TODA A CHINA CONTRA A RÚSSIA

28
OT45/Z £ PARAGUAI a,*, ² JOfiMr SM GRANDE TENSÃO io Explode Noticias proeodentes doNRecIfe Informavam à noite panada quo oxplodlu e estava afundando próximo da praia do Olinda, om Pornsmbuco, um navio areolro, portencento a uma companhia da dragagem. A tripulação do barco sinistrado .ra do T5 a 20 homens o possivelmente nenhum sobrovl- vau a explosão. Um rebocador seguiu pira o local e as primeiras Informações não davam conta do nomo da embarcação sinistrada. Diário '• (Pág. 9/2) ; Paraná do FUNDADOR DOS DIÁRIOS ASSOCIADOS: ASSIS CHATEAUBRIAND * N.° 4.223 * [ - CURITIBA, DOMINGO^ DE AGOSTO DE 1 969 - j 28 PAGINAS/ # ANO XV * I Bom Tempo Para completar o bom fim de semana qua <• anuncia, o Eicritório de Metoorologla do Mlnls- térlo da Agricultura este prevendo ótimas condi.: çoes do tempo, ndsto domingo. Anuncia tempo bom, nevoeiros esparsos pela manhã, nevoa seca a tardo. Temperatura em elevação. Ventos do qua- •Iranto Leste a Nordeste, fracos. Vlslbllldado mo- dorada. A temperatura máxima registrada on. tem, em Curitiba, atingiu 25.8 graus a mínima ,1.8 graus centígrados, TODA A CHINA CONTRA <!i>iiI.m:-..,:ml\UZ^"^ ^mV asW «H HB Uai iiáà Centenas.de milhões de soldados e civis da China comunista realizaram concentrações e manifestações em todo o país, a fim de pro- testar contra a União Soviética, devido aos re- centos incidentes na fronteira dos dois países No Japão, fontes do Ministério de Relações Exteriores opinaram que o novo episódio íron- teiriço entre a China comunista e União So- viética não assumirá proporções maiores, mas que a URSS poderia realizar ataques aéreos contra as instalações nucleares chinesas na Província de Sinkiang, a 800 quilômetros da fronteira. Dizem as mesmas fontes, contudo, mie, dependendo dos acontecimentos, a atual disputa pode converter-se numa luta na qual interviriam divisões inteiras. Em Moscou o co- mandante das forças do Casaquistão, disse que está obtendo reforços para garantir a de- fesa. (Página 6). Distúrbios de mas Os católicos de Belfast, Capital, da Irlanda de Norte, pediram ontem à noite armas para se defende rem dos franco-atiradores protestantes, .enquanto mais 650 soldados britânicos entravam ria cidade para ten- tar deter os distúrbios que causaram pelo menos oi-, to mortos e a destruição de dezenas de edifícios. Ç bairro católico de Falls Road está arrasado. Suas fá- bricas, lojas e residências foram consumidas pelas cha- mas e o que ainda está em é inaproveitável. Cente- nas de católicos deixaram a. Irlanda do Norte com des- tino ao Eire (República da Irlanda). Afora os oito mor- tos, mais de 300 pessoas estão feridas e outras 300 fi- caram sem teto. (Página 6). Racionamento Água é Mais Rigoroso Moje O racionamento de água vai continuar e será ainda mais rigoroso, neste fim de semana, para evitar um colapso total no fornecimento. O reservatório do Cajuru apresenta nível inferior a 30 por cento de sua capacidade. E o DAE explica o racionamento: nos fins de semana o consumo é bem menor, o que permitirá que o reservatório recupere o seu nível normal, para que a água possa ser regularmente distribuída nesta semana. Em caráter de emergência, os técnicos do DAE instala- ram ontem, na Usina do Corte Branco, mais uma moto- bomba, para permitir maior pressão da água destinada ao centro da cidade. (Página 5). Taxa Rodoviária ai ser Cobrada a Partir de 4,a , A partir da próxima 4.a-feira, todos os proprie- tarios de veículos estão intimados a dar início ao pa- gamento da taxa rodoviária federal, referente ao exer- «cio de 1.969. Nesse sentido, o DETRAN baixou edital, estabelecendo as normas e locais para o reco- inimento. De conformidade com instruções baixadas Pela Secretaria da Fazenda, em convênio com o Minis- terio da Fazenda, a taxa rodoviária federal incide sôbre yeiculos motorizados, observada a classificação eva- '°res constantes das tabelas I a V, anexas à Portaria 73, do DNER. A taxa mínima será de NCr$ 50,00 e a máxima de NCr$ 500,00. (Página 10). EXCLUSIVO Cadeia Associada de Televisão HOJE Brasil x Paraguai 2 1 h Comando da TV Paraná, Canal 6 "FERAS" SOLTAS A RÚSSIA As reras" de Saldanha voltarão a jogar hoje, no estádio de Porto Sajonia, contra o selecionado GATOBOAVIDAARTEJOVM y. 'y ¦•¦¦¦ •¦'¦'¦ .y.y-. ¦ y'y'y .. v-;,-<.:";.-¦" '.''¦•.'.'¦'"'¦ '•¦;•/¦> '¦¦'¦'.•¦:¦. -¦'¦:¦ ¦' ¦*¦¦¦¦' f" Wê.y ' Chuvisco não dorme sem chupeta, loma leite morno e gosta de um filé bem passado. Sua boa vida é contada na página 8. ^Pfr'|*!f f**. f*r zy~- mw^m^m^ A DOR DA CAMPEà ifw . .•¦ '' x:y H st>^%m*w& IWÊRÊ ISt Prossegue, na Biblioteca Pública do Paraná, a "2.a Ex- posição Jovem Arte Contemporânea",, que se prolongará até 5 de setembro. 0 PASSADO Na primeira parte do atletismo, ganha pelo Coritiba, a dor maior foi de Regina Marussi, contundida. (Esportes). NOVOS GENERAIS paragua.o. O ambienta em Assunção é de tensão, atá com agressões. (Esportes). Costa Ultima a Redação final da Reforma da Corra O presidente Costa e Silva ultimou durante o dia de ontem, no Palácio Alvorada, a apreciação sôbre os parece- res emitidos pelos membros do Conselho de Segurança Na- cional sobre a reforma constitucional. O chefe do srovêrno esteve assessorado pelo general Jayme Portela e ministro. Rondon Pacheco e Hélio-Beltrão. O assunto permanece na esfera do CSN e o trabalho está sendo datilografado de mo- oe a permitir a redação final no início desta semana de- vendo, depois, ir ao sr. Pedro AJeixo para revisão final Polícia Carioca Está Aqui Para Caçar Assaltantes Policiais cariocas chegaram ontem a Curitiba para prosseguir nas investigações e caçada aos assaltantes de banco que teriam fugido para cá, após roubarem a agência de Bonsucesso, do Banco Nacional Brasileiro. Logo aue tomou conhecimento de que os bandidos estariam em Curi- tiba, o ütuiar da Delegacia de Furtos e Roubos, sr, Ladis- lau Bukowski, mobilizou agentes para tentar a captura era diligencias que, sem resultado positivo, se prolongaram du- rante toda a madrugada. (lO.a página do 2.o caderno) Youssef foi motorista de de Gaulle. Hoje, no Paraná, fala da campanha do Norte da África e outras estórias. (10a). nera.s.de.bngada. Além do Alto Comando do Exército, estiveram presentes ministros e aut* ...-..,,.,jidados.J I ;'.¦¦'LHflflfl " ¦ ??%, ¦...¦.-; pBPHnJmiHW ¦ jJEÊR M1IC3IC>fflH B | OmB PROGRRmflÇRO | ¦ HOJE: ^*£«***«***V j; WÊr^fcfc. Im fiSÊ MtÊm^ÇhIfia ?¦ySBEBax ^UmÉ^:'WS^^ SmBB

Transcript of TODA A CHINA CONTRA A RÚSSIA

OT45/Z £ PARAGUAIa,*,

JOfiMr SM GRANDE TENSÃOio Explode

Noticias proeodentes doNRecIfe Informavam ànoite panada quo oxplodlu e estava afundandopróximo da praia do Olinda, om Pornsmbuco, umnavio areolro, portencento a uma companhia dadragagem. A tripulação do barco sinistrado .rado T5 a 20 homens o possivelmente nenhum sobrovl-vau a explosão. Um rebocador seguiu pira o locale as primeiras Informações não davam conta donomo da embarcação sinistrada.

Diário• '•

(Pág. 9/2) ;

ParanádoFUNDADOR DOS DIÁRIOS ASSOCIADOS: ASSIS CHATEAUBRIAND

* N.° 4.223 * [ - CURITIBA, DOMINGO^ DE AGOSTO DE 1 969 - j 28 PAGINAS/ # ANO XV * I

Bom TempoPara completar o bom fim de semana qua <•anuncia, o Eicritório de Metoorologla do Mlnls-térlo da Agricultura este prevendo ótimas condi.:

çoes do tempo, ndsto domingo. Anuncia tempobom, nevoeiros esparsos pela manhã, nevoa secaa tardo. Temperatura em elevação. Ventos do qua-•Iranto Leste a Nordeste, fracos. Vlslbllldado mo-dorada. A temperatura máxima registrada on.tem, em Curitiba, atingiu 25.8 graus • a mínima,1.8 graus centígrados,

TODA A CHINA CONTRA<!i>iiI.m:-..,: ml\UZ ^"^ ^mV asW «H HB EÜ Uai iiáàCentenas.de milhões de soldados e civisda China comunista realizaram concentrações

e manifestações em todo o país, a fim de pro-testar contra a União Soviética, devido aos re-centos incidentes na fronteira dos dois paísesNo Japão, fontes do Ministério de RelaçõesExteriores opinaram que o novo episódio íron-teiriço entre a China comunista e União So-viética não assumirá proporções maiores, masque a URSS poderia realizar ataques aéreoscontra as instalações nucleares chinesas naProvíncia de Sinkiang, a 800 quilômetros dafronteira. Dizem as mesmas fontes, contudo,mie, dependendo dos acontecimentos, a atualdisputa pode converter-se numa luta na qualinterviriam divisões inteiras. Em Moscou o co-mandante das forças do Casaquistão, disseque está obtendo reforços para garantir a de-fesa. (Página 6).

Distúrbios de

masOs católicos de Belfast, Capital, da Irlanda deNorte, pediram ontem à noite armas para se defende

rem dos franco-atiradores protestantes, .enquanto mais650 soldados britânicos entravam ria cidade para ten-tar deter os distúrbios que já causaram pelo menos oi-,to mortos e a destruição de dezenas de edifícios. Çbairro católico de Falls Road está arrasado. Suas fá-bricas, lojas e residências foram consumidas pelas cha-mas e o que ainda está em pé é inaproveitável. Cente-nas de católicos deixaram a. Irlanda do Norte com des-tino ao Eire (República da Irlanda). Afora os oito mor-tos, mais de 300 pessoas estão feridas e outras 300 fi-caram sem teto. (Página 6).

RacionamentoÁgua é Mais

Rigoroso MojeO racionamento de água vai continuar e será

ainda mais rigoroso, neste fim de semana, para evitarum colapso total no fornecimento. O reservatório doCajuru apresenta nível inferior a 30 por cento de suacapacidade. E o DAE explica o racionamento: nos finsde semana o consumo é bem menor, o que permitirá queo reservatório recupere o seu nível normal, para que aágua possa ser regularmente distribuída nesta semana.Em caráter de emergência, os técnicos do DAE instala-ram ontem, na Usina do Corte Branco, mais uma moto-bomba, para permitir maior pressão da água destinadaao centro da cidade. (Página 5).

Taxa Rodoviáriaai ser Cobrada

a Partir de 4,a, A partir da próxima 4.a-feira, todos os proprie-tarios de veículos estão intimados a dar início ao pa-

gamento da taxa rodoviária federal, referente ao exer-«cio de 1.969. Nesse sentido, o DETRAN já baixouedital, estabelecendo as normas e locais para o reco-inimento. De conformidade com instruções baixadasPela Secretaria da Fazenda, em convênio com o Minis-terio da Fazenda, a taxa rodoviária federal incide sôbreyeiculos motorizados, observada a classificação eva-'°res constantes das tabelas I a V, anexas à Portarian» 73, do DNER. A taxa mínima será de NCr$ 50,00 ea máxima de NCr$ 500,00. (Página 10).

EXCLUSIVOCadeia Associada de Televisão

HOJE

Brasil x Paraguai2 1 h

Comando da TV Paraná, Canal 6

"FERAS" SOLTASA RÚSSIA

As reras" de Saldanha voltarão a jogar hoje, no estádio de Porto Sajonia, contra o selecionado

GATOBOAVIDA ARTEJOVM

y. 'y ¦•¦¦¦ •¦'¦'¦ .y.y-. ¦ y'y'y .. v-;,-<.:";.-¦" '.''¦•.' .'¦'"'¦ '•¦;•/¦> '¦¦'¦'.•¦:¦. -¦'¦: ¦ ¦' ¦*¦¦¦¦'

¦ ¦ ¦

, -.' •

• -'¦

;

:¦"¦¦¦' .:.'

