Domingo, 22 de março de 1987 Ano XCVI — N° 344 Preço

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JORNAL DO BRASIL

©JORNAL DO BRASIL S A 1987 Rio de Janeiro — Domingo, 22 de março de 1987 Ano XCVI — N° 344 Preço: Cz$ 10,00

TempoNo Rio e em Niterói, nublado,ocasionalmente claro, compossível instabilidade a partirdo entardecer. Visibilidadeboa. Temperatura estável; má-xima: 32°, em Santa Cruz; mí-ríima: 18,6° no Alto da BoaVista. Foto do satélite e tempono mundo, página 26.iILoteria Federal

Extração n° 2.331. Io prêmio,bilhete 97.159 (RS); 2o) 67.667(SC); 3o) 34.926 (RJ); 4o) 64.606(MG) e 5o) 73.656 (SP).

Faxina no palácio

Ém um sábado sem expedien-te, o Palácio Guanabara rece-beu ontem uma visita inusita-da: a de 20 funcionários, entrePM, bombeiros, serventes eseguranças, que deram inícioa uma faxina geral no prédioprincipal. (Página 14)

Sueca do hipismo

Pia, uma bonita sueca de 27anos, desbrava mais um cam-po de atividade para as mu-lheres no Brasil: é a mais re-quisitada tratadora dos cava-los no Torneio Pão de Açúcarde Hipismo, em São Paulo. Ostratadores estão enciumados.(Página 35)

Antônio Teixeira Filho

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LOT | 1S&SCondoída da sorte de CarmemSantos, 75, que na sexta-feirafora despejada de sobrado naRua do Lavradio, a vizinhaFátima Alves a abrigou emsua casa, onde tem recebidoofertas de várias pessoas quepretendem ajudá-la. (Pág. 13)

Eleição de Covas deflagra sucessão

Custódio Coimbra

Encontrar a pista das Paineiras fechada, foi uma agradável surpresa para quem foi passear

Verdes fazem

banco rever

juro a credor sua política

Brasil paga

em excesso

Um estudo realizado pelo Insti-tuto Brasileiro de Economia (Ibre),da Fundação Getúlio Vargas, mostraque o Brasil pagou 17,4 bilhões dedólares de juros em excesso aoscredores internacionais nos últimos10 anos. A quantia é resultado dadiferença entre as taxas de jurosreais e as que seriam prováveis (deacordo com sua evolução). No arti-go, que será publicado em maio narevista Conjuntura Econômica, oIbre mostra-se pessimista quantoao futuro devido ao não-pagamentodos juros da dívida. (Página 28)

Grupos ecológicos nos EstadosUnidos estão trabalhando para im-pedir que o financiamento ameri-cano a grandes projetos no Brasil eno mundo produzam catástrofesambientais. Sob pressão do lobbyverde, o Congresso dos EUA estáobrigando o Banco Mundial e oBID a rever suas políticas de alo-camento de recursos. Ecologistasamericanos que vieram ao Brasilvisitar projetos como Carajás e oPolonoroeste denunciam que osbancos multilaterais estão "finan-ciando desastres" no país. (Pág. 24)

Rio desperta para

eeologia no outono

Quatrocentas pessoas dei-xaram às lOh o final da RuaMarquês de São Vicente,acompanharam as pegadas domonstro e ao meio-dia o enter-raram na Praça Santos Du-mont, em frente ao JóqueiClube. Foi o protesto da Ama-Gávea contra o espigão de 25andares que a Veplan preten-de construir no bairro e que osmoradores consideram atenta-do à paisagem.

O primeiro sábado de ou-tono amanheceu de céu nubla-do mas pouco depois o solapareceu. Os termômetroschegaram a 31 graus e aspraias da Zona Sul se en-cheram. A Avenida Atlânticafoi varrida, lavada e até perfu-mada. No trecho interditadoda Estrada das Paineiras parao lazer, adultos fizeram coo-per e casais passearam tran-qüilos com bebês. (Página 13)

Mais do que reação à multi-:plicidade dos papéis exercidos:por Ulysses Guimarães, a elei-ção de Mário Covas para líderdo PMDB na Constituinte de-flagra a sucessão do presidenteSarney. O PMDB tinha formal-mente um candidato que, cadavez mais identificado com ooficialismo da Nova República,foi se tornando incapaz de en-carnar a promessa de mudan-ças: Ulysses Guimarães. A vi-tória de Covas revela que a alareformadora do partido dispõede outras opções.

Um dos articuladores daeleição de Covas é José Richa,seu amigo desde 1962. Candi-dato à sucessão pelo PMDB,Richa empenhou-se na campa-nha do amigo e agora percebeque ele é um de seus rivais. Onovo líder tem ã seu favor acompetência para ganhar votose a experiência como prefeitode São Paulo. Para enfrentar acrise, Covas acha que o gover-no terá que recorrer ao enten-dimento, buscando soluçõespolíticas, em vez de tentar tera-pias econômicas de choque.Acuado, Ulysses diz que vai par-tir para o ataque. (Págs. 8 e 12)

Sarney ouve novas

críticas a Funaro

Empresários que se reuni-ram em almoço com o presi-dente José Sarney na FazendaHaras do Sul, de Mathias Ma-chline, em Itatiba (SP), acre-ditam que a posição do minis-tro Dílson Funaro não é cômo-da. Assessores de alguns des-ses empresários disseram quenão será surpresa se Funaronão completar o mês de maionos quadros do governo. Osprincipais temas da reuniãoforam a volta à livre economiade mercado; retorno do Brasilao FMI; medidas para evitarnova recessão; e contenção dosgastos públicos. (Página 29)

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A FHTNO BRASL

• FIAT S.p.A. - controladora das empresas operativas que integramo Grupo FIAT - transferiu para o Brasil recursos materiais eimateriais que culminaram na constituição, dentre outras, dasseguintes sociedades:

Fiat Automóveis S.A.Betim - Minas Gerais

FMB S.A. - Produtos MetalúrgicosBetim - Minas Gerais

Fiat Allis Latino Americana S.A. •Contagem - Minas Gerais

Tutela Lubrificantes S.A.Contagem - Minas Gerais

Fiat do Brasil S.A.Rio de Janeiro - RJ

Fiat Financeira S.A. - Crédito,Financiamento e InvestimentoSão Paulo - SP

Fiat Distribuidora S.A.Títulos e Valores MobiliáriosSão Paulo - SP

Fiat Administradorade Consórcios Ltda.São Paulo - SP

Elabor - Serviços Técnicos Ltda.São Paulo - SP

Weber do Brasil S.A.São Paulo - SP

Sorin Biomédica Industrial Ltda.São Paulo - SP

Os recursos materiais, aportados à conta de capital, somamUSS 1.300.000.000,00 (hum bilhão e trezentos milhões de dólares)e estão inclusive atestados por certificados emitidos pelo BancoCentral do Brasil (FIRCE - Fiscalização e Registro de CapitaisEstrangeiros).

A adequação desses investimentos à realidade econômicanacional - coadjuvada pelo fornecimento de tecnologia e peloacesso a mercados estrangeiros - é comprovada pela exportaçãode mais de US§ 3.000.000.000,00 (três bilhões de dólares),qualificando-se FIAT como a maior exportadora privada brasileira.

Nenhum repatriamento de lucros foi até hoje promovido, mantida

política de reinvestimento reclamada pela expansão das atividadesinstaladas.

Finalmente, esse ingresso no País de recursos monetários, detecnologias, de práticas de comercialização e de políticas deaplicação de resultados, propicia ocupação e trabalho, direta eindiretamente, a 100 mil brasileiros.

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DOMINGO

Áries comanda

festa astralUma espiada para o céu con-

firma: este ano vamos, enfim, cairna real. É o que está garantidodesde 0h48min de ontem, quandonuma festa interplanetária foi co-memorado o réveillon astral, coma, entrada do Sol no signo deÁries. Conheça ainda os sócios deChico Recarey. Nos anos 50, vindosda Galícia, eles trabalhavam comocopeiros. Hoje, associados entre si,dominam 32 casas noturnas no Rio,São Paulo, Brasília, Santos,Goiânia, Vitória e Ribeirão Pre-to e empregam cinco mil pessoas.

Dieta coletiva

emagrece EUAEm 10 semanas, a população do

Novo México, nos Estados Unidos,mobilizada por uma entidade privadae com o apoio do governo estadual,perdeu 75 toneladas seguindo dietasque fazem parte de um programa quevai durar uma década. Seu objetivoé mudar os hábitos alimentares e oestilo de vida dos habitantes. "Es-tamos fazendo o marketing da saú-de, como a McDonald's faz do ham-búrguer", diz Bruce Leonard, daHealthnet. Na etapa inicial, 30 milpessoas se inscreveram para per-der 2,5 quilos cada uma. (Página 20)

JorgeA república

do empregoSe os novos governadores cumpri-

rem as promessas de corte de pessoal,o Brasil estará tentando, mais umavez, acabar com dois fantasmas queassombram o funcionalismo público:o empreguismo político e os mara-jás, privilegiados servidores que ga-nham salários astronômicos em trocade trabalho exíguo. Mas não são ape-nas os governos estaduais que lidamcom o inchaço burocrático: o Executi-vo dispõe de uma gorda e inertemáquina administrativa, e consomesalários que somam Cz$ 6,9 bilhões.

Ribeirão é a

Califórnia

de São Paulo

Há um lugar no Brasil ondenão faltam escolas para as crian-ças, todas as casas têm luz, águae esgotos, há trabalho paraquem quiser e a renda per capitachegou a 5 mil 600 dólares porano — o dobro da média nacio-nal. É Ribeirão Preto, a Califór-nia paulista, um oásis com omelhor nível de vida do país,imune a crises e recessão. Maiorpólo alcooleiro do mundo, comuma arrecadação de ICM supe-rior à de 15 estados e territó-rios, Ribeirão Preto é sede da6a Região Administrativa deSão Paulo, que reúne 80 muni-cípios com mais de 2 milhõesde habitantes. (Páginas 18 e 19)

IML diz que"overdose9?

Seguro vai

ao Paraguai

matou menina reaver carro

A estudante Elisabete deAraújo Bezerra, 13, morreu decongestão, por uso excessivo decocaína ou similar. Foi o queindicaram os exames prelimina-res do Instituto Médico-Legal,através dos quais foi tambémcomprovada dilatação da vagi-na e do ânus. A conclusão danecropsia só será possível, po-rém, após os testes comple-mentares, entre eles o toxico-lógico. Somente três pessoascompareceram ao enterro damenina. Marcelo Correia deAquino, 24, no apartamentodo qual Elisabete morreu, dis-se não saber o que teria cau-sado a sua morte. (Página 26)

Depois de mais de 10 anos deomissão, o Brasil começa a seinteressar pelo combate ao con-trabando de veículos roubadospara o ^araguai, através da açãode advogados e detetives parti-culares, que identificaram, comajuda de computadores, 1 milcarros brasileiros que circulamlivremente em Assunção. Des-ses, só 50 até agora puderam serdevolvidos às seguradoras, queestão cansadas do silêncio dogoverno brasileiro. O problema,porém, é maior: é precisovencer a conivência do governoparaguaio para retomar os 50mil carros rouba-' js. (Página 16)

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f.2 ? Io caderno ? domingo, 22/3/87 Política F JORNAL DO BRASIL

Goluna do Castello

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Ir;'presidente José Sarney tem resistidoas pressões internas e externas parasubstituir no Ministério da Fazenda

o Sr. Dílson Funaro. Não são apenasrazões afetivas que movem o presidente- nessa sua atitude, pois ele tem responsabi-lidade no comportamento adotado pelo

r—ministro, a quem ajudou a convencer dautilidade do Flano Cruzado e, portanto, aadotá-lo. Também não foi por caprichopessoal que o Sr. Funaro excedeu o limiteda prudência na manutenção do congela-mento que geraria a crise de desabasteci-mento e iria reverter as expectativas comrelação ao plano no qual jovens economis-tas transfundiram estudos de dez anos esua sofrida convicção nas próprias idéias.O Sr. José Sarney convenceu-se de quepoderia ir adiante com o controle dep/eços e prolongar os efeitos de umadistribuição de renda aparentemente al-cançada com as medidas preliminares dopacote, cujo gatilho salarial seria mais umaconcessão a expectativas políticas do que orisco de um reacender ao surto inflado-nário.

É claro que, como ministro responsá-vel pela condução dos negócios, o Sr.Funaro deveria ter alertado o presidentepara a imprudência do descongelamentosem prazos, para o desperdício de divisascom a importação de alimentos nem sem-pre limitada ao essencial e outros erros deadministração que foram afastando dele edo governo, um a um, os principais asses-sores de uma política cujo êxito estariacondicionada a uma execução rigorosa e

Funaro segue

os timoneiros

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escrupulosa. Hoje, ministro e auxiliares dopresidente correm atrás desses economis-tas, que se obstinam e'm conviver com aprópria frustração e a desconfiança com acapacidade deste governo de gerir comseriedade um projeto tecnicamente conce-bido e elaborado.

Os Srs. Sarney e Funaro desfrutaramalguns benefícios dos seus acertos e dosseus erros, montados em seis meses depopularidade que ajudaria o PMDB aconsolidar sua vitória eleitoral de novem-bro, último marco de uma euforia desdeentão agredida pelo Cruzado II. O presi-dente arrola alguns êxitos obtidos, como orefluxo ainda que provisório da inflação,que, por um ano, deixou de alcançar os400% ou 500% previstos para ficar emtorno dos 70%. Também estimula o presi-dente a idéia de que por alguns mesesfaixas carentes da população tiveram aces-so a bens até então inimagináveis paraelas, como a carne e a profusão de eletro-domésticos adquiridos na euforia da infla-ção zero.

Não o impressiona o desfecho de hoje,que supõe provisório, certo que está dereencontrar as fontes de uma difícil estabi-lização da economia e de evitar os percal-ços de uma suspensão do pagamento dosjuros aos credores internacionais. O Sr.Dílson Funaro foi seu companheiro nashoras boas e continua a ser também nashoras más. As pressões para mudar otratamento dado aos credores não encon-traram ressonância na cabeça do ministro.Já Tancredo Neves anunciava, como presi-dente eleito, que não pagaria a dívida coma fome do povo brasileiro. O presidenteSarney por duas vezes falou na assembléiadas Nações Unidas para defender a tese daavaliação política das relações entre credo-res e devedores.

O ministro segue, portanto, a trilhados timoneiros da Nova República e, sevem sendo repelido de Nova York a Tó-quio, isso deveria estar nos cálculos deuma negociação que projeta ser retomadadepois de advertências que, segundo sepresumia, deveriam modificar o ânimo dosgovernos e alertá-los para a conveniênciade influir junto aos seus bancos paranegociarem mais compreensivamente dívi-das que já não podem ser pagas nos termosconvencionais. A tradição das grandesdívidas, aliás, é de não serem pagas,conforme ensina a história brasileira, aolongo da qual se acumulam empréstimosnovos para saldar velhos empréstimos erolar um débito mais do que secular.Enraizou-se a convicção de que esse tipode dívidas não é para ser pago, masindefinidamente negociado, segundo asdisponibilidades dos povos mais necessi-taaos.

Essas idéias difundiram-se, um poucopor influência dos partidos de esquerda,em cujos programas (desde o de 1922 doPCB) promete-se não pagar dívidas exter-nas, no pressuposto de que elas represen-tam investimentos esponativos de naçõescapitalistas. Mas o governo José Sarneyparece certo de que seus serviços à demo-cracia influirão nas negociações que serãoconduzidas oportunamente não mais pelosSrs. Bracher e Seixas, mas por alguém quepossa fazê-lo no mesmo nível de compe-tência. Essa não seria tarefa para os asses-sores do peito do ministro, carentes deconhecimentos adequados para a tarefa.

Entre os serviços à democracia que seatribui o governo Sarney bem poderia serincluída a redução da representação ideo-lógica na Constituinte, a qual seria frutodo Plano Cruzado, e que poderá possibili-tar no futuro a adoção de teses anticapita-listas e nacionalistas capazes de sustar acolaboração de capitais estrangeiros nodesenvolvimento do país.

Carlos Castello Branco

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RTUGAL,ESPANHA,FRANÇA.ITÁLIA.WIA.HUNGRIA,POFGRÉCIA,IUGOSLAUSTRIACHECOSLOVAQUIA,ALEMANHA.HOLANDA, BÉLGICA eINGLATERRA.Saidas:Abril:18 Maio:23 Junho:13,27 Julho:04,llAgosto:01,15 Setembro:12JÓIAS DA EUROPA10 PAÍSES - 27 DIASBÉLGICA.ALEMANHA OCIDENTAL,ALEMANHA ORIENTAL,POLONIA,RÚSSIA,FINLANDIA,SUÉCIA,NORUEGADINAMARCA e HOLANDA.Saidas:Maio:02 Junho:27 Julho:04,25 Agosto:01

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Excursões

EUROPA ROMANTÍCA10 PAÍSES-24 DIASGRÊCIAIUGOSLÁVIA, HUNGRIA,ÁUSTRIA,CHECOSLOVAQUIA,ALEMANHA.HOLANDA,BÉLGICA,INGLATERRA e FRANÇA.Saidas:Maio:10 Junho:14 Julho:05,19,26Agosto:02,23 Setembro:06 0utubro:04SAGA ESCANDINAVA06 PAÍSES • 14 DIASFINLÂNDIA,SUÉCIA,NORUEGA,DINAMARCA.ALEMANHA e HOLANDA.Saidas:Maio:16 Julho:ll,18 Agosto:08,15EUROPA mediterrAnica :!I04 PAÍSES - 20 DIAS JPORTUGAL,ESPANHA,FRANÇA eITÁLIA.Saidas:Abril:18 Maio:23 Junho:13,27 Julho:04,l 1Agosto:01,15 Setembro:12EUROPA PANORÂMICA08 PAÍSES - 27 DIASINGLATERRA,FRANÇA,SUÍÇA,ALEMANHA,AUSTRIAJTALTA,ESPANHA e PORTUGAL.Saidas:Abril: 12 Maio:10 Junho:07,28 Julho:05,12,19,26 Agosto:02 Setembro:06,27EUROPA DE LESTE í06 PAÍSES -17 DIASBÉLGICA.ALEMANHA OCIDENTAL,ALEMANHA ORIENTAL.POLONIA,RÚSSIA e FINLANDIA.Saídas:Maio:02 Junho:27 Julho:04,25 Agosto:01OCIDENTE EUROPEU06 PAÍSES - 27 DIASPORTUGAL,ESPANHA,FRANÇA.ITÁL1A,SU1ÇA.LUXEMBURGO, BÉLGICA eINGLATERRA.Saidas:Abril:07,28 Maio:05,26 Junho:02,23,30Julho:07,14,21,28 Agosto:04,18,25Setembro:01,08,22,29

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Jantar reabre

o Alvorada

a deputados

Brasília — O presidente José Sarney acredita que a piorfase da crise econômica estará superada "daqui a quatro ou seismeses", conforme afirmou a alguns de seus 487 convidados parao jantar de sexta-feira, à noite, no Palácio da Alvorada, emhomenagem à bancada do PMDB na Câmara dos Deputados.Descontraído e sempre acompanhado de D Marly, Sarneycirculou por três horas entre as rodas de parlamentares eministros."Pelo menos você deve reconhecer que, de nossa parte,estamos conservando bem o palácio", disse, bem-humorado, àdeputada Márcia Kubtischek (PMDB-DF), que não escondiasua emoção ao entrar no Palácio da Alvorada, depois de mais de20 anos, para participar da recepção.

O Palácio da Alvorada, construído para ser residênciaoficial do presidente da República, com colunas que se transfor-maram em símbolo de Brasília, rejeitado por vários presidentes,teve nesta sexta-feira uma noite só comparada aos tempos dainauguração da cidade, em 21 de abril de 1960, quando o entãopresidente Juscelino Kubitschek recepcionava, em seus salões,políticos e membros de delegações estrangeiras.

Os convidados começaram a chegar às 20h30min, sendorecepcionados na entrada do Salão Principal, logo após a rampade acesso, por Sarney e D. Marly, secundados pelos casaisUlysses Guimarães e D. Mora e Luís Henrique, líder do PMDBna Câmara, e D. Ivete.

Servido à,americana, tendo como prato principal o strog-noff, o jantar movimentou dois salões e a área externa em tornoda piscina. Com todos os convidados de pé, já que não foramdispostas nem mesas, nem cadeiras, logo se formaram inúmerasrodas, com assuntos e presenças variadas.

A roda mais movimentada da noite foi a do líder do PMDBna Constituinte, senador Mário Covas. Parlamentares e minis-tros festejavam o novo líder e trocavam informações sobre aresistência do PFL em ceder a primeira vice-presidência damesa e as articulações em curso para a composição dascomissões.

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PMDB e PFL

não chegam

a acordoBrasília — O líder do PMDB

na Constituinte, senador MárioCovas (SP), admitiu que nãoconseguiu chegar a um acordocom o líder do PFL, deputadoJosé Lourenço (BA), para aescolha do Io vice-presidenteda Assembléia Nacional Cons-tituinte. Por isso, a solução virápelo voto em plenário. A elei-ção dos dois vice-presidentes,dos três secretários e dos trêssuplentes será realizada naquinta-feira."Nós não vamos fazer uma.Constituição por consenso, va-mos votar muitas coisas. O vo-to é uma instituição democráti-ca. Portanto, não significa que,em nível nacional, a aliançaentre o PMDB e o PFL venha ase abalar pela disputa", afir-mou, argumentando que a Iavice-presidência da Constituin- .te deve ficar com o PMDB poruma questão de proporcionali-dade da bancada e de "tradição 'da Casa".DISTRIBUIÇÃODE CARGOS

Covas passou todo o dia deontem no gabinete do diretor-geral do Centro de Processa-mento de Dados do Senado(Prodasen), Sérgio Ottero,passando para os compu-tadores o resultado do questio-nário respondido por todos osconstituintes do PMDB sobresuas preferências nas comissõestemáticas. "Isto aqui é um ver-dadeiro quebra-cabeças, pois a imaioria quer participar das co-missões de ordem econômica esocial e da grande comissão desistematização", disse.

Coordenador

quer ser

mais ouvido

Brasília — Os coordenado-res das nove maiores bancadasestaduais do PMDB na Consti-tuinte estão dispostos a revigo-rar o papel decorativo que seusantecessores exerceram nas le-gislaturas passadas. Lideradospelo coordenador da bancadacearense, Expedito Machado,convidaram para um encontroesta manhã, no apartamentodo próprio Expedito, os líderesdo partido no Congresso e naConstituinte, Fernando Henri-que Cardoso, Luís Henrique eMário Covas. Na pauta, umaexigência dos coordenadores:participar na indicação do rela-tor da Constituição, dos relato-res das comissões, e dos candi-datos do partido à mesa daConstituinte.

Reunidos no apartamentode Expedito Machado, oscoordenadores das bancadasdo PMDB de São Paulo, Ro-berto Rollemberg; Rio. PauloRamos; Paraná, Borges da Sil-veira; Minas Gerais, MarcusLima; Rio Grande do Sul, Lé-lio de Souza; Amazonas, Ber-nardo Cabral; Bahia, JutahyJúnior; e Pará, Arnaldo Mo-raes, avaliaram, segundo Ma-chado, "a mudança políticaque transformou os coordena-dores de bancada em um revi-talizado colegiado de deci-sões".

Machado não descarta se-quer a possibilidade desse cole-giado tomar forma orgânica,como um centro de referênciaobrigatória para os líderes par-tidários: "Não queremos com-petir nem esvaziar o papel doslíderes, mas temos representa-tividade junto aos deputados,porque fomos eleitos, em al-guns casos com duras disputas,e temos um permanente conta-to com as bancadas, como ne-nhum outro político." O coor-denador da bancada cearensediz que o desejo é "conferiressa representatividade às de-cisões dos líderes partidários".

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JORNAL DO BRASIL Política domingo, 22/3/87 ? 1° caderno ? 3

Governadores começam cortando pessoal

A primeira semana de traba-lho dos novos governadores foimarcada pelas anulações dascontratações e nomeações fei-tas pelas administrações ante-riores. Às voltas com grandesdéficits e uma folha de paga-mento de funcionalismo porvezes maior do que as receitas,alguns estrearam com medidasde impacto, assinando decretosque promoverão a demissão demilhares de servidores, comoTasso Jereissati, do Ceará, eCarlos Bezerra, de MatoGrosso.

Outros preferiram evitaranunciar medidas semelhantesnos primeiros dias, mas cami-nham no mesmo rumo. O gaú-cho Pedro Simon proibiu novascontratações e determinou umlevantamento de todos os atosdos últimos 90 dias do seu ante-cessor. Pedro Ivo, de SantaCatarina, declarando-se à fren-te de um estado falido, foi oprimeiro a embarcar para Bra-sília, atrás de dinheiro, mastambém começou a investigarpossíveis irregularidades no seuestado.

Miguel Arraes, em Pernam-buco, e Waldir Pires, na Bahia,querem conhecer melhor os de-talhes da máquina administrati-va antes de tomar providênciassaneadoras. O paulista OrestesQuercia é uma exceção. Dizque não tem pela frente a ne-cessidade de investigar irregu-laridades e lida com uma situa-ção financeira razoável. A sur-presa veio de Minas: NewtonCardoso, eleito com apoio deHélio Garcia, vem desfazendovários atos de seu antecessor,chamando-os de imorais e irre-gulares.

Medidas de Tassosacodem o Ceará

Fortaleza — Dirigindo o go-verno há apenas sete dias, ogovernador Tasso Jereissati jáconseguiu sacudir a populaçãocearense. Um pacote divulgadona madrugada de quinta-feira,composto de 16 decretos, pro-vocou um terremoto entre os140 mil servidores públicos. Aausteridade é a marca dos pri-meiros dias da nova adminis-tração.

O primeiro ato assinado porTasso no dia da posse tornou: "nulos e sem nenhum efeito"

os dois decretos assinados peloex-governador Gonzaga Motaque beneficiavam servidores daSecretaria de Planejamento.Os decretos da quinta-feira fo-ram similares, anulando todosos atos de contratação, reclassi-ficação, nomeação, designa-ção, promoção, transferência ereadaptação de pessoal da ad-ministração direta e indireta,no período de 18 de junho de1986 a 15 de março de 1987.EMERGÊNCIA

As principais medidas deTasso até o momento têm sidoas anulações dos atos do ex-governador, como forma de en-xugar a folha de pagamento ecriar possibilidades para colo-car em dia o pagamento dosservidores. Somente com os úl-timos decretos, milhares defuncionários serão demitidos.Além disso, todos os casos deacumulação de cargos — quegiram em torno de 30 mil —serão reavaliados, o que cria aexpectativa de novos decretos.

Outra medida de austerida-de foi a solicitação dirigida aosecretariado para que reduzaem 25% as despesas de custeio.Considerando o estado em si-tuação de "emergência finan-ceira", o governador suspen-deu qualquer pagamento quenão seja o do funcionalismo.Além disso, instituiu por decre-to, o "registro de presença"diária no início e no final doexpediente de todas as reparti-ções.

Embora ainda estejam sen-do levantadas as irregularida-des que possam ter sido come-tidas pelas administrações an-teriores, assessores do gover-nador acreditam que elas sejammuitas. A população, porém,está dividida. Muitos dão umcrédito de confiança a Tasso,que prometeu moralizar a má-quina administrativa, mas ou-tros apóiam os milhares de ser-vidores que perderam gratifica-ções e cargos e que, ainda porcima, estão com os saláriosatrasados há mais de trêsmeses.

¦ LIBERAÇÃO

I Depois de uma longa pere-grinação pelos ministérios euma audiência com o presiden-te José Sarney, Tasso conse-guiu liberar recursos da ordemde Cz$ 500 milhões para pagaro funcionalismo estadual. Ossalários dos servidores públicoscearenses, que não recebem hátrês meses, serão pagos a partirdo próximo dia 25.

Tasso aproveitou sua passa-gem por Brasília para recolherinformações, junto ao Supre-mo Tribunal Federal, sobre atramitação do pedido de decla-ração de inconstitucionalidadeda lei estadual que efetivou 91mil funcionários que prestavamserviços temporários ao go-verno.

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Belo Horizonte — "Imoral e irregular" foram os adjetivosmais utilizados por Newton Cardoso em sua primeira semanacomo governador de Minas, ao se referir a alguns dos últimos atosde seu antecessor. Hélio Garcia, seu maior eleitor, nas eleições denovembro passado. Cardoso não apenas se valeu de qualificaçõescomo estas, ao atacar os' atos de Garcia, como prometeu nãoeconomizar a tinta de sua caneta de chefe do executivo paradesfazê-los.

O primeiro alvo de Newton Cardoso foi o novo plano decargos e salários do DER-MG (Departamento de Estradas deRodagem), onde deputados oposicionistas do PFL haviam desço-berto uma nova safra de marajás, com destaque para os diretoresaposentados, cujos vencimentos chegavam a Cz$ 127 mil mensais.Com base em projeções feitas com a nova tabela, estes marajásem breve estarão ganhando quase Cz$ 250 mil mensais."Se isto for verdade, trata-se de uma imoralidade que vai sercorrigida. No meu governo, não fica assim. E, se preciso,usaremos até uma ação pública para acabar com isso", declarouNewton Cardoso, antes mesmo de assumir o governo. Na terça-feira, já empossado, indagado novamente sobre o assunto, disseque já havia determinado a apuração sobre o conteúdo dodecreto. E voltou a qualificar o ato com adjetivos duros. Para ele,tais vencimentos são inaceitáveis num estado que tem um déficitprevisto para este ano de Cz$ 12 bilhões.

FiatNa mesma terça-feira, em entrevista coletiva no Palácio dos

Despachos, Newton Cardoso ameaçou desapropriar a fábrica daFiat Automóveis, em Betim, pelo seu valor patrimonial, quecalculou ser da ordem de 300 milhões de dólares. Disse isto, aogarantir que anulará todas as transações feitas pelo ex-governadorHélio Garcia com a Fiat Automóveis, que culminaram com aretirada do estado da participação acionária na empresa, permu-tando seus 18,17% de ações da montadora — equivalente a 67milhões 500 mil dólares—por 49,1% na Betim Participações S/A,fábrica de autopeças a ser implantada em Minas pelo grupo FiatSPA.

Cardoso determinou ao procurador-geral do estado, Gama-liei Herval, que elaborasse um parecer sobre o negócio entre oestado e a Fiat Automóveis e acrescentou à qualificação de"imoral", que já havia dado à transação, o adjetivo "ilegal".Segundo Cardoso, "não há contrato registrado e o negócio nãopassou nos livros próprios". Cardoso acha que teria sido preferi-vel o estado continuar na Fiat, no momento em que ela começavaa dar lucros, após quase dez anos de prejuízos.O governador se recusou a receber o diretor-superintendente da Fiat Automóveis, Silvano Valentino, que emvão tentou, na tarde de terça-feira, uma audiência para explicar atransação com o governo mineiro. Cardoso decidiu não aceitaiqualquer explicação para o negócio, que considera danoso para oscofres do estado. "Trata-se de uma troca de ações de umaempresa em produção, dando lucro, por uma empresa fantasma.Eles agiram de forma desonesta e forçaram esta negociação. Eunão vou trocar o sacrifício, o suor de um povo, por uma empresapor vir", disse Cardoso.

Cargos de confiançaNo mesmo dia 17, à noite, Newton Cardoso assinou decreto

exonerando, a partir de anteontem, todos os ocupantes de cargosde confiança na administração direta do estado, o equivalente a25 mil funcionários, segundo revelou sua assessoria, e responsá-veis por 20% da folha de pagamentos. A recondução de partedeste pessoal, que não chega a 25 mil, segundo o secretário daAdministração, deputado Eurípedes Craide (PMDB), será feitasegundo critérios políticos, conforme os interesses do PMDB e deseus parlamentares. E bem à moda de Cardoso: aqueles funcioná-rios que serviram a Hélio Garcia são exonerados e depoisreconduzidos, mas já sob a autoridade do novo mandatário.

Cardoso assinou na quinta-feira decreto determinando oretorno de todos os funcionários estaduais, inclusive os que estãoem adjunção, muitos em outros estados, num total aproximado de20 mil, às suas repartições de origem. Ele quer apurar o nível deociosidade entre o funcionalismo, para fazer seus cortes, queincluirão, de acordo com o secretário Eurípedes Craide, "asadmissões irregulares e ilegais feitas durante o período eleitoral"por Hélio Garcia.

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No Maranhão, nem palácio escapouSão Luís — O governador do Mara-

nhão, Epitácio Cafeteira (PMDB), pou-pou uma só vez, nos primeiros contatoscom a imprensa, o ex-governador LuizRocha (PFL). Para começar, queixou-sedo estado em que encontrou o Paláciodos Leões: "Sujo, fedendo e dilapidado".Depois, enumerou veículos e objetos queteriam desaparecido e acusou o ex-secretário de Fazenda, Nélson Frota, dedeixar um rombo superior a Cz$ 60milhões na sua pasta. Anulou um concur-so público para preenchimento de 600vagas de fiscais, agentes de renda etécnicos na Secretaria de Fazenda do qualparticiparam 29 mil pessoas.

Com uma denúncia de apadrinha-mento e fraudes em mãos, Cafeteiraprocurou tranqüilizar os inscritos:"Quem estudou e passou, passará denovo. Mas quem entrou pela janela, essecertamente não terá chances". No con-curso, conforme denúncias documenta-das levantadas por deputados estaduais

de vários partidos, foram aprovadas famí-lias inteiras.

Segundo Cafeteira, os furtos come-çam pelo próprio Palácio dos Leões,onde seus assessores não achavam a apa-relhagem de som, No início da semanahavia uma só máquina de escrever funcio-nando, emprestada da Assembléia Legis-lativa. Outras máquinas estavam que-bradas.

VeículosDoze auditores do estado estão à

procura de bens do patrimônio público,entre os quais 400 veículos com chapasfrias, sobre os quais nem o próprio De-tran possui controle. Pouco mais de 20foram localizados e recolhidos ao pátiodo Quartel-General da Polícia Militar doMaranhão, informou o governador.

O governador denunciou ainda o de-saparecimento de tratores pertencentes à'Companhia de Mecanização Agrícola doestado, e de caminhões.

Rombo na Bahia é de 10 milhõesSalvador — Governar durante 100

dias gastando o mínimo possível de di-nheiro — esta a mensagem que o gover-nador Waldir Pires passou à populaçãodurante a primeira semana de sua admi-nistração e em pronunciamento em redeestadual de televisão, quando tambémtraçou um retrato amargo da situação queencontrou nas finanças e em toda amáquina do estado.

Os recursos que conseguir extrair deum déficit da ordem de Cz$ 10 bilhões,que encontrou e corresponde a um terçodo orçamento anual, devem, além deassegurar o pagamento dos servidorespúblicos, ser aplicados "na recuperaçãodo patrimônio do estado", praticamenteeliminada a possibilidade de utilizaçãoem obras novas.

AbandonoWaldir Pires marcou os primeirosdias de governo com a caracterização de

suas três maiores prioridades no momen-to: educação, saúde e controle dos gastospúblicos. Já no dia imediato à posse,visitou, num gesto simbólico, a escolaParque, criada em 1955 pelo professorAnísio Teixeira, uma experiência pionei-ra que inspirou os Cieps do Rio deJaneiro. Equilibrando-se em pedaços de

Í>au para não sujar a roupa branca com a

ama do pátio alagado — os cortes daenergia e da água por falta de pagamentonão permitiram ainda a abertura da esco-la este ano —, o governador pediu emdez dias um levantamento do que énecessário para recuperar a escola.

A visita seguinte foi ao hospital Gc-túlio Vargas — o pronto-socorro centralde Salvador — onde ele encontrou a UTIdesativada por defeitos nos equipamen-tos. "Aqui, a situação é mais grave doque na escola, porque se joga com avida", observou, garantindo que essa e asdemais instalações de saúde do estadoestarão recuperadas dentro do seu "Pro-grama de 100 dias". Já na quinta-feira,foi ao Instituto Médico-Legal Nina Ro-drigues, recentemente ameaçado de fe-chamento pela Delegacia Regional doTrabalho (não havia mais lugar nas gela-deiras para os cadáveres), e onde facas decozinha e serrotes eram usados nas ne-cropsias.

Proibindo, por prazo indefinido, todapublicidade oficial, limitando os carrosoficiais à disposição de servidores aossecretários de Estado, chefes de gabinetee presidentes de entidades da administra-ção descentralizada — 800 a 1 mil veícu-los serão assim liberados para as secreta-rias de Saúde e Segurança Pública —,proibindo contratações de pessoal e sus-pendendo o pagamento de Cz$ 243 mi-lhões em cheques emitidos no final dogoverno anterior, assim Waldir Pires co-meçou a governar a Bahia.

Ele tomou ainda a iniciativa de pedira intervenção do Banco Central no bancodo estado e decretou intervenção noInstituto de Cacau da Bahia e na Compa-nhia de Viação Sulbahiana (Sulba), duasinstituições onde há acusações de práticasde comipção e descontrole administra-tivo.

Bezerra manda

sustar pagamentoCuiabá — Embora ainda não tenha

apurado até o momento nenhum escân-dalo do governo do seu antecessor —Júlio Campos, ex-PDS, hoje no PFL —,o novo governador de Mato Grosso,Carlos Bezerra (PMDB), começou seugoverno anunciando uma série de medi-das de impacto.

De uma só vez, ele anunciou a sus-pensão do pagamento às empreiteiras deobras públicas — que, segundo os peme-debistas, teriam sido privilegiadas pelogoverno anterior, suspendeu o pagamen-^to da dívida relativa às antecipações decrédito, cancelou todos os processos emandamento de alienação de terras públi-cas e demitiu funcionários, atingindo di-retamente correligionários políticos de •Júlio Campos.

Segundo o secretário de Administra-ção, Natalino Antunes de Souza, o esta-do possuía antes do decreto do governa-dor — que demitiu cerca de 20 milpessoas — mais de 56 mil servidores daadministração direta e indireta. Desses,segundo o secretário, aproximadamente32 mil teriam sido contratados durante ogoverno de Júlio Campos, no maior in-chaço da máquina administrativa da his-tória de Mato Grosso.

A decisão de cancelar todos os pro-cessos de alienação de terras públicas teráefeitos que até o momento não podem sertotalmente avaliados, porque vai feririnteresses de grupos econômicos e depolíticos.

O secretário de Assuntos Fundiários,Edegard Nogueira Borges — ex-diretordo Incra — disse que a decisão de cance-lar os processos foi tomada porque "ogoverno de Júlio Campos foi carregadode denúncias de negociatas envolvendoterras públicas". Ele afirma que desço- .briu vários processos "que apresentamfortes indícios de ações ilícitas".

Arraes descobre

fraude no ICMRecife — Os contribuintes do estado

de Pernambuco deixaram de recolher aoscofres estaduais em 1986 Cz$ 1 bilhão e800 milhões — o correspondente a 20%da arrecadação de ICM — pensando emse beneficiar das anistias fiscais, quedurante 23 anos foram concedidos lesan-do o estado. A informação é do atualsecretário de Fazenda, Flávio Lyra, ex-assessor do ministro Funaro, e se consti-tui na primeira denúncia feita pelos asses-sores do governador Miguel Arraes con-tra as administrações anteriores da Arenado PDS e do PFL.

Segundo Flávio Lyra, não se sabe'--ainda quanto o estado deixou de recebernesses 23 anos por conta das anistiasfiscais que visavam favorecer amigos do 'governo: "Só agora estamos implantandoum sistema de computação para poderchegar aos números exatos".

Denúncias como essa foram porém,exceção na primeira semana de mandatodo novo governador. Ao contrário deoutros estados, em Pernambuco pouco sedisse a respeito de abusos, empreguismoou outras formas de irregularidades co-metidas. "Não vamos fazer acusaçõesintempestivas. Primeiro queremos conhe-cer os detalhes da administração", disse asecretária de Planejamento, Tânia Ba-celar.

Além das anistias, as denúncias serestringiram a uma informação dada pelosecretário de Imprensa, Luís RicardoLeitão, de que a administração estadualemprega 150 jornalistas e só precisaria de50. Leitão explicou ainda que só 30%desses profissionais vinham comparecen-do ao serviço. Os demais só passavamuma vez por dia nas repartições e se-guiam para outras ocupações.

Na pág. 5, Simonproíbe nomeações

Quércia não herdou problemas-São Paulo — Sem excesso de

gorduras para cortar de imediatona administração estadual, sem en-frentar uma situação financeiradesfavorável, sem denúncias de es-cândalos ou irregularidades prati-cadas no quadro do funcionalismopúblico, o governador OrestesQuércia luziu como exceção naprimeira semana de trabalho dosnovos governadores e teve tempopara enfrentar, sem pressa, seuprimeiro desafio: remodelar a má-quina do estado para adaptá-la aoseu estilo de governo.

O ex-governador Franco Mon-toro entregou a Quércia, há umasemana, o comando de um orça-mento milionário — Cz$ 138 bi-lhões —, o menor déficit na histó-ria do estado (apenas 0,5%) e umpoderoso exército de 600 mil fun-cionários públicos, espalhados por22 secretarias e mais três dezenasde empresas estatais e autarquias.Antes mesmo de assumir, Quérciainiciou as inovações, elevando para28 o número de secretarias, eíimi-nando meia dúzia de empresasestatais e criando número igual deoutras.

Marca pessoalDisposto a imprimir sua marca

pessoal à nova administração,Qucrcia tratou de modificar outrospontos que lhe desagradavam nogoverno Montoro. Uma de. suasprimeiras providências ao assumiro cargo, foi anular uma das medi-das adotadas logo no início dogoverno de seu antecessor em1983: os superintendentes dos

maiores hospi-tais do estado —o das Clínicas eo do ServidorPúblico, ambosna capital — não |fserão mais elei-tos pelos funcio-nários, mas indi-cados pelo go-vernador.

Ao anunciara decisão, Quér-cia evitou criti-car a administra-ção dos superin-tendentes elei-tos. Apenas ale-gou que, como Quércia temgovernador, é oresponsável, em última instância,por falhas no atendimento e, porisso, deve então ser o responsáveltambém pela escolha dos dirigen-tes hospitalares. Na verdade, coma medida, Quércia evitou que osdois enormes complexos hospitala-res pudessem passar, em uma elei-ção direta, para o comando demilitantes ou simpatizantes de ou-tros partidos políticos que não oPMDB.

Com outro decreto, o novogovernador paulista eliminoumais uma eleição direta: investi-gadores e delegados não deverãomais escolher nas urnas 40% dosrepresentantes do Conselho Esta-dual de Polícia.

Ao contrário do lema "Des-centralização e participação",

?ue orientou a administração

ranço Montoro, o governo

Arquivo — 15/3/87

:: < 'i- -¦ •• VT&to; ' "

estilo diferente de Montoro

Quércia será centralizado e obe-decerá apenas à voz do governa-dor, a tal ponto que ele já estáinfluindo até na escolha aos no-mes que integrarão o quarto esca-lão estadual, como contou umdesalentado secretário de estado,que já passou pelo apuro de indi-car um assessor e vê-lo vetadopelo governador.Disposto, inclusive, a dimi-nuir o grau de autonomia dassecretarias, Quércia subordinou-as à recém-criada Secretaria deProgramas de Governo, sob ocomando do ex-deputado AlbertoGoldman, do PCB. "Nós, os se-cretários. serviremos apenas devidraça. O comando será sempredo Quércia". definiu outro secre-tário estadual, que tambémocupou uma secretaria no gover-

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No mês passado, uma acomodação geológica na região da

Mina Velha, em Nova Lima, danificou algumas casas nos bairros

Vista Alegre e Mingu. Imediatamente, a Morro Velho interditou a

mina e interrompeu a produção. Logo após a ocorrência, a

empresa escalou seu corpo técnico para avaliar, verificar e

monitorar as condições da Mina Velha. Este mesmo cuidado foi

estendido também à Mina Grande, mesmo estando ela fora da

área do fenômeno.Logo após a avaliação, constatou-se que a acomodação foi de

pequenas conseqüências para a Mina Velha, iniciando-se de

imediato os trabalhos de reparo e reforço da segurança. Mesmo

assim, a produção só será reiniciada depois de garantidas as

plenas condições de trabalho e segurança para os mineiros. A

Mina Grande, fora da área do fenômeno, está perfeitamenteintacta. Nela. a produção foi mantida. Neste período de um mês, a

Morro Velho permaneceu aguardando o laudo dos peritos da

Delegacia Regional do Trabalho. O laudo foi emitido nesta

sexta-feira, 20 de março. Foram estas as conclusões:1) Mina Velha: definiu-se que será imediatamente intensificado

e ampliado o monitoramento técnico visando avaliar aestabilidade domaciço, e que a retomada dos trabalhos deextração só será permitida quando for tecnicamente

possível garantir a segurança normal em Mineração.Ti*,'

2) Mina Grande: em-vista dos trabalhos realizados até aqui.

através de inspeções visuais, análises preliminares do

fenômeno e discussões técnicas, a comissão decide que

não vê razões técnicas evidentes para embargo ou

interdição da Mina Grande, face ao fenômeno geomecânicoocorrido na Mina Velha. Conclui que os estudos relativos ao

incidente de 18.02.87 devem ter continuidade através de

monitoramento e estudo geomecânico detalhado.

Resumindo: o laudo dos peritos da Delegacia Regional do

Trabalho concorda, ponto por ponto, com a avaliação do corpo

técnico da empresa.Quanto às casas danificadas, a Morro Velho tomou

providências imediatas, fornecendo acomodações para as

famílias enquanto novas casas estão sendo construídas.

Ciente de suas responsabilidades, a Morro Velho sempre

garantiu a segurança de seus trabalhadores. Quem trabalha

conosco, sabe: para a Morro Velho, a segurança vale muito mais

que o ouro.

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Política/ domingo, 22/3/87 ? Io caderno ? 5'JORNAL DO BRASIL —

Simon proíbe

nomeações e não sabe como pagar

dívi

'

Porto Alegre — Na sua primeirasemana no Palácio Piratini, o governadorPedro Simon (PMDB), provavelmente omais pessimista entre os que assumiram,assinou decreto proibindo todas as con-tratações de funcionários e restringiu asnomeações de cargos de confiança paraos casos absolutamente necessários.Além disso, determinou um levantamen-to dos atos dos últimos 90 dias da admi-nistração do ex-governador Jair Soares ereafirmou a necessidade de transferir pe-lo menos uma parte da dívida pública doestado, de Cz$ 111 bilhões, para o gover-no federal. "Pagar esta dívida, seria umamissão impossível", afirmou o secretárioestadual da Fazenda, Cézar Schirmer.

Pressionado pelos credores e funcio-nários (que querem o do gatilho salarial)e ouvindo, no terceiro dia de governo, osprofessores repetirem uma manifestaçãoque desesperava Soares, o "sinetaço",

Pedro IvoFlorianópolis — O fato de ter sido o

primeiro a chegar a Brasília para pedirdinheiro ajudou muito o governador Pe-dro Ivo Campos: de uma tacada só,conseguiu parcelar em 12 meses os débi-tos de Cz$ 280 milhões para com o bancodo estado; um crédito a descoberto deCz$ 800 milhões junto ao Banco Central;e a liberação dos impostos que estavamretidos no Besc desde a intervenção, deCz$ 200 milhões. Do Banco do Brasil,obteve a promessa de um empréstimo porantecipação da receita de Cz$ 1 bilhão300 milhões, e de quebra a promessa doministro Dilson Funaro de Cz$ 2 bilhõespara pagamento das despesas de março.Por isso, quando desembarcou em Floria-nópolis na tarde da última quinta-feiraPedro Ivo foi recebido com aplausos.

Mas admitiu que o estado "está fali-do", o que deve obrigá-lo a tomar novasmedidas para sanear as finanças. As pri-

isto é, um barulho ensurdecedor de sine-tas tocadas em frente ao Palácio Piratini,Simon ainda está na fase de exame dasituação, que considera "caótica", e pro-cura alternativas junto à sociedade.

Na Assembléia Legislativa estadual,foi discutir e ouvir sugestões dos repre-sentantes dos diversos partidos. Ele querapoio para discutir a questão da dívidacom o governo federal. E já conta com üadesão dos deputados do PT, PDT, PFLe PDS, além dos parlamentares pemede-bistas. No Palácio Piratini e na Secretariada Fazenda, a movimentação é intensa.Uma questão imediata, a folha de paga-mento dos servidores de março, no valorde Cz$ 1 bilhão 817 milhões, ainda nãoestá definida. O secretário da Fazendadiz que está enfrentando muitos proble-mas para confeccionar a folha, entre elesas vantagens concedidas por Soares a 16mil funcionários no final de seu governo,

meiras já foram tomadas: todos os fun-cionários públicos à disposição devemcomparecer à Secretaria da Administra-ção até o dia 31 deste mês; foram retira-dos da assembléia 26 projetos enviadospelo ex-governador Espiridião Amin, amaioria implicando em despesa; os fun-cionários públicos que receberam o "gati-lho" de 31,18% deverão devolver11,18% que Pedro Ivo considera recebi-dos indevidamente; e foram formadascomissões para rever todos os atos dogoverno anterior, desde maio de 1986.

Desastre políticoUma das irregularidades já constata-

das é de que os governos anteriores nãopagavam os encargos sociais, "mas aindanão sabemos o tamanho do rombo". Porter percebido que é difícil levantar todas

além do gatilho salarial, que o estado nãopretende disparar, por enquanto.

Simon não quer decretar a moratóriada dívida, por considerar a medida extre-ma. Mas observou que ela transformou oRio Grande do Sul num dos estados maisdifíceis de administrar. A arrecadaçãocom ICM, por exemplo, é insuficientepara cobrir a folha de pagamento dosservidores. Esta semana, o governadorvai levar um documento com o mapea-mento da situação financeira do estadoao presidente José Sarney, baseado emtrês pontos básicos: a dívida é elevada, amais alta do país, o que o estado arrecadanão dá para pagar o funcionalismo, muitomenos o gatilho salarial, e são necessáriosinvestimentos internos. Simon quer umasaída para a crise financeira gaúcha atra-vés do governo federal. Com relação àadministração do ex-governador Soares,age com prudência.

as irregularidades no varejo, o secretárioda Casa Civil, Saulo Vieira, resolveufazer um censo para saber qual é asituação do patrimônio,

"desde o númerode carros oficiais que estão circulandocom chapa fria até o número de funcioná-rios fantasmas, que é de assustar".

Mas, se administrativamente PedroIvo saiu-se bem na sua primeira semana,o mesmo não se pode dizer em termospolíticos. O PDS, o PFL e os pequenospartidos — inclusive o PT — formaramum bloco parlamentar de oposição naassembléia. E, se a princípio pretendiamapenas dominar os cargos das comissõestécnicas, agora já pretendem manter o

¦ bloco único no plenário. Com isso PedroIvo fica fica em minoria: 21 deputados daoposição contra 19 do PMDB.

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6 ? Io caderno ? domingo, 22/3/87 Política JORNAL DO BRASILArquivo — 1/3/87

Informe JB

E alarmante no Rio de Janeiro onúmero de mortes durante ou

após os partos, entre mães e filhos.Os últimos dados colhidos pela

i Secretaria Estadual de Saúde, noano passado, apontam em cada10.000 partos, 17,1 mortes ma-ternas.

Na Inglaterra, por exemplo,acontece uma morte em cada10.000 partos.

E mais: no Rio, 61% dos óbitos' ocorridos entre crianças menores de128 dias têm cinco principais causas:

insuficiência respiratória, 47%;complicações relativas à mãe,

22%;j • complicações relativas à placenta

e cordão umbilical, 21%;;• anomalias congênitas, 1,6;;• prematuridade, 0,4%.! Nos países desenvolvidos, prati-I camente não existem registros de' mortes por insuficiência respirató-| ria ou complicações com a mãe ou a: placenta.í Este quadro, aqui no Rio, só! tem uma explicação: falta de aten-! dimento adequado no pré-natal e'

durante o parto.I Álbum de família

• Os 1500 funcionários excedentesda Câmara Municipal de Niterói estãosendo colocados à disposição dos gabi-

j netcs dos vereadores.Só o vereador José Vicente Sobrinho

está com 21 funcionários — todos com osobrenome Vicente

; Livro Branco

; Om presidente José Sarney resolveufazer uma espécie de livro branco da

, dívida externa brasileira.O trabalho pretende mostrar tintim

: por tintim a situação cambial brasileira,| que levou o governo a decretar a mora-; tória.

| CaloteI Nada menos que 14 empreiteiras! que estão construindo os Cieps não

receberam até hoje os pagamentos refe-i rentes aos meses de dezembro, janeiro! e fevereiro.

A conta, herdada pelo governador| Moreira Franco, é de 800 milhões deI cruzados.1 Retrato do Brasil¦

Em um ano os bancos estaduais; sacaram no Banco Central cerca de 48! bilhões de cruzados.

; O esfomeado leão do imposto de renda; vai abocanhar 51 bilhões de cruzados de| quem trabalha para viver e não enterra| dinheiro em negócios duvidosos.i Vôo baixoi

Há uma conta pendurada no Banerj! do aluguel de um jatinho da Líder paraI viagens do ex-governador Leonel Bri-| zola.

Brizola — que também usava carros| cedidos pelo banco estadual — conside-] rava o Banerj uma extensão do caixa do! Estado.

Sete léguasQuando perguntado sobre o grau

atual de sua cotação como aspirante àsucessão do presidente José Sarney, osenador Mário Covas, líder do PMDBna Constituinte, dá primeiro uma garga-lhada e depois responde:

— Eu sei o tamanho das minhaspernas.

?

Na verdade, tem muita gente —inclusive entre o empresariado de SãoPaulo — que já o considera capaz depular do Congresso para o Planalto.O pólo do Rio

Vai começar a contagem regressivade construção do pólo petroquímico doRio de Janeiro.

No dia 2 de abril, com toda a pompaque o fato merece, o governador Morei-ra Franco instala, em solenidade noPalácio Guanabara, a Cia. do 'PóloPetroquímico.

PartidãoDepois do PMDB e do PFL o tercer-

ro maior partido da Constituinte é for-mado por deputados evangélicos.

?

São ao todo 33 deputados.

GenteO empresário Luiz Antonio Secco

está fazendo o caminho de volta. Trocaa presidência da Company pela vice-presidência da área de magazine daMesbla.Supernegrócios

Na semana passada o BNDES apro-vou cerca de dez novos grandes projetosindustriais em valor superior a 1 bilhãode cruzados.

A metade dessa fatia vai para aexpansão da Mangels, uma indústria demáquinas de São Paulo.

BaratinhoSegundo levantamento feito pelo

Ibase (Instituto Brasileiro de AnálisesSociais e Econômicas) em diversas fá-bricas automobilísticas o trabalhadorbrasileiro é mão-de-obra barata.

Feitas as conversões ao câmbio de 1dólar = Cz$ 20,30 foi constatado queum ferramenteiro, nos Estados Unidos,ganha Cz$ 319 por hora. Na Alemanha,Cz$ 211; no Japão, Cz$ 174; e no BrasilCz$ 39.

Um eletricista eletrônico, atividadeespecialíssima, recebe, nos EstadosUnidos, Cz$ 319 por hora; na Alemã-nha Cz$ 253; no Japão Cz$ 174; e noBrasil Cz$ 21.

?

Na atividade de faxineiro a diferen-ça ainda é mais acentuada. O brasileirorecebe apenas 5% do que ganha, porhora, o americano.

AusteridadeDepois de reduzir vencimentos dos

deputados (de Cz$ 77 mil para Cz$ 71mil) e número de cargos de confiançaou de comissão, a mesa da AssembléiaLegislativa gaúcha, tomou ontem outramedida rigorosa: os deputados que nãocompareceram na sessão da manhã deontem, tiveram cortados seus jetons.

Só compareceram 13 dos 55 depu-tados estaduais, e o presidente da Casa,deputado Algir Lorenzon (PMDB), ga-rantiu que a medida é permanente.Eles voltaram

O senador Roberto Campos (PDS-MT) não perde oportunidade de fusti-gar a equipe econômica do Governo.Ontem ele soltou pelos corredores doSenado esta farpa:

— A União Soviética tem hospitaispsiquiátricos para os dissidentes políti-cos. No Brasil, estamos precisando dehospitais psiquiátricos para dirigenteseconômicos.Em formação

A recém-criada Secretaria de De-senvolvimento Urbano e Regional, quevai tocar todas as obras do estado, até omomento só conta com quatro funcio-nários, além do secretário Haroldo deMattos Lemos.

Com prioridade para atender à Bai-xada Fluminense, esta secretaria abrigatrês superintendências, dois órgãos co-legiados e quatro grandes órgãos: aEmpresa de Obras Públicas (Emop), aFundação para o Desenvolvimento daRegião Metropolitana (Fundrem), aCompanhia Estadual de Águas e Esgo-to (Cedae) e a Companhia Estadual deHabitação (Cehab).

Com uma coletânea domelhor de Bar Doce Bar. APorta e C de Canastra, dochamado teatro besteirol, osatores Felipe Pinheiro e Pe-dro Cardoso estréiam dia 13de abril, no Teatro TerezaRaquel, o espetáculo TheBest, A Besta.

Os moradores das imedia-çóes da esquina da Rua Jar-dim Botânico com Maria An-gélica reclamam que há meses

•jiáo há um guarda atuandoi (.'nesse local de grande movi-

mentação de escolares.O primeiro-ministro Mario

Soares, de Portugal, visitarár., a Academia Brasileira de Le-safras no dia 2/4, às 17h.

KAmanhã, às 8h30min, o se-

cretário de Justiça, TécioLins e Silva, vai começar a

-v botar a máo na massa. Faráuma visita ao complexo peni-lendário da Frei Canecaacompanhado do diretor-

... geral do Desipe, ValncideSerrão Vieira.

Que se cuidem os políti-cos. A partir de amanhã, naTV-Bandeirantcs, um bone-co-personagem chamado Zé-Brasil estará atento a tudo o

!>; que for dito e pronto paraironizar. Ele aparecerá noprograma Agildo no país dasmaravilhas, às 2Ih20min dassegunda-feiras.

Lance-LivreA conjuntura econômica é

o tema da conferência que oeconomista Antônio de Bar-ros Castro fará amanhã, às18h30min, na Fininvest (Ruada Passagem, 170). Quem pa-trocina é a Sociedade Brasi-leira de Planejamento Em-presarial.

O presidente do Sindicatodos Artistas e Técnicos. Otá-vio Augusto, entregará ama-nhà. às 16h .Wmin. na secre-taria de Cultura, um dossiêcom sugestões da classe aosecretário Eduardo Portela.Em pauta, também, o fecha-mento das casas de espetácu-Io e a situação dos técnicosda Funarj.

Caso o presidente Sarneytenha disponibilidade naagenda e possa vir ao Rio, apasse da acadêmica Lygia Fa-gundes Teles, na AcademiaBrasileira de Letras, será nodia 14 de maio.

Será inaugurado pelo pre-feito Saturnino Braga, no dia26, o 1" Mercado Produtor,na Av. Alvorada, Barra. Tc-rá também um posto agrícolaavançado para prestar assis-tência aos pequenos produto-res do município. O mercadovai vender produtos frescoscom redução de preço de até30%.

Os moradores da RuaChampagnat, na Tijuca,agradecem à Light pelo servi-ço executado. Eles pediramque fossem retirados os diver-sos pares de tênis da redeelétrica, em frente ao número23.

Está confirmado para abrilo lançamento do Lp do con-junto inglês, Super Tramp —The autobiography of SuperTramp, que reúne os maioressucessos do conjunto.

A Escola de Música Villa-Lobos, no centro da cidade,está completamente abando-nada. O ano letivo começouno inicio do mês e até hoje osalunos náo tiveram aula.

As empreiteiras que irãodisputar a construção da liga-ção Brasília — Ferrovia Ca-rajás, no momento, estão es-tudando a possibilidade deconstruir uma hidrovia pelorio Tocantis ao invés da fer-rovia.

O diretor do Jardim Botá-nico, Geraldo Jordão Perei-ra, está instalando uma ala sócom plantas citadas na litera-tura brasileira. Pede a todosos interessados que mandemtrechos literários de autoresnacionais onde são citadas osnomes de plantasO verão acaba hoje.

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Dora Tavares de Lima

O protesto de um grupo de deputados novosque no dia da posse, 1" de fevereiro, recusou-sea jurar a atual Constituição foi o primeiro sinalde que as mudanças na Assembléia Legislativado. Rio poderiam ir alem da simples renovaçãode 52 das 70 cadeiras. O segundo sinal viria nodia seguinte: o mesmo grupo, já então denomi-nado Campo Democrático e integrado por 15deputados do PMDB, do PDT, do PT, do PFL,do PC do B e do PSB, articulava um movimentode contestação ao regimento interno e reivindi-cava participação efetiva nas comissões técnicas,empunhando a bandeira da democratização doLegislativo.

Quase dois meses depois, o presidente daAssembléia, Gilberto Rodriguez (PMDB) —um dos que achavam que a rebelião teria vidacurta e poderia ser creditada apenas ao ímpetonatural dos novatos —, está convencido de que aAssembléia eleita em novembro em nada separece com a que ratificava os atos de ChagasFreitas e muito menos com a que abrigou "cenasde ódio e radicalismo" durante o governo Leo-nel Brizola.

— As divergências partidárias permanecem,mas na hora de defender as prerrogativas asoberania e a dignidade do Legislativo todos seunem — testemunha Gilberto, que não econo-miza elogios ao líder do PDT, Eduardo Chuahy,entusiasma-se com a capacidade de articulaçãodo líder do PSB, Milton Temer, e já convidou acomunista Jandira Feghali para integrar a comi-tiva que representará a Assembléia do Rio numareunião da União Parlamentar Interestadual,em Manaus, na segunda quinzena de abril.

Presença maciçaGilberto começou a perceber que presidia

uma Casa diferente quando, ao abrir oficialmen-te a legislatura, em pleno domingo de carnaval,se deparou com o plenário repleto de depu-tados. A situação se repetiu na última quarta-feira, quando 63 deputados permaneceram noplenário até às 22h, em sessão extraordinária,discutindo a mensagem do governador MoreiraFranco, que criou a Companhia do Pólo Petro-químico. Por causa disso, 47 deles atrasaram emtrês horas e meia um jantar com Moreira na casado deputado Napoleão Veloso (PMDB).

Sexta-feira de manhã, às llh, 62 parlamen-tares assinaram lista de presença na sessãoextraordinária que derrubou o gatilho salarialpara o funcionalismo público. Gilberto lembra ocomportamento, nessa sessão, das lideranças doPDT, do PSB e do PT, que, embora contráriasao fim do gatilho, foram à tribuna para conter osprotestos das galerias contra deputados quevotavam a favor. "Sem os grilhões dè Brizola abancada do PDT tem um comportamento muitomelhor", avalia o presidente da Assembléia.

Contrário às cobranças que se faz da presen-ça constante dos deputados em plenário, o líderdo PSB, Milton Temer, acha que fora dele olegislativo pode também firmar sua independen-cia, encaminhar as reivindicações dos movimen-tos sociais e se colocar no centro dos debates dasgrandes questões nacionais.

Foi ele quem conseguiu que todos os líderesassinassem um documento conjunto, divulgadona última terça-feira, que alerta para a perspec-tiva de um retrocesso institucional, em funçãoda crise, e afirma que os trabalhadores nãopodem pagar a conta da crise econômica. "Oserros acumulados no mais negro período danossa História haverão de encontrar a necessáriacorreção precisamente pela ação da classe políti-ca, hoje representada na Assembléia NacionalConstituinte", afirmam os deputados na cartaaberta.

A receptividade dos mais conservadores aodocumento surpreendeu Milton Temer, queatribui o fato a todos terem assinado "à disposi-ção de defender as prerrogativas do Legislativoe ao entendimento de que os novos parlamenta-res não foram eleitos para dividir. Todos têmmuitos anos de militância política e, neste mo-mento, estão preocupados com a consolidaçãoda democracia".

Embora muitos gabinetes ainda funcionemcomo escritórios de assistência social, principal-mente para pedidos de empregos e internações,um público diferente tem começado a freqüen-tar com mais assiduidade o prédio anexo aoPalácio Tiradentes: sindicalistas, dirigentes deassociações de bairros e líderes de movimentoscomunitários, além dos grupos ecológicos. Gil-berto Rodriguez, atento à mudança, define: "Éo fim do fisiologismo."

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JORNAL DO BRASIL

Capitais vão

levar a Sarney

reivindicaçõesFortaleza — Dentro de 20 dias o presidente

José Sarney deve receber, das máos dos prefeitosde capitais, um documento relatando as principaisdificuldades enfrentadas pelos municípios. Confor-mé foi decidido ontem pela manhã, no PaçoMunicipal, durante o encerramento do encontro Ogrito das capitais, os prefeitos vão apresentarreivindicações e sugerir uma pauta de medidas deausteridade a serem adotadas.

As decisões foram tomadas por unanimidadepelos prefeitos. Na sexta-feira passada, primeirodia do encontro, eles viveram momentos cie tensãodurante a realização de um show na Praça José deAlencar, no Centro Comercial de Fortaleza. Oinício da apresentação dos artistas foi conturbadopor servidores municipais. Foi preciso a políciagarantir a festa, que contou com a presença de 15mil pessoas.

DocumentoO prefeito do Rio de Janeiro, Saturnino Braga

— uma das estrelas do encontro, ao lado de MárioKertesz, de Salvador — foi o relator da comissãoque elaborou o documento a ser entregue aopresidente Sarney. Eis algumas reivindicações: queo governo federal administre as dívidas das capi-tais, adote uma reforma tributária emergencial,crie uma linha de crédito emergencial para asprefeituras com prazo de carência de dois anos ejuros subsidiados e nova linha de serviços tributá-veis pelo Imposto sobre Serviços (ISS).

Política domingo, 22/3/87 D 1° caderno ? 7^

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reconhecer que, depois da vitoria de | *!- \ 111

quarta-feira, Covas surge no alto da ™. '-"f. "\fr J0? \ \ W ! ESS E* Iff

ladeira em diregao ao Planalto como v'''«K * ..M - - - '" (8BmE^«N

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queixou-se^o deputado^staduafpau- ^ forQa com 9ue Covas assume a lideranga na Constituinte revigora o PMDB e o projeta como presidenciavellista Aloysio Nunes Ferreira; "Quern

com C oims e ideoldgica

Confinado, J,mm um ex-discipulo

apoiaao peia airegao do partido, aevem sustentar uma postura de genda. cnse. No momento, ela maugura aj.nao e de todo insuspeito.Ele mesmo Ulysses, o ex-governador Franco tendo como seu mais ilustre cabo- absoluta independencia para o 0 deputado Ulysses Guimaraes sucessao e salta a frente, como. e candidato a presidente da Republi- Montoro e o governador Orestes eleitoral o presidente da legenda, exerci'cio da soberania. No trivial e certamente o candidato natural, favorita.ica — e certamente se referia mais ao Querela.I:

-, ¦¦ ' " '¦ "" •--••••••VV-V-"-••-•- •• -

U aitzz.F~ As secretSrias[vas, Wilma e Li'gilias do senador JoSmulher de Richa,.Covas, sao grande(pela circunstancia;cos como tambem>rem de Brasilia,ijuntas para fazerjpor exemplo, contete os sapatos de I:sei quanto deve s<tSexta-feira, ao la[de 27 anos, Mariejiha, ja que o apel[e Zuza), dona Lila'te do Senado conJinos muito tempi<3tima amiga", diz5 ' — Somos gafRicha define a £•evidente depois q!semana para enfitraes na elei^ao p;Constituinte.|§ E uma arniz;jbiografia de um'atravessa a do ou•ram nao apenasjtambem a sair par,toda noite, na dpcipara o cenario nac[Quadros e Richafpassos da polftica

Cerco]"~ AliSs, ja nas"fliesmo de se co;-ai|go em comum:¦res que seguiamjNascido em San>mesmo dia em qi''e.Tancredo Neve¦fi espanhois e ftcivil e quimica iifibtino janismo pcpartido, o PST -IHista —, que o leMesmo rompidode visitS-lo quarconfinou em Cor

t.'.Filho de imiem Sao Fidelisnovembro) e flu

Arquivo - 28/10/86

A força com que Covas assume a liderança na Constituinte revigora o PMDB e o projeta como presidenciável

Brasília - Wilson Pedrosa

Richa (D) diz que afinidade com Covas é ideológicaArquivo — 27/07/68

Confinado, Jânio recebe Covas scipu

8 ? Io caderno ? domingo, 22/3/87 Política JORNAL DO BRASIL

amizade de 25 anos com Richa. Duas biografias e um enredo! ! As secretárias do senador Mário Co-[vas, Wilma e Lígia, são também secretá-lias do senador José Richa. Dona Aríete,Smulher de Richa, e dona Lila, mulher de.Covas, são grandes amigas, unidas não só(pela circunstância de viverem com políti-;cos como também pelo fato de não gosta->rem de Brasília. Freqüentemente, saemfjuntas para fazer compras. Dona Lila,jpor exemplo, compra todas as roupas eíflté os sapatos de Covas. "Experimento eÍSei quanto deve sobrar atrás", conta ela.íSexta-feira, ao lado do filho, advogado

27 anos, Mário Covas Neto (ou Zuzi-jnTia, já que o apelido de Covas na família[é Zuza), dona Lila almoçou no restauran-He do Senado com dona Aríete. "Passa-Jiiios muito tempo juntas. Lila é umajótima amiga", diz dona Aríete,v ' — Somos gatos siameses — assim«Richa define a amizade, tornada mais^vidente depois que somaram forças estats.emana para enfrentar Ulysses Guima-trães na eleição para líder do PMDB na(Constituinte.

É uma amizade tão estreita que a[biografia de um em várias passagens^travessa a do outro, desde que começa-•ram não apenas a morar juntos, masjtambém a sair para os mesmos programas,todá noite, na época em que Covas surgiaipara o cenário nacional no rastro de Jânio[Quadros e Richa aprendia os primeirosfptassos da política com Ney Braga.

Cerco do ExércitoJh: Aliás, já nas origens políticas, antes'-mesmo de se conhecerem, os dois têm[¦algo em comum: romperam com os lide-^I§s que seguiam quando eram jovens.^Nascido em Santos (faz aniversário no«{Resino dia em que morreram TiradentesféTancredo Neves), neto de portugueses!p' (espanhóis e formado em engenhariaciivil e química industrial, Covas ingres-6Dú no janismo pela porta de um pequenopartido, o PST — Partido Social Traba-lhista —, que o levou à Câmara em 1962.Mesmo rompido com Jânio, não deixoudè visitá-lo quando o regime militar oconfinou em Corumbá (MT).

Filho de imigrante libanês, nascidoem São Fidélis (aniversaria em 11 denovembro) e fluminense também comotorcedor de time de futebol, Richa, quefoi criado numa venda de beira de estradaentre os municípios paranaenses de Joa-quim Távora e Jacarezinho, já era forma-do em Odontologia e trancou matrículaem Direito e Economia quando decidiu

mergulhar de cabeça num partido tam-bém pequeno, o PDC — Partido Demo-crata Cristão. Foi presidente e vice docomitê mundial da Juventude Democráti-ca Cristã e subchefe da Casa Civil dogoverno Ney Braga (1961 a 1962). Sepa-rou-se de Ney com a extinção dos parti-dos (1965) e a formação do MDB epassou a atacá-lo nas campanhas eleito-rais seguintes.

Covas e Richa, além do apartamentoem Brasília, passaram a ter em comumtambém o partido. No antigo MDB,origem do atual PMDB, viveram ummomento que para Richa foi tão marcan-te quanto a eleição da semana passada.Richa conta que em 1966 estava nointerior do Paraná, em campanha eleito-ral para prefeito de Londrina (cargo parao qual se elegeu), quando ouviu pelorádio que o presidente Castello Brancocassara mandatos de quatro deputados.Pegou o primeiro avião para Brasília.Juntou-se, então, a Covas, Amaral Netoe a outros 30 deputados que resistiam aocerco do Congresso pelo Exército. Aofinal de três dias, quando a comida aca-bou, os deputados saíram de mãos dadas,cantando,o Hino Nacional enquanto atra-vessavam a barreira de soldados.

Batismo de fogoCovas e Richa tiveram batismo de

fogo em disputas dentro do Congressoquando Covas foi eleito líder do MDB naCâmara dos Deputados, em 1967. Com-binaram que aí cada um usaria a virtudeque falta no outro: em Richa, o dom daoratória e a voz de barítono; em Covas, acapacidade de articulação nos bastidores.Habilidade que se invertia quando os doisjogavam futebol: Covas ficava no meio-campo, organizando jogadas, Richa atua-va como centroavante, trombador. Tãojeitosa dobradinha foi desfeita em de-zembro de 1968 pela truculência do AtoInstitucional n° 5, com o qual o governofechou o Congresso, cassou mandatos deparlamentares, entre eles o de Covas, efez baixar sobre as instituições democráti-cas longo período de trevas.

Preso duas vezes (num quartel emBrasília e depois na Base Aérea deCumbica, em São Paulo), ouvido emquatro inquéritos policiais militares ecom os direitos políticos suspensos pordez anos, por ter sido considerado umlíder radical da oposição, quando naverdade pregava a defesa das instituiçõesdemocráticas. Covas voltou para Santos e

Quando se conheceram, em 1962, no primeiro mandatode deputado federal, apresentados um ao outro por FrancoMontoro, Mário Covas, então com 32 anos, e José Richa,

com 28, ficaram tão amigos que passaram a dividir umapartamento em Brasília. Agora, casados e com família,continuam perto um do outro. Richa está hospedado na

suíte 10 do Hotel Eron, Mário Covas na 9. Vão se mudarpara o mesmo bloco (D) de uma mesma quadra (309).

Richa ocupará o apartamento 501, Covas o 502. E, se não,podem dividir casa, dividem em dois o gabinete que era do

senador José Sarney na presidência do PDS.

reabriu uma pequena construtora quefechara antes de cair na política. Ficouassim, erguendo casas e apartamentos naBaixada Santista, até voltar para SãoPaulo em 1974, montar um escritório deprojetos e de novo começar a se movi-mentar nos bastidores da oposição. Nessemeio tempo, não foi abandonado peloamigo.

— Nunca deixei de freqüentar a RuaGuaibé, em Santos — lembra Richa.

Exilado em sua própria casa, Covasmontou um tabuleiro de xadrez no cantoda sala e ali passava horas e horas comRicha, jogando e conversando sobre poli-tica. Richa deixou a Câmara em 1971 eno ano seguinte foi eleito para mandatode prefeito de Londrina até 1977. Ga-nhou a eleição para senador em 1978, anoem que Covas coordenou a campanha deFernando Henrique Cardoso, tambémpara o Senado.

"Dobra os caras"Readquirindo os direitos políticos em

janeiro de 1979, Covas, com o apoio deFernando Henrique e de Franco Monto-ro, derrota o candidato de Orestes Quér-cia (Alberto Goldman) e assume a dire-ção do PMDB de São Paulo. EnquantoRicha ganhava a eleição para governadordo Paraná, em 1982, Covas recuperavacom mais de 300 mil votos o mandato dedeputado federal, que não chegou a exer-cer por inteiro: recrutado por Montoro,assumiu a Secretaria de Transportes deSão Paulo e depois a Prefeitura da ca-pitai.

Quando se reencontraram com man-dato parlamentar, agora no Senado, Co-vas e Richa há algum tempo amadure-ciam a idéia de tirar Ulysses Guimarãesda presidência do PMDB, para tentarsacudir o partido. Na verdade, a aparenteomissão de Ulysses mantinha-o semprecomo dono de uma candidatura a presi-dente da República que se alimenta deatritos com o presidente Sarney. Como,por força da aliança que derrubou oregime anterior, tem sempre um pé den-tro do governo, Ulysses jamais terá auto-ridade como candidato para sair às ruas eencarnar promessas de mudança, numahora em que o país vive grave criseeconômica.

Era por aí, batendo forte e com jeitopara romper o imobilismo do PMDB equebrar a teia da sucessão em que opartido se enredou, que Covas e Richaarticulavam a eleição para líder na Cons-

tituinte. Na sexta-feira, 13, os dois sefalaram longamente por telefone. Richaestava em Curitiba para assistir à possedo governador Álvaro Dias. Assumiram,então, a determinação de que Covas teriaque ganhar a eleição. "No discurso, vocêdobra os caras", animou Richa. E combi-naram as linhas básicas da peça de orató-ria que na quarta-feira impressionaria atéo próprio Ulysses e despertaria curiosida-de no presidente Sarney. "Manda umacópia para mim", pediu Sarney a Covas,depois de cumprimentá-lo pela vitória.

Richa saboreou no resultado dadisputa o gostinho de um grande avanço

. na articulação de sua própria candidaturaa presidente. Afinal, vem se mexendocom intensidade nessa direção desde quedeixou o governo do Paraná, em maio doano passado, para fazer a campanha desenador. Ele passou a intensificar suasviagens a São Paulo, não mais apenaspara rever o amigo. Em pouco tempo,tornou-se o político nacional com maiornúmero de contatos e aliados na podero-sa Federação das Indústrias do Estado deSão Paulo. Um dos seus bons amigos é omaior plantador de soja do mundo, Ola-cyr de Moraes.

Richa cultiva outras três amizadesque lhe são muito preciosas: o presidenteSarney — tratam-se apenas como Zé; oministro Dilson Funaro, que com boaantecedência lhe segredou como seria oPlano Cruzado; e o ministro do Exército,general Leônidas Pires Gonçalves. Aconvivência com Leônidas estreitou-sequando era governador e o general co-mandava o antigo III Exército, que temjurisdição sobre o Paraná. Richa foi umdos principais negociadores que aproxi-maram Leônidas e Tancredo Neves, du-rante a gestação da Nova República.

Mas, com a vitória de Covas, omelhor amigo, de repente, se converteem rival. Como a amizade, por enquanto,é maior do que as ambições que possamter, Richa, com humildade, assumiu notumulto das comemorações de quarta-feira a condição de superassessor de Co-vas.Ruth Bolognese (Curitiba). Ana Maria Tahan,Aristeu Moreira e Jomar Morais (São Paulo),Eliane Catanhede, José Negreiros, Bob Fer-nandes, Dodora Guedes, Antônio Martins, Iná-cio Muzzi e Marcos Magalhães (Brasília)

EditorialSopro Renovador, página 10

Covas

deflagra a

pe Sarney

ip — Destravamos o freio de mão. seu próprio destino quandoÍ&VJ OnanHn çnltavn pçta fraçp na ImonAm rlr> frAir* Ha môn— Destravamos o freio de mão.Quando soltava esta frase, na

È;fàrde de quarta-feira, 18 de março, o' senador José Richa estava registran-[;do. que ali, no auditório Nereu Ra-ÍAos, no Congresso, no preciso ins-jjtànte em que a oratória grave evcbntundente do seu melhor amigo, oí senador Mário Covas, selava a der-frota do deputado Luís Henrique,iíandidato de Ulysses Guimarães, na*Juta pela liderança do PMDB na-Constituinte, o que acabava de serJ destravada era a disputa dentro do; partido pela sucessão do presidentei josé Sarney.

Com palavras fortes e elegantes,batendo duro e ao mesmo tempo

| acariciando o adversário como só osj.políticos de talento conseguem fazer,> Covas desfez com sua vitória o en-garrafamento em que estava metido

>o PMDB, preso na partida para o.•segundo mandato no Palácio do Pia-inalto pela candidatura de Ulysses, à'íjual até então se devotava o mesmojfespeito com que são acatadas as| fatalidades hereditárias.; Nome venerado pelo aue repre-isentou para a resistência aemocráti-jca durante o regime militar e princi-[pai fiador do governo Sarney, Ulys-Jses despencou com sua candidatura

natural à presidência da República| quando a contundência de Covas pôsíá nu as suas fraquezas: a excessiva'.concentração de poderes jamais(exercida por alguém em qualquer[fase da democracia no Brasil (é pre-ísidente do PMDB, o maior partidotdo país, da Constituinte e da Câma-ifa, e nesta última condição torna-se{substituto eventual do presidente da[República) e a acomodação doiPMDB após o banquete de votos da.''eleição de 1986.! — Fizemos a quase totalidade[dos governadores e a maioria da[.Constituinte, e até agora o partidoSrião foi convocado a discutir nada, a^analisar nada, a definir nada. Ulys-

ses foi durante muito tempo meu[Candidato a presidente da Repúbli-jca. Hoje, não é mais. Quem me(garante que, chegando à presidên-|cia, ele não baixa, no dia seguinte,[um decreto se declarando impera-idor? - protesta José Richa.

Embora diga o que muitos peme-Fdebistas gostariam de dizer, Richaj não é de todo insuspeito. Ele mesmo; é candidato a presidente da Repúbli-j ca — e certamente se referia mais ao

seu próprio destino quando usou aimagem do freio de mão. Mas setransmitia a euforia de que engataramarcha de força na campanha quevinha fazendo com habilidade nosbastidores, Richa não pode deixar dereconhecer que, depois da vitória dequarta-feira, Covas surge no alto daladeira em direção ao Planalto comoum carro deslizando em ponto mor-to, ganhando velocidade com a forçagravitacional de sua biografia poli-tica.

O homem mais votado da histó-ria das eleições no Brasil — recebeuno ano passado, em São Paulo, exa-tos 7.785.667 para senador — fezrenascer a unidade e despertou umcerto ardor juvenil no PMDB. "Ahistória do PMDB a partir de agora éoutra", disse radiante a deputadaCristina Tavares (PE), da "esquerdaindependente"; "O

partido estavamuito cartorial, muito submisso àsvontades do Palácio do Planalto",queixou-se o deputado estadual pau-lista Aloysio Nunes Ferreira; "Quemvai votar contra esse PMDB que oMário propôs, contra a soberaniaque ele pregou? Quem o fizer estáliquidado. E só ele saber aproveitara vitória e não entrar em composi-ções e concessões. Se o fizer, ficadifícil, vai ocupar o espaço do dr.Ulysses", ensina outro deputado es-tadual de São Paulo, Waldir Trigo.

Tanto quanto a bagagem de vo-tos — superior, em números absolu-tos, à soma da votação dos governa-dores Moreira Franco (RJ), WaldirPires (BA) e Miguel Arraes (PE) —estão agora empurrando Covas emdireção a uma candidatura que eleantes imaginava mais modesta —com destino ao Palácio dos Bandei-rantes, sede do governo de São Pau-lo — a experiência que já acumulouno Legislativo e em postos do Execu-tivo e uma contingência histórica:desde 1960, o mais rico e forte esta-do do país não elege um presidenteda República. Antes da tragédia po-lítica ae Jânio Quadros, só elegeraWashington Luís, um paulista dacidade fluminense de Macaé — quetambém despencou do poder de for-ma traumática, deposto pela Revolu-ção de 30. E nessa largada, como umfuracão no PMDB, Covas deixa de-sorientados os três candidatos queSão Paulo pode oferecer: além deUlysses, o ex-governador FrancoMontoro e o governador OrestesQuércia.

sucessão

Uma candidatura pronta

e acabada

tríplice coroado deputado UlyssesGuimarães.

A explosão que detonou a vira-da da bancada e canalizou os 143votos da eleição de Covas foi, naverdade, provocada pelo milagrede uma identificação insuspeita. OPMDB, de repente, descobriu oseu líder no orador que conseguiaverbalizar, em fórmula perfeita, ir-retocável, a difusa tendência de umpartido perdido no tamanho des-mesurado da vitória eleitoral de 15de novembro e com a cuca fundidaante a conveniência de conservar opoder, apoiando, a contragosto, opresidente José Sarney.

Pois Mário Covas, com a elo-qüência de um instante afortunado,ofereceu a saída ao PMDB, compa-tibilizando o que parecia o irrecon-ciliável contraditório: na Consti-tuinte, não apenas o PMDB, mastodos os partidos e parlamentaresdevem sustentar uma postura deabsoluta independência para oexercício da soberania. No trivial

do dia-a-dia, na rotina do Congres-so ordinário, o PMDB é governo,obrigado ao dever do apoio, mastambém à cobrança dos compro-missos de campanha e de umapregação de 20 anos.

Pode parecer sutil a distinção.Mas, ajustou-se como luva à ineli-nação do PMDB, ansioso por recu-perar a autonomia e, ao mesmotempo, temeroso de um rompimen-to com o governo.

Na faísca da fusão, o PMDB foiesbugalhando os olhos e enxergan-do mais longe. Até aqui, o partidohesitou sempre em dar o passoadiante e precipitar o processo su-cessório, como alternativa para es-capar do desgaste da crise econô-mica, pela simples razão de quenão dispunha de um candidatorealmente confiável, capaz de im-por-se às pretensões veteranas eque obstruem os caminhos da le-genda.

O deputado Ulysses Guimarãesé certamente o candidato natural,

Villas-Bôas CorrêaDos muitos candidatos à suces-

são presidencial que lutam por es-paço nos cômodos congestionadosdo PMDB, Mário Covas, depois deeleito líder do partido na Consti-tuinte, é o melhor situado. Hoje, ofavorito. Uma candidatura prontae acabada, com uma tribuna asse-gurada e de imensa repercussãonacional, por todo este ano de 87 e,mais do que isso, à disposição deum orador consumado e com umaplataforma política de linhas defi-nidas.

E por aí que a eleição inespera-do do senador paulista, milionáriode votos, consolida a sua significa-ção e importância. Um discurso,por mais celebrado em prosa everso, não justificaria a vitória deCovas sobre o correto candidatooficial, deputado Luís Henrique,apoiado pela direção do partido,tendo como seu mais ilustre cabo-eleitoral o presidente da legenda, o

com todas as honras e méritos. OPMDB todavia estuda o passo anteo receio de que o eleitorado confiraa certidão de idade e se reencontrecom as angústias de sua traumáticae recente experiência. Depois, ca-da vez mais o eleitor decide o seuvoto pelo rádio e a TV. No testedos debates, na comparação davivacidade das exposições.

Ora, o Dr Ulysses como o ex-governador Franco Montoro sáosetentões sacudidos e rijos. Am-bos, exibem perfeita saúde. Falta-lhes o viço da maturidade, quesobra no açodado governadorOrestes Quércia, outro integranteda lista de ambições paulistas.

O senador Mário Covas escapade restrições. A sua candidatura éum projeto de lançamento espeta-cular. Entra agora na fase dos ris-cos diários, de cada hora e de cadacrise. No momento, ela inaugura asucessão e salta à frente, comofavorita.

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8domingo, 22/3/87 ? 1° caderno ?—9

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101 ? Io caderno ? domingo, 22/3/87

JÍORNAL DO BRASIL

Fundado cm 1891M. F DO NASCIMENTO BRITO — Dirttor Hmidenir

BERNARD DA COSTA CAMPOS — Diretor

J. A. DO NASCIMENTO BRITO — Diretor ExecutivaéMAURO GUIMARÃES — Dimor•

FERNANDO PEDREIRA — Redator ChefemMARCOS SÁ CORRÊA — Editor•

FLÁVIO PINHEIRO — Editor Assistente

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Sopro Renovador

sagração eleitoral do senador Mário Covas co-I mo líder do PMDB é um fato político que, desde

logo, espalha conseqüências. Foi uma vitória demijltipla ogiva, destinada a explodir dentro e fora do.partido, na Constituinte e no Governo. A eleiçãoresultou de um processo e não apenas da campanhadejitro do PMDB. Trouxe à luz do dia, em seuresjultado, tudo que se mantinha em estado de contra-dição e paralisava o partido.

i O efeito da eleição de Mário Covas é obrigar àref)exão sobre o seu significado além do PMDB, queé não apenas o maior partido brasileiro, a maiorbancada na Constituinte e uma presença forte noGoverno. O PMDB começa, com a escolha do seulídèr na Constituinte, a explicitar um conjunto deposições que obrigarão outras correntes a se defini-rerp, por necessidade política e encargo representa-tivò.

| Não há como desconhecer que o PMDB defla-grciu o processo constituinte e, em conseqüência, vaiacelerar o processo de definições políticas que estavaparalisado. Torna-se previsível uma aposentadoriageíal e compulsória de lideranças que serviram soboutras condições, porque adotavam métodos concilia-dores como forma de adiar definições. O que parece,à primeira vista, uma derrota do presidente UlissesGuimarães na verdade atinge todas as lideranças quetêm mais a ver com o passado do que com o presente.Não era apenas a acumulação de títulos que estava emcausa no PMDB. Havia um contraste paralisante dasdecisões.

Uma geração política inteira começará a deixar opalco. As peculiaridades da nossa transição políticavalorizaram até aqui um estilo feito de indefinições eimprecisões. A retórica, no entanto, não substituisatisfatoriamente as idéias, a clareza de posições, asconvicções políticas e as disposições de luta. Passou ahora dos homens mais velhos e se apresenta aoportunidade que o autoritarismo apenas retardou.Era inevitável que um dia começasse a renovação.

Vejamos: a eleição do senador Mário Covasmarcou o fim de uma concepção de fazer política semdefinir posições. Ele definiu, no tom adequado, umconjunto de posições que a representação do PMDBesperava, pois de outra forma não se explica que oresultado tenha sido o oposto das previsões. Aconseqüência será, portanto, Covas liderar de acordocom os pontos que fixou e que traduzem o que —tudo indica — o partido queria ouvir. A questãoagora é também do PMDB.

É aí que começa a se definir uma nova situaçãopolítica que diz respeito ao Brasil e interessa a todosos cidadãos. Mário Covas declarou sem maior senti-do, no nível da Constituinte, a Aliança Democrática,e anunciou que não trabalha com o consenso: tudoserá decidido no voto. O PMDB vai agir e pensarcomo partido, e como o maior partido brasileiro. Nãohaverá propriamente negociação, mas tomada deposições que aproximem ou distanciem os partidos nacontagem dos votos, independentemente de aliançasformais.

No que respeita ao Governo, não é diferente adisposição do partido, na visão do seu líder: ele nãoserá membro do Conselho Poli tico e não submeteráao Executivo as questões em exame pela bancada naConstituinte. A concepção geral é a mesma, para aatuação na Constituinte e no apoio ao Governo: serásempre de acordo com os compromissos políticos quegarantiram a vitória do PMDB nas eleições. Emsuma, fazer a ponte entre a sociedade e o Governo é oque se propõe o PMDB, pela voz de comando do seulíder na Constituinte.

Há, por trás das palavras de Mário Covas, umoculto desejo político de levar a hegemonia partidáriaàs suas últimas conseqüências. O tempo se encarrega-rá, porém, de explicitar o desejo na própria açãopolítica. Em outras palavras, dificilmente o PMDBresistirá à tentação de implantar a sua ditadura dentrodo Governo Sarney. Tudo se encaminhará, se não

houver uma reação competente e legítima, para oestabelecimento de uma ditadura partidária, capaz deoferecer a um governo enfraquecido uma sustentaçãopolítica, ao preço de sua hegemonia. Em suma. umaditadura partidária em nome da necessidade demo-crática. Pois o PMDB é, praticamente, partido único,tamanha a força política de que dispõe se se mantiverunido.

Mas, há contradições a resolver. Covas defendeuma forma parlamentarista que concilie a eleiçãopresidencial direta e a falta de partidos estruturados.O resultado pode ser perigoso. Diz também que não épossível pretender contar com "partidos nacionaisque sejam estreitos ideologicamente". No entanto, oPMDB, com a vitória e agora sob sua liderança, tendenaturalmente a estreitar sua visão política. A procurada unidade de pensamento e ação leva ao sectarismo.É dessa contradição que se retirará o material políticopara uma nova definição partidária, independente dasurnas, pois a vitória do PMDB não se deu pela purezadoutrinária ou política, mas em boa parte pela adesãode correntes e políticos oriundos de outros partidos.Inclusive do próprio regime autoritário.

O PMDB — no entender do seu líder naConstituinte — não tem que apoiar ou deixar deapoiar o Governo: o partido é o próprio Governo. Opoder é instrumento do partido, por essa visão quecontraria o conceito democrático e reserva ao partidoessa condição instrumental. Como entender que oPMDB se disponha, em nome da democracia, a votarcomo partido disciplinado na Constituinte? A Consti-tuição não pode ser obra deste ou daquele partido,mas de todos, para exprimir a vontade nacional. Oque deve prevalecer é a nação e não, como propõeMário Covas, os partidos.

Não é exatamente esta a visão democrática que anação faz do futuro. Esta que toma conta do PMDBse parece muito mais com a visão de uma esquerdaque não ousa ter o seu próprio nome, porque nãodisse ao eleitor o que realmente pensa e o que iriapropor. Esquerdismo genérico denota certo oportu-nismo, que só se revelou agora nesse episódio daescolha do líder do PMDB. Ajuda, porém, a darmaior clareza à vida política tão imprecisa e obscuranesta fase.

O dado nitidamente positivo no episódio doPMDB é que, à medida que o processo se acelera pelaesquerda, também favorece do lado democrático umatomada de consciência para a disputa, no voto, dasdefinições essenciais para se encaminhar neste país ademocracia que não seja apenas uma fachada.

A emergente liderança que assume o PMDB nãoserá um fenômeno isolado ou um fato estanque. Osoutros partidos terão que se encontrar como expres-são renovada, ou então envelhecer e abrir espaçopara outras agremiações partidárias que consigamtraduzir uma vontade democrática em propostas de-mocráticas e não em fórmulas de esquerda comtoques de direita.

. O próprio Governo, descartado no raciocínio doPMDB, terá que medir as suas necessidades e possibi-lidades para se redefinir politicamente: vai procurardesacelerar o processo ou disputar a oportunidadehistórica? Vai aceitar a ameaça como uma fatalidade?Não adiantará muito manter a defensiva e administrarfatos consumados.

O Brasil não é constituído apenas desse PMDB,que o líder Mário Covas vocalizou, com propriedadee oportunidade. O Brasil tem mais a seu dispor, e oPMDB não é uma esquerda em eterna disponibilida-de. Há governadores recém-empossados que, pelocentro ou pela margem do populismo, também des-pontam para a oportunidade de renovar o Brasil. Osgovernadores de São Paulo e Minas, na faixa dopopulismo, e os do Rio de Janeiro e do Ceará, pelajuventude e vontade, e com uma responsabilidadedemocrática ampla e representativa na sua composi-ção política, não serão espectadores. A hora é tam-bém deles.

Reforma Urgente

A reforma tributária figura em todas as pautas daRepública, mas nem por isso sai do lugar. É um

dos compromissos de mudança assumidos pelo Presi-dente Sarney; é uma das prioridades da Constituinte;é objetivo comum dos novos governadores estaduais;e une os prefeitos de capitais e de cidades médias epequenas.

Agora mesmo, em Fortaleza, um encontro dechefes de executivos municipais endossa a posiçãoenunciada esta semana pelos governadores do Rio deJaneiro, Minas Gerais e São Paulo em favor de umareforma de emergência. A sociedade também com-preende que sem profundas alterações na estruturafiscal do país as relações institucionais tendem cadavez mais a enfraquecer a Federação.

Ameaçados de falência — sem dinheiro, sequer,para satisfazer em dia obrigações com pessoal —estados e municípios engrossam o coro dos desconten-tes. O endividamento de algumas capitais é tãoacentuado que suas prefeituras passaram a arrecadarexclusivamente para pagar o funcionalismo, e outrassó têm condições de equilibrar suas finanças no séculoXXI.

As propostas de reforma imediata consolidamdois pontos: o primeiro, abrangendo as medidas denatureza financeira; o segundo, as providências denatureza política e administrativa. Umas sugeremalterações na legislação fiscal a fim de que estados emunicípios participem da arrecadação do Imposto deRenda e possam consolidar suas dívidas no BancoCentral. Outras, criam uma efetiva autonomia emface do governo federal, de modo que por meio dadescentralização de decisões e do reprocessamento decompetências constitucionais estados e municípios selibertem da dependência de Brasília.

Em entrevista ao JORNAL DO BRASIL o ex-

ministro e deputado constituinte pelo Rio, FranciscoDornelles, anunciou emenda à Constituição que ga- •rante parte das receitas do IR e do IPI aos estados queos geram de fato. Em ambos os casos o princípio dejustiça tributária que contempla maiores receitaslocais bebe na fonte do direito público canadense,cuja organização política e administrativa guardasemelhanças com a brasileira, como é exemplo oFundo de Participação de Estados e Municípios.

Resta saber como se praticaria a reforma tributá-ria "já", como é do clamor de governadores eprefeitos, pois nenhuma alteração fiscal pode vigorarno mesmo exercício da sua origem. Em termospráticos, o que se pretende que seja mudado parasalvar do caos as unidades da Federação no vermelho— e são, literalmente, todas elas — só entraria emvigência em 1988.

Quando prefeitos e governadores reivindicaminiciativas urgentes para equilibrar suas gestões erecuperar instrumentos legais compatíveis com amodernização do país, estão a se dirigir à Constituintee, sobretudo, ao Presidente. O Executivo federaldispõe de mecanismos para antecipar medidas queviriam através da nova Constituição, mas que dessemodo demandariam mais tempo.

Essa antecipação seria em socorro principalmen-te dos que se acham mais próximos da falência,precisamente os estados e municípios que no momen-to aplicam medidas drásticas de contenção de despe-sas e enxugamento orçamentário. Tem a presidênciada República possibilidade de atenuar as dificuldadesexistentes consolidando dívidas, reparcelando encar-gos, autorizando financiamentos ou alargando asfunções do Finsocial de modo a impedir que umafalência generalizada provoque graves problemas so-ciais.

Cartas

CongelamentoConsta que o ministro João Sayad tem

um plano que pretende ser uma reediçãodo cruzado, com congelamento de preçospor um período predeterminado. Na épo-ca do lançamento do Plano Cruzado, omaior sigilo foi mantido para evitar au-mentos de preço antecipatórios. Agora,isto já não poderia — nem deveria —ocorrer. A prática mostrou, também, queo congelamento de preços por um perío-do prolongado não funciona e desorgani-za profundamente a economia. Os econo-mistas do governo certamente já sabiamdisso, mas o congelamento foi artificial-mente mantido com fins eleitorais —lamentavelmente. Para que um novo con-gelamento pudesse dar certo, além de sera curto prazo (60 dias?), ele deveriaimpedir não só o aumento mas também adiminuição de preços. Durante o períodoque fosse fixado e previamente divulga-do, nenhum preço poderia ser reduzido,nem através de desconto ou oferta. Istoevitaria os aumentos antecipatórios, poisquem fixasse um preço muito elevadocorreria o risco de não vender seu produ-to. Ou seja, não apenas o ágio mastambém o deságio seria ilegal. Com isso,os preços refletiriam a situação da con-corrência na época imediatamente ante-rior ao congelamento, estabelecendo-seuma trégua na corrida inflacionária, du-rante o período determinado. Após esteperíodo, o descongelamento permitiriaque os preços naturalmente se ajustassempelas leis do mercado. Gilberto Gomes —Rio de Janeiro.

Imposto de RendaA alíquota do Imposto de Renda para

a classe assalariada é tão grande queconstitui um escândalo confrontá-la coma das empresas. Um particular que ganheCz$ 240 mil por ano, incide na alíquotade 35% sobre a renda líquida.

Um grande banco, como o Bancspa,segundo balanço publicado no JORNALDO BRASIL, paga uma alíquota de14,6%, ou seja, Cz$ 197 milhões 643 mil939 de imposto para um lucro líquido deCz$ 1 bilhão 352 milhões 702 mil 957! Adedução por dependente é um escárnio:quem pode criar um filho gastando ape-nas Cz$ 433 por mês? Joáo N. Rezende —Brasília.

Cadeia(...) O que me traz a esse jornal é o

fato de ter lido, na edição de 11/3/87, umanotícia de um servidor qualquer do Mi-nistério da Fazenda, onde, em tom cate-górico, fazia alarde e prometia: cadeiapara quem não pagar o Imposto de Ren-da. (...) O que me faz pensar e de certaforma sofrer com o que estava dito pelodito senhor é o fato de que, sendo umexecutivo, desempregado há já quasedois anos, sempre ter sido descontado doIR na fonte e, posteriormente, tendodireito a ter minha devolução pelo que amais havia sido cobrado. Não recebi atéhoje minhas parcas OTNs de volta, refe-rentes ao ano-base 85, nem lograr qual-quer informação de quem quer que sejajunto ao banco onde entreguei minhadeclaração. Isso me faz uma falta tremen-da, mas quem vai para a cadeia por nãodevolver o que é de outro? Quem vaipara a cadeia por fazer dívidas de bilhõesde dólares? Quem vai para a cadeia porroubar comida do povo? Quem vai para acadeia por todos os crimes de colarinhosbrancos que ocorrem? Quem vai para acadeia por prometer e não cumprir?Quem vai para a cadeia por fazer destepaís cada dia um país menos decente ehabitável, tornando nossas vidas um au-têntico inferno em meio a tantos roubos,desmandos e demagogia, sempre pagas, éclaro, por nós? Quem vai para a cadeiasomos nós, os imbecis que burramentenascemos ao sul do Equador, sem padri-nhos. Luiz T. Wentz — Vitória.

Dívida externaEntre os anos 1974 e 1983, os xeques

da Arábia Saudita arrancaram mais deUS$ 13 bilhões de lucros líquidos doBrasil, na venda de petróleo. Outrosxeques do Kuwait, Iraque, Líbia, Emira-dos Árabes também obtiveram fabulosossuperávits comerciais, resultando umenorme rombo de US$ 49 bilhões para onosso país, correspondente a mais dametade de nossa dívida externa registra-da em 1983! Como não cumpriram osxeques petrolíferos suas pródigas pro-messas de investir ou emprestar de "go-verno para governo", inúmeras vezesfeitas a autoridades e comitivas cconômi-cas brasileiras, tivemos que nos socorrernos empréstimos da banca privada inter-nacional, .a famigerada "reciclagem depctrodólares árabes", a prazos curtos ejuros flutuantes. O Brasil teve qiie des-pender com os aumentos da taxa destesmútuos, entre 1973 c 1983, mais US$ 26,6

bilhões. Assim a elevação dos preços depetróleo, a alta das taxas de juros, sem amenor contrapartida séria, na balançacomercial, investimentos e empréstimosacarretaram um ciclópico ônus de US$75,6 bilhões para o povo brasileiro pagar.A transferência de recursos de nosso paíspara os xeques petrolíferos árabes é amais rápida e brutal da história do Brasil!Em 10 anos a OPEP árabe espoliou maisdo que 300 anos de colonialismo lusi-tano...

Ciro

Em "compensação" os xeques petro-líferos fornecem gordas verbas à rede depropaganda da OLP e fanáticos islamíti-cos que atuam no Brasil, que agora estãoaterrorizando secretários de estado doParaná, por terem ousado "entrar emcontacto cultural com Israel". Mais ain-da, a Petrobrás está sofrendo vexamesjunto com o Banco do Brasil, porque osxeques não aceitam o aval de nossoprincipal banco. Além da espoliação, ocoice!

Tudo isto, em nome da "libertação daPalestina". Não está na hora de o povobrasileiro e o governo proclamarem anossa "libertação das mãos da OPEPárabe"? Já não está mais em jogo merosinteresses comerciais, mas a própria dig-nidade da nação brasileira. Dr. MarxGólgher — Belo Horizonte.

EstrangeirosQuando tiramos nosso título de elei-

tor, nada perdemos (a não ser tempo)para fazê-lo, já que tratava-se de umaobrigatoriedade do governo federal. Jáno caso do recadastramento de estrangei-ros, apesar de também ser obrigatório,temos que pagar: Io) o formulário adqui-rido nas agências do Correio — Cz$ 30;2°) o DARF (referente à taxa de migra-ção (?) — Cz$ 560,54; 3o) as fotografiasque variam de preço, mas não menos deCz$ 60; 4o) o formulário para ser enviadopelo Correio para a Polícia Federal, emBrasília — Cz$ 32.

Outra novidade: o DARF aumentou70,7% no dia 16/3/87. De Cz$ 328,38passou para Cz$ 560,54, com base nosalário mínimo. Qual o cálculo feito e porque aumentou (e, ainda no meio do mês)não temos a mínima explicação. Pague enão fale. Pergunta: gostaria de saber quala idéia que o governo faz sobre estrangei-ros — será que ele pensa que todoestrangeiro assaltou o "trem pagador"?Maria de Fátima Pires Augusto (brasiiei-ra) — Rio de Janeiro.

DecepçãoAo ler notícia publicada pelo JOR-

NAL DO BRASIL, sobre a atuação daComissão de Defesa dos Direitos doCidadão, dirigida pelo ouvidor-geral Fer-nando César Mesquita, fiquei pensandono porquê de a apregoada eficiênciadessa comissão não me ter atingido, jáque há dois meses lhe enviei uma carta,solicitando informações sobre o anda-mento do concurso público para o cargode técnico de assuntos educacionais,cujos resultados foram publicados noDiário Oficial da União no dia 20/6/85,sem que, até agora, nem mesmo umasimples e educada resposta à minha cor-respondência tenha chegado às minhas

Ciro

Estranhei a frase "tanto Fernandoquanto o presidente estão orgulhososcom o número de pessoas que buscamsolução para seus problemas e com aeficiência com que eles são resolvidos,mas ninguém consegue negar que issoapenas retrata, com fidelidade, a ineficá-cia da administração pública do país".(JB, 11/3/87, pág. 5). Se Fernando eSarney estão satisfeitos com a eficácia da

comissão, não posso dizer o mesmo,porque minha carta foi enviada com re-gistro pelos Correios, de número 261756,de 17/1/87, sem que se tenham dignado arespondê-la. Por quê? Não pedi, nela,solução para a cura da Aids nem um jogode canetas na cor dourada. Solicitei, emnome até de muitos classificados no con-curso, como eu, um direito adquirido,lisamente, como uma forma de ser con-tratado pela União pela porta da frenteem alguma repartição federal, mas estoudecepcionado com a contradição que acomissão exibe ao transmitir pelo Fantás-tico, em fevereiro, a imagem de eficiente,sem que, na prática, essa eficiência serevele autêntica. Quem não se digna aresponder uma simples carta, dando umainformação sobre um direito conquistadopelos cidadãos que se submeteram a umconcurso público, não merece o elogio deeficiente. (...). Roberto Luiz AntunesFleck — Porto Alegre.

Cobrança explicadaCom relação à correspondência do sr.

Milton Carvalheira Peixoto, de Catagua-ses-MG, publicada na Seção Cartas, daedição de 5/3/87, temos a informar: 1) Osr. Milton C. Peixoto possui duas ligaçõesregistradas em seu nome em nosso cadas-tro, localizadas à rua Manoel da SilvaRama n°s 106 e 106-A. 2) A ligaçãoreferente ao n° 106 vem recebendo contamínima (Cz$ 15,79 até o faturamento-1/87 e Cz$ 26,05 a partir do faturamento2/87). 3) A ligação referente ao n° 106registrou, nas três últimas contas, osconsumos de 50m3, 46m3 e 77m\ estaúltima referente ao faturamento 2/87,que corresponderam aos valores de Cz$115,36, Cz$ 104,03 e Cz$ 326,01, respec-tivamente. 4) O reajuste das tarifas daCopasa MG a partir do faturamento 2/87foi de 65% conforme autorização doGoverno. 5) Permitimo-nos discordar dosr. Milton, quando diz que o aumento foiquase de 300% (na realidade, a relaçãoentre os dois valores citados implica umaumento de quase 200% e não 300%). Seo consumo se mantivesse em 50mJ o novovalor da conta seria de Cz$ 190,34, o quecorresponde a um reajuste de 65%. 6)Sendo a tarifa da Copasa MG, em virtudedo aspecto social da questão, crescenteem termos de consumo, é evidente quequem consome 77mJ paga mais, por me-tro cúbico, do que quem consome apenas50m'/mês. Assim, não se pode compararduas contas com consumos diferentespara inferir, a partir daí, o valor doreajuste aplicado. José Geraldo Viana,coordenador de Imprensa e Rei. Públicasda Copasa MG — Belo Horizonte.

Homem de bemPara a moralização de nossos gastos, é

dos melhores o exemplo (Informe JB,8/3) do capitão Thomas Sankara, quechefia há quatro anos a República deBurkina ("dos homens de bem", no dia-leto mossi), ex-Alto Volta. Um antigomilitar como ele, hoje chefe de governo,só pode é ser mesmo um homem de bem,visto que apenas possui de seu uma casa aprestação, um automóvel, duas bicicle-tas, três violões, uma geladeira e umfogão, consoante solene declaração deteres.

Não menos edificante seria o daquelepaís vizinho ao seu, em que uma comis-são de frente brasileira foi fazer reconhe-cimento, com vistas à visita de nosso cx-presidente: a residência oficial do chefede estado não pôde ser levantada, porqueo homem tinha dado uma saída levando achave da porta.Antônio Carlos de Mar-tins Mello — Brasília.

Abuso(...) Como muitas pessoas neste país,eu tinha em minha residência uma exten-

são telefônica externa derivada do apare-lho 881-2635 (fui obrigado e retirá-la).Porém no início deste mês recebi umacomunicação da Telemig aumentando ataxa cobrada pela extensão de Cz$ 54,29para Cz$ 450.

Agora eu pergunto, será que a empre-sa de comunicação não percebeu que esseaumento é extorsivo? onde está o povotão valorizado e defendido nos palan-ques? Onde está a famosa democraciaapregoada aos quatro ventos? Dá paraacreditar em um governo que age comdesdém diante de seus contribuintes? Atéquando seremos obrigados a pagar pelasmordomias dos dirigentes do nosso país?Geraldo Veriano Sales — Ponte Nova(MG).

As cartas serão selocionadas para publi-cação no todo ou em parte entre as quetiverem assinatura, nome completo e legf-vel e endereço que permita confirmaçãoprévia.

JORNAL DO BRASIL Opinião domingo, 22/3/87 ? Io caderno o 1101

Três anos bastam

Fernando Pedreira

BSERVAM os chineses que mesmo os relógiosV/ parados indicam a hora certa duas vezes por dia.Há cerca de um mês, em Londres, meu relógio ae pulsocaiu no chão do banheiro e parou. Eram 9 e 15 damanhã, hora do meridiano de Greenwich. De então paracá, esteja onde estiver, no Rio de Janeiro, em Araras ouem S. Paulo, meu relógio, às 9 e 15 da manhã e da noite,marca invariavelmente a hora certa — com* precisãosuíça, posto que se trata de um Rolex inoxidável, à provade choques.

Terá o Brasil caído no chão do banheiro? Há de sercertamente exagero dizer que nosso país é um relógioquebrado, mas a verdade é que seus ponteiros andamultimamente um tanto erráticos. Neste mês de março de19§7, com efeito, não se dirá que o relógio brasileiroparou, porque na verdade ele retrogrediu; deu uma voltainteira atrás, e está marcando hoje a mesma hora de háquatro anos, quando tomavam posse os primeiros gover-nadores eleitos pelo voto direto, aqueles mesmos quevêm de sair agora, depois de terem sido os arautos e osgrandes introdutores da chamada Nova República.

„ Em março de 1983, há quatro anos, a hora era amesma de agora: o país estava quebrado, as reservascambiais tinham-se evaporado, o Governo estava com ascalças na mão diante aos credores externos; enquantoaqui dentro a inflação explodia e apareciam os primeirossinais de uma severa recessão que ia durar cerca de trêsanos. E, tal como agora, o Presidente da República e seuministro da Fazenda repetiam, enfáticos: "Recessão,não. Recessão, nunca!"

Em quatro anos, tamanho exato de um mandato degovernador, os ponteiros deram a volta completa evoltaram ao ponto de origem. Começamos tudo de novo.A diferença é que o presidente que recusa a recessão jánão é o general Figueiredo, mas o poeta José Sarriey.Tanto quanto seu inesquecível antecessor, o atual Presi-dente nada entende de economia e de finanças. MasFigueiredo, ao menos (talvez até por preguiça) entregavaa pasta ao ministro e não intervinha na gestão da suapolítica. Sarney, ao contrário, interfere — e o segredo docarismático prestígio do ministro Funaro talvez estejaexatamente aí: sua afinidade com o Presidente é tãogrande que este último tem a sensação, não só de queestá entendendo tudo, mas até de que está comandandoos acontecimentos econômicos, aqui dentro e lá fora.

Desde os seus tempos de governador do Maranhão,já lá se vão vinte anos, o político José Sarney convenceu-se de que o importante para um governante é sentir nasmãos as rédeas da sua administração. Ele poderia teragora uma boa gestão econômico-financeira, se entregas-se a pasta a um ministro forte e competente, como seria,por exemplo, o seu ex-chanceler Olavo Setúbal. Mas,neste caso, as rédeas da economia fugiriam dos seusdedos e ele teria outra vez que convocar Rosemberg eCia', para lhe explicarem o que seu ministro estavafazendo na Fazenda. Com Funaro, isto não é necessário.

Presas as rédeas da administração no pulso firme doPresidente-poeta, a carruagem econômica avança veloz-mente para o buraco. Para contê-la, na marcha em quevai, nem mesmo um choque heterodoxo por ano basta-ria. Mas, na verdade, o Presidente e seu parceiro Funaro

se iludem: as rédeas podem estar entre seus dedos, mas opaís galopa lá longe para o brejo.

Também na política as coisas não são muito diferen-tes. Há pessoas, por exemplo, que se irritam porque aduração do mandato do Presidente tornou-se uma ques-tão-chave que hoje fascina gregos e troianos. Por quenão discutir coisas mais sérias? Por que não discutir,digamos, a educação das crianças, ou essa interessantepolêmica entre o novo-baiano Caetano e seus admirado-res do baixo Leblon?

O que nem sempre se percebe é que a questão daduração do mandato presidencial é apenas (como diriaJosé Guilherme Merquior) um epifenômeno; ela não écausa de coisa nenhuma, mas simples conseqüência. Se opresidente José Sarney (com as rédeas na mão) perde ocontrole dos acontecimentos; se a economia vai para obrejo e o comando do processo político desloca-se para aConstituinte e para os novos governadores, então éinevitável que as pessoas comecem a discutir quem vaipara o lugar do Presidente e quando.

O quem e o quando, no caso, estão estreitamenteinterligados. Parece bastante claro aue o país nãoresistiria à permanência do atual estado de coisas pormuito tempo mais. Se o Presidente, nas próximassemanas, insiste no seu malogro, insiste no seu Funaro, éde esperar que alguma solução nova acabe sobrevindo. Ea menos traumática dessas possíveis soluções será certa-mente a convocação de eleições presidenciais diretas oquanto antes, ainda para o fim deste ano ou para janeiropróximo. A Nova República cumpriria assim, até comalguma antecipação, o seu compromisso maior com opovo, restabelecendo, à saída da Constituinte, a plenalegitimidade das instituições de governo.

Por que já em janeiro de 88? Porque, nas atuaiscircunstâncias, esta é a alternativa menos má para o país.Saindo em março do ano que vem, Sarney terá governa-do três anos, tal como o marechal Castello Branco, oprimeiro e o melhor da série indireta. Eleições emnovembro de 1988 (como querem muitos) e posse emmarço de 89 só serviriam para prolongar e piorar muito oatual estado de coisas, estendendo a campanha presiden-ciai por 18 meses e paralisando a nação por um períododesnecessariamente longo.

Por outro lado, manter Sarney em sela por três ou

ãuatro anos mais (como hoje pretendem os beneficiários

o seu governo) parece uma idéia sádica, dadas as atuaiscaracterísticas da sua presidência. De fato, se ele persistenos rumos de agora e a oportunidade constitucional seperde, corremos o risco, já hoje bastante grande, de quetudo acabe num novo golpe de força, ainda que maldisfarçado.

Diretas, pois. Deixemos que fale a cidadania. Eis aíuma questão, entretanto, que os políticos dificilmenteresolverão sozinhos, sem uma forte pressão da sociedadecivil. O interesse do país é um, o dos políticos, nemtanto. A questão do quando os divide. No PMDB, o queconvém a Covas ou Ulysses não convém a Quércia ouArraes. No PFL, o que agrada a Aureliano horrorizaMarco Maciel...

Ah, esses políticos! Enfim, como diria o própriodoutor Ulysses, "ruim com eles, pior sem eles . Estasemana, a eleição do líder Covas trouxe ao menos umaréstia de esperança. Esperemos.

O impossível como

dirimente universal

Barbosa Lima Sobrinho

HÁ que incluir a suspensão de pagamentos, no setor

da dívida externa, não no rol dos crimes, nemmesmo na fraude ou das intenções dolosas, mas simples-mente na faixa das contingências, a que estão sujeitastodas as nações do universo. Não existe o desejo de nãopagar. Nada mais do que a impossibilidade total de fazê-Ío, pela falta de divisas ou moedas de curso internacio-nal. Um país que não dispõe de saldos no seu comércioexterior, na medida exata para o resgate dos emprésti-mos, ou que não conta com rendimentos de capitaisempregados fora do país, o que pode fazer, quandochega a hora dos vencimentos dos prazos de sua própriadívida? Sujeitar-se ao Fundo Monetário Internacional,que o empurra para a recessão? O caminho do fundingnão chega a ser solução. Até mesmo porque levanta adúvida: se não tem meios de pagar a dívida atual, comose pode comprometer a saldar uma dívida maior?

Osvaldo Aranha, numa Exposição de Motivos envi-ada ao presidente Getúlio Vargas, dividia os paísesdevedores em três categorias:

1 — os que não podem pagar;'2 — os que podem pagar e não querem pagar, ouestão pagando com redução;

3 — e os que fazem supremo esforço para pagartudo quanto lhes é possível pagar.

