Domingo, 14 de abril de 1991 Ano Cl —N° 6 Preço para o Rio

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JORNAL DO BRASIL

© JORNAL DO BRASIL SA 1991 Rio dc Janeiro — Domingo, 14 de abril de 1991 Ano Cl —N° 6 Preço para o Rio: CrS 180,00

Tempo

ONo Rio e em Niterói,céu nublado com chu-vas fracas no fim do pe-ríoclo. Temperatura es-tável durante o dia.

Máxima e mínima deontem: 34,7" em Bangu

e 21,9° em Jacarepaguá. Mar calmo evisibilidade boa. Foto do satélite,mapa e tempo no mundo, página 28.

Magri na corda bambaCom a intervenção do secretário deAdministração, João Santana, naárea da Previdência, e o controle dapolítica salarial pela equipe econô-mica, o ministro Antônio RogérioMagri está sem função. Nos bastido-res, Magri se esforça para continuarno Ministério do Trabalho e da Pre-vidência, mas, na última semana, oúnico documento importante que eleassinou foi o regimento interno doINSS. (Página 7)

Antecipações salariaisApesar das ameaças do governo, asgrandes empresas estão dando ante-cipações salariais em abril entre 10"«e 20",,. de acordo com pesquisa reali-zada pela Arthur Anderson com 30delas. Entre as companhias que jáoficializaram os reajustes estáo Co-ca-Cola, Shell, Brahma e PetróleoIpiranga. (Negócios e Finanças, pág. 4)

Classificados¦ Já são três milhões os brasileirosque vivem com empregos de curto pra-zo e incerta renovação. O chamadotrabalho temporário cresce no pais co-mo opção para fugir das longas filas dcdesempregados nas grandes -cidades; •¦¦¦(Classificados, página 1G)

Comércio exteriorDepois do acordo para o pagamentodos juros da dívida externa brasilei-ra, 12 bancos credores anunciaramque manterão suas linhas de finan-ciamento ao comércio exterior doBrasil de forma voluntária. Eles sãoresponsáveis pela metade de um to-tal entre USS 6 bilhões e USS 7 bi-lhões que sustentam o comércio in-ternacional do país. (Negócios eFinanças, pág. 2)

Clássico decisivoNem Vasco nem Botafogo podemperder o jogo desta tarde (17h). noMaracanã. O clássico, decisivo paraas duas equipes, que não realizamum bom Campeonato Brasileiro, ser-ve como estréia no estádio, com acamisa do Botafogo, do ponta-direitaRenato e marca a volta do atacanteBismarck após quase sete mesesafastado do Maracanã. (Página 34)

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? Os dina-marqueses

y Hans Munck* Andersen e

Gerd HiortPetersen ex-põem. a par-tir de ama-

nhã. na Villa Riso, suas cerâmicasinspiradas na natureiI. Conhecidos in-fernacionalmente por suas exposiçõesna Alemanha, no Japão e nos EstadosUnidos, eles trazem ao Rio 64 peçasem faiança e em porcelana —já expôs-ias no Museu de Arte Moderna de SãoPaulo —. belas e sofisticadas, com de-senhos abstratos. Andersen e Petersenjá foram artistas exclusivos da Fábri-ca Real de Porcelana da Dinamarcae seus trabalhos fazem parte do acer-yo de vários museus de todo o mundo.

Albânia sombriaAo ensaiar os primeiros passos narota da democracia, a Albânia entranuma fase sombria de confrontaçõesentre reformistas, que querem a in-tegração com a Europa, e conserva-dores, que tentam ressuscitar o tota-litarismo. (Página 26)Ecologia cotidianaA ecologia cotidiana, uma nova ver-tente do movimento ambientalistamundial, já não é privilégio de mi 1 i-tantes verdes e naturalistas radicais.O consumidor urbano, no seu dia-a-dia, está recusando cosméticos, ae-rossóis e detergentes que agridam omeio ambiente e. em muitos casos,trocou o automóvel poluente pela bi-cicleta. (Página 16)

Placar JB

Flamengo 1

International 1¦

Atletico-MG 1

Fluminense 1

Gênova. Itftlia — Peulor11

SP&.'• 'fÊ.

Uiii(i segunda explosão no petroleiro cipriota Haven, que está pegando fogo no Golfo

de Gênova, fez o governo italiano decretar estado de emergência nacional. (Pág. 15)

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Novo Congresso emprega

uma legião de parentes

O novo Congresso Nacional dife-rc pouco do antigo no que se refereao nepotismo, uma prática que co-meçou com Pero Vai dc Caminha,ao pedir em sua famosa carta a DomManuel um emprego para o genro,Jorge de Osório. Quase 500 anos de-pois. 27 dos 81 senadores c 125 dos503 deputados empregam uma legiãode 65 filhos ou filhas. 62 mulheres oumaridos, 22 irmãos e 15 sobrinhos,alem dc primos, cunhados, noras,genros, pais. mães c até sogras.

Na maioria dos casos, os parentesrecebem os mais altos salários — pou-

co mais dc CrS 500 mil para secretárioparlamentar e CrS 1.018.000 para as-sessor técnico. A maioria dos parla-mentares e senadores que empregamparentes cm seus gabinetes é pemede-bista e da bancada nordestina.

Levantamento realizado peloJORNAL DO BRASIL duranteduas semanas nos 584 gabinetes dcdeputados c senadores apontou aexistência dc 202 parentes dc parla-mentares empregados no Legislativo— 165 na Câmara dos Deputados c37 no Senado, sem contar os queestão abrigados nas lideranças parti-

darias, secretarias e mesas diretorasou no gabinete de um parlamentaramigo, com sobrenome diferente.Em 1989, 197 dos então 495 ime-grantes da Câmara dos Deputados c22 dos 75 senadores empregavam umou mais parentes."Empregar a parentada é um abusoque compromete a imagem do Parla-mento. Mas quem vai julgar o compor-lamento desses nepotistas é o eleitor",disse o deputado Dércio Knop (PDT-SC), que colocou a mulher trabalhan-do no gabinete sem remuneração e serecusa a contratá-la. (Páginas 4 e 5)

ENTREVISTA

? A solução parao Brasil c nãoabandonar planosno meio do cami-nho por medo darecessão e daspressões que sur-gem inevitável-mente, opina oeconomista ameri-

cano Jcffrey Sachs, que passa amaior parte do tempo viajando pelomundo para fazer palestras e asses-sorar governos na tarefa de colocarnos eixos economias à beira do co-lapso. Conselheiro durante algunsmeses do ex-ministro Bresscr Pereira.Sachs acredita que o problema doBrasil é ter-se acostumado com mu-danças bruscas na economia, quenunca permitem a um programa cum-prir seu ciclo inteiro. (Página 13)

Coleção outono

chega às lojas

200% mais cara

Entra plano, sai plano, e a mudança deestação sempre é motivo para as confec-çòes reajustarem os preços, mesmo estan-do em vigor um congelamento. Com oPlano Collor II a história se repete e umacalça jcans, que era vendida por CrS 5mil no verão, agora no outono está sendooferecida a CrS 15 mil por butiques comoCantào. Dimpus e Smuggler.

Pina Alário, da Smuggler, alega queseu jeans

"tem um charme a mais". JáRoberto Levacov, da Inega, explica queos custos financeiros representam 50%do preço final da calça. Mas um confec-cionista carioca admitiu que o aumentofoi a forma encontrada pela indústriapara recuperar os prejuízos sofridosno verão. (Negócios e Finanças, página I)

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? Manter animais silvestres em ca-tiveiro c crime inafiançável que podecustar ao infrator de dois a cincoanos de prisão. Mas gente como oempresário Pedro Nardclli, que lar-

gou suas indústrias para se embre-nhar no mato durante 17 meses embusca do mulum-do-nordeste, a\eameaçada de extinção, e o cirurgião-plástico Ivo Pitanguy. que convive cmsua paradisíaca ilha em Angra dosReis com centenas de animais, nãocorre o risco de ir para a cadeia. Elessão dois dos 30 criadores científicosdo estado cadastrados pelo Ibama.Com essestatus, têm o direito não sódc manter animais nativos em cativei-ro como transformar suas propri-edades cm zoológicos particulares.

Zeca Fonseca

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Osmarino, 1Volnier e Ricardo, tres cabras marcados paramorrer, encontraram-se ontem pela primeira vez. (Pág. 6)

Metalúrgicos

do ABC votam

greve geralEm assembléia realizada ontem,

cinco mil metalúrgicos da região in-dustrial do ABC paulista votarampela greve geral da categoria — aprimeira no governo Collor —, apartir dc amanhã. A decisão é resul-tado do fracasso das negociações sa-lariais com a federação das Indús-trias do Estado de São Paulo (Ficsp),encerradas na sexta-feira.

O salário médio da categoria éhoje de CrS 70 mil. Com data-baseem lu de abril, os metalúrgicos estãoreivindicando 216%; dc aumento. AFiespj entretanto, ofereceu 89,75%,parcelados c com as antecipaçõesdescontadas. Embora §2% acima doprevisto pela política salarial, o índi-ce foi rejeitado pelos trabalhadores."Não é uma proposta séria", rccla-mou o diretor do Sindicato dos Meta-lúrgicos de São Bernardo do Campo eDiadema. Humberto Domingúès. "Es-

tamos no fundo do poço." (Página 3)

Garimpeiro

pode espalhar

cólera no paísA bactéria do cólera pode se espa-

lhar na Amazônia e chegar, ao restodo pais aproveitando a movimenta-çâo dos garimpeiros em pequenosaviões, barcos, carros e caminhões,adverte o sanitarista Luciano Toledo,que há dois meses havia previsto aentrada da doença na região amazò-nica. Hoje. ele Considera "inevitável"

sua chegada ao Rio.

Toledo explica que nesta época doano, com poucas clmvas, os garimposatraem pessoas de várias regiões do pais.que ficarão expostas á doença, aindarestrita a pontos isolados da Amazônia.De outubro a abril, estação das cheias,eles voltarão aos lugares de origem epoderão levar junto a bactéria. (Pág. 19)

IdéiasE-rrrnrs

? Mesmo cri-ca rada por mui-tos intelectuaise políticos br a-silciros comoim proba bi lida-de. a monarquiae assunto serio,

que merece discussão muito maisaprofundada en\ol\cndo todo o pais.A advertência c do historiador JoseMurilo de Carvalho; que vê no debatesobre a mudança do regime de gover-no não somente uma piada, mas boaoportunidade para discutir e superar ainstabilidade política que assola o paishá mais de cem anos. Carvalho acen-tua que o debate não pode

"limitar-

se ás ridicularias de disputas dinásti-cas, como fazem muitos monarquistas".

Colômbia muda

rota da droga

para a Europa

A saturação do mercado americanolevou os chefões da cocaína colombianaa partir para a conquista da Europa. Asapreensões da droga em território euro-peu em 1990 somaram 16 mil toneladas,10 vezes mais do que cm 1986. As autori-dades estão convencidas dc que o narco-tráfico pretende reduzir os preços paraconquistar novos clientes.

O narcotráfico usa todos os recur-sos para contrabandear a droga, es-condendo-a em barris cheios de mara-cüjás ou em banheiras construídascom uma mistura de fibra de vidroe pasta de cocaína. Nos EUA. novosreforços tecnológicos permitiram quese apreendesse mais cocaína nos trêsprimeiros meses deste ano do queo ano inteiro de 1990. (Página 24)

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Collor comemorou muito W&JglTm% g\-mg 4p| | JJ J J J l.l ^ banot^nmmw

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Sl^oSia'SS^ emT™^trq°»ed0,inaha°m 1 E AGORA MELHOR QUE NUNCA! I FA$A AS CONTAS E AS MALAS

inrionofi An WO/ om iqnmrn . i _ fi Pionoira nas mais InnlAslicas e divorlidas oxcursfies 4 Disnoy e Epcol. W\ -tj inlla^ao dc -0. o en Ji teildo ate aumentos quinze- r< ^ Granlur Iho oforoco um supor programa para suas t<kia». I I sv para 7 i> em mareo. O presi- nais nas semanas que antece- vonha i* conhecer. 1A 5I dente considerou este novo deram 0 Piano Collor 11. ¦ r-1 parteThnRESTHE —^ [parteTereaJ-— 'l|^ 2\ patamar da inllacao uma vi- Nunca houve redufao na ta- H / C4mb(0 congelado com p^/,.., Acimbiocongoiado \ I 1toria nao so do governo nias bela de preeos das montado- \A I lapses ii*as om cruzoiros om / \ da data do omissao \ r J 1o\ de toda socicdade. Nao ha ras. mesmo quando nao ven- |/ aid 04 vezes. / 0,n aid 04 vIzes s/juros.\U Apenas Wkm V POr dla §

duvida que 0 indice de margo diam carro algum. apenas I ?3T "/£<*** | O PACOTE COMP' nfl IWCUJI: i> e baixo para 11111 pais com dcixaram de fabrica-los. P %"t\ ?\* V -0""00"*D',,""<UQ , 220-9S9SH • 10 dlas de vlagem em Miami e Orlando £

I uma longa histona e, mats do Brasil hoje produz menos J/7A^Nflin LIGUE JA! • Passaoem a^rea Rio / Miami / Rio s\ que isto. uma arraigada cul- carros que em 1980. apesar |ylWP IWn ZZU\5ZU7Lfl • Programa AAdvantage - trlpllcagem de £i Jura inHacionaria. Afmal. ha dc todo crescimcnto do uni- Lljl 2 0 9S3fll JT1"1?8 + 5 000 m,lhas de lnscrl<^° £v apenas 14 meses 0 presidente Vcrso dos consumidorcs. WEjU^t li -JW |iil£5£i» m± 70J°I • 9 noltes de Hotel de 1 • categorla |\ Jose Sarney dcixou 0 governo a ministra Zelia parece ,

* 2jI2|roMarStlmo do 1 dla no Dlscoverv I

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: sob a taxa de 84% de mfla-' terserendidoarealidadedes- DRT1WQVFRQ PM FESTIVAIS DE PmraSPOR^PKSOA' Dlscoverv

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!!!&rSK!!5Sw«»»««.na mpcnniia^ao. Mas parcci nomicos. Ela acha que nao ityivvv WAViff THnin nor rii^, que 0 presidente exagcrou no ha condi^oes de aprofundar NEW YORK NH EUROPA DuP"° US$25pordla S*Sl\P£i scu otmusmo porque 7 u ao mais 0 aperto na ccononna, Wl» *j U ItUill A^rea* USS1054; mes com cconomia engessada porquc foi fundo na recessao 05a17junho n.Bo,to,o. ,«<,

HOrtlS DE PRIMElPA*i pelo congelamento de prcgos scm obtcr resultados propor- • Espetacuiar • Sofisticad. Excur- M^ml PlwmTrV/nmnl / noublP Tree / Doral1 p illii miiiln ¦ 1 ] 1 o Nn P inn ^ ^ sio Cultural e Musical para Gru- IWIIaml. RIVerparC / Omni / DOUDIe TTee / DOrale alto, muitgiuto. ino i iano cionais ao sacrifice nnposto • EsPociai Excurs5oCuiiurai 0 mu- do de 15 passageiros Orlando: Omni / Radlsson Downtown / Comprlsi (. ru/auO SO cm IlOVCniDrO, IU il0S trabalhadorcs. Isto nao sical • Operas, Concertos e Musicais—j mesesapolscu lan?amento a sighiHca. aocontrario do que • 02 ingressos para a Broadway « B eAI7B|lpr ////^^^W ..\

inna?aochc|ua7.27%. pSssa ptaer. que o govJno MhrS^mSAS'UAI Quando a ministra Zelia dara uma guinada cm sua po- # Jantar no PanoVino e c0ncer10 a fantisnca apresen.apSo da //////g: Cardoso dc Mcllo baixou 0 litica. trocando a recessao pc- de Andr6 previn umpaico iiutuante"^ l«m Rua Senador Dantas, 75 grupo 2711 - RJi Piano Collor II espcrasa. cm- lo rcaquecimcnto da ccono- • Enconno com o amsia no Lm- Constanza TeL (0211220-6431-Telex: 22524 NBTB

bori nao tenha anunciado mia. Nao e assim. A ministra coin Centre cruzeiro com aimo- • EmLondreseViena Concertos A aMA«iA«n A irlinftr]¦ u ,m„n,,c invfetir nviit Co no rio Hudson • Musicais "Miss Saigon ' e ' 0. pBpngfni AlTlfinCflnAlnlllGS| publicamentc, um indice bem apenas nao ira in\l.stir nia Q B,eai(|aS| om reSidfincia Browns- Fantasma da Opera" em Londres mmwm| mais baixo para este pcriodo. do que ja investiu no arrocho I tone com passcio pelo SOHO e • Percurso de Micro Onibus de I • Consulte SCU flgente de V agens ^

•1|<.0 em tornb'dc"3% "Os're1 'ccoiiomico. mcsmo porque visita a umaaisra-plastTco Viena-a-Saliburg;Bral - ¦ -•

f J'fO t-m lorno UL J.o .US a , p¦ M •

South Street Seaport genz. Lackenhorl e Gaming He mnlc mmnUftCsultados do pacote cstao Ion- nem na mais cspaijo para pra 0 Guia Cultural na Austria, especia- V^S 111QIS COmpiGTOSi H dc rcpresenrar 0 sucesso ticar esta politica. Zelia pre- • E muito mais Alinal 6 primavera llzada em Hist6ria da Arte £1 L A ' L. "*1 que a cquipe economica espc- gra-separf xplicar ao emNewYorkl •

^r^.^nnau0Anodo flashes de inf0rmaC0€S.

; rava .Apesar do presidente FM1, defensor dc medidas re- viagens e tubismo Dane, and En»#rtainm«n» TnfA1*iriO T"R TO» Collor cm scu discurso ter ccssnas para a cstabilizagao viagens e turismo Av. CopQtabanci( 978 t/|oio 20i JJllOXHiG tl J J~>

( 'eloaiado 0 cofnportamcnto da cconomia, que 0 governo TO* Aniveriorio Tel: 521-7146 Fax: 521-7596

I da sociedade no combatc a f°> atc Pnde podia ir. Daqui J BaHHHaHHHaHaBHaHaHHaMHBaBaHBaaaHHaHBH|aHM

J infla^ao, nao podl dizer 0 Para a Irentc tera como obs- 1—~mesmo das elites. Ha eviden- taculo a reayao da sociedade [|Tl%ni HP^] mm

I tes sinais que uma parte subs- c a intransigencia do Con- \M |UK|W7/ I Vtancial do empresariado nao gresso. hntao, nesta linha de 11 I H H H

I acredita mais na politica cco- raciocinio, 0 governo opta /_/I «J nomica do governo e. preven- por um processo mais lento. 1

tivamente, esta aumentando embora. c verdade, menos se- \ ^ .scus prei,'os desconhecendo 0 guro de combatc a inflaijao. \B ^ sQ/ VAMOS COMEMORAR JUNTOS NOSSOS IOANOS

i coSaelamento, apelos das au- 0 governo nao tcm mais gas VilSffil 5 i,1/^j toridades c ate a lei. Este para medidas duras, novos V\\V > - DISNEY ESPECIAL; comportamento nestc mo- confiscos monetarios, enfim, y/\ safda dia 17 JULHO\ me|o de travessia entre0 nOVgKj!S_ortamcnto

das - DISNEY SUPERECON0MICO» eon gel a men to c a volta da tste comporiamentoaas a® .. n7 10 1Q NIIMnlibcrdade de pregos coloca autondades na area cconomi- ^ saidas • 07. 12, 14, 19 JULHO

5 todo 0 projeto de estabiliza- ca segue a nova estratcgia do AtKbAw ^ GX ~ DISNEY DE OURO1 cao cconomica cm risco. presidente Collor de governar ii A AiAilAIC saidas dias • 12, 16, 18 JULHO

com menos afoiteza. Hoje NACIONAIS <?**Um aperto maior ainda pais convjve com um presi- /J™]^bgtJchas \\ na cconomia. com agrava- dentc muito mais pacicnte cm 06 Dias GTI VIAGENS E TURISMO LTDA\ !Z!° elnoiiiktas nodem

rcla^ aos ,Proble.mas nac,°- . |SzSS IGUaSu" Av.Rio Branco 103-99 andar - Rio de Janeiro - Tel. 221-7643 - Fax 232 3169 embraturoo8.oo41.i

, a 1 cuns econ0m 1 stasj poaeria nais. Ninguem mats pensa em 04 dim ; deter 0 processo inflaciona- estabilizar a inflaeao a 3% Safda as segundas-feiras. ; no. Isto e. se valcsse a regra mensais cm 18 meses, como ® SERRAS GAUCHAS COM FOZ ; que menos dmhe.ro cm circu- f01 anunciado no micio do tlid^a'os dommgos. . J1IJI1LHHB

H MW%Japao, obrigatonamente sig- governo. Ja se conformam, • CUIABA - CORUMBA DEI MM II#

nilicaria menos vendas e. ate mesmo no Palacio do Pla- 06 Dlas KggM f1MB'Ij.'lM DE|i Hl|%| conscquentemente, queda nalto, com um indice em tor- • PANTAN^L - CUIABA ? nos pret;os. Esta rcccita, cue no dc 10%. 0 desafio sera 05 Dlas A/t fk; da certo no mundo todo. rnanter 0 indice cm torno ^1lidADA^2mda\/,iTnoiA / r\ frftjn[lluj. aparcntcmcnte nao func.ona deste patamar por um longo • GUARAPAHl - VITORIA

^^.Tnaiwocos - ^ f, no BMsil. Aqui. quando nao tempo, coisa que nenhum go- Saida aos dominqos. CaMbimcaegito-Ca£o• fSZ) X-nQ/t/Kj y&r^\; ha vendas, 0 setor produtivo verno conseguiu ate hoje no • PORTO SEGURO J; d.mmu. a prodfee aumffl- Brasil. Inflayao de 10% salta slides segundas-feiras. ^-'5^' yta os prefos, e mantem intac- logo para 15, 20 c dai para • BAHIA Aci« - h«h« - Cmrti - Td Avtv _I g "» "T? *

IT"; ci#Esle^n,ve!honimca VOCE VIAJA MUITO MELHOR,

i oO os cmprcgauos e seiores que 0 presidente Collor nao • MACEIO opuiwwicttwi iaill.A iipsia(>mais frageis da cconomia su| qUer assistir. Afinal. toda 05 Dias PAGAN DO MUITO MENOS| cum bem a recessao no Brasil. base de seu governo se asscn- ij^tai0S 9°s- toraistnd«aij»muadasem™s«ui,ujus,gor8eus

os demais apenas enxugam ta sobre a premissa de econo- *05 Dlas F) to«onto/montrial uss 999.00 •suas estruturas adaptando-se rnia cstavel. Elc sabe que in- Safda aos domingos. «taud«in$cix#«(!e usj3oo, j«l niwyork uss 869,00

f rapidamente a nova situacaol fljgao descontrolada *05E£LsE **££ {•) miami uss 749,00Esta ai a industria automo- comprometera seu governo, Saida aos domingos. (••) buinosairis uss 299,00

J bilistica como exemplo vivo seuiuturo. • FORTALE2A 17diasvtsitandoyuguslavia (••) buinos airivbariloche uss 429,0005 Dlas Rotciro Frankfurt Bolgrado Mostar- pARIS/lONORES/ZURICH/ROMA/GtNOVA USS 1.069,00. mRTil rliS05' MEDUGORJE (Do 6°.dla a»412°.dto, ..'boa USS 899,00• rOBTALEZA • NATAL • nossa programaQiio para ora0es e re- • ' u»»v«

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niim Ir'ih'ilho nUP Huron dp S3ld3 aos QOminQOS EXPft£SSAoTURISMOeseusieo<escntantBOlaec*ni #•••% *ci awm 1 AAQ Oft•, • J num iraoaino que uurou OC ___ lodaaPABIETtRresiREStMClWS.nclu.naoosw- (•••) TIL AVIV USS 1.469,00, Civiiizados 1971 a 73 Naquela epoca, em vapio vKostunsncK ————— —

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dos pelos irmãos Villas Boasnum trabalho que durou de1971 a 73. Naquela época, empleno regime militar, os ín-dios foram retirados da áreaem nome da civilização, paraconstrução da rodovia Cuia-bá-Santarèm que traria oprogresso para a região. OsKranhakarores combatiam obom combate com seus ad-versàrios mas jamais queima-ram vivos seus semelhantes,como fizeram os civilizadosde Matupá.

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civilizadosO sertanista Orlando Vil-

Ias Üoas teve razão para sen-tir—se especialmente choca-do com a violência dolinchamento de tres assaltan-tes em Matupá, no norte doMato Grosso. Esta cidade 11-ca exatamente no coraçãodas terras que antes perten-ciam aos índios Kranhacaro-res. conhecidos com índiosgigantes, que foram contata-

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c? ? Io caderno d domingo, 14/4/91 JORNAL DÓ BRASIL

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I Collor comemorou muito

: cedo a queda da inflaeao

t presidente Fernando desta rcalidade economica.' Collor escolheu a Ion- So a foaa do congelamentoJ ginqua Vila Nossa Senhora prcgos conseguiu deter a, das Gramas, no Amazonas. escalada de pre?os dos auto-5 para comemorar a queda da nioveis novos que vinham) inflaeao de 20% em janeiro tendo ate aumentos quinzc-J para 7% em margo. 0 presi- najs nas semanas que antece-l dente considerou este novo deram o Piano Collor ll.\ patamar da inflaeao uma vi- Nunca houve reduQao na ta-; toria nao so do governo mas bela de pre?os das montado-

de toda sociedade. Nao ha raSi tnesmb quando nao ven-< duvida que o indice de marco diam carro algum. apenas;« e baixo para um pais com dcixaram de fabrica-los. 0t uma longa historia e, mais do Brasil hoje produz menosi que isto. uma arraigada cul- carros quc Cm I980. apesar

tlira inllacipharia. Afinal, ha de todo crescimcnto do uni-apenas 14 meses o presidente verso dos consumidorcs.

^ Jose Sarney dcixou o governo \ ministra Zelia pareceI sob a taxa de 84% de infia- ter se rendido a realidade des-J $ao ao mes, ou seja. viviamos ja teimosia dos agentes eco-

na liperinflaeao. Mas parece nomicos. Ela acha quc nao,• que o presidente exagerou no ha condicoes de aprofundarA seu otimismo porque 7% ao majs 0 aperto na cconomia,; mes com cconomia engessada porque foi fundo na recessaoJ Pc'° congelamento de pre<;os scm oblcr resultados propor-t e alto, muito alto. No Piano cionais ao sacrificio imposto} Cru/ado so em novembro, 10 aos trabalhadffres. Isto naoj meses apos scu landmen to, significa. ao contrario do que?• infiagao chegou a 7.27%. p0ssa parecer. quc o governoi Quando a ministra Zelia ^ar;i unia guinada cm sua po-: Cardoso' de Mcllo baixou litica] trocando a recessao pe-{ Piano Collor II esperava, cm- lo rcaquecimcnto da ccono-t bora nao tenha anunciado mia. Nao e assim. A ministra

J publicamentc. um indice bem apenas nao ira investir maismais baixo para este pcriodo. do c)uc j;l mvestiu no arrochoa I-jo cm torno'dc 3%.

"Os're: economico. mcsmo porquej sultados do pacote estao Ion- nem ha mais cspa® para pra-| gc dc rcprcscntar o sucesso ticar esta politica. Zelia prc-

que a equipe economica espc- para-sc para cxplicar aorava .Apesar do presidente FMI, defensor dc medidas rc-

» Collor em scu discurso ter cessixas para a estabilizpaoI clogiado o comportamento da cconomia, que o governo

da socicdade no combate f°i a,L' onHe P°d'a 'r- Daqui

5 inflaeao. nao pode di/cr Para a trcnte tcra como obs-

j mcsmo das elites. Ha eviden- taculo a reaeao da socicdadetes sinais que uma parte subs- c a intransigencia do Con-

v, tancial do empresariado nao gresso. Entao, nesta linha deJ acredita mais na politica eco- raciocinio. o governo opta' nomica do governo e. preven- Por um processo mais lento,

tivamente. esta aumentando embora, c verdade, menos se-.• sens prc\-os. idesconhecendo Suro de combate a inflaeao.j conuclamcnto. apelos das au- 0 governo nao tem mais gasj toridades e ate a lei. Este para medidas duras, novos

comportamento neste mo- confiscos monetarios, enfim,; merito de travessia entre novos pacotes.\ concelamento c a volta da ^slc comportamento das' liberdade de precos coloca autondades na area economi-5 todo o projeto de estabiliza- ca segue a nova cstrategia do| Cab economica em risco. presidente Collor de governar:; , com menos afoiteza. Hoje o

Um aperto maior ainda pa;s convive com um presi-\ na cconomia. com agrava- dente muito mais paciente cm; mento da recessao, segundo fllaeaf aos problemas nacio-J alguns economises, poderia najs Nirmuem mais pensa em; deter o processo inllaciona- estabilizar a inflaeao a 3%« rio. Isto e. se valesse a regra mensais em IS meses, como; que menos dmhciro em circu- f0j anunciado no initio doI lapao, bbrigatonamente sig- governo. Ja se conformam,| nilicaria menos \endas e. ate mcsmo no Palacio do Pla-i conseqiientemente, queda nalto. com um indice em tor-l nos preeos. Esta rcccita, oue „o de 10%. 0 desafio serai da certo no mundo todo. manter o indice cm torno

aparcntcmcnte nao funciona deste patamar por um longoi no Brasil. Aqui, quando nao tempo, coisa que nenhum go-

'ia vendas, o setor produtivo verno conseguiu ate hoje no; diminui a produeao e aumcn- Brasil. Inflaeao dc 10% salta

ta os preeos, e mantem intac- iogo para 15, 20 c dai paratas suas margem de lucres, cima. Este e um velho filme aI So os empregados e setores que 0 presidente Collor nao4 mais frageis da cconomia su- qUcr assistir. Afinal. toda a< cumbem a recessao no Brasil; base de seu governo se assen-;< os demais apenas enxugam ta sobre a premissa de econo-; suas estruturas adaptando-se mja cstavel. Elc sabe que in-

; rapidamentea nova situaeao. f|aQao descontroladaEsta If a industria automo- comprometera seu governo, ebilistica como exemplo vivo seu future.

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Aj Selvae*ens dos pelos irmaos Villas Boasj ... num trabalho que durou deI civiiizados 1971 a 73. Naquela epoca, em

0 sertanista Orlando Vil- pleno regime militar, os in-T las Boas teve razao para sen- dios foram retirados da area« tir—se especialmente choca- em nome da civilizaeao, para

do com a violencia do construeao da rodovia Cuia-Imchamento de tres assaltan- ba-Santarem que traria 0tes em Matupa, no norte do progresso para a regiao. Os

I Mato Grosso. Esta cidade fi- Kranhakarores combatiam 0I ca exatamente no coraeao bom combate com seus ad-

J das terras que antes perten- versarios mas jamais queima-k ciam aos indios Kranhacaro- ram vivos seus semelhantes,\ res. conhecidos com indios como fizeram os civiiizados

j gigantes, que foram contata- de Matupa.: _ Etevaldo DiasT

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Metalúrgicos do ABC decidem parar

SÂO PAULO — Empresários c tra-nalhadores acertaram em suas pre\isões.A partir de zero hora de amanhã, osmetalúrgicos do São Bernardo do Cam-po e Diadema, na região industrial doABC paulista, òruzam os braços portempo indeterminado. Cinco mil pessoasdecidiram por unanimidade ontem, emassembléia, dar inicio à primeira grevegeral da categoria em um ano de gover-fio Collor. A decisão só veio ratificar oHcsanimador estado de ânimo que seinstalou entre patrões e empregados, na.sexta-feira, depois de um dia marcadopor Sucessivos mas infrutíferos cncon-tros na Federação das Industrias do lis-tudo de São Paulo fPiésp).

Com data-base cm I" de abril, osmetalúrgicos rejeitaram a contrapro-

posta dos representantes das 13 mil em-presas qu? formam o Grupo 19 daI icsp. Aos trabalhadores foi oferecidoum reajuste parcelado de 89,75% —50% sobre os salários de novembro,15% sobre abril c 10% sobre maio,descontadas as antecipações. Apesar de52% superior ao previsto pela políticasalarial, os metalúrgicos não aceitarama oferta patronal. Eles reivindicam216% de reajuste.

"O que nos oferecem não é umaproposta séria", reclama HumbertoDomingues. diretor do Sindicato dosMetalúrgicos de São Bernardo do Cam-po c Diadema, um dos 13 da categoriafiliado â Central Única dos Trabalha-dores (CUT). Domingues revela que o

poder real dos salários dos metalúrgicosdiminuiu 33"a desde o ano passadqj"Estamos no fundo do poço", reclama,lembrando os parcos Cr!> 7(1 mil, cmmédia, que os 135 mil metalúrgicos daregião recebem por més.

"Nós não temos ilusão de que oimpasse seja resolvido em uni curto es-paço de tempo", diz Domingues. rcyffilaudo que a paralisação anrcWada ontemé caracterizada como "greve de resisten-cia". Por isso, ao prever que o cruzar debraços pode ser longo c como a situaçãofinanceira dos metalúrgicos não é dasmais confortáveis, ele não descarta ,ihipótese de a greve ser violenta. "Nãoagüentamos mais", desabafa.

Na tentativa de resguardar os meta-

lurgicos. os sindicalistas promoveram,ontem á tarde, reuniões Setorizadas. Ela-boraviyjj a estratégia de greve para cadaunia das empresas - segredo guardadoa sete chaves. Ele adiantou, no entanto,que em algumas fábricas, como a liras-temp (5 mil funcionários), a decisão cpela paralisação total. Em outras empre-sas, deverão ocorrer as chamadas grevesestratégicas. E o que está previsto! porexempiopa Volkswagen c na Ford —administradas pela Atjfolatiná. Má 17dias. o setor de ferramentaria das duasempresas está parado. Os metalúrgicosdos outros setores vão bater o pontoamanhã e ficar em seus postos, mas semtrabalhar. Afinal, com a ferramentariaparada, muitas seções das montadorasnão podem funcionar.

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Permanência de Zélia convenceu credores

e alguns poucos americanos] de menorporte, eram sempre os mais duros deserem dobrados.

Em duas ocasiões, credores edevedores ficaram cinco dias sem seeontactarem, o prazo máximo de si-Ijncio verificado nesta ultima rodada.Isso ocorreu quando foram colocadasna mesa pelo Brasil as propostas mo-yaabras de vinculaçàS entre as duasetapas da negociação, dos juros c doprincipal da divida (ou seja, a emissãodos bônus em que se transformou opagamento! de 75° <, dos juros somentedepois de fechado o acordo do esto-que da dívida), e a limitação, comtetos mínimos e máximos, dos jurosflutuantes dos bônus. Acertadas as li-nh.is básicas, passou-se á discussãodos detalhes: por exemplo, as taxasdos bônus.

A relutância dos bancos alemãesfoi a Última pedra a ser removida efoi por causa do Deutsche Bank. se-gundS fontes do Ministério da EcOno-miaJ que o sinal verde só saiu poucoantes do meio-dia (hora de Nova lor-que) da segunda-feira passada; O presi-dente do Banco Central, Ibrahim Eris,entrou no circuito, de Brasília, paradobrar os alemães. Em pelo menosduas ocasiões — por volta das 23h(hora de Brasília) do domingo, dia 7, eaS quatro horas da madrugada da últi-ma segunda-feira. Ens telefonou a ban-queiras na Alemanha.

Dausler resolveu levar a mulhera Nova Iorque desta vc/ porque linhaa certeza, conforme seu depoimentoao JB, que depois de uma meia dúziade viagens, desde outubro, era chega-da "a hora da verdade", significando,segundo integrantes da delegação bra-sileira. que estavam removidos os doisprincipais obstáculos gerais para oacordo: a estabilidade da economiainternacional após deflagrado a guer-ra no Golfo Pérsico c a manutençãodfZèlia,

O sinal para o comitê dos credo-res, de que Zeliâ e seu pessoal eram"imexiveis", veio com a edição doPlano Collor II. em 31 de janeiro.Não foí por acaso o embarque damissão no dia ft de fevereiro. Na oca-siàof os empecilhos extra-mesa de ne-gtviaçòes estavam remov idos.

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Luiz Roberto Marinho

BRASÍLIA — A garantia de que

a ministra da Economia, ZéliaCardoso de Mello e sua equipe nãoseriam substituídas foi decisiva paraque os credores aceitassem fechar oacordo da divida externa com o Bra-sil. Era meio-dia (l()li em Brasília) dasegunda-feira passada quando foi da-do o tik ao acordo de pagamento dosjuros atrasados, cuja etapa crucial denegociação se iniciara ha exatos (il..dias,

O negociador oficial da divida ex-terna, o embaixador Jório Dauster, co comando do comitê dos bancoscredores Bateram o martelo no escri-tório de aitlvogacia Shearman & Sier-ling. na I exmgton Avenue. em NovaIorque, 15 minutos depois de ser venci-do, por telefone, o ultimo obstáculo: aadesão de um banco importante, cujonome os integrantes da missão brasilei-ra não revelam, mas que fontes doMinistério da Economia informam lersido o Deutsche Bank. Era o Iwppy enddo primeiro capitulo, tia novela da ne-ggciaçào da dívida, para o qual foifundamental a certeza dos banqueiros!cristalizada corri a edição do PlanoCollor II. de que a equipe econômicanão seria trocada.

Ao sul do Equador, no gabinetedo ministro interino da Economia,João Maia. o telefone tocou às %.Era o presidente Fernando Collor."Onde anda a ministra Zélia?", per-guntou. ''Está voando, em tránsi-to", informou Maia. referindo-se aovôo de retorno do Japão, onde elaparticipara, em -Nagoya, da nervosa32J Assembléia Anual do Banco In-teramcricano de Desenvolvimento(BID). "Alguma novidade'", voltou aIndagar Collor. lacônico. "Não, se-nlior presidente", respondeu o substi-tuto de Zélia. Desligado, o telefone,Maia ficou nerv oso. "Por

qual novida-de estaria curioso o presidente'1", eon-

sultoü cie a um outro assessor próxi-mo da ministra. Ambos imaginaramser o affair da suspensão do cmprèsti-mo de l'SS 350 milhões do BID aoBrasil, capitaneado pelos Estados Uni-dos. O subsecretário do Departamentodo Tesouro. David Mulford. tentararealizar às pressas, em Nagoya. umareunião do Grupo dos 7. o G7 (EUA,Japão, Alemanha, Inglaterra, Itália,França c Canadá) para suspender oveto.

Maia telefonou para Nagoya atrásdo diretor do Departamento de As-suntos Internacionais do Ministério,Clodoaldo Hugueney. "Não há nadade novo sobre o tema", disse Huguc-ney. confirmando o que Zélia já mfor-mara de Nagova. no final da semana:fracassara a reunião do G7 imaginadapor Mulford como uma tentativa paraque ela amenizasse o tom do seu dis-curso contra o veto ao financiamentodo BID] pois não havia autoridade doG7 cm Nagoya, no domingo, comcacife suficiente para uma decisão detal norte. Às K)h50 toca de novo otelefone do ministro interino. Destavez era o embaixador Jório Daustercom a boa nova. "Fechamos", co-mumeou. Cinco minutos depois, JoãoMaia repassa a boa nova a Collor."Ótima noticia", comemorou o presi-dente. Até hoje Maia não sabe se aumidade buscada por Collor era oacordo de Nova Iorque.

Gesto político — Nos cincominutos que durou o telefonema deDauster para Maia. acertou-sc que oembaixador passaria um fax com oslermos básicos do acordo. A ligaçãotelefônica, contudo, seria feita de Bra-sília, pela coordenadora de Comunica-ção Social. Sílvia Faria, para cconomi-/ar as despesas da delegação brasileiraem Nova Iorque, nas quais a conta detelefone teve um peso considerável,Logo depois de dar a boa nova aopresidente; o ministro interino da Eco-nomia ligou para o presidente do Se-nado, Mauro Benevides (PMDB-CE).comunicando o fechamento do aeor-do. Foi um gesto ao mesmo tempoelegante e político. E que o acerto coma banca privada cm torno do paga-

Caso algum laboratório anuncie hoje um preço menor, tragao anúncio. De Piá garante revelar pelo mesmo preço.

»»0 Dl JANfflIO f "S 6«onto 133 Ü-. Ijs/OTTJ >0* Sr> -1»0 B-fc» — «C? •NtT|»ô< 1 Vv. Boo?*>6 • ¦'* * »¦ -«""'* J ;> • - 43 • -, 1. . t u, Cp,-9 23 p.,o • UO GONÇAIO t",o V- . I í -» DUOlil Cl CA11At t a N. "*1 * •*» 1 * NOVA IGUAÇU t 5 r-e V JTililOPOUS: K .a a* 4/

Sônia D AImeida — 13/2/87

GARANTIA DE PREÇO DE PLÀ.

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mento dos juros em atraso tem depassar pelo crivo do Senado,

O passo seguinte foi tentar locali-zar a ministra Zéliáj cm trânsito numvôo da Yarig. O avião poderia fazerescala cm Anchoragc, no Alasca! ouem Los Angeles Silvia I aria telefonoua direção da Y.mg em Brasília. I oiinformada de que a estala seria emLos Angeles c solicitou que se passasseum fax ao escritório da Varig no acro-porto pedindo a ministra que ligassepara seu gabinete. PertO das |6h dasegunda-feira, telefonou de Los Ange-les o chefe de gabinete. Marcos Cara-muru. Passou em seguida o fone a Zé-lia. "Pelo menos uma boa noticia,depois dos aborrecimentos na assem-bléia do BID e quatro

'dias sem dor-mir", exultou a ministra.

Em Nova Iorque. Dauster, cale-jado negociador desde os tempos3 emque representava o Brasil na Orgam-zaçào Internacional do Cale. em l.on-dres, foi o único a não comento-rar. porque na sua opinião somentea primeira ponte foi construída. Fal-ta concluir a etapa talvez mais durae difícil, que é negociar o principalda divida.

Duros de dobrar — Foramduras as. negixuçòe>..para se chegar,ao acordo de pagajjcnto dos jurosatrasados. No comitê dos balidos cre-dores, que tem representantes de 22bancos c é comandado por um triunvi-rato (Bob McCorniic. o presidente, lioCitibank: Alan I owe. do MorganGuaranty Trust, e Michael llunter. doLlóyds), os bancos japoneses e .ilcmáes

Jório: <>z Indo

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B

4 ? Io caderno ? domingo, 14 4 91 Política e Economia JORNAL DO BRASIL

Novo Congresso

emprega parentes

como no passado

Brasília — JoAo Ramid

Cliristianc Samarco e RicardoMiranda Filho

BRASÍLIA — Eles são n maior bancadada Câmara e do Senado Federal — 116deputados e 26 senadores, superando nu-mericamentc partidos grandes como PMDBe PI-L. A quarta parte dos 503 deputados enada menos que um terço dos ül senadoresempregam familiares em seus gabinetes. Namaioria dos casos, os privilegiados parentesrecebem os mais altos salários — poueomais de CrS 500 mil para secretário parla-mentar e CrS 1.018,00 para assessor técnico.Ha quem acabe trabalhando em casa. emexpediente extra, mas não são raros os quesó comparecem ao local de trabalho parapegar o contracheque. Atrás dá bancada donepotismo no Congresso Nacional esconde-se hoje uma legião de 65 filhos e filhas deparlamentares. 62 mulheres e maridos e 22irmãos, alem 15 sobrinhos, outros tantosprimos, cunhados, genros, noras, pais, mãesc até mesmo sogras."O deputado tem o direito de empregarquem quiser nos cargos de çójjfiança''. diz odeputado Amaral Netto (PDS-RJ) que, aodeixar a liafrança do partido ha um mês,demitiu sua mulher Angela e a lilha Giscia."Tirei

porque achei que devia, mas não

condeno ninguém que mantenha alguém dafamília cm seu gabinete. O novato BeneditoCarvalho Sá (PDS-PI) contratou a mulherOdimércia e o concunhado Nairton, quenão considera um familiar, e se justifica:"Não se pode despre/ar uma pessoa sóporque é parente. Para achar alguém deconfiança é preciso recorrer á família ""Fs-

tou pouco me lixando com o que podemdizer a respeito", sentencia o deputado JoséThomaz Nono, que faz oposição ao presi-dente Collor cm Alagoas, trocou o PFLpelo PMDB. mas manteve lotada em seugabinete a mulher Lúcia, Lider de Collor naCâmara. Humberto Souto (PFL-MG) achaque ter a mulher e a filha lotadas cm seugabinete não compromete a imagem do go-verno: "Não há nenhuma desonestidade emempregar parentes. Nepotismo é encher oscargos de parentes que se eternizam naCasa", diz.

Não é a primeira vez que o CongressoNacional é flagrado na situação jüonstran-gedora cm que parte de seus integrantes —a minoria, por sinal — adota o nepotismocomo prática. Fm I9N'), o JORNAL DOBR ASJL.notjçiou .que .197 dos 4?5.int.egran-.les da Câmara dos Deputados e 22 dos 75do Senado empregavam um ou mais paren-tcs. A constatação de que o velho hábito deempregar parentes não saiu de moda no

Congresso revela o descaso que alguns de-pulados e senadores dispensam ao dinheiropublico. O fato, contudo, é que a distorçãodo empreguismo no Congresso acaba porressaltar uma virtude do Legislativo: a rela-tiva transparência da instituição. Com to-dos os defeitos, o Congresso é um podermenos hermético do que o Executivo ou oJudiciário.

"Empregar a parentada é um abuso quecompromete a imagem c a eficiência doParlamento. Mas quem vai julgar o com-portamento desses nepotistas é o eleitor',encerra o deputado Dereio Knop (PDT-SC), que colocou a mulher trabalhando nogabinete sem remuneração c se recusa alota-la. Uma consulta á lista do novo secre-lanado parlamentar, guardada a Sete cha-ves pela direção do Congresso, e um levan-taniento do JORNAL 1)0 BRASIL junto atodos os 5S4 gabinetes de deputados e sena-dores apontou a existência de exatos 202parentes de parlamentar empregados noLegislativo — 165 na Câmara dos Depu-tados c 37 no Senado, sem contar aquelesque.estão abrigados nas 11deranças partidá-rias. secretarias e mesas diretoras ou, paradisfarçar, no gabinete de um parlamentaramigo, que tem um sobrenome diferente doseu.

n

lifi' M9

Vò Senado. MifliíâL continua a assessorar o lio. \i lson Cartiviro

^ABANCADADOCABIDE

Acredeputados 8com parentes 4senadores 3com parentes 1Deputados

Adelnido Neri (') (PMDB)Mar-.a do Socorro Neri (filha)Marlon Josô Neri (filho)Jacqueline Maria Nen (filha)1 Iwssileri» Mdtia"i<Nfe)'fffllTa1João Maia (PMDB)Clece Mana da Cm; Silva (mulher)Auricélia de Assis (') (PDS)Aurjmeire Freitas de Souza (irmã)Alda de Freitas (irmã)Francisco Diógenes (PDS)Anderson de Souza Araú|0 (filho)Carla Simone de Souza Araújo (filha)Senador

Nabor Júnior (PMDB)Maria Gorele Rocha (filha)Maria Auxiliadora Rocha (filha)

Alagoasdeputadoscom parentes'senadorescom parentosDeputados

José Thomnz Nono ( PMDB)Lúcia de Fátima da S^lva Nonô (mulher)Antônio Holanda (') (PSC)Deise de rãtirrj Macedo Holanda (mu-lher)Maria Teresa Holanda Carvalho (sobri-nha)

Amapadoputados 8com parentes 4sonadoros 3com parentes 0Doputados

FAtima Pelaes (') (PFL)Sivaldo da Silva Brito (marido)S6rgio Barcellos (PFL)Maria Cerqueira Barcellos (màe)Gilvan Borges (') (PRN)Mana Marlene Barriga Borges (mulher)Geová Pinheiro Borges (irmão)Luis Geonilson Pinheiro Borges (irmão)Cicera Pinheiro Borges (màe)Miguel Pinheiro Borges (pai)(Os quatro últimos trabalham em Maca-pá)Valdenor Guedes (") (PTB)Rosem das Graças Silva Soares (mulher)Emlda Silva (cunhada)

Amazonasdeputadoscom parontessenadorescom parentesDeputados

Euler Ribeiro (') (PMDB)Edméa Aguiar Maia Ribeiro (mulher)Ezio Ferreira (PFL)José Raimundo Normando Mendes (con-cunhado)Beth Azize (PDT)Georgete Azize Abrahrm (irmã)Senadores

Áureo Mello (PRN)Mana Teresa Mello Franco Ferreira (mu-lher)Carlos do Carli (PTB)Carla de Carli (mulher)

Bahiadeputadoscom parentessenadorescom parentes

Deputados

Gonebaldo Correia (PMDB)Iris Sena Castro (cunhada)AngeloMaoa|hâe».|PFLJ

3910

31

Amàlia Augusta Paranhos de Magalhães(mulher)Ângelo M.ino Peixoto de Magalhães Ju-mor (filho)João Carlos Bacelar (PMDB)Kátia Helena Silva Bacelar (filha)José Falcão (') (PFL)Luciano Antônio da Costa (filho)Mana da Purificação Falcão da Silva (mu-lher)João Alves (PFL)Carlos Albuquerquo de Almeida (filho)Leur Lomanto (PFL)Hermes Lomanto Vai Sampaio (primo)(Cláudila Gordilho Lomanto (mulher) tia-balha na Terceira Secretaria)Josó Lourenço (PDS)Mònica de Bntto May (sobrinha)Clôvis Assis C) (PDT)Raimundo Gomes de Assis (irmão)Prisco Viana (PMDB)Augusto César Viana (lilho)Jairo Azi (PDC)Julieta Veloso Dantas Azi (mulher)

Senador

Ruy Bacelar (PMDB)Mónica Barreiros Bacelar (filha)Hildelena Barreiros Bacelar (filha)

Cearádeputados 22com parentos 6senadores 3com parontes 1Deputados

Carlos Benevides (PMDB)Anme Aguiar Benevides (mulher)Carlos Regis Benevides (irmão)Ubiratan Aguiar (PMDB)Terezinha de Jesus Bezerra da Aguiar(mulher)José Rigoberto Muniz Júnior (genro)Etavaldo Nogueira (PFL)Carla Nogueira Lima (filha.trabalha emFortaleza)AAcio de Borba (PDS)Mana Vitória Mello de Borba (mulher)Silvia Heleno de Borba Gondim (filha)Luiz Pontes C) (HbUtí)Eveline Maria Andrade Cecchi (cunhada)Mauro Sampaio (PSDB)Paulo Maurício Sampaio (filho)

Senador

Mauro Benevides (PMDB)Carlos Afonso Benevides (filho)

Distrito Federaldeputadoscom parentessenadorescom parentes

Deputado

Augusto Carvalho (PCB)José Eustáquio de Carvalho (irmão)

Senadores

Maurício Corrêa (PDT)Cláudia Corrêa (lilha)Meira Filho (PFL)André Coelho Meira (filho)Terestnha Meira Miura (filho)

Espírito Santodeputadoscom parontessenadores •com parentes

11231

Deputados

Alolzio Santos (PMDB)Marcelo Alexandre (filho)Etovalda de Menezes (') (PMDB)Marluci Barbosa de Menezes (sobrinha)

Senador

Êlcio Alvares (') (PFL)Élcio Alvares Filho (filho)

Goiásdoputadoscom parentessenadorescom parontes

Deputados

17631

Antônio Faleiros (') (PMDB)Maria Emilia Paixão Faleiros (mulher)Antônio de Josus (PMDB)Eliezor de Jesus Dias (filho)/Trabalha emGoiâniaDélio Braz (PMDB)Délio José Braz Júnior (filho)Luis Soyer (PMDB)Darci Alvos de Brito Soyer (mulher)/Tra-balha em GoiâniaOsório Santa Crui (') (PDC)Maria Aparecida Pereira Santa Cruz (mu-lher)Valéria Santa Cruz (filha)Roberto Balestra (PDC)Mana Lúcia Balestra (irmã)

Sanador

Onofro Quinan (') (PMDB)Tharosà Christina Quinan (sobrinha)Paulo Louly Quinan (sobrinho)

Maranhãodeputadoscom parentessenadorescom parentes

18I3

... 1

Deputados

Costa Ferreira (PFL)Eline Nogueira Ferreira (mulher)Israel Nogueira Ferreira (filho)Ruth Nogueira Ferreira (filha)Débora Cristina N Ferreira (filha)João Rodolfo Gonçalves (') (PDS)Vilma Pereira Gonçalves (mulher)Adriana Gonçalves (filha)Eduardo Matias (') (PDC)Milton Carvalho Costa (primo)Cassia Carvalho Costa (prima)Francisco Coelho (PDC)Eneida Botelho Carvalho (cunhada)Egon Franz Leal Bob (tio da mulher)Daniel Silva (') (PRN)Maria Célia Vale Silva (cunhada)Silvia Helena Silva Alves (mulher)Pedro Novais (') (PDC)Mana Helena Pereira de Melo (mulher)

Senador

Magno Bacelar (') (PFL)Ana Rita Botão (cunhada)

Até a Bíblia

serve como

justificativaArremessado a Câmara dos Deputados com

exatos 2.401 votos, o deputado Gilvan Borges,32 anos, representante umeo do PRN do Ama-pá, trouxe cm sua bagagem algo mais qtie ocurso de sociologia inacabado na UniversidadeFederal do Pará. Lotou em seu gabinete daCâmara os familiares mais queridos. Estão aliseu pai Miguel, sua mãe Cicera e seus doisirmãos, Gcová e Luiz, além de sua mulherMaria Marlene, a única que deixou Macapapara acompanhá-lo em Brasilia. Estreante napolítica nacional, Gilvan foi buscar nos versicu-ios bíblicos a justificativa para tanto apego áfamilia. ' A Bíblia ensina o pai de família ahonrar seus familiares", diz, ao destacar que ãmaioria de seus parentes não tem outras rendase que estavam todos desempregados. "Agora

posso garantir a estabilidade financeira de to-dos", comemora. F., no caso da contratação deMaria Marlene, Gilvan apresenta uma justifica-tiva incontestável: "Minha esposa dorme comi-go toda noite, eu não poderia negar um empre-go pra ela."

Como Gilvan Borges, metade dos deputadose um terço dos senadores que mantém parenteslotados em seus gabinetes estão estreando noCongresso Nacional. Juntos, formam uma bati-cada de 53 deputados e oito senadores, quegarante o emprego de noventa maridos, irmãos,primas e sobrinhas. No Senado, o emprego deparentes já é tradição. Foi assim com o ex-presi-dente do Congresso, Nelson Carneiro (PMDB-RJ), que ainda mantém na assessoria técnica deseu gabinete o sobrinho Miguel de Souza Car-neiro. É assim com o atual presidente MauroBenevides (PMDB-CF). que continua empre-gando o filho Carlos Afonso Benevides, en-quanto outro filho — o deputado CarlosEduardo Benevides (PMDB-CE) — cuida demais um membro da família, empregando oirmão Carlos Regis, além da mulher Anme. Onovo presidente se defende dizendo que jamaisefetivou um parente seu no Senado e dá umagarantia: "Os senadores podem saber que todosos parentes indicados para seus gabinetes têmum emprego tão curto quanto o mandato dessesparlamentares."

Renda familiar — Gilvan Borges não eo único que vê no secretariado parlamentar daCâmara a garantia do sustento da familia comrecursos públicos. Mais um recordista no em-preço de parentes, o deputado Costa l erreira(PFL-MA) começou sua carreira política háquinze anos, como vereador cm São Luis. c semantém fiel à bancada do nepotismo. "Estouajudando grande parte de minha familia carenteque estava desempregada", admite Costa Fer-reira, que emprega a mulher e três tilhos. Paramostrar que nem só de parentes vive seu gabinc-te, o deputado aponta um placar favorável —dos dez funcionários de seu gabinete, cinco nãosão parentes.

"É cinco a quatro . festeja oparlamentar. Outro que não se constrange emcomentar a contratação de parentes é o vetera-no Gérson Peres (PDS-PA). que mantém asfilhas Rosângela Cristina e Roselena Cristinacomo funcionárias da Câmara. "Sou um ho-mem modesto que não tem empresas nem mui-tos recursos. Ajudo a familia como posso ,justifica Peres. Ele garante que ajudar os filhos éuma obrigação dos pais e que o eleitor entendeesta situação. "Sc eu não arrumo emprego praelas no Pará, o jeito e empregá-las comigo ,resume o deputado. Na mesma linha, a deputa-da Beth Azize (PDT-AM) não vê problemas cmcontratar Georgete Azize, uma médica desem-pregada até o mês passado, quando encontrouabrigo no gabinete parlamentar da irmã, "Deiemprego a ela para que pudesse sustentar suafamília. Resolvi o problema de desemprego depelo menos uma cidadã brasileira", resume adeputada.

Roupa suja — Como tudo que é polémi-co no PT. a prática do nepotismo acabou viran-do tema de uma assembléia entre os dirigentes e

a bancada federal do partido, Foi nessa reuniãointerna para lavar roupa suja dos gabinetesparlamentares que André Paim, irmão e chefede gabinete do deputado Paulo Paim (RS),perdeu o emprego. "Cargo de confiança temque ser exclusivo de gente preparada e compc-tente Este era o caso do meu irmão", lamenta-va Paim na quinta-feira passada Na sexta-feira.André ainda estava trabalhando, mas já deaviso-prévio "Não foi uma decisão pessoal,mas partidária. O partide decidiu que nao seriarecomendável manter meu irmão no cargo",resignou-se o deputado.

Tranqüila, a deputada Sandra Starling nãose abalou com a decisão do partido, emboramantenha em seu gabinete o marido rhalesChagas Machado Coelho. É que, embora sejaadvogado c de expediente na C amara, I hàlesnão recebe um centavo pela assessoria que pres-ta á mulher "l ie veio comigo para Brasília, meajuda muito, mas não esta na folha de paga-mento". diz a deputada. Seu mando não e o

cnntr ip.irltil.v do s.ilã-no. No gabinete do deputado Uldurico Pinto(PSB-BA. podem ser encontrados regularmentedois de seus sobrinhos. Ed Wander Pinto eMarcos ^inícios Pinto Viana "Eu não ganhonada", contou Marcos na quinta-feira passadaque, como o primo, mora na casa do tio depu-tado, estuda cm Brasília c da uma força aogabinete

Critérios — Na Câmara, o deputado dis-põe de uma \erba de CrS 1.56 milhão, que serareajustada em cerca de 10% este mês. paradividir como quiser entre o seu secretariadoparlamentar — 12 pessoas no máximo. Emgeral, os donos dos salários mais altos nosgabinetes de deputados receberam este mês CrS460 mil. Esta quantia foi paga! por exemplo, aDélio Braz Júnior, filho do deputado DelioBraz (PMDB-GO), ou a Deise Holanda, mulherdo deputado Antônio Holanda (PSC-AL). queembora o gabinete garanta ter sido demitidapelo marido, ainda esta na lista do secretariadoparlamentar de abril.

Mas nem todos os familiares desempenhamas funções correspondentes ao salários maiscobiçados. O sobrinho do deputado ReditánoCassol (PTB-RO). Sandro Bergamin, e motoris-ta particular do tio, enquanto Maria Alice Gar-cia Palma secretaria o mando, deputado Rodri-gues Palma (PTB-MT). "Minha mulhertrabalha comigo há muitos anos, cuida da mi-nha correspondência c do relacionamento como pessoal do meu estado e só recebe CrS 175mil", conta o parlamentar, garantindo quequando ela não está cm Brasília ele corta osalário.

No Senado, além do chefe de gabinete, umsubchefe, um assistente técnico, três auxiliareide gabinete, continuo e mecanógrafo — todosdo quadro permanente —, o parlamentar podecontratar quatro pessoas em função de confian-ça, com salário fixo, São três no cargo desecretário parlamentar, com salário bruto deCrS 516 mil, e um assessor técnico que recebeCrS 1.018.000,00. Na pratica, o Senado ofereceum dos empregos de nível médio de melhorremuneração no país. Afinal, exige-se apenas osegundo grau dos candidatos a secretário parla-mentar, que ganham 30 salários mínimos pormês. Mas, para ocupar o cargo de assessortécnico e ganhar 60 mínimos mensais, os crité-nos são mais rígidos.

Os pré-requisitos exigidos para a assessoriatécnica dos senadores são nível superior comcurso de direção em qualquer órgão da admi-nistraçáo federal, obra publicada, mestrado oudoutorado. "Todos os assessores, parentes dosparlamentares ou não, têm seus currículos exa-minados", garante Terezinha Meira Miura. fi-lha e assessora técnica do senador Meira Filho(PFL-DF). "Eu preenchi todos os requisitos",conta Terezinha, que tem curso superior cmpedagogia. 23 anos de magistério, obra publica-da e cursos especializados de supervisão, inspe-çâo e administração escolar. Além dela, o sena-dor emprega o filho André Coelho Meira, comosecretário parlamentar. Terezinha se diz orgu-lhosa de poder ajudar seu pai, trabalhando comele no Senado, c não se intimida: "Sc isto fornepotismo e a sociedade contesta, que mudemas regras. Hoje. isto é legal", encerra.

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JORNAL DO BRASIL Política e Economia domingo. 14/4,-91 n l"c;uk'mo 5

Papas criaram

e os políticos

incorporaram"Favoritismo, patronato". Assim o dicio-

narista Aurélio Buarquc de Holanda definenepotismo, vocábulo inspirado na grande 111-fluòncia que os sobrinhos e outros parentes dopapa. os nepotes. exerciam na administraçãoeclesiástica. Agora, deputados c senadoresbrasileiros curvam-se não apenas á influênciade seus sobrinhos, como de suas mulheres,irmãos, primos e toda ordem de parentes queinsistem cm lotar em seus gabinetes enquantoreinventam o conceito de nepotismo. Na lin-guagem dos políticos, nepotismo deixa de sero simples ato de privilegiar familiares comcargos públicos e ganha dimensões bem maiscompl&xas. que envolvem intimidade. assidui|dade. eficiência, c até mesmo segurança pes-soai para justificar o favoritismo."Nepotismo é empregar alguém para nãofa/er nada", repetem em coro funcionárioscomo Teresinha Mèira Miura. filha do sena-

dor Meira Filho (PFL-DF)c Miguel Carneiro,sobrinho do senador Nelson ( arneiro(PMDB-RJ). "Não há nada de imoral emcontratar um parente competente que preen-cha todos os pré-reqóisitòs para nos auxiliar .complementa o senador Garibaldi Alves Filho(PMDB-RN), que empregou o irmão PauloRoberto. Participa desse novo conceito o pró-prio presidente do Congresso, senador MauroBencsides (PMDBgjE), que em fevereiro pas-sado mandou o diretor de pessoal do Senadodemitir 121 assessores parlamentares lotadosem gabinetes de senadores que não se reelege-ram. "Nepotismo e cfeti\ar funcionários deconfiança", justifica.

Para o deputado Pedro Valadares (PFL-SF). que mantém no gabinete a mulher Simo-ne. empregar parente que cumpre horário des-caracteriza o nepotismo. IVpois de ter sidoroubada duas vezes por funcionários, a depu-tada Raquel Cândido (PDT-RO) decidiu em-pregar o marido' Francisco. "Não é nepotis-mo, mas segurança. M.mdo não rouba .argumenta. Mesmo sem falecer nenhum pa-rente, o deputado Dércio Knop |PDT-SC)acha que empregar até dois parentes nao énepotismo. " Mais que isso é ajjjisivo , deli-nc.

AS RESPOSTAS DE SEMPRE

"Meu filho écompetente e

merece o emprego"

"Meu caso foidiferente e não seise sou nepotista"

< < . i n d a bem¦A. que eu tenho

sorte de ter alguémcompetente na fami-lia", comemora odeputado Vasco Fur-lan (IM)S-SC). queentregou Y chefia deseu gabinete ao filhoFernando. "Nepotis-mu para mim não foi

opção, mas necessi-dade de um no>atoque não podia con-tratar desconheci-do", sentencia. Pós-graduado em asses-soria parlamentar,'Fernando resume:"Trabalho duro parareceber meu salá-rio".

senador CarlosU de Carli (PTB-AM) se define comoautor de um caso denepotismo às ates-sas, envolvendo suamulher Carla, queefetivamente "tf aba-lha em seu gabinete.E que não se trata decontratação.

"Meu caso é dife-rente pois eu esta^divorciado e meapaixonei pela se-creíária", conta osenador de Carli."Foi um caso deamor louco, e ai eunão sei se o nepotis-mo foi meu ou de-Ia".

Câmara dos Deputados

Nepotismo por partido

Partido Bancgda Com parontes(%) Total parente»|

PMPeZZZZIjlVZ^ -.-".....5430

(^5%)——J§ >..19PBi^IZZ!IZZr"^llZIZZ!!Z"Zii (28j2%y....l— 17^BZzzz::ZZ-3ZZZZZZ:::^ <27.0%) -— 1 sjpc"ZZZZZI!",'mZZIZIZ1Z7T"7w%') .... a?PPT"IZ!"ZZZ"45"I!Z!IZZIir 8ps^^!ZI"!""Z"4qZZIZZZZ.Z —If-.. 3prHZzzzzz^rzzzzzzz^ <13,3%)....—i^!""""""l""IIIZ!!ir3sZZZZZZ"i (02,8%) •-.1fez:z„zz"3zzz= s~iptr":::::::::::::::::: s'z.'..zzz"..z.'"'i (20,0%) ,z. ~..g 1-^ZZZZZZ"^ --"2Outros 24—T^iZZZ.ZriiM'31ZZZZI^67Ei%)Z.^ HI gift

Parentes preferidosGrau do parentesco Sobrinho(a) I!Mulher/marido 56 (33,8%) Cunhado V.V.V.V.V.V.V.V.V.V."..7..(.?!?.'. 1 ??.!Fiihos(as) 48 (29,0%) Pai/m8eV^^ZZZZZZZu i^i Outros 12 (07,1%)pTlwoTBTZZZZZZZZlT3"(07.'8%)~TotiiiZZ ...— 166 (100,0%)

Senado Federal

Nepotrsmo por partidoPartido Bancada Com parentos(%) Total parental |

PMDBZZZZE'^"]l""I!IZ!ZZ!l"..l!li (44.0%) —••••"" jg.....16PVZZZZZZZ'iVZZZZ^ i°pbnZZZZZ7bZ^^ ~Z ...; jS2PTB'Z"ZZZZZ" - 3

^dtZZZZZZ^ZZZZZZZ2''*^^1 ••••••• 2PDsZzzzzr^zizzzz i .&*. 2psDBZZI!!]!!!l]ZrioIIZZII!ZZI!II!!r"i (i'o,o%) ff..:. Sipsb:::::Z:::::"I:ZZZ: 1 <i 00,0%)To^ZZZZ^"75Z!iZZZZZZir7^,6%ip 37

Parentes preferidos

fZ^Mulhor/marido 6 (16,2%)Irm&o/irmS 0 (16,2%) Total-. 37 (100,0%)

Nordeste é o

primeiro nas

estatísticasA maioria dos parlamentares c senadores

que empregam parentes cm seus gabinetes épemedebista e da bancada nordestina. Pelomenos metade deles assumiu pela primeira vezum mandato federal no último dia I" de feve-reiro. Na Câmara, um em cada de/ familiaresc mulher ou marido. No Senado, metade dosparentes é composta de filhos. Ao todo. for-mam uma bancada de 116 deputados e 26senadores empregando 202 parentes.

Mesmo tendo sua bancada reduzida á me-tade nas eleições de 15 de novembro passado,o PMDB continua mantendo ainda hoje oposto de recordista de nepotismo no Congrcs-so. Um cm cada três parentes de deputadosempregados hoje na Câmara e lotado cm gabi-nete pemedebisia. São 37 deputados — umterço da bancada de III deputados do partido— que empregam 54 parentes em seus gabine-tes. No Senado, onze dos 25 parlamentares

pemedebistas empregam parentes. Proporcio-nalmente ao tamanho da bancada, o partidocom mais nepotistas cm seus quadros é oPDC. Nada menos que oito dos seus 21 depu-tados empregam parentes — mais precisamen-te 12 mulheres, filhos, primos c cunhadas.

O Nordeste concentra o maior numero deparlamentares nepotistas. Três cm cada dezdeputados da região têm familiares cm seugabinete. Na Câmara dos Deputados. 44 dos151 nordestinos têm parentes lotados em seusgabinetes e no Senado oito dos 27 parlamenta-res nordestinos são nepotistas. Os deputadosbaianos lideram a estatística: são dez que em-pregam parentes no gabinete. Proporcional-mente ás bancadas de seus estados, a RegiãoNorte concentra o maior numero de depu-tados nepotistas — 26 dos 57 deputados e oitodos 18 senadores eleitos por essa região em-pregam parentes no cabinete. Mesmo comuma bancada somada de somente 57 depu-tados. os estados do Pará. Amazonas. Acre,•\mapa. Rondônia e Roraima têm 26 parla-mentares empregando parentes, enquanto SaoPaulo, Rio de Janeiro. Minas Gerais e I spíntoSanto (t}uc representam um terço da casa) temapenas 18 deputados nepotistas

A^AWCADADOCABIDE ~

- ¦ . Minas Geraisdoputadoscom parontossenadorescom parentosDeputados

53932

JoSo Bosa (') (PMDB)Maria Virgilia Rosa (filha)Loopoldo Bossono (PMDB)lacyr Dias de Andrado Filho (primo)/Tra-balha em Belo HorizonteMarcos Lima (PMDB)Andressa Garamboni de Cerqueita Lima(mulher)Neif Jabbur (') (PMDB)José Neil Jabbur Filho (filho)Humberto Souto (PFL)Maria Feliciana Abreu Souto (mulher)Juma de Abreu Guimarães Souto (filha)Baul Belém (PRN)Ivone Maria do Lima (prima)Paulino Cfcero de Vasconcellos(PSDB)Maria Paula de Almeida Vasconcellos(sobrinha)José Geraldo Bibeiro (PL)Ricardo Cavalcante Ribeiro (filho)/Traba-lha em Bolo FlorizonteWagner do Nascimento (') (PTB)Wagner do Nascimento Júnior (filho)

Sonadoros

Junia Marise (') (PRN)Angela Coulinho (sobrinha)Bonan Tito (PMDB)Toresa de Almeida (irmã)

Mato Grossodoputados 8com parontos 2sonodores 3com parentos 1

Doputados

Bodriguos Palma (PTB)Maria Alico Garcia Palma (mulher)José Augusto Curvo (') (PL)Gerard Trachaud (sogro)

Sonador

Louromborg Nunes Bocha (PTB)Carlos Alberto Rocha (primo)Silvio Nunos Rocha (irmão, trabalha emCuiabá)

Mato Grosso do Suldeputados 8com parontos 1sonadoros 3com parontes O

Deputado

Elisio Curvo (') (PRN)Leila Curvo (irmã)

Parádoputadoscom parentessenadorescom parentosDoputados

17832

Domingos Juvenil (PMDB)Rute Nazaré Oliveira P de Barros (mu-lher)George Washington Goes de Souza (fi-lho)Eliol Rodrigues (PMDB)Ana de Figueiredo Rodrigues (mulher)Manoel Bibeiro (PMDB)Ana Catarina Ribeiro Cunha (filha)Elza Cecília Ribeiro Cunha (filha)Sandra Nazaré Ribeiro Cunha (filha)(Todas trabalham no estado)PauloTitan (') (PMDB)Liane Cristina Titan (mulher)Marcos Sérgio Nobre (cunhado)Alacid Nunes (PFL)Marilda de Figueredo Nunos (mulher)Gerson Peres (PDS)Rosangela Cristina Dias Peres (filha)Roselena Cristina Dias Peros (filha)Carlos Kayath (') (PTB)Cláudio Jeha Kayath (irmão)Geovanni Queiroz (') (PDT)Valdomira Queiroz (mulher)

Senadores

Almir Gabriel (PSDB)Haifa Gabriel (filha)Coutinho Jorge (') (PMDB)Miguel Jorge (filho)

Paraíbadeputadoscom parentessenadorescom parentesDeputado

12131

Lúcia Braga (PDT)Marcelo Braga (filho, trabalha em JoàoPessoa)

Senador

Humberto Lucana (PMDB)Humberto Lucena Júnior (filho)Esmeralda Jacome de Lucena (sobrinha.Irabalha em Joào Pessoa)

30430

Paranádeputadoscom parentessenadorescom parentesDeputados

Bomoro Filho (') (PMDB)Luiz Antônio Coelho Romero (sobrinho)Pinga Fogo de Oliveira (') (PRN)Dreyer de Oliveira (filho)Matheus lensen (PTB)Mercedes Falavinha lensen (mulher)Paulo Falavmha lensen (filho)Giseli Cnstiani Luciano de Oliveira (nora)Élio Dolla Vecchia (*) (PDT)Robson Nei Dalla Vecchia (filho)

Pernambucodeputadoscom parentossenadorescom parentesDeputados

25831

Fernando Bezerra Coelho (PMDB)Adriana de Souza Leão Coelho (mulher)Nilson Gibson (PMDB)Neusa Larocorie Duarte Rodrigues (mu-lher)Gonzaga Mota (') (PMDB)Antônio José Porto Mota (filho)Wilson Campos (PMDB)Hisbelo Queiroz Campos (sobrinho)/Tra-balha em RecifeGustavo Krause (') (PFL)Gustavo Krause Gonçalves (primo)Salatiel Carvalho (PFL)Noemi Costa Carvalho (mulher)José Carlos Vasconcellos (PRN)Sônia Nader de Moraes Vasconcelos(mulher)Maviaol Covalcanti (") (PRN)Nereida Mana de Morais Cavalcanti (fi-lha)Olivia de Abreu Cavalcante (sobrinha)

Senador

Mansueto do Lavor (PMDB)Rosa Maria da Silva Lavor (mulher)

Piauídeputadoscom parontessenadoroscom parente»Doputados

10430

Murilo Bezonde (PMDB)Márcio Augusto de Rezende (filho)Maria Zuleide de Rezende (mulher)Francineide do Souza Ferraz de Rezende(nora)Josus Tajra (PFL)Mina Amélia Costa Ta|ra (mulher)Lilian Costa Tajra (filha)Benedito Carvalho Sé (') (PDS)Odimercia Araújo Costa Rei S«1 (mulher)Nairton Pires de Carvalho Neto (concu-nhado)José Luis Maia (PDS)Alice Mendes Martins Maia (mulher)Giovanna Maia (filha)

Rio de Janeirodoputados 46com parontos 4senadores 3com parentes 1

Deputodos

Odonir Laprovita (') (PMDB)Vora Lúcia da Silva Vieira (mulher)Enyr Laprovita Vieira (irmão)Boborto Campos (') (PDS)Nelson Teixeira (primo)Aldir Cabral f) (PTB)Cnstiane Marcelina de Arau|0 (filha)Paulo Almeida (') (PTR)Pedro Cardoso do Almeida (irmão)

Senador

Nelson Carneiro (PMDB)Miguel de Souza Carneiro (sobrinho)

Rio Grande do Nortedeputadoscom parentessonodorescom parontosDeputados

Iberô Forroira (PFL)Colina Maria Maia Ferreira de Souza (mu-lher)Laire Bosado (') (PMDB)Sandra Maria da Escóssia Rosado (mu-lher)Mana de Lurdes Rosado (sogra)Caio César da Escóssia Rosado (cunha-do)Ney Lopos (PFL)Azmoth Teixeira Lopes (irmã)

Sonadores

Lavoisier Maia (PDT)Lauro Maia (filho)Garibaldi Alves Filho (') (PMDB)Paulo Roberto Chavos Alves (irmão)

Rio Grande do Suldeputadoscom parontessenadores com parontesDeputados

31731

Rondôniadoputados 8com parontos 5sonadoros 3com parontos 2Doputados

Jabos Bnbolo (PTB) (*)EÍIzeth Rabelo (mulher)Mauricio Calixto (PTB) (')Márcio Calixto (irmão)Nobol Mouro iPTB) (')Mana Edna de Matos Moura (mulher)RoditArio Cassol (PTB) (')Elga Bergamín Cassol (mulher)Sandro Bergamín (sobrinho)Raquel Cândido (PDT)Francisco Magnos Antunes Guimarães(mando)

Sonadoros

Amir Lando (PMDB) (')Aldair Lando (irmã)José Rodrigues (cunhado)Odacir Soares (PFL)Rodrigo Sadock Soares Rodrigues (filho)Odaléa Sadeck Soares Rodrigues (nu-lhor)Odaíza Rodrigues Alves (irmã)

Roraimadoputadoscom parentessonadorescom parontos

Doputado

Rubem Bonto (PFL) (')Walbòlia Nazaré Barauna Bonto (mulher)Geanete Silva Lopes (prima)

Sonador

Hélio Campos (PDS) (')Ricardo de Oliveira Campos (filho)Guilherme Campos (filho)

Santa Catarinadoputados 16com parentos 5sonadoros 3com parontos 0

Deputados

Dojandir Dalpnsqunle (PMDB) (')Álvaro Fernando Corbellini (primo)Eduardo Moreira (PMDB)Ivann Rita Fr.tta Moreira (mulher)Noutc- do Couto (PMDB)Darma Thaise de Conto (filha)Nolson Morro (PFL)Nelson Mozart Morro (filho)Vasco Furlan (PDS) (')Fumando Furlan .(<>!ho).Luciana do Magalhães Furlan (filha)

São Paulodoputadoscom parontossonadoroscom parontosDeputados

59430

Manool Moroira (PMDB)Marinalva Soares da Silva Araújo (mu-lher ( . Trabalha em São PauloAlborto Haddad (') (PRN)Jorge Haddad Sobrinho (primo)Maurici Moriano (') (PRN)Maria Angélica Mariano (filha)Roborto Cardoso Alvos (PTB)Leila Rodrigues Cardoso (prima)

Sergipedeputados 8com porontes 4senadoros 3com parontos 1

Deputados

Jerônimo Beis (') (PFL)Rosa Meire de Almoida Reis (mulher)Messias Góis (PFL)Josefá Cacilda Santos Gôis (mulher)Pedro Valadares (') (PFL)Simone Christyne Santana Valadares(mulher)Djenal Gonçalves (PDS)D|«nal Gonçalves Soares Filho (filho)

Senador

Francisco Bollomborg (PFL)Euci Viana Rollemberg (mulher)

IvoMainardi (PMDB)Eleci Dornelles (mulher)José Alfredo Mainardi (primo)Maisa Raiter Mainardi (sobrinha)José Jarbas Dornelles (marido da sobri-nha)Mendes Bibeiro (PMDB)Marlene Garcez Mendes Ribeiro (mulher)Arno Margarinos (PFL) (')Mònica Margarinos (filha)Éden Pedroso (PDC) (')Elena Foscann Pedroso (mulher)Carlos Cardinal (PDT)Rosa Clara Gaspary Oliveira (mulher)Joào Afonso Gaspary Silveira (sobrinho)Osvaldo Bender (PDS)Lisete Feiten (sobrinha)Paulo Paim (PT)André Paim (irmão)

Sonador

Jobô Paulo Bisol (PSB)Jairo Bisol (filho)

Tocantinsdeputadoscom parentessenadorescom parentes

Deputados

Derval de Paiva (') (PMDB)Edson Soares Oliveira (sobrinho da espo-sa)Freire Júnior (PRN)Jacqueline Peres de Almeida Freire (mu-lher)Leomar Quintanilha (PDC)Márcia Maria de Arau|o Quintanilha (mu-lher)Mariha de Melo Quintanilha (irmã)

Senador

Carlos Patrocínio (PFL)José Patrocínio da Silveira (irmão)Ema Launnda S Silveira (mulher)

(") primeiro mandato

tf ? Io caderno ? domingo, 14/4/91 Política e Economia JORNAL DO BRASIL')

][nforme JB

O presidente Collor quer se redimir de tudo de errado

que seu governo fez até agora em relação ao Nor-deste.

Ao reunir os governadores da região na próximaquarta-feira, em Brasília, pretende provar que será mes-mo o presidente dos nordestinos, imagem construídadurante a sua campanha eleitoral, mas desfigurada porplanos improvisados, malfeitos c inconseqüentes.

Para se ter idéia da dimensão que Collor quer dar àreunião, convocou para participar dela os ministros c

presidentes de estatais que tem relação com a região.Collor anunciará investimentos no Nordeste e dará

início a uma nova fase de relacionamento político, forta-lecendo os governos estaduais.

?O experiente governador da Bahia. Antônio Carlos

Magalhães, com quem o presidente Collor tem ótimorelacionamento, entrou cm cena como amortecedor dasrelações entre o Palácio do Planalto e o único governadordo Nordeste que faz oposição ao governo, Ciro Gomes,do Ceará:

Como ficou muito lisonjeado com elogios que Cirolhe fez em entrevista na televisão, ACM telefonou-lhe nasexta-feira. Conversaram longamente. Estão muito ami-cos.

?Combinaram encontrar-se antes da reunião com o

presidente.ACM tem 63 anos de idade. Ciro. 33.

Boa novaA Mitsubishi, finalmén-

te. depois de dois anos exami-nando o mercado brasileiro,cria esta semana uma direto-rui em São Paulo, só paracuidar do setor automobilis-tico.

Nos planos da empresajaponesa, estão a escolha deuni distribuidor autorizadopara sua linha de carros e.dentro de dois anos. caso ha-ja estabilidade na economiado pais. a construção de umafábrica.

Horário nobreA Mesa da Câmara dos

Deputados e as lideranças departidos estão acertandoemenda no regimento internopara que as votações no pie-nário comecem sempre às15j§ e não às 18h.

À vendaA Shell está decidida a

vender sua participação de.20% ao. que será o. maiorshopping da América Latina,o BãrfaShopping ampliado.

Depois de pronta a am-pliaçào. em 1993. o empreen-dimento valerá cerca de l'SS150 milhões.

SincretismoSabe de quem Abdias do

Nascimento recebeu telegra-ma de felicitações por sua no-meaçãò para a Secretaria Ex-traordinária de Defesa ePromoção da População Ne-gra. no Rio?

Do roxo Fernando Col-lor.

Seguro de pobreA Sasse, seguradora da

Caixa Econômica Federal,vendendo seguros para a po-pulaçào de baixa renda saiude um prejuízo de CrS 450milhões em 19X9 pára 22aempresa do ranking cm 1990e 10a em 1991.

Até 1992, quer ser a pri-meira, com lucro de USS 850milhões. O caminho é árduo.Terá que desbancar as quatrograndes do setor — Bradesco,Sul América, Itaú e Bamerin-dus.

Pobre, pelo menos, nãofaltará.

RaridadeA bailarina carajás, de

Cândido Portinari. datado de

1958 e avaliado cm no mini-mo USS 120 mil, será leiloa-do amanhã, no Palácio dosLeilões, no Rio.

O quadro mede 1,64m x1,13m e é considerado o maisimportante do pintor a apa-recer no mercado nos últimosoito anos.

Ficção caraO Banerj. na gestão passa-

da, lançou em seu balanço co-mq ativos os juros sobre assuas dividas, entre elas a doMetrô. Nenhuma delas foi pa-ga.

Isso gerou um lucro con-tábil fictício.

E uma tragédia para ogoverno Brizola: o banco teráque pagar por esta ficçãoUSS 35 milhões de Impostode Renda.

PérolasMáximas da ministra Zé-

lia:

A indexação protege a ine-ficicncia e tem sócios nos sin-dicatos e nas empresas, que,por isso. não têm pressa emcombater a inflação.

O estado funcionava comoum guarda-chuva para prote-ger a ineficiência.

Rédea curtaO ministro da Infra-Es-

trutura. Eduardo Teixeira,reúne-se na próxima quarta-feira com os secretários na-cionais e com os presidentesdas companhias estatais liga-dos ao seu ministério.

Juntamente com repre-sentantes do Ministério daEconomia, fará um balançoda elaboração do programade qualidade e conipetitivida-de, a ser apresentado até odia 30.

Vida mansaA ministra Zélia deixou

escapar uma comparação al-vissareira para os tietes quevestem a camiseta Zêlia-94:

— E muito mais fácil sergovernador e fazer obras doque ser ministro da Econo-mia. Governador não é res-ponsávcl pela inflação, nempela política monetaria. nempela política fiscal.

Para bom entendedor...

LANCE-LIVRE

O secretário dc Justiça de Pcrnambu-co. Marcos Cabral, conseguiu nomearseis parentes para cargos de confiança noestado mulher, filhos e cunhados.

Do presidente da Sociedade Nacionaldc Agricultura, Octávio de Mello Al>a-renga: "Se o goterno não abrir os olhos> ai faltar de tudo na mesa do brasileiro,do feijão à cebola. Até a roxa."

O presidente Collor almoça quarta-feira na casa do deputado Paulo Octáviocom a bancada de deputados do PRN

O maestro Paul Bogaet, que regeu naBroad»a>, entre outros, hantasma daÓpera e Evita, chega hoje ao Rio. Iráreger o filme Napoleon, de Abel Gance,no próvimo final de semana, no estádioCaio Martins, em Niterói.

O governo federal detona no início demaio o Programa Nacional de Limpe/aUrbana, para ampliação dos serviços delixo nas cidades A verba é de USS Ibilhão em quatro anos.

Está na mesa do secretário-ívwitiio

de Economia, Joio Maia, leiantamentoda Associação Brasileira de Desemohvminto da Indústria dc Base. O goternode\e USS 250 milhões ao setor.

O cantor americano Paul Simon vemao Rio cm maio para uma umea apre-sentaçào no jockcy Club Brasileiro. Aempresa Meei Criação esta negociando adata do shou. que lera ainda um grandenome da MPB.

O ex-deputado Euclides Scalco, apesarde disputar a presidência do PSDB. niome exclusi>amente para isto. No motnen-to. amplia seus negócios no Paraná: umafábrica de lacinas e um frigorífico.

O ministro da Educação. CarlosGhiarelli, depõe quarta-feira na Câmarasobre o desvio de verbas do salárip-edu-cação. O pedido foi feito pelo deputadoCarlos Lupi (PDT-RJ)

Kaltam 155 dias para o gmemo come-çar a de\ol*er, em 12 prestações, i pou-pança confiscada em março de 1990.

Pacto de cabras marcados para

morrer

Ricardo, VolmereOsmarino se unem

contra violência

Flor meia Costa

Apesar de nunca terem se encontra-

do antes, Ricardo, Volmcr c Os-manno têm tudo em comum, a começarpelo fato de serem cabras marcados puramorrer, e, por isso mesmo, viverem sobconstante vigilância dc policiais. Estãocercados pelo fantasma da morte porquelutam pelos trabalhadores rurais, pelascrianças e adolescentes marginalizados,

pelos seringueiros e pela floresta ama/ô-nica. Ontem, o vigário de Rio Maria(PA), padre Ricardo Rezende, 38 anos, ocoordenador do Movimento Nacionaldos Meninos e Meninas de Rua no Rio,Volmer do Nascimento, 39 anos, c opresidente do Sindicato dos Trabalhado-rcs Rurais de Brasiléia (AC), OsmarinoAmãncio Rodrigues, 33 anos, sc conhe-ccram, no Rio, na casa dc uni amigo cmcomum, o professor universitário c ex-dingente do PT Adair Rocha.

A história de um deles ilustra bem oviolento circulo vicioso cm que estãometidos. Osmarino, sucessor do lider se-ringueiro Chico Mendes, assassinado cmdezembro de 1988, ouviu a seguinte pro-

posta de policiais militares, há dois anos:"Sc você pagar NC/S 3 mil a gente faz oserviço em quem quer tc pegar". O reca-do era este: ou Osmarino pagava para ospoliciais matarem seus perseguidores ouele poderia ser morto. Relatos como esserechearam a conversa entre os três."Aproveitamos esse encontro para so-cializar nossas experiências", disse o pa-da- Ricardo, defensor dos trabalhadoresrurais dc Rio Mana, cidadezinha a 1. 100quilômetros de Belém, um dos locaismais violentos do pais devido a disputasdc terras.

Ricardo, que sofreu um atentado cm1983, vive sob a proteção de dois poli-ciais militares; Volmcr, que cm 1990 foi

atacado por um homem armado na fa-vela do Lixáo, em Duque de Caxias(Baixada Fluminense); não sai mais àrua sem a companhia de dois agentes daPolicia Federal; c Osmarino, que já per-deu a conta do número dc ameaças querecebeu, trocou dois agentes da PR porquatro companheiros do seu sindicato]que o acompanham a todos os lugares.Ao final, depois de se comprometerem alutar pela união entre os sindicatos urba-nos e rurais, c a despeito das ameaçasque sofrem, eles selaram um pacto con-Ira a morte: garantiram que vão conti-nuar exigindo a punição dos mandantese assassinos de trabalhadores rurais ecrianças de rua.

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JORNAL DO BRASIL Política e Economia domingo, 14/4/91 ? 1" caderno n 7

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Um ministro em busca da função perdida

Magri trabalhasó para manterseu emprego

Dora Kraitier

BRASÍLIA — Sem poder de doei-

são na Previdência — sob inter-vençào da comissão chefiada pelo se-cretãrio de Administração, JoãoSaiuana — e nada tendo a decidir so-hrc o Trabalho — ãrea que ele próprioesvaziou com o projeto de redução dopoder do Estado nos sindicatos —, oministro do Trabalho e Previdência So-ciai. Antonio Rogério Magri, e hojeum personagem em busca das funçõesperdidas. Depois de seu depoimento naComissão de Seguridade Social da Cã-mara. considerado desastroso pelo Pa-lácio do Planalto, submergiu para aopinião pública. Nos bastidores, po-rém, trabalha exaustiva, paciente e dis-cretamente para permanecer no cargo."Eu sou o único elo do presidente comos descamisados, se eu cair a imagemdos trabalhadores ficará desgastada",repetiu diversas vezes durante a sema-na a quem passou pelo gabinete do 8"andar do ministério.

De sua última aparição pública, nocooper na Casa da Dinda no domingopassado, Magri não abriu mão. Bemque o Planalto tentou, através de insi-iniações discretas, no dia 5 de abril,pois dias antes da corrida e horas de-pois de confirmado o convite pelo pró-prio Collor. Fazê-lo. desistir de correr. Oministro, no entanto, se fez de descri-tendido e foi. a bordo de seus 5(1 anosde idade, suar ao lado do presidentepor dez quilômetros. B bem verdadeque um pequeno trecho foi percorrido,longe dos olhos dos jornalistas, a bor-do de uma kombi. Mas só enquantoum médico media sua pressão: Termi-nado o esporte, Magri foi embora paracasa sem nada declarar e Ia ficou, semreceber visitas. ao lado da mulher Isa-bel o resto do final de semana. LuisAntonio Medeiros, presidente da l-'orfcá Sindical e ex-aliado que no auge dacrise foi para a televisão pedir sua de-missão, foi um dos que nunca maisapareceu nem telefonou.

Na segunda e na terça-feira. Magriviajou No resto dá semana, pemiane-ceu firme no ministério, onde chegousempre entre Sh e 9h e não saiu nuncadepois das 20h De assuntos burocráti-cos do ministério, quase não tratou.Documento mesmo assinou um de im-portância: o regimento interno noINSS. na sexta-feira. O resto do tempodedicou aos políticos. Recebeu 44 de-pulados, em busca de apoios no Con-1 gresso. e conversou muito com sua

iGildo Lima -

ÉMirnfl

¦ 11/5/89

\ 1 WJf .Sem prestígio. Magri laia para continuar ministro

equipe, com amigos que tem na áreaeconômica e. principalmente com des.i-fetos — potenciais ou assumidos — dochefe do Gabinete Militar da prcsidèn-cia da Republica, general Agenor lio-nicm de Carvalho. De um político comtrânsito livre no Planalto recebeu, nasexta-feira de manhã, a informação deque o presidente não gostou nada daatuação do general, principalmente de-pois que Agenor admitiu publicamenteseu emolumento na demissão dos di-retorés no INSS e na nomeação doprocurador, Teixeira Neto. e do diretorde arrecadação do instituto, Yolnei de\breu Ávila

Central de Negócios — Essemesmo político contou a Magri querecebeu de um ministro a informaçãode que a demissão de Volnci é questãode dias, "O general expôs o presidenteao ridículo"! disse o interlocutor. Osdois não deixarant de comentar tam-bem a publicação, cm quase todos osjornais, do bilhete passado pelo generalAgenor ao porta-volCláudio Humbcr-to Rosa e Silva, orientando para quenada fosse comentado publicamentesobre o depoimento de Volnci na CPIdo Congresso, considerado um fiascopelos deputados. "Quem vazou para aimprensa o texto do bilhete, expondoainda mais o general?" Essa foi a per-gunta que Magri se fez durante a se.xtajfeira.

A desconfiança de que a iniciativapudesse ter sido do próprio Planalto

fez o ministro respirar mais aliviado.Mas não seus assessores diretos. A im-pressão das pessoas que conversaramcom ele nos últimos dias, entre elas umprefeito do interior de São Paulo, é ade que Magri acredita que ao desgaste

¦ do general Agenor corresponderá suareabilitação. "Ele está numa posiçãomessiânica de que o bem vencera, opresidente o reabilitará publicamente cseus poderes serão recuperados", rela-tou esse prefeito. Mas na equipe queainda restou a Magri não há essa certe-za "O general pode cair. o Volnci tam-bem, mas o presidente pode querer ze-rar essa conta c demitir junto lodo oministério", analisou um desses asses-sores."O problema é que esse governonão tem central de inteligência, temuma central de negócios, que não podeser demitida ate porque desconhece-seexatamente sua composição e nem to-dos os integrantes têm cargos formais",considera o líder do PTB na Câmara.Gaslone Righi, um aliado incondicio-nal de Magri e do presidente do INSS,José Arnaldo Rossi. Foi Gaslone quemarticulou a ida dos demitidos á Comis-são de Seguridade, controlada por ele.enquanto formalizava-se a CPI. "Era

preciso criar um canal de comunicaçãopara essas pessoas antes que a versãoda turma do general prevalecesse juntoà sociedade e ao próprio presidente",explica Gaslone.

Amor ao cargo — Enquantopara quem permaneceu na equipe epara os demitidos era importante criaruni espaço para contar sua versão dosfatos, nem os amigos mais Íntimos nc-gam que para Magri durante todo otempo o que interessava era permane-ccr ministro. Por causa disso, ele aca-bou causando desconforto no ministé-rio quando não se opôs ás demissões,todas definidas pelo general Agenor apartir de consultas a Volnci Ávila, Deacordo com um dos participantes dareunião em que se definiram as demis-sões. o general perguntava a Volnci:"Fulano (e dizia o nome de um diretor)é corrupto, doutor Volnci?" Se a res-posta fosse positiva, a demissão eradecidida."Ele quer continuar ministro, mes-mo nessa situação, porque para umoperário simplesmente é melhor ser mi-nistro do que não ser", considera umamigo de Magri, ressalvando que essaanalise "nada tem de pejorativa, é ape-nas a realidade". Um auxiliar queacompanhou o ministro cm todos osmomentos e um dos deputado que maisfreqüenta seu gabinete concordam queo apego ao cargo e o que mantémMagri animado e agora já em francoprocesso de recuperação pessoal "Eu ovi cm petição de miséria no auge datritura, quando çle não conseguia falarcoisa com coisa. Hoje ele tem umaestratégia clara para ficar e enganam-seos que pensam que ele esta morto", dizo político. "Nos piores momentos cieconfessou que quem já abriu valas narua e lavou banheiros na vida. certa-mente enfrentou momentos piores doque um tiroteio de poder", relata oauxiliar.

De qualquer maneira, as pessoasque cercam o ministro acham que suaschances de sobrevivência estão direta-mente ligadas a capacidade dele de nãofazer besteira. Algumas não podemmais ser consertadas, como a decisãode Magri de se oferecer, sem que tivessesido convocado, para depor na CPI.Sua equipe acha que ele poderia terevitado o que acreditam que redundaránum desastre. Outras estão sendo con-tornadas, como a tentativa — incenti-vada por outro grupo de auxiliares —de acirrar ainda mais as relações com ogeneral Agenor sugerindo, por exem-pio, á CPI que o convoque Outra ali-tude que ainda não se sabe no que vaidar foi a promessa feita por Magri aosdeputados da Comissão de Seguridadede entregar a lista dos maiores devedo-res da Previdência. "Magri. estamostentando corrigir o estrago causado pe-la lista dos marajás, cuidado para nãorepetir a burrada", alertou um dos iri-tcgranies da comissão do governo queinvestiga as fraudes.

Interventor não tem mais espaço na agencia

Enquanto o prestigio do ministroAntônio Magri está cada vez menorentre os integrantes do primeiro esca-láo do governo, a estrela do secretáriode Administração. João Santana, nãopára de subir. Nomeado como umaespecie de interventor informal no nu-nistérío de Magri, Santana viu suaagenda aumentar a ponto dele difícil-mente conseguir sair de seu gabineteantes das lOh da noiie e a estender otrabalho as manhãs de sábado. Se-gundo um de seus assessores, o secre-tário da Administração costuma rece-

ber pelo menos um telefonema por diado presidente Fernando Collor.

Para atender os inúmeros pedidosde entrevista de jornalistas e aindaconseguir se debruçar sobre os pro-blemas da Previdência. Santana teveque delegar ao seu secretario-adjunlo,Pedro Maranhão, o trabalho rotineiroda Secrciaria Mesmo assim, o tempoainda c curto. O secretário estava emNova Iorque quando foi chamadopor Collor para assumir a presidênciada comissão que investiga as fraudes

nó INSS. Desde então, foi absorvidopor uma rotina de trabalho que umdia o leva a dar declarações sobre ofuturo da Previdência Social, cm Bra-silia, e, no outro, a sair em disparadapelas ruas do Rio para, juntamentecom o diretor da Policia Federal, Ro-meu TúmgJ fechar postos de paga-mento de benefícios.

A roda viva de compromissos deSantana tem causado problemas Iam-bem para seus colaboradores maispróximos. Na ultima quarta-feira pelamanhã, depois de chefiar a comitiva

que fechou o posto da Pre\ idência emNova Iguaçu c visitar a delegacia daPolicia Federal em Niterói, Santanafoi chamado a Brasília pelo presidenteda Republica e resolveu não perdertempo. De Niterói, seguiu diretamen-te para o aeroporto. Seu assessor deimprensa. Luiz Wilton Mesquita, tevede seguir com ele e foi obrigado aabandonar a mala no hotel. Mais tar-de. um funcionário do governo, noRio. cuidou de retirar a mala e pagara conta.

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8 o 10 caderno ? domingo, 14/4/91 Política e Economia JORNAL DO BRASIL

Santana limitará benefícios para

salvar PrevidênciaJosé Varela — 31/7/90

Etrraldò Dias eOdiiil Figueiredo

BRASÍLIA — A Previdência Socialcaminha para 0 inso|vcncia sc não passarpor uma ampla reforma, na avaliação dosecretário da Administração Federal.João Santana, Sue preside a comissãoespecial encarregada de investigar asfraudes no Instituto Nacional do SeguroSocial (INSS). Para evitar a falência dosistema! o governo pretende propor ahinitaçàõ das aposentadorias pagas pelolistado ao c$pvulcnte a ciiicp saláriosmínimos. .1 transferência para a iniciativapfivadá das indenizações por acidentesde trabalho c a eliminação da aposenta-dona por tempo de serviço.

De acordo com o secretário, a refor-ifia não significará a privatização da Prc-vidência, "O que o governo quer fazer édistinguir claramente os conceitos de se-jmridade c de seguro social", argumentaSantana "Seguridade social é e conti-nuará a ser um dever do Estado. SeguroCiiim cofitrato bilateral, em que o benefi-ciário paga uma determinada quantiapor vários anos para ter direito, no futu-lo. a um rendimento qiil lhe garantadeterminado padrão de vida, e is^o nãotíibe ao 1 st.ido proporcionar" O concei-to de seguridade, segundo Santana, in-clui as diversas ações do governo na áreasocial, como amparo aos mais necessita-dos. saneamento e assistência médica ba-sica.

I ambem entra nesse conceito a obri-gaçâfl do |ovçfoo de garantir a sobrevi-vencia do trabalhador quando ele. porvelhice ou doença, não puder mais ven-der sua força de trabalho. "I preciso quei sociedade estabeleça até que nível derenda essa g;ira|jtí| devç ser dada N.inossa avaliação — embora isso possa sejJiscutidtj - a Previdência Social temcondiçõei de garantir hoje até cinco salá-rios mínimos, um teto que abrange 90%dv>s segurados do sistema. Acima dissonão é seguridade, é seguro", diz Santa-na.

\.i reforma proposta pelo governo,todos os trabalhadores passariam a lersuas contribuições calculadas sobre umvalor equivalente a cinco salários mini-mos (ÇrS mil atualmente), para rece-ber, na aposentadoria, uma pensão má-,\ima também de cinco salários minimos.Quem ganha acima disso e quiser garan-tir seu padrão de vida na velhice lera quefazer outro contraio — junto a umainstituição financeira privada ou com opróprio governo —. já que pretende-seinstiiul um sistema oficial de seguro, pa-ra quem não quiser recorrer aos baticosparticulares.

Sc a reforma vingar, também estácom seus lias contados a aposentadoriapor (empo de serviço — o sistema quepermite às pessoas se aposentarem de-

pois de terem contribuído por 35 anospara a Providência, no caso dos homens,ou 30 anos, para as mulheres. Tambcmdeverão ser reduzidos a uni número mi-nimo essencial os N5 tipos diferentes debenefícios hoje pagos pela Previdência etransferidas para a iniciativa privada asindenizações por acidentes de trabalho.

Hoje todas as empresas recolhem àPrevidência um valor equivalente a 2° ode sua folha de pagamento para permitirque o sistema indenize os trabalhadoresacidentados O grau de risco de cadaempresa não entra no calculo e um escri-tório de advocacia, onde o risco de aci-dentes é miiumo. contribui na mesmaproporção de uma empresa que fabricaexplosivos. "O que acaba acontecendo eque esse sistema injusto não estimulanenhuma empresa a aumentar a seguran-ça de seus trabalhadores. O Brasil e cam-peão mundial de acidentes de trabalho .diz Santana. "Mas se a empresa for obri-gada a contratar seguro de acidentes comuma seguradora privada, \aí pagar carose o seu risco for alto e coni&çará a sepreocupar mais seriamente com o pro-blema", argumenta

Fraudes — A reforma da Previ-dência. segundo Santana, e a ação, que ogoverno tem de desenvolver a longo pra-zo se quiser salvar o sistema. "Nos temosum problema aritmético, no qual o nu-mero de beneficiários cresce mais rapida-mente que o número de contribuintes e.além disso, permanecem recebendo bene-ficios por um tempo cada vez maior' . dizo secretario Segundo ele. o combate .isfraudes pode ajudar a melhorar as finan-ças da Previdência, mas não v.u resolvera situação. "O problema da Previdêncianão e de curto prazo, mas tem que serpensado em termos das Iuturas gera-ções". argumenta

Algumas prov idéncias deverão, ser to-madas de imediato para combater".!1,...fraudes A primeira delas será eliminar ascontas conjuntas que permitem a mais deum segurado receber os hcnelicios. comomarido e mulher, por exemplo Hoje. nocaso de morte de um beneficiário, a Pre-vidência continua pagando a aposenta-dona enquanto um dos interessados nãoapresentai o atestado de ohito do tateei-do. o que tem permitido que muitas pes-soas continuem a receber indevidamentea aposentadoria de familiares mortos

\ médio prazo. Santana pretende ms-tituir um sistema de cadastro umeo dossegurados. Nesse cadastro, cada segura-do lera um numero uncio para que iden-tificara também sua conta no FG1S e noIMS. além de sua carteira de trabalho.Desse modo, será possível cruzar inlor-maçòes dos diversos sistemas e evitarfraudes como a retirada de mais de umacarteira de trabalho para receber benefi-CIOS.

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Santana aclui ijiti' só uma ampla reforma salvará a Providência Social da insolvência

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BIRD previu

o colapso

no sistema

Em um estudo encaminhado cm

junho dc I9S9 M então mini.--tro da PrcvidèrÈá Social, Jader Bar¦

~-halho, o BanS. Mundial |BIRD) jáadvertia para a difícil situação daPresidência Social. A primeira frasedo trabalho, que tem um total de 2Spáginas, e taxatisa: "O sistema deseguridade social do Brasil caminharapidamente para a insolvência ti-nanceira". O documento não chegaa recomendar a privatização do sis-tema de seguro social — como foifeito na Cosia Rica. no Chile e not juguai — mas recomenda ao go-verno brasileiro que tome providên-cias para sanear as contas da Previ¦dênçia que. na avaliação do HIRI)."exige uma reforma substancial".

Elaborado pelos técnicos E. Ji-menez e D. Puffert, do Banco Mun¦dial. o trabalho recorre a estatísticasda própria Previdência para obser-\ar que as despesas totais do siste-ma, ao longo dos anos, vinham crês-

eendo muito mais rapidamente doSue as receitas, com exceção de pe-rtòVos isolados em que a economiacomo um todo apresentava altas ta-\as dc expansão. Nestes períodos, oaumento da massa salarial implicano crescimento das contribuiçõespresidcnciarias. a maior parte dasquais e calculada sobre a folha deSalários das empresas. Mas esse nãofoi o unteo problema identidilicadopêlos economistas do BIRD

thitro dado preocupante e a rela-ção entre o numero de contribuintesativos c de beneficiários Entre 1955e W77. na media haviã entre 4 e 5\pessoas que contribuíam ativamentepara os cofres da Presidência paracada beneficiário que era sustentadopor ela Já em I9SI — ultimo dadoconstante do trabalho — a relaçãohavia caido para 2.74 contribuintespara cada beneficiário. Um estudorecente do próprio governo brasilei-ro estima que. atualmente, a taxade\ e estar por volta de 2J, e asprojeções indicam que ela diminuiráainda mais. chegando a l.fiS contri-buinte para cada beneficiário no ano2.010.

O estudo do Bando Mundial ob-serva que. para um pais cm desen-volvimento como o Brasil, onde a

tendência do mercado de trabalhodevè ser dc crescimento, esta baixarelação entre contribuintes e benefi-ciários eonstitue um ônus muito ele-vado para o sistema da PresidênciaSocial. Em países desenvolvidos,com maior capacidade financeira, arelação costuma ser bem maior \'osEstados I 'nidos,

por exemplo, ela ede §Í?J, chegando a $.52 no JapãoMas a Presidência brasileira, segun-do o trabalho do BIRD. sofre aindado mal da imprcvidéncia

>\lêm de sofrer toda sorte depressões políticas para ampliar o nu-mero de benefícios, a Prcvidcnciatem uma administração financeiraque não prevê a formação de reser-i as para sustentar os pagamentosfuturos em períodos de crise ou di-mmuição de receitas. Os benefíciossão pagos na medida cm que a arre-cadação permite e e freqüente o so-corro a recursos do Tesouro Sacio-nal para equilibrar as contas "Isso

infelizmente ê uma grande verdade",confirma o presidente do INSS, JoséArnaldo Rossi. "O sistema não fun-ciona segundo cálculos matemáticose não tem reservas técnicas. Ê comose fosse um grande consórcio."(O.F.)

Especialista denunciai desorganização

Florência Costa

Quando foi criada, cm 1923. a Prc-vidência Social brasileira tinha apenasquatro benefícios — aposentadoria porvelhice, por invalidez, por tempo deseniço e pensão! Hoje, OS anos depois,ela se transformou num leque com %modalidades dc benefícios diferentes.Mais do que aumentar o trabalho dosfuncionários dos SOO postos do INSS(Instituto Nacional dc Seguridade So-ciai) e de dificultar a vida dos analistasde sistema da Dataprev (empresa deprocessamento dc dados da PrevidênciaSocial), esse inchaço constitui-se hojenuma "porta para fraude", conformedenunciou | ministro do Trabalho c daPrevidência Social, Antônio RogérioMagri. ao anunciar como insatisfató-rios os resultados da comissão que in-vestigou a lista dos supostos 315 níara-jàs da Previdência.

"A segurança de uma casa com duasportàf é muito maior do que a de umacom 15 portas", comparou o especialistaem Previdência Social Celso BarrosoLeite. "Nos últimos anos, a PrevidênciaSocul piorou muito e hoje é o que sesabe. Primeiro a legislação foi ficandomais complexa. E a complexidade dalegislação dificulta o serviço c aumenta aoportunidade de fraudes", disse BarrosoLeite. Com a mais recente crise da Prcvi-dência Social — iniciada com a divulga-ção da lista dos 315 marajás do INSS,que receberiam mais de 50 salários mini-

legislação facilita fraudes

mos —. um dos 96 tipos de benefíciosoferecidos pela Previdência virou alvode um bombardeio, por abrigar marajás:a pensão do ex-combatente.

"Os benefícios extravagantes de al-guns ex-combatentes resultam de dispo-sitixos legais expressos, aprovados peloCongresso sem avaliar bem o que esta-va aprovando. E não são essas a únicasbenesses legais á custa da PrevidênciaSocial. Nem são apenas leis, porque

d'Almeida tamtíctíi existem decisõesjudiciais que custam a elaverdadeiras fortunas",afirmou o especialista. Afalta dc reflexão sobre es-sas distorções provoiaprotestos contra a Previ-dência.

"As queixas sc voltamcontra a Previdência So-ciai quando na realidadeos problemas resultam daeconomia como um todo eprincipalemnte dos baixossalários. Enquanto cobra-mos da Previdência o quenão depende dela, cm ge-ral nos esquecemos deuma das suas principaisfalhas: a precariedade dofuncionamento, a Ínfimaqualidade dos serviços, aspéssimas instalações doslocais onde os segurados cseus dependentes são aten-didos. a desorganizaçãogeneralizada", opinouBarroso.

Ao se transformar num leque gi-gantcsco de benefícios, a PrevidênciaSocial brasileira se afastou totalmentedo conceito que se tinha de Previdênciano inicio do século, quando foi estrutu-rada. Organizados inicialmente em1883, na Alemanha do chanceler Ottovon Bismarck, os sistemas de previdên-cia social objetivavam cobrir apenas os"riscos sociais": doença, invalidez.morte, velhice, maternidade.

Planos privadosatraem milhares

Antônio Carlos Prado

SÃO PAULO — Todos os meses,cerca de 15 mil pessoas, entre 20 e 60anos de idade, saem das agências doBradesco, o maior conglomerado fman-ceiro privado do pais, com um contraiona mão — documento que. independenteda idade de quem o carregue, acena coma possibilidade dc uma complcmenlaçàode aposentadoria 1 rata-se da previdêri|cia privada do Bradesco, que espera so-mar este ano, aos 230 mil participantesde seus planos, pelo menos mais 120 milinscritos. Somente no setor d.i previdên-cia privada! o Bradesco viu entrar emseus cofres, cm março, mais de CrS 2bilhões em contribuições, c contabilizou,cm reservas para futuros benefícios queterá de pagar, aproximadamente CrS 60bilhões.

O Bradesco a maior entidade doBrasil em contratos de previdência priva-da, não está sozinho Km São Paulo, aPrever, outro peso-pesado do setor, ad-ministrada pelos bancos Umbanco, Ba-merindus e Nacional, tem atualmentecerca dc 200 mil participantes em seusplanos dc previdência.

"Quando (oi pro-muigàdü a lei que regulamentou a prc\i-dência privada, cm 1977. dissemos que opais tinha dado um passo de gigante",afirma Manuel Soares Póvoas, presiden-te do Bradesco Previdência c Seguros"O campo social c econômico que nasceucom a lei é hoje incomcnsuràvel "

Na verdade, o Bradesco e a Prever,que montaram seus negócios no. campoda prcvlência cm 1981 c 1983| respeeti-vãmente, são provas de uma perversida-de e de uma obviedade A perversidade eque. desde que o Brasil o Brasil, ã 1'révi-déncià Social pediu muito mas pagoupouco aos contribuintes — pois, aindaque se traduza em baixa pereentagem dedesconto nos contracheques, esse muitosc torna mais magro ainda no montepioem que \ira aposentadoria O óbvio eque. num regime capitalista, empresáriospixlem gerenciar melhor o dinheiro dostrabalhadores c devolvc-lo com lucro —,sem que exista neles a menor vocaçãopara São Francisco de Assis, mas apenasa vontade dc administrar direito o di-nheiro dos outros para aumentar seuslucros. "A Prever já paga rendas vitali-cias de até CrS 500 mil, mensalmentecorrigidos", garante o presidente da em-presa, Otávio César do Nascimento.

Vantagens — Nas regras da pre-vidência pmada vale o principio quealimenta qualquer negócio onde se pro-cura o lucro: quem paga mais, recebemais lia, no entanto, planos para diver-sos níveis de salários, que levam em con-ta. também, a idade do participante nomomento cm que assina seu contrato. OBradesco, por exemplo, não admite ne-nhum participante com menos dc 20anos e não dá benefícios a nenhum filia-do antes de ele completar 55 anos dcidade. Assim, alguém que tenha 35 anosc queira agora participar da previdênciado Bradesco ao longo de 30 anos, come-ça pagando por mês CrS 20.166 parareceber, também por mês. CrS 100 nulquando fizer 65 anos dc idade. Na Pre-ver, um associado novo de 25 anos, quequeira começar o resgate de seus benefi-cios aos 60 anos de idade, pagará CrS10 737,79 por mês c receberá mensal-mente CrS 100 mil. Tanto a contribuiçãoquanto o beneficio são corrigidos men-salmente. hoje pela Taxa Referencial deJuros, a TR

Foi justamente esta correção nasduas pontas que deu o nó nos sistemas deprevidência privada — um nó antigo,mas que ainda agora custa dinheiro paraquem se filiou a estes planos antes doPlano Cruzado, em 1986. Como a corre-ção feita pelo governo, na época, foi pelamédia, hpúve redução na mensalidade,mas, em conseqüência, também na corre-ção dos benefícios contratados. SegundoCésar do Nascimento, da Prever, o PlanoCruzado criou a expectativa da inflaçãozero "Constatou-se, no entanto, ter ha-vido uma inflação efetiva não corrigidanas contribuições c nos benefícios", dizele Já nos Planos Collor I e II, o governoentendeu que a previdência privada nãopodia ser entendida como salário ou pre-ço de mercadoria. "Trata-se dc aportes;de recursos específicos c de longo prazo, -destinados livremente pelo participante

'

para a garantia de sua renda futura",concluí César do Nascimento.

Lm conseqüência disso, atualmente |quem está fora ou dentro do guichê re-solvcndo seus contratos de previdênciaconsegue sc entender ''Felizmente, noPlano Collor o ajustamento monetárionão foi considerado aumento de preço",diz Soares Póvoas, do Bradesco

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8 ? 1"caderno n domingo. 14/4/91 u l^liyao Política e Economia JORNAL DO BRASIL

Governo limitará benefícios para

salvar Previdência

Eleva Ido Dias <•(hlail Figueiredo

BRASÍLIA — A Previdência SocialCaminha para a insolvcncil sc não pas-vir por uma ampla reforma, na avalia-çSo do secretário da Adminisiraçào Fe-deral. João Santana, quo preside acomissão especial encarregada de invés-tipir as fraudes no Instituto Nacionaldo Seguro Social (INSS). Pára evitar afalência do sistema, o governo pretendepropor a limitação das aposentadoriaspagas pelo listado ao equivalente a cm-co salários mínimos, a transferência pa-ra a iniciativa privada das indenÍ7açõespor

"acidentes de trabalho e a elimina-çàt» da aposentadoria por tempo de ser-\ iço

Dc acordo com o secretário, a refor-nlü não significará a privatização daPrevidência. "O que o govertrô querfáier e distinguir elarameniê os contei-tos de seguridade e de seguro social",argumenta Santana. "Seguridade sociale e continuai.) a ser um de\er do Esta-do. Seguro è um contrato bilateral, emque o beneficiário paga uma determina-da quantia por vários anos para lerdireito, no futuro, a um rendimento quelhe garanta determinado padrão de vi-da, e isso não cabe ao F.stado propor-cionar." O conceito de seguridade, se-gundò Santana, inclui as diversas açõesdo governo na área social, como ampa-ro aos mais necessitados, saneamento eassistência médica básica.

Também entra nesse conceito a obri-cação1 do governo de garantir a sobrcjvi-vèneia do trabalhador quando ele. porvelhice ou doença, não puder mais ven-der sua força de trabalho. "í:

precisoque a sociedade estabeleça até que píyel.de..rcnda.es.sn-garantia deve ser-dada,Na nossa avaliação — embora isso pos-s.i ser discutido — .1 Previdência Socialtem condições de garantir hoje até cincosalários mínimos, um teto que abrange90% dos segurados do sistema. Acimadisso não e seguridade, é seguro", dl/Santana.

Na reforma proposta pelo governo,todos os trabalhadores passariam a tersuas contribuições calculadas sobre umvalor equivalente a cinco salários mini-mos (CrS 85 nul atualmente), para rece-bei. na aposentadoria, uma pensão má-uma também de cinco salários mínimos.Quem ganha acima disso e quiser garan-lir seu padrão de vida na velhice terá quefa/cr outro contrato — junto a umainstituição financeira privada ou com opróprio governo —, já que pretende-seinstituir um sistema oficial de seguro pa-ra quem não quiser recorrer aos bancosparticulares

Se a reforma vingar, também estácom seus dias contados a aposentadoriapor tempo de serviço — o sistema quepermite ás pessoas se aposentarem de-

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pois de terem contribuído por 35 anospara a Previdência, no caso dos ho-mens, ou 30 anos, para as mulheres.Também deverão ser reduzidos a umnúmero mínimo essencial os 85 tiposdiferentes de benefícios hoje pagos pelaPrevidência e transferidas para a inicia-tiva privada as indenizações por acidcn-les de trabalho.

Hoje todas as empresas recolhem áPrevidência um valor equivalente a 2°ude sua folha de pagamento para pcrnn-tir que o sistema indenize os trabalha-dores acidentados. O grau de risco decada empresa não entra no calculo c umescritório de advocacia, onde o risco deacidentes e mínimo, contribui na mes-ma proporção de uma empresa que fa-brica explosivos. "O que acaba aconte-cendo é que esse sistema injusto nãoestimula nenhuma empresa a aumentara segurança de seus trabalhadores. OBrasil e campeão mundial de acidentesde trabalho", diz Santana. "Mas se aempresa for obrigada a contratar segu-ro de acidentes com uma seguradoraprivada, vai pagar caro se o seu riscofor alto e começara a se preocupar maisseriamente com o problema", argumen-ta

Fraudes —¦ A reforma da Previ-dência; segundo Santana, e a ação que ogoverno tem de desenvolver a longoprazo se quiser salvar o sistema. "Nóstemos um problema aritmético, no qualo número de beneficiários cresce maisrapidamente que o número de contri-buintes e. alem disso, permanecem rece-bendo benefícios por um tempo cadavez maior", diz o secretário. Secundoele. o combate as fraudes pode ajudar amelhorar as finanças da Previdência,mas não vai resolver a situação "Uproblema da Previdência não e de curtoprazo,' mas tem que -ser pensado emtermos das futuras gerações", argumen-M

Algumas providências deveião ser to-madas de imediato para combater asfraudes, A primeira delas será eliminaras contas conjuntas que permitem amais de um segurado receber os benefi-cios, como marido e mulher, por exem-pio. Hoje; no caso de morte de umbeneficiário, a Previdência continua pa-gando a aposentadoria enquanto umdos interessados não apresentar o ates-tado de óbito do falecido, o que tempermitido que muitas pessoas continuema receber indevidamente a aposentadoriade familiares mortos.

A médio prazo, Santana pretendeinstituir um sistema de cadastro únicodos segurados. Nesse cadastro, cada se-gurado terá um numero úncio para queidentificará também sua conta no FGTSe no PIS. além de sua carteira de traba-lho. IX-sse modo. será possível cruzarinformações dos diversos sistemas e evi-tar fraudes como a retirada de mais de.uma carteira de trabalho para receberbenefícios.

Secretário proíbebrigas èm público

O Secretário João Santana determi-nou ao presidente c ao diretor de Fiscali-zação e Arrecadação do Instituto Nacio-nal de Seguridade Social (INSS)., JoséArnaldo Rossi c Volnei Abreu Ávila,respectivamente, que parem de sc desen-tender em público "Determinei que osdois parem com as declarações pessoais ediscussões paralelas. Isso so atrapalha,tumultua e prejudica o trabalho da co-missão", disse Santana.

IX'pois do fiasco do seu depoimentoá CPI do Congresso, Volnei terá de apre-sentar seu relatório á comissão do gover-no e ao Departamento de Policia Federalcom detalhes que justifiquem as denún-cias que lhe valeram a nomeação para ocargo. "Eu já disse ao Volnei que eledeve trazer a comissão o detalhamentodo seu relatório, assim como Romeu Tu-ma também aguarda que ele preste asinformações à Policia Federal", afirmou.Santana evitou comentar a possível de-missão de Volnei. "Isso e assunto decompetência do presidente da Repúbli-ca", resumiu.

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Bird previu

o colapso

do sistema

Em ii/ii estudo emaminhado <¦'»junho de I9S9 ao i ntão ministro daPrevidência Social, Jétdcr Barba-llio, a Banco Mundial (BIRD) /aadvertia para a difícil situação daPrevidência Social, ,-f primeira fra-se do trabalho, que tem um total de2$ páginas, é taxativa: "0 sistemade seguridade social do Hrasil ca-minha rapidamente para a insohén-cia financeira". O documento nãochega a recomendar a privati:u-( iio do sistema de seguro, social —como foi feito na Costa Rica. noChile e no Uruguai — mas reco-menda ao governo brasileiro quetome providências para sanear ascontas da Previdência que. na ova-fiiiçdb do BIRD. "exige uma re-forma substancial".

Elaborado pelos técnicos E. Ji-rnrne: e D. Puffert, do BancoMundial, o trabalho recorre a es-tatístieas da própria Previdênciapara obscr\ar que as despesas to-tais do sistema ao longo dos anos,

vinham crescendo muito mais ra-pidámente do que as receitas, comexceção de períodos isolados emque a economia como um todoapresentava altas taxas ile expan-são. A estes períodos. o aumentoda massa salarial implica no crês-cimento das contribuições previ-denciárias, a maior pane das quaisc utlculada sobre a folha de sala¦nos das empresas. Mas esse nãofoi o único problema identidifi-i ado pelos economistas do BIRD

Outro dado preocupante é arelação entre o número de con-tribuintes ativos e de beneficia-rios. Entre 1955 e 1977, na )nè-dia havia entre 4 e 5 pessoas quecontribuíam ativamente para os co-Ires da Previdência para cada bene-ficiêtrio que era sustentado por ela.Já em 1981 último dado cons-tante do trabalho - a relação ha-via caído para 2,74 contribuintespara cada beneficiário. Lm estudorcccnte do próprio governo brasilei-ro estima que. atualmente, a taxadeve estar por volta de 2,3, e asprojeções indicam que ela diminuiráainda mais, chegando a l,6S contri-buinte para cada beneficiário noano 2.UI0.

O estudo do Bando Mundialobserva que, para um pais em de-

senvolvimenfo como o Brasil, ondea tendência do mercado de trabalhodeve ser de crescimento, esta baixarelação entre contribuintes e bene-fieiàrios conshtue um ônus muitoelevado para o sistema da Previ-dência Social Em países desenvol•i idos, com maior capai idade ftrian-eeira, a relação costuma ser bemmaior Sos Estados Cnidos, porexemplo, ela é de 3.23, chegando a5.52 no Japão. Mus a Previdênciabrasileira, segundo o trabalho doBIRD. sofre ainda do mal da im-previdêiu ia.

Além de sofrer toda sorte depressões políticas para ampliar onumero de benefícios, a Previdênciatem uma administração financeiraque não prevê a formação de reser-ias para sustentar os pagamentosfuturos em periodos de crise ou di-minuição de receitas. Os benefíciossão pagos na medida em que aarrecadação permite e ê freqüente osocorro a recursos do Tesouro Na-cional para equilibrar as contas."Isso infelizmente é uma grandeverdade", confirma o presidente doISSS, José Arnaldo Rossi. "0 sis-tema não funciona segundo cálculosmatemáticos e não tem reservastéi nicas. E como se Josse um gran-de consórcio." fO.F.)

CPI da fraude convida Santana e Tuma

O secretário de Administração,João Santana, c o dirctor-geral daPolicia Federal, delegado Romeu Tu-ma, vão comparecer à CPI do Con-gresso que apura as fraudes na Previ-dência para um informe sigiloso. filesfornecerão detalhes das ações admi-nislrativas c policiais que estão emdesenvolvimento no governo paraapurar irregularidades no sistemaprevidenciáriò. Como se trata de con-vite, o informe não fera caráter dedepoimento. O encontro foi acertadoontem de manhã por Santana e orelator da CPI, deputado MaurilioFerreira Lima (PMDB-Pt). Emborasem data marcada, o comparccimCn-to dos dois de\e ocorrer entre a últi-ma semana deste mês e o inicio demaio

A comissão especial que investigaas fraudes, presidida por Santana, es-tá trabalhando neste fim de semana edeverá entregar amanhã ao presiden-te Fernando Collor as primeiras su-gestões para a modernização do siste-ma previdenciáriò no pais, com acriação de mecanismos que coíbam aprática de fraudes. Algumas das prm-cipais sugestões para

"fechar as janc-Ias para a fraude", coino definiu JoãoSantana, são o fim da conta conjuntapara segurados, a adoção do cadastroque unificará os números de docu-mentos de identificação dos trabalha-

dores nas áreas de trabalho, saúde eprevidência e a criação de tetos parao recolhimento de contribuições crespectivo pagamento de benefícios.

Segundo Santana, a grande maio-ria das propostas da comissão terácaráter administrativo, não exigindoaprovação do Congresso Nacional,liste não é o caso. porém, da criaçãodos tetos de contribuição. A propos-ta. justificada por ele como uma ten-tativa de pôr fim à confusão que selaz no pais entre seguro e seguridade,é que os trabalhadores paguem con-tribüições limitadas a um teto —mencionou a alternativa de cinco sa-lários minimos —. que seria observa-do também para o pagamento dosbeneficiol pela Previdência. A partirdeste teto, o cidadão que quisesseproteger sua renda com \ istas á apolsentadoriâ teria de optar pela comprade apólices de seguro, que poderiamser adquiridas tanto na previdênciapública — via rede bancária oficial eaté privada — quanto na previdênciaprivada.

O secretário de Administraçãodisse não estar preocupado com rea-ções do setor privado a este tipo demudança —¦ com a falência dos moii-tepios, na década de 80, o setor priva-do de seguros caiu em descrédito eagora teme que a criação de segurospelo governo crie ainda mais difieul-dades ao setor. "O setor privado que

trate de recuperar sua credibilidade",assinalou. Disse que a prestação des-se serviço não implica criação de umaempresa própria, como defendem opresidente do INSS, José ArnaldoRossi, c o Banco do Brasil. "Nãoestou aqui para criar mais empresas esim para acabar com cias. O Rossi járecuou um pouco dessa posição. Aidéia é que as apólices sejam negocia-das no Banco do Brasil c cm outrosbancos, que até podem ser privados."

Um exemplo de mudança admi-nistrativa é o fim da conta conjuntapara recebimento de benefícios previ-denciários. A comissão concluiu queesse tipo de facilidade tem provocadomuitas fraudes, na medida cm queum dos titulares da conta morre e ooutro não comunica, passando a re-ceber o duplo beneficio impunemen-te. O cadastro com número de docu-mentos unificado também dificultariaeste tipo de fraude. Hoje, a Previdên-cia trabalha com o cadastro do bene-ficio, e não do segurado. A partir dorccadastramento. lodo feito em siste-ma de computação, os trabalhadoresobrigatoriamente teriam um úniconúmero em seus documentos —FGTS, PIS/PASliP, carteiras de saú-de e de trabalho c certidões de óbito—, o que evitaria fraudes com o cru-zamento de informações no compu-tador.

Planos privadosatraem milhares

Antonio Carlos Prado

SÃO PAULO — Todos os meses,ccrca de 15 mil pessoas, entre 20 e 60anos de idade, saem das agências doBradcsco, o maior conglomerado finan-ceiro privado do país, com um contratona mão — documento que, independenteda idade de quem o carregue, acena coma possibilidade de uma complementarãode aposentadoria. Trata-se da previdên-cia privada do Bradesco, que espera so-mar este ano, aos 230 mil participantesde seus planos, pelo menos mais 120 milinscritos. Somente no setor da previdên-cia privada, o Bradcsco viu entrar emseus cofres, cm março, mais de CrS 2bilhões cm contribuições, e contabilizou,cm reservas para futuros benefícios queterá de pagar, aproximadamente CrS 60bilhões.

O Bradesco, a maior entidade doBrasil em contratos de previdência priva-da, não está sozinho. Em São Paulo, aPrever, outro peso-pesado do setor, ad-ministrada pelos bancos Unibahco, Ba-merindus e Nacional, tem atualmentecerca de 200 nnl participantes cm seusplanos de previdência. "Quando foi pro-mulgadá a lei que regulamentou a previ-dência privada, cm 1977, dissemos que opaís tinha dado um passo de gigante",afirma Manuel Soares Póvoas, presiden-te do Bradesco Previdência e Seguros."O campo social c econômico que nasceucom a lei é hoje incomensurável."

Na verdade, o Bradesco e a Prever,que montaram seus negócio! no campoda previdência cm 1981 e 1983, respeeti-vãmente, são provas de uma perversida-de e de uma obviedade. A perversidade eque, desde que o Brasil c Brasil, a Previ-dência Social pediu muito mas pagoupouco aos contribuintes — pois, aindaque sc traduza cm baixa pcrcentagcm dedesconto nos contracheques, esse muitose torna mais magro ainda no momentocm que vira aposentadoria. O óbvio èque. num regime capitalista, empresáriospodem gerenciar melhor o dinheiro dostrabalhadores e devolvê-lo com lucro —sem que exista neles a menor vocaçãopara São Francisco de Assis, mas apenasa vontade de administrar direito o dl-nheiro dos outros para aumentar seuslucros. "A Prever já paga rendas vilali-cias de até CrS 500 mil. Mensalmentecorrigidos", garante o presidente da em-presa, Otávio César do Nascimento.