"' " ':

: .- ¦'..'¦¦ *

f" Wê.y '

Chuvisco não dorme sem chupeta, só loma leite mornoe gosta de um filé bem passado. Sua boa vida é contada

na página 8.

^Pfr'|*!f f**. f*r zy~- mw^m^m^

A DOR DA CAMPEÃ

ifw . .•¦ '' x:y

H st >^%m*w& IWÊRÊ

ISt

Prossegue, na Biblioteca Pública do Paraná, a "2.a Ex-posição Jovem Arte Contemporânea",, que se prolongará

até 5 de setembro.

0 PASSADO

Na primeira parte do atletismo, ganha pelo Coritiba, ador maior foi de Regina Marussi, contundida. (Esportes).

NOVOS GENERAIS

paragua.o. O ambienta em Assunção é de tensão, atá com agressões. (Esportes).

Costa Ultima aRedação final daReforma da Corra

O presidente Costa e Silva ultimou durante o dia deontem, no Palácio Alvorada, a apreciação sôbre os parece-res emitidos pelos membros do Conselho de Segurança Na-cional sobre a reforma constitucional. O chefe do srovêrnoesteve assessorado pelo general Jayme Portela e ministro.Rondon Pacheco e Hélio-Beltrão. O assunto permanece naesfera do CSN e o trabalho está sendo datilografado de mo-oe a permitir a redação final no início desta semana de-vendo, depois, ir ao sr. Pedro AJeixo para revisão final

Polícia CariocaEstá Aqui ParaCaçar Assaltantes

Policiais cariocas chegaram ontem a Curitiba paraprosseguir nas investigações e caçada aos assaltantes debanco que teriam fugido para cá, após roubarem a agênciade Bonsucesso, do Banco Nacional Brasileiro. Logo auetomou conhecimento de que os bandidos estariam em Curi-tiba, o ütuiar da Delegacia de Furtos e Roubos, sr, Ladis-lau Bukowski, mobilizou agentes para tentar a captura eradiligencias que, sem resultado positivo, se prolongaram du-rante toda a madrugada. (lO.a página do 2.o caderno)

Youssef foi motorista de de Gaulle. Hoje, no Paraná, falada campanha do Norte da África e outras estórias. (10a).

nera.s.de.bngada. Além do Alto Comando do Exército, estiveram presentes ministros e aut*...-..,,., jidados. J

I

-¦ ;'.¦¦' LHflflfl " ¦ ??%,¦...¦.-; pBPHnJmiHW ¦ "¦jJEÊR

1IC3IC >ffl H

B | OmB PROGRRmflÇRO |

¦ HOJE: ^*£«***«***V j;

WÊr ^fcfc. Im fiSÊ MtÊm ^ÇhI fia

¦ySBEBax ^UmÉ^ :'WS^^ Sm BB

¦

P1l.ME.RO CADERNO - PAGINA 2

NOSSA OPINIÃO

Riqueum

literaisFoi assinado pelo presidente Cos-

ta e Silva, decreto-lei autorizando oExecutivo a constituir a ÇflmpanPif»de Pesquisa de Kecwrsns Minerais(CPRM), empresa de economia mistada qual a União manterá, cm qua}-quer hipótese, no mínimo 51% dasações, mas que, na forma cm que serádefinida pelos estatutos, estará aber-ta à subscrição do povo. O capital daempresa, ao que adianta a notícia, se-rá de 100 milhões de cruzeiros novos,divididos em 60 milhões de ações or-dinárias c 40 milhões de ações prefe-renciais, os dois tipos no valor de 1cruzeiro novo.

Finalidades da CPRM: Estimularo descobrimento e intensificar o apro-veitamento dos recursos mincirais ehídricos do Brasil, orientar, incenti-var e cooperar com a iniciativa priva-da na pesquisa c cm estudos destina-dos ao aproveitamento de tais reciir-sos e dar apoio administrativo e téc-nico aos órgãos da administração di-reta do ministério de Minas c Energia.Uma empresa, portanto, que atenderáa uma antiga necessidade da ccono-mia nacional, até hoje, ou até recen-temente, subestimada, e cuja satisfa-ção ficara quase que exclusivamentepor conta da iniciativa particular, erageral débil nesse terreno, mesmo por-que não raro dificultada pelos pró-prios poderes públicos.

A pesquisa de nossas efetivas ri-quezas minerais, é mais do que umanecessidade em nosso país. E' um de-vít inadiável, mesmo porque está emseus resultados a solução dos proble-mas economico-sociais de largasáreas brasileiras que poucos recursosoferecem para a sustentação de seushabitantes. Como se comprova namaioria dos países do mundo, e mui-to particularmente naqueles que dis-põem de poucas terras araveis, é pre-cisamente em tais terras que se veri-fica a maior concentração de rique-zas minerais, o que torna compulso-ria sua pesquisa e exploração. E', aliás,o que já se vem atestando em nossoNordeste. De qualquer sorte, como na-ção que começa a explodir demografi-camente (embora tenhamos territórioonde facilmente se poderá instalar po-pnlação três, quatro ou mais vezessuperior à atual), o Brasil não maispode deixar para amanhã o rçconhe-cimento c utilização de suas reservasminerais e hídricas, mesmo porquedisso depende também nosso progres-so industrial. Louve-se, portanto, o de-creto-lei presidencial em apreço, comoum passo a mais dado pelo atual re-gime, para a construção nacional bra-«.ileira.

istacionomontosRegistramos a excelente posição

tomada pelo atual diretor dò Transi-tp ao solicitar formalmente a SUNABque fizesse levantamento dos preçoscobrados nos parques de estaciona-,

.mento de veículos da cidade. Com.muitas razões solicitou aquela auto-ridade que o órgão controlador de

.preços fixasse normas e tetos para astarifas cobradas naqueles locais, maioria dos quais sem condições até dereceber alvará para funcionamento.

As razões estão implícitas numasérie de fatos que enumeramos naque-Ia oportunidade, dos quais vale a pe-na repetir alguns: em primeiro lu-gar os preços por tempo de ocupaçãodos espaços nos estacionamentos sãoabusivos e impositivos já que nasatuais circunstâncias do nosso trân-sito, dificilmente alguém í-em opção.

Quem deixar seu carro por alguns ml-nutos em-qualquer dêsses estaciona-mentos estará pagando em média umataxa mínima que oscila entre NCrS0,80 e NCr$ 1,00. Um levantamentomostrará que no geral, um pagamen-to de mensalidade será quase ou maisque um salário mínimo. E outro in-dicará que boa parte dos estaciona-mentos não tem pessoal habilitado pa

'ra atender aquele tipo de serviço, nãotem cobertura e funciona, em ultimaanálise, precariamente.

A proposta feita pelo diretor doTrânsito à SUNAB só poderia ter aboa acolhida que teve entre a popu-iaçãq habituada a sofrer a explora-ção desse tipo de negócio. Todavia, de-itpjs de anunciar que adotaria aquelaprovidência, à SUNAB recolheu-se ajm mutismo que parece, pode slg-

!}ificar esquecimento ou desinteresse^'ff4 pr.f4Íi]g^g. Q que é inajmjs^íyel

f|n,ffl rflQ$|gj|£g grq çrue JiQdOS os sé^q-res $§ jrêçqs^estag sql? cgiitrqlg e 3 gj.ploragag' üm mÚàmMRSMM Vampeíaa sôitã. \

•/'¦/-'.:'';'¦':¦•:...,;-'". ..¦.'"'

DIÁRIO DO PARANÁ

A Democracia o ©s Limites do Poder TDlEOPHILO »í- 4NDKADE

KIO — Nfio se subo bem cm que consistemas reformas que « Knvêrno pretendo Introduzir nafracassada. Constituição de 1007. Senlo-sc, porem,o desejo do assegurar ao Estado poacres suficientespara enfrentar a subversão e a corrupção de sortoa não voltarmos aos tempos omlnosos do governl-clio passado.

Digo fracassada porque tendo sido apenas,uma cópia mais estreita da de 1016, não conferiuao Executivo os Instrumentos para jnttn'rr os pos-tulados da revolução, que estavam sendo varridoscomo se fossem ornamentação de dia dn festa, pa-r4 vqUa-st aos vícios demagógicos, de QUtrora.

E* mister, porém, não esquecer que uma dascaiaetcrisUeas do regime democrático é a existén-cia de uma oposlc&n vlBÜIrPtB «IIR HWniMllW ° Í8.ví-rno sob fiseallzaçüq, no|s, do con|ràrlp, se torna-rá cm ditadura, se não formal, pelo me|i«s de lato.

A democracia exige eleições livres, liberdadespúblicas e rotatividade dos governantes. O segre-do — c nisto cslfirá a sabcdpr(a política, neste mo-„„,„(„ _ consiste em achar a linha divisória onlrea liberdade democrática e a atividade subversiva.

Já tenho defendido, por muitas veies, o pnnto de vista de t,uc a democracia não podo ser portal forma coerente que permita sejam as garantiasque assegura a todos os cidadãos solcrtcmcntc cm-pregadas pelos subversivos para destruir a própriademocracia. Mas os verdadeiros democratas, os queacreditam no povo, os que amam a liberdade c aquerem náo somente para si mas também para to-dos os cidadãos de boa vontade, não devem sofrer

constrangimento na pregação das suas Idéias, nemter os seus direitos de cidadania restritos, ppdendoapelar para o judiciário com a finalldado de asso-furá-los, quando tal se torno necessário.

A Constituição c as leis dela decorrentes de-vem ser de forma a proteger, efetivamente, o Es-tado democrático, não, porém, os erros ou mesmoso s|mplcs arbítrio do governo.

A nova Constituição que a nação se venha adar a si mesma — c que deve ser votada pelo Opngresso ou aprovada por plebiscito, para ser legitima—- deverá conter garantias para a oposição demo-erática, e |(ndtaçõos ao poder, para qup éslc s,e çxorça cm favor da nação o não om hcnpfieio dos pven-tuals detentores do governo.

tylçsmq tjcntrp d,ps, limites. flUc venham, :i s.ortrqçadqs ppla Caria Magna, o pqder não podo, ca-mo bem disse ServanrSchrelber, em artigo reoonte,ser um cheque cm branco.

Êste cheque cni branco existe, contudo, quqndo há o partido único ou um partido organizadopor tal forma que a oposição não exista, ou sejancgligcnciavcl.

O escritor francês cita os casos dos últimos go-vemos americanos que tem sido prudentes quandtos partidos que os formaram conquistavam a Ca-sa Branca por escassa maioria, e desabusados quando a conquistaram por aquilo que eles denominamde «lund-slldd».

John Kennedy, tendo ganho por pouco (50,1%contra 49,0%) teve o cuidado de nomear republica-nos para diversas Secretarias de Estado, c cônsul-

APIPUCOS DECADENTE?RECIFK — Waldemar de Oliveira falou um

desses dias, numa de suas admiráveis crônicas,da «decadência de Apipucos*. E' uma meia ver-dade, essa decadência: e n5u uma verdade Intel-ra.

Apipucos é há anos um subúrbio despreza-do por prefeitos: quer os empenhados, por «popu-llsmp», em só agradar «-populações operárias»,quer os interessados em adular a alta burguesiaresidente nos bairios elegantes. E um subúrbio assina desdenhado, tem que ser, sob vários aspectos,decadente

Apipucos é um subúrbio de gente, em grando parle, modesta. Poucos operários, é certo: mas,por outro lado, nenhum nababo. Vários artesãos:inclusive até há pouco, um bom sapateiro quasemedieval.

Não será um forte reduto eleitoral que se-duza demagogos ou politiqueiros. Mas sua popu-laçáo é fisica e moralmente das mais sadias den-tre as que habitam subúrbios do Recife.

O crime chamado de Apipucos que, há ai-guns anos, impressionou o pais inteiro, teve apenaso velho subúrbio por cenário. Cometeu-o sicáriovindo do fora. Intruso.

Roubos, também, são raros em Apipucos.Aponta-se o dedo, como animal raro, o velhaco,aliás mirim, que aqui praticou um dia sua velhacariazinha. A média è de saudável honestidade.

Ás relações entre os habitantes são, pre-dominantemente, as de boa vizinhança. Um ououtro mexerico. Nenhuma desavença séria até ho-je. Nem — até agora! — nenhuma «luta de ciasses!»

A média de saúde é famosa: alta. Diz-semesmo de Apipucos que é a «Suiça do Recife».

E raro 6 o dia de calor em Apipucos quose compare ao do Espinheiro ou ao da Capungana maior parte do ano. As madrugadas são de»liciosas. Os fins de tarde, quase sempre, uns en-cantos de cerpúseulos tropicais.

A Aldous Huxley o verde lirieamenfe vivodas campinas de Apipucos, refrescadas pelaságuas do Capibaribe — águas que aqui dão voltasromânticas —- lembrou o de certos condados daInglaterra. O que talvez explique o porquo emApipucos se fixaram, no século passado, tantos in-gleses de água salgada que, seduzidos pelos aresdo clima e pelo verdes das árvoress, se abrasi-leiraram em ingleses do água doce, «Ingleses deApipucos». Ingleses de água doce quo já não existem. Já não há ingleses — nem inglesas — deApipucos. Os últimos foram a boa viúva Lorimcr oas excelentes Miss Lueinha de Clarkson. Mas oscaboclos velhos de Apipucos — aqui residentes hálargos anos — estes continuam enraizados ao seuquerido subúrbio. Entre eles, os Marinho. Tambémo Cezário que foi motorneiro da Tramways.

