A RÚSSIA EM GUERRA COMO JAPÃO - Coleção Digital de ...

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DIRETORM. PAULO FILHO

Redação e Oficinas — Av. Gomes Freire, 81/83Correio da

Fundador-EDMUNDO BITTENCOURT

Manhã DIRETOR-GERENTEMARIO ALVES

Administração — Av. Gomes Freire, 81/8S

REDATOR-CHEFECOSTA REGO RIO DE JANEIRO, QUINTA-FEIRA, 9 DE AGOSTO DE 1945

N. 15.573ANO X L V

A RÚSSIA EM GUERRA COMO JAPÃO

y

INICIADO O ATAQUE PELOSEXÉRCITOS SOVIÉTICOS

São Francisco, 9 — Quarta-feira (U.P.) — O Q.G. doexército japonês na Mandchuria anuncia que os ExércitosVermelhos lançaram-se ao ataque contra os japoneses aosprimeiros minutos de hoje.

Na fronteira da Mandchuria<*¦ i

São Francisco, 9 — Quarta-feira — (U.P.) — A RádioHsikinç transmitiu um comunicado do exército japonês emKaangtung anunciando que as forças soviéticas lançaram-serepentinamente ao ataque contra os niponicos aos primeirosminutos de hoje.

O ataque se iniciou na fronteira oriental da Sibéria coma Mandchuria.

Formidáveis forçasS. Francisco, 9 (U.P.) — A rádio dc Hsinking, sede

do Q.G. japonês na Mandchuria, dá a entender que os exér-citos russos entraram em ação na zona desde Vladivostock,na direção do território em poder dos japoneses, até o norteda Coréia. E os japoneses dizem que a ofensiva foi iniciadacom mais dc 1.000.000 de homens excelentemente armados.

BombardeiosS. Francisco, 9 (U.P.) — A emissora Hinking declara

que a ofensiva dos exércitos soviéticos contra as forças ja-ponesas no Mandchukuo se iniciou à 1 hora desta manhã,mais ou menos (hora russa). Acrescenta que uma formaçãoaérea soviética iniciou o bombardeio contra os pontos estra-tegicos do território mandchu, não declarando quais- ospontos.

ÁTOMOS

STALIN

Londres, 8 (De Pliil Ault, daU. P.) — A Rússia declarouguera, na noite do hoje, ao Ja-pão. A declaração foi feita pre-clsamente ás cinco horas da tar-de (B. S. T.), com o objetivode acarretar um rápido fim pa-ra as hostilidades no ExtremoOriente. Simultaneamente, o co»mlssarlo do Exterior da UniãoSoviética!, sr. Molotov, revelouque d Japão- havia solicitado deseu governo intervir como media-dor da paz, Junto aos outros go-vêrnos aliados.

Essa transcendente decisão vempor ao lado dos aliados uma gi-gantesca potência com uma po-pulação de cento e setenta e cln-co milhões da habitantes. A de-ciarasá_a;í",e guerra russa tol co-muriicadlã, ao etr~"&aíxador Japo-nês em Moscou, sr. Sato, pelocomtóÜrld' do Exterior da UniãoSoviética; bt. Molotov, enquantoque em ' Tóquio o embaixadorrusso? Jaoob Malik, levava ao co-nheclmento do governo nlponlcoa declsaô-".de seu pais. A decla-ração dè guerra russa foi tam-bém irradiada pela emissora deMoscou e captada em Londres.Nào obstnte, Truman tez a sen-saclonai revelação' em *lv*ash-

ington,, poucos mtautos antes, damesma eer dada à publicidadepeja emissora da capital sovlêti-oa. O comunicado do presidenteteve as seguintes palavras: "AUnião Soviética declarou guerraao Japão-, —e isto é tudo."

Quando foi feita a declaração,o prlmeivo ministro da China, sr.T. V. Soong, e o ministro daoRelações Exteriores chinês, Wang6hlh Cheis, estavam em Moscou

A DECLARAÇÃOMoscou, 8 (A.P.) — O Bureau de Informações distri-

buiu a seguinte comunicação :"No dia 8 de agosto, o Comissário do Povo para os Ne-gócios Estrangeiros da URSS Molotov recebeu o embaixa-dor japonês, sr. Sato, e lhe entregou, cm nome do governosoviético, a seguinte comunicação a transmitir ao seu go-vêrno:"Depois da derrota e da capitulação da Alemanha hitle-rista, o Japão se tornou a única grande potência que aindase levanta pela continuação da guerra.

As condições das três potências, Estados Unidos, Grã-Bretanha e a China, no dia 26 de julho, pela rendição incon-dicional das forças armadas niponicas foi rejeitada pelo Ja-pão e, assim, a proposta do governo japonês à União Sovié-tica, pela mediação na guerra no Extremo Oriente, perdetoda base.

Tomando em consideração a recusa do Japão de capitu-lar, os aliados submeteram uma proposta ao governo sovié-tico para participar da guerra contra a agressão japonesa e,assim, encurtar sua duração, reduzir o número de vítimas efacilitar a rápida restauração da paz universal.

Leal ao seu dever de aliado, o governo soviético acci-tou a proposta e se solidarizou com a declaração de 26 de ju-lho das potências aliadas.

O governo soviético considera que esta atitude é o úni-co meio de acelerar a paz, libertar o povo de novos sacrifi-cios e sofrimentos e dar ao povo japonês a possibilidade dcevitar os perigos e a destruição sofridos pela Alemanha, de-pois da sua recusa de capitular incondicionalmente.

Em vista do acima exposto, o governo soviético declaraque, a partir dc amanhã, isto é, a partir dc 9 de agosto, seconsiderará em guerra com o Japão".

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conferehclando oom os lideresrussos. O generallssimo Stalinrecebeu-os à noite. Evldentemen-(«¦êsses chefes aliados estão ago-ra tratando da estratégia e datática a serem empregadas naguerra que reuniu ás quatrograndes potências contra o Ja-pão.

As 17,55 horas (hora de Lon-dres) a rádio de Moscou estavatransmitindo musica, • interrom-pendo subitamente. Do silêncioque se seguiu apareceu a vozgTave do locutor-chefe, Yurâ Le-vitan, dizendo: "Vamos forneceruma informação importante".

As 20 horas em ponto foi ir-radiada a nota lida por Molotovao embaixador japonês.

A emissora" de Moscou termi-nou dramaticamente o anuncio da'declaração de guerra executan-do o Hino Naclona! Soviético,cuja letra diz: "Desde Moscouaté às nossas mais distantes fron-telras; Desde o oceano Árticoatê Samarkand".

ESTRONDOSA VITÓRIADIPLOMÁTICA

Nota da A. P. — ErnestVaccaro, signatário deste des-pacho, é üm dos reporters da"Associated Press" Junto âCasa Branca, e acompanhouTruman â Conferência dePotsdam, regressando aWashington com o presidente,na noite passada

Washington, 8 (Ernest Vaccaro,da A. P.) — Já agora' pode serrevelado que o objetivo principalda excursão que o presidente Tru-man fez a Berlim, para a reuniãodo Grande Trio, foi o de resolvercom a União Soviética a entradadesta na guerra contra o Japão

Considerando a harmonia naEuropa tão importante como aguerra rio Pacifico, Truman dissovarias vezes aos Jornalistas que Oacompanhavam, a bordo do "Au-

gusta", na viagem 'paru a Europa,que o seu principal interesse erao de levar a guerra do Pacifico aum termo, "com o mtn!nv> possi-vel dè perdas'de vidas america-.tas",

'

A declaração de guerra daVnlâo Soviética ao Japão concor-rerla — disse o presidente então— para -poupar a vida de cente-nas de milhares de americanos Efoi talvez por isso que ho.le Tru-man deu pessoalmente aos jorna-lista a grande.noticia, numa rnpl-da entrevista coletiva, das maiscurtas e das nals sensacionais dahlütôria da "Casa Branca".-

Jã ná viagem de ida para a Eu-ropa, encostado â amurada do"Augusta", dera a entender va-rias vezes,, e por expressões asmais variadas, que era enorme atarefa qué o esperava' em Pots-dam: — queria algo mais do que odireito de usar as bases russaspara delas lançar o assalto ao Ja-pio e aos territórios por este con-qulstados.

Os resultados alcançanos nasconferências do Palácio do Kaiser.Guilherme tornaram-se evidentespelas atitudes do presidente, em«lia viagem de regresso. 6 claroqúe não fez confidencias aos jor-nallstas, masa sua satisfação eravisível, .

. .

Amigos de Truman dlzíin que•le preferia não ir a Berlim, dei-xarido, que os. Departamentos deGuerra e Marinha tomassem a slas negociações no exterior, combritânicos e soviéticos. Fbl apenass. esperança de tir*l entendimentoeom Stalin, para nue a União.So-¦v-iêtlca desse

'mais um passo

grande aliada, entrando na lutacontra o Japão, que o convenceudo que valia a pena deixar o pais,exatamente quando a guerra doPacifico chegava ao auge, quandoa ratificação da Carta das NaçõesUnidas ainda estava pendente dadecisão do Senado e quando osproblemas da.reconversão se tor-navam cada vez mais prementes.

Truman não menosprezava aimportância da tarefa que ia enírentar, Jamais se havia avlstaducom Stálln nem mesmo com Chur-chill, com 0-1 quais teria que seentender, e não se considerava umdiplomata experimentado, com omesmo lastro de experiência queaqueles outros dois traziam detão largo tempo, como possíveis"trunfos" para a Conferência dePotsdam.

O presidente Truman, porem,sabia bem o que queria e seguiuem busca disso. Não se arreceouda iniciativa quetomara. B aln-da a bordo do "Augusta" na via-gem de ida, teve ocasião de dizeraos jornalistas, manifestando-sede maneira um tanto cétlcaquanto ao acolhimento que te-riam as suas propostas:

— "O homem deve sempre pro-curar melhorar as suas própriascontingências. É Isso o que eu voufazer."

Tudo isso explica o interesse ea ansiedade com que Truman hejedeu aos jornalistas a grande nova.

Um alto funcionário que se achaem posição de saber muito bemdas coisas disse aos jornalistas da'¦Casa Branca", depois das decla-rações de Truman, hoje, que oacordo psra a entrada flu llniaoSoviética'na guerra contrn o Ja-pão fora integralmente concluídocm Potsdam. Esse mesmo altoinformante — cujo nome não podeser cjtado — acrescentou que osrepresentantes soviéticos, já pc-rocasião da Conferência de Yaltahaviam concordado em entrar naguerra contra o Japão "oportuna-

mente", Não houve, a respeito,uma decisão finai.

Reina alguma surpresa quantoao fato de haver a Rússia tomadoessa iniciativa "cedo demais". En-tretanto, eram Já freqüentes csboatos de que a União Soviéticaentraria em guerra com o Japãonoventa dias após o colaps- daAlemanha.

E foi isse MM tamente o que. sedeu, pois a Alemanha se rendeu

de oficialmente a 8 de maio.

PRIMEIRA INFORMAÇÃODE TOKIO

' S. Francisco* 9 (U.P.) —

A primeira referência feitapela radio de Tokio á decla-ração de guerra da Rússiafoi precedida das palavras:"Atenção. Uma informaçãourgente. A agencia soviéticade informações TASS anun-ciou, á última hora de ontem,que o Comissário das Rela»ções Exteriores soviético, sr.Molotov, comunicou au em-baixador japonês em Moscou,sr. Sato, que a URSS se con-siderava em estado de guer-ra com o Japão a partir dehoje, 9 de agosto. Essa noti-cia foi dada a conhecer pelarádio de 'Moscou, captadaaqui". A transmissão japo-nesa foi captada aqui ás 5.55horas desta manhã.

Comunicação aos aliados

Moscou, I U, P.) — Molotovrecebeu os embaixadores dos Es-tados Unidos, Grã Bretanha eChina, para informá-los da decl-são do governo soviético de de-ciarar guerra ao Império Nípô-nlco.

Os embaixadores manifestaramsua grande satisfação.

Declaração de Byrnes

TVasItiJifflo-t, 8 (R.) — Em de-claração a propósito da entradada Russiá na guerra contra o

O Marechal Hluchcr, comandantedo Exército russo no Extremo

Oriente

Japão, o secretario de Estado.Jame< Byrnes, disse:

"Esta resolução do governosoviético abreviará apreciável-mente a guerra e evitará a per-da de muitas vidas. Também mesinto satisfeito pelo faoto das po-tôncias aliadas que cnoperaramna Europa para derrotar o Ini-mlgo, continuarem sua coopera-ção no Extremo Oriente paratrazer a paz ao mundo.

Tenho esperança de que o povnJaponês compreenda agora oueserá inútil continuar a resistir ásforças das náqões agora unidaspara por em vigor o direito e aJustiça".

Em sua primeira entrevl-ua ço-letiva à'Imprensa-, Byrnesnfeve-lou que, na conferência de Ber-lim. o presidente Trüiriítn tratarade obter uma manifestoçfln daRtissla acerca da possível parti-cipaçílo soviética na guerra con-tra o Japão. Truman, observouByrnes, tendo em conta a deter-minação da Carta das NaçõesUnidas que torna a Rússia Sovié-tica um dos membros proemlnen-tes do Conselho de Segurançadisse a Stalin que seria convé-niente para a União Soviética in-dienr seu desejo do consultar ecooperar com as outras poten-cias atualmente em guerra como Japão, acerca de uma aqf.o con-junta em nome da comunidadedas nações nara manter a paze a segurança.

Byrne" negou-se a revelarqualquer outro pormenor nobre aConferência de Berlim, aflrman-do competir ao presidente Tru-man fazer declarações sObre asconversações do» "big three".

Congratulam-se os ingleses

Londres, 8 (R.) — O primeiroministro Clement Attlee fez estanoite a seguinte declaração:

"A Grã-Bretanha compreendeue apreciou perfeitamente o enor-me sacrifício e esforço impostos âRússia pela sua heróica campa-nha contra a Alemanha nazista esempre tivemos confiança que, lo-go que alcançasse a vitória no oci-dente, a Rússia assumiria seu lu-gar junto a sere aliados contra oInimigo, na frente oriental.

A rendição Incondicional da Ale-

(Continua na 3,a pág.)

1.000.000 DE HOMENSNota da U. P. — Harrison Sa-

lisbury; autor deste artigo, estevena Rússia flurante a ^naior partedo ano de 1044.

Nova York, 8 (Harrison Sallsbury,da U.P.) — A Rússia mobilizou estanoite provavelmente 1.000.000 desoldados. A maior parte dessa fôr-ça se compõe de veteranos dos exér-citos vermelhos do E::'"3mo Orienteque a Rússia manteve com todo oseu poderio durante a longa guerracontra a Wehrmacht alemã, mesmoquand- a situação era critica nafrente leste.

Os comandantes russos no ExtremoOriente ri serão dados a conheceraté que Stalin publique o primeiroccmuivcado, porém é provável quef ...tre eles os marechais quelevaram os exércitos vermelhos ávitória no ocidente. Muitos deles,Inclusive Zukhov, conquistaram famaao combater contra os Japoneses nasfronteiras da Mandchuria, como noLago Khazan, em 1D38, e Lago BulrNor, em 1939.

Zukhov, o mais destacado maré-chal soviético no ocidente, provavelrmente será nomeado comandante noExtremo Oriente já que como co-mandante soviético foi o primeiroque derrotou, numa tremenda ba-talha, o 6." exército japonês sobre orio Khalka, em 1939.

O marecnal Koniev é o-segundocomandante soviético no ocidente eoutro veterano de campanhas no Ex-tremo Oriente, onde encontrava-sequando os alemães atacaram a Rús-sla em 1941. Dizia-se que Koniev seencontrava velho e enfermo em Vle-na porém provavelmente se trata deenfermidade simulada para ocultarsua transferência para a Sibéria.

A declaração de guerra da Rússiaan JapSü não surpreende a ninguémque tenha estado em Moscou nos ul-timos 18

reeesse inevitável, o fator tempo eraprimordial. Não resta duvida queesse fator foi decidido em Potsmancom o propósito deliberado de poro íapâo fora da guerra o mais bre-ve possível após as seguintes me-didas: 1.» - Ultlmatum aliado aos

Vibram a curiosidade e a espe-rança do mundo, ante a revolu-clonárla descoberta anglo-amerlca-na que velo realizar mais algunsvelhos devaneios de Júlio Verneou H. tí. Wells. E hâ nessadupla vibração um prelto lmplf-cito aos anglo-saxônlcos. Negroseria- o terror do mundo,, é.e sou-besse que mãos alemãs haviamconquistado o segredo terrível.

Mesmo que no qur ouvimoshaja apenas trinta por cento derealidade, e o resto teja 1 fei to rü-mor publicitário para encurtar aguerra, ê essencial, saber em quemãos está tamanho poder. Ve-mos agora que não era apenasparanóia propagandistica multodo que Hitler urrava para ani-mar os seus. Na- posse dele. talfonte de energia quase mlraculo-%sa seria a escravidão cie todos osseres vivos, a destruição comoque voluptuosa de qualquer re-canto onde seus escravos se re-voltassem. Quando nos alegra «a-ber que êsse poder pertence, mui-to bem guardado, aos angloramericanos, Isso traduz a nossaseguríssima certeza de que êlenâo podo ser usado para domíniodo homem pelo homem ou da pá-trla pela pátria, mas pala garan-tia da justiça entre as pátrias eentre os homens-

E a essa luz, podemos eem nu-vens expandir certa alegria or-gulhosa, certo contentamentohumano, louvando a Deus queassim faz brotar da matriz san-grenta da guerra, de envolta comas palpitações da carne dilacera-da, certezas novas e puras paraamanhã. ¦';'.'

Um explosivo que desbanca ou-tro, o novo canhão que suplan-ta o antigo, são meros requintesde técnica Impulsionados pelavontade do crime ou pela neces-sldade de vencê-lo. Na bombaatômica, os aspectos destruidoressão apenas o advento que tevede ser dado aos esplendores deuma energia nova.

Unia raiz do conhecimento hu-mano acaba de descer maiB lon-ge no mistério universal, comoexpansão de árvor-s possante pe-netrando funduras não devassa-das. Um Guttemberg inventou aimprensa, um Edison i-eallzou alâmpada elétrica; a imposslbili-dade de individualizar agora umadescoberta, êsse ¦ espetáculo doesfOrço conjugado de cérebrospoderosos em vários ramos dáciência, ilustra também os cunhoscoletivos da humanidade vlndou-ra. A desintegração do átomo

. deve-se, - à desintegração do indi-viduo coi>-o força espiritual' «in-gulary para sua integração emquadros de realização comum,tão vasta que nenhum cérebrosozinho poderia abarcá-la. Masse, dessa evidente verdade, alguémqqiser extrair reforço para né-grumes totalitários dô qualquersinal: se se disser que convémsacrlfiear a liberdade a um cole-tivo oficial, sempre personalizadoem poder discricionário, não dei-xomos essa argumentação capelo-sa desvirtuar a verdade. O quea descoberta de agora documentaé apenas o esplendor dc coletivolivremente alcançado, atingidocomo desdobramento superior evoluntário da Inteligência, reali-zado pela pura associação deconsciências intactas. — Foi aLiberdade qu« forjou o seu glá-dio.

E nâo se assustem... Se poracaso ou necessidade históricativesse sido a cadeira elétrica aprimeira realização pela qual omundo tomasse conhecimento daeletricidade, a utilização deasaforça misteriosa apareceria comoum poder terrífleo, nascido depactos com o Demônio. Algunstremem agora, porque a desço-berta surgiu como elemento deum engenho de destruição. Nãotrema quem tiver a consciênciaclara. O que menos importa ê abomba. Caíram em defesa daverdade quinze milhões de mo-cidades fexplêndidas... Quandona primeira experiência a expio-são atômica Inundou de sol anoite soturna, dourou serraniasdistantes, encheu o flrmamentode Irlsações alaranjadas, deslum-brou o olhar atônito daquelesmesmos que a tinham criado —

eram átomos trans-substancladosdaqueles milhões caldos, que emapoteose subiam ao céu.

Átomos somos, átomos sere-mos sempre nos cosmoramas deDeus. É por vontade deste queno limiar da nova ora doscerra-da em nosso horizonte, podemoshoje-Inscrever esta legenda: —"Era uma vez um mundo enlou-quecido que partiu a procura dáMorte, em meio á negra cerra-ção das tiranias. Ergueu-se maisfulgurante que nunca 'o sol daLiberdade, e o mundo que par-tira à procura da Morte enconrtrou, afinal, a Vida."

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Tremendos os efeitos do novo projétil«REDUZIU HIROSHIMA A RUÍNAS"—"NO RAIO DE AÇÃO DA BOMBA,CESSOU COMPLETAMENTE TODA ESPÉCIE DE VIDA ANIMAL" —

INFORMA A RÁDIO DE TOKIO — 200.000 VÍTIMAS

São Francisco, 8 (A.P.) — Abomba atômica atirada em Hlroshi-ma "paralisa completamente a vidaanimal", - declarou hoje a emis-sora de Tokio.

A comunicação oficial a este res-peito, transmitida pela rádio de To-kio, em Inglês, diz:

"Com a restauração gradual daordem, após o desastre em que aruína que desabou sobre Hiroshimasegunda-feira de manhã, ainda nãofoi possível ás autoridades estabe-lecerem com precisão as verdadel-ras causas da destruição provocadapelo novo tipo de arma adotadopelo inimigo e que reduziu Hlroshi-ma a ruínas. O auxilio médico eoutras organizações que correrampara a cidade atingida, não pude-ram ainda. Identificar os que mor-reram dos ferimentos oü em con-seqüência do abalo provocado pelaexplosão do novo petardo.

No ralo de ação da bomba, ces-sou completamente toda espécie devida animal, devido ao tremendocalor e á extraordinária pressãoprovocada pela explosão.

Todos os mortos ficaram queima-dos e foi Impossível a sua Identifl-cação. Os efeitos desse novo pro-jetil íoram tremendos, pois os quese achavam dentro de "casa morre-ram carbonizados e' os que se en-contravam ao ar livre pereceramem virtude da pressão produzidapelo enorme deslocamento de ar.

As autoridades e membros dosserviços de saude fazem o possivelem prestar o máximo de auxilio,sob as atuais circunstancias".

ANTES i)A SEGUNDA...Washington, 8 (R.) — üma auto-

rldade militar declarou hoje: "Os

japoneses dlsporão de tempo paraapreciar os efeitos da bomba atô-mtca, antes de que os Estados Uni-dos, com relutância, despejem a se-gunda bomba. Não penso que deva-mos lançar outra imediatamente,tirando vantagem de seus efeitosmilitares ou piscológicos. O senti-mento do Exército é que só a de-vemos usar se for absolutamente

NOVO ATAQUE COM BOMBA ATÔMICAGuam, 9 (U. .P.)'— Anuncia-se que foi realizado novo

ataque com bomba atômica ao Japão, contra Nagazaki.

faremos e somente se os laputieseenos forçarem a isso. Dar-lhes-emostempo para avaliarem todas as con-seqüências".

PORTE* DIMINUTOGuam, 8 (A.P.) - Possivelmente

a terrível bomba atômica é d" to-porções multo menores do que sísupunha a. principio, pois <aoe-seagora que a nova arma éde tama-nho tão diminuto que oode sertransportada até pelos caças.

A ESPOLETANova íork, 8 (Howard Blakeslee,

correspondente em assuntos clentl-flcos da A. P.I - A espoleta paradisparar a bomba atômica era, quan-do foi planejada antes de se imporum "black-out" ao segredo, um me-canlsmo mais ou menos simples.

A censura permite agora sua des-crição, Isto é, da espoleta primitivaporque seus detalhes iá foram pu-blicãdos.

Era constituída de um pedaço derádio, oútrb de berilo comum, umpouco de parafina e um pouco deurânio 235. Foi aperfeiçoada na Uni-versidade de Columbla e modificadanos laboratórios dos .Estados Unidos,Inglaterra, França e Alemanha.

Os raios expelidos pelo rádio ata-cam o berilo, fazendo com que essemetal, passe tambem a emitir raios,os quais, todavia, diferem dos emi-tidos pelo rádio, pois são constitui-dos apenas de neutrónios, partículasneutras, Isto é, sem carga elétrica,e multo penetrantes. •

Como os ralos neutrónios do be-rllo sSo muito rápidos, o urânio nãosofre qualquer efeito á sua passa-gem. Entretanto, aqui começa otrabalho da parafina, retarda a ra-dlação do berilo.

Quando a velocidade dos neutro-r.ios se torna pequena, podendo-secalcular umas 25 mil voltas em tôr-

lat dividem tacilmente em doisus átomos do urânio. Essa divisãoaespi-endc suficiente energia paratornar realidade a bomba atômica.

O problema estava em fazer comque o urânio continuasse a explodirseus átomos automaticamente, de-pois da espoleta'ter Iniciado a ope-ração. Os átomos de urânio de préguerra forneceram a chave para es-te ultimo problema. Quando o áto-mo de urânio se divide não forneceapenas energia explosiva, senão tam-bem alguns neutrónios.

Esses neutrónios movimentam-secom multo maior rapidez que aspartículas ativas dos átomos dourânio. Mas se esse movimento pu-desse ser retardado, os neutróniosromperiam os átomos e, natuialmen-te urovocariam explosões oelo re-

benlar simultâneo de grande nume-ru de átomos. Calculou-se e publl-ecu-se que Isso poderia sei pronta-mente, realizado, envolvendo o urá-nio em parafina, afim de retardar omuvlmento dos neutrónios, cu mer-gulliando aquele melai em apua pu-ra, como agente retaidador. pois aágua substitui bem a parafina, nocaso. Se isso foi experimentado ourealizado nâo se sabe.

DESCRIÇÃO PARALEIGOS

Nova Vork, B iHoward Blakeslee,da A. P.) — Apresentamos umadescrição para os leigos sóbre asdiscutidas bombas atômicas.

Chama-se átomo a unidade da ma-iL-rla. Existem 92 espécies diierentesdesses átomos, cada um correspon-dendo a um dos 93, elementos (cor-pos simplcsl até hoje conhecidos. O

(Continua na Xa pág.)

necessário. Será a ultima coisa que no da órbita atômica, essas (partlcu-

\ UNIVyiSAtJim__ RELÓGIOS E CR0NOGRAF0S DE PRECISÃO \

Os pioneiros britânicos

QUATRO PODEROSOSKfilúIRADríFinS NUM SO DIA

Alvejadas a zona, de Tokiò é outros importan-tes centros de produção bélica — A 3.a esqua-

dra prepara novo ataqueGuam, 8 (Jack. Smyth, da R.)

— Um duplo ataque das Super-Fortalezas, a área do. arsenal,. emTóquio, -o ás fabricas de aviõesMusashino-Tama, em Nakajlma,Imprimiu ritmo mais veloz ao ca-da vez mais acelerado bombar-delo aéreo sistemático contra amáquina de guerra Japonesa.

Enquanto mais de BO "Super"vibravam vigoroso golpe- ás ins-talaçBes de Nakajlma, outra for-mação, menor, bombardeava fã-brieas de pólvora, usinas de mu-nição, laboratorioB, arsenais,quartéis e fabricas de-, canhões,enfim, toda sorte de industriasconsideradas vitais para a sobre-vivência do Império Japonês.

O general Spaatz, comandantedas Forças Aéreas Estratégicasno Pacifico, lembrou que a fabri-ca de Nakajlma, antigamente amais importante instalação da in-,dustria aeronáutica nipônica, foio primeiro alvo atingido pelas Su-per-Fortalezas com base nas Ma-rianas, a 24.de novembro do anopassado. Essas fabricas produ-ziam 75% dos motores destinadosaos caças Japoneses.

YAWATA

Guam, 8 (A. P.) — Cerca de 225Supér-Fortalezas ! atacaram asáreas industriais de Táwata compoderosas bombas de demolição,

Zukhov c Koniev

nipões; 2.a — O lançamento de bom-bas atômicas sobre o Japão: 3.» —Declaração de guerra da Rússia aoJapão.

Pode-se revelar agora que as con-jecturas da imprensa e das emisso-ras norte-americanas foram elimina-das dcs'de o fim da guerra européiaa pedido especial da censura lEE.UU., provavelmente com a fina-lidade de impedir que o tremendogolpe dos aliados ao Japão não fa-lhasse.

'¦•

Desde janeiro de 1944, quando che-guei pela primeira vez a Moscou,preparava-se a entrada da Rússiana guerra no Extremo Oriente, o queprovavelmente havia sido tratado p9rStalin, Churchill e Roosevelt. emTeerã. "** .

Agora pode-se revelar que as ba-ses aéreas estabelecidas na Ucrâniana primavera de 1044, pelos aliados,foram encaradas — tanto pelos rus-sos como pelos anglo^norte-america»

esta manhã. Y/awata fica no ex-tremo norte de Kyushu e contacom uma população de 261.000habitantes.

4° BOMBARDEIO

Guam, 8 (A. P.) — Mais de 100"B 29", atacaram hoje à cidadede Fukuyama, com bombas incen-diárias,

O ataque, pouco antes da meianoite de hoje, é o quarto contrao Japão levado a efeito hoje.

PRÓXIMO ATAQUE

Washington, 8 (A. P.) — A Ma-rinha informou aos japoneses quea 3". Esquadra do almirante I-Ial-sey «3tâ de novo em ação e logo"despejará, cada vez mais, a des-fruição contra as instalações cos-telras vitais".

Explicando o silêncio de sema-nas daquela esquadra a Marinhadisse aos japoneses, durante a ho-ra radiofônica naval, que a '3\

Esquadra Americana estava evi-tando a ameaço do furacão.

DURANTE 9 HORAS

possível estabelecimento de bases si-milares no Extremo Oriente, quandoa Rússia se unisse . aos aliados noPacifico.

Além disso, por essa época, a Rús-sla pôs em prática certas medidasde cooperação com os Estados Uni-dos no Extremo Oriente, as quaisainda não podem ser reveladas po-rém foram valiosas para a nossaofensiva contra os Japoneses.

Então como agora, os dados efe--tlvos dq poderio do exército ver-melho no Extremo Oriente consti-tuiam o maior segredo-dá Rússia.Os nissos, segundo os círculos ofi-claii, recusavamrse a discutir oü. afalar sóbre aquelas, forças. Contudovários factos são conhecidos.- Porexemplo, que nunca foram' trans-feridos contingentes Importantes dòExtremo Oriente para a frente alemãmas os quadros do exército verme-lho do Extremo Oriente mantiveram-se praticamente Intactos ao longo dafronteira, vigiando o exército japo-nés na Mandchuria. Os russos pen-üsvaro que ee debUítasssm suas íôr-Cis no Oriente os Japoneses os ata-

Guam, 9 (quinta-feira — EdwardThomas, da U. P.) — PodeioSasforças aéreas norte-americanas ebritânicas da 3* Frota do almiran-

Haisey lançaram-se novamenteontra o território metropolitano

o catão atacando, há 9 horas, commais do mil aviões, a navegação,aeródromos e instalações- milita-res rio norte de Hónshu.'

,, Esse novo devastador ataque,que coincide com_a declaração deguerra; ao Japão pela Rússia, teveInicio esta madrugada e aindaprosseguia quando o almiranteNimltz expediu o primeiro comu-nlcado'ou seja ? horas depois.

"A

operação é a primeira, da 3" Frotadesde os ataques efetuados con-tra. a zona de Tokio'a 30 de Julho,

O comunicado dò almirante Ni-mitz, que não-fornece, maiores de-talhes sobre esse novo ataque, dizque um encòuraçado e outras-uní-dades menores da esquadra do Pa-cificò voltaram' a canhonear oh-.tem a ilha de Wake, base norte-americana

japoneses e que foi deixada paratraz durante o avanço estadunl-dense rumo a Tokio. Foram des-truidos onze edifícios, 2 depósitosde munições, 1 embasamento deartilharia antl-aérea e avariadasposições de artilharia. As forçasatacantes não sofreram danos.

Por,sua vez, os aviões com ba-ses nas Aleutas voltaram a sobre-voar as Kuriles, onde atacaramá base naval de Kataoka, na ilhaShimushu, enquanto outros apa-rèlhos . bombardearam diversosobjetivos militares do inimigo emTorishlma e Gnekotan.-Durante as ultimas operações

realizadas pelos aviadores da 3"Frota, — sem' se levar em contaa atual ofensiva — os aviadoresdá 3* Frota destruíram ou avaria-ram 1.528 aviões, afundaram 294

, navios mercantes e 28 de guerra edanificaram 594 mercantes e 91de guerra. Entre os navios deguerra japoneses atacados figura-vam 4 encouraçados. G cruzadores

ainda em poder dos e 8 porta-aviões.

TALVEZ SEJA O INÍCIO

meses. E embora'isto pa-Jnos, como uma experiência para o cariam pelas costa».;

•Guam, 9 (U.P.) - A frota de ba-talha mais poderosa do mundo e asarmas mais devastadoras foram co-locadas hoje ao serviço das forçasaéreas e navais de um poderio «emparalelo na história e está prontapara o assalto final contra o Japão.Os preparativos finais das forçasaéreas, ^terrestres e navais anglo-americanas coincidiram cora A de-claração de guerra soviética

"ao J4

eufacelado Império de-Hlrohlto,Ae ultimas informações i. respeito

distm qua- trlvez o -gigantesco ts-

salto aero-naval, hoje, seja o iniciodo ataque final.

No seio das forças armadas ame-ricanas Be recebeu com júbilo, -po-rém com tranqüilidade tambem, anoticia da entrada da Rússia naguerra contra o Japf Desde o almi-rante Nlmitz até os soldados rasostêm-se a impressa de que o ulll-mo ato da 2.» Guerra Mundial estána iminência de começar c que teráum desfecho trágico porém ime-

dlato. .'. .. .

Londrcs,»8 (B. N. S. pelo cabo)— As declarações do presidenteTruman e do sr. Winston Churchillsobre a evolução da bomba atômi-ca revelaram a Importância do pa-pel desempenhado pelos cientistasbritânicos no que foi qualificado de"o maior passo na História mundi-ai". Mas a ciência britânica, alémde desempenhar um papel de des-taque nas pesquisas, durante aguerra, esteve á frente dos pro-gressos a partir das primeiras fa-ses das pesquisas sobre a estrutu-ra atômica.

Lord Rutherford foi uma das fi-guras britânicas que lideraram ostrabalhos. Suas três grandes des-cobertas durante a Investigação dassubstanclao , radio.ativas, no ultl-mo quartel do século XIX é nasprimeiras décadas do século XX fo-ram poderosos estimulds para aspesquisas que finalmente termina:ram na invenção da bomba atôml-ca. A primeira realização impor-tante de Rutherford (1903) foi adescoberta de que os elementos sedesintegram espontaneamente. Is-so foi seguido, em' 1011, pela pro-posição da teoria nucelar, isto é,que, como os electrons estão carre-gados de eletricidades negativa, de-ve haver um núcleo do átomo carre-gado de eletricidade positiva. Tra-balhando nessa nova teoria, Ruther-ford, em 1019, estabeleceu a basepara a desintegração do átomo.

Nesse ano, Rutherford transferiu-se da Universidade de Manchosterpara o Laboratório Cavendish, Cam-bridge, agora famoso centro depesquisas atômicas e o mais nota-vel centro mundial de estudos defisica pura. Em Cambrldge, Ruther-ford liderava um grupo de escol,inclusive James Chadwlck, um doscientistas britânicos que hoje es-tão nos Estados Unidos. Em 1932,Chandwlck, prêmio Nobel, anun-ciou uma descoberta que transfor-mou completamente a concepçãosobre a constituição da matéria.Era a descoberta do neutron. (Oneutron tem o poder de penetrarnos núcleos dos átomos com extra-ordinária facilidade, devido a nãoestar carregado de eletricidade, oque faz que nâo seja repelidoquando se aproxima do nuclo doátomo). Essa descoberta assinalauma fase importante na aplicaçãodo sistema cientifico ao desenvolvi-mento da bomba atômica.

Durante o ano de 1932, o Labora-torio Cavendish anunciou outro de-senvolvlmento importante. Bom-bardeando átomos dò hidrogêniocom partículas alfa de radio, Ru-therford produziu partículas de hl-drogenlo de rápido movimento. As-sim descobriu o melo de produzira desintegração artificial do ato-mo e a "energização" das partlcu-ias. Trabalhando nessa descoberta,os profesqres Cockcroft e Waltonfinalmente conseguiram desinte-grar o átomo por meio de uma mã-quina, em lugar de, como até eh-tão, pelo procedimento custo de ra-dio. Pondo a destruição do átomoao alcance do desenvolvimento in-dustrial, os trabalhos de Cockcrofte Walton, exerceram influência im-portante na aplicação industrial doprocesso. Sua pesquiza, de facto,foi principalmente instrumentavel,construído a grando máquina des-truidora de átomos, o ciclotron. in-ventada pelo professor Lawrence,da Califórnia.

O carateristico principal dos es-túdos atômicos, entre 1933 e 1839.foi a construção do ciclotron naGrã Bretanha e nos Estados Uni-dos. A imensidade desse trabalhopode ser avalada pelo facto de queo ciclotron do Laboratório Caven-dish tardou anos a ser construído.e seu peso é de 225 toneladas.

Uma doação de Slr Herbert Aus-tln — o grande fabricante brltani-co de automóveis "Austln" — per-mltlu ao Laboratório Cavendish aconstrução de um equipamento pa-ra cinco milhões de voltlos e mag-netos de 50 toneladas para novos de-^envolvimentos nesse sentido,

Em 1039, sob os auspícios do go-vêrno, as pesquisas atômicas fo-ram intensificadas nas principaisuniversidades britânicas, durante osdois primeiros anos e sob o con-.trole de uma comissão organizado-ra chefiada por slr George Thom-son. De acordo com o efeito recl-37oco da Lei de Empréstimo e Ar-

rendamento, todos os progressosrealizados foram fornecidos aosEstados Unidos. Em 1914, o progres-sos obtidos permitiram prever afabricação de bomba atômica an-tes do fim da guerra. O Departa-mento de Pesquisas Cientificas eIndustriais, do governo britânico,estabeleceu então uma Divisão es-peclal nos Laboratórios de Pes-quisas Fisicas, em Teddington, per-to de Londres. As "Imperial Che-mical Industries" cederam um de

Su (.JKurne Páget Chomiison, famosasábio Inglês c um dos descobridoresda bomba atômica. Presidio, desdeo inicio da guerra, a comissão decientistas britânicos que levou aefeito, no Ministério da ProduçãoAeronáutica, os estudos para a des-Integração do átomo. Slr George Pa-gel Thompson, uma das maiores au-torldades mundiais na ciência doátomo é filho do falecido Slr J. 3.Thompson que obteve o Prêmio No-bel em 1906 — trinta e um anosantes que ele próprio o conquistasse.

(Foto do B. N. S.)

seus principais cientistas, o dr.Ackers, para que se - encarregassedessa Divisão.

A fina flor da ciência britânicacentralizou-se então nessa Divisão,cujos trabalhos técnicos eram che-fiados pelos profesores Chadwlck,e Feather, este tambem de Labora-torio Cavendish e que íoi o primei-ro a dividir o átomo de oxigênio.Outro membto era o professor NlelsBohr, dinamarquês, que trabalhoucom Rutherford em Manchester, eestava Intimamente associado assuas investigações sobre a estru-tura do átomo.

Os progressos realizados permiti»ram a esse grupo de cientistas atra-vessar o Atlântico e forneceremaos cientistas norte-americanoscompleto auxilio na construção dafábrica para produzir os ingredien-tes da bomba atômica.

200.000 vítimas

Uunni, 9 (U. P.) — In-(orna-se oficialmente que00 por cento de Hiroshimaincendiou-se e desintegrou-se, convertendo-se em es-combros, o que Indica apossibilidade de que 200.000dos 310.000 habitantes dacidade tenham perecidoou ficado feridos pela maiorexplosão da historia.

Tóquio Informa que 4 diasdepois do bombardeio ato-mico as uutorldades aindanão puderam apreciar ade.vastação.

O gabinete foi convocadopura uma reunião especiale na residência do Primei-ro Ministro Suzuki, a fimde tomar conhecimento dorelatório preliminar sóbreos danos causadoB a Hi-roslilma. Contudo, nota-seque a propaganda Japone.sa dá idéia de que o Japãonão pretende render-se.

A radio de Tóquio conti-nua evitando a palavra"atômica" om seus comeu-1larlos, o diz apenas que setrata de uma nova "Arma''que destruiu aquela cidade.

Ob Jornais pediram aopovo Japonês que não sede!-íc Impressionar peln no-va arma e continue lutan-do.

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CORRETO DA MANHÃ — Quinta-feira, 9 dc Agosto de 1945

RESENHA DO DÍÂVai visitar o Paraná — Depois de

haver estado na Amazônia, o em-baixador dos Estados Unidos rio nós-oo país, sr. Adolfo Berle Junlor vaivisitar o Paraná, para onde viajarádomingo próximo. • ,¦•¦•• , ,'.

Viajarão para a Europa — Os na-vlos "Pedro 1" e "Pedro II" serãoempregados, brevemente, em viagenspara a Europa, transportando passa-gelros e carga.

Emblema da Cruz Vermelha — Vaisar, suspensa, por não mais"_.. jus-tificar, a exigência do emblema daCruz Vermelha.no para brisa dòsautomóveis dos médicos.

Querem aumento de salários — In-forma um telegrama de Petrópolisque os empregados no comércio lio-tclélro pleiteam o aumento .le sa-lirios.

"Fechado por vender gasolina nomercado negro" — Noticia um te-legrama da capital paulista que aComissão de Racionamento dc Com-bustiveis, prosscgulndo na campa-ilha contra o "cambio negro" da ga-solina, fechou vários pontos de for-necimento desse combustível. Nessespontos, as autoridades afixaram gar-tazes com os seguintes dizeres: 'Tc-chado por vender gasolina no cam-bio negro". Os negociantes aparha-dos em flagrante terão suas quotasde gasolina cassadas por 30, 00 e 90dias,

Clubes agrícolas escolares — Nosmeses dj maio e Junho foram regis-Irados, t.-o Serviço de Documentaçãoda Agricultura, 25 novos clubes agrl-colas escolaies, sendo 3 do EspiiitoSanto, 4 de Minas Gerais, 3 rio Pe-nambuco, 6 de Santa Catarina, 5 d.Rio Grande do Sul, 1 de Mata Gros-ío e 3 do Estado do Rio.

DO EXTERIOR...(Resumo do serviço das

agências telegráficas)ESTADOS UNIDOS — Primeiras

belonaves alemãs — Dois "des-troyers" alemães, tripulados por ma-rlnheiros teutos fundearam em De-trolt,' São os primeiros barcos desuperfície alemãs a entrar cm portonorte-americano. São o Z-39 e oZ-35, que chegaram, respectivamen-te, dos Açores e Terra Nova.

ARGENTINA — Enfermo o ex-ml-nlstro Pucyrredon — O sr. HonórioPucyrredon, lider radical da Argen-tina e ministro (Jo Exterior durantea administração do ultimo presiden-te Irigoyen, encontra-se seriamenteenfermo.

PERO — Relações com a Rússia— A Câmara e o Senado aprovam

• a recomendação para o estabeleci-mento de relações diplomáticas e co-merclals com a Rússia e á rutura<le relações com o governo da Es-' Panha. _. ,rv;

DR.GILYANTORRÊCImpotência — Doenças do sexo

e urinadas. Pre-nupcial. Assem-bléia, 98, Sala 72. — 42-1071 9 As11 e 15 ás 19. (E 16979)

A POSSE DO NOVO MINISTRODA GUERRA

Reallza-se hoje, &ti 10 horas. n.cerimônia do posse do generalGôis Monteiro no cargo de minis-tro da Guerra. O goner-a] Dutra,ao transmitir o cargo, proferiráum discurso, que será respondidopelo seu sucessor.

NO SUPREMO* TRIBUNALFEDERAL

Esteve,, ontem, em sessão pie-na, o Supremo Tribunal, sob apresidência do ministro Laudo deCamargo. Negou o "habeas-cor-

pus" em favor de Rafael dos San-tos Alexandria o manteve o açor-dão que: havia denegado ocâprc..idêntica' em favor de Nelsoç,-.da.Silveira Cintra, concedendo a Jpasrc_Un'Ferrei^. Julgou procedèn-tés.;0« conflitos de jurisdição, emqué"'eratn'sascltantes o Juizo douFeitos dà'jKzénda de São Paulo,o presidente da Quarta Junta de,Co-nclllação, o',; Conselho Perma-nente da Justiça Militar da Quin-ta Região o o Conselho permanen-te de Justiça do Distrito Federal,dando convpetêncla, respectivo-monte, á Justiça do Trabalho nostrês primeiros e á Justiça- Militar,no ultimo. Foi adiado o julgamen-to da ação rescisória, em queeram embargantss Lulza Fernan-des da Silva o outros. Rejeitou osembargos, no agravo, em quo eraembargante a União Federal eudtou o Julgumonto do recurso ex-traordlnárlo. em que era embar-,ganle Henrique Pockaezevsky

Contínua o deslocamentoda trona brasileira lia Itália

O Pedro II é esperado depois dú dia 10 —Viajam a bordo oficiais, subtenentès, sargen-tos, soldados, capelães, civis e sentenciados.

A tropa componente.da FEB, con-tlnua sc deslocando da Itália de re-gresso ao Brasil, depois de sua jor-nada gloriosa no Velho Mundo. Abordo do Pedro II, do Loteie Brasi-lelro, esperado nesta capital depoisdo dia 10 do corrente, viajam 966homens, sendo 52 oficiais e 934lpra-ças, todos sob o comando do coro-nel José Machado Lopes. Esses ele-mentos pertencem as seguintes uni-dades: D» B. E., 6» R, I., 1» B. S.,Cia. de Transmissões, Io It: I., 11°R. L, II Grupo, IV Grupo, Cia deIntendência, Q. G. da Ia D. I. E.Dep. de Intendência, Sentenriados eAvulsos.

Os oficiais e praças que viajam abordo daquele barco, são os seguin-tes:

ap "'.4*

POLVILHOANTISSÉPTICOr, GRANADO ._

ABSOLVIÇÕES, CONDENAÇÕES EDENÚNCIAS NAS VARASCRIMINAIS Ç

;| Nona Tara — Foram denuncia-.dos, por lesões, Ary

"Gomes Jar:

dim e Cai-los Silva Garcia, ó ab-«olvides de furto Renato Machadoo José Francisco de Melo.li Dácimo Tercaira Vara — Porfurto, foi Paulo Subtil de FreitasCondenado a 8 'anos/de prisão edo mesmo crime- foi absolvido Jo'so Ferreira de Melo. De lesões foiabsolvido Eugênio Paulo do Car-valtio, e a>or furto foi Jorg"e Fer-reira condenado a 4 meses de prl-pão.