Vantagens — Nas regras da pre-vidência privada vale o principio quealimenta qualquer negócio onde se pro-cura o lucro: quem paga mais, recebemais. Há, no entanto, planos para diver-sos níveis de salários, que levam em con-ta, também, a idade do participante nomomento cm que assina seu contrato. OBradcsco, por exemplo, não admite ne-nhum participante com menos de 20anos e não dá benefícios a nenhum filia-do antes de ele completar 55 anos deidade. Assim, alguém que tenha 35 anosc queira agora participar da previdênciado Bradesco ao longo de 30 anos, come-ça pagando por mês CrS 20 166 parareceber, também por mês, CrS 100 nnlquando fizer 65 anos de idade Na Pre-ver. um associado novo de 25 anos, quequeira começar o resgate de seus benefi-cios aos 60 anos de idade, pagará CrS10.737,79 por mês c receberá mensal-mente CrS 100 mil. Tanto a contribuiçãoquanto o beneficio são corrigidos men-salmcnte. hoje pela Taxa Referencial deJuros, a TR.

Foi justamente esta correção nasduas pontas que deu o nó nos sistemas deprevidência privada — um nó antigo,mas que ainda agora custa dinheiro paraquem se filiou a estes planos antes doPlano Cruzado, em 1986. Como a corre-çào feita pelo governo, na época, foi pelamédia, houve redução na mensalidade,mas, em conseqüência, tambem na corre-çào dos benefícios contratados. SegundoCésar do Nascimento, da Prever, o PlanoCru/iido criou a expectativa da inflaçãozero. "Constatou-se, no entanto, ter ha-vido uma inflação efetiva não corrigidanas contribuições e nos benefícios", di/ele Já nos Planos Collor 1 e II. o governoentendeu que a previdência privada nãopodia ser entendida como salário ou pre-ço de mercadoria. "Trata-se dc aportesde recursos específicos e de longo prazo,destinados livremente pelo participantepara a garantia dc sua renda futura",conclui César do Nascimento.

Lm conseqüência disso, atualmentequem está fora ou dentro do guichê re-solvendo seus contratos de previdênciaconsegue se entender. "Felizmente, noPlano Collor o ajustamento monetárionão foi considerado aumento de preço",diz Soares Póvoas, do Bradesco.

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JORNALDO ^CENTENÁRIO

JORNAL DO BRASIL "ai 0 2091 domingo, 14/4/91 ? Io caderno ? 9

¦ ARTIGO/ Jaime Lerner

A cidade que

se recarrega

FAZENDOMANCHETE

\ .f i? Raimundo Santa Helena(córdelista) — JB 200 anos comchumbo ou fotolito idéias, papel ctinia Damas. Carneiro e Brito temno leito memorável valor de águapotável chovendo no infinito.Além desse meu cordel, gostariaqüe a manchete do JB Tosse Pinai-mente a pu: mundial chegou. Mas amanchete será Bu-e/M¦nário doJORNAL DO BRASIL.

? Hubert (editor do PlanetaDiário I — Tenho uma frase prontapara tudo o que diz respeito aofuturo e acho que vai ser 0 mundovai acabar e isto c apt nas o Começo..

s» í,\ >$• w»? Bobô (jogador do fluminense)— A manchete de jornal que eugostaria de ler em 2U91 é Enfim,desarmamento e paz irrestrita noomnio. Mas acho que a realidadeserá bem diferente, como Quase150 anos depois, explode a TerceiraGuerra.

? Paulo Maluf (empresário) —Brasil entre os cinco países do Pri-meiro Mundo. Este e o fato que eumais gostaria de ler. O Brasil |untoaos Estados Unidos, Japão, L RSSe Alemanha.

¦ ESPORTE

? Eduardo SupLicy (senador1'T-Sl'l — Há KH) %nos não t.xistcguerra no planeta Terra. Seria ótimose as notícias sobre a guerra doGolfo fossem as ultimas desse e dopróximo século. Mas acho que amanchete de 2091 vai <erçxpectaUva de vida do brasileiro sobe paraSi anos.

? Henriqueta Brieba (atriz)— O homem de hoje é mais amável ecarinhoso do que era em 1991. Essa èa manchete que eu queria que fosseimpressa no JB daqui a cem anos.Tenho 89 anos e anseio por ver ohomem ter mais amor com o próxi-mo. E como sou uma pessoa oti-mista, acho que a manchete destedia futuro será esta mesmo.

A viagem ao fundo do mar

O turismo submarino já é uma realidade e oavanço da tecnologia, no século 21. vai pcrnii-ttr que as belezas do fundo do mar sejam vistasc apreciadas por multidões. Recifes de coral,praias submersas c navios naufragados pode-rão ser visitados por turistas que viajarão cmrápidos submersiveis e ficarão alojados cm lio-téis sob as ondas. A plataforma continentaldos continentes, palco das aventuras de Jac-quês Coustcau,"se tornará um playground paraa humanidade.

A democratização do acesso ao fundo domar começou em meados do nosso século.Tudo por causa do aqua-lung, um sistema derespiração por cilindros de ar comprimido,criado para os homens-rãs da II Guerra Mun-dial. Com o aqua-lung qualquer pessoa saúda-vcl pode descer a profundidades de até 50metros. Hoje, em locais como Fernando deNoronha, no Brasil, e nas ilhas do Caribe, hagrupos especializados cm fornecer o equipa-mento c o treinamento para excursões debaixodágua.

Mesmo assim, o mergulho com cilindros dear ainda exige uma boa condição física e não cindicado para crianças ou idosos. Mas hão haproblema, e nem é preciso aprender a nadar,para desfrutar das maravilhas submarinas. EmNassau, nas ilhas Bahamas, existe um subma-nno de passageiros fazendo viagens diárias,desde 1983. O barco leva 28 pessoas c permiteapreciar os jardins de coral submersos semmolhar os pés. Na cidade de Flcury-sur-Mcr,na França, foi construída uma bolha submari-

na de alumínio e vidro, capaz de abrigar 50tuiistas a nove metros de profundidade. Mas oprimeiro hotel submarino do mun cio será cons-truído na cidade de Ghirimcna, no Mar doCaribe, a S0 quilômetros de Caracas, na Vcnc-zucla. A planta compreende 50 unidades habi-{acionais; com um conforto comparável ao dosgrandes hotéis do mundo. A tecnologia foidesenvolvida pela empresa canadense MarineIndustrie, e aperfeiçoada a partir das platafor-mas submarinas Tcktite, criadas na década de"0

para os fquanauias americanos. O Japão ca Alemanha também pretendem inaugurar ho-teis submarinos semelhantes a partir do ano2000. O acesso tanto poderá ser através desubmarinos' de transporte ou por torres comelevadores, ligando o hotel a uma plataformana superfície.

1 claro que o turismo submarino não deveentrar em choque com a preservação do meioambiente. Um hotel subaquático não pode po-luir a água límpida, necessária para a sobrevi-vencia dos ancis de coral. Grandes debates cpesquisas de impacto ambiental se seguirão áspropostas de construção de hotéis submersosnos recifes de Abrolhos ou no atol de Bimini.A caça submarina será proibida já que o obje-tivo das empresas turísticas é atrair os peixespara perto dos hotéis, não espantá-los.

A maior parte das aventuras submarinas dofuturo acontecerá em águas rasas, cm torno deilhas c continentes. A vida marinha se concen-ira nessas águas superficiais, bem iluminadas,onde o alimento é abundante. Florestas dealgas c bancos de coral, habitados por nuvensde peixes coloi idos, podem ser encontrados cm

todos os mares quentes do mundo. Ilhas desço-nhecidas do Oceano Índico, do Pacífico e dácosta da Austrália ocuparão páginas inteirasdos caderno de turismo.

Por volta do ano 2040, o avanço tccnolôgi-co permitirá a exploração turística cm águasprofundas, uma aventura digna de Júlio Vernc.Uma excursão tipica poderá ser o toar daDorsal Atlântica, começando cm Rcykjavik,na Islândia, e terminando nas Ilhas Canárias.Movido por propulsão magnctohidrodinámi-ca, o submarino Decpslar 6(J levara 100 passa-geiros, a 6.000 metros de profundidade, comtodo o conforto de um avião Jumbo.

O submarino seguirá para o sul, ao longoda cordilheira Rcykjancs, palco de cmocionan-tes perseguições entre submarinos soviéticos eamericanos durante a guerra fria do século 20.Descendo até 4.000 metros de profundidade, aembarcação sc aproximará dos desfiladeiros deTerraftòva, ate pairar sobre as ruínas do cclc-bre transatlântico Titanic. Quando os passa-geiros sc cansarem de tirar fotos, o submarinotomará o rumo do sudeste até atingir o piatòdos Açores. Lá, outro vestígio macabro aguar-dará os visitantes: o casco quase intacto dosubmarino nuclear dc ataque USS Scorpion,perdido em 1969.

Deixando para trás o passado, o Dccpsjyrmergulhará mais fundo em busca das Tendasv ulcânicas da cordilheira Dorsal Atlântica, on-de vivem as criaturas mais exóticas do planeta!Logo os holofotes da embarcação estarão ilu-minando os estranhos vermes do abismo, cria-turas sem boca, com três metros de çompri-mento, cujo penachos vermelhos ondulam nacorrenteza, saudando os visitantes.

Muitas pessoas imaginam as cida-

des do terceiro milênio como ce-nários de Flash Goidon. F.stão engana-das.

O terceiro milênio está ai c o que vaidiferenciar a boa cidade é mais o con-ceito que o cenário.

Boa será a cidade que adotar a auto-sustentação: a cidade que se recarrega.

A primeira conclusão: o desperdícioe a maior fonte de energia. Algunsexemplos: a maioria das 'cidades

joga nolixo diariamente toneladas c mais tone-ladas de metais, papéis, plásticos, vi-dros. Metais que poderiam virar metaisnovos: plásticos, vidros e papéis quepoderiam ser reciclados, evitando a po-luiçâo do meio ambiente e poupando anatureza. Cada 50 auüos dc papel rcci-ciado evitam o corte de uma arvore. FmCuritiba, onde a população faz a sepa-ração do lixo no domicilio, perto de 100toneladas de papel velho são encami-nhadas diariamente para a indústria dereciclagem: estamos evitando o corte dc1.000 árvores por dia.

Mas não é só isso. A boa cidadepode descobrir muitos poços de petró-Íeo. prospectando medidas que evitem odesperdício. Sobre este aspecto, uni ca-pitulo especial para o transporte coleti-vo. Moderno, rápido e confortável; otransporte objetivo pode concorrer como transporte individual, evitando a tir-culaçâo desnecessária dc milhares deautomóveis. Não é preciso lembrar quea maioria dos automóveis roda contapenas um ou dois passageiros.

Um bom transporte exige altos in-|estimentos| dirão alguns, Primeiro! ebom lembrar que nem todas as melho-rias no transporte coletiv o dependem degrandes invés-gimentos. Se-gundo. é bomconsiderar queos recursosaplicados cmtransporte bempodem seraqueles queVã o evitarobras que ouso exageradodo automóvel Jaime Urnrr êiria exigir. As prefeito devezes;-ó~preçõ Curitiba «s™de um viaduto arquiteto.— que emgrande parte das vezes só faz deslocarum engarrafamento de um ponto paraoutro — pode financiar um bom siste-ma de ônibus. Então, como regra geral,sempre vale: o transporte coletivo temde ter prioridade sobre o individual.

As possibilidades do transporte cole-tivo são amplas. Do ônibus, até chegarao metrô, o sistema pode sofrer sucessi-vos aperfeiçoamentos: ônibus em cana-leias exclusivas, embarque no mesmonivel do veiculo, terminais dc integra-çào, bonde elétrico de grande capacida-dc. Alem disso, o permanente monitora-mento e medidas como orcscalonamento de horários do comer-cio, serviço e indústrias pode aliviar oschamados horários de pico, proporcio-nando uma ocupação mais racional dosistema c, conseqüentemente, melho-rando a sua performance.

Se o bom transporte por si só jáalivia o sistema viário de uma cidade, obom planejamento também faz sua par-te. Estimulando a mistura de funções —o que resulta na moradia próxima dotrabalho e dá vida própria aos bairros—, uma cidade evita deslocamentos des-necessários da população. Com isso c-conomiza-se muita energia. Não só decombustível, mas também energia psi-cológiea das pessoas. Quem não perdemuito tempo se deslocando para o tra-balho, não tem de enfrentar filas a todahora, engarrafamentos, certamente terámenos siress c mais tempo para o lazer ea criatividade.

É claro que uma cidade q'te sc rccar-rega terá muitas ciclovias. Não só comolazer, mas como alternativa de trans-porte.

A boa cidade pode se recarregar emtodos os aspectos. Até de água. Afinal,por que a água da chuva tem primeiroque escorrer pelas galerias pluviais atéos rios, depois ser tratada a um custoaltíssimo para então retornar (quasesempre a preços subsidiados) para asresidências, onde acabará em boa parteutilizada para lavar automóveis, calça-das e para molhar jardins? Não serámais lógico armazenar esta água cmcisternas no próprio terreno c tê-la, acusto zero, para usos que não os maisnobres?

Eis a cidade que sc recarrega: é acidade que poupa recursos e poupa aspessoas. Recursos que poderão ser redi-recionados para suprir prioridades. Pes-soas que terão mais tempo para conver-sar com seus familiares, para estudar,para o lazer. Eis a cidade que se recarre-ga: uma cidade solidária e criativa.

Na França, bolha (E) abriga 50 turistas. A inspira tecnologia

Era de corpos construídos

Fernando Paulino Neto

Nada de esteròídes anabolizantes. Não que nosJogos Olímpicos de 2088 o homem vá ter tomadovergonha e as competições esportivas venham a serdisputadas na maior lisura. Simplesmente não ha-verá necessidade de dar maior massa muscular aosatletas. Os candidatos à medalha olímpica do fimdo século 21 poderão construir seu corpo, atravésda engenharia genética, da maneira que melhorconvier ás características da prova que disputarem.

Para as competições de velocidade, por exem-pio, o atleta teria a aparência de um Ben Johnson,só que mais alto (Johnson mede 1.80 metro) c comuma amplitude de passada maior (a de Johnson éde 2,16 metros), segundo o fisioterapeuta José Ro-berto Prado Júnior, da academia Fisilabor. Isto sedaria com a modificação das fibras musculares.Substituindo a maioria das fibras vermelhas porbrancas (responsáveis pelas contrações muscularesrápidas), o atleta será incrivelmente mais rápido.Mesmo assim, um remedinho para melhorar aperformance ainda terá seu valor.

Segundo Prado Júnior, os delatores de dopingpoderão sc preocupar com o estimulo para a larga-da, fator superimportante cm uma prova cada vezmais rápida. Hoje, um atleta de alto nivel reage —isto é, começa a correr — 0,230 segundo depois dotiro de largada (um homem comum reage em 0,6segundo). Com um medicamento que acelerasse acaptação do barulho pelo cérebro, poderia sc che-gar a uma saida praticamente no mesmo momentoem que fosse dado o tiro.

No meio fundo — corridas de 800 e 1.500metros —, a harmonia c a meta. Para esta prova,são necessárias capacidade de explosão e rcsistén-cia. Para isso, as fibras vermelhas (resistência) ebrancas têm que ser quase iguais nos músculos,arrisca Prado Júnior. Segundo ele, um atleta quetivesse algum tipo de estimulo que o fizesse gastaras energias de modo estanque (como o estômago deum camelo) melhoraria muito as suas marcas. As-sim, este atleta usaria somente a explosão no inicioda corrida e, no final, a resistência. "Mais ou menoscomo hoje. quando uma pessoa em situação extre-ma de estresse consegue superar suas capacidadesfísicas. Seria o caso de racionalizar isso."

O atleta de fundo seria a antítese do atleta develocidade — excessivamente magro, praticamentesó com fibras vermelhas (as de resistência) cm seucorpo. As poucas fibras brancas serviriam apenaspara dar-lhe capacidade de correr. O coração teriaque bater de modo extremamente lento. Hoje. emrepouso, o coração de um atleta de elite bate de 35 a40 vezes por minuto contra 70 vezes de um homemnormal. Conseguindo que o coração batesse de 70 a80 vezes por minuto em freqüência máxima (hojesão 180 bpm), o atleta aumentaria muito a captaçãode oxigênio e, por conseqüência, a resistência.

Mas nem só de engenharia genética vai viver aevolução dos atletas de velocidade. Como cada vezmais as provas vão se decidir por diferenças meno-res. o uniforme será muito mais desenvolvido. O

treinador do velocista brasileiro Robson Caetano,Carlos Alberto Cavalheiro, crê que a roupa utiliza-da pelos norte-americanos nos Jogos Olímpicos deSeul, dc material colante c cobrindo todo o corpo(inclusive a cabeça) c o protótipo da ideal. "Oobjetivo é evitar ao máximo o atnto do ar contra ocorpo do corredor", diz. O material terá que tertambém capacidade de reter o calor, o que é impor-tante cm provas de explosão. O sapato terá maispregos que o atual c somente a pontinha dele tocaráo chão. Os atletas entrariam na pista como seestivessem com um salto alto de sete centímetros,sem encostar o calcanhar no chão. Um modelodeste sapato já foi testado pela Adidas nos Jogos deSeul.

Na corrida dc fundo, o futuro será uma volta aopassado. Como nas antigas olimpíadas gregas, osatletas competirão nus. No peito, terão apenascarimbado o número de inscrição c, claro, o patro-cinador. O atleta de fundo precisa de ar. O corpotem que estar o mais ventilado possível para mantera resistência. Hoje, as camisetas já são cheias defurinhos e os calções, largos.

Sc nas provas de corrida e saltos a tendência ésempre os tempos melhorarem, o mesmo não vaiacontecer com o arremesso de disco, peso, martelo edardo. Não por falta de capacidade dos atletas, maspor uma impossibilidade física. As provas são dis-putadas no centro das pistas dc atletismo, de 400metros, c a maior distância em seu interior é de 120metros. Assim, â medida que os atletas chegamperto deste limite, os dirigentes mudam as regras. Opeso, o disco e o martelo ficam mais pesados e odardo tem seu ponto de gravidade mudado para afrente.

Confirmadas as previsões, os Jogos Olímpicosdo futuro terão atletas de biotipos iguais em cadaprova. Nos 100 metros, por exemplo, quatro BenJohnsons mais altos e com as pernas maioresestarão na pista. Um será negro e norte-america-no, dois serão louros (um alemão e outro soviéti-co) e um será japonês. Afinal, só as grandespotências vão deter a tecnologia de fazer cam-peões. Isto não vai mudar.

Os recordesmundiais de atletismo

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10 ? Io caderno ? domingo, 14/4/91

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Fora da Lei

A decisão do Supremo Tribunal Federal, recu-sando-se a impor ao Congresso o aumento de

60 para 70 deputados da bancada paulista, confor-me fora solicitado por um grupo de parlamentaresevidentemente paulistas, è uma decisão importan-te. em primeiro lugar porque sublinha a indepen-dcncia dos poderei!

Mas é também importante justamente por es-jlureccr que as leis devem ser feitas por aquelescuja função c legislar, num pais cm que o conceitode obediência às leis costuma ser relativo e pessoal.Disseminou-se o hábito no Brasil de só obedecerquem julga estar tirando proveito e não por secompenetrar de que a obediência à lei é o pilarsobre o qual assenta a democracia.

O aumento do número de deputados, emergin-do do bojo da nova Constituição, destina-se muitomais a satisfazer apetites fisiologistas do que for-necer ao Congresso elementos para melhor cum-prir sua função. Mesmo assim, repetindo um velhohábito, os congressistas incorreram no pecado deomissão, porque deixaram de regulamentar o pa-rágrafo 1" do art. 45 da Constituição, segundo oqual o número de deputados teria de ser estabeleci-do por lei complementar, "proporcionalmente ápopulação, procedendo-se aos ajustes necessários,no ano anterior ás eleições, para que nenhumadaquelas unidades da Federação tenha menos deoito ou mais dê 70 deputados".

Em agosto, o STF. provocado, já havia reco-mendado que a Câmara cumprisse o preceito insti-tucional em "tempo útil", isto è. em 19X9. Arecomendação não foi cumprida, mostrando, desaida. que a desobediência, por hábito ou inferesse,começa Ia em cima. Agora, o STF. diante de novasolicitação e principalmente diante da argumenta-çào do advogado dos impetrantes de que estava emjogo a dignidade do Supremo, não só considerouque não estava em jogo a sua autoridade, maslambem que o Supremo não pode legislar — comoé óbvio.

Coloca-se assim o STF na rota de sua destina-çào de dirimir questões constitucionais, trazendo átona a questão maior da obediência às leis dentrodo verdadeiro espirito da Constituição e não parasatisfazer o fisiologismo. O Congresso, não con-tente em crescer de dentro para fora, de acordocom parágrafos constitucionais elaborados por elepróprio, tenta empurrar a responsabilidade fisiolo-

•gista a um outro Poder, talvez para esconder o—uoift-de.-ser...o primeiro a desrespeitar a lei que cie

mesmo fez.O que é válido para os deputados e válido

também para a cidadania em geral, embora fiqueclaro que o exemplo sempre deve vir de cima. Ojtiiz Abner Mikva. do Tribunal Federal de Recur-sos de Washington, quando esteve no Brasil, aflr-mou que não importa o que esteja escrito na

.-Constituição se o principio da obediência á lei nãoestiver na mente das pessoas. Nos Estados Unidos,o Judiciário é capaz de desafiar o poder político e

vencê-lo, exatamente porque tem sua força basca-da na profunda consciência da validado das leis,—como aconteceu no caso Watergate.

A lei. portanto, é frágil e poderosa ao mesmotempo. Se o poder político decidir não obedecer auma sentença, o poder judiciário não poderá for-çá-lo. O juiz Mikva tem autoridade para falarsobre as relações entre os dois poderes, porque jáfoi deputado e apresentava muitos projetos, quenão eram aprovados. Descobriu que não bastaapresentar um bom projeto: é preciso que obtenhaa aprovação geral.

A pletora de leis. desvinculadas da realidade, éum convite á desobediência. A desobediência, porsua vez. introduz no país. em todas as faixas dapopulação, o germe da anarquia. A sociedadebrasileira, depois de longos anos de inconsçiència,vai-se acostumando ao desrespeito às leis. não poracaso imitando os exemplos de cima. A própriaJustiça, nos seus escalões inferiores, e um exemploconstante de impedimento do exercício de umademocracia que todos desejam, mas poucos prati-cam. A morosidade dos processos, o excessivocusto da causa e até o comportamento suspeito dealguns )ui/es nas varas regionais — tudo istoaponta para o descrédito dá Justiça.

Nos estados, ha juizes envolvidos com bichei-ros e outros suspeitos de sentenças capciosas parafacilitar até o contrabando. Ouiros ainda fizeramfortuna em poucos anos, sem falar naqueles envol-vidos em empreguismo e nepotismo escandalosos.Enfim! |'ive-sé num pais estigmatizado por possuirleis que pegam e leis que não pegam, sintoma deuma esquizofrenia legal que o deixa a um passo daanarquia.

O jogo do bicho, o nepotismo, a ocupação dapropriedade alheia, a corrupção policial, o tráficode drogas são conseqüências visíveis do espíritonacional de desobediência às leis (ou da interpreta-çào capciosa delas) que se avolumou a um pontoinsuportável. O corolário da desobediência é aimpunidade. Tanta impunidade, expressa nos ca-sos notórios que estão todos os dias nos jornais,propaga a idéia de que desrespeitar a lei e maisvantajoso do que obedecer. Diariamente há pes-soas desrespeitando a lei em busca de uma impuni-dade semelhante à daqueles que antes deles tam-bém levaram vantagem com a desobediência, eassim sucessivamente, formando um círculo vicio-so infernal.

Acima do fisiologismo que tomou conta dosPoderes e sobretudo acima do sistema, imperantede favores e desobediências em todas as classessociais, o Brasil não se libertará da constanteameaça de anarquia enquanto todas as pessoas, domais humilde cidadão ao mais alto funcionáriopúblico, não se compenetrarem de que só o con-senso é capaz de mudar as coisas. O consenso é agarantia de que as leis são boas e de que todospodem e devem obedecê-las sem medo de favoreceruns em detrimento de outros.

Atrás do Biombo

¦ A proximidade de substituição do congelamen-to pela flexibilização de preços detonou, junto

ao governo, reivindicações empresariais em casca-ta para obter aprovação de reajustes. Há muitasreivindicações justas, mas outras são abusivas. Por

. isso. o Ministério da Economia decidiu submeteros preços ao monitoramento oficial, criando três•regimes de preços.

A experiência do ano passado mostrou que aestrutura industrial brasileira ainda está longe dopadrão de concorrência aberta existente nas eco-nomias de mercado do Primeiro Mundo. E aindamuito forte o poder dos monopólios e oligopóliosna cartelizaçào de preços. Nos setores com baixa.concorrência, o governo manterá o controle depreços. Só estarão livres as áreas onde existe a

¦concorrência plena.É preciso, porém, fugir ao circulo vicioso que

impediu o Brasil de avançar nos rumos da econo-mia de mercado, pela recusa à concorrência. Nestesentido, serão instaladas as câmaras setoriais parao governo estimular a discussão prévia entre asempresas dos custos na cadeia de produção de um'determinado segmento. Tome-se o caso da indús-'tria metalúrgica. As câmaras setoriais poderiamdecompor, por exemplo, desde os custos do açoproduzido por uma empresa estatal até os daschapas utilizadas pelas indústrias automobilísticase de bens de consumo. Os exemplos são muitos, em.especial na petroquímica.

A função mais importante das câmaras seto-riais é levar as empresas brasileiras ao exercícioquase forçado da discussão de custos. Recentesalegações de lideranças empresariais mostram que

Tópico

DesafinaçàoA Comissão Parlamentar de In-

quento do INSS. ao invés de lançaruma luz sofre as fraudes que esloura-ram de norte a sul do Brasil, está con-'tribuindo para aumentar ainda mais acortina de fumaça

Os depoimentos dos diretores daPrevidência servem apenas para aguçaras acusações que eles lançam uns con-

—tra os outros, numa demonstração de

que a burocracia, quando se lecha cmsi, nada tem a ver com o interessenacional.

O fiscal do INSS. Yolnei de AbreuÁvila, nomeado pelo presidente Gollorpara destrinçat o novelo das fraudes,desconversou e. quando ui.us.tdo detergiversação pelos parlamentarei, dis-se que a CPI é uma palhaçada No diaseguinte, o presidente do INSS. José¦\rnaldo Rossi. disse com ironia que

não demitiu Yolnei porque ainda nãoteve tempo.

\ demissão se destina, segundo ele.a rcmtrodu/ir a harmonia ria diretoriaido Insufílto. Enquanto Mo. cm tomdesarmado, a diretoria continua a tocarum quarteto do fim do tempo — ou dofim da Previdência nu Brasil, quecres-ccu demais c agora ficoti inviável. OUpodre O contribuinte, desesperançado,está cansado de assistir, da platéia, atanta desafinaçào.

1

Cartas /100 ANOS

os vidos da ciranda inflaeionária de repasse auto-mático dos custos para os preços continuam pre-sentes na cultura empresarial.

No âmbito das empresas filiadas á jfiesp, porexemplo, houve a concessão espontânea de anteci-pações ou reajustes salariais acima dos Índicesinfiacionários. E que as empresas contavam quemais uma vez poderiam recuperar adiante, e comfolgas, quando do d escónge lamento de preços, osadiantamentos de salários; O fim da indexação eda ciranda financeira do owrniglíl, somado á fór-mula intermediária da flexibilização, modificouradicalmente o cenário.

Quando a indústria automobilística antecipousalários, as regras de controle de preços já estavamestabelecidas. Sabia-se, então, que os aumentossalariais teriam de ser absorvidos pela redução damargem de lucro. Dar aumento era uma decisãounilateral, da mesma forma que foi a paralisaçãoda produção no final do ano passado, quando asmontadoras deram Férias coletivas aos empregadospara criar um quadro de escassez na oferta deautomóveis que as beneficiasse 11a hipótese (con-firmada) de 11111 novo congelamento.

A atividade empresarial implica sempre riscos.As vezes, o intervencionismo estatal derruba qual-quer previsão. É incompreensível, no entanto, quealgumas empresas em setores oligopolistas estejamutilizando a ocorrência de greves como biombopara pressionar o governo a dar o aval a reajustesdos seus produtos, com Índices superiores á varia-çào dos custos industriais. Isso é simplesmentetransferir, pela inflação, os aumentos salariais parao consumidor.

Congratulo-me com a diretoria,jorjialistas c funcionários do JOR-NAL DO BRASIL pelo seu centésimo

niversário; augurandp um futuroprofícuo respaldado pelo trabalho rea-li/ado no pregente. Orestes Qucrcia,presidente nacional do PMDB — Ura-silia.

Parabéns .1 esse tradicional Jornalpelo centenário de relevantes serviçosprestados .1 comunidade, ( arlosEduardo do \raujo I iinu, secretário na-cional dos Direitos da ( idadania e .lus-liça — Brasília.

Parabéns ao JORN\L DO IIKA-SIL pelo transcurso do seu centenário,e voto-, de continuo êxito David Eph-rali, embaixador de Israel — Brasília.

?O .nmervirio do centenário do

IOKN \L l)() BRASIL proporciona .1eliz ocasião de apresentar minhas ca-

lorosal felicitações! assim como os vo-tos de grande êxito em prol de umamiêiiuca e verdadeira nação brasilel!.1. do progresso e do Bem-estar, do

entendimento internacional e da pa/Marin lliescu, embaixador da Romênia

Brasília.?

Congratulações pelo centenário doJB e votos de continuidade crescente .1serviço do Brasil Abadessa do Mostei-ro de Nossa Senhora do Monte — Olin-da (PE).

DQueira receber, com mm \alorosa

equipe, meus efusivos 'cumprimentospeiiV centenà no do JGRN.ATy DOBRASIl Paulo \zcvcdo, prefeito deNova Friburgo.

?Cumprimentos pelo centésimo

iniVersario desse importante jornal.Edmundo Klotz, presidente du AhiaSão Paulo.

PO prestigio c ,i fama do JORNALDO BRASIL constituem um orgulhonão só para .1 imprensa e os meios decomunicação brasileiros, mas para 10-do o hemisfério A continuidade c .1permanência no tempo não é. de modoalgum, um fenômeno casual Corres-ponde a uma tradição íiimemcme pre-

servada. .1 uma fidelidade a princípiose idéias que as "vicissitudes temporaisnão alteram, á conservação de um le-gado de busca da verdade. liberdade ecultura Agustin E. Edvvards E., dire-lor, El Mercúrio — Santiago (Chile).

?A Liglu não poderia deixar de ma-

nifestar .1 sua profunda admiração pc-Io JORN VI. DO BRASIL, que semprese destacou pela seriedade e fmparcia-íldade no tratamento jdc interesse dapopulação d.i cidade do Rio de Janei-ro Nos anos de vida da Liglu.sempre recebemos um tratamento dig-110 e honesto por parte das equipes quetrabalharam 110 JORNAL DO BRA-SIL, e suas criticas nos serviram paracorrigir erros porventura cometidospor nos José Marcondes Brito de ( ar-valho, diretor-presidenle, Light-Servi-ços de Eletricidade S.A. — Rio de Ja-neiro.

• 40,00

•*! mm "at

Marcos José Lopes, diretor-presi-dente, CISI Recife; Aldayr lleherle,secretario de estado de Indústria e Co-mércio de Mato Grosso do Sul -Cam-po Cirande. Jafcte Abrahào, preside!-1 e , C o n s e I h o F e d e r a I d eEconomia— Rio de Janeiro; Dr. Wal-ler Richtberg, diretor presidente. Dr.Wilm Herlyn. diretor de redação. I)-PA-Deulsciie Presse-Agentur GMBH

Rio de Janeiro. Fernando José Ro-cha, prefeito de Salvador» senador (ia-ribaldi Alves Filho —Brasília; senadorLavoisier Maia Brasília; deputadoJosé Augusto Curvo—Brasília; depu-lado Pedro Tassis -Brasília; deputadoYictor Faccioni Brasília; l he Ne»York Times—Rio de Janeiro; DanielRocha. Sociedade Brasileira de Auto-res Teatrais Rio de Janeiro; RubensBranco da Silva. sócio-diretor. VrtluirAndersen S C—Rio de Janeiro; depu-tado Eduardo Siqueira Campos lira-silia; deputado José Egydio—Brasília:Edgar Fle\a Ribeiro. Colégio Andrews—Rio de Janeiro. Clementino FragaFilho—Rio de Janeiro; Cândido JoséMendes de Almeida. Centro CulturalCândido Mendes Rio de Janeiro;Otto Pajunk. vice-presidentel Mc-Cann-Erickson—- Rio de Janeiro.Mareio Braga, presidente. Clube deRegatas do Flamengo—Rio de Janei-ro; Carlos de Brito, late Club do Riode Janeiro; Octavio Mello Abarenga.presidente} Sociedade Nacional degricultura—Rio de Janeiro; Nelson Se-nisc—Rio de Jàriéiro; Roberto Medina.presidente. Artplan Publicidade S A

Rio de Janeiro: Elvia L. CastelioBranco—Brasília: Sérgio Figueiredo—Rio de Janeiro: José Antonio de pjivei-ra Ventura, secretário de assuntos juri-dicos da prefeitura do Recife; 1 i>adarNyieregyhazl, cônsul honorário da Re-pública Dominicana—Rio de Janeiro;Celina Albano. secrelária de estado daCultura de Minas Gerais Belo flori-/onte. ( laudío Guimarães Petraglla,diretor geral. Rede Bandeirantes deTelevisão—Rio de Janeiro; deputada1'ereja Jucá- Brasília; Míriam Cuedesde Azevedo» editora chefe, \ I ribunade Santos (SP); Brian I Numas. Bri-tisli Aerospacc. lnc llerndon. V irginia(Et A); João Paulo dos Reis \ cllosoKit> dc Janeiro. Prof. Mario Brock-mana Machado, presidente. InstitutoBrasileiro dc Arte e Cultura -Rio deJaneiro. Prof. \\ eIlingfSn Moreira Pi-

Não é todo dia que se comemora10(1 anos, Não e lodo dia que se podeafirmar ser juvenil com 100 anos deidade, mas o JB Rode Todos os advo-gados paranaenses enviam congratula-ções ao JB Mansur Theophilo Mansur,presidente," Conselho seccional da Ordem dos Advogados do Brasil — Curlti-ba (PR).

?Formulamos votos para que o JB

se posicione sempre e cada vez maisem lavor da política cultural do nossopais. Maria Alice Barroso, diretora ge-ral, Arquivo Nacional — Rio de Janei-ro.

?Queremos parabenizar o JOR-

NAU DO BRASIL na oportunida-de em que comemora seu centésimoaniversário; Ronaldo Teixeira, presi-dente da Asserj—Associação de Super-mercados do Rio de Janeiro.

Outras mensagens

inentel, reitor. Edson Schettine deAguiar, dept" com social. Universida-de Gama Filho—Rio dc Janeiro; J.Roberto SYhitaker Penteado—Rio deJaneiro; llaroldo Bezerra. Club Co-mcrcial—Rio de Janeiro; Cláudio Bie-tolini, diretor presidente! Generali doBrasil—Rio de Janeiro; Luiz Paulinode Carvalho Moreira Leite, presidente.Associação Comercial e Industrial doI stado do Rio de Janeiro: Luiz S.Menezes, ger geral América Latina.Kniglit-Ridder Financial Information—Rio de Janeiro; Jeff Thomas— Riode Janeiro; Carlos Roberto Chueiri.P diretoria. Banco Industrial e Comer-ciaj S A—São Paulo; Antonio Pereirada Silva Filho, diretor presidente Fun-ilação Municipal Lar Escola Franciscodc Paula—Rio de Janeiro; deputadoFernando Gonçalves—Rio de Janeiro.Benedito da Silva Gomes, prefeito, SãoFidélis(RJ); Maria Áurea Megre Man-sur llohaica. presidente. Câmara Mu-nícipal de Bom Jesus do Itabapoa-na (RJ); Alice Gonzaga, diretora supe-rintendente, Cinédia—Rio de Janeiro;Pe. Joaquim José Martins dc Araújo.Santuário de Fátima—Rio de Janeiro;Jajmc Moniz de Aragão Dáqucr—Riode Janeiro, José Fernando de MirandaSalgado, vice-presidente, Francisco Sil-va Nobre, secretário geral. Ordem dosJornalistas do Brasil—Rio dc Janeiro;Edson Vaz Borges, vice-presidente.Riocentro—Rio dc Janeiro; AngelaMasqueroni Werncck. diretora geral.Colégio Werncck—Petrópolis (RJl;\ntonio Carlos F'lias. diretor. EditoraCorreio da Barra Ltda—Barra do Pi-rai (RJ); José Eduardo Borges Malhei-ro—Belo Horizonte; Bernardo Monte-verde— Rio dc Janeiro; Mcton Soares.Ir., presidente. Syndarma—Rio de Ja-neiro; deputado Zaire Rezende—Brasi-lia. deputado Antonio Britto—Brasília:Pedro Pullen Parente, diretor-presi-dente. Serpro—Brasília; deputado Fcli-pt' Mendes Brasília, deputado Adroal-do Peixoto—Brasília, deputado ElioDalla Yecehia—Brasília; Prof. Cristo-vani Paes de Oliveira, reitor. Üniversi-dade Federal de Ouro Preto (MG);\demar Mves— Rio de Janeiro. Anto-

nio Champalimaud—Rio de Janeiro;deputado Marcos Rolim. AssembléiaLegislativa do 1 stado do Rio Grandedo Sul—Porfo Alegre: deputado fede-ral \rv Kara Brasília: Jorge Amorim.presidente, Antonio Machado Guima-

Nossos cumprimentos e votos desucesso, a caminho do seu segundocentenário Otto B. Yidal Jr„ presiden-(e da Propeg SSo Paulo PropagandaS.A. — São Paulo.

?Nossas congratulações ao JOR-

NAL DO BRASIL, grande incentiva-dor da arte musical, e a nossa gratidãopor tudo o que esse jornal realizou,promoveu e apoiou Henrique Morele-baum, diretor da Sala Cecília Meireles

Rio de Janeiro.?

Inestimável tem sido a Contribuí-çào do JORNAL DO BRASIL para aconstrução dc um Brasil mais livre edemocrático, através de denuncias dearbitrariedades cometidas contra a so-ciedade ou o cidadão comum e tam-bem no registro e interpretação dosfatos que compõem o cotidiano nacio-nal Deputado Waldir Pires — Brasi-lia.

?Mais que uma empresa, mais que

um |ornal — uma instituição, 1: isto oJORNAL DO BRASIL N uma naçãocom a marca do efêmero, uma institui-çào que chega aos 100 anos e umatestado de grandeza e de maturidadedo próprio país. Mareio Fortes — Riode Janeiro.

?Cumprimento o JORNAL DO

BRASIL pelos relevantes serviçosprestados á sociedade brasileira JoãoJorge Saad, Rede Bandeirantes — SãoPaulo.

jjbjj--V©S|Ldc parabéns pelos 1QQ anosdo JORNAL DO BRASIL, data quehonra a imprensa em nosso pais Mar-los Nobre — Rio de Janeiro.

?Desejamos que os próximos 100

anos sejam tão valorosos e brilhantescomo os que hoje terminam llortenciaMaria D. Abranches, Fundação Darcy\ argas e Casa do Pequeno Jornalciro

Rio de Janeiro.?

Parabenizamos o JORNAL DOBRASIL pelo seu centésimo aniversá-rio Celio \ irginio dos Santos Filho,diretor superintendente, Pisa-Papel deImprensa S/ A — São Paulo.

dade--C;

rães, vice-presidente exec. Banco Ba-norte S A—Recile. Gerson Occhi e Jo-vlno Quintela, diretores. TVE Pio X11e Pio XI1-FM—Juiz dc Fora (MG);Josino Aragão e Domingos Frias, dire-loas. TV Tiradenies—Juiz de Fora(MG); Gilberto Galan, dir. rei exter-nas. Cacio L. Machado, ger com .Margareth A. Vicente; ass. imprensa.Kodak Brasileira—São Paulo; senadorMansueto de Lavor—Brasília. PauloD. Villarcs. pres. conselho administra-Ção Indústrias Villares S.A—São Pau-Io; deputado Beto Mansur—Brasília;Milton de M. Cordeiro, diretor supe-rintendente. Rede Amazônica dc Rá-dio c Televisão—Manaus: JoaquimFonseca Júnior, presidente. AssociaçãoComercial da Bahia—Salvador; Gul-lherme Massaioli Filho, Portal Publici-

-Campinas (SP); Mario Gardelin. avias do Sul (RS); João Ixibari-

nhas Carneiro, presidente, Sindicato deSabões e Velas do Rio de Janeiro;Miguel Nasser Filho, presidente, Asso-ciação Brasileira das Industrias de Sa-boaria—Rio de Janeiro; José Baia So-brinho. presidente. José Mario Gomesde Carvalho, presidente do Conselho.Banco Pontual S A—Fortaleza; CovasJúnior. Rádio Rccord—Sao Paulo;Jorge Honório. ass. div. e imprensa,Transbrasil S A Linhas Aéreas—SãoPaulo; Associação Brasileira dc Insti-tuiçòcs Financeiras de Desenvolvimento— Rio de Janeiro; Cromos S.A. TintasGráficas—Rio de Janeiro; Silvia deMoraes, rei pub Inforpress—SãoPaulo; Svlvia Fonseca, com. social.Instituto Brasileiro do Meio Ambientee dos Recursos Naturais Renováveis—Brasília: Premium Propaganda—Riodc Janeiro; Gizelle Almeida, dept" rei.fraternais. Legião da Boa Vontade—Rio de Janeiro: Riosampa—Rio de Ja-neiro; Amelio Tonclli—São Bernardodo Campo (SP); Fernando R. Pereira—Rio de Janeiro: Cdujarde Tarraga.diretoria administrativa. Maria deLourdes Corigliano. rei. públicas, Ma-ria Lcnilde Silva Pia de Leon. ass. im-prensa IOB—São Paulo: Sinésio Foga-ça de Almeida, ass dc imprensa.Hoechst do Brasil—Sào Paulo; OMossoroense. Editora de Jornais Ltda—Natal (RN). Ana Lúcia Machado.Guilherme G. Machado de Brito. Ileliode Brito Neto. Henrique de Brito. HélioGuedes de Brito Filho—Rio de Janei-ro.

JORNAL DO BRASIL Opinião domingo, 14/4/91 ? Io caderno ? II

Dois poemeus Póstumos

TEMPUS FUGITII

Ontem,O mundo de amanhã seria novoHoje,O mundo de amanhã já constatado

E antesQue novos amanhãs despontemTodos nós só queremosO mundo de anteontem.

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Se agora já foi emboraQuando ainda não chegou

No vrm-viwda vida vãComo sei que vivo o hoje

Se ainda nem pára um pouco Entre um ontem c um amanhai

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A margem do centenário do JB Patrimônio dos brasileiros

Barbosa Lima Sobrinho *

Em carta a Joaquim Nabuco. seu grande ami-

go Rodolfo de Souza Dantas comunicavaque já havia conseguido reunir quinhentos contosde réis para a fundação de uma folha, que seria oJORNAL DO BRASIL. E já admitia que essecapital poderia chegar, se necessário, a mil contos,o que sena, para a época, muito dinheiro, sufi-ciente para a criação de uma grande empresa. Porisso. na sua excelente História tia Imprensa Brasi-leiraJ Nelson Wcrncck Sodrè já registrava que oJORNAL DO BRASIL surgira "para durar", aocontrário de tantas outras folhas que iam apare-cendo, com um destino que, já no primeiro dia, sepodia dizer que não teriam consistência para cn-frentarem a concorrência com os jornais existen-tes. Eram efêmeros por natureza. Na lula contra otempo, só as empresas se salvavam. Não bastava aintenção de servirem a um grande movimento daopinião pública. A ausência de condições finan-ceiras de alguma solidez era o bastante para cn-curtar a vida de qualquer jornal, por melhores quefossem as suas redações. A paixão política nãoteria condições para pagar o preço das bobinas depapel, nem para custear a vida de seus redatores.Já era um milagre chegar aos 14 anos do CorreioBraziliense, ou aos 20 do Correio Mercantil. AAurora Fluminense ficara, em dez ou 12 anos,sobrevivendo á vida de seu principal redator. Etinham todos á sua frente talvez os melhoresjornalistas do Brasil, como Hipólito da Costa.Francisco Otaviano e Evaristo da Veiga. É imensaa lista das folhas que ficaram na faixa da mortali-dade infantil, como o Revertera ConstitucionalFluminense, de Joaquim Gonçalves Ledo e Januá-no da Cunha Barbosa. O Tamoio, solidário com apolítica dos Andradas da Independência, ou oSele de Abril, que obedecia à orientação de Ber-nardo de Vasconcelos. Enquanto folhas que nãotinham á sua frente os grandes nomes, com que seia constuindo a história do Brasil, desafiavam otempo, num verdadeiro milagre de sobrevivência,como o Jornal do Commereio, do Rio de Janeiro,ou o Diário de Pernambuco, que iam buscar jorna-listas para a sua redação, mas tinham, comoobjetivo fundamental, se organizarem como em-presas, sob a inspiração da família Villeneuve, nacapital do país, ou do velho Figueiroa, em Per-nambuco. Ou como a Província de S. Paulo, que,com a mudança do regime, se transformaria em OEstado de S. Paulo, sob o comando da família deJúlio de Mesquita.

Justificava-se. pois. o empenho de Rodolfo deSouza Dantas, em proporcionar á fundação doJORNAL DO BRASIL uma estrutura de empre-sa, não só com a reunião de condições materiais,como uma sede própria, numa das ruas centraisdo Rio de Janeiro, a rua Gonçalves Dias, como naformação de excelente oficina e a encomenda deuma das melhores impressoras de seu tempo, sobo nome consagrado da firma Marinoni. Mas con-tando, também, com uma redação que reuniaexcelentes jornalistas, como Gusmão Lobo e San-cho de Barros Pimentel, a que se incorporariaJoaquim Nabuco. com os louros conquistados nacampanha da abolição da escravatura e os fulgu-rantes artigos de sua colaboração em O Pai:, nadefesa do regime federal, que lhe parecia essencialpara a sobrevivência da monarquia. Mas o funda-dor do JORNAL DO BRASIL não era fácil decontentar e fora buscar, no estrangeiro, uma sele-ção de escritores e de especialistas, para se incluí-rem num quadro de correspondentes, que nãopodiam deixar de conquistar o público da capitalda República brasileira. Basta recordar que trou-xera da França nada menos do que Paul LeroyBeaulieu, autor de livros famosos como o Traité

| de la science des ftnances e o Traité theorique etpratique d'èconomie nolitique, que constituíamcomo livros de cabeceira dos economistas e finan-cistas do momento. Vinte e quatro anos depois doaparecimento do JORNAL DO BRASIL, asobras de Leroy Beaulieu orientavam o ensinotanto da Ciência das Finanças como de EconomiaPolítica, na Faculdade de Direito do Recife, querecomendava como livros quase obrigatórios, se-não os tratados do mestre francês, mas decerto oPrecis de èconomie politique\ do professor daFaculdade de Paris. Para se ter idéia do quesignificava a inclusão de seu nome entre os corres-pondentes do JORNAL DO BRASIL, em 1891.

Ainda hoje me surpreende encontrar, na listados correspondentes do JORNAL DO BRASIL,

desde os seus primeiros números, o nome doescritor italiano Edmundo de Amicis, que JoãoRibeiro iria popularizar, no Brasil, com a suatradução de II cuore, que passaria a livro de textonos cursos secundários, edição da Livraria Fran-cisco Alves. E como não podiam faltar os escrito-res portugueses, sobretudo no Rio de Janeiro,dada a importância da colônia lusa nas finançasde todos os periódicos, o JORNAL DO BRASILconseguiria contratar verdadeira seleção dos me-lhores nomes de Portugal, com Oliveira Martins,Teôfilo Braga e Fialho de Almeida.

Pode-se imaginar, por esses nomes, que o apa-recimento do JORNAL DO BRASIL deve ter va-lido como verdadeira atração para o público doRio de Janeiro, quando vinha concorrer com asmelhores folhas de todo o Brasil, como o Jornaldo Commereio, O Pai: e, sobretudo, a Gazela deNoticias, que contava, também, com uma excelen-te redação c colaboradores de grande prestigio. O.primeiro número da folha de Rodolfo de SouzaDantas trazia, na primeira página, longo artigo deJoaquim Nabuco. com o titulo de Perfil de jornal.traçando o roteiro que deveria ser observado pelomatutino carioca. Rui Barbosa escreveria maistarde um segundo artigo programado para JOR-NAL DO BRASIL. Quantos jornais brasileirospoderiam apresentar, para a indicação de seurumo, nomes como esses de Joaquim Nabuco eRui Barbosa? Nomes a que o JORNAL DOBRASIL tem procurado ser fiel, em todas asvicissitudes de uma existência centenária. Apesarde sua excelente redação c dos grandes nomes deseus correspondentes, não foram fáceis os primei-ros anos da vida do JORNAL DO BRASIL. Naverdade, não chegara a pensar na restauração daMonarquia. A morte de Pedro II. no mesmo anoda publicação do JORNAL DO BRASIL, a 5 dedezembro de 1891, fizera da restauração da mo-narquia um sonho, tão-somente um sonho impôs-sivel. Sc já houvesse, naquele tempo, pesquisas deopinião pública, chegar-se-ia. facilmente, a certezada impopularidade de um Terceiro Reinado. Oimperador era respeitado, talvez mais respeitadodo que amado] pois que o seu temperamentocolocava sempre a distância os seus interlocutores,que eram o povo brasileiro. Talvez até mesmopela consciência de sua superioridade, que nin-guém teria o direito de contestar. Mas o TerceiroReinado não seduzia ninguém. O respeito pelaprincesa Isabel estava em todos os corações brasi-leiros, sobretudo depois da lei do 13 de maio, quelibertara os escravos. Mas sentia-se mais nela amãe de família do que uma liderança política. Oque deixava a impressão de que não seria pequenaa influência de seu marido, o Conde d'Eu, nogoverno do Brasil. E apesar de todos os esforçospara torná-lo popular, não chegara nem a con-quistar o respeito que prestigiava Pedro II. Nemhavia, no Brasil, ou em todo território do NovoMundo, aquele culto pela dinastia que assegurava,na Europa, a continuidade de diversas monar-pias..Foi por sentir isso, que Pedro I abdicou. Acontinuidade da monarquia era. cm grande parte,um verdadeiro milagre, que se devia á conduta doimperador Pedro II. O que explica c justifica o 15de novembro, com a doença do imperador e..aameaça do Terceiro Reinado.

Por isso foi tempestuosa a primeira fase doJORNAL DO BRASIL. Não que lutasse pelarestauração da monarquia. Mas a fidelidade aoregime deposto estava no fundo das criticas quefazia aos governos republicanos. Os artigos deJoaquim Nabuco, descrevendo as homenagensque, na Europa, se faziam a Pedro II. por ocasiãode seu enterro, narradas com aquele entusiasmoque era privilégio do estilo de Nabuco. tomavamo sentido de uma apologia do regime deposto. Daia invasão do prédio em que funcionava oJORNAL DO BRASIL e as depredações, queacabavam tomando o sentido de um verdadeiroempastelamento, aos gritos de "mata. mata Na-buco".

Isso cm dezembro de 1891. o que não deixavade ser espantoso quando, pouco mais de três anosantes, Joaquim Nabuco como que tomara contado entusiasmo público quando, a 13 de maio de1888, de uma das janelas do Paço Imperial, diri-gindo-se á multidão que se formara diante da sededo Governo, proclamara, com a sua bela voz e asua figura apolinea. que não havia mais escravosno Brasil.* Jornalista, escritor, membro da Academia Brasileira de

Letras, presidente da Associação Brasileira de Imprensa

Jandira Eéghali *

1%/T ais uma vez o Brasil foi obrigado aJ.VA assistir aos arroubos pirotécnicosdo presidente Fernando Collor. E maisuma vez constatamos que tudo não pas-sou mesmo de fogo de palha. Refiro-me áfrustrada caça do presidente aos marajás caos fraudadores da Previdência Social.

O que é preciso ficar claro é que asfraudes no sistema prcvidenciário são ape-nas a ponta de um gigantesco iceberg. Averdade é que a Previdência Social deixoude ser uma entidade respeitada, deixou decumprir as suas funções sociais. As frau-des c os marajás são a conseqüência deuma política deliberada que hoje, tudoindica, visa á privatização do sistema pre-vídcnciário.

Como integrante da Comissão Parla-mentar de Inquérito do Congresso Nacio-nal, criada para apurar as fraudes na Pre-vidência, quero, eu c vários outrosparlamentares ir além das fraudes. Qucre-

mos investigar as raízes dos problemasque estão inviabilizando o sistema previ-dcnciárioi Por isso, encaminhei ao presi-dente da CPI a idéia de nos concentrar-mos nos seguintes eixos de trabalho:

1) A relação do governo com a seguri-dade. Entendemos que a política de caixaúnica hoje cm vigor constitui um crime.Apenas no ano passado, o governo deixoude repassar á Previdência nada menos queCrS 833 milhões, cerca de 50% do orça-mento da Previdência. Queremos investi-gar os desvios de recursos da Previdênciaque estão provocando os déficits do siste-ma. Finalmente queremos saber por queo governo não tem recolhido as parcelasdevidas á Previdência por conta dos fun-cionários públicos, o que o torna o maiordevedor do sistema. A divida já é de 21bilhões de dólares.

2) O processamento de dados. Temosfundadas razões para acreditar que o go-verno pretende também privatizar a Data-prev. Nada menos que 60% do processa-mento já está sendo feito por empresas

privadas como o Bradesco c a Thomas deIa Rue. Haverá uma devassa nos compu-tadores da Dataprcv. mas vamos exigirque a devassa se estenda também aoscomputadores das empresas particularesque prestam serviço á Dataprcv.

3) A arrecadação e a fiscalização doInstituto Nacional de Seguro Social —INSS. Queremos investigar estes serviçoscm torno dos quais há v arias denúncias defraudes.

Além das irregularidades da Previden-cia, queremos discutir também o plano decusteio e benefícios dos aposentados epensionistas, que foi acordado aqui noCongresso com as lideranças do governo,mas que, posteriormente, foi completa-mente vetado pelo presidente Collor. Que-remos, enfim, discutir um novo modelo deseguridade para o Brasil. Estaremos aler-tas para preservar um patrimônio que é detodos os trabalhadores brasileiros.

' Deputada federal (PC do B-RJ)

Um conselho afinado de educação

Dom Lourcnço de,Almeida Prado *

Em uma de suas costumeiras referên-

cias depreciativas ao Conselho Fede-ral de Educação terá dito o senhor minis-tro que pretende nomear nove novosconselheiros, de modo a transfigurar essecolegiado, tornando-o afinado com a poli-tica educacional do governo. Não sei bemqual seja a política desse governo, semprenovo. porque sempre está em vias de co-meçar. Até há pouco, parecia estar centra-do nas mensalidades escolares. É possívelque se tenha dado conta agora (o proble-ma da FAE e dos desvios do dinheiro dasbolsas c o desperdício do dinheiro públicoem escola pública que não ensina estão aípara despertar) de que. se, por vezes, asmensalidades podem ferir injustamente abolsa do consumidor (como se diz na lin-guagem atual), é incomparavelmentemais abrangente e lesiva a dissipação im-produtiva do dinheiro público, sendo, porconseqüência, claro que deva começar porai o zelo ministerial.

Voltemos, porém, à busca de um Con-selho afinado e coerente com a política dogoverno. A entender pela entrevista c poralguns decretos recentes, a grande metapolítica do governo, se não é, parece serenfeixar, nas mãos do ministro, um poderabsoluto sobre os problemas c as decisõeseducacionais. E isso realmente nos preo-cupa. a nós, velhos militantes do serviçode ensino. Pois, na raiz dos totalitarismospersonalistas, está a idéia de que o chefe éo único que sabe tudo, o único honesto, oúnico guarda de honestidade c capaz deditar as soluções. O outro é minus liabcns,o menor que precisa ser tutelado.

Por isso, a existência de um Conselhoindependente, que exerça a sua funçãocom iniciativa própria. O Conselho capazde ser desafinado incomoda o ministro.

É isso que transparece desse decretorecente (49 de 5/3/91) que pretende, comose diz na entrevista (como que para cha-mar a atenção para a intenção do seuautor, já que o decreto, por si mesmo, éinoperante, carecendo de força para mu-dar a lei), colocar "um dique de conten-ção prévia" (JB 6 3 91) na atribuição quea lei confere ao Conselho (Lei 4024. art. 9oalíneas a c b. mantidas pelo art. 47 da Lein° 5540 68) de "decidir sobre funciona-mento de estabelecimentos de ensino su-perior e sobre o reconhecimento de uni-versidades". O dique, se houver, seráposterior, pois o decreto do executivo sópoderá ser baixado "após

prévio parecerfavorável do Conselho de Educação com-

petente" (Art. 47 da Lei 5540). Decide oConselho, o Executivo executa. Evidente-mente (e aí está a riqueza da divisão dopoder), o Executivo pode, realmente, nãoexecutar. Não poderá, contudo, fazê-lopor iniciativa arbitrária. Sim, para solici-lar do Conselho exame mais aprofundadode aspectos que não tenham ficado tran-quilos.

Diante disso, é inquietante a insistén-cia do ministro (JB 6/3/91): "A ultimapalavra sobre a criação dos cursos deensino superior continuará sendo do mi-nistro da Educação." Como dizem os filó-sofos: Distingo. Última no tempo, conce-do; última, como a mais alta no valordecisivo, nego. Dizer que a abertura deuma escola, no Brasil, depende do arbítriopessoal do ministro inquieta. A lei temuma linguagem diferente. Menos volunta-rista. mais atenta á liberdade e aos direi-tos básicos da pessoa humana. "O ensinoé livre á iniciativa privada" (Const. Art.209). Não é uma atividade concedida oudelegada pelo Estado. O Estado não é odono da educação (como o entendem osestados totalitários, para enquadrar aspessoas no seu serviço), mas mero presta-dor desse serviço, atendendo ao direito dacriatura humana c da família. A lei confe-re ao Poder Público, no cuidado com oBem Comum, a tarefa de condicionar aum certo padrão o reconhecimento dosefeitos jurídicos c profissionais dos títulosemitidos por uma escola.

Não, porém, a função dominadora etirânica de dizer: "Só abre escola quem euquiser e quando eu quiser." Impedir, semjusta razão, a execução de um projeto deescola representa um emperramento doprocesso educativo cm um pais que orcei-sa de mais. Aliás, essa resistência emper-rante parece existir no retardamento empreencher os cargos: o conselho tem. hátempo, vagas abertas. Há delegacias noMEC, ainda, sem titulares. Dir-se-ia quehá uma espécie de temor de. por ter no-meado, privar-se do poder de nomear.Enquanto não nomeia, o poder fica retidonas mãos do nomeador.

Tudo isso nos mostra que foi sábia alei ao confiar, a um colegiado, a decisãosobre escolas. Dirá alguém: o colegiadopode errar. Sim. pode, e terá errado. Nãoerraria o poder concentrado numa pes-soa1 Sim. c com maior risco. Por isso. foisábia a lei ao não atribuir, nem ao cole-giado. um poder absoluto. Divide o po-der. Se não há a figura do veto, há ahomologação, que não confere poder pa-ra negar, mas permite que seja pedido oreexame da matéria.

Esse jogo dividido do poder, assegu-rando a liberdade, é, ao que parece, o quese quer contornar: pretende-se um Conse-lho afinado. O mais seguro é ter uni conse-lho desafinado, isto é, que seja indepen-dente, tenha opinião própria e não sejasubserviente. Por isso que certa vez, opi-nando pelo, então, Conselho de Guana-fiara, sugerimos: "não

podem ser nomea-dos Conselheiros pessoas que exerçamfunção administrativa, como chefia doGabinete, ou de Departamento, etc". Esj>asugestão tinha em mira assegurar diversijdade c independência de cada entidadegovernamental. É bom que o Conselhotenha pensamento próprio c não sejanecessariamente afinado. Assim se assv-guram as qualidade do governo demoerá-tico: a unidade, pela autoridade executivae a diversidade, com participação maior,pelo órgão colegiado.

Concluímos estas nossas reflexões, t;e-petindo as palavras de outro artigo (JB22 5 90) que foram enobrecidas c valotí-zadas com nova autoridade, ao serem éi-tadas, no Congresso Nacional, pelo senu-dor Divaldo Suruagi: "Campanhaorquestrada... contra o Conselho de Edu-cação vem crescendo nesse chamado Bra-sil novo"... "O

grave nessa orquestração éque não se tem a lucidez para distinguir ainstituição Conselho de Educação c súacomposição neste momento. Não que fc-nha cm má conta os atuais componentesdo Conselho Federal de Educaçâo".i.."Mais

grave c mais decisivo para o bemgeral da educação é pôr cm questiona-mento não mais a composição atual doConselho de Educação, mas a significaçãodessa instituição, a sua relevância na ds-truturaçâo de uma verdadeira democraciaeducacional". >

"Uma democracia se funda basicü-mente cm dois suportes: a lei. que restrin-ge o personalismo c o conseqüente arbi-trário, c a divisão dos poderes, que não $ópermite uma participação maior do povono governo, mas evita que a concentraçãodo poder na mão de um só acarrete atirania voluntarista e o risco invariável deo detentor da autoridade passa a tratar acoisa pública como se fosse sua prioriefa-de"... "O Conselho, como foi criado'einstituído pela Lei de Diretrizes e Bases, éum órgão até indispensável, por váriôstitulos. como moderador do Executivj),como aplicador c rcgulamcntador das leisque. graças a ele. podem ser menos termi-nantes dando lugar de reflexão nacio-nal.". |

* Reitor ao Colégio de São Bento

12 ? I" caderno ? domingo, 14/4/91 Opinião JORNAL DO BRASIg

#rases da SemanaBoatrlz

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i BRASIL é o jornali que melhor expressa

I a vontade e a

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JORNAL DO

BRASIL é o jornal" dos jornais!"1<H- Governador Leonel Brizola,japós a missa no Mosteiro de São[Bento que comemorou os 100janos do JB. Terça-feira, dia 9. noIrío.I >, o

i "Se o jornalismo

| brasileiro teve papel: histórico na derrota

l do autoritarismo, o

JORNAL DO

BRASIL, que se

pautou, em sua

trajetória, por um

compromisso

I permanente com a

| objetividade, jamais! aceitou a ausência de

! democracia."

I— Presidente Fernando Collor,Jem artigo para o JB. Publicado no(domingo, dia 7.

•' "As donas-de-casa

podem ficar

tranqüilas, pois

| estarei atenta na

I defesa do orçamento! , doméstico."

Zélia Cardoso de Mello, minis-|rá da Economia, ao garantir queb 'congelamento não tem prazo|:ara acabar. Terça-feira, dia 9,fcm Brasilia.I

! "Eu gosto muito da

í Zclia bonitinha, de

! uma mulher

| brasileira que chega

| até o poder que ela

! tem. Mas ao mesmo• tempo eu digo: que

coisa terrível a'insensibilidade dela!"

[— Senador Darcy Ribeiro (PDT-pj), em entrevista ao JB. Publica-ba no domingo, dia 9.! - •

! "Imbecil! Imbecil!"

-t Deputado Paulo de AlmeidaPJB-BJ) ao diretor de administra-~|o e fiscalização do INSS, Volneifie Abreu Ávila, em sessão da CPIt]i5e apura as fraudes na Previ-

jjència. Terça-feira, dia 9, em Bra-pilia.

| s "Isso é uma

tremenda

palhaçada!"

Volnei de Abreu Ávila, apóscrestar depoimento à CPI. Terça-eira, dia 9, em Brasilia.

j"0 Brasil continua a

j desapontar os seus

muitos

! simpatizantes."

Stephen Fidler, do Financial Ti-ves, sobre a posição brasileiraia reunião do BID em Nagoya.¦ublicado terça-feira, dia 9. em.ondres.

Luis Fernando Veríssimo

Uma Carta da Dorinha!

cpois dc um ano sem notícias, recebo umacarta da "ravissante" Dora Avante. Dori-

nha, que está no seu décimo casamento (ou quar-to a contar do último, segundo ela) e que mede asua vida cm maridos, estava desaparecida desde onono. que ela chamava, "pour cause", de Nonô.Um lider no mercado de capitais, Nonô demo-rou-se certa fatídica manhã de março no leitomatrimonial, testando uma nova prática sexualque Dorinha descobrira, por acaso, num textosagrado do oriente, algo envolvendo abacates cum desentupidor de pias ou, na falta deste, umbombeiro moreno, e o resultado é que ficou comseu dinheiro preso no "open", naquela contradi-çào semântica que arruinou tantos brasileiros.Como se recorda, Dorinha lançara todo o pesodo seu grupo de pressão, as Socialaites Socialis-tas; em" favor do novogovenrare ficou chocadrs-sima com a sua ingratidão. Tomada, segundoseus amigos, de uma psicose de culpa, pois atri-buia o Plano Collor a uma retribuição divina asua lascívia e inconsciência, Dorinha embarcoupara o exterior, deixando atrás de si todas as suaspreocupações terrenas, inclusive o Nonô. Masdeixemos que a carta conte o resto.

"Caríssimo! Beijos úmidos e saudosos. Sim,estou dc volta. Mais velha e mais sábia, nada que

o Pitanguy c alguns surfistas não resolvam. Sai doBrasil decidida a buscar a redenção dos meuspecados, e não e que ela me aparece, na figura deum monge, iluminado por uma luz faiscante,cercado por corpos ondulantes, acompanhado detambores c metais sonantes, no meio da pista do"New Babylone", cm Paris? Dançamos a noitetoda ao som da "house", e, na manhã seguinte,eu estava com ele num avião rumo a um dospaíses do Himalaia. Não me pergunte qual, eratão pequeno que a cabrita só ficava até as seis. Omonge tinha sido expulso da sua ordem porincluir passagens eróticas nos manuscritos da sei-ta — sim, os mesmos trechos que causaram a

minha perdição, a coincidência é a retórica deDeus — e fundara sua própria ordem, que ofere-cia aos peregrinos a mesma reclusão c a mesma•fuga do mundo material- para o desprendimento.interior, com a diferença que aceitava cartões dccrédito. Passei um ano num duro aprendizado dcrenúncia, só aliviado pelos coquetéis dc sábado ceventuais torneios dc strip-gamão, preparando-me para voltar ao Brasil dc Collor. Ao Brasilascético, ao Brasil da inflação zero c do sacrifíciocquánimc cm que pobres e ricos, irmanados pelomesmo susto, caminhavam dc mãos dadas rumoà Modernidade. Não foi fácil. Como você sabe, aminha idéia dc renúncia era resistir â terceira bola

de marrom-glacê. Depois de um ano de clausura,sem receber qualquer informação do exterior sal-vo as que nos traziam os vídeos pornográficos,que dão uma visão distorcida da realidade atual,me senti preparada para assumir meu lugar nonovo Brasil. Talvez fazendo algo ligado à recupe-ração de ex-perdulários, usando a minha própriaexperiência como exemplo e reencaminhando-ospara uma vida produtiva e sã. Quis o destino, essesátiro, que o mesmo vôo que trouxe a Zélia doOriente trouxesse eu, meu novo marido Zob, umtibetano tão místico que viajou do lado de fora doavião, e a minha inocência. A própria Zélia mecontou todas as novidades, inclusive a de que ogoverno recém-descobriu que inflação não é tãoruim assim. Na chegada, minhas amigas conta-ram o resto, carregando nos escândalos para eume morder de raiva por ter perdido tudo, asvacas. Mas o pior foi encontrar o Nonô no"Antiquarius" e descobrir que o desespero deledurou uma semana, pois conseguiu desbloquearseus cruzados e hoje está mais rico do que antes.Meu único consolo é que o Nonô conseguiu umaboca para o Zob transando dólar e ele saiu dotranse c descobriu o sexo. Com a minha ajuda("Está frio, está esquentando... É aí!"), claro. Datua reintegrada Dorinha."

lio

U \

Mino Carta

Bananas físicas e morais

T ohn Kennedy, a quemU Fernando Collor temsido comparado por causada jovem idade com queambos chegaram à presi-dcncia, tinha fama de Casa-nova, mas jamais contou acor da sua virilidade. Dizia-se que brigava muito com amulher e que gostava deuma orgia. Em público, no entanto, portava-secom elegância e comedimento, e nunca foivisto esmurrando o ar, nem mesmo no auge deum comício. Sempre que podia, Kennedy mer-gulhava as mãos nos bolsos do paletó, como épróprio dc cavalheiros á moda antiqüissima.Evite enfiar as mãos nos bolsos das calças,prescrevia a etiqueta mais recatada, para quenão se suponham pruridos onde il tacere é bello,como se diz na Itália. Quer dizer, onde o silêncioc bonito, sendo de bom-tom não declinar onome de certas regiões do corpo humano.

Collor. em Juazeiro do Norte, quis dar umade bem-educado quando declarou possuir"aquilo roxo", em lugar de usar a expresãocerta, embora a cor seja improvável. Mas é dese excluir que Kennedy tivesse "aquilo" igual-mente roxo para chegar a tanto. Em outroponto, certamente, os dois diferem. Ao contrá-rio de Kennedy, Collor distingue-se para gesti-culaçâo expansiva. As mãos ele costuma fechá-Ias com raiva de um pugilista que prepara aesmurrar o queixo adversário, na ponta dc umesforço que envolve músculos e nervos da sola

dos sapatos à raiz dos cabelos. A gente fica seperguntando se, ao se dcscerrarem de vez emquando os punhos presidenciais, a marca dasunhas não estaria gravada sobre as palmas.

Collor entrega-se à sua tarefa com o empe-nho dramático de intérprete da Commcdiadeli Arte. Kennedy era mais da linha ActorsStudio, inspirada em Stanfslawski. Além domais. conhecia a fundo algu-mas alunas do curso. Já Col-lor faz o presidente como, hátrês séculos, havia quem fi-zesse o Capitano. também co-nhecido como Matamoros,ou Capitan Fracassa, ou Ca-pitano Spagnolo. Cabia aoCapitão assustar o públicocom suas bravatas, para de-flagrar as gargalhadas no fi-nal, ao comprovar sua voca-çào parac espalhafato e odesaire. Diga-se, contudo,que as platéias da CommcdiadeliArte podiam ser mais su-tis do que o Brasil de Collor.

Arlcquini. Polichinelo, Pantaleào, Colom-bina, o Capitão, e assim por diante, não deco-ravam textos. Tinham na cabeça nada maisque o enredo, c dentro dele improvisavam. Porisso, acabavam por confundir-se com as perso-nagens, como se dá hoje, de certa forma, comCollor no papel de presidente. De verdade, nãose consegue imaginar alguém mais talhado paraa missão de dirigir o Brasil nesta quadra da

Collor entrega-seà sua tarefa com

o empenhodramático de

intérprete da

Commedia

_ deli [Arte.Kennedy era mais

da linha ActorsStudio

História. E até quando parece expandir-se de-mais na improvisação, Collor logo demonstra,através das palmas do público, que dele se espe-rava era exatamente todo aquele histrionismo.

Não c impossível que algum raro cspccta-dor apegado a formalismos passadistas, ao vero presidente gesticular veementemente, punhoscerrados prometendo a modernidade, passe a

temer por um súbito cochilo,capaz de transformar o gestoimperioso, digamos, naquelachula figuração chamada"banana". De fato. há quemensaie "bananas" esboçandoos mesmos movimentos comque Collor enfatiza as passa-gens mais candcntes das suasfalas. Mas será que uma "ba-

nana", exibida pelo presiden-te em cadeia nacional, teria opoder se suscitar algum es-panto. ou dúvidas quanto ásaúde mental do primeiromandatário?

Convenhamos, aliás já fomos brindadospor inúmeras "bananas" por parte do presi-dente, se não físicas, morais. Ele disse e sedesdisse, prometeu e não cumpriu, c o Brasildeixou para lá. O Brasil é a platéia que umCollor que interpreta Collor pede ao Criador.De sorte que o roxo vira cor da moda c opresidente sai na passarela da rampa cercadode colloretes, moços e moças do grupo

"Avan-

te Brasil", trazendo, estampado sobre o peito,o anúncio de roxa paixão por um presidentetão varonil.

Nunca se saberá se o destempero de Juazei-ro foi sugerido por conveniências dc marketing.se atendeu á necessidade de criar o "fato no-vo", conforme as reiteradas recomendações doporta-voz Cláudio Humberto, ou se a vulgari-dade foi rigorosamente espontânea, o frutocarnudo de mais um momento de desequilí-brio. De todo modo, atinge-se agora o apogeudo deboche, confirmando que presidente podetudo c zombando de quem, porventura, tivesseficado constrangido com o episódio. Tambémisto configura uma "banana" moral. Ou, sequiserem, um desafio contra algo mais do que asboas maneiras. Mas, em homens públicos, a boaeducação vai além de comer com garfo ç-foca,_

Consta que o czar Nicolau II, que fora jimmediocre até então, enfrentou a priáíòtí/H""morte

com a dignidade dos reis das lewffsls"k,sendo assim, mostrou a sua boa educação." Aqual, talvez, seja a consciência dos dovcrcs.cresponsabilidade do cargo. Foi ela que mante-ve ereto c impassível no meio dos colegas quecaiam de quatro, o deputado e primeiro minis-tro da transição espanhola, Adolfo Suarei nodia em que o Parlamento foi invadido pel^srebeldes do coronel Tejcro Molina, prõntòs aatirar. Nem todos os homens públicos têm essaconsciência. Quanto ao Kennedy das Alagoas,só falta que apronte a verdadeira "banana",braço direito cm riste, punho roxo dc tãoapertado.

Jornalista, diretor da revista Istoô/Senhor

Fernando Pedreira

Autocrítica (revisitada)

- ^

roucho Marx obser-vou certa vez que ele

não entraria nunca para um Wclube capaz de aceitá-lo co- n '

mo sócio. Às vezes, dá von- V '" j y Wj

tade de dizer coisa parecida, \ „ iJbnão do nosso clube (o Amé-rica), mas da nossa geração, /a de 1945. Trata-se de uma|geração tão fraca cjue nelasaté pessoas como nos de al-guma modo se destacam.

É uma geração que ainda há dez ou dozeanos ocupava (vai hoje deixando de ocupar),pela simples força da idade, os principais pos-tos dc comando, públicos e privados, em boaparte do planeta. Jimmy Carter, a rainha Eli-zabeth. Bush, Michcl Rocard, Willy Brandt,Margaret Thatchcr, José Sarncy, a ela perten-cem. O que bastaria para mostrar que se tratadc uma geração liliputiana, uma geração,quando muito, de pequenos grandes homens.

Não terá sido apenas em governo e política,entretanto, que a nossa geração mostrou-sefraca. Pesquisem nas letras e nas artes para ver,procurem no jornalismo, no teatro. A nossa éuma geração esmagada pela dimensão do queveio antes. 0 mundo na verdade exauriu-se,antes de dá-la á Luz, e a rigor parece não se terrecuperado inteiramente até hoje.

Ê provável que os cidadãos do futuro, da-qui a cem ou duzentos anos, olhando para tráse apreciando este nosso século XX, se sur-preendam com a gritante disparidade entre assuas duas metades. O nosso século é um séculodesequilibrado. Nos seus primeiros cinqüentaanos. ele produziu duas cataclismicas guerrasmundiais, as Revoluções Russa e Chinesa, aGuerra Civil Espanhola, o nazifascismo. Hi-tler. Lênin, Mao. Stálin, Gandhi. Churchill,Roosevelt, Dc Gaullc, o crack de 29. um Rêniocomo Einstein, cabeças como Bertrand Russclle Lord Keynes, escritores como Proust e Jovce.dramaturgos como Shaw. poetas como Eliot.

pintores como Picasso e Matisse, músicos co-mo Stravinski. Depois, o que viria depois?

O mundo ia levar algum tempo para rccu-perar-sc dos desastres da guerra e enterrar-lheos ossos, tarefa aliás ainda hoje mal completa-da. Cuidaria a seguir de liquidar os remanes-centcs dos velhos impérios coloniais, algumasvezes por meio dc guerras localizadas (massujas e ferozes), ao mesmo tempo que «tabele-cia e consolidava um novo império, o soviético(que ainda agora vem dc desmoronar cspctacu-larmente) e complicava, com Israel, o velhoquebra-cabeças do Oriente Médio.

Essas, entretanto, seriam apenas as célebresárvores que costumam escon-der a floresta. A partir de1945-50, a grande e compulsi-va ocupação do mundo ia ser,na verdade, a de amcricani-zar-se, isto é, democratizar-se, mediocrizar-se, massifi-car-se e liliputizar-se com umapetite de Gulliver. O comér-cio mundial e a produção ma-tcrial dc bens explodiram, ex-pandiram-se mais em trêsdécadas do que nos dois outrês mil anos anteriores. Mes-mo em terras distantes e im-prováveis como as nossas, aspessoas abandonaram emmassa o campo pelas cidades,enquanto que nestas se multiplicavam as levasda célebre classe média emergente, essa mesmaque no verão vai toda para a praia, conformevimos de constatar mais uma vez. ainda agora.

Dir-se-ia que a distribuição dos bens mate-riais nem sempre progrediu tão depressa quan-to sua produção. Em troca, as comunicaçõestornaram-se virtualmente instantâneas c com-pulsórias, além de universais, o que estendeuenormemente o mercado de ilusões e expectati-vas populares. Diante dessa verdadeira avalan-che de progresso, as milenares barreiras dacensura e as restrições morais e policiais ao uso

Cidadãos dofuturo,

apreciando oséculo XX, talvez

se surpreendamcom sua gritante

disparidade.Nosso século é

um séculodesequilibrado.

generalizado das liberdades (mesmo as menosindiscutíveis) foram caindo até limites vizinhosda extinção pura e simples.

Nem tudo. entretanto, seriam flores. Houveum terreno em que as virtudes da modernatecnologia mostraram-se pouco eficazes e atécontraproducentes. Esse terreno foi exatamen-te o da criação intelectual, que não se expandiuno ritmo que se poderia esperar, mas ao con-trário. cm muitos casos, estagnou, perdeu emqualidade e até em quantidade, atrofiou-se.Ora, pois. Arthur Koestlcr chegaria a calcularque, se no século XV111 a humanidade dispu-nha de um grande pensador ou um grande

escritor para cada vinte outrinta mil habitantes, hoje elanão terá mais de um paracada 100 ou 200 milhões dcávidos consumidores. (O Bra-sil não tem nem um.)

Em face de uma demandavigorosa e crescente, c de umaprodução que encolhia, a so-lução do século foi botarmuita água no feijão. E eis aitudo explicado. A nossa gera-ção é a geração da sopa dcfeijão aguada e rala (emboraàs vezes bem temperada), co-zida quase sempre nos gene-rosos panelões da democraciae do consumismo. O fato, en-

tretanto, é que o mundo contemporâneo que-ria e quer de nós precisamente isto, a sopa rala,e não a grandeza, do gênio criador ou até aincômoda dimensão heróica de outras épocas.A velocidade e a amplitude do processo dccrescimento, em vez de nos darem asas. fize-ram-nos pedestres morais e intelectuais. Restadizer que a geração de 1945. tão marcada pelasconvicções democráticas, igualitárias e cocxis-tenciais da época cm que nasceram as NaçõesUnidas, apesar de algumas vezes angustiadapelo seu destino sem grandeza, nem por isso

consegue escapar facilmente da sua servidãoideológica original.

Os sonhos antigos (os amores, também)custam a desencarnar. "Em nossa época", es-crcve o historiador Gcorge Kennan, "a vidahumana tornou-se demasiado longa para avelocidade com que mudam as coisas. Se umhomem vive mais de meio século, seu mundofamiliar, o mundo dc sua juventude, lhe faltacomo um cavalo que morresse debatx<*4ocavaleiro. O Ocidente está hoje, em grantleparte, povoado de pessoas que sobrevrttttifnao seu próprio universo intelectual e emotivo* cestão velhas, não só no sentido físico oü emo-cional, mas também em relação ao tempo",:t\

O Ocidente e, talvez mais ainda, o Brasil,um país onde as idéias (em geral, impóftóüáí)custam a chegar, e custam ainda mais a sahvOcavalo morto que tantos dentre nós (mesmaosmelhores e mais brilhantes: Fernando^que, Ferreira Gullar, Darcy Ribeiro) carregamentre as pernas chama-se ideologia. Uma lãcò-logia que ganhou substância de religião'^cristalizou numa igreja verdadeira, uma vastarede de interesses criados e situações estabele-cidas: no bilionário império das organizaçõesestatais, na Universidade, nos partidos politi-cos, na Imprensa, na Igreja da CNBB, nasvárias igrejinhas intelectuais.

Como voltar atrás? Como renegar idéias econvicções tão longamente entranhadas naconsciência, crenças que constituíram (consti-tuem ainda) a base do nosso prestigio intelectualou político, o alicerce de instituições e empregosque sustentam tanta gente (e tantas reputações)?E, entretanto, a realidade dos fatos no mundoestá mostrando que uma nova era se inicia e quenão se pode (nenhuma geração pode) participardecentemente dela sem fazer a critica do seupassado e de seus ideais e preconceitos antigos.

Eis ai o caminho do século vinte e um. Ouesses respeitáveis cavaleiros livram-se dos seuscavalos mortos, ou o Brasil terá que se livrardeles. Para não afundar junto.

* Jornalista

JORNAL DO BRASIL Entre vista/Jeffrey Sachs domingo, 14/4/91 ? Io caderno ? 13

Bom plano

é o que

vai até o fim

Ciclo0 problema éque o Brasil seacostumoucom mudançasbruscas quenuncapermitem a umprogramacompletar ociclo inteiro

InflaçãoE inacreditávelque no Brasil eArgentina aspessoasacreditem quea hiperinflaçàoseja inevitável

Célia Chaim

ExteriorAs reformasainda nãotivetamconsistênciapara ¦demonstrarãoresto doinundo que opaís estavasaindo da crise

Sc o senhor estivesse no lugar da ministraZélia Cardoso de Medo neste momento,recebendo pressões de todos os lados, o queo senhor faria?

Eu tentaria implantar um programabásico. Minha concepção é de um planoque envolva liberdade de preços, aberturade fronteiras e restrições de orçamentospúblicos. As medidas necessárias, na ver-dade, são simples, não simplistas. Não éporque o pais é complicado que as medidasdevam ser igualmente complicadas. Acre-dito que os remédios simples, se não sãoperfeitos, têm uma força especial em suasimplicidade. A população pode entender.

O senhor acredita que o congelamento depreços por um curto período funciona?

É claro que em alguns lugares, emdeterminados momentos, esse tipo de poli-tica funcionou para reduzir o processo deinstabilidade. Mas eu também acreditoque. depois de tantas tentativas, comoaconteceu no Brasil, essa e uma políticaque perde sua eficácia. Talvez, durante oPlano Cruzado, o momento fosse adequa-do e o congelamento se justificasse juntocom outros instrumentos. Agora, o contro-le de preços não funciona mais, não temcredibilidade, a população não acredita.

No conjunto, o que o senhor pensa sobreo plano econômico do governo Collor?

Observando à distância, minha percep-çào é de que as regras mudam muito e háexcesso de experiência com novas idéias,idéias não testadas. Penso que o presidenteFernando Collor anunciou algumas dire-çòes básicas importantes, como privatiza-çào. abertura da economia, estabilizaçãomacroeconômica, assim como a intençãode atrair o capital estrangeiro. O simplesfato de anunciar essas intenções é impor-tante para o Brasil. A implementação ain-da não atingiu as metas. Até agora, aspeças não se juntaram. O Brasil tem vividonum clima de bruscas mudanças de políticaeconômica, falta de apoio do Congressopara uma política de austeridade fiscal,falta de apoio internacional para a reduçãoda dívida. Isso dificulta o sucesso do pro-grama.Do que depende o sucesso do programa?

Alguns dos instrumentos escolhidos pe-lo govemo estão na direção certa. O pro-blema é que o Brasil se acostumou commudanças bruscas e essas mudanças nuncapermitem que um programa complete oseu ciclo inteiro. Recessão é inevitável numprocesso de ajuste da economia do pais euma recessão que dure um. dois, até trésanos pode custar menos para o país do queas conseqüências do adiamento dos ajus-tes.

Qual o tempo suficiente para a consolida-ção de um plano?

Isso depende do programa de ajuste, damobilização, do suporte internacional, dasações do Congresso. Se a situação fiscal (ascontas do governo) for complicada e apolítica confusa, pode levar muito tempopara se obter sucesso. Mas não é impres-cindive! levar muito tempo. Quando todasas peças se ajustam, o tempo pode serrelativamente curto. Dois anos podem sersuficientes para se retomar o crescimento,com relativa estabilidade financeira. NaBolívia, por exemplo, o governo sabia cia-ramente o que queria, sabia que as medi-das seriam dolorosas no começo para ob-ter o apoio internacional em 1987. Essacombinação — reformas internas e apoiointernacional — produziu ao final dosquatro anos de mandato do presidente Es-tensoro um maior consenso político emtorno da continuidade do programa. Lá,eu sou consultor da centro-esquerda, docentro e da centro-direita. A Bolívia esca-pou da hiperinflaçào com um programaconsistente. E essa experiência prova que ésimplesmente falsa a idéia de que forças

, estruturais determinam a hiperinflação. Éinacreditável que no Brasil e Argentina aspessoas acreditem que a hiperinflaçào sejainevitável.

Nos planos que o senhor desenvolve paradiferentes países, como Bolívia e Polônia, hápontos que são básicos e, portanto, comuns,independente das peculiaridades da situaçãode cada país?

As direções básicas para mudar econo-mias em crise são as mesmas. Tem quehaver uma redução do déficit orçamentáriodo governo, uma abertura da economiacom o fim das barreiras comerciais, livreconversão de moeda, eliminação dos con-troles de câmbio, privatização das empre-sas estatais, além de suporte internacional,usualmente traduzido na redução da divi-da externa do país.

A questão da distribuição de renda não éprioritária?O Brasil provou que é possível crescermuito sem distribuir a renda, mas essa nãoé a forma ideal de crescimento. A reduçãodas desigualdades é fruto de uma politicade longo prazo. Acredito que qualquertentativa de mudar rapidamente a distri-buição de renda è miragem, pura ficção. Oque o Brasil deve fazer é implantar medi-das para atacar o problema da desigualda-de através do Imposto de Renda, porexemplo. Precisa, também, investir na edu-cação da população. A História nos mos-

¦ O economista americanoJeffrey Sachs mora em Boston,nos Estados Unidos, mas passaa maior parte do tempo viajan•do ao redor do mundo parafazer palestras e assessorar go-vemos numa tarefa árdua: co-locar nos eixos economias sem-

pre à beira do colapso. Diretordo projeto da Organização dasNações Unidas (ONU) paraajudar na transição do socialis-mo para o capitalismo no LesteEuropeu e na Uniào Soviética,Sachs também atua como con-sultor econômico, da Polônia.Seu maior troféu profissionalfoi ter auxiliado o presidenteboliviano, Victor Paz Estensso-ro, a erradicar a hiperinflaçàodaquele país. Sobre o Brasil —

onde trabalhou durante algunsmeses como conselheiro do ex-

ministro Bresser Pereira —Sachs já tem uma opinião for-mada: Ele acha que chegou ahora de o país deixar de lado ohábito de editar pacotes detempos em tempos. "A soluçãoé não abandonar planos nomeio do caminho pelo medo darecessão e das pressões que aca-bam surgindo inevitavelmen-te", diz ele. "O

problema é queo Brasil se acostumou com mu-danças bruscas na economia,

que nunca permitem que um

programa complete seu ciclointeiro" acrescenta. Titular dacadeira de Comércio Interna-cional da Universidade deHarvard, Sachs, 36 anos, par-ticipou na semana passada deum seminário em São Paulo,onde concedeu esta entrevis-ta ao JORNAL DO BRASIL.

Sto Paulo — José Carlos Brasil

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tra que somente através do desenvolvimen-to das habilidades das pessoas é que seobtém uma efetiva distribuição de renda. Éuma grande ilusão buscar a distribuição derenda através do controle de preços dealimentos, por exemplo. Todos os estudosmostram que quando se controla os preçosou subsidia os alimentos, os mais benefi-ciados são os ricos, que gastam mais di-nheiro com comida do que os pobres. Ocaminho para beneficiar os pobres é muitocaro e tortuoso. Em outras palavras: sevocê está interessado em distribuir a renda,é importante fazé-lo de uma maneira inteli-gente.Como deve ser conduzida a questão dadívida externa brasileira?

O Brasil deve pagar parte de sua dívidae obter uma redução para o resto. Issodepende de uma politica interna austerapara obter credibilidade internacional. Asduas coisas não se separam. Não é sufi-ciente ser duro nas negociações lá fora enão ter uma politica interna definida erigorosa. O contrário também é verdadei-ro. O Brasil, obviamente, não está admi-nistrando bem essa questão porque nãoconseguiu uma redução significativa da dí-vida. como conseguiram Bolívia, México,Venezuela e Polônia, por exemplo. Umadas razões é que o Brasil não tem credibili-dade internacional para negociar um paco-te. E duro dizer isso, mas é a realidade. Asatuais reformas internas ainda não tiveramsucesso. Nos últimos anos, as reformas nãotiveram consistência para demonstrar aoresto do mundo que o pais estava saindoda crise. Assim, a base moral para pedirredução da divida fica abalada. Eu conti-nuo esperando c torcendo para que o Bra-sil consiga essa redução da divida, que énecessária e possível.O que o senhor considera fundamentalpara o resgate da credibilidade internacio-nal?

Credibilidade è uma coisa que se con-quista o tempo todo. O Brasil, na últimadécada, teve vários planos de estabilizaçãoeconômica. As mudanças são tantas que o

investidor estrangeiro, por exemplo, não sesente seguro para trazer seu dinheiro paracá. O Brasil é uma atração natural para ocapital estrangeiro. É uma das maioreseconomias do mundo. Mesmo nos diasatuais, não há dúvidas de que o Brasil temum dos mais promissores potenciais decrescimento no mundo todo. É inacreditá-vel o vigor desta nação. Mas continuafaltando segurança para grandes investi-mentos estrangeiros porque falta confiançana estabilidade.

O senhor acredita que os países do Ter-ceiro Mundo ainda têm alguma chance dedesempenhar um papel importante nummundo cada vez mais competitivo?

Há grandes histórias de sucesso tiradasdo Terceiro Mundo. Os chamados TigresAsiáticos estão crescendo muito e depres-sa. A Coréia do Sul saiu de um padrão devida inferior ao da América Latina 25 anosatrás para padrões muito superiores atual-mente. Em 1953, a renda per capita naCoréia era de USS 200; hoje, é de USS4.000 a USS 5.000. Foi um tremendo boom.Na própria Ásia esses casos de sucessoestão se espalhando. A Malásia, por exem-pio, é um aso interessante para ser anali-sado pela América Latina. Cresceu 10%em 1990 e tem crescido rapidamente poranos seguidos, transformando-se numemergente exportador de componentes elé-tricôs, de alguns produtos de tecnologiaavançada. A Indonésia, que também é umpaís pobre em recursos naturais, está cres-cendo bem e se transformando num paísexportador de produtos manufaturados.Outro caso que mostra ser possível a inte-gração é o da Espanha, um maravilhosoexemplo de sucesso nos últimos 30 anos. AEspanha é hoje considerada um dos paísesricos do mundo industrializado. Trintaanos atrás, porém, era um pais isolado sobuma ditadura, com uma agricultura pau-pérrima, muito distante dos padrões devida da Europa Ocidental. Essa mudança,evidentemente, toma tempo, exige austeri-dade. implica conflitos políticos e pedemuita paciência.

Qual c o principal problema que o senhorvê na América Latina?

É a inconsistência das políticas econô-micas. Vocês têm problemas econômicosmuito profundos: pobreza, padrões de vidamuito baixos, concentração de renda. Masdestaco a inconsistência das políticas eco-nômicas porque acredito que todos essesoutros problemas graves e profundos nãopodem ser atacados se os governos nãopersistirem numa política econômica sóli-da. A história recente da América Latina émarcada por programas de experimenta-çào de curto prazo. Ora os preços sãolivres, ora controlados, ora abre-se o mer-cado, ora impõem-se um rigoroso feclui-mento, desvalorizações das moedas mes-clam-se com controles sobre o câmbio,assim como a moratória no pagamento dadivida alterna-se com a opção pelo paga-mento. O Chile é uma história de sucessoque começou num regime terrível, mas aspolíticas econômicas foram mantidas com"consistência

por uma década, dando resul-tados positivos. A Bolívia também é umexemplo de sucesso: continua sendo um -país pobre economicamente, com grandesdificuldades, mas é um pais que nos últi-mos cinco anos teve taxas de inflação emtorno de 20% ao ano, com crescimentoeconômico modesto, más positivo. Nesteano, a Bolívia deve crescer 4" o. Nào há umboom econômico na Bolívia, mas compa-rando-se com seus vizinhos, especialmentecom Brasil e Argentina, a experiência boli-viana é admirável.

O senhor se referiu à experiência chilenamais de uma \ez. O Chile, apesar da ditadu-ra, serve como exemplo?

O Chile é um exemplo econômico! espe-cialmente nos anos 80. Nào tenho a menordúvida de que o regime de Pínochet não eexemplo para pais nenhum. Prefiro racio-cinar de forma diferente, em torno da se-guinte questão: é possível implantar durasmedidas econômicas num regime democrà-tico? Claro que sim. As democracias têmuma força especial que as ditaduras nàotêm, que é o suporte popular. A Bolívialevou adiante um programa mais austerodo que o do Chile num contexto democrà-tico. A democracia, por si só, não resolveos problemas econômicos, mas assegurauma credibilidade indispensável e é umfantástico instrumento de diálogo entre ogoverno e a população. Um presidente cs-colhido pelo voto é outra situação. Mesmopolíticos relativamente desconhecidos, co-mo Carlos Menem, Fernando Collor e Al-berto Fujimori, presidente do Peru. têmesse trunfo.

Em países como Brasil, Argentina e Boli-via, a pressão dos grandes grupos econômi-cos contra os planos de estabilização costu-ma ser muito forte. Não raramente, essesgrupos vencem, derrubam ministros, mudamplanos. Em sua opinião, como os governosdevem lidar com essas pressões?

Os governos devem ter regras muitoclaras e transparentes, regras que todospossam entender. Com essas regras, é pos-sivel dizer: "F.u nào posso te dar esse subsí-dio especial ou algo do gênero porqueoutros setores também vão querer o mes-mo tratamento c nào seria justo dar apenaspara você". É uma solução que soa comomuito simplista, mas eu acredito, por mi-nha experiência, que é a que funciona.Regras simples, claras, sensíveis e defensâ-veis são o melhor remédio para suportarpressões. O que o governo brasileiro tem aseu favor neste momento é o reconheci-mento geral de que a crise é muito profun-da. Então, se o presidente disser "nào"

para um setor particular, ele pode se justi-ficar dizendo "se nós abrirmos uma exce-çào, nào sairemos da crise".

O senhor vê algum aspecto positno nosistema econômico dos regimes socialistas?

Não. Qualquer avanço econômico quese obtenha num regime comunista ou so-cialista implica muito mais sacrifícios doque num regime capitalista. As diferençasentre a Coréia do Sul e a Coréia do Norte,Alemanha Oriental e Ocidental já prova-ram o suficiente.

Mesmo quando o senhor freqüentava auniversidade, sua visão era assim tão anti-comunista?

Eu era curioso sobre o socialismo e meintrigava a questão socialismo vermv capi-talismo, do ponto de vista do desempenhoeconômico. Mas. quanto mais eu conheci aeconomia socialista, menos atraído por elafiquei. Além disso, sou casado com umatcheca, uma pessoa que cresceu sob umregime comunista e eu sei que a famíliadela sofreu muito. Esse não gostar nào éuma coisa abstrata para mim.—- O que o senhor pensa sobre os economis-tas? Uma capa recente da revista Forbesafirma que eles nunca estimam tão embaixa.

Eu tenho muita simpatia pelos econo-mistas, porque eu sei que eles trabalhamem meio a difíceis circunstâncias. Enquan-to tentam fazer previsões, os governos es-tão fazendo suas mudanças.

Jeffrey Sachs é um homem rico?Eu nào tenho um contrato de USS 1

bilhão com a Sony. Eu não recebo umúnico centavo dos governos para os quaiseu trabalho. Quem me paga é a Universi-dade. Essa é uma decisão que levo muito asério porque quero chegar e dizer "nào

estou aqui para fazer dinheiro".

CrescimentoNão há

dúvidas de que'o Brasil temum dos maispromissorçs

potenciais decrescimento no

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Sco senhor estivesse no lugar da ministra a maior parte do tempo Viajan- hora de O pais deixar de lado micas. Voces tem problemas economicosZelia Cardoso de MeOo neste momento, do ao redor do mundo para habitO de editar pacotes de muito profundos: pobrcza, padroesde vidarecebendo press&es de todos os lados, o que f,jzcr paJestras e assessorar go- tempos em tempos. "A solucao muit0 ^U1X0S- concentra<;ao de renda. Maso senhor faria? r - _> - • l -_i destaco a inconsistence das politicas eco-

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rest0 ,^° mundo que o pais estava saindo exportador de produtos manufaturados. — Eu tenho muita simpatia pelos econo-— O Brasil provou que e possivel crescer da crise. Assim. a base moral para pedir Outro caso que mostra ser possivel a inte- mistas. porque eu sei que eles trabalhammuito sem distribuir a renda, mas essa nao redu^ao da divida fica abalada. Eu conti- grafao e o da Espanha, um maravilhoso em meio a dificeis circunstancias. Enquan-e a forma ideal de crescimento. A redu^ao nu0 esperando e torcendo para que o Bra- exemplo de sucesso nos ultimos 30 anos. io tentam fazer previsoes, os governos es-^as desigualdades e fruto de uma pohtica sil consiga essa redu9ao da divida, que e Espanha e hoje considerada um dos paises tao fazendo suas mudangas.de longo prazo. Acredito que qualquer necessaria e possivel. ricos do mundo industrializado. Trinta — Jeffrey Sachs e um homem rico?tentativa de mudar rapidamente a distri- — O que o senhor considera fundamental anos atras, porem. era um pais isolado sob — Eu nao tenho um contrato de USS 1buigao de renda e miragem. pura ficffio. para 0 resgate da credibilidade internacio- Uma ditadura, com uma agricultura pau- bilhao com a Sony. Eu nao recebo umque o Brasil deve fazer e implantar medi- na|'_> perrima, muito distante dos padrdes de unico centavo dos governos para os quaisdas para ataear o problema da desigualda- _ Credibilidade e uma coisa que se con- vida da Europa Ocidental. Essa mudan^a, eu trabalho. Quem me paga e a Universi-de atraves do Imposto de Renda. por quista o tempo todo. O Brasil, na ultima evidentemente, toma tempo, exige austcri- dade. Essa e uma decisao que levo muito aexemplo. Precisa, tambem, investir na edu- decada. teve varios pianos de estabilizagao dade, implica conllitos politicos e pede serio porque quero chegar e dizer "naoca?ao da popula?ao. A Historia nos mos- economica. As mudan?as sao tantas que o muita paciencia. estou aqui para fazer dinheiro".

f I _J4 ? Io caderno ? domingo. 14 4/91 Brasil JORNAL DO BRASILMÍm"É

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CF.

Tese revela os segredos da polícia

Cientista socialvim investigador

para fazer estudo

Evanildo da Silveira

são paulo — Durantequase dois anos, entre 1985 e1986, o investigador da PolíciaCivil Guaracy Mingardi cum-priu suas funções num distritopolicial, num dos bairros maisViolentos da periferia de SãoPaulo. Conviveu com gansos(informantes) e policiais, invés-ligou crimes, prendeu bandi-dos e presenciou interrogató-rios. Ganhou o respeito deseus colegas e superiores! Oque poucos deles sabiam, noentanto, è que Mingardi nãoera um mero investigador. Naverdade, o cientista socialGuaracy Mingardi. graduadopela Universidade de São Pau-10 (USP). prestou concurso pa-ra investigador de policia e in-gressou na corporação comum objetivo bem definido: co-lher dados para sua tese demestrado .-I nova policio, recen-temente defendida na Univer-sidade Estadual de Campinas(Unicamp), sobre o fracassoda tentativa do governo Fran-co Montoro (1983-1987) demodernizar e moralizar a Poli-cia Civil de São Paulo.

O trabalho de Mingardiconstituiu uma legitima inver-são de papeis: a polícia, acos-tumada a infiltrar agentes parainvestigar grupos de margi-liais, abrigou, durante quasedois anos; um cientista socialpreocupado em observar eanotar suas falhas e seus defei-tos. De investigador® a insti-tuiçào passou a investigada."O sigilo era fundamental paraa realização da pesquisa", jus-11 fila Mingardi. "Eu não podiaficar mal \ isto. Se isso aconte-cesse eu não conseguiria maisinformações." Por causa disso,o pesquisador se viu obrigadoa silenciar diante de cenas devara/ ou pau-de-arara (instru-mento de tortura, no qual avitima fica de cabeça para bai-\o. presa pelos joelhos e pul-sos). "Não iria adiantar nadaeu denunciar. Ia ser a minhapalavra lontra a deles. E nãoseria a expulsão de dois ou trêspoliciais que iria melhorar apolicia", defende-se, com a au-toridade de quem sabe comoas coisas funcionam na corpo-ração. "Além disso, eu não po-dia queimar fontes."

Fracasso — O objeto de es-tudo de Mingardi eram as cau-sas do fracasso da tentativa dogoverno Montoro de acabarcom a corrupção e a violência

policial e tornar a instituiçãomais moderna. Deixar de ladoa truculência e o uso da torturanas investigações e adotar mè-todos científicos de apuraçãodos crimes. Para isso Mon-toro nomeou como delegadogeral. Maurício Henrique Gui-rnaràes Pereira, tido como in-tegro e profissional. O delega-do Maurício, entretanto,permaneceu apenas oito mesesno cargo, de março a novem-bro de 1983. "Houve

pressõesde todos os lados para tirá-lo",conta Mingardi. "Das

policiasMilitar e Federal, que conti-nuavam atuando da maneiracostumeira: dos empresários,porque a Polícia Civil deixoude reprimir greves; dos politi-cos. que perderam a influênciapara nomear delegados; e dospróprios corruptos da corpo-ração que não queriam perdersuas facilidades."

Logo que terminou o cursode três meses na Academia dePolícia, o novo investigadorfoi designado para trabalharnum distrito — que preferenão identificar — situado nu-ma das regiões mais pobres daZona Sul paulistana. A zonaabrangida pelo distrito no qualMingardi trabalhava tinha 54favelas e foi onde surgiram osprimeiros justiceiros, marginaisque se dão o direito de fazerjustiça pelas próprias mãos, as-sassinando quem eles conside-rem bandidos. As ocorrênciasmais comuns registradas nodistrito, no entanto, eram oque no jargão policial se deno-mina zica — pequenos proble-mas envolvendo brigas de .via-nhos ou de marido e mulher.

Nas conclusões de sua tese.defendida no dia 29 de janeiroúltimo, no Instituto de Eiloso-fia e Ciências Humanas(1FCH). da Unicamp. Mingar-di prova que não é verdade aacusação que se fazia na épocaá nova policia.

"Porque houvealguns quebra-quebras, acusa-va-se a policia de não traba-lhar", diz o pesquisador.

"Mas

o seu trabalho se mede pelonúmero de inquéritos abertos ede crimes solucionados — eesses dobraram durante o pe-riodo da experiência." Hoje, osnúmeros voltaram aos níveisde 1982. De todas as ocorrên-cias registradas no distritos po-licias. apenas 10% se transfor-mim em inquéritos. "Só seabre inquérito quando já setem a solução do crime", acusaMingardi.

A existência de duas poli-cias cm São Paulo, uma paraos bairros pobres e outra paraos ricos, foi outra das desço-

bertas do pesquisador disfar-çado de lira. No primeiro caso,os policiais atendem mal. nor-malmente aos berros, e a maio-ria das ocorrências, comoagressões, brigas de marido emulher ou entre vizinhos, nãoc registrada como crime. Nosbairros ricos, ao contrário, ospoliciais são mais polidos c tu-do é feito feito como a lei man-da. "Ali se lida com gente in-fluente' c qualquer coisa malIcita pode dar problema", ex-plica Mingardi

Simbiose — Durante o seutrabalho, o pesquisador desço-briu ainda o que ele chama deuma simbiose entre o ganso, opolicial corrupto, o ladrão e oadvogado de porta de cadeia.As coisas funcionam assim, se-gundo Mingardi: o ganso le-vanta a informação sobre al-guém c entrega ao policial"que fulano rouba carro", porexemplo. O policial corruptoprende o ladrão e o obriga, àsvezes com o uso da tortura, aconfessar vários crimes. Só en-tão chama o advogado de por-ta de cadeia! Esse faz um fcer-to com o ladrão: cobradeterminada quantia para tirá-Io de lá. dá uma parte para opolicial e fica com outra. Maspor que isto acontece? "Por-

que todos levam vantagem",responde Mingardi. "O advo-gado de porta de cadeia e opolicial corrupto — uma mi-nona em suas categorias — e oganso ganham dinheiro e o la-drão, a liberdade e o não règis-tro de seus crimes."

De todas as conclusões deMingardi. no entanto, a maisimportante é de que não seconsegue mudar o perfil deuma policia apenas alterandosua estrutura legal. Projetos demudanças, para dar resulta-dos. precisam de, no minimo,dois governos.

"Também nãoadiantam poucos homens ho-nestos na cúpula", ensina Min-gardi.

"Todo o sistema atualinduz à corrupção e à violên-cia. A própria população nãocondena a agressão a presos."De acordo com o ex-investiga-dor. o jovem policial que entrana corporação vai aos poucosse corrompendo. "E

precisoum caráter muito forte paranão ceder", diz Mingardi. "Eu

entrei com um objetivo defini-do, por isso não foi difícil. Masfico imaginando os que entramcheios de idealismo, achandoque de um lado estão os bandi-dos e. de outro, os mocinhos.Logo eles constatam que hábandidos dos dois lados."

Com a Palavra, o Governador é o novo programado Núcleo de Jornalismo da JB AM.Um espaço quinzenal para o Governador LeonelBrizola falar, e o povo do Rio ouvir e participar.Sempre ao vivo, direto do Palácio Guanabara, oGovernador presta contas à população sobreo primeiro mês do seu mandato, respondendoàs perguntas dos jornalistas convidados.Os ouvintes também participarão através dotelefone 585-4103 ou por carta.Mais uma vez, a JB AM confirma a qualidade ecredibilidade do seu jornalismo. E oferece àpopulação do Rio a oportunidade de estarmais próxima das decisões do Governo.

A PALAVRA

DO GOVERNADOR

NA VOZ DA JB AM.

COM A PALAVRA, O GOVERNADOR.

Segunda-feira, a cada 15 dias, de 1 6h às 1 7h30.Estréia dia 1 5 de abril.

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Uns Carlos começou sua saga com processa ilc calúnia j>or ter denunciado falso advogado,

Despachante briga dez anos na

Justiça mas vence prepotência

José Mitchell

PORTO ALEGRE — O despaehan-te gaúcho Luis Carlos Oliveira Rosa. 36anos. festeja a vitória no que chama dc"a luta solitária de quase dez anos de umcidadão, na delesa dos seus direitos, con-ira os erros da máquina judiciária e a in-diferença de instituições". Assim ele defi-ne a sentença da 2* Câmara Criminal doTribunal de Alçada que anulou um pro-cesso iniciado há quatro anos e meio, noqual era acusado c caluniar e injuriar umprocurador do estado.

A anulação foi o capitulo final deuma saga que Luis Carlos começou acumprir em 1981. Durante esse tempo,cie teve dc ficar foragido durante 102dias, até a anulação de um pedido dcprisão preventiva; foi condenado a umano c dois meses de detenção por calúniae injúria, setu direito a sursis; viu-seobrigado a fugir para Brasília em buscade asilo político na Embaixada dc Cubaporque mais de 100 advogados e defen-sores públicos sido beneficiado por umhabeas corpus.

O que restou desses anos todos foi aterrível sensação de "depressão, angústiae medo de ser esmagado pela máquinajudiciária, que passa por cima da gentetriturando". Depois de mais de 200 me-didas judiciais e administrativas requeri-das aos tribunais de Justiça e de Alçada,secretarias da Justiça e Segurança, pro-curadorias da República e do Estado,OAB e comissões de direitos humanos,Luis Carlos anuncia que voltará a inco-modar a burocracia da Justiça, agorapara cobrar do estado do Rio Grandedo Sul indenização "por Iodos os sofri-nientos c prejuízos materiais e morais".Mas o triunfo final ele pretende saborearescrevendo o livro Dom Qui.xofi ilc Gru-vaiai, referência á cidade gaúcha ondesua provação começou há dez anos.

Ilegalidade impune — Na de-cisão unânime da 2" Câmara Crimi-nal do Tribunal de Alçada de fins demarço último, datilografada em nola-rc-sumo nesta última terça-feira, o processopor calúnia e difamação contra o despa-diante Luis Carlos Oliveira Rosa, inicia-do em 20 de novembro de 1986, era nuloporque houve ilegalidade na citação poredital. O réu linha endereço certo econhecido, era presidente da associaçãode moradores, sindico do seu prédio ctinha sido candidato a vereador. Mascomo o oficial de justiça alegou que nãoconseguira localizá-lo. Luis Carlos termi-nou citado por edital, que além de nãocaber no caso era irregular, pois omitiaseu endereço e dados pessoais. "A ilega-lidade não pode passar impune, nenhu-ma condenação pode acobertar-se ásombra de irregularidades processuais.Não ha exegese que permita a perpetra-çào de injustiças", ensinou o juiz-rcla-tor João Andrades Carvalho na sentençareparadora.

Seria, talvez, mais um caso como ou-tro na Justiça. Mas a decisão do Tribu-nal de Alçada tem a mesma fundamenta-çào do primeiro dos seis pedidos dehabeas corpus de Luis Carlos, impetradotrés anos antes, cm I98S, nos quais pediao arquivamento do processo! exatamentepor erro de citação. Se o erro — ou aperseguição, como prefere o despachante— tivesse sido reconhecido desde o ini-cio. ele não teria passado todos os dra-mas que sofreu. Na mesma decisão, oTribunal de Alçada também decretou aextinção da punibilidade pela prescri-ção. tornando a decisão definitiva.

Duas etapas — O drama co-meçou em 1981 no Foro de Grava-tai. onde através do mais famoso crico advogado do município. João An-toalci Gomes, Luis entrou com uma sim-pies ação de cobrança contra um deve-dor Ao perder uma ação, revoliou-se.Investigou e descobriu, estupefato, queJoão Gomes não era sequer advogado,mas teria a conivência de advogados ejuizes na cobertura da ilegalidade. LuisCarlos escreveu um panfleto denuncian-do a farsa. Antoalci teve dc encerrar acarreira forense, mas cinco advogadosacusados de cumplicidade processaram odespachante pelos crimes de calúnia, di-famação c injúria.

Numa audiência em que sequer foicitado para que se defendesse, Luis C'ar-los acabou condenado pelo pretor JoãoAngeli a medida provisória de 90 dias deprisão no Instituto Forense. Ficou dez.dias preso até conseguir habeas corpus.Libertado, denunciou que sua prisão to-ra uma trama de três juizes e dos advoga-dos amigos de Antoalci. Pediu ajuda àProcuradoria Geral do Estado (PGE)para que o caso fosse investigado.

Enquanto esperou por 100 dias a aju-da da PGE, Luis resolveu seus proble-mas, com arquivamento ou prescrição decinco processos movidos contra ele porjuizes e advogados, por injuria e difama-ção. Com base nas suas acusações, tani-bem obteve a anulação de um sexto pro-cesso, movido por cinco advogados,tornando sem efeito sua prisão e interna-mento. Revoltado com a demora da res-posta da PGE, Luis Carlos enviou oficioao procurador-geral do Estado, Ney Sá.pedindo que apurasse a corrupção queenvolveria três advogadas judiciárias. Oprocurador Aramis Antônio Garcez, en-carregado do caso, deu parecer conirá-rio. Luis Carlos o acusou de prevarica-çào. Ofendido, Garcez obteve através daProcuradoria-Geral da Justiça abertu-ra de processo contra o despaçhantge,por calúnia e injúria.

Asilo — Esse novo processo, osétimo (os outros seis em Gravatai foramanulados ou prescreveram), marcou asegunda etapa da saga de Luis Carlos. Apartir da distribuição do processo, em 20de novembro de 1986, ele não conseguiuum único advogado da assistência judi-ciána gratuita da Procuradoria-Geral do

Estado para defendê-lo. Todos se deçla-raram, sucessivamente, impedidos-por-que a questão envolvia um prixnirador eoutros advogados da mesma Procilrado-ria. Ele pediu ajuda de todos organhmospossíveis do Judiciário c Executivo, masnada conseguiu.

A situação agravou-se, contai LuísCarlos, após uma discussão com o juizda V Vara Criminal. Aguinelo Gubert.que o acusara de tentar tumultuar oprocesso. Luís Carlos pediu que Gubertfosse declarado suspeito e o juiz. reagiu,declarando-o revel e decretando sua pri-são preventiva, em |J de julho de. 1389.O despachante soube depois que na au-diéncia havia sido nomeada para suaadvogada de defesa Maria de FátimaZáchia Paludo. Ela era defensora de Gu-bert num processo administrativo' á queo juiz respondia no Tribunal dè'Justiça(posteriormente arquivado). Só esta du-pia situação da advogada bastaria paraanular a audiência e a prisão preventiva,mas Luis Carlos não conseguiu regvogara decisão.

Foi, então, obrigado a viver foragido102 dias, em busca de um defensor queimpetrasse habeas corpus. Procuroumais de 100 advogados particul.ircs. mastodos se passaram seu caso adiante. Dc-sesnerpo, Luis Carlos chegou a Bra-silia no dia 25 de setembro de I9S1)c pediu asilo na Embaixada de Cu-ba. Alegou que não encontrara um advo-gado que aceitasse defender seus direitosde cidadão, mas o asilo foi negado

Luis Carlos foi condenado pelo juiz-substituto da Vara Criminal, SilvioBatista Neto, a um ano c dois meses dedetenção, sem direito a sursis e com amanutenção da prisão preventiva. Final-mente, em novembro de I9Í9 oFíeve li-minar na Justiça, revogando a prisãopreventiva, com o argumento de que se oprocesso já tinha sentença e condenação,não havia sentido na manutenção deuma prisão preventiva por tumultuar oprocesso. Passou a ter o direito dc entrarcom recurso em liberdade, mas grevessimultâneas do Judiciário e Policia Jeva-ram policiais a prendê-lo, emUò de ja-neiro de IW0. por seis horas; com basena decisão do juiz Gubert, já revogadapelo habeas corpus.

Seu recurso tramitou até' q (fíS 21 demarço ultimo, quando a 2* Câmara Cn-minai anulou todo o processo, desde suaorigem, por ilegalidade flagrante na cita-çào, segundo frisou o juiz João Curva-lho, na decisão unânime acompanhadapelos juizes Ranolfo Vieira e DélioWedy. A nota-resumo da sentençh foidatilografada nesta última terça-feira eserá publicada, provavelmente na próxi-ma semana no Diário Oficial da Juftiça"Aquele que faz vistas grossas para.umainjustiça, abre caminho para'nova injus-tiça". lembrou o juiz Carvalho^A Justi-ça reconheceu 100% meus .dirçftás decidadão, estou de alma lavada", come-mora Luís Carlos. - ,

Computador

vigia atos

dos juizes

Apesar dc ainda existirem ca-

sos como o de Luis CarlosOliveira Rosa, a Corregedoria-Geral da Justiça gaúcha vem im-plantando uma série de programaspor computação, para controle daatividade dos juizes e andamentodos processos. "O objetivo é exa-tamente reduzir a possibilidade dcrepetição de casos como esse. seocorreu como ele diz", explica ocorregedor-geral, desembargadorNelson Oscar de Souza. Os siste-mas de controle já mostraram re-sultados positivos. Nos últimosires anos. o número de processosem tramitação teve uma reduçãodc 26"o, caindo para 297 mil.

Com o pioneiro sistema de in-formalização implantado há 10

anos no estado, e hoje copiadopelo Judiciário de outros estados,a Corregedoria-Geral vem sofisti-cando os esquemas de controledos pontos de estrangulamento, aponto de obter uma substancialredução dc queixas. "A Ordemdos Advogados, há dois anos. fa-zia uma média de 2.800 queixasanuais por escrito ao Tribunalcontra falta ou demora de senten-ças. No ano passado chegarammenos de 200 queixas por escri-to", relata, satisfeito, o desembar-gador Nelson de Souza.

Com 500 desembargadores,juizes e pretores — embora exis-tam cm aberto 147 vagas nãopreenchidas porque o nível doscandidatos tem sido baixo nos úl-limos concursos —. e com um to-tal aproximado de 10 mil funcio-nários, a Justiça gaúcha é pio-neira nos juizados de pequenascausas (há 25 no estado). Tambémcriou a partir dc janeiro ultimo oplantão de 24 horas no Foro dcPorto Alegre e estuda criação dc

juizados especiais, espccialrçjçntçpara crimes de trânsito. ¦ > • .

O sistema informatizado., per-mite. há um ano. o controle Jtien;sal das sentenças e facilita a'fisca:lização da Corregedoria. quarealiza sindicâncias sobre juizes efuncionários. Outro programa

'da1

dos em fichas individuais compXi;tadorizadas. com vistas a promoiçòcs. O acesso a esses arquivos éexclusivo do corregcdor-gcral. pofse tratar de informações sigilosas.Há outro programa de controledas sentenças dos juizes cm iniciode carreira por magistrados dostribunais dc Alçada c Justiça. "

"Temos que ver a Justiça comouma grande empresa com objeti-vos sociais, onde os juizes são ser*vidores públicos. O juiz precisa serorientado. É preciso dar-lhe assis-téncia e condições dc trabalho enào buscar apenas punir. A estru^tura judiciária ainda é um nions-tro emperrado, mas a Constitui-ção não fez nada para resolverisso", reclama o desembargador.Nelson de Souza.

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governo de coalizão da Itália reuniu-se^jfflS*primeira vez ontem e declarou es-

P lado de emergência nacional por causaá da.ameaça de que o Mar Mediterrâneo

enfrente o maior desastre ambiental desua história. O petroleiro cipriota Ha-

> Wnfijtie desde quinta-feira está pegan-dò fogo no Golfo de Gênova e já derra-mou 30 mil toneladas de óleo no mar.

| sofreu ontem uma segunda explosão, oquc aumenta o risco de derramamentodas outras 100 mil toneladas que aindaestão a bordo.

0,.porta-voz do governo italiano.Pio Matrohuoni. disse que essa é a pn-picíra emergência nacional no pais des-dc o fim da Secunda Guerra Mundial.í "x"

"Significa que nós estamos mobilizandotodos os nossos recursos", afirmou. Osministros franceses do Meio Ambiente.Bricc Lalonde, e do Mar. Jacques Mil-lik, chegaram ontem a Gênova paraavaliar a situação. O óleo derramadoameaça as praias da Riviera Francesa.

Do litoral se vê uma enorme bolanegra, da qual sobem chamas de até 200metros de altura. Metade do navio jáestá afundada. Só a popa ainda emergedo mar. Ainda não se conhecem ascausas da primeira explosão, na manhãde quinta-feira, que quase partiu o pc-trolciro cm dois. Mais dc 15 embarca-çòes estão na área tentando combater ofogo e evitar o derramamento de maio-res quantidades dc petróleo no mar.

A Defesa Civil italiana havia conse-guido amarrar cabos ao navio, que estáa cinco quilômetros da costa, para csia-bilizá-lo e rebocá-lo para águas maisprofundas. Mas a explosão de ontemobrigou o rebocador a afastar-se daembarcação incendiada.

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BELO HORIZONTE — Inspiradosno exemplo paranaense — o estado ado-tò'ú'a'gralha-azul como ave-simbolo — epreocupados em estimular o interesse dacomunidade pelo meio ambiente local,dois^creadores de Belo Horizonte lança-rSrTÍum concurso para a escolha de trêsespécies representantes da fauna e floralocal. Serão chamados a votar todos osOiudantcs da rede municipal de ensino,ijleâi de visitantes dc parques e museus,que tentarão responder a um breve ques-iiaiwio contendo o nome de doze espé-cies rflgilgumas desconhecidas da popu-laçjo Ti—. previamente selecionadas portécnicos dc entidades ambientalistas.

A árvore, a ave e o animal simbolosdc Belo Horizonte serão oficializados emfuturo projeto de lei dos vereadores JoãoBosco Senra e Helena Greco, ambos doP f. duranle a Semana Nacional do MeioAmbiente, no inicio de junho. Concor-rerti para receber o titulo de ave-simboloo sanhaço, o bico de veludo c o sabiá-u-nà. Para árvorc-simbolo, estão lançadoso ccdro, o unha-de-vaca. a quaresmeira,o ingá, o jequitibá-brànco e o jatobá. Osagüi ou mico-estrela. caxinguelc, ouri-,ço-caixeiro c o porco espinho disputarãoa-prcferéncia da população na categoria

, animal-simbolo.1 A vereadora Helena Greco, 75 anos.

presidente da Comissão de Direitos llu-manos, explica seu envolvimento no con-curso justificando que a questão aníbien-'falíslá está relacionada com o respeitoaK Direitos Humanos. "A presevaçâodá natureza implica em melhor quahda-de'de vida para as pessoas. Quem ataca omeio ambiente acaba por ferir o homemdepois", observa a vereadora. A pesquisade opinião de simbolos ecológicos deBelo Horizonte conta com o apoio deuvsi.secretarias municipais — Cultura.Educação e Meio Ambiente —. que ce-derão pessoal e material para uma cam-manha de esclarecimento junto á comuni-dade."Caso demonstre embaraço devido ádesinformação, a pessoa consultada seráajudãjja por gravuras das espécies oumesmo orientada a visitar um museu ouentjíl.uic ambientalista antes de se deci-clir', afirma o vereador João Bosco, 33anos, membro do Conselho Municipaldo Meio Ambiente.

Meio Ambiente

Segundo a agência Ai P, a camadade petróleo que flutua em torno doH,mn até ontem á tarde não haviachegado á costa, detida por quilômetrosdc barreiras flutuantes. Segundo aagência DPA. porém, as primeirasmanchas de petroleo começavam ontema phegar ás costas da Ligúria.

Se o petroleiro acabar dc partir-se eas 100 mil a 120 mil toneladas dc petró-leo cru iraniano que se encontram cmseus tanques vazarem para o mar. seráuma catastrofc ambiental para todo oMediterrâneo.

A 150 quilômetros ao sul do pontoonde o Hawn pega fogo, outra embarca-çáo com petróleo a bordo também estácm chamas. Trata-sc do Agip Abru::o,petroleiro italiano que se chocou naquarta-feira com o fcrry-boat MobyPrince, matando 138 pessoas. O petrolei-ro carregava 82 mil toneladas de óleo crue calcula-sc que pelo menos 75 mil tone-ladas ainda estão cm seus tanques,

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Agua pura e sabao neutro

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Elizabeth escolhe os legumes menores, provavelmente sem agrotóxicos

Consumidores urbanos apostam na ecologia cotidiana

0 esforço individual para seguirpreceitos ecológicos nas pequenasatividades do cotidiano de uma gran-de cidade deixou de ser preocupaçãoexclusiva dos naturalistas radicais edos militantes verdes. Recusar cos-métieos, detergentes e aerossóis queagridem o meio ambiente, evitar ouso de embalagens descartáveis, eco-noniizar papel e até andar à pé ou debicicleta para não poluir o ar com adescarga dos automóveis começa afazer parte do dia-a-dia de muitoscidadãos.

A ecologia cotidiana — nova ver-tente do movimento ambientalistamundial que está ganhando espaço|ambém no Brasil — esta impregnai!-do todos os passos do consumidorUrbano, através de mandamentosambientais que tornam mais provi-mas dè sua vida preocupações como adestruição' da camada de ozônio, .amudança do clima global, a degrada-cão dos solos e a escasseiie poluiçãoda água.Instituições estão surgindo para sededicar a isso. publicações especiali-/adas reservam seções especificas pa-ríi ensinar coisas como receitas casei-rns para substituir produtos delimpeza nào-Biodegradávcis ou comosc comportar num engarrafamentop;ira economizar energia c reduzir aemissão de poluentes do automóvel.iMnas-dc-casa sc reúnem pára trocarreceitas e dicas para viver a ecologiana sua vida doméstica — tema princi-p\il das reuniões que a f ederação das\ssociaçõcs de Donas de Casa doRio de Janeiro, uma entidade com100 mil associadas, realiza todas asquartas-feiras no bar Amarelinho, naCmelândia. "As donas de casa estãoentrando na ecologia do terceiro mi-lènio". anuncia Graciete Santana, aanimada presidente da Federação.

• Com apoio da Escola Nacional deAgricultura, a federação promoveperiodicamente cursos para ensinaras donas-de-càsa a usarem o lixo co-mo adubo em jardins c hortas. "Atra-vés de um curso de minhocultura,aprendemos a usar o lixo para esti-hjular a multiplicação das minhocas,que funcionam como tratores natu-r#is do solo", informa Graciete. que

recentemente levou uma vaca para aporta da Câmara de Vereadores cmprotesto contra a contaminação dacarne devido á aplicação de anaholi-zantes no gado."Pedimos às mulheres que evitemdetergentes e aerossóis e lhes ensina-mos a colocar gotas de limão nasverduras para neutralizar agrotóxi-cos. Também lutamos para tornarobrigatório o uso de filtros nas caixasd'água dos prédios", conta Graciete.informando que tini projeto de leineste sentido será apresentado aoCongresso Nacional pela deputadaSandra Cavalcanti. "Vamos fazeruma exposição sobre o uso de energiasolar e eólica junto com o Consuladode Israel e donas de casa da Ilha dePaquetá já estão testando um modelode motocicleta, batizada de iluioimn /-cleta. que c movida a álcool e podeser usada para faz® compras."

Cosméticos só á base de frutas elegumes: "Temos cursos para mos-traf "ás donas de casa "como fazermascaras de pepino, batata inglesa emel. mas infelizmente os legumes cs-tão contaminados por agrotóxicos co mel é adulterado", lamenta Gracic-te.

A ecologia cotidiana começou nospaíses ricos, mas a onda espalha-seagora também pelos países menosafortunados e não sc restringe ásgrandes cidades. Na Colômbia, oMovimento: de Mulheres de Mani/a-les tenta conscientizar mulheres ecrianças camponesas a mudar suasatitutes cotidianas diante do meioambiente, nos lares e nas escolas-"Queremos recuperar práticas coti-dianas que melhorem a qualidadeambientai do lar. aproveitando os re-cursos locais", explica Maria No-hemy Londofio. presidente da éntida-de.

Em Itu, a 106 quilômetros de SãoPaulo, a Associação ltuana dc Prole-ção Ambiental (Aipal condena o |sqde descartáveis e publica mensalmen-te receitas de produtos caseiros quenão agridem o ambiente o deter-gente ecológico, por exemplo, podéser feito com dois pedaços de sabãode coco. dois limões e quatro eolheresde sopa de amoníaco, que é biodegra-dávcl. "O Brasil produz I bilhão de

fraldas descartáveis por ano, feitas dcmaterial não-biodcgradável e que sãojogadas no lixo contaminadas' — areciclagem é difícil e a queima é po-luente". adverte Juíjian Çzapski/prc-sidente da Aipa.

Lie investe também contnT os ali--,mentos enlatados, principalmente osrefrigerantes. "Eliminando a,s 10 miltoneladas de alumínio que se acumu-Iam no lixo urbano anualmente pode-ríamos economizar 2211 milhões dequilowatt por hora, energia sufiaçnte,para abastecer cerca de 3 miiJioes deresidências durante um mês", calcula."A luta não e fácil porque é precisoesforço pessoal para mudar ó com-portamento". ressalva Czapskl. Éspublicações da entidade que presidetambém costumam sugerir a práticada Carona para reduzir o númôrõ decarros na rua. resolvendo dojs pro-blemas: a confusão do trânsito e a '

poluição atmosférica.Termômetro da nova tCiraOncia

¦ ecológiea-éo piagual-C-tfw ò-httfemlera Ecologia, da editora Nova Culltiral.que tem 256 páginas com dicas sobrecomo zelar pela ecologia no dia-a-diae em poucas semanas já vendeu 35mil exemplares nas bancas de jornal."A ecologia está abrindo espaços naluta dos consumidores contra os abu-sos econômicos", admite Libero Ag-nesini, presidente da Associação Na-cional de Consumidores, "f altam,campanhas de massa para orientar osconsumidores a não comprar os pro-dutos que agridem o ambiente",acrescenta.

\ criação do selo verde. um rotulode garantia' para os produtos-que nãodegradam o ambiente ou não são.no-ei vos â saúde, e uma saída paraorientar os consumidores e melhorara qualidade do que e vendido nossupermercados. "Uma comissão for-mada pelo Ibania e os 33 centrostecnológicos filiados a AssociaçãoBrasileira de institutos de PesquisaTecnológica Industrial (Abipti) estaelaborando uma proposta de lei quecria o selo verde", informa RobertoVillas-Bòas. presidente da Abrpti."Vamos antes conhecer a experiência,dos Estados Unidos, Canada.e Ale-manha, mas até outubro o selo estaráoficialmente criado", acrescenta.

Agua pura

e sabão neutro

A fisioterapeuta ElizabethStern não se considera uma radi-cal, mas não usa detergentes — sósabão de coco —, não gasta ener-gia com ar-condirionado e, quan-do vai ao supermercado, escolheas batatas e cenouras menores,que provavelmente têm menosagrotóxicos. "Só uso saboneteneutro, xainpu natural e não com-pro desodorante em spray\ contaElizabeth.

Na cozinha de seu apartamen-to no bairro de Santa tereza, aolado de um dos últimos pedaçosde Mata Atlântica do Rio. a fisio-terapeuta preocupa-se em separardos restos de comida as garrafas epapéis, para doá-los aos garrafei-

ros, que os vendem às indústriasdc reciclagem. "Gostaria de sepa-rar as partes aproveitáveis do lixode forma mais rotineira, mas infe-lizmente o Rio não tem um siste-ma de coleta seletiva", lamenta."Não uso pintura no rosto —somente filtro solar e batom", re-vela Elizabeth Stern, que trabalhaem casa e por isso usa pouco oautomóvel, evitando assim aemissão de mais fumaça no ar dacidade.

Normas ecológicas também jásão rotina para Thais Corral,coordenadora da Rede de Defesada Espécie Humana. Os 15 fun-cionários da entidade não jogampapel fora durante o trabalho — o

papel usado é reaproveitado comorascunho. Até os envelopes velhossâo rcaproveitados: "Colocamosuma etiqueta na parte que foi usa-da", diz Thais.