Velhas famílias pernambucanas continuama residir sob as mangueiras e as palmeiras de Aplpucos e em casos notáveis pelos seus jardins ad-miradissimos por Burle Marx e um deles por Os-car Niemeyer. A familia Tasso é uma dessas fa-milias: sou jardim, um encanto. Os Salgado — ehoje os Salgado de Souza — outra. Nenhum jardim particular do Recife que seja igual ao deles emviço. E aqui, teve, durante anos, o ntellor e a suaresidência, um pintor clãssicamente romântico:Murilo Lagreca.

O Seminário dos Maristas, no alto de Api-pucos, pode estar em decadência. Não está só nodeclínio: acompanha, nessa crise melancólica, o Se

'i

do Telhado Para o alicerceA educação nos países de raça latina rum-

ca lhe enfrentaram o problema racionalmenteda fundação para a coberta, de "fond en com-ble". Pensou-se sempre na cúpula; universida-des, escolas normais superiores (estas na Fran-ça assemelhadas às nossas Faculdades de Cien-cias e Letras).

Resultado: O analfabetismo é mal endemi-co comum a todas as nações de nossa latinida-de. Fundaram-se as Universidades de França,das quais a mais célebre e a tíofbqrie, as daItália, com a de Bolonha à frente, de Portugalcom a famosa de Coimbra, as da Espanha coma de Salamanca. Entrementes, o analfabetis-mo acarretava os povos ao mais triste atraso.

O problema fundamental consistiria emerradicar êste. E sóbre o ensino elementar or-ganizado, se criar o secundário e a Universi-dade. Esta orientação era a óbvia c essencial.

Ora a escola primária só foi criada ao tem-po de Lutero e por iniciativa dele. (N. 1483—M.1546).

E desde logo os países anglo-saxònicos lhecompreenderam a importância e a escola pri-mária se implantou sem latim, com a línguanacional e a obrigatoriedade da matricula atéa adoção da conscrição escolar e currículo coereivo.

Mas essa escola era puramente intelectua-lizada. Depois da derrota de lena, Fichte, Ins-pirado na tecnologia de Pestalozzi traçou osrumos da reforma, indicando a implantação doscursos agro-industriais e técnico-industriais.

Executou a transformação Herbart — JoséFrederico Herbart — (1776-1841). Sua ação íoi

decisiva. Em 50 anos a Alemanha, saindo daarrasadora derrocada de lena U80b), seu povocom a juventude extinta, ouviu a voz do Mes-tre Fichte. E nesses aO anos se tornou numapoderosa potência, capaz da humilhante' "re-vanche" de 1870 contra a França, quando emSédan, Napoieào III (dado como sobrinho, masem verdade filho de Hortència, filha de José-lina, e de... Napoleão I, Le Grand), esmagadopelo exército alemão este prendeu o Impera-dor e todas as forças gaulesas comandadas porBasain!

Vítor Hugo disse: Quem derrotou a Fran-ça em Sedan foi a escola primaria.

Não foi "a escola primária", do tipo -ias-sico — ler, escrever e contar. Mas sim a escolade Herbart, Pestalozzi e Fichte!

Esta racionalizou a agricultura e preparouos operários classificados para o colossal par-que Industrial germânico, até 1914, o mais im-portanto do mundo!

Os Estados Unidos do século XX, foramaprender com Horace Leone na Alemanha co-mo acabar a leucemia do analfabetismo. E elespassaram a enviar para àquela nação mais de5-000 jovens destinados a ali ..prender a .ecno-logia germânica!

Em 1957, a UNESCO proclamou: Em 10anos extinguiremos esse mal no mundo I

Escoou-se o decênio e a terra esta -.ada vezmais cheia de analfabetos.

Parodiando a frase ou lema da UNESCO— aliás hoje chefiada por Flexa Ribeiro — OÚNICO SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DO BRA-SIL QUE APLICOU COM ÊXITO FABULOSO OESPECÍFICO CAPAZ DE DEBELAR AQUELEMAL: A CONSCRIÇÃO ESCOLAR.

Sobre Octavio de Faria (XI)Uma colocação, da qual não podemos nos

esquecer, diz respeito ao próprio titulo geral daobra romanesca de Octavio de Faria. Vamos co-locar, por conseguinte, a expressão: «tragédia burguesa».

A primeira vista, êste titulo teria surgidopela repercussão quo a critica da burguesia reá-lizada por Léon Bloy encontrou no romancista brasileiro. Na seleção de textos do «profeta» fran-cês, observamos que êste assunto mereceu um es-paço relativamente grande, quando comparado comoutros textos de assuntos também específicos. Estas páginas devem ter surgido como a motivaçãoprincipal para o «encontro> entre os dois escri-tores: o francês e o brasileiro.

Contudo, se fizermos uma leitura atenta de«Maquiayel e o Brasil», que é da 1931, como jádissemos, veremos que Octavio de Faria caminha-va exatamente nessa direção. Algumas frases dessa obra são bastante rèveladoras:

«Essa sociedade burguesa que não sabe enão ouíi se defender, não merece outro fim. Dizcom razão Tristão de Átliáydé: «O que vemos,porém, antes de tudo, é a agonia inconsciente daburguesia, é o suicídio sorridente da burguesia*.(«Maquiavel o ó Brasil»,' pg, 188).

«Uma burguesia que vivo sem cuidar quecomo classe social privilegiada está ppr^rfllnçlo, (fazendo sgfjrgr. rnaterialmente pelo menqa,), ijróft pu-tra classe social —um próletarJado que ja sonhacom a opressão /quo vai exercer'amanhã aõbre oaque o oprimem boje. Uns e outros, apawraflpacom o sofrimento próprio — real ou possível —,

oeem covardemente, Uma sociedade perdida por

todas as falências a fugir desesperadamente de, um pouquinho de sofrimento, de meia dúzia de-..privações que a regenerariam talvez. E' o Brasil».

(Idem, pg. 202).

No entanto, faltava a estes textos referen-tes à burguesia a conotação religiosa que viria-mos a encontrar logo mais, quando iniciaria a«Tragédia Burguesa», com a publicação de «Mundos Mortos» (1937).

Essa critica da burguesia, porém, não fica-ria limitada a «Maqulavel e o Brasil». Tambéme|n «Destino do Socialismo», de 1933, as críticasse fazem presentes.

«A essa classe — a essa burguesia cega edesmoralizada, unicamente preocupada em conservar às suas vantagens para gozá-las o mais ma-terialmente que lhe seja. possível — de lutar comos seus meios, ineficientes e entretanto extrema-mente prejudiciais — pois cada dia envenenammais o conflito que é preciso resolver — contra osocialismo revolucionário desencadeado». («Destl-lio do Socialismo», pg. 81).

«Não podemos indagar aqui das causas quelevam â burguesia a esse verdadeiro suicídio».(Idem, pg. 257).

«E é o mesmo Nietzsche quem nos mostraem Flaubert — Intelectual típico da época — umobcecado pela estupidez burguesa, sempre encar-

gado em persegui-la até os últimos limttes».íaãrq sg; mhs

Ainda aqui verificamos quo falta a conotação

¥SlÍf-9§fl flug íTÇSS^nâ Ç-ffírV-VMft viria assu,ra.h!desde o seu p^mjir.8 romance.

For outra parte como dijuemos em oota ao.

tar os lidciips ds oposição, em questões econôml-<-,¦•., «optais o do política externa. O wcím» PHmtrnho está a seguir o Presidente ltlchard Nixon, quetambém ganhou por pouco (51% contra 49%) c quoestá sendo, como pfesldentp, homem multo dlfcrcnte do da campanha presidencial.

Ao contr&r'o> tpndp » Presidente Lyndpn BJohnson batido Go|dwater, espetacularmente (<)2%contra 38%), fq| tomado de uma certa megaloma-nla o crlpu problemas quftBC insq|«veis para a na-cão. Na mesma linha, cita Sprvan-Scherelbcr n Ha-rplil Wllsfln, na QrS-Brelanhu, qua tendo obtidouma v|torh- retumbante' c«n'ra os conservadores, sótem mostrado telmqsla, dando na povo Inglês umperíodo de grande frustração.

Q gQYWnp. nepessita «ompre, na democracia,do que se clu||na de «liln-i il;uli- vigiada», pu suja, afiscalização do uma oposição que, por sua vez, devo«cr combativa, mas prudente, c nunca démãgoglra,mente, pois a demagogia — já ensinava Polibio, naantiimiMafle ~r »P»rertft a destruição da própria dp-mocracla.

A oposição devo agir como um «leam» de re-serva, destinada a assumir as reniionsabl!ldudi'S dopoder, quando assim o entender o eleitorado. l'orisso. a sua composição deve ser, sob o aspecto cons-liiuii-inuiil. seniclhautn » du governo.

Quem fôr contra a democracia, como é o ca-sn «los çomtinistiu) ,dcve ficar Jora do jogo político.Mas. dentro deste, o poder deve ser limitado pelaexlstcnola de uma oposição democrática, ativa e vi-gilantc.

GILBERTO FRBYRB

minário de Olinda, o da Vãrzea, o de Camaragl-be.

Mas em compensação em Apipucos conti-nua cada vez mais vivo o Centro Regional de Pesquisas Educacionais do Recife, do Ministério daEducação o Cultura. Tem sua sede no velho so-brado onde residiu Delmiro Gouveia. A esse cdiflcio antigo e nobre, acrescentaram-se modernis-simas construções já em serviço e quo serão breveinauguradas: um audltórlo-modèlo, ao dispor dacomunidade de Apipucos, em particular, e dos récifenses, em geral, para conferências e reuniões.culturais e recreativas e onde em abril se reu-nirá o Colóquio de Estudos Teuto-Brasileiros, coma presença de intelectuais notáveis do Brasil e daEuropa; e Escola Primária, também modelo, diri-gida pela professora Terezinha Padilha — outroedifício modernissimo; a Biblioteca especializada— ainda outro edifício de bela arquitetura moderna com excelente coleção de livros sobre assuntossociais e de educação. Novo edifício acaba de seracrescentado a êsso conjunto magnífico, são edi-Tlcios, todos êlcs, nos quais se produz, se estuda,se pesquisa, se trabalha. As pesquisas do Centrotêm já renome, além de nacional, internacional. Noedifício novo está o Centro de Treinamento deProfessoras, dirigido pela professora Graziela Pe-regrino. Duas professoras admiráveis: Terezinhae Graziela.

Em recesso está o Prata Foot Bali Clube.Mas não tardará a reerguer-se. E' um clube, alémde esportivo, social e educativo. Tem sua sedenuma das residências da Apipucos. Patírnalismo?Talvez. Mas será sempre mau o paternalismo aaue se junte o fraternalismo ?

CMritibaf ppmingo, 17 de Agosto, de 1 969

A PRESENÇA

DE GUILHERME

RAUL RODRIGUES GOMES

Recentemente o MEC lançou o plano: Adécada da desanalfabetização.

Mas pelas noticias chegadas ao meu conhe-cimento, vão se lançar contra esse morbo na-cional tropas em ordens dispersas.

Quer-se a cooperação particular. Quer-se acooperação de políticos, estes formando eleito-res em seus círculos partidários. Quer-se que os jcapitalistas ajudem.

Mas não se cogitou de partir a campanhade baixo para cima, recrutando-se sucessiva eobrigatòriiimente as crianças para matricula efreqüência nas escolas desde os 6 anos feitosaos 13 anos feitos — única forma universal-mente consagrada para extinguir q degradanteflagelo! No meio de uma desorientação e atéinépcia — vejo e me envaideço como paranaense disso — vejo uma figura jovem prometendoinstalar 20 ginásios industriais no nosso Estado.Acho a idéia — cuja origem íichteana e hei-batiana indiquei acima, — plausível, necessá-ria, oportunissima!

Gostaria, de contemplar o moço da SEC, to-mar a atitude vigorosa e desassombrada queconfereria irreversivelmente, à Cândido Mar-tins de Oliveira empreender a obra de implan-tar no Paraná o regime da conscrição escolar,símile da conscrição militar que acabou com otenebroso exército mercenário de outrora.

Candinho sabe o roteiro. Já tem o censoescolar e está imbuido da idéia mater de "quel-mar" todos os casebres de 1, 2 e 3 salas, parainaugurar um cursinho decente, também nahinterlândia!

Fora da conscrição escolar não se desanai-fabetiza nenhum Município, quanto mais usaEstado ou uma nação como a hracüPimi

ERNANI REICHMANNT

terior, a visão do homem na obra de Octavio deFaria é uma visão cristã — «de fora da prática re-ligiosa», mas cristã. Era óbvio, assim, que, conse-quente e honesto como é, o romancista nãq ficariaiimitado a um ponto de vista científico qualquer(econômico, social, etc.). Sua visão do. homem co-locada a tônica rio espirito, é uma visão, global Enão poderia aceitar uma crítica da burguesia limi.tada apenas ao social e qo econômico, a não ser pro-visòriamente, de passagem, como um degrau paraum estádio superior, mai» alto, de seu desenvolvi-mento.