E acrescentava Osvaldo Aranha: "Entre estes últi-mos, com a adoção do esquema, vai inscrever-se oBrasil, dando mais uma vez o testemunho do espírito desacrifício de seu povo, a fim de honrar seus compro-missos."

Há que distinguir o caloteiro, que tem condições depagar, e não paga, e o devedor honrado que se vê tolhidopor uma impossibilidade total, pela falta de divisas comque resgatar os compromissos. O impossível é umadirimente universal. Sobretudo quando o credor exige,como o Shylock de O Mercador de Veneza, uma libra decarne cortada do próprio peito, o mais perto do coração.Não é outra cousa o reclamar o pagamento que setraduzirá em miséria e fome do povo, chamado aresgatar dívidas contraídas sem a sua aprovação e sem oseu conhecimento.

Embora o total da dívida não tenha e não possa tera significação e a força de uma sentença passada emjulgado, esgotado o direito ao recurso. Há que se valerde todos os meios, tanto mais que do lado dos banquei-ros estão todas as nações ricas e entre os devedores secolocam as nações do Terceiro Mundo, com os seussofrimentos e as suas dificuldades. Osvaldo Aranha eGètúlio Vargas procuraram defender os direitos do povobrasileiro, nos funding que se ajustaram no correr de seugoverno, sobretudo em 1934 e 1943. No plano de 1943, jánegociado com a presença do ministro Souza Costa,admitiam-se duas soluções para a opção dos credores. Naprimeira, dizia-se que "as taxas de juros contratuais sãoreduzidas, passando a variar de 1 7/8% a 2 1/2% ao ano,no caso dos títulos em dólares, e de 1 1/2% a 3 3/8%, nocaso dos títulos em libras esterlinas, conforme consta dosquadros anexos, no referido Decreto-lei", que era o denúmero 6.019, de 23 de novembro de 1943. Já no plano Bdo referido Decreto-lei explicava-se que o valor nominaldos títulos sofre uma redução de 20% a 50%.

Em fins de 1934, Getúlio Vargas tinha oportunida-de de visitar o Rio Grande do Sul e, no discurso queentão pronunciou, teve oportunidade de informar:' "As vantagens produzidas pelo esquema da dívidaexterna (referia-se ao funding negociado por OsvaldoAranha) são as seguintes: lucro líquido de £13.774.815ou 872.284.000$, no pagamento de juros, diminuição noserviço de amortização, de £11.483.872 ou 869.706.000$;liberação do depósito efetuado de acordo com o contratodo funding-loan de 1931, no valor dc 1.119.000.000. As

vantagens auferidas pelos Estados e Municípios são asseguintes: lucro líquido de £15.845.227 ou 951.842.000$no pagamento de juros; reduzido no serviço de amortiza-ção, no valor de £10.651.859 ou 639.727.000."

E Getúlio Vargas continuava: "Em suma, com oesquema de nossa dívida externa, ganhou o Brasil a somade £51.755.573 ou, no câmbio de 31 de março docorrente ano, 3.108.369.000$. E convém acentuar aindaque, sem recorrer a empréstimos, efetuou, na dívidaexterna, o Governo Provisório de outubro de 1930 ajulho de 1934 as amortizações de 401.498.114$. Esse atoinédito em nossa história financeira é o meíhor testemu-nho a favor da Revolução. Pela primeira vez nãopedimos capitais estrangeiros para satisfazer nossos com-promissos, interrompendo-se, assim, uma velha tradi-

Lapl

ção, pois quer no período monárquico, salvo o emprésti-mo de 65 para a guerra do Paraguai e outros pequenospara estradas, quer no regime republitano, todos osempréstimos constituíram novas dívidas, para saldar ouconsolidar dívidas antigas."

Nada disso impediria que o Governo sentisse anecessidade de interromper o pagamento dos juros, em1937. Mas o próprio Getúlio Vargas sentia a necessidadede uma explicação, em entrevista concedida aos jornaisbrasileiros, declarando: "A suspensão da dívida externanão foi um ato de simples capricho. Impôs-se pelapoderosa circunstância de não dispormos dos recursosnecessários. A baixa do preço do café, a redução dossaldos das nossas exportações, muito aquém do quantumexigido pelas amortizações, a falta de cobertura para asnossas cambiais, tudo nos criou uma situação cujoremédio só podia ser esse. Trata-se, entretanto, de umasolução de caráter temporário. O reajustamento denossa economia, certamente, nos permitirá mais adianteretomar os pagamentos, se as exportações deixaremmargem a saldos consideráveis."

Essa explicação de Getúlio Vargas poderia seraplicada a todos os casos de suspensão do pagamento dosjuros, sobretudo no caso atual, quando temos diante denós uma dívida muito acima da possibilidade de pagar. Oque há que estranhar é a cegueira ou a obstinação debanqueiros, que não querem se aperceber de que oimpossível é uma dirimente universal.

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RODA DE FOGO

Carlos Namba Duas semanas atrás, cometemos imperdoável injustiça deixando de citar umpersonagem importantíssimo na Grande Novela Nacional. Hoje reparamos afalta.

Pedro, filho de Renato Vilar. Pèrsonagem ex-traordinário que, com pouco mais de vinte anos,conseguiu chegar à direção do maior grupo empre-sarial brasileiro (loteria, cadeia de FM, legislaçãoem geral), impulsionado pelo drama da doença nafamília, sem jamais ter dado aos telespectadoresqualquer demonstração de esforço, seriedade oucompetência mínima para o cargo. Porém, enfrentao meio barra-pesada em que vive, e os personagensbarra-pesadíssimos (todos bem mais velhos) comque convive, com a segurança e a tranqüilidade dequem é do ramo.

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Wilson Figueiredo

NÁO é de agora que o vencedor

cumpre o hábito de ficar com parteou tudo do vencido. Já foi pior: a antigui-dade autorizava a apropriação, inclusive,dos próprios derrotados. Não é lei, mascostumes têm às vezes mais poder noscasos de vitórias contundentes.

As idéias vencedoras permitem-sedispensar os préstimos das derrotadas.Caprichos femininos. Por vir de tão lon-ge, no entanto, o costume se modificoumuito devagar. Veio vindo através dahistória, fazendo uma concessão aqui,outra mais adiante. Um dia o vencido foilibertado da escravidão. Até bem pertodo nosso tempo, ps bens materiais eramtomados como reparação de guerra.

A grande valorização do nosso tem-po, no entanto, foi a das idéias dosvencidos. São verdadeiros tesouros. Asidéias não entram diretamente na brigapolítica e não se sentem derrotadas. So-brevivem, muito bem, sem constrangi-mentos. Atuam por trás dos regimes,atiçando governantes e governados. Osdirigentes políticos abrem mão de indeni-zações materiais, mas se ressarcem comidéias e conceitos dos vencidos.

O mandato presidencial de seis anosfoi um regurso da velha república paraganhar tempo, já que perdia a guerra.Legítimo, como recurso — e só. Já queera obrigado a devolver o que não lhepertencia, o regime tratou de espichar oprazo de entrega. Cuidar desse assuntofoi, no entanto, oficialmente consideradocrime de lesa-majestade, e a tentativa deproibir o debate soa como afronta aoeleitor, que perdeu a batalha das diretas-já, mas ganhou a guerra. Ou, na ordeminversa, ganhou a guerra, mas perdeu abatalha principal. O vencedor da batalha,no entanto, não quer considerar perdidaa guerra: o próprio José Sarney coman-dou as tropas do PDS no Congresso e,conforme o costume, recebeu no ColégioEleitoral o título de Presidente da Repú-blica. Acha pouco.

Onde houver um vencedor e, aomenos, um vencido, é inevitável que asidéias deste passem àquele em poucotempo. O tempo necessário apenas parase esquecer o que se passou. Com aprerrogativa do adjetivo e sem ter, comosubstantivo, de prestar contas a qualqueroposição, desde que ninguém se habilitouà vaga, a nova república se apossou dosinstrumentos que serviam às idéias damegera. Foi a vingança de Branca de

Neve contra a madrasta. Vão servindo,satisfatoriamente, aquelas idéias, na copae na cozinha. Mas é excessiva essa desça-bida consideração social e política defazer publicamente as honras da novarepública.

Eram exatos os romanos: "Non no-va, sed nove." Devia ser o lema da novarepública. Pode permitir-se novidades,sem precisar ser nova. Continua a velharepública, com aspectos que brilham co-mo novos. O decreto-lei é, sem favor, amais imponente presença dentro do go-verno Sarney. Que autoridade, que po-der. Já não se pode dizer o mesmo dodecreto-secreto, discreto pela própria na-tureza. Não há transparência que o deixevir a público.

No plano das idéias é que foram elas:a dificuldade se apresentou imediatamen-te. O primeiro ministro da Justiça danova república empossou-se, com rom-pante de empresário, disposto a removertodo o entulho. Logo se viu que Fernan-do Lyra não entendia do riscado históri-co, que permite ao vencedor, em causaprópria, valer-se das coisas do vencido.Que sentido teria então a luta pelo poder,se deixasse de ser como é? Estrepou-seLyra quando quis privar o vitorioso deum direito líquido e certo. Digamos quenão é direito. Basta que seja costume,universal e antigo. Muito antes da indus-trialização do lixo, já refinávamos noBrasil, com bom rendimento e tecnologianacional, as idéias trituradas pelos movi-mentos triunfantes. Desde Lavoisier, na-da se perde nem se ganha: tudo setransforma, inclusive os homens.

De acordo com as conveniências, éclaro. Torna-se supérflua a volta muitoatrás, na nossa tão mal contada história,para se reconhecer esse hábito de reve-renciar o vencido no Brasil. Somos deuma delicadeza exemplar nessa matéria.Para não deixar mal o Congresso, que oaprovou, e os militares, que o deflagra-ram, o golpe de estado em 64 recebeu napia batismal o nome de revolução, paraefeito de registro. Ficou claro, desdelogo, que não implicava qualquer com-promisso em relação ao moderno conteú-do da palavra.

Uma vez triunfante, o golpe quepediu para ser chamado de revoluçãotratou de reivindicar idéia democrática,que servia ao regime vencido na contaexclusiva para se escusar do pouco quegarantia aos cidadãos. O golpe de estadocontinua a gozar da honra de ser conside-rado, pelo governo, o grande obstetra danossa turbulentíssima república. Outrasnações valem-se dos préstimos da violên-

cia, como parteira da história. O Brasil"'recusa à violência o reconhecimento ofi-uc:)ciai e garante ao golpe de estado o'obmonopólio desse serviço especial. Expli-ca-se por que tivemos tantos: é á alta tax<ygc,de natalidade a culpada. A Constituinte1acaba de ser denunciada por tentativa de,; c '*exercício ilegal de parto histórico, sim-imiplesmente, por falar de gravidez. í!g?

Agora mesmo, em meio à discussão^QQsobre o direito ou não da nova república ^a usar as idéias que eram as jóias da mãe, 'não falta quem desconfie de que essaM0jovem está grávida sem desconfiar deC.l3nada. Ou fingindo muito bem inocência.O tititi não vem só da Marquês deGraSapucaí. O nobre dialeto áulico que set,,fala em Brasília insinua a paternidade de "um secreto golpe à Constituinte, apenas103porque — à falta do que votar — cogitaQüSdo tamanho do mandato de Sarney, que»gsibrincando já consumiu dois anos. De[I0„qualquer forma, um golpe dado pelo'

"Congresso — apenas por originalidade e110"sem nada dever à rima —-já seria um^ulprogresso. Sempre prevaleceu a recíptpBgBca: de todas as outras vezes o Congressofoi o golpeado.

A velha república, muito velhaca-1'"1 1mente, fixou o mandato em seis anos,1 20que era a medida da sua necessidade. Um.obou dois anos a menos, no mandato der, «Sarney, não chega a ser golpe, pois não.., vestá em causa uma legitimidade que o ~mandato não tem. A legalidade foi em-prestada ao mandato do Presidente, mas7srinão é dele, Sarney, nem do mandato: a-;oqrigor, é da eleição direta, que abriu uma10:jexceção para a indireta. Mas, só. Não.10|implicou o mandato nem legitimou as'razões do autoritarismo.

Que as diretas estão a caminho él^bcerto. Só não se sabe quando chegarão.ns?As idéias derrotadas não têm direito à OGcabeça dos que vencem mediante eleiçãoi ^indireta. A direta é o caminho mais curto Lpara a democracia. A indireta, o mais'"6longo, continua dando voltas em torno dona?,mesmo lugar. Se o Presidente, própria-mente dito e eleito, se comprometeu com-Jja redução, por que a exigência do com-"promisso ao vice teria o sentido de golpe?JUP

Levantada pela Constituinte, a quês-'!3"tão eleva-se por sobre essas suspeitas queinibem decisões num país com sentimen-(j.,cto de culpas, mas sem arrependimento ¦suficiente. Seria um desperdício a nova^'.república perfilhar as idéias vencidas jun- <C1tamente com os seus proprietários, desde toqque os meios deixados à sua disposição;,^-;dispensam, por supérflua, a convicção 0j,autoritária para usá-los. Sabendo usar, 'não vai faltar.

A arte de tirar leite das pedras

Bernard Nossiter

T T M venerável adágio dos banqueirosU assegura que pedras raramente dão

leite. Esta simples noção às vezes não érespeitada por John Reed, presidente doCiticorp e líder da escola espartana queagora lida com os devedores do TerceiroMundo — países aos quais na década de 70foram empurrados empréstimos bancáriosde muitos bilhões de dólares, na época emque a reciclagem dos petrodólares era umprincípio sagrado e lucrativo.

Reed já se manifestou, dizendo que nãodevem ser feitas concessões aos devedores,que eles precisam pagar o que se compro-meteram quando obtiveram os empréstimosdo Citicorp. Na verdade, ele e seus colegasbanqueiros fazem pequenas concessõesquando necessário—um empréstimo-pontepara a Argentina, um mais longo pa^amen-to de juros para o Chile etc. Mas, agora queo Brasil suspendeu indefinidamente seu pa-gamento de juros, Reed poderá finalmenteser obrigado a enfrentar a lei do leite e daspedras e fazer grandes concessões paraajudar os devedores a salvarem suas econo-mias.

Quando a crise da dívida externa come-çou, há quase cinco anos, os devedorespodiam ser atemorizados e levados a obede-cer às receitas de apertar os cintos, passadaspelo Fundo Monetário Internacional (FMI),extraindo os pagamentos do reduzido con-sumo de suas populações. A falta de paga-mento. preveniam os devedores, bloquearianovos empréstimos para o desenvolvimentoeconômico. Mas não havia novos emprésti-mos — exceto para pagar juros devidos.Como também não existe a probabilidadede os credores correrem para descarregar,com desconto, seus créditos não cobrados

no Terceiro Mundo sobre os bancos meno-res, a ameaça perdeu sua força.

Agora, são os bancos que se contorcem:Os países endividados lhes devem somasgrandes o suficiente para liquidar todo ocapital das grandes instituições de NovaIorque e de Londres. O Brasil deve umaquantia igual à metade do capital do Citi-corp e a mais da metade do capital do ChaseManhattan. Só a suspensão do pagamentode juros por parte de Brasília representa aperda de quase um quinto dos lucros dessesdois grandes bancos.

Naturalmente, na prática, não se permi-tirá a ocorrência de uma catástrofe. AReserva Federal (o equivalente norte-americano a um banco central) e outrosbancos centrais soltariam dinheiro suficientepara impedir a falência dc qualquer grandeinstituição. Mas isto levaria a um sistemabancário quase nacionalizado e a toda umanova série de diretores de bancos — algoque não pode ser bem recebido pelos atuaistitulares destes empregos interessantes emuito bem pagos.Precisa haver — na verdade há — umaforma mais ordenada de lidar com as suces-sivas crises da dívida, de substituir as frené-ticas negociações realizadas sob uma atmos-fera carregada de ameaças por uma fórmulaordenada que leve em conta as realidades.A realidade reconhece que o pagamento dadívida externa é feita em dólares, marcos,ienes e outras moedas obtidas com as expor-tações. Se novos empréstimos não serãofeitos, as exportações são a única fonte demoedas fortes e, portanto, devem determi-nar o quanto será pago.

No momento, aproximadamente doisem cada cinco dólares ganhos no exteriorpelo Brasil e outros países são engolidospelo serviço de suas dívidas. Isto priva o paísdos computadores e das máquinas agrícolasde que necessita. Um limite de 20% é. de

Auma forma geral, considerado tolerável, e éperto deste nível que o Brasil e outros10"devedores vão pagar. Realmente, o Brasil jârtübfala em limitar seus pagamentos a uma.j ^fração de seu produto nacional bruto(PNB). u 3

Os bancos professam ódio a tais arran-oaqjos, afirmando que são uma ameaça aos seuslucros. Contudo, estes lucros já sào tão ^duvidosos que o valor de mercado das ações"dos bancos está em cerca da metade dd'n3valor das ações de outras empresas norte«;tGÍ.americanas. Um acordo limitando o paga-,ja-]mento da dívida a uma porcentagem fixa das,exportações tem mais solidez do que o atual .!conjunto de truques de contabilidade, acèMífitos por inspetores cúmplices, que ajudam oSjaybancos a fingir que estão lucrando mais doque realmente acontece.

É inegável que um limite de 20% sóir,qpara o Brasil poderia reduzir em quase 10%; 123os lucros anunciados pelo Citicorp e pelo ,;,)Chase. Mas o resultado seria muito mais Jsólido do que as atuais ficções da contabili- 'dade. Mesmo que esta redução custe aos->'<-'3banqueiros parte de seus salários, o resto; ôados norte-americanos pode achar isto Süpor-vvtável.

O público também ganharia algo. Osbancos passariam a ter um interesse noiobaberto mercado norte-americano, afastando;^as barreiras de protecionismo criadas pelo,-govemo Reagan, e que sacrificaram os pai- ' 'ses do Terceiro Mundo. Quando os bancos''"'se unirem aos latinos para derrubar asuinbarreiras e aumentar os lucros com as ex-uqportações, os norte-americanos poderão ..desfrutar de mercadorias importadas maiS5baratas. >DGlThe New York Times.Bernard Nossitefpublicou recentemente um livro sobre os con^O^ditos entre os países ricos e os do Terceiro-íii!

Mundo.

<|£ ? Io caderno ? domingo, 22/3/87 Política JORNAL DO BRASIIr

Covas prega

entendimento como remédio para

crise

penado, Ulysses sai em

busca de apoios no PMDB

p Brasília — O deputado Ulysses Guimarães(||ssou a colocar em prática, com a eleição dosenador Mário Covas para a liderança do{$IDB na Constituinte, uma das frases predi-imitas do seu livro "Rompendo o cerco": "Afjinha filosofia é a do herói francês — estoucercado, eu ataco". Acuado dentro do partidoé|do governo, Ulysses tentou, sexta-feira pas-sada, a primeira reação, atuando como mes-tfe'de-cerimônia do jantar que o presidenteJosé Samey ofereceu aos parlamentares doPMDB.p Ainda na quinta-feira, depois de derrota-iü; Ulysses começou a resgatar o apoio dosamigos que tinham se aliado a Covas e aoSenador José Richa (PR) e os usou comomediadores entre ele e os vencedores. Curvou-se à primeira reivindicação: prometeu çonver-sar com os governadores Pedro Simon (RS) etyliguel Arraes (PE) sobre a posição que osíois assumiriam, diante da necessidade de aexecutiva definir-se a respeito dos cargos va-gos no comando do partido. Se Simon (Io vice-presidente) e Arraes (2o vice) renunciaremáscus cargos, Ulysses convocará o diretórionacional para eleger os substitutos, obedecen-db à correlação de forças criada com a vitóriade Covas. Se os dois optarem pela licença,n£m por isso, prometeu, deixará de buscar acomposição.

Sucessãof'* Ulysses foi avisado de que o grupo vitorio-so não deseja desalojá-lo da presidência doPMDB, mas quer seu afastamento temporário— ele reassumiria o comando com a promulga-ção da nova Constituição e cumpriria o restan-te do mandato, que se encerra em abril dopróximo ano. Publicamente, o deputado admi-te a hipótese, mas a rejeita na conversa comamigos, alegando que, se sair agora, estarácaracterizada uma derrota, que moralmente oimpediria não só de retornar, mas principal-mente de tentar a reeleição na convenção doéfóximo ano.' Como seu plano é participar, como parteinteressada, da sucessão do presidente Sarney,tintado na presidência do partido, Ulyssesadvertiu que não deixará o cargo. Argumentaqlíe a sucessão dividiria os que se aliaramcircunstancialmente em torno de Covas, e isso^ refletiria, dentro do PMDB, numa disputapelo comando do partido."Além do mais, para0'preservação da própria Aliança Democráti-ca, não é conveniente para ninguém que oPMDB se divida agora, pois não sabemos oque vem por aí", alega, insinuando que suapermanência na presidência do PMDB é rei-vindicada pelo próprio presidente Sarney.•i? "A esta altura", afirma o senador Affonso

Çomargo (PR), postulante à Ia vice-presidência do PMDB para eventualmentesú,ceder Ulysses Guimarães, "ele já deve terfetlo a autociítica". O deputado FernandoIiyra (PE), um dos participantes da rebeliãocontra o presidente do partido, tem idéia

Arquivo — 5/7/85

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Ulysses procura os amigos

diferente. Acha que Ulysses não faz autocríti-ca e sim reflexão.

Em qualquer um dos casos, Ulysses, se-gundo revelou um de seus amigos, já fez umbalanço de toda a trajetória do PMDB naNova República. O deputado Heráclito Fortes(PI), intimamente ligado a ele, reconhece queUlysses precisava ter um contraponto que,provocando emulações, daria mais dinamismoao partido. Com a morte de Tancredo Neves,que fazia esse papel, Ulysses valeu-se de suasdivergências com Sarney para equilibrar-sedentro do PMDB.

A emulação com Sarney, reconhecem seusamigos, provocou efeito contrário, pois sesomou à insatisfação contra sua atuação nocomando do PMDB, desembocando na vitóriade Covas. Na intimidade, o senador AffonsoCamargo reconhece que Sarney "amarrou"Ulysses no governo, estimulando-o como can-didato a sua sucessão. O deputado teria aceitoo jogo porque é o primeiro a reconhecer anecessidade de o PMDB apoiar Sarney até oúltimo dia de seu mandato. Assim, todos ospresidenciáveis do PMDB estariam tambémpresos a Sarney. Muito em função disso é queele tem evitado reagir às investidas de Sarneydentro do PMDB, exceto no caso da designa-ção do deputado Carlos Sant'Anna (BA) paraa liderança do governo na Constituinte, contraa qual chegou a ser contundente.

A perda de poder de Ulysses dentro doPMDB é atribuída em parte a seu desgaste nabase do partido. O prefeito de Recife, JarbasVasconcellos, presente em Brasília no dia daeleição de Covas, interpretou o episódio comoresultado do contato que os constituintes tive-ram com as bases, no recesso do carnaval.

Às bases do PMDB vêem com muitadesconfiança o comando nacional do partido,encarnado na figura do Dr Ulysses. Antes, eleera o grande referencial, agora virou debochee folclore, por causa da acumulação de cargos.Os que votaram em Covas o fizeram influen-ciados por isso", afirma Jarbas, com a concor-dância de Camargo.

Brasília — As expectativas inflado-nárias, o risco de desemprego e a renego-ciação da dívida externa tornam-se pro-blcmas mais complexos de resolver por-que se acumularam no momento em queo país desemboca numa constituinte, con-tribuindo assim para alimentar as difieul-dades políticas, avalia o líder do PMDBna Constituinte, senador Mário Covas(SP). Mas, na sua opinião, o governo teráde agir de acordo com as circunstâncias,que desaconselham "qualquer choque",exigem paciência e conduzem ao entendi-mento.

É evidente que o governo, nestemomento, não tem nenhuma condição deadotar medidas cirúrgicas, do tipo Cruza-do. O arsenal que se tem pela frente estámuito mais voltado para o reajustamentoe para a fixação de novos valores para aeconomia — prevê Covas.

Ele prega uma reforma ministerialque resulte na implementação das políti-cas de mudanças que o PMDB tem prega-do eleitoralmente. Acha que até maiohaverá uma reversão do pessimismo naeconomia e considera o debate sobre omandato do presidente José Sarney umaquestão jurídica que poderá ser tratadapoliticamente para que, sobre ela, o par-tido firme uma posição. A sua é eleiçãono ano que vem.

ComposiçãoA área econômica passou por um

período de baixa, mas o pressupostoneste instante é que isso se recuperará,porque estamos numa situação ascenden-te — diz o senador, eleito para a lideran-ça na quarta-feira por 143 votos contra107 dados a Luís Henrique, de SantaCatarina, que é líder do partido na Cã-mara.

Covas entende que a reforma minis-terial não ficará pronta "antes do final deabril", quando será necessário vencer o"esgotamento atual do governo" comuma composição que passe pelas novasforças políticas, recém-empossadas nosestados e na Constituinte. "Importantenão é o número de ministérios que cadapartido terá, mas até onde a política quese traçar traduzirá ou não as aspiraçõesdo PMDB, aquilo que o partido temcomo compromisso de natureza popu-lar", prega ele.

O Sr. não acha que a crise econômicaé muito difícil de ser removida, mesmocom o governo recorrendo à reforma?"O mês de fevereiro já apresentoualguns sinais positivos em relação à ex-pectativa que se tinha. A inflação foiinferior ao que inicialmente se esperava,há indícios de que no caso dos preços noatacado as ofertas foram feitas a princípiolá em cima em vários setores e depoisbaixaram. O risco que se corre é doaumento da taxa de desemprego, que éde todos o problema mais grave. Temque ser evitado a qualquer custo."

Quatro anosCovas teve na sexta-feira da semana

passada o dia mais intenso de suas àtivi-

dades parlamentares desde que assumiu omandato. Às 8h já estava à mesa do caféno restaurante do hotel Eron. em compa-nhia dos senadores José Richa, do Para-ná, e Wilson Martins, do Mato Grosso doSul. A partir das 10 alternou audiênciacom parlamentares e entrevistas a jorna-listas, num ritmo tão intenso que às 21hainda estava cm seu gabinete, enquantoera esperado no Palácio da Alvoradapara participar de uma recepção em ho-menagem ao PMDB oferecida pelo presi-dente José Sarney.

O Sr. acha que essa crise econômica éqúe governará o mandato do presidente?"Acho que o mandato tem que ser dequatro anos porque o povo que escolheua transição pela via do colégio eleitoralacabou dizendo o que queria atravésdesse processo. Precisamos de uma Cons-tituinte e em seguida de uma eleição

. direta para presidente", explica o líder doPMDB, para acrescentar: "E difícil resol-ver esse problema juridicamente hoje,pois só há um instante em que ele podeser resolvido, que é na própria Consti-tuição."

Covas é sensível às razões do presi-dente, que alega a importância da defini-ção para negociar com tranqüilidade adívida externa. O que não impede que,ao final da Constituinte, uma decisão sejatomada de acordo com seu entendimen-to. Ou seja, que a decisão política doinício seja traduzida juridicamente.

Laço popularA participação popular (através da

apresentação de emenda subscrita por 30mil assinaturas) está capitulada como umprincípio básico do partido. O PMDBproclama a validade dos movimentos so-ciais e quer estabelecer um laço com eles.O grande debate que vamos travar ésaber se teremos uma Constituição mera-mente liberal ou se vamos, além disso,conquistar uma Constituição que prescre-va o caráter participativo.

Segundo ele, a proposta do PMDB,que no momento se limita a uma normaregimental, é torná-la permanente naConstituição — como acontece na Suíça ena Itália, onde um grupo de cidadãos temo mesmo poder de iniciativa de um depu-tado. "Por exemplo: você acha que se aemenda das diretas tivesse sido subscritapelo número de pessoas que saiu às ruasela não teria passado? Claro. Isso terialhe dado a densidade política que estavanas ruas."

O senador paulista, que resolveu pas-sar o fim de semana em Brasília, prepara-va-se na sexta-feira para dar expedienteno sábado — embora à lhl5min damadrugada ainda estivesse dando entre-vistas —, em seu gabinete apertado doSenado (na próxima semana, muda-separa outro mais amplo), tratando dasnegociações com o PFL para a divisãodos cargos da Mesa da Constituinte e dasnove comissões encarregadas de iniciar apreparação do esboço do texto constitu-cional.

Sua campanha foi pautada pela pro-

messa de resgatar para o presente a forçado PMDB histórico para construir o futu-ro. Que PMDB é esse ?"O PMDB do passado era menor emuito mais ágil, não só do ponto dc vistada representação mas sobretudo enquan-to estrutura partidária, pela presença per-manente na rua do sindicato, fazendo aresistência democrática. O acesso ao po-der contribui para amortecer o ímpeto deum partido. Mas tendo em vista o mo-mento em que estamos vivendo, no qualse está reescrevçndo as regras permanen-tes para superintender a vida na socieda-de, o partido precisa, novamente, deagilidade."

Segundo ele, serão necessárias trêsfrentes de atuação: cumprir o compro-misso da Constituinte; exercer as mudan-ças no governo; e realizar o intercâmbiocom a sociedade:"Terminou a resistênciademocrática. Agora iniciamos a constru-ção democrática", diz o. senador, quedeclara não desejar estabelecer qualquercanal paralelo de representação doPMDB junto ao Palácio do Planalto, aolado daquele desenvolvido pelo presiden-te do partido, Ulysses Guimarães.

Não pretendo passar por cima docanal convencional. Uma coisa é repre-sentação partidária, outra é representa-ção parlamentar. Não pretendo ser inter-locutor mais privilegiado do que nin-guém. Não sou oposição a alguém e, sim,somarei com alguém.

PresidênciaSua eleição precipitou a sucessão pre-

sidencial. O Sr. é candidato?"Não. Um homem público está sobconstante julgamento mas também julgaa si próprio. Para chegar à Presidência daRepública é preciso vencer alguns de-graus. É isso que lhe confere habilitaçãonecessária e eu não cumpri ainda. Apresidência não pode ser para mim umaaspiração imediata."

Seu candidato é o senador JoséRicha?"Acho que hoje, se isso for colocadodentro do partido, só iremos criar proble-ma e não solução. Neste instante, cami-nhar nessa direção não é operar cm favordo partido ou da conjuntura. Quanto aoRicha, ele tem credenciais para aspirarqualquer coisa que quiser."

Entre um telefonema recebido doministro da Fazenda, Dilson Funaro, du-rante o qual fez comentários sobre coisasamenas, pediu "umas aulas na segunda-feira" e se interessou pelo desempenhodo Banco do Brasil, e outra ligação damulher, D. Lila, para tratar do atrasopara a recepção no Alvorada, ele temfôlego para falar sobre a questão docomando do partido.O diretório tem 120 integrantes enão podemos deixar nos ombros de umasó pessoa uma carga desse tipo (alusãoaos três cargos de presidente — PMDB,Constituinte e Câmara — ocupados porUlysses Guimarães), até porque conside-ro isso um acúmulo de poder injustifica-do.

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Reclamação

deu munição

para discursoBrasília — A vitória obtida,

quarta-feira passada pelo semi1-1dor Mário Covas na disputipcom o deputado Luís Henri^u^pela liderança do PMDB nãConstituinte começou a ser,construída há um mês e meio,,no trabalho de um grupo íedeputados chamados de "bate-,dores parlamentares", que ti-nham como missão recolher,discretamente, as queixas dabancada contra a condução dopartido pelo seu presidente,deputado Ulysses Guimaráfiç,,.,

Duas vezes por semana,-orano auditório da Comissão'dcRelações Exteriores da Câma-ra, ora na casa da depufffdffCristina Tavares (PE) ou nogabinete do senador José Richa(PR), realizaram-se reuniõesnas quais, trazidos entre outros"batedores", pelos deputados-Del Bosco Amaral (SP), Bcne-dito Monteiro (PA), Israel Pi-nheiro Filho (MG) e Fernando'Lyra (PE), os pemedebista's"íi'-Jzeram a lavagem de roupa suja;j

As reclamações eram repas-isadas a Covas que assim reuniaos ingredientes para o discurso*plataforma do dia da eleição,'uma contundente peça de ora1-tória que, identificando ' no'atrelamento ao Palácio do Pia-nalto e no desprezo às bases osdois grandes males do PMDB,atingiu em cheio o presidente-Ulysses, patrono da candidata-ra de Luís Henrique."COMPADRISMO"

Se o objetivo era explorarádescontentamento da bancada'com a cúpula do partido, nada"'melhor do que despachar os"batedores" preferencialmenteem direção aos parlametares deprimeiro mandato, ainda imu-nizados contra o comando cen-tralizador de Ulysses e ávidosde maior participação.

De acordo com depoimentode Del Bosco Amaral, o dos-:contentamento com o deserrt,penho de Ulysses começou Io*go que foram conhecidos Osresultados da eleição de 15 denovembro do ano passado,quando o grupo de Ulysses co-meçou a se preparar para reco-lher os frutos da vitória doPMDB. ZZ2

"Ocupando cargos podera-ísos no Congresso, a direção-começou a organizar a mâ'^®!na para garantir o êxito dascandidaturas chapa braifc^acusa Del Bosco. O deputado;lembra que "o compadrismQ;era tão grande", que o.-J?í2secretário da Câmara, depu«tado Paes de Andrade, levõtrpara trabalhar em seu gabineteo antecessor não reeleito,deputado Haroldoamigo de Ulysses.

"É verdade que só decidi-*mos a eleição a nosso favofdepois do grande discurso deCovas", diz Benedito Montei-ro, que participou de todas asreuniões da campanha. "Massem o nosso paciente trabalhoele nunca teria sido eleito".' Esse trabalho tinha como pon-to crucial o discurso e por issofoi pedido que se realizasse-umdebate prévio entre os doiscandidatos a líder. Com suaoratória, Covas deu forma àsdenúncias recolhidas por seusadeptos e tirou de Luís Hcm>que uma vitória que já a era.comemorada por antecipação.

Na semana que antecedei! 1eleição, o senador José Richa.com a colaboração do sen^pçSevero Gomes (SP), se concen-»traram sobre os governadores.Waldir Pires (Bahia) ponderou-que não se deveria macular áimagem de Ulysses, enquantoMiguel Arraes (Pernambuco)1manteve-se equidistante. MfrfcÁlvaro Dias (Paraná) pediu.y.o-/tos para Luís Henrique. O .úni^co governador que ostensi>»imente apoiava Covas era Henf.rique Santillo (Goiás), até 'que?em entendimento direto comOrestes Quércia, o senador ga-rantiu os votos da bancada, .dqPMDB paulista. „„ Ju

Israel Pinheiro Filho -tevêpapel decisivo na conquistadoseus conterrâneos mineiros?mas ele próprio vacilou, levadopelo prognóstico de vitóría"clõdeputado Luís Henrique. Mú;dou de opinião quando o sena-dor adiantou que, no discurso

• às bancadas pemedebistas,mostraria que havia um fossoentre Ulysses e o resto do parti1-do. "Posso dizer que tettti?)todo o discurso equacionado nacabeça. Só não tenho aindá~àfórmula de não ferir o Uly^-ses", disse Covas.

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Custódio Coimbra; / :

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Arlhou

Carmem Santos conseguiu sensibilizar a sua vizinha

JORNAL DO BRASIL Cidade domingo, 22/3/87 ? 1° caderno ? 13Antonio Teixeira Filha

Passeata na Gávea enterra com

bom humor

"monstro99 da Veplan

Foi o cortejo fúnebre mais alegre ebera-humorado do ano. Iniciado às lOhde ontem com cerca de 400 pessoas, elesavu do final da Rua Marquês de SãoVicente e acompanhou as pegadas domonstro que vem ameaçando os morado-res.da Gávea: um imenso espigão comquatro blocos de 25 andares que ultrapas-.sa a cota 100 cm plena mata e desrespeitatodas as leis.

Um desenho imenso, de tons som-brios, simbolizava a criatura. As pegadasforam pintadas pelos integrantes daAmaGávea, ao longo da rua, e o enterrofoi ao meio-dia, na Praça Santos Du-mòrjl, logo após o desligamento dos repu-xòs no pequeno lago central.

Apoio totalA banda do maestro Arquimedes,

com-16 integrantes, tocou diversas can-çõos carnavalescas. Um jipe transforma-do em carro funerário transportou a cria-tura, enquanto pais e mães cuidavampara que seus filhos não apanhassemmuito sol na cabeça. Dos prédios e dascasas, os moradores aplaudiam o cortejo.Fernando Gabeira, Alfredo Sirkis, LuísSalomão e Milton Temer marcaram pre-sçriça, e Eliane Velloso, presidente daAijiaóávea, fez o balanço final do protes-tqV "Foi excelente, deu certo e teve oenvolvimento total dos moradores dobairro", afirmou.

Representantes de várias associaçõesde moradores — Andaraí, Botafogo,Coordenação Zona Sul da Famerj, Bar-raV Leblon, Ipanema e Lauro Müller —,transeuntes ocasionais, além de persona-lidades públicas e da presença maciça dosmoradores da Gávea, garantiram o acer-to do protesto, que exibia em cartazes oresumo do movimento: Náo queremosdesmatamento. Chega de cimento! Venhaver o verde sem Veplan e gritos de AGávea unida jamais será vencida enfatiza-vam o repúdio ao projeto da Veplan dèedificar um monstro na Estrada da Gá-vea, ao lado da Escola Americana.

Firme no cortejo e vestido de calçachira e camisa azul listrada, Gabeiraparecia sereno e extremamente bem-homorado. Questionado sobre sua candi-datura à Prefeitura do Rio em 88, respon-deu, sorrindo:

" — Não, não creio.¦'"•Em seguida, comentou que estava alipára "dar apoio" e revelou sua expectati-

monstroNo sepultamento do

va diante de seu segundo filho, quedeverá nascer semana que vem: "Não seise será homem ou mulher. O fator sur-presa é bom", brincou Gabeira, e abriuos braços em direção à mulher, Yamê, e àfilha, Tamy, que chegaram num jipevermelho chamando a atenção de todos.

Alfredo Sirkis estava rodeado de pes-soas que queriam os bottons com o V doPartido Verde. O cortejo prosseguia e,na etapa final, quase esquina de Marquêsde São Vicente com a Praça Santos

não faltaram as flores

Dumont, alguns motoristas buzinavamsem parar. A multidão, sem nenhumahostilidade, respondeu apenas: A Gávearepudia a megalomania.

Ao meio-dia, todos na praça fizeramum minuto de silêncio pela morte domonstro e um dos moradores discursou:"Olha aí, pessoal. Um minuto de silênciopara o monstro ser enterrado e nuncamais voltar". A banda tocou a marchafúnebre, a criatura teve seu enterro sim-bólico e todo mundo aplaudiu.

A Avenida Atlântica foi varrida, lavada e até perfumada para saudar os novos tempos

Professores

param dia 31

por 24 horas

Na assembléia do funcionalismo pú-blico que será realizada no dia 26, noClube Municipal, os professores vão pro-por uma paralisação de 24 horas no dia31, além de uma passeata, com concen-tração na Candelária, e ato público naCinelândia. Eles se reuniram ontem, emassembléia, para discutir as questões ge-rais do funcionalismo, principalmente aqueda do gatilho salarial para o Estado, equestões específicas da categoria.

Os professores, segundo a diretorado CEP, Hildézia Medeiros, defendem amanutenção do gatilho, a data-base de Iode março para os reajustes e o índice de1-00% do IPC como base de cálculo naesfera estadual. Na municipal, reivindi-cam o cumprimento da Lei 904 peloprefeito Saturnino Braga. Essa lei deter-mina o pagamento integral do reajustecom base no IPC de março do anopassado a fevereiro deste ano, o que oprefeito não está cumprindo.vi.' — No município há uma contradição

explica a professora Hildézia Medei-ras-. — A Câmara Municipal derrubou amensagem que propunha a extinção dogatilho, mas o prefeito, agora, não pagaintegralmente o reajuste que deveria pa-gár. Saturnino está descumprindo a lei.Ele vai pagar o reajuste em duas parce-Ias, a segunda só em julho, e até lá, com o"coTter da inflação, já estaremos com uma

.perda real enorme.

Sábado de outono leva

muita gente às

praiasQuem acordou cedo ontem e

olhou para o céu achou que não ia darpraia. Mais tarde, o sol apareceu e naZona Sul, ao meio-dia, os termômetrosmarcavam 31 graus e as praias ' -encheram. O verão terminou, mas ocarioca parece que não se deu contadisso: o calendário não interessa se odia é de céu azul, sol e lazer.

Houve quem dispensasse o banhode mar ou o vôlei na praia, preferindouma partida de tênis nas quadras daLagoa Rodrigo de Freitas. Por lá,muita gente também fazia cooper, an-dava de bicicleta ou simplesmente le-vava o cachorro para passear. Debaixodas árvores, temperatura mais amena,a criançada fazia a festa. Velocípedesde todas as cores se espalhavam entreos bancos.

Cristina Coelho, que estava naLagoa com filho e sobrinhos, lamenta-va o abandono de um dos lugares maisbonitos do Rio. A grama está alta, aciclovia danificada e sempre há mendi-gos bêbados assustando as crianças.Um deles rolava no chão, entre ascrianças; de repente, ele levantou-sedirigiu-se para o local onde um casalnamorava. Eliz Costa e Robilma Alvesse assustaram e o mendigo ameaçouagredir a moça. Eliz reagiu e só nãodeu um soco no mendigo porque elefugiu.

Os dois sempre passeiam nos finsde semana. Ontem, foram à Lagoa

Secretário

visita Ciep

de Caxias"Estamos aqui para escutar". Com

estas palavras o Secretário de SaúdeSérgio Arouca definiu a visita que fezontem à tarde ao Ciep Cora Coralina, nobairro de Pilar, em Caxias, acompanhadodo secretário de Educação, Carlos Alber-to Direito, e do presidente da Feema,Carlos Alberto Muniz. Eles foram convi-dados por uma comissão de moradoresdo local e, através do presidente daassociação, Ronaldo Ribeiro, ouviram ostrês pedidos básicos da comunidade: sa-neamento, um hospital para o segundodistrito — na região de Campos Elísios—e a reforma das escolas existentes ou aconstrução de mais duas.

Sérgio explicou que a visita faz partedo Programa Integrado para a Baixada,que começa justamente por um levanta-mento feito pela comunidade de suasnecessidades. Confessou que conhece"muito pouco da região" e que, por issomesmo, era importante o encontro. In-formou também que está para ser libera-da uma verba pelo Ministério da Previ-dência para o cumprimento deste progra-ma, que já começou a ser executado emNova Iguaçu.

Combate à dengueQuanto aos recursos, disse que irá

usar de muita criatividade "para utilizarbem essa verba que nos será enviada. Eum dos pontos fundamentais será a coor-denação dos trabalhos. Não vamos darcabéçadas. Vamos chegar juntos".

O secretário comentou ainda sobreos planos para o combate à dengue, que,segundo ele, entra agora em fase decres-cente por causa da diminuição do calor,quando as larvas se reproduzem maisrapidamente. Quanto ao combate aomosquito, declarou:

O Estado até aqui estava tendouma responsabilidade mínima. De agoraem diante, a Secretaria de Saúde vaientrar na coordenação da saúde de todo oEstado e dispor de um plano integradocom as demais secretarias. A Sucam nãovai mais trabalhar sozinha. Será estadua-lizada e municipalizada.

O secretário de Educação, CarlosAlberto Direito, demonstrou sua disposi-ção em trabalhar com a Secretaria deSaúde, transformando as escolas em"centros de formação da comunidade eassumindo, ela própria, a função de ensi-nar". Ele disse que, atualmente, 90 Ciepsestão funcionando a plena carga no Esta-do e que o turno único, adotado a partirda criação deles, será mantido.

Nossa preocupação não é desça-racterizá-los — disse Direito — mas osque ainda não foram inaugurados sofre-rão uma inspeção e passarão por umareavaliação para adequá-los às dificulda-des financeiras do estado. Nossa idéia éde que as crianças permaneçam na escolaem turno único. Um país carente emeducação não pode se dar ao luxo dedesperdiçar qualquer investimento feitoem educação.

Vizinha abriga velha

despejada de sobrado

Até o final da tarde de sexta-feira,Carmem Santos, 75, despejada do sobra-do em que morava na Rua do Lavradio,158, não imaginava que na manhã seguin-te iria ter um café da manhã reforçadocom mingau. Sensibilizada com a situa-ção, a vizinha Fátima Alves decidiu aco-lher Carmem em sua casa até que elaencontre outra alternativa. O mingau foisó o primeiro sinal de mudanças: logocedo Carmem recebeu diversos telefone-mas de pessoas interessadas em seu casoe dispostas a ajudá-la.

Sentada na cama, ela comentou commágoa o episódio de sexta-feira e osumiço de José Cunha, seu companheirohá 24 anos, que foi para a casa de umairmã: "Estou rindo para não chorar",disse Carmem que não escondia a satisfa-ção pela experiência e pelas manifesta-ções de solidariedade. Josefa Tenório,

56, costureira, se interessou de tal formaque na tarde de ontem foi visitá-la êconversar com ela sobre a possibilidadede morarem juntas em sua casa, no bairr.ode Anchieta. .

"Para mim é como se fosse trazerminha mãe de volta", revelou Josefa, quesozinha cuida de duas crianças adotadas.Segundo ela, a casa tem espaço suficientepara abrigar Carmem, que tem até quartoreservado. Também a Fundação Armin-do Fonseca, em Jacarepaguá, manifestouinteresse em ajudá-la, garantindo-lhe nãpsó a moradia como todo tipo de assisjtência.

Carmem Santos, que no dia do des-pejo não via nenhuma perspectiva dermudança, agora se sente até um pouco1perdida diante de tantas opções. Ele.aceitou conversar com Josefa, mas aindajnão decidiu o que vai fazer. ->

para espairecer, porque estão commuitos problemas em casa. Eles sedivertem vendo as crianças, como osprimos Paulo Henrique Coelho e LuísaNovo (de quatro anos), brincar.

A estrada das Paineiras estava in-terditada desde o hotel até a subidapara o Sumaré. Aos sábados, domin-gos e feriados, das 6 às 18h, carro nãopassa pelo trecho; é área de lazer,ocupada por adeptos do cooper e casaiscom filhos.

Mas houve gente que deu duro.Cerca de 600 garis iniciaram a opera-ção Sábado é dia de limpeza, da Com-lurb. Trabalhando desde 8h, eles var-reram, lavaram e até perfumaram aAvenida Atlântica. Um deles, Gélsondos Santos, disse que o trabalho incluíao desentupimento de ralos e "tudo omais a que Copacabana tem direito".

Na esquina da Atlântica com RuaBolívar, a atenção de banhistas e turis-tas se dividia entre o trabalho dos garise a exposição Viva o Carnaval, promo-vida pela Riotur. Os garis davam ba-nho em muita gente nas calçadas, mo-Ihando até motoristas descuidados. Naexposição, fotografias do final do sécu-lo passado, de Augusto Maia, e dadécada de 60, de Lauro Dias Lopes,interessavam a muita gente. Algunsciclistas davam meia volta quando pas-savam: as fotos, além de bonitas, sãocuriosas.

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;i J® Sgfc* Por determinaqao do Presidente da Republica, foi fixado em 70,15% o"!vpi demorar muito tempo para ficar tudo , •sf*|

f ] -i 'j'jjf '-.'-if- reajuste anual de todos os beneffcios da Previdencia Social, a partir de 1° de .1 p° ' "

#f f / «fc| ilT, mar$o de 1987. Esse rndice, que inclui o aumento de 20% correspondente aouma mlgue?rae f^Padf HgadaThidlame5 IgJ

~ . % 9H "gatilho" disparado em Janeiro, acompanha excepcionalmente o reajuste decre-

por uma motobomba, bombeiros e ser- JBWI Si'. ?»" ' ;VHNH tado para o salario minimo. E superior a variaqao do IPC acumalada nos ultimos .

^rrdLer?eromLi8den'ro/comtSpie Ipf 5 *'

* - * -12 .meS6S (62'77%) e si9nlfica' portanto, um aumento real de 4,5% para osr^dores de p6, vassouras, sabao em p6 e - ' *

| rj||P^rj f. inativos. t-

iPu^o *S£ do ^rrnad^ fl ^Plf Comparado ao aumento previsto na legislate salarial para o mesmo perib-;jvioreira Franco. Tres homcns da Feema ®° (o0% do IPC, ou 37,66%), o reajuste de 70,15% representa um ganhO"

I iiW .' '

«lp:fR efetivo de 23,6% para os aposentados e pensionistas. Dessa forma, o Minister^; idtas pelo chefe do Gabinete Militar em ¦ B^HRl !«¦» Previdencia sustenta o compromisso de manter e recuperar progressivamente-rianheiros, cozinha, caixas de esgoto, res- <-r o valor dos beneffcios previdenciarios, submetidos a um infquo achatamento ,taurante e biblioteca. Usaram um liquido ? r . \ %msw/ . ' f i . . . . .c'ontra as baratas e p6 contra ratos. P6 t jiufrTTx II~ sobretudo durante a recessao de 1981-84. Com esse ob|etivo, |a foram toma-(fesnecessdrio pois os muitos gatos pre- ^ mf jSM. ^Ll das as seguintes decisdes concretas:bJ-mTrTtados do paMdo^d^riam^encar-

a - em 28 de fevereiro de 1986, as aposentadorias e pensoes tiveram unvrfgar-sc de acabar com os roedores. aumento medio de 27,8%, incluindo o abono de 8% concedido aos trabalha-'

Nada igual / Bf dores em atividade;I "Por limpeza igual o Paiacio Guana- b - na mesma ocasiao, os beneffcios vinculados ao salario mmirno tiveram um. ,barainaopassavadesdccliniciodogover- abono proporcionalmente maior que o da media salarial (15%);j^iio^chefeTs tVcTbombcTros0a'ue ^ c " no segundo semestre de 1986, aboliu-se a contribui?ao prevjdenciaria. .cionam aii — um para cuidar da parte site l&giM incidente sobre aposentadorias e pensoes, de que resuJtou um aumento real defJcrnCdL°ro0u.?rpafiaaZemranorraraSSudae 3% Q 5% Sobre OS respectivos valoreS;"Mesmo assim, aqueia limpeza nao foi Vinte pessoas comegaram a lavagem, que contmua hoje j . em janeiro deste ano, a Previdencia acionou o "gatilho"

para o reajuste der|o ^de'u^a rdorma'ceral' ran restau- De modificaqao interna mesmo so a noite seu gabinete no segundo andar da 20% de todos OS beneffcios; " 'w

rkao da fachada. Para mim esta tudo retirada das divis6nas do gabinete do Secretana do Planejamento (ftmciona no e . para efetivar O reajuste anual de 70,15%, agora decidido, sera aplicado O.,,imundo" disse 0 tenente enauanto uma secretano de governo, Paulo Rattes, que Paiacio), Tecio chegou Ss 8h30min para , . ., ^n0/ , V . . 7agua escura escorria das pare3es colunas foi ampliado. As outras salas do predio uma reuniao com tecnicos do Conselho indice de 41,79/0 sobre OS ValoreS dos beneflCIOS de fevereiro.e escadas da fachada principal do'pr^dio. da frente ficaram para ser limpas hoje. Federal de Entorpecentes, que preside. Alem disso, O Presidente da Republica autorizou O Ministerio a preparar OSo

j r r r Qsfortes jatosaaguaarrancaram pedaci- A reuniao, miciada ks lOh, foi para . , .. . . . _ ¦A limpeza das janelas nao era novi- nhos do reboco da fachada mas nao elaborar os programas que serao realiza- OTOJ para a eleva^OO OO piSO aOS principals DenetlCiOS da rreviaencia urbanacEade para os quatro funciondrios que se abalaram 0 brasao da Republica onde dos no Brasil com os 18 milhoes de (aposentadorias, pensoes e auxflios-doenca) para Cz$ 1.300,00. eauivalentes adesdobram para fazer a manutenqao da Brasil ainda se escreve com z. A agua d61ares doados pela ONU para combater ocO/J 1 ' • ' • -_i 1 ¦ . , .stde do governo do estado. Rodrigues, escura que escorreu deu trabalho a quem e fiscalizarasdrogaserecuperar viciados. Salario minimo; e para a COrre^OO do valor aas aposentadorias eqUe coordcna os funcionArios — todos da ficou para limpar as escadas de marmore Encerrada a reuniao, Tecio ainda ficou pensoes, que ficaram defasadas em rela^OO a polftica Salarial no perfodo deeptinta Cocea , reconhece que "os que escurccido pelo p6. no Paldcio por algumas horas "tentando 1OTO « 1 Ofl^4 A Uar.Af;/>;nr» A m;lUA«r Ae^tao af nao podem mesmo dar conta Todo 0 movimento, porem, nao atra- botar 0 trabalho em dia". Amanha ele '' ' I yo4. A eleva^OO QO piSO beneriCiara A milhoes de inatiVOS. A>. ¦djisso tudo". O proprio Rodrigues traba- palhou 0 secretdrio de Justiga, Tecio Lins deve passar 0 dia fora, dando infcio COrreqOO da defasagem alcan^ara, aproximadamente, 1 milhao de aposenta-Ihou com vassoura, dgua e sabao limpan- e Silva, 0 unico a trabalhar. Embora na uma serie de visitas aos presidios do j-.u. _ noncfto. i,,niA( ,ciQdo as sacadas da fachada principal. sexta-feira ele s6 tenha deixado a meia- Estado. dorias e pensoes. Juntos com o reajuste anual e o gatilho de |aneiro, essas-

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DIRETORIA DE OBRAS CIVIS DA HVSWfSVSifRCVZTrHl o u t Z if I??7MARINHA m 1x11 VJ^f ^ If Ropnoel a© Almeido MogolhaesNOTA Ministro

; Licitapao por tomada de PREgos n? 009/87, Nota: t de aproximadamente 10,2 milhoes o numero de beneffcios previdencia-iser reaiizada no dia 08 de abrii de 1987 as 14:00 na ^ TECNOLOGIA rios pagos mensalmente atraves de carnes. A emissao destes, pela DATAPREV eDiretoria de Obras Civis da Marinha,h Rua 19de Mar- 9 voc6 nao precisa sair de casa r J~ipo 118-9? andar, a fim de examinar as propostas re- 263-5662 — 263-8219 Casa da tooeda, requer em geral um prazo de ate 3 meses. Para encurtar esteiferentes as Obras de modificapao e acrescimo do pr6- • 1 ano de garantia prazo, a Previdenda esta negociando com a rede bancaria novo metodo para

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S. Clara do

Guandu pede

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Com o propósito de chamar a aten-çáo das autoridades para o estado deabandono em que se encontra o lotea-mento Santa Clara do Guandu, no km 32da antiga Rodovia Rio-São Paulo, osmoradores da região fecharem ontempela manhã a estrada, com um ato deprotesto. Com faixas e cartazes, elesdenunciaram a falta de saneamento bási-co, assistência médica, escolas, luz epoliciamento, observados por cerca de100 homens do 21° BPM, 2a CompanhiaIndependente da PM e Polícia Montada.

Revoltados com o policiamento os-tensivo — que com energia somentepermitiu o bloqueio por 15 minutos —, osparticipantes da manifestação se queixa-ram de que são vítimas constantes deassaltos na localidade, sem que a políciatome qualquer providência. Antenor deCastro da Silva exibiu uma conta de luzna qual lhe é cobrada uma taxa de Cz$ 5mil 32 por uma iluminação pública quenão existe. A maioria dos moradorespaga aiiida contas enviadas pela Cedae,embora muitos, como o operário LuísCarlos Furtado, não recebem há mais deum ano uma gota de água em casa.

Os moradores sentem-se ameaçadosainda pelo capim alto que cresce naregião, favorecendo os assaltos e crimescontra a população. Eles reivindicaram alimpeza do Rio Mirim, que, junto com oRio Cabenga, inunda a rodovia e as ruasde terra, aumentando os valóes e des-truindo a pavimentação da estrada jádanificada e sem acostamento.

Feema usou em dependências do palácio líquido contra barata e pó contra rato

Bombeiro lava Guanabara

é dedetizado e desratizado

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Os moradores fecharam a antiga Rio—São Paulo no Km 32' Em um sábado sem expediente — só

d secretário de Justiça, Técio Lins e Silva,foi trabalhar — o Palácio Guanabararfccebeu um público especial. Na verda-ac, 20 funcionários, entre PMs, bombei-ros, serventes e seguranças que iniciaramuma faxina geral no prédio principal. Alavagem de paredes e fachadas e a limpe-za de janelas, salas e gabinetes prosseguehjoje e, segundo o tenente dos bombeirosJúlio, que comandou a operação, "aindavpi demorar muito tempo para ficar tudolimpo".

| Sem grande aparato e com apenasuma mangueira furada ligada a hidrantepor uma motobomba, bombeiros e ser-vbntes esguicharam água em escadas eparedes do prédio. Lá dentro, com aspi-redores de pó, vassouras, sabão em pó eájgua sanitária, faxineiros limparam o Sa-lio Verde e o gabinete do governadorMoreira Franco. Três homens da Feemativeram de aguardar até a tarde parafazer dedetização e desratização solicita-das pelo chefe do Gabinete Militar emqanheiros, cozinha, caixas de esgoto, res-taurante e biblioteca. Usaram um líquidocbntra as baratas e pó contra ratos. Pódesnecessário pois os muitos gatos pre-ftuiçosos que se espalham pelos jardinsLiem tratados do palácio poderiam encar-regar-se de acabar com os roedores.

j Nada igualI "Por limpeza igual o Palácio Guana-

bara não passava desde o início do gover-nb Faria Lima", recorda-se o tenenteJúlio, chefe dos três bombeiros que fun-cionam ali — um para cuidar da parteelétrica, outro para fazer a prevenção deincêndios e outro para manobrar a água."Mesmo assim, aquela limpeza não foitáo detalhada. Mas isso aqui precisa mes-nio é de uma reforma geral, com restau-r^ção da fachada. Para mim está tudoiijiundo", disse o tenente enquanto umaágua escura escorria das paredes, colunasejescadas da fachada principal do prédio.

i A limpeza das janelas não era novi-dade para os quatro funcionários que secíesdobram para fazer a manutenção dastde do governo do estado. Rodrigues,qUe coordena os funcionários — todos daejítinta Cocea —, reconhece que "os queektão aí não podem mesmo dar contadisso tudo". O próprio Rodrigues traba-lhou com vassoura, água e sabão limpan-do as sacadas da fachada principal.

Por determinação do Presidente da República, foi fixado em 70,15% o''reajuste anual de todos os benefícios da Previdência Social, a partir de Io demarço de 1987. Esse índice, que inclui o aumento de 20% correspondente ao"gatilho" disparado em janeiro, acompanha excepcionalmente o reajuste decre-tado para o salário minimo. É superior à variação do IPC acumalada nos últimos12 meses (62,77%) e significa, portanto, um aumento real de 4,5% para osinativos. <-

Comparado ao aumento previsto na legislação salarial para o mesmo perío-do (60% do IPC, ou 37,66%), o reajuste de 70,15% representa um ganho1efetivo de 23,6% para os aposentados e pensionistas. Dessa forma, o Ministériq;da Previdência sustenta o compromisso de manter e recuperar progressivamente"o valor dos benefícios previdenciários, submetidos a um iníquo achatamento.sobretudo durante a recessão de 1981-84. Com esse objetivo, já foram toma-das as seguintes decisões concretas: <a - em 28 de fevereiro de 1986, as aposentadorias e pensões tiveram umaumento médio de 27,8%, incluindo o abono de 8% concedido aos trabalha-dores em atividade; u"b - na mesma ocasião, os benefícios vinculados ao salário mínimo tiveram um.abono proporcionalmente maior que o da média salarial (15%);c - no segundo semestre de 1986, aboliu-se a contribuição prevjdenciária'incidente sobre aposentadorias e pensões, de que resultou um aumento real dè3% a 5% sobre os respectivos valores;d - em janeiro deste ano, a Previdência acionou o "gatilho"

para o reajuste de20% de todos os benefícios;e - para efetivar o reajuste anual de 70,15%, agora decidido, será aplicado o.índice de 41,79% sobre os valores dos benefícios de fevereiro. 1

Além disso, o Presidente da República autorizou o Ministério a preparar osato? para a elevação do "piso" dos principais benefícios da Previdência urbana(aposentadorias, pensões e auxílios-doença) para Cz$ 1.300,00, equivalentes a95% do salário mínimo; e para a correção do valor das aposentadorias epensões, que ficaram defasadas em relação à política salarial no período de1979 a 1984. A elevação do "piso" beneficiará 4 milhões de inativos. Acorreção da defasagem alcançará, aproximadamente, 1 milhão de aposenta-dorias e pensões. Juntos com o reajuste anual e o "gatilho" de janeiro, essasmedidas representam dispêndio adicional para a Previdência, em valores de|hoje, da ordem de Cz$ 60 bilhões.

Brasília, 20 de março de 1987Raphael de Almeida Magalhães

MinistroNota: É de aproximadamente 10,2 milhões o número de benefícios previdenciá-rios pagos mensalmente através de carnês. A emissão destes, pela DATAPREV eCasa da Moeda, requer em geral um prazo de até 3 meses. Para encurtar esteprazo, a Previdência está negociando com a rede bancária novo método paracreditar os valores em conta-corrente dos segurados, ou para pagá-los porcheque-postal. isso permitirá o pagamento já no mês seguinte ao reajuste.

Vinte pessoas começaram lavagem, que continua hojeDe modificação interna mesmo só noite seu gabinete no segundo andar da

retirada das divisórias do gabinete do Secretaria do Planejamento (funciona nosecretário de governo, Paulo Rattes, que Palácio), Técio chegou às 8h30min parafoi ampliado. As outras salas do prédio uma reunião com técnicos do Conselhoda frente ficaram para ser limpas hoje. Federal de Entorpecentes, que preside.Os fortes jatos a água arrancaram pedaci- A reunião, iniciada às ÍOh, foi paranhos do reboco da fachada mas não elaborar os programas que serão realiza-abalaram o brasão da República onde dos no Brasil com os 18 milhões deBrasil ainda se escreve com z. A água dólares doados pela ONU para combaterescura que escorreu deu trabalho a quem e fiscalizar as drogas e recuperar viciados,ficou para limpar as escadas de mármore Encerrada a reunião, Técio ainda ficouescurecido pelo pó. no Palácio por algumas horas "tentando

Todo o movimento, porém, não atra- botar o trabalho em dia". Amanhã elepalhou o secretário de Justiça, Técio Lins deve passar o dia fora, dando início ae Silva, o único a trabalhar. Embora na uma série de visitas aos presídios dosexta-feira ele só tenha deixado à meia- Estado.

DEDETIZAÇAO COM MASSA( MINISTÉRIO DA MARINHA ^DIRETORIA DE OBRAS CIVIS DA

MARINHANOTA

; Licitação por TOMADA DE PREÇOS n? 009/87, a!ser realizada no dia 08 de abril de 1987 às 14:00 naÍDiretoria de Obras Civis da Marinha, à Rua 19de Mar-jço 118 - 9? andar, a fim de examinar as propostas re-iferentes às Obras de modificação e acréscimo do pré-idio do Laboratório de Aulas Práticas do Centro deiInstrução e Adestramento Aeronaval de São Pedro,d'Aldeia-RJ.i O capital mfnimo exigido é de Cz$2.000.000,00,(D0IS MILHÕES DE CRUZADOS), e o edital e seus'anexos

poderão ser obtidos na DOCM até às 16:00'horas do dia 07-04-87, ao custo de Cz$ 5.000,00,(CINCO MIL CRUZADOS).

CARLOS RODOLFO NOHLCapitão-de-Corveta (QC-CA)Presidente da Comissão de Licitação

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Na coluna Opinião do Carioca. Sempre um novo temauma pesquisa completa.

Nesta segunda-feira, leia no seu Jornal do Brasil.

JORNAL DO BRASILSEDE LAGOAA». EpItAclo Pessoa, 874259-0332 259-U49

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14 ? 1° caderno ? domingo, 22/3/87 Cidade JORNAL DO BRASIL

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DANÇIA2i a sábado no Caderno B

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PUC gaúchaapura trote

violentoPorto Alegre — A reitoria

da Pontifícia Universidade Ca-tólica do Estado (PUCRGS)abriu sindicância para apuraros responsáveis pelos trotesviolentos contra calouros docurso de análises de sistemasque resultaram em tumultos evários feridos. Os veteranosinvadiram a sala de aula dosnovos alunos com brincadeirasagressivas, que resultaram empancadaria.

O assessor da Reitoria, pro-fessor Eurico Saldanha, adver-tiu que a PUCRGS não vaiadmitir "brincadeiras abusivasque firam a integridade físicatjlos novos alunos ou que dani-fiquem o patrimônio da insti-tuiçáo". Os responsáveis peloincidente deverão ser expulsosda universidade, conformepretende a sindicância internaque está ouvindo todos os en-volvidos, inclusive professorese funcionários que presencia-iam o episódio.1 Desde o final da década de70, a PUCRGS vinha promo-vendo campanhas contra a vio-lencia dos trotes contra calou-ros, propondo sempre uma re-çepção amistosa voltada parauma programação cultural e(estiva. Esta preocupação sur-giu justamente em conseqüên-cia de agressões registradas naépoca contra os novos alunospor parte dos veteranos.

Envenenador

tem prisãodecretada

Salvador — O juiz substitu-ío da comarca de Camçari.Clésio Rômulo Carvalho Rosa,decretou a prisão preventivado estelionatário José Luís daíjilVá, o Lula Gordo, e de todosos demais indiciados no inqué-ijito que apurou os assassinatospor envenenamento com estri-quinina das crianças Geovana,II anos, e Leonardo, nove, àsvésperas do Natal de 1983 nacapital baiana.

1 Apontado como executordos crimes que chocaram apopulação de Salvador e ga-riharam repercussão nacional— as crianças foram obrigadasá beber veneno dentro de umautomóvel dirigido pela mãede Geovana e tia de Leonardo,Zuleide Leal, ameaçada comum revólver—, Lula Gordo foisolto esta semana, por medidajudicial, depois de ter passadovários meses preso na cadeiapública da cidade de CastroAlves.RECONHECIMENTO

' No inquérito policial, a de-legada Valquíria Barbosa indi-diou, também, o major da Poli-cia Militar Teógenes Bulcão,tomo autor intelectual do en-venenamento das crianças, pa-ía se vingar dos pais de Geova-na: o delegado trabalhista Or-lando da Mata e a professoraZuleide Leal. A outra criançaenvenenada, Leonardo, era so-i?rinho do casal.

: As duas principais testemu-nhas nas investigações dos cri-mes foram o caçambeiro Wal-deck Marques de Carvalho e opedreiro Edvaldo Pereira deSantana. Eles trafegavam emum caminhão-caçamba pelaAvenida Paralela, em Salva-dor, no momento dos crimes.Os dois contaram ao promotorAdilson Mehmeri ter reconhe-ci^fo em Lula Gordo o homemque brigava com uma mulhernilí^a Caravan e que haviauma menina ao lado.

— A mulher fez sinais de-sesperados para mim — contoud caçambeiro — e, quandodesci do carro, o homem fugiu.0 menino já estava morto e amenina (Geovana) havia sidoObrigada também a beber oveneno. — disse Waldeck Car-Valho ao promotor público.Ex-diretor da PenitenciáriaLemos Brito, o major Tcóge-nes Bulcão, negou, cm todas asfases do processo, qualquer en-volvimento nos crimes, en-quanto Lula Gordo afirma terconfessado sob tortura. O ma-jor PM era inimigo pessoal dospais de Geovana. Por discor-dar do comportamento éticodo militar, o advogado Orlan-do da Mata expulsou o majorde seu escritório.

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JORNAL. DO BRASIL Nacional domingo, 22/3/87 ? 1o caderno ? 1-5;: )i"

Portugueses

Sáo Luís — Uma colônia portuguesa,reduzida hoje a pouco mais de duzentas famí-lias, prepara-se desde a semana passada parahomenagear o presidente Mário Soares, navisita que ele fará a São Luís esta semana,juntamente com o presidente José Sarney.Esta é a terceira visita de um presidenteestrangeiro ao Maranhão. Antes de Soaresvieram, convidados por Sarney, Júlio Sangui-netti, do Uruguai, e Raul Alfonsín, da Argen-tina. Silenciosamente, o ex-presidente argenti-no Juan Domingo Pcrón teria passado por SãoLuís, rumo ao exílio.

Preparando-se para receber a comitivaoficial de seu país, na qual se incluem 40jornalistas de Lisboa e outras cidades, o vice-cônsul em São Luís, Antônio d'01iveira Maia,estava exultante. Ele lembrou, inicialmente,qúe os dois presidentes são escritores: Sarney,poeta e romancista, e Soares, autor de obrasdê natureza política, jurídica e histórica.

em São Luís

Itamarati sobre o que servir à comitiva portu-guesa, Sarney antecipou-se: encomendou obanquete a sua mãe, dona Kyola, de 76 anos.

Pernambucana, religiosa e acostumada afazer pessoalmente a compra de todos osingredientes que compõem seus pratos, sendopor isso admirada por todos os filhos e netos,dona Kyola já anunciou em São Luís comoserá o banquete para Mário Soares.

Se nada alterar o programa, o cerimonialdo Palácio dos Leões servirá torta de caran-guejo, salada de camarão, vatapá e caldeiradade mariscos adicionando uma especial pimentamalagueta ao molho de dendê. A sobremesainclui doces de frutas típicas, como bacuri,cupuaçu e pitanga e, logicamente, licores

, (também de frutas). Como se trata de umavisita internacional e nem todos têm o mesmogosto, também será servido peru à Califórnia.

esperam Mário SoaresDepois, d Oliveira Maia contou que foiSarney, quando governador maranhense, em

1962, quem prestigiou as comemorações doprimeiro centenário do Hospital Portuguêsnesta capital, época em que o prefeito era oatual governador, Epitácio Cafeteira. -'Ambossáo eméritos colaboradores da instituição eCafeteira chegou a receber o título de vice-presidente honorário", orgulha-se.

ReminiscênciasO hospital, que será visitado por Soares, é

mantido pela Sociedade Humanitária Io deDezembro e foi construído para socorrer por-tugueses desvalidos, tratando-os quando doen-tes. Com 124 anos, a instituição presta hojeinúmeros serviços médicos aos maranhenses.

Nas palavras do vice-cônsul, apenas umaponta de decepção: não há mais imigraçãopara o Maranhão. "Após a expulsão dos

franceses e holandeses, em 1612, o Maranhãoacolhia milhares de nossos irmãos. A maioriadedicava-se ao comércio e à indústria", conta.

Ainda hoje, a população se recorda dafábrica de tecidos Rio Anil, de José Jorge eCompanhia, especialista cm morim brancopara lençóis, toalhas e roupas, e da fábrica desabão e algodão dos Irmãos Martins. Restou,na capital, somente a rede de supermercadosLusitana, atualmente entregue aos sucessoresde Domingos Borges. Mário Soares visitará,ainda, o clube Lítero-Português, onde a colô-nia participava dos grandes bailes das décadaspassadas.

Como não poderia deixar de ser, maispreocupado com o banquete a ser oferecido aMário Soares no Palácio dos Leões, encontra-se o presidente brasileiro. Antes de qualquerentendimento entre o governo estadual e o

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VI V~16 ? Io caderno ? domingo, 22/3/87 Nacional JORNAL DO BRASIL

eguradoras acham mil carros do Brasil no ParaguaiAssunção — Alan Riding )

Ç&pjiosental Calmon AlvesiSasti' Correspondente«1^ - —1

I'wkWn

1/SÍ& Assunção — Um trabalho sigiloso de^ gados e detetives particulares, comda de computadores, resultou, em

íucos meses, na plena identificação eÍ&BSs)izaÇão de cerca de 1 mil carros}|:k)Ubados no Brasil que circulam livre-

no Paraguai. Há, porém, dezenas* ilhares nas mesmas condições, em-i;esse grupo só tenha conseguido atéa dèvolver 50 automóveis às segura-s brasileiras. Empresários para-s calculam que entram ilegalmente'jj>a'ís de 800 a 1 mil veículos brasileiros

P-mês, incluindo caminhões._^Só agora, depois de mais de 10 anos

de' intenso contrabando, as autoridadesprasileiras começaram a se preocuparCom o tráfico de veículos, que tem sidobeneficiado não somente pelos estímulosaq governo paraguaio, mas também pelafajtá de vigilância do lado do Brasil. Porissjó, dos 80 mil veículos da frota estimada' Paraguai (a confusão dos registros étaínanha que ninguém sabe o númeroccito) calcula-se qu mais de 50 mil outalvez 60 mil seja de duvidosa origembrt|sileira.

- Cobertura legal| \Por enquanto, o Brasil não está utili-zando vias diplomáticas para demonstrar&úaS preocupações. Mas as seguradorasbrasileiras estão mostrando que sua pa-ciência já se esgota e que é precisoálguma atitude por parte de Brasília, poisO regime do general Alfredo Stroessnerdá uma escandalosa cobertura legal, aol^ermitir o emplacamento de veículos semnenhum documento de origem. Ou seja:iima pessoa compra, um carro sem ne-íihum documento, vai a uma repartiçãopublica, assina uma declaração juramen-Çá'dã de que tem tal carro, paga a taxa e ofeinplaca.fe-G presidente Stroessner prometeu aodíretor-geral da Polícia Federal brasilei-ta, delegado Romeu Tuma, o total apoiodô seu governo para combater esse con-—trabando. Tuma contou que, finalmente,o_general se preocupa com o absurdo

resquema, por dois motivos: a economiaj paraguaia está começando a sofrer osI reflexos do número excessivo de veículos) em um momento em que prepisa desespe-j radamente economizar combustíveis e| seu governo estaria temeroso das conse-) qüências da atual conexão entre os carrosI roubados e o narcotráfico boliviano.( »Se o general Stroessner é capaz de! governar ditatorialmente o Paraguai há¦! maik de 30 anos, certamente ele saberia oI que fazer se quisesse começar já a resol-

ver o problema. Para isso, bastaria man-dar apreender, por exemplo, centenas decarros roubados no Brasil e que nestemomento estão para ser vendidos emAssunção, expostos em lojas ou anuncia-dos nos jornais. As seções de classifica-dos dos jornais apresentam anúncios cíni-cos, mas aqui vistos com a maior naturali-dade, de carros sem qualquer título depropriedade. O comprador recebe ape-nas o veículo e a chave.

Os mais baratosPor isso mesmo, estão no Paraguai,

provavelmente os carros mais baratos domundo. Mas não apenas as pessoas depequenos rendimentos têm acesso a essesautomóveis roubados e livremente co-mercializados no país. Nas casas dasfamílias mais ricas, há agora quatro,cinco ou mais carros na garagem, umpara cada membro da família. Um Santa-na todo equipado, por exemplo, custariaem uma loja de importação legal (quetambém existe) cerca de Cz$ 450 mil. Nomercado dos chamados coches maus, ouseja, contrabandeados, o mesmo carrosai por cerca de Cz$ 100 mil. Um Voyagequase novo custa menos de Cz$ 70 mil.

Dos 1 mil carros que cruzam afronteira ilegalmente a cada mês, nóscalculamos que uns 600 sejam Volkswa-gen, a marca preferida aqui. Você podever nas ruas milhares e milhares de Voya-ge, Santana, Parati etc. Mas posso garan-tir que nós só importamos anualmente daVolkswagen do Brasil uns 500 carros, no.máximo. Praticamente todos os outrosentram de contrabando — diz MiguelCarrizosa, diretor-gerente da Diesa SA,revendedor Volkswagen em Assunção.

Empresários e políticos de oposiçãosão unânimes em afirmar que o governoStroessner deixou deliberadamente queessa situação se criasse, como formabarata de melhorar o nível de vida desetores médios da população, que, deoutra forma, não poderiam comprar car-ros. Além disso, o tráfico ilegal beneficiafuncionários corruptos, civis e militares,que ganham uma espécie de concessãoinformal para realizar esses negócios.

Não acredito que esse regime sejacapaz de coibir o tráfico ilícito de veícu-los, porque ele faz parte de um sistemadestinado a manter fonte de renda extrapara os que o apóiam. Ó regime não vaicortar os braços fortes que o sustentam eque o alimentam e que se alimentam compermissões tácitas de negócios ilegais,como esse e como muitos outros — dizJuan G. Granada, do Partido Revolucio-nário Febrerista, que denuncia constante-mente os casos de contrabando e corrup-

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HHHHiHHHHHHHHHIBvendem carros roubados no ifirasiflHHHHHHHRevendedóras paraguaias

ção de civis e militares no jornal do seupartido.

Corrupção na fronteiraGranada tem chamado a atenção so-

bretudo para o esquema institucionaliza-do de corrupção na fronteira de CiudadStroessner e Foz do Iguaçu. Na realida-de, a Ponte da Amizade, que liga essasduas cidades, bem poderia mudar denome e passar a se chamar Ponte doContrabando, tal a importância dessaatividade na região. Nos últimos trêsmeses, porém, 50 carros atravessaram aponte no sentido contrário ao do contra-bando e foram entregues em Foz doIguaçu a agentes de companhias de segu-ros brasileiras. Foram os primeiros êxitosdo meticuloso trabalho de um grupo deadvogados e detetives particulares, quepreferem se manter no anonimato, poróbvias questões de segurança.

Apesar de relativamente precário evulnerável, o sistema organizado por essegrupo contratado em Assunção e em SãoPaulo (onde estão os computadores) poruma centena de companhias dcí segurosdo Brasil e alguns particulares conseguiulocalizar e identificar plenamente 1 milveículos que circulam livremente em As-sunção mesmo tendo sido, comprovada-mente, roubados no Brasil. O valor totaldos carros localizados passa de Cz$ 120milhões, o que começa a tornar realmen-te interessante para as seguradoras suarecuperação. O problema é que, mesmo

depois de reunir todas as provas, não éfácil recuperar os carros roubados, entreoutros motivos, por falta de uma júris-prudência específica ria Justiça para-guaia.

Duas equipes de detetives partícula-res estão permanentemente circulandoem Assunção e tomando nota das chapase dos locais onde são vistos carros defabricação brasileira,considerados suspei-tos (pelo tipo, ano de fabricação etc).Depois, os detetives conseguem (não di-zem como) os dados com os quais cadacarro foi registrado, para saber o númerodo chassis.

RecompensasNo caso dos 50 veículos devolvidos

pelos advogados paraguaios, medianteuma gorda recompensa, naturalmente,houve um acordo direto com os supostosdonos, que em alguns casos eram poli-ciais, militares ou funcionários públicos.Para evitar escândalo maior ou a exposi-ção em uma briga judicial, eles preferi-ram devolver os carros, que, afinal, ti-nham-lhes custado pouco, nada ou quasenada. Até agora, no entanto, nenhumveículo foi recuperado por decisão judi-ciai paraguaia.

Mesmo diante do certificado brasilei-ro de propriedade, do registro policial,apontando dia, hora e local do roubo, eda apólice de seguro, alguns juizes para-guaios têm preferido dar razão ao possei-ro do carro. Alegam esses magistrados

por preços baixíssimos

que o roubo foi cometido no Brasil, ouseja, fora da jurisdição paraguaia, e quefica valendo o papel baseado numa decla-ração juramentada do posseiro de que ocarro lhe pertence.— Isso é uma aberração jurídica,porque o prejuízo causado ao povo brasi-leiro e a sua economia nacional é tremen-do. Portanto, a ação jurídica poderiainiciar-se em qualquer dos dois países,mesmo que não exista uma jurisprudên-cia específica — disse um dos advogadosparaguaios que tratam do assunto nostribunais.

Sem documentosA situação fica mais fácil para os

advogados quando o veículo não temsimplesmente nenhum documento, o queé muito comum no Paraguai. Mas muitoscarros têm um certificado de nacionaliza-ção, que é uma espécie de título de posse,reconhecido pela Justiça. Duas vezes —em 1981 e em 1984 — o governo para-guaio deu uma anistia fiscal, para que oscarros ilegais fossem regularizados me-diante o pagamento de uma taxa. Naanistia de 81, foram legalizados 33 mil161 carros, o que eqüivalia praticamenteao número total de carros então circulan-do regularmente no país.

De qualquer forma, o Paraguai deveser ainda hoje o único lugar no mundoonde a polícia jamais pede o documentode propriedade do veículo. É uma espé-cie de lei não escrita. "Se um guarda me

pedir o documento dé propriedade. docarro, eu vou perguntar se ele está malu-co ou o que está acontecendo. Isso nuncaacontece aqui", disse tranqüilamente odono de um coche mau. Neste caso, eraum rapaz que comprou o carro direta-mente de um brasileiro — provavelmenteo ladrão ou o próprio dono que o vendeuno Paraguai e recebeu o seguro no Brasil.

A única desvantagem prática dos co-ches maus é o risco de perdê-lo para omesmo ladrão que o vendeu e ficou com aduplicata da chave. Esse foi o caso de umjornalista que cobre as atividades dostribunais. Quatro dias depois de comprarum coche mau brasileiro, ele o perdeu.Mas, dois meses depois, encontrou ocarro estacionado, e como ainda tinha achave no bolso, recuperou-o. Ninguémapareceu para reclamar.

Outro caso interessante ocorreu comuma secretária. Venderam-lhe um Fu^cabaratíssimo, e o traficante ainda lhe avi-sou que tomasse cuidado com os roubçis,pois não teria a quem reclamar. Aprovei-tou e vendeu-lhe também uma tranca dedireção. Poucos dias depois, provável-mente o mesmo traficante roubou o car-ro, usando duplicatas das chaves da igni-ção e da tranca. A moça não pôde fazernada e, se tivesse seguro, de nada servi-ria. Os seguros dos coches maus, noParaguai, cobrem tudo, menos roubo.

Õ diretor da Alfândega paraguaia,Fulgêncio Tomas Santos, disse que. émuito grande o número de brasileiros queaplicam o golpe de alegar no Brasil queseu carro foi furtado e receber o seguro,depois de ter entrado legalmente no Pa-raguai e de tê-lo vendido. Também citacasos de brasileiros que deixam séuscarros nas mesas de jogo dos cassinosparaguaios. De fato, muitos casos dessetipo têm sido descobertos nas investiga-ções brasileiras e dos advogados para-guaios. Eles localizaram um Fiat, porexemplo, que foi vendido por um policialde São Paulo, pouco antes de ele íjarqueixa e receber o seguro no Brasil

O problema agora está se agravando,porque os carros roubados começaram ater grande aceitação também na Bolívia.E também porque os narcotraficantesestão aceitando esses veículos contrabán-deados como pagamento de carregamen-tos de cocaína. A viagem de RomeuTuma ao Paraguai demonstra uma preo-cupação, embora tardia, das autoridadesbrasileiras. Na verdade, porém, o tráficode véiculos é hoje apenas a ponta doiceberg de um mundo do contrabandoque existe nesta região.

museum arte modernaCINEMATECA

De 15 a 22 de Março

AAA

Programação da semana:"MELHORES DE TODOS OS TEMPOS"

março 24, terça18:30 — A Mulher no cinema mundial (I)MADRE JOANA DOS ANJOS(Matka Jqanna od aniolow) deJerzy Kawalerawicz, Polônia1960. Lucyna Winnicka, Mieczys-law Volt. Legendas em espanhol.108'

março 25, quarta18:30 — A Mulher no cinema mundial (II)A BELA DA TARDE (Belle dajour) de Luís Buíiuel. França1967. Calherine Oeneuvo, JeanSorel. Legendas em português.100'20:30 — As Cinematecas do Brasil noBeaubourg (I) — CARNAVALATLANTIDA de José Carlos Bur-te, Brasil 1952. Oscarilo, GrandeOtelo. 90'

março 26, quinta18:30 — A Mulher no cinema mundial (III)GERVAISE, A FLOR DO LO-DO (Gervaise) de René Clemenl.França 1956. Maria Shell, Fran-gois Périer. Dublado em portu-guès. 10 Z20:30 — As Cinematecas do Brasil noBeaubourg (II) — O CANTO DOMAR de Alberto Cavalcanti. Bra-sil 1954. Aurora Duarte, Allredode Oliveira. 90'

março 27. sexta30 18-30 A Multer no cinema mundial (IV)—LIÇÃO DE AMOR de EduardoEscorei. Brasil 1975. Liiian Lem-mertz, Marcos Taquechel. 86'20:30 — As Cinematecas do Brasil naBeaubourg (III) — AMEI UM BI-CHEIRO de Jorge lleli e Paulo

março16:00

18:30

Wanderiey Brasil 1952. Cyll Far-ney, José Lewgoy. 90'28. sábadoNos Caminhos da aventura (I) —

O GAVIAO DO MAR (The Saahawk) de Michael Curtiz. EUA1940. Errol Ftynn, Brenda Mar-shall. Legendas em português.126'A Mulher no cinema mundial (V)— A ESTREIA (Premijera) deGleb Panlilov. URSS 1970. JnnaChurikova, Leonid Kuraviev. Le-gendas em português. 91'20:30 — Melhores dô todos os tempos(XV) — ACOSSADO (A bout desoulie) do Jean-Luc Godard.França 1960. Jean-Paul Belmon-do, Jean Seherg. Legendas emportuguês. 90'

29, domingoContos <lo radas e lendas nocinema (I) — SADKO (Sadkot deAleksandr Ptuschko. URSS1952. Sergei Istoliarov, Alia La-rionova. Legendas em portu-guôs. 100'

março16:30 ¦

1B:30

20:30

Mulher no cinema mundial (VI)~ OS AMORES DE UMA LOIRA(Lasky jedrie plavovlasky) de Mi-los Forman. Tchecoslovâquia1965. Hana Brejchova, VladimirPuchoit. Legendas em portu-uès. 85'lelhores de todos os tempos(XVI) — CONTOS DA LUA VA-GA (Ugetsu Monogatari) de Kenji-K

Mizoguchi. Japão 1953. Masayu-ki Mori, Machiko Kyo. Legendasem português. 96'

Ingressos: Cz$ 20,00) ; ' "

JORNAL DO BRASILmuseudeartemodema

1

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SEG TER QUA QUI SEX SAB

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PREFEITURADA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

AO OVO

do Rio de Janeiro

A Prefeitura do Rio de Janeiro é víti-ma de uma crise que não é sua: é a cri-se de um modelo econômico concentra-dor dè renda.

Como todos os municípios brasileiros,nossa cidade é penalizada pela exces-siva concentração de recursos nas mãosdo Governo Federal. De cada cruzadopago pelo contribuinte do Rio de Janeiroem tributos, 78,5% vão para o GovernoFederal; 16,2% vão para o Estado;e somente 5,3% ficam com a Prefeitura.

Apesar da escassez de recursos,a Prefeitura do Rio de Janeiro foi aúnica a conceder aos seus funcionáriosreajuste de 32,9%, em duas parcelas,para repor a inflação dos dois primei-ros meses de 1986, antes do Plano Cru-zado. Foi também a única a transfor-mar em lei o gatilho salarial, por consi-derar a escala móvel de reajuste auto-mático um mecanismo viável contraíndices toleráveis de inflação.

Com o aumento que acabamos dedecretar de 62,77%, em duas parcelas,garantimos a reposicao da inflacao ofi-ciai registrada no período de março de1986 a fevereiro de 1987.

Enquanto isto, para o mesmo perío-do, outras capitais deram os seguintesaumentos:São Paulo 25% para salários de me-

nos de Cz$ 6 mil20% para salários de maisde Cz$ 6 mil

Recife 20%Salvador 20%Porto Alegre 10% em set/86;

30% em mar/87.É preciso declarar também à opi-

nião pública que a grande maioria dosfuncionários aa Prefeitura do Rio de

Janeiro tiveram, neste mesmo período,com seus planos de carreira, ganhosreais acima de 70%. Lamentamos quea insensibilidade da Câmara de Verea-dores tenha frustado mais de 31 milfuncionários que aguardavam a apro-vação de seus planos de carreira, comopropúnhamos. Reafirmamos, no entan-to, nosso compromisso de enviar à Câ-mara dos Vereadores estes planos as-sim que a situarão financeira permita.

A manutençao do gatilho e os últi-mos planos de carreira, beneficiandoos servidores mais humildes, são in-compatíveis com a atual receita do mu-nicípio. Ao contrário do setor privado,

fue repassa seus custos aos consumi-

ores, a Prefeitura não tem gatilho emsua arrecadação.

A crise, repito, não é do município:é nacional. lemos a responsabilidadede não deixá-la passar ao econômico

em seguida, para aspara o social e,mstituigoes politicas

Demos a ot>rigação de enfrentar acrise com coragem. Neste sentido, in-tensificamos uma política de austerida-de, sem perda da eficiência na presta-ção de serviços à população. Ao mesmotempo estamos adotando formas criati-vas para aumento da receita, com a in-formatização do cadastro imobiliário eoutros recursos.

Mas urge, sobretudo, uma reforma tri-butária que distribua a renda nacional,promova a justiça social e fortaleça ademocracia. Esta será a nossa maior luta.

Roberto Saturnino BragaPrefeito do Rio de Janeiro

Programagao da semana:"MELHORES DE TODOS OS TEMPOS"

mar?o 24, terqa Wanderley Brasil 1952. Cyll Far-18:30 — A Mulher no cinema mundial (I) noy, Josd Lewgoy. 90'MADRE JOANA DOS ANJOS marco 28. sibadoJoanna od aniotow) de 16:00 — Nos Cammhos da aventura (I) —

,K®wa !,'0WI1Z' P°l6n'a o GAVIAO DO MAR (The Seai ^ a-M|eczys- hawk) de Michael Curtiz. EUAi nqY Legendas em espanhol. 1940. Err0, Ftynni Brenda Mar.„lua shall. Legendas em portugues.margo 25, quarta 126'18:30 — A Mulher no cinema mundial (If) 18:30 — A Mulher no cinema mundial (V)A BELA DA TARDE (Belle de - A ESTREIA (Premilera) dejour) de Luis Burtuel. Franca Gleb Panlilov. URSS 1970. Jnna196? Calherine Deneuvo, Jean Churikova, Leonid Kuraviev. Le-Sorel. Legendas em portugues. gendas em portugues. 91'

100' 20:30 — Melhores de todos os tempos20:30 — As Cinematecas do Brasil no (XV) — ACOSSADO (A bout deBeaybourg (I) — CARNAVAL soufle) de Jean-Luc Godard.ATLANTIDA de Jos6 Carlos Bur- Franca 1960. Jean-Paul Belmon-te, Brasil 1952. Oscarilo, Grande do, Jean Seberg. Legendas emOtelo. 90' portuguds. 90'margo 26, qulnta margo 29, domingo18:30 — A Mulher no cinema mundial (III) 16:30 — Contos de r'adas e lendas noGERVAISE, A FLOR DO LO- cinema (I) — SADKO (Sadko) deDO (Gervalse) de Ren6 Clement. Aleksandr Ptuschko. UFtSSFranga 1956. Maria Shell, Fran- 1952. Sergei Isloliarov, Alia La-gois Perier. Dublado em portu- rionova. Legendas em portu-9^102' gu6s. 100'20:30 — As Cinematecas do Brasil no 1B:30 — A Mulher no cinema mundial (VI)Beaubourg (II) — O CANTO DO — OS AMORES DE UMA LOIRAMAR de Alberto Cavalcanti. Bra- (Laskv jedne plavovlasky) de Mi-sil 1954. Aurora Duarte, Alfredo los Forman. Tchecoslovfiquiade Oliveira. 90' 1965. Nana Brejchova, Vladimirmargo 27. sexta Pucholt. Legendas em portu-18-30 — A Multer no cinema mundial (IV) gues. 85'—LIQAO DE AMOR de Eduardo 20:30 -— Melhores de todos os temposEscorel. Brasil 1975. Lilian Lem- (XVI) — CONTOS DA LUA VA-mertz, Marcos Taquechel. 86' GA (Ugetsu Monogatari) de Kenji20:30 — As Cinematecas do Brasil na Mizoguchi JapSo 1953. Masayu-Beaubourg (III) — AMEI UM Bl- kl Mori, Machiko Kyo. LegendasCHEIRO de Jorge lleli e Paulo em portugues. 96'

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JORMAJL DO BRASIL Nacional domingo, 22/3/87 ? Io caderno ? 17

;Executivos não

querem trocar

amor da família pela

carreira

Luciana Villas-Bôàs

Sem as tintas melodramáticas da novela, o conflito•• vividò por Renato Villar — personagem principal de Roda' de Fogo que, depois de anos dedicados à luta pelo poder,

se vê, cinqiientáo, com òs filhos criados e sem ter com eles"' a menor intimidade — é causa de preocupação generaliza-da entre executivos. Reportagem recente da Fortune, uma

.. revista de negócios americana, mostra que a principalqueixa dos executivos nos Estados Unidos é a falta detempo para a família. No Brasil, não há pesquisas sobre oassunto, mas jovens executivos afirmam que, à diferença" de seus pais, estão cada vez mais dispostos a pôr limites às

u demandas da carreira para poupar a família c, na maturi-,,, oade, evitar a síndrome Renato Villar.

Como meu pai era político, uma atividade queexige dedicação 24 horas por dia, senti na infância muitafalta de atenção — revela o administrador Caio FerreiraMarques, 34 anos, executivo da Fonte S. A., uma firma decomercio de matérias-primas, e pai de Felipe, de um ano e

[ meio, e Eduardo, de cinco meses. "A nossa geração tem'jjma visão diferente tanto da paternidade como da carrei-^"já. A figura do pai não se esgota mais como o provador da

família, mesmo porque a mãe já não pode dar dedicação_,Vpxclusiva aos filhos. A carreira e o trabalho, embora7 importantíssimos como realização e sustento da casa, têm.. .de estar em equilíbrio còm os outros aspectos da vida".°" Estranhos

Para a revista Fortune, 20 anos de feminismo e de•'luta da mulher por direitos iguais fizeram com que o^ homem não só cedesse espaço no mercado de trabalho,'"mas

aceitasse algumas atribuições tradicionalmente femi-"ninas. Assim, uma pesquisa com 400 executivos — homens, e mulheres com filhos menores de 12 anos — mostrou que

„,os pais estão partilhando muitas das responsabilidades dacasa, além de toda a preocupação, estresse e culpaassociados à necessidade de deixar os filhos, durante oexpediente de trabalho, aos cuidados de um estranho.

No Brasil, o machismo mais encruado impede que ofenômeno tenha contornos tão nítidos. Segundo o pcaiatraCarlos Nery da Costa Filho, a mãe que traoalha fora tende""a se mostrar mais preocupada do que aquelas que dão'•'•tempo integral às crianças, mas ainda é difícil que os paiscompareçam ao consultório. "Em 20 anos de clínica, vi

aumentar enormemente o número de mães que trabalham..em temDO integral, mas nem isso traz seus maridos ao..consultório", diz ele. A psicóloga Elizabeth Borsatto de...Oliveira, do Departamento de Recursos Humanos da•¦•Companhia de Cigarros Souza Cruz, diz que, dificilmente,

•um gerente traz para a empresa problemas com creches," babas e saúde das crianças — o que é muito comum entre

as funcionárias.No entanto, a dra. Elizabeth admite detectar alguns

sinais de mudança nesse comportamento. "O acesso a.teorias psicológicas e psicanaliticas e a difusão de uma

„consciência ecológica têm feitò com que os executivos efuncionários em geral se disponham menos a sacrificar afamília em função do trabalho", afirma. Além disso, o

—próprio machismo pode encobrir uma mudança de atitude.» 'Só este ano já faltei três vezes ao trabalho por problemas" com as crianças, pois minha mulher, como jornalista, teriaainda mais dificuldades do que eu para largar o serviço",diz C.S., engenheiro de uma empresa de construção civil,medindo para não ser identificado com clareza. "Não seria

m para mim se, no escritório, conhecessem o verdadeiroi, motivo das minhas faltas".

Pedaços do mundo

J Pelô menos num aspecto está muito clara a mudançaKde atitude: a resistência cada vez maior a viagens ea transferências de cidade. Recentemente, a Souza Cruz-perdeu um executivo altamente qualificado que vinhaw cobiçando porque ele, casado com uma importante empre-"sária da moda carioca, assustou-se com as transferênciasKde cidade, comuns nos planos de carreira da empresa." "Hoje filtro muito as viagens que tenho de fazer", afirma^0 administrador Ricardo Conde, 39 anos, diretor de: marketing da Burroughs, fabricante de equipamentos

eletrônicos. Segundo ele, as viagens são desastrosas para a«educação das crianças: "Na volta, pelo sentimento de»culpa por ter ficado tanto tempo sem vê-las, você ficaabsolutamente permissivo, além de querer compensar a*l ausência com presentes".As transferências de cidade, quando os filhos são£ pequenos, não chegam a interferir muito, mas, pouco a

pouco, começam a tirar pedaços do mundo deles, a escola,eos amigos — conta o diretor de marketing da Esso,!?Querubim Cassilatti, 48 anos, que, nos seus primeiros 14t» anos na empresa, mudou sete vezes de cidade. Cassilatti«"diz que, de 1970, quando entrou para a Esso, até hoje,^ sentiu um intenso crescimento da preocupação com a¦família e a qualidade de vida. "Naquela época, as pessoas"mergulhavam na empresa, era o único mundo delas, er3m

totalmente carreira. Hoje fala-se cada vez mais dos-sacrifícios que isso implica para a família".« Inegavelmente, muitos executivos estão se pergun--tando se salários mais altos, cargos importantes ou reco-£ nhecimento excepcional por parte dôs colegas e do merca-^do compensam o distanciamento dos filhos e uma vida

familiar árida e sem afeto. "Depois que você tem, como

.«eu, apartamento e casa na praia inteiramente pagos,»icomeça a se perguntar se vale a pena sacrificar mais a vida» pessoal em função de poder", afirma Ricardo Conde. Caios Ferreira Marques diz que nem por todo o dinheiro domundo aceitaria ser transferido, por exemplo, para Cuba-" tão. No entanto, uma oferta de trabalho menos interessan-£ te financeiramente, mas em Petrópolis, ou qualquer outra_ cidade que julgasse boa para as crianças, sena olhada comm muita atenção.m — Minha mulher, Adriana, parou de trabalhar en-«quanto Anna Kamilla é bebê, mas, mais cedo ou mais[[•tarde, ela reabrirá a confecção e eu já me angustio, por--antecipação, pensando no dia em que nós dois teremos de"viajar

para fora do Rio e não teremos com quem deixaranossa filha — diz o engenheiro Flávio Barreto, 33 anos,«diretor superintendente da Ingá, uma usina de beneficia-emento de zinco.¦ No Brasil, com quem deixar as crianças é umwproblcma,'mas não tão grave como nos Estados Unidos."•Primeiro, porque a brasileira ainda está muito mais^disposta a sacrificar sua caireira do que a americana."Segundo, porque, na maioria dos casos, ainda existe uma"reoe familiar a quem se pede socorro em casos urgentes.

Elizabeth Oliveira, quando vai para a Souza Cruz, deixa«Leandro, seu filhinho de um ano, com a tia do menino,sque ficaria ofendidíssima se ela optasse pela creche da«empresa. Ciarita Dias de Paulo, secretária da Finep, a"estatal que financia projetos e pesquisas científicas, deixa-as filhas com a avó.Para

quem não tem a opção de deixar o filho com^parentes, a creche é vista, em geral, como a melhor«solução — exatamente o oposto do que acontece nosm Estados Unidos, onde as babás merecem a maior conside-mração. Isso porque, lá, as babás são estudantes universitá-a rias ou pessoas com um mínimo de preparo, podendo«ganhar até 200 dólares por semana. Aqui, caras são as"creches reconhecidamente competentes. Os dois casos,~ porém, não representam soluções totalmente satisfatórias!. E, se continua a aumentar o número de casais em que~ homem e mulher trabalham fora, com carreiras de igual_ importância, dentro de poucos anos, serão o Estado e as„ empresas que terão de encontrar soluções para a vida•» familiar de seus empregados.

Casais americanos

dividem as tarefasA revista americana Fortune, dirigida ao

mundo empresarial, realizou no mês passadouma pesquisa com 400 executivos — homens emulheres com filhos menores de 12 anos — paradescobrir como eles vêem a questão da educaçãoe cuidado dos filhos durante o expediente detrabalho. Nos Estados Unidos, a questão écrucial. Lá, em 67% das famílias, o homem e amulher trabalham fora, dando importância igualàs duas carreiras. Em função desse dado, algunsresultados da pesquisa Fortune são curiosíssimos.

Homens e mulheres concordam basicamen-te que dividam as responsabilidades do lar e ocuidado das crianças (55,1% e 51,9%, respectiva-mente). Acham que o trabalho interfere na vidafamiliar (37,2% e 40,9%). O dado que maisrevela a mudança de mentalidade do homemamericano, porém, é outro: ele, mais do que amulher americana, está disposto a sacrificar umemprego, uma promoção ou uma transferência,se isso significar menos tempo para a família.Trinta e nove por cento dos homens responde-nm afirmativamente a esta pergunta, enquantoapenas 26% das mulheres fizeram o mesmo. Asmulheres reclamam mais de estresse pelo acúmu-lo de responsabilidades.

Os homens também acreditam que firmas eempresas poderiam contribuir mais para 3 admi-nistração familiar, com creches e subsídios para opagamento de babás (34.5% e 30.9%). Comosolução para o problema, a mulher americana dáoutra sugestão: expedientes de trabalho maisflexíveis, levando em conta as obrigações tantodos pais como das mães perante os filhos.

, Escutou algum barulho? I

E o preço

do seu novo som que

acaba de cair no Bonzão. ¦

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para áudio estéreo de

tevê ou videocasse-

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preço que caiu tanto

que chegou a fazer

barulho. Mas só no

Bonzão.

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Issoé Hmuito bom.

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S£2s2?

Ribeirao Preto (SP) — Isaias Feitosa- » '•>

Ribeirao Preto (SP) — Ariovaldo dos Santos

Se fosse posstvei at^der^todos os pedidos, as vendasde motocicletas teriam subido 500% em 86

a Rita clientes nao olham o preqo e pagam, por

Ribeirão Preto (SP) — Ariovaldo dos Santos

rÚ ? Io caderno a domingo, 22/3/87 Nacional JORNAL DO BRASIL

A Califórnia Paulista

delegado regional Irlandino NetoSandoval ainda são os acidentes detrânsito, responsáveis por 143 mor-tos e 4 mil 135 feridos em 1986.

Não é para menos: pelas estrei-tas ruas ao velho centro e pelaslargas avenidas dos novos bairroscirculam 110 mil carros e 15 milmotos, disputando espaço com ôni-bus elétricos, carroças e pedestresdistraídos que estavam habituados aum outro ritmo de vida.

"Gourmets" e cientistasMas o agito de cidade grande

dura apenas oito meses por ano. Emdezembro, janeiro, fevereiro e ju-lho, meses de férias escolares, acidade murcha, constata a colunistasocial Neusa Celeste Vieira Bighetti,já que 80% dos estudantes voltampara suas cidades de origem e asfamílias ricas fazem suas temporadasno exterior.

Quem fica vai jogar na Socieda-de Recreativa que reúne a fina flordos Balbo, Rebehy, Simioni, Passa-laqua, Biagi, Pereira de Moraes,Almeida Prado, a discreta elite caipi- , ( lra. "Você não dá nada por eles. Nãovivem cobertos de joías, só dão gran-des festas quando casam suas filhas",' *diz Neusa, que notou apenas uma "mudança de hábitos nos últimos tem-pos. Em lugar do espumante italiano"Asti", importado de Ricadona é^.,Fontanafreaa, agora servem "Asti

^.,;,nacional. ,M

Os gourmets que insistem em . .produtos importados, porém, não tprecisam sair de Ribeirão Preto para •• ~comprá-los. Entre os 16 mil estabele-cimentos comerciais instalados nacidade, um dos mais bem-sucedidos.!','é a Aldeia Nova, uma verdadeirabutique de comidas e bebidas finas,atração do Deck Delícia, o shopping ....dos gastrônomos.

De trutas de Bocaina a salmão,arenque e haddock da Noruega, osllvJgourmets encontram virtualmente de"tudo do bom e do melhor à sualf,ndisposição. Há um fornido estoque -rrdas melhores marcas de cervejas ale-..*mãs, francesas e holandesas. Se pre-ferirem um bom vinho, podem com-prar um legítimo "Rornanee-St. Vi-vant" por módicos Cz$ 5 mil 344 a'garjafa. O estoque de "Romanee;,ltJ>4Conti", vendido a US$ 1 mil a garra-fa, infelizmente acabou, lamenta o^-,dono da loja, José Ademar Rita, que-»-#dedica à sua adega climatizada os "cuidados reservados a um berçário.-

A nossa clientela é diferen-ciada. Não está preocupada com Sbeetipreço, mas exige qualidade — justifi:-—ca Rita, que só admite algum dia sair™-*de Ribeirão Preto se for para morarem outro país.

Numa cidade em que não se vê....,,Cadillacs ou Mercedes-Benz desfi-,,,^lando pelas ruas invadidas por moto-cicletas, é preciso saber das coisas ¦,para localizar os sinais de riquezaescondidos em lugares discretos co-mo a adega climatizada de Rita.Outro dia, ao receber uma comitivada fábrica japonesa Honda, Antonio ^Vicente Golfeto sugeriu que transfe-rissem sua matriz para Ribeirão Pre-...to, sempre argumentando com nú- ¦meros.

No ano passado, o crescimeri-^ ','to da venda de motocicletas foi dè^n<48,5% e muita gente ficou esperando .na fila. Se a demanda reprimida -Jfosse atendida, o crescimento seriaj*-~de 500% ao ano — garante Golfeto.

Para trazer os professores estran-"'"çgeiros que transformaram Ribeirão "K<Preto num importante centro univer- ~sitário, nos anos 40, foi bem mais ...difícil. Como não conseguia conven-cer os grandes cérebros do Rio e detidaSão Paulo a enfrentar o calor do .então fim de mundo do interior pau- <>'lista, o professor Zeferino Vaz resol-veu importar professores. u j

Até- hoje, os mais velhos dão ;;.frisada ao lembrar como ele conse-.míguiu esse milagre: levou para a Euro-pa uma coleção de cartões-postaiscom paisagens maravilhosas, sem es-quecer das praias, claro, dizendo queeram de Ribeirão Preto. Ao desço-brirem o logro, já era tarde demais,e a Faculdade de Medicina acabousendo o núcleo de um dos pólos maisavançados da pesquisa científica nopaís.

No ano passado, havia 284 alu-nos de pós-graduação no Hospitaldas clínicas, criado junto à Faculda-de de Medicina, em 1955, considera-do hoje, com seus 745 leitos, o maiordo interior brasileiro. Dali saíram,em 1986, mais de 700 trabalhos apre-sentados em congressos científicos,ao mesmo tempo em que no hospitaleram feitas 445 mil consultas e 8 mil600 cirurgias.

Dez por cento dos pacientes queo procuram — vindos ae outras ciaa-des da região, de Minas, do MatoGrosso do Sul e de Goiás — aindaapresentam uma doença — o mal deChagas — que ocupou boa parte dotempo dos pesquisadores nas últimastrês décadas. Eles chegaram a desen* -volver uma vacina contra o mal de *Chagas, mas misteriosamente todo o""*trabalho foi perdido há alguns anos

3uando desconhecidos invadiram e

estruíram o laboratório.

Ricardo Kotscho

li.,M OTAS de cano alto, bemcedo, o dono da FazendaSanta Ignacia, doutor Gus-

mão, monta num dos campeões dasua icriação de mangas-largas puro-sangue e vai até o vizinho, doutorBiagi, pedir uma carreta de estrumede galinha para alimentar os tucuna-résr.do açude que acabou de cons-truir.

Doutor Gusmão poderia fazer opedido por telefone, mas aqui nin-guém tem pressa. Nestas terras ro-xas, que trocaram o café pela cana-de-açúcar, cultiva-se ainda o hábitodas conversas mansas com os vizi-nhosi agora alimentadas pelas últi-mas1 notícias do mundo inteiro trazi-das pelas antenas parabólicas direta-mente às fazendas.

^No fim da tarde, ao sair da suasala de diretor-presidente de umafábrica de bebidas, ele dá uma para-da na cerverjaria da praça principal-mente, antes de retornar à fazenda,distante 30 quilômetros da cidade."Tem-vida melhor?", costuma per-guníar nos últimos tempos o fazen-deiro e empresário Roberto Gus-mão^ ex-ministro da Indústria e doComércio.

Só pode responder que não o seuvizinho Luis Biagi, um dos cabeçasdo . império agroindustrial Zanini,conglomerado de mais de 20 empre-sas .espalhadas pela região, mas queno ano passado não se animou a sairda Fazenda Cravinhos para visitarnenjyima delas.

Afinal, Roberto Gusmão e LuisBiagi são dois ilustres personagensde um lugar, onde não faltam vagaspara as crianças nas escolas e todasas casas são servidas pela rede deágua, luz e esgotos. Um lugar ondehá trabalho para quem queira (noano passado, a oferta de empregoscresceu 510%), nunca falta chope domelhor e a renda per capita já bateunos1 US$ 5 mil 600 por ano — odobro da média nacional.

¦Para cada grupo de quatro habi-tantès, há um veículo. De cada trêscasas, duas têm telefone. Assim éRibeirão Preto, a 320 quilômetros deSão: Paulo, num suave declive entreos irios Pardo e Mogi-Guaçu, naregião noroeste do Estado. Sede da6a Região Administrativa, reúne 80municípios com mais de 2 milhões dehabitantes numa área de 3 milhões611-mil hectares, é conhecida como aCalifórnia Paulista, um oásis com omelhor nível de vida do país que nãotente crises nem períodos de re-cessão.

Em plena agonia do Cruzado, nomês de fevereiro o movimento devendas no Ribeirão Shopping foisupjerior ao de dezembro e o Carre-four se animou a inaugurar uma dasmaiores lojas da sua rede, que naprimeira semana vendeu o dobro dopre[visto nos cálculos mais otimistas.

Maior pólo alcooleiro do mundo,de suas 66 destilarias saíram no anopassado 3 bilhões 300 milhões delitros — um terço de toda a produçãonacional. Das suas 35 usinas deaçúcar, 34 milhões 800 mil sacas —umj quinto da produção nacional.

Mas não só de açúcar e álcoolvive a região mais rica do país, queem: 1985 teve uma arrecadação deICM — Cz$ 1 bilhão 20 milhões —superior à de 15 estados e territórios(só; Ribeirão Preto arrecadou maisdo ique seis Estados, ficando poucoabaixo do Maranhão).

: Os canaviais ocupam apenas16% da área. No que sobra, produz-se de tudo, e não é pouco. Aqui sãocolhidos 34,7% dos grãos do Estado,da soja ao arroz, do amendoim aomilho, do algodão ao girassol, o quecorresponde a 8% dos alimentosproduzidos no país.

E mais: das 466 mil toneladas desuco de laranja exportadas no anopassado, que renderam ao país US$800 milhões, 90% saíram da Califór-nia Paulista. Para quem acha que jábasta, há outros números não menosimpressionantes.

A região abriga 1 milhão 250 milcabeças de gado, com uma produçãodiária de 1 milhão de litros de leite.As 868 granjas produzem 2 milhõesde pintos em um dia e 4 milhões 712mil frangos gordos por mês, enquan-to as 1 milhão 600 mil poeaeirasbotam 1 milhão 750 mil dúzias deovos.

Os locutores esportivos, porém,ainda insistem em transmitir os jogosdos dois times da cidade — Botafogoe Comercial, ambos com estádiospara 30 mil torcedores, responsáveispor memoráveis Come-Fogo, o Fia-Flu local — "diretamente da capitaldo café", epíteto que a cidade ga-nhou na virada do século quando omédico Luiz Pereira Barreto levoupara lá algumas mudas de bourbondo Vale do Paraíba.

Pouco antes, em 1883, havia che-gado o primeiro trem da CompanhiaMogiana de Estradas de Ferro e odesenvolvimento dos cafezais foi rá-pidov Ribeirão Preto ainda era umdistrito do município de São Simão ejá via nascer o primeiro dos seus três"reis do café", Henrique Dumont.

pai do pioneiro da aviação AlbertoSantos Dumont. E, 1902, os regis-tros públicos indicam que havia 29milhões e 300 mil pés de café planta-dos em Ribeirão Preto e, quatroanos depois, o segundo "rei", Fran-cisco Schmidt, exportava 300 milsacas.

Origem da riquezaNo trem da Mogiana chegavam

os pioneiros vindos de Minas, do Rioe ao Vale do Paraíba e os primeirosimigrantes italianos. Os Gusmão vie-ram de Minas, do Vale do Jequiti-nhonha; os Biagi, da região do Ve-neto. Entre os colonos italianos em-pregados por Francisco Schmidt es-tava um certo Geremia Lunardelli,que viria a se tornar o terceiro — eultimo — rei do café.

A quebra da bolsa de Nova Ior-que, em 1929, que jogou os preços láembaixo, e as sucessivas geadas fize-ram com que o café aos poucos fossecedendo espaço a outras culturas,especialmente a de cana de açúcar.Hoje, sobrevivem apenas 500 mil pésde café, que no ano passado produzi-ram ínfimas 500 sacas, segundo osnúmeros oficiais da Divisão Regio-nal Agrícola da Secretaria de Agri-cultura do Estado (DIRA).

Donos de terras e usinas, osBiagi se associaram ao mecânico ita-liano Ettore Zanini e, nos anos 50, apartir de uma pequena oficina come-çaram a desenvolver o império in-dustrial de máquinas pesadas queteve seu auge com a implantação doProálcool.

Ao som de música clássica, insta-lado agora num peqüeno escritórioao lado da casa grande da fazenda de330 alqueires comprada há quatroanos da viúva Pereira Barreto, Luís,um Biagi da quarta geração, atribui ariqueza da região à origem, dos pio-neiros.

Todo o dinheiro que eles ga-nharam reinvestiram aqui mesmoporque se desvincularam dos seuslugares de origem, de onde saíram,por causa da fome. Os frutos dotrabalho ficaram todos aqui. Atéoutro dia, Ribeirão Preto não tinhanenhuma multinacional. Só agoraque chegou a Basf.

Preocupados em preservar o pas-sado, criando sua própria história, osfilhos de imigrantes como os Biagi,que partiram da terra para a indús-tria, fazem agora o caminho inversoe.é com orgulho que Luís conta já terplantado 15 alqueires de café, alémde outros tantos de feijão, milho,arroz e tudo que havia nas fazendasde antigamente.

Magníficos solares erguidos pe-los barões do café resistem à passa-gem do tempo, vários deles rejuve-nescidos por minuciosos trabalhos derestauração. Mas os cafezais se fo-ram, talvez para sempre. Luís admi-te que dificilmente poderia viver sódo que produz a fazenda e repeteuuma frase do ex-ministro Gusmão,ao dizer que é "o

pior negócio domundo":

A fazenda não enriquece nin-guém, mas enobrece o homem...

Sorvendo um suco de tangerinafeito com frutas da fazenda, Gusmãosorri e lembra como foi entrar nestahistória, já com 40 anos e quatro,filhos, depois do golpe de 1964.Vereador (do PTB) cassado, ele per-deu seus empregos de professor eprocurador da Justiça do Trabalho, efoi trabalhar numa empresa de audi-toria.

Ao acompanhar um amigo, JeanLouis de Lacerda Soares, empresá-rio que queria comprar uma fazenda,Gusmão descobriria Ribeirão Preto.Pouco depois, voltou lá para fazerum trabalho de auditoria a serviço deum grupo interessado na CervejariaPaulista, que o convidou para ficar.Com a fusão da Antarctica com aNiger, nome de uma famosa cervejapreta da Paulista, ele mais tarde setornaria diretor-presidente da em-presa, enquanto plantava café naFazenda Santa Ignacia.

De volta à política e desencanta-do com as geadas, acabou tambémcom o café e arrendou suas terraspara a plantação de cana, comomuitos outros fazendeiros da região,que hoje dedicam boa parte do seutempo a falar mal do governo daNova República que Gusmão ajudoua criar, como mais importante secre-tário do governo de Franco Montorona época da articulação da candida-tura de Tancredo Neves no ColégioEleitoral.

Na semana passada, entre as 600máquinas que fecharam o centrocomercial e bancário de RibeirãoPreto, durante mais um protesto dosagricultores, estavam também os tra-tores de Gusmão e Biagi.

— Aqui é uma região de conspi-ração, mas nós só conspiramos afavor... O Gusmão ajudou a fazer oTancredo presidente e convenceu oAntonio Ermírio a entrar na política.Ele é o nosso Tiradentes... E é deMinas...

Caipiras com dinheiroSem deixar de lado sua vocação

agropecuária, a capital da CalifórniaPaulista tornou-se, de fato, um im-portante centro estudantil, comercial

Se fosse possível atender a todos os pedidos, as vendasde motocicletas teriam subido 500% em 86

Ribeirão Preto (SP) — Ariovaldo dos Santos

Rita diz que os clientes não olham o preço e pagam, porexemplo, Gz$ 5.344 por um "Romanée — St. Vivant"

Luís Biagi e seu vizinho Roberto Gusmão dispensam otelefone e mantêm o costume das conversas sem pressa

e de prestação de serviços, onde odinheiro rola na mesma velocidadedo álcool, e seus 60 mil estudantes —22 mil deles universitários — dão àcidade um certo ar de eterna juven-tude.