Em sua casa, as garrafas sãoreutilizadas e, no supermercado,Thais não concorda era colocar ascompras nos habituais sacos piás-ticos: sempre leva sacolas de casa."A água que bebemos em casa éda fonte das Paineiras", conta cia,que semanalmente atravessa a ci|dade para comprar frutas e legu-mes sem agrotóxicos no mercadoConatura, em Botafogo. "É umaproposta de vida que exige sacrifi-cios", ressalta.

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Inglês diz que

ecologia no Brasil é preservar povo

(Guilherme hittzd

81 Na contagem regressiva

para a conferência Rio 92, oBrasil já aprendeu a repetir oconceito de desenvolvimentosustentado como atestado deboas intenções ecológicas,mas ainda não desistiu de ex-tçair do meio ambiente o má-ximo ganho econômico nomínimo possível de tempo.No entanto, sc o desenvolvi-

' mento ê sustentado só parainglês ver, o paradoxo e in-sustentável para um inglês

que já viu. não gostou e re-solveu explicar por que nolivro 1Amazônia: desenvolvi-mento puni quem'!, que estásendo lançado no Brasil pelaJorge Zahar Editor. AnthonyL. Hall, o autor, é professorda London School of Econo-mies and Political Science,um dos mais importantescentros de saber do mundo, eha 20 dos seus 44 anos deidade divide seu tempo entrea Inglaterra e o Brasil, ondese encontra neste momento

para reforçar um alerta: omodelo de desenvolvimentoem vigor na Amazônia é uminsustentável cheque sem fun-dos na conta ambiental e so-ciai do Brasil. Neste ritmo,"tudo indica que. a médio

prazo, grande parte da Ama-zônia oriental estará trans-formada em capoeira impro-tfutiva". Casado com umabrasileira e pai de outra. An-thony Hall traz uma men-sagem cujo tom não ê exata-mente o verde: "Ecologia noBrasil e preservar o povo". Eajiuncia uma vitória do enla-ce entre as questões ambien-ifil e social, em meio ao marcie violência rural: na regiãodo Polígono dos Castanhais.a. reforma agrária acaba despr feita pelas próprias mãosdos camponeses.

Paulo Nicolellae o desenvolvimento sustentadoda Amazônia são fatores alta-mente favoráveis ao próprio de-senvolvimento econômico dopais.

Grande CarajásEsta certo: se é preciso indus-

triflização, é preciso extrair mine-rios. e preciso exportar, é precisolazer o progresso. Tudo bem. euaceito isto. O que eu critico, e nãoaceito, é o desenvolvimento pro-.movido sem pensar previamentenos encargos sociais e ecológicos.Se vocc pegar o projeto"l:erro-Carajás, um investimento de qua-se 2 bilhões de dólares só na faseinicia! — tem um impacto enofine '

na região! Mas em nenhuttí mo-mento foi dada qualquer cónside-ração por parle das autoridadesresponsáveis pelo Projeto— nemdo Mercado Comum Europeu,nem do Banco Mundial, nem dogoverno brasileiro — sobre qualseriam os impactos na região; enem se seria possível, àquela altu-ra. desenvolver paralelamenteprogramas que pudessem ameni-/ar um pouco os impactos, trazeralgum beneficio para a popula-ção da região, que não se benefi-cia diretamente do projeto. Pelomenos as instituições internado-nais, como o Banco Mundial, de-veriam saber um pouco melhor jcomo promover um modelo de'industrialização. ' '

Rio 92Do ponto de vista ecológico,

os chefes de Estado e ambientalis-tas estrangeiros vão encontrar umpais com um modelo de desenvol-vimento quase inalterado, que fa-vorece tendências negativas emrelação ao meio ambiente físico esocial. Ao mesmo tempo, o go-verno Collor deu um passo áfrente, fazendo cumprir a legisla-ção ambiental através do IbSma.As usinas de ferro-gusiCporexemplo, deixaram de ser o gran-de problema para a Amazônia,pois já estão sendo aplicadas pe-sadas multas sobre a derrubadade floresta nativa para produ-ção de carvão vegetal. Agçja,existe o perigo e uma grandepreocupação (entre os próprios >funcionários da Secretaria do-:'Meio Ambiente, em Brasília £deque depois da conferência de 92.;— que seria o clímax da questão,-ecológica — o governo Collorabandone o assunto. Seria, nessecaso, uma postura só para inglêsver.

índios privilegiadosOs indios já garantiram seu lu-

gar 110 Brasil do futuro. As pres-sões continuam sendo graves porparte das companhias de minera-ção, dos garimpeiros e mesmodos agricultores. Mas os indiosaprenderam a lutar. Logo após o1° Encontro dos Povos Indígenasdo Xingu, em Altamira. o BancoMundial suspendeu um enfprêsti-mo dc USS 500 milhões para osetor energético. Pode-se dizer atéque os indios, neste ponto, estãonuma posição privilegiada. NoPrograma Grande Carajás, porexemplo, os indios ganharam umprograma especial que trouxegrandes benefícios (fora a partedesviada pela Funai) para as co-munidades indígenas naquelaárea. por exigência do próprioBanco Mundial. Os indios dis-põem de certos privilégios, em ni-vel nacional, de que a grandemassa da população de pequenosprodutores não dispõe. O meumaior medo è que com essa gran-de atenção sobre o ambiente físi-co, sobre a ecologia, a questãosocial seja esquecida — como se

ela não fosse também um proble-ma ecológico...Preservação do povo

Acho que os problemas talvezmais graves do processo moderni-zador brasileiro, dos quais não sefala muito, não serão constatadosna área rural da Amazônia tantoquanto nas áreas urbanas. É sóolhar para as favelas, inchandoem Belém. Marabá. Açailãndia, afavela gigante de Parauapebas,para você ver que os impasses sedão também nas áreas urbanas. Eos custos sociais disso são enor-mes! A questão é preservar opovo em condições decentes devida. Mesmo no Rio de Janeiro,não se tem uma política que favo-reça o pequeno produtor e omantenha em sua área. para pelomenos facilitar a estabilização dapopulação. O importante não é sópreservar as florestas e os recur-sos naturais, mas fazer com queas populações consigam retirardelas o seu meio de vida, dc ma-neira sustentável. E toda a políti-ca do governo está contra isto. Éconhecido o fracasso do Progra-ma Nacional de Reforma Agrá-

ria. A questão ecológica no Brasilnão é meramente uma questãoambiental.Reforma agrária

A responsabilidade sobre a re-forma agrária tende agora a pas-sar para o Ministério da AgricuUtura. que são os próprios donosda terra. Já pensou, que loucura?Isto indica que não há realmenteum compromisso sério com aquestão. A maior reforma é justa-mente aquela que os própriossem-terra promoveram. Na re-gião do Polígono dos Castanhais,no Pará. de mais de I milhão dehectares, a consciência dos cam-poneses gerou uma reforma agrá-ria na marra, feita pelos próprioslavradores. Uma reforma agráriade fato, que o governo legali-zou. Os agricultores lá conseguemse manter não por causa da políti-ca agrícola ou da política agráriado pais. mas apesar delas. Naque-Ia área. nos últimos 20 anos mor-reram 600 pessoas em lutas porterra.

Alternativa viávelO debate está se ampliando

agora a partir do enfoque que omovimento seringalista deu áquestão da sustentabilidade dapequena produção. A nova linhaseria uma agro-silvicultura, umaagricultura ao mesmo tempo tra-dicional e comercial, associada ápreservação da floresta, usufruiu-do os produtos nativos da flores-ta sem destrui-la c oferecendovias econômicas para sustentar ospequenos agricultores. Isto nãoexige iniciativas inovadoras. Eviável, depende só de uma políti-ca nacional de pesquisa e desloca-mento de recursos para a re-gião. Grande parte dos recursosda Sudam, por exemplo, são diri-gidos a empreendimentos indus-triais e agropecuários, quando amaioria da população não vivedisto.

Miopia políticaPode ser que a curto prazo os

políticos percebam o problema daecologia como uma espécies de lu-ta. "eles" contra "nós", direita vesquerda. Eu espero que se consi-ga olhar além disso para que sc

perceba que a estabilidade social

no Brasil, acha que devastação da Amazônia Oriental é irremediável

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UELO HORIZONTE — Um sinlc-tizadòr que con\ertc em voz humana ossinais digitados em mterocomputado-res, iiíeali/ado pelo advogado mineiro edeficiente Luiz Geraldo de Matos c de-senvolvido pelo Centro Federal de Edu-cação Tecnológico (Cefct) de Curitiba,está «eiído utilizado, em caráter pionei-ro, pela 'empresa Processamento de Da-dos dó Município de Belo Horizonte(Prodabcl), da prefeitura da capital. Oequipamento permite que profissionaiscom deficiências visuais, que antes de-pendúíhi de impressoras cm braillc paraoperar micros, possam explorar todo opotencial da informática como instru-mento de trabalho.

Os computadores de grande porte cmicrótoriiputadores importados dis-põem de sintetizadores desenvolvidoscom tecnologi.. estrangeira, cujo custo òmuito elevado t apresentam a inconvc-niêncio de apenas emitirem sons noidioma de origem, segundo Luiz de Ma-tos. que é diretor do Departamento deApoio ao Deficiente da secretaria muni-cipal.de. Ação Social. Preocupado comas dificuldades enfrentadas pelos cegose ourr(*> deficientes visuais, ele idealizouum smtetizador nacional de baixo custohá tres.anos e repassou a execução doprojdo a uma equipe do Ccfet do Para-na coordenada pelo professor WillianLopes, que concluiu o trabalho no finalde 1990.

O sintetizador acoplado a um dosmicro6 da f rodabel tem um custo esti-mado de CrS 25 mil a CrS 30 mil c éconstituído de uma placa com um cir-cuito composto de chips que fazem aconversão das letras, números c outrossinais gráficos digitados em sons. Aemissão dos sons, em português comsotaque, já que os chips utilizados sãoproduzidos nos Estados Unidos, ê feitapor um fone de ouvido ou pelo alto-fa-lante adaptado á placa. O equipamentofunciona em dois sistemas: um atravésde ecos'que apontam os sinais digitadosá medida que o micro está sendo opera-do c outro que permite a leitura com-pleta dbs dados que estiverem na tela.

O sintetizador instalado na Prodabclestá sendo operado por dois programa-dores deficientes, Francisco Soares eHudson Fonseca, que ja trabalhavamcom qsfmicro da empresa utilizandoimpressoras cm braille. Segundo Luizde Mptpi o equipamento è compatívelcom os micros importados e nacionaisdisponíveis no mercado e pode ser fácil-mente tránsportado devido ás suas di-menSÔes — 20 centímetros de compri-mentó por 15 cm de largura e peso deapenas 100 gramas. Cego desde os 16anos;1 Matos prevê que o sintetizadorfacilitará a vida dos deficientes visuais."Esse equipamento permitirá que os de-ficientes explorem todas as possibilida-des dos micros. Além disso, abrirá mer-cado de trabalho para os cegos,reduzindo o subemprego a que estãosubmêtidos^', analisa o advogado.

Lúlií de Matos revelou que a empresaparanaense Microtecnologia já se mos-trou interessada em produzir c comercia-lizar O' sintetizador, patenteado pelo Ce-fet de Cuntiba. Segundo ele, o Cefetautoriza empresas e profissionais a fabri-carerf) q sintelizador e, por isso, a Proda-bcl está fornecendo informações sobre olay oul e componentes do equipamentopara possibilitar sua produção.

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Criar em computador imagens cmtrês dimensões do minério existenteno subsolo e simular as operaçõesque tornam mais rápido e barato otransporte da mina ao navio não sãomais segredo para os pesquisadoresbrasileiros. O domínio dessa tecnolo-gia, indispensável à modernização dapesqüisâ e da produção mineral dopaís, fòi obtido pelo engenheiro Rcgisda Rocha Motta, que no ano passadopesquisou este tipo de sistema na Es-cola de Minas de Colorado, EstadosUnidos, e agora já aplica a tecnologiano Brasil.

Atraídos pelos benefícios dos pro-

gramas de computador que racionali-zam os processos de produção mine-ral, pesquisadores do selor estarãoreunidos de terça a quinta-feira dapróxima semana, no Centro de Tec-nologia Mineral (Cetcm), para co-nhecer as tecnologias já nacionaliza-das. O seminário também discutirá astécnicas de reflorcstamcnto de áreasexploradas pelas míneradoras e o no-vo código de mineração.

A principal contribuição da infor-mática para a produção mineral é aeconomia de recursos. "Através docomputador, podemos simular todasas etapas de transporte do minério

ser depositado no navio c responder,por exemplo, se os equipamentos sãocapazes de suportar uma exportaçãode minério duas vezes maior", explicaRégis Motta, lembrando que o novosistema pode reduzir os gastos com amanutenção do navio no porto, quehoje e de USS 25 mil por dia. Comesse software, que pode ser usado cmmicrocomputadores comuns, as Mi-neraçòes Brasileiras Reunidas(MBR), empresa do grupo Caemi,verificou que podia aumentar cm 17milhões de toneladas o volume decarga movimentada sem precisar ad-quirir novos equipamentos.

Durante o encontro no Cctem, ospesquisadores conhecerão tambémoutro programa de computador, de-dicado à modelagem colorida cm trêsdimensões do corpo mineral existenteno subsolo. "Visualizando o subsolono espaço, podemos identificar, atra-vés das cores, as zonas da jazida quesão mais ricas cm teor mineral", in-forma Régis Motta, que desenvolveuo sistema junto com a empresa norte-americana Dinamic Grafics. A idéia érepassar a tecnologia para institutosde pesquisa nacionais, como o Cc-tem."O software foi aplicado em Ma-

dagascar, na costa Oeste da África,para que os técnicos do Banco Mun-dial pudessem avaliar a riqueza deuma reserva de çromita (elementoresponsável pela superfície cromada ebrilhante das ligas metálicas) c dcci-dir se financiavam ou não a explora-çâo do minério", conta o engenheiro.Além da rapidez c da maior precisãono estudo de viabilização econômicadas minas, o sistema desenvolvidopelo brasileiro possibilita maior eco-nomia de dinheiro porque a simula-çào cm computador evita as obras deterraplanagem c as numerosas c caras

sondagens necessárias para a delimi-taçào de uma jazida e a avaliação deseu teor mineral — uma mina gastacerca de USS 100 por metro quadra-do com as sondagens. A Shell Billitonusará o novo software para exploraruma jazida de bauxita na Amazônia.

Durante o encontro no Cetcm, oengenheiro Alex Yovanovic, pesqui-sador da Leme Engenharia, vai apre-sentar um outro programa de compu-tador capaz de prever o que ocorrerácom o minério se houver mudançasde reagentes químicos durante osprocessos de bencficiamcnto mineral.

I

\_ GuianaVonezuelaj>7Gulono Franco^,

\ f \Suriname / 1

r—"a V-/ ifeAmapA V~a vRoraimar >{•I i—I I /V*»\#3rvsColombia7 ^ \—fir J

\. ^ / V \Pem^y Amaionas / Pari XMaranhScj I Cear6^--J,io

? 1 ^ \jParalbafS f V, r Piaul P^-^lr-n\ —v J sCj~^ Pernambuco

Acre ySr] v. Xocantinjfcs^x\Rond6niaj > Bahja Y

MatoGrosso £J Federal f*' \. I

Bolivia \ -—.. // Goifis / ( Jr .. Minas Gerais /y/ Ma to / )_ ...J Grosso / ;E.plr.to

\ doSui Ly Santo

1 - ^RiodeJaneiro

Sr' S8o PauloParanA

Argentina^-^\i Santa Catarina

J., ;V A y^Rio Grande do Sul/ Uruguai VI/

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calculos matematicQS, podem sertransferidas para o papel — e o pri-meiro passo para a confcc?ao de ma-' pas terrcstres.

Fotografias aereas c dc imagcns-de satclite, sozinhas. nao sao sufi-cientcs para legitimar fronteiras c

rj

Icon

Venezuela Guiana

AmapáRoraima;

Colômbia

CearáAmazonas

I ParaibaPernambuco

focantin:Rondônia Bahia

Mato Grosso DistritoFederal

Bolivia Goiás Minas GeraisMatoGrossodo Sul Santo

/Rio deJaneiro

Argentina Santa Catarina

Uruguai

ABRA AS JANELAS

CONTRA 0 DENGUI

DOMINGO 14104(91Centro 172 quadrasCidade Nova 40 quadrasBairro de Fátima 35 quadrasAeroporto

(Santos Dumont) 38 quadrasLapa 57 quadrasIpanema 74 quadrasLeblon 160 quadras

SEGUNDA 15104(91Barra da Tijuca 291 quadrasPadre Miguel 394 quadrasRealengo 425 quadras

TERÇA 16(04(91Campo Grande 618 quadrasMagalhães Bastos....374 quadrasRealengo 39 quadras

QUARTA 17(04(91Vila Kennedy 307 quadrasDeodoro 138 quadrasPedra de Guaratiba..292 quadrasSepetiba 273 quadras

QUINTA 18(04(91Vila Militar 92 quadrasSanta Cruz 195 quadrasVila Isabel 121 quadrasFlamengo 95 quadrasSepetiba 136 quadrasSanta Eugênia 83 quadrasPaciência 188 quadras

SEXTA 19(04(91Bangu 523 quadrasBonsucesso 166 quadrasPaciência 91 quadrasInhoaíba 510 quadras

A PARTIR DE HOJE,

0 FUMACÉ VAI PASSAR.

VEJA 0 DIA DO

SEU BAIRRO

E ABRA AS JANELAS.

N

BAIRROS ONDE SERA APLICADO

O FUMACÊ COM MÁQUINASPORTÁTEIS EM MOTOCICLETAS:

SEGUNDA 15(04(91Senador Camará 40.142 casas

TERÇA 16(04(91Senador Camará 5.321 casasSantíssimo 18.626 casas

Esta programação poderá sofrer alteração por motivo de thuvas e ventos fortes.

QUARTA 17(04(91Piedade 19.902 casas

Santíssimo 6.082 casas

QUINTA 18(04(91Encantado 23.017 casasAndaraí 26.506 casas

SEXTA 19(04(91Santa Teresa 42.076 casas

Catumbi 18.783 casasGamboa 6.893 casas

Rio Comprido 20.094 casas

Estácio 12.211 casas

COMUNIDADES CARENTESONDE SERÁ APLICADO

O FUMACÊ PORTÁTIL:

SEGUNDA 15(04(914 comunidades daXII R.A 1.690 casas

comunidades daXIV R.A 5.431 casas

TERÇA 16(04191comunidades da

XII R.A 6.837 casas

QUARTA 17(04(917 comunidades daXII R.A 4.374 casas

QUINTA 18(04191comunidades da

XI R.A 8.098 casas

SEXTA 19(04(916 comunidades da

XXII R.A 2.464 casas

ELE PROLIFERA EM ÁGUA LIMPA E PARADA.MANTENHA BEM VEDADAS AS CAIXAS-D'ÁGUA.ELIMINE AS ÁGUAS ACUMULADAS EM VASOS,

GARRAFAS, PNEUS E OUTROS RECIPIENTES.

CONVÊNIO SUCAM/COMUJRB COMVJH:] ©Prefeiturada Cidade

A cartografia é uma das ativida-des mais antigas de que se tem noti-cia, exercida pela humanidade desdeos seus primeiros deslocamentos pelaTerra. Pode-se até dizer que a confec-çào de mapas antecede o advento daescrita e a História, se for considera-do o inicio da História o aparecimen-to de documentos escritos. São pou-cos, porém, os vestígios de mapasantigos.

O mais antigo mapa conhecidodata de cerca de 3.000 anos antes deCristo e representa a parte norte daMesopotãmia, incluindo o rio Eufra-tes. Egípcios e Inícios chegaram a terum alto nível de desenvolvimento demapas, plantas e levantamentos ca-dastrais sistemáticos. Os gregos —um dos primeiros povos a percebe-rem que a Terra é redonda — fizerammapas do mundo habitado no iniciodo século IV a.C. Os romanos, pri-meiro povo a elaborar mapas rodo-viários, já usavam os mapas para co-brar impostos e auxiliar campanhasmilitares. São também conhecidosmuitos exemplares da antiga carto-grafia chinesa, originada muito antesda era cristã e desenvolvida de formainteiramente independente da carto-grafia ocidental.

Com a obra do astrônomo, geó-grafo e cartografo grego Cláudio Pto-lomeu (90-150), a ciência cartográficados gregos atinge o seu máximo de-senvolvimento. Ele estabelece, numlivro célebre chamado Geografia, osfundamentos da geografia maiemáti-ca e da cartografia. Sua obra perma-neceu ignorada durante a Idade Mé-dia, mas o mundo árabe a recolheu,estudou e aplicou. Junto com a carto-grafia terrestre desenvolveu-se a náu-tica. As primeiras cartas náuticas da-tam de cerca de 1300.

A extraordinária revolução opera-da na cartografia a partir de meados

do século 15 é atribuída à redescober-ta da obra de Ptolomeu. O Renasci-mento cartográfico teve o seu augecom a elaboração, em 1527 ou, 1529,do primeiro mapa-múndi feito a par-'tir de uma circunavcgaçáo terrestre.Nos anos seguintes, o invento da gra-vação e da impressão diversificou epopularizou o uso dos mapas — an-tes privilégio de nobres, eruditos ounavegantes — tornando-os acessíveisao homem comum. Apareceu o co-mércio de mapas c a profissão decartografo ganhou nova dimensão, i

Com os descobrimentos mariti-mos. o mundo fica maior. Nó Século16, Portugal, um dos principais'paísebnavegantes da época, é o maior centrode cartografia da Europa. Mapas decontornos dos continentes passam fiser uma das principais preocupaçõesdos cartógrafos.

Mapas produzidos naquela época— como o que o português Luís Tci-xcira produziu entre 1573 e 1578 paramostrar a "Baia do Rio de'J'atjçiVo c aCidade de São Sebastião" —'$ppa-rados com mapas atuais demonstramque a cartografia já ern .bastanteadiantada então. E seria ainda maisimpulsionada no final do sécdló 17,com descobertas da Astronomia, amedição do arco do meridiano terres-tre e a adoção do sistema métricodecimal, simplificando-se o sistemade cscaias. Desse período até hoje,pode-se dizer que as principais altera-ções da cartografia terrestre e ma-ritima se deram em relação ao apri-moramento dos instrumentos queauxiliam essa ciência, mantendo-se aespinha dorsal da metodologia já cn-tão adotada. Com a Terra já conheci-da, ao menos em seus contornos maisgerais, a humanidade dá agofa osprimeiros passos para descrivWlvcrum mapa muito mais complexo e so-fisticado. o do Universo. (R M )

APOSTILA BÁSICA PARA O CONCURSO DO TRE. NÀO PERCA TEMPO.Uü ouas* w <mal a edição da bâJ»ta pa»a concti»» òo TRt Mo í*rca íemro Ado^fa a «u mtriar MoHaçwi' Critro(Prata líahjfma Gandfc». 2/2* tsda* * fcneljndiai (Rua Consta Bitbeu. 140/ttbrefy* ti Vzfowi (SMppmcTe* Ijdo sotxeloa 49». Htiwà» (*» toara! Penoto. 116/201)

18 o Io caderno ? domingo, 14/4/91 Ciência. JORNAL DO BRASIL

do Brasil não refletem

Rio Grande do Sul

.Rio Grandedo Norte

AlagoasSergipe

Paraguai

Mapas

Rendia Moraes

Para que sejfjTcumprida uma or-dem dada pelo presidente Fernan-do Collor na semana passada —cartografar a Amazônia e definircom precisão as fronteiras interna-cionais da região até o meio do anoque vem, quando o Brasil vai sediara conferência internacional sobre omeio ambiente, a Rio 92 — vai sernecessário um trabalho de Hércu-lês. E que grande parte da Amazò-nia ainda não tem quase nenhumtipo de mapeamento cartográfico.A maior parte dá região só é conhe-

i cida por radar ou por imagens deI satélite — insuficientes para confec-

cionar mapas em escalas úteis paraa definição precisa de fronteiras e

. demarcação de territórios indígenas*e de reservas ecológicas.

O mesmo, aliás, se pode dizer degrande, parte. d.o território brasile.i-ro. A visão geral do que já foi feito

: em termos de mapeamento no Bra-; sil permite até dizer que este é, ain-; da. um país desconhecido por ele

mesmo. "O mapeamento feito até" hoje no Brasil é paliativo, quandodevia ser preventivo", afirma a en-

Igenhcira cartográfica Eliane Alvesda Silva, coordenadora no Brasil de-um projeto da União Geográfica

Internacional que vai mapear as re-"giões verdes ameçadas do mundo.Só para se obter uma cartografia

.suficiente para legitimar inequívoca--mente os cerca de 10 mil quilômetros

de fronteiras internacionais da região"amazônica, estima-se que será preci-

- so cravar, no meio da mata, de cincoem cinco quilômetros, em cima da

' linha imaginária da fronteira, pelomenos quatro mil marcos geodésicos

...de concreto. O estabelecimento dev marcos geodésicos — a partir dos

quais se estende uma rede de medidasdo terreno que, após complicados

: cálculos matemáticos, podem sertransferidas para o papel — é o pri-meiro passo para a confecção de ma-' pas terrestres.

Fotografias aéreas e de imagens-de satélite, sozinhas, não são sufi-cientes para legitimar fronteiras c

O país desconhecido

Fonte. Diretoria de Serviço Geográfico do Ministério do Exórcito

para demarcar territórios, explica acartografa Eliane. "Sobretudo naregião amazônica próxima á fron-telra, uma região de planaltos.Mesmo as mais apuradas imagensde satélite oferecidas pela mais mo-derna tecnologia não captam as di-ferenças de nivel, o que seria preci-so para um trabalho definitivo",diz a cartografa, também professo-ra do Instituto Militar de Engenha-ria, da Universidade Federal Mu-

minense c membro da AssociaçãoInternacional de Cartografia. As-sim, os recursos ullramodernos sósão realmente úteis — se se querobter um mapeamento mais deta-lhado —, quando usados cm con-junto com o trabalho de campo.

Os europeus, por exemplo, queocupam um continente ja inteira-mente mapeado em detalhes, têmcondições de saber o quanto da

a verdade territorial

Uma história de 3 mil anos

áreas mapeadasem detalhe

Sáo PauloParaná

Angeln Duque analise da imagem do satélite semas coordenadas terrestres não per-mite que se localize o ponto exatoonde a queimada está acontecendoe, no caso de uma ação policial, nãoseria subsidio técnico suficiente pa-ra um procedimento jurídico. NoBrasil, só as regiões Sul e Sudeste,têm mapas detalhados como os daEuropa e Estados Unidos.

O estabelecimento de marcosgeodésicos, chamado de mapea-mento geodésico, gera os dados ini-ciais para a confecção de mapas.Quanto menor for a distância entreos marcos, mais apurada é a escalado mapa gerado. Quanto mais apu-rado o mapa, mais este pode subsi-diar tecnicamente diversos aspectosdo desenvolvimento. Questões co-mo demarcação de territórios indi-genas e de garimpeiros, conflitosentre posseiros c proprietários, re-formas agrárias pacificas e pesqui-sas de prospecção de minerais(além de muitas outras pesquisas)podem ser sensivelmente melhor re-solvidas quanto mais apurado for omapeamento da região envolvida.

Para se ter uma idéia dos niveísde detalhamento oferecidos por ca-da escala pode-se usar uma analolgia com a fotografia. Uma escalacomeça a ficar mais detalhada apartir da proporção de 1:50 mil.Assim, o detalhe fornecido por ummapa cm escala de 1:1 milhão equi-vale á foto de uma casa vista delonge, da qual só é possível captar asilhueta. Já a escala de 1:100 milseria comparável á imagem da casacm que se pode perceber o tipo dearquitetura com que foi construída.

Europa ainda está coberto por área sendo possível avistar o contorno deverde, em que densidade e exata- portas e janelas. Já com a escala demente onde está esse verde. Para ip) mil (gerada pelo espaçamentoisso, eles usam imagens de satélite dos marcos geodésicos de cinco emsobrepostas aos mapas feitos em cinco quilômetros, como o que seriagrandes escalas (quanto maior a es- ideal nas fronteiras da Amazônia)cala, mais detalhado o mapa). Com começaria a ser possível ver umao mapeamento atual da Amazônia, pessoa à janela. A menor escala car-as fotos de satélite só podem reve- tográfica— 1:5 mil (distância de 0.5lar, por exemplo, que em alguns a dois quilômetros entre os marcospontos situados entre duas coorde- geodésicos) — já permitiria a visãonadas, existe uma queimada. A do interior da casa.

Países ricos

têm detalhesO grau de mapeamento de um terri-

lório está relacionado depende, do eslá-gio de desenvolvimento do país. Os Esta-dos Unidos, por exemplo, estãointeiramente cobertos por mapas extre-mamente detalhados. Os americanos po-dem se dar o luxo de. por exemplo,visualizar, de distrito eleitoral a distritoeleitoral, em que pontos do pais os votosforam para George Bush ou parti o seuadversário principal, Míchacl Oiikakis,nas últimas eleições presidenciais dò pais.O mosaico colorido formado por essemapa foi todo baseado em mapeamentosbem mais detalhados do que a escala de1:50 mil, a escala da maioria dos mapasdetalhados do Brasil.

Como se não bastasse o acervo carto-gráfico que iá possuem, os HUAi atravésdo seu Programa Nacional de, Mapea-mento, pretendem ter mapeados, até ofim deste ano, os seus 50 estados emescala de 1:25.000 — um trabalho queresulta cm mapas topográficos (que mos-tram a altura dos terrenos) tão mríiueio-'sos que permitem localizar uma casa nu-ma rua (no Brasil só as maiores cidades eo Distrito Federal são conhecidos a esteponto). Para o futuro, o Programa ame-ricano planeja fazer, em intervalos decinco a 10 anos. a revisão e atualizaçãode cada um dos mais de 70 mil mapasexistentes de todo o território amenca-no.

Todos os países ricos têm seüS terri-tonos completamente cartografados — cpodem se divertir em território alheio,fazendo mapeamentos de lugares tãoinóspitos como o Himalaia —. maior ca-deia de montanhas do mundo, na Asia.j-m I9S4, um consórcio de paises —EUA. Suiça. Alemanha. Suécia, lugosla-via c Japão — além da China e do Nepal,mapeou toda a cadeia de moritanhasusando os mais modernos recursos (saté-lite e aerofotografia) c apoiados pòr seismarcos gcodesicos que foram implanta-dos no Himalaia em 1840. O objetivo eraajudar a preservar aquela área c apoiarpesquisas no lixai.

Mas países nem tão ricos também têmas suas comunidades cartográficas, comoos de língua portuguesa, unidos pela Asso-ciação Cartográfica dos Paises de LínguaPortuguesa, criada há quatro anos. ESfeeintercâmbio poderá auxiliar numa,possívelexportação de tecnologia de mapeamentotropical do Brasil para países, de línguaportuguês®! menos ricos. (R.M,)

GuianaFrancosa

\Suriname

JORNAL DO BRASIL Saúde domingo, 14/4/91 ? 1" caderno n 19

Cólera pode

ser espalhado por garimpeiros

Sérgio AdeodatoHenrique Ruftato

A imensa movimentação de garim-peitos através de pequenos aviões, bar-cos. carros e caminhões poderá espalhara bactéria do cólera na Amazônia e levá-Ia para o resto do país — o vibriãocolérico provavelmente não será capazde sé alastrar pelas águas dos grandesrios da região. A advertência é do sanita-rista Luciano Toledo, que esta semanaassumiu o cargo de superintendente deSaúde Coletiva da Secretaria Estadual deSaúde do Rio, "Como os rios amazòni-qos são muito caudalosos. as fezes con-tendo a bactéria se dispersam com maiorfacilidade, diminuindo o risco de trans-missão da doença a regiões distantesatravés da água", explica o sanitarista.Para ele. "haverá surtos localizados nafloresta amazônica e o avanço da doençapara cidades maiores ocorrerá através damigração populacional".

Na Amazônia existem hoje cerca de 1milhão de garimpeiros vivendo em Wgrandes regiões auriferas, responsáveispor uma produção estimada cm 220 to-neladas de ouro por ano. A comunidadeenvolvia! indiretamente com a atividadealcança os 10 milhões de pessoas, segun-do dados do Centro de Tecnologia Mi-heral (Ceiem). "Estamos na época emque a's'chuvas diminuem na região,atraindo pessoas que saem de várias re-gjoès do pais em busca de trabalho nosgarimpo! Esse! garimpeiros ficarão cx-postos á doença ainda restrita a pontosisolados na Amazônia. Depois, entre ou-tubro e abril, na estação das cheias, elesretornarão a seus estados de origem epoderà.o levar junto a bactéria", alertaLuciano Toledo.

No tempo que permanece na região,a população garimpeira viaja com fre-qüéncia para as cidades maiores parafazer negócios com o ouro e se divertir —riessej locais, as condições sanitárias ser-vem como verdadeiro meio de culturapara a bactéria do cólera. "O risco sónão é maior porque entre Manaus e Ta-batinga — perto da cidade colombianade Lciicia. onde foi registrado semanapassada um caso de cólera — o tráfegode p.is>ageiros e bastante limitado. Omeio de transporte mais comum são asbarcaças e as viagens podem demorarsemanas", esclarece o sanitarista.

O problema é a movimentação atra-vés de pequenos aviões, muito usadospelos garimpeiros. "Se a bactéria chegar

EUA patrocinam

plásticas em

criança pobreRECIFE — Preocupados com a falta

de oportunidade para a realização de ci-rurgias plásticas reparadoras na rede pú-blica de saúde dos países pobres da Amé-rica Latina, cirurgiões norte- americanosviajaram até o Brasil para operar gratui-lamente Crianças carentes com deforma-ções congênitas. Nessa primeira cxperién-tía"Tí55Bteníift!; Pernambueo-foi Q-csTado.escolhido no pais. Instalados no Hospitaldas Clinicas, ligado à Universidade Fede-ral de Pernambuco (UFPE), eles preten-dem operar, nos provimos dez dias, pelomenos 100 pacientes. Por falta de pessoalespecializado, o Hospital das Clinicasrcali/a apenas 80 cirurgias por ano, em-bora receba mais de dois nnl menorescom deformações congênitas no mesmoperíodo'."Nos países mais pobres, as cirurgiasplásticas reparadoras não estão incluídasentre as necessidades básicas de saúde echegam a ser tratadas como um luxo. Noentanto, essas deformações afetam com-pletamentc a vida de uma criança", justi-fica um dos dez especialistas norte-ameri-canos, o pediatra Artur Dovar. Todos osintegrantes da equipe médica voluntáriaanesteSlStas e cirúrgiòes. pediatras e en-fermeiros pertencem á Fundação lnter-plast. uma instituição filantrópica, vincu-iada à Universidade de Stanford, naCalifórnia.. Com recursos próprios, obti-dos através de campanhas de doações, osmédicos voluntários da lnterplasl reali-zam todo ano 30 missões a diferentespaíses do Terceiro Mundo.

Com a equipe médica voluntária, aFundação lnterplasl também envia aospaíses pobres todo o material necessárioas cirurgias: desde um simples esparadra-po até instrumentos sofisticados, como ohemOglobinómetro, um aparelho que ve-rifica a taxa de glóbulos vermelhos emapenaâ' trinta segundos, indicando se opaciente está pronto para a anestesia (nolaboratório, esse exame demoraria trêsdias).

Nessa missão, os cirurgiões norte-americanos devem tratar até mesmo dedois complicados casos de Sindrome deTeacher Collins (deformidade facial ge-ral). além das intervenções mais rápidas.A Fundação Interplast fundada há 20anos pelo cirurgião plástico DonaldLaub, mantém convênio há quatro anoscom a UFPE.

Espera exagerada — Por faltade condiçes financeiras de sua familia,Gilson Rodrigues Fernandes, de 9 anos,estava entre os pacientes que até hoje nãoconSégüiram realizar uma cirurgia paracorreção do lábio leporino. Desde quenasceu, sua mãe, a doméstica Lizete Ro-drigues Fernandes, percorre os hospitaispúbliços da capital tentando marcar suacirurgia: "Cansei de tanto me mandaremesperar", desabafou Lizete, que conse-guiu marcar a operaçào."Se esses médicos americanos nãoviessem para cá. ainda teria que esperarum ou dois anos para operar minha fi-lha", contava o operário Alberto Alvesdos Santos, que tem uma menina, MaiaraAraújo Santos, de três anos, com lábioleporino. "Há muita carência dessa cirur-gia nos nossos hospitais e pagar é impôs-sivel". acrescentou Alberto, que ganhapouco mais de CrS 35 mil por mès. Defato. para custear uma cirurgia dessasnum hospital de porte médio da capital.Alberto Alves dos Santos precisaria de-sembolsar mais de CrS 250 mil

O risco nos garimposContaminação de rio é enigma

—K r71X' \_ o- 1X ~ t <¦ Woa, r s

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Amazonas

Peru

A bactéria pode sair de Tabatinga, levada pela [correnteza do» rios. cruzando regiões habita-das por garimpeiros, que espalhariam a doen-ça através de barcos, caminhões e pequenosaviões. Pela BR-364, principal elo de ligaçãocom o resto do pais; a doença pode vir para «•Sudeste.

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Bolivia

Manaus .• /

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Rio de• VJaneiro

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O cólera é o mais novo enigma que sesoma aos vários fenômenos biológicos daAmazônia ainda não explicados peloscientistas. "Não temos como prever opoder de alastramento do vibrião coléri-co na água doce dos rios amazônicos",diz o bactcriologista Claude Solari, chefedo Departamento de Bacteriologia daFundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A ameaça da doença obrigou o Ins-titulo de Pesquisas da Amazônia (In-pa) a enviar uma expedição cientificapara percorrer rios da região de barco,com o objetivo de descobrir se o am-biente aquático amazônico é favorávelou não à sobrevivência c á rápida dis-pcrsào do bacilo.

"O grande volume de água dilui asfezes que contêm bactérias do cólera,mas os peixes contaminados podem serfontes de contaminação se não forambem cozidos", adverte Gaudc Solari.•¦'No-laboratório. a bactéria sobrevive30 dias na água potável, cm média",informa a pesquisadora Dália dos Prazc-

res Rodrigues, também da Fiocruz. Naágua salgada, o vibrião pode viver atéum ano ou mais.

"Algumas características do ccossis-tema podem aumentar ou diminuir aschances de sobrevivência da bactéria",explica Dália dos Prazeres. "A acidcz.dificulta a proliferação do vibrião", con-ta a cientista, sem ter informações sobreas condições da água na parte do RioSolimòcs próxima a Leticia, na Colôm-bia, onde ocorreu um caso de cólera — ohospital da cidade despejou no rio oesgoto com as fezes contaminadas dodoente. "Somente sabendo o nivcl deacidez da água e as condições cm termosde nutrientes, fauna e flora aquáticaspoderemos prever o real perigo do cólerana Amazônia", acrescenta.

Nesta semana, a Comissão Nacionalde Cólera, criada há dois meses pelo Mi-nisléno da Saúde para evitar a entrada dadoença'no pais, sc reunirá pela primeiravez cm Tabatinga, na região brasileiramais ameaçada pela doença. (S.A.)

a Porto Velho, cm Rondônia, será umatragédia. A BR-364. que liga essa cidadea Cuiabá, certamente passará a ser cha-mada de roduvici do cókra, agregandomais um ponto negativo cm sua história— nas décadas de 1970 e 1980, a estradafoi responsável pela devastação ambien-tal c pela malária provocadas pelo avan-ço da agropecuária na região", observaLuciano Toledo.

A rodovia cruza a região de garimpodo Rio Madeira, no Oeste dc Rondônia,c de Cuiabá, no Mato Grosso. No Su-deste do Amazonas, perto da estrada, háintensa atividade garimpeira na regiãoaurifera dc Parauari-Sucunduri. Outrorisco é a transmissão da bactéria atravésdo transporte por terra pela BR-230, queliga a região dc Tabatinga, no Oeste doAmazonas, aos municípios dc Lábrea eHumaitá. no sul do estado, já perto dcPorto Velho.

De Rondônia, a bactéria do cólerapode chegar facilmente ás regiões Cen-tro-Oesle. Sul e Sudeste através das es-tradas que cruzam regiões mais densa-mente pov oadas. "Sc a doença chegar aoRio de Janeiro, viveremos uma situaçãocritica, porque o saneamento básico ain-da é precário, principalmente na Baixada

Fluminense", admite Luciano Toledo,lembrando que a cidade também recebemuitos migrantes de outras regiões, quedepois retornam á terra natal, c que,nesse caso, levariam a bactéria para ou-tras regiões.

"A história da evolução da epidemiamostra que é inevitável a chegada dadoença ao Rio", adverte o sanitarista. Achegada da doença na fronteira com oBrasil vai acelerar os trabalhos da Co-missão Estadual dc Cólera, encarregadadc montar infra-estrutura para enfrentaruma possível epidemia no Estado doRio. "Vamos estimular a criação de co-missões municipais, além de orientar aformação dc equipes especializadas cmtodos os hospitais públicos", informaLuciano Toledo."Não podemos continuar alimentan-do uma espécie dc crônica dc morteanunciada", observa Toledo, garantindoque não ocorrerá com o cólera o mesmoque aconteceu com a dengue. "Todosdiziam, durante todo o ano passado, quea dengue iria chegar no verão. Ninguémfez nada e a dengue chegou realmente,cm sua forma hemorrágica, que é maisgrave", lamenta o sanitarista.

Tabatinga põe cloro na águaBRASÍLIA — O prefeito dc Taba-

tinga(AM), Jocl Santos de Lima, infor-mou que a Companhia dc Saneamentodo Amazonas (Cosama) enviou ontemtrês bioquímicos para a cidade. Os bio-químicos aumentaram cm seis vezes maisa quantidade de cloro na água que abas-tece ccrca de 50% da população. Antes,a água tinha 0,5 ppm dc cloro c agora,3%. Assim, acredita o prefeito, se climí-na o risco dc contaminação. O resto dapopulação se abastece nos poços artesia-nos, dc I8m a 20m dc profundidade.

Santos dc Lima disse que o secretárionacional dc Vigilância Sanitária e presi-dente da Comissão Nacional de Prcvcn-ção do Cólera, Baldur Schubcrt, visitouontem todos os proprietários dc barcosque transportam passageiros de umamargem para outra do Rio Solimòcs. Osdonos desses barcos — eles cobram CrS500 por pessoa — foram orientados paraatenderem prioritariamente o transporte,para o hospital mais próximo, dc qual-quer paciente suspeito dc cólera.

O prefeito garantiu que as águas doSolimòcs — onde em Leticia, na Colôm-

bia, foram jogados fezes c vômitos doperuano Arnaldo Cornejo. doente dc có-lera — não estão contaminadas pelo vi-briâo "El Tor". Segundo ele, equipe doministério, chefiada por Baldur Schu-bert, fez exames cm três pontos do rio: àaltura dc Santa Rosa (onde estava operuano ao sentir os sintomas da docn-ça), cm Leticia c cm Tabatinga.

O ministro da Saúde, Alccni Guerra,decidiu ontem que Tabatinga será umpólo contra o cólera, com capacidadepara atender a todos os municípios vizi-nhos: "Terá equipamentos, medicamcn-tos e pessoal necessários para atender áregião". Anunciou que o pais terá estru-tura para atender a um milhão dc pa-cientes do cólera, "mas não queremoschegar a 100".

A Prefeitura de Manaus mandou seusecretário da Saúde esclarecer as popula-çòes ribeirinhas do Rio Amazonas sobrecomo proceder para evitar o cólera ecomo agir cm caso de contaminação.Com ajuda da Prefeitura e do Exército, arádio de Tabatinga foi reativada.

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200ml emb. c/3 144,00Toddynho icaaa200ml emb. c/3 150,00Leite Longa VidaTodaVida liCArtlitro 145,00

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AVES/CORTESChestcr Perdigão ^ ^kg 345,00Peru Congelado Wilson ^kE 390,00Frango Inteiro Congelado jkB 259,00Fígado de Frango .....kg 259,00

HIGIENESabonete Rexona ^ ^ioog 29,00Sabonete Palmolive Suavei3og 39.00Sabonete Phebo _JH JS90g 79,00Creme Dental Close Up120g 89,00Creme Dental ColgateMPF 120g 89,00Shampoo Vital Ervas480ml 175,00Shampoo Dimension «J200ml 245,00Shampoo Élseve __250ml 260,00Papel Higiênico FinesscFolha Simplesemb. c/4 unid 135,00Papel Higiênico CaméliaFolha Simples . _emb. c/4 unid 149,00Papel Higiênico CarrefourFolha Simplesemb. c/10 unid 370,00

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59 00 ? Flocos Sucrilhos KclloggV «•«> 148,00 kg .... 299,00" 1 cx. c/300a 399,00 ? Lcilc Longa Vida Leco .....

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22" ? Io caderno ? domingo, 14/4/91 Cidade JORNAL DO BRASID1

Rio teve 70 invasões este ano mas apenas uma vingou!

Desde o inicio do ano, a Policia Mili-taf registrou quase 70 invasões de imó-vcis em diversos pontos da cidade, masatç agora só uma vingou — a da EstradaIa, Gávea, cm frente à Favela da Roci-nha, onde 144 famílias continuam cr-guendo casas de alvenaria sem ser inco-modadas. As demais foram desfeitas c aspessoas tiveram de retornar para os anti-gok barracos ou estão desabrigadas. Aúlfima grande desocupação terminousexta-feira, quando as 05 famílias queregavam foram retiradas do Condomi-mo Rio das Pedras, do Grupo Delfin, emJaçarepaguá, invadido por quase 5 milpessoas, na madrugada de 17 de março.

"Invadir não dá certo", queixou-se acapixaba Geralda Venàncio. de 61 anos,uma das invasoras do Condomínio Riodai Pedras. Dia 17 de março, ela ocupouuni amplo apartamento de dois quartos,sálíi; banheiro, cozinha c varanda. Du-rante 25 dias. sentiu o gostinho de morarbem. Sem ter para onde ir. pois abando-nou o barraco da Favela Rio das Pedras,vizjnha ao condomínio, onde pagava CrS'15' mil de aluguei, Geralda'Venàncioagora divide com nove pessoas uma aba-fada barraca de lona da Defesa Civil,cedida pela Prefeitura.

, "Antes tivesse ficado no meu barra-qujnho, cm que confusão fui me meter",lamentou. Viuva, com seis filhas e trêsnetos. Geralda Venàncio veio para o Riode' Janeira há 24 anos "cheia de boas

idéias". Por ironia do destino, trabalhoucom o marido por quase 10 anos vigiamdo uma imensa área na Barra da Tijuca."Nossa missão era impedir a entrada deinvasores no terreno", recordou.

Como Geralda Venàncio. muitos ou-tros lambem se arrependeram de ter par-ticipado da invasão do condomínio."Aquilo não era nosso. O ccrto seriaficarmos pagando aluguel, quietos nonosso canto", comentou a domestica Ce-lia Tclles, de 28 anos. que também moranuma barraca da Defesa Civil. Sua vizi-nha. a doceira Marlcnc Alves de Olivci-ra, de 49 anos. apesar de não se mostrararrependida com a incômoda situação dedividir uma barraca com outra familia,garante que não voltaria a invadir outrasáreas. "H muita confusão. Tudo muitoarriscado", disse.

A alagoana Marlcnc Alves abando-nou o quartinho onde morava com ofilho c três netos, na Favela Rio dasPedras, pagando aluguel de CrS 14 mil."Pelo menos era mais seguro", compa-rou. Segundo muitos invasores, a ocupa-çào do condomínio foi "uma loucura quepoderia ter dado certo". Não deu. Ahistória se repetiu cm todas as outrasinvasões ocorridas este ano, com exceçãodo terreno da Estrada da Gávea, já bati-zado de Vila Verde.

"A invasão não compensa", comcn-tou o desempregado Gutemberg Simões,de 30 anos. ao ser expulso, no final demarço, do terreno próximo á Colônia

Curitiba — Antonio Costé

Mutirão conclui barracões

mutirão para construção dos doisbarracões cm frente ao CondomínioRio das Pedras começou sexta-feira às17n e ontem á tarde estava quase termi-nado. Os barracões abrigarão as quase100 famílias de invasores expulsos docondomínio que não têm nem barracaspara se proteger do sol c da chuva cestilo amontoadas numa parte separadado| terreno, às margens da Estrada deJaçarepaguá. Na outra parte estão asfamílias que conseguiram barracas ouergueram precárias casas.

Formado por homens c rapazes daFavela de Rio das Pedras, o mutirãoestl|a bem organizado. Uns cinco ho-méns faziam a massa de cimento e pc-dr^. Dezenas de outros enchiam de ci-niento os carrinhos de mão para levaratq os barracões, onde era usado parapavimentar o chão. Segundo Luís Car-los Conceição, presidente da Associa-çào dos Moradores de Rio das Pedras,o cimento estaria seco até a noite.

"Precisamos de mais 20 barracas daDefesa Civil e vamos construir maisdois barracões. Mesmo assim não serásuficiente para abrigar todas as fami-lias", admitiu Luis Carlos. Alem dasbarracas, o presidente pede alimentos,

remédios c colchonetes. "Acho que,agora, quase um mês depois da invasão,vão começar a aparecer doenças entreessas famílias. As crianças começam aadoecer", disse Luis Carlos. A maisexposta c Carlinhos. de 24 dias. Filhode Valéria Batista, uma invasora deapartamento, Carlinhos ganhou o no-me cm homenagem ao neném de umanovela da televisão.

Ele estava deitado ontem numa dasbarracas cedidas pela Defesa Civil e amãe colocou um ventilador ligado pró-ximo a ele. Com muito calor. Valériafoi comprar sorvete enquanto o filhodormia na barraca, às margens do Riodas Pedras. O terreno ocupado pelosinvasores do condominío e infestadopor mosquitos e o Rio das Pedras temas águas negras c com muitos dejetosboiando.

Sorte teve a paraibana Verônica Pc-rcira da Silva. A filha de 5 anos, MariaAparecida, ficou na casa da patroa deVerônica, no bairro do Anil: "Só vouapanhar minha filha quando tiver umlugar para morar. Minha patroa fez acaridade de ficar com ela enquanto cs-tou aqui."

Juliano Moreira, em Curicica, Jacarepa-guá. A onda de invasões não deixou defora nem a área cm torno do ConjuntoResidencial de Cabos e Soldados da Poli-cia Militar, na Cidade de Deus. que porduas semanas ficou ocupada por dezenasde invasores. Alguns terrenos também-foram ocupados — por pouco tempo —na Alvorada, cm Vargcrn Grande, Ca-morim. Muzcma c Gardênia Azul, bair-ros de Jaçarepaguá.

As invasões de terrenos da Fábrica deTecidos Nova América, cm Del Castilho,da Caixa Econômica Federal, em Bangu, cda Rua Javatá, em Anchicta, também nãovingaram c as famílias tiveram de voltarpara os aluguéis. A certeza de que o gover-nador Leonel Brizola não interferiria fezcom que a onda de invasões crescesse acada dia. "O Brizola não vai nos expulsar,vai é nos dar uma casinha", disse, confiamte, o camelô Marcos da Silva, de 24 anos.dois dias antes de ser expulso do terreno de404 mil metros quadrados, do lapas.

Sem dúvida, a ocupação do Condomi-nio Rio das Pedras foi a ação mais ousada.Agora, os invasores passaram a desabriga-dos. "Alegria de pobre dura pouco", la-mentou a estudante Micarla Delfíno daSilva, de 14 anos, enquanto segurava nocolo o filho Alex, de um ano. Mas, apesardos seguidos fracassos, os invasores não sesentem derrotados. Prova é a faixa estica-da no portão do Rio das Pedras, assim quefoi totalmente desocupado: "O povo pelaterra é capaz de ir à guerra."

Governo não tem

casa para todos

Miguel Pressburgcr, coordenador doInstituto de Apoio jurídico Popular (la-jup) — entidade formada por 650 advo-gados ligados a reforma agrária, habita-çào c direitos humanos —. disse ontemque a onda de invasões de terra eraesperada pela equipe do governadorLeonel Brizola. "Achei que os invasoresforam até tímidos demais", comentou.Segundo ele. das 1.048 famílias cadastra-das no Condomínio Rio das Pedras, ape-nas "80 ou 90" serão beneficiadas, pois ogoverno não tem recursos para construircasas para todos os desabrigados. "Asinvasões não compensam e nunca vãocompensar, pois só beneficiam uma pc-quena minoria", comentou.

As ocupações ilegais, segundo Press-burger. não ocorrem só no Rio. "A me-dida que a iniciativa privada não atendeás necessidades dos pobres, as invasõescomeçam a acontecer", afirmou. Convi-dado pelo governador Leonel Brizola pa-ra presidir o Instituto de Terra e Carto-grafia, ele adiantou que o governo temprojetos de habitação popular prontos:"Os recursos serão de fontes internado-nais, inclusive do Banco Mundial".

Os amigos do Museu Imperial

Frederico Rozarlo

Sociedade vai

preservara instituição

i •?•-&M$'íips

Os bons ventos que

começam a soprar afavor da cultura, subiramn serra c chegaram a Pc-trópolis neste fim de sema-ha. Na sexta-feira, foiCriada a Sociedade dosAmigos do Museu Impe-rialj que está com a maior'parte de seu valioso accr-|vo fechado á visitação pú-.blica. por falta dc recursose funcionários.

Preservar o museu c,scu parque botânico, con-.tribuir para o enriqueci-pento do acervo da instituição, edi-:tar e produzir publicações de'divulgação, sào algumas das metas'da sociedade civil sem fins lucrati-Vos, criada, sobretudo, para anga-riar recursos c alcançar esses objeti-jvos. Para isso, nào faltam idéias,como a promoção de eventos artisti-cos, cursos, conferências e a procuraxle patrocinadores para restauraçõesv aquisição de novos objetos c peças|de época. Os sócios, ou Amigos doMuseu, já podem arregaçar as man-|gas. o esforço nào será pequeno."Será preciso muito trabalho pa-ra acordar o gigante, mas com dedi-tação e fé. tenho certeza que conse-tuiremos", diz. confiante, a novadiretora do museu, Maria de Lour-pes Parreiras Horta, que acaba dcassumir o cargo. Permitida a pessoasfísicas ou jurídicas, as inscrições nasociedade implicam contribuiçõesmensais que podem ser feitas cmPetrópolis ou por correspondênciaendereçada ao museu. Cada colabo-Vador passará assim a receber, alémcie boletins periódicos sobre as ativi-dades da sociedade, convites paraparticipação cm eventos promovi-dos por ela. cm assembléias gerais edescontos na compra sc suas publi-caçoes.1 "Manteremos os Amigos do Mu-seu sempre bem informados de tudoque será feito. Nào cabe só ao Esta-fio apoiar essas instituições. Nessepais. é fundamental o esforço coleti-vo", disse o presidente da sociedade,o empresário José Luiz Alquéres.Segundo ele. a sociedade deverá ela-jxirar uma série de projetos pararevitalização do museu, que scràosubmetidos a votações c aprovaçãodos colaboradores. Um deles, adian-

O violonista Turíbio Santos tocou por urna hora

tou. é a instalação de uma casa dechá para servir os visitantes. "Fare-mos tudo para dinamizar as ativida-des, por isso. a promoção de espetá-culos culturais é uma dc nossasprioridades", comenta.

Subordinado hoje ao InstitutoBrasileiro de Patrimônio Cultural(1BPC), antigo ISPHAN (Institutodc Patrimônio Histórico e ArtísticoNacional), o Museu Imperial come-morou seu cinqüentenário ano pas-sado. Fundado em março de 1940 einaugurado três anos depois por Ge-túlio Vargas, ele recebe, atualmente,ccrca de 400 mil visitantes por anode todas as partes do mundo. Antigaresidência de verão da Familia Im-penal, seu prédio principal guardacômodos com decoração dc época,como a Sala do Trono, da Impera-triz, c de exposição de objetos, jóias,mobiliário c vestuário do tempo doImpério.

Os futuros sócios e amigos dessainstituição, menina dos olhos doIPBC, poderão sc dividir cm váriascategorias: contribuinte (mensalida-des de CrS 2 mil a CrS 25 milO),mantenedor (de CrS 25 mil a CrS 65mil), patrono (acima de CrS 65 mil)ou colaborador (prestação de servi-ços à associação, a critério da dire-toria). Estudantes têm 50% dc des-conto e a forma de pagamento dascontribuições, reajustadas a critériodo conselho administrativo, poderátambém ser trimestral, semestral ouanual. Para adquirir o formulário dcinscrição basta escrever para A CMuseu Imperial. Rua da Imperatriz,220. Centro. Petrópolis, RJ. cep25610 ou telefonar para o número(0242) 42-7012.

Cerimônia tem

show de TuríbioRealizada no auditório do museu,

a cerimônia que marcou a criação daSociedade Amigos do Museu Impe-rial foi encerrada com recital do vio-tenista Turibio Santos. Após apre-scntaçào da Banda do Batalhão dePetrópolis e discursos, Turibio deuum show dc quase uma hora para aplatéia, onde estavam, além do ex-di-retor da instituição. Lourenço Luiz.Lacombc, que por 50 anos exerceu ocargo, a diretora do IBPC. LéliaGonlijo Soares.

"È uma felicidade ver a popula-çào desta cidade tão antenada com aquestão do momento, que é o entrcla-ce da cultura com o meio ambiente.Pretendo acompanhar de perto o tra-balho dessa sociedade, vindo sempreao museu e colaborando no que forpreciso", garantiu Lélia Contijo, quecompareceu á cerimônia a pedido doministro da Cultura. Sérgio PauloRouanet. "O ministro me disse que apreservação do museu é também seuinteresse particular", acrescentou ela.

Presidida por Dom Pedro Gastãodc Orlcans e Bragança, da familiaimperial, a sociedade tem o apoio doprefeito de Petrópolis, Paulo Grata-cós. e fiéis colaboradoradores do mu-seu em seu quadro dc diretoria, comoa presidente do Conselho Adminis-trativo do JORNAL DO BRASIL,Leda Nascimento Brito, que tambémcompareceu á cerimônia dc abertura.Cerca de 200 pessoas assistiram aorecital de encerramento, em que Turi-bio Santos tocou peças de Mozjrt eVilla-Lobos.

Lrrncr inaugurou urna das 36 Mtaçõcs-lubU dc maus uma etapa <lti Red 6 Integrada

'Ligeirinho' realiza em Curitiba!

sonho que

o carioca não viveu

Carlos Aurélio Miranda

Cl RIT1BA — Um sonho cariocaestá sc transformando cm realidadecm Curitiba. Ontem pela manhã, oprefeito Jaime Lerncr entregou aoscuritibanos mais uma etapa da RedeIntegrada de Transportes: a LinhaDireta, ou liacirmhp, como foi apeli-dada pela população, que é um òni-bus com duas portas laterais á es-querda com plataformas ovais paraconexão com a cstaçào-tubo. O go-vernador Leonel Brizola. entusiastados trabalhos da equipe de Lerncr,pode voltar a contratá-lo para remi-ciar o Plano Integrado de Transpor-tes Rio 2000.

A Linha Direta de Curitiba se so-ma às linhas expressas com ônibusarticulados, às ligações alimentado-ras c interbairros — com microòni-bus — formando a Rede Integrada.O próximo passo da equipe do arqui-teto e urbanista Jaime Lerncr é oVeiculo Leve sobre Trilhos (VLTl. oubonde moderno, cuja concorrênciainternacional será aberta no próximomês.

Com capacidade para 110 passa-geiros, 35 sentados, o ligeirinho per-correrá um trajeto de 16.5 quilóme-tros entre o Centro Cívico c oBoqueirão, bairro superpopuloso defamílias de nível econômico mais bai-xo. No percurso haverá 14 estações-tubos — formadas por 8 anéis lubu-lares fixados a cobertura de aço ino.xvedada por vidro laminado com pisode borracha estriada. Haverá umaroleta na entrada com um cobrador cduas roletas para a saída da estação.Nela, o passageiro já se sente embar-cado. O usuário continuará se benefi-ciando da Tarifa Social Única exisftente cm Curitiba há mais de 10 anos.Por CrS70. preço atual, o passageiropode circular por todo o sistema detransporte de ônibus.

Jaime Lerncr disse que o ligeirinhoé a evolução de um sistema que co-meçou em 74, com a criação da pri-

meira linha de ônibus expresso porca valeta exclusiva. "Os -papas emtransporte sempre afirmaram que otransporte coletivo de massa numacidade com mais dc 1 milhão dc habi-tantes (Curitiba tem hoje 1.6 milhão)nào poderia ser feito por ônibus, masa Linha Direta, a que chamo de me-tró de superfície, c um transporte rã-pido. confortável e eficiente: é umestágio ainda válido entre os ônibus eo metrô" disse.

Com o poder executório em suasmãos. Lerncr, eleito pela terceira \ezprefeito dc Curitiba, pode executarseu projeto de transporte futurista.Quando trabalhou no Rio. dc 83 a87, durante o primeiro governo Bri-zola, os projetos ficaram estagnadospor falta de poder decísório. "Aquiem Curitiba, tenho o prazer de criarum projeto, desenvolvê-lo e executa-lo", afirmou.

Lerncr defende a tese da valoriza-çào do transporte de superfície, sejapor ônibus ou por bondes modernos,antes de partir para soluções de customais elevado como o metrô. Compa-rando com o Rio, onde o metrôtransporta cerca de 22 mil passagei-ros por hora no pico do funciona-mente, os ônibus de Curitiba chegama transportar 15 mil passageiros. Uniônibus expresso chega a levar o do-bro de usuários do ônibus comum; oarticulado pode levar 2.8 vezes mais eo ligeirinho chegará a 3,5 vezes maispassageiros por hora.

Esta eficiência, segundo a equipede Lerncr — formada pelos arquite-tos Carlos Eduardo Cineviva (tam-bem secretário de Transportes),Abraão Assad, Ariel Stelle e LauroTomiz.au a — sc deve a rapidez deembarque e desembarque dc passa-geiros pelas plataformas da estação-tubo, além da ausência da cobrançada tarifa no veiculo.

O custo da construção das esta-çôes-tubo — o protótipo foi criadocm 86 nas oficinas do EstaleiroEmaq, no Rio — é de CrS7,5 mi-

Ihòes, quatro vezes menos que o pre fço de um ônibus comum Já estão iprontas 36 estações, 12 em funciona- iniento, que serão instaladas nas duas jpróximas linhas. O equipamento foi 1construído na Fábrica de Artcfalps:de Araucária.

A Rede Integrada de Transportes ide Curitiba é formada hoje por Í54 iquilômetros de vias expressas intcíji-gadas a 270 quilômetros de linhasalimentadòras e mais 105 quilônje-tros de linhas interbairros. Os ôniblus .sào caracterizados pelas cores únicas:verde para os interbairros, amarelapara as alimentadòras, vermelha pairaos articulados e prata para o ligeifi-nho, que

'diminuirá para a metade o

tempo de viagem entre os bairrosmais longínquos c o centro da cidade— 40 minutos. Os ônibus circularãodas 6h ás 24h.

A exemplo de quando trabalhouno Rio. Jaime Lerncr também criouas jardinciras em Curitiba. Os ôniblissào usados somente aos domingos paligação do Passeio Publico com oJardim Zoológico e parques urbanos.O prôximi passo do projeto é o \ ei-culo Leve sobre Trilhos, ou bon$emoderno, que pretende instalar até93, quando Curitiba completará 300anos. A previsão do custo do projejoc dc 250 milhões de dólares para Os20 quilômetros do trajeto Norte-Sill.O projeto japonês de trem de levitjt-çào eletromagnética, sobre pilares -J-em proposta para instalação entreLeblon e Barra da Tijuca —, temcusto estimado de 20 milhões de d«J>-lares por quilômetro,

Na solenidade de inauguração idaLinha Direta e das estaçòes-túhohouve banda de música, espetáculopirotécnico, discursos c apresentaçãoda dupla caipira Ligeirinho c Pé tiaTábua, inspirada na novidade cuntt-bana. Os cariocas podem sc consolare começar a sonhar com um Rio si-melhante a Curitiba: Lerncr pretendeconvidar o governador Brizola e bprefeito Marcello Alencar para co-nhecerem o ligeirinho.

Lerner lança o veículo bom e barato

Quando cm 6 de setembro de 84 —no lançamento das duas primeiras li-nhas expressas de ônibus entre a ZonaNorte e a Zona Sul. com saída e chega-da cm Sào Cristóvào c itinerários porIpanema e Leblon. via Túnel Rebouças—. o arquiteto e urbanista Jaime Lernerdisse que faria do ônibus "um veiculobom. agradável, rápido c barato", oscariocas imaginaram ver de perto o queviram ontem os curitibanos.

Contratado pelo governador LeonelBrizola, cm seu primeiro mandato, dc83 a S7, Jaime Lerncr elaborou o PlanoIntegrado dc Transportes Rio 2000, quefaria com que os cariocas chegassem aofim do século com alguns anos dc ante-cedéncia. Na época, respaldado porduas bem sucedidas passagens pela Pre-feitura dc Curitiba — apesar do fracas-sado c curto periodo dc 35 dias á frenteda Fundação para o Desenvolvimentoda Região Metropolitana (Fundrem).cm 75. logo após a fusão dos estados doRio e da Guanabara —, Lerner tinhacarta branca para mudar a paisagem doRio.

Corredores expressos para ônibusarticulados, metrô de superfície, trans-porte de vizinhança por microônibus,jardineíras e o acromôvcl eram os meiosdc transporte que. integrados, fariamdo Rio uma cidade do século 21. Qua-tro anos depois, sem cacife financeiropara bancar os audaciosos projetos daequipe dc arquitetos dc Lerncr. Brizolateve de se render às evidências c passaro governo sem inaugurar uma grandeobra sequer. O Plano Integrado ficourestrito a algumas linhas da ligaçãoNorte-Sul. dc jardineiras pela oila ma-

ritima e de microônibus no Centro eSanta Teresa.

"O futuro já" era o slogan do ousa-do projeto de Jaime Lerner. Nos pri-meiros meses, impulsionadas pela forçabrizolista de início de governo, as inau-gurações se sucediam e o plano, que iade vento cm popa. parecia decolar parao futuro. Primeiro foram as ligaçõesNorte-Sul via túnel Rebouças para ipa-nema e Leblon e. logo depois, paraCopacabana. Mais tarde vieram as liga-ções entre a Barra da Tijuca c Madurei-ra c Jaçarepaguá. Apesar das muitasqueixas dos usuários e da falência daCTC. que explorava as linhas em ôni-bus do tipo Padron, elas sobrevivem atehoje. Fm seguida, surgiram as jardinci-ras pela orla marítima c os microòni-bus, ainda existentes.

Apareceram então os primeiros ôni-bus articulados que transportariam até180 passageiros — mais que o dobro dacapacidade dos ônibus comuns — porcorredores expressos demarcados porcanalctas exclusivas, interligando as cs-tações do metrô. Esse sistema, denomi-nado metrô de superfície, nunca chegoua ser posto cm prática. Segundo Lerner,260 mil passageiros seriam beneficiadospelo metrô de superfície, ligando a Zo-na Sul ao Centro.

Os ônibus articulados acabaramsendo usados em linhas de longa distàn-cia. Alguns ainda persistem na ligaçãoRio-Nítcrói. mas a falência da CTCacabou com a linha criada cspecialmcn-te para os articulados: a 260 (PraçaQuinze-Marechal Hermes). Das vias ex-pressas restam apenas as linhas amare-Ias na Avenida Nossa Senhora de Co-pacabana e Rua Jardim Botânico, porexemplo.

A menina dos olhos do projeto deLerner era o acromôvcl que. no entaij-lo. nào saiu do papel. Seria um veiculomovido a ar comprimido e eletricidade,que correria cm vias expressas supcns.jspor eixos de concreto, ligando, numtiprimeira fase, Botafogo ao Leblon. ei í Isete minutos e. mais tarde. Leblon (i iSào Conrado. pelas encostas da Avenda Niemeyer. O acromôvcl foi idealizído pelo arquiteto gaúcho Oskar Cocstee chegou a circular para demonstração.em um pequeno trecho, em Porto Alegre, onde ate hoje funciona.

O sistema deixou Brizola tão entutsiasmado. quando o conheceu numa vi!sita à capital gaúcha, que autorizoi)Lerner a inclui-lo no Plano Integrado;Segundo o arquiteto, as tarifas do aerojmóvel poderiam ser 20% mais baratajdo que as cobradas nos ônibus c dveiculo atingiria a velocidade de 80 km)h, podendo chegar a 120 km h. Mas. sccm Porto Alegre o projeto nào evoluiuno Rio não passou de um sonho impôssível.

Jaime Lerncr. já como prefeito d<Curitiba pela terceira vez, no início d<89, foi contactado pelo prefeito Mareeilo Alencar para tocar adiante parte dcPlano Integrado: os projetos do metrçde superfície com estações tuhularcsNdos ônibus articulados no corredor dctransporte Penha-Madureira-Jacarepa-guá. Apesar da esperança de "dar uma-'satisfação à cidade", ainda nao foi des-"ta vez que o urbanista conseguiu atingir,o alvo. Foi a terceira tentativa de traba-félho frustrada no Rio. cidade que aindac uma pedra no sapato do prelcito deCuritiba.

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JORNAL DO BRASIL domingo, 14/4/91 ? Io caderno ? 23

¦£=]

24 ? I"caderno jg domingo. 14/4/91 internacional JORNAL DO BRASIL

INFORME / Internacional

Em casa' Para Rogcr Coo- j|per (folo). o cmprc-sário inglês que foipreso como espião epassou cinco anosnas prisões do Irã. avida atrás das gra-des não foi assimlã o dura. Ou pelortienos, não tão cs-tr.mha. Quando foifinalmente libertadopelos iranianos háuns dez dias. Coo-per declarou numt]om bhwé: "Qual-quer um que, comoou, lenha sido edu-cado numa escolapública inglesa c ser-Vido no Exércitobritânico, se senteperfeitamente cmqasa numa prisão doTerceiro Mundo." *

Novos ricos

Os novos milionários poloneses, suas pas-tas cheias de dinheiro, estão fazendo fila paracomprar limusines a preços reduzidos nossalões de exposição da Mercedes-Benz, rc-cém-abcrtos na Polônia. Mais de 20 carros,cada um valendo entre 190 milhões c 350milhões de zloties (USS 20 mil e l)SS 37 mil),após um desconto especial de 10% para lan-çamento: dos veículos no pais, foram vendi-dos nos dois primeiros dias de vendas. "Mui-tos dos clientes chegam com pastas cheias demilhões de zloties c pagam à vista, sem

pestanejar". disse ornem o relações públicasTadeusz Zakr/cwski numa loja da Mercedesna elegante avenida Krakowskíe Priredmies-ce, em Varsóvia. O salário médio industrialna Polônia é de USS 150 (1.5 milhão dezloties) por mês, mas o numero de carros deluxo estrangeiros está se multiplicando, co-mo símbolo de stutus pára lima nova classede empresários. Zakrzewski disse que o salãode exposição de Varsóvia. e cinco outros pelopais. esperam vender 300 limusines e 300minifurgões em menos de um mês. a preçoscom desconto.

Montonera perseguidaGracicla Daleo. uma cx-montonera que

recusou o indulto concedido pelo presiden-te Carlos Menem a ela em I9S9. e hoje aúnica pessoa processada em conseqüênciada Guerra Suja da década de 70 Acusadade cumplicidade no seqüestro dos irmãosJuan e Jorge Bom, Gracicla teve sua prisãopreventiva decretada na semana passadapela Justiça argentina. Ela já havia sido

excluída do processo cm primeira inslancia.mas o promotor recorreu desta medida co tribunal de segunda instância revisou adecisão. Gracicla. que esteve presa c foitorturada durante a ditadura, recusou oindulto para não servir de moeda de trocapara a liberdade de torluradorcs c assassi-nos c poderá voltar a ser a última presapolítica da Argentina.

Nada a declararO presidente da Argentina; Carlos Mc-

nem (foto), anda numa fase negra desuas relações com a imprensa. Quandoiniciou uma viagem à Alemanha, na se-mana passada, deixou a imprensa deBuenos Aires em polvorosa com rumoresde que ele havia feito uma cirurgia plásti-ca no rosto. Mal chegou em Bonn, nasegunda-feira, e um jornal local já publi-cava uma extensa' reportagem sobre cor-rupçào e escândalos em seu governo.Dois dias depois, três jornalistas alemãesmarcaram uma entrevista com o presi-dente, Esperaram por mais de uma horae ele não apareceu. Segundo assessoresde Menem. o presidente fugiu para nãoter que falar sobre dois assuntos queconsidera cons-trangedores: de-núneiás de cnvol-v i m e n tg d a |familia de sua mu-.Iher. Zulema. como narcotráfico; e o \caso das propinasoferecidas á ipülti-nacional Sw ift porfuncionários doüoverno.

Os pecadosUma ampla pesquisa feita sobre pc-

cados c virtudes dos italianos, publi-cada pela revista Vcncrdi', do jornalLi Rcpuhhliai, terminou com um rc-suijndo surpreendentemente sincero.Mais de 65% dos 3 mil cidadãos ita-lianos - dos IJjjjos 74 anos de idade— entrevistados pelo Istituto Cirm. seproclamaram

"homens de pouca lê,amantes do lu\o c da vida. muitoatraídos pelo ocultismo c profunda-mente invejosos." Na enquele feita emcada uma das 20 regiões do pais, agrande maioria reconheceu que o pa-

italianospa João Paulo II tem boas ra®esquando aponta a Eiffflia Romyjjuicomo "a grande região pecadora": láse come mais, se bebe mais. se dançaxse canta mais — além de se praticafMsexo com maior dçcnvoltura e Ire-qüência. Mais curioso é que foram ospróprios rbnmnòlique reconhecerame proclamaram seus interessantes pe-cados. Assim como na Toscana foramtambém os toscanos a considerar-seos maiores blafesmadorcs da Itália, fos napolitanos admitiram que na siiúregião da Campania se encontra nitaliano mais mentiroso

À meia luzOs cortes programados de energia ele-

trica que atormentaram a vida dos argen-tinos entre 1988 e 1989 podem voltar. ASecretaria de Energia está advertindo oscontribuintes argentinos que, se não cho-ver muito neste outono e inverno, terá deracionar o fornecimento de energia elêtri-ca, em razão da pouca reserva de água nasbarragens das hidroelétricas c pela falta

tomtn.il

de manutenção das usinas movidas a car-r'vão ou a óleo. Da última vez que houve"''cortes programados de energia, os portê-1';nhos chegavam a ficar até seis horas por1'dia no escuro, suportando toda sorte de 1incovenientcs que isto significa, como nin1 opoder usar elevadores nos edifícios jwhjrenunciar ao uso do freezer e da gelado,ra.

Regi rui Zqppa, com corresponderia*

i

Cartel da cocaína colombiana invade o mercado europeuAP — 15/6/1988

II illiàhi DrozdiakThe Washington Post

\ MADRI — A Europa Ocidental es-Vi alarmada com o avanço da cocaínacolombiana em seu território, agoraque o mercado nos Estados Unidos estáquase saturado, afirmaram autoridadesámericanas e européias do setor qj rc-pressão às drogas., Durante a última década, a Europapareceu relativamente imune a epide-Dii.i da cocaína que assolou a sociedadeamericana. A forma barata e fumávelconhecida como cmk não produ/iu nc-rthuni impacto aqui. e o alto custo dadroga — aproximadamente o triplo dopreço nos Estados Unidos — restringiu;j dimensão do mercado.

: As grandes remessas de drogaapreendidas recentemente convenceram|s autoridades européias de que os tra-ficantcs latino-americanos estão procu-íando inundar o mercado, baixar osA recos e conquistar clientes das classesmédia e baixa cm toda a Europa.

, lia dois meses, a Guarda' Costeiraespanhola descobriu quase 2 mil quilosde cocaína a bordo de um frágil barco,depois de ir em seu socorro a 500 quilo-metrôs ao sul das Ilhas Canárias. AAolicia-espanhola também encontrou,ço ano passado. 1.2 mil quilos dc cocai-na escondidos num furgão, enquantooficiais da Alfândega holandesa conse-guiram a maior pescava já feita na Eu-Ripa: 2.5 mil quilos ocultos em barrisCarregados de maracujá, a bordo dc umCargueiro de bandeira suíça.|

"Costumávamos encontrar algunsquilos de cocaína na bagagerii de umaou outra pessoa que chegava em vôosda América do Sul", diz Miguel Solans.chefe da Comissão Antidroga do Mi-rtistério da Saúde espanhol. "Agora, es-temos descobrindo centenas de vezesthais cocaína, que aqui chega por todosÔ5 meios possíveis."

Métodos — As autoridades espa-uliolas e européias do setor reconhecemque tem apreendido apenas uma peque-na quantidade da cocaína que chega, eáue seus esforços têm sido frustradosnelos engenhosos métodos de entrega.

| Na semana passada, a policia espa-nhola apreendeu uma remessa de ba-ijheiras c pias procedentes da Colòm-bia. construídas com uma mistura delibra de vidro e várias centenas de qui-los de pasta de cocaína. Usando a Es-panha como portão de entrada para odontinente. os traficantes latino-ameri-Canos montaram, nos últimos cincoynos. uma apurada infra-estrutura parat/atar da distribuição local e lavagemdo dinheiro.

í A Espanha proporciona uma pontenatural por causa de seus antigos laçoscom a América Latina, cujos cidadãosrtâo precisam de visto para entrar nopaís. Com a economia de crescimentomais rápido na Europa, uma população

de maioria jovem e sem penalidadespara o consumo de drogas, a Espanhaofereceu um alvo novo e tentador paraos cartéis de Cáli e Mcdellin. depois queseu comércio quase saturou o mercadoamericano.

As autoridades espanholas do setordizem que dois importantes chefes dadroga colombiana. Jorge Líiis OclumÍ'asque:, o Gordo, número dois doCartel de Mcdellin c Gilberto Rodri-guez. Orcjucla, número um do cartel deCáli. chegaram ao pais em meados dosanos 80 e começaram a montar as ope-rações. Os dois são procurados pelaJustiça americana.

Contrabandistas de tabaco da Gáíílcia foram recrutados para usar seu co-nhccimento do acidentado litoral da rc-gião c suas instalações dearmazenagem, trazendo para a praiacarregamentos apanhados em naviosque navegam em aguas internacionais.

Vantagens — Segundo as autori-dades, os barões da droga colombianatambém tiraram vantagem das brandasleis espanholas sobre lavagem dc dinhei-ro para estabelecer uma rede clandesti-na de contas em bancos espanhóis cpanamenhos. Investiram cm proprieda-;des e hotéis á beira-mar c montaramempresas de importação dc peles e car-ros.

Enquanto isso. os colombianos esta-bcleccram uma rede de subordinadosespanhóis equipada com casas, aparta-mentos, irêilcrs e modernas comunica-ções. de forma que os chefes, a partir doexterior, podiam dirigir as operaçõescm segurança.

As quantidades dc cocaína importa-das para a Europa cresceram acentua-damente apenas nos últimos 18 meses,segundo as autoridades espanholas.Elas dizem que. por volta do final de1989, os chefes de Cáli e Mcdellin fica-ram suficientemente preocupados coma cooperação antidrogas entre os Esta-dos Unidos e as autoridades colombia-nas para ativar a conexão européia.Segundo a Interpol, em 1990 as apreen-sões de cocaína na Europa alcançaramcerca de 16 nul quilos — 10 vezes maisdo que em 1986.

Fontes da Interpol afirmaram que aEspanha pode não continuar a ser oponto principal de entrada, observandoque a conexão colombiana agora é tãobem desenvolvida e diversificada quegrandes quantidades de cocai na estãochegando á maioria dos grandes portoscomerciais, incluindo Hamburgo. Li-verpool. Roterdã e Gênova.

Como resultado, os países da Co-munidüde Européia fundiram seus pro-gramas antidrogas c se esforçam paracombater a ameaça cm escala contincn-tal. As principais autoridades se reúnemquase semanalmente para trocar infor-inações secretas e discutir como apertara vigilância

A lata de abacaxi em calda entrou na França cheia decocainaAP —21/11/1988

Em Londres, o LP tinha cocaína entre o lado A e o lado li

EUA usam tecnologia contra traficantes

Mônica Freitas' MIAMI. EUA — Nos últimos 10

a/iqs. depois que Miami se tornou agrande porta de entrada de cocaína dosfjsúulos Unidos — aviões da Colômbiacarregados da droga chegavam quasediariamente e navios entravam naspraias da Flórida com milhares de qui-lós do entorpecente — o governo ame-rlcano reforçou a repressão aos trafi-cantes, aumentando o efetivo policial eIqnçando mão de equipamentos, aviõesc.tjarcos dotados dc alta tecnologia pa-ra-patrulhar a região. Entretanto, damesma forma que a policia se sofisticoupura combater a entrada de drogas nopliis, os narcotraficantes mudaram seucomportamento e também passaram aujar métodos mais avançados para ten-tijr burlara vigilância.

• Boa parle do carregamento de dro-gas que antes entrava nos Estados Uni-dos por via aérea passou a ser transpor-fado por pequenos e velozes barcos.Também a cocaína, que seguia junto árârga normal, agora tem sido escondidaejm fundos falsos, motores e ate mesmoqentro dos cascos das embarcações, pa-ráulificultar a atuação policial. "As ve-zes temos que desmontar um barco pa-ra~descobrir a droga", conta o chefercfional da Alfândega em Miami.Ggprge Corcoran. No último ano fiscal(encerrado dia 30 dc setembro de 1990).segundo ele, foram apreendidas 47 to-

neladas dc cocaina. número já ultrapas-sado pelas apreensões ocorridas nostrês primeiros meses deste ano. Por ou-tro lado, estatísticas mostram que desde1988 o uso de cocaina vem baixandogradativamente nos Estados Unidos.

"O sistema dos traficantes de hoje ébom De um barco eles podem ver qual-quer avião-patrulha c estão equipadospara uma viagem dc ida e volta. Se hárepressão na área, vão embora e retor-nam em um outro dia", diz Corcoran. Eacrescenta: "Para descobri-los. usamosmétodos que não queremos que nin-gffem conheça. Principalmente os trafi-cantes". Ele adianta, no entanto, que aAlfândega está equipada com um balãode radar para rastrear embarcações afim de interceptá-las.

A Guarda Costeira, que gasta l SS750 milhões por ano no combate ásdrogas, de um orçamento de USS 3bilhões, também evoluiu para enfrentara sofisticação dos narcotraficantes:além de uma moderna frota de aviõesde patrulha, helicópteros, fragatas elanchas, possui um jato Falcon comradar e sistema de detecção infraverme-lho para ser usado â noite. Realiza deduas a cinco operações por semana naregião do Caribe c consegue pegar pelomenos dois carregamentos de drogasnesse periodo."Trabalhamos cm conjunto com aDrug Enforcement Administration

(agência especializada na repressão aentorpecentes) c queremos pegar aque-les a quem os transportadores entregamas drogas. O radar localiza o aviãoprocurado, o jato se aproxima por traspara não ser '.isto e um helicópterosegue o suspeito para ver onde a drogavai ser despejada e recolhida! por barco.Os agentes, então, efetuam as prisões .explica o comandante Jefl Karonis. re-lações públicas da Guarda Costeira emMiami. Ele afirma que. através dessasoperações, consegue apreender dc 10° oa 20% das cargas de cocaina que en-Iram nos Estados Unidos por mar eacrescenta que desde a década de 20,apenas duas pessoas ficaram feridas du-rante as ações. "Nunca matamos nin-guém"

As maiores quantidades apreendidasdc droga, no entanto, entraram no paiscomo carga, muitas por via aérea, aexemplo da tonelada de cocaína trans-portada em um avião da \ arig c desço-berta no aeroporto dc Miami. em abrilde 1989. Ali a Alfândega atua com ins-petores fardados, alguns á paisana, ecães pequenos para detectar passageirose bagagens com drogas. Os cachorros,dóceis c de bom temperamento, sâotreinados em uma escola de adestra-mérito da Alfândega, no estado de \ ir-ginia. e substituíram os cachorros degrande porte, mais agressivos. Inspecio-nam 2-1 vôos por dia e. em dois anos.

conseguiram fazer 250 descobertas dedrogas dos mais variados tipos, segun-do o agente especial Próspero Ellis. Es-se sistema custa USS 50 mil por ano epara cada dólar gasto o governo querum retorno de USS 10 em apreensão.

"Os traficantes estão sempre procu-rando novas maneiras dc passar a pernana gente e muitos conseguem deixar oaeroporto com drogas que não vemospois nem sempre é possível impedir aentrada de pequenas quantidades de co-caina", diz um outro agente alfandegá-no. Mas. no setor de cargas do acro-porto, a sofisticação contribuiu paraque. somente no ano passado, fossemapreendidos sete toneladas de drogas eUSS 14 milhões em dinheiro vivo, queiam ser exportados, além de armas.

O inspetor John Nadcau explica quea fiscalização das cargas é feita por umaequipe dc repressão a contrabando, quedispõe de furgões equipados com mo-demos aparelhos de ratos-X para exa-me do conteúdo das embalagens, atra-vés de uma esteira rolante. São 20furgões em todo o pais. dois dos quaisno aeroporto de Miami, ao custo dcUSS 200 mil por unidade.

"Usamos os meios disponíveis masqualquer sistema, independente da tee-nologia. não e perfeito. Mesmo assim,temos conseguido realizar um bom tra-balho", resume o comandante Jeff Ka-ronis.

O inferno de Medellín

Guerra de ganguesda cocaína mata

vítimas inocentes

Stan YarbroLos Angeles Times

M EDELLÍN. Colômbia —Primeiro, o motorista do táxi

alega ignorância (' Nunca ouvi falarnesse endereço"), depois, mau tempo("Com essa chuva nunca chegaremoslá"), antes de concordar finalmenteem levar dois repórteres a Viílatirialum dos bairros desta cidade maisatormentados pela violência. Na en-trada do bairro, na parte leste deMcdellin, a três quilômetros do cen-tro da cidade, o preocupado motoris-ta para um momento antes de subir aencosta do morro, em meio a umsinuoso labirinto de barracos, lama epedaços de paralelepipedo.

Ele sabe que Villatina, como mui-tas favelas dos morros de Mcdellin,está em processo de desintegração,parte de um extraordinário periodode s&tgueira que atinge toda a cidade.Durante janeiro e fevereiro, I mil 473pessoas foram assassinadas em Mc-dcllín, a maioria nos bairros maispobres.

A taxa de homicídios ultrapassoua de 1990 — um dos anos mais vio-lentos na história da cidade. A cam-panha terrorista do cartel da cocainade Mcdellin contribuiu para o totalde 4 mil 637 homicídios no ano pas-sado — uma taxa anual de mais deIS5 assassinatos para cada 100 milpessoas. Pode ser a mais alta taxa deHomicídios do mundo. E mais de seisvezes a de Los Angeles, que teve 991assassinatos no ano passado.

As autoridades atribuem a maiorparte da última onda de violência ãrivalidade entre cangues de jovens,algumas financiadas no passado portraficantes de drogas pertencentes aocartel de Mcdellin Duas delas, a dePorkey e a liangue |a Entrada, têmlutado nas ruas estreitas de Villatinanesses últimos meses. Numa pequenacasa de tijolos com fachada de con-creto branco, o padre católico dobairro, Sérgio Duque, sai a porta pa-ra cumprimentar os visitantes. Con-cordou cm guiá-los a pc pela subidado morro, ao longo de quarteirõescada vez mais desolados.

Esta seria a descida de Dante aoinferno, invertida, não fossem os 1110-radores do bairro, que tentam brava-mente enfrentar a violência, a cadadia mais radical. Duque aponta asestações da viii-sacra do sofrimento:uma em cada três ou quatro casinhasonde vive uma mulher que perdeu omarido, um irmão, 11111 lilhò. Ali. as-sinala o padre, é a casa de dona Fula-na. Seu I1II10 foi morto em tiroteio noano passado, Nesta casa, mora donaSicrana, que perdeu o marido c umfilho.

Desculpas — As histórias demortes se multiplicam exponencial-mente. Numa casa, uma mulher cha-inada Novelia relata as mortes domarido e do 'filho,' acontecidas a ummês uma da outra. No dia 18 dejaneiro, o filho, que acabava de voltardo Exército para começar a traba-lhar. completou 22 anos. No dia se-guinte, um pistoleiro não identificadodeu dois tiros na cabeça do jovem,que consertava motocicletas na gara-gem da familia. "Posteriormente, re-cebcmos uma chamada, pedindo des-culpas pelo assassinato e dizendo quemeu filho fora confundido com outrapessoa", diz ela.

Com os olhos molhados dc lágri-mas, Novelia. mãe de seis filhos, con-ta como a morte afetou seu mando.Hector. "Ele ficou destruído. Paroudc comer c começou a beber mais."No dia 4 de fevereiro, Hector, quebebia cerveja com um vizinho, ouviutiros perto dc sua casa. Confundiu abatalha entre duas gangues com oataque a um dos quatro filhos restan-tes. Voltando a sua casa para apa-nhar a pistola, Hector. 56 anos, en-trou na luta. matando pelo menos umdos membros da ganguc antes de cairele próprio cm meio a uma saraivadadc bahb'¦Não culpo ninguém, porque ha-via muita confusão", diz Novelia,sentando-se ao lado du sorridente nc-tinha de 3 anos. "As pessoas meaconselham a mudar para outro lu-gar. mas não acho que este bairro sejatào ruim. Moramos aqui durantemuitos anos sem nenhum problema e.

pelo menos, as pessoas nos conhe-cem." Sua disposição de perdoar cuma atitude comum em Villatina e ¦outros bairros de Mcdellin. onde osilêncio e. muitas vezes, a umea forma 'de impedir mais mortes. Palavras duNovelia: "Na maioria dos casos, aspessoas sabem quem são os matado-res. mas não falam. Se você acusaralguém, eles matam o resto da suafamília "

A policia raramente se aventura aentrar em Villatina ou outras arcas dícidade, com receio de cair numa em-boscada. No ano passado, cm bairrosda periferia, alguns jovens ganhavam .mais de USS 4 mil dos traficantes dcdrogas por cada policial que malas-sem. Mais de 250 oficiais fotam cha.-cinados, antes que os traficantes de-cretassem uma trégua.

Ativistas dos direitos humanosacusam policiais de folga de ptrtiof-parem dc vários dos IX massacres ~assassinato de quatro ou mais pes-soas de uma vez — deste ano em •Medellín. Acredita-se também quegrupos particulares de vigilantes este-j.ini por trás de recentes matanças deviciados cm droga ou de outros suipostos criminosos. A policia põe aculpa de vários outros homicídios tiaguerra entre os traficantes de Medel-lín e um cartel rival baseado na cíd.Vde sulina dc Cáli.

Gangues abandonadas por seus,,ehefões são agora comuns cm Medel-lín e constituem uma das principaiscausas do aumento da violência esteano. segundo disse Bedoya, entresis-tado no seu gabinete da chefatura dcpolicia, no centro da cidade. Tambémsurgiram gangues de criminosos inde-pendentes, cujas atitudes se forma-ram durante anos de anarquia lo-,rnentada pelo cartel "Muitasgangues de jovens nunca estiveram-,diretamente envolvidas com traficai);,,tes de drogas, mas aprenderam comseu exemplo", diz Manu-,'1 Restrepó.um sociólogo de Mcdellin. "A atitudedc procurar dinheiro fácil persiste, e õprincipal ponto de referência socialainda e o traficante "

Emergência — Bedoya calcu-1Ia que. dos 2.5 milhões dc habitantesda cidade, 200 mil são criminososEmbora o roubo de carros, seques-,tros e outros crimes comuns estejamaumentando vertiginosamente, os gó-vemos nacional e municipal aindavêm tentando implementar um planode despesas sociais de emergência!"Desde o ano passado, tem havido:muita conversa mas poucas açõesconcretas para ajudar Medellín". divJavicr Tobón. vigário católico do Ia.-do nordeste da cidade, onde está ba-scada a maioria das gangues. A faltade resposta oficial á violência temdeixado pessoas como o padre Duquecomo os únicos mediadores entre as-1sassinos e v itimas.

O padre sobe com os jornalistasaté um dos setores mais altos e pobres .jde Villatina, chegando a uma das ca-sas mais melancólicas do bairro. Ládentro, conversam com uma mulherque perdeu o marido, o irmão e dois'filhos, na peste da violência. U111 filho;remanescente, 2S anos, ainda anda deumuletas, depois que recebeu quatrotiros — sua mãe levanta a camisadele, para mostrar os ferimentos de,balas — numa luta dc gangues, em 4de fevereiro.

Chamemos o jovem de Juán.Concluímos que. na confusão de luta'de gangues, Juán aparentemente 111a- 'tou I lector. o marido dc Novelia, que, -os jornalistas conheceram antes. Qpadre explica .1 Juán que Novelia per- (doou o crime c não quer mais derra-mamento de sangue. Ele coça a barbaque não faz ha três dias e acena afir^'inativamente com a cabeça.

O jovem garante aos visitantesque não existe ganguc de Porkcy/an"Somos apenas um grupo de jovensi-junidos. A ganguc Ia de baixo decidiu,por alguma razão, que quer limpar o (i,bairro, matando a todos nós."

Diz que ainda está com medo mas,não pode sair do bairro por falta de •dinheiro — explicação que deixa osvisitantes assombrados, ao pensar nolrisco que ele corre, permanecendoaqui. Finalmente, saímos com Duquepara o sol do fim de tarde. É uma ,bela cena ver os raios do sol através-sarem as nuvens e se refletirem no.Rio Medellín, que corre pelo Va!e!"\Aburra lá embaixo. O rio tem umibrilho de luz fraca, enquanto voltciajjana planície em direção aos luminosofH|arranha-céus de Mcdellin

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JORNAL DO BRASIL Internacional domingo. 14/4/91 n 1" caderno n 25-

Economia estagnada aprofunda a crise social no Peru

EnceneTno

RobinsonWashington Post

LIMA — A profunda crise eco-nôimga e social no Peru continuadaaumentar, em meio à preocupaçãoçctleralizada de que a capacidadetio presidente Alberto Fujimori decontrolá-la esteja sendo limitadapelo seu modo impulsivo e muitasve/es enigmático de governar. Fuji-mori já comprou tantas brigas, feztantas mudanças abruptas em suaspolíticas e trocou tantas vezes deassessores desde que tomou posse,em julho passado, que muitos ana-listas da política peruana dizem es-tar totalmente confusos. "Quementende o presidente?'*, perguntouuma manchete de capa da Caretas,a mfncipal revista de Lima.

Enquanto as pesquisas mostramuue os peruanos estão dispostos a«ar uma chance a Fujimori e suas¦idéias.- elas ffmbsm-ggòslrairi qae-apopularidade do presidente estácaindo acentuadamente. Apenas31% aprovavam seu desempenhona presidência mês passado, deacordo com uma pesquisa do insti-tuto Datum. Em novembro, essepercentual era de 69%.

A inflação está caindo e podeficai abaixo de 10% este mês, umaconquista impressionante pelos pa-dròes peruanos. Mas a economiaestá virtualmente parada e os salá-rios reais tiveram uma queda de5(1" o desde que Fujimori assumiu.O salário mínimo está em cerca deUSS 70 mensais, enquanto o mini-mo necessário para atender ás ne-cessidades básicas de uma família;di baixa renda e de USS 400 pormês.

As ruas de Lima se tornaramainda mais caóticas do que antes,depois que trabalhadores recente-mente desempregados começarama unir-se às centenasde milhares de carne-lòs que vendem de ci-garros a meias. Ascentenas de carroci-ilhas que vendem co-mida nas calçadas sãoconsideradas um dosmeios primários detransmissão do cõle-ra, cuja epidemia ain-da não foi controladaejá atingiu mais de 90mil pessoas.

Grupos de traba-lhadores se reúnemquase todos os dias nocentro da capital, ape-sar de as manifesta-içòes estarem proibi-das. para pedirmaiores salários. Mu-lheres de policiais emilitares ocuparamunia igreja duranteVá rios dias antes deserem expulsas. Apo-isentados se acorrenta-¦ram a um edifício do governo para proles-lar contra as baixíssimas pensões.

O terrorismo não dá mostras deabatimento. No dia 11 deste mês.guerrilheiros do Mosimento Revo-iucionário Tupac Amàru embosca-ram um ônibus da policia em plenodia e libertaram uma alta dirigentedo ízrupo. Maria Lucero Cumpa.jcorinecida como camarada Lucy.:Eles também libertaram uma líderdo grupo maoísta Sendero Lumi-noso. seu rival, mas deixaram-na nabeira da estrada para se virar sozi-'.nha.

Nelly Evans voltou a ser pre-"sa.ilApesar disso tudo, Fujimori

mantém uma inabalável confiançaem si próprio e em seu eventualsucesso. "Acreditamos ter o apoioda maioria do povo", disse ele acorrespondentes estrangeiros. "Fu-

jimori faz o que ele pensa que écerto", afirmou um diplomata.'"Ele

ê decidido e se sente realmenteno comando."

Um ano atrás, Fujimori era ape-nas um candidato sem importânciaà presidência, um acadêmico obs-curo sem passado político e sem

tfi<v"

"Fujimori

comprou

briga com

todo mundo

no país"

passapoio significativo. Com o apoio decomunidades religiosas protestan-jtese um grupo eclético de pequenosjempresários, ele capitalizou a insa-itisfação pública com os políticos¦tradicionais e arquitetou uma im-jpressionante ascensão política. Fu-jimori ficou em segundo lugar noprimeiro turno das eleições de abrilpassado, vencido pelo escritor Ma-rio Vargas Llosa, e ultrapassou seuIrival no segundo turno realizadotem junho. Ele assumiu no dia 28 dejulho, data da independência pe-¦ruana e por coincidência seu ani-Iversário.; Ao invés de começar a construiralianças depois de chegar ao poder,Fujimori intensificou seus ataques..Chamou a Igreja católica peruanade "medieval e recalcitrante" por selopor ao controle da natalidade. In-jvestiu contra o Judiciário corruptoje ineficiente, dizendo que os juizesleram "chacais".

Fujimori recusou-se a fazeracordos com qualquer partido poli-tico. Voltou-se até mesmo contra osintegrantes do seu movimentoCàmnio-90. especialmente os ativis-tas protestantes que o ajudaram ase eleger. O segundo vice-presidenteCarlos Garcia, um ministro batistaque concorreu na chapa de Fujimo-ri. é agora um de seus críticos maispersistentes."Fujimori comprou briga comtodo mundo no pais", disse MirkoLauer. um colunista político.

"Sua

grande vantagem é que todas asinstituições estão tão desacredita-das que todo mundo tende a sealinhar com ele nessas disputas."Mas. com a popularidade cie Fuji-mori em queda, seus inimigos ten-dem a ficar mais poderosos. Críti-cos do governo no Congresso jáchegaram ao ponto de discutirmeios legais de depô-lo — apesarda . maioria dos observadores con-cordar em que agora essa conversanão passa de bravata.

Fujimori também tem o hábitode trocar de assessores como outroshomens trocam de terno. Ele diri-giu sua campanha, por exemplo,com a ajuda de economistas quepreconizavam medidas graduaispara deter a inflação. Mas iniedia-tamente depois de assumir o gover-no. usou outros economistas paradesenhar o plano de medidas dearrocho salarial e monetário queficou conhecido como Fujiclwque.Sua escolha de Juan Carlos Hurta-do Miller como ministro da Econo-mia foi bem recebida pelo Whblish-fhent de Lima e garantiu-lhe oimportante apoio da comunidadeempresarial! Mas mês passado eleobteve a renúncia de Hurtado Mil-ler.

O ministro da Saúde Carlos Vi-dal recebeu elogios de organizações

de saúde internacio-liais pelo modo comque seu ministério res-pondeu á epidemia decólera. Mas ele foiforçado a renunciardepois de divergir deFujimori sobre se eraseguro ou não comerpeixe cru. Vidal e ou-tros especialistas mé-dicos diziam que o há-b11 eraextremamente arrisca-do. Fujimori discor-dou. e se fez fotogra-far comendo ceviche,prato tradicional pe-ruano de peixe crumarinado no limão.

O mais estranhoexemplo de como Fu-jimori lida com seusassessores é o caso deHernando de Soto,um conhecido econo-mista e autor, inte-grante do MovimentoLiberdade e Demo-cracia. que ajudou-o a

desenvolver sua política antidrogas.Durante meses De Soto pareceu sera eminência parda do governo. Masuuando ele anunciou um programacie reforma administrativa peloqual as decisões do governo teriamque ser aprovadas pela população,foi afastado da assessoria presiden-ciai.

Fujimori deixou Hernando deSoto no gelo e a relação entre osdois parecia ter acabado. Mas DeSoto estava de casamento marcado,e FUjimori apareceu na cerimônia.Agora ninguém — nem mesmo oeconomista — está certo de comoestão as coisas,

Em última instância, o sucessoou fracasso de Fujimori pode de-pender de sua capacidade de reati-var a economia, uma tarefa quecertamente vai requerer fundos doexterior. Seu antecessor, Alan Gar-cia, isolou o Peru da comunidadefinanceira internacional ao suspen-der o pagamento dos juros da divi-da externa. O doloroso Fujichoqm eoutras políticas já conseguiram res-tabelecer parcialmente as relaçõescom os credores, mas o processo deconcessão de novos empréstimosserá bem mais demorado.

"O Peru está começando a sermelhor recebido em alguns escrito-rios de Washington, Nova Iorque eoutros centros", disse Lauer, "maso problema é que, por enquanto, odinheiro não está vindo".

O novo ministro da EconomiaCarlos Boloiia, substituto de Hur-tado Miller, anunciou reduções detarifas para forçar a baixa dos pre-ços, ao permitir importações bara-tas. Mas alguns economistas dizemque a estratégia só vai aprofundar aatual recessão. "Eu acho que o efei-to (da redução das tarifas) será ofechamento de mais empresas emais pessoas na rua", disse o eco-nomista Felix Jimenez. do Centrode Pesquisas em Participação e De-senvolvimento. "Acho que a crisesocial e política se tornará maisprofunda."

AP —9/11/1960

O clã dos Kennedy perdeu seus dois filhos mais brilhantes e sv envolveu em muitos escândalos nesses ,'iÕ anos

O carisma da família n°l da América

Escândalos nãoabãíam fascíniodo clã Kcnnedv

DionnèThe Washington Post

A s manchetes sensacionalistas sãoA picantes e a competição da mídiaé feroz. Os assuntos são sexo, dinheiro,poder e yiolêncià. A família em questãochama-se Kennedy.

A policia investisg acusações deunia mulher que di/ ler sido estupradana mansão dos kennedy cm PalmBeach, Flórida, na última Páscoa. \Vil-liam Kcnned> Smith. sobrinho do sc-nador Edward Kennedy. é suspeito,Voluntariamente, ele aceitou forneceramostras de sangue e fios de eahclopara exames que possam comprovar averdade.

Uma vez mais, um Kennedy — ouvários deles — estão* metidos numahistória envolvendo álcool e mulheres.Mais uma vez, tenta-se levar aos trihu-nais uma família® que tem o dom deestimular a imaginação do público. E,ainda esta vez. as opiniões sobre oepisódio estão divididas.

IX' um lado estão ps que acham queos Kennedy sofrem menos com seusreveses do que com o excesso de aten-ção que sempre rodeou suas atividades,Seja quem for o culpado pelo queaconteceu à mulher em Palm Beach,dizem os seus defensores, isto não podeser\ir para condenar o clã inteiro."Eles são a familiii número um dapolítica americana", diz jóriy Podeátüfum democrata que trabalhou nas cam-panhas políticas dos Kennedys pormais de uma década. "O Clã sofre sem-pre um exame minucioso que os ouirospolíticos não sofrem e que inclui meni-bros da família que nada têm a ver compolítica", afirma Podcsta.

Outros, no entanto, argumentamque o episódio simboliza a tendênciada família de levar as coisas ate o seulimite, de transgredir as normas con-vencionais com um estardalhaço nasci-do da idéia de que as regras não exis-tem para eles."Odeio usar a palavra arrogantepara os Kennedy, porque eles são maisdo que isso", diz David Burner, liisto-riador e um dos autores de A passagemda tinha: os Kennedy c o liberalismoamericano. "E uma mistura de ousadiacom arrogância. Eles flertam com oslimites", conclui.

Burner argumenta que a tendênciada família de correr riscos tem uni ladobom. que se expressa em façanhas; poli-ticas, bravura militar e feitos atléticos.;Mas acrescenta; "Quem corre riscospode ter problemas de \ez em quan-do".

Generalizar e a ultima coisa quedeve ser fciia com relação a uma fami-lia tão grande e \ariadá; Na verdade,Gary Wills. autor de O aprisionamenioilos Kennedys, afirma que o tamanhodo clã parece aumentar os problemasem que eles se metem "Utro famíliagrande tem sempre o seu lado novclcs-co". diz ele, mas, na maior parte dasvezes, as famílias grandes não estão nosjornais, ou melhor, estão nos jornaispor motivos respeitáveis.

Dinheiro, poder e charme explicamapenas parle do interesse do públicopelos Kennedy. Neste século, nenhumaoutra família de políticos esteve tãocheia de tensão entre o triunfo e atragédia, o idealismo e a ambição, odrama de alta e baixa qualidade, aesperança e o desespero.

Tragédia — O assassinato dopresidente John Kennedy em 1963 — aprimeira grande tragédia a ser mostra-da a milhares de pessoas pela televisão— foi adquirindo novas significaçõesao longo dos anos effluantò o iniciodos anos Ml se transformava gradual-mente numa época inocente, se compa-rada cotn fatos como a guerra do Viet-nã e Walcrgalc. O posterior assassinatode Robert Kennedy — um homem queinspirava intensa lealdade e fortes im-mizades —consolidou a imagem popu-lar de um clã cuja historia transcende atragédia comum. Dentro do PartidoDemocrata. Robert kennedy tornou-se uma figura intensamente controver-lida, tanto a direita como a esquerda,'por sua decisão de concorrer a presi-dência em l%X.

Thomas C. Reeves — um historia-dor cilja biografia de John Kennedy,('ma questão de earaier sera publicadamês que vem — disse que. cm certosentido, o fascínio dos Kennedy temcrescido além do "nosso desejo naçió-nal por heróis".

As posições francas dos Kennedysobre os direitos civis e as injustiçaseconômicas granjearam-lhe muitos se-guidores entre negros, latinos e pobres.Mas elas lhe trouxeram também umoposição permanente entre os conser-vadores.

Assim, quando o senador Edward

Kennedy caiu com seu carro numaponte na ilha de Chappaquiddick, emMassachusetts cm I969, causando amorte de sua assessora na campanha.Mary Jo Kopechne. havia muitos ame-ricanos preparados para acreditar nopior.

O episódio em si já foi ruim o sufi!ciente. O senador não comunicou oacidente, a não ser horas depois deacontecido, li, por duas décadas, osjornalistas tem lapidado a teoria de quea família usou sua influência para en-cobrir o que realmente aconteceu e sal-var o senador do pleno impacto da lei

O episódio ajudou a sepultar a can-didátUra de Edward Kennedy contraJimmy Carter cm 1980. pois que criounovos argumentos para os inimigosdos Kennedys entre os aliados de Car-ter.

O vigésimo aniversário do acidentede Chappaquiddick. cm 1989] trouxenovas, acusações contra o senador. Ospais de Mary Jo Kopechne deram umaentrevista contundente áo Wdies HomeJournal. lEic estava preocupado consi-go mesmo, não com Mary Jo", afir-mou Joseph Kopechne. "Alguém estáescondendo alguma coisa", afirmouCiwen Kopechne.

Enquanto isto, o interesse crescentetanto nas escolas quanto nas colunasde fofocas fez surgir uma onda de re\e-jaçòcs sobre as ativas vidas sexuais deJohn e de Robert Kennedy. ao mesmotempo em que jogava um foco de luzsobre a figura do patriarca JosephKennedy Ipai de John e Bob) e suaspróprias infidclidadcs conjugais.

Nas gerações seguintes, o clã envoll\eu-se com a eontracultura e criou no-vas tragédias, com destaque para amorte de David Kennedy, um dos fi-lhos de Bob, num hotel de Palm Beachem 1984, vitima de uma overdose.

Os Kennedys foram então atingidospor uma mudança de opinião no paissegundo o qual a vida particular dospolíticos è um assunto legítimo de dis-cussões públicas. A imprensa sensacio-n a lista tem prosperado em cima dabadalação criada pelas transgressões— reais ou imaginárias — das celebri-dades. Mas nos anos 70, em parte porcausa do crescimento do feminismo ede seu explosivo slogan "o pessoal é opolítico", o interesse no que os politi-cos fazem cm suas vidas particularestornou-se legitimo além do mundo daimprensa. Os Kennedys eram um alvoóbvio.

A durabilidade política da famíliadiante de todos estes episódios é moti-

vo de orgulho para os amigos do clã ede frustração para seus inimigos. I; apassagem de Edward Kcnnedv pelo se-nado permitiu-lhe formar fortes amiza-des entre os conservadores.

Em 1986] Joseph P Kennedy II foieleito para o Congresso, para a velhavaga de deputado por Massachuscttsque foi ocupada por John Kennedy.Kathlecn Kennedy Townsend fez umarespeitável (ainda que perdedora) cam-panha por Maryland no mesmo ano.E, cm 1988, com a idade de 21 anos,Patrick Kennedy foi eleito para o con-gresso estadual em Rhode Island.

Patnek participou do misteriosofim de semana da Páscoa na Flórida,junto com seu pai, o senador EdwardKennedy. e seu primo Willíarri Ken-nedy Smith, um estudante do quartoano da Georgetown Medicai School. •que agora está sendo investigado de-pois que a mulher afirmou ter sidoestuprada na propriedade dos Ken-nedy

Inocência — Smith. de 30 anos!criou uma favorável imagem públicaquando fez o elogio fúnebre no funeralde seu irmão Stephcn, no início disteano. e não fez nenhuma aparição pn-blica depois do incidente cm PalmBeach. Depois que ficou claro que oincidente não seria esquecido, Smitjiprocurou inocenta? seu tio e seu primo,declarando o não envolvimento deles,enquanto afirmava sua própria inOCen-cia.

Mas as declarações de Smith nãofizeram nada para esclarecer as a ti vida-des do senador aquela noite, e Podesta.o aliado dos Kennedy. expressou afrustração da família depois de ler umdos picantes relatos publicados nos jor-nais sobre o episódio. "Isto não vaiparar nunca, não é?", comentou ele.'"Que outra pessoa nos Estados Unidos-tem tantas reportagens escritas sobre oque faz dentro de sua casa?"

Podesta também rejeitou a idéia deque o senador Edward. de 59 anos,lenha feito algo condenável ao ter idotomar um drinque de noite com seufilho e seu sobrinho. "Será que todosos membros da família têm de usaróculos escuros ou ficar em casa?'1, per-gunta ele.

De fato, se não tivesse havido vio-lencia, o episódio não teria virado noti-cia! a não ser nas páginas de mexericos.No entanto, as sucessivas acusaçõescontra vários Kennedy legitimaram in-vestigações c reportagens detalhadassobre toda a família] Afinal, eles são osKennedy.

A GREVE CONTINUA NA SANTA DRSUIA

A intransigência da Direção da Universidade a mantém parada. A Assem-bléia de professores da USU. realizada em 1 2 último, frente à postura daDireção que burla ostensivamente o acordo salarial de dezembro de 90.decidiu por:

Manter a greve, até que a USU cumpra o Acordo;Nova Assembléia na quarta-feira, dia 17, às 18h30 min.

A GREVE CONTINUA E A CULPA É DA DIREÇÃO DA SANTA ÚRSULA.ASSOCIAÇÃO DE DOCENTES DA UNIVERSIDADE SANTA ÚRSULA

SINDICATO DOS PROFESSORES — RIO.

MillôrO quadradocrítico

TRE: quem acreditar nesse concurso, vai se dar bem.hv.t a TRE atjxtoa concurso wra H2 vagas de Ajitliat Judiciário (scolindade ? grau Sm l«rite idade Salino C»t 117rol freisais Quex aced^ar *o concurso »ai »e da' teru (ditai prens^o para bre»e Para sua onettaçio a Degrau Cultural preparouapostila basica t esü ""oa^de tu^as totensim especiais ln'orT.a;Í-«s Centro (Praça YaHatmi Ga^íli. 2.2' * Cnellndia) Ve.«r(Constada Barbosa 1*0 sob C! Vadufifa (S^opp^g lem-Juflo sob *9) Mer6» (Ai ATjrai Peuoto 116/201). Ga^po Grande(*. Ceúno Meiio 3006 219' N içuaçu (Rua Qttno TarQuino 321)

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Manifestacoes em Tirana, inicialmente qualificadas de "atos do baderna"pelas autoridades, for^aram qbentura

Kadare: acelerar as rnudani^as

iáxfife

Caro!./. WilliamsLos Angeles Times

TIRANA — Um futuro sombrio dcagitações e derramamento dc sangueaguarda inevitavelmente a Albânia,iujos primeiros passos em direção àdemocracia pluripartidária tom servidopara polarizar essa devastada naçãobalcânica, dividindo-a em forças quequerem a união com a Europa e gru-pos que procuram ressuscitar o passa-do totalitário.

Os choques mortais entre manifes-tentes oposicionistas e a polícia con-(rolada pelos comunistas são provável-mente apenas os primeiros tiros deuma protelada batalha entre os defen-sores das reformas c a linha-dura stali-nista, revigorada pela eleição de 31 demarço.

A esmagadora vitória comunistamudou o poder político, transferindo-o das mãos de figuras mais bem ins-miídas do partido em Tirana e outrascidades grandes para os lideres campo-neses ferrenhamente conservadores dointerior.

O presidente Ramiz Alia, cujas mo-destas reformas romperam a conchaiíojacionista que envolveu a Albâniadurante 45 anos, pode ser forçado adeixar o poder, a não ser que façaconcessões aos representantes do po-der rural que procuram restaurar, pelaforça, a ordem social.

Os comunistas do Partido Albanêsdo Trabalho conquistaram a grandemaioria das 250 cadeiras da Assem-bléia do Povo na votação de 31 demarço — a primeira tentativa de de-mocracia parlamentar desde a décadade 20. Mas Alia e outras altas figurasligadas ao reformismo perderam suascardeiras parlamentares para a oposi-çào do Partido Democrático, agremia-çâo pró-ocidental.

Velha guarda — Os democratasconquistaram significativa maioria nasgrandes cidades, enquanto a vitóriaglobal dos comunistas se deveu ao seusucesso nas zonas eleitorais mais rc-motas c atrasadas, onde vivem cercade 60% dos 3,3 milhões de albaneses.

Espera-se que o novo Parlamentesc reúna dentro de poucas semanas.Boatos e especulações, os principaisingredientes da análise política balcâ-nica. sustentam que a viuva do ditadorstaiinista Enver Hoxha está reunindoos elementos mais tirânicos da velhaguarda do partido, a fim de recuperara liderança e proteger a imagem c olegado do seu falecido marido.- Nexlmije Hoxha participou ativa-mente da campanha no sul. que é fer-vorosamente comunista, e o retum-bante sucesso do partido governantena região pode indicar mais tolerância

com o retorno ã política de ordematravés do terror do que os intelectuaisurbanos gostariam.

As eleições provocaram acentuadapolarização da sociedade albanesa,com os habitantes das cidades apoian-do cm grande parte os democratas daoposição e os aldeãos ficando ao ladodos comunistas, que governaram semadversários durante 46 anos e consti-tucm a única autoridade que a maioriadeles já viu.

A minoria parlamentar do PartidoDemocrático compõe-se de intelectuaisque se fazem ouvir e sabem sc expres-sar e de jovens ativistas que enfrenta-râo os conservadores inflexíveis, ape-sar de não disporem de representaçãosuficiente para bloqueá-los no Parla-mento. Isso pode servir para retardar oprocesso dc indicação, ou levar os co-munistas a sc reunirem a portas fecha-das, para ocultar a luta interna entredefensores e adversários das reformas.

Inquietação — Enquanto isso,as cstarreccdoras condições sociais daAlbânia estão alimentando mais des-contentamentos, especialmente nas ci-dades arruinadas. Em meio aos blocosde moradias que desmoronam, fábri-cas ociosas e escassez critica dc alimen-tos e outros artigos, cspcra-sc que ainquietação entre cm escalada c leve asautoridades dc linha-dura a respondercom a repressão.

Já soaram as primeiras explosões.Recentemente, autoridades da cidadenortista de Shkodcr reagiram com dis-paros de armas de fogo quando mani-festantes pró-dcmocracia sc reuniramem frente á sede local do Partido Co-munista. Quatro pessoas foram mortasc 60 ficaram feridas.

Pouco depois, o Partido Dcmocrá-tico convocou uma greve geral paraprotestar contra o uso da força contramanifestantes pacíficos c para mostrarque

"não vamos permitir que usemtanques e canhões contra nós", segun-do disse o economista Gramoz Pash-ko, um dos dirigentes do partido.

A cobertura do incidente de Shko-der pela televisão estatal c os pronun-ciámcntos oficiais culpando os "terro-ristas" pela violência pareceramdestinados a justificar a repressão quepode ser usada para sufocar incidentessemelhantes no futuro.

A deterioração da ordem pública,c, simultaneamente, as divisões na li-derança c na sociedade albanesa amea-çam agravar tensões que, segundo te-mem alguns, podem desaguar cmguerra civil. Outros, porém, acreditamque a febre dc reformas que atacou ascidades da Albâniãr gradüalinente sealastrará para o interior, junto com odesencanto com o deplorável estado decoisas no pais.

Manifestações em Tirana, inicialmente qualificadas de l'atos de baderna"pelas autoridades, forçaram abertura

Como permanecer

em silêncio?"

Juan CruzEl Pais

A Albâniaque é a Albânia ? Há muito mal-entendido

sobre a Albânia, uma quantidade de visões erró-ncas que se fabricaram para a memória de pes-soas dc outros países. Os próprios albaneses e,sobretudo, a Albânia oficial, acabaram acredi-tando nesses lugares-comuns e hoje parece que aAlbânia é outra. Durante mais de 40 anos quise-m.os separar a Albânia da Europa para situá-lano fundo do território político da Ásia c África.Os stllinistas tentaram, por todos os meios, con-verter este pais, que faz parte da Europa, emterritório isolado. O que sc pretendia é que. aoestar isolada, a Albânia sc tornasse mais fácil deser dominada. É mais difícil dominar um paisafricano ou asiático que um europeu. Foi assimque passamos a fazer parte de outro continente.No fundamental, a Albânia é um pais báltico,não tão pequeno quanto a gente imagina, habita-do por 7 milhões dc pessoas, dos quais 3.5mí lhocs' vivcnTna própria

"Albânia-írü-restd-efltre_!'• _ l./.i„ na Iugoslávia e a região dos bálticos. E uma etnia

importante no contexto dos bálticos. E comopais propriamente dito, crcio que foi um dosmais ocidentais da região. Do ponto de vistahistórico, tem sido mais ocidentalizado que aGrécia na nova era, porque a Grécia teve umaforte influência bizantina que nós não tivemos.Foi um pais católico desde o princípio da históriado catolicismo. Teve uma excelente relação coma Itália, por exemplo. Na Idade Média, a politicaexterna albanesa estava mais bem orientada quena época contemporânea. Essa foi a opção daditadura: o obscurantismo. A dominação turcamodificou tudo nos Bálcãs, produziu um apoca-lipse. Não revolucionou as fronteiras, mas modi-ficou a psicologia, o modo de ser dos albaneses.Foi um cataclismo. No século 20. o ImpérioOtomano deixou de existir, mas foi a Albânia aúltima a livrar-se dc sua influência.

O escritor albanês Ismail Kadaré é. aos55 .mos, um símbolo do passado c do

futuro de seu país. Vivòu sob a ditadura deEnver Hoxha. A lentidão do processo dedemocratização da Albânia o le\ou ao exíliocm outubro do ano passado e agora, de Paris,contempla como o totalitarismo sc desmontae o medo começa a desaparecer em seu pais.Está cansado de ser proclamado como opro\á\cl Vaciày llavel (o escritor que setornou presidente da Tcheco-Eslováquia) danova Albânia. "Quero ser simplesmente umescritor", avisa ele. O exílio o mantém ocultocm Paris. "Nunca se sabe o que o serviçosecreto de um país ditatorial e capa/ de fa-zer". acautela-se. Autor kafkiano eirônico deromances, Kadaré era, em princípios dc mar-ço, cctico quanto à vontade politica dos no-vos dirigentes albaneses — e disse isto cm seuúltimo livro Le palaís des rêves, que acaba deser publicado na Europa. Mas está seguro deque o povo vencerá "porque a ditadura nãofoi capuz dc destrui-lo "e

quer retornar quan-do houver liberdade para continuar escreveu-do. A seguir, trechos da entrevista com Kadaré.

paisagem da v ida c é como um dragão que arraiatudo. Não sc pode di/er quando se começou dresistir às suas garras.

Intelectuais do LesteHá duas categorias de escritores do Leste: os que

nasceram sob a verdadeira ditadura — a ditadürticm estado puro, a pior ditadura — e aqueles queconseguiram realizar seu trabalho no que podemoschamar de pós-ditadura, na fase em que a ditaduracomeça a se abrandar. Onde deverá escrever suaobra ? Em meio à pior ditadura, em meio-aditadura branda ? Deve-se calar no meio do camr-nho ? Deve-se esperar que acabe a ditadura Paruse ler uma visão verdareira do que aconteceu coraos escritores do Leste, deve-se ter em conta umamáxima que responderia a esta pergunta: "Comoficar cm silêncio ?"

A resistênciaMilhares de pessoas viveram uma vida normal.

Essa. tem sido uma norma da resistência: viver,continuar vivcndo."T;m onui ditaduta dmwnal...manter uma vida normal era uma forma dêresistência. Pude fazer uma obra literária normalc mantive o valor da obra de arte. Criei umuniverso distinto daquele que a ditadura preteri-dia impòr á imaginação. Esse universo se consti-tiiiu num castelo contra a ditadura. O fato de quemeus livros tenham sido publicados no exteriorera para o autoritarismo de Estado um incômordo. Meus livros foram proibidos na Albânia esairam em alguns casos porque seriam publica-dos no estrangeiro. Alguns deles estão cheios désímbolos que representam a ditadura. Um deles,cm que falo da pirâmide de Kcops, estabelece uniparalelo entre o cansaço que o povo sofre quan-do contrói um monumento assim e o que éproduzido pela própria persistência da ditadura.A pirâmide e a ditadura cansam as nações.

26 ? Io caderno ? domingo, 14/4/91 Internacional JORNAL DO BRASIL

Futuro sombrio ronda a Albânia na rota da democracia

çoufíiies já podem ser explorados por particulares

Escassez, um mal crônico'^Neste

recanto paupérrimo: da Eu-rapa. até mesmo o leite c o pão sãoracionados e o desemprego aumentavertiginosamente' entre os jovens emidade de trabalhar. O pais tem, aomesmo tempo, a mais alta taxa deijjpalidade e a população mais jovemdo-continentc, com a média de idadedo-Hpenas 27 anos."A oposição reformista desfruta defoTO apoio entre os jovens, o quesugere que estes podem finalmentelevar a popularidade dos democratasás»aldeias, onde a população é maisjovem ainda.

^3ma questão sem resposta c quedesconcerta os analistas é saber comoa

'iócicdade albanesa suportará atransição e se sua forte unidade na-cidnulista pode resistir à atual divisãoerftre cidade e campo.

"'Neste momento, não vejo nenhu-ma esperança para a Albânia. Vaih:ivér anarquia e caos. Haverá umcrescente descontentamento popularmwcidades e já sc manifesta umavtíRIadeira fúria com a votaçâb dointerior", diz Robert Elsie, acadêmi-ca canadense que se especializou amassuntos albaneses desde 1978. "Háuma catástrofe econômica, fome, po-larmação política — todos os elemejgtos básicos para uma guerra vivil.

Viagem

Mas entre quem e quem seria o con-flito? Historicamente, existe umagrande solidariedade entre os albane-ses. Eles têm um conceito muito fortedo 'nós', de preferência ao 'eu'. Pen-sam como um organismo, como for-migas."

Mas a linha-dura. que esperapreencher os postos do governo assimque o Parlamento se instale, prova-\cimente não cederá sem luta ao cres-centc apoio dado â oposição.

Tradicionalmente, o poder comu-nista tem se assentado sobre três for-ças, que agora também estão dividi-das: a administração reformista dopartido liderada por Alia e outrosmoderados sem mandato; a policiaferrenhamente staiinista c as forçasde segurança da Sigurini; c o Exérci-to, cujos comandantes são da linha-dura mas cujas bases provavelmentese encontram tão divididas quanto oproletariado e o campesinato de ondeprocedem.

Um eminente historiador albanês,que falou sob anonimato, disse temerum circulo vicioso de violência esma-gada pela força bruta policial, queafaste ainda mais a hermética Albá-ma do mundo civilizado no qual sórecentemente mostrou inclinação pa-ra ingressar.

DitaduraFoi uma ditadura diferente da espanhola (de

Franco), por exemplo. A Espanha estava ligadaaos países ocidentais que não eram ditatoriais, demodo que suas formas de atuação tinham que serdiferentes das empreendidas na Albânia. Á dita-dura comunista estava apoiada pela existência deum inferno exterior brutal e totalitário comouma pedra. A nossa era unia ditadura isolada c,por isso, muito mais perigosa. Não se pode dizerque isso se notava muito na vida cotidiana, masno interior de todos nós o inferno foi crescendo.Ao final a vida sob a ditadura acabou converten-do a própria vida em outra coisa.

O albanêsComo conseqüência do caráter arcaico de suas

convicções, (a vida dos albaneses) está funda-mentada sobre a família. A família é um casteloinexpugnável que não se consegue destruir naAlbania. Isto defendeu a vida cotidiana das dure-zas que impõe a ditadura. Ninguém era capaz dcdelatar um parente. Ninguém vivia sob olharesameaçadores dos outros porque ninguém se de-nunciava. Isso era um elemento que favorecia aconvivência diária. O comunismo não pôde comestes laços de sangue que tornavam impossível áditadura obrigar a um e a outro a conviver com asuspeita. Na União Soviética, um filho podiadenunciar o pai por motivos políticos e conver-ter-se, assim, num herói nacional. Isso não erapossível na Albânia. A primeira falha da ditadu-ra foi não poder destruir a familia — quer dizer,a amizade, as relações humanas, o amor. Agrande batalha entre a ditadura e o povo tendeem favor deste último quando as pessoas anôni-mas mantêm sua liberdade interior, suas convic-ções. Se a vida resiste, ganhamos a batalha.

Enver HoxhaA Albânia estava estava dominada por um dita-i por

dor comunista. Enver Hoxha. que tinha uma per-sonalidade muito complexa. Um grande ator. caris-mático, poliglota, um dirigente que estava diante dcum pais que não padecia da tradição de ditadura.Era diferente dos demais estadistas do Leste: falavabem em público, se expressava com elegância dian-te dc lideres estrangeiros. As pessoas o adoravam— sinceramente — porque o consideravam umrepresentante digno de se comparar com os outros.Ia bem com a mentalidade dependente que se foifabricando para os albaneses.

MedoHá, frente ao ditador, uma estranha mistura

de medo. admiração e respeito. Um sadomaso-quismo tácito. As fronteiras entre uma atitude ePorque, quando, como e onde ir.

outra acabam sendo vagas. O medo se converteem admiração e a admiração acaba sendo medo— sentimentos contrários que sc tornavamiguais. Por isso a ditadura durou tanto — porquenão soubemos colocar a admiração em um lugare o medo cm outro. Misturamos tudo. Olhemospara os iraquianos. Passaram tempos aplaudindoSaddam Husscin. O que lhes sobra agora daque-Ia admiração que era medo? A mediocridadecompleta, a herança da ditadura. (O medo) éuma espécie de epidemia. Até quando sc é cora-joso, é o medo alheio que perturba. É como umapeste. Mas (na Albânia) a epidemia se acabou. Ea primeira vez em quase meio século que aAlbânia nào tem medo. E estranho como o medovai sc evaporando tão depressa. I-oi a criação dopluripartidarismo que fez com que as pessoasfalassem de novo, livremente.

O intelectual do OcidenteAs pessoas de países democráticos gostam

muito de recriminar e dar lições dc moral aosescritores que têm que viver sob o peso de umaditadura, porque não querem entender que vivere escrever sob uma ditadura é como estar cmoutro planeta. Em outros planetas sc produzempressões diferentes, como se sabe: o centro degravidade muda, tudo é diferente de um planetapara outro. Com a ditadura acontece o mesmo.Ela converte você em uma criança que acreditanão existir outro mundo e que aquele é o únicopossível. Eu pensava isto. ijue não há outroplaneta senão o planeta albanês. Depois aprendi,com outros colegas, que não era bom acreditarque todo o globo terrestre está equivocado c quesó nós, os albaneses, cm nosso pequeno planeta,somos os únicos proprietários da razão. Estaspessoas que dão lições dc moral aos que escre-vem sob o peso da ditadura deveriam levar emconta que os que vivemos sob aquela pressãoinimaginável, cm todos os aspectos da vida. du-rante uma ditadura que se prolongou por 48anos, sofremos o mesmo processo dc deteriora-çào psicológica da qual padecem os aviadores decombate que. durante 48 horas, vivem a inunên-cia de um ataque por ar. A ditadura modifica a

O escritorEu sou um escritor e um escritor é somente um

escritor e nada mais. Digo isto porque creio queo escritor é uma espécie de ser auto-suficiente enão há de ser outra coisa. As pessoas querem m<?transfigurar, mudar minha imagem e minha ocu-paçáo. Querem me alienar, separar-me de quemsou. Mas não quero ser nada mais que escritor. Bcerto que ninguém está em uma torre de marfime deve-se participar da vida de seu pais — mas ofarei sempre como escritor. O trabalho do escri-tor pressupõe um peso muito forte com o qual sedeve conviver. Este fardo é suficiente para acabarcom qualquer um, de modo que é muito difícil sededicar a outra coisa quando se é de verdade umcriador literário.

A literaturaPara o bem e para o mal. a literatura se impõe

como uma eleição involuntária: nào há outro,remédio senão escrever. Se nào se escreve, morre— e esta c a grandeza e a servidão da literatura.O destino nos guia pela mão e se escolhemos essecaminho tremendamente difícil de colocar em:palavras o que a imaginação dita, nào podemosparar nunca. E esta escolha é extremamente difi-cil quando sc vive cm um pais ditatorial. Serescritor em um país normal c ser escritor em umaditadura são coisas completamente diferentes. .