O fundamento principal, por conseguinte, dacrítica da burguesia era presente em Octavio' deFaria quando encontrou a mesma crítica, com umaconotação especificamente religiosa em Léon Blby

O que se verificou, provavelmente a partirde 1935, foi que a tônica da crítica da burguesiapassou a recair no elemento religioso como o prin-cipal caracterizador do comportamento burguêsMas. também a partir deste momento, não mais sededicaria à crítica da burguesia, pondo de lado aLgumas obras programadas como se pode ver destarelação anunciada em «Destino do Socialismo»- «Opensamento social de Nietzsche», «Evolução do Na-cionalismo», «O Príncipe de Machiaveb, etc,

$M PF?0-íffl8Ç??. vpltar-se-ia inteira e deci.siyamente para o romance da burguesia (que viveuma trgédia), sem que tivesse a menor intenção,daí para a frente, de criticar. Contudo,' há perso-nagpns dei «Tragédia Burguesa» que fazem essa cri.«ca sob um ponto de vista religioso, confonat, v«-remos mais tarde.

Menotti çlel Picchia

SÃO PAVL0 — No "B§u| semrosto" disso quo "sqmSÜ nós flUBmatamos ps nossos inqrtqs o q» en-torramos Ptíl IIP» mpsrpas\ í uíppulpro dp ps<|HPCÍn.?ntf) que diluimos sua sobrevivência emocionalu.ue por tempo perdura ainda emmis Celta do angústia, memória e saudado. hí» pqr«ro o» auo püp voe-iam mm W"1" WWW --intaqniaBrppncarnqdos pela nossa jkir nomundo fluido de ternas lembranças.São os espíritos tão fortes, imortaisquo não os encarcera o circulo dafamilia ou dos Íntimos porque pas-sam a pertencer a uma comunida»do a uma pátria, o alguns deles àprópria liumnnidado. Gênios, pootns, heróis, sábios, estadistas.

Dante, Shakespoaro, Camões, en»Ire nós, Machado de Assis, Bilac,Guimarães Ilosa continuam a vi»ver na infinidade do nosso espírl.to. Conversam conosco, transpor,tam-nos pnra celestes regiões dossplritualidude o do surpresas,guiam-nos, inspiram-nos, nutrindo-nos com lições de grandeza e beleza.

São insubstituíveis nos lugaresque ocuparam, pois neles continuam•i viver como lembrança. Quando opoder criador de um artista possuia magia do demiurgo, sua criaçãotem uma vivência «ue eterniza ocriador. Esta excluirá a vaidade doque se' julgue seu sucessor. O gê-nio os nutre do eternidade, que 6a presença material do ausente.

Dante caminha pelas ruas de Fio-rença. Depararemos com Guima-rães Rosa pelas veredas dos ser-toes para os quais nos conduz oprodígio da sua prosa viva.

Quanto mais o tempo passa me-lhor se mede a grandeza de Gul-llierme. Quando, na nossa Acadc-mia me despedi do poeta, já estatuado no seu silêncio, coberto pelasinsígnias da sua glória, nos florõesde ouro da sua farda, tendo aoflanco a espada de Príncipe quorealmente era, percebi que o vá.cuo que êle abria nos cenáculos quoseu gênio glorifieara ficaria a marcar sua eterna presença. Quem lhotomasse o lugar viria apenas a serum apaixonado, guardião do Te-souro que o morto legou às letrasbrasileiras, transformando-se numsacerdote do seu culto.

No "Globo", do Rio, amigo ecompanheiro quo fui de Guilhcr-me desde a aurora triunfal do seu"Nós" até seus últimos poemas ma-gistrais, tão impregnados do espirlto da nossa terra pelo sentido damodernidade, da qual, com Oswald,Mário e comigo, foi um dos plonei-ros. louvei nele aquela dignidadede artista que o leveu, até o fim, aser fiel a si mesmo. Ourives do verso, supremo artífice do verbo, c»paz das mais imprevistas Invençõestécnicas o acrobacias da Imagina-ção, defendeu a monumentalldadeda sua obra, surdo às tentações dosparoxismos em moda, fechado nasua austera consciência de artistae na sua real dignidade de Príncipe.

Essa serena integração no valo"de si mesmo nos ofereceu o tesou-ro de uma obra unitária, monumento poético talhado num só bloco,integro, incontaminado, destinado,mais que aos versáteis sucessos doscaprichos dos tempos, à perenldade da glória.

Diário do Paraná

Fundador dos DlarlMAssociados:

ASSIS CHATEAUBRIAND— •

DiretorADHERBAJ. G. STRESSER

Propriedade da«S.A. DIÁRIO DO

PARANÁ»ADHERBAL G. STRESSER

Dirotor-ProsidontoNEREU MAIA TONIArTl

Dirator-Garonta— •

Redação, Adminlitraeia,Publicidade • Oficinas:

Ru* Joié Loureiro, 111 —"TELEX" — 027.853Fone»: *-S6il <i 4-MS9 —(Rida interna — PBX)

Telegramas:-D1ARPARANA» — Adml-

mlitraçko«UATUTINO» — Redação

Sucursal»:sao Paulo - Rua 1 d» Abril,

1»0 - 7» andar — »/7MTelefone»: 2E0-5S-11

Ramal si17-170» - Direi»

Rio de Janeiro — Rua dpCarmo, 6 («obreloja). Tele-

fone: 31-3515.§&& Catarina - Rurv «tt-

rechãí Plóriãno Pelxotan.o 6a — conj. «07 -

Fone: im — Blumenau.Porto Alegre — Rua üru-

sua? 83& - 8.o andar —oor.junto 98/7 — Fone

1-3450.

VSNDA AVULSACapital:

d»» utel» e da-mlngos NCr* C1?

Interior:Olat utels e domlngog rlCrl fl-f

ASSINATURA (Via Poetai)

. ¦

ANUALD.R. .

. NCrí fio.ou...... NCrt *.lHl.

Çpt-H ....... NCr* ««SSEMESTRAL . . . NCr* M'01!W ........ NCrt *.<«

Total . .Número»doe ,

atraea-NCr» «W*

NCr*

jlJBfaffi^1^- jW»W8SMMlltlM>|r»...MÍBl.4^MÉnMMMMÍA^»d!»3

Curitiba, Domingo, 17 do Agosto, de 1 969 -DIÁRIO DO PARANÁ- PRIMEIRO CADERNO - PAGINA 3

ANDREAZZA: RADICAIS QUEREM 0 CAOSPolinotas

INDIRETAS EM 70Após uma semana no Rio de Janeiro em

contatos com vários setores federais, odeputado Allplo Ayres de Carvalho disseontem em Curitiba que nas cúpulas poli-ticas

"tem-se como certo que a rtovaConstituição estará decidida pelo presiden-tc Costa e Silva nesses próximos dias esegundo opinião geral, ó que teremos elei-ções indiretas em 1970 para os Governosestaduais, notando-se, entretanto, o prin-cípio de eleições diretas para os períodosseguintes". Para o representante para-naensc, seja qual for a hipótese — diretaou indireta — "os nomes dos candidatosmerecerão atenção especial da Revolução,não podendo concorrer candidato à reveliadn Revolução".

INTERESSE NACIONALQuanto as eleições dos Diretórios Ke-

gionais, disse o deputado Alipio Ayres deCarvalho que "há. no plano nacional, in-terêsse muito grande, sendo voz correnteque os Diretórios da ARENA, nos Estados,também estão sendo objeto de preocupa-ção do Governo, tendo-so em vista a res-ponsabilidade do cargo na orientação dopartido". Para o parlamentar, a luta poli.tica no Paraná c acompanhada com inte-resse cm Brasília e no Rio, "particular-mente pela exceção que representa no pais.pois nos demais Estados, a tese que preva-lece c de entendimentos. A posição do go-vernador Paulo Pimentel ostá repercutiu-do satisfatoriamente nos meios revolucio-nários, cm face da integração que apoia eos princípios que orisnta :i nossa campa-nha" — acentuou.

PRIMEIROS NOMESProsseguem os trabalhos para a Con-

venção Regional do próximo dia 14 de se-tembro, ainda em fase de entendimentos,mas sabendo-se que duas chapas deverãoconcorrer na legenda arenista, identifica-das pelo mesmo antagonismo que mareou opleito para o Diretório Metropolitano deCuritiba. De um lado deverá ílcar o sena-dor Ney Braga, enquanto que no outroextremo já se tem definida a posição ir-reversível do governador Paulo Pimentel,o qual será o número um de suachapa, secundado pelo secretário MattosLeão, do Interior e Justiça. Os demais no-mes corresponderão ao resultado de umintenso trabalho de composição que estásendo articulado om todo Estado. O no-me da chapa do governador c do GrupoRevolucionário da ARENA (GRA) será omesmo daquela apresentada em Curitiba:chapa "Costa c Silva de Integração Revo-luclonária", suprimlndo-se apenas a pala-vra "Presidente". O "slogan" será "ComPaulo e Costa e Silva, Peia Revolução . po-dendo haver, entretanto, pequenas modifi-cações quanto às primeiras medidas to-madas.

REFORMA QUE VEMA reforma do secretariado c uc altos

órgãos diretamente ligados ao chefe doExecutivo, deverá ser equacionada grada-tivamente, a partir da próxima semana.Segundo Contes ligadas ao Governador, otrabalho será totalmente voltado para"adaptação do Executivo à nova realidadepolítica do Estado". Desta forma, além dosafastamentos sumários, muitos nomes se-rão remanejados para que seja alcançadoo objetivo de adequação do Estado a umaefetiva reestruturação partidária, confor-ma as perspectivas revolucionárias. Sendoassim, terão prioridade aqueles que repre-sentam c reúnem melhores condições poli-ticas.

QUESTÃO DE ESTUDOA propósito dos possíveis nomes que

estariam à, frente das chapas que concor-rerão ao Diretório Regional da ARENA, naConvenção do próximo mês, o senadorAdolpho de Oliveira Franco disse, ontem,que não foi consultado e "o que sei é atra-vés da própria imprensa'. Lembrou quecaso seja sondado a respeito do assunto,"qualquer decisão depende de estudo pré-vio, pois desde o recesso do Congresso, aação política é moderada". O senadorAdolpho de Oliveira Franco viíija amanhapara o Rio de Janeiro, onde passara todaa semana e onde pretende

"apreciar va-rios assuntos políticos sobro o panoramafederal e estadual".

POLICIAL HONORÁRIOO Conselho Superior da Polícia Federal

cm Brasília, por unanimidade dc votos,concedeu o titulo dc Policial Honorário aocoronel Waldemar Oswaldo Bianco, *x-delegado da Polícia Federal no Paraná oSanta Catarina. Sobre a concessão do ti-tulo, o general José Brctas Cupertino, dirc-tor do Departamento de Policia Federal,disse que c "uma justa homenagem, pelosrelevantes serviços prestados no exercíciofie suas funções neste Departamento .

OS CONVENCIONAISA Secretaria Geral da ARENA está pre-

parando a Convenção Regional para rece-cer um total dc seiscentos votantes Dt.sta forma, os dirigentes arenistas calculamum total de 457 delegados, mais os depu-tados federais, estaduais e os senadores,além dos atuais membros' do Diretório Ke-glonal do Partido. Haverá muitos votos du-pios. nos casos em que os parlamentarestambém sejam eleitos delegados pelas suasregiões eleitorais. A Secretaria arenistacalculou em um terço o total de munici-Pios já cadastrados oficialmente para o

próximo pleito. Informou ainda que seusrepresentantes do Interior devem manciaras atas dos eleitos para o Diretório Muni-cipal, delegados e suplentes, acompanna-das das respectivas declarações de ativiaades profissionais.

TESE DE SEGUROO presidente da Caixa Econômica Fede-

ral do Paraná, sr. Carlos Frederico Maresde Souza, viajará na próxima terça-feirapara o Rio <le Janeiro, onde PU*«&S£&um congresso de acionistas da *«&££*£seguradora ligada ao SASSE. O rcpresentante da Caixa paranaense, «una da» maio-res acionistas daquela eompanhia, deiradera tese sobre o seguro contra ac«acn«-»do trabalho. O encontro reunira represe"tações de todo o Brasil e tratara de va-rias modalidades dc seguros, ora excou*dos pelo SASSE.

JMarinha JulgaráDarci Amanhã eBrizola aa Terça

RIO, 17 (Meridional — DP — Via Telcxj — Dois Impor-tantes julgamentos serão rculizudos esta semana na área duJustiça Militar no Rio. Amanhã, o professor Darci Ribeiro ojomnllsta Edmundo Monlz o dez outras pessoas serão julga,dos na l.a Auditoria da Marinha, enquanto que na terça-feiraserá a vez do cx-deputado Leonel Brizola c mais outros réu;,,acusados de subversão no chamado «Processo da Rádio May-rink Veigas-.

Tanto o promotor da 3,a Auditoria do Exército, ondeBrizola será julgado como o scu colega da l.a Auditoria daMarinha pediram -a'condenação dos réus, os quais, em suíimaioria, estão foragidos ou asilados.