Por suas 84 agências bancárias(só o Itaú tem cinco) circulam Cz$ 28bilhões por mês, o que faz de Ribei-rão Preto a quinta praça de compen-sação de cheques em todo o país. Acompensação de cheques cresceu191% no ano passado e o número decheques sem fundo caiu 0,38%, umrecorde nacional.

A elegante e arborizada avenida9 de Julho transformou-se numa es-pécie de Wall Street caipira em queimponentes agências — até os logoti-pos o Citibank e do Chase Manhat-tan estão lá — sugerem embaixadasde países sul-amencanos na Europa.

Somos caipiras mesmo. Sóque temos uns caipiras com dinheiropor aqui — ironiza Antonio VicenteGolfeto, professor de Economia, se-cretário executivo do Instituto deEconomia Maurílio Biagi (pai deLuís, já falecido), da AssociaçãoComercial e Industrial de RibeirãoPreto, e vereador do PMDB "nashoras vagas", como ele se define.

Golfeto faz levantamentos men-sais sobre o comportamento da eco-nomia na região, mas ele mesmo nãose arrisca a dizer quais são hoje asmaiores fortunas de Ribeirão Preto:aqui, a riqueza não é assim visível aolno nu e as aparências muitas vezesenganam.

Ribeirão Preto cresceu tantoe num ritmo tão rápido que nem vi— desculpa-se, lembrando a surpre-sa que assaltou a cidade quandomorreu o advogado Francisco Gugliano. — A gente sabia que ele erarico, mas não imaginava que eradono da maior fortuna individual doEstado, dono de 5% das terras dacidade. A sala de espera do escrito-rio dele tinha um velho sofá com asmolas soltas para fora...

Com o reduzido apoio logísticode uma secretária e um office-boy,ele vai alimentando os computadoresda Associação Comercial e Indus-trial. Frente a qualquer consulta,rebate com os últimos números daatividade econômica da região, queele resume assim:

Em termos de renda per capi-ta e produtividade agrícola, estamospróximos dos índices dos EstadosUnidos. O padrão de vida é o mesmoda Europa mediterrânea. Só a distri-buição de renda é terceiro-• mundista...

Neste momento, 62 prédios commais de 12 andares estão sendo er-guidos na cidade, enquanto faltambraços na lavoura. Em épocas decrise, um setor libera mão-de-obrapara outro, já que dificilmente todosserão atingidos ao mesmo tempo, oque leva o professor-vereador Golfe-to a garantir que

"o apocalipse danossa economia" nunca será escritolá, porque,

"na hora em que o paísestiver se acabando, a região deRibeirão ainda sobrevive por umbom tempo".

Os indicadores de crescimentoassustam até mesmo o prefeito pe-medebista João Gilberto Sampaioque, ao assumir o cargo em 1983,encontrou uma cidade de 318 milhabitantes. Os números oficiais re-gistram, hoje, 380 mil habitantes,mas o prefeito garante que a popula-ção real já está em torno de 500 mil.

Mais do que os números em si,preocupam o prefeito certos contras-tes da cidade que administra. Embo-ra, no ano passado, ele tenha licen-ciado uma área de 219 mil 168 me-tros quadrados para a construção deprédios, quase todos de alto luxo, acidade enfrenta um agudo déficithabitacional. Só na fila aa Cohab hámais de 30 mil candidatos à esperade uma casa.

Esta é uma cidade rica comPrefeitura pobre — desabafa Sam-paio, do alto de um orçamento deCz$ 700 milhões para este ano, pornão ter conseguiao convencer a Câ-mara Municipal da necessidade dereajustar taxas e impostos.

Apesar das distorções, Sampaioreconnece que Ribeirão Preto aindaoferece o melhor padrão de vida dopaís e, como nao pára de chegargente, a auestão social se agrava acada dia. Na periferia da cidade, jábrotaram 18 favelas nos últimos 10anos e multiplicaram-se em propor-,ção geométnca os menores abando-nados, que matam a fome cheirandocola e aormem pelas calçadas sujasdo centro, como em qualquer cidadegrande.

O prefeito calcula que pelo me-nos 20% da população de RibeiroPreto vivem em condições subuma-nas e já está pensando em criar umaguarda municipal porque chegou àconclusão de que a PM, se nãoaumentar seu contingente em pelomenos 200 homens, não dará contade garantir a segurança da cidade.

O progresso trouxe para a cidadetambém traficantes de cocaína e as-saltantes de banco: o maior assaltodo ano passado aconteceu aquiquando levaram Cz$ 22 milhões doBradesco. Mas o maior problema do

Ribeirão Preto, onde

melhor se vive no Brasil,

não teme crise ou recessão

dao a Ribeirao Preto um Parque da Chapada Diamantinaav de eterna juventu.de nativa e, sobretudo, aos garim- cia que, com o aumcnto do fluxomm jauton Batista

peiros. turistico, a retirada de orqui'deas eRibeirao Preto - Ariovaldo dos Santos LenS6is (BA)-0 Parque Nacio- . fRui Fu.nchrf I" 6 um.estudioso outras plantas ornamentals tornou-

nal da Chapada Diamantina, com da fauna e da flora da reg.ao dizque se predator a. Caminhoes e mais152 mil hectares, considerado um °s maiores obstaculos na luta cm caminhoes de plantas saem.de la everdadeiro santuario ecoldgico e defesa do parque sao encontrados vao para Fe.ra de Santana, Salvador

uma das mais bonitas areas turisticas exatamente na popula?ao nativa, e R.ode Janeiro , afirma, admitindodo estado, vem sofrendo uma inten- que encara as que.madas, por exem- tambem que os tunstas que visitant a

JSMk sa a?ao predatoria da sua flora, fau- P'°; ~m° uma ferramenta natu- area costumam deixar para tras a_

l ge "Si

t e kl parte 'de

1 taelt d'.' Criado se turistico pela chapada (que figura ladonum predio colonial de Lengois,.em setembro ae 1^85, atraves d^ em guias tunsticos editados na Euro^ os unicos vestigios que^indicam_uma/t7

C v . ^

seus

prestos de ajarLamemo.^ ''

Brighenti escolheu Ribeirao Preto para abrir o escritdrio da Bolsa e foi junto

liferavam

na regiao. ^ ^ rai, Mucuge e Lengois. Quase sem- cram facilmente cncontrados nos lei-

A transformacao de 1 mil 500 Pr.e- os prat?s mais ofereados sao tos dos nos e nas serras, passoiWquilometros quadrados em area, de ?e!*os ^.om ^ ca^a °*a r?g,a.°- Nas vdrias decadas esquecida, vivefld^uS

Tlmn rinnno nnrlo nto rt Ttf\lcn torn OenntAmn preservagao do IBDF nao livrou, , feiras livres desses municipios, ha das suas proprias e heroicas hist6rias> ->oUllitl IslLlllLltZ UUllV iim il JjUlbCl liini iioLrilUriU contudo.achapadadadestruisaodo sempre alguem vendendo aves e am- dos coroneis dos garimpos, mas nos"';

Ribeirao Preto (SP) — "Em que paulista e, num raio de 100 quilome- (so um deles, o dos funcionarios do seu patrimonio natural. Com o status mais moqueados. ultimos anos foi redescoberta para o ' 'outra cidade do Brasil meu filho de tros, havia nove cidades com mais de Banco do Brasil, com 200 participan- de parque, a depredagao intensifi- Por causa disso, orepresentante tunsmo. A economia de Lengois,cinco anos poderia ir sozinho para a 100 mil habitantes. tes), que contam dois terminais de cou-se, pois varias areas ate entao do IBDFacha que se deve miciar um por exemplo, baseia-se quase mtei-escola de bicicleta?", pergunta Wal- O objetivo inicial do escritdrio, video e telefone ligados diretamente virgens foram desbravadas hs mar- trabalho educativo permanente jun- ramente no turismo: varias pousada -ter Brighenti Ribeiro, ha seis anos instalado em Janeiro de 1981, foi a Bolsa de Valores-em Sao Paulo. gens dos r'°s, com a derrubada de t0 a populagao local, _ para que, a —luxuosas e simples — foram mstdr'- ¦;

gerente regional do escritdrio da divulgar o mercado de agoes, fazer Apesar de todo esse movimento, matas para a transformacao em car- partir da conscientizagao, ela sinta a ladas, algumas aelas improvisadas*—Bolsa de Valores de Sao Paulo em um trabalho de base junto as quatro o gerente Brighenti ainda pode vao vegetal. O garimpo tambdm se necessidade preservacionista . ^Se- em antigos casaroes que simbolizarnRibeirao Preto. Por isso, ele ja deci- universidades, sindicatos patronais e cultivar o bom ndbito de almocar intensincou, invariavelmente provo- gundo Rui Funch, os tunstas sao um penodo de gldria das Lavras — '

^diu: se um dia for transferido para entidades de classe. Nao havia a jantar em sua casa, no tranqiiilo cando o assoreamento dos rios. 'Pai,s, faceis de serem conscientiza- como tambem e chamada a chapadaoutra cidade, vai virar "pai de fim de preocupagao de trazer movimento, bairro da Lagoinha, um gueto de Inimigos do parque

dos . No entanto, ele mesmo denun- Diamantina. _semana", quer dizer, a famflia fica mas dois anos depois a Bolsa ja executivos vindos de Sao Paulo que «0 {o o 6 0 inimi nimero um Leng6is (BA) _ Rosa Maria tde qualquer jeito. capturara a soma respeitavel para chcgam a pagar 12 mil de aluguel por dn rh-mad-i" afirma n nnim rpnrp. ,.„v,Em 1980, quando a Bolsa resol- epoca de 18 bilhoes 500 milhoes de uma casa de 250 metros quadrados, sentnnte do IRDF m rpoian Rui J.veu descentrafizar suas atividades, cruzeiros dos antigos. No ano passa- com piscina. Richard Funch um bidloPo nnSe!abrindo seu primeiro escritdrio fora do, era a terceira bolsa do pais em Brighenti nao quer outra vida. americano natunlizido (frasileim •da sede - e ate hoje o unico -, volume de negdcios, com um movi- Aqui, ele diz que a?nda e poss.'vel J??hfmais de uma £rada S $ ' "¦Brighenti participou do levantamen- mento de Cr$ 972 milhoes 200 mil, convivio social calmo das cidades do km em I encdis nnHp trava uma luta f'/ L. ......to do potencial aas regioes adminis- perdendo sd para Sao Paulo e Rio de interior, com todos os confortos da solitaria em dpfpsa Ha ppnlnoin p Hn ,.f - ".ittrativas do estado e lembra que foi Janeiro (as bolsas de Minas Gerais, cidade grande. Sd uma queixa: Snio hS ) WmMLMfck ' ''muito ttcil escolher o lugar certo, Espirito Santo e Brasilia operam falta de teatros, bons espetkulos KaSSStina .rRibeirao Preto. juntas, mas isoladamente ficam atrds musicais. Quando a vontade € muita, Para inaifirar a inpvict/wia Hp MMtrWrnffismLA cidade jderaaquartapra<;adc de Ribeirao Preto). ojeito 6 pegar um aviao — hS voos fiscalizagao do parque, o bidlogo 1frota de vejculos se aproximava da mil 200 investidores cadastrados, 400 mentado aeoporto da cidade, que no ho^v^^otagTo "orgamentaria "no

?A.'panga era o mais elevado do interior alem de 22 clubes de investimento deco^agens, com 94 mil passageiros. para^ormagS^de^ma^gua^ n'f

como para a estruturagao do numero ^

Pingiiim serve 4 mil litros de chope por dia qualquer fiscalizagao n-,

RibeS™fal^e1mPAim0-^ ^^'rao Preto (SP)-M^aMo dos Santos noi

^et^de serpen- l^i^'ecoWglcas. "Nl^emo^s?-

meio s6culo, desde que um alemao I-' S %> Ali, Josd Felisbino, do ^algum recurso" para o desenvol-comegou a servir um chope melhor f | '-m . % Bom Cabelo, hi 25 anos vimento da fiscalizagao e de campa-

que os outros nos fundos de uma principal tirador de chope nhas educativas junto ^ populagao Muitas drvores sao derrubadas para produgao de carvap.

mais movimentado da cidade, hoje servir l^mil 800sunabinhas —— -2— ¦transformado numa verdadeira feira S por hora nos momentos denordestinacomcamelosocupandoas P^JP^ ( ! i * Wmm pique. Mas nao hd mais W. W. /VMilA /"l/X.f0-;calgadas. I'-iW': h' :% - I' \ \ W fregueses como o Cardosi- \r I I 1/11 l/l \/|l 11/1 ( I II I IAbflio Zuelli, o gargom mais L ,^«jg|gBSa|pilj|iti]y -rnho, vendedor de jdias ^ ¦ ¦ ¦¦ ¦¦ ¦¦ I l «¦ ¦¦ ¦¦¦ ¦ V « MM I ... n:iantigo, trabalha M hd 34 anos e nem que entrava e saia junto ml I ¦ , jV^lembra mais o nome do alemao que, com os gargons, capaz de ® 0 § §Bem 1943, vendeu o bar para Nicolau tomar 50 cilindros (um co- B- »B I bIV /\ - jbMiranda, o homem que deu fama ao ¦ ' - * " pa° que da o dobro de H l|#|v M 111 f II If I |A ft II ..'.mlugar. Nos anos 60, tempos de Pele, chope da tulipa sunabi- I #BI 1.^^ I Vl If II II 1.^^ I II I V .1 II II MW + • uiio Pingiiim viveu sua dpoca de ouro, nha) por dia. Depois que 1^ l\lk/ I W II m\JmJ ^L^fl^ll IB/ \^Tservindo chope das 8 da manha as §

'0 Sdcrates foi embora de Ri- Bern aventuradas as duas pessoas que passarem os sete dias da Semana Santa a bordo detres da madrueada. O bar era passa- |TllMMMMiliH beirao Preto, ele aue era • j c / i^. lgem obrigatdria de quem safa do "'-mi - um freqiientador contu- UIT\ navio da NCL. fazendo um cruzeiro pelo Caribe.estddio do Botafogo, na Vila TiW- -9 - maz do Pinguim, nao hd Luxo e sofisticaQao. com direito a mais sete dias grdtis. em hotel 5 estrelas (Aiami ourio,.subindo a estreita rua General mais fregueses famosos— Orlando), podendo ainda levar e 4? pessoas. igualmente grdtis.0s^m°'

a . m/fr a maioria das 5 mil pessoas Isto nao 6 um milagre t a promogao 7 + 7 que a NCL preparou para todas as pessoas ;.v>?;nko3^ckZ?c»1r .„ao

eto r^L, Mm seJrv!4das po,r dia vem je que amam as boas coisas da vida. descansarem um pouco durante a Semana Santa,tinha dois bons times na primeira < Jr< 1 SM:. cidades prdximas ou de

divisao — al6m do Botafogo, o Co- . M» I 11 .'MM S* «¦ J outros estados, gente que PROrtOQAO: DESCONTO DE ATE US$ 250 POR CABINE EXTERNA. PARA PASSACEIROS VOANDO PAN AM.mercial do gargom Zuelli, rebaixado Zuelli mant6m a tradiqao de mais nao admite ir a Ribeirao "VIno ano passado para a segunda divi- de meio s£culo sem passar pelo bar fa- .» _____ ___sao—e emdias de Come-Fogo, uma moso. " /t.jL NOHWAy ilesp^cie de^Fla-Flu caipira, o Pinguim chope vinha diretamente da fabrica Os dois bares pertencem a um J]p/pfervia. A freguesia era tanta que, hd para o fregues por uma misteriosa grupo de Campinas e, embora os jilt/I t—m ^ v • r m o r ¦ * — ' ' hi in riiiiiT in l inn10 anos, o Pinguim teve que abnr Iigagao subterranea, sem escalas. proprietdrios procurem manter ,uma filial esquina em frente Nao 6 bem assim: a vantagem do tradigao, ela sd sobrevive nas histd- -rbar antigo — hoje, os dois bares chope do Pinguim 6 que, pela proxi- rias de Zuelli e Bom Cabelo, como BiMMBHwWMMwBMwlBiMM IWHHBIt, -nrjjuntos, servem diariamente 4 mil midade da fdbrica, ele nao viaja e 6 aquela do dia em que Janio Qua- iil ^2*' ... t.litros de chope da Antarctica, cuja sempre novo. Sao 80 barris por dia e dros, candidato d presidencia da ' \MM\ |tda embrmur oooiooimii

P'omo*K>n - u.-.fdbrica fica a apenas quatro quartei- o segredo do Pinguim esta atrds dos Repiiblica, apareceu por Id e, para SOLUNATOUR &**<>¦. a*, rio Bnnco. uo s/l (catena dos .

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Chapada DiamantinaOs 60 mil estudantes

dão a Ribeirão Preto umar de eterna juventude nativa e, sobretudo, aos garim-

peiros.Rui Funch, que é um estudioso

da fauna e da flora da região, diz queos maiores obstáculos na luta emdefesa do parque são encontradosexatamente na população nativa,que encara as queimadas, por exem-pio,

"como uma ferramenta natu-ral". Os garimpeiros tradicionais —aqueles que ainda sobem a serra oubuscam nas grotas diamantes e car-bonados — costumam pôr fogo naárea, compromentendo a flora e afauna.

Na região, até pouco tempo, eracomum encontrar entre as serras e osvales o beija-flor de gravata, umaespécie rara catalogada pelo natura-lista e ornitdlogo Augusto Ruschi(morto no ano passado), que sobre-vive ali graças a determinados tiposde flores das serras.

Antes mesmo do grande interes-se turístico pela chapada (que figuraem guias turísticos editados na Euro-pa), o paisagista Burle Marx, admi-rador da riqueza natural da região,costumava lá aparecer para recolherinúmeras espécies de plantas para osseus projetos de ajardinamento.

Retirada de orquídeasAtualmente, os sinais de depre-

dação da fauna, podem ser detecta-dos nos cardápios dos restaurantes enos hotéis, principalmente em Anda-raí, Mucuge e Lençdis. Quase sem-pre, os pratos mais oferecidos sãofeitos com de caça da região. Nasfeiras livres desses municípios, hásempre alguém vendendo aves e ani-mais moqueados.

Por causa disso, o representantedo IBDF acha que se deve iniciar umtrabalho educativo permanente jun-to à população local, "para

que, apartir da conscientização, ela sinta anecessidade preservacionista". Se-gundo Rui Funch, os turistas "sãomais fáceis de serem conscientiza-dos". No entanto, ele mesmo denun-

cia que, com o aumento do fluxoturístico, a retirada de orquídeas eoutras plantas ornamentais tornou-se predatória.

"Caminhões e maiscaminhões de plantas saem de lá evão para Feira de Santana, Salvadore Rio de Janeiro", afirma, admitindotambém que os turistas que visitam aárea costumam deixar para trás apoluição dos mananciais.

Em Andaraí, onde boa parte dapopulação do distrito de Igatu viveda colheita de flores da serra parSTserem vendidas a empresas estrarr-?.geiras, o quadro não é muito diferea-.^te. As queimadas são freqüentes e ocmrio Paraguaçu, que passa a três qui-.iülômetros da sede, teve parte de suasii.2margens desfigurada pela garimpa-.iflgem: enormes crateras foram feitas abnas bordas do rio, o que resultou nárjrderrubada de muitas árvores que asuxtprotegiam. I

Além do núcleo do IBDF, instak;qlado num prédio colonial de Lençóis,mgos únicos vestígios que indicam 'Uma-xzpreocupação preservacionista são as- 3bplacas que limitam a área do parque.jcbAlém aisso, a preservação continuaria"restrita ao decreto" que criou demparque, segundo Rui Funch, que vçzkxípor outra faz peregrinações pelosrnescritórios do IBDF em Salvador embusca de ajuda. üIuí

A região da chapada Diamanti-"^na, que viveu uma época áurea ^quando diamantes e carbonadôã^eram facilmente encontrados nos lei-tos dos rios e nas serras, passou •várias décadas esquecida, viveridf5}uadas suas próprias e heróicas histórias1'-10dos coronéis dos garimpos, mas nos'"1'1últimos anos foi redescoberta para 00 iturismo. A economia de Lençóis,por exemplo, baseia-se quase intei- '-^ramente no turismo: várias pousada— luxuosas e simples — foram instár VY-ladas, algumas delas improvisadas •'"em antigos casarões que simbolizam onum período de glória das Lavras — í Dcomo também é chamada a chapada"™'Diamantina.

bciaLençóis (BA) — Rosa Maria á>

Jailton Batista

Lençóis (BA) — O Parque Nacio-nal da Chapada Diamantina, com152 mil hectares, considerado umverdadeiro santuário ecológico euma das mais bonitas áreas turísticasdo estado, vem sofrendo uma inten-sa ação predatória da sua flora, fau-na e paisagem, exatamente por faltade fiscalização do Instituto Brasileirode Desenvolvimento Florestal(IBDF), que há um mês instalouuma representação em Lençóis, omais importante município da re-gião, mas não dispõe de nenhumguarda para a vigilância.

Composto por exuberantes fio-restas de vales, quedas d'água, desfi-ladeiros, grutas, serras, lagos, rios,córregos e caldeirões em profusão, oparque da Chapada Diamantinaabrange área de seis municípios —Lençóis, Palmeiras, Andaraí, Mucu-,ge, Caiteité e parte de Itaeté. Criadoem setembro de 1985, através dedecreto presidencial, o parque está

Sraticamente abandonado e aberto a

agrante depredação: queimadasfeitas nas serras; destruição das mar-gens dos rios pelas dragas das empre-sas de mineração; a colheita livre deflores e plantas, como as orquídeas,ainda abundantes; e a caça de ani-mais silvestres, principalmente on-ças, tatus-canastras e tamanduás-bandeiras, que até pouco tempo pro-liferavam na região.

A transformação de 1 mil 500quilômetros quadrados em área, depreservação ao IBDF não livrou,contudo, a chapada da destruição doseu patrimônio natural. Com o statusde parque, a depredação intensifi-cou-se, pois várias áreas até entãovirgens foram desbravadas às mar-gens dos rios, com a derrubada dematas para a transformação em car-vão vegetal. O garimpo também seintensificou, invariavelmente provo-cando o assoreamento dos rios.

Inimigos do parque"O fogo é o inimigo número umda chapada", afirma o único repre-sentante do IBDF na região, RuiRichard Funch, um biólogo norte-americano naturalizado brasileiro,que há mais de uma década se insta-lou em Lençóis, onde trava uma lutasolitária em defesa da ecologia e do

Êatrimônio histórico da Chapada

•iamantina.Para justificar a inexistência de

fiscalização do parque, o biólogoargumenta que no ano de 86 nãohouve dotação orçamentária noIBDF para a contratação de pessoalpara formação de uma guarda, bemcomo para a estruturação do númerodo órgão instalado em Lençóis. Porisso, não há qualquer fiscalizaçãoque leve à punição dos que infringemas leis ecológicas. "Não temos se-

3uer um veículo", assinala, lembran-

o que para este ano deve ser libera-do algum recurso" para o desenvol-vimento da fiscalização e de campa-nhas educativas junto à população

Ribeirão Preto — Ariovaldo dos Santos

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Brighenti escolheu Ribeirão Preto para abrir o escritório da Bolsa e foi junto

uim serveRibeirão Preto (SP) — Falou em

Ribeirão, falou em Pingüim — aassociação é inevitável hd mais demeio século, desde que um alemãocomeçou a servir um chope melhorque" os outros nos fundos de umacasa de jogo na Praça 15, o pontomais movimentado da cidade, hojetransformado numa verdadeira feiranordestina com camelôs ocupando ascalçadas.

Abílio Zuelli, o garçom maisantigo, trabalha Id hd 34 anos e nemlembra mais o nome do alemão que,em 1943, vendeu o bar para NicolauMiranda, o homem que deu fama aolugar. Nos anos 60, tempos de Pelé,o Pingüim viveu sua época de ouro,servindo chope das 8 da manhã àstrês da madrugada. O bar era passa-gem obrigatória de quem saía doestddio do Botafogo, na Vila Tibé-rio,.'subindo a estreita rua GeneralOsório.

Naquela época, Ribeirão Pretotinha dois bons times na primeiradivisão — além do Botafogo, o Co-mercial do garçom Zuelli, rebaixadono ano passado para a segunda divi-são—e em dias de Come-Fogo, umaespécie de Fla-Flu caipira, o Pingüimfervia. A freguesia era tanta que, há10 anos, o Pingüim teve que abriruma filial na esquina em frente aobar antigo — hoje, os dois baresjuntos, servem diariamente 4 millitros de chope da Antarctica, cujafdbrica fica a apenas quatro quartei-rões.

Segundo uma antiga lenda, o

Ribeirão Preto (SP) — Ariovaldo dos Santos nos, 800 metros de serpen-WWW"^~ '• k tina instalados nos balcões

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Zuelli mantém a tradição de mais não admite ir a^Ribeirãode meio século sem passar pelo bar fa-

moso.chope vinha diretamente da fdbrica Os dois bares pertencem a umpara o freguês por uma misteriosa grupo de Campinas e, embora osligação subterrânea, sem escalas. proprietários procurem manter aNão é bem assim: a vantagem do tradição, ela só sobrevive nas histó-chope do Pingüim é que, pela proxi- rias de Zuelli e Bom Cabelo, comomidade da fdbrica, ele não viaja e aquela do dia em que Jânio Qua-sempre novo. São 80 barris por dia dros, candidato à presidência dao segredo do Pingüim estd atrds dos República, apareceu por ld e, parabalcões: o chope fica guardado em espanto de todos, tomou apenascâmaras frigoríficas e já entra gelado dois chopes.

Muitas árvores são derrubadas para produção de carvãp

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JORNAL DO BRASIL !Ma<CÍOHgill domingo, 22/3/87 ? 1° caderno ? 19.

A Califórnia Paulista Fogo, garimpo

e caça ameaçam

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20 d 1° caderno o domingo, 22/3/87 Ciência JORNAL DO BRASIL

Novo México emagrece 75t com dieta coletiva

Silvio FerrazCorrespondente

Washington — O que você sentiria se entrasse numrestaurante e visse todos os freqüentadores fazendodieta? Isto está acontecendo no Novo México. Nestedomingo, quandos os ponteiros das balanças das princi-pais cidades desse estado americano pararem de oscilar,sua população terá emagrecido nada menos de 75toneladas em apenas 10 semanas. Trata-se da primeiraexperiência coletiva de dieta, parte de um programa de10 anos para mudar o estilo de vida dos habitantes daregião. "Estamos tentando fazer o marketing da saúdecomo o Mcdonald's faz do hamburguer", afirma BruceLeonard, diretor da Healthnet, entidade sem fins lucrati-vos que lidera o regime.

Na etapa inicial, cerca de 30 mil pessoas se inscreve-ram no programa com a meta de perder, por cabeça, 2,5

3uilos ao final de 10 semanas. Governador, senadores,

eputados, jornalistas, professores, empregadores e em-pregados estão seguindo à risca o regime. Quem perderos quilos combinados será brindado com uma camiseta,quem ficar perto da meta terá um botão premiando seuesforço. "Não vamos parar aí. Em maio começa oprograma Fique em Forma, quando vamos fazer apopulação exercitar-se. Em setembro,"deixe de fumar"será a palavra-de-ordem", explicou Leonard.

Esforço conjuntoO engajamento coletivo é uma das principais molas

propulsoras da campanha e consegue mobilizar os habi-tantes de cinco cidades nesta experiência inédita. Gerai-dine Bolton, 58 anos, da cidade de Albuquerque, depõe:"Este

programa me deu ânimo para perder peso. É outracoisa quando se tem companhia". Em resposta a estetipo de atitude, outras organizações do Novo Méxicofizeram competições entre seus associados para ver quemalcançaria a meta estabelecida pelo programa ComaBem. Uma delas, a Associação dos Diabéticos, chegou adistribuir 50 relógios doados pela Cassio. "Muita

genteacha que a melhor forma de perder peso é competir",observa Bob Wilson, um médico que coordena o progra-ma antidiabetes. "Esse é de longe o programa maispositivo já lançado para mudar os hábitos alimentares dapopulação", frisou Barbara Hadock, enfermeira daSperry Defense Systems Division, uma subsidiária daHoneywell.

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Toda sexta-feira à noite, a cena se repete no pátioda Sperry, uma das maiores empresas do estado,refletindo o esforço da indústria em seguir as prescri-ções do programa: seus 2.600 operários, técnicos eengenheiros põem-se em fila para se pesar. E tudoindica que perderão mais que os 2,5 quilos prometidos.

Assustados com as projeções dos custos de saúde— os Estados Unidos gastaram, em 1985, 285 bilhõesde dólares em tratamento e neste compasso chegarãoao ano 2000 com uma despesa de 1 trilhão — asautoridades do Novo México resolveram bancar uma

reviravolta completa no estilo de vida da população,mesmo sabendo que isso não se faz de um dia para ooutro. Um dos maiores impulsionadores do projeto foio senador Jeff Bingaman. Sabedor de que a Universi-dade de Stanford desenvolvera um programa dietéticoideal, rico em carboidratos e baixo em gordura, açúcare sal, Bingaman estimulou um grupo de nutricionistasa tentar adaptar a receita para o estado inteiro.

As metas para 1996 já estão fixadas: todas asescolas, locais públicos, supermercados, teatros e cine-mas serão declarados "zonas sem fumaça", no combateao hábito de fumar; dois em cada cinco empregadoresterão programas de ginástica para os empregados; todasas escolas estarão empenhadas em exercícios físicos pelomenos três vezes por semana para seus alunos entre seise 17 anos; nove em 10 restaurantes terão menus opcio-nais de dieta para seus clientes.

Apesar de nacionalmente as doenças cardiovascula-res apresentarem um declínio, Leonard explica que, noNovo México, a população hispânica, principalmente,está com índices mais elevados devido ao hábito defumar, pouco exercício e obesidade. Mas perder pesonão é tudo. E disso estão conscientes os organizadores

programa. "Quando a população perder pesovamos fazê-la caminhar. Quem faz exercício estápredisposto a deixar de fumar. Lançaremos aoutra campanha. Quem deixa de fumar, ganha

.peso. Lançaremos outra regime. Enfim, é umasérie programada de atividades que só terminaráem dez anos, mas até lá já estaremos nos

beneficiando de hábitos mais saudáveis", prevêLeonard. Os resultados já são visíveisaté mes-mo nos restaurantes: os populares "tacos"

mexicanos já estão recheados de mozzarella— um queijo mais magro que cheddar, tradicional-mente usado. Barbara Lucero proclama sua lealdadeao regime apesar de trabalhar numa padaria: "Es-tou me sentindo muito melhor." A meta é ambiciosa,sem dúvida, mas a dedicação dos organizadores daexperiência está encontrando eco na população.Isso fica facilitado também pelo fato de o regimeser relativamente fácil de cumprir. "Trata-se demudar hábitos, estilo de vida, nada mais", convocaLeonard.

Washington (do correspondente) — Sc você quer se mantertão magro quanto Sherlock Holmes, afastando ameaças comocâncer, hipertensão, ataques do coração, obesidade ou diabetes,seu problema é eliminar, meu caro Watson. Observe estas dicas daUniversidade de Stanford e mantenha-se em forma mudando seushábitos.1) Restrinja seus drinques a dois por dia, no máximo, preferindovinho ou cerveja Iight;®). Tome-se um gourmet, adptando suas receitas: cozinhe comvinho ( o álcool evapora), troque creme de leite por leite em pódesnatado em suflês e sobremessas, tente canela, nozes ou gengi-brc, em vez de açúcar, para dar mais gosto aos pratos;3) Substitua manteiga por margarida. Margarina por ricota oumozzarela;4) Só tome leite desnatado ou desengordurado, e iorgute semfrutas;5) Coma mais amido. Ele está presente no pão de trigo, arroz,feijão, macarrão, batata, milho.

Fibra é uma palavra mágica. Beneficia quem sofre de prisão-de-ventre, diverticulite ou altos níveis de colesterol. Mais impor-tante ainda, evita o câncer de cólon. Fibra é parte não digerivel deverduras, grãos e frutas, encontrada nos alimentos ricos em

Programa dá receita de baixa caloriacarboidratos complexos. Coma-os à vontade, sob a torma deverduras cruas ou levemente cozidas, de preferência com casca,sem molhos ou frituras;7) Substitua carne de gado por frango (sem a pele) ou peixe, trêsa quatro vezes por semana;8) Diminua o tamanho do seu bife. Por mais magro que ele seja,metade de suas calorias vem da gordura. E a gordura tem duasvezes mais calorias que os carboidratos.9) Afaste-se das salsichas, cachorros-quentes e hamburguers,como o diabo da Cruz;1°) O café da manhã é particularmente importante. Faça umbom balanceamento dos alimentos com açúcar, lembrando-se deque o equivalente a uma colher de sopa de geléia contém trêscolherinhas de açúcar; uma xícara de chocolate, cinco a seis; umiugurte sem frutas, seis; com frutas, 7,5; uma colher de sopa demel, três; uma fatia de bolo de chocolate, nada menos de 15. Comacereais. Ovos, apenas uma vez por semana — já que têm alta taxade colesterol;"> Controle o sal, presente em condimentos, molhos, comidasenlatadas e pickles;12) Equipe sua cozinha com frigideiras e caçarolas de teflon,para voce dispensar sem problemas óleo e margarina. E tenha àmão bons livros de receitas de baixas calorias.

13) Bons truques para comer menos: salada ou sopa não-cremosa antes do prato principal. Ou um copo de água mineralgasosa.14) Acabe com os lanchinhos, belisouetes e incursões à geladeiraantes de dormir. Dez por cento dos obesos são qualificados como"os gulosos da noite".15) Entre cada garfada, tente deixar o garfo no prato. Você devecomer devagar, gastando no mínimo 20 minutos em uma refeição.16 Quando você for a um restaurante, tenha os mesmoscuidados: tome um drinque à base de vinho; peça o molho dasalada à parte, para você dosar a auantidade; em vez de ordenarum superchurrasco, peça um medalhão sem gordura, que é menor.Tortas, bolos e sorvetes, só mesmo em dias de festa.17) Jamais vá ao supermercado quando estiver com fome. Suaatração pelas prateleiras com produtos altamente calóricos seráinfinitamente maior.

Além dos cuidados alimentares, tente fazer exercício: em vezde elevador, use as escadas, por exemplo. E sempre estacionelonge de casa ou do trabalho, para tentar caminhar, no início, pelomenos 20 minutos três vezes por semana. Mais tarde, 30 a 40minutos diários.

Agrotóxico que combate

fungo em plantação pode

gerar mutação no homemGrande parte dos agrotóxicos usados no combate abs fungos

que atacam as plantações no Brasil é feita com uma substânciaderivada do metil-carbonato, que pode produzir mutações riosseres humanos. A advertência é do professor Sayão Lobato,microbiólogo e ex-diretor da Faculdade de Ciências Biológicas doRio de Janeiro.

Sayão cita uma pesquisa do cientista japonês MitsuruUchiyama, descrita no Bulletin Environmental Contamination &Toxicology, segundo a qual filhos de pessoas que ingeriramalimentos contaminados com esse tipo de agrotóxico nasceramcom uma deficiência genética'que produz perturbações no meta-bolismo bioquímico, afetando o comportamento psíquico e au-mentando a agressividade.

Sayão Lobato acha que a solução para impedir os danos àsgerações atuais e futuras produzidos por produtos como oscarbonatos está na substituição desses defensivos químicos portécnicas de controle biológico, nas quais cultiva-se o inimigonatural de uma praga, usando-o para destruí-la.

Inimigo naturalO pesquisador realiza atualmente um trabalho de campo

pioneiro no Brasil para combater os fungos que atacam asplantações de rosas e crisântemos cultivadas para exportação naregião de Holambra, a 26 quilômetros de Campinas. Ali, o uso deagrotóxicos tinha sido tão intenso que não só destruíra osmicroorganismos que causavam danos às plantas, como todas asformas de vida que contribuem para o equilíbrio biológico nosolo. "No Brasil há muitos centros pesquisando o controle bioló-gico", explica Sayão, "mas as pesquisas não saem dos laborató-rios. Os nossos agricultores ainda resistem a inovações e encaramcom desconfiança os pesquisadores.

Em Holambra, este tipo de resistência não existia por seruma região povoada por colonos holandeses, mais receptivos ainovações na área agrícola. Sayão Lobato determinou que osdanos às plantações eram provocados por dois tipos de fungos dasespécies pythium e fusarium. Esses fungos matam todo tipo deplantas de talo gomoso, atacando não só os canteiros de crisânte-mos, como as plantações de couve, arroz, cereais e outrasverduras e legumes.

Procurando um inimigo natural para os fungos, SayãoLobato leu na revista americana Grower o relato de uma pesquisafeita nos Estados Unidos com outro fungo, o Tricoderma, queataca o fusarium e o pythium, destruindo a celulose necessáriapara que os esporos desses fungos possam germinar. A experiên-cia foi tentada com sucesso em Holambra, onde o tricodermarestabeleceu o equilíbrio biológico, impedindo o desenvolvimentodas espécies que destruíam as plantas e permitindo que sereduzisse consideravelmente o uso de agrotóxicos baseados nometil-carbamato.

Sayão adverte que esses métodos de controle biológico nãopodem ser industrializados, já que o microorganismo que vaicombater a praga tem que ser cultivado no local em que vai seraplicado, de modo a poder se adaptar às condições específicas dosolo e do clima da região.

Entusiasmado com as possibilidades de utilização das inúme-ras espeéies de microorganismos úteis, Sayão Lobato já trabalhounum projeto da Nuclebrás que, no início dos anos 70, utilizou comêxito bactérias para beneficiar o urânio. Atualmente, além detrabalhar no laboratório de microorganismos da Holambra, Sayãoespera poder contribuir de algum modo para o projeto de criaçãono seminário do Caraça, em Minas Gerais, de um laboratóriopara o estudo de bactérias autotróficas, que usam a luz e o gáscarbônico para sintetizar substâncias como o ácido nítrico e osulfúrico.

— As bactérias podem ter muitas aplicações", diz SayãoLobato. "Tratar esgotos sanitários; aumentar a eficiência dosadubos, e, até, limpar as regiões contaminadas por resíduostóxicos de pesticidas". Segundo o pesquisador, existem cogume-los e bactérias que são capazes de biodegradar os agrotóxicos,tornando-os inofensivos para as plantas e animais.——— __l

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COMUNICADO

O Conselho Federal de Mão-de-Obra e a Secretaria deMão-de-Obra do Ministério do Trabalho comunicam que oSeminário Nacional "Formação Profissional: DiretrizesPara Uma Política Nacional e Contribuições Para AConstituinte" foi adiado para o período de07 a 10 de abril de 1987.Essa alteração tem por objetivo atender solicitaçõesde diversas entidades e empresas que desejam participardo evento.Participe você também. Sua presença é importante.Informações adicionais poderão ser obtidas com aSra. Madalena Rezende pelo telefone (061) 233-9000- Ramal 118 - Telex: 611318

PROMOÇÃO:Conselho Federal de Mão-de-ObraSecretaria de Mão-de-Obra do Ministériodo Trabalho

WA MINISTÉRIO/Kl DO TRABALHO

GO VER NO JOSÉ SARNEY

JORNAL DO BRASIL Ciência; —

. Japão quer trocar tecnologia de

«rfazenda no mar por pescado

domingo, 22/3/87 ? Io caderno ? 21

O satélite colhe infor-mações sobre a con-centração de plânctone acusa a presença decardumes. Os recifesartificiais facilitam areprodução da vidaanimal e vegetal; asfibras óticas levam luzcaptada pelas bóiaspara ajudar na fotos-síntese de plantas queserão utilizadas pelasindústrias químicas ena alimentação huma-na e animal. As basesintermediárias flu-tuantes são utilizadaspara criar uma espé-cie de outro fundo ma-rinho, onde a vida sereproduz como nofun-do original. A águaaquecida, lançada emregiões com mais de100 metros de profun-didade, provoca a res-surgência, isto é, faz aágua fria das profun-dezas, rica em plânc-ton, subir à superfíciepara alimentar os pei-xes. Essa água é trata-da no centro onde ficainstalada a torre decomando de todas as

operações

^Òfl Ò

Ob-fSvi

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Edmilson Silva

Os japoneses estão dispostos a trans-ferir sua sofisticada tecnologia de pesca

„para o Brasil porque têm interesse emcomprar pescado brasileiro, afirma Paulo'

v!-'. v» Hargreaves, economista brasileiro quem"í{; participou da elaboração do plano para1,1 " exploração racional e integrada da plata-"ufi • forma continental japonesa. "É preciso.mudar o conceito de pesca no Brasil para2K <(>v- qUe o pescado produzido aqui seja aceitoSem restrições no Japão, cujo mercado é

•"»' • conhecido pela exigência de qualidade",•«"""diz ele.Hargreaves, formado na Gama Filho• e com mestrado na Universidade de Yo-

kohama, acaba de voltar ao Brasil trazen-' '"^ ,$9 na bagagem a experiência que adqui-riu na estruturação do plano japonês,-.X^tizado de Marinovation, e dois origi-nais dos livros que escreveu em sua

,; „ t,estada de mais de-oito anos no Japão: umtrata do gerenciamento costeiro aplicávelàs fazendas marinhas e o outro, da pes-quisa submarina científica voltada para a•òk>- implantação dessas fazendas.

|Política atrapalhaHargreaves aporta no Brasil com a

13 preocupação de que o país adote essa¦ .-tecnologia em toda a costa nacional.

Apaixonado pelo mar e ecologia, ganhouseu primeiro equipamento de pesca sub-marina aos 11 anos e em 1976 foi pós-graduar-se em pesca na Universidade deYokohama e na Universidade de Pescade Tóquio. Em 1980, voltou para o Brasile começou a trabalhar na Superintendên-

üu^eja de Desenvolvimento da Pesca (Su-oS>:depe).. .v rr. — Nunca consegui fazer nada, devi--•jpr? do aos problemas políticos, dentro de„,..i«. uma visão muito regionalizada de apadri-

nhamento. Hoje, a pesca continua aban-donada. A Sudepe é uma imensa colchade retalhos dividida entre os partidos. ACIRM (Comissão Interministeria! de Re-cursos do Mar) está mais interessada em

ofrev

0/3fM*-cíí>V-^r*10?---h'. j J.iJOX.

assuntos de segurança nacional, como opetróleo.

Ele também critica o Projeto CaboFrio, do Instituto de Pesquisas da Mari-nha (IPqM), onde também trabalhou:

— Nada foi feito para aumentar aprodução pesqueira. Somente agora estásurgindo um embrião de cultivo comer-ciai, com ostras e mexilhões, mas osbancos de algas foram totalmente dizima-dos para testes de produção de ágar-ágar(utilizadas para produção de meios decultura em biotecnologia) e até hoje nãose obteve sucesso com o cultivo de algasagarófitas. Os métodos eram totalmentefora da realidade nacional. Eles queriamcriá-las em tanques fora do mar —contou.

Preocupado com o poder de devasta-ção de experiências científicas mal suce-didas e da pesca de arrasto ("uma desgra-ça que desertifica o fundo do mar. Écomo se passasse um arado e não seplantasse mais nada na terra revolvida"),Paulo Hargreaves começou em 1982 aimplantar recifes artificiais em Arraial doCabo — a zona mais fértil da costabrasileira. Mas, em novembro daqueleano, foi ameaçado de demissão, caso não--fizesse campanha política para Pedro Me-lo, coordenador regional da Sudepe. Re-cusou-se e foi demitido sumariamente.Foi quando voltou para Tóquio e entrouna área comercial da pesca. Com osconhecimentos adquiridos no mestrado,trabalhou para criar condições para oJapão importar pescado brasileiro etransferir a tecnologia de produção eprocessamento de pescado ao Brasil, como apoio de Uwenceslau Galera, gerentegeral da Varig para o Extremo Oriente.Desenvolveu tecnologia de embalagens,estudou preços, tempo de vôo e rede decoleta de pescado, "porque o interessedas empresas japonesas é o pescado vivoe fresco".

O Japão importa, anualmente, umaquantidade de pescado superior a toda a

produção brasileira, atualmente em tornode 1 milhão de toneladas.

Transferência de tecnologiaEle defende as fazendas, tanto com

argumentos ecológicos, como econômi-cos, já que a pesca brasileira, diz, "écaríssima e está correndo sérios riscoscom a deterioração de seus estoques. Napesca de arrasto, só se aproveita 10% dospeixes que vêm à superfície. Os restantessão devolvidos, mortos, ao mar". Har-greaves disse que o Kozai (Clube dosConstrutores de Recifes de Aço) estádisposto a transferir toda a tecnologia dosetor, através das subsidiárias brasileirasde empresas japonesas (Sumitomo, Nip-pon Steel, Kawasaki e outras).

Embora tenha trabalhado durantequase uma década no Japão, onde fezmergulhos para acompanhar o surgimen-to da vida nos recifes artificiais da baía deSagami, Hargreaves mostra-se informadosobre o que se vem experimentando emtermos tecnológicos nessa área aqui noBrasil. "Em Sepetiba, estão usando fun-dos artificiais com blocos de concretopara inibir a pesca de arrasto, mas aindanão foram utilizados recifes artificiais degrande porte para mar aberto (no Japão,há mais de 30 construtores desses recifesde concreto, aço e outros materiais. Esteschegam a pesar mais de 80 toneladas éatingem volumes de até 500 metros cúbi-cos). No Rio de Janeiro e outros estados,são testadas bóias atratoras ou recifes demeia-água e superfície, mas a Marinharetirou os que flutuavam no litoral deSanta Catarina, porque ainda não hárespaldo legal para seu uso. É preciso queo aspecto jurídico da exploração marinhaseja revisto", propõe o especialista.

Paulo Hargreaves vê na adoção dessatecnologia de ponta a abertura de merca-dos para a indústria de aço e de concreto,atualmente desaquecidas, e também apossibilidade de atualização do técnicoem pesca brasileiro, cujo trabalho ainda érestrito ao laboratório.

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{li ? i° caderno ? domingo, 22/3/87 Internacional JORNAL DO BRASIL

Futuro de bases americanas

desafia o governo González

Silvia S. Costa

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No obscuro mundo da espionagem, o( pequeno Estado de Israel teve, durante muitos¦ anos, seu lugar garantido no primeiro time. Os1 agentes do Mossad (a CIA israelense) sur-'

preenderam todos em 1960 ao capturarem o' criminoso nazista Adolf Eichmann, retirando-o da Argentina apesar de severamente vigia-

i. do. A revista Time revela que a competênciaV do Mossade e do Shin Bet (o equivalente ao

FBI americano) era tal que muitas vezesf Washington recorria a suas informações e

análises.Nos últimos tempos, contudo, assinala a' Time, a eficiência desses superespiões parece

\ . ter diminuído. Há menos de um ano, um

diretor do Shin Bet e três de seus auxiliaresmais próximos foram obrigados a renunciar,após serem acusados de cumplicidade no as-sassinato de dois árabes que haviam seqüestra-do um ônibus. Em outubro, o jornal londrinoSunday Times publicou as informações forne-cidas pelo técnico Mordechai Vanunu sobre ocomplexo nuclear de Dimona e o programa' israelense de armas atômicas. Vanunü sumiulogo depois e reapareceu preso em Israel —obra do Mossad, que resultou em alguns danosao relacionamento entre Londres e Tel Aviv.

Foi então a vez da Operação Irã e darevelação de que dois empresários israelensesteriam instigado a venda de armas pelos Esta-

dos Unidos ao regime de Teerã. Mas o casoPollard foi considerado "o pior incidente" nahistória da espionagem israelense pelo própriochefe do Mossad, Isser Harel. O que teriaacontecido?, indaga a revista Time.

De um lado, uma certa negligência dospolíticos israelenses, que mostram pouco entu-siasmo em punir os deslizes dos superespiões.De outro, um certo afrouxamento dos contro-les sobre as atividades de espionagem. Até umtempo atrás, por exemplo, o Mossad evitavausar judeus de outras nacionalidades comoespiões. O caso Pollard mostraque essa normajá foi quebrada.

As pressões vêm dos dois lados e empurram ogoverno socialista de Felipe González em direçõesopostas. O secretário de Defesa dos EstadosUnidos, Caspar Weinberger, que visitou Madri noinício da semana, fez o possível para convencer aEspanha a flbrir mão de tua intenção de reduzir apresença militar americana em seu território.Fontes do governo espanhol afirmaram que ele"partiu mais preocupado" do que estava, aochegar. Weinberger deu prosseguimento a suacampanha na Turquia, para onde seguiu viagem.

Horas antes da chegada do secretário ameri-cano, foi realizada a sétima marcha pacifista aTorrejón (uma base americana localizada a menosde 20 quilômetros da capital espanhola) pelofechamento das instalações militares dos EstadosUnidos e em protesto contra a entrada do país naOrganização do Tratado do Atlântico Norte(OTAN). Uma pesquisa de opinião divulgadapela imprensa espanhola mostrou que 53% dosentrevistados acham que a presença militar ameri-cana representa mais um fator de risco do queuma garantia de defesa e que 48% querem pura esimplesmente o desmantelamento das bases.

No centro da disputa está o governo de FelipeGonzález e os compromissos por ele assumidos háum ano, para vencer o referendo sobre a perma-nência espanhola na OTAN. O primeiro-ministrogarantiu que um sim à Aliança Atlântica seriaacompanhado de uma redução da presença militaramericana, além do compromisso de não integrarmilitarmente a Espanha à OTAN e não permitir ainstalação de armamentos nucleares no país. OsEstados Unidos, bem como seus demais aliadosocidentais, apoiaram a posição de González acre-ditando que os outros pontos poderiam ser poste-riormente negociados. E foi isso que Weinbergertentou fazer.

Só que negociar, como querem os americanos,significa para González ceder, em uma questãoque mexe muito com os sentimentos dos espa-nhóis e num momento em que o governo socialistaenfrenta sérias dificuldades políticas internas. Pes-quisas no início deste mês revelaram que a popu-laridade de González encontra-se nos níveis maisbaixos registrados desde dezembro de 1982, quan-do chegou ao palácio de Moncloa para cumprirseu primeiro período de quatro anos na chefia dogoverno. Apenas 20,8% dos espanhóis apoiavama gestão do primeiro-ministro que reelegeram emjunho de 1986, enquanto 29,4% a consideravamequivocada.

Com o maior índice de desemprego daComunidade Econômica Européia (superior a20%), uma inflação de 8,3% no ano passado egreves que afetam especialmente as áreas daeducação e da saúde, a situação de González nãoé nada confortável.

Na primeira rodada de negociações com osEstados Unidos, em julho do ano passado emMadri, os espanhóis apresentaram um projeto deredução da presença militar americana que previao fechamento das instalações da "ala tática" (76aparelhos F-16) da base de Torrejón e a retiradados aviões-cisterna da base de Zaragoza. Nasegunda e na terceira rodadas, houve apenas umdiálogo de surdos. Só na quarta surgiram sinais de

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Americano, judeu

e a64

lealdade5?

Sílvio FerrazCorrespondente

Washington — Americano-judeu ou judeu-'americano? O aparente dilema está sendo rapida-mente respondido pelos quase 6 milhões de ju-'deus nascidos nos Estados Unidos com o objetivode evitar a propagação da discussão sobre af,'dupla lealdade", pela qual os judeus-americariosdeveriam igual fidelidade aos Estados Unidos e aJçraçl. Iniciada após o cidadão americano Jona-than Jay Pollard ter sido preso e condenado àprisão perpétua por passar ao governo israelenseinformações ultravitais à segurança nacional dosEstados Unidos, a polêmica levou esta semana, aJerusalém, 65 líderes da comunidade americano-judaica com uma enfática mensagem: espionar osEstados Unidos é inconcebível e ameaça as rela-çõesf entre os dois países de forma irreparável. "Oque começou como estupidez afundou-se na irres-jjónsabilidade", afirmou Nathan Perlmutter, dire-tor da B riai B rith, a mais forte organizaçãojudaica nos Estados Unidos.

De fato, as autoridades americanas estãoinconformadas por ter Israel orquestrado umaoperação de espionagem da envergadura da dePollard. E, pior, por ter promovido os doismandantes do crime: Rafi Eitan agora dirige a'jsrae! Chemicals, a maior estatal israelense, e ocoronel Aviam Sella, herói da aviação israelense,assumiu o comando da importante base Tel Nof."Estou profundamente magoado com o episó-dio", disse o secretário de Estado George Shultzno Congresso. O secretário da Defesa, CasperWeinberger, vai além: confidenciou a assessoresmais próximos seu desejo de que Pollard fosseènfórcado.

Apoio em IsraelA condenação a Pollard não é unânime. Se de

úm lado o governo do primeiro-ministro YitzakShàmir lutou o quanto pôde para colocar uma páde cal no episódio, de outro, um grupo em Israelse irjtitulou "Cidadãos por Pollard" e conseguiulevantar milhares de dólares para custear a defesado espião.

, Na quarta-feira, o ex-chanceler Abba Ebanafirmou enfaticamente aos telespectadores ameri-canos que a questão da "dupla fidelidade" nãoexiste. "Um cidadão americano tem que se curvaràs leis de seu país e a ele deve fidelidade",afirmou. Eban tem sido o político mais atuante no

Pollard foi condenado porvender segredos a Israel

Parlamento israelense em busca da verdade nocaso Pollard. Isso porque o governo israelenseafirmou não ter sido a-operação aprovada pelacúpula do governo.— Foi uma operação canhestra — desabafouShamir. — Israel não contratou Pollard paraespionar os Estados Unidos—enfatizou o pri-meiro-ministro.

Com isso tentou colocar um ponto final nadelicada questão. Não conseguiu. Nem mesmo aatitude da embaixada de Israel em Washington,fechando suas portas ao casal Pollard que buscavaasilo, conseguiria apagar este ponto negro nasrelações entre os dois países.

Eban contra-atacaria com veemência a insen-sibilidade de Shamir, afirmando que o comitê deinteligência no Knesset — O Parlamento israelen-se — levará a cabo uma investigação independen-te, apesar de o primeiro-ministro ter consideradoproibir que funcionários testemunhassem sobre oocorrido no congresso. Shamir capitularia ante ocrescente mal-estar demonstrado pelos ameri-canos.

No Congresso, em Washington, parlamenta-res simpatizantes da causa israelense mostraram-se decepcionados e irritados. Isso num momentoparticularmente sensível para Israel: está penden-

te no Congresso a aprovação da ajuda anual dosEstados Unidos — nada menos que 3 bilhões dedólares.

A afirmativa do ex-diretor da CIA, RichardHelms, de que "países amigos espionam-se mu-tuamente o tempo todo" não foi suficiente paraaplacar o mal-estar do governo americano. Embo-ra reconheçam a extrema independência políticade Israel, os americanos acostumaram-se, de certaforma, a vê-lo como um aliado incondicional, atémesmo com um estado a mais. Inúmeras vezes asautoridades americanas não apenas partilhamsuas aflições com os israelenses como com elesvão buscar ajuda. Assim foi no caso da prisão dosseqüestradores do navio Achille Lauro — queculminou com a morte de um cidadão americano—, no bombardeio à Líbia e mesmo na transferên-cia de armas para o Irã. Há um grande entrelaça-mento entre a CIA e o Mossad — o serviçosecreto de Israel — e as informações classificadassão passadas de um lado para o outro comnaturalidade. Por isso mesmo, o ato de espiona-gem de Pollard conseguiu ferir fundo a adminis-tração americana.

Há os que não acreditam que as coisas sepassem dessa forma. Um deles é o ministro daIndústria e do Comércio, Ariel Sharon : " Israelnão recebe dos Estados Unidos todas as informa-ções de que precisa. Se compararmos as quedemos com as que recebemos, veremos queestamos em desvantagem". Foi Sharon, na reali-dade, o responsável pela promoção de Rafi Eitan,o operador da rede Pollard, para dirigir a maiorestatal de seu país.

O episódio Pollard deixou uma marca indelé-vel nas relações entre os Estados Unidos e Israel.Houve quem comparasse p casal — ela, AnneHenderson Pollard, foi condenada a cinco anos deprisão — ao casal Ethel e Arthur Rosemberg, queroubou os segredos da bomba atômica dos Esta-dos Unidos e os passou aos russos. Há os queprocuram evitar essa associação, embora procla-mando-os culpados.

As autoridades israelenses, apesar de prome-terem integral ajuda aos Estados Unidos paradesvendar os responsáveis, negam-se a devolveros milhares de documentos roubados por Pollarddo Serviço de Investigação Naval em Suitland,Maryland, onde trabalhava. Embora a devoluçãonão vá reparar os danos causados, a comunidadede informações dos Estados Unidos deseja aferir aextensão do estrago causado por Pollard.

avanços, ainda que pequenos, com uma contra-?proposta do embaixador americano na Espanha,»Reginald Bartholomew. , ,

Mas a intransigência demonstrada esta sema->na por Weinberger não permite muito otimismo.O secretário de Defesa acha que a redução dás'tropas americanas representaria um enfraqúéfci-*mento da capacidade de defesa da OTAN. Ogoverno de Madri alega que a permanência espa- 'nhola na Aliança Atlântica compensa amplamen-te as eventuais perdas.

A posição oficial do governo socialista é què,se até 16 de novembro não for obtido um acorciç,,o Convênio de Amizade e Cooperação entre.osdois países poderá ser denunciado pela Espanha.,Trata-se de uma decisão difícil quando se leva emconta que os Estados Unidos é o país que mais:exporta para a Espanha e o segundo maior»comprador de produtos espanhóis.

Mais importante que isso, entretanto, é o-fato de que González não pode esperar até *novembro. Bem antes desse prazo, em junho,haverá eleições municipais e autônomas na Espa-'nha e os socialistas precisam recuperar o terrenoperdido nos últimos meses. A posição pacifista eanti-OTAN dos comunistas já lhes rendeu muitosvotos (6 milhões e meio, no referendum daOTAN).

Os quase 2 milhões de votos perdidos peloPSOE em junho foram, em grande parte, paraoutras opções à esquerda e, mesmo entre ossocialistas, a facção anti-OTAN supera os 40%. Ofortalecimento das alternativas à esquerda nãointeressa a González e muito menos aos EstadosUnidos.

domingo, 22/3/87 ? Io caderno ? 23JORNAL DO BRASIL

Rádio Nandutí, uma pedra

no sapato de Stroessner

Internacional

W-

Assunção — Alan Riding—m&i

«S» «III I II inmnwi Í « a ir—um...ui -i ^ 'Zucolillo (E) e Rubin: jornal fechado e rádio com interferências

Rosental Calmon AlvesCorrespondente

Assunção — Faz hoje três anos que o regimedo general Alfredo Stroessner fechou o maiorjornal do Paraguai, usando uma resolução oficialestranhamente baseada na Constituição, que ga-rante, em três artigos diferentes, o exercício das

Íberdades de opinião, pensamento e expressão,

•e 1984 para cá, no entanto, arranjou-se outrométodo, desta vez não oficial, para acalmar ojornalismo incômodo para este governo de 33anos: interferências técnicas de origem "mistério-sa" obrigaram a mais popular emissora de rádiodo país a suspender suas transmissões.

• Os silenciosos prédios do jornal ABC Color eda rádio Nandutí transformaram-se numa espéciede melancólicos monumentos a favor da liberdadede expressão. A rotativa e os demais equipamen-tos gráficos são submetidos a um tipo especial demanutenção técnica para que não estraguem. Aredação do ABC Color está intacta, emborasinistramente escura, silenciosa, vazia. Dos 400empregados, restam apenas 33, necessários paramanter o jornal nesta espécie de congelamento, àespera do oxigênio democrático capaz de revivê-lo.f Na rádio, Nandutí, quase todo o pessoaltambém teve que buscar outro trabalho. Nopróximo dia 14 de abril vence o prazo de 90 diasde suspensão, fixado pelo dono da emissora, ao sever obrigado a interromper as transmissões devidoàs interferências. Mas poucos acreditam numa\tolta à normalidade. É que o boicote eletrônicoera feito com total impunidade, sem que asáutoridades nem ao menos disfarçassem seu con-tentamento. Por isso mesmo há poucas esperançasde que mudem sua atitude.

O regime não precisou recorrer aos discutíveismeios legais para calar outra voz do jornalismoindependente que despontou no Paraguai depoisdo fechamento do ABC Color. Não foi preciso,como no caso do jornal, enviar um mensageirocom um bilhetinho do tamanho de um cartãopostal, comunicando a resolução oficial. A rádiofoi forçada a suspender as transmissões porque

estava sufocada pelas interferências — um novotipo de censura que, primeiro, atingia notícias ouentrevistas, e, depois, também os comerciais, paraquebrar a empresa.

Nós estávamos incomodando o regimeporque criávamos opinião. As pessoas falavamcom liberdade, aproveitando um estilo de radio-jornalismo que o Paraguai não conhecia. Dandovoz a-todos, nós nos adiantamos em um ano aodiálogo nacional proposto, no ano passado, pelaIgreja — afirma Humberto Rubin, o persistenteradialista que fundou a Nandutí em 1962 e que amaneja junto com sua mulher, Olga, e seus setefilhos.

Rubin já perdeu a conta de quantas vezes foipreso ("talvez 10 ou talvez 12") ou ameaçado("virou rotina"). Acostumado com as dificulda-des, ele não cedeu ante as pressões.Acho que o problema real começou quan-do os colorados (do partido do governo) nãostroessnistas tiveram oportunidade de falàr atra-vés da Nandutí sobre a necessidade de um sanea-mento no partido. O deputado Seifart (dissidentecolorado) chegou a dizer um dia pela rádio quetemos que virar a página Stroessner em nossahistória. Nos 32 anos de governo, isso nunca tinhasido dito, pelo menos publicamente, por umcolorado militante. Depois, apareceram outrospolíticos falando essa mesma linguagem que ogoverno não agüentou ouvir — conta Rubin.

Voz livre A emissora já tinha a essa altura uma progra-

mação com estilo totalmente novo na cidade:exclusivamente jornalismo. Não se tocavam músi-cas, mas se abriam os microfones para queixas deouvintes que telefonavam, seis unidades móveispercorriam a cidade em busca de notícias, osproblemas políticos eram debatidos em mesas-redondas e não faltavam denúncias sobre irregula-ridades ou atos de corrupção.

Acho que começou a parecer ao governoque o controle da informação no Paraguai escapa-va de suas mãos de maneira acelerada. Foi aí,então, que surgiram as interferências. Era o sinalde que não iriam permitir de nenhuma maneirauma voz livre no país — prossegue o diretor darádio.

As interferências começaram a afetar o link,ou seja, o sistema de transmissão privada, quetransporta o sinal da rádio entre os estúdios e atorre transmissora. Provocavam um zumbido maisalto do que o programa ou então um silêncio queinterrompia a transmissão por algum tempo.

Mais tarde, os piratas passaram a colocar namesma freqüência da Nandutí, 1 020 quilohertz,um sinal mais potente (ou seja, outra emissora)com alguma música ou um zumbido. Às vezes, ainterferência era curta, mas se a rádio voltassecom a mesma notícia ou entrevista a interrupçãose repetia por mais tempo, até por todo um dia.

As primeiras interferências ocorreram logodepois de um ataque vandálico que a emissorasofreu na noite de 28 de abril. Acompanhados deuma pequena orquestra que entoava uma marchi-nha de homenagem ao general Stroessner e o hinodo Partido Colorado, algumas dezenas de stroess-nistas cantaram, deram tiros, xingaram Rubin ejogaram pedras que destruíram todas as janelas devidro do prédio da emissora.

A polícia, segundo a emissora, só apareceumais de meia hora depois de chamada, quando osatacantes já tinham ido embora. As autoridadesnunca apresentaram nenhum resultado das invés-tigações, embora a's testemunhas tenham forneci-do, por exemplo, os números das placas — váriasoficiais — dos carros usados no ataque.

Quando as interferências já estavam insupor-

'táveis e a emissora à beira da falência, pois nem oscomerciais podiam mais ir ao ar, o que a Justiçafez para apurar a origem do sinal-pirata foicolocar um edital nos jornais dando um prazo de15 dias para que o responsável se apresentassevoluntariamente. O resultado foi óbvio.

Mas Rubin reclama também que os anuncian-tes começaram a abandonar a Nandutí mesmoantes de as interferências terem-se tornado insu-portáveis. Ele denuncia que houve pressões dogoverno, ou de seus partidários, para que asempresas anunciantes não se envolvessem comuma rádio "subversiva".

Mas cada gesto de solidariedade com a emis-sora, como uma recente declaração da embaixadados Estados Unidos, é encarado como verdadeiraofensa ao regime.

O ministro do Interior, Sàbino Montanaro,chegou a dizer que se o embaixador americano,Clyde Taylor, não estava "a gosto" no Paraguaidevia ir embora antes de que seja declaradopersona non grata pelo Partido Colorado.• A empresa estatal paraguaia de telecomunica-ções, Antelco, anunciou ontem que as emissorasde rádio que tenham suspenso suas transmissõessó poderão voltar ao ar mediante nova concessão,o que na prática significa que a Rádio Nandutí nãopoderá retomar suas atividades, como previsto,no dia 14 de abril.

Jornal "comemora"-

:F3 anos de silêncio n

tAssunção" (do correspondente) — O fecha-

mento do ABC Color será lembrado hoje com-acelebração de missa solene pelo arcebispo jdeAssunção, Dom Ismael Rolon, na catedral-dêcidade. "Vamos rezar pelo respeito à liberdade deexpressão do povo paraguaio", diz o donodiretor-fundador do jornal, Aldo Zucolillo. >ft

Penso que o jornal vai ficar fechado eri-quanto a ditadura do general Stroessner continutfroprimindo o país. Isso por uma simples razão: estègoverno não suporta oito dias de liberdadeimprensa, tanta é a corrupção que existe entféseus funcionários — afirma Aldo Zuccolillo. <jj

O ABC foi inaugurado no dia 8 de agosto dç1967 e, com ele, o jornalismo local ganhou erijprofissionalismo e modernização. O jornal fóícrescendo gradualménte e já tirava 80 mil exem-plares por dia quando o fecharam.

Começou a incomodar o regime quando seopôs aos termos do acordo entre o Paraguai e,oBrasil para a construção e utilização de Itajpu. ^Zuccolillo tem o maior orgulho de sua campa-nha contra as concessões paraguaias em ItaipUf#recorda que, naquela época, chegou a contratartécnicos especializados para conferir as fundiç-mentações de suas críticas ao tratado. Hoj&considera que a maior vitória do jornal foi forçar#governo a fazer um acordo em melhores condi,-ções com os argentinos, para a construção dpoutra hidrelétrica binacional — Yacireta.

Mas, quando as ousadias, denúncias ou críti-cas avançaram em oútros terrenos mais sensíVSlftcomo a corrupção e a política militar, o reginiépassou a dar sinais de que os limites estavatíisendo ultrapassados. í,!5

Eu acho que o ABC incomodava mesmo ogeneral Stroessner quando tocava em dois temasprincipais: nosso ataque à politização das ForçasArmadas, através da filiação dos militares a,opartido do governo, e nossas críticas à corrupçãoem geral, dentro da qual funcionários civis e alt®membros das Forças Armadas têm participaçãosubstantiva — comenta Zuccolillo.

A empresa jornalística de Zuccolillo foi casti-gada não apenas com o fechamento do ABCColor, mas também com a proibição de que suaoficina gráfica possa ser utilizada para qualqueroutro fim (serviços a terceiros ou mesmo a impres-são de um jornal exclusivamente esportivo).

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14 ? Io caderno ? domingo, 22/3/87 Internacional JORNAL DO BRASIL

tEcologista quer

impedir que

EUA

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gstradas ImplementadasEstradas projetada».

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ESTADO DE RONDÔNIA

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A DEVASTAÇÃO DA AMAZÔNIAAs florestas tropicais brasileira» aaa populaçôe» indígenas rama-nascentes estào ameaçadas paiaexpansão das estradas a projetosde desenvolvimento em larga es-cala—grande* represas para geraçâo hidrelétrica, mineração, pe-cuária e agricultura de capitaliza-çâo intensiva.

Ricardo Arnt

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Rondônia: reforma agrária

fracassada e devastação

UANDO foi lançado, em1982, o governo brasileiro

_ anunciava o projeto Polo-Jiorõêste como "a maior reformaagrária já empreendida". O BancoMundial emprestou cerca de 500milhões de dólares para o projeto.¦A maior parte foi usada na pavi-fnentação da rodovia BR-364, afcuiabá-Porto Velho. Através de-4a, só em 1985, chegaram a Rondô-nia mais de 200 mil imigrantes, dosquais um quinto — se tanto —íecebeu lotes de terra do INCRA.f Num solo tropical inapropria-tio a técnicas agrícolas importadasdo sul temperado, os colonos der-rubam a floresta, abrem clareiras'na selva, plantam durante um ouüois anos e assistem ao fracasso£ias colheitas. A terra vendida aintermediários e especuladoresacaba nas mãos dos fazendeiros degado, e os lavradores, quando nãoViram peões por um salário deSubsistência, se deslocam para ou-

tras florestas, ou terra indígena,para recomeçar o ciclo.

Em algumas das áreas de colo-nizaçao mais recentes, 80% dosimigrantes venderam suas terrasdepois de quatro anos, estendendoo ciclo de devastação para regiõesque, até 1970, conservaram flores-tas tropicais virgens. No ritmoatual, o estado todo poderá estardeflorestado no final da próximadécada. É como se uma Inglaterrainteira fosse devastada num prazode 30 anos. A BR-364 avança,agora, de Porto Velho para RioBranco, no Acre.

O Banco Mundial, antes definanciar o projeto, conhecia rela-tórios que advertiam que os solosde Rondônia não suportariam odesenvolvimento agrícola projeta-do, e que a FUNAI, a agênciaresponsável pela proteção dos ín-dios, não tinha condições de reali-zar a tarefa. Mesmo assim, o finan-ciamento foi aprovado.

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Cerca BOTSWANAWw /Kuki V^'tagos usadosv^ /

§ pelas manadas l

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: Jk fll MORTALIDADE^, I

\MIGRAQOES SELVAGENS J

TRAGÉDIANO DESERTONo passado, os

animais selvagens deBotswana migravam embusca da ógua. Hoje, cer

css de arame conduzem asmanadas ao seco Lago Xau,

provocando uma intensa mortatidade de animais. A água

desviada para s mineração dediamante poderia salvar mui

tos, mas a remoção das cercasé a verdadeira solução.

O

Botswana: pastagens em

expansão matam a fauna

Banco Mundial investiu 18milhões de dólares em Bots-

% — wana para aumentar emj50% a criação de gado para exporta-içãó de carne, num país onde a deser-itificação causada pela expansão das^pastagens cobra um pesado tributo àjpopulação.? A construção de milhares de qui-•rlômetros de cercas de arame, obs-^truindo e alterando rotas e padrões£de migração da fauna selvagem está^provocando a morte de manadas^inteiras de antílopes, gnus, zebras,Wtc na zona central do deserto deÍCalahari, transformado em área defalta mortalidade animal. As cercas

.^impedem o acesso dos animais às.^fontes d'água tradicionais, quando\não provocam a morte direta detmuitos em choques contra o ara-imado.

Jovens com mestrado recém-concluído em áreas de impacto am-biental estão com boas perspectivasde emprego. As grandes estatais bra-sileiras. como a Vale do Rio Doce ea Eletrobrás, estão precisando detécnicos em ecologia. Elas vão ter deajustar contas com o meio ambiente.De agora em diante — e cada vezmais no futuro — os bancos multila-terais, como o Banco Mundial e oBanco Interamericano de Desenvol-vimento, só darão financiamento pa-ra projetos de desenvolvimento seeles forem acompanhados de políti-cas sensíveis ao impacto social eambiental.

Transformada em lei nos EUA,a exigência é fruto da pressão siste-mática dos grupos ecologistas ameri-canos sobre o Congresso, em Wa-shington, desde 1983. O antropólogoStephan Schwartzman, 34, e a advo-gada Barbara Bramble, 40, repre-sentantes, respectivamente, do Envi-ronmental Defense Fund e do Natio-nal Wildlife Foundation, estiveramno Brasil, na semana passada, cole-tando dados e visitando áreas sob oimpacto de grandes projetos finan-ciados pelos bancos multilaterais.Segundo eles, o Congresso dos EUAestá cada vez menos disposto a per-mitir que impostos por americanossejam usados para

"financiar desas-tres".

Schwartzman e Bramble vieramestreitar contatos comentidades brasileiras, conscientes de que semovem sobre um limitetênue: "Ambientalistasamericanos não têm queintervir na política inter-na brasileira. Entretan-to, como cidadãos ame-ricanos, somos tambémresponsáveis pela formacomo são aplicados osrecursos ameritanos nos bancos mui-tilaterais. Gostaríamos que esses fi-nanciamentos fossem usados para apromoção de um desenvolvimentoauto-sustentável e socialmente jus-to", diz Schwartzman.

O Brasil, depois da índia, é osegundo maior tomador de emprésti-mos do Banco Mundial no mundo. Obanco financiou a parte principal doprojeto Polonoroeste, o asfaltamen-to da BR-364, Cuiabá—Porto Ve-lho, artéria da colonização de Ron-dônia. Emprestou milhões de dóla-res para a implantação do ProjetoCarajás, com a construção da estra-da de ferro Carajás—São Luís, oportó da capital do Maranhão, e aexploração da mina de ferro de Ca-rajás, sob os cuidados da Vale doRio Doce. Sustentou a implantaçãode 12 projetos de irrigação e desen-volvimento agrícola no Nordeste. Fi-nancia projetos de desenvolvimentoindustrial em Santa Catarina, proje-tos agrícolas na Amazônia, constru-ção de estradas de rodagem e estra-das de ferro. Liberou, recentemente,

de como são gastos bilhões de dóla-res arrecadados em impostos.

O caso do Polonoroeste, emRondônia, é um clássico. O governobrasileiro, a Seplan (Secretaria dePlanejamento da Presidência da Re-pública) e o IPEA (Instituto de Pes-quisas Econômicas do Ministério doPlanejamento) admitem que os efei-tos ambientais do projeto foram ne-gligenciados.— Ao invés de beneficiar os co-lonos pobres levados para Rondôniapela migração, a comunidade local eas populações indígenas — diz Ste-phan Schwartzman — o Polonoroes-te está enriquecendo fazendeiros degado e especuladores de terra. Osefeitos ambientais são devastadores.Rondônia tem a maior taxa de des-matamento da Amazônia, 4% em1982, 11% em 1985 e, atualmente,dobrando a cada dois anos. A análisedos dados obtidos pelos satélites daNASA indicam que, se o desmata-mento continuar nessa marcha, emmeados da década de 90 Rondôniainteira será pastagens e terra estéril.O BID, agora, financia o asfalta-mento da BR-364 no trecho PortoVelho—Rio Branco. Se não foremtomados medidas de proteção às co-munidades locais, como seringueirose índios, um modo de vida orgânico,ajustado à realidade local, desapare-cerá em benefício da especulaçãofinanceira.

Depois de dois anos de pressãonos Estados Unidos, o Banco Mun-dial suspendeu a liberação de finan-

Mapas — Bankrolling Disastefrs

"O Polonoroeste

enriquece fazendeiros

de gado e especuladores

de terra"

500 milhões de dólares para o pro-

"O planejamento

de gabinete,

autoritário e fechado,

permanece"

Os projetos de expansão pecuá-ria atingem o delta do rio Okavango,um dos últimos santuários da vidaselvagem no sul da África. Os planosdo Banco Mundial previam a moder-nização das técnicas pecuárias e deconservação de pastagens nas secas efrágeis savanas. Mas com o cresci-mento dos rebanhos para corte, aspastagens invadiram não só territó-rios indígenas como substituíramprojetos agrícolas nas fazendas.

A exportação da carne beneficiauma fração da população de Botswa-na, empresários ligados à África doSul. O dano ambiental provocadopela expansão das pastagens prejudi-ca a todos. Projetos pecuários comoos financiados pelo Banco Mundialcontribuíram para que 65% da popu-lação da Botswana dependa, hoje,de ajuda internacional para comer.

grama de recuperação setorial ener-gético brasileiro e está avaliando,agora, um segundo empréstimo parao setor, no valor de 250 milhões dedólares. Foi também o principal fi-nanciador do plano de recuperaçãoambiental de Cubatão, cujo sucesso,segundo Barbara Bramble, é "umademonstração eloqüente de que mui-ta coisa positiva pode ser efetiva-mente feita no Brasil na área am-biental".

Mas, na maioria dos casos, osgrandes projetos são planejados emgabinetes fechados. A populaçãoafetada por eles — tribos indígenas ecomunidades forçadas a abandonarsuas terras por grandes hidroelétri-cas, pólos de colonização ou estradas— não tem voz na sua concepção, eaté os supostos beneficiários rara-mente participam desse planejamen-to. Por sua vez, os contribuintes dospaíses emprestadores, onde o finan-ciamento se origina, não têm idéia

ciamentos para o Polonoroeste exi-gindo políticas de proteção ao am-biente e aos direitos das populaçõesindígenas. Em janeiro de 1985, oBID cortou 14,5 milhões de dólaresdo financiamento para a pavimenta-ção da estrada Porto Velho-RioBranco. Só depois que o governobrasileiro concordou em elaborar umPlano de Proteção ao Meio Ambien-te e às Comunidades Indígenas —PMACI — e criar a reserva indígenados índios Uru-Eu-Au-Au, é que oprojeto retomou um curso de finan-ciamento normal.

A reserva, de 1,8 milhão dehectares, foi demarcada em 1986,mas a demora na elaboração doPMACI está inquietando os ecolo-gistas. Entidades indigenistas e oConselho Nacional de Seringueirossuspeitam que o plano seja um com-promisso vazio, fachada. SegundoSchwartzman, conforme os compro-missos do governo brasileiro com oBID, 16 reservas indígenas deveriamestar demarcadas em 1986, mas ne-

. nhuma' o foi.Também é inquietante o estado

atual do acordo de coo- peração, patrocinado

pelo Banco Mundial,entre a Associação Bra-sileira de Antropologia(ABA), a Vale do RioDoce e a FUNAI, sobreo projeto de mineraçãoem Carajás. A ABA in-dicou consultores paraacompanhar o projeto ezelar pelos interesses

dos 11 mil índios daregião. No momento, o

Banco Mundial estuda o estabeleci-mento de um mecanismo formalpara uma intervenção efetiva dosconsultores no planejamento. Sus-peita-se que a presença dos antro-pólogos seja decorativa.

A antropóloga paulista IaraFerraz, consultora da ABA junto àVale do Rio Doce, de 1982 a 1986,para os índios Gavião e Suruí do suldo Pará, é cáustica: "A coordena-ção do Meio Ambiente da Vale doRio Doce não existe. Não tem pesonem política. É pura retórica. Sóexiste para receber visitantes es-trangeiros e figurar na propagandada empresa. Está lá para recolherdividendos políticos e garantir aaprovação dos financiamentos mui-tilaterais. A Vale quer os antropó-logos longe. O planejamento degabinete, autoritário e fechado,permanece".

O REPRESAMENTO DA ÍNDIAO gigantesco projeto de represamentodo Rio NarmBda prometa empregos,água potivei, irrigação e controle dasenchentes em troca da destruição ma-ciça de floresta, fauna, terra cultivávei ea transferência forçada de milhões depessoas ao longo dos 1.280km do rio

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«• principais represas projetadas "A. Principais represas prontas

Canal principalCanais subsidiáriosmm fronteiras estaduais

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índia: populações com

irrigação mas sem terraM dos maiores projetos dedesenvolvimento hidrelé-tricô e irrigação já imagi-

nados está em curso no vale do RioNarmada, na índia. Os planos pre-vêem a construção de 30 grandesrepresas, 135 represas médias emais de 3 mil pequenas barragens,durante os próximos 50 anos, a umcusto de dezenas de bilhões dedólares. Mais de dois milhões depessoas serão, eventualmente, re-locadas pelo projeto.

Só a primeira fase, a constru-ção da represa de Sardar Sardovar,deslocará 67 mil pessoas de suasterras, inundando 875 mil acres dafloresta — 11% da base florestaldo vale do Narmada. O governoíndio promete indenizar os atingi-dos com terras de valor equivalen-te às que possuíam. Contudo, não

há terra disponível, nessa medida',na área. A população deslocadaprovavelmente irá se assentar nascolinas que cercam o lago de 210quilômetros quadrados da represa,onde o desmatamento e a erosãojá são problema.

Na projeção dos custos, o Ban-co Mundial deixou de calcular-aperda dos recursos naturais daárea. o valor da conservação dosolo e fatores como regulação cli-mática e reabastecimento de águaiA Comissão Nacional de Planeja-mento da índia, admitindo falhas esubestimação de custos, deciditique uma melhor administração doprojeto — e não a sua reformula;ção — corrigiria os erros.

No momento, o Banco Mun?dial reanalisa as projeções docusto-benefício do projeto. II)

...... vA INVASAO DE IRIAN JAVAAs migrasdes estto Be Jtornanoo rapidamente a <33mala importante causa ^deconftito social em Irian A, 8Java. A reslst&ncia da po- t o~pulaclbmelanosisierrii- \ i««i )gracao • ao assentamen- V,to de imigrantes javane- Lseat vista, peiogoverno,como uma expressio in- wtolertvel de opoaigio ft V. teautoridade.

Areas proletariat paramJgra$i« em Irian Joya \

1^sk.t,UMNAS I rjfis!'taiiMdia\Aietna & tpz C—^ V

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Indonésia: 3 milhões em

fluxo de migração induzida

O

maior plano de reassenta-mento populacional domundo desloca, na Indoné-

sia, milhões de pessoas das densa-mente povoadas ilhas de Java e Balipara as frágeis florestas tropicais dekalimatan, Sulawesi e Irian Jaya. Ogoverno indonésio pretende consu-mar a transferência de 750 mil famí-lias — 3 milhões de pessoas — até1989, com a assistência financeira doBanco Mundial e do Banco de De-senvolvimento Asiático, a um custode 9 mil dólares por família.

A supressão provável de 3,3 mi-Ihões de hectares de florestas não écomputada nos custos. E embora umdos objetivos do projeto seja a auto-suficiência alimentar das colônias, hápoucos indícios de que os migrantessequer possam subsistir. Na florestaequatorial, cinco quilos de sementes,que deveriam render 40 quilos deamendoim, rendem, apenas, seis

quilos, de péssima qualidade. O solçnão seca, não retém nutrientes e nãgserve ao cultivo contínuo. Como doishectares por família não permitem ísobrevivência, a tendência dos colc^nos é derrubar mais floresta parjiaumentar a área plantada. "

Em Irian Jaya, 685 mil pessoasestão sendo instaladas por via aéreàou através de viagens de navio. Dessde que a Indonésia anexou o territó»rio, em 1962, vários grupos guerri-lheiros lutam pela independência!:Segundo o Alto Comissariado dêRefugiados da ONU, já há 10 mj|refugiados na vizinha Papua NovaGuiné. O governo da Indonésia nãbreconhece direitos à população mcjlanésia de Irian Jaya e as tribojjdeslocadas não recebem compensa»ção pela perda de suas terras. Paráelas, a guerra no meio ambientítambém é guerra ao meio ambiente^

Novos critérios de

financiamento para

proteger o ambiente

Bancos multilaterais de desenvolvimento como oBanco Mundial, o Banco Interamericano de Desenvol-vimento, o Banco Africano de Desenvolvimento e oBanco Asiático de Desenvolvimento não são apenasbancos, mas agências de desenvolvimento. Eles levan-tam dinheiro em doações dos países ricos, vendemseguros e ações no mercado internacional de capitais eemprestam a juros. Mas os lucros são limitados àcobertura dos custos operacionais e a manutenção dealtas linhas de crédito. Quase todo o dinheiro éemprestado a governos para financiar projetos dedesenvolvimento — estradas, barragens, usinas hidroe-" létricas. ctc.

Um presidente e uma secretaria recrutados inter-nacionalmente administram cada banco, mas as deci-sões finais são atributo de um corpo de governadores,os representantes dos países membros. O número devotos de cada governador é proporcional à contribuiçãofinanceira de cada país ao banco. Os Estados Unidoscontrolam 20% dos votos do Banco Mundial, seguidos,por ordem de influência, do Japão, Inglaterra, Alemã-nha e França. A contribuição americana é fixada peloCongresso, especialmente pelas Comissões de Apro-priação da Câmara e do Senado.

Os bancos multilaterais são os maiores financiado-res não-privados de desenvolvimento no mundo. Massua influência não deve ser medida apenas pelasquantias distribuídas. Grandes projetos de desenvolvi-mento requerem também financiamento nacional. NoBrasil, o Banco Mundial entrou com 435 milhões dedólares dos 1,6 bilhões do projeto Polonoroeste. Oresto, o governo brasileiro — os contribuintes —bancaram. Assim, cada dólar emprestado pelo BancoMundial atrai, em média, dois dólares levantados emoutras fontes; e cada dólar emprestado pelo Banco

Interamericano de Desenvolvimento é complementa-do, em média, por quase três dólares locais.

Além disso, os bancos multilaterais financiam apesquisa e o estudo de informações sobre áreas inteirasda economia dos países tomadores de empréstimos.Sua capacidade de coleta de dados, análise e planeja-mento é maior do que a de muitos governos — isso

3uando esses dispõem de alguma. Imagine-se a capaci-

ade de planejamento de países como o Chade, oSuriname ou o Mali. Não raro, as disposições dosbancos in-formam o desenvolvimento de muitos países.Desde 1983, organizações ambientalistas amenca-nas vêm sensibilizando parlamentares e funcionáriosfederais sobre o impacto social e ambiental dos proje-tos multilaterais de desenvolvimento. Já promoveram17 exposições (hearings) no Congresso, onde cientistas,ecologistas e especialistas dos países afetados procuramdivulgar informações sobre os efeitos dos grandesprojetos. Associações com o Environmental DefenseFund, o National Wildlife Foundation, o Sierra Club, oCultural Survival e o Natural Resources Defense Coun-cil vêm articulando uma campanha internacional, comorganizações nâo-governamentais dos países tomado-

res de empréstimos e dos demais países contribuintesdos bancos multilaterais. Parlamentares de ambos ospartidos. Democrata e Republicano, apoiam os esfor-ços, como os deputados David Obey (Democrata,Wisconsin), James Scheur (Democrata, Nova Iorque) eo ultra-conservador Robert Kasten (Republicano, Wis-consin).

Em conseqüência desse trabalho de lobby. oCongresso dos Estados Unidos determinou, em dezem-bro de 1985 e abril de 1986, uma reforma na políticaamericana nos bancos multilaterais, baseada em quatro

ntos. 1) Aumento do quadro de profissionais, nosancos, especializados em impacto ambiental (atual-

mente, no Banco Mundial, apenas dois especialistasanalisam 300 projetos por ano). 2) Participação deorganizações não-governamentais dos países tomado-res de empréstimos nas negociações com os bancos. 3)Participação dos Ministérios da Saúde e do MeioAmbiente dos países tomadores de empréstimos nasnegociações. 4) Revisão das prioridades de concessãode empréstimos, com apoio a projetos cm pequenaescala, com tecnologias apropriadas e auto-sustentáveis.

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JORNAL DO BRASIL Internacional domingo, 22/3/87 ? 1° caderno ? 25

Visita de Sodré deu a

lFidel chance

Ricardo Noblat

Havana — Em 1971, quando recebeu avisita na Casa Branca do então presidenteGarrastazu Médici, Richard Nixon, presidentedos Estados Unidos, produziu uma frase malrecebida nos demais países do continente:"Para onde for o Brasil, irá a América Lati-na." Médici gostou do que ouviu. Os diploma-tas do Itamarati foram obrigados, nos mesesseguintes, a consertar o estrago provocadopela frase nas relações do Brasil com seusvizinhos. "Não foi fácil", reconhece o ministroconselheiro Roberto Krause.

Na viagem que o ministro Abreu Sodré fezna semana passada a Cuba, o presidente FidelCastro produziu uma nova edição, revista eatualizada, da frase de Nixon. Ao comentar adecisão brasileira de suspender o pagamentodos juros da dívida, Fidel proclamou: "Avitória do Brasil nessa questão será a nossavitória. Uma possível derrota também seránossa." Nixon quis sugerir aos países latino-americanos que seguissem o exemplo do Bra-sil, governado, à época, por um sistema radi-calmente anti-comunista.

"Cinco estrelas"Quis Fidel aconselhar os demais países a'adotarem a receita brasileira para o tratamen-

to da dívida externa e, de quebra, agradar opresidente Sarney a pouco mais de sete mesesdo reatamento das relações entre os doispaíses. Com efeito, o cuidado em agradar e emconferir destaque ao relacionamento de Cubacom o Brasil pontuou a atenção dispensadapessoalmente por Fidel e pela cúpula do seugoverno à passagem de três dias de Sodré emHavana, com uma incursão de sete horas pelointerior do país.¦ • "Recebemos um tratamento cinco estre-Ias", resumiu um dos assessores do ministro,cjúe, de tão entusiasmado que ficou com a¦recepção, pensou, a certa altura da visita,enfeitar a lapela do seu paletó com umaminiatura da bandeira cubana, procedimentoadotado por jornalistas que viajaram comSodré. "Fidel largou seus afazeres e dedicou-se, em tempo quase integral, a nos dispensargentilezas", conferiu o deputado RobertoD'Ávila, convidado por Sodré a integrar suacomitiva.— De fato, Fidel surpreendeu os brasileirosem cada momento. Compareceu, sem que issoconstasse do programa oficial, à cerimônia delançamento da pedra fundamental da embai-xada do Brasil em Havana. Esperou cincominutos por Sodré à entrada do terreno doadopelo governo cubano. Na noite da quarta-feira, ofereceu um requintado jantar no palá-cio que sedia a presidência do Conselho deEstado. "Foi o melhor e mais perfeito jantar aque compareci", confessou o embaixador ítaloZappa.

No almoço, Fidel foi taxativo: "Os gringoshada farão contra o Brasil. Não conseguiramconosco nem com a Nicarágua, muito menosconseguirão com vocês". Sodré concordoucom a observação,r.1

de agradarO tamanho da dívida de vocês é o

maior cacife que têm, e o patrimônio estran-geiro no Brasil é refém de vocês — prosseguiu.— Agora, para que o presidente Sarney alcan-ce sucesso nessa empreitada, é preciso que ogoverno obtenha o consenso político interno.Isso não se consegue de graça. Há que serbuscado e penso que a melhor maneira paraisso é dar explicações claras à população.

Caso brasileiroO presidente cubano interrompeu o depu-

tado d'Ávila quando este ensaiou uma críticaao governo brasileiro, ao dizer que a suspen-são do pagamento dos juros não fora umaatitude política, mas a única possível ante afalta de dinheiro para quitar a dívida. "Melhorassim. Isso pode ser um fator mais eficieiíte demobilização popular do que uma postura filo-sófica de, simplesmente, não pagar", argu-mentou. O diplomata Krause comentou que oscredores poderiam retaliar com a suspensão delinhas de crédito a curto prazo, o que causariasérios problemas para o Brasil. Fidel retrucou:

Não acredito na eficácia dessas medi-das. Um país com a capacidade de exportarcomo o Brasil pode pagar à vista pelo queprecisa. Terá, apenas, que ter o apoio maciçodo povo e estabelecer prioridades. Os credoresnão poderão bloquear um país como o devocês. Todo mundo está à espera da posiçãodo Brasil. Vocês poderão, se quiserem, ficarsem pagar a dívida indefinidamente, e nadalhes acontecerá."Ele é o líder político de envergaduramundial que mais me impressionou até hoje",confessou Sodré, que, a pedido de um empre-sário brasileiro criador de gado, empunhouuma polaróide e o fotografou ao lado de Fidel.A fotografia de Sodré com o presidente cuba-no foi publicada no alto da primeira página dojornal Gramma, do Partido Comunista deCuba, em sua edição da última quarta-feira.Havana recebeu a visita simultânea de seischanceleres, entre eles o da Polônia e o daEtiópia, enquanto Sodré lá esteve. Nenhummereceu ver sua fotografia no Gramma. "Fi-dei gamou por mim", confidenciou Sodré a umaçiigo.

É mais razoável concluir que Fidel preten-deu, com seu comportamento, sinalizar nadireção de um relacionamento especial entreos dois países que permite a Cuba sair cada vezmais do isolamento político imposto pelosEstados Unidos desde a queda do ditadorFulgencio Batista, e ter acesso a novas oportu-nidades de negócios. Torná-la menos depen-dente da órbita soviética.

Fora açúcar, Cuba quase nada produz quepossa exportar para o Brasil, que é o maiorprodutor de açúcar do mundo. De resto, comoo Brasil, Cuba enfrenta sérias dificuldadeseconômicas. Suspendeu, em junho, o paga-mento dos juros da dívida, e tenta, agora,como o Brasil, obter melhores condições nanegociação com os credores. "Sempre estive-mos mais próximos do que imaginamos",garantiu o ministro Malmierca ao seu colegabrasileiro. Ideologias à parte, Sodré concluiu amesma coisa.

Embaixada invadida — Trezentosjovens invadiram a embaixada sul-africana emParis em protesto contra a condenação aquatro anos de prisão de um professor francês,Pierre André Albertini, 27, no Ciskei, umprotetorado sul-africano. Os manifestantescausaram prejuízos de 100 mil dólares, depre-dando o saguão, arrancando telefones e escre-vendo slogans contra o apartheid nas paredes.O protesto durou duas horas. Em Pretória, oministro Pik Botha mandou um protesto aogoverno francês e pediu proteção contra o"vandalismo".

Jornalista morto — a porta-voz daUnião Nicaragüense de Oposição, Marta Saca-sa, informou em Miami que o jornalista free-lance PPeter Bertie, que acompanhava um gru-po de contras no Norte da Nicarágua, morreunum combate entre os rebeldes e o Exércitosandinista. Bertie, de 40 anos, era canadensede Toronto e, segundo o jornal Miami Herald,tornou-se um colaborador dos contras há maisde dois anos. O cameraman alemão DittmarHack, que viajava com Bertie, teria sobrevivi-do, de acordo com a porta-voz. Nenhumafonte oficial da Nicarágua confirmou a infor-mação.

Terrorismo — O ministro da Defesaitaliano, Giovanni Spadolini, acredita que osterroristas que mataram sexta-feira, em Ro-ma, o general Licio Giogieri tenham ligaçõescom grupos franceses e alemães. O governoitaliano convocou uma reunião urgente doComitê de Segurança Nacional para debater asmedidas a serem tomadas para combater anova onda de atentados, que coincide commais uma crise política no país.

Bomba na Argentina—Uma bombado tipo lança-panfletos explodiu na madruga-da de ontem em frente à sede do Estado-Maiordo Exército argentino, em Buenos Aires. Aexplosão teve como única conseqüência algunsvidros quebrados, mas os panfletos, semelhan-tes a outros lançados no dia 5 no mesmo local,advertiam: "Não permitiremos que se entre-gue o glorioso Exército argentino."Filmes estereotipados—Dez cineas-tas soviéticos estão reunidos com cineastasamericanos num hotel de Hollywood paratentar mudar a maneira como os filmes soviéti-cos e americanos retratam cada país. A inicia-tiva foi financiada por grupos pacifistas e pelaFundação Rockfeller. Mark Gerson, o organi-zador do encontro, disse que sempre se sentiumagoado pela forma como os Estados Unidoseram retratados na URSS, até que percebeuque os soviéticos tinham a mesma mágoa."Nós achamos que eles recebem ordens doKremlin. Eles acham que nós somos lacaios dòcapital. Os dois estereótipos influenciam osfilmes, embora estejam muito longe da verda-de", diz Gerson.Operação Irã — O líder contra-revolucionário nicaragüense Alfonso Robeloadmitiu em entrevista ao Washington Post, naCosta Rica, que durante um ano, a partir dósegundo semestre de 1985, recebeu 100 mildólares do coronel Oliver North, ex-integrantedo Conselho de Segurança Nacional da CasaBranca, demitido por seu envolvimento noescândalo da Operação Irã. Em Wasington, oex-diretor da CIA William Casey voltou a seinternar num hospital, e o negociador dedesarmamento Max Kampelman também seinternou, depois de sofrer um ataque cardíaco.

CETELCompanhia da Telefones doRio da Janeiro - CETEL/RJEmpr»u do TELEBRÀSMlfwttífK) d«t Comunc«c£«t Gowno Jout SémiyI COMPANHIA ABERTA 0€ CAPITAL AUTORIA DO )I C G C. 33.4CO 809/0001 55 I

NOSSAS AÇOtS SAONCGOCIADASNASBOLSAS Dí VALOBIS

MUDANÇA DO TELEFONE DO EDIFÍCIO - SEDE EM IRAJÁ

A CETEL comunica a seus fornecedores, usuários e ao pú-blico em geral que a partir do próximo dia 23 de março o novonúmero telefônico de sua sede, em Irajá, passará a ser 362-3300.Estamos implantando o sistema DDR, Discagem Direta a Ramal,que permite as ligações de fora chegarem direto ao ramal deseja-do sem interferência da telefonista. Com isto, pretendemos im-primir maior eficiência e comodidade às ligações feitas para nos-sa sede.

Com o novo sistema, basta que a pessoa disque o prefixo362-3 seguido do ramal de seu interesse. Nos casos em que esteseja desconhecido, deverá ser utilizado o número chave 362-3300para informações.

Havana — Um papagaio-de-pirata pousou no om-bro do presidente Fidel Castro enquanto durou seuconvívio ameno de 2 dias com o ministro Abreu Sodré eos que o acompanharam na visita a Cuba. No Brasil, foi odeputado carioca Vilmar Palis quem deu origem àexpressão ao se aplicar em aparecer no maior númeropossível de fotografias com o rosto ao lado ou um poucoacima do ombro de Tancredo Neves, então candidato apresidente da República. Muitos políticos tentaram amesma coisa, mas Palis superou-os.

Apesar do empenho de outros brasileiros da comiti-va de Sodré, foi o ex-vice-governador do Espírito Santo,José Moraes, 59 anos, o responsável pela introdução dopapagaio-de-pirata no país de Fidel. Conseguiu aparecerjunto do presidente em três de cada cinco fotografiastomadas por um assessor de Fidel, e praticamente emtodas produzidas ao longo da tarde da última quinta-feira, quando o anfitrião passeou com Sodré pelo interiordo país. O passeio durou sete horas.

De repente, Moraes emergia entre o ministro eFidel, entre Fidel e seus assessores, entre empresáriosbrasileiros e Fidel. Foi uma performance inesquecível.Moraes desembarcou em Cuba sem ter sido convidadopor ninguém. Ex-deputado estadual por dois mandatos,viajou por conta própria.

Usufruiu de tudo a que não tinha direito: hospedou-se em uma aprazível casa do governo cubano, desfilouem carro oficial, teve acesso a todos os banquetes eparticipou de reuniões com o staff de Fidel. Foi obastante para que, ao cabo da viagem, pudesse declarar,sem hesitação: "Conheci líderes mundiais do porte deum Alfonsín, um Mitterrand, mas intimidade, intimidademesmo só com Fidel. Ele é um líder político encan-tador".

Moraes cumprimentou Alfonsín, rapidamente, noaeroporto de Brasília. Esbarrou, casualmente, em Mit-terrand, em Paris, na condição de turista.

GRANDE VENDA DE

ESTANTES E PRATELEIRAS

25°/oe^^nham diversos

«wggj na cor branca.

em P»nUS

comoVeja

Havana — Ricardo Noblat

Um "papagaio-de-pirata"

no ombro do comandante

CI

26 ? Io caderno ? domingo, 22/3/87 JORNAL DO BRASIL ,t.

Obituário

Rio de JaneiroDiva Ribeiro, de câncer na ma-"ma, na Clinerj. Carioca, 57anos, morava em Copacabana.O sepultamento será hoje às 11horas, no cemitério deInhaúma.Maria Bernadete Fonseca Go-mes. 64, de infarto, em casa, noCentro. Paraibana, casada comEveraldo Gomes da Silva.Raimunda Nonato dos Santos,94. de infarto. em casa. naSaúde. Viuva de Vicente Antô-nio Alves, tinha oito filhos.Lígia Conceição de Carvalho,36, de parada cardíaca, noHospital do Andaraí. Carioca,solteirona. Morava no Enge-nho de Dentro.Josefá Julião da Costa, 34, deinsuficiência respiratória, noHospital do Andaraí. Potiguar,morava no Caju.Dulce Taveira de Castro, 57, defatura do crânio, no HospitalSousa Aguiar. Mineira, soltei-ra. Tinha dois filhos, moravana Rua Inhangá.Dinah da Costa, 86, de insufi-ciência respiratória, no Hospi-tal São Lucas. Carioca, soltei-ra. Morava em Copacabana.

Joaquim Ribeiro Gonçalves,84, de infecção pulmonar, emNiterói.onde morava. Eraviúvo.Severino Estevão de Santana,52, de infarto. no Hospital doInps. Pernambucano, eletricis-ta. Era solteiro, morava na Ro-cinha.Maria da Penha Almeida Cos-ta, 86, de insuficiência respira-tória, no Hospital Naval NossaSenhora da Glória. Carioca,viúva de Abílio Carlos da Cos-ta. Tinha um filho, morava emCopacabana.Sandra Nascimento Silva, 27,no Hospital Miguel Couto. Ca-rioca, estudante. Casada comJosé Luís dos Santos Silva, mo-rava no Alto da Boa Vista.Osvaldo Marques de Oliveira,73, de septicemia, no Hospitaldo Inamps. Carioca, desquita-do. Tinha uma filha, moravaem Bonsucesso.Palmira Guarisa Guerço, 85,de parada cardíaca, no Hospi-tal de Clínicas Brasil Portugal.Carioca, viúva. Morava em Bo-tafogo.

Estados

Alberto Henrique Rocha, 72,de câncer, em Belo Horizonte.Médico obstetra e ginecologis-ta, era o presidente da CruzVermelha Brasileira, seção deMinas. Nascido em Nova Li-máçs formou-se em medicinaenrl940 pela Universidade Fe-dera! de Minas Gerais, passan-do^posteriormente a professortitular da cadeira de obstetríciae ginecologia da instituição.Lecionou também na Escola

de Enfermagem da Cruz Ver-melha. Integrou a diretoria daCruz Vermelha em Minas des-de 1942, assumindo em 1979 apresidência da entidade. Teve55 trabalhos publicados e ou-tros 13, já apresentados emcongressos médicos, aguardampublicação. Foi fundador e eravice-presidente do Centro dePesquisa Clóvis Salgado. Casa-do com Gracilda Porta Rocha,tinha oito filhos e oito netos.

Exterior

Domenico Lazzarini, 67, de in-suficiência cardíaca. Nascidoem-Luca, na Itália, chegou aoBrasil na década de 50, comocônsul em São Paulo, ondefundou várias escolas de arte e

lecionou pintura, em RibeirãoPreto e cidades próximas. Nosanos 60, veio para o Rio deJaneiro e criou os cursos depintura do Museu de Arte Mo-derna (MAM).

Artistas expõem telas

é desenhos em espaço

cultural da Zona Norte

IML conclui que

foi cocaína

em excesso que

matou menina

Loteria

A estudante Elisabete de Araújo Be-zerra, 13. morreu de congestão, por in-gestão excessiva de cocaína ou similar. Éo que indicaram os exames preliminaresdo Instituto Médico-Legal, através dosquais também foi constatada dilatação navagina e no ânus. A conclusão da nccróp-sia, realizada pelo legista Valdecir Taglia-ri, só será possível, contudo, com osexames complementares, entre os quais ode toxologia.

Elizabete de Araújo morreu em cir-cunstâncias suspeitas, segundo a polícia,no apartamento 102 da Rua MacedoSoares, 61, na Lagoa. Lá morava o estu-dante da Escola Técnica Federal CelsoSuckow da Fonseca, Marcelo TavaresCorreia de Aquino, 23. Ele alegou queElisabete faleceu logo após sentir-se mal,quando telefonava para o namorado.

Morte suspeita— Ela passou mal de repente e caiu

no chão, dando a impressão de que tiveraum ataque epiléptico — contou Marcelona 15a. DP (Gávea), que registrou amorte como suspeita. Marcelo foi des-mentido pela irmã da moça, Vera deAraújo, segundo quem Elisabete nãosofria de epilepsia nem tinha namorado,apesar de não ser mais virgem.

As indicações dos exames prelimina-res levaram alguns técnicos do IML aconcluírem que, antes da morte, Elizabe-te manteve relações sexuais. E, de acordo

com o perito Gilson Timponi, foi encon-trado um chumaço de papel higiênicotampando os órgãos genitais, em quehaveria a presença de esperma.

Os exames preliminares constataramainda que Elizabete vomitou muito (ecom sangue) antes de morrer. No corpofoi detectada uma escoriação no flanco(região lateral), como se ela tivesse arra-nhado em algum obstáculo, possivelmen-te um móvel.

Os exames também afastaram a hipó-tese de que a mancha roxa do lábiosuperior tenha sido causada pela práticada respiração boca a boca feita por Mar-ceio, como ele alegou, para tentar salvara menina. Foi constatada uma feridacontusa no lábio, com um pequeno cortena parte interna. O ferimento, segundoperitos, só poderia ter sido provocadopela queda do corpo ou por um possívelsoco que Elisabete tenha levado.

Nas narinas não foram encontradospêlos mas, segundo os técnicos, isso écompatível com a idade de Elisabete.Eles comentaram, porém, que a falta depêlos nas narinas pode ser provocadapela prática de aspiração de cocaína.

— São apenas indicações prelimina-res — comentou um técnico do IML, quepreferiu o anonimato. Ele disse estarcerto, contudo, de que Elisabete morreude uma overdose de cocaína ou tóxico

similar, já que a causa da morte foicongestão, não tendo sido encontrado emseu corpo restos de comida. "Congestãosó pode ser por comida ou droga", co-mentou o técnico.

A necrópsia realizada no corpo deElisabete foi acompanhada pela chefe dosetor, legista Naura, que não quis falarcom os jornalistas. Na 15a DP, os poli-ciais de plantão informaram que "qual-

quer notícia sobre a morte de Elisabetesó seria possível amanhã, já que o inqué-rito estava em poder do delegado titular,Sérgio Andrade, que ontem não foi àdelegacia".

Revoltada com a notícia de algunsjornais de que a irmã usava tóxicos, VeraBezerra de Araújo evitou os repórteres,mesmo quando esteve no IML tratandodo enterro de Elisabete. Mais nervosoainda estava seu acompanhante, um ra-paz que não quis identificar-se e que porpouco não agrediu os repórteres na portado IML.

Tanto a família de Elisabete quanto ade Marcelo se recusaram a falar com osjornalistas, mas um fato chamou a aten-ção: um rapaz que disse ser EduardoBenoliel, irmão da estudante Denise Be-noliel, seqüestrada e morta pelos portei-ros do prédio em que morava em Ipane-ma, esteve na casa de Marcelo paravisitá-lo, mas, ao ver os jornalistas, re-tirou-se.

Luiz Bettencourt

| OiO Grupo de Artistas Plásticos da Zona Norte, que tem comoobjetivo principal divulgar a arte local e abrir espaços para novostalentos, está, desde a última terça-feira, expondo seus quadros edesenhos no Norte-Shopping, uma conquista comum de 25pintores, com idades entre 17 e 73 anos. O único patrocínio que ogrupo tem é o do Bar Pinheirão, no Méier, que fornece 20 chopese d lias porções de tira-gosto, enquanto eles debatem seu assuntopreferido: arte.

O Espaço Cultural Norte-Shopping, no piso G, está abrigan-do

"mais de 40 trabalhos em diferentes estilos, dcv.primitivo aomoderno, e atraindo a atenção de centenas de pessoas que passam1 diariamente pelo local. Atualmente, o grupo se encontra sempreno primeiro e terceiro domingos do mês, no Bar Pinheirão, uma' reunião sagrada para seus integrantes que, em sua maioria, são

! estudantes e profissionais de outras áreas que fazem arte nasj horas vagas.— Segundo Daviran Magalhães Silva, através do papo de bar

surgido em julho de 86, eles tentam superar as dificuldades do. artista suburbano e conquistar todos os espaços disponíveis deI culfura e arte, como galerias, museus, faculdades, escolas e

pragas. Além da exposição do Norte-Shopping, que irá até 16 de' abril", os mesmos quadros estão sendo expostos todos os domingos1 na 'càlçada em frente ao Pinheirão, das lOh às 17h.[. — O artista suburbano tem dificuldades de acesso às1 galèrias de arte da Zona Sul e acabam tendo que mostrar seus

trabalhos nos porões de faculdades, salões, praças e shoppingscomo este. Estamos lutando para conseguir provar que a arte nãoé só privilégio de elite, principalmente junto à comunidade daZona Norte. Nosso grupo está aberto para novos artistas —afirmou Daviran.

L -' A exposição no Norte-Shopping foi realizada a convite dol: gerente de marketing do shopping, Daniel Haar, e está obtendoi absoluto sucesso.ír

|Vigília de arquitetos

'reúne 50 em defesa da

sede de seu sindicato

Cerca de 50 pessoas participaram da vigília organizada peloSindicato dos Arquitetos, na manhã de ontem, para impedir que oTribunal de Contas tomasse o prédio da Rua da Constituição, 40,

? onde seria instalada sua sede. Com a revogação do direito de usodo prédio pelo ex-governador Leonel Brizola, que antes havia se

: comprometido formalmente com os arquitetos, o sindicato foi1 intimado a deixar as instalações em favor do tribunal. Até 13hnenhum representante do tribunal compareceu, embora terminas-se o prazo para a desocupação do prédio.• A vigília reuniu representantes de várias entidades —associações de bairro, Famerj, Crea, Iab, Corredor Cultural —

3ue se juntaram aos arquitetos para proteger o prédio cujas obras

e restauração foram iniciadas. Na fachada do prédio que será, derrubado pelo tribunal para dar lugar a um estacionamento

[ enormes faixas que diziam: "Garagem não é cultura. Foral Tribunal de Contas" e "A Casa do Arquiteto será uma casa de

Cultura". O presidente do sindicato, Paulo Saad, disse que a lutapassou a ser política e garantiu que vai articular todos os órgãospossíveis para reverter a situação.

Paulo Saad considerou desleal a atitude do ex-governador enão" aceitou como argumento o fato de que o sindicato nãocumpriu as exigências feitas pelo estado ao ceder o prédio. "OPatrimônio Imobiliário, gestor do contrato, teria de nos comuni-car se houvesse qualquer negligência. Cumprimos as exigências,prova disso é a própria obra que estamos realizando para

. recuperar o prédio".O presidente do Tribunal de Contas, Pascoai Cittadino,

insiste cm afirmar que as exigências não foram cumpridas. Eledisse que o sindicato tem uma sede no Huniaitá e o Tribunalprecisa de espaço para desempenhar suas funções, desde que oConselho de Contas de Niterói foi incorporado à sede, na Praçada República. O novo espaço, segundo ele, será utilizado paraampliar o estacionamento que fica ao lado do prédio.

O enterro de Elisabete foi acompanhado só por três parentes, entre eles a irma Vera

Um enterro sem choro e sem emoção

Rápido, sem choro e sem emoçãoaparente. Assim foi o enterro da estudan-te Elisabete de Araújo Bezerra, 13, naquadra 22 do Cemitério São João Batista,presenciado por apenas três pessoas: airmã Vera Lúcia, o namorado desta,Márcio, e um outro homem que se identi-ficou como Jorge Manoel e disse ser tioda garota.

Em um caixão branco, o corpo deElisabete foi velado por menos de umahora na capela 7, a portas fechadas, esepultado antes do horário previsto(16h). "Vamos deixar de lado nossosincidentes. Meu sentimento é profundode tanta saudade", sussurrou Vera Lúcia,

entre outras palavras, ao empurrar a urna(que ajudou a carregar) na gaveta 961,onde depositou uma dúzia de rosas ver-melhas. Ela ameaçou chorar, mas nãoderramou uma lágrima e, em seguida,saiu correndo para se esquivar da im-prensa.

Uma colega de ginástica de VeraLúcia, que não se identificou e esteve nocemitério, embora não tenha acompa-nhado o sepultamento, disse que os paisda estudante, "que eu não conhecia" —Manoel Alves Bezerra e Maria BezerraSoares de Araújo — são de Minas Geraise que Elisabete estava no Rio há doisanos.

Médico diz que só constatou a morte

Brasília — O Io prêmio da extração 2.331 da LoteriaFederal, vendido no Rio Grande do Sul, saiu para o bilhete97159. no valor de Cz$ 1 milhão. Os demais prêmios foramos seguintes: 2" — 67667 (SC), Cz$ 70 mil; 3" — 34926(RJ), Cz$ 30 mil; 4o — 64606 (MG), Cz$ 15 mil; 5° —73.656 (SP), Cz$ 10 mil. A centena do Io prêmio, 159, temCz$ 300. As centenas 519 e 656, Cz$ 180; e as 195, 591,696, 667, 915, 926 e 951 têm Cz$ 120. A dezena 56, Cz$120. As dezenas 06, 26, 57, 58, 60, 61, 62 e 67 têm Cz$ 60.A unidade finai do Io prêmio, 9, tem Cz$ 60.

Tempo

Justificou o silêncio de Vera, quenada quis declarar, comentado:

"Ela está atordoada e é muito crian-ça. Vinte anos são 20 anos." E se dissesurpresa com o atestado de óbito, ondeconsta que a causa mortis depende deexames laboratoriais."Até duas horasatrás, o que a gente sabia é que ela(Elisabete) havia ido à casa de um amigopara dar um telefonema e beber água,passou mal e morreu", contou. i

De acordo com o atestado, Elisabeteera carioca e sua morte, declarada porVivaldo de Carvalho, foi atestada pelomédico Valdecir Tagliari.

— Tudo o que sei sobre o caso já foidito. Atendi a um chamado comum ecompareci ao local como funcionário doProntocor. Cheguei lá e, como médico,apenas constatei o óbito. Não sei deabsolutamente mais nada e não tenhointeresse em saber. Não quero nenhumtipo de envolvimento com a imprensa.

com a qual já tive problemas sérios. Écomo eu disse: foi um chamado comum eum atendimento que prestei como funcio-nário do Prontocor.

Tranqüilo, mas incisivo, o médicoJefferson Lincoln Santana, que atendeuao chamado para assistir a menina Elisa-

bete de Araújo Bezerra, morta na sexta-feira no apartamento de Marcelo TavaresCorreia, garantiu não poder acrescentarnenhuma informação nova que ajudassea esclarecer o fato. Ontem à tarde, pelotelefone, ele não se recusou a falar, masenfatizou que, como médico, sua missãofoi constatar o óbito e nada mais.

Mecânico revela como conheceu vítima

O mecânico autônomo Marcelo Ta-vares Correia, 24, morador na Rua Con-selho Macedo, 61 (Lagoa), em cujo apar-tamento morreu Elisabete de Araújo Be-zerra, contou que a conheceu há um mêspor intermédio do amigo Renato Bellizzi,que mora em Ipanema e na época eranamorado dela.

Revelou que quando se encontravamera sempre perto da casa de Renato, naesquina de Barão da Torre com GarciaD'Ávila, e conversavam rapidamente.Marcelo descobriu que ela morava próxi-mo de sua casa e contou que de umasemana para cá ela passou a aparecer lá,quando apanhava o sobrinho Rodrigo na

Escola Ativa, na Rua Almirante Guilho-bel. Algumas vezes não a atendia porqueseu trabalho é em casa e não podiainterrompê-lo. Anteontem, ao contráriodas outras vezes, quando costumava apa-recer por volta de 12h30min, ela passouàs 14h30min e sem o sobrinho.

— Ela estava pálida, ofegante e comnervosismo fora do normal. Parecia estarna expectativa de alguma coisa. Ela pediuum copo de água antes de entrar e eulevei um copo e a garrafa até a rua. Elasentou-se no meio-fio, recostou-se em umposte. Depois de tomar a água se levan-tou e subiu a rua, parando para falar com

GERMANO CANUTO DE MELO

f

Falecido em Maceió(AL)MISSA DE 7° DIA

A família convida para a missa na Igreja de N.S.do Terço (rua Senhor dos Passos, 140), no dia23/03/87 segunda-feira, às 09,30 horas.

PROP EDNA PONCIONI FERREIRA

(Missa de 6 Meses)"Toda uma vida de generosidade e amor

que guardaremos para sempre."

ÍAMMI,

CLÁUDIA, MÁRCIA E MARCOS convidam

para a Missa de 6o Mês que mandam celebrar emmemória de sua querida esposa e mãe, no dia 23

de Março de 1987, 2a feira, às 12 horas, na IgrejaMatriz de N. S. de Copacabana, à Rua Hilário deGouvêia n° 36.

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CLASSIFICADOSPara outras informações,

consulte o seuJORNAL DO BRASIL

A frente fria que está no Uruguai, embora de fracaatividade, ainda poderá influenciar o tempo no Sul do país,causando aumento de nebulosidade.

No Sudeste, são boas as condições do tempo, com atemperatura elevando-se gradativamente.

As demais regiões do país continuam com predomi-nância de bom tempo. Chuvas apenas em algumas áreas doNorte, Nordeste e Centro-Oeste.

No Rio e em Niterói

Nublado, ocasionalmente claro,com possível instabilidade local apartir do entardecer. Temperaturaestável. Ventos Quadrante Norte,fracos e moderados, com possíveisrajadas ocasionais. Visibilidadeboa. Máxima: 32" em Santa Cruz;mínima: 18,6°, no Alto da BoaVista.

