Atividade 6 -Capítulo 2 -Avaliação diagnóstica e avaliação formativa

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17/11/2014 Atividade 6 - Capítulo 2 - Avaliação diagnóstica e avaliação formativa http://www.ead.unifei.edu.br/moodle/mod/book/tool/print/index.php?id=29619 1/10 Atividade 6 - Capítulo 2 - Avaliação diagnóstica e avaliação formativa Hoje, para iniciar a Aula 2, os dois primeiros tipos de avaliação que serão abordados são avaliação diagnóstica e avaliação formativa. Para dar início à leitura do Capítulo 2 da EDI04, clique na setinha cinza (►), localizada no lado direito da tela. Obs.: as opções para impressão do livro estão no bloco Administração: Imprimir o livro todo (imprime todo o capítulo) e Imprimir este capítulo (imprime somente a página que está aberta). Após a leitura, não se esqueça de realizar a próxima atividade de hoje, ok? Boa leitura!!! Site: Núcleo de Educação a Distância - UNIFEI Curso: EDI04 - Avaliando o Ensino e a Aprendizagem de um Curso pela Web - Santos 2014/2015 Livro: Atividade 6 - Capítulo 2 - Avaliação diagnóstica e avaliação formativa Impresso por: Cleber Faustino dos Santos Data: segunda, 17 Nov 2014, 15:46

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Atividade 6 - Capítulo 2 - Avaliaçãodiagnóstica e avaliação formativa

Hoje, para iniciar a Aula 2, os dois primeiros tipos de avaliação que serão abordados sãoavaliação diagnóstica e avaliação formativa.

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Livro: Atividade 6 - Capítulo 2 - Avaliação diagnóstica e avaliação formativaImpressopor: Cleber Faustino dos Santos

Data: segunda, 17 Nov 2014, 15:46

17/11/2014 Atividade 6 - Capítulo 2 - Avaliação diagnóstica e avaliação formativa

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Sumário

Capítulo 2 - Avaliação diagnóstica e avaliação formativa2.1 - Avaliação diagnóstica2.2 - Avaliação formativa2.3 - A avaliação formativa melhorando a aprendizagemReferências

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Capítulo 2 - Avaliação diagnóstica e avaliação formativa

Hoje, para iniciar a Aula 2, os dois primeiros tipos de avaliação que serão abordados são avaliaçãodiagnóstica e avaliação formativa.

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2.1 - Avaliação diagnóstica

Autores

Alessandra Rodrigues Lúcia Regina Horta Rodrigues Franco Dilma Bustamante Braga

Colaboradores

Fernanda Paiva Furtado da Silveira Fernanda Maria Carneiro Torres

A avaliação diagnóstica é usada para determinar o nível atual de conhecimento doestudante, identificar necessidades e lacunas em habilidades. Ajuda o professor a conhecer oseu aluno. Por meio dela:

Os conhecimentos prévios do aluno sobre o material a ser estudado poderão serdeterminados no início de uma experiência de aprendizagem e, depois de um certotempo, o professor poderá diagnosticar o que realmente foi aprendido ou se existenecessidade da retomada de algum ponto antes de introduzir um novo material;Podem ser diagnosticadas as dificuldades, assim como podem ser feitas a identificação ea caracterização das possíveis causas (competência do professor ou do aluno,dificuldades de natureza cognitiva ou afetivo-emocional, social...).

Esta modalidade de avaliação serve para avaliar a capacidade que o aluno possui parafrequentar determinados cursos ou disciplinas. Além disso, avalia as capacidades dos alunos enão, exclusivamente, os conteúdos educativos. Outro dado relevante a respeito da avaliaçãodiagnóstica é que ela pode ser externa ao processo de ensino-aprendizagem.

Assim, esta modalidade averigua se os alunos possuem os conhecimentos e aptidões parainiciarem novas aprendizagens (avaliação dos conhecimentos prévios) e serve de base paradecisões posteriores – como a adequação do ensino às características dos alunos.