GARGANTA • NARIZ. OUVIDOSUl*. AN1UMO i-Atí VELOSO

íí Livra docente da UniversidadeChefo d: Scrvlyu do tiospital Muncorvo Filho - Av. Almirante Barroso 07. 5° pavimento, sala 608 —Das 14 _ 17 noras -Tel 42-8552

A POLICIA MINEIRA CONTINUAINVADINDO 0 TERRITÓRIO

í< ESPIRITOSSANTENSE1 Vitória, 8 (P. P.) — A PoliciaMilitar mineira continua lnvadin-do o território esplritossantense,avançando mais de sessonta quilo-metros nos lugares de Viuva eOratório. O povo assiste a tudoestvi»fato, a lembrar que perde-moS tantos brasileiros nas nossusforças expedicionárias, na flnall-dado de extirpar do mundo a pre-potência do totalitarismo e a vlolência do aquisição do "espaço vi-tal" pelas nações poderosas, como sacrifício das demais. Quandoassiste a nova Invasão do EstadoIrmão por forças militares, sob asordens Justamente do presidentedo Partido Social Democrático,com a finalidade de forçar a vota-cão da gente inoxiperiento do ser-tão, numa tentativa de diminuir afragorosa derrota do partido . dogoverno nas próximas eleições, opovo caplchaba confia em, «.uo se-ja respeitada á palavra do Exér;Oito nacional, contida no laudoap_m!-o_i 1941. - :

Coronel José Machado Lopes; ma-Jor Newton Faria Ferreira; capitãesI.ulz Salgado Moreira Pequeno, Luizdc Assis Duque-Estrada, OrlandoFerreira do Espirito Santo, DaniloTelles Martins, Raul da Cruz LimaJunior, Jullo Moreira de Oliveira,Dagoberto Pinto Pacca, Newtoh Pc-reira de Oliveira, Manoel da RosaMachado, Rubens Mario Brum Ne-grolros, Arthur Greenhalgh, AlmlrMigucz Vinhaes, Asdrubal Esteves,Murilo de Figueiredo, padre NiloKollet, dr. Otto Mohn. dentista Bar-tolomeu Lopes, José Maria CunhaViveiros, Newton de Souza OrtmanArthur Romeu de Lemos Junlor, Pe-dro Erotides Leivas Bulanger; Sub-tenentes Sebastião Gomes Barradas,Franklln Ferreira Morais, Luiz Fio-ravanti; sargentos Gonçalo Mecchi,Astrogildo do Nascimento, ManoelJuventlno da Silva, Raul Hedeke,Fridollno José Schmidt, Azi?. Sala-riiene, Wenceslau Ribeiro, Guilher-mp Cardoso, Jefferson Patriota, Clau-dio Manfredine, Amadeu MarinhoFalcão, Erlco Paulo Ésch, AntônioPocca, Flabio Batista Pereira, Teo-dito Magno Fernandes, Pedro Ar-gemiro de Araujo, Ivo Silva, Mero-veu Abreu Pereira, Hugo Kroeff, Jo-venil da Luz Ferreira, Egydio Ma-riane, Nelson da Cunha, Jar-bas de Souza, Aramis Here-tier, José Monteiro Chaves Neto,José Ribeiro Sobrinho, Equicio Al-ves, Manoel Mlllttno da Silva Cleo-don da Silva Furtado, Eurides For-tunato de Oliveira, Josué DantasMartins Filho, Francisco Geraldo daSilva. Messias Machado da Silva, Há-roldo Mendes, Ayrton Viana AlvesGuimarães, Kunlo Oghna, Jonatas

-Pereira da Costa, Didio Perelra,,JoséGarcia de Castro, Domingos Plmpão,Mario Muller, José Antônio Mace-do, José Jovino da Silva, Irineu Ri-beiro Cardoso, Romeu Santana, Ge-sualdo Hugani Filho, Nelo Sanches,José Ferreira de Souza Benedito Os-valdo de Faria Vicente José Vieira,Deusdedit Rocha de Assis, Ivani Oso-rio Woiff, Jovino de Jesus, Fontou-ra Sebastião Maia, Udo Crath, Dar-cy Antônio da Silva, Emilio Kust-mann, Rubem da Costa Lima, BrichPaul Reichel, Paulo Hideo Kataya-ma, Henrique Schalatowsky, Leo deOliveira, Orlando Pereira Cardoso,Evaldp Fernandes, João Zavelinsky,LuizflAndré de Melo. Carlos Grau,Ulisses Pereira da Silva, AlfredoAmorim, Francisco Santana, OnofreSilva, Ernani de Albuquerque, Agus-tavo Antônio Mendes, Laertfi Barbo*sa da Fonseca, Jair Pereira Matheus,Clovls de Carvalho Arnizaut, JaymeElias dos Santos, Armando Miami,Irizaldlno Gregorio da Silva, HugoCasa Grande, Osório Ferreira de An-drade, Ismar Pineschi, D.lalma Josédo Nascimento, Manoel Thomaz daSilva, Josão Saraiva de Oliveira, Nil-tón Machado de Oliveira, Wady Ab-dalla, Enéas de Castro Pinheiro, Tia-go Rebelo, Antônio dos Santos Ra-quel, José da Silva Menezes, Anchi-!Bes José Antunes, João Batista No-gueira, Guilherme Lopes, José Ar-lindada Silva, José Pereira Cintra,José;Augusto Pereira Pó, FranciscoXávlef Argoelho, Benedito Mendes,Mario -Alves .Martins Onofre Baniskl,Elias Fadei, Basllio Hupalo, Anto*nio Martins Peixoto, Braulio de Al-meida, João de Jesus, Euclldes Gal-vão, Welerson da Silva Costa, Cio-vis Batista de Barros Falcão, Anto-rilo Barcelos, Oswaldo Marques deOliveira, Germano Horta Lessa Wal-deck, Gedlel Gripp, Hugo PetrolaBritto Ari José de Oliveira Canthé,Humberto Ciool de Abreu, ArllndoDorsch Koplln, Heladio RodriguesBianco, Nadra Chaib, Antero Pa-ralba, Hamilton Araujo Corrêa, Ro*berto Magalhães Filho, WaldemarZordan, Ernesto Ricardo Burke Her-nani Jorge Menezes, Argeu VieiraBranco, Osvaldo Gustavo Welss,Francisco Isidoro Plmpão, José Xa*vier Ferreira, Durval Assunção, Ma-ria Daher, Abelardo Câmara e Silva,Milton Miranda, Antônio Lucas, LuizFrancisco Rodrigues, Joaquim da Sil-va Braga, Jurapé Jordão, AdranoDelmas, Álvaro Pereira da Silva, An-tero Faria, Carlos Gomes de Assis,Waldemar Weiler, Manoel Domingos,Nllton Gúldo, Alfredo Alves de Soú-za, Nelson Carlos-Martlns,, AntônioFrancisco Liénerskl, Lulz Braga; _ú-mundo Fores Domlngues, GersonMachado Velasco, Hugo- Losco, IvoJosé Branquine, Homero' Zacaro,Aser. Renznik, Arllndo Blblano deAraujo, Carlos Cardeal da Rocha,Ácaclo Lima, João .Soares Manco,AllMo Verlangiere dc Castro, Felt-oluno Espíndola* José Ota, JuztlanoEchevèrria, Armando Maranha, Ho-noflo Negrizoli, Lázaro Alves, Ru-bens de Freitas, Aníbal Plascenclo,Antero Batista, Roberto Vasques,Alòyslo Santana, José Galdino, Al-berlO Barnabé, Jamil Queiroz Maro-nl, Sebastião dos Santos Carmo, Co-inicio Cardoso de Faria, Joaquim VI-gira Pinto, Carlos José de Godoy,-José Ferreira Rocha, Geraldo Ribel--rò da Silva, Orlando Duarte e Silva,Joaé Matoso, Emilio Schilitnk, AriChtcsorln, Rodolfo Docli, EmanuelTeixeira do Freitas, Leopoldo Câttê,José Simionl, Augusto Batista César,José Matoso, Emilio Schllipnk, AryChlcsorin, Rodolfo Boell, João Can-cio de Melo, Leopoldo Cane, José SI-mlo.nl, Augusto Batista César, Ulis-ses Pereira da Silva, Alfredo Amo-rim, Francisco Santana, Onolre Sll-va, Ernani de Albuquerque, GustavoAntônio Mendes, Laerte Barbosa daFonseca, Jair Pereira Matheus, Cio-ves de Carvalho Arnizaut, JaimeElias dos Santos, Armando Miami,Irizaldino Gregorio da Silva, HugoCasagrande, Osório Ferreira de An-drade, Ismar Pineschi, Djalma Josédo Nascimento, Manoel Tomaz daSilva, João Saraiva de Oliveira, Nil-ton Machado de Oliveira, Wady Ab-dala, Enéas de Castro Fir.iidro, Tia-go Rebelo, Antônio dos Santos Ha-quel, José da Silva Menezes, Anchl-ses José Antunes, João Batista No-gueira. Guilherme Lopes, Joié Ar-,lindo da Silva, José Pereira Cintra,José Augusto Pereira Pó, FranciscoXavier, Argoelho, Benedito Mendes,Mario, Alves Martins, Onofre Banis-kl, Elias Fadei, Basillo Hupalo, An-tonlo Martins Peixoto, Braulio deAlmeida, João de Jesus,, EuclldesGalvão, Welerson da Silva Costa,Clovis Batista de Barros Falcão, Gas-par Pcry, Durval da Silva Soucasa-ne, Alberto Pinheiro, José Patrícioda Silva, Francisco Marcellno Sim-pliclo, Jullo Jacob LaUs, MarcihioQueiroz de Paula, João Manoel deOliveira Filho, Olavo Fernandes,Waldemar Zordan, Ernesto RicardoBurke, Hornanl Jorge Menezes, Ar-gcu Vieira Branco, Osvaldo GustavoWeise, Francisco Isidoro Plmpão,José Xavier Ferreira, Durval Assun-ção, Mario Daher, Henrique Freirede Souza, Milton Miranda, AntônioLucas, Luiz Francisco Rodrigues,Joaquim da Silva Braga, Jurapé Jor-dão; Adriano Delmas, Álvaro Pe-reira da .'Silva, Antero Faria, CarlosGomes de Assis, Francisco Ezcqulelde Barros, Manoel Domingos, MiltonGuldo, Daniel de Souza. Nelson Car-los Martins, Manoel Gonçalves deCastro, Luiz Braga, Edmundo ForesDomlngues, Gerson Machado Velas-co, Hugo Losco, Ivo José Branqui*he,.IIomero Zacaro, Aser Reznlk,.Ar-lindo Bibiano de Araujo, Carlos Car-dcal da Rocha, Acaclo Lima, João

Castro, Fellclano Spindola, José Ota,Justiniano Echevèrria, Armando Ma-rànha, Honório Negrizoli, Lázaro Al-ves, Ruoem de Freitas, Anibal Pias-cêncic, Antero Batista, Roberto Vas-ques, Aloisio, Santana, José Galdino,Alberto Barnabé, Jamil Queiroz Ma-ronl, Sebastião dos Santos Carmo,Domlclo Cardoso de Faria, JoaquimVieira Pinto, Carlos José Godoy, Jo-só Ferreira Rocha, Geraldo Ribeiroda Silva, Orlando Duarte Silva, Jar-bas de Souza, Aramis Heretier, JoséMonteiro Chaves Neto, José RibeiroSobrinho, Equicio Alves, Manoel Mi-lítlno da Silva, Emilio Knstmann,Rubem da Costa Lima, Erich PeterPaul Reichel, Paulo Hideo Katáyama,Henrique Schaládowsky, Lco dc Oli-velra, Orlando Pereira Cardoso, Eval-do Fernandes, João Zavellnsk,Lulz André de Melo, CarlosGrau, Cleodon da Silva Furtado,Eurides Fortunato de Olivei-ra, Josué'. Dantas Martins Filho,Francisco Geraldo da Silva, Messias-Machado Silva, Haroldo Mendes,-Ayrton Viana- Alves Guimarães, Ku-nio Ogima, Jonatas Pereira da Cos-ta, Didio Pereira, José Garcia deCastro, Domingos Plmpão, MarioMuller, José Antônio Macedo, JoséJovino da Slltfa, Irineu Ribeiro Car-doso, Romeu Santana, Gesualdo Ru-gani Filho, Nelo Sanches, José Fer-reira de Souza, Benedito OsvaldoFaria, Vicente José Vieira, Deusde-oit, Rocha de Assis, Ivani OsórioWoiff, Jovino de Jesus, Fontoura Se-bastião Maia, José Teofilo de Sàn-tana, Darcy Amonit da Silva, An-tonlo Barcelos, Osvaldo Marques deOliveira, Germano Horta Lessa Wal-deck, Gedlel Gripp, Hugo PetrolaBrito, Ary José de Oliveira Can-thé, João José Ciriáco, ArllndoDorsch Koplln, Platldes. Nunes dosRéis, Nadra Chaib, Antero Paraiba,Hamilton Araujo Corrêa, RobertoMagalhães Pires, Amadeu PereiraPinto, Antônio Gonçalves do Car-mo, Dias Ferreira da Silva, José Ma-ciei da Rocha, Alcides Fernandes,Pedro Franco dos Santos, Darcio dosSantos Leite, Hernani Cabral, Nel-son Pereira de Amorim, Jorge AlvesBezerra, Moacyr D'Avlla Bitchcourt,Enoch Pires de Araujo, Durval daSilva Neves, Orlando Calipo; solda-dos João Batista de Oliveira, JoãoMartins Quintela, Cláudio Rodriguesdt Carvalho Lima, Paulo de Olivei-ra. Ozeli Proença, Adauto Mèrgulhão,Hercilio Vitti, Carlos Conrado de Nle-meyer, Aguinaldo Gomes Rodrigues,Rudmar Marconi Ramos, Nlcomedesda Silva, Walter da Costa, Soares,,Geraldo Monteiro dé Carvalho, JopoMoreira Dias, Egberto' Rodrigues,:Durvallnp Alves de Carvalho, JoséMeier, Otávio da Costa Ortiz, Ubal-do da Silva, Edgard Francisco. dosSantos, João Augusto de Oliveira,Walter José de Souza Marques, JoséBorges da Silva, João Pedro da Sil-va, João Batista de Oliveira, JoséPatrocínio de Medeiros, VivaldinoAlves Rodrigues, Cezinio Pereira Fa-niüsu, Adão Pereira Soares, Reglnal-do Postinge, Helmuth Antônio Grel-linan, José Alves da Costa Filho,Antônio Cãsslrhirò Figueiredo, Ray-mundo Nunes da Rocha, Arnaldo Be-taminl, Mario Nunes Maria, Ruy Fer-nandes, Geraldo Moura de Andra-de, Francisco Pinto da Cunha, Be-nedito dos Santos, Amaro • Ri-chard Greco, Antônio Gomes Mar-tins, Antônio Slmão Batista, Ber-nardlno Alves da Silva, Paulodos Santos, Renaldy Ribeiro do Nas-cimento, Waldomlro C. Silveira doNascimento, Servalhlno de Araujo,Jaques de Oliveira Lages, Luiz Ale-xandre Mandlna, José Gonçalves Pel-xoto, José Caetano Inácio, NoelFranco lia Silva, Ivo Queiroz, Bene-dito Cruz, José da Mota Paes, Lulzde Barros, Rufino dos Santos, Joa-quim Pereira da Silva, José da Cos-ta Sampaio, Joaquim José de Souza,Manoel Vilas Boas. Arnaldo... JoãoZanol, Antônio Francisco Mayworn,Celio Monteiro, Onofre de Souza, Or-lando Martins! Osvaldo Ribeiro, Ar-senio Renato Fanésl, Firmo Santa-rosa, Henrique Alberto Stumpf, An-tenor Gonçalves' de Oliveira, Anto-nio de Carvalho, Pedro Ferreira, IrioTeofllo, Olímpio da costa Horiz, An-tonlo Vlegas, Francisco Ferreira, Vi-tor Franco, Hamilton Brandão/ JoãoAndré Cormann, Américo Zeola,Eduardo de Souza Nery, Flrmlno daSilva, Aramis Gonçalves, DinarteChulapá, Joaquim Torquato daCunha, Antônio ErmaCora, AmaroJosé dos Santos, Adarl Batista deAlmeida, Américo Benitcz,. ZeferlnoSantana Ribeiro, Antônio Ferrari,Geraldo Paes I.oníe do Amaral, Wan-derley Freitas de Oliveira, IorloAdaml, Cello Francisco MendesFranco, Geraldo Silvia Mota, Vicen-te Pereira de Souza, Geraldo AlvesSeixas, Lineu Amaral Costa. Hum-berto Costa Lima, Francisco Guedes.Manoel Venancio de Andrade, JoséFerreira Rezendo, Antônio Meiçô, Da-mião Bernardo Rubens Esteves VieiraAmlnthas Ru(z de Brito, Feliz Fer-reira. José Rodrigues Lima, Rubensde Stefano, Elisaldo Crisóstomo, An-tonio Cruchakl, Amador JqrdlnfeAn-díé Domtnskl, Alexandre de Sou-za Neves, Hélio José de Souza, JoãoBezerra Monteiro,, Jorge Rodrjgues,Antônio de Azevedo, Gil TaveiraLobo, Fernando Lopes Duarte, IroJosé dós Santos, Walter de Souza,Nllton Pedro Soares, Agostinho deAndrade, Moacyr Lima,. LourivalSilva, José de Freitas, Mai>sel Diasda CUnha, Geraldo Almeida da Sil-va, Jofio de Castilho, Geraldo Má-chado Gonze, Joaquim Stresser,Cresvêncio Maurício da Costa, Wal-domlro Sllvinskl, José Goulart, Dar-cy Maciel da Hora, Etka Schoeder,João Lorenczuck, Miguel Matioski,'João Vaselklo, Waldomlro Opalowls-kl, Basillo Szwaldak, José Herneski,.José Silva, Wadlislau Verbinski, Ja-'sé Wilson dos Santos, João Tavares.Maia, Pedro Marlno da Silva, Mar-:cirio Silveira Maciel, Waldemar Go-mes Ribeiro, José Alves Ribeiro, Edq-'ardo Lumalski, João Couto da Sil-va. Noel Gomes Ferreira, AlexandreTeodoro de Souza, José de Souza,Paulo Lulz dos Santos,, Francisco dePaula, Ozlel Gonçalves, SebastiãoPinto Ribeiro, Antônio Vilas Boas,Sebastião André, Joaquim Horaciode Carvalho, Otacillo dos Santos, So-bastião Lulz da Silva, Joaquim Bo-nedito do Faria, Antônio Gumes Re-nó, Benedito Capraro Fogo, CarlosBarbosa, Carlos Vannl, Germano deAlbuquerque, Leopoldo de Souza,Toshio Mlyahira, Oswaldo Lulz Du-tra, José Cara Filho, Isaó Hakoma-ro. Ranulfo Pdná Martinez, ArllndoJoté Ruas, Arthur Miranda, Eduor-do Ponce de Oliveira, Henrique Dias,Oscar Ferreira, Sebastião CorrêaDantas, Otávio Pauliüo dc Olí-.-çiríi,Anastácio Soares, Athallton Alves,Silverlo Ferreira dos Santos, Será-fim da SUva Lima, Armando Fes-tivo, Paulo Ponce de Oliveira, LeveLace, Melchizedeck Htldebrando deVasconcelos, Ivo Corrêa Barbosa, Bi-chara FUho, Álvaro Garcia VllheiaFilho, Rafael Esposito, Manoel Vá-lente da Silva, Waldir Ayres da Sll-va, Antônio Maciel, Aydo Martins deSouza, Jorge doa Santos, ManoelFassus, Vldal, Sebastião dos Anjos,Aldtno Barbosa, Jorge Dlnlz Morais,João Pereira Ramos, Job Lopes daSilva, Arllndo Francisco de Moraes,Carlos Alves de Almeida, WaldemarPlmentel Corrêa, Orlando Rodriguesdo-Souza, Geraldo Alves, RodriguesBorges, Waldemar de Souza Réis, Pe-dro Américo dl Brazlo, 'Alfredo LeãoLopes, João Marques, Gíêslo-Ra-mos Barroso, Dimas Parmello doNascimento, Cândido Coufo- Estado,Lulz Lamonaco Barcelarj; Padro<-Brá-ghlni, Hello Passos, Vasco Gonçal-ves Portela, Antônio Grecchi, Wal-ter Cruz, José Hugo de Araujo, Ed-mlrson Alves de Sá, José Alves Fel-tosa, Américo da Silva Bastos, Oa,-brlel Pastor!, João Joié de SouzaAntônio Cestarl, Waldemsr Vangra-mini, Alexandre Margonari, AntenorPaula, Emilio Mazetho, Sebastião Ri-genheer.Claudemlro Franco dos San-tos, Waldomlro Donozorski, Jofio 011-nlr,Romeu Franzonl, Francisco La-chosskl, Vitorio Gondeiro Suek, Eroslas Sechur, Antônio Guedes Que

DEPOIS DA PARADA DE 7 DE

( SETEMBROAutorizado o, licenciamento de

praçasV '[

\-J_O general Eurico Dutra; em' so-

lução a uma proposta do. coman-dante da 1.» Região Militar, autori-zou ontem os cçmandantes de cpr-pos, diretores de estabelecimentose chefes de repartições, a licen-ciar, após a parada de 7 de Se-tembro, as praças que tenham maisde um ano de serviço, a começarpelos reservistas convocados, • porordem de antigüidade, seguindo-seos conditos e voluntários, seguin-do o mesmo critério, desde que osefetivos não desçam a menos dedois terços.~~DR.

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Diariamente de 14.30 ás 16 lis.Cons.: Gonçalves Dias, 6, 2.» and.

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OITAMARATY

Aspecto tomado durante o banquete oferecido pelo embai-xador Leão Veloso ao embaixador do Equador

Her, Ricon Zalaskl, Franca NeuwannSonres Mançc-Alirio Verlangiere de Teodoro Sawezen, Marciano Kultltch,

José Kuss, Demetrlo Gassner, EmílioAntônio dos Santos, Luiz Pereira Ne-tor Pedro Hellzario, Pereira, PauloBarreto, Manoel Esteves, Luiz Paull-no da Silva, Felipe de Almeida Furtádo, Nilo Andy Hoernlo, AvelinoBatista, Eduardo dos Santos Ribeiro,Baltazar Rezende, Bianor Gomes daSilva, Durval Oliveira e Souza

Oficiais e praças do Q. G.; da 1"D. I. E. — Capitão med. dr. GilBrito de Carvalho; Io ten. Luiz Aze-vedo Guimarães; subtent. -Azelio deLima Passos, Antônio Fernandesde Araujo, Joaquim NascimentoRocha, Gabriel José da Costa;1» tenente. Oraci Ribeiro Gran-ja; 2" sgt. David Silva; Io sgt.Otavlano Dias Ferreira Lopes, CarlosMartins de Lima; soldado HeitorRueiros; cabo Júlio Lopes; soldadosJoaquim Vieira Posta, Pedro Nolas-co do Nascimento, Geraldo VieiraFernandes, Miguel Archanjo Gar-boceio.

Oficiais e praças do 11" R. I. —Primeiros tenentes: Mario José Al-meidà Pernambuco Flih-"v. Florls-mundo Piastlno Zaragozo; 2°s te-nentes: Arllndo Ferreira e Ari Xa-vier de.Arruda; 2° sargento, JoséAnanfas Nogueira; rabos; VltorinoLulz Fernandes' o Luiz Pereira dosReis; soldados: Wilson de FreitasCelas, Braulino Bispo Santana, Be-nedito Canuto dos Heis, EuzebloMachado, José João dá Silva, Der-meval Bonifácio Fernandes e Home-ro Francisco...Praças da Artilharia — 2" sargen-to, Hello Geraldo da Cunha Lobo esoldado, Heraldo Cardoso.

Praças da Companhia de Inten-dênda '— Soldados: Alipio Ináciodòs Santos Sidney Rabelo de Vas-concelos, Altino Caldeira Filho eJoão Gomes Ferreira Filho.

Praças do Io R. I. '— Roberto Pc-reira de Barros, Manoel Corrêa deSouza, Plruncy Gomes de Castro,Manoel Arruda dos:Saritos, GeraldoPereira Reis,* Nelson Carvalho Cam-pos, Otávio,daíSllva Guerra,- AyresRodrigues da Silva, Osmar BardaRodrigues, Jülió Pereira da Silva,Anadeto Lemos,' Wilson FerreiraGonçalves, Manoel Borges Maurat,Alcides Bezerra da Silva, AlbertoRibeiro de Oliveira, Eenjamln PedroBatista, Agenor Maurício da Silva,Antônio Figueira. Rubens do SouzaAraujo, Jullo Cirillo das Neves, Djal-ma dt Oliveira, Angellno Clemen-tino Felizardo, -Nelson Lopes doAmaral, Arllndo Tavares Pontes,Valdemar Batista do Carvalho, JoséDavld Custodio da Silva. • •

Oficiais e praças do Contingentedo 0» R. I. — 1° tenente, Fábio doAlbuquerque Comanho; Aspirante aoficial, José Góes Xavier de Andra-dê; sargentos: José de Araujo Silva,Hérvecio Oliveira Araujo, Ita-lo de Augustinis Alipio Vieira, La-zaro Silva Campos, Nelson Gllceriodo Espirito Santo, Sebastião MenQttNunes; cabos Antônio Barbosa daSilva, Augusto Costa Medeiros, Bra-sil Tatim, Constatino Pereira, DorvalUrbano dos Santos, Francisco Salesde Moraes, Hélio Lia Pires, Herme-negildo Sardl, Joaquim de AbreuGuimarães, Joslas Bezerra de Melo,Newton Jorge Loesch Cruz, Ray-mundo Guedes de Araujo, SebastiãoLu(z„dqs Santos, Teimo Teixeira daLuz; soldados:' Adahy 1 dos Santos,Adelino Andeliel-e,. Ademar Santa-na-, Alberto. Duarte da,Silva, Alber-to Vitor de Jesus, Alcindo„Aty.e.5 dosSantos, Alfredo Luiz Dalí^Còslíi,JHllH^JlBSqulnil üál!Cimha, "ftltair Jo-,sé Soares, Amadeu Snngoi,::-AmadorJçjemias de Andrade, Antonio.Be-:Hsío, "Ãníonfá- Bernardo'' dè'

'Souza,'Antonlti-JCaleltno-.da- Olivdra,- Anto-nip Diasr. AntonioiFerreira-.-da Sll-váj.Aritonlp Mflccd.Q cie Saiba, Anto-nio Rbd|íguésvMòrèIrá, Apòlonio Ne-ry de Aguiar Armando Famoso Pe-reira, Arnaldo Stelinl, Amoldo Kap-paun, Auto Rodrigues da Cunha,Avelino Joánico, Avelino Tavares,Bénicio Francisco Alves, BrazilinoCamilo de Pinho, Braz Rocha Matos,Bruno Teixeira, Condido Alves Mi-ra, Carlllo Rogério da Silva, CarlosFerreira da Silva, Carlos GonçalvesMicas, Cláudio José Fim, Constan-tino Ferreira, Dario Batista da Sll-va, Dercy Nunes de Lima, AntônioRibeiro de Lima, Edgard Veras Cos-ta, Altair Ferreira Guimarães, Ola-vo Francisco Rebelo, José Faustinoda Silva, José Francisco da Silva,José Gomes dc Souza, José MoraisSobrinho, José Pedro Lourenço, Jo-sé Peixoto dos Santos, José Valau,José Vieira, José Zanchetai JulloJosé de Castro, Juvenal Prestos,Laudellno Targino de Santana, Lau-rindo Raymundo Chiappin, LaUroKovalski,..Lazaro ú.e Castro Reis, La-iáró Dpmingúes da '.Silva LeodofinoScrêmlm, Leopoldo Guilherme" Pey-rtít, Lindolfo ¦ Spode, Luiz Manfrl*nattl, Manuocl Antônio Fernandes,Manoel Barcelar dos Santos, ManoeiLisboa Borges, Mamedes Martins,Manoel Tiburcio da Silva, ManoelVieira Campos Filho, MarcellnoBranco, Marcial Gomes de Oliveira,Mariana Granja, Mario Luclano daSilva. Nicoja Ernesto Gonzato, Nico-lau Tavares de Oliveira, Onofre An-tonlo Camargo, Oreste Otávio Ber-tagnoll, Orlando Pinheiro, OscaldoKohn, Osmar Neutzllng, Osny Van-zan, Paulo Henrique Maletzke, Pau-lo LeãOr. Pedro Antônio de Oliveira,Pedro Batista dos Santos, Pedro Lo-chineack; Pedro Soares, Pedro VI-cente'de Moura,. Policarpo Gomes,Rafael Soareá da Silva, Raimundo^.ntotilo da Silva', Raimundo Poli-cárpodé Oliveira'. Salvador Lemesde Pontes, Saturnino Anacleto úeSouza, Sebastião Bazone, SebastiãoMamedes *lc Oliveira, Severlno Gon-alVcs Ramos, Silvio Freire, Silvioíegovia Thomaz Ricardo, Tiago José

de Santana, Ubaldo Gonçalves deAraujo, Valentlm de Oliveira, Vai-demar Marques, Valdir AmaranteBezerra, Alcides Souza e Silva, Der-meval da Silva, Dlonislo dos Santos,Doipingos dos Anjos Pereira, Do-mingos Carvalho de Souza, Dorfiln-gos Costa, Duldno Pires da Silva,Edmundo Silveira, Eleutério SantaBrlglda de Jesus, Elpidlo COÜto, Eu-clldes Fablo de Alcântara, EugcijfciEckert, Eugênio Fernando Ladwls,Felipe Alflçn, FloráVantl Buligon,Flrmlno Martins, ..Francisco Ajala,Francisco Aurélio _a Silva, Francls-co de Assis Lima, Francisco DiasAdler, Francisco: Gabriel de Olivei-ra, Francisco Ordesto Filho, Fran-cisco Xavier da Silva, Geraldo daCosta Leite, Geraldo. Macalba deSouza, Geraldo<:Marln9 Barros, Ge-roldo Mendes, Geraldo' Olavo Sarai-va Leão, Germano Dldoné, Guapin-dala Assú de Morais, Guilherme doRego Rangel, Gumercindo Fernan-des da Silva, Hfenrique Moreira,Henrique Stofeia, Gabriel'RodriguesPereira, Hilário Grehjcnino, Horio-'rino Zanlnl, Irá dos Santos Timóteo,Ito Lyano Gcrhard, Izaltlno Braido,Ivo Pinheiro, Januário Martins da.Silva, Joaquim Reginaldo Vaz Pinto,Jofio Afonso Enlo. João AlbertoMartins Fernandes, João Ângelo daSilva, João Aqulno Silva, João An-tonlo Lobato, Jo&o Batista Bueno,João Bochnia, João Ernesto Kretiig,João Flor de Araujo, João MariaCorrêa da Silva, João Maria Guer-reiro, João Mlchel Pereira, João Ro-drigues dos Santos, João Ribeiro Lo-pes, João Sainz Ovallé; Jorge Amairo Gomes, Jorge Rodrigues Meyer,José Abdias Braz de piivelra; JoséAliatar da,Silva Peixoto, José Blé,José Bonifácio Ribas Cezar, JoséCarlos, José Cirilo .• FeliXi-- 'José _iSilva e José Dlniz dos Santos.

Oficiais e subtenentés do Depositode InteJnú^ficla — -Primeiros tenen-tes:. 'JdíçfiO Cludemlro dos Santos,Cyroljáiom, Armando da Costa,JjOí-te e -Mano\\Querod de 01ivmía;"'2«tenentej^Nestor Liclo; subtenente,CãSteláVv-Pimo: sargentos: FlorianoNovaes, reirrfjndo de Castro Corfêa,Abel daoSilV», Jorg, Rubens de Al-meida I^àsíSOs;' Anlztó" Augusto Ro-drigues, Camilo Salomão, Joãp Sld-ney: de' 'Souza'. Filho, Walter AlvesMartins/Vaiflémar Pereira da Cos.

O embaixador Pedro Leão Vel-'loso, ministro das Relações Exte-í-lores, ofereceu ontem no Itama-raty, um almoço de despedida emhomenagem ao embaixador doEquador, sr. José Vicente Trujll-lo, que deixará breve o Brasil pur'ter sido nomeado ministro das R'e-laçOes Exteriores de seii pais.

Ao "champagne", ergueu-se ochanceler Leão Velloso e disse quefelicitava vivamente o embaixa-dor José Vicente Trujlllo pelasua nomeação para ministro dasRelações Exteriores do Equador,formulando os melhoros votos pe-lo êxito da sua gestão era tão al-to posto. Ajuntou que, durante, otempo cm que o Ilustre diplomatasorvira entre nós, estlvera pôrduas vezes ausente, representandoo Brasil no México e em SãoFrancisco, mas, ainda assim, pfi-de admirar as qualidades do esta-dista e do diplomata, cujos dotesde Inteligência e de coração tantolhe apraziá proclamar. Acrescen-tou quo coube ao embaixador Tru-jillo, na sua rápida passagem en-tre nós, ter parte importante nafaso final dos negociações relati-vas á questão de limites entre oseu pafs o o Peru, • juntamente

,com o embaixador Jorge Prado,'"quo tinha ao seu lado, questãoque se concluiu, com felicidade,pelo laudo arbitrai do comandan-,te Braz Dias de Aguiar. Por fim,:bebeu pela felicidade do novo.1chancheler do Equador, pela yen-tura pessoal do presidente Velas-co Ibarra e pela grandeza crês-cente da sua nobre Pátria. '

O embaixador Trujlllo agrade-ceu, em seguida, dizendo quantoestava emocionado, pelo carinho egrande simpatia que 0 governobrasileiro lhe dispensava naque-le ensejo. Iteferíu-se á sua per-manencla no Brasil e á cordial!-dade dos nossos sentimentos ame*ricanista, tecendo a respeito con-slderaqões sobre a estrutura poli-tica inter-amerlcana, estabelecida

em |Chapultepec e que deverá serdefinitivamente fixada na próxi-ma conferência desta capital. De-pois, mencionou a ação desempo-nliada pela Chancelaria do Bra-sil, para o termo Clnal da questãode limites entre o seu país e o Po-rú, afirmando que o laudo do co-mandante Braz de Aguiar tiverao privilégio quase impossível decontentar ambas as partes, queo aceitaram com a mais viva sa-tisfação. Referiu-se áa personali-dades do embaixador João CarlosMÜhiz, na chefia da missão: diplo-mática brasileira érn Quito, do ár-bltro comandante Braz Dias deAguiar e do ministro Orlando Lei-te Ribeiro, chefe-da .Divisão deFronteiras dò Itamaraty, que con-trlbulram todos com seu labor es-dlarecido e sua dedicação para- oencaminhamento è solução finaida velha pendência, E mencionouigualmente o seu ilustre colega,embaixador Jorge Prado, cujo es-plrito compreensivo tanto facilita-ra as negociações.

Depois.de agradecer ainda umavez a homenagem que lho eraprestada, o embaixador Trujlllolevantou sua taça para beber pe-la ventura do chanceler Leão Ve-loso, pela felicidade" pessoal dochefe do governo e. pela grandezado Brasil.

PESSOAS RECEBIDAS

O embaixador Pedro Leão Vol-loso. assinou portarias designandoos diplomatas Luiz Aranha Pe-reira e limar Penna Marinho pa-ra exercerem as funções de au-xiiiares dò chefe' diplomático ocorisülai- dá Secretaria de Estado.

— O ministro, das Relações Ex-teriores, recebeu, ontem, o sr.Frederico Cutlérroz Granicr, em,-baixador da Bolívia, que foi agra-decer os cumprimentos enviadospor ocasião da passagem da da-ta nacional de seu país.

DOENÇAS^ INTERNAS, ESP dr, ERNESTO CARNEIROFigadO - InleiÜnC I,a. Porto Alegre, B° nnd de

N .Ul-R.,1 Ç A,Q '

." 15 Os 18 huras,, rei .': 48-8818

NO TRIBUNAL DE SEGURANÇAO ministro Miranda Rodrigues

presidiu, ontem, a audiência Uejulgamento 'do processo n. 5.091,ijo Rio Grande do Sul. Eram réusDantas Quliitllhu, Miguel Benede-to, Alfredo Luca, Álvaro Azamtm-ja, Astrogildo Martins o Amadoili-lsolia, acusados de contraban-do de pneumáticos para as Re-publicas do Prata. A acusação foisustentada pelo procurador Edu-ardo Jara. A sentença condenouus acusados a 8 meses de prisão.

• -- O mesmo juiz ainda julgou oréu Gt«rino Cherardl, residenteem São Paulo e dado como Incur-so na Lei de Economia Popular,tendo desrespeitado a tabela ofl-ciai de preços de gêneros de prl-meira necessidade. A acusação foisustentada pelo procurador Edu-ardo Jara e a sentença condenouo réu a 1 mês de prisão e multade. 1.000, cruzeiros... -.,

TREZENTOS MIL CRUZEIROSPáRA COMBATER A GRIPE

, Para atender fts despesas ufgJBn-ítes e extraordinárias com a aqui-sição de material destinado,', aocombate de possível surto de grl-pe, o prefeito, em decreto do on-tem, resolveu abrir um crédito es-peclal de Cr$ 300.000,00, na Secre-tária Geral de Saudo e Assistên-cia.

VÁRIOS DECRETOSO chefe do governo assinou os

seguintes decretos: concedendo áscooperativas que não se enqua-dram ft vigente legislação coope-ratlvlsta um prazo improrrogávelde seis meses para que se umoldem aos dispositivos da referidalegislação; promulgando o Códigodo Águas Minerais; alterando astabelas numéricas ordinftrias deextranumerário-mensaUsta da Co.misfão de Instalação da Base Na-vai de Natal e da Comissão de Es-tudos de Torpedos, do Ministérl

DECRETOS ASSINADOSEM DIVERSAS PASTASForam assinados os seguintes de-

ci'e'os: . ., ,_JUSTIÇA — Nomeando Valdemiro

Gonçalves Duarte, interinamente,-apitão ociilista do Serviço de Saú-de do Corpo de Bombeiros do Dis-trlto Federal, Dirceu Guimarães Al-ves, escrevente auxiliar do 19" Ofi--io de Notas da Justiça do Distrito

1 federal para exercer a função deI escrevente juramentado do mesmoOficio, Maria Antonieta Pacheco,cscre»ente auxiliar do 6" Oficio doRegisto de Títulos e Documentos daJustiça do Distrito Federal paraexercer a função de escrevente iu-ramentado do mesmo Oficio, AltinoHonrato de Carvalho, interinamente-,oficial de Justiça, padrão D, da Jus-tlça do Distrito Federal;

Concedendo exoneração a ElzieaKlemtz Mate, de tabelião de notasda Comarca de Foz do Iguassú.

Demitindo Osmar Pinto de Almelda, de guarda-civil, classe D.

Removendo, "ex-oflicio", no ime-rêsse da administração, Rute da Mo-ta Pais, oficial administrativo, çlas-se H, do Serviço de Assistência aMenores para a Comissão de hfi-ciência," Cohcedendo reforma ao sargentoJosé de Assis Filho e aos soldadosJoão de Deus Pereira da Silva, JoséMessias Serra, Antônio FerreiraGuimarães e Augusto Francisco deLima, todos da Polícia Militar doDistrito Federal.

Indultando do resto de suas penasos sentenciados Eneias Marques Por-to, Florisbelo Saldanha e PascoalVelardl.

Comutando pena de sentenciados:de 6 anos para 4 a de Antono Josòda Rosa; de 19 anos para 8 anos e8 meses a de Antônio Lourenço Fl-lho; de 30 anos para 21 a de Bene-dito de Oliveira; de 15 anos para10 a de João Batista da Silva: do21 anos para 10 unos e 6 meses a deJoão Pinto Sobrinho; de 20 anos e2 meses para 6 anos a de José deSantana; e de 6 anos para 4 a dcLauro Pimpão Ferreiro.

EDUCAÇÃO — Nomeando — Ho-sannh de Oliveira, interinamente,professor catedrátlco, padrão M, dacadeira de Clinica Pediátrica Medi-ca e Higiene Infantil da Faculdadede Medicina da Bahia, Roberto Al-vares Armando, professor cátedra-tico, padrão M, da cadeira de Hlsto-logla e Microbiologia da FaculdadeNacional de Odontologia da Univer-sidade do Brasil, Altair de BarrosMascarenhas e Zilá Alice Costa, dac-tilografos, classe D e Alice Alves deSousa e Lorena Barriga Guilliod, cs.criturários, classe E.

Transferindo, "ex-officio", no in-terêsse da administração, AdautoLeite Lemos, de escriturário, classeE, para inspetor dc alunos, classe E.

Concedendo exoneração a AntônioBernabé Martinez, de médico, sani-tarlsta, classe I, a Branca FialhoLondres, de técnico de educação,classe I, a Maria Isabel Melo, detécnico de laboratório, classe H, oMarleta Latore, de bibliotecário au-xiliar, classe E, a Nelson Teixeira,de naturalista-auxiliar, classe F e aPedro Moacir Rodrigues Barbosa,de estatístico, classe I.

Aposentando Hans Joaquim Bode,atendente, classe E.

Removendo, "ex-officio", no inte-rêsse da administração, lida Monte-negro Grimberg, enfermeiro, classeF, do Serviço Nacional de DoençasMentais para a Escola Ana Neri,Luis Gonçalves Ribeiro, escriturário,classe F, da Divisão de Ensino Su-perlor do Departamento Nacional deEducação para o Museu HistóricoNacional, Maria Aparecia Fernan-des, escriturário, classe G, do Ser-viço dc Documentação para o Ser-viço do Patrimônio Histórico o Ar-tlslico Nacional, Mario Arquias doMeneses, oficial administrativo, cias-se I, da Divisão de Ensino Superior,para a Faculdade Nacional de Me-dicina e Raimundo Nonato Lemosde Moura, médico sanltarista, classeI, da Delegacia Federal de Saúde da3" Região para a- Delegacia Federalüe Saúde da 5» Região.

VIAÇÃO — Nomeando Adecl Mon-teiro de Oliveira, Alberto Costa de

Ainda a catástrofedo Âjudaate99

Asseguram sobreviventes que o àbalroamentofoi proposital — O povo e òs estudantes

vão protestarjUanaus, 8 (Asp) — O povo con-

tlnua revoltado com o caso doafundamento do navio brasileiro"Ajudante". Os jornais de hojepublicam longa reportagem sobre alamentável ocorrência na qualperderam a vida 54 brasileiros. Dlvulgam entrevistas cum os nau-tragos do "Ajudante", os qua.sdeclaram que a canhoneira colom-biana "Carlagena" cometeu aque-lo desastre propositadamente jul-gando que o "Ajudante", fosseuma embarcação peruana,

O sr. Waldemar Pinheiro deSousa, presidente da. AssociaçãoComercial e agente, da Sn«))P nesteEstado, regressou da região undese deu o desastre em avião e con-duzlndo 3S sobreviventes. Logoapós sua chegada esteve em con-ferêncla com o capitão dos Portospedindo seja alierto rigoroeo in-querito.

O comerciante Benedito Cohendeclarou quo por motivo da ra-pklez com quo se verificou o de-sastre não houve pânico, morren-do grande numero de passageirosque se encontravam em seus ca-marotes. Adianta, também, queno momento em que conseguiu al-cançar a belonave estava bastan-to fatlgado. Afirmou, ainda, quea oficialidade do vaso colombianoos tratou com desprezo o lndiferença, o que n&o aconteceu comos marinheiros quo procuraramcerca-los de conforto.

O comandante da "Cartagena"ameaçou deixar os náufragos do"Ajudante" nas margens desertasdo Içft, o que motivou serias re-clamações dos brasileiros a pontode haver começo de greve a bor-do. O comandante negou-se, tam-bem, a atender quaisquer solicita-ções feitas pelos náufragos.

Seguramente informados pode-mos adiantar que os estudantesamazonenses vão fazer uma gran-de manifestação contra o Colom-bla, seguida de uma passeata,pedindo ao governo brasileiro pa-ra tomar, enérgicas providencias.

COMÍCIO MONSTRO DEPROTESTO

üíanaus. 8 (Asp) — O povo rea-lizará hoje ás 17 horas por inicia-

i. -ir..-:,,!,., „ „ ,i~ r>„n,.,oi r-nno Amorim, Angelita Paixão de Sousa,da Marinha e a do Quartel Gene- |Bcrnard^ RoBdrigues costa, Cecíliará) da 7." Região Militar e a do;Maria Glron,Gabinete do Ministro, do Ministô Moura, Ceresrio da Guerra e a carreira de ar-quivlsta do Quadro Permanente doDASP e as carreiras de ngente deestrada de , ferro, condutor , detrem, maqiilnista de estrada deferro e mostre de linhas do Qua-dro II do Ministério da Vlação. 'e

admitindo ho Quadro Sup'enientarda Ordem do Mérito Aeronftulico,ao gráii, de Grançle.Ofletal, os te-néi^fes-gfenfer.-iisfira Cenrnrice Ea-febre John' -Kennéth Cannon, ma-for-gèneràl.;

'Benjaiiitri W. Chil-dlaw.é nò:gi'áirdo: Comendador ocbrbriel "Àriei 'Niolseri'.

—.— ».»

tiva dos Sindicatos Trabalhistasna praça da Saudade um- comíciomonstro do protesto contra óafundamento do "Ajudante".

Do convite feito consta um tre-cho assim redigido: "Qs sindica-tos Trabalhadores de Manaus.con-vldam, todos os trabalhadores daindustria, do comercio, dos trans-portes urbanos, classes marítimas,estudantes, funcionários públicos,para o comício de hoje, ás 17 ho-ras, na praça da Saudade, con-tra o Inominável atentado á nossa,soberania, praticado pelos carica-tos piratas colombianos da canho-nelra "Cartagena". sacrificandocovardemente, sem justificativa,D4 vidas preciosas com o afunda-mento do "Ajudante" ocorrido nodia 5 do corrente".