Laços com o regimeTodo mundo esteve (ligado ao regime). Eu era

parte de todo mundo. Como presidente dos escrito-res tinha um salário e um carro, é certo. Mas usava»o carro uma vez na semana. E se fui deputadocomunista é porque na época era obrigatório.

ExílioHavia enviado a nosso presidente uma carta

muito extensa explicando que as mudanças cran\necessárias c urgentes, que estavam aemorandcjmuito, e que nessas circunstâncias cu deveria partir^Nào podia continuar aprovando de uma maneiraitácita este enorme atraso. Ele tinha prometido;muitas coisas, mas nào havia feito nada. EU nâc>podia fazer outra coisa senão manifestar minHarepulsa. Foi um ato político. Creio que isso ajudoumuito porque cu era um escritor nacional e aspessoas prestavam atenção no que eu fa/ia. CÊescândalo foi terrível e penso que as conseqüências*foram positivas. Não sai antes porque nào c tãofácil abandonar uma ditadura.

A voltaVolto quando for possível Continuo no exilio

porque com minha conduta posso acelerar asmudanças.

JORNAL DO BRASIL Internacional domingo, 14/4/91 ? 1" caderno ? 27

Islkveren. Turquia — Reuler

Gorbachev vai

ao Japão para

tentar acordo[TÓQUIO — A checada do presi-

dente da URSS. Mikhafl (iorhchcv aTóquio na terça-feira, na primeira visitade un] dirigente soviético ao Japão, estáprovocando erandes expectativas cmTóquio] Os japoneses esperam que asquatro reuniões de cúpula entre Gorba-chevc o primeiro-ministro japonês Tos-hiki Kaifu produzam um acordo para adevolução das ilhas Curilas. ocupadaspor Moscou desde 1945. e um novoacordo de segurança regional para aregião asiática do Pacifico. ,

gorbachev ainda não deu sinais deque vá apresentar algum plano revolu-cionário para remover os obstáculosnas relações entre os dois países. Fontesdo ministério do Exterior japonês ou\i-das pela agencia UPI disseram que Tó-quio confia no estilo Gorbachev de tirarpropostas de impacto do bolso em mo-mentos cruciais. "Os aspectos mais im-portantes do estilo plltico soviéticosempre aparecem no final; Não temosainda qualquer pista do que eles vãofazer. Pode ser que Gorbachev aindaesteja pensando a respeito", afirmouuma Ibnte da UPI que não quis seidentificar.

O Japão exige a devolução das ilhasCurilas para assinar um tratado com aUnião Soviética que dê fim oficialmenteás hostilidades da Segunda GuerraMundial, (yloscou precisa muito da aju-da econômica e de assistência técnicado Japão para ajudar sua conturbadatransição do socialismo stalinista para osocialismo democrático. O Japão teminteresse em melhorar suas relaçõescom o poderoso vizinho para aumentarseti shiius na arena política mundial.

Uma pesquisa reáljzada pela im-prensa japonesa constatou que 72" o dosjaponeses estão pessimistas quanto ápossibilidade de solução para o proble-ma das ilhas, que o Japão chama de"territórios do Norte". Além das Cun-Ias. comentarisias japoneses têm apon-tado outros obstáculos para a normali-zaçãÕ de relações desulo ás diferençasculturais e tecnológicas. Os empresáriosjaponeses estão ceticos quanto ao po-tencial da economia soviética. Dos 13projetos de mineração e energia apre-sentados pelas autoridades de Moscounos últimos meses. 11 foram considera-dos obsoletos ou pouco rentáveis.mnjwMiiinm ¦!!»¦¦¦——¦¦Pontilhismo — O mestre francêsdo pontilhismo. Georges Seurat, se con-Mifcr.oa um "pintor impressionista cien-lilico", mas os críticos do século 19 acha-vam que sufi meticulosa aplicação depontos coloridos para formar imagenstinha um resultado frio e superficial. Ho-ié a opinião é radicalmente diferente.Uma exposição com 170 trabalhos deSeurat abriu em grande estilo no museu

isrand Palaisj de Paris, para homenagearo artista que

"morre"»'" há "jm-século-dediltena. com apenas 31 anos de idade."Seuiat era um artista noiavelmente refi-nado e elegante", sentenciou o professoramericano de Histórif da Arte. RobertHerbert, curador da exposição. Os fran-eeses poderão \er os trabalhos de Seuratate 12 de agosto e os americanos terão amesma oportunidade a partir de setem-hro. quando a mostra se transfere para oMuseu Metropolitano de Nova Iorque.Bispos — O papa João Paulo IInomeou ontem os chefes espirituais daIgreja Católica na federação Russa e emoutras repúblicas sovíeticás. Num gestode grande significado para a Igreja Cató-hcd. o pontífice nomeu o monsenhor Ta-deus/ Kondrusiewkv bispo de Moscou,assim como os bispos da Sibéria e doCa/aquistào. e criou duas dioceses naBifflorrúsia. Em dezembro de 1989 o pre-sídente Mikhail Gorbachev visitou o pa-pj e. em duas ocasiões, convidou-o a ir aMoscou.Violência — As forças de seguran-çâ entraram em alerta na Irlanda doNorte após o assassinato do protestantelan Sproule, 23 anos. numa aparentevingança pela morte do comandante doExército Republicano Irlandês (IRA)Colm Marks, enterrado ontem. Martelui morto pela policia quando colocavauma armadilha-bomba cm Dpwnpatrick,ao sul de Belfast, junto com outros nuli-taptes do IRA. Às autoridades informa-rani que Sproule não tinha ligações comas.forças de segurança. Nos últimos 15dias oito pessoas morreram em conse-quencia da violência religiosa na Irlandado Norte.Crime — Uma escola do crime parameninos de rua foi desbaratada pela po-Itcia na Cidade da Guatemala. Cincoprofessores conseguiram fugir mas os po-liciais prenderam 20 alunos com idadesentre 8 e 14 anos. além de farto material(Único, como facas, revólveres, bolsasde mulher, carteiras, cartões de crédito,cinco galões de cola de sapateiro e docu-mentos em branco. As autoridades disse-rtrm que os meninos recebiam instruçõessobre como praticar diversas modalida-des de roubo e depois eram mandadospara a rua para fazer o dever de casa.

Refugiados se abastecem de num tanque que sereia pura transportar petróleo

EUA lançam vasta operação de

ajuda aos refugiados curdos

ANCARA — Os Estados Unidoslançaram uma operação humanitáriacm grande escala para ajudar os 4(10mil refugiados curdos empurradospara a fronteira turco-iraquiana peloExército de Saddam Hussein. Naoperação será usada a infra-estruturade guerra americana existente cm ter-ntorio turco, para

"fazer chegar aajudá o mais rápido possível", segun-do uma fonte do governo de Ancaracitada pela agencia France Presse.

De 30 a 60 helicópteros e cerca de3 mil 500 militares, muitos deles en-carregados da logística da operaçãoTempestade no Deserto durante aguerra, assim como unidades de fuzi-leiros navais, se ocuparão de trans-portar \i\eres aos acampamentos nasmontanhas.

Em Bonn. o representante alemãono Alto Comissariado das NaçõesUnidas para Refugiados. WaítcrKoisser. disse que o número de refu-giados curdos que procuram prole-ção no Irã e Turquia deverá chegarcm pouco tempo a 2 milhões. Paraevitar uma catástrofe. Koissc propõecomo solução de emergência que osmais vulneráveis — crianças, velhos cdeficientes Tísicos — sejam levados ahospitais dos países ocidentais paratratamento.

Relatos dc testemunhas indicamque é cada vez maior a tensão nosacampamentos da fronteira do Ira-que com a Turquia c o Irã. onde afalta de recursos e a dificuldade paraacomodar as multidões de refugiados

que não param de chegar provocamconstantes acidentes e confrontos.Ontem um soldado turco matou atiros um refugiado que corria parapegar uma caixa de alimentos lança-da dtp pára-quedas por um avião alia-do "Todo dia há mortes por aqui;não sei dizer quantas, mas todo diaouvem-se tiros c alguém morre . dis-se um professor curdo, da cidade ira-

quiana de Zakho, ouvido pela corres-pondente Michcla Wrong, da agênciaReuter. no acampamento turco delsikvücn. "Ouvem-se tiros constan-temente, de soldados que tentam im-pedir que os refugiados, famintos edesesperados, corram em direção aos\ ales férteis da região"; relata a cor-respondente.

O uso dc aviões para lançar ajudahumanitária foi criticado por um fün-cionário britânico envolvido na ope-ração, para quem a distribuição porvia terrestre é mais fácil de controlar.Segundo ele. quando os pacotes ccaixas caem de pára-quedas, prevale-cc a lei do mais forte. Na fronteiraturco-iraquiana. pelo menos novepessoas morreram em acidentes cau-sados pelo material lançado dc avião.

Na fronteira do Irã, onde já entra-ram mais de I milhão de curdos exiitas. o prefeito de uma pequena ci-dade queixou-se de que a situaçãoescapa ao controle das autoridades."O Irá não tem condição de lidarcom esse êxodo", disse Ahmed Zyia,prefeito de Piranshahr. uma localida-

dc fronteiriça que recebeu 600 miqjrefugiados.

Para mostrar a gravidade da si-tuação, e pressionar outros paises acontribuírem, o governo dc Teerã le-vou um grupo de 80 diplomatas es-trangeiros aos acampamentos impro-visados em sua fronteira com oIraque. "Eles ficaram chocados coma quantidade de refugiados c com ascondições em que chegam ao Irá —descalços, famintos e despreparadospara o frio da região", disse a agênciadc noticias iraniana. O Irá se queixade que até agora os EUA. Grã-Breta-nha. França c outros paises do Oci-dente têm ajudado apenas a Turquia,esquecendo-se dc que em suas fron-teiras a situação é igualmente deles-peradora.

|—| BONN — O ministro do Exte-'— rior alemão, Hans-DietrichGenscher, propôs ontem que o pre-sidente iraquiano, Saddam Hussein.seja levado a um tribunal interna-cional para responder por crimes deguerra, a exemplo do que aconteceucom os lideres nazistas em Nurem-berg após a Segunda Guerra. "Ostrês fatores que leuram ao julga-mento de Nurembcrg se repetemneste caso: guerra devastadora, cri-mes de guerra c crimes contra ahumanidade", disse Genscher."Portanto é necessário que a ONUforme um tribunal para punir osresponsáveis por essas violações".

CARTA DE LONDRES

A ressaca que

o tempo traz

Fernando EwertonCorrespondente

T ONDRES — A Inglaterra está deJu ressaca. Não do uisque nacionaltomado durante o inverno, que ate oinicio da semana passada se recusava a irembora — mesmo porque o uisque na-cional daqui não dá ressaca, e muitagente não tem tido nem dinheiro paracomprá-lo. As causas da hançover brita-nica são mais profundas e mais distantes,e refletem a recessão que onze anos emeio de thatchcrisnío legaram ao pais.

Para alguém que esteve aqui cm 1986,no auge da era de privatizações do go-vemo da Dama de Ferro, a diferença évisível. As ruas estão sujas, há pessoas (amaioria jovens e brancos) pedindo esmo-Ias em quase todas as estações do metrô,os preços subiram e até a temporadaartística está em baixa. Chamam atençãotambém os cartazes dos centros de em-prego, estampando em letras garrafais asfrases Eu posso trabalhar. Eu vou traba-lliar sobre o olhar confiante de um pro-tótipo do desempregado inglês.

O aumento na taxa de desemprego éreflexo direto da queda da produção in-dustrial e do declínio do setor de servi-ços. registrados desde o final do anopassado. Em frente á estação do metrôem Archway, no distrito londrino de ls-lington. zona norte da cidade, por exem-pio. um painel eletrônico anuncia, entre

programação de cinema e aulas de tênispara mulheres, que o numero de dèscm-pregados em fevereiro atingiu 13,3° o dapopulação adulta local.

As altas taxas de juros resultantes darecessão praticamente estagnaram omercado imobiliário e atingiram até asescolas particulares, que viveram seu pe-riodo de maior crescimento na era Tliat-cher. Segundo dados do Departamentode Educação, divulgados pelo jornal TheSiimlnv Times, 78 escolas fecharam asportas no ano passado — o maior núme-ro em uma década —. e para cada duasabertas, três deixaram de funcionar. Sc-gundo o mesmo jornal, pelo menos seteescolas independentes, onde estudam1.285 crianças, estarão fechando ou sefundindo nos próximos meses, devido áredução no número de alunos ou a pres-sòes financeiras.

Morar também ficou mais caro, oque pode ajudar a compreender o maiornúmero dc Iwmeless nas ruas. As altastaxas de juros inviabilizam a compra deimóveis, não ha interesse em construirnovas casas e os aluguéis dispararam.Um landlord (senhorio) argentino, donode um prédio com cinco apartamentostipo kitchenette numa zona central deLondres, reclamava por estar precisandoaluga-los, quando seu objetivo ao refor-mar o prédio, há cinco anos. era vendé-los. "Naquela época havia fila na portapara comprar. Hoje ninguém mais temdinheiro", lamenta.

Tentação monarquistaAP—12/4/90

No Leste europeu,reis exibidos

ganham prestígio

Silvio, l''erruzCorrespondente

Duas coisas pelo menos não mudamem Londres. As feiras nas ruas — emPortobcllof Camden Townj Soho ou Co-verit Garden, entre outras — onde com-pra-sc de comida a roupa, passando pelomais variado rol de quinquilharias, e osmúsicos que tocam nos túneis do metrô.Estes, porém, vêem cada vez. mais reduzi-das as chances de subir a algum sonhadopalco, já que o número de casas parapequenos sliows está diminuindo emLondres, e na maioria dos lugares asnovas bandas têm de pagar para tocar —em geral para uma platéia vazia

Só espetáculos como Les Miséntbks,Cais e O fantasma da ópera parecemresistir ao tempo, enquanto os cinemasbadalam as produções americanas deDança com lobos e

'Sjcèping ""ith tlieenemv (Dormindo com o inimigo, comJulia Roberts), á espera do filme dc Oli-ver Stone sobre Jim Morrison. TheDoorÉ que estréia dia 26. Em alta mes-mo. só o futebol londrino, que pela pri-meira vez na história tem três times —Arsenal, Tottenham Hotspur e WestHam United — disputando as duas Va-gas para a final da EA Cup, da qualparticipam times de todas as divisões dopais. O jogo de hoje entre Arsenal eTottenham c visto com tanta importãn-cia que justificou a abertura do lendárioestádio de Wemblcy, normalmente reser-vado a decisões. Mais uma tradição in-glcsa que cai por terra, assim como aidéia de que este é um pais impassível àação do tempo.

PARIS — Que rei sou eu, semreinado c sem coroa'.' A pergunta po-derá ser respondida de várias formas,por vários reis que. no exílio, vêemsuas cotações subirem nos paises doLeste, sobretudo na Bulgária e na Ro-inénia. Simeào, da Bulgária, per e\em-pio. e bem cotado. Ha uma forte nos-talgia cm seu país c fala-se com fervorde sua recondução ao trono. Quemapostar nele, deve avançar mais umacasa na corrida ao trono. Simeào epaciente. Quem apostar em Oito dellabsburgo, da Hungria, não ganharánada mas terá escolhido um bom puli-tico. Oito e um prestigiado deputadono Parlamento Europeu, onde acreditadesempenhar um papel mais importãn-te do que o dc rei da I lungria

Mas, o fato é que nos paises recem-saídos do regime comunista não existeuma classe política emergente e atuante

exatamente como ocorre nos paiseslatino-americanos] onde as ditadurassufocaram as vivaçòes políticas. Porisso mesmo, um rei è melhor do queum presidente titubeante. O rei. paraos monarquistas. é a representação daNação, alguém interessado somenteem remar preservando a unidade na-cional. Esta opinião e partilhada porinúmeros intelectuais do Leste. Na Ro-menia, por exemplo, o ator Kiril Va-nisky é taxativo: "Dinamarca. Suécia.Espanha... não há reinos cm crisePode ser exagero mas e uma altemati-va válida para muita gente que, comoele, se diz "realista".

O que lenta estes grupos monar-quistas e a chamada via espanhola,onde a ditadura de Franco desembo-cou na monarquia de Juan Carlos quehoje reina num pais em modernizaçãoacelerada, cujo processo político é lide-rado pelo socialista Felipe González.Na Romênia, a Aliança Civica. movi-mento de oposição, reclama desde oano passado a realização de um plebis-cito para que o poso decida entre amonarquia constitucional, a democra-cia parlamentar ou o presidencialismo.

Na Bulgária! o carro-chefe dos mo-nárquistas è o movimento Lunuerc(Luz), com 3 mil Pados Pode parecerpouco, mas ha uma grande parcela dapopulação — principalmente os cam-poneses — (juc nao sc ilá üo trabalhode militar pela causa do rei, mas esiácom ele e ponto final

O movimento é ativo. Um jornal. ICoroa Búlgara, reporta todas as ativi-dades de Simeào III, "c/ar de todos osbúlgaros", e não poupa espaço quandose trata de reproduzir fotografias nos-tálgícas da família real. "Nosso sonhoe rixl.ir um filme sobre a vida de IJonsIII. pai de Simeào. mas para isso preci-sanicís cleiipoio do- Ocidente . afirmaKiryl Variisky.

Para este ativista, pode parecer umretrocesso a monarquia mas. justifica:"Com ela poderemos arrumar a casa epartir em frente aproximando-nos da

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Mirliel: opção romena

I uropa central". E a velha teoria damarciia-a-rè, um movimento positifçi,pois permite que a pessoa se lis re docarro da frente e engrene uma primei-ra.

Nestes paises do Leste há uma ca-'rência de tudo aquilo que pode unir opovo acima das disputas, ainda quen-les, do fim do comunismo. "Na Bulgá-na e na Romênia não temos um LecliWalcsa ou um Vaclav Havei", ponderaum intelectual que ainda resiste em seatirar de corpo e alma na causa mo-narquista. Mas. ai esta o ponio. UmWalcsa ou um Havei, por melhor oupior que venham a se mostrar ao finalde seus mandatos, são políticos caris-máticos capazes, senão de unir. pelomenos de reunir à sua Volta uma gran-'de fatia da população.

"Eu prefiro uma democracia parla-montar, mas se tivermos um regimepresidencialista com riscos de gravesderrapagens. opto pela monarquiaconstitucional", declara Mihai Sora!presidente da Aliança Cívica da Bulgá-ria.

1 Ia cenas inimagináveis nesta corri-da ao trono No dia seguinte ao Nataldo ano passado, a princesa Anne deUourbon-Parma levou seu marido,Michel, para o aeroporto e tentaramingressar na Romênia Chegaram aaterrissar cm BUrareste mas foramoBrigados a voltar. Os papéis de Mi-chêí de llozenzollem não éftavam em,ordem. Como seu passaporte diploma-tico e dinamarquês, ele deveria apre-sentar uni visto obtido cm Copcnha-gen. Uma exigência burocratica queimpediu a visita real ás vésperas daeleição.

Alevandrc Vordanov, presidentedo Partido Radical Búlgaro, declarou:" Eu vou encontrar o rei Simeào edizer-lhe. simplesmente: 'Majestade,ser rei aqui nos lialcàs não é a mesmacoisa que ser rei na Europa"'

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A imagem obtida pelo satéliteGoes-7 mostra que a frente fria quese encontrava no Sul foi efetivamentebloqueada pela massa dc ar tropicalque se encontra entre o Rio e oEspirito Santo, mas alguma nebulo-sidade que acompanha esta frentefria pelo interior conseguiu entrar pe-Io interior, onde o efeito da massatropical não se exerce, e deixou nu-blado o tempo de São Paulo e deMinas Gerais.

A região Sul assistiu à passagemde mais uma frente fria que antes seencontrava no Uruguai e se deslocourapidamente ao encontro da anterior,

também sem provocar chuvas. Aprevisão indica que há possibilidadede chuvas para Santa Catarina e Pa-raná. enquanto o Rio Grande do Sulestá mais uma vez com o céu claro.

As nuvens se apresentam comouma estrada que começa na frentefria do Sul c se prolonga, passandopela região Centro-Oeste, que temprevisão de chuvas esparsas, até oextremo Norte do continente. No seucaminho se encontram ainda a regiãoNorte do Brasil — mas só no extre-mo Oeste —, a Colômbia e a Vene-zuela. com a mesma previsão.

As Guianas e o litoral Norte doBrasil já têm previsão diferente, de •céu claro e calor, sob o efeito de umamassa dc ar tropical, de alta pressão

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continental, que afasta a possibilida-de dc ocorrência de chuvas. Suaatuação se prolonga pelo Sertão nor-destino e vai ao encontro da altapressão tropical do Atlântico, que foilocalizada' na carta sinóticg do Servi-ço Meteorológico Marinho com mui-ta atividade. O satélite Goes-7 não vêo Oceano Atlântico e deixa de assi-nalar, muitas vezes, a posição destamassa de ar quando ela se deslocamuito da região Sudeste, como acon-

OUTONO NO RIO

O Centro Regional dc Mc-tcorologia prevê o aumento danebulosidade até o fim do dia epossibilidade de chuvas espar-sas. A frente fria pode se apro-ximar do Rio neste periodo. Atemperatura vai permanecer es-tável, mas é possível que a mu-dança do tempo também tragao declínio da temperatura.

O Serviço Meteorológico Marinho ainda prevêbom tempo para a orla marítima na madrugada ena manha, com instabilidade a partir da tarde.

O mar está calmo, com pequenas ondas de Ime l,5m, formadas em intervalos regulares de 4 e 5segundos. Os ventos sopram de sudeste com avelocidade entre 10 e 15 nós e mudam de direçãono fim da tarde, passando para sudoeste.

A visibilidade vai ficar boa até o limite de 10quilômetros da costa enquanto não houver mautempo, sem restrições para o movimento de cm-barcaçòcs c pequenas aeronaves.

O SOLnascentepoente

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A frente fria permaneceu no Sul

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MARES

tece agora no outono e com maisintensidade ainda no inverno, dandopassagem para as massas polares quepermitem o declínio da temperatura.

A imagem obtida pelo satélitemostra uma massa de ar polar diantedo litoral da Argentina, onde o céuestá claro] enquanto no continente asnuvens de uma nova formação debaixas pressões já se apresentam vin-das do Oceano Pacífico, onde forambloqueadas pela alta pressão maríti-ma daquele oceano, localizada diantedo litoral do Chile. O tempo estábom na costa oeste.

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Saiu no JORNAL DO BRASIL

HÁ CEM AJSTOS

Moedas de NickelEm vista da requisição feitapelo director da casa da moe-da, vai ser aberto o credito de60:0005000 para cunhagemde moedas de nickel.

Nota FalsaA secretaria da da policia of-ficiou à Caixa d'Amortisaçàoremettendo, para ser exami-nada. uma nota do Banco doBra/.il do valor de 505 da 5aestampa.

Companhia de

Bonds Electricosda TijucaA esta companhia foi. pelaintendcncia municipal, con-cedida permissão para pro-longar suas linhas da praçada Republica ao sitio do Mo-che. na Tijuca.

AvenidaA intendcncia municipal ap-provou o contrato celebradocom Augusto LeopoldinoSilva e outro, para a cons-trucção de uma avenida entreas ruas de S. Luiz Gonzaga cSão Francisco Xavier.

Carne VerdePedem-nos para chamarattcnçâo do fiscal dafreguezia do EngenhoNovo para inspeccionaro modo por que c pesa-da a carne verde noacougue que fornece es-te gênero aos moradoresde Todos os Santos

Lisboa, 13 de AbrilCorre o boato que o mimste-rio está em crise

Bailles PúblicosO Dr. chefe de policia expe-dio ordem para que inter-rompa os seus trabalhos osalão de dança que funcionanum prédio do largo dc S.Domingos

Noticias PolíticasPor telegrama dc Maceió àimprensa do Recife constarater sido agredido na praçapublica o proprietário da to-lha. Cruzeiro do Norte. Se-gundo esses telegramas haviafalta de garantias!

Noticias PolíticasNa secretaria do ministériodas relações exteriores nãoconsta que o Sr. Dr. JustoChermont queira fazer refor-ma alguma nos negocios desua pasta.

Revista IllustradaRecebemos o n.618 desta in-teressánte publicação sema-haí que com tanto espiritotraça a penna e a lápis, achronica dos factos corren-tes.

Fortaleza,13 de AbrilO senador Bezerraaconselha ao congressoque resista ao governo.Os congrcssitas, reuni-dos nas casas de Lobatoe Scrpa, estão indecisos.Dizem que a opposiçãodo Centro Republicanoconta com batalhãoaqui estacionado. O Li-bertador, orgão do Cen-tro Republicano, rom-peu contra o governo.

Bahia, 13 de AbrilO vapor Graf Bismark, en-

trado do Rio dc Janeiro, per-deu viagem por ter a bordoduas pessoas de febre ama-rella. Quando entrava noporto este vapor, fallcccrão ocapitão c outra pessoa. Deu-sc hoje outra morte a bordo.Foi intimado a seguir.- O vapor Santos, vindo tam-bem do Rio, trouxe seisdoentes, dos quacs falleccrâotres.

Buenos-Aires,13 de AbrilEstá imminente uma criseministerial. Falla-se em dc-missão do general Roca, mi-nistro do interior, por desa-cordo com a União Civica. ODr. alem recusa todo accor-do. As noticias do Chile nadaadiantão dc positivo. Vai ce-lebrar-se grande festa e jogode pella em honra do generalMitrc.

Obituário

• 4 COIUH3 Há 50 Anos não ô iMUicsda hote pomue o JORNAL DO BRASIL náo oiculou nj segundJ-l&i.i ¦> •/>

Consórcio — A Policia Federalprendeu cm flagrante, ontem. Esteia Ma-ns Muniz de Oliveira Cabral, casada, de23 anos, sócia proprietária da Investicar.Assessoria e Representação ComercialLtda, operadora de consórcios e veicu-los. A empresa vinha funcionando ilegal-mente na Rua da Assembléia, 10. grupo2502, no Centro, sem a documentaçãodo Banco Central. Esteia Maris é acusa-da de estelionato. Também foi preso ofuncionário William Corrêa, de 24 anos.Raiva — A campanha itinerante devacinação contra raiva animal que a Se-crctana Municipal de Saúde está promo-vendo aos sábados desde o último dia 30chegou ontem aos bairros de Santa Tere-sa. Centro. Rio Comprido e á Zona Por-tuária. De acordo com o veterinárioMarco Aurélio Amorim de Almeida, doDepartamento Geral de Zoonoses, Vigi-láncia e Fiscalização Sanitária da secre-taria, 45 postos de vacinação forammontados nesses bairros. A expectativaera de vacinar 12 mil animais, entre cães,gatos e micos, entre 8h e 17h.Acidente — A argentina PatríciaReis Paes, dc 31 anos, foi internada namanhã de ontem no Hospital MunicipalMiguel Couto com fratura exposta naperna direita e várias escoriações, depoisde bater com sua moto Honda XLX,placa NR-106. com um Corcel II de pia-ca não identificada. O acidente ocorreupor volta das llh. no cruzamento daAvenida Oswaldo Cruz com a Praia dcBotafogo. Alguns pessoas disseram quePatrícia avançou o sinal do cruzamento eacabou batendo na traseira do Corcel decor metálica dourada. Outros afirmaramque a moto foi fechada pelo automóvel.Patrícia, que é casada e mora em Ipane-ma. foi socorrida no local por uma am-bulância do Corpo de Bombeiros.Caminhão — Durante mais demeia hora — a partir de 11 h — o trânsitona subida da estrada Grajau-Jacarepa-guá ficou congestionado em conseqúén-cia do acidente com um caminhão da

Todavcs, placa DL 5648, que descia aserra, teve um pneu estourado e se des-governou, tombando. O Monza, placaLM 7841, cinza metálico dirigido porOdilon Souza, que vinha de Jacarepaguá,foi atingido pelo caminhão e caiu nacanaleta de água pluvial, ao lado daestrada. Ninguém ficou feridoPresídio — O Presidio Central dePorto Alegre viveu momentos tumultua-dos. ontem, quando cerca de 98 presos serebelaram e ameaçaram com novo mo-tim, como ocorreu na terça-feira. O inci-dente iniciou após o café da manhã,quando os detentos se recusaram a voltarás suas celas, permanecendo no corredordo Pavilhão B. Só depois da chegada depelotão da Policia da Choque da BrigadaMilitar a situação foi controlada.Contrabando — A Superinten-dència da Policia Federal em elo Hori-zonte apreendeu ontem, em rodovias quedão acesso á capital, quatro ônibus deturismo que vinham do Paraguai, trazen-do grande quantidade de mcrcadonasque entraram ilegalmente no país. Foramapreendidos aparelhos de video-casscte.computadores, impressoras, televisores,telefones, uísque e pecas dc roupa. Maisde 100 pessoas, passsageiros dos quatroônibus, foram conduzidos ã sede da Poli-cia Federal, onde foi realizada a triagem.Várias pessoas autuadas em flagrante fo-ram detidas e serão liberadas com o pa-gamento de fiança.Café —A Policia Federal apreendeu,na sexta feira, uma carreta com mil sacasde café — 60 mil toneladas — que seriamexportadas para o exterior através doPorto do Rio de Janeiro com notas fis-cais falsas, emitidas em nome da Expor-tadora Brasileira de Café S A. (Brasca-fé). A apreensão ocorreu quando as duascarretas chegaram ao porto e se dirigi-ram ao armazém 11 para a pesagem.Funcionanos do Porto desconfiaram dasnoias e chamaran um representante daBrascafé, que descobriu a falsificação ecomunicou o fato á Policia Federal.

OCTAVIO AUGUSTO

MACHADO DA FRANCA

João, André, Suzana. Daniela, Maria Helena e Francisco S. Moniz deAragão e família agradecem as manifestações de solidariedade e convi-dam parentes e amigos para a Missa de 7o Dia de seu querido pai,irmão, cunhado e tio, a ser realizada 2"-feira, dia 15, às 11:45h,na Paróquia N. Sr" do Carmo (Antiga Catedral), á Rua 1 ° de Março.

IVONETTE MOURA DOS SANTOS

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GIRONDINA e família agradecem as demonstgraçôes de pesar pelofalecimento de sua irmà IVONETTE e confidam para missa de mês a serealizar às 9h do dia 18 de abril (5« (eira) na Igreja de S. Sebastião dosFrades Capuchinhos — R. Adoch Lobo, 266

NICOMEDES DA COSTA E SILVAMISSA 7° DIA

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Iracema Gonçalves de Oliveira e Silva. Satva Glona de Oliveira eSilva. Soma Beatriz e Mareio Josó de Almeida Nunes. SilviaRegina e Cláudio Roberto de Oliveira Souza. Luciano. Nicolas eLucas, esposa, filhas, gênios e netos agradecem as manifestações

dc carinho recobidas e convidam parentes e amigos para Missa emintenção de sua boníssima alma. dia 15. 2" feira, ás 11 horas, na IgrejaSão José. Rua da Misericórdia s/n esquina da Rua São José, Centro

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Após o horário conwrcial t aossibados, domingos • (criados

Rio dc JaneiroNelson Domingues, 61 anos, de insufi-ciência cardíaca, no Hospital Pedro Er-nesto, cm Vila Isabel (Zona Norte).Carioca, aposentado, casado com Ma-na dc Oliveira Domingucs, tinha cincofilhos e morava no Engenho Novo (Zo-na Norte). Foi sepultado ontem noCemitério de São João Batista, em Bo-tafogo (Zona Sul).Lino Prol Tumcs, 85 anos, de câncer depulmão, no Hospital São Lucas, cmCopacanana. Espanhol, aposentado,viúvo dc Maria Carbalhosa Prol, tinhadois filhos e morava em Botafogo. Foisepultado ontem no São João Batista.Sebastião Lima. 39 anos, dc pancreati-te, no Hospital Municipal Miguel Cou-to, no Leblon (Zona Sul). Capixaba,biscatciro, casado com Maria HelenaRamos Lima, linha dois filhos. Foisepultado ontem no São João Batista.Rítta Nunes de Aguiar. 89 anos, dcartereosclerose scnil, na Clinica CampoBelo, em Jacarepaguá (Zona Oeste).Capixaba, viúva dc José Gomes deAguiar, tinha quatro filhos c moravano Grajaú (Zona Norte). Foi Sepultadaontem no cemitério dc São FranciscoXavier, no Caju (Zona Portuária).Eli/a da Conceição Nascimento da Sil-\a, 81 anos, dc parada cardíorcspirtó-ria, em sua residência em São Cristo-vão (Zona Norte). Cearense,dona-de-casa, solteira e morava cmSão Cnstóvão. Foi sepultada ontem nocemitério do Caju.

Goelh de Andrade Filho, 34 anos. detuberculose pulmonar, no Hospital dosServidores do Estado, na Saúde (ZonaPortuária). Paulista, autônomo, mora-va no Rio. Foi sepultado ontem noCemitério do Caju.Mauro Neves Gelarbert, 43 anos, dehipertensão arterial, no Centrocor, naIlha do Governador. Carioca, analistade sistema, casado com Regina CéliaMartins Gelarbert. tinha dois filhos cmorava na Ilha do Governador. Foisepultado ontem no cemitério do Caju.José Dias da Siha. 83 anos, de infartodo miocárdio, na Penha. Carioca, m.ir-ccnciro, viúvo de Alexandrina Moreirada Rocha e morava em Pilares. Foisepultado ontem no cemitério do Caju.Sebastião Dias Calixto. 48 anos. dchipertensão arterial, no Hospital doAndarai. Mineiro, aposentado, casadocom Sônia Maria Barbosa Calixto, ti-nha 10 filhos c morava cm SaracurunaFoi sepultado ontem no cemitério doCaju.Lauro Roscrio Timoteo Sanlos. 46 anos,dc pneumonia lombar, no Cicp de Coc-lho Neto. Carioca, licenciado pelo1NPS e morava em Oswaldo Cruz (Sli-búrbio). Foi sepultado ontem no ccnn-terio do Caju.Vi>aldina de Castro Santos, 56 anos, dccâncer dc pulmão, no Hopsital de On-cologia, em São Cristóvão. Carioca,dona-dc-casa, casada. Foi sepultadaontem no cemitério do Caju.

DR. JOSÉ JAIME ARRAES

§Léa

Magioli Arraes. José Carlos e José Eduardo,esposa e filhos, noras e netos, sensibilizados, agra-decem as manifestações de pesar e solidariedade

recebidas por ocasião do falecimento de seu inesquecí-vel esposo, pai. sogro e avô e convidam parentes eamigos para a Missa de 7o Dia a ser celebrada, terça-feira, dia 16/4/91 às 11:30hs, na Igreja Cruz dos Milita-res. na Rua 1o de Março — Centro. Rio de Janeiro.

EDMILSON DE FREITAS LEITE

I fia Bandeira de Mello Leite, Mareia e CarlosI Roberto Arieira. Eduardo, Rafael e Silvia. Mô-

I nica e Paulo Barbirato, Felipe e João agrade-

cem comovidos o conforto e carinho recebidos "e

convidam para a Missa de Ressurreição de seu

querido marido, pai. sogro e avô. 3a feira, dia 16 de

abril, às 10:45hs„ na Igreja de Santa Luzia, na Rup

Santa Luzia — Centro. !

JORNAL DO BRASIL

NELSON ROLLIN PINEIRO

(MISSA DE 7» DIA)

JL Sua esposa NIALVA, filhos, filhas, genros, nora. no-

| tos. sogra, irmãos, cunhados e sobrinhos agradd-I cem aos parentes e amigos o carinho recebido eta

homenagem prestada ao nosso querido NELSON !econvidam para a Missa de 7o Dia, que será realizada dia15/04/91. às 19 horas, na Igreja São Francisco Xavie^,à R. São Francisco Xavier. 75.

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A imagem obtida pelo satéliteGocs-7 mostra que a frente fria quese encontrava no Sul foi efetivamentebloqueada pela massa de ar tropicalque se encontra entre o Rio e oEspirito Santo, mas alguma nebulo-sídade que acompanha esta frenteFria pelo interior conseguiu entrar pe-lo interior, onde o efeito da massatropical não se exerce, e deixou nu-blado o tempo de São Paulo e deMinas Gerais.

A região Sul assistiu à passagemde mais uma frente fna que antes seencontrava no Uruguai e se deslocourapidamente ao encontro da anterior,

também sem provocar chuvas. Aprevisão indica que há possibilidadede chuvas para Santa Catarina e Pa-raná, enquanto o Rio Grande do Sulestá mais uma vez com o céu claro.

As nuvens se apresentam comouma estrada que começa na frentefria do Sul c se prolonga, passandopela região Centro-Oeste. que temprevisão de chuvas esparsas, até oextremo Norte do continente. No seucaminho se encontram ainda a regiãoNorte do Brasil — mas só no extre-mo Oeste —, a Colômbia e a Vene-zuela, com a mesma previsão.

As Guiana! e o litoral Norte doBrasil já têm previsão diferente, decéu claro c calor, sob o efeito de umamassa de ar tropical, de alta pressãocontinental, que afasta a possibilida-de de ocorrência de chuvas. Suaatuação se prolonga pelo Sertão nòr-destino e vai ao encontro da altapressão tropical do Atlântico, que foilocalizada na carta sinòtica do Servi-ço Meteorológico Marinho com mui-ta atividade. O satélite Gocs-7 não vêo Oceano Atlântico e deixa de assi-nalar, muitas vezes, a posição destamassa de ar quando ela se Beslocamuito da região Sudeste, como acon-

A frente fria permaneceu

no Sul

OUTONO IMO RIO

O Centro Regional de Me-teorologia prevê o aumento danebulosidade até o fim do dia epossibilidade de chuvas espar-sas. A frente fria pode se apro-ximar do Rio neste periodo. Atemperatura vai permanecer es-tável, mas é possível que a mu-dança do tempo também tragao declínio da temperatura.

O Serviço Meteorológico Marinho ainda prevêbom tempo para a orla maritima na madrugada cna manhã, com instabilidade a partir da tarde.

O mar está calmo, com pequenas ondas de Imc l,5m, formadas cm intervalos regularcs de 4 c 5segundos. Os ventos sopram de sudeste com avelocidade entre 10 e 15 nós c mudam dc direçãono fim da tarde, passando para sudoeste.

A visibilidade vai ficar boa até o limite de 10quilômetros da costa enquanto não houver mautempo, sem restrições para o movimento de em-barcaçôcs c pequenas aeronaves.

NO MUNDO, ONTEM

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Cktate Co«idM« Chtod* CondK*— mktmkx CHab* Coodk&- rrwvmiiAmtfcnii claro 16 ticncbra claro ?0 Montmdcu nuNadn 13 19A ictus nubUdo 18 Havana cbro 20 32 Mokou claroBcrLm nubiado 20 Lima nuNado IS 24 Nova Delhi nuNado 17 MBopota nuNado 12 20 U*baa nuNado 12 I7 Nova torque chuvat 15Bruiclav claro IX li>ndrcs claro 12 19 Pan* claro 2'Buenos \ira>chuvaj |7 20 Lov Anpclcj claro 13 21 Roma claro 20Cairo claro 14 25 Madn claro 23 Toquw chuvu 14 19Caraoai claro 20 29 Mcvxo nuNado 13 31 ^'ena claro IChicago chuvai 10 Miami nuNado 22 25 Washington nubUdo

Saiu no JORNAL DO BRASIL

HÁ CEJVL ANOS

Moedas de NickelEm vista da requisição feitapelo director da casa da moe-da, vai ser aberto o credito dc60:000S000 para cunhagcmde moedas dc nickcl.

Nota FalsaA secretaria da da policia of-ficiou à Caixa d'Amortisaçãoremettendo, para ser c.xami-nada. uma nota do Banco doBra/.il do valor dc 50S da 5aestampa.

Companhia deBonds Electricosda TijucaA esta companhia foi. pelaintcndencia municipal, con-cedida permissão para pro-longar suas linhas da praçada Republica ao sitio do Mo-che, na Tijuca.

AvenidaA intcndencia municipal ap-provou o contrato celebradocom Augusto LeopoldinoSilva e outro, para a cons-trucçào de uma avenida entreas ruas de S. Luiz Gonzaga eSão Francisco Xavier.

Carne VerdePedem-nos para chamarattenção do fiscal dafreguezia do EngenhoNovo para inspeccionaro modo por que c pesa-da a carne verde noacougue que fornece es-te gênero aos moradoresde Todos os Santos.

Lisboa, 13 de AbrilCorre o boato que o ministe-rio está em crise.

Bailles PúblicosO Dr. chefe de policia expe-dio ordem para que inter-rompa os seus trabalhos osalão de dança que funcionanum prédio do largo dc S.Domingos.

Noticias PolíticasPor telegrama dc Maceió àimprensa do Recife constaráter sido agredido na praçapublica o proprietário da fo-lha. Cruzeiro do Norte. Sc-gundo esses telegramas haviafalta dc garantias!

Noticias PolíticasNa secretaria do ministériodas relações exteriores nãoconsta que o Sr Dr. JustoChcrmont queira fazer refor-ma alguma nos negocios desua pasta.

Revista IllustradaRecebemos o n.618 desta in-teressante publicação sema-nal que com tanto espiritotraça a pcnna e a lápis, achronica dos factos corrcn-tes.

Fortaleza,13 de AbrilO senador Bezerraaconselha ao congressoque resista ao governo.Os congressitas, reuni-dos nas casas de Lobatoe Serpa, estão indecisos.Dizem que a opposiçàodo Centro Republicanoconta com batalhãoaqui estacionado. O Li-bertador, orgão do Cen-tro Republicano, rom-pcu contra o governo.

Bahia, 13 de AbrilO vapor Graf Bismark, en-

trado do Rio dc Janeiro, per-deu viagem por ter a bordoduas pessoas de febre ama-reila. Quando entrava noporto este vapor, fallcccrão ocapitão c outra pessoa. Deu-se hoje outra morte a bordo.Foi intimado a seguir.- O vapor Santos, vindo tam-bem do Rio, trouxe seisdoentes, dos quaes fallccerãotres.

Buenos-Aires,13 de AbrilEstá imminente uma criseministerial. Falla-sc em de-missão do general Roca, mi-nistro do interior, por desa-cordo com a União Civica. ODr. alem recusa todo accor-do. As noticias do Chile nadaadiantão dc positivo. Vai ce-lebrar-se grande festa e jogode pella em honra do generalMitre.

Obituário

A coluna Há 50 Anos nào 6 publicada hoje porque o JOHriAL uu RRASIL não circulou na segunda-feira M •M7

Consórcio — A Policia Federalprendeu em flagrante, ontem, Esteia Ma-ris Muniz de Oliveira Cabral, casada, de23 anos, sócia proprietária da lnvesiicar,Assessoria e Representação ComercialLtda, operadora de consórcios e veicu-los. A empresa vinha funcionando ilegal-mente na Rua da Assembléia, 10. grupo.2502, no Centro, sem a documentaçãodó Banco Central. Esteia Maris é acusa-da de estelionato. Também foi preso ofuncionário William Corrêa, de 24 anos.Raiva — A campanha itinerante devacinação contra raiva animal que a Se-eretaria Municipal de Saúde está promo-vendo aos sábados desde o último dia 30chegou ontem aos bairros dc Santa Tere-sa, Centro, Rio Comprido e à Zona Por-tuária. Dc acordo com o veterinárioMarco Aurélio Amorim de Almeida, doDepartamento Geral de Zoonoses, Vigi-láncia e Fiscalização Sanitária da secre-taria, 45 postos de vacinação forammontados nesses bairros. A expectativaera de vacinar 12 mil animais, entre cães,gatos e micos, entre 8h e !7h.Acidente — A argentina PatríciaReis Paes, de 31 anos, foi internada namanhã dc ontem no Hospital MunicipalMiguel Couto com fratura exposta naperna direita e vánas escoriações, depoisde bater com sua moto Honda XLX,placa NR-106. com um Corcel II de pia-ca não identificada. O acidente ocorreupor volta das llh. no cruzamento daAvenida Oswaldo Cruz com a Praia deBotafogo. Alguns pessoas disseram quePatrícia avançou o sinal do cruzamento eacabou batendo na traseira do Corcel decor metálica dourada. Outros afirmaramque a moto foi fechada pelo automóvel.Patrícia, que é casada e mora em Ipane-ma. foi socorrida no local por uma am-bulància do Corpo de Bombeiros.Caminhão — Durante mais demeia hora — a partir de 11 h — o trânsitona subida da estrada Grajau-Jacarepa-guá ficou congestionado em conseqiièn-cia do acidente com um caminhão da

Todaves, placa DL 5648, que descia aserra, teve um pneu estourado e se des-governou, tombando. O Monza, placaLM 7841, cinza metálico dirigido porOdilon Souza, que vinha de Jacarepaguá,foi atingido pelo caminhão e caiu nacanaleta dc água pluvial, ao lado daestrada. Ninguém ficou ferido.Presídio — O Presidio Central dePorto Alegre viveu momentos tumultua-dos. ontem, quando cerca de 98 presos serebelaram e ameaçaram com novo mo-tim, como ocorreu na terça-feira. O inci-dente iniciou após o café da manhã,quando os detentos se recusaram a voltaràs suas celas, permanecendo no corredordo Pavilhão B. Só depois da chegada dcpelotão da Policia da Choque da BrigadaMilitar a situação foi controlada.Contrabando — A Supcrintcn-déncia da Policia Federal em Belo Hori-zonte apreendeu ontem, cm rodovias quedão acesso à capital, quatro ônibus deturismo que vinham do Paraguai, trazen-do grande quantidade dc mercadoriasque entraram ilegalmente no pais. Foramapreendidos aparelhos de video-casscte,computadores, impressoras, televisores,telefones, uísque e peças de roupa. Maisde 100 pessoas, passsageiros dos quatroônibus, foram conduzidos á sede da Poli-cia Federal, onde foi realizada a triagem.Várias pessoas autuadas em flagrante fo-ram detidas e serão liberadas cotn o pa-gamento de (lança.Café —A Policia Federal apreendeu,na sexta feira, uma carreta com mil sacasde café — 60 mil toneladas — que seriamexportadas para o exterior através doPorto do Rio de Janeiro com notas fis-cais falsas, emitidas em nome da Expor-tadora Brasileira de Café S.A. (Brasca-fé). A apreensão ocorreu quando as duascarretas chegaram ao porto e se dirigi-ram ao armazém II para a pesagem.Funcionános do Porto desconfiaram dasnotas e chamaran um representante daBrascafè, que descobriu a falsificação ecomunicou o fato á Policia Federal

OCTAVIO AUGUSTO

MACHADO DA FRANCAJoão, André, Suzana, Daniela, Maria Helena e Francisco S. Moniz deAragão e família agradecem as manifestações de solidariedade e convi-dam parentes e amigos para a Missa de 7o Dia de seu querido pai,irmão, cunhado e tio, a ser realizada 2"'-feira, dia 15, ás 11:45h,na Paróquia N. Sr* do Carmo (Antiga Catedral), à Rua 1o de Março.

t

IVONETTE MOURA DOS SANTOS

GIRONDINA e família agradecem as demonstrações de pesar pelofalecimento de sua irmã IVONETTE e convidam para missa de més a serealizar às 9h do dia 18 de abril (5' feira) na Igreia de S. Sebastião dosFrades Capuchinhos — R Haddock Lobo, 266

EDMILSON DE FREITAS LEITE

I I ia Bandeira de Mello Leite, Mareia e CarlosI Roberto Arieira. Eduardo, Rafael e Silvia, Mô-I nica e Paulo Barbirato. Felipe e João agrade-

cem comovidos O conforto e carinho recebidos econvidam para a Missa de Ressurreição de seuquerido marido, pai, sogro e avô. 3a feira, dia 1 6 deabril, às 10:45hs.. na Igreja de Santa Luzia, na RuaSanta Luzia — Centro.

NELSON ROLLIN PINHEIRO

(MISSA DE 7° DIA)

tSua

esposa NIALVA. filho, filhas, genros, nora. ne-tos, sogra, irmãos, cunhados e sobrinhos agrade-cem aos parentes e amigos o carinho recebido e ahomenagem prestada ao nosso querido NELSON e

convidam para a Missa de 7o Dia. que será realizada dia15/04/91, às 19 horas, na Igreja São Francisco Xavier,à R. São Francisco Xavier, 75

Rio de JaneiroNelson Domingucs, 61 anos. de insufijciência cardíaca, no Hospital Pedro Er-nesto, cm Vila Isabel (Zona Norte).Carioca, aposentado, casado com Ma-ria de Oliveira Domingucs, tinha cincofilhos e morava no Engenho Novo (Zo-na Norte). Foi sepultado ontem noCemitério dc São João Batista, cm Bo-tafogo (Zona Sul).Lino Prol Turnes, 85 anos, de câncer depulmão, no Hospital São Lucas, cmCopacanana. Espanhol, aposentado,viúvo de Maria Carbalhosa Prol, tinhadois filhos e morava em Botafogo. Foisepultado ontem no São João Batista.Sebastião Lima, 39 anos, de pancreati-te, no Hospital Municipal Miguel Cou-to, no Leblon (Zona Sul). Capixaba]biscatciro, casado com Maria HelenaRamos Lima. tinha dois filhos. Foisepultado ontem no São João Batista.Ritta Nunes de Aguiar. 89 anos. dcartereosclcrose senil. na Clínica CampoBelo, cm Jacarepaguá (Zona Oeste).Capixaba, viúva de José Gomes deAguiar, tinha quatro filhos e moravano Grajau (Zona Norte). Foi sepultadaontem no cemitério de São FranciscoXavier, no Caju (Zona Portuária).Eliza da Conceição Nascimento da Sil-»a, 81 anos, de parada cardiorespirtó-na, cm sua residência cm São Cristo-vão (Zona Norte). Cearense,dona-de-casa, solteira c morava cmSão Cristóvão. Foi sepultada ontem nocemitério do Caju.

Gocth dc Andrade Filho. 34 anofl detuberculose pulmonar, no Hospital dosServidores do Estado, na Saúde (ZonaPortuária). Paulista, autônomo, mora-va no Rio. Foi sepultado ontem noCemitério do Caju.Mauro Ne»es Gelarbcrt. 43 anos, dchipertensão arterial, no Céritrocor, naIlha do Governador. Carioca, analistadc sistema, casado com Regina CéliaMartins Gelarbcrt. tinha dois filhos emorava na Ilha do Governador Foisepultado ontem no cemitério do Caju.José Dias da Silva. 83 anos, de jnfártodo miocárdio, na Penha. Carioca, mar-ccneirò, viúvo de Alexandrina Moreirada Rocha e morava em Pilares. Foisepultado ontem no cemitério do CajuSebastião Dias Calixto, 48 anos. dehipertensão arterial, no Hospital doAndarai. Mineiro, aposentado, casadocom Sônia Maria Barbosa Calixto, ti-nha 10 filhos c morava cm Saracuruná.Foi sepultado ontem no cemitério doCaju.Lauro Roscrio Timotco Santos, 46 anos,de pneumonia lombar, no Cíep de Cbe-lho Neto, Carioca, licenciado peloINPS c morava em Oswaldo Cruz (Su-búrbio). Foi sepultado ontem no cerni-tério do Caju.Vivaldina de Castro Santos, anos, decâncer de pulmão, no Hopsital de Ou-cologia. cm São Cristóvão. Carioca,dona-de-casa, casada. Foi sepultadaontem no cemitério do Caju.

DR. JOSE JAIME ARRAES

tLéa

Magioli Arraes, José Carlos e José Eduardo,esposa e filhos, noras e netos, sensibilizados, agra-decem as manifestações de pesar e solidariedade

recebidas por ocasião do falecimento de seu inesquecí-vel esposo, pai. sogro e avô e convidam parentes eamigos para a Missa de 7o Dia a ser celebrada, terça-feira, dia 16/4/91 às 11:30hs. na Igreja Cruz dos Milita-res, na Rua 10 de Março — Centro, Rio de Janeiro.

NICOMEDES DA COSTA E SILVAMISSA T DIA

t

Iracema Gonçalves de Oliveira e Silva. Satva Gloria dc Olivona o.,Silva. Soma Beatriz e Mareio José do Almeida Nunos. SilviaRegina e Cláudio Roberto de Oliveira Souza. Luciano, Nicolas eLucas, esposa, filhas, genros o netos agradecem as manifestações^,

de carinho recebidas e convidam parentes e amigos para Missa env,intenção de sua boníssima alma, dia 1 5. 2J - feira, às 11 horas, na Igrejar,São José. Rua da Misericórdia s/n esquina da Rua São José, Centro 7

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DR. BENJAMIN LEVI(FALECIMENTO)

ANETE e FILHOS. PAIS. IRMÃ. SOGRA e CUNHADA comu-mcam com pesar o seu falecimento em 13/04/91. e convidamseus parentes, amigos e colegas para o seu sepultamento queserá realizado HOJE. 14/04/91. ás 12 00 horas, no CemitérioComunal Israelita do Caju Pede-se não enviar flores

Avisos Religiosos e FúnebresPara publicação de seu anúncio, mantemos umserviço de atendimento direto pelos telefones:

D« 2a à 6a das 9:00ài 18:00 hora*

Após o horário comorctal • «ossábados, domingo* • fwiado»

585-4550/585-4396 585-4320/585-4476JORNAL DO BRASIL

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Lanny Wad*in$ (EUA) 67-71 *- 138Marv Caicavecchia (EUA) 70£8^ 138lan Woosnam (lr>g) 72-66 ^ 138

XADREZMagistral Miguel Najdorf(Buenos Aires)M Tas (URSS) 1 « 0 J Gfartda (Per) M Adam» (Ing)i i 0 B Ldfsen (Dtn), P Hicardt (Arg) l i 0 PC'»uentes (Ch») J Fedoro*»c/ (EUA) ) iOC Amura(Arg) C Boissonet (Arg) O 5 * O 5 O Panno (Arg) GDart>e»o (Arg) 0.5 * 05 S Doimatov (URSS). J No-gueiras (Cub) 0 5 10.5 G Mtios(Bra)Ciassif-caçâoV MiKhai" Tas (URSS).

Jutio Graoda iPe')Jesus Nogueiras (Cub)M-chaeí Adams i'ng) eJohn Fedorowici (EUA 5.5

6* Gilberto Miiot iB?ai 4 5

Campeonato EscocêsDu^dee United 2 * 1 CeiticDunlermline 2 • 2 St MirrenMearts 1 * ¦» AberdeenMotherwell 1 1 0 HibernianRa^gers 3 * 0 St Jobns«or>e

BASQUETEBoston 119 * 109 Miami HeatCnarlotte 111 ¦ 110 MinnesotaNe* Jersey 104 1 103 CteveiandWasnmgton 95 1 85 PtviadeiphiaDetroit 95 « 91 Cntcago BullsNy Knichs 112 * 108 Indiana Pacersbeattie 100 1 99 SA Spursi^hoenu 103 1 91 Daiias MaverrcKaLA Ciippers 145 * 130 Oenve'Ciass^icaçâoAtlântico1* Boston Ceittcs (')2* Pnnadeipnia (">3* NY Knic«is (")Centralr Chicago Bulls i'i2* Detroit Pistons ("53r Míiwau«ee BuCKs {"*}4* Atianta Ha**s ("15' Indiana ^acers t")

Me»o-Oes«er SA Spurs (")7* Utah Jaw (")3* Mouston Roc^ets (")Pacificor Portland TB f")T LA La«.ers (")3* Phoe^.n Suns (**)4* GS Warr»ors (")5* Seanie (")O equipes campoàs da divisão(•*) equipes |â classificadas

TÊNISATP Tour de Barcelona(EspalhaiSemifinaisÍ«8I Bruouna (tsp) 6 4 e 6 4 Güillwmo RoídanArg) Emílio Sanchez (Esp) 7-5 e 6/2 Martin Ja-te(Arg)Aberto de TóquioSemifinal simplesStefa" Edt^e-^ .Sopí • s e 6'2 Michael Cha^g «EUA)fvan Lendi |Tch; & '4 e 6*1 Jim Courter (EUA)Se~Mi-a-5 de itupinjo^n Eitrgera;l aus: Anders Jarryd (Suei 6'4 3 6 e6 i J Cou- o» ' jAi'jakob Hiaseh. íSui) S Edbe»g

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Um campeão de faltas

'Dodii1 agora

já pode pensarsó no hipismo

Raul Jiirgòns

T UIZ DF: ( ORA. MG - DepoisV de ser reprenadq du.is veves porfaltas no 2" grau, o paulista ÁlvaroAffonso de Miranda Neto. o Dctía.uma das boas revtlacSS do hipismode saltos, se transferiu no início doano para o Instituto de Artes c Cién-cias (Indac). nos Jardins, em SãoPaulo. Nesta instituição de ensino to-do atleta tem suas faltas abonadasmediante comprovação de sua pre-sença em torneios oficiais"Agora posso me dedicar ao hi-pismo sem preocupação de ser repro-vado sem ter chance de Ia/cr as pro-vas". Nos últimos tempos, D miarepresentou com sucesso o pais cmdiversos concursos internacionais econquistou, entre outros, o titulo decampeão individual sul-americano dejuniores. no ano passado! no Rio. Nofuturo, ele pretende estudar adminis-tração de empresas, mas para emprejgar os conhecimentos que terá adqúi-rido no curso de condução dosnegócios do llaras Pamcary — cmfase final de construção, cm Itatibffl a

80 quilômetros da cidade de São Pau-Io. O haras está sendo construídopelo pai de Dpda, empresário c sóciona Pamcary, uma próspera corretorade transporte de cargas.

Quarto colocado no último Cam-pconato Europeu — outro brasileiro,o mineiro Bernardo Resende Alvesterminou em primeiro, empatadocom a inglesa Joanc Atkitis —, ocampeão brasileiro de l')Kl) se prepa-ra para saltar outro Europeu cm se-lembro. Na França, ele espera repetiro sucesso do anterior, cm Berlim,quando conquistou a \ itòria na difícilprova do tipo caça, com seu BawariPamcary. O 'cavalo, um anglo-árabcde 11 anos, tem cerca de 1,55m dealtura, mas suporta sem problemas osatuais 76 quilos do cavaleiro de1,84m — altura que não chega a pre-judicâ-jo. "Para cavaleiros altos exis-tem cavalos grandes."

Admirador dos estilos de VitorAlves Teixeira. José Roberto Resno-so Fernandes, o Alfinete, e de seuatüál professor, Marcelo Artiaga deCastro. Poda terá dois novos cavalo!de salto a sua disposição no ano quevem. Fie aproveitará a ida a Françapara adquirir animais no mercado eu-ropeu. "Vou viver para a criação deanimais, nus meu objetivo principalcontinuará sendo competir c vencernos próximos anos".

Sônia D"Almei(jd

. ' JORNAL DO BRASIL Esportes

Selos — A empresa de correios doChile lançou ontem duas séries de seloscomemorativos da Copa da America,que será disputada no pais cm julho. Osselos, com valor facial unitário de cempesos (cerca de 35 centavos de dólar),serão vendidos até dezembro do próximoano. tendo sido feita uma tiragem de 100mil exemplares.Maradona I — Com a suspensãode 15 meses que lhe foi imposta pelaFederação Italiana de Futebol. DiegOArmando Maradona pode transformar-se em jogador de futebol de salão. Ocapitão da seleção argentina de futebolfoi inscrito pelo Club Social e DeportivoParque, para o torneio que a AssociaçãoMetropolitana de Futebol de Salão pro-move na capital argentina. Como aAMFS não è vinculada à Fífá. a puniçãode Maradona não se aplica e ele estaliberado para aluar.Maradona II — Ainda como par-te das investigações no caso Siaradona,iodos os jogadores do Napoli, mais otreinador Alberto Bigon e o medico e omassagista do clube foram interrogadospor integrantes da comissão disciplinarda Federação Italiana. A todos foramfeilas as mesmas perguntas, sendo aprincipal delas se sabia que o argentinoconsumia drogas.

Picanha

Fatiada

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tradicional picanha fatiadapreparada na hora e servida

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Christian

ROMA — O brasileiro Christian Fittipaldijlcou com a poleposiiion para o GP de Vallclun-ga. primeira prova do Campeonato Europeu de

^.Fórmula 3000. que será disputada hoje, a partir*"j-Úc llh (horário de Brasília). Christian, o mais

. jovem piloto da categoria, marcou o tempo de' Im03s27, enquanto o italiano Alessandro 7.a-¦ÍVTiardi. segundo colocado; não passou de

Ij|lm03s5ffi A grande surpresa dos treinos foi a

,decepcionante atuação do escocês Allan Mc-s<Nish, piloto de testes da McLaren c com duas

participações na F3000: ele sequer se classill-lcou.

p»f Como a quantidade de pilotos inscritos eraf muito grande, os corredores foram divididos emS^vduai baterias (carros de números par c impar).'t\'.Christian, que treinou entre os pares, sempre foi

o mais rápido e está muito otimista para a.provi! que terá 64 voltai]

vi- "O carro está muito Bem equilibrado, e.apesar de não conhecer a pista, consegui me sair

' bem desde o inicio. Agora vamos trabalhar notrcmo-livre de amanhã de manhã (hoje) para

r <lcixá-lo equilibrado. Como a corrida è longa(cerca de uma hora e meia), vai exigir muito

/preparo físico", explicou Christian Fittipaldi.BBS GriijI" Christian Fittipaldi (Réynard Mu-

j gen M2000). 1 m03s27: 2" Alessandro ZanardiI (Reynard Mugen). Im03s59; 3" Laurent Aiello| (Lola Mugen), Im03s89; 4° Antonio Tamburinij (Reynard Mugen). Im04s3l; 5° Giuseppc Bu-j gatti (Lola Cosworth), Im04s62.

Niko sai bem no

circuito de BariBA RI. ltalia — O brasileiro Niko Palha-

res. com uma Dallara 391 VW, larga nai segunda fila. hoje. no difícil circuito de Bari| — muito curto, com apenas I.4S0 metros de; extensão — do qual participarão apenas 14! "dos 50 pilotos inscritos, nesta segunda pro\a| . da temporada do Campeonato Italiano de; • Fórmula 3. A polc pnsitum ficou para Dome-; nico Schiattarclla, com uma Ralt 35AR.

acompanhado na primeira llla por Gianma-t na Seonctti. Na segunda fila, \òm Niko Pa-J lha res c Andréa Gilardi. Outro brasileiroi„. .aparece no primeiro pelotão da corrida: é

Marcelo Ventre que, com uma Ralt RT35AR, marcou o tempo de 45s01.

No Japão, o brasileiro Paulo Carcasci sai,'-hoje, em 14° lugar na terceira prova do Cam-peonato Japonês de Formula 3000. Cm Lon-

_ -Jres. o carioca Elio Seikel terminou em quin-to lugar na terceira prova do CampeonatoInglês de Fórmula GP Opel. e mantém aquinta colocação geral.

Pão de Açúcar derrota as peruanas

Luiz Poro/ Agência TnpeMiiriiicliu Moneró '9ÜH WttdsOIl eXIQC llIJl

Campeonato Inglês

larga na

spole'

na 3000-*• Divulgação

Brasileiros em vantagem na F 3

Os brasileiros estão cm excelenteposição para abrir a temporada deFórmula 3 com uma boa vitória. Ok/i/p largada da prowi dc aberturado Campeonato Sul-Americano dacategoria] hoje. no aulódromó deBuenos Aires tem cinco brasileirosnas seis primeiras posições. Como ocircuito é de dillcil ultrapassagem,isso representa uma boa vantagem,principalmente para o paulista Af-fonso GialTone Nelto. que mantevea pnk-posiUtm com o tempo obtidona sexta-feira. F a segunda uv queele sai cm primeiro — a outra foiano passado, cm Goiânia.

Embora não seja supersticioso,Afonsinho (equipe Prestolitci esperaque se repita agora o resultado deGoiânia, no ano passado, quando\cnceu. "Seria bom se acontecesse amesma coisa."

Ontem, poucos pilotos melhora-

ram suas marcas. Entre eles está oex-campcào brasileiro dc FórmulaFord, Tom Stcfani, mineiro radica-do em Goiânia, da Equipe Banco doBrasil. Ele tomoou a segunda posi-çào do gaúcho César Pcgoraro(Grendcnc). Outro brasileiro quemelhorou sua marca foi Ginò Fon-tes (Formulários Centauro), que su-biu da oitava para a quinta posição.Mas o melhor treino de ontem foido gaúcho Leonel Friedrich (Ipiran-ga). o mais experiente piloto da cate-goria. Na sexta-feira. Leonel fi/era o13" tempo. Ontem, conseguiu ser osexto mais rápido.

Tom Stcfani também ficou anima-do com seu resultado de ontem, quelhe permitiu mudar a estratégia decorrida. Agora, ele vai tentar ganhara primeira posição logo na primeiracurva, a fim dc tirar proveito da difi-

culdadc de ullrapassagcns. "Largan-do na primeira fila. tenho mais chan-ccs", di/. garantindo que seuDallara-Alfa Romeo está bem equili-brado.

Os melhores no grid são: 1° Af-fonso Giaffone, Brasil. Ralt-VW,50s432,2° Tom Stcfani, Brasil, palia-ra-Alfa, 50sS06; 3° César Pcgoraro.Brasil. Ralt-VW, 50sS29; 4" FernandoCroccri, Argentina, Reynard-VW,5ls222; 5"Gino Fontes. Brasil. Dalla-ra-Alfa, 5ls233; 6° Leonel FricdricmBrasil, Dallara-Alfa, 5ls280.

Fm Tarumã (RS), foi definido on-tem o griJ da brova de hoje, que abrea Copa Shell Brasileiro dc Marcas cPilotos: Io Toninho da Malta Gun-nar Volmer; 2o Waldir Bunedcr LuísCastro ; 3° Paulo Gomes Cláudio Gi-rotto; 4o Laercio Justmo Sérgio He-lou: 5" Augusto Ribas/Silvio Crema.

time com garraA expectativa que gera uma

convocação de seleção brasileirapor um novo técnico é sempre mui-to grande. Mas hoje, quando o trei-nador da seleção adulta femininadc vôlei. Wadson Lima. revelar osnomes que disputarão o Pan-Ame-ricano c o Sul-Americano. a listaterá sua importância reduzida.Muito mais que novidades dc no-mes, Wadson prepara uma mudan-ça. esta sim radical, na filosofia detrabalho. Mineiro, quase caxias, eleprioriza a disciplina, exalta o amorá pátria e acredita mesmo na forçado conjunto. "Uma equipe não éfeita de estrelas. Não vou compac-tuar com vedetismo."

A experiência adquirida nacampanha da conquista do bicam-peonato mundial juvenil leva Wad-son Lima a seleção adulta certo deque conhece o caminho para umbom trabalho. Vencer o Sul-Amcri-cano, cm setembro, no Paraguai, éseu objetivo principal — menos porsignificar uma vitória, enfim, sobreo Peru, mas por garantir uma vagapara os Jogos Olímpicos de Barce-lona."

As jogadoras não vão encontrara liberdade que tinham na últimaseleção, dirigida por lnaldo Manta.Dc cara, Wadson Lima volta a con-centrar o grupo, nada de treinar cvoltar para casa. "Tem que se pen-sar na seleção 24 horas. E comopodemos aparar arestas, sem que aequipe esteja reunida? "A

principalpreocupação de Wadson Lima é adefesa. É cm cima desse fundamentoque o técnico pretende trabalharcom maior ênfasc.(M.M.)

Bayern Mumch 1 ¦ t Wercler Bie^enBayer Uerdingen 1 « 2 F DusseidorfB Leverkusen 2*2 KaisorsiauternE Frankfurt 0*6 HatiburgoB Dortmund 1 * 2 *olnNurennb*»rg 3*2 Bochun»Classificação?• Kaiaèfstautern7* Werder Bre^en3* Bayern Mun-h

1 RIBFIRÃO PRETO, SP — A Colgate Pãodc Açúclr entrou na quadra ontem disposta a' (lerrotar o Santa Tcresila Alianza, do Peru. de

^'Jjualqjucr maneira c garantir a vaga para a,, final do Campeonato Sul-Americano de Vôlei

Feminino dc Clubes Campeões. Não foi difícilc, mesmo nos melhores momentos das perua-nas. a equipe paulista não perdeu a concentra-Vão. levou a sério, c chegou aos 3 a 0 (15 3,' '15 5 c 15 5) cm 51 minutos.

A fragilidade demonstrada pelo ume pe-rua no na partida contra a Sadia le/ com que aequipe paulista entrasse na quadra confianteem uma vitória A superioridade da ColgatePão de Açúcar ficou logo evidente e, mesmoque o primeiro ponto tenha demorado quatro¦ ¦' Todi/ios para sair. o time bloqueou muito bem

, c aproveitou todas as oportunidades de con-. ira-ataque. Em 20 minutos, as brasileiras ja

^.registravam a vantagem de 15 a 3.. bf i A facilidade encontrada pela Colgate Pão

de Açúcar não significou, no entanto, que ojogo tenha sido ruim. A equipe peruana não

p—tem força de ataque, mas se destaca pela boadefesa, o que ajudou a bola a demorar a cair.

J Com três levantadoras na quadra. Rosa, Ra-J quel c Jcssicá, a variação de ataque das perua-

nas era quase nenhuma. Com a mesma nalu-| ralidade. o time paulista fechou o segundo set> em 15 a 5. ao final de 17 minutos, e consolidouí ii \ itória cm contra-ataque de Eliani, comj outro 15 a 5. em apenas 14 minutos. "Eu nãoJ unha gostado muito do time peruano que vit jogar contra a Sadia", disse o técnico José! .Roberto Guimarães. "Elas jogam dc maneira' simples e não são adversárias que preocupem,l-.,«J:ra so o lime entrar concentrado, o que acon-t- - teceu, e nos deu a vitória", completou.2 A expectativa entre jogadoras e comissão

• técnica da Colgate é encontrar a Sadia hoje naJ deeklo do titulo e fazer] a final brasileira,j prevista desde antes do inicio da competição.I ~ '

t

Ao bloqueio | em todos osequipe brasileira teve vantagem de

CampeonatoAlemão-Ocidental

Coveptry 3*0 DerbyCrystai Paiace 0*0 Aston ViHaEverlon 2x2 CheiseaLeeds 4*5 LiverpoolLuton 0 * 1 WimbtedonQP Rangers 1 * 2 ShettieldSouthampton 3 * 1 Su^eriandClassificaçãof Arsenal2* Liverpool3® Crystai Paiace

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; - JORNAL DO BRASIL Esportes 2a Edição g domingof 14/4/91 1 caderno ? 29

Ghristian larga na

6pole9

na 3000H

ROMA — 0 brasileiro GtírisÜan Fittipaldiii ficou com a pole posiiioh para o Gl' de Vallclun-i ga, primeira prova do Campeonato" Luropeu dej^J órmula 3000. que será disputada hoje. a partirtpSvc llh (horário de Brasília). Christian, o mais' jovem piloto da categoria, marcou o tempo deI Im03s27j enquanto o italiano Alessandro Za-("* nardi. segundo colocado, não passou del;Mm03s59. A grande surpresa dos treinos foi a

^ decepcionante atuação do escocês Allan Mc-tt*Nish, piloto de testes da McLaren e com duas

participações na F3000: ele sequer se classifi-çou.

v Como a quantidade de pilotos inscritos era>\ muito grande, os corredores foram divididos em1% duas baterias (carros de números par c impar)."Christian.

que treinou entre os pares, sempre foio mais rápido c está muito otimista para aprova, que terá 64 voltas.

"O carro está muito bem equilibrado, e.apesar de não conhecer a pista, consegui me sairbem desde o início. Agora vamos trabalhar noIrcino-livrè de amanhã de manhã (hoje) paradci.xá-lo equilibrado. Como a corrida é longa(cerca de uma hora e meia), vai exigir muito

.t.preparo físico", explicou Christian Fittipaldi.Grid: I" Christian Fittipaldi (Reynard/Mu-

gen M2000). Im03s27; 2" Alessandra Zanardi(Reynard Mugen), Im03s59; 3° Laurent Aiello(Lola Mugen). lmWs89;||AmpnioTamburini(Reynard Mugen). Im04s3l: 5° Giuseppe Bu-gatti (Lola Cosworth), Im04s62.

Routor — 1989m

i

Brasileiros

bem na F 3Os brasileiros estão cm excelente posição

para abrir a temporada de Fórmula 3 com umaboa vitória. O .çr/<7 de largada da prova deabertura do Campeonato Sul-Âmericano da ca-tegoria, hoje. no autódromo de Buenos Airestem cinco brasileiros nas seis primeiras posi-çòes. Como o circuito é de difícil ultrapassagem,isso representa uma boa vantagem, principal-mente para o paulista Affonso Giaffone Netto.que manteve a polc-pnsilion com o tempo obti-do na sexta-feira.

Ontem, poucos melhoraram suas marcas,entre eles Tom Stefani. que tomou a segundaposição do gaúcho César Pcgoraro, GinoFontes, que subiu da oitava para a quintaposição; e o veterano gaúcho Leonel Fric-drich. que saiu da 13' para a sexta posição.

Em Tarumã (RS), o grid da prova de hoje.que abre a Copa Shell Brasileiro de Marcas cPilotos tem Toninlio da Matta Gunnar Vol-

. mer na pole.

Micliael (D) Tenta 2" vitória onde sou pai. Mario, venceu três vezes

Emerson sai em 3o em Long Beach

Jorge MeditscliAgência Estado

LONG BEACH. EUA — Mi-Cliacl \ndretti é o pole-posiiion doGrande Prêmiq de Long Beach] queserá disputado hoje. com transmissãopela TV Bandeirantes a partir dasI7h. I merson Filtipaldij que haviafeito 0 quarto tempo na |cspcra, me-Jhprou de posição c \.u largar emtercciíój ao lado de seu companheirode equipe Rick Mears. O americanoAl Unser Jr, o mais rápido no primei-ro treino e que tenta a quarta vitóriaaqui. sai cm segundo.

Três outros nomes se destacamentre os 10 primeiros colocados nogrid: Scott Goodyear, Scott Pruetr cT cd Prappas. O bom desempenhodos dois primeiros não chegou a sur-preender. pelo que ja tinham mostra-

do nos treinos de sexta-feira c noslivres de ontem, pela manhã. MasPrappas. um estreante na categoria,vindo da ARS (American Racing Se-ries) c um novo nome que despontana categoria.

O fato mais marcante do dia foium acidente que envolveu o veterano-Mario Andretti c o estreante DcnnisVitollo. Andretti vinha sendo o se-fundo mais rápido no tremo, masnão conseguiu desviar do carro deVitollo, que colidiu com uma barreirade pneus. Com o carro descontrola-do. voltou á pista c ficou preso cm-baixo do carro de Vitollo. alguns mi-mitos, até conseguir abandonar seuveiculo. O capacete de Mario Andret-ti ficou marcado pelo pneu traseirodo carro de Vitollo, mas não passoude um susto.

Andretti é o recordista de vitóriascm Long Beach. tendo ganhado qua-tro vezes neste circuito. Mas o grandefavorito na prova de hoje é Al UnserJr. vencedor nos últimos três anos. Oscinco melhores tempos de ontem, quedeterminaram o grid de largada dehoje foram os seguintes: Michacl An-dretti (I m6s306); Al Unser Jr.(1 iii6s6S4); Emerson Fittipaldi(Im6sp9); Riek Mears (Im7sl75);Bobby Rahal (1 m7s 193).

Em seguida, vêm Scott Good-\car. Mario Andretti. Scott 1'ruct,Tcd Prappas. John Andretti, EdieChccver. Jeff Andretti, Arie Luyen-dik. Paul Tracy. Scott Brayton,Danny Sulltvan. Mike Groff. DidicrTheys, Tony Bcttenhauscn, BernardJourdain. Randy Leuis, liiro Mat-sushita. Guido Dacco. Denis Vitol-Io. e Mark Dismore.

Colgate x Sadia, final

esperada

Mariuc/m Monbró

RIBEIRÃO PRETO. SP — A final doSul-Americano Feminino de Clubes Cam-peões é mesmo brasileira. A bicampeà Sadia csua maior rival, Colgate Pão de Açúcar, chc-gam invictas á briga pelo titulo, confirmandoo favoritismo que lhes era atribuído antesmesmo de a competição começar. Com a vito-ria sobre o Judensports, da Colômbia, por 3 a0 (15 3. 15 2 15 I). a Sadia sc classificou paraenfrentar a Colgate Pão de Açúcar, que iam-bem ontem derrotou o Santa Teresita Alia n/a.do Peru. por 3 a 0 (15 3, 15 5 c 15 5). As duasfazem a 10 partida este ario e até agora oretrospecto é totalmente favorável a Sadia,com oito vitórias. O jogo terá inicio ás 15h,com transmissão ao vivo pela TV Manchete.

A vitória da Colgate Pão de Açúcar já eraesperada desde que o Alianza enfrentou aSadia e mostrou a fragilidade de sua equipe. Otime paulista entrou disposto a encerrar logo ojogo e conseguiu. Perfeito no bloqueio c comeficiente ataque, não deixou que as peruanasfizessem quase nada. "Quando enfrentou a¦Sadia, o Alianza deixou claro que não chegavaa nos ameaçar", disse o técnico José RobertoGuimarcs. "O que importa agora é o jogocontra a Sadia. Mesmo sabendo que ganha-mos apenas uma em nove partidas, não nosdesanimamos. Esse campeonato não é como aLiga Nacional, que tínhamos que vencer 3vezes para chegar ao titulo. Aqui basta ganharuma."

O jogo entre Sadia e Judenports não pas-sou de um leve treino para a bicampeà sul-a-mericana, que entrou na quadra desmotivadae ainda assim só permitiu que as adversárias

.marcassem seis pontos cm 36 minutos dc par-4tda. Desde que venceu o Alianza c se classifi-cou para a semifinal, a Sadia já pensava nojogo dc hoje. contra a Colgate Pão de Açúcar.A novidade nesse confronto entre campeã evice-campeã brasileiras é o reforço das atacan-tes Denisc c Silvana do time da Colgate.

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equipe brasileira teve vantagem de sobra

Wadson exige um

time com garraA expectativa que gera uma

convocação dc seleção brasileirapor um novo técnico é sempre mui-to grande. Mas hoje, quando o trei-nador da seleção adulta femininade vôlei, Wadson Lima. revelar osnomes que disputarão o Pan-Amc-ricano c o Sul-Amcricano, a listaterá sua importância reduzida.Muito mais que novidades de no-mes, Wadson prepara uma mudan-ça, esta sim radical, na filosofia detrabalho. Mineiro, quase caxias, eleprioriza a disciplina, exalta o amorá pátria e acredita mesmo na forçado conjunto. "Uma equipe não éfeita de estrelas. Não vou compac-tuar com vedetismo."

A experiência adquirida nacampanha da conquista do bicam-peonato mundial juvenil leva Wad-son Lima á seleção adulta certo deque conhece o caminho para umbom trabalho. Vencer o Sul-Ameri-cano, em setembro, no Paraguai, éseu objetivo principal — menos porsignificar uma vitória, enfim, sobreo Peru, mas por garantir uma vagapara os Jogos Olímpicos de Barce-lona."

As jogadoras não vão encontrara liberdade que tinham na últimaseleção, dirigida por Inaldo Manta.De cara, Wadson Lima volta a con-centrar o grupo, nada de treinar cvoltar para casa. "Tem que se pen-sar na seleção 24 horas. E comopodemos aparar arestas, sem que aequipe esteja reunida? "A

principalpreocupação de Wadson Lima é adefesa. É em cima desse fundamentoque o técnico pretende trabalharcom maior cnfasc.(M.M.)

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Campeonato Inglds Ra£Oe"3,051 Jotimton#

Crystal Palace 0*0 Aston VillatverionLeeds 4 * 5 Liverpool Boston 119 * 109 Miami HeatLuton 0 k 1 Wimbledon Charlotte ill ¦ 110 MinnesotaOP Rangers 1 % 2 Sheffield New Jersey 104 » 103 ClevelandSouthampton 3 « 1 Sunderland Washington 95 . 85 PhiladelphiaC'assiticacAo Detroit 90 * 91 Chicago Bulls1e Arsenal 72 NY Knicks 1121 lOe Indiana Pacers2* Liverpool 67 Seattle 100«99 SA Spurs3" Crystal Palace 59 Phoenu 103 * 91 Dallas MavericksCampeonato LA Clippers 146 « 130 DenverAlemao-Ocidenta! CiassiticagAo V DBayern Munich 1 1 1 Werder Bremen AtlftnticoBayer Uerdmgen 1 i 2 F Dusseidort Boston Celtics {*) 55 22B LeverKusen 2 * 2 Kaisersiauter 2* Philadelphia ("J *3 34E Frankfurt 0*6 Hampurgo 3* ^ Knicks I") 3'B Dortmund 1 * 2 Koin CentralNuremberg 3*2 Bochutn Chicago Bulls (*) 5^ 21CiassiticagAo Detroit Pistols ("} 48 30r Kaisersiautem 35 3* Mi^auhee Bucks {") ^ 30

2* Werder Bremen 33 4" Atlanta Hawks CM 41 363* Bayern Munich 32 5'lnd,ana Pacers CM 38 40Campeonato Escoces Ts^r, si «Dundee United 2 M I Celtic j. utah Ja„ 50 ?7

3* Houston Rockets CM 49 21Pacificor Portland TB (") 59 182* LA Lakers CM 56 213* Phoeni* Suns CM 52 254' GS Warnors CM 40 385' Seattie CM 39 38(M equipes campeãs da divisãoCM equipes |d classificadas

ATP Tour de Barcelona(Espanha)SemifinaisSergi Bruguera (Esp) S4 e 6-'4 GuiHermo Roídan(Arg) Emílio Sanche/ tEsp) 7 5 e 6/2 Marim Jaite(ArglAberto de TóquioSemifinais simplesStetan Edbeig (Sue) 7 5 e 6'2 Michael Chang (EUA).i»an Leoqi tlchi 6 4 e 6 1 Jim Couner (EUA)Semifinais de duplasJohn F>tzge'ri'-j tAusS Anders Jarryd (Sue) 6;4. 3 6 e6-1 J Couner (EUAyjakob HMsek (SuO S Edberg(Sue)íToòd Woodbridge (Aus) 6 3 e 6 4 Miian Sre|-ber/Dan.e! vare» (Tch)

Torneio de Masters(Augusta. EUA)f Tom Wataon (EUA) 6^68 » 1362* Mark McCumber (EUA) 67-71 - 138

Lanny Wadhins (EUA) 67-71 - 138Mark Calcavecchia (EUA) 70-66 =• 138lan Woosnam (Ing) 72-66 * 138

XADREZ

Magistral Miguel Najdorf(Buenos Aires)M Tas (URSS) 1 i 0 J Granda (Per) M Adams (Ing)1 i 0 B Larsen (Din). P Ricardi (Arg) 1 i 0 PCituentes (Chi). J Fedoro*»Ci (EUA) 1 * 0 C Amura(Arg) C Boissonet (Arg) 0.5 » 0 5 O Panno (Arg) GBarbero (Arg) 0 5 « 0 5 S Doimatov (URSS). J No-gueiras (Cub) 0.5 > 0 5 G M.ios (Bra)Classificação1" Mikhtil Tas (URSS)

Juiio Granda (Per)Jesus Nogueiras (Cub!Michaei Adams (Ing) eJohn Fedorowicí (EuAj 5.5

6* Gilberto Mi»os (Bra) 4 5

GP de hip

prêmio de

ismo vale

900 mil

Paul Jiirgens

JUIZ Dü FORA. MG — A X CopaCoca-Cola de Hipismo, que teve iniciona quinta-feira, no Clube Hípico c Cam-pestre desta cidade, termina hoje á tardecom o Grande PrcmÍp| disputado cmduas etapas c com dois percursos distin-tos (obstáculos a l,40m c l,50ni). A pro-va deverá reunir 20 conjuntos cm buscade CrS 3 milhões em prêmios, sendo CrS900 mil ao primeiro colocado.

Este GP e o segundo de quatro con-cursos através dos quais a Comissão deSaltos da Confederação Brasileira de Hi-pismo (CBH) vai avaliar o desempenhodc cavaleiros c amazonas que lutam poruma vaga na equipe dc quatro titulares cum reserva que vai participar dos JogosPan-Amcricanos. em Havana, em agostopróximo.

Primeiro conjunto a voltar á pistapara o desempate. André JohannpctcrEl Categórica Joier. do Rio Grande doSul. venceu a principal prova dc ontem,pela série intermediária, na Décima Co-pa Coca-Cola dc saltos. O segundo colo-cado foi o conjunto carioca GilbertoAzambuja Filho Side Walk Apoio, que

também zerou o percurso no desempate,com obstáculos a 1,30m. Seu tempo, en-Iret.into, foi dc 4ls03, contra os 39s era-\ados do vencedor. O terceiro colocadofoi o júnior paulista Álvaro Affonso deMiranda Neto, o Doda, que. montandoIpiranga Pameary, completou o percursona boa marca dc 39s05, mas cometeuuma falta.

A amazona Loissc Garcia, montandoCandino, cometeu uma falta no últimoobstáculo e terminou na quinta coloca-ção, com o tempo de 47s73. O conjuntoBcatc Su/cmil A'ando superou todos osobstáculos mas perdeu cinco pontos, porexcesso dc tempo, c só conseguiu a quin-ta colocação. Luiz Guilherme Ciampi, dcJuiz de Fora, conquistou a sexta coloca-ção com Wodan Spriie, cumprindo per-curso cm 48sOI,com duas faltas.

Marcelo Artiaga dc Castro / Sigmado Império Egípcio, dc São Paulo, desjs-tiu no meio de sua apresentação, após amontaria refugar c, cm seguida, derrubardois obstáculos. A prova dc ontem reu-mu 57 conjuntos, mas somente sete deleszeraram a pista, habilitando-sc ao dc-sempatc.

Um campeão de faltas'Doda

i íiporn

já pode pensarsó no esporte

T> epois de ser reprovado duas vc-JJ zcs por faltas no 2o grau, opaulista Álvaro Affonso dc MirandaNeto, o Doda, terceiro colocado naprova principal de ontem cm Juiz deFora c uma das boai revelações dohipismo de s.iltos, >-o transferiu noinicio do ano para o Instituto de Ar-tes e Ciências (Indac), nos Jardins,cm São Paulo. Nesta instituição deensino todo atleta tem suas faltasabonadas mediante comprovação desua presença cm torneios oficiais.

"Agora posso me dedicar ao hi-pismo sem preocupação de ser repro-vado sem ter chance de fazer as pro-vas". Nos últimos tempos, Dodarepresentou com sucesso o pais cmdiversos concursos internacionais econquistou, entre outros, o titulo decampeão individual sul-americano dejuniores, no ano passado, no Rio. Nofuturo, ele pretende estudar adminis-tração de empresas, mas para empre-gar os conhecimentos que lera adqui-rido no curso de condução dosnegócios do Haras Pameary — cmfase final de construção, em Itatiba, a80 quilômetros da cidade de São Pau-Io. O haras está sendo construídopelo pai dc Doda. empresário e sóciona Pameary, uma próspera corretorade transporte dc cargas.

Quarto colocado no último Cam-peonato Europeu — outro brasileiro,o mineiro Bernardo Resende Alvesterminou em primeiro, empatadocom a inglesa Joane Atkins —, ocampeão brasileiro dc 1989 sc prepa-

Sonla D Almeida

^ Ms

Doda não perderá o ano

ra para saltar outro Europeu cm se-lembro. Na França, ele espera repetiro sucesso do anterior, cm Berlim,quando conquistou a vitória na difícilpro\a do tipo caça, com seu BawariPameary. O cavalo, um anglo-árabcdc 11 anos, tem cerca dc 1,55m dcaltura, mas suporta sem prohlcmas osatuais 76 quilos do cavaleiro del,S4m — altura que não chega a pre-judica-lo. "Para cavaleiros altos exis-tem cavalos grandes."

Admirador dos estilos dc VítorAlves Teixeira. José Roberto Reyno-so Fernandes, o Alfinete, e de seuatual professor, Marcelo Artiaga dcCastro, Doda terá dois novos cavalosde salto á sua disposição no ano quevem. Ele aproveitará a ida a Françapara adquirir animais no mercado cu-ropeu. "Vou vivçjj para a criação deanimais, mas meu objetivo principalcontinuará sendo competir c vencernos próximos anos". (PM.)

Esporte na TV

TV!11h 15

12h20h20h3023h30

Otoòo22h23h05

Maochata12h3013h14h16h

Stadium — O esporte ama-dor no mundoFutebol d* domingoRopórter laporüvoMmi redonda — DebatesShow do Futebol — Vldco-teipe de Vasco * Botalogo

Oota do FantisMcoPlacar BotrAntco — Eslatls-licas dos esportes

Mundo doa (aporte*Eaporta • AçAolaportfaalmoVAM — Sul-americano tomi-nino de clubes campeões (li-nal)

10h Show do Eaporta — Abertu-ra

11h30 Futebol — Campeonato lia-liano (Roma x Sampdoria)

13h30 laportea Radie ala17h Flndy — GP de Long Beach19h Campeonato Braallalro —

Compacto de Vasco x Botafo-go

CoroovadolOh Camlaa B — Debates11h

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Helio Rubens acha seu time

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Hélio Rubens acha seu time

favorito para ganhar o

sul-americano, mas exigeseriedade de todos Jíà

30 ? Io caderno ? domingo, 14/4/91 Esportes/Turfe JORNAL DO BRASIL

Sul-americano de clubes

reflete crise do basquete

sào paulo — O 29° Campeonato Sul-america-no de Clubes Campeões de Basquete, que começahoje na cidade de Franca, sintetiza a crise doesporte no continen- gte. Por mais que os or- Wm^ganizadorcs se esforças-^lplsem — a Ravelli,promotora do evento,está investindo USS 200 milno torneio —. apenas cincoequipes estão inscritas. Três países— Venezuela (que organiza o sul-amc-ricano de seleções em maio). Peru e Equa-dor — sequer mandaram representantes. Aidéia de se garantir um melhor nível técnico, con-vidando-se o Esporte Clube Sírio, também nãovingou: a iniciativa esbarrou na burocracia c naintransigência dos dirigentes da Copaba (Confede-ração Pan-americana de Basquete) e ConfederaçãoBrasileira de Basquete (CBB). Assim, apenas Ra-velli-Franca. campeã brasileira. Club Petrox (Chi-le), Atenas de Córdoba (Argentina), Club Libertad(Paraguai), e Neptuno. (Uruguai) disputarão ahegemonia do basquete sul-americano.

Apesar do esvaziamento técnico, a cidade defranca, 300 mil habitantes, se preparou para se-diar da melhor forma o campeonato. O ginásio deesportes da cidade, o Pedrocão. com capacidadepara dois mil torcedores, foi reformado, recebendolieouintes dignos do primeiro mundo, como tabelahidráulica (do tipo usado no basquete profissionalamericano), vestiários remodelados e logotipo dacompetição pintado no centro da quadra.

Outras inovações serão a realização, hoje átarde, de torneios de enterradas e bolas de trêspontos, com cada equipe inscrevendo dois atletaspara cada torneio. Os melhores atletas serão pre-rniados, assim como o melhor reboteiro. o melhorem assistência (passe para marcação de cesta) e oatleta que mais de destacar na competição. Oesforço para dar um melhor staius á competição,no entanto, não anima os próprios dirigentes dian-te das desistências dos protagonistas, os clubes."Estamos organizando um campeonato de primei-ro mundo para times do terceiro", resume JoséCelso Ramos, o Bota. organizador do torneio.

As ausências dos representantes da Venezuela(Bravos de Portuguesa), Peru (Escuela de Oficia-les de La FAP) e Equador (Ln. Salle) e o veto aoSírio obrigaram a organização a refazer a tabelaque já estava pronta. Os jogos — dois por dia. nosistema de turno completo (todos contra todos)— acontecerão ás 19h e 21 h. até que se conheçaos semifinalistas, que jogarão sábado, e os fina-listas de domingo.

HoJ«17h — Ravelli (Bra) * Libertad (Par)19h — Neptuno (Uru) x Petrox (Chi)Amanhi19h — Atenas (Arg) x Libertad (Par)21h — Ravelli (Bra) x Petrox (Chi)Dia 1619h — Libertad (Par) x Petrox (Chi)2lh — Atenas (Arg) x Neptuno (Uru)

Dia 21 (final)15h — decisão do 3o lugar entre17h — decisão do Io lugar entre

os perdedoresos vencedores

Os campeões

A tabelaDia 17

Petrox (Chi) x Atenas (Arg)Ravelli (Bra) x Libertad (Par)

19Neptuno (Uru) x Libertad (Par)Ravelli (Bra) x Atenas (Arg)

20 (••miflnais)2° lugar x 3° lugar

-1° lugar x 4" lugar

I9h21hDia!9h2 hDia15h17h

ANOSEDE CAMPEAO1956 Montev«16u Sporting (Uru)1958 Guaiaquil Sporting (Uru)1967 Antolagasta Tomas-Bata (Chi)19C8 Montevideu Sirio (Dra)1969 Guaiaquil Corintbni (Bra)1970 Punla Arenas Slrto (Bra)1971 Arequipa Sirio (Dra)1972 Sao Paula Sirio (Bra)1974 MontevidCu Amiionai Franca (Bra)1975 La Pa; Amaxonaa Franca (Bra)197/ Buenos Aires AmKonat Franca (Bra)1976 SJo Paulo Sirio (Bra)1979 llha Margar ia Sirio (Bra)1930 Cucuta Francana (Bra)1931 AssunfJo Ferrocarril (Arg|1982 Buenos Aires rerrocarril (Arg)1983 Montevideu Pe^arol (Uru)1934 Tari|a Sirio (Bra)1985 S&o Pa. lo Mont* Libano (Bra)1986 Buenos Aires Monla Libano (Bra)1987 Santiago Ferrocarril (Arg)1938 Caracas Trotamundos (Ven)1989 Assur^So Trolaraundos (Ven)1990 Quilo Ray«ili-Franca (Bra)

Nem a Ravelli duvida de que

é a grande

favorita

Time de Francase reforçou puragarantir o bi

TWT em mesmo os mais pessimistas duvidamXX que a Ravelli, pelo menos, disputará afinal do Sul-americano de Clubes Campeões.O time brasileiro, que defenderá o titulo con-quistado no Equador ano passado é. fácil-mente, o melhor entre os cinco participantes.Para aumentar ainda mais seu favoritismo, aequipe, que recentemente conquistou o hi-

campeonato brasileiro, reforçou seu elencocom um pivô jovem, forte e de futuro garanti-do no basquete: Josucl, cx-Pirelli. "O esquemaé o de sempre. Tentar o titulo respeitando osadversários, sempre com seriedade", define otreinador Hélio Rubens.

Além de Josuel. a Ravelli tentou a contra-tação do ala Chui. do Palmeiras, para reforçara equipe não somente no Sul-americano, mastambém no Campeonato Paulista, no segundosemestre. O jogador, no entanto, tem contratocom a equipe palmeirense até agosto. Paracomplicar ainda mais, a Contèdcraçào Brasi-leira de Basquete (CBB) avisou que não per-

mitiria a inscrição do jogador por Chui nãoter disputado o Campeonato da Liga Nado*nal pela Ravelli. como exige o regulamento."De qualquer forma, o que temos em Francaé suficiente para a disputa do campeonato",resigna-se Hélio Rubens.

O treinador, assim como todos em Franca,sabe pouco sobre os adversários. Itélio Rubensfoi informado apenas que o Atenas (Argcnti-na) e o Neptuno (Uruguai), os rivais maisfortes a serem batidos, vêm reforçados de joga-dores das seleções do-, respectivos países. "OAtenas contratou o ala Heitor Campana e opt\ó Diego Maggi, além de possuir dois exce-

lentes americanos. O Neptuno conta com TatoLopez (que já jogou em Franca) e VilfredoRui/, dois atletas experientes", afirma.

O time-base da Ravelli para a disputa dacompetição será formado pelo armadorGuerrinha, os alas Evandro e Paulào e ospivôs Patriòlç e Paulào. O banco de reservas,uma das armas da Ravelli para garantirtítulos, contará com o armador Raul, joga-dor de seleção brasileira, e os piyôs Josucl eMorgan I aylor, O principal jogador da Ra-vçjli, porém, costuma estar fora da quadrasua imensa torcida, que com certeza lotará oginásio fcdrocòo em todos os jogos.

José Medalha

Desconfianças não

desanimam o novo

técnico da seleção

Ricardo Fonseca

SÃO PAULO — "Afinal, quem é este

José Medalha?", foi a pergunta irônicade Hélio Rubens ao saber o nome do técnicoque iria sucedc-lo na seleção brasileira mas-culina de basquete. Menos que uma provoca-ção, a pergunta de Hélio Rubens mostrava asurpresa e sintetizava o modo critico com queele e a maioria dos treinadores de renomereceberam a indicação de Medalha para diri-gir a seleção num periodo tão importantecomo este próximo, de quinze meses: o Brasil

disputa o Sul-americano, o Pan-americano eos Jogos Olímpicos de Barcelona. Todos sa-bem que Medalha tem invejável currículoacadêmico e sete anos como assistente de trêsdiferentes treinadores na seleção brasileira,mas quase nenhuma experiência como teeni-co de clubes.

Medalha rebate as criticas. "O Falcãonunca foi técnico de clube, jamais participoude comissões técnicas de seleções c, no enlan-to, ninguém o criticou por isto", argumenta.Para ele, este tipo de raciocínio está vincula-do á experiência com técnicos centralizado-res. "Confio muito no meu trabalho e no daspessoas que vão trabalhar comigo de formademocrática c participativa", diz Medalha,que terá Vlanur Marques, Lula e EmersonTadiello como assistentes; Ubiratá, para trei-nar os pivôs; e Valdir Barbante, de prepara-dor físico.

O basquete surgiu na vida de José Meda-lha cm Catanduva, cidade onde nasceu há 47anos. Ele jogava na equipe da escola e lá

ganhou gosto não só pelo esporte, mptivan-do-se a mudar para São Paulo, onde fezfaculdade de Educação Física na USP. For-mado, passou a lecionar basquete na própriaUSP, onde trabalha desde 1963. Hoje é hojelivre docente da cadeira de basquete, comdoutorado feito na Universidade de Indiana,nos Estados Unidos, onde morou de 197S a1982.

Com 24 anos. Medalha teve sua primeiraexperiência como técnico de clube, dirigindoa equipe mirim e depois a equipe adulta doPaulistano, entre 1968 c 1972. De lá, transfe-riu-se para o São Caetano, onde ficou de1973 a 1977. No ano seguinte, foi para osEUA, onde leve oportunidade de conhecer otrabalho da equipe da Universiadc de índia-na, uma das melhores do pais, e do técnicoolímpico Bob Knight. Ao voltar ao Brasil, em1982, Medalha foi convidado por Edvar Si-mões para ajudá-lo na seleção, iniciando suacarreira de assistente técnico,

Meses depois. Brito Cunha assumiu a se-

leçáo brasileira mantendo Medalha como as-sistente. Neste período, o Brasil foi campeãosul-americano, vicc-campeâo no Ran-ameri-cano da Venezuela, \enccu invicto o P'rè-0-limpico em São Paulo e foi quinto colocadonos Jogos Olímpicos de Los Angeles, Em1985, Brito Cunha cedeu lugar a Ari Vidal,que também manteve Medalha como assis-itente. Nesta fase, o Brasil conquistou nova-mente o titulo sul-americano, foi quarto colo-cado no Mundial de 1986 e campeãopan-americano, na espetacular vitória sobreos Fstados Unidos em mdianápolis. Medalhasó deixou a seleção em 19SS, junto com Vidal.após o quinto lugar nos Jogos Olímpicos deSeul.

Na temporada seguinte. Medalha voltou aser técnico de clube, levando o Rio Claro aoterceiro lugar do Campeonato Paulista. Em1989, Medalha afastou-se de clubes e sele-çòcs. passando a se dedicar apenas ao ensinoe á pesquisa do basquete, sendo hoje um dosmaiores estudiosos deste esporte no Brasil.

III

Ozanam, fillio He Itajara, e urtia incognita para os turjistas

Hoje na Gávea

1* pènc tm 14 Hotm - 1.tOO(AMUA)Cr* 14ft.000,00 - TKICXATA/DUPLA -txATA mtMio TinoctuCh*ptnò A C F®ch« S3 \0®st»fre<fi J R-cardo 2

3A$t«if« G Guimarães 57 3Kilda Kyâd. V Alm«.da 5' *Anaila Mio. G f Alrrex}* í>3 56 Buy me M A Santo» 53 6f pèno èa 14*»ÍO»« - 1.100 (AREIA)Of MB.000,00 - THICXATA DUPLA —

EXATA «1*10 tMPEMOSAt Doce iKy J Maita 55 iBut>v M Aim«ida 55 2Kurda * »a^g C *a*'»' 53 34l mlov®ly R RodfiQj»* 53 5lmpí»n»a mwtra J Rcardo 53 59* pérw m 1 • ktrM - t.OOOfQRAMA)Crf 1 lft.000^0 - TWIXAT A DUPLA -tXATA MtHtO CK/TYFrionaima A Machado F* 5a 1Lanetta M Pmto 56 2Enfadado i Lar>«t 54 3Lê top M A Santo» 54 4E»portivo C Xavief W 5iMdtrtfvp M Almeida 5ê 6Eliat ®i »'aD J Ricardo 56 7

4* pérw èi 1 tUOm - t.OOO(OAAIIA)Crf >00*00^0 - TWIIXATA/DUPLA -EXATA (INÍCIO DO COMCUMO Dl 7POWTOt)Tia r»ca J Qjf roí tíi«« Yomi. A Batista 56 2Nobèlia M Pinto 56 3MaM««n M Almeida 56 4l«dna. E D Roct^a 56 5Ptanooda G F Silva íí 6Ma»<>»d lady, M Cardoso 56 7Águia do Cftttal, E S Gomes 56 8Ja/zy ltf>« J F Rei» 56 9fpérwèa 16 HOCM- 1.500< OMAHA)Crf *00.000,00 - TMKXATA/DUPLA -(XATA MtMIO DULCtt BeHant» M A Santo» 56 1D<k po*r«f. J S Gome» 2Ne* boofc. J M Silva 56 3Sistiinâ(arg) C la»tK 54 4Knossoa J Ricardo 56 5Refletida E O Rocha 6Rofi*f çras» F Pe'e.rB F* 56 7•• pèr*o às 1 CfcSOm - (ORAMA) Crf411.60040 - TTISCXATA/DUPLA —(XATA mtMIO KAftAI aUAKAIARA

(Pinto 0( LIlLiO)Nosso josé J Rica'do 55 iJimmy ree' J Aurèl>o 55 2Opann W Gonçawes 55 5Yeard C G ketc 55 6

5GraJins«y J M S"Ua 55 7

Vale Quatro G Souza 55 8Real Sryle G Guimarie» 55 96 iugoslavo J S Gomes 55 3Ormur L F Gome» 55 47- PABtOÀt 17 HOftAl — 1J00(OAAMA) CHI 1.918.000,00 -THIHATADUP LA-tXATA Q. P.ocnvÁsio iuiw - omjpo uHouret J M Silva 60 4Hatch J Aureiio 60 23Partidofa. G Sou/a 56 12Un Mihooe C Lavof 60 10Mon Daniel. E S Gome» 11Mandacaru. I F Gomes 56 96Fiaiviiie J R'Cardo 56 37 Numtlor J F Ren 56 6

6GrafK3lofd R Macedo 60 59 Mobuto G F Aime«da 56 7lOHanschuf NloCorre 60 811 Du Boc F Pere»'a F* 56 1#• rAno ü 1 th sou — i.ioo iamia)Cftt 900.000,00 - TUtKXATA I DUPLA.(xata pMmio tmnomAcforama. A Batista 54 1

Mister Talom R Rodngues M 23Ga'denGreen J Ricardo 54 4Poii de Carotte E D Rocha 52 5

Astengo G Guimarães 52 6Dynamic Dan.ei J M Sdva 56 7Niçht Fire L F Gomes 56 8B Jamaica Sun J Aur*iio 52 99Vu U » Samo» 3Betoonaoe, F Peretra F* 54 10»• rimo kl 1 • mora* -1 joo(AM1A) Cftt 149.000,00 -TRIEXATA'DUPLA -(XATA P*t«>0KMCfULD NI LiHoliand Giri F Pereira F* 57 1G'D»y Ro*d E D Rocha 57 2MJúanca M F»fr»if«. 57 34Qf**«'d J Ricardo 57 4

5 Ali That Jau. J B Fonseca 57 5E Nassa J Malta 57 671 m a Star G Souza 57 71»-PAMO U1MM0B - 1J00 (M(U)cm 149.000,00 - TUIIXATA^DUPLA -¦XATAPWÉWODUPUX1 ChJiSU^Í J M Silvl 57 12Fu».b»ie M Cardoso 57 2Duendiiuso M A Santos 57 3MiUard. M Almeida 57 4

Mci S^cret. L A Alves 57 5CCostlo E D rocha 57 6Mano Rico R Ma'qo«s 57 7So Bard. C G Ne!to 57 S9Trilh«i'o R Rodf jues 53 910 Amjy Wharol J Ricardo 57 1011 Heimurcmos J Au'èHo 57 1112 C4pot>and'to. E S Rodrigues 57 12

Indicações1* Páreo: Oesterreich D Analfabeto ¦ Astaire3* Pér»o: Imprensa Mestra D I m Love!y ¦ Buby3* Páreo: Leadership D Lanette D Le Top4* Páreo: Nobèna D P;anonda D lednaB* Páreo: New Book B S<stiana O Refletida6* Páreo: Nosso José n Vale Quatro ¦ Ormuz7* Páreo: Houret D Un MiHione ¦ Hatch8* Páreo: Jamaica Sun ¦ Mister Talom ¦ Astengo9• Páreo: Quebard B Ali That Jazz B Nassa

10* Páreo: Andy Warhol B Trilheiro B Mano RicoAcumulada: 1"2 (Oesterreichi. 6"1 (Nosso José) e 7°1 (Houret)

Filho de craque nem craque é

Marleen é força

no qiiarto páreo

A chegada de Ozanan, filho do extraordi-nário craque Itajara, ao Hipódromo da Gáveano inicio da semana motivou, no meio turfisti-co, a expectativa do aparecimento de um no\ocampeão. Mas a realidade da criSçào dos pu-ros-sangues de corrida ensina que nem sempreos filhos de campeões repetem nas pistas osucesso do pai ou da mãe. Ninguém discuteque o pedigree é a base científica aplicada nosharas em busca dos melhores produtos. Entre-tanto, os resultados dos cruzamentos sanguineos muitas vezes trazem grandes surpresas.

O avanço tecnológico que tomou conta dacriação dos puros-sangues não se desenvolveuapenas no campo da veterinária. O estudogenealógico dos eqüinos assumiu importânciavital no destino dos haras. Os hipólogos, acada dia que passa, têm seu trabalhovalorizado pelos grandes criadores. O estudodo desempenho dos garanhões e das matrizesna reprodução é detalhista e a partir dele sãoselecionados os cruzamentos ideais de acordocom o interesse do criador.

A semelhança física com os pais tambémnão è infalível, embora em muitos casos oreprodutor transmita para quase todos os fi-lhos um sinal particular. Um bom exemplo èWaldmcister, cujos filhos sào sempre casta-nhos com um dos pés brancos. No aspectotécnico, ainda utilizando como exemplo o pró-prio Waldmcister, a maioria dos seus produtossào tardios, ou seja, evoluem nas pistas e con-seguem os melhores resultados quando atin-gem idade mais adulta.

Os resultados imprevisíveis de um puro-san-gue na reprodução causam compreensi\el ansie-dade diante de um potro de belo porte, comoOzanan. que com seus 455 quilos bem podepresentear os turfistas com espetáculos de galacomo seu pai, o incrnel Itajara. Mas também háa possibilidade da decepção. Na criação de cava-los nem sempre filho de peixe peixinho é.

El Santarém — Um dos melhoresexemplos da imprevisibilidade na reprodução eo alazão El Santarém. Filho do reprodutorSamkio, que até hoje não produziu nenhumaespecialidade e que também nunca foi corredor

Mafiçen, inscrita no quarto páreo desta tardeno Hipódromo da Gávea, reaparece bein prepara-da por Lucifpo Previatti Neto e pode superar asícivcrsárias. No apronto final, na última quinta-feira, a defensora do Haras Sào José da Serracravou 3(>s2 5 nos 600 metros. Dotada de vcloci-

e bem colocada na grama, deve chegar entreas primeiras.

Chapinô, com o aprendi/ A C Fecha, mostroutreino de 600 metros cm 36s crava-

montaria de Audálio MachadoFilho, passou os 1.000 metros em lm05s crava-dos. Lanette. conduzida pelo aprendiz M.Pinto,não precisou ser apurada para marcar 52s2/5 notreino de SOO metros.

Nobélia. de criação c propriedade dos HarasSào José e Expedictus, realizou treino suave deWX) metros cm .Ws escassos. Beltane, inscrição dotreinador Vcnânçio Nahid. passou os 800 metrosem 52s2'5. Esta também foi a marca de Knossos,montaria de Jorge Ricardo e bem preparado porJosé Luis Pedrosa Júnior.

Jnnrm Rccf, montaria de José Aurélio, fezpique do boxe e largou com velocidade. Ormuz.treinado por Silvio Morales, passou os 700 metrosem 46s montado por Luiz Fernando Gomes. MonDaniel, com Edson Gomes, não foi exigido paraassinalar 5Is nos 800 metros. Mandacaru, outrocomponente da parelha do Stud Topázio no GPPresidente Vargas, aumentou para 52s poupadopor Luiz Fernando Gomes.

Três animais foram vistos cm treinos para aúltima prova da programação. Fusibile, montariade Marcelo Cardoso, não foi apurado cm partealguma do percurso e agradou com 38s nos 600metros. Vem de vitória fácil na turma de baixo.Duendiluso. com Marco Antônio Santos, foi odestaque com 36s2/5 na reta, sempre de galopelargo. Mon Secret fez 37s2,5 tocado por LuísAntônio Pereira Alves.

Numitor. de criação e propriedade dos Haras •São José c Expedictus. pode cumprir atuação dedestaque no GP Gervásio Scabra. Fez 51 s2 5 nos800 metros, poupado por Jo^c Ferreira Reis.

espetacular, ele foi um dos melhores cavalos doturfe nacional na década 80. E agora, na re-produção, acontece o contrário. 0 craque ElSantarém ainda não produziu nenhum filhocampeão.

Há muitos casos de reprodutores craquesbem sucedidos e pais de outros craques. Oturfe nacional teve num passado recente oexemplo de Sabinus. animal de temperamentodifícil, mas corredor de classe, que produziucavalos extraordinários como o triplice-coroa-do Old Master, entre outros. Atualmente, omelhor exemplo é Clackson. Ganhador do GPSão Paulo e recordista dos 2.400 metros, eletem produzido diversos animais ganhadores e

recentemente um craque indiscutível como oalazão Flying Finn.

O papel da matriz não pode ser esquecidona reprodução dos puros-sangues. No caso deItajara, por exemplo, ninguém discute a regu-laridade do saudoso reprodutor Felício, o seupai, mas não há dúvida que a reprodutoraApple Honncy. mãe do inesquecível campeão,teve importância decisiva no sucesso do produ-to. Ganhadora do GP Diana, A pife Honeytransmitiu ao filho algumas características pes-soais, Como não se pode esquecer o caso docruzamento entre o bom corredor l.goismocom a égua Grã, que produziu craques comoGrão de Bico e Grão Ducado,

F

JoSo Cerquelra —12/M/9H• «mmt' "<'i!Mtt<LJHHMHr mam™-"*- -' ¦¦*>#f**r-

^MOzanartu jilho de Itajara, e uma incognita para os turfistas

Helio Rubens acha seii time

HVy r*

v'^^1

Hélio Rubens acha seu time

favorito para ganhar osul-americano, mas exige

seriedade de todos ,(M

Sul-americano de clubes

reflete crise do basquete

Roberto Basccliera

SÃO PAULO — 029° Campeonato Sul-americano de ClulCampeões de Basquete,que começa hoje na cida-de de Franca, sintetiza a crisedo esporte no continente. Por maisque os organizadores se esforçassem— a Ravelli, promotora do evento, estáinvestindo USS 200 mil no torneio —, apenascinco equipes estão inscritas. Três paises — Vene-zuela (que organiza o sul-americano de seleções cmmaio). Peru e Equador — sequer mandaram rcpre-sentantcs. A idéia de se garantir um melhor níveltécnico, convidando-se o Esporte Clube Sírio, tam-bém não vingou: a iniciativa esbarrou na burocraciae jia intransigência dos dirigentes da Copaba (Confe-deração Pan-americana de basquete) e ConfederaçãoBrasileira de Basquete (CBB). Assim, apenas Ravelli-Ffanca, campeã brasileira, Club Petrox (Chile). Ate-nas de Còrdoba (Argentina), Club Libertad (Para-gúai), e Neptuno, (Uruguai) disputarão a hegemoniado basquete sul-americano.

Apesar do esvaziamento técnico, a cidade dcFranca, 300 mil habitantes, se preparou para sediardá melhor forma o campeonato. O ginásio de jespor-tes da cidade, o Pèclrocòo, com capacidade para doisníil torcedores, foi reformado! recebendo requintesdienos do primeiro mundo, como tabela hidráulica(cio tipo usado no basquete profissional americano),vestiários remodelados e logotipo da competiçãopintado no centro da quadra.

Outras inovações serão a realização, hoje à tarde,de torneios de enterradas e bolas de três pontos, comcada equipe inscrevendo dois atletas para cada tor-neio. Os melhores atletas serão premiados, assimcomo o melhor reboteiro, o melhor em assistência(nasse para marcação de cesta) e o atleta que mais deaestacar na competição. O esforço para dar ummelhor status à competição, no entanto, não animaos próprios dirigentes diante das desistências dosprotagonistas, os clubes. "Estamos organizando umcampeonato de primeiro mundo para times do ter-ceiro", resume José Celso Ramos, o Bota. organiza-dor do torneio.

As ausências dos representantes da Venezuela(Bravos de Portuguesa). Peru (Escuela de Oficiales deLa FAP) e Equador (La Salle) e o veto ao Sírioobrigaram a organização a refazer a tabela que jáestava pronta. Õs jogos — dois por dia, no sistemade turno completo (todos contra todos) — acontece-rão ás 19h e 21 h, ate que se conheça os semifinalistas,que jogarão sábado, e os finalistas de domingo.

HoJ*17h — Ravelli (Bra) x Libertad (Par)19h — Neptuno (Uru) * Petrox (Chi;Amanhft19h — Atenas (Arg) x Libertad (Par)21h — Ravelli (Bra) x Pelrox (Chi)Dia 1619h — Libertad (Par) x Petrox (Chi)21h — Atenas (Arg) x Neptuno (Uru)

Díj 21 (final)15h — decisão do 3° lugar entre os perdedores17h — decisão do 1" lugar entre os vencedores

Os campedesANOSEDE CAMPEAO1956 Montevidfcu Sporting lUrul1958 Guaiaguil Sporting (Urul• 1967 Antolaaasta Tomas-Bata (Chi)1966 Montevideu Ufa (Bra)1969 Guaiaquil Corintl»n« (Bn)1970 Puma Arenas Sirio(Bra)1971 Arequipa SMo (Bra)1972 SSo Paulo Sirio (Bra)1974 Montevid6u Amusnat Franca (Bra)1975 La Paz Amazon** Franca (Bra)1977 Buenos Aires AmuonM Franc* (Bra)1978 SSo Paulo Sirio(Bra)1979 llha Margarita gJrio (Bra)1980 Cucuta Francana(Bri)1981 AssurKSo Ferrocarril (Arg)1982 Buenos Aires Ferrocarril (Arg)1983 MonlevidSu Peftarol (Uru)1984 Tarija Sirio (Bra)1985 SJo Paulo Mont* Ubano (Bra)1966 Buenos Aires Mon1* Ubano (Bra)1987 Santiago Ferrocarril (Arg|1988 Caracas Trotamundos (Ven)1989 Assur^Jo Trolamundos (Ven)1S90 Quito R*v*W-Fr*nc* (Bra)

A tabelaDia 1719h — Petrox (Chi) x Atenas (Arg)2lh — Ravelli (Bra) x Neptuno (Uru)Dia 1919h — Neptuno (Uru) x Libertad (Par)21h — Ravelli (Bra) x Atenas (Arg)Dia 20 (••miflnais)15h —2° lugar x 3° lugar17h — 1° lugar x 4°lugar

Nem a Ravelli duvida de que

é a grande

favorita

Time de Franca

se reforçou paragarantir o bi

Nem mesmo os mais pessimistas duvidamque a Ravelli, pelo menos, disputará a

final do Sul-americano dc Clubes Campeões.O ume brasileiro, que defenderá o titulo con-quistado no Equador ano passado é, fácil-mente, o melhor entre os "cinco participantes.Para aumentar ainda mais seu favoritismo, aequipe, que recentemente conquistou o bi-

campeonato brasileiro, reforçou seu elencocom um pivô jovem, forte c de fuiuro garanti-do no basquete: Josuel, ex-Pirelli. "O esquemaé o de sempre. Tentar o titulo respeitando osadversários, sempre com seriedade", define otreinador Hélio Rubens.

Alem de Josuel, a Ravelli tentou a contra-taçào do ala Chui. do Palmeiras, para reforçara equipe não somente no Sul-americano, maslambem no Campeonato Paulista, no segundosemestre. O jogador, no entanto, tem contratocom a equipe palmcirense até agosto. Paracomplicar ainda mais, a Confederação Brasi-leira dc Basquete (CBB) avisou que não per-

miliria a inscrição do jogador por Cliui nãoter disputado o Campeonato da Liga Nacio-pai pela Ravelli como exige o regulamento."Dc qualquer forma, o que temos em francac suficiente para a disputa do campeonato",resigna-se Hélio Rubens.

O treinador] assim como todos cm Franca,sabe pouco sobre os adversários. Hélio Rubensfoi informado apenas que o Atenas (Argcnti-na) e o Neptuno '(Uruguai), os rivais maisfortes a serem batidos, \êni reforçados de joga-dores das seleções dos respectivos países. "OAtenas contratou o ala llector Campana e opi\ò Dicgo Maggi, além de possuir dois cxcc-

lentes americanos, ü Neptuno conta com TaloLopcz (que já jogou cm Franca) e VilfredoRui/, dois atletas experientes", afirma.

O time-hase da Ravelli para a disputa dacompetição será formado pelo armadorGuerrmlia. os alas Evandro e Paulão c ospivôs Patrick c Paulão. O banco de reservas,uma das armás da Ravelli para garantirtítulos, contara com o armador Raul, joga-dor de seleção brasileira, e os pivôs Josuel eMorgan Tavlor. O prmcip.il jogador da Ra-velli. porém, costuma estar fora da quadra:sua imensa torcida, que com certeza lotará oginásio Pídrocào em todos os jogos.

JORNAL DO BRASIL

José Medalha

Desconfianças não

desanimam o novo

técnico da seleção

Ricardo Fonseca

SÃO PAULO — "Afinal, quem c este

José Medalha?", foi a pergunta irônicade Hélio Rubens ao saber o nome do técnicoque iria sucedé-lo na seleção brasileira mas-culina de basquete. Menos que uma provoca-çào, a pergunta dc Hélio Rubens mostrava asurpresa e sintetizava o modo critico com queele e a maioria dos treinadores dc renomereceberam a indicação de Medalha para diri-gir a seleção num período tão importantecomo este próximo, de quinze meses: o Brasil

disputa o Sul-americano, o Pan-americano cos Jogos Olímpicos de Barcelona. Todos sa-bem que Medalha tem invejável currículoacadêmico e sete anos como assistente de trésdiferentes treinadores na seleção brasileira,mas quase nenhuma experiência como teeni-co de clubes.

Medalha rebate as criticas. "O Falcãonunca foi técnico de clube, jamais participoudc comissões técnicas de seleções c, no enlan-to, ninguém o criticou por isto", argumenta.Para ele, este tipo de raciocínio está vincula-do á experiência com técnicos centralizado-rcs. "Confio muito no meu trabalho c no daspessoas que vão trabalhar comigo dc formademocrática e participativa", diz Medalha,que terá Vlamir Marques, Lula e EmersonTadiello como assistentes; Ubiratã, para trei-nar os pivôs; e Valdir Barbante, de prepara-dor físico.

O basquete surgiu na vida de José Meda-lha em Catandüva, cidade onde nasceu há 47anos. Ele jogava na equipe da escola e lá

ganhou gosto não só pelo esporte, motivan-do-sc a mudar para São Paulo, onde fezfaculdade de Educação Fisica na USP. For-mado, passou a lecionar basquete na própriaUSP, onde trabalha desde 1963. Hoje é hojelivre docente da cadeira de basquete, comdoutgrado feito na Universidade de Indiana,nos Estados Unidos, onde morou de 1978 aI9S2.

Com 24 anos, Medalha teve sua primeiraexperiência como técnico dc clube, dirigindoa equipe mirim e depois a equipe adulta doPaulistano, entre 1968 e 1972. De lá, transfc-riu-se para o São Caetano, onde Hcou dc1973 a 1977. No ano seguinte, foi para osEUA. onde teve oportunidade de conhecer otrabalho da equipe da Universiade de índia-na, uma das melhores do pais, c do técnicoolímpico Bob Knight. Ao voltar ao Brasil, cm1982, Medalha foi convidado por Edvar Si-mões para ajudá-lo na seleção, iniciando suacarreira dc assistente técnico.

Meses depois, Brito Cunha assumiu a se-

leção brasileira mantendo Medalha como as-sistente. Neste período, o Brasil foi campeãoHl-americano, vice-campcâô no Pan-ameri-cano da Venezuela, venceu invicto o Pré-O-limpico em São Paulo e foi quinto colocadonos Jogos Olímpicos dc Los Angeles. Em1985, Brito Cunha cedeu lugar a Ari Vidal,que lambem manteve Medalha como assis-lente. Nesta fase, o Brasil conquistou nova-mente o titulo sul-americano, foi quarto colo-cado no Mundial de 1986 e campeãopan-americano, na espetacular vitória sobreos Estados Unidos cm Indianápolis. Medalhasó deixou a seleção cm 1988, junto com Vidal,após o quinto lugar nos Jogos Olímpicos deSeul.

Na temporada seguinte, Medalha vollòu aser técnico de clube, levando o Rio Claro aoterceiro lugar do Campeonato Paulista. Em1989, Medalha afastou-se dc clubes e sele-ções. passando a se dedicar apenas ao ensinoc á pesquisa do basquete, sendo hoje um dosmaiores estudiosos deste esporte no Brasil.

Hoje na Gávea

1^pfc*oia 14hofW— t.*OOÍâR£IA)Cri 148.000,00 - THIIXATA/DUPU -EXATA PfttMIO TI AOL LUChlptaò. A 10«»terre<h J Ricaroo i>7 2Astaife. G Gutwef*e? 57 3\ 4 Ktldl Kyid, V Almtidí 51 4Anat'a beto G F Almeiflâ W 5

Buy M A Santos 53 6f piro te 14h*0m- 1.100 (ARC1A)Cri 165.000,00 - TRIEXATA WJPLA -

EXATA MtUIO EMPlNOtADoce iacy J Maita í>5Buby M Aimetfl» 55 73Ku'tlaKyang C Xavi«r S3 3!'m lo»«ly R Rodnguet 53 5

Imprensa mwtra JR>ca'tJo 53 5f P*rM M 1 • IMTM - I.OOO<OAAIftA)

Cri 111.000,00 - TRIKXATA/DUPLA -IXATAHttHIODUTYFrtomlma A VacfvatJo F* 58 1lanetie V Pinto 56 2• 3 Enfadado i Lar*s 54 34 le top V A Santos 54 4

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So Bard C G Netto 57 8Trilheiro R Rodrigues 53 910 Andy Wharol J R<ardo 57 10HermurcinoS J AurèltO 57 1112 Capot<ar>d<to E S Rodrigues 57 12

Indicações1* Pár*o: Oesterreich ¦ Analfabeto ¦ Astaire2* Piroo: Imprensa Mestra ¦ I m Lovely ¦ Buby3« Piroo: Leadership ¦ Lanette ¦ Le Top4* Páruo: Nobèlia ¦ Pianonda ¦ iednaS* Pirco: New Book ¦ Sistiana ¦ Refletida8a Párooi Nosso José ¦ Vale Ouatro ¦ Ormuz7* Páreo: Houret ¦ Un Milllone ¦ Hatch6* Páreo: Jamaica Sun ¦ Mister Talom ¦ Astengo#• Páreo: Quebard ¦ Ali That Jazz ¦ Nassa

10* Páreo: Andy Warhol ¦ Trilheiro ¦ Mano RicoAcumulada: 1°2 (Oesterreich). 6°1 (Nosso José) e 7°1 (Houret)

Esportes/Turfe

Sâo Paulo — Luiz Luppi

Filho de craque nem sempre craque é

João Cerqueira — 12/04/91A chegada dc Ozanan, filho do extraordi-

nário craque Itajara, ao llipódromo da Gáveano inicio da semana motivou, no meio turfisti-co, a expectativa do aparecimento de um novocampeão. Mas a realidade da criação dos pu-ros-sangues de corrida ensina que nem sempreos filhos de campeões repetem nas pistas osucesso do pai ou da mãe. Ninguém discuteque o pedigree é a base científica aplicada nosharas em busca dos melhores produtos. Entre-tanto, os resultados dos cruzamentos sangui-ncos muitas vezes trazem grandes surpresas.

O avanço tecnológico que tomou conta dacriação dos puros-sangues não se desenvolveuapenas no campo da veterinária. O estudogenealógico dos eqüinos assumiu importânciavital no destino dos haras. Os hipólogos. acada dia que passa, têm seu trabalho maisvalorizado pelos grandes criadores. O estudodo desempenho dos garanhões e das matrizesna reprodução è detalhista e a partir dele sãoselecionados os cruzamentos ideais de acordocom o interesse do criador.

A semelhança física com os pais tambémnão é infalível, embora em muitos casos oreprodutor transmita para quase todos os fi-lhos um sinal particular. Um bom exemplo éWaldmeister, cujos filhos são sempre casta-nhos com um dos pés brancos. No aspectotécnico, ainda utilizando como exemplo o pró-pno Waldmeister, a maioria dos seus produtossâo tardios, ou seja. evoluem nas pistas e con-seguem os melhores resultados quando atin-gem idade mais adulta.

Os resultados imprevisíveis de um puro-san-gue na reprodução causam compreensível ansie-dade diante de um potro de belo porte, comoOzanan. que com seus 455 quilos bem podepresentear os turfistas com espetáculos de galacomo seu pai, o incrível Itajara. Mas também háa possibilidade da decepção. Na criação de cava-los nem sempre filho de peixe peixinho é.

El Santarém — Um dos melhoresexemplos da imjfrevisibilidade na reprodução éo alazão El Santarém. Filho do reprodutorSamkio, que ate hoje não produziu nenhumaespecialidade e que também nunca foi corredor

espetacular, ele foi um dos melhores cavalos doturfe nacional na década 80. E agora, na re-produção, acontece o contrário. O craque ElSantarém ainda não produziu nenhum filhocampeão.

Há muitos casos de reprodutores craquesbem sucedidos e pais de outros craques. Oturfe nacional teve num passado recente oexemplo de Sabinus. animal de temperamentodifícil, mas corredor de classe, que produziucavalos extraordinários como o triplice-coroa-do Old Master. entre outros. Atualmente, omelhor exemplo é Clackson Ganhador do GPSão Paulo e recordista dos 2.400 metros, eletem produzido diversos animais ganhadores e

recentemente um craque indiscutível como oalazão Flying Finn.

O papel da matriz não pode ser esquecidona reprodução dos puros-sangues. No caso deItajara, por exemplo, ninguém discute a regu-laridade do saudoso reprodutor Felício, o seupai, mas não há dúvida que a reprodutoraApple Honney. mãe do inesquecível campeão,teve importância decisiva no sucesso do produ-to. Ganhadora do GP Diana, Aplle Honeytransmitiu ao filho algumas características pes-soais. Como não se pode esquecer o caso docruzamento entre o bom corredor Egoísmocom a égua Grã. que produ/iu craques comoGrão de Bico e Grão Ducado.

Ontem na Gávea

Io Páreo: I" Magot L.F.Gomes 2" NaskunoG.F.Almeida 3" I irst Concctlòn M.Silva —Vcnccdor(2)5,6 Inexata! 12)47.4 Placcs(2)2.^(I)2,3 D.Bxata(2-1)88,3 Tricxata(2-l|)588,9Tempo; Im37s2;5.2° Páreo: 1° Falafcl J.Ricardo 2° Hand TayL A Alves 3° Litigante F. D.Rocha — Vence-dor(6)1.4 1 nexata( 36)X,7 Ptacês(6)1.5 (3)1,7D,Exatu(6-3)25,4 Tricxata(6-3-l )27,3 Tem-po:2m4s2 5.3" Páreo:!" Baby Magic G.F.Silva 2" GhalebC.Lavor 3" Meu Chapa J Ricardo — Vence-dor(l)5,3 Inexata! 17)16.0 Places(l)2.2 (7)1.4P.Exala( 1-7)50,0 Tnexalal 1-7-6)103,9 Tem-po:56s4/5.4° Pàreo:l° Goblipe E.S.Rodrigues 2° ÚltimoRátio J Ricardo 3° Espaflolito R.Macedo —Vencedor(7)3,6 Inexata(7-11)6,0 IMaccs(7)l.X(II)1.5 DExata(7-11)9,9 Triexala(7-lt-2)177,9Tcmpo:58s2,5.5° Páreo:!" Ciipsy Hcad J.M.Silva 2° NartajaE D Rocha 3° Gravilion J.Queiroz — Vence-dor(8)2,1 Inexata! 18)30,0 Places(8)l,7 (1)2.2D. Exata(8-1 )46.7 Triexata(8-1-7) 160.9 Tem-po:lmV7s3/5.6° Páreo:Io Miss lnès J.Ricardo 2° Great Nobi-lity M.Cardoso 3" Little Witcli J.Aurélio —Vencedor(2)4.4 lnexata(25)4.2 Placêsl2)1.6(5)1.3 D Exata(2-5)9.7 Triexala(2-5-3)20,2 Tem-po:58s3/5.7" PáreoiP Impláusible J M.Silva 2° MandurinJ.F.Rcis 3° llanschur C.Lavor — Vence-dor(2)l.4 Inexalal26)7.8 Placès(2)l.3 (6)2.7D.F-"\ata(2-6)5,7 Trie\ata(,2-6-8)253,8 Tem-po:2m28s4 5.K° Páreo:l° Red Hcaven R Macedo 2° RajosolC.A.Martins 3° Az do Mar L.A.Alves — Vence-dor(l)4.8 Inexata(15)l9,4 Placês(l)2.6 (5)3.4D Exatat 1-5)94,6 Tricxata(l-5-6)l 14.0 Tem-lpo:lm9sl/5.9" Páreo: 1" Orfeu Negro ,! Ricardo 2" QuickImpulse J.M.Silva 3° Classic Boy G.F,Silva —Vencedor(2)3.0 Inexata(24)6.6 Placcs(2)1.6(4)1.7 O E\atal2-4)10.3 Triexata(2-4-6) 17,7Tempo: 1 m42s3 5.10°Páreo:l° Wood Wind J S Gomes 2o KarlJung I Lanes 3° Mogol J.M.Silva — Vence-do8#j3.2 lnexala(9-l 1)7,6 !Macès(9)2,7 (11)3.0D.Exala(@ 1)13,3 Tric\a'.al9-11-3)53.5 Tem-po 1 m 15sl 5

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JORNAL DO BRASIl Esportes domingo, 14/4/91 p 1" caderno ? 31

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Novos na Seleção só têm vaga no meio-campo

Oldcnuírio ToUguinlió

Depois de várias convocações ecomentários de Falcão, está claro quejogadores novos só terão chance dechegar a titular na Copa América sejogarem no meio campo. As outrasposições estão praticamente ocupa-das por jogadores que estiveram naCopa de 90. na Itália. O que concorrepara essa posição do técnico é que oseu laboratório foi um fracasso: emsete jogos não conseguiu uma só vitó-lia, nem revelar jogadores. O maiordestaque no 3 a 3 cm Buenos Aires —o melhor resultado, nos sete jogos —

foi o atacante Renato, que já foraatração da seleção nas eliminatóriasde 82.

