CHME34 CME GROUP DRN - - - - - / 270,10 - - - COCA34 COCA COLA DRN 52,35 51,00 52,35 51,47 51,00 -3,06 51,00 51,48 3.532 144.340 CEEB3 COELBA ON 34,50 34,50 34,50 34,50 34,50 = 34,00 35,55 2 200 COCE3 COELCE ON - - - - - / - 58,92 - - COCE5 COELCE PNA 57,49 54,25 57,77 56,14 56,15 -3,18 56,05 56,17 163 28.200#COGN3 COGNA ON ON NM 2,42 2,38 2,51 2,43 2,38 -2,05 2,38 2,39 15.087 26.745.300 CTSH34 COGNIZANT DRN ED 425,17 425,17 425,17 425,17 425,17 -1,9 - - 1 7 C2OI34 COINBASEGLOB DRN 36,55 34,51 36,55 35,12 34,53 -3,38 34,38 35,44 45 2.929 COLG34 COLGATE DRN 56,75 55,93 57,08 56,08 55,93 -1,77 55,93 61,00 28 455 CMCS34 COMCAST DRN 47,12 44,86 47,12 45,40 44,87 -5,11 44,87 47,72 1.693 52.295 CGAS3 COMGAS ON - - - - - / 71,09 134,50 - - CGAS5 COMGAS PNA 115,69 110,00 115,69 112,53 110,00 -4,68 110,00 113,37 73 9.900 E1DI34 CONSOLIDATED DRN ED 216,09 213,51 216,09 213,51 213,51 -0,56 - - 5 1.001 CALI3 CONST A LIND ON - - - - - / 60,00 - - - STZB34 CONSTELLATIO DRN 272,70 272,70 272,70 272,70 272,70 -0,31 - - 1 1 C1PR34 COPART INC DRN 302,56 302,56 302,56 302,56 302,56 -2,59 - - 1 1 CSMG3 COPASA ON NM 13,71 13,71 14,24 14,10 14,01 +2,18 14,01 14,07 7.392 2.367.400 CPLE3 COPEL ON N2 6,27 6,25 6,36 6,30 6,31 +0,79 6,30 6,31 2.936 1.003.300

BDI N° 038/2022 - 23/02/2022# Ações do Ibovespa $ Ref. em Dólar E Estilo Europeu N1 Nível 1 NM Novo MercadoN2 Nível 2& Ref. em IGPM MA Mercado MaisMB Mercado de Balcão

B6

CÓD. EMPRESA/AÇÃO ABERT. MÍN. MÁX. MÉD. FECH. OSC. (%) COMPRA VENDA NÚM. QUANTIDADENEGS. REALIZADOSOFERTAS

CPLE5 COPEL PNA N2 - - - - - / 22,64 28,30 - -#CPLE6 COPEL PNB N2 7,18 7,17 7,44 7,35 7,32 +1,8 7,32 7,33 18.481 10.651.500 CPLE11 COPEL UNT N2 34,93 34,92 35,94 35,62 35,37 +1,11 35,37 35,77 2.662 340.800 COPH34 COPHILLIPS DRN 111,55 109,26 112,18 110,89 110,73 +0,06 109,00 110,73 114 2.282 CORR4 COR RIBEIRO PN - - - - - / - 500,00 - - BIJH39 CORE MIDCAP DRN 64,21 63,47 64,21 63,48 63,47 -2,72 59,59 65,25 3 7.160 BIVB39 CORE SP 500 DRN 54,50 52,98 54,55 53,43 53,12 -2,13 52,82 53,12 100 13.946 BITO39 CORE SP TOTA DRN 48,11 47,50 48,24 47,73 47,50 -1,85 46,11 60,00 19 2.520 BUSR39 CORE US REIT DRN 51,00 50,18 51,00 50,46 50,18 -1,74 49,08 51,00 6 404 BGWH39 COREDIVGROWT DRN 52,00 51,11 52,00 51,11 51,11 -2,38 35,00 51,95 3 5.333 BIEM39 COREMSCI EMK DRN 49,24 48,18 49,24 48,21 48,18 -2,15 48,03 50,99 27 5.359 BIEU39 COREMSCI EUR DRN 46,02 44,76 46,04 45,08 44,76 -1,88 44,76 46,00 1.544 122.863 BIEF39 COREMSCIEAFE DRN 44,10 43,60 44,10 43,62 43,65 -1,4 39,74 63,59 13 3.624 BIJR39 CORESMALLCAP DRN 66,36 64,20 66,85 64,36 64,20 -2,69 64,20 64,62 16 4.117 C1TV34 CORTEVA INC DRN 54,12 54,11 62,64 62,19 62,64 -2,1 62,64 63,80 5 77#CSAN3 COSAN ON NM 20,51 20,03 20,72 20,42 20,45 -0,34 20,44 20,45 28.700 8.096.100 CSRN3 COSERN ON 16,70 16,10 17,00 16,76 17,00 +1,79 16,20 16,70 4 500 CSRN5 COSERN PNA - - - - - / 16,30 19,80 - - CSRN6 COSERN PNB 19,00 19,00 19,00 19,00 19,00 -5,7 18,00 20,00 1 100 C1GP34 COSTAR GROUP