A avaliação diagnóstica não ocorre em momentos temporais determinados. Por isso, poderealizar-se:

no início do ano;no início de uma unidade de ensino; sempre que se pretende introduzir uma nova aprendizagem;quando o professor achar prudente proceder a uma avaliação deste tipo.

A avaliação diagnóstica assume também uma função preditiva, prognóstica, tanto na suaforma externa quanto interna ao processo de ensino-aprendizagem.

Ela também deve dar indicações que permitam prever a evolução de um objetivo avaliado,fornecendo informações de orientação do processo formativo. A avaliação inicial determina osobjetivos formativos em função de uma predição do que é possível aprender. Esta avaliaçãotem incidido nas capacidades básicas dos alunos que se pensa estarem relacionadas com osucesso e também nos conhecimentos prévios diretamente relacionados com as aprendizagens.Na medida em que essa recolha de informações serve aos propósitos de orientação e regulaçãodo processo de ensino-aprendizagem, ela deve ser entendida como eminentemente formativa.

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Considerando os momentos em que a avaliação se realiza no interior do processo de ensino-aprendizagem é possível falar de avaliação inicial, de avaliações intercalares e de avaliaçãofinal. A avaliação diagnóstica não deve ser confundida com avaliação inicial, embora asavaliações iniciais sejam avaliações de diagnóstico. Aliás, nenhuma forma de avaliação podeser confundida com os momentos em que se realiza, embora sejam utilizadas em vários dessesmomentos.

Quando aplicada na fase inicial dos processos educativos, a avaliação diagnóstica determinao conhecimento prévio do aluno e as lacunas de conhecimento que devem ser cobertas, deacordo com as necessidades e objetivos a serem cumpridos. Além disso, pode determinar apresença ou ausência de habilidades e pré-requisitos. O exemplo a seguir é interessante parailustrar essa situação:

Uma empresa canadense colocou um anúncio em um outdoor que continha, além dalogomarca da empresa e da URL de seu site na internet, apenas o seguinte conteúdo, emcaracteres brancos sobre o fundo preto:

Para a maioria das pessoas, isso soaria estranho, incompreensível. Mas não para o públicoque a empresa buscava atingir com o anúncio. Para os conhecedores de programação decomputadores, essa sequência representa um conjunto de caracteres, na forma de um códigocomputacional e o comando de atribuição ali empregado é típico da linguagem C. É muitoprovável que somente as pessoas que atendessem aos pré-requisitos, ou seja, os programadoresque conhecessem um ambiente de programação C, respondessem ao anúncio. Portanto, nestecaso, uma primeira avaliação já estaria encaminhada através de um criativo instrumento deavaliação diagnóstica

Em fases intercalares ou finais do processo de ensino-aprendizagem, a avaliação diagnósticaauxilia o professor a saber até que ponto o "conhecimento adquirido" atendeu os objetivospretendidos.

Entre os instrumentos relacionados com a avaliação diagnóstica, os mais comuns são:

Pré-testes.Questionários visando aos posicionamentos em relação às habilidades que se desejaaferir.Quaisquer outros instrumentos que implementem conteúdos que, por sua vez, busquemresgatar noções anteriores sobre determinados assuntos. Em ambientes virtuais isso podeacontecer, por exemplo, em chats, murais e dinâmicas de grupo.

É importante lembrar que os estudantes não chegam ao início de um curso como "folhas embranco". Eles têm uma história de aprendizagem que deve ser aproveitada. A avaliaçãodiagnóstica pode evitar introduções e/ou recapitulações desnecessárias, além de representar apossibilidade de aproveitar melhor o tempo do curso, permitindo adequar o conteúdo ao nívelde quem aprende. Esse tipo de avaliação é um auxiliar poderoso do planejamento, o qual devepermanecer aberto e flexível para os "encaixes" que a avaliação diagnóstica venhaeventualmente proporcionar (OLIVEIRA, 2005).