As constantes convocações deTaffarel. mesmo sem a sua apresenta-çào, mostram que o goleiro do Parmaé o favorito para a Copa América. Omesmo acontece com a dupla de za-gueiros de área. Falcão testou muitagente, como Paulão, Adilson e ou-tros. Até mesmo Gotardo foi escala-do e mostrou um excelente futebol.No entanto, no momento cm queAldair e Júlio César forem liberados,respectivamente pelo Roma e Juvcn-tus, terão a preferencia. Isso sem falarcm Ricardo Rocha, que é mais um

grande zagueiro. Até hoje, Júlio Cé-sar não foi convocado porque nãoexiste, em seu contrato com a Juvcn-tus italiana, nenhuma cláusula queobrigue o clube a liberá-lo. No jogoda seleção brasileira cm Milão, nafesta dos 50 anos de Pclé, Júlio Césarfoi espetacular. Por isso, logo queterminar o campeonato italiano, nodia 26 de maio, deve sc apresentar àseleção com os outros brasileiros queFalcão vai convocar. A situação deAldair é diferente. Em seu contratoexiste a tal cláusula, mas o Roma só olibera para a Copa América. O técni-co sempre faz elogios a esses jogado-

res. Também nas laterais não existemmais vagas para titular. Os jogadorestestados pelo técnico, com exceção deLeonardo, fracassaram. Por isso,Mazinho c Branco, que tem sido con-vocados, devem jogar a Copa Améri-ca.

Com a regularidade que tem de-monstrado no ataque do Botafogo edepois da segura apresentação contraa Argentina, Renato já conquistouuma vaga na seleção. Agora maisexperiente e muito mais competitivo,Renato vem sendo o melhor jogadordo Rio no Campeonato Brasileiro.Apesar de Careca, do Palmeiras, virbem, o companheiro de ala de Rena-

to será o outro Careca, o do Napoli.convocado para o amistoso contra aArgentina, mas negado pelo clubeitaliano. Outro com chance de sertitular logo após o desembarque noBrasil c Romário. O jogador do PSVé um tremendo goleador. Na Copaesteve mal porque ainda sc recupera-va de uma fratura no tornozelo. HojeRomário está em plena forma física etécnica. Outro atacante de qualidadeé Bebeto. Sc conseguir dominar osmúsculos das pernas, briga por umavaga de titular com todos os méritos.O ataque ainda tem João Paulo, quevem desequilibrando no time do Bari.Com habilidade no drible c firmeza

nos chutes, o brasileiro sc translor-mou num dos atacantes mais perigo-sos da Itália.

Com tantos condidatos para oataque, só restam vagas no meiocampo, para a Copa América. Falcão'gosta de Dunga mas ainda não con-'firmou se vai chamá-lo. Sc Bismarckse recuperar, pode ser um dos candi-datos aprovados. Moacir tem lugarlcerto. Os outros precisam brigar mui-'to. O de maior talento é Neto, mas só'mostra seu valor nas jogadas de bolaparada. Precisa participar um pouco>mais do jogo. Luis Henrique pode-crescer. Neste setor não existe favori-to. A luta continua.

HISTORIA BOA

A GENTE VÊ DE IOHGE.

REDEMANCHETEO BRASIL PASSA NA MANCHETE

Minissérie à vista. Amanhã, estréia

0 FAROL Com PAULO GORGULHO, DENISE

MILFONT, ÂNGELO ANTÔNIO, VANESSA

BARUN, OTHON BASTOS, PAULO CÉSAR

PEREIO, SÉRGIO BRITO , CLÁUDIO MAM-

BERTI e CHIQUINHO BRANDÃO.

Um encontro de pessoas que, por moti-

vos diferentes, lutam pela liberdade e envol-

vem homens e mulheres da ilha numa trama

de paixões, traições e fatos sobrenaturais.

0 FAROL Minissérie em 16 capítulos, gra-

vada no litoral de Santa Catarina.

No início do século, dois presos são

mandados a uma ilha distante para cumprirem

o resto de suas penas trabalhando num farol.

Em alto-mar, o barco que os conduz encontra

um homem boiando, sem memória, mas com

uma estranha atração por gaivotas.

ESTRÉIA AMANHÃ

: quem não

gosta de emoções fortes vai se sentir um peixe

fora da água.

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A Roma de Voller tenia derrubar a lider SampdoriaObjetiva Press/Paulo Dias — 27/03/91

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Careca é arma do Palmeiras para continuar na liderança isolada

0 'Bêbeto'

italiano

Baggio brigacontra nervos emúsculos fracos

Araújo NettoCorrespondente

ROMA — A Juventusda família

Agnelli pagou USS 15.5 milhõesá Fiorentina, então propriedade dafamilia Pontcllo. pelo passe de Rober-lo Baggio não só para que o maisbrilhante atacante-goleador do fute-boi italiano jogasse até 1993 com a suacamisa alvinegra. Nem porque nutriaa esperança de que o tímido e cachea-do rapaz nascido em Verona e cresci-do em Florença se confirmasse o novoRombo dos estádios. 0 sonho do clubemais rico. mais laureado c popular daItália era bem mais razoável: preten-dia ter encontrado finalmente o suces-sor do francês Michel Platini, de teeni-ca e personalidade exuberantes, genialregente de pelo menos quatro títulositalianos, várias copas européias euma intercontinental ganhos nos anos80 pelo clube de Turim.

Hoje. há menos de um ano de lertrocado a Fiorentina e Florença pelaJuventus e Turim, depois de disputarcinco campeonatos como Ídolo dosflorentinos e dos toscanos, c de parti-cipar brilhantemente do Mundial de90. Roberto Baggio se apresenta comoo objeto misterioso, não identificado,sem dúvida a personagem mais intri-gante e indefinivel do futebol italiano.Torcedores, críticos, técnicos e diri-gentes de todos os clubes e bandeirasnão conseguem entender e explicarquem é e o que podem esperar dovacilante rapaz de 24 anos, que desdemenino elegeu o carioca Zico comoexemplo do campeão perfeito."Seria oportuno que um dos mui-tos especialistas em Roberto Baggionos explicasse o que ele é realmente,desistindo de nos dizer e convencersobre o que ele não é. Porque isso nósjá aprendemos e sabemos", escreveuhá poucos dias Gianni Mura, irreve-rente comentarista esportivo de LaRepubblica, de Roma.

Nervos delicados — A sus-peita manifestada é a de que RobertoBaggio è apenas a versão italiana do

baiano Bebeto, que na Itália tambémse fez conhecido como um excelentejogador, mas de nervos e músculosdelicados demais. Nestes últimos dias,reforçou-se essa convicção, principal-mente depois das duas últimas parti-das que Baggio disputou pela Juven-lus: no sábado da semana passada,contra a Fiorentina, sua primeira einesquecível paixão, em partida dispu-tada (e perdida por l.xO) pelo campeo-nato italiano; e na última quarta-feira,contra o Barcelona, perdida por 3x1para o clube catalão que jogava emcasa.

Nas duas ocasiões, Baggio pósmais uma vez em grande evidência aqualidade superior e até a beleza deseu futebol, feito de dribles curtos eirresistíveis, de toques rápidos e prcci-sos. de arrancadas fulminantes e chu-tes envenenados e potentes — da mês-ma forma que voltou a oferecer umshow de instabilidade e fragilidadeemocional. Antes mesmo de entrar noEstádio Comunal de Florença parajogar contra a Fiorentina, Baggio avi-sou que jamais cobraria um pênalticontra o clube que foi a paixão de suaadolescência. Promessa que cumpriureligiosamente, transferindo a respon-sabilidade da cobrança a Gigi deAgostini, que é apenas o segundo es-pecialista da Juventus e que chutoumal.

Torcida, jogadores e dirigentes daJuventus tiveram todos os motivos pa-ra considerá-lo o maior responsávelpelos dois pontos que perderam háuma semana em Florença. Principal-mente porque, depois de se recusar acumprir seu dever de profissional,Baggio não pôde continuar jogando.Foi substituído, e deixou o campo -vaiado inclusive por uma grande parledos torcedores da Fiorentina.

Depois do jogo de quarta-feira emBarcelona, pela Copa da Uefa, críticos etécnicos que viram a Juventus desarvo-rar e perder por 3x1, nos últimos 45minutos, chegaram a outra conclusão.Não encontraram explicações para odesequilíbrio entre o primeiro tempo(brilhante e eficiente) e o segundo (apa-gado e inconseqüente), disputados pelomesmo Baggio com a camisa 10 daJuventus [Descobriram que a Baggiofalta principalmente a garra e o carismaindispensáveis a qualquer líder

32 ? Io caderno ? domingo, 14/4/91 Esportes JORNAL DO BRASIL,

Roma ameaça a liderança

da Sarnpdoria na capital

\ Partir de 74.113, MpílSâlS (50 m»-H

©§ateplan^.PATMCINADOKAOnaAl DOS Sf L*«. IO* AIS

í Matriz - Rua Muníz Barreto, 760 - Tel.: 266-0522 - Filial - Rua 1 de Setembro, 31Tel.: 221-SP - Filial/Madurfira - Estrada dn Portela. 107 - loja \ - Tel.: 488-1271

Ainda sem Muller,

São Paulo joga

com a Portuguesa

SÃO PAULO — Ainda não será no clássi-co de hoje, às 16 horas, no Morunibi, contraa Portuguesa, que a torcida do São Paulopoderá ver de volta o atacante Muller. De-pois de uma reunião que durou até o inicioda noite, na sexta-feira, o clube decidiu nãocorrer o risco de colocar o jogador apesar dopré-registro fornecido pela CBF. "Nosso ti- 1me está bem no campeonato e como a inter-pretação do regulamento é dúbia resolvemosnão arriscar", comentou o diretor de futebolFernando Casal de Rcy.

O São Paulo está cm terceiro lugar naclassificação geral, com 15 pontos ganhos, epoderia perder cinco pontos, caso a inscriçãode Muller fosse impugnada na justiça poruma dúvida legal. Agora, a expectativa pelaestréia do jogador, que chegou a treinar notime titular durante a semana, fica adiadapara o jogo contra o Vasco, no Rio.

"O Muller poderia dar mais poder aoataque, mas mesmo assim não devemos per-der muito", avaliou o técnico Telé Santana, |que definiu a volta de Mário Tilico ao ata-que. O ponta ficou um mês afastado porcontusão. E Telé hesitou muito antes de con-firmar o seu retorno, alegando que o jogadorainda estava fora de suas melhores condiçõesfísicas. Mas Tilico mostrou bom rendimentono coletivo que definiu a equipe e só falavana expectativa de uma boa atuação para semanter como titular.

O treinador insistiu muito nos treinos definalização, onde os destaques foram Mace-do, Rai c o lateral Leonardo. "Esse é umfundamento essencial e pode definir todo otrabalho", avaliou Telé. para quem o timeestá conseguindo finalmente um bom conjun-to mas ainda mostra muita irregularidadedurante as partidas.

Na Portuguesa, o problema do técnicoOtacilio Gonçalves foi escolher um substituto '

para o volante Cristovâo. vetado na últimahora por uma contusão muscular. Mesmoassim, o treinador estava confiante em conse-guir um bom resultado. Com 13 pontos ga-nhos, até mesmo um empate seria um malresultado nas contar do time do Ganindé. Ootimismo do treinador se deve a uma avalia-çào das características do São Paulo, um timeque ataca bastante e deixa o adversário jogar."Vai ser um clássico bonito, com os dois. ,times buscando a vitória", previu.

São Paulo : Zetti; Cafu, Antoriio Carlos,Ricardo Rocha e Leonardo; Ronaldo, Ber-nardo e Rai; Mário Tilico, Macedo e Elivel?ton. Técnico: Telé Santana. Português: Ènio;Betão, Vladimir, Henrique e Charles; Capi-tão, Lê e Vagner Mancini; Dener, Sinval oArnaldo. Técnico: Otacilio Gonçalves. Juiz:José Roberto Wrigth.

Atlético-PR faz

com Cruzeiro o

jogo da crise

CURITIBA — A derrota para o Goiás por I Ia 0, na última rodada do Campeonato Brasileiro,trouxe uma série de problemas para o Atlético-PR. Os desacertos dentro do clube se refletem nosjoagdores, dificultando o trabalho do técnicoProcópio Cardoso. Apesar do clima de iiitranqui-lidade, Procópio definiu a equipe para o jogo com 1Cruzeiro, hoje, às 16 horas, no Pinheirão, noúltimo treino coletivo, realizado sexta-feira. "Vaiser preciso usar de muita cautela, mas o time teráque ser ofensivo", afirmou. Procópio ainda nãopode contar com Éder, que sofreu torção detornozelo. No seu lugar, entrará Moreno.

Depois de viver uma semana de grande ten- "vsão, em que não faltou uma vergonhosa goleada, jjpara o Santos, por 4 a 0, que acabaria levando o--técnico Evaristo de Macedo a se demitir, o Cru-,. ^zeiro vai enfrentar o Atlétieo-PR buscando deses- 3peradamente um resultado positivo. O time mi-.,,neiro contará com uma motivação a mais: a" Iestréia do novo técnico, o ex-preparador físicoPedro Pires de Toledo. Atlético-PR: Toinho,Odemilson, Alceu, Batista e Ademar; Valdir, Fer-nando e André; Ratinho, Moreno e SerginhoCruzeiro: Paulo César, Balu (Zelão). Paulão, ,Adilson e Dinho; Ademir, Boiadeiro e Luís Fer-nando. Heider, Charles e Marcinho (Luis Gusta-vo). Juiz: Cláudio Cerdeira.

*.'»J fTBragantino luta

com Santos para

manter esperança ;SÃO PAULO — Um jogo onde ninguém,

pode perder. Ê assim que Bragantino e Santos;encaram a partida desta tarde, ás I6h, cm Bra-gança Paulista. Os dois times dividem a quinta *"colocação na classificação geral do Campeonato' •Brasileiro, com 14 pontos ganhos (três a menos'''que o lider Palmeiras) c estão brigando direta- >>mente por uma das quatro vagas na semifinal do >torneio nas sete rodadas que faltam. •'o!

A boa fase do centroavante Paulinho, artilhei-1ro do campeonato, que marcou lOdos 17 gols dó-' -time na competição, é uma das principais armasdo Santos para surpreender o adversário. E o fato-! <•',de o jogo serem Bragança não chega a preocupar ;•os santistas, confiantes na tradição de a equipejogar bem fora da Vila Belmiro. i .,<

No Bragantino, a confiança também é grande, "iA série de quatro jogos sem vencer acabou com o2 a I sobre o Vitória, na Bahia. Para Carlos ¦Alberto Parreira, a equipe precisa aproveitar a'vantagem de disputar em casa quatro das setepartidas restantes para chegar à classificação."Em Bragança precisamos nos impor", diz otreinador, que não poderá escalar o zagueiro i 'Júnior, suspenso. Para completar a zaga. Parreiras,espera pela recuperação de Carlos Augusto, con-*tundido.

Bragantino: Marcelo. Gil Baiano. Carlos Au-'gusto (João Batista), Nei e Biro-Biro; MauroSilva. Pintado, Alberto e João Santos; Mazinho cSilvio. Santos: Sérgio, Sérgio Santos, Camilo,Pedro Paulo e Flavinho; César Sampaio, Zé Re-nato e Edu; Almir. Paulinho e Sérgio ManoelJuiz Edmundo Lima Filho.

Para ter Careca, Palmeiras

antecipa jogo

com Vitória

Meta do Bahia Grêmio vence Sport ou

e a vitoria 0/1 n. . ^

qualquer custo Vai

/>«' « « 2a DlVlSttO

SALVADOR — O Bahia vaipartir com tudo para cima do Náu-tico, conforme a ordem do presiden-te do clube Paulo Maracajá, que é ade "vencer de qualquer jeito". Osjogadores garantem que o time nãoserá rebaixado para a segunda divi-são. Faltando ainda sete jogos, osjogadores que participaram da reu-mão disseram que a conversa foifranca e serviu para melhorar o as-trai da equipe.

O Náutico também tem dificul-dades. Sem contar com seu artilhei-ro Bizu, suspenso pelo terceiro car-tão amarelo, o time pernambucanoenfrenta o problema sobrcssalentede jogar no campo do adversário.Mas o técnico Charles Muniz teve aboa noticia de que o departamentomédico liberou o volante Lúcio Su-rubim e o lateral-esquerdo CélioGaúcho.

Bahia: Sérgio Nery; Mailson.Jorginho, Vagner Basílio e PauloCésar; Paulo Rodrigues. Gil e LuizHenrique; Naldinho. Cláudio Adãoe Adil. Técnico: Candinho. Némico:Celso. Levi. Barros, Freitas e CélioGaúcho; Fábio Henrique, Lúcio Su-rubim. Muller e Augusto; Newton eRobson. Técnico: Charles Muniz.

PORTO ALKGRE - De um dosmelhores times do pais no ano passa-do, quando ficou em terceiro lugar naclassificação geral do CampeonatoBrasileiro, o Grêmio, com os mesmosjogadores, passou, neste ano. à condi-çào de pior equipe a disputar a pri-meira divisão do futebol brasileiro,não ser a mudança da direção doclube e do treinador, nada de novoaconteceu para justificar a péssimacampanha, até agora, na competição:de 24 pontos disputados, o Grêmioconseguiu apenas seis, ganhando umapartida, empatando quatro e perden-do sete. Nada dá certo e o Grêmio, senão vencer esta tarde o Sport. noEstádio Olímpico, estará, pratica-mente, rebaixado à segunda divisão.

O cx-vice-presidente de futebol.Alberto Galia, que se demitiu do car-go depois da derrota de domingo pas-sado, frente ao Náutico, em Recife,lembrou: "Qual a equipe do pais quenão gostaria de ter um ataque comMaurício, Nilson e Paulo Egídio1".Pois o Grêmio tem esse ataque e ape-nas Maurício não caiu em desgraça.Nilson e Paulo Egidio foram afasta-dos no time. por incompetência tecni-ca. pelo técnico Dino Sani — quesubstituiu Cláudio Duarte, quando acrise já era séria. Mas hoje nem Mau-riciojoga.

O técnico Dino Sani, desde a suachegada, tem dito que o problemaestá na cabeça dos jogadores c quetudo fica cada vez mais difícil porcausa do fantasma do rebaixamento."Mas o time pode e deve reagir. Temjogadores para isso e tem a vontadede todos. Precisamos de tranqüilida-de e depois de vencermos a primeira,tenho certeza de que a equipe vai serecuperar na competição", observou.

Seu adversário, o Sport, não per-de há cinco partidas, desde que Ar-thur Bernardes assumiu o cargo detreinador, mas tem somente novepontos e precisa melhorar sua posi-çào na tabela. O centro-avante Hélio,artilheiro do lime. com cinco gols,sabe que o Sport tem que aproveitar amá fase do Grêmio e o técnico Ber-nardes impôs treinamento forte demarcação, pois pretende abafar o ad-versário desde o inicio e ganhar emcima do nervosismo do Grêmio,ameaçado de rebaixamento.

Grimin: Gomes. Chiquinho. JoàoMarcelo, Vilson e Marquinhos: Jan-dir. Donizete c Mendonça; Darci.Caio e Alexandre Técnico: Dino Sa-m Sport: Gilberto. Givaldo. Lopes,Márcio Alcântara e Gilmar; Ataide.Agnaldo e Dinho; Sérgio Alves. HélioeTato Técnico Arthur Bernardes.

(três pontos) se amplie. Mais atrás, aJuventus enfrenta o Torino com cxpec-tativa de recorde de público no DcllcAlpi. O clássico da milionária cidadepode servir para aplacar a fúria dostorcedores juventinos ou confirmar apresença do time em um dos torneioscontinentais na próxima' temporada.

Da mesma forma que a presença dosprimeiros colocados motiva quatro jo-gos. a expectativa para manter o statusde time da série A — a primeira divisãoitaliana — ou chegar à Copa da Uefamobiliza atenções nos outros cinco. Seem Nápoles a Atalanta precisa de pelomenos um ponto contra o Napoli parasustentar suas esperanças na competi-çào continental, cm Gênova o Genoaconsegue, com uma vitória sobre a La-zio. consolidar a posição c afastar umde seus adversários pela vaga.

Apôs cinco bons resultados consecu-tivos. o Cagliari será anfitrião do Leccc e,se vencer, ultrapassei o rival c se livra —momentaneamente — do rebaixamento.Ainda no Sul. o Bari recebe a Fiorentina(os dois com boas chances de permanecerna primeira divisão), enquanto o Parmaviajará até Bologna para enfrentar o lan-terna do campeonato.

Reuter — 30/03/91

campo. Mesmo assim, manteve adecisão de retornar com Albcrisna lateral-esquerda em lugar deBiro. que tem caratcristicas maisde marcação.

A única coisa a atrapalhar osplanos do treinador é a contusãodo meia Betinho. que na sexta-fei-ra voltou a sentir dores no joelhodireito, um problema que vemdesde o clássico contra o São Pau-lo. "Vamos preservar o Betinho,um jogador importante para asfases mais decisivas do campcona-to", comentou o técnico. No lugarde Betinho entra o juvenil Sergi-nho, campeão sul-americano dejuniores pela seleção brasileiracampeã sul-americana de juniores.

No Vitória, que está cm crise etem técnico novo. Paulo Emílio, otime ainda não tem escalação defi-

nida. Paulo Emílio disse que hámuito erros primários a serem cor-rígidos. "Estou tendo dificuldadespara escalar a equipe e lamento terperdido um dia de trabalho emfunção da antecipação do jogo.Mas, para nos, a partida decisivaserá contra o Goiás, que vale qua-tro pontos. Dois que ganhamos cdois que eles perdem", disse o trei-nador, se referindo á situação vivi-da pelo Vitória, que briga paranão cair para a segunda divisão.

Palmeiras: Veloso, Odair, Toni-nho. Eduardo e Albéris; Júnior,Galcano, Jorginho e Erasmo; Ser-ginho e Careca. Bahia: Ronaldo,Jairo, Missinho, Beto e Paulo Rob-son; Cacau, Luis Carlos e Agnaldo;Barbosa, Júnior e Antônio Carlos.Juiz: Carlos Alberto Valente.

Objetiva Press/Paulo Dias — 27/03/91

Desde o último fim de semana ascoisas começaram a melhorar para alnter de Milão. Na rodada da semanapassada, a equipe goleou o Bari (5 a I),enquanto a Sarnpdoria deixou escapar avitória sobre o Cagliari. dentro de casa,no final da partida (2 a 2). No meio dasemana, contra o Sporling, o time mila-nés saiu de Portugal com um empatepelas semifinais da Copa da Uefa. Hoje,a equipe de Matthãus. Bréhme e Klins-mann pode, até. fechar o domingo cmprimeiro lugar — lado a lado com aSarnpdoria do iugoslavo treinador Vu-jadin Boskov.

O time de Gênova, agora com doispontos de vantagem (41 a 39) sobre alnter. viajará até a capital italiana paraenfrentar a Roma (ainda com chancesde conquistar a Copa da Uefa destatemporada, ou uma vaga na próxima)— jogo que a Rede Bandeirantes trans-mite a partir de I Ih —. cm compromis-so bem mais difícil que o do time nula-nés, que receberá o Cesena (penúltimocolocado, praticamente rebaixado).

Alento a qualquer tropeço dos doislideres, o Milan estará em Pisa para.contra o time local, não permitir que adistância que o separa da Sarnpdoria

SÃO PAULO — Para tentar semanter na liderança isolada doCampeonato Brasileiro, o Palmei-ras pediu a antecipação de ama-nhà para hoje. às I9h30, de suapartida contra o fraco Vitória, pc-núltimo colocado na classificação.Tudo para que possa garantir apresença de Careca no Parque An-tártica — ele não poderia jogaramanhã pois se apresentará á sele-çào.

O técnico Paulo César Carpe-giani promete um time ofensivo.Ele chegou a pensar em utilizarapenas um cabeça-dc-área, paragarantir maior força no ataque,mas reviu seus planos depois daderrota, em amistoso no meio dasemana, para a Sãocarlense, da 2"Divisão paulista. O Palmeiras sóteve quatro dos seus titulares em

João Carquolra — 08/12/90

32 ? Io caderno ? domingo, 14/4/91 ? 2a Edição Esportes JORNAL DO BRASIL

e culpa o juiz~^~ Alcir Cavalcanli

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W^^^treinador I'a ruler lei Luxemburg!) (C) pressionou <> Itandeirtnha para anular o.gol de empale <lo Inter

Belo Horizonte — Waldemar Sabino

I ^ St*0** „,....., « 5

CampeonatoBrasileiro

Clauificapio PG J1" Palmeiras 17 12

Atletico-MG 17 133° Sao Paulo 15 12

Inter-RS 15 13Corintians 15 13

6° Santos 14 12Bragantino 14 12Fluminense 14 13

9° Portuguesa 13 12Flamengo 13 13

11" Atl6tico-PR 12 12Botafogo 12 12

13" NSutico 11 12Cruzeiro 11 12Vatco 11 12GoiSs 11 13

17° Sport 1218° Vitbria 12

Bahia 1220° Gr&mto 12

Artilheiros10gols - Paulinho (Santos)

9 gols - Túlio (Goiás) e Char-les (Cruzeiro)

8 gols - Bizu (Náutico)7 gols - André (Atlètico-PR),

Gérson (Atlético-MG)e Neto (Coríntians)

6 gols - Êzio (Fluminense) e Li-ma (Internacional)

Flamengo deixa vitória

Desta vez inverteram-se os papeis.Na semana passada, um juiz beneficiouo Internacional, que saiu elo Rio agra-decendo o bom empate com o Vasco.Ontem, no Maracanã, quem poderiareclamar foi o Inter. prejudicado com anão-marcaçáo de um pênalti de Mar-quinho em Luiz Remando, aos 40 mi-nutos';do segundo tempo, c com o tu-mufKcriado por dirigentes doFlamengo que invadiram o campo paracoagir "Wilson Carlos dos Santos a anil-lar o gol legitimo de Elcinho, que decre-tou o empate de 1 a 1.

O-calor forte, o mau futebol aprjgsentado por Júnióg c. principalmente, aausência do pegüdor Charles debilita-ram o jogo de mcio-campo do Flamcn-go e facilitaram a vida do Internacionalque, desde sempre, demonstrou estarmuito satisfeito com um zero a zero.

A pouca inspiração c os passes erra-dos de Júnior ditaram o desacerto doFlamengo que somente ameaçou o goldo adversário, aos 2K minutos, quandoRogério lançou Marcelinho em profun-didade e o atacante cruzou para LuizAntônio que. preocupado demais com apose, desperdiçou a única chance de golno primeiro tempo.

O segundo tempo, no entanto, pare-cia outro jogo. O Flamengo entrou jo-gando pelas pontas, com Marcelinho eAlcindo, a toda velocidade, c, no pri-

meiro minuto, a trave salvou o Inter. Otime carioca conseguiu seu belo gol, aos17 minutos, após uma tabelinlia de Di-da e Alcindo que terminou nos pés deMarcelinho, pronto para o chute. Nãoseria demais se o Flamengo marcasseoutro gol até os 30 minutos, quando,estranhamente, deixou o Inter respirar.Luiz Fernando, aos poucos, conseguiuorganizar o mcio-campo gaúcho e ojogo mudou. Hou\c o pênalti não mar-cado, aos 40 minutos, c, três minutosdepois, Elcinho completou uma belacabeçada de Cuca, que batera na trave.O bandeirinha Sebastião Soledare ficoucom a bandeira erguida, o bastante pa-ra todo o time rubro-negro c algunsinvasores cercarem o juiz exigindo aanulação do gol legitimo.

Com o resultado, o Internacional foipara 15 pontos ganhos c o Flamengo.\}Êaniengo: Gilmar, Ailton. Gotardo.Rogério c Dida; Júnior. Luiz Antônio(JcITcrson). Marquinhos c Marcelinho;Alcindo c Gaúcho.Internacionág Fer-nández, Célio Lino, Célio. Márcio San-tos e Ricardo; Júlio (Alex). Cuca e Bo-namigo; Elcinho. Paulinho Crisciúma eLuiz Fernando.Jui:: Wilson Carlos dosSantos,Cartões dmarelos: Bonamigo eJúlio (Inter). Jefferson e Marcelinho(Flamengo). Gols: no segundo tempo.Marcelinho. do Flamengo, aos 17, cHclcinho, do Inter. aos 43.Renda: CrS26 905.000.PagaÊes: 27.525. Até o

Atlético-MG lucra

no empate

O Fluminense perdeu, na tarde deontem, a chance dc derrotar o Atléti-co Mineiro em pleno Mineirào. Oempate de 1 a I. se não deixa de serum bom resultado — até por ter sidoconquistado fora dc casa — acabousendo injusto para um time que do-minou a partida e. não fosse pelafalta de sorte cm alguns momentoscruciais, deixaria o estádio com osdois pontos e chances reais de chegarentre os quatro primeiros colocados eclassificar-se á próxima fase do Cam-peonato Brasileiro.

Se no início da partida o Atlético-MG deu a impressão de que passariapelo tricolor como um rolo compres-sor. o equilíbrio a partir dos 10 minu-tos do primeiro tempo começou atransformar-se em perigo para os mi-neiros. No fina! dos primeiros 45 mi-nutos. o Fluminense contabilizavaduas boas oportunidades de gol per-didas (com Ézio c Dago). enquanto oAtlético-MG só podia queixar-se deum lance perdido (Gérson).

No segundo tempo, as mudançasmais radicais. O Fluminense domi-nou totalmente o adversário, mas,numa jogada pelo menos duvidosa, oAtlético Mineiro saiu na frente. Gér-son recebeu livre na área e só teve o

com Flu

trabalho de completar para o gol. Emdesvantagem, os cariocas tiverammomentos de indecisão. O treinadorGilson Nunes chegou a ensaiar umasubstituição — que até foi realizada,mais tarde. O Fluminense lançou-seao ataque e, após belo cruzamentoem que Ézio subiu muito, superandotoda a defesa mineira, Bobó comple-tou. com muita raça, de cabeça.

Quando todos esperavam que oFluminense fosse partir para a vitó-ria, tamanho seu domínio, os jogado-res resolveram tocar bola c. assim,não souberam aproveitar a amareladaque o Atlético Mineiro apresentou.

Atlético-MG: Carlos. Carlão, Clé-ber, Tobias e Paulo Roberto; ÉderLopes. Moacire Amauri; Sérgio Araú-jo. Gérson e Edu Lima (Ailton). Flu-niiiwn.se: Ricardo Pinto. Zanata. Vál-ber. Torres e Dago; Pires. MarceloGomes (Denilson) e Macula; Renato.Bobó e Ézio. Juiz: José Moceliín. Gdls:no segundo tempo, Gérson, aos 23minutos c Bobó. aos 28 minutos. Ren-da: CrS 15.567.200.00. Público: 24.571pagantes. Cartões amarelos: Tobias,Amauri. Bobó e Dago. Outro jogo: NoSerra Dourada, o Goiás derrotou oCorintians por 1 a 0, gol de Richard. Zanata ( D) não tevê muito trabalho com o fraco desempenho do Atlelico-M(,

O 'Bcheto'

Baggio brigacontra nervos emúsculos fracos

Araújo I\ettoCorrespondente

T*% OMA — A Juventus da familiaJtV Agnelli pagou USS 15,5 milhõesà Fiorentina, então propriedade dafamília Pontello, pelo passe de Rober-to Baggio não só para que o maisbrilhante atacante-goleador do fute-boi italiano jogasse ate 1993 com a suacamisa alvinegra. Nem porque nutriaa esperança de que o tímido e cachea-do rapaz nascido em Verona e cresci-do em Florença se confirmasse o novoRambo dos estádios. O sonho do clubemais rico, mais laureado e popular daItália era bem mais razoável: preten-dia ter encontrado finalmente o suces-sor do francês Michel Platini. de tècni-ca e personalidade exuberantes, genialregente de pelo menos quatro títulositalianos, várias copas européias cuma intercontinental ganhos nos anos80 pelo clube de Turim.

Hoje. há menos de um ano de tertrocado a Fiorentina e Florença pelaJüventus e Turim, depois de disputarcinco campeonatos como idolo dosflorentinos e dos toscanos, e de parti-cibar brilhantemente do Mundial de90. Roberto Baggio se apresenta comoo objeto misterioso, não identificado,sem duvida a personagem mais intri-gante e indefinivel do futebol italiano.Torcedores, críticos, técnicos e diri-gentes de todos os clubes e bandeirasnâo conseguem entender e explicarquem é c o que podem esperar dovacilante rapaz de 24 anos. que desdemenino elegeu o carioca Zico comiexemplo do campeão perfeito.

. "Seria oportuno que um dos mui-tqs especialistas em Roberto Baggionos explicasse o que ele é realmente,desistindo de nos dizer e convencersobre o que ele não é. Porque isso nósjá aprendemos e sabemos", escreveuhá poucos dias Gianni Mura. irreve-rente comentarista esportivo de LaRepuhblua. de Roma.

Nervos delicados — A sus-peita manifestada é a de que RobertoBaggio e apenas a versão italiana do

italiano

baiano Be beto, que na ltalia tambémse fez conhecido como um excelentejogador, mas de nervos e músculosdelicados demais. Nestes últimos dias.reforçou-se essa convicção, principal-mente depois das duas últimas paru-das que Baggio disputou pela Juven-tus: no sábado da semana passada,contra a Fiorentina, sua primeira einesquecível paixão, em partida dispu-tada (e perdida por I xO) pelo campeo-nato italiano; c na última quarta-feira,contra o Barcelona, perdida por 3x1para o clube catalão que jogava emcasa.

Nas duas ocasiões, Baggio pósmais uma vez em grande evidencia aqualidade superior e até a beleza deseu futebol, feito de dribles curtos eirresistíveis, de loques rápidos e preci-sos. de arrancadas fulminantes e chu-les envenenados e potentes — da mes-ma forma que voltou a oferecer umshow de instabilidade e fragilidadeemocional. Antes mesmo de entrar noEstádio Comunal de Florença parajogar contra a Fiorentina, Baggio avi-sou que jamais cobraria um pênalticontra o clube que foi a paixão de suaadolescência. Promessa que cumpriureligiosamente, transferindo a respon-sabilidade da cobrança a Gigi deAgostini, que é apenas o segundo es-pecialista da Juventus e que chutoumal.

Torcida, jogadores e dirigentes daJuventus tiveram todos os motivos pa-ra considerá-lo o maior responsávelpelos dois pontos que perderam hauma semana em Florença. Principal-mente porque, depois de se recusar acumprir seu dever de profissional,Baggio não pôde continuar jogando.Foi substituído, e deixou o campo -vaiado inclusive por unia grande partedos torcedores da Fiorentina.

Depois do jogo de quarta-feira cmBarcelona, pela Copa da Leia. críticos etécnicos que viram a Juventus desarvo-rar e perder por 3x1. nos últimos 45minutos, chegaram a outra conclusão.Não encontraram explicações para odesequilíbrio entre o primeiro tempo(brilhante e eficiente) e o segundo (apa-gado c inconseqüente), disputados pelomesmo Baggio com a camisa 10 daJuventus. [Descobriram que a Baggiofalta principalmente a garra e o carismaindispensáveis a qualquer lider

Outros jogosSão Paulo ainda

sem Muller joga

com Portuguesa

SÂO PAULO — Ainda não seráno clássico de hoje. às 16 horas, noMorunibi. contra a Portuguesa, que atorcida do São Paulo poderá ver devolta o atacante Muller. Depois deuma reunião que durou até o inicioda noite, na sexta-feira, o clube deci-diu não correr o risco de colocar ojogador apesar do pré-regístro forne-cão pela CBF. O São Paulo está emterceiro lugar na classificação geral,com 15 pontos ganhos, e poderia per-der cinco pontos, caso a inscrição deMuller fosse impugnada na justiçapor uma dúvida legal."O Muller po-deria dar mais poder ao ataque, masmesmo assim não devemos perdermuito", avaliou o técnico Telé Santa-na. que definiu a volta de Mário Tili-co ao ataque.

Na Portuguesa, o problema dotécnico Otacilio Gonçalves foi esco-lher uni substituto para o volanteCfi-stovão, vetado na última hora poruma contusão muscular. Com 13pontos ganhos, até o empate serámau resultado para o time do Canin-dé. Silo Paulo : Zetti; Cafu, AntonioCarlos, Ricardo Rocha e Leonardo;Ronaldo, Bernardo e Rai; Mário Ti-lico, Macedo e Elivelton..7mi/co:Telé Santana. Português: Ênio; Be-tão. Vladimir, Henrique e Charles;Capitão, Lê e Vagner Mancini; De-ner. Sinval e Arnaldo. Técnico: Otaci-lio Gonçalves. Jui:: José RobertoWrigth.

JB

ZózimoA festa social

e política do leitor.

Palmeiras terá

Careca em jogo

contra Vitória

SÃO PAULO — Para tentar se man-ter na liderança isolada do CampeonatoBrasileiro, o Palmeiras pediu a antecipa-çáo de amanhã para hoje, ás I9h30, desua partida contra o fraco Vitória, pe-núllimo colocado na classificação. Tudopara que possa garantir a presença deCareca no Parque Antártica — ele nãopoderia jogar amanhã pois se apresenta-rá á seleção. O técnico Paulo César Car-pegiani chegou a pensar cm utilizar ape-nas um cabeça-de-área, para garantirmaior força no ataque, mas reviu seusplanos depois da derrota, em amistosono meio da semana, para a Sãocarlense.da 2" Divisão paulista. Carpegiani deci-diu retornar com Albéris na lateral-cs-querda em lugar de Hiro, que tem carate-risticas mais de marcação. No lugar deBctinho, contundido no joelho, entra ojuvenil Serginho, campeão sul-americanode juniores.

No Vitória, que está cm crise e temtécnico novo, Paulo Emilio, o time aindanão tem escalação definida. Paulo Emiliodisse que há muito erros primários aserem corrigidos. "Para nós, a partidadecisiva será contra o Goiás, que valequatro pontos. Dois que ganhamos edois que eles perdem", disse o treinador,ao se referir á situação vivida pelo Vitó-ria, que briga para não cair para a segun-da divisão. Palmeiras: Veloso. Odair.Toninho, Eduardo e Albéris; Júnior. Ga-leano, Jorginho e Erasmo; Serginho eCareca. Baliia: Ronaldo, Jairo. Missi-nho. Belo c Paulo Robson; Cacau, LuisCarlos c Agnaldo; Barbosa. Júnior e An-tônio Carlos. Jui: Carlos Alberto Va-lente.

Só vitória

pode tirar

Grêmio da 2a

PORTO ALF.GRE — De um dosmelhores limes do pais no ano passado,quando ficou em terceiro lugar na classi-Reação geral do Campeonalo Brasileiro,o Grêmio, com os mesmos jogadores,passou, neste ano, á condição de piorequipe a disputar a primeira divisão dofutebol brasileiro. A não ser a mudançada direção do clube e do treinador, nadade novo aconteceu para justificar a pés-si-ma campanha, até agora, na 'competição:

de 24 pontos disputados, o Grêmio con-seguiu apenas seis, ganhando uma parti-da. empatando quatro e perdendo sete.Nada dá certo e o Grêmio, se não venceresta tarde o Sporl. no Estádio Olímpico,estará, praticamente, rebaixado á segun-da divisão.

O ex-vicc-presidenle de futebol, Al-certo Galia, que se demitiu do cargodepois da derrota de domingo passado,para o Náutico, lembrou: "Qual a equipedo pais que não gostaria de ter um ata-que com Maurício, Nilson e Paulo Egi-diom P°is o Grêmio tem e apenas Mau-rício não caiu em desgraça. Nilson ePaulo Egidio foram afastados, por in-competência, pelo técnico Dino Sani mashoje nem Maurício joga.

Grêmio: Gomes, Chiquinho, JoãoMarcelo, Vilson e Marquinhos; Jandir,Donizete e Mendonça; Darci, Caio cAlexandre. Tècnib: Dino Sani. Sporl:Gilberto. Givaldo, Lopes, Márcio Alcán-Iara e Gilmar; Ataide, Agnaldo c Dinho;Sérgio Alves, Hélio c Tato. Técnico: Ar-thur Bcrnardes.

Atlético-PR x Cruzeiro —Dois limes tensos, um vindo de derrota na .última rodada do Brasileiro (o Atlético-PR, para o Goiás), outro de técnico novo.eliminado sexta-feira da Copa dos Gam-peões (o Cruzeiro, que perdeu para o Co-rintians). Estes são os ingredientes da p.ir-tida da tarde de hoje (16h), no Çinhcirão. .Apesar dos problemas, o treinador dotime paranaense, Procópio Cardoso, pio-meti atacar, enquanto Pedro Pires de To-ledo quer apenas um resultado positivo.Atlético-PR: Toinho, Odemilson. Alceu,Batista e Ademar; Valdir, Fernando e An- ,dré; Ratinho, Moreno e Serginho. Cm:èj-ro: Paulo César, Balu (Zelào), Paulão,Adilson e Dinho; Ademir, Boiadeiro eLuis Fernando. Heider, Charles e Marci-nho (Luís Gustavo).Bragantino x Santos — Umjogo onde ninguém pode perder. F. assimque Bragantino e Santos encaram a parií-da desta tarde, ás I6h, cm Bragança Pau- !lista. Os dois times dividem posição 11aclassificação c brigam diretamente poruma das quatro vagas na semifinal dotorneio nas sele rodadas que faltam. A boafase do centroavante Paulinho é uma dasprincipais armas do Santos para surprecn- 1der o adversário, enquanto no Bragantinoa confiança também é grande, em especial -após a vitória, fora de casa, sobre o Vitó- 1ria, que acabou com a série de quatropartidas dc maus resultados da equipo dointerior. Bragantino: Marcelo, Gil Baiano.Carlos Augusto (João Batista), Nei e Biro-Biro; Mauro Silva, Pintado, Alberto eJoão Santos; Mazinho c Silvio. Santos:Sérgio, Sérgio Santos. Camilo, Pedro Pau- :Io e Flavinho; César Sampaio, Zé Renatoc Edu; Almir, Paulinho e Sérgio ManoelBahia X Náutico — O Bahia vaipartir com tudo para cima do Náutico,conforme ordem do presidente do clube.Paulo Maracajá. Faltando ainda sete jo-gos, os jogadores afirmam que a equipevai se recuperar e marcam o jogo destatarde, na Fonte Nova, como o inicio dareação. No Náutico, que não terá o ccn-troavante Bizu, suspenso pelo terceiro car-tão amarelo, o treinador Charles Muniz/t^terá os reforços de Lúcio Surubim e CélioGaúcho, liberados pelo departamento mé-dico. Bahia: Sérgio Nery. Mailson. Jorgi-nho. Vagner Basilio e Paulo César, PauloRodrigues, Gil e Luiz Henrique; Naldi-nho, Cláudio Adão e Adil. Sãutk <> Celso. 1 1L.e\i. Barros, Freitas e Célio Gaúcho; l a-bio Henrique, Lúcio Surubim. Muller eAugusto; Newton e Robson.

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M^W%& Um novo Bismarck volta ao Maracana ¦™nrmiMM»i

^ IcfiQ. "Falta accrtarmos a colocacao .._, A. mm«» jsJ^XW^Siv! Jii do de na-no campo. Nosso time esta cm for- EnOUCintO ficOU Seill <••>

—< Jacynir scmpre deixou Bis- c Sorato] Elc ta muito la cm casa. ciusi arrenios roBStfHBt. rar o canawo -3

ma?ao. So no Campconato Estadual ^H^aiUU U^UU >CM k , dc para atc mcsmo Ouviamos musica c conversant- cm M a reef! tU do Vasco. Buji- S

cstaremos prontos", comcnta contra to, jogador largar o futebol. se nao conscguisse mos.Pouco s°^rc a N-n0!Hermes, segun- ca, o zaguciro p5': ««

apoiador. sem levar em considerafiio , . o que querta do \_asco. Eupagoa ro. porque elc cstpa totalmentt do rclatode Lui- Sidnei nao ^bSHHque a base da cquipe bicampca foi qUQSe VendCU tUQO faculdade do irmao dele, esc W saturado . lembra Sorato. Mcsmo sinho> Sorato sa. MHE] acredita em Bk « gB&mantida. apesar das saidas de Wilson sc que pagar a dc Bismarck \olta\a quando as coisas comc^arani a sc be que o classico »** I'M grandes difi- ?%¦'Gotardoe Lusinho edo considcravcl 77 ~T~r a trabalhar. Ainda bem que tudo acertar com o Vasco, a preocupa- de amanha sera "

J' M euldadesna la-refhrco aue foi Renato Kicardo bonzalrz acabou . Icmbra elc. que no quar- ?ao de dona Izaema continuava. decisivo para ™ re fa. "Joguci ^

Ja Valdir Espinoza. acha que ~ , ~~ " " "" tcl chcgava a sonhar com Bismarck "Eu

perguntaya se tinha assinado e quecleconquiste /V:^ duas uves con- jggj ]narte nsicolocicafoi afetada Esta T> esde 16 dc setcmbro de 1990. bnlhando no Vasco e na sele?ao elc scmpre dizia que nao. 0 Vasco dc vez a vaga de /Jfk / ' MK tra ele nos ju- ISS** Jmos tomando gols no inicio c nos «; fa»?°

0 Vasco foi dcrrota- brasileira. queria por um ano c elc por nove .itujg Ele acre- niorcsg ga- MR

dcscspcrando. I'm crro que tcm sido do pelo Hamcngo por. I a 0 Com o passardas scmanas.scm meses. Men,no, pclo amor de dimquccon rao A{ , nhou du. *fatar, aval,a. numa alusTio as dcrro- talcnto dc Bismarck esta afastado quc uma so|u?3o ocorrcsse, Bis- Deus. pede um pouco maise ass.na

o acomn i •S,,rn'° influi nadh 1las para Bragantino, Santos e Inter- |&SSS ^ ^ P°r Kk

"LSfKt J u nffii & no eonZio vo.tara amanha. "Nao Nao vou eo.ar nele. porque Bujiea sc §RS. 0 tccnico reconhece a forga do s" dcP0ISi HlsrT Jrck encfra.com Ele tinha uma namoradinha; mas Bismarck, quando beta uma toisa ( marca?ao deve ser por f

seu elenco. mas lamenta a impossibi- allV10/ aPcsar,(!c voltado a0 teve ale que tcrminar o namoro. na cabcca, nao ha qucm tire . SfSdJo ideal ^ra mU ataque se setor. Quando vicr do meu lado. saiolidade de repetir a cscalafao! De fato, ,ime. ? dsc.° I uma scniana- um Nao podia passear. nao comprava Contrato assinado. Bismarck movimentar muiio para fugirda efieicnte nele e Jorge Luis fica na sobra. Nao vainesses 12 ioeos, ele so mandou vcrdadciro drama pessoal \ i\ ido roupa, vendeu tres tclcfones, inter- parccc uma nova pessoa, mcsmo marcacao dele e do De Leon". haverdificuldades .campo a mesma formacao duas ve- nos anco mcses que licou semcon- rompeu as obras de sua loja de para seus pais. Elc esta mais a c- , n 1zes mcsmo assim por aluuns minu- trat0 com o Vasco. Nas cadciras vJa de automoveis. vendeu um grc. mas jamais tcra a mesma ale- p

ara o zague.ro, uma boa aluacao Q ~.ef j

i noilI ceniroavante Buji™ se numeradas. acompanhara o jogo Carnc praticamentc page e se endi- gria de crianga que tinha cm jogar ^ no classico pocfercmlcr um prescn- V/ £0^#!contundiu no primeiro tempo da par- uma Pcssoa ^em majs aliviada que vlcjou cm ccrca jc USS 10 mil com pclo Vasco, pclo tratamcnto quc teque a mcscsaguar a

^ P1"^1 c c) Por isso mcsmo. '

tida contra a Portueucsa "Nao da 0 jogador. Jacinyr I anas, pai dc aminos. E tendo quc ouvir o Euri- rcccbcu ncssa fasc. Esta muito ..k nao s.ibc sc icra jpara imaeinaf como isso prejudica", 1)ismarck <>ue'Jun'° com a csPosa' co (Miranda) esculhamf-lo pe- mais amadurccido" afirma Ja_- J" || -"..itas dificulda- jtestemunha Valdeir. varias vezes im- f,""a mma< coPforr:™ c. sc^,rou o radio", conta o pai, comparan- cinvr. Sorato concorda. Elc esta descuid ir na IS" JP?U« paraivnctn.rprqvisado como ceniroavante. Iodas as

f"™ do nlho-duranlc do o drama da rcnova?ao ao da mais animado, mas bastante cons- A

De desculpa em desculpa. o Bota- Pcnodo d« dcscmprcgo, fnitura da perna do filho. cm 86. c.cntc de aue tudo o que pas- ¦»! gKmui^«- $ m u ons'. fSfogo checa hoje a um memento cru- . AJc"fc na? dormia dlrcl °- quando Bismarck ficou setc meses sou . De volta ao maior estad.o do

%ZZ\To \cial. Precisa veneer, para nao sair da Parado- mundo. Bismarck prcfere csquccer fc jouador quc ^Imuiio dcdisputa bemiantes dp previstofe nao Vc^n-i/r Apoio - Nessc periodo. alem o sofrimento e pensar na torcida an iT< node Hear ana- •<&*** atfsUi,r a a,cntf° iser obrigado a se dedicar integral- fa mac \iilinr de muitas corridas e banhos de sol do Vasco. "Espero que cla compa- JFwL > ^do durante 89 !mcnte a Copa do Brasil, antes cm conditio dc < uja. ililit. Ricmirrk-

enrnnirnu rcca Sera muito bom voltar ao tmk,. ' minutose de re- mc r^p

ffTfiSSfrA Maracana e acho que quern for lu ,**.«»*? ST^ST. \G|n?alo — a ma scqucrc asfiilla- oWal Leonard., do Sa. Paulo, veri un,grande^ („JP '

W"" isas chancesacredita Espinoza. L__ —— j

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iiie i ninnnnr !

para Maradona 'NTSl maisViolla mmW IUI 1% I ¦¦¦"Nao tens razao alguma para \ W MH'.B| Giuseppe Ciarrapico, rei da dgua I I II II I II

abandonar o futebol apos uma der- \ % \ rMmfe f-- ¦B^7 mineral na Italia, e o novo dono do | |||||| 1 | ||rota. A nova epoca que abnste na \ 1| JgpHP jlW Roma. Sem divulgar as cifras (o jor- ¦ '¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦

historia do csporte ainda nao esta \ W \ \WHM £3 / nal Corriere Delia Sport estimou o ¦ ¦¦ ¦ ¦¦¦¦¦ U MBterminada. Nao esquega o caso de \ .« . gjU AtlJjfrm / negocio cm USS 83 milhocs), elc se WKtm WMBen Johnson, aue voltou e c hoje um \ I WMEJy / dissc muito satisfcito com o negocio.dos mclhores do mundo outra vcz." \ flk.. >JW9BHE|N 111 tWPw / "Quero o Roma grande e estou certo IAssim. de forma emocionada, o jor- \ M dc que sera uma aventura fascinan- I II II II II II III Inal Diiirio da Juvenlude Chinesa im- \ \ V T Vvf < ¦r£$$&.¦{ / tc", afirmou. Amigo do primeiro-mi- I ™

| I^B II II II II II Iplora ao craque argentino gue nao V / nistro Giulio Andreotti, o sucessor de I I ||l |l I II II II Ipare de jogar. apos a punifao dc 15 / Dino Violla tem uma rede de clinieas I I III | % I |^^ll II Imeses imposta pcla Federawo Ita- / medicas no pais. I I ¦¦llml l^^l II Iliana de Futebol. "Nao abandonc ¦ ¦ ¦¦ ¦¦ ¦ ¦¦ ¦¦ ¦¦ ¦

S"!E& Uma trinca de ases de ouros Boca aprecia I -I III

|| II II .11 I

jna'idiferentc" Uma pesquisa da rcvista inglesa An- Fangio, cinco vezes campeao nos anos a 'maTlllclada' I^^Jl^^^complcta o ar- !°sPorl. com jornalistas, ex-pilotos 50. eAyrton Senna. O juiz uruguaio Ernesto Fil.ppi, que itigB do diario^BfP^H chefes de c1ulPe- Para laber os cmco O bras.lciro alias, e o grande favon- dirigiu Boca Juniors 0 x 0 Oriente Petro- A SateD ail 3111111013 (lUC 3inda teill IUrOSchines. DeHE^._^3B melhores pilotos de^todos 9s tempos, to nas bolsas de apostas inglesas para |Cro, na primcira etapa da Libertadores, / • 1acgrdo com os Hg||consagrou 0 escoces Jlffi Clark como 19

| Apos duas viwnas nos;

Js1 pr> afirmou |ue os argcminos ..rcalmcnte ^

C0ns0rCj0 prniDOS em andameiltO.au(ores do ma-p|s. >- unanimidade entre os 10 cntrevistados meirs Ufs, os not knuiKirs lonarints n5osccmpenharam"em veneer. "Nunca ^1^^ D,IdoM'coitinua -

entre clesosex-campeocs Jackie Ste- Kgundo lupr vem viraalgo assim. Ate quando osjo^idores E COmUIUCa OUC CSta lOimanaO nOVOS OTUDOS Daiaja ser um wart e James Hunt c os dingentes Ron Alain Prost, cotado a tres por uma. do Oriente Petrolero recuavam bola para 1foram as dro- Dennis (McLaren) e F rank Williams. Nelson Piquet tem cotacao dc azarao, seu gdleiro, os torcedores do Boca aplau-

gas-que 0 des- ^mBHB^ Em segundo lugar, com oito votos, cm quarto lugar, com 25 por uma, atras diam, pela satisfacao de saber que, assim, r« ' • J. MniAC S jtruiram". Maradona aparecem 0 argentino Juan-Manuel de Jean Alcsi (12 por uma). cstava sendo climinado 0 River." ViQllSOrClO Ov I'lOlUS |'j

jTSem recurso — O emprcsario Orel tin sittl Olheiros

— A disputa entre as divi- iBernard Tapie, presidente do Olympique ai o»ni, ^ , soes amadoras de ruiebol de Flamcngo e 2de Marselha, retirou 0 recurso aprescn- mllfln nflO IW.CX1CO QUCT -Vasco pode se transformarcm guerra. O PrvncAn/>I/^ /la Flofmnnmpdinnc Itado contra a punifao que Ihe forajjm. CdWClU, IldU . % , diretor do Vasco. Darci Peixoto. acusa 0 LOllSOrClO 06 LiieirOaOmeSllCOS, iposta. em Janeiro, pela Federagao Fran- Promcxjao dc classico tcm limitc. pclo OUII& AlI16nC& supervisor do namcngo. Isaias Tinoco, 5 Jcesa de Futebol, que suspendia todas as menos para Renato. Apesar de toda ani- _ quc trabalhou em Sao Januario nos ulti- | Jsuas atribuicoes por um ano. Tapie, que ma^ao e certeza da vitoria, 0 ponta nao H O sonbo it w 0 pais repctsen- mos dois anos, de roubur os principals ^ —fora suspenso sob alega<;ao de "atentar foi lundo nas apostas quc lhe foram |>4o em e«npetitiei <e f«ttbol olheiros vascainos para a Gavea. Peixoto 3comra a moral esportiva", ao insultar propostas. O lateral Eduardo fala em Amirica do Sal Krta mib oerto de considera antietieo 0 comportamento de 5tentar intimidar arbitros, nao quis co- raspar 0 bigode se pcrder — ou cortar w . . . ... Isaias "FIc conhece nossa sistematica e y0nha U6PreSS3 QUC OS IUF0S (le STUDOS jmcntar sobre a decsao de nao recorrer cabclo de Renato, se ganhar.

"Cabelo vtrar realididc, bi opinUo d°« din- as conditfes de trabalho". f . OF j .para diminuir ou acabar com a pena. nao. minha forca vem dai. Alem disso. as gentes da Federatfo Mexkaaa de Fn- Veto a juiz — O ex-juiz Luis Car- gjyj ftnQ3ni6nt0 S30 UlllltadOS.Promessas Garra alecria e dis rnulheres adoram", esquivou-se. O ata- tebol. Na |ir6xima rtoniio da Cooca- |0s Felix, instrutor de arbitragcns do Bo- ' aciplina. sao asatracoes prometidas pelo cantc alvineg™ !515 »™ita eaf, em jalho, seri colocada em tafogoja estava pronto para novo dia de •"n com 0 massagista Santana. que pretende ... . a. trabalho. tmforme da comissao tecmca, li^^nlWrvlvBlmLruguai para a Copa America em julho. co|ocar um brineo em Renato. caso dBcassao a proposta do Mexico de aplt0 na boca. preparava-se para cntrar IIKIJILIIno Chile. O assistente-tecnico da selecao, Vasco venca, e se submeter a vestir uma que pelo menos um represeataate da cm camp0 no coletivo de se.xta-fcira, w

s Pedro Cubilla, irmao do trcinador Luis roupa de baiana. se a vitoria for do regiio (no caso, 0 campeio da Copa quando Valdir Espinoza Ihe pediu para ®Cubilla, assegura que os torcedores ve- Botafogo. "Topo. Minha noiva ja tinha ^ Nacoes) tome parte de tornelos no nao atuar. alegando que pretendia parar PATROCINADORA OFICIAL DOS SEUS 1DEA1S.rao -um Uruguai como nos velhos tem- me sugerido colocar um brineo. De qual- J ^amcHcano. mui!aS ° lreinr° jn$tr#? Malriz - Rua Muni/ Barrrto. 760 - Tel.: 266-0522 • Filial - Rua 7 de Srtembm, 34 -pos. com muita d.spospo para compen- quer forma, 0 Santana e quese vest.ra de eoaUaeate suJ-ame , P prefena que auM.

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EDUARDO x RENATO BISMARCK x WILLIAM

SIDNEI x BUJICASORATO x ANDRÉ

ainda não justificou

dólares de Emil

Os duelos do clássicoQustavo MirandaPaulo Júlio Clement

Nem o torcedor mais pessimistapoderia prever que, após tantos in-vestimentos, o Botafogo chegaria asete rodadas do final da primeira fasedo Brasileiro com restritas possibili-nades de se classificar entre os quatroprimeiros. Depois de um começo quecorrespondeu às expectativas, o timese complicou e sofreu duas derrotasfeias — Bragantino c Santos —, sufi-cientes para frear o otimismo. O pró-prio técnico Valdir Espinoza, queachava a equipe cm condições de ata-car qualquer adversário, percebeuque sua defesa virou alvo fácil. "Nãohá mais a mesma pegada dos temposdo bicampeonato". atesta Emil Pi-nheiro, que gastou quase USS 1 mi-lhâo para fazer o Botafogo mais po-deroso.

Se o desapontamento é nítido, asexplicações são desencontradas. Emilparece mais perto da verdade. Visi-\elmentc decepcionado com o rendi-rnento dos jogadores, isenta Espinozac se queixa de uma auto-suficênciaexagerada. "A verdade e que essetime muitas vezes menosprezou ad-versários. Isso foi fatal. Não adiantater 'o melhor elenco c não lutar pelaposse de bola", resmunga o dirigente.

Os jogadores não desmentem."De fato, precisamos pegar mais",comenta Paulo Roberto, que, entre-tanto, não sabe justificar a queda deprodução.

"Cometemos nossos erros,mas o clássico com o Vasco é a horacerta para dar a virada", acredita olateral, com otimismo. É verdade queainda faltam sete jogos, cinco delesem casa, mas a distância entre o Bo-tafogo c os lideres é grande para tertanta certeza.

Carlos Alberto, um dos mais ex-perientes da equipe, tem sua explica-çãa. "Falta acertarmos a colocaçãono.campo. Nosso time está cm for-maçâo. Só no Campeonato Estadualestaremos prontos", comenta oapoiador. sem levar em consideraçãoque a base da equipe bicampeâ foimantida, apesar das saidas de WilsonGotardo c Lusinho e do considerávelreforço que foi Renato.

Ja Valdir Espinoza. acha que aparte psicológica foi afetada. "Esta-mos tomando gols no inicio e nosdesesperando. l'm erro que tem sidofatal", avalia, numa alusão ás derro-tas para Bragantino, Santos e Intcr-RS. O técnico reconhece a força doseu elenco, mas lamenta a impossibi-lidade de repetir a escalaçào. De fato,nesses 12 jogos, ele só mandou acampo a mesma formação duas vc-zes. mesmo assim por alguns minu-tos, pois o centroavante Bujica secontundiu no primeiro tempo da par-tida contra a Portuguesa. "Não dápara imaginar como isso prejudica",testemunha Valdeir. várias vezes im-prqvisado como centroavante.

De desculpa cm desculpa, o Bota-fogo chega hoje a um momento cru-ciai. Precisa vencer, para não sair dadisputa bem antes do previsto c nãoser obrigado a se dedicar integral-mente á Copa do Brasil, antes cmsegundo plano.

"Mas nada ainda estáperdido. Temos força e, como o cain-peonato é muito parelho, temos nos-saschances", acredita Espinoza.

TT o 11 a n d oV ao Mara-

sete me-ses sua

apre-no cs-

t á d i o. Bis- Éjglmarck é uma "Wgrande espe- *

ja .V''•/rança de gols ' *jjgjpara a torcida ^ÊÉ^IL.,e o técnico do jjVasco. Tentará 9impedi-lo derealizar a tare-fa o jovem goleiro William. "Wil-liam... William... Não me lembrobem. Ah. sim, já nos enfrentamosalgumas vezes no infantil. Só melembro que já fiz gol nele".

manha confian- 1

duelo com Rena- ^to que chegou fdesafiá-lo para Bljk,' ll|uma aposta, não f. jBKpft'' ^Baceita pelo pon- M(MK1ta. "Nos enfren- EilimriUitamos duas outrês vezes em Fla-Flus. Não creio que agente se cruze muito em campo porqueRenato não pára na ponta. Não importaquem vença o duelo, o importante serávencer o jogo".

Em sua primeira partida com a ca-

misa do Botafogo no Maracanã.Renato não teme a marcação de Eduar-do. "É um bom jogador, técnico, sabe

se antecipar às

Sj

o g a d a s". Oponta Icmbr.ique sua funçãona equipe re-quer muitos des-locamcntos cque. por isso. olateral do Vasconão poderá se-gui-lo. "Se oVasco pensarque o Botafogoc só Renato, elesvão dançar bo-

onhccido como o bacana de Ma-rechal Hermes, o jovem goleiro

assegura que jogou ao lado de Bis-marck no futebol de salão do Vasco,

cm 1979. "Na

*s\p pernas". Na dé-

fj, ^ ^ ram pelos infan-

|jjj

^n<'0 ^

\f illuiin rigosas dele".

Kf

oram os maiores aliados |/e liismarck na luta com o 1 asco Ivnaio

Um novo Bismarck volta ao Maracanã

Enquanto ficou sem

contrato, jogador

quase vendeu tudo

Encarrega-do pa-carrasco

do Vasco. Buji-ca. o zagueiro I;S1 d 11 e 1 não r^BBacredita em |Skgrandes difi- r*^cuIdades na ta-

M?? iss0 >tL '111 li 111 naua.Não vou colar nele, porque Bujica semexe muno. a marcação deve ser porsetor. Quando ucr do meu lado. saionele e Jorge Lui\ fica na sobra. Não vaihaver dificuldades".

Oütacantc do Botafogo garante que

nunca aluou amir.i Sidik-i "Sincera-mente, não lembro nem da fisionomia dele".

Por

fínjin para resohcr".

Atacante '1cujo nomearrepios

111 Marechalsegun-

do Lui-sinho, Sorato sa- |F^ Ibe que o clássico ' Ade amanhã será JK

m

Botafogo a sorte S()m,;; '

que o acompa-nha no confronto voltará amanhã. "Nãome lembro do André. Acho que nunca oenfrentei. O ideal será nosso ataque scmovimentar muito para fugir da eficientemarcação dele e do De Leon".

Para o zagueiro, uma boa atuação

no clássico pode render urij presen-te que há meses aguarda do presidente do

Botafogo: um^dÊÊÊtífèfez carro. "Por isso

KB&i&u,, não posso medescuidarmarcação. O So-rato é muito es-

perto. | o tipodo jogador que

plB» jj á pode ficar apa-" gado durante 89

J minutos e, de re-J Pen/e. tornar-se

|V«|J Ao destaque da¦írulré partida".

c Sorato. "Ele ia muito lá cm casa.Ouvíamos música c conversáva-mos. Pouco sobre a renovação, cia-ro, porque ele estava totalmentesaturado", lembra Sorato. Mesmoquando as coisas começaram a scacertar com o Vasco, a preocupa-çào de duna Iz.aema continuava."Eu

perguntava sc tinha assinado eele sempre dizia que não. O Vascoqueria por um ano c ele por novemeses. Menino, pelo amor deDeus, pede um pouco mais e assinanor um ano", repetia ela. "Mas oBismarck. quando bota uma coisana cabeça, não há quem tire".

Contrato assinado, Bismarckparece uma nova pessoa, mesmopara seus pais.

"Ele está mais ale-gre. mas jamais terá a mesma ale-gria de criança que tinha cm jogarpelo Vasco, pelo tratamento querecebeu nessa fase. Está muitomais amadurecido", afirma Ja-cinvr. Sorato concorda. "Ele estámais animado, mas bastante cons-ciente de aue tudo o que pas-sou". De volta ao maior estádio domundo, Bismarck prefere esquecero sofrimento c pensar na torcidado Vasco. "Espero que ela compa-reça. Será muito bom voltar aoMaracanã e acho que quem for láverá um grande espetáculo".

da —. Jacynir sempre deixou Bis-marck à vontade para até mesmolargar o futebol, se não conseguisseo que queria do Vasco. "Eu

pago afaculdade do irmão dele, e se tiyes-se que pagar a de Bismarck voltavaa trabalhar. Ainda bem que tudoacabou", lembra ele. que no quar-tel chegava a sonhar com Bismarckbrilhando no Vasco e na seleçãobrasileira.

Com o passar das semanas, semque uma solução ocorresse, Bis-marck já passava por privações."Ele tinha uma namoradinha. masteve até que terminar o namoro.Não podia passear, não compravaroupa, vendeu trés telefones, inter-rompeu as obras de sua loja devenda de automóveis, vendeu umcarné praticamente pago e se endi-\idou em cerca de USS 10 mil comamigos. E tendo que ouvir o Euri-co (Miranda) esculhambá-lo pe-Io rádio", conta o pai, comparan-do o drama da renovação ao dafratura da perna do filho, cm S6.quando Bismarck ficou sete mesesparado.

Apoio — Nesse periodo. alemde muitas corridas e banhos de solna praia, Bismarck encontrouapoio em dois inseparáveis amigos:o lateral Leonardo, do São Paulo,

T> esde 16 de setembro de 1990,ÃJ quando o Vasco foi derrota-do pelo Flamengo por I a 0. otalento de Bismarck está afastadodo Maracanã. Hoje, quase sete me-ses depois. Bismarck encerra comalivio, apesar de ter voltado aotime do Vasco há uma semana, umverdadeiro drama pessoal vividonos cinco meses que ficou sem con-trato com o Vasco. Nas cadeirasnumeradas, acompanhará o jogouma pessoa bem mais aliviada queo jogador: Jacinyr Farias, pai deBismarck que, junto com a esposa,dona lzaema, confortou e seguroutodas as barras do filho, durante operiodo de desemprego."A

gente não dormia direito.Sem dinheiro, ele só não vendeuroupa e a minha televisão", confi-dencia lzaema, sem esconder suacondição de mãe coruja. Militaraposentado, morando com a famí-lia numa modesta casa de SãoGonçalo — a rua sequer é asfalta-

Roma não tem

mais ViollaGiuseppe Ciarrapico, rei da água

mineral na Itália, é o novo dono doRoma. Sem divulgar as cifras (o jor-nal Corriere Delia Sporl estimou onegócio cm USS 83 milhões), ele sedisse muito satisfeito com o negócio."Quero o Roma grande e estou certode que será uma aventura fascinan-te", afirmou. Amigo do primeiro-mi-nistro Giulio Andreotti, o sucessor deDino Violla tem uma rede de clinicasmédicas no pais.

Pedido chinês

para Maradona"Não tens razão alguma para

abandonar o futebol apos uma der-rota. A nova época que abriste nahistória do esporte ainda não estáterminada. Não esqueça 0 caso deBen Johnson, oue voltou e c hoje umdos melhores ao mundo outra vez."Assim, de forma emocionada, o jor-nal Diário da Juventude Chinesa im-piora ao craque argentino que nãopare de jogar, após a punição de 15meses imposta pela Federação Ita-liana de Futebol. "Não abandone ofutebol. Regresse aos campos parapreparar uma ....retirada de ce-na diferente",

o ar-diário

chinês. Deacqrdo com os V ' s?5?laufores do ma-aterjal, "Mara- : *dona continua lySJlL*1 -M.a ser um rei,^^<QEFWforam as dro-,.vgas que o des- '"^HHBfctruiram". Maradona

Boca aprecia

a 'marmelada9

O juiz uruguaio Ernesto Filippi, quedirigiu Boca Juniors 0x0 Oriente Petro-lero, na primeira etapa da Libertadores,afirmou que os argentinos "realmentenão se empenharam" cm vencer. "Nuncavira algo assim. Até quando os jogadoresdo Oriente Petrolero recuavam bola paraseu goleiro, os torcedores do Boca aplau-diámj pela satisfação de saber que, assim,estava sendo eliminado o River."

A Sateplan anuncia que ainda tem furos

de consórcio de grupos em andamento.

E comunica que está formando novos grupos para:

Consórcio de Motos, |

Olheiros — A disputa entre as divi-sões amadoras de futebol de Flamengo e•Vasco pode se transformar cm guerra. Odiretor do Vasco. Darci Peixoto, acusa osupervisor do Flamengo, lsaias Tinoco,que trabalhou em São Januário nos últi-mos dois anos, de roubar os principaisolheiros vascainos para a Gávea. Peixotoconsidera antiético o comportamento delsaias "Fie conhece nossa sistemática eas condições dc trabalho".Veto a juiz — O ex-juiz Luis Car-los Félix. instrutor de arbitragens do Bo-tafogo. já estava pronto para novo dia detrabalho. I niforme da comissão técnica,apito na boca. preparava-se para entrarcm campo, no coletivo de sexta-feira,quando Valdir Espinoza lhe pediu paranão atuar, alegando que pretendia pararmuitas vezes o treino para instruçõestáticas Por isso, preferia que seu auxi-liar. Gil. apitasse.

Sem recurso — O empresárioBemard Tapié, presidente do Olympiquede Marselha, retirou o recurso apresen-tado contra a punição que lhe fora im-posta, em janeiro, pela Federação Fran-ccsa de Futebol, que suspendia todas assuas atribuições por um ano. Tapié, quefora suspenso sob alegação de "atentarcomra a moral esportiva", ao insultar etentar intimidar árbitros, não quis co-mentar sobre a decisão de não recorrerpara diminuir ou acabar com a pena.Promessas — Garra, alegria e dis-ciplina, são as atrações prometidas peloUruguai pura a Copa América, em julho,no Chile. O assistente-técnico da seleção,Pedro Cubilla, irmão do treinador LuisCubilla, assegura que os torcedores ve-ráo "um Uruguai como nos velhos tem-pos. com muita disposição para compen-sar eventuais deficiências técnicas".

México queroutra América

M O soai» de rtr o país represea-tado em conpetíçòea de firtebol

na ABiérica do Sal está mais perto devirar realidade, Ba opiniio dos diri-gentes da Federaçio Mexicana de Fn-tebol. Na próxima reoniio da Conca-caí, em julho, será colocada emdiscussão a proposta do Méxko deque pelo menos um representante daregião (no caso, o campeio da Copadas Nações) tome parte de torneios nocontinente sul-americano.

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JORNAL DO BRASIL Esportes domingo, 14/4/91 o l°caderno ? 33

S

Sergio Moraes

d^pc^arei^se^jog^dcM^aat^-

I- porque o \Pasco nao *"T*Bo tem defesa, mciocam- ;IPodenfy po e ataque compacta- iv ;;'-||||P^:V¦¦lUnr dos. "Mas desta vez jl ;«1P ja|Hft' nos vamos ganhar", .

* Ik ggl JWgarantc. .. -.*.

f|&,: rcvcrcntc RenatowHp>:. do Maraca-

1. Nos precisamos muito dessa vitoria.2. 0 time esta se entrosando e

-Zj) |

Hlp6llto Perelra —

W^MSfe-j >^^^lKi^^*v> lite

Os

'carrascos' dao

filliira hlisn poderia vcnccr num time grande." Nao¦J c^ deu no Flamcngo, mas no Botafogo sua

SUcl atirmagao importancia e aferida a cadajogo.HO Botclfogo W° foi j|cil chegar a cste reconhcci-

mento. Foi quasc um milagrc ser desco-Tt J i 7 "77, "

berto no Espirito Santo por Adail Bra-I'aulo Julio Clement ' , ... , ,,. , , ga. que cm 1983 era diretor de rutebol

ujica e apelido que vai ganhando ^mador do Flamcngo. Convcnccr a fa-fama no futcbol brasileiro. Mas milia a sc mudar para um grande centra

nem mesmo Marcelo Ribeiro, capixaba ate que nao foi problema. De berijode Cachoeiro do Itapcmirim, sabc por- rubro-ncgro, reccbcu todo o apoio.

que o chamam assim desde menino. Contemporanco de Sorato, nao sc re-Timido, so agora o centroavante come- corda cxatamentc de numeros, mas ga-t;a rcalmente a materializar os sonhos rante que fez mais gols que o adversarioque cultivou quando comc<;ou a fazer de hoojc nos campeonatos cstaduais dasseus primeiros gols. pclo Estrela do categorias de baixo.Norte Futebol Clubc. "Desde garoto Pouco mais de um ano depois bri-

facilidades para gols. Sempre Ihou estrela de Bujica. Com passes dejoguei com a camisa 9 c achava que Zico e Luis Carlos, fez os dois gols que nao acontece tudo de novo.'

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Gol/Voyage/Parati itodoii 13.350," 12.140,001 (Ra.147^ 28.890," 30.190,"!

Monza itodo«j 14.500," 11.500," Uno/Premio/Elba mm 37.000," 27.000,"!y —— '

Instalação não inclusa

Pagamento à vista em cheque ou dinheiro.1

PREÇOS VALIDOS ATÉ 20/04/911

Vasco x Botafogo, só vale vencer

Hlpállto Pereira — 30/5/90

/-:_ ^"*§ Jjpjr •'c"->- ' -'-<^

! Por que ver o Botafogo

1. 6 a primeira vez que jogo no Maracanacom a camisa do Botaiogo. ,n2. A torcida precisa nos ajudar >

j ,. -a manternossas chances. f tf%*f(J:A3. Porque nosso time vai / t/j/veneer

esse jogo. '

De um lado, o Vasco — umtime ainda desorganizado, mas es-corado no talento de Bebeto, Bis-marck e William! Do outro, o Bo-tafogo — uma equipe mais bementrosada, empurrada pela força deRenato Gaúcho e de jovens comoWilliam, André e Bujica. O con-fronto de hoje à tarde, no Maraca-nã, certamente não brindará o tor-cedor com a beleza doespetáculo. Valerá mais adisposição para definir, aofinal dos 90 minutos de fute-boi, qual dos dois estará fora doCampeonato Brasileiro. Podenfvser os dois, em caso de empate. Uni Tresultado que, se ocorrer, não de-'verá surpreender ninguém: nas últi-mos 10 partidas, oito terminaramempatadas. Nas duas restantes,uma vitória para cada um.

Com apenas 11 pontos ganhos ena 15a colocação, o técnico Antò-nio Lopes sabe o quanto o Vascoterá que se superar para chegarentre os quatro finalistas da com-petição. Apesar de ter melhoradocom a volta de Bismarck, o timecontinua apático e pouco inspira-do. "Já disse a eles que o empatenão interessa. Quero ver o coraçãona ponta do pé." Mais animado, otreinador Valdir Espinoza confiana juventude do seu time. Tantoque não teme escalar o goleiro Wil-liam, agora reserva imediato de Ri-cardo Cruz. "Tem bom reflexo,elasticidade e sabe colocar a bolaem jogo", elogia Jair dos Santos,treinador de goleiros.

Durante a semana, o próprioRenato Gaúcho e o apoiador Car-los Alberto Santos cuidaram de in-centivar não só William como tam-bém o jovem zagueiro André e oiluminado Bujica — um novo Arii-Iliciro de Deus. "Tenho certeza queeles deixarão o campo como novosídolos da torcida alvi-negra", prevèRenato. Para Espinoza, são apenastrês jovens prontos para mais umabatalha. Um desafio que André cs-pera vencer com seu poder de con-centração. "E muita simplicidade",completa.

Em São Januário, Lopes tentoudespertar em seus jogadores a aten-çâo que faltou ao time nas trêsúltimas partidas. O técnico admiteque o Vasco ainda não alcançouseu melhor entrosamento, mas in-siste em que o time está em trajeto-ria ascendente. "Empatamos

jogosque tínhamos tudo para vencer",concordou o goleiro Acácio. Asfalhas que impediram as vitórias

sobre Fluminense, Portuguesae Internacional, segundoBismarck, apareceramporque o Vasco nãotem defesa, meio-cam-po e ataaue compacta-dos. "Mas desta veznós vamos ganhar",garante.

Se o Vasco real-mente vencer, o ir-reverente Renato

£ sairá do Maraca

Sérgio Moraess&w

in

"A

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nã com um vistoso ònViquinhode ouro colocado em sua orelhadireita pelo folclórico massagis-ta vascaino Eduardo (Ahmed)Santana. No caso de uma vitóriaalvi-negra, o roliço Santana dei-xará o" estádio travestido debaiana. Uma aposta que, na ver-dade, expressa o desespero dedois times que não querem sairdo Maracanã derrotados — eeliminados.

Vasco BotafogoAcácio 1Raul! 2Sidntl3Jorvf LuIb4Eduardo 6França 5

Lutstnho 8William 11Btsmarvk 9Bonito 7

Ikbeto 10Técnico:AntAnlo Lope»

WUUamFaulo KobtfrtoAndrèHuiroDeLwnRonato MartinsCarlos AlbertoPinKO10 Carlos Alberto DiasRenatoBujica11 VaidelrTécnico:Valdir EsptnotaLocal: M«r»ranA Horlno: 17h Juii: l>«lro C«rl« Bn^traída Arquibancada Cri 1 mil As radio» Capital (1030Khzi. OlobodEOKhu Nâclotwl I ll30Kla), Tunolo 1000Khz) e Tupi 11280 Khx) transmitem a partida.

Por que ver o Vasco

1. Nós precisamos muito dessa vitória.2. O time está se entrosando e vai mostrar ¦

bom futebol. : .3. Será importante a presença i -Zj) |da torcida. ¦'

Os 'carrascos'

dão sorte contra seus adversários de hoje f

poderia vencer num time grande." Nãodeu no Flamengo, mas no Botafogo suaimportância e afei ida a cada jogo.

Não foi fácil chegar a este reconheci-mento. Foi quase um milagre ser desço-berto no Espirito Santo por Adail Bra-ga. que em 1983 era diretor de futebolamador do Flamengo. Convencer a fa-milia a sc mudar para um grande centroaté que não foi problema. De berçorubro-negro, recebeu todo o apoio.Contemporâneo de Sorato, não sc re-corda exatamente de números, mas ga-rante que fez mais gols que o adversáriode hooje nos campeonatos estaduais dascategorias de baixo.

Pouco mais de um ano depois bri-Ihou a estrela de Bujica. Com passes deZico e Luis Carlos, fez os dois gols que

derrotaram o Vasco e virou até plásti-co de carro: Bujica, carrasco dlS Sla-raias. A fama foi fugaz c sc evaporoutão repentinamente como surgiu. Ja-mais o centroavante reeditaria o feito emuita gente estranhou quando EtnilPinheiro o levou para o Botafogo, cer-to de que estava contratando "um dosmais promissores atacantes do futebolbrasileiro".

Se está certo, só o futuro dirá. Mas,aos 22 anos, Bujica sonha alto. Conscien-te. sabe exatamente as qualidades e defei-tos de seu futebol. "Sei abrir espaços paraquem vem de trás", garante. Seu momen-to no Botafogo lhe dá segurança. Elogia-do por Renato e com a confiança deEspinoza, acredita que terá tempo parareforçar a fama que começa a surgir."Dou sorte contra o Vasco. Quem sabenão acontece tudo de novo?"

nada demais enfrentar o Botafogo. Pro-curo o gol em qualquer jogo. Pode atéser que dê sorte contra eles", diz, humil-de, o artilheiro.

A fome de gols de Aguinaldo LuisSorato, 21 anos, á antiga. Nas ruas deAraras, no interior de São Paulo, omenino ocupava a maior parte de seutempo correndo atrás de uma bola."Não chegava a matar aula para jogarbola. Mas o tempo livre era todo com ofutebol", lembra com saudade. Na èpo-ca, Sorato nem imaginava que um diajogaria ao lado de seu maior idolo deinfância, Roberto Dinamite. "Só passeia acompanhar mais atentamente o fute-boi na Copa de 1982. Mas do Robertoeu sempre gostei. Mais tarde aprenderiamuito com ele."

Aos 10 anos, decidido a ser jogador

Bujica buscasua afirmaçãono Botafogo

Paulo Júlio Clemèht

Bujica è apelido que vai ganhando

fama no futebol brasileiro. Masnem mesmo Marcelo Ribeiro, capixabade Cachoeira do Itapemirim. sabe por-que o chamam assim desde menino.Timido, só agora o centroavante come-ça realmente a materializar os sonhosque cultivou quando começou a fazerseus primeiros gols. pelo Estrela doNorte Futebol Clube. "Desde garototive facilidades para fazer gols. Semprejoguei com a camisa 9 e achava que

Sorato é armanas horasde desespero

Ricardo Gonzalez

TI inteiramente justificável o pavorJEl que o nome do atacante Soratoprovoca em Marechal Hermes. Afinal,o Botafogo foi praticamente afastadoda disputa do titulo brasileiro em 1989 e1990 pelo carrasco vascaino, com umgol em cada clássico, sempre marcadonos últimos minutos. Sem acreditar cmescrita, o técnico Antônio Lopes sabe,contudo, que num jogo em que precisadesesperadamente vencer, nunca é de-mais ter cm campo um jogador quemete medo aos adversários. "Não acho

de futebol, Sorato foi para Leme, cidadevizinha, para a escolinha do Lemense.Quatro anos depois, descoberto por umolheiro do Vasco, deixou os pais e trêsirmãos para vir ao Rio de Janeiro. "Foidifícil a adaptação. Tinha muitas saúda-des porque vivia muito sozinho na con-contração do Vasco."

Os gols que marcou contra o rivalFlamengo no primeiro jogo como pro-fissional. em 1988, confirmaram a famade artilheiro, que Soralo trazia há muitodos juniores. Após vários períodos deinstabilidade, ele acha que, se conseguirmarcar gols c O Vasco vencer, sua posi- tçâo de titular estará assegurada de vez."Todo o cuidado será pouco, porque obotafogo é um bom time e precisa ven-cer. Mas, se a bola sobrar, a torcidapode estar certa de que estarei bemcolocado."

1. Nos precisamos muito dessa vitoria.2. O time esta se entrosando e vai mostrarbom futebol.3. Sera importante a presenga i -2^)

da torcida. —

Rio da Janeiro — Domingo, 14 de abril de 1991

Dia do venc.do titulo

Tablita de abrilFator dedeflação I

.1,3096

.1,3767

.1,3898

.1,3910

..1,3882

.1,4084

.1,4084

.1,4084

.1,4128

.1,4199

.1,4273M 1,4348M 1,4420.1,4420.1,4420.1,4496.1,4870.1,4846.1,4721.1,4797« 1,4797«1,4797-1,4873>.1,4980,.1,6027..1,6106..1,6183m1,6183

1,6183M 1,8261

. 2.«n3h.4U-8.6..7~8...9..

10..11...12..13-.14...16..16..17..18..19..20 ~21 ~

,«2..te'ÍB-

*¦>->8..®0_

tianco Central

TR %TR 8.93T^D ... 0 398637Acumulado até 12 04 ... 3,851716Acumulado até 15 04 .. 4.265708

Dólar Cr$Paralelo

283,00 283,00

282,00"280,00279,00

0104 09.04 10.04 11.M 12.04Comercial

251,13

248,30249.75 2S0.80

iii li

Negócios

O f I N AT N Ç A S

Nflo podo 3er vendido separadamenlo

Um outono muito caro

• Confecções aproveitam a mudança de estação para reajustar preços em até 200%

247,0008.04 09.04 10.04 11.04 12.04Fonte Banco Central

MercadoOuro 2.30%Dólar 1.98%IBV -3,93%Ibovespa -5.21%tíe 08 a 12/04

inflaçãoIGPM/FGVDezembro 18.00Janeiro 17,70Fevereiro 21,02Março 9.19Acumulado no ano 55,53Ejm 12 meses 419.90tjlPE/IPC %hjovembro 18.56[}ezembro 16,03Janeiro 21.02Fevereiro 20,54Acumulado/ano 45.88Bm 12 meses 754,00

ÒIEESE/ICV %Novembro 16,01Dezembro 17,07Janeiro 24.43"fevereiro 19,40Acumulado/ano 48,57Bm 12 meses 837.00Indicadores0TN CrS 126.8621

Cr$ 153,5616 1UPC CrS 2 091,57

(2o trimestre)Taxa Anbid 290,03%IÒA/CNBV 681.458,86 pcntos•fatualizado pela TR acumulada:21.0461%

IOuro cr$

i..3-|S 3-25M0

|l.2S4,00^

3.2U,0613.218,00I

04.04 09.04 10.04 11.04 12.04Fonte BMAF

Salário MínimoJàneiro Cr$ 12.325,60Fevereiro Cr$ 15.895,46Março Cr$ 17.000,00Ájfil CrS 17.000,00*"abono Cr$ 3.000,00

CadernetaJáneiro 20,81%Fevereiro dia 28.02 13,33%Março dia 31.03 9,04%Abril dia 14.04 8,94%

!IBV (em pontos)

31.734_31.3®4

30.83430.071.30.580

|01.04 09.04 10.04 11.04 1244

FGTSJaneiro 20,51%Fevereiro 7,2638%Março... 8,7676%Abril 9,1986%

liaula GuOtimosim

Para sc fazer uma calça jeans no modelo básico sãonecessários, em média, um metro e dez centímetros deindigo blue, costurado com 400 metros de linha earrematado com 12 arrebites. um ziper, um botão,quatro etiquetas e alguns centímetros de forro para osbolsos. Tudo isso custa CrS 3.000 (preço de fabrica-ção). Só que esta mesma calça está sendo vendida, nasúltimas semanas, por butiques como Cantao, Dimpuse Smuggler por CrS 15.000. em vez dos CrS 5.000cobrados pela maioria das lojas durante o verão.

A mudança de estação já é um grande motivo paradobrar o preço das roupas. Um conleccionista carioca,que prefere não se identificar, alega que a triplicaçâode preços desta estação é a forma que a indústriaachou para recuperar os prejuízos causados pelo Pia-no Collor II. em janeiro, na coleção de verão.

Estratégia — É que as indústrias viram grandeparte de seus pedidos para a coleção primavera-rerãocancelados c. com a ajuda do varejo, praticamenteviveram de promoções para desovar os estoques. Mascom a mudança da estação volta á moda a maneiramais simples de driblar o congelamento: mudando omodelo. O algodão dá lugar ao yeludo. as mangaspassam a ajustar no punho e os preços são repassadoscm cascata.

Pina Mário, que dirige oito lojas da Smuggler noRio. confirma o preço médio de CrS 15.000 do jeansde inverno, mas justifica:"Nosso

jeans não è básico. —————-tem sempre um charme a mais.Como nesta estação, em quesão trabalhados com detalhesem tecido de outra cor". Alémdisso, prossegue Pinai a pro-dução limitada aumenta o eus-to unitário, que quando chegaás lojas agrega 40% de impôs-tos. aluguel e comissões devendas. Sem contar as equipesespecializadas em compras.

Os vários custos do tecido

Insumo | Preço/Cr$

Algodão brutoPluma(tipo base)Fio 6/1 W2índigo blueCalça (atacado)Calça (varejo) média

design. programação visual (vitrine, embalagens) epublicidade. E custos financeiros, já que a Smugglervende roupas em até trés vezes iguais.

Aumentos — Mas os aumentos que chegam parao consumidor começam a ser cobrados muito antes,desde a produção do algodao, no campo. O preço daarroba (15 kg) da pluma tipo base. derivada do algo-dão bruto e matéria-prima para a confecção detecidos, acumula um aumento de mais de 100% esteano. Um reflexo da redução de 30% na área Cultivadano Brasil e da cotação dessa matéria-prima no merca-do externo, que acumula um aumento real de 40% cmrelação ao ano passado. Com os preços congelados novarejo, os demais segmentos envolvidos na indústriado vestuário utilizam diversos artifícios para ajusta-rem seus preços.

Indústrias mantém o mesmo preço á vista, mascobram a defasagem nas vendas a prazo. As eonfec-çòes. que gítstam até cinco meses a retirada do pedidoe o recebimento, agregam cm sua "defesa" expectati-vas que levam os custos financeiros a representar até50% do preço final do produto. E os lojistas, quecompram a mercadoria com prazos para pagamentode até 60 dias (hoje a média é de 45 dias) dobram opreço do produto com a justificativa do alto custo dosaluguéis nos pontos nobres, o condomínio cobradopelos shoppings e as comissões das vendedoras.

Mas de todos os itens utilizados na fabricação deuma peça. o mais pesado nem mexe o ponteiro deuma balança. É a etiqueta, o nome da butique. que

pode fazer uma calça jeans————— tradiconal custar de CrS

4.000 em lojas de departa-mento até CrS 20.000, sc ocentímetro de etiqueta tiver,por exemplo, um raiozinhoda Zoomp. Ou uma mesmacalça da Inega. que vendesuas marcas próprias e pro-duz para terceiros, ser vendidadesde CrS 5.000 na pronta-cn-trega junto á fábrica até mais deCrS 15.000 numa butique.

120,00 kg406,66 kg629,00 kg

1 200,00 m5.000,00 unld.

15.000,00 unid.

Indústria quer cobrar mais

juros

A indústria alega que os custos financeiros chegam arepresentar 50% do preço final de uma calça jeans. Por isso, aAssociação Brasileira de Vestuário (Abravest) encaminhouum pedido ao Ministério da Economia para que seja criada a"duplicata fiscal". Os fabricantes emitiriam uma fatura com opreço à vista e. ao final do prazo estipulado para o clientepagar (até 60 dias) seriam calculados os juros reais do perio-do. "Dessa forma seria pago o Imposto sobre OperaçõesFinanceiras (IOI ). em vez de calcularmos uma expectativa deinflação que recai sobre os demais impostos como ICMS ePIS FÍrisocial", alega Roberto Levacov, diretor da Inega,acreditando que a fórmula reduziria o custo em pelo menos15%.

Segundo ele, entre a venda e o recebimento da fatura ofabricante inclui uma expectativa inflacionãria para osquatro a cinco meses seguintes, cm geral acima da expecta-tiva oficial, como "proteção". Isso porque, segundo Leva-rov. -ii gwal a venda é realizada no mês, as peças fabrica-das no mès seguinte, a entrega feita no terceiro mês. e só noquarto ou quinto mês subseqüente o cliente paga a merca-doria. "O custo do tecido e os demais insumos comprados aprazo inclui o cálculo do custo finaceiro sobre os impostos,que incidem em cascata, elevando o preço final do produ-to", justifica Levacov.

A fórmula mais comum entre os fabricantes de jeanspara fazer o cálculo do custo de uma calça jeans è multipli-car o valor do tecido por quatro já que, em média, esseinsumo representa 25"o do preço de fabricação. O Sindicatoda Indústria de Confecções de Roupas (Sindiroupas) divul-gou. mês passado, uma tabela que orienta os fabricantes acalcularem o preço de venda financiado. Com base no preçohipotético de CrS 269 por peça. o custo do tecido e dosaviamentos pagos á vista (sem ICMS e acrescido do prazode fabricação) eqüivaleria a CrS 70 — CrS 50 tecido e CrS20 os aviamentos — e o custo da mão-de-obra e dasdespesas gerais de fabricação mais CrS 30, o que eleva opreço de fábrica (pago ã vista) para CrS I00.

Acréscimos — Sobre esse preço são acrescidas asdespesas com ICMS (18%). PIS Finsocial (2% sobre o fatu-ramento), comissão de venda (5% em média), risco de çredi-to, publicidade etc, que representam mais 34%. A tabelasugere, em seguida, o acréscimo de uma modesta margem delucro de 20% e taxa de financiamento de 40% sobre o custototal, o que eleva o preço de venda financiada para os CrS269. Ou seja, partindo do custo do tecido, a peça confecciona-da acaba sendo vendida com um acréscimo de 43S%.

Inega informatiza a produção

Corte por computador

permite fazer calçascom economia de 10%

A Inega investiu mais de USS I milhão na automaçãoindustrial para aumentar a produtividade. A redução

dos ciclos de fabricação permitem, no minimo. uma ccono-mia de 10%. Segundo Roberto Levacov. o corte robotiza-do — ou encaixe de risco por computador — único equipa-mento do gênero na América Latina, propicia umaeconomia de até 15 centímetros de tecido. Em geral, gasta-sc l.l metro de indigo para a fabricação de uma calça jeansno modelo tradicional (cinco bolsos) justa, que sai atual-mente da Inega ao preço de CrS 5.000 (com prazo de 45dias) para mais de cinco mil pontos de vendas.

Mas com o corte robotizado — que programa sobre otecido as melhores combinações de tamanho — é possívelfabricar a mesma calça com 95 centímetros de jeans. Semconsiderar a economia de tempo e a facilidade de manobrasfeita pelo computador, impossíveis de serem realizadas pelamão humana. Essa e apenas uma das vantagens da auto-

Françoise Imbroisl

mação. que se torna bastante significativa quando projeta-da sobre a produção anual de trés milhões de peças.

A segmentação do mercado através da fabricação detrés diferentes marcas — Inega. Duniond e No (modelomasculino) — também faz parte da estratégia da empresapara compensar a queda das vciidas. Para oferecer produtoa baixo preço, o Departemcnto de Engenharia da Inegaidealizou uma calça simplificada que, além de aproveitarmelhor o tecido, não tem costura dupla, é lavada pormenos tempo, e pode custar 15% menos. A iinportação detecido e produtos acabados, no valor de USS 5 milhõesanuais, também vem reduzindo custos. Só os 400 milmetros de veludo importados custaram 10% menos que oproduto oferecido no mercado interno.

Levacov:empresaaplicou USS Imilhão paraobter automaçãoindustrial

Do pano ao botão,

quanto vale

um jeans

IIA-- Stfel \

II "76724rni#r| im \\

3000 |Sobro o cuslo do tabricaçAo è acrescido 3% de trote. 5% do comissão de

vendas. ÍZ% do ICMS. 2.65% do PISIFinsocial, juros do 25% para a vendano pano do 45 dias o 10% do lucro Elevando o proço do vonda da libricapara Cr$ 5 000

Arquivo—29//6/B4

1.800 por 15 quilos

Fio é feito de plumasA penas 35% do algodão bru-

to são transformados empluma, matéria-prima para fabri-cação do Ho. Esta informação éda Cooperativa de Cafeicultoresde Maringá (Cocamar), que emsuas unidades beneficadoras noParaná produz diariamente 25toneladas de fio de algodão, tra-balhando em turno de 24 horas. Oalgodão bruto é adquirido pelaCocamar dos produtores ao preçode CrS 1.800 por arroba (medidaque eqüivale a 15 quilos). Ou seja,do preço pago por arroba, 35%(CrS 630) serão transformadosem pluma, também comercializa-da por arroba, eqüivalendo entãoa CrS 42 de algodão bruto porquilo.

Esse processo de transforma-ção faz com que as tecelagenspaguem CrS 406,66 pelo quilo dapluma, já que a arroba do tipobase sai por CrS 6.100. Os tiposmais finos que o base são acresci-dos de ágio que varia de CrS 250(tipo 5,5) a CrS 500 (tipo 4,0) e osmais grosseiros recebem deságíode CrS 200 (tipo 6,0) a CrS 1.250(tipo 9,0). Este é o preço da plu-ma entregue em São Paulo, in-cluindo despesas de frete, massem o cálculo do ICMS de 12%.

Indústrias — Já as indús-Irias que adquirem o fio prontopara ser tecido e tingido, pagampelo quilo do fio 30 (o melhorpara fabricação de malhas paracamisetas) CrS 1.090 (o fardo

tem 10 kg). A Cooperfios, outracooperativa bcneficiadora para-naense, que produz 13 toneladasde fio por dia, atende fabricantesde índigo blue, que compram o fio6/1 \V2 (básico para o jeans) aopreço de CrS 629 o quilo quandoo pagamento é feito à vista, masno caso de prazo de 30 dias opreço é CrS 742,00 por quilo.

O caroço do algodão represei)-ta 60% do peso do produto eserve para a fabricação de óleo(quase todo exportado), algodãohidrófilo (feito do linter — pelicu-Ia que envolve o caroço) e torta dealgodão, utilizada para misturade rações para animais. Até me»-mo os 5% de subprodutos obtidosno beneficiameato (resíduos) sãoaproveitados para fabricação devariedades mais grosseiras comobarbante ou de fibra curta, como!o perfex.

Os teares de pinça fazem otrabalho de entrelaçamento deIdois fios que resultam no índigo1blue. Em geral, o jeans mais utüi-zado na fabricação de calças é do i14 ónças, um índigo pesado, fa- ¦bricado com o fio 6/1 entrelaçadocom 8/1 ou 10/1. A Têxtil Cana-tiba, indústria de Santa Bárbara'do Oeste (interior de São Paulo)'produtora de índigo diz que um'metro de índigo (com largura de1,6 metíos) eqüivale a 670 gra-mas de fios, dos quais cerca de300 gramas eqüivalem ao 6/1. Aetapa final é o fingimento.

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INTERNACIONAL

Bancos estrangeiros prometem apoiar comércio exteri"^- -A- AmnU.n 1R/9/Q0

Willóh lloritu

sào PAULO — Exportadores eimportadores brasileiros podem ficartranqüilos cm relação ao dia 30 deabril, data que vai marcar o fim daobrigação contratual para os bancos

. ¦ .credores financiarem o comercio ex-terior do Brasil. Os principais bancosestrangeiros, responsáveis por cercade 50% dos recursos dessa linha decrédito comercial, anunciaram ao' longo da semana passada — a mesmacm que o governo assinou acordopara pagamento dos juros atrasadosaos credores — que vão continuar a' ' fornecer os dólares de modo voluntá-rio. Sào 12 bancos internacionais queconcentram aproximadamente USS

. 3.5 bilhões de um total entre USS 6bilhões c USS 7 bilhões, o volume dedinheiro que sustenta o comércio in-tcrnacional brasileiro hoje. Essaamostra, segundo executivos dessas

, instituições, indicam que a transiçãoentre o regime de compromisso e a

, voluntariedadc deverá ser tranqüila."Vamos manter as linhas de fi-nanciamcnto ao comércio exterior",resumiu Peter John Anderson. presi-dente do Chase Manhattan Bank."Temos um longo histórico de rela-

. cionamcnto com nossa clientela ccontinuaremos assistindo á demandaexistente para alavancar o comércioexterior brasileiro." O anúncio dapermanência das linhas de comércioexterior ao Brasil foi, de certo modo,facilitado pela divulgação oficial doacordo sobre os juros atrasados. Amaioria das instituições estrangeirastinha intenção de manter as linhas definanciamento para o comércio exte-rior, mas o anúncio do acordo facili-tou uma tomada de posição mais ex-'plicita. "Estamos vivendo ummomento bom. Então, o abril negrono comércio exterior não deverá

Socorrer. Não estão faltando linhas,mas isso era totalmente imprevisíveltiá poucos meses", afirma CarlosCraide. diretor de comércio exterior c

... câmbio do Citibank.Confiança — O presidente do

Banco de Tókyo, Takanori Suzuki.. por exemplo, admite que havia umaclima desagradável e muito provável-mente os executivos estrangeiros não¦ teriam tanto conforto em anunciar' claramente a decisão de permanecer

-com os dólares que lastreiam as ex-portações e importações do Brasil:"Acabou a tensão. O Tókyo mantémàs suas linhas e acho que a maioria

• dos bancos japoneses vai seguir a de-cisão." Os bancos japoneses credores' do Brasil possuem um total de USS lbilhão cm créditos de curto prazo,sendo que o Tókyo é dono da maiorfatia desse bolo, com 30° o do total.

Lloyds. Bank of America. Chemi-cal. Manufacturers Hanovcr. Boston,Dai Ichi Kangyo Bank. ContinentalIllinois, NMB Postbank. Swiss Banke Fuji Bank (América do Sul) deixa-ram claro que vão manter as linhasde. financiamento ao comércio exte-

,>pór brasileiro. "Somos um dos maio-provedores de financiamento ao

Brasil c vamos nos manter ativos,tanto diretamente, através do Multi-bano, nosso braço no Brasil, quantoatravés de outros correspondentes",reforçou Joel Korn, principal executi-vo do Bank of America, detentor delinhas de USS 500 milhões.

No final do ano passado, porém,as dúvidas eram grandes. Afinal, aolongo dos anos. o volume de créditoao comércio exterior foi reduzido decerca de USS 11 bilhões em 1983 paracerca de USS 6 ou USS 7 bilhões cmI99I. A redução foi provocada pelaretirada de bancos estrangeiros me-nores que decidiram sair de seu en-volvimento com o Brasil. No final doano houve dois agravantes: o primei-ro referente ao desenvolvimento doacordos sobre os juros atrasados e ooutro era o próprio aperto de liquidezinterno. Os prazos de financiamentochegaram a apenas 30 dias e a libera-çào de recursos só era possível me-diante garantia de liquidez (produto jáembarcado no porto). O preço do di-nheiro para financiar as operaçõeschegou á casa dos 18% de juros aoano. Em fevereiro e março, os exporta-dores começaram a antecipar váriasoperações de fechamento de câmbiopara garantir linhas de financiamento.

Temor — "Havia o temor de quehouvesse problema depois de 30 deabril", lembra Alexandre Lody-gensky. gerente geral de comércio ex-terior do Banco Francês c Brasileiro(BFB). "Nunca acreditei cm retiradaabrupta de linhas, mas a demonstra-çào evidente de boa vontade entrecredores c o Brasil permitirá umatransição tranqüila. Não haverá asangria desatada que se previu." Apreocupação de alguns chegou a talponto que muitas instituições procu-raram não fechar contratos de finan-ciamcnto para exportação com prazode vencimento além dc 30 de abril.Noticias dando conta do bom desen-volvimento das negociações com oscredores, porém, começaram a rever-ter o quadro a partir de março. Hoje,já se consegue contratar linhas definanciamento pelo prazo de 45 ou 60dias c a taxa caiu para cerca de 10%ao ano. As linhas de comércio exte-rior. na verdade sempre receberamum tratamento privilegiado por partedos governos brasileiros.

De Dilson Funaro (ministro daFazenda que decretou a primeira mo-ratória brasileira dos pagamentos dadivida externa) a Mailson da Nóbre-ga (último a repetir o gesto), jamaishouve a decisão dc atrasar um ccnta-vo no pagamento desses créditos, tala importância desse dinheiro para aeconomia nacional — sem dinheiro,não há exportações, provocando di-minuiçào na produção, redução nossalários e demissões de trabalhado-res. Do ponto dc vista da maioria dosbancos credores, por essa razão, tam-bém interessa manter as linhas, quesào bastante rentáveis. Com a demo-ra das negociações sobre os atrasa-dos, porém, começou-se a formaruma articulação politica internacio-nal que desaguaria fatalmente no cs-trangulamcnto desses recursos.

Arquivo —16/2/90

AncltSuzuki: maioria dos bancos japoneses vai seguir essa decisão erson: longo histórico dc

Quem vai entrar com quanto

BANCOVALOR

(US$ MILHÕES)

Bank of America 500Boston 250Chase M an h a 11an 350

_ Citibank 550Con tin e ntal Illinois 100DaijJ.chi Kangyo Bank 100Lloyds 400Manufacturers _ Hanover* 500NM B Post bank 160S w jss .B a n 200T6kyo 300

Acordo da dívida traz novo ânimo

* Estimativa

Instituições liberam maisPara muitos credores externos, a

questão do crédito depende em muitoda credibilidade. Curt Pickel, repre-sentante chefe do Swiss Bank. di/ queessas linhas sempre estiveram exclui-das do resto da divida externa. "Con-sideramos, portanto, um bom negó-cio c vamos continuar atendendo anossa clientela. Estamos fechandocontratos, por exemplo, sem prcocu-paçào com a data do vencimento, seantes ou depois de 30 de abril."

O Lloyds Bank. detentor de uniafatia de USS 400 milhões em finan-ciamcnto ao comércio brasileiro,também é categórico. "Estamos en-tre os seis primeiros em câmbio, par-ticipando fortemente na área decâmbio, e, portanto, vamos manternossa atuação", afirma FrcddyGibbs. presidente do Lloyds, princi-pai credor inglês, no Brasil. O Bankof Boston, por exemplo, nào sómantêm seu contrato dc financia-mento obrigatório de USS 80 mi-

lhões, como também decidiu am-pliar sua participação nofornecimento de recursos para USS260 milhões. "Estamos sempre aten-tos a bons negócios c o comércioexterior, sem dúvida, oferece boasoportunidades", planeja MarceloSteucr, vice-presidente financeiro doBoston.

Ou seja, alguns bancos já traba-lham cm regime dc crédito voluntá-rio, antes mesmo do prazo fatal de30 dc abril. Outro exemplo é o NMBPostbank, um dos maiores bancosda Holanda. O compromisso con-tratual do NMB é de USS 60 mi-lhões, mas a instituição já aportoumais USS 100 milhões para financiaro comércio exterior brasileiro. "Nonosso caso, aliás, mesmo que o acor-do nào tivesse saido, a decisão era adc permanecer com o crédito. Dese-jamos ampliar nossa atividade noBrasil", garante Jordi Wiegcrinck,vice-presidente do NMB Postbank.

Jucin Valdez, o café colombiano

Símbolo faz osucesso do produto.em todo o mundo

William LongLos Angeles Times

BOGOTÁ — Juan Valdez. perso-

nagem que a publicidade criou<omo o simbolo do café colombiano,;lem contado seus pesos (a moeda na-"•cional) com um brilho nos olhos. Ra-zào: em 1990 a Colômbia passou a sero maior exportador do produto, supe-rando o Brasil, que há muito tempo

l* mantinha o titulo de campeão do mer-»-• cado internacional.

Esta foi uma grande noticia por•;í aqui: Colômbia derrota o Brasil no café,* proclamou a manchete de um jornal

_ colombiano quando a informação veioa público, dias atrás; Colômbia, maiorexportador dc café do mundo, disse umoutro. Juan Valdez, realmente, temuma boa razão para estar satisfeito: eleé o herói de uma espetacular história desucesso de marketing.

Você provavelmente conhece Vai-r«~dez, o homem montado num burro.;»;que usa sombrero, longos bigodes e que^?aparece nos comerciais e rótulos de;I;cafè tendo uma montanha como fundo:*-e garantindo que o produto "é 100%'colombiano". Na verdade, o próprioí* -Valdez nào é colombiano. Ele foi cria-;:do há 30 anos por uma agência de;' publicidade de Nova Iorque, a Doyle

i*:Dane Bernbach, cujo nome atual é*";DDB Needham Worldwide Inc.Por obra de campanhas que enfati-

.zaram a repetição, Valdez tornou-se; I; familiar a americanos e europeus como

um emblema da superioridade do cafév colombiano. A ênfase na qualidade,•: aliás, c a essência da estratégia de mar-"

; "keting da Colômbia — um conceito-que especialistas cm café dizem nào serapenas um recurso publicitário.

Consumer's Report, a revista dosconsumidores americanos que se dedi-ca a testar produtos que vão ao merca-do. publicou numa de suas últimas edi-

ções que. de 23 tipos de cafés, asamostras 100% colombianas ficaramnos cinco primeiros lugares. A varieda-de arábica, produzida na Colômbia, egeralmente conhecida por ter um gostomenos forte e ser mais aromática que amaioria dos cafés brasileiros.

Os colombianos explicam isso co-mo resultado do clima de montanhaonde estão suas plantações, do tipo desolo cm que crescem os cafezais, suastécnicas dc colheita a mão e sistema delavagem dos grãos, que fazem seu pro-duto mais valorizado. Assim, embora oBrasil tenha fechado o ano passadocom um volume de exportações maiorque o dc seu concorrente, faturou USS1,3 bilhão em suas vendas externas,contra USS 1,5 bilhão.

O sucesso das exportações colom-bianas se reflete na sede da Federaçãodos Cafcicultores — um prédio comduas torres de 12 andares, dc tijolosvermelhos, na parte norte de Bogotá.Do lado de fora do moderno prédioestá, é claro, Juan Valdez, com seuburro. Dentro, um elevador que, á me-dida em que sobe, anuncia com vozgravada os andares por onde passa:"Piso tiucve, subiendo". No décimo pri-meiro andar está Álvaro Sabogal, gc-rente de publicidade da Federação,com terno e gravata que lembram aelegância da Madison Avcnue.

Sabogal fala do sucesso: tudo co-meçou cm 1959, o ano em que a DDBpôs na rua a imagem de Juan Valdez."Eles começaram mostrando a situa-ção das plantações de café na Colòm-bia usando Juan Valdez", lembra Sa-bogal. A figura de bigode demonstravacomo os grãos dc café colombianoseram selecionados, depois catados amão, um a um. e então processadoscuidadosamente.

A campanha visava nào somente osconsumidores, com spots em televisãocm redes nacionais, mas também com-pradores institucionais, com anúnciosem publicações. Alguns daqueles anun-cios estão em uma parede atrás damesa dc Sabogal. "Comandante, nosesquecemos o café colombiano", dizum dos posters. mostrando um avião

retornando ao aeroporto. Ao pé dopôster, é claro. Juan Valdez, seu burroc uma montanha.

Antes da campanha do "100% co-lombiano", os americanos inVariavel-mente misturavam café colombianocom o arábica brasileiro e com o ro-busta africano. A idéia era fazer docafé colombiano um produto fino csofisticado como o \ inho francês ou ouisque escocês. "Nós nào estamos fa-zendo isto para pessoas que compramcarros compactos, mas para os queandam de Rolls-Royce. "Nosso café è

mesmo um produto um pouco elitista",admite.

A Federação gasta mais de USS 20milhões por ano em publicidade emtodo o mundo, de acordo com Sabogal,com uma grande perccntagem dessevalor indo para o Japão c para a Ásia.Em 1958. 78% das exportações de caféda Colômbia iam para os Estados Uni-dos e 20" o para a Europa. Em 1990.36% foram para a Alemanha, 19%para os Estados Unidos, 8% para oJapão, 5% para a Holanda. 4% para aSuécia

SÃO PAULO — Ao ganhar libcr-dade para manterem ou não as linhasdc financiamento ao comércio exte-rior do Brasil, cm 30 de abril, osbancos credores poderão administraresse dinheiro de acordo com as pers-pcctivas de lucro que as operaçõespodem oferecer. Dessa forma, nàoserá surpresa se, em determinadosmomentos favoráveis ao comércio ex-terior (câmbio favorável, por c.xcm-pio), o volume das linhas ficar atéacima dos limites contratuais atuais(entre USS 6 bilhõçs e USS 7 bilhões).Os volumes vâo flutuar de acordocom a conjuntura econômica. Poderáhaver, porém, a condicionante dasnegociações do estoque total da dívi-da externa brasileira, a parte maisdifícil c trabalhosa da operação dcregularização das contas brasileirascom seus credores.

"O volume de nossos recursos pa-ra financiamento do comércio exte-rior irá variar de acordo com asoportunidades dc negócios", atestaPatrick Morin, presidente do Nor-chem Banco de Investimento, donode obrigações da ordem dc USS 200milhões. "E essa é uma prova concre-ta dc que nossa decisão é a de perma-necermos no Brasil, mantendo nossorelacionamento com a clientela. Oacordo sobre os juros atrasados,aliás, nos dá mais incentivo para am-pliar nossos mercados c por isso gos-tariamos que a continuidade da nego-ciaçào alcançasse progressosrapidamente". A explanação de Mo-rin revela que mais volumosa será aquantidade de dólares para financiaro comércio brasileiro, quanto maisfirmes forem os avanços da negocia-ção da segunda etapa da divida exter-na entre o governo brasileiro e oscredores.

Transição — Ou seja, o Brasil

poderá continuar contando com essedinheiro, um pouco mais ou um pou-co menos, de acordo com esses fato-rcs. Carlos Craide, diretor de comér-cio exterior e câmbio do Citibank,concorda com essa avaliação: "Nàohaverá efeito zero na quantidade delinhas imediatamente após o diai 30dc abril, mas haverá transição tran-quila. Quem tinha que se retirar já ofez. Nós, por exemplo, vamos manteros volumes intactos e certamenteanalisaremos aumentos para atenderoperações especificas. Mas, evidente-mente, as coisas se amarram com anegociação do principal da divida ex-terna. O crédito lera muito mais se-guro, de acordo com as negociaçõesfuturas".

O dcsenvolv imento da segundaparte da negociação da divida exter-na. na verdade, tem implicações ain-da mais serias do que a sustentaçãodas linhas de comércio exterior doBrasil. Afinal, dc uma forma ou deoutra, esses financiamentos sào ren-táveis aos bancos. E ainda bem, poisisso garante que esses dólares conti-nuarào no pais. Flutuações perigosaspodem ocorrer dc acordo com !asconversações do Brasil com os crecjo-res, mas é difícil haver congelamentototal das linhas. Dessa forma, a ne-ffciaçãp definitiva da divida trata degarantir, no fundo, um novo progra-ma de investimentos externos para opais.

"O importante será garantiij oingresso dc novos recursos para! oBrasil. Faz parte, em última inst;]n-cia, do processo de internacionaliza-ção da economia brasileira e a partirdai atrair novos capitais para garán-tir o desenvolvimento do pais", arça-lisa Jordi Wiegcrinck, vice-presideji-te do NMB Postbank

'Workstations' unem

companhias nos EUA

Eve.lyn RicliardsThe Washington Post

NOVA IORQUE — Um grupo de21 companhias da área dc informáticaanunciou na semana passada que desen-volverá computadores c softwares para ocrescente segmento de mercado das esta-ções de trabalho (jjferkstations). È prova-vel, contudo, que no inicio esta associa-çào cause mais confusão do quetransparência, dizem analistas indus-triais.

Do grupo internacional, que se deno-minou Advanced Computing Environ-ment, fazem parte as principais indús-trias do setor, como Digital EquipmentCorp., Compaq, Microsoft, Ncc, Sony eSiemens, mas nào a IBM. A associação éuma tentativa dc aproveitar a rápida ex-pansào no mercado das estações de tra-balho. As workstations operam commaior rapidez do que os computadorespessoais (PCs) e geralmente fazem partede uma rede de máquinas, conectadas acomputadores centrais, que arquivam osprogramas e enviam mensagens c infor-maçòes para o sistema.

Há algum tempo utilizada principal-mente por cientistas e engenheiros, asestações de trabalho começaram a subs-tnuir os PCs. Empresas têm trocadocomputadores de grande porte de com-panhias como IBM, Digital e PrimeComputer Inc. pelas estações dc traba-lho.

Liderança — A aliança formadasemana passada começou a tomar formaalguns meses atrás e cresceu impulsiona-da pela preocupação dos participantes deperder clientes para a lider no segmentodas estações de trabalho, a Sun Mi*crosystems Inc. da Califórnia. IBM eHewlett-Packard também são fortes nes-te mercado dc workstations, que custamUSS 5 mil.

O grupo quer afastar consumidoresdas estações de trabalho disponíveis ofe-recendo computadores desenvolvidos viasistema Advanced Computing Environ-ment (ACE). que facilitará a transição/ios PCs da IBM Apesar de ter decidido

fazer dois tipos diferentes de computado-res, a aliança diz que eles poderão rodarsoftwares aplicativos semelhantes aosutilizados pela IBM e seus clones^;v\estratégia é obter cooperação dc empte-sas de software que concordem em ílt£-rar seus programas."Sc eles (analistas c programado»?*)acharem que isto dará muito trabalho,então nào teremos sucesso", avaliou oporta-voz da Microsoft, Collins Hcming-way. Apesar de o conceito ser simples,conseguir a compatibilidade entre osprogramas requer esforços conjuntos, oque significa que os novos computadoressó estarão disponíveis em 1992. 5

Especulações — No meio tempo,os compradores cm potencial enfrenta-rào um sem-número de especulações. "Aexistência desse grupo nào apenas criarágrande confusão, como os competidoresfarão tudo o que puderem para criarainda mais confusão", previu Richard A.Shaffer, editor da Computer Lctter. "Mc-do, incerteza c dúvida sào antigos insthi-mentos de marketing, que freqüentemen-te funcionam bem."

Fabricantes dos PCs compatíveiscom IBM — entre os quais a Compaq é alider cm vendas — constrocm máquinascom as especificações técnicas da IBM.rodam programas Microsoft e usam nu-croprocessadorcs da Iritel Corp. No mer-cado das estações de trabalho, a Sunconstituiu uma coalizaçào dc empresasque utilizam os seus próprios micropro-ccssadorcs e computadores, o que deixouos outros fabricantes necessitados dc umpadrão. Na nova associação, Microsoft eSanta Cruz Operation fornecerão os sis-temas operacionais para os ACE, e Intelc MIPS Computer System Inc. entrarãocom os microprocessadores. Os meni-bros do consórcio têm o compromisso dcfazer softwares aplicativos semelhantesaos atuais, ainda que os chips da Intefeda MIPS sejam diferentes.

Analistas industriais dizem não ter cer-teza de que os ACE vão superar Suii.Hewlett-Packard e IBM porque essascompanhias sào muito poderosas indivi-dualmente.

2 • Negócios e Finanças • domingo, 14/4/91 JORNAL DO BRASIL

El

JORNAL DO BRASIL domingo, 14/4/91 • Negócios e Finanças . • .3

Informe Econômico

A capa da última edição da revista Time trata de privatização."Por toda parte governos estão vendendo seus ativos", diz a

chamada.E a reportagem conta que há fantásticas oportunidades pelo

mundo afora. Oportunidades para compradores, é claro. Ospreços devem ser atraentes, até mais que isso, nota a resista,porque há muitas companhias à venda, e muitas empresas priva-tizáveis dão enormes prejuízos, de modo que somente são vendálveis a preço de banana.

Alguns exemplos de estatais que estão ou estarão à vendapelo mundo afora: 30 companhias telefônicas; 12 empresas áê-reas; bancos; complexos industriais, campos de petróleo, siderúr-gicàsf E também cadeias de lojas, restaurantes e hotéis, como é ocaso do Grande Hotel de Berlim, uma antiga vitrina do governocomunista da finada Alemanha Oriental. O hotel, com fachada defim de século, tem um serviço suntuoso, com copos de cristal eporcelana nos salões de jantar e uma piscina de mármore. São350 apartamentos. Esse deve sair caro, diz a reportagem daTime.

Estão ainda á venda um conjunto de fábricas de óleoscomestíveis no Paquistão, a companhia aérea do governo dasFilipinas (venda a cargo do Morgan Guaranty Trust). bancos naColômbia, um jornal na Polônia e por aí vai.

Na América Latina e na Europa Oriental, ex-coniunista. aspropriedades estatais á venda devem somar algo como USS 50bilhões, embora sejam sempre controvertidos os processos deavaliação.

Refletindo os debates políticos cm torno da privatização, quenaturalmente ocorrem cm todos os paises, diz a reportagem daTime que um dos obstáculos sempre colocados vem da questãodo desemprego. Ou seja. é ponto pacifico que toda empresaprivatizada passa imediatamente por demissões. Exemplo: a pri-vatizada British Telecom demitiu dez mil de seus 244 mil funcio-nários e planeja demitir mais 30 mil.

Outro problema: o que fazer com o dinheiro obtido comprivatização. Os analistas ouvidos pela revista acham que estátudo bem se os governos aplicam o dinheiro em investimentossociais, e que não vale a pena se o dinheiro obtido com a venda sedestina a pagar divida externa.

No BrasilDiz um economista empenha-

do numa das maiores privatizaçõesno Brasil: "O fogo ainda não eo-meçou. Você vai ver o tiroteio deoposição quando sairem os editaisde \enda."

Por falar nisso, o edital devendi da Usiminas deve sair nofinal deste mês.

EstrangeiroEnquanto ficamos discutindo

se vamos ou não deixar o capitalestrangeiro participar das privati-zaçoes brasileiras, o capital lá foraestá escolhendo onde aplicar osdólares.

Informática"Brasil, um novo mercadopara bons negócios." liste è o temado painel que será apresentado noCongresso Mundial de Oportuni-dades de Negócios em Informáti-ca. que acontece de 1S a 20 destemês, no centro de convenções doWestin Bonna Aventure, em LosAngeles, tendo como publico em-presários de informática de váriospaíses. O presidente da AssociaçãoBrasileira de Direito da Informáti-ca. Georges Fischer, um dos parti-cipantes do painel, destacou que éraro um pais conseguir protagoni-zar um painel sozinho. Outro paisque contará com este privilégio é oMéxico. Vale lembrar que o Méxi-co tem um acordo de livre comér-cio com os Estados Unidos. Oprincipal ponto a ser abordado porGeorges Fischer são as mudançasque estão acontecendo na políticanacional de informática. Tambémparticipará do painel brasileiro opresidente da Abicomp — Asso-liação' Brasileira da Indústria de

Computadores e Periféricos. Car-los Rocha.Nas lojas

As vendas no comercio lojis-ta. em março último, cresceram10% em relação ao mesmo mês doano passado. O que não quer di/ernada. A segunda quinzena de mar-ço de 1990 foi o auge do PlanoCollor e ninguém tinha dinheiropara gastar.

Já para este mês de abril, aConfederação Nacional dos Dire-tores Lojistas espera um cresci-mento real de 10%. Aposta emalguma retomada do crescimento.Bom negócio

As industrias estão compran-do empresas de Wjsirig pertencen-tes a bancos. É que para os bancoso negócio não está bom. já que elesprecisam captar dinheiro para ad-quirir os bens a serem dados emkasing. Já a indústria não precisacaptar, pois ela mesma fabrica obem a ser Icasado, como se diz nomercado. O último negócio no se-tor foi feito pela IBM. que com-prou a empresa de leasing do Cha-se Manhattan.Não vai

Na próxima quarta-feira, aministra da Economia. Zélia Car-doso de Mello, reúne uma câmarasetorial para discutir preços e salá-nos da indústria automobilística.Os convites saem nesta segunda.Não se sabe quem será convidado,mas nos corredores do Ministériose sabia quem não será convidado:Jacy Mendonça, que vem a serjustamente o presidente da Anfa-vea, associação das montadoras deveiculos. Ele acumula atritos coma equipe econômica.

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Os desencontros com a Autolatina

• SNDE admite que suspeiteis de irregularidades da empresa nào estavam corretas

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Tatiaria WiíitAldorl Silva — 18/01/91

SÃO PAULO — Um dossiê eonten-do documentos enviados pela AutolatinaComércio, Negócios e Participações Lt-da. sobre suas atividades, desde que foicriada cm julho de 19X7, e um parecer doMinistério da Economia sobre seu com-portamento no mercado brasileiro estásendo encaminhado à consultoria juridi-ca do Ministério da Justiça pela Secreta-ria Nacional de Direito Econômico (SN-DF.). "Estamos na fase de instrução doprocesso", diz Salomão Rotemberg, titu-lar da Secretaria. "Só depois do examede Ioda essa documentação será possívelavaliar a procedência ou nào da denun-cia formulada pelo Ministério da Econo-mia sobre abuso de poder econômico."

Nesse processo, também será exgmi-nada a legalidade ou não do processopelo qual Ford c Volkswagen somaramsuas operações, sob uma nova empresa,a Autolatina Brasil S A. Rotemberg ad-nute. agora, que se revelaram inexatasalgumas suposições de irregularidadesformuladas pela própria SNDE desdeque a ministra da Economia. Zélia Car-doso de Mello, encaminhou a denúnciasobre abuso de poder econômico, a 20 dede/embro do ano passado. Entre elas,está a suspeita de que a assembléia deacionistas das duas empresas, realizada a28 de dezembro do ano passado, autori-zando a operação, não tivesse sido regis-trada na Junta Comercial de São Paulo,como manda a legislação.

Fatos oficiais — Na quarta-feiradesta semana, um dia depois de a SNDEter afirmado não ter localizado esse do-cumento, o JORNAL DO BRASIL en-

Rotemberg: "Tenho que me basear em fatos oficiais"

controu sem dificuldade na Junta Co-mercial de São Paulo a ata registrada sobo número 3.714 41-3. do dia 8 de janeirodeste ano. recebida pelo secretário-geralLuiz de Almeida Moraes. Trata-se dc umtexto público e acessível a qualquer cida-dão interessado em informações sobrequalquer empresa

O JORNAL HO BRASIL tambémoBtcve cópia das páginas quatro e cinco

da edição de 25 de janeiro deste ano doDiário Oficial do Estado de São Paulo.Nelas, foram publicadas as atas das as-sembléias geral extraordinária e especialdos acionistas, autorizando a constitui-çào da Autolatina Brasil S A. Cabe apublicação estadual, e nào federal, essatarefa, pelo fato de que as empresas Forde Volkswagen estão instaladas em SãoPaulo.

Em assembléia geral extraordinária,os acionistas concordaram cm mudar onome da Volkswagen do Brasil para Au-tolatina Brasil S A. Na mesma reunião, opatrimônio da Ford do Brasil, avaliadoem pouco mais de CrS 16 bilhões, inclui-dos ai seus ativos e passivos, foi con-vertido em ações assumidas pela hol-Ijjrig Autolatina Comercio, Negócios eParticipações Ltda. "Precisamos analisartodas essas questões sobre trés pontos devista", diz Rotemberg "Econômico, ju-ridico c sob o ângulo das práticas comer-ciais da Autolatina." A partir da citaçãooficial encaminhada pela SNDE à Auto-latina, segundo ele, a empresa tem prazode 15 dias para exercer seu direito dedefesa pura e produzir provas antecipa-das de acordo com a legislação. "Toda aconfusão e desencontro de informaçõestiveram origem cm fatos oficiosos e nào-oficiais", diz Rotemberg. "Tenho que mebasear cm fatos oficiais."

A razão desses desencontros, evpli-cou. tem duas origens. De um lado. asucessão de mudanças na legislação. Deoutro, as alterações promovidas pelaprópria Autolatina. No primeiro caso. osecretário da SNDE refere-se á substitui-çào da Medida Provisória 276 pela Lei8.158. de 8 de janeiro e sua posteriorregulamentação a partir de 15 de feVerci-ro por intermédio do Decreto 36 Essastransformações teriam polemizado a ms-truçào do processo. No segundo caso.Rotemberg faz. referência a assembléiados acionistas da Ford e Volkswagen,dois dias depois de representantes daAutolatina terem estado em Brasília, dia26 de de/embro passado, fornecendo asprimeiras informações solicitadas pelaSNDE a partir da denúncia do Mirjisté-no da Economia."

Investigação não encerra conflito

Dodora Guedes

BRASÍLIA — O governo concluiuque a Autolatina nào praticou àumen-tos abusivos de preços, no final do anopassado, como denunciou a ministra daEconomia. Zélia Cardoso de Mello. Pa-ra chegar a esta conclusão, a SecretariaNacional de Direito Econômico (SN-DE), entre outras coisas, confrontou osaumentos praticados pela joint venturecom os praticados no mesmo períodopor outras montadoras. Isso. porém,nào encerra o litígio entre o go\erno e aempresa, que se arrasta desde dezem-bro. Agora, estão sendo analisados osdocumentos administrativos do grupo,para ver se Autolatina atua cm desacor-do com a legislação c se forma umoligopólio capaz dc desequilibrar a li\ reConcorrência. A informação é do minis-tro da Justiça. Jarbas Passarinho.

A nova fase do processo se da cmconseqüência de a SNDE, finalmente,ter constatado que houve importantesalterações na estrutura administrativada empresa, nos últimos meses c que onome Autolatina já nào é mais sirióni-mo apenas da Autolatina Negócios eParticipações, a joint venture autoriza-da pelo governo, cm 1987. O nomeidentifica, também, a Autolatina doBrasil S A. a poderosa montadora que

abocanha 60% do mercado automobi-listiéo do pais. desde a fusão, em 28 dedezembro pagado, entre a Ford doBrasil S A e a Volkswagen do BrasilS A. além de outras empresas de menorporte, como a Autolatina Empreendi-mentos. Tudo isso consta de documcn-tos enviados á SNDE. esta semana, pelaJunta Comercial de São Paulo e ReceitaFederal, com o detalhe que foi apenasnesta última que conseguiram obter aata da assembléia dos acionistas daFord e da Volks que realizou a fusão

Investigação — Mantidos cmsigilo na SNDE. as atas c outros docu-mentos que esmiuçam as atividades dogrupo estão agora sendo analisadospela consultoria jurídica do Ministérioda Justiça, que deverá dar o parecerfinal a orientar a decisão da SNDE,em relação ao caso, inclusive sobre avalidade da fusão, em çonfrontocom aautorização dada em ll)87 pelo Conse-lho Administrativo de Defesa Fconó-mica (CADE) para a' formação dajoint venture.