DRN 3,20 2,72 3,20 2,73 2,73 -14,68 2,70 2,73 31 115.477 COWC34 COSTCO DRN 63,20 61,62 63,62 62,62 61,62 -2,8 61,62 66,84 1.609 51.669 CTNM3 COTEMINAS ON - - - - - / 8,40 9,50 - - CTNM4 COTEMINAS PN 3,65 3,50 3,65 3,57 3,50 -1,68 3,50 3,59 119 24.700 C1OG34 COTERRA ENER DRN 116,58 116,58 116,58 116,58 116,58 -0,69 - - 1 40 COTY34 COTY INC DRN 22,14 21,85 22,14 21,85 21,85 -3,65 21,20 21,85 4 363 C1OU34 COUPA SOFTWA DRN 19,00 17,64 19,00 17,78 17,70 -8,19 17,70 19,89 462 1.293#CPFE3 CPFL ENERGIA ON NM 30,03 30,02 31,09 30,75 30,73 +1,82 30,70 30,73 12.286 3.268.100 CRDE3 CR2 ON 16,65 16,65 16,65 16,65 16,65 +0,9 - 16,70 1 100 C1SU34 CREDIT SUISS DRN 21,76 21,01 21,77 21,10 21,01 -3,44 21,01 22,80 22 1.371 CRPG3 CRISTAL ON - - - - - / - 199,00 - - CRPG5 CRISTAL PNA 53,70 52,00 53,70 52,53 52,01 -3,14 52,01 52,50 76 10.600 CRPG6 CRISTAL PNB - - - - - / 52,01 54,99 - - C2RW34 CROWDSTRIKE DRN 37,62 37,62 37,62 37,62 37,62 +0,05 - - 1 3 C1CI34 CROWN CASTLE DRN 204,96 204,59 204,96 204,95 204,59 = - - 2 801 CSED3 CRUZEIRO EDU ON NM 5,32 4,97 5,35 5,08 5,04 -3,07 5,04 5,11 3.524 1.087.400#CMIN3 CSNMINERACAO ON N2 6,25 6,13 6,35 6,22 6,13 -2,07 6,13 6,14 9.681 5.547.900 CARD3 CSU CARDSYST ON NM 14,00 13,45 14,42 13,93 13,80 -1,42 13,80 13,89 1.385 226.700 CRIP34 CTRIPCOM DRN 139,00 133,42 139,00 136,27 136,20 -7,61 125,00 136,20 7 263 C1MI34 CUMMINS INC DRN ED 271,89 271,89 271,89 271,89 271,89 -4,8 - 268,63 1 4 CURY3 CURY S/A ON NM 7,39 7,13 7,39 7,26 7,31 -0,54 7,23 7,31 2.168 542.600#CVCB3 CVC BRASIL ON NM 14,10 13,03 14,27 13,65 13,06 -6,31 13,05 13,06 15.394 14.011.800 CVSH34 CVS HEALTH DRN 256,65 253,71 260,00 256,49 253,71 -1,39 253,71 296,26 858 1.286#CYRE3 CYRELA REALT ON NM 15,87 15,35 16,19 15,57 15,44 -1,9 15,42 15,44 15.594 5.716.700 DMVF3 D1000VFARMA ON NM 4,04 3,90 4,10 4,02 3,90 -3,46 3,89 3,96 545 210.500 DHER34 DANAHER CORP DRN 336,34 325,42 336,34 330,52 325,42 -3,64 325,42 441,00 540 818 DASA3 DASA ON NM 24,22 23,67 24,47 23,98 23,67 -1,9 23,67 23,83 2.864 448.500 D1DG34 DATADOG INC DRN 80,40 75,19 80,40 75,26 75,19 -7,03 69,84 75,19 8 647 DVAI34 DAVITA INC DRN 561,63 561,63 562,03 562,02 562,03 -10,48 541,08 - 2 354 DEEC34 DEERE CO DRN 873,97 840,12 873,97 848,32 840,12 -7,47 840,12 981,79 14 112 DEFI11 DEFI HASH CI 41,60 38,95 41,77 41,03 39,01 +0,02 39,00 39,01 443 39.984 D1EL34 DELL TECHNOL DRN 291,45 284,20 291,45 287,00 284,20 -1,93 - 330,00 8 26 DEAI34 DELTA DRN 203,07 201,60 203,07 202,29 202,30 -9,64 202,00 202,30 5 983 DESK3 DESKTOP ON NM 16,89 16,01 17,20 16,52 16,01 -5,21 16,01 16,24 1.893 289.400 DBAG34 DEUTSCHE AK DRN 72,84 71,07 74,08 72,68 71,07 -10,53 71,07 - 13 803 D1VN34 DEVON ENERGY DRN 272,00 267,30 274,32 270,89 268,47 +2,21 265,68 268,47 19 1.126#DXCO3 DEXCO ON NM 14,02 13,92 14,29 14,11 14,09 +0,85 14,03 14,10 18.045 5.046.000 D1EX34 DEXCOM INC DRN 39,92 37,86 39,92 37,87 37,86 -4,2 - 37,86 12 633 DEXP3 DEXXOS PAR ON N1 9,46 9,12 9,71 9,36 9,27 -2,42 9,16 9,27 1.075 269.100