Por sua vez o Comitê da UniãoDemocrática desse Estado em.suasessão de ontem lançou veemen-te protesto contra o fato, achan-do que as autoridades deviam dorsatisfação ao publico das medidastomadas e ao que parece até ago-ra nenhuma apareceu que satlsfa-•/.esse. ,

NAVEGAVA DE FARÓIS IACESOS

Manaus, 8 (Asp.) — Esta clda-de continua revoltada com a trage-dia do navio "Ajudante". Oprati-cante Olavo Viana Braga, um dossobreviventesdo lamentáveldesas-,tre. declarou que o àbalroamento do"Ajudante" «foi proposital, pois,,navegava em pleno canal, com osfaróis acesos e a bordo a ilumina-ção era boa. Adiantou que aoconseguir chegar no "Cartagona"notara que nenhum dos seus trl-pulantes se encontrava alcooliza-do e nem sofrendo das faculda-des mentais. Afirma que notarama canhoneira a grande diston-cia e aos poucos foi se aproximan-do do "Ajudante" numa atitudede nssalto. Até o ultimo momen-,to o senhor Florentlno Chaves,comandante do navio brasileirotrabalhava, não sabendo porquemotivo não conseguiu se salvar.Terminando suas declaraçõesafirma que não ha quem o façaacreditar que o afundamento do"Ajudante" não tenha sido pro-posltal.

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Celsa Rosa da Silvade Oliveira Trocou,

Dionlsio Carlos Cruz de Azevedo,Diva Ramos da Silva, Dora SalgadoGéis, Dulce Correia Serrano, DulceMartins da Rocha Leitão, Elza daMota Leite, Evangelina Borges deCerqueira, Geilza Cravo Batinga,Heiia Barreiro de Alencar, Hello deAlmeida Teles, Hélio Eloi AlvosDias, Hilda Cândida de Sousa, IsaiasFraga de Almeida, Isete GonçalvesRodrigues, Jaldo Muniz de Sousa,Janirá Coelho do Morais, João daSilveira e Oliveira, José AugustoHart Madureira, Maria do CarmoCoimbra de Castro, Maria José deCarvolho Florence, Maria José deOliveira Trocou, Maria de LourdesCampos Franco, Nelson Lopes Bas-tos, Olivia dos Santos Pereira Ribel-ro, Percilia de Andrade, RaquelFraga Leite, Reglnaldo Porto Cor-rela, Romilda da Silva Freire Vieira,Vencesl.-iu de Andrade Veiga, Vai-diva Bastos Mesquita, Iolanda deOliveira Trocoll e Ivonete leda de•Oliveira, interinamente, escritura-rios, classe E.

COMPANHIA AME RICA FABRIL IESPECIALIDADES EM TECIDOS FINOS i

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NOTICIAS DA FEB

ly; cabos: Zacarias Gauna, PauloMiranda,, Hlram. Zocoü, JoaquimFerreira de. Assis, Alberto de Frei-tas Robi.m. Estanislau Boleslau Ma-zuchonysk, Marinho , Galdino deSouza, Ângelo Josep QUinato, JoséMauro; soldados: José de Santana,Vltorino Nicàteto, Otávio PinheiroCanguçú, Jurandyr Antônio de Cam-pòs, Manoel Rodrigues da Silva,Herdo Machado, Fellssissimo Vieirada Rocha, Sebastião Timóteo, Joséde Bastiani, Jorge Antônio da Sllvn,Armlndo Santiago, Geraldo AlvosPereira, Idalino Chaves da Costa,Sebastião Jeronlmo" e Marat da Sll-va Fernandes; primeiros tenentes:Asceplades Dantas da Silva e Ar-menio Pereira Gonçalves; 2» tenen-te, Menoulcn Alexis de Maynard Ra-mos; aspirante a oficial," EmersonSantos Parente; padres: 'ZelindoFerreira Saavedra e Peter Chang;civis: Alberto Somlgll, yinciano Ca-tello, Victbr Nunes da Silva e Eu-gert Kcrn; terceiros sargentos; Edurardo Pais dé Lima e Emldlo Perlm;soldados: Denzodino Dias, Horten-dò da Silva Braz, Ollverio BorgesSimões, Mozart Barbosa Copio, Nl-colau dç Souza Alves, Antônio To-maz Cardos, Raul Ramos, JacobGuarino Albcrtl, Benedito Machado,José de Amorim, Armando José dáSilva, - Antônio Olavo, Antônio Ge-roldo Garcia Couto, Milton Haschee José Aristeu,;/

O/iciais dq;l* Batalhão de Satíde— .Capitão,. Mario Victor de AssisPacheco; priirielros tenentes: Orlan-do Gomas Berthier, Affonso Gar-dini e Thales Miranda; segundostenentes: Paulo Jorge Wlshart e An-tohlho Fonseca Junlor; praças: Al-varo de Souza, Jason Rodrigues deAlbuquerque, .José; Fernandes Gui-marães, Raul Paullo, Osvaldo Jal-me Carneiro Rosas, Vítor de Almel-da Ammanuel, Edú Gomes Machado,Jefferson da pós, João Batista Tor-res, Anacreontcs Lessa Rattes, Al-deraldo Henrique, Ollvio Mlrotl,Joaquim Fernandes de Farias, Os-valdo da Silveira Menezes, Jair daSlWà Cíaússeh, Valdir'Nunes da SU-va, Hugo Barcelos, Etlene ResendeLqures., Amado.de.,Almeida Santa-ria, Valdir Francisco Cabral,. Alber-to Plnan Filho, Carlos Lopes de;Moüra, ,-Angellno Zorbato, AvelarSilva,

'Clementlno Freire Nano,Franz João Haasis Antônio Teodorode Almeida'Rochai-Evllasio José daSilva, José Ferreira do Amaral, Vircente Gomes Oterto, Manoel Galia-nó Fiiliò, iWèKnci" BafiSta Nunes,Aeclo Silva, Silvino Reis, ManoelResende, Joaqutm Cândido Noguel-ra, Abel ¦ Caludio dc Araujo, JoséInácio de Souza, José Saraiva, Joséda Silva Avelar, Geraldo de Souza,Nllton Alves de, Souza, Acaclo deAlmeida, Antorifo Alves dos SantonNeto, Etolvlno Conceição, José Fran-"ü"i

Òlimplô^ügusto de Matos Kel-cisco do Couto, Durvallno Delfina

Diniz, Nelson Rosa, Sebastião Moro-no Bargas, João Martins Gimenez,Virgílio Pascoal Padroso, RobertoPinto Pinheiro, Cassiano Hermlnillode Souza, Jobel Corrêa de Araujo,Elias Vieira, Euripedes Gouveia,Perdval Plmentel, Arlstides Nhon-cance, Celestino Alves da Paixão,Dohato Paolilo, Augusto de Almel-da, Ramon Gomenez Segura, Orlan-do Ferreira Pinto, Domingos Lom*bardi, Antônio de Mucio, AntônioFernandes, Roque Lino Corrêa, Os-valdo Antunes da Silva, OrlandoGaloso Gualter Francisco de Olivei-ra, Hamilton de Souza Bastos, Afon-so Motln, Manoel de Quadros, Joa-quim Dias Senas, Lourival AlvesBatista, Mario dc Oliveira, DuqyalRodrigues Goulart, Manoel Alves deOliveira, José Joaquim dos Sant03,Antônio Dantas de Oliveira, FlavioFranco, Agenor Eleto, Lulz Rodrl-gues dos Santos,,Samuel Nebias, Da-ntel de Souza, Armando José doNascimento, Joaquim Roque dR Cos-ta, . Alvir Daros , .Alberto Manllta,Aírton Gomes Junqueira, LauroCorreia de Freitas, Adão Albino deMedeiros, Francisco Bezerra de Li-ma, Aloisio Alves Cavalcante, Joa-quim de Brito, Florido Damas deOliveira, Milton Medeiros, AnteroMagalhães Dias, Francisco Pereirados Santos, Luiz José Tronco, Evan-dro Caldas Dlniz, Miguel. Florkovs-ki, José Alves Conceição, GilbertoJOsé de Figueiredo, Egldlo dè Dl-.nambo, Aguinaldo Ribeiro da Silvae Laudemlro Ribeiro.

1» Companhia de TransmlssSes —Capitão — Rui de Andrade Costa;subtenente,- João Cesarlo Espíndola;,praças: Apóly Mala, Martin dosSantos, José Pedro Chaves, PercyBelle, Qodofredo de - -AlbuquerqueBarroso, Erlto Lemos Carvalho, Car-llndu Gonçalves Figueira, ApollMaia, Adelgiso Alves Neto, MiguelDias Pires da Silva, Luiz GeraldoFranco de Mendonça, Francisco Pa-gani, Wilson Klng, João Batista dcAlmeida, José Magalhães Duarte,José Freitas de Azevedo, ManoelLulz Vieira, Durval'Antônio Quin-tarillha, José Galdino, Norival Do-mingos de Almeida, Divino Francls-co de Sá, Gentil Dias dos'Reis, Er-riesto Duarte Casemiro, Alfredo" Pe-reira dos .Santos... Amaro Vieira,Valdir. Machado Dutra. WashingtonCoelho, Antônio Barreto, Sylvio deAlmeida Pinto, Valdemar Argento,Valter Pinto, Manoel Garcia da Cos-tâ, Jorge Lute Guimarães' de Bar-ros, Benjamln Ceclllo Manes, Hervê Pamplona . Cortes,, Iry da SilvaSanto, Jurandyr Batista, JoaquimEduardo. Ferreira Júnior, SaturninoAlves,.. Antônio. Augusto da-Silva,Manoel Azarias Agostinho, JOsé deSá, Wantulr Peixoto da Costa, Ge-ratdo Pinto Neto, Waldyr Corrêa,Joaquim Pereira, Pedro Porfirlo doSouza, Roberto da Silva c CezarMarques, Teixeira,

Beneficio para os herdeirosdos militares mortos em servi-

ço de guerraO Ministério da Guerra está or-

ganlzando um projeto que visa be-neficiar os herdeiros dos militaresmortos a serviço da FEB, bem co-mo aos que se incapacitaram fi-slcamente no mesmo serviço. Obeneficio consiste, segundo tam-bem estamos informados, em lhesgarantir as pensões dos proventosda reforma que,- respectivamente,lhes cabem pela legislação yigen-te, sempre atualizados, de maneiraque sejam pagos pelas tabelas devencimentos atuais.

Missa em ação de graças — Rea*lizou-se ontem, ás 10 horas, noHospital Central do Exercito, amissa campal, mandada rezar pelasIrmãs de S. Vicente de Paulo, emação de graças pelo regresso felizdas Forças Expedicionárias Brasi-leiras. A cerimonia foi celebradapelo padre João Pheeney de Carma-go e SUva, ten. cel. capelão daFEB. Assistiram ao ato, alem.detodos os enfermos de guerra e do-entes daquele hospital, o generalMascarenhas de Morais, coronel dr.Florencio ie Abreu, toda a oficia-lidade e multas outras pessoas e fa-milias dos referidos doentes. Usouda palavra,

'durante o oficio reli*

gloso, o capelão Camargo e Silva,que agradeceu o carinho com quesão aU tratados. os nossos heróis.

A seguir, presidiu o. general Mas*carenha de Morais o almoço da ofl-dalldade dn H. C. E„ tendo en-tãu o diretor ocasião de se congra-tular pela presença do bravo co*mandante da FEB. Agradecendo, ocomandante daquela Força profe-riu um discurso, que foi multoaplaudido.

_W'o máu tempo ^k'¦_¥,'.nâo saio nunco, -^Lm .:¦ sem orno colxa %

m de verdadeiras »ff PASTILHAS 1(valdaJ

^^l% Forrrv & Dôíh r^_^^B

«ene odoD-N

NO CATETE

NA LISTA DE CONTRIBUINTESDÃU.N.R.R.A.

0 Brasil ocupa o 6.° lugar com10 milhões de dólares

Londres, 8 (Henry Bagley, da A.p.) — O Brasil, tendo contribuídoou posto à disposição da UNRRA10 milhões de dólares, ocupa o sextolugar na lista de contribuintes, atéo dia 30 de junho, — pelo que revelao relatório apresentado pelo diretor-geral da organização, Herbert Leh-man.

O Brasil ainda abriu créditos de 20milhões de dólares, a serem pa^nseni prestações Iguais em, 1940 è 1047,perfazendo assim o seu total, de 30milhões de dólares como contribui-ção para a UNRRA, em números re-dondos. A contribuição brasileira —na base de um por cento da rendanacional para o ano terminado a 30de junho dc 1043 - é de 20.538.000dólares.

Acima do Brasil, as contribuiçõesjá feitas ou postas á disposição daUNRRA são: Estados Unidos (800 mi-Ihões); Reino Unido (322.400.000);Canadá (09.369.369); Austrália ....(38.287.500) e índia (23.743.027).

A UNRRA negociou a aquisição de'produtos brasileiros no valor de11.600.000 dólares e planeja obteroutros produtos no valor de 8.583.000 dólares, durante o restodeste ano, pelo que anuncia Lahmanno seu relatório.

As aauisiçbes da UNRRA no Bra-sil podem, eventualmente, exceder acontribuição desse pais — como po-dem ultrapassar as contribuições deoutros países — porque a UNRRApôde usar o livre cambio que ad-quirlu com essas contribuições, paracomprar os artigos de que necessite.

ELEITO O PRESIDENTE DA3." CONFERÊNCIA

Londres, 8 (Henry Bagley, da A.P.) — Sir Girja Shanakar Bajpai,agente geral da índia nos EE. UU.,foi eleito presidente da 3.tt Confe-rência Internacional da UNRRA, en-quanto os delegados de 43 naçõescomeçavam a traçar planos para ali-viar. o sofrimento no mundo noapós-guerra.

O interesse principal, na sessãoplenária de hoje, se centralizou emtorno da revisão do programo deoperações da UNRRA, inclusive opedido de novas contribuições aospaíses membros no. total de 1.500milhões de dólares, — a ser pro-posta pelo diretor geral HerbertLehman.

O ex-governador de Nova Yoçkpropôs, com efeito, uma nova contrl-bulção no total de 1.518'.906.150 dó-lares por parte das Nações Unidas,exclusive o pedido _ -__, porabastecimentos no total de 700 ml-Ihões de dólares, advertindo que oinverno próximo pôde ser "um dosmais severos da história". Lehmanexplicou que as 43 nações membrosda UNRRA terão apenas 175 riillhõcsde dólares disponíveis no fim do anoe declarou que, a menos que as na-ções contribuintes entrem com o au-xillo, "o nome das Nações Unidasserá objeto de zombaria na Europa,este Inverno."-Lehman.afirmou: "Estamos diante

de uma crise, Devemos agir — e de-vemos fazê-io já. E* inconcebívelque as Nações Unidas possam aban-donar os povos das.áreas libertadasda Europa, no momento do seu maiorperigo. Esses povos devem ser con-duzldos a salvo através da próximacolheita. Demos-lhes outro ano cpoderemos encarar o futuro com al-guma confiança, com um mínimo desaúde e de estabilidade".

A aprovação do recente pedidosoviético por 700 milhões de dólaresde abastecimentos dá UNRRA áu-montaria o total considerado por'Lehmaii como necessário para o anode 1946 a quase 2.300 milhões de dó-lares. Acredita-se que o pedido dáURSS seja considerado antes' que aConferência termine. ,.

MUDANÇA DE SERVIÇOSDOI.A.P.C.

O edlficio'-sédc do Instituto dosComerciários, á ruo México 128, emfase de acabamento das obras, cormeçou a ser ocupado com a instala-ção dos seus diversos serviços. Oprimeiro departamento instalado foio de Aplicação dc Fundos, no 7.° an-dar. onde passou a funcionar, comas suas quatro divisões — de enge-nharia, de aplicações dlvtrsas, deadministração imobiliária e de abas-tecimento, no horário normal das11,30 ás 17,30

CONTRIBUIÇÃO A CAIXA DOS;;„ FERROVIÁRIOS

. Fqí ordenado pelo Tribunal d*Contas o registro da.j#i($i)Ulçãodo crédito de Cr$'.l.MWipO &Delegacia .Fiscal na :p^íla."parapagamento de contrlhMS® Cai-xa do Aposentadoritt^';:p|nst5esdos Ferroviários da ,J8oçâo Fêr-rea Federal. --W'"'¦'.

paWentõTextranüme.RÁRIOS

O Tribunal de Contas ordenouo registro do crédito suplementarde Crí 191.-100,00, aberto ao MI-nistérlo da Justiça, para paga-mento do salários a extranumerá-rios mensalistas e sua distribui-ção ft Tesourtirla do mesmo Minis-tério. •

PASTA DENTIFRICIA

SSWHITEO DENTIFRICIO INDICADOPARÁ HIGIENE ECON5ER-

VACÃO DOS DENTES

ADMISSÃO DE 15.000 CRIAN-ÇAS NAS ESCOLAS MUNICIPAIS

Em virtude de recente delibera-ção do prefeito, mandando admitirem escolas primárias particularesdo Distrito Foderal, 15.000 crlan*ças pobres desta caipital, reuni*ram-se, ontem á tarde, no gabl*nete do secretário geral de !13du-cação, 100 diretores daqueles esta*belecimentos, a fim do delibero-rem sobre o assunto." Como pravl-dencia preliminar, ílcou resolvidoque os estabelecimentos primáriosparticulares inscritos recebam, ea-da um uma quota de matrículas.Preenchida essa quota, os estabe-leclmentos encaminharão os mo-trlculandos ao Departamento d»Educação Primária da Prefeitura,para que sejam submetidos á lna-peção de saúde.

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DR. BASTOS DE ÁVILACLINICA MfiDICA

Consultório - Rua . GonçalvesDias n° 5 - 21 andat - Rea.:Davld Camplsta o" 18 -1 Tele-fone: 26-2748

O chefe do governo recebeu, on-tem, para despacho, no Catete, osministros do Fazenda e do Tra-balho, o presidente do Banco doBrasil e o prefeito do Distrito Fe-deral. Em audiência recebeu o ge-neral y. Bènfclo da Silva.

ADMITIDA A DINAMARCA

Londres, 8 (A. P.) — A DInamar-ca foi admitida como membro daUNRRA, pelo voto unanime do Con-

, selho reunido em sessão plenária.

»«»A PASSAGEM DO SERVIÇO DE

ÁGUAS PARA A PREFEITURAEm face do recente decreto-lei

passando a cargo da Prefeitura oserviço de águas e esgotos do Dis-trlto Federal, atê o presente ino«mento superintendido pelo Minis-tério da Educação* a PrefeituraJá está minutando os. termos datransferência daquele serviço, que,a partir de. l.° de setembro prê*ximo, ficará sob sua responsa-blll'dado.*

Dr. TIGRE de OLIVEIRAGinecologia • Via» Urlnârlaa

Consultório: Urugualana 104Telefone 23-4310 • 2 ás *.

QUASE MEIO BILHÃO DE CRU-ZEIROS

Washington '— (S. I. H.) —DlvulgoU-sè recentemente que aRubber Development CoíporatlouInverteu no Brasil até o fim doano de 1Ô44, a soma aproximadod6 US $22.335.730,00 ou sejamcerca de Cr$ ,446.654.600,00 ematividades diversas relacionadascom o programa da borracha»,

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CORREIO DA MANHÃ — Quinta-feira, 9 de Agosto de 1945

TREMENDOS OS EFÍITOS DO NOVO PROJÉTIL(Continuação da 1.» pág.)

peso atômico de todos ou elemen-tos químicos conhecidos acha-seentre o do hidrogênio, o mais leve,a o do urânio, o Miais pesado. Isto é,o carbono, o ferio, o estanho, o en-scofra e todos os elementos conheci-dos acham-se classificados entre ohidrogênio e'o urânio.

Cada uma dessas diferentes espé-cies de átomos são pequenas par-tlculas de'mesma natureza, dlferen-çandó-se apenas pelo número de pe-quenas. outras partículas que encer-ram. ¦

O átomo do hidrogênio, por exem-pio, encerra três partículas, e o do•or.-taio, mais de cem.

Essas partículas são os eletrônios,á't carga elétrica negativa, os pro-tiinios, de carga elétrica positiva, c

«c** neutrónios, sem carga elétrica.Os prbtfinios e neutrónios pesam

quase 20.000 vezes mais que os ele-írônios.

Essas partículas ativas dlspõem-se«entro do átomo como um sistemasola, com um núcleo constituído deprotónios e coroas, ao longo das quaisos eletrônios se movimentam em¦volta do núcleo, o que se asseme-lha ao movimento da terra e dosoutros planetas em torno do Sol.

Os átomos são constituídos de pro-tônios e eletrônios. As partículascontidas em cada átomo mantêm-se?.ig3das ás outras pelas atração elé-Jirica. Essa força de atração tem umSoder tremendo. A desintegração oudivisão do átomo significa, em ter-y.-ios comuns, a separação das suaspartículas elétricas ou não elétricas,isto é, negativas. A desintegraçãoé conseguida dirigindo-se um raiode milhões de Volts de energia elé-trlca contra o átomo, que figura co-sno alvo desse ralo. Esse ralo é emgeral composto de algumas das mes-í-nas partículas que entram tambemna composição dos eletrônios, hèü-írúnios e protônios. As vezes osraios-X podem tambem afetar o áto-l-.io — o que, todavia, não ie dá in-Varlavelmente.

O que nós chamamos de átomo éum elemento de tal fôrma diminutoque nunca foi sequer percebido peloolho humano. O mais que se con-j-seguiu realizar até agora — e assimmesmo depois de vencidas dificul-dades quase insuperáveis — foi adesintegração de certas partículas-atômicas, como lascas, tiradas a umíóro de madeira. E apenas a um dosítomos conhecidos foi possível desln-Ccgrar exatamente o do Urâno-235.Esses átomos do Urânio, quando bom-bardeadoo por milhões de volts, divi-dem-se em duas partes iguais, ouquase Iguais. E com a divisão dapartícula atômica do Urânio umaparte da atração elétrica que mantémunidos os seus componentes decom-p5e-se em energia elétrica, Foi essaenergia que tornou possivel a cria-

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ção da nova "bomba atômica", poisquando as partículas desintegradasrompem a energia elétrica que as

mantêm unidas em torno do núcleoatômico elas próprias desprendemessa mesma energia em forma devoltagem elétrica. E' uma parte am-da praticamente insignificante dessaenergia assim conseguida que repre-senta o poder destruidor contido nanova arma.

INFORMADO TRUMANWashington, 8 (Merriman Smith,

da V. P.) — O presidente Trumanrecebeu hoje do secretário da Guer-ra, Stimson, novas informações so-bre os devastadores efeitos da pri-meira bomba atômica, pulverizandoHiroshima, grande base militar ni-pônica.

O secretário da presidência, sr.Charles Ross, declarou que o presi-dente mencionará a bomba atômicacm seu discurso de amanhã, poremprovavelmente sem extender-se muito sobre o assunto. Fontes da CasaBranca desmentiram as ve.-sões deque Truman pretendia avocar a- sipessoalmente o uso da bomba atô-mlca.

Depois dc sua conversação comStimson, o presidente receUeu o se-cretárlo de Eítado, James Byrnes,talvez para conversar acerca da rea-ção Japonesa ante a terrível arma.

Círculos da Casa Branca declara-ram que a bomba atômica é umaarma militar e se acha em mãos doschefes militares e a direção de Tru-man acerca de seu uso será exata-mente como a direção do exército,em sua condição de comandante emchefe de todas as forças armadas dopais.

PARA O BEM E PARAO MAL

londrei, 8 (A. P.) —*. Sir JohnAnderson declarou que a perfeiçãoda bomba atômica pode ser "a reali-zação de um sonho de mot te, des-truição e dissolução de um ma-nlaco".

Afirmou que os problemas queenvolvem o seu futuro exigem doshomens de Estado a mais perfeitaordem.

Slr John, que na qualidade deLord Presidente do Conselho de Coa-llzão dirigiu os cientistas britânicosnos trabalhos da bomba atômica, de-clarou pelo rádio que a bomba atô-mica revelava "possibilidades infi-nitas para o bem e para o mal...Não pôde haver maior tarefa paraos homens de Estado das NaçõesUnidas reunidos em torno da mesada Conferência".

TEMORESLondres, 8 (U.P.) _ Os matuti-

nos londrinos publicaram detalhesrelativos á bomba atômica. Os edi-toriais, ao mesmo que traduzem apalavra dos cientistas aliados, cx-pressam sérios temores pela jorteda humanidade, pelo que opinamque um severo controle deve seiexercido.

O "Daily Telegraph" indica: "Ro-conhece-se que este descobrimentohá de pesar sobre a humanidadecomo uma das maiores responsabl-lidados até agora imagináveis Amenos que nos proponhamos aabandonar o nosso poderio bélico eassegurar a paz entre os homens deboa vontade, a raça humana é esperada por uma ruina espantosa".

O "Daily Express" diz: "O mun-do transformou-se em uma noite.A explosão de Hiroshima assinalao fim de uma época e o principiode outra. Todo um mundo deidéias ficou cancelado".

De um editorial, o "Daily Mail":"A bomba atômica significa o rá-pido fim da guerra contra o JapãoMas significará o fim da guerracm geral? Possivelmente assim serápois é Inconcebível crer que qual-quer povo da terra ou qualquergoverno responsável queira correr orisco de ficar sob esta energia de-satada".

O "News Chronlcle": "As bombasque, falando claramente, podemacabar com nossa civilização, con;-tltuem a melhor das razões para seorganizar a segurança mundial so-bre bases indestrutíveis".

APROVEITAMENTOINDUSTRIAL

Nova York, 8 (Sandor Klein, da

A Central do Brasil não majoraráas tarifas para o transporte doproduto — Os derivados e o vasi-

lhame de retorno, entretanto*;pagarão fretes maiores

A Central do Brasil aumentou mos da nova tabela de tarifas —mais uma vez os preços das tarl-fas para o transporte de diversosprodutos inclusive o leite e derl-vados. Em faço dessa majoraçãoquo viria redundar em novo acres-cimo no preço desses produtos,principalmente do leite, o Sindica-to da Industria de Laticínios o De-rlvados entrou em entendimentoscom o coronel Álencastro Guima-rães, diretor da estrada, solicltan-do redução nas nova-* tarifas pos-tas em vigor por essa estrada deferro que, como é do conheclmcn-to geral, serve a principal zonaleiteira do Estado. Sobro o assun-to, a reportagem do üinrio daNoite ouviu, hoje de manhã, e srFrancisco Vilela, presidente doSindicato mencionado, quo nosprestou diversos esclarecimentos.'

AS NOVAS TARIFAS SERÃOMANTIDAS APENAS PARA OVASILHAME EM RETORNO

"O diretor da Contrai, ponde-rando melhor sobre a questão dosnovos fretes a serem pagos parao transporte ferroviário do leitepela estrada que administra, re-so'veu sustar a cobrança dos ter-

disse-nos. Manteve, todavia, o au-mento para os fretes de retorno dovasilhame e para os derivados, co-mo sejam: manteiga, queijos, etcInfelizmente, o aumento para osprodutos derivados do leite a quealudi é Insuportável, tendo-se emvista o fucto do Governo estarpermitindo a entrada do produtoeRtrnngelro, representado , polamanteiga, pelos queijos e leitescondensados e em pô, enquanto anossa produção continua oneradapor taxas e impostos diversos;"'

(.Transcrito do "Diário da Noite"de São Paulo, de 6-8-45)

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O dr. M. Lelyn Branin, conse-lhelro técnico do Instituto dé Car-vão Betumlnoso, disse que, "indubl-tavelmente, passarão ainda muitasgerações antes que os átomos pro-duzam todo o aço do pais, lmpul-sione todas as locomotivas, geremeletricidade ou abosteça de milha-res de milhões de cavalos força asindustrias que 'o carvão ahasteceatualmente, sem levar em conta asqualificações necessárias para dc-terminados lugares".

Disse ainda que "ninguém é ca-paz de imaginar qual o custo daenergia atômica. Certamente seráelevadíssimo durante muitos anos,a Julgar pelos 2.000.000.000 de dó-lares gastos em sua produção ini-dal.

A maioria dos entrevistados con-cordam com o dr. W. A. Glbbons,diretor de Investigações da "U. S.Rubber Company", em que, psragerar grandes quantidades de ener-ia e para se v.onoor os Hmitc3 goo-gráficos, a energia atômica pareceser a resposta indicada.

Todavia, estão tambem de acordocm que, para tornar uma realidadeas vãs possibilidades da energiaatômica, o seu custo será tão grandeque talvez não seja aconselhável asubstituição do velho pelo novo.

O boletim semanal do "InstitutoAntártica", cujos sócios controlamminas de carvão aliadas cm 400 ml-lhões de dólares, comenta:

"Foi dito que o carvão pode pro-duzir três milhões de vezes maisenergia se fôr utilizado atômica-mente, ao Invés de pnr combustão,Evidentemente isto revolucionaria a

U.P.) — Uma enquete entre os li- era do calor e da energia, uma vez

AVIAÇÃONOTICIAS

'DO MINISTÉRIO

DA AERONÁUTICA

Elaborados os quadros de aces-so para promoção por merecimen-to — A Comissão do promoção ela-borou os seguintes QUadros deAcesso para promoção por mere-cimento:

De major para tenente-coronelav. — Salvador Roses Llzarralde,Hello Brugg-mann da Luz, enge-nheiros João Francisco de Azeve-do Milanez Fi.ho, Renato Augus-to Rodrigues, e Henrique de Cas-tro Neves; Antônio RaymundoPires, Vitor Gama de Barcelos cAdamastor Beltrão Ca.nta.llce.

Para major av., promoção pormerecimento — Athos Fábio Ko-mano Botelho, Ruy. de Melo Por-tela, Hermes Ernesto da Fonse-ca, Antônio Ça.ptista Neiva de Fl-gueiredo Filho e Casemiro deAbreu Coutinho.

Existem atualmente uma vagade tenente-coronel av., a ser pre-enchida por merecimento, e duosde major av., que devem ser pro-enchidos uma por merecimento eoutra por antigüidade.

Exoneração e nomeação de che-fe de turma — Foi dispensado dasfunções de chefe da turma doscadetes do Centro de Preparaçãode Oficiais da Reserva NavalAir Statlon, Conpus Christl, Texas,Estaxlos Unidos, o" 2." tenenteaviador da reserva convocado Rq-dolfo Bollnl Rlvolta, e designadopara as mesmas funções o -2-* te-nente aviador da reserva convoca-do Luiz Ignaclo.Luderitz. „,•'.

Classificações — Foram classifl-cados, por necessidade do serviço,na Escola de Aeronáutica, o 2.*tenente mecânico de armamentoda reserva convocado Haro^do VIeira de Vasconcelos e no 3." Re-glmento de Aviação, em Canoas, o2-° tenente mecânico de armamento da reserva convocado OrnyMagalhães Machado.

INFORMAÇÕES TELEGRAMAS

Crodutosda "*"GNDÚSTWA BRASILf IRA OI MIIAS «/Aí-uum Cti* d* Amigai

deres Industriais nortte-americanosrevelou ser unanime o convenci-mento dc que só daqui a muitosanos se consigulrá utilizar a ener-4ia atômica para a vida diária dahumanidade em tempos de paz.

O custo da produção e o controleda aplicação da energia concentrada

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OS CHEQUES CONTRA ESTE BANCOSAO PAGOS EM UM MINUTO

Agenda*: Barretos (Est S Paulo); Conquista, Sacramento eUberaba (Est de Minas Gerais); Campo ¦

Granae (Mato Grosso).RIO - Tel. 23-1980

que, nessa proporção, a sexta partede uma onça de carvão seria o su-Ilciente para cobrir as necessidadesde uma casa de familia e 20 tone-ladas de carvão eqüivaleriam á pro-dução anual total da "Antártica".

"Contudo, existem ainda três per-guntas sem respostas.

A primeira é: poderá ser contro-lada e dirigida a energia atômica1?Segunda: o urânio e outros mate-riais, que segundo se diz estão sen-do utilizados, são tão pesados ecomplexos e comparativamente ins-táveis e fáceis de separar. O car-vão, por sua vez, possui átomosmais ligeiros e menos complexos, oque Indica uma maior estabilidade?Terceira: quanto custaria converterum pedaço de carvão ou outro m«vteri-d qualquer, de forma que omesmo fosse capaz de conceder ca-lor para uma casa ?

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4-3.»

Londres, 8 (B. N. S.) — "Osprogressos técnicos da Aeronâutl-ca tornaram-se rápidos, no ultimoano, mais rápidos do que em qual-quer outra época da histeria daaviação", escreve o .Zjondon 06-server. -

'Os desenvolvimentos anterlo-rea — diz o jornal — empàltdé-cem. Mrlto tem concorrido paraIsso a presença do marechal doAr Arthur Cunlngham no coman-do vitalmente -Importante de trel-namento da RAF. Com o apoiodo marechal do campo Montgo-mery, Slr Arthur Cunlngham e SirArthur Tedder obtiveram uniaperfeita cooperação aérea náguerra européia, cooperação quefoi mais estreita do que pratica-ram outros chefes militares de ter-ra. Muitos problemas foram so-luoionados pelo comando de, trel-namento. E o que ajuda a, mãr-cha para o progresso é o facto deque não hã nada de caráter orto-doxo entre os chefes aéreos. Taisqualidades são necessárias nuimaépoca em que a aviação britânicase prepara para por cm práticaum plano de serviço, na paz, a fimde continuar a brilhar como noguerra, sob o estimulo das lnven-ções e aperfeiçoamentos Idealiza-dos pelos cientistas Ingleses."

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DESÊNGÃNADO SIMON ÉDENLondres, 8 (A, P.) — íonte suto-

rkadi anuncia que foram perdidastodas as asperançaa da aa salvar osargento da RAF Simon Éden, filhomala velho de Anthony Éden.

O sargento Éden era membro datripulação de um avião que ta ta-patlfou da encontro o selo na Bir-mania, tm Julho panado.

-:>» o

Assistência aos lázarosCombater a, lepra ê obra d* to-

lldarledada humana • da defesasocial.

Socledad* do Distrito Fadéraidt Aaalstêncla &o*r (Astroa -•Deftsa Contra a Ltpra. U. Joa*j-t.sa.fl.» (udw = StU «fl-MM.

Paris, 8 (Harold KIng, da R.)Continuando o julgamento de Pé-taln, foi chamado hoje a depor ogeneral Jean Bergeret, ex-minis.tro da Aeronáutica de Vichy.

Sua fisionomia apresentavauma palldez doentia.

Começou dizendo:"Após o armistício, três proble-.

mas preocupavam o Ministério daAeronáutica — reorganização dasforças aéreas francesas, medidaspara Impedir que a aviação, re-organizada, caísse em poder dosalemães e manutenção de conta-to com os britânicos,

Na África do Norte, a Comissãode Controle do Armistício ordenouque todos os campos de aviaçãofossem Inutilizados por meio dearados, mas o Ministério da Aero-náutica deu ordem em contrário,mandando que os aerôdromos fos-sem conservados em condições deserviço. Pétaln sabia desta e deoutras medidas clandestinas quetomamos.

Em fins de 1941 fera ventiladaa questão de so empregar aviõesde caça franceses para defender aárea de Paris contra os bombar-delos britânicos. Pétain recusaracategoricamente seu consenti-mento. .

Mais ou menos na mesma épocao marochal demitira dois generáiacplaboraclonlstas que procuraramrecrutar pilotos franceses paracombater ao lado dos alemães.Bm setembro de 1941 o Ministérioda Aeronáutica organlsara umcomplicado sistema dè espiona-gem, para enviar informações âInglaterra, tendo várias vezes en-trado em conte eto com o "Intelll-

gence Service". Pétain dera lm-portantes verbas secretas paracustear o funcionamento desseserviço de espionagem. Em'resul-tado dessa atividade clandestina,os.franceses tinhrm conseguidoorganizar 27 esquadrões aéreos.Pétaln tambem se recusara, emjunho de 1941, a concordar tomaspropostas do almirante Darlan nosentido de conceder certas facllida-des aos alemães em Dakar e B1-zerta_

Bergeret, disse qüe o empreseda força aérea francesa' na Hyria.não tinha sido culpa «ua. Concor-dou, porém, quando, ura juradolhe disse que condecorara pilotosfranceses que haviam combatidocontra a RAF na Syrla e deposita-ra uma corOa no túmulo das vi-timas dos ate ques aéreos hrltanl-cos naquele pais.

Narrou que, a 16 de junho de1941, o general Dentz, coman-dante chefe em Belruth (agoraaguardando execução por ter sidosentenciado á morte), dissera aPétaln que as tropas francesas naSyrla estavam em situação critica.Ao mesmo tempo, em Vlchy, osalemães haviam exercido pressãosobre Pétain, a fim de que o ma-rechal aceitasse que.os "Stukas"germânicos fossem usados na Sy-ria. A' essa altura, Bergeret'voarapessoalmente para Belruth e de láenviara um telegrama a Pétain,recomendando que não tomassenenhuma decisão sobre o empregodos "Stukas". Ponderara ao ma.rechal que os pilotos franceses serecusariam a aceitar semelhantecolaboração com avlrdores nazis-tas, Pétaln, diante disso, rejeitaraa oferta alemã.

Revelou mais que se prontifica-ra a levar Potain 'de'avião

pura aÁfrica do Norte, a fim de que omarechal estivesse lá no dia dodesembarque aliado. O chefe deEstado, porém, respondera quenão podia deixar a França por te-mer pelas vidas de milhares deprisioneiros de guerra franceses.

Disse ter • recebido a ,6 de no-vembro de 1941, um sinal secretodos aliados, Infòrmondo-6 du datados desembarques na África. To-mara imediatamente -um avião evoara para Argel.

Desobedecendo os termos do ar-mlsticip, o Almlrantado francêsusara um código secreto durantetoda a guerra e fOra por meiodesse código que Pétain mandaraa Dárlan- uma mensagem no dia11 de novembro, data em que. osalemães cruzaram a. linha de de-marcação entre ás zonas ocupadaé nãó-ocupada da França. Nessamensagem o marechal aprovara adecisão de Darlan de mandar sus-pender as hostilidades contra osaliados na África.

Respondendo a outro jurado,Bergeret afirmou que Pétaln neu-trallzara os esforços alemães nosentido de adquirir o controle fi-

nanceiro da Industria aeronáuticafrencesa. Durante aa negociaçõesuue resultaram na permissão paraque se fabricassem aviões na zonanão-ocupada, ficara assentado queos franceses entrtgàrlcm 3.009aviões á Alemanha, mas na rèali-dade apenas 1.150 tinham sido en-viados ao inimigo, em virtude datática de "trabalhar lentamente"adotada pelo operariado;

A segunda testemunha, JeanBerthelot, ex-ministro das Comu-nlcações do governo de Vlchy, deua prisão de Fresnes como suaatual residência, "

Declarou que, a pretexto de serum técnico, obtivera permissãopara Ir a toda parte na França. Oobjetivo de suas excursões era, nárealidade, o de manter Pétaln ln-formado sobre o sofrimento daspopulações, ás quais examinava eouvia de perto."O marechal sempre encorajoua resistência aos alemães e jamais,nas diversas vezes em que nos en-contramos, sugeriu que lhes fl-zessemos concessões" — afirmouBerthelot, dando como exemplo oapoio que Pétaln emprestara aosferroviários franceses na luta queestes mantiveram com o Inimigo1

Após o depoimento de Berthelot,a sessão foi interrompida e, ao se-rom recomeçados os trabalhos, oconselho de defesa anunciou queo depoimento dé suas testemunhasestaria encerrado sexta-feira, po-dendo assim o veredlto ser públl-cado na próxima terça-feira.

A teegulr depOs.o almiranteHenrl Blehaut, antigo ministro daMarinha e das Colônias em VI-chy, Ê tambem prisioneiro émFresnes. . •'.,".,

Disse Blehaut que, quando osaliados penetraram na França, hfium ano, Pétaln recebera um "ul-tlmatum" dos alemães, ordenandoque se transferisse de Vichy paraBelfort. O marechal julgara quese tratasse de uma pilhéria, masum general alemão Insistira, dl-zéndo: "SI o senhor so recusar aIr, tenho meios para forçá-lo".

Narrou Blehaut. a cena tempes-tuosa durante á -qual os alemãesderam a entender a Pétoin quetinha de deixar Vlchy Imediata-mente, Declarou que Pétaln e seusauxiliares tinham sido, afinal, le-vados a força para Belfort. Viaja-ram com um general alemão, numcomboio escoltado por destaca-mentos das SS.

Blehaut disse que Pétaln deixa-ra Belfort, com destino á Alemã-nha, em circunstancias semelhan-tes àquelas em virtude das quaishavia partido de Vichy. Afirmouque o nome do marechal fora usa-do sem seu conhecimento, - paradar a impressão de que q governofrancês estava funcionando náAlemanha. Na realidade, porém,Pétain protestara energicamentecontra a constituição de um go-verno francês no Reich. sob achefia de Fernand de Brlnon, emoutubro de 1944. ' :•

Quando um dos jurados lnsis-tiu para que Pétain respondessepessoalmente á pergunta sobre alregressara á França por sua livree espontânea vontade, o marechalrespondeu:

— .Sim, por livre e espontâneavontede. ¦¦.

Subiu, a seguir, ao /banco dastestemunhas, o general reformadoJacques Campct, dê 67 anos, qüefoi o principal secretário de Pétalnde 1941 a 1943, quando os alemãesobrigaram o marechal a despe-dl-lo. Disse Campet:

"Pétain não podia acreditar,nem acreditou, na vitória alemã,porque todas as informações quelhe eram constantemente forneci-das Indicavam que tal vitória nãoora possível," .

Acrescentou que Pétaln (Izeramulto pelos prisioneiros de guerrae que no fim recebia milhares decartas de agradecimento dos pri-sloneiros.

Exclamando "Chega!" Pétaininterrompeu um longo elogio quelhe fazia Campet.

O juiz, interrogando a testem**-nha, disse: . • , .

"Pétaln podia ter. feito duascoisas: ficar calado ou deixar aFrança. Não fez nenhuma daaduas." "•

Campet, contestando i o magl**-trado, ponderou' que o marechalprevlra a vitória aliada e, tudo, fl-zera para se aproximai- deles.

A ultima testemunha do dia, ge-neral Maurice Pierre Martin, fezum relato da entrada doa Japone-ses na Indo-Chlna Francesa^DIsbpqué o governador geral, general

A RÚSSIA EM GUERRACOM 0 JAPÃO

«Continuação da l.a pág.)manha tornou agora possivel odesdobramento de forças da URSScontra agressor restante.

Á declaração de guerra feitahoje pela URSS- contra o japão éuma prova da solidariedade exis-tente entre os principais alados econcorrerá para abreviar a luta eestabelecer condições que permiti-rão o advento da paz generaliza-da. Congrátulemo-nos com essagrande decisão da Rusela Sovié-tica." .

Imlasleqilimas J\eis Olhos....

' .. ' ¦¦-.' i .t/Vntttlsc < cpiifronlc... .^

No comando do Pacifico

Quam, 9. — (Quinta-feira) —Murlin Spencer, da A. P.) — Aentrada da União Soviética naguerra contra o Japão é conside-rada como igual em importânciaa uma nova e sensacional bombaatômica, que trará um rá,pido fimá guerra no Pacifico.

A noticia tol comunicada ao al-mirante Nimitz antes da madru-gada, mas o comandante do PacI-fico não fez qualquer comentárioImediato,

A nota não era inteiramenteInesperada nesta base da Marinhaamericana. O Estado Maior do al-mirante Nimitz há multo haviatomado medidas visando a possivelentrada da UTtSS na guerra con-tra os nipõès.

Não se sabe ainda de que ma-nelra a atitude de Moscou Inf.ul-rá sobre as operações americanas,mas é-certo què se refletirá nobloqueio do. Japão, com a aqulsl-ção de novas bases em territóriosoviético.

Por outro lado, Isto dará â Ma-rinha a tarefa de proteger os com-botos que passam pelo norte da^Kurlle pára chegar a portos so-vlétlcos com abastecimentos deguerra para o novo aliado no Pa-clflco. Considera-se como certoque uma nova rota de abasteci-mentos seja estabelecida no PacI-fico, além dá Unha baseada nasAleutas, de onde cargrelros deguerra hâ anos seguem para aURSS^

Catraux, fora forçado a aceitar o"ultlmatum" japonês, sendo de-pois demitido pêlo governo de VI-chy. •

Declarou que Cordell Hull, en-tão secretário de Estado dos Es-tados Unidos, aconselhara parti-cularmente os franceses a cedei.ao "ultlmatum", ponderando, en-tretantó, que não poderia dizerisso oficialmente, , •.'

Os Japoneses, prosseguiu Mar-tln, tinham ameaçado Invadir aIndò-Chlna si Catroux não assl.nasse uma aliança militar com oJapão, mas o governador gorai serecusara a fazer tal. Diante darecusa, o general japonês retlrurao "ultlmatum".

O Juiz Interrompeu a longa nar-ratlya de Martin sobre a Indo-China para perguntar que papelhavia Pétaln desempenhado, pre-cisamente no caso.

O general respondeu:"Pétain quis proteger a Indo-

China Francesa de um ataque Ja-póriês",

A sessão foi suspensa a seguir.

SRAS. PÉTAIN E LAVAL,

Paris, 8 (A.P.) — As senhorasPétaln.e Lavai foram Interrogadaspela Alta COrte sobre acusaçõesque podem provocar a sentença demorte por entendimentos com oinimigo.*

Madame Pétain protestou, vlo-lentamente, Junto ao juiz de Ins-França em Madrld nunca se avls-acusações levantadas contra elanão, têm nenhum fundamento.

Do mesmo ijípdo como MadamePétain,. a esposa de Pierre Lavaideclarou que nüo entendia dás ma-quinações políticas.

DATA1 DO JURY

Paris* 8 (A,P.) — Segundo esti-mam qs advogados da defesa, oJulgamento de Pétaln provável-mente Irá.a Jury, na próximaquarta-feira, Isto é, 23 dias n,póso seu Inicio. Segundo declaraçõesde Jaoques Isorny, defensor domarechal, estará completado o de-poimento das 15 testemunhas queainda restam a ouvir, na próximasexta-feira á.noite e a promotorla

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Iniciará o Interrogatório no sâba-do. continuando na segunda-feira.Os advogedos de defesa temo ter-minado o processo na terça ouquarta-feira.

CARTAS AMEAÇADORAS

Paris, 8 (A. P.) — Os Juradosno julgamento de Pétain recebe-ram cartas ameaçadoras e as ruasde Paris foram juncadas de bole-tins que atacam as testemunhasque depuseram contra o velho sol-dado francês.

Isto coincidiu com a comunica-çâo do que o Julgamento estariaencerrado na próxima semana.

Não há indicio de onde surgi-ram os folhetos e cartas. Os bole-tlns sâo impressos sob o titulo "Oestranho julgamento", referem-seá Alta Cflrte como a Corte de Al-ta Comédia e dizem que.Reynaud,

Daladler e Lebrun "fizeram máfigura em 1940" e agora estão ln-teressados apenas em so descuí-parem.