Precipitação das chuvas em mmÚltimas 24 horasAcumulada no mêsNormal mensalAcumulada no anoNormal anual

0,658,1

133,Í292,6

1075,8Nascera&s 05h51min® Ocasote 18h2(tmin

o Mar Preamar Baixamar23h57min/l.lm 03h25min/0.8m06h29min/0.9m 10h25min/0.7m04h46min/1.0m 01h36min/0.6mAngra 17h33min/1.0m llh30min/0.5m

Cabo 05h09min/1.0m D0h22min/0.5niFrio 18h33min/1.0m 12h04min/0.5mO Salvamar informa que o mar está calmocom águas a 22° e banhos liberados.

A Lua

?CheiaAté 21/03DMinguante22/03

Nova29/03aCrescente06/04

Nos Estados

RR:AM:AP:PA:MA:PI:CE:RN:PB:PE:AL.SE:BA:ES:MG:I)F:SP:PR:SC:RS:AC:RO:GO:MT:MS:

Condiçõesnubnubnubnubnubnubnubnubnubnubnubnubnubclrnubnubnubnubnubnubnubnubnubnubnub

Máx. Min

32.229.831.430.629.6

26.230.030.628.827.427.429.627.928.930.928.230.233.432.3

24.324.23.323.221.222.923.423.423.723.626.025.022.619.817.318.216.321.019.122.419.723.418.7

No MundoAmsterdãAssunçãoAtenasBerlimBoonBogotãBruxelasBuenos AiresCaracasGenebraHavanaLa PazLimaLisboatandresMadriMéxicoMiamiMontevidéuMoscouNova IorqueParisRomaTóquioVienaWashington

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FRANCISCA CAVALCANTI RAMALHO

J, Seus filhos e netos convidam para MissaT de 7o Dia de sua muito querida Mãe,

| Sogra e Avó CHIQUITA, no dia 23/3/87, 2afeira às 17 h, na Igreja de S. José da Av.

Borges de Medeiros. •

um rapaz que não mora na rua, mascostumava freqüentá-la.

— Ela falou rapidamente — conti-nuou — e voltou à sua casa, pedindo paradar um telefonema urgente para o namo-rado em Sepetiba. Depois, quando saiu,Marcelo a levou para o quarto dele ondea deixou sozinha para que ela pudessetelefonar novamente. Ela, porém, disseque não encontrou o namorado e pediupara fazer nova ligação.

Ela não conseguiu dar nenhum tele-fonema e entrou em convulsão. Marcelotentou reanimá-la com respiração boca aboca e, como não conseguisse, chamou oProntocor.

YOLANDA NEIVA ROMANO(VIÚVA DE CLÁUDIO AFFONSO ROAAANO)

(7o DIA)

§Luiz

Affonso, Ana Maria e Ana Cláudia, RosaMaria, Rodrigo, Cláudio e Roberto, Roberto,Lilia Maria, Pedro e Mariana, João Eduardo eMaria Magalhães Motta e Marcello Liberalli

e família agradecem as manifestações de carinhoe pesar e convidam para a MISSA DE 7° DIA, queserá celebrada amanhã, dia 23 (segunda), às 10horas, na Igreja dos Santos Anjos, à AvenidaAfrânio de Mello Franco, 300 — Leblon.

ZISSIA ICHILEVICI(MONIA)

A Elena, Vita, Gustavo, esposa, filha e\T \j genro, Ghenia, irmãos, Zina, Lúcia,A, A Mihai, Adelia, cunhados e sobri-

V nhos, comunicam com pesar seufalecimento ocorrido em 21/03/87.

O féretro sairá hoje às 10 horas da Chevra-Kadisha à Rua Barão de Iguatemi 306. para oCemitério de Vila Rosali.

ZISSIA (MONIA) ICHILEVICIA A família Lipstein participa da

V V dor da Lena, Vita e famíliai\/\ Ichilevici pela perda do saudo-

? so amigo MONIA.

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n

JORNAL DO BRASIL Economia>.r

domingo, 22/3/87 ? Io caderno ? 2T--

Informe Econômico

A reunião do Concex no dia 30 o governo1^1 deverá divulgar um pacote de comércio exte-! rior que, ao mesmo tempo, redirecione as importa-ições para bens essenciais e incentive as exportações..As medidas estão sendo agora discutidas dentro do'governo, mas a idéia é reformular completamente a• resolução 767 da Cacex que impôs, em 1982, a'obrigatoriedade de financiamentos de longo prazo;(de 5 a 8 anos) para a importação de máquinas eLequipamentos. "Isto fez com que no ano passadohouvesse um incremento das importações ae bensde consumo, intermediário e final, e o bloqueio, naprática, das compras de bens de capital" explicouontem um funcionário que está trabalhando no¦conjunto de medidas.' A proposta é diminuir este prazo de financia-jmento para dois anos e meio, mas já começam ajsurgir dúvidas sobre a medida. Isto porque no ano.passado vários bancos manifestaram disposição de.financiar a importação de equipamentos desde que oiprazo fosse diminuído, mas com a moratória oquadro se modificou totalmente.1 Outra idéia é de criar um mecanismo de'financiamento às exportações que compense a redu-'ção das linhas de crédito postas à disposição do.Brasil.I

poucas instruçõesi! O presidente do Banco Central, Francisco Gros, nãoleva qualquer plano de negociação aos credores com osquais vai se reunir em Miami.\ Leva apenas um esboço do plano de financiamento daeconomia brasileira no médio prazo que prevê os esforços,de investimentos internos e a necessidade de créditosexternos.; Leva ainda instruções para negociar a prorrogaçãodas linhas de curto prazo, que sustentam o comércioexterior e os bancos brasileiros fora do país.IDesfalcadai

Toda a delegação brasileira para a reunião anual dofeanco Interamericano de Desenvolvimento já está emMiami: é composta pelo presidente do Banco CentralFrancisco Gros e pelo vice-presidente do Banco do BrasilAdroaldo Moura da Silva. A seleção brasileira entraria emcampo com outros dois jogadores — que acabam de deixar

time — João Sayad e Pádua Seixas.Na agenda que realmente interessa — a que se

desenvolverá à margem da reunião de governadores doBID — estão previstos vários contatos com banqueiros queparticipam ou não da reunião e o encontro formal com ocomitê assessor dos credores.

Adroaldo Moura segue de Miami para Chicago, paranovas conversas com banqueiros.

Bangue-bangue

O bombardeio contra a noemação de Roberto Bastospara a diretoria de dívida externa do Banco Centraltomeçou tão logo seu nome passou a circular na sexta-feiráC| As reações maiores foram dentro do governo e oargumento usado contra Bastos — que a esta altura jájiavia aceitado o convite feito por Gros — foi seu passadopo Citibank, maior credor do Brasil e banco no qual Bastosfez toda a sua carreira.i A brincadeira feita por um alto funcionário dogoverno sobre a situação criada era a seguinte:

— Agora o Brasil resolveu o problema da dívida.Entregou o assunto para o Citi.

Pra que dinheiro?ii

O presidente da organização World Economic Fo-rum, Paul André Sanglard, entidade suíça que congregaempresários do mundo inteiro e que chamava-se atéíecentemente EMF Foundation, passou dias atrás porBrasília à cata de apoio político para a reunião que vaipromover no Brasil em setembro.

, No palácio esteve com o ministro Marco Maciel, aquem apresentou um convite para que o próprio presiden-te José Sarney vá ao encontro e conversou também com oembaixador Rubens Ricupero.

¦ Depois Sanglard foi ao Banco Central e na conversatom Gros pediu apoio para o encontro.

Gros quis saber que tipo de apoio. E perguntouespecificamente se ele estava falando de dinheiro.

; O suíço riu. Ele preside uma das organizações maisnicas do mundo.

No vermelho

Estão aumentando os casos de empresas inadimplen-tes, principalmente1 as de pequeno e médio portes. Ainformação é do presidente da Febraban, Antônio dePádua Rocha Diniz. E isto porque os empresários que noano passado conseguiram empréstimos a taxas negativasforam surpreendidos pela alta dos juros.

Diniz está convencido de que a linha de crédito criadapelo CMN não vai melhorar muito a situação das empre-áas. Ele explica que o dinheiro é pouco: 2.500 OTNs portomador; e o prazo pequeno: 90 dias.

Alegria, alegria

> Técnicos do Ministério da Fazenda estão começandoa achar que já passou o susto que tiveram no começo defevereiro de que o país estava indo para uma hiperinflação.Na época as expectativas eram de uma inflação no mês depelo menos 20% e ela acabou ficando em 13,94% emíonseqüência da não oscilação, ou até mesmo queda, dospreços liberados., Agora depois dos primeiros cálculos sobre a inflaçãode março, a perspectiva é de que ela fique nos mesmospíveis ou até mais baixos que no mês anterior. "Se istoacontecer, passou o perigo da explosão" comemora,Antecipado, um alto funcionário da Fazenda, de olho nosprimeiros números da FIPE que mostram a tendênciadeclinante.i O presidente do IBGE concorda com este raciocínio.Só faz uma ressalva. Na opinião dele tudo vai depender docomportamento dos preços do arroz e do feijão, que foramliberados. Eles pesam cinco pontos no índice.

Outro local

: Não foi na Câmara Americana de Comércio, como seinformou, a reunião de 10 executivos de multinacionais nasemana passada, no Rio, que discutiu sobre o futuro doministro da Fazenda e das taxas cambiais.IDesforra•| Os técnicos do IBGE em greve exigem 35% deaumento real. Querem toda a compensação pela inflação eVnais 17% que perderam durante a administração DelfimNetto e outros 18% que juram que perderam com o PlanoJCruzado.: Querem ir à forra histórica.

Míriam Leitão

Entrevista/Paulo Nogueira Batista Jr. O

Não é quixotismo

*) *)

Paulo Nogueira Batista Jr. temsorriso e jeito afável de falar quenem sempre combinam com suasidéias sobre a melhor maneira doBrasil resolver o problema da dívi-da externa. Chefe do Centro deEstudos Monetários de EconomiaInternacional da FVG e assessor emtempo parcial para questões de dívi-da ao ministro Dilson Funaro, Pau-lo Nogueira é um ardoroso defensorda postura adotada pelo Brasil fren-te aos credores, tal como anunciadapelo presidente Sarney, a 20 defevereiro, e crítico ferrenho das so-luções encaminhadas pelo últimopresidente do Banco Central na Ve

w.eg

do em fins de 1984, o Brasil teria*ago até 1991 um total de US$ 54iithões, entre juros e principal, sem

Luis Bettencourt,.

prtlha República, Àffonso Celso Pas-

Se assinasse o acordo negocia-tore

qualquermento.

garantiae principcae refinancia-

As vésperas de cruciais reuniõesentre o Brasil e seus credores, PauloNogueira Batista Jr. explica os obje-tivos e expectativas do governo Bra-sileiro. Para esta entrevista ao JOR-NAL DO BRASIL, recebeu, emseu apartamento em Ipanema, arepórter Minam Leitão e o Editorde Economia, William Waack.

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negociaçoes

Acordo mantinha monitoramento até ano 2000

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JORNAL DO BRASIL — O último presi-dente do Banco Central da velha República,Affonso Celso Pastore, afirma ter deixadopronto um acordo com os credores que seriamelhor do que qualquer coisa que o atualgoverno poderia obter.

Paulo Nogueira Batista Jr. — Quando ogoverno assumiu, em março de 1985, havia defato uma negociação entre o Banco Central e ocomitê assessor de bancos. Dependia, para serimplementado, primeiro de um acerto entre oBrasil e o FMI. Em dezembro de 1984, oBrasil tinha estourado todas as metas dedesempenho acertadas, e a precondição im-posta pelos bancos era o Brasil voltar aostrilhos em termos de negociação com o FMI.Era um acordo basicamente desvantajoso parao país.

As vantagens que ele tinha eram maisaparentes do que reais. A principal novidadedo esquema, em relação ao que havia sidonegociado pelo Figueiredo em 83/84, era anegociação simultânea de váritís anos de amor-tização, de 85 a 91. Em si mesmo isso erapositivo, mas é preciso entender o seguinte: ospagamentos do principal vinham sendo reesca-tonados integralmente por parte do Brasil e dediversos países semelhantes desde janeiro de83. Ninguém imaginava, nem o Brasil nem noexterior, que o pagamento do principal pudes-se ser feito em divisas, nos próximos anos. Eraentendido por todos que esses pagamentos doprincipal deveriam ser reescalonados. Vocêestava apenas formalizando um fato já reco-nhecido por todos.

JB — Ou seja: o que iam fazer ia acontecerde qualquer maneira?

Batista Jr. — É, ninguém ia pagar oprincipal, como não se pagou. O acordo previao reescalonamento do principal até 91, e em85, 86 e 87 o Brasil não está pagando oprincipal, embora não tenha havido um açor-do. Havia também outra vantagem mais apa-rente do que real, que era a redução dosspreads. Eles estavam entre os mais altos domundo. Os spreads negociados pelo govemoFigueiredo estavam na faixa dos 2% desde 81;portanto, antes da crise da dívida externa. Nosprimeiros pacotes, o Brasil pagou taxas extor-sivas e ainda por cima aceitava a referência daprime rate americana, que é uma falsa prime;na verdade, ela já embute um spread.

Na minuta do acordo — não chegou ahaver um acordo plurianual entre o Brasil e osbancos, apenas um esboço —, uma vantagem

era a redução da taxa para 1 1/8 sobre a Libornão mais sobre a prime. Hoje em dia, umataxa como essa já não é mais consideradaaceitável.

JB — Mas o Pastore disse que a NovaRepública só conseguiu uma redução do spreadem meados de 86, e com isso deixou de eeono-mizar 1 bilhão de dólares.

Batista Jr. — Isso não é correto. Apesarde ser a mesma taxa negociada com o México,havia uma diferença. No acordo mexicano, ataxa de 1 1/8 incidia no momento da negocia-ção sobre toda a dívida, ao passo que no casodo Brasil a nova taxa só ia incidir sobre o queestava vencendo. Sobre o estoque, enquantoele não vencesse, iam valendo as taxas antigas.Nós estimamos logo no início do governo queo ganho que se teria assinando o acordo era de50 milhões de dólares no primeiro ano. Até ogoverno Sarney, a atitude do governo brasilei-ro na negociação era muito passiva. Ele rece-bia fórmulas prontas e negociava aspectosmarginais.

Esse acordo perpetuava também o esque-ma de relending, que havia sido criado nanegociação de 83, do governo Figueiredo,permitindo uma série de distorções. Quando oBrasil deixava de pagar uma amortização noexterior ou recebia dinheiro novo compulsó-rio, esses recursos ficavam inicialmente numaconta no Banco Central, em moeda estrangei-ra, em favor do credor. E os bancos consegui-ram obter a concessão de utilizar esses recur-sos, de reemprestar esses recursos internamen-te. O relending era feito sobretudo com o setorpúblico. Surgiu ao longo desse processo umasérie de distorções entre as quais se destacavaa cobrança de comissões por fora...

JB — ...conforme havia sido denunciadopelo JORNAL DO BRASIL, em agosto.

Batista Jr — Pois é. Esse acordo era piorno tratamento do spread. O acordo mantinhaaté o final do século esse esquema que haviasido comprovadamente fonte de distorções, eaté estímulo à corrupção. Era tão descaradoque os bancos envolvidos no relending divulga-vam em publicações especializadas as taxaspor fora que recebiam, como forma de atrairoutros bancos.

Havia uma outra característica negativa.Praticamente não havia esquema de carência.O país começava a fazer o pagamento deprincipal desde 85, com pagamentos aos ban-cos de 200 milhões de dólares, depois subiapara 400 em 86, 600 em 87. Em 90 e 91 o

pagamento de principal aos bancos chegavama 2,5 bilhões por ano. Se se tomasse todo operíodo de consolidação do acordo, sete anos,o Brasil teria feito pagamentos de principal de9 bilhões. Inicialmente pequenos mas rapida-mente crescentes e não havia nenhum esque-ma de refinanciamento. Também não havianenhuma certeza sobre a quantia exata que seiria pagar, pois os juros eram flutuantes.Supondo que não houvesse nenhum aumentodas taxàs, acreditando que ficassem nos níveisatuais, até 91 o país teria pago 45 bilhões dedólares em juros, mais os 9 de principal. Ouseja, tudo isso sem que houvesse no acordoqualquer garantia de um financiamento adicio-nal. Contra isso, os bancos ofereciam apenas aesperança de que o Brasil voltasse ao mercadovoluntário.

O monitoramento também era pior, maisduro do que nõ caso mexicano.

JB — Por que o monitoramento era muitoduro?

Batista Jr — Desde 83 o Brasil estava comum acordo trienal com o FMI.

Depois que terminasse esse acordo estabe-lecia-se até o ano 2000 um esquema de monito-ramento, que era uma cláusula do acordoproposto. Tinha duas características: um es-quema de acompanhamento da economia bra-sileira pelo FMI e informação aos credores,que era bastante detalhado. Em segundo lugartinha um sistema que, a partir desses esquemasde acompanhamento da economia, dava aosbancos o direito de denunciar o acordo caso oBrasil nãò cumprisse as metas acertadas noesquema de monitoramento de política econô-mica. Esse acordo previa metas trimestraissobre todas as variáveis macroeconômicas im-portantes: monetárias, fiscais, setor externo.

O staff do fundo faria dois ralatóriosanuais sobre o Brasil e esses relatórios eramencaminhados aos bancos credores. Havia to-do um ritual de aprovação ou não aprovaçãodos relatórios.

JB — O Pastore disse que não havia cartade intenção nem sistema de aprovação dedesempenho.

Batista Jr. — Esse monitoramento tinhauma diferença fundamental em relação aosistema tradicional. Quando o FMI faz umacordo stand by, o trienal, ele acopla umprograma ao desembolso de recursos. Noesquema negociado por Pastore não haviadinheiro do FMI. Não havia, portanto, avinculação entre o critério de desempenho e a

aprovação de recursos. Portanto não havia"9'^previsão de sanção convencional, que é o nãoUKdesembolso de recursos. Aqui, a sanção era'a""denúncia do acordo por parte dos bancos. Elef5.^poderiam se reunir e declarar que o BrailF^7estava desajustando a sua economia e declarar7^'a aceleração da dívida. Pode-se dizer que esteé um ritual que nunca seria aplicado, mas er^**um sistema de pressão sobre a condução dapolítica econômica brasileira e sua submissão acertos objetivos externos. jj^

JB — Mas o Brasil aceitaria agora algumtipo de monitoramento, de quem quer quefosse? ^

Batista Jr. — O governo Sarney nãoaceitaria nunca um esquema de monitorameãrCn '¦to como esse. Aceitamos a consulta normal, {rotineira, dentro do Artigo 4. Na negociação \com o Clube de Paris criou-se uma fórmúlaijdochamada de enhanced contact, que prevê umaacompanhamento mais próximo, usando wbrelatório anual, que é confidencial, como inVwqformação para os credores. Esse mecanismo.'?,?que temos hoje com o FMI não se parece nada'- acom esse tipo de tutela.

JB — Com o quadro atual da economiabrasileira, os bancos credores provavelmente00não se darão por satisfeitos com um relatório11''-anual. Que tipo de monitoramento o governoí- -1brasileiro aceitaria? 1 on .

Batista Jr. — Uma forma de monitora-.'.,'^ ,mento como esse, que foi negociada no passa"1()rjdo, para nós é uma afronta à soberania. Ha

'duas atitudes que se pode adotar frenteproblema do monitoramento. Pode-se dizer,»,,!que vamos aceitá-lo porque o Brasil é um p^i,r> .que não merece confiança e precisa ser tutelar,..»do. E uma atitude que não se admite em..: ' tpúblico mas que muita gente aceita, mesmo ^ ¦dentro do Brasil. A outra atitude implica emdizer que vamos aceitar tudo, porque naf "fprática não cumpriremos. A segunda, que é íviável, é incompatível com a seriedade dás",.'relações internacionais. ' V -

JB — O governo Sarney vê entre essas duas>Sposições qualquer possibilidade de aceitar ua^umonitoramento que implique num compromis- "iso entre os dois pontos dessa escala? i.iv^

Batista Jr. — No acordo feito com o Clutfè^ .de Paris nós já fizemos um esquema de relacio-namento com o Fundo que é especial. Essa Jposição de compromisso já existe. * \í

JB — Não iremos mais adiante?Batista Jr. — Não. Mais do que isso seria.'* '

abdicar a conduzir a política interna brasileira.' *

"E importante apresentar logo um plano

59

JB — Num determinado momento, duran-te o ano passado, o governo brasileiro pareciaacreditar na possível volta do Brasil ao merca-do voluntário.

Batista Jr. — É sempre melhor resolver osproblemas de forma cooperativa. Mas comonão há da parte dos credores uma disposição asério de promover a reintegração do Brasil nomercado, fomos obrigados a partir para umcaminho diferente.

Os bancos estão tentando desde o início dacrise reduzir a sua exposure relativa em paísesproblemáticos. Na América Latina, de modogeral, há um processo de retirada que elespretendem que seja uma retirada organizada.Eles acenavam com a volta ao mercado, mas,na verdade, o que eles queriam era extrair aomáximo, sair o mais rápido possível de paísesproblemáticos. Para um devedor, essa fórmulasignificava a transformação da economia numamáquina de transferir recursos por prazo inde-terminado para o sistema bancário dos paísesindustrializados. Esse é um esquema que ser-via para determinada estratégia dos bancos eque o México engoliu, a Venezuela engoliu e ogoverno Figueiredo estava em vias de aceitartambém.

JB — Quem pulou fora desse acordo, oBrasil ou o FMI, confonne diz o Pastore?

Batista Jr. — Havia por parte dos bancosmuito interesse em que esse acordo fosseaplicado ao Brasil. Atendia à sua estratégia eapresentava enquadramento do novo governobrasileiro a um esquema convencional. Ogoverno brasileiro é que fez uma avaliaçãodesse acordo e considerou que ele era inconve-niente. Não valeria a pena persegui-lo. Osgovernos dos países credores e o FMI nãoestavam dispostos a aceitar o fechamento deuma carta de intenções com o Fundo queabriria caminho para a negociação de umacordo entre o Banco Central e o comitê

assessor antes de 15 de março. Queriam espe-rar para negociar com o novo governo.

JB — Agora, o que o Brasil deseja a partirdo dia 20 de fevereiro?

Batista Jr. — A suspensão do pagamentodos juros de médio e longo prazo tem doisobjetivos. Visa proteger o nível de reservas,para não mais acontecer o que aconteceu em82, quando o país foi negociar sem caixa. OBrasil faz isso, em segundo lugar, de forma aindicar claramente que pretende mudar anatureza da negociação. E, na verdade, encon-tra um momento internacional favorável. Exis-te lá fora uma consciência crescente aceitandoque a estratégia tradicional de tratar a dívidaexterna está esgotada. Existe uma sensação deque é necessário mudar, e a iniciativa brasilei-ra vai ajudar muito, está reforçando essatendência.

Isso que foi feito pelo Brasil não temprecedentes na atuação de nenhum dos princi-pais devedores, desde 82. Teve uma importan-te repercussão lá fora, que vai ajudar a cristali-zar essa mudança de percepção. A posição doBrasil evidentemente ajudou alguns países afecharem rapidamente suas negociações comos credores; foi o caso do México, da Vene-zuela e do Chile. Estão pegando carona conos-co. E aceitam concessões marginais, com ligei-ra baixa dos spreads no caso venezuelano. OBrasil tem um peso específico e uma capacida-de de negociação que lhe permitem adotaruma posição mais firme.JB — Não se teme que o Brasil seja uma espéciede Don Quixote?Batista Jr. — Não se trata de nenhum quixotis-mo, apenas a defesa do interesse do país. Semconfrontação, sem intenção de prejudicar osistema bancário internacional e uma defesafirme do interesse do país. Por que quando umpaís faz isto é acusado de quixotismo? Éestranho. Quando acontece de o país adotar

uma posição mais firme, ainda que não seja aconfrontacional, surgem essas versões.JB — Até agora quanto a monitoramento,spreads e inclusão de uma nova forma denegociar a dívida, o Brasil tem sido rígido emnegociações consideradas técnicas. O que maiso Brasil pretende?Batista Jr. — Os procedimentos são fixadospelo presidente e o ministro dá Fazenda. Elesdentaram claro que a proposta de negociaçãosó será apresentada na mesa de negociação.JB — Nas próximas semanas é intenção dogoverno brasileiro apenas solucionar os proble-mas de 87, dada a urgência de algumas ques-tões, ou pretende já encaminhar saídas a longoprazo?Batista Jr. — O presidente deixou claro que oBrasil vai procurar uma solução global, evitan-do novos paliativos. Há interesse do Brasil emque as linhas de curto prazo sejam mantidas,mas há também do lado de lá o mesmointeresse. Delas depende a capacidade depagamento do Brasil. Por isso, é que o Brasilnunca deixou de pagar os juros da dívida decurto prazo. Essas são linhas especiais, impor-tantes para eles e importantes para nós.JB — Uma das críticas que se faz ao governo éque a decisão da suspensão do pagamento foimuito improvisada, sem consciência dos riscosreais que o Brasil estava correndo. Há umplano para enfrentar possíveis problemas depercurso?

Batista Jr. — Essa decisão foi longamentepensada, longamente calculada, os riscos ava-liados. O Brasil tem propostas, tem mecanis-mos de defesa e está preparado para enfrentareventuais emergências. O Brasil tem como seproteger no caso de uma reação não coopera-tiva.

JB — Por que as negociações com osbancos ainda não começaram?

Batista Jr. — O cronograma da negocia-

ção é uma decisão do presidente da República.. "-^A negociação já começou, num nível mais . _alto. O ministro da Fazenda manteve contato\ 1com seus colegas. ' nú

__ ~ :JB — Repetimos a pergunta: por que

Brasil não iniciou ainda negociações formais.. jrLcom os bancos? ò MBatista Jr. — Porque essa é uma questão

política, que tem de ser resolvida não só com.®«fiparticipação dos bancos, mas com a participa-ei/pção dos governos e das agências de financia»- À> ¦mento. Nós temos de acertar os termos gerairvb •também em nível de governos, que são em*>» "última análise os condutores do processo. ")'ríF \

JB — O governo brasileiro espera que oi"'^ jgovernos dos países industrializados dêem um ^T jsinal, seja através de canais diplomáticos, ou dè! irlpronunciamentos, para que se iniciem os conta-tos com os bapeos? oütt

Batista Jr. — Isso depende do presidente ^da República e do ministro da Fazenda, e será." 'anunciado por eles também. O ministro aprê-,£>">sentou um plano geral de financiamento, enj^Jquatro anos, no qual é necessário identificar a 'contribuição de cada um dos blocos de credo-res. Isso tudo tem de ser discutido em nívçjKJJmais alto. i-nn

JB — Como reconhecido especialista nçH)matéria, julga imprescindível que o Brasilcompareça, seja qual for o momento da nego^-jciação, com um conjunto de medidas precisas,claras e detalhadas sobre a conjuntura econô-mica de curto prazo, doméstica?

Batista Jr. — O programa de ajustamentoé um programa discutível internamente, com asociedade brasileira. É preciso se diferenciarisso da proposta de negociação em si dereestruturação da dívida externa, que seráapresentada na mesa de negociação.

Acho que é importantíssimo fazer isso,apresentar um plano, de forma rápida

I, t

? 1° caderno ? domingo, 22/3/87 Economia JORNAL DO BRASIL

Brasil

0 Brasil pagou aos credores internacionais US$ 17,5 bilhões de juros emexcesso, nos últimos 10 anos. A quantiaresulta da diferença calculada entre as

, taxas de juros reais do período e aquelesque seriam prováveis, levando-se em conta

í sua evolução entre 1947 e 1971.Entre o valor real dos juros internacio-

nais e o que se esperava, houve enormesrrJiferenças (veja Tabela), que levaram of Brasil a pagar 27% da dívida média de US$I 64,91 bilhões. "Essa vem sendo a contri-

Íbuição

do Brasil à saúde do sistema finan-ceiro internacional em prejuízo de nossaspróprias perspectivas econômicas", diz o

| ÍBRE (Instituto Brasileiro de Economia),| em carta que será publicada na ConjunturaI Econômica, da FGV, no mês de maio.

| A publicação presta tributo à atitudeí genérica do governo brasileiro, que é a deí acentuar a responsabilidade recíproca, en-| tre credores e devedores, pela solução daI crise de endividamento internacional,r "Neste sentido", afirma o IBRE, "as auto-J ridades brasileiras estão corretas: entre! países soberanos, a negociação da dívida é,j e sempre será, uma troca de interesses| políticos."I O Instituto é menos efusivo quando se! dedica a analisar as duas principais hipóte-( ses sobre as quais se apóia o raciocínio das| autoridades econômicas brasileiras em re-\ lação à transferência de recursos para o; exterior, seu principal problema no mo-f mento. O governo afirma, em primeiroí lugar, que é inviável obter dos agentes| econômicos domésticos uma elevação do

paga US$ 17,5 bilhões de

juroscoeficiente de poupança (dos atuais 15,4%do PIB para 21%). Em segundo lugar, asautoridades supõem que a formação brutade capital fixo seria aumentada na mesmaproporção que os recursos que não seenviarão mais para o exterior.

A elevação do esforço de poupançainterna seria plenamente factível, não fossea atuação desagregadora exercida pela po-lítica econômica oficial sobre um setor(capacidade interna de poupança) extre-mamente sensível a qualquer sinalizaçãooficial. Outro fator apreciável de despou-pança interna resulta do comportamentosistematicamente deficitário do setor públi-co. Isto consome parcela crescente dosrecursos do setor privado, comprometendosua capacidade de investimento e tornandomais sombrias as perspectivas do empresa-riado.

Por outro lado, "nada garante que osinvestimentos aumentarão se formos capa-zes de reduzir as transferências de recursosao exterior", afirma o IBRE. Em outraspalavras, se os recursos liberados (já que oBrasil pagaria menos aos seus credores)forem "esterilizados" no consumo extra deeletrodomésticos, por exemplo, de nadaterá valido o esforço. "Não há a mínimagarantia de que os recursos poupados detransferência ao exterior sejam aplicadosprodutivamente", conclui.

O IBRE é especialmente pessimista emrelação as perspectivas futuras, condicio-nadas pela decisão presente de não sepagar os juros da dívida. Isso significa quea dívida externa terá aumentado, pela

capitalização dos juros devidos e não pa-gos, além da contratação de novos emprés-timos para cobrir a falta de recursos decor-rentes dos menores saldos da balança co-mercial.

Para o Instituto, não há qualquer razãoteórica ou prática que permita supor — talcomo o fazem algumas autoridades dogoverno — que houvesse alguma incompa-tibilidade entre crescimento econômico eelevados superávits comerciais. Os exem-pios recentes da Alemanha e do Japão,países que puderam manter sua taxa decrescimento gerando ao mesmo tempograndes excedentes exportáveis, seria amelhor comprovação de que essa hipóteseé falsa.

Falta, para dar novos rumos ao País emelhores esperanças na renegociação dadívida externa, "aquilo

que já se tornouconsensual dentro e fora — um programaeconômico de curto e médio prazos, quedefina as características essenciais da eco-nomia que queremos no futuro e a formade inserção ao Brasil no mundo, bem comoexplicite metas de curto prazo para variá-veis como inflação, taxas de juros, taxa decâmbio, investimentos e poupança, e gas-tos e receitas governamentais", afirma oIBRE.

Há, do ponto de vista do Instituto, umaimportante ressalva a ser feita: "Tal

pro-grama não deve ser encarado como algopara aplacar os ânimos da banca interna-cional e servir a dívida a qualquer preço,mas sim como forma de retirar a economiabrasileira do mar de incertezas em que searrisca a mergulhar."

Discrepância entre a'prime-rate" real e a esperadaAno "Prime-rate" "Prime-rale" Dilcron<;aexlrapolado real1972 6.778 5,248 +1.5301973 fi.981 8.022 -1.0411974 7.184 11.632 -4.4481975 7,387 7,862 -0,4751976 7,590 6.840 + 0.7501977 7.793 6,824 +0,9691978 7.996 9,057 -1,0611979 8,199 12,624 -4,4251980 8.402 15,266 -6,8641981 8,605 18,870 -10,2651982 8.808 15,118 -6,3101983 9,011 10,794 -1.7831984 9.214 12,062 -2,8481985 9,417 9,875 -0,458Fonte: Dfvida Externa. Prof. Jorge Oscar de MelloFlores. SBERJ, 1987.

Juros externos emexcesso pagos pelo Brasil

Parte dadlvida ex-

Excesso terna re-da taxa gistrada -real so- c/taxa flu- Juros pagosbre a ta- tuante (bi> em excesso

xa extra- lhocs de (bilhoes deAno polada ddlares) declares)1978 1,061% 30.80 0,331979 4,425 37,68 1,671980 6,864 43,04 2,951981 10,265 49,12 5,041982 6,310 55,76 3,521983 1.783 71.20 1,271984 2,848 72,88 2,081985 0,458 74,80 0,341986 0.300 84,00 0,25Total — 17.45Fonte: Dlvida Externa, Prof. Jorge Oscar de MelloFlores, SBERJ. 1987.

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Política pesa na heterodoxia

Altair ThuryFotos Arquivo

A saída do governo de quase todos oseconomistas e técnicos que ajudaram acriar o Plano Cruzado lança uma sombrasobre uma escola de pensamento, forma-da durante os anos da ditadura militar,aparentemente responsável pela formula-ção de uma política econômica popular edemocrática. Suspeita-se de que o fracas-so da política inaugurada em fevereiro doano passado sepulte de vez as chances deuma geração de economistas que tentouum caminho alternativo à ortodoxia, comproposta de combate à inflação sem re-cessão.

Postas à prova, as idéias do grupo deeconomistas da PUC do Rio e da Univer-sidade de Campina não tiveram o mesmodesempenho que nos laboratórios acadê-micos. Teria sido falha dos economistasou da política? O economista Edmar Ba-cha, ex-presidente do IBGE e um dos queparticiparam da concepção do plano, vaibuscar no editorial do conservador sema-nário inglês The Economist, de dezembro,uma indicação para o fracasso. "O fracas-so do Cruzado" — diz á revista — "deveensinar aos economistas heterodoxos umalição. Essa lição não é a de que é precisofazer recessão para combater a inflação,mas sim que a política pesa muito numprograma de estabilização".

Para muitos, na verdade, a origem dodesastre do Cruzado está na falta deunidade dentro da equipe de economistasquanto a uma política de estabilização.Nenhum dos membros desse grupo negaque a identidade entre o pessoal da PUC eo de Campinas remonta ao tempo daoposição à ditadura militar, que uniu osdois lados numa aliança de caráter emi-nentemente político. Daí para frente, nãohavia acordo quanto a que caminho se-guir. Tanto isso é verdade que a idéia dochoque heterodoxo teve no início, antesdo Plano Cruzado, adversários dentro desuas próprias fileiras, e personalidadeshoje influentes como Maria da ConceiçãoTavares e Luiz Gonzaga Belluzzo.

— Entre o grupo da PUC e o deCampinas havia mais uma aliança políticado que propriamente unidade de pensa-mento sobre economia — admite EdmarBacha.

O vice-presidente do IBMEC, econo-mista Paulo Guedes, desde o início umdos críticos implacáveis do Cruzado, iden-tifica nesse grupo um balaio de diferentesmatizes ideológicas. O núcleo da PUC,para Guedes, é de uma boa estirpe acadê-mica, um tanto ingênuo, que foi usadopara legitimar uma situação política. Já oseconomistas de Campinas são "políticostravestidos de tecnocratas". Para esse eco-nomista que fez doutorado em Chicago

Pais do Cruzado, Bacha (alto, E), Sayad e Lopes aindaacreditam no caminho alternativo à ortodoxia

mas não se considera um monetarista, oque havia de comum entre os dois gruposera a crença na capacidade de intervencio-nismo do Estado. O plano não deu certoporque a teoria do Cruzado partiu de umdiagnóstico incorreto, de que a inflaçãoera inercial e que o congelamento resol-veria.

O pai do conceito de inércia da infla-ção brasileira, o economista FranciscoLopes, um dos principais articuladores docurso de mestrado da PUC, acha queainda existe chance para que esta geraçãode técnicos possa provar que suas idéiasde política de estabilização estão corretas."O experimento brasileiro de uma políticaalternativa não foi completado. Houvefracasso por inexperiência do governo efalhas na sua administração. Mas isso nãoimpede que as idéias voltem a ser aplica-das", avalia.

Chico Lopes acredita que o grandemérito desta geração de economistas é ode ter tido coragem de buscar caminhosnovos. Não se pode dizer, segundo ele,que a tese de combate à inflação semrecessão, pregada pelo Cruzado, tenhasido um êxito. Mas não se tem o direito,

também, de dizer que a idéia está esgota-da. Afinal, as experiências semelhantesem curso na Argentina e em Israel de-monstram que a teoria ainda não foidesbancada.

Nesse sentido, Edmar Bacha é maisotimista na avaliação desta experiência.Para ele, a idéia de que se pode fazer umapolítica de estabilização sem recorrer a umprocesso recessivo ficou implantada defi-nitivamente na sociedade, abalando umvelho dogma de Milton Friedman, incor-porado aqui por Roberto Campos. Bachaestá convencido de que foi o contextopolítico o responsável pelo desvirtuamen-to das idéias do choque heterodoxo na suatransposição do laboratório acadêmico pa-ra a prática econômica.

De qualquer modo, há lições a tirar daexperiência do choque heterodoxo. ChicoLopes, um de seus primeiros formulado-res, diz que o Cruzado ensinou que há quese ter uma certa humildade de que ocombate à inflação não é fácil. "Combatera inflação envolve um processo de tentati-va e erro e requer um prazo lento", dizChico. Mas nem por isso ele deixa deadmitir que talvez tenha havido uma certa

ingenuidade do grupo de economistas daPUC, que detinham as idéias do progra-ma, de aceitar implementá-Jo sem ter ocomando político nas mãos. E essa, no seuentender, a diferença entre o Brasil e aArgentina. Lá, os responsáveis pelo pro-grama econômico dispõem também dopoder político.

Ainda que o país tenha voltado arespirar o ar pesado de viver sob umainflação de dois dígitos, agora a sociedadetem plena consciência sobre como é vivercom baixa inflação. O Cruzado, paraChico Lopes, colocou a semente de seusucessor. "A sociedade não vai resistir àtentação de um novo experimento hetero-doxo. Até porque a ortodoxia não seconfigura numa alternativa para lidar comuma inflação crônica", prevê o autor doPlano Sayad.

A experiência fracassada do Cruzadoensinou também que não se pode fazeruma reforma monetária sem considerarpreviamente alguns cuidados, como esta-belecer as regras do jogo econômico. OPlano Sayad, filho mais novo do choqueheterodoxo, é uma proposta nesta dire-ção, e uma tentativa de reeditar o planoem novas bases.

Essa geração de economistas per-deu a chance de fazer uma nova reformamonetária. O Plano Sayad é uma tentativade reeditar o programa de estabilizaçãocom a maturidade das idéias do PlanoCruzado — revela Chico Lopes.

Bacha, por outro lado, está poucopreocupado se as idéias do choque hetero-doxo sobrevivem ao fracasso do Cruzado.O mais importante, na sua escala deprioridades, é o risco de que o mal desem-penho do plano de estabilização possa serusado por setorés conservadores comoargumento para "provar" a falência dademocracia.

Eu temo que com o fracasso doPlano os rumos da política desde o Cruza-do II leve a um retrocesso na transiçãodemocrática — diz Edmar Bacha.

Tanto Bacha quanto Chico Lopes nãotêm dúvida de que essa geração de econo-mistas sobreviverá ao Cruzado. Chicoacha mesmo que as idéias que embasaramo Cruzado não foram esgotadas e devemvoltar à cena, mesmo que não seja pelasmãos deste grupo que participou do go-verno. Bacha também acredita que asidéias ficaram e diz que as sementes nãoparam de se desenvolver no laboratóriosda PUC. Nos últimos tempos, o departa-mento de economia incorporou mais qua-tro ex-alunos que voltaram de doutoradosnos Estados Unidos. E, este ano, mais seisestudantes formados no mestrado da PUCseguem para Harvard, Yale e Vanderbilt eMIT, centros de doutorado preferidospelo grupo da PUC.

|TEJ finobrasap ¦¦¦J pttçAfimiMM'1 00«MJN (4

CGC 07.332.190/0001-93COMPANHIA ABERTA

AVISO AOS ACIONISTASAcha-se a disposição dos senhores acionistas, na sede social, aAv. Sargento Hermínio, 2965, Fortaleza, Ceará, os documentosaque se refereoArt. 133 da Lei N. 6404, de 15de dezembro de1976, relativos ao exercício social encerrado em 31.12 86.

Fortaleza, 21 de março de 1987Conselho de Administração

Jacks Rabinovich — Presidente

Ministério das Minas e Enorgla ú

EletrobrásCentrais Elétricas Brasileiras SACOMPANHIA ABERTA CGC 00001100/0001 26

AVISO AOS ACIONISTASFicam os Senhores Acionistas da Centrais Elétricas Brasileiras S.A.- ELETROBRÁS avisados de que se encontram â sua disposiçãona sede da Empresa, no Setor de Autarquias Norte, Rua Dois, Edi-fício da PETROBRAS, 4? andar, em Brasília, na Rua Teófilo Otoni,83 - 29 andar ou na Rua da Alfândega, 80 - 39 andar, no Rio deJaneiro, os documentos a que se refere o artigo 133 da Lei n-6.404, de 15 de dezembro de 1976, relativos ao exercício findo em31.12.86.

Brasília, 19 de março de 1987MARIO PENNA BHERING

Presidente doConselho de Adminislração

emunidades

MIC/INMETROTOMADA DE PREÇOS N° 006/87OBJETO: Manutenção

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CGCMF N° 21.618.764/0001-15AVISO AOS ACIONISTAS

Acham-se à disposição dos srs. acionistas,na sede social, nesta cidade, na vila Feman-do Peixoto, s/n0,' Centro, os documentos aque se refere o Artigo 133 da Lei N°6.404/76, relativos ao exercício findo em31-12-86.

Cataguases, 16 de março de 1987.(a.) Jefferson Cezario de Oliveira,

Diretor Vice-Presidente"

om

demais!O melhor programa de todo

o dia é o Caderno B do JB.Você fica sabendo o que

acontece de importante porai e vai direto a um ótimo

programa.

^ JORNAL DO BRASIL

em excesso

Microsoft veio em

busca de "royalty

Cristina Chacel

William H. Gates III, à moda americana conhçpi-do por Bill, circulou semana passada pelo Brasil. Ele,que é dono de um dos gigantes mundiais da área„desoftware, a Microsoft, dividiu seu tempo entre SãoPaulo e Brasília. Em ambas cidades, o jovem emprésá-rio norte-americano, que aos 31 anos consegue esjarentre os 100 homens mais ricos de seu país, gantífoufama de simpático, mas não conseguiu evitar o cqjjs-trangimento político que marcou sua visita ao Brasil.

Bill Gates acusa empresas nacionais que produ-zem micros da linha PC ae terem copiado o produtoque representa 1/4 do faturamento de sua empresa — osoftware básico MS/DOS, padrão das máquinas origi-nalmente produzidas pela IBM. Diante de piratas e deposse de provas, o caminho natural de qualquer vítimaé mover uma ação judicial contra os acusados. Mas BillGates vem protelando esta decisão porque tem umobjetivo maior: que as empresas acusadas passem alicenciar legalmente seu produto, o que significa queremeterão royalties. Este licenciamento, contudo, ae-pende da aprovação do governo (leia-se SecretariaEspecial de Informática e Ministério da Ciência eTecnologia).

ObstáculoO principal obstáculo para a pretensão de Gates é

um conceito considerado internacionalmente uma qja-vanca industrial: a similaridade. No Brasil, como noresto do mundo, os produtos similares nacionais sãoprivilegiados com relação aos estrangeiros. Mas aqui,ao contrário do resto do mundo, vigora uma lei muitoparticular, a de informática, que no parágrafo Io de seuartigo 22 estabelece que a aquisição de tecnologia noexterior só será autorizada quando

"não existir empre-sa nacional competente tecnicamente habilitada paraatender à demanda".

Para desgosto da Microsoft, a empresa paulistaScopus, que desenvolveu e produz no país o sistemaoperacional Sisne, apontado como um similar (oucompatível, para usar o jargão da área de informática),é considerada tecnicamente habilitada e já se dispetè alicenciar seu produto para as empresas nacionais.Assim, configurada a similaridade do Sisne coni' oMS/DOS, torna-se muito difícil o governo autorizai; olicenciamento do produto estrangeiro. Para dificultarainda mais o desejo de Bill Gates e das empresasacusadas por ele, que estão aflitas para pagar rosroyalties e evitar uma ação na Justiça, o Brasil está naiminência de aprovar no Congresso Nacional o projetode lei de software enviado pelo governo, que, naopinião de Gates, tem como principal ponto negativo"restringir as importações".

Mal-estar, Neste ambiente de mal-estar que cercou a presen-

ça do dono da Microsoft no Brasil, não faltaramcontradições, imprecisões e incoerências. Logo apósopinar sobre o ponto negativo do projeto de lei ,;desoftware brasileiro, Bill Gates conseguiu afiiVnar quesua aprovação pelo Congresso Nacional não tem qual-quer relação com o licenciamento de seu produto.

É evidente que, nos moldes em aue está, o projetode lei de software, se aprovado, inviabilizará o licencia-mento do MS/DOS. Diante deste argumento, o donoda Microsoft preferiu observar que a lei de softwarenão existe, enquanto que o "memorando de entendi-mentos" que as empresas nacionais acusadas assinaramem favor da importação do produto estrangeiro, "estáaí e não será modificado". Será que, com esta afirma-çâo, o inegavelmente simpático e elegante Bill Gatesnão está querendo dizer que o ambiente de indisciplinado mercado de software brasileiro deve ser imediata-mente, aproveitado?

E certo que Bill Gates teve dificuldade em racioci-nar diante do conjunto de regras políticas da área"deinformática brasileira. Mais certo ainda, que ele goSta-ria de ser entrevistado sobre as tendências futuras datecnologia mundial, dos compact disks para armazena-mento de dados ou do grande negócio de produzirsoftware integrando sistemas. Ele bem que tentou.Alguns repórteres anotaram, poucos publicaram.

Em São Paulo, Gates encontrou-se com os distri-buidores e usuários de seus produtos (CompucenteY eIntercorp), e com fabricantes que ele acusa de "terroubado seu principal produto. O rapaz encantòuempresários nacionais com sua cordialidade, inteligên-cia e competente visão mercadológica. Do alto de seunacionalismo por muitos classificado de xüta, fabrican-tes brasileiros se curvaram ao fascínio americano. -

Na platéia que assistiu a conferência que Gatesapresentou no Hotel Macksoud Plaza, em São Paulo,figuras notórias como o presidente da Abicomp (Asso-ciação Brasileira da Indústria de Computadores; ePeriféricos), Antônio Mesquita, o presidente da Itautec(uma das acusadas), Carlos Eduardo Corrêa da Foijse-ca, e o presidente da estatal Cobra (em campanhacontra o licenciamento do MS/DOS), Ivan da CosiaMarques.

No governo JIgualmente delicada é a posição da Secretaria

Especial de Informática (SEI), que "acreditou" nas

empresas nacionais acusadas de pirataria e registre/u osoftware básico de seus micros na categoria A (produtonacional desenvolvido localmente). Na quinta-fe'irapassada, o dono da Microsoft foi recebido pelo secretá-rio executivo da SEI, comandante José Ezil Veiga-ílaRocha, que o acompanhou até a sala do secretário-geral do Ministério aa Ciência e Tecnologia, LucianoCoutinho. 1

Também o comandante Ezil e Luciano Coutinhoacharam Bill Gates "muito simpático", mas não (heapresentaram qualquer decisão. A visita, de acordocom o secretário executivo da SEI, "não teve caráterldenegociação", embora o assunto tenha sido tratado;aolongo das duas horas de duração do encontro. Gaíesdisse aos dois que

" gostaria de ver o assunto ldgo

resolvido, pois trará uma série de vantagens ao Brasil".A SEI esta examinando a questão

"com todo cuidado"e garante que não tem o espírito de deixá-la 'jna

geladeira". IO comandante José Ezil Veiga da Rocha classifica

a situação de "típica", na medida em que qualquer queseja a decisão tomada pelo governo, "irá gerar umpadrão de referência". Assessorado por Georges Char-les Fisher, considerado competente advogado espedia-lista em tecnologia da capital paulista, William :H.Gates III admitiu aue, caso o licenciamento JdoMS/DOS seja aprovado pelo governo brasileiro, pode-rá vir a instalar no pais um escritório para supqrtetecnológico e comercial. Mas o governo, até agora; sóadmitiu que sua visita ao país trouxe uma única grandecontribuição: "melhor entendimento mútuo". '

QCAFÉ DA MANHÃ COM MUITAINFORMAÇÃO PREPARA V0CE PARA

ENFRENTAR MELHORO DIA A DIA. :JORNAL DO BRASIL

16

JORNAL DO BRASIL Economia domingo, 22/3/87 ? Io caderno ? -29

^Empresários antecipam queda

de Funaro

São Paulo — Fernando Pereira

O Pacaembu lota na festa do leite, com as presenças de Quércia, Sarney.e d. Marly

Presidente quer

ressuscitar o

Plano Cruzado

Sarney recebe apelos para

que Brasil recorra ao FMI

or Itatiba (SP) — O retorno do Brasil ao:FMI — Fundo Monetário Internacional

í.m- e a adoção de medidas para evitarnova recessão foram os principais assun-

> .tos tratados ontem por 24 empresários desetores vitais da economia brasileira com

..o presidente José Sarney, num almoço nafazenda Haras do Sul, do presidente JoséSarney, num almoço na fazenda Haras dor Sul, do presidente do grupo Machline,Mathias Machline, em Itatiba, a 70 km dacapital paulista. Até as 16h, a conversa-ção prosseguia em clima informal e longe

^da imprensa.A privacidade foi mantida graças à

^geografia do lugar: a casa oculta-se entre^ dois morros, o que bloqueava a ação de' fotógrafos e repórteres, mantidos à dis-

tãhcia numa outra dependência da fazen-"da. O churrasco, que recepcionou o pre-sidente e empresários, consumiu 120 qui-los de carne (lingüiça, salsichão, coração

r de frango, picanha, maminha e filé, de,v, produção própria e parte do frigoríficoM Bordon). A carne foi especialmente pre-. /parada pelo uruguaio Catistas Casanova,' 'que habitualmente prepara churrasco ao

; presidente Sarney e a Machline.-ü 'A chegada

1 As 10 h da manhã, os empresários" começaram a chegar para o encontro. Em''"rápidas entrevistas, eles admitiam que"''Ficariam mais à vontade para a conversa-"-'ção com o presidente, sem a presença do(Ti ministro da Fazenda, Dílson Funaro. So-tV) bre temas econômicos, tinham um ponto

B em comum: a principal sugestão da inicia-^tiva privada ao presidente seria a volta àIfjjvre economia de mercado. Através de.-• jornalistas, os empresários tiveram co-

nhecimento de uma declaração do presi-¦ -dente Sarney numa cerimônia na capitalpaulista que garantia que o Plano Cruza-do não acabará.

O helicóptero do presidente sobre-voou a fazenda Haras do Sul por volta

. das 12h. Sarney tinha acompanhantes:Mç}ia mulher, Marly, o genro e assessor,

Jorge Murad, o consultor-geral da Repú-_,,l?lica, Saulo Ramos, o governador Ores-

tes Quércia e sua mulher, Alaíde. Nesse' momento, os empresários já estavam navaranda da casa principal da fazenda,u onde os garçons serviam aperitivos ecanapés. Aconteceu um primeiro bate-" papo informal, as apresentações, num"clima descontraído.

Os empresáriosA porteira principal da fazenda do

-i empresário Machline — cujas terrasü abrangem 330 hectares — estava ocupada-i.por dezenas de jornalistas. E foi nessa

.-.chegada que os empresários puderam•t i adiantar alguns dos pontos principais que^ •poderiam esquentar a conversa com o

presidente da República. A ida do Brasilao FMI era um dos temas.

"O Brasil deve recorrer ao FMI",í/observou o presidente da Fiesp, Mario- gAmato. Para Cláudio Bardella,- do grupor. Bardella, essa ida deve acontecer, "se o

FMI atender às necessidades do desen-i, .volvimento nacional". Outro empresário,

Romeu Chap-Chap (presidente do sindi-cato das Empresas de Compra, Venda eLocação de Imóveis de São Paulo), ob-servou que a dívida externa está sendoequacionada, mas, "como é difícil nego-ciar com cerca de 700 bancos, é maiscoerente irmos ao FMI, que afinal não éum monstro que esteja atrapalhando".Aldo Lorenzetti, presidente da Abinee(Associação Brasileira da Indústria Ele-tro-Eletrônica) defendeu uma maior agi-lização na negociação da dívida para nãoafetar o fluxo de importações, sobretudoo de componentes, e concordou com oscolegas: o Brasil deve ir ao FMI.

Prevenir a recessãoMathias Machline, o anfitrião do en-

contro, comentou, numa rápida entrevis-ta, pouco antes da chegada do presidenteSarney, que o governo já está adotandomedidas que evitam uma nova recessão.Sua opinião era compartilhada pelo dire-tor-superintendente do grupo Pão deAçúcar, Abílio Diniz.

Paulo Villares, do grupo Villares,também demonstrou um tom otimista emrelação a um quadro recessivo. Para opresidente da Federação do Comércio doEstado de São Paulo (que representa 1milhão de pequenas empresas), AbramSzjaman, não há sinais de recessão, masalertou que é preciso prevenir, contendoas altas taxas de juros. O presidente damais poderosa entidade empresarial dopaís — a Fiesp (Federação das Indústriasdo Estado de São Paulo) — Mario Ama-to, observou que a redução de 400 em-pregados registrada na primeira quinzenade fevereiro não é indicador de recessão.

Outros empresários alertaram, po-rém, para o risco de recessão. O presi-dente da Paranapanema, Octávio Lacom-be, observou: "O Brasil já está em reces-são com sobra de bens e demissões".Cláudio Bardella também indicou quelevaria ao presidente sua análise, segun-do a qual o quadro econômico atualaponta para uma recessão. O presidenteda Varig, Hélio Smidt, também acrescen-tou: "Há realmente uma preocupaçãocom a recessão". Por sua vez, RomeuChap-Chap — disse sobre seu setor: "Arecessão já desponta e realmente podechegar no segundo semestre se não forexecutado um plano habitacional".

Os demais empresários — AdalmiroBatista (presidente do grupo Ache),Alain Belda (presidente da Alcoa), Ama-dor Aguiar (presidente do conselho deadministração do Bradesco), Flavio Tal-les de Menezes (da Sociedade RuralBrasileira), Jorge Simera Jacob (grupoFenicia), Keith Busch (da Alpargatas),Lázaro de Mello Brandão (presidente doBradesco^, Luis Boccallatto (presidenteda Copas), Marx Feffer (da Suzano Papele Celulose), Michel Kelland (do Citi-bank), Ney Bittencourt Araújo (da Agro-ceres), Olacyr Francisco de Moraes (pre-sidente do grupo Itamarati), WolfgangSauer (presidente da Volkswagen do Bra-sil) — levariam ainda sugestões paracontenção dos gastos públicos.

São Paulo — "O Cruzado não mor-reu, ele ressuscitará", garantiu ontem,enfaticamente, o presidente José Sarneyem discurso a líderes comunitários e umamultidão que lotou o ginásio do Pacaem-bu, ocupando até a quadra e parte dosjardins, na festa do Io aniversário doPrograma do Leite Coordenado pela Se-cretaria de Ação Comunitária (SEAC),da Presidência da República."Os que vivem de especular são osque gritam e protestam", disse o presi-dente da República, em tom empolgado,ao reafirmar sua confiança no programaeconômico do governo. Ele garantiu quevai "voltar ao Cruzado". Depois da festa,o presidente seguiu de helicóptero para oencontro com empresários na fazenda dopresidente do grupo Machline.

De terno claro, acompanhado de do-na Marly, do governador Orestes Quér-cia e de dona Alaíde, o presidente Sarneychegou ao ginásio do Pacaembu numhelicóptero do Exército, às 10h40min.Ali já o aguardavam, ente outras perso-nalidades, o prefeito em exercício de SãoPaulo, vereador Antônio Sampaio(PDS), e o secretário-geral da CNBB —Conferência Nacional dos Bispos do Bra-sil, Dom Luciano Mendes de Almeida,além do titular da SEAC, o deputadomineiro Aníbal Teixeira.

A festa preparada para recepcionarSarney, no entanto, não teve emoçãopopular. Apesar da convocação entusias-mada do mestre de cerimônias — "vamossaudar o secretário Aníbal Teixeira can-tando "Oh Minas Gerais" em sua home-nagem", sugeria —, a platéia reagia comindiferença. "Viva o presidente Sarney, olíder comunitário número um do Brasil",gritava depois, como resposta, algunsacanhados aplausos. Durvalei SiqueiraSilva, 38 anos, quatro filhos, residente naVila Joaniza, na zona sul da cidade —que veio no ônibus fretado por umaassociação do seu bairro —, comentou:"A gente vem porque no sábado demanhã não se tem nada para fazer."

Mesmo assim, Durvalei reconhece,que se beneficia com o programa do leite— que atinge hoje em São Paulo 600 milcrianças, com a distribuição de 400 millitros por dia. "No Brasil, esse total jáchega a 3 milhões 200 mil litros de leitepor dia", destacou em seu discurso Sar-ney, "e minha intenção é avançar a 10milhões de litros".

O presidente Sarney e seus acompa-nhantes deixaram o Pacaembu àsllh25min e à saída, os aplausos dospopulares não foram muito entusiasma-dos. Aos que compareceram à festa,restou acomodar-se nos ônibus alugadospelas associações comunitárias e voltarpara casa — levando na mão uma sacolacontendo dois sanduíches de mortadela,dois copos de água mineral e saquinhosde leite de soja, distribuídos aos presen-tes. "É bom", avaliou Durvalei, "assimnão preciso fazer almoço".

Itatiba (SP) — "Não ha-verá surpresa se o ministroDilson Funaro não conse-guir completar o mês demaio nos quadros do gover-no." Foi o que confidencia-ram assessores de algunsempresários que ontem par-ticiparam do almoço com opresidente Sarney, promo-vido pelo também empresá-rio Mathias Machline, emsua fazenda na cidade deItatiba, em São Paulo. Oporta-voz da Presidência daRepública, Frota Neto, en-tretanto, revelou que o mi-nistro Funaro não foi criti-cado no encontro.

Os 24 empresários quecompareceram ao almoço,de acordo com Frota Neto,analisaram com o presiden-te pontos da política econô-mica que eles consideram"negativos"

para a iniciati-va privada, entre eles asaltas taxas de juros, os gas-tos públicos e o perigo derecessão. Os empresáriosexpuseram suas questões aSarney isoladamente, porsetor. Na primeira rodadade conversação Sarney ou-viu 11 deles e, logo após oalmoço, iniciou as conver-sas com os outros 13. Longedo encontro, o ministro Fu-naro esteve ontem pela ma-nhã em Brasília e, acompa-nhado de sua mulher, visi-tou o presidente do PMDB,Ulysses Guimarães, comquem conversou sobre a dí-vida externa.

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Rio de Janeiro: 23 e 24de Abril de 1987

r A DIRETORIA

DA EMPRESA a

•PROGRAMA*OBJETIVOS DOSEMINÁRIO1. Debater a experiência

pessoal dosparticipantes.As liçOes que tiraramde sua vida alé agora.Debater diversos' lemasrelacionados com:

a organização dotrabalhocriatividade pessoalcomo melhorar odesempenho dodiretorcomo aumentar acontribuição dodiretor para o grupoonde vive.

3. Ajudar o diretor alibertar-se de fatoresde dispersão.

4. Indicar caminhos quelevem ao crescimentoda sua consciência e àmelhor percepção darealidade.

5. Assíssorto de diretoria. PRIMEIRA PARTE0 statl da cúpula.

6. Processo de decisão ecomitê executivo.0 Diretor e aformulação da políticada empresa.

7. Natureza do trabalhodo diretor.

SEGUNDA PARTE

1. Alternativas de 1- Plano de Leituraestrutura de diretoria. Elaboração de umaOrganização Gerencial, blblloleca básica de

DATA:23 e 24 de Abril de 1987L0CÁLRIO SHERAT0NA» Niemeyer 121

Organização doTrabalho Pessoal,Agenda, ApoioSecretarial.

Dlvisional, Territorial2. 0 diretorsuperintendente.0 que se espera doexecutivo principal3. Alternativas de

estrutura para asdiretorias de finanças econtrole.

4. Planejamento,expansão edesenvolvimento.Alternativas deestrutura.

clássicos de ficção e Rio de Janeiron30-ficç30

2. Planos de ViagensCulturais.A arte de viajar.

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COMUNICADO AOS CLIENTES E USUÁRIOS0E ELEVADORES E ESCADAS ROLANTES

DO RIO DE JANEIROApesar do esforço desenvolvido por INDÚSTRIASVILLARES S/A. objetivando o término da greve dosempregados de sua Filial Rio de Janeiro, o reinicio dostrabalhos ainda não ocorreu em função da intransigen-cia dos empregados, a despeito da decisão da Justiçado Trabalho que julgou ilegal o movimento.Assim, os trabalhos de conservação e montagem doselevadores e escadas rolantes ATLAS, continuamsendo prejudicados exclusivamente em conseqüênciadesse movimento.A empresa continua concentrando esforços para regu-larizar estes serviços.Renovamos a necessidade de contar com a compreen-são de nossos Clientes e público em geral por even-tuais — problemas surgidos durante esse período.

INDÚSTRIAS VILLARES S/AFILIAL - RIO

22/03/87

Q4NCTA2* a sabado no Caderno B

CompanhiaVale do Rio DoceCompanhia Aborta

EDITAL DE PRÉ-QUALIFICAÇÃO

SELEÇÃO AMPLA RS 81.030/87A COMPANHIA VALE DO RIO DOCE - CVRD fará realizar uma seleção amplaobjetivando a contratação de serviços, referentes a implantação de um siste-ma de supervisão e controle de processo da Usina I da Superintendência dePelotização (substituição do atual sistema de controle por um novo sistema),localizada em Ponta do Tubarão, Vitória/ES.O sistema atual consiste de instrumentação convencional (300 pontos mais 50P.I.D.) e sequenciamento a reles (2.500 pontos).O sistema novo será composto de instrumentação de campo, PC'S (controla-dores programáveis) e supervisão com computador.O capital mínimo exigido será de Cz$ 20.000.000,00 (vinte milhões de cruza-dos) integralizados, (não se permite a formação de consórcios).Serão exigidos atestados comprobatórios de execução de serviços similares.As empresas interessadas deverão procurar a relação de documentos parafins de pré-qualificação, no setor de contratos da Superintendência de Peloti-zação da CVRD, sala 111 - térreo de seu escritório central, localizado emPonta de Tubarão, Vitória/ES, no horário compreendido entre 08:00 às 12:00e de 14:00 às 17:00 horas, até o dia 26/03/87.A documentação deverá ser entregue no mesmo endereço, até às 17:00 horasdo dia 03/04/87.A CVRD se reserva o direito de cancelar esta pré-qualificação a qualquer tem-po, a seu exclusivo critério.

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Acham-se à disposição dos Senhores Acionistas, na Avenida Graça Aranha n- 26,térreo, Rio de Janeiro, (Departamento de Açõesl, os documentos a que se refere oArtigo 133 da Lei 6.404, de 15.12.76, relativos ao exercício social encerrado em 31 dedezembro de 1986.

Rio de Janeiro, 18 de março de 1987.Raymundo Pereira Mascarenhas

PresidenteAÇÃO

NOSSAS ACCXSSAO MGOCIAOASNAS BOI SAS W VAlOífS

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- JORNAL DO BRASIL Economia 2o Clichê ? domingo, 22/3/87 ? Io caderno ? "29

tEmpresários antecipam queda

de Funaroí C10 fck\TÃ/\ U n

São Paulo — Fernando Pereira

' ' j "iw Mnww# \a3«woQMMMM«wxw:?:o»yMW^w.v ^ww.v.v.v.v.Y.... My# ' fO Pacaembu lota na festa do leite, com as presenças de Quércia, Sarney e d. Marly

Presidente quer

Sarney garante que país

não vai recorrer ao FMI

ressuscitar o

Plano Cruzado

Itatiba, SP — O Brasil definitivamen-te não vai ao FMI, pois a soberania éinegociável e as cláusulas impostas peloorganismo implicam medidas recessivas;*, 3 política econômica do país é crescer,

..garantiu ontem o presidente José Sarney^ ,aos 24 empresários com quem manteve a

mais longa reunião — mais de oito horas° — entre governo e iniciativa privada járegistrada.

A informação foi divulgada após a"reunião pelo empresário Mathias Machli-""'fie, anfitrião do encontro em sua Fazenda

"-Haras do Sul, na zona rural de Itatiba, a*'70km da capital paulista. "O presidente? "também

garantiu que não haverá conge-í Tamento de preços", acrescentou Machli-¦ ¦ ne. Sarney pernoitou na fazenda e hoje•1 viaja para o Rio de Janeiro, onde visita a

filha Roseana, que convalesce de ci-rurgia.

À saída da fazenda, à noite, os em-"•presários, que iniciaram a reunião acredi-

"-¦Mando numa ida ao FMI, se convenceram^'de que a medida afetaria o país, pois>"haverá recessão, segundo argumento do

'presidente.A chegada

v Às 10 h da manhã, os empresáriosu começaram a chegar para o encontro. Em

;v,rápidas entrevistas, eles admitiam quei-.jjcariam mais à vontade para a conversa--Vição com o presidente, sem a presença do•..•.ministro da Fazenda, Dflson Funaro. So-r'bre temas econômicos, tinham um ponto

r em comum: a principal sugestão da inicia-tiva privada ao presidente seria a volta à

LJÍyre economia de mercado. Através de^jornalistas, os empresários tiveram co-

nhecimento de uma declaração do presi-, ^lente Sarney numa cerimônia na capital

•vhpaulista que garantia que o Plano Cruza-do não acabará.

r>~ O helicóptero do presidente sobre-f. voou a fazenda Haras do Sul por volta

das 12h. Sarney tinha acompanhantes:t,çua mulher, Marly, o genro e assessor,

Jorge Murad, o consultor-geral da Repú-.r blica, Saulo Ramos, o governador Ores-.. t,es Quércia e sua mulher, Alaíde. Nesse¦ •-.momento, os empresários já estavam na

varanda da casa principal da fazenda,(londe os garçons serviam aperitivos e

ü canapés. Aconteceu um primeiro bate--papo informal, as apresentações, num

clima descontraído.Os empresáriosnn

A porteira principal da fazenda doempresário Machline — cujas terras1 abrangem 330 hectares — estava ocupada*'por dezenas de jornalistas. E foi nessachegada que os empresários puderamadiantar alguns dos pontos principais que""poderiam esquentar a conversa com opresidente da República. A ida do Brasilao FMI era um dos temas.

j|7c "O Brasil deve recorrer ao FMI",¦/;, observou o presidente da Fiesp, Mario,7 Amato. Para Cláudio Bardella, do grupor;; Bardella, essa ida deve acontecer, "se o... FMI atender às necessidades do desen-

volvimento nacional". Outro empresário,Romeu Chap-Chap (presidente do sindi-cato das Empresas de Compra, Venda eLocação de Imóveis de São Paulo), ob-servou que a dívida externa está sendoequacionada, mas, "como é difícil nego-ciar com cerca de 700 bancos, é maiscoerente irmos ao FMI, que afinal não éum monstro que esteja atrapalhando".Aldo Lorenzetti, presidente da Abinee(Associação Brasileira da Indústria Ele-tro-Eletrônica) defendeu uma maior agi-lização na negociação da dívida para nãoafetar o fluxo de importações, sobretudoo de componentes, e concordou com oscolegas: o Brasil deve ir ao FMI.

Prevenir a recessãoMathias Machline, o anfitrião dò en-

contro, comentou, numa rápida entrevis-ta, pouco antes da chegada do presidenteSarney, que o governo já está adotandomedidas que evitam uma nova recessão.Sua opinião era compartilhada pelo dire-tor-superintendente do grupo Pão deAçúcar, Abílio Diniz.

Paulo Villares, do grupo Villares,também demonstrou um tom otimista emrelação a um quadro recessivo. Para opresidente da Federação do Comércio doEstado de São Paulo (que representa 1milhão de pequenas empresas), AbramSzjaman, não há sinais de recessão, masalertou,quê é preciso prevenir, contendoas altas taxas de juros. O presidente damais poderosa entidade empresarial dopaís — a Fiesp (Federação das Indústriasdo Estado de São Paulo) — Mario Ama-to, observou que a redução de 400 em-pregados registrada na primeira quinzenade fevereiro não é indicador de recessão.

Outros empresários alertaram, po-rém, para o risco de recessão. O presi-dente da Paranapanema, Octávio Lacom-be, observou: "O Brasil já está em reces-são com sobra de bens e demissões".Cláudio Bardella também indicou quelevaria ao presidente sua análise, segun-do a qual o quadro econômico atualaponta para uma recessão. O presidenteda Varig, Hélio Smidt, também acrescen-tou: "Há realmente uma preocupaçãocom a recessão". Por sua vez, RomeuChap-Chap — disse sobre seu setor: "Arecessão já desponta e realmente podechegar no segundo semestre se não forexecutado um plano habitacional".

Os demais empresários — AdalmiroBatista (presidente do grupo Ache),Alain Belda (presidente da Alcoa), Ama-dor Aguiar (presidente do conselho deadministração do Bradesco), Flavio Tal-les de Menezes (da Sociedade RuralBrasileira), Jorge Simera Jacob (grupoFenicia), Keith Busch (da Alpargatas),Lázaro de Mello Brandão (presidente doBradesco), Luis Boccallatto (presidenteda Copas), Marx Feffer (da Suzano Papele Celulose), Michel Kelland (do Citi-bank), Ney Bittencourt Araújo (da Agro-ceres), Olacyr Francisco de Moraes (pre-sidente do grupo Itamarati), WolfgangSauer (presidente da Volkswagen do Bra-sil) — levariam ainda sugestões paracontenção dos gastos públicos.

São Paulo — "O Cruzado não mor-reu, ele ressuscitará", garantiu ontem,enfaticamente, o presidente José Sarneyem discurso a líderes comunitários e umamultidão que lotou o ginásio do Pacaem-bu, ocupando até a quadra e parte dosjardins, na festa do Io aniversário doPrograma do Leite Coordenado pela Se-cretaria de Ação Comunitária (SEAC),da Presidência da República."Os que vivem de especular são osque gritam e protestam", disse o presi-dente da República, em tom empolgado,ao reafirmar sua confiança no programaeconômico do governo. Ele gafantiu quevai "voltar ao Cruzado". Depois da festa,o presidente seguiu de helicóptero para oencontro com empresários na fazenda dopresidente do grupo Machline.

De terno claro, acompanhado de do-na Marly, do governador Orestes Quér-cia e de dona Alaíde, o presidente Sarneychegou ao ginásio do Pacaembu numhelicóptero do Exército, às 10h40min.Ali já o aguardavam, ente outras perso-nalidades, o prefeito em exercício de SãoPaulo, vereador Antônio Sampaio(PDS), e o secretário-geral da CNBB —Conferência Nacional dos Bispos do Bra-sil, Dom Luciano Mendes de Almeida,além do titular da SEAC, o deputadomineiro Aníbal Teixeira.

A festa preparada para recepcionarSarney, no entanto, não teve emoçãopopular. Apesar da convocação entusias-mada do mestre de cerimônias — "vamossaudar o secretário Aníbal Teixeira can-tando "Oh Minas Gerais" em sua home-nagem", sugeria —, a platéia reagia comindiferença. "Viva o presidente Sarney, olíder comunitário número um do Brasil",gritava depois, como resposta, algunsacanhados aplausos. Durvalei SiqueiraSilva, 38 anos, quatro filhos, residente naVila Joaniza, na zona sul da cidade —que veio no ônibus fretado por umaassociação do seu bairro —, comentou:"A gente vem porque no sábado demanhã não se tem nada para fazer."

Mesmo assim, Durvalei reconheceque se beneficia com o programa do leite— que atinge hoje em São Paulo 600 milcrianças, com a distribuição de 400 millitros por dia. "No Brasil, esse total jáchega a 3 milhões 200 mil litros de leitepor dia", destacou em seu discurso Sar-ney, "e minha intenção é avançar a 10milhões de litros".

O presidente Sarney e seus acompa-nhantes deixaram o Pacaembu àsllh25min e à saída, os aplausos dospopulares não foram muito entusiasma-dos. Aos que compareceram à festa,restou acomodar-se nos ônibus alugadospelas associações comunitárias e voltarpara casa — levando na mão uma sacolacontendo dois sanduíches de mortadela,dois copos de água mineral e saquinhosde leite de soja, distribuídos aos presen-tes. "E bom", avaliou Durvalei, "assimnão preciso fazer almoço".

Itatiba (SP) — "Não ha-verá surpresa se o ministroDilson Funaro não conse-guir completar o mês demaio nos quadros do gover-no." Foi o que confidencia-ram assessores de algunsempresários que ontem par-ticiparam do almoço com opresidente Sarney, promo-vido pelo também empresá-rio Mathias Machline, emsua fazenda na cidade deItatiba, em São Paulo. Oporta-voz da Presidência daRepública, Frota Neto, en-tretanto, revelou que o mi-nistro Funaro não foi criti-cado no encontro.

Os 24 empresários quecompareceram ao almoço,de acordo com Frota Neto,analisaram com o presiden-te pontos da política econô-mica que eles consideram"negativos" para a iniciati-va privada, entre eles asaltas taxas de juros, os gas-tos públicos e o perigo derecessão. Os empresários,expuseram suas questões aSarney isoladamente, porsetor. Na primeira rodadade conversação Sarney ou-viu 11 deles e, logo após oalmoço, iniciou as conver-sas com os outros 13. Longedo encontro, o ministro Fu-naro esteve ontem pela ma-nhã em Brasília e, acompa-nhado de sua mulher, visi-tou o presidente do PMDB,Ulysses Guimarães, comquem conversou sobre a dí-vida externa.

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Rio de Janeiro: 23 e 24de Abril de 1987

A DIRETORIA

DA EMPRESA

>PROGRAMA¦

5. Assessorla da diretoria. PRIMEIRA PARTE0 statf da cúpula.

6. Processo da decisão ecomitê executivo.0 Diretor e aformulação da políticada empresa

SEGUNDA PARTE DATA;23 e 24 de Abril de 19B7

Síadosrco0m!emaST- Natureza do trabalhoa organização dotrabalhocriatividade pessoalcomo melhorar odesempenho dodirelorcomo aumentar acontribuição dodirelor para o grupoonde vive.

3. Ajudar o diretor alibertar-se de fatoresde dispersão.

4. Indicar caminhos quelevem ao crescimentoda sua consciência e àmelhor percepção darealidade.

do diretor.Organização doTrabalho Pessoal,Agenda. ApoioSecretarial.

1. Alternativas deestrutura de diretoria.Organização GerencialDivisional, Territorial.

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DO RIO DE JANEIROApesar do esforço desenvolvido por INDÚSTRIASVILLARES S/A. objetivando o término da greve dosempregados de sua Filial Rio de Janeiro, o reinicio dostrabalhos ainda não ocorreu em função da intransigen-cia dos empregados, a despeito da decisão da Justiçado Trabalho que julgou ilegal o movimento.Assim, os trabalhos de conservação e montagem doselevadores e escadas rolantes ATLAS, continuamsendo prejudicados exclusivamente em conseqüênciadesse movimento.A empresa continua concentrando esforços para regu-larizar estes serviços.Renovamos a necessidade de contar com a compreen-são de nossos Clientes e público em geral por even-tuais — problemas surgidos durante esse período.

INDÚSTRIAS VILLARES S/AFILIAL - RIO

22/03/87

DANÇA2* a sábado no Caderno B

CompanhiaVale do Rio DoceCo^pinhn AbeMa

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SELEÇÃO AMPLA RS 81.030/87A COMPANHIA VALE DO RIO DOCE - CVRD fará realizar uma seleção amplaobjetivando a contratação de serviços, referentes a implantação de um siste-ma de supervisão e controle de processo da Usina I da Superintendência dePelotização (substituição do atual sistema de controle por um novo sistema),localizada em Ponta do Tubarão, Vitória/ES.O sistema atual consiste de instrumentação convencional (300 pontos mais 50P.I.D.) e sequenciamento a reles (2.500 pontos).O sistema novo será composto de instrumentação de campo, PC'S (controla-dores programáveis) e supervisão com computador.O capital mínimo exigido será de Cz$ 20.000.000,00 (vinte milhões de cruza-dos) integralizados, (não se permite a formação de consórcios).Serão exigidos atestados comprobatórios de execução de serviços similares.As empresas interessadas deverão procurar a relação de documentos parafins de pré-qualificação, no setor de contratos da Superintendência de Peloti-zação da CVRD, sala 111 - térreo de seu escritório central, localizado emPonta de Tubarão, Vitória/ES, no horário compreendido entre 08:00 às 12:00e de 14:00 às 17:00 horas, até o dia 26/03/87.A documentação deverá ser entregue no mesmo endereço, até às 17:00 horasdo dia 03/04/87.A CVRD se reserva o direito de cancelar esta pré-qualificação a qualquer tem-po, a seu exclusivo critério.

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Rio de Janeiro, 18 de março de 1987. >Raymundo Pereira Mascarenhas

PresidenteAÇÃO

NOSSAS AÇÕESSAO NEGOCIADASNAS BOI SAS Ot WUOflfS

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30 ? 1° caderno ? domingo, 22/3/87 Economia JORNAL DO BRASIL otM"—. _ r KS3o Paulo — Ariovaldo dos Santos

Industrias paulistas receberao 'f?

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Banco Mundia! — Bird. Atd dezembro pr6ximo, a Congas equipamentos industrials. Cong^i^—^^^^^^^^^^^^^MM^^^^^^^^^p^^^a^i^^^^^eredistribuir ,if-

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Economia0 ? Io caderno ? domingo, 22/3/87 JORNAL DO BRASILSão Paulo — Ariovaldo dos Santos

Indústrias paulistas

receberão

ms natural da Bacia de Campos

deverá concluir as obras de rede, equi-pando-se para receber 1 milhão e 100 milmetros cúbicos de gás natural que aPetrobrás despejará através de seu gaso-duto. Então, estará duplicada a produçãoda Congás. Numa segunda etapa, a em-presa terá de construir em 1988 mais 600km de rede (tubulações para levar o gásas indústrias e as residências).

A Petrobrás nos garantiu aindaque nessa época a bacia de gás de Santosjá poderá ser utilizada — diz RoqueCitadini, herdeiro de uma das poucasempresas estatais do Brasil que não tive-ram prejuízo em 1986 — o lucro foi deCz$ 86 milhões. Segundo a engenheiraleda Correia Gomes, a produção chegaráem 1992 a 6 milhões de metros cúbicos e,cm 1995, poderá atingir 10 milhões dem\

É preciso deixar claro que a utili-zação do gás natural para a produção deenergia tem inúmeras vantagens, além deatender ao desejo das indústrias paulistas— afirma Citadini. O preço do gás, parao consumidor, é equivalente ao do sub-produto mais barato do petróleo, o óleode caldeira (BPF). Não polui o meio-ambiente e aumenta a eficiência dosequipamentos industriais.

A utilização no parque industrialpaulista do gás natural da Bacia de Cam-pos, substituindo pelo menos o óleo decaldeira, é um sonho acalentado porOrestes Quércia desde 1983, quando oatual governador presidiu o ConselhoEstadual de Energia por indicação deFranco Montoro.

— O futuro na área energética estána utilização cada vez maior do gásnatural — afirma Roque Citadini, depoisde observar que, em países como osEstados Unidos, URSS, Inglaterra eFrança, o gás representa em média 30%da produção total de energia.

Citadini sustenta que a Grande SãoPaulo e o Vale do Paraíba, por ondepassará o gasoduto, são as regiões demaior potencial concentrado para o con-sumo de gás em todo o planeta terra.Segundo cálculos feitos pela assessoriatécnica da Congás, 640 indústrias daGrande São Paulo são capazes de consu-mir atualmente, em conjunto, 6 milhõesde metros cúbicos de gás — o dobro doque a Congás terá no final de 1988.

Por etapasAté dezembro próximo, a Congás

larco Antônio Coelho Filho

São Paulo — As indústrias de SãoTaulo serão abastecidas com gás natural

o Rio de Janeiro. Saneada financeira-ente ao longo do governo Franco Mon-

1 iro, depois de ter operado no vermelhourante sete anos, a Companhia de Gáso Estado de São Paulo — Congás —

> -,tará pronta para receber e distribuir,m dezembro próximo, 1 milhão e 100

nil metros cúbicos do combustível. Nesse' lês terminarão as obras do gasoduto da!'etrobrás, cujo ponto de partida é aíacia de Campos, no Estado do Rio de

.'anciro.Já em 1988, São Paulo estará rece-'icndo 3 milhões de metros cúbicos de gás

natural, o que significará quintuplicar,• m menos de dois anos, a atual produçãoia Comgás. Quem antecipa tal proeza é outuro presidente da Companhia, Roque

Citadini, de 37 anos, um quercista de.limeira hora que também é membro da-omissão executiva do PMDB. Para asobras de expansão, 250 milhões de dóla-res já estão assegurados: 65% dos recur-<os virão do BNDES e o restante, doBanco Mundial — Bird. Congás — saneada pelo governo Montoro — está pronta para receber e distribuir

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JORNAL DO BRASIL Economia domingo, 22/3/87 ? 1" caderno a 31

Mistura de álcool à gasolina

baixará 4% após maio

Brasília — Ao final da safra1987/88, que já está plantada edeve começar a ser colhida emmaio, o governo terá de reduzirde 22% para 18% a mistura deálcool à gasolina, mas, mesmoassim, o estoque de segurança deálcool carburante apresentaráum déficit de 510 milhões delitros. Esta sombria previsão é deestudo reservado elaborado pelopresidente do Instituto doAçúcar e do Álcool (IAA), JoséRibeiro Toledo Filho, encami-nhado ao ministro da Indústria edo Comércio, José Hugo CasteloBranco.

Mostra o trabalho que, caso"se desejasse manter o nívelatual da mistura carburante de22%, seria necessária a produçãode 2 bilhões e 300 milhões delitros, meta impraticável, sendopossível uma produção adicionalde apenas 1 bilhão 600 milhõesde litros".

Alerta o presidente do IAAque, com a manutenção da atual

política de baixa remuneraçãoaos produtores de cana-de-açúcar (no Norte/Nordeste o rea-juste teria de ser de 38%, no casoda cana, e de 36% para oaçúcar), vão faltar açúcar e ál-cool no mercado interno no de-correr da safra 1988/89.

Outra conseqüência, estacom reflexos na balança comer-ciai, diz respeito à perda de com-petitividade do Brasil no merca-do mundial de açúcar. Como seprevê um déficit na produção,em 1987/88, o país deixará deexportar o equivalente a 2 mi-lhões e 600 mil toneladas doproduto. O pior, diz Toledo Fi-lho, é que a retração brasileirano mercado internacional deaçúcar vai provocar uma eleva-ção do preço do produto, benefi-ciando os concorrentes do paísno mercado externo.

Com a previsão de um cresci-mento de 2,2% no consumo in-terno de açúcar na safra 1987/ 88,

o país vai precisar de uma produ-ção adicional de cana-de-açúcar,no período, de 1 milhão e 700 miltoneladas. Outro dado preocu-pante: supondo uma frota adicio-nal de 705 mil veículos a álcoolno biênio 1987/ 88, o consumoadicional de álcool exigirá mais17 milhões e 500 mil toneladas decana.

Mistura à gasolinaMostra ainda o IAA que,

caso se desejasse manter o nívelatual da mistura carburante, de22%, seria necessária a produçãode 2 bilhões e 300 milhões delitros de álcool anidro, "o

que éimpraticável, sendo possível umaprodução adicional de apenas 1bilhão e 600 milhões de litros".O complicador é que o IAA játem compromissos firmados paraexportação.

Ocorre que essa produçãoadicional de álcool teria de serrealizada no Nordeste, explica o

presidente do IAA, "onde hácapacidade de produção deaçúcar, e não de álcool". O volu-me mínimo da produção nordes-tina de açúcar destinada à expor-tação está calculado em 1 milhãode toneladas. Ou seja, para re-solver o problema da produçãode álcool teria de haver umaredução de 40% no volume dasexportações de açúcar este ano,comparado com os números de1986.

Os números do IAA sao cia-ros. Para atender à demanda es-perada para a atual safra —1986/87 — seriam necessárias 46 mi-lhões de toneladas adicionais decana, um número inatingível, se-gundo os estudos técnicos. Opresidente do IAA defende umesforço para a obtenção de pelomenos 30 milhões de toneladasde cana na safra 1988/ 89, umacréscimo de produção de 12,8%sobre 1987/ 88.

-Preço aquém das necessidades-

O setor de açúcar e álcool, nasafra em curso, vai operar com preçosmuitos baixos, incapazes de remune-rar a atividade produtiva. "Quasecertamente, das 405 unidades fabrisem funcionamento, nesta safra, ne-nhuma obterá lucros", indica análisedo IAA. As informações disponíveisrevelam um aumento do nível deendividamento de curto prazo.

Outro levantamento do IAAmostra que das 27 empresas analisa-das 14 delas devem mais de 100% dovalor de sua produção anual. Em dezdelas, o passivo de curto prazo émaior do que o valor da produçãoanual. .

Em face desse quadro de difieul-dades, o IAA propõe a adoção dealgumas medidas destinadas a melho-rar a rentabilidade do setor alcoolei-ro. Uma delas seria aumentar a remu-neração recebida pelos produtores decana, álcool e açúcar, de modo aproporcionar lucratividade ao esforçode produção e a concessão de finan-

ciamentos favorecidos à agro-indústria e aos fornecedores de cana.

Os financiamentos deveriam sercom prazo de 15 anos para a amortiza-ção do passivo, a taxa de juro deve sercompatível com aquelas cobradas pe-lo Banco Central para o Crédito Ru-ral em todo o país. Mais importante,porém, segundo o entendimento dopresidente do IAA, é que "comosempre ocorre, é sobre o consumidordos produtos finais que recairá oônus. No pasado, ele já foi bastantebeneficiado, tanto assim que o consu-mo cresceu, porque o preço que lhefoi cobrado era muito baixo", enten-de Ribeiro Toledo Filho.

Por fim, o IAA defende a utiliza-ção dos recursos do Fundo Nacionalde Desenvolvimento (FND) para aju-dar no saneamento financeiro do se-tor. "É hora de se pensar na utilizaçãodos recursos oriundos do consumidor,destinados ao FND, para a real solu-ção dos problemas que dizem respeitoà economia alcooleira", propõe o es-tudo.

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32 ? 1° caderno ? domingo, 22/3/87 Economia JORNAL DO BRASIL

Dinheiro Vivo

IR a pagar será'o maior da história. Taxa pós-fixada no financiamento ao consumidor é novidade no mercado Luís Nassif

Pego pelo

rabo: "Leão"

mostra falsa esperteza

Os episódios envolvendo a atua! declaraçãode renda demonstram, mais uma vez, a misturade incompetência e falsa esperteza que temcaracterizado a atual política econômica. Naquinta-feira, o ministro da Fazenda anuncioumedidas, concessões, destinadas a refrescar a vidado contribuinte, às voltas com o maior imposto apagar da história. Uma das supostas concessõesconstituiu na possibilidade do contribuinte pagarseu IR em oito cotas, a partir do final de abril enão em seis cotas a partir do final de março, comohavia determinado a Receita.

A incompetência, em questão, consiste nofato do governo ter permitido esse desequilíbrioentre IR na fonte e IR a pagar, que conferiu atodos os contribuintes a sensação de que houveum aumento desmesurado na carga tributária,quando o que houve, em grande parte, foi umaredução muito forte no IR na fonte. A incompe-tência prosseguiu no esquecimento em que insti-tuir a correção monetária sobre as parcelas de IRa pagar, antes que se encerrasse o exercício fiscaldo ano passado. Esse fato provocará uma enormeredução no IR que o governo tem a receber.Assim, o governo recebe menos e o contribuintetem a sensação que pagou mais. Mais um caso decusto sem benefício, por imprevidência e mágestão.

A falsa esperteza, em questão (aumento donúmero de cotas e prorrogações do prazo para opagamento da primeira cota) visa apenas aocultar a terceira prova de incompetência: peloartigo 10 da lei 7.450, de 23 de dezembro de 1985,em vigor, a Receita jamais poderia ter estipuladoas regras para pagamento do IR devido, queconstam do manual. Reza o referido artigo:

Ilustrações de Gerardo Hanna

"O saldo do imposto a pagar poderá serrecolhido em até 3 cotas iguais, mensais e sucessi-vas, observando o seguinte: (...)

II — A primeira cota ou cota única será pagano mês de abril do exercício financeiro. III — Ascotas vencerão no último dia de cada mês".

O texto é claríssimo. A Fazenda ignorou-o.Alertada para o fato de abrir margem a açõesjudiciais, recuou, e apresentou o recuo como sefosse uma concessão, conforme constatou o advo-gado J. Jonas de Carvalho, em carta à seção.

Nos primeiros meses do ano, a arrecadaçãofiscal já apresentou um enorme rombo, pelo fatode não ter sido instituída a CM para o IR depessoas jurídicas.

Agora, haverá mais prejuízo com o IR daspessoas físicas. Só de janeiro a março, houve umadesvalorização de mais de 33% do IR a pagar.Por conta da inflação do período. Daqui paradiante, as perdas da Receita serão proporcionaisao aumento de inflação mensal.

Se a inflação ficar em 10% ao mês, porexemplo, a Receita só receberá 60% do valor realdo IR a pagar, por parte das pessoas físicas. Se ainflação for para 14% ao mês, esse valor cairápara apenas metade do IR a pagar. O prejuízo édecorrente do fato da desvalorização do valor dascotas, com a não inclusão da correção monetária.

Por que recibo?Enquanto os assalariados permanecem presos inapela-

velmente ao desconto automático na fonte, os profissionaisliberais, principalmente médicos e dentistas, ainda encontramespaço para oferecer o tradicional: com ou sem recibo. Comrecibo, cobra-se um determinado preço, sem recibo, dá-sedesconto.

Mas vale a pena o desconto? Lembra-se que despesascom médicos e dentistas podem ser abatidas da sua rendabruta, na próxima declaração de renda. É como se o fiscodevolvesse parte do que você gastou. O valor dessa devoluçãodependerá de dois fatores:Fator A — A alíquota de renda na qual você cai.

Suponha que você tenha gasto Cz$ 10 mil com o médico.Mediante a apresentação do recibo, você abaterá esses Cz$ 10mil de sua renda bruta. Caso você caia na alíquota de 35%,essa inclusão lhe permitirá reduzir em Cz$ 3.500,00 o IRdevido que corresponde ao IR que você pagaria sobre essesCz$ 10 mil, caso não houvesse o abatimento. Se sua alíquotafor de 20%, abatem-se Cz$ 2 mil. E assim por diante.Fator B — A taxa de inflação do período.

Mas essa devolução só será efetuada no ano que vem,quando, provavelmente, seu IR devido será convertido emOTNs de janeiro. Até lá, haverá uma desvalorização naturaldo dinheiro, provocada pela inflação. Quanto maior a infla-ção, maior a desvalorização.

Pela tabela O Preço da Consulta com Recibo, você teráoportunidade de analisar até quanto vale a pena pagar areceita sem recibo.

Confira lá: suponha que você esteja na alíquota de 40%.Se a inflação, daqui até o finaldo ano, ficar em 10% ao mês,o preço da consulta (após adevolução do dinheiro peloIR) será de 83%. Basta, então,você multiplicar o valor daconsulta (no exemplo, Cz$ 10mil) por 0,83. Vai dar Cz$8.300,00, que corresponderáao seu custo efetivo, após aredução permitida pelo abati-mento de sua receita bruta.Se o preço da consulta, semrecibo, for superior a essevalor, valerá mais a pena exi-gir o recibo, e aguardar apróxima declaração de renda.

USplit payroll"

Preço da consultacom recibo

INFLAÇÃO MENSALAlíquota..

A redução do imposto na fonte, determinado na quinta- '

feira pelo ministro da Fazenda, não será suficiente para '

descaracterizar sua transformação, novamente, em emprésti-4mo compulsório. Mesmo com essa redução, os contribuintes |ainda recolherão muito mais do que o devido. Na próximadeclaração, ao contrário da atual, haverá muita restituição.

Por isso mesmo, defenda-se do Leão, através de um.,recurso utilizado, hoje em dia, apenas por grandes corpora*/-ções. Trata-se do split payrool — o nome técnico dado à",divisão do salário do funcionário por mais de uma empresa dacompanhia. O funcionário Quintanilha ganha Cz$ 60 mil por:mês da companhia. Aí o Departamento Pessoal resolveempregar o sr. Quintanilha em duas subsidiárias. O srTiQuintanilha receberá Cz$ 20 mil de cada emprego, perfazendoos Cz$ 60 mil originais. Só que a soma do salário líquido serámuito maior, do que se recebesse de uma fonte só.

Esse fato decorre da própria natureza da tabela progres-siva de desconto na fonte. Conforme você pode constatar na 'nova tabela na fonte, a faixa de isenção vai até Cz$ 2.868,00.,',Essa isenção atinge, inclusive, aqueles que ganham mais do .que Cz$ 2.868,00. Se se divide o salário por dois ou três, em-|lugar de uma faixa de isenção, obviamente se terá duas ou trêsfaixas de isenção. E isso vale para as demais faixas. .,,

Na tabela O Split Payroll, você tem alguns exemplos"aproximados da redução que o expediente provocará no seu :IR a pagar, e o conseqüente aumento no seu salário líquido:"Um salário de Cz$ 40 mil, dois dependentes, proporcionaráum líquido de Cz$ 32.163,00. Se esse salário for subdivididoem dois outros, a soma do líquido aumentará para Cz$34.492,00. Se for subdividido em três, o líquido pulará para..Cz$ 36.560,00. Depois, aplica-se o dinheiro e, no ano que vvem, se o IR retido na fonte for insuficiente para pagar o IR.devido (em função dessa subdivisão do salário), saca-se odinheiro, acrescido de juros e correção.

IR0%5%10%15%20%25%30%35%40%45%

8%100979592908785828077

10%100989694928987858381

12%100989694939189878684

Split Payroll

Saldrlo Umsalario Oois salArios TressalSriosbruto liquido liquidos Ganho liquido Ganho20.000 16.965 18.373 1.408 18.958 1 99330.000 24.492 26.845 2.353 27.883- 3.39140.000 32.163 34.942 2.778 36.560 4.39750.000 39.186 42.432 3.247 44.868 5.68260.000 46.186 49.893 3.707 52.918 6.73270.000 52.690 57.314 4.624 60.499 7 81080.000 59.190 64.564 5.374 67.999 8.81090.000 65.277 71.348 6.071 75.294 10.016100.000 71.277 78.098 6.821 82.627 11 350'110.000 77.277 84.848 7.571 89.798 1 2 521120.000 82.785 91.359 8.574 96.965 14 179 "130.000 88.285 97.613 9.328 103.678 1 5 392140.000 93.785 103.863 10.078 103.678 9.892Dependente: 450Desconto padrao: 3.400

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Financiamento Tabela do calote

A fim de estimular o consumo e reduzir umpouco a velocidade da recessão, o Conselho Mone-tário Nacional aprovou, na semana passada, duasmedidas relevantes.

Primeira medida — Elevou de quatro para seismeses o prazo para financiamentos ao consumo comtaxas prefixadas (com prestações fixas).

Segunda medida — Criou, com prazo máximode 10 meses, financiamentos ao consumidor comtaxas pós-fixadas (que variam de acordo com acorreção monetária).

Esta segunda modalidade de financiamento éinédita, em se tratando de consumidor. Histórica-mente, sempre se recorreu ao método das presta-ções fixas. De um lado, porque os consumidores sesentiam mais seguros por saberem, antecipadamen-te, quanto pagariam a cada mês. De outro, porqueas financeiras se resguardavam já que, com inflaçãoelevada, os salários tendiam a crescer, enquanto ovalor das prestações (no qual já estava embutida a

Pre X Pos

Prazo Inicial Final2.656 2.656

P6s 1.920 3.892Pr6 10 2.007 2.007P6s 10 1.152 2.335

Presta?6es Pre e os Prazos

Taxa PrazoAo m§s 6

10% 3.155 2.638 2.29612% 3.292 2.774 2.43214% 3.432 2.913 2.57216% 3.574 3.054 2.71418% 3.717 3.198 2.85920% 3.863 3.344 3.00722% 4.010 3.492 3.15824% 4.159 3.642 3.31126% 4.310 3.795 3.46628% 4.462 3.949 3.62430% 4.616 4.106 3.704

previsão de inflação futura) permanecia o mesmo.Caso o consumidor conseguisse pagar, sem sobres-saltos, a prestação do primeiro mês, a tendência éque o pagamento das demais prestações seria maisleve.

Mas as taxas prefixadas escondem um inconve-niente: é muito difícil ao consumidor avaliar qual ocusto real do empréstimo. Custo real, no caso,corresponde à variação das taxas, descontada aparcela referente à inflação. Se a inflação é de 10% ea taxa de juros é de 10%, o custo real do empréstimoé zero — ou seja, os juros que foram pagos serviramapenas para compensar a desvalorização do emprés-timo no período. Como as taxas prefixadas sãoacertadas antes de se saber a inflação futura, ficavadifícil medir a taxa real. No frigir dos ovos, essa taxareal acabava sendo, sempre, muito grande.

Com os financiamentos pós-fixados é mais fácilsaber se a financeira está ou não enfiando a faca. Nomomento do financiamento, basta dividir o valorfinanciado pelo número de prestações. Suponhauma compra de Cz$ 10 mil, em dez prestações. Vaidar Cz$ 1 mil por mês, de prestação inicial. Tudo oque a financeira cobrar acima desse valor (que serácorrigido mensalmente) corresponderá à taxa real —isto é, ao ganho efetivo da financeira.

Caso você queira recorrer a um financiamentopós-fixado, leve em consideração alguns pontosrelevantes:

Ponto 1 — O valor inicial do financiamentopós-fixado sempre será inferior ao do financiamentopré-fixado. Mas o valor final, geralmente, serámuito maior.

Confira na tabela Pré X Pós. Lá, mostra-se ovalor inicial e o final de um financiamento, levando-se em conta uma inflação de 12% ao mês e uma taxareal de 40% ao ano. O valor da prestação pós, paraprazos de 6 meses, será quase 28% inferior ao dapré.

Mas, no final do contrato, a situação se inverte.Enquanto a prestação pré-fixada mantém o mesmovalor, a prestação pós será reajustada mensalmente.Chegará ao final valendo 47% a mais do que aprestação pré-fixada, ou até mais, caso a inflação

efetiva seja maior do que a inflação estimada noinício do contrato.

Por isso mesmo, entre num financiamento pós-fixado pagando uma prestação inicial absolutamentefolgada em relação ao seu orçamento. Lembre-seque, quanto mais alta a inflação, maior será oaumento mensal da prestação. Seu salário tambémserá reajustado conforme a inflação, mas semprecom uma periodicidade maior do que o reajustemensal da prestação.

Ponto 2 — Na tabela A Prestação Pré e osPrazos, você pode conferir que não apenas o prazo,mas a taxa de juros, influi no valor da prestação. Odinheiro que a financeira utiliza para o financiamen-to é captado através de Letras de Câmbio. Nasúltimas semanas, as taxas da LCs experimentaramquedas acentuadas. Mas ainda não houve tempopara que essas quedas se refletissem nas taxas dejuros dos financiamentos. Por isso mesmo, caso vocênecessite de um financiamento, aguarde mais umpouco a estabilização dos juros em patamares maisbaixos.

Com a divulgação do índice de Preços ao Consu-midor (IPC) de fevereiro, confirmou-se que á remune-ração da poupança ficou, efetivamente, em 20,2% (quecorresponde à variação das Letras do Banco Central nomês, mais 0,5% de juros). Com isso, você podeatualizar a sua tabela, para a cobrança (ou pagamento)de compromissos antigos.

A tabela atualiza o valor do dinheiro de acordocom a remuneração da poupança no período. É fácilutilizá-la. Imagine que em janeiro de 1983 você em-prestou Cz$ 1 milhão a um amigo. Para atualizar essevalor, remeta-se à tabela e encontre o fator equivalentea janeiro de 1983. É 80,260. Multiplique 1 milhão por80,260. Vai dar Cr$ 80.260.000,00. Cortam-se trêszeros para se chegar ao valor em cruzados, que é deCz$ 80.260,00.

Pode-se , também, calcular a atualização dodinheiro entre dois períodos inclusos na tabela. Supo-nha que você queira saber quanto aqueles Cz$ 1 milhãoestariam valendo em janeiro de 1985. Remeta-se àtabela:

Passo 1 — Divida o fator referente a janeiro de1983 (80,260) pelo fator referente a janeiro de 1985(8,4837). Vai dar 9,4605.

Passo 2 — Multiplique o resultado (9,4605) pelovalor emprestado (Cz$ 1 milhão). Vai dar Cr$9.460.494,83.

TABELA DO CALOTE

1982 1983 1984 1985 1986 1987Jan 170,60 80,260 29,162 8,4837 2.4389 1,4149Fev 161.66 75.340 26,427 7,4969 2,0879 1,2080Mar 153,20 70,258 23.416 6,7691 1.8167 1.0000Abr 145.18 64,136 21,181 5,9764 1.8096 —Mai 136,93 58,548 19,353 5,3177 1.7867 —Jun 129,14 53,941 17,683 4,8099 1,7533 —Jul 121,80 49,789 16,113 4.3824 1,7227 —Ago 114,34 45.451 14.536 4,0521 1.6939 —Set 106.33 41,605 13.077 -3,7271 1,6577 —Out 98,873 37,876 11.776 3.3992 1,6215 —Nov 91.945 34.355 10,406 3.1030 1.5834 —Dez 85,904 31,535 9.4213 2,7786 1,5253 —

JTÍi JORNAL DO BRASIL Economia domingo, 22/3/87 ? Io caderno ? 33

Roupas de

aparecer a

inverno começam a

preços proibitivos

Carina Caldasv v.:v; Fernanda Mayrink

Vestir-se bem na próxima estação custarámuito caro ao consumidor. Pelos primeiroslançamentos de roupas de inverno que come-çam a aparecer nas lojas, já se tem idéia deque uma calça jeans não sairá por menos deCz$ 750, enquanto um blazer de linho chega acustar até Cz$ 4.200. A alta dos preços,porém, já começa nas próprias confecções,que já se eqüivalem ao varejo. Elas se defen-dcm afirmando que os tecidos estão carís-simos.

— É incrível. A gente até pensa que sãopreços de loja, em vez de atacado, afirmaSuzana Almeida, no Fórum de Ipanema, pré-dio que reúne inúmeras confecções. Ela érepresentante de lojas de vários estados eresponsável pela compra de mercadorias emconfeccções do Rio. "Com esses preços éimpossível trabalhar. Por quanto a roupa serávendida nas lojas ? indaga a compradora. NoFórum, Suely Sampaio, tradicional confecção,está cobrando Cz$ 3.470 por um conjunto desaia, blusa e cardigan de linha. Os camisóesestão em torno de Cz$ 880 e os blazers, Cz$1.390. Estes preços serão certamente dobradosna loja da confecção, que fica no Io andar dagaleria do mesino prédio, quando a coleção forexposta ao consumidor carioca.

No mesmo local, a pronta-entrega Fly, quevende jeans, cobra Cz$ 590 por uma calçanevada e Cz$ 990,00 pela jaqueta do mesmotecido. A vendedora, porém, confessa que ospreços dobram, quando a venda é feita para ovarejo. Ou seja, o conjunto de jeans nevadosai por Cz$ 3.160.

Os jeans sào presença constante em todasas lojas. Na Opção Levis, em Ipanema, porexemplo, a calça delavé custa Cz$ 995, ajaqueta, Cz$ 1.425 e o conjunto nevado Cz$2-.820. Como complemento, as camisas flanela-das, por Cz$ 795,00 e as sueteres de lã, cujospreços variam de Cz$ 995,00 a Cz$ 1.785. Acotação da etiqueta, no entanto, é mais alta naRjchard's — a calça nevada custa Cz$ 1.800 eas camisas de algodão variam de Cz$ 2.000 aCz$ 2.800 — e na Fiorucci, onde a calça jeansestá por Cz$ 1.280.

Nas novas coleções, a malha e o moletontambém estão em alta, assim como seus pre-çós. Na Benetton, uma suéter de malha évendida por Cz$ 560,00 e um jogging demoleton, por Cz$ 1.800. Na Fiorucci, comprarum casaco de moleton significa desembolsarCz$ 1.400 e uma camisa pólo, Cz$ 880.

¦ Quem pensa em fugir das etiquetas e serefugiar em lojas mais populares, como aC&A, não irá se sentir tão menos lesado. Nomagazine, um casaco de jeans nevado custaCzf 1.600, a calça de veludo cotelê, Cz$990,00. Os suéteres estão em tomo de Cz$790,00, enquanto que os blazers masculinospodem custar até Cz$ 1.400.

O couro, que aproveita a estação fria paraaparecer com mais freqüência, é encontradona minissaia da Dimpus, por Cz$ 2.900 e na daFiorucci, por Cz$ 3.800. Na C&A, os casacosde couro podem ser considerados as peçasmais caras da loja: Cz$ 5.500.

Mas a peça nobre do guarda-roupa deinverno será mesmo o linho. Para aqueles quepretendem comprá-lo, vale registrar que naChocolate uma saia custa Cz$ 3.900, um blazerCz$ 4.300 que, comprados juntamente comuma blusa de linha para fazer um conjunto,custarão ao consumidor aventureiro ou afortu-nado Cz$ 9.680. No atacado, os preços tam-bém são ousados. Na Senso Único, confecçãodo Fórum de Ipanema, que trabalha com linhoBraspérola, as calças custam em tomo de Cz$1.500, as blusas variam de Cz$ 1.400 a Cz$1.720, os vestidos de Cz$ 1.720 a Cz$ 1.985 eos blazers de Cz$ 1.700 a Cz$ 2.190. Imagine-se esses preços quando chegarem às lojas...

Os preços estão realmente assustado-res, não há condições de se vender maisbarato, porque os tecidos estão caríssimos e asroupas de inverno gastam muito mais tecido.Às vezes até seis metros, em um único vestido

defende-se a vendedora da Pinthia, tradi-cional confecção em Copacabana. Lá, umconjunto de linho chega a custar CzS 4.930,um vestido de malha, Cz$ 1.600 e um conjuntode veludo, Cz$ 5.600. A vendedora confessaque "a coisa está péssima, e essa situação é^eral" e o que se tem a fazer é esperar o mêsle abril, "quando a maioria dos clientes deveaparecer".

Os acessórios fundamentais para colorir ecomplementar as roupas de inverno, tambémnão escapam da alta de preços. Um top-sider.pode custar de Cz$ 450, na C&A, a Cz$ 2.080,na Richard's. Na Mr. Cat, o modelo camurça-do custa CzS 1.380. Na loja, Getúlio VargasMartins, neto de Getúlio Vargas e filho deAlzira Vargas, fazia compras acompanhado deDaniela Martins. Apesar de considerarem queos preços "subiram demais", ambos saíram da

; loja com várias sacolas. Mesmo na Sapasso,| conhecida por oferecer preços mais em conta,

não se encontra um top sider por menos deCzS 680, enquanto que as botmhas de canocurto estão por CzS 1.500. "Aqui já foi barato"reclama Ana Maria Frazão, que contemplavaum par de botas na vitrine que, segundo ela,"não dá mais para comprar".

Na Soft Shocs, o preço da bota de canocurto sobe para CzS 2.190. O mocassim mascu-lino é vendido por CzS 1.480 e os sacolões decouro estão custando, em média, CzS 2.950.

O melhor é que não faça frio. Assim,dá para usar o que já temos no armário,ironiza Sônia Barros, moradora do Flamengo.Mas sua previsão é considerada uma "catástro-fe" para um confeccionista de Copacabana —que não quis se identificar. Para ele, mesmofazendo muito frio, "muita roupa boa vaiencalhar".

HA escolha tem que ser cuidadosa e bem pensada

Loj as já começam a

cancelar os pedidos

Luís Leonel

São Paulo — A Tweed Indús-tria e Comércio de Roupas Ltda,uma média e prestigiosa empresado setor de confecções, que ven-deu toda sua coleção de inverno— correspondente a cinco mesesde produção — na primeira sema-na de janeiro, já começa a rece-ber cancelamentos de pedidos porparte de seus clientes. São osprimeiros sinais de que, no mini-mo, as vendas deste ano nãorepetirão a performance do anopassado."Todo o setor de confecçõesestá muito assustado", confessauma das sócias da Tweed, MariaLuiza Pimenta. Segundo ela, cer-ca de 25% dos pedidos já feitospelos seus clientes deverão sercancelados, "pois o mercado estámuito incerto'.

A razão dessa incerteza é,basicamente, uma: teme-se que opoder aquisitivo do consumidornão consiga acompanhar o au-mento dos preços dos produtos.O resultado disso poderá ser umarecessão de grandes proporções

Çara o setor, avalia a sócia da

weed. A coleção inverno da em-presa deverá custar 50% maiscaro do que a de verão.

A tweed tem uma produçãomensal de três mil peças, entreternos e paletós (90%) e camisas.Sua coleção de inverno, vendidaem janeiro último, compõe-se decerca de quinze mil peças. Paraproduzi-la, está tendo que rene-gociar, "quase diariamente", ascondições de preços com os for-necedores. "Tecidos, forros eaviamentos em geral, estamos ne-

Í;ociando novamente com nossos

ornecedores."Em primeiro lugar, os prazos

de pagamento reduziram-se subs-tancialmente. De aproximada-mente 120 dias que as fábricas detecidos concediam no período deeuforia do Plano Cruzado, passa-ram para menos de sessenta dias,atualmente, informou o vice-presidente do Sindicato das In-dústrias de Tecidos e Fiação de

São Paulo, Armando Luiz Vi-vian".

Essa redução atinge principal-mente as confecções menos capi-talizadas,"que poderão quebrar",segundo o diretor da fabrica detecidos Rakas, Aziz Nader. Suaempresa, explicou, com medodessas possíveis quebras, decidiusó entregar novas remessas detecidos às confecções quando aanterior for paga.

"tem que pagar

primeiro a duplicata vencida",afirmou.

A Rakan, que tradicional-mente mantém uma carteira depedidos de seis meses, exibe hojeencomendas de três meses ape-nas. "Sinal de recessão", concluiNader. A empresa produz 100 milmetros de tecidos por mês, e temum faturamento ae Cz$ 30 mi-lhões a CzS 35 milhões mensais.

A São Paulo Alpargatas S/A,

3ue produz "acima ae um milhão

e peças por mês, entre calças,jaquetas e jardineiras de jeans",ainda não fala em recessão. "Po-derá haver alguma queda de con-sumo mas não sei se podemosfalar em recessão", argumentou oseu gerente de desenvolvimentoda Divisão de Jeans, Richard Pe-tric.

Os aumentos nos preços deseus produtos, descontada a infla-ção, não serão mais de 20% supe-riores aos da coleção de verão. Ospreços subiram, basicamente, pe-los aumentos de preços dos forne-cedores. Segundo Petric,"todosnossos fornecedores estão au-mentando preços".

Uma das maiores fornecedo-ras do setor têxtil, em fios e fibrassintéticas, é a Rhodia. Os preçosdos produtos têxteis da empresativeram um aumento de 25% emfevereiro último (o primeiro apóso Cruzado) e o Conselho Intermi-nisterial de Preços (CIP) está es-tudando um pleito de "30% a60%, dependendo do produto",explica o gerente da atividade defios têxteis da empresa, OswaldoMontoro Jr. A Rhodia, por en-quanto, não trabalha com a hipó-tese de recessão.

VozFalaJniWçãoJL CONSULTE 0 PR0F: SIMON WAJNTRÂUB I

• AULA DE ORATÓRIA EM GRUPO PARA PERDER A HINIBtçAO E MELHORAR O IMPROVISO (SALÃO DECONVENÇÕES, COM PALCO E VT)CORREÇÃO DOS PROBLEMAS DA VOZ E DA FALA• 6 FTTAS K-7, VALOR Crf 2 000.00 DtCÇAO. IMPOSTAÇAO EORATÓRIA, ligue para MATRIZ RJ (02t) «JOC KITJSP, BH. DF, GO E SALVADOR ZdO"jZZ0

ESPRTE

INCENTIVOS FISCAISAPOIO INSTITUCIONAL ÀS ARTES E À CULTURALei n° 7.505 de 02 de julho de 1986 (Lei Sarney)A CABICIERI EDITORIAL LTDA, comunica às empresas epessoas físicas interessadas em usufruir dos benefícios dasupracitada lei que está definitivamente credenciada peloMinistério da Cultura para captar tais incentivos, ainda comefeito retroativo ao ano base de 1986 Entre vários projetosem curso, citamos os livros sobre os artistas: BustamanteSá (1986), Armando Vianna (1986/87), Lazzarini (1986'87),José Maria de Souza (1986/87), Dario Mecatti (1987).Consulte-nos pelos tels (021)285-1340/ 285-1490.

O fim

da festa

nos "shoppings 5?

Atenéia Feijó

A festa acabou mesmo. Nem as cam-panhas publicitárias para atrair o públicoàs liquidações de verão conseguem aque-cer o ambiente ou animar os ânimos nosshoppings cariocas. Sem o rebuliço e aexcitação dos compradores disputando amercadoria com preços remarcados, asvitrines empastcladas — com colagens detiras de papel misturadas às pichações dosnúmeros relativos ao percentual de des-contos oferecidos pelas lojas — acentuamo clima desolador das catedrais do consu-mo. Comparado, naturalmente, aos re-sultados explosivos dos anos anteriores.

Mesmo assim, o gerente comercial doRioSul, Carlos Eduardo Pereira, nàoconsidera o movimento decepcionante:"No momento em que o governo colocatropas das Forças Armadas para interfe-rir nas greves, os consumidores se sentemintranqüilos." A partir daí, o gerentejustifica a retração nas compras, colocan-do as liquidações dentro do "contexto dopróprio país". Trata-se, na sua maneirade focalizar a situação vivida atualmentepelo comércio, de um reflexo da "expec-tativa geral".

Com outras lentes, o presidente doClube dos Diretores Lojistas, SílvioCunha, passou a enxergar pesadas nu-vens no quadro financeiro das empresas eindústrias que não conseguem encontrarpor parte de seus credores a compreensãopara suas dificuldades: "Sem um emissá-rio para correr mundo solicitando reesca-lonamento dos débitos, essas empresas sótêm uma saída — pedir concordata. Oque nada mais é do que uma moratória."

Nesse sentido, a classe foi surpreen-dida com as "moratórias" decretadas pe-la Chocolate (confecção feminina), Pé deAtleta (calçados), Bill Brothers (confec-ção masculina), Oslo (indústria de cami-sas). Além da falência da Mogno —indústria e comércio de decoração. Qua-se todas com lojas nos shoppings e inte-gradas ao esquema das liquidações.

Mas a recessão cairá com mais pesosobre as microempresas. Em 1986, sob aeuforia do Plano Cruzado, foram abertasno Brasil 520 novas empresas, das quais70% micros e pequenas. De acordo como diretor de Serviços da Associação Flu-minense de Pequenas e Médias Empresas(Flupeme), Alfredo Laufer, as últimasempregam no mínimo 3,5 pessoas cadauma. Isso significa a garantia de pelomenos um milhão e 200 mil empregos. Amaioria surgiu proveniente dos recursosadquiridos através de Fundo de Garantia,empréstimo bancário, ajuda familiar epoupança. Ao se desenvolverem, muitasprecisam renovar seus compromissos.Com o realinhamento de preços, o mer-cado financeiro começou a elevar as taxasde juros. Como se não bastasse, soma-sea isso as grandes dificuldades para forne-cimento das matérias-primas por partedas grandes empresas.

Daí Laufer apresentar o quadro em1987: existem um milhão e 200 mil mi-croempresas no país (registradas até de-zembro de 86). E pelas dificuldades queenfrentam, entre 70% e 80% vão que-brar. Essa projeção se baseia numa esta-tística mundial mostrando que 50% dasmicros que nascem desaparecem no anoseguinte. Laufer calcula, portanto, amorte de 800 mil no Brasil — "quase

3uatro milhões de pessoas desemprega-

as em 1987".Os sinais já estão nas ruas. A passea-

ta das costureiras por melhores salários ea paralisação das confecções de jeans emVilar dos Teles (na Baixada Fluminense)em protesto à situação que enfrentam,são alguns. A baixa presença das sacolei-ras nos labirintos dos prédios com lojasde pronta-entrega em Copacabana é maisum. A penúria dos pequenos empresários

endividados na famosa rua Teresa (àsmoscas) em Petrópolis é outro. Por aí vai.