BDI N° 038/2022 - 23/02/2022# Ações do Ibovespa $ Ref. em Dólar E Estilo Europeu N1 Nível 1 NM Novo MercadoN2 Nível 2& Ref. em IGPM MA Mercado MaisMB Mercado de Balcão

B6

CÓD. EMPRESA/AÇÃO ABERT. MÍN. MÁX. MÉD. FECH. OSC. (%) COMPRA VENDA NÚM. QUANTIDADENEGS. REALIZADOSOFERTAS

CPLE5 COPEL PNA N2 - - - - - / 22,64 28,30 - -#CPLE6 COPEL PNB N2 7,18 7,17 7,44 7,35 7,32 +1,8 7,32 7,33 18.481 10.651.500 CPLE11 COPEL UNT N2 34,93 34,92 35,94 35,62 35,37 +1,11 35,37 35,77 2.662 340.800 COPH34 COPHILLIPS DRN 111,55 109,26 112,18 110,89 110,73 +0,06 109,00 110,73 114 2.282 CORR4 COR RIBEIRO PN - - - - - / - 500,00 - - BIJH39 CORE MIDCAP DRN 64,21 63,47 64,21 63,48 63,47 -2,72 59,59 65,25 3 7.160 BIVB39 CORE SP 500 DRN 54,50 52,98 54,55 53,43 53,12 -2,13 52,82 53,12 100 13.946 BITO39 CORE SP TOTA DRN 48,11 47,50 48,24 47,73 47,50 -1,85 46,11 60,00 19 2.520 BUSR39 CORE US REIT DRN 51,00 50,18 51,00 50,46 50,18 -1,74 49,08 51,00 6 404 BGWH39 COREDIVGROWT DRN 52,00 51,11 52,00 51,11 51,11 -2,38 35,00 51,95 3 5.333 BIEM39 COREMSCI EMK DRN 49,24 48,18 49,24 48,21 48,18 -2,15 48,03 50,99 27 5.359 BIEU39 COREMSCI EUR DRN 46,02 44,76 46,04 45,08 44,76 -1,88 44,76 46,00 1.544 122.863 BIEF39 COREMSCIEAFE DRN 44,10 43,60 44,10 43,62 43,65 -1,4 39,74 63,59 13 3.624 BIJR39 CORESMALLCAP DRN 66,36 64,20 66,85 64,36 64,20 -2,69 64,20 64,62 16 4.117 C1TV34 CORTEVA INC DRN 54,12 54,11 62,64 62,19 62,64 -2,1 62,64 63,80 5 77#CSAN3 COSAN ON NM 20,51 20,03 20,72 20,42 20,45 -0,34 20,44 20,45 28.700 8.096.100 CSRN3 COSERN ON 16,70 16,10 17,00 16,76 17,00 +1,79 16,20 16,70 4 500 CSRN5 COSERN PNA - - - - - / 16,30 19,80 - - CSRN6 COSERN PNB 19,00 19,00 19,00 19,00 19,00 -5,7 18,00 20,00 1 100 C1GP34 COSTAR GROUP DRN 3,20 2,72 3,20 2,73 2,73 -14,68 2,70 2,73 31 115.477 COWC34 COSTCO DRN 63,20 61,62 63,62 62,62 61,62 -2,8 61,62 66,84 1.609 51.669 CTNM3 COTEMINAS ON - - - - - / 8,40 9,50 - - CTNM4 COTEMINAS PN 3,65 3,50 3,65 3,57 3,50 -1,68 3,50 3,59 119 24.700 C1OG34 COTERRA ENER DRN 116,58 116,58 116,58 116,58 116,58 -0,69 - - 1 40 COTY34 COTY INC DRN 22,14 21,85 22,14 21,85 21,85 -3,65 21,20 21,85 4 363 C1OU34 COUPA SOFTWA DRN 19,00 17,64 19,00 17,78 17,70 -8,19 17,70 19,89 462 1.293#CPFE3 CPFL ENERGIA ON NM 30,03 30,02 31,09 30,75 30,73 +1,82 30,70 30,73 12.286 3.268.100 CRDE3 CR2 ON 16,65 16,65 16,65 16,65 16,65 +0,9 - 16,70 1 100 C1SU34 CREDIT SUISS DRN 21,76 21,01 21,77 21,10 21,01 -3,44 21,01 22,80 22 1.371 CRPG3 CRISTAL ON - - - - - / - 199,00 - - CRPG5 CRISTAL PNA 53,70 52,00 53,70 52,53 52,01 -3,14 52,01 52,50 76 10.600 CRPG6 CRISTAL PNB - - - - - / 52,01 54,99 - - C2RW34 CROWDSTRIKE DRN 37,62 37,62 37,62 37,62 37,62 +0,05 - - 1 3 C1CI34 CROWN CASTLE DRN 204,96 204,59 204,96 204,95 204,59 = - - 2 801 CSED3 CRUZEIRO EDU ON NM 5,32 4,97 5,35 5,08 5,04 -3,07 5,04 5,11 3.524 1.087.400#CMIN3 CSNMINERACAO ON N2 6,25 6,13 6,35 6,22 6,13 -2,07 6,13 6,14 9.681 5.547.900 CARD3 CSU CARDSYST ON NM 14,00 13,45 14,42 13,93 13,80 -1,42 13,80 13,89 1.385 226.700 CRIP34 CTRIPCOM DRN 139,00 133,42 139,00 136,27 136,20 -7,61 125,00 136,20 7 263 C1MI34 CUMMINS INC DRN ED 271,89 271,89 271,89 271,89 271,89 -4,8 - 268,63 1 4 CURY3 CURY S/A ON NM 7,39 7,13 7,39 7,26 7,31 -0,54 7,23 7,31 2.168 542.600#CVCB3 CVC BRASIL ON NM 14,10 13,03 14,27 13,65 13,06 -6,31 13,05 13,06 15.394 14.011.800 CVSH34 CVS HEALTH DRN 256,65 253,71 260,00 256,49 253,71 -1,39 253,71 296,26 858 1.286#CYRE3 CYRELA REALT ON NM 15,87 15,35 16,19 15,57 15,44 -1,9 15,42 15,44 15.594 5.716.700 DMVF3 D1000VFARMA ON NM 4,04 3,90 4,10 4,02 3,90 -3,46 3,89 3,96 545 210.500 DHER34 DANAHER CORP DRN 336,34 325,42 336,34 330,52 325,42 -3,64 325,42 441,00 540 818 DASA3 DASA ON NM 24,22 23,67 24,47 23,98 23,67 -1,9 23,67 23,83 2.864 448.500 D1DG34 DATADOG INC DRN 80,40 75,19 80,40 75,26 75,19 -7,03 69,84 75,19 8 647 DVAI34 DAVITA INC DRN 561,63 561,63 562,03 562,02 562,03 -10,48 541,08 - 2 354 DEEC34 DEERE CO DRN 873,97 840,12 873,97 848,32 840,12 -7,47 840,12 981,79 14 112 DEFI11 DEFI HASH CI 41,60 38,95 41,77 41,03 39,01 +0,02 39,00 39,01 443 39.984 D1EL34 DELL TECHNOL DRN 291,45 284,20 291,45 287,00 284,20 -1,93 - 330,00 8 26 DEAI34 DELTA DRN 203,07 201,60 203,07 202,29 202,30 -9,64 202,00 202,30 5 983 DESK3 DESKTOP ON NM 16,89 16,01 17,20 16,52 16,01 -5,21 16,01 16,24 1.893 289.400 DBAG34 DEUTSCHE AK DRN 72,84 71,07 74,08 72,68 71,07 -10,53 71,07 - 13 803 D1VN34 DEVON ENERGY DRN 272,00 267,30 274,32 270,89 268,47 +2,21 265,68 268,47 19 1.126#DXCO3 DEXCO ON NM 14,02 13,92 14,29 14,11 14,09 +0,85 14,03 14,10 18.045 5.046.000 D1EX34 DEXCOM INC DRN 39,92 37,86 39,92 37,87 37,86 -4,2 - 37,86 12 633 DEXP3 DEXXOS PAR ON N1 9,46 9,12 9,71 9,36 9,27 -2,42 9,16 9,27 1.075 269.100

BDI N° 038/2022 - 23/02/2022# Ações do Ibovespa $ Ref. em Dólar E Estilo Europeu N1 Nível 1 NM Novo MercadoN2 Nível 2& Ref. em IGPM MA Mercado MaisMB Mercado de Balcão