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—ÍA) —

HOJE, amanhã e... ainda por muitos dias a "boite" dòPosto 6 exibirá "As

grandes amorosas", "O milagre daslanternas", "Fantasia chinesa". Henri Salvador, conti-nuará alegrando a assistência com seu espirito surpreen-dente e Gloria Warren, a menina da voz de seda, prosse-gulrà conduzindo.a platéia ás terras onde floresce a flormiraculosa do romance e da poesia.

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CORREIO DA MANIÚ-- Quinta _eira, 9 de Agosto de _945 • ¦?M

LÍNGUA PORTUGUESA OULÍNGUA BRASfLEIRA 7

I darias assérções, opiniões di.-ei-sificadas -tentam cspliear o:Ponto de vista-do que tenham osbrasileiros constituído uma línguaPrópria, de índole é característl-«as li-dividuais.-,,. fOutros Wrtt-bres. com maisacerto, querem á não constitui-«J'io da língua brasileira*. Afir-mam que o português no Brasilsofreu algumas adaptações, Maaque as modificações não. surgiramPropriamente nos vocábulos' demodo a dar a frase uma estru-tura, estranha, que' emancipasse» Imgua, como sucedeu com a¦literatura, porquanto* esta êvq"ue¦está sujeita a evolução do povoa que pertence e é arte, a artedas belas letras. .Somente ao atin-glr a Ifngua um' cèrtó descnvol-.vimento, ou grau de adiantamen-*o, é que se produzem os manl-festae_&i_ literárias...

Ko Brasil,.tema? autOnoma a•literatura, porque somos umpovo Independente. Contudo, nãonos desvencilhámoa da língua-mãe, A qual devemos os primei-ros ensaios de civilização.

De um modo geral, três fatoresinfluem na transformação de uma;lingúa: o biológico, o sociológico-5 o étnico. As línguas ou sur-.giram no meio físico onde sãofaladas, ou para ai foram leva-elas; De uma forma ou da outra,•astão Intimamente ligadas à hls-latiria dos povos que com* elas serelacionam. Então, a língua ou semodifica, ou se acomoda ao meiopara o qua! foi transplantada.

Portanto, os brasileiros falam a. língua portuguesa,, más dlstan-

eiando-se dela pelo uso da'lln-suagem modificada pelas ínfluên-ciaB 'locais, na maneira do se cx-primir, o que é proveniente da¦nossa etnia e do desenvolvimen-io cultural que atingimos pro-gressivãmente... Explica-se qued povo que aceitou a língua por-tuguesa não tove as mesmascondições fisiológicas pata a re-produção dela. Submeteu-se -edesprezou a Kngua nativa: o tupi-guarani, que náo tem, nenhumparentesco com aa demais lín-•guas e muito rneilps com o. poistuguês. Adotada a língua, náo adesmembrámos ém um dialeto.Apenas a acomodámos ao' nosioaparelho de fonação, de modoqué os sons peculiares à línguaee mantiveram, mesmo usadospor uniu raça que não coi"rom-peu nom doturpou as . palavras.O que temos é o sotaque dlferen-te e a pronúncia não é um ca-rátor diforenclal. o modo comoo estrangeiro pronuncia uma Uu-gua, que não a sua de origem,não importa em sua transforma-ção. É sabido que ninguém podearticular, com as Inflexões devi-das, outra língua que não a sua.Pode-se conhecer essa língua,apreender-lhe o sentido e as su-tilezas, mas 6 só.

Com o português no Brasil,¦nota-se feriOmcno semolhanto.'Não assume o caráter de moda-lldáde, de língua nacional, por-quanto foi Imposta aos Indígenase, ao se constituir um melo so-ciai, a língua mnls culta, ou a quernolhor atende às necessidades dopensamento, prevalefce sObre a,que lhe ê inferior. Após um pe'-ríodo de Indecisão, nada Impor-,ta.;j*> efeito da língua vencida sO-brá) a do vencedor, urna vez que* eata. já esteja constituída e aque-Ia jjião perpetuada; apoiada na 11--ter-a-lura,... Uma fundo to na ou-trá; porque o homem em estadoinferior.de civilização, por instinto,é curioso e absorve a culturamais adiantada.

Foi o que se deu com o tupi-guarani. A língua nativa passoupara segundo plano. Era apenasfalada e permaneceu no períodosinorétlco, como se diz cm fllolo-gla. Çoiibe a José de Ánchieta,em' 159fi, escrever-lho a primeiragramátle^, apenas para uso dosmissionários ou colonos.

O elemento africano, menos nu-moroso, aprendeu o português,mas nunca chegou a exprimir-secorretamente. Não diremos quedeturpasse a língua, porém deu-lhe:uma feijão popular,'que tam-bén- existe em Portugal, notan-do-se .que lá os-desllses são ou-tros... ¦:¦ y ¦¦¦¦.. •.. -

Ao ser descoberto tf' Brasil, jáPortugal eetava com a línguaconstituída. A partir do séculoXII," o português era falado eescrito e, em 1290, D. Dlniz, orei trovador, fundou a Universl-dade de Lisboa.

Nâo ae trata, por conseguinte,,no Brasil, da transformação deuma língua que, desde o sjjguli*..XVI, já estava fixada-pelas gra-mátlcas de Fernão'-*•¦ de Oliveira,João do Barros e Duarte NunesLeão e até pelo dicionário "Lati-no Lusitânico", de Jeronimo Car-doso. A poesia Já conhecia Ca-mões, o gênio lncomparável, amavlosldade de Bernardim Rlbel-ro e de Sá de Miranda. A pro-sa, a literatura em suma, ensaiosde algum valor para a época.Ile Portugal nâo só nos adveioa língua, mas .os costumes,*''aprópria índole e o caráter deunidade e de liberdade do povo.

Emancipado o Brasil'; a lltera-tura, fomentando o naticismo, en-veredou por caminho oposto. Éque a literatura, expressão do sen-timento do poyo,*é sujeita ãsiin-fluênclas locais, que a transfor-mam completamente. _.livre, por-quo acolha aa manl^R-neje-ips dogênio e "cada, escrl tor. tem o seu.estilo".

Com a língua tal não se dá.Uma vez estabelecida e discipli-nada pelas leis da gramática,evolui na literatura, da qual éalicerce. Sofre modificações co-muna a sua evolução, de acordocom a época e o ambiente social,ê ainda as diferunças regionais,fenômeno comum a todo é qual-quer Idioma. .

' . A língua falada no Brasil tem,pois, ob seus modismos peculla-ras sintaxe aproximada, ou qua-se, à portuguesa, explicável pelomodo de se ajustar as palavrasna £ra30, transposição dos termos,sobretudo no domínio da regênciae da colocação, Sem dificuldade,reconhecemos a construção por-tuguesa e a nossa. Não é quecoloquemos mal os pronomes, co-metamos erros de gramática'. Êque, mesmo obedecendo âs..re-gras da retórica ou de poética,aos princípios e processos.'-esti-lístlcos, imprimimos um**' feiijâó*diferente ou um torneio á-frase.'que faz sentir as belezas naturais:êste algo indefinido que traduzos usos è costumes brasileiros. ,'

Cumpre não corromper a lin»gua... Ler e aprender sutilezascom os escritor— Dortuirueses e

os estrangeiros, porque assim éque ».se.'-;consegue- dar. sclldez alíngua, pela comparação com ou-tros, e â nossa literatura, à se-gurança, a cadeia, à justeza eà graça' de uma expressão 'bemdefinida.,^ ..jl.,''. r * , .**

. A língua- não: node ser- nacio-nallzada, Como pensou José deAlencar. Ào lérrtún.Hgnorandp óautor, as bõás obras dé CoelhoNeítp ou de Júlio piniz,".nãó lhesellstlngiiirémos á nacionalidade,'porque'

a*, arte: comove polo es-tilo, que é próprio de quem àsescreve, e 'a ]íii_ftia,," constituídadas mesmas palavras, é harmonio-sa, rica e expressiva. Neste-jpon-tò be ddlí' escritores1 se irmanam.

Maria A. A. de Menezes

vO CAFÉ¦-•A', noticia dé què a Inglaterra

está pagando, pelo nosso café,preços- mais altos'da'que os Es-tados Unidos é. o. primeiro ini-ludível sinal, de que o mercadoeuropeu'nãò tardara a¦procuraro produto onde.o encontrar, re-tribuindo satisfatoriamente asaquisições que realizar. Emboranão esteja em. nossos moldesalusões ou referências retrós-peçtivas'a comentários que por-ventura tenhamos feito, sôbreassuntos que se nos apresentamcomo credores de detalhado eurgente exame, recordaremosagora o que ponderámos, nãohá.muito,' ,em- nota intituladaCafé haja. Advertíamos, então,que café houvesse para vender,que mercados não faltariam.E também* não transcorrerammuitos dia'** após..'uma; firma doHavre, em carta a um cliente,ter sugerido a possibilidade deum próximo embarque de cafépara aquele porto'francês, tãoflagelado pela guerra. Por essamissiva se soube que das 19.000casas de que se compunha a ei-d.ide apenas menos de um ter-ço está em • condições de ime-diata utilização. Registramos opormenórv para salientar que éde umi {cidade devastada, comseu mercado ainda em desorga-nização, que parte o apelo paraaá,remes'sá de cafg,,^bf(a£ÍleirQ,.".forque há muitowtn^MFran-ça não se toma café, más sttce-dânéos detestáveis com essenome". -**.-

Não precisávamos tambémlembrar que, antes da .guerra,a França,'dos paises da Europa,figurava na priifieira Unha.co-mo importador do café brasilei-ro. O porto do Havre era umaporta clássica- da importação.É agora justamente de outropaís de colocação secundária,como importador de café doBrasil, que vem a notícia daprocura da mercadoria, a pre-ços. mais ou menos compensa-dores. ,

Reafirmamos, conseguintemen-te, e desta feita com o abonoconcreto da iniciativa inglesa,quantoao café, aquilo .que te-mos advertido por vezes várias;É preciso restaurar o-prestígio¦da nossa produção, cafçeirávtcoi)--siderada a maior do miindo':§..prementemente ¦,. tão : precária*.*;Más, paralelamente a êsse es-íôrçb, é indispensável qué sè'remodelem ás perniciosas práti-cas dè cerceamento e controle,sob o enganoso pretexto de de-fender o prçdúfo e contráriasa um comercio que deve serlivre.

~P.'...-~P.-.'*P

Os mercados europeus terãode refazer seus estoques, visi-veis e invisíveis, e novos mer-cados aparecerão na Europa,voluntariamente dispostos a con-sumir café. A política do equi-líbrio estatístico, com o sacri-ficio duplo do produtor e doexportador, envelhecer e cadu-cou.- Faz-se mister ccisa demais. sensate-: e maior descor-tino\èço .ôrqi.co, compatível não-apenás;.sóm _., evolução, cqmer-ciai desta- -nova era. de:após-guerra, irias igualmente em con-sonâ.nciaaos impreteriveis inte-rêsses da alta economia brasilei-ra, já intensamente bloqueadaem seu mais importante setor--e,.o çafék .'„ ... ..'.,;

ÍÍa.llÍ!lASO TEMPO

Previsto para o Distrito Federal —Tempo, bom, com nebulosidade.Temperatura, estável. Ventos denordeste a sueste, frescos. Máxima,24"**". Mínima, 16°9. (Serviço de Me-teorologla do Ministério da Agrl-cultura),

á ¦»Fitaria *i_*»il/ícat(t>a

Ninguém pode negar que os es-tudantes das escola? superioresèstaò dò'lado do brigadeiro Eduar-do Gomes. Constituem eles umaforça, que serve para demonstrarque. os ;moços compreendem asignificação, para o Brasil, da as-censão ao poder, por meio deeleições honestas, da coôrte demo-çrátlca qué; o brigadeiro chefia.

Há dias, na V. N. E., os.re*presentaiites .universitário» • tule-nistas venceram as eleições' paraa • nova diretoria; daquele Órgãode classe. Agora, em Belo JBpH*'zonte,. cegistroii-se nova. vitóriados udenistas, com a eleição dobrigadeiro Eduardo Gom'**. paraparaninfar a turma de asplran.

'.tèa â oficial da reserva do C. P.O. R. da 4* Região Militar, a se-rem declarados no corrente mês.

Do nada valeram a coação, acobaia e a apresentação do nom,*r_peltável do general Mascare-nhoa de Morais.

O facto do Ilustre comandanteda FJ'E...B., ter conseguido ape-

*h'as*3'votosr/'sem..ser para êle umdesprestigio, ê i bem expressivo,-Todos os rapazes 'sabem, certa-mente, o quanto a F; E. B. con-tribuíir para' a mudança operadanb, Brasil.'.*^ general * Mascare-nhas" tem, por

"Isso mesmo, um

lugaBj,na gratidão de todos eles.como na dos brasileiros.' Entretanto,; "por ter sido este,d'é,'q]lialquer .i.ipdo, o seu oponen-te, a-vitória, por grande maio-

ria, do brigadeiro Eduardo Go-mes È das inala cxpie—ivas. pen-ic_o, e outros factos, pudemosrepetir: a mocidade universitáriaestà com o br gadelro EduardoGomes. Contra factos concretosnão há argumentos, nem ameaça-dorte nem demagógicos...

Há muito tempo... ., *

Um velho leitor do Correio daManhã, residente em Murlaé, di-i-Jgiii-nos uma carta cheia deobservações intellgínt-**. relem-brando, aqueles bons tempos dosprimeiros passog desta folha aointervir vitoriosamente na vidapolítica do pais. . Isto ocorreuquando, á falia de caies qüe per-manecessem abertos no Rio'atépela madrugada, oi noctívagosrelacionados com gente de. *ln>.-prensa Iam saborear a cordial be-blda numa porta do Joven Cor-feio ou do velho Jornal do Oo-mércio. Al eles travavam conhe-cimento com os proecn*. do Jor-nállBmo, figuras de projeção ln-telectual e popular, que o mis-sivlsta cite relembrando nomessaudosos como os de EdmundoBittencourt, Manoel Victorino eLeão Velloso (Gil Vldal).

E para que recorda èle IstoVPara mo.--.rar como os tempos eos costumes mudaram. Habitua-do à ler o Correio ío Manhã des-de o primeiro número, êsse iníoressanto amigo de longa datatambém, lá onde ee encontra,acompanha o nosso movimentopolítico hodierno manuseando ou-tros jornais. E num deles, deten-do a vista sObre umas fotogra-fiaa, encontrou as razões para oparalelo que faz. Nas gravurasviu êle reproduzida a reunião emque uns quantos rapazes, forma-dos ern partido político, corporl-ficaram a idéia acalentada do"queremismo", vindo lançar acandidatura do sr. Getulio Var-gas — "contra a vontade dés-te..." — a presidência da Re-pública.

Isto fez que o preocupado mis-sivlsta mineiro rccuasse no tem-po e se pusesse a meditar. Ascandidaturas de então eram le-vânt'jjdis,..j}qr personalidades de'Projêoão'.'.vHavia entendfipentois;frtJylps. entre..'. cidadãos respeita-vela e de prestigio, examinavam-se nomes sob vários critérios e,por fim, numa convenção públl-ca, anunclava-se oresultado atin-gido. Havia, ehtâo, as PinheiroMachado, os Ruy, os Glycerio, òsBorges de Medeiros, oa Blae For-tés (o autêntlao), os Quintino, OsAzeredo, os Lauro Sodrê, os Ro-driguee Alves, o tantos outros.Debatiam, dlvidlam-se, mas tl-nham sentido e expressão na vidapolítica do pais.

Agora, não. Agora, depois dosr. Getulio Vargas ter queridodestruir a democracia* acabandopor "se reconciliar" com ela (aseu modo...), os passos em talsentido se alargaram. Chegámoeao ."verdadeiro" . progresso de-nioçráttco,', bois Jâ nãb se esco-lhem dirigentes•, de- campanhaspresidenciais. .Qualquer grupinho'trefíâb^pcide <Iáriii|ar:;'manitestos eapresentar cantildiftos a presi-dência. E se rjlb.mo bem rece-ibldoe os seus pasíbs pelo povo,Indiscutivelmente''eles desvane-tém e agradam o encolhido...

Progredimos em liâbitos e edu-cação poUtlca... E com essesprogressos o benefiolârio do "que-remisrrio" há de estar muito Intl*mamente cheio de c-ontentamen-to, em que pese aos aborreci*mentos Inevitáveis do outro queaparece como 6eu candidato ofl-ciai...,

Mercado negro ria gasolina

São muitas as sugestões parapôr-se fim ao mercado negro dagasolina. Todas elas, porém,, pormais eloqüentes que sejam os ar-gumentos, redundarão ém-.pura*:perüa-êmelhante mercado'exis-;|te V «Sjsistlrâ sempre em.""funçãódas reettícaies opostas ao livre co-|*mércio do combustível. Extln-j,gam-se estás e o negócio clan-destino e criminoso estará aca-bado.

Não prevalece mais a alegaçãode que falta o artigo. Demons-tra a Inanldade de qualquer ad-'vertêncla neste sentido o factoprovado dos tanques colocadosaqui, em Santos e ém outros pon-tos do pafs se acharem a trans-bordar. Sem dúvida que as au-tearldades maie diretamente ln-teressadas no controle e ha és-cassez da gasolina negam o trans-bordamento. A verdade,- porém, êque eles, freqüentemente, sãopoucos e de capacidade ln _fl-ciente para receberem ué mt,o-.lies que são remetidos dos ce'n-vtros exportadores para cá. Nesteparticular, não convém ao Con-sêlho Nacional de Petróleo anl-mar qualquer debate, porqu.e nâofosse a sua • imprevldêhcia- «'. 'V,

situação do* combustível "no/Bra-sll aeria outra;. .*'.

De. qualquer sorte, ¦ como násAlfândegas e ontrãbando ê cort-seqüência da pauta voraz, o mer'cado negro da gasolina . só subsiste ém virtude da falta de' li*berdade no. respectivo comércio.

Perda dé sütítânçia

'Liemos com.; a ,devtda atenção,examinados' aíflim so. seus. vá-r[os e instrutivos aspectos, colocados em face de umâ situaçãoeconõmlco-financelra sftbre a 'qualnão devemos ter Ilusões, nio pspróprios documentos, oficiais iquo•ne» proporcionam üm ¦jülgaméri-to seguro, com relação âs condições em que nos encontramos,com a terminação ela guerra. 6,por exemplo, ..no Boletim do Mi-nlstérlo do ^Trabalho que 'apare-cem oportunas advertências aoque se denomina Perda de 3ubs,ídriclO; em nosso tráfego Interna-clonal de comércio. Vem caindode maneira Impressionante 0 va<Ior ouro'da tonelada que exportamos; áo passo que segue . emsentido Inverso o valor ouro datonelada que entra no pais. £ cia*ro aue nem sempre será possível

uma,compensação 'satisfatória oude equilíbrio entre o que -»eexporta e b que se importa. Masdevem merecer multa atenção asdisparidades violentas ..nesse ter-reno. ¦ «

Só .0 fato de cair. tanto e tãoinsistentemente o preço da tone-lada de exportação, é Índice de jânão nos encontrarmos, comoaconteceu durante a guerra,quando a unia diminuição devo*lume dás mercadorias remetidaspara os mercados externos cor-respondia umâ cómpénsadora ma-joraçâò de preços. Isso'a o. quevinha sendo assinalado, até cer-to tempo, pelas estatísticas do In-tercâmblo, é de tal modo ee tor-nára mais oil menos normalêsse. resultado, que Já nos Íamoshabituando * com. saldos oficial-monte considerados positivos emnossa balança de contas, o Bole-tlm do Conselho Federal de Co-mércio. Exterior, no resumo domovimento de nosso .Intercâmbiono mês dè janílro deste ano, re-gistra um saldo posHIvo de 4S9milhões e 898 mil cruzeiros, emabono da nossa balança comer-ciai. Ainda nesse período o caféaparecia representando uma con-tribulçâò de mais de 35% e os te-cidos cerca de 13%. Esses dael.isamparavam; a concluBão concer*nente ao «aldo indicado. Conta-va-se, então, com o aumento com*pensador do preço, e não apenasdo volume da tonelada exportada.

Sem ouro nada se faz no mer-cado Internacional. País de mô<?-da fraca, como é o Brasil, qual-quer perda de substancia emseu comércio exterior representaum fator dispersivo que terá deser eliminado. Depara-sè, portan-to. ao nosso país, um problemamuito sério de Intercâmbio, cujaImportância consiste, principal-mente em defendê-lo'' na guerranova que t-erâ Infalivelnvente tra-vada, guerra branca, guerra pa-cíflea, a aventurarmos um para-doxo, por ser uma luta cordial en-tre aliados de Ontem, mas cons-trangidos ao imperativo da velha ecerta frase: "amigos, amigos, ne-gôcios â parte...".

Jíai*ístreJdo»í,*(*i(r» garantia' '

A pratica do atual Código doProcesso Civil demonstra'a ne-cessidade de cada município tero seu juiz de direito. Os que aln-da nâo aão sede de comarca, aten-didos, apenas, por pretores, nâooferecem aos habitantes r»3spectl-vos uma assistência regular dejustiça. E porque as comarcasabrangem vários municípios, comáreas enormes, torna-se extrema-mente difícil a substltulejão deuns poroutros Juizes de direito.Pelos juizes municipais, a substi-tulção não ê plena e, assim, nâoé satisfatória, visto que tais Jul-zes não podem funcionar em cau-sas dá Fazenda Pública ou emassuntos eleitorais.

Alguns Estados têm procuradoreinovcr . as dificuldades, criandoos juizes substitutos,, aos qual*atribuem as garantias constltu-ci-enaisiiaiEami .ipouparem,. a-averbn.dei ¦pbs^l.-e-.enh-.tahtô,' .Idearamê'és'"»uíri. _-H_aá'''d.;i_aí^sti*aatw;volantes, isto ê situados''em*certas comarcas, mas com o -éncái*-go de acudirem a UlVír3as outras,por designação do presidente doTribunal de Apelação. Econômica,embora, a providência fere umdos princípios da Constituição, ga-rantidores da independência doJudiciário, ou seja o da lnamovlbllidade. Juizes volantes, desta-caveis para uma ou outra co-marca, ao sabor das necessidadesda justiça, são juizes a que fal-tam os mais sólidos elementos desegurança funcional, entre osquais a estabilidade. Sob qualquerpretexto de substituição, afastase o julgador da causa, para quee'm seu lugar, yenha. outro itlne-I*rjintet Q.. temor de ,uma remoção'para ponto pouco aprazível, ásimples Intenção de não deixar osèu recanto, tudo pode influir noftnlmo do magistrado, cotnprome-tendo-lhe a autonomia tndlspensável. Só os juizes de direitolnamovlvels devem substituir ou-tros colegas, de acordo com as

:íèls de organização Judiciária ¦'''."fç.pj-r processos precários, pela in-

certeza que os caracteriza, nãose harmonizam com a Constitui-Cão, Sem Inamovlbllldade, vltall-ciedade e lrredutibllldade de ven-cimentos, salvo os impostos que

^¦odoa* dévém pagar, não è pos-siyel. existir a verdadeira ma-rls-traturaã Ou isto. oü o risco dajustiça também entrar em crisepermanente de confiança.

0. GRANDES IM-PERATIVOS

A destruição de Javoriclco

Não foi só Lidice. Na Tche-coslovaquia, outra localidade cha-mada Javpricko acabou comple-

•.taWpte.-.eJestrulda pelos alemães.Òs Invasores .ocupantes praticaram' ó"crime monstruoso precisa-Alente dois dias antea de capltu-larpni, o. que prova, que só porferocidade asalm .decidiram eles osorte de uma pequena e; indefesapopulação. Um destacamento dtúsSS ali. chegou «j ¦ Incendiou ; aaldeia, csplngardéiindo,.Os homens,¦t^álm-a»te;.;camponésés,. que ett-con travam Ó mais velho-'contava

VI6, anos .de Mâdé. O.- mais moço;'15;.'5 As- mulheres e crlánGas vt

ratn-se.expulsas. E, ém seguida.-óij'. lncendlârlos . e assassinos «erpültaram os mortos' numa valacomum,.sem, aò monos, qualquercerimonial religioso,, fi,* ¦ Hiròshima,' nó -Bitr-mo Oriên-té, também, em parte, vem deser arrasada por uma única bom-ba-atômlca lançada pelos norte-americanos. Mas a diferença estâ

"ém que em.Hlroshlma sa conesen*travam *rrá,'ndes objetivos da lndustria bélica do Japão, de ondeos nlpónlcos, na luta, atacavame. se, defendiam poderosam-hitefortificados. Ao contrário de Ja-ypricko, que «ra *um simples einofensivo lugarejo de civis desor.mados, onde tudo seria possível,menos a resist&ncii à fúria e*r-mânica..

'Certamente nãò'. seria .tiécessáv'

rio, ciri falta de 1 outras positivasinformações '

prestadas por dè-partanientos nacionais, para seter. uma idéia exata do queé'a crise de transportes no país,mais., que a palavra autorizada;de um embaixador, vindo ofe-recer ao público

"brasileiro um

lastimável aspecto dessa calami-dade. De regresso a estfi ca-pitai, de sua incursão pelo' Bra-sil Central, não essa zona quédesponta com a cidade de Ara-jgarcas,' mas o velho è quaseabandonado Brasil Central for-mado por Estados há muito in-tegrados na entrosagem políticae administrativa da nação, o,sr. Adolfo Berle Jr. divulgousuas impressões de viagem. Oembaixador do grande país ami-gó, tão sinceramente interessa-do cm nosso desenvolvimentoeconômico e no aproveitamentode todas as nossas riquezas,declarou que ficara impressio-nado, ao saber que em Goiás háo excesso de um milhão de sa-cos de arroz aguardando trans-porte.

O Brasil não é, mas dispõede todas as condições para sero celeiro, não só de paises docontinente, mas também depaises extra-continèntais, inte-ressados em manter permanen-;te e proveitoso intercâmbio como nosso. Em sua secção Eco-,nomia d* Finanças o Correio daManhã comentou duas recentes.notícias de relevância, para oponto de vista de nossas ponde-rações de agora. A primeiratem* relação direta com a visi-ta do embaixador Berle Jr. aGoiás, porquanto está no planogeral do que é preciso fazercom relação ao intercâmbio in-teràmericano. Informava que osr. Anderson, secretário daAgricultura .dos Estados Uni-dos, fazendo sentir a crise degêneros alimentícios i em seupaís, apelava para a ajuda daAmérica Latina! Acrescentouque a produção de cereais, êsteano, na Europa, será a menorde toda a guerra. A segundanotícia aborda um problema deque já temos tratado neste jor-nai — o do reatamento das re-lações do Brasil com a UniãoSoviética.

É a Rússia um grande e van-tajoso mercado que se abre àprodução brasileira, em maisde um de seus múltiplos setoresagrícolas. Será um excelentecentro de consumo, não só parao nosso café, ao restaurarmos aprodução normal do preciosoproduto, como também para ocacau, oleaginosos, resinas ve-getais, plantas medicinais e ou-tros muitos produtos de nossoopulento e: vasto patrimônioagrícola. Pelas informações dó;çmbaixador norte-americano, co-fiiiclas in loco, apenas um terço,<Ja colheita de arroz da atual,safra, em Goiás, foi -removido,meio de tangentes ou sejam, as-estações ferroviárias.

Há, porém, uma perspectivamais impressionante: se aquelagrande colheita não atingir ospontos de transporte de modo aser levada aos mercados até an-tes das chuvas de outubro, ' amaior parte do cereal ficaráestragado e conseguintementeperdido. Mas não existe apenasdeficiência de condução nas rê-des ferroviárias que servem oBrasil Central. O que igual-mente se constata é uma gran-de escassez de combustível paraos reículos que teriam de serempregados na remoção de tão¦vultosa' produção, de arroz. Osr.. Berle Jr., com indeclinávelatitude diplomática, • delicada-mente se absteve de mostrar omal que causaria ao consumointerno a perda de um milhãode sacos de arroz, limitando-sea Salientar a oportunidade detornar acessível aos povos daEuropa devastada o excesso dealimentos que possa existir no.Brasil'.*v.j

" *, :.i;: Cómplementarmenté a estásobservações poderíamos retio-var aqui a nota comparativa que.há dias emitimos, alinhando cmflagrante confronto as dispari-;dades de tarifas ferroviárias,para a mesma tonelagem atransportar e o mesmo percur-so a fazer. Êsse continua aser o problema de maior im-portàiicia par a o aproveitamen-to, interno c externo, da ferti-lidade prodigiosa de nosso soloc das inúmeras riquezas de umsubsolo ainda pouco, ou quasenada explorado. Precisaríariióspôr1 era relevo, mais uma vez, osprismas vários desse problema,que para os economistas buro-cratas consiste em fomento e¦produção? *.'"'

- O advento de um novo ,e sa-dio intercâmbio; diverso em tü-do:do que se fazia .antes da

guerra, apresenta imperativosde tal ordem; • no plano dostransportes e dos fretes dentrode fronteiras, qúe seria teme-ridade ou insensatez cogitar-sede solucionar o problema pormeio de tangentes ou sejam as-sim entendidas, na técnica eco-nômica, as contornáveis medi-das de emergência. Maravilho-samente dotados, como somos,de uma costa": marítip-a quase"toda aproveitável ".'d. em condi-

cises de possuir portos de pri-meira ordem, para a realizaçãodé; ;Um tráfico, sempre normalcom os paises de todo o mun-do, nenhuma dessas prerrogati-vás rios proporcionará vanta-

gens, se'não realizarmos uma"•"lísita Anatelhaeem interna^

capaz de levar;rapidamente aq,mar toda a, produção que pu-*dermos exportar.

Não há come** fugir aos impe-:rativos desse "magno 'problema

dar'eÊpnomia brasileira..vt *'¦.',*. -...i___— 4e> ,"'; ' "

.'UMA' COMPLETA ORGANIZAÇÃO-BANOAIUA'«¦',-¦:BANCO BOA VISTA SA.ilíélrj jdMo e montepio

Nâo' Üà' múitõ, a viuva de .ummilitar, íób áfingustia ila irrlsô-ria j-ènsão qúe lhe era assegura-da, requereu âs autoridades su-.perlores que a considerassem nãocomo pensionista do Estado, mascomo simples Indigente. Esta úl-tlma coridição talvez lhe valessemais, no apelo qué iria fazer â

; caridade cristã da gente de suaamizade.

O triste episódio é recordadoliara melhor dar uma idéia danecessidade de se reajustarem,quanto antes,' o melo \soIdo e omontepio dos herdeiros dos mil!-tares extintos. Há viuvas e tl-lhas de coronéis e capitães demar e guerra, falecidos depois demais de 85 anos de serviços, cujomeio soldo, tabela'de 1006, ê deCr$ 300,00. Um capitão deixouCrt 140,00. Um 1" tenente, Cr*100,00. Um 2- tenente, Cr* 70,00.Às tabelas sub.-qusntes, até 1943,naturalmente melhoraram paraoutros herdeiros. Iifas, por outrolado, o custo da vida se foi agra-vando, O que pe adquiria em1906 por dois e três, passou, em1943, a ser vendido por vinte *trinta, A melhoria das pensõesJamais acompanhou em propor-ção o furioso encareclmento dasutilidades.

. É uma situação penoaissima ados que-vivem, por Iel, do melosoldo e? montepio deixados pormilitares mortos .t Na época emque todoa quantos percebem sa-lârlos e vencimentos fixos bra.dam pelo reajustamento, a fimde poderem suportar a terrívelopre«são de>s preços altos, é deinteira justiça que essa classe depensioni»ta.'s do Tesouro tambémseja contemplada com algum be-neficio. . .

Contraste marcante,

Qjiando cogitou da eletrificaçãode sua rede ferroviária, lncontes-tavelmente a melhor do Brasil euma das primeiras da América, aCompanhia Paulista agiu dentrodos competentes canais: realizouuma assembléia de acionistas,promoveu diversas chamadas dccapital, e só depois dessas provi-dênclas começou a obra da eletri-ficaçâo de suas linhas. Uma es-trada estrangeira, a São PauloRailway, para custear despesascom a eletrificação de sua linhaentre Jundiaí e Santos, começoupor avisar aos seus clientes —que não têm para onde apelar,por ser a referida estrada dona-tária do porto santlsta — quesuas tarifas passariam a ser co-bradas de acordo com umaumen-to dè 10 %. acrescentando que amajoração tarifária era destina-

í daâtj- referidas|f híélhor^mento.,'A

'éstíàda,,M)iásllélrá s*} empre-enaeu.osi-gráhdes ^melhoramentosajíé'¦éíeítiòu, ém; seu traçado, de-pois que chamou â fala os acio-nistas, para nova entrada de ca-pitai: a estrangeira, cujos gran-des lucros foram recentemente-divulgados, apelou para a bolsa,já multo sobrecarregada de suaclientela certa e Infalível.

Registre-se. pelo menos, êssemarcante contraste, ti uma pe-quena fresta, por onde se vê arazão da cómpénsadora retribui-ção — também já divulgada —aos capitais estrangeiros coloca-dos* no Brasil, embora menores doque .os invertidos na Argentina.

* 1 —

ÜM CONTINGENTE DA FEB DES*FILARA EM LISBOA

:Z*-&oo, 8 (R.)' — "O Século"informa que o .contingente_.daJE-i-ça Expedicionária Brasileiraqtie çstâ,'para deixar a Itálla.deregresso,ao -Brasil, desfilará pé-leis ruas de Lisboa, em paradamilitar,-na próxima terça-feira,.

Nos Clréülos -oficiais, dMloroú-sé qüe não há: detalhes a res-peI*to. ,

'* ,;:.; -.';,¦"

TRUMAN FALARA HOJE SÓBREOS TRABALHOS DE POTSDAM-Washington, 8 (A. P.) —* Tru-

man lnforhiará ap país sóbre ostrabalhos da Conferência de Pots-dam, por rádio, amanhã, dia 9de agosto, num discurso que teráa duração de 30 minutos.

: A este respeito, o secretario daPresidência, Charles Ross, infor-mou qué a fala presidencial teráInicio âs 23 horaa (hora ewt) eque o discurso «erâ provável-mente retransmitido em ondascurtas para o exterior.árofUÍO nfailL gaf cop fa zbvx'Nesse discurso, Truman darámalora-*»- detalhes sôbre a Confe-rêncla de Potsdam do que ãque-les contidos no comunicado ofl-ciai dos Três Grandes, no encer-ramento dos trabalhos em 26 dejulho.último.

Círculos llpados ao presidenteTruman Indicaram, outrossim.que nesse discurso sôbre o* tra-balhos de Potsdam, o chefe doExecutivo americano menciona-rá provavelmente a bomba ato-mlca..

BANCO IMOBILIÁRIORIO-N1TERÓI S. A.

Erasmo Braça n •¦*¦-.*. (.asti-l-

A 21 DÊ OUTUBRO AS ELEIÇÕESNA FRANCA

Paris, 8 (R.) — O gabinetefrancês fixou hoje a data daseleições gerais e do plebiscitopara 21 de outubro próximo.

¦ . ¦ »<»

BANCO ALIANÇADO RIO DE JANEIRO S.A.

Fundado em IDOU

RATIFICADA PAL0S EE.UU. ACARTA DAS NAÇÕES UNIDASlVa»-iiní*ton, 8 (A. P.) — A

ratificação da Carta das NaçõesUnidas pelos EE. UU. foi, tor-malmente, -. completada, quandoTruman assinou o Instrumentoaprovado pelo Senado Amerlea-no. Truman e o secretario Ja.mes Byrnes assinaram a hlslóri-ca primeira pagina do documen-to, o mesmo fazendo, em duascópias do texto completo da Car-ta das Nações Unidas, - redigidapor 50 Nações Unidas em SãoFrancisco.

finalmente, o lmportanta lnB*trumento foi colocado "em de-póslto nos arquivos do Departa-mento de Estado", completando-se assim todos os requisitos ne-cessárlos.

BANCO DO COMÉRCIOS AO mais antigo desta praça.

Diz um telegrama de Washing-ton que toda a matéria no localem que cai a bomba atômica ficaimpregnada de rádio, que, embo-ra cure d câncer, pode dissolveros seres humanos.' '¦

Ê de crer que com essa disso-lução oure de uma vez todas asmoléstias.

•• e» *

Conselho do 8.N.B.B. — "Pro-teja seus dentes e genglvas, ha-bltuando-se a beber ftgua no ln-tervalo das refeições".

Sô os dentes e genglvas? Pro-teja também o estômago, habl-luando-o para uma possível es-cassez de Jantar.

A Cantareira achou solução pa-ra o problema das passagens desegunda; classe. Só as .rende emgrosso e, assim mesmo, a quemprovar ganhar de 600 cruzeirospara baixo.

. — D quem estiver desempre-gado?

Trate de arranjar core a po-Mola "üm i atestado de vagabun-dagem.1,-.

. • • •

No saguão da A.B.I. está fun-cionando üma "seção eleitoral"permanente. A seção é divididaem três compartimentos. cadaqual destinado aos eleitores deum candidato: aos do BrigadeiroE. Gomes, aos do General E. Du-tra e aos do candidato comunls-ta. Deste último não hâ Indica-ção do nome na divisão respeo-üva.

E esta ê mista? indaga umcurioso.

Não. Ê queremista — ex-pllcou o encarregado.

«.'"•".•'¦•

j Mamede ê o maior oportunljt*deste mundo. Ele mesmo o con-fessa.

.Estou sempre do lado domais forte; agora, por exemplo,sou partidário da bomba.

Que bomba?Da bomba que desintegra os

átomos; sou desintegrai!sta.

A volta ao munaod(Suposisdo de discurso, no projetado almoço ao Sr: Júlio Prestes)

Çyrano & Çi**. __l

..Sr. Júlio' Prestes,Em* torno desta mesa acham-

se distintas pessoas que deramvolta ào mundo: ao mundo fa-nático das idéias, ao mundoimpiedoso das injustiças; e nemsequer realizaram ' a viagem,como o herói de Júlio Verne,'pára

ganhar uma* aposta, poisfoi de cunho meramente poli-tico a excursão.

Partistes, Sr. Júlio Prestes,entre os primeiros da expedi-ção, acompanhando na esteirado Atlântico o homem irrepreen-sível de cujas mãos deverieis,em 15 de novembro de 1930, re-ceber (e nâo recebestes) o go-vêrno do país.

Mais tarde, por turmas su-cessivas, conforme as circuns-tâncias e a natureza dos.acon-tecimehtos, partiram outros. Al-guns houve que partiram duasvezes, como o Sr. OctavioMangabeira, ou regressaram domeio do caminho, como o Sr.Batista Lusardo, ou seguirampor último, como o Sr. Oswal-do Aranha-

Estes, aqui presentes,, reali-zaram todos a circumnavega-ção. Viajores edif içados, podemfalar de sua experiência. Vi-ram terras e mares, vales eangras, picos nevados e ilhasmisteriosas. Aprenderam bas-tante. Chegaram precisamenteao ponto mesmo de onde par-tiram, e, por um capricho sin-guiar dos fados, não desde-nham vossa companhia ou so-ciedade, pois antes a desejame aceitam; e sois para eles hojeum marco.de referência, quan-do para muitos fostes ontemum alvo de combate.

Não lhes pedireis,'é . claro,certificado por onde revelemsuas respectivas origens. A vol-ta ao mundo não os separoupela confusão das línguas;aproximou-os pela identidade evalor do pensamento comum.Encontram-se empenhados emuma só e única luta para res-taurar o que foi destruído em1930: o princípio de autorida-de, ou a autoridade de princí-pio.

Do grosso embate onde êsseprincipio ou essa autoridadesucumbiu, não resultou que os

atacantes vencedores se consi-»derassem incompatíveis neste.momento com os defensoresvencidos, nem os- defensoresentão vencidos podem

'recusar, á

mão aos antigos atacantes ven-cedores, quando, após a voltaque deram ao mundo, balança-ram as contas: os vencedores,de suas ilusões, os rencidoS, desuas reações.

O princípio de autoridade .ipUa autoridade de princípio,.e.çi1930, ereis vós, por imagem>Sr. Júlio Prestes. Fôstes aba-tido e moralmente lapidado.;Proscrito, buscastes no trabalhoda terra o novo serviço que dovossa capacidade o Brasil:de-veria esperar. Vossos compa-nheiros recolheram êsse nobreexemplo. Nenhum amargurou-se com a distância do poder,,porque era cada um zeloso ape-nas do seu bom uso.

O poder, mal obtido ein, 1930,banhou-se de sacramentos em1934 e por fim, de 1937. atéhoje, se diluiu na prática daimprovisação, alheio ao consen-timento. Quase poderemos súsrtentar que êle não existe. t

O drama em três tempos omcm três atos, que vos privou dápresidência da República porquatro anos e ao Sr. GetulioVargas ass,egurou o governopor quinze, ainda prorrogáveis,não se desenvolveria sem ato-rés. As grandes figuras da pe-ça aqui estão, Sr. Júlio Pres-tes, por não • haverem riiaisquerido representar nas cenasfinais. Seu horror à deturpa-ção do regime republicano ótão honesto quanto foi respeita-vel iiüssa atitude ao defendei:êsse regime contra as ofensivasmesmo bem intencionadas. Nin-guém, entre cies, como entrenós, estima o poder pelo poder,,senão como instrumento e meiode realizar o bem público pordelegação do povo, na formaregular e jurídica de suas ins-íituições.

Completámos realmente a vol-ta ao mundo. Estamos no lu-gar de onde partimos, e paranovamente partirmos; mas, ago-ra, partiremos juntos...

Costa REGO

BANCO DE CRÉDITO PESSOAL S. A.DESCONTA A«-7-*8e9%

ECONOMIA & FINANÇASCOMO O BANCO INTERNACIONAL PODE-

RÁ EMPREGAR OS SEUS 9 BILHÕESDE CAPITAL

Nova Tobk, via aérea (D. Rê-cord) — (Carlos Dâ,vlla) _^'. Oprocesso de aprovação do açôrdòde Bretton Woods pela Câmarados Deputados acha-se em plenodesenvolvlmnoto, o que faz pre-sumir que o Senado não demora-rá no seu despacho e que a ra-tifleação pelas outras nações seseguirá sem delongas. Conjetu-ra-se, portanto, que talvez dentrode alguns meses estará operandoessa gigantesca aventura no cam-po da internacionalização da eco-nomla.

Os empréstimos que o BancoInternacional garantirá serão co-locados seguramente na suamaior parte rto» Kstndos Unidos,de modo que as Repúblicas' lati-no-americanas terão outra vezacesso ao capital americano comonos prósperos dias de 1927-1929.Então, foram os bancos partícula-res que colocaram os empréstimoslatino-americanos entro o grandepúblico, mas sem garanti-los.Quando velo a mora, os capitalls-tas hão tiveram para quem ape-lar. Agora será o Banco inter-nacional que vai garantir, o quesignifica o apoio de 44 naçOes,entre elas os Estados Unidos ea ínglaterra; serA, portanto, umaInversão de primeira qualidade.A empresa ou pais que soliciteum empréstimo devera justificarque o necessita para obras dé re-construção ou vitalização eco-nômica. Mas agora ao contrariode hã 20 anos, o Banco se cer-tifleará dos objetivos do emprés-tlmo, das obras especificas quecom êle serão financiadas e deque a operação se justifica comomedida econômica nacional ao.mesmo tempo que como Inversãoremuneradora.

Vem a propósito recordar oque disse Roosevelt numa mensa-gem ao Congresso em que fez aanálise do assombroso êxito daTVA (Tennessee Valley Authorivty) ao completar os sete anos*de sua e-ohotrusúo. "Chegou omomento de marchar para adian-te. disse, criando organismos se-melhantes não sô nó vale do Mis-souri, no de Arkansas ou nc daColumbla, mas, nos rios seme-lhantes do mundo Inteiro, o Da-nublo, o Ganges, o Nilo, o Yang-Tsê, o Dnieper, o Orlnoco, oAmazonas."

Mediante os créditos do Im-port-Export Bank foram empre-endidas na América _atlna algu-mas obras hldro-elétrlcas. Mas oBanco Internacional pode ser oInstrumento para a realização dosonho do Roosevelt quo via ummundo cheio de represas que for-neoessem Irrigações, lus; e forçapara ò bem-estar de Imensasmassas humanas. The Eoonomistde Londres escreveu que o iy:A"é um modelo para o mundo doapós-guerra". Aplicado ao Danú-blo, disse, não sô criaria bem-estar onde hâ miséria mas tatri-bém ordem politica onde há ocaos. Roosevelt chegou a apre-sentar ao Congresso o projeto darepresa do Mlssouri, que serviriaá mais de sexta parte de toda asuperfície territorial dos EstadosUnidos. Oito dos governadqresdos ¦ nove EJátados '*' compreendidosaproyanr c* plano -que òa povo»reclamam; de cada 100 habltan-tes dessas zonas 85 não gozamdos benefícios da eletricidade.

Lilienthal, o combatido adml-nlstraddr da-TVA, que acaba deser confirmado rio cargo pelopresidente Truman, disse em re-cente dlicurèo que o Tennesseeera o primeiro rio da história domundo que -havia.. sido posto sob"controlo total do homem", cò-i*.26 diques, que deram eletricidadea 4 milhões de americanos e per-mitiram a tentativa'de eletrificar250;000 propriedades. O TVA é

uma Inversão do "povo dos Es-¦tados Unidos" que monta a maisde 750-'' mHliSos de' délafes,' e,¦aparte ¦ presta. imét_'o3*' serviços,rende mais de 4% áo ano.* Natú-ralmente Ulieiitlial queria verêste país cheio de construções se-melhantes. Sem criticar a largue-za com que "os homens de nego-cios e banqueiros" dos EstadosUnidos se mostram prontos a em-pregar grandeB somas para estasobras no estrangeiro, pergunta:"Por que é boa política arriscarcapital no-Volga, Dnieper, noAmazonas e ê má política e umdisperdíclo de dinheiro quandose propõe o mesmo no MissourI,no Arkansas, no Savannah ou noSaint Lawrence?"

O TVA está â frente daa usl-nas produtoras de eletricidadeno país com 12 biliões de kllo-watts-horapor ano; três quartosdesta energia são empregadosagora no esforço de guerra, prin-clpalmente na fabricação de mú-niçôes.em Muscle Shoals. A ener-gia desta usina ê distribuída eh-tre 550.000 consumidores por in-termédlo de 130 cooperativas ad-ministradas peloa municípios.