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2.2 - Avaliação formativa

A avaliação formativa verifica se o aluno está atingindo gradativamente os objetivosprevistos por meio de conceitos, habilidades e atitudes. Portanto, é uma avaliação processual econtinuada. Isso significa que sua prática acompanha integralmente o processo de ensino-aprendizagem. Atribuindo importância ao aluno, o professor dá atenção à sua motivação, àregularidade do seu esforço, à sua forma de abordar as tarefas e às estratégias de resolução deproblemas que utiliza. O feedback que é fornecido ao aluno constitui um contributo para omelhoramento da sua motivação e autoestima.

Assim, as finalidades deste modelo de avaliação não envolvem unicamente a atribuição denotas, mas o recolhimento de subsídios que revelem para os estudantes e os professores ospontos positivos e negativos do processo educativo.

A avaliação formativa permite que o professor adapte as suas tarefas de aprendizagem,introduzindo alterações que possibilitem uma maior adequação das primeiras.

Segundo Bloom, Hastings e Madaus (1971), o maior mérito da avaliação formativa é aajuda que ela pode dar ao aluno em relação à aprendizagem da matéria e dos comportamentosem cada unidade de aprendizagem. Para Viallet e Maisonneuve (1990), as características daavaliação formativa são:

Permanecer ao longo do processo de ensino-aprendizagem.Ser educativa, constituindo uma atividade de aprendizagem.Ser dinâmica, porque fornece um feedback relativo a objetivos pedagógicos específicos.Discriminar aspectos a serem melhorados no processo, na medida em que identificaproblemas de aprendizagem.Ser transparente, uma vez que a todo momento os alunos sabem o que se espera deles.Individualizar, porque respeita o ritmo de aprendizagem de cada estudante.Exigir com uma programação bem definida do currículo.

Enfim, a avaliação formativa regula o processo de ensino-aprendizagem detectando eidentificando metodologias de ensino mal adaptadas ou dificuldades de aprendizagem nosalunos, pois, os objetivos são a conscientização do aluno sobre a dinâmica do processo deensino-aprendizagem (objetivos, dificuldades, critérios) e a luta contra a passividade.

Conforme Perrenoud (1999), ao optar-se por uma avaliação formativa são afetados noprocesso educativo:

1. a organização das aulas;2. os métodos e as práticas de ensino;3. a construção de uma cultura comum entre o professor e a escola;4. a política do estabelecimento de ensino;5. o programa e os objetivos;6. o sistema de seleção e orientação;7. a satisfação profissional e pessoal.

Trata-se, portanto, de uma avaliação frequentemente centrada em pequenos segmentos dematéria, em objetivos particulares e que faz uma análise detalhada e profunda dasaprendizagens. Assim, nesse tipo de avaliação, os alunos devem responder sem seconfrontarem com a ameaça da classificação, sem os elevados níveis de stress e ansiedadenormalmente associados a situações de avaliação somativa (tais aspectos podem prejudicar arevelação das suas reais capacidades). Não se pode minar a confiança dos alunos e o clima de

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intimidade necessário para que o estudante se abra, mostre suas dificuldades, aceite errar eevite estratégias de ocultação das deficiências. O mesmo acontece relativamente à avaliaçãodiagnóstica (que possui um caráter formativo).

Essas características revelam uma especial importância no contexto da EaD via web, pois:

possibilitam que os formadores, mesmo a distância, percebam as dificuldades de seusalunos e os orientem efetivamente;orientam tanto formadores como os alunos em direção aos objetivos;incentivam a autonomia e tornam a participação dos alunos mais ativa;fornecem dados e informações ao designer instrucional para rever seu planejamento esuas ações didáticas visando ao êxito na aprendizagem do aluno.

No entanto, segundo Ferreira (2003), a maioria dos ambientes de EaD não oferecem apoiosapropriados para a avaliação formativa. Geralmente eles se limitam a registrar as interaçõesque ocorrem durante o curso. E isso não é suficiente para dar suporte a este processo deavaliação. Assim, a avaliação formativa demanda muito trabalho e tempo do professor, o queconsiste num dos principais problemas de sua efetiva aplicação, seja na modalidade presencialou a distância.