No entendimento da SNDE, a em-presa teria que ter consultado o gover-no, para concretizar a fusão, já que naépoca estava em vigor a medida provi-sória 276. que exigia que qualquertransação como essa tivesse a aprova-çào prévia do governo. Ao confirmar aanálise da questão, o ministro disse

que. cm sua visão, o importante e es-clarccer se há formação de oligopólio.Em reuniões prolongadas, ele tem su-pervisionadò o andamento do caso.

Na última terça-feira, via correio, aSecretaria enviou á direção da Autola-tina Negócios c Participações uma ci-tação oficial sobre a denúncia de abu-so de poder econômico, feita no dia 20de dezembro passado pela ministraZélia. A partir desta citação, a empre-sa terá um prazo de 15 dias para apre-sentar sua defesa prévia, como deter-mina a lei 8.158,91, de defesa daconcorrência e que substituiu a Ml'276

Até a quinta-feira última, a SNDEnào havia conseguido na Junta Co-mercial de São Paulo a ata da assem-bléia do dia 28 de de/embro e um telexenviado pela Junta á Secretaria sequeracusava a troca de titularidade doCGC da Volks para a Autolatina. Asaída foi obter o documento na Recei|ta Federal, para onde a empresa en-viara. no final de março, uma cópiadestinada á Coordenadona do SistemaAduaneiro, solicitando o registro parasubstituição da Ford e da Volkswagenpela Autolatina do Brasil S A no Re-gime dc Despacho Aduaneiro Simpli-ficado.

Desfecho — A previsão dos fun-cionários da SNDE é de que ainda

levará pelo menos mais uns 30 jpliaspara que haja um desfecho do proces-so. Estão sendo cuidadosamente anali-sados todos os aspectos de constitui-çào e de posicionamento da empresano mercado, sempre com base na Lei8.158/91 c na autorização de CADF.para a formação da joint venture. A leidiz constituir infração a ordem econó-mica "qualquer acordo, deliberaçãoconjunta de empresas, ato, conduta ouprática, tendo por objeto ou produzin-do o efeito de dominar mercado dcbens ou serviços, prejudicar a livreconcorrência ou aumentar arbitraria-mente os lucros, ainda que os finsvisados nào sejam alcançados".

E também essa lei que. cm seu artigoIo, confere ,i SNDE competência para"apurar e propor medidas cabíveis, como propósito de corrigir anomalias decomportamento de setores econômicos,empresas ou estabelecimentos, bem comode seus administradores e controladores,capazes de pertubar ou afetar, direta ouindiretamente, os mecanismos de forma-çào de preços, a livre concorrência, aliberdade de iniciativa ou os princípiosconstitucionais da ordem econômica"Apesar do poder conferido a SNDE, oprocessíj, da Autolatina, neste momento,segundo funcionários do governo, de-pende fundamentalmente do parecer daconsultoria jurídica do Ministério c deuma decisão política do governo.

DESBLOQUEIO

DE

CRUZADOSProcure-nos

DR. JOSÉ MARCOS GOMESTel.: 221-0456

XX CURSO DE ANALISE IDAM

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Introdução á ComputaçãoAspectos Organizacionais da InformáticaProgramação IProgramação IIAnálise de SistemasProieto de SistemasBanco de DadosSemináriosProjeto Final

CLIENTELAEngenheiros. Administradores. Economistas. EstatísticosAnalistas de OSM e outros profissionais de nível superior

PERÍODO13 de maio

a16 de dezembro

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4 • Negócios e Finanças • domingo, 14/4/91 JORNAL DO BRASIL

Zeca Fonseca — 01/02/91

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Benoliel: reajuste nos salaries com melhona nas vendas L—

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Serfaty: capta<;ao, cambio e leasing devem aumcnlar ;

^^^^^Ricardo Leoni — 07/12/89

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Bcnoliel: reajuste nos salários com melhoria nas vendas

Empresas dão antecipações salariais de 20%

Zeca Fonseca — 01/02/91

,/uni cr Menezes eSérgio Costa

As antecipações salariais estão de vol-ta, Admitindo abertamente um clima de

_ rinsatisfação dos funcionários com a perdado poder de compra dos salários, nosúltimos meses, as empresas começam atjiudar a política de recursos humanos, cm

¦í-flienos de 100 dias de vigência do novoC&riano econômico. O rcsuliado é um acres-'-¦"ítinio nos conira-cheques que está na faixasã». 10° o a 20%, em cima do salário defabril, li quem ainda não anunciou a medi-ÊJÍa, está fazendo as contas para oficializar,•x»:; "A inflação existe, os preços estão su-Cl-bindo. há o componente que é a pressãoC-dos empregados. A empresa não definiut;-quanto, mas a tendência é dar a antecipa-'ríção em abril", diz Mauro Molchansky,v^Iictor financeiro da Aracruz Celulose,¦^íuma companhia com 7.350 funcionários.'¦v^Em março, o nivel salarial está lá embai-

So". completa Adilio Monteiro de Barros,.? iáiretor-adjunto de recursos humanos da*' Rio de Janeiro Refrescos. com 3.200 cm-

pregados, que também prevê para abnluma antecipação de salários.

São movimentos que provocam o quese pode chamar de tftút> dominó. As maio-res empresas do pais trocam informaçõessobre alterações na política de salários. Eum grupo que inclui companhias de peso

5 ^coino Aracruz. Xerox, Souza Cruz, Petró-:;fco Ipiranga, IBM. Shell. Coca-Cola c

White Martins. Molchansky explica que aAracruz fez uma pesquisa especifica, com25 empresas, onde a pergunta era uma só:tomo está 11 política salarial cm sua corpMração'.' A maioria respondeu que a tenden-cia era de antecipações entre 10 e 20° o cmabril.

Clima tenso — Adilio de Barros,da RJ Refrescos, descreve um quadro queé semelhante para as indústrias do pais —

•c bem perverso quando se fala em poder- de compra dos funcionários.1 O ajuste dafolha, na adaptação a política salarial de-lerniinadá pelo Plano Collor-ll. resultou' em um aumento de 12.7° o. Fevereiro ê ummês de poucos dias úteis, o que também' significa menos horas extras creditadas no' eÒnira-chcquc no mês seguinte. Para com-

, jplctar. em março, aconteceu o desconto dacontribuição sindical. Somando-se á infla-çào, que ainda resiste ao congelamento de

..preços, o resultado foi um clima maispesado dentro das empresas.

í No caso da distribuição de petróleo,olhar para o que acontece na outra empre-

• sa. leva a uma política setorial de salários;'¦ tÜiz Carlos Valle Ramos, chefe de cargos•'"e salários da Shell, explica que a data-basc¦' foi em janeiro e ficou acertada a discussão,.cm abril, de algumas cláusulas econômicas— entre elas uma antecipação de salários.

"Resultado: em abnl, os funcionários dasdistribuidoras vão receber uma antecipa-çâo de 15%.

Independente do acordo, a Shell difi-cilmente deixaria de conceder uma anteci-pação salarial agora. "Existe sempre asensibilidade do que está acontecendo nomercado", comenta Valle Ramos. O deta-lhe é que as atividades da Shell são varia-das. o que implica cm negociações paralc-Ias em outros segmentos. Na área quimica.por exemplo, a empresa está ás voltas comconversações cm tomo de um aumento de40%. Nas conversas com os colegas daárea de recursos humanos de outras em-presas, inclusive fora da distribuição depetróleo, a conclusão é de que os niveissalariais estão mesmo muito baixos.

Contas — Em outros casos sãograndes as pressões dos funcionários. "Asituação chegou a tal ponto, que eles sóquerem algo para comer", diz lélio daCosta Alves, gerentc-geral de recursos hu-manos da Brahma. A empresa está fazen-do cálculos para chegar a um número quenão comprometa seus custos, em meio aum congelamento, e também que não fi-que muito longe da política salarial dogoverno. Os funcionários (23 mil) querem33,5%. mas a empresa quer fazer uma

conta com base na cesta básica para pro-por algum Índice.

Na Brahma. a insatisfação tem umaorigem: no acordo coletivo, cm outubro,ficou acertado que haveria reajustes tri-mestrais de salário. O primeiro, cm janei-ro. aconteceu. O segundo, cm abnl. aindanão foi definido. A empresa não sabe se oacordo fica acima da lei salarial impostapelo novo plano econômico. Mas CostaAlves usa sem preconceito a expressarrocho salarial, para definir a situaçãohoje — c não apenas de sua empresa —por conta das amarras da legislação.

Para outras empresas, a volta das ante-cipações salariais tcin uma pré-condiçáo:um melhor desempenho das vendas. Sa-mucl Bcnoliel, diretor-superintendeme daNutrieia. uma das maiores indústrias daárea de alimentos, espera que cm abrilaumentem as encomendas do cliente. "As-sim daremos aumento de salário", argu-menta. Para a empresa, que tem 760 fun-cionários, esta definição deve acontecer atéo final desta semana, quando será feitauma avaliação final do comportamentodas vendas.

Indústrias

querem evitar

as pressões

Célia Citairti

SÃO PAULO — Apesar da repe-

tida advertência do governo nosentido de que nenhum reajuste desalário poderá ser repassado aos prt-ços, as folhas de pagamento das in-VÊIrias começam a ser alteradas. Oestilo das reposições salariais é o queLuiz Adelar Stheuer. vice-presidenteda Mertcdcs-Bcm do Brasil chama degota-a-gota — 10% aqui, l5"o ali,outros pí mais para frente. .-I Auto-latina t um desses exemplos: á anteci-pação de 10% anunciada II diasatrás, a montadora somou 20"o aossalários de seus 5-1 mil funcionários naultima sexta-feira. Muni outro esqut-ma. a metalúrgica Sachs, da região deSão Bernardo do Campo, acalmou osânimos de seus funcionários anun-ciando, para abril, um abono de CrSlll mil e 10% de antecipação sobre osalário, de março.

O que •movimenta essas empresasna mesma direção è o que o Schcuerinterpreta sem rodeios: as indústriasestão concedendo antecipações c rea-instes para diminuir as pressões que a

inflação vem exercendo sobre o podetaquisitivo e, principalmente, evitarque as tensões Sociais coloquem asrelações de trabalho numa panela depressão.

Cada empresa tem acionado o seuconta-gotas salarial num estilo pró-prio. independente das negociaçõesparalelas referentes aos dissídios cole-tivos. A Maxim fabricante de vcicu-los agrícolas do ABC paulista, am-pliou o abono lixado pelo governo cmCrS.! mil para algo entre CrS 12 mil cCrS 15 mil. dependendo da função doempregado. A multinacional GcssyLc\ cr. uma das maiores empresas dopais, acaba de anunciar para abriluma antecipação de 10%. No interiorde São Paulo, numa negociação queínvoiyçS a f ederação dos Trabalha-dores nas Industrias de Alimentaçãodo listado de São Paulo c mais 34sindicatos, definiu-se uma antecipa-çào. para abril de Kf., descontadasas antecipações concedidas apos se-lembro, a data-basc da categoria. Amédia de aumentos, feitas as dedu-ções. será de jgPJí.Preocupação — "As indústriasestão preocupadas", admite Schcuer.Não é uma preocupação fundamenta-da apenas no avanço dos custos, razãopela qual o vice-presidente da GeneralMotors do Brasil. André Bcer. defen-deu diante da ministra Zelia Cardosode Mello, sexta-feira, "a neivssidadede uma correção, pelo menos parcial.

da tabela de preços dos automóveisnum tom muito parecido com aqueleque representantes das indústrias qúitmicas — cuja média de reajuste sala',ria! para abril ficou cm torno de I5"i>:— vêm argumentando em favor daflexibilização de seus preços — o au•{mento de custos, do congelamento pa-ira cá. é estimado pelo setor em 35%.

Parte da preocupação advém deuma movimentação que se insinua nu$ma feira-lnre. quando a dona de cas.r.revela indignação diante do espantosácncarecimcnto do pé de alface de um.dia para o outro, e se amplifica no\setor metalúrgico, quando a iminência.ide uma greve violenta é comunicada,oficialmente por 13 sindicatos \ incuta*dos á CUT. atra 1és de um documento,,,á Fiesp. "Ê uma notificação", disseSexta-feira lhe/cr Mariano da Cunha.-,secretário do departamento estadual:dos metalúrgicos da Cl "T Será umagreve dentro das fabricas, por tempoindeterminado e, admite Cunha, podo*ser violenta, envolvendo 400 mil meta->lúrgicos. Na trilha da paralisação',também caminham i>v metalúrgicos dirSão Paulo. Osasco e Guarulhos. SánH450 mil trabalhadores

Na mesma sexta-feira, numa rtu-_mão entre a ministra da Economia e,representantes de seis montadoras ins**taladas no pais (Autolatina. GM.Fiat. Merccdcs-Bcn/, Scania e Vohoi,]André Betr fa/ia um apelo para que<os trabalhadores adiassem a grt\e"anunciada.

Marcelo Rogua

Uma tendência entre os grandes

Rosane: sobras de caixa

Uma pesquisa concluída na semanapassada pela Arthur Andcrsen, com 30 dasprincipais empresas do pais, com fatura-mento anual entre USS 25 milhões e USS 3bilhões, indicou que quatro companhias iatinham concedido antecipações de salárioem março, enquanto cinco delas já tinhamfeito o mesmo cm abril e mais 12 admitiamseguir o mesmo caminho] mas ainda semdefinição. O detalhe: cm março as anteci-paçòcs se concentraram na faixa de 9° o a10" n. enquanto cm abril oscilaram mais,entre os 15% c os 20%.

A autora da pesquisa é Rosane Santia-go Ramos, gerente da consultoria de Re-cursos Humanos da Arthur Andcrsen Pa-ra ela, as antecipações salariais têm duasexplicações. A primeira é humanitária!com as empresas tentando manter o poderaquisitivo dos funcionários. A segunda éalguma sobra de caixa das companhiasque, ao aplicarem o que mandava a Medi-da Provisória 295, para ajustar a folhasalarial, acabaram sendo obrigadas a con-«der um aumento menor do que iria

acontecer se fossem seguir o 1 ator deReajuste Salarial (h RS).

Mercado — Ela descarta é a hipóte-sc de temor, das empresas, de perderemfuncionários qualificados por conta dossalários reprimidos. "Elas sabem que nãovão perder ninguém, porque o mercadoestá parado", garante. Para completar,cx-plica, as companhias que informaram aconcessão das antecipações o fizeram paratodos os funcionários, c não apenas paraos de alto escalão — ou seja, os execliti-vos.

Para um quadro mais claro sobre osrumos da política Salarial das empresas,segundo Rosane Ramos, será preciso cs-perar mais dois meses Ela mesma vai sclançar, nos meses de maio e junho, a umapesquisa nacional com 280 cargos. "Tudovai depender muito dos rumos da econo-nua", acrescenta. Mas hoje ela já pressentereaquecimentos localizados no mercado."Muita gente está bem neste trimestre",completa.

Volta da inflação reduz tamanho dos bancos

BC vai fiscalizar

mais os 'fundões'

O fim do osernight para as empresase investidores seguramente vai afetar arentabilidade do sistema financeiro.Mas. ágeis como sempre, os bancos tra-tam de engrossar a chamada operaçãoespecial, um mecanismo que ganhouvelocidade nos anos 70 através do sur-gimento do Banco Garantia, do empre-sário Jorge Paulo Lcmann. É a opera-çào legal que tenta driblar umaregulamentação rígida.

O diretor de Fiscalização do BancoCentral. F.liseu Martins, avisa, porém,que o governo está acompanhandoatentamente a movimentação dos fun-dòts. que hoje abocanham um volumepróximo dos USS 10 bilhões. Algumasirregularidades já foram detectadas —há bancos tentando trocar posiçõescom outras instituições para fugirem dorigoroso enquadramento —, mas o BCpromete revelar o resultado desta invés-ligação somente daqui a um mês.

Atrás — "A gente está sempreatrás", reconhece Martins, ao lembrarque os bancos são muito rápidos em seadaptarem ás novas regras c nem sem-pre o governo consegue acompanhartamanha agilidade. Ha inúmeros exem-pios que mostram que o sistema consc-gue ser mais rápido no gatilho.

Algumas instituições, por exemplo,não estão pagando o IOF por ficaremcom um dia de finai da aplicação refe-rente ao recolhimento de contribuiçõespara a Previdência Social. Uma parteda aplicação do dinheiro por um dia érepassada para a empresa, mas pelaregra cm vigor deveria haver uma inci-déncia dc 100% do IOF. o que inviabi-lizaria a transação. Martins avisa, po-rém, que isso é assunto para a ReceitaFederal.

Camuflagem — Outra práticamuito comum para fugir da ampliaçãodo compulsório sobre os depositos avista, que passou a valer desde o anopassado, é camuflar a operação. Assim,uma cobrança simples, que obrigaria obanco a recolher o compulsório, é, emacordo com a empresa, transformadacm uma duplicata.

Há inúmeros mecanismos que sãousados para fugir da regulamentação.Martins admite que alguns são perfeita-mente legais e não há como brecá-los;ainda que prejudiquem os objetivos dapolítica monetária. O mais comum éprocurar encurtar o prazo da aplicação,usando, por exemplo, um CDB. umtitulo de 30 dias, com resgate diário.

O curioso é que. apesar da queda, asoperações no .overaight continuaram a seruma importante fonte de receita, fazendocom oue o lucro obtido através do floatpermanecesse elevado. Vale lembrar que atroca gradual feita pelo Baneo Central.saindo dc tampo a LFT (Letra Financeira

¦ do Tesouro) e entrando a LTN (Letra doITesouro Nacional), não promoveu, no! longo prazo, o tão anunciado risco ao: mercado. E a razio é simples: continuou a; existir o ovcmight. ao funcionar normal-' mente a chamada carta de recompra.; "Continuou a existir, de uma certa forma.

a moeda indexada", resume Marcelo Ser-faty.

É natural que a queda drástica dainflação, ocorrida depois de 15 de março,tenha reduzido a margem dc manobranestas operações. "Ê mais fácil tirar 1%quando a taxa do over é 30%, do quequando è 8%". exemplifica o economista.

Mudanças — Houve, de todo mo-do. uma mudança expressiva na trajetóriado sistema financeiro. Dados divulgadospela Febraban (Federação Brasileira dasAssociações dc Bancos), baseados em um

levantamento da Austin Asis, indicam quea captação no open market despencou deUSS 32.3 bilhões, cm 1989. para USS 6.46bilhões, no ano passado, em uma amostraincluindo 31 bancos, exceto o Banco doBrasil. É uma queda dc 80%.

Já as operações de crédito apenas cn-volvendo o setor privado subiram de USS5,68 bilhões para USS 7,85 bilhões — umpulo de 38,2%. Não é á toa que estasoperações foram responsáveis por 51,6%da participação da receita, contra os33,91 o detectados em 1989

Serfaty: captação, câmbio e leasing devem aumentar

Mercado vai mudar atuação

Basta o governo controlar a inflaçãocm um nível próximo dos 10% ao mêspara os bancos serem empurrados a reversuas estruturas. O economista MarceloSerfaty não tem dúvidas dc que cm 1991boa parte do mercado financeiro vai mu-dar a sua maneira dc aluar, c os planospoderão ser adiados apenas sc a inflaçãoretornar a niveis explosivos, acima dos20%, hipótese que, por enquanto, c des-cartada por todos os especialistas.

Pelas suas contas, a fatia referente aosprtad, que inclui a captação, financia-mento, carteira de câmbio, leasing (arren-damento mercantil) e operações que en-volvam risco com títulos vão aumentar oseu peso. Em 1990. estas transações res-ponderam, em média, por 27% das rccci-tas bancárias, mas neste ano elas podemrepresentar expressivos 35%. Seguindo adireção inversa, os ganhos cm função dolhat devem recuar de 70% para 60% dctodas as receitas bancárias. E finalmenteas transações que incluem o fundão,ações, ouro etc. devem saltar dc 2,5%para 5%, neste ano.

Revisão — Na verdade, desde oano passado, o sistema já estava revendosua atuação. E um bom sintoma dissoreside na captação de curto prazo. Oestudo divulgado pela Febraban mostraque os depósitos a prazo de 31 bancos depeso totalizaram, cm 1990. USS 6.5 bi-Ihòes. batendo até mesmo o dinheiro apli-cado na caderneta de poupança, que era-vou USS 5,7 bilhões. O que houve foi oseguinte: estes depósitos cresceram29,5%. enquanto a poupança despencou56.2%. Ficou evidente, portanto, que oCertificado de Depósito Bancário (CDB)transformou-sc na grande vedete do se-tor.

E nos primeiros meses de 1991 estáocorrendo uma mudança significativa:apesar de todas as queixas dos bancos, os

fundões conseguiram captar USS 10 bi-Ihòcs, quantia superior, portanto, apsUSS 9 bilhões que estavam aplicados n^sfundos dc curto prazo, no ano passadó.segundo as contas do economista. i

Alternativas — A verdade é queas empresas estão buscando fórmulas ;(l-tentativas para fugirem das taxas eleva-!das cobradas pelos bancos, que subirammuito no final da semana passada. Oeconomista Ricardo Simonscn fez um e}i-tudo detalhado sobre o impacto de umempréstimo bancário e de um tommtrci\ilpaper. uma espécie de nota promissóriaemitida pelas empresas. A idéia era simu-lar. de acordo com a inflação, qual seriadamelhor alternativa para uma companhiabuscar dinheiro a custo menor.

O curioso é que o tommercia!paper sópassa a ser interessante quando a inflaçaoultrapassa a casa dos 25°o ao mês. D$ipara frente, o empréstimo bancário passaler um impacto muito grande. Uma crá-presa que lenha tomado CrS 500 milhõesa uma taxa de um CDB de 2.5% mais uaisprtad de 0.410 o sentiria os seguintes efej-tos: o encargo financeiro atingiria Cr-S2.546 milhões no caso do empréstimi).enquanto o tommtrtial paper representa-na um ônus de CrS 9,1 milhões. Quandpa taxa do CDB alcança os 40% ao mês. pcusto mensal do empréstimo bancário saj-ta para os CrS 16,9 milhões, enquanto otitulo embute CrS 12.5 milhões. \

Fica claro no estudo que cm pcriodqsde inflação baixa o empréstimo bancárij)ainda é a melhor alternativa para umacompanhia buscar dinheiro. Ao contrári{>dos Estados Unidos, no Brasil o commtr-ciai paper precisa passar pelas mãos dcbancos, que muitas vezes cobram umhcomissão de 1%. Lá fora. as empresasemitem diretamente o titulo, escapandodo sistema financeiro.

Remuneração do over continua firme

CoriolWno Crdtto

J O retorno da inflação pode suavizar o'¦ impacto provocado pelo Fundo de Apli-; cação Financeira (FAF). o fundão, sobre; os bancos, que desde o dia I" de marçoi perderam dinheiro, pois foram obrigados; a remunerar integralmente os cruzeiros» aplicados pelos investidores. Para abril, o' próprio mercado trabalha com um indice> próximo dos 9%, mas cm maio as previ-t soes já indicam algo na casa dos dois; digitos. Mesmo na hipótese de uma infla-

¦i çâo girando cm torno dos 10% ao mês. o¦ setor encolheria de tamanho e poderia' sofrer uma redução de 27%.

;; Um estudo detalhado feito pelo econo-•; mista Marcelo Serfaty. gerente de Planeja-

| mento do Banco Bozano. Simonscn. mos-J ira como a inflação — e junto com ela; taxas de juros elevadas — foi um faior; decisivo para o crescimento do sistema; financeiro, no passado. Nos anos 70.; quando a economia brasileira cresceu com; velocidade, ele estima, baseado cm um; bem montado modelo, que a alia dos; preços respondeu por apenas 130 o no1 crescimento do PIB (Produto Interno Bru-; to) do sistema financeiro. Os outros 87" o' são atribuídos ao riimo da economia — a• sua modernização c a expansão.; Instabilidade — Nos anos 80, o; quadro sc inverteu: o salto expressivo nos; preços foi responsável por 90% a 95'% do; crescimento do sistema dentro da econo-; mia. É um salto expressivo: de uma fatia; media de 7,3% do PIB. nos anos 70, o; setor pula para 11,7%, no anos 80. Neste; mesmo período, a renda per capita — umJ bom termômetro para medir a riqueza dej um pais — saiu de uma expansão dc| 6.16° o para 0.96"o.! "Os bancos cresceram dentro de um

ambiente de muita instabilidade, acompa-! nhando a elevação da inflação", resume o; economista. O estudo confirma uma co-; nhecida tese de que muitos bancos não

resistiriam a uma queda drástica da altados preços. O exemplo visível ocorreu no

; Plano Cruzado, cm 1986. que obrigou as' instituições financeiras a reduzirem bas-; tante a sua estrutura. Basta lembrar que oí Bradcsco. o maior conglomerado financei-' ro do setor privado, chegou a ter perto de

ciclo rápido como confeções — sobrevi-vem muito cm função da alta dos preços.

Ele está convencido de que estes qua-tros setores não mudam a sua forma dcatuar pois sabem que a inflação, mesmodepois de um plano de estabilização, tendea voltar a niveis elevados. Por esta razão,ele insiste cm um BC com total autonomiapara controlar a moeda. "E quem não sereestruturar, como o Banco do Brasil,Bradcsco c Pão de Açúcar, quebraria",imagina. Ele critica o inthaço dos bancosbrasileiros, dizendo que são os maiores domundo cm número dc agências, embora osativos não sejam tão grandes.

Ganhos — Uma boa radiografiapode ser traçada na trajetória cm 1989 ccm 1990. No auge da explosão dos preçosexperimentada na reta final do governoSarney, os ganhos ficaram por conta doque sc conveciona chamar de float. E esteganho não pode ser atribuído somente aodinheiro que fica parado nas contas cor-rentes (os depósitos á vista).

O economista inclui também nestaconta — responsável por algo entre 75% e85% da receita em 1989 — a fabulosarentabilidade oferecida pelos títulos fede-rais, que, na prática, funcionaram comouma moeda indexada, transformando danoite para o dia papel em dinheiro — achamada ciranda financeira. No float, cs-tão incluídos também as operações comcobrança, cheques administrativos, reco-Ihinicnto de impostos etc.

No ano passado já houve uma mudan-ça importante. O mesmo final respondeupor 70% da receita do sistema financeiro,E o que cresceu, desta vez, foi a fatia dosprtad. que representa diretamente os ga-nhos contabilizados por receitas, porexemplo, com operações dc crédito Afi-nal, em 1990 as empresas, sentindo dura-mente os impactos detonados pelo PlanoCollor I — o seqüestro dos ativos em umprimeiro momento seguido de uma quedada atividade econômica — recorrerammais aos bancos.

As taxas de juros destes empréstimosmuito superiores ao custo de captaçãoderam um ganho expressivo ao sistema.

Foi assim que o sprtad respondeu por umafatia dc 27%, em 1990, contra algo estima-do cm torno dos 15%, cm 1989.

Maia: contra o inchaço

150 mil funcionários na metade da décadade 80 e o seu último balanço anual infor-ma apenas 113 mil.

Uma simulação feita por Serfaty mos-tra que uma inflação de 5% ao mês (80%ao ano) reduziria o sistema financeiro paraalgo entre 7.5"o a 9.5°o do PIB. beminferior aos 15" o estimados para o ano de1989, quando foram registrados os maio-res lucros. Seria equivalente a um enxugaimano de 37%. Sc a inflação atingir os10% ao mês (214% ao ano), a participa-çâo dentro do conjunto de riquezas dopais oscilaria entre 8,7% e 10,9%. Issoquer dizer que mesmo na hipótese dc infla-çào dc 10%, o setor como um todo sentiriade perto muitas dificuldades, registrandouma redução média de 27%.

Quebradeira — "Uma queda dainflação de 20% para zero quebraria osistema financeiro", atesta o deputado Cé-sar Maia (PDT-RJ), um ardoroso defen-sor dc um Banco Central independente,instrumento que, segundo ele, ajudaria aconter a inflação. O economista diz que osbancos, ao lado dc outros três setoresgoverno, comércio varejista e indústria dc

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JORNAL DO BRASIL domingo, 14/4/91 • Negócios e Finanças

Um novo emprego aos 50 anos

SÃO PAULO — No embarque, sã-

bado. no Aeroporto Internacionalde Guarulhos. a lesta não esta\a com-

., pleta para Luiz Fernando Furquim. que¦depois de 14 anos no Grupo Pão deAçúcar assumirá, no final do próximomês. a vice-presidência para AssuntosCorporativos da Editora Abril. Antesde iniciara nova jornada, Furquim pas-sara um mês nos Estados Unidos, com-partilhando com o único filho, Marcelo— recem-formado pela Fundação Ge-túlio Vargas —. de um curso intensivode inglês, cm Chicago e Nova Iorque.Apesar da presença da esposa. Thais

, Helena, e das filhas Flávia, Fernanda eCarolina, Furquim sentiu falta, no ae-roporto. de outras duas mulheres de suavida: a filha mais velha Cláudia c a netarecém-nascida, Maria Isabel.

Ser avô e. na mesma semana, mudarde emprego é uma emoção que l ur-quim, aos 50 anos de idade, ainda nãoconsegue disfarçai nem definir. O fasci-nio das duas experiências faz com que oexecutivo, de hábitos quase espartanos.

•' tenha alterado, nos últimos dias, total-

mente sua rotina. Não consegue dormircedo, o que tem impedido as corridasdiárias pelas tranqüilas ruas da CidadeUniversitária, próximo á sua casa. nazona sul de São Paulo. Teniporaria-mente, não consegue sequer pensar nosternos e gravatas, companheiros das 12horas diárias de trabalho na direção deRelações Corporativas do Pão de Açú-car c que, impecavclmente! prosseguiamnos compromissos externos, seja presi-dindo as reuniões da Associação Paulis-ta de Supermercados ou do Conselhode Auto-Rcgulamentação Publicitária.

Esse ecletismo foi o ponto decisivodo convite do presidente da Abril. Ro-berto Civita; á Furquim. que depois deter sido agência (na MPM c Thomp-son), anunciante (no Pão de Açúcar)passa agora a ser veiculo (na Abril). Noperiodo de periodo de 14 anos que pas-sou no Pão de Açúcar, foi chamado demulti-prcsidente. pois além da Apas edo Conar. presidiu a Associação Brasi-leira de Anunciantes e a Associação dosDirigentes de Vendas do Brasil.(W(/maTurci)

COTACAO

? ÁLVARO CANAL

O Bob's de volta ao Rio

11 BJJJ difícil usar dois chapéus, masEã neste momento é preciso". O

comentário é do novo presidente doBob's, Arnaldo Bisoni, que passou aacumular a vice-presidência do grupoVendex c o comando da rede de fusifood. Bisoni, um paulista de 48 anos,assumiu a nova função há dois meses,justamente em periodo de congelamentode preços. Mesmo assim, diz estar traba-lhando para não ter queda na renlabili-dade dos negócios, apostando cm fortesinstrumentos: publicidade c promoções.

Bisoni ostenta cm seu curriculo gran-des experiências profissionais, inclusivefora do Brasil. Formado em administra-çáo de empresas, foi durante cinco anosgerente de planejamento para AmericaLatina da Union Carbide, nos LstadosUnidos e de 1986 a 1989 trabalhou comodiretor tesoureiro da Phillips Morris, emSão Paulo. Ha dois anos, assumiu a vice-presidência do grupo Vendex. controla-dor do Bob's, das lojas Sears, Ultralar ealguns projetos de shopping center.

Com a reestruturação que o Vendexvem fazendo, que inclui o fechamento devárias lojas Sears, ocorreu uma reforma-lação cm todo conglomerado, para ra-cionalizaçào de custos. Com isso, o pri-meiro passo do novo presidente do Bob'sfoi transferir toda administração da rede

de fasi fuoil para o Rio de Janeiro. Ouseja, a fábrica do Bob's fica cm Jacarcpa-guá, mas o seu centro de processamentode dados e algumas funções administrati-\as localizavam-se cm São Paulo, liinmaio, todos esses serviços serão transfe-ridos para a sede, na Avenida Brasil." Por ora estou morando no hotelSheraton e freguentando a ponte áerea,mas logo mudarei para o Rio", adiantaBisoni. ressaltando que adora a cidademaravilhosa. Os planos do novo presi-dente do Bobs são dar continuidade aosprojetos que já vêm sendo realizados,aumentando o número de lojas e inves-tindo na expansão da fábrica. Este ano,serão inauguradas 12 novas lojas, equi-valentes a um investimento de USS 8milhões. Dentre elas, está a do WestPlaza, um shopping, do grupo Vendçx,que terá uma loja Bob's não franqueadaorçada em USS I milhão.

Fofa o aumento no número de lojas,investimentos estão sendo feitos na fábri-ca. pára reposição de peças e cquipamõn-tos, que consumirão USS I milhão.Este ano, vamos operar o negócio" usan-do ao máximo a criatividade. Em ummomento de congelamento e de domIrailíng. a forma pára não perder rentabi-lidade e fazer produtos de custo c preçobaixos, como o lançamento do hambur-guinho", diz Bisoni.

? LUIZ FERNANDO FURQUIM

Para continuar na liderança

? ARNALDO BISONI

A convenção dos fabricantesde Coca-Cola, entre os dias

2 c 4 deste mês no Hotel RioPalace, foi o local apropriado páraa apresentação oficial do novopresidente da Coca-Cola. ÁlvaroCanal, um colombiano de 54 anos,assumirá o comando da empresa,cm Io de julho. Formado em enge-nharia industrial, ele ocupa atual-mente a vice-presidência de opera-çòes da multinacional e tem umvasto conhecimento do grupo.Além de ter trabalhado para acompanhia na Colômbia, presidiutambém a Spal, a maior engarra-fadora de Coca-Cola no mercadobrasileiro.

Álvaro Canal tem um impor-tante papel a cumprir á frente dalider do setor de refrigerantes. Napresidência da Coca-Cola Ltda,subsidiária da Coca-Cola Com-pany, de Atlanta (EUA). Canaldará continuidade aos planos deJorge Giganti, que deixa o Brasilpara cuidar dos negócios da com-panhia no México, incluindo ou-tros países da América Latina. Ogrupo no Brasil, contando com asfranquias, possui 80 fábricas comum faturamento médio de USS

750 milhões. Uma das missões deÁlvaro Canal na presidência serádesembolsar os USS 150 milhões,orçados neste ano para a inaugu-ração de cinco fábricas de refrige-rantes, além da reforma de algu-mas unidades industriais.

Canal também assumirá a em-presa cm momento de consolida-çào dos vários lançamentos deprodutos realizados nos últimosdois anos, cm parte impulsionadospelo ataque da arqui-rival Pcpsi-Cola. Tanto que, cm 1990, a Co-ca-Cola despejou na midia USS 80milhões e neste ano esse númerosaltará para USS 100 milhões. Nomercado total dc refrigerantes —6 bilhões de litros por ano — aCoca-Cola fica com a fatia dc60% das vendas e no segmentotido como nobre, o dc sabor Cola,a empresa chega a atingir 85% departicipação. O Brasil ocupa o ter-ceiro lugar no mundo no negóciodo grupo norte-americano, apósos Estados Unidos e México. Asfábricas brasileiras do sistema Co-ca-Cola têm uma capacidade deprodução instalada dc 10 bilhõesdc litros dc refrigerantes por ano.(Janice Menezes)

Investimento em segurança

Empresas lucramcom projetos queevitam acidentes

Márcia Penrxa Firme

Eles são considerados investi-

mentos prioritários em algumasempresas, porém não exigem somasvultosas para serem desenvolvidos etrazem retorno indireto. Os progra-mas de segurança de trânsito nas em-presas, mais do que um item na con-tabilizaçào dc gastos, representam odesafio de reduzir a zero o número deacidentes entre os funcionários. Em-bora não divulguem números, as cm-presas geram com isso, além dos bc-neficios aos motoristas, melhorprodução e reduzem seus gastos comassistência de saúde e recuperação depatrimônio. Este é o caso das multi-nacionais Shell — ela atua nessa áreatambém fora da companhia — eIBM, que mantém gerencias espeeia-lizadas para esses programas.

Na Shell, por exemplo, a média deUSS 300 mil por ano é suficiente para arealização de projetos internos e exter-nos. A IBM não deu números, sob oargumento de que esse é um outro tipode investimento que não vale pela con-tabilizaçào c sim por seus resultados.Para esse ano, as duas companhiasestão ocupadas com novos projetos,sendo o da Shell dirigido à populaçãoem geral e o da IBM apenas a seusfuncionários. Até o final deste mês. aShell, em conjunto com a Volvo e aRede Globo — cada uma participarácom USS 50 mil iniciais —, estaráoficializando o seu mais novo investi-mento: a criação do Instituto Nacionalde Segurança, entidade privada, queterá sede em São Paulo, para pesquisase levantamento de todas as informa-çòes de trânsito no país.'K. Peta' — Na IBM está pre-vista para o mês de julho outra série defolhetos, manuais e adesivos infonnati-vos. com enfoque geral de cuidados notrânsito, quando será apresentado aseus funcionários o novo personagem,o K. Peta, que substitui a tradicionalbruxinha ilustrativa das campanhas."O objetivo maior de nosso trabalhoestá na proteção do indivíduo e cmfazer com que ele aprenda a se cuidarcada vez mais. E claro que programascomo esses acabam revertendo em re-sultados financeiros. O funcionáriobem cuidado, satisfeito ao observar apreocupação da empresa com ele, geramaior produção", afirmou o gerente deProteção ao Patrimônio da IBM, Pau-Io Cunha.

Um detalhe curioso: a IBM não

pO!loe

ssui frota operacional de veículos,ogo suas campanhas não visam dire-lamente á preservação dc patrimônio eservem para orientar os funcionáriosno dia-a-dia de trânsito em seus carrosparticulares. Atualmente o Índice deacidentes por ano na IBM é dc 0.06%,segundo Cunha, no universo de cercade 80% a 90% dos 5.000 funcionários,mas o objetivo é zerar esse Índice. Dcacordo com o gerente, não é necessáriauma grande injeção de recursos paralevar adiante campanhas como essas— o material com distribuição limita-da se resume a folhetos, manuais, ade-sivos —, mas é preciso uma dose fortede persistência porque os resultadossão a longo prazo."O trabalho de conscientização édifícil. Estamos nesse luta há seis anos,mas já temos algum retomo, como oíndice de uso de cinto de segurança,que chegou a 30%. No ano passadotivemos um total de nove acidentes enesse ano o mesmo número, só que demenor gravidade, até pelo uso do cin-to", afirmou Cunha.

Inquérito — Na Shell, aciden-tes de trânsito podem gerar inquéri-tos administrativos, suspensões c atédemissões, caso fique comprovadoque o funcionário não agiu correta-mente no trânsito ou não respeitou asregras tão repetidas cm campanhaspermanentes internas através dc fo-lhetos, manuais, palestras e cursos. Aempresa possui uma frota de 2.000veículos entre os de transporte deprodutos e carros utilizados por fun-cionários assessores dc venda queviajam pelo pais. Eles só não sofrempenalidades caso estejam dirigindoseus carros particulares."Investimento em campanhas detrânsito é correlato a nossa atividadeprincipal, a distribuição de combusti-vcl. Embora realizadas para atingirprimeiro os funcionários que usam vei-culos da empresa, as campanhas ser-vem a todos", afirma o gerente dcProjetos Culturais e Comunitários daShell, João Madeira. Segundo ele,houve baixa no Índice de acidentescom o trabalho dc conscientização einformação dos 3.000 funcionários. Ascampanhas começaram na Shell Brasilcm 1986, quando se estabeleu meta(atingida com sucesso) dc reduzir em50% o número de acidentes, em trêsanos. Agora, de acordo com Madeira,não há determinação de meta. porque"o indicc tem que ser zerado".

O envolvimento da empresa comos projetos de segurança de trânsito étão grande que a série Shell Respondefaz sucesso há 11 anos, além de cam-panhas realizadas na tevê chamandoa atenção sobre cuidados com o carroe todas as regras de direção.

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6 • Negócios e Finanças • domingo, 14/4/91 JORNAL DO BRASIL

Salvador — Glldo Lima

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UrmiPiMT ' '"'iii ]MI In H ¦!_11mBahia (D) e o filho Denis: quadros são muito procurados e valem ate CrS 2 milhões

Grife baiana reúne maiô e quadro

Kennedy Bahia fazsucesso e abriráloja no exterior

Márcia Gomes

SALVADOR — Quando o chi-

leno Patrick Kcnncdy Bahia,65 anos, decidiu construir, cm 1968,uma galeria de arte na então desertaPraia Jardim dos Namorados, emSalvador, ninguém acreditava queali estava o embrião da primeiragrife baiana: a Kennedy Bahia. Noinicio, sua produção resumia-seapenas a pinturas e tapeçarias inspi-radas na paisagem tropical da Ba-hia. Posteriormente, a procura pelasobras de arte cresceu e. a partir dai,Kennedy Bahia diversificou seu ne-gócio. Hoje, também é responsávelpela confecção de maios, camisas,cangas, cerâmicas e biquínis. "Asvendas da grife cairam 50% em re-lação ao ano passado, mas os qua-dros ainda são muito procurados, calguns estão avaliados em até CrS 2milhões", disse Kennedy Bahia,mantendo em segredo o valor dofaturamento do negócio.

Tudo começou quando Bahia serecuperava de uma malária, na suacasa, em Salvador, na década de 60.Por causa da doença, o então enge-nheiro de minas, só podia executartrabalhos manuais. Por isso. decidiufazer o que gosta: pintar, desenhar e

tocar piano. Naquela época, sua ca-sa era decorada com seus quadros etapeçarias que atraíam a atençãodos amigos. "Eu vendia os meustrabalhos para eles", lembra o artis-ta.

Os negocios de Kennedy Bahiaprosperaram rapidamente. Antesda crise econômica, ele tinha quatrolojas em Salvador, três em Recife,uma no Rio de Janeiro, uma cmSão Paulo e uma em Miami. Aqueda do turismo baiano e os suces-sivos planos econômicos do gover-no, contudo, fizeram com que elepermanecesse apenas com os negó-cios em Salvador (trés lojas) e Mia-mi (uma). Nos bons tempos, o seuateliê já empregou 400 pessoas, masagora tem apenas 15. O Plano Col-lor congelou CrS 6 milhões da cm-presa Kennedy Bahia. "Depois des-se plano recomeçamos com apenasCrS 50 mil. mas agora já estou bempreparado."

Exterior — O susto que o fa-moso artista chileno levou, no anopassado, foi tão grande que, a par-tir daí, passou a pensar em investirmais no exterior. A curto prazo, elepretende abrir uma loja em Las Ve-gas. Em Salvador, está planejandoreabrir a loja que tinha na AvenidaSete de Setembro e inaugurar outrano Shopping Litoral Norte. Paramontar cada uma. Kcnncdy Bahiainvestirá USS 30 mil.

A clientela do artista é tão diver-

sificada como as suas obras de arle.Um assíduo consumidor e incenti-vador de Kennedy Bahia é o gover-nador baiano, Antonio Carlos Ma-galháes. "Nunca

pedi um favor aele e nem ele a mim. É meu amigopessoal", disse. Seus desenhos tam-bém estão reproduzidos em toalhasda Artex e cm maiós e biquínisvendidos por Jacques Amani. noRio de Janeiro. "Quando assistotelevisão, de vez cm quando vejoalguns trabalhos que fiz atrás deministros de estado", comenta semesconder uma ponta de vaidade.

Mas hoje. Kcnncdy Bahia já nãoconsegue produzir como antes. Háum ano, ele tenta combater as se-qüelas de um derrame celebrai quelhe paralisou totalmente os movi-mentos da mão direita. A sua pro-duçào diária passou a ser apenas deum quadro por dia. Em compensa-çào, a inspiração do artista foitransferida para três dos seus novefilhos — Denis. Fred e Marissol.Dinheiro nunca foi c nem será umproblema na vida do artista.

Na sua loja da Praia do Jardimdos Namorados, ele exibe uma pc-quena tabuleta onde se lê: Viva co-mo rico, mas não morra rico. Po-rém, seus filhos passaram a sepreocupar com as finanças. "Quan-do Denis me pergunta o que fiz como dinheiro, respondo que comi tudoem cachorro quente", conta o artis-ta.

Mercado de artes sobrevive à crise

Consuelo Dieguvz

A elite brasileira está se li-vrando da crise econômica queno ano passado chegou a dar-lhe alguns sustos. E um sinal deque este fantasma está voltandoa aterrorizar apenas o seu públi-co cativo — os assalariados — éa forte recuperação do mercadode artes pláticas sentida a partirde janeiro. Depois um ano dequedas expressivas nas vendasque, segundo o presidente daBolsa de Artes do Rio de Janei-ro, Jones Bergamin, chegaram aser reduzidas á metade, as gale-rias começam a se animar com avolta de compradores.

A marchand Márcia Barrozodo Amaral, da GB Galeria, quetrabalha com pintores de pri-meira linha, atesta que as ven-das em sua galeria cresceramcerca de 70% em janeiro desteano em relação a janeiro do anopassado.

"O movimento regis-trado em janeiro e fevereiro foiatípico, já que esses meses, tra-dicionamente, são fracos devenda", conta. A mesma cons-tatação é feita por uma das só-cias da Idéia Galeria de Arte,Anita Schwartz, que trabalhaapenas com pintores brasileirosvivos. A Idéia teve compradorpara quadros de Carlos Araújo.João Câmara e Ianelli, que es-

tão sendo cotados a uma médiade USS 13 mil, e para CarlosScliar, cujos preços estão emtorno de USS 5 mil.

Já os quadros com preçosmais acessíveis, em torno deUSS 1 mil, estão tendo suas ven-das afetadas, segundo MárciaBarrozo do Amaral. "A classemédia não está mais tendo aces-so ao mercado de artes plásti-cas", lamenta Márcia que, emfunção dessa observação, mu-dou completamente o perfil desua galeria, que inicialmente tra-balhava apenas com gravura,razão da sigla GB, GravurasBrasileiras. "Para a classe mé-dia, as artes plásticas se trans-formaram no supérfluo do su-pérfluo", afirma. A GaleriaIdéia, porém, continua apostan-do nesse público e, por essa ra-zão, além de pintores já consa-grados, está trabalhandotambém com artistas proniisso-res, que ainda podem ser adqui-ridos por até USS I mil, comoSebastião Rodrigues e MarceloCoelho.

O presidente da Bolsa de Ar-tes do Rio admite que as artesplásticas brasileiras ainda sãodestinadas basicamente para osricos. Os quadros dos pintoresbrasileiros mais famosos, queJones Bergamim classifica de"vacas sagradas do mercado",como Pancetti, Guignard e Di

Cavalcanti, são cotados entreUSS 25 mil a USS 30 mil. Melmo os pintores novos, já comalgum nome no mercado, comoSiron Franco e Luís Àquila, nãosão cotados por menos de USS 6mil, o que restringe o acesso aesses artistas.

Mas mesmo destinado á cias-se A, que voltou a ter fôlegopara consumir estes quadros mi-lionários, o mercado de artesnão passou impune pela criseeconômica. E o efeito mais posi-tivo dessa crise foi a estabiliza-ção dos preços cobrados pelos'artistas. "Os

preços voltarampara realidade do país. Os artis-tas, agora, estão mantendo seuspreços, e acredito que esta esta-bilidade vai se manter por umbom tempo. A especulação comarte vivida nos últimos anosacabou", aposta Márcia.

Ainda assim, o marchand Ju-lio Cytrangulo acha que o mer-cado de artes brasileiro continuamuito fora da realidade brasilei-ra. "Os

preços cobrados pelosartistas ainda são muito altos esó um pequeno grupo pode teracesso a esse tipo de arte. Existeum enorme público extrema-mente interessado em adquirirobras de arte de boa qualidade,mas que fica alijado deste mer-cado por causa dos altos pre-ços", critica.

ITAIPUBJNACtONAL

MUDANÇA DE ENDEREÇO

Comunicamos que face ao encerramento das atividades desta 'ITAIPU

BINACIONAL, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, toda e qualquerdocumentação, bem como correspondências, deverão ser dirigidas à cidadede Curitiba — PR, no seguinte endereço:

Papel reciclado é sucesso

• Mercado de CrS 28 bilhões e ecologia atraem cada vez mais empresas

Tcreza LoboRicardo Looni

O papel reciclado ganha cadavez mais status nessa ecológicadécada de 90 e transforma-se eminstrumento de marketing paramuitas empresas que, além demostrarem-se engajadas com ummovimento mundial, ainda con-seguem reduzir custos e descnvol-ver em seus funcionários a saudá-vel mentalidade de evitar odesperdício. No Brasil, das 4.8milhões de toneladas de papelconsumidas anualmente, apenas30% são reaproveitados. Esse li-xo de 1,4 milhão de toneladas estávalendo cerca de CrS 28 bilhões,considerando-se o preço médio deCrS 20 pelo quilo pago pelas em-presas aparistas aos catadores depapel e outros fornecedores.

Além das embalagens, queagora ganham desenho sofistica-do trazendo impressa a informa-ção de que são feitas de materialreaproveitado, o papel recicladocomeça a •freqüentar escritóriosem envelopes e formulários. Afi-nal. o preço é 15% menor do queos fabricados com libra virgem,consumindo metade da energiagasta com a produção do papelde celulose. Além disso existe apressão dos ecologistas. Até o gi-gante McDonald's. que na Euro-pa c nos Estados Unidos ganhouo nome pejorativo de Mc Toxic— devido ao uso de embalagensque, além de serem de poliestirer-no, tinham vida útil efêmera —,foi obrigado a substituir as caixi-nhas. A rede de lanchonetes Jaca-bou sendo obrigada a investirUSS 100 milhões nesse processo,tornando-se uma das maioresconsumidoras de papel reciclado.

Mas isso foi lá fora. No Brasil,apesar de todo apelo ecológico,impulsionado pela Eco-92, a ex-pansão deste mercado fica limita-da pela dificuldade de se adquirirmatéria-prima, pois as cidadesnão estão preparadas para sepa-rar o lixo. A qualidade dessa ma-téria-prima também deixa a dese-jar, apresentando elevado grau deimpurezas, como metal e tintas.Por isso mesmo, os fabricantessão obrigados a carregarem nouso de produtos químicos, tor-

Material reaproveitado tem a cada dia mais aplicações

nando o papel mais abrasivo, oque limita seu uso.

Pouco entusiasmo — As gra-ficas não se entusiasmam com ouso de papel reciclado, devido aodesgaste que provocam em seusequipamentos, e acabam cobran-do cerca de 15% a mais pelo pro-duto final. Alguns setores não po-derão pegar carona na ondaecológica, mesmo que o papelpasse por um processo de bran-queamento. É o caso da informá-tica, que trabalha com impresso-ras delicadas que rejeitam asdiferenças de textura e impure-zas.

Para evitar esse problema, al-gumas indústrias de reciclagem depapel estão buscando novos pro-cessos tecnológicos, como é o ca-so da Gretisa Fábrica de Papel,instalada no subúrbio carioca deInhaúma. A empresa já começoua negociar a importação de equi-pamentos para usar o proceso dedistintamento para a produção depapel de impressão e escrita, in-formou o presidente, RonaldoChaer. "Esse

processo melhora aqualidade do produto, que podechegar a ter até 70% de textura defibra virgem", disse. A Gretisaproduz 1.200 toncldas mês de pa-pel e 15 mil milheiros de envelo-pes.

Economia — A onda ecológi-ca invadiu a João Fortes Enge-

nharia, que já substituiu 80% dopapel usado em seu escritório porreciclados, pretendendo atingir os100%. Mas não foi a ecologia oprincipal motivo da mudança:"Nosso objetivo é conscientizarnossos funcionários a reduzir osdesperdícios. O uso de papel reci-ciado é uma alavanca para dimi-nuir outros gastos", confessa odiretor Cláudio Fortes, que aindanão tem idéia da economia quevem obtendo desde o ano passa-do.

Os 350 funcionários já se acos-tumaram a separar o lixo, colo-cando o papel na lata comum c oresto — maço de cigarro, copo decafezinho, carbono, etc — em umdepósito separado. A João Fortesproduz um caminhão de lixo pordia, equivalente a uma tonelada,estima o gerente de produção emarketing, Rosalvo Gomes. O li-xo de papel chega a 90% do totalcoletado. Como o papel recicladobranqueado tem muitos aditivosquímicos, principalmente sodacáustica, a empresa está partici-pando do desenvolvimento de umnovo tipo de papel para fins gráfi-cos, juntamente com a Associa-ção Ecológica da Lagoa de Mara-pendi. Esse papel — produzidopor um processo alquino, que usaprodutos minerais — será testadobrevemente em uma das empresasdo grupo.

Uma embalagem que dá

prestígio

Q papel reciclado tomou um ba-nho de loja e transformou-se

em produtos sofisticados. Mais doque isso, passou a ser utilizado co-mo um instrumento de marketingem uma década em que a preocupa-ção com a ecologia assume propor-ções planetárias. As empresas agorafazem questão de escrever nas em-balagens e nos papéis utilizados nosescritórios que o produto é recicla-do, como já faz a ibiza, uma fábricade calçados de Sio Paulo, ou a JoãoFortes Engenharia em seus envelo-pes.

Os produtos reciclados torna-ram-se in. O designer carioca Fre-dcrico Gelli vem conquistando ocoração e o bolso dos empresárioscom suas embalagens criativas ebrindes especiais para clientes oucampanhas de lançamento de pro-

dutos, usando apenas o papel kraftnatural reciclado. Com dois prê-mios na Bienal Brasileira de Design,no ano passado, Gelli aterrissa essasemana no varejo, mais precisamen-te nas sofisticadas boutiques de pa-pel, como a Mr. Paper e Lua dePapel, etn Sâo Paulo, e Cartoleria eMalasartes, no Rio.

Economia — A linha Tátil, deGelli, toda em papel reciclado,usando o papelão ondulado facesimples, tem seis modelos de blocoscoloridos, canetas (50 cores) e pas-tas com e sem alça. Gelli já passouno teste internacional de beleza ebom gosto, produzindo pastas paraa Lancôme, indústria de cosméticosque acaba de chegar ao Brasil.

A Ibiza queria participar da de-fesa ecológica, mas percebeu a tem-po que distribuir folhetos era o

Curitiba tira proveito do lixo

ITAIPU BINACIONALRua Comendador Araújo, 551CEP: 80420 - Curitiba - PR

Fone: (041) 321-4011FAC-SÍMILE: (041) 321-4421Telex: (041) 5163/(041)2599

CURITIBA — Das 700 toneladasde lixo produzidas diariamente pela po-puluçào dl Curitiba, pelos menos 130toneladas estão sendo recicladas paraaproveitamento na indústria. Um pro-grama criado em 1989 pela prefeitura— denominado O lixo W não <'¦ lixo —levou a população da cidade a separarmateriais recicláveis — papéis, plásti-cos. vidros c latas — cm casa. A prefei-lura recolhe este lixo cm caminhões cs-pcciail uma vez por semana em cadabairro e repassa o material recolhidopara a Frei — Fundação Rural de Edu-cação e Integração — entidade queabriga indigentes.

A prefeitura procura esconder osdados exatos do programa, emboraseus responsáveis admitam que ele cdeficitário. "O lixo não dá lucro páranenhuma prefeitura, mas nosso progra-ma tem um enorme beneficio social",garante o engenheiro Nicolau Kluppel.da Secretaria Municipal de Meio-am-biente. Na verdade, o programa, sc nãotraz lucro á prefeitura, acabou se cons-utuindo numa grande ajuda aos aproxi-madamente 1000 catadores de lixo dacidade que. conhecendo os trajetos dos17 caminhões especiais, percorrem umpouco antes as ruas por onde os cami-nhòes passarão, pegando principalmcn-te o papel que a população separou emcasa.

Aterros — Kluppel explica quedas 130 toneladas dianas de lixo reci-clávcl coletadas, so 30 são recolhidaspelos caminhões esp&iais da prefeitura.

A maior parte — 100 toneladas — ficacom os catadores. "O destino c o mes-mo: a reciclagem e é isto que nos inte-ressa". diz. ele. Segundo seu raciocínio,por vias indiretas, a prefeitura acabatendo algum resultado também cconô-mico com isto, já que estas 130 tonela-das deixam de ser levadas para os ater-ros sanitários, que têm um custo demanutenção razoável. Num mês, estas130 toneladas significariam 40 mil me-tros cúbicos de lixo — "um

prédio de 30andares", ilustra Kluppel — que contri-buíram para diminuir a vida útil de umaterro sanitário.

O meio embiente, segundo o prefeitoJaime Lcrner. é o grande beneficiadocom o programa. Ele cita a economiade 1000 árvores diárias com o rcapro-veitamento das 60 toneladas de papelusado recolhidas pela prefeitura e cata-dores. Por outro lado, ao reconduzir áindústria embalagens usadas de alumi-nio. lata, plásticos c vidros, além dacconpmia cm recursos minerais, lembraLerner. também há lucro ecológico.

Teoricamente, a prefeitura trabalhacom o número de 200 mil residênciasfuncionando como usinas informais deseparação de lixo. Isto considerando osbairros por onde se estende o progra-ma (as favelas e bairros de acesso difícilaos caminhões não sc incluem). As fa-milias entregam os materiais recicláveistodos juntos. Do que vai para a Frei.há nova separação c o preparo para arevenda. A receita fica com a entidade— que paga meio salário mimo a cadainterno pelo trabalho.

mesmo que desperdiçar papel. Paradefender a ecologia, começou usan-do material de limpeza biodegradá- -vel, depois partiu para uma pesqui-sa mais ampla. O segundo passo foiseparar o lixo da empresa, que pas-sou a ser enviado para instituiçõesde caridades que o vendem para aindústria de reciclagem.

As 30 mil caixas de sapato con-sumidas mensalmente pela Ibiza sâotodas de papel usado e totalmentereciclável, diminuindo-sc também aespessura dos sacos plásticos. O re-suJtado, conta um dos sócios, JoséCarlos Martinez, foi a economia deUSS 1.000 mensais com a substitui-ção das embalagens, além do mar-keting ecológico. Na tampa da cai-xa, está a mensagem: " A Ibiza usaesta caixa de papelão reciclado paraevitar corte de árvores e acúmulo delixo".

Facelpa fabrica

tipo mais baratoA Facelpa, empresa do grupo

Trombini (PR), uma das maiores fa-bricantes de papel de embalagem rc-ciclado, desenvolveu um novo tipo dcpapel fabricado com fibra virgem dcárvores tipo pinus, produto bastanteconhecido em outros países mas ain-da inédito no Brasil. Produzido apartir dc uma madeira menos nobre,o Ecoform. como foi batizado, custa30% menos, saindo cada milheiro nafaixa dc CrS 1.750, contra os CrS2.500 do papel comum. Com a apa-réncia semelhante ao do papel usadocm açougues, o novo produto desti-na-se basicamente a formulários con-tinuos, utilizados principalmente porbancos, cujas listagens tém vida útilde apenas um dia.

Três árvores são derrubadas paraa fabricação de uma tonelada doEcoform, enquanto são necessáriosoito eucaliptos para uma tonelada dcpapel apergaminhado, explica Fer-nando Lamin, da Troform, empresado mesmo grupo que faz a comercia-Iização. Esse papel já está sendo usa-do pelo Banco Nacional, BCN,Rheem Metalúrgica, e cm testes nasCasas Scndas, Banerj. Esso. Ipirangae Dataprev. entre outras empresas. Aprodução atual é dc 250 toneladaspor mês, mas a capacidade da empre-sa é dc 400 mil toneladas.

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1 A arquitetaCynthia Pc-drosa mostraque tambémsabe fazer mó-veis. Página 8 CASA

I Em Morar,o que uma rfc-forma podefazer por mijavelha casa devila. Página 7

Cerâmicas lembram a natureza

Dupla de artistas plásticos dinamarqueses mostra na Villa Riso 64 peças de faiança e porcelana

SISABELLÁ

VARGAS

E não fosse pela filha Ma-ria. uma jazz xinger quemora no Brasil há três

anos. talvez os ccramistas dina-marqueses Gcrd Hiort Petersenc Hans Munk Andersen nuncativessem mostrado seu trabalhonos trópicos. Depois de dezenasde exposições cm lugares comoAlemanha. Holanda. Itália. Ja-pão. Suécia. Estados Unidos eFrança, os dois chegaram aoBrasil com 64 peças na bagagem(expostas há três semanas noMuseu de Arte Moderna de SãoPaulo), que os cariocas podemver a partir de amanhã, na Ga-leria Villa Riso (Estrada da Ga-vca. 72S). Gerd e Hans são con-siderados dois dos maisimportantes ccramistas contem-poráneos, e essa é uma oportu-nidade única para ver por quesuas peças em faiança c porcela-na agradam meio mundo. Alémde exibições anuais, as peças dadupla de artistas, que já foramexclusivos da Fábrica Real dePorcelana da Dinamarca, fazemparte do acervo de vários mu-seus espalhados pelo primeiromundo.

"Na Huropa as pessoas dãomuito valor c incentivo a cerá-mica". diz Gerd. que cursou aEscola de Artes Manuais da Di-namarca e a Academia de Vie-na. Para os dois. a função decada objeto que fazem importabem menos do que suas formas,c as peças únicas saem sempressa do atelier. Hans produzcerca de 30 por ano e Gcrd che-ga a 60. isso porque, hoje emdia. preferem gastar mais tempoem cada objeto. "Antes eu que-ria ser pintora e depois esculto-ra. Na cerâmica descobri quepoderia lazer ambas as coisas",diz Gcrd.

Em Bomholm. uma pequenailha de 45 mil habitantes no marBáltico, os ccramistas têm amesma fonte de inspiração — anatureza —. mas no atelier pro-duzem trabalhos bastante dife-rentes. "È interessante comoduas pessoas morando c traba-lhando juntas há tanto tem-po tenham trabalhos tão dife-rentes", ainda se surorcedc ela.Gerd se reveza entre a faiança ea porcelana, seguindo estilos di-ferentes em cada material. Como barro ela se mostra maisagressiva, usando cores fortescom tinta óleo. dobras e rugas,texturas, decoração filigranada.formas livres e. ás vezes, gi-gantes. Nas porcelana predomi-nam os grallsmos, poucas mas

vigorosas pinceladas e contras-tes do branco com cores cscu-ras.

Hans trabalha excjüsivamcn-te com porcelana, em objetosextremamente delicados e deta-lhistas. Suas peças, construídasa partir de cordas de porcelanatorcidas e prensadas, sobemnum movimento espiral, c o quesurge é o resultado da junção devárias partes.

"Não é um vasodecorado, mas uma decoraçãoque se transforma num vaso",explica ele. Para ganhar as co-res suaves mas ao mesmo tempovivas. Hans vitrifica e retira ra-pidamente o esmalte das peças.Seu objetivo é conseguir fazerobjetos tão delicados que pare-çam pedras e conchas levadas etrazidas pelo mar. ou cascas deOVOS.

Logo depois dc inaugurada aexposição na Villa Riso, que fi-ca até o dia 30 de abril, os dina-marqueses de cabelos castanhose olhos bem azuis seguem emviagem de pesquisa. Querem co-nheccr o artesanato brasileiro,especialmente a cerâmica indí-gena, aprender outras técnicas,e. claro, ver uma paisagem com-pletamente diferente da peque-na ilha gélida onde moram."Adoramos, por exemplo, a ce-râmica tradicional japonesa,mas o céu. as folhas, as pedras eo mar é o que realmente nosapaixona. Não desenhamosquase nada do que fazemos. En-Iramos no atelier e pronto, tudoo que observamos vem natural-mente em nosso trabalho", con-cuii Hans. As peças vão ser ven-didas, com preços a partir deCrS 114.00

Fotos do Josomar Ferwi

Gerd e Hans criam ceràmi-eus inspiradas nu natureza,como o vaso (ao lado, àdireita) e o pote (abaixo, adireita), num processo detrabalho (abaixo) que pas-sa por vários estágios atechegar ao belo e sofistica-do resultado final

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Coluna do Castello

^¦A astúcia política no JB. JB

Roupa nova para a cama

N1 1 ovldade» para forrar a cama: aTPS-Textil Design/Divisão Confec-çüo colocou no mercado 15 novosdesenhos dc roupa de cama, distri-buidai cm cinco três de produtosdistinta»: a linha Blooming (lençóiscom 80% algodão e 20% poliester,medindo 2,20X 2,50 no tamanhocasal e 1,60 X 2,50 no solteiro), alinha Nohlesse Plus (80% algodão e20% poliester. medindo 2,00 X 2,50 o casal e 1,40 X 2,50 o lolteiro) ea linha Nohlesse Júnior ( medindo1,40 X 2,30 direcionada ao públicoinfanto - juvenil).

Na linha Blooming para um pú-blico mais requintado, destacam-seos desenho» Lilies e Solem. O pri-meiro dele» é composto por umcoordenado de estampa» num floralaquarelado, lembrando a» pinturasimpressionistas. A fronha é umquadro fechado. Quanto ao dese-nho Salem, trata-se dc uma combi-naçío de geométricos e floridosmiúdo» tipo Liberty. Todos os len-çói» da linha Blooming possuemedredons combinando.

Já a linha Nohlesse Plus, menos

sofisticada, sofreu algumas altera-çòes sem interferência cm seu custo:suas medidas (antes 2,00 X 2,30)foram ampliadas para 2,00 X 2,50 eo lençol de cima ganhou um vira(tira dobrada com desenho) o quelhe deu maior realce. O desenhoVirgínia dessa linha serve comodestaque.

Além de suas próprias marcas, aTPS-Textil Design produz com ex-clusividade os lençóis c edredons dagrifTc Dijon e Pierre Cardin. Nalinha Dijon, o desenho éhanel ino-va na cor apresentando a cor azulmarinho, e mistura flores miúdascom gravataria. Já o Arizona, dalinha Pierre Cardin, mostra a conti-nuidade da tendência primitiva emtons terrosos. As fronhas possuemabas e o edrcdon segue o mesmocoordenado de estampas do lençol.Nas duas linhas há tamanhos paracasal (2.20 metro X 2.50 metro) csolteiro (1.60metro X 2.50 metro) eo tamanho king-size (2,80 metro X2.50 metro).

As novas coleções de lençóis eedredons coordenados da TPS -Têxtil Design poderá ser encontra-da. já a partir desse mês, nos diver-sos magazines, e lojas especializa-das.

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¦ Os copos lançados pela Stilarte, têm design americano c seiscores diferentes e moderna»! branco, amarelo, rosa, azul, \erdc croxo. São foscos, jatcados com areia c não quebram comfacilidade. Outra novidade são os porta-copos nas mesmascores. O preço do copo alto c de CrS 540 a unidade, c o copobaixo custa CrS 320, a unidade. O preço do jogo dc porta-coposcom seis unidades é CrS 720. Na Mesbla c lojas especializadas.

¦ A Porcelana Schmidl dá continuidade às cerâmicas cm estilocountry e lança a decoração Cltirken Klctlwn, que alètn debonita, alegre e resistente, pode ser usada em forno de mlcroon-das, HA ainda louça com outros desenhos nos magazines e lojasespecializadas, explorando as figuras de patos c gansos.

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JORNAL DO BRASIL

Ingressos na bilheteria do Teatro

FUNgAÇÂO TEATRO MUNICIPAL

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JORNAL DO BRASIL B domingo, 14/4/91 ? 3

PrecedentePartiu do deputado

Paes Landim o pedi-do, feito em nome daliderança do PFL, pa-ra que o congrossoabra uma exceçAo emseu regulamento e re-ceba no mês que vema visita oficial do pri-meiro-ministro dePortugal, Cavaco Sil-va.

É norma da casa sóabrir suas portas parachefes de Estado.

Mas, como a regrajá foi quebrada em 87com Felipe Gonzalez,tudo leva a crer que otapete será estendidotambém para Cavaco.

¦ ¦ ¦

Reta finalA Revíòrn ao que tudo

indica, está em processode extinção.

Depois de vender aMax Façtor para a Proc-ter & Gambler, passouadiante a Ultima 2 paraa L Oróat e n Amay paraa Untlever

O último a sair apagaa Im.

m m m

RegabofePara angariar fundos

para o Museu de ArteModerna de São /'aulo,que ele preside, AparicioIkisiho da Silva está or-gan liando para a sem a-na que vem, com a ajudada socialite Alice Carta,um monumental jantarde contribuições.

Terá como décor amansão de Sônia Francodo Amaral e como menuum verdadeiro festivalgastronômico assinado aoito nulos pelos chefs dosrestaurantes Massimo,Antiquarius, F a sano ei' Arnaque.

m m m

ConviteQuando o presidente

Fernando Collor chegara Oslo. em junho, depoisde passar por Estocolmo,farA um convite oficialao rei Hárald, da Norue-ga, para visitar o Brasil.

Além do comércio en-tre os dois paises nAo serde se jogar fora. a partirdo bacalhau, há, para oconvite, um motivo sen-timerital.

A irmã de Harald. aprincesa Ragnhild, Sra.Erling Lorentzen. morano Rio.

Mal

comparandoQuem estd com a bola cheia ô o

ex-deputado Luís Inácio Lula daSilva.

Pelo menos junto aos monar-quistas.

Foi o próprio D. Pedro Gaslâode Orleans e Bragança quem dis-se esta semana em Brasília quecaso o Brasil venha a adotar oparlamentarismo o líder do PTpoderia perfeitamente ser o pri-meiro-ministro.

* * *E citou o exemplo da Espanha

do rei Juan Carlos e do primeiro-ministro socialista Felipe Goma-Icz.

Água na bocaPara dar água na boca do governo

brasileiro: o Egito aeaba de assinaracordo com o FMI.

Em conseqüência, terá perdoadametade da divida que tem com o Clu-be de Paris.

Mais umO grupo inglês Sea Contalners —

leia-se o empresário James Sherwood— anexou neste final de semana por55 milhões de dólares mais um hotel ásua sofisticada rede internacional.

O Windsor Court, que vem a ser omelhor hotel de Nova Orleans.

A partir de outubro, quando troca-rá de mftos, o hotel passará a seradministrado, como o CopacabanaPalace, pelo Orient Express.

¦ ¦ ¦Constatação

• De Tom Jobim, no programaSucesso, falando a JoSo l)ória 4r.:— No Brasil, fazer sucesso é pecadomortal.

Paulo Jabur

Cláudia Ferraz e DulceQuental, esta aniversarian-

do e dona da festa

PuniçãoNáo será Burpresa

se a Fifa vier a sus-pender por uma parti-da os jogadores brasi-leiros que, porimposiçfto de seus clu-bes, nflo puderam aca-tar a convocação daCBF para o último jo-go contra a Argenti-na, dia 27 do março,em Buenos Aires.

Deverão ser puni-dos Taffarel, Branco,Careca e Mazinho.

Aldair, quo tam-bóm foi convocado enSo apareceu, consc-gulu provar que esta-va doente e, portanto,deverá ficar de fora dolistáo da Fifa.

* * *Suspendendo os jo-

gadores, a Fifa estaráindiretamente punin-do os clubes.

¦ ¦ ¦

MudançaO jogador Roberto

Dinamite está de mu-dan^a para a llolivia.

Vai trocar o Rio porl,a Paz, contratado parajogar por um time local.

¦ ¦ ¦

Dose duplaJá tem data, enfim, o

lançamento do tão espe-rado livro — ainda semtítulo definitivo — con-tando a história do res-tuurante Antonio's.

Será no dia 22 demaio, com uma colossalfesta que certamente in-terromperá o trânsito naRua Bartolomeu Mitre.

Manolo, o patron dacasa, aproveitará o agi-to para festejar também.50 anos de idade.

¦ ¦ ¦

LimpezaAlém de modernizar e

dinamizar os órgAos decultura, como anunciouser seu plano, o novo se-cretário de Cultura. Sér-glo Paulo Rouanet. vaiImplantar uma políticade austeridade flnancel-ra em toda a sua área deação.

Rouanet vai promovertambém um profundoreexame da política depessoal e uma vassoura-da na turma quo acumu-la cargos.

Zózimo

Ronaldo Zanon

Grupo animado na tarde do Alô Alô da Barra: KikiGaravaglia, Ida Schiller de Mayrinck, Rodolfo Garcia e a

èmbaixatriz Hortênsia do Nascimento Silva

MolezaAssim que regressar do Japão, o deputado Ro-

berto Campos se definirá em relação à AcademiaBrasileira de lx'lra.s, escolhendo, para disputaruma cadeira, a vaga de Afonso Arinos.

Acreditando ter 18 votos no papo, Camposconsidera mais fácil levar a melhor sobre o candi-dato já inscrito para aquela radeira, Alberto Vc-náncio Filho.

• * *Para Campos, a vaga de José Guilherme Mer-

quior já tem dono.Será de Celso Lafer.

Marcos Barreto

mm WjfcM

Joaquim Álvaro Monteiro de Carva-l/io e a sobrinha, Ana Cristina Gui-

marães, no agito do People

Carta

brancaO jornalista Mlchacl

Kocllrcuttcr eMa prepa-rando mais um de seuspolômicos perfis para aedição de junho da revis-ta Interview.

Desta vez;f mostrandopelo avesso a ministraZília Cardoso de Mello.

Com a aquiescônciada própria, que abriugabinete, casa e arqui-vos pessoais aos olhos eouvidos do repórter.t» # #

/I ministra está dis-posta a se mostrar intei-ra e sem segredos.

m m m

EspantoNa eleiçáo para a Aca-

demia Brasileira do Le-trás, na quinta-feira, ogeneral Aurélio Lyra Ta-vares, que convalesce deuma operação de catara-ta, administrou o seu vo-to da própria casa.

No primeiro escruti-nlo. votou em GilbertoMendonça Teles.

No segundo, em DiasGomes.

RepetecoPela terceira vez, está ganhando nona

montagem na Broadway a peça do brasileiroRoberto Athayde Apareceu a Margarida.

A crítica elogiou a peça e reconheceu osucesso das apresentações anteriores, masrido se absteve de lembrar que a remontagemnão cabia agora, já que os regimes de forçaque ela expõe não vigoram mais nos paísesda América do Sul.

O único jornal a louvar a oportunidadedo relançamento da peça na Broadway foi oThe New York Times, que dedicou urna pá-gina inteira a Athayde e à remontagem.

Mão à

obraDepois do sucesso

lie 1968 — 0 ano que n&oacabo», que permane-ceu mais de um nno nalista dos bcst-sellcrs, ojornalista Zuenir Ven-tura está debruçadoem cima do uma novaempreitada.

Vai escrever a bio-grafia de Glauber lio-cha.

Em aula• Do ex-ministro Má-rio Henrique Simon-sen, dando aula naFundação G e(61 i oVargas, a um alunoque lhe perguntara seo presidente FernandoCollor entendia deeconomia:— 0 Collor eu não >ei.Quem eu conheço bemé a Lilihrth que medisse que entende maisdo que ele.

Tal qualO jornal Trlbune de Généve dedicou semana

passada um bom espaço ao Brasil, chamando opresidente Fernando Collor de "Scud brasileiro

"Nunca sc sabe que alvo vai atingir nem o quetem na cabeça".

Roda-vivaPelo terceiro ano consecutivo. Bé Barbara venceu

invicto o torneio anual de tênis amador promovidoèntre os sócios do exclusivo Lyford Cay, em Nassau.

Marininba (Campello. de solteira, e Louis' deMontinort esperando pela secunda vez a visita dacegonha.

0 presidente do Senado e Sra. Mauro BenevidesreceberAo para um Jantar no dia 17 um grupo deparlamentares poloneses. A frente, o presidente doSenado AndreJ StelmachoWBki.

0 último Vogue francês dedica duas páginas áministra Zélia Cardoso Ac Mello.

Os amigos se movimentando para comemorar nodia 27 o aniversário de Ktkl de Almeida Braga.

Ficam noivos hoje cm Oliveira, Minas Gerais,Marília Campos Gonçalves e Rodrigo de AzeredoSantos.

No Rio. por uns dias, Regina Guerreiro. Será nufi-triA de um almoço para um grupo de amigas, dia 24Jno Banana Café.

Maria Alire e João Maurício de Araújo Pinho, eleaniversariando, receberão no dia 20 para jantar.

O arquiteto Paulo Terra iniciando um gprkshop dedecoraçílo de 22 a 3 de maio no Hlo Deslgn Center.

Quem uni versaria no dia 22 é Bebei Klabin, que, jápor conta, será homenageada amanhã com um al-moço oferecido por Rutli Cohn.

De volta de Boston, onde apresentou um trabalhono congresso da Sociedade Americana de Catarata eCirurgia Refrativa, o cardiologista Almtr Ghlaronl.

A bonita Paula Junqueira passará esta semana cmSão Paulo a trabalho.

Circulando em Brasília, o novo embaixador doBrasil na Unesco, Álvaro da Costa franco. Assumiráa função no dia 15 de maio.

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Paes Landim o pedi- n,rn,„ hnin rhnin o so a Flfa vler a bus- ¦ ¦ ¦ • I ¦ ¦ I ¦ ¦ montagem na Broadway amefa do brasiWirodo, feito em nome da • Quern estd com a bola cheia 6 o pondor por uma parti- ¦¦ ¦ a ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ i)ntir*tt> Aihnudn Arutrpppn uManrarldalldomnta do PFL. pa- «£*** U* <1» o. jMadon. br,»i. W

£J JL X X\J u ora que o congrcsso ^

meno, junto an* mnnnr- Jelr°8 I"6' p°r —m= succsso das apresentacdes anteriores, masabra uma excepfto em . , imposlcflo do seus clu- ndo se absteve de lembrar que a remontagernseu regulamento e re- QUistas. bc8. nflo pudoram aca- , -_gnaldo Zanoni ndo cabia agora, jd quo os regimes de forgaceba no m6s que vem • rot o prOprto D. Pedro Gastao tar a convocacSo da I zZ^SmMba f * —a visita oflclal do pri- de Orleans e Braganca quern dis- CBF para o Ultimo jo- J, IKl fa ^

1 EJ| 2 °mMrn L \Z

meiro-mintstro de se esta semana em Brasilia que K0 contra a Argenti- _.L ^ ¦ : I (I |ffi| • O Unico iornal 'a

louvar a ovortunidadePortugal, Cavaco Sil- cas0 0 Brasil venha a adotar o nft j|a 27 do marpo, ItHitllll'1 h^MI; 'I 11-

: ] Ht: do relancamento da veca na Broadwau foi ova parlamentarismo o lider do PT om Huenoa Aires Btl . J-l tWBil WW I I || g~r forelanccwienl^pepamwoaawayjoio

U « nnrfmin on, n n,i em Buenos Airui. |uj; j j j {.. 4-U-l-H^.V7 ,-JT^V ^ Sg| I I 11 111 I The New YorkKBEme8.- qm dedlcou uma pdrJbrirD8°uTpJ?tS^S; mmMSstri L SwrC' gipM pi|| J| pAtt

glna intcira a Athayde e a remontagern.chefesde Estado. *** Carecae Mazinho. ^ 1 31 j-4-1® ¦

¦ ¦ ¦ ¦Mas, como a regra • E citou o exemplo da Espanha « Aldair, quo tam- Jm lVTfln Fm nnl'i

jd foi quebrada em 87 do rei Juan Carlos e do primeiro- b6m foi convocado 1% ¦»com Felipe Gonzalez, ministro socialista Felipe Goma- nSo apareceu, conso- Jfc ft ^ Obfcl ij Doex-ministroM4-tudo leva a crer que lcs- guiu provar que esta- - *'.^T7^'r$Wt • n i rio Henrique Simon-tapete sertl estendldo — va doente e, portanto, T|- k W-: uepois do suceaso S(.n, dando aula natambem para Cavaco. I x deverd ficar de fora do i«hw — Otnoqucnio p,inja~j0 Celi'ilio

¦¦ Agua na boca list&odaFlfa. W'/fo r .r.bou que permano- Vargas, a «... alt.no#** ceu mais de um ano na . .

Reta final TP?~d,,r4|^nab0^d!»B0verno . # SusSndendOOSjo- m. t-* llsta dos best sellers, o o'presidente Fernando

AR'rton aoauetudo brMJe,ro: 0 E»| «0,b'Sr gadores, a Fifa estari W <JM Jornallsu Zuenlr Ven- Collor entendia diA Revlon ao que tudo acordo com o FMI. indiretamente Dunin- V nT \y>-<W turn esU debrugado (.(.mmmia.

rax?"profC • !:n; rriteci® pcrdr,da Kpr W 4 ^deuma^ |ni0>d.\ metade da divida que torn com o (lu- _ _ V ** »v^\n omnroitada t\ i uDepots de vender . 4 H ¦ ¦ wn J empreitaua. Quem eu connevo bem

Max Factor para a Proc- H e ar18, TVIii/lonoa I* ^ JH -"X # Vai escrever a l)lo_ e a Lilihelh que me

ter & Gambler, passou lflliClcill^il' Kl v ^ grafla de Glauber Ilo- disse que entende mais

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O ultimo a sair apapa • 0 grupo inglta Sea Containers — dan^a para a Bolivia. GaravaQliCl, Ida Schiller do Mayrilick, Rodolfo Garcia C T^o 7 r*7TP 7alus. loJa-seoempres&rio James Sherwood « \ai trocar o Rio por embaixatris Hortensia do Nascimento Silva 1 "

¦ — anexou neste final de semana por i»„, „mlirnijiHn nara i m ,, • nj. . , ,„ V* 55 mllhOos de dilares mais um hotel A i CSgZ *

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para o Museu de Arte • A partir de oututiro, quando troca- Uupia bcrto Campos se drfinira cm relat,-ao a Academla OTaiXCa ' "" C" "Moderna dc Silo Paulo, r| de milos. o hotel passarA a ser - .. . . . Brasileira de Ix'tras, escolhendo, para disputarque ele preside, Aparicio admlnistrado. como o Copacabana ^ um8 caSeira, a vaga de Afonso Arinos. * '^jomalista Michael Roda-vivaBasdio da Silva eM or- Palace, pelo Orient Express. ? • • Aen>ditando ter IS votof no nano Camnos oellreutter estd pr< pa-gani^atido para a serna- m ¦ ¦ ra 0 a,n^a som ^ . , rando mais um de seus q pelo tercelro ano consecutivo, BarbarA venceuna que vein, com a ajuda rii „ a ~ „ tltulo definitivo eon- const era mats an i«t or so in t an poldmicos per/is para a tnvlcto o torneio anual de tt>nia nmador promovldoda socialite Alice Carta, v/OIlStaiaYaO tando a historia do res- dato ja insertto para aqtirla cadetra, AltM-rto > e- edicdo dejunho da revis- entre os socios do excluslvo Lyfora Cay, em Nassau.um monumental jantar it l- taurante Antonio's. nfincio Jilho. (a Interview. • Marininl.a (Campcllo. de snlteira. e Louis dede contributes. * 0 Job.m, no progran.a ^ Seri no dia 22 de • Desta veZj mostrnndo Montinort esperando pela segunda vez a visita da

Tcra como dtcor Sucesso, falando a JoSo l)oria Jr.: maio, com uma colossal * Para CamposWa vaga de Jose Guilhcrrnc Mor- pelo avesso a ministra cegonfia.mansdo de S6nia Franco —No Brasil, fa7.er sucesso e peeado fVsta que Icrtamentc in- quior ja tem dono. /.elia (drdpso de Mcllo. 9 O president? do Senado e Sn\ Mnuro Benevldesdo Amaral e como menu mortal. t»rmm»ri n irfimiln na • Sera dc Celso Lafer. • Co"\ 0 oquiesaitneia recebcr,\o p:irn um Jantar no din 17 um grupo deum verdadeiro festival p...,. Iahllr Marcos Burreto P° propria, que ubnu piirlnmentares poloneses. A frente. o presldente dogdstrondmico assinado a nr~3K Ru" Bartolomeu Mitre. ¦r™ WT~] Oabinete. casa fflarqul- Sena.lo AndreJ Stelmachowakl.oilo mdos pel os chefs dos * Manolo, o patron da vos pesWais aos olhos e. • O ultimo Vogue francos dediea dims paginas arestaurantes Massimo. HHT \ 1 easa, aproveitard o agi- ouvidos do reporter. ministra/elia Cardoso de Melln.Antiquarius, Fasano HHr -'• ^ to para festejur tumbe.n > • Os nmicos sc movtmentando pnra comemorar noL'Arnaque. .50 anos de idade. * A ministra estd dis- dla 27 o anlventArlo de Kiki tie Almeida Braga.

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Quando o presldente LilTipGZcl ESDclIltO de um um grupo de aJffjjL, dlaFernando Collor chegar • A16m de modcrnizar Hf h| Wfe" no Bnnana Caf6.a Oslo, em junho. depois L dinamlzar os brgilos de W Jwn. * Na eleipAo para a Aca- • Maria Alice c Jpiio .Mauricio tie Araujo Pinho, elede passar por Estocolmo, / cultura, como anunciou Ef--.. ff S (lemia Brasileira de Le- aiiiversariando, reeeberio no dia 20 para jantar.fart um convite oficial ser seu piano, o novo se- F Ijfc tras. na quinta-feira. o • O artiuiteto i'aulo Terra iniclando um workshop de

ga, para visitaro Braail. gio Paulo Rouanet. val [ W vares. que convalesce de • Quem aniversaria no dia 22 |u|bel Klabln, que, jAAlem do com6rclo en- implantar uma politiea JPK' W uma operacAo de caura- por ronta. seri homcnageada aman^gam um mi¬

tre os dois paises nAo ser de nusterldade nnancel- L———•>. V, ta, ftdmlnlstrou o seu vo- mo^o ofereeido por Ruth Cohn|de se jogar fora. a partir ra em toda a sua Area de | to da pr6pria caaa. • De volta de Boston, onde aprcsentou um trabalhodo bacalhau, h(i, para apAo. CT • No primeiro escrutl- no congresso da Socledado AmeroanMle Catarata e

A irmA de Harald, Claudia Ferraz e Dulce reexame da politiea de Joaquim AlvarO Monteiro de Caf$3- • No segundo, em Dias Sa«. I'aulo a traballm.prlncesa Ragnhild, Sra. „ . , . pessoal e uma vassoura- i,.. < „,, r<r;Qtinn Cui Gomes. • Circulando em Brasilia, o novo embaixador doErling Lorentzen. mora Quental, CSta a 711 Versarian- da na turma quo acumu- U\0 e a SOblVlha, Ana Crist ina C Brasil na Uneaco, Alvaro da Costa Franco Assumlrtnt, Rio. do c dona da festa lacargos. mardes, no agito do People •???::; a funcao no dia 15 tie maio.

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ALUCINAÇÔES DO PASSADO (Jacofs ladder), de Adrian Ly"o Com Tim Robbtns. ElizabethPefta. Danny Aiello e Matl Craven Star Ipanema(Rua Visconde de Pirajá. 371 521 -4690). StarCoapacabana (Rua Barata Ribeiro. 502/C) 14h.16h, 18h 20h. 22h Art-Casashoppmg 1 (AvAlvoffldn. Via 11,2 1 50 - 325-0746) de 2" » 6-ás 16h20. 18h40. 21 h Sábado e domingo, apartir das 14h Ari Madurara 2 (Shopping Centordn Madufona 390-1827) 14h. 16h20. 18h40.21 h Pathé (Praça Flonano. 45 220 3135)13h. 15h, 17h. 19h. 21 h (12 anos)

0 drama de um homem que teme enlouquecor comas ineKplicaveis alucinaçôes que comoçam a do-minar sua mente EUA/1 990

COMANDO DELTA 2 — CONEXÃO COLÔM-BIA (Delta Force 2). de Aaron Nons Com ChuckNorns. Billy Drago. John P Ryan e Rlchard Jaeckel Palácio I (Rua do Passeio. 40 240 6541)América (Rua Conde de Bonfim. 334 - 2644246) 13h30. 15h30. 17h30 19h30. 21h30Opera-} (Praia de Bolafogo. 340 — 552-4945)14h, 16h. 18h. 20h. 22h Barra 1 (Av das Amòri-ras 4 666 325 6487) 17h30 19h30 ?1h30Madureira-1 (Rua Dagmar da Fonseca. 54450 1338) de 2* a 6*. ès 15. 17h. 19h. 21 hSábado e domingo, a partir das 13h Norte Shop¦pmg 2 (Av Suburbana 5 474 592 9430)Art Méier (Rua Silva Rabelo. 20 - 249 4544)Ramos (Rua Leopoldina Rego 52 230-1889)15h. 1 7h, 19h. 21 h (12 anos)

Em sua nova missão, o Comando Delta precisaprender o milionário traficante d» drogas envolvido no assassinato de oficiais da Divisáo de Narcôticos EUA/1990

I CONTINUAÇÕESRITUAL DO DESEJO — UM PACTO DEAMOR — De AJdo Lado Com Larry Huckmann.Beatrica Ring, Francesco Casale e Natalia Biui.Madureita-3 (Rua João Vicente. 15 — 593-2146) 15h30.17h20. 19h10. 21 h. (14 ano»)

Atriz conhece mistenoto japonè» e o« dois mentregam a uma paixio obsessiva que só a mortepode apagar Itália/1989.

THêRêSE (Thérise). de Alain Cavalier Com Ca-therine Mouchet. Aurore Pneto, Sylvie Habault eGhislame Mona Studro Balas Artes (Rua RaulPompé.a, 102-247-8900): 15h. 17h, 19h. 21 h.(12 anos).

A história da jovem carmelita Thérèse Martin quemorreu muito jovem, em 1897, e foi canonizadaem 1925 França/1986.

TEMPO DE DESPERTAR (Awahenings). dePenny Marshall. Com Robert de Niro, Robin Wil-

*

liams. Julie Kavner e Ruth Nelson Ari Copaca•bana (Av Copacabana, 769 — 235-4895). Art•fashion Mall 2 (E«tiod« d» Gívea. 899 — 322-1258) 14h40. 17h. 19h20. 21h40 [liado Pau-sandu (Rua Senador Vergueiro, 35 — 265 4653)15h. 17h20. 19h40. 22h Art-Casashoppmg 2(Av Alvorada. Via 11. 2 150 — 325 0746) de 2"a 6*. ás 16h20. 18h40. 21 h Sábado e domingo, apartir das 14h Art- Tijuca (Rua Conde de Bonfim,406 - 254-9578) 14h, 16h20. 1 Bh40, 21 h (12anos)

A bela a profunda amizade entra um solitário neu-rologuta a seu paciente, recuperado depois deviver anos inerte em um hospital. EUA/1990O REVERSO DA FORTUNA (Reversa! o! fortu-na), de Barbet Schroeder Com Glenn Ciosa. Je-rwny Iron». Ron Silvm a Annabolla Scioua Rio-Sul (Rua Marquês da Séo Vicente, 52 — 274.4532), Sio Lun 1 (Rua do Catote. 307 — 2852296), Opera-2 (Praia de Botafogo. 340 — 5524945): 14h. 16h 18h. 20h. 22h Baira-2 (Av daiAméfices. 4 665 — 325 6487), Tl/uca-2 (RuaConde de Bonlim. 422 264 5246) 13h30.15h30. 17h30. 19h30, 21 h30 (Livte)Mulher entra em coma profundo e o mando ácondenado por tentativa de homicídio, ma» áconsiderado inocente num segundo julgamentoque. no entanto náo dosvonda o mistério docaso Baseado em fatos reais Oscar para melhorator (Jeremy Irons) EUA/1990

CYRANO (Cyrano de Bergerac). da Jean PaulRappeneau. Com Gérard Depardieu. Anne Bro-chet, Vincent Perez e Jacques Webbef Veneza(Av Pasleui. 184 — 295 8349) 14h 16h30.19h. 21h30 Ti/uca Palace 2 (Rua Conde deBonlim. 214 — 228 4610) 13h30. 16h. 18h30.21 h (Livre)

Dono de um nariz descomunal, o apainonado Cy-rano escreve cartas de amor, em nome de outro, adesperta a pauáo da bela Ro*ane que desconhece o verdadoiro autor das carias Baseado na peçado Edmond Rostônd Oscar para melhor figurinoFranca/1990

TRÊS SOLTEIRÕES E UMA PEOUENA DA-MA (Three men and a httle lady). de Emile Ardolino Com Tom Selleck. Steve Guttenberg. TedDanson e Nancy Travis Barra-1 (Av das Amén-ca». 4 666 — 325 6487) 13h30. 1 5h30 TijucaPalace 1 (Rua Conde de Bonfim. 214 — 228-4610) 15h. 17h. 19h. 21 h (Livre)

Na seqüência da primeira história, os trés insepará-veis amigos viajam até a Inglaiorra para reencontrar a menina que estA morando com a mâeEUA/1990

O PODEROSO CHEPAO 3* PARTE (The Cod¦father pari III). de Francis Ford Coppola Com AlPacmo. Diane Keaton. Talia Shire. Andy Garcia eSofia Coppola ieblon 2 (Av Ataulfo de Paiva.391 — 239 5048) 15h30. 18h20. 21 hlO Estaçio Botafogo/Sala 1 (Rua Voluntários da Pátria.88 — 286-6149) 15h20. 18h20. 2!h20 (12anos).

0 herdeiro de Don Vito Codeone. aos 60 anos.procura um sucessor para os negócios da família apretende legalizar tudo associando se ao Vatica-no EUA/1990

DANÇA COM LOBOS (Dances with wofves). deKevin Costner Com Kevtn Costner. Mary McDonnell. Graham Greene e Rodney Grant Odeon(Praça Mahatma Gandht. 2 — 220-3835). Barra•3 (Av das Américas. 4 666 — 325-6487). Cano-ca (Rua Conde de Bonfim, 338 •— 228-8178).Madureira-2 (Rua Dagmar da Fonseca 54 —450-1338), Norte Shopping 1 (Av Suburbana.5 474 — 592-9430) 14h. 17h10. 20h20 SioLuiz 2 (Rua do Catete, 307 — 285 2296). Copa•cabana (Av Copacabana. 801 — 255-0953). Le-blon-J (Av Ataulfo de Paiva, 391 — 239-5048)14h30. 1 7h40, 20h50 (10 anos)

A amizade e a admiração mútuas entre um soldado

americano e os índios Siouk. que vivem no terri-tóno de Dakota. em 1860 Oscar para melhorfilmo, dirotor. trilha sonora roteiro adaptado, fotografia. montagem e som EUA/1990

GÊMEOS — MÓRBIDA SEMELHANÇA IDtadrmgers). de David Cronenberg Com JeremyIrons, Gonevieve Bujold. Heidi von Palleske eBarbara Gordon Estaçào Cinema-1 (Av PradoJúnior. 281 —641 2189) 15h30. 17h40.19h50.22h Art-Fashion Mall 3 (Estrada da Gávea. 899322 1258) 15h20. 1 7h30. 19h40. 21M50 (16anos)

Gêmeos idênticos compartilham suas e*penônciasmédicas e conquistas amorosas até que entra emsuas vidas uma atriz com tendências sadomaso-quistas Baseado no livro Twms. de Bari Wood eJack Geasland Canadá/1988

LADRÕES DE SABONETE (Ladri di saponette).de Maurizio Nichetti Com Mauri/io Nichetti. Catenna Sylos Labini. Fodenco Rizzi e Mattoo Auguardi Estaçio Botafogo/Sala 3 (Rua Voluntános da PAtna 88 286 6149) 17h, 18h4020h20. 22h (Livre)

Paródia do clássico Ladrões de bicicleta, de Vitto-no de Sica Diretor de cinema enlouquece com osconstantes intervalos comerciais, que atrapalhama enbiçâo de sou filme pela televisáo Itália, 1989.ASAS DO DESEJO (Der himmel uber Berhn), deWim Wenders Com Bruno Ganz. Solveig Dommartm, Otto Sander o Peter Falk Estacio Bota/o-go/Sala 3 (Rua Voluntários da Pátria 88 286-6149) 14h4Q (10 anos)

Dois anjos sobrevoam Berlim e um deles decide serum simples mortal depois que se apanona poruma trapezista Prêmio de melhor direção emCannes Alemanha-França/1987GHOST — DO OUTRO LADO DA VIDA(Ghost), de Jerry Zucker Com Patnck Swayze.Domi Moore. Whoopi Goldberg o Tony GoldwynArt Fashron Mall 4 (Estrada da Gávea. 899 —322 1258) 14h40. 1 7h. 19h20. 21h40 An Casashoppmg 3 (Av Alvorada. Via 11. 2 150 -325 0746) do 2* a 6> is 16h20. 18h40 21 hSábado e domingo, a partir das 14h Ti/uca-1(Rua Conde de Bonfim 422 — 264-5246) ArtMadureira 1 (Shopping Conter de Maduroira —390-1827). Palácio 2 (Rua do Passoio, 40 —-240 6541) Olaria (Rua Uranos 1 474 2302666) 14h 16h20. 18h40. 21 h Largo do Ma-chado 2 (Largo do Machado 29 — 205 6842)Ricamar (Av Copacabana. 360 237 9932)14h30. 16h50. 19h 10. 21h30 Paratodos (RuaArquias Cordeiro. 350 281 3628) 15h. 1 7h.19h, 21 h Campo Grande (Rua Campo Grande,880 — 394 4452) 14H30 16h40, 18h50 21 h(10 anos)

Homem é assassinado a vira fantasma para tentarfazer contato com a mulher e avisá Ia que suavida também corre perigo Oscar para atriz coadjuvante (Whoopi Goldberg) e roteiro originalEUA/1990

UMA LINDA MULHER (Pretty woman). deGarry Marshall Com Richard Gere. Julia Roberts.Ralph Bellamy a Laura San Giacomo Studio Ca-tete (Rua do Catete. 228 — 205-7194) Jóia (AvCopacabana. 680) 15h. 17h10, 19h20. 21h30(10 anos).

Magnata contrata prostituta para passar uma se-mana com ele. mas o encontro acaba por mudar avida dos dois EUA/1990

LEMBRANÇAS DE HOLLYWOOD (PoslcardiIrom tha edge). de Mike Nicho!» Com MeryfStreep, Shirley MacLame. Denm* Quaid e GeneHackman Lagoa Drrve-ln (Av Borge» de Medei-ros, 1 426 — 274-7999) 20h. 22h Ultimo dia.(12 ano»)

Atriz sai de uma clinica onde se recuperava deoverdose e. para voltar ao trabalho, precisa daajuda da mãe. ei-atriz de comédias musicais.

Baseado na autobiografia da atriz Carne FishorEUA/1990

I REAPRESEff|AÇÔ|SfO TESTAMENTO DE ORFEU (Le testament

d Orphée), de Jean Cocteau Com Jean CocteauMana Casarés. Jean Marais a Yul Brynnor EstaçAo Botafogo/Sala 2 (Rua Voluntários da Pátrio.88 286 6149) 1 7h30

História surrealista de um poeta do século XVIIIque. após a morte, é revivido para procurar suaidentidade França/1960

ORFEU DO CARNAVAL (Orphée noir). dn Marcel Camus Com Breno Mello. Marpessa Dawn.Lêa Garcia a Lourdes de Oliveira Estaçio Bota/ogo/Sala 2 (Rua Voluntários da Pátria. 88 - 2866149) 19h

O mito do Orfeu é transposto para os morros doRio. onde um sambista apaixona se por uma jovem do interior provocando ciúmos em sua noivaBaseado na peça de Vinícius de Moraes França1958

ORFEU (Orphée) de Joan Cocteau Com JeanMarais. Maria Casarés. François Péner e ManeDéa Estaçio Botafogo Sala 2 (Rua Voluntáriosda PAlria. 88 -286 6149) 21 h

A Morto, disfarçada do princesa. apai*ona se porOrfeu. o poeta, e ajuda o a ir ao inferno em buscada amada Versão do mito grego. França 1 949

AVALANCHE (Avalanche) de Corey Allen ComRock Hudson. Mia Farrow, Joanette Nolan e RickMoses Brum Méier (Av Amaro Cavalcanti 105— 591 -2746) 15h. 17h, 19h, 21 h (14 anos)

Avalanche de neve destrói as férias de um grupode pessoas hospedadas num hotel construído naenconta de uma montanha EUA/1978

ASSASSINATO SOB CUSTODIA (A dry whnaseason). de Euzhan Palcy Com Donald Sutherland, Janet Suzman, Susan Sarandon o MarlonBrando Cindido Mendes (Rua Joana Angélica.63 - 267-7295) 16h.18h.20h.22h (14 anos)

As trágicas conseqüências que o levante de Soweto traz para duas famílias sul africana», uma branca e outra negra EUA/1989

I MOSTRASFESTIVAL MOZART Hoje A /lauta mágica(Dic zauberfloete). do Joachim Hess Com HansSob<n Nícolai Gadda e Chnstma DeuteVom Centro Cultural Banco do Brasil (Rua 1P de Março66) 16h30. 19h30 Vorsão original em alemãoEntrnda franca com distribuição de senhas 1hantes da ses&ão

A ópera de Mozart filmada no teatro da OperaEstadual do Hamburgo Al»?manha,'1971

DANÇA PARADISO (VII) Hoje Impressõesda dança a balada da pequena praça (Danceimpressions baHad of the httle square). de PortiaMansfiolri Estudo (Etiud) dr» Nevena Tocheva Ara/io e o sentimento (Ro/um a cit). cie Jm Brdecka. Bailei sobre um tema paratrénico (Ballet surun theme paraphremque) do Ene Duvivier e Domambo ao cha cha-cha (Del nntmbo al cha chacha). de Orti/ de Záraln Cinemateca do MAM(Av Infante D Henrique. 85 210 2188)16h30

WAJDA (V — FINAL) Hoje O homem deferro (Czlowiek i :elaza). de Andrzej Wajda ComJerzy Radziwilowicz. Krysima Janda. MananOpama o Andr/ej Seweryn Cinemateca do MAM(Av Infante D Henrique. 85 210 2188)18h30 (14 anos)

Ficção o rrahdade na história de um repórter dorádio enviado a Gdansk para cobrir a greve dosestaleiros e a repressão policial Palma de Ouroem Cannos Polóma/1981

SHOWBIBI IN CONCERT — Bibi Ferreira se apresentacom a Orquestra Sinfônica Nacional Dom o 2#ás 21 h Teatro Joio Caetano. Praça Tiradontes.s/n° (221 0305) Ingressos a CrS 6 000 (platéia.4 000 (balcão nobre) e CrS 2 000 (2" balcão)LULU SANTOS E AUXILIO LUXUOSO AO VI-VO 6* e sáb ás 22h dom . ás 20h ImperatorRua Dios da Cruz. 170 (592-7733) Ingressos aCrS 2 500 (pista) e CrS 6 000 (camarote) Até dia21 de abril

QUARTETO EM CY/CHICO EM CY De 3- adom. ás 18h30 Teatro Rival, Rua Álvaro Alvim.33 (240-11 35) Ingressos a CrS 1 200 (3* a 5* edom ) e CrS 1 500 (6* e sáb )

CRISTAL Com os cantores Adyel. Dudu Mo-raes e Cario» Laerte. os bailarino» Carlos Zulu.Rogério Gomes o Carlos Laerte. a percussionistaMônica Millet e o violonista Toninho Vaz. Partici-pação de Aloono Teatro da Lagoa. Av Borges deMedeiros. 1 426 (274 7999) De 5' a sáb ás21h30. dom . ás 19h30 Ingressos a Crt 2 000 (5*e dom ) e CrS 2 500 (6# e sáb.)

GARGANTA PROFUNDA CANTA BOSSANOVA 5*. ás 19h 6' ás 1 2h30 e 19h. sáb , ás21 h e dom . ás 20h Teatro João Teothómo. Ruada Assembléia. 10/subsolo (224-8622 r 236) In-gressos a CrS 1 200 (5*. 6* e dom ), CrS 1.500(sáb ) e CrS 800 (ás 12h30) Até dia 28

GLORIA OLIVEIRA/MOLHO. RITMO E BA-LANGANDAS — De 4* a dom . ás 21 h30 TeatroRival, Rua Álvaro Alvim. 33 (240-1135) Ingres-sos a CrS 1 200 (4-) CrS 1 500 (5* e dom) e CrS2 000 (6* e sáb ) Até dia 28 de abril

ROBERTO CARLOS/SÔ CORAÇÃO 5*. «s21 h30. 6* a sáb. ás 22h30 e dom. ás 21 hCanecio, Av Venceslau Braz. 215 (295-3044)Ingressos a CrS 6 000 (mesa central/frisas). Cri500 (mosa lateral) e CrS 3 000 (arquibancada)Ultimo dia

RADIO STARS — Com Silvia Massan. LianaMaia. Sheila Matos e Paulinho Machado Roteirode Flávio Marinho De 6* a dom. ás 21h30.Teatro Suam. Praça das Nações. 88 A (2707082) Ingressos a CrS 1 500 ( 6* e sáb ) e CrS1 200 (dom ) Até dia 28 de abril

AS VELHINHAS INVICTAS Música e humorcom Dilú Melo e Cely Ramalho De 6* a dom . às19h Teatro Brigitte Blarr I. Rua Miguel Lemos.51 Ingressos a CrS 1 200 Até dia 28 de abril

TANGARA E GRALHAZUL - Música soMano,»Do 5* a dom . ás 21 h Teatro Brigitte Blair II. RuaSonador Dantas. 13 (220 5033) Ingrossos a CrS1 000

JU CASSOU E BANDA As 21 h Espaço Cul¦tural Sérgio Porto Rua Humaitá. 163 (2660896) Ingressos a Crt 1 000JOÃO CARLOS ASSIS BRASIL As17h Parque Garota de Ipanema, no Arpoador Entradafranca

CARLINHOS CARVALHO E BANDA As20h Centro Cultural Noel Rosa. Av 28 de setembro. 109 Ingressos a CrS 600

YAHOO As 19h RioSampa. Rodovia Presidente Dutra Km 117 (767 4662) Ingressos a CrS1 500 (rapazes) e CrS 1 000 (moças)

EVANDRO MESQUITA As 16h Na abertura,ás 14h show de rock com a banda Contra Vonta-de McDonalds Rua Quintino Bocaiúva. 61 SáoFrancisco (Niterói) Entrada franca

05 INIMIGOS DO REI As 1 9h Teatro Suam.Praça das Nações, 88 A (270 7082) Ingressos aCrS 1 200

VELLOWMAN Reggae As21h Teatro Abel.Rua Máno Alve». »/n° (719 5711) Ingresso» aCrS 2 500

Teatro Brigitte Blarr II. Rua Sonador Dantas. 13(220 5033) Ingressos a CrS 1 000 Desconto de20\ para quem levar «ste anúncio

AGORA SO COMO EM CASA N« 2 Showdo humorista Roberto Roney Te*to de GuguOlimecha 64 e sãb . ás 21 h e dom , ás 20h TeatroSesc do Engenho de Dentro Av Amaro Cavaicanti. 1 661 (249 1391) Ingressos a CrS 1 000Até dia 28 de abril

I REVISTASSELVAGENS DA MADRUGADA — Com Rogéna. Alenandre Marques • outios- Direção deCario» Wilson Teatro Alaska. Av N S de Copacabana. 1 241 (247-9842) 5-e dom . 4j 21 h30 o6* e sáb . 24h Ingressos a CrS 1 500

NOITE DOS LEOPARDOS — Show erótico como travesti Elolna e modelo» masculino» Coreografias de Cyro Barcelos. Teatro Galeria. Rua Senador Vergueiro. 93 (225 8846) 5* 6* e dom.ás 21 h30. sab . ás 24h Ingressos a CrS 2 000

A RECEITA E MULHER — Te.to o direcío deBrigitte Blair Com Patrícia Blair. Clôvis Gierkense grande elenco Teatro Brigitte Blarr I. Rua Miguel Lemos. 51 (521 2955) De 5* a dom. ás21 h Ingresso» a CrS 1 000 Desconto de 20%para quem bvar este anúncio

AS CERT1NHAS DO POSTO 0 — Show dasGolden Girls. Diariamente, á 1h e ás 3h AnessoClub. Rua Reul Po<npéi«. 94 ( 521 -0279) Cou-vert a CrS 2 000

CONTRATE-ME — Te«to de Fernando ReskiDlreçêo de Celso Terra. Com Marlene Casanova.Fernando Reski, Valéria Coffe e Djalma Cena 5*.ás 24h; 6* e sáb, á» 21 h30. dom . ás 1 9h TeatroAlaika. Av Copacabana. 1241 (247-9842) Ingrosso» a Cr* 1 000

OS LOBOS DA NOfTE — Roteiro e direção doGuto Braga Com Lipe Marques. Leonardo Cruz emodelo» matculinos 6* e sáb, ás 24h. dom. ás21h30 Teatro de Bolso Aunmar Rocha. AvAtaulfo de Paiva. 269 (294-1998) Ingresso» eCrS 1 200 Desconto de 20% para quem levar esteanúncio

¦ C AFIEI RA/PAGOD RASA BRANCA — Música com o maestro Ed

Lincoln e seu conjunto De 3* a 6* e dom . a partirde 19h. Ao» sáb . a partir de 21 h Av Mem de Sá.17 (252-4428) Ingressos a CrS 700 (de dom a5*) e Crt 1 300 (6*. sáb e vésoera de feriado)

DOMINQUEIRA VOADORA Música paradançar com a Orquestra do maestro SevennoA/aújo No interveio apresentação da Escola deDança Mana Antonieta Dom. a partir das 22hCirco Voador. Arcos da Lapa. »/n° Ingressos aCrt 800QUILOMBO SERRINHA - Show com a bandaAfro Contemporânea Todos os domingos, a partirde 18h Quadra da Escola de Samba ImpérioSerrano. Madureira Ingressos a CrS 100PAGODE DOS INVÁLIDOS - Show da bandados Inválido» Rua dos Inválidos. 121 Todos osdomingos, a partir de 14h Entreda franca

Irares

1 HUMORJOÃO KLEBER/RIR E O MELHOR INVESTI-MENTO... Show do humorista Direçáo deChico Anysio 6* e sáb. ás 21h30 e dom ás20h30 Teatro da Cidade. Av Epitêcio Pessoa

CG4 (247 3292) Ingressos a Cit 1 200 Cií 800(estudantes)

BEMVINDO SEQUEIRA/DOM FERNANDODAS ARÁBIAS Show do humorista 3* edom, ás 21h30, 5*. vesperal ás 1 7h Teatro Van¦nuccr. Rua Marquês de Séo Vicente 52/3° (2747246) Ingressos a CrS 1 500 (3* e 5*) e CrS

000 (dom)ELA NUA E ELE DURO Show de Ankito eDemse Casais 6* e sáb . ás 21 h e dom. ás 20hTeatro Operon Rua Sargento João Lopes. 315(393 9454) Ingressos a CrS 1 000 Quem levareste anúncio teia 20% de desconto Ultimo dia

O AMANTE DO MEU MARIDO Te*to edireção de R Rocha Com Carvalhmho e WandaMoreno De 5* a sáb as 18h30 e dom as 18h

CLUB 105 Show de Silvio Caldas e ConjuntoRegional do Vollaire 5*. ái 22h 6- e sab . Js 23he dom. és 21h30 Comeu a Cri 3 000 (5- odom ) e CrS 4 000 (6'e sãb )JAZZMANIA Amazônia show da banda AP104 De 4" » dom ás 23h Couvert a Crt 1 500(4- 5" e dom ) e CrS 1 800 (6- t »íb ) Consumaçío a Crt 1 000 (4 * 9» t dom ) a Crt 1 200 (6-e sab ) Av Rainha Elizabeth. 769 (227 2447)PEOPLE Show do grupo Terra Molheda commusicas dos Beatles Dom e 2* a partir de22h30 Couvert a Crt 900 (dom ) e CrS 600 (2*)Show de Cecelo Blues Gang Dom a th Couverta CrS 450 Av Bartolomeu Miire 370 (2940547)PICCADILLY Show do cantor Ricardo DuarteDe 6' a dom . ás 22h Couvert a CrS 800 Av GalSan Martin. 1 241 (259 7605)THE CLUB Show da cantora Angela Rô Rô De5- a dom. às 22h30 Couvct a Cr» 2 000 Travessa Cnstiano Lacorte 46 (521 6740)VINÍCIUS Show do Fiat Vou As 22h30Música ao vivo a partir de 21 h Couvert a CrS1 200 Rua Vinícius de Moreev 39 (267 5757)

IPARAlfNÇARO SPIRITO DA COISA — Discoteca a cargo de

Tom di Cario e Good Crepene e pub De 4« a

dom. a partir de 22h Matinê, aos domingo», apartir de 16h Av Atlântica. 1.910 (235-7932)Ingressos a CrS 1 500 (homem) e CrS 1 000 (muiher) Matinê a CrS 1 000

BABILÔNIA — Di»coteca a cargo de Aires Diógenes o Robson Vidal De 4* a dom ás 22h30 As5*s. noite de Reggae com Nabby Cl«fford o banda Ingressos a CrS 600 (mulher) e CrS 700 (homem) Matinê sáb e dom ás 16h com ingressosa CrS 500 Av Afrámo de Melo Franco 296(239 4835)

BALI BAR Apresentação de vídeos e músicapara dançar com o discotecário Anwar. a partir de22h Do 6* a dom . com o discotecário FernandoCosta As 24h, reggae com André Denzan» Estrado da Barra da Tijuca. 1636 (399-3460) Ingre»sos a Crt 600

PSICOSE — Música mecânica e vídeos D>scoteca a cargo de Walter De 4* a dom. a partir das22h e vesp de dom . ás 16h Rua Mariz e Barro».1060 (284-1796) Ingresso» 6 Cr» 600 (homem)e Crt 500 (mulher)

THE CLUB — Discoteca d cargo de Chocolate De5* a dom. a partir de 20h Traves»;. Cn»tianoLacorte. 46 (521 6740) lngre»sot 3 CrS 1 500

CARINHOSO Música para dançar com a banda da casa e o conjunto da cantora Dora Dianamente a partir das 21 h Do 2* a sáb. á» 24h. ocantor Pednnho Rodrigues Rua Vise de Pirajá22 (287 0302) Couvert de dom a 5* a CrS 800 e6*. sáb. a véspera de feriado a Crt 1.300.

DUERÊ — Discoteca a cargo de D.J » MarceloMenezes e Agnaldo Teixeira Domingo», ás 19hEst. Caetano Monteiro. 1 882 (710-3435) In-gressos a Crt 300.

RIOSAMPA — Discoteca a cargo de PaulinhoMazzay e Valdinei Rangel Domingos, a partir de15h. Rodovia Presidente Dutra. Km 14 (767-4662) Ingressos a Crt 800 (homem) e Crt 500(mulher)

HELP — Discoteca a cargo de Tom. André e AdêoAv Atlântica. 4332 (521 1296) Diariamente apartir da» 22h Ingressos a Crt 1 000

ZOOM — Ingressos a Cr» 800 Lambada comNaum e o Brilho da Lua. Todas a» 4*s a partir das22h Discoteca com Cláudio e Fernando De 4» adom , á» 22h e vesp dom , ás 16h e 20h Lgo deS Conrado. 20 (322-4179) Ingressos a Crt 250(homem) e Crt 200 (mulher). 4*. 6* e dom. Crt300 (homem) e CrS 250 (mulher). 6*; e Crt 350(homem) e CrS (300 (mulher), sáb.

SHOCK LAYSER — Discoteca a cargo de André.Renato. Caca Romer e Nelsmho 6*. a partir de22h Dom. a partir de 19h30 Av GeremánoDantas 1079 (392-7070) Ingressos a Crt 600(homem) e Crt 400 (mulher) Matinê, dom apartir de 1 5h Ingressos a CrS 400

VINÍCIUS — Música ao vivo para dançar, a partirdas 22h, com a Bigband e o» cantora» ReginaFalcão Cássia a José Carlos Av Copacabana.1144 (267-1497) Couvert de dom a 5* a Crt800, 6* sáb e véspera de feriado a Crt 1 250

SOBRE AS ONDAS — Música ao vivo paradançar, diariamente a partir das 21 h. com a bandade Beto Godoy e o quinteto de Miguel Nobre e acantora Cacy Av Atlântica. 3432 (521 1296)Couvert de dom a 5* a Crt 800 e 6*. sáb evéspera de feriado a CrS 1 250 Consumação 6*.sáb e véspera de feriado a CrS 450

COLUMBUS Discoteca a cargo de Luiz Fer-nando e Maurício Valadares De 5* a dom. apartir das 22h Rua Raul Pompéia. 94 (5210279) Ingressos a CrS 1 500 (5*) e CrS 2 000 (de6* a dom )

AFRICAN BAR De 3* a dom. discoteca acargo de Nino Cario Dudu e Fernando PortugalAneio piano bar com a cantora Aline (de 3* a5*). o cantor Ricardo Graça Mello (de 6* a dom )e o pianista Erasmo (todos os dias) Av Borgesde Medeiros 3 207 (286 0195) Ingressos a Crt1 300 (3- 4- e dom ) e Crt 1 500 (de 5" l téb.)

PAPILLON Discoteca de 3" a dom a pertir das21 h Hotel Intercontinental. Av Prefeito Mendesdo Morais 222 (322-2200) Ingressos a Crt1 500 (de 3- a 5*). Cr» 2 000 (6- sáb e vésperade feriado) Matinê sáb e dom . das 16h ás 20hIngressos a CrS 1 000 (sáb ) e Crt 800 (homens)e CrS 500 (damas)

PRESS Discoteca e vídeos a cargo de AndréWemeck e Cláudio Batata Aberta de 3- a dom apartir das 22h. Av Sernambetiba 4700 (3852813) Consumação a CrS 700

SASSARICANDO - Música para dançar a partirde 22h As 4*s. a partir de 16h. Hi-fi avec Mon¦sieur Lrma Música mecânica a partir de 19h 6's esáb a partir de 22h. a Orquestra do Maestro Raulde Barros Estrada do Joá 150 (322 3911)Ingressos de 4» 5* e dom. a CrS 1 000, de 6* esáb. a 1 500

EXCALIBUR Discoteca a cargo d" EdsonBrandão De 3* a dom . a partir das 18h Rua SáoMiguel 688 (208-7749) Ingressos a CrS 600

BOITE VOGUE — Música ao vivo com o conji ito da casa o discoteca A partir das 22h RuaCupertmo Durão. 173 (274 4145). Couvert dedom a 4» a CrS 350. de 5' a CrS 400 e de 6v sábe véspera de feriado a CrS 700 Consumação dedom a 4' a CrS 350 de 5* a CrS 600 e de 6* sábe vôspera de feriado a CrS 700

TROPICAL DANCE Discoteca a cargo de Renée Todo» os domingo», a partir de 20h Ilha dosPescadores Estrada Velha da Barra. 793 (3990005) lngres»o» a Crt 700 (homens) e CrS 500(damos)

CHAMPAGNE — Lambada 6* o sáb a partir de22h Musica ao vivo e discoteca De 3* a dom apartir de 21 h Rua Siqueira Campos. 225 A (2557341) Couvert a Crt 300 (homem) e CrS 200(mulher) Consumação a CrS 200

CALlGOLA — Diariamente, a partir de 22h Discoteca a rargo de Rodrigo Vieira Rua Prudentede Morau. 129 (287-1369) Consumação a CrS1 000

CLUB 1910 — Discoteca a cargo de RobertoFranklín a Geraldo Diariamente a partir das22h30 Av Atlântica. 1 910 (237 9246) Semcouvert e sem consumação

LAMBADA CHIC — Lambatena com o conjuntode Wander Paul. De 5* a dom. a partir de 22h 6*e sáb. â» 23h Av N Sr* de Copacabana. 1 102(287-8253) Ingresso» a CrS 300.

NEW YORK NEW YORK — Discoteca 6*. apartir de 22h. lambada reggae. todas as 6a». Dançando Juntinho. com dança de salão. »áb. apartir de 22h. discoteca; Matinê, dom, ás 16hAv Ivan Lins. 80 (399-0105) Ingresso» de 4* aCrt 1 500 (homem) a Crt 1 000 (mulher); de 5* asáb, a Crt 1 000 (homem) e Crt 800 (mulher) eCrt 500 (matinê)

KOOL IBIZA - De 4* a dom. a partir de 22hcom os discotecário» Sérgio Dantas e Marcelinho Matinê »áb e dom , ás 16h Ingressos a CrS700 (homens), CrS 600 (mulheres) e Crt 500(matinê) Av Ouintlno Bocayuva. 679 (7108249) Praia de Charitas Niterói

JIRAU — Show de lambada com Beto da Viola ebanda Todos o» domingo», âs 22h Rua SiqueiraCampo». 12/A (255-5864) Couvert a CrS 300 econsumação a CrS 200

LAMBADA DO RODA — Lambada ao vivo To-dos os domingos, ás 21 h Roda Viva. Av Pasteur.520(295 4593) Couvert a Crt 400

LEON'8 DISCO — Discoteca a cargo de CacaRemer 5* a dom. a partir de 21 h. 6* e sáb, apartir de 21 h30 6* e sáb . apresentação do grupoCidade. Matinê sáb. a dom. a partir de de 16hTravessa Almerinda Freitas. 42 (359-0277) In-gresso» de 6* a Crt 700 (homem) e CrS 350(mulher), de sáb a CrS 800 (homem) e CrS 400(mulher); de dom. a CrS 350 (homem) e CrS 150(mulher) Matinê a CrS 350

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üf MUSICASALZBURQER SOUSTEN - Recital do quinte-to austríaco no Projeto Mozart. O Mais Moço dosAnjos Participação de Marie-Christine Spnnguel(viola). Philip Doyle (trompa) e Zdenek Svab(trompa) As 16h Centro Cultural Banco do Bra•srl, Rua Primeiro de Março. 66 (216-0223) In-gressos a Crt 1 000

ENCONTROS COM AMADEUS III — Apresentaçâo da Orquestra Mozart Regência de IsaacFeln Chueke Solista Zélia Marta Marques (pia-no) No programa obras de Mozart. As 1 7h SalaCeciha Meireles Largo da Lapa. 47 (232 9714)Ingressos a CrS 1 000 (crianças até 13 anos nâopagam)

MÊS DA ÔPERA/O EMPRESÁRIO - De Mozart Montagem da Oficina de Canto Linco. deCuritiba Direção de Ivo cessa As 17h TeatroDu/cma. Rua Alcindo Guanabara. 17 (2404879) Ingressos a CrS 1 000 e CrS 600 (estudantes e classe)

ORQUESTRA SINFÔNICA DA UFF — Reg»ncia de Chlêo Goulart No programa abertura dasópera A Flauta Mágica. Guilherme Tell e O Guarani As 10h Teatro da UFF. Rua Miguel de Frias.9 (717 8080 r 441) Entrada franca

CORAL UNIARTE Apresentação do coral As11 h Varanda do Centro Cultural Paschoal CarlosMagno. Campo de Séo Bento (Niterói) Entradafranca

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JORNAL DO BRASIL

|f TEATROADOTEI UMA ENCRENCA — Texto e direçflo

de Lui/ Cntlos Palumbo Com Jussara Calmon.Fátima Serafhin. Mardelo Tcwfeâo e outros TeatroAmérica. Rua Campos Salles. 118 (234 2068)De 5* a dom . ás 21 h Ingressos a Cr* 1 000 (5" edom ) e CrS 1 200 (6* e sáb )

ALÉM DA VIDA — Texto psicografado por ChicoXavier e Divaldo Franco Direção de AugustoCésar Vannucci. Com Lúcio Mauro, Felipe Carone. Norma Blum e outros Teatro Sesc de Menti.Av Automóvel Clube. 66 (756 6177) De 6* adom , ás 20h30 Ingressos a CrS 1 500 Até dia 26de maio

A BOFETADA — Esquotes baseados nas poçasQuem tem medo de Itália Fausta, de RicardoAlmeida e Miguel Magno Direçáo de FernadoGuerreiro Com a Cia Baiana de Patifaria TeatroIpanema. Rua Prudente de Moraes. 824 (247-9794) De 5* a sáb. ás 21h30. dom. ás 21 hIngressos a CrS 1 500 (5*). CrS 1 800 (6* e dom )e CrS 2 000 (sáb) Ató dia 28 de abril

CABARÉ MARAVILHA — Colagem de textos doGarcia Lorca, Oduvaldo Vianna Filho. Vinícius deMorais e Jonas Bloch. Direçáo de Jonas BlochCom Jonas Bloch e Dnca Moraes Teatro Sesc daTijuca, Rua Baráo de Mesquita, 539 (208 5332 r35) De 5' a sáb . ás 21 h. dom , às 20h Ingressosa CrS 1 500 (5* e 6*) e CrS 1 800 (sáb e dom )Classe paga a metade Duração 1 h10

Teatro de música e humor onde dois atores vivomem tomo de 50 personagens

CAMA LEOA — Texto e diroção de LucianoGonçalves dos Santos Com Andróa Rausch,Francisco Oiticica. Geysla Aguiar e outros TeatroCawell. Rua Desembargador Isidro. 10 De 5* asáb . ás 21 h; dom ás 20h Ingressos a CrS 1 200(5* e dom ) e CrS 1 500 (6* e sáb )

UM CÉU DE ASFALTO - Te.Io de BertoltBrecht Músicas de Kurt Weill Direção de LuizFernando Lobo Com Com Sérgio Brito. Marlenee os músicos Queca Vieira. Marcelo Alvarenga eAndré Boxexa Teatro II do Centro Cultural Banco do Brasil Rua Primeiro de Março, 66 (2160223) 4* 5* e dom. ás 19h. 6* e sáb. ás 21 hIngressos a CrS 2 000 Duração 1h45 Nào serápermitida a entrada após o inicio do espetáculo

A idéias de Bretch são utilizadas para discutir oamor. a marginalidade, a guerra e o próprio teatro

COMÉDIA DOS SEXOS — Texto de Guqu Olimecha e Peterson Direção de Gugu OlimechaCom Rogério Cardoso, Agnes Fontoura. HiltonHeavy e outros Teatro Princesa Isabel. Av Pnn-cesa Isabel. 186 (275 3346) De 4» a 6'. ás21h30 sáb. ás 20h e 22h30. dom. ás 18h30 e21 h Ingressos a CrS 1 500 (4* e 54). e CrS 2 000(6*. sab . feriado e véspera de feriado) e CrS 1 700(dom ). Desconto de 20% nos Postos PetrobrásQuebra Mar (BarraShopping). Tocantins (SáoFrancisco, Niterói). Catacumba (Lagoa). Dois DeDe:embro (Aterro do Flamengo). Elite (PraçaVanhargem/Tijuca) e Sacor (Catete) Promoçãoválida até 20 de abril Duração 1 h30

Comédia Dois casais tentam gerar filhos na espe-rança de preencherem suas vidas

CONTOS DO ALQUIMISTA — Texto e direçãode Luiz Duarte da Rocha Com Rogério FreitasEspaço II. do Teatro Villa Lobos De 5* a sáb . ás21 h30 e dom . ás 20h30 Ingressos a CrS 1 000 eCrS 1 200 (sáb e feriados)

DE CORRUPTO PRA LOUCO FALTA POU-CO - Comédia de William Van Zandt Direção deJaquelme Laurence Com Tom Ferreira. TâniaLoureiro e Yolanda Cardoso Teatro BarraShop-ping. Av das Américas. 4 666 (325 5844) 5* e6*. ás 21 h. sáb. ás 20h e 22h; dom. às 20hIngressos CrS 1 800 (5*) e CrS 2 000 (64 a dom .feriado e véspera de feriado)

Dois rapazes fazem se passar por casal heterose-xual para burlar a receita federal.

DOIS PERDIDOS NUMA NOITE SUJA — Te*-to de Plínio Marcos D'roçào de Isaac BernatCom Lourenço Marins e Sérg.o Monte TeatroSesc de Niterói. Rua Padre Anchieta, 56 (719-9119) De 6' a dom . ás 20h Ingressos a CrS 600e CrS 300 (comerciànos). Duração 1h20 Até dia19 de maio

ELAS POR ELA — Roteiro de Marllia Pêra Dire-ção de André Valle. Beta Leporage. Marilia Péra oSandra Péra Com Marilia Péra e grande elencoTeatro Ginástico. Rua Graça Aranha, 187 (210-1 382) 5*. 6* e dom , ás 19h sáb. ás 21 h. Ingros-sos de 5' a CrS 2 200. de 6* a dom . CrS 2 400Filas AA e BB, CrS 1 500 (em todas as sessões) Oespetáculo começa rigorosamente no horárioDuração 1h30 Ingressos a domicilio pelos telefones 220 6053/262 6329

Musical Interpretação de 50 canções que fizeramsucesso entre 1920 e 1970.

A ESCOLA DE BUFÔES - Te*to de M.chel deGhelderode Tradução de André Praça Tell«*s Di-reção de Moacyr Góes Com Leon Góes. FlonanoPeixoto e outros. Teatro Villa-Lobos. Espaço IIIAv Princesa Isabel. 440 (275 6695) De 4* asáb. ás 21h30; dom, ás 20h Ingressos a CrS1 100 (4' e 5'). CrS 1 700 (sáb ). CrS 1 400 (6* edom ) e CrS 900 (classe, de 4* a 6') Duração1 h30 O espetáculo começa rigorosamente nohorário e nào será permitida a entrada após o seuinicio Ultimo dia

O texto de inspiração poética sugere a discussãosobre a questão da arte

A ESPERANÇA Ê ÚLTIMA QUE SAI DA FES-TA — Criação Coletiva Direção de Cláudia Valli.Com Duaia Assumpçào. Gustavo Ottoni, Leonar-do Simões e Luoene Simões 6* e sáb. ás 21 h edom . ás 20h Teatro da UFF. Rua Miguol deFnas, 9 (9717 8080 r 300) Ingressos a CrS1 000 Até dia 28 de abril

Comédia composta por 12 estórias tendo a solidãocomo tema

FULANINHA & D. COISA — Texto de NoemiMarinho Direçáo de Marco Nanini Com LuiseCardoso. Thais Portinho e Maurt Aklander TeatroPosto 6. Rua Francisco Sá. 51 (287-7496) 5* e6*, às 21 h30 sáb . às 20h e 22h e dom . ás 19h30e 21h30 Ingressos a CrS 1 000 (5' e 6*). CrS1 500 (sáb ) e CrS 1 200 (dom) Na 1• sessão desáb. /ovens até 18 anos. pagam 1 000 Não épermitida a entrada após o inicio do espetáculo eo dinheiro do ingresso nào será devolvido aosretardatários

0 universo de uma dona de casa classe média esua empregada intenorana

ISSO Ê TUDO/PROGRAMA HAROLD PIN-TER — Textos de Harold Pinter Direção de ítaloRossi Com Jacqueline Laurence. Hélio Ary. Thel-ma Reston e Mário Borges Teatro Cindido Men-des. Rua Joana Angélica, 63 (267-7295). de 4* a6* às 21 h30. sáb. às 22h e dom . às 19h. Ingres-sos a CrS 1 200 (4* e 5#). CrS 1 500 (6* e dom ) eCrS 1 800 (sáb ) Duração 1h. Nào seri permitidaa entrada após o inicio do espetáculo.