A erosão está detida na baciado Tennessee, onde foram plan-tadas, para evitá-la, 152 milhõesde árvores. Calcula-se que maisde 23 milhões de acres de terrano vale de Arkansas ficaram es-têreis pclò efeito da erosão e 95correm o mesmo perigo. Boa par-te do petróleo e o gás natural,95% da bauxlta (alumínio) e to-do o gás hélio que existe no mun-do encontra-se nesta zona de umas300.000 milhas quadradas onde aIncansável Iniciativa do povoamericano quer construli outroTVA de sua propriedade,.

Aa obras que ge projetam norio Mlssouri não só serviriam auma sexta parte da área dos Es-tados Unidos como também aumas 10.000 milhas quadradas deterritório canadense. As Inunda-ções causadas por êste' rio sãouma drenagem anual na economiado pais, Nó ano passado causa-ram prejuízos avaliados em cêr-ca de 50 milhões de dólares.

São estes alguns dos projetosem marcha neste país que flgu-ra antre os. economicamente maisdesenvolvidos! pode-se Imaginar oque se pode e se deve fazer emnações' de desenvolvimento eco-nômlco Incipiente cò.no são qua-se todas as da América Latina.Por certo qué os Estados Unidosusarão para

' estes projetos osseus próprio recursos.

O Banco Internacional porá âdisposição do mundo a longo pra-zo, parn estes fins, 9.100 ml-lhõass de dólares; isto nâo slgnl-fica que os paiseB que contribuempara formar seu capital vãoadiantar essa soma. O Banco ope-rara, de um modo geral, comogarantidor de empréstimos e co-brarâ por êsse sprvlço uma co-missão que lrft formar um fun-do de responsabilidade. Por Istose pode antecipar que nenhumpaís terá que inverter. realmenteneste Banco mais-de. 10 "J*. da-suacota, o que também foi estipula-do em ..Bretton'Woods. ; O casodos '.Estados .Unidos sorve parallustrar-o de .todos os demais palrses; sua cota é de 3.175 milhõesde dólares, mas sô Integrará naCaixa do -Banco 10%, ôu - seja,317,5, doa qua„,'6",*, serão oontrl-buldos em ouro e o resto (254)em moeda nacional ou em apó-Hces, bônus ¦* ou* '! obrigações* doEst&ate—Sli' .T. :•'•'¦ I (;-«¦!-.,' .•¦*.'.,....

ISENÇÃO DE SELO PARA OSDIPLOMATAS ¦'

¦ Bm çlrélilar - dlrtgltta-âòs cli.fes das repartições subordinadas,d.oç" arou -fi_jl»Jí-strp dá'J*azenda

que os representantes dlplomát.cos e consulares do Egito gozarade isenção prevista no art. 62,,Inciso 10, Normas Gerais do de-creto-lel n. 4.665, de 8 de se-tembro de 1942;

A LIQUIDAÇÃO D_3»$k EM-PRÉSTIMO E O E_i*©S*fO

DE RENDA «"">"!"*' |:JI3í_ 4-1*9

'• '

Uma companhia .coKVjsedé na;capital do Estado dèíjBJip Pauloexpõe o seguinte:

o) A consulente era, originaria*mente, uma .companhia, estauigei»-rá com sede nos' Estados Unidosôperando no Brasil por interiné-dio de uma filial.

6) Em 1943, foi a sociedade,por decreto, nacionalizada, tendosido ex-tinta nos Estados Unido»a sua antiga matriz.

o) A companhia é erèdorã òa,Importância de US$......; praaadiantamentos feitos ft antiga ma-»triz da consulente para pagamen»to de Impostos devidos noa Es'rtados UnldOB.«D Com a transferência de zuà

sede para o Brasil, floou a co_»sulente responsável pela dívidáireferida, pretendendo agora llqul-dá-la.

Em seguida, afim de satisfazerexigência da Fiscalização Ban-caria, pergunta a consulente se -oipagamento daquela divida estâ'sujeito ao imposto previsto nqjart. 97, da lei ora em vigor.

Indaga-se na presente cônsul-ta — diz o Imposto de Renda —se. a liquidação dé um empréstimotomado no estrangeiro por umaaempresa, a princípio com séd«»nò exterior, mas agora aqui do-mlelllada, éstft sujeita ao impôs-to que grava os rendimentos au-feridos no território nacional poi;pessoas domiciliadas fora do pais.

Uma vèz que a consulta foca-Hza um caso de simples restltul-ção de capital — acrescenta,aquela repartição — deve ter res-posta negativa, pois o impostoconsiderado incide exclusivamentesôbre rendimentos. Todavia, re-leva notar quo, para efeito dêtributação, os resultados aqui ob-tidos pela consulente, quer comofilial, quer como entidade auto-noma, não podem ser afetadospor despesas da antiga matrizno exterior.

Essa decisão do Imposto doRenda vem de ser. homologadapelo 1- Consolho de -Contribuin-tes, que considerou ter sido a,conBulta bem solucionada.

ESTABELECIMENTOS BAN- 'CARIOS

O ministro da Fazenda assinoucartaõ-patêütes en. favor aoBanco Industrial Brasllolro paramanter agências . m Ramos, Pra--ça Tlradentes, Campo Grande,Vila Isabel, nesta capital; emCarmo, Vassouras, Natividade èSão Gonçalo, no Estado dò Riode Janeiro; em Ubâ, Além Parai-ba, Ita juba, Alfenas, ConselheiroLafaiete e Muriaê, no Estado d«Minas Gorais.. O ministro aprovou também a*reformas dos estatutos dos se-guintes estabelecimentos, banca-rios: Bancp dos Importadores daFortaleza é Banco dos Proprieta-rios com sede em Fortaleza, noEstado do Ceará.

OS EXILADOS POLÍTICOSARGENTINOS

}Buenos ¦ Aires, & (A. P.) —Fontes bem informdas revelaraqtie a próxima1 decisão do govêr-no militar argentino será a deestender um convite de retornoao país t? todos os exilados po-litlcos. ...; tj

C,-'. '***'. _ . ,,..t _>».* y-,y:r -

_, ,"*"''• *í,''' ';"¦

CORREIO DA MANHA - Quinta-feira,9 fle Agosto de 1945

MINISTÉRIODA GUERRA

A_pl.ai.te*. da reoerva chomn-_o» — Estão Kondo chamado» aoQuartel General da 1» R. M. (3«Seceilo do E. M. R.), a fim deoompletarem seus documentos pa-ra a proposta de promoção na Re-¦erva a que pertencem, os se-.gulntes aspirantes a oficial' Ar-_ia de Inf nntarln i — AlberlcoXilm de Araújo, André Tel.e.íad» Mesquita, Antônio Cyro Deps,Antônio Saul Gutman, ArlindoJt-bena Smlth Frota, Augusto Jo._é Rosas, Ayres Carneiro Maciel,Hlauio. Gersôh Guerreiro, BorlsBucliricr, Braullo Lopes, Carlos"Frederico Duarte Gonçalves da"Rocha, Enlo de Figueiredo, Esmo-/_íno. Oliveira Arruda Coelho, Fer-nando CoRta Pereira. Fued Cosca.Geraldo Rocha Motta, GeraldoTcrrerL Henrique Nastrl, H.ltonLemos do Amaral, Jamll Ahldo,J.rbas Anacleto Porto, JaymeMattos de Oliveira Santos, Jeffer-sem Machado de Góes Soares. Je-ronymo Penha Castro, Jnílo Bap-tlsta de Vnsconcelos Torres, Jor-se de A.evedo Falcão, Jorge Pereira Capeto, José Antônio Alvesd_ Silva, Jos. Aqulllno de Almol-i'.., Jo.é Evarlsto de Miranda So-lirlnho. José Fernandes Ferreira,José Revelles CaRtanho, I.aerclodnulart Paiva, Marcelo Maria Do-mlngUSB de Oliveira, Mario Ffls-cnlo Perrotta, Mario Roberto Bas.ios de Cvvolho, Murilo Carvalho,Nelson Pereira da Silva, Orlando."Iraudo, Pedro Caldas da Cunha.Silvio Lamas do Vasconcelos,Walner Gomes Cruz e Wilson Pe-reira dí} Oliveira. Arma ile r.nce-nlinrln. -Antônio Monteiro de Bar-ros.

Classificação enf -concurso de•Uri» — Em comemoração ad 44°aniversário da 'fundação do Tirode Guerra 15, sediado em Nlterol, rea!l.ou-se um coucurso deilro entre os Centros de Instru-çilo, cujo resultado foi o seguin-ie: Io lugar — E. I. M. 29, com109 pontos; 2° lugar — EI. M.188, 92 pontos; 3* lugar — E. I.M. 405, 88 pontos; 4" lugar —T. G. 15 87 pontos; 6» lugar —B. I, M. 32, 81 pontos; e 6° lu-gar — T. G. 121, 69 pontos.

(.omtsRfio — O diretor do Enge-•.íharia designou os ten. cel. Rei-nnldo Pessoa Sobral, major Os-valdo Corrêa de SA e Benevldeso 2o tenente Manoel Pinto daConceição pnra uma comissão deentrega de obras.

O-lolni» chamado* no recruta-

CENTRAL DO BRASILAbaotevendo o IU" — Dos dl-

versos centros, produtores foramtransportados, para esta capital,no dln 4 do corrente, através daCentral do Brasil, as seguintesquantidades de mercadorias;

Arroz, 80.000 — Quilos; Aves,5.631 — Quilos; Banha, 26 —Quilos; Café, 45.395 — Quilos;Carne Fresca, 259.000 — Quilos;Cebola, 15.350 — Quilos; Fari-nhas Diversas, 40.000 — Quilos;Frutas, 12.046"— Quilos; Gado.480 — Rezes; Legumes, . 112.045— Quilos: Leite. 255.300 — Qui-los; Manteiga, 4.753 — Quilos;Milho. 114.000 — Quilos; Ovos,9.113 — Quilos; Queijos. 64 —Quilos; Carne Salgada,'530 . Qui*los.

Movimen.o de pni-)i.nnrelrofi —Foi de 149.970 o total de passa-geiros registrado ontem, nos tor-nlquetes de D. Pedro II-.* .

QUER IMPORTAR FERRO BRA-.ILEIRO

.0 Escritório de Propaganda eExipansão Comercial do Brasil, emBuenos Aires, comunicou ao De-partamento Nacional de Industriae Comércio que a firma C. Sehei-ke, de Stocolmo, Suécia, desejaadquirir no Brasil ferro em llngo-tes o lingotes de fundição. Os in-teres. nd.-* poderão procurar maio-fes detalhes bo.-r o assuji.to nnSecção de Rscrltérlos Comerciais,no 13.° andar do Palácio * do Tra-balho.

mento — Estilo sendo chamadosa comparecer ao Flcharlo da Dl-retorla de Recrutamento, entre13 é 15 horas, os seguintes' ofi-ciais: coronéis José Otaviano Pin-to Soares e Alcides Laurlodft deSantana; ten cel Alcebiades daCosta Rublm; majores Acllo Domlngos dos; Santos, Icaral de Albuquerque Potlguara, Alfredo deSá Miranda, Albino GonçalvesCarneiro, André de Souza Bragao Paulo Pinto da Silva Vale; ca*plt.lo dr. Antônio Munlz de Ara-gilo; capitães Raimundo LopesCarneiro Júnior, OBcnr Petersen,Abeguar Leite de Oliveira An-drado o Arlstnt.les Viana; 2°s.tenentes Arnaldo GrandmassonFerreira Chaves, Braz Antunesdc Siqueira, JoHo Eulallo de Car-valho Cesárlo Alvlm e Vítor Vas-concelos, Aldemar Borges da Sil-va é Eurlco Cüstòaio Valicente. 1

pASSADEIRAS - CORTINAS - EST* FOSCASA BEIRIZ

82 — RUA 7 DE SETEMBRO - 82 — Junto á AvenidaBREV EMENTE TAMBEM

A RUA URUGUAIANA, 5 - Junto á Carioca

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AVISO AO PUBLICO

A propósito de comentários publicados recentementeem diversos jornais em torno dos aumentos recentes nástarifas de barcas e do critério estabelecido para cobrançade passagens de 2.a classe, a Companhia sente de seu deveroferecer os esclarecimentos seguintes:

Como regra geral, em todos os paises onde existem ser-vioos^de navegação interurbana por meio de "ferryboats"vigora passagem única, sem distinção de classe ei tarifaem muito superior ás em vigor nesta Companhia. -

-Apesar da construção especial das barcas apropriadaspara estes serviços não permitir a,separação do publico emclasses, nem na entrada para a.barca nem a bordo, a Com-panhia Cantareira e Viação Fluminense vem, de longotempo, mantendo em vigor passagens reduzidas, denomi-nadas de segunda classe, por preço bem Inferior ao customédio do transporte fornecido, visando a finalidade exclu-siva de amparar os passageiros de menores recursos, prln-* clpalmente trabalhadores braçais, que constituem de 3%a 11% do publico que viaja nas diversas linhas dè nave-S_ç_o.

Economicamente, a manutenção desta tarifa reduzidade segunda classe, sem distinção na freqüência e veloci-dade do transporte oferecido nem no tipo de acomodação,depende exclusivamente do numero de viajantes em 2*aclasse ser diminuto em relação aos que pagam a tarifanormal, denominada l.a classe.

A necessidade absoluta do recente aumento de tarifaspara fazer face á medida oficial elevando os salários dosmaritimos, ao aumento de custo dos combustíveis e dos ma-terials de custeio em geral, além de prover para renova-ções do equipamento flutuante, foi amplamente justificadaperante os poderes públicos.

Para exemplificar, basta dizer que só a verba anualdo pessoal, no setor da navegação, se elevou de Cr$. .....3.282.000,00 de 1943 até a presente data.

Se fosse mantido o desvio atual de passageiros de l.apara 2.» classe, ficaria desvirtuada por completo a finalida-de dos aumentos de tarifas, acarretando a eventual pa-ralização do serviço.

Ilustrando o que antecede, a proporção dos que pagampassagem de 2.» classe em relação aos dei.* tem subidono mês de julho, na linha Rio-Niterói, duma média de11% para 40% e nas linhas das Ilhas de 3% para 53%.

A renda diária, em relação ao nivel do primeiro se-mestre, tem decrescido na média de 20. mll cruzeiros, oca-sionando um déficit mensal nas Unhas de navegação acimade 400 mil cruzeiros.

Há também a considerar que, se bem que a apropria-ção de assentos destinado*, aca que pagam a passagem de1.» classe por uma massa crescente, pagando preço beminferior, constitue uma lesão de interesses, nao menosabusivo é o afastamento dos gulchets dos que sempre pre-cisaram se valer da passagem de 2.» classe por outros quesempre pagaram de 1." classe.

Assim, colocando o problema nos seus verdadeirostermos, e dado o interesse da Companhia em nao_ Prejudl-car os que sempre se valeram dum*^J^P^S^SS^que incumbe resguardar :é a manu encSê^|ltodeespeciais para os que mais as »m«s«»»™^'mtretanto, a proporção norma! e antiga dos jWrUikitarifa especial em relação aos que pagam a «^»J™£gral - condição essencial para o equllibri-a> entre a receitae a despesa e a devida conservação da frota em serviço.

Das soluções que se oferecem, a que mereceu «pro-vacSo-è resume nas seguintes providências que, devida-mente autorizadas, entrarão em vigor a partir de. domln-go próximo, dia 12 de agosto: —

Os preços das passagens de 2.» classe aerão mantl,„n« _.m alteração — 50 centavos na Unha Rio-Nlteroí t.OOêííavSSíinhas das nhas. mas o

^S£«Sç» será •modificado do seguinte modo, de fôrma *£<_**_gurar os Interesses dos que habllualmente as utilizavam. -

Para operários e trabalhadores, com £***&£¦Cr$ 600.00 mensais e cujo «atmomtMtf Veíâo vemrem diariamente das Unhas de navegação "*- ««•»..wn.didas cadernetas de 50 passagens pelo1 W***3-* •W*0*na linha Rlo-I.lt..... e CrS 30.00 nas Unhas das Ilhas.

A venda destas cadernetas far-se-á no Rio parcas

áo dia 9 do oorrente.A «.forma destas cadernetas será feita apói 25 dias

d. dita dâTmlssão contra «««.,*»» f "deraeta

anterior e exibição da Carteira Profissional.

'KA * " A^^d0 dto n *°corrente-Rio de Janeiro, 7 de agosto de 1945. .

A ADMINISTRAÇÃO••...* ;¦: (38905)

i_£ v¥ Mm .-'_I'_-!____-___-_---_^^^-____-___hK ^^^

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Alta pressãoarterial

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àc*ftâr Sii * rOÒW0

J6J» petrt-1*OISTRIBUIDORESi

ISNARD ÍC CIA;-Rna do Lavradio N.° 67

Rio de Janeiro .

E' mais fdcil evitar o mal guecombatê-lo

A -Ita pressiu arterial reclama aassistência de um médico de con-fiança, pelo grande perigo que ofe-rece; íi.' mais prudente e mais fácil,evitar o, mal do que combatê-lo.Cuide de seu sangue, livrandn-o dostóxicos que nele podem ser lança-dos em virtude da permanência, ui-Intestinos, de resíduos nlltne_t_r<__Uma pequena dose matinal de .SaisKruschen estimula b funcionamentoIntestinal, elimina as matérias tóxl-cas e faz baixar a pressAo arterial.Kruschen promove uma completalimpeza interna* Contem sódio e ma.•tníslo — para a eliminação das ma-térlas que Intoxicam o san*-ue; po-tasslo, tonlflcante dos tecidos; lodo,para o desenvolvimento físico e men-tal; e clorureti de sódio, qne aludaa digestão.. Contendo esses sais clen-tlflcamente combinados, Krusch-innâo apenas limpa o organismo comoestimula o seu funcionamento nor-mal, tonificando o aparelho dig.s-tivo. Compre um vidro hoje mesmoe tome uma pequena dose amanhScedo..Kruschen é encontrado em tô-das as farmácias e drogarias a pre-ço popular; r.1.73.1

CURSO DE EMERGÊNCIA PARAA FORMAÇÃO DA RESERVA

DA JUSTIÇA MILITARAlterado o programa, dé traba.

lhos, o Curso de Emergência paraa 6-rmação da Re_e.._ da Justi-<;a Militar inicia; a parte de éx.r-ciclos práticos, com a visita ásaudiência, dos tribunais millta-res. Amanhã, as 13 horas, sob adlrepão âo •ã.üdltor Gomes Carhel-ro,j começarão esses exercícios, na'1.* Au-ltorla.da 1.' Regr!ão: Militar,no edifício do .Supremo Tribuna1Militar"." •'*:.'¦*' '-..";

I Estão divulgadas, pela reparti*¦ãò competente, a.s conferência"

¦lo coronel médico dr." Arldln Mar(ns, BÒbre medicina legal militar

i do dr. Santos Jacintho Quedes.¦¦¦bre* pensões mllltare..

MINISTÉRIODA MARINHA

Uniforme. - O diretor geralde Fazenda declarou que o mlnls-tro determinou que aos talfelrosda Escola Naval, fosse fornecido,além do que estabelece o- ayso1.319 de 1941 mais um unlforme mescla por semestre . e, umbranco no semestre de -«ternbrri

D.pii-ltndo — Àpresentoti-se* .oCorpo de Fuzileiros Navát-, fl*condo como depositado, o _° te-"nente Manoel Domingos de Sou-,za, que servia no Centro de Ins--triiç.i. do Ris de .lanelro

Pal.clmentnR - O diretor doPessoal comunicou a Armada osseguintes falecimentos:, do eon-trá-nlmirante ^ref • Calo Pinheirode Vasconcelos; do 1°. sargentoref. Agenor Corrêa Barbosa: dofuzileiro Januário Alves; do"ma-rujo Lart Barros Wnnd.erley e dotalfelro ^ngeHn Ferreira, de Sou-za. A todos foram prestadas ashomenagens póstumas a que ti;nhnro direito .:

_J._tni_.nto. efetl\nç*o — Fo-ram alistados por três nnos ..nasfileiras do Corno de ¦ FuzileirosNavais, ou voluntários .abaixo,sfndo efetivados na CompanhiaFscola; Daniel Corrêa Chmariro,Moisés Corrfis Camurno E.llhòr-tn de Souza Alves. Nelson dosfiantos. Cromwell.de Moura Castro, Adelino Pereira dn Sllvn. SPvlo Alexandre dn Rosa fiilhpr-to Henailti Cln"rtlonor Sérgio.. Jo-'.o.Adolfo dà SUva • Valdomlro deOliveira, Alexandre Batista deSantana e JoHode Oliveira

O DIA POLICIALAGRESSÕES — Geraldo Caeta

no da Silva foi agredido, á praça Tiradentes, pelo Indivíduo co 'nhecido por "Sereno" que comuma lamina de harba lho golpeoua rafio b-tquftrâa.

. Levado u Assistência, ali rece-heu curativos.

LARÁPIOS EM AÇÃO — A pú-dldo das autoridades brasileiras,fol preso em Buenos Aires Mauro Rodrigues Nogueira 'que co*nio emprpffafln *<.e f-Jenack Cha-dryclt. estahelécldn íl run tlru*gunlana n» SB. 1'n° andar, se após-sara de vnrlnp í-ilií» fnarlnr-n rw«egulda

CAttT.I.HK*. WM CIMA *. TA*BUT.ETA — Apresentando feri-mentnp na cnheoR e na?

ENFERMOHO.EE Uli 0 SR',

AlFRíbo ISSA ;ySão. Paulo; 8. (Asp.) — A "pro*

gònltòra do sr. Al-fredo Iss,a éx-sécretdrlo da. Segurança Publicade São Paulo, embarcou ontemnum avião da Panair com destinoaos Estados Unidos. Essa viagem'Iga-se no facto de qüe.: o'estadode saude do si*. Alíredo Isèa ihs-^pira sêrlOB cuidados.

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-CHICAGO 14, E. U. A.

JUSTIÇA MILITARflcstltiilçRo ile processo*) —' ..

procurador geral Interino restl-tulu ontem, ao S. T. M., com oseu parecer os processos, em grAude apelaçllo, referentes aos se-gulntes réus: Agen de Mitos,Odlm Ramos Leite, ArgemlroMoreira de Llnra, Oscar Clrlncodè Arauto. Otávio Lins. ZenobloCabral. Arquimeiles Medeiros Lo-pes, Fellclo Oreco, Lohato Rodrl-gues de Almeida, Ahillo RibeiroJcsê d'Andréa. Alexandre Mar-tlns de Almeida, Heleorlorn Josédos Santos. ERtes processos fo-ram entregues Imediatamente aosministros relatores, para íulga-mento.

Rín ehnmndo — Sob nena deser processado a revelia, esti.sendo chamado a comnarecer a1». Auditoria do Exército o * réuTtbu"c!o Miguel de Santana, pa-ra" efeito de prosseguimento . doprocesso a nue responde.

Kxtlnçllo de n"lio pennl — Pordespacho do auditor Abel Caml-nha, foram conslderndns extintasas açfien penais Intentadas con*tra os seguintes expedicionários:Antônio Pereira da Silva. AntônioAlbino Anollnnrlo. Osório Mpdcs-to de Souza. Orlando Francisco.José João de S*l Pinheiro, snrgen-tos Amado Almeida. José Ferra-co, Benicio da Costa, NlelsendeCarvalho Soares e Mnnoel Moura

Pnrn n .Instlcn comam — A 1"Auditoria do Exército remeteu soDezernbnre-adnr Corregedor dnJustiça Comum desta Capital osInquéritos policiais militares re-ferentes non soldados Jullo Euzehlo Anallo. nos ditos DomlnfrosLuiz Ferreira Bangel e José VI-toplo e o que foi Instaurado no3*. R I nara anurar o res.pon-savel pela agresslln sofrida norMaria de Lourdes Ribeira, vistoos fatos neles apurados serem dacomnetenclH da Justiça Comum.

Pnntn de he.|è — Na Ia Audlto-ria: QualiflcacSo de Romulo Sar-dO. Nelson Pereira da Silva,,JníloAntônio Moutlnho e Jullo José deCa-valho. 2» Auditoria: AfonsoSoares Santnpa. Tinfael Mnssete eJosé Marques (.areia dn Silva Ju-nior. sumários.

(CRÉDITO TüT0RI_AD0O diretor geral da Fazenda au-

torlzou o Banco do Brasil a* abriro crédito de Cr» 1.632.700.00 _Estrada de Ferro Bahla-Mlnae.

BANCO DA PBIBFMTIJIIADO DISTRITO FEDERAL

VAI PAGAR IMPOSTO DECONSUMO

A Fazenda Nacional propOa. em_ão Pauio, exeçi!.lyo fiscal con-tra Jorge Suga, a fim de cobrara quantia de CrJ 47.840,40; emvirtude de Infrações verificadaspor fiscais do governo; Alegou anulora. nn» o executado fabrica*va e vendia escovas grosseiras-ichando-se assim, obrigado a pa-gar selo de consumo. O réu con-testou, afirmando, qüe fabricavaesponjas e não escovas e que esseproduto se encontra Isento do lm-posto, visto tratar-se de produtode fibras de caroa. O juiz Julgouporém, procedente o executivo esplbslstente a penhora. O réuagravou para o Supremo Trlbunal, que negou provimento ao re-curso Interposto. Ainda não sa-tlsfeiío, o executado entrou corr,embargos ao acórdão, que foramregeltados. na sessão plena deontem.

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Mau funcionamento .do flgadoriudllca dn fígado? Insuficiência |iepátlca? Prisão de ventre ? Use eaconselhe HepAtlca ,N*. S da Renha A venda em todo . Brasil*' '. * ¦ '* ." tílDlSR'

REDUZIU OS'DIREITOS SOBRE0MATE

O governo de Hondvras redu-zlu a tributação alfandegária domate brasileiro Importado pelo referido país.

(EM CONSTITUIÇÃO)'

ASSEMBLÉIA GERALDE CONSTITUIÇÃO

Edital de Convocação 'A COMISSÃO INCORPORADORA DO BANCO DA PRET

FEITURA DO DISTRITO FEDERAL, em obediência ao pro.pcc-to publicado e ás disposições legais vigentes, convoca os siibs-critores do capital a reunirem-se em Assembléia Geral, em, prl-meira convocação, no próximo dia 14, terça-feira, ás 15: horas,no salão nobre da Associação Comercial do Rio de Janeiro, á rua'da Candelária n. 9 — 13.° andar, para definitiva constituiçãodo BANCO DA PREFEITURA DO DISTRITO FEDERAL S/A.,com a seguinte ordem de trabalhos: .-..:•'¦•¦.•*

' a) —' aprovação do projeto de Estatutos;b)' — deliberação sobre os atos e despesas da Comissão In-

corporadora;c) — eleição da primeira Diretoria, e dos membros do Coh-

selho de Administração e do Conselho Fiscal, e dossuplentes deste:

d) — fixação dos honorários do Diretor-P._si_ei.te, dos Di-retores e dos membros do Conselho de Administração

, e do Conselho Fiscal..

A Assembléia Geral realizar-se-á, nesta primeira convoca*çáo, com a pr.sença dc subscritores ojue reprss.ntè„i *pelo" meno.2/3 do capital

A Identificação dos srs. .ubs.-itore..uu-de:seus mandatário;especiais será feita á medida que; forem assinando as, listas, depresença, as quais estarão á disposição dos.inte-essadfw,uma:.horaantes da marcada para o inicio da cessão. ¦•¦,_....,['_, ,.y ,-;...-•

Rio de Janeiro, 4 de Acosto dé 1945. /.,*', .",.--'.'.'"¦',. • ¦-.-'¦

»a.) MARIO, MELLO — Presidente '¦'. '.;'¦

^ '*':';",MARIO DE ANDRADE RAMOS . *EDUARDO DE GÓES TRINDADE - ¦JOÃO LEÃO DE FARIA - ;JOÃO RIBEIRO JÚNIOR.

foram medicados na AssistênciaDswaldo Nnnes e Eduardo,Renmsat Pilho' atngldos por umarnholeta oue se desprendera deúm cartório existente na avenidaOraca Aranha...próximo.*A NiloTíeçanha.';!QUEDAS — Nllcén Custodio . oo menor T,lndom_r. filho dé l.ul-Ferrone. foram medicados noposto do* Mel,...' apresentando fe-.rlnientos . peta corpo, por, teremsido vitimas de niisfla, na ponteexistente na rua'.Marque, de Sn-rliicnhv: e-oulna de América...

1 indignados, alguns , ' popularesdevido ao numero" de icnsos damesma natureza ,ali ocorridos. In-cendlnram ss esendas que sllo.demadeira, sendo prenso a lnterven-riflo drif* hnmhelrpp Tt -•] . , ¦•*

»' ~ O menor Nelson, filho deFrancisco Borges, ao toniar à tra-zelra do honde.h»-7Sl:,' puxando orehoque 93S dirigido pelo .- mo-tprhelro de reg.* BR... caiu ;ao so-lp, sendo colhido pelas- .roilas.do,reboque "que lhe'esmagaram trêsdedos .da rnllo esquerda. Isto 'na

rua Sefindor Vergueiro, em fren-,„9 rtn;n° 1.4 *'. ¦ '

, • ' '"*"'..

,r)épols de 'receber curativos nn>sststéneln foi,' . Internado noPronto Socorro^ '., . .,' — Em frente ao, ri0 10» dn. ruaVisconde de; Santa Isabel', catu.deuni bonde. Oeraldo' Reis que comcontusfles-e escorrlaçBes generall-zadas recebe, curativos na Assis,tíncla.

COLIÍSOÉS — Na pr_ç_ JullitnoMoreira *um ônibus foi ,de en.ort-tro ao aufo lotação ri° 405-83..saindo feridos* òs passageiros dosto veiculo Djalma Rodrigues Te-xeíra, Jornalista e.José Rodrigues:Monteiro que foram medicados nohospital Miguel Couto.

•VITIMAS DOS. AUTOS — Pol

autuado em flagrante no 6» dt_-trito o motornelro Antônio Alv-p.regulamento 793, por ter, dlrl-glndo um hagagelro colhido Os*miir Vieira d*-SA, que ficou feri-do na coxn esquerda, sendo medlnadn na Assistência. , .

Com fratura.da clavlcula es*querda foi socorrido, na Asslstfn-cln Eurlco Pereira: apanhado pe*Io ant. n' 4-.S-RS na rua do Ro-sarlo - * *.

O motorista. .Brtuardo Augusto,foi autuado em flagrante no 7°.distrito .

Em frente ao n" 431. da ruaBardo de S. Francisco Filho, foivitima de um auto o menor Walter. filho de Paulo Oliveira San-

r-.q.a*.' t-airo, que foi Internado no Pro-n*-"' - *-. *_«•_->-.— on». Af.-m-.i-*.!.

CI¥M$EXATAS...úmmÊmtumf

tn .ncorro com rnmoc.o ce-ehral.O menor Jnílo filho de Ma-

noel Ferreira nichos, foi mortopor um auto oficial .na avenidaDunne de r-axías sendo o cada-vèr removido para necrotério .

Com ferimentos no rosto ene loetho esnuerdn. foi medicadona "Asslsténcls Faustlno Pereira,apanhado por nm auto no aveni-dn Salvador de Sa •

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Ficam convidados todos osassociados do Sindicato dosT-abalhado-cs na Industriade Fiação o Tecelagem pa-ra a assembléia geral a rea-lizar-se sábado, dia 11 docorrente, ás 20 horas, ná.sé-de deste Sindicato, á ruaMariz e Barros. n.° 65, de-vendo ser, observada à sé-guinte ordem do dia :

a) Leitura da áta-pro-grama;

b) Discussão e aprova-' ção da ata e do pró-grama;

c) Escolha dí comissãopara execução do pro-grama;

d) Produção de guerra.

Rio de Janeiro, 7 de Agos-to de 1945.

, . adíbeíòria; :C.M*:,; -' - Í37028)

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vem ser ainda maiores. Confie essa

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CÕTCimo PA MANlT* -- fòiinfci-fctra, 9 de Agosto fie 1945

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transmissão ' e diferencial"Detroit",

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CARREIO DA MANHÃ —Quinta-feira, 9 de Agosto de 1945

INFORMAÇÕES ÚTEISATENDENDO AOS LEITORES

Tud-s as reclamaçoe- devemser dirigidas para: "Correioda Manha", Av. Gomes Freirens. 81-81 — SeccSo de Recla-mações — ou pelo telefono42-1081. das 12 is 17 horas

Postos da C. E. L. — No posto„a C. E. L., do Meyer, alam dasiil.s comuns h- as das senhorasIdos.is e com crianças pequenas.Acontece que, uma dessas beneficia-cias, "achou humano ajudar" o pro-xiino e passava seu íillilnho de coloem colo facilitando a aquisição doleite a algumas pessoas. Houve, na-luralmente, protestos do» pejuldina-dos e o rruarda resolveu acabar eomaquela

"fila especial". E' contra Issorjin- os prej'idlcnc'-'s solicitam pra-viri.nclas dos diretores daquelepos'.O.

RECLAMi»'"*R8FALTA DÁGUA

dua rtlachueio.n. 207 - Te-le.ones 42-4727 e 22-9323

FALTA OE GAStle dia:

Agencia Praça da Ban-deira -8-3UUS

Agencia de Copacabana.. 27*0378Agencia do Catete ...... 29*0595Agencia do tleyer 29-4687

De noite, domingos e fe-Macios '.«-959U

.'ALTA DE FOHÇA E LUZZona Urbana 22-1800 e 23-1801)

PREFEITURAServiço de ônibus (Prefel-tura) 43-872.

Falta de coleta de lixo 22-4591SOCORRO POLICIAL

(Rua da Relação)A Qualauer hora do dia e .

di noite 42-404UCOORDENAÇÃO DA MOBILIZA

ÇAO ECONÔMICA(nua Araujo Porto Alegre —

Edifício da A. B I.)Serviço provisório 22-74

CHAMADOS URGENTES .Hospital de Pronto Socorro

((Pr. Republica) 22-2124 e 22-1950Hospital Carlos Chagas —

(Av. 1° de Maio) - Ma»rechal Hermes -OS

Hospital Getulio Vargas(Rua Lobo Júnior - Pe-nha) r30-2289

Telegramas á noite (portelefone, depois das 20horas) 22-2294PARTIDA E CHEGADA DAS

BARCAS(Cais Pharoux - Praça 18 de

Novembro)Paquetâ e Governador .... 22*2422Niterói e geral 22*9356PARTIDA K CHEGADA DE TRENSKstação ?. Pedro U 43-35.0Niterói 2-2131Estação Corcovado 25-0010Estação Mauá 28*0235

PARTIDA E CHEGADA DEÔNIBUS

Petrópolis 43-411 42-775U

Murlaé, Cataguazes. PortoNovo, Leopoldlna e Juizde Fora '. 13-4675

Barra Mansa •.. 23-4605Plrai 23-4605

PARTIDA E CHEGADA UEAVIÕES

Estação de hidrus 12-6534Estação terrestre 42-6534OBJETOS PERDIDOS EM BONDES

E ÔNIBUS DA LIGUTinformação 43-0234

RODOVIÁRIO DA CENTRAL .DO BRASIl

Compra de passagens .... 23-S28UColeta de naeagens .... 43-4051

FEIRAS LIVRESHoje, das I noras ao melo dia,

haverá Feiras Livres nos seguinteslocais: rua Bene<*"j Hipolito, naPraça Onze. rua Silva Rab.lo, • _Meyer; largo da Penha; rua Cam >oSales; rua Fllgueiras Lima, no Ria-cliuelo; i*"i Junqueira, no Realengo; praça Cardeal Arcoverde, noLeme; praça Almirante • Balthazirno Gloria: avenid- Atatilnhn d.Paiva no Leblon; praça Progresso,em Ciaria; rua Laura de Araujo.

MA'IAJIEN'1'OSNO TESOURO NACIONAL — Na

Pagadorla do Tesouro serão pagashoje as folhas do 13<> dia útil: Dl-versas pensões da Guerra — 7242 a7249; Montepio civil da Marinha —7301 a 7305.

VENDA DE PEIXEPela Cooperativa Central de Pes-

ea, ontem, entraram e foram ven-dldos no Entreposto Tederal de Pes-ca, 47.390 quilos de peixe, dos quaisforam entregues 6.822 quilos á se-cção de barracas e caminhões. Fo-ram atendidos 313 ambulantes.

SERVIÇO DE TRANSITOExame de • ntorlsras

Chamada para hoje, 9, ás 8,15 ho-ras (Turma A) — Alulzlo da SilvaPinto, João Rodrigue sde Oliveira,Aniceto da Silva, Emlliano Braz daSilva, Idauro de Oliveira Campos,Manoel Adão dos Santos, Armandoda Costa Pereira, Oslavo ParobéChoin, Manoel Martins dos Santos,Antônio Alves, Moysés Aron Flask-man, Bruno Mlchellnl Sobrinho,Clovls Cabral Benedito, DomingosJosé de Sousa, Helbe Mangueira,Paulo Pardo Manier, Luiz HenriqueNoronha de Brito, Antônio Ribeiroda Cunha, José de Almeida Fialho,'Rubem Miranda de Alcântara.

Turma suplementar: Raul Sarai-va de Andrade, Osmar de SouzaCosta.

Substituição de Carteira (C. N.H.): Luiz Felippe do Albuquerque,Jesuino Carlos de Albuquerque,Leda Mattos dos Reis, Hugo Regisdos Reis, Leonel Cardoso do Valle.

Resultado dos exame sefetuadosontem — Aprovados: Elber de Mel-lo Henrlques Adalzlzo Alves Rangel,José Antônio de Amorim, ManoelPereira de Souza, Angier Vieira deMello, -Celso dos Santos Coelho.Herclllo Clemente Portes Valente,Franklin Cardoso, Luiz Quintal daFontoura, Cezar Augusto Bordallo,

fAUNEUOONTEM VENDEU

10517COM

'%.,500MIL-CRUZEIROS

... e ainda o 5.° — 4619

nos CLÁSSICOSAVENIDA 110 AVENIDA 147

Paschoal Gatts, Enock ChrlstovSode Souza, Sebastião Miguel Mendes.Substtiuição de Carteira (C. N. H.):Álvaro Manhães, José Alves da Sil-va, Herculano Felippe Soares, Se-verino Tullu.

Reprovados, 7.Relação das Infrações

Estacionar em local não permiti-do: P 615 — 1465 — 2228 — 25193360 — 3800 - 3967 — 4531 -1739 — SP 4058 - RJ 10399.

Desobediência ao sinal: P 1032 —1122 — 1131 — 1285 - 1373 A- 15161632 — 1661 — 2081 — 2179 —2233 — 2715 — 2744 - 3504 — 38323954 — 4719 — 4789 — 4792 —4030 — 22014 — 12350 - 12498 -12819 - 14141 — 21580 — 30600 -34409 — 35440 — 40036 — 40583 -40676 — 40805 — 41651 — 41920 —42376 — 42514 — 42849 — 43333 -43532 — 43730 — 45177 — 45221 —43281 — 45511 — 85103 — 86846 —C 60063 - 62173 - 62173 - 65314Ônibus 80282 — 80456 - 80584 —PR 532.

, Interromper o transito: P 45208 —bonde 1875 — ônibus 80372.

Meio flo e bonde: RJ 5620.Contra mão de direção: P 4507 —

41189 — 5013 — 28008.Excesso de fumaça: Ônibus 8080035 — 80241 — 80604 — 80614

80338 — 80802.Falta de transferencia de local:

P 35258.Fila dupla: Ônibus 80442.Falta de na,.i.ment_ d" t. a. p. e.

T. C: C 63932 — 64777 — 65226.Não apresentar licença: P 45292.Recusar passageiros: P 44732.Por diversas infrações: P 1668 —

4339 — 2.043 — 40145 — 40172 —40245 — 42665 — 42921 — 42953 —42088 — 42990 — 429!)3 — 43996 —42997 — 43066 — 43202 — 43225 —43443 — 43456 — 43397 — 43710' —43004 — .nssi) — 41051 — 44117 —44279 — 44370 — 44035 — 41672 —44676.— 44905 — 44.56 — 45105 —45119 — 45121 -. 45303 — 45339 —45458 — 45161 — C 61273 —'62104

62795 — 66954 — 69085 — ônibus80011 — 80063 — 80255 — 80350 —80351 — 80361 — 80370 — 80608 —SP 7477.

CARNEMOVIMENTO DOS MATADOUROS

E.FRIGORIFICOSAnimais abatidos nu Distrito Fe

deral: Bois, 401; vitelos, 190; sul-tos, 244; ovinos, 5; caprinos, 141;perus, 53; aves, 7.035; caças, 2.

Carnes, eiiliaüaa nu úuti-iui Federal, frlgorlficadas: Bois, 1.395 3/4;vitelos, 101 1/2; suínos, 121 1/2; ca-prinos, 21; perus, 5; aves, 306*.

O total de carnes entregues aoconsumo do Distrito Federal: Bois,1.790*3/4; vitelos, 291 1/2; suinos,365 1/2; ovinos, 5; caprinos, 162;perus, 58; aves, 7.341; caças, 2,

Vigoraram us seguintes preçosSuinos, Cr$ 5,00; ovinos, 3.50; caprl-nos, Cr3 3,50; perus, Cr$ 14.00: aves.Cr? 8,50; caças, CrS 12,00; bois,CrS 2,80; vitelos, CrS 3,90.UAXA DE HIDROMETRO REFE-

RENTE A 1944 (6» DISTRITO)Será arrecadada pelo Serviço Fe-

deral de Águas e Esgotos, em suasede á ru. do Riachuelo n. 287, de10 a 23 do corrente, a taxa de con-sumo dágua por hldrometro, refe-rente ao 6" Distrito, de 1944, com-preendendo as ruas de letra A a J,situadas nas s.guintes zonas: C: ítroda Cidade. Gamboa, Mangue, Esta-cio de Sá, Rio Comprido. SaldeSanto Cristo.

O pagamento devera ser efetuai,no Serviço Florestal de Águas e Es-goto. á r.'_. do Riachuelo n. 287, to-dos os dias úteis das 11 ás 14 horas,exceto aos sabàc? .—** que o expediente se encerr. ás 11 horas.

D. A. 6. P.CONCURSOS E PROVAS EMREALIZAÇÃO

Estatístico XI da Divisão de Or-çamento, do M. E. S. — A parte IIserá realizada hoje, 9, ás 19 horas,na praia de Botafogo n. 186.

Estatístico IX da Contadoria Ge-

(Continua na 13.a pág.)

CORREIO ESPORTIVOBASKETBALLCHEGAM HOJE OS CHEFES

Preparam-se os meios esportivoscariocas para recepcionar hoje, átarde, com todo o brilho o "bigthree" do basketball brasileiro, ouseja. o trio dirigente que levou oscratch brasileiro á conquista doCampeonato Sul-Americano de Bas-ketball, em Guayaqull: A. Reis Car-neiro, Adolpho Schermann e Octa-cilio Braga, respectivamente chefe,delegado e técnico da seleção bra-sllelra.

A chegada dos membros da C.B. B. está marcada entre 2 e 3 ho-ras da tarde, no Aeroporto SantosDumont, onde receberão os abraçose as felicitações das autoridades 'es-

portivas, clubes e dos seus amigose famílias.

Para esse fim, a C. B. B. e a F.M. B. estão convidando todos quese interessam pelo basketball, paraque compareçam ao Aeroporto, vol-tando amanhã, ás 4 horas da tarde,para receber o quadro brasileiro nor-tador do titulo continental.

iCONTRA A C^5PM^_|

I EVIDENTE EFICAcÍaIBI

ATLETISMOA SEGUNDA COMPETIÇÃOPARA QUALQUER CLASSEA Federação Metropolitana de

Atletismo continua mantendo emfranca atividade todos seus clubesfiliados, os quais participam em con-tlnuas competições, cujos resultadostécnicos são os mais animadores pa-ra o atletismo brasileiro, hoje, numplano elevado sem par na Américado Sul.

Sábado e domingo últimos, tive-mos a disputa de um dos seus maisInteressantes certames, _no qual oFluminense F.C. conseguiu arreba-tar do Botafogo F.R. um titulo quehá anos era sustentado com orgulhopelo alvl-negro, tornando-se cam-peão juvenil masculino de 1945.

Para domingo próximo, a entida-de carioca já tem programada adisputa da II Competição para atle-tas de qualquer classe, em cujasprovas voltarão á pista vários asesdo atletismo.

Como vem acontecendo há algumtempo, o vasco da Gama e o Flu-mlnense, são os principais dlspu-tantes dessa competição, que terálugar no estádio da rua Guanabara,com inicio és 2 horas da tarde, sobo controle dos técnicos da Fe-deração. '

(Asp.) — Chegou a esta capital oatacante Baztarrlca, que fará partedo conjunto do Atlético domingopróximo, por ocasião da disputa domaior clássico do futebol mineiro:América versus Atlético. Este ultl-mo espera ainda incluir em suaequipe, Cambeta e Silva, que .estãosendo esperados de São Paulo.

Concurso aquático — Sob d patro-clnlo do C. R. Guanabara, a Federa*ção Metropolitana de Natação pro-move domingo próximo, pela manhã,na piscina do referido clube, umaanimada competição Infanto-Juvenll,na qual participarão mais de 300 gu-ris de ambos os sexos. O programa-padrão contém 24 provas, sendo duasde "Honra": 50 metros de costas pa- Llatórlos dos Jogos oficiais de domln-

JUROS DE APÓLICESPAGAMENTO IMEDIATO

COM PEQUENO DESCONTOBane» Oliveira Roxu S. A., ex

Cia, Áurea R. Micuel Conto. 7

BANtO IPANEMASOC ABONA1

RUA DAQUITANDA-3I-.RI0-

VÁRIASQUEREM AUMENTAR

OS PREÇOSSegundo fomos informados deverá

scre onvocado para estes dias oConselho Arbitrai da F.M.F.,

"a fim

de apreciar as sugestões de algunsclubes, com referência ao aumentodos preços dos ingressos, nos jogosoficiais.

Basketball universitário — Na ul-tlma rodada do Campeonato Univer-sltárlo de Basketball, organizado pe-Ia F.A.E., a Faculdade dc Direitolevou de vencida a equipe da Escolade Agronomia, por 42x20. O Jogo deamanhã, será a primeira aemi-flnaldo certame, entre os quintetos daFaculdade de Direito e da CiênciasMédicas. Em volleyball, a Faculda-de de Direito bateu a Agronomia,por 2x1 (15x3, 14x16 c 16x14), classi-ficando-se para as semi-finais.