B7

CÓD. EMPRESA/AÇÃO ABERT. MÍN. MÁX. MÉD. FECH. OSC. (%) COMPRA VENDA NÚM. QUANTIDADENEGS. REALIZADOSOFERTAS

DEXP4 DEXXOS PAR PN N1 7,91 7,80 8,00 7,87 7,80 -2,5 7,80 8,00 6 1.900 DEOP34 DIAGEO PL DRN 1.005,96 989,03 1.009,81 989,26 989,03 -1,43 989,03 - 5 334 F1AN34 DIAMONDBACK DRN 325,13 320,16 325,47 324,73 320,16 -6,95 320,16 - 12 1.141 D1LR34 DIGITAL REAL DRN 167,12 164,30 167,12 164,32 164,30 -4,59 164,30 172,21 4 293 PNVL3 DIMED ON NM 12,76 12,57 13,02 12,73 12,61 -1,09 12,61 12,63 4.379 658.500 DIRR3 DIRECIONAL ON NM 12,45 12,27 12,79 12,40 12,40 -0,87 12,39 12,40 5.514 1.050.100 D1FS34 DISCOVER FIN DRN ED - - - - - / - 330,80 - - DCVY34 DISCOVERY IN DRN A 142,03 141,59 142,03 141,85 141,59 -1,72 137,00 141,59 2 51 DCVY35 DISCOVERY IN DRN C - - - - - / 115,00 - - - D1OC34 DOCUSIGN INC DRN 28,07 26,51 28,24 27,46 26,51 -7,69 26,51 28,69 122 7.464 DOHL3 DOHLER ON - - - - - / - 25,00 - - DOHL4 DOHLER PN 6,00 5,90 6,00 5,93 6,00 -0,49 5,88 6,00 6 1.600 DGCO34 DOLLAR GENER DRN 472,50 468,57 472,50 469,00 468,57 -3,79 468,57 - 2 45 D2PZ34 DOMINOSPIZZA DRN 40,82 40,82 41,05 40,98 41,05 -4,97 - 45,43 23 134 DMMO3 DOMMO ON 0,96 0,92 0,98 0,95 0,93 -2,1 0,92 0,93 3.276 12.000.400 D2AS34 DOORDASH INC DRN - - - - - / - 57,00 - - DOTZ3 DOTZ SA ON NM 2,64 2,53 2,72 2,60 2,54 -2,68 2,50 2,54 191 37.300 D1OW34 DOW INC DRN 75,41 75,41 75,41 75,41 75,41 -1,55 - 75,41 1 630 D2OC34 DOXIMITY INC DRN - - - - - / - 47,70 - - D1HI34 DR HORTON IN DRN ED 394,29 393,18 394,29 393,33 393,18 -4,09 - - 2 7 D2KN34 DRAFTKINGS DRN - - - - - / 15,24 18,00 - - DTCY3 DTCOM-DIRECT ON - - - - - / 6,50 7,50 - - DUKB34 DUKE ENERGY DRN ED 496,00 489,00 498,00 493,16 489,50 -5,02 - - 357 400 DDNB34 DUPONT N INC DRN - - - - - / 260,00 - - - E1TN34 EATON CORP P DRN 375,83 374,89 376,15 375,36 375,34 -2,69 344,74 375,34 4 14 EBAY34 EBAY DRN 139,25 135,84 139,25 136,07 135,84 -2,44 135,84 149,75 10 127 E1CL34 ECOLAB INC DRN - - - - - / 175,00 227,33 - - E1CO34 ECOPETROL SA DRN 39,42 39,00 39,42 39,02 39,00 -1,58 - 40,00 2 274#ECOR3 ECORODOVIAS ON NM 6,88 6,63 6,95 6,73 6,63 -3,21 6,63 6,64 11.345 6.257.500 E1IX34 EDISON INTER DRN - - - - - / 132,23 197,00 - - E1WL34 EDWARDS LIFE DRN 133,94 133,94 134,30 134,29 134,30 -0,37 - 134,30 6 4.077 E2ST34 ELASTIC NV DRN - - - - - / - 38,99 - - EAIN34 ELECTR ARTS DRN 320,90 314,96 321,79 316,44 314,96 -2,44 314,96 342,00 10 190 EKTR3 ELEKTRO ON - - - - - / 20,10 40,00 - - EKTR4 ELEKTRO PN 27,30 27,00 27,30 27,15 27,00 -1,09 26,50 27,60 2 200#ELET3 ELETROBRAS ON N1 34,70 34,52 35,31 35,01 34,84 +2,14 34,84 34,87 22.898 5.155.000 ELET5 ELETROBRAS PNA N1 - - - - - / - 80,00 - -#ELET6 ELETROBRAS PNB N1 34,28 34,26 35,10 34,77 34,75 +3,26 34,72 34,75 12.523 2.636.300 ELMD3 ELETROMIDIA ON NM 15,73 15,31 15,73 15,50 15,63 -0,76 15,60 15,63 1.615 479.600 LIPR3 ELETROPAR ON - - - - - / 52,01 62,95 - - EMAE4 EMAE PN 51,97 48,00 51,97 49,01 48,00 -7,69 48,00 50,00 20 6.400 EPAR3 EMBPAR S/A ON 16,95 16,00 17,19 16,52 17,19 +1,05 16,11 17,20 18 1.900#EMBR3 EMBRAER ON NM 17,60 16,98 18,05 17,43 17,09 -2,34 17,08 17,09 16.605 8.147.800 ENAT3 ENAUTA PART ON NM 16,10 16,06 16,94 16,67 16,60 +3,36 16,53 16,60 8.564 1.968.400 ECPR3 ENCORPAR ON - - - - - / 1,00 - - - E1NI34 ENEL AMERICA DRN 29,92 29,34 30,27 29,65 29,65 +0,74 29,20 29,65 9 777#ENBR3 ENERGIAS BR ON NM 21,16 21,16 21,57 21,34 21,27 +0,51 21,26 21,31 11.077 2.603.200 ENGI3 ENERGISA ON N2 14,80 14,50 15,00 14,82 14,90 +1,01 14,42 14,90 90 9.600 ENGI4 ENERGISA PN N2 7,33 7,33 7,51 7,45 7,35 +0,13 7,25 7,38 110 33.700#ENGI11 ENERGISA UNT N2 44,22 43,86 45,01 44,27 44,12 -0,29 44,12 44,13 9.643 1.887.400 ENMT3 ENERGISA MT ON 81,57 80,00 81,90 80,98 81,90 = 80,22 83,00 16 1.900#ENEV3 ENEVA ON NM 13,60 13,43 13,85 13,56 13,43 -1,17 13,43 13,44 16.165 5.392.200#EGIE3 ENGIE BRASIL ON NM 40,71 40,70 41,42 41,11 41,04 +0,81 41,01 41,04 6.260 1.160.400 ENJU3 ENJOEI ON NM 2,87 2,85 3,15 3,01 2,96 +3,49 2,96 2,99 6.618 4.810.400 E2NT34 ENTEGRIS INC DRN 35,91 35,91 35,91 35,91 35,91 = - - 1 3 E2PD34 ENTERPRISEPP DRN 39,29 39,29 39,36 39,32 39,36 +0,15 37,79 - 2 2 E1OG34 EOG RESOURCE DRN 276,93 274,96 276,93 276,85 274,96 -6,16 - - 12 2.092 EQPA3 EQTL PARA ON 6,42 6,21 6,55 6,33 6,39 -0,15 5,92 6,41 23 4.000

BDI N° 038/2022 - 23/02/2022# Ações do Ibovespa $ Ref. em Dólar E Estilo Europeu N1 Nível 1 NM Novo MercadoN2 Nível 2& Ref. em IGPM MA Mercado MaisMB Mercado de Balcão

Indicadores Econômicos

Dia 25

IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de janeiro/2022 incidente sobre todos os produtos (exceto os classificados no Capítulo 22, nos códigos 2402.20.00, 2402.90.00 e nas posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11 da TIPI) - Cód. DARF 5123. Darf Comum (2 vias)

IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de janeiro/2022 incidente sobre produtos classificados no Capítulo 22 da TIPI (bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres) - Cód. DARF 0668. Darf Co-mum (2 vias)

IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de janeiro/2022 incidente sobre os produtos do código 2402.90.00 da TIPI (outros cigarros) - Cód. DARF 5110. Darf Comum (2 vias)

IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de janeiro/2022 incidente sobre os produtos classificados nas posições 84.29, 84.32 e 84.33 (máquinas e apa-relhos) e nas posições 87.01, 87.02, 87.04, 87.05 e 87.11 (tratores, veículos automóveis e motocicletas) da TIPI - Cód. DARF 1097. Darf Comum (2 vias)

IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de janeiro/2022 incidente sobre os produtos classificados nas posições 87.03 e 87.06 da TIPI (automóveis e chassis) - Cód. DARF 0676. Darf Co-mum (2 vias)

IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de janeiro/2022 incidente sobre cervejas sob o regime de Tributação de Bebidas Frias - Cód. DARF 0821. Darf Comum (2 vias)

IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de janeiro/2022 incidente sobre demais bebidas sob o regime de Tributação de Bebidas Frias - Cód. DARF 0838. Darf Comum (2 vias)