Espetáculo composto por oito esquetes e umapeça curta escritos no período 1959/69

LA MALADIE DE LA MORT - Texio de M»r-guerite Duras Direção de Elio Gallipolli. ComAngela Valéno e Armei Gaultier. Aliança Francêsade Botafogo, Rua Muni* Barreto, 730 (286-

4248) De 5* a sáb. As 21 hl5; dom. As 20h15Entrada franca Duração 1 h 10 Até dia 27 deabril.

LA RONDE — Texto de Arthur Schnitzler Direçãode Ulysses Cruz Com Marcos Winter. Mana Pa-dilha, Guilherme Leme. Guida Vianna e outrosTeatro I. do Centro Cultural Banco do Brasil RuaPrimeiro de Março. 66 (216 0223) De 4* a 6* ás21 h. sáb . ás 19h e 21 h, dom . às 19h Ingressos aCrS 1 000 Duração 1h. Até dia 19 de maio

Enfoca a dificuldade do relacionamento amorosoentre pessoas de diferentes classes sociais

LOVE LETTERS (CARTAS DE AMOR) - Teu-to de A R Gurney. Tradução e direçáo de FlávioMarinho Com Eva Wilma e Carlos Zara Teatrodos Quatro, Rua Marquês de São Vicente 52 2Piso (274 9895) De 4' a sáb. ás 21 h30 dom ,ás 19h Ingressos a CtS 1 400 (4*), rS t 600 (5-).CrS 2 000 (6# e dom ) e CrS 2 200 (sáb . vésperade feriado e feriado) Promoção às 6*s jovens até22 anos e maiores de 60 tém desconto do 30%Duração 1h30.

O MAMBEMBE — Texto de Arthur AzevedoDireção de Amir Haddad Com os formandos daCAL. Teatro Cacilda Becker. Rua do Catete 338(265 9933) Do 4* a sáb. ás 20h45 e dom ás19h Ingressos a CrS 1 000 (de 4* a 6*) e CrS

300 (sáb e dom ) Desconto de 20% para ciasse Duração 2h45 Até dia 26 de maio

Companhia teatral so aventura pelo interior do paise enfrenta as dificuldades com bom humorA MANDRAGORA — Texto de Maquiavel Traduçâo de Pedro Garcez Ghirardi Direção de JoséHenrique Com Célia Mana Almeida. FernandoBraz. Flávia Pedrosa e outros Teatro Artur A/eve-do. Rua Vítor Alvos, 454 (394-1622) 6' o sáb,às 21 h. dom. ás 20h Ingressos a CrS 1 000Duração 1h20 Até dia 28 de abril

Comédia Um plano audacioso é armado para aconquista de uma mulher virtuosa, envolvendoum padre e o próprio mando

MASTER HAROLD E OS MENINOS - Textode Athol Fugard Direçáo e tradução de AntônioMercado Com Milton Gonçalves. Charles Moeller e Maurício Gonçalves Teatro de Arena. RuaSiqueira Campos, 143 (235 5348) De 4* a sáb.às 21 h. dom , ás 19h Ingressos a CrS 1 500 (4\5' e 6*). CrS 2 000 (sáb ) e CrS 1 800 (dom )

Na Afnca do Sul. um jovem branco e dois negrosvivem em clima de confraternização até que osconflitos raciais venham á tona

MENO MALE — Comédia de Juca de OliveiraDireçáo de Bibi Ferreira Com Cristina Mullins.Jacqueline Brandão. Juca de Oliveira e outrosTeatro Abel. Rua Mário Alves. 2 (719 571 1 ) De4* a sáb ás 21 h: dom . ás 20h Ingressos a CrS

200 Duração 1h40 Até dia 21 de abrilA MULHER CARIOCA AOS 22 ANOS — Texto

de João de Minas Direção de Aderbal Freire F°Com Marcelo Escorei. Orà Figueiredo. SuzanaSaldanha. Tiago Justmo e outros Teatro CláucioGill. Pça Cardeal Arco Verde. s/n° (237 7003)De 5* a sáb , ás 20h30 dom . ás 19h Ingressos aCrS 1 000 (54). 1 500 (de 6* a dom ) e CrS 500(classe) Duraçào 3h (com dois intervalos de10m)

O desvelamento da falsa moral das instituiçõesnacionais, vista a partir do assédio de uma jovem

NARDJA ZULPÊRIO — Texto e direção de Hamilton Vaz Pereira Com Regina Casé Participações e m vídeo de Fernanda Montenegro. LuizFernando Guimarães e Théo Werneck Teatro Ca-sa Grande. Av Afránio de Mello Franco. 290(239 4045) De 4' a sáb. às 21h30. dom. ás19h Ingressos a CrS 1 600 (4*). CrS 1 800 (5*).CrS 2 000 ( 6*). CrS 2 500 (sáb) e CrS 2 000(dom) Promoção aos domingos, menores de 18anos pagam CrS 1 500 Duraçào 1h30 O espe-táculo começa rigorosamente no horário

Mulher urbana e contemporânea equilibra 300funções ao mesmo tempoNO LAGO DOURADO — Texto de ErnestThompson Direçáo de Gracindo Júnior ComPaulo Gracmdo. Nathaiia Tirhbergi Flávio Gafvãò,Elaine Cristina e outros Teatro Tere/a Rachel.Rua Siqueira Campos, 143 (235-1113) De 5* asáb . às 21 h e dom . ás 19h Ingressos a CrS 2 000

(4- e 5"), CiS 2 500 (6* e dom ) e CrS 3 000(sáb ) Ingressos a domicilio devem ser requisita-dos com 24!i de antecedência.

NOTICIAS SILENCIOSAS — Texto e direçáo deHamilton Vaz Pereira Com Lena Brito. Jairo Mattos. Luiza Tomé e Nelson Baskerville Teatro Lau-ra Alvim. Av Vieira Souto. 176 (247 6946) 5* e6*. ás 21h30. sáb. ás 20h e 22h e dom . ás 20hIngressos a CrS 1 500 (5* e 6*) e CrS 2 000 (sábe dom ) Duração 1h30

OHI CALCUTA (PARTE 2) — Direçáo de GuguOlimecha Corn Older Cazarré e grande elencoTeatro Clara Nunes. Rua Marquês de Sáo Vicente.52/3° (274-9696) 4\ 5» e 6V ás 21 h30. sáb . ás20h e 22H30 e dom . ás 19h e 21 h30 Ingressos aCrS 1 500 (4* e 5'). CrS 1 800 (6* e dom ) e CrS2 000 (sáb . feriado e véspera de feriado)

A PARTILHA — Texto e direçáo de Miguel Falabella Com Rosamana Murtinho. Lúcia Alves.Stela Freitas e Cláudia Netto Teatro Vannucci.Rua Marquês de São Vicente. 52/3° (274 7246)De 4* a 6*. às 21 h30 Sáb . às 20h e 22h. dom . ás19h Ingressos a CrS 1 700 (4« e 5*) e CrS 2 200(sáb. véspera de feriado e feriado) e CrS 2 000(6* e dom ) Duraçào: 1h30 O espetáculo começa rigorosamente no horário O valor do ingressonào será devolvido aos retardatários

POR FALTA DE ROUPA NOVA PASSEI OFERRO NA VELHA — Texto e direção de AbihoFernandes Com Hennqueta Brieba. Mynam Tereza e ou«?o5 Teatro da Praia. Rua Francisco Sá. 88(267- 7749) De 4" a 6-, ás 21 h30 sáb . ás 20h30e 22h30 e dom. ás 18h30 e 20h30 Ingressos aCrS 1 000 (4* a 6* e dom ) e CrS 1 200 (sáb )

A PRESIDENTA — Texto de Bncaire e Lasaygues Direçáo coletiva Com Jorge Dóna. GláucioGomes, Cezar Montenegro e outros Teatro daBarra. Av Sernambetiba. 3 800 (399-4992) 5* asáb. às 21h30 e dom., às 20h Ingressos a CrS1 500 ( 5"). CrS 2 000 ( 6* e sáb ) e CtS 1 800(dom )

QUEM AMA. QUER CAMA - Texto e direçáode Gugu Olimecha Com Edna Velho, Amândio eKristhell Biancco Planetário da Gávea. Av. PadreLeonel Franca, 240 (274 0096) 5* e 6*. ás21 h30. sáb . ás 20h e 22h e dom , às 20h Ingres-sos a CrS 1 200 (5* e 6*) e CrS 1 500 (sáb , dome feriados).

OS SETE GATINHOS — Texto de Nélson Rodn-gues Direçáo de Marcelo de Barreto Com CarlosAlberto, Flávia Monteiro, Rômulo Arantes e ou-tros Teatro Ziembinski, Rua Urbano Duarte, 68(228-3071) Metrô S Francisco Xavier 5*. ás21 h, 6* e sáb . às 21h30 e dom . às 19h Ingressosa CrS 1 500 (5'). CrS 2 000 (6* e sáb ), CrS 1.700(dom ) e CrS 1 000 (para classe. 5* e dom )Jovens até 15 e maiores de 60 tem desconto de20% Duração 1 h30

TODA DONZELA TEM UM PAI QUE £ UMAFERA — Texto de Gláucio Gil Direção de Gil-berto Gawronski Com Ricardo Blat. FernandoEiras. Françoise Fourton e outros. Kitschnet. RuaBarata Ribeiro. 543 (235 2045). De 5ê a sàb. ás21 h30, dom . às 20h Consumação a Cri 2 000

domingo, 14/4/91 ? 3

ROTEIRO

CRIANÇASO MENINO MALUQUINHO Texto de ZiraldoDiroção de Cléo Busatto Teatro da Barra. AvSernnmbetiha, 3 800 (399 4992) Sàb e dom . ás17h30 Ingressos a CrS 1 000 Estréia dia 20Ensaio aberto ho/e. com ingressos a CrS 500BOLANDO UM MUNDO MELHOR -Texto dePaula Denunce Teatro César Fabri — Gra/aú Té-ms Clube. Av Engenheiro Richard, 83 (577-2365) Sáb e dom . ás 16h Ingrossos a CrS 700UM SONHO DE SER ARTISTA - Escrito, diri-gido e intorpretado por Alexandor Mathias PintoTeatro do Leme. Ladeira An Barroso. 1 (295-6895) Sàb edom,ás17h Ingressos a CrS 700

NA FESTA DE BEBETE — Musical de Alolsio deAbreu Diroção do Tânia Nardini Teatro Ipanema.Rua Prudente de Morais. 824 (247-9794) Sáb edom . ás 1 7h Ingressos a CrS 1 000O CAVALINHO AZUL — Texto e direção doMaria Clara Machado Teatro Tablado. Av Lineu

de Paula Machado. 795 (294 7847) Sáb edom , ás 1 7h Ingressos a CrS 800

A COR DA ROSA Musical do Shimon e Mõm-ca Sorpa. basoado em texto de Oscar Wilde Dire-ção de Shimon Teatro II — Centro Cultural Ban¦co do Brasil. Av 1° de Março. 66 (216 0237)Sáb. ás 16h. e dom, ás 11 h e 16h. Ingressos aCrS 700 Excepcionalmente, ho/e. haverá somentea primeira sessão

A FAMlLIA MONSTRO — Texto de Márcio Tri-go o Leão Marcos Leibovich Direção de Leão MLeibovich Teatro Sesc Ti/uca. Rua Baráo deMesquita, 539 (208 5332) Sàb e dom. ás16h30 Ingressos a CrS 1 000.

PINÔQUIO Texto de Cario Collodi Adaptaçãode Cnspim Jr Direção de Luca de Lima TeatroSesc Ti/uca. Rua Baráo de Mesquita 539 (2085332) Sáb e dom. ás 18h Ingrossos a CrS1 000

PETER PAN — Musical osento o dmgido por SuraBorditchovsVy Teatro Villa-Lobos Av PrincesaIsabel 440 (275 6695) Sáb. ás 17h e dom . ás16h Ingressos a CrS 1 000

CIRCO DE BALÕES — Texto de Waldir CândidoDireçáo de Mário Luto Teatro Villa Lobos ¦ SalaMonteiro Lobato Av Princesa Isabel 440 (275-6695) Sáb . ás 1 7h30. dom . ás 16h30 Ingressosa CrS 500

APENAS UM CONTO DE FADAS - Musicalde Eduardo Tolentmo Direção de Fernando Carrora Teatro Vanucci. Rua Marquês de S Vicente,52 (239 8545) Sáb e dom ás 1 7h30 Ingressosa CrS 800 Quem trouxer 1 Kg de alimento nàoperecível, pagará CrS 700 Em l»eneficio do Lar deFrei Luis

A MEGERA DOMADA — Adaptação o direçãode Miguel Falabella Teatro Vanucci. Rua Marquês de S Vicente 52 (239 8545) Sàb e dom .ás 16h Ingressos a CrS 800

ENGANADO. SURRADO E .. CONTENTE —To*to de Boccaccio Tradução e adaptação deMárcia Frederico Direção de Gustavo GasparaniArcadas da Casa de Cultura Laura Alvim, AvVieira Souto. 176 (247 6946) Sáb e dom ás18h Ingressos a CrS 800 e CrS 500 (crianças),Ultimo dia

AS AVENTURAS DO CAPITÃO PERNABAMBA Texto e direção de Jaguar Com ogrupo Gang da Cidade Centro Cultural Noel Rosa Boulevard 28 de Setembro, 109 (248 0247)Sáb e dom . âs 1 7h30 Ingressos a CrS 600

O COELHO COWBOY Texto de Oscar FelipeDireção de Romeu D Ângelo Com o grupo Rellexo Teatro Barrashoppmg. Av das Américas,4 666 (325-5844). Sáb e dom , ás 16h Ingres-sos a CrS 700

A FARSA DO ADVOGADO PATHELIN — Di-reção de Márcio Augusto Teatro Barrashoppmg.Av das Américas, 4 666 (325 5844) Sáb edom , ás 17h30 Ingressos a CrS 800.

PIM PAM PUM — Toxto de M. Cena e ViníciusFraga Mesqueu Direção do Antônio AntomnoTeatro Glauce Rocha. Av Rio Branco. 179 (2200259) Sáb e dom , ás 1 7h Ingressos a CrS 700

LINGÜIÇA DE SAPO — Texto de RaimundoAlberto Direçáo de Fernando Reski Teatro PostoSeis. Rua Francisco Sá, 51 (287-7496) Sáb edom , âs 16h, Ingrossos a CrS 800

O MISTÉRIO DO BOLO — Adaptaçáo de LailaCarvalho e Josué Soares Direçáo de Josué Soa-res Teatro Posto Seis, Rua Francisco Sá, 51(287-7496) Sáb e dom . ás 17h30 Ingressos aCrS 700 Desconto de 20% para quem levar dese-nho de bolo. Ultimo dia.

A PRIMEIRA ESTRELA — Direçáo de MárioPiragibe e José Reynaldo Mayer Teatro TereraRachel. Rua Siqueira Campos. 143 (235-1113)Sáb e dom . às 16h Ingressos a CrS 800

ALADIM — Direção e adaptaçáo de Marco OrtizTeatro da Galeria. Rua Senador Vergueiro. 93(225-8846) Sáb e dom . âs 17h. Ingressos a CrS1 000.

E A PRINCESINHA DESAPARECEU — Texto edireçáo de João Damasceno Teatro Princesa Isa•bel. Av Princesa Isabel. 186 (275-3346) Sáb.âs17h. e dom . âs 16h30 Ingressos a CrS 1 000

DOM QUIXOTE DE LA MANCHA — Texto deMiguel de Cervantes Adaptaçáo e direçáo deRoberto Muniz Teatro Cawell. Rua Desembarga-dor Isidro. 10 (238 6000) Sáb e dom, âs17h30 Ingressos a CrS 1 000

OS SALTIMBANCOS — Baseado em conto dosIrmãos Grimm Adaptaçáo de Chico Buarque deHolanda Direção de Roberto Muniz. Teatro Ca-well, Rua Desembargador Isidro, 10 (238 6000)Sáb e dom . ás 16h30 Ingressos a CrS 1 000

ZIP. ZAP, ZUM — Texto e direção de Ewerlon deCastro Anfiteatro do Planetário da Gávea. AvPadre Leonel Franca. 240 (274-0096) Sáb edom . ás 16h30 Ingressos a CrS 800

PLANETA DOS CABEÇUDOS — Texto e dire-ção de Flávio Freitas Com a 3' Cia de TeatroTeatro Bertold Brecht — Planetário da Gávea.Rua Padre Leonel Franca. 240 (274 0096) Sáb,dom e feriados, á* 17h Ingressos a CrS 800

A CASA DE CHOCOLATE — Texto de NaziRocha Direçáo e adaptaçáo de Vivien RochaTeatro de Bolso Aurimar Rocha. Av, Ataulfo dePaiva, 269 (294 1998) Sáb e dom. ás 17h30Ingressos a CrS 850

JOÃO E MARIA — Toxto e direção de BngitteBlair Teatro Bngitte Blair 2. Rua Senador Dantas,13 (521 2955) Sáb. dom e feriados, ás 17hIngressos a CrS 600

CHAPEUZINHO VERMELHO — Texto e d.reçáo de Bngitte Blair Teatro Bngitte Blair 1. RuaMiguel Lemos. 51 H (521 2955) Sáb. dom efenados, ás 16h Ingressos a CrS 800

O CASAMENTO ECOLÓGICO DE DONA BA-RATINHA Texto e direçáo de Jorge Rosa JrTeatro Bngitte Blair 1. Rua Miguol Lemos. 51 H(521 2955) Sáb. dom e fenados, ás 17h Ingrossos a CrS 800

O SOLDADINHO DE CHUMBO NO MUNDODOS SONHOS — Texto o direçáo do JorgeRosa Jr Teatro Bngitte Blair 1. Rua Miguel Lemos. 51 -H (521 2955) Sàb . dom e fenados. às18h Ingressos a CrS 800BRANCA DE NEVE NO JARDIM DAS BOR-BOLETAS — Texto de Limachem Cherem Direçáo de Hennqueta Bneba Com o grupo Tapuminho Clube Municipal. Rua Haddock Lobo 359(264 4652) Dom. ás 17h30 Ingressos a CrS700

CHAPEUZINHO VERMELHO — Texto de ManaClara Machado Direçáo de Limachem CheremTeatro do América Rua Campos Sales. 118(2342068) Sáb e dom. ás 16H30 Ingressos a CrS700

BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES -Texto e direção de Aloxandro Mendonça Teatrodo América. Rua Campos Sales. 118 (234 -2068)Sáb e dom , às 18h Ingressos a CrS 700

NUNCA DIGA NAO A SUA IMAGINAÇÃO —Texto de Tiago Gonçalves Direçáo de Jota DmizTeatro Operon, Rua Boêmia, 25 ( 393-9454) —Cocotá Sáb e dom., ás 17h. Ingressos a CrS 600

O RAPTO DA FADA AZUL — Texto de ManaCristina de Lima Direção de Mana Cristina deLima e Luiz Alfredo de Lima Com o grupo Ex-Pressão Casa de Cultura Lima Barreto. Av Heitor

BeltrSo, 353 (228 2938) 0om.ás16h Ingressos a CrS 500

A REVOLTA DOS BRINQUEDOS — Toxto doPedro Veiga e Pernambuco da Oliveira Diroçáode Luiz Carlos Palumbo Teatro César Fabri —Gra/aú Tênis Clube. Av Engenheiro Richard. 83Sáb e dom . ás 17h Ingressos a CrS 700

EU CHOVO. TU CHOVES, ELE CHOVE -Texto de Sylvia Ortholf Diroçáo de Salete Bernardi Teatro Sesc Engenho de Dentro. Av AmaroCavalcante. 1661 (249-1391) Sáb e dom, ás17h Ingressos a CrS 600

a Arvore que fugiu do quintal — Texto de Álvaro Ottoni de Menezes Adaptaçáo deRicardo Hofstetter Direçáo de Isaac Bernat Tea¦tro Sesc Madureira. Rua Ewbank da Câmara. 90(350 9433) Sáb e dom , âs 1 7h Ingressos a CrS600

MOSTRA DE TEATRO INFANTIL - Dom :Brincando e transformando Texto e diroçáo deValéria Gasparelo e Pedro de Oliveira Museu doIngá. Rua Pres Pedreira, 78 (719-4149) As 16hEntrada franca

O CASAMENTO DE DONA BARATINHATexto e direção de Jorge Azevedo Teatro DCE.Centro — Niterói Sáb e dom . ás 16h Ingressosa CrS 700

BRINCANDO DE SHERLOCK HOLMESTexto e direção de Augusto Gutierrez Dueré.Estrada Caetano Monteiro, 1 882 — Pondotiba(710 3435) Dom . ás 18h Ingressos a CrS 600

ATIREI O PAU NO GATO — Toxto de RhonedsRodrigues Direção de Teka Sakay Com o grupoEnergia Colorida, Clube Forró Forrado. Rua doCalote. 235. Dom. ás 17h30 Ingressos a CrS500

I CINEMADUCKTALES O FILME O TESOURO DALÂMPADA PERDIDA (Ducitales the movietreasure of the lost lamp). desenho animado doBob Hathcock Lagoa Dnve m. Av Borges deMedeiros. 1 426 (274 7999) ás 18h30 (Livre)

I SHOWBIA CANTA E CONTA — Show da cantora BiaBedran Teatro da UFF. Rua Miguel de Frias, 9(717 8080) Sáb e dom . ás 1 7h Ingressos a CrS900 Até 28 de abril

DEIXA A VIDA ROLAR — Show da cantoraMara Maravilha Scala. Av Afrámo do MelloFranco. 296 (239 4448) Sáb e dom. ás 17hIngressos a CrS 1 500 Ultimo dia

DANIEL AZULAY — PINTANDO O SETE —Show com o desonhista e seus personagensTeatro da Cidade. Av Epitácio Pessoa. 1 664(247 3292) Sáb e dom, ás 17h30 Ingressos aCrS 600

I EXTRACIRCO ALEGRE DO CAREOUINHA Showcom o palhaço, acompanhado por mágicos, malabanstas. equilibristas, entre outras atrações.Teatro Armando Gomaga. Av Gal Oswaldo Cordeiro de Faria, 51 1 (350 6733) As 17h Ingressos a CrS 1 000 e CrS 700 (crianças que trouxe-rem desenho de palhaço)

PLANETÁRIO DA GÁVEA — Sessões de cúpuIa. com programas sobre Astronomia Av PadreLeonel Franca. 240 (274 0096) Sáb e dom, ás17h (Robo/mho Bhtz. para crianças) e 18h30(Um passeio pelo Céu. para adolescentes e adultos) Ingressos a CrS 180 (inteira) e CrS 90(meia)

PROJETO IBAMBINI ~ Festa do mortari — Odia da troca, atividades de recreação, contadoresde histórias, espotáculo de mímica, comemorandoo Dia do índio Fundação Cultural Ibam. Largo doIbarn, 1 (266 6622) — final da Rua ViscondeSilva (266-6622) As 15h. Entrada franca

JARDIM ZOOLÓGICO — 2 400 animais entrerépteis, aves e mamíferos. Parque da Quinta da

Boa Vista, s/n" (254 2024) De 3* a dom . das 9hás 16h30 Ingressos a CrS 500 As 3*s. ingressos aCrS 250 Entrada Iranca para criança até um motrode altura o para quom apresentar o valo idosoPARQUE SHANGHAI — Parque de diversões.Sáb.. das 14h ás 22h, o dom o feriados, das 9h ás22h largo ria Penha, 19 (270 3566) Entrada aCrS 150. com diroito a ingresso para um brinque-do Ingressos por brinquedo a CrS 150 Promo-çáo: cinco ingressou para brinquedos a CrS 600,

PLAY NORTE — Parque de divorsôes. Diana-monto, de lOh ás 22h Norteshopping, Av Su-burbana, 5 474 Ingressos a CrS 200 (proço médiopor brinquedo)

PLAYTOY — ILHA DO GOVERNADOR - Par-que de diverstws De 2' o 6-, das 15h ás 22h;sáb, das 1 Jh ás 22h; e dom. das 10h ás 22h.Estrada do Galeáo. 2 710. ao lado do Boh Mar-ché Ingressos a CrS 150 (por brinquedo).PLAYTOY — TIJUCA — Parque de diversões.Diariamente, das 10h ás 22h Ti/uca Olf Shop-ping. Av MaracanS 987 Ingressos a CrS 150(preço médio por brinquedo) Aos sábs e doms .ás 16h, 1 7h o 18h. espotáculo do marionetes Omundo mágico dos bonecos, do Gilvan JavariniEntrada franca

PLAYTOY BARRASHOPPING — Pista de mm,,bugre (crianças até 14 anos) Av das Américas.4 666 De 2* a sáb. das lOh ás 22h. dom eInnados. das 14h ás 22h Ingressos a CrS 400PLAYTOY — BARRA — Parque de diversões 5*e 6*. das 15h âs 21 h. sáb . dom e feriado, das 10hás 22h Sab o dom . O mundo mágico do bone¦cos. espetáculo de marionetes de Gilvan Javanni;Circo de bonecos animados, com o grupo (jusõesCômicas Teatro de Bonecos, o Circo Dom Ra-mon Passaporte (dando direito a todos os bnn-quedos) a CrS 1 500 ou CrS 500 a entrada e CrS200 por brinquedo Crianças até dois anos naopagam Av Alvorada, 2 150, ao lado do Casas-hopping

PLAYTOY — NITERÓI — Parque de diversõesDe 2* a 6*. das 14h ás 22h, sáb . das lOh ás 22h,e dom o feriados, das 12h ás 22h Pla:a Shop-pmg. Rua XV de Novombro. 8 Ingressos a CrS150 (preço médio por brinquedo)

TIVOLI PARQUE Parque de diversões 5* e 6*.das 14h ás 20h. sáb. das 14h ás 22h, o dom oferiado, das lOh ás 22h Av Borges de Medeiros,s/n° (294 -2045) Ingressos a CrS 1 500.

FAZENDA ALEGRIA — Pacote familiar ecolõgi-co mim fazenda, brinquedos, cachoeira e almoçocaseiro na Cantina da Fazenda Diariamente, de10 ás 1 7h Estrada Boca do Mato s/n° — VargomPequena (342 9066) Ingressos a CrS 3 000(adulto) e CrS 1 500 (crianças até 12 anos).

A ALEGRIA DA PtRRALHADA — Show dopalhaço Palito e suas Palneles. com brincadeiras odistribuição do brindes As 16h. York EsporteClube. Av Nova York. 336 (230-0200). Ingres-sos a CrS 300.

MINI CLUBE SHOPPING RIO Festival deBonecos ás 16h, Zig hg lá - Uma aventura naAma/ôma Toxto de Regina Fonteneile Direçáode Laerto Vargas Com o grupo Milk ShakespoaroDommgo das Crianças, com atividades de recreaçáo o educação fisica. sob a supervisão de prolessoros As 17h Madureira Shopping Rio. Estradado Portela. 222 Madureira. Entrada franefl

1 KARAOKÊKARAOKÊ DO JEREMIAS — Festival de Iam-bada. discoteca brincadeiras, gincanas e karaokêcom Wòlter Jeremias Dom . âs 18h. no Botanic,Rua Pacheco Leão. 70 (259 6427) Ingressos aCrS 600, com direito a lanche Adulto nâo paga

I CIRCOREAL MOSCOU Trapozistas, malabaristfljs. p<vlhaços elofantes e a incrível pirâmide humana n»»*.alturas Praça Onic (221 88211 5*s. ás18h «21 h. 6-s ás 21h. sáb. ás 1bh 1 7h e 20li dom ,feriados, ás 10h. 15h, 1 7h e 20h Ingressos a Cri15 000 (camarote). CrS 3 000 (cadeira cantraliCrS 2 000 (cadeira lateral) e CrS 1 500 (adulto) eCrS 1 000 (enança). na arquibancada.

EXPOSIÇOESALEMANHA IMAGEM E MENSAGEMMedalhas ilustrativas da história alemã MuseuHistórico Nacional Piaça Marechal Ancora s n'De 3* a 6v das 10h âs 17h30 Sábados e domingos. das 14h30 ás 1 7h30 Até dia 31

PICTURES OF PEACE Coletiva de lotograf.asem homenagem a Henfil Museu de Arte Moder¦na. Av Infante D Henrique 85 De 3* a domingo,das 1 2h às 18h 5* feira, das 1 2h âs 21 h Até dia 5de maio

ASPECTOS DA FOTOGRAFIA ALEMÃ CON-TEMPORÀNEA Coletiva de fotografias Museu de Arte Moderna Av Infante D Henrique.85 De 3' a domingo das 1 2h às 18h 5' feita, das12h as 21 h Até dia 5 de maio.

THE BLUE GUITAR Aguas-fortes de Davu!Hockney Museu Nacional de Belas Artes. Av RioBranco. 199 De 31* a 6*. das 10h ás 18h Sábadose domingos, das 15h às 18h Até dia 19 do maio

ARTE GRAFICA DOS ANOS 50 Coletiva doartes gráficas alemãs dos anos 50 Centro CulturalBanco do Brasil. Rua 1 de Março, 66 De 3* adomingo, das 10h ás 22h Até dia 26 de maio

ASPECTOS DA RETRATlSTICA Coletivacom obras que mostram a evolução histórica doretrato desde o século XVII Museu Nacional deBelas Artes. Av Rio Branco. 1 99 De 2* a 6*. das10h ás 18h Sabados e domingos das 15h ás18h Até dia 14 de junho.

REQUINTES DA MESA — Poças de porcelana,cerâmica, faiança, pratana. cristal, vidro e mobi-liáno Museu Histonco Nacional, Praça Marechal

Ancora, s, n° De 3-* a 6', das 10h ás 17h30Sábados e domingos, das 14h30 âs 1 7h30 Atodia 31 de julho

29- COLETIVA ARTEC Pinturas SociedadeGeimama Rua Antenor Rangel. 210 De 3' adomingo, das 16h às 20h30 Ult"no dia

FEIRA DA ASSOCIAÇÃO DE ANTIQUARIOSDO RIO DE JANEIRO Bijoutenas. cristaisporcelanas, praianas e outras peças Sábados,domingos e fenados, das 10h as 18h. na PraçaAntero de Ouental. Leblon

FEIRA DE ANTIGÜIDADES Obiotos e móveis Aos sábados, das 9h ás 1 7h. na Praça Mate-chal Ancora e aos domingos, das lOh ás 19h, noCasashopping.

FRAGMENTOS Exposição conceituai comflashes e colagens de Graça Cruz Lima sobre aexposição internaconal realizada em 1922 Mu-seu da Imagem e do Som. Praça Rui Barbosa. 1De 2" a 6*. das 1 2h ás 18h Sábados e domingos,das 12h ás 1 7h Até dia 19

CLENIO FERREIRA DA SILVA — Pinturas Es-paço Jacob do Bandolim. Rua Sáo Pedro. 145 —Sáo João de Menti. De 3* a domingo, das 10h âs21 h Ató d<a 21

ZOOARQUITETURA — Exposição de trabalhosda Divisão de Arquitetura e Paisagismo da Fundaçào RioZoo Espaço Cultural Sérgio Porto. RuaHumaitá. 163 Dianamento. das 14h ás 19h30Ató dia 21

UM OLHAR ATRAVÉS DA CAMERA — Instalaçáo de Adilson d Avilla e Alice Cavalcanti Saláo

? A programação publicada no Roteiro está sujei-ta a alterações de última hora E aconselhávelconfirmar horários e programas por telefona.

de Vidro do Museu do Ingá. Rua Presidente Pe-dreira. 78 - Niterói Do 3' a 6', das 11 h ás 1 7hSábados e domingos, das 14h ás 18h Ate dui 21.

A PAZ Coletiva de artistas brasileiros que usamcomo tema a paz Cvntro Cultural Banco do Brasil. Rua 1 ' de Março. 66 Do 3* a domingo, das10h ás 22h Até dia 21,

PEREIRA PASSOS E A CIDADE REBELDEFntos, objetos e documentos sobre os planosurbanísticos feitos para a cidade e objetos pessoais de Pereira Passos Museu da Republica.Rua do Catete. 153 De 3' a domingo, das 1 2h ás1 7h Até dia 22

PEÇA DO MÊS Exposiçào do livro Viagemfilosófica pelas Capitanias do Grão Pará. Rio Ne-gro. Mato Grosso e Cuiabá, de Alexandre Rodngues Ferreira. Centro Cultural Banco do Brasil,Rua Io de Março. 66 De 3* a dommgo. das lOhás 22h Até dia 28

IMAGEM SOBRE IMAGEM — Coletiva EspaçoCultural Sérgio Porto. Rua Humaitá, 163 Dianamonte, das 14h ás 19h30 Até dia 30

MEMÓRIAS DO SAGRADO Acervo do Museu de Arte Sacra de São João da Boa Vista doSáo Paulo Museu Histórico Nacional, Praça Marechal Ancora. s/n°. De 3' a 6'. das 10h ás17h30 Sábados e domingos, das 14h30 ás17h30 Até dia 31 de maio

W A, MOZART Cartazes, documentos, parti-turas e material informativo sobro o compositor.Centro Cultural Banco do Brasil Rua 1 de Mar-ço, 66 De 3J a domingo, das 10h âs 22h Até dia16 de junho

BRASIL. ACERTAI VOSSOS PONTEIROS:CIÊNCIA E URBANISMO NO SÉCULO XX —Instrumentos científicos e documentação foto-gráfica Museu de Astronomia Rua General Bru-ce. 58G D« 3* a G\ das 14h às 18h Domingos.d<is 16h ás 20h Ató dia 30 do junho.

PROJETO QUATRO QUADROS Pinturas doLia do Rio. Lig>a T Ribeiro, Nslton Rechtand oRoberto T.ivaros Corredor do Centro CulturalCândido Mendes. Rua Joana Angélica, 63 Dianamonte, das lOh á meia noite Ato dia 31 dodezembro

MUSEU CARMEM MIRANDA - Exposição doacervo de Carmem Miranda, incluindo iraies, ade-reços, troféus e fotos da artista Museu C&rmemMuanda, Parque do Flamengo, em frente á Av.Rui Barbosa, 560 Do 2* a 6*. das 11 h àS 17h.Sábados, domingos o fenados, das 13h àç 1 7h.Exposição permanente /

MUSEU NACIONAL Acervo de história*natural e antropologia incluindo animais, rochas odenenv&lvtmonto tísico e social do homem. Mu-seu Nacional. Quinta da Boa Vista De 34 h do-mmgo. das 10h ás 17h. Exposição permanente.

4DO MESMO DIRETOR DE "ATRAÇÃO FATAL"

E DO AUTOR DE "GH0ST, DO OUTRO LADO DA VIDA"I

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CINEMA 1 lSTAR ABClUUÇAJi NTEROI 11 MTROPOUS

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0 MUSICAL NEGRO

Reúne cantores, músicos,atores e bailarinos,

expoentes da raça negra.

convidado da semana:

ALCIONEhoje. 19 30 - Teatro da Lagoa,Av Borges de Medeiros, 1426

Tel 274-7999

HORÁRIOSDIVERSOS

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CINESTAPIPANEMA,ART 1

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Alucinações

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ROTEIRO

JORNAL DO BRASIL

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TELEVISÃO

OS FILMES)CARLOS IIHLlDE ALMEIDA

quf. sorte danadaTV Globo — I3H50

Comédia. (Oulrageous fortune) de Arihur Hillcr.Com Rate Midler. Shellev Long. Pcier Coyole, RobertProsky, John Schuck, Georgç Curlin e Anihonv Heald.Proibição americano de 87. Cor ( 100 min I.Duas mulheres (Midler c Long) estudam no mesmocurso de arte dramática e namoram o mesmo homem"(Coyote). que aparentemente morre num misteriosoatentado As enganadas descobrem, já no necrotério,

gffic o conquistador está vivo e iniciam uma ensandeci-'díi caça ao amante, envolwdo numa trama de espiona-gcm. O roteiro maluco de Leslie Dixon se escora nohumor quase histórico de Bctte Midler. Long, eniboradispute caretas, é coadjuvante.

LM PEQUENO ROMANCETV Manchete—ISh

Comédia romintica. (A little romance! de Gcorçc¦.Jiov llill. Com Laiirence Ol/vicr, Arthur Ihll. Sally

Kcllerman, Diaric Lane, Theolonius Bernard e BroderickCrawford. Produção americana de 79. Cor (WS min).Garoto (Bernard) francês, filho de uni motorista, seapaixona por rica menina (Lane) americana; que co-nhece num museu parisiense. O romance é encorajadopor velho trombadiriha (Olivier), que se diz diplomataaposentado. Idilio juvenil avalizado pelo Veterano sha-kespeanano Lawrence Olivier Recomendado aos decoração mole.

O MUNDO l-OUCO DE JULIUSTV Bandeirantes— 20h

Comédia irônica. ( The crazy world of Julius Vroo-der) de Arthur Hillcr. Com Timothv BptlOms, BarbaraSeagull. Law rence Pressman, Alberl Sahni e Oebra LeeScpii. modução americana de 7-1. Cor (98 min).Jovem recruta (Bottoms), visivelmente abalado peloscampos de batalha, volta do Vietnã e constrói umabrigo subterrâneo cm Los Angeles, onde passa amorar Mas sua aparente paz zombeteira é ameaçadapelos inspetores municipais. O enredo se propõe aridicularizar os pecados da guerra. Nada mal para umdiretor que tem no currículo o açucarado Uma históriade amotilO). Como atração extra temos Bárbara Hers-

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Gcorge Curlin. Shclley Long e Bette Midler, cm Que sorte danada, no 4

hey nos tempos cm que ela assinava como BarbaraScagull.

DEPOIS DO FIM DO MUNDOTV A — 2:h

¦ Desastre atômlço. Wcf-Con 4 de Paul Donàvan,Com l.cnore Zann. Mpury Chaykin. Kme Lynch, KevlnKmg e Jon Wahh. Produção amcrU ano de $4, Cor (89min).Após a hecatombe nuclear, três astronautas voltam deUma missão c encontram a Terra dominada por mu-tantes punk. F.ste exemplar pegou a onda do sucesso doMad Mav de George Millcr. substituindo o policialjusticeiro por um trio de cosmonautas aturdidos.

A VOLTA DE PF.RRY MASONTV Globo — 23h35

¦ Policial. (Perry Mason returns) de Ron Sallof. ComRttymoiul Burr. Barbara llale. H illiam Katlj PatrickO'Seal. Richard Anderson, Cassie Yaies e AI FreenumJr. Produção americana I T\ ') de 8'5. Cor ( 100 mini.Milionário (0'Neal) californiano è assassinado apósrevelar que sua fortuna vai para uma fundação criadapor ele As suspeitas caem sobre sua assistente (Hale) epresidente da entidade Mas o célebre advogado cdoilblé de detetive Pcrry Mason (Burr) interrompe suaaposentadoria voluntária para socorrer a velha amiga.Piloto que ressuscitou a famosa série de TV dos anos60 estrelada por Burr Sem o mesmo sucesso.

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RADIOJORNAL DO BRASIL

IAM 940 KHz ESTÉREOJBI — Jornal do Brasil Informa - As 8h30

12h30. 18h30 e 23h30Repórter JB Informativo ás horas certasEspociais JB — Das 11 h ás 12h30Revista do domingo - ás 17hBalanço do Rock — As 19hNa batucada da vida — Das 21 h ás 22h30Arte Final Jazz — Das 22h á 23h30Lotação Esgotada — Das 23h50 á 0h30 Bert

Kaempfert. em Londres 1974Noturno — De 0h30 á 2h

¦ FM ESTÉREO 99,7 MHz10 horas Reprodução digital (CDs e DATsJConcerto Grosso em Sol maior, op 6-1. de Haendtl (Brown DDD - 11 54). Sonata n- 2. em mbemol menor (Sonata da Marcha Fúnebre), op

3b de Chopm (Rubmstem AUU 22 29). Cassaçào em Si bemol maior. K99 de Moiart (OCPaillard DDD 15 38). Pastoral e Capriccio. deDomemco Scarlatti (Kipms A.AD 6 09). Suitedo bailei Souvemrs. op 28. de Samuel Barber(OS N Zelândia. Schenck • Grav 1990 DDD17 48). Concerto em Sol maior, para oboé. lagote. cordas e continuo. RV$4b de Vivaldi (Holliyer. Thunemann. Mus»ci • DDD - 10 03). Sorréesmusicales. de Rossini Bntten (Nat Phil . Bonynge DDD 9 27). Trio com piano n" 28. em Mitmaior de Haydn (Beau* Arts • ADD 1 7 23).L Arlésienne Suite n" 2. de Büot (Fil Berlim,Karajan DDD 18 47)^ Concierto de Aranjuei.em versão para harpa e orquestra de JoaquinRodrigo (Zabaleta ON Espanha Burgos AAD21 35) Concerto em ti menor, op 26 6 deMichel Corrette (Rillmg OC Wurttemberg. Faerber AAD 9 38)

20 horas Reprodução digital (CDs e DATs) APáscoa Russa Abertura Festival, de Rimsky Korsa^off (OS Londros Scherchen AAD 15 32)Sonata n° 1. em Re maior, para flauta e cravo. VVy83. de Carl Phtlipp Emanuel Bach (Ador|anDreyfus - DDD • 12 18): Concerto n° 4. em rémenor, para violino c orquestra de Paganini (UtoUghi, OC Santa Cecília • DDD 28 13), 12istudos. op 10 do Chopm (Arrau - Grav 1956ADD 28 56). Concerto em Dó maior para llau

ta harpa e orquestra. K299 de Mozart (SchuljZabaleta. Fil Viena • ADD 29 33). Três Peçaspara orquestra, op 6. de Alban Berg (OS Londres.Abbado ADD 20 38) Segundo Caderno daSuite Ihcria Rondenha. Almeria e Triana de Albém* (Larrocha • Grav 1987 DDD 22 18)Sinfonia cm Do maior, n 82 O Urso (Primeiradas Seis Sinfonias Parisienses), de Haydn (FilBorlim. Karajan DDD 26 08) Concerto paraviolino e orquestra de Frank Martin (Schneiderhahn. OR Lu*emburgo. Martin AAD 31 10)

¦ CIDADE —102,9 MHzHot Mi* — As 12hNovos Tondôncias — As 17hAmerican Top 40 — As 21 hCurto Circuito — Uma surpresa a qualquer momento

I FM 105 — 105.1 MHz105 na Medrugade — As 24hProgramação Corrida — As 6hValo a Pena Ouvir de Novo — ás 12h105 Sem Parar — As 14hProgramação Corrida — As 16h

BANCO HOLANDÊS

A Orquestra Sinfônica Brasileira e o Banco Holandêsapresentam uma oportunidade de rara belezac talento para vocô, sob a genialidade da regênciade Isaac Karabtchevsky:

Sinfonia n? 9 (Corcil)

Sinfonia n ? 32

Beethoven

Mozart

SOLISTAS: Adélia Issa, soprano • Regina Elcna Mesquita, contraltoEduardo Álvares, tenor • Francisco Campos Neto, baixoCoro Ópera Brasil • Produtor Artístico: Fernando BicudoMaestro do Coro: Sílvio Barbato

Dia 16 de abril, às 21 horas, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

INGRESSOS A VENDA NA BILHETERIA DO TEAftff?

PREÇOS ESPECIAIS:Frisas e camarotesPoltronas e balcão nobreBalcão simplesGaleria

CrS 8.000,00Cr$ 1.200,00CrS 800,00CrS 500,00

A renda deste espetáculo será totalmente destinada ao Projeto Excola. do IBISS, de amparo a menores carentes

9BANCO HOLANDÊS

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CANAL 2 — TV EducativaTelofone da •missora 292-001 2

7h55 EXECUÇÃO DO HINO NACIONAL8h PALAVRAS DE VIDA —Monsagom

religiosa de D Eugênio Salos8h45 MISSA AO VIVO — Culto religioso9h30 UNIVERSIDADE ABERTA — Jor

nafistico sobre o 3o grau Aprosentaçào de Mounir Safatli

1 Oh CONCERTOS DE DOMINGOConcertos, serviço o informações sobre música clássica Apresentação deJosó Duarte Schiller e Lavlnia FerraioIo Hoje Miguel Proenç/f (violoncelo).David Chew (piano). Turfbio Santos(violão) interpretam Villa-Lobos. Heitor Limonda (piano) interpreta Clàudio Santoro

12h FUTEBOL DE DOMINGO Espoitivo

13h30 GLOBO ECOLOGIA Jornalísticosobre educação ambiental

14h VlDEO SOM Musical Hoje dihcuidados do ensino e pesquisa univer

sitária Convidado o vice-reitor Admi-nistrativo da PUC Rio Paulo Bocater

1 5h 54 MINUTOS—Entrevistos Reprise16h MUSICAL ESPECIAL—Hoje Alta

miro Carrilho17h ARTE DE VER ARTE DE OUVIR

Apresentaçaô do Arthur da Távolfl18h INTERVALO Informativo sobro

propaganda1 9h CANAL JAZZ Musical Apresenta-

çAo de Roberto Moura Hoje. TheFlmn and The BB 's e Ivo Perelman

20h REPÓRTER ESPORTIVO — Noticiôrioésportivo

20h30 MESA REDONDA — Dobates esportivos Apresentoçào de Raul Qua-dros

22h OPINIÃO PUBLICA - Revista |ornallstica Apresentoçào de Jaguar, HAlio Fernandes, entre outros

23h30 FUTEBOL Reprise dos jogos darodada

1 hl5 EXECUÇÃO DO HINO NACIONAL

SUPERCANAL

¦TSPNUÍÍFTS7h30 AUTOMOBILISMO9h30 CAMPEONATO DE AERÚBICA

LEE HANEY S10h NOTICIÁRIO INTERNACIONAL

ESPN10H30 POR DENTRO DA TURNÊ DE

, GOLFE11 h30 AUTOMOBILISMO BARBER

SAAB14h NASCAR WINSTON CUP VALLEY

DALLE MEATS 50017h30 TÊNIS BAUSCH & LOMB18h FUTEBOL ESPANHOL20h JORNAL DO BASEBALL21 h ESPN SUNDAY NIGHT BASE-

BALLOh BASEBALL BASICS1 h JORNAL DO BASEBALL2h AUTOMOBILISMO MIDGETS4h CAMPEONATO DE AER0BICA

LEE HANEYS4h30 FORMULA IN DY TOYOTA GP

LONG BEACH

RAl|fF47h TELEGIORNALE7h30 HAN HASS8h O HOMEM E A NATUREZA8h30 MÃOS OBRAS ARTES9h CARO ZECCHINO10h MUSICA CLÁSSICA10h30 MUSICA ITALIANAII POP INTERNAZIONALE12h MEZZOGIORNO13h MÚSICA ITALIANA13h30 CINEMA14h30 CARO ZECCHINO15h30 POP INTERNAZIONALE16h30 SHOW GHIBLI17h30 MUSICA CLÁSSICA18h RAI IN CONCERT18h30 STASERA Ml BUTTO20h HAREM21 h PRIMA DELLA PRIMA21 h30 TELEGIORNALE22h RAI IN CONCERT23h SHOW GHIBLIOh FREE DOG1 h CINEMA2h VELA D ORO4h30 IL NUOVO CANTAGIRO6h30 POP INTERNAZIONALE

CANAL 4-TV GloboEDUCAÇÃO EM REVISTA - EducativoSANTA MISSA EM SEU LARReligiosoGLOBO CIÊNCIA — JornalismocientificoGLOBO ECOLOGIA Jornalismoecológico Apresentação do Victor FasanoGLOBO RURAL — Jornalismo sobreo campo

9h30 DISNEYLANDIA —Seriado10h HERÓI POR ACASO —Soriado10h30 ALF, O E. TEIMOSO - Seriado11 hl 0 ANJOS DA LEI - Seriado12h05 OS JUSTICEIROS Seriado12h55 PROFISSÃO PERIGO - Seriado13h50 TEMPERATURA MÁXIMA - Filme Que sorte danada

8h30

Telefono da emissora 529-2857

15h30 DOMINGAO DO FAUSTAOPrograma do auditório Apresentaçãode Fausto Silva

19h OS TRAPALHÕES — Humorístico20h FANTÁSTICO — Variedades e jorna

lismo22h GOLS DO FANTÁSTICO Os |o

gos de futebol da rodada22h15 TWIN PEAKS Minissério em oito

capítulos Direção do David LynchCom Kylo MacLochlan, Michaol Ontkean. Harry S Truman o Piper Laurie(2o capitulo)

23h05 PLACAR ELETRÔNICO Esportivo

23h35 DOMINGO MAIOR Filme A voltade Perry Mason

I CANAL 6 — TV Manchete7h30 SESSÃO ANIMADA — Inlanlil8h COMETA ALEGRIA Inlanlil10h ESTAÇÃO CIÊNCIA — Informativo

sobre ciências Hoje sismologia10h30 MANCHETE RURAL Informativo

sobro o campo Hoje alevinagem ereceitas para combater formigas

11h30 SESSÃO ANIMADA Inlanlil1 2h30 O MUNDO DOS ESPORTES — Es

portivo13h ESPORTE E AÇÃO Esportivo14h ESPORTlSSIMO Esportivo16h XX CAMPEONATO SUL-AMERI-

CANO DE VÔLEI DE CLUBES

Telefone da emissora 285-0033CAMPEÕES — Jogo a definir

18h DOMINGO NO CINEMA FilmeUm pequeno romance

20h PROGRAMA DE DOMINGOVariedades

21 h30 JORNAL DA MANCHETE — EDI-ÇAO DE DOMINGO — Noticiárionacional e internocional

22h SHOW DE GOLS Esportivo22h15 FREE JAZZ IN CONCERT Musi

cal Hoje Ornette Coleman23h15 TOQUE DE BOLA Esportivo0h05 PRIMEIRA CLASSE Filme Pa

gando seu pedágio

I CANAL 1 - TV Bandeirantes6h PROGRAMA EDUCACIONAL

Educativo6h30 A HORA DA GRAÇA Relifliono7h ANUNCIAMOS JESUS — Religio

so7h30 SELEÇÕES PORTUGUESAS. O

SHOW DA MALTA Com OliveiroNu nos

8h30 PRIMEIRO PLANO Com RogérioCoeiho

9h SHOW DE TURISMO -- TurísticoApresentação de Paulo Monte

10h SHOW DO ESPORTE — EsportivoApresentação de Luciano do Valle

10h25 CAMPEONATO BRASILEIRO DEFUTEBOL Gols

11 h CAMPEONATO ITALIANO Jogo Roma x Sampdona

19h CAMPEONATO BRASILEIRO DE

19h5520h

22h

23h

Oh

Telefono do emissora 542 2132

FUTEBOL CompactoRESUMO FINALCINEMAX Filme 0 mundo loucode JuliusCARA A CARA Entrevistas AprosentaçAo do Mar lha Gabnela Hoje opolítico Henry KissmgerCRITICA & AUTOCRÍTICA — Entrevistas Apresentação de Dirceu BnzolaGENTE DO RIO Variedades e entrevistas Apresentação de Joáo Roberto Kelly e outros Hojo o secretáriomunicipal de Transportes Álvaro Santos a cantora Beth Carvalho o Quarteto em Cy. a jornalista Cláudia Pferfer.o artista plástico Vítor Arruda e o secretário de Estado Sibihs Viana

I CANAL 9 — TV Corcovad MTVTelefone da

emissora 580 1 5367h EDUCAÇÃO EM REVISTA Edu

cativo7h30 PUÇO DE JACÔ Religioso7h45 PROJETO VIDA NOVA Religio

SO8h POSSO CRER NO AMANHA

Religioso9h COMUNIDADE NA TV —Programa

de entrevistas organizadas pela FederaçAo Israelita do Estado do Rio deJaneiro

9h30 CAMISA NOVE Mesa redondasobre esporte e entrevistas Apresontaçâo de OldemAno Touguinhô. LuizOrlando e Orlando Baptista

11 h30 AUTOMOBILE — Automobilismo12h NON STOP—Clipes13h30 TUTTI DANI — Clipes do maior su-

cesso16h FÚRIA METAL - Clipes do heavy

I CANALII-TVS7h30 EDUCAÇÃO EM REVISTA8h CLUBE IRMÃO CAMINHONEIRO

SHELL — Informativo8h30 SHOW DE NOTICIAS — Noticièrio9h CINE DISNEY — Seriado10h URSINHO PUFF - Desenho

metal Hoje Gary Moore A Phil Lyn-not e Iron Maiden

17h TOP 10 EUR Parada de sucessoseuropéia Hoje Bananarama, WhitrteyHouston. Gloria Estefan e Seal

18h SEMANA ROCK — Jornalístico18h30 TOP 20 BRASIL — Os 20 melhores

clipes da semana Hoje EMF e Ca/u/a20h30 CLÁSSICOS MTV Clipes de

maior sucesso de iodos os tempos21 h30 CHECK-IN — Um artista novo a cada

semana apresenta sous clipes favori-tos Hoje o bamsta do Engenheirosdo Hawan Humberto Gessinger apresenta seus clipes favoritos

22h30 PONTO ZERO Clipes inéditos23h ESPECIAL DA SEMANA Um

programa diferente a coda somanaHoje BUZZ especial sobre o amor

23h30 VOICE OVER — 0 melhor da programaçôo

Telefone da emissora 580 0313

10h30 CHAVES Seriado11n PROGRAMA SILVIO SANTOS —

Programa de auditório22h SESSÃO DAS DEZ — Filme Depois

do fim do mundoOh REPRISE DA SESSÃO DAS DEZ

5h HEADLINE NEWS5h30 NEWS UPDATE — THE BIG

STORY6h NEWS UPDATE —PINNACLE6h30 WORLD BUSINESS THISWEEK7h NEWS UPDATE - LARRY KING

WEEKEND8h NEWS UPDATE — SHOWBIZ

THISWEEK8h30 NEW8 UPDATE — STYLE10h HEADLINE NEWS10h30 NEWS UPDATE — EVANS k NO-

VAK — Entreviitai11 h HEADLINE NEWS11 h30 NEWS UPDATE — YOUR MONEY12h NEWS UPDATE — ON THE ME-

NU12h30 NEWS UPDATE - NEWSMAKER

SUNDAY — A personalidade da te-mana

13h NEWS UPDATE - TRAVEL GUI-DE

13h30 THE N.F.L. PREVIEW14h WORLD BUSINESS THISWEEK14h30 NEWS UPDATE - INTERNATIO-

NAL CORRESPONDENTS15h HEADLINE NEWS15h30 NEWS UPDATE —MONEYWEEK16h NEWS UPDATE — FUTURE

WATCH16h30 HEADLINE NEWS17h THE WORLD REPORT18h30 NEWS UPDATE - THE WORLD

REPORT19h HEADLINE NEWS20h30 NEWS UPDATE — INSIDE BUSI-

NESS21 h NEWS UPDATE-THE WEEK IN

REVIEW22h HEADLINE NEWSOh HEADLINES NEWS INTERNATIO-

NAL3h30 MONEYLINE4h30 HEADLINES INTERNATIONAL

(0 Super Canal funciona por assinaturas nasondas UHF e SHF Contatos pelo telefone205-8812)

CANAL I3-TV Rio8h INSTANTE BRASILEIRO8h30 COMBATE9h30 CLIP'S10h CUP TV—MusicalII REPÓRTER RIO - Noticiário11 h05 PERDIDOS NO ESPAÇO — Seria-

do12h NASHVILLE — Musical regional13h REPÓRTER RIO13h02 CLIPTV14h TÜNEL DO TEMPO Seriado14h55 INSTANTE BRASILEIRO15h COMBATE

Telefone da emissora: 293 0012

16h CLIPS16h30 INSTANTE BRASILEIRO1 7h GRANDES MOMENTOS INTER-

NACIONAIS —Musical19h COLUMBO — Seriado20h25 INSTANTE BRASILEIRO20h30 OS GUERRILHEIROS-Senado21 h30 GRANDES MOMENTOS INTER-

NACIONAIS Musical22h30 TÚNEL DO TEMPO23h30 INSTANTE BRASILEIRO0h30 NA CORDA BAMBA —Seriado

1 CANAL 125 •TVBú ZIOS7h BOM DIA REGIÃO DOS LAGOS —

Variedades8h ECLIPSE ~ Musical9h HI-FI Musical10h TVE Retransmissào da programa-

cAn do Rio

Tel«fon« da emissora (0246) 23*1502

19h ECOLOGIANDO Jornalismo eco-lógico

19h30 MIX 30 Esportivo e musicol20h TVE22h NAS ONDAS DO ROCK —Musical23h30 FUTEBOL—Compacto

(As sextas sábados e domingos, a coluna Te/evisio apresenta a ptogramaçâo da TV Bú¦nos Os programas sô podem «w captados na Afmaçío de Búzios, Cabo Frio, Arraial do Ca-bo. Sôo Pedro da Aldeia e Rio das Ostras)

3^VÍDEO

CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL -As 10h30 Duch tales Terremoto desenho ani-mado Ai 16h Festiva! Morarl Viagem musical iiutopa de Mora/t As 17h30 Festival MotartHorowttz toca Mozart As 19h Festival MozartAmadeus de Mtlos Forman (versão original eminglês) Hoje no Centro Cultural Banco do Brasil,Rua 1 de Março, 66 Entrado hanca

NÚCLEO ATLANTIC DE VlDEO/MOSTRA IN-FANTIL EnbiçSo de Giemlins II Ho.e As 1 6hna Casa de Cultura Lauta Atvim, Av Vieira Souto.176 Entrada franca

LIVE TAPES Embiçáo de Faith no more - Lrveat the Bruton Academy (1990) Hoje. rfs 19h. naCasa de Cultura Lauta Alvim. Av Vieira Souto,176

ROCK a POP Exibição de MC Hammer «Vamlla Ice Ho|e. As 20h nj Casa de CultuiaLauta Alvim Av Vieira Souto. 176

MAGNETOSCÔPIO E*ib'cãO de Gonlla tapes(Invisible television, Death Valley days. Lo pay-

no way) Hoje. As 19h, 20h30. no Magnetoscó-pio. Rua Siqueira Campos 143/sala 30 (235-5069)VlDEO-SHOW Exibição de uma coletâneacom o Ta/k/ng Heads. Hoje. ás 16h. 18h. 20h.22h, no Cindido Mendes. Rua Joana Angélica.63MOSTRA DO ARTISTA NOVO DE NITERÓI

Exibição de Não me deixem sozinho, de KakáLanger, tu sou mais um cara. de Jussara Queiroz,TV Comunitária, de MArcia Correia e Castro.Eduardo Nunes e Mareia Fixei. 0 banquete, deMurilo Carvalho e Joào Carvalho. Assassinato naEscola de Cinema, de Luix Augusto Castilho ePonto de vista, de Luiz Aygusto Castilho. AcervoA noite de Antoniom Hoje. das 14h ès 21 h. noMuseu do Ingá. Rua Presidente Pedieira. 78 —Niterói Entrada franca

SEMANA VERDI Exibição de Don Cario, coma Orquestra do Metropolitan Opera Hoje. ás 16h.no Auditono Murilo Miranda. Av Rio Branco,179 Entrada franca

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I ¦A Orquestra Sinf6nica Brasileira e o Banco Holand£sapresentam uma oportunidade dc rara belexac lalento para vocfi, sob a genialidade da regdncia

de Isaac Karabtchevsky:

Sinfonia n? 9 (Coral) Beethoven

i Sinfonia n? 32 Mozartii

SOLISTAS: Adtlia Issa, soprano • Rcgina Elena Mesquita, contraltoEduardo Alvarcs, tenor • Francisco Campos Neto, baixo

Coro Opera Brasil • Produtor Artfstico: Fernando BicudoMaestro do Coro: Sflvio Barbato

Dia 16 de abril, as 21 horas, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

INGRESSOS A VENDA NA BILHETERIA DO TEATROi

PREgOS ESPECIAIS:! Frisas e camarotes Cr$ 8.000,00

; Poltronas e balcao nobre Cr$ 1.200,00i Balcao simples CrS 800,00

Galeria CrS 500,00

A renda deste cspcticulo seri toialmentc dcsiinada ao Projcio Excola. do IBISS, dc amparo a mcnores carcnics.>

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JORNAL DO BRASIL B| CASA domingo, 14/4/91 D

Peças

Antiquária procura

peças que a clientela

quer ter em casa

/^ antiquária c marcltandrl Márcia Alves, depois de

JL JL trabalhar 15 anos no mer-cado de artes carioca, fornecendoobjetos de arte. móveis, antigüida-des e quadros para as lojas de deco-ração e antiquários da cidade, deci-diu expandir seus serviços aoscompradores finais. Ela oferece umserviço novo no mercado, batizadode antiquei hunling, está na formade contato com o cliente e nadescoberta e escolha das peças. "As

pessoas interessadas cm adquirirobjetos, seja para investimento oupara decoração, me procuram,marcam uma hora para entrevista cdecidem o que querem comprar e oquanto querem gastar. Dai eu partopara a caca ao objeto que se encai-xa perfeitamente com a vontade docliente", conta.

Márcia decidiu modificar suamaneira de atuar no mercado porcausa da sua experiência. "O quepude presenciar, ao longo destesanos todos no comércio de antigui-dades, foi um fato que me deixavabastante intrigada. Observava quena maioria das vezes, uma peça queera vendida por mim, acabava chc-gando ao seu proprietário final porum preço bastante elevado e sempropósito. Muitas vezes o antiquá-rio triplicava o preço das peças,tornando-as inacessíveis à maioriadas pessoas. Por isso, resolvi eumesma vender diretamente aos co-

merecem ser descobertas

lecionadores e ás pessoas que bus-cam boas peças para complementara decoração da casa.", explicaMárcia. ,

Graças a uma enorme lista ilcfornecedores espalhados por lodo opais, Márcia garante que pode ven-der qualquer tipo de peça mais ba-rato do que as lojas, e até mesmo,feira de antigüidades."A maioriados comerciantes está acostumadaa comprar comigo e depois reven-dtr ao público aumentando muitoos preços", revela.

Esta vontade de ter mais contatocom público consumidor de anti-güidades aumentou depois queMárcia passou a fazer parte da lei-ra dc Antiquários que funciona aossábados na Praça XV."Conhecimuita gente interessante, e algunstornaram-se meus clientes assíduos,como o economista e compradorcompulsivo de arte oriental CarlosLessa, o Toma/ Colaço. c o decora-dor Aluisio Queiroz, além das pro-dutoras de novelas da TV Globo",conta.

Márcia Alves também dispõe deuma grande quantidade de peçaspara entrega imediata, como varia-das prataria inglesa e francesa, cris-tai • Baccarat e da Bohemia, mò-veis, tapetes orientais c vidrosassinados. Uma extensa coleção dearie contemporânea também fazparte deste acervo, dcstacando-Sçentre elas as esculturas de BrunoGiorgi e ás de Vera Torres, quesegundo ela,"vão bem em qual-quer lugar, combinando perfeita-mente com qualquer peça mais an-tiga. Um contraste bonito que sóvaloriza o ambientei, finaliza. Eu-trevistas c visiias podem ser marca-das durante o horário comercial pe-Io telefone (021) 267-4434.(A.C.)

Serra

Márcia Alves (no alto, ;iesq uerda) procura peçaspara os clientes e tem emseu acervo desde reló-gios americanos compêndulo (acima), quan-to os franceses no estiloImpério (ao lado. à es-querda) e vidros e coposde cristal da Bohemia

I MORAR

Arquiteta melhora a

qualidade de vida deuma casa antiga

Mais espaço em casa de vila

R

ANA CLÁUDIA DE OLIVEIRA

«EFORMAS cm casas de vilasempre representam um desafio pa-ra qualquer arquiteto, porque inde-pendente das variadas modificaçõessolicitadas pelos moradores, na ho-ra da obra os arquitetos lutam sem-pre contra uma única coisa: a faltade espaço. Casas de vila estão inva-riavclmcnie plantadas em terrenospequenos e estreitos. Nesta refor-ma, a arquiteta Maria Cecília Tei-xeira da Silva usou muita criativi-dade para adequar ás dimensõesreduzidas desta casa, com terrenode apenas 5,70 nus X 12,80 mts, àsnecessidades de uma família com-posta de um casal com dois filhospequenos, além dos avós c mais umtio idoso. Todos, muito mal aco-

modados. enfrentando os transtor-nos de uma moradia antiquada,sem nenhum dos confortos que av ida moderna oferece.

Entre os vários problemas exis-tentes, a falta dc um banheiro socialno primeiro pavimento, onde haviaapenas o banheiro dc empregada,obrigava aos moradores e as visitassubirem a escada sempre que qui-zessem usar o banheiro. Por isso, aparte intima da casa também ficavadevassada. Neste primeiro andar, oespaço da sala intima também ser-via como quarto para o lio, queacabava ficando sem nenhuma pri-vacidade, deixando inclusive cons-trangida a família, que não podiaficar reunida até tarde para ver TV.As festas e reuniões sociais tambémeram evitadas, para que o barulhonão o incomodasse.

Outro problema é que na cons-trução original havia duas portasde entrada, sendo que uma delasestava sempre fechada, para nãoexpor a intimidade da casa para osoutros moradores da vila. Com is-

to. a ventilação ficava prejudicada,pois ela se efetuava somente pelafrente e pela área descoberta. Estaárea. além de pouco descoberta de-vido á enorme área dc serviço exis-tente no segundo pavimento, eradesagradável c feia. Não havia "na-da", e ao sair da sala de TV para oque deveria ser o pátio. Via-se ape-nas: a janela do quarto e a porta dobanheiro da empregada.

A escada que dava acesso aosegundo pavimento também apre-sentava um grave defeito: sua loca-lização. Para usá-la era precisoquase entrar na cozinha. A copaficava localizada embaixo da csca-da. e dava a falsa impressão degrande, pois era muito comprida.Era impossível arrumá-la, colocaruma mesa com sete cadeiras, con-sole, c outra desvantagem é que eçaera muito escura. Havia apenasuma pequena janela para a áreadescoberta. A cozinha também erapéssima, com dimensões reduzidas.Por falta de espaço, o freezer ficavaembaixo da escada e na cozinha

apenas fogão, pia e geladeira. Malventilada por não ter janela, eraaberta para a copa. Outro proble-ma: o corredor de acesso ao únicobanheiro da casa era um labirinto.Comprido, escuro c estreito, comapenas 55cms de largura!

A arquiteta promoveu entãouma grande e eficiente reforma, res-peitando porém os desejos da fami-lia como não utilizai escada do tipocaracol, devido ao uso constante damesma por pessoas idosas. Comosolução a arquiteta projetou umaescada de concreto com degraus cn-gastados numa parede que tem oformato aproximado ao dc umaferradura, onde foi fixado um cor-rimão de ferro galvanizado. Estaescada, que e quase uma escultura,divide os ambientes de estar e jan-tar, com seus degraus suaves e dcfácil utilização. Para resolver o pro-blema dc ventilação no living, umaporta dupla dc correr abre-se parao pátio. Com este recurso, as salasficaram ventiladas e agradáveis. Jáa porta que fazia a comunicação

antes da reforma da varanda com asala dc TV. foi sustituida por umajanela com cortina tipo persiana.permitindo a passagem da luz e arsem devassar a sala Esta sala deTV também foi bastante modifica-da e ganhou o conforto de um lava-bo.

Portas dc duas folhas abrem pa-ra a área descoberta, que foi total-mente remodelada, tornando-se umdos ponto de atração da casal Oespaço ganhou uma churrasqueira,c o piso foi revestido com pedrasirregulares de granito apicoado.Um pequeno jardim de vegetaçãovolumosa agora disfarça a janelado quarto da empregada, que foitransformado cm suite. As janelasda cozinha abrem-se para esta mes-ma área e, foi planejada para abri-gar todos os eletrodomésticos, alémde uma bancada para refeições li-gciras.

No segundo pavimento, a pare-dc torta que dividia os quartos dafrente foi retificada na obra. A pe-

quena varanda, sem uso algum pe-los moradores, foi eliminada pataaumentar a área dos quartos. Oquarto dos avós passou para a fren-te, ficando agora, claro c arcjádp. Otio idoso ganhou um quarto paraseu maior conforto. Embora peque-rio é seu, sem mais o incômodo dedormir na sala de TV, atrapalhamdo o lazer do resto da família.

A circulação do segundo pavi-mento recebeu um janelãô em tod isua extensão, o que deixou o arii'4biente claro e arejado, perdendo dar de Çonfinamento. Com a refor-ma, a área de serviço ficou bemmenor, mas com espaço suficientepara a máquina de lavar, máquinade secar, tanque, armários paramaterial de limpeza, tábua de pas-sar etc... Seu acesso é totalmenteindependente dos demais ambientesda casa, e o seu "fechamento" foifeito com elementos vazados, ga-rantiiuio luminosidade e ventila-çào, dois grandes problemas de ca-sas de vila. O telefone da arquiteta é205-5210.

1 PRIMEIRO PAVIMENTO/Antes e depois ¦ SEGUNDO PAVIMENTO/Antes e depois

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I DESIGN

e o

JORNAL DO BRASIL

contemporâneo

Fotos do Josô Roberto Sorra

0í Entre o clássicoj*m." A arquiteta Cynthia Pedrosa, da AMC, e

í suas últimas criações em ferro e junco

ARLIETF. ROCHA

UANDO o arqui-leto passa a criarmóveis c objetospara complementar

__ seu trabalho, ele~ assume também o papel de de-*¦ signer", acredita a arquiteta de=: interiores Cynthia Pedrosa.• Tanto que sua carreira como'

projetista de interior começoum simultaneamente com a aber-cs tura da AMC. uma das primei-•" ras lojas especializadas cm mó-~

veis de estilo aberta há 15 anos_«• no Shopping da Gávea. Umaç loja tão exótica quando surgiu.'" que os especialistas gostavam^ de dar uma passada até lá. sóm para ver as novidades. Na lojas= podem ser encontrados móveis"" c objetos com a marca pessoalm da Boiiblc de arquiteta e desig-„ ner. "Como eu desejava impri-~ rnir ao meu trabalho uma iden-'*¦ tidade própria.\ comecei a am-„p11 a r o meu™ campo de ação.¦^desenhando~

móveis e obje-Z, tos que perso-:_ n a 1 i l a s s c m- meus projetos" de arquitetura.Z. A loja passou a.-: funcionar co-'mo um .v/ióiv-

roo m. tendojçomo base o.-escritório de••arquitetura","conta Cynthia.

C o m u m' processo criati-";vo voltado pa-• H» ';ra atender a«várias tendèn-"cias e estilos, a„',versatilidade e

diversidade de modelos são].pontos marcantes no trabalho'desenvolvido

pela arquiteta. EOiatural encontrar na loja mó-

veis como a mesa Fou.xsionc,em resina com textura seme-lhante a de pedra e desenho

...ousado ou um candelabro de"pé. em ferro e formas retorci-•ílas, que tanto pode fazer parte¦*de uma decoração moderna¦.como compor um ambiente. neo-clássico. Móveis versáteis,que se adaptam a ambientesmúltiplos, também são uma

;marca da AMC. como uma ca-deira de linhas simples e mo-dernas. valorizada por uma es-tutura de ferro e revestimento"Jeito

Por uma trabalhadissima.trama de junco.

Sem negar sua preferênciapor ambientes mais quentes,.'que expressem o calor de umhinho", Cynthia admite tam-^bém que nada a impede de

dc junco como

criar peças com um desenhomais liglilf "O meu trabalho éuma adaptação contemporá-nca das formas clássicas. Achointeressante revisitar estilosmarcantes, que não perderama força dc suas linhas com opassar do tempo", diz ela.Uma das últimas peças criadaspor Cynthia reflete essa pers-pcctiva dc trabalho: um mixtodc luminária e candelabro dcteto, confeccionado cm ferrotorneado. A peça está com-pondo, junto com uma moder-na mesa dc jantar, um dos am-bientes da loja, mas poderiaperfeitamente estar presenteno dccór dc um salão cm umcastelo medieval.

Cynthia também acha inte-ressante trabalhar com a atua-lização dc estilos consagrados."Muitas

pessoas são apaixo-nadas pelas formas do sofáChestcrficltl. Mantendo o dese-

nho básico dosofá. desenvol-vi uma capa cmlona branca cfechamento fei-to por laços èziperes nas al-mofadas. Sãopequenos deta-lhes que atuali-zaram um de-sign famoso eao mesmo tem-po facilitam alimpeza, pontofundamentalna vida moder-na"

Atualmentea arquiteta estádesenvolvendouma linha demóveis que

revestimento mistura bambue ferro, utili-

zando vários tipos dc pátinascomo acabamento. Além dapreocupação com o estilo c odesign. a qualidade artcsanaldos móveis é garantida pelosartesãos que trabalham na suaequipe, "com sensibilidade su-ficiente para interpretar c opi-nar sobre um croqui". 0 cuida-do com o material empregadotambém está presente em cadapeça.

"O primeiro móvel dessa

nova linha foi uma cama parauma casa de praia em Búzios.Como a utilização de ferro emcasas próximas ao mar assustaum pouco, tratamos o materialcom um produto contra ferru-gem, do mesmo tipo usado nasplataformas marítimas. Issooferece uma garantia contra aferrugem dc pelo menos cincoanos", explica Cynthia. Essa li-nha será complementada porconsoles, mesinhas laterais cabajours. O candelabro de teto, em ferro torneado, tanto pode decorar uma sala de jantar moderna, como num castelo

Jos6 Roberto Sorra

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| Sergio gosta tanto de sua chaise e do ambiente, que so sai de cusu raramente

PJosé Roberto Sorra

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Sérgio gosta tanto de sua chai.se e do ambiente, que so sai de casa raramente

ão há nada melhor do que

ficar em casa

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0arquiteto e dono da lojaHum, Sérgio Serzedelo, levou"3

prancheta de trabalho paraa loja, e o pequeno escritórioque tinha em casa e ondepassava a maior parte dotempo, anda meio desativa-do. O lugar preferido da casaagora, construída na pedra e,çom pé direito altíssimo, é aparte da sala onde está o sofá6m L revestido com tecido de»estampa inspirada em Picas-So, e uma grande estante de-senhada pelo dono da casa. Énesse lugar que a família — amulher Cláudia e o filho Pe-dro de dois anos — gosta deficar ouvindo som, vendo te-levisào ou recebendo os ami-gos. Sentado confortável-mente na chaise-longue de LeCorbusier, ele tanto pode es-tar conversando com quemestá no sofá, vendo televisão,òu apenas olhando para vistafabulosa que dá para o mar.

Nessa parte da casa, a es-tante funciona como elernen-to principal, tanto decorati-vãmente quanto funcional-mente. Com várias pratelei-ras e a parte inferior de ar-mários, onde a tv e vídeo es-tão escondidos, ela abriga oaparelho de som, disc lasersde Chet Baker e Pat Mcthcnye um bar. Livros com as pin-turas de Edward Hopper,Pancetti, Andy Warhol e fo-tos de Beaton para Vogue,além dc objetos que vão dasbananeiras de Bali aos vasosde Ruben Gimenez, cerãmi-cas de Frieda Dorian (à ven-da na loja) e um desenho deGlauco Rodrigues são partede uma composição feita sempressa.

"Quando ficou pron-ta, a estante estava pratica-mente vazia. Aos poucos elafoi enchendo de objetos quenós dois gostávamos", dizele. Na parte superior, ele co-locou luminárias dicróicas

que ele mesmo bolou espe-cialmente para a estante, ilu-minando e pondo cm foco osobjetos mais interessantes.

"Saímos cada vez menosde casa", conta. "Aqui temtudo o que c bom. É confor-tável, fresco e silencioso. Va-mos, no máximo, a um cine-ma, e o resto do tempopassamos aqui", diz Sérgio,que aproveita para mostrar ahorta que ele c Cláudia plan-taram bem embaixo da casa.Pela varanda entra o sol quebate forte de manhã e queimao estofado do sofá, mas entratambém o vento e o ar puro.É nessa sala também que Pe-dro, hipnotizado pelos dese-nhos animados, come seu al-moço, sentado na baixa mesade centro, de frente para a tv.A casa ampla, bem iluminadae informal, foi toda decoradapelo arquiteto que usougrandes e coloridíssimos qua-dros nas paredes, móveissimples, confortáveis e dcboa qualidade.

JORNAL DO BRASIL II CASA

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. dc centro ispelhada, namoradeira. estanlc. Ila algum tempo que C'rosman ja vinha clicnlc que sc scntir atraido pela decoravao tc conflilo no Cioll'o Pcrsico: "Gucrra. H"*"°d* 0<"""*1" 20> &Tm. "auj^APtol- sola com dois lugarcs c duas pollronas pensando cm mostrar aos consumidorcs podc solicilar os scrvi^os gratuitos do dc- nao? Bombardcio nos precos altos". Sa- pAPPI RF PARFflF a 6J ?•* dccorativas. Pcixoto ate consider.! impor- do Cacliambi que imia loja Una tambem partamento de arquitetura da loj.t. mud Vigutov considera que o impbrtantc rArtL lit rAKtUt r>cm Sush,m*>A[.e*-226

lanteqVit&udeadispsifSodosmovcii pode tor pri\-o> biiixos. Mas joi prcciso Curioso e que cste comportamcnto csta 6 procurar o prevo e nao a la||ada Nacional a partir 390.00 j- —j;l,de 20 cm 20 dias. por quesiocs psicologi- utna gnchentc hem cariocji para que clc longc de ser uma tendeneia dc famil.a. a«umc ?uc.sua '°ja csU' desarrumada m'colo^o^m^riado ajW,cas. apressasse a rclorma. iniciada ha ires me- Salomao C'rosman jamais imaginou suas hm loja lina c arruniada o pu\'o d0 Novo piso (arhipado Ipfe l|v''1

Outros comcrcianles agem como Peixo* ^S' PrcocuPi,d.H cm atingir a cl^c media loias comynVm^lc Tahnca — igual a prel'e- mB,0| • rcba,c- de madeira, apticado em i'oecoMcaoA":>ti«.i1 to. deseobrindo que um dos caminhos para ¦?. ® eomerciante providcncia a mstala- rencia do pai. Isaac, propriclario da loja Mas para saber quem tem razao — 5ut>erfiCll! • Mas giiatiiiiaj e

sucesso na area C o cuidado com o visual ?;l° de um ar-Lomiicionado c. aleni de hibrica </<• Moveis Sobriiilan, Hste outro Vigutov arrumado ou o Vigulo\ desarru- L ^ s Hummada^1 das lojas. Mesmo nos locals onde o dinhei- "»K|nn?as estrutura.s e na fachada. dara C'rosman se cslbrft para justificar com mado - ainda vai ser preciso esperar um !

ro sai sUacb do bolso de consumidorcs um 'oque especial na d.spos.vao dos mo- visual o nomc da loja: so comerc,.,1,/a pouco mais. O movimcnto nas lojas de RAMOS.^OFAD°n., T~abosv-com mchor poder aqiiisitivo; PoHisso, vcis a seicm cxpostos. m6veis no dsso — sem pinturii — c man- moveisfeo Rio anda fraco, mesmo com «n, r.i mPS.i CURSO DECORACAO

consumidor que nao qucr sc consumir a Com Ibrmavao cm arquitetura e deco- lcrn 111,1 ambiente de fabrica. sem nuiitas varios comerciantes permitindo pagamen- —! —! 342-40jaSlprocura de moveis ja nao precisa Hear ravao. C'rosman quer proporcionar um as- preocupai;6cs bstcticas, empilhando mo- tos em ale ties vezes sem juros e anuncian- ANTIGUlUADES li Efewn«lijE® IUMrestrito as areas mais elitizadas do comer- pecto clean (limpo) cm su.iv lojas. "Quero vei,S c procurando olercccr aos Irequenta- tin descontos de 50%. Ja sc tornou ima- IJMtepjjyi'cio carioca. o consumidor deslumbrado com a bclc/a dores da rua llonono uma das poucas gem popultir a do cliente de vitrine

. . . r o ., dos moveis. 'satisfeilo. imaginafflo-os cm op^oes nocsqucn&ialmofatlinha. tradenciu ,iqncle que olha. pcrgunta o prc?o, mas Zil ORNAMEVT7VQAO.nja mais ina propric ario i a casa", explica. Kara islo. la/ qucstao l'c Muase todos os comerciantes de moveis nao compia colecionadores vj De festas em geral.:: N"'" Ambk,U.e: S,al0mi\0 Cr?S,na"- C^"; & ambiefs e dccorajr com arran- do local. 0 rcprcsenlantc comcrcia, Alenir de Je- alu9ucl e venda Ot,

nla cxigir muilo dos que cuid.im do msu.iI jos Horais. quadros e cin/eiros. Ai apare- J.i na rua do Catete. que tambem sc sus c um jos qUC paquera os moveis das mos Pre90S. tcfs*8o8-»• nas suas duas lojas de Copacabana e uma cem valorizados sofaii com tecidos cm jnc- caractcriza por Blender dileccntcs gostos fojas da Rua do Catete mas nem sequer colecionador Comca 2774 Mnica 351-6985r 'i° l-eblon. Crosman. que aguarda com 'guard e moveis em marmorc. crista I e de em materia dc moveis tradicionais, nao sc .irrlsea pcruuntar os prc^os. Sua adoracao do" ansicdade a reformB de uma quarla loja. mogno com acahamento cm poliestcr. que. verificg ainda a mesma intensidade dc por irahdlhos em madeira I'ez com que Sas"™'""I F,od' "":i no Cachamhi. acha que a venda dc moveis, s^l',Kio ',s can.eicrist.cas da preocuppp cstetica da rua llonono. ficassc admirando uma cama. em mogno. cqmprq quadros CUP FILMS"

, . , , madeira de forma Ima e bonita. C rosman Mesmo ahrigando nomes dc portc. como ,i„ |0j., Animi rftfrinip IS mlnntnc "Fl wwimu uuwjhus ': qualqucC que seja o bairro. depende liojc ,n, . i , ,i I ma, , , ,;l ' Anturio. uurantt 13 minutos. I I- Antigos e modernos. " Bufloi compleiorcjcita moveis cspcllljidos e l.iqucados, Rcnasccni,a Mo\cis c a kaiai. la. o que sc co olliando os mcsmos mo\eis todos dias e Telefons 275-9871, Ra- 1 600 p p»< 11,1 atencao que sc ua a rales aspccios. fjlcrri do famoso jcitinho dc lampar bura- ve, na maioria das lojas, sao sofas coloea- n;-l0 canso". diz enquanlo o vendedor o »ael. ' Filmagom « (oio¦i "l echei a loja dc Cachamhi porquc quis cos. apos a saida dc algum movel: "Tcmos dos logo na cntrada, e, cm alguns casosj „bscrva com simpatia. sabendo que. mais °Som e nim ;V- torna-la mais lina". conla clc. scmprc uma pc,a cm csloque", adianta. ate colchoes barrando a passagem. ccdo ou mais tardc. Jesus vai cntrar

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j :. y|%| ii jantar logo na entrada da loja chama atejflÉÉ atençào do consumidor, principalmente

pela mesa. com tampo de vidrei que podeser adqtiiridu desde l.60m a 2.2()m. gelocritério de Vigutov. a disposição dosveis deve mudar de 15 em 15 dias. Mas ele' > ainda está um pouco Cçlico quanto aos

¦t-. ,.„i novos métodos psicoUSgicos: "Só imagino318 v o cliente comprando quando realmente

gosta".Com o movimento fraco de quase todas

as lojas de móveis do Rio, Samuel Vigu-tov. irmão de Arlur, tem outro tipo depreocupação com a apresentação da loja AcMclira. Carta/es com letras garrafais fo-ram colocados na entrada da loja, paramostrar que "o gringo ficou maluco". Eainda estabelece uma relação com o recen-te conflito no Golfo Pérsico: "Guerra,não' Bombardeio nos preços altos". Sa-m.uçl Vifutov considera que o importanteé procurar o preço e não a fachada eassume que sua loja esta desarrumada"lim loja fina e arrumada o preço emaior", rebate.

Mas para saber quem tem razão — oVigutov arrumado ou o Vigutòv desarru-mado — ainda vai ser preciso esperar umpouco mais. O movimento nas lojas demóveis do Rio anda fraco, mesmo com\ános comerciantes permitindo pagamen-tos em até três \e/es sem juros e anuncian-ilo descontos de 50°o. Já se tornou ima-gem popular a do cliente de vitrine —aquele que olha. pergunta o preço, masnão compra.

O representante comercial Âlenir de Je-sus é um dos que paquera os móveis daslojas da Rua do Catete, mas nem sequerarrisca perguntar os preços. Sua adoraçãopor trabalhos cm madeira fez com queficasse admirando uma cama. cm mogno,da lòja Anturio. durante 15 minutos. "Fi-co olhando os mesmos móveis todos dias enão canso", diz enquanto o vendedor oobserva com simpatia, sabendo que. maiscedo ou mais tarde, Jesus vai entrar.

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O gerente tia loja de móveis Savassi, noCaehanibi. Paulo Peivoto. trabalha no ra-mo lia l(i anos. Quando começou, não eraincomum \cr clientes que deixavam a loja,

, apôs fechar alguma compra, com a roupa' suja de serragem Mas essa é uma cpoca- que já passou Hoje. pressionados pelo^impacto visual provoeádp pela concorreu--cia de shoppings como o Rio Design Cen-—ter e o Casashopping, poucas lojistas são

capazes dc não se preocupar com a limpe-" /a. beleza e arrumação das lojas de móveis.

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(EUROPA*)Cabe ao próprio Peixoto a tarefa deindicar a melhor arrumação para a Savax-si. que trabalha com móveis laqueudos oucm mogno com poliurctano. além de sofásem couro ou tecido. Sua principal preoeu-pação é colocar as mercadorias mais boni-tas em destaque. Me estabelece combina-çòcs obedecendo cores, linha, estilo eformato. Também procura organizar dife-rentes tipos de ambientes, como uma salatle estar bem no centro da loja. com mesadc centro espelhada, namoradeira. estante,sofá com dois lugares e duas poltronasdecorativas. Peixoto ate considera impor-laníe que se mude a disposição dos móveisdc 20 em 20 dias, por questões psicològi-cas.

Outros comerciantes agem como Pèixo-to. descobrindo que um dos caminhos parao sucesso na área é o cuidado com o visualdas lojas. Mesmo nos locais onde o dinliei-ro sai suado do bolso de consumidorescom menor poder aquisitivo. Por isso.consumidor que não quer se Consumir áprocura de móveis já não precisa ficarrestrito ás áreas mais elitizadas do comer-cio carioca.

Loja mais fina — O proprietário daXovo Ambiente. Salomão Crosman. costu-ma exigir muito dos que cuidam do visualnas suas duas lojas dc Copacabana e umano l.cblon. Crosman. que aguarda comansiedade a reforma de uma quarta loja.no Cachambi, acha que a \cnda de móveis,qualquer que seja o bairro, depende hojeda atenção que sc da a estes aspectos."Fechei a loja dc Cachambi porque quistorna-la mais fina", conta ele.

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Curioso é que este comportamento estálonge dc ser lima tendência dc família.Salomão Crosman jamais imaginou suaslojas com jeitão dc fábrica — igual a prefe-réncia do pai. Isaacj proprietário da lojarabriea de Móveis Sobrutlãn. liste outroCrosman se esforça para justificar com ousual o nome da loja: só comercializamóveis no osso — sem pintura - c man-tem uni ambiente de fabrica, sem muitaspreocupações estéticas, empilhando mo-Veis e procurando oferecer aos freqüenta-dores da rua Honório uma pás poucasopções ao esquema almofadinha, tendênciade quase todos os comerciantes de móveisdo local.

J.i na rua do Catete. que também sccaracterizai por atender diferentes gostosem matéria de móveis tradicionais, não scverifica ainda a mesma intensidade dcpreocupação estética da rtia HonórioMesmo abrigando nomes de porte, como aRenascença Móveis e a Icarai. lá. o que sevê, na maioria das lojas, são sofás coloca-dos logo na entrada, e, em alguns casos,até colchões barrando a passagem.

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Há algum tempo que Crosman já vinhapensando cm mostrar aos consumidoresdo Cachambi que uma loja fina tambémpode ter preços baixos. Mas foi precisouma enchente bem carioca para que eleapressasse a reforma, iniciada há três me-scs. Preocupado cm atingir a classe médiaalta. o comerciante providencia a instala-ção de um ar-condicionado e. além demudanças estruturais c na fachada, daráum toque especial na disposição dos mói\cis a serem expostos.

Com formação em arquitetura e d eco-ração. Crosman quer proporcionar um as-peeto elean (limpo) cm suas lojas. "Queroo consumidor deslumbrado com a Belezados móveis, satisfeito; imaginandg-os cmsua casa", explica Para isto. faz. questãodc separar ambientes e decorar com arran-jos florais, quadros c cinzeiros. \i apare-cem valorizados sofás com tecidos cm /«<••quard e móveis cm mármore, cristal e demogno com acabamento em poliesterl que.segundo ele. mantém as características damadeira de forma fina c bonita Crosmanrejeita móveis espelhados c laqucados,além do famoso jeitinho de tampar bura-cos. após a saida de algum móvel: "Temossempre uma peça em estoque", adianta. O

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Domingo n /ouI I dc abril dc 199 i

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EditorPaulo VasconcellosSubeditor} ábi< RodriguesRtdatorCadU LadeiraRepórteresísiher Daniasio. Mareia \ieira.Maria Silvia Camargo; MauroVentura. Sérgio («areia e SidriesGararriboneModaRegina Martelli e Mareia Disitzer(produtora)\ rte

1 ãbio Dupin (editor) e F ernandoPena (subeditor)DiagramadoresI liana Krajesi e I!,: Mana lv henFotografiaJurandir Silveira (editor) e Ot.ivtoMagalhães (subeditor)( olaboradoresBruno 1 iberati. ( arlos Magno.Luis Fernando Veríssimo. MiguelPai\a. R miii.ii' Castro Ciornes,Toninho ^ a/ c I utty \ asques\rquÍMi fotográficoFrancisco Andrade (chefe) eMaiNon SantanaSecretária< )neir PinhoSecretário graficoJosé Fernando CordeiroProgramadoresJosé Ferraro Ramos e NelsiffiLm/ 1 ima( hefe de publicidadeLilian ( haves I upinambaRJ reis 5S5-4Í3Íe 585-4322Tile \veiaira SP lei (011)284-8135Redação\\ Brast!. 5<n I <> andar I el5S5-4(>97Impressão(iráfica JB S \Rua P. n 200. Penha1 ma publicação doIORN \l DO BR \MI

É Domingo 6 moda ^ Radical 36

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Wêlio Eichbauer em cena

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um grupo especial dc amantes da fauna, osenadores científicos. No Rio. eles sao 30,devidamente cadastrados no Ibama. Gentecomo o cirurgião plástico Ivo Pitanguy. quesolta os bichos que recebe do propno lbamana sua ilha. em Angra dos Reis. ou o empre-sano Pedro Nardclli. que passou 17 mesesacampado em Alagoas a procura do mutum-do-Nordestc. uma ave preta que faz parte doscerca dc 200 aiiimais brasileiros ameaçados deextinção. Hoje, Nardclli mantém 22 dessasaves no viveirSj de seu sitio, em Nilópolis.Durante três semanas, os repórteres Márcia\riéira e Bruno ÇTasot ti conviveram com ena-dores científicos e ilegais. E, se descobrirambons exemplos, descobriram também quegente insuspeita como Fernanda Colagrossi e

fhrce Amado, presidente c diretora de umaassociação de proteção aos animais, burla alei. As duas mantém animais silvestres irregu-lamicntc em cativeiro. Soltem seus bichos a

partir da pagina 14.

FÁBIO RODRIGUES Mico-leio-dourado: a salvo

Sérgio Moraes

•EDOMINGO

•parece tema para umacanção. mas não c: aprimeira ycz que Pat

Vlèthenev estabeleceu contafIn eom o Brasil e com oRio dc Janeiro. de modo par-tieular l\>i através de umamúsica de Fom Johim: a clãs-sica (iiironi í/< Ipanema, quelia muitos anos aproximoueste lovcni músico de 36 anos.nascido cm I ce's Summii.uma pequena cidade tio Mis-souri. nos Estados l nulos,da mulher e da música hrasi-Iciras f ambas, mulher c mu-sica. Ia/cm

"parte hoje da vida

e cia carreira do consagradoguitarrista de jazz.

Vivendo desde novembrono Rio. casado com a hrasi-leira Shu/i. que ele conheceunuma noite no Jaz/mánja.Pai Metheney j|va uma \idamuito simples se levadascm conta as responsabilidalcies quê um músico de suaimportância tem de carregar,alem do estojo da guitarra.Nessa rotina, feita de ensaios,estudos e gravações, ele reser-va intervalos regalares nosdias de semana e o domingo

este sempre certo parauma corrida na praia, umapüss» ida de olho no 77/r Mia-nu Ucrahl numa das mesi-nhas do (iordon do I cblonou uma ida .10 éinema paranamorar cie preferencia noI ashion \lall. onde o ar-con-dicion.ido c garantido Mas.como domingo é domingo e oRio é o Rio. costuma aindaorganizar uma cscapadelanoturna com os amigos pelasmelhores casas do ramo. Epara ele. melhores casas doramo significa Ja//mama.Pçoplé e M istura 1 1 naORAÇÕES MUSICAIS. I m-hora confesse ser uma pessoaafastada da religião. Pat Me-

| thency entende ser uma enti-dade em contato com Deus

1 quando está tocando "em

; harmonia com as forças da| criação" O templo e um mo-; derno c sofisticado equipa-: mento Sy nela vier Digital

M usic Sy stem tendo aolado. simplesmente. 12 gui-tarras e vlolões . com oqual ele vem. durante as ma-drugadas. solitariamente, es-tahelecendo as "orações" doseu próximo disco, mtluen-

Yes, nós

temos Metheney

Guitarrista americano faz seu solo

domingueiro nos programas da Zona Sul

José Roberto Serra

¦ PnS ^s 3|- ¦ t:.-:; jf'-i ¦""

Metheney: paradinha no Gordon para ler o jornal

Alto LeblonDa janela de seu a parlamentono Alto Leblon. Pat Meihe-ne> descortina uma paisagemque abrange desde o Coreo-vadç| à esquerda, passandopela Lagoa Rodrigo de f-rei -tas. ao centro, até a Praia doLeblon. a direita .Mas ele su-gere também uma caminhadapelas ruas do bairro, "tão si-iéncioso. tão perto e ao mes-mo tempo tão longe do movi-mento urbano".

RestaurantesPara ele. e sempre um grandeprazer saborear uma carne naPlataforma, um lugar alegre eonde encontra muitos cunhe-cidos. É lá que ele costuma ir

com o amigo Paulinho Braga,baterista e eventual professorde português,

"uma línguaque eu preciso aprender paraconhecer mais pessoas". Ou-ira sugestão para reunir osamigos: o Sushi do Leblon.na Rua Dias Ferreira.

ArpoadorSe dizendo "assumidamente"

um morador da Zona Sul. oguitarrista americano tem co-mo atração maior, ao curtiras praias do Rio. uma corridaque deve. obrigatoriamente,passar pelo Arpoador. de òn-de o pôr-do-sol e "ínsuperá-

vel". t ma água de coco eexercícios físicos completamum bom dominem

ciado como todos os outrospelas obras de Tom Jobim.Milton Nascimento e IvanI ms

l ma coisa e certa e PatMetheney não pretende dis-farpar o Rio e a cidade maisbonita que ele viu 110 mundo."A cidade tem um desenhofísico muito rico. oferecendouma variedade de paisagens,todas magníficas." Apesar detudo. existem nuances e para-doxismos neste relaciona-mento. I aqui no Rio que elesc sente mais americano. Ocontrario também acontece,

quando esta nos El V cie scidentifica mais com o Brasil,sente mais forte "as energiasdesta relação" Para Pat. ascoisas em mutação estão de-senvolvendo um novo mun-do. um mundo natural, "c oRio faz parte deste mundonovo", diz ele.VILA E ARPOADOR. Mas viver 110 Rio c também ter quedecidir, logo nas primeirashoras, se vai torcer para oflamengo, o Botafogo ou oFluminense, por exemplo.Numa saída pela tangente,ele prefere continuar vibran-do com o Celtics, de Boston,porque basquete e o esporteque conhece bem c gosta.Duando se trata dê carnaval,porém, a escola de samba jafoi escolhida: Vila Isabel,principalmente por causa dainfluencia de Marçalzinho.músico de sua banda e iam-bem percussionista da azul ebranco do bairro de NoclRosá.

Mias. a banda do guitar-ristâ' é a úriíca coisa que estafaltando desembarcar 110 Riopara que se realize o primeiroespetáculo in naiiira deste no-vo cidadão carioca do Alto

I cblon. ultra Zona Sul "Tal-

vez 11111 slum 110 Hotel Nacio-nal. no Canecão Quem s.i-bc"" Quem sabe ate mesmoum espetáculo numa noite dedomingo no Arpoador. comofez recentemente mestre Jo-bim? "May bc'.'!". exclamaMetheney, emoção quaseexultando 110 peito só com apossibilidade de sc apresentarnum cantinhó que e pura nui-sica da natureza em seus ou-vidos e virou roteiro obriga-

no dos seus domingos.TONINHO VAZ

Domingo 6

II

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JoioAthayde

• Nomes

Joáo Athayde

.Depois das cantoras eelcticas, os com-

gositi|fes ecléticos; João e um dessesartistas que fazem baladas. MPB. reg-gae c marchinhas. "Só não toco rock".avisa. Na próxima sexta e sábado, ocantor, compositor e uolonista exibeessa diversidade no Teatro do Planeta-rio da Gavea, ao lado do parceiro El\-dio l.ujan. I m 19SJS; depois de um bre-ve girp pelo circuito de bares cariocas.João caiu na estrada Se embrenhou nomato em busca de inspiração para com-por e foi morar dois anos numa casa ábeira da Estrada Tercsópolis—NovaEnburgo. tendo como companhia ape-nas o violão e livros. Nesse periodobucólico, o artista fez mais de 30 músi-cas As canções que trouxe na bagagemde volta ao Rio falam de Cazuza àreunificação alemã. "Geralmente os ar-tistas fazem show de lançamento dedisco. Nesses espetáculos o que lenhopara lançar sou eu mesmo."

Maria Pompeu

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Maria Pompeu

JE?m I9S7. na França, a aln/ assistiu pelaprimeira \cz a uma peça do dramaturgotcheco Yacla\ 1 lavei. Dc Ia para ca. mui-ta coisa mudou no mundo e na vida dcMana Pompeu. O dramaturgo virou pre-sidente da ffchecoslováquia. que virouIfcheco Eslováquia. enquanto a atrizvi roto iradutora. Para comemorar 35anos dc carreira c suit volta aos palcoscariocas, depois de sete anos dc ausência,ela adaptou, produ/iu e protagoniza, a

partir do próxima dia 22. na Casa cieCultura La ura Alvim. O memorando. 1 a

primeira montagem no Brasil de uma

peça de Havei. Maria Pompeu vai ser JunBailas, o assessor d»' chefe dc uma repar-lição publica recheada cie corrupção enegócios escusos. "Preterimos na o adap-tá-la a situação brasileira. Seria óbviodemais", diz a atriz.

Vasiessa de Oliveira

Depois dc andanças por passarelas eestúdios, a modelo da Dijon sai do topodireto para o supermercado Dentre» da

política de popularização da marca, aDijon está lançando sua cesta basica:feijão, vinagre e arroz "Vou anunciar os

produtos como se estivesse lazendo cam-

panha dc caviar", avisa V a nessa. A so-fisticação, uma característica da marca,ficará restrita a embalagem e a qualida-dc. mas absolutamente distante dc pre-ços inflaaonários " \ etiqueta quer atin-

gir a classe média", conta a modelo. Sue,

para manter a silhueta; so vai estai' pertodesse cardápio mércadológicg dentrotios limites das lotos dos anúncios 1 n-tre o feijão e o champanhe lico com osegundai" Exibindo cabelos curtos ccom planos dé virar atriz. \ a nessa sóimagina o dia cm que o empresárioHumberto Saade decidir lançar a cacha-ça l)i|on "Aposto

que ele contrata oTião Macale para ser meu parceiro dc

propaganda."

Vanessade Oliveira

PERFIL

O mago da cena

Hélio EichÊSaMer exibe em três peças teatrais seu gênio eenográíieo

o

talento dó ÇenÓgrafq Héliá Èichbauer não 'está

restrito licites aprisiònantcs de um palco.Seus amigos são testemunhas \ uma noite do já

distante ano de 1983. o diretor teatral Hamilton \ aziVieiia decidiu lazer-lhe uma visita-surpresa e. ao entrarna eála do amigo, viu os móveis da sala num canto;fcompondo um cenaiio Dia seguinte, repetiu a expcrién-

e. surpresa, os mesmos mó\eis, dispostos de jeitoviilcrente, reinv entav am uma casa nova.

\ artista plásffica Denise Weller já havia passado pelamesma e\pencncia l ma vez tentou surpreender o cenó-

;jral'o. mas quem acabou surpreendida foi ela. Ao entrarno apartamenio. [|enise le\ou um susto: havia umacadeira li\ada a pa rede. uma taça de cristal colada aoteto. ao lado da taça um baralho gigante espalhado comos;' alüuém tivesse acabado de mostrar scfús trunfos numtogo de põqúer Por um segundo,

perdeu o senso de gravidadeRelatos como esses,

memórias dos amigos, dão uma idéia

precisa do estilo deste carioca de pelebranca e cabelos quase vermelhos, netode alemães e italianos, mas que se acredi-ta filho de Xangó e Iemanjá. Criador em

permanente estado de invenção, de diamontava cenários particulares, coisas pa-ra sc divertir, como alguém que não pu-desSe esperar pela noite, quando entãodava vida real ás cenografias nós teatrosda cidade.Diabólico, \inda hoje é assim. HélioÈichbauer transborda e ultrapassa limi-tes Montou para a peça La ronde, det lisses Cruz, em cartaz no Centro Cultu-raI Banco do Brasil, um cenário clean.aiemporal. gelidamente despojado —

mas nem por isso menos surpreendente . em que se destaca um espelho que

permite ao espectador ver a cena por dois ângulos. "E

um trabalho diabólico", elogia o jornalista MaçksènLuís. critico de teatro do JORNAL DO BRASIL "Hélio

subverte a peça a partir do titulo <a ronda, em portu-gués), criando um cenário todo geométrico."

No Teatro Villa-Lobos, construiu o oposto para -I

i w ola dos bufões. de Moacyr Góes. que com 10 meses deapresentações se transformou num dos maiores sucessosteatrais dos últimos tempos na cidade. Trata-se de umcenário histórico, barroco, rocambolcsco. Supremo pa-radoxo c diferença, também, da realidade visual psicodé-lica e colorida dos anos 70 que elaborou como fundo

para Volteias Silenciosas, do amigo Hamilton Vaz Perei-ra. que estreou nesta sexta-feira na Casa de CulturaI aura Alvim. Do ano passado para cá. produziu essas emais três peças, alem de um cenário para o show Caetanoac ústieo. de Caetano Yeloso. em 1990. no Canecào.

Hélio Èichbauer faz o avesso do improviso. Numritmo contrário a maioria das produções brasileiras.

a isticati st a piá;

tirados do fundo d o baú das

"Tenho uma

certa técnica,

mas o teatro

é sobretudo

uma arte

misteriosa.

uma arte

social e

mundana"

intelectualiza tudo — da palavra ao cenário. Não apenascolhe referências dos diretores e dá fôrma as suás preten-sões. como um adi\ inho des\enda as pala\ ras de um jogotie mímica. "O Hélio não corre atras do sentido do texto,ele da o sentido ao texto", define Vaz Pereira. "E umcara com tantas idéias que pedi para invertermos nosso

processo de trabalho: ele criaria eis cenários primeiro, eeu escreveria as peças depois."MACUNAÍMA. É por essas e outras que seu telefone não

para de tocar. São ligações repletas de convites do outrolado da linha. Ele escolhe. Topou fazer Srta. Júlia. deStrindberg, com a atriz. Andréa Beltrão, \facabeih. deShakespeare. Com o diretor Ulisses Cruz. e Os gigantes damontanha, de Pirandello. com Moacyr Góes todos

proietos para o segundo semestre deste ano I rabalhafazendo um estudo teórico dos textos, desenha-os. confi-

gura a planta-baixa da cena imaginada e. depois, cons-troí as maquefes que visualizam sua imaginação. Poucosfazem assim. "Gosto de mergulhar no que faço. por isso

não consigo fazer muitas coisas ao mes-mo tempo", confessa 1 ichbauer "Sou

preguiçoso. Macunaima."Nem tanto l açamos as contas: aos 49

anos, 30 de profissão, já cenografoi: maisde 65 peças, oito óperas, tres bales, qua-tro filmes, alguns shous — sem contar asdireções de arte e trabalhos gráficos párateatro, como Cartazes de peça. Poderiater feito mais. Ou menos. Não importa. O

que fez salta aos olhos. A lista de iilmes.

por exemplo, inclui quatro das maiores

produções nacionais: Tudo bem. de Ar-naldo .labor, em 19^6. O hotgiem do paubrasil, de Joaquim Pedro de Andrade, em1-980. Gabriela. de Bruno Barreto, emI9S2. e Kuarup. de Rui Guerra, em 1988

Essa trajetória começou a ser escritaaos 15 anos. quando Hélio Èichbauer foi

ao encontro do tio Jaime de Barros. embaixador brasilei-ro na ONU, decidido a lazer um curso de arte noMOM A. o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque Lá.completou a formação em conversas na casa do tio comos amigos da família — gente como a cantora lirica BiduSayão e o maestro Villa-Lobos. com quem almoçavatodos os domingos De volta, em 1961. cheio de umdesejo intenso — ainda que difuso — "de

produziralguma coisa ligada a arte. como cantar, dançar oudesenhar". \iu na Bienal de São Paulo uma exposição docenógrafo tcheco .losef Svoboda I 01 o bastante

Cenógrafo definitivo para o teatro contemporâneo.Svoboda lhe iluminou a cena. Èichbauer colocou telas etintas debaixo do braço, embarcou num cargueiro e

partiu ao encontro do mestre. Foi mostrai suas pinturasa S\oboda e já estava admitido como aluno bolsista doMinistério da Educação da Tchecoslóyáquia. Em 1971,apenas oito anos depois, o discípulo surpreendia o pró-pno professor conquistando a medalha de ouro de me-

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¦ ALBUM: Vida e

DiacipuJomestre Svoboda,TchecoslovaquitL, em

Fedra, com Fernanda Montenegro, no Teatrode Arena, em 1986: grandiloq&encia dramatic*

V ;<X>t£ " '» \*** ; Iy,-r,y.

ihor conôgrafo estrangeiro na II Quadrienal djf \rquite-tura reatral e Cenografia de Praga.memórias iiVEsguECÍVEis. O brilho deste prêmio e detodos os outros que se sucederam (ele tem cinco Molic-/•('. quatrS \fiimhcmhc. três troféus (iüvcrnarfor i.siaüoi/c São Paulo. um da Bienal e ate um Sharp de música porsua capa do disco 1'strangeirM de C aetanó \ cioso. entreoutros) são mencionados bui ocraticamentc pelo autor de

: tiintos feitos He prefere antes contar historias sobre sua

j vidà do que se deslumbrai com o brilho de placas eestatuetas ainda que as conte emergonhado. riso sem

I graça no rosto. Sà<| histerias que lhe vêm como ima-

gens. nao fosse ele mesmo um concreti/ador delas. Ilcliolembra do dia em que. romanticamentc. embarco;i nonavio para a I uropa ao encontro de seú inspirador "! u

parecia um aluno do Renascimento italiano.

\rftes disso. nos tempos da 2'' Ciuerra. a famiilia1 íchbauer esperava pelò.s bliwk-ouis de alerta pela passa-i*em de algum submarino alemão colando cartolinas

pretas nas janélas cia casa. na \ vertida \tlantica. em

Copacabana Nelas, para distrair o caçula Hélio e pri-mpgênita Diana, o ohcial naval João I íchbauer p||>ieta-va imaeens còm uma lanterna magica I sm» primeiroteatro não ê a lembrança mais remota do C(|nógraío. Por\cilta de 1944. ele brincava na varanda da casa quandoolhou para o ceu e viu passar nada menos que umZeppelin Blimp Não se sabe o que o veiculo de observas

ção militar fazia em céus cariocas, mas para o meninolicito foi como uma fantasia em meio a tragédia algo

que o cinema iria retratai anos depois em Esperança ci>h'>ria. de John Boprman.

I tchbaúer revira essas memórias sentado na sala da

casa de Dedé Veloso; ex-mulhe| do amigo Caetano Velo-so. com quem vive ha seis anos I le relaxa ao lembrar,mas ainda assim escolhe as palavras, as manuseia com

preocupação "lenho cuidado com as palavras. Afinal,

trabalho com elas", justifica Dia desses, deixou escapar

para uma reportei uma frase sobre Dedi "I la e minharealidade magica. quem me puxa para a vida c se

arrependeu, Acha que a fras| ficou inserida num contex-to ••fútil" Prefere falar de sua amada indiretamente.( onta que quando le/ uma ponta no curta inserido na

peça O Èerccn-jo. de Maia k (p! sk u em 19N I. na qual Dedeera atn/. eles dançaram uma valsa juntos numa lonte em

praça publica, "boi um, dos momentos mais bonitos que

já vivi. na cidade", disfarça, tímido.

OPOSIÇÃO. Dede e o primeiro casamento da vida dellelio F. íchbauer. considerado monastico e ermitao pormuitos Sua v ida é realmente mais rural que urbana, mais

diurna que noturna, oposta ao teatro, uma arte dark. Mao11o anos. ele mora numa casa no Recreio dos Banda-rantes perto de florestas e cachoeiras. -\ 1 i. se isola de vezem quando para estudar botânica, antropologia, alqui-

! mia e arquitetura religiosa coisas que podem, ou nao.ter alguma aplicação pratica em seú olicio. " lenho umacerta técnica, mas o teatro e sobretudo uma arte miste-riosa. uma arte Social, mundana", ensina

Sua preocuparão e acima de tudo filosófica. Por isso e

: que muitas ve/es sumiu de cena Nos anos 70 deu aulas; na I scola de Belas-Art.es da l I RJ 1 scolà de featro

Martins Penna e na EAV onde desenvolveu um trabalho

Aos doim anos, com airmà Diana (acima).Hoje, com a mulherDedé, ex-Caetano (D)

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La Ronde, no CCBBs elemeatom dempojmdom mummmoatmgem clean e murpreeadeate de Eichbmuer

avesso aos palcos sufocados pela repressão política. "Ele

transformava a sala em cenário, ia falando e modifican-do um guarda-chuva com sua espantosa capacidade de

transformação de objetos", lembra Denise Weller Foi

em 1976 que inventou com os alunos conferências-espe1taculos no Parque Lage. Acreditava que o corpo doartista é uma escultura móvel — e mostrava o universodo pintor Paul Klee expressando sons e danças que o

outro lhe evocava.

PONTA. Em 1966, o ator Rubens Corrêa foi ver a peçaAndorra, de Ma.x Frisch. e saiu impressionado. Era uma

representação muda e de repente entra em cena um

caçador farejando a caça. "Seu centro de atuação era o

nariz, ele parecia um cão humano, foi uma das interpre-

taçòes mais impressionantes que já vi", lembra. Nos

bastidores. Corrêa conheceu o cão humano: Hélio Eich-bauer. suando muito no esforço pela arte na única \ez em

que subiu ao palco como ator.

O cenógrafo fez mais: inscreveu seu nome nos perio-dos mais marcantes do teatro brasileiro. Começou no

teatro de bolso, em 1961. e, em 1966. na volta da Europa,

caiu direto na histórica produção de Rei da Vela. de José

Celso Martinez Corrêa. Sua pesquisa do que seria um

teatro brasileiro, exuberante e tropicalista. teve estudos

em Cuba. com o grupo Casa de Las Américas, e atingiu

seu ápice de modernidade com Álbum de família, de

Nélson Rodrigues, na Venezuela, em 1968. para a qualcriou uma tela de projeção Iracionada onde o filme era

projetado de acordo com o movimento dos carros ceno-

gráficos. Foi com a mesma reverência que fez a censura-

da Ca!abar. de Chico Buarque e Rui Guerra, em 1973."O essencial em Hélio Eichbauer é que ele é raro

Quando trabalhamos juntos, eu falo e ele desenha o quedigo de forma hiper elegante", avalisa o diretor MoacyrGóes. que teve medo de convidá-lo para trabalhar em A

escola de bufões com receio de não corresponder ásexigências do cenógrafo. O diretor Cló\is Levy. com

quem Eichbauer montou, em 1977. Se chovesse, vocês

estragavam todos, é testemunha do preciosismo do cenó-

grafo. "Ele entra para trabalhar como se tivesse medita-

do antes por umas duas horas."

Nem sempre. Quando percebia algum desrespeito á

arte sagrada do teatro. Eichbauer refugiava-se em longastemporadas na praia, aproveitando visuais mais psicodé-licos que os de um palco.

"Poderia ter feito carreira no

exterior, mas optei por trabalhar no Brasil e isto tem suasconseqüências. Muitas vezes preteri tazer um trabalhosolitário do que ser mercenário." Nesses períodos, viveu

monasticamente. com uma só sandália e em dieta íorça-

da. Algo como um socialista existencial, que ja brigou

muito por seus ideais e que. por isso. é tachado de diticil

por muita gente. Consta que na inauguração do Teatro

dos 4. no Shopping da Gavea. quando montava Osveranistas, de Gorki. foi impedido de entrar no teatro,

novinho em folha, com as toras de madeira que bolou

para o cenário. Largou tudo ali mesmo e não foi visto na

estréia. "Ele exige um padrão de criação que ás \ezes o

teatro brasileiro não consegue acompanhar . deline

Macksen Luis.

MARIA SILVIA CAMARGO

Domingo 1:

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CAPA.

Reis dos animais

Empresários investem em zoológicos particulares para

ajudar a preservar as espécies ameaçadas de extinção

industrial Pedro Nardellilembra com saudade oano de 1976. Foi quandodeixou de lado sua fábri-ca de cerveja em No\a

Iguaçu e viajSju para São Miguel dosCampos, no interior de Alagoas, ondemontou acampamento numa área queestava sendo desmaiada para a instala-ção de uma destilaria de álcool. Ele pro-curava, em meio ao descampado da terraarrasada, o mutum-do-nordeste, umaave da família dos cracideos, já naquelaépoca ameaçada de extinção. Foram 17meses de aventuras' contra os mosquitos,mudanças de barracas toda vez em queuma árvore caía, recompensas sem fimaos peões que indicassem alguma pistado bicho. O esforço não foi em vão.Nardeili voltou ao Rio trazendo quatroexemplares destS ave preta de bico cor-de-rosa enquanto o lugar tornava-seum imenso canavial, acabando com aschances de sobrevivência da espécie. Ho-je, os últimos 22 mutuns-do-nordeste es-tão abrigados em um viveiro de 4.000m-,mantido pelo empresário em Nilópolis,na Baixada Fluminense.

Nardeili não é o único mecenas danatureza. Por amor aos bichos, por hobbyou mesmo por vaidade* 30 pessoas no Riode Janeiro ajudam o Ibama a preservar afauna brasileira, mantendo zoologicosparticulares em sitios e fazendas. Elas re-cebem o pomposo titulo de criadorescientíficos, um registro nada fácil dc seconseguir: para chegar até ele. é precisocumprir rígidas exigências do Ibama. quevão desde a apresentação da planta baixado sítio e a assessoria de um veterinárioaté a especificação do tipo de comida,passando pelo compromisso de. cm casode morte, congelar o animal e fazer umaautópsia. Uma vez por ano, os criadoresfazem um relatório detalhado sobre ali-mentação, reprodução e tudo o que acon-tece no criadouro. E ainda são fiscaliza-dos por veterinários e biólogos doinstituto Trata-se de uma relação de inte-resse mútuo — o Ibama entrega animaisapreendidos em feiras clandestinas e. emtroca, os bichos nascidos nos criadourossão usados para repovoamento.

A maiqiria dos criadores, como o cirur-gião plástico Ivo Pitanguv e o presidenteda Golden Cross. Milton Soldam Afonso,tem excelente condição financeira. Ou-tros, como o bancário Adriano GomesGuimarães, têm apenas a terra e o interes-se pelos animais. "Para ser aceito comocriador cientifico é preciso ter recursos,um bom acompanhamento profissional e

principalmente gostar muito de bicho",define Jefferjbn Figueira de Mello, chefedo Setor de Fauna do Ibama e responsa-vel pela liberação dos pedidos dc registro.Atualmente, ele esta analisando mais 10projetos de criadouro.PARAÍSO. Pitanguv reúne todas as exi-gências c muito mais. Em 1,8 milhão demetros quadrados da sua paradisíaca Ilhados Porcos Grandes, em Angra dos Reis.no Litoral Sul Fluminense, convivem maisde 600 animais. Todos soltos. São passan-

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C*J<

Por amor ou vaidade,

trinta criadores

científicos ajudam

a preservar a fauna

brasileira no Rio

nhos, araras, papagaios, tucanos, micos,cotias, quatis. pacas. jacus. muluns e vea-dos que fazem a festa de socialites, empre-sános e artistas que freqüentam a ilha. Nomeio dos beija-flores, todos levados pelonaturalista Augusto Ruschi. encontra-se.inclusive, a rarissima espécie Phaethornismarguretias.

A ilha tem espaço também para espé-cies menos nobres. Os urubus, por exem-pio. estão nesta relação -— e nem por issodeixam de ser atração turística. Basta Pi-

tanguy apresentá-los como falcões negrosaos seus convidados, a maioria neófita emzoologia, para que as máquinas fotográfi-cas disparem. Também já faz parte dofolclore da ilha o macaco que abraça asmulheres quando elas se aproximam.

"Isso aqui é um santuário ecológico,onde os animais têm o dom divino de medar um pouco da intimidade deles econtinuar selvagens", diz Pitanguy. umdos que saltou na frente pelo reconheci-mento do Ibama quando, em 31 de agos-to de 1988. foi criada a Portaria n° 250que instituiu a categoria dos criadorescientíficos. "Se todo mundo que gostassede animais fizesse o que faço, não have-ria lista de espécies em extinção", avalizao empresário Milton Soldam, da GoldenCross. outro pioneiro na defesa dos bi-chos ameaçados.

Soldam começou seu minizoológicohá três anos. depois de promover o reflo-restamenlo e a construção de 16 lagosnos 120 hectares da Fazenda Laranjei-ras. em Areai, na Região Serrana. Ini-ciou comprando animais exóticos, comoo cisne chileno do pescoço preto e 25espécies diferentes dc faisão. Depois,passou a fazer trocas, ou comprar decriadores comerciais os animais brasilei-ros. Hoje. reúne 500 animais de 80 espé-cies diferentes. "Nunca comprei um áni-mal clandestino", orgulha-se.RJEAÇÀO E INTIMIDADE. Tanto respei-to não impediu a contrariedade do e.xe-cutivo diante de quem teima em se exibirselvagem. No domingo de Páscoa. Sol-dam sentiu isso. literalmente, na pele.Culpa de um ingrato Afazumu gpuazou-hira. Criado a pão fresco e banana colhi-da na hora na Fazenda Laranjeiras, opopular veado-catingueiro partiu comtoda a fúria contra o empresário justono momento em que os dois posavampara a foto que testemunharia a amizadedo homem e do bicho. As primeiraschifradas foram nas mãos. Enquanto umfuncionário da fazenda segurava o vea-do. Soldam fugiu do cercado Mas oanimal se libertou e perseguiu-o até atin-gi-lo em quatro lugares diferentes naperna esquerda. Final da história: o pre-sidente da Golden Cross levou 12 pon-tos; o Míizuma gouazoúbira amargou umcastigo. "Vou mandar cortar os chifresdesse veado", ameaçou Soldam.

Mesmo seguindo a lei á risca, o presi-dente da Golden Cross conseguiu fazeruma criação de fazer inveja a muitozoológico público. São oito veados-cam-peiros, 12 emas, 20 araras. 20 tucanos emais mutuns. papagaios, marrecos e ja-

Domingo 14

1

O tucano é um do» 0OO bicho» que o cirurgião piá»tico Ivo Pitmnguy crim n»

Soldmni tem um minimôo de 80 espécie», entre elas o veado-ca tingueiro que o atacou (no detalhe)

camins. "Agora estou na fase de soliaros bichos aos poucos. As araras chegama voar até a cidade, mas voltam porquesabem que aqui é o refúgio delas." Asaves. efetivamente, se sentem tão inte|gradas á fa/enda que não se inibem empousar na mesa para comer churrascojunto com a família Afonso.

Esses excessos de intimidade às vezestrazem sérios problemas. Pitanguy já en-frentou a fúria do presidente da editorafrancesa Hachetle. Jean Çlaude Lattes.quando Chiquinho. um filhote de maca-ço-prego que nasceu na ilha. destruiu,cigarro por cigarro, um maço inteiro deGauloise. Pior foi quando o mesmo Chi-quinho mordeu a perna de uma clienteamericana que insistia em mostrar comotinha jeito com os animais. O castigo esempre o mesmo: privar o macaco daconvivência com este lado high socieiyda ilha. Por mais de uma semana, eleamarga uma temporada nos viveirosconstruídos longe da casa.

Não chega a ser um castigo de paisevero. Na verdade, por determinação'do veterinário Atílio Giovanárdí. res-ponsável pelo projeto, os primatás deve-riam ficar confinados numa área cercadade 280 metros de perímetro Apesar dabeleza do espaço, com suas árvores fruti-leras e uma grande escultura em madei-ra. os macacos preferem mesmo ficardentro da casa do cirurgião-plástico. có-mendo coxinhas de galinha

"Os maca-cos-pregos são animais inteligentíssimos.Eu adoro esta convivência", declara Pi-tangu>. que divide salas e sofás tambémcom araras e tucanos

O último

refúgio

Mico-leào-dourado: habitante dasmatas do Rio Grande do Norte ao RioGrande do Sul. hoje se restringe á Reservade Poço das Antas e às criações de AdrianoGomes e Pedro Nardelli.

, 'Jaguatirica: também conhecida comogato-do-mato, antigamente era comum nasmatas de todos os estados brasileiros, mastornou-se um animal raro Menos nas feirasclandestinas.

Mutum-do-nordeate: é o exemploclássico de interferência do homem na natu-reza. O criador Pedro Nardelli acredita quepossui os últimos 22 exemplares da espécie,que. até a década de 70, ainda era encontra-da no litoral de Alagoas.

Ararajuba: típica do Norte, principal-mente do Pará e Maranhão, o ornitólogoHelmut Sick sugeriu transformá-la em ave-símbolo do Brasil pelas cores verde e amare-la. O criador Fernando Carillo tem cincoexemplares, e Pedro Nardelli. um casal.

Domingo 16

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Virginia deixou aa crianqaa do orfanato para cuidar de animaim

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diverte quando os jacus correm um atrásdo outro, numa \erdadeira evoluçãoapelidada de dança cios jacus.

"Já que eu

não posso estar todos os dias na floresta,trouxe a floresta para cá."

Adriano Gomes Guimarães, que nãopôde trazer a floresta até ele. foi ate afloresta. Durante a semana, ele se enfurnanuma sala do Banco de Credito Nacional,mas na sexta-feira se embrenha na MataAtlântica de Cantagalo. no interior doestado. Na fazenda de 22 alqueires, dosquais 20 totalmente virgens, o bancário

AMOR CATIVO. "É preciso.' antes de

tudo, amar os animais", confirma o em-presario Pedro Nardelli, que preza tam-bem o conhecimento cientifico, os cuida-dos higiênicos e a alimentação adequadano trato com os seus animais. Não sãosó os 22 mutuns-do-nordeste;que mere-cem tanto carinho. No Centro de Estu-dose Preservação da Natureza Zoobotá-nica Mario Nardelli. que ele criou emNilópolif em homenagem ao pai. convi-vem harmoniosamente 700 aves — in-cluindo todas as espécies de mutum eia,cu. além de jacutingas. papagaios, ma-caços. sagüis, esquilos e animais em ex-tinção. como o mico-lcão-dourado. Par-te dos animais vive no que se poderiachamar de regime de semiliberdade —

soltos dentro do gigantesco viveiro, co-bertp por uma tela que atinge 12 metrosde altura. Muitos, porém, ficam restritosa pequenos viveiros;!

O minizooipgico de Nardelli e abertoa visitação aos domingos, quando otempo está bom, fora da época de repro-dução (setembro a fevereiro) e. eventual-mente, também para cientistas e turmasde estudantes. Os visitantes passeiam oolhar pelas aves, que pousam nas árvo-res e chegam a dar vôos rasantes a umpalmo de distância do nariz. "Não mecanso de observar e sempre descubrocenas diferentes", diz o industrial, que se

A onça-pintada é

um dos 303 animais

brasileiros sob o

risco de extinção,

segundo o IBGE

Domingo 17

21*

... atraiu a blitz do Ibama

aoMury e a lhama: irregularittatfe

Criadores de caso

Osmar Mury. o Mazinho. dono daFu/endu Murycana. em Paraiy. noLitoral Sul. A maior atração da ia-zenda é um minizoológico com 120animais, boa parte deles soltos na

propriedade de 80 alqueires. O lugarvirou atração turística — espécie deminiparque safári. Mas moradoresde Paraty comentam que Mury per-mitiu a participação de uma anta eum macaco em cenas pornográficasdo vídeo Mulheres taradas por ani-mais, realizado há seis anos pela em-

presa paulista Century Vídeo.

Nos créditos do video. de falo. aFazenda Murycana é lembrada comagradecimentos especiais. OsmarMury nega ter emprestado a anta e omacaco, mas admite ter permitido autilização de um cavalo. "Tenho boarelação com o Ibama porque tratocom carinho os animais", defende-se. O Ibama. oficialmente, desconhe-ce a faceta erótica dos bichos daFazenda Murycana. mas acumuladados bastantes para concluir queela está fora das normas e não serálicenciada como criadora científica.

Experiências cinematográ ficastambém não faltam no currículo dosanimais de Flávio Farney. freqüente-mente alugados para produções na-cionais — ainda que menos ousadas.A mais recente delas é o filme Oinspetor Faustão e o malandro (leia-se Fausto Silva e Sérgio Mallandro).

que contou com a participação deum chimpanzé e um leão. Flávio nãodiz quanto recebeu, mas adianta:"Só deu para pagar a conta do aba-tedouro e consertar o freezer."

Os criadores ilegais se dizem dis-

postos a recuperar a imagem e pro-var que têm interesse em preservar osanimais. Os irmãos Fábio. I rederi-co. Fernando e Flávio Farney so-nham em criar um parque zoológico

para soltar seus bichos. "A Câmarados Vereadores de Nova Iguaçu jáautorizou", diz Flávio, dono de umaárea de 200m2 onde pretende instalara Fundação Zoobotánica de NovaIguaçu. Seria certamente um lugarmais apropriado para abrigar os ani-mais que costumam ficar cm gaiolas.Para isso. ele espera que o Ibamadevolva as espécies — ursos, zebras,hipopótamos. macacos, tigres e atéleões — que lhe foram tomadas eencaminhadas a zoológicos.

Osmar Mury. para não perder osdele. se empenha em executar as

e muitos mecenas são podero-sos aliados da natureza e doIbama na preservação de espé-

cies. outros só criam caso. São pro-blemas que geralmente começamcom a falta de licença para o exerci-cio da atividade. Há nove dias. porexemplo. Fiscais do instituto apreen-deram 25 animais da fauna brasileira

inclusive um tamanduá-bandeira,espécie em extinção — no sitio Ron-co D'Água. em Nova Iguaçu. Baixa-da Fluminense. Era a segunda vez emtrês anos que o proprietário das ter-ras. Flávio Farney. acabava detido.Ao contrário dos animais que apn-sionavà sem permissão, ele foi logoliberado pela Policia Federal. Comocastigo. \ ai responder a um inquérito

o segundo em sua carreira de cria-dor.

O chefe do Setor de Fauna da Su-

périntendéncia do Ibama no Rio.Jefferson Figueira de Mello, apontaoutro criador de animais que

"não seenquadra nas normas do instituto":

obras exigidas pelo Ibama. comojaulas maiores para os felinos e cozi-nha para os animais. ".4 cozinha dosbichos vai ficar mais luxuosa do quea minha", comenta o fazendeiro.Além de animais, a Murycana ofere-ce ao visitante uma destilaria deaguardente, restaurante, butique eum museu com objetos do Brasil co-lonial. instalado na sede da velhafazenda, construída no século I 7.Para conhecer o min/zoológico, ovisitante paga CrS 500. Se quiser pas-se ar a cavala durante uma hora. maisCrS 2.000. Muita gente prefere fazercaminhadas por trilhas, que levam acachoeiras. Uma das placas espalha-das na propriedade recomenda: "Ve-

ja a natureza sem igual, cercado decachoeiras, pinga e animal. " É o zoo-marketing.

Domingo 18

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construiu um nunizoológico de pnmatas."Escolhi os macacos porque são os maisamcaçafiòs de extinção", explica. Aos 25anos. Adriano é o criador cientifico maisjovem do Rio. Ele já recebeu do Ibamaum casal de macacos-barngudos. um mi-co-leão-dourado e um mico-leão-da-cara-dourada, todos animais em extinção. E játeve o primeiro grande sucesso do seucriadouro: a (cmea do macaco-barngudoestá prenha.

"Me sinto útil cuidando dosanimais. Pena que mais gente não estejafazendo a mesma coisa."VIDA DE MARAJÁ. Há bons motivospara esta escassez de criadores. O princi-jpai é o alto custo de manutenção de umcriadouro cientifico. Os nove primatasde Adriano Guimarães devoram nadamenos que 110 quilos de banana porsemana — e a fazenda só produz 30%deste consumo. Só com as bananas, elegasta por mês CrS 36 mil, alem dasdespesas com remédios, veterinários, umfuncionário e construção dos viveiros —sem contar o que o bancário despendepara plantar, sem agrotóxicos, cenoura,come, çànfrey. altace. beterraba, abóbo-ra. folhas de garupa, broto de assa-peixee folhas de a mora para os seus bichos.