Sem "passe" — Belo Horizonte,

ra petizes, e 100 metros de costaspara aspirantes. A primeira tem otitulo do grêmio azul turqueza, e asegunda homenageia o saudoso co-mandante Irlneu Ramos Gomes. Oinicio da competição será ás 10 ho-ras de manhã.. fl

Flamengo x Botafogo — Tendo oFlamengo vencido o Riachuelo, nomatch de anteontem, por 36x24,disputando a semi-íinal do Torneiode Classificação de F.M.B., colo-cou-se ao lado do Botafogo, para ojogo decisivo de amanhã, cujo ven-cedor será o detentor da "Taça Gul-lhermina Gulnle". Esse sensacionalencontro será no rlnk do Riachuelo,que inaugurará . nessa ocasião osmelhoramentos ali introduzidos. Napreliminar, jogarão os quadros de"aspirantes" do Vasco da Gama e doFlamengo, que estão em igualdadede condições no torneio da 3.» dl-visío, e cujo primeiro encontro da"melhor de três" foi vencida peloprimeiro clube por 28x25.

Do Manufatura para o Fluminense— O Fluminense solicitou a F.M.F.a transferência de Mirim, center-half, inscrito pelo Manufatura, parao seu quadro de profissionais.

Novidade velha... — Sio Paulo, 8(Asp.) — Um matutino local, con*firmando o desconlcntamento doml-nante entre os bons esportistas pau-listas, pelo circulo vicioso cm quese encontra atualmente o seu fute-boi, diz em edição de ontem: "Muitobaixo o nível técnico do futebol pau-lista". E mais adiante: "vai mal, vaimulto mal o futebol paulista...E a se Julgar pelo que têm sido osúltimos encontros oficiais, o "socer"bandeirante está em decadência, emIrremediável decadência", i Sem du-vida, é digno de nota o referido co-mentário, de vez que é feito por umafolha local e portanto insuspeita.

Campeonato Carioca de Box — Estamarcado para á noite de amanhã,no Pavilhão Azul, á rua do Ria-cliuelo, o inicio do Campeonato Ca-rioca de Box organizado pela Fe-deração Metropolitana de Pugillsmo,no qual participarão inúmeros ama-dores devidamente registrados, e re-.presentando vários clubes cariocas,Todas as providências necessáriasvem sendo tomadas, a fim de que oespetáculo de amanhS possa inaugu-rar auspiciosamente a nova tempo-rada do box da cidade. Os preço3são populares.

Os jogos de domingo — De acordocom a tabela elaborada pela Federa-ção de Futebol, para domingo pró-ximo estão marcados os seguintesjogos oficiais; Vasco da Gama x Bo-tafogo, em São Januário; Bonsuces-so x Flamengo, no campo dos leo-poldlnenses; Madureira x Flumlnen-se, no campo de Conselheiro Gal-vão, e São Cristóvão x Conto do Rio,em General Severlano.

Quer antecipar — O Andarahy pe-dtu á F.M.F. a antecipação dos jo-gos das l» e 3a divisões (reservas cJuvenis) marcados com o Flumlnen-se para 19 do corrente. Deseja ogrêmio de Vila Isabel, ds acordo como clube das Laranjeiras, realizaresses jogos na noite do dia 17, nocampo do Fluminense.

Sã pensam em ganhar — S. Paulo,8 (Asp.) — Uma'noticia verdadeira-mente sensacional, começa a circularcom insistência nos meios esportivosdesta capital. Segundo a mesma, oCorintlans teria participado a todos

os seus defensores, integrantes doesquadrão de profissionais, que, casovençam o São Paulo no clássico dedomingo próximo, lhes oferecerá tô-da a parte da renda que llie cabe.Esta noticia, segundo os comenta-rios, fará o papel de um verdadeiro"doping" aos jogadores corintlanos,que na esperança de embolsaremuma Importância elevada, não me-dirão esforços: Teme-se todavia queesta medida venha a se constituiruma porta aberta para a degene-recência do logo.

i Reunião do Tribunal de Penas —O Tribunal de Penas da F.M.F. de-verá se reunir nas tardes de hoje ede amanhã, a fim de apreciar os re-

go ultimo.

Os treinos preparatórios — Váriosclubes treinaram ontem, á tarde, pa-ra os seus compromissos de domingopróximo, quase todos acompanhadospor numerosa torcida. Desses ensaiosrealizados nos próprios campos, po-demos extrair os seguintes resulta-dos. Em Figueira de Melo — Os efe-tivos do São Cristóvão bateram osreservas, por 3x0, de 2 goals de Mi-cal, e 1 de Geraldino (ex-atacantedo América). Em Teixeira de Cas-tro — Os titulares do Bonsucessosobrepuseram-se aos seus suplentes.por 4x2, marcando os goals: Nerino.Rebolo, Bolinha e Darcy, contra osde MUady e Danúbio. Em São Ja-nuarlo — Os profissionais vascalnosderrotaram os reservas ,por 5x2, fa-zendo os pontos: Chico 2, SantoCristo 2 e Lelé 1. Os dos venceidos:Cordeiro e Eugen. Na Gávea — Oquadro principal do Flamengo bateuo secundário, por 5x1, de 2 gosls dePlrlllo, 2 de Jervel e 1 do "velho"Jarbas. Vagulnho foi o autor do pon-to adversário.

Corintlans x São Paulo — O Fa-caembú deve domingo próximo ficarrepleto, com a nova partida entre oscorintlanos e sampaulinos, na sextarodada do

'returno do Campeonato

Paulista de 1945. Multo embora oSão Paulo esteja seis pontos á frentedo seu adversário, esse jogo estádespertando multo interesse, em fa-ce do cartaz que o Corintlans estáfazendo para o seu quadro.

O Palmeiras recuou — São Paulo,8 (Asp.) — Ainda com referência,ao retorno de Vlladonlca, Gonzalez eDacunto ao quadro do Palmeiras;soubemos mais que não resta a me»nor duvida quanto aos dois primei-ros, para os quais não dispõe o alvi*verde de substituto á' altura. - Da-cunto, entretanto, terá de estabele-cer competência com Túlio, que vematuando de maneira plenamente sa-tlsfatórla. Tanto o retorno de Gon-zalez c Vlladonlca, como o test entreDacunto e Túlio terão lugar no amls-toso que o Palmeiras disputará do-mingo, contra o Guarany, de Cam-pinas.

Atletismo bahiano — A FederaçãoBahiana de Atletismo remeteu a C,B. D. para a indispensável aprova-ção do Conselho Nacional de Des-portos, o seu novo Estatuto.

Campeonato Universitário de Atle-tlsmo — A F.A.E. entregou á Fe-deração Metropolitana de Atletismoa disputa dò certame marginado, oqual terá lugar a 26 do corrente, noestádio do Fluminense, pela manhã.As inscrições foram encerradas on-tem, alcançando um numero apre-ciável de concorrentes, pois, todas asEscolas desejam contribuir com suaparcela na homenagem que a F. A.E. prestará á Gloriosa FEB. A'equipe campeã caberá a posse tran-sitórla da "Taça Universidade Brasi-lelra".

Confederação Sul-Americana de Na*tação consultou a Confederação Bra-sllelra de Desportos, qual o numeroprovável dos participantes em cadaprova, de homens e moças, na dispu-ta do próximo Campeonato Sul-Americano, que deverá ser efetuadoem Buenos Aires, em abrtl de 1946

Mossorò agradou - O Uberaba deMinas Gerais, oficiou a F.M.F. so*licitando a indicação do juiz Aristi-des Figueira, para dirigir no próximodomingo, o match Uberaba x Cru-zelro. do campeonato mineiro.

Os apelidos exóticos - itciu ll.rt-zonte, 18 (Asp.) — A sugestão do C.N. D. no sentido de serem abolidosos apelidos dos Jogadoras de fute-boi, foi muito bem recebida nos en-culos esportivos mineiros, onde exis-tem cognomes bastante ridículos, comFuinha, Borracha, Parafuso, Picolé.Dedão, Fogosa, Mexemexe, M5o deOnça, Selado, Jucá Pato, etc.

TURFAS PRÓXIMAS CORRIDAS DO JOCKEY-CLUB

FUTEBOLO TRICOLOR NAO QUER IR

AO MADUREIRAA pedido, do Fluminense F.C. foi

vistoriado ontem á tarde, o campodo Madureira, pelo sr. Peixoto, che-fe do Departamento Profissional daF.M.F.

No rnlntnrlo apresentadu ao sr.Vargas Netto, pelo chefe do Depar-tamento Profissional, de facto con-firma o máu estado do gramado,com falhas e buracos.

Acontece porém, que durante avistoria, foi notada a presença deuma turma de trabalhadores, repa-rando o campo, e ainda Informadopelos dirigentes do Madureira, queo campo estaria em condições de jo-go, no próximo domingo.

Diante dessas informações, o sr.Vargas Netto, determinou nova vis-torla na tarde de hoje, e depois en-tão, decidirá a convocação ou não,do Conselho Arbitrai, para resolverem definitivo, em que campo, serádisputado domingo, o jogo Bangú xFluminense, marcado em Conselhei-ro Galvão.

Para as corridas de depois deamanhã e domingo, no hlpodromo daGávea,, foram cotados favoritos nomercado turflsta, os seguintes ani-mais:

CORRIDA DE SÁBADO

1» páreo — Paredru e Maracujá30, Olman e Anlne-Egal 35.

2» páreo — Diamante e Itera 30e Kelvin 35.

3° páreo — Sassiado 25, MonteCario 27 e Bastardo 30.

4*> páreo — Namouna 25, Gran Du-que 27 c Manumará 40.

5» páreo — Ruf 25, Urucungo 35e Sonso 40.

6o páreo - Cnbastro e Milamores35, Gran Golero e Panduro 40.

7» páreo — Broadway 22, Grilo 30Latentc-Alfjador 40.

CORRIDA DE DOMINGO

1" páreo — Gadir 17, Guinés 35 eItan 40.

2° páreo — Descrente e Dardanel-los 25. Mossoroina 35 e Darlle 40.

3° páreo — Esscudo 20, Tarobá 35,Glanlal e Alvlnopolls 40.

4° páreo — Expedictus 15, Dengoc Cfflcliá 40

3» pareô — Escudo 20, Tarobá 35,Hilda 25 e Farinha-Finlsterra 35.

YAOHTING"YACHTING BRASILEIRO"Está circulando o numero 9 da re.

vista "Yachting Brasileiro", relativoao mês de julho ultimo. O excelentemensárlo que obedece á orientaçãodo dr. Plmentel Duarte, melhora denumero para numero, mantendosempre aquela feitura caprichada e afeição séria e doutrinária que adotoudesde o primeiro numero.

Além da matéria técnica que en-riquece a coleção da excelente re-vista, o numero que acabamos de re-ceber traz uma descrição da viagemdo "Vendàval" a Santa Catarina,narrativa feita em, estilo de marinheiro culto que é o dr. PlmentelDuarte, Reportagens sobre o cam.peonato paulista, das regatas regio-nais nesta capital e outros assuntosInteressantes tão tratados eom esmero no numero referido.

6" páreo — Estrelero 25, Foguet»27 e Fil d'Or 35.

7" páreo — Mochuclo 25, Corruxa27 e Maio 35.

8" páreo — Dark Prlnce 25. Ma»rancho 35, Zagal, Argentina e Ba-ron 40.

MORTE DE UM POTRO

Nas coeheiras do entralneur, Os-car de Andrade morreu o potro Ese-ravo, de propriedade do sr. FelipeGuimarães Filho.

VAI VIAJAR

Pelo avião da carreira, seguirá nopróximo sábado para o Chile o joc-key Alfonso Silva, que arranjouuma licença especial do sr. JoséBastos Padilha, porum més. Aovoltar, trará sua esposa.

LEVOU PONTAS DE FOGO

Em um dos locomotores da éguaDorica foram feitas aplicações deponta de fogo, rszao porque vai tar-dar a reaparecer em público.

FOI DESCANSAR

Afim de ser submetido a um pe-rlodo de repouso, foi embarcado pa-ra Petrópolis, s égua Camaratuba,Irmã do cavalo Rockmoy.

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REMÉDIOLIQUIDO P4R4

OS CALLOS«pena» algum» golasde Geu.lt (.abam co»• dir • poeta umoM

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EFICIENTE!

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SILENCIOSA!

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VIDA COMERCIALCAMBIO

O Banco do Brasu atixuu ontercpara suas cobranças cobranças deoutros Bancos, quotas e repassesDará importação ti seguinte, taxa.

A' vistaAbert. Cr* Fecnani

Libra. . ,Dólar. . .Peso arg. .Escudo. . ,Peso Chil.*.Peso boliv.' Coroa sueca.Fr. Suiço.Peso urug .

78,90 t/U19,504,91 3/18U.79 6/180,82 15/1»0.48 7/184,724,65

11,04 7/8

18,90 l/.fc19,80

4,91 3/16U..I* »/-»

0,62 .5/1.0,4» 7/1*4,724,85

11.04 7/8

O Banco do Brasil afixou o mguintes taxas para compra:

A' vistaAbert CrS feunaro

Dólar . .Peso arg. .Peso. chilenoFr sulcoEscudoCoroa suecaLibra

10.304,78 7/8

0,59 D lü4.48 3/4

11.78 5/184,59 1/8¦7.7. 15/16

19.304,78 7/80.59 U/l.4,48 3/4

0.78 o/li4,59 1/8

17.77 18/ItiFeso urug . 10.69 5/16 10,69 8/18

MERCADO OFICIALO Banco do Brasil afixou u M

Rumtes taxai oara compra:

Peso urugí-olai . .Escudo .Libra . >Sulca . .Suécia . .

A' vlltaAben. CtS Fecrian:

9,14 3/16(6,600,87 i/t)

66.49 l/J•MU 5/í3,93 9/16

9,14 3/1648.50

0.67 1/866.49 l/S

1.84 8/83,93 9/16

o Banco do Brasu comprava *dólar á vllla a Cr» 19.60 ea Ubraa Crf 11,33 5/ã vendia a Crf 20.0U* Crl 78.90 l7is respectivamente

CÂMARA SINDICAL

N. YorkLondres .Portugal.Argentina,Chile . . .Suiça . .Suécia . .

(Dia 7-8-945)19,5078,90

0,79 7/164,9 5/190,62 15/18

4,66 15/164,72

OURO

Ontem, o Banco do Brasil afixoupara comprar ouro fino, 1000/1000 opreço de Cr$ 22.70 e para vender odc CrS 26,50.

Câmbios EstrangeirosLONDRES, 8.

lAn.rtuia e "fechamento)

(Mercado OficialILondres i; N Vork è

4.02.80 Berne à vista por T

(F> 17,30. il Lisboa, á vista por E

(Esc.) 99.80 Madrld. » vista, por «

(Peseta)

Madrld. cabo poi peie*ta u..:u

Estocolmo cabo por Kr 23.85Montevidéu, cabo, por P. 56.25Rio de Janeiro, por CrS 5.1oBuenos Aires, ca_.o. por

24,J*

MONTEVIDÉU, 8.As 15,00 horas.

Mercadu uvreviuulevideu. sobre Nova

Vork á vista oor 100dobres

Taxa de compra (F) 178.00Taxa de venda (P) 178..0

BUENOS AIRES, 8.As 15,33 horas.

Buenos Aires suDre Lon-dres, taxa á vista por8, ouro

Taxa de compra (P) 18.90Taxa de venda (P) 11.00

Buenus Alies nobre Not» York •

Taxa de compra (P) 400.75Taxa de compra (P) 401.25

Stock Exchangede Londres

LONDRES. 8..i.ulut brasileiros

Federais:Funding, 5% 92.0.0Novo Funding, 1914 ... 78.0.0Conversão, 1941 46.0.0Empréstimo de 1913, 5% 49.10.0fundinn ne l»31 A %.

40 anos 78.0.0-.stadualrDistrito Federal, 6% ... 39.0.0Rio, pagam.nto 1937. 7% 48.0.0Bahia, 1928, 5 % ........ 40,10.0Pará, 8% U u r

Titulo» ulvenoi:City oi Sâo Paulo lm*

provements - 92 0.0Bank ot London Be Soutb

Amerlea, Ltda 8.10.0Sau Paute ilai Co Ltd.pret.! »isu

Brazilian Warrant Agen*- cy * Finances Co. Ltd. 0.13.0Caules * Wirelpsr! LtdOrdinárias 86.0.0

Ucec" Cnai * WllsonsLtd °-3J

Imp. Chemical Industries 1.17.9L,erinr,irlin» **ailwa* Co

61/2%. 1937 âS.ll.Uuliivd • Hann Ltd (A

Co. Shares) l.»-*>Rio de •¦ • ' *o City Imp.

Co. Shares) *¦•-*••>tti,. .mui rviuli a ura*

narles, Ltd I.*5'9dàu Paul. Rallway Co.

Limited ...... • ,54 0 0Western 1'elegrapb Co..

Ltd. »•»*. Del» *-t*-t'-* •*•* u"Titulo» Estrangeiros:

nano de Guer*». Brita*nico, 3 1/2 %.....":.. 1M.6.3

Consols., 2 1/2 % -5-2-8

4.03.SU

17.4U

100 20

40.50

1895Estocolmo, cabo, por Kr.16,88

Rio de Janeiro (Cr|)82.84 0/16 82.84- »/l«

Bruxelas, 4 vista porF. B. 176.BS 176,65

Amsterdam, a vista porFl. 10.691 --•»-•

NOVA YORK, 8.fechamento

Nuva rurk ¦/ Lonarei.cabo, por £ (?) 4.02.7;.

Berne. uvre oor *»-<™Berne. comercial j*iSLlsbon cabo por Esc. (c) 4.06

(canaAmsa) 8u-81

A BOLSA

Regulou a Bolsa, ontm, bastanteanimada, reglstrando-se negócios vo»

SSÍosos. notadamente w*g»Hr. Guerra, que revelaram meinprSrientócão As apólices da Uniãonominativas e ao íortador achavam-seaccesílvels, P°^ue continuavamcom pouca procura. As municipaiseTs estaduais de sorteio, ou não,regularam todas em boa posição,embora não tendo seus preços mo-diflCKÇâo alguma de Interesse. Iam-bem notava"se estabilidade nas açõesde bancos e companhias, tudo aliáscomo se ve des vendas e ofertasadiante. .__».._._, ¦

VENDAS

Apólices da União:90 Uniformizadas, 5%, a30 Idem, a

1 Idem, Crí 200,00, a ..164 Diversas Emissões, 5%

nom.,

PREÇOSCr?

920,00925,00200,0!)

935.00

171 Idem, port., a 815,00200 Idcm, cautela, a 770,00

5 Idem, de 1917, a 770,00

Ohrigaçãos da União:1825 Guerra, CrS 100,00,

6%, a 72,509 Idem, Crf 200,00, a 144,00

148 Idem, a 145,00500 Idem, a 146,00

11 Idcm, CrÇ 500,00, a ... 303,00224 Idem, a 365,00111 Idem, Cr$ 1.000,00, a 740,00

M69 Idem, a 741,00227 Idem, Cr$ 5.000,00, a 3.700,00

20 Idem, 3.701,00

Apólices municipais:50 Empréstimo 1906, 6%

port., a 197,5070 Idem, de 1914, 6%,

port., a 197,001 Idem de 1931, 5%, a . 175,00

50 Idem, a 176,0010 Decreto 1.535, 7%, a . 199,50

Apultces Pretelturasestaduais

43 Porto Aegre, a 1/2 %, 943,00

41 Belo Horizonte, 7%, a 943,0010 Campos, 3%, a 983,00

Apólices estaduais:37 Minas Gerais, 5% nom.

760,0044 Idem, 7%, nom., a .. 980,00

8 Idem, 1.» série, 5%, a 179,5061 Idem, a 181,00

152 Idem, 2.» série, 5%, 175,00347 Idem, 3.» série, 7%, 170,50238 Pernambuco, 5%, a .. 67,00100 Rodoviárias E. do Rio,

000,00, 8%, a 616,0039 S. Paulo, 5%, a .... ' 226,0031 Idem, a 227,0021 Idem, . uniformizadas,

8%, a 1.115,00

Ações de bancos:100 Regional, a 450,00150 Brasil, a 650,00

Ações de companhias:15 Navegação Aérea Bra-

sllelra, a 220,001 Seguros Argos Fluml-

nense, a 7.000,00Debentures:

150 Comp. Nacional de Es-tamparia, a 185,00

582 Comp. Docas de San-tos, a 215,00

VENDAS JUDICIAIS20 Ações da S. A. Peg-

nler Maquinas e Bate-rias Elétricas, pref. a 900,00

OFERTAS NA BOLSAVenn. Cumpr

Obrlg da UntãoiTesouro, 1039, 7% .Tesouro, 1932, 7% .Ferroviárias, 77o. .Tesouro, 1930, 1% .De Guerra, 8% . ,Idem, CrÇ 500,00 . .Idem, CrÇ 200,00 . .Idem, Cr 5.000,00 .Idem, CrS 100,00 . .

Apol, da União:Uniformizadas, 5%' .Div. Emissões, port.Div. Emissões, caut.Div. Emissões, nom.Reajustamento, 5%Div. Emissões, 1917

Apol, Estaduais:Minas Gerais de CrS

1.000.00, 7%. port.Idem, 5%, nom. . .Idem, 1.» série, 5%Idem, 2.» série, 5%Idem, 3." série, 7%Est. São Paulo, uni-

formizadas, 8%. . 1.155,00 1Est. São Paulo, 5% 227,00fcst do Riu 8% ele-

trlficaçãoKodov. Rio Grande

do Sul, 8%, . . .E. Pernambuco, H%Belo Horizonte, 7%Pref. Niterói, 3% .Portu Alegre. 3& %Riki do E. do Riu.8%

Pret de Camnoi.

CrS CrS1.025,00 -1.110,00 -'¦-

1.040.0U- 1.04b,UL'

742,00 740,00365,00 383,00146,00 145,00

3.705,00 3.700,0072,50 72.00

930,00818,00775,00938,00875.00

965,00

181,50175,00179,50

920,00815,00770,00930,00rll-.UL770,00

730,00181,00174.00179,00

150,00225,00

8%l_ _<anto. CrS 500.00,8%

Recite, 4%.ii. do Paraná, 5%

Apui, Municipais;Empr. 1931 5% port.Empr. 1914 6% port.Empr. 1920, 67o port.Empr. 1906, 6% port.Empr. 1917 67o port.Decreto 2.339, 77o .Decreto 1.535, 77o .Decreto 2.339, 77o .Decreto 2.097, 77o .Decreto 1.999, 77o .Decreto 3,264, 7% .

Açncs de tsuncus:BrasilDistrito Federal . .Comércio, nom. . .Lownds

Comercio e Indus-trla Minas Gerais

Comércio, port. . .Mauá

Cias. de Tecidos:fetrupolitanaCometa .....Corcovado .Progresso Industrial

Cia. t. de 1'crruiMinas S Jeronimoord

Paulista E. de FerroCia. de Seguros: .

Confiança . . . . 1Cias. diversas:

Ferro Brasileiro . .Vale do Rio Doce .PanairMelhor, de Golaz . 1Sul Mineira de Ele*

tricidade, pref. . .Mart.nt Ferreira .Ducas de Santos.

nom. a ....Idem, port. . . .Santa Rosa ....Docas da Bahia. .Brasileira de MeiasMarvlnCovlbra .....Força e Luz do

Nordeste ....Minas de Butiá . .Belgo Mineira . .Siderúrgica NacionalMoinho Fluminense,port 1.

Cerv. Brahma, nref.Sudeletro, pref. . 1

OROentures.B. Lar Brasileiro .Docas de Santos. .Força e Luz do Nor»deste

Nacionai de Estam-parla .....

Cervejaria Brahma 1Antártica Paulista .

Letras hipotecárias:Banco do_ Brasil .

Certame nacional de natação — AFederação Mineira de Natação ofi-dou a Confederação Brasileira deDesportos, solicitando a antecipaçãoda primeira competição preparató-ria para o próximo Campeonato Sul-Americano, de 13 epara os dias 6 e 7 do referido mésA Federação Metropolitana de Na-tação, está de acôrdô com essa an-tecipação, faltando porém, a decisãoda Federação Paulista.

Sul-Americano de Natação — A

ATOS RELIGIOSOSDR. PEDRO ERNESTO

(MISSA DE 3.° ANIVERSÁRIO E ROMARIA)

A Sociedade Beneficente dos Empregados Municipais con-vida os colegas, em geral e os amigos do DR. PEDRO ERNESTOa assistirem a missa que sua Exma. familia manda rezar no3.° aniversário de seu passamento, amanhã, sexta-feira, 10 docorrente, ás 9 horas, na Capela.do Cemitério de São João Ba-

iTPde"outubro" *¦-**• e/ *•*-"¦ o»sim, tomarem parte na romaria que, a seguir,será levada a efeito ao túmulo do saudoso ex-Prefeito do Dis-trito Federal. (E 16994)

¦Hl PIILI™...ou H Hl ¦ Ili^V-150,00 vTM Hn m f\G

500,00220,00

500.00 . -

158,00265,00

000,00

580,00

177,00675.00

395.00

330,00338,00

800.00

200,00140,00440,00170,00

150,00800,00153,00

225,00

218,00385.011

270,00400,00405,00360,00600,01.

430,00105,00

222,00214,50

935,00 -

100,00230,00

900,00

185,00

215,00

CAFÉ'Esse mercado funcionou, ontem,

em posição firme, mas sem nego»cios conhecidos e com as cotaçõesacusando alta de 30 centavos.

Entradas: 3.198 sacas; saldas: ....48.193, ditas, sendo 44.768 para aAmerlea do Norte; 1.500 para aAmerica do Sul; 1.925 por cabota-gem retiradas do mercado: 1.200;revertidas: 4.100; existência: 551.287.

1.015,00 -

— 167,50

944,00206,00

617,00

005,0067,00

940,00

24.00

616,00

. COTAÇÕES - Tipo 3, Cr:tipo 4, Cr$ 35,50; tipo 5, Crltipo 6, CrÇ 34,50; tipo 7, Cr:tipo 8, Crf 33,50.

PAUTA — E. de Minas. Cafés co»muns, Cr? 2,80, e finos, CrS 4,10; E,do Rio, café comum, Cr$ 3,00.

CAFÉ KM HANTOSMovimento de nntem

Mercado: estável com o tipo 7,disponível, por 10 quilos: mole, 49,50;duro, 48,30. .

Embarques: 7.688 sacas; entra»_;_,. 43.228 sacas; estoque S.75S.3S3.

Foram revertidas ap mercado ....4.728 taças ¦ reUrarUí 13 ditai.

SÁBADOMINISTÉRIODO TRABALHOAa hora» extraordlnirlaa — O

ministro deu d seguinte despachoao processo em que a CompanhiaCantareira e Vlação Fluminensee a Delegacia do Trabalho Mari-tlmo do Distrito Federal cônsul*tam s0br6' a Interpretação, em-face do disposto na Consolidaçãodas Leia do Trabalho, para o tra-balho Comlnlcal dos Marítimosbem como o pagamento das. ho-raa extraordinárias normais tndt-visíveis: "Em face dos novos pa-receres, reconhecendo aplicáveisas disposições especiais constan-tes da seção VI do capitula I dotitulo* III da Consolidação dasLeis do Trabalho, reoomende-Beem soluçtto as consultas da Dele*«meia do Trabalsho Marítimo doRlò de Janeiro e da CompanhiaCantareira e Vlação Fluminense,que aos tripulantes das embar-cações dessa companhia ae apli-cam aquelas disposições especiais,e que as horas.de trabalho ex-traordlnarlo, assim consideradoe executado aos domingos e feria-dos, nos termos do ! 1° do art,249 da Consolidação das Leis doTrabalho, serão compensadas naforma do disposto ao art. 250 oseu parágrafo unlco, e que, opor.tunamente, deverá ser dotado olivro de anotações, previsto noart. 251. A fim de constituiruma comissão especial que ela-borè o modelo dOsso livra, coir o

EM VISITA A CHIANG-KAI-SHEKChungklni, 8 (R.) — O príncipe

Pedro da Orécla, que está visitandoa China, foi recebido hoje pelo ge»neralissimo Chiang-Kai-Shek,

RENATO GUIMARÃESPALMEIRA

í( (MISSA DE 7.° DIA)Sua familia^ agradece penhorada a todos que manifestaram

o seu pezar pelo falecimento de seu querido RENATO e convidaseus parentes e amigos para assistir a missa de 7.** dia, que serácelebrada em sua .intenção hoje, quinta-feira, 9 da corrente, ás11 horas, no altar-mor da Igreja da Candelária. Por este atode religião e amizade, antecipadamente agradece. (38935)

TENENTE AVIADORGeraldo Monteiro Flores

AGRADECIMENTO

Lais Moreira Flores, Joaquim Ferreira Flores, senhora efilha; Jovita de Oliveira e Souza Monteiro, Arthur Moreira deSouza, senhora e filhos; Antonia Marinho, tios e primos, pro-fundamente sensibilizados, agradecem por este meio a todos osparentes e amigos que os comfortaram pessoalmente, por car-tas ou telegramas, ou compareceram aos atos religiosos, notranse doloroso por que passaram, com a morte acidental deseu inesquecível GERALDO, visto não ser possível fazê-lo deoutro modo, em virtude da falta de endereços, e se confessampor tudo eternamente penhorados. (E 23780)

ERNESTINA CHELIOMARTIN

(MISSA DB 7- DIA) .MARIO MARTIN, AMÉRICO

MARTIN, ARMANDO MARTIN,LUIZ MARTIN, LUIZ CANALB,eenhora e Filhos, JEAN CHELIOMARTIN, sonhora e Filhos, LEONFALQUE, agradecendo as manl-festa.Oes de pezar recebido pelofalecimento de sua estremosn.Milo, mera, avó, e cunhada ER-NESTINA CHELIO MARTIN, con-vidam seus parentes e amigospara assistirem a missa de 7o diaque, em sufrágio de sua nlma-fn-zem celebrar no latar mor daIgreja de Silo Francisco de Paula,ás 10,30 horas, amanha, sexta fei-ra, dia 10 do corrente,

(E 23751)

JOAQUIM DOS SANTOSGUIMARÃES

(1.° ANO)

Gracinda Albuquerque Guimarães e seus filhos, convidamseus parentes • amigos para assistir a missa que mandam rezarpor alma do seu saudoso e inesquecível esposo e pai, amanhãsexta-feira, dia 10,, ás 11 horas, na Igreja da Candelária, peloque muito agradecem a todos que comparecerem a este atoreligioso. (38949)

JOAQUIM DOS SANTOSGUIMARÃES

(l.°ANO)J. dos Santos Guimarães & Cia. Ltda., convidam seus

amigos para assistir a missa que mandam rezar por alma doseu saudoso e inesquecível chefe e emigo, amanhã, sexta-feira,dia 10, ás 11 horas, na Igreja da Candelária, pelo que agra-decem a todos que comparecerem. (38948)

GAL0SNão sofra mais!

Com emplastros sô se obtém umalivio passageiro.

' Livre-se do»

calos apliuando-lhes, ft bora dedeitar, a f*OMADA MÁGICA DBHANSON • ao levantar-se mergulhe o pe em &gua quente. Ocalo sairá com facilidade.

(34S87)

sugere o Diretor da Divisão deOrganização e Assistência Slndl-cal do Departamento Nacionaldo Trabalho, sollcite-se á Comls*süo da Marinha Mercante e a Fe*deraçllo Nacionai dos TransportesMarítimos e Fluviais, a Indicaçãodp um representante.

Hondnrna e o mate nacional —O Chefe do Escritório de Propa»ganda e Expansão Comercial doBrasil na Guatemala comunicouao Departamento Nacional de In-dustrla e Comerolb que o governoda Republica de Honduras acabade reduzir a tributação alfande-gárla do mate brasileiro Impor-tado pelo referido pais, arracasaos esforços empregados nela re-ferida chefia.

Renato Guimarães Palmeira(7.° DIA)

Frederico Cezar Burlamaqui, senhora e fi-lhas convidam os parentes e amigos de RENA-TO GUIMARÃES PALMEIRA, para assistiremá missa que, em sufrágio de sua boníssima ai-ma, mandam celebrar hoje, dia 9 ás 11 horas,no altar do Santíssimo Sacramento da Igrejada Candelária.

Heitor Modesto (FAlmeida(MISSA DE 30° DIA)

MARIA NAVA MODESTO DE ALMEIDA convida seusparentes e amigos para assistirem a missa de 30° dia dopassamento do seu idolatrado e inolvidavel esposo HEITORquo manda rezar, hoje, quinta-feira, dia 9, ás 9 horas, noaltar-mor da Igreja Nossa Senhora do Carmo á rua Io deMarço. I-ssí-s iá se confessa a_ffaderfdp.

(94492.

MANOEL JOAQUIMDA COSTA

(70 DIA)Dr, Hilário Locques da Costa,

senhora e filhos convidam osdemais parentes e amigos paraassistirem a missa aue seríi ce-lebrada em- sufrágio da alma daseu querido pai, sogro e avO, Ma-noel Joaquim da Costa, amanliílás 11 horas, dia 10 do corrente noAltar- Mór da Igreja do S. S. Sa-cramento (Av. Passos). 13 antecl-pam o seu agradecimento.

(B 88750)

VIRGÍNIA DE NORO-NHA TORREZÂO

(10 ANIVERSÁRIO)Comandante Adolpho de Noro-

nha Torrezao e Senhora Iracemade Noronha Torrezao e filha con-vidam os parentes e amigos paraassistirem a missa que mandamrezar por alma de sua Incsquocl-vel mâe sogra *' avô Virgínia,hoje as 10 horas e 30 minutos noaltar mor da Cathedral Metropo-.Htana. (B 16985),

ANTÔNIO BERNAR-DINO PINTO DA

FONSECASua família, Impossibilitada d*

agradecer pessoalmente a todosque compareoeram ao seu enter-ramento e que se comunicaram,avisa que por motivos de crençareligiosa não será celebrada mts-sa de 7» dia, ¦

. (B 880.S)

JOANA DE SOUZAGOMES SANTOS

( JÒANNINHA)

(6» mS»)

Sua familia convida os parentese amlgop para assistirem & missa,do sexto mes por alma da estre-meolda e Inesquecível JOANNI-NUA DB SOUZA GOMES SANTOSmanda celebrar amanha, quinta»feira, dia 9, aa 10 horas da ma»nha, no altar-môr da CatedralMetropolitana (Rua Io ' de Martco), antecipando os seus agradeiclmentos.' (

S61SB):

CYBELE MARIASALDANHA

d» ANIVERSÁRIO)

Cândido Saldanha, senhora a flilhos, convidam os parentes • pes**soas de amizade para a missa úa1* aniversário que, em Intençãoda alma de sua querida filha •trma CTBBLB, mandam celebraramanha, quinta-feira, dia 9 docorrente, ás 10 horas, na Igrejade Nossa Senhora do Carmo, á.Rua Primeiro de Marco, contes»sando-se desde já gratos.'

(B 26109),

AGRADECIMENTOA FKE! S-ABIANO e 8ANTO

Í.XPEDITO, agradeço a graça ai-cancada.

MADRO¦:;¦ (B .103»A FREI FABIANO DB CRISTO

— agradeço uma graça alcançaida. — lima.

(B »966)|

SAO JOSÉ .%., '

Agradeço graça : Alcançada.Corlna Flores Pereira, da Cuuhe,Abbott.

(B 16992).

A FREI EÜSTAQDIODe Joelhos agradeço grand»

graça alcançada.Lais Abbott.

(E 16992).

jMENINO JESUS DB PRAOA 'De Joelhos agradeço jrrasds

graça alcançada.Laia áIjuuíL

<B 16992).

¦;.,>,.;,

8 CORREIO DA MANÍHA — Quinta-feira, 9 de Agosto de 1945

m SAO PAULO OS GENERAISEAKER, CANON E CHILDWAYSlo Paulo, 8 (Asp.) - Em avmo

da FAB chegaram, ás 11,5 á base deCumbica, os generais cSaker. Canon• Childway. Os grandes cabos deguerra foram recebidos pelas altasautoridades civis e militares. Logoapós o desembarque os comandantesamericanos passaram em revista ocontingente formado em sua. honra.

ALFÂNDEGA

Renda de ontemCri

9.462.2B7,i0

Renda de 1.° até on-tem ..... 21.426.59U,UU

Em igual perlodj de1944 . . .... . . 8.636.329,211

Diferença a maioreni. 1945 ... . 12.790.266,80

DECLARAÇÕES

A PRAÇACasa Granado, Laboratórios, Farmácias e Droga»

rias, Ltda., com sede nesta!cidade, á rua Primeiro deMarço, ns. ,14/18. c filiais, também, nesta c'dade, ásruas Visconde do Rio Branco, n 31, é Conde de Bon-fim. ns. 300/300-A e nas; cidades de São Paulo, áAvenida São João. n R18 p Bp!o Horizonte A Ave-nida Paraná, n. 17, tem a honra d-? comunicar a estapraça e ás do interior e exterior « ***.*•*• <orr>je

Em virtude âo faleciffent'» fio «naa t*rp-*"i*n sócioComendador João Bernardo C,ox'to Tan-f-xío. foramseus hiveres socia!s. em otiotas t»p- c-*"»a' lucros e*ía'do fie sus* COt"!*-* trxrrn**-e, «i txe*'t.t.t*etiiefri ~**r.r\ç jajna:seus le!ra**5rios p hprde'ra i*a» "-tça-W-*- ro»n n contratoSOCial. A SP<»UÍr Cl îprpftn tir, 'râ^tn.ri rrxrxtrel*narquivar"" e <;p»ri,<:trar'a r»**» HM?;?--, di n«a-»*c,+,.n ttr, Cr>.mercio, do n-"»ar*!*,,,p"ta-i yim!o»i-.j Hi i»*,,***.'.* oComércio, sob n 4 B07. em 2 de Airteto i-p 1945 fo«O ca*Mtp' SOp'a*?l rpla»*-»ía---ai»'() fio rnnrtn a ("-.n*!«((--r »ser de Cr.*. 4 nrw> onnon trx"*trrx f---*-*--.c Vi» c^í-íU-rOS). d'1'ÍfMdn P**i r-aafltrn tn?) ni<0*i?aa- aâ-a xmirxe txrxtvinal de Cr.* 1 OOP 10 (mtí cruzeiros, r?Ja tcna cnn*--*-Htuido e re^H/ado com ds séiVfj havprí>e r--<-'- •> <•«.»dos em conta corrente, até A imnor*a'*'''.i **as suasrespectivas nuotas. oelos seus sócios st*rs ArmandoRibeiro Vieira de Castro. Otto Seria Granado <drAbelardo Cesario de Faria Alvim José AntônioGamboa e Francisco Pinheiro Carva'haes. e pelosseus antigos e estimados auxiliares adnvtl^ns sóciossnrs. Eufronio Henrique drÀImeida, Jogo Pereira deCarvalho. João da Silva Santos e José Teixeira dosSantos. ' <-• ,, ' '._,, •". '-a-,

Ainda, consoante a referida alteração a serên»cia Reral da sociedade passou a ser exercida sepa-rada c indistintamente, pelos sócios gerentes snrs. \r»mando Ribeiro Vieira de Castro, gerente geral comer-çlal, designado Diretor Presidente, e Otto Serpa Gra-nado, gerente geral técnico farmacêutico designadoDiretor Vice-Presidente, e a gerência departamentalpelos sócios gerentes departamentais snr.*. dr * Abe-lardo Cesario de Faria Alvim gerente departametfalindustrial, designado Diretor Industrial; José Anto-nio Gamboa, gerente departamental administrativo,designado Diretor Administrativo, e Francisco Pi.nheiro Carválhaes. gerente de*r>rtamer*3r técnicofarmacêutico, designado Diretor Químico

Aproveita o ensejo para a-radecer á sua distin»*ta clientela, assim do nais como do exterior a pre-ferencia oue dispensa aos seus orodutqs. assim como4 ilustre efasse rédlca as nrovas de confiança comqué a distifctie.;£*. p«a'« o^âa*"*1 » e>n"-—"ytiácT,dedícadatnente, com a costumada probidade.

Rio de Janeiro. 7 de Agosto de 1945.

i Casa Granado, Laboratórios, Farmácias e f)ro.<rfl-rias, Ltda: A. Vieira de Castro, Gerente Geral Co»mercial (Diretor Presidente).

Casa- Granado. Laboratórios, Farmácias e Dro-gar Ias, Ltda. Otto Granado, Gerente Geral TécnicoFarmacêutico (Diretor Vlce-Presldentej.

(36108)

PRAÇA- MIGUEL COUTO FILHO, médico, com consultório & rua México

n. 98, da Academia Nacional de Medicina e professor docente' da Fa-culdade de Medicina, participa aos seus amigos e aos Bancos em ge-ral, que não tem nenhuma participação nos Estaleiros da firmaM. Couto Filho, 4 rua Carlos Seidl n. 1, da qual faz parte o Sr. Ma-noel Gonçalves Couto Filho Esta notificação é feita i vista de recentepublicação estampada no "Correio da Manhã", onde, por equivoco, na-turalmcnte, se lê o seu nome por extenso, dando-o como participante.daquela firma, numa noticia, na qual se fala das novas barcas Rio-Niterói, da: conhecida Cia. Cantareira.

Rio de Janeiro, 8 de Agosto de 1945.

MIGUEL COUTO FILIIO.(E 23742)

SEMENTES DE CAPIMSafra de 1946 — Jaraguà e Uo-

lbnlâo. novas, bem limpas e degormlnaç&o garantida, encon:tram-se à venda na Rua Leanrtra.Martins. 70-A.Marinho Pinto A Ola. I U-SHUO

MONTEPIO GERAL DE' ECONO-MA DOS SERVIDORES DO ES-.

TADO

ASSEMBLÉIA GERAL '

De ordem do sr. Presldenle sãoconvocadas duas reuniões de As-sembléia Geral, para o dlá 17(dezessete) do corrente mês, âs

16 horas e 30 minutos, sendo aprimeira, extraordinária, de açor.do com o art0. 67 dos Estatutos,para o fim exclusivo de reformarOe» artigos 61 inciso 14 e 66, sft-mente na parte relativa & datada reunião da Assembléia, nelesfixada para a primeira quinzenad» Marajó seguinte; a segundareunião, ordinária,, logo apôs aprimeira e nos termos dai art".66 do; Estatutos,, para o fim deeleger a' Comissão de Tomada de.Contas t ouvir a leitura do? ba»iancoB dós dbls anos anterlorais.

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CORREIO BA MANHÃ — Qnarta-fcira, 9 de Agosto de 1945 11

§,-

CONCESSÃO ÜNICA DO GOVERNO DA REPUBLICA

TERIA FEDERAL DO BRASILContrato celebrado com o Governo da União em 20 de Janeiro de 1945, em virtude do Decreto-Lei n. 6.259, de 10 de Fevereiro de 1944 .

45° EXTRAÇÃO f.*^1-0 ÇR% 500.000 00 ÜMLJPRÊMIO fQiMAIOR: ^-IV

LISTA DA EXTRAÇÃO DE QUARTA-FEIRA, 8 DE AGOSTO DE 1945

Neste LISTA nio flgiinm Mr MtMM4

4.891 PRÊMIOSe« nunwro» pramladot pala twmlnacfto do uHimo algammo. mas figurem o» premiada* min Rum. duplos do X* 40 5. Prands»

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"CORREIO ÍÍA MANHÃ — Quinta-feira, 9 de Agosto de 1945

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Correio MusicalINAUGURAÇÃO DA TEMPORADA LÍRICA

A ópera em três atos de Wagner,""Tannhauser", que foi ontem á noitecantada na primeira recita de assi-aatura da temporada lírica, no Tea»

_ tro Municipal, está a melo caminho' .»ntre o convencionallsmo do gênero« a definitiva criação do drama II-rico. Após o "Rlcnzl", e Já no "Na-vio Fantasma", a melodia Wagnerla-na torna-se mais livre, de maior ri-queza expresstonal, enquanto nascem8 ss desenvolvem os "motivos con-dutorcs". Essas características dapartitura vão ser ainda melhoracusadas no "Tannhauser", apesar deque, na ópera ontem encenada, nforma musical ainda não alcança oalto plano da concepção poética.

Também a magnífica "ouverture-*,que condensa o drama do "Tannhau-aer", é musicalmente superior aorestante da ópera. Regida pelo mães-tro Carl Alwln, que á ultima horasubstituiu o maestro Georges Sebas-«an, a orquestra deu suficiente re-levo a essa célebre página sinfônicaque comenta, pela oposição de doisjirlnclplos antagônicos — o amor Car-nal e a redenção mística — a açãoque se vai desenrolar em cena.Aquele cântico que sobe da orques-tra, lento e grave, traduzindo o corode peregrinos, volta no inicio daemocionante cena do inicio do ter-cciro ato. Na "ouverture", logo êssetema de caráter místico se afasta, esúbito um desenho febril substituias suas ultbnas ressonâncias. E' aírgia de Venusberg que tem miolo,durante atê o retorno do canto dosperegrinos. Esse coral aflrma-setrinunfante. e a "ouverture" terminapor um hino de reconciliação da na-tureza com Deus.