Em seu escritório de advocacia, Al-fredo de Paula, supervisor do Núcleo deAssessoria Jurídica da Flupeme, já aten-deu a 20 casos de consulta para pedido deconcordata. "A coisa se agravou a partirde janeiro", observa o advogado. Noinício do Cruzado, os pequenos se empol-garam com a demanda. Esgotados seusrecursos próprios, partiram para emprés-timos bancários a juros de 3% a 4%,exatamente para comprar suas matérias-primas. Com dinheiro à vista, diminuíamo ágio.

Por isso, de Paula sugere às empresaspossuidoras de ativos representados porestoques de matéria-prima ou mercadoriaacabada que suplantem esses emprésti-mos bancário e não paguem a dívida. Eexplica por que: um pedido de falência,um pedido de execução para ser proces-sado desde o início do protesto do títulonunca leva menos de 60 dias. Ou seja, umtempo hábil e suficiente para a empresarealizar seus estoques a fim de ter possibi-lidade de liquidar seus débitos em juízo.Os juros na Justiça são de 0,5% ao mês.

O advogado dá a dica e vai maislonge. Mesmo que o banco cobre a dife-rença de juros que não foram pagos, cabea ação de repetição de indébito contra obanco. "A empresa pode entrar com umasérie de argumentações, baseada nos pre-ceitos da lei 4137, de 1962, que regula-menta o abuso do poder econômico". DePaula, entretanto, alerta que existem di-ferenças na crise empresarial.

Se para as pequenas empresas deve-doras ao banco é mais aconselhável irpara a Justiça, para as grandes que estãocom dívidas a curto prazo com fornecedo-res o mais interessante é pedir concorda-ta. Nesse caso, suspende os pagamentos etem prazo de dois anos para pagar. Comoterá de passar a comprar à vista, precisater um estoque de produtos acabados ematéria-prima em valores bem altos. Emcontrapartida, um pequeno, ao pedirconcordata, nunca mais se recupera,principalmente se está devendo ao banco.

Mas as razões das quebras não selimitam à queda de vendas e taxas dejuros. Outro fator é a denúncia vaziaaplicada nas locações comerciais. "Oscasos de ações de despejos que estamoscontestando são verdadeiros absurdos",lembra de Paula. O ex-presidente JoãoFigueiredo, ao sancionar a nova Lei doInquilinato, acabando com a denúnciavazia para locações residenciais, vetouessa eliminação para as comerciais. As-sim, os aluguéis não subordinados à "leide luvas" ou a cinco anos de contrato sãopassíveis de ações de despejo.

No entusiasmo pelo Cruzado, muitagente alugou lojas e salas desconhecendoesse problema e assinando contratos deum ano (como se fosse um residencial). Oadvogado tem clientes que alugaram umaloja por CzS 2 mil, investiram, decorarame capricharam na vitrine. Agora, o pro-prietário está pedindo CzS 12 mil. "Essaé uma outra armadilha cruel".

A situação no meio empresarial estátão tensa que o advogado da Flupemechega ao ponto de receber no seu escritó-rio um cliente devedor de outro cliente:"Os pedidos de protesto, falência e con-cordata se espalharam de tal forma quehoje é uma epidemia".

RetraçãoEntre os empresários que correram

ao escritório de Paula, está Luiz SérgioFalcão Moreira, 40 anos, dos quais 10dedicados à sua empresa de indústriagráfica, Serthel. Arrochado pelo Cruzadoem 86, devido à escassez de papel, em 87passou a enfrentar a queda de encomen-das e falências de compradores. "O papelsubiu na semana passada 48% e estousegurando CzS 1 milhão e meio de dois

clientes tradicionais que quebraram".Resultado: com a caixa falida, page '•¦>

títulos em cartório, já demitiu seis em(. j-gados e deve despedir outros tantos essemês.

Sem outra alternativa iniciou o pro-cesso de encolher o negócio e pensa atéem devolver alguma máquina compradarecentemente. Com CzS 550 mil em pro-missórias vencidas num banco, pretendeseguir os conselhos do advogado e entrarna Justiça. Desolado ele desabafa: "É aprimeira vez que estou demitindo gente epensando em acabar com o negócio. OEstado não quer que se dê emprego. Sóquer saber de recolher o dinheiro dele.Não financia capital de giro..."

Mesmo em outra situação, o dono daDimpus, Milton Carvalho, começa a ad-mitir também que a coisa está ficandopreta: "A liouidaçáo de verão já começaa refletir o clima de inverno". Preparadopara a recessão, já que os aumentos desalários da classe média nem chegamperto do índice inflacionário real, eleacha que a saída está na criatividade e naqualidade dos produtos. "Já racionaliza-mos ao máximo os custos da empresacortando todas as gorduras".

Com 600 empregados, 21 lojas e umaprodução de 35 mil peças por mês, Carva-lho está convencido de que daqui emdiante o mercado vai ficar muito maiscompetitivo. Mas como sua empresa tem14 anos, aprendeu a conviver com a crise.Entretanto, faz uma ressalva: "Agora háuma diferença. A crise anterior veionuma escala crescente, dando tempo paratodos se adaptarem a ela. Esta agora, agente saiu de uma inflação zero para 20".Por essa mudança de jogo muito rápida,Carvalho acha que a descapitalização degrande parte das empresas é inevitável."O pior é que antes se sabia a linha depensamento do Delfim. Atualmente te-mos um presidente que vai na TV e dizque está tudo ótimo. Aí assuusta..." (maisainda quando o cruzado começa a derru-bar ministros.)

Como diretor de marketing há 10anos da Inega, Roberto Levacov olha oquadro atual como um gol marcado decabeça em que o jogador sai correndopara comemorar com a torcida e verificaque não valeu porque as regras forammudadas durante o jogo. Nem por isso,desanima. Afinal, tem seus motivos.Com 40 anos de existência, a Inegaproduz 250 mil peças por mês e tem maisde mil empregados. O que lhe dá condi-ções de sair por uma tangente: a exporta-ção. "Fortalecemos nosso mercado exter-no. Hoje 80% de nossa produção sãopara exportar e apenas o restante para oconsumo interno".

Ele admite que a indústria adota umcritério de crédito cada vez mais rigoroso,só dando vantagem para empresas capita-lizadas e com tradição no mercado. Leva-cov está convencido de que só ficará nomercado quem tiver a maior competên-cia: "Por isso vamos entrar com maisforça na publicidade".

Num outro ramo, Renato Gelli, 56anos e neto do fundador da indústria demóveis (há 90 anos) acredita que a reces-são vem aí, mas "será apenas mais umacrise a ser enfrentada". Pela sua expe-riência, não se surpreendeu com o aque-cimento no setor de móveis só ter aconte-cido no segundo semestre do Plano Cru-zado. "Após uma demanda reprimida, oscompradores se voltam primeiro para oseletrodomésticos, automóveis e imóveis.Depois, para a decoração da casa". Damesma forma não se espantou com o queaconteceu de janeiro para cá. "Na horado aperto, a primeira coisa a ser cortada éa compra dos móveis". Afinal, todosrecorrem às almofadas para amortecer otombo... (pelo menos, na decoração dacasa).

2.* feira no Caderno de Esportes.De 3." a domingo no Primeiro Caderno.

§SCOP@

A Tecnologia 1

do Código

'

de Barras

Aplicada à Area

IndustrialRio de Janeiro: 23 e 24 de Abril de 1987

No Mercado competitivo de hoje, a tecnologia do código de barras encerra um potoncial inacreditável para prover aos gerentes eadministradores as informações de que necessitam para assegurar maior produtividade, maiores lucros e um mais adequado

PROGRAMAcontrole d0 suas operaç6es'

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Conceitos Gerais de sColeta Automática de "

DadosO que é coleta automáticade dados?Características da coletaautomática de dados.Técnicas e dispositivos decoleta automática de dados.Níveis potenciais deaumento de eficiência.Estado da arte no Brasil.

Vantagens doSistema de Códigode Barras

Código de barras versussistemas tradicionaisLeitura de código dt barrasImpressão de código debarras

Tipos de Código deBarras• UPC • EAN • 39

APRESENTADORCHHISTIAN OLIVIER GIRAUD

CodabarOutrosAplicações

O Uso de Código deBarras na Indústria

Controle de produção porCódigo de BarrasHoras TrabalhadasCentro de trabalhoDocumentação de fábrica

TransportesParadas/Identificação de

problemasControle de qualidadeEstatísticas de produçãoInformações operacionais Q pr0jet0 He CÓdiqO/fV»ntrnlo AStatfetifín rifi **de Barras

Programas defornecedores

Estudo de casoOutras aplicaçõespotenciaisDesign deembalagens/MarketingAutomação ComercialProcessamento depedidosEntrada de dadosAtivo fixoControle dePessoal/Segurança deFábricaControle de materiais

(Controle estatístico deprocessos)Geração de informaçõespara MRP IICódigo de Barras eprodução "Bem-a-Tempo"

Tecnologia de gruposEstoques containersControle operacional de

chão de fábricaCódigo de Barras comoferramenta de produtividade

O sistema e o plano diretorde informática.Viebilização; um enfoque deprojeto segmentadoSeleção de hardwareSeleção de software oudesenvolvimento internoAnálise ambientalCodificaçãoPontos de coleta

Christian Olivier Giraud é engenheiro industrial formado pela Escola de Engenharia da UniversidadeMackenzie e Administrador de Empresas formado pela Escola de Administração de Empresas daFundação Getúlio Vargas. Ex-funcionário do Banco Sudameris Internacional, Panamá, como as-sistenle da diretona, sendo responsável pela tesouraria do banco, operações de câmbio e acompa-nhamento de contatos de "loans" internacionais, principalmente para países da América Latina.Sua caneira na área de consuttona empresanal e de sistemas abrangeu serviços tanto nas áreas definanças como de produção para empresas industriais. Neste perfodo desenvolveu trabalhos nasseguintes áreas:Entre as empresas em que atuou como líder de projeto encontram-se as seguintes: Banespa, LinhasConente, Ford do Brasil, Gessy Lever, Carrefour, PISA - Papel de Imprensa S/A, Martini & Rossi.Fundou empresa de consultoria, a CGN, onde é um dos responsáveis pelas áreas de manufatura ede microcomputadores. Vem conduzindo trabalhos nas áreas de manulalura e materiais, Produtivi-dade Industrial e Técnicas Bem-a-Tempo e Sistemas de CódiQO de Barras para Indústria.

INFORMAÇÕESDATA:

23 e 24 de AbrilLOCAL:

RIO SHERAT0NAv Niemeyer 121Rio de Janeiro

Preço:Associados ao MCB:

CzS 8.835,00Não associados:CzS 10.648,00

Inscrições Fone:R.J.

(021)224-7551E 232-0315

S.R

(011)284-8211R. 22 e26

TELEX:1132565-MAMB-BR

CGN /m

II

Q ICS

34 ? Io caderno ? domingo, 22/3/87 Turfe/Esportes JORNAL DO BRASILkUflUSt José Camilo da Silva

Hoje na Gávea

1° FAREO — As ]4h00 — 1 400 Tetros — GRAMA Potros de 3 anos sem vitória no Rio e em Sèo Paulo1—1 Elwing 56 5 Cf Almeida 3°- 8 Edredon 1 i CI BSsZ2—2 Lavoisier 56 4 JAur^lio 2°-12 Criativo 14 GM 83s3

fcug 56 6 Rfreiie ESTREANTE'3—1 Rhayader 56 2 JGueuo: 3°- 7 Tuju;ar IRS) 1.1 All 68s¦ 5 Pojskai 56 7 C Lavor 8°-12 Crritfvo 14GM 83s3;i—6 Cfiabib 56 3 A Machado 2°- 8 Ca^a-Niquel ! 3 A[ 80s

? iacopo 56 ! JF.Reis 3°-l2 Crialin -af- 14 GM 83s3!' pareo — As J4h30mm — 10C0 meires - GRAMA — Palms lit 3 anus, sen mais de duas wlirias no Rio e tm Sao Paolo

!1-1 Rossignol 56 1 f Pereua f* 10°-I5 f WorHi' ISPI 1.2 AE 72s72—2 Ibiraja 56 3 AMatkadoF° 4° 9 Cliarbel 13 NP 81s

,3—3 Conscrrlo 56 2 J Ricardo 1° 8 Cninlok •. 1.1 Al 68s44—1 lanekan/ka 56 1 P Cardoso 1° 7 Carpeleador 1.1 NM 6!s35 Espalho 56 5 lAurilio 1° 9 Mister Gucci MNP 69s3DESfllASDO Reaoartce moito b<m preparado o potro ROSSIGNOL que lem categoria para tonsaimr a vit6na. IBIKAjA se aguerriu.3" PAREO — As 15M0 — 1 000 metres ¦ GRAMA Potrencas de 3 anos. sem mais de duas wltas no Rio e em SJo Paolo

1.-1 Mi Garland 56 4 JCCaslillo 2° 5 Grumser Valt 1.0 GM 57s2—2 LaMusardifire 56 6 ERFerreira 7° 16 Hagada 1.0 Gl 57s43—3 Canetoni 56 2 l Aurdio 6" 16 Hagada 10 GL 57s4" Your Song 56 1 Gf Almeida 3" 16 Hagada 10 Gt 57s44—1 Rouanne 56 5 C Lavor 16° 16 Hagada 1.0 Gl S7s4Ordilia 56 3 J. Frtire 16°-16 Hagada 1.0 Gl S7s4

4" fAKEO — As 15h30mm — 1.000 melros — GRAMA — Egoas de 4 anos, sem mais de doas vilinas no Rio e S3o PauloINiCIODOCONCURSO DE 1 PONIOS

il—1 Lasa 57 6 J Ricardo 1°- 7 Disc 1.1 Al 68slFleurette lark 57 9CAMaia 11°-11 Lady Mark UNI 69s

2—3 Que Bartsada 53 1 GF Almeida I"-9 Aloll 1,1 AP 69sQuimmante 57 7 AMachado F° 8°- 8 Be Good 1.1 NP 69s43—5 Hessile 57 5 C.lavor 3°. 4 P.Dancer IMG) 1.1 Al 70s2

Hekia 57 2 MFemnra 1°- 1 Hernalda 1.1 AP 70s:±-7 Ai Oieiair 57 4 f.Perena 6°-l0 CbSrie Chi 1.1 Nl 69sl8 Disc 57 8 G F Silva 1°-10 Hekia 10 GM 58s4¦. 9 Tigara 57 3 R Marques 7°- 7 Dencel 1.1 Nl 68s

5° fAREO — As 16h00 — 1 000 melros — GRAMA — Cavalos de 4 anos, sem mais de duas vitfirias no Rio e em Sio Paulo1-1 Mj 57 1 FPereira P> 2°-8 Red thunder ,1.1 Nl 67s32-2 Oividendo 57 4 G F Almeida 2°-8 Pnetto 14 Gl 83s3'3-3 Soberaro 57 6 lOueiia 4°-9 Red Son 1.1 AM 69s4 VolfrVrte 57 5 GFSilva 4°-8 Red Thunder 1.1 NL 67s3

,4—5 laden 57 2 lAurilio 7°-9 Red Sun -al- 1.1 AM 69s6 Pupi Lur 57 3 1 Ricardo 8°-9 Red Sun 1.1 AM 69s6"' PAREO — As 16h30min — 1.000 melros — GRAMA — Polrancas de 3 ans. sem vit6na no Rio e em SAo Paulo1—1 Hanmver 56 5 1. Ricardo 2°- 6- luila 1.1 NL 69s2—2 Lemta 56 3 J. F. Reis ESTREANTE - -

Quadreia 56 7 E S Rodrigues Ap 3 5°- 7-nlrenila 1,4 Gl 84s33—1 Foubcurg 56 1 J Aurflio 4°- 6- Be Right 1.1 Al 70s

Aline Gidan 56 4 C Lavor 6°- 6- Qualified 1.0 GM 59s4—6 Great Jiffy 56 2 E. S Gomes 5°- 9- Com&ini 1.1 AP 69sMo'okay 56 6 1. S Santos Ap2 5°- 5- Chams 1.1 Nl 68s

1' PAREO - As 17h00 - 2 000 melros - GRAMA - ANTONIO OAQUIM PEIXOTO DE CASIRO Animais de 4 anos e mais —1—1 Ouip Mask 58 1 F Pereira 5° 5 Beskov 2.1 Al 134s42 Paracambi 61 9 CAMartins 6° 6 Mil Elite 1.3 NM 81s32-3 Douce Chris 57 4 G F.AImeida 1° 6 Zu-Juan 2 0 Gl 121sl' 1 Acsito 61 6 C Lavor 1° 7 El Aguemdo 2.1 Nl) 135s4J-5 Deuli 60 3 1 Escobar 3° 5 Beskov 2.1 AL 134s4. 6 Auckland 61 5 J Ricardo p 6 Acerto 16 Al lOOsl4-7 Injetado 60 2 C Brtencurt 2° 11 Girardon- 1,6 AM 100s. " Habitual Leader 60 8 J Pinto 3° 7 Acerto' 2.1 NU 135s4" Clever Joe 6] 7 JQueiror 6° 7 Acerto* 21 NU 135s4

fAREO — As 17h30min — 1.000 melros — GRAMA — Polrancas de 3 anos. sem vilflria no Rio e em Sio Paulo1-1 Tassora 56 8 F. Pereira F» 2°- 6 Qualified 1.0 GM 59sPnncesa Run 56 7 LA. Alves Ap. 6°- 6 Be Right 1.1 AL 70s2-3 Piracuruca 56 2 E.R. Ferreira S°- 6 Be Right 1,1 AL 70sCacfau 56 3 P. Cardoso 5"- 7 herb-Grace 1.3 Al 81sl3-5 Baybet 56 5 C Lavor ESTREANTE _ _

Jet Jackelme 56 1 J Ricardo 5°- 7 lemon Pie 1.1 Al 68s24-' Ijolrta 56 6 Jf Reis ESTREANTE _ _in Fashion 56 4 J.B Fonseca 3°- 6 Tuila 1.1 Nl 69s9° pAREO — As 16h00 — 1.100 metms — AREIA — Eguas de 4 anos, sem mais de trfcs vitdrias no Rio e em S3o Paulo

1-1 Bela Evmha 57 5 J Ricaido. P 6 Gran Ball 1,5 AL 93sl2-2 Bmt-EI-Saad 57 6 A Machado P> 9°-16 Hagada 1.0 Gl 57s4la Pepita 57 2 E S Rodngues Ap 5° 8 Eleven-Keys MAP 68s3—4 Hermosora 57 7 FPereira 3° 8 Eleven-Keys 1.1 AP 68sChfne C£cr 57 1 J.C Castillo P-10 Mirette 1.1 Nl 69sl4—6 Flexa Praleada 57 3 LSSantosAp2 6° 8 Eleven-Keys 1.1 AP SSsMtda 57 4 I F Reis P 6 Tina Bay 1.3 AL 81s310" PiREO — As 18h30min — 1100 melros —AREIA — Animais de 6 anos e mais, ganhadoras ali Crf 12.500,00 em P lugar

no Pals —1-! Otien 58 4 L Correa 2°- 8 Ermak 1.1 NL 70s2 Espiio 57 6 S.Allan Ap4 4°- 5 Empire Style 1.3 NL 81s22-3 Hoolyar 58 7 C.Felipe Ap4 2". J Juca Boy 1.1 NP 69s31 Bolgani 58 5 LA Alves Ap.2 8"- 8 Rude Strong -I- 1.3 AP 82s23-5 le Troquet 58 1 J F Reis 4°- 7 Juca Boy 1.1 NP 69s3Blud Son 56 9 R.Macedo 5°- 8 Ermak 1.1 Nl 70s4-' Tet Pfane 58 2 WGonjalves 3°- 7 Juca Boy 1.1 NP 69s3* Noturno 58 3 E.S Rodrigues Ap 5°- 7 Juca Boy 1.1 NP 69s3Humbertinho 58 8 D.F.Graja P- 6 Polvo 1.1 NM 69s2

Indicações Mauro de Faria

1° páreo — Elwing • Lavoisicr • Chabib — Elwing é a força doretrospecto e deve ganhar. Lavoisier vem de excelente exibiçãoperdendo por pequena diferença. Chabib correu muito frente aCaça-Níquel que venceu recentemente na turma de cima. Temchance.2o páreo — Conscrito • Rossignol • Ibirajá — Conscrito venceucom extrema facilidade e trabalhou bem em distância curta. Pelaforma que ostenta, deve ganhar. Rossignol é veloz mas é animalnervoso e que sofre com o calor. Se superar estes problemas e atemperatura favorecê-lo pode derrotar nosso preferido semsurpresa. Ibirajá reapareceu correndo bem. Mas há teoriaspraticamente indestrutíveis quanto à sua inscrição de hoje.Vamos observar.3" páreo — Your Song • Judy Garland • Canetoni — Your Songvem de excelente exibição depois de prejuízos no começo dopercurso. Num páreo vazio, pode vencer. Judy Garland ébastante veloz e corredora sendo uma fortíssima adversária denossa preferida. Canetoni também foi prejudicada recentementee deve figurar com destaque.4" páreo — Al Djezair • Lasa • Fleurette Lark — Al Djezair estámadura na turma e rende o máximo na grama. Pode ganhar. Lasavenceu com muita facilidade sem estar no último furo. Tem muitachance. Fleurette Lark há tempos vem esperando uma raia degrama. Pode surpreender as favoritas.5" páreo — Pupi Luz • Jody • Dividendo — Pupi Luz é muitoligeiro e se mostrar adaptação ao gramado dificilmente seráalcançado. Jody corre o máximo na relva e reapareceu com boaexibição. E forte rival em qualquer pista. Dividendo rende omáximo na grama e vinha atuando em companhias mais fortes doque esta. Tem muita chance6° páreo — Hanniver • Ienita • Foubourg — Num páreo vazioe, na grama, Hanniver pode finalmente ganhar. Ienita estréia comtrabalhos suaves e deve figurar com destaque só pela raça.Foubourg correu menos em sua última apresentação do que naestréia. Deve melhorar um pouco no gramado.T páreo — Quip Mask • Douce Chris • Auckland8o páreo — Baybet • Cadeau • Princesa Run — A turma é fracae a argentina Baybet pode levar a melhor sobre as adversárias.Cadeau reapareceu mais pesada e mostrou muita velocidadeesmorecendo no final. Mais aguerrida e, em forma, pode vencersem surpresa. Princesa Run há muito espera uma grama pararender o máximo. Tem chance.9° páreo — Bela Evinha • Bint-El-Saad • Flexa Prateada —Bela Evinha reaparece em turma fraca e bem preparada. Nãodeve ser derrotada. Bint-El-Saad correu em prova reforçada emsua última apresentação. Volta à prova comum com muitachance. Flexa Prateada atropela com violência no final e agoraconta com a direção do aprendiz que a entende.10° páreo — Queri • Hnolyar • Jet Plane — Queri perdeu porpequena diferença ficando como força destacada da competição.Hoolyar tem corrido com regularidade aparecendo como o maioradversário do nosso escolhido Jet Plane reapareceu correndobem- Tem alguma chance

AcumuladaIo — Elwing-9o-

10o-Bela EvinhaQueri

Melhor dupla3o—13

Barbada10° — Queri

Melhor placê1° _ Elwing

Pule boa4o - Al Djezair

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ljolita, com Reisinho, galopa com disposição no começo do exercício

Quip Mask e Douce Chris,

um duelo na melhor prova

Marcos Ribas de Faria

A principal atração desta tarde noHipódromo da Gávea, é a disputa dosdois quilômetros do simplesmente clássi-co Antônio Joaquim Peixoto de CastroJr. (Grupo III), para animais de qualquerpaís de quatro anos e mais idade. Em umcerto sentido, representa, dentro da pro-gramação carioca, o primeiro dos páreosnobres que servem de preparativo para oscorredores em treinamento entre nóscom pretensões a correr o grandíssimoclássico São Paulo (Grupo I), em maio.Coincidentemente, no ano passado, Cis-platine (Janus II em Ocasião, por Wald-meister), criação e propriedade de Fazen-da Mondesir, levantou em grandíssimoestilo estes dois quilômetros para depoisfazer sua a milha e meia do calendário doJóquei Clube de São Paulo.

O pequeno campo deste clássico nes-ta temporada tem como interesse maior eabsoluto (desde que tudo corra normal-mente), a volta da muito boa Quip Mask

(Waldmeister em Gas Mask, por Deco-rum), criação e propriedade do HarasSanta Maria de Araras, depois de suainesperada e inexplicada défaillance naprova seletiva para o Gran Prêmio Asso-cación Latino-Americana de Jockeys-Clubs (Grupo I), corrido domingo últimoem Monterrico, Lima. Por outro lado,uma outra volta chama a atenção, nãopor acaso de uma outra égua que, nor-malmente, domina amplamente o campo,a irlandesa Douce Chris (Tumble Windem Dewerless, por Busted), criação doCaptain A. D. Rogers e propriedade deFazenda Mondesir.

Enquanto classe, o destaque da filhade Waldmeister surge, teoricamente ab-soluto. Afinal, bastaria sua superior vitó-ria na milha e meia (sua distância ideal)do grande clássico Marciano de AguiarMoreira (Grupo I), o Prix Vermeille, eseu ótimo terceiro (largando de balizadesclassificatória e vítima de direção pou-co inteligente), na também milha e meiado grandíssimo clássico Brasil (Grupo I),para assim ter que ser considerada. Adúvida fica por conta de seu fracasso em

sua última apresentação. Até que pontohouve realmente alguma coisa que nãochegou a ser detectada?

Douce Chris volta, também, de umfracasso. Foi no clássico internacional doChile (o mesmo que havia acontecido umano antes com Cisplatine), onde um pá-reo mais forte, uma pista desconhecida euma viagem cansativa eram motivos maisdo que fortes em termos de explicação.Antes, a filha de Tumble Wind vinha deganhar, em bom estilo, os dois quilôme-tros do simplesmente clássico AlmiranteMarquês de Tamandaré (Grupo III),contra os machos, finalmente confirmadaa alta estima de seus responsáveis. Poresta razão, sua presença, hoje, deve seracompanhada com toda a atenção.

Não se sabe se haverá um duelo entreas duas éguas. Mas é na possibilidade dehaver um que reside o outro interesse queo páreo pode encerrar. É bom lembrarque estes dois quilômetros, há três anos,proporcionaram uma line d'arrivée ines-quecível entre dois animais de categoria:Apollon e Anilité, com a vitória doprimeiro, por pequena diferença.

Retornando de breve ausên-cia das pistas, Bela Evinha foi amelhor nos aprontos realizadosdurante a semana para a reuniãode hoje na Gávea. Com JorgeRicardo, fez 700 metros em42s2/5, com bom arremate. Páreoa páreo, estes foram os animaisgue mais se destacaram nas parti-das finais para esta tarde:

Bela Evinha tem ótimo

exercício nos 700mIo páreo — Pruskal, com Car-

los Lavor, surpreendeu ao passar700 metros em 44s2/5, com boaação.

6o páreo — Ienitam com JoséMoita, floreou 600 metros em39s2/5, terminando com inteirafacilidade.

7o páreo — Auckland, comJorge Ricardo, passou 600 metrosem 36s, justos, derrotando umcompanheiro por pequena dife-rença.

8o páreo — ljolita, com JoséFerreira Reis, registrou 37s2/5nos 600 metros, arrematando commuita disposição.

Besultado da corrida!

Praticamente de ponta a ponta,Christmas Candie venceu a melhor provado programa de ontem à tarde na Gávearesistindo em toda a reta à atropelada dofavorito Connetable. Jorge Ricardo este-ve muito bem no dorso do ganhador queassinalou o bom tempo de 1 min 07sl/5para os 1 mil 100 metros, na areia leve:Estes foram os resultados dos dez páreoscorridos ontem em pistas de areia egrama seca:

1° páreo — 1 mil 400 metros — grama —Io Ictus L. F. Gomes 2o Vapor L. S.Santos vencedor (2) 13,40 dupla (24) 8,60placê (2) 3.00 (7) 10,50 tempo 1 min 25sexata (2-7) 212,30 — caíram os pilotos deGran Dorato e Eclenor.2o páreo — 1 mil 600 metros — grama —Io Cheque Visado J. Ricardo 2o IambariêG. F Almeida vencedor (1) 1,30 dupla(13) 1.20 placê (1) 1,00 (3) 1,00 tempo 1min 35s4/s exata Íl-H 1 70

3o páreo — 1 mil 100 metros — areia — IoChristmas Candie J. Ricardo 2a Conneta-ble A. Machado Filho vencedor (1) 3,20dupla (13) 1,80 placê (1) 1,80 (3) 1,30tempo 1 min 07sl/5 exata (1-3) 10,604o páreo — 1 mil metros — grama — IoDesenhista J. Ricardo 2o Definição G. FAlmeida vencedor (1) 2,40 dupla (13)5,20 placê (1) 2,00 (5) 1,90 tempo 58sexata (1-5) 14,605" páreo — 1 mil 600 metros — grama —Io Magnum Colt P. Cardoso 2o Zu-JuanJ. Ricardo vencedor (1) 2,50 dupla (12)2,00 placê (1) 1,00 (2) 1,00 tempo 1 min35s3/5 exata (1-2) 4,106° páreo — 1 mil 100 metros — areia — IoBinga J. B. Fonseca 2o Peace And LoveC. Bitcncourt 3o Ali Proud J. Ricardovencedor (3) 3,30 dupla (34) 15,00 place(3) 1,90 (6) 3,80 tempo 1 min lOs exata(3-60) 25,60 — Triexata (3-6-1) Cz$75,00T páreo — 1 mil metros — grama - IoForerunner M. Monterino 2" Murion E

Ferreira vencedor (5) 5,00 dupla (22)7,20 place (5) 3,70 (4) 14,40 tempo 58s3/5exata (5-4) 73,308o páreo — 1 mil metros — grama — IoMediterranée C. Bitencourt 2o Faisão deOuro F. Pereira Filho 3o Lugo G.F.Almeida vencedor (10) 3,00 dupla (34)2,40 place (10) 1,60 (6) 2,00 tempo 58sexata (10-6) 101,70 - Triexata Í10-6-5)- Cz$ 44,009o páreo — 1 mil 300 metros—areia — IoHibal J. Aurélio 2o Kampeão Ten C.Vasconcelos 3o Fokirning L.A. Alvesvencedor (1) 1,10 dupla (14) 2,40 place(1) 1,00 (5) 1,20 tempo 1 min 20sl/5 exata(1-5) 2,90 — Triexata (1-5-4) — Cz$ 9,0010° páreo — 1 mil 100 metros — areia --Io Fearless Boy A.P. Souza 2° LourençoFlores J.C. Castilho 3o Printer J. Ricardpvencedor (2) 2,90 dupla (12) 2,30 place(2) 1,60 (5) 1,50 tempo 1 min 08s/5 exata(2-5) 16,30 ~ Triexata (2-5-U — Cz$36,00

Lagoa — Será realizada hoje a primeira provajgt do Campeonato Estadual de Corridas de Fundos ey Meio-Fundo, a Volta da Lagoa, num percurso de 8¦"¦1 km que terá como principais atrações os norte-1— americanos Robert Anastácio e Kathy Molitor,

que estão se despedindo do Brasil — Anastácio volta para a sededo Citybank, empresa onde trabalha, e Kathy poderá integrar aequipe dos Estados Unidos que disputará o Pan-Americano. Alargada será dada à 8h, em frente ao Tivoli Park.Ecologia — Com a participação de cerca de 400 atletas deMinas, Rio e Brasília, será realizada hoje em Belo Horizonte, apartir das 8h30min, a VI Meia-Maratona da Lagoa. Organizadapela Associação dos Corredores de Rua, a prova é disputadatradicionalmente ao redor da Lagoa da Pampulha, misturandoesporte e defesa da ecologia. Diversos ecologistas mineiros sepronunciarão, em um palanque armado na largada, em frente aoMuseu de Arte Moderna da Pampulha, para tentai conscientizaras autoridades mineiras e a população sobre a importância demedidas sérias e urgentes para salvar a lagoa, antigo cartão-postalde Belo Horizonte, bastante ameaçada pela poluição. AmauriRibeiro, do Cruzeiro, campeão da meia-maratona ano passado,divide o favoritismo com o,seu companheiro de clube Waldir daSilva.

' jt Mundial— A equipe suíça passou à liderançaTf do Campeonato Mundial de Golfe feminino, rcali-

zada em Cáli, Colômbia, ocupando a posição queaté a volta de ontem pertencia à atual campeã, a Austrália. Esta caiu para a quarta colocação. Asbrasileiras Maria Gonzales e Cristina Schmidt ocupam o 12° lugarcom 314 golpes, contra 301 das primeiras colocadas. Na classifica-ção individual a italiana Stefania Croce é a primeira, com 147tacadas, mesmo número de golpes da norte-americana CindySchlfield e da venezuelana Graciela Quintana.Petrópolis — A primeira volta do Campeonato Aberto de VerãoSanyo, disputado em Petrópolis, terminou com três golfistasdividindo a primeira colocação da categoria scratch, com 70 gross:Marcelo Stalone, Francisco Guimarães e Mario Gonzales Filho.Na categoria 10 a 15, o líder é M. Fukuchima, com 68 net, seguidode P.O. Bragança, cóm 71, e M. Harvey, com 73. Hoje serárealizada mais uma volta, com 18 buracos.

Autódromo — Mesmo sem dinheiro, a Pre-feitura do Rio mandou realizar mais cinco exigên-cias feitas pela FISA no autódromo de Jacarepa-guá, antes do GP do Brasil, que abre a temporadade F-l dia 12 de abril. Foram construídas maiscinco áreas de escape nas curvas do Lago, Girão, saída dos boxes,

Cheirinho e Nonato. O responsável pela Coordenadoria deEquipamentos Turísticos de Esporte e Lazer, José EduardoMoraes, acha que antes do dia 30, quando o autódromo tem queser entregue à FOCA (Associação dos Construtores de Fórmula-1), o circuito estará pronto para a corrida, inclusive com os dezportões funcionando (antes só funcionavam três).

Imbatível — A ciclista francesa Jeannie Longoconquistou ontem sua sétima vitória consecutiva naPrimeira Volta Ciclística Feminina da Colômbia,Jeannie Longo percorreu a distância de 65 qúilô-metros entre Fusagasuga e Bogotá, em 2:05.40,

quatro minutos a menos do que a colombiana Rosa Aponte, quechegou em segundo, na sua melhor atuação até agora. Naclassificação geral, Longo soma o tempo de 10:09.28, com umavantagem de 7.14 sobre a italiana Imelda Chiappa, segundacolocada.

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Melhor — As 40 vitórias obtidas ano passadoem provas hípicas nacionais e internacionais vale-ram ao cavaleiro mineiro Vitor Alves Teixeira otitulo de "melhor atleta do hipismo" na última

temporada, concedido pelo Comitê Olímpico Bra-sileiro. A informação chegou ontem à Federação Hípica de MinasGerais, através de ofício enviado pela Confederação Brasileira,responsável pela indicação de Vitor Alves ao Comitê Olímpico.Vitor Alves, que participa no início da próxima semana de umtorneio de saltos em Genebra, na Suíça, receberá do ComitêOlímpico uma medalha e um diploma, em 23 de junho próximo,durante as comemorações do "Dia Olímpico". O cavaleiro estána Europa desde o início do mês, participando de torneios, comopreparação para a disputa da Copa do Mundo de Saltos, mês quevem, em Paris, como representante do Cone Sul.Rugby - a França conquistou ontem, invicta, a Taça dasCinco Nações, de rugby, ao derrotar a Irlanda por 19 a 13, emjogo realizado no estádio de Landsdowne Road, em Dublin. Coma vitória, a França conseguiu oito pontos ganhos, posiçãoinalcançável por qualquer dos outros rivais. Esta é a quarta vezque a França conquista o grand slam do rugby, ou seja, vencer asquatro equipes que com ela disputam o torneio — Inglaterra,Escócia, Gales e Irlanda. Anteriormente a França já venceuinvicta o torneio em 1968, 1977 e 1981. A última partida dotorneio será jogada no dia 4 de abril, entre Escócia e Inglaterra,correspondente à primeira rodada, adiada devido ao mau tempo.

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5.°curso

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JORNAL DO BIIASIL Esportes domingo, 22/3/87 ? 1° caderno ? 35

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São Paulo/Fernando Pereira

com os animais deixa enciumados muitos tratadores

Pia, uma estranha na cocheira

agita o clubeSueca

Ouhydes Fonseca

garanhão alemão Platon, de 13M W anos, não esconde os ciúmes ao

perceber a forma carinhosa com queseu vizinho de baia na Sociedade HípicaPaulista é tratado pelas mãos ágeis, delica-das, eficientes de Pia. Aproxima-se do outroanimal e passa a brincar com ele, buscandocompartilhar das atenções. Há quem diga,nos meios hípicos, que essa reação de Platon— um dos animais que estão participando doXVI Torneio Hípico Pão de Açúcar — temsido a mesma de alguns tratadores de cavalosdo Rio, onde a sueca Pia Hamren começou atrabalhar há cinco meses como contratada doHaras Boa Fé, de Donald Stewart.

Como, diferentemente dos animais, as• pessoas não gostam de demonstrar publica-

mente um sentimento negativo como osciúmes, fica difícil saber até onde a presençade Pia com seus 27 anos, cabelos loiros,olhos azuis e um jeito especial de trataréguas e garanhões está realmente mexendocom a cabeça dos freqüentadores do verda-deiro "Clube do Bolinha" em que se consti-tui a classe dos tratadores brasileiros.

Mas a própria Pia não está preocupadacom isso. Desfilando um sorriso franco eenvolvente pelas cocheiras, procura fazer

¦ amigos entre os colegas de profissão e trans-mitir-lhes um pouco de sua ampla e recoheci-da experiência internacional, superando co-mo pode as diferenças de idioma. "Nãoexiste ciúme nem pode haver, se o que elaestá fazendo é ajudar o hipismo brasileiro,trazendo ensinamentos de países mais desen-volvidos", justifica Donald Stewart, que temseus cinco animais de competição entreguesaos cuidados da jovem sueca, a segundamulher que contrata no exterior desde quehá algum tempo trouxe a inglesa Brigite parao mesmo trabalho.

— No caso da Pia foi diferente. Nós nãoa trouxemos, apenas convidamos para queela ficasse um tempo com a gente depois queveio ao Brasil em setembro do ano passadocuidando de alguns cavalos europeus naCopa Sul América. E ela aceitou ficar unsmeses, em troca de um salário mensal.Estamos muito satisfeitos com os resultados:ela é muito responsável, fica praticamente as24 horas do dia com os animais e trata delescom detalhes, como só alguém muito espe-cializado tem condições de fazer.

Natural da pequena cidade de Gavle,duas horas de carro ao Norte de Estocolmo,Pia foi criada em ambiente rural e, natural-mente, afeiçoou-se aos cavalos. Mas sua vidaestava encaminhada em direção diferente dadeles: formou-se em Engenharia e começoua trabalhar numa firma de construções quan-do, há quatro anos, resolveu que a vontadede conhecer lugares e pessoas e, especial-

dos tratadores

mente, acompanhar as andanças do "circo"das provas de hipismo era mais forte. "Nãotinha dinheiro para comprar cavalos e, naminha terra, eles eram mal cuidados. Então,resolvi ir para a Alemanha aprender e depoisaplicar os ensinamentos na minha terra,onde a maioria dos instrutores é de esqui."

Pia garante que percebe uma aproxima-ção maior dos animais às mulheres do queaos homens. "Deve ser pelo jeito natural queas mulheres têm de cuidar de sua casa, dascrianças e dos animais", explica. E confirmaque em alguns lugares a presença da mulhernas cocheiras não agrada aos homens. "EmPortugal e na Espanha também senti isso.Mas nos outros países da Europa não existeproblema porque as pessoas já se habituarama ver as mulheres exercendo todo tipo detrabalho. Cuidar de cavalos, por exemplo, émuito comum entre as jovens universitáriasda Alemanha."

Paulo Stewart, filho de Donald e quemonta os animais do Haras Boa Fé em buscade uma vaga na equipe brasileira do Pan-Americano de Indianápolis, diz que a cola-boração de Pia tem sido útil. "Ao contráriodos tratadores brasileiros, que na maioriaencaram o trabalho apenas como uma formade ganhar dinheiro, ela faz tudo com muitocarinho. É detalhista ao encilhar, alimentar,tratar da saúde dos cavalos e até me dá dicaspara a competição. Isso me deixa despreocu-pado, sabendo que na hora de montar todosos detalhes estarão sob controle. Acho queela pode ensinar muita coisa aos nossostratadores e, no nosso caso, o relacionamen-to deles tem sido muito bom".

Segundo Pia, a diferença dos cavalosbrasileiros para os europeus é que os primei-ros têm mais espaço para viver, são maisselvagens, enquanto os de lá ficam mais

tempo nos estábulos, na maioria de boaqualidade. E dá uma condição básica,paracuidar deles: "É preciso gostar deles". E porcausa disso que um dos mais importantescavaleiros brasileiros, o paulista Caio Carva-lho, acha que a presença de Pia no Brasil éum dado importante no desenvolvimento dohipismo.

— É uma excelente experiência e poderepresentar a abertura de um novo mercadode trabalho. Claro que levará algum tempo,devido ao preconceito que ainda existe noBrasil, mas acho que todos acabarão com-preendendo que a presença de uma mulher,com sua natural facilidade para cuidar deanimais, só pode ser positiva ao nosso am-biente. Na Europa e nos Estados Unidos issojá é normal. Não vejo porque não possa seraqui.

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S6nia d'Almeida

Denise cstard na Selecao

Sônia d'Almeida

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ELA se chama Denise Ferreira de

Souza, tem apenas 19 anos e seráprovavelmente a jogadora de vôlei

mais badalada deste ano pré-olímpico. Deni-se é a substituta imediata de Isabel ( a Musaestá grávida do seu quarto filho) e começa ase destacar pela potência de ataque e por sera única cortadora de ponta em condições dedisputar as quatro principais competiçõesinternacionais da temporada, jogando nasseleções adulta e juvenil.

Evidente que a própria Denise achaimpossível jogar o Sul-Americano, o Pré-Olímpico e os Jogos Pan-Americanos pelaseleção adulta e ainda disputar o MundialJuvenil da Coréia do Sul. Mas está totalmen-te empenhada nos treinamentos para melho-rar os detalhes do jogo ("a técnica a genteaprende no infantil") e ter condições desuperar a baixa estatura, porque é considera-da baixinha internacionalmente, apesar dosseus l,80m.

Carioca do Flamengo e de família tradi-cional rubro-negra, Denise entrou em conta-to com o esporte ainda criancinha. Foi nadarna Associação Cristã de Moços e chegou acompetir entre os mirins, nadando peito egolfinho na equipe .do Flamengo. Sempresentiu muita necessidade de conhecer outrosesportes e acabou indo jogar vôlei no Bota-fogo, sem dispensar totalmente a piscinarubro-negra.

Na realidade, ela começou jogando.queimado — garante o irmão mais velho-Marcos, para justificar a inquietação infantilda irmã, que teve uma ligeira passagem pelobalé.

Denise só deixou de tentar se equilibrarnas pontas dos dedos depois que a professorapercebeu que ela estava ficando ainda maisforte do que já era e resolveu lhe perguntar oque ela estava fazendo, além de dançar balé.

Quando soube que o vôlei era a outraprincipal diversão de Denise, a professoraapelou para o ultimato: "Ou uma coisa ououtra." A outra coisa acabou prevalecendo eDenise então pôde se dedicar apenas aoBotafogo, apesar da irritação aparente dospais, que queriam vê-la nadando no Fia-mengo.

Acho que foi uma das melhores fasesde minha infância. No Botafogo era o maior

. barato. A gente tinha um excelente time evenceu quase tudo até 1984, quando o timepraticamente acabou — recorda Denise, quefoi para o Bradesco, junto com Ana Richa eAdriana, já ganhando algum dinheiro paiajogar vôlei, o que sempre havia feito poramor e amizade no Mourisco.

O dinheiro começou a entrar, mas Deni-se não modificou muito seu jeito de garoto-na, que gosta dos grupos ingleses de rock(adora The Cure), de sair à noite ("principal-mente, para estar com os amigos") e deestudar. Depois que foi para o Bradesco,entrou para a PUC e começou a fazer o cursode História, se identificando imediatamentecom a antropologia e a arqueologia.

A consciência de que necessita fazer pós-graduação cm uma dessas duas cadeiras é amesma que não abandona a cabeça de Deni-se com relação à sua condição de atleta. Paraela. é agora, que está na flor da idade, oununca mais. Por isso, ela quer se aprimorar omáximo possível em todos os fundamentosdo vôlei, para ser uma jogadora completa,ser destaque individual dentro do grupo.

Não existe esse papo de substituirninguém. Cada um tem seu espaço. Alémdisso, o vôlei jogado hoje por todas asequipes do mundo não permite que apenasuma jogadora se destaque. Naquela SeleçãoBrasileira de há alguns anos, Isabel conse-guiu ser a Musa, como dizem por aí, porqueera a única opção de jogo do nosso time. Abola chegava na Jacqueline, que levantava eIsabel batia forte. O que aconteceu: Isabel,Jacqueline e Vera Mossa ficaram muito co-nhecidas, mas o Brasil não ganhou nada.

Pela própria imposição do vôlei moder-no, a uma jogadora hoje, para ocupar umaposição entro de uma equipe, não bastaapenas bater forte. Tem que passar, defen-der, atacar e bloquear com a mesma eficiên-cia durante toda a partida. Sc isso nãoacontecer, fatalmente ela será substituída. Énesse sentido que Denise quer trabalhar,para alcançar a quase perfeição, em todos ossetores da quadra.Muita gente dizia que eu não passavabem. Pocha, eu mesma passei a prestaratenção e me questionei: será que eu passotão mal assim? Depois de algum tempo, asmesmas pessos começaram a dizer que o meupasse havia melhorado. Estou agindo dessaforma também na hora de bater contra umbloqueio e acho que vou melhorar.

Denise encontra justificativa para seuraciocínio no próprio vôlei. Foi convocadapela primeira vez para a Seleção em 1982,apenas porque tinha entrado no final doBrasileiro para fazer dois bloqueios. O técni-co João Crisóstomo viu e gostou. Ela foiconvocada e dispensada quase na véspera doembarque para o Sul-Americano. Depoisvoltou a ser convocada e fez parte de todas asseleções até chegar à adulta, ano passado,ajudando o Brasil a alcançar a melhor colo-cação da sua história em mundiais, ficandoem quinto lugr, na Tcheco-Eslováquia.

Quando eu cheguei à seleção adultafoi muito pior do que eu sonhava. Nãochegou a ser frustração, mas também não foilegal. A gente imagina ser uma coisa dooutro mundo e não foi. Fui ao Mundial,joguei algumas vezes, mas não foi o queesperava — desabafa Denise, garantindo que'seleção brasileira é uma espécie de maso-quismo: a jogadora passa quase cinco mesesou mais sem fazer absolutamente nada quenão seja treinar e dormir, mas ela está doidapara ser novamente convocada e disputartodas as competições possíveis.É inexplicável, porque a conquista éuma coisa abstrata. O título não é palpável.Ele é composto de uma série de vitórias e deoutros componentes que podem ser alcança-dos num momento e escapar em outros.Acho que tenho que estar sempre preparadafisicamente para todos esses momentos, pro-curando a liberdade e fazer tudo aquilo a quetenho direito nos dias de férias.

Denise se sente em perfeita harmoniacom tudo à sua volta. É uma ótima filha, temexcelente relacionamento com a família, gos-ta do vôlei, das amigas do clube Lufkin, de irà praia, à boate, de beber um copo de vinhode vez em quando. Tem algumas necessida-des. Uma delas é conseguir aprender adesenvolver os detalhes do jogo.Acho que é isso a tal experiência deque tanto falam. Tenho que dominar aatenção, o controle emocional, os problemaspsicológicos que uma partida apresenta.

Denise, cortadora

0 nome do voleibol

no ano pré-olímpico

Eloir Maciel

Denise estará na Seleçãoadulta e no Mundial juvenil

Luís Mattar e Cassio

Motta fazem a final

do Aberto de Curitiba

Curitiba — Luis Mattar e Cássio Motta decidem hoje a CopaHead — Torneio Aberto Cidade de Curitiba —, no GraciosaCountry Clube, repetindo, assim, a final do Olivetti Classic doGuarujá (Mattar foi o vencedor) no começo da temporada.Mattar, ontem, eliminou Marcelo Hennemann, por 6/4 e 6/2,enquanto Motta derrotou César Kist, por 6/3 e 6/4. O vencedorrecebe um prêmio de Cz$ 30 mil.

A expectativa hoje é de uma partida de alto nível técnicoentre os dois melhores tenistas do país. Na final do OlivettiClassic, Luis Mattar começou dominando e derrotou Motta noprimeiro set (6/3). No set seguinte, o jogo foi bastante equilibra-do, mas Motta fez 6/5 sacando e fechou o set no serviço de Mattar(7/5). Em melhor forma na época, Mattar dominou o terceiro eúltimo set (6/2), ganhando vários pontos para o ranking da ATP.A Copa Head não conta pontos para a Associação.

No Torneio Internacional de Rotterdam, o theco MiloslavMecir, que venceu Key Biscayne, foi eliminado nas semifinais,perdendo para o norte-americano John McEnroe, por 6/1 e 7/5. O 'oiítro finalista sairá da partida entre o sueco Stefan Edberg e onorte-americano Jim Grabb. A competição oferece 315 mildólares em prêmios.

Em Orlando, nos EUA, o número um do Torneio Interna-cional local, Jimmy Connors, passou à semifinal, eliminando onorte-americano Tim Wilkison, por 6/2 e 5/2. Wilkison, cujoapelido é Rambo, pela agressividade, foi obrigado a abandonarpor causa de uma contusão no joelho. Tim Mayotte venceu PaulAnnacone, por 6/1 e 7/5 e também é semifinalista, junto comBrand Gilbert e o sul-africano Christo van Remsburg, quevenceram respectivamente a Mareei Freeman (6/1 e 7/5) e DerrickRostagno (2/6, 6/1 e 7/5).

No Internacional de Dallas (250 mil dólares de prêmios), anúmero um Chris Evert passou por Stephanie Rehe (6/1 e 6/0) eestá nas semifinais com Pan Shriver (venceu Wendy Turnbull, 6/4e 6/4), Zina Garrison (6/3 e 6/4 Bettina Bunge) e Lori McNeil(5/7, 7/6 e 6/2 Manuela Maleeva).

Gogulski ganha etapa

mas a volta ciclística

deverá ser de Sabião

O norte-americanoTodd Gogulski arrancouno final da 11a etapa daVolta Ciclística do Brasil evenceu o percurso de 137quilômetros, entre SãoLourenço e Campos doJordão, com uma vanta-gem de quase um minutosobre o segundo colocado,o cubano Jesus Nunes.Gogulski terminou a corri-da com o tempo de3h37min28s. O tempo deJesus foi 3h38min24s.

O líder da Volta doBrasil, Gabriel Sabião, daPirelli, ficou em terceiro(3h38min52s), mas estácom o título individual dacompetição praticamenteassegurado, necessitandoapenas chegar na etapa dehoje entre os dez primei-ros. O próprio Gogulskichegou à conclusão, de-pois da vitória de ontem,de que está no páreo entreos favoritos do segundo aoquinto lugares.Mas Sabião quer correr bem a última etapa hoje, para, jeliminar de vez a possibilidade de o segundo colocado naVolta, o chileno Lino Aquea, diminuir os seis minutos e18 segundos que os separam. Sabiãoão vê a mínima possibilidade de perder o título dacompetição mais importante do ciclismo no país.

— A Volta do Brasil já está praticamente definidaa meu favor e não acredito que a etapa final possaalterar as colocações. Mesmo assim tenho que meempenhar o máximo, para aumentar minha vantagemsobre o segundo — garante Sabião, sempre apoiado porseu treinador, José de Carvalho, que acredita na vitóriada Pirelli nos quase 200 quilômetros da etapa final.

O prêmio de Montanha já está definido em favor deCássio de Paiva. Por equipe, a Pirelli é a líder, com88h02min44s, na frente de Cuba, com oito minutos devantagem. A etapa de hoje, Campos do Jordâçi—SãoPaulo tem 197 quilômetros e a chegada será no velódro-mo da Universidade de São Paulo, por volta das 13h.

Praia do Pepino vira

praça esportiva às lOh

com triathlon voador

A Praia do Pepino, em São Conrado, vai se transformar hojenuma movimentada área de esporte. Fechando o verão carioca, oRio vai sediar mais uma competição, no seu calendário esportivo:^,o I Triathlon Voador Company/Delírio Tropical. A partir das .lOh, cerca de 60 atletas estarão disputando três modalidades deesporte numa só prova — natação, corrida e vôo livre. Acompetição deverá durar quatro horas, nas quais os competidoresirão cumprir mil metros de-natação, 4,1 quilômetros de corridapela Estrada das Canoas e desafiar a liberdade numa asa-delta,Com disputa pelo tempo de permanência e precisão de pouso. 1 '

O triathlon voador gerou uma série de controvérsias com aFederação de Triathlon do Rio que, a princípio, não teriapermitido a utilização do nome da prova, por defender a posiçãode que a palavra triathlon só pode ser dada a uma competição de 'natação, ciclismo e corrida. Por outro lado, os organizadores doevento interpretaram o termo como uma definição universal quenão pode ser adotada ou restringida por qualquer entidade ou'empresa. Diante da polêmica, o presidente da Federação, ocompositor Paulo Sérgio Valle, autorizou a realização da prova, Usob condição de que no próximo ano ela tenha o seu nome hmodificado. Segundo Humberto Figueiredo, um dos responsáveispela organização do evento, o triathlon voador foi autorizado1oficialmente pela Secretaria Municipal de Esporte e Lazer e estálegalmente apto a ser disputado. Assim, a decisão sobre a.ivalidade do uso do nome só será definida nos próximos meses, ',após o parecer do CND.

Entre os destaques e mais fortes candidatos ao título dacompetição estão Guilherme Gama, Marcos Witt, Felipe Haglaere Roberto Riba. Todos os 60 participantes do evento sãoregistrados na Associação Brasileira de Vôo Livre (ABVL) eserão examinados por uma equipe médica antes de saltarem paraa prova de vôo-livre. Além disso, após a disputada da natação eda corrida, os triatletas terão tempo suficiente para lanchar eainda armar seus equipamentos, sem qualquer preocupação como tempo. Os pontos das duas primeiras provas serão somados aosdo vôo-livre. O campeão do torneio receberá, além do troféu, umequipamento completo de vôo e material esportivo dos patrocina-dores.

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hoie o Flamengo

1 TELEJORNALISMO I

| ri*EC€ MANCHETE I

Esportes JORNAL DO BRASIL36 o Io caderno ? domingo, 22/3/87

Mair Pena Neto

FOI

em Cavalcante, um subúrbio da Central, que o jornalis-ta Sérgio Cabral, uma das mais completas traduções do Riode Janeiro, aprendeu a gostar de duas manias cariocas:

futebol e samba. E agora no cargo de secretário municipal deesporte e lazer, está cheio de sonhos, "como bom geminiano", ecom os olhos voltados para as áreas mais carentes da cidade.

Para a zona norte e subúrbio, esporte e lazer são tãofundamentais quanto educação e saúde — dispara.

Boa parte dos sonhos de Cabral está concentrada noMaracanã, que sem sequer pertencer ao Município — assunto queespera ver definido após o encontro do prefeito Saturnino Bragacom o governador Moreira Franco, que prometeu estudar atransferência do estádio para o Município. A vontade de ter oMaracanã não é só do secretário. Todas as federações esportivasdo Rio desejam ir para lá, e Cabral quer o mesmo, nem que sejaao menos para se livrar dos Cz$ 250 mil de aluguel de um andarem prédio comercial no Centro, "o que daria para construir umaquadra por mês".

O Maracanã tem um potencial enorme e mal aproveita-do. Penso em criar novas formas de exploração do estádio, comoo Internacional fez com o Beira Rio, alugando parte de seuespaço para churrascarias e lojas de material esportivo. Vamostransformar o Maracanã num gigante insone — brinca, referindo-se à forma como o locutor esportivo Valdir Amaral encerra suastransmissões, dizendo que está adormecido o gigante do Mara-canã.

A vida de Cabral é muito ligada ao Maracanã. Desde oprimeiro jogo, entre Cariocas e Paulistas, em 1950, ele freqüentao estádio, seja como torcedor ou cronista esportivo. E com estaautoridade só quer vê-lo aberto para jogos com garantia mínimade um público de 25 mil pessoas, mas contesta a idéia de dividir aarquibancada, alertado por seu contemporâneo de jornalismo ecompanheiro de secretariado, Maurício Azedo, para o aspectonegativo da separação de classes e fim do maior espaço deconfraternização do estádio.

Com o Maracanã, passaria para o Município todo o comple-xo esportivo que o cerca — o estádio de atletismo Celio deBarros, o Maracanãzinho e o Parque Aquático Júlio Delamare —que Cabral quer como área essencialmente esportiva.

O Rio merece outro lugar para grandes espetáculos. Nãoprecisa do Maracanãzinho. Meu plano é criar o centro olímpicodo Maracanã. Vamos selecionar os melhores atletas de cadabairro e transformá-los em campeões para representar o Rio —vislumbra.

Se os estádios são espaços concretos, Sérgio Cabral estáatrás de novas áreas para espaço e lazer, para o cidadão comum.Ele anuncia um levantamento de todos os campos existentes noRio e a ocupação de qualquer espaço que sirva para atividadesesportivas pela comunidade, orientada por professores de educa-ção física.

Este ano já vamos fazer centros esportivos com acomunidade, em regime de mutirão. Mas conto também com oapoio da iniciativa privada, e já estamos estudando mecanismosque compensem quem invista em áreas de lazer — explicouCabral.

A confiança do secretário quanto à participação da empresaprivada se deve a uma experiência bem-sucedida com a Ipiranga,que em troca da exploração de uma área na Barra da Tijuca estáconstruindo um corredor esportivo na Ilha do Governador.Também com o apoio da iniciativa privada, o Município estáconstruindo uma pista para ciclismo e atletismo no Bosque daBarra.

Sempre ligado ao samba, Sérgio Cabral não deixou asescolas fora de seus planos. Sua idéia é ocupar as quadras deensaio fora da época do carnaval para atividades esportivas, esobre a iniciativa da Mangueira de criar uma equipe de atletismo,aprova inteiramente, citando Gilberto Gil:

A Mangueira já me deu régua e compasso.

Após 37 anos, começa a reconstrução do templo do futebol brasileiro f

A modernização do Maracanã :

Oldemário Touguinhó

0

Maracanã começa a ser moderniza-do. O novo Superintendente daSuderj, engenheiro Ricardo Labre,

que pertence ao estádio desde a suainauguração em 1950, vai adaptá-lo àsnecessidades atuais e, até mesmo, chegaràs normas exigidas pelo caderno de en-cargos da FIFA nas suas imposições àCBF para a realização da Copa de 94 noBrasil.

O plano de trabalho será dividido emvárias fases. A primeira está definida ecompreende a ampliação da tribuna, afim de serem colocadas mais 3 mil 100cadeiras especiais; a construção de 24cabinas de rádio e televisão; a divisão dascadeiras azuis (as paralelas ao campoterão preço maior que as laterais e as queestão localizadas atrás dos gols serãotransformadas em gerais cobertas, ecustarão dois ou três cruzados mais caroque as gerais que contornam o gramado).

Isto é apenas o início. O Secretário deEsporte e Lazer, Léo Simões, já autori-zou o superintendente a fazer tudo o quefor necessário para a modernização doestádio. Labre acha que não é convenien-te fazer tudo de uma só vez. Desejaatacar rapidamente o que considera fun-damental ao Maracanã.

Confesso que faço tudo no estádiocomo se fosse em minha própria casa.Desde menino comecei a trabalnar com omeu pai aqui no Maracanã. Conheçotodos os setores e sinto que é preciso

. mudar muita coisa. Junto com João Ha-velange e Sérgio Rodrigues, visitei váriospaíses da Europa e tenho o que existe demelhor sobre estádios no meu arquivoparticular. Quero ver o que posso apro-veitar de cada um que visitei, aqui nonosso Maracanã. O Secretário está muitoanimado e já estamos entrando firme notrabalho — explica Labre.

A verdade — continua o Superin-tendente — é que temos muita coisa parafazer. Não basta apenas pensar em obras

Eara trazer o torcedor de yolta ao fute-

ol. Temos que lhe dar segurança ehigiene. Meu relatório mostra que, atual-mente, é um perigo transitar por certossetores do estádio. Existem assaltantesque se aproveitam da falta de luz doscorredores para agir. Os banheiros sãohorríveis, sem condições de atender aomais humilde cidadão. É uma vergonha.Como está não pode continuar. Temosque oferecer banheiros perfeitos e segu-rança completa. O capitão Montanaro,do 6o Batalhão, já acertou comigo esque-ma especial para acabar com estes pro-blemas. Tem gente que vem ao Maracanãpara negociar tóxico e maconha. Fiqueisabendo que existe até mesmo gentetravestida para trazer, sob a roupa, tóxico

Eara negociar. Ora, isto prejudica ao

om torcedor, aquele que quer ir aofutebol com a família. Vamos afastar osbandidos do Maracanã', se Deus quiser.O coronel Elísio e o comandante Vidaltambém prometeram ao Léo Simões par-ticipar ativamente do trabalho de segu-rança, dentro e fora do estádio.

Beatriz:

Estádio Jornalista Mário Filho

-Cabines de rádio e TV (acréscimo)-Cadeiras especiais acrescidas-Cadeiras centrais - 2o andar-Cadeiras de curva-Cadeiras atrás do gol(Geral coberta)

As obras no Maracanã vão começarrapidamente. As tribunas serão aumenta-das em 30 metros de cada lado. A amplia-ção vai oferecer a Labre a chance deaumentar o número de cabinas, com aconstrução de mais 15 de cada lado.Existe ainda a possibilidade de ser colo-cado um serviço central de ar condiciona-do para todas cabinas, que teriam umsistema especial de acústica. Se o locutordesejar apresentar o som das arquibanca-das na hora de um gol, basta regular odial a sua vontade.

Sobre as cadeiras azuis, o trabalhomaior será a construção de uma passare-Ia, a fim de ligar as que ficam atrás dosgols à geral. As outras terão apenas coresdiferentes para as que ficarem paralelasao campo e as de curva. Brevementeoutras etapas serão executadas — Labretem cerca de 20 projetos em conclusão.Muitos deles iniciados quando trabalhoucom Sérgio Rodrigues. Naquela fase,Sérgio construiu o estádio de atletismoCélio de Barros e o Parque AquáticoJúlio Delamare. Agora, Labre está sen-tindo em Léo Simões o mesmo entusias-mo que tinha Sérgio na sua gestão no

Maracanã. Com tanto apoio, Labre estámuito confiante.

E há razão para tanto entusiasmo.Em breve o estádio pode ter modernoserviço de escada rolante para ligar o hallde entrada às tribunas. O novo acessoeliminaria o excessivo uso do elevador,

?ue ficaria restrito a um pequeno grupo.> projeto está sendo feito por um técnico

e não demorará a ser divulgado.Outra obra a ser feita — inclusive é

uma das exigências do caderno de encar-gos da FIFA — será uma grande sala deimprensa, com telefones e telex. O Mara-canã ainda terá uma sala para entrevistas.

Para aumentar a arrecadação, deveráser feita outra tribuna com cadeiras espe-ciais, na parte da arquibancada diante aasatuais cabines de rádio e tv. É uma obrapara mais tarde, quando a primeira etapade modificações estiver concluída. Labrevai estudar várias formas de patrocínio, afim de conseguir verbas especiais para otrabalho.

Outra preocupação do Superinten-dente é o estacionamento de carros etransporte para os torcedores. Sobre es-tacionamento, pretende construir um edi-

fício-garagem na antiga área que perten-cia ao Museu do índio. (Rua Mata Ma--'chado). Sobre transporte, seu desejo é -fazer do Maracanã, em dias de jogos,:?'pontos exclusivos de chegada e saída de *ônibus para todos os bairros da cidade.Sobre isto, mais uma vez o Secretário de"Esporte e Lazer prometeu conseguir jun- -to a outros departamentos do estado.

Labre pretende também melhorar to-"'dos os outros setores do complexo espor-tivo do Maracanã. Nos próximos aias,acertará o recapeamento da pista doestádio de atletismo. Reclama que atécarros do Exército já passaram pela pista,o que tem prejudicado o piso. Diante'desta situação, vai também fazer outra

fista de concreto e asfalto em torno do

arque Aquático, para ser usada porqualquer atleta, ficando a do estádioCéjio de Barros apenas para os que-estiverem se preparando para competi--*ções importantes.

— O Maracanã é um orgulho do Rio."Tem que estar sempre em condições dereceber o torcedor como ele merece. Poristo é que o trabalho já começou —conclui Labre, cheio de entusiasmo.

Lazaroni

Márcio será, novamente, o substituto deRenato na equipe do Flamengo que. mesmosem contar com a presença do ponta e com asegurança de Leandro na zaga, entra emcampo como favorito para enfrentar o Ame-ricano hoje às 17 h, em Caio Martins. Otécnico Lazaroni, porém, não concorda comesse favoritismo e lembra que o Americanosempre cria problemas, porque é um timemuito bem armado na defesa.

— É por isso — explica Lazaroni — queo Flamengo tem que impor um ritmo agressi-vo. O gol tem que sair o mais cedo possível,porque, a cada minuto que passa, o Ameri-cano vai se fechando mais, vai recuando oshomens de frente e isso dificulta o trabalhode nosso ataque.

Lazaroni lamenta ainda não poder con-tar com Renato para o jogo de hoje, pois oponta seria uma arma de extrema importân-cia para desarrumar o sistema defensivo dotime de Campos. Mas tem certeza de queMárcio vai poder cumprir com eficiência oesquema de jogo a ser adotado. Outra preo-cupação do técnico é manter sempre umcontato do meio-campo com Kita, cuja prin-cipal característica é jogar avançado, nomiolo da área do adversário.

Ontem, na Gávea, enquanto os escala-dos para o jogo de hoje batiam bola, as trêsprincipais atrações do Flamengo— Renato,Leandro e Zico — também estavam presen-tes. Renato conversava com os amigos, di-zendo que estava chateado por não poderjogar, mas prometendo voltar ao time nopróximo fim-de-semana.' Leandro participa-va do bate-bola, apesar de ainda não estarinteiramente recuperado dos problemas den-tários que o afastaram do time. Também épresença certa contra o Botafogo. E Zico,em companhia do preparador Ralph Ferrei-ra, corria pela pista de atletismo, cumprindoo intenso programa de recuperação a queestá submetido.

De longe, o técnico Lazaroni olhavacada um e, provavelmente, sonhava com odia em que poderá armar o time com os três.

Flamengo AmericanoCantarele GeraldoJorg-inho Ebinho

Aldair FredMozer C61ioAirton Jailton

Andrade IndioAUton GilmarAdilio Ricardo EugenioM&rcio AmarildoKita Marcao

Marquinho MarcinhoT6cnioo: T6cnlco:

Lazaroni Paulo MaasaLocal Caio Majlins. Horúrio I7hJuls Cláudio Garcia

Cabral

também

tem planosde tornar

estádio mais

atrativo

VENHA

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TELEJORNALISMO

Faça a sua inscrição no III Curso Manchetede Telejornalismo. Os candidatos deverãoestar cursando o oitavo período deComunicação ou já formados a partir dedezembro de 1980.0 Curso Manchete terá a duração de oitosemanas, incluindo atividades de naturezaprofissional e familiarização com o sistemade televisão. As aulas serão às 2.as, 45 e6.as-feiras, das 9 às 11 horas.No final do curso você receberá umcertificado e a Rede Manchete aproveitaráem seus quadros os alunos que seadequarem às vagas disponíveis.Inscrições até o dia 7 de maio naRua do Russell, 766. Traga duas fotos 3x4e Carteira de Identidade.0 curso é inteiramente gratuito.

III CURSO MANCHETE DE

quer o Fia agressivo

Tivemos uma folga antes doinício do campeonato. Disputamosalguns amistosos e, em seis dias, fatu-ramos cerca de Cz$ 1 milhão e 700 milsem qualquer despesa. Nesta últimasemana do Campeonato Estadual nãoconseguimos nem Cz$ 100 mil seformos computar as despesas de custode uma concentração.

As críticas dos dirigentes vêmacompanhadas de sugestões, que, ob-viamente, não valem para o campeo-nato deste ano. O diretor AloísioSantos explica a sua tese:

O Campeonato Estadual teriaque ser disputado por 10 equipes: asseis grandes, ou seja, Flamengo, Flurminense, Botafogo, Vasco, Américá.e Bangu e mais quatro do interior.Quando falo em interior, não mérefiro a critérios políticos. A Federa-,ção do Rio de Janeiro tinha a obriga-ção de fazer um caderno de encargos,tal como acontece numa Copa do'Mundo, uma competição em que á»Fifa exige uma série de obrigações dó'país patrocinador. Por exemplo: nó.momento de se escolher um time dointerior, deveriam exigir estádios com.capacidade para 30 mil pessoas. EmItaperuna, se o estádio abrigasse estenúmero, estaria lotado. Mas nadadisso acontece. Vamos para o interiore não encontramos sequer hotéis em.condições de nos receber. Assim, ficadifícil se fazer futebol de alto nível,,pagando-se bem aos craques.

E a realidade do Flamengo só nãoé trágica porque, pela força da popu-;laridade, seus dirigentes conseguembons contratos publicitários e o cluberecebe uma razoável contribuição daLoteria Esportiva. Mas na opinião da.diretoria, o futebol em si deveria dar.lucro. E o que se conseguisse de extraera para melhorar o nível técnico dotime. Se o clube precisa de CzS 500mil por jogo, esta tarde não consegui-rá nem CzS 100 mil.

A rotina

de perder

dinheiro

Antonio Maria Filho

O Flamengo entra em campo paraenfrentar o Americano e seus dirigen-tes sabem apenas uma coisa: o prejuí-zo é certo. Aliás, sua equipe só dispu-ta o Campeonato Estadual porque, seabandonasse a competição sofreriapenas severas. Ela necessita faturar,líquido, Cz$ 500 mil (pelo menos) porjogo para o mês não fechar no verme-lho. Portanto, o Flamengo tem pagopara entrar em campo, o que nãoaconteceria se pudesse se dedicar aamistosos, onde consegue o suficientepara cobrir todos os gastos do depar-tamento de futebol.

Mas se o Flamengo atravessa ummomento difícil, isto se deve funda-mentalmente à sua eliminação noCampeonato Brasileiro, que lhe ren-deria nas fases finais cerca de CzS 6milhões. Ao ser eliminado pelo Atlé-tico Mineiro, os planos dos dirigentesforam por água abaixo. E agora? Estaé uma boa pergunta para os dirigentesde um clube que fizeram altos investi-mentos e não têm receita suficientepara saldar os compromissos assu-midos.

A conseqüência imediata é trági-ca: o Flamengo terá que levantar umempréstimo bancário para pagar asegunda parcela do passe do pontaRenato, comprado ao Grêmio numinvestimento de quase CzS 15 mi-lhões.

— No mundo inteiro, os campeo-natos são feitos para os clubes ganha-rem o dinheiro suficiente para pagar

Até hoje o Flamengoainda deve uma parte do

passe de Renato

seus jogadores e, ao final de cadatemporada, usar olucro contabilizadoe reforçar ainda mais os times. NoBrasil, acontece justamente o contrá-rio. No Rio de Janeiro, por exemplo,os grandes clubes entram nas compe-tições sabendo que terão prejuízos.Isto foge inteiramente ao normal.Então, por que entrar numa competi-ção dessas. Se você é dono de umaempresa e sabe que determinado pro-jeto dará prejuízo, o normal é correrdele — diz o vice-presidente de fute-boi, Carlos Góes.

E o diretor de futebol, AloísioSantos, vai mais adiante:

o

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Ill CURSO MANCHETE DE ETELEJORNALISMO 1

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REDE MANCHETC

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JORNAL DO BRASIL Esportes domingo, 22/3/87 ? 1° caderno ? 37

Flu arma a zaga com Ricardo e Rangel Sandro Moreyra

As principais atrações do Fluminenseno jogo de hoje à tarde com o Bangu sãoos dois zagueiros centrais: Ricardo eRangel. Os motivos são diferentes. Ri-cardo Gomes, ídolo da torcida e titulardesde os 19 anos, vai atuar pela primeiravez em 1987. Rangel, 20 anos, ainda éaiiiador, mas decidiu com duas cabeçadaso; último jogo com o Campo Grande esqiu de campo consagrado.

i Ricardo, com seu futebol técnico,refinado, conquistou rapidamente a ad-miiração dos torcedores. Líder do timeapesar da pouca idade (22 anos), foi dosprimeiros a se manifestar em favor dosnovos valores que estão surgindo noclube. Rangel, por exemplo, ele conhecedesde os tempos do futebol de salão:' — É jogador sério e de muitos recur-sós técnicos. Esta jogada da cabeçada noprimeiro pau ele já faz desde os juvenis.Q Fluminense tem muita sorte e sempreconsegue revelar bons jogadores.

Rangel tem temperamento introverti-do. Sóbrio e calado não demonstra em-pòlgação exagerada com a boa atuaçãodo jogo com o Campo Grande. Os gritosdos torcedores porém ainda ecoam cmsiia cabeça:

¦ — Foi importante o reconhecimento,ajnda mais no Fluminense, onde jogamgrandes zagueiros. Para mim, é umasatisfação jogar ao lado de Vica ou Ri-c<)rdo.

; O técnico Antônio Lopes acha queRjcardo pode compensar a falta de me-llior condicionamento físico com sua ma-turidade.

Já o time do Bangu será cauteloso,sém ser exageradamente defensivo. Pelomenos esta é a intenção do técnico JorgeFerreira, que treinou o time na sexta-fòira com dois cabeças-de-área (MauroGalvão e Tobi) mas fez questão de que ospontas Marinho e Ado jogassem aberto.A intenção é clara; o Bangu quer atrair otime do Fluminense para o seu campo,para poder sair em contra-ataques comvelocidade pelas extremas. Por aí, JorgeFerreira espera vencer o seu primeiroclássico como treinador em Moça Bonita.

A tática que foi exaustivamente en-saiada no coletivo deu certo, animando atodos que acham possível ganhar e conti-nuar na luta pela conauista da TaçaGuanabara. O Bangu pela primeira vezvai jogar completo, com as voltas deMarinho e Oliveira, que pouco jogaramneste campeonato.

Ari Gomes

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(D) joga emPaulinho nova posição

V » *a&VWMÍSV:

mas confiante em sua estrela nos jogos contra o Bangu

A

FluminenseRicardo CruzAldoRangelRicardoBetinho

Leomir(Éd8on Sousa)RomeritoPaulinhoJoão SantosWashingtonTatoTéonloo —Antônio Lopes

BanguGilmarMárcio NunesMárcio RossiniOliveiraBabyMauro GalvãoTobiPaulinho CriciúmaMarinhoJoão CláudioAdoTéonloo —Jorge Ferreira

JLooal: Maracanã; Hor4rlo:César Cosenza.

17h; Juias: Júlio

expectativa de Paulinho é sempre oti-mista quando o quadro de aviso dovestiário das Laranjeiras aponta como

próximo adversário o Bangu. A memória sevolta imediatamente para a decisão do Cam-peonato Carioca de 1985. Primeiro, a contusãode Tato quando o Fluminense perdia de 1 a 0,depois, o empate com o gol de Romerito e,finalmente, a barreira compacta na entrada daárea, Gilmar estático no canto direito e otoque leve e preciso do seu pé esquerdocolocando a bola na rede. O gol do tricampeo-nato.

Mas não foi só em 1985 que Paulinho foi ocarrasco do Bangu. No triangular decisivo de1983 foi ele o autor do gol de empate quecolocou o Fluminense em condições de decidiro título estadual com o Flamengo. Peça impor-tante das conquistas, mesmo no banco dereservas, Paulinho tem finalmente a chance dese firmar como titular com Antônio Lopes:

Ficar na equipe é tudo o que desejo. Éclaro que preferia estar na ponta-esquerda,mas não vejo nenhuma dificuldade em jogarao lado de Tato. É problema de readaptaçãoao meio-campo. Comecei a carreira jogandoali e posso render bem na posição.

A única preocupação de Paulinho é voltarpara o banco de reservas. Para que não voltemais, tem se dedicado aos treinamentos, prin-cipalmente os táticos, a fim de corrigir aposição e preencher melhor os espaços quandoo Fluminense estiver sendo atacado:

O campo do Fluminense está ruim e

Paulinho,

a alegria de

uma escrita

Paulo Gamaalém disso é estreito. No Maracanã, maisentrosado com o Tato, espero realizar boasjogadas. Jogar no meio-campo é até bom noRio, porque os laterais, além de duros, sãobons marcadores. Só peço a torcida um poucode paciência.

Se ofensivamente Paulinho sempre foi efi-ciente, no combate nunca convenceu muito.Com a chegada de Lopes tudo mudou e eletem sido mais exigido na marcação:

Lopes não gosta de jogadores que selimitam a criar. Quer que disputem todas asdivididas e participem do bloqueio aos adver-sários. Tenho procurado me adaptar ao seuestilo e acho que tenho me saído bem.

A sorte que o protege nos jogos com oBangu é inexplicável, segundo Paulinho, masadmite que já entra em campo certo de que vaiinfluir no resultado:

São coisas sem explicação, mas mesinto muito bem nos momentos que antece-

dem qualquer partida com o Bangu. Aindasinto arrepio no corpo quando lembro aquelabola entrando na rede em 85. Tudo já pareciaperdido.

Lopes é admirador do futebol de Pauli-nho. Há muito tempo procura uma maneira decontar com seu futebol, sem perder a explosãoe a velocidade de Tato, tão importante consi-derava os dois. A fórmula encontrada, deslo-car Paulinho para o meio-campo, é a únicaopção que tem para náo ter que abrir não deum ou outro:

Atravessamos uma fase de dificulda-des, sempre envolvidos com problemas decontusão. Não há motivo para deixar umjogador do nível técnico do Paulinho na reser-va se enfrentamos inúmeras adversidades paraescalar a equipe ideal.

As características de Paulinho se adaptamperfeitamente à posição, segundo o Lopes. Nasituação atual do Fluminense, sem o apoioefetivo de Eduardo, que dá várias alternativasàs jogadas de ataque, Lopes considera funda-mental o bom entrosamento de Paulinho comTato e o revezamento de funções:

No primeiro tempo do jogo com oCampo Grande, eles andaram se confundindo,mas no final as jogadas saíram com naturalida-de. Paulinho tem facilidade para construir ecom aplicação pode evoluir no combate, aexemplo de Tato, que faz com a mesmaeficiência as jogadas de linha de fundo e aajuda ao lateral na marcação do ponta adversário.

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Á dois anos, um jogador encantava o torcedorno Campeonato Brasileiro. Com seu talento,levou para casa todos os prêmios da têmpora-

da — bola de ouro, bola de prata, sempreo título de melhor de todos. Seu nome,Marinho. A Seleção Brasileira era o cami-nho natural desse talento. Convocado porTelê Santana, teve então a sua primeiradecepção: foi cortado sem qualquer expli-cação. Magoado, voltou para a família —mulher e trés filhos — e já não era omesmo homem alegre, irreverente, comoseu futebol. Restava-lhe, porém, o Bangu,além de Castor de Andrade, de quem erao xodó.

Em Moça Bonita a realidade tambémera outra. Surgiam outrosldolos. Aos 29anos. morando em casa alugada, passouem revista o que resta de sua carreira: doiscarros no valor de CzS 600 mil, doisapartamentos em Belo Horizonte — queainda não estão pagos — e mais nada.Patrimônio pequeno, que náo garante o' seu futuro, nem o da tamllia.

Era preciso virar o jogo. E Marinho começou asonhar com um final feliz para a sua carreira quandoum empresário ofereceu um contrato para jogar noSouchaux, da primeira divisão do futebol francês. Caiuem depressão quando o Bangu pediu 300 mil dólarespelo passe. Mas, a vida continua, pensou. Hoje, contrao Fluminense, vai à luta. Diz que o grande jogador de85 vai reaparecer. Mesmo com os bolsos vazios efuturo ainda incerto.

Marinho sabe que não atravessa bom momento dasua carreira. Sentado no escritório do supervisor Neco

Marinho,

o futebol

sem alegria

Jorge Perri

(depois de suado individual), recosta a cabeça na bordade um armário e começa confessando que perder acondição de xodó de Castor de Andrade machucoubastante o seu ego.

— O jogador de futebol vive do que produz nomomento. As glórias passadas não são mais quemiragem para os dirigentes. Quando Marinho faziachover nos estádios, tudo era fácil. Agora que a coisanão vai tão bem, até para exigir o direito adquindo éuma batalha.

Mas, Marinho vai falando e aos poucos o seusegredo vai sendo desvendado. O jogador irreverente,despreocupado de antes, cedeu lugar a um pai defamília preocupado e atento ao presente e sobretudo,ao futuro. Lembra que está com 29 anos perto da idadecritica, 30, quando o jogador é considerado velho,acabado.

Em suma, o futuro da família começa a inquietá-loa ponto de transformá-lo num homem arredio, amargoe triste, o oposto de sua personalidade, extrovertida ecomunicativa. Marinho acha que a solução é mudar deambiente (sair do Brasil e jogar no exterior), fazer bomcontrato e, finalmente, poder dormir em paz. Coisaque não consegue fazer há muito tempo.

Aguardo resposta da França e confesso que ademora me impacienta. A situação financeira estariadefinida e minha cabeça no lugar novamente.

Marinho parece sonhar com a transferência, voltaa procurar uma nova posição na cadeira e continua:

Os dirigentes do Bangu pediram 300 mildólares ao empresário francês pelo meu passe. Émuito. Acho que 200 mil dólares seriam o preço justo.Pelo que já fiz pelo clube, mereço facilidades natransferência. O empresário pediu 45 dias para resolvere ainda tem 15 de prazo. Lá em casa todo mundo rezapara que tudo dê certo. Minha fé em Deus é grande.Estou confiante.

Neste exato momento Marinho é interrompido.Toca o telefone. Neco que atende diz secamente: "Épara você".(

Marinho, sem sair da posição, atende. Ouve,apenas. É outro homem alegre. Um sorriso largomostra que a conversa é agradável. Um agradecimentoe desliga.

— Era o presidente do clube, Rui Esteves. Acabade dizer'que o dinheiro que pedi para saldar umadívida em Belo Horizonte (parcela de um apartamentoestá à minha disposição na tesouraria. Ganhei o dia.Contra o Fluminense, vou querer ganhar o jogo.Depois, a Europa.

Paulo Vítor é destaque na seleção de goleiros

Sérgio Dantas ¦

Teresópolis — "Nunca a Seleção Brasileiraesteve tão bem servida de goleiro". A frase,dita em tom de desabafo, é de um dos maisexperientes dos três convocados. Paulo Vítor,que aos 29 anos reconhece ter alcançado umafase boa na carreira que o levou à reserva deCarlos na Copa do México. Mas, em respeitoaos novatos Régis e Zé Carlos, admite que aposição ainda náo tem dono.

i — Náo acho que Carlos Alberto Silva vádefinir nada agora. Mas é bom que em seguidaaos primeiros amistosos ele se decida. Issodaria tranqüilidade ao escolhido para traba-lhar nos treinos e ele próprio se beneficiaria,pois o rendimento do time tende a melhorar.

Régis diz que "o homem ainda não falounada e isso nos mantém na expectativa de ser oescolhido", enquanto Zé Carlos, já recupera-do da luxação no pulso, reconhece que ele eRégis levam desvantagem em relação a PauloVítor por causa da maior experiência e pelofato de Paulo Vítor ter vindo de uma Copa doMundo em menos de um ano.

¦ — Em compensação, aumenta a respon-sabilidade do Paulo Vítor. Ele deve começarjogando, se levarmos em conta a adoção deum critério lógico.

Paulo Vítor foi chamado para defenderuma Seleção Brasileira também na disputa deum Torneio Pré-Olímpico. Tinha na reservaSidmar e Ademir Maria — este cortado antesdo embarque. De lá até hoje, fez. progressos;

ganhou maturidade e reconhece que o grupoatual está mais motivado.

Em 84, sofri apenas três gols (umcontra a Colômbia e dois contra o Chile) efomos campeões. Mas, desta vez, a responsa-bilidade é maior e, apesar de o Brasil ter sidoderrotado no do México, temos a obrigação delutar pelo título deste torneio.

Paulo Vítor não teme sequer ser queimadopor eventual fracasso do time. Afirma que nãotem de provar nada a ninguém e que lhe bastamanter a regularidade para ter desempenhoselogiosos.

Sempre gostei de trabalhar, de meempenhar nos treinos. Mas a luta pela con-quista de uma vaga é estimulante e, como mejulgo numa fase muito boa, fico na expectativada definição. Aí, melhora tudo, tanto no planopsicológico quanto no aspecto técnico. E otempo de preparação do time não é longo nemdesgastante como antes da Copa do México.Espero ser o escolhido, mas as oportunidadestêm sido iguais.

Ao se negar a analisar os companheiros,Paulo Vítor disse que é difícil falar de atuaçãode um goleiro. No fim, faz o reconhecimentode que a escolha de Carlos Alberto Silva foiinteiramente acertada.

Iodo goleiro tem acertos e defeitos.Régis e Zé Carlos, são jovens que possuemqualidades e são tranqüilos no gol. Mas, acimade tudo, um bom goleiro tem de manter aregularidade durante o tempo cm que estiverem ação. E com nós três, a Seleção Brasileiranunca esteve tão bem servida.

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^Paulo Vítor tem a seu favor a

recente participação na Copa doMundo e a excelente forma técnica

Primeiro coletivo

agrada ao técnicoCom dois gols de Evair, um de Mirandinha

e um de Sérgio Araújo, o time consideradotitular da Seleção Pré-Olímpica venceu ontempor 4 a 0 os reservas, no primeiro coletivocomandado pelo técnico Carlos Alberto Silva,que contou com a presença de todos os convo-cados. Carlos Alberto Silva elogiou a evoluçãotática do grupo, mas afirmou que o time nãoadotará, nos jogos amistosos e no Torneio Pré-Olímpico, um sisema tático radical, diante dainfinidade de alternativas que possui.

— Há uma idéia básica de se jogar com osdois pontas abertos, mas náo descarto inúme-ras outras possibilidades. Posso, por exemplo,jogar com dois volantes, que são Bernardo eDouglas, reforçando o bloqueio defensivo. Ouutilizar Valdo ou Edu como o quarto homemde meio-campo, para facilitar a armação dasjogadas. Ou, ainda, para um adversário quejogue com a defesa mais aberta, posso escalarMirandinha — explicou o técnico.

No coletivo de ontem, a equipe titularjogou com Zé Carlos, Zanata, Ricardo. Pingae Eduardo; Douglas. Edu (Bernardo) e Bebe-to; Sérgio Araújo, Evair (Mirandinha) e JoãoPaulo. Este, aliás, considerado o melhor dotreino.

Uma acusação

irresponsável

Tfr OR estar à frente do Campeonato,o Goitacás foi vítima de umaacusação irresponsável, leviana e

inteiramente sem base, que visou tão-somente a chamar atenção sobre seuautor, numa manobra de promoção pes-soai.

Aliás, só mesmo neste ambienteviciado, de baixo nível em que vaichafurdando o futebol, é admissível aalguém acusar publicamente sem provaalguma, um clube de estar dopando seusjogadores. Pior ainda é se dar guarida aquem usa desse expediente para apa-recer.

O Goitacás vem fazendo uma exce-lente campanha graças ao trabalho deseu técnico e à dedicação de seus joga-dores. A não ser na derrota para oVasco, em São Januário, o clube deCampos vem colecionando vitórias, in-clusive contra o América e Botafogo,sem que até agora nenhum de seusadversários tenha levantado, qualquersuspeita ou feito qualquer restrição aesses resultados.

Uma acusação dessa gravidade, co-mo a que foi feita por um dirigente doCabofriense depois do jogo com o Fia-mengo, quinta-feira, representa um des-respeito ao clube, a seus diligentes, aomédico, técnico e jogadores. É de umairresponsabilidade revoltante.

Por isso é que o público anda fugin-do dos estádios. Como é que um torce-dor vai se aventura a gastar seu tempo edinheiro para assistir a um espetáculo

3ue os próprios responsáveis tratam de

esmoralizar?.O Goitacás deveria agir judicial-

mente contra esse leviano que tentouatingir sua honra.

?

Ontem jogaram Vasco e América.Hoje, Flamengo, Fluminense, Bangu eBotafogo — para só ficar nos que gas-tam mais dinheiro — estarão em campopraticamente pagando para jogar. Querdizer: jogando para o prejuízo.

O Fluminense e o Bangu jogam àtarde no Maracanã e não podem esperargrande renda. O Bangu anda mal e nãodeve trazer muita gente lá de seu subúr-bio. O Fluminense ganhou durante asemana e talvez carregue de 15 a 20 miltorcedores ao Maracanã. Um númeroinsuficiente para as suas necessidades.

O Flamengo, alegam seus dirigen-tes, precisa de 700 mil cruzados de cotacada vez que entra em campo. Atéagora, porém, suas rendas estão muitoabaixo daquela soma. Quinta-feira pas-sada, contra o Cabo-friense, em CaioMartins, a renda da partida ficou nos200 mil cruzados, cabendo menos dametade ao Flamengo.

Hoje, no mesmo Caio Martins, oFlamengo joga com o Americano e pelojeito terá um novo prejuízo. Por issoseus dirigentes andam à cata de jogosfora do Brasil. A peso de dólares. Jogosque compensem.

O Botafogo não tem um custo ope-racional tão alto quanto o Flamengo. Émais modesto. Mas precisa arrecadarmuito acima do que seus jogos vêmrendendo. O clube ganhou uma razoá-vel cota no jogo com o Vasco, quandosobrou dinheiro para pagamento ematraso. Nos outros jogos, no entanto, amédia de público tem roçado os quatromil torcedores, o que não dá margempara lucro.

O panorama é este e não será comacusações levianas de dopings e de ou-tras trapaças que os clubes irão recon-quistar o seu antigo público.

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No Centro Esportivo Miécimo daSilveira, em Campo Grande, prosseguehoje a abertura da temporada oficial denatação com a realização de várias pro-vas, inclusive de nado sincronizado e doPrimeiro Torneio de Incentivo à Nata-ção. As provas são dirigidas pela Fede-ração de Natação do Rio e Patrocinadaspela Secretaria Municipal de Esporte eLazer.

?

Desejo agradecer ao rubro-negroWaldemir Messias de Araújo o telex '

que me enviou com palavras amáveis apropósito do que escrevi sobre a vitorio-sa carreira de Socrátes e sua despedidado futebol.

?Histórias — Depois de longos anossem se encontrarem, Pelé e Mangaviajaram casualmente no mesmo avião.E foram mantendo uma conversa derecordações, lembrando tempos em queviviam cruzando mundo com a SeleçãoBrasileira ou com o Santos e Botafogo.Pelé, muito solícito, muito interessado,ia perguntando a Manga como ia devida, se seus negócios estavam bem eManga, satisfeito, respondia que nãopodia se queixar, tudo corria da melhormaneira.

E filhos, Manga? Você tem filhos,não é?

Sim. Tenho um casal de três garotosrespondeu muito orgulhoso o nossoManguinha.

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Paulo S6rgio, aqui salvando urn gol diante de Romdrio, trabalhou muito no primeiro tempo, dominado pelo Vasco

moaiaos, jogo sonaano. t aois gois. mow antiga sede do Botafogo nunca foi mais do estou autorizado a divulgar. Ainda. '"" ""vamcmc ymau acgu.iuu tempo, Carl08 Elias Pimentel.Romdrio — Outro com boa atuagao, sempre levando perigo. Nota ^——¦——^» como opgao de mudanga tatica. m^^

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Vasco esbarra em Paulo marca soUma magnífica atuação do goleiro Paulo Sérgio que, apesar

de ter sofrido três gols, evitou, no mínimo, o dobro. Este foi oúnico consolo do América, ontem, ao ser derrotado pelo Vascoque, por sua vez, realizou uma de suas melhores apresentaçõesnesta Taça Guanabara. Os 3 a 0 finais do marcador nãorefletiram, portanto, a superioridade vascaína graças à atuação dePaulo Sérgio, o herói do jogo.

Logo aos dois minutos do primeiro tempo, Dunga, daintermediária, mostrou o cartão ae visitas do Vasco, com umchute que explodiu no travessão. O América tentou se estruturarno meio-campo, mas não conseguiu. O Vasco estava impossível,dominando completamente. A partir das jogadas organizadas nadefesa, vinha no toque de bola até a intermediária do América e,daí para a frente, entrava sempre com perigo, com jogadasrápidas de Mauricinho, Roberto e Romário. Aos 13 minutos,Romário voltou a carimbar a trave de Paulo Sérgio; e aos 23, foi aVez de Roberto. No entanto, só aos 45 minutos é que Robertoconseguiu marcar o primeiro gol.No segundo tempo, Wilsinho perdeu, logo aos três minutos,o gol que poderia alterar um pouco o resultado final. Mas o Vascomanteve o domínio e a pressão. Aos 27, em jogada de Maurici-rtho, surgiu o segundo gol: Romário recebeu sem marcação efaturou. Sete minutos depois, novamente Mauricinho, depois deenvolver Paulo César, serviu Roberto que marcou o terceiro.

A partir daí, o América tentou avançar um pouco, mas nãosó a pressão do Vas- -co não permitia, co-mo seus jogadoresnão encontravam amelhor técnica paraesboçar aualquerrfcação. Melhor sor-té- tiveram os junio-rês, que perderamapenas de 1 a 0. E naRpa Bariri, ao ven-cCr o Mesquita por 2a; --!, o Olaria con-quistou sua primeiravitória na Taça Gua-nabara.

Almir Veiga

0

América Paulo Sérgio, Polaco,Bene, Marco Aurélio e Paulo César;César (Ramon), Carlos Henrique e Re-nato; Wilsinho (Carlos Alberto), Luisi-nho e Anderson. Téenioo: Pinheiro

3

VaSCO — Acácio, Paulo Roberto,Donato, Moroni e Mazinho; Dunga,Geovani e Tita; Mauricinho, Roberto eRomário. Téenioo: João Santana.Local: Maracanã. Rondm: Cz$ 867 mil 400.Púbiioo; 16 mil 282 pagantes. Jnla: PedroCarlos Bregalda. Gols: Primeiro tempo — Ro-berto, aos 45 minutos. Segundo tempo —Romário, aos 26 minutos e Roberto, aoa 34.Cart&o amarelo: Moroni. Preliminar de Junio-reo: América Oxl Vasco

Goleiro foi o dono do

| jogo, apesar dos golsPaulo Sérgio — Sem qualquer dúvida, o melhor do jogo. Evitouap América o vexame de sofrer uma goleada. Nota 10Polaco — Sem ter a quem marcar especificamente, já que haviaum rodízio no ataque do Vasco, ficou muito preso. Nota 5Bene — Sua presença valeu pelo esforço e pelo razoável sucessono combate. Nota 6Marco Aurélio — Tem boa presença, mas foi incapaz de conter oataque do Vasco. Nota 6Paulo César — No primeiro tempo ainda conseguiu marcarMauricinho. Mas no segundo, perdeu todos os lances. Nota 4César — Não ajudou no ataque e não apareceu na marcação.Enfim, não deu conta do recado. Nota 4Ramon — Substituiu César, mas nada acrescentou. Sem notaCarlos Henrique — No mesmo nível de César. Sem criatividade esem objetividade. Nota 4Anderson — Um júnior esforçado, mas não era possível conter oVasco. Nota 4Renato — A impressão que dá é a de que a não convocação para opré-olímpico o desestimulou. Nota 4Wilsinho — Presença absolutamente inexpressiva. Ainda perdeuum gol. Nota 4Carlos Alberto — Substituiu Wilsinho, mas não apareceu. SemnotaLuisinho — A mesma luta de sempre. Só que ontem foi inglória.

, Nota 5.

Roberto, melhor entre

os vários destaquesAcácio — Fica difícil analisá-lo numa partida a que apenasassistiu, sem ser exigido em nenhum momento. Sem notaPaulo Roberto — Boa atuação tanto na marcação quanto noapoio, entendendo-se bem com Mauricinho. Nota 7Donato — Pouco trabalho, exibiu o futebol regular e eficiente desempre. Nota 7Morôni — Mesmo nível de Donato, atuação tranqüila. Nota 7Mazinho — Melhor da defesa, principalmente pelo apoio aoataque. Anulou inteiramente Wilsinho. Nota 8Dunga — A maioria das jogadas do América parou em seus pés.Nota 8Tita — Cresceu de produção e arriscou mais jogadas individuais.Nota 8Geovani — Curiosamente, voltou a se destacar mais na marcação,sempre se oferecendo para o combate e pára a cobertura. Nota 7Mauricinho — Primeiro tempo apagado. Cresceu no segundo,quando teve mais espaços, e, entre várias jogadas, participou dedois gols. Nota 8Roberto — Outra vez o melhor, com boa colocação, passesmadidos, jogo solidário. E dois gols. Nota 9Romário — Outro com boa atuação, sempre levando perigo. Nota

O e

Paulo Sérgio, aqui salvando um gol diante de Romário, trabalhou muito no primeiro tempo, dominado

João Saldanha

Língua com purêUTRO dia almocei com o Leo Simões

V-J e com o Labre, o experiente atualadministrador do Maracanã. E no entanto,acreditem, eu não sabia que Leo Simões eraSecretário de Estado e da área do esporte.Descobri no meio do papo e do almoço.Língua com purê. As idéias são muito boas.Tanto as do Labre quanto as de Leo Simões.

As de Leo Simões abrangem totalmente aárea do esporte e um espírito prático muitolúcido e realista me faz ter esperanças naquestão da área de General Severiano. Querdizer, ali no antigo campo do Botafogo. Nãoespero que seja reconstruído um estádio.Nem dá mais. O pedaço que nós tínhamosinvadido, de dezoito metros e onde era ageral, foi devolvido ao antigo dono. O grilei-ro era o Botafogo. Mas a área, de dezoito mile seiscentos metros quadrados, num bairroonde não existe nem um metro para acriançada correr e brincar, dá para muitacoisa.

Li e acompanhei com tristeza as diferen-tes e ingênuas investidas para a reconquistada área criminosamente vendida pela turmado Rivinha e do Borer. Bolas, a Vale do RioDoce comprou, comprou assim como qual-quer um compra uma camisa, e pagou opreço pedido. De maneira que sempre fuicético em relação às investidas jurídicas doBotafogo e inclusive ao tombamento da sede.Tombamento do Próprio dos outros e de umimóvel que já se transformou em irrecuperá-vel pardieiro. Diga-se de passagem que aantiga sede do Botafogo nunca foi mais do

que um Palácio de Festas, sem utilidade parao funcionamento de um clube. Muito boapara a década de trinta, mas superada de-pois. Não importa pois não faz falta. O quefaz falta e foi animador no papo com o LeoSimões é que há uma proposta bem real.Como se sabe, o atual Governador, MoreiraFranco, também é Botafogo. Para "variar",o prefeito, mesmo de outra corrente, idem, epodem ajudar muito. A Vale do Rio Doce éuma empresa que tem ações e acionistas naBolsa e, como já foi dito, comprou e pagou oimóvel. Ia fazer ali uma imensa sede, masconcluiu que seria melhor em outras para-gens, e ninguém tem nada com isso.

O que o atual Governo pode fazer écomprar a área pelo justo preço. A propostaque me parece muito prática seria a dedividir os dezoito mil e seiscentos metros emduas partes: uma para campo de treino euma sede, pequena modesta, para aquelepapo dos dezoito botafoguenses que se reu-niam nas varandas da antiga, sentados nascadeiras de palha. A outra parte é a quepermite ao Governo entrar na parada: umaimensa área de lazer com cerca de nove milmetros quadrados para a garotada do bairro.Há ainda uma idéia de fazer no subsolo daárea total uma imensa garagem que seria oterminal dos ônibus da Zona Sul e queinfestam ruas e praças com seus imundos ebarulhentos estacionamentos. As idéias doLabre também são muito práticas, mas nãoestou autorizado a divulgar. Ainda.

Wilson Gotardo estréia

na zaga do Botafogo

A maior novidade do motivadoBotafogo para o jogo desta tarde emÍtalo dei Cima com o Campo Grande éa estréia do quarto zagueiro WilsonGotardo, contratado ao Guarani. Elefoi companheiro de área de Júlio Césarpor três anos e já defendeu a SeleçãoBrasileira de Novos, campeã no Tor-neio de Toulon em 1983.

Depois do treino de ontem à tardeem Marechal Hermes, o técnico JairPereira confirmou o que já se espera-va: Wilson, Gotardo, que se mostrouem boa forma, teve a estréia definida.Fará a dupla de zagueiros com Mari-nho, saindo Brasília. Na lateral esquer-da, como Galvão continua muito gripa-do, foi mantido Mongol. Marco Auré-lio, que ainda não estreou, fica pelasegunda vez no banco de reservas.

Era intenção de Jair Pereira colo-car De Lima desde o início, por tergostado de seu rendimento na vitóriasobre o Americano, quando substituiuÉdson no meio do segundo tempo.Mas o técnico acabou preferindo amanutenção do mesmo ataque do jogocom o Americano, guardando De Li-ma novamente para o segundo tempo,como opção de mudança tática.

O Botafogo tenta seu quinto bomresultado seguido, desde que Jair Pe-reira assumiu a direção técnica e moti-vou o elenco. Após o treino, além dotime, ele definiu também os reservasque se concentraram no Hotel Atlânti-co Sul, no Recreio dos Bandeirantes:Jorge Lourenço, Brasília, Marco Au-rélio, Tôni e De Lima.

O Campo Grande, sem a força deanos anteriores em que chegou a sur-preender, tem um objetivo bem defini-do para este ano: permanecer na pri-meira divisão do Campeonato Esta-dual, (}ue terá menos clubes em 1988,de acordo com deliberação do CND.

Campo Grande BotafogoPaulo C6sar Luis Carlos

Leandro Jos i marArmando Marinho

Paulo S6rgio Wilson GotardoAssis MongolCirio Derval

Marquinhos LuisinhoJosimar Berg-

Euci HelinhoCapiotti Fernando Maca6Lulinha Edson

Téenioo: Lula Téenioo: Jair PereiraÍtalo dei Cima, às 15h30min; Jnla:

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Rio de Janeiro — Domingo, 22 de março de 1987

um

verão

acabou reduzido a figurante de umachanchada tropicalista pródiga em de-clarações que agrediam, mais que a ciên-cia política, nosso tão maltratado idiomaportuguês.

Se o governo federal fosse uma em-presa medianamente eficaz, e tivesse con-fiado a esses dois altos funcionários tare-fas de fato relevantes, ambos deveriamser chamados às falas — já que nãohouve resultado algum — e convidados apelo menos repor o dinheiro gasto emviagens e reuniões rigorosamente ocio-sas. Ocorre que desde o começo sabíamostodos, governo e contribuintes, que tantoa Missão Brossard quanto o Pacto Socialeram duas genuínas flores do recesso,destinadas a enfeitar jornais em janeiro efevereiro, enquanto esperávamos que oCongresso voltasse a funcionar e os paisda pátria deitassem falação. As sementesque produzem tais flores, como se sabe,são sempre fornecidas pelo governo. Ficapor conta da imprensa regá-las e assegu-rar-lhes o viço.

Duas flores muito plásticas distraí-ram-nos neste verão. Não há fotógrafoque resista á fachada do ministro Bros-sard — uma cabeleira leonina, encimadapor um chapéu panamá e sublinhada poruma gravata borboleta, leva qualquer

Augusto NunesDe Sâo Paulo

mão ao clique. Da mesma forma, é difícilnão sucumbir ao esplêndido topete doministro Pazzianotto, páreo duro atémesmo para as melenas do presidenteRonáld Reagan. Ocorre que enquantoessa curiosa flora permanecia pendura-da nas primeiras páginas, incorporadaaos modismos, manias e musas que sem-pre chegam com o sol, não notamos quenovos espécimes da perigosa fauna fede-rál engordavam no Planalto Central,prestes a meter as patas nos desprotegi-dos bolsos brasileiros.

Distraídos com perfeitas inutilidadescomo a Missão Brossard e o Pacto Social,ficamos expostos, por exemplo, ao ata-que da finória hiena do imposto de renda,espertamente orientada pelo secretárioda Receita Federal, Guilherme Quintani-lha. Ao contrário do bicho que cavalga, ojóquei Quintanilha, por sinal, parece umhomem de pouco riso: ele se mantémsisudo mesmo quando diz disparates queprovocam explosões de gargalhadas aoseu redor. Na semana passada, fisiono-mia sempre imperturbável, primeiro afir-mou que a carga tributária não foraaumentada. Depois, admitiu que cresce-ra só para alguns que ganham saláriosmuito bons, e ainda assim crescera "ligei-ramente". Das duas, uma: ou Quintani-lha não sabe fazer contas, e portanto está

desqualificado para o cargo que ocupa,ou sabe e diz mentiras, e neste casoigualmente não merece o emprego.

Nossos avozinhos portugueses, quecostumavam saquear as poupanças dosnativos com a mesma volúpia exibida porseus descendentes hoje aboletados emBrasília, ao menos praticavam assaltossem disfarces. Derrama era derramamesmo — e as tropas do reino estavamlogo ali para mostrar que, além de enchercofres com as economias da colônia, osdonos do poder também sabiam enchercadeias com insatisfeitos. Na Nova Repú-blica, as autoridades preferem a método-logia do punguista tarimbado, que enfiaa mão no bolso dos transeuntes sem queas vítimas possam gritar "pega ladrão".Pois desta vez a chiadeira parece tervindo a tempo, como sugere a coleção deiniqüidades fiscais que vem sendo publi-cada pelo JORNAL DO BRASIL. Trata-sede uma boa amostra dos estragos provo-cados pela hiena adestrada por Quinta-nilha (que, pelo visto, tampouco tem lidojornais).

Fica combinado que, no próximo ve-rão, daremos pouca atenção ã flora pro-duzida por Brasília e vigiaremos commuito mais cautela a fauna que nos es-preita no Planalto. Sobretudo os bichosque engordam comendo dinheiro.

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Missão Brossard, lembram-se dela?Pois houve uma vez um verão, re-centíssimo, em que o ministro daJustiça consumiu muito espaço nosjornais, parte da santa paciênciabrasileira e algum dinheiro público porcolecionar uma série de viagens que sabi-

damente não levariam a parte alguma.Em tese, o ministro Paulo Brossard deve-ria conversar com os governadores elei-tos sobre a duração do mandato do presi-dente José Samey, tentando vender opeixe dos seis anos. Na prática, o minis-tro só fez passear pelas capitais do país,cumprindo um roteiro sob medida parafocas de suplementos de turismo ou esta-giários da Embratur.

O Pacto Social, lembram-se dele?Pois houve uma vez um verão, no mesmoano da graça de 1987, em que um ministrodo Trabalho conseguiu sucessivas man-chetes nos jornais por entreter-se em con-versas com sindicalistas que, até os tor-nos mecânicos sabiam, não levariam aparte alguma. Em tese, o ministro AlmirPazzianotto deveria estrelar uma versãotropical do histórico Pacto de Mancloa,esculpido pelos espanhóis no processo dedesmontagem dofranquismo. Na prática,

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JORNAL DO BRASILD

2 ? CADERNO B/Especial o domingo, 22/3/87

Carnaval

de agosto

Enredo:Engenharia do Crioulo Doido

Paulo Mendes Campos

Salve a Engenhariaque movimenta a maquinariade tudo quanto vive neste mundo! Ó que mundo!Salve o saber profundo(mais que profundo!)do Hamurábi (um construtor legal!)e do velho Moisés, mestre-pedreiro dafundação moral(que separou o bem do mal!)Na pirâmide de Ramsés eu canto hinos(sem esquecer Quefrem e Miquerinos!)E agora vou tirar o chapéu para Tales de Miletoque um dia colocou o sol no espeto!

Fídias,Ictinos,Calícrates(trio atacante do Partenão!)moram aqui no meu coração!E tou por dentro de Pitágoras daquele teoremaque tem a graça da rima dum poema.Sem esquecer o Platão da dialéticaque foi um matemático da poética!Salve o Euclides! Este crânio extraordinário!Mais Arquimedes que falou e disse:Um bom banho é necessário!Que beleza! Que beleza os aquedutos romanos,que põem o povo de boca aberta anos e anos!Mas o meu samba não vai deixar de fora o Ptolomeu,nem Vespasiano, que bolou o Coliseu!Oba!Oba!Para os bambas que deixarampra Turquiaa colorida catedral de Santa Sofia!Salve astecas e toltecasque criaram deuses e petecas!Viva o Buda de Kanakura(que portento de nariz e de figura!)Meu sambinha canta com devoção as catedraisespetaculosas dos medievais!

E abre alas para o Donatello,um engenheiro do formão e do martelo!

Salve em geral os engenheiros das pinturascom aquelas Vénus! Aqueles anjos! E demais lindas formosuras!

JORNAL DO BRASIL

Levanto um brinde de canapara a Toscanaü! Para a Toscanaü! (Que bacana!)

Peço agora um minuto de respeito (ó século vinte!)para a bossa de da Vinci!

E canto a glória de Cristóvão Colombo,que saiu a girar pela terra como um pombo!

Mil vezes salve o Miguelanjo gigantesco,rei de Garrara e do afresco!

Sem esquecer o Galileu (ó Galileu!),que teve de negar tudo aquilo que aprendeu!

(Pascal! Pascal!Foi um cara universal!)(E Newton, que nem comeu a maçã,e viu tudo de repente numa bela manhã.)

E salve Volta, Jaquard, Stephenson, Zédé, Faraday, Ampère, Bes-semer,Edison, Graham Bell, Planck, Einstein, Lumière...

E pra acabar voando neste som,vou cantando, vou gingando: Viva! Viva! Viva Santos Dumont!

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Affonso Romano de SanfAnna

Pequenas

Torturas

pelo menos dois tipos de tortu-ra. Uma é explícita e termina emsangue e morte. É do tipo que oCel Ustra está tentando escamo-tear no livro que lançou, mas que

a realidade e os depoimentos coligidosem Brasil: nunca mais confirmam, paranossa vergonha cívica e moral.

Mas há um tipo de tortura maissutil. Não deixa marca no corpo, embo-ra danifique a alma para sempre. Poreste tipo de sofrimento psíquico passa-ram milhares de brasileiros. Ninguémnunca vai saber a pequena e terrívelhistória que viveram. Somente o teatro,o cinema e a literatura podem darconta disto. Só a sutileza da linguagemestética pode reproduzir eficientementea ferocidade mansa das pequenas tor-turas.

Falo isto porque tendo visto o co-pião do belo filme que Walter Lima Jr.está terminando sobre a lenda do boto,acabamos sentados no Aurora. Conver-sa vai, conversa vem, elogiando o incrí-vel trabalho de Riccelli como boto, ainterpretação de Cássia Kiss e a músi-ca de Wagner Tiso, acabamos falandode política e nossas perplexidades. So-mos uma geração que tem a sindromede 64-68. Vira e mexe fuçamos essaferida mal resolvida.

Então, Walter (autor de Brasil ano2000, que deveria ser relançado), con-tou-me coisas que viveu durante a re-pressão. Ele não era terrorista, apenasirmão de um (o que já era motivo paradesaparecer na engrenagem tortura-dora do Cel. Ustra, onde morreram 17).E o que Walter contou é tão igual aoque se passou com tantos de nós, que odesafiei afazer um filme com esse título

Pequenas Torturas — contando comdelicadeza cruel o que ele mesmo viveu,o que vivemos aqui no Cone Sul e quenão será jamais registrado em páginasde heroísmo explícito. O cinema nacio-nal, sobretudo, nos deve essas obras. Éuma forma de narrar o que se passounão apenas com os que ficaram aquisegurando a barra, mas o drama demuitas pequenas e desconhecidas ví-timas.

Tendo sido preso, Walter não foitorturado classicamente. Puseram-nonuma cela ao lado da câmara de tortu-ra. Apenas. Assim, via e ouvia os queiam para açougue da madrugada. Nãotocavam nele. Só nos outros. Ele ali,aguardando. E ninguém lhe pergunta-va nada. Semanas e semanas. Deprimi-díssimo começou a emagrecer. Ema-greceu 20 quilos. Ficava no leito enco-Ihido-encolhido, e para resistir escre-veu num cantinho da caliça a palavra"Deus". Miudinha. Prá ninguém desço-brir. Ficava olhando firmemente a pa-lavra, certo de que se parasse de veressa palavra-âncora morreria.

Um dia conseguiu chamar um ofi-ciai que passava frente às grades epediu, sem conhecê-lo, que o tirassedali. O oficial, cordialmente, disse queia olhar seu caso etc., mas querendomais é se afastar. E ele implorava aooficial aleatoriamente porque não ti-nha a quem implorar.

O fato é que algumas semanas de-pois o carcereiro o procurou para in-formá-lo de um ritual estranho. Ele eoutros iam ser soltos. Mas os policiaisiam simular um fuzilamento deles, co-mo última forma de tortura. Assim,fingindo que nada sabiam, deveriamfingir que estavam amedrontados paraque os carrascos tivessem a sua partede prazer doentio.

Mas eis que antes que essa cena detragicomédia italiana ocorresse, pas-sou à sua frente aquele oficial que pro-metera fazer algo por ele. Instintiva-mente, antes de "morrer" o prisioneiroestende a mão, idiotamente, ao oficial ediz: "muito obrigado".

Cena de constrangimento geral. Dooficial, que não havia feito nada parasoltá-lo e nem o reconheceu. Do pelotãode fuzilamento e dos companheiros de"morte", que não entendiam aquela és-túpida confraternização.

E a tragicomédia continuou foradaqueles muros. Walter foi liberadocom dois violinistas de buate, presospor equívoco (pois a casa onde guarda-vam os violinos virou aparelho terro-rista) e eles entraram no pau de arara.Durante mais dois anos o nosso cineas-ta se viu obrigado a ir de 15 em 15 diasao Ministério da Guerra fazer um atode presença. Fazia aquilo monótona erevoltadamente. Até que um dia umsargento, em meio aos corredores va-zios daquele ministério, lhe perguntou:o que você vem sempre fazer aqui?Walter explicou. O sargento disse: dei-xa disso. E pediu-lhe que ele mesmoredigisse, já que não havia datilografopor perto, o documento que o dispensa-va daquele tolo e inútil ritual.

Fiqu<z perto

do rádio."

HOJE 14:30h

"IN A SENTIMENTALM00D"

com lawrence Welk

RÁDIO JORNAL DO BRASIL FM 99,7

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JORNAL DO BRASIL

SurniçoDá-se um doce a quem con-

seguir localizar o trio elétricoadquirido no governo que saiupelo Baneij para animar as fes-tas e tertúlias promovidas nosarraiais cariocas pelo socialis-mo moreno.

A corpulenta geringonçasimplesmente sumiu.

Para perplexidade dos audi-tores do Banco Central, quepor mais que se esforcem nãoconseguem saber até agora porque o Baneij dispunha de se-melhante equipamento e mui-to menos que fim ele terá le-vado.

Novo endereçoDeixarão no dia 26 suas instala-

çóes permanentes no Hotel Nacio-nal, alvejados por uma reforma noprédio, os escritórios do FestivalInternacional de Cinema do Riode Janeiro.

Ao relento, seus diretores e au-xiliares deverão ser socorridos pe-lo governo estadual, com o qualtiveram contato na noite de sexta-feira tentando encontrar um novorefúgio.

Se não se achar um local, é certoque vão velar os filmes do próxi-mo festival.

De volta

Depois da polêmica entrevistaque deu ao JORNAL DO BRASIL,batendo em. retirada em seguidapara Salvador, Caetano Veloso(foto) voltará a dar as caras noRio, tão duramente por ele alveja-do, na próxima terça-feira.

Na mesma noite, a convite dodiretor Hamilton Voz Pereira, faráuma participação especial no es-petáculo Estúdio Nagasaki, noTeatro Vanucci.

Certamente com direito a vaias.

A estréiade Sarney

O presidente JoséSarney fez na sexta-feira sua estréia cornoator de cinema.

Sarney vai aparecerno documentário Brás-Cuba, uma produçãode Nei Sroulevich, de-clamando dois poemasseus em espanhol — Ho-milia dei Juicio Final eLos Maribus dei Fuego.

A manivela foi roda-da anteontem pelos di-retores Santiago Alva-rez e Orlando Senna noPalácio do Planalto,mais precisamente nasala vizinha ao gabine-te presidencial.* * *

As filmagens de Brás-Cuba, que será musica-do a quatro mãos porChico Buarque e PabloMilanez, tiveram inicioem Belém, continua-ram em Brasília e seestenderão ainda aSalvador, Rio e SãoPaulo antes de termi-narem em Havana.* * *

A expectativa da pro-dução é a de que, emCuba, Fidel Castro cor-responda à participa-ção na obra do presi-dente brasileiro e apa-reça recitando poesiasem português.