Cofins - Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mês de janeiro/2022 (art. 18, II, da Medida Provisória no 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1o da Lei no 11.933/2009):Cofins - Demais Entidades - Cód. Darf 2172Cofins - Combustíveis - Cód. Darf 6840Cofins - Fabricantes/Importadores de veículos em substituição tributária - Cód. Darf 8645Cofins não cumulativa (Lei no 10.833/2003) - Cód. Darf 5856Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parágrafo único, da Medida Provisória no 2.158-35/2001). Nota: As pessoas jurídicas distribuidoras de energia elétrica tive-

ram o prazo de recolhimento da Cofins, relativo à competência outubro/2021, cujo vencimento estava previsto para o dia 25.11.2021, prorrogado para o dia 24.12.2021. Para tanto, as distribuido-ras de energia elétrica deverão infor-mar no preenchimento do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), os seguintes códigos: a) 2172-01 - Cofins - Faturamento; ou b) 5856-01 - Cofins - Não Cumulativa (Medida Provisória no 1.066/2021) Darf Comum (2 vias)

PIS-Pasep - Pagamento das contri-buições cujos fatos geradores ocor-reram no mês de janeiro/2022 (art. 18, II, da Medida Provisória no 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1o da Lei no 11.933/2009):PIS-Pasep - Faturamento (cumulativo) - Cód. Darf 8109PIS - Combustíveis - Cód. Darf 6824PIS - Não cumulativo (Lei no 10.637/2002) - Cód. Darf 6912PIS-Pasep - Folha de Salários - Cód. Darf 8301PIS-Pasep - Pessoa Jurídica de Direito Público - Cód. Darf 3703PIS - Fabricantes/Importadores de ve-ículos em substituição tributária - Cód. Darf 8496Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, pa-rágrafo único, da Medida Provisória no 2.158-35/2001). Nota: As pessoas jurídicas distribuidoras de energia elé-trica tiveram o prazo de recolhimento da contribuição para o PIS-Pasep, relativo à competência outubro/2021, cujo vencimento estava previsto para o dia 25.11.2021, prorrogado para o dia 24.12.2021. Para tanto, as distribuido-ras de energia elétrica deverão infor-mar no preenchimento do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), os seguintes códigos: a) 3703-01 - PIS/Pasep - Pessoa Jurídica de Direito Público; b) 6912-01 - PIS/Pa-sep - Não Cumulativo; ou c) 8109-02 - PIS/Pasep - Faturamento. (Medida Provisória no 1.066/2021) Darf Comum (2 vias)

Cofins/PIS-Pasep - Retenção na Fonte – Autopeças - Recolhimento da Cofins e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remunerações pagas por pessoas jurídicas referentes à aqui-sição de autopeças (art. 3o, § 5o, da Lei no 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei no 11.196/2005) no período de 1o a 15.02.2022. Darf Comum (2 vias) IRPJ - Apuração mensal - Pagamen-to do Imposto de Renda devido no mês de janeiro/2022 pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do imposto por estimativa (art. 5o da Lei no 9.430/1996). Darf Co-mum (2 vias)

06/02 0,01311781 2,92791132

07/02 0,01311781 2,92791132

08/02 0,01311781 2,92791132

09/02 0,01311781 2,92791132

10/02 0,01311781 2,92791132

11/02 0,01311781 2,92791132

12/02 0,01311781 2,92791132

13/02 0,01311781 2,92791132

14/02 0,01311781 2,92791132

15/02 0,01311781 2,92791132

16/02 0,01311781 2,92791132

17/02 0,01311781 2,92791132

18/02 0,01311781 2,92791132

19/02 0,01311781 2,92791132

20/02 0,01311781 2,92791132

21/02 0,01311781 2,92791132

22/02 0,01311781 2,92791132

23/02 0,01311781 2,92791132

24/02 0,01311781 2,92791132

25/02 0,01311781 2,92791132Fonte: Fenaseg

24/02/2022 23/02/2022 22/02/2022

COMERCIAL* COMPRA R$ 5,1050 R$ 5,0030 R$ 5,0520

VENDA R$ 5,1050 R$ 5,0040 R$ 5,0520

PTAX (BC) COMPRA R$ 5,1168 R$ 5,0137 R$ 5,0605

VENDA R$ 5,1174 R$ 5,0143 R$ 5,0611

TURISMO* COMPRA R$ 5,1700 R$ 5,0370 R$ 5,0370

VENDA R$ 5,2700 R$ 5,1570 R$ 5,2070

19/01 a 19/02 0,0000 0,634020/01 a 20/02 0,0000 0,610721/01 a 21/02 0,0000 0,584522/01 a 22/02 0,0000 0,587723/01 a 23/02 0,0000 0,615624/01 a 24/02 0,0000 0,643525/01 a 25/02 0,0000 0,644326/01 a 26/02 0,0000 0,637127/01 a 27/02 0,0000 0,611928/01 a 28/02 0,0000 0,548029/01 a 29/02 0,0000 0,548030/01 a 30/02 0,0000 0,548031/01 a 31/02 0,0000 0,548001/02 a 01/03 0,0000 0,500002/02 a 02/03 0,0000 0,500003/02 a 03/03 0,0000 0,500004/02 a 04/03 0,0000 0,500005/02 a 05/03 0,0000 0,5000

06/02 a 06/03 0,0000 0,500007/02 a 07/03 0,0000 0,500008/02 a 08/03 0,0000 0,500009/02 a 09/03 0,0000 0,500010/02 a 10/03 0,0000 0,500011/02 a 11/03 0,0000 0,500012/02 a 12/03 0,0000 0,500013/02 a 13/03 0,0000 0,500014/02 a 14/03 0,0000 0,500015/02 a 15/03 0,0000 0,500016/02 a 16/03 0,0000 0,500017/02 a 17/03 0,0000 0,500018/02 a 18/03 0,0000 0,500019/02 a 19/03 0,0000 0,500020/02 a 20/03 0,0000 0,500021/02 a 21/03 0,0000 0,500022/02 a 22/03 0,0000 0,500023/02 a 23/03 0,0000 0,5000

Fev. Março Abril Maio Junho Julho Agosto Set. Out. Nov. Dez. Jan.Salário 1.100,00 1.100,00 1.100,00 1.100,00 1.100,00 1.100,00 1.100,00 1.100,00 1.100,00 1.100,00 1.100,00 1.212,00CUB-MG* (%) 1,23 2,05 1,23 1,64 1,35 1,18 0,85 0,91 0,69 0,56 0,24 4,74UPC (R$) 23,54 23,54 23,54 23,54 23,54 23,54 23,54 23,54 23,54 23,54 23,54 23,55UFEMG (R$) 3,9440 3,9440 3,9440 3,9440 3,9440 3,9440 3,9440 3,9440 3,9440 3,9440 3,9440 4,7703TJLP (&a.a.) 4,39 4,39 4,61 4,61 4,61 4,88 4,88 4,88 5,32 5,32 5,32 6,08*Fonte: Sinduscon-MG

Índices de rendimento (Coeficientes de JAM Mensal)Competência do Depósito Crédito 3% * 6%Outubro/2021 Dezembro/2021 0,2466 0,4867Novembro/2021 Janeiro/2022 0,2955 0,5357* Taxa que deverá ser usada para atualizar o saldo do FGTS no sistema de Folha de Pagamento.