Darci no PresídioNo presdlo naval da Marinha, o ex-chefe da Casa Civil

do Governo João Goulart, profossor Darci Ribeiro será levadoè. presença do Conselho Permanente de Justiça da Marinha,que dará inicio, às nove horas, ao scu julgamento: Darei Ri-beiro, professor do Antropologia, e um dos fundadores tia Uni-versidude de Brasília, du qual foi o seu primeiro reitor, esta.va asilado no Uruguai, regressando ao Brasil a fim de res-ponder «pelas acusuções que lhe foram feitas perante a Justi-ça Militar». '

RIO, 17 (Meridional — DP — Via Te-lex) — O único-revolucionário citado nomi-nalmento na «proclamaçüo» do ex-deputadoCarlos Murlghcla, no assalto a uma estaçãode rádio, sexta-feira, em São Paulo, foi oministro dos Transprtes, Mário Andreazza,acusado de corrupção pelo líder comunista.

A Asso respeito, procurado pola1 impren-sa, declarou o ministro Anidreazza;

«Recebo a citação como quem recebomedalha do mérito nu condecoração. Não6 sem grandes motivos ou, mesmo, semgrande desespero, que radicais o oxtremls-tas tentam atinei r-nos. Multo mais do queli minha pessoa, o quo procuraram foi de-nogrlr uma obra do desenvolvimento cmexecução. Slnto-mo llsonjeado quando con-fundido com essa obra, embora deva sallen-tar, como cm oportunidades anteriores, queo trabalho do governo Costa c Silva 6 umsó, Integrado, devido a toda a sua equipe,não apenas a uin determinado m'nlsti-o. Co-mo acontece desde n posse do atual presi-dente, não podendo negar n obra revolucio-nárla, buscam atingir um de seus agentespela calunio 0 a Intriga-.

FraquezaNovamente — prosseguiu — o radica-

llsmo evidencia sua fraqueza, sua fraglllda-tle e sua vulnerabilidade, ao investir contrao que pareceu a seus líderes um dos fatoresresponsáveis pulo desenvolvimento. Esta, sim,a grande resposta que a revolução lançasobro os quo pretendem transformar o paisem palco do ação para a prática de torpes

filosofias antlnnclonals. E' com o desenvol-vlmonto quo, cm essência, so combato o co-mimlsmo. A riqueza, o bem-estar o o pro-gresso de um povo representam, para osradicais, o seu grande pesadelo. A qualquercusto o risco, devem evitá-los. Não podempermitir que a população, integrada no es-forço do uma obra de governo, e com elaIdentificada, venha colher e participar desons resultados. Precisam do caos, vestem-se da miséria alheia. Sobrevivem, apenas,chafurados nu. miséria do seus «emclhan-tes. E se desesperam quando a realidade mos-tra os grandes caminhos que a revoluçãovem abrindo para o desenvolvimento comliberdade, com segurança e com justiça so-ciai. Lançam mão de práticas como as quoestamos vendo: assaltos, atentados o cri-mes visando Intranqullizar o povo. Provo-cam as autoridades para que Incidam o ra-dlcallsmo oposto. Para que respondam à vio-léneia com a violência, apenas. São prima-r'os O serão frustradas, pois embora o go-v/írnn raça descer nobre (iles o ferreo punhoda ordem o da lei. consUtuèm-se bem mnio-res e mais nmnlos ns objetivos revoluciona.rios om execução-».

*E' o duplo d inevitável destino ingló-rio que serve de moln-mestra aos radicais:ou a punição pelos órgãos competentes, ou

o repudio, poln opinião pública. Não dispõemdo outra salda, e a certeza disso os leva aatos o acusações como os do última sexta-feira. Slgh'flcam os extortores de um pas-«nrto que, breve, todo o pais sepultará, com* participação de todos os democratas!..

POR TRÁS DA NOTÍCIAMaurício Caminha ds Lacerda

0 ATO ANEXO

L

RIO — NOTICIA: Nova Constituição.POR TRÁS DA NOTICIA: Todos se per

guntam, a esta altura, o motivo por que .-.Constituição de 1969 entrou numa espéciede pausa para meditação. Levada de inicioa toque de caixa, parece, de súbito, tor desaparecido nos escaninhos dos seus idealiza-dores.

Mas não e bem assim.Em primeiro lugar, há alguns impeci-

lhos, de ordem política, a imperar.Falando em "impecilhos de ordem poli-

tica". é provável que o ienV. se deixe ema-ranhar em suposições, perfeitamente justifi-caveis, porém sem lastro na realidade. A "or-deni política" a que refiro é, tão só, aquelarelativa a dificuldades surgidas no próprioescalão .superior revolucionário sobre, porexemplo, as insistentes candidaturas de no-ve ministros do atual governo ;i sucessãopresidencial e ás sucessões nos Estados.

Devera a Constituiça, proibi-los ae con-correr a->.s pleitos, mes ui indiretos? Poderáimpedi-los de licitarem suas candidaturas, adespeito cie ainda nao ostensivamente? Oumelhor largá-los á sorte, i-j discutível pies-tigio eleitoral de cada um, a corrida peloprêmio do voto das Assembléias e colégioeleitoral de que participara o Congresso?

Nota-se, da maneira mais visível, naPresidência da República, a indisposição in-sopltatla contra as candidaturas dos ministros. Os dois ou três que o sr. Costa e Silva,em caráter pessoal, veria com bons olhoscomo candidatos em qualquer área, sofremenormes resistências cias nases levoíucioná-rias e topam, sem remédio suas candldatú-ras esfumaçarem-se no horizonte, sem peso,sem prestígio, sem boa-vintadc, sem iinpul-so, sem base.

A concorrência entre ministros, apesardisso, torna-se incontestável. O ministro A,nos bastidores, manobra para impedir a can-didatura do ministro B. O ministro C, concorrente de B c A, por sua vez, reza, súplice, aosenhor de todos os pleitos, (,ue c socorra naangústia das impossibilidade^. Pressionadosa se comportarem como criaturas desintt-ressadas e sem ambições, nesse particular,desmentem-se e contradizem-se na manhado dia seguinte àquele onde haviam iccla-rado, com quase unção, suas esperanças deentrarem, não pelo cano, porém pela bocada urna.

O historiador, e, talvez, a futura histo-ria do anedotário politico-partidário, ao en-contrai- tantas e tamanhas ambigüidades,hão de comprar o fato ao trabalho de umpoicgar provocando o riso frenético através

eocega.Mas isso, de mn modo ou de outro, obs-

taculiza na equipe revolucionária a deseja-vel paz, o imperioso desinteresse, para quecolaborem, juntos, no tocante à elaboração

das disposições de inclcgibilidadcs da Cons-tltulção a nascer.

Outro obstáculo reside na atitude doapartidos c das bancadas parlamentares, quando se lhes acena com a perspectiva de umapróxima reabertura do Congresso. Há, claro,quem a deseje para logo. Porém, a grandeparte no fundo pretenderia que o Congres-so só retornasse depois das eleições munici-pais e estaduais. Fácil identificar a razão:fechado o Congresso, poderão concorrer aessas eleições travestidos de vitimas do "ml-litarismo algoz", contra o qual pretextam;não lhes resta, nem resta ao país, outro re-curso, senão se subordinarem a regras dejogo impostas. Votar-se-ia, então, imagino,no sr. Oscar Passos, argumentemos ao aca-so, por pena, por indignação, sabendo-o apa-rcntemcnle uni pobre prisioneiro tentando o

.loio do voto para libertar-se do jugo e, li-bertando-se, livrar o Brasil.

EstorinhaReaberto agora mesmo o Congresso, ahl

que multifacetação assumiriam as coisas! Aoposição que entrar no Congresso, no seuprimeiro dia de sessão após o recesso obriga-no pelo Ato Institucional, terá o direito,mais do que o direito a obrigação, odever físico e moral, de clamai- pe-lá "liberdade, pelas franquias, pelasinstituições a reintegrar"; pu o faz, ou

se desmoraliza, Se o iizer, no entanto, podesobrevir outro ato institucional, a repetiçãodo recesso ,a perda de imunidade, o proces-so formal do Executivo em defesa da Revo-lução contra os clamores da anti-revolução?E, aí, que Deus nos acuda! Que destino seadensará, nuvem de tempestade, sobre abancada e sobre a sofreguidão de tais oposi-tores?

Compreende-se então que, o melhormesmo, no sentido do raciocínio de mencio-nado tipo de oposicionista, é retardar a rea-bertura do Congresso, embora a Revoluçãolhe ofereça a cabeça do discricionarismo asitiparlamentar, num prato.

Antes de que todos esses pontos leexistem outros) estejam limpidamente so-lucionados, nâo sobrevem a Constituição.

Se eu fosse do governo, ao menos se tl-vesse uma réstea de prestigio no governo, oaconselharia, portanto, a reabrir o Congres-so, sem fraudar a Revolução e sem largarmão cios seus poderes revolucionários.

Não teria nada a perder. Pois ou os ía-tos se processariam de molde a induzir a Re-volução a processar sem maiores impedlmen.tos. ou, pela ausência de oposição legitima,audaz, cedo se concluiria chegada a hora de,pelo voto, dar um tranco decidido nas ve-lhas lideranças cobertas de pn. medo o voca-ção para estagnar.

ArmadilhaMINISTRO DO TRABALHO

O sr. Jai-bns Passarinho, a meu ver, íoi vi-lima de unia armadilha muito bem urdida. Es-carregou nela por falta de ussessoria. Trata-se am primeiro lugar, do seu projeto de modifi.cação do processo para o cálculo de aposenta-iloria. Uma vez anunciado, e reafirmado peloministro, o piojoto, tornado lei, afastou de JPaté mesmo aquelas lideranças sindicais que oapoiavam. Estabeleceu-se entre eles e os sindi-catos um hiato de surpreendente magnitude.Preenchê-lo, embora suspensa à última liora aexecução do decreto^ não se constituirá em sua-i-c tarefa ao sr. Passarinho.

Em segundo lugar a deformação' Uc deela-raões suas sobre a presidência da ARENA,criOU-lhe nova zona do atrito político. Pergun-tado pela Imprensa, JP afirmou não passar pe-Ia cabeça de ninguém fosse o presidente da Re-pública o convidar para, na presidência daARENA, exercer função mistlficadora. Publt-cou-se qúe JP declarara a, presidência da ARE-NA íum cargo para mlstiflcndores». Emboradesmentida a versão maldosa, houve quem foS-Ke pedir no ar. Fffllnto Mnller vesposta ao sr.Passarinho. A resposta velo em tom ressenti,do e indisposto.

Meu Deus do Céu! Onde. estão, em Brasl-Ha os assessores do ministro do Trabalho?

Um Engenheiro1.VVLECIS1ENTO DO SK. FELIXMARTINS DE ALMEIDAEia uni amigo fraterno êsse mineirão de

Leopoldina, que acaba de falecer em Juiz deFora depois de sofrimentos atrozes. Amigo ecamarada. Ficou o Rio, ficou São Paulo, ficouBrasília, a lhe deverem algumas de suas prin-clpais — e melhores — obras arquitetônicas,além de modernos processos de dirigir e ro-bustecer, num sindicato — o Sindicato da In-dústria da Construção Civil — a consciência declasse c a. participação do empresariado no de-senvolvimento naclonnl.

Podia, ter sido militar (cursou o ColégioMilitar de Barbacena e a Escola de Guerra}.Mas a construção civil, o grande chamamentonacional dirigido aos técnicos, sobretudo aosengenheiros, seduziu-o. Ei-lo, portanto, á testade uma empre.in que cresceu, cresceu, cresceu,e acabou numa das mnl!< perfeitas demonstra,ções doa milagres oue o empresariado progres.slstn pode conseguir. Felix Martins de Almei-da. eompreendou talvez nntes do muitos, querada empresário mm proo^-M» fnz progrediron*vi Mr n comunidade p o P.risll.

Foi o que ontem sem poder vê.lo nela der-radelra vez mas presente nns orações que os=eus oolerrns e os seus amigos, com o enge-nhelro Harnldo Graen r-ouln p frente, rezarampor ele na Cnledral rio Rio de Janeiro.

Que falta vai fazer êsso mineiro de boarepa ao desenvolvimento econômieo do pais!

FORTTM PO! meo

Muito Improvável a Chapa Únicana Convenção Regional da ARENA

A 15 dc novembro de 19.2 haverá eleiçõesmunicipais na totalidade dos municípios bra-silciros, para prefeitos e vereadores, exceto,naturalmente aqueles considerados áreas do in.térêsse da segurança nacional (prefeitos no-meados), onde os pleitos serão apenas para asedilidades. Os eleitos tomarão posse, simultãncamente. no dia 31 de janeiro dc 1973, data,portanto, em que estarão renovadas, pelo Paísafora, todas as prefeituras c câmaras munici-pais brasileiras.