¦ ¦ ¦

AgendaO presidente da Fifa,

João Avelange, vaiamanhã a Brasília ondetem audiência marcadacom o presidente JoséSarney.

Na pauta, a realiza-ção da Copa de 1994 noBrasil.

InfalívelSe o governo quiser

irritar os banqueirosinternacionais e partirpara o confronto no ta-pa não precisa fazermuita coisa.

Basta nomear o srPaulo Nogueira Batis-ta para diretor da dívi-da externa do BancoCentral.

Pelo menos interna-cionalmente, NogueiraBatista é consideradoradical, inflexível,quase intratável.

ZumbidoComeça a escapar pelos vãos

do Palácio do Planalto, emcrescentes níveis de decibéis,um zumbido de críticas dirigi-das a um dos ministros do go-verno José Sarney.

São críticas ferinas e que, emalguns casos, chegam à irri-tação.

O ministro destinatário é oda Fazenda, Dilson Funaro.

Falsa impressãoA primeira classe do DC-10 da

Varig que voou de Brasilia para oRio no fim da tarde de quinta-feira trouxe, separados apenaspor poucas poltronas, o prefeitode Paracambi, Delio Leal, e o pre-sidente do BNDES, Mareio Fortes.

Pela desenvoltura que um exi-bia a bordo e pela discrição dooutro parecia até que o orçamentode Paracambi é do tamanho doBNDES e vice-versa.

A hora do PFLOs cardeais do PFL começam

esta semana a tratar da definiçãodos destinos do partido quanto àsua direção.

A primeira reunião será promo-vida pelo deputado José TomásNono.

Já é ponto pacífico que o sena-dor Guilherme Palmeira, candida-to derrotado ao governo de Ala-goas, não reassumirá a presidênciado PFL, que tem como presidentede honra o ministro Marco Maciel.

Missão de pazForam necessárias seis horas

de reunião entre o ministro Ro-naldo Costa Couto, o governa-dor Nova da Costa, os cinco pre-feitos e todos os quatro consti-tuintes do território (três do PFLe um do PMDB) para manteríntegra no Amapá a Aliança De-mocrática e seu apoio ao gover-no federal.

A reunião foi no gabinete deCosta Couto, na noite de quinta-feira, e girou principalmente emtorno de cargos.

Anteontem cedo, o ministro te-lefonou para o presidente Sar-ney dando a boa nova.

Apesar de pequenininho, oAmapá pode dar um trabalhão.

domingo, 22/3/87 D CADERNO B/ESPECIAL o 3

ÕZIMO

Em recente reunião na Casa da Manchete, em Brasília, oacadêmico Arnaldo Niskier, o secretário especial de assuntos

comunitários, Aníbal Teixeira, e Roseana Sarney Murad

Première"O Jornal da Globo

ganha a partir de se-gunda-feira uma novaestrela: Mareia Pel-tier.

Deixou, assim, a TVManchete e as in-cursões que fazia àTVE.

Qualquer umO primeiro, o secre-

tário especial de as-suntos comunitários,Anibal Teixeira, foi ci-tado como provávelfuturo ocupante doministério da Previ-dência Social.

Depois, com a inten-sifícaçáo dos rumoressobre a próxima refor-ma ministerial, pas-sou a ser cotado à bocapequena para o minis-tério do Planejamen-to, tendo já sido faladode raspão até parapróximo ministro doInterior.

Teixeira, até onde sesuspeita, quer o Plane-jamento.Se, porém, não forpossível, aceita qual-quer outro.

Tudo certo EmbateO deputado Ulysses Guima-

ráes pediu, e o ministro Ronal-do Costa Couto imediatamen-te cedeu, a câmara de TV e ailha de edição do ministériodo Interior para as gravações,pela Radiobrás, do informati-vo diário que a Constituintefornecerá sobre seu trabalhopara todas as televisões dopaís.O acerto foi feito numa rápi-da conversa entre Ulysses eCosta Couto, na noite de quin-ta-feira, no ministério.

¦ ¦ ¦Cotação

Começa a subir no meio em-presarial paulista, com veloci-dade vertinosa, a cotação deum político já por alguns vistoaté como eventual sucessor dopresidente José Sarney.

É o senador Mario Covas(foto).

Antecipa-se árduaa batalha que come-çam a travar esta se-mana o autor DiasGomes e a TV Globo.

A emissora querque ele assine a nove-la que entrará daquia vários meses no lu-gar do próximo lan-çamento, O Outro, eGomes acena apenascom a autoria do ar-gumento, recusando-se a fazer o trabalhoquase braçal de ela-borar o script.

Sua decisão é, porenquanto, irrevogá-vel, e nem o salárioastronômico que seacredita será ofereci-do parece comovê-lo.

MAIS OUMENOS

Não se pode dizerque tenha sido sequerboa a impressão deixa-da em Brasília pelo se-nador democrata ame-ricano Gary Hart

Seus encontros mere-cem de seus interlocuto-res uma classificaçãomais ou menos unâ-nime.

Medíocres.

PreciosidadeNada está sendo mais

disputado no momento noRio do que uma entradapara a estréia, dia 2 deabril, no Teatro Municipal,da ópera O Navio Fan-tasma.A excitação tem comomotivo a certeza de que es-tarão na platéia o governa-dor Moreira Franco e o pre-sidente de Portugal, MarioSoares.

Os bilhetes estão sendodisputados quase a tiros.* * *

Só a colônia portuguesajá reservou até agora 200lugares.

Roda-VivaA convite do governador Mo-

reira Franco, o diretor da VarigOsvaldo Trigueiros assumeamanhã a presidência do con-selho da Flumitur.

A Reynolds e Ricardo Ama-ral se uniram para promoverno dia 8 de abril a grande festado Grande Prêmio Brasil deFórmula 1. Como estrelamaior da noite, que ocupará obar, boite e restaurante doHippopotamus, o piloto Ayr-ton Senna, agora patrocinadopelos cigarros Camel.

Pela primeira vez depois quetomou posse, o governador Mo-reira Franco jantou num lugarpúblico. Sexta-feira, com seusecretário de Governo, PauloRattes, e uns poucos amigos,no Antiquarius.

O embaixador AntonioAmaral de Sampaio seguindopara Washington, onde se sub-meterá a um check-up. Na vol-ta, assume a chefia do departa-mento do Oriente Próximo doItamarati.

O empresário Alcides Dinizserá anfitrião em São Paulo nasemana que vem de um grandetorneio de pólo reunindo ape-nas jogadores amadores de vá-rios países. Os jogos terão co-mo cenário o Helvetia e a Hípi-ca paulista..

Emilia e Álvaro Pacheco re-cebendo para almoço em tornodo jornalista Pedro Gomes, deférias no Rio.

Abrem-se amanhã as inseri-ções para o XI Salão Cariocade Arte, patrocinado pelaRioarte e montado no mezani-no da estação Carioca do me-trô. Como tema, Uma Bandei-ra para a Constituinte.

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4 ? CSJDERNO B/ESPECIAL ? domingo, 22/3/87 JORNAL DO BRASIL

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Cz$ 175 mil. Inconformado, inexistente. ^p==l|pi||: Vele entrou com recurso no Trata-se de uma velha vo- WSTF— atitude que nao po- cagao brasileira. Na realida- m ^dem tomar 75% dos funcio- de, esta vocagao vem desde . ||^ndrios de Aracaju que ga- a epoca do descobrimento.nham menos que o salario No primeiro texto escrito nominimo. Brasil, Pero Vaz de Cami- JbAS\

Em Sao Paulo, como seus nha, depois de comunicar J&$W M&S600 mil funcionarios esta- el-Rei a descoberta de Ca- ||||||duais, os marajas tambem bral, fecha sua carta pedin- Li j( \estao para dar o exemplo. do a Sua Alteza que transfi- (4 /s^rt[ lr \ ]Eles sao 16 entre os 2 mil ra da ilha de Sao TomS o seu \<~ J& /J&S^servidores da Assembleia Le- genro, Jorge Osdrio, e lhegislativa, informa o depu- de uma boca na metrdpole.tado Waldir Trigo, do PMDB. Numa terra em que ele acre-Sao 17 entre os mil funciona- ditava que em se plantandorios da Camara municipal, tudo dava, pelo menos essa J§!Ep&\informa a deputada Luiza sua semente frutificou. ^-9—Erundina, do PT. Tanto no como! ~

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do MAM exibe Carnaval Atl&ntida, de Jos6 com a marca de Spielberg la role Burnett (fazendo graci-W^m f' I Carlos Burle. A ser visto tamb6m em Paris. Resta aguar- faturou mais de 45 milhoes de nhas) e Jane Powell papeando

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4 ? CADERNO B/Especial ? domingo, 22/3/87 JORNAL DO BRASIL

município quanto no estadoesses marajás estáo com sa-lários em torno de Cz$ 150mil mensais. E assim pordiante. Somando tudo, SãoPaulo gastará quase metadede seu orçamento de Cz$ 138milhões anuais no pagamen-to de servidores.

No plano federal, a tãodecantada reforma adminis-trativa, cercada de adversá-rios por todos os lados, movi-dos até mesmo pelo prazer doócio, esforça-se para pegar otrem da história, mas corre orisco de ser atropelada, exa-tamente pelo monstro quetanto quer devorar: a obesa einerte máquina estatal. Hoje,a folha mensal dos servido-res federais, celetistas e esta-tutários, é de 6,9 bilhões decruzados. Todas as empresasestatais juntas empregam1,3 milhão de pessoas.

O Instituto ^Brasileiro do Café

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(IBC) e a Superin-tendência do De-senvolvimento daBorracha (Sudevea) são osgrandes exemplos de incha-

ço do funcionalismo. Até oano passado havia 3 mil 800funcionários na folha doIBC. Hoje eles são 2 mil 800.Mil foram remanejados paraoutros órgãos do governo.Ninguém perdeu o emprego.A Sudevea, praticamente de-sativada, contava com 900funcionários até o início de1985. Ano passado foi enxu-gada para 526 servidores eatualmente ainda conta comcerca de 200, para cuidar deuma "política da borracha"inexistente.

Trata-se de uma velha vo-cação brasileira. Na realida-de, esta vocação vem desdea época do descobrimento.No primeiro texto escrito noBrasil, Pero Vaz de Cami-nha, depois de comunicar ael-Rei a descoberta de Ca-bral, fecha sua carta pedin-do a Sua Alteza que transfi-ra da ilha de São Tomé o seugenro, Jorge Osório, e lhedê uma boca na metrópole.Numa terra em que ele acre-ditava que em se plantandotudo dava, pelo menos essasua semente frutificou. Ecomo!

0

governador Miguel Ar-raes diz que poderia go-vernar Pernambuco ape-nas com 30% dos funcio-

nários que possui. NewtonCardoso afirma que 50 milservidores ganham para nãofazer nada em Minas. TassoJereissati, no Ceará, saiu nafrente e já baixou o pacotas-so, demitindo e anulandoprovavelmente 30 mil casosde acumulações de funções.São casos assim que deno-tam como as administraçõesestaduais, no Brasil, estãodoentes e as máquinas admi-nistrativas trabalham emgrande parte para arrecadare se pagar apenas a si pró-prias.

Às vezes não dá nem paraisto. Há administrações esta-duais que consomem prati-camente todo seu orçamento.Há prefeituras falidas. E há,sobretudo, uma enorme mas-sa de funcionários ganhan-do pouco, enquanto alguns,os marajás, ganham fábulas,sem contrapartida, isto é,sem prestação eficiente deserviço, ao menos. A prefei-tura de Aracaju, nem arreca-dando tudo o que estáprevis-to conseguirá pagar seusfuncionários. Precisaria, sefosse matematicamente pos-sível, arrecadar 120% do quearrecada, para empatar a fo-lha de pagamento. Enquantoisto, em Maceió, o chefe daconsultoria jurídica da As-sembléia, o marajá, LuísGonzaga Mendes de Barros,quase passou a ganhar Cz$500 mil mensais, não fosse oseu salário ser congelado emCz$ 175 mil. Inconformado,ele entrou com recurso noSTF — atitude que não po-dem tomar 75% dos funcio-nários de Aracaju que ga-nham menos que o saláriomínimo.

Em São Paulo, como seus600 mil funcionários esta-duais, os marajás tambémestão para dar o exemplo.Eles são 16 entre os 2 milservidores da Assembléia Le-gislativa, informa o depu-tado Waldir Trigo, do PMDB.São 17 entre os mil funcioná-rios da Câmara municipal,informa a deputada LuízaErundina, do PT. Tanto no

mordida pelo Crocodilo. Bichoguloso.E A mosca voa alto em Lon-dres. Em breve, aqui. Outroque vai fazer sensação.Ken Russell e Peter Ustinovreapareceram em Londres.Projeto conjunto à vista. Pro-mete.E Jubiabâ de Nelson Pereirados Santos, ao que se indica,ficará para maio...Venezuela e México transan-do co-produções: Unas son deamor, a mais recente.Miguel Falabella, voltandoesta semana ao Teatro Ipane-ma com seu show, Uma noitecom Miguel Falabella e StellaMiranda, no elenco de O Beijo

Foi uma despedida e tanto,garante olheiro, de Sophia Lo-ren e o estilista Valentino. Lo-go atrás, esperando o embar-que para Nova Iorque, Lesley-Anne Down, Tom Hanks, Ca-role Bumett (fazendo graci-nhas) e Jane Powell papeandocom Petula Clark.

Na quinta-feira, A cor de seudestino ganhando pré-estréiano Estação...

INEMAl Wilson Cunha No próximo fim de semana,Cacá Diegues estará chegandoao Rio, de Paris, com a cópiade seu Um trem para as estre-Ias pronto.

Já A lenda do boto, de Wal-ter Lima Jr., leva mais uns 10dias...Apesar de tudo, o cinemabrasileiro vai...Soldados americanos aquar-telados no exterior fazendocontrabando de videocassetes.O alerta é do Varlety. Agoraestão tentando listar os cam-peões...

A comitiva brasileira aoAmerican Film Market procu-rou atrair a atenção de produ-tores americanos para oBrasil...An American tail, desenhocom a marca de Spielberg, jáfaturou mais de 45 milhões dedólares. Chega aqui em breve.

O Japão adora SylvesterStallone: Over the top faturan-do lá adoidado. NoBrasil, rapidinho.My sweet littlevillage, filme tchecode Jiri Menzel, con-correndo ao Oscarde melhor filme es-trangeiro e sendomuito elogiado. Al-

f*um distribuidor seinteressa?Já Angel Heart deAlan Parker, comMlckey Rourke e Li-sa Bonet. dandomuito o que falar.Tem gente achandomuito forte...Estocolmo sendo

Serão mais de \três meses. E a partir /deste domingo, quan- / T r^c.-Sldo se inaugura o semi- / -7/Ty ^3-7nário Cinema e litera- / <ff K\ 7tura, Paris será o ce- / ^4/' \ /nário do maior evento \ /já dedicado ao cine- /ma brasileiro no exte- /rior. Nesse período, /Embrafllme e o Cen-tro Georges Pompidou realizam a Retrospectiva docinema brasileiro (ilustração) reunindo um total de 260filmes entre longas, médias e curtas metragens além deseminários e mostra inconográfica. A exibição de ODragão da maldade, de Glauber Rocha, quarta, dia 25,marca a abertura da Retrospectiva. Na mesma quarta, aCinemateca do MAM exibe Carnaval Atlântida, de JoséCarlos Burle. A ser visto também em Paris. Resta aguar-dar, agora, que os franceses montem Retrospectiva se-melhante aqui...

Novo prazoquanto a data finalíssima nãochega, o placar festivaleiro in-forma novas e importantes ade-sões: Urubus e papagaios (foto),Sexo frágil e Anjos da noite.Não será surpresa, entretanto,se a presença paulista crescer, ebem, com a prorrogação...

Interessados, atenção: oprazo para inscrições de filmesconcorrentes ao Festival deGramado foi prorrogado até apróxima sexta-feira, dia 27. En-

f7 " "

EJá

houve tempoem que ela, Faye

away, era levada asério e não ficava fazen-do caretas em seriadode TV. Ele, RichardChamberlain, tentoumudar mas teve recai-da. Os dois estão juntosem Casanova — a serlançado, também, noscinemas...

Era um projeto atraente — levar o conhecidotexto de Alcione Araújo, Vagas para moças de finotrato, ao cinema. Mas depois de trabalhar algunsmeses no roteiro, com o autor teatral, o diretorMurillo Salles desistiu. Então, lendo uma entrevistade Marguerite Yourcenar sobre o ato de escrever,Salles resolveu fazer um filme de ficção sobre apaixão literária. Pronto o argumento, está no roteiro,ainda sem título, mas mantendo co-autoria de Alcio-ne Araújo. Nele, um personagem adolescente sai dointerior para conquistar a cidade grande com sualiteratura. Aos jovens atores: o papel ainda não temdono...

Sophia Loren e Valentinoapenas bons... Na ponte

JORNAL DO BRASIL domingo, 22/3/87 ? CADERNO B/ESPECIAL ? 5

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A carga que

leva

os estados à falência

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BRASÍLIA

é, de longe, a unidade dafederação brasileira com a maiorquantidade de funcionários esta-duais, em números relativos. Narealidade, ela não faz mais do que

seguir a vocação do país. Com apenas1,7 milhão de habitantes, tem 80 milfuncionários da administração direta eindireta, ou seja: 4,7% de sua populaçãosão funcionários públicos estaduais. Oumelhor ainda: de cada 21 brasiliense, umé funcionário estadual. A folha de paga-mento para este pessoal todo consome80% do orçamento estadual. Ocorre quesó metade da receita de Brasília é gera-da por seus impostos, que, excepcional-mente, arrecada na qualidade de muni-cípio (IPTU e ISS), estado (ICM) e unida-de orçamentária da União. Além disso,arrecada um curioso imposto sobre todoo trigo importado pelo Brasil — umainvenção de Juscelino Kubitschek paraengordar seu orçamento.

Porporcionaímente, depois de Bra-sília vem o Piauí, que, com os mesmos 80mil funcionários estaduais, emprega3,3% do total da população, que é de 2,4milhões.

O novo governador já disse que vaienxugar seu quadro de pessoal, atacan-do em primeiro lugar as acumulações defunções de cargos, que, segundo o secre-tário de administração, são de "arrepiaro cabelo". Há servidores recebendo atépor 17 fontes do Estado.? Em Minas, a cada 32 habitantes um

é funcionário estadual. Num estadocom uma população de 14,6 milhões,

isto quer dizer muita coisa: são 450mil os funcionários estaduais, ou

3% da população. Relativamente,isto é muito mais do que a situa-

ção de São Paulo, estado quetem 30 milhões de habitantese, apesar de ter 600 mil funcio-nários públicos, eles represen-

tam apenas 2% da população total, mé-dia proporcionalmente baixa em rela-ção aos demais estados brasileiros.

O São Paulo gasta menos da metadede seu orçamento de Cz$ 138 bilhõesprogramados para este ano para pagarseus servidores e o governador OrestesQuércia garantiu que não cogita de de-mitir gente, contentando-se com um"simples enxugamento da máquina",mas mesmo assim se manifestou assus-tado com o quadro caótico do funciona-lismo. Na Secretaria de Educação, porexemplo, o novo governador encontroumilhares entre os 250 mil professoresestaduais comissionados em funçõesque os afastaram das salas de aula,muitos em repartições que nada têm aver com a área educacional.

? Em Pernambuco, com um funcioná-rio público para cada 52 habitantes, afolha de pagamento come 75% da arre-cadação de ICM e 45% do orçamentototal do estado. Por causa do peso destafolha, o estado só poderá investir esteano 12% de seu orçamento. O governa-dor Miguel Arraes garante que Pernam-buco poderia trabalhar com apenas 30%dos funcionários que possui — uma reve-laçâo surpreendente em termos de ad-mmistraçáo. Mas mesmo assim Arraesgarante que não está disposto a fazerdemissões. Um decreto do então gover-nador Gustavo Krause determina quefuncionário público só pode ser demiti-do mediante inquérito administrativo.

Só serão afastados os cargos de confian-ça, que são 7 mil, mas a maioria delessão funcionários com empregos em ou-tros órgãos estaduais.D No Rio Grande do Sul, com 8,4 mi-lhões de habitantes e 230 mil servidores §estaduais (2,7% da população), dos Cz$ §65 bilhões do orçamento para este ano §Cz$ 30,5 bilhões vão para o pagamento |do funcionalismo. Do levantamento que |está sendo feito sobre a situaçao dos §servidores, já se adianta que 190 funcio- |nários dos quadros de procuradores e 1magistratura ganham de Cz$ 64 mil a |Cz$ 98 mil, acima do teto de 80 salários §mínimos fixados por lei (cálculo feito |com base no mínimo de Cz$ 804).

Outro estado com problemas por |causa do funcionalismo é a Bahia: de |seus 10,7 milhões de habitantes, 270 mil |são funcionários estaduais. Praticamen- |te metade do orçamento vai para o fpagamento deles. Com a mudança de |governo, já foram identificadas 18 mil \ocorrências de servidores com três ou jmais funções. Sete recordistas acumu- \Iam, cada um, oito "posições". Só oInstituto de Radiodifusão Educativa daBahia tem mais funcionários do quetodas as emissoras de televisão baianas,que são quatro, informa o secretário deAdministração, Raimundo Vasconcelos.Foi lá mesmo na Bahia que se deu o casoda "prima de D. Carmen", cuja nomea-ção foi revelada por um cochilo no Diá-rio Oficial. A prima se chama SilvandaAndrade. Sua nomeação foi posta embanho-maria e, passada a onda provoca-da por sua indicação, foi recontratadacom nome abreviado publicado no Diá-rio Oficial.

Rondônia é um estado com vocaçãode funcionários públicos capaz de rivali-zar com os grandes estados. Com 1,2milhão de habitantes, tem 20 mil 5 fun-cionários estaduais, mas não fica por aí.Lá se encontram 14 mil funcionáriosfederais, que, com mais 8 mil funcioná-rios municipais, somando tudo, chegama 42 mil 304 funcionários públicos emgeral, isto é, 3,5% da população residen-te no estado. O novo governador preten-de demitir de imediato 5 mil funcioná-rios ditos fantasmas, mas náo poderáeliminar da folha a pensão vitálicia dosex-governadores, fixada em torno deCz$ 120 mil e poderá ser reajustada paraCz$ 205 mil pela Assembléia. Também onovo governo anunciou a criação de setesecretarias extraordinárias, entre elasuma inédita no Brasil: assuntos interna-cionais.

A situação não é melhor nos outrosestados. Sergipe emprega 2,8% de suapopulação. A situação das finanças égrave, mas a situação do funcionalismotambém. No município, por exemplo, omaior salário está em torno de Cz$ 9 mil,enquanto que 75% do quadro ganhammenos que o salário mínimo. Santa Ca-tarina emprega 2,6% da população, Es-pírito Santo 2,1%, Ceará 2,3%, Mara-nhão 1,6%, Paraná 1,6% e Pará 1,4%.d Muita coisa ainda está por vir àtona. Sáo coisas como aquela aconteci-da no Maranhão, terra do presidenteSarney. No início do novo governo esta-dual, verificou-se que na secretaria deComunicação Social havia 20 jornalistasrecebendo salário sem comparecer aoserviço, um dos quais residindo no Rio.

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No guichê

com um isopor

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LE usa ternos brancos, fuma ca-chimbo e dispensa motorista pa-ra o carro oficial à sua disposição;orgulha-se da condição de super-

funcionário e não esconde que graças aela entrou para o ramo hoteleiro, cons-truindo o Hotel Jacarecica, um três estre-Ias de Maceió. Seu nome é Luís GonzagaMendes de Barros, advogado, chefe daconsultoria jurídica da Assembléia Legis-lativa de Alagoas e mago das leis naqueleestado, que apesar de pequeno e pobre sedistingue por sua coleção de marajás.

Mendes de Barros recebe hoje Cz$ 176mil mensais. Mas estaria recebendo qua-se Cz$ 500 mil, não fosse o congelamentodos grandes salários alagoanos, após adenúncia do escândalo pela imprensa detodo o país. Como líder da pequena cate-goria de servidores que recebem entreCz$ 98 mil e Cz$ 200 mil mensais —

consumindo só eles 25% da folha de paga-mento do estado — Mendes de Barrosentrou com recurso no Supremo TribunalFederal contra a decretação da inconsti-tucionalidade das leis que os favorecem.E, num gesto de desafio à sociedade, apóso congelamento foi receber o seu saláriolevando embaixo do braço uma caixa deisopor dessas que se usam para conduziralimentos e bebidas em viagem.

— Ponha meu contracheque aquidentro — ordenou ao funcionário que oatendeu. Depois, Mendes de Barros (quefoi candidato derrotado a senador peloPFL na última eleição) declarou: — Eunão faço as leis. Só recebo aquilo que estádentro da lei, e não sei porque as outraspessoas não gostam de falar sobre quantoganham, como se estivessem ganhandoilegalmente.

Quantos são os

funcionários estaduais

e quanto se gasta

com eles

Estado Populagao Funcion^rios Proporgao de Funcion^rio Percentagemestaduais setvidores empor habitantesde gastos com

relagao pess. sobreh populagao a previsao

orgamentaria(#),

Bahia 10.730.000 270.000 2,5% lpara 39 50%Brasilia 1.700.000 80.000 4,7% lpara 21 80%

Ceard 6.000.000 138.000 2,3% lpara 43 —

Espirito Santo 2.877.000 60.000 2,1% lpara 47 55%

Maranhao 4.641.000 72.000 1,6% lpara 64 50%Minas Gerais 14.600.000 450.000 3,0% lpara 32 50%Pard 4.000.000 55.000 1,4% lpara 72 —

Parang 8.000.000 130.000 1,6% lpara 61 49%

Piaui 2.419.000 80.000 3,3% lpara 30 —

Rio de Janeiro 12.692.000 231.900 1,9% lpara 54 48%

Rio Grande do Sul 8.647.000 230.000 2,7% lpara 36 50%

Rondonia 1.200.000 34.300 1,7% 1 oara 59 61%

Santa Catarina 4.100.000 108.000 2,6% lpara 37 50%

Sao Paulo 30.000.000 600.000 2,0% lpara 50 45%

Sergipe 1.287.000 36.400 2,8% lpara 35 —

Dados aproximativos obtidos pelas sucursais e correspondentes do JB (*) Previsão de receita total, arrecadação mais fundode participação. Com os disparos do gatilho salarial, essas porcentagens poderão ser muito maiores.

Na, página, seguinte, a doce vida, dos ma,rajás

Arquivo

*Divulgação

EATRO

O Amigo daOnça, criadopor Péricles eque durante 30anos ocupou aspáginas da re-vista O Cruzei-ro, se preparapara chegar aopalco. PauloBetti elaboraespetáculos emtomo do perso-nagem, comouma metáforado "brasileirocordial". Napesquisa, Bettiutiliza As raí-zes do Brasil,de Sérgio Buar-que de Hollan-da, além daprópria vida docartunista, quese suicidou noreveillon de 1961. Amontagem estréia emagosto, em Recife, pa-ralelamente à publica-ção de um álbum comcharges de Péricles.

Macksen Luiz

Reprodução

O Amigo da Onça, por Péricles

No Rio, o Amigo daOnça chega em setem-bro. O roteiro está sen-do elaborado por Chi-co Caruso, a direção édo próprio Betti e no

elenco já estão confir-mados Andréa Bel-trão, Antonio Grassi,Eliane Giardini e Sér-gio Ropperto como oAmigo da Onça.

Livros em cenaO ano de 1986 foi melancólico na

área de publicações teatrais, mas1987 se delineia promissor. As livra-rias já dispõem dos lançamentos des-se mês, entre eles, Besame mucho,peça de Mário Prata (L&PM). Depoisde quatro montagens nacionais epouco antes da estréia do filme basea-do em sua trama, Besame muchopode ser avaliada em livro. É uminteressante folhetim nostálgico dajuventude perdida.

A Editora Perspectiva coloca nomercado o 199° volume da sua cole-ção Debates: Exercício findo, do cri-tico e ensaísta Décio de Almeida Pra-do. O competente trabalho crítico deDécio no período de 1964 a 1968 estáreunido neste livro que, mais do que oregistro de uma época do teatro brasi-leiro, relembra o exercício profissio-nal da crítica por quem sempre bus-cou o equilíbrio e o bom senso. Umaamostra, retirada do prefácio: "Umaciência teatral, se conseguirmos umdia constituí-la, ensinará tudo ao cri-tico, menos se tal atriz e tal peça sãomedíocres ou geniais. Essa é umaescolha que ele terá de fazer, jogandoàs vezes tudo ou nada como qualquerespectador."

Bom mesmo é viver/Lembrançasde um homem de teatro, do ator,diretor e autor José Maria Monteiro(Editoránea), reúne impressões demais de 30 anos de carreira.

Décio de Almeida:Exercício findo

Mario Praia:Besame much"

. :

José Maria Monteiro:Bom mesmo é viver

EM UM ATOMudança no elenco de Li-

ly Lily, em temporada noTeatro Copacabana. Nina dePâdua foi substituída porCristina Bethencourt.

Lúcia Camargo é a novadiretora do Teatro Guaira.Nos seus planos a revitaliza-'ção da atividade teatral emCuritiba.

O Grajau Country Clubeinaugura seu teatro de 330lugares, ar condicionado econdições técnicas para re-ceber elencos profissionais.E o Teatro Cawell, na Tijuca,avisa que está aceitandopropostas para sua ocupa-ção nos próximos meses. AZona Norte amplia seus es-paços teatrais.

Os jurados do Prêmio Mo-lière se reúnem no dia 5 demaio para escolher os vence-dores da temporada 86.

Lamentável a proibição deTelcdeum, do dramaturgocatalão Albert Boadella. Ogrupo Ornitorrinco, que de-veria estrear a peça aindaeste mês, amarga a decepçãoprovocada pela Censura.

O Teatro Gláucio Gill estáfechado para reformas.b A programação do grupoTapa para 1987 inclui as pe-ças O condor, da autora iné-dita Ana Maria Vieira Nu-nes, e Solness, de Ibsen.

Felipe Pinheiro e Pedro Cardoso revivem su-cessos

nn EMPO de revivais nos palcos do Rio. Amor por ane-I xins, o singelo espetáculo de Luís Antônio Martinez

JL Corrêa baseado no texto de Arthur Azevedo, com MariaPadllha e Pedro Paulo Rangel, volta, a partir do dia 3 de abril,ao Viro da Ipiranga. O premiado Toda Nudez será castigada,montagem de Londrina que viajou pelo Brasil e pelos EstadosUnidos, México e Porto Rico, retorna ao Teatro Dulcina,também em maio, para nova temporada carioca. E The best —a besta, coletânea de cenas de Bar, doce bar, A porta e C decanastra, ocupa o Teatro Tereza Rachel no dia 13 de abril. Adupla Pedro Cardoso e Felipe Pinheiro afirma que The best éuma preparação para a nova montagem que pretende estrearno segundo semestre: Nada "(do verbo nadar), um espetáculono qual todos bóiam, no bom sentido. Nada vale a pena"

Mudanças e obrasO Inacen decidiu modificar os

critérios de administração dascasas de espetáculos sob suaresponsabilidade. Diante do re-duzido público das últimasmontagens levadas em seus tea-tros. o Instituto ampliou o prazode ocupação de quatro para seismeses, desde que o espetáculomantenha durante a temporadauma média diária de 120 espec-tadores. Com essa modificação,o Inacen torna possível a lucra-tividade de um espetáculo, já

que em menos de quatro mesesé quase impossível o retomo doinvestimento. Os editais deocupação serão lançados paratemporadas a partir de Julho noTeatro Glauce Rocha, de setem-bro no Cacilda Becker e de ja-neiro no Dulcina.

O Glauce Rocha entra em re-forma geral para reabrir em ju-nho enquanto o Teatro Rival, deuso exclusivj para revistas, tema sua rer geração totalmenterenovada

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6 ? CADERNO B/ESPECIAL ? domingo, 22/3/87 JORNAL DO BRASIL

Em questão /Empreguismo

Casos que fazem sangrar o bolso do cidadão

A merenda

dos Rolim

vinte anos, Antônio de CaldasRolim é, na Bahia, o chefe doPrograma Estadual de Assistên-cia ao Estudante, antiga merenda

esolar. A coordenadora do programa éRaimunda Rolim. O representante daFundação de Assistência ao Estudante —

vinculada ao Programa — para o setor¦ metropolitano é Adinoel Rolim. O chefedo depósito de alimentos é Joaquim Ro-lim. A encarregada da recepção é EnaideRolim. O encarregado do setor financeiro

_ é.Raimundo Rolim. Na Fundação traba-lham ainda Vicente Rolim e Pedro Esme-raldo. Este último não se identifica com-• pletamente com o J. Pinto Fernandes dopoema Quadrilha, de Carlos Drummond'de Andrade, que não havia entrado nahistória: é casado com uma Rolim.

Esse total eufeudamento de um órgãodo governo baiano pela família Rolim' acaba de ser detectado por uma equipeque o novo governador Waldir Pires de-signou para levantar a situação do fún-cionalismo estadual. Mas é apenas um

dos muitos casos de empreguismo e nepo-'tismo registrados na administração baia-na, fruto de uma tradição de apadrinha-

, mento político.

Fantasmas

a postos-ükf A Pr*rneira manhã do govemo Al-

varo Dias, o estacionamento doB «| edifício Castelo Branco, em Curi-

tiba, ficou completamente lotado.Há muito não se via còisa parecida. Osautomóveis pertenciam aos fantasmas lo-tàdos nas quatro secretarias de estado

Vqüe ali funcionam: as do planejamento,finanças, interior e segurança.

A equipe do novo governador aindanão sabe ao certo quantos servidores tem~ç> Paraná, mas já levantou dois perfis dofuncionário fantasma, aliás náo muitodiferente de seus companheiros de outros"estados. O primeiro é aquele que quandomuda o govemo aparece engravatado,"rónda o gabinete, toma cafezinho, lè osjornais, bate nas costas dos colegas e tem

-como princípio básico jamais se identifi-car. O segundo é o do que vai todos os"dias bater o ponto, mas não fica no traba-lho. O álibi mais comum desse fantasma é

'fornecido pelos óculos. Munido de doispares, ele sempre deixa um na mesa detrabalho, para dar a impressão de que~ apenas deu uma saidinha.

O ouro de

- três minas

Desfilando

um vistoso vestidopreto, a colunista Katia Lage, dojornal Diário de Minas, apresen-tou-se como outros 232 profissio-

nais de imprensa, no final da última sex-ta-feira, à Assessoria de Imprensa e Rela-ções Públicas do governo do Estado, pon-"do seu cargo à disposição. Levantamentofeito pelo governo, junto aos profissionaisde Comunicação Social das 19 secretariasde estado, está detectando funcionários"ociosos e acumuladores de empregos.

. Cuidadosamente, a colunista apanhouo formulário no qual deveria descreversuas funções no estado e escolheu um

-lugar no fundo da sala, a salvo de olharescuriosos.

Depois de entregar o papel, deixou asala, repetindo incontáveis vezes: "Tenho'ãpenas um emprego. Por isto não tenhocom o que me preocupar". Alguns presen-tes, porém, comentavam: "Mentira, elatem tres empregos no estado".

Ao lado de outros jornalistas de BeloHorizonte, Katia é apontada como umadas acumuladoras de empregos no servi-ço público. Se declarou no formulário ostrês empregos denunciados por várioscolegas, perderá dois.

Se declarou apenas um, este será o queirá manter. Segundo ordem do governa-dor Newton Cardoso, será este o critério.

O alvo de Cardoso, porém, vai alémdos jornalistas. Certo de que estes náosão os maiores acumuladores de cargos,ele promete implantar no estado apenasuma fonte pagadora, após levantamentopreliminar de todos os casos de acumu-lação irregular de cargos. E garante queno fim do mês cada funcionário receberáapenas um cheque, relativo a umafunção.

Den úncia

do além

a

tentativa do ex-govemador cata-rinense, Espiridião Amin, de en-quadrar como estatutários 8 milcontratados ou prestadores de

serviços através de empresas partícula-res, trouxe do além-túmulo o professorSantos Saraiva, nome de rua em Floria-nópolis. Ao denunciar a manobra ao pro-curador geral da República, um anônimoassinou seu arrazoado como Santos Sa-raiva — que, aliás, foi funcionário público—, morto no inicio do século. Desconhe-cendo a história catarinense, o procura-dor ofereceu representação ao STF con-tra o ato de Amin, tendo "como funda-mento jurídico as razões expostas no ex-pediente dirigido pelo Sr Santos Saraiva,residente em Florianópolis".

O STF ainda rião decidiu sobre o caso,deixando em agonia os 8 mil interessa-dos, entre eles alguns altos funcionários àdisposição ou em cargos comissionados.Suspense maior vive o governador PedroIvo, impaciente por livrar-se dessa cargaextra na folha de pagamento. Segundoquem psicografou Santos Saraiva, o pa-cotáo de Amin colide com o artigo 97 daConstituição, que determina a obrigato-riedade de concurso, e com a lei federal7.493, que declara nulas as nomeações deservidores entre junho de 1986 e 15 demarço passado.

Atos legais,

irrevogáveis

SÃO

Paulo, apesar de ter uma admi-nistração melhor do que a de ou-tros estados, conta também com osseus marajás. Eles são 57 entre os 1

mil funcionários da Câmara Municipal dacapital, segundo a deputada Luiza Erun-dida, do PT, vereadora até o último dia15. E são 16 entre os dois mil servidoresda Assembléia Legislativa, informa odeputado Waldir Trigo, do PMDB. Tantono legislativo municipal quanto no esta-dual, esses marajás estão com saláriospor volta de Cz$ 150 mil, adiantam os doisparlamentares.

São atos da mesa diretora, perfeitose acabados. Não conseguimos revogá-los.O que fizemos foi questionar os aspectoséticos, a justiça dos casos, mas não podia-mos imputá-los como ilegais — diz Erun-dina, que como vereadora levantou aquestão dos supersalários dos diretoresda Câmara.

Já o deputado Trigo observa, ao falardos 16 assistentes técnicos parlamenta-res criados pelo trem da alegria posto emmovimento no final da gestão do ex-presidente da Assembléia, Luís CarlosSantos, também do PMDB:

O que temos de fazer é impedir queas novas mesas diretoras desta casa repi-tam atos dessa natureza, porque depoisde assinados eles são legais e irrevogá-veis.

Motim

no trem de

Brizola

§

governador Leonel Brizolacomeçou sua administraçãofalando em rigor, austeridadee moralização. E terminou-a

distribuindo empregos aos correli-gionários mais fiéis — e mesmo aalguns que até pouco tempo náo lhemereciam a menor confiança. É ocaso, por exemplo, do deputado esta-dual Cláudio Moacyr, um dos alvosprediletos de Brizola na campanhaeleitoral de 1982, quando era um dosmais notórios representantes do cha-guismo. No último dia útil do gover-no Leonel Brizola, foi aquinhoadocom 40 empregos para amigos seusno DER (Departamento de Estradasde Rodagem).

É verdade que Brizola cancelou aviagem do trem da alegria com des-tino ao Instituto de Previdência doEstado do Rio de Janeiro. Mas 'sórecuou depois que vazaram para aimprensa os mínimos detalhes daexcursão. E hoje alguns de seus pas-sageiros mais ilustres ainda se arre-pendem de terem se submetido atantos constrangimentos para conse-guir um bilhete que logo perdeu avalidade. Convocado para o examemédico, o presidente nacional do Pa-sart, ex-senador Aarâo Steinbruck,se apresentou pontualmente aoIpeij. Mas, diante da fila enorme, nãoteve paciência. Quis furar a fila equase apanhou. O ex-deputado esta-dual Ampliato Cabral, do PDT, náoteve melhor sorte: foi obrigado a des-filar de um lado para o outro doconsultório, nu em pêlo, exposto àchacota dos médicos e dos queaguardavam na fila a sua vez. Osmédicos do Iperj estavam revoltadoscom o anúncio da chegada de novosprocuradores sem concurso.

Mas essa exemplar história deempreguismo não termina ai. Incon-formados com o recuo de Brizola,alguns dos passageiros do trem daalegria do Iperj chegaram até a en-saiar um motim: se apresentariam aoinstituto no dia seguinte à posse dogovernador Moreira Franco, assumi-riam seus cargos e delá só sairiamamarrados, com o esdrúxulo argu-mento de que já estavam na folha depagamento do Ipeij e que o decretode Brizola extingue muitas vagas —menos as suas.

Mas não se pode falar em empre-guismo no governador Leonel Brizo-la sem dizer o que aconteceu naencampação dos ônibus realizadapelo lider do PDT na AssembléiaNacional Constituinte, BrandãoMonteiro, então secretário de Trans-porte. No PDT os cálculos divergem:uns dizem que ele chegou a entupiras empresas encampadas com cincomil futuros eleitores. Outros são

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mais modestos — e dizem que asnomeações náo passaram de três mil.O certo é que ele nomeou tanto queaté a bancada estadual do seu parti-do foi denunciar a Brizola. Provável-mente por inveja. "Tem até psicólo-go, governador", ironizou o deputadoCláudio Moacyr, ao exibir uma listainterminável com os nomes das pes-soas que Brandão empregou. Brizolafingiu duvidar que o ímpeto empre-guista de Brandão chegasse a esseponto, mas tomou nota da denúncianuma folha de papel. A lista dosnomes — incompleta, diga-se de pas-sagem — Brizola preferiu deixar comMoacyr, que ganhou know-how namatéria praticando durante o gover-no Chagas Freitas.

O secretário municipal de Admi-nistração, Amadeu Rocha, saiu-setão bem no jogo de empreguismoadministrado por Brizola que, nosúltimos dias do governo, exibia aosamigos o decreto de Brizola nomean-do-o para assistente jurídico doDER. Nada demais se, junto comesse, náo viesse outro decreto no-meando também sua mulher — parao mesmo cargo, no mesmo lugar. Atéo último instante ele ficou em dúvidase devia fazer ou não companhia àmulher na folha de pagamento doDER — e só na folha pois, comosecretário, no DER ele não poderiair.

Na Assembléia Legislativa do Riode Janeiro, também expandiram-seas práticas de empreguismo — algu-mas sabidas, mas jamais comprova-das. Uma delas é preencher os cincocargos de comissão a que cada depu-tado tem direito para aumentar suarenda doméstica. Ao invés de nomea-rem profissionais qualificados paratrabalhar, muitos deputados preferi-ram indicar pessoas de absoluta con-fiança apenas para que compareces- 1 ;sem ao guichè e recebessem o salá-rio. Uma pequena parte ficava comos empregados — a outra ia para osbolsos dos deputados.

Marcha à ré, uma exceçãoA O contrário dos trens da ale-£¦ gria que caracterizam final de

governo e da excitação embusca de nomeações que ca-

racteriza começo de governo, aindahá quem entregue cargos — sinal deque nem tudo está irremediavelmen-te perdido neste país. Foi o que acon-teceu no Conselho Estadual deCultura do Rio de Janeiro: um grupode conselheiros, "considerando que opreenchimento desses cargos é atri-

buição soberana do governo recém-empossado, independentemente daduração de mandatos estabelecidapelo governo anterior", pediu demls-sáo. São eles Antônio Callado, Fran-klin de Oliveira, Carlos Scliar, Gil-berto Chateaubriand, Oscar Nle-meyer e Moacir Werneck de Castro.A demissão foi solicitada, "em cará-ter irrevogável", em carta dirigida aosecretário de Cultura do Estado,Eduardo Portella.

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Os 15 maisI

dos gaúchos \

Ul M outubro de 1985, a AssembléiaM. Legislativa do Rio Grande do Sul

JLil aprovou projeto de lei do depu-tado César Schirmer, então presidente doPMDB gaúcho e hoje secretário estadualda Fazenda, limitando os vencimentosdos servidores do estado a, no máximo,'80salários mínimos. O assessor legisladoEroni Carus, seu chefe de gabinete e umdos atingidos pela medida, reagiu junta-mente com os outros 14 prejudicados,entrando na justiça contra a nova lei. Osdois romperam relações e Carus se afás-tou do partido. Agora, reconciliado com oPMDB, Carus recebeu a chefia de gabirie-te da Secretaria Estadual dos Transpor-tes, com os vencimentos da AssembléiaLegislativa, que chegam a Cz$ 97 milmensais. ,

Além de Carus, outros 14 assessoreslegislativos, com cargo de administrado-res, ganham acima do teto fixado pela LeiSchirmer. Entre eles, Joel Maia, TrajapoIbarra, Cleber Franzen e Álvaro Álvares.O supervisor de pessoal da Assembléia,José Carlos Lopes, não fala em nomlesmas explica que esses marajás (ele més-mo usa o termo) "estão no nível mais alk>da carreira, e têm mais de vinte anos deserviço". J

Nem Lopes nem a diretora geral daAssembléia, Loedi Gorski, sabem ondetrabalham esses superfuncionários. SÈ-gundo colegas que náo se identificam,alguns não desempenham nenhuma_ati-vidade na casa. Gorski faz questão, desalientar que, na verdade, o tesouro doestado está pagando aos 15 marajás apc-nas o teto fixado pela legislação, qué 1 deCz$ 64.361 (já que o gatilho ainda nãodisparou no legislativo gaúcho). Mas,'cp-mo a questão está na justiça, caso, çsmarajás ganhem, deverão receber o.di-nheiro com juros e correção monetária..

A diretora de pessoal confirma os Válò-res divulgados pelo JB, mas acha que:aimprensa deveria revelar, igualmente*^ qs.altos salários de procuradores, magistrç-dos e fiscais do ICM que, segundo ela, emalguns casos, recebem mais de Cz$ 100mil mensais. Aliás, o secretário da Fazeh-- #da, César Schirmer, já confirmou que 190servidores estaduais ganham acima doteto fixado pela lei criada por ele próprib.

Emprego, \

só público

NA

Paraíba costuma-se dizer iflqequem não é füncionário públicoestá desempregado. Não há gsan-de exagero nessa afirmação,

quando se sabe, de um lado, que a taxa dedesemprego e subemprego vai além dós50% da população adulta e, de outro, queo número de servidores ultrapassa a ca^ados 120 mil.

Desses 120 mil, garante o novo govet-nador, Tarcísio Buriti, 51 mil foram em-pregados nos últimos quatro anos. Ámaioria ganha pequenos salários, màs!éassustador o número de marajás, isto é,servidores com vencimentos de até Cz$250 mil mensais. A maioria das nomea-ções feitas no mandato anterior, segundoBuriti, são ilegais. Além disso, permitiu-se em grande escala o acúmulo de cargofc,e mais de 10 mil servidores foram postos ãdisposição em outras cidades e até foçado país, o que significa que recebem semaparecer nas repartições. .„ ,

A folha de pagamento do estado' fòiestimada, este ano, em Cz$ 370 milhões,contra uma receita tributária de apejiqsCz$ 350 milhões. Mesmo contando-seçoçias cotas do fundo de participação, é pre-visível que à Paraíba nada sobrará parainvestir, a fim de melhorar uma situaçãosocial em que 55% dos óbitos registradossão de crianças com menos de quatroanos de idade.

M

Palcos

douradosAvançando o sinal ver-melho da recessão o rocknacional continua baten-dç recordes. O LP Ao vi-"vo,

do grupo Kid Abelhae os Abóboras Selvagenslançado em fevereiro, jápassou das primeiras

,í.em mil cópias e podedobrar a marca antesmesmo de o grupo pisaro palco do Carlos Gomesna próxima terça. Quempreferir instrumental po-¦de ligar-se na estréia dabanda familiar do bate-rista Robertinho Silva,na mesma terça, na salaFunarte: entram em ce-•na os filhos Vanderlei eRonaldo Silva (percus-são) mais a mulher Aleu-da (cantora-instrumentista), além demúsicos convidados co-mo Mauro Senise. Ainda

USICA Tárik de Souza

POPULAR

Kid Abelha e os Abóboras Selvagens

na terça, rola a noiteAfro beat no Barão comJoana. Fricote, Rap, Me-nengue e Kaveshá paratodos.

Na matriz, o Radio Ci-tv Music Hall de NovaIorque redescobriu doisvelhos criadores de su-cessos dos 60: a dupla

formada pelo maestroHenry Mancini e pelocantor Johnny Mathis.Seguindo o exemplobem-sucedido de BarbraStreisand, eles gravaramo revisionista The Holly-wood musicais. LP quesai no Brasil na próximasemana.

Viajantes

Com o desembarque neste fim desemana de Peppino di Capri, ocriador de St. Tropez, Roberta eum dos inspiradores do rock bra-sileiro com Tintarei la di luna (oBanho de lua, de Cely Campeio)está reaberto o baú nostálgicodas importações. Peppino fica atédia 28, numa temporada de qua-tro dias no Palace de São Paulo ecanta nas noites de 30 e 31 noCarlos Gomes carioca, devida-mente remendado pós-vendavaldos Titãs. O roqueiro argentinoCharly Garcia vem fazer um con-traponto selvagem de rock argen-tino com as baladas do italiano. Atemporada de Garcia ainda nãoestá definida mas abre espaçopara a aterrissagem de um pacotede similaresroqueiros ar-gentinos dis-tribuídospor váriosselos: FitoPaez (que te-ve um bomLp mal lan-çado anopassado) osgrupos LaTorre, Git,Sumo, SodaStereo, alémdo próprio f>Garcia. Pevino di Cavri

Mão dupla¦. • > :

Issei Noro

O longo circuito brasileiro na pautado grupo de jazz-rock japonês Ca-siopea será iniciado em São Paulocom três noites no Teatro Elis Regi-na, 10 de abril. A banda tem dezanos de idade e vem empresariadapela firma Geléla Geral do empre-sário/político e cantor Gilberto Gil.Lançado no festival de Montreux,Suíça, em 84, o Casiopea viaja dojazz ao rhythm & blues, integradopor Issei Noro (guitarra), TetsuoSakurai (baixo), Yukou Kusunoki(vocal), Minoru Mukaiva (teclados)e Akira Jimbo (bateria).

A propósito, ao contrário doanunciado náo serão Ney Mato-grosso e RPM os representantes da

noite brasileira no próximo festivalde Montreux. Por enquanto acerta-ram com Claude Nobs: João Bosco,César Camargo Mariano e o grupoPar ai amas do sucesso. Há maisdois nomes brasileiros em cogita-çáo para a 21a edição do festivalque este ano investe em latinidades(Tito Puente, Célia Cruz e a nativaTania Maria), raízes do rhythm &blues (B.B. King, Chuck Berry), me-dalhões (Dizzi Gillespie, comple-tando 70 anos, Dave Brubeck, oprecoce Wynton Marsalis), guitar-rns (Paco de Lúcia, Stanley Jordan,John McLaughlin) e música negrasortida (Anita Baker, Taja Mahal,Touré Kunda).

Renasce

o bluesO abre-alas foi o Lp Strongpersuader, de Robert Cray, jáno 15° posto dos Top Papálbuns da revista Billboard.Um milháo de dólares vendi-dos, o disco é apenas a pontado iceberg da recuperação doblues nos EUA. Pequenos se-los dedicados ao gênero conlbAlligator's records, Hightone,Boston's Rounder estão assa-nhadíssimos com esta "voltaàs raízes", reforçada pelo.su-cesso do número de blues noúltimo Grammy de que pati-ciparam B. B. King, AltjgftKing, Koko Taylor e o pró-prio Robert Cray. Blueseirose vizinhanças como os astròsLos Lobos, o guitarrista Ste-ve Ray Vaughan, os grujThe Fabulous Thunderbte Timbuk 3, além do veteraflõJohn Fogerty do CreedenceClearwater Revival vendemcomo nunca. Daqui a uns dezanos a onda chega ao Brasilcomo aconteceu ao punk. -

E por falar em raízes, final-mente o mercado americanodescobriu o prospectivo Lpsul-africano de Paul Simon,Graccland. Depois do Gram-my de melhor Lp (como estafestinha influi nas vendas!),Graceland disparou-aos pu-los na lista dos mais vendi-dos: de 11° para 7o e estasemana 4o T ;ar.

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JORNAL DO BRASIL domingo, 22/3/87 ? CADERNO B/ESPECIAL ? 7

Gãtã borrâlheira

Nilo Batista

*4%

k

ENTRE

as instituições da área dejustiça e segurança pública, a po-lícia é a gata borralheira, jamaisconvidada para os bailes dos teó-ricos. Sobre ela incide uma redu-

çao dual: violência e corrupção. Não sepode ignorar o binômio. Mas, se quere-mos uma polícia para o estado de direi-to democrático, convém superar essereducionismo cego. Convém, por exem-pio, perguntar se uma sociedade cujaspráticas políticas ignoram a tolerânciae a participação, pode ter uma políciaem que o respeito pelo outro prevaleçasobre a truculência. E se num país cujaadministração pública é marcada pela

.esperteza e pela impunidade do ilícito,¦poderíamos encontrar na administra-çào policial um oásis de austeridade e.zelo.

Acho que uma chave para com-preender o problema está no isolamen-to e abandono da polícia. Quando assu-mi a Secretaria de Estado de PolíciaCivil, tive uma reunião com cerca de300 detetives. Disse-lhes: as elites quesempre governaram opaís usaram-nos his-toricamente, enquan-¦'to funcionários do Es-tado, para serviços osmais difíceis, brutais,brutalizantes e às ve-•zes sujos. Usaram-nos' e mantiveram-nos lon-ge de qualquer coisaimportante. Houveum longo silêncio edepois aplausos.

O isolamento é in-ternalizado pelos qua-dros policiais, que seconcebem, assim, des-

I ligados da sociedadetcivil. Mas o princípio'do isolamento podetambém ser responsá-vel por algo funcional-mente sério, que pode-riamos chamar de mo-delo individual de-atuação profissional:¦ as situações em que adeterminado policial,ou a um grupo sobimediata chefia de de-terminada autorida-!de, é confiada uma de-terminada tarefa. Per-cebi na prática a exis-tència de um abismoentre a dedicação fun-cional nessas hipóte-ses e uma velada in-

-{-disposição para proje-tos nos quais a atua-ção coletiva é queconta.

Uma função doprincípio de isola-mento é rejeitar for-jnas de atuação quenão sejam cristalina-

«mente policiais. Podeflorescer aí um perigo-so corporativismo,¦que estimula e repro-duz uma subculturapolicial. Quebrar esseisolamento é um pres-suposto para a trans-formação, e penso quea academia de políciapode ser instrumento básico, ainda quenão exclusivo, para essa hemodiálise.Sobretudo, esse processo não deve, au-toritariamente, ignorar os quadros elideranças funcionais, nem a discussão•interna pela qual o policial resgate suaidentidade de cidadão, suas responsa-bilidades como funcionário de estado eos compromissos de sua profissão.

Neste momento da vida nacional,mais importante do que insistir na vi-são negativa da polícia, é conceber os-serviços policiais que o estado de direi-

.to democrático deve oferecer à socieda-de civil. Gostaria de assinalar cincoaspectos que a experiência me fez pare-cerem fundamentais.

1. O serviço policial deve ter cará-. ter comunitário. Isto não implica assis-tencialismo nem o estímulo ao alcagüe-tismo. Significa o estabelecimento depermanente diálogo com a sociedade

organizada, o que permitirá constantescorreções de rota. A transparência ad-ministrativa é condição necessária aesse diálogo. A divulgação periódica deestatísticas se inclui nessa perspectiva.

2. O serviço policial deve ter cará-ter preventivo. Isso significa, de umlado, inserir a segurança pública eminstâncias de planejamento (ilumina-ção, comunicações, localização de luga-res com afluência constante de pessoas,etc). De outro, implica uma tomada deconsciência das limitações do serviçono tratamento da questão criminal esua articulação com outros planos ad-ministrativos. A polícia de uma grandecidade moderna não enfrenta um inimi-go de fora, estranho ao organismo so-ciai, mas tenta controlar reações agres-sivas dentro dele, não rarao vinculadasàs suas características organizacionais.Supor que boas penitenciárias darãosegurança pessoal a todos é o mesmoque equacionar em bons hospitais asaúde pública, esquecendo a alimenta-ção, a higiene e o saneamento. O servi-ço policial preventivo se interessa pelasvariáveis gerais da mudança social, e

crime é uma espiral sem saída. Dever-se-ia proibir o interrogatório durante oinquérito policial, porque a investiga-ção calcada sobre a confissão é a ori-gem dos maus tratos e da tortura. Nestesentido, o desenvolvimento da políciatécnica, modernizando os padrões in-vestigatórios, reflete-se antes na legali-dade do que na' eficácia dos serviçospoliciais.

5. O serviço policial deve ser sócia-lizado. Observa-se na pratica um cruelteorema: quanto mais carente um gru-po social, maiores as suas dificuldadesde acesso e atendimento pelos serviçospoliciais. Importa lembrar os efeitoscriminógenos nessa área, pela ausênciado Estado, do estímulo à formação de"polícias mineiras", grupos de extermí-nio etc.

Julgo que essas cinco característi-cas podem ser o ponto de partida para odebate sobre os serviços policiais noestado de direito democrático. Há, porcerto, outras variáveis e algumas con-tradições a considerar. Por exemplo:funções pedagógicas que tocam even-tualmente à instituição policial, como

Incentivar

A imagem atual da políciaresume-se ao binômioviolência e corrupção. Maspor que não pensar queamanhã pode ser diferente?

dentro delas pelos projetos que levemdiretamente a uma considerável dimi-nuição do número de pessoas disponí-veis para os desvio. Ainda que a políciapossa proteger o cidadão e devacumprir essa tarefa com o mais altonível de eficiência, não há uma soluçãopolicial para a criminalidade.

3. O serviço policial deve ser eficaz,chegar à raiz dos problemas. Por exem-pio: garrotear os pontos de receptaçãopode estancar a hemorragia dos roubose furtos de jóias e veículos, elevando oíndice de sua recuperação. A eficáciapassa também pela desburocratização.Encontrei na Secretaria, paralisado hámais de ano, um convênio de assistên-cia a encarcerados carentes, sem ônuspara o estado, pela simples falta de umCGC.

4. O serviço policial deve ser legal.Combater o crime com os métodos do

no efeito de impunidade que se apre-senta em alguns casos, quando não seconsegue levantar provas contra o sus-peito ou sequer indicar um responsável.Há questões importantes, como a me-diação policial na greve, ou o papelpreventivo da instituição no processode reforma agrária.

Cada uma dessas questões ocuparálargo espaço nesse futuro debate, doqual espero participar. Por ora, fecho oportão sem fazer alarde, e levo minhacarteira de identidade da OAB. Convivinesses meses com algumas pessoas ad-miravelmente leais e dedicadas à suaprofissão: cabe, portanto, falar de sai-deira e de saudade. Entretanto, nuncasaberei se é verdadeira ou falsa a leveimpressão de que já vou tarde.

Nilo Batista foi Secretário de Policia Civil do Rio deJaneiro no último ano do governo Brlzola.

s •

eintervir

Celso Amorim

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uma entrevista à Fo-lha de S. Paulo, o minis-tro Celso Furtado viu-seenredado por perguntasque pretendiam levá-lo a

contradizer-se no tocante aopapel do Estado na adminis-tração de incentivos fiscais àcultura, em particular à ativi-dade cinematográfica. É lícitoque dinheiro público seja abo-canhado por produtores de fil-mes (ou livros, peças) pomo-gráficos? Sendo a resposta ne-cessariamente negativa, põe-se logo outra questão: comodiscriminar o que é ou nãopornográfico? Pergunta quevem seguida de outra: se oEstado discrimina, como fica ateoria dos incentivos, que sebaseia na liberdade de escolhado criador e do usuário?

As relações do Estado coma cultura são sempre comple-xas e ambivalentes. Platãoqueria que os jovens de suaRepública estudassem músi-ca, mas favorecia a censuraaos poetas, para que não efe-minassem os corações ou afas-tassem o cidadão de suas obri-gações para com o Estado. Nasmais livres democracias, te-mos visto, como lembrou o mi-nistro, juizes provinciais cer-cearem a exibição de obrasconsideradas por muitos comode alto valor artístico. E é bomlembrar, juizes também sãoagentes do Estado, emboranão (em tese) do governo.

Eu mesmo me vi colhidopor uma dessas ambivalên-cias. Como representante doEstado e do governo na áreado fomento de filmes, autorizeia participação da Embrafilmena produção de uma películadepois considerada, por outrossetores do governo, como aten-tatória aos valores políticos daépoca. A ousadia valeu-me ocargo, mas a visão liberal pre-valeceu, e o filme — Pra frenteBrasil — foi exibido. Não falta-riam outros exemplos, muitosocorridos em países menossuscetíveis às oscilações danossa vida política.

Alguns pseudoliberaisaproveitaram aquela minicrisepara condenar a ação do Esta-do na cultura. Se era para cen-surar, melhor não ter auxilia-do a produção. Raciocínio fal-so, como se comprovou com aliberação do filme. E falso,também, por basear-se na vi-são estreita de que as relaçõesEstado-cultura podem reduzir-se a uma única dimensão ouvalor.'

Existe uma premissa erro-nea no raciocínio de que umsistema de incentivos torna oEstado menos intervencionis-ta do que um sistema de fo-mento direto. Também parecesem fundamento a idéia, mui-tas vezes lançada por produto-res cinematográficos, de que,separando-se a produção dadistribuição, atribuindo-se aoapoio do Estado o caráter definanciamento em vez de parti-cipação, diminuiria a naturezaintervencionista da ação esta-tal. Não há meias-virgindades.Ou o Estado intervém ou não.Ou concede o incentivo a to-dos (e cai na cilada do filmepornográfico) ou discrimina. Ese o faz, tem de ter critérios.

Não me parece que tais cri-térios devam basear-se — co-mo sugerem as respostas doministro — numa antecipaçãodo que a censura vai achar daobra. Até porque a censura éimprevisível. O único critérioque pode guiar o Estado,.,nocaso, é a presumível qualidadedo produto. Pode o Estado,para isso, avaliar o projeto se-gundo seus méritos intrínse-cos e fazer isso sozinho ou va-lendo-se de consultores da pró-pria categoria. Mas não esca-pará de emitir seu juízo.

A maneira como foi condu-zida a entrevista poderia levgr-nos a achar que o melhor é oEstado abster-se. Certa vez ou-vi esta opinião de ninguémmenos que o nosso poetamaior, Carlos Drummond de ;Andrade. Discordo. E a propó-sito, reporto-me ao artigo deMárcio Tavares d'Amaral, pu-blicado no JB de 8.2.1987. Re-ferindo-se aos fatores presen-tes no processo de massifica-ção cultural, que acompanha amodernização econômica, éleafirma, com razão, que "num

país como o Brasil, a ausênciado Estado em setores vitais davida nacional significa aceitartambém o desequilíbriocultural".

Claro, é possível imaginarum tipo de ação que se dirijaapenas à correção de desequi-líbrios estruturais, vivificandocircuitos culturais entorpeci-dos pelos monopólios. No cine-ma e na TV, para nos atermosao domínio do audiovisual, talação é de grande importânciae a longo prazo decisiva. Aquota obrigatória de filmesbrasileiros nos cinemas, a cria-ção de uma distribuidora naEmbrafilme e as tentativas(frustradas) daquela empresade penetrar diretamente

'no

mercado exibidor tiveram estesentido. Quanto à TV, nada foifeito praticamente.

As medidas que visam alte-rar a estrutura dos circuitosculturais não agem diretamen-te sobre a produção e não le-vam consigo o germe da con-tradição aqui analisada. Masparece igualmente claro queainda há no Brasil — e haverápor algum tempo — necessida-de de alimentar esses circuitoscom produtos. O puro e sim-pies funcionamento da lei daoferta e da procura não temensejado, pelo menos no càsodo cinema, uma produção denivel cultural razoável.

A lei Sarney, aliás, é o reco-nhecimento da necessidade defomentar a produção. Enquan-to tal ocorrer, não escapa??-mos à contradição (mais apa-rente do que real) de que, paraassegurar a liberdade, torná-laum bem concreto, o Estadoterá de intervir no processocultural, afetar-lhe o curso-eassumir a responsabilidadepor erros e acertos. Que o façada maneira mais democráticapossível, sem discriminaçõesideológicas ou filosóficas (sen-do mais Estado que governo) esem pretender antecipar-se aojulgamento da censura — esteo desafio com que se defron-tam os administradoresculturais do presente.

Celso L.N. Amorim foi presidente da Embrafilme.

USICACLÁSSICA | Luiz Paulo Horta

5^

Música noPlanetário

O Quarteto Cariocade Violões (foto) vaihomenagearVilla-Lobos noespetáculo de estréiada série Sarau noPlanetário —concertos de músicaclássica a seremrealizados toda últimaquinta-feira de cadamês, às 21 horas, comingressos a Cz$ 100,00.Único grupo dogênero em atividadeno Brasil, o Quartetosurgiu no bojo daOrquestra de Violõesdo Rio de Janeiro, eapresenta-se estaquinta-feira com suaformação tradicional:Nicolas de SouzaBarros, Maria Haro,Luís Carlos Barbieri eFred Schneiter.

O Quarteto deViolões tambéminaugura, a 5 de abril,a temporada musicaldo Museu da Chácarado Céu, que oferece,ao longo do ano, umasofisticadaprogramação demúsica de câmara,com patrocínio doBanco Aymoré deInvestimentos e doBanco de Montreal.

Sucessos na Euro-pa: o do Quinteto Vil--la-Lobos, que tocou naTeatro da Unesco (Pa-ris); o de MarceloiKayath (violonista),,que tocou Villa-Lobos,no Wigmore Hall de:Londres e teve de con-ceder quatro extras.Villa está muito berrarepresentado na tem-porada inglesa: um le-vantamento preparado*por D. Raquel Braune,.do setor cultural da.Embaixada em Lon-dres, alinha concertos,sinfônicos, de câmara erecitais. No SummerWeekend, a ser realiza-do no South Bank Cen-tre de Londres, plane-ja-se nada menos do.que uma execução,completa dos 12 Cho-ros — o que nem noBrasil se sonhou.

Musicólogo de;Campinas, João Bosco»Assis de Luca venceu OiConcurso Nacional de>Monografias Carlos,Gomes promovido pelo.Instituto Nacional deMúsica da Funarte. Vaireceber C/.S 25 mil pelotrabalho "O Colom-

Fayga Ostrower

bo", de Carlos Gomes:Ópera ou Cantata?

Com apoio culturalda Petrobrás, a Del-1'Arte lançou programade apoio aos jovens in-térpretes no sentido deajudá-los a participar deconcursos internado-nais de música.Custeando as passagensdos selecionados, a Del-1'Arte realiza, a 30 deabril, um concurso na-cional que indicará ospremiados. Estes rece-berão, além das passa-gens, o apoio de infra-estrutura da Dell'Arte.Informações: 205-8344.

Acaba de ser inau-gurada. em Petrópoüs,a Casa das Artes, im-ponente sobrado na

Rua Ipiranga que foi oEducandário JúlioKoeler, e que abrigarádiversas manifestaçõesartísticas — entre elas aAbrarte/Cultura Artís-tica de Petrópoüs, quejá tem fecunda exis-tência.

Estão abertas até 15de abril as inscriçõespara o Concurso Inter-nacional de Violão queo Museu Villa-Lobosrealiza a partir de maio(eliminatória). O con-curso termina em agos-to, e o Io prêmio é deCzS 45 mil.

O Espaço CulturalGiuseppe Verdi, naGávea, inicia esta ter-ça-feira suas atividadesde 1987 com o curso"1715-1915: 200 anosde aventura estética", acargo dos professoresJorge Hue e Luiz PauloSampaio". O EspaçoVerdi oferecerá, esteano, cursos de ópera.Romantismo nas ArtesPlásticas (com FaygaOstrower— foto), umahistória da música doromantismo aos nossosdias e uma história dojazz.

Tom de Leeuw

na Pró-ArteFigura de destaque na música conte?ii-

porãnea da Holanda, o compositor Tom deLeeuw ministra, de 4 a 28 de maio, o ICurso Internacional de Composição dosSeminário de Música Pró-Arte (Laranjei-ras). O curso é destinado basicamente aestudantes de composição e novos compo-sitores em busca de aperfeiçoamento.. IJá18 vagas, além de outras 12 para ouvintes.

Os Seminários Pró-Arte, que comple-tam em 1987 30 anos de atividade, tambémestão iniciando novos cursos: cravo comMarcelo Fagerlande, viola da gamba Myr-na Herzog, e análise musical com CarlosAlberto Figueiredo.

O Romantismo na

MúsicaO curso de música do Centro de Letras

e Artes da Uni-Rio está realizando umcurso de extensão sobre Os Mestres Canto-res na obra de Wagner, a cargo dos profes-sores Luiz Paulo Sampaio e Antonio Guer-reiro. Centrando-se em estudo analíticodesta grande ópera, o curso propõe-se-aestabelecer a relação entre os Mestres Can-tores e o restante da produção de Wagner.As aulas são realizadas às quartas e sextas-feiras das 18h30min às 20 horas. Luiz PauloSampaio também estará na Casa de RuiBarbosa, esta quinta-fein, falando sobre ORomantismo na Musica. As 20h30min.

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8 ? caderno B/Especial ? domingo, 22/3/87 JORNAL DO BRASÍÈ

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Aptos para transplantar

Depois de vinte anos de tScnica dos transplantes de-pesqulsas, a equipe do La- corre da anftllse das cente-boratdrio de Cirurgia Expe- nas de clrurglas realizadasrimental da Univereldade em animals, princlpalmenteFederal de Pernambuco caes, que sobrevlveram &sconsidera-se em condl?Oes cirurgias, Segundo o Drde realizar, com Oxlto, Ponce, falta apenas oportu-transplantes de flgado — re- nidade para enflrentar o pri-velou o chefe do grupo, Ayr- meiro caso.ton Ponce de Souza. Alcan- A16m das pesqulsas sobrecado tal est&gio, a equipe transplantes, sao desenvol-ter& se tornado a terceira no vidos no Laborat6rlo outroapals a realizar esse tipo de estudos, entre os quais ocirurgia, no qual o maior que permitirfi, breve, o aper-destaque 6 o grupo de Silva* feicoamento da t6cnica deno Raia, do Instituto do Co- filtragem do sangue pararagfio, em Sao Paulo. expulsao do verme da es-

A conviccao de que o pes- quistossomose, doen?a comsoal do LCE ja domina forte incidftncia na regiao.

Cursos ^

DoutoradoA partir do próximo semes-

tre, nas áreas de geotécnica,engenharia sanitária e enge-nharia de irrigação, pela Uni-versidade Federal do Paraí-ba, Campus II (CampinaGrande). O curso terá dura-ção de quatro anos e contarácom apoio de entidades daInglaterra, Canadá e Repú-blica Federal da Alemanha.Informações: (083) 321-7222,ramais 225 e 256.

EspecializaçãoEm oncologia, pela Univer-

sidade Federal Fluminense eInstituto Nacional do Câncer.Duração de 12 meses. Infor-mações no Centro de Ciên-cias Médicas da UFF, Niterói.

Em administração de servi-ços de nutrição, pela Univer-sidade do Rio de Janeiro, deabril de 1987 a janeiro de1988. Informações: 295-5737,ramal 69, e 542-3299.

DiversosAstronomia. Universidade

Santa Ursula. Tel: 551-5542,ramal 238.

Planilhas eletrônicas eAnálise e projeto estruturadode sistemas de Informação.UERJ. Tel: 284-8322, ramais2417 e 2507.

Tv e cinema, Rádio, Artesvisuais e História da arte. Fa-culdade Hélio Alonso. Tel:551-5645, ramal 721.

Aptos para transplantar

Depois de vinte anos depesquisas, a equipe do La-boratório de Cirurgia Expe-rlmental da UniversidadeFederal de Pernambucoconsidera-se em condiçõesde realizar, com êxito,transplantes de fígado — re-velou o chefe do grupo, Ayr-ton Ponce de Souza. Alcan-çado tal estágio, a equipeterá se tornado a terceira nopaís a realizar esse tipo decirurgia, no qual o maiordestaque é o grupo de Silva*no Raia, do Instituto do Co-ração, em São Paulo.

A convicção de que o pes-soai do LCE já domina a

técnica dos transplantes de-corre da análise das cente-nas de cirurgias realizadasem animais, principalmentecàes, que sobreviveram àscirurgias. Segundo o DrPonce, falta apenas oportu-nidade para enfrentar o pri-meiro caso.

Além das pesquisas sobretransplantes, sào desenvol-vidos no Laboratório outrosestudos, entre os quais oque permitirá, breve, o aper-feiçoamento da técnica defiltragem do sangue paraexpulsão do verme da es-quistossomose. doença comforte incidência na região.

Tony Marques

Num

romance

estrangeiro,

a epopéia

nacional

detalhes, e estavainteiramente absorvidopelo trabalho, decidi quechegara a hora de usar aimaginação. Brasil não éhistória; é, antes de tudo,um romance. Podeparecer presunçoso paraum estrangeiro, mas achoque fui bem-sucedido.

Talvez a primazia daarte sobre a históriaexplique por que eleapresenta a permanênciada escravidão nasociedade brasileira,mesmo após abolida pelaprincesa Isabel. Ou aindaque não tenha se detidosobre Getúlio Vargas, anão ser no últimocapítulo, que vai de 1956a 1960, através delembranças e referênciaslevantadas indiretamente.Pode-se ler, no entanto,Cláudio Manuel da Costae Joaquim José da SilvaXavier, o Tiradentes,discutindo como deveriaser a bandeira do estadode Minas Gerais, numbrainstorm cujo clímax é.o estalo de AlvarengaPeixoto: "Eu conheçouma citação de Virgílio:Libertas... "E aindaAntônio Conselheiro,Mem de Sá e Euclides daCunha tratados comopersonagens, com um pé 'na ficção e outro nahistória. Z

Sem dúvida, oempreendimento desse"bandeirante literário",como Errol Lincoln se —auto-intitula, é umesforço notável. O próprioGilberto Frevre chegou aperguntar ao autor sedispunha de diários reais,de famílias nordestinas," »tamanha averossimilhança dafamília Cavalcanti com ósgrandes patriarcadosnordestinos. Fica no ar,porém, uma questão: oque levou o autor aencerrar o livro com a ;;construção de Brasília e

"

dispensar um período tãomarcante quanto o do -*•>golpe de 64? Lincolnafirma que ao visitarBrasília ficouabsolutamente encantadocom a arquiteturagrandiosa da capital do -*país, uma espécie deEldorado de cimento Á'armado. Um dospersonagens se refere aJuscelino como um"faraó", e outro diz quese é possível construirtudo. Errol Lincoln Uysacha que esta é ametáfora ideal para todaa saga: a construção deBrasília, o domínio sobre'a natureza e amaterialização doprogresso.

O escritor ErrolLincoln Uys veio aoBrasil a convite daeditora Best Seller.Chegou dia 16 e, emBrasília teve audiências jcom o ministro daCultura, Celso Furtado,com o ministro Chefe daCasa Civil, Marco Maciele com o presidenteSarney, com quemconversou durante 15minutos. Esteve em São -Paulo na quarta-feira, dia18. Chegou ao Rio no dia'20, onde concedeucoletiva no hotelMeridien. Em seguida, vaipara Porto Alegre.

Equívoco

e estigma

Nei Lopes

0S

velhos manuais de His-tória do Brasil costumamdizer, sem maiores expli-cações, que os negrosafricanos trazidos para o

Brasil como escravos ou eramsudaneses ou eram bantos. Cos-tumam também contrapor osbantos aos sudaneses, lançan-do sobre os primeiros o estigmada mais absoluta inferioridadee glamurizando de certa formaos segundos, notadamente osislamizados, aqui conhecidosComo malês. E isto talvez sedeva a dois fatores: à real con-tribuição do mundo islâmico àcivilização; e à força de estereó-tipos como os da "sabedoria" edo •'mistério" orientais.

i; Essa discriminação dos ban-tos atinge o negro de um modogeral. Porque a grande maioriados africanos chegados ao terri-tório brasileiro veio do vastoterritório abaixo da grande fio-resta tropical (África central,Oriental e austral), que é o habi-tat dos povos bantofones. Nobojo dessa discriminação, esta-ria um juízo segundo o qual ocomum dos africanos vindospara o Brasil seria bronco eeurto de inteligência, detectan-do-se apenas, aqui e ali, entreos do antigo Sudão, alguns''bòlsões" de informação e en-tendimento. Assim, todos osnegros escravizados seriam apriori estúpidos e imbecis,constituindo-se alguns oeste-africanos e principalmente osmalês — porque em geral domi-navam uma escrita — em singu-lares exceções.

' Essa estigmatização que pe-sa sobre os bantos repercute hoinconsciente brasileiro até hoje,principalmente porque foi for-mulada, a partir do século XIX,por escritores tidos como lumi-nares da pesquisa científica.Esqueceram-se esses autores,entretanto, das condições emque os bantos aqui chegavam«Jlepois de meses de fome e tor-turas, despersonalizados, de-sestruturados física e psicologi-camente. Esqueceram-se tam-

jbém de que muitos escravosaqui dados como sudaneses, co-mõ "peças de Guiné", eram narealidade originários de Angolaè do Congo. Isto porque, pelomenos no século XVIII, o nomeGuiné designava todo o territó-

,rio que vai hoje do Senegal aoGabão, incluindo a Ilha de São

,Tomé. E porque, durante certo' tempo, os navios negreiros pro-cedentes do Congo e de Angolatinham todos que primeiro iràquela Ilha pagar imposto an-tes de rumarem para o Brasil,advindo daí a confusão nos li-vros de registro.

' 'Enredados num juízo aprio-rístico, esses estudos sobre onegro brasileiro só viram asaparências: não souberam defi-nir com clareza os conceitos debanto e sudanés; não mostra-ram os diversos contextos his-tóricos em que os bantos vie-ram para o Brasil; não falaramdas grandes civilizações quefloresceram nas partes meridio-nal, central e oriental da África(Quíloa, Zimbábue, Congo, Lu-bas etc) antes da chegada dosportugueses; não mencionaramá obra de pilhagem e destruiçãoque os portugueses levaram aefeito no território bantofone;hão escreveram sobre a resis-tência dos bantos à escraviza-ção e ao domínio colonial (Jin-ga Mbandi, Ngola Kanini,

Chamba Bolongongo, Jagasetc); não viram a República Li-vre de Palmares como um Esta-do criado e dirigido sob inspira-ção banta; confundiram etniascom portos de embarque; nãoestudaram os bantos enfim.

Mas, dentro dessa rede deequívocos, a discriminação en-tre bantos e sudaneses pareceter um papel a desempenhar.Contrapondo uns aos outros,lançando sobre os primeiros oestigma da inferioridade abso-luta e deixando que se mitifí-quem os malês, a cultura hege-mônica "divide para governar",lançando mão, entretanto, deum axioma facilmente destrutí-vel. Pois o que realmente dis-tingue, em termos de posturadiante da escravidão, os bantosdos sudaneses no Brasil é aestratégia utilizada por uns eoutros diante da opressão: ossudaneses, notadamente osmalês, conforme assinala JoãoJosé Reis em Rebelião escravano Brasil: a história do levantedos malês (Brasiliense, 1986),em geral resistiram tomandocomo atitude o confrontocultural, o toma-lá-dã-cá, sómodificando essa linha de com-portamento quando a mudançaservisse como arma para atacarfrontalmente a escravidão, ouquando a pressão fosse real-mente insuportável. jOs bantos,ao contrário, quase sempre op-taram pela estratégia da dissi-mulação; por exemplo, "enco-brindo suas manifestaçõesculturais com o manto brancodas irmandades e com issotransformando tanto suacultura original como a dosbrancos" (Reis, p. 188).

A busca, daidentidade impõea releitura dahistória daescravidão no Brasil

Na hora em que o negro bra-sileiro procura recompor os elosque o unem à sua ancestralida-de, em busca da recuperação detoda uma identidade perdida,torna-se cada vez mais impor-tante a releitura da nossa His-tória. Para que se veja o isla-mismo para cá transplantado esincretizado (numa incrível tra-jetória que vai da Arábia à Áfri-ca Negra; da Nigéria ao Brasil;e da Bahia à carioquíssima Pra-ça Onze) não como algo folclóri-co e glamouroso, mas como umimportante e revolucionário fa-tor de aglutinação na luta an-tiescravista. E para que se redi-mensione a importância dosbantos de Angola, Congo e Mo-çambique na formação brasilei-ra, importância essa que vaimuito mais longe do que supu-seram os antigos africanistas.

Essa releitura é que vai levaro negro brasileiro a desenvolversua consciência a partir do co-nhecimento adequado de suarealidade passada e presente. Eisto é que nos levará, finalmen-te, à reconquista de nossa iden-tidade e de nossa auto-estimapara que sejamos, de fato, pro-dutivos e felizes, assumindonossa diferença e colaborando,através dela, para a construçãode um hamanismo autêntico.

Nei Lopes é pesquisador da cultura negrano Brasil. Este artigo ó a tese central de umlivro já pronto, que o autor pretende publi-car por ocasião das comemorações dos 100anos da abolição da escravatura.

«B busca dos

II brasileiros porIA sua própria

identidade¦ ¦ cultural, natural,

pessoal... A resposta àpergunta: que é uminglês? Um italiano? Oumesmo um português?"Indagações deste tiporechearam o diário deviagem do sul-africanonaturalizadonorte-americano ErrolLincoln Uys, 44 anos,enquanto percorria,durante quatro meses, 20mil quilômetros de solobrasileiro, recolhendodados para seu romanceBrasil, (Editora BestSeller, Cz$ 780,00), umasaga que em 1 mil 200páginas e dois volumescobre toda a história dopaís, de 1941 a 1960,lançado ontem no Rio.

E o primeiro caso deum brazilianistficcionista. Sua pretensão,como ele mesmo conta,foi a de apresentar aoleitor mediano um Brasildistante dos macacos,mulatas e futebolistasque povoam o sensocomum norte-americano eeuropeu. Escorado emcerca de 500 livros sobreo país, viagens a Portugale entrevistas comhistoriadores brasileirosdo porte de GilbertoFreyre e José HonórioRodrigues, Errol LincolnUys levou cinco anospara traçar a epopéia deduas famílias, osCavalcanti, colonizadorespioneiros querepresentam aaristocracia ruralnordestina (criados sob otema do estudo Casagrande & senzala, deGilberto Freyre), e os daSilva, formados pormestiços que encarnamos bandeirantes paulistasPara tanto, Lincolnestudou inclusiveportuguês, e viajou amaior parte de seupériplo no Brasil deônibus, para poderconversar com o povo.

— Como a maioria dosestrangeiros, eu tinhaconhecimento do"exótico" do país. Atéescrever Brasil, ignoravatotalmente o que era arealidade do país — elediz.

Nascido emJahannesburgo, Lincolnchegou a estudar direitodurante três anos, masabandonou auniversidade paratrabalhar como repórterno jornal Star. Em 1966,foi para o Post, um jornalque atende à comunidadenegra e mestiça da Áfricado Sul, já no cargo deeditor. Dois anos maistarde, transferiu-se paraLondres, onde foi chefede reportagem do SouthEast London Mercury, nacidade de Greenwich.Depois retornou ao seupaís, desta vez para sereditor do Reader's digest.

Em janeiro de 1978,Errol Lincoln Uysconheceu o escritorJames Michener, comquem trabalhou noromance A aliançadurante dois anos. Foientão que começou a

vislumbrar o livro Brasil.Trocando idéias comMichener sobre quepaíses poderiam oferecera matéria bruta para umgrande épico, lugarescomo Indonésia e Áfricavieram à mente dosescritores, até que oBrasil foi lembrado.

— Até então— diz ele— eu visitara apenas oRio, mesmo assim só portrês dias.

O escritor decidiuentão largar o empregopara poder se dedicar àspesquisas queculminariam no romance.Vendeu a casa em quemorava com a esposa eos dois filhos, juntou suas

economias, e durante 15meses pôde trabalharsem problemas. Foi osuficiente para armar oargumento e os quatroprimeiros capítulos do

. livro. Confiando noprojeto, Errol Lincoln Uysenviou o material paraum agente literário deNova Iorque. Resultado:45 mil dólares deadiantamento, o bastantepara os quatro anosseguintes.

— Quando comecei,não tinha ilusões. Sabiaque seria um trabalhomonumental atravessarcinco séculos de história.Quando reuni todos osacontecimentos, todos os

NIVERSIDADE

¦ A Universidade FederalFluminense formou umacomissão de profissionais devárias áreas para coordenara campanha que realizaráentre os seus 20 milprofessores, alunos efuncionários, a fim deesclarecê-los sobre os meiostíe evitar a Aids.h O Instituto Superior deEstudos Brasileiros eRelações Internacionais, daUERJ, convida o públicopara as palestaras sobre Asrelações entre a EuropaOcidental e a AméricaLatina, pronunciadas àssegundas e quartas-feiras,slo professor Klaus£odener, da Universidadede Mainz, RepúblicaFederal da Alemanha.m -O Departamento deEngenharia Mecânica daPUC/Rio coordena um[trabalho dedesenvolvimento desoftware gráfico para"utilização na industria de'confecções, hoje uma áreadominada por sistemas•importados.

Balneários pesquisados

Traçar um perfil, o quanto possível pre-ciso, da qualidade sanitária dos principaisbalneários do litoral de São Paulo, este oobjetivo da ampla pesquisa em realizaçãopela Universidade Santa Cecília dos Bandei-rantes, de Santos, em apoio a um programaque a Cetesb vem desenvolvendo desde ja-neiro último.

A pesquisa, que tomou por base traba-lho semelhante realizado nos Estados Uni-dos — com resultados práticos alcançadosmenos de um ano depois de concluída —,tem por objetivo preliminar levantar umquadro geral dos sintomas dermatológicos egastrintestinais apresentados pelos banhis-tas que freqüentam as praias de Santos, SãoVicente, Guarujá e Praia Grande.

Em todas as suas etapas, a pesquisalevará três anos para ser concluída, masantes disso, com base nos dados obtidos, asautoridades sanitárias já poderão adotaralgumas medidas. Até o momento foramentrevistados 10 mil banhistas por equipesde alunos da Faculdade de Ciências e Tecno-logia da Uniceb.

consumiu cinco anos

de leituras, pesquisase viagens para escrever seu

romance sobre o Brasil

Assistência

a coureirosO Centro de Ciências e Tecnologia da Uni-

versidade Federal da Paraíba, Campus II (Cam-pina Grande), firmou convênio com a AgênciaAlemã de Cooperação Técnica para prestarassistência às indústrias de curtume do norte enordeste do país, especificamente no setor deacabamento coureiro. A primeira etapa do con-vênio foi cumprida entre 1981 e 1984, quando 35curtumes receberam assessoramento técnicosobre procedimentos desde a chegada do couroaté o seu acabamento para uso industrial.

CongressosPromovidos pela PUC/RJ e pela UFR-J,

serão realizados no Rio, de 25 a 29 de maio, on Encontro do Hemisfério Sul sobre Tecnolo-gia Mineral e o XII Encontro Nacional deTratamento de Minérios e Hidrometalurgia.Os que se inscreverem até o próxirito dia' 25gozarão de descontos. A previsáo é de 500participantes brasileiros e estrangeiros.

Igualmente por Iniciativa da PUC/Rio,conjuntamente com a COPPE/UFRJ e CNPqe com apoio de várias instituições nacionais eestrangeiras, terá lugar de 3 a 5 de novembro,no Rio, o VIII Congresso Latino-americano eIbérico sobre Métodos Computacionais paraEngenharia. Os interessados em apresentarcontribuições deverão enviar resumos de nomáximo 300 palavras, até 14 de abril próxi-mo. à Comissão organizadora do Congresso.Informações: 274-9922.

JORNAL DO BRASIL domingo, 22/3/87 ? CADERNO B/.ESPECIAL ? 9

O dos militares

Brasília registra a divisão de opiniões sobre as funções

a serem atribuídas às forças armadas na futura Constituição

Eliane Cantanhede

ESTÁ

armado o teatro de operações. À paisana,discretos mas atentos e solícitos assessoresparlamentares do Exército, Marinha e Aero-náutica passeiam, sempre a dois, pelos corredores ecafezinho da Câmara. Do outro lado, pelos mesmoscorredores, pelo mesmo cafezinho, mas com o trun-fo do plenário e os poderes constituintes, estàosenadores e deputados prontos para discutir a mu-dança, ou não, do atual papel constitucional dasForças Armadas.

A batalha só não começou porque é a vez e ahora da discussão de nomes — para as presidências,lideranças, comissões e subcomissões — e o tema.

0

Fenômenos

geminados

André Gustavo Stumpf

UEM assiste a um debate qualquer da Assem-U bléia Nacional Constituinte, pode deixar o

prédio do Congresso convencido de que oBrasil 1964 foi o marco inicial do único regimemilitar de que padeceu, pois naquele plenário sáofreqüentes as referências à ültima ditadura militar esuas conseqüências. Esse tipo de engano é comumporque deputados, senadores e até observadorestendem a dar relevo ao mais recente ciclo dosgenerais, esquecendo que política e militarismo noBrasil têm constituído fenômenos indissociáveis.

Essa história começa na metade do século pas-sado, quando o imperador decidiu enviar tropaspara conter a expansão de um Paraguai beligeran-te, que havia tomado boa parte do estado de MatoGrosso e parcela do Paraná. Naquela época, é bomlembrar, a principal força militar era a marinha,pois formava-se o exército segundo a tradição euro-péia então vigente: se havia uma guerra, o governoconvocava voluntários, enviava-os para o teatro daluta, e encerrado o conflito aquela força expedicio-nária era simplesmente desmobilizada. Mas o fimda guerra modificiou o cenário: os voluntários dapátria insurgiram-se contra disposições do impera-dor e começaram a conspirar em favor da república,reunidos em torno de militares positivistas. A esco-la militar no Rio de Janeiro foi o berço do positivis-mo no Brasil e, também, um centro de difusão dasidéias republicanas.

O ideal positivista — ordem e progresso —ensina, também, que a ditadura republicana, ex-pressão cunhada por Augusto Comte, é o sistemasuperior de governo. Não foi obra do acaso, portan-to, que os dois primeiros presidentes da República^brasileira tenham sido militares e ambos extrema-mente impregnados de ideais positivistas. TantoDeodoro da Fonseca quanto Floriano Peixoto go-vernaram sem partidos e extinguiram a rotativida-de dos políticos no poder, que fora a marca registra-da do período monárquico. Quando os militaresdeixaram o poder, passaram a se preocupar com aorganização do exército no território nacional.

Já não havia a ameaça de desmobilização daforça terrestre. O exército se organizou; ocupouquartéis e bases em todo o território nacional, naprimeira década deste século, e assim terminou pordescobrir a realidade do país. Também não foi poracaso que as revoltas dos tenentes na década de 20(os dois 5 de julho e a coluna Prestes) desaguaramna revolução de 30. Getúlio Vargas foi um habilíssi-mo político, mas enfrentou a revolução paulista de1932, apoiada em parte pelos tenentes de 30, aintentona comunista de 1935 — uma revoluçãocomunista que ocorreu basicamente dentro dosquartéis de Natal e do Rio de Janeiro —, umatentativa de golpe integralista, com participação deoficiais da Marinha, em 1938, e finalmente a deposi-ção por obra dos oficiais egressos da Força Expedi-cionária Brasileira, que lutou na Itália contra onazismo.

A década de 50 é repleta de episódios militares etentativas de golpe, que ora tinham origem na alanacionalista, ora nos oficiais ligados à Escola Supe-rior de Guerra. Há um outro aspecto a considerar:as forças armadas sempre estiveram na vanguardatecnológica do pais. Elas formaram os técnicospioneiros das indústrias automobilística, naval, deinformática, aeronáutica e nuclear. A evidência deque a política no Brasil está intrinsecamente ligadaà atuação dos militares levou o brasilianista norte-americano Frank McCann a escrever um livro detítulo significativo: A nação armada. O Brasil estápermanente armado, porque a ação militar se con-funde com as linhas de atuação do governo.

Bom exemplo disto é o fato de que as rodoviasCuiabá—Santarém e Brasília—Belém constam dosplanos do estado maior do exército desde a décadade 30; junto, aliás, com a recomendação de melhoriadas condições de transporte entre o Rio de Janeiro ea fronteira sul do país. Exemplo recente é o projetoCalha Norte, do exército, que pretende incentivar apresença brasileira naquela área do território nacio-nal. A tutela militar conduz a um círculo vicioso: asforças armadas precisam modernizar o pais paraque elas mesmas possam se modernizar. Mas, àsvezes, em nome da modernização, elas acabamchegando ao poder.

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Os limites

da força

como de resto todos os temas constitucionais, pare-ce observar de longe a dança da arrumação da casaconstituinte.

Pelo artigo 91 da Carta em vigor, "as ForçasArmadas, essenciais à execução da política de segu-rança nacional, destinam-se à defesa da pátria e àgarantia dos poderes constituídos, da lei e da or-dem". Ou seja, seu alvo é externo e interno. E o quese discute há tempos, especialmente depois dasimulação da chamada Comissão Arinos, é se deveser exclusivamente de longo alcance, virando apágina da expressão "segurança nacional".

Exemplos recentíssimos de "execução da políti-ca de segurança nacional" e de "defesa da lei e daordem" são os da interferência militar em greves:em 1986, na dos ferroviários do Rio de Janeiro,ainda no governo Leonel Brizola, que ameaçavamparar a Central do Brasil, e a dos camioneiros deSão Paulo, que interrompiam o tráfego na ViaDutra; em 1987, a dos petroleiros, que poderiainterromper o refino e, em conseqüência, o abasteci-mento de combustíveis.

Mas estes são apenas detalhes, pois, na inter-pretação dos ministros Leônldas Pires Gonçalves,do Exército, e Henrique Sabóia, da Marinha, o quehá por trás do alvoroço das esquerdas para mudar oartigo 91 é a síndrome de 64 e de 69. Puro desperdí-cio do medo. Afinal, não foi exatamente com basena constituição que os militares deram os doisgolpes sucessivos e complementares.

O Exército, hoje, mantém regulamente atuali-zada sua capacidade de avaliar e definir estratégiasdiante de todas as circunstâncias que se enqua-dram na categoria de "segurança nacional", mesmoque a expressão esteja caindo em desuso. Ao ladodisso, mantém a sua capacidade de agir. Com um-efetivo, crescente, de 197 mil homens, tem mobilida-de para deslocar 500 deles para onde quiser, na horaque quiser, em no máximo 24 horas. Trata-se dobatalhão de forças especiais, em condições de sobre-vivência, sem qualquer apoio logístico, por dez dias.Nâo é, mais uma vez, um preceito constitucionalque vai derrubar esse tipo de organização.

A Comissão Arinos propôs a alteração do artigo91 para: "As forças armadas destinam-se a assegu-rar a independência e a soberania do pais, a integri-dade de seu território e os poderes constitucionais".Mas, no capitulo seguinte, Da segurança pública,previa: "Na hipótese de decretação do estado dealarme ou de sítio, ou de intervenção federal, todasas polícias poderão ser convocadas ou submetidasao comando das forças armadas". Ou seja: tenha-seo dito pelo não dito.

Na avaliação original do exército sobre os elei-tos em novembro para elaborar a nova constituição,a maioria era "conservadora", o que, na linguagemmilitar, significa "disposta a conservar" preceitosconsiderados sagrados nos quartéis-generais, comoo direito á propriedade e o próprio papel das trêsforças na defesa interna, por exemplo.

Hoje, no segundo mês de funcionamento daConstituinte, já não há tanta certeza, mas até umacerta perplexidade entre as várias patentes dianteda capacidade de mobilização das esquerdas noCongresso. Por isso, o Exército tem dez assessoresdiariamente dentro do Congresso, e esse número,segundo o ministo, não tem limite. Ou se tem, é olimite da força e da disposição das esquerdas emempurrarem as forças armadas para as fronteiras.

As divisões

civilistas

Jorge Bastos Moreno

PMDB tem proposta oficial sobre o papelI I constitucional das forças armadas, aprovada

durante o seu último congresso, em agosto doano passado, quando o partido apresentou umasérie de subsídios ao trabalho da Assembléia Cons-tituinte. A proposta em nada difere do que dispõe aatual constituição, embora emita conceito sobre osriscos dos desvios de suas funções e proponha,nesses casos, soluções vagas, como a de punirmilitares que "pensem em conspirações e sedições".

A heterogeneidade do PMDB permite que qua-se sempre o partido se divida nos assuntos referen-tes à ordem institucional, mesmo aqueles sobre nosquais exista uma definição programática. O casodas forças armadas é o mais típico. A posição nosentido de restringir suas atribuições constitucio-nais é defendida, principalmente, pelos parlamenta-res rotulados de progressistas, o assunto, porém,empolga mais os chamados franco-atiradores,cujas propostas, na maioria das vezes, esgotam-seno terreno do Folclore. Assim foi, por exemplo, oprojeto apresentado logo na abertura dos trabalhosda Constituinte, determinando que ao presidenteda assembléia coubesse também a função de co-mandante-supremo das forças armadas.

O próprio ideário da Nova República, defendidopor Tancredo Neves, solucionava o problema atra-vés de conceitos não passíveis de serem inscritos emlei. Na verdade, Tancredo sempre reconheceu queas forças armadas interferem no processo políticoindependentemente dos limites fixados em lei, osquais deveriam, na sua opinião, continuar prevale-cendo em todo reordenamento jurídico que o Con-gresso julgasse conveniente realizar.

A proposta oficial do PMDB, elaborada pelo ex-deputado João Gilberto (PMDB-RS) e pelo profes-sor Eliézer Rizzo de Oliveira, da Universidade deCampinas, traz de novidade apenas a extinção doConselho de Segurança Nacional, a ser substituído

por um tribunal Constitucional, ou outro organismo--semelhante, que pudesse mediar os conflitos entreos poderes e ser ouvido em situações de emergência.No partido, essa discussão sempre foi minimizadapor uma outra — a da revogação da Lei de Seguran-ça Nacional, defendida por parte da ala progressis-ta, e a do seu abrandamento, que reúne praticamen-te o consenso da maioria.

Quanto ao papel das forças armadas própria-.mente dito, o PMDB defende na proposta que elas •"devem ser definidas como instituições nacionais,permanentes e regulares; que se organizam combase na hierarquia e na disciplina dentro da lei; quese destinam à defesa da pátria no exterior e interna-mente a serviço da constituição, das leis e dospoderes constitucionais, que terão o presidente da .República como comandante supremo".

Na proposta, o PMDB critica os que defendem opapel das forças armadas limitado exclusivamenteà defesa externa, afirmando que ela foge à realidadedo mundo moderno e cria riscos para o futuro. "Asforças armadas não defenderiam a constituição e asinstituições democráticas contra um movimentoarmado interno? — indagam os autores da propostado PMDB. Eles consideram "melhor proclamar aneutralidade partidária das forças armadas, seu,,caráter profissional e sua submissão ao poder civilconstitucionalmente constituído". Dentro dessesparâmetros é que parte considerável do PMDBdefende a tese de que os militares, no exercício desuas missões, sejam impedidos de se manifestarsobre assuntos políticos; ou, mais imediatamente, arespeito de temas que serão debatidos pela Assem-bléia Constituinte. Esta última proposta é da auto-ria do deputado Lysâneas Maciel, do PDT do Rio, econta com a simpatia da facção do PMDB quecompõe o grupo pró-soberania.

O controle

das armas

Maria Inês Nassif

NA

constituição da Suíça, onde um mesmo,,artigo que trata do árido tema da energianuclear é atenuado por dispositivos de ¦

proteção à natureza, à paisagem, às florestas, 'águas e montanhas, as referências às forçasarmadas são tão diluídas, tão descentralizadas,que fariam o escândalo de qualquer militar nestepaís, se transpostas para a futura constituiçãobrasileira. Lá, a confederação simplesmente nãotem o direito de manter tropas permanentes:;quando necessário, lança mão das tropas dasunidades da federação — que por sua vez nãopodem ter mais de 300 homens sem autorizaçãofederal —, convoca os reservistas e os alistados, econsidera-se o país pronto a enfrentar qualquerameaça externa.

Como na constituição da Suíça, as cartas dosEstados Unidos, da França, da Inglaterra e daItália se referem às forças armadas quase exclu-sivamente em situações de ameaça externa.-Com variações. Na República Federal da Alemã-nha, por exemplo, onde a constituição foi feitaainda sob o impacto da II Guerra Mundial, o.ministro da Defesa do regime parlamentarista,exerce a chefia e o comando da área militar, e o-reconhecimento do estado de defesa compete àassembléia federal, a pedido do governo federal.

Curiosamente, a Alemanha dedica um alen-tado espaço de sua carta constitucional prote- 'gendo o cidadão engajado no serviço militar, etambém estabelecendo restrições à sua atuação.O serviço militar é obrigatório, mas os engajadospodem recusar, por razões de consciência, o>serviço militar de guerra com armas e optar poroutro tipo de constribuição ao Estado. As mulhe-res simplesmente são proibidas de pegar em"'armas. Em contrapartida, a constituição autori-za as leis que restringem os direitos fundamen-tais dos membros das forças de combate, comoos de reunião, organizado e expressão.

Nos Estados Unidos, o presidente da Repú*-blica é o comandante das forças armadas, maspouco pode fazer sem autorização do Congresso.É o legislativo que tem competência para decla-rar guerra e fazer represálias, punir crimes con-tra os direitos, recrutar as forças militares, fazeros regulamentos das forças, convocar milíciaspara execução das leis federais e definir arma-mento.

Na França, o presidente da República é ochefe das forças armadas; nesta qualidade, eapós ouvido o primeiro-ministro, os presidentesdo legislativo e o Conselho Constitucional, podetomar medidas excepcionais em casos de amea^'ça externa. Em tal hipótese, o parlamento fun-ciona normalmente e não pode ser dissolvido.Embora o estado de sítio possa ser decretadopelo Conselho de Ministros, o seu prolonèamen-to por mais de doze dias deve ter a aprovação daAssembléia Nacional, e só esta instituição podeautorizar a declaração de guerra.

. No regime parlamentarista da Itália tambémo presidente da República é o comandante dasforças armadas, mas a declaração de guerra deveser autorizada pelo legislativo. O artigo 52 daconstituição italiana, após estabelecer a obriga-toriedade do serviço militar, é incisivo: "A orga-nização das forças armadas é informada peloespirito democrático da República"

entrevISTX?Victor Isakov

precisa atualizar-se

CoincidênciaPersonalidadesfortes podemdesempenharpapelimportante. Nocaso deGorbachev hácoincidênciacom aHistória.

PremênciaViver do modoantigo seriaregredir eviver pior.Como todos,queremos vivermelhor. E nãoamanhã, mashoje.

ResistênciaNo partido etambém naadministraçãohá quemresista àsmudanças queafetam as .estruturas esuas própriasmentalidades.

Cristina VeigaDe Brasília

JB — Como surgiu a liderança dosecretário-geral do PC soviético, Mi-khail Gorbachev?Embaixador Victor Isakov — O seudestino político é parecido com o demuitos dirigentes políticos da UniãoSoviética, não representa uma coisafora do comum. Depois da escola, con-tinuou trabalhando. Tem duas profis-sões: é um especialista em agriculturae advogado. Mas, como alguns diri-gentes políticos na URSS, optou pelocaminho da administração jurídica e otrabalho partidário. Aos poucos, ain-da jovem, ele se transformou numlíder político e partidário mais ama-durecido, e acabou usando sua popu-laridade para conseguir resultadospráticos em seu trabalho. O seu traba-lho e os seus conhecimentos mostra-vam que era um homem capaz, não sóintelectualmente, mas também por-que o seu trabalho dava bons resulta-dos. Esses dois fatores o levaram aalcançar sucesso. Por isso, em 85, elefoi eleito por maioria de votos o diri-gente do Comitê Central do partido.JB — Como a sua liderança conseguiucrescer tanto a partir daí?Embaixador — Esses dois anos forammarcados por eventos muito grandesem nosso país. Foram mudanças paraque a nossa sociedade se desenvolves-se de forma mais rápida, com a evolu-ção da nossa sociedade e da nossaeconomia. Mas há um ponto que gos-taria de esclarecer: nós não ligamos opapel da personalidade com a histó-ria. É verdade que a personalidadeforte desempenha um papel importan-te, mas nesse caso ela coincide com odesenrolar dos acontecimentos, tantointerno quanto externos. Mas seriaum engano dizer que as mudanças sederam pela chegada de Gorbachev àliderança do partido. Esta seria umaavaliação errada. Ele não é o dono dopaís, náo pode tratar das questõeseconômicas, das questões internas eexternas sozinho. Temos a direção dopartido, a do governo e o parlamento(Soviete Supremo), dos quais partici-pam milhares de pessoas.JB — Por que então ocorreram tantasmudanças na URSS?Embaixador — Essas mudanças, dasquais todo o mundo hoje fala, foramprovocadas pela própria sociedade.Chegamos a tal ponto, depois de 20anos, que vimos com toda a clarezaque se não adotássemos medidas radi-cais — hoje chamamos de medidasrevolucionárias —, nosso país ficariaatrasado econômica e politicamente,e em todas as demais áreas. Então, foiposta a questão: o que fazer? Viver demodo antigo significaria ficar atrás eviver de modo pior. E nós, como todosos homens do mundo, queremos vivermelhor. E não amanhã, mas hoje.JB — Quando se concluiu pela neces-sidade de mudanças?Embaixador — Quando se notou quehavia elementos de estagnação dentroda nossa sociedade. E aí surgiu aquestão: ou fazemos alguma coisa, oufechamos os olhos à realidade e conti-nuamos vivendo em um mundo anti-go, como vivíamos antes, sem levarem consideração a realidade atual. Éclaro que Gorbachev desempenha umpapel importante no processo que vi-vemos agora, mas não é simplesmenteuma coisa que foi inventada por ele.As duas coisas se juntaram: a perso-nalidade de Gorbachev e a necessida-de objetiva de hoje.JB — Essas mudanças significam oabandono do sistema social sovié-tico?Embaixador — Não. Elas não signifi-cam o abandono do socialismo. Quempensa desse modo pensa errado. As-sim como estavam errados aquelesque profetizavam no Ocidente a que-da do sistema soviético ou o simplesdesaparecimento. Eles fizeram essasprofecias em 17; já se passaram 70anos e a vida mostrou que essas pala-vras não eram verdades, ao contrário.De um país atrasado, pobre, analfabe-to, a URSS — num período histórica-mente curto — transformou-se numpaís desenvolvido e avançado. Isso éreconhecido em toda parte. Conside-rando que nesse período tivemos revo-lução, a Primeira Guerra Mundial,guerra civil com intervenção de 14países, a perda de 20 milhões de pes-soas na Segunda Guerra Mundial, es-se período tornou-se ainda mais curtopara que nos desenvolvêssemos. Osistema socialista foi o que nos deu aoportunidade de alcançarmos aquiloque temos hoje. Sem a ajuda de nin-guém, com as nossas próprias mãos.Aproveitamos todas as vantagens dosistema para nos desenvolvermos omais rápido possível.JB — Se não houvesse a liderança deGorbachev, as mesmas mudanças de-veriam ocorrer na URSS?Embaixador — Acho que sim, maiscedo ou mais tarde essas mudançasiriam acontecer. Porque a questãoera: ou ficarmos atrás, ou partirmospara o desenvolvimento. Náo poderia-mos estabelecer prazos, mas as difi-culdades estavam aumentando, e pa-ra evitar seu crescimento as medidastiveram que ser tomadas. A personali-dade de Gorbachev ajuda esse proces-so, mas ele ocorreria independente-mente.JB — Antes de assumir a liderança dopartido, Gorbachev fazia algum tipode oposição a seu antecessor?Embaixador — Eu não acompanhei asua vida política. Mas sabíamos queera favorável à linha de um desenvol-vimento mais rápido e que tomariamedidas urgentes. Isso foi demonstra-do quando cuidou da agricultura,

? Dois anos depois do início da chamada '•reestruturaçã- cabertura" na União Soviética, o embaixador daquele país

no Brasil, Victor Isakov, esclarece que essas reformas foram umaexigência interna da sociedade, "que precisava se atualizar".Desvincula, assim, as mudanças, da liderança que reconhece tero secretário-geral do PC soviético, Mikhail Gorbachev, fato esteque o próprio dirigente faz questão de ressaltar cada vez que falasobre a reestruturação. O diplomata também desvincula o fato dequalquer pressão externa: "Se fosse assim, teríamos mudadoantes".

Isakov, que fez toda a sua carreira diplomática dentro doMinistério das Relações Exteriores da URSS e na embaixadasoviética nos Estados Unidos, é um aliado — até pela profissãoque exerce — dessas mudanças, que já provocaram a libertaçãode vários presos políticos, a retirada de parte das tropas soviéti-cas do Afeganistão, uma aproximação com o Ocidente e até adecretação de uma moratória unilateral para testes nucleares.Mas todas essas modificações, em sua opinião, não significam denenhuma forma o abandono do socialismo, e sim a junção dosistema à realidade do mundo atual.

quando aproveitou mais mão-de-obra,novos métodos de economia, de admi-nistração e tecnologia no setor. O queele faz é uma continuidade da visãoque tinha desde então. A oposição ounão ao seu antecessor é uma visãoocidental, que vê uma luta interna noKremlin.

JB — Essas mudanças sofrem al-gum tipo de oposição dentro daURSS?Embaixador — Tanto no partido,quanto no poder público e na adminis-tração econômica, existem pessoasque querem trabalhar, fazer esforço,aproveitar seu intelecto. E pessoasque querem viver sua vida tranqüila-mente e receber o seu salário paraisso. Essas pessoas também existemna União Soviética. Então é com-preensível que quando surgem mu-danças como estas — que afetam nãosó a estrutura de nossa vida como suaprópria mentalidade — essas pessoasresistem ao trabalho, ao esforço, apensar, a criar. Em outras palavras,existem pessoas preguiçosas que que-rem trabalhar. Seria mais fácil nãotrabalhar e receber salário. O nossosistema é muito bondoso: a mulher,por exemplo, recebe salário, férias,assistência médica etc., tudo isso gra-tuitamente. Além de creche e escolapagos. Recebe a moradia e na velhicea aposentadoria, tudo do Estado. Aminha mãe, por exemplo, que é ex-combatente, não paga nada até hoje,mesmo por remédios. Antes, essaspessoas recebiam sem dar nada emtroca à sociedade, acostumaram-se aisso. É claro que essas pessoas nãogostam muito das mudanças que es-tão ocorrendo.JB — O que determinou as mudan-ças? Fatores exclusivamente inter-pos? Ou os externos também influen-ciaram?Embaixador — Alguns tentam dizerque tudo que faz agora na União So-viética se faz para agradar o Ocidente.Mas se fosse assim, porque então fica-ríamos durante 70 anos escutando to-das as críticas feitas pelo Ocidente?Seria preferível ter feito há 30 anos.Estamos fazendo porque precisamos.JB — E quais foram, especificamente,os fatores internos?Embaixador — As pessoas pensam,toda manhã, o que terão para o café,pensam nos seus salários, como vãogastar. Os elementos econômicos têm

lugar em cada família e, se a sociedadecomeça a não mais ter garantias des-ses elementos de forma satisfatória, seaumentam as necessidades, se o cres-cimento pára, é preciso uma mudan-ça. Não só econômica, mas em todasas áreas: na vida do partido, das insti-tuições, na vida cultural.JB — De alguma forma o regime so-cialista mudou para a implementa-ção dessas novidades?Embaixador — Não, não se trata demudança do sistema socialista. Trata-se de mudança do modo de vida sovié-tico, de dar à nossa sociedade todos ostraços que correspondem tanto ao so-cialismo quanto a 1987, à época con-temporânea. O socialismo também sedesenvolve, não é uma coisa parada.Se o sistema social e político começa aser deteriorado em seu desenvolvi-mento global, o processo fica maislento.JB — Para que ocorresse essa "certaestagnação", certamente foram come-tidos erros...Embaixador — O que foi feito antesnos permitiu alcançar o que temosagora. Mas é que nos últimos 15 anoscomeçamos a ficar para trás, porquenão aproveitamos tudo o que tinha-mos. Fizemos muita coisa boa, tantopara a população quanto na área dapolítica externa, mas deixamos deaproveitar as nossas oportunidades ecomeçamos a ficar para trás.. Masantes foi muito bom.JB — O que já mudou no cotidiano davida soviética?Embaixador — Nós só estamos naprimeira etapa das mudanças, só te-mos resultados preliminares, que sãomodestos. É preciso mais tempo eesforço porque é uma mudança namentalidade das pessoas.JB — Mas quais são essas mudançasinternas?Embaixador—Foi elaborado um pro-jeto de lei, por exemplo, no qual seprevê que os trabalhadores das em-presas estatais vão eleger seus diri-gentes. Eles não serão mais nomea-dos. É um passo revolucionário, umpasso radical. Nem no Ocidente issoocorre: eles trabalham, mas outro é odono. A diferença é que a nossa econo-mia pertence a todos. A receita detodos os setores vai para um únicoorçamento estatal e depois é distribuí-da em forma de financiamento. Agoravamos testar essa nova forma de elei-

ção. Acredito que à frente de umacorporação de aço, por exemplo, nãoserá posto um camponês, que nãoentende de metalurgia. Serão eleitaspessoas que tenham conhecimento doassunto, para que se continue a desen-volver essa empresa. É até possívelque se eleja um mau administrador,mas estamos dispostos a dar essepasso.JB — Isso significa que a forma ante-rior era errada?Embaixador—Não. Na situação ante-rior tínhamos alguns especialistas euma massa analfabeta de trabalhado-res. Naquela época, nos anos 30, umpasso como este seria um grande en-gano. Mas hoje, quando temos umavida desenvolvida, uma sociedademoderna, com pessoas que traba-lham, têm experiência social e técnicabastante rica, achamos que podemosdar esse passo.JB — Há criticas quanto à aberturaeconômica para o exterior?Embaixador — Não temos nenhummedo hoje de autorizar as nossas em-presas a terem acesso direto com oexterior, com base na autonomia eco-nômica. Antes, essas empresas nãotinham experiência quanto ao proces-so de importação e exportação, deoperação com moeda estrangeira, nãotinham base industrial. Hoje, já temostais responsabilidades. Convidamos ocapital estrangeiro, inclusive do Bra-sil, para participar nos setores de inte-resse comuns.JB — O que já existe, nesse campo,com o governo brasileiro?Embaixador — Está em discussão apossibilidade de criação de uma joint-venture (associação) para produçãode concentrado de suco de laranjabrasileiro numa empresa que seriaconstruída na URSS. Com aproveita-mento de máquinas, equipamentos etecnologia brasileiros e a importaçãodo concentrado para lá. Como embai-xador, espero que obtenhamos bonsresultados nesse sentido. Outro segre-do de estado que vou revelar é que apublicação brasileira Retratos doBrasil já recebeu autorização paraabrir a sua sucursal em Moscou. Va-mos ampliar os contatos com a im-prensa brasileira.JB — Como as mudanças podem aju-dar as relações Brasil-URSS?Embaixador — Vamos falar primeiroda área bilateral política. Esta vemsendo desenvolvida de forma bastanteativa. Durante os últimos dois meses,esteve no Brasil o vice-ministro dosNegócios Estrangeiros da URSS, en-quanto em Moscou reunia-se a Comis-são Mista de Cooperação Econômica eTecnológica. Foram promovidas con-sultas bilaterais sobre espaço cósmicoe direitos humanos. São contatos mui-to ativos, que vão continuar. Sem fa-lar que em setembro esperamos a visi-ta do chanceler Eduard Shervardnad-ze, retribuindo a que foi feita peloministro Setúbal a Moscou, em no-vembro de 85. •JB — Embaixador, afinal o secretáriogeral do PC, Gorbachev, vem ou nãoao Brasil este ano?

Embaixador — Não existe conviteoficial para ele visitar o Brasil. Convi-tes oficiais há dos governos do Méxi-co, Uruguai e Argentina, os quais fo-ram aceitos. O que não está definida éa data. Mas também náo adianta falarem convite ou não para vir ao Brasil,porque sequer essas outras visitastêm data marcada, por enquanto. Oque existe é a visita de Shervardnad-ze, que, acreditamos, dará novo im-pulso às relações dos dois países. Es-tamos agora analisando, junto com oItamarati, quais serão os resultadospráticos de sua visita.JB — E quanto às relações econô-mico-comerciais?Embaixador — Seria justo dizer que ovolume de comércio não correspondeàs potencialidades de nossos países.Podemos procurar causas tanto nopassando quanto na atualidade, maso fato é que temos um comércio mo-desto. A URSS pode oferecer ao Brasilmuitas coisas, a começar por equipa-mentos de mineração, aviões, mate-rial ferroviário, metalúrgico, etc. Umleque bastante amplo. Mas o Brasilvende para nós muito mais do quecompra da URSS. Compramos merca-dorias tradicionais da exportação bra-sileira, como café, cacau, soja, óleo.Mas há outras possibilidades de com-pras aqui, como equipamentos brasi-leiros para a indústria alimentícia epara o setor de comunicações.JB — Há alguma proposta de comer-cialização diferente, levando-se emconta a difícil situação econômicabrasileira?Embaixador — Estamos dispostos anegociar sem a moeda forte, aceitandomercadorias brasileiras em troca deprodutos soviéticos. E até mesmomercadorias produzidas e negociadasdiretamente com os estados. Conhece-mos as sérias dificuldades vividas peloBrasil.JB — O seu governo apoia a morató-ria brasileira?Embaixador — Esperamos que os cre-dores dêem um tratamento inteligen-te à posiçáo brasileira, e acredito quea questão da dívida externa será resol-vida sem explosões, por via das nego-ciações, levando em consideração asdificuldades do Brasil. Como observa-dor, acredito que será assim. Os credo-res do Brasil entendem que o Brasilnáo é um país do Terceiro Mundo, queé uma das maiores potências indus-triais do mundo, cuja situação econô-mica influencia todo o sistema econô-mico-financeiro internacional. Apesardas dificuldades, a União Soviéticaestá disposta a desenvolver mais asrelações comerciais com o Brasil.