09/02 a 09/03 0,698110/02 a 10/03 0,698611/02 a 11/03 0,699212/02 a 12/03 0,700113/02 a 13/03 0,700114/02 a 14/03 0,700115/02 a 15/03 0,701516/02 a 16/03 0,701517/02 a 17/03 0,703018/02 a 18/03 0,702219/02 a 19/03 0,702920/02 a 20/03 0,702921/02 a 21/03 0,702922/02 a 22/03 0,704823/02 a 23/03 0,7057

Fator de correção anual residencial e comercialIPCA (IBGE)Janeiro 1,1038IGP-DI (FGV)Janeiro 1,1671IGP-M (FGV)Janeiro 1,1691

MOEDA/PAÍS CÓDIGO COMPRA VENDABOLIVIANO/BOLIVIA 30 0,7362 0,7526COLON/COSTA RICA 35 0,7525 0,7638COLON/EL SALVADOR 40 0,007973 0,008004COROA DINAMARQUESA 45 0,5841 0,5849COROA ISLND/ISLAN 55 0,7639 0,7641COROA NORUEGUESA 60 0,04005 0,04016COROA SUECA 70 0,5308 0,5309COROA TCHECA 75 0,2283 0,2284DINAR ARGELINO 90 0,09564 0,09619DINAR/KWAIT 95 0,03607 0,03623DINAR/BAHREIN 100 16,8704 16,9058DINAR/IRAQUE 115 0,003502 0,003508DINAR/JORDANIA 125 7,2068 7,228DINAR SERVIO 133 0,04828 0,04837DIRHAM/EMIR.ARABE 145 1,3929 1,3934DOLAR AUSTRALIANO 150 3,6304 3,6318DOLAR/BAHAMAS 155 5,1168 5,1174DOLAR/BERMUDAS 160 5,1168 5,1174DOLAR CANADENSE 165 3,973 3,9747DOLAR DA GUIANA 170 0,02431 0,02461DOLAR CAYMAN 190 6,1648 6,2407DOLAR CINGAPURA 195 3,7601 3,762DOLAR HONG KONG 205 0,6554 0,6555DOLAR CARIBE ORIENTAL 210 0,7496 0,756DOLAR DOS EUA 220 5,1168 5,1174FORINT/HUNGRIA 345 0,01532 0,01534FRANCO SUICO 425 5,5114 5,5127GUARANI/PARAGUAI 450 0,000724 0,0007298IENE 470 0,04426 0,04427LIBRA/EGITO 535 0,3251 0,3272LIBRA ESTERLINA 540 6,792 6,7949LIBRA/LIBANO 560 0,00337 0,003399LIBRA/SIRIA, REP 570 6,9476 6,9612NOVO DOLAR/TAIWAN 640 0,1817 0,1818LIRA TURCA 642 0,3624 0,3635NOVO SOL/PERU 660 1,3642 1,3746PESO ARGENTINO 665 0,06755 0,06761PESO CHILE 715 0,006297 0,006314PESO/COLOMBIA 720 0,001297 0,0013PESO/CUBA 725 0,2132 0,2132PESO/REP. DOMINIC 730 0,09137 0,09158PESO/FILIPINAS 735 0,09934 0,09939PESO/MEXICO 741 0,2474 0,2476PESO/URUGUAIO 745 0,121 0,1211QUETZEL/GUATEMALA 770 0,6631 0,6635RANDE/AFRICA SUL 775 0,002864 0,002892RENMIMBI IUAN 779 0,7524 0,7531RENMINBI HONG KONG 796 0,8085 0,8086RIAL/CATAR 800 1,395 1,399RIAL/OMA 805 13,2904 13,2954RIAL/IEMEN 810 0,02043 0,02047RIAL/IRAN, REP 815 0,0001218 0,0001218RIAL/ARAB SAUDITA 820 1,3638 1,364RINGGIT/MALASIA 825 0,001255 0,001262RUBLO/RUSSIA 828 1,2174 1,2187RUPIA/INDIA 830 0,05882 0,0589RUPIA/INDONESIA 865 0,0003557 0,0003559RUPIA/PAQUISTAO 870 0,3301 0,3319SHEKEL/ISRAEL 880 1,5613 1,5629WON COREIA SUL 930 0,004225 0,004227ZLOTY/POLONIA 975 1,2074 1,2092EURO 978 5,6853 5,6865

TABELA DE CONTRIBUIÇÕES A PARTIR DE DE 01/01/2021Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulsoSalário de contribuição Alíquota(R$) (%) Até R$ 1.100,00 7,50De R$ 1.100,01 até R$ 2.203,48 9,00De R$ 2.203,49 até R$ 3.305,22 12,00De R$ 3.305,23 até R$ 6.433,57 14,00

CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVOSalário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$)Valor Mínimo 1.100,00 20 220,00Valor Máximo 6.433,57 20 1.286,71

COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIA Remuneração Valor unitário da quotaA Partir de 01/01/2021 (Portaria ME 914/2020) Até R$ 1.503,25 R$ 51,27Fonte: Ministério do Trabalho e da Previdência Social - Vigência: Janeiro/2021

24/02/2022 23/02/2022 22/02/2022

Nova Iorque (onça-troy) US$ 1.894,40 US$ 1.909,25 US$ 1.900,81

BM&F-SP (g) R$ 317,22 R$ 307,40 R$ 308,75

Fonte: Gold Price

Tributos Federais (%) Meta da Taxa a.a. (%)Fevereiro 0,13 2,00Março 0,20 2,75Abril 0,21 2,75Maio 0,27 3,50Junho 0,31 4,25Julho 0,36 4,25Agosto 0,43 5,25Setembro 0,44 6,25Outubro 0,49 6,25Novembro 0,59 7,75Dezembro 0,77 9,25Janeiro 0,73 9,25

Base de Cálculo (R$) Alíquota Parcela a (%) deduzir (R$)Até 1.903,98 Isento IsentoDe 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13Acima de 4.664,68 27,5 869,36

Deduções:a) R$ 189,59 por dependente (sem limite).b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e

transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos.c) Contribuição previdenciária.d) Pensão alimentícia.

Obs: Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.

Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendário 2015

Fonte: BC - *UOL

Fonte: Banco Central / Thomson Reuters

23/02........................................................................... US$ 357.950 milhões

Fonte: BCB-DSTAT

Seguros

Dólar

Salário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Ouro

Taxas Selic

Reservas Internacionais

Imposto de Renda

Taxas de câmbio Contribuição ao INSS

FGTS

Inflação TR/Poupança

TBF

Aluguéis

Agenda Federal

Índices Fev. Março Abril Maio Junho Julho Agosto Set. Out. Nov. Dez. Jan. No ano 12 meses

IGP-M (FGV) 2,53% 2,94% 1,51% 4,10% 0,60% 0,78% 0,66% -0,64% 0,64% 0,02% 0,87% 1,82% 1,82% 16,91%

IPC-Fipe 0,23% 0,71% 0,44% 0,41% 0,81% 1,02% 1,44% 1,13% 1,00% 0,72% 0,57% 0,74% 0,74% 9,60%

IGP-DI (FGV) 2,71% 2,17% 2,22% 3,40% 0,11% 1,45% -0,14% -0,55% 1,60% -0,58% 1,25% 2,01% 2,01% 16,71%

INPC-IBGE 0,82% 0,86% 0,38% 0,96% 0,60% 1,02% 0,88% 1,20% 1,16% 0,84% 0,73% 0,67% 0,67% 10,60%

IPCA-IBGE 0,86% 0,93% 0,31% 0,83% 0,53% 0,96% 0,87% 1,16% 1,25% 0,95% 0,73% 0,54% 0,54% 10,38%

ICV-DIEESE - - - - - - - - - - - - 0,76% 3,07%

IPCA-IPEAD 0,32% 1,24% 0,40% 0,75% 0,49% 0,54% 0,44% 1,31% 0,95% 0,83% 0,75% 2,00% 2,00% 10,79%

Fonte: Caixa Econômica Federal

Voo livre em Governador ValadaresGovernador Valadares, considerada a capital mundial do

voo livre, recebe a partir de hoje o Fly Uai. O evento, com três dias de duração, acontece no pico da Ibituruna, com seus 1.123 metros de altitude, condições climáticas e relevo propícios para a prática do voo livre, seja de parapente ou asa-delta. O Fly Uai foi idealizado pela Associação de Voo Livre do Ibituruna (AVLI), que por sua vez se inspirou na Copa Ícaro (Coupe Ica-re), considerado o maior festival de esportes aéreos do mundo e que acontece anualmente nos Alpes franceses. Os três dias do festival vão apresentar ao público as diferentes modalidades de voo livre, mesclando com outras atividades de entretenimento aéreo, como acrobacias, voo à fantasia, competição de Pouso na Mosca (salto de precisão), saltos de paraquedas e demonstrações de windsuit (o traje planador utilizado para os praticantes plana-rem no céu). A expectativa dos organizadores é que entre 200 e 250 pilotos participem das competições, e um público de 1.500 pessoas passem, por dia, pela Feira da Paz, que é local oficial de pouso dos pilotos.

Carnaval do MiranteCom a impossibilidade do Carnaval de rua, as festas privadas,

liberadas pela Prefeitura de Belo Horizonte, serão a opção do público que não quer deixar mais um ano passar sem comemorar a data. Neste contexto, o Carnaval do Mirante, um dos principais do Estado já em sua oitava edição, traz novidades neste ano, com uma cenografia inédita. A festa começa hoje e prossegue até o próximo domingo, no Mirante Beagá (bairro Olhos D’Água). Em razão das novas portarias da PBH, que revogam o feriado, a or-ganização do Carnaval do Mirante optou por cancelar os eventos de segunda (28) e terça-feira (1). Já as festas de hoje, amanhã e domingo estão mantidas, com todas as atrações originalmente divulgadas. Para acesso ao evento, serão cumpridos todos os protocolos exigidos pela PBH, como apresentação de compro-vante de vacinação ou teste negativo para Covid-19. Neste ano as atrações passam pelo funk, axé, pagode, samba e sertanejo. Nomes como Wesley Safadão, Dennis, Pedro Sampaio, Belo, Menos é Mais, Leo Santana e João Gomes, entre outros, estão na programação.

Baile do DistritalO tradicional Baile do Distrital, no Mercado Distrital do Cru-

zeiro, está confirmado para o Carnaval de 2022 e traz atrações para as famílias e para quem está com saudades dos blocos mais animados da cidade. Na próxima segunda-feira (28), a partir das 10h30, o Bailinho do Distrital tem uma programação infantil com shows de Baianinhas Ousadas e As Charangueiras. A partir das 15h, o Baile do Distrital reúne apresentações do Então, Brilha! Juventude Bronzeada e Me Beija que sou Pagodeiro, até às 22h. Os eventos acontecem no Distrital, os ingressos são limitados e podem ser adquiridos no Sympla. O evento foi criado há sete anos, relembrando os bailes de Carnaval que acontecem há dé-cadas na capital mineira.

Cursos de arte no Sesc PalladiumHá mais de dez anos, o Sesc Palladium é referência em Minas

Gerais como uma das principais casas de espetáculos e promoção da cultura no estado. Além disso, o local tem o compromisso de formar novos públicos com diversas ações. É o caso dos cursos de arte, que oferecem à população a possibilidade de desenvolver a criatividade em atividades lúdicas e educativas. Neste semestre serão quatro cursos, com início em março. “Iniciação teatral”, “Ateliê Brincante”, “Laboratório Criativo” são voltados exclusivamente ao público infantil. Já o curso “Pintura em Aquarela”oferece turmas distintas para crianças e adultos. As inscrições já estão abertas e devem ser feitas no site Sympla: https://site.bileto.sympla.com.br/sescpalladium/. As aulas são semanais e ocorrem ao longo do primeiro semestre deste ano, presencialmente, nas depen-dências do Sesc Palladium, de acordo com todos os protocolos sanitários contra a Covid-19. A proposta tem como objetivo o desenvolvimento de atividades criativas de forma lúdica por meio de diferentes linguagens artísticas.

Faixa de CinemaA Zona da Mata é cenário de três filmes que a Faixa de Cinema,

da Rede Minas, exibe hoje, às 23h. São curtas-metragens do cine-asta e diretor mineiro Bruno Bennec. A programação apresenta as ficções “A luta” e “Serial” e o documentário “A lenda do caboclo d’água. Para abrir a sessão, o público confere os depoimentos de Bennec, do roteirista César Rodrigues e do diretor de fotografia Boris Massieux. “A luta” convida o público a passear pela história revivendo um dos momentos que marcaram a década de 30: a luta de boxe entre o americano Joe Louis contra Max Schmeling, alemão que se tornou famoso no ringue na época em que imperava o nazismo na Alemanha. Também seria real o monstro de Barra Mansa? Muitos dizem que sim e ele é o tema do documentário “A lenda do caboclo d’água”. A história é muito conhecida na cidade onde já aconteceu, até mesmo, uma caçada à criatura. Para encerrar a noite, a ficção “Serial”. O filme mostra um psicopata rico e poderoso que busca uma nova vítima enquanto a cidade onde vive se recupera de uma trágica enchente.

Produções audiovisuais ganham apoio da PBH

CDPA faz intervenção de dançaA Cia. de Dança Palácio das Artes

(CDPA) estreia hoje, às 18h, no hall do Palácio das Artes, a intervenção de dança “Hoje 730”, fruto de uma oficina de três dias ministrada pela aclamada coreógrafa, atriz e cineasta Fernanda Lippi, brasileira radicada em Londres há mais de 20 anos. A intervenção de dança marca tam-bém o reencontro da CDPA com o público presencial nos espaços do Palácio das Artes, uma vez que a última apresentação do grupo no centro cultural ocorreu antes da pandemia, no primeiro trimestre de 2020. A entrada é gratuita.