Essa a determinação contida no Ato Insti-tucional n.o 11, baixado quinta-feira. Para essefim, ali se estabelece a realização (normal),nos Estados cm que isso ocorrer (o Paraná es-tá no caso) das eleições municipais previstaspara o ano em curso, que serão realizadas nodia 30 de novembro, empossa ndo-se os eleitosno dia 31 de janeiro de 1970. Do que se concluiique seu mandato, prefeitural ou dc vercança,será de exatamente três anos. Estabelece, ain-da, que nos municípios brasileiros que tenham-eleições previstas para 1971 ou 1973. os respec-tivos prefeitos c vereadores ficam com s-su man-dato dilatado até 31 de janeiro de 1973.

O Ato Institucional n.o 11 e mais marcan-temente o Ato Complementar n-o 71 (baixadona mesma data), são inegáveis instrumentospara a normalização da vida democrática na-cional, pois têm a finalidade de alargar a aber.tura democrática feita pelo AC-54 que propí-ciou, no dia 10 do corrente, a montagem, atra-vés dc convenções municipais, dos diretórios dcbase dos partidos. Como ontem acentuamos, asnovas medidas em questão, atendem precipua.

mente ás necessidades do partido oposicionista,o MDB, que, dada talvez a exiguidade do tem-po de que dispunha para seu processo de filia-ções. não conseguiu, cm cada Estado, instalar-se senão em parte dos municípios, atingindocm algumas unidades da Federação apenas aomínimo necessário para poder montar, a 14 desetembro vindouro, seu diretório regional. Aoque consta, aliás, nem mttsmo esse mínimo po-dc ser alcançado cm dois ou três Estados. Já aARENA não teve nenhum problema em adqui-rir condição legal cm todos os municípios bra-sileiros.

Deixando, porém, dc lado o assunto dos re-feridos Atos, anote-se que continua a expecta-tiva regional quanto á definição dc um pontoda futura Constituição da República, entre ai-guns que, se sabe, ainda estão em estudos pelopresidente Costa e Silva. É êle, obviamente, oda eleição dos futuros governadores de Estado,se direta ou indireta, no primeiro caso se comou não sublegendas, c, no segundo, se pe-Ias atuais assembléias estaduais ou pelas queserão renovadas nas urnas de 1970. A expecta-tiva diz respeito, naturalmente, às condições emque será processada nossa sucessão estadual,tendo em vista o fato, inconteste, de já estaremestabelecidos dois campos na ARENA paranaen-se, embora apenas uni deles com candidato os-tensivo ao Palácio Iguaçu.

É, aliás, o que reconhece o deputado fede-ral Alipio Ayres de Carvalho, um dos promoto-res da chapa dc Integração Revolucionária queconcorreu domingo passado ã convenção metro-politana da ARENA. Alipio admite que há uma

divisão interna no partido, a qual, ao que tudoindica, prosseguirá cm luta até a sucessão es-tadual, com uma ala liderada pelo governadordo Estado c a outra pelo senador Ney Braga. Oparlamentar opina que, em conseqüência, nãoocorrerá chapa única na convenção partidáriade 14 de setembro próximo, para a eleição donovo diretório regional arenista.

Em nossa Assembléia ocorreu sexta-feira aprimeira inequívoca definição de membro dabancada estadual da ARENA. Falando da tri-buna, o deputado Olavo Ferreira, de Londrina,que domingo passado, com o ex-prefeito HoskenNovaes, vitoriou-se com a chapa "Reagrupa-mento" contra a comandada pelo sr. OrlandoMayrink Góes, proclamou que seu grupo temcomo bandeira o ex-governador Ney Braga. Poroutro lado, prossegue a identificação, em termosde pró Paulo ou pró Ney. dos delegados munici-pais eleitos nas convenções arenistas. Os resul-lados do trabalho, até sexta-feira, em 108 con.venções balanceadas, davam grande maioria deelementos fieis à liderança do governador.

Mas não é só na ARENA que haverá dispu-ta pela maioria dos votos dos convencionais. NoMDB, embora neste exista real possibilidade dcconstituição de chapa única, prevê-se acirradacompetição pela futura presidência regional dalegenda. Um candidato manifesto, o deputadoAlencar Furtado, de Paranaval (Oeste), deverácontar com os votos dos delegados mctropolita-nos além dos de toda sua região (Alencar aliformou 30 diretórios), tendo-se como prováveluma candidatura da região Norte, do eixo Ma-rlngã-Londrina.

Informa a Equipe do DP

Em Poucaslinhus

Milhares Ficam sem ter

Onde Hospedar.se na FozpROVA DE QUE ainda muito há a ser fel-

to para o desenvolvimento da Indústriaturística no Paraná: fim da semana passa-da, uma agência do viagem do Sao Paulo,batia-se, por telefonemas,. telegramas e con-tatos pessoais de seus emissários, procurandoconseguir acomodações em Foz do Iguaçu,para cerca do mil turistas que por lá passa-riam, rumo ao Paraguai, para o Jogo de hojoem Assunçio. Como é óbvio, os mil turistasdevem ter-se juntado a outros tantos que pas-saram o logo ertarão voltando por Foz doIguaçu, sem conseguir no menos uma camapara reclinar a cabeça.

J^[i:iTO BREVE, o profcswr Daniel dn Coe-ta SUva estará lançando um nflvo jovem

talento. Trata-Ne do um gar&to de 11 anos,residente em Guarapuava, que logo ]Hx1eráestar reprisnndo o sucesso do Luiz Thomna-zéck, o maior valor da nova geração de pia-nlstas brasileiros.

^ AGÊNCIA de Colocação ao TrabalhadorDesempregado comunica que dispõo de

vagas para auxiliar de escritório, com confie-cimento do contabilidade; cobrador, com gl-násio; eletricista instalador; escrituraria,com ginásio; eletricista geral; entrevistador;mecânico ferramenteiro; mecânico ajustador; .mecânico fresador; marteleiro; marceneiro;operador de pá carregadeira; plalnador, pe-dreiro o soldador. Os interessados deverãodirigir-se àquela Agência, no horário comer-ciai. é. rua Tibagl, 177.

CAO INCMEROS os probletnaa dos donos debares do Curitiba com dois «públicos»: o»

alcoólatras e os abstêmios, que de Igual modoprocuram seus estabelecimentos. Separar osdois «públicos» tem iseiw Inconvenientes, prin-clpalmente por causa dos amigos de álcool,que às vezes não procuram o local exato numlugar quo atende indiscriminadamente n to-dos. «Seu» Alfredo, espécio de gerente doBar do Luta — conhecido reduto da boêmiacuritibana — parece que arrumou n solaçaoideal. Em plena tarde, quando chegam os«alcoólicos» no balcão do café, pedindo cer-veja ou uma caipirinha, êle não so ía/. derogado o diz: «O cavalheiro, por favor, tenhaa bondado do so dirigir & secçno alcoólica».

A. RQUIMEDES, que se notabilizou na nove-Ia «Antônio Maria> pelo desempenho —

— era sócio do ator Sérgio Cardoso numapadaria — está no Paraná há algum tem-'po. Multo extrovertido e brincalhão, sempreê reconhecido pelos populares, nos locais on-de vai. Ainda ontem quando se encontravadefronte ao Canal 6 conversando com alguns ¦guardas, verdadeira concentração popularocorreu ali. Interessante é que o público nãosepara o homem do personagem como recen-temente ocorreu em Londrina, quando, porgozaçáo, chamavam Arqulmedes de «ladrão»,lembrando o papel que êle desempenhou na-novela, o maior sucesso da televisão brasllel-

JTjXIBIÇAO DO GRUPO Folclórico PolonêsUntfio Juventus, hoje, às 20 horas, no Gl-

náslo Borell du Vemay, em Ponta Grossa, es-til dentro de padrões de espetáculos Interna-clonals: sem locuções Intermediárias, suaapresentação não pára. Vinte e quatro nu-meros (entre canções e danças) integram o«show» de hoje. No metade, há seis dançasconsecutivas.

JOÃO OSÓRIO BrzezlnsM, o que participada 2.a Exposição Jovem Arte Contempo-

rânea — Inaugurada sexta-feira, na Biblio-teca Pública — 6 o único paranaense comtrabalhos na mostra organizada pelo Museude Arte Contemporânea da Universidade deSão Paulo. Jo3o Osório Brzezinskl tambémse faz presente — através de dois desenhosseus — à coletiva quo marca a relnaugura-çfto do Museu do Arte Moderna de São Paulo,além de participar de outra coletiva, a quevai abrir a galeria <ie arte da Secretaria deCultura e Turismo do São Paulo.

ÇJOM UM JANTAR no restaurante Bela Na-pole, em Santa Felicidade, a PARANÁ-

TÜR estará recepcionando, hoje, os membrosdo Conselho Nacional do Turismo que vêm aCuritiba para examinar diversos projetos II-gados ao desenvolvimento da indústria turis-tica do Estado. Amanhã, os conselheiros —em número de 15 — estarão em Foz do Igun-çu, voltando à tarde i>ara a reunião do Con-selho, a ser presidida pelo ministro da Indús-tria o do Comércio, general Edmundo do Ma-cedo Soares o Silva.

JJLV 26, AS 20 HORAS, no Circulo Militarde Porto União, a posse da nova diretoria

do Lions Clube Pôrto-Unlfio da Vitória, elei-ta para o exercício 1969/70.

U»I CURSO do iniciação ao Teatro de Fan-toches, de caráter intensivo, começará

quinta-feira próxima, «No Atelier» (rua Mu-rechal Deodoro, 2634), onde podem ser feitasas Insorlções. O ourricolo prevfs nulas tle mu-neJO, Interpretação e montagem de uma peçado teatro de bonecos.

ROBERTO MANHAES Coutinho. chefe daAssessoria de Relações Públicas do De-

partamento Nacional do Estradas de Roda-gem estará amanhã em Curitiba, para ulti-mar detalhes da visita que o ministro MárioAndreazza, dos Transportes e o engenheiroEllzeu Rezende, diretor do DNER. farão aoParaná, dia 21. O ministro vem para assistiro Inicio dos serviços de pavimenl-ipãn daBR-468 — Curitiba-Garuva — já com 50 ródo seu trecho asfaltado, e da BR-476, SãoMateus do Sul- União da Vitória.

II

PIHMStRO CADWWO - PAOtNA 4 TD !A RIO DO PARANA- Curitiba, Domingo, 17 de Agosto, de 1 969ECONOMIA

PIANO PILOTO DE CFinanciamento Para a

ÉDITO AL NG OESTEPré-Exporfacão PodeAliviar o Crédito

A impressão dos círculos financeiros é do qua os recursos que oGoverno ncnbn do liberar para o financiamento da pré-cxpnrtaçao 'ér-ca do NCrS 70 milhões repercutirão no nllvlo do crédito de um modogeral, devendo seus efeitos se fazer sentir dentro do dois a três meses.Somente na próxima sogunda-fclra, o Banco Central liberará para dl-vulgação a Resolução do Conselho Monetário, já aprovada quinta-folr*quo eleva de 20 para .10 por cento dos tolos normais do redesconto nfalxn especial destinada a reflnnncior a fabricação de mercadorias destinndas a exportação. Os leio» normais de redesconto de cada banco sãofixados com bases no níveis do depósitos apurados cada ano. O redes-conto normal eqüivale a 5 por cento dos depósitos, Sn a faixa especialserá equivalente a 30 por canto do redesconto normal, tem-se que elapassará a representar 15 por cento dos depósitos bancários, ou seja, soelevará do NCr$ 130 milhões para quase NCrS 200 milhões. Tais recursos representam a soma total com que o Danço Central redescontará ostítulos quo lhe forem apresentados pelos bancos comerciais, represou-tativos de empréstimos feitos a empresas o destinados á fabricação doprodutos destinados i venda ao Kxtcrolr,

Os bancos deverão efetuar tais operações á taxa de 0 por cento aoano, para fazerem jus ao redesconto a taxa de 4 por cento ao ano.

Acreditam os banqueiros que os recursos assim liberados pelo Ban-co Central para a finalidade especifico dc financiar a précxportação rcpercutir.ío positivamente em todo o sistema, pois retirarãoo ns empre-fa* nuo exportam da disputa pelo crédllo normal. Além disso, favore-ecrão o sistema an propiciar às empresas que exportam a aquisição dowaterlas primas necessárias aos processamento das mercadorias ex-portaveis.

A principal importância da nova faixa será, no entanto, ,i de dar àIndustria nacional melhores condições do competição no exterior, su-primlndo o elevado custo financeiro, um dos principais itens da com-posição dos preços finais de nossas manufaturas.

Técnicos oficiais consideram positiva a experiência até agora revê-lada pela faixa especial de redesconto para prá-exnortaçSo, instituídaPela r.csolução 71. Esta e outras iniciativas vem se constituindo, segundo afirma, em importantes experiências ile crédito orientado. Outrosexemplos apontados são oi seguintes:

o crédito rural — com a obrigatoriedade de aplicação dc 10 porcento dos depósitos e ainda recursos repassados pelo Banco Centralnesta fim-lidade. foi possível, somente assim, elevar substancialmente •>volume do recursos voltados para as atividades rurais — inclusive 'n-Vestimentas em atividades agropecuárias.

A faixa especial de redesconto dirigida às pequenas e medias«nipresas vém apresentando até agora pequena utilização, mas constl-tui uma válida tentativa do superar a diversidade do condições entroclientes de diferentes dimensões, na disputa do escasso crédito ban-cario.