A "ouverture" realiza assim umaelntese musical do drama psicológicoda ópera. Esta foi cantada no seuidioma original, o alemão, dc acôr-do com o que se verifica no Teatro"Metropolitan" de Nova York. Aoee erguer o pano, a "Bacanal", ee-gundo a márcaçSo'do coreógrafo IgorSchwezoff, não chegou a despertarmaior interesse. Coube ao tenor Fre»derlck Jakel o papel de "Tannhau-ser", e êsse artista cantou com ln-telra distinção, dc maneira expressi-va, a cena do primeiro ato, cm "Ve-imsbcrg". Secundou-o Brenda Le-wls, encarnando lbuvavelmente a fi-gura de "Venus", Quando "Tannhau-ser" é tomada de arrependimento, eevoca o nome de Maria, há, sabe-se,a brusca hiulá-jfio do cenário, e êlesurge contrltamente ajoelhado. Nes-ta cena, o pastor, soprano GretelBruno, externou bem o seu cantoprlmaverll. E é atraente, na suasimplicidade, o coro que fazem ou-vir os peregrinos que regressam. Ca-Ia-se a orquestra. A' salda-dos pe-regrinos, o pagem retoma t ária,volta a soar a orquestra, e "Tan»mhauser" permanece na mesma pos-tura. E eis que chegam "Wolrram''c seus companheiros, aó encontro de"Tannhauser", para dar iugar então âmelhor cena do primeiro ato da re-presentação de ontem. Todo o Inicioda ópera, de facto, transcorreu damodo pouco significativo. Mas nacena terminal o conjunto adquiriuvida e colorido, o barítono DanielDuno, no "Wolfram", Imprimiu re-levo vocal • cênico ao personagem,

No segundo ato patehteou-se me-lhor o equilíbrio e a homogeneidadeque presidiram essa recita wagne-rlana. A começar pelo admirávelcenário da sala do castelo, onde se

ia verificar o torneio da "Wolfram"e "Tannhauser". Na maneira por quefoi conduzido este ato, sentiu-se aação magistral do "regiaseur" dacompanhia, Lothar Wallersteln. Em"EUzabetli-Vwna das mais tocantes

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personificações de heroina wagne-rlana, surgiu anto o nosso publicoo soprano Stella Roman. A ilustrecantora dispõe de um temperamentoVigoroso de intérprete, servido pordons vocais lncomuns, a que umatécnica perfeita dão todo realce. Suavoz maleável e extensa, de bastantevolume, é emitida com absoluta es-pontaneldade, e o conjunto dessesdons,'assim como a propriedade e ovigor do Jogo de cena, demonstramque se trata de uma cantora afeitaaos grandes papais teatro Urlco. Nosegundo ato, Frederick Jakel cantouexpressivamente a sua ária, em que,Irritado por causa do concurso, temassomos de orgulho, e esquece "Eli-zabeth", para entoar impetuosamenteo louvor de "Venus". Antes, a or-questra prendeu a atenção do pu-bllco executando a Marcha do "Tan-nhauser", que sublinhava aquelas vl-soes cênicas penetradas do nobreza.Musicalmente, o que hâ do impor»tante no segundo ato é cisa Marchaique, em seguida a execuçflo slnfô-nica, o coro de cavalheiros e de da-mas canta á várias vozes. Em "Ger»mano", "Landgravlo da Turlngla",Sldór Belarsky deu conta, discreta-mente, das exigências da parte vo-cal. E Daniel Duno concorreu,' semdiscrepância, para o equilíbrio emqúe transcorreu o segundo ato daópera. >

Após a execuçüo, pela orquestra,do "Prelúdio" do 3*> ato, Daniel Dunoe Stella Roman desempenharam-secom Segurança da primeira cena,e apôs ouve-se â distancia o corode peregrinos que regressam de Ro-ma. Este e o atô mais vigoroso daópera. "Tannhauser", que não maré-ceu a absolviçilo, volta só, para en-toar Uma das mais pungentes melo-polas escritas por Wagner. Atingiuo tenor Frederick Jakel um momentoelevado de dramaticidade, cantandoo rigor da sua mortificaçfio. e StellaRòman, por sua vez, traduz ai a pre-ce derradeira que sobe dos lábios de"Ellzabeth". A representação de"Tannhauser",

que repercutiu favo-ravelmente Junto ao publico, termi-nou quase a uma hora de hoje.

Étmico Nogueira França

"O Barbeiro de Sevllha" — Reali-za-se amanhã, á noite, a segunda ré-cita da assinatura de Gala da Tem-porada Lírica com "O Barbeiro deSevllha". Neste espetáculo seráapresentado, no papel de prntngn-nlsla o barítono Francesco Valèn-tino.

Outros papéis serão cantados petotenor Bruno Landi e soprano HlldeRegglanl. O papel de "Don Bartolo"será Interpretado pelo baixo cômicoGerhard Pechner. Devido ao atrazona chegada do baixo mexicano Ro-berto Silva, da "Chicago Opera Com-pany", retido em Port of Spaln, pormotivo de prioridade, o papel de"Don Basllio", será cantado pelo bal-xo Américo Basso, um artista dc pri-meltd plano do nosso teatro lírico,que será, assim o primeiro entre os"Guest Artlsts" brasileiros em pres-tar sua colaboração nesta temporadados artistas norte-americanos. Os pa»péis de "Berta", "Sargento" e "Fio-rello", serão cantados respectlvamcn-te, pela soprano Rosalind Nadcll e otenor Alesslo de Paolis e Magnavlta.O "Barbeiro de Sevllha" que foi pre-parado pelo Reglsseur German G.Torel, terá na regência da orquestrao maestro Carl Alwin.

— "Tannhauser" qüe obteve su-cesso, ontem, ha recita de inaugura-ção da Temporada, voltará á cena,pela segunda e ultima vez, depois deamanha, á noite, cm primeira recitatle assinatura dos sábados noturnos.

TeatroARRENDAMENTO DO TEA-

TRO JOÃO CAETANO

Apreciando a recente"1 concorrênciarealizada pelo Serviço de Teatrosda Prefeitura, para o arrendamentodo Teatro João Caetano, o prefeitoanulou-a mandando que fosse feitaoutra, dc acordo com os termos dodespacho dado,

No Recreio — "Caflta, Braslll" fu-blrá á cena do Recreio no próximodia 17, nela estreando as figurasdo teatro argentino: Margarlta Del)e Roberto Garcia Ramos. Farão a sun"roentréo" os cômicos Miguel Orricoe Silva Filho, com Olinda Alves eAlice Archambeau. Hoje e somenteaté domingo, "Bonde da Lalte", per-to das 290 representações, com Der-cy Gonçalves, Susy Dorky, M. Vlet-ra, Áurea Nleves, Hortencla Santose todo o "cast" de Walter Pinto.

No serrador — "Colégio Interno",com Eva Todor e seU elenco, compapéis salientes dc Stuart, Elza eVlllon. Hoje, á noitoe em vesperal.

"Papá Letonard", amanhi uo Glô-ria — Todos os grandes atores (ati»nos têm incluído em seu repertório"Papá Lebonard" de Joan Aicard,Representaram, com maior repor-cussão no Rto o protagonista da pe-ça, em-idiomas estrangeiros, o atorfrancês Sylvaln, da Cômedlo Fran-çatse, em 11109, e o notável artistaItaliano firmettl Novelli, em 1012,Interpretando o papel do Velho re-lojoelro. O criador de "Papá Lo>bonard" em lingua portuguesa foiJoaquim d'Almelda, que esteve noRio em 1878. Entre os interpretesque a peça já teve no Brasil figuraCrlstlano de Souza. Jayme Costa a,ueassistiu, com 15 anos, ao trabalho dcNovelli, guardou desse desempon.io amaior impressão, e agora intorpro-tara o grande papel que tantos triun-fos deu aos seus grandes interpretesE' essa peça quo o publico assistiráamanhã no. Teatro Glória.

No Rival - Alda Garrido dará,hoje, três esplendidos espetáculoscom a "charge" política de Freire Ju-nior. "'Sua Excelência".

No Fênlx — Definitivamente hdje,com a vesperal das 16 horas a pre-ços reduzidos e o espetáculo das20,45 horas, despede-se no Fênix apeça norte-americana, "Delicioso Ve-neno". Amanhã, ás 20,46 horas terálugar a "premlére" de "Presa poramor", comédia de Çâlude Socorri,traduçSo do Carlos Lage.

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INFORMAÇÕES ÚTEIS(Continuação da 7.» pa;.)

ral da Republica, do M. F. — Aparte II será realizada hnlp, 9, a.l!) horas, nu praia dè Botafogo nu-mero 180.

Estatístico VII, VIII, IX, X e XIda Escola de Aer., do M, Aer. —A parte It será realizada hoje, 9,ás 19 horas, na praia de Botafogon, W(i.

Estatístico XI do Serviço de Es-tatlstlca da Educação e saude, doM.B.S, — P,H, 1.427 — A ParteII será realizada hoje, 9, ás 19 ho-ras, na Praia de Botafogo, 186.

Estatístico VII, VIII e IX do Ins-tituto Fellx Pacheco, do M. J. N. I.— A parte II será realizada hoje,9, As 19 horas, na praia de Bota-fogo n. 186.

Estatístico VII, VIII, IX e X doServiço de Estatística da Prevlden-cia e Trabalho, do M. T. I. C. —A parte II será realizada hoje, 9,ás 1(1 horas, na praia de Botafogon. 186.

Técnico de Laboratório do M. E.S. — A prova pratico-oral geralserá realizada amanhã, dia 10, ás 12horas, no Instituto Oswaldo Cruz(Manguinhos).

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üm magazine americano reprort-i-zlu hâ pouco algumas cenas de fü-mês antigos — sucessos de que mui-tos "fans" ainda tttoem guardarboas recordações. Flauras de favo-ritos de outros tempos aparecemnessas páginas sob o titulo "DomnMomory Lime" e que ndo estãocompletas, como retrato de umaépoca, ponjjie recordam apenas umgrupo. Velhas simpatias dos velhos"fans", comp Clara, Boto, que apa-roce ao lado de nichard Cromtuel!em "Hoopla"; Janet Gaynor, queestd com Charles Fnrrcll em "Sdti-mo Ciu"; Suo Carol, que ê hoje cs-posa de Alan Ladd; e Lili Damlta,que perturbava a dupla Victor Mo-Lapldn-Edmundo Louie...

E' bem certo que a figura do nr-tista despertava, naquela época, timintorísse mal» vivo entre os "fans".O cinema todo pdrecla ter tima fat-olnapdo que nflo permanece, E po-netrar num estiidio, assistir a filma-cens c falar áa estrelas — coisasque qualquer turista simplório con-segue realizar hoje — oram aven-turas cuja simples possibilidade en-chia de omoçflo um bom "Jan". Pou-co se sabia da «ida das estrelas,atem que a publicidade inuentaua.bas trabalhos, de filmagem haviaIgtmtmente uma wocflo vaga. E Hot-lyuiood era descrita como uma cl-dade de surpreendentes maravilhas.Aos poucos, porem, foi se desuon-dando o mistério. A publicidade fo-mou novos rumos e começou a fo-toora/ar a realidade, falar de eomo¦te fatia cinema e das lutas dos quesubiam. Hollsjwooi psrdla o recatoque, parece, era o segredo do seuencanto. E st exibia através da umapublicidade abundante. A própriaconcorrência das empresas contri-bula pára expor a verdade. Hoje,de HotlMtuood, cidade onde se tra-bulha arduamente na coplosa pro-dueflo de /limes, ]d nâo deve haver"fan" Que nío tenha uma iddla pre-cisa,

As foto» do magazine saudosistatreutem-mt essas reflexões sobre aépoca que id vai longe e de.queGurbo, com a sua habilidade pnratirar partido do mistério, poderia tersido o símbolo. — PHIL.

DIÁRIO PARA O "FAN"

O soldado Fiovo" Olmim enviou deParis uma carta a Sliiríoy Templodizendo coisas que multo devem terlisongeado a estrelinha. Viu por láretratos da artista cm vitrines sen-sacionals, junto a modelos com umaetiqueta onde se dizia que a casavendia vestidos que Shlrley Templeusaria... .Tinx Falknnburg está dan-do lições de tenis ao produtor Geor-go Abbott. Este, em retribuição, en-âina-lhe rumba. Mr. Abbott é tãohábil no ritmo da rumba como Jlnxno tenis,.. A adorável Gloria DeHaven — poucos o sabem — já can-tou com a orquestra da Bob Cros-by e, mais tara», com a de Jan Sa-vitt... George Bums comediante eulonome é tâo popular entre os ouvln-tes de rádio como entre os fans decinema, costumava fazer um oto cmpatins de rodas, nos seus tempos cievaudevllle... O diretor Joseph Can-tley estréia ná Warner Brotherscom "Shadow of A Woman". Hei-mut Dantlne, Andréa Klng e Wll-liam Price estão no elenco,.. E aFoX voltou a filmar ."State Fair",tecnicolor Com Charles Wlnnlnger,Dana Andrews, Fay Baintcr, DickHaymes, Vlvlan Blaine e JenneCraln. Trata-se da refilmagem deum velho êxito em que apareceramWIU Roger, Le\V Ayres, Janet Gay-nor, Loulse Dresser, Norman Fostere Sally Ellers.

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ICETÂRUSi,lUHMUUrlüMEUPAlICA

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LEGIÃO BRASILEIRA DEÂSSiSTÊNCÍÃ ^

Expedicionários recebidos ontetn— Foram recebidos, ontem, pela se-nhora Darcy Vargas os seguintesexpedicionários: soldados AntônioLopes de Abreu, Jorge da SilvaFontela, Josias de Azevedo, AlfredoAdolfo Loskann, Arno Zwlnckei',Isalas Cazé e Geraldo Seabra doMoloijcabos Elpldlo Vasco, Hugo Pe-pe e Josó de, SouEa Anahias; sargon-tos José Luiz Pereira, José Bezerrade Brito, Jofre da França Albuquer-que, Geraldo de Camargo, Eduardode Araujo Falcão, Manoel Costa eAntônio Mauro Fedato.

Visita ao H. C. E. — Como acon-tece desdo que chegaram a esta ua-pltal os primeiros feridos da FEB,a Legião vem visitando, semanal-mente, no H. C. E., os nossos eva-cuados, dando-lhes, assim o con-furto moral que tanto necessitam.Ainda, hoje, a L. B. A. vai ao H,C. E. na sua visita semanal, levan-do utilidades, lembranças e palavrasde carinho aos que se encontrumem tratamento, feridos que foramna guerra contra o nazismo.

iv' -'!:-î¦^>>,'" "~* Para a senhora, em quem se aviva, liojc,

/ -é<<V Wt *u-,uele "C5Prit dc fínesse", que reponta

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^ ,,. \1 com a Vitória, surgiu ARGEL - uma

WÉk W'1- \ %JsA sintonia rubra em suas unhas. Sugerindolf <ll \ W\f fínUra C 0Uíi!ldisl* ARGEL * o m«»z queéÊL*. \ÊÊh /§/ «Eli ÍnUnd* de magia SUaS m5os esP-ritua-!'-

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uma nova sedução em suas unhas

EnsinoESCOLA NACIONAL DE

ENGENHARIA

Exames para hoje, 0:Construção civil — As 18 hor.is

exame oral para cs alunoa — PaulpLyra Ventura, Wilson da Silva Maia,Paulo Herminio da Costa, ManoelTorres de Carvalho Barbosa, üeo-donio de Albuquerque, Newton Ku-brusll, Dermeval Gravy Ba3los, Al-berto Furtado Grnbowsky, FcllppcCurclo Filho e Luiz Carlos de SjU-za Bittencourt.

Construção civil — As 16 horasprova escrita de exame vago para— Osmar Graça c Plndaro Camarl-nlia, Especial onra — Eugênio Mil-ton Sardi, José Ribamar AravjoOlavo Augusto Vieira. Salomão Lio-ka e Tales Heriíicme da Cunha Cruz.

Pontos — As 14 horas, 2.a chama-da da 1.» prova Darclal para —Francisco João Bocayuva Catão.

Geologia — As 17 horas, 2.» cha-mada da 1.» prova parcial para —todos os alunos que requererem.

Expediente — l.« ano — LeonelAugusto Ferreira. Paulino — a fimde apresentar certificado de quita-ção militar.

2.o ano — Caio Valerlo B. Stu-dart, Felisberto José Bulhões dcCarvalho, Francisco de AsbIs S.Barreto Filho, Isaac Slmantob, Ma-rio Loureiro de Moraes. MaurícioPalmeira, Ney Gabriel dje Carva-lho Barata. Newton F. dos SantosAguiar, todos a fim de regular!-zar suas matrículas no correnteano.

3." ano — Estão chamados todosos alunos cujos nomes acham-se naslistas afixadas nos respectivos qua-dros.

4.° ano — Austrlclinlo BarrosArauio, Antônio Menezes Sldou, Ce-Mo Pinto de Padua, Carlos de Mel-lo Schmidt. Edson Martins de Lara.Expedito Cordeiro da Silva, Fer-nando d'Avlla Miranda, Homero deAlmeida, Heitor Lisboa do A. Costa,Hernani M. Port-lla, Murillo Au-gusto Vieira dn Mclrclles, MiltonBolívar de C. Osório, Paulo Gomesdo Paula Leite e Roberto MagesslGarcia.

5." ano — Os alunos que na épocaregulamentar de matricula não re-quereram a scadelvas do S.ineamen-to e Arquitetura do 2." período, do-verão fazê-lo com a ¦ máxima ur-gencla.

Paeamcnto da taxa do frequen-ela dou" período — Os alunos dosdiversos cursos e anos desta Esco-Ia deverão comparecer até o dia ltdo corrente mis á secção de Expe-dlente no horário regulamentar, afim de retirar ns guias referentesao 2.° período.

CASA DO ESTUDANTE' DOBRASIL

A Casa do Estudante do Brasilvai Inaugurar no próximo dia 13 deagosto, data anlvcrsârla da sua fun-dação, o edificio de sua sede pro-pria, á rua Santa Luzia, 305, ondeserá realizado o seu tradicional Al-moço de Confraternização. '

Essa Inauguração representa, paraos dirigentes da C. E. B. o coroa-mento do 16 anos de trabalho econstitui um grande passo na vidauniversitária da nossa capital.

VIDA CATÓLICASANTOS ROMAO E NÜMIDICO,

MÁRTIRES9 de agosto

De modo b.m diverso que SãoPaulo então Saulo, no martírio deS, Estevão, São Romão esteve pru-sente ao de S. Lourcnço.

Militar, que era, assistiu ao des-enrolar dos longos padecimentos dogrande santo da Igreja, sendo a stconfiada a vitima da sentença ini-qUa. A sou pedido, S. Lourenço mi-nistrou-lhe instruções sobro a dou-trlna cristã, o lõgu um seguida, bbatismo, cuja graça mais que o ba-tizando estimou o dlacono mártir.A graça atuou tão de propósito, que,mesmo antes que S. Lourenço jáadiantado no caminho da morte, Ro-mão recebeu o golpe pela espada,tendo se mantido firme na nova fécrista.

Em Lucca, na Toscana, para ondeforam mais tarde transladadas,acham-se suas preciosas relíquias.

No candelabro divino da Igrejaafricana figura como um dos maisluminosos focos, S. Numidico, a cb-meçar do sc-culo III. ;

Porque Cyprlano, bispo de Carta-go, perseguido por Dedo imperadorprocurasse asilo seguro, agindo cmbeneficio do seú rebanho, Numidicose poz em campo, substituindo domelhor modo o pastor daquelas ove-lhas. Sua atuação foi provldéniúa'salvos que viu multo do3 na imi-nencia da defecção, quando a dòlspassos da conquista da palma dómartírio.

Sua esposa, contomplada no nu-mero dos mártires, precedeu-o naeternidade.

A filha, encontrando-o sob bra-zas, retirou-o, tratando-o com carl-nho filial. A salvo dos ferimentosrecebidos pelas queimaduras, apre-sentou-se Numidico aos ministrosda Igreja, recebendo as ordens sa-cerdotais das mãos de S. Cyprlanoque o apresentou aos fieis como umautentico herol cristão católico. Nãose Sabe ao certo se o hiesmo S. Cy-prlano chegou a sugra-lo bispo,como pretendera faze-lo. Se bemque sem pormenores sobre sua mor-te, o martirológio romano lhe men-clona com grandes louvores o nomeque incluo na festividade de hoje.

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*y RÁDIOPENETRAÇÃO DE PROGRAMAS

Nas vastidão do nosso território,as Irradiações que se destinem a edu-cação popular e â higiene publica,com programas elaborados por espe-clalistas, capazjõ de dosar convemen-temente o seu ci.ntcudo, podem cons-tltuir um extraordinário coadjuvantecm iniciativas oe lõda espécie, quevisem prcslar assistência ás popula-ções dü "hlntorland" brasileiro,Cumpriria ás estações dc rádio dclargo alcance, paralelamente aosprogramas habituais de musica,transmitir uma infinidade de conhe-clmentos úteis, Indispensáveis, algunsde ordem gorai, partindo mesmo donivel da escola de primeiras letras,e outros que se adaptassem ás con-dições de cada região. No México, ogoverno distribuiu um numero ele-vado de pequenos aparelhos dc rá-dio aos habitantes do Interior dopais, na certeza de cobrir as despe-sas feitas com as vantagens lncal-culávcis de programas rádio educa-tivos bemo rientados, Há no Brasilzonas imensas tão esquecidas pelogoverno que o exemplo mexicano,por enquanto, não colho: essas rc-giões necessitam antes do tudo deamparo direto e humanitário. Noslugares, porém, em que so proble-mas básicos da existência humanaestão resolvidos, a ação do rádio tor-nar-se-Ia inestimável.

Encarandp-se agora o assunto sobprisma diferente, uma conseqüênciaImediata da penetração do rádio éa extinção gradativa» das tradições damusica popular. Há cantadores por-feitameatu caracterizados, que aindanão tomaram sequer conhecimentoda existência do rádio, Outro, po-rém, dc personalidade menos pura eprimitiva, com o objetivo talvez dealcançar um sucesso maior entre osouvintes, decoram rápido os temas,principalmente carnavalescos, quo orádl j espalha aos quatro ventos, buentão buscam compor algo seme-Diante a essa musica da cidade, quelhes chega aos ouvidos animada poruma voga efêmera.

Nas cidades do interior,, onde háestações de rádio, os programas po-pulares não se compõem geralmentede musica local — Ua prata de casa,mas de musica popularcsca, repro-duzida segundo os discos do arquivoda própria emissora. Esses disco:,aliás, representam a parte principaldo programa. Assim, em uma emis-sora de Goiaz, de Mato Grosso ouPernamhuco, foxes e sambas alter-nam com tangos e canções mexica-nas. Já não é pois apenas a musicapopularcsca brasileira que desloca ouextingue a folclórica. Mas esta seencontra ainda sujeita Ss influenciasdesagregadoras da canção cosmopo-Ilta. O folclore tem no rádio o seumaior inimigo. Por isso,,quando êleleva o progresso a todos os quadran-

tes, <¦ mister salvaguardar, pela gra-vação no disco, o acerco dos canta-res tradicionais do povo. — F. Sil-veira.

OOS PKÜÜRAMASÜE HOJE

Kádlo Nacional: 8,30 — Tapetemágico; 12,00 — Musicas variadas;12,25 — "Imortalidade", novela; 13.30

Loja de musicas; 17,30 — O Ho-mem Pássaro; 17,45 — Universidadedo Ar; 10,15 — "Ana Maria", teatroseriado; 13,00 — Correspondente es-trangelro; 10,15 — Rádlo-conto; 19,30

Programa do D.N.I.; 20.30 — Osgrandes amores da história; 21.30 —São coisas da vida.

Ministério da Educação: 17,40 —Solos de violino; 16,00 — Programados novos: 19,00 — Hora certa c pre-visões do Tempo e suplemento mu-sical; 19,15 — Educação e saude —Série de palestras culturais; 19,30 —Noticiário radiofônico do Departa-mento Nacional de Informações; 20,30

Musica de outros povos; 21.15 —Intérpretes dos grandes composito-res; 21,30 — Brasil-Estadns Unidos

(Palestra e boletim noticioso doInstituto Brasll-Estados Unidos).

Rádio Cruzeiro do Sul: 13,00 —Desfile de valsas-, 18,35 — Gravaçôos;18,40 — A pátria para Cristo; 19,00

Gravações; 10,30 — Noticiário Ta-dlofônico do D.N.I.; 20,00 — Pia-nlsta Maria do Carmo de ArrudaBotelho; 20,30 — Gravações; . 21,00

Ketradsmlssão da D.B.C., do Lon-dres; 21,30 — Histórias que a vidaescreve; 23,00 — Diário dq, Ar,

Prefeitura: 9,00 — Musica da vt-tória; 10,00 — Lira Pan-AmoriCana;10,45 — Concertos em jazz, no Car-negie Hall; 11,00 — Programa doexpedicionário; 18,00 — Ave-MariaComentário do dia; 18,10 — Con-certo n. 2, para piano e orquestrade Rachmanlnoff; 19,15 — Noticiárioda B.B.C; 19,30 — Noticiário radio-fónico do D.N.I.; 20,00 — Musicapara todos: 20,30 — Hadio-teatro;21,00 — Crônica do dia; 21,05 — Odia de hoje na história da musica;21,30 — Sonata n. 2 de Chopin. op.35. *¦

Rádio Mauá: 11,00 — Canções po-pulares variadas; 11,15 — Screstelrosdo Brasil; 11,30 — As mais »belascanções mexicanas; 11.45 — Sambassinfônicos; 12,00 — Ritmos da Norte-América; 12,30 — Folclore nacional)17,00 — Valsas c canções brasileiras;17,15 — Canta o México; 18,00 —Destile de orquestras Internacionais;18,15 — Canções populares da Fran-ça: 10,30 — Ritmos da Norte-Amé-rica; 19,00 — Tangos argentinos;20,00 — Programa de estúdio; 22,05Fantasia sonoplástlca; 22,30 —Um plano dentro da noite — comJullo de Oliveira. v

Rádio Clube: 13,00 — Grande su-plemento selecionado; 14,00 —Sket-chs; 14,30 — Caravana de ritmos;'17,30 — Programa Pan-amérfoano;18,40 — Onda esportiva; 10,00 — Nos-talgla slava: 19,30 — Noticiário doD.N.I.; 20,00 — Arranjos musicais;21,05 — Lendas orientais; 22,30 —Melodias Inesquecíveis.

0 PESAR DO POVO BAHIANO PELACATÁSTROFE DO "BAHIA"

SOLENES EXÉQUIAS REUNIRAM TODASAS CLASSES DA POPULAÇÃO^«^^^¦^«ffii-i' 'IIIJII

Por iniciativa da A Tarde, foramcelebradas na Bahia, no transcursodo 30.° dia da catástrofe, "solenesexéquias pelos oficiais e praças daMarinha Nacional desaparecidos nodesastre do cruzador "Bahia". Foioflclante D. Augusto Álvaro daSilva, Arcebispo Primaz, e umagrande assistência encheu, literal-mente, a Igreja do Mosteiro de SãoBento, onde a solenidade teve lu-gar. Compareceram o Interventorfederal interino, sr. GuilhermeMarcack, o comandante Naval de

Leste, vice-almirante Alberto Le-mos Bastos, comadante da 6.» Re-gião Militar e da. Base Aérea dòSalvador, prefeito da Capital, pre-sldente do Conselho Administrativo,todo o secretariado do governo, pa-tentes das forças armadas, imune-ras pessoas de destaque na socieda-de, dele*gaçõcs de associações e es-tabelcclmcntos de ensino o nume-rosas pessoas do povo, Inclusive asfamílias dos marinheiros bahianosmortos nó sinistro.

AV. COPACABANA, 335RUA "BARATA RIBEIRO. 363

Ttl. 56-6040. AHWO iTt IQ HOBAS DA NOIU~NA

ADMINÍSTRAÇAOMUNICIPAL

DesuacJios do Prefeito — Alber-to' Ferraz Durão, Caixa de Aposcn-tadorla e PonsOos dos Ferroviáriosda Contrai do BrasU, Branca Mui-ler Braga; Antônio Simões da Cos-ta. Herminio Vela, Fellx Ayres,João Schottlnl, Sindicato dos Logis-tas do Comercio do Rio de Janeiro,Abílio Carneiro de BarroB — defe-rido; Auto Mercantil — presta arequerente as Informações mondo-nadas no processo; Sindicato dasEmpresas de Transportes do Itlode Janeiro — o restabelecimento dofornecimento do combustlvols llqul-dos elimina as dificuldades apon-tadaB, arquivo-se; Emílio Cascardo— faça-se a opção; Bernardo Pln-to Filho — arquive-so, tendo emvista o parecer: João Luclo MarinsFilho, Acacio Guimarães, CecíliaSantana o Dulcltles de Toledo Pl-za — cumpra-se; Faculdades Cato-licas — o terreno em causa 6 atual-mente objeto de litígio judicial,aguardo-se; Cia. Brasileira deConstruções — Indeferido! lmobl-liaria Monroo Ltda. — esclareça aSecretaria de Viação quais os or-gãos responsáveis pola fiscalizaçãodas obras e procedimento legal ca-bivel; Oficiais da Vlgllancln das-ses 71 e 74 — faça-se o expedlen-to. no3 termos do parecer do secre-tario geral do Administração.

Despachos do secretario do Pre-leito — The Coca-Cola Export Sa-les Company — ddclare para quefins deseja a certidão requerida.

CAIXA REOTTLADORA DE ,EMPRÉSTIMOS

SerSo efetuados bojo os paga-mentos referentes As seguintes ma-trlculas:22022 — 3229 — 9191 — * D310

7153 — 28677 — 25280 — 148SS14225 — 18416 —- 6294 — 63174C047 — 14307 — 12094 — 12554.18876 — 10396 — 1S197 — 18367

9S71 — 306 — 14170 — 590413226 — 7948 — 17180 — 1823032264 — 206S1 — 21066 —• 952314274 — 28331 — 16351 — 2157732109— 1S4J6 — 8915 — 7SSS715406 — 81151 — 12151 — S19716906 — 16551 — 1571. — 1636123922 —- 1706 — S908 — 63011957B

Avisos — Ser.lo pagas tambem »spropostas J.I anunciadas neste mf-so n.lo rocebldas. O. pagamento, deempréstimos será efetuado atê as16 hora3 e o de restituições das 16

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regime que o convidou a regres-snr ao país, por diversas vezesnesses últimos anos.

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VIDA SOCIALAssis Brasil, criador

de galinhasPois que falei em aUsís Brasil,

de rjuem, me aproximei em 11134e a quem tivo por colega naAatcmhléta Nacional Constituintede 1934, não esquecerei mais esteepisódio que me tol contndnpor- Leonel Gonzaga.

— Eíe era. cnmo voeô dls.te,cxpltcava-me o pediatra e educa-dor, um excelente causetir e umamemória ótima. SuperiormenteIlustrado, nem na politlca, nemno parlamento, nem na adminis-traçSa, deu o que se esperava doseu talento. Falhava inilolcnte-mente. Era, sem emoarga, ho-mem de espirito. F, tinha maniascuriosas. Certa vez, na sua famo-sa grania das Pedras Altas, eis-mou de incentivar a oultura degalinhas do raça. Importou cs-Pttchnes de vários o raros tipos.A coisa nãa deixou de surpreen-der aos vizinhos de sua proprie-dade agrícola. Assis era impor-tante e de maneira» algo arlsto-cnilicas, apesar de tua devoçãoà democracia. Ninguém ousouinterpelá-lo, Afinal, um dos ro-cetros mais desab-isados deolaroú-lhe um dia que na» redondezasmulta gente estava achando aqui-lo~uma vergonha. Om doutor tãoilustre ocupado em criar galtnd-ceos. Assis sorriu, respondendo-lhe, à queima-roupa, que vergo-nha maior era criar hols, cavalose vacas. Fazia um. fogo no co»-fronte das proporções entre unse outros animais. Claro que opobre peão nâo o compreendeu.Emliatueott e mudou de assunto.

Era assim o ex-diplomata o es-crilor, gue revelou personalidadeao se separar pollticume-ito deCastilho» e que andou, às turrasdiplomáticas com' Rio Branco,Ruu Barbosa a Oliveira Lima,Oapistrano de Abreu, tão parcocm alimentar amizades, dlstin-guia-o cam as suas atenções, Co-o-icrotí dlscrétowicnfe para o êiel-to de um de seus livros. B Joa-quim Nabueo nãp ocultava Qüelhe admirava a flnura intelectual.Ma» no te&'a-a.terra da vida, artisíiliciíticfií de Assis Brasil, tido4 havido por vm egoísta amável,desconcertava e intrigava... t

Joáo Paraguassú—®—

Para o Álbum de Mlle.

DEZÊNÂ. í^pjBÍ/DjJL.;: .

(Para o Ronato Campos)

íllj a mtnha confissão:Scssentate dois desta vez...Mas dentro do çoroçdo,Ho conto oom vinte e seis!

Glmlro Marco

— O sofrimento ê condiçilo pró-pria do homem que se isola noseu mundo interior. Fcltze» osque padecem nessa solidão,

VALERY — Ltlttre à Malíarmi.

o pREcmotõD/AAgua e prisão de -uentro »— A

prisão do ventre podo ter como cau-un o coBtume de beber pouca agua.Quando o indivíduo não bebe aguaera quantidade Suficiente, o orga-nlsmo retira do Intestino a. aguacontida, nos alimentos. As fezes fl-cam, por Isso, multo reduzidas dévolume, o que concorre parAai-fpre'gulça Intestinal", — Livre-se- dàprisão de ventre, habititando-se abeber alguns copos dágua duranteo dio. — (SNlüS).

—<ÍH> -.-:'--,FESTAS

Confraternização da* escolas m(-Hldres — No próximo sábado, cominicio âs 23 horas, reallza-se no

Clube Militar a "Festa de Confr.'-tèrnt-sngao das 3 escolas militares".Traje: civis, rigor, militares, bran-cu a rigor, ingresso mediante con-vlto.

M AÇÃO DÊ GRAÇAS^Foi celebrada ontem, no altar-

mor da Igreja Santa, Terízlnha doJesus n min;-.-! em ação ds grnç.ismandada rezar pelo refrrepFo dealém-mai do major Eugênio daCruz Machado, que tanto se dlstin-Kulu no Q O. do f-onersl Zenobloda Costa, a oonto de ser promovidoaquele posto. O bravo oficiai foimuito abraçado pelos inúmerosamigos, colonas e famílias, quocompareceram aquele ato religioso.

CONFERÊNCIASProf. Fraslca e Silva — "A pene.de morte, o criminoso e a conclc.i-

ela íi luz do espiritismo", hoje, ânÜU.IIO horas, na f-íde do G, E. Se- 'bastido, á rua do Matoso, 164. En-trada franca,

Cim/cronciit sobre pintura — Pa-Iara a sra. Violeta de Alcântara.Carreira; amanha, âs 17 horas, nÂ. SS. I. no recinto da exposiçãodo Arte viva, onde se encontramreunidos os trabalhos de Olffa-Mary,Ostvaldo Teixeira e Paulo Qag-i-rin. Exta conferência é franqueadaao publloo, especialmente aos artlü-tas. nfio tendo havido convites.

REUNIÕES^ ~^~

academia iv. de Medicina — AAcademia Nacional de Medicina,reuno-so, hoje, om sessüo ordinária,as 20"£ horas, com d Bígulnte or-dom do dia: I parte — o) Dis-cuBsiio de aú-;est3ea a reforma dosEstatutos o do RoRlmonto Interno;b) Leitura e votação do parecerrelativo a vaga. na seecâo de Far-macia; c) Ciatlca por hérnia dodisco tntor-vertebral, pelo dr. Flr-mon Bárcala. II parto — a) Oan-grena tlnsosa, diagnostico e trata-mento, polo prof. Fernando Bue-tos (do Buenos Aires); b) Mama»extranumerarlas, pelo acadêmicoArnaldo do Moraes; c) Penlclllna.nas Infecçoes urlnârlaa, pelo aca-dçmlco Estelllta Lins; d) O revés-tlmeniò da superfície cruenta pa-rlotal no pneumotórax axtra-pleu-rnl, pelo acadêmico Aresky. Amo-rim.

Instituto doa' Advogado» — Rea-llza-so hoje, ás 20*4 horas, a. ses-süo ordinária do Instituto dos Ad-vogados. Acham-se Inscritos para.falar na hora do expediente os drs.Guilherme Gomas de Mattos sobreA Legislação do Trabalho na futu-ra Constituição e Odilon de Andra-do sobro O .Processo ClDfl no futu-ra Constituição. Reune-se amanhil,a Comissão do Legislação Qeral, ásIB horas na sala da biblioteca.

VIAJANTES ~fiV"

Encontra-Bo nesta capital o gr.,Domingos de Paula, que velo passaro sou aniversário, ocorAdo ontem,em companhia do eua família, Oaniversariante ê alto funcionárioda Empresa Caslno Palace Hotel doCaxambú, para onde regressara napróxima semana.'-.-- Pelo aviso da linha Interna-elonal -da OViieolre do Bul, chegou,ontem, a esta capital, procedentode Caracas, acompanhado de suaesposa, o sr, PasCual OutlcrrezItoldan, tesoureiro da "Cio. AèroTransporto Del México".

\FALECIMENTOSEm sua residência, A Avenida,

Delra Mar n." 410, apartamento n."205, faleceu ontem o dr, Gonnro 'Ponte Souza. O extinto mllltou pormulto tempo na política, do Par.!;tendo representado esne Estado naCâmara dOB Deputados. Adversáriodo interventor Barata, em momentode grando agitação naquele Enfado,tovo o então deputado Ponte Souzaatitude destacada, que lhe val»usofrer varias violências, tomo foina epoca amplamente divulgado.

O entorro salrâ nojo, ás 17 no»ras, da capela mortuarla do cemi-torio sao Jo.io Batista para o mes-mo cemitério.

— Faleceu em íeresopolls, a Sdo corrente, o Jovem Vlttôrlo Maz-znrlno Claussen Llppl, filho do er.Adhcmar Rlzal Llppl e de Dna. Ed-gahlr Claussen Llppl, antigo alunodo Glnuslo Fellebcrto do Menezes.

:--(B ÍÔ98B)

missas , y y,: "r

•' SerSo rezadas hoje ai seguintesmissas: '

Renato Guimarães Palmeira,ds 11 horas, na Candelária;

Heitor Modesto d'Almelda, áe9 horas, na Igreja de N. S. doCarmo.

Acaba a e i e c e d elenços de carri.bra ia-

inglesa c s u i;ç a .GONÇALVES DIAS, 3 í;TE L.i 2 5.3 404 _ . R|0'

"¦¦'.?ARTIGOS FiNOS'.PARA HOMENS\ALFAIATARIA '

Arte Culinária(Receitas de CACILDA X. 8ÊABRA,

autora do livro "Arte Culinária Brasileira''!, MENO PARA

Almoço:

S» fClRA

Nhoque de batatasMolho de carneCreme de coco

JANTAR:

Sopa de grão de bicoTorta de carne cozidaDoce de banana

ALMOÇO:

Nhoque de Batatas

Cozinhe meio quilo de batatas epasse-as pelo expremecipr. Juntoá massa, 100 itrs. de queijo ralado,300 grs. de farinha de trigo 6 um

Eouco de noz-moscáda e sal. Ligue

cm a massa.

Faça pequenos rolos, corto empodaçns e paSse esses no gario nfim dc ficarem Ocos por dentro ccom maior facilidade cozinharem.Dcite-os em água fervendo, tempe-rada e depois' de virem a tona e fer-ver um pouco dctte-03 no pasíadorpara escorrer.

Molho dc carnePasse pala máquina, ,í quilo dc

carne c um pedaço de paio. Prepa-re em refogndo, Junte a carne, umpouco de aípo, sal e pimenta.

Adicione em seguida, isto e, logoque a carne dourar bení li copodágua, deixe dourar. Junte maiságua e 1 colher tlc sopa dc massade tomales. Quase na hora de Ser-

vir. juntedo.

1 colher de queijo rala-

Sirva o nhoque com o • molho «queijo ralado.Creme de efleo '

Ferva >,i litro de leite, jojue-osobre 1 coco ralado e txprema.Adoee & vontade e leve ao ft*-fio com d colheres 'do sopa -titsmaizena (rasas) e 4 gemo. Deixocozinhar, junte 1 colher de essênciado baunilha, despeje em forma mo-lhada e leve á geladeira.

Jantar:Sopa de grão de bico .

Levo ao fogo «.j quilo'de esmoeom 300 grs. de grão de bico, alhoporrô e temperos.

Dolxe fervor até amolecer a car-ne.

Passe todo o grão de bico pelapeneira, separe a carne e leve o"piréc" novamente uo fogo para fer-ver um pouco.

Sirva com pão picado e torrado.Torta do carne cozida

Desfie a carne cozida da sopa dei-tc-a num bom refogado, Junte ovo-,cozidos, azeitonas, palmito, pru-símio, ligue tudo com leite e unipouco do farinha do trigo.

FOrrc a fôrma com massa de tor-ta e asse c só depois dc trla recheiecom o preparado acima..Polvllhe com Balsa frita.Doce do banana

A' pedido de "Maruulnha"Leve ao fogo !i quilo de açúcar,

1 Ulro dágua o casca fina Üe lllníio.Junte bananas -'prata" bom ma-

duras c deixe ferver lentamente ateficarem bem»vermelhas.

Por ultimo Junte 14 copo,de Vi»nho do Porto deixe ferver um pou-co e sirva cm compotolrs.

URUGUAIANAÔ-FONE 22-2311RIO DE JANEIRO

''Vá

DIRETOS

. M. PAULO FILHO

Redação e Oficinas -- Av. Gomes Freire, 81/8.Correio da Manhã

ij* ¦'

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REDATOR-CHEFE jCOSTA REGO il KIO DE JANEIRO, QUINTA-FEIRA, 9 DE AGOSTO DE 1945

DIRETO-.-GERE-.re

MARIO ALVES

Administração — Av. Gomes Freire. 81/83

N. 15.573Ano X L V

NOTÍCIAS POLÍTICAS

No Tribunal Regional EleitoralNORMAS ESTABELECIDAS PARA A ESCOLHA

DO DOMICÍLIO ELEITORALAo iniciar-se a sessão de ontem

do Tribunal RegionaJ Eleitoral, ojuiz Emanuel Sodré informou quehavia encontrado Inumernn irre-gularidades na lista enviada pe-lo Instituto dos Industrlarios.Aquela lista — acrescentou — fô-ra fracclonada e só não o devòl-ven a referida atarqula por serexíguo o prazo de que dispunhapara ultimar o seu processamen-to.

Segulu-se-lhe com a palavra o s.Oliveira Castro, que relatou umaconsulta feita pela Escola de Ae-ronáutlca, que desejava saber sedeveria haver alterações no alls-tamento de funcionários que tlves-sem tido seus nomes Incluídos nasrelações ex-oficlo e logo após ti-yessem sido afastados daquele es-tabelecimento.

O Tribunal resolveu que não de-verá ser frita nenhuma alteração,pois tais servidores, na ocasiãoem que foram Incluídos nas refe-ridas listas, apresentavam as qua-lidades exigidas para o alistamen-to ex-ofleio.

A seguir, o Tribunal passou adiscutir a questão referente 4 es-colha do domicilio eleitoral, to-mando medidas praticas nesse'sentido.

Resolveu que, no caso de Jâ tersido feita a inscrição, o eleitor de-verá juntar ao requerimento, pe-dlndo sua transferencia, o seu ti-tulo eleitoral. Recebendo o pedido,o magistrado respectivo para re-messa do titulo e da ficha á zonapreferida, cujo juiz se limitará aanotar ao lado de ambos os dlze-res: "Transferido para tal zona".'Depois de rubricar o titulo, o juizo devolverá ao eleitor, mandandoarquivar a ficha. Tratando-se detransferencia de alistando ex-ofl-cio, o juiz da zona de residênciaremetera a fórmula e a segundavia da ficha ao juizo escolhido,conforme haja recebido, para queseja processada a Inscrição já nazona preferida pelo eleitor. Paraa escolha do domicilio, facultadapelo Tribunal Superior, não have-ra nenhum prazo, pois o decretolei 7.750 fixou o Instante da Ins-crlção, até o qual poderá o eleitorexercer o direito que lhe foi con-cedido.PROCUREM SEUS TÍTULOS NOJUIZO EI.BITORA.I_ DO BAIRRO

. O Juiz Eleitoral do bairro deCopacabana, dr. Guilherme EjUe-lita, por intermédio do Correio daManhã, faz um apelo aos eleitoresali inscritos para que procuremseus títulos eleitorais. Centenasja se acham prontos, aguardandoo momento de serem retirados. Ohorário de funcionamento dêsseJuízo é das 12 âs 15 horas.

NO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

Em conferência com o sr. Aga-memnon Magalhães, esteve ontemâ tarde o general Dutra,

• Também >all estiveram os srs.Georglno Avelino e general OdllloDénls.

O P.S.D. PERDE ELiüMENTOSNO ESPIRITO SANTO

Segundo telegramas vindos.doantigo município de Siqueira! Cam-pos, da zona oeste do Estado doEspirito Santo, os dirigentes locaisdo P.S.D., por todo o município,renunciaram aos seus postos,vompendo com a candidatura ofi-ciai.

As notícias detalham que, dadaa manutenção do prefeito dr.Fernando Nogueira, nome repeli-do pelas correntes tradicionais daregião, deixaram Jâ os seus cargo*_jül!Uu03, no dl.útórlo principal, ossrs. Urcerclno Aguiar, presiden-te; Ozorio Marques, secretario; eAgenor Taunay, tesoureiro, todosrecentemente empossados pelo ln-terventor Santos Neves, além dosdemais chefes distritais do exten-so município, hoje denominadoGuaçul, uma das mais populosase importantes unidades do interiordó Espírito Santo. ,...., [.__.

DOIS NOVOS CENTROSDA U.D.N.

Mais dois centros eleitorais pro-Eduardo Gomes acabam de podirfiliação á União Democrática doDistrito Federal. São os centrouda Candelária e de Botafogo. Oprimeiro tem a seguinte diretoria,que será empossada, hoje, âs 18horas: Mario Monteiro, Samuel deQueiroz, José Augusto Ferreira,Amando 'da Rocha VJana, Valde:mar de Moura Vatlm, JoaquimJullo de Oliveira, Benedito Ran-gel e outros. A diretoria do Cen-tro de Botafogo, que será. empos-sada, amanhã, áa 17,30 estft assimconstituída: Enéas de Castro,Alaor Braga da Silva, Voltalre deSouza, Saritoa Lima, Manuel Al-varenga Martins, Floriano StccCfel,Jorge Ohevaller Filho, MaurícioCaminha de Lacerda, José Aure«ano Boft, Hilton Barros, Vltorl-no Silva e A. F. de Miranda Rosa.

VAO TOMAR CONHECIMENTODOS ATENTADOS "QUBREMIS-TAS" EM MADUTU2IRA E VILA

ISABEL ••

Comunicam-nos:"Estão sendo convidados a com-parecer amanhã, âs 17,30 horas, ftsede da União Democrática Na-cional, a fim de intelrar-se dos rocentes atentados "querem-stos"verificados nos comícios de Madu-relra e Vila Isabel, bem como dasprovidências provocadas pelasmesmas ocorrências, os membrosde todos'os Diretórios, Centros ePostos Eleitorais filiados â U.D.N.

Dada a importancoa do assuntoa ser tratado, .a diretoria da UniãoDemocrática do Distrito Federalsolicita o compnreclmento de to-dos os representantes dos referi-dos Diretórios, postos e Centros."

A LEGIÃO CÍVICA 5 DE JULHOAÒ POVO BRASILEIRO

Recebemos o seguinte comunl-cado:

"A Legião Cívica 5 de Julhoooncita o povo brasileiro a nãoafrouxar sua vigilância e mantera maior firmeza de animo, anteas manobras reacionários de pos-se do poder, neste momento emque ee vão decidir os seus des-tinos. •

Por toda parte, no mundo in-feiro, os povos conscientes estãolibertando dos governos opresso-res ou simplesmente reacionários,sacrificando mesmo grandes e glo-riosos figuras do homens publi-cos, sem recorrerem a ações vio-lentas, utilizando -upenas o seudireito de escolha, por lntermê-dio db voto, Foi assim recente-mente em Cuba, no Peru, na Co-}_____bla, e há poucos dias na Gr5-

INSTALOU-SE 0 PARTIDOAGRÁRIO

No salão da ABI., realizou-se,ontem á noite, a solenidade deInstalação de posse do DiretórioCentral do Partido Agrário Naclo-nal, secção do Distrito Federal.