AbrangênciaAs mudanças

não são sóeconômicas.

Elas ocorremtambém dentro

do partido dogoverno, e nas

instituições ena vida

cultural.

CadênciaO socialismo

também sedesenvolve. Se

o sistemasocial e

político sedeteriora, o

processo ficamais lento.

PaciênciaA URSS só

está naprimeira etapa

da mudança.Será preciso

esforço etempo parachegar aosresultadosprevistos.

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No tempo dos brioches

La Belle Meunière

(Estrada União e Indústria,2189. Tel.: 0242-21-1573)

Vai

voltando tudo. A inflação volta etraz com ela a carne. Cara. Descon-gelados, os ovos já são coisas visí-

veis. Dizem até que a água mineral, um diadesses, volta a ter gás. Enquanto isso,acaba o país. É coisa de somenos. Iremostodos para melhor, roendo uma asinha defrango, talvez até uma perna de rã. Seráuma morte endividada e nobre, como a decerta duquesa, cujo nome esqueci e que,ao agonizar (pouco antes da RevoluçãoFrancesa), chamou seu intendente e per-guntou-lhe:

"A quantas ando?" "Há muito

já se foi vossa fortuna" — respondeu-lhe ointendente. "Assim,

posso dizer que nãoandais, sequer rastejais. Só vos restamdívidas. Se não agonizardes com rapidez,vos levarão até a cama." Ao que a duquesarespondeu: "Louvado seja Deus! Morrocomo dama de qualidade!" Olhou entãopara as criadas e acrescentou: "Não sigammeu exemplo. Só duquesas podem morrerassim!"

Da simpática dama, leitor caro, lembro-me sempre que abro um ménu. E fico a

pensar (sem resultado) o que era melhor:se pagar pouco por nada, como no tempodo Cruzado, ou muito por alguma coisa,como agora. A dúvida é penosa. Para nãoinsistir nela, prefiro me lembrar que, emalguns lugares, o fracasso do Cruzado me-Ihorou as coisas. Foi assim no La BelleMeunière. Andaram tristes, por algumtempo, seus pratos. Tanto, que chegueimesmo a pensar que o local tinha setransformado em fantasma de bom restau-rante. Não virou, felizmente. Neste verão,voltou a casa a seus bons dias.

Lá entrei, outra noite — não era tarde— com Mlle D. Estávamos famintos e algocéticos. Mas logo meu humor melhorouquando soube que havia, de entrada, umfromage de tête. Estava bom. (E há tantotempo não provava da coisa!) Entusiasma-do, então, pedi uma outra raridade, quehavia sumido dos açougues: rim! E ah!leitor caro! O rognon de veau au Madèreera de linda qualidade! Quase tão ousadaquanto eu, Mlle D. encomendou carne!Mesmo uma entrecôte Béarnaise! O su-cesso foi igual. Gemi então: "Voltamos aosbons tempos! Ao que ela ponderou:

"Jácomemos brioches, como aconselhavaMaria Antonieta." "Pobre rainha!" Murmu-rei e pedi logo a sobremesa.

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sumário

N° 568. 22 de março de 1987

domingoJORNAL DO BRASIL

Capa: Foto de Dario Zalis/ZNZDiretoraMaria Regina BritoEditorArtur XexéoSubeditorAlfredo RibeiroFotografiaAgência ZNZModaRegina MartelliGuiga Soares (produção)RepórteresAntônio José MendesCláudio FigueiredoHelena CaroneHelena Tavares, Lúcia RitoMaria Silvia CamargoRose EsquenaziDiagramadoresDavid Lacerda, Eliana KrajcsiJoão Carlos GuedesWilson SantosColaboradoresAna Claudia de OliveiraDulce CaldeiraLiliane SchwobMárcia VieiraRosa Maria CorrêaSecretário gráficoJosé HildemarChefe de publicidadeRoy TaylorRedaçãoAv. Brasil, 500, 6° andarTel.: 585-4681PublicidadeAv. Brasil, 500 — 5o andarTel.: 585-4322Gerente comercial em São PauloTille AvelairaTel: (011) 284-8133Composição e fotolitoJORNAL DO BRASILImpressãoJB Indústrias Gráficas S/AAv. Suburbana, 301Uma publicação doJORNAL DO BRASIL

MIRANDADECORAÇÕES

Cortinas e Estofados

Colchas-Almofadas-Matélassê

Tecidos para Decoração

Rua Barata Ribeiro, 621-ACopacabana • Tel.: (021) 235-1381

nomes Luma de Oliveira e MarceloTas

astrologia Vai começar o ano astral

pp@_0StréÍa Um drama sobre surdos-mudos candidato ao Oscar

capa O rei da noite não reina sozinho

moda A homewearé conforto em casa

Cartas Solidariedade com Isabel

horóscopo Motive-se mais para o amor, canceriano

O maestro Alceo Bocchino não dá autógra-

fos na rua. Mas é um dos músicos mais

populares entre seus pares. Que o diga Tom

Jobim. Bocchino trabalha na Globo e rege a

OSB e a Sinfônica de Curitiba. Ele é o

perfilado deste Domingo. Conheça-o na re-

portagem que começa na página 18.

Outro centro

A foto ao lado mostra uma estranha perspec-tiva que une as cadeiras do bar Amarelinho

ao classicismo da Câmara Municipal. Outras

visões surpreendentes do Centro da Cidade

estão no ensaio fotográfico de Roberto Rosa,

da Agência F4, que Domingo publica a partir

da página 32.

Rei da batuta

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A beleza de Luma de Oliveira foi o melhor acontecimento do triste verao que acaba hojel

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z LUMA DE OLIVEIRA é a melhor

| maneira de se dizer tchau aotf verão de 87, essa coisa sem

graça que fecha seus portaishoje e entra para o arquivomorto da História. Já vai tarde.Foi o verão que enterrou ascinzas dos congelados; trou-xe, para os santos lares, cana-lhas e mulherengos na noveladas oito; e deixou nos ouvidoso sotaque de Bonito Oliva di-zendo que temos apenas uma"cultura sambista". Sofreu-se— até que Luma iluminou,sorridente e nua, desfilandona frente da bateria da Capri-chosos, a vida medíocre des-ses 90 dias. Ganhou capa,

primeira página, título de mu-sa. E aqui está ela mais umavez, contrariando todo o ritual

jornalístico de só se falar dasnovidades. Não está aconte-cendo nada de novo na vidade Luma — talvez só estecorpete colorido que colocoucobre o busto (89cm), já se

preparando para os dias maistemperados que vêm por aí. Apartir de amanhã, ela está to-das as noites na novela OOutro e, em horários varia-dos, na publicidade do perfu-me Pecado, que a Helena Ru-binstein parece ter feito exata-mente para explicá-la.

"Dizem

que eu passo alegria, umacoisa sensual, suave, mas não

sei direito" — é como Lumatenta refletir sobre seu repen-

tino sucesso. "Só sei que não

sou fresca". Ela reza toda noi-

te antes de dormir, devoralivros de Robert Ludlum e

quando quer usar exclamaçãoem suas conversas grita sim-

plesmente: "Nossa Senho-

ral". Ao acordar, a primeiracoisa que faz é ler pensamen-tos positivos da seicho-no-iê

pregados na parede do quarto.Tem 1,74m, pesa 54kg, mede62cm de cintura, 94cm de

quadris — e quando jomalis-tas de São Paulo ligam per-guntando segredos para man-ter em paz essa escultura des-lumbrante, Luma diz que nãoos há. "Apenas faço o quequero, talvez seja isso", decla-ra. Adeus. Outro verão assim,só no ano que vem.

17

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Marcelo Tas está morando no Rio e vai apresentar a nova versão do Vídeo-Show, na Globo

c MARCELO TAS está entre nós.

| Acariocou-se. Ele é o ator pau-lista que, na pele do repórterErnesto Varela, interrompeuum discurso demagógico dodeputado Nelson Marchezanpara perguntar, seríssimo:"Deputado, o sr. acredita queo povo acredita que o sr. acre-dita no que está dizendo?" NaCopa do México, proibido pelocartola Nabi-Abi Chedid de fa-zer perguntas políticas, Vareladedicou-lhe uma singela inda-gação futebolística: "Sr. Nabi,qual é sua próxima jogada?"Pois Marcelo estréia no próxi-mo sábado na Globo, apresen-tando o Vídeo-Show, às14h30min, e só isso já é sufi-ciente para se esperar a novaprogramação da emissoracom boas expectativas. Mar-ceio é ótimo. Ele está moran-do nas encostas do JardimBotânico e — embora aindaache que a Bartolomeu Mitreé uma rua de Ipanema — vemse aclimatando bem à cidade,principalmente depois quedescobriu a maravilha de seter em cada esquina um pe-queno paraíso em forma deloja de sucos. Toma litros, demaracujá, graviola. É a primei-ra vez que Marcelo, um dosfundadores da alternativaOlhar Eletrônico, trabalha nagrande indústria. Está gostan-do. "Uma empresa do porteda Globo precisa ter certoslimites para poder funcionar",afirma.

"Mas de jeito nenhumisso assassina a criatividade.Quem fechar os olhos para acriação assina sua sentençade morte." No Vídeo-Show,Marcelo vai mostrar a evolu-

ção da linguagem televisiva,misturando cenas do Vigilan-

te Rodoviário, o primeiro se-riado brasileiro, com clips daMTV americana e TarcísioMeira em novelas nostálgicas."Vamos dissecar o que é ví-deo, essa palavrinha tão falada

e malcompreendida", diz Mar-ceio, que anuncia também arealização do primeiro festivalde vídeo aberto a amadores.Finda a temporada de praia,pelo menos para as tardes desábado já apareceu um pro-grama quente.

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maestro Alceo Bocchino não é re-conhecido facilmente nas ruas dacidade e tampouco costuma distri-buir autógrafos para os fãs. Mas nomeio musical é considerado umdos músicos mais completos,

além de compositor e pianista de primeira.Aos 68 anos, Alceo mantém uma agendalotada de compromissos e consegue conci-liar suas funções de assessor de direção daRádio MEC, as aulas de regência e compo-sição na Escola Villa-Lobos, o trabalho na

TV Globo, na Orquestra Sinfônica Brasileirae na Sinfônica do Paraná. Tem uma explica-

ção simples para tamanha energia: "E que

a música é uma cachaça danada. Quanto

mais a gente faz, mais a gente quer fazer''.Alceo nasceu em Curitiba, filho de pais

italianos que não tinham nenhuma ligação

com música. Autodidata, começou a tocar

piano aos cinco anos. "Roubava a chave do

piano e ficava tocando quando todo mundosaía de casa. Um dia levei um tombo da

cadeira e só aí descobriram o que eu fazia

durante as tardes", conta Bocchino. Na

década de 20, Curitiba era uma cidade

pequena onde circulavam apenas três auto-móveis. Depois de surpreender a famíliacom suas composições em bemóis e sus-tenidos,

"nas pretinhas", aos cinco anos,

deixou o professor do irmão mais velho

boquiaberto quando tomou dele o violino etocou sozinho.

"Alceo é um músico nato,daqueles que não se fazem, já nascemfeitos", elogia o compositor Edino Krieger."Um regente importantíssimo, um músicofora de série", completa Tom Jobim, quefoi aluno do maestro e depois seu compa-nheiro na Rádio Clube do Brasil.

A melhor qualidade de Bocchino é terouvido absoluto "que capta o som na alturareal", diferente da maioria dos ouvidosrelativos dos pobres mortais que

"nunca

sabem o que está acontecendo exatamen-te em matéria de som", explica o próprioBocchino. Num ensaio de orquestra, porexemplo, o maestro Alceo consegue identi-ficar quem desafinou e em que trecho damúsica. Tarefa difícil até para a maioria dosregentes. Rara também é a "sua memóriafotográfica" que dispensa, depois de umaatenta leitura, os olhos presos na partitura,comenta o clarinetista e admirador de Al-ceo Bocchino, José Botelho.

O TRIO PADRÃO — O destino de Bocchi-no poderia ter sido bem diferente se elenão tivesse se sentido "enojado"

peloDireito. Paralelamente à música, ele seformou em advocacia e logo em seu pri-meiro caso descobriu a relatividade da

justiça. "Consegui absolver um rapaz que

Aos 68 anos, Alceo Bocchino divide sua

batuta entre cinco funções diferentes

perfil

havia degolado sua noiva sem qualquermotivo", conta. Isso ajudou para que sedecidisse pela carreira dos concertos edesse grande salto em 1941, acompanhan-do ao piano o grande cantor italiano TitoSchipa, o Pavarotti da época. "Ninguém

acreditava que Schipa iria aceitar um acom-panhante brasileiro quando viesse tocar noBrasil, lembra Alceo. Mas depois do teste,ele foi o escolhido, causando uma tremen-da inveja em outros 16 pianistas que espe-ravam na platéia do Teatro Municipal ofracasso de Alceo e, com ele, a chance desuas vidas.

A temporada com Schipa foi um suces-so. Numa determinada noite, o públicopromoveu uma verdadeira chuva de pétalasde flores, que chegou a causar embaraçosno pianista.

"Fiquei um tempo enormetentando tirar as pétalas entre as teclas".Schipa voltou outras vezes ao Brasil esempre pedia para tocar com Bocchino, "o

único que conseguiu entender o que euqueria sem que eu precisasse pedir", reve-lou o cantor na época.

Na Rádio Tupi de São Paulo, AlceoBocchino aprendeu a orquestrar, passandoa dominar o novo ofício em outras rádiostambém. Na Record, regeu ao vivo a Can-

ção dos Expedicionários, em homena-

gem aos pracinhas que voltavam da guerra.Na Rádio Mayrink Veiga, foi arranjador deCarlos Galhardo, Orlando Silva, Sílvio Cal-das e Nélson Gonçalves. Na Nacional, parti-cipou do programa Quando os Maestrosse Encontram, quase um duelo ao vivo,quando cada arranjador mostrava sem en-saios suas qualidades musicais.

Há 34 anos está na Rádio MEC. Foi láque estreou o Trio da Rádio MEC, respon-sável pela pesquisa e gravação de músicabrasileira clássica, quando ninguém aindadava valor ao som da terra. Recentemente,Edino Krieger fez uma seleção do materialdeixado pelo Trio e lançou pela Funarte, umdisco de memória. "Iberê Gomes Grossofoi o maior violoncelista de todos os tem-pos. Anselmo Zlatopolsky, um excelenteviolonista, e Alceo Bocchino, um grandepianista, além de grande camerista", es-quadrinha Krieger sobre o trio-padrão doBrasil, que durou 10 anos e só acabou coma morte de Zlatopolsky, em 1967.

MACACO VELHO — No fim da década de50, Alceo deu a grande virada para a músicaclássica. Durante anos foi assistente domaestro Eleazar de Carvalho na OrquestraSinfônica Brasileira, tornando-se o titular daOSB mais tarde, chegando a se apresentar

em vários países da Europa, Estados Uni-dos e América Latina. Com Heitor Villa-Lobos teve um grande encontro. Depois deouvir Alceo tocar, Villa-Lobos não tevedúvidas: "Você é macaco velho", e volta emeia os dois se encontravam no aparta-mento de Villa, no centro da cidade, ondetocavam até altas horas. No currículo domaestro Bocchino há mais dados importan-tes: foi um dos fundadores da OrquestraSinfônica Nacional e da Sinfônica do Para-ná, onde organiza agora a sua parte artís-tica.

Na TV Globo ele nunca aparece nafrente das câmeras, mas a sua presença équa>se certa nas trilhas sonoras das novelase nos especiais da emissora. Alceo é casa-do há 45 anos com dona Ida e tem duasfilhas: Rosalba, psicanalista, e Guinara,chefe de produção musical da Rádio MECFM. "Netos? Ainda não me deram esseprazer", diz em tom de zanga humorada.Alceo não acha difícil ser maestro, "autori-

dade nasce do conhecimento", avisa. Maisduro é ser músico no Brasil, onde é quaseimpossível se dedicar totalmente à profis-são. Gosta de citar Thomas Beechmam,quando o regente inglês disse que qualquerum pode reger uma orquestra. "Difícil éfazer música", concorda o maestro.

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SOB O SIGNO

Começa o novo ano S

astral, que promete

ser conservador.aasaçsgWESBMtsasMi imuumumKH

ão é necessário consultar osastros para se ter uma idéiado que o ano de 87 reservaaos brasileiros. Mas não hácomo ignorar. Uma espiadano céu confirma: este ano

vamos, enfim, cair na real. É o que está

garantido desde ontem à 0h48min, quan-do numa festa interplanetária foi come-morado o reveillon astral, com a entradado Sol no signo de Áries.

"O que foi

contido em 86 vai ser liberado agora.Uma volta à realidade que não é neces-sariamente agradável mas é mais paupá-vel", diz o astrólogo Antonio Carlos Har-res, o Bola, 37 anos. Não é um consolo,mas o melhor é que não se esteja atrásdisso. No momento em que a linha quesepara o Sol da Terra formou um ângulode 90 graus com o eixo do planeta,definiu-se o signo ascendente para oBrasil: Capricórnio, que simboliza a pro-cura do dever, da responsabilidade.

"As

pessoas precisam tomar cuidado paranão ficarem receosas, não endurecereme criarem dificuldades de envolvimentocom as coisas. Não se deve dar maior

gravidade aos fatos do que eles trazemem si", aconselha Pedro Tornaghi, 31anos.

Difícil seguir o conselho do astrólogo,

quando ele mesmo observa que, apesarde este ser um período favorável àConstituinte (já que Júpiter, o planeta dolegislador, está em conjunção com oSol), dois outros aspectos são inquietan-tes. "Júpiter em trígono com a Lua podesignificar uma aceitação dessa Consti-tuinte como ela vier", revela Tornaghi. Eela pode vir "com leis dúbias, passíveisde muitas interpretações — segundo a

quadratura de Júpiter com Netuno".Acaba que os poderosos se dão bem.Por isso os grupos de pressão têm queestar atentos aos detalhes, às entreli-nhas, ensina ele. Vale aí também oalerta da astróloga Cláudia Lisboa, 32anos — que é avessa a previsões e

prefere entender a astrologia como umaconscientização dos processos indivi-

20

Para Bola, as relações interpessoais poderão se tornar críticas

dual, social e universal. "Tudo o que for

construído esse ano terá um caráterduradouro", vaticina.

SEXO CONSERVADOR — Os povosantigos do hemisfério norte elegiam aentrada do ano astral para celebrar os

grandes rituais, pelo seu significado deimpulso, de início de ciclo produtivo. Nobest-seller As Brumas de Avalon, estedia aparece como o das fogueiras deBeltane, — quando as pessoas se entre-

gavam aos prazeres do corpo, festeja-vam a chegada da fertilidade da primave-ra e escolhiam o novo líder, simbolizado

pelo carneiro (a imagem de Áries). E aentrada do equinócio, em que o dia éigual à noite (fenômeno que só volta a serepetir em setembro), e os pólos estãoem equilíbrio. Segundo Cláudia Lisboa,os primitivos

"usavam o mapa astrológi-co para integrar os processos dos ciclosda natureza ao da própria vida. Facilitariao caminho da busca do conhecimento, osentido de despertar junto com todomundo", explica. Para os interessadosdos dias de hoje, Cláudia observa que, nonovo ano do Brasil, as questões maisestimuladas serão aquelas ligadas à áreaeconômica e educacional, à místico-religiosa, ao setor das comunicações, àsartes, ao próprio poder e às associaçõesapartidárias.

Pedro Tornaghi faz uma divisão por

casa zodiacal. A 1a casa é a que abriga oascendente. Capricórnio, com sua atitu-de de cautela. Na 2a casa está a afetivida-de, com a presença de Aquário, quepode trazer algum entusiasmo.

"Este

signo é o da procura da liberdade e dodinheiro. Dessa maneira, pode haver umdesprendimento do valor material dascoisas", avalia Tornaghi. Na 3a casa (Pei-xes) — a da intelectualidade, das publica-ções e dos místicos — vão ser encontra-dos Netuno e Júpiter,

"os dois planetasmais chegados à espiritualidade". Elesestão em curto-circuito,

"o que mostra a

possibilidade de ilusões, de se tomar umrumo que não vai dar em lugar nenhum",diz o astrólogo. Na vida familiar (a 4acasa),

"pode dar muito cacique parapouco índio, brigas por afirmação. Deve-se cultivar o entendimento". Ás paixõesestão regidas por Touro, na 5a casa.

"As

pessoas têm que ter sangue frio e não semelindrarem com as mudanças; adquiri-rem consciência na relação passionalporque tendem a agir e esquecer odesejo, ou vice-versa", declara. Gêmeosna 6a casa revela curiosidade mas tam-bém pode levar à dispersão, ao abando-no das metas. E na saúde, é melhortomar especial cuidado com o lado respi-ratório e doenças nervosas. O signo deCâncer regendo a casa da associação (a7a), deve "resgatar o passado, provocarum certo saudosismo". Na 8a casa, Leão

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DE ARIES

Pedro Tornaghi ve a volta da figura do namoradinho Silvia Klein nao ve mais espago para os performaticos

indica transformações construtivas mastambém forte presença da autoridade."Podem existir pressões dos chefes emgeral, inclusive do governo", prevê Tor-naghi. Como o conservador Leão tam-bém ronda a área do sexo, o astrólogoarrisca-se a dizer que a figura do namora-dinho deve voltar forte. No ano passado,a 9a casa, da Filosofia e Religião, estavaregida por Gêmeos, o que facilitava odiálogo. Mas este ano o regente é Vir-gem.

"Haverá maior definição de papéise se der briga está mais favorável àTeologia da Libertação, por causa deNetuno em Capricórnio" (uma conjunçãoque vai até janeiro de 88). Libra na 10acasa vai favorecer as pessças que em-preenderem sociedades.

"É importanteque tomem iniciativas, e não fiquemesperando. Quem está trabalhando demaneira hipócrita, só para garantir osalário, vai ter que romper com isso",acredita. Plutão, que é o planeta dareorganização está atuante. "Vai ser avez de quem colocar a mão na massa."Escorpião na 11a casa está exigindoamizades mais conscientes, além depossibilidades de reorganização do queestava fragmentado dentro de cada um.Finalmente, a 12a casa é a de Sagitário,aquele que fixa uma meta e se metodizana ida atrás dela. "A solução do ano estána generosidade do gesto, está em esta-belecer o alvo", afirma Pedro Tornaghi.£>O mapa astral do Rio indica que a tônica do ano é seriedade e contenção

21

astral

Horoscopo do novo ano

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^0 '^'U^nCiaS qUe | ^Ui o s to"'o3pa?Todiacal

Jupiter, o ariano terS, neste novo ano gao das influencias deste novo ano.

Solar periodo de forte expansao de Voce terS boas condigoes materials e

Seus' dotes, valorizagao e crescimento afetivas. Um ano que Ihe reserva acon-•• em meio a'dinamismo e realizagao de tecimentosfortes edecisivos. Material-

\ ^J anseios/aspiragoes

e sonhos. mente haver* crescimento e consol,

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qUestionamento

da propria vida. Come- 1*^^^ mostra parte de um

ga com a entrada do Sol em Aries, quadra de profundas mudangaspara o

Neste perfodo ha vera forte mutagao de escorpiano. 0 ano Ihe sera prodigo em

interesses com influencia marcante so- novidades e certezas e disso advira

bre o nucleo vital de sua existencia e um profundo senso de participagao e inveja-

profundo envolvimento com o proprio vel criatividade. Emocionalmente sua

eg0 sensibilidade aflorarS forte e intensa.

7" fll GEMEOS — Uma |HHGS SAGITARIO — 0 sa¬

fe " • I busca permanente da g,t^rian° 1™? ""1 arlf

WW j estabilidade ern qua- L !?,! 21II J u dro que realga benef(- nuidade de um c.clo

cios materiais marca o ano astrotfgico de mudangas e al^a§oes que se !fz®^

do geminiano que sera acentuado por profundas em relagao a todaa.

reacoes de inconformismo e outras de existencia. Espintualidade e dot^s psammodacSes Dassaaeiras Voce vivera Quicos valorizados. Afirmagao pessoal

7> CANCER — A busca •' ™

il CAPRICORNIO —

m de sua afirmagao co- I Uma quebra em suas

|I mo pessoa e uma in- • resistencias interiores

comum ansia pela li- I V — — diante de um quadroberdade individual serao tonicas deter- due acentua mudangas e alteragoes.

minantes do processo de regencia as- Com a. superagao de obstaculos e uma

trol6gica que marca o ano para o nativo ^ova visao do mundo marcam de forma

de Cancer. Ocorrerao momentos de distinta o ano solar do nativo. Todos os

euforia que, no entanto, se seguirao seus valorese concertos sofrerao altera-

outros de forte depressao e revolta. ?oes neste bom periodo astrologico.

11 LEAO — 0 novo ano AQUARIO — 0 aqua-I vflB 1 solar dara ao leonino r'ar?° estara muito

Lk I preponderancia de as- sensivel a in-

i •>— ¦ pectos que dizem fluencias externasmuito de seu ego e de suas caracterfsti- 9ue em §pocas passadas. 0 periodocas. Haver£ forte afirmagao do nativo mostra quadro de forte realizagao inte-

em quadro que mostra exito diante de rior, embora de grande fragilidade na

outras pessoas e o crescimento de sua manutengao de concertos e opinioes.

presenga em assuntos de lideranga Tudo Ihe ser^ conduzido para alterar o

preponderancia pessoais. passado. Tudo Ihe ser& facilitado emrelagao ao futuro.

VIRGEM — Uma bus- uca constante do rom- PEIXES—Um anode

I ¦ pimento com os rfgi- novas e marcantesdos padroes que J oportunidades, onde

guiam sua vida se alternara com expe- ' *' seu temperamentoriencias fortes em emotividade. Neste mais af£vel ser^ dominante e Ihe criara' novo ano, o nativo de Virgem sera uma nova visao de vida. 0 pisciano verafortemente marcado por fatos e pes- evidente e forte o seu crescimentosoas e tera incomum oportunidade de interior ccmo ser humano e dele tirararealizar velhos anseios fntimos e afe- proveito em momentos de crise. Haverativos. forte carencia afetiva no perfodo.

Cláudia Lisboa, avessa a previsões

O astrólogo Bola chama a atenção para a'concentração de planetas em Escorpião,

Sagitário e Capricórnio: "Há uma exacer-

bação do individualismo. As relaçõesinterpessoais podem tornar-se críticas.Deve-se estimular a aproximação daspessoas."

ADEUS PERFORMANCE — Cada cida-de vive o seu ano novo com pequenas ou

grandes diferenças, dependendo da loca-lização. O Rio tem suas particularidades.A astróloga Sílvia Klein, 30 anos, inter-pretou o mapa carioca e chegou à con-clusão — graças a Mercúrio em trígonocom Plutão — que haverá uma procuramais consciente das verdades eternas.Os relacionamentos ligeiros entre ho-mem e mulher tendem a se desgastar, éo que sugere Marte em quadratura comVênus. Na leitura de Sílvia, aparecem"confinamentos de várias espécies, co-mo a necessidade de economizar" — oque é reforçado por Marte em Touro, nacasa 5. "Muito cuidado com a tirania dosprazeres. O consumo excessivo, em to-dos os níveis, será perigoso", avisa ela.A tônica do ano é de seriedade e conten-

ção. "Nada de doideira", simplifica. No

que concorda Cláudia Lisboa, quandogarante que será preciso que

"cada umestabeleça suas limitações e defina oque é basicamente necessário". SílviaKlein é categórica em dizer que as artesconceituais vão entrar em alta e as artesem geral vão dar grana. Para alegria deuns e tristeza de outros, "os

performáti-cos vão perder forças. O Jorge Salomãovai me matar mas os vôos de vanguardanão vão ser muito bem recebidos", acre-dita. Para que não pareça que esta entra-da de ano só trouxe baixo astral, Sílviaencontra num ponto do zodíaco o trígonoque Júpiter faz com a Lua.

"Dá umsentido de abundância, de alegria deviver, de relaxamento, que se contrapõea todo esse quadro meio durão", anima.Feliz ano velho. (D

Horóscopo do novo ano

Max Klim

TOURO — Um anoem que o taurino esta-rá voltado para si mes-mo, seus valores e o

questionamento da própria vida. Come-ça com a entrada do Sol em Áries.Neste período haverá forte mutação deinteresses com influência marcante so-bre o núcleo vital de sua existência e umprofundo envolvimento com o próprioego.

í" |^fll GÊMEOS — Uma

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I busca permanente daWW. ¦ estabilidade ern qua-

I * ^ à ¦ dro que realça benefí-cios materiais marca o ano astroiógicodo geminiano que será acentuado porreações de inconformismo e outras deacomodações passageiras. Você viverámudanças e as provocará nos que parti-cipam de sua rotina.

^ | Hfjgjf CÂNCER — A busca¦ de sua afirmação co-fl mo pessoa e uma in-

comum ânsia pela li-berdade individual serão tônicas deter-minantes do processo de regência as-trológica que marca o ano para o nativode Câncer. Ocorrerão momentos deeuforia que, no entanto, se seguirão aoutros de forte depressão e revolta.

VIRGEM — Uma bus-ca constante do rom-pimento com os rfgi-

dos padrões queguiam sua vida se alternará com expe-riências fortes em emotividade. Nestenovo ano, o nativo de Virgem seráfortemente marcado por fatos e pes-soas e terá incomum oportunidade derealizar velhos anseios íntimos e afe-tivos.

• —¦ ijr? m LIBRA — A dualidadeI que forma com o seu

oposto o par zodiacalI J • I será o ponto de aten-

ção das influências deste novo ano.Você terá boas condições materiais eafetivas. Um ano que lhe reserva acon-tecimentos fortes e decisivos. Material-mente haverá crescimento e consoli-dação.

ESCORPIÃO — Esteperíodo agora iniciadocom o Sol em Áries

mostra parte de um

quadro de profundas mudanças para oescorpiano. O ano lhe será pródigo emnovidades e certezas e disso advirá

profundo senso de participação e invejá-vel criatividade. Emocionalmente suasensibilidade aflorará forte e intensa.

SAGITÁRIO — O sa-gitariano terá um anoonde se nota a conti-nuidade de um ciclo

de mudanças e alterações que se fazem

profundas em relação a toda a suaexistência. Espiritualidade e dotes psí-quicos valorizados. Afirmação pessoalque o fará buscar novas opções de vida.Materialização dos sonhos afetivos.

AQUÁRIO — O aqua-riano estará muitomais sensível a in-fluências externas

que em épocas passadas. O períodomostra quadro de forte realização inte-rior, embora de grande fragilidade namanutenção de conceitos e opiniões.Tudo lhe será conduzido para alterar opassado. Tudo lhe será facilitado emrelação ao futuro.

PEIXES —Um ano denovas e marcantes

J oportunidades, onde•! seu temperamento

mais afável será dominante e lhe criaráuma nova visão de vida. O pisciano veráevidente e forte o seu crescimentointerior como ser humano e dele tiraráproveito em momentos de crise. Haveráforte carência afetiva no período.

ÁRIES — Combinan-do influências que vãoda regência anual deMarte ao trânsito de

Júpiter, o ariano terá, neste novo anosolar, período de forte expansão deseus dotes, valorização e crescimentoem meio a dinamismo e realização deanseios, aspirações e sonhos.

11 LEÃO — O novo ano1 solar dará ao leonino a

Lk | preponderância de as-

V — ¦« pectos que dizemmuito de seu ego e de suas característi-cas. Haverá forte afirmação do nativoem quadro que mostra êxito diante deoutras pessoas e o crescimento de suapresença em assuntos de liderança epreponderância pessoais.

CAPRICÓRNIO —Uma quebra em suasresistências interioresdiante de um quadro

que acentua mudanças e alterações.Com a superação de obstáculos e umanova visão do mundo marcam de formadistinta o ano solar do nativo. Todos osseus valores e conceitos sofrerão altera-ções neste bom período astroiógico.

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22

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Surda-muda desde um ano e meio de idade, Marl6e Matlin concorre a premio

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a próxima quinta-feira,quando quase todosos cinemas do Rio co-meçarem a exibir as

produções candidatas ao Os-car, um delicado melodrama— azarão da competição —

vai mostrar sua força. Ao ladode projetos ambiciosos, comoPlatoon e Uma Janela Parao Amor, o modesto Os Filhosdo Silêncio (Children of aLesser God) concorre em trêscategorias: melhor filme, me-Ihor ator, melhor atriz. Se ga-nhar o primeiro prêmio, vaiconstatar o esforço de umadiretora estreante, Randa Hai-nes. Se ficar com o segundo,vai consagrar um ator de su-cesso ascendente, WilliamHurt. Mas será com o terceiro

prêmio que o Oscar vai aben-çoar a carreira de uma atrizmuito especial: a surda-mudaMarlee Matlin.

É um papel único para umaatriz tão peculiar. Em Os Fi-lhos do Silêncio, Marlee é aservente sensual de uma es-

24

cola de surdos-mudos, ondeJames (Hurt) vai ser profes-sor. Rebelde, ela rejeita toda aaproximação de quem querensiná-la a falar. O professorinsiste, conquista a confiançada heroína e acaba casando-se com ela. O filme, então,

passa a acompanhar a dificul-dade de relacionamento deum casal com culturas tãodistintas.

"Não é um filmesobre os problemas de umasurda", acredita Marlee.

sobre a dificuldade de comuni-cação em todas as relações

William Hurt é o namorado também na vida real

humanas".Os Filhos do Silêncio é

inspirado em peça de teatrode sucesso já exibida no Brasilcom Irene Ravache no papelprincipal. A escolha não seriabem aceita por Marlee. "Usar

atores que ouvem para papéisde surdos é como pintar depreto um ator branco para re-

presentar Otelo", raciocinaela. De qualquer maneira,Marlee — que durante a filma-

gem passou a morar com Wil-liam Hurt — não tem facilida-de para conseguir papéis.

Nascida em Chicago, elaficou surda com um ano emeio de idade durante umafebre alta. Aos cinco anos,aprendeu, com um professorparticular, a linguagem de si-nais. É assim que ela se co-munica no filme, com Hurttraduzindo todas as suas fra-ses. Os produtores pensaramem Meryl Streep para o papel.Mas depois de um teste, adiretora insistiu em seu nome.Melhor para o cinema. Q

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Ano 2, n° 102,22 de mar-go de 1987

DOMINGO

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TELEVISAO O DIA DA CRIANQA 17

BOLSA DE CONSUMO CULTURAL TEATRO 18

CINEMA DOMINGO SEM LEI 20

SHOW 14 ROTEIRO DA SEMANA 21

Ano 2, n° 102, 22 de março de 1987

PROGRAMA

Robert Smith,líder do The Cure

O DIA DA CRIANÇATELEVISÃO

TEATRO

DOMINGO SEM LEICINEMA

ROTEIRO DA SEMANASHOW

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Caique Botkay dá os últimos retoques nas trilhas de Helena e Corpo Santo

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TELEVISÃO

Compondo para a TV

A Manchete encomenda ao músico Caique

Botkay as trilhas das próximas novelas

A mãe do músico Caique Botkay sonha-va ver seu filho seguindo os passos do pai:poliglota, especializado em internationalbusiness, fanático por música clássica.Mas não teve jeito: Caique rejeitou o ladohúngaro do pai e caiu na vida, tornando-seum carioca típico, fanático pela boêmia."Minha mãe tinha tanto medo da boêmiaque me escondeu durante anos que elatinha um meio-irmão chamado Bororó, oúltimo representante da Lapa", conta Cai-que, 36 anos, diretor musical das duas

próximas novelas da TV Manchete, Helenae Corpo Santo.

Mas as sessões de música clássica

promovidas pelo pai acabaram formando abase profissional de Caique. Cedo, no en-tanto, ele descobriu que gostava mesmode teatro. Depois do curso de musicotera-

pia com Cecília Conde, enveredou pelosgrupos dos diretores lio Krugli, Buza Ferraz,Antônio Pedro e muitos outros. "Sou umcompulsivo pelo teatro, fico literalmentetomado até a estréia da peça", confessaCaique. Quem fez teatro nos últimos 13anos no Rio conhece a seriedade e adedicação de Caique que já compôs 50músicas para os mais diversos gêneros eque lhe valeram quatro Mambembes e 15

prêmios do SNT e. Cenacen.

Há dois anos, ele entrou para a televi-são. Na Manchete criou as vinhetas para os

programas Tudo em Cima, Tamanho Fa-mília e Lupu Limpim. Mas foi José Wilker,também na Manchete, que percebeu quepoderia ter o mesmo prazer na TV antes sóexperimentado pelo teatro. Caique conver-sa com autores e diretores, lê minuciosa-mente os scripts até definir que tipo demúsica combina com cada personagem. Enão é tão fácil assim porque a música devese ajustar ao papel e ser indicada para teruma boa venda no disco lançado pelaemissora."Se a música combina e for boaela vende", garante Caique que prevê olançamento de um milhão de discos paracada uma das próximas novelas.

No teatro, optou pelo caminho traçadopor sua amiga Bia Lessa com quem traba-lha desde o Ensaio n° 1, há quatro anos."Bia e eu temos as mesmas curiosidades,as mesmas paixões", explica o compositor.Com sua banda formada há 10 anos porFernando Moura, Luis Antônio, Isidoro Kut-no, Ronaldo Diamante e Rui Mota, Caiquecria dois arranjos instrumentais diferentespara cada tema e que serão a base sonorada novela. "Existem muitas músicasboas", alegra-se o músico que hoje seempenha em descobrir os pregões e sere-natas do século 19 (parte da novela Hele-na) ou os clássicos tão admirados pelo paie rejeitados por ele na adolescência.

Rose Esquenazi

2 PROGRAMA

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J De volta a ficgao desvai rada

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Aguinaldo Silva acha que num ano de crise a novela das oito nao pode^mostrar nada que faga lembrar a realidade

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Aguinaldo Silva acha que num ano de crise a novela das oito não pode mostrar nada que faça lembrar a realidade

De volta à ficção desvairada

O autor de O Outro avisa navéspera da estréia: a novela

é mais uma deliciosa mentira

Se há uma lição que aprendi nesses meus10 anos de autor e roteirista de tevê é que osucesso — como o dinheiro — nem semprenos torna felizes. Em 1985 fui autor de doisdos maiores sucessos da televisão brasileira:a novela Roque Santeiro e a minissérieTenda dos Milagres. Em 1986, no entanto,eu concluí que só havia uma maneira deperseguir a felicidade: era tentando concluir omeu romance policial O Homem que Com-prou o Rio, que estava na gaveta há quatroanos e cuja feitura fora interrompida váriasvezes para que eu desse prioridade às nove-Ias, minisséries e especiais de televisão queme encomendavam.

Meu projeto para o ano passado, portanto,era ficar o ano inteiro longe da tevê. OHomem Que Comprou o Rio foi concluído epublicado. Mas antes mesmo que isso acon-tecesse eu já estava pronto, outra vez, paracorrer o risco de ser infeliz de novo: aceitara oconvite para escrever "a

próxima novela dasoito" — essa que estréia amanhã.

Sou um escritor profissional. Isso significaque, basicamente, escrevo para ganhar di-nheiro (e já estou de saco cheio de ver outrosescritores profissionais como eu mascarandoesta nossa necessidade com explicações poli-tico-ideológicas ou metafísico-existenciais).No caso da televisão, no entanto, ser profis-sional significa principalmente ter competên-cia. Um romancista pode se dar ao luxo deescrever uma obra tão pessoal que ninguémchegará a ler; mesmo assim, seu livro podevir a ser publicado. Já um novelista lida

principalmente com a audiência; isso significaque, no caso de O Outro, quando ela chegaraos oitenta pontos de Ibope eu vou querer émais.

E como se faz para atingir um público quevai do José Guilherme Merquior ao Vadinhode Rocha Miranda? Muito simples: é precisoque se esteja com as antenas ligadas no queacontece, e no que vai — ou poderá —acontecer. Vejam o caso de Roda de Fogo:ela foi escrita num ano eleitoral em que ostemas mais incômodos puderam ser livre-mente discutidos, e me parece que Lauro

Cuoco é o pivô da história de O Outro

César Muniz teve suas antenas ligadas paraesse fato: a novela foi escrita no momentocerto, e deu no que deu; sucesso total.

Mas que tipo de novela se deve escrevernum ano de crise econômica, de inflaçãogalopante, de desemprego e recessão? Pare-ce que o único caminho possível, nesse anoem que O Outro ocupa o horário das oito, é oda ficção desvairada; nada que faça lembrar arealidade, mas o absoluto folhetim. Num anoterrível em que a fantasia de cada um dealguma vez ser outra pessoa estará plena-mente ativada, eu vou escrever a história deum homem pobre que, por várias circunstân-cias, se vê de repente assumindo a identidadede outro homem, muito rico, com quem elese parece demais; um pouco de lendas teutô-nicas, O Príncipe e o Mendigo, e maisdigressões psicanalíticas sobre ego, mean-dros da memória e perda da identidade.Grahan Greene, Marguerite Duras e JoãoAntônio: uma belíssima mistura.

Todo esse caldo da ficção desvairadaentornado sobre situações do absoluto dia-a-dia. Meus personagens são pessoas comunse reconhecíveis, que de repente se vêemenvolvidas com acontecimentos extraordiná-rios. Daí a escolha de Copacabana como panode fundo para as várias tramas de O Outro:por sua condição mítica — o Brasil inteiroainda sonha com ela, e não com Ipanema —,e porque ela me serve de microcosmo (oBrasil inteiro está lá).

O que eu queria deixar bem claro é que OOutro não é uma novela-verdade, documentá-rio, ou de intenções políticas. O que euproponho de saída ao espectador é umaviagem pelo território desvairado da ficção:"tudo o que você vai ver é uma deliciosamentira. Mas afinal de contas, a verdade, qualé?..."

Aguinaldo Silva

PROGRAMA 3

CRÍTICA

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Quem precisa dos Clips?

Uma geral nos programasdo gênero mostra muitaconversa e pouco som

Nada como ouvir música e ao mesmotempo ter imagens de Tv enchendo os olhos.Sem uma dose diária de Stones eu não vivo.Até vivo. Mas, não vivo legal. Cada vez queouço, vejo fotos, leio entrevistas, assisto clipsdos meus ídolos, me dá uma animação, umtesão pra fazer as coisas! Meu pai sentia isso,quando ouvia Chico Alves. Isso é o que senteo garotão e a garotona de hoje ouvindo Lobão,Lulu Santos, ou Smiths. Por isso, no final desemana passado, apontei o controle pra todasas emissoras, na cola dos programas devideo-clips.

No sábado vi o CLIP-CLIP da Globo. Gostoda apresentação desse programa: Tem músi-ca do Cure, mantém o padrão Hans Donner edá vontade na gente de ver o que vai rolar. Agarota que apresenta e fecha o programa temum sorriso nos lábios o tempo todo. Mas, oque ela diz é tão bobinho... A redação doprograma é do Ronaldo Santos e CharlesPeixoto, dois poetas da Nuvem Cigana, queaprecio muito. Esses dois já escreveram mui-ta coisa boa e, continuam escrevendo. Mas otexto da apresentação é só abobrinha.

O programa apresentou pedaços de umshow do David Bowie. Bowie é muito bom.Tem gente que acha ele o máximo, e realmen-te ele faz uma superperformance nesse espe-táculo cheio de atrações audiovisuais. E queprodução tem o show! O vídeo mostra bemisso.

A quantidade de luz e som é um absurdo!Dá vontade da gente ignorar a miséria brasilei-ra, aceitar que a gente é mestiço subdesen-volvido, e que o terceiro mundo vai continuarsendo o que é.

David Bowie, presença assídua nos clips

Depois sintonizei na TV Educativa o SOMPOP. A apresentação do programa é maisdevagar, padrão TVE, mas tudo bem. O apre-sentador anunciou um especial com JohnLennon. Eu achei engraçado. Assistindo aovídeo do Bowie eu pensei: se John Lennonestivesse vivo que música ele estaria fazendohoje? Como seria um show dele no final dosoitenta? Mas, a minha animação empalideceuassistindo o desempenho do apresentadorCassiano Ricardo e dos clips lançados pelaprodução. Iron Maiden, AC/DC, o bonitão RickSpringfield etc. Uma música chata e barulhen-tona. O AC/DC tem um guitarrista que só tocade calças curtas e tem umas pernas horren-das. Mas, da banda ele se destaca com suafigura bizarra. Dá pra gente se divertir. Agora,o Cassiano Ricardo falando de John Lennon,

que coisa sem graça! Ficou o programa todofazendo gracinhas e fofoquinhas, dizendo queYoko Ono foi o fim dos Beatles... Que papo éesse? Esse tipo de papo é o melhor que vocêspodem apresentar? Nós queremos mais! Aos15 anos eu ficava grudado na tevê procurandoBeatles, The Animais e custava a ver. Hoje emdia a juventude é um grande mercado. Tantoscomerciais tesudos acontecem antes, duran-te os intervalos, e no final desses programas!Será que todos esses comerciais não pagamum programa legal? Que-qui-há! Digo isso nocaso dos canais comerciais mas a TVE porrazões educativas deveria tomar tenência sequer o adolescente no seu Ibope.

No domingo à tarde esperei o Clip-Show eo Shock da Manchete. Mas, a emissora repor-tou a posse dos novos governadores, invadiuo horário desses programas e acabei medesligando da tela. Precisamos encontrar ou-tras formas de diversão. Sair de casa eprocurar os amigos.

A situação está incontrolável. Já chegadesses programas piegas com imagens de"John" tocando aquele piano branco comYoko abrindo as janelas e deixando a luz do diaentrar, ou aquelas tomadas dos dois na camade um hotel em Amsterdam, pela paz nomundo. Imaginem se ele iria gostar de umculto desses!

Quando aceitei escrever pra Domingosobre TV pensei em falar apenas dos progra-mas qu'eu gosto. Ficar falando mal das coisasé um negócio chato. Você não gosta masmilhões de pessoas gostam. E aí? Você podecriar inimigos. Alguém pode querer te quebrarcom um cabo de vassoura. Gosto dessesprogramas de clips mas penso que eles nãodeveriam jogar conversa fora. O momentobrasileiro está delicado. É pra se ter o maiorcarinho e cuidado com essa programação.Seria chocante se cada emissora fizesse des-ses programas um oásis audividual pra todosque querem ver e ouvir novidades, cantar edançar intensamente, aproveitar e saber domundo através dos seus ídolos.

Durante o carnaval eu ouvi dizer que não éo Brasil que tem uma grande televisão, e sim,é a televisão quem tem um país só pra ela! Éuma piada mas eu não achei graça. Um bomdomingo a todos.

Hamilton Vaz Pereira

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4 PROGRAMA

DE HOJE

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Sr. 0 nofre 3I|torara

Mestre em Cirurgia pela U.F.R.J. • Member of the International College Of SurgeonsEscultor pela Escola de Belas-Artes

LIPOASPIRA£AO. GORDURA LOCAUZADA: ABDOME, CINTURA, CULOTE, COSTAS, BRACOS, COXAS, PAPADA, NADEGASE GINECOMASTIA (BUSTO EM HOMEM)

P CIRURGIA DE REJUVENESCIMENTO: FACE, NARIZ, QUEIXO, ORELHA EM ABANO, BUSTO (SEM CICATRIZES MEDIANAS)

INCLUSAO DE SILICONE: FACE (SULCOS, DEPRESSOES), LABIOS, NARIZ; QUEIXO, BUSTO, NADEGAS ACHATADAS n

CORRE^AO DE CICATRIZES: ACNE (PEELING), OPERATES, ACIDENTADOS, QUEIMADOS E TATUAGENS fi CIRURGIA DOS DEFEITOS DA FACE: TRAUMATISMO, FRATURAS E CORRECAO DOS MAX I LARES §

INTERNA^AO: CENTRO DE RECUPERACAO ESPECIAL1ZADO

Rua Pinheiro Machado, 155, Laranjeiras — Tels.: 265-6565 e 245-4545

media arhericana e evocar o sobrenatural 0 filme foi feito logo apos o qrande

ínica de Cirurgia Plástica

Mestre em Cirurgia pela U.F.R.J. • Member of the International College Of SurgeonsEscultor pela Escola de Belas-Artes

LIPOASPIRAÇÃO. GORDURA LOCALIZADA: ABDOME, CINTURA, CULOTE, COSTAS, BRAÇOS, COXAS, PAPADA, NÁDEGASE GINECOMASTIA (BUSTO EM HOMEM) - WÊ

CIRURGIA DE REJUVENESCIMENTO: FACE, NARIZ, QUEIXO, ORELHA EM ABANO, BUSTO (SEM CICATRIZES MEDIANAS)

INCLUSÃO DE SILICONE: FACE (SULCOS, DEPRESSÕES), LÁBIOS, NARIZ; QUEIXO, BUSTO, NÁDEGAS ACHATADAS

CORREÇÃO DE CICATRIZES: ACNE (PEELING), OPERAÇÕES, ACIDENTADOS, QUEIMADOS E TATUAGENS

CIRURGIA DOS DEFEITOS DA FACE: TRAUMATISMO, FRATURAS E CORREÇÃO DOS MAXILARES

INTERNAÇÃO: CENTRO DE RECUPERAÇÃO ESPECIALIZADO

Rua Pinheiro Machado, 155, Laranjeiras —- Tels.: 265-6565 e 245-4545

Em ContatosImediatos do 3o Grau,hoje à tarde naGlobo, StevenSpielberg faz osterrestres receberamuma visitainesperada

A FILHA DE NETUNOTV Manchete — 13h(Neptune's Daughter) produção americanade 1949, dirigida por Edward Buzzell. Elenco:Esther Williams, Red Skelton, Ricardo Montai-ban. Cor.Musical. Campeã de natação (Williams) sejunta a publicitário (Keenan Wynn) para criaruma coleção de maiôs. Para melhorar osnegócios, ela conhece capitão de equipe depólo (Montalban) por quem se apaixona.CONTATOS IMEDIATOS DO 3o GRAUTV Globo — 14h25min

(Close Encounters of the 3th Kind) produçãoamericana de 1977, dirigida por Steven Spiel-berg. Elenco: Richard Dreyfuss, FrançoisTruf-faut, Teri Garr. Cor (135min).Ficção científica. Casal de classe média(Dreyfuss e Garr) tem sua vida completamen-te modificada quando o rapaz encontra estra-nhas luzes, no meio da noite.

OS LEGENDÁRIOS VIKINGSTV Educativa — 20h(The Long Ship) produção americana de1964, dirigida por Jack Cardiff. Elenco: Ri-

Aventura. Grupo de aventureiros e piratas'escandinavos parte em busca de enormesino, todo de ouro.

SEXTA-FEIRA 13 — 2a PARTETV Globo — 23h10min(Friday the 13th, Part 2) produção americanade 1981, dirigida por Steve Miner. Elenco:Amy Steel, John Furey, Adrienne King, KirstenBaker. Cor (86min).Mistério. Grupo de jovens instrutores de umcampo de férias de verão é atacado por umlouco assassino.

Um domingo

sobrenatural

Não é que eu seja supersticioso, maseste ano não está fácil. Também pudera:em apenas três meses já tivemos duassextas-feiras 13 com lua cheia! E na primei-ra, fim do horário de verão, ainda houvemeia-noite duas vezes!! É verdade quenada de muito diferente do normal aconte-ceu nestes dias mas, pelo menos no cine-ma, a sexta-feira 13 continua sendo um diade dar arrepios. Aí está Sexta-feira 13, 2aparte (Tv Globo, 23h10min) para confirmaras suspeitas. Como o título já diz, trata-sede uma continuação do thriller homônimono qual, nesta data cabalística, estranhos ebárbaros crimes se sucediam. No filme dehoje a história se repete. Mudam apenas asarmas, as condições dos crimes e, lógico,as vítimas. Mas o clima de pavor continuaintocado, sob aquela uivante lua cheia.

0 diretor do filme, Steve Miner, fazparte daquele time — do qual participamBrian De Palma, John Landis e StevenSpielberg — que acredita que a única formade acabar com o tédio e o vazio da classe

média americana é evocar o sobrenaturalde almeida. E

"haja efeito especial, mons-

tros de plástico, tumbas entreabertas, parasacudir a poeira daquela vida modorrenta esem sentido dos subúrbios yankees. Spiel-berg é o grande mestre desta confraria debruxos e, na sua busca de universos parale-los, conseguiu criar um momento de muitabeleza e luz, em Contatos Imediatos doTerceiro Grau (Tv Globo, 14h25min). Des-ta vez, quem vem tirar a paz daquela famíliado interior são seres de outros planetas,viajantes das estrelas que, a bordo denaves de todos os tipos e tamanhos, fazemuma espetacular aterrissagem em nossoplaneta.

O filme foi feito logo após o grandesucesso de Tubarão e. nele, Spielbergparece fazer uma opção radical pela desbra-gada e lírica fantasia, pelo mais puro evisceral encantamento. Algo como não eravisto, no cinema, desde os filmes de WaltDisney (com quem, aliás, Spielberg temsido comparado). Contatos Imediatos tra-ta os extraterrestres com profundo respei-to e delicadeza e acompanha com cúmplicesimpatia os esforços de alguns seres hu-manos, obcecados por visões que nãoconseguem entender, em busca de algoque — eles pressentem — os resgatará devez da cinzenta vida em que viviam. Puramagia. . Paulo A. Fortes

PROGRAMA 5

RADIO E TV

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Plantaotambemaosdomingosate21 h. SaudS em priITI6iTO luQeir.

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Golden CrossASSISTÊNCIA INTERNACIONAL DE SAÚDE

Saúde em primeiro lugar.

televisão

manhã

7:00 ( 4) SANTA MISSA EM SEU LAR — Religioso( 7) TERRA VIVA — Informativo rural

7:15 111) PATATI, PATATÁ — Educativo7:30 111) UGEIRINHO — Desenho8:00 ( 4) GLOBO RURAL — Informativo rural. Hoje: O pombo-correio e a inseminação artificial, o câncer do cafeeiro

e uma reportagem com os agricultores do Nordesteque enfrentam a seca.

{ 7) A CONQUISTA DA TERRA — Informativo rural(11) POPEYE — Desenho

8:30 (11) GAGUINHO E SEUS AMIGOS — Desenho8:45 ( 6) PROGRAMAÇÃO EDUCATIVA9:00 ( 7) SHOW DE DESENHOS

( 9) COMUNIDADE NA TV — Programa da Federação Israeli-ta do Estado do Rio de Janeiro.

(11) A PANTERA COR-DE-ROSA9:05 ( 4) SOM BRASIL — Programa sertanejo apresentado porLima Duarte Hoje: os convidados Professor Chiarini,importante folclorista e Arnaud Rodrigues. Apresenta-cão de Dino Franco e Mouraí, Gilberto Monteiro, Almir

Guineto, Joanna e outros.9:2J ( 7) MEIO AMBIENTE URGENTE — Programa sobre eco-

logia9:30 ( 6) HOMENS E LIVROS — Entrevista com escritores eeditores. Hoje: Ribamar Galiza, Marco Antônio Queiroze Stella Leonardos.9:50 ( 7) SHOW DE TURISMO — Atrações turísticas

10:00 ( 6) MANCHETE RURAL — Informativo rural. Hoje: Aten-dendo às dúvidas dos telespectadores.

( 9) POSSO CRER NO AMANHÃ — Religioso(11) PICA-PAU — Desenho

10:05 ( 4) A PALAVRA É SUA lornalístico de caráter local.10:30 ( 2) PALAVRAS DE VIDA—Religioso

(11) TOM E JERRY—Desenhos10:40 ( 4) FESTIVAL DE DESENHOS10:50 ( 7) SHOW DO ESPORTE — Atualidades esportivas.

10:55 ( 4) DISNEYLÂNDIA — Hoje: Mickey e Donald11:00 (2) TELECURSO 2o GRAU — Rocapitulação semanal ebiologia.

( 6) SESSÃO DESENHO( 9) SESSÃO DESENHO(11) CAMPEONATO INTERNACIONAL DE LUTA LIVRE

11:55 (4) THUNDERCATS — Episódio de hoje: A rainha Cristal

tarde

12:00 (11) INE2ITA BARROSO12:20 < 4) TRANSFORMERS — Episódio de hoje: O ataque dosautobots

12:30 ( 2) STADIUM — Imagens do esporte amador no mundo(11) IRIDIO E IRINEU — Programa sertanejo

12:50 ( 4) COMANDOS EM AÇÃO — Seriado13:00 ( 6) DOMINGO NO CINEMA — Filme: A filha de Netuno

( 9) PROGRAMA SÍLVIO SANTOS — Programa de varie-dades

(11) CHITÃOZINHO E XORORÓ — Programa sertanejo13:20 ( 4) OS CAÇA-FANTASMAS — Desenho. Episódio de hoje:

K Samos Fantasmas13:30 ( 2) FUTEBOL

(11) PROGRAMA SÍLVIO SANTOS13:50 ( 4) NA MIRA DO TIRA — Seriado14:25 ( 4) SESSÃO DE DOMINGO — Filme: Contatos imediatos

do 3o grau15:00 ( 2) MPB-LUZ DO SOLO — Hoje: Elba Ramalho e Domin-

guinhos( 6) VÍDEO EM MANCHETE

16:00 ( 2) ESTE MUNDO ENCANTADO—Hoje: O julgamento daselva

( 6) CLIP SHOW16:55 ( 4) PASSE DE MÁGICA —Seriado que explora a inventivida-

de de Simon McKay. Episódio de hoje: Eldorado17:00 ( 2) CONSTRUINDO O BRASIL: ARQUITETURA E HISTÓ-

RIA— Especial relatando a arquitetura no Brasil. Apresen-tação de Óorrea de Araújo com produção de Cândido JoséMendes de Almeida e Patrícia Mourão.

( 6) SHOCK — Apresentado de Jimmi Raw. Hoje: entrevistacom The Cure e com o cantor Ney Matogrosso, ogrupo Ira, viagens esportivas e outras atrações

noite

18:00 ( 2) ARTE DE VER, ARTE DE OUVIR — Variedades. Hoje:Sammy Davis Jr.. Nureyev, Jean Sibelius, Pink Floyd eQuarteto.de Harpas da Escola de Música da UFRJ

( 4) PROFISSÃO: PERIGO — Seriado. Episódio de hoje:Fator humano

( 6) DOMINGO DE GRAÇA— Humorístico com Costinha19:00 ( 2) SETE DIAS — Revista dominical com variedades, música

e informação( 4) OS TRAPALHÕES — Humorístico( 6) SUPERDESENHOS — Hoje: Contos de Natal

20:00 ( 2) CINEMA DE DOMINGO — Filme: Os legendáriosVikings

( 4) FANTÁSTICO, O SHOW DA VIDA — Programa devariedades apresentado por Sérgio Chapelin.

( 6) PROGRAMA DE DOMINGO — Programa de variedadesapresentado por Bia Seidl e Paulo Figueiredo

( 7) TOP GIGIO — Seriado infantil. Apresentação de RicardoPetraglia

20:30 ( 7) O MESTRE — Seriado. Episódio de hoje: O tigre de Java21:30 ( 7) AGENTE 86 — Seriado. Episódio de hoje: Como era

verde o meu valete22:00 ( 6) PERSONA — A HORA DA VERDADE — Programa de

entrevistas. Apresentação de Roberto D'Ávila( 7) DIA D — Jornalístico. Com Belisa Ribeiro

( 9) CAMISA 9 — Debates esportivos. Apresentação de LuizOrlando

(11) SEMANA SÉRIE — Episódio da semana: Medo daverdade (1o capitulo)22:05 ( 4) ESPORTE ESPETACULAR — Noticiário esportivo. Apre-

sentaçáo de Fernando Vanucci22:10 ( 2) SHOW DE FUTEBOL — Esportivo23:00 ( 6) DEBATE EM MANCHETE — Programa de entrevistas.

Apresentação de Arnaldo Niskier. Entrevistado: DelileGuerra de Macedo, superintendente da SUFRAMA

( 7) SETE MINUTOS — Indicadores econômicos. Apresenta-çâo de Lilian Witte Fibe

23:05 ( 4) RJ TV — Noticiário local23:07 ( 7) CRÍTICA E AUTOCRÍTICA — Entrevistas e debates23:10 ( 4) CINEMA ESPECIAL — Filme: Sexta-feira 13 — II Parte23:55 (11) IDÉIA NOVA —Jornalístico01:10 ( 2) BOA-NOITE DE JONAS REZENDE — Tema de hoje:

Devagar para ir longe

rádio JB

AM 940KHz

JBI —JORNAL DO BRASIL Informa: 7h30min, 12h30min,18h30min e 0h30min. Repórter JB — Informativo às horascertas. Arte Final: Jazz—Musical às 22h. Produção de JoséDomingos Raffaelli, Jota Carlos e Célio Alzer. Apresentaçãode Maurício Figueiredo. Destaques de hoje: Paul Bley, CarlaBley, Retur to Forever, Jack Dejohnette e Irakere.

FM estéreo — 99,7MHz

10h — CDs a raio laser: Danças Eslavas, op. 46-5 a 8, deDvorak (Dorati — 14:40); Concerto em Ré maior, parabandolim, cordas e cravo, de Vivaldi (I Solisti Veneti —10:28); Sinfonia Fantástica, de Berlioz (Fil. N. York eZubinMehta —49:11). LPs: Trio n° 28, em Mi maior, para piano,violino e violoncelo, de Haydn (Beaux-Arts — 17:09);Concerto em mi menor, para flauta e cordas, de SaverioMercadante (Gazzeloni — 21:00); Danças Húngaras n°s 11a 21, de Brahms (Duo Kontarsky — 24:34); Tapiola —poema sinfônico, op. 112, de Sibelius (Karajan — 19:26).20h — CDs a raio laser: Assim falou Zarathustra, deRichard Strauss (Dorati—33:50); Noturnos, op. 15eop. 27,de Chopin (Arrau — 25:25); Concerto em lá menor, paravioloncelo, cordas e contínuo, de Vivaldi (Schiff —10:19);A morte e a donzela — quarteto para cordas, em rémenor, de Schubert (Amadeus — 38:30). LPs: Rudepoema.de Villa-Lobos (Roberto Szidon — 19:02); O passisparsi, deAndréa Gabrieli (Linde Consort — 5:00); Cydalise et lechèvre-pied — Suíte n° 2, de Gabriel Pierne (Mari —15:15);Short Symphony, de Aaron Copland (Sinfônica de Londres eo compositor — 15:30).

PLANO PAI

100% de assistência

médica paga em todo paísSem taxa de inscrição

• Totalmente sem carên-

cia para o mínimo de 15

funcionários

PLANO VIP

• Livre escolha de médi-

cos e hospitais no Bra-

sil e no exterior

221 -0066

Plantão também aos domingos até 21 h.

6 PROGRAMA

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FILMES DA SEMANA NA

"TV ¦HBBRBnBHnBHnHRBi

dia I hora filme I sinopseS6Q 23 Canal 4 0 MERCADOR DE ALMAS (The Long, Hot Summer) amer, 1958, cor, dir. „

14h20min Martin Ritt. Com Paul Newman, Joanne Woodward, Orson Welles, Lee Drama. Rapaz de ma fama chega a cidade, vai trabalhar com umRemock. fazendeiro 6 6 acusado de mata-lo.

o^uon ^ ¦ £TILA'i P0^, Huf^0(s (Sign of the Pagan) amer, cor, dir. Douglas Sirk. £pico. Atila chega £s portas de Roma, onde trava feroz luta com os21 h30min Com Jeff Chandler, Jack Palance, Rita Gam. soldados romanos, que defendem sua cidade.Canal 4 SUPLlCIO DE UMA SAUDADE (Love is a Many Splendored Thind) amer. Drama. Correspondente de guerra em Hong Kong se apaixona porOn 1955, cor, 102 mm. dir. Henry Kong. Com William Holde, Jennifer Jones. bela mulher. mas 6 enviado pelo jornal para o front.

£^nal 7 A COMA SESSAO. DE CINEMA (The Last Picture Show) amer, 1971, p. b„ Drama. Dois adolescentes de pequena cidade s6 pensam em sexo______ e nas sessoes do unico cinema local. 0 cinema fecha...

ter 24 Canal 4 PARA TODO 0 SEMPRE (A Man Called Peter) amer, 1955, cor, dir. Henry Romance. Aos poucos, pastor escoces fica famoso em Washington14h20min Koster. Com Richard Todd, Jean Peters, Marjorie Rambeau. e 6 convidado para dirigir a capela do Senado americano.

® DESEJO: UMA HIST6RIA DE VAMPIRISMO (I, Desire) amer, 1982, Terror. Pessoas sao mortas por mulher-vampiro. que tem a forca de21h20min cor, 95min, dir. John Llewellyn Moxey. Com David Naughton, Brad Dourif. 12-homens.9- 0 H0MEM C0BRA amer' cor- dir Bernard L Kowalski. Com Strother Terror. Cientista maluco faz experiencia em seu assistente que quer21n30min Martin, Dirk Benedict. Heather Menzies. ver transformado numa cobra-rei.

Canal 4 A TABERNA DOS PROSCRITOS (Border River) amer, 1954, cor. dir. George Western. Ao final da Guerra Civil, major confederado rouba 2Oh Sherman. Com Joel McCrea, Yvonne De Carlo. Pedro Armendariz. milh6es de d6lares e tenta comprar armas para os rebeldes.

nuoft' ? 0 RAPTO DE SANTA ANNE (The Abduction of Saint Anne) amer, 1975, cor, Agao. Detetive 6 procurado por enviado do Vaticano, que tem a0h30min 74min, dir. Harry Falk. Com Robert Wagner, E. G. Marshall. missao de investigar santidade de uma jovem, filha de bandido.

qua 25 Canal 4 A CACA AO BALAO (Charlie and the Great Baloon Chase) amer, 1978, cor, Aventura. Senhor quer atravessar os Estados Unidos com o neto14h20min dir. Larry Elikann. Com Jack Albertson, Moosie Drier. num balao, mas 6 perseguido pelo FBI e a Mafia.Canal 4 _ TRILHA SANGRENTA (Cry Bloody Apache) amer. cor, dir. Jack Starrett. Com Western. Bandidos matam famllia apache. Guerreiro-chefe da tribo21 h30min Joel McCrea, Jody McCrea, Marie Cahua, Jack Starrett. sai em busca dos bandidos, querendo vingangaCanal 4 o FRANCO-ATIRADOR (The Deer Hunter) amer, 1978, cor, 183min, dir. Drama. TrSs amigos vao parar no Vietna. Capturados, sao forgados aOn Michael Cimino. Com Robert De Niro. Christopher Walken, fazer roleta russa. Tudo muda em suas vidas.Canal 7 JOGO DE PAIXOES (The Only Game in Town) amer, 1972, cor, 113min, dir Romance. Dangarina de cabar6 espera ha anos que o amante se1h15min George Stevens. Com Elizabeth Taylor, Warren Beatty. case com ela.

qui 26 I Canal 4_ I FEITIQO BRANCO (White Witch Doctor) amer, 1953, cor, dir. Henry I Aventura. M6dica branca chega ao interior do Congo em 190^Se|14h20min Hathaway. Com Robert Mitchum, Susan Hayward, Walter Slezak. apaixona por cagador. mas sofre concorrencia de feiticeirosCanal 7 APENAS UM GIGOLO (Schoner Gigolo, Armer Gigolo) alem, 1978, cor, n„_, M, „ Ai_ •-l ii-?—«.• j' n 'j r» . Drama. Na Alsmanha 06 W6imar, giqoIo acaba s© tornando m^rtir21h20min 147min. dir. David Hemmings. Com David Bowie, Sydne Rome. Marlene na resist6ncia s ascens-ao do Nazisuma0

DietrichCanal PANICO NO HOTEL (Goodbye Amen) ital, cor, dir. Damiano Damiani. Com Suspense. Perigoso assassino leva o panico a luxuoso hotel, quando21 h30min Tony Musante, Claudia Cardinale, John Steiner, Renzo Palmer. comega a matar seus h6spedes.Canal A PISCINA MORTAL (The Drowning Pool) amer, 1975, cor, 106min, dir. Suspense. Detetive 6 chamado pela ex-amante para descobrir quemOh Stuart Rosemberg. Com Pau Newman. Joanne Woodward. Ihe manda misteriosas e ameagadoras cartas anonimas.

S6X 27 Canal 4 0 ULTIMO APLAUSO (The Last Hurrah) amer, 1977, cor, dir. Vincent Drama. Prefeito, ha 12 anos no poder, faz de tudo para se reeleger,14h20min Sherman. Com Patrick O'Neal, Patrick Wayne, Burgess Meredith. | entrando em conflito com o filho que volta ao lar. ICanal 9 DEIXE MINHA SEPULTURA ABERTA ingl, cor, dir. S. F. Bownrigg. Com I Terror. Para superar traumas de infancia, moga se faz passar pela21h30min Camila Carr, Gene Ross, Stephen Tobolowsky. | irma e, com uma espada. sai matando quem encontra.Canal 4 DOMINGO NEGRO (Black Sunday) amer, 1977, cor, dir. John Frankenheimer.l Agao. Agente do FBI tenta impedir que terrorista lance bomba emOh [ Com Robert Shaw, Marthe Keller, Bruce Pern, Fritz Weaver. | estadio lotado, onde esta o Presidente americano.Canal OS FARSANTES (The Comedians) amer, 1968, cor, dir. Peter Glenville. Com Drama. Ingl&s retorna ao Haiti, em plena revolugao, para reaver seu0h05min Richard Burton, Elizabeth Taylor. Sir Alec Guiness. hotel e rever sua amada.Canal CAVALOS SELVAGENS (Running Wild) amer, 1972, cor, 103min, dir. Robert Agao. Fotdgrafa free-lancer se envolve numa disputa por cavalos0h30min MacCahon. Com Lloyd Bridges Dina Merril. Pat Hingle. selvagens, o que Ihe causa muitos problemas.Canal 4 HONRA a UM HOMEM MAU (Tribute to a Bad Man) amer, 1956, cor. Western. Rancheiro poderoso trata a todos com brutalidade, at6 que2h1 Omin 94min, dir. Robert Wise. Com James Cagney. Don Dubbins, Irene Papas. se apaixona por bela jovem e fica mais mansinho.Canal 4 MILHAS DESESPERADORAS (The Desperate Miles) amer, 1975, cor, 72min, Drama. Rapaz multilado no Vietnam quer provar que nao precisa de

3h30min dir. Daniel Haller. Com Tony Musante, Joanna Pettet, Lynn Loring. I piedade e percorre 130 milhas em cadeira de rodas.

s3b 28 Canal 6 MEIAS DE SEDA (Silk Stockings) amer, 1957, cor, dir. Roubem Mamoulian. Musical. Agente russa chega a Paris para levar de volta compositor.14h Com Fred Astaire, Cyd Charisse, Janis Paige. w mas se apaixona pelos encantos do ocidente.Canal 4 TAXI DRIVER (Taxi Driver) amer. 1976, cor, dir. Martin Scorsese. Com Drama. Motorista de taxi, veterano do Vietna. se nteressa por21h30min Robert De Niro. Cybill Shepperd, Harvey Keitel, Jody Foster. prostituta e. aos poucos. se torna cada vez mais violento.Canal IRMAO CONTRA IRMAO (Saddle the Wind) amer. 1950, cor, dir. Robert Western. Poderoso rancheiro acaba tendo que participar de um23h20min Parish. Com Robert Taylor, Julie London. John Cassavetes. duelo mortal, com o pr6prio irmao.Canal UM VlOVO TRAPALHAO (House Calls) amer, cor, 1978, dir. Howard Zieff. Com6dia. M§dico viuvo namora mulher divorciada, enquanto o23h30min Com Walter Matthau, Glenda Jackson, Art Carney, Dick O'Neill. hospital em que trabalha mergulha em profundo caos.Canal 7 ANSIA DE AMAR (Carnal Knowledge) amer, 1971, cor. 102min. dir. Mike Drama. Nos anos 40. dois amigos universitarios se apaixonam pela1h Nichols. Com Jack Nicholson. Ann-Margret, Art Garfunkel. mesma garota. Vinte anos ap6s, eles lembram a hist6ria.Canal 4 TONY ROME (Tony Rome) amer, 1967, cor, 110min, dir. Gordon Douglas. Policial. Detetive 6 contratado por milionario para saber o que houve2h Com Frank Sinatra, Jill St. John, Richard Conte, Gena Rowlands. com sua filha, encontrada bSbada num hotel.Canal 4 UM HOMEM E SUA ALMA (I'd Climb the Highest Mountain) amer, 1951. Drama. No inicio do s6culo, pastor e sua esposa se instalam em3h40min cor, 87min, dir. Henry King. Com Susan Hayward. William Lundingan. pequena cidade. onde influenciam a vida de todos.Canal 4 AMOR A TODA VELOCIDADE (Viva Las Vegas) amer, 1964, cor, 85min, dir. Agao. Antes de uma corrida em Las Vegas, piloto americano e seu

5h10min George Sidney. Com Elvis Presley, Ann-Margret, Cesare Danova. rival italiano se apaixonam por bela nadadora.

A programagao esta sujeita a alteragoes de ultima hora Recomendagoes

PROGRAMA 7

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BOLSA DE CONSUMO CULTURAL

2. Quase sem Querer, com Legião Urbana3. Nada Por Mim, com Kid Abelha4. Condição, com Lulu Santos5. Só Pro Meu Prazer, com Heróis da Resis-tência

estrangeiras1. Human, com Human League2..Boys Dont's Cry„ com The Cure3. Hunting High and Low, com A-Ha4. The Miracle of Love, com Eurythmics5. Shake you Down, com Gregory Abbott

FM 1051. Sem Limites Para Sonhar, com Fábio Jr

e Bonnie Tyler.2. Só Pro Meu Prazer, com Heróis da

Resistência3. Memórias, com Fafá de Belém4. Segredos, com Gilliard5. Meu Mel, com Marquinhos Moura6. Sintonia, com Moraes Moreira7. Telefone, com Tim Maia8. Shake Your Down, com Gregory Abbott9. I Miss You, com Klymaxx

-10. The Lady in Red, com Chris Burgh

teatro

campeões de bilheteria

1. 0 Mistério de Irma Vap (Teatro CasaGrande). Público: 2 mil 520 espectadores emquatro apresentações.2. Sábado, Domingo, Segunda (Teatro dosQuatro). Público: 1 mil 368 espectadores emcinco apresentações.3. Trair e Coçar É Só Começar (TeatroPrincesa Isabel). Público: 1 mil 18 espectado-res em seis apresentações.4. Lily, Lily (Teatro Copacabana). Público: 590espectadores em seis apresentações.5. Mulher, Melhor Investimento (Teatro Van-nucci). Público: 456 espectadores em cincoapresentações.Fonte: SBAT, referente à semana de 5 a 8 de março.

Com direito a disco de ouropor mais de 100 mil cópiasvendidas, o novo LP do Kid

Abelha aparece na parada desucessos em nono lugar.

Com o grupo de Paula Tollerentrando na lista, sai de cena

o Xou da Xuxa quepermaneceu 26 semanas naparada. Agora o LP que está

há mais tempo na lista daNopem é Fruto e Raiz (14

semanas) com Alcione. Mastodos ainda estão longe do

recordista Zeca Pagodinho esuas 31 semanas seguidas.

discos

parada de sucessos

1. Hipertensão Internacional — Vários (1/1)2. Roda de Fogo Internacional — Vários

(3/11)3. Agepê — Agepê (4/7)4. Dois — Legião Urbana (5/14)5. Sem limites Para Sonhar — Fábio Jr (8/2)6. Amor e Paixão — Simone (7/13)7. Fruto e Raiz — Alcione (10/14)8. Shake you Down — Gregory Abbot (0/0)9. Kid Abelha ao Vivo — Kid Abelha (0/0)

10. Dezembros — Maria Bethânia (6/6)Fonte: Nopem. O primeiro número entre parênteses indica aposição do LP na semana passada. 0 segundo, há quantassemanas o LP está na lista, mesmo não seguidamente.Saíram da lista Sambas-Enredo das Escolas de Samba eXou da Xuxa, com a Xuxa.

cinema

campeões de bilheteria

1. Crocodilo Dundee (Bristol). Público: 520.

mil 204 espectadores. Renda: Cz$ 14 milhões323 mil 756 na nona semana.2. Ópera do Malandro (Jóia). Público: 343mil 196 espectadores. Renda: CzS 8 milhões710 mil 821 na 12a semana.3. Eu (Odeon, São Luiz-1, Ópera-2 e outros).Público: 238 mil 667 espectadores. Renda:CzS 7 milhões 191 mil 675 na segundasemana.4. Hannah e Suas Irmãs (Lido-1). Público:231 mil 563 espectadores. Renda: CzS 4milhões 395 mil 99 na 22? semana.5. De Volta às Aulas (Palácio-1, Leblon-2 eoutros). Público: CzS 147 mil 205 espectado-res. Renda: CzS 5 milhões 174 mil 175 nasegunda semana.Fontes: Fox, Columbia-Warner, Condor, UIP, Embrafilme, ArtFilmes e Franco-Brasileira.

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8 PROGRAMA

in

CINEMA

ançamentos

F/X — ASSASSINATO SEM MORTE (F/X), de RobertMandei. Com Bryan Brown. Brian Dennehy e Diane Venora.Palácio-2 (Rua do Passeio, 40 — 240-6541)- 13h30m15h30m, 17h30m, 19h30m, 21h30m. Ópera-1 (Praia deBotafogo. 340 — 552-4945), Leblon-1 (Av. Ataulfo de Paiva,391 - 239-5048), Barra-1 (Av. das Américas, 4.666 - 325-6487): 15h30m, 17h30m, 19h30m, 21h30m. Carioca (RuaConde de Bonfim, 338 - 228-8178): 15h. 17h, 19h 21h (14anos).Técnico em efeitos especiais para o cinema recebe umconvite que se torna uma ameaça: montar um assassinatofictício onde o perigo será real. EUA/1986.FREI TITO; MULHERES DA TERRA (Brasileiro), médiasmetragens de Marlene França. Sala Dezesseis (Rua Voluntá-rios da Pátria, 88 — 286-6149): 20h. Até quartaO primeiro filme, de 1983, mostra a história do jovemdominicano, preso e torturado, até seu suicídio na França. Osegundo, de 1985, apresenta o cotidiano penoso das mulhe-res que trabalham nos canaviais.NADA EM COMUM (Nothing in Common), de GarryMarshall. Com Tom Hanks, Jackie Gleason e Eva Marie Saint.Bruni-lpanema (Rua Visconde de Pirajá, 371 — 521-4690),Bruni-Copacabana (Rua Barata Ribeiro. 502 — 256-4588):14h, 16h, 18h, 20h, 22h. Bruni-Tijuca (Rua Conde de Bonfim370 — 268-2325): 15h. 17h. 19h, 21h. Art-Fashion Mall 3(Estrada da Gávea, 899 — 322-1258): 15h30m, 17h40m,19h50m, 22h. Domingo não haverá a primeira sessão noArt-Fashion Mall 3 Art-Casashopping 3 (Av. Alvorada, Via 112.150 — 325-0746): 14h30m, 16h40m, 18h50m, 21 h. (14anos).Jovem e bem-sucedido publicitário'tem sua vida alterada,quando seus pais se separam depois de 34 anos decasamento. EUA/1986.

EXECUÇÃO SUMÁRIA (Instant justice), de Craig T. Rumar.Com Michael Paré. Tawny Kitaen e Peter Crook. Vitória (RuaSenador Dantas, 45 — 220-1783): 13h40m, 15h30m,17h20m. 21 h. Studio-Catete (Rua do Catete, 228 — 205-7194), Madureira-3 (Rua João Vicente, 15 — 593-2146)-14h10m, 16h, 17h50m, 19h40m, 21h30m. Tijuca-Palace 2(Rua Conde de Bonfim, 214 — 228-4610), Olaria (RuaUranos, 1.474 — 230-2666), Art-Casashopping 1 (Av. Alvo-rada. Via 11. 2.150-325-0746): 15h30m, 17h20m. 19h10m.21 h. Art-Fashion Mall 4 (Estrada da Gávea. 899 — 322-1258): 14h40m, 16h30m, 18h20m, 20n10m. 22h. (16 anos).Tráfico de drogas e mulheres brancas acaba envolvendo umfuncionário da Embaixada americana em Paris, depois damorte de sua irmã. EUA/1986.A MISSÃO (The Mission), de Roland Joffé. Com Robert deNiro, Jeremy Irons e Ray McAnally. Art-Copacabana (Av.Copacabana, 759 — 235-4895), Art-Fashion Mall 2 (Estradada Gávea, 899 — 322-1258); 15h10min, 17h25min,19h40min, 21h55min. Domingo não haverá a primeira sessãono Art-Copacabana Art-Casashopping 2 (Av. Alvorada, Via11, 2.150 — 325-07^6), Art-Tijuca (Rua Conde de Bonfim,406-254-9578), Art-Madureira (Shopping Centerde Madu-reira — 390-1827): 14h15min. 16h30min, 18h45min 21hPathé (Praça Floriano. 45 — 220-3135): de 2a a 6a. às12h10min, 14h20min, 16h30min. 18h40min, 20h50min.' Sá-bado e domingo, a partir das 14h20min. Paratodos (RuaArquias Cordeiro. 350 — 281-3628): 14h30min, 16h40min.18h50min, 21 h. (10 anos).Igreja e Estado, em conflito, acabam com as Missões dosjesuítas na América do Sul, em pleno século XVIII. EUA/86.Palma de Ouro no Festival de Cannes.

AMOR BRUXO (El Amor Brujo), de Carlos Saura. ComAntonio Gades, Cristina Hoyos e Laura dei Sol. Veneza (AvPasteur, 184 — 295-8349): 14h10min. 16h, 17h50min,19h40min, 21h30min. Comodoro (Rua Haddock Lobo, 145— 264-2025): 15h30min, 17h20min, 19h10min, 21 h. Comsom dolby-stereo no Veneza. (Livre).Feitiçaria cigana completando a trilogia de cinema-balé inicia-da com Bodas de Sangue e Carmem. Espanha/85.

GINGER E FHED (Ginger e Fred), de Federico Fellini. ComMarcello Mastroianni, Giulietta Masina, e Franco Fabrizzi. Art-Fashion Mall 1 (Estrada da Gávea, 899 — 322-1258):15h20min, 17h35min, 19h50min, 22h05min. Ricamar (AvCopacabana, 360 — 237-9932): 14h20min. 16h45mia19h10min, 21h35min. (10 anos).Dois bailarinos encontram-se após 30 anos para gravar umespecial para a televisão e o encontro serve para mostrar adecadência fisica de ambos e a massificação produzida pelaTV. Itália/86.CORONEL REDL (Redl Ezredes), de István Szabó. ComKlaus Maria Brandauer, Armin Muller-Stahl e Gudrun Landgre-be. Studio-Copacabana (Rua Raul-Pompéia, 102 — 247-8900): de 2a a 6a, às 16h, 18h40min. 21h20min. Sábado edomingo, às 13h20min, 16h, 18h40min. 21h20min. (16 anos).Ambientado na I Guerra Mundial, o filme mostra a trajetória

de um militar, filho de camponeses, que pretende a todocusto pertencer à aristocracia. Hungria/84.ASSIM É A VIDA (That's Irfe), de Blake Edwards. Com Jack¦ Lemmon, Julie Andrews e Sally Kelierman. Coper-Tijuca(Rua Conde de Bonfim, 615): 15h, 17h, 19h. 21h. (Livre).Arquiteto californiano entra em crise no dia de seu 60°aniversário e recorre à ajuda de um médico e até de umpastor. EUA/86.

BETTY BLUE 37,2° DE MANHÃ (Betty Blue 37, 2o in themorning), de Jean-Jacques Beineix. Com Beatrice Dalle,Jean-Hughes Anglade e Consuelo de Haviland. Cinema-1(Av. Prado Júnior, 281 — 295-2889), Rio-Sul (Rua Marquêsde São Vicente. 52 — 274-4532): 15. 17h10m. 19h20m.21h30m. (18 anos).O romance neurótico entre um pacato homem de 35 anos e 'uma mulher mais jovem que o incentiva a escrever.França/86.PERIGOSAMENTE JUNTOS (Legal Eagles), de Ivan Reit-man. Com Robert Redford, Debra Winger e Daryl Hannah.Metro Boavista (Rua do Passeio, 62 — 240-1291), CondorCopacabana (Rua Figueiredo Magalhães, 286 — 255-2610),Largo do Machado-1 (Largo do Machado, 29 — 205-6842):14h, 16h, 18h, 20h. 22h. Tijuca-Palace 1 (Rua Conde deBonfim, 214 — 228-4610): 14h30min, 16h40min, 18h50min,21 h. Baronesa (Rua Cândido Benício, 1747 — 390-5745):15h, 17h. 19h, 21 h. Com som dolby-stereo em todos oscinemas. (14 anos).Trabalhando juntos, um promotor e uma advogada têm umcaso que se torna cheio de aventuras: uma bela mulher éacusada de roubar valioso quadro. EUA/86.HANNAH E SUAS IRMÃS (Hannah and Her Sisters), deWoody Allen. Com Woody Allen, Michael Caine e MiaFarrow. Lido-1 (Praia do Flamengo, 72 — 285-0642)-15h30min, 17h30min, 19h30min. 21h30min. (14 anos)..Comédia dramática sobre uma família que se reúne anual-mente para comemorar o Dia de Ação de Graças e aproveitapara fazer um balanço de suas próprias vidas, relaçõesafetivas e conquistas profissionais. EUA/86.EU (Brasileiro), de Walter Hugo Khouri. Com Tarcísio MeiraBia Seidl e Monique Lafond. Odeon (Praça Mahatma Gandhi'2 — 220-3835); 14h, 16h10min, 18h20min, 20h30min. SáóLuiz 1 (Rua do Catete. 307 — 285-2296), Opera-2 (Praia deBotafogo, 340 — 552-4945), Roxy (Av. Copacabana, 945236-6245), Barra-2 (Av. das Américas, 4.666 — 325-6487):15h, 17h10min, 19h20min, 21h30min. América (Rua Condede Bonfim. 334 — 264-4246): Art-Méier (Rua Silva Rabelo.20 — 249-4544), Madureira-2 (Rua Dagmar da Fonseca. 54— 390-2338), Ramos (Rua Leopoldina Rego, 52 230-1889):14h30min, 16h40min, 18h50min, 21 h. Com som dolby-

-Stereo nos cinemas Odeon, São Luiz-1, Roxy e Rio-Sul (16anos).Empresário rico e poderoso vai para uma ilha paradisíacacercado de belos mulheres, na tentativa de encontrar respos-tas para suas'insatisfações afetivas. Produção de 1986.DE VOLTA ÀS AULAS (Back to School), de Alan Metter.Com Rodney Dangerfield. Sally Kelierman e Burt Young.Palácio-1 (Rua do Passeio, 40 — 240-6541): 13h40min15h30min, 17h20min, 19h10min, 21 h. São Luiz 2 (Rua dóCatete, 307 — 285-2296), Copacabana (Av. Copacabana,801 — 255-0953), Leblon-2 (Av. Ataulfo de Paiva, 391 — 239-5048), Barra-3 (Av. das Américas, 4.666 — 325-6487) Tijuca(Rua Conde de Bonfim, 422 — 264-5246): Madureira-1 (RuaDagmar da Fonseca, 54 — 390-2338): 14h10min, 16h,17h50min, 19h40min, 21h30min. Todos os cinemas comsom dolby-stereo. (10 anos)Milionário, que conseguiu fortuna por esforço próprio, resol-ve, depois de cinquentão, entrar para a Universidade e dar oexemplo ao filho. EUA/86.CIDADE OCULTA (Brasileiro), de Chico Botelho. Com CarlaCamurati, Arrigo Barnabé. Cláudio Mamberti e Celso Saiki.Cândido Mendes (R. Joana Angélica, 63 — 227-9882)- 14h16h, 18h, 20h, 22h. (16 anos).Retratos da noite paulistana na história de um marginal, suanamorada, seu companheiro de assaltos e seus confrontoscom um policial corrupto. Produção de 1986 premiada no Rio-Cine Festival.

CROCODILO DUNDEE (Crocodilo Dundee). de Peter Fai-man. Com Paul Hogan, Linda Kozlowski e John Meillon.Bristol (Av. Ministro Edgar Romero. 460-391-4822): 15h17h, 19h. 21 h. (10 anos).Depois de virar manchete, através da matéria de umarepórter americana, um caçador australiano viaja até NovaIorque para conhecer a vida urbana. Produção australiana de1986.

SALVE-ME QUEM PUDER (Jumpin' Jack Flash), de PennyMarshal. Com Whoopi Goldberg. Stephen Collins e JohnWood. Bruni-Méier (Av. Amaro Cavalcante. 105 — 591-2746): 15h, 17h, 19h, 21 h. (10 anos).Comédia. Digitadora de computador tem sua vida completa-mente transformada ao receber em seu terminal a mensa- agem de um agente britânico. EUA/86. 1/

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ACONTECEU AMANHÃ (K happened tomorrow), de RenéClair. Com Dick Powell, Linda Darnell e Jack Oakie. Paissandu(Rua Senador Vergueiro, 35 — 265-4635): 14h, 15h40min,17h20min. 19h, 20h40min, 22h20min. (Livre).Comédia satírica, passada na virada do século, contando asaventuras de um repórter de jornal que recebe as notícias 24horas antes delas acontecerem. EUA/43. Preto e branco.

O TESOURO DE SERRA MADRE (The Tresure of SierraMadre), de John Huston. Com Humphrey Bogart, WalterHuston eTim Holt. Coral (Praia de Botafogo, 316): 14h40min,17h, 19h20min, 21h40min. (14 anos).História de um grupo de americanos, em busca de fortuna,envolvidos pela febre do ouro nas montanhas do México.EUA/1948. Em preto e branco.

ESPOSAMANTE (Mogliamante). de Marco Viccario. ComMarcello Mastroianni, Laura Antonelli e Leonard Mann. Cine-clube Estação Botafogo (Rua Voluntários da Pátria, 88 —286-6149): 16h, 18h, 20h, 22h. Quarta-feira não haverá aúltima sessão. (18 anos). Até quarta.Uma mulher, quando o marido é obrigado a se esconder porperseguições políticas, assume a sua vida e passa por umlongo processo de transformações. Produção italiana.

ÓPERA DO MALANDRO (Brasileiro), de Ruy Guerra. ComEdson Celulari, Cláudia Ohana e Ney Latorraca. Jóia (Av.Copacabana, 680 — 255-7121): 15h30m, 17h30m, 19h30m,21h30m. (14 anos).A Lapa de 1941, na história de malandros, contrabandistas,cafetões e prostitutas. Flime baseaao na peça de ChicoBuarque. Produção de 1986.

HIGHLANDER — O GUERREIRO IMORTAL (Highlander).de Russel Mulcahy. Com Christopher Lambert, Sean Connerye Roxane Hart. Lido-2 (Praia do Flamengo, 72 — 285-0642):15h30m, 17h30m, 21h30m. (14 anos).Aventura contando a história de um guerreiro de 400 anosque se inicia nas planícies da Escócia e vem até os dias dehoje em Nova Iorque. Produção inglesa de 1986.

PASSAGEM PARA A ÍNDIA (A Passage to índia), de DavidLean. Com Dame Peggy Ashcroft, Judy Davis e Alec Guiness.Largo do Machado 2 (Largo do Machado, 29 — 205-6842):14h30m, 17h30m, 20h30m. (Livre).Numa viagem à índia, jovem aristocrata inglesa em contatocom a nova civilização gera uma serie de conflitos queculminam com o julgamento de um jovem médico indiano.Produção americana.

A VOLTA DOS MORTOS VIVOS (The return of the livingdead), de Dan 0'Bannon. Com Clu Cuianger, James Karen eDon Calfa. Palácio (Campo Grande): 15h, 16h40m, 18h20m,20h. (16 anos).Dois amigos vão até um porão onde estão corpos de mortos-vivos. Acidentalmente deixam escapar o vapor de um tambore os corpos são reanimados. Produção americana.

UM HOMEM, UMA MULHER — 20 ANOS DEPOIS (Unhomme et une femme 20 ans déjá), de Claude Lelouch.Com Anouk Aimée, Jean-Louis Trintignant e Richard Berry.

Lagoa Drive-ln (Av. Borges de Medeiros, 1.426 — 274-7999): 20h, 22h30m. Até quarta. (10 anos).Retomada da história de amor, filmada em 1966, entre umpiloto de corridas e uma roteirista de cinema. Eles voltam a seencontrar 20 anos depois quando ela decide filmar a históriado antigo romance. Produção francesa de 1986.

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TRÊS DE FASSBINDER — Exibição de Por Que Deu aLouca no Sr. R7 (Warun Lauft Herr R. Amok), de RainerWerner Fassbinder. Com Kurt Raab e Lilith Ungerer. SalaDezesseis (R. Voluntários da Pátria. 88 — 286-6149):18h30min. (18 anos). Filme sem diálogos. Até quarta.A vida cotidiana de uma família normal, até que as dificulda-des começam a provocar um estado de loucura. Ale-manha/70.TRÊS DE FASSBINDER — Exibição de Uma Mulher deNegócios-Liberdade de Bremen (Bremen Freiheit), deRainer Werner Fassbinder. Com Margit Carstensen e UliLommel. Sala Dezesseis (R. Voluntários da Pátria, 88 — 286-6149): 21 h. (18 anos). Até quarta.A saga de uma "empresária" de Bremen que matou seusdois filhos, dois maridos, o pai, o irmão e outros mais emnome do amor e da prosperidade, sem a menor hesitação.Alemanha/72!TRÊS DE FASSBINDER — Exibição de Roleta Chinesa(Chinesisches Roulette), de Rainer Werner Fassbinder. ComAlexandra Allerson e Margit Carstensen. Sala Dezesseis (R.Voluntários da Pátria, 88 — 286-6149): 22h30min. (18 anos).Até quarta.

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Casal tenta manter aparências de casamento fracassado,mas Angela, a filha paralitica, os envolve em conflitante ioqoda verdade. Alemanha/76.MELHORES DE TODOS OS TEMPOS (XII) — Exibição de Ogaroto (The Kid), de Charles Chaplin. Com Charles Chaplin,Edna Purviance e Mack Swain. Hoje, às 16h30min, naCinemateca do MAM, Av. Beira-Mar, s/n°. (Livre).Comédia e drama numa história cheia de lembranças dainfância pobre de Chaplin em Londres. tUA/1922 Em preto ebranco.

TODOS OS TEMPOS (XIII) — Exibição de ACadela (La chienne), de Jean Renoir. Com Jany Mareze e!^'?!??e'« S|rnon- Hoje, às 18h30min, na Cinemateca doMAM, Av. Beira-Mar, s/n°. França/1931.MELHORES DE TODOS OS TEMPOS (XIV) — Exibição deHiroshima, meu amor (Hiroshima, mon amour), de AlainResnais. Com Emmanuelle Riva e Eiji Okada. Hoje, às20h30min, na Cinemateca do MAM, Av. Beira-Mar s/n0' (18anos).Passado e presente na história de amor entre uma francesa,que vai até Hiroshima fazer um filme, e um japonês.França/1959. Em preto e branco.CHAMADA PARA UM MORTO (The deadly affair), deSidney Lumet. Com James Mason, Simone Signoret éMaximilian Schell. Hoje, às 18h30min, no Cineclube JeanRenoir, Rua Jacinto, 7 — Méier.Mistério e drama envolvendo agentes do serviço secretoBaseado no livro Ca II for the dead, de John le CarréEUA/1967.REVOLUÇÃO DE 30 (Brasileiro), documentário de longa-metragem de Silvio Back. Hoje, às 18h, no Museu deAstronomia e Ciências Afins, Rua General Bruce, 586.Entrada franca. (Livre).

Colagem de documentários e filmes de ficção com comentá-rios críticos sobre o movimento tenentista e a revolução de30.CINEMA NO MUSEU — Exibição de 0 cavalinho azul(Brasileiro), de Eduardo Escorei. Com Pedro de Brito, AnaCecília e Alby Ranos. Hoje, às 16h, no Museu do FolcloreRua do Catete, 181. Entrada franca. (Livre).Na fantasia de uma criança, seu pobre cavalo era um. belocavalinho azul e ela sai em sua busca quando o pai precisavendê-lo para pagar as dívidas. Baseado na peça de MariaClara Machado.

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Niterói

OS VICIOSOS (Brasileiro), de Levi Salgado. Com Levi Salga-do. Vera Railda e Ny Moreno. Botafogo (Rua Voluntários daPátria, 35 — 266-4491): 13h30min„ 15h45min. 18h20h15min. Rex (Rua Álvaro Alvim, 33 — 240-8285): de 2a a6a, às lOh, 12h10min, 14h20min, 16h30min, 18h40min,19h50min. Sábado e domingo, às 13h30min, 15h40min'17h50min, 20h. (18 anos).AS NINFOMANlACAS (Les Nymphomanes), de Burd Tran-barée. Com Richard Allan, Serena e Jean-Pierre Armand.Astor (Av. Ministro Edgard Romero, 236-390-2036): 14h,15h20min. 16h40min, 18h, 19h20min. 21 h. (18 anos).

NITERÓI SHOPPING 2 — Rambo 2 — A Missão comSylvester Stallone: Às 15h, 17h, 19h. 21 h. (18 anos)'

ARTE-UFF (717-8080)—Tangos — O exílio de Gardel, comMiguel Angel Sola. As 16h20min. 18h40min, 21 h. (14 anos)ICARAÍ (717-0120) — FX — Assassinato sem morte comBryan Brown. As 15h. 17h. 19h. 21 h. Com som dolby-stereo(14 anos).

WINDSOR (717-6289) — Nada em comum, com TomHanks. As 15h, 1'7h. 19h, 21h. (14 anos).

NITERÓI (717-9322) — Execução sumária, com MichaelParé. As 14h10m, 16h, 17h50m, 19h40m, 21h30m. Com somdolby-stereo. (16 anos).

CINEMA-1 (711-9330) — A Missão, com Robert de Niro. .hoje -17h25min, 19h40min, 21h55min. (10 anos). Matinê:Mônica e a Sereia do Rio, desenho. Hoje, às 14h. (Livre).

CENTRAL (717-0367) — Eu, com Tarcísio Meira. Às14h30min, 16h40min. 18h50min. 21 h. (16 anos).

CENTER (711-0609) — De volta às aulas, com RodneyDangerfield. Às 14h10min. 16h, 17h50min, 19h40min.21h30min. (10 anos).

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Kiko Zambianchi é o cartaz do Teatro Ipanema com o show Quadro Vivo

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QUADRO VIVO — Show do cantor e baixista Kiko Zambian-chi acompanhado de conjunto. Teatro Ipanema, Rua Pruden-te de Morais, 824 (247-9794). Hoje, às 21h30m. Ingressos aCz$120,00. Último dia.TIM MA IA — Show do cantor e compositor acompanhado dabanda Vitória Régia. Scala 2. Av. Afránio de Melo Franco296/2 (239-4448). Hoje, às 22h. Ingressos a Cz$ 250,00 namesa, e a Cz$ 200,00, poltrona.

DETALHES — Show do cantor e compositor Roberto Carlos,acompanhado pelo conjunto RC-9. Regência e direção musi-cal de Eduardo Lages. Canecão, Av. Venceslau Braz, 215(295-3044). Hoje, às 20h30m. Ingressos a Cz$ 400,00. mesacentral e frisa; a Cz$ 350,00, mesa lateral e mezanino; e aCz$ 300,00, arquibancada.

ALMA DE BORRACHA—Show do cantor e compositor BetoGuedes. Hoje, às 20h. Teatro Carlos Gomes, Pça. Tiraden-tes. 19 (222-0124). Ingressos a Cz$ 150,00, galeria e a Cz$250,00, platéia e balcão nobre. Até dia 29.EDUARDO CONDE — Apresentação do cantor e lançamentodo disco Certas Canções. Hoje, às 21h30min, no Teatro daLagoa, Av. Borges de Medeiros. 1426 (274-7999). Ingressosa Cz$ 150,00.MESA DE BAR — Espetáculo de música e humor com o atorRogério Fróes e Márcio Couto. Sobrado do Viro da Ipiran-ga Rua Ipiranga, 54 (225-4762). Hoje, às21h15min. Ingresosa Cz$ 80,00. No térreo, shows musicais.DUO PHOENIX — Jazz com os pianistas Cláudio Dauelsberge Delia Fisher. Hoje, na Casa de Cultura Laura Alvim AvVieira Souto. 176 (227-2444). Às 21h30min. Ingressos aCz$60,00.

JÚLIO COSTA — Apresentação do guitarrista e violonistaacompanhado de banda. Hoje, às 17h30min, no Parque daCatacumba, Lagoa. Entrada franca.

DESCULPEM A NOSSA FILHA... PERDÃO A NOSSA FA-LHA III — Texto, direção e interpretação do humoristaGeraldo Alves. Teatro do Ibam, Lgo do Ibam, 1 (266-6622).Hoje, às 20h. Ingressos a Cz$ 90,00. Estacionamento próprio.RI MELHOR QUEM RI BEMVINDO — Show de humor comtexto, direção e interpretação de Bemvindo Sequeira. Teatrodo America, Rua Campos Sales. 118. (234-2068). Hoje às20h. Ingressos a Cz$ 90,00. (14 anos).DR K7 — Espetáculo com o humorista Costinha. Teatro SescMeriti, Av. Automóvel Clube, 66 (756-4615) Hoje, às20h30min. Ingressos a CzS 100,00.

ELAS QUEREM É PODER — Revista com Brigitte Blair, AlexMattos, Paulo David e outros. Teatro Brigitte Blair 2 RuaSenador Dantas, 13 (220-5033): Hoje, às 19h e 21h5minIngressos a CzS 120,00.

CAMILY EM FLASH-BACK" — Revista com os travestisCamily, Fabiane, Cristina Cherr e outros. Teatro BrigitteBlair. Rua Miguel Lemos, 51 (521-2955). Hoje, às 21h30minIngressos a CzS 80.00.OBA OBA BRASIL TROPICAL — Show apresentado porLuiz César. Com Vera Benévolo, Laerte Rafael. Wilza Carla.As Mulatas Que Não Estão no Mapa e a orquestra do maestro&&>¦ Rua Humaitá, 110 (286-9848). Hoje, jantar dançante às20h30min e show às 23h. Consumação a CzS 350,00.BRASIL DE TODOS OS TEMPOS — Espetáculo contando ahistória de todas as épocas do Brasil, desde o seu descobri-mento. Direção de J. Martins. Plataforma, Rua Adalbertofreira. 32 (274-4022). Hoje, às 22h e 24h. Ingressos a CzS350,00, com direito a drinks nacionais.GOLDEN RIO — Show musical com a cantora Watusi e o atorGrande Otelo à frente de um elenco de bailarinos. Direção deMaurício Sherman. Scala-Rio. Av. Afrânio de Melo Franco296 (239-4448). Hoje, às 21h30min. Couvert a CzS 350,00.

karaokê

MANGA ROSA — Karaokê com 500 play-backs. torpedos ebrincadeiras. Hoje, às 23h, Mara Solto. Couvert e consuma-ção, a CzS 50,00; Rua 19 de Fevereiro, 94 (266-4996).KARAOKÊ DO VOGUE — Hoje, a partir das 22h, o cantor eguitarrista Guto Angelicci e às 23h30min, karaokê commusica ao vivo Couvért a CzS 50,00. Consumação a CzS100,00. Rua Cupertino Durão, 173 (274-4145).CANJA — Hoje, às 20h30min; karaokê com 950 play-backs.Apresentação de Miguel Andrade (Mister Fat). Consumação a5 a CzS 70,00. Av. Ataulfo de Paiva, 375 (511-0484).

pagode e gafieiraDOMINGUEIRA VOADORA — Baile dos Anos Douradoscom lançamento do disco e show da Orquestra Tabajara.Hoje, às 22h, no Circo Voador, Lapa. Ingressos a CzS 80,00.ALÔ ALÔ — Programação: atriz e cantora Claudia Raia.Juarez Araújo (sax) e conjunto. Hoje, a CzS 150,00. Rua Barãoda Torre, 368 (521-1460).BECO DA PIMENTA — Hoje, às 20h, pagode com Miguelzi-nho e grupo. Couvert 6a e sáb a CzS 60,00 e dom a CzS40,00. Rua Real Grandeza, 176 (266-5746)

14 PROGRAMA

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Outra guitarra na Catacumba

Pense na Lagoa e num morro delas. Ate que resoiveu apostar nocheio de esculturas geniais. Imagine seu "dom" artfstico. "Minha familiauma musica instrumental moderna e humilde e nao conhecia a musicae se apresse para chegar a tempo ao como algo tambem professional",Parque da Catacumba. Hoje as conta o compositor. Estudou entao17h30min, a RioArte Instrumental com Sergio Benevenuto, Maria Josevai apresentar (de graga) o composi- Michalski e Silvio Mehry, passoutor e guitarrista JQlio Costa e sua pelo curso de arranjo e orquestragaobanda. Durante um ano Jtilio percor- da Uni-Rio — "e

a faculdade dereu as casas noturnas do Rio musica mais aberta que conhego"formou um pequeno publico entre —ate considerar que estava firme oos bares Jazzmania, Barbas, Mistura suficiente para largar o trabalho deFina e O Viro do Ipiranga. Gravou um produgao e assumir sozinho sua car-disco independente e comegou reira. Atualmente compoe jingles,ser tocado em v£rias radios cario- d£ aulas de musica e acompanhacas. Esta tarde apresenta-se pela Zez6 Motta em seus shows peloprimeira vez num grande show. pais. Quem for a Catacumba hoje

vai ouvir o Samba Torto 2 que vemNao foi facil a opgao pela musica. sendo tocado nas radios, com fre-

Julio tentou antes tres faculdades— quencia, e a Madrugada em Bota-Desenho Industrial, Letras e Econo- fogo, que recria o clima do bairromia—e nao sossegou em nenhuma onde o compositor mora.

Pense na Lagoa e num morrocheio de esculturas geniais. Imagineuma música instrumental modernae se apresse para chegar a tempo aoParque da Catacumba. Hoje às17h30min, a RioArte Instrumentalvai apresentar (de graça) o composi-tor e guitarrista Júlio Costa e suabanda. Durante um ano Júlio percor-reu as casas noturnas do Rio eformou um pequeno público entreos bares Jazzmania, Barbas, MisturaFina e O Viro do Ipiranga. Gravou umdisco independente e começou aser tocado em várias rádios cario-cas. Esta tarde apresenta-se pelaprimeira vez num grande show.

Não foi fácil a opção pela música.Júlio tentou antes três faculdades —Desenho Industrial, Letras e Econo-mia—e não sossegou em nenhuma

casas noturnas

Outra guitarra na CatacumbaNELSON GONÇALVES — Apresentação do cantor. Hoje, às23h, na Gafieira Asa Branca, Av. Mem de Sá, 17 (252-4428).Ingressos 6a e sáb a Cz$ 250,00; dom a Cz$ 200,00.FRUTO E RAIZ — Show da cantora Alcione acompanhada dabanda Sol. Hoje. dom, às 22h, no Botecoteco, Av. 28 deSetembro, 205 (204-2727). Ingressos a Cz$ 200,00.

CAIA NA MÚSICA — Apresentação do Ubandu du Reggae.Hoje, às 21 h, na Casa Branca, Rua do Catete, 112. Ingressosa Cz$ 40,00.

EXISTE UM LUGAR — Hoje, às 22h, Pó da China. Couvert aCz$ 60,00. Consumação a Cz$ 60,00. Estrada das Furnas3001 (399-4588).O VIRO DA IPIRANGA — Hoje, às 22h30min, jazz comGuilherme Gonçalves (bateria) e grupo. Rua Ipiranga, 54 (225-4762). Couvert a Cz$ 100,00.

PEOPLE — Hoje, Terra Molhada, às 22h30min. Couvert aCz$ 120,00. Av. Bartolomeu Mitre. 370 (294-0547).MISTURA FINA IPANEMA — Hoje, às 22h, Manoel Gusmão(baixo) e Edmundo Cassis (piano), alternando com SérgioScollo (piano) e Luiz Alves (baixo) e Dario Galante (piano) econjunto. Couvert a Cz$ 100,00. Consumação a Cz$ 100,00.Rua Garcia D'Ávila, 15 (267-6994).

GIG SALADAS— Hoje, Zé Roberto S. Paulo e Cláudio Gurgel(ovation). Couvert a Cz$ 70,00. Av. Gal San Martin, 629 (294-3545).

DOUBLE DOSE — Hoje, às 21 h, a dupla Marisa Monte eVitoria Maldonato. Rua Paul Redfern, 44.

RINCÃO GAÚCHO — Música ao vivo para dançar e apresen-tação dos pianistas Mauro e Darcy e da cantora Geisa. Hoje,às 20h. na Rua Marquês de Valença, 83 (284-5889). Semcouvert e consumação.

FIRST CLASS — Música ao vivo, às 19h, com Jarbas (violão evoz). Às 21 h, apresentação de Carlinhos Hembeck (piano).Mezanino do Aeroporto Santos Dumont Couvert a Cz$50,00.

CALÍGOLA — Hoje, Chiquinho Botelho (piano) e grupo e LuizTeixeira (percussão) e outros. Rua Prudente de Morais, 129(287-7146). Couvert a Cz$ 120,00 Consumação a Cz$ 250,00.

CLUBE UM — Hoje, às 22h, a cantora Celeste; e grupo Cor eCanto. Couvert dom a Cz$ 50,00; Consumação a Cz$ 100,00.Rua Paul Redfern, 48 (259-3148).

CHIKO'S BAR — Piano-bar. Hoje, às 21h30min, conjunto EliArcoverde e as cantoras Celeste e Rita. A partir das 18h.música de fita. Sem couvert, sem consumação. Av. EpitácioPessoa, 1560 (267-0113).

VINÍCIUS — Hoje, às 22h, conjunto Bigband e os cantoresLeuma, Zé Carlos e Cristo. Couvert dom a Cz$ 60,00. Av.Copacabana, 1144 (237-1497).

CARIOCA — Apresentação do trio Atalaia. Hoje, das11h30min, às 15h, no Hotel Nacional, Av. Niemeyer, 769(322-1000).

BACO — Hoje, às 21 h, Quim (vocal) e conjunto, Av. Ataulfode Paiva, 1235. Couvert a Cz$ 100,00 e consumação a Cz$100.00.

DANÇA

DOIS MAIS UM — Espetáculo de dança e música com ascoreografias Pesadelo e Encontros, de Fauze Saliba eReticências, de Mário Calixto. Teatro Dulcina, Rua AlcindoGuanabara, 17 (220-6997). Hoje, às 20h. Ingressos a Cz$80,00 e Cz$ 50,00, classe artística. Último dia.

REBENTO — Apresentação da Cia Ballet do Terceiro Mundo.Coreografia e direção de Ciro Barcelos. Teatro BenjaminConstant, Av. Pasteur, 350 (295-3448). Hoje, às 21 h. Ingres-sos a Cz$ 120,00.

DOMINGO DO CORPO — Apresentação de mestre Waldir.Hoje, das 16h às 17h, no Circo Voador Lapa. Entrada franca.

VÍDEO

SEXO É BOM — Exibição do video de Valéria Burgos sobre oshow de Marina. Hoje, às 14h, 16h, 18h, 20h, 22h na Sala deVídeo Cândido Mendes, Rua Joana Angélica, 63.

delas. Até que resolveu apostar noseu "dom" artístico. "Minha famíliaé humilde e não conhecia a músicacomo algo também profissional",conta o compositor. Estudou entãocom Sérgio Benevenuto, Maria JoséMichalski e Silvio Mehry, passoupelo curso de arranjo e orquestraçãoda Uni-Rio — "é

a faculdade demúsica mais aberta que conheço"— até considerar que estava firme osuficiente para largar o trabalho deprodução e assumir sozinho sua car-reira. Atualmente compõe jingles,dá aulas de música e acompanhaZezé Motta em seus shows pelopaís. Quem for à Catacumba hojevai ouvir o Samba Torto 2 que vemsendo tocado nas rádios, com fre-qüência, e a Madrugada em Bota-fpgo, que recria o clima do bairroonde o compositor mora.

Agora no Rio a 1? Empr. especializadaem Enfermagem Domiciliar.Para contatos C/^iTVT A T>'2? a 6? 8:30 às jU lMAiV17'30 hs SERVIÇOS DE ENFERMAGEM LTDA.

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VÍDEO-SHOW — Vídeos com The Smiths, Sister of mercye Simple Mind. Hoje, às 21h30min, na Casa de CulturaLaura Alvim, Av. Vieira Souto, 176.

TV PIRATA — Exibição de vídeos com Ufo (Misdemeanortour 86 com novo guitarrista), Rush (Grace under pressuretour 85) e Led Zeppelin (The song remains the same). Hoje,às 19h, à Rua Bento Lisboa, 64.

VÍDEOS NO CREPÚSCULO — Hoje, a partir das 23h:Catherine Wheel, balé de Twyla Tharp, com música de DavidByrne. No Crepúsculo de Cubatão, Rua Barata Ribeiro, 543.

VÍDEOS NO MANHATTAN — Hoje às 16h: Tears for Fears.No Manhattan, Av. Menezes Cortes, 3.020 — Jacarepaguá.

VÍDEOS NO GIG — Hoje, a partir das 21 h: The Comodor'sin concert. No GIG Saladas, Av. General San Martin, 629.

VÍDEOS NO MUSEU — Tema; Alimentos, com os vídeosApícultura, Seleção genérica em frangos, A ciência põe amesa e Tecnologia dos alimentos. Hoje, a partir das16h30min, no Museu de Astronomia e Ciências Afins, RuaGeneral Bruce, 586.

FESTIVAL DE COMIDA ITALIANA NO "MEDITERRÂNEO"(A partir de 21/03/87)

Antipastos (lulas, trilhas e manjubas fritas etc.)Couvert (Pizza branca, brusqueta e outros)Massas (Spaghetti a frutos do mar etc.)Peixes e Saladas (grande variedade) inclusive LagostasSobremesa (frutas da época e vários queijos)Bebida: Cada duas pessoas têm direito a uma garrafa

de vinho ou uma jarra de SangriaPreço fixo p/pessoa: Cz$ 350,00

RESTAURANTE MEDITERRÂNEORua Prud. de Moraes, 1.810 Esq. Paul Redfern — Ipanema

Reservas: tel.: 259-4121

VIDEOSURJ — Exibição de Flashdance, de Adrian Lyne,com Jennifer Beals e Michael Nouri. Hoje, às 18h30min, naUnificada, Rua Décio Vilares, 258. Entrada franca/

PROGRAMA 15

I—V A tv I ^ ZOOM —Diseoteca com Tony. As 21h.Lgo.de S.Conrado. passeata gay em Nova York. Galeria da Casa de Cultura\ A l\ I L_ L_ D I ? (322-4179). Ingressos a Cz$ 100.00, mulhere CzS 200.00, Laura Alvim. Av. Vieira Souto, 176. Das 16h &s 19h At6 dia

| yM \J r I L~ 11 homem, com direito a um drink. Vesperal dom, ds 16h 10 de abril.direito^ SpLIJ7 ln9ressos a Cz$ 50-00' com EXPOSIQOES NO MNBA - Na Galeria Bernardelli. duasajreno a retngerante. gravuras de Jules de Bruycer; na Sala 9, trabalhos de AliceROBIN HOOD PUB — Discoteca com os DJs Alexandre Mix, CIRCUS — Discoteca com dois disk-joqueis. A partir das Vinagre, Otoni Mesquita, Paulo Campinho e Wagner Barja.Vlarceio Veneno e Mauricio Rocha. Hoje, ds 22h. Ingressos a 21 h. Ingressos a CzS 100,00, com direito a drink. Rua Gal Museu Nacional de Belas Artes, A v. Rio Branco, 199. DasCzS 60.00, homem e a CzS 50.00, mulner. Vesperal de dom, Urquiza, 102 (274-7986). 15h Ss 18h. At6 maio.

|s 'I6h Ingressos a CzS 50,00. Av. Edson Passos, 4517 (268- HELP — Musica de discoteca a partir das 21 h. Ingressos MARINA NAZARETH — Levantamento de obras da pintoraCzS 120,00. Av. Atl3ntica, 3432 (521-1296). (1965-1985). Pago Imperial, Pga. XV de Novembro, 48. DasMISTURA FINA BARRA — Programagao: Hoje, £s 22h. som 11h 18h30min.

e Videos. Ingressos a CzS 90.00. homem e a CzS 60,00, mmmsgmmmmsssmmmmmmgfmmmmmmmmm 10 ANOS DE SOWETO — Exposigao de fotos e textos•nuiher Vesperal de dom, as 17h. Ingressos a CzS 60,00, O I A /~\ denunciando o estado de vida das criangas da Africa do Sul16366(399 346C0

4°'°0' muiher' Estrada da Barra da Tiiuca- p yy I f AM depois (to massacre de Soweto. Pago Imperial, Praga XV.