Há, ainda, com tradição definida, as linhas especiais dc refinan-ciamento dirigid: s a tipos especiais de produção agrícola.

Tal procedimento, segundo a» mesmas fontes, concilia o propósito dcfinitdo das autoridades monetárias de estimular determinados setores daatividade econômica, dando-lhc3 especiais condições de obtenção definanciamentos, com o objetivo Indireto dc aliviar o credito, pois osfinanciamentos especiais acabam se refletindo no mercado, dc um mo-do geral, aliviando a liquidez do sistema.

BANCO DO BRASILS.A.

AVISO A Agência local do Banco do Brasil S.A.

torna público que passará a adotar, a partirde amanhã, segunda'feira, dia 18 de agostode 1969, o seguinte horário para atendimen'fo do público:

Das 09 horas às 16 horas, ininterrupta"mente.

Curitiba (PR), 17 de agosto de 1969

A ADMINISTRAÇÃO

Sorte do CaféWalcimar Josó do Souza

(Editor Econômico do Dl»)O ministro Macedo Soares chega amanhã ao

Paraná para noi dar a palavra definitiva sobro asorio da nossa cafolcullura. Tra» iodo o roioiro deajuda do Governo Fodoral o, acradiia-se, o* roteirostécnicos quo deverão orientar a recuperação do»cafezais.

* # *

Talvez mais importante hoje do que a expec-tativa de preços, financiamentos e esquemas do co-mercialização, seja a correção dos boatos que toma.ram conta do Rio e Sâo Paulo e tigorn chegam noNorte do Paraná, de quo o Governo Federal deei-,rllu icondcnnr*. todo o café do nosso Estado, riscun-do o Paraná do mapa cafeciro rio Pais.

* é) *

So parece surpreendente a alguém essa revê-laçiio, qualquer pessoa quo teve oportunidade deporcorror nossa região cafoeira podo ausculiar osr.aonda do boatos, E quem csiove no Hio e São Pauloviu quo ali sua intensidade ó maior. Airibui-sc-osàs contraditórias Informações veiculadas duranto operíodo em que ocorreram as geadas, quando nsjornais de fora imputavam 16da a sorte de conjec-turas sobre o assunto levantando, íundamentalmcn-ic, a questão do perigo a que so sujeitou a própriacafeicullura ao invadir as áreas propicias àquelefenômeno climático.

Foi o próprio secretário Executivo do GERCAdurante uma exposição de nível eminentementetécnico, quem declarou que ultrapassando a barrei-ra de segurança do Paralelo 24, a lavoura cafoeirado Paraná sujeltou-se voluntariamente ros riscosda geada já que fora daquela área os riscos sãorealmente Brandes. Mas entro essa afirmação e aidéia rio que o café parunaense está «condenado..liá unia enorme diferença.

Já tivemos oportunidado de descrever, daqui,leda a evolução histórica do café no Paraná e nãoé novidade para ninguém que grande parle do con-iingenln cafeciro paranaonse está situado em áreaperigosa. Somos, iodavia, o que so chama o «últimoreduto do café», e lemos ainda, trabalhando om ni-veis técnicos, em zonas ecologicamente próprias, asmaiores terras do mundo para o café, capazes doproduzir em nível do alia especialidade, 100 milhõesde sacas por ano,

* (§ *

Se a Idéia é condenar o café do Paraná, re-putamo-la u mais estapafúrdia. A hora é, claro, deconscientizar o cafeicultor, indicar-lhe o caminho,dar-lhe condições de produzir com eficiência, emníveis econômicos c tecnicamente adequados. A* ho-ra na realidade é de plantar mais café, condenandoé certo, as zonas perigosas e centralizando o plan-tio em zonas do segurança maior.

o ministro Macedo Soares vem, pois, nummomento em que precisamos muito mais de defi-plção sobre a política a ser seguida, do que própria-mento de amparo lmediailsta dos financiamentos odos preços. Dai a alta importância e expectativa deque se reveste sua chegada amanhã, a Londrina.

PETRÓLEO BRASILEIRO S.PETROBRAS

Entrega das Cautelas de Bonificação e Subscrição Particular de AçõesA A.G.E. de 25.04.69 autorizou o aumento do capital social da PETROBRAS de NCrS1.932.000.000,00 para NCr$ 2.456.400.000,00, m ediante a incorporação de NCr$ 386.400.000 00

provenientes da correção monetária do balanço geral de 1968 e de lucros acumulados, e a réa-lização de NCr$ 138.000.000,00 em dinheiro, conforme ata publicada no Diário Oficial doEstado da Guanabara em 19.05.69.2. _ Face àquela decisão os acionistas da Empresa terão direito a uma bonificação emações da ordem de 207o e à subscrição de uma ação nova para cada grupo de quatorze antigas, pelo seu valor nominal de NCr$ 1,00.3. Assim, terão início no dia 18 de julho corrente, a entrega das cautelas relativas àreferida bonificação e o prazo de 30 dias para o exercício do direito de preferência da subscri-qão, prazo esse que expirará no dia 18 de agosto próximo futuro.4. Encerrado esse prazo, as ações não subscritas serão rateadas consideradas as cias.ses de títulos possuídos, entre os acionistas que tenham exercido integralmente o seu direitode preferência e se comprometido, no ato do exercício daquele direito, a subscrever umaquantidade adicional de ações novas que. poderá ser igual ou inferior à quantidade tomadainicialmente.5. O prazo para subscrição das ações provenientes do citado rateio, será divulgado através de avisos que serão publicados oportunamente.6. Os acionistas poderão ceder, parcial ou integralmente, o seu direito de preferência àsubscrição das ações novas a outro acionista ou mesmo a terceiro, desde que este satisfaçaàs condições estabelecidas no Art. 18 da Lei n.o 2.004, de 3.10.53, podendo, da mesma for-ma, ceder as frações de direitos.7. O valor subscrito deverá ser integrali zado no ato da subscrição, em dinheiro ou emehenne nominativo, a favor da Petróleo Brasileiro S. A. ~ PETROBRAS.8. Os acionistas residentes nesta Cidade serão atendidos por intermédio do Banco Co-mercial do Paraná S. A., na rua 15 de Novembro, 310 — 5.o andar.9. As subscrições por cartas deverão ser feitas sob registro, através da Empresa Bra-sileira çfc» Correios e Telégrafos, dirigidas ao Serviço Financeiro da Petróleo Brasileiro S.A.— PETROBRAS, situado na av. Presidente Vargas, 583 — 3.o andar — Rio de Janeiro —GB. acompanhnrlns d* cheaue nominativo, visado, no valor das ações a subscrever, pagável na

praça do Rio de Janeiro. As subscrições feitas nessas condições só serão aceitas se recebidaspela Empresa. n0 niáximo, até o quinto dia útil após o encerramento do prazo fixado no item3 deste aviso.

Suspensão dade Calcular

Nova Formantadoria

Aplaudida por EmpresáriosQuando o Governo modificou o critério

para cálculo do valor da aposentadoria, aAssociação Comercial do Paraná protestouimediatamente; por achar quo a medida «com-primiria ainda nmis o regime de aposentado-ria dos Institutos». Agora, quo o Decreto-leiquo adotou aquela solução foi suspenso a di-recao da entidade aplaudiu i\ solução dizendoque a nova legislação aevo !imitiu-so a fl.i-enlizar as possíveis Irregularidades do siste-ma anterior -o nao sacrificar o justo valordo benefício dado a empregados o emprega-dores».

Em telegrama enviado ao ministro doTrabalho, cel. Jarbas Passarinho, com cópiapara o presidente dn Republica, o sr. JoãoChalbaud Blscala, presidente em exercício daAssociação Comercial do Paraná, congi-alii.lou-su com a susponsflo da vigência daquele

QuotasPróximo A

dispositivo o afirma quo no entender das chiamui empresariais do Estado to método atuai(i equitnlmo, nfto devendo, realmente, sor mo-dlfloado.

E' a seguinte a Integra do telegrama en-viado pelo ar. João Chnlbaud Blscala: <rA As-soclaçfio Comercial do Paraná, om nome dosemprcs.arIOR paranaenses, congratula-™ comVossa Excelência pela suspensão do Decreto-lei que modificou o critério do valor da apo-sentadoria, estabelecido pela Lei 3807/60. Sem-pr« entendemos que o método atual 6 cquánl-mo e que os abusos e artifícios dn pouca-ipessoas não gera motivos para prejudicar-seo direita dos demais segurados. A nova legls-laç&o, data vGnla, dovo llmltar-so a fiscalizartais artifícios e nfto aocrificar o justo valor doHalário-boncflclo do empregados c emprega-dores.

de importação don@ Cafeeiro

Serão Definidas AmanhãO Conselho Internacional do Cafó tem

rouiiifto marcada para amanhã a fim de fixarns quotas de exportação do próximo ano ca-feeiro que começará dia primeiro de outubro.

O Conselho deverá decidir inicialmente sô-bro a liberacfto dos selos do exportação para1.200.000 sacos de café.

Segundo o acordo internacional do café,os paises exportadores devem receber selospara marcar seus embarques de café para oexterior, caso contrario nfto poderfto fazer osembarques.

O Conselho decidiu no mes passado sus-pendei- o fornecimento do selos para 1,2 ml-Ihfto de sacas de cafá até 20 de agosto, afim. de deter a baixa nos preços do café uomercado mundial. A liberacfto devora ser de-cidlda até quarta-feira próxima.

O Conselho discutirá também um planoseletivo do ajuste de quotas e os pormenoresdo fundo do diversificação.Em sua reunião da semana passada, a

junta executiva não pôde chegar a acordosobre o que so devo fazer com as questõesrelativas ás quotas, aos selos de exportaçftoe ao plano seletivo do ajusto do quotas, o porisso decidiu deixá-las para a reunlfto plenáriado Conselho.

Por conseguinte, o maior tempo do Con-selho será ocupado com os debates distesproblemas.

Acredita-se que a junta executiva avan-cará um pouco na complicada questfio de ela-borar o plano de diversificação pelo qual saalentaria os paises exportadores o dlversifi-carem sua economia, abandonando a perigosa dependência do café como principal produ-to do exportaçfto.

Os defensores dèsto plano encontraramum apoio nas declarações fcitau recentemen-te pelo presidente Richard Nixon ao Congres-so dos Estados Unidos sobro a operação doconvênio e nas quais ratificou o apoio de seuPais a este programa.

^w H H 1# vfl wl Eu yJU^fStrH as EsfrutuIIefáSicas PaPu¥i8

ra ©b£m ém SiS

NovoFECIP

já com as principais base» prontas, ocom a chegada, cias novas estruturas meta-licas em 40 caminhões, a Curitiba, foi inicia-da a montagem do Pavilhão onde funcionaráa II1 Feira do Comércio e Indímtrla üo Para-ná. Os trabalhos de montagem estão sendorealizados em ritmo intensivo o deverão estarconcluídos na primeira quinzena do selem-bro próximo, quando serão iniciadas as mon-tagons dos «standsi das mais de 100 emprô-sas paranaenses ou do âmbito nacional queexporão seus produtos naquela mostra.

A 111 FECIP — a mais importante mos-tra do Bxtremo-Sul do Pais na área da livreIniciativa — será efetivada ê.ste ano cm pavi-

Ihfto próprio, cuja área 6 superior a 4.000metros quadrados. Os investimentos para aconstrução do novo pavilhão — que está si-tuado no parque Erilãnia — ascenderão nSOO milhões de cruzeiros antigos.

Os dirigentes da Diretriz Emprcendimen-tos, empresa promotora da mostra, estimamque esto ano a Influência do pessoas à Fd-ra devera ascender a 600 mil visitas. Kssoalto volume do freqüência ó assegurado pré-yiamente pelo crescente hábito da populaçãode visitai- locais dessa natureza, adquiridoInlolalnvento com as exposições apropecuáriaspatrocinadas pelo Governo e também com aprópria M3CIP em suas duas primeiras eta-pas.

JURÍDICA

fribufisçÉ® eü® DividendosWilmar Eppüiger

as auvicias trazidas pelo Dec. Lei 401.68 no tangente a tributação dos diviaendos de ações e demais obrigações pertinentes, foram agora esclarecidas pelo Ml-nisterio da Fazenda que fixou diretrizes de procedimento quanto às mesmasComo sabido, tfto só a distribuição de dividendos sofreu alterações, permane-cendo as demais distribuições de rendimentos sob a sistemática até então vigentePor lsso> limitam.se as diretrizes ao seguinte:— De ações ao portador não identificado:

a) — sociedades anônimas de capital aberto: 15%b) — demais sociedades anônimas: 25%c) — prazo para recolhimento do imposto:80 dias contados do pagamento ou crédito dos dividendos ou bonificações emdinheiro; vd) —. prazo para que sejam reclamados os dividendos ou bonificações emdinheiro: 60 dias da data da publicação da ata de assembléia geral ordinária (res-

peitado o Decreto-Lol n.o 2627/40 art. 103);e) — prazo para depósito no Banco do Brasil dos saldos não reclamados: 15dias da expiração do prazo mencionado na letra d; ' iWf) — prazo para recolher o imposto devido, na hipótese de não serem depc*''sltados os saldos reclamados: 30 dias contados do dia seguinte aos 60 dias referidosna letra d;II — Quando se identificar:«O — optando pelo desconto na foate, seja pessoa fislea ou Jurídica- taxa»e prazos constantes das letras «a», «b» e «cx. do Item anterior.