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2.3 - A avaliação formativa melhorando a aprendizagem

Além dos fatores individuais que influenciam o processo de ensino-aprendizagem (comograu de concentração, nível de interesse e capacidade de compreensão e retenção deinformações), outros fatores afetam quanto o aluno pode aprender e quanto ele pode recordardessa aprendizagem; por exemplo, o ambiente de aprendizagem, o modo como o material éapresentado, e a forma de aplicação do material.

Em relação a esses fatores, a avaliação formativa pode ajudar a melhorar a aprendizagemdirecionando a atenção, intrigando, proporcionando a prática de busca e recordação, ecorrigindo conceitos errados. Isso é possível por meio da introdução e aplicação de váriastécnicas didático-pedagógicas. Uma delas é a prática de fazer perguntas em diferentesmomentos, tais como:

Pré-perguntas: se bem formuladas, além de mostrarem ao professor o conhecimentoprévio dos alunos sobre o assunto a ser discutido, poderão intrigar os estudantes antes doinício de um evento de aprendizagem.Perguntas durante o evento: forçam os alunos a se concentrarem no processo de busca erecordação para responderem as questões. O aluno fica atento e dificilmente sua atençãovai ser desviada.

Segundo Shepherd e Godwin (2004):

Recordar = Aprendizagem - Esquecimento

Recordar em uma situação de desempenho:

Um dos fatores essenciais à aprendizagem é o estímulo usado para a busca na memória e orecordar. Quanto mais combinarmos o estímulo com a situação de desempenho, melhor será odesenvolvimento da habilidade do aluno em lembrar o que aprendeu. O estímulo exato muitasvezes é dispendioso, mas produz efeitos substanciais na aprendizagem. O áudio e o vídeo docomputador são estímulos importantes à aprendizagem – tudo que pode colocar em prática oconhecimento adquirido e simular o ambiente no qual será desempenhada alguma função como conhecimento construído favorece a aprendizagem.

Estimular a busca e recordação com perguntas:

Fazer perguntas em ambiente parecido com a situação de desempenho é uma prática quefunciona muito bem. A prática da busca na memória nos ajuda a apreender. Uma voz, umtexto, uma simulação... quanto mais realista o estímulo, incentivando a prática da busca namemória de conhecimentos, melhor será a atuação em situações de desempenho, emconsequência de uma aprendizagem.

Importante observar no quadro a seguir como as perguntas podem auxiliar a aprendizagem.

Benefícios da aprendizagem a partir de perguntas Mínimo Máximo

Fazer perguntas para prender a atenção 5% 40%

Fazer perguntas para proporcionar repetição 30% 100%

Feedback para corrigir conceitos errados 15% 50%

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Fazer perguntas para prática de recordação 30% 100%

Perguntas espaçadas (para reduzir esquecimento) 5% 40%

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Referências

BLOOM, Benjamin Samuel, HASTINGS, John Thomas; MADAUS, George. Handbook onformative end sumative evaluation of student learning. New York: McGraw-Hill BookCompany. Trad.: Manual de avaliação formativa e somativa do aprendizado escolar. São Paulo:Livraria Pioneira Editora, 1971.

FERREIRA, Thaisa Barbosa; OTSUKA, Joice Lee; ROCHA, Heloísa Vieira da. Interfacepara auxílio à avaliação formativa no ambiente TelEduc. XIV Simpósio Brasileiro deInformática na Educação (SBIE). Rio de Janeiro, 12-14 de novembro, 2003.

OLIVEIRA, Gerson Pastre de. Avaliação no ensino a distância: a aprendizagem e oambiente. USP, São Paulo: USP, 2005.

PERRENOUD, Philippe. Avaliação. Da excelência à regulação das aprendizagens. PortoAlegre: Artmed, 1999.

SHEPHERD, Eric; GODWIN, James. Avaliações através do processo de aprendizagem.Questionmark Corporation, 2004.

VIALLET, François; MAISONNEUVE, Paul. 80 fiches d'evaluation pour la formation etl'enseignement. Paris: Les Editions d'Organization, 1990.