CRESPUSCULO DE CUBATAO — Hoje, as 23h discoteca HERMANO FREITAS — Cortes sobre papel. Galeria Sesc dar,Tnn nnua

Barata R,be,ra 543 (235-2045»- GRAFICA CRiTICA NA UPOCA DE WEIMAR - Exposigao la"*' 3° qU'ta' 539' °aS 1 °h 22h' At6 dia

onS ilf-S.hm?S- d0S,9^fip°? mais conhAecid°s da d6cada de MARIA AMELIA - Pinturas. Centra Cultural do JardimMIAMI CITY — Hoje, a partir das 20h, com musica mecanica Das 15^s ^8h Atl dfa 29

V' C°' 1"' Botanico, Rua Jardim Botanico, 1008. DasSh^s 17h. At6diae videos. Consuma?ao a CzS 88.00. Av. Semambetiba, 646 -CCTn APk« -r(399-4007). GESTO ALUCINADO — Trabalhos de Angelo de Aquino, CIRCO — Exposigao da tradigao e arte mostrando cartazes

i a nni rc \/ita n , K > , . A ~i LISudio Tozzi, Jorge Gumle, Luis Aquila, Rubens Gerchman programas de espet^culos, fotografias, gravuras pinturas'^ ,1, Disco-clube com os discotecSrios Aman- outros. Rio Design Center/30 piso, Av. Ataulfo de Paiva, 270. esculturas em barro e madeira, videos e filmes som comoio da Hora e Walmor. Hoje, as 22h, na Av. Ministro Ivan Lins, Das 12h Ss 20h. AtS dia 5 de abril. musicas circenses. Galeria Mestre Vitalino do Museu do80. Barra (399-0105). Ingressos a CzS 100,00. CR,STINA CANALE - Pinturas. Galeria de Arte do Centra ™clore Edison Carneiro RuaTca!ete s/n

°DaS15hS

MIKONOS - Discoteca a partir das 21 h com o discotecSrio R'°' Pra'a de Botafo9°- 22a Das 13h Ss 18h- At6 18h' At6 dia 28 de jljnho-Hulk Consumagao a CzS 50,00. Couvert a CzS 100 00 Rua abrl1' VIVA 0 CARNAVAL — Exposigao de fotografias sobre oCupertino Durao. 177 ,294-2298). GAY PRIDE PARADE - Fotografias de Isla Jay sobre Boliva" bff'lh'f22^' 6m frente * Rua

I

barato do domingo O que ha para fazer gastando pouco ou nada

manha alniOQO tarde noite8h • A turma da saude tem en- • O nome 6 6timo: 16h • A fotografia continua em lOh • Deoois dos Dasseios p Hacontro marcado na Laaoa, escondidinho. Uma alta. Isla Jay mostra na Casa praja 6 bom botar a cabecaem frente ao Tivo h Park. E de mistura de pure de de Cultura Laura Alvim (Vieira —>. Para funcionar. No Museu dala que saem 1 mil 500 corre- aipim, carne seca Souto 176) seu trabalho so- fj hi Astronnmia (Genpral Rr.™dores na VIII Volta da Lagoa, cobertura de requei- 0/C~jA bre a Gay P"de Parade, que 586 Sao Crist6vao) vai serpara um percurso de 8 km. jao. Por CzS 58,00 reuniu milhares de gays em exibido A R^voluSo de 30

GRACA6 re ^ Prai3' °E

^ome-se,umLna Aca- N°va lorcIue em iunho de 86. de Silvio Back. Ajuda a enten-GRAgA demia da Cachaga. Imperdfvel! der melhor o pais. Conde de Bernadotte

q, , 26. Quem conhece ~~rip

Estad'° pedebis. 17h • Cecilia Meirelles e Gilka lg(, • Aludnagoes.dellriosefan-sao as poetas ho- taslas todo mundo tem. mas

EsoSdeRemo/aS "ZZ'°X P~1

Sjntonc—e, uma dispute aclne- . E natural, mas ^ eo polS TSia D^Certer Ss mdst'm

7 da para saber quem vailevar bom. Panqueca de ri- JSg Horta estari la. langando seu "=r=vf" o Gesto Alucinado, reunin-

^ vzjszssir" ^ kit-- e —

TTfre, acompanhada de Z/ W

arroz e salada. £ a ^• Cartazes, programas e fo-Oh • O triathlon agora ganhou ,

d° /. A tografias sobre o circo po- ~~

. Kl n, . ,. . .osarpq A fnmnanv p n Dpi? arao da Torre 171- A T-v ^ dem ser vistos no Museu do 20h • Na Oficina Liter^ria Afranio

V\ rirTroDical oromovem na P°r Cz$ 55'00' sem OfcTl = Gatete <em ^ente ^ estagao Coutinho (Paul Redfern 41),\ \ Praia do PeDino o Triathlon medo de engordar. f \~X do Metro). Videos e filmes Adhemar de Oliveira e Ana

V.\ Voador: 500m de naBgSq ,amb6m ,Mem >»ne da n't BOr9f „inK'preBm

W) 4,1km de corrida ate a Pedra \ mostra, destacando o traba- Cptidiano. de Rodngo Mu-Bon.ta e voo livre ate o Pe- Lho dos Pa'hagos. DE J rat O trabalhofoi batizadode

[J pino • No Botequim. um GRACA. Sketche Absurdo e prome-lugar tranquilo em te' DE GRACA-Botafogo (Visconde

• Os contpmniativn<; nnHpm de Caravelas, 184), ~ * Fernanda Torres e EdsonA^o admirar as vitorias-reqias no uma das opgoes 6 17h30 • No Parque da Catacumba hCZZZWl Ce|ulan mostram que sem-^ Jardim Botanico Elas flores Sa|P|ca° de Galinha. a atra?ao 6 a guitarra e t P>U pre foram 6tin"ios. Na Cine-

amSfiSaSX Custa CzS 40,00 e [) violao de Julio Costa, acom- mateca Humberto Mauro"fr suas flores brancas tem 100 6tjmo para acomPa- panhados de uma superban- (Visconde de Mau3, 305, Pe-J petalas e exalam um suave nhar muitos choPes ^ ^

erl° produtor de tr6polIS),_pode-se admira-losaroma. Cada flor dura 48h gelados- CS Beth Carvalho e agora tam- em Inocencia o pnmeiro su-Aproveitem! / quer ^""''^ar no palco. cesso da dupla. E s6 subir a

( (J) .Vai tocar de tudo um pouco. serra-

Oreche Peter Pai^

sua turma

ZOOM — Discoteca com Tony. Às 21 h. Lgo. de S. Conrado,20 (322-4179). Ingressos a Cz$ 100,00, mulher e CzS 200,00,homem, com direito a um drink. Vesperal dom, às 16h(crianças entre 8 e 17 anos). Ingressos a CzS 50,00, comdireito a refrigerante.CIRCUS — Discoteca com dois disk-joqueis. A partir das21 h. Ingressos a CzS 100,00, com direito a drink. Rua GalUrquiza, 102 (274-7986).HELP — Música de discoteca a partir das 21 h. Ingressos aCzS 120,00. Av. Atlântica, 3432 (521-1296).

passeata gay em Nova York. Galeria da Casa de CulturaLaura Alvim, Av. Vieira Souto, 176. Das 16h às 19h. Até dia10 de abril.EXPOSIÇÕES NO MNBA — Na Galeria Bernardelli, duasgravuras de Jules de Bruycer; na Sala 9, trabalhos de AliceVinagre, Otoni Mesquita, Paulo Campinho e Wagner Barja.Museu Nacional de Belas Artes, Av. Rio Branco, 199. Das15h às 18h. Até maio.MARINA NAZARETH — Levantamento de obras da pintora(1965-1985). Paço Imperial, Pça, XV de Novembro, 48. Das11h às 18h30min.10 ANOS DE SOWETO — Exposição de fotos e textosdenunciando o estado de vida das crianças da África do Suldepois do massacre de Soweto. Paço Imperial, Praça XVDas 11 h às 18h.HERMANO FREITAS —Cortes sobre papel. Galeria Sesc daTuuca, Rua Barão de Mesquita, 539. Das 10h às 22h. Até diaMARIA AMÉLIA — Pinturas. Centro Cultural do JardimBotânico, Rua Jardim Botânico, 1008. Das 8h às 17h Até dia29.CIRCO — Exposição da tradição e arte mostrando cartazes,programas de espetáculos, fotografias, gravuras, pinturas,'esculturas em barro e madeira, vídeos e filmes, som commúsicas circenses. Galeria Mestre Vitalino do Museu doFolclore Edison Carneiro; Rua do Catete. s/n°. Das 15h às18h. Até dia 28 de junho.VIVA O CARNAVAL — Exposição de fotografias sobre ocarnaval. Calçadão Cultural, Av. Atlântica, em frente à RuaBolívar. Das 9h à meia-noite.

ROBIN HOOD PUB — Discoteca com os DJs Alexandre Mix,Vlarceio Veneno e Maurício Rocha. Hoje, às 22h. Ingressos aozS 60.00, homem e a CzS 50.00, mulner. Vesperal de dom,ás 16h. Ingressos a CzS 50.00. Av. Edson Passos, 4517 (268-8357).MISTURA FINA BARRA — Programação: Hoje, às 22h, some vídeos. Ingressos a CzS 90,00, homem e a CzS 60,00,mulher, Vesperal de dom, às 17h. Ingressos a CzS 60,00,homem e a CzS 40,00, mulher. Estrada da Barra da Tiiuca1636(399-3460).CRESPÚSCULO DE CUBATÀO - Hoje, às 23h, discotecacom Paulo Futura. Rua Barata Ribeiro, 543 (235-2045).Ingressos a CzS 80,00.

MIAMI CITY — Hoje, a partir das 20h, com música mecânicae vídeos. Consumação a CzS 88.00. Av. Sernambetiba, 646(399-4007).LA DOLCE VITA — Disco-clube com os discotecários Amân-dio da Hora e Walmor. Hoje, às 22h, na Av. Ministro Ivan Lins,80. Barra (399-0105). Ingressos a CzS 100,00.MIKONOS — Discoteca a partir das 21 h com o discotecárioHulk Consumação a CzS 50,00. Couvert a CzS 100,00 RuaCupertino Durão, 177 (294-2298).

GRÁFICA CRÍTICA NA ÉPOCA DE WEIMAR — Exposiçãodos 146 quadros dos gráficos mais conhecidos da década de20. Museu Nacional de Belas Artes, Av. Rio Branco, 199.Das 15h às 18h. Até dia 29.GESTO ALUCINADO — Trabalhos de Ângelo de Aquino,Cláudio Tozzi, Jorge Guinle, Luis Áquila, Rubens Gerchman eoutros. Rio Design Center/3° piso, Av. Ataulfo de Paiva, 270.Das 12h às 20h. Até dia 5 de abril.CRISTINA CANALE — Pinturas. Galeria de Arte do CentroEmprsarial Rio, Praia de Botafogo, 228. Das 13h às 18h. Atédia 5 de abril.GAY PRIDE PARADE — Fotografias de Isla Jay sobre

O barato do domingo O que há para fazer gastando pouco ou nada

manhã almoço tarde noite• A turma da saúde tem en-contro marcado na Lagoa,em frente ao Tivoli Park. É delá que saem 1 mil 500 corre-dores na VIII Volta da Lagoa,para um percurso de 8 km.Depois é relaxar na praia. DEGRAÇA

• O nome é ótimo:escondidinho. Umamistura de purê deaipim, carne seca ecobertura de requei-jão. Por CzS 58,00come-se um na Aca-demia da Cachaça,Conde de Bernadotte26. Quem conhecepede bis.

• A fotografia continua emalta. Isla Jay mostra na Casade Cultura Laura Alvim (VieiraSouto 176) seu trabalho so-bre a Gay Pride Parade, quereuniu milhares de gays emNova Iorque em junho de 86.Imperdível!

• Depois dos passeios e dapraia é bom botar a cabeçapara funcionar. No Museu daAstronomia (General Bruce,586, São Cristóvão), vai serexibido A Revolução de 30,de Silvio Back. Ajuda a enten-der melhor o país.

• Bem pertinho, no Estádiode Remo, as feras do espor-te disputam o CampeonatoEstadual de Remo. É a chan-ce de ver uma disputa acirra-da para saber quem vai levara taça. Assistindo, pega-seum bronze garantido.

• Cecília Meirelles e GilkaMachado são as poetas ho-menageadas no projeto Poe-sia na Praia II, que reunirá 14poetas no posto 9. GlóriaHorta estará lá. lançando seulivro Sangria e OutrosPoemas.

• Alucinações, delírios efan-tasias todo mundo tem, masos artistas plásticos ganhamdinheiro com isso. No RioDesign Center eles mostramo Gesto Alucinado, reunin-do o melhor de Moriconi,Gershman e mais 10 nomes.

• E natural, mas ébom. Panqueca de ri-cota ou palmito, oulegumes ou espina-fre, acompanhada dearroz e salada. É apedida do Natural,Barão da Torre 171.Por Cz$ 55,00, semmedo de engordar.

• Cartazes, programas e fo-tografias sobre o circo po-dem ser vistos no Museu doCatete (em frente à estaçãodo Metrô). Vídeos e filmestambém fazem parte damostra, destacando o traba-lho dos palhaços. DEGRAÇA.

• O triathlon agora ganhouos ares. A Company e o Deli-rio Tropical promovem naPraia do Pepino o TriathlonVoador: 500m de natação,4,1 km de corrida até a PedraBonita e vôo livre até o Pe-pino.

• Na Oficina Literária AfranioCoutinho (Paul Redfern 41),Adhemar de Oliveira e AnaMaria Borges interpretamCotidiano, de Rodrigo Mu-rat. O trabalho foi batizado deSketche Absurdo e prome-te. DE GRAÇA.

• No Botequim, umlugar tranqüilo emBotafogo (Viscondede Caravelas, 184),uma das opções é oSalpicão de Galinha.Custa CzS 40,00 e éótimo para acompa-nhar muitos chopesgelados.

• Fernanda Torres e EdsonCelulari mostram que sem-pre foram ótimos. Na Cine-mateca Humberto Mauro(Visconde de Mauá, 305, Pe-trópolis), pode-se admirá-losem Inocência, o primeiro su-cesso da dupla. É só subir aserra.

® Os contemplativos podemadmirar as vitórias-régias noJardim Botânico. Elas flores-cem nesta época do ano esuas flores brancas têm 100pétalas e exalam um suavearoma. Cada flor dura 48h.Aproveitem!

• No Parque da Catacumbaa atração é a guitarra e oviolão de Júlio Costa, acom-panhados de uma superban-da. Ele era o produtor deBeth Carvalho e agora tam-bém quer brilhar no palco.Vai tocar de tudo um pouco.

17h30

e sua turma

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0 DIA DA CRIANCA -

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Teatro Clara

BOBOS DA CORTE — Texto de Joaquim de Paula. Dire?ao MARIA MINHOCA — Texto de Maria Clara Machado. Dire-de Claudio Torres Gonzaga. S3b e dom, &s 17h30min, no ?ao de Roberto Bomtempo e Roney Villela. Teatro do ClubeCirco Despertar, ao ladodo Planet^rioda GSvea. Ingressosa America. Rua Campos Sales. 118. Sab e dom, ds 16h e

Ingressos aBRANCA DE NEVE E OS SETE ANOES — Diregao de Jayr O MENINO MALUQUINHO — Texto de e DemetrioPinheiro. Teatro Briaitte Blair. Rua Miauel Lemos. 51. S3b e Nicolau. Direcao de Demetrio Nicolau. Teatro Clara Nunes.

I

karaokê

matinês

Algodão DoceSorveteE ainda temrefrigerantessalgadinhos

Crédito próprioAceitamos cartão de créditoAssista a uma demonstraçãoTels.: 260-1565 e 270-1167LEAL.

PROGRAMA 17

A KARA DO KARAOKÊ — Danceteria, karaokè e vídeos.Apresentação de Victor Hugo. Ingressos a CzS 40,00. Hoje às16h. Manhattan, Av. Menezes Cortes, 3020 (392-8757).

SESSÃO COCA-COLA — Ursinhos carinhosos — LagoaDrive-ln: 18h30min. (Livre).MANHÃ DE CINEMA — O cavalinho azul — Ricamar: às10h. (Livre).MÔNICA E A SEREIA DO RIO — Art-Copacabana, Art-Fashion Mall 3: às 14h. (Livre).* Outros filmes com censura livre ver na seção Cl-NEMA

planetário —PLANETÁRIO — Programação: sáb e dom, às 17h. Carrinhofeliz (crianças de três a seis anos); sáb, às 18h30min, Atéque o sol se apague (adulto); dom, às 18h30min, Caixinhade brinquedos (crianças de seis a 10 anos). Av. Pe. LeonelFranca, 240 (274-0046). Ingressos a CzS 10,00, adultos e CzS5,00, crianças.

show

CONTADORES DE HISTÓRIA — Espetáculo infantil comCarlos Meireles e Sônia Catarina, apresentado pelo GrupoMarimbondo. Plazza Shopping, 2o piso, Av. XV de Novem-bro, 8 — Niterói. Dom, às 17h. Entrada franca.

JACK — Apresentação do show do internacional mágico. Bare Restaurante Mandrake, Rua Muniz Barreto. 610 (266-3245). Hoje, às 14h30min. Sem couvert.

teatro

AUCE NO PAÍS DAS MARAVILHAS — Direção de JayrPinheiro. Teatro Brigitte Blair, Rua Miguel Lemos, 51. Sáb edom, 18h. Ingressos a CzS 50.00.ART1MANAS — Musical de Rosana Billard. Direção deAnselmo Vasconcelos. Músicas de Cláudio Savietto. Papa-gaio, Av. Borges de Medeiros, s/n°. Sáb e dom, às 17h.Ingressos a CzS 70,00.

O BAÚ DA INSPIRAÇÃO PERDIDA — Texto de BenéRodrigues. Direção de Zé Reynaldo. Com o grupo Nós e osOutros. Teatro do Planetário, Av. Pe. Leonel Franca. 240(274-0046). Sáb e dom, às 17h30min. Ingressos a CzS 50,00.

A BELA ADORMECIDA — Texto e direção de FernandoBerditchevsky. Com Myrian Rios, André Felipe e outros.Teatro Carlos Gomes, Pça. Tiradentes, 19 (242-1047). 6a esáb, às 17h30min. Hoje, às 16h. Ingressos a CzS 100,00,platéia; a CzS 70,00, galeria; e a CzS 600,00, camarote deseis pessoas.Montagem digna de contos de fada que materializa emsuperprodução uma das narrativas tradicionais maispopulares no ocidente.BELELÉU — Musical de Ramon Pallut. Direção de CláudioTorres Gonzaga. Com o grupo Ares do Tempo. Teatro deBolso, Av. Ataulfo de Paiva, 269. sáb. às 18h dom., às17h30min. Ingressos a CzS 50.00.

O MeninoMaluquinho,de Ziraldo eDemétrioNicolau, é anova atraçãoinfantil doTeatro ClaraNunes.

KARAOKÊ DO VOVÔ JEREMIAS — Brincadeiras, karaokê,discoteca e gincana com Walter Jeremias. Hoje, às 18h, noSabor Saúde, Av. Ataulfo de Paiva, 630 (239-4396). Ingres-sos a CzS 60,00, com direito a lanche.

(DO.

MARIA MINHOCA — Texto de Maria Clara Machado. Dire-ção de Roberto Bomtempo e Roney Villela. Teatro do ClubeAmérica, Rua Campos Sales, 118. Sáb e dom, às 16h e17h30min. Ingressos a CzS 60,00. Até dia 28.O MENINO MALUQUINHO — Texto de Ziraldo e DemetrioNicolau. Direção de Demetrio Nicolau. Teatro Clara Nunes,Shopping da Gávea. Sáb às 16h e 1?h30min. Domingo às16h.OS MENINOS E O LENHADOR CONTRA CUCA MALVADA— Texto de Gil Ramos adaptado de Monteiro Lobato. Direçãode Gil Ramos. Teatro do Sesc de Engenho de Dentro, Av.Amaro Cavalcanti, 1661 (269-9395). Sáb e dom, às 17h.Ingressos a CzS 30,00.MICKEY E PATETA EM APUROS COM A PANTERA CORDE ROSA — Direção de Roberto de Castro. Com GrupoCarrossel. Teatro da Cidade, Rua Epitácio Pessoa, 1664(247-3292). Sáb e dom, às 16h. Ingressos a CzS 50,00.A MULHER MARAVILHA E O ESPANTALHO CONTRA OLOBO MAU — Direção de Roberto de Castro. Com GrupoCarrossel. Teatro da Cidade, Rua Epitácio Pessoa, 1664(247-3292). Sáb e dom, às 18h. Ingressos a CzS 50,00.PAI, O QUE É EXCESSO? — Texto de Isabella Rainert eMaira de Castro. Direção de Helcio Gurgel. Teatro doPlanetário, Av. Pe. Leonel Franca. 240 (274-0046). Sáb edom, às 16h. Ingressos a CzS 50,00.O PEQUENINO GRÃO DE AREIA — Texto, 'músicas edireção de João Falcão. Com o Grupo Teatro-Féliz-Meu-Bem.Teatro da ÜFF, Rua Miguel de Farias, 9, Niterói: Sáb e dom.às 16h. Ingressos a CzS 40,00.Texto que desenvolve o romance entre o grão de areiasonhador e uma estrela distante, enriquecendo a leitura damúsica popular com as aventuras que precedem o encontromágico. Realização plástica despojada e sensível.QUATRO MENINAS — Infanto-juvenil. Ver detalhes emTeatro.O SOLDADINHO DE CHUMBO E A BONECA DE PANO —Texto e direção de Walter Costa. Teatro Brigitte Blair 2, RuaSenador Dantas, 13 (220-5033) Dom, às 17h. Ingressos a CzS50,00.O SONHO DE UBEL— Musical de Jurandyr Pereira. Direçãode José Roberto Mendes. Teatro da Galeria. Rua SenadorVergueira, 93 (225-8846). Sáb e dom, às 17h. Ingressos a CzS50,00.SUPER-HERÓIS EM AÇÃO CONTRA MULHER GATO N° 3— Texto, produção e direção de Luna Brum. Com GrupoAlegria. Teatro do ,Tijuca Tênis Clube, Rua Conde deBonfim, 451. Dom. às 17h30min. Ingressos a CzS 30,00.OS TRÊS PORQUINHOS E O LOBO MAU — Direção de JayrPinheiro. Teatro Brigitte Blair, Rua Miguel Lemos, 51. Sáb edom. às 17h. Ingressos a CzS 50,00.VAMOS BRINCAR DE CIRCO — Texto e direção de SalloTchê. Teatro Asa, Rua S. Clemente, 155. Sáb e dom, às 17h.mgressos a CzS 30,00.

BOBOS DA CORTE — Texto de Joaquim de Paula. Direçãode Cláudio Torres Gonzaga. Sáb e dom, às 17h30min, noCirco Despertar, ao lado do Planetário da Gávea. Ingressos aCzS 50,00.BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES — Direção de JayrPinheiro. Teatro Brigitte Blair, Rua Miguel Lemos. 51. Sáb edom, às 16h. Ingressos a CzS 50,00.CAPITÃES DA AREIA — Espetáculo de dança e teatrobaseado no livro de Jorge Amado. Direção de Rose Mattos eValéria Moreyra. Sáb e dom, às 17h, no Teatro NelsonRodrigues, Av. Chile, 230 (212-5695). Ingressos a CzS 50,00.CHAPEUZINHO VERMELHO — Texto de Maria Clara Ma-chado. Direção de Limachem Cherem. Teatro Imperial, Praiade Botafogo, 524. Sáb e dom, às 17h30min. Ingressos a CzS50,00.CHAPEUZINHO VERMELHO E O LOBO MAU — Direção deJayr Pinheiro. Teatro Brigitte Blair, Rua Miguel Lemos, 51.Sáb e dom, às 19h. Ingressos a CzS 50,00.CHAPEUZINHO VERMELHO E O LOBO MAU NA CASA DAVOVOZINHA — Direção de Roberto de Castro. Teatro daCidade, Rua Epitácio Pessoa, 1664 (247-3292). Sáb e dom, às17h. Ingressos a CzS 50,00.DEPOIS DE DOIS — Musical com criação coletiva do grupoIdade Midia. Direção de Márcio Trigo. Teatro do Alasca. Av.Copacabana, 1426. Sáb e dom, às 17h. Ingressos.a CzS60,00.UM ELEFANTINHO INCOMODA MUITA GENTE — Textode Oscar von Pfhull. Direção de Jorge Roberto Borges.Teatro Benjamin Constant, Av. Pasteur, ,350 (295-3448).Sáb e dom, às 18h. Ingressos a CzS 50.00.ESCRAVOS DE JÓ — Texto de Carlos Carvalho. Direção deLudoval Campos, Teatro Teresa Raquel. Rua Siqueira Cam-pos, 143 (235-1113); sáb às 17h e dom, às 16h. Ingressos aCzS 50,00.ESMERALDINA — Texto e direção de Sérgio Luz. TeatroCándico Mendes, Rua Joana Angélica, 63 (227-9882). Sáb,às 17h e dom. às 16h. Ingressos a CzS 50,00.A GATA BORRALHEIRA—Texto de Eliseu Miranda. Direçãode Merça Moreira. Teatro do Sesc de S. João de Meriti, RuaTenente Manoel Alvarenga Ribeiro, 66. Sáb e dom, às 16h.Ingressos a CzS 25,00.UMA HISTÓRIA DE AMOR — Adaptação do texto de JorgeAmado por Hugo delia Santa. Direção de Cininha de Paula.Teatro Ipanema, Rua Prudente de Morais, 824 (247-9794).Sáb e dom, às 17h. Ingressos a CzS 80,00.VIVA A NOVA COLMEIA — Musical de Fernando Reski.Direção de Nelson Paiter. Sala Vianinha, Rua do Catete. 243.Sáb e dom, às 17h. Ingressos a CzS 45,00.HISTÓRIA DE DOIS AMORES — Texto de Carlos Drum-mond de Andrade. Direção de Ana Luisa Cardoso. TeatroLeopoldo Fróes, Rua Manoel de Abreu, 16, Niterói. Sáb edom, às 17h. Ingressos a CzS 40,00.

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O MISTÉRIO DE IRMA VAP — Comédia de terror de CharlesLudlam. Tradução e adaptação de Roberto Athayde. Direçãode Marília Pera. Com Marco Nanini e Nei Latorraca. TeatroCasa Grande, Av. Afrânio de Melo Franco, 290 (239-4046).De 4a a sáb, às 21h30min; dom, às 19h. Ingressos 4a e 5a aCz$ 180.00; 6a e dom a CzS 200,00; sáb e feriados a Cz$250,00. Todas as 6aas, pessoas entre 10 e 18 anos pagamCz$ 120,00. Duração: 1h45min (10 anos). Entrega de ingres-sos a domicílio.MULHER, MELHOR INVESTIMENTO — Comédia de RayCooney. Adaptação de João Bethencourt. Direção de JoséRenato. Com Ricardo Petraglia, Otacilio Coutinho, MariaIsabel de Lizandra e outros. Teatro Vanucci, Rua Marquês deS. Vicente, 52 (239-8545 e 239-8595). De 4a a 6a, às21h30min; sáb, às 20h e 22h30min e dom, às 19h e21h30min. Ingressos 4a, 5a a Cz$ 100,00; 6a a dom a Cz$120,00; sáb a Cz$ 150,00. Duração: 2h. (16 anos).OBRIGADO PELO AMOR DE VOCÊS —Comédia de EdgardNeville. Direção de Antônio Mercado. Com Cláudio Cavalcan-ti. Maria Lúcia Frota e Gracindo Jr. Teatro Senac. RuaPompeu Loureiro. 45 (256-2641). De 4a a 6a, às 21h30min;sáb. às 22h e dom, às 19h. Ingressos 4a e 5a, a Cz$ 100,00; 6ae dom, a Cz$ 120,00; sáb, a Cz$ 150.00.OS PRAZERES DA VIDA SEGUNDO JORGE DÓRIA —Texto e direção de Domingos de Oliveira. Com Jorge Dória.Teatro da Praia Rua Francisco Sá, 88 (267-7749). De 4a a 6a.às 21h30min; sáb, às 20h e às 22h30min; dom, às 18h e às21h15min. Ingressos 4a, 5a e dom. a CzS 120,00 e 6a e sáb aCz$ 150.00.QUATRO MENINAS —Texto de Louise May. Adaptação deLenita Ploncznki e Adriana Maia. Direção e cenários de CarlosWilson, com Inês Moreira, Thais Balloni, Magda Moura,Cristiane Lavigne. e outros. Teatro Vanucci. Rua Marquês deS. Vicente, 52 (239-8545 e 239-8595). De 4a a sáb, às 17h edom, às 16h45min. Ingressos de 4a a 6a, a CzS 70,00; sáb edom, a CzS 80,00. Duração: 1h30min. (Livre).QUEM TEM MEDO DE fTÁLIA FAUSTA — Texto e direçãode Ricardo de Almeida e Miguel Magno. Com Miguel Magno,Ricardo de Almeida, e outros. Teatro Cândido Mendes, RuaJoana Angélica, 63 (227-9882). 4a e 6a, às 21h30min; sáb. às20h e às 22h30min; dom, às 19h e 21h30min. Ingressos 4a,5a e dom a CzS 100,00; 6a e sáb a CzS 120,00. Duração: 2h(16 anos).SÁBADO, DOMINGO, SEGUNDA — Texto de Eduardo diFillipo. Tradução de Millor Fernandes, Direção de José Wilker.Com Paulo Gracindo, Yara Amaral, e outros. Teatro dosQuatro. Rua Marquês de S. Vicente, 52 (239-1095). De 4a asáb, às 21 h e dom, às 18h e 21 h. Ingressos 4a, 5a a CzS150.00; 6a e dom a CzS 180,00; sáb e feriados a CzS 200,00.Duração: 2h30min (Livre)....SIGNO PEIXES — Roteiro e direção de Samir Murad. ComConceição Boaventura e Samir Murad. Colagem de textos deGlauber Rocha, Ibsen, Edgar Allan Poe, Elis Regina e outros.Sala Vianinha-NEC, Rua do Catete, 243. De 6a a dom, às20h30min. Ingressos a CzS 50,00. Os nativos do signo dePeixes têm 20% de desconto. Debate após o espetáculo.O SR. PUNTILA E SEU CRIADO MATTI — Texto de BertoltBrecht. Tradução de Millôr Fernandes. Direção de Paulo Reis.Com Aloisio de Abreu, Dora Pellegrino, Eduardo Bruno eoutros. Circo Delírio, Rua Vice-governador Rubens Berardo.s/n° — ao lado do Planetário. (239-7497). De 4a a dom., às21 h30min. Ingressos 4a e 5a, a CzS 100,00; 6a e dom., a CzS120,00 e sáb., a CzS 150,00.TRAIR E COÇAR... É SÓ COMEÇAR — Teatro de MarcosCaruso. Direção de Attilio Riccó. Com Suely Franco, AdrianoReys, e outros. Teatro Princesa Isabel, Av. Princesa Isabel.186 (275-3346). De 4a a 6a, às 21h15min; sáb, às 20h e às22h30min; dom, às 18h e às 21 h15min. .Ingressos 4a, 5a edom a CzS 150,00 6a e sáb. a CzS 180.00.

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TEATRO

último diaO ANARQUISTA COROADO — Texto de Maurício Abud eCarlos Henrique Escobar, baseado em Artaud. Direção deMaurício Abud. Com Carla Tausz, Célia Moraes, CezarEdduardo e outros. Teatro Cscilda Becker, Rua do Catete,338 (265-9933). Hoje às 20h. Ingressos a CzS 90,00.A SALAMANCA DO JARAU — Texto de Simão Lopes Neto.Direção e adaptação de Luiz Arthur Nunes. Com AngélicaMiranda. Pedro Zorzetti e outros. Teatro Sesc da Tijuca, RuaBarão de Mesquita, 539 (208-5332). De 4a a 6a. às 21 h; sáb,às 21 h e 24h; dom, às 19h e 21 h. Ingressos a CzS 90,00 e aCzS 60.00, estudantes. Duração: 1h10min.

continuações

PIERROT NORDESTINO — Espetáculo inspirado em VidasSecas, de Graciliano Ramos, com a mímica Lina do Carmo.Teatro Nelson Rodrigues. Av. Chile, 230 (212-5272). Sáb. edom, às 20h. Ingressos a CzS 120,00 e a CzS 100,00,estudantes.O ATENEU — Texto de Raul Pompéia. Adaptação e direçãode Carlos Wilson. Elenco com 43 atores. Teatro do Cie (CiepIpanema) Rua Alberto de Campos, 12. De 4a a dom., às 21 h.Ingressos a CzS 100,00.

BONIFÁCIO BILHÕES — Texto e direção de João Bethen-court. Com Lima Duarte, Armando Bógus e Ana Luiza Folly.Teatro Clara Nunes, Ruá Marquês de São Vicente. 52 (274-9696) 5a a 6a, às 21 h.; sáb, às 20h e 22h30min; dom, às 18h e21 h. Ingressos 5a, a CzS 180,00 e de 6a a dom, a CzS 200,00.(14 anos)

ELETRA COM CRETA — Texto e direção de Gerald Thomas.Com Beth Goulart,"Bete Coelho, Maria Alice Vergueiro eoutros. Museu de Arte Moderna, Aterro (210-2189). De 4a a6a, às 21h30min; sáb. às 21h30min; dom, às 20h30min.Ingressos 4a e 5a a CzS 80,00; 6a e sáb (Ia sessão) e dom, aCzS 100,00; sáb (2a sessão). CzS 120,00. Duração: 1h40min.(Livre).GARAGE — Texto de Valéria Pimentel. Direção de CláudioTorres Gonzaga. Com Flávio Colatrello, Bia Gemal, BeatrizBarros e outros. Teatro de Bolso Aurimar Rocha. Av.Ataulfo de Paiva, 269 (239-1498). De 4a a 6a, às 21h30min;sáb, às 20h e22hedom, às 20h. Ingressos 4a, 5a e dom a CzS100,00; 6a e sáb a CzS 120,00.GIOVANNI — Texto de James Baldwin. Adaptação de Hugodelia Santa. Tradução de Caíque Ferreira. Direção de lacovHillel. Com Caíque Ferreira, Hugo delia Santa, e outros.Teatro da Cidade, Av. Epitácio Pessoa, 1664 (247-3292). De4a a 6a, às 21h30min; sáb, às 20h e 22n30min e dom, às 19he 21h30min. Ingressos 4a e 5a a CzS 100,00; 6a e dom a CzS120,00 e sáb a CzS 150,00. Duração: 2h (18 anos).LIGAÇÕES PERIGOSAS — Texto de Choderlos de Laclos.Tradução de Aluísio Abranches. Direção de José Possi Neto.Com Marieta Severo, Carlos Augusto Strazzer, Cássia Kiss,Rosita Thomás Lopes e outros. Teatro Villa-Lobos AvPrincesa Isabel, 440 (275-6695). De 4a a sáb., às 21h30min;dom., às 18h15min e 21 h. Ingressos 4a e 5a, a CzS 150,00; 6ae dom., a CzS 180 e sáb. e feriado a CzS 200,00. Estréia hojeàs 18h e às 21h, para convidados.LILY E LILY—Texto de Barillet e Grédy. Tradução, adaptaçãoe direção de João Bethencourt. -Com Eva Todor, MiltonCarneiro, e outros. Teatro do Copacabana Palace, Av.Copacabana. 291 (255-7070). 4a, 6a e sáb., às 21h30min; 5a.às 17h e 21h30min; dom., às 18h e 21h30min. Ingressos de4a a 6a a CzS 120,00; sáb, dom e feriados a CzS 150,00.Duração: 2h15min (14 anos).

18 PROGRAMA

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Hamilton (de pe) apresenta ao grupo Banduendes a adaptagao de 0 Sheik Branco

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Agora, você não precisa es-perar a bilheteria do teatroabrir para comprar o seuingresso.Em seis Postos Petrobrás

eles estão à venda, de se-gunda a sábado, das 9 às18 horas, com uma facilida-de a mais: um pequenodesconto para estimularsua vontade de ir ao teatro.Vá a um desses PostosPetrobrás e adquira o seuingresso: Posto Catacum-ba, na Lagoa; Posto Ibu-ring da Rua 2 de Dezem-bro; Posto Sacor, na Rua doCatete; Posto Pombal, naAvenida Maracanã; PostoQuebra-Mar, na Barra daTijuca; e Posto Tocantins,em São Francisco, Niterói.0 teatro espera por você.

Um Fellini

à Banduendes

Uma trupe carioca adaptaum argumento do cineasta

Para comemorar o seu sexto aniversário,o grupo Banduendes quer levar à cena umespetáculo especial, com um esquema maisprofissional do que o experimentado na peçaEntre Hoje e Amanhã, encenada em 1985.Pensaram alto e escolheram então um argu-mento do cineasta italiano Federico Fellini,encomendaram a adaptação a Hamilton VazPereira e convidaram Patrícia Travassos eEvandro Mesquita para a direção. 0 SheikBranco estréia em maio, em Porto Alegre, eos Banduendes querem também lançar umdisco, produzido por Evandro.

A escolha do texto foi a etapa mais fácil doprojeto dos nove atores do grupo. Todos jáconheciam o argumento e tinham visto ofilme de Fellini, que no Brasil passou com onome de Abismo de um Sonho. Difícil foiconseguir o dinheiro para pagar o produtorexecutivo, Felipe Terireiro, e o autor da adap-

Hamilton (de pé) apresenta ao grupo Banduendes a adaptação de O Sheik Branco

tação. A solução foi fazer 200 camisetas, queeles venderam a: Cz$ 300 cada. Com estaverba inicial, enquanto esperam conseguirpatrocinadores que cubram os Cz$ 350 mil docusto total da peça, os Banduendes coloca-ram os planos em prática."A

princípio eu não queria aceitar, masachei que os atores estavam tão dispostos amontar a peça e o texto é tão fantástico, quenão resisti. Vai ser um superespetáculo",calcula Hamilton. Foram seis reuniões entreele e os atores para traçar a linha básica dapeça. Durante o carnaval, Hamilton se isolouem Mauá e escreveu metade da peça, nove

cenas. A outra parte fica pronta até o dia 1o deabril, quando começam os ensaios. O próximoproblema do grupo é garantir a participação depatrícia e Evandro na direção. "Tanto euquanto ele estamos muito a fim de dirigir apeça, mas dependemos de uma série decompromissos. De qualquer maneira, vamosparticipar", garante Patrícia.

Todos apostam na linha felliniana de hu-mor para contar a história de um casal dointerior em lua-de-mel na cidade grande. Oespetáculo deve estrear no Rio, em julho.

. Márcia Vieira

DOMINGO SEM LEI

Jogaram Bahia

no ventilador

de Nova YorkTutty Vasques

A princípio eu fiquei com raiva. Masdepois tive que concordar com o manoCaetano. Sqmos mesmo uns panacas deelite aprisionados na platéia desse final demilênio. Ulysses diante de Covas não resis:tiu, tombou. Elementar. O governador to-ma canjiquinha todo dia. Eu também tomo.Eu vivo tomando o caldinho mágico que memantém como um ser absolutamente con-trolado diante da realidade esquizofrênicada situação político-cultural que rola nosguetos verde-amarelo. Vivemos a era dasimagens de arquivo. Domingo passado pe-guei emprestado o controle remoto doHamilton Vaz Pereira e entrei no tubo dotempo da televisão. A Fafá de Belém canta-va o hino nacional abraçada com uns per-nambucanos de terno; de preto, dona Riso-leta Neves lia a mensagem do presidente,cortejos, missas, mulheres chorando,-poli-ticos baianos levaram flores ao cemitério,toques de cometa, discursos patrióticos.Gente! — eu pensei — O Tancredo Nevesmorreu outra vez! Que nada: rei morto, reiposto, o Brasil tomava posse de velhasimagens.

Porque tudo está escrito: calça de velu-do ou Sayad fora, eu avisei. O que eu nãopodia imaginar era que a Elizabeth Savallastopasse ficar pendurada de cabeça parabaixo num pau-de-arara na peça A NossaVoz, que vai estrear na Casa Laura Alvim.Perfeito . Ela acaba confessando o nossotriângulo amoroso. Relação a três de verda-de, não é essa coisa mentirosa que oGerald Thomas andou sugerindo nas pági-nas desse maculado fanzine. Tudo bem,Caetano, eu me sinto o maior dos panacas,mas isso nada tem a ver com o PauloFrancis, a Bahia, as bichas enrustidas, oMillor, o Macalé, a cultura de brincos. Issoé velho do tempo em que já se escreviaBahia com agá. Essa terra de panacas é umpasto iluminado para todo tipo de gadointeligente. O paulista Sócrates deixa delado a grama para fugir da angústia e sequiser pode ir morar no sofá-cama lá decasa, numa boa.

/weu... 2^/7

III

Nós, os panacas, sobreviveremos aoplano de 100 dias do Governo, ao desem-penho do Cláudio Cavalcanti na novela dassete, às sessões de E O Vento Levou nacasa de Regina Marcondes Ferraz e aoMarxismo Ocidental, que será lançadoamanhã no Espaço Cultural da H. Sternpelo José Guilherme Merquior, que eutambém imagino, querido Caetano, sejaum enrustidão. Nós, os milhões de panacasdesse planeta, sofremos com a bolha doTarcísio. Eu é panaca, complexo que leva-remos sem nenhum grilo para a Noite dosComplexos, festa que o elenco de EletraCom Creta promove amanhã no BarãoCom a Joana para comemorar as 80 (oiten-ta) apresentações da peça. Agora, o Geraldé que se prepare, porque se me der a loucaeu faço um desabafo punk, sujo e mal-educado sobre a sua situação na Anistia ¦Internacional.

Os panacas de origem rasta-afro-caribenhos viram a noite no Barão Com aJoana porque na terça-feira a noite é doprograma radiofônico Afro-Beat, nada tãointeligente quanto Eletra, mas de certomuito mais dançante, do jeito que um bombaianim gosta. Bim, bom/Bom, bim. Sómesmo o mais enrustido dos críticosacusará de panfletário o filme de JorgeDuran, A Cor do Seu Destino, que temavant-première marcada para a noite dequinta-feira no Cineclube Estação Botafo-go. Apaixonante, o melhor filme que vi nosúltimos anos e que incorpora o talento deJulia Lemmertz à coleção de atrizes quefreqüentam o meu coração. "Agora eu souuma estrela", já dizia Elis Regina, que teránova mostra de fotos, vídeos e reportagensem sua homenagem a partir de quarta-feirano Espaço BNDES (Avenida Chile, 100). Opanaca aqui é capaz de acreditar que Elisnão morreu e que a "União Soviética vai aMarte com a ajuda do Brasil", como infor-ma a agência Novopress. Com a ajuda otalento que a generosa Bahia nos exportaeu vou assistir na terça-feira pela 15a vez aoEstúdio Nagasaki, cartaz do Teatro ClaraNunes. Vai ter participação de Caetano queé muito melhor cantando do que falando. Eo Rio de Janeiro ninguém vai roubar, temdó!PS: Faltam 93 dias para o. fim do plano de100 dias do Governo.

20 PROGRAMA

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The Cure no rastro dos milhoes

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E uma marca respeitavel em qual- que os integrantes do Cure nao pe-quer lugar do mundo e ajuda a enten- cam por excessos de mordomias.der por que o Brasil entrou na rota das Querem o mfnimo de jornalistas porestrelas do rock. E o Cure e, indiscuti- perto, nao aceitam que fumem emvelmente, uma dessas estrelas, com suas ilustres presengas, pediram se-10 anos de estrada, nove LPs no gurangas individuais e um buffet a sermercado e §s v^speras de langar um servido apos os shows com duasalbum duplo de musicas ineditas, saladas, uma crua e outra cozida; umaKiss Me, Kiss Me, Kiss Me que sai tabua com seis tipos de queijos; 48em maio na Inglaterra e em julho no latas de cerveja; 10 de Coca Cola;Brasil. Antes, a Polygram brasileira uma garrafa de vodca Smirnoff, outralanga The Top, quinto LP ingles do de brandy, cafe e cha. A produgao,grupo e o quarto a ser langado no encantada com a modestia, incluiuBrasil. agua de coco.

Sexta e sabado, o Cure mostra no As entradas para as apresenta-Maracanazinho como resistiu e cres- goes no Maracanazinho custam Cz$ceu em meio a tantas mudangas que 200, arquibancadas; Cz$ 300, cadei-praticamente o exterminaram no inf- ras, e Cz$ 400, cadeiras de pista.cio dos anos 80. Originalmente umtrio, o Cure ja foi um quarteto, um duo Flavio Rodrigues

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ROTEIRO DA SEMANA

The Cure no rastro dos milhões

RobertinhoSilva

showAlfredo Ribeiro

Nem tudo vem

da Inglaterra

O rock brasileiro dá um tempo e nãoconcorre em estréias com o avassaladorThe Cure, que promove duas noites demuito barulho (sexta e sábado) no Mara-canãzinho e que deve comemorar aindanesta turnê a marca de 250 mil cópias doLP On A Beach — The Singles vendidasno Brasil (veja quadro ao lado). Mas nemtudo vem da Inglaterra na semana queentra. O Rumo, por exemplo, vem deSão Paulo mostrar no Circo Voador umanova fase do trabalho do grupo patentea-do pela irreverência. Explora agora umalinha "de cunho infantil" e canta emprosa e verso A Incrível História deAugusto Ruschi E Os Sapos Veneno-sos. A pajelança do Rumo está marcadapara as noites de sexta e sábado.

Robertinho Silva dispensa apresenta-ções. Mas quem quiser conferir o talentode sua família terá chance a partir dequarta-feira na Sala Funarte. RobertinhoSilva em Família é nome do show que obaterista faz em companhia dos doisfilhos — os percussionistas Vanderlei eRonaldo — e da mulher, a cantora instru-mentista Aleuda. Prenúncio de coisaboa. Outro time da maior competênciatoca sexta à noite no Museu Casa deBenjamin Constant: Luís Eça, MauroSenise, Carlos Bala e Nico Assumpção. Asemana tem ainda Carlinhos Vergueiro(amanhã e terça-feira) no Jazzmania eMarcos Ariel (de quarta a sábado) namesma casa.

Mas a festa é mesmo do The Cure,que não encontra concorrência de produ-to similar nacional nem mesmo no Tea-tro Ipanema, palco do rock brasileiro queesta semana aluga seu espaço para UmaNoite Com Stella Miranda e MiguelFalabella, em cartaz de quarta a domin-go. E o MPB4 — quem diria! — reapare-ce em Nova Iguaçu fazendo shows sába-do e dominqo no Teatro Procópio Fer-reira.

Hoje à noite, quando Robert Smithe seus asseclas do Cure desembarca-rem no Rio para um descanso rápido— amanhã eles darão entrevistas eserão homenageados, à noite, no tea-tro Carlos Gomes — os executivos daPolygram deverão estar contabilizan-do os primeiros efeitos da excursãobrasileira do grupo que começou sex-ta-feira em Porto Alegre. Afinal, o LPStanding on a Beach — The Singlesestá prestes a atingir a marca de 250mil cópias vendidas no país, o quegarantirá o primeiro disco de platinabrasileiro ao grupo inglês.

É uma marca respeitável em qual-quer lugar do mundo e ajuda a enten-der por que o Brasil entrou na rota dasestrelas do rock. E o Cure é, indiscuti-velmente, uma dessas estrelas, com10 anos de estrada, nove LPs nomercado e às vésperas de lançar umálbum duplo de músicas inéditas, oKiss Me, Kiss Me, Kiss Me que saiem maio na Inglaterra e em julho noBrasil. Antes, a Polygram brasileiralança The Top, quinto LP inglês dogrupo e o quarto a ser lançado noBrasil.

Sexta e sábado, o Cure mostra noMaracanãzinho como resistiu e cres-ceu em meio a tantas mudanças quepraticamente o exterminaram no iní-cio dos anos 80. Originalmente umtrio, o Cure já foi um quarteto, um duo

— Robert Smith e Laurence (Lol)Tolhurst formam o núcleo da banda —e hoje é um quinteto. Robert, Lol,Simon Gallup, Porl Thompson e BorisWillians chegaram ao Brasil com umaentourage de 11 técnicos e trouxe-ram 12 toneladas de equipamento.

Som e luz ficaram a cargo daPoladian Promoções, empresa quetrouxe o grupo e usa o mesmo equi-pamento utilizado por James Taylor.No Brasil, juntaram-se aos técnicosingleses outras 200 pessoas, na maio-ria seguranças, para montar e garantiros shows. Para estrelas do rock, atéque os integrantes do Cure não pe-cam por excessos de mordomias.Querem o mínimo de jornalistas porperto, não aceitam que fumem emsuas ilustres presenças, pediram se-guranças individuais e um buffet a serservido após os shows com duassaladas, uma crua e outra cozida; umatábua com seis tipos de queijos; 48latas de cerveja; 10 de Coca Cola;uma garrafa de vodca Smirnoff, outrade brandy, café e chá. A produção,encantada com a modéstia, incluiuágua de coco.

As entradas para as apresenta-ções no Maracanãzinho custam Cz$200, arquibancadas; Cz$ 300, cadei-ras, e Cz$ 400, cadeiras de pista.

Flávio Rodrigues

The Cure está prestes a conseguir seu disco de platina no Brasil

PROGRAMA 21

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ROTEI RO DA SEMANA

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Em Platoon (acima),o diretor OliverStone conta suaexperiência pessoalno front da guerrado Vietnam. 0 filmeestá com seisindicações para oOscar. 0 Sacrifício(ao lado), de AndreiTarkovski, está foradas competições deHollywood mas jáconquistou cultoresmundo afora.

cinema

Wilson Cunha

Os candidatos ao Oscar

Aconteceu. Vem aí a supersemana,depois de um fraco intervalo, com as es-tréias dos candidatos à estatueta de Holiy-wood: Platoon, Uma Janela Para oAmor, A Cor do Dinheiro, Os Filhos doSilêncio além do testamento de AndreiTarkovski, Sacrifício. No circuito alternati-vo, o Estação Botafogo apresenta, em suaSala 16, uma experiência diferente de Si-mone Signoret, Senhora Juiza."Mostrar o que na realidade é o dia-a-dia de um jovem de 19 anos pela primeiravez na selva de combate", esta a intençãoconfessa do diretor-roteirista Oliver Stone— premiado com o Oscar pelo roteiro de OExpresso da Meia-Noite. E "a história sebaseia em experiências que tive em trêsdiferentes unidades de combate, os perso-nagens retratam pessoas que conheci du-rante a guerra". A partir de tais vivências,

Stone faz um retrato impiedoso da presen-ça americana no Vietnã — nada da "reava-

liação" proposta pela Administração Rea-gan mas o mergulho naquele inferno deonde é impossível aos americanos escaparcom a consciência tranqüila. Platoon, ofilme de Stone, realizado a partir de umroteiro primoroso, resulta em trabalho deintensa unidade. Denso, vigoroso, com ex-celentes atuações, concorre a seis Oscars.

Da violência de Platoon nas selvas dasFilipinas (como se fosse o Vietnã) à elegân-cia de Florença segundo E. M. Forster, ocinema tudo pode. E Uma Janela Para oAmor representa, afinal, a vitória de JamesIvory em ficar como uma espécie de suces-sor se não de Luchino Visconti pelo menosde Joseph Losey. Se seu Luxúria (Quar-tet, 81) continua um trabalho interessante,o mais recente Bostonians, (84) é um

tremendo fracasso em sua tentativa derecuar o mundo de Henry James. Em UmaJanela Para o Amor, entretanto, com umamise-en-scène sensível, tendo em Maggie.Smith (indicada como melhor coadjuvante)e Denholm Elliot (melhor coadjuvante) óti-mos aliados, Ivory chegou lá: está com seufilme indicado para oito estatuetas.

Em 1961, com Desafio à Corrupção(The Hustler, de Robert Rossen), PaulNewman tinha um dos melhores desempe-nhos de sua carreira: um jogador de bilharque vaga pela vida. Mais de 25 anosdepois, Newman retoma a personagem eencontra em Tom Cruise a motivação paravoltar ao taco. Começa, então, uma relaçãomestre/aluno curiosa — já que recusadapor ambos e, sistematicamente, retomada—, que a direção de Martin Scorceseprocura revestir de um brilho maior. E ACor do Dinheiro valeu nova indicação aPaul Newman (é a sétima) além de consa-grar Mary Elizabeth Mastrantonio (concor-rendo na categoria coadjuvante), melhorlembrada por seu trabalho em Scarface.Que tinha roteiro de Oliver Stone...

Em Os Filhos do Silêncio — concor-rendo a 5 estatuetas entre as quais filme,ator (William Hurt) e atriz (Marlee Matlin) —a Academia volta a consagrar o melodrama.•Aqui, William Hurt é um progressista pro-fessor de surdos e mudos que chega a umanova escola, e enquanto coloca em açãoseus métodos pouco ortodoxos, se encan-ta por uma funcionária (Marlee Matlin).Surda e muda. Surge uma paixão cega aunir na tela o casal da vida real... Para a alanostálgica da tribo cinéfila, Piper Laurieaparece como mãe de Marlee e está indica-da para o Oscar coadjuvante.

"Minha descoberta do primeiro filme

de Andrei Tarkovski foi como um milagre,"afirma Ingmar Bergman. "De repente, meencontrei na porta de um quarto do qualnunca, até então, tinham me dado a chave.Era um quarto onde eu sempre tinha queri-do entrar e onde ele se movia livremente eà vontade." A paixão bergmaniana temrazão de ser, Tarkovski tem lá suas bergma-nices e O Sacrifício está aí mesmo, com ofotógrafo (Sven Nykvist) preferido do mes-tre e um de seus eternos atores, o ótimoErland Josephson em produção sueco-francesa. Nela o cineasta soviético faz umaespécie de testamento-testemunho falan-do de vida, morte, liberdade, amor e paraisso construindo uma gigantesca parábolanuclear. O filme tem lá seus cultores.

Mais amena é a série que SimoneSignoret fez para a TV em 80, em cartaz apartir de sexta, Senhora Juíza. Em seisepisódios, dirigidos por Molinaro, Chabrol,Nadine Trintignant, Simone aparece ao ladode gente como Maurice Ronet, Juliet Ber-to, Marie Dubois. Vale arriscar.

22 PROGRAMA

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ROTEIRO^^^M

RODÍZIO ALEMÃO FRANZ

VENHAM CONHECER 0 MELHOR RODÍZIO ALEMÃO DE JACAREPAGUÁJTUDO FEITO COM A MELHOR CARNE FRESCA 1

SERVIMOS PARA RODÍZIOLingüiça Bavária (lombo de porco) — Nuemberger — RosbratwuertePató fígado de porco c/temperos importados — Grobe LandleberwurstPaté fino de vitela (para passar no pão) — KalbsleberwurstPresunto cru (carne de porco) — Rohschinken Floresta NegraCarré temperado, cozido e defumado — Kassler RippchenBolo de carne (frio ou para fritar, assar ou grelhar) — LeberkãeseBanha de torresmo c/massa e cebola (p/passar no pão) — GriebenschmalzPão original alemão — MischbrotLingüiça Branca fina para assar — Feine KalbsbratwuersteSalsichão defumado — BockwurstPató de carne defumada — MetiwurstJoelho de porco (temperado e cozido) — EisbeinChucrute (pronto para usar) — SauerkrautSalada de Batata com temperosBatata Rôsti assada na panelaSalada cru com temperos cenoura, pepino, repolho, beterraba

Todos os nossos produtos estão à disposição para o Rodízio, como também podem seradquiridos no Restaurante. Entregamos também à domicílio. 4a e 6a Feira

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CASA FRANZ Aberto de 3a Feira à Sábado de 11 às 23 hs. Domingo de 11 às 17 hs.

DA SEMANA

teatro

(Le Baruffe Chiozzote), a partir de quin-ta-feira no Teatro Cacilda Becker. Textoinédito no Brasil, Bafafá, com 21 atoresem cena, é uma demonstração das fun-ções didáticas de um curso de teatro.Além de "revelar" ao público uma peçaaté então acessível apenas em publica-ções, possibilita na distribuição de papéisque sejam aproveitadas (e experimenta-das) as potencialidades dos alunos. Parao diretor Gilles Gwizdek seu desenho deespetáculo obedeceu "mais à concreti-zação física do que à análise do texto."Completam a ficha técnica: Gustavo Gar-nier e Beatriz Vidal (cenografia), João deFreitas, (adereços), Michael Sasso (músi-ca), Gwizdek e Luiz Paulo Nenen (ilumi-nação), Jefferson Costa e Márcio Batista(coreografia).

músicaLuiz Paulo Horta

Berger no Rio

Karl Berger, o músico teuto-alemão quese apresentou em 1986 no Museu de ArteModerna do Rio de Janeiro, está de volta aomesmo local, a partir de amanhã, para umaoficina de jazz contemporâneo que culminacom uma apresentação domingo próximo.Berger estará ao lado do brasileiro DjalmaCorrêa e de sua mulher, Ingrid Sertso, vocalis-ta especializada em mantras tibetanos. Sexta-feira, no Centro Empresarial Rio, o pianistaJoão Carlos Assis Brasil apresenta um recitalGershwin em duas sessões (às 12h30min e13h30min), no ano em que se comemoram os50 anos de falecimento do compositor.

Macksen Luiz

Duas peças na

mostra da CA

0 pianista João Carlos Assis Brasil apresenta um recital de músicas de Gershwin

Em continuação à série de montagens das turmas de formandos dade Arte de Laranjeiras, o carioca assistiráesta semana a dois espetáculos queencerram a mostra CAL. Na quarta-feira,no Teatro do Sesc da Tijuca,Passeios da solidão, Lenz, "i

livremente no romance inacabado deGeorg Büchner" (escritor alemão do sé-culo XiX), com direção de Moacyr Goes.Na síntese de Goes, "Lenz é a históriade um poeta infeliz que se refugia nasmontanhas em companhia de um pastorpara escapar e encontrar-se com o vazio,o tédio, a solidão. É um exame meticulo-so da trajetória de um homem que viveaté as suas mais radicais conseqüênciasa contradição entre as exigências subjeti-vas individuais e as exigências concretasda sociedade."

Büchner nasceu em 1814 e viveuapenas 23 anos, tempo suficiente parademonstrar as possibilidades narrativasde personagens diante da heroização.Goes acredita que, através de Büchner,"a forma de representar o mundo realestá em questão." O roteiro e diálogossão de Marcos Veloso, a preparaçãocorporal está sob a responsabilidade deSilvia Soter e a iluminação é de BiraSoares.

Outra turma escolheu Goldoni paraseu espetáculo de final de curso: Bafafá

TRATAMENTO

DE VARIZES E

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DR. IVAN S. DE ALMEIDA

CRM — 52.7620.4

TRATAMENTO SEM DOR,

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A CURTO E MÉDIO PRAZO

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Tels.: 255-9846 e 542-2483

PROGRAMA 23

N!

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ESQUECERAM ASUANTEJOUUAS, A

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ROTEIRO DA SEMANA

artes plásticasReynaldo Roels Jr.

0 Brasil segundo

Glauco Rodrigues

característica do país no mo-mento, a sua incoerência. De-pois da cultura sambista de Bo-nito Oliva, a incoerência tropica-lista de Glauco pode vir a calharpara uma análise do panoramabrasileiro contemporâneo.

Das demais inaugurações,ainda amanhã às 20h, o Subur-ban Dreams (R. Pedro Lessa,41) mostra trabalhos de PauloCésar, artista plástico mara-nhense que aparece pela pri-meira vez em uma exposição noRio. Na terça-feira às 21 h, aContemporânea inaugura umaindividual de pinturas de Domi-nique Fillières, artista francesaatualmente residente no país eque expõe aqui pela segundavez. Na quarta às 17h, a Galeriade Arte da Universidade FederalFluminense (R. Miguel de Frias,9, Niterói) mostra desenhos deAntônio, artista cujo currículonão foi divulgado e que se inse-re no projeto da galeria em pro-mover "artistas anônimos". Naquinta, a Macunaíma da Funarte(R. México, s/n°) inaugura umaexposição de esculturas am-bientais de Adriane Guimarães,que trabalha em metal e madei-ra a partir da idéia de dobra no

papel desenvolvida no okigamijaponês. Também na quinta, oEspaço ESDI, da Escola Supe-rior de Desenho Industrial (R.Evaristo da Veiga, 95) mostra

Adriane Guimarães mostra suas esculturas na Macunaíma

desenhos de Amador Perez,que ficou bastante conhecidodo público por sua série dedesenhos em torno da figurafigura lendária de Nijinski. Nestaexposição, ele apresenta trêsséries de desenhos em tomo de

pinturas de George Stubbs, Ar-nold Bõcklin e Edgar Degas.Finalmente, na sexta às 21 h, oArt Center Itanhangá (Estradada Barra, 1636) abre uma indivi-dual de pinturas de João CarlosMoura.

Em meio à mesmice quepaira sobre este início de anoartístico no Rio, o reencontrocom um clássico é semprebem-vindo: na terça às 21 h, aThomas Cohn (R. Barão da Tor-re 185-A) inaugura uma indivi-dual de Décio Vieira, a primeiraque ele realiza em cinco anos(desde então, ele só foi vistoem coletivas de caráter retrós-pectivo, em 1984 e 1985, noBanerj). Com quase 40 anos decarreira, Décio participou de al-guns momentos-chave na artebrasileira, como o 1o Salão deArte Moderna (Rio, 1952), a 1aExposição Nacional de ArteAbstrata (Petrópolis, 1953), amostra do Grupo Frente (Rio,1954), a exposição de Arte Con-creta (São Paulo, 1956) e a 2aexposição de Arte Neoconcreta(Rio, 1960). A individual na Tho-mas Cohn apresenta 12 pintu-ras recentes em têmpera, todasno mesmo formato, dentro dalinguagem geométrica que elevem seguindo há muito tempo.

Outro destaque da semanaé a inauguração da Viagem Pi-toresca e Histórica ao Brasil,de Glauco Rodrigues, que seráinaugurada amanhã às 21 h naGB (Shopping Cassino Atlânti-co, Av. Atlântica 4240), com 13pinturas e seis aquarelas emque o pintor põe em relevo oque ele considera ser a principal

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outro lado da noite

Cláudio Figueiredo

Os sócios não aparecem. Mas Recarey

não reina sozinho nas noites cariocas

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_^^:^BMS^atinR£MHHHH9IHHHHIHHHHHHHHHI^^HHHI^HIHHHHBHiHHIHi^HH|H| oArturo, Sieira e Ramon: as sombras do rei da noite têm trajetórias semelhantes

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anos 50, recém-chegados da Galícia, elesestavam dando duro nosfundos de alguns restauran-

tes do Rio lavando copos e pratos.Hoje, associados entre si, eles sãodonos de 32 casas, entre restaurantes,discotecas e bares, não só no Rio, mastambém em São Paulo, Brasília, San-tos, Goiânia, Vitória, Ribeirão Preto eoutras cidades, onde trabalham maisde cinco mil pessoas. Há muito, elesdeixaram de lado o avental e trocaramo ambiente quente e abafado dascozinhas pelos escritórios refrigeradose postos de chefia à frente das casasnoturnas mais importantes do Rio. Osnavios superlotados em que chegaramao Brasil, alojados numa incômodaterceira classe, foram substituídos pe-los jatos que, três ou quatro vezes porano, os levam de volta à Espanha. Oempresário Chico Recarey, transfor-mado em uma espécie de símbolodessa sociedade, é o membro maisfamoso do grupo. Porém, longe dosrefletores e da atenção do público,trabalhando na sombra, estão seussócios, figuras não menos importantesnesse pequeno império que anima anoite carioca.

"Os negócios do grupo",

"os pia-

nos do grupo"... Nas suas conversas éassim que estes empresários costu-mam se referir a essa sociedade infor-mal que, apesar de não ter nome, nemconstituir formalmente uma firma, temmais força que muitas grandes empre-sas da cidade. Sociedade parece ser apalavra-chave para manter de pé essegrupo que, como uma pirâmide, man-tém no topo um punhado de sóciosmajoritários e, em baixo, os minoritá-rios distribuídos pelas diversas casascomo gerentes, quase sempre ex-garçons ou maítres. O espanhol Fran-cisco Sieira, 47 anos, um dos empresá-rios que formam o núcleo do grupo,calcula em cerca de 50 o número desócios que possui espalhados pelas 11casas em que tem participação.

"O

que adianta ter essas casas todas semninguém realmente interessado paracuidar delas? Não importa que essesócio não tenha dinheiro. É preciso terapenas ambição e vontade de subir navida", afirma. "Não

adianta ter um

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Francisco Recarey é a figura principal de um império que inclui 32 casas noturnas em todo o país

funcionário que te odeia porque bastavocê virar as costas para ele destruirtudo o que é seu. Já aos meus sócios,mesmo minoritários, dou ampla auto-nomia. Posso passar o fim de semanana minha casa de campo em Correiassem me preocupar." Sieira tambémfaz questão de negar que este grupode homens de negócio galegos formeuma comunidade fechada em torno desi mesma. "Tenho

sócios de todas asnacionalidades. Espanhóis, brasileiros,portugueses, libaneses, italianos, fran-ceses...", garante o empresário, quefugiu da vida difícil do Norte da Espa-nha aos 17 anos para trabalhar comocopeiro no Brasil. De todas as socieda-des que compôs, a mais importante foia primeira, quando, em 1965, uniu-se aChico Recarey, então com 16 anos,para abrir a Pizzaria Guanabara, primei-ro no Catete e em seguida no Leblon.

SIEIRA, O NOVO REI — Hoje, muitosanos e pizzas depois, o ex-copeiroSieira é o sócio majoritário não só daPizzaria Guanabara — onde mantémseu escritório — mas também doGarden Grill, El Cardenal, Pizza Shop edo Del Mare, sem falar de outras casasem que tem participação e de quatrorestaurantes que mantém em Madricom o irmão. Dos seus negócios, o DelMare parece ser o preferido e ele não

mediu os gastos na hora da reformapara abrir o restaurante. Um detalheque pode ser percebido tanto na estru-tura de madeira — toda em ipê —

quanto nas miniaturas de navio espa-lhadas pela casa que custaram mildólares cada. Quem não gostou muitoda idéia da nova casa foi o próprioRecarey e seu irmão Arturo. Os doismal falam com o sócio desde que, háum ano, Sieira abriu este restaurantebem em frente ao Mediterrâneo, depropriedade dos irmãos Recarey, dedi-cado à mesma especialidade, peixes efrutos do mar. Outros episódios envol-vendo uma disputa para comprar ospasses de chefes de cozinha do res-taurante adversário não contribuírampara melhorar as relações entre osparceiros.

Há quem diga que nem todos osmembros dessa sociedade estão satis-feitos em continuar em segundo planoe que por trás da agressividade comque o empresário Sieira administra osseus negócios está a disposição dedesbancar o sócio Recarey do seutítulo informal de rei da noite. E se nãoconseguir chegar lá não vai ser porfalta de planos. O empresário, quedurante a euforia do Plano Cruzadocomprou cinco novas casas, pretendeem breve reabrir o Pachá, uma casa decomida árabe em Ipanema, para trans-

formá-la em pizzaria. Na Cinelândia,ele quer abrir a Chope Haus — comcapacidade para 1 mil 200 refeiçõesdiárias — para concorrer com o tradi-cional Amarelinho. O projeto mais am-bicioso, porém, deve ficar para o fimdo ano: uma grande casa na Lagoa,com o nome de L'Hemisphère, reunin-do no mesmo local um piano-bar, umadiscoteca e um restaurante, ao estilodo Caligola e do Hippopotamus. Paraatingir a sofisticação pretendida, ele jámandou um arquiteto em viagem àFrança e Estados Unidos em busca deinspiração para a decoração.

ARTURO, O IRMÃO — Arturo Reca-rey, 38 anos, tem um perfil diferentedos seus sócios. Nunca precisou traba-lhar como garçom ou copeiro, é forma-do em Administração de Empresas equando chegou ao Brasil, em 1968, foi

para trabalhar já como braço-direito doirmão Francisco, na Pizzaria Guanaba-ra. E se o irmão se entusiasma com aadministração das casas, o interessede Arturo, que tem fama de ser umexcelente cozinheiro, está mais volta-do para a gastronomia. Preocupadocom os mínimos detalhes, ele man-tém seus chefs em suspense comsuas blitzen freqüentes nas cozinhasdos restaurantes Mediterrâneo e ElPescador. "Isso aqui não é o McDo-í*

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O empresário Francisco Sieira com o seu Del Mare: sócio e concorrente dos Recarey

nald's", brinca, justificando seus'cuidados. "Lá

é em série, aqui é umtrabalho artesanal." Mas restaurantes,segundo ele, não são seu negóciomais lucrativo, pelo menos em compa-ração com as discotecas. "Elas

conti-nuam rendendo mais", explica, numaalusão à Zoom, uma sociedade em queparticipa com o irmão e por ondepassam duas mil pessoas a cada fimde semana. "Enquanto um restaurantecostuma dar 10 por cento de rentabili-dade, uma discoteca — onde gasta-seapenas com mão-de-obra, bebidas edireitos autorais — dá um retorno de50 por cento." Disposto a continuarpara sempre no Rio, ele só volta à suaterra Natal em La Coruna, para visitaros pais. Lá costuma andar a cavalo nafazenda da família com os dois — eletem 72 e ela 69 — e comer norestaurante de propriedade do casal, aMaison Recarey.

RAMÓN, O DISCRETO — Outro quenão pensa em voltar para a Espanha éRamón Rodriguez, 55 anos, tambémmembro do grupo, que tem seu quar-tel-general no restaurante Sol e Mar e

"Compor uma sociedade éalgo tão complicado quanto rea-lizar um casamento", explicaChico Recarey, 39 anos, tentan-do definir a base do seu princí-pio de trabalho. Do seu escrito-rio no Scala, ele ajuda a coman-dar o conjunto das suas casas eprocura resolver uma série deproblemas, que, na semanapassada, iam desde cuidar docardápio para um jantar do re-cém-empossado GovernadorMoreira Franco e sua equipe,até ir pessoalmente na casa deTim Maia buscar o cantor parase apresentar num show. An-tes, teve de acordá-lo. Às 23h. Econsegue resolver os proble-mas, mantendo um aparentebom humor. "Artista é assimmesmo. Eles têm uma sensibili-dade diferente. Se não fosseassim, eles não seriam artis-tas", diz Recarey, comentandoo episódio.

Ele pode dormir tanto àmeia-noite quanto às cinco damanhã, e, em geral, não costu-ma trabalhar menos do que 12horas por dia. Recarey acredita

que não é por acaso que ele eseus sócios bem-sucedidos te-nham todos trabalhado comogarçons e começado de baixo."Para saber mandar, a pessoatem de saber fazer", decreta. Amaioria dos garçons hoje emdia, segundo ele, acha que jásabe de tudo. "O

principal é sereducado e polido. Saber chegare sair na hora certa", opinasorrindo. E foi sorrindo, de acor-do com ele, que trabalhou comogarçon durante dois anos numrestaurante da Rua da Assem-bléia, atendendo a personalida-des importantes que freqüenta-vam a casa. Vem desta fase oapelido que seus rivais lhe colo-caram: "Rico Ficarei".

Trinta anos depois de terdeixado a família na Galícia, emLa Coruna, para desembarcarno Rio, o sobrenome dos seuspais camponeses acabou viran-do quase uma marca. Uma mar-ca que já é um referencial para opúblico e na maioria das vezesdemonstra ser um chamariz im-portante quando se trata, porexemplo, de abrir mais uma das

muitas discotecas Zoom que seespalham por muitas cidades —de São Paulo a Goiás, de Ribei-rão Preto a Goiânia. Porém,ocupar sempre o centro dasatenções também teria suasdesvantagens. Por motivos dife-rentes, nem todos entre osseus muitos sócios convivempacificamente com o estilo ado-tado por Recarey. Uns, por vai-dade pessoal; outros, por acha-rem que o estrelismo e a osten-tação do empresário podem àsvezes acabar chamando atenções indevidas para os negóciosdo grupo, como a do imposto derenda, por exemplo. Desse mo-do, comenta-se que os partidá-rios de um estilo mais discretonão teriam visto com bonsOlhos a doação por Recarey deCz$ 5 milhões para as criançascarentes feita publicamenteatravés da TV, durante um pro-grama beneficente dos Trapa-Ihões. Se a versão for verdadei-ra, entre espalhafatosos e dis-cretos pode se decidir o futurodo que eles mesmos se habi-tuaram a chamar de "o

grupo".

O estilo

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Chico Recarey: estrela demais?

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no Bateau Mouche. A exemplo doscompanheiros, ele também desembar-cou na Praça Mauá em 19§0 com umamão na frente e outra atrás, e quebroumuitos copos num restaurante de umtio antes de descobrir que não davapara copeiro. "Hay

que tener voca-ción", comenta. Hoje em dia é sóciode muitas casas noturnas do Rio, masnão gosta de citar quais.

"Pra que ficar

se exibindo?", justifica-se.No Un, Deux, Trois, Raul Lamela,

44 anos, natural de Galícia, é quem dáas ordens. No seu primeiro empregono Rio, num bar no centro da cidade,Raul não levou muito tempo para dei-xar a função de copeiro e passar aacumular as funções de gerente, faxi-néiro e vigia.

"Trabalhava como um

condenado e ficava lá 24 horas pordia." De lá para cá, já foi proprietáriode muitas casas, entre elas o Casteli-nho em Ipanema, e se associou pelaprimeira vez ao grupo Recarey paramontar o Vivará que, depois de umincêndio, acabou dando lugar ao Scala.Apesar de dirigir uma casa sofisticadacomo o Un, Deux, Trois, nos últimosanos trabalhou tanto ou mais do quenos tempos em que ganhava a vida nobotequim onde começou sua carreira."Não

tinha hora para comer, nem paradormir", lembra-se. Foi preciso umderrame há dois anos para que elediminuísse o ritmo, arrumasse um ge-rente para ajudá-lo e aprendesse final-mente a aproveitar a casa que com-

prou equipada com sauna, piscina equatro suítes.

Como todos os outros empresáriosdo grupo, se Raul resolvesse expandirseus negócios a área escolhida seria ada hotelaria. Todos, sem exceção, con-denam o amadorismo do Brasil nesseramo e suspiram ao pensar no exem-pio espanhol.

"A Espanha, que tem 39milhões de habitantes, chega a rece-ber 30 milhões de turistas por ano",comenta Raul. Quando lembram doscassinos espanhóis, eles lamentam

que o Brasil não tenha ainda se abertopara o jogo.

"Seria muito bom paratodos: para o Governo, para o turismo,

para os empresários", prevê o mesmoRaul. E é certo que no dia em que o

jogo fosse legalizado no país, as casasdo grupo não seriam pegas de surpre-sa: quem estivesse atrás de um bomlocal para um cassino não ficaria de-cepcionado com o Scala. Enquantoesse dia não chega, os negócios vãose expandindo por ramos mais modes-tos. Cansados de pagar uma fortunapara mandar lavar as milhares de toa-lhas dos restaurantes do grupo,, elesresolveram levar ao pé da letra oditado"roupa suja se lava em casa".Montaram há dois anos a sua própria!)Ramón Rodriguez veio da Galícia para ser garçom e hoje e um aos socios ae Hecarey

No Mediterrâneo, Arturo dedica-se à sua especialidade, peixes e frutos do mar

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O eterno Show do Scala com Grande Otelo Castelo da Lagoa e Chico's Bar, duas das casas mais tradicionais do grupo

lavanderia, a Vermegoyo, nome daterra natal dos Recarey. Ali, 165 em-pregados trabalham para atender a164 empresas, entre restaurantes ehotéis, lavando todo mês cerca de 98mil 600 toalhas de mesa, 74 mil len-çóis e 946 mil guardanapos. Foi tam-bém para evitar intermediários que o

grupo resolveu associar-se a uma fir-ma espanhola para criar sua própriaempresa de iluminação, a Translux, deSão Paulo.

GONZALEZ E FIGUEROA — A receitade sucesso adiantada por todos esses

ex-garçons que acabaram transfor-mando-se em donos da noite carioca ésempre a mesma: trabalho duro. Masa resposta não satisfaz à curiosidadedos que se admiram com o seu talento

para os negócios e o fôlego demons-trado pelas empresas do grupo.

"Nun-

ca foi boa idéia para o nosso ramo

pegar dinheiro nos bancos ainda maisagora com juros acima de 20 por centoao mês", comenta Arturo, repetindouma opinião unânime entre eles.

"Tra-

balhamos com capital próprio e o di-nheiro que ganhamos é todo reinvesti-

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*> ^ ¦*¦A lavanderia do grupo, com capacidade para atender a 164 restaurantes e hotéis

do nos nossos próprios negócios",explica Chico Recarey. Na realidade,dois grandes investidores, também es-

panhóis, parecem ter um papel impor-tante na expansão do grupo: PedroGonzalez Mendez e Alejandro Fi-

gueroa. Pelas casas do grupo, o nomede Don Gonzalez é murmurado comreverência, mas o próprio Recarey ne-

ga toda essa importância atribuída ao

sócio. "O

Gonzalez? Não, ele não temuma participação muito grande, não",desconversa Chico. As histórias a res-

peito da ascensão de Gonzalez são tãocuriosas quanto as de seus parceiros.Começando como um simples amola-dor de facas, ele teria se transformadonum dos empresários mais ricos aoRio, proprietário e sócio de muitosrestaurantes e motéis. Já com Alejan-dro Figueroa, a história seria outra.Rico empresário espanhol com muitasviagens todos os anos ao Brasil, eleseria amigo da família real e dono deimportantes cassinos e discotecas noseu país.

Sejam quais forem as raízes dogrupo, o certo é que sem eles a noitedo Rio seria bem menos agitada. Paracomentar a sua ligação com o Brasil,um deles, Ramón Rodriguez, gosta deir buscar um exemplo na história."Hernan

Cortez, quando chegou aoMéxico, incendiou suas caravelas. Nóstambém queimamos nossos naviospara não voltar mais", compara. Essesconquistadores também chegaram pa-ra ficar. 0

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Na cid^e,

São tantas as combinações com queChico Recarey e seus sócios avançam comforça de touro espanhol na noite carioca queaté eles se confundem para decidir quem édono do quê. Recarey, por exemplo, garanteque a discoteca Zoom é só dele e de seuirmão Arturo. Mas há indícios seguros deque ela também pertence ao arredio Alejan-dro Figueroa que importou o know how deboates semelhantes que ele possui na Espa-nha. Mas de uma maneira ou de outra,Recarey e sua trupe de galegos dominamboa parte da oferta gastronômica do Rio. Dahora do almoço até o último drinque damadrugada é difícil escapar de uma dascasas do grupo. Conheça as característicasde cada uma na relação abaixo:

ASA BRANCA — Uma gafieira de luxoerguida no centro da barra pesada da Lapa,mas com alma da classe média dos subúr-bios. Ali se apresentam sucessos do pago-de, cantores veteranos e, de vez em quan-do, atrações internacionais.

BATEAU MOUCHE — Saindo da ensea-da de Botafogo, um barco de visão panorâ-mica com seus lugares sempre ocupadospor turistas. Entre doses de caipirinha, eporções de amendoim torrado, viaja-se até aIlha de Paquetá.

CAFÉ NICE — Uma tentativa de reviver,no coração da Cinelândia, o espírito boêmioda noite carioca dos anos 40. Na hora doalmoço, é invadido por advogados e executi-vos. A noite, é ponto para casais de namora-dos que não querem ser vistos.

CARINHOSO — Na junção de Ipanemacom Copacabana, uma boate onde se dançacom música ao vivo enquanto a imagem doscasais é refletida em espelhos desenhadospor Juarez Machado.

CASTELO DA LAGOA/ CHICO'S BAR— A beira da Lagoa Rodrigo de Freitas, umcomplexo que une restaurante com comida

galego

ção é futurista; o espaço, generoso; e afreqüência, adolescente. Um must em noi-tes de clips ingleses.

BELLA BLU/BELLA ROMA — Uma ca-deia de pizzarias que ficou famosa emcolunas sociais de Ibrahim Sued. Hoje aten-de turistas esfomeados e a classe média daZona Sul. Maior qualidade: só fecha às 4 damanhã.

PIZZARIA GUANABARA — No centronervoso do Baixo Leblon, a mais famosapizzaria da cidade. Foi ali que Chico Recareyiniciou seu reinado na noite carioca. Foi látambém que Francisco Sieira iniciou suasociedade com o rei da noite.

PIZZA'S SHOP — Na Ataulfo de Paiva,no Leblon, mais uma casa na linha fast foodcom muzarella. Para refeições apressadas ede pouca exigência.

SCALA — Sede dos bailes de carnavaldo Rio. Em temporadas normais, o andar decima apresenta shows que, em outros tem-pos, seriam do Canecão. No andar de baixo,espetáculos para turistas e, de vez emquando, atrações internacionais que beirama decadência. A decoração faz o freguêsjurar que está em Las Vegas.

SOL E MAR — Um restaurante no caisde onde o Bateau Mouche dá partida. Am-biente agradável para encontros discretosna hora do almoço e comemorações de fimde ano na hora do jantar.

UN, DEUX, TROiS — Música ao vivopara paladares diversos. Depois da têmpora-da de Cauby Peixoto, prepara-se para mos-trar a rainha dos boleros, Rosita Gonzalez.

ZOOM — Em São Conrado, a mais novacasa do grupo. Uma superdiscoteca comirmãs gêmeas em Brasília, São Paulo eGoiânia.

internacional ao mais tradicional dos pianos-bares da cidade. Já teve noites antológicasquando Nana Caymmi cantava por ali.

CIRCUS — No Leblon,' uma discotecaque sobreviveu à onda das danceterias.Local sempre escolhido para concursos dotipo "os meninos do Rio" ou "as novasgarotas de Ipanema".

DEL MARE — Dos poucos restaurantesdo Leblon onde ainda encontram-se mesasvagas no almoço de domingo. A comida éitaliana, com especial atenção a peixes efrutos do mar. A lagosta é pescada na horanum imenso aquário instalado num dos doisandares da casa.

EL CARDENAL — Sob o comando deChico, um garçom que ficou famoso nosáureos tempos do Baixo Leblon, um bote-quim (com pequeno restaurante no segundoandar) que deu início ao Baixo Farme, emIpanema.

EL PESCADOR — Comida espanholatípica num grande espaço de São Conrado.Entre o aperitivo e a sobremesa, há núme-ros de dança flamenca e alguns acordes deviolão. Como no ensaio de um filme deCarlos Saura.

GARDEN GRILL — Na movimentadaRua Dias Ferreira, no Leblon, mais umachurrascaria que segue a moda de servircarne, mas com elegância. Muito baby beefe pouco rodízio.

MEDITERRÂNEO — Já foi o restauran-te italiano mais famoso da cidade. Masnuma época em que não pertencia aosRecarey's boys. A comida original rumoupara o Grottamare de Ipanema. Na casa doLeblon ficaram boas intenções e problemascom a fiscalização sanitária.

METRÓPOLIS — Em São Conrado, umaespécie de templo do novo rock. A decora-

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Um clic novo para

o Centro

por Roberto Rosa/F4

Parece um quadro. A paisagem dasruas na Lapa se integram de talforma ao painel pintado por IvanFreitas na parede lateral da EscolaNacional de Música, que tudo emvolta ganha a mesma dimensão nafoto de Roberto Rosa, da AgênciaF4. No corre-corre do centro nervosoda cidade, imagens como afotografia acima perdem em detalhese nitidez. Falta tempo para seobservar melhor o cenário urbano.Perceber, por exemplo, que oscruzamentos do asfalto da Av. RioBranco se espelham no traçado azuldo céu, demarcado pelo topo dosarranha-céus (foto ao lado).Sensações que os cariocas sóexperimentam nos fins de semana,

quando a calma toma conta doCentro, e olhar em volta — ou paracima — é um prazer que vale opasseio. Experimente.

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m jeito de ficar em casaAna Claudia I. de Oliveira

Fotos de Dario Zalis/ZNZ

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FÀ DE GARCIA

Por meio desta pequena carta, peço-lhes que façam uma entrevista na revistaDomingo com o apresentador do Jornalda Manchete Alexandre Garcia. Ele é char-moso Vera Maria Ferraz, Rio de Janeiro,RJ

IN E OUT

1. Gostaria de expressar minha opiniãoem relação à reportagem publicada no dia 8de fevereiro, intitulada O termômetro doalto verão. Achei lamentável o nível destareportagem, colocando na linha out profis-sionais que admiro muito como Paulo Ri-cardo, Bruna Lombardi, Felipe Camargo,Leila Cordeiro, Meryl Streep, FernandaMontenegro, Cyndi Lauper, Mayara Magri,entre outros, os quais, atualmente, estãona linha de alto sucesso. Achei lamentáveltambém na linha in a seguinte informação:"se uma festa está marcada para as 21 h, ocerto e chegar à uma da madrugada".Gostaria que a revista Domingo deixassede lado as reportagens-brincadeiras e colo-casse em suas páginas leituras de altonível.

2. Penso que a revista Domingo deve-ria deixar um pouco a Rede Globo. Toda

semana há pelo menos uma página decrítica aos seus seriados, filmes e progra-mas como o Xou da Xuxa, que vem sendoassiduamente criticado. Ressalto, porém,que o programa é de alta audiência infantile o disco da artista não sai da parada desucessos há 30 semanas.

3. Parabéns pelas Diretas na Música.Maristela Ribeiro, Rio de Janeiro, RJ.

ANTIGLOBO

Sou leitor do JORNAL DO BRASIL eacho fora de lógica a cobertura que arevista, publicada aos domingos, vem dan-do à programação que a TV Globo exibedurante a semana. ;

A revista trata a Globo como se fosse amaior e isso não é precisp porque já existeo jornal O Globo que cuida muito bemdessa parte. !í

Acho que vocês devem cuidar melhordas outras emissoras, principalmente da TVManchete que está com uma programaçãoacima das demais. A revista se preocupaem contar as cenas dos próximos capítulosda novela Roda de Fogo. Se eu estivesseinteressado em Roda de Fogo, comprariaO Globo aos domingos.

Sei que a minha carta pode parecermuito simples, mas pode também conver-

gir com a opinião de muitos leitores doJORNAL DO BRASIL. Francisco SávioNobra Saraiva, Rio de Janeiro, RJ.

MAIS GLOBO

Meu protesto domingueiro é contra omenosprezo à inteligência do telespectadorque ultimamente virou moda na TV. E aindadizem que o Brasil tem uma das melhorestelevisões do mundo. Chego a duvidardisso quando ligo as telas globais e vejoaquelas vinhetas, baseadas em espécie detrocadilhos

"jovens", e a campanha "chega

de piche" (ABAPP, ABA e Associação dosAmigos do Rio). No primeiro caso, tudobem. A falta de imaginação mais consisten-te se desculpa visto que o público-alvo nãoé lá muito exigente. Já no segundo exem-pio, a ingenuidade é indesculpável.

Raciocinemos: a mensagem da campa-nha foi feita para conscientizar os pichado-res ou para

"agradar" suas "vítimas"?

Quem já teve sua propriedade "decorada"

por pichadores — logicamente -— vai adorara campanha. Agora, se eu fosse pichador evisse a chamada televisiva, iria me sentirmais motivado ainda a pichar. Me descul-pem alguns. Acho a proposta antipiche boa,mas creio que o caminho não é por aí...

Vamos lá, senhores profissionais demarketing. Um grande veículo como a TV

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O palanque de Isabel fez sucesso

VIVA ISABEL!

(...) Outro dia, estava na praia da Barra eum dos homens do grupo (por acaso, umexecutivo) apontou um perfil de barriga edisse que a mulher dele não sairia assim,que não existe nada mais feio. (Isto porqueele não percebeu ainda um perfil de barrigade chope.) Briguei com ele na hora. Acholindo barriga de gravidez, de pulsação, devida, de começar tudo de novo.

Minha mãe teve sete filhos. Eu tivedois. Não porque não quisesse mais, maspor motivos alheios a minha vontade. Gos-taria de ter tido pelo menos mais um.

Empine bem sua barriga. Você é livrepara procriar. Mostre para todas nós quevocê pode e não tem medo. Você acreditae não se assusta. Nós nos assustamos dete ver corajosa. Vivemos em um tempo derepressão muito grande. Repressão emtermos de educação social, moral e cívica.Nós, mulheres, nos sentimos bem em tever mãe e grávida do quarto filho com todaconvicção.

Parabéns pela Pilar, Maria, Pedro e paraquem vier. Vilma Baggio Barreto, Rio deJaneiro, RJ

Deixei meu trabalho de lado na pran-cheta e fui reler com atenção a mensagemna revista Domingo, na seção Palanque,com o título Um fato natural, da atleta devôlei Isabel.

As definições com que se.expôs, deixa-ram-me a delirar de otimismo. Ao mesmotempo, fiquei muito emocionado por saberda beleza de uma mulher atleta que, acimade tudo, tem alma limpa (...)

Ser mãe, ter quatro filhos e ser aquiloque pode na vida é, de fato, vencer, nuncaperder, é ter energia para impulsionar teuvôo sempre para o mais alto. É cantar ascanções que tens na garganta para mantersempre as sensações de festa e glória.Nunca adormecer a coragem de ser mu-lher.

(...) Vou recortar e guardar entre outrosrecortes memoráveis que possuo para co-memorar sempre o dja da mulher, pois, tuagrandeza transmite muitas esperanças.Quando sabemos e convivemos com cons-tantes informações sobre grupos de riscos,preservação e individualismo do sexo, pes-quisas e leis da humanidade.

Olha, Isabel, foi uma grande manchete,sacou! Carlos Xavier, Niterói, RJ

merece — se não mais consciência doespectador que está do outro lado do vídeo— ao menos mais imaginação dos seusidealizadores.

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Com o Sol desde ontem regendo Áries,no ano de Marte, você vive quadroespecial de valorização para sua persona-lidade e de satisfação de seus planos eambições. Definição afetiva. Saúde emdias neutros.

touro21/4 a 20/5

Estão bem posicionados os seus assun-tos profissionais, onde planos serão con-cretizados, sua vivência junto a amigos einteresses de família. Procure refletiragora sobre sua vida. Acerto e intuição.Saúde boa.

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gêmeos21/5 a 20/6

Estes dias serão favoráveis a suas inicia-tivas e neles você terá apoio decisivo nasolução de pendências. No amor residemomento especial para compromissosduradouros e novas opções. Saúde ca-rente de cuidados.

câncer

21/6 a 21/7

As influências dominantes para o cance-riano mostram um quadro de vantagens

profissionais e de alegria em sua vidaíntima. Seja cuidadoso com valores edinheiro. No amor, é recomendávelmaior motivação. Saúde boa.

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leão22/7 a 22/8

Período de definições e de vantagens

que se materializarão em seu trabalho enos interesses de família. Sensibilidadeforte. Acontecimentos marcantes liga-dos aos seus sentimentos. Saúde equili-brada.

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Agora estão bem influenciados seus ne-

gócios, as finanças e tudo o que dependado intelecto. Seja cauteloso ao assumircompromissos afetivos. Risco de desen-tendimentos em família. Saúde aindaestável.

7 V "ZX libra23/9 a 22/10

Esta semana mostra vantagens nos con-tratos e na assinatura de documentos.Vida afetiva tendente a maior estabilida-de. Segurança em suas atitudes. Vanta-

gens em família. Saúde em excelentemomento.

escorpião23/10 a 21/11

Período de harmonização para o escor-

piano que verá superados obstáculos notrabalho e bem posicionados interesses

patrimoniais. Atitudes de maior equilíbrioo beneficiarão. Saúde boa. Vitalidade.

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Sagitário22/11 a 21/12

Dias de emotividade que se colocarácomo fator determinante em suas ações.Vantagens profissionais. Risco de inquie-tação em família. No amor se consoli-dam laços e compromissos. Saúde bemequilibrada.

capricórnio22/12 a 20/1

Com sua sensibilidade muito apurada,você terá dias de intensa e forte reaçãodiante de pessoas e fatos. Estão bemestruturados os negócios, o trabalho e oamor. Seja mais franco e aberto. Saúderegular.

aquario21/1 a 19/2

Dias de mudanças positivas em favor doaquariano. Influências fortes e determi-nantes no trabalho. Ganhos novos. Re-

gência equilibrada para o amor e sua vidadoméstica. Romantismo e carinho. Saú-de boa.

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Crescimento material em uma semanaque lhe revelará novas áreas de interes-se e possibilidades de forte crescimentopessoal. Em família e no amor sejaprudente em seus conceitos. Saúde ca-rente de atenções.

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Como ficam os aluguéis

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a proximidade do fimdo mês de março, tenhosido procurado dezenas

de vezes por dia, por telefone epessoalmente, para explicar aoscolegas, ex-alunos, clientes e ami-gos a questão do reajuste dosaluguéis, após o descongelamen-to. Como o assunto é de extremarelevância, do interesse de mi-Ihões de pessoas neste país, in-quilinos e proprietários, bem co-mo a desinformação é total, atéporque o Governo, bastante clarona instituição do Cruzado, tem-serevelado contido no descongela-mento, vamos esclarecer qual ofundamento legal e de que formase dará o reajuste dos aluguéis.

As locações existentes nopaís, na sua quase totalidade, sãoanteriores ao Cruzado, quando oreajuste do aluguel era limitado àvariação da ORTN pela Lei doInquiiinato (Lei 6649/79). Duranteum breve período, a legislaçãotemporária limitou o reajuste doaluguel residencial a 90% e de-pois a 80% do INPC, já não estan-do em vigor, razão pela qual oreajuste do aluguel residencial vol-tou a ser regulado pela Lei doInquiiinato à semelhança do nãoresidencial.

Com o advento do Decreto-Lei 2284/86 que instituiu o PlanoCruzado, todos os aluguéis, apóssofrerem um ajuste e conversãona forma nele preconizada, cujalegalidade e justiça não cabemaqui serem discutidas, foram con-gelados até 28 de fevereiro de1987. Ante a proximidade dessa

data, o Governo editou o Decreto-Lei 2322, de 26 de fevereiro de1987 que modificou o Decreto-Lei2290, de 21 de novembro de 1986(Cruzado II), estabelecendo queas leis pré-Cruzado que tinham aORTN como fator de correção,passam a vigorar com a OTN emsubstituição àquela.

Portanto, a Lei do Inquiiinatovoltou a vigorar integralmente, re-tornando os aluguéis, residenciaisou não, a serem reajustados porela.

Como a OTN variou entremarço de 1986 e fevereiro de1987 em 70,68%, este é o reajus-te que todos os aluguéis, residen-ciais ou não, sofrerão a partir de 10de março. Isto ocorre, por força daLei do Inquiiinato e do contrato enão de outra norma legal, pois oPlano Cruzado apenas adiou para1o de março de 1987 o reajusteque os aluguéis deveriam ter so-frido durante o congelamento.

Após o reajuste de 1 °de março,os aluguéis voltam a ser reajusta-dos na data prevista no contrato,anual ou semestralmente (em re-gra). Exemplo: contrato prevendoreajuste em maio e novembro —o aluguel sofrerá novo reajusteem maio pelo índice de variaçãoda OTN de março e abril e depoisoutro em novembro, pelo índicede variação de maio a outubrocomo era antes do Cruzado.

Se o contrato prevê reajusteanual, em julho por exemplo, alémdos 70,68% de março, o aluguelsofrerá o reajuste de julho pela

variação da OTN de março a ju-nho. Outró reajuste virá só nopróximo ano.

Quanto às novas locações, pós-Cruzado, como a legislação sópermitia cláusula de reajuste emcontratos anuais, os reajustes sefarão após os primeiros 12 mesesde locação no mês de aniversáriodo contrato também pela OTN. Sóque o cálculo do índice deve serfeito de forma especial, pois aOTN ficou congelada durante umano, devendo-se atualizá-la pelainflação do período, achando-se oseu valor correspondente a cadamês (OTN pro-rata) conforme atabela abaixo. Por exemplo, umcontrato assinado em julho de1986 terá o aluguel reajustado emjulho próximo pelo índice corres-pondente à variação da OTN entrejulho de 1986 (valor pro-rata) ejunho de 1987.

OTN PRO-RATA

Mes Cz$

abril/86 106,28maio 107,12junho 108,61julho 109,99agosto 111,31setembro 113,18outubro 115,13novembro 117,32dezembro 121,17janeiro/87 129,98fevereiro 151,85margo 181,61

Carlos

Machado

Vianna

O autor, 34 anos, é advogado eprofessor de Direito Civil da Uni-versidade Santa Úrsula.

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Luís Fernando Veríssimo

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JORNAL DO BRASIL

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o que faltava. Uma oficinapara restaurar móveis antigos,reciclá-los, transformando oque era velho num objeto com

visual contemporâneo. O lugar ideal paradar aquela cômoda colonial, ao buffet péde palito ou ainda à poltrona antiga herdarda da vovó o brilho necessário para meie-cerem um lugar nobre na decoração dacasa. A oficina chama-se Efeitos Espadaise fica escondida em São Cristóvão (RoaBela 681). Funciona há um ano e seusdonos abandonaram profissões antigas pa-ra se dedicarem full time a este trabalhoainda pioneiro no Rio. Angela Mellman,29 anos, arte educadora, Sérgio Mellman,31, engenheiro e Udi Florião, 32, cenógra-fo, sempre gostaram de mexer com móveisantigos. E foi para atender aos pedidos dosamigos, encantados com as verdadeirasmágicas que eles faziam com os cacarecosque encontravam nos brechós, que decidi-ram abrir o negócio.

Na Efeitos Espaciais nada é jogadofora. O cliente í quem manda e a oficinatanto recebe móveis antigos para reformar,como pode produzir o que for pedido,elaborando projetos especiais. Assim me-sas, aparadores bares e o que for necessá-rio pode ser repintado, ganhar uma corluminosa aqui e ali, estofado especial e sairda oficina de São Cristóvão novinho emfolha. Os preços são bem razoáveis. Umbar formado por um balcão arredondadoem madeira com pés de palito e trêsbanquetas sai por Cz$ 10 mil; um aparadorpor Cz$ 20 mil e uma mesa de canto porGz$5mil.

Além da restauração ou reciclagemdos móveis a equipe também cria suaspróprias peças, como a luminária batizadade Saturno que tem anéis de neon em voltae está à venda nas lojas Mathias Marcier eno Bazar Brasil por Cz$ 1 mil 900. Outroproduto da Efeitos Espaciais é uma linhade tapetes dos anos 50 com desenhosgeométricos que Angela, Sérgio e Udiconseguiram comprar de um colecionadore estão vendendo também no Bazar Brasil.O trio tem uma queda especial por móveisdos anos 50, mas avisa que esta a disposi-ção dos clientes pará reciclar qualquer tipode móvel.. Nesses tempos de juros altospode ser uma opção para quem quer modi-ficar a decoração da casa sem gastar de-mais. Muito procurada por arquitete» edecoradores que sempre estão por lá catan-do novidades, a Efeitos Espaciais tambématende o público numa loja que funcionaao lado da oficina. É a chance para tiraraquele velho móvel do quartinho dos fun-dos c presentear a casa com uma novidade.

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vista B Jimmy comprou cantos desnecess^rios. gindstica. A ilu-;nao ^l^^vC' •' ¦ uma mesa anos Para ~ Brinquei com a forma foge

atravan- apoio do sofa reeditou na No quarto, a cama sai de atravds da ningao, "diz Jim- padroes tradicionais: vem'loja Neon mes- fdrmica que lumi- colorido em

quarto modelo. compondo as- branca que tamb£m englo- e esculturas com letas formando zigue-zague;sim o par. ba mesa de cabeceira e ar- n6on, al6m de mdveis, na no teto," conta.

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quantidade de casasque conhece decoradas pa-ra serem vistas — pois nãooferecem conforto — e nãovividas, o arquiteto JimmyBastian Pinto resolveu ex-perimentar uma nova idéiano seu apartamento — tra-tar o espaço de uma formadesimpedida, com mdveis epeças flexíveis que não oatravanquem, mas ofere-çam conforto.

Com pé direito alto, oapartamento localizado emprédio art déco em Copaca-bana tinha dois quartos,uma sala e dois banheiros.Jimmy optou por unir osquartos, tornando o seuquarto amplo, integrou osbanheiros, derrubando pa-redes, e usando como divi-sdria uma estrutura de ferroe vidro fosco. Na sala em L,distribuiu os mdveis de for-ma a não atrapalhar a pas-sagem.

T>Ja escolha dos mdveis eobjetos para a sala, contra-riou a tendência em voga demisturar um pouco de tudo."Perdem a personalidade",acha. Revestidos com mate-riais práticos, os mdveis de-senhados por Jimmy têmdupla função e sempre con-têm rodinhas — um apara-dor triangular é sua mesa dejantar, a bancada paraguardar discos expõe obje-tos e serve para sentar. Osdiscos ficam expostos e aju-dam o décor, segundo Jim-my, com suas capas criati-vas e coloridas. Cada mdvele objeto tem sua função. Afruteira de mármore antigaestá repleta de frutas; a es-tante, cheia de livros. Ummdvel de fdrmica e metalque Jimmy chama de robô éonde está instalado o som ea televisão. Jimmy comprouuma mesa anos 50 paraapoio do sofá e reeditou nasua loja Neon Shop o mes-mo modelo, compondo as-sim o par.

Unindodois

quartos edois

banheiros,Jimmy

criou umamploquarto

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banheirodividido

porestruturade ferro e

vidro.Junto à

janela, amesa é

enviezadapara

aprovei-tar a

vista enão

atravan-car o

quarto

Um cantinho com móveis de vime em um L da sala oferecemconforto enquanto um espelho colocado em posição

estratégica reflete a vista do mar

Espelho reveste uma pa-rede de fundo, mas apenaspela metade. "Aqui o espe-lho não funciona da formatradicional, para aumentarespaço ou torná-lo luxuoso,mas como se fosse umagrande janela, refletindo omar", explica o arquiteto.No L da sala, Jimmy mon-tou um cantinho com md-veis de vime, para amenizaras formas retas dos mdveisde sua autoria.

No quarto, a cama sai deuma estrutura de fdrmicabranca que também englo-ba mesa de cabeceira e ar-

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, ? estS tudo okl £ s6 ligar na rede w uuo* w WCUOPfO. EW KMmiTICCI Ultl Norris, numa hist6ria policial do mais alto nivel, lutadores. PorSm. o defensor da quadrilha de= . jk (Tomada 110/200v) e naTv, seguindo ——~r—— » j. hj i_ onde n§o faltam muita a<;So e suspense. Numa traflcantes. nSo perde tempo e continue dandor as instru?6es do fabricante, Se trouxo JMI®O0IJfcCA0 O® ^UOIIOOOw# pequena cidade da Califdrnia e equipe de poli- golpes mortais em todos que envolv/em-se no

4HL- do exterior ou comprou no Brasil um __ ciais da divisSo de narc6ticos, descobre uma caso. Matt precisa ser rSpido e as circunstanciasaparelho estrangeiro, 6 necessSrio ve- f^TP^TTCil grande rede de trSfego de drogas, e durante acabam fazendo com que elo prbprio enfrento orificar se o mesmo \i estS transcodifi- M nMinWIfMI fS assas2in0' corpo 8 corP°' num duel° muit0.... . , marcas deixadas nos corpos, a polfcia conclui emocionante«d°. A transcodificagSo torna-se necess^ria para que yfeMO CUMTH — que seus companheiros foram vltimas de violen- "A FORQA DESTRUIDORA" 6 um forte

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karatô aos policiais, ao mesmo tempo em quefaz investigações dentro do seu próprio meio delutadores. Porém, o defensor da quadrilha detraficantes, não perde tempo e continua dandogolpes mortais em todos que envolvem-se nocaso. Matt precisa ser rápido e as circunstânciasacabam fazendo com que elo próprio enfrente oassassino, corpo a corpo, num duelo muitoemocionante."A FORÇA DESTRUIDORA" é um fortemanifesto contra o tráfico de drogas, na formade um excelente filme policial, que dá ao espec-tador a oportunidade de assistir momentos es-petaculares de luta, nos quais Chuck Norris !demonstra toda a sua monstruosa habilidade nokaratô. Lançamento HIPER VÍDEO

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mo foi negociado o terreno para o Polo de ra, transports e atrativos naturais". duas inovaqoes que nao podem passar sem nota: O UltimoComega a germinar entre os pequenos Informatics. Essa e a visSo de Candido Jos6 Mendes Tiro, fic?ao policial dirigida por Walter Salles, ser<5 a

produtores independentes de video ao Rio \ "sestalt" de Almeida, da ABDVC, para o P6lo de primeira fita do genero gravada em Betacan, no Brasil, ede Janeiro um projeto que, se efetivado. „ , c-u Video do Rio de Janeiro. Em sua concepqao. serd tambdm o primeiro lan?amento cuja versao em homepode significar a viracao do mcrcado carioca: Koberto beith, daiMeta Video, lan?a o empreendimento traria para o Rio uma video larga na frente da exibigao do programa pela TV. 1

P6lo de Video do Rio de Janeiro. mao de um argumento fiIos6fico para llustrar serie de produces estrangeiras, inclusive, O Ultimo Tiro serS o filme de inauguraqao da /A iddia i primeira vista, 6 simples: a idem do Pdlo: 'Mesmo

que nao houvesse que se alocam em vSrias regioes do pals, Videofilmes, empresa criada para realizar um filme por ,prefeitura destinaria ao projeto a precos !?- empresa-mae, a mera proximidade ftsica aproveitando nossa mao-de-obra barata. semestre e um videofilme por ano. A cargo dela tamWm y Wfavorecidos uma irea que jeria loteada em das pr produtoras gernria um resultado Sem ir tao longe, Carlos A. Wanderley estarf a produgao, de maio k meados de junho, da s*rie Tmm>- JjT1*

*fv£rios terrenos, onde se instalariam as pro- excelen'e' P°1S a s9m,? das partes 6 sempre |0mbra que a grande demanda em videos China, com diregao de Walter Salles e fotografia de Jose ' L *dutoras independentes, Num terreno mais menor do que o todo , cogita. promocionais e de treinamento prov^m do Guerra, de Betacan em punho para tcntar condensar, em v> % :•amplo, seria estabelecida a empresa Pdlo de Carlos Alberto Wanderley veterano da parque industrial de Sao Paulo, que tem seis horas, milfinios de uma cultura. ^Bppl JVideo do Rio de Janeiro S/A, cujas cotas drea do video e um dos pivis na articulacao mesmo numero de produtoras do que o Rio. "Eu jamais trabalhpna «m O Ultimo Tiro e China i, K** 1 . - /poderiam ser adquiridas pelas produtoras do projeto, pensa semelhante: "As produto- "cerca de 40, das quais 20 a 35 sao razoavel- com o sistema U-Matic. pelo mvel de qualidade oferecido. /situadas ao seu redor. A Polo (semelhante ras cariocas nao se esbarram, nao sao rivais mente organizadas e outras franco- Dos programas que assisti, somente o Xingu de Washing- sRio-Tec, formada pelas empresas de infor- muitas vezes tomam rumos muito diversos atiradoras", diz. ton Novaes conseguiu um resultado em U-Matic que

. m&ticai seria uma empresa rentdvel, distri- no mercado. mas resvalam no gigantismo das Percal^OS satisfaz mais plenamente , comenta salles.buindo lucros aos seus acionistas, atrav6s do grandes emissoras. Nao se pode deixar de Sogundo Jose Augusto Brito, Secret&rio Um Rio cfnicoajuguel dos seus servi^os como um estudio de levar em conta a forma?ao de mao-de-obra de Desenvolvimento Econdmico da Prefeitu- o iiiHmo Tim mm Marcos Paulo e Carla Camnrattigrande porte, aluguel de kombis, agencia- qualificada do mais alto nfvel numa Globo, ra, "hi um pequeno problema quanto no, nanSnTndnTi'sTrdbSra SncildocHmaTbano

"mento de modelos e assistincia tunica por exemplo, mas hi tamWm muitos proble- localiza?ao do Pdlo, que nao deve estar do Rio de Lneiro mui S flaEmnte numa Sao Paulo i

Camurattl: um segundoi equipamentos (contando com mstrumentos mas, como inconvenientes culturais e politic muito distante do centro da cidade. No mr pwmnln A l

'Jnan Hn Pnr n um anartamento Rapel como musa do crime em O• de mediSao tao caros e de uso tao eventual, cos tamWm", diz. miximo, poderia ser instalado na Avenida Z 2S Ultimo Tiro, dirigido por Walter. que nao sena ldg.co que cada pequena (ou Nos EUA, por exemplo, a Lei Anti- Alvorada, a altura dos estudios da Tycoon ^MaurtS SalL

: m6dia) produtora possuisse o seu), Truste impede que qualouer emissora de de Renato Aragao. Isso excede os recursos zachariasdalles.' U estao sendo mantidos entendimentos televisao veicule mais de 30% de programas disponiveis pelas produtoras, e a solu?ao Ri0 Cine Festival de 86- como melhor roteiro e melhor va por al8um tcmP°- a Partir d° langamento em homen entre a ABTI (Associagao Brasileira de de sua propria produgao. O resto, elas sao - talvez fosse partir p9ra a concept de um SteiroS)® v,de°dessa ProduSa° independente.

Teleprodutores Independentes) e o Secret^- obrigadas a adquirir em produtoras indepen- P61o vertical, com menor ocupaqao de ter- ,,J^ ' , . ,. Ja a s^rie China ird ao ar, em cinco ou seis programasrio de Desenvolvimento Econdmico da Pre- dentes. ras, o que por si s6 acarretaria outras dificul- Trata-se de um roteiro para rv conclui o diretor pe|a jy Manchete. Ao contrdrio da s£rie Jauao, porem'feitura, Jos6 Augusto Brito. A intenqao i de "Algo como o Kauffman-Astoria Stu- dades. Temos de esgotar todas as variantes ~ com uma e 'ura 1ue 0 aProxima muito do cinema cuja Versao em home video foi condensada em apenas uma

que cada uma das firmas ocupe, por exem- dios nova-iorquino, no Queens, ao lado de para conseguir que o P61o acontega o mais Na luta contra o crime, a equipe de produ?ao sacard fita, China serf editada em duas, devendo chegar aoplo, terrenos de mil a 2 mil m o que Manhattan, com funcionamento pelo sistema breve possivel", conclui. da pistola antes dos piratas, protelando a exibigao televisi- consumidor somente no segundo semestre de 87.

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Toda correspondência para videomania deverá ser enviada para a Editoria deProjetos Especiais do JORNAL DO BRASIL, Avenida Brasil, 500, — 3o andar, —sala 320 — CEP 20 949, Sáo Cristóvão, RJ.

Pode acontecer Walter Salies e um

Rio cínico em BetacanComeça a ser gravada em março uma produção com

duas inovações que não podem passar sem nota: O ÚltimoTiro, ficção policial dirigida por Walter Salles, será aprimeira fita do gênero gravada em Betacan, no Brasil, eserá também o primeiro lançamento cuja versão em homevideo larga na frente da exibição do programa pela TV.

O Ultimo Tiro será o filme de inauguração dáVideofilmes, empresa criada para realizar um filme porsemestre e um videofilme por ano. A cargo dela tambémestará a produção, de maio à meados de junho, da sérieChina, com direção de Walter Salles e fotografia de JoséGuerra, de Betacan em punho para tentar condensar, emseis horas, milênios de uma cultura. ,"Eu jamais trabalharia em O Último Tiro e Chinacom o sistema U-Matic. pelo nível de qualidade oferecido.Dos programas que assisti, somente o Xingu de Washing-ton Novaes conseguiu um resultado em U-Matic quesatisfaz mais plenamente", comenta Salles.

Um Rio cínicoO Último Tiro, com Marcos Paulo e Carla Camuratti

nos papéis principais, irá buscar a essência do clima urbanodo Rio de Janeiro, muito mais flagrante numa São Paulo,por exemplo. A Lapa, o Cais do Porto, um apartamentonos arredores da Perimetral serão as locações para a fita,cujo roteiro, assinado por João Moreira Salles, MaurícioZgcharias e Arthur Fontes, obteve dupla premiação noRio Cine Festival de 86: como melhor roteiro e melhorroteiro policial."Trata-se de um roteiro para TV — conclui o diretor— com uma escritura que o aproxima muito do cinema".

Na luta contra o crime, a equipe de produção sacaráda pistola antes dos piratas, protelando a exibição televisi-

representaria, hoje. uma prestação mensalde 30 a 60 mil cruzados, em dez vezes,considerando-se o valor de 3 OTN por m2co-mo foi negociado o terreno para o Pólo deInformática.

A "gestalt"Roberto Feith, da Meta Vídeo, lança

mão de um argumento filosófico para ilustrara idéia do Pólo: "Mesmo

que não houvesse atal empresa-mãe, a mera proximidade físicadas pr produtoras já geraria um resultadoexcelente, pois a soma das partes é sempremenor do que o todo", cogita.

Carlos Alberto Wanderley, veterano daárea do vídeo e um dos pivôs na articulaçãodo projeto, pensa semelhante: "As produto-ras cariocas não se esbarram, não são rivais emuitas vezes tomam rumos muito diversosno merçado. ma; resvalam no gigantismo dasgrandes emissoras, Não se pode deixar delevar em conta a formação de mão-de-obraqualificada do mais alto nível numa Globo,por exemplo, mas há também muitos proble-mas, como inconvenientes culturais e políti-cos também", diz.

Nos EUA, por exemplo, a Lei Anti-Truste impede que qualquer emissora detelevisão veicule mais de 30% de programasde sua própria produção, O resto, elas sãoobrigadas a adquirir em produtoras indepen-dentes."Algo como o Kauffman-Astoria Stu-dios nova-iorquino, no Queens, ao lado deManhattan, com funcionamento pelo sistema

de "time-sharing", só que com a vantagemde estar situado no Rio de Janeiro, cidadecom uma respeitável infra-estrutura hotelei-ra, transportes e atrativos naturais".

Essa é a visão de Cândido José Mendesde Almeida, da ABDVC, para o Pólo deVídeo do Rio de Janeiro. Em sua concepção,o empreendimento traria para o Rio umasérie de produções estrangeiras, inclusive,que se alocam em várias regiões do país,aproveitando nossa mão-de-obra barata.

Sem ir tão longe, Carlos A. Wanderleylembra que a grande demanda em vídeospromocionais e de treinamento provém doparque industrial de São Paulo, que tem omesmo número de produtoras do que o Rio."cerca de 40, das quais 20 a 35 são razoavel-mente organizadas e outras franco-atiradoras", diz.

PercalçosSegundo José Augusto Brito, Secretário

de Desenvolvimento Econômico da Prefeitu-ra, "há um pequeno problema quanto àlocalização do Pólo, que não deve estarmuito distante do centro da cidade. Nomáximo, poderia ser instalado na AvenidaAlvorada, à altura dos estúdios da Tycoon ede Renato Aragão. Isso excede os recursosdisponíveis peias produtoras, e a soluçãotalvez fosse partir para a concepção de umPólo vertical, com menor ocupação de ler-ras, o que por si só acarretaria outras difieul-dades. Temos de esgotar todas as variantespara conseguir que o Pólo aconteça o maisbreve possível", conclui.

Selmo LeisgoldJúlio Worcman

Começa a germinar entre os pequenosprodutores independentes de vídeo ao Riode Janeiro um projeto que, se efetivado,pode significar a viração do mercado carioca:o Pólo de Vídeo do Rio de Janeiro.

A idéia, à primeira vista, é simples: aprefeitura destinaria ao projeto, a preçosfavorecidos, uma área que teria loteada emvários terrenos, onde se instalariam as pro-dutoras independentes, Num terreno maisamplo, seria estabelecida a empresa Pólo deVídeo do Rio de Janeiro S/A, cujas cotaspoderiam ser adouiridas pelas produtoras

> situadas ao seu redor. A Polo (semelhante àRio-Tec, formada pelas empresas de infor-máticai seria uma empresa rentável, distri-buindo lucros aos seus acionistas, através doaluguel dos seus serviços como um estúdio degrande porte, aluguel de kombis, agencia-mento de modelos e assistência técnica a

. equipamentos (contando com instrumentos• de medição tão caros e de uso tão eventual,! que não seria lógico que cada pequena (ou! média) produtora possuísse o seu),1 Já estão sendo mantidos entendimentosn entre a ABTI (Associação Brasileira de

Teleprodutores Independentes) e o Secreta-rio de Desenvolvimento Econômico da Pre-feitura, José Augusto Brito. A intenção é deque cada uma das firmas ocupe, por exem-pio, terrenos de mil a 2 mil m1 o que

Carla Camuratti: um segundopapel como musa do crime em OUltimo Tiro, dirigido por Walter

Salles.va por algum tempo, a partir do lançamento em homev|deo dessa produção independente.

Já a série China irá ao ar, em cinco ou seis programas,pela TV Manchete. Ao contrário da série Japão, porém,cuja versão em home video foi condensada em apenas umafita, China será editada em duas, devendo chegar aoconsumidor somente no segundo semestre de 87.

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