Fundadora da Cia Zikzira Physi-cal Theatre, Fernanda Lippi esteve no Brasil na última virada de ano e agora a Cia. de Dança Palácio das Artes compartilha com o público as reverberações dessa parceria. Trata-se de um trabalho não finali-zado, que perpassa as experiências corporais que os bailarinos viveram

no período de pandemia.“O número 730 significa a soma

dos dois anos de confinamento, por causa da pandemia. E ‘Hoje 730’ simboliza o dia que encontramos e marcou esse tempo. Trabalhamos muito na brincadeira de contagem desses dias, pois eu gosto de núme-ros. Mas não é uma reflexão sobre o que aconteceu nesse período de confinamento e, sim, a respeito do que estava acontecendo no dia em que nos encontramos”, pontua Fernanda Lippi.

Durante a oficina, a coreógrafa, que trabalha com o teatro físico junto com a dança, buscou trazer as expressões possíveis do humano, seja expressão da materialidade do corpo, seja aquela oriunda do espírito com sua inquietação, beleza e poesia. “A partir da concepção de interdisciplinaridade e do teatro físico é colocado, ao lado de cená-rios que dialogam com a narrativa,

a expressão corporal do artista em primeiro plano, trabalhando a gestualidade, a voz e movimento. E, em segundo plano, vem a foto-grafia e o olhar cinematográfico”, explica Fernanda.

Segundo o diretor Cristiano Reis, a proposta de convidar Fernanda Lippi foi para o elenco da CDPA vivenciar a concepção de trabalho da coreógrafa. “Ela tem uma habili-dade madura de construção cênica para o bailarino e trabalha muito a dramaturgia, o movimento, e algo que vai além movimento. Como diria a coreógrafa Pina Bausch: ‘O que me interessa não é como as pessoas se movem, mas sim o que as move’. Outra questão pon-tual que me vez convidá-la foi o fato de a Fernanda trabalhar com bailarinos cocriadores, no qual os artistas propõem corporalmente, como ocorre nos processos criativos da CDPA”, observa.

A Secretaria Municipal de Cul-tura e a Fundação Municipal de Cultura lançaram, ontem, a Belo Horizonte Film Commission. A apresentação da nova estrutura a representantes do setor audio-visual foi feita durante evento realizado no Cine Santa Tereza, na região Leste da Capital.

A Belo Horizonte Film Com-mission será a responsável, na Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), por apoiar as produções audiovisuais no município, au-torizando, regulando e atraindo novas filmagens para a capital. Instituída por meio dos decretos nº 17.882 e nº 17.883, publicados no Diário Oficial do Município de ontem, a Belo Horizonte Film Commission faz parte do Programa de Desenvolvimento do Audiovi-sual de Belo Horizonte, o BH nas Telas, projeto estratégico da PBH lançado em 2018 e responsável por ampliar e inaugurar um conjunto de políticas voltadas para o setor na cidade.

Segundo dados da Agência Nacional do Cinema (Ancine), Minas Gerais pode ser considerado o terceiro maior polo audiovisual do Brasil, ficando atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro, no que se refere ao número de empre-sas de audiovisual cadastradas na agência. O Estado contava com cerca de 930 empresas no levantamento mais recente, sendo que, desse total, Belo Horizonte concentra aproximadamente 50% das empresas, o que evidencia o potencial da capital como pólo audiovisual nacional.

Como principal resultado a partir da implementação da Belo Horizonte Film Commission, as autorizações de filmagens em locais públicos da cidade serão concedidas com maior celeridade e desburocratização pela Prefei-tura. Os produtores e produtoras de audiovisual que desejarem filmar em Belo Horizonte, agora, deverão preencher um formulário único de solicitação, que pode ser acessado no site oficial da Film Commission: (portalbelohorizonte.com.br/filmcommission).

No site, também será possível conferir a tabela de descontos progressivos nos preços públicos para produções audiovisuais (que entra em vigor a partir de agora, com o lançamento da Film Com-mission), bem como um catálogo de locações públicas espalhadas por todas as regionais da cidade,

além de um banco de serviços e fornecedores do audiovisual, com cadastro aberto que pode ser feito por todos os profissionais que atuam na cidade. O pedido de autorização à Belo Horizonte Film Commission deve ser feito por todos os produtores audiovisuais, exceto para as filmagens de caráter pessoal ou de imprensa, que não necessitam de tal liberação.

A secretária Municipal de Cultura e presidenta interina da Fundação Municipal de Cultura, Fabíola Moulin, destaca o valor da iniciativa. “Belo Horizonte é uma cidade com grande poten-cial atrativo para as produções audiovisuais, com profissionais qualificados e de referência no

setor, e, ao criar a Film Commis-sion, buscamos potencializar esses aspectos. Ao diminuir os prazos de autorização e estabelecer um canal único para as solicitações de filmagens, a Prefeitura facilita a vida de quem deseja filmar na nossa cidade, com uma medida que deve trazer inúmeros resultados positivos, inclusive movimentando a economia da cultura da capital”, explica a secretária.

Desburocratização - Antes da im-plantação da Belo Horizonte Film Commission, o produtor interes-

sado em filmar na cidade poderia aguardar até 20 dias para receber a autorização. Com o lançamento da iniciativa, esses prazos foram drasticamente reduzidos: para produções de publicidade, por exemplo, a Film Commission terá até cinco dias úteis para a emissão da autorização; já para filmagens de conteúdo, como filmes, séries e programas de TV, o novo prazo será de oito dias úteis, no máximo, para a emissão de resposta.

Outro destaque é a porta única para as solicitações de autorização de filmagens em áreas públicas do município. Ou seja: se até então os produtores audiovisuais se deparavam com a necessidade de encaminhar uma série de pe-didos, aos diferentes órgãos da PBH, a nova estrutura consolida todas as demandas em uma única solicitação, realizada por meio do Formulário Único de Filmagens. Caberá à Film Commission, as-sim, articular internamente na Prefeitura e buscar a liberação junto aos órgãos da administração municipal.

Para incentivar a produção audiovisual na cidade, os decretos municipais que implementam a Belo Horizonte Film Commission também instituem uma tabela de descontos progressivos sobre os preços de filmagens em equipa-mentos públicos. Os descontos variam de acordo com o perfil da produtora, bem como da fina-lidade do produto audiovisual: produções independentes de curta--metragem ou documentário, por exemplo, terão 100% de desconto para a gravação nos equipamen-tos públicos do município; já as filmagens de longas-metragens de baixo orçamento e produtos para TV independentes, por sua vez, terão 90% de desconto.

www.facebook.com/DiariodoComercio

www.twitter.com/diario_comercio

[email protected]

Telefone: (31) 3469-2067

“Belo Horizonte éuma cidade comgrande potencialatrativo para as produções audiovisuais, com profissionais qualificados e de referência no setor”

DC [email protected]

BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 25 DE FEVEREIRO DE 2022 18

RICARDO LAF