Feitas as contas na ponta do lápis, oempresário Francisco Cariilo. dono dafirma de segurança Are e do sitio RodeoDrive, cm Ilha de Guaratiba. onde cria35 araras — incluindo cinco ararajubas,que estão em extinção —, concluiu quegasta por mês CrS 80 mil só com aalimentação dos animais e o pagamentode um funcionário. E caro, mas ele nãose arrepende. Depois de 10 anos eu ida n-

Os criadores se

queixam dos rigores

da lei, mas o Ibama

responde que criar

bicho é coisa séria

do de aves exóticas — animais que nãosão brasileiros e por isso não necessitamde licença do Ibama —. Cariilo desço-briu que criar araras era difícil. Aindaassim, decidiu enfrentar o desafio: cons-truiu os viveiros e ha um ano recebeu otitulo de criador cientifico "Sou tiel de-positário das a\es cedidas pelo Ibama epelo Zoológico do Rio. Nem os (ilhotesque nascerem aqui me pertencem."

O perfeccionismo de Cariilo superaqualquer exigência. A incubadora do si-tio Rodeo Dri\e dá inveja á diretora

5 técnica do Zoologico uo Kio. 5jmia rra-% do Rodrigues, que costuma mandar o" excedente de animais para os criadores

científicos. "É uma sofisticação que nósii não temos aqui", compara Cariilo equi-

pou o setor com ar refrigerado e máqui-nas sofisticadas, como uma incubadoraalemã, que só seis zoologicos do mundopossuem. A grande criação do empresa-rio e de faisões — são quase 300 de 22espécies diferentes distribuídos em 130viveiros. "Eu teria mais animais brasilei-ros se houvesse mais incentivo aos cria-dores. A lei e muito exigente", lamenta.QUEIXAS. Pedro Nardelli. o criador dosmuiuns-do-nordeste. também reclamada portaria n| 250. que regulamenta aatividade dos criadores científicos. "Ela

é rigorosa, porem incompleta", diz Asqueixas mais comuns são que as exigen-cias dificultam o trabalho dos criadores,e a burocracia e tão grande que, depoisde obtidos os papéis necessários, o ani-mal pode estar morto ou já ter sidovendido ilegalmente. O responsável peloSetor de Fauna do Ibama. Jefferson Fi-gueira de Mello, contrapõe com o argu-mento de que

"conceder licença para secriar animais é coisa séria". Por isso. ostécnicos do instituto visitam o lugar,analisam os motivos e conversam muitocom o pretendente para saber realmentequais são as suas intenções. A preocupa-ção e livrar os animais dos lobos que seescondem sob a pele de cordeiros.

Há que ter cuidado. A presidente daAssociação Amigos de Petrópolis, Patri-mómo. Proteção aos Animais e Defesa daEcologia ( Apande). Fernanda Colagrossi.

Domingo 1 mI!

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escassez

^criadouro

^^^^^Kmanutengao

Um comércio ilegal

— Superintendência do Ibamano Rio dc Janeiro relaciona72 pontos de comércio ilegal

de animais no território tluminen-se. O mais famoso e tradicional é a

Feira de Caxias, que acontece to-dos os domingos no Centro do mu-

nicipio de Duque de Caxias, naBaixada Fluminense. Lá, como em

qualquer íeira-livre. há uma sériede barracas onde são vendidas íru-

ias. legumes e verduras. A diíeren-

ça está em um trecho onde papa-

gaios, jaquatiricas, macacos eoutros bichos são oferecidos a

quem passa na rua. Sem a menor

preocupação com a lei.

A venda de passarinhos predo-mina. mas um filhote de jaguatiri-ca. felino a cada dia mais raro nas

matas brasileiras, pode ser compra-do ali por CrS 150 mil. Um papa-

gaio custa CrS 12 mil. mesmo preçode uma araponga, e um Doberman— sem pedigree — vale CrS 25 mil.Há também gaiolas, aquários e

uma série de apetrechos úteis aoscriadores de animais.

É bom tomar cuidado para não

levar gato por lebre. Ou melhor:mico comum, com o pelo tingido de

água oxigenada, por mico-leão-dourado, animal em extinção. Es-se é lá de Poço das Antas (onde fica

o último reduto da espécie, no mu-

c a diretora da entidade. C iree Amado,por exemplo, mantêm animais da faunabrasileira irregularmente. Na sua casa cmSão Conrado. Circc cria, junto com avesexóticas, pássaros brasileiros — entre elesuma arara-a/ul Não tem autorização doIbamff mas está menos preocupada comisso do que com o projeto de lei queprepara para proibir a fabricação de gaio-Ias. Fernanda tem na sua casa de Petró-polis seis araras, que vivem soltas, e cente-nas de outras aves mantidas em viveiros.Só de pensar em ficar sem seus bichos, elavira uma arara. "Se vierem tirar as minhasararas, eu recebo a tiro"", brinca a ecolo-

gista. que para tomar conta de seu mini-zoológico contratou, ha cinco anos. a mi-neira Virgínia da Silva; Funcionária doAbrigo Teresa de Jesus, na Tijuca, \ irei-nia não hesitou cm deixar de cuidar de200 crianças carentes para tomar conta deanimais. "É mais fácil cuidar dos bichos.

O que não falta e gente em situaçãoilegal. A apresentadora de T\ Xuxa Me-neghel. que mantém micos, papagaios eoutros bichos na sua fazenda em RioBonito, a 80km do Rio. e uma delas. ASuperintendência Regional do Ibama ten-tou criar no ano passado as categoriasmantenedor amador — para pessoas quetêm até cinco animais — e 'criador amador— para mais de cinco. Cerca de 250 pes-

nicipio dc Silva Jardim)", insiste ovendedor. Micos oxigenados exis-tem aos montes na feira, o que não

quer dizer que o verdadeiro não

possa ser comprado. Fazendo umaencomenda, em uma semana e pos-sivel adquiri-lo. por CrS 300 mil.

O coordenador do Serviço deDefesa Ambiental do Ibama. An-drea Capelli, afirma que uma blitzna Feira de Caxias rende, em mé-dia, a apreensão de 200 bichos, quepodem ser libertados, encaminha-dos ao centro de triagem do institu-to, no Horto, ou entregues a cria-dores autorizados. No ano

passado, num único dia foram re-colhidos 2 mil animais, na maioria

pássaros. As operações de Fiscaliza-

ção, entretanto, são pouco freqüen-tes, até porque o Ibama conta comapenas 26 Fiscais.

Capelli tenta justificar. "En-

quanto o comércio de animais forrentável e enquanto houver pessoasdispostas a correr o risco de serem

presas por vender animais, e huma-namente impossível acabar com asfeiras." Ele espera que a prolifera-ção de criadores científicos e co-merciais iniba o comércio ilegal.Afinal, é bem mais seguro adquirir oanima! sem correr o risco dc tê-loapreendido. "Com a legalização doscriadores, teríamos animais suflcien-tes para abastecer o mercado.

"

2£53

Há um

parade um

científico: o alto

custo de

soas procuraram o instituto para registrar

papagaios, araras e passarinhos — entreelas Xuxa. Um mês depois, entretanto, a

portaria foi suspensa pelo Ihaina de Bra-sília. Resultado: o instituto tem hoje só no

Rio de Janeiro uma lista de 250 pessoasem situação irregular que podem ha qual-

quer momento ser processadas e condena-

das a até cinco anos de prisão.

BRUNO CASOTTI e MÁRCIA VIEIRA

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Mima (em cima,à emq.J dia quem crime emtánm boca dmelite: MoemmJmfet (em dmm,à dir.) concordmmmmnâo abremá o de meumcheck-up* emNowm Iorque; em em baixa tri*Dimnm Mmcedo(mo Imdo, idir.) remtringium recepçãoà conautemammericmnm KmteBrmmmnte (comelm nm foto)m IO conwidmdmm

Uma

noite na

corte

'Socialites' em baixa com

a crise se agitam parareceber príncipe inglês

Charlem e

|B Vii próximo dia 25 um seleto grupoÊ^^M tio cariocas vai tirar a barriga da

« wÊ miséria. Vai tirar também o vestidomais chique do armário, resgatar as jóiasmais faiscantes da gaveta e preparar o me-lhor penteado Nesse dia, o príncipe Charlese I.ad\ Di serão homenageados no Rio pelogovernador Leonel Brizolà com um jantarno Palácio da Cidade. Vai ser uma festa dearromba, como tem sido raro de se ver Associalites cariocas comemoram. Afinal, nosúltimlps tempos, a paranóia de seqüestros e acrise riscaram jantarcs | coquetéis faustososdas colunas sociais, lançando as dondocasno ostracismo, "lemos

que fazer o possívelpara dar boa impressão", anima-se JosefinaJordan.BADALAÇÔES. Palavra de especialista Arecepção a corte britânica deve devolver umpouco do brilho que consagrou a cidadecomo a mais festeira do país. As badalaçõesque

'movimentavam o Rio de domingo a

domingo estão hoje reduzidas a poucas op-çóes O cineminha de Harr\ Stone continuasendo, na opinião abalizada de CarmemMayrink Veiga, o programa numero 1 Oscasamentos da alta sociedade mantém apompa de sempre Mas. fora isso. restampoucas bocas-lívres — e no reino da boca-li-\re. isso é como subversão. Os almoços ejantares perderam a grandiosidade e nãoreúnem mais do que 20 con\idados. Quandotanto. Na semana passada, a embaixatrizDiana Macedo Soares homenageou a re-cém-chegada consulesa americana Kate Bra-mante com um almoço no Banana Café.Sinal da crise só 10 eleitas tinham sidoconvidadas.

Domingo 22

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Com

uma

pincelada

de

humor.

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"A febre de receber se esvaiu", confirmaa emjiaixatriz leda Assumpção. "As

pessoasestão preterindo \lajar para fora", explica ofotógrafo Ronaldo Zanon, que abasiefce co-lünas sociais como a do Zózimo. Nos últi-mos tempos. Zanon conta nos dedos osrega-bofes na cidade Motivos para essa ari-dez não faltam Josefina Jordan. que promó-via em casa doisjantares por semana para 60pessoas, há um ano não recebe ninguém Aculpa, quem imaginaria!, e também da em-pregada.

"Nem com receita elas s.ibcm fazera comida", lamenta. Prova a isso e que amaioria dos eventos atualmente acontece emrestaurantes. A nova geração de socialitestambém não parece se preocupar com ovedetismo; "Minhas filhas foram enfiadascorri governanta alemã de luvas brancas,servidas por 1^ empregados, e mesmo assimhoje são escravas tio trabalho", diz Josefina.REAL. Mas essas não são as únicas razõespara a retração festeira. Ninguém mais querostentar "Não me sentiria bem dando umafesta de black-tie num momento desses",admite Moema Jafet "Ê hora de cair nareal. o que. aliás, já acontece no mundotodo", di/ Bel Arruda. "Não ha reunião emque não se fale da situação tio pais", com-pleta Mirna Bandeira de Mello, dona deuma mineradora que herdou do pai.

A carestia e outro dos motiveis para abaixa il.is recepções monumentais Pelo me-

nos e o que garantem algumas socialites.H;Estou gastando menos em tudo", diz Jose-fina. "Se e difícil para a classe média com-pr.ir uma bolsa cara. e dificil para a classealta comprar uma bolsa caríssima", explicaBel Arruda, fabricante de roupas, sapatos eacessórios para a elite. "As

pessoas me 'con-vidam' para as festas para não ter que pagarpelas lotos", conta o fotógrafo RonaldoZanon Moema Jafet, acionista e diretora daSiderúrgica Pitangui. também acredita nacrise: "Ta difícil para todo mundo." Quinta-feira retrasada, porem, ela embarcava paraNova Iorque, onde faz dois chcck-ups médi-cos por ano.

Ha testemunhas de uma certa hipocrisianos queixumes contra a recessão. "Não atra-palhou nada. Continuo consumindo comolouca, indo onde quero e bebendo champa-nhc". diz Maria Helena Guinle. Ninguémprecisou abdicar da rotina de ginásticas,massagens, cabelereirds e manicures. A vai-dade é a ultima vitima da crise. "A carioca éa mulher mais tratada que conheço", garan-te Josefina Jordan. que gasta uma hora emeia para se aprontar para um almoço." Tenho amigas que levam trés horas se arru-mando." Mas. a confiar nas estatísticas, omapa social do Rio anda mais pobre emfestas. "O sonho acabou", diz Bel ArrudaAlguém já disse isso um dia!

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Situada num vale (no alto). Ararat 6 cercada de quedaa-d'igua

A Búzios das montanhas

Araras, em Pctrópolis. tem bons restaurantes, gente famosa e gnomos

• decidiu mudar de ares. 1 roçou a paisagem? concreta do Rio por uma bucólica casaa em Araras, localidade do segundo distrito- de Pctrópolis. a 80 quilômetros da capital

jjj fluminense. "Aqui deixo minha pasta dedocumentos dentro do carro de portaaberta", afirma.

E Araras tem muitos outros apelos alémda vida tranqüila e das belas cachoeiras. "F

a Búzios serrana", diz Paulo Gratacós. pre-feito de Pctrópolis. Encrustádo em um valede 12 quilômetros, Araras parece protegidado mundo pelas montanhas que a cercame. como o distrito cabofriense — que anivel do mar é insuperável na quantidadede freqüentadores famosos —. atrai artistase estrelas. "A nata gastronômica de Petró-polis está em Araras", assegura Gratacós.Certamente restaurantes como o Sabor deFazenda. Alvorada e o pub Graal servemde chamariz para \eranistas ilustres, comoo compositor Chico Buarquc. as atrizesLúcia Alves c Silvia Bandeira, o diretor deTV Roberto Talma, o jornalista FernandoBarbosa Lima e o ex-ministro da JustiçaArmando Falcão.DE PEDRO I A JK. O prestigio de Ararastem raízes antigas. Quando o vale ainda erahabitado pelos índios Araras. D. Pedro Ipensou em fixar residência por lá. antes dese decidir por uma fazenda onde esta hojePctrópolis. A história do imperador preen-chc apenas uma página do livro poliúco deAraras. O lugar foi o refúgio de JuscelinoKubitschek nos últimos anos de sua vida.na década de 70. c suas matas, que hojecamuflam macacos, cobras e outros ani-mais. outrora esconderam gòrilas.

"Lá

conspirei muno para a Revolução de 64".diz o ex-ministro Armando Falcão, donodo sitio Banabuiu. no bairro do Malta. Em1982. Falcão comemorou o 25° aniversáriodo sitio com um churrasco que atraiu pe-sos-pesados da política, como o então pre-sidente João Figueiredo, e seu antecessor.Ernesto Geisel

Políticos ou não. e cada \ez maior onúmero de cariocas que optam por morarem Araras, mesmo mantendo seus empre-gos no Rio. "Saia de casa ás 6h30 e sóvoltava ás 20h30. Isso sem contar os qua-se CrS 2 mil de combustível que eu gasta-va por dia. Mas. é claro que valia a pena",diz Nano, que durante os dois anos deestada em Araras — ele está voltandopara Portugal esta semana — enfrentouquase diariamente os 160 quilômetros dotrajeto Araras-Rio-Araras. O juiz da 30*Vara Federal. Poul Enk Dyrlund. é outroque faz o percurso de segunda a sexta."As noites bem-dormidas compensam osacrifício", diz ele

Pessoas com essa disposição termina-ram por aumentar a população e aquecer o

Se

ha males que vém para o bem. oempresário português NunoMarques não tem por que se

queixar do sinistro que bateu em sua por-ta há dois anos. quando ele ja comemora-va três décadas como morador do Rio. Oassaltante que invadiu a empresa de Nunonuma noite de 19X9 não roubou apenas odinheiro em caixa — mas também osestertores de paciência do português."Santo bandido", diz ele. A frase, para-doxal, revela uma descoberta: revoltadocom a violência da cidade, o empresário

Domingo 24

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comércio local. "Hoje chegamos a alugaraté 150 fitas por llm de semana", contaRoberto Souza, dono do Araras VídeoClube, uma locadora criada há oito meses.Quase a mesma idade da academia deginástica Studio G. que tem cerca de 40alunos matriculados. Nada mal para umlugar que não tem farmácia e conta comapenas um posto medico e quatro escolaspúblicas.

Mas. ainda maior que a legião de cano-cas residentes em Araras, e a turma deVeranistas que adoraria se mudar para lá."Eu sou a pessoa mais invejada daqui", dizo comerciante Geraldo Souza. Ha 25 anosele decidiu trocar o Rio pela serra, ondeabriu uma pequena loja de material deconstrução. Hoje. o estabelecimento tem450 metros quadrados e Geraldo virou umponto de referência da cidade. "Quando

alguém quer organizar alguma coisa poraqui. me procura", diz. "Ele e o nossoprefeito". brinca o empresário Nuno.

Geraldo pode ter o status de prefeito.mas o decano do comércio local e o portu-gués Américo Pereira, que há 57 anos foipara o lugar a fim de curar uma "sombra

no pulmão". Depois de adquinr uma chá-cara de flores. Américo comprou um arma-zem que funciona como um verdadeiroshopping-center. "Lá se encontra de aspiri-na a ração para cães", conta FernandoBaetas, um carioca que montou um apiárioem Araras, onde mora ha oito anos.

15

Juiz Poui: viagens diáriaa

Américo é o decano do comércio

GNOMOS E OVNIS. Para boa parte dosmoradores de Araras, os 57 anos de Amén-co na região são poucos, se comparados aum tipo de gente que habita o subsolo dalocalidade. E comum entre os 6 mil moraldores do bairro — número que dobra nosfins de semana com a chegada dos veranis-tas — historias sobre gnomos. pequeninosseres da' mitologia escandina\a que têmcerca de 15 centímetros de altura, fivemmais de 300 anos e só saem á noite. E nãosão apenas os gnomos que fazem de Ararasum dos centros esotéricos do estado. OsObjetos Voadores Não Identificados sãooutra atração da localidade, garantem oshabitantes do local.

Com precedentes como esses, não sepode estranhar o sucesso que o astrólogoWaldemar Falcão obteve desde que se mu-dou para Araras. "Meu mando taz emmédia 15 mapas astrais por més". contaMonica Morei, mulher do astrólogo. Hadois meses, após o nascimento do filhoGabnel. o casal deixou o Rio Nesses 60dias. Monica. influenciada pelos ares misti-cos do lugar, organizou o Io EncontroEsoténco de Araras, que reuniu magos ebruxos para palestras e consultas. Foi umsucesso. O numerólogo Bosco Viegas. umdos participantes do evento, freqüenta olocal ha mais de 10 ano's e tem. na ponta dalíngua, a explicação para isso "A Terra eum corpo vivo que tem lugares mais cheiosde energia. Como Araras e Jerusalém."

A festa de Armando FaJtxào SÉRGIO GARCIA

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com a dos indios e dosambulantes. "Ele incomc

Domingo 26

Os jardins de Botafogo e o Corcovado ainda sem o Cristo

® MEMÓRIA

Um Rio

para

francês

ver

MIS recupera acendo de

19.500 fotos do Rio

no início deste século

jm o reabrir as portas no últimoM^L dia Io de março, o Museu da

" Imagem e do Som (MIS) tinhaalgo mais do que as novas lachadas.

quatro salas de vídeo e a mostra Frug-menfos. sobre o centenário da Inde-

pendência, para colocar à disposiçãode seus curiosos visitantes. Escondidoentre suas paredes de tom bege. o mu-seu guarda um valioso acervo inéditosobre o Rio antigo: são 19.500 negati-vos de fotos registrando a vida dacidade entre os anos de 1910 e 1940.todas feitas pelo fotógrafo cariocaGuilherme Santos, que acabam de serrestaurados.

Totalmente reconstituído e prontopara ser exposto em breve aos visitan-tes do MIS. o acervo de GuilhermeSantos é uma verdadeira viagem notempo pelo Rio dos bondes, do carna-vai nas ruas do Centro, das multidõesde viajantes que se aglomeravam nasestações ferroviárias, do banho de marna Praia do Flamengo. Nada escapavaaos flagrantes do fotógrafo. Nem mes-mo as agitações políticas e sociais quefaziam da Avenida: Rio Branco, comseus imponentes prédios, o palco dos

grandes acontecimentos que balança-vam a cidade e o pais.

O impressionante é que GuilhermeSantos, um próspero comerciante querepresentava no Rio a fábrica de co-fres francesa Fichet. tinha a fotografiaapenas como um hobby — algo que a

paixão pela cidade se encarregou detransformar em registro histórico. Emsuas idas e vindas à Europa, quandoviajava para Paris a negócios. Guilher-me percebeu que a imagem do Brasilno exterior se confundia praticamentecom a dos índios e dos vendedoresambulantes. "Ele se incomodava comessa situação e começou a fotografar o

m

A memória do Mo em

Rio para divulgar suas fotos lá fora",conta Maria Edith de Araújo Pessa-nha, pesquisadora do MIS.MAQUIAGEM. Foi retocando a ma-

quiagem do país através das imagensde seu mais belo centro urbano queGuilherme Santos acabou por deixaruma herança de valor inestimável.Não só por mostrar o dia-a-dia dacidade, mas também pela técnica comque trabalhava: a estereoscopia, muitoutilizada na segunda metade do séculopassado para obter fotos em terceiradimensão. Para conseguir isso, o fotó-grafo utilizava uma câmera de duaslentes que, ao registrar uma cena, pro-dúzia dois negativos, com pequenasdiferenças entre um e outro e separa-dos por seis centímetros — a distânciaexata que separa as duas íris dos olhosde uma pessoa.

Outra peculiaridade de GuilhermeSantos era a forma como guardavaseus filmes. Os 19.500 negativos —

cada um medindo quatro centímetrosde altura por onze de largura — esta-vam sobre pequenas lâminas de vidro."Não existe no Rio nenhum acervoestereoscópico parecido com esse", ga-rante Sérgio Burgi, que chefiou a equi-

pe de quatro especialistas em fotogra-fia contratada pelo museu para arestauração. Para entender como fun-cionava a técnica, foi preciso estudá-la

profundamente. A tarefa foi destinadaà pesquisadora Maria Edith de AraújoPessanha, que de tanto se envolvercom o assunto acabou escrevendo olivro A estereoscopia — o mundo emterceira dimensão, ainda não publica-do por falta de verbas. Agora, é torcer

para que o mesmo mal não impeça ocarioca de ver um dos mais completosacervos fotográficos do passado de

sua cidade.¦STHM DAMASIO

i ISamtS - -. - J, ' -"X

MyT7*f' > w r -i- j $9 rT7TTy^77rTT> # f • > *1 fj« Fw »*// *j Fr*i € fr** f*T*T*

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O lazer na Praia do Flamengo num tempo ainda sem poluição

Domingo 27

te

Em malha do tipouaado emagaaalhoa degináaticta, doiamodeloa deLiana Padiiha eRégia Fadei, daSucumbe aCólera. BríncoaLoly Gherardi,meiaa SozAppeal e aapatoaSide Walk

Domingo 2s

.'', •y^XjTjSCjI

SergioEm plush emangas de rede,o charme domacacão curtode MargotTabosa, da TSCotton. SapatoMariazinha ebrincos Zau

O risco

de ter

estilo

• Moda

mijiKMito c dillcil. cm especial na moda. Sem comidaM.W não se vivfe, sem tclif lambem não. Mas a roupa do

and passado, com uma boa escovadas, esta sempre

pronta para uma noiva temporada. Queda rias vendas.ditleuldadJi com matéria-prima, mão-de-obra ruim e alu-

gucis absurdos não impediram, porem, que um pequenogrupo que produ/ia roupas de maneira caseira resolvessecrescer e aparecer "Ano

passado l"oi barra, mas agorachegou a hora de botar o bloco na rua", tií/ Margot

I abosa. 30 anos. dona da IS Cotton.' I nesse bloco safemainda os designers Ermel Ribeiro. Cláudio l.obato. a duplaLiana Padilha e Régis Fadei da Sucumbe a Cólera, e Varaligueired|| Mõnica ('osia e I d na dos Santos, da Ouz/a-da/ I ni comum. a certeza de que o mercado precisa de algonovo e diferente

Marcelo Régua

" \ mesmice anda solta poi ai", diz N ara l igueirepp.\os 23: anos. foi desenhando figurinos para a cantora I cila

Pinheiro que ela começou a la/cr suas roupas em seda

pintada. £$|p cometo, so pára os ami^òs. Mas |j propagandaboca a boca fez a clientela aumentar e ara partiu com os

sócio| para um trabalho mais profissional. " As d||iculdadcs

não são poucas", reclama. Como a falta de espaço para a

comercialização. "C olocamos nossa roupa numa loja mui-

ti marca de Belo Horizonte. a I aj-Mahal . <-11 / ela. mas

como aqui não existe uma boa loja deste tipo e nós não

abrimos mão do nome. as vezes e complicadoComercializar e mesmo um problema para quem co-

meça a fazer moda no Rio: sem abrir mao do nome. Iica

sem espaço. "Vendemos nossa roupa na Boll. de SãoPaulo. mas no Kio temos slunrrnorn próprio \s lójas

Margot Tabosa(D) veste seu

stretch. Abaixo,o mundo colorido

de Liana e Régis

Domingo

I

I

Jose Roberto Serra mmmmmmmmmmmmmmmammmmmmmmmmmmammmamm

^fcv^-

B

II

"Cóisa| do c&ráçào". rèspçíhcle ele. agora perigando èm.1 bri r ti ma loja em I panema

Margot Tabjfsa também acha que e hora de ousar Nummomento de escasse-f de destiles, cia mostnfií a cara numaapiesentação. mês passado!, para imprensa e clientes "()

retorno foi lantasticn.' \ esp'|l:iaIi/ação em tecidos sirctchnão íoi à toa: para ela, o tecido elástico, especialmente a/r< ru-cotton; ja se incorporou ao dia-a-dià de todo mundo.

Durante <> Roek in Rio observei que. em 100 pessoas. 90usavam alguma peça em íy^a-còitQn'. avalia Margot Oproblema era enfrentar o cartel da /vçrct. que não só impõe

¦ preço, como prefere vender para os clientes de exporta-. çao. Mas ela conquistou 'este mercado com uma fórmula

prosaica " \ gente fronseiiue entrar de tanto ser chata."

d.lqm queiem tirar nossa etiqueta", conta Liana Padilha.i.la Sue umbe a ( olera C om uma roupa em que o coloridolorte e a modelagem Indica Ia/em lembrar histórias emquadí inhos. I ía na e Régis Ia/em questão de cortar peçapor peça a mão Sempre em malha, os vestidos têmaberturas laterais, as saias podem ser cortadas em bico.enquanto os ombios lembram pequenas asas "Não

que-remos que as pessoas encontrem alguém com a mesmaroupa, fiuma festa . di/ Régis Fadei. I para eles. isto e obásico com um toque original. \Utodidatas. os dois nãovia|am e odeiam revistas as boas idéias estão no ar

N io sorrio-. vanguarda nem modernmhos Apenas Ia/e-imis i oupas mdiv íduali/adas

Indiv atualizai alias; é uma preocupação saudável dos:!> • •- v.«»tilistas I rmel Ribeiro, um carioca com alguns

de sucesso em I ondres. montou, no ano passado!um .irclie na 1 apa " \s pessoas tem mania ele comprar oigual, mas não aqui Pinto as ro&pas e as carffisetas a mão

nunca sai uma igual a outra "

I rabalhando com tecidode algodão puro ou IvCra, I-rmel. de 2s anos. cria um

; clima sofisticado divertido " \ minha coleção não e tão..inguarda assim <> pessoal e que e muito careta".

I ntâo. pot que saiu de I ondres § voltou para o Brasil.'

Wo estilo deErmel Ribeiro,o blaxerpintado dáum climacon temporineoàs três peçasbásicas. SapatoSide Walk

Cláudio Lobato(E), YaraFigueiredo(embaixo, àesq.) e ErmelRibeiro (a baixo)

Domingo io

-n&Hm*£* ISIS- :vm. v;.;

,. /•'' -Cfr''-""UO^!:; - ;^S

Aqui, o fuseau ea camiseta de

aupercores emseda da Ouzzadax,com jeanaMarshall. SapatosTila Patríciae brincos Zau

Cláudio Lobato,homenageandoIsseyMyatoe.Embaixo,

REGINA MARTELLI

Já Cláudio Lobato pretere não complicar e se dedica à| :camisetas de malha de forma pouco ort<poxa. porem bom-ta. 1 com o maior sucesso. \ Idéia e simples ( ojhoprodutor de moda. ele tem que conhecer o estilo dos 1criadores europeus e japoneses Pois bem. l.scolhe cores e ;desenhos que obedeçam a linha de Cada um e borda a iassinatura deles na i-Jiirt. "Não é uma cópia, eu pego oclima do estilista e coloco a ^omarca". explica. Quanto ;aos problemas de licença, rox a/rio etc. a solução também é {simples. "Até alguém reclamar, já parei de .fabricar o jmodelo." Fácil, não? Começar uma c|onfecção tendo como jreferência alguma marca de sucesso, não e novidade. O jno\o está em assumir

Seja como for. numa época em que a maioria |está emcompasso de espera, é louvável que tenha gente querendo jarriscar em produ/ir. crescer e mexer com hábitos e costumes:

Endereços da Moda: Sucumbe a Cólera 02' 25c------Ermel Ribeiro — (021: 222-4515 "_J TS Cotton — 321) 255-8948Ouzzadaz — (021) 294-9983 ? Cláudio Lobato — {021} 227-7534 1 Zau— Avenica Henrique Ournon: 63-H Loly Gherardi —(021) 255 ^3"íMariazinha — ,02'; 257-520** 3Z Tila Patrícia — '021' 2~8-?56' SoxAppeal — Rio Su 4 D>so . Side Walk — Barrashoppng.^ive Lagoa_ Marshall— Rio Su 2' piso

Picha Técnica: Modelo — Monica Moura e Edt '.'aure^ Agência— C ass ? Cabelos e maquiagem — Rona d Pímente ProduçãoMareia Disitzer

Domingo

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0 ILUSTRÍSSIMO DOMINGO

Essa guerra é boaExcelente a matéria Guerra da calçada

(Domingo n" 77M Apenas achei que pode-riam ter sido mais incisivos na cobrança ásautoridades, incapazes de fazer valer a leiO JORNAL DO BRASIL bem que pode-ria declarar uma campanha Tempestadenas i alçadas para reconquistá-las de voltapara nos (...) José (Sí'lso de Miranda Riade Janeiro. RJ

?

Curiosa a observação sobre como oscarros estacionados na Praça 15 obrigamos pedestres a transitarem na rua Digocuriosa porque trata-se de estacionamentoprivativo da Assembléia Legislativa* Ué.mas os legisladores não são eles? LilianCru: Siteròi, RJ

?

Quero parabenizar Renata Rocha Brito(Um caso de bani exempla) pelo seu com-portamento de não estacionar o carro nacalçada, i i Ricardo Machado Duarte Riodi Janeiro RJ

?

A Secretaria Municipal de Urbanismo eMeio Ambiente registra a insatisfaçãoquanto á frase creditada a Superintendentede Planos Locais. Lilia Varela Clementedos Santos: "Se houver um estacionamentovizinh|| a edificação, podemos autorizar aconstrução com um numero de vagas me-nor que o exigido por lei." Tal frase foipublicada incompleta e com erro. põssibili-tando uma interpretação errada do papelda prefeitura no licenciamento de edifica-çòes O repórter nos perguntou sobre asexigências quando tia divisão de cinemasexistentes em mais de uma sala. Foi expli-cado que. caso a construção tivesse sidolicenciada sem vagas, o caso dos cinemasantigos, a prefeitura não tem como exigirvagas que não foram construídas. Ele tam-bem quis saber sobre a transformação docinema Imperator em casa de shows. ao

que respondemos que. quanto ao caso detransformação de uso. nao para uma co||>-trução nova. a prefeitura pode liberar aexigência de vagas na edificação, desde quea atividade seja de interesse tia cidade ecomprovada a torma de suprir o estaciona-mento. Com base nesta afirmaçao, toi pu-blicada a frase ligada; a uma construçãonova. mudando todo o seu sentido. ( iIvone Ferra: da Assessoria </< ( omunica-çiio Social da Sl'c rcfüruj \futiicipdl de ( r~hantsmo e Meio Imbientc. Rio di Janeiro.RJ

j—1

Não acreditei que exista o artigo 1K1 dodecreto (~>2.12" do ( odigo Nacional deTrânsito, que proíbe estacinar nas calçadase faixas de pedestre. Alençao autoridadesque se dizem competentes! Acho que vocêsestão cegas ou não querem enxergar l iRüdo Vasii. Rio de Janeiro. RJ

Saudades de LuízaFinalmente teremos oportunidade de

assitir á atriz Luiza Tome (NOMLS. Do-mingo n° 77S) vencer o estigma de persf|na-gens regionais a que vem se dedicando nosúltimos tempos. Betty Blue com certezaserá o sucesso de 1991. ( ) Regina í-tteiaM C Brito Rio ile Janeiro. RJ

A idéia de Franncis Maver de transporpara o teatro Betty Blue foi genial' E aescolha acertadissima de l.ui/a Toriiê vaiaquecer o inverno carioca. (...) IIa! ter la-deu Sojiueira da Silveira Rio di Janeiro.RJ

?Com relação a nota sobre Arlindo 1 io-

rentin (NOMES. Domingo n" 777). esclare-cemos que o Ibam aluga seu auditório paraa realização dos mais diversos eventos, nãonecessariamente vinculados á FundaçãoCultural Ibam Música no Ibam . nemao Ibambini. ( ..) Riva Fineberg, diretora daFundação Cultural lham Ru\ de Janeiro.RJ

Fãs de Luizacomemoramvolta daatriz aospalcos

0

O camburãodo chef&o

i; F iquei estarrecida« com a informação det que Harrv Stone (O| I'embaixador de Ifolly-Í wood, Domingo n

~P1) ia para o traba-Uarry Stone lho de camburão e ta-

zia cooper accmpa-nhado por PMs. Teríamos, então, uma PMtravestida de vigilância particular

' Quem pa-ga o soldo desses policiais, o Sr Stone ou acoletividade? ( .) Luzia domes dos Santos.Rio de Janeiro. RJ

?

Desejo manifestar meu repúdio a mate-ria sobre Harrv Stone. quando anota queos policiais da cabine da PM próxima a suaresidência não têm do que se queixar e quetanta generosidade em distribuir dinheirotem retorno. Afirma-se que seu cooper efeito sob vigilância dos policiais e que. anopassado, ele ia ao trabalho em viatura dacorporação militar O povo padece Com aviolência e criminalidade, enquanto policiae viaturas servem como segurança privada.É impressionante a miopia e o descaso daselites que. como informa .1 matéria, se des-lumbram com o ameruan \va\ oj life epermanecem alheias a nossa realidade so-

ciai. É nesse momento que se espera que osbrasileiros responsáveis, entre os quais osredatores do .)B. sejam resistência perantea exploração sofrida pelos sem poder ONúcleo de Defesa dos Direitos da Cidada-nia, órgão da Procuradoria Geral da De-fensoria Pública, já oficiou a PMERJ re-quisitandôj esclarecimentos e providênciasrelativas ao fato. ( > Witliam Douglas Rdos Santos, defensor público. Rio de Janei-ro. RJ

Mr Harrj Stone e o exemplo exato domau-caratismo do Primeiro Mundo. Deuma maneira ou outra, suborna todo mun-do. Se vai trabalhar de camburão, devepagar aos PMs e ir bem acomodado nobanco da frente. Já o brasileiro, vai nocofre, depois de muito apanhar E isso aiDeus sahe a América! Israel MombriniCloss. I da 1'elha, ES.

i

Parabéns pela matéria sobre Harr> Sto-ne. De fato. ela expressa seu perfil, seucarinho e respeito por todos. Um perfeitodiplomata. Meu amigo Harrv um afetuosoabraço do "the ho> from ColumbusOhio" (. ) Celso Bueno. Rio de Janeiro.RJ

A dona da raposaRaul. parabéns por sua coragem (O

amigo da raposa. ILUSTRÍSSIMO DO-MINGO. Domingo n" 7") Se todos to-massem a defesa dos seres \1\0s. a Terranão estaria um caos Só acho que você te/uma confusão ao achar que a "mulher desorriso gargarejaí' usaria o "'cadáver deuma raposa" Quem usa ê Su/i. uma perso-nagem tragicqniica. mas que denuncia al-gumas verdaaés — eu apenas a represento.Vá '.er meu espetáculo, Suzana. casta epeeadora. e me conhecer I l Suzana Sal-dan/ià. Rio de Janeiro. RJ

Um sucesso de CentroGostaria de parabenizar a revista pela

matéria O Centro aos domingos (Domingon" 775). trabalho de profissionalismo só\isto em resistas americanas e europeiasTirei cópias do mapa da cultura e distribuionde trabalho, recebendo elogios de todosSempre encontro tempo para ir ao CentroCultural Banco do Brasil. Circo Voador,visitar os museus do Centro e ainda treinar,pois sou maratonista ( .) José Carlos Si-queira Campos. Rio de Janeiro RJ

¦ .1 s 1 arras pura a Domingo devem ler ate l<)linhas e ser endereçadas ao J.QRNAL DOBRASIL revista Domingo seção IIJ. SIRIS-SI MO DOMISGO. -ti Brasil. 500 f," andar.São Cristóvão. RJ ( LP 20949

O caderno

que faz

parte

da cultura

do país.

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MAIS T-/TIP v «^-lr—„s ; : o retrato ? J

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SmJOCE NA0 TEM I'M A CO N5ULTA MA RCAPA ^ftpSBISB X SlKA> SENHORA... MEO CAO VptO^Xif E5QUECE0, COM A 0FTALM0L061&TA (AQUI PARA VEP Q O^ALMOLOGlSTAy

IAl2^JKKL \c^v^Ju

ELA £30M1T1NHA p

SERA QUEVOU TERQUE U5AU

ÓCULOfe p..

ACHO QUE A DOUTORA QU€RQUE VOCÊ OLHE PRAQUELE

QUADRO..

Peaauts CHARLES M SCHULZ

TEM UMA CONSULTA MARCADACOM A 0-TALM0L0616TA

51NA, SENHORA... MEU CAO VPtOAQUI PARA VER » OFTALMOLOGISTA

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Mago de Id brant parker e johnny hart

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NUNCA FOZMTRAMPOLINSNa porta ?o5

puNPQ3 áTRAM-POUNS,

Kid FarofaMO5 UMA MAMADA (UERVOSA AQUI.—.— POR QUALQUER

/ \ COIS1IUHA...

PRECISO NAVISAR VOCÊ

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FUI CLAROPOPEMFICAR

assustai?os.SAUPBro MtS-ENTlNPOUM. M0W5TÇO;

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Domingo

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HOROSCOPO de 14 a 20 de abril CARLOS MAGNO

Aries 2 1 3 .1 20 ;\pro\citc csi.i t.isc paia colocar

seu bloco na rua c para sc cònhc-cer melhor As decisões lom.alasagora determinarão seus eamí-ti li os Iuiuros V ã'o total e menteágil. Reviiaii/áçào

Câncer 21 6 a 21 7Acabaram o comodismo e a mo-notoriia. sobretudo para os nasci-dos na segunda parte do segundodééanato EmOções impulsivas emaior tendência a vi\er o presenlte de lorma exauerada

Libra 23 <1 ,i 22 1 OI preciso fazer agora o que vocêainda não fez Os latos mostramque è preciso agir com rapidez eequilíbrio para poder reverter umquadro de tensão e insatisfaçãopessoal.

Capricórnio 22 12 a 20 !Atração por pessoas inteligentes,simples e ordeiras. F. no ambientede trabalho e na vida domésticaque você poderá procurar maisafetQ P mudanças de rotina Boasvendas

—mm

Touro 2 ! 4 a 2< > 5() tesourO da evolução esta enter-raiio bem perto dc você Olhèpara os lados, ditfpmize s'eus con-tatos com o mundo e renove asua \ida amorosa e intelectualSo não deixe de v i\er

Leão 22 '7 a 22 B( rescimento e ótimos lances esti-mu Iam .1 esperança dos nativosdo primeiro decanato ()s demaispodem-se beneficiai ao agi: emgrupõ. valorizando as amizadesque sc rentnam agora

Escorpião 23 10 a 21 11 Aquário 21 1 .1 19/2Ncsia semana vocc precisara e>-tar pronto para investir seus es-forços em causas mais humaniia-rias e Urgentes Se o seu cotidianoestiver de cabeça para baixo,reornani/e-sc

Primeiro decanato: 1 agora? \lá se c de incrível amadurecimen-to. mesmo que você se sinta opri-mido pela realidade Segundo de-ca na to Mudanças terça-feirainesquecível

Gêmeos 2 l 5 .t 20 >>I udo azul para o adolescente do/•>diaco. Vcmis está trazendomuita sensibilidade, sensualidadee intensa vida social aos nativosdo primeiro decanato. Os outrosnão perdem por esperar

Virgem k 22 1 •Você não devera medir esforçospara aiudar as pessoas a atingi-rem Objetivos que você tambémvaloriza Evite Brigas com pes-soas amigas devido a impaciên-cia Projete suas idéias

Sagitário 22 l 1 a 2 1 12Rev itálizaçãô da Sua índíviduali-dade \ semana mostra-se bemmovimentada, além de provocaralgumas aventuras Amorosasinesperadas Busca intensa deprazer e reconhecimento.

Peixes 20 2 120 3Resgate os ^eus valores e trans-forme-os em fatos concretos. Osconvites amorosos e profissionaispodem tumultuar a sua rotina,mas indicam novas rotas a seremseguidas.

informe publicitário

O que e célulite?Dr. Carlos de Carvalho: : ."-a ' distrot-a dápeíe "nele os tihrob!astr<» atuam de *orma.oez.^ar A c eiuMte ' t a e tis*1 kl'«>st - acia pelatetracie cie Re.noux Aumento cia espessura

da pele aumentt > da to">:>têru .1 dérrr .. at-v-.acã-! dai jsensib dad.- com d<>r á palpaçàoou pin<,amento e <> apare< cia - hama-ria pele em c as ca ó* (arama

Como aparece a celulite?Dr Carlos. V: sabè a ' : a uua - - '

r --1 i' * ana-nte hgados ao a par et emento cia te-

Égravan a Ceiulite;§Èais <.om< D ~tú'b - • 'rt• < 1'\ j|s d'sturbíOS nsdroeiet r> »íit < • >-> us< > aou-vvci e precot. e cie an* ema ept ;o*r«i;ora<si i sTi jm,< »es h e p a t o d > ue s t.' v a s nsuf ciênc a \ e-nnsa dest »!e aí.mentar et<

Quais os tipos de celulite?Dr. Carlos: Na realidade o que existe são 4'.ím-"» <ia 1 ek.Ue ciue < o' a. e a klr*t'• ;dade ¦'<<c aso.

Todos os tipos de celulite tem cura?Dr Carlos: Ne" • : - a- a era "d a ap< :<U' e <:?*. e -ef tratada ate n esf* « • cas<

• i urave;s t'e-»e'" ser tratados para :mped?r•. aerava?-a-nto

Qual a causa mais comum de piora d.it elulite?Dr Carlos a ; ; . • • . i : i :problee a < ? <]ue ;ra t< Tf^ar p.« a f»"a re>fstt"1••• a < tíUil té ao tíatam«'"t<

O que se fa/ hojé para tratar a celulite?Dr. Carlos: i. • • : • •

¦ c--'dade i <••• dietas »¦ apafíhcs r: •¦•••••ran-ns a> conci toes !n<,a^ dos tet.idos afeta-:!!.> .'da" !)¦> Sei* • » ,fi!.i iiru.»<-u u. .• a-

apropriada terfr-: p, >Uh í estultiirá' t ofnb.j -u-f-i í s a ' rUil.ie atrave- d»- • •••*»•- ''? • -rr • -

CELULITE

Dr Carlos de Carvalho

reru ern a^uns < a^>- asstM. .arr.í.^ ;a-er • >;.n-es<.»terapsa í ao ior^n do^ ânus ?a/ef'»- a

Quanto tempo dura o tratamento?Dr. Carlos: ( t-r 1 de ! " t-s

Quanto tempo a paciente fica sem celuli-te?Dr. Carlos: A celulite pode ser comparadapara meihor entencjs?vu'0t0 cia cant* rientaruiem o melhor tratamenro a Sbt ira

çàn mas a me>r:a pnde re 'uací^ar ou apare-cer em outr^ 'ocal Fazemos a rraniíitenção< om; fazemos a escoxação do- dentes para aprofilaxía da mesma

Qual é o custo do tratamento?Dr. Carlos: É difícil precisar, mas em nossast h^icas trocamos o custo do luxo por meno-re-> preço- sem perder a qualidade e e' en-ciaAs-:m sencio < > custo esta adaptado aos nc>s-st»-, d.as de Bras

O que existe atualmente no exterior para otratamento de celulite?Dr. Carlos: - trata e' ' - - e'a > - etms (ie estét!ca> são os mesm* >s 'eiu> en:nussa ciimca. E bon' norar que poucos méd -Cos no mundo fazem Mèàit:na Lstetrca.. p» »u-CciNsimos na Amenca Co Su' e rariss;m*?s n<..Brás-a Hc»|e os metiic.o> que fazer" Meda "af.Stet c a "" Bra- nà? chega:- segunc ti.tc! -nàt ¦ o? t a.;s a >bU t ent- > e sessenta

Geralmente esses médít -- n de\-do a nu-mer« * reboto sâ« ? niutCf iin;do> se v'í mheceme t r« k am .¦ ui >t*s e tet n i:as.

('.) n-t-d.<-1 i cjue 'az Meda.;'-.a Esteta a nàofjod.e iscar re^tr.t- • a unia area i2eoi4ra*a a :;mperat!v «..> viagens c < instantes peio Bras-a e

te saúde ion^et idade e beleza.Finalmente qual a mensagem que você

gostaria de deixar aqui?Dr. Carlos: tu ei>stana de s., * <r -tratamentos ^téticus d^VjgRÍ f.. •... .....acompanhamento meda«• pois a saúde en< wsc? maior patrimônio

i ) Dr. 1 arlos de '• arv al" ater-iíe r>os -e-e . ntes e.ndere«.ONR Aln^rante ("< x hra.ne 1n6 íaia.a lei204-0422 e R: Siqueira Campos, 43 50.2 •—1 unat abana T»-I _s6 ,r.K_' e j .-! 594

D

• MÜTTY VASQUES

Com aquilo virado pra

lua

Colunista descobre que o que é roxo no homem o lobo não come

D

ez dias com "aqui 10 roxo"na cabeça. C onsultei o \urc-lio. o Paulo Rònai. o Anto-

mo Houaiss, o Vicente Matheus. oLa/aròni è o Antonio Magri. Numesforço ele contorcionismo aeróbico,

pesquisei a minha intimidade, o que,na verdade, só serviu para estabele-cer mais uma de minhas diferençaseorrí o poder vigente. "Aquilo" meue rosa' Foi então que recorri a ma-mãe. Por que eu não tenho "aquilo"

roxo? 1 m outros tempos, isto eramotivo suficiente para que eu voltas-se a psicanálise. Mas. graças a Deus.a sociedade brasileira evoluiu e. sefor comprovado que eu não tenho"aquilo" roxo por defeito, de labrica-çáo. taco o Código de Defesa doConsumidor no papai e lhe obrigo afinanciar a troca do componente des-collorido.

Mamãe tremeu' \ esta altura dosacontecimentos, um nègócip "daqui-

Io", zerinho, /erinho. roxinho. roxi-nho. deve estar custando ai qualquer coisa na base del SS 2 mil. Cada um! Mineira como ela só. Dona Yasquesarmou em sua defesa um argumento que acabou meconvencendo pela lógica do raciocínio pós-uberlândiique me apresento®. Mamãe reconhece que eu não nascicom "aquilo" roxo. "Você nasceu com 'aquilo' \ irado

pra lua. meu filho!" i)i/ ela. que. na hora de optar,preferiu valorizar a posição, desprezando a tonalidade.

"Aquilo" que todo filho macho tem — pelo menos

segundo esta santa mulher que me pós no mundo -— ediferente de acordo com a vontadé da mãe. "Preferi te são. O dele e...

|/i«4

fazer um homem de sorte a te alistarna legião dos homens que evocam'aquilo roxo toda vez que a coisafica preta." Ok. mamãe, você ven-

ceu!

Mas |a que a gente tocou "naqui-

lo" do homem, deixa eu' protestaremnome dos milhões de eleitores que.dlsavisadamente. assentaram o roxona cadeira do Palaciò do Planalto.Boa parte dessa gente vótou do jeitoque votou por acreditar que

"aqui-

lo" do candidato fosse verde e ama-rei o. Igualzinho aquelas duas barri-nhas do nome dele Houve fraude!Ou o pleito não teria um resultadodiferente se por um acaso aquele ou-tro candidato barbudo que tem"aquilo vermelho tivesse denuncia-do a coloração arroxeada "daquilo"

de seu adversário, em vez de ficarresmungando da mais-v alia'.'

Roxo e cor de enterro 1 o povonão gosta disso ou "daquilo"

fúnebre. Ou vocês não acham que"aquilo verde" do Carlos Mine lhe rendeu um caminhãode votos'.' O Cao não se elegeu, mas eu não vou aquicreditar a sua derrota ao tom escuro "daquilo"

que eletem, porque, como se sabe. isso pode me render um

processo e alguns anos de pena inafiançavelPor essas e por outras e que eu dou razão a mamãe.

Tem coisas que a gente não bola na mesa. () subdesen-volvimento genital. por exemplo. Mas Deus esta olhando

para tudo isto que está acontecendo. Ou não teria impe-dido que o Cláudio Humberto participasse dessa discus-

# AS COBRAS LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO

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SE NAO TIVER ESTE SELO NAO 1 DOCKSIDES.

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NAO PISE EM FALSO. DOCKSIDES E SAMELLO. DOCKSIDESCOiiROS DO CURTUME PROC.RESSO SOLADOS DE BORRACH A COM QUALIDADE MSM.

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NÃO PISE EM FALSO. DOCKSIDES É SAMELLO.COBROS DO CURTUME PROGRESSO SOLADOS DF BORRACHA COM QUALIDADE MSM DOCKSIDES

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Rip de Jane.ro. 14 do abnl de 1991 — N- 93 - ¦ - NSo pode so^endid^eparadamenle

E 3ST S A. I O

Sumário

O inglês GrahamGrcenc não foiapenas umaventureiro masum escritor dignoda tradição de

grandes contistasPor JoãoDòmenech Onçto(Página 7)

O orientalismo

que invadiu acultura ocidental

pode ser nocivo edestruidorPor AutranDourado(Página S)

A tramóia doconjunto MilliVanilli, em que oscantores fingiamcantar, pôs emxeque a arte e amúsica popularesPor Curiós fícni(Página 9)

Pepê soube fazerdo prazer peloesporte uma fontede riqueza esimboliza comoninguém achamadageraçao-saúdePor Pedro CezarDuarte(Página 10)

A Escola de ArtesVisuais do ParqueLage corre o riscode sc transformarnum jardim deburocratasPor .Milton\ Judiado

(Página. 11)

\

A alternativa monarquista

O debate sobre restauração da monarquia

não deve ser tratado ironicamente.

O que está em jogo é mais

do que uma coroa na cabeça de um rei

g Por José Murilo de Carvalho(Páginas *1 a 6)

¦ Editor: Wilson Coutmho/Editor-assistente: Humberto Werneck (S.\oPaulo) Redatores: Ney Reis e Tina Correia/Colaboradores: Guilherme Fiúza e

JoiVo Domenech Onoco/Diagxamador A-ntomnho de Paula/Capa: Liberatí

Colaboram nesta edição:

Luiz Henrique de Vasconccllos.diretor da Real Seguros, empresaque vem patrocinando projetosna área ecológica.

Timothy John Perry, professorde inglês, nasceu em Londres evive há quatro anos no Brasil.

José Murilo de Carvalho, pes-quisador do Iuperj, autor de Osbestializados e outros livros de

história, homem de idéias cm1989.

Autran Dourado, escritor, au-tor de Os sinos da agonia, e váriosoutros romances.

Carlos Bcni, músico.Pepê Cezar. surfista e videoma-

ker.Milton Machado, artista plásti-

co, professor da Escola de ArtesVisuais e da Universidade SantaÚrsula.

Paulo lVEexid.es Campos

traduz E. E. Cummings

onde jamais viajei, alegremente alémde qualquer experiência, teus ollios têm o silencio deles;no teu gesto mais frágil há coisas que me encerra/nou não posso por perto demais tocar...

o teu mais leve olhar me descerraembora com os dedos eu me tenha cerrado,sempre me abres pétala por pétala como a primaveraabre (tocando-a jeitosa, misteriosamente) sua primeira rosa

1ou. se te aprouvesse encerrar-me, eue minha vida nos fecharíamos em beleza, subitamente,como quando o coração desta flor imaginaa neve cuidadosamente por lodo lado a tombar;

Inada do que nos é dado a perceber neste mundo se igualaao poder de tua imensa frabilidade: cuja texturame compele com a cor das suas pátrias,que me cedem a morte e o sem-fim a cada alento

• não sei o que vai em ti que se fechae se entreabre; apenas alguma coisa em mim entendeque a voz dos teus olhos é mais funda que as rosas todas)e ninguém, nem mesmo a chuva, tem as mãos assim tãopequenas

RoxidãoUFRJ— ro.xa de raiva. Co/lar. não jogue

o ensino no lixo. Aproveitando o desabafopresidencial, o Centro Acadêmico Cândidode Oliveira (Caco) estendeu estas faixas,quarta-feira passada, na porta da Faculdadede Direito da UFRJ. Registrou seu protesto,contra o Projetão e o fantasma da privatiza-ção que assusta as universidades.

Oriente MédioQuarta-feira, ás 19h. o jornalista Isaac

Akcelrud. estará no auditório do Intituto deFilosofia e Ciências Humanas da Uerj. la-lando sobre Guerra e mo-dernidade no Oriente Mé-dio. A palestra faz partedo projeto Moderno Coti-diano. desenvolvido pelo1FCH. Informações: 2S4-8322. ramal 2312.

LeituraContinua no Centro

Cultural Banco do Brasil oseminário De olho na leitu-ra, com a seguinte progra-mação: terça-feira FaygaOstrovvcr fala sobre artesplásticas; na quarta. Ange-Ia Monteiro fala sobre tca-tro: e na quinta-feira o te-ma imprensa seráabordado por Maria Hcle-na Werneck. A programa-çào continua na próximasemana com a participa-ção de Clarisse Fukel-mann, José Carlos Rodri-gues e GcraldinhoCarneiro.

TecnologiaO professor Jcan Ruf-

fier. do Grupo de Socioio-gia Industrial de Lion(França) estará nestaquarta-feira, ás lOh, noAuditório da Coppe/UFRJ, na Ilha do Fun-dão. para uma conferênciasobre O papel dos trahu-lhadores e da organizaçãodo trabalho na transferén-cia de tecnologia.

Cultura popularNesta lerça-Teira, às1 5h. no Arquivo Nacio-nal. a historiadora Marta de Abreu Esteves,professora da UFF. debaterá a Cultura po-pular fontes e métodos. Informações: 232-6938.

ImprensaDevido a atrasos na confirmação dos

confereneistas estrangeiros, o Núcleo de Pes-quísa e Estudos Históricos do IFCS UFRJcomunica que fica adiado para o mês deoutubro o seminário A imprensa e a história

Já está confirmada, entretanto, a partia-pação do professor Fernando Alberto Perci-ra de Sousa, da Universidade do Porto.

TecnologiaO Núcleo ue Estudos de Economia de

Empresas da FEA UFRJ realiza, terça-feira,a partir das llh. um workshop sobre Inova-ções tecnológicas, estratégias empresariais eresposta dos trabalhadores. Informações:542-0495.

CanudosO drama de Canudos é o tema do próximo

UFF Debate Brasil, nesta terça-feira, às 20h.no Teatro da UFF. com a participação depadre Enoque e de representantes da comu-

nidade de Canudos. Informações: 7I7-SOSO.ramal 441.

PeríciaA Associação de Hospitais do Fstatíp do

Rio de Janeiro, através da Escola de Admi-nistraçào cm Saúde c da Escola dc MedicinaSouza Marques, abriu inscrições para o cur-so Aperfeiçoamento em perícia medica, cmdiferentes especialidades. Informações: 253-0546.

CinemaMinistrado pelo professor David Pcrlov,

da Universidade de lel-Aviv, começa nopróximo dia 23 o curso Amúsica no cinema. Com oobjetivo de analisar e in-terpretar a musica no filmede ficção, o curso — aber-to a todos os interessados— é uma iniciativa do De-parlamento de Cinema.Rádio e Televisão da Fs-cola de Comunicação cArtes da USP.

Sociologia 1O papel social do artis-

ta e suas relações com opúblico, o Estado e o mer-cado vão ser analisados nocurso A sociologia da con-sagração do artista, pro-movido pelo Museu deArte Contcmporáanea daUSP. Usando como exem-pio o impressionismo. opsicólogo Carlos Durand.da Faculdade Get u 11oV argas, discutirá a funçãcsocial de rompimento coma arte acadêmica e ingres-so na vanguarda, que osimpressionistas represen-taram Também serão en-focados os mecanismos desustentação da arte — me-cena to. governo c merca-do. Informações: (011)571-7249.

Sociologia 2Com sua obra traduzi-

da em vários paises. o so-ciólogo inglês Paul Willis!autor de Aprendendo a Ira-balhar: escola, resistência ereprodução social, recém-

lançado no Brasil, estará no Laboratório deLínguas da PUC RJ para uma conferência,nesta quarta-feira, às 15h. Informações: 524-9316.

ÉticaComeça nesta terça-feira, no Depana-

mento de Filosofia da Uerj o curso "Étii a eAntropologia, ministrado pelo professorTarciso Padilha. Informações: 2S4-S322. ra-mal 2565.

AidsO Núcleo dc Tecnologia c Educação cm

Saúde (Nutes) da UFRJ e o Nucelo Esta-dual dc Saúde Coletiva lançam no próximodia 22 o vídeo Aiils: o desafio é nosso. Atra-ves de depoimentos de profissionais e docn|tes. o filme discute o medo e os riscos queenvolvem o pessoal dc saúde que lida compacientes aidéticos. O lançamento será noAuditório do Bloco Central de Ciências daSaúde da UFRJ, na Ilha do Fundão, ásI 1 h30.

I HHl Correia, com sucursais

Arquivo

Frei Ijconardo Boff

MisticismoPara analisar a situação

atual da religião e repensaro futuro religioso do Brasile da América atina, a Uni-versidade de São Franciscoe a PUC SP promoverão,de 23 a 26 deste mês. o /Seminário de JMisticismo eA'ovas religiões, com a pre-sença de Carlos RodriguesBrandão (Unicamp). LuizEduardo J. J. dc Carvalho(UnB). Hugo Assman. daUniversidade Metodista dePiracicaba, e Frei Lcornar-do Boff, do Instituto Tco-lógico de Petrópolis (RJ).

Idéias/ENSAIOS 2 14 •! 91 ? JORNAL DO BRASIL

Ecologia

Em busca

da

preservaçao

O desafio de qualquerempresa, hoje, é procuraradquirir umaconsciência ecológica

Iaiiz Henrique de I'osconcellos

Human beings canalter their lives byaltering their atti-tudes of mind.

Q1

William James

Pretender

tratar de Ecologia. Qualidade c Seguro como ummesmo assunto ptxic tra/er o arrepio do insólito A aborda-gem singular poderá. por outro lado. lesar-nos a denomina-dor comum Tomemos, inicialmente, a questão da Ecologia

I lugar-comum o discurso da Preservaçao do Meio Am-biente c. em especial, o discurso dos grandes problemas dessa arca Aprátu a. entretanto, como reflexo de uma come têm ia ecológica concrc-ta. e algo mais escasso. Há uma inegável predileção por platéiasamplas e temas dc sempre (floresta tropical, cspccics cm extinção,camada de o/ônio), o que. se p«»r um lauo. pouco acrescenta adiscussão il.i matéria, pixlc. por outro, ensejar manchetes cm j.irn.u< crevistas, cerimônias c autoridades c. com sorte, ate mesmo cih k-tails.

Penso que a solução dessas questões vitais se encontra em nossodia-a-tlia. na medida cm que tal \i\encia p<ilc incorporar o uâiKim-formtsmo de cada um frente a invasão do seu direito (o que implicanxonhíSamcnto do direito do outro I c. iicsn-i linha, frente ao que ou aquem polui, devasta, corrompe

A existência de tal constieticia traria beneficio adicional elapavimenta o caminho para o estágio seguinte, quando a prevençãocomo na Medicina vale sempre mais do que a intervenção

A essa altura estaríamos mais próximos da HarmoniaCom isso, chegamos á questão da Qualidade — uma quase ilustre

desconhecida, ate recentemente que passa a condição de presençaobrigatória no parlatório oficial c privado do momento

Na mesma linha dc análise, há que sc trazer a questão daQu.ilid.ulc para o m\el da experiência quotidiana com MestreAurélio, definida como Proprieda-ik'. atributo ou cotu/ição iLl\ coisas Mnu tiiis pessotts ctipaz iit' iJistinçui'Ias das nutras c de lhes determinar anatureza Inútil a abordagem llui-da. genérica do tema que. de resto,não pode prescindir da terapêuticaadequada E. neste ponto, volta-nu» a necessidade de entendunen-to da extensão do termo Conscièn-na a que nos referimos antes e quetem. também nesta órbita, aplica-ção consistente.

í) mundo è. essencialmente ecada ve/ mais. complexo, e. assim,tudo (ou quase tudo) o que e pro-d u/ido é parte de um processo \

1

consciência ecológica traz. cm seubojo, a preocupação dc cada qualcom a sua parte. Neste processo,colocando em cheque, também pe-lo não-conformismo. o agente dis-seminador (poluidor) dc falhas quevão macular c mesmo invalidar oresultado final Não c setn rd/ãoque os chineses, cm sua milenarcultura c sabedoria, recomendamque todos cuidem da entrada daprópria casa. sc e para garantir ummundo mais limpo Qualidade,aqui. e indissociável dos fatores deprodução e do processo que a pro-duziu O Produto Final checa a terqualidade quando os ingredientes cos agentes dc sua composição temqualidade E qual é o panoramaque temos a nossa frente no Brasilcrisico de sempre? Temos ingre-dientes c agentes de qualidade? Êpossível se ter um agente, "de qua-1 idade", quando falta qualuiade devida. qualidade de educação, quali-dade de saneamento básico e desaúde, qualidade na gestão da coisapública? Vamos csharrar aqui naquestão, sempre presente, da Ética- dc que tratamos cm outro lugar

— mas, ao invés dc uma revolução,com a sua inspiração e cm seunome. temos preferido o "pragma-tismo" dc Planos Econômicos. Sce para nos limitar à economia. bas-ta lembrar apenas que fazer certo ebem da primeira ve/ custa sempremuito menos

Será pura utopia, pretender aHarmonia?

Finalmente, tratemos do segu-ro. que é o meu ramo F. boa-von-tade é preciso já que poucos —nem mesmo o Millór — toleram aquestão das pt-rdas que ele ensejaNa sua gênese, o principio era o dasolidariedade (mutualidade). Os in-glescs que sc reuniam no CafeLlovds. agora famoso, desejavamredu/ir os prejui/i>s individuais aque estavam sujeitos. Socializava-se no grupo o infortúnio do indivi-duo (prática espertamente "tropt-cali/ada" quando sc pretende, a titulo de "saneamento . transferirpara o Estado os prejui/os de empresas particulares dc afilhadosfalidos). No tempo, os benefícios concretos foram de tal monta (com o"progresso", para uns mais que para outros?) que e redundante falarna dimensão do mercado de seguros e sua importancia em qualquersociedade O desafio, também para a indústria seguradora, e o daincorporação (novamente) da consciência eeolitgica em sua orientaçãobasilar, de sorte a que possa evoluir do simples ressarcimento monetá-no a uma atuação adicional c mais nobre, que contemple, essencial-mente, a prevenção, principio, sem duvida alguma, aqui tambémaplicável Na esfera individual, a sinalização é a dc que cada qual devefazer a sua parir as tragédias pessoais (a devastação, na ecologia...)que assistimos, com freqüência, pela imprevidcncia de muitos, cmrelação a dependentes desamparada, a si próprio e a terceiros,poderiam ilustrar o ponto c contribuir para a busca da 1 larmoma

Alguns anos atrás, tive ocasião de visitar, cm Paris, uma muitobem montada exposição da cultura asteca. Lembro-me. muito bem.da repentina e gninde indignação que me invadiu então. IncscapaveJ aanálise do incidente (afinal. I rcud nào escreveu tanto, e tão bem.á-toa) dei-mc conta de que. ao associar a beleza do que vta a histónados pouco corteses "conquistadores", profunda revolta experimentava,inconscientemente Dei-me conta, ainda mais. de que essa irritação screpetia com freqüência em minha vida. sempre e quando associava o"progresso" com qualquer tipo de destruição, como se o processo deevolução implicasse, inexoravelmente, em destruição O argumento éfalacioso mas. cm muitas circunstâncias, tal tem sido o resultado

concreto da busca por melhorescondições, aqui e acolá O desafioda nossa — e das futuras gerações

aqui. é o dc não permitir que talaconteça. Dingindo-nos ao Pro-gresso. já débil e cansado da longajornada, desde o Norte, que poressas latinas plagas se insinuasse,podíamos a ele dirigir preces, osacrifício e as melhores oferendasque i>s gregos costumavam apre-sentar at»*» seus deuses, e pedir lhe.com fervor:Conquistador, conquistador.Respeite a nossa dorTraga as nossas praiaTambém o seu amor!

Não é sem razão que os

chineses, em sua

milenar cultura,recomendam que todos

cuidem da entrada da

sua própria casa ?

A saída

~ r

nao e o

aeroporto

llliívUfHlOs brasileirosum preconceito contra

seu próprio país ao invésde tentar mudá-lo

Timothy John Perry

I

h\ *r; -iÇÍ

1

gunta.vem,

lif I I está aqui?*UMtíl vmàtMi ura^^Hcu

onça estapergunta

H^Hinvariavelmente.I acompanhada de uma série deitem infonnadas^generali-

Izações sobre as diferenças entre os brasileiros e. no meucaso, os ingleses.

Estas constantes comparações com o chamado "Pri-meiro Mundo" — quase sempre cm detrimento doBrasil — parecem expressar ura complexo de inferiori-dade, profundamente enraizado. E é verdade que eu nãofaço muito para ajudar, e depois de morar aqui quatroanos meu inocente entusiasmo ficou desgastado pelossuperficialmente alegres e dinâmicos aspectos da socie-dade brasileira.

Eu critico o dinamismo vazio de um pais onde apa-rentemente tudo, desde a economia até as regras doscampeonatos de futebol, muda com alucinante rapidez,mas onde a situação real da vasta maioria da populaçãonunca muda, a não ser para pior. Eu critico a falta deuma política partidária efetiva. Aqui tudo parece umaquestão entre indivíduos e lobbies, e o que importa é alucratividade. Eu critico o cinismo de uma pequenaclasse dominante a quem não interessa a generalizaçãode uma consciência social, e cujo egoísmo ofende aspessoas que nio podem se dar ao luxo de serem egois-tas. ,

Ha muitas outras "aparentemente bem informadas"generalizações, positivas e negativas; que eu costumo |fazer. Mas eu estou falando sobre brasileiros ouBseres humanos que apenas reagemmeio? Há realmente diferenças entre ingleses é brasilei-ros? Eu não penso assim. Mesmo com o aceso que oslingleses têm à educação e à informação, a maioria votoua favor do capitalismo selvagem de Margaret Thatcher.

Se houvesse um governo genuinamente interessadoem dar ao povo a possibilidade de se informar, nio sóem relação aos seus direitos, mas também em oferecersua educação básica — c isto sem a desculpa esfarrapada Ide que o país **é grande demais** (75% da populaçãovivem em cidades) — o Brasil certamente formaria maispessoas com consciência para não permitir injustiças Icomo a poli tax aprovada na Inglaterra? (o controverti-do imposto per capita criado pelo governo Thatcher). Oproblema é saber se vocês, atingindo uma eficácia de"Primeiro Mundo", seriam capazes de formar pessoasque gostam de fechar os bares às onze da noite paraevitar contato com outras pessoas como ocorre na In-glaterra? Eu espero que não. Eu torço para que não. rjrj

JORNAL DO BRASIL 14 1 91 3 Idéias/ENSAIOS

I

Polêmica

Esse

debate

é real

A discussão sobre a volta da

monarquia não é uma piada,mas um assunto para se levar asério

José Murilo dt' Carvalho

§s

republicanosde cem anosatrás fracassa-ram na tarefa devender o novo

regime, de republicam-/ar o país. Mas em uma coisa tiveram plenoêxito: cm desmoralizar a monarquia perante ascamadas educadas. Quando crescia a aceitaçãopopular do regime monárquico, inclusive daprincesa Isabel, como conseqüência da aboli-çào da escravidão, diminuía sua legitimidadeentre proprietários rurais, irritados com a mes-ma abolição, entre pessoas educadas e, princi-palmente, entre professores e estudantes dasescolas superiores, duas faculdades de direito,duas de medicina, a Politécnica e a EscolaMilitar do exército.

A campanha antimonárquica tirava provei-to da total liberdade de imprensa e de palavraentão existente. Silva Jardim fazia discursosvirulentos pedindo o exílio ou a execução doconde d'Eu, e insistia: "Matar? Matar, sim!"Em São Paulo, Hipólito da Silva criou umjornal propositalmente dedicado a desmorali-zar o conde, pois supunha-se que, na hipótesede um terceiro reinado, seria ele o governantede fato. A figura do conde, é preciso reconhe-cer, ajudava na tarefa. Feio, meio surdo, unha-de-fome, dono de cortiços, era alvo fácil dassátiras. Isabel também não escapava: era acu-sada de beata, festeira, ignorante, desprepara-da para o governo, e vera o jacobino SilvaJardim quem o dizia) cie ... mulher. Contra elaMedeiros e Albuquerque conclamava o povoàs armas. Nem mesmo o velho e doente PedroII escapava. Era o Pedro Banana, o Rei Caju(referência a sua fisionomia), a quem ÂngeloAgostini retratava, impiedosamente, cochilan-do nas reuniões do Instituto Histórico e Geo-

gráfico. Quinze anos mais tarde. Hipólito daSilva confessaria não saber explicar como oImpério tinha tolerado sua "franqueza bru-tal".

O ataque pessoal era completado pela guer-ra ideológica. Das trincheiras intelectuais vinhaa desquatificação da monarquia como regimeadequado aos tempos modernos. Os positivis-tas c seus simpatizantes ocupavam aqui a linhade frente do ataque. Como se sabe, o positivis-mo professa uma filosofia da história de natu-reza evolucionista, a chamada lei dos três esta-dos. A humanidade passaria pelo estadoteológico, dominado por teólogos c guerreiros,pelo metafísico, go-vernado por legis-tas c filósofos, parachegar afinal ao es-tado positivo, deindustriais e cicntis-tas. Monarquiasconstitucionais co-mo a brasileira nomáximo qualifica-vam-se para o esta-do metafísico. Oprimeiro passo pa-ra a transição parao estado positivoera a proclamaçãoda República, oumelhor, da ditadu-ra republicana. ARepública, como opróprio Silva Jar-dim o proclamava,era o regime daciência, da indús-tria, do progresso.

Atacado, o Im-perio revelou-seincapaz de se de-fender no campodas idéias. O es-torço de grandesmonarquistas daépoca, como Joa-quim Nabuco. nosentido de combi-nar monarquia efederação paraatender a uma dasprincipais deman-das republicanas,caiu em terrenoárido. André Re-bouças, o grande reformista, cm vão tentavaargumentar que a monarquia era o melhorinstrumento para promover medidas sociais.A 15 de novembro, apesar da ausência departicipação popular, o movimento republi-cano teve êxito fácil. O Imperador estavasozinho. A simpatia popular que sem dúvidalhe restava não tinha quem a mobilizasse.Em São Luís, no Maranhão, 20 libertosmorreram inutilmente cm defesa de seu go-verno.

A imagem da monarquia como regime deprivilégio, de opressão, sobretudo de atraso,enraizou-se nas camadas educadas da popula-ção, especialmente naquelas ligadas ás áreastécnicas, que se consideravam portadoras doprogresso. Até hoje, falar em monarquia entre

essa gente é sujeitar-se inevitavelmente a tercomo resposta um sorriso irônico c superior.Monarquia? E assunto para saudosistas, rea-cionários, ociosos. E piada.

O mesmo não acontece fora desses setores.A monarquia era popular cm 1889 e hábons indícios de que a popularidade sobrevi-veu á proclamação do novo regime. Quandoos propagandistas da República eram perse-guidos pela população, especialmente pelapopulação negra, atribuíam o fato a mano-bras da policia imperial. Mas a mesma expli-cação não podia aplicar-se às informaçõesde João do Rio de que. 15 anos após a

Povo sem

majestade,

mas com

muitos reisApesar de ser um pais

republicano desde 15 denovembro de 1889. o Brasilnunca perdeu a majestade, graçasá mania que o povo tem denomear os "reis" de tudo — doesporte á alta finança, do lazer àcultura. No fim do século 19,Olavo Btlae aspirava ao trono dapoesia com suas credenciais de"príncipe dos poetas". Já naprimeira metade do século 20, osamantes da música popularligavam o rádio para ouvirOrlando Silva, o Rei da vo:.Também disputavam o trono deRainha do rádio as favoritasMarlene c Emilinha. Mais tarde,a era da televisão viu nascer o Reida Jovem Guarda, RobertoCarlos, c Pelé foi coroado Rei dofutebol. Só o teatro brasileiroparece ser visceralmenterepublicano: nele não há reis nemrainhas, mas sóprimeiras-damas...Confira nestas páginas c naseguinte as outras majestades na-cionais.

Olacyrde Moraes"Rei da soja"

ZéliaCardoso de Melo"tzarina da economia"

E

mpresário paulistae maior produtorindividual de soja

no mundo.Responsável pelaadministração de 40empresas (entre ejàs aConstrutora Constrane o Banco Itamarati).Aos 60 anos. ele aindafaz planos, como o deconstruir a Ferroviada Soja, ligando MatoGrosso a São Paulo— um investimentoprevisto de USS 60milhões de dólares.

D

ias depois de di/erque não mexeriana poupança dos

brasileiros c de jurarque ela própriaguardava Suaseconomias nacaderneta, a ministraZélia liderou, juntocom o presidenteCollor. o maiorataque ao bol>o dopovo e á economia dopaís. com umarevolução que aindanão chegou ao fim.De quebra.popularizou o lailleur.

proclamação, a marginália do Rio de Janei-ro era toda monarquista. Gatunos, prostitu-tas, capoeiras, malandros da Saúde, pivetes,pais-de-santo eram monarquistas e muitostraziam a coroa imperial tatuada no corpo.Não dá conta do monarquismo dos rebeldesde Canudos, para quem a República era a leido cão; não dá conta das simpatias monár-quicas dos rebeldes do Contestado. Até mes-mo o JORNAL DO BRASIL, que começoucomo publicação da elite monarquista e foifechado por Floriano, reabriu fazendo opo-siçào através de uma abertura para proble-mas populares, de que foi marca registradasua coluna Queixas do Povo. Ganhou o litu-lo de O popularissinw.

Seria evidente exagero falar hoje de monar-

Idéias/ENSAIOS-J»

4 14 4 91 ? JORNAL DO BRASIL

F

quismo entre as camadas populares. Mas hácertamente grande aceitação de símbolos mo-nárquicos. O exemplo clássico são as escolas desamba com seus inúmeros enredos e alegoriasde referência monárquica. A congada, festanegra do interior, gira todo ela cm torno dotema da realeza. Em Minas Gerais, rei e rainhacongos são ainda escolhidos todos os anos. Nopais inteiro, qualquer pessoa que se destaquecm alguma atividade e logo proclamada rei.Temos rei de futebol, reis de corrida da fórmu-la-1, rainhas de beleza, reis momos, reis dobicho. Em contraste, a palavra cidadão, marcaregistrada do igualitarismo republicano, teve

triste sina no linguajar popular. É termo quasepejorativo.

Por mais que a monarquia em 1889 dessemargem ás críticas que se lhe faziam, não fazsentido algum insistir hoje nos argumentosdo privilegio, da opressão, do atraso. Conti-nuam monárquicos hoje países que estão navanguarda do progresso e da democracia.São monarquias a Holanda, a Inglaterra, aBélgica, a Suécia, a Dinamarca, a Noruega,a Espanha, o Japão. Descartar a discussãosobre o tema com base nos argumentos de1Ü0 anos atrás c teimosia, preconceito, igno-ráncia, má-fé, ou simples... atraso.

Mas com isto não fica ainda justificada adiscussão do tema. É preciso perguntar se,embora não signifique atraso, retrocesso so-

ciai e político, a monarquia ainda constituiregime que possa fazer sentido para o Brasilde hoje. Se não é piada, é preciso mostrarque o debate não é ocioso.

Quero argumentar que o debate não éocioso, que ele pode ser uma boa oportuni-dade para discutir aspectos centrais de nossaengenharia política. Não defendo a monar-quia. Defendo o uso do plebiscito comooportunidade única para debater tais aspec-tos, oportunidade tanto mais adequada pelofato de se discutir ao mesmo tempo o parla-mentarismo, regime hoje indissociável dasmonarquias modernas.

Que poderia oferecer um regime monárqui-co a essa república centenária ainda tão semrumo? Vou limitar o argumento a um pontoque me parece o mais relevante. Independente-mente do poder que exerça, o que a figura realsempre fez foi permitir uma representação sim-bélica da nação mais eficaz do que a quequalquer presidente de República pode ofere-cer. A Revolução Francesa teve que inventarnova representação da nação, porque antes anação era o rei. O presidente é eleito, é mem-bro de partido, de facção. Por mais que ocargo lhe confira a unção da representação dopaís, ele sempre será visto como partidário.Apenas cm um ou outro caso, algum presiden-te pode escapar desta limitação c alçar-sé aci-ma dos partidos, como o caso de E>e Gaulle.

Sintomaticamente, é logo chamado de presi-dente imperial.

A representação simbólica da nação em umapessoa cercada de convenções que lhe dãocaráter de permanência (a linha dinástica) con-fere um grau de estabilidade ao sistema politicoque não pode ser desprezado em paises marca-dos pela instabilidade crônica. Não se trata deintroduzir imobilidade, mas exatamente docontrário. Uma vez estabilizada a representa-ção nacional, fica o espaço livre para o exerci-cio do conflito, para a luta de partidos, facções,classes, o que for. Fica livre o conflito deinteresses, que não mais precisa ser coibido em

nome da estabilida-de do sistema. Esta-mos cansados deapelos á união na-cional, a consensos,acordos, pactos, en-tendimentos et ca-terva. Ora, esta éuma sociedade desi-gual ao extremo,injusta, autoritária,dividida. Nadamais natural e maissaudável que o con-fiito campeie de ai-to a baixo. Maisconflito, mais briga,mais disputa, maispauleira, c disto queprecisamos. No en-tanto, o aumentoda taxa de conflitosó é viável se forgarantida a sobrevi-vencia do sistema.Do contrário ouvi-remos o de semprequando aumenta oconflito: queremdesestabilizar!

Em termos insti-tucionais, a distin-ção mais geral entrerepresentação danação e representa-ção dos interessesacopla-se imediata-mente à distinçãoentre a chefia doEstado e a chefia

do governo. Dentro de uma monarquia, istosignifica discutir a natureza do poder do rei,tema central do debate político no Império.Opunham-se, então, as duas fórmulas clássi-cas: "o rei reina, governa e administra" e "o reireina mas não governa". Não imagino quepara o Brasil de hoje fosse adequado o modelode rainha da Inglaterra. Mas certamente não oseria também o poder moderador do Impérioainda com residuos absolutistas. Para fazersentido politico, o modelo deveria ser algosemelhante ao espanhol, no qual o rei exerceu eexerce, além da representação simbólica, umpapel arbitrai. E, aliás, curioso que se fale tantona experiência espanhola e em seu papel exem-plar para o Brasil, sem se levar em conta o

PeléRei do lutebol"

T\ estaque da CopaII do Mundo de 58

na Succia. comapenas 17 anos,tricampeào mundialde futebol cm 1970,no México, eprotagonista dealgumas das maioresjogadas já vistas nosgramados, o mineiroEdson Arantes doNascimento foiconsiderado o Atletado scculo pelaimprensa esportivamundial e é tido comoO maior jogador detodos os tempos.

Xuxa"Rainha dos baixinhos'RobertoCarlos

Rei da Jovem Guarda'

"* *¦ aria da GraçaVI ^encShcl era

* uma jovem crechonchuda modelofotográfica até serdescoberta pelarevista Manchete, pelorei Pelé c,posteriormente, pelaTV Globo, onde viroua Rainha dosbaixinhos. Hoje faturamilhões de cruzeirospor més, vende maisdisco que RobertoCarlos e está presentena vitrola de todafestinha de criança.

faz muito tempoque ele buzinouseu calhambeque e

popularizou o "quetudo mais \á proinferno" deMaiakovski... Deixoude ser o simbolo dajuventude transviadabrasileira, aposentoua Jovem Guarda evirou cantorromântico, "do tipoque ainda mandaflores". É o ReiRoberto, para aimprensa, para agravadora SonyMusic (ex-CBS) cpara o público-

G lendaKoslowskiRainha do

bodyboardmg'"

Bicampeã

brasileirae três vezescampeã mundial

amadora dobodyboardmg. esportetambém conhecidopelo nome doprimeiro fabricantedas pranchas,morey-boogie, Glendaé o "Pelé de saias", oumelhor, "de maiô",desse esporte que paramuitos saudosistasainda continua sechamando jacaré ousurfe de peito.

RicardoAmaral

Rei da noite"

II K uitos nomes quey| estão na história

das casasnoturnas cariocasforam invenções deRicardo Amaral: doPapagaio aoHippopotamus,passando agora peloBanana Cafc, CaféAlô Alô (Barra) e pelorecém-inauguradoResumo da Ópera.Para jornalistas emuitos caçadores de"bocas livres",Amaral é o dono danoite.

GlorinhaKalil"Rainha do jeans"

II

abricante no Brasil! da marca italiana

Fiorucci há 16anos, Glorinha Kalilnão é a maior doramo — "a Fiorucci éuma pulga atrevidanesse mercado", disseela certa vez —, mas ésem dúvida a maisfamosa e requisitadaempresária do setor, esua griffe é das maissofisticadas eprocuradas. Glorinhaé figurinha fácil nascolunas sociais.

Estes quadros sào de responsabilidade da Redação.

JORNAL DO BRASIL a 14 4/91 5 Idéias/EXSAIOS

papel central que nela desempenhou a figurado rei Juan Carlos.

O problema do equilíbrio dos poderes sem-pre perseguiu a república brasileira. Abolido opoder moderador, seus poderes deslocaram-sequase de imediato para o presidente, que setornou um déspota sem os controles do parla-mentarismo monárquico ou de uma SupremaCorte no estilo americano. Os poderes legislati-vo e judiciário viram-se desde logo amesqui-nhados. Os próprios republicanos reconhece-ram de imediato o problema. Alberto Salesdizia em 1901, quando seu irmão era presiden-te. que a república gestara um despotismo piordo que o do poder moderador. Outro insuspei-

J

TiãoMaia"Rei do gado"

a foi rei do gadono Brasil, deonde se mudou

em 1984 porproblemas com ollsco — Tiãoremetia, segundo suaprópria declaração árevista IstoE,irregularmentedólares para oexterior. Hoje, temuma propriedade deI milhão de hectaresna Austrália e umrebanho médio de 50mil cabeças de gado.f;. o homem maisrico daquele pais,onde está apenas umterço dos seusnegócios...

A S/sHortência"Rainha do basquete"

A

maior cestinhada história dobasquete

feminino brasileirofoi considerada pelatécnica da seleçãonorte-americanafeminina noPan-Americano de1987, Pat Summitt."a melhor jogadorado mundo". Rainhaem Sorocaba, nointerior paulista,onde jogava pelaMinercal, hojeHortência reina noEnimont. da Sicilia(Itália).

B

to republicano, Borges de Medeiros, escreveuum livro propondo a adaptação do podermoderador à república presidencial. Mais tar-de, o exército e, a seguir, as forças armadascomo um todo tentaram usurpar as funçõesmoderadoras com os resultados imoderadosque todos conhecemos.

A Primeira República viu-se desde o inicioincapacitada para lidar com o conflito. Ospartidos que funcionavam sem limitação noImpério passaram a ser malvistos, pois eramfocos de facciosismo e descstabilização. A esta-bilidade foi conseguida ao custo da quase totaleliminação da participação sob o garrote dospartidos únicos estaduais. Depois de 1930, foia alternância espasmódica de fases cm que sepermitia o exercicio limitado do conflito e fases

em -que ele era eliminado pela força. Nossopresidencialismo, como. aliás, o de toda aAmérica Latina, é alérgico a divisões e confli-tos. A coincidência na mesma pessoa da chefiado Estado e do governo leva à concentraçãoexagerada do poder e â conseqüente reaçãoatravés de conspirações e golpes de Estado.Não há mecanismos adequados para o exerci-cio da luta política. O presidencialismo ameri-cano, tomado como regra por todos essespaíses, é antes exceção do que regra. Sustenta-se numa tradição histórica que confere grandelegitimidade ao conjunto do sistema c de suasinstituições, ai incluídos o Congresso e o Judi-ciário, além da infinidade de organizações não

governamentais.A essa altura, percebo no-

vãmente o sorriso irônico docolega acadêmico acompa-nhado da observação vitorio-sa: "Separação das chefias doEstado e do governo é parla-mentarismo. Não é precisoenfiar monarquia no meio.Concedo que o debate nãoseja piada, mas continuaocioso". Sem dúvida, no queconcerne à parte puramenteinstitucional do problema, áengenharia da política, aadoção do parlamentarismoresponderia em boa parte ánecessidade de equilibrar ospoderes, introduzindo umelemento de arbitramento nosistema. Mas não por acasoseparei a representação danação da chefia do Estado.No parlamentarismo o presi-dente chefia o Estado c porisso mesmo tem mais legiti-midade do que no presiden-cialismo para representar anação. Mas ele permanecefruto de eleição, membro departido político, representan-te de facção. A pergunta a sefazer é se ele teria a mesmacondição de um rei para co-locar-se acima dos conflitos,c assim legitimar esses mes-mos conflitos, cm países co-mo o nosso, cm que política ésinônimo de facciosismo. E

matéria para especulação. Pode-se pergun-tar, no entanto, por que países muito maisestáveis e maduros politicamente, como osdas modernas monarquias, não se livram doregime, tornado, pelo argumento acima, inú-til. Seria por razões puramente folclóricas? F.verdade que os ingleses adoram discutir asfofocas da família real. Mas são todos paísesmodernos e altamente racionalizados. Man-ter uma instituição complexa c cara como amonarquia apenas para divertimento, ou co-mo patrimônio histórico, não parece compa-tívcl com a modernidade e a economia.

Piada ou alternativa? Alternativa. Pelomenos como oportunidade para um debateinstitucional indispensável sobre a constru-ção de uma república que hoje, para o ser.

RHnllAyrtonSenna

Rei das pistas"icampcàomundial defórmula 1 (1988

c 1990). recordistade pole-positions (54)c perseguidorimplacável de outrosrecordes, o paulistaAyrlon Senna daSilva já foiapelidado naInglaterra deSilvastone, por causadas inúmerasvitórias que obteveno circuito deSilvcrstone. quandocorria na fórmula 3.E imbativel. segundoos especialistas.

Um modelo de monarcamodelo de monarca com o qual mui-

Ê \ tos sonham para o Brasil é o reiI I espanhol Juan Carlos de Bourbon. O\9 neto do rei Alfonso XIII, deposto em

1931, foi escolhido pelo caudilloFrancisco Franco para ser seu sucessor co-mo Chefe do Estado. Em 1975. com amorte de Franco, o rei foi uma peça-chavccomo moderador ativo na difícil transiçãopara a democracia. Isto num país habitua-do a quase 40 anos de ditadura.

Em fevereiro de 1981 Juan Carlos en-frentou seu maior desafio. Enquanto emMadri o tenente-coronel Antonio TejeroMolina invadia as Cortes e transformava osparlamentares em reféns, em Valencia otenente-general Del Bosch punha suas tro-pas nas ruas. Juan Carlos foi imediatamen-te à televisão para acalmar a população eordenar aos golpistas que respeitassem asua autoridade e a constituição. Em menosde 18 horas todos eies tinham deposto asarmas e estavam em prisões militares.

Ainda hoje, o rei desempenha um papelvital na manutenção da democracia e daunidade de uma Espanha dividida entre aadoração e o ódio a Franco. Papel espinho-so que o levou tanto a visitar o túmulo de

Al?"»v.°. Franco, para des-h gosto dos anti-

franquistas, comoa prestigiar a inau-guração do pavi-lhão da Guernicade Picasso no Pra-do, em Madri, pa-ra fúria dos fascis-tas. Aqui noBrasil, nosso reitalvez tivesse quecomparecer tantoao enterro do lídercomunista LuisCarlos Prestes,quanto ao do ge-neral Golbery.(João DomenechOneto)

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í Juan Carlos deEspanha:garantia para ademocracia espanhola

não precisa mais do nome. Um debate quenão pode limitar-se ás ridicularias dc dispu-tas dinásticas como fazem muitos monar-quistas. Um debate, se necessário, apesardos monarquistas. República, que tem suasvirtudes, embora não discutidas aqui, e mo-narquiaf cujas virtudes procurei mostrar, sãoinstrumentos de governo que interessa discu-lir em benefício da fundação dc um sistemaque permita a reforma da sociedade atravésdo conflito político amplo e irrestrito. embenefício da construção de instituições quepermitam ao pais livrar-se de césares carica-tos, na acusação de um monarquista doImpério, e de presidentes aquilo roxo. emautodefinição de hoje. Q

Idéias/ENSAIOS 6 14 1 91 ? JORNAL DO BRASIL

Literatura

Ele não viveu

só de

aventuras

Muito mais do que apenas um

homem polêmico e aventureiro,

Graham Greene foi um grandeescritor

João Domenech Oneto

A

morte do escritor inglês Graham Greene noúltimo dia 3 de abril suscitou as tradicionaislistagens de suas obras mais conhecidas, dasadaptações para o cinema, os lamentos por seuesquecimento nas premiações do Nobel, o de-

bale sobre sua conversão ao catolicismo, sobre suasviagens pela África. Asia c América Latina, sobre seunamoro com a União Soviética e o comunismo, sobresua carreira no serviço secreto inglês etc. Em meio atudo isto aparece a questão, a meu ver pouco perti-ncnte. de se a obra de Greene é best sellcr ou Literatu-ra com L maiúsculo. Questão impertinente, pelo pou-co proveito que as conclusões finais nos trarão.

Gostaria, então, de abordar a obra de Greenepor um aspecto pouquíssimo mencionado, isto é.tentando encontrar o criador de narrativas dignasde mestres da literatura inglesa, seguidor de umatradição de satiristas como Svvift e Defoe. de obser-vadores sutis como seu tio-avô Robert Louis Ste-venson, de jornalistas brilhantes como George Or-vvell, de polemistas como Chesterton, e ate defabulistasj como II.G.Wells. Embora este escritorpossa ser encontrado, em algum momento, cm qua-se todas as dezenas de livros que escreveu, dosromances policiais aos de espionagem, das satiraspolíticas aos documentos jornalísticos, ele me pare-cc mais evidente e mais aperfeiçoado nos poucosli\ ros de contos.

O próprio Greene não tinha cm grande considera-çào seus próprios contos, um fato atestado pelasescassas referências que faz a eles nas dezenas deentrevistas que concedeu ao longo dc sua vida; Numarecente edição, que reuniu seus contos completos, oescritor tenta dar uma

Arquivo

explicação para a gênesedeles, falando do traba-lho incessante de seu in-consciente ef impjicita|mente, diminuindo seupróprio trabalho cons-ciente. Nesta edição es-tão reunidos os 21 contosde T\veii t \'-dhc storiçs(1954). os quatro de 1serise of reality (1S63), os12 de May ur borrouyoitr hushand? (1967). emais três nunca antes pu-blicados.

Greene éo criador de

narrativas dignas de

mestres da literatura

inglesa, seguidor da

tradição do tio-avô

Stevenson

O primeiro livro, queinclui contos escritos entre1929 e 1954. mostra umGreene ainda preocupadocom a sua Inglaterra. Al-euns contos mostram aLondres dos bombardeios,durante a Segunda Guer-ra. com um surpreendentehumor negro, outros ru-marri para o interior parabuscar algo mais por trásdas memórias de infânciadaqueles que foram para acapital tentar a sorte, ou-tros buscam as hipocrisiasescondidas por trás dasprosaicas fachadas dos la-res britânicos. Neste últi-mo caso está The basementroom. filmado com o nomede O idolo ca ido. com Ja-mes Mason, em que a vi-são inocente de um meni-no nos leva através de ummundo tão banal quantoassustador. Em muitos ca-sos Greene é meramente ocontador de histórias que.como o argentino Borges,•"não escreve romancescom argumentos que ca-bem em contos", uma sim-plicidade narrativa que.infeli/mente. não é regra em toda a literatura. Assim,algumas das histórias do livro ocupam apenas trêspáginas.

O livro traz também uma pequena obra-primachamada The destruclors (Os destruidores), uma des-crição da fúria destrutiva de um grupo de garotoscontra uma casa num subúrbio de Londres. A gratui-dade e a escalada de todo o processo são transmitidoscom um vigor excepcional, numa arrepiante lembran-ça da violência e do irracionalismo de que todos nóssomos capazes. Já na época em que escreveu o conto(1954). Greene tinha suficiente experiência a esterespeito, tendo visitado inúmeros países onde a vio-lência era parte do cotidiano e tendo vivido de pertouma guerra que invadiu o paraíso onde ele se acredi-tava protegido.

Para os farejadores dos temas mais conhecidos doescritor, este livro já mostrava algumas das suaspreocupações religiosas (A hint o] an explana!ion% ásvezes até abordadas com ironia admirável, como nocaso de Speeial duties. Além disso já encontramosalguns dos cenários internacionais que marcaram osseus romances, como no caso da história Aeross lhebridge, que se passa no México, ou da belíssima Thebhie fitm. ambientada no Oriente.

O segundo livro revela um Greene menos concentra-do nas narrativas em si. e mais preocupado com asmensagens que deseja transmitir. Isto enfraquece asfantasias da primeira e última histórias, à moda de

Wells. Sobretudo a última,que tem um gosto de A má-quina do tempo. A parábolada terceira história fica pró-xima de Chesterton. comtodas qualidades e defeitosque tal comparação impli|ca. \ segunda história àca-ba, consciente ou incons-cientemente, satirizandoalguns escritores católicos(como I rançois Nlauriae eGeorges Bernanos) que. di-/ia-se. teriam influenciado oescritor britânico.

GrahamGreene: dapreocupaçãocom a suaInglaterra aoexíliovoluyitário7io sul daFrança,sempre umobservadorminucioso ecritico

Estes dois primeiros livros de contos mostravamainda o britânico inquieto, após cada viagem poralgum canto do mundo (México, Haiti. Congo. Libé-ria. Indochina) mais cético em relação ao paraíso queseus compatriotas tentavam manter isolado do mun-do. Como o tio-avô Stevenson, Greene reservavaainda um papel importante ãs crianças, mostrando omundo dos adultos visto por elas. um mundo do qualelas podiam esperar pouco mais do que surpresasdesagradáveis, e para as quais elas deviam estarpreparadas.

Mav u<_» borrou.' your husband? (Podemos tomaremprestado seu marido?), o último livro desta serie,tem uma cxplicitaçâo final: e outras comédias da vidasexual. Nele encontrarmos o escritor exilado no sulda França, desiludido definitivamente com o cinismode seu pais natal e cansado demais para prosseguirsuas viagens mundo afora. Mesmo nas histórias quenão se passam na Riviera. temos sempre a imagem deGreene sentado em algum café. bebendo Ricard eobservando as iniqüidades alheias. Este cenário estámagnificamente explorado na história que dá nomeao livro, com diálogos excepcionais, e que deu origema uma adaptação para TV com Dirk Bogarde inter-pretando o escritor.

A sutileza e a crueldade que se aproveitam dainocência e da fraqueza humanas, sem qualquer es-crüpulo. estão presentes também em Chagrin in threeparis e Mortmain. Novamente os diálogos são aatração principal. Já o tratamento dado á solidão e ádesesperança em Cheap in August. da mesma formaque Two gentle people. por sua simbologia e deücade-/a. nos remetem ao Joyce de Duhlincnscs. Em todosos casosf Greene aparece como o escritor, pe^i menostemporariamente livre das controvérsias que nos se-param de sua obra E mais próximo de seus colegasliterários que de figuras como 1 .dei Castro. OrnarTorrijos ou kim Philby.

Graham Greene lamentou certa vez jamais ter es-frito um grande livro. Talvez ele tivesse ra/âo. Maisdo que isto. o inquieto britânico observou as pessoasa sua volta com uma percepção extraordinária. Des-tas observações resultaram estas cerca de seiscentaspáginas de uma prosa impecável e deliciosa. ^

JORNAL DO BRASIL ? 14 5 91 7 Idéias/ENSAIOS

3

E

Pensamento

Absurdo com

doses de

desespero

O irraeionalismo místicooriental\ que perigosamenteempolga jovens fortes e sadios,ainda atua no Ocidente

diyL

tulran Dourado

Sri

Aurobindo é urr.dos mais importan-tes pensadores orien-lais. Conhecia nãosó o pensamento do

Oriente, mas a filosofiaocidental, sabendo da im-portãncia dos pré-socráticos. Sobre Heráclito escre-veu mesmo um ensaio, onde mostra a ressonânciapsiquica, no filósofo de Éfeso. das visões e intuiçõesdos velhos místicos hindus, cujas palavras se aproxi-mariam da linguagem dos mistérios c dos cultosorficos e dionisíacos gregos. Algumas afirmativas dcAurobindo são discutíveis.

Segundo ele. não considerar a influencia do pensa-mento místico e seus métodos de expressão sobre asconcepções intelectuais dos primeiros filósofos gregosseria não ver a evolução histórica do espírito huma-no. A metafísica da Grécia clássica (não a do períodohelenistico) se relacionaria com a mística oriental pelaorigem das suas idéias, seu hermetismo, seu esforçopara se apoderar diretamente da verdade através daintuição, antes de se chegar a ela pela razão. Na índiaesse pensamento metafísico primitivo coincidiria como primeiro período dos darshanas, na Grécia com ospré-socráticos. Segundo ele, Heráclito pertenceria aoperíodo intermediário e não ao apogeu da razão, oque me parece um tanto estranho, pelo conhecimentoque temos do filósofo de Éfeso. "Daí. diz Aurobindo,o seu hermetismo carregado de sentido, a dificuldadede compreender o que ele quer dizer e a falácia detentar racionalizá-lo."

Na alva da filosofia grega e do pensamento hindu,o primeiro problema que se apresenta é o do Uno e oMúltiplo. O que se quer saber é se o que se vê é realou fenomènico. se o homem possui uma existênciaautônoma e própria, se é o resultado efêmero deevolução ou o joguete de algum princípio originário.Onde está a unidade: na matéria, na inteligência ouno espírito? Qual o sentido da unidade, se existente?Se o Múltiplo e o Uno são verdadeiros, que espécie derelação mantém entre si? São perguntas perturbado-

ras que o homem vem se fazendo desde antes de serHomem.

Heráclito acreditava dialeticamente na unidade ena multiplicidade, aceitava-as como verdadeiras eexistentes. Sua concepção nascei' dc poderosa intui-ção concreta das coisas, dc seu agudo sentido dasrealidades universais.

Segundo Aurobindo. não é outra a concepçãometafísica e religiosa hindu, com sua idéia do Unoque não é substância nem essência estável, senãoforça ativa, espécie devontade de vir a ser. Nis-so Heráclito se aproxi-maria do pensamentooriental e do irracionalis-mo dos cultos órficos cdionisíacos gregos, a ou-tra Grécia, negra e sotur-na (tão do agrado deNietzsche), para Auro-bindo com raízes no mis-ticismo do Oriente. Cadaum tem a sua Grécia,apolinea ou dionisíaca,para usarmos a admira-\ci dicotomia de Nietzs-che cm seu Origem datragédia.

Cada um tem a suaGrécia, a límpida e pura.a soturna e obscura, irra-cional. Irraeionalismo aoqual era tão contrárioSócrates, lógico c raciona-lista, tão lógico e raciona-lista a ponto dc derrotaros profissionais da filoso-fia (para ele bastardos,por ensinarem a pensar c afilosofar recebendo di-nheiro), os sofistas, de uma lógica implacável. Os diálo-gos. de Platão, é o palco dessa luta memorável entre ossofistas e Sócrates, com evidente predileção de Platãopor Sócrates, de quem era o discípulo amado. Não hánenhuma leitura mais fácil (aconselho-a ao chamadoleitor comum, que tem medo da filosofia) do que Osdiálogos, nenhuma leitura mais fascinante. Os gregostinham a sabedoria de dizer da maneira mais simples ascoisas mais complexas e complicadas, ao contrário dosfilósofos modernos, que dizem da maneira mais com-plexa e complicada as coisas mais simples, senão mesmobanais.

Sócrates foi. com Jesus Cristo, o pregador quemais conseguiu abrandar o feroz c selvagem coraçãohumano ocidental. Dai a razão pela qual Nietzsche.tão declaradamente anticristão. por considerar o cris-tianismo como o responsável pela emasculaçâo dohomem (Karl Jaspers. no que ele é solitário, discordadessa visão do autor dc Assim falou Zaratustra, noseu livro Nietzsche e o cristianismo), com o seu cultoao irracional, tinha hor-ror a Sócrates. O filósofo —alemão considerava quecom Sócrates começara adecadência da filosofiagrega. Mas os filósofosnunca se entenderam ejamais se entenderão. Ocontrário de Nietzschepensava Alfred NorthWhitehead, no seu belolivro Adventures of ideas:para ele toda a filosofiaocidental não passa de

notas ao pé de página dos Diálogos, de Platão. Oirraeionalismo nietzschcano. como todos os irracio-nalismos, levaria a coisas muito perigosas, como oscultos nazistas, que incendiaram e ensandeceram ajuventude alemã. Hoje. após a catástrofe, espanta-noscomo um povo com um arcabouço mental e filosóficocomo o alemão (é verdade que o nazismo muitasvezes silenciou os seus pensadores com a censura, oexílio, o campo de concentração c mesmo a morte) setenha deixado dominar por um lider carismáticoprimitivo c primário como Hitler, O seu livro Minha

Reprodução

A morte de Sócrates, pintura dc Louis Daviil

luta é um triste documento de sua indigência mental,do seu anti-semitismo e do seu anticomunismo feroz,cuja conseqüência lógica seriam os campos de con-ccntraçâo e o genocídio.

Mas não foi com Nietzsche que começou o cismano pensamento e na alma alemã, mas com a infiuén-cia do irraeionalismo místico oriental, que absurda eperigosamente, por ser o oposto dc nossa formação cde nossa cultura, vem conseguindo empolgar a mentede jovens fortes fisicamente (fisicamente, é bom accn-tuar) sadios não só da Europa, que sempre se deixoufascinar pelos exotismos, mas de todo o Ocidente.

Outro pensador de enorme força, porque grandeescritor. Schopenhaucr (como grande poeta foiNietzsche). cuja filosofia era fundamentalmenteprientalista. pessimista, negativista, mística (místicado Nada, do Nirvana búdico imobilista). iniciou adesagregação do pensamento germânico. Até ele omundo clássico do pensamento alemão e a sua con-

cepção de homem, demundo e de vida nãoeram fragmentárias. Foi

autor dc O mundo co-mo vontade e represai-tação (gênese do pensa-mento anii-racional dc

reud — queremos nosreferir ã sua teoria, queele a partir da maturida-de c na velhice, extrapo-lou do campo terapêuti-co, para o da religião, oda arte coda antropolo-

Cada um tem a suaGrécia, a límpida e

pura, a soturna

e obscura, irracional.Irraeionalismo a que

Sócrates se opôsradicalmente

Idéias/ENSAIOS 8 14 4 91 ? JORNAL DO BRASIL

JVExxsica,

gia). que abalou filosoficamente, de maneira irreme-diávcl, a crença numa estrutura ordenada e perfeita, amagnífica arquitetura de uma .-1 critica da razãopura, de Kant, por exemplo.

Schopcnhaucr é o formulador sistemático do ab-surdo e do desespero, que viria desaguar cm ccrtoe.xistencialismo que empolgou a juventude logo apóso desastre da Segunda Guerra Mundial. Dele aNictzsche. de Nictzsche a Freud. é uma só continui-dade na valorização do caos c das forças do incons-ciente. Quando disse Freud foi por contraditóriaantonomásia simplificadora. querendo di/er freudis-mo. como direi Marx querendo me referir ao marxis-mo, sobretudo o ortodoxo, que não faz mais sentidono mundo moderno. Com isso não estou querendonegar a importância de algumas descobertas de Freude de Marx. mas dizendo que continuar seguindo-asfiel e cegamente, sem uma reavaliação c uma análisemais profunda que nos permitem a ciência c o pensa-mento moderno, é quando nada um anacronismo.Porque um e outro são produtos típicos do séculoXIX, quando re acreditava cm ciências hegemônicas:Marx na História ou na economia, Freud na psicolo-

gia. A partir des-

Quando o

Não foi com

Nietzsche quecomeçou o

cisma 110

pensamento e

na alma

alemã. Foi com

Schopenhauer

e seu Oriente

sas ciências passa-ram a interpretartodas as ativida-des espirituais ctodo o universocultural, da arte eda religião á an-tropologia.

No nosso sécu-lo ficamos saben-do que não háciência hegemóni-ca, que todas asciências sc igua-Iam. se interpene-tr.im. dependem

umas das outras, se intercomunicam. O Freud imutá-\d e intocável — melhor dizendo, o freudismo — nãof.i/ mais sentido no mundo atual, a não ser comoterapia, de cuja eficácia muitos psicólogos e psiquia-'tras modernos duvidam. E>ái a importância dos neo-marxistas da chamada Escola de Frankfurt, comodos neofreudistas tipo Lacan.

Essas forças perigosas são forças da contra-razão,como as chamou o supra citado Karl Jasper. não seipor que classificado em certa época como existencia-lista, tão racional c oposto c o seu pensamento aoirracionalismo e ao absurdo de um Sartrc de O ser c onada ou de uni Heidegger de O ser e o tempo. Noseu livro Razão e contra-razão no nosso tempo,Jasper investe aguerridamente, como bom alemão,contra os seus contemporâneos, os pensadores daAlemanha já não mais unitária. Freud, embora aus-triaco. falava c escrevia, pensava na língua alemã, seimpregnara do pensamento germânico. O freudismo eo marxismo são para Jasper as forças irracionais queameaçam modernamente o mundo. Isso pensava ofilósofo no ano da graça de 1950. quando foi publica-do seu livro. A partir de então muita coisa mudou,estamos assistindo ao desmoronamento de uma filo-sofia. de uma política, de uma economia c de umaconcepção de vida não só nos paises do Leste euro-peu, mas na própria União Soviética.

A quem se interessar pelo estudo do fenômeno dadoutrina e não da práxis terapêutica de Freud, deonde o médico de Viena partiu para a análise einterpretação de fenômenos culturais, artísticos e reli-giosos, eu aconselharia o livro de um autor maisconhecido como teórico da literatura, o formalistarusso Mikahail Bakhtine. Freudismo.

cantor nao

cantava

O escândalo do grupo Milli

Vanilli detonou a questão da

autenticidade na arte e

na música populares

Gari os Bèni

f

/' — /;>s Jrs

*

0

recente episódio dacassação do prêmioGrammy concedidoao duo teuto-ameri-cano Milli Vanilli

deu inicio a urna ampla dis-cussãò sobre autenticidade nas obras de música po-pular. Para quem não leu a notícia, recapitúlemos osfatos; o produtor alemão 1'rank Farian, manjadissi-mo fabricante de contrafações musicais, em coletivabombástica anunciou o que toda a indústria do discojá estava careca de saber que os dois "pseudo-canto-res". que correram mundo se apresentando comoMilli Vanilli, não tinham cantado uma única nota emseu milionário disco de estréia

O aspecto mais interessante deste que poderia serum acontecimento reservado ás páginas da revistaAmiga, é que ele detonou uma onda de acusações defalsidade artística e ideológica, que ameaça trans-formar a indústria fonográfica no proverbial marde lama.

O affair Milli Vanilli, independentemente dosbate-bocas e baixarias que suscitou, tem algo deemblemático, e a questão que ele sugere é muitomais profunda do que a autenticidade do tal disco.O que está colocado na ordem do dia de todos oscríticos de música popular, depois deste literal quidpro quo, é a questão do disco como obra de arte.

Esta espécie de confusão foi mediunicamente previstapelo filósofo alemão WalterBenjamin, que, em seu ensaio,-I obra de arte. na época de sua reprodutibilidade técnica.de 1936, diz algumas coisasaltamente esclarecedoras pa-r.i os críticos nestes dias tur-bulentos. Entre outras coisas,Benjamin revê as categoriasde "reprodução" e "obra dearte", á luz das modernas téc-nicas. Sua tese central, gros-seiramente resumida, seriaque a reprodução, quandosupõe a mediação de meca-

O disco utiliza toda

espécie de efeitos

sonoros, criando uma

obra virtualmente

impossível de se

reproduzir em shows

nismos não-análogos controlados por terceiros, repre-senta de fato uma nova obra de arte cm si mesma.

Tentemos tornar esta síntese drástica um pouco maisinteligível; a representação do ator no teatro, por e.xem-pio. independe de intermediários entre ele e o público; jáno cinema o mesmo ator terá sua atuação intermediada,no mínimo, por um fotógrafo que determinará pelaposição da cãmera. iluminação, enquadramento e ou-tros critérios, a maneira como o espectador verá a cenaque o ator interpretou. Portanto, conclui-se que o cine-ma é uma forma de arte nova. embora possa ter oobjeto cm comum com o teatro.

A extensão deste raciocínio para o disco, significariaque o registro fonográfico seria uma obra de arteindependente, embora tenha a matéria essencial emcomum com a performance musical ao vivo. Entretanto,a realidade é um pouco mais complicada que a teoria, ede fato a principal utilização do disco, nos seus primei-ros 50 anos de existência, foi a de mero instrumento dereprodução de uma obra de arte preexistente.

Ainda hoje. para certos gêneros musicais como amúsica erudita e o jazz. a função básica do disco é ade reproduzir, o mais fielmente possível, a obra dearte autêntica, que se dá nas salas de concertos ontleos músicos em carne e osso tocam seus instrumentos.

Com a evolução da tecnologia de gravação magné-tica e a familiarizaçao dos artistas com o processo degravação de áudio, iniciou-se, particularmente namúsica popular, uma contínua e sistemática desvincu-lação do disco da realidade da "performance" domúsico. Atualmente, qualquer cidadão comum queentrar em um estúdio de gravação ficará embasbaca-do com a quantidade e a qualidade dos efeitos eartifícios que o produtor e o engenheiro de som tem asua disposição para modificar a execução do músico.

É difícil apontar historicamente o momento emque o disco deixou de ser um meio de reprodução e setransformou cm obra de arte. mas alguns marcospodem ser claramente definidos; na música popular,as gravações de rhythm'n'blues dos anos 50. particu-larmente as produzidas por Phil Spector e Licber ícStoller. demonstram um total descompromisso com arealidade da execução musical. No campo do jazz, ouso intensivo de edições pelo produtor Teo Macero,nos discos de Miles Davis dos anos 60. Até no eternobastião do conservadorismo que é a música erudita,destacam-se as gravações do pianista Glenn Gould.que pilotava sua mesa de gravação com a mesmaatenção com que tocava o piano.

Provavelmente, o grande divisor de águas, entre aépoca do disco reprodução e a atual fase do disco e-bra de arte, foi o álbum Seargent Pepper's LonelyHearts Club Band dos Beatles. Resultado do trabalhono estúdio de um grupo que não se apresentava maisao vivo, o disco utiliza toda a espécie de efeitossonoros, criando uma obra virtualmente impossívelde ser reproduzida em shows.

Atualmente, o panorama da música popular re-gistra esta total inversão dos valores originais; o quemais se vê são discos que são verdadeiras obras dearte, e shows que são uma tentativa, por vezes frus-trada, de reproduzir a sonoridade do disco em con-diçòes acústicas totalmente adversas. Nessas circuns-táncias atenuantes, talvez o crime dos execradosVanillis não seja tão hediondo assim. Afinal, òsRolling Stones, Paul MacCartney e Madonna usam

gravadores digitais em seusshows, e nem por isso vira-

—— ram falsários. Não se tratade querer livrar a cara deninguém, muito pelo con-trário, os Vanillis e seu pro-dutor merecem padecer noinferno das prateleiras desaldos das lojas de discos,mas é preciso aproveitar es-te vexame público para ree-xaminar a autenticidadedos discos e espetáculosque estamos produzindo econsumindo. ^

JORNAL. DO BRASIL ? 11 -1 91 9 Idéias/ENS AIOS

Homenagem

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Peter

Pan

carioca

Pepê simboliza uma

geração que jamais precisou de

um paletó e uma gravatapara ser economicamente viável

Pedro Ceznr Duarte

T T ma coisa muito"i I bonita que PepêI I deixou de exem-

pio para a gentefoi seu jeilo sau-

dável de ganhar a vida.Seu estilo "calção corpo aberto no espaço" foivitorioso nos esportes que praticou e bem-suce-dido nos diferentes negócios em que se aventu-rou. Pepc jamais precisou aboloar um paletópara ser economicamente viável.

I osse como campeão de surf ou de vôo-livre.otino dono de barracas ou restaurantes, comopromotor de è,ventos esportivos ou dirigente deconfecção, fosse como fosse, Pepê sempre manti-nha seu lijestvle intacto, exatamente como nãomandava o figurino. E olha que todo esse movi-mento, toda essa maneira de ser e de agir, eraespontânea, não buscava seguir estratégias dcmercado Acontece que essa filosofia dc vidaseduziu muita gente. Pepê era bastante habilido-so nos esportes que praticava. Criado na RuaViníciu-. de Moraes, Pepê parece um legitimoherdeiro dos versos do poeta, que certa vez disse:

para viver um grande amor é preciso ser gentilsem cortesia c \iver de poesia".

Pepê viveu como ninguém o que o "poctinha'deixou escrito c provou que o lijestyle do carioca,com toda a sua descontração. cabe perfeitamenteno mundo dos negócios. Suas iniciativas pionci-ras deram coragem c inspiração para que muitosseguissem na sua onda. nos seus vôos c cm seuspassos Foi assim no surfe quando venceu cam-peonatos, fabricou pranchas e vendeu shorts.

I ndo isso na década de 70, quando o surfe erainteiramente marginalizado. Pepê foi lá e abriuportas, alertou o empresariado para o valor desseesporte e mostrou para sua turma de praia aforça dessa imagem.

Depois foi atraido pelo vôo-livre e. mais umaVez. abriu portas. Não só como campeão, já quevenceu vários torneios, mas também como repre-sentante dc uma atitude mais leve de viver, que

Mauro Nascimentoentre outras coisas ín-cluia a alimentação na-tural. A barraquinha dccomidas que vendia san-duiches para os pionci-ros do vôo-livre acabouse transformando numasimpática cadeia de pc-quenos restaurantes; aAsa-Delta, seu instru-mento dc prazer c detrabalho, é hoje símboloc marca registrada dcnossa cidade. Umagrande parte da juventu-de carioca bebeu nasfontes descobertas orapelo menino, ora peloempresário, ora pelo cs-portista Pepê. O mais le-gal nisso tudo, porém, édespertar para o fato deque o verdadeiro meni-no do Rio nunca teveque trocar a bermudapelo terno para ser bem-sucedido.

São esses "empresa-rios de bermuda" queganham seu dinheiro,que possuem sua oficinadc prancha, sua confcc-ção, sua barraca, quecompraram apartamen-to c carro, mas se visi-tam de bicicleta comolegítimos "Peter Pans",que insistem em dizernão ao tempo: são eles.esses "empresários me-ninos". que fazem o Rioser mais Rio. mais ale- pCpê transformou sua rebeldia cm fonte de prazer e realização profissionalgre. mais sorridente,mais bermuda.

Muita gente criticou c continua criticando o Ele sabia que numa determinada hora não adian-"descompromisso" desse estilo. Porém, analisan- tava topar parada com ela. Pepê foi pressionadodo sob uma ótica mais atenta, aquilo pelo que se quando os organizadores japoneses insistiram cmlutou nos anos 60 c se recolheu nos 70 — nas prosseguir com a competição cm condições kami-casas do campo entre amigos, discos, livros e kaze. O resultado todo mundo já sabe qual foi.nada mais . nos anos 80 foi encabeçado por Certamente o manager da competição não fazia aeste movimento. Esse cst.lo, taxado por alguns

||gor jdéia Jo é a nalureza. Ncssa horas umade alienante. deve ser reconhecido como uma "bermuda" e uma atitude "descompromissada"rebeldia inteligente, uma rebeldia que nao teve a gjpp qUC faZem falta.pretensão de derrubar os muros da sociedade. No dia seguinte ao da morte de Pepc, o céu domas transitar entre eles. sem se comprometer Rj0 sc coloriu de asas. Nada foi planejado oucom seus construtores. organizado previamente. Simplesmente cada ho-importante; ainda, e perceber que o lifesiyle mem-pássaro subiu o morro c voou dando o mc-canoca nada ma.s e do que a continuidade de ,hor dc sj cm homenagem àquele que deu reconhe-um mesmo movimento jovem que foi rebelde nos cimento c força ao esporte. Alguns deveriam estaranos 50. hippie nos 60. fugitivo nos 70 e que ,rabalhando. outros passeando com a família, po-descobriu nos 80 umu formu mais cspcrtíi cic lidar rem to<ios voaram nacjuclc dia.com a sociedade, da qual ninguém foge mesmo. £SSa homenagem espontânea dos homens-pás-

Apesar dc sua dose de rebeldia, c apesar também saro, essa atitude simples, sem caretices ou brava-de seu instinto selvagem para se jogar nas ondas e tas. foi o melhor c mais belo discurso, silencioso ese atirar em arriscados vôos. Pepé. dc fato. sabia sincero, que sc poderia fazer por quem ensinou aolidar com os riscos, limites impostos pela natureza. Rio a ser ainda mais feliz.

Pepé era uma pessoa querida, um exemplo de— carioquice... e por favor, não construam está-

São empresários de tuas, nem batizem ruas ou praças com seu nome,ele já tem seu pedaço de praia. E. no mais. Pepêcontinua vivo na alma dos que voam sob as asas

Seil dilllieirO Qlie c se equilibram sobre as pranchas Pepc continuavivo no sorriso e na alegria da galera. Continua

possuem sua oficina, vivo para os empresários de bermuda que seencontram de bicicleta e esquecem o carro nagaragem.

apartamento, mas se Perdemos mais um de nossos meninos. Mas a... . . . "Atitude Pepe lica viva em nossos corações e

Visitam de bicicleta em nossos passos. Q

bermuda, que ganham

compraram carro e

Idéias/ENSAIOS 10 14 4 91 JORNAL DO BRASEL

Direito

Justiça

para o

Parque Lage

l\o final do mês, será

decidido se a Escola de

Artes Visuais será

um jardim para burocratas

Milton Nliichtido

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!

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No

pró,\imo clia29. uma sessãoa portas fecha-das estará jul-gando uma mçcio

de reintegração deposse, movida peloIbama — leia-se União Federal — contra oGoverno do Estado do Rio de Janeiro. I mconfronto entre alguns procuradores e o vere-dito de algum juiz. todos representantes legaismovidos por suas dev idas competências e jjspe-cialidades profissionais, decidirá — ou preten-derá decidir — o futuro da Escola de ArtesVisuais do Parque Lage. Se vierem a prevaleceras pretensões do Ibama — e para isso podemconcorrer as chamadas bases legais, que lheconferem a propriedade do antigo palacete —.a EAV será sumariamente despejada, e seusespaços passarão a abrigar os escritórios doórgão e. ainda provavelmente, um museu deplantas. Quem se lembrar das informações queem 1988 a imprensa andou veiculando sobre omesmo problema, que 6 antigo, acusará e po-derá estranhar uma, ou melhor, duas impreci-sões: naquele ano. o então IBDF argumentavaprecisar do prédio para a instalação de ummuseu não de plantas, mas de animais empa-lhados; e acabou por assinar um convênio,firmado por seu presidente e pelo então go-vernador Moreira Franco, que concedia umprazo de cinco anos para a permanência daEscola, após os quais duas comissões represen-tativas voltariam a discutir os termos de umarenovação daquele prazo. Pois se o objeto dataxidermia do nosso órgão de proteção aomeio ambiente ê gravemente impreciso, maisgrave ainda é a imprecisão das decisões, ouvereditos. que então se acreditavam legais, masque hoje, de fato. acabaram por considerar""sem efeito" aquele convênio, apesar de subs-crito pelas quatro autoridades máximas dasentidades envolvidas, sob a alegação de sua

nãq-pubiicação do Diário Oficial. Terá sidoum outro veredito legal o que determinou anão-pujtjJicação?

A mórbida imobilidade das taxidermias e arelativa flexibilidade das leis não são própria-mente da minha especialidade. E para naocorrer o risco de perder-me como um JosephK.. o personagem de Kafka. por labirintospara os quais não encontraria as saídas (apesarde eu ser. a meu modo, uma espécie de "procu-

rador"). devo recorrer a métodos que me sejammais próprios. Como artista, cabe-me duvidarde tudo aquilo que me é dado como norma,gênero e categoria. As precisões métricas, porexemplo, já foram relativizadas, segundo taismétodos, quando Duchamp deixou cair portrês vezes um fioflexível de ummetro de compri-m e n t o, sempreda altura de ummetro, obtendotrês curvas dife-rentes, não paraprovar isso ouaquilo, autorita-riamente, maspara introduzir orelativo e a refle-xão critica sobrenoções e signifi-cados aparente-mente absolutose consensuais.Interessa-me dis-cutir e relativizara precisão dasmedidas, das no-ções de legalida-de e propriedade.

Do ponto devista legal, é in-discutível que o palacete do Parque é proprie-dade do Ibama e. se é essa a premissa, elespodem fazer dali museu e escritório, empilha-mento e empalhamento do que bem entende-rem. E se o veredito judicial fizer valer odespejo, a fatal destruição de uma escola dearte com quinze anos de bem-sucedida existen-cia estará perfeitamente amparada pela baselegal. Legal! Mas seria tudo isso legitimo eapropriadoÉ possível que a pretensão de ocu-par o Parque Lage com escritórios burocráti-cos e um museu, por assim dizer, de "naturezas

mortas", justifiquem a ação legal movida peloIbama. Mas não legítima o despejo. Ali. atual-mente, toda a burocracia que necessariamentese exerce é para administrar financeiramenteuma escola do Estado sem que esse Estado aassuma responsavelmente: o Iuncionamento ea gerência da EAV dependem quase que exclu-sivamente das mensalidades pagas pelos alu-

Se o veredito

judicial optar pelodespejo, a escola

de arte sofrerá

uma fatal e

irremediável

destruição

nos. E se a escola tem algo de museu, é de ummuseu vivo. onde se produzem, discutem eexpõem publicamente o trabalho e a participa-ção de milhares de pessoas que a 1 requentam,freqüentaram e voltam a freqüentar, como es-tudantes, professores, público de exposições,palestras, debates de amplo interesse cultural.E também possível que a implantação de ummuseu de plantas seja contribuição relevantepara a produção de conhecimentos. Mas nãolegitima a destruição — em nome de que con-ceito de ecologia e meio ambiente? — do únicoespaço livre que nos restou para o exercício dareflexão e do aprendizado em arte, no Rio deJaneiro. Não compreendo uma concepção eco-lógica e ambiental que insiste na morte do que

Arquivo

Época dc euforia: a prefeitura assina convênio com oJtíDFpura a conservação do Parque Lage

está vivo, saudável e produtivo, como condi-ção alegada para se produ/ir vida e conheci-mento. a partir da contemplação do que estámorto, empilhado ou empalhádo.

Muitas outras instituições culturais já foramgolpeadas por atos de inspiração tecnocrática,e quantitativa, de um governo federal paraquem a economia não parece passar de mera"administração da escassez". Mas o objeto dacultura é fundamentalmente qualitativo, e porisso seus terrenos são férteis e abundantes. Emnome de uma luta contra a inflação que temjustificado as maiores barbaridades, a portasfechadas e sob a autoridade de um ex-Secretá-rio cuja noção de cultura mostrou ser tãosólida e monolítica quanto obscura, mas cujosatos — de legitimidade discutível — sempretiveram sua base legal garantida, decidiram-seentre outras, a extinção da Funarte e o fim dalei dos incentivos fiscais. Os critérios, semprequantitativos. As bases, devidamente legais.As portas, invariavelmente fechadas.

No próximo dia 29. um confronto entreprocuradores e o veredito de um juiz decidirãoo futuro da Escola de Artes Visuais. Seu futurolegal pode ser o despejo e, fatalmente, o seufim. Mas seu futuro legitimo não é coisa parase decidir na Justiça, já está mais do que deci-dido. decide-se ali mesmo, cotidianamente e aportas abertas, no seu processo vivo, dinâmico,criativo: trata-se simplesmente da continuída-de de suas atividades, no Parque Lage, e parasempre. E esta é uma medida precisa, um con-senso que só por via de métodos ilegítimos eautoritários e fios muito pouco flexíveis sepoderá relativizar. Q

JORNAL DO BRASIL 14 4 91 IX Idéias/ E N S AIO S

Celso Franco Umar Penna

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O que elesestão pensando

O que eleestá fazendo

í Linha Vermelha é a melhor opção para o trânsito da A venida Brasil a longo prazo?Yilmar E. Faria(cientista social)

O cientista so-cia! V i 1 m a r E.Faria, professorna UniversidadeEstadual deCampinas (Uni-camp) e presi-dente do Cebrap(Centro Brasilei-ro de Análise ePlanejamento),tem feito, "por

temperamento e função", muitascoisas ao mesmo tempo. "Há

pou-co, terminei dois artigos curtos.Num deles analiso o desenvolvi-mento institucional por detrás daexpansão das ciências sociais noBrasil e os possíveis impactos dacrise recente sobre estas institui-ções", conta. "No outro, procurosituar o precário desenvolvimentosocial brasileiro em comparaçãocom o de outros países". Alémdisso, em função dos dois cursosque dá na Unicamp e na Universi-dade de São Paulo (USP), o cien-tista lê e relê constantemente sobreas modificações nos fundamentosteóricos e epistemológicos dasciências sociais. "Nos

próximosdois anos estarei ainda envolvidona coordenação e realização, juntocom o professor Guillermo O' Do-nell, de uma pesquisa sobre osdilemas dos sistemas de políticasocial no Brasil. Argentina, Chile eUruguai", adianta.

¦ Não. Em algummomento tem quecomeçar a screverter a lógica dorodoviarismo c doprimado dotransporte sobrerodas em benefíciodo transporte demassa sobre trilhos.Neste momento, aprioridade no Riodeveria ser a CBTU.o pré-metrô e. nocaso da Ilha doGovernador, até umsistema de barcas,que permitiriadesafogar a AvenidaBrasil. A LinhaVermelha corre orisco de ser umaobra apenas paramudar de lugar osengarrafamentos.

¦ Sim.Principalmente sefor preparada parareceber umtransporte coletivoelétrico, como umbonde, um trem, oualgo correspondenteà capacidade de unsquatro ônibus, comoexiste em outrospaíses, como oJapão. Fui eu quemdeu início a estacampanha, emoutubro passado,chamando a atençãodo Presidente daRepública para oprojeto da Linha «Vermelha, inclusivedestacando o pontode vista da reduçãoda poluição.

¦ Depende. ALinha Vermelha,entendida na ligaçãocom os eixosRio-Minas e o eixoRio-São Paulo, éuma necessidadepara o transporte decarga. Para a ligaçãoao Galeão, é apenasum desvio. Doponto de vista dotransporte depassageiros, demassa, a prioridadeé a consolidação dalinha 2 do metrô,que também teriaefeitos aliviadoressobre o trânsito daAvenida Brasil.

¦ Sim. Aliás, é aúnica. Foi planejadano inicio da décadade 60 pelo urbanistagrego Doxiades. esua principal funçãoé separar o tráfegoem geral daqueleque sc destinaexclusivamente àzona oeste. Vaialiviar o tráfegolocal, inclusive oacesso ao aeroporto,mas e preciso umestudo para analisara mudança dehábitos cm que istoimplica, como aprocura muito maiordo túnel Rebouças.por exemplo.Felizmente,Doxiades nãocoloriu a Linha deroxo.

¦ Sim. A AvenidaBrasil, artériaprincipal de entradae saída da cidade,está completamentesaturada, c a LinhaVermelha é asolução possível, hámuito tempoplanejada. Acreditoque até tenhademorado. E umadas diversas ajudasque o governofederal deve ao Riode Janeiro, e é ocomeço de umsonho, porque locatambém no aspectovisual, reduzindo oimpacto negativoque o visitanterecebe antes deencontrar as belezasjiaturais da cidade.

¦ Sim. Nãoconheço outrasolução viável, cacho que os técnicostambém não. É uminvestimentototalmente positivo,que só não haviaainda sido realizadopela dificuldade cmsc obter ofinanciamento.

Alfredo SirldsVereador (PV-RJ)

Sandra CavalcantiDeputada federal

César MaiaDeputado federal (PDT-RJ) Engenheiro ae transito,

Ex-diretor do Detran Marinho Jr.Ex-secretàrio estadual deadministração

Hércules CorreiaEx-presidente da CTC

Feiffer

APE5AR PO&HCAPO APR&OP1PO , PARTlClPAPO 6TE£ ME UM ROMAIOGE jflr ^ A PILOTAfZ JT G&P®V£f"

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FOZMAPO r £ TER FBITO ^ 4 AVIOES M ^ILPZLEMIO VE fe- A jv^e,i\?A urof- mipoha primej-CT ^ /s§1 ao& 19— foemdi^a-um ^M ioqvaV5&SWAPE £A 5XPa5)pAO\\ I P Gr ffl AOS ZO- JI \C jy 0ATOUadoAOZ IP PB P1MTORA \ •}/

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