Tomaram assento á mesa, pre-sldlda pelo sr. Francisco PintoGuedes, os capitães Jurandir Oll-velra Ferreira e Tobias Filadélfiada Rocha e outros membros doDiretório Central Executivo Pro-vlsorio do partido.

Inicialmente, foi procedida aleitura de um esboço do programaque o PAN, se propõe executar.O primeiro orador, capitão Juran-dir Ferreira, discorreu sobre asfinalidades da organização, sali-entando que o seu objetivo prin-cipal é* promover a defesa da la-voura. i

Encerrando a solenidade, foi da-do posse aos membros do. Direto-rld»Central Executivo.

Bretanha, essa mestra das naçõeslivres.

Cumpre-nos imitar <>ss__i exem-pios da magnífica eficiência dosmeios democráticos, para resol-ver a nossa crise política, de-corrente sobretudo da displicênciapopular e da falta de interesse ne-las coisas publicas.

A indiferença ou abstração aopovo, quando se aoha em Jogo sua.própria existência, eqüivalem ftmais covarde dos renuncias, a umverdadeiro sulcídiocolotlvo. E s*-ria' abdicar voluntariamente desua cidadania, para se transfor-mar numa horda infra-humanuque nasce, cresce e morre, limita-da a se alimentar e a se repro-duzlr, oomo os animais, e resignadn a suportar todas as opressões .as mais cruéis tiranias

Assim, ou a 2 de dezembro, _povo escolherá livre e consciente-mente ò homem capaz de exercerconi dignidade a chefia do Esta-dó e'neste "caso elegerá para apresidência. o major-brigadeiroEduardo Gomes, ou então, quer seabstenha, quer se acovarde, antea Indigna pressão oficial, revela-rá, perante o mundo.^sua incapa-cidade para se governar e suaconformação em suportar a abje-ção ditatorial,, confessando quenão lhe cabem, entre as naçOesdo mundo, outra situação que nãoseja a dos povos nascidos para atutela estrangeira, exercida porIntermédio de regimes meramen-te policiais.

Ninguém deve temer a coaçãoe todos devem se preparar parareagir energicamente contra afraude. No gabinete indevassavel,o eleitor poderá frustrar todas asmanobras da cabala e da Intlml-dação, votando no candidato dr,sua escolha. E para Isto, não seexige sequer coragem. Basta terconsciência e vergonha.

Os que ora oprimem o país, pórmanejarem á vontade, a forçapublica e os dtnhelros da naçãoe que 80 por lsso.se atrevem a fa-sê-lo, ante. a pressão Inexoráveldos acontecimentos , internacib-nals e a vigilância, cada vez maisacentuada, dos povos livres daterra, não terão a ousadia de fal-sear o resultado das eleições, em-bora entre eles abundem notóriosfalsários.

Ê que eles Jâ estão desmoraliza-dos e só a eles resta rendição ln-condicional, â semelhança do auevem ocorrendo com os seus cor-religlonárlos eatrangeirQs, os na-zl-fasclstas, cujas infâmias tantose esforçaram em estabelecer co-mo norma de conduta da vidabrasileira. Enfrentemo-las pois,com destemor, lembrando a massaallstavel, neste momento, a senhaformosa de Barroso aos seus co-mandados:

Ò Brasil espera que cada umcumpra.o seu dever." .AS CHAPAS DAS OPOSIÇÕESCOLIGADAS DO RIO GRANDE

DO SUL

Porto Alegre, 8 (Asp.) — A opo-slção' jâ está tratando da confec-ção da chapa para os cargos ele-tivos do Conselho Federal, Cama-ra Federal e Assembléia Leglslatl-va. Adianta-se que as dlflculda-des jâ foram contornadas, tendo-se como certa a seguinte ch-upa:

Para o Conselho Federal — JoséAntônio Flores da Cunha e RaulPila.

Para a Câmara Federal — Os-waldo Aranha, João Carlos Ma-chado, Raua Bittencourt, CelestinoPrunes, Adalberto Correia, OsórioTuiuty, Oliveira Freitas, OscaiCosta Karnal, Vllmor Domuncel,Adolfo Pena, Augusto de Carva-lho, Antônio Quim Ceaar, José An-tonlo Aranha, Alcides Soares Jr.,Francisco Guerra Blesmann, Leo-veglldo Paiva, Poty de Medeiros,Benjamin Leitão, Daniel Krlgger,Aníbal Barros Cassai, ArmandoFay Azevedo, Amantinlo Fagun-des e Ernesto Correia.

Para a Assembléia Estadual —Joaquim Luiz Osório, Arnaldo Fa-ria, Borges de Medeiros, OtonioCâmara Arregul, Luiz AlbertoPinto, Mario Fernandes Cunha,Gregorlo Berhegaray, Rui VilasBoas, Osvcaldo Basto, Walter Ho-a, João Freire, Vítor Grafe, Pau-llno Vargas, Raimundo GonçalvesViana, Antônio Azambinja Vllano-va, Guarany Frota, João de Deus,Canabarro- Cunha, Oton Blesmann,Fortunato de Melo Castro, EuricoBrochado, Carlos Bernardino Ara-gão, Bozano Itlbere Moura, A_sca-nio Tublno, Raul Freitas Boca-nera, Júlio Castllhos Azevedo,Waidemar de Vasconcelos, Walde-mar Cavalcanti, Evandro Ribeiroe Francisco Flores da Cunha.

Esta chapa não ê, porém, defini,tiva. Será submetida â Conven-ção do Partido Libertador, a rea-Ilzar-se brevemente em Bagé.

COMÍCIO PRÔ-BRIGADEIROEM PADUA

A entrega dos cri-minosos de guerraNormas traçadas pela Comissão

Jurídica Inter americana

iPádua, 8 (Pelo correio) — Roa-

llzou-se aqui, domingo ultimo, umgrande comício prô-brigadeiroEduardo Gomes, no distrito deMangaratlba. Os chefea oposlclo-nistas Lauro sodré e Ranulío Pe-relra aguardaram, na praça prin-cipal da Vila, com a multidão, achegada dos líderes da U.D.N. nomunicípio, dns. Hermete Rcídrl-gues da Silva e Amllcar Perlln-geiro. As 16 horas este ultimoabriu o comício, concltando o po-vo a sufragar.o nome do brigadel-ro Eduardo Gomes. Falaram ain-da os srs; Hermete Rodrigues daSilva, Plínio Pinto Coelho, rapre-sentante do dr. Ruy Almeida;João Cambota Perlssí. om nome

dos profissionais liberais e o capHeitor de Bustamante, que, en-cerrando o comício, conchava oshomens do pensamento livre, emnome dos quais falou, a sufragarnas urnas o nome do candidatonacional, como unlco melo de sal-var o Brasil da nefasta e mo-rlbuinda'dltadura.

O "QUEREMISMO" EMMANAUS

- 3/aiiciiis, 8 (A. P.) — Domingopassado reuniu-se, quase clandes-,tinamente, um grupo de figuraspouco conhecidas e que se deu onome de Frente Democrática Qe-tullo Vargas, e integrada por to-da, a elite integralista que agiu'neste estado e em outros.

Deliberou, entre outras cousas,filiar-se ao partido nacional quelançar a candidatura do presiden-.te Vargas.

Deliberaram, tambem com apróxima viagem do professor VI-valdo Lima ao Rio torna-lo seudelegado no sul. Entre seus ob-letivos principais figura o com-bate ao comunismo. Será, tam-hem, endereçado ao presidenteVargas um longo telegrama soll-citando que o mesmo aceito suacandidatura S, Presidência da Re-publica. Unanimemente, delibera-ram, tambem, fazer festiva rece-pçõo ao Interventor Álvaro Malaquando de seu regresso a esta ca-pitai.

MAIS VIOLÊNCIAS NO PIAUI

De Picos, Piaui, recebeu o bri-gadelro Eduardo Gomes o despa-cho seguinte: — "Comunico a V.Excia quo transmitimos ao Presi-dente do Tribunal Eleitoral doPiauí o seguinte: "Comunicamosa V. Excla., que o delegado depolicia desta cidade continua pra-tlcando violências, prisões ilegaisa altas horas da noite na própriaresidência de pessoas honestas epacatas, unicamente porque sãofiliadas á União Democrática Na-clonal, como o mesmo delegadodeclara ás vitimas e confessa pu-blicamente. Ontem prendeu ás dezhoras da noite José Gonçalves doNascimento e Manoel Vermelho,ambos marchantes nesta cidade,mantendo-os na'cadela ioda a nol-te, não lhes fornecendo redes enem permitindo que a familia dosmesmos o fizesse, ameaçando asvitimas e declarando que o motl-vo da prisão era o facto de seremoposicionistas. O referido delega-do costuma burlar os hnbeãs-cor-pus concedidos pelo Juiz de Dl-reito, prendendo a altas horas danoite e soltando de manhã cedo.Afirmamos que declarou a diver-sas pessoas: "Os chefes oposiclo-nistas doravante entrarão em um-bigo de boi". Acresce que diz quetais desmandos vem praticando deordem de V. Excla., e ão Chefede Policia. Certos de que atos detamanha selvagerla não partiramnem merecem o apoio de V. Ex-cia., e do Chefe de Policia, pedi-mos providências, na, certeza deque o Tribunal Eleitoral tem po-deres jihra defender os princípiosdemocráticos articulados na Lei,e tão bem definidos Junto ao Su-premo Tribunal Eleitoral. Todosestes factoB levamos hojo ao co-nhecimento do honrado doutor,Juiz de Direito da Comarca, comoos crimes em apreço estão enqua-drados na Justiça eleitoral, e co-mo acabamos de nos dirigir aoChefe de Policia no mesmo senti-do. Afirmamos ao preclaro bra-sileiro que as violências dos si-tuacionlstas visam reduzirr a es-magodora maioria eleitoral da U.D. N., neste município. Cordiaissaudações, Celso Eulallo, Presi-dente do Diretório local da U. D.N., Hello Leitão, secretario do DI-retorlo local da U. D. N."

DIRETÓRIO DA U. D. N„ EMAVELAR

De Avelar, Estado do Rio, rece-beti a União Democrática Nacio-nal o seguinte telegrama:

"Comunicamos a organização dodiretório da U. D. N., neste dis-trito de Avelar, de acordo com aorientação do dr. F. Barros Fran-co. Nas próximas eleições sufra-goremos o nome do major briga-deiro Eduardo Gomes. Saudaçõesatenciosas. — Dr. Cld BarrosFranco, presidente; Leopoldo Pul-llg, tesoureiro, Thomaz dos San-tos Bastos, 1° secretario, RaulBaptlsta Pereira, 2" secretario,Ruy Muller Santos, ValentlmGaes de Almeida, Manoel Nilo doCouto, Miguel Santos Raimundo,Gomes Veiga."

O "QUEREMISMO" NOESPIRITO SANTO

Vitória, 8 (P. P.) — Enviadosdo Ministério do Trabalho, estãoforçando os Sindicatos desta ca-pitai a organizar um partido tra-balhlsta a fim de levantar a can-didatura do sr. Getullo Vargas âpresidência da Republica. As d!.-retorlas dos Sindicatos, formadasilegalmente e de acordo com ogosto dos Delegados Regionais doTrabalho, obedecerão as ordensdos agentes do "Queremlsmo". Osemlssarlo8_do "Queremos Getu-Ho" chegaram sábado ultimo a es-ta cidade, já tendo sido efetuadasvarias reuniões preparatórias.Ontem, após a palavra vibrante eamável a favor 4. governo, dodelegado de Policia desta capitalsr. Mozart Medlna, os Ilegais' dl-retores de alguns Sindicatos, reu-nidos na lnspetoria Regional doTrabalho, fizeram uma ata'da ins-talação do partido trabalhista, to-mando o cuidado, entretanto, defazer constar na mesma ter sidoa reunião levada a efeito no HotelTabajara,

A V. D. N., EM GOIAZ

ílataúna, 8 — Em sessão publl-ca, realizada no Cinema local coma presença de numerosa asslsten-cia, foi instalado o Diretório Mu-niclpal da U. D. N., constituídodos seguintes elementos: Dr. Jo-sé Mendonça, presidente, Horva-llno Ferreira, vice-presidente, dr.Emanoel Perillo, secretario, Men-dohça Filho, tesoureiro, AvenirArantes, Mendonça Sobrinho, Lou-rival Bueno, José Danilo, e Ra-nulfo Jaime. A solenidade teve apresença do dr. José Honoratoda Silva e Souza e do dr. JoãoMendonça, ambos do DiretórioEstadual da U. D. N., em Goiaz.

A Comissão Jurídica Interameri-cana, com sede no Rio de Janeiro,acaba de elaborar e submeter aosgovernos americanos as normasadequadas a definir, assim como oprocesso que se deva seguir, paraa devolução ou entrega dos crimi-nosos de guerra.

Em seu extenso trabalho, a Co-missão estuda os atos que constl-tuem crime de guerra, atinentes aoinicio da guerra e ás transgressõesdas leis da guerra-, a responsablll-dade por crimes de guerra; a ju-risdição para castigar crimes deguerra; a pena aplicável; e concluiestabelecendo o seguinte processopara a entrega de criminosos deguerra que se encontram em paisestrangeiro:

"1.* O possível refugio em terrl-torio de pais neutro das pessoasconsideradas como criminosas deguerra pelo facto de haverem pro-movido a guerra levanta a quês-tão de sua eventual entrega ás Na-ções Unidas. Sobre esta questão osecretário dc Estado dos EstadosUnidos, por meio de uma declara-ção formulada em 28 de setembrode 1944, fez publicas as gestões dl-plomátlcas realizadas por aquelegoverno, bem como pelos da GrãBretanha e da União Soviética, afim de evitar que as mencionadaspessoas fiquem impunes pelo facto'de encontrarem asilo em pais neu-tro. Depreende-se Igualmente dareferida informação que os govêr-nos dos paises neutros manifesta-ram sua aquiescência àquela soll-citação.

O delito que se imputa a essaspessoas não é um "delito político"no sentido de que em matéria deextradição só qualificam certas in-frações pelo facto de que são pra-ticadas somente contra a ordempublica local, e portanto o refugioem território estrangeiro de umpresumido delinqüente não afeta aêste ultimo. Em matéria de extra-diçâo, não se consideram geralmen-te como "delitos políticos" os cri-mes e atentados anarquistas e ter-rorlstas. Estes factos afetam omundo Inteiro. E no caso de queora se trata — que é o facto depromover uma guerra de agressão— o delito é essencialmente unlver-sal: cometido com violação de umacordo Internacional afetou pro-fundamente a toda a comunidadedas Nações,

2.» Enquanto aos indivíduos quese hajam refugiado em' territóriodo uma das Nações Unidas e sobreos quais pese a Inculpação de havercometido determinada transgressãodas "leis de guerra" acredita a Co-

missão Jurídica Interamericana queo pais de refugio pelo facto deachar-se associado na guerra como pais requerente deve proceder áentrega para o devido julgamen-to. Dada a existência do estado deguerra, tal entrega não está sujei-ta ás normas que regem a extradi-ção. O processo para a entregaobedecerá ao reglmen administrati-vò de cada Estado.

A entrega deve ser requerida porvia diplomática em nome do go-vêrno do pais em .cujo território-foi cometido o ato Imputada, ouentão em nome da autoridade _su-prema que de facto exerce nelea administração publica no caráterde autoridade de ocupação militar.O pedido deve ser acompanhadodos antecedentes necessários paraa Identificação do acusado assimcomo de cópia autentica da ór-dem de detenção, ou ato equlva-lente e uma exposição precisa doato praticado.

3.° Com respeito ao processo paraa entrega de refugiados acusadosde delitos de guerra, a ComissãoJurídica entende que a expressão"crimes de guerra" se refere so-mente a atos criminosos cometidospelas forças armadas das Potênciasdo Eixo, ou por seus nacionais, ououtros pessoas domiciliadas nessespaises, contra as forças armadasou os nacionais das Potências Alia-das. As recomendações do presen-te ralatório com respeito á entre-ga de refugiados acusados de have-rem cometido delitos de guerra selimitam aos casos que se relacionamcom os factos acima referidos.

Os delitos ordinários de direitocomum cometidos por um habitan-te de pais Inimigo contra outro ha-bltante, assim como os delitos co-metidos por nacionais dos paísesaliados transitoriamente ocupadospor forças militares de outros pai-ses aliados não se Incluem entreos crimes de guerra, para os quaissc recomenda um processo especialde entrega. Nestes casos deve serseguido o processo normal da ex-tradição. Esta limitação está deacordo ,-om a Resolução VI da Con-ferência sóbre Problemas da Guer-ra e da Paz, em que se fez refe-rência especial aos dirigentes, fun-cionarlos e agentes militares e ci-vis dos Paises do Eixo e de seussatélites, assim como a necessidadede distinguir esses criminosos c osasilados políticos comuns".

Estas conclusões foram assinadasno Rio de Janeiro em 30 de julhoultimo, pelos membros da Comissãosrs. Francisco Campos, Charles G.Fenwlck, L. A. Podestá Costa, A.Gomez Robledo e F. Nieto dei Rio.

0 mais sensacional inventoda físico-química

0 comandante Álvaro Alberto historia a cria-ção da bomba atômica — A contribuição an-glo-norte americana — Nomes inesquecíveis

Há enorme interesse em torno dasbombas atômicos, a mais recente no-vldsde cientifica, cujo poderio oJapão está sentindo. Todos queremsaber detalhes do mortífero Inventoda guerra, e, fora o que os despa-chos telegráflcos noticiaram, muitopouco se conhece. Por esse motivoprocuramos trazer aos nossos leito-res a palavra autorizada do coman-dante Álvaro Alberto* professor ca-tedrátlco da Escola, Naval, onde dl;rige o Departamento de Fislca' eQuímica, e conhecedor profundo daquestão, ao estudo da qual se de-

REGRESSO DA F. E. B.

Embarca sábado mais umescalão

Roma, 8 (A. P.) — Cerca do6.200 oficiais e soldados da Fôr-ça Expedicionária Brasileira em-barçario em Nápoles, sábado pro-xlrno, a borda ão "Mariposa", ru-mo ao Brasil.

Esse grupo, que é o quarta adeixar o teatro de guerra na Ita-Ha, representa mais da terça par-te do..17.000 homens da "FEB",qu ealnda se acham nesta datana Itália.

POSSE DA DIRETORIA ES-TADUAL DA U. D. N.

Selo Paulo, 8 (Asp.) — Reall-za-se, amanhã, na sede da UDN.,a reunião de posso da diretoria es-tadual. Compõe-se de elementosantigos dos partidos RepublicanoPaulista. Constitucionàllsta e Es-querâa Democrática.

OUVIDO O JORNALISTAADOLFO DE BARROS

Belém, 8 <Asp.) — A policia,hote. ouviu o jornalista Adolfo de

Barros que no dia 19 de julho so-freu agressão e que continua hos-pitallzado. Adolfo de Barros con-firmou que os agressores foramdois Indivíduos, um dos quaisbranco, magro e alto; desfechou-,lhe um tiro. Acrescentou quotambem alvejou os agressores les-fechando três tiros. InocentouPaulo Guilherme Felipe qüe men-tiu ao afirmar ser o autor do cri-me. Acusou os senhores Maga-lhã.s Barata, interventor federal;Aníbal Duarte, cunhado do inter-ventor, Ney Peixoto comandanteda PoUcia Militar, Moura de Car-valho, chefe de Policia; ArmandoCorreia, delegado da capital. Disseser tendenciosa a nota do Depar-tamento de Segurança Publica.

TELEGRAMAS RECEBIDOS PELOBRIGADEIRO EDUARDO GOMES

O brigadeiro Eduardo Gomes rece-beu os seguintes telegramas:"C. do Itapemlrlm — Espirito San-to — Comunico a v. ex. que Insta-lei hoje a Diretoria Municipal deItapoama ficando constituído a se-guinte comissão executiva: ManuelGomes, presidente; Dorglllo Paixão,vlce-presldcnte; Clecilo Barcelos, se-cretárlo e Conceição LourençoAguiar Gezoureiro. Saudações as.)

Mileto Rlzzo.". "C. do Itapemlrlm — Espirito San-to — Tenho o grato prazer de co-munlcar a v. ex. que com a presen-ça do dr. Mileto Rizzo, delegado daU.D.N., foi instalado o DiretórioMunicipal da oldade de Itapoama,cuja comissão executiva ficou assimconstituída: presidente, Manuel Go-mes; vice-presidente, Dorgilio Pai-xão; secretário, Gleeinlo Barcelos etesoureiro, Conceição Lourenço deAguiar. Atenciosas saudações, as.)

Manuel Gomes, presidente.""Itaussú — Goiaz — Reunidos hojea fim de organizar o Diretório daUnião Democrática Nacional nestavila, temos o prazer de levar ao co-nhecimento de v. ex. que foi o seunome delirantemente aplaudido pelagrande massa popular. Ficou assimconstituído o Diretório: HermogenesCoelho, presidente de honra; Ber-nardo Oliveira Lobo, presidente;João de" Souza, vice-presidente;Claudionor de Jesus, secretário; dr.Emillo Gonçalves, tesoureiro.""Distrito Federal' — O Partido Tra-balhador Nacional fundado em doisde maio de 1945, com sede nesta ca-pitai á rua do Acre, 120, sobrado,por sua diretoria hoje reunida, certode assim melhor corresponder os an-selos da classe trabalhadora naclo-nal, Interessada no máximo respeitoaos princípios democráticos e,verda-,delra União Nacional, resolveu una-,nimente satisfazer a adesão assegu-radora por seu presidente o nome dev. ex. á candidatura presidencialnas próximas eleições. Pelo direto-rio do Partido as.) — Plácido de Al-buquerque, ._..*¦ secretário.""São João da Bôa Vista — S. Paulo

Comunicarmos a v. ex. a funda-ção neste município sob o maior en-tuslasmo, o comitê popular pró-Eduardo Gomes, congregando a tota-lidade de elementos antigos dos par-tidos políticos em feliz congraça-mento. Esperamos no dia 2 de de-zembro estrondosa vitória do nossonome as.) — Dr. .Oscar Pirajá Mar-tins, José Procoplo Oliveira Aze-vedo.""Joacaba — Santa Catarina — Per-correndo esta região, o coronel Aris-tolino Ramos tem sido alvo de gran-de manifestação de apoio a nossacausa. A vitória da candiãatura dev. ex. assegura esmagadora maioriado Independente povo do oeste ca-tarlnense. Saudações as.) w- AntônioLúcio, vice-presidente da U.D.N."

"Distrito Federal — Hipotecamosao eminente condutor do povo bra-sileiro altos desígnios da verdadeirademocracia n» «.n-rt-ma Chefia da

OREI PEDRO REPUDIAI ACUSA0 GOVERNO DE TITO

Silenciou para não criarobstáculos á vitória aliada,

afirmaLondres, 8 (A. P.) — O rei Pe-

dro da Iugoslávia repudiou o go-vêrno do marechal Tito e o acusoude estar ditando ao povo do seupais a» maneira por que deve votarnas eleições que detrminarão a fu-tura Constituição da Iugoslávia.

Em proclamação baixada da suaresidência oficial, o rei declara que oregente nomeado para representá-lodeixou de cumprir as obrigações queassumira por juramento e, portan-to, retira a autoridade com que oInvestiu.

A proclamação do rei Pedro se se-gulu ao discurso do marechal Tito,perante o Congresso Nacional Iügo-slavo, ontem, em que o chefe dos"partisans" sflrmou que não há Jus-tlflcativo porá a monarquia na Iugo-slavla.

O rei Pedro diz que não pôde dara sua sanção pessoal a Um estado denegócios "que me é desagradável" eafirma que, "a partir deste momen-to, o dever de defender os direitosconstitucionais do meu povo rever-te a mim".

O monarca assevera que o dlscur-so de Tito foi "o repúdio final doacordo concluído entre Tito e Su-basic, meu primeiro ministro, umprocesso que começou quasl Ime-dlatamente depois de assinado oacordo" e'acrescenta: "Até agoraconservei o mais estrito silêncio so-bre o atual estado de coisas dentrodo meu pais, a fim de me manterfiel á minha parte no acordo e tam-bem. para de maneira alguma pre-judicar a livre expressão das opl-nlões, que é um direito dos povosdemocráticos.- E' do conhecimentopúblico que' o meu assentlmen-to ao acordo só foi dado porconselho dos grandes aliado., a fimde que nenhum obstáculo fosse pos-to no caminho do resultado feliz daguerra na Europa, de que fossemevitados novos conflitos civis e deque o socorro dos meus concidadãospelos nossos aliados fosse facilita-do".

DECLARAÇÕES DO MARECHAL

Belgrado, 8 (A. P.) — Tito declarou ao Congresso da Frente Po-pular que não seria permitido aorei Pedro voltar á Iugoslávia.

O marechal disse que essa decisãobaseava-se no fato de terem o ge-neral Draja Mihallovic e o ar. Ml-lan Nedlc agido em nome do reidurante a ocupação do pais pelosalemães.

sérias. Antes do mais, a obtençãodo urânio 235 em quantidade sufi-ciente. O urânio contém cerca de1 % deste isótopo, e - a separaçãoconstitui uma operação extrema-mente penosa. Dois processos geraisde separação de lsótopos são oschamados "difusão térmica" e desubstituição química", sendo este

ultimo devido ao prof. norte-ame-ricano Urey. Cada qual tem suaIndicação; de qualquer modo, aobtenção do isótopo 235 é difícil eonerosa. Por este motivo, a subs-titulção' das demais fontes de ener-gia pela força lntra-atómlca aindanão é econômica; salvo para aguerra, em que o preço não se levaem conta.

Outro ponto Importante ê provo-car convenientemente a desrupçãoexplosiva. Quanto á cisão do ura-nio, além dos neutrônios, sabe-seque pode ser obtida pelos deutérios,segundo Gantz, Jacobsen e Lassempelos raios gama, conforme Haxby,Shoupp, Stephens e Wells. O modode escorvar a desrupçâo constituitalvez, o principal segredo do novoengenho bélico.

*A contribuição anglo-norte»americanas

Para romper eom ogoverno de FrancoProvável consulta do Uruguaiás demais nações americanas

IS COMISSÕES DA CACOGRAFIA

Foram homenageadas porSalazar

Lisboa, 8 (U. P.) — Salazar ofe-reoeu, no - palácio de Cintra, umalmoço em' honra das missões por-tuguesa e brasileira que levaram aefeito uma conferência destinada aestabelecer um acordo ortográficouniformizando a escrita do idiomaportuguês em Portugal e no Brasil.Compareceram ainda ao almoço oministro da Educação de Portugale q-pessoal da embaixada brasilei-ra, tendo Salazar feito um brindeao êxito doa trabalhos, ao mesmotempo que encarecia a amlsade exls-tente entr-s Portugal e Brasil.

Comnndnnte Álvaro Albertodica há muitos anos, tendo sido pre-sidente da Academia Brasileira dbCiências. Do seu programa de en-sino naquele instituto militar, cons-ta, desde 1942, como ponto obriga-tórlo, o estudo dos elementos atô-micos e suas aplicações militares.

Nomes inesquecíveisEm seu gabinete, com o entuslas-

mo que o caracteriza quando foca-llza o assunto de sua predileção,agora em grande atualidade, o nos-so entrevistado faz um histórico dasdescobertas que levaram ¦ á criaçãodo mais sensacional invento doséculo. Cita nomes e factos. Elo-gia-os e é prolixo em expor ao Jor-nallsta os principais aspectos decada teoria e de cada descoberta.

Está ligada á descoberta daradioatividade, em 1896, por HenriBecquerel, segundo a do Ralo X, porRoentgen, em 1895. Esta ultima foio ponto de partida da nova FislcaSeguiram-se as experiências do casal Curie, quando descobriram o polônlo e o rádio. A Escola francesaestabelecera que a emissão espon-tanea de radiações, que caracterizaa radioatividade, é uma proprleda-de intraatômica. Os ingleses, comRamsay Soddy ¦ e Rutherford, rea-lira progressos decisivos. Em 1903,os dois primeiros registram,o prl-melro qaso de transmutação espon-tanea dos elementos: a do rádioem emanação ou radônio — tam-bem radioativo. Vem depois a teo-ria de Rutherford e Soddy cóm adescoberta dos ralos alfa, beta egama, transmudando-se noutros áto-mos menos instáveis, nté ser atln-gido um átomo não radioativo. Omodelo de Bohr figura o átomo,co-mo minúsculo sistema planetário,constituído por um núcleo, em tor-no do qual circulam electrons, quesão cargas unitárias de eletricidadenegativa. Em 1930, Bothe e Beckerdescobrem os neutrônios, partículasde massa unitária e carga nula.

Seguem-se numerosas descobertas,devidas a Rutherford, a Irene Curie,a seu marido F. jollot, até Ferml.cm 1934; Mc Mlllan e Otto Hahn eStrassman, em 1939, que consegui-ram a cisão do átomo de urânio, sobo bombardeio dos neutrônios.A aplicação da - cisão do átomo do

urânioQual a aplicação que a cisão do

átomo de urânio poderá ter nasbombas ditas atômicas? — Indaga ojornalista.

Esta aplicação decorre da enor-me quantidade de energia libertadapor tal fenômeno. Como se sabe,matéria e energia sSo duas modaII-dades de uma mesma realidade;atualmente, como desdobramentodas descobertas fundamentais Inl-ctalmonte vinculadas á radloatlvlda-de, conhecem-se fenômenos de des-materlallzação, ou anlqullaçãb damatéria ' com ¦ desenvolvimento deenergia, e materlallzação — o efeitooposto: o conceito de conservaçãose aplica & soma da massa e daenergia. As 'reações nucleares ca.racterlzam-se pelo facto.de poremem jogo quantidade Imensa de ener-gia; assim, desde os prlmórdlosdeste século se avaliará que a de-gradação de um dado volume de gásradioativo radônio desprende 3 ml-lhões de vezes mais calorias do quea explosão de Igual volume de gástonante, que vem mostrar a enormediferença que dai resulta entre asreações químicas comuns e as -rea-ções nucleares, que o são, por natureza as transmutações espontaneas ou artificiais.

Polland e Davldson, historiando aempolgante descoberta de Hahn esua escola, recorda a emoção comque ' Nlels Bohr interrompeu umaconferência de sábios, a que estavapresente, nos Estados Unidos, parado desdobramento nuclear. Cou-em que Hahn, em primeira mãq, lhecomunicara o seu resultado. Empol-gante atividade orlglnou-se nosgrandes laboratórios norte-amerlca-nos, conflrmando-se, unanimemente,a cisão do átomo de urânio. Nemtodos os lsótopos de urânio, porém,se prestam Igualmente á produçãodos desdobramentos nucleares. Cou-be a Nlels Bohr e a Wheeler a novae importante etapa, de assinalar oIsótopo da massa atômica 235 comoo que melhor se prestava á cisão.Além do urânio, outros elementospesados foram então experimenta-dos sem sucesso, salvo o protoachl-nlo e o tórlo, mas estes exigem oemprego de neutrônios rápidos. Osneutrônios térmicos podem, entre-tanto, provocar a cisão do urânio235, segundo Bohr averiguou.

As dificuldades da bomba atômica

A contribuição anglo-norte-amerl-cana representa um esforço extra;ordinário e coroado de êxito decl'slvo. Enquanto que na Alemanha aescola de Hàhn, Strassman, Frau-lein Meltner Frich e outros traba-lhavam para obter os resultados quehá pouco furam anunciados pelosaliados em Londres. Roosevelt eÇhurchill deliberaram reunir umestado-maior de eminentes sábios econfiar-lhes recursos financeiros eIndustriais praticamente irrestritos.Verlflca-se da literatura norte-ame-ricana que, em 1912, "A separaçãodos lsótopos de urânio em lotes vul-tósos estava sendo empreendida em.muitos lugares". Não se conheceainda os nomes de todos os sábiosnorte-americanos que ganharam estaportentosa batalha, sem precedentena história da pesquisa cientifica;as universidades representaram pa-pel proeminente e dentre elas o deColumbio, onde Ferram trabalhaatualmente; Princeton, onde Kan-ner e Barchall trouxeram Importan-tes subsídios; Chicago e Califórnia,centro de altos estudos e focbs \damais avançada cultura, são apon-todas dentre as que colaboram paratão notável acontecimento. A Co-

Montevidéu, 8 (Ramon Jlme-nez, da A. P.) —'Existe a possl-bllidade do Uruguai iniciar con-BUltas com os outros países ame-ricanos sobre a conveniência deum rompimento coletivo de rela-ções com a Espanha de Franco

Enquanto Isto, a agitação parao rompimento dos laços diploma-ticos com Madrid atingiu nova ln-tensldade nesta capital.

O Conselho de Ministros deveráouvir/ hoje, as recomendações deseus três membros "battllsta" pa-ra o rompimento de relações coma Espanha, seguindo-se â decisãoda Convenção realizada pelo par-tido da maioria do governo, sexta-feira ultima.

Simultaneamente, o governo to-mará conhecimento oficialmentedas discussões realizadas ontem noSenado uruguaio, onde todos aspartidos políticos com a exceçãodo ramo nacionalista do PartidoHerrertsta, mostraram-se tavora-vela ao rompimento.

Tal decisão foi apresentada porproposta do senador "battllsta"Justlno Zavala Munlz, tambempresidente da organização parti-

, cular de auxilio ao povo espanhol.Por outro lado, o Comitê de Re-lações Exteriores da Câmara dosDeputados ouviu o ministro doExterior, José Serrato, que expll-cou seu ponto de vista diante' damoção do deputado independentenacionalista Hector Payaze, membro da delegação do Uruguai naConferência das Nações Unidas de

que via com "simpatia a ru(Himde* relações com a Espanha d»Franco. •

Como Informam fontes a parda situação, o sr. José Serratoafirmou nesta reunião que uniadecisão Individual .por parte doUruguai seria prematura, e mui-to ambiciosa, considerando-se queas grandes potências ainda man-tém representantes diplomático»junto ao governo de Madrid.

Essas mesmas fontes acrescen-tam que Serrato afirmou que oUruguai estaria pronto a Integrarum bloco pan-americano conjunto,npma decisão de tal gênero.

O Comitê marcou nova reuniãopara sexta-feira próxima quandoSerrato explicará seu ponto devista e ouvirá a opinião dos *e-tores do Parlamento, sobre o mes-mo problema.

Por sua vez, a Câmara do»Deputados discutirá tal medidaem sua sessão de segunda-feirapróxima. Já por duos vezeB u.»propostas recomendando a ruptu-ra de relações com o governo deFranco foram apresentadas noSenado e na Câmara dos Dcpu-tados mas nenhuma ação definitl-va foi ainda tomada. No entanto,agora, com apenas os "herreris-tas" se opondo, todos os outrospartidos políticos se mostram- ofl-cialmente favoráveis pela rupturae tal facto viu-se fortalecido peladeclaração antl-franco dos "TrêsGrandes" em Potsdam.

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missão conjunta anglo-norte-ameri-cano diz por si só, da própria efi-ciência: Stimson, Sir _ohn Dlll,Howe, dentre outros além de Cha-dwlck, o sucessor de Lord • Ruther-ford, em .sua especialidade.

O poder demolldor

— Segundo as próprias noticiasoficiais, a minúscula carga destesengenhos produz o mesmo efeitoque cerca de 20.000 toneladas detrotll, o que é simplesmente des-comunal. E' útil observar que nãoé somente pela enormidade da ener-gia libertada que a nova bombapode atuar; como se sabe, o efeitodemolldor depende da concentraçãodessa energia, Ora, não se conhecenenhuma forma mais concentradade energia que a própria matéria.

nação, a nossa mais completa soll-tíarlãúaàe pela vitoriou campanhadas urnas, as.) — Sebastião de Oll-velra Cintra c Noi Raimundo Nasci-mento.''

SEPARAÇÃO COMPLETA ENTREA ÁUSTRIA E A ALEMANHA

Resolução da Comissão ConsultivaEuropéia

.VasíiiMO-ton, 8 (A. P.) — O De-partamento de Estado forneceuhoje declarações em relação âÁustria, resumindo ós acordos aque chegou a Comissão ConsultivaEuropéia em relação ao controle eâs zonas de ocupação da Áustria.

"O dispositivo de controle alia-do na Áustria constará de umConseiho Aliado, uma ComissãoExecutiva e do pessoal que vier aser designado pelos 4 governos in-teressados, ficando a organizaçãototal designada sob o nome geraldo Comissão Aliada para a Aus-tria". As tarefas preliminaresdessa Comissão serão ae seguin-tes: — Ultimar a separação cóm-pleta entre a Áustria e a Alemã-nha; Promover o estabelecimento,tão rápido quanto possível, de umsistema administrativo centralaustríaco; Abrir caminho para acriação de um governo austríaco,elolto livremente; Promover, nes-se Interregno, o governo admlnis-trativo da Áustria, em condiçõessatisfatórias.

O Conselho Aliado constará dequatro Comissários Militares, queexercerão, em conjunto, toda asuprema autoridade na Áustria,em tudo o que diz respeito aquanto interessa á Áustria total.

A Áustria, dentro de suas fron-teiras de 1937, será, para os finsde ocupação, dividida em quatrozonas, cada uma das quais desti-nada a cada uma das potências, asaber: — A Zona do Nordeste(soviética), constará da • provimoia da Baixa Áustria, com exce-ção da oldade de Viena, da parteda província da Áustria Superiorsituada na margem esquerda doDanúbio, -e da província de Pur-genland; — a zona do Noroeste(dos Estados Unidos), constará daprovíncia de Salzburg e da parteda província da Áustria Superiorsituada na margem direita do Da-nublo; — a zona ocidental (fran-cesa), constarei das províncias deTirol e Vorarlberg; — a zona sul(Reino Unido da Grã-Bretanha eIrlanda) abrangerá a província deCarlnthla, inclusive o Qst-Tyrol ea província âa Styrla, com exce-ção da área de Burhlan.

A cidade de Viena, dentro deseus limites de 1937, será conjun-tamente ocupada pelas forças ar-madas das quatro potências e a

PEDIDO 0 ROMPIMENTO DE RE*LAÇOES COM A ARGENTINANova York, 8 (R.) — A Asso-

ciação dos Adyogaâos Nacionaisdirigiu uma petição ao Secretariode Estado Byrnes, pedindo *a cria-çãó de uma comissão conjuntainter-amerleana para preparar orompimento das relações diploma-tlcas com a Argentina.

O motivo alegado pela Associa-ção que "o governo argentinodeixou completamente de cumpriros compromissos assumidos emChapultepec".

INCÊNDIO A BORDO DOASTURIAS

Londres, 8 (R.) *— Irrompeuhoje um Incêndio no vapor depassageiros da Mala Real Ingle-sa, "Asturlas", de -22.000 tonela-das, que estava em consertos, emBelfast, na Irlanda do Norte.

O fogo ter-se-la limitado ao da-póslto de carvão, onde se orlgi-nou, se êsse navio não tivesseficado enxarcado de óleo combus-tível, em conseqüência de umtorpedeamento que sofrerá emáguas do Mediterrâneo, durante aguerra. O fogo atingiu também acasa das maquinais e adjacências,mas foi controlado pelos bombel-ros, depois de duae horas de lu-ta dramática contra as chamas.

sua administração dirigida por umcoppo governativo interallado, aueconstará de quatro comandantesdesignados por seus respectivoscomanda-ites-chefee. O distritodo "Inner-Stadt" será ocupadopelas forças das quatro potências,Os distritos de Leopoldstadt, Briglttenau, Florisdorf, Wieãen eFavoritem será ocupado pelas for-ças armadas da União Soviética;

os distritos de Neubau, Josefs-tad£ Hernals, Alsergrund, Wah-rlng e Doblind serão ocupados pe-las forças armadas dos EE. UU.;

os distritos de Mariahilf, Pen-zing, Funfhaus (Incluindo o dis-trito de Rudolfshelm), e Otta-kring serão ocupados pelas forçasarmadas da Republica Francesa;

os distritos de Hietzlng, Marga-reten, Meldllng, Landstrasse, Hl-etzing e Simmering serão ocupaidos pelas forças armadas do ReinoUnido.

EM RECIFE 0 NOVO CONT!*GENTE DA FEB

Recife, 8 (A. N.) — Os soldado]expedicionários que chegaram hojea esta capital, a bordo do navio -Pedro II, realizarão apianhS, 4 tar-de, um desfile, pela cidade, rece*bendo, então, a consagração do pò-vo pernambucano. O transporte na-clonal permanecerá em nosso portoaté sexta-feira, dia 10, devendo prós-seguir viagem para o Rio ás pn-ipelras horas daquele d)i.

A RETIRADA DAS FORÇAS BRI-TANICO-SOVIÉTICAS DE TEERÃ

Teerã, 8 (R.) — O Ministério daiRelações Exteriores Iraniano divulga'que foi informado pela embaixada daGrã-Bretanha de que "se decidiu naConferência de Potsdam a retiradasimultaneamente, das forças brita-nicas c soviéticas que se acham nel- -ta. capital.

A noticia causou grande satisfa-ção, tanto mais quanto essa evacua-ção de tropas aliadas se efetue an-tes das obrigações formais a que <asujeitaram, que era 6 meses determinada a guerra com a Alemã-nha e 6 meses depois de cessadas aihostilidades contra o Japão.

Os Jornais, inclusive os esquerdls-tas, frisam que "Jsso é o começoapenas e dentro em pouco as forçasaliadas evacuarão todo o Irã",

CARTAZ DE HOJE:

•» Quais, então, as dificuldadesencontradas para _____ organizaçãodesta bomba?

— Sem duvida, ala multas e bem

FECHADAS VARIAS BOMBASQUE OPERAVAM NO CAMBIO

- NEGRO -São Paulo, 8 (Asp.) — Como con-

seqüência da determinação das au-toridades de combaterem o cambionegro da gasolina dlvresas bombasque vendiam aquele produto, porpreços fabulosos, foram fechadas.Seus proprietários serão processadosde acordo com a' Lei de SegurançaNacional.

NOS CINEMAS

CINELANDIA4

Capitou. - Sessões PassatempoImpério — A Noite SonhamosMetro-Passelo — A Felicidade

Vem DepoisOdeon — Camisa de Onze VarasO. K. - O Falcão do Deserto. Co-

médias. Desenhos e JornaisPalácio — As Chaves do ReinoPlaza — Adorável InimigaPathé — Horizontes BrancosRex — E o Amor VoltouVitória — Processando Doidos

CENTROCentenário — E as Chuvas

ChegaramCineac Trlanon —"O Falcão do De-

serto. Comédias. Desenhos eJornais.

Colonial — Um Retrato de MulherD. Pedro — Na Noite do PassadoEldorado — Rainha da CançãoFloriano — Duas Garotas e um

MarajóGuarani — Rainha Chrlstinaíris — A Praga da MúmiaIdeal — A Ponte de WaterlooLapa — Lily a TeimosaMem de Sá — InfâmiaMetrópole — A BombaModerno — Encontro em BerlimOlímpia — Barragem de FogoVarlsiense - vuce Ja Voi a uahiavPopular — Viveremos Outra VezPrimor — Casei-me Por EnganoRepublica — GoyescasRio Branco — Sob Duas BahdeirasSão José — Desde Que Partlste

BAIBftOS - SUBÚRBIOSAlfa — Bandoleiro do MistérioAmérica — Capitão BloodAmericano — A Pérola NegraApoio — O Conde de Monte CristoAvenida — DuvidaAstórlá - Adorável InimigaBandeira —i Quatro Moças Num JeepBelja-Flor — Dois no CéuBento Ribeiro — Três Meninas

do Barulho .Carioca —Processando DoidosCatumby — A PreferidaCavalcante — A Ponte de San

Luiz ReyColiseu — Muralhas de JericoEdison — Um Sonho de DomingoEstado de Si — Miguel StrogofFloresta — Quero Você Morena -Fluminense — A Sombra da MúmiaGloria — (São João de Merity) -

As Três GlóriasGrajaú — O Bom PastorGuanabara — O Conde dc Monte

CristoHadock Lobo — Do Fundo da NoiteIpanema — Desde Que PartlsteInhaúma — Irmãos em ArmasIrajá — Vieram Dinamitar

a América

Jovial — O Bom PastorLux — Somos Todos IrmãosMadurelra — SantaMaracanã, — Morreremos ao

AmanhecerMascote — Casei-me Por EnganoMetro-Copacabana — Perdidos

Num HarémMeyer — InsuspeitosMetro-lijuca — Perdidos Num

Harém •Modelo — Buffalo BillModerno — Jane Eyre ¦Nacional — Assim e a Glória,

Aventureira do AlaskaOlinda — Adorável InimigaPalácio Vitória — O Solar das Alma»

PerdidasParatodos — Dois Contra ò MundoPiedade — E as Chuvas ChegaramPirajá — A Espiã da ArgéliaPoliteama — O Meu Boi MorreuProgresso — Estrela do NorteQuintino — A Quadrilha de' HitlerRoxy — Processando DoidosRlan — Serenata BoêmiaRltz — Adorável InimigaSanta Cruz — Fantasma dos MaresSão Luiz — Processando DoidoiSão Cristóvão — Rainha dos

CoraçõesStar - Adorável InimigaTijuca — De Todo o CoraçãoTrindade — Rumo a Tóquio, Sob

Duas BandeirasVaz Lobo — DulcyVelo — Tundra •Vila Isabel - A Quadrilha de Hitler

GOVERNADORItamarJardim

Os Tigres VoadoresSuez

NITERÓIÉden — Inferno VerdeIcarai — Serenata BoêmiaImperial — O Tempo é uma Hu-J»Odeon — Sessões PassatempoRio Branco — ModelosSanta Cecília — Plf-Paf |CAXIASCaxias — Senhorlta VentaniaPETROPOLISCapitólio — Camisa de Onze VaraiD. Pedro — Tradição ArtísticaPetrópolis — A Noite Sonhamoi ¦Rydan — Espolladores

TEATROSFínlz - Delicioso Veneno ' .Ginástico -_ Sem RumoGlória — Zé do PedalJoão Caetano — Batuque no BecoRecreio — Bonde Da t_tltaRival — Sua ExcelênciaHrrador — Colégio IntéiB*. • . .

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A RÚSSIA EM GUERRA COMO JAPÃO - Coleção Digital de ...

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