.b), ~~n n&°

^xe,rcitado ° toélto de opção pela tributação na fonte: obrleatória a Inclusfto na declaração de rendimento quer seja pessoa física quer seja jurioMca.Obs,. no caso de ser pessoa juridlea a beneficiária, embora excluída do seulucro tributável, t-m qualquer dessas hipóteses a distribuição desses rendimentos*seus sócios ou acionistas continua sugelta à

'tributação sem o direito a cormfer!sação do imposto anteriormente pago. wnpen-

III — De ações nominativas ou nemlnativas endossávelsta) — usando do direito de opção pelo desconto na fonte, apenas pessoa fislea-taxa e prazos constantes das letras <ra», «b» e «c» do Item «sica.

„ , b.) — não usando do direito de opção pelo desconto na fonte, apenas pessoafísica: inclusão obrigatória na declaraçS» de rendimento. pessoa

ç) — pertencentes a pessoa jurídica: retenção na fonte a taxa do 15% n imposto deverá ser recolhido dentro de 60 «ias contados da data da realização'da «.sembléia- geral ordinária que autorizou a distribuição. realização da as-

Obs.: na hipótese prevista na alínea «0» deste item, os sócios ou aciom«it«-beneficiados com a nova distribuição, compensarão na respectiva declaraçãoSoSo imposto descontado na fonte, aplicando.se, por inteiro o disposto no arV^iseus parágrafos do vigente Regulamento do Imposto de Renda (Decreto no M4b8«

Quatrocentas o vinto .. soto m*.quinas agrícolas, incluindo jta"torra, 20 lonelas d* calcário 0 {[toneladas do lorllllaanlos, «nu»um esquema do 11 itens, sao 0,principais saldos das ttpllcaçoos doHHDE aporia* na faixa do «Tocnl»progruma quo lom como Ilnalida.do u aplicação da jocurso do Ban-co Contrai e do Banco HegionoJ•m «Projetos Tàcmcumcnig ,,:i,,,.lidos por Entidados EspocialUa,das».

A informaçào foi prestada poloeconomista Alçou Machado, diie-tor local do liilDi:, osclarecendoquo tais aplicaçôos, num total dequoso NCrS 1,5 milnòo, concentro,rom-so apenas numa roçjlão-pUa,to, onde lorom atendidos 169 rura.listas com finonrlsmonlos de todas»- ordens.

A Experiência

A Implantação oxpeiiinentnl doPrograma «Tecni» está sendo foliano oosto paranaense, abrangendoos municípios de Corbelia, Maré-chal Cândido Rondon, CascavelPalolina, Tolodo, Modianelra o Maielandio. Ali — rovola Alceu Ma-iii «in _ a forlilidado do solo ioxcolente permitindo alta roniabl-nu."!.- ao capital empregiao, utamanho das propriedades é maisou menos padronisado, exclusiva-mento de dimensSo familiar maspermitindo, se bem explorada, renda suficiento ao agricultor • suafamilia para possuírem vida con-fortâvcl, como seria desejável atodos os produtores agropecuários.

Por outro lado, graças ao convé-

nio quo tem com a ACARPA pa<ra orientação do tddu a parle iec-nica dos seus investimontos oBanco tom a economia básica daregião já determinado, facilitandoo dirigismo dos planos elaboradostreinamento de pessoal técnico,custos de produção, etc.

Atividades FinanciadasO desenvolvimento do progiama

até o fim de julho foi efetuadocom o financiamonto do 169 rura-listas, num total do NCrS 1.321.605,96 dou quais NCr$ 1.180.618,62 sãd oriundos do Ban-co Central. Nosso esquoma foramfinanciados 26 tratores, 401 máquinas agrícolas om gorai, 136 pocil-gas, 755 reprodutores suínos, 32paióis, 56 piquetes para suínos, 42animais do serviço o vacas dn lei-te 20 toneladas de calcário e 11 to-seladas do fertilizante.

O economista Alçou Machadotts questão do esclarecer que e*ta* aplicações do BRDE são ope-nas na área do «Tocni», Nas ou-trás áreas do crédito jurai om ge-ral os financiamentos do Banco jáultrapassaram a cifra do 5 milhõesdo cruioiros novos, atendendo amais do 1.500 agricultores e pe-cuariBias do Estado.

Como FazOs métodos seletivos usados pe-lo BHDE-ACARPA nossa expori-

òncia-piloto do Oosto têm caracle-ristlcas suigêneris, A escolha dosbeneficiários foi efetuada pelos«Conselhos Consultivos» locaiscujos mombros foram selecionadospela ACARPA. Tais Conselhos,nhadas às comissões do crédito docada comunidade, foram formadosPor lideres selecionados por pro-cessos sociométricos, treinados, quonos suas reuniões, discutem não sò¦ idoneidade dos proponentes acrédito, como também a poislblll-dade do execução do planejomen-'o do sua propriodídc rural.

Os projetos elaborados pelos lécnleos da ACARPA tém sorvido ro-«lmenio — diz Alceu Machado —"mo instrumento do introdução 4moderna tecnologia, com o conse-quente aumonto da produtividade.,??„,t?"s e «'açoos. Sendo a«uinocultura a exploracgo econa.míta básica da região, houve mal-or facilidade para a ACARPA«fi?' i"eUS lécn'«s. No que «e',e à* 'axas o agricultor nioPaga nenhuma «extra» pois è ocun~

"m °S SCUS proprios rc"IZ7 ' q"e pa9a' a H tu Io dod. I i

a „assislôn<:ia técnica efetua

2 P,fla ACARPA. Qua„to ao teto*« «nanciamonto, o determinadoPelo Banco Central na base do500 vozes o maior salário mínimo,»em atendido perfeitamente a re-gião.

tàíBmWmvSmWLTnmTsíoUÍSFZ. W

Judoyafo®tt, com você?Ot!mo,então vcompre Letras dèCâmbio Safra.M4*B«í«ltara»WO

por ssg «Danam».

Safralí**»4''Soem* to&gmmaífitá?** ,:<»«>tro.ía Stflmitr'

#

¦ Í ¦'.-¦¦' :./.. .... ... _, .... ...... w_,.

" ' '*

fi-i-

- ¦

,£<m>iun*m#mtàiÍ$M& tii «Ml ii iMiiWtBilHÃWwWmiiÃMii.,..

Curitiba/ Domingo, 17 de Agosto, de 1 969 DIAPIO DO PARANÁ PRIMEIRO CADERNO - PAGINA 5

ONTINUA EM CURITIBACIONAMENTO DE ACUA

O racionamento vai continuar rigoroso nesta semana.„--. evitar o colapso total de fornecimento d'agun, uma vezZ0o reservatório do Cajuru, apresenta menos do 30 por cen-?i de Bim capacidade de fornecimento. Kxpllca o DAB, a cau,

,. do racionamento: nos fins de semana, o consumo do liquido 6nem menor. Isto permitira—ao indo do racionamento- quo„ nível do reservatório do Cajuru, aumento o seu nivel, paraJr distribuída água durante a próxima semana, caso conti-nU0 a estiagem.

A população ainda continua seriamente preocupada:-«¦perava-se a temperatura cm declínio o como conseqüência,baixaria o consumo do líquido. No entanto, a previsão do Es-èrltório do Meteorologia falhou e agora, o tempo quo se es-nerav» frio, passou Para quente, com previsões dc mais ca-Lr Nilo há, do momento, previsões de chuvas o quo slgnifi.'agravamento do abastecimento d'ógua. A avaria do um'

nimnlrln T£"f*nnf»f?V min Im <\r.,11,t f,,.,,. . íca »»í"~ ""•_ ••-" " "fa""-. n. avaria ao um•ano na avenida Kennedy, quo impedia fornecimento paracinco bairros, foi normalizada, mas a águ aainda nfto chegoue nem chegará lá: falta pressão.

Progresso vê HojeS Anos de AliançaLatino-americana

Comcmoia-so hoje> em todo o Continente Latino Ameri-cano o 8.0 aniversário da «Aliança para o Progreaso», progra-ma de desenvolvimento das Américas lançado a 17 do agostodo 19G1 om Punta Del Esto, cora a presença dos reprosentan-tes dos países do continente, objetivando um programa de gran-de amplitude cm favor do desenvolvimento econômico e socialria América latina. ' Trabalho Árduo

De acordo com os partidários da Aliança esta já lançouprofundas raízes na América Latüia. Raízes que representamo empenho e a persistência daqueles que transformaram suafé e suas esperanças através do trabalho árduo, muitas vezessujeitos a condições que os puseram ã prova. Pasaados oitoanos grandes transformações «oram realizadas através daAliaíiço>, e no Brasil, projetos entre os governos dos EUA ede nosso pais possibilitaram excelentes resultados nos setoresde energia elétrlca( habitação, »grlcultura# construção de ro-dovias, programas de saúde pübllca/ educação e alimentaçãoescolar. O programa «Alimentos para o Desenvolvimento» atinge hoje alto nível de atendimento a milhares de escolares bra-EÜoiros através de programa conjunto com a Campanha Na-cional de AUmentaão Escolar. Recentemente, em discurso pro-nuncíado em nossa Capital, o ministro Willian A- Ellís( diretorno Brasil da Agência Norte-Americana para o Desenvolvimen-to Intci-nacional (USAID)( referindo-se ao trabalho desenvolvi,rio pela Campanha Nacional da Merenda Escolar^ disse: «ül-tlmamente tenho ouvido dizer que a Aliança para o Progres-eo é um fracasso, ou que a Aliança morreu. B fácil falarassim quando nada se sabe sobre o enormo esforço do pessoascomo os senhores, que desenvolveram um vasto programa bra-pileiro, com a ajuda relativamente pequena dos Estados Uni-dos. Nós que temos trabalhado juntos dentro do espirito daAliança sabemos que a história é bem outra. A Aliança nãofracassou. Está bem viva e superou sérios obstáculos no ini-cio do sua vigência>.

lacedo Soares vemAmanhã Comemorar© Jubileu da FIEP

Chegará amanhã a Londrina, as 10 horas, o ministroEdmundo Macedo Soares e Silva, da Indústria e do Comércio,para um encontro com as classes produtoras locais às 10b30m,com cujos representantes almoçará às 12h30m, viajando às 15-horas para Curitiba.

Nesta Capital, o ministro da Indústria e Comércio, teráuma reunião com os membros do Conselho Nacional do Turis-mo, às 17 horas, no Palácio Iguaçu, tratando de assuntos degrando relevância para o setor e, às 18 horas, deverá inaugu-rar, como representante do presidente da República, a placade bronze comemorativa ao «Jubileu de Prata», da Federaçãodas Industrias do Estado do Paraná. Antes, porém, participa-rá da inauguração da «Exposição de Artesanato Nacional» e da«Exposição de Atividades», do SESI, SENAI e FIEP, no Edlflcio do SESI, na Av. Cândido de Abreu.

A noite, às 20 horas, o ministro Macedo Soares «eráhomenageado pelo governador Paulo Pimentel com um jantarno Palácio Iguaçu, estando o retorno do titular da Indústria «Comércio marcado para terça-feira, às 8 horas, rumo ao Riodo Janeiro.

Ex-Combatentesfestejaram Dia doSoldado Polonês

Con* a presença de autoridades e convidados, o Grêmio deEx-Combatentes Poloneses no Brasil promoveu ontem, na Casado Expedicionário, solenldades alusivas a passagem do Dia do6oldado Polonês. O ponto alto daa comemorações foi a conde-coração de vários sócios da entidade com insígnias do Governode Sua Majestade Britânica a Rainha Elizabeth II, da Ingla-terra, em reconhecimento aos méritos dos soldados poloneses quecombateram pela liberdade em solo inglês, durante a 2a Guer-ra Mundial.

O sr. Edward Zydowicz, presidente do Grêmio dos Ex-Combatentes e Oficial da Marinha de Guerra polonesa, fêz um rapi-do histórico da data que os poloneses ontem comemoraram. Contoü que «logo após o término da Primeira Guerra Mundial, e de-Pois de 125 anos do opressão e dominação estrangeiras, a Polo-nia se encontrava novamente entre as nações livres da Europa.A reconquista de sua independência, contudo, vinha de encontrocom ambições expansionistas de seu poderoso vizinho oriental, aUnião Soviética. Para continuar livre a Polônia, com seus exércltos recem-formados e mal equipados, tiveram quo sustentartremenda guerra contra a Rússia, de cujo resultado dependeu aEorte da própria civilização ocidental.

A Invasão. Quando em 1.919, prosseguiu o sr. Edward &*»**> «tropas bolchevistas, em número de 200 mil, iniciaram a invasão*» Polônia, deixaram patente, a sua determinação de «passar so-br° o cadáver da Polônia e desfraldar a bandeira vermelha em'«do continente europeu. Como uma avalanche se precipitaramwbre o território polonês, espalhando a morte e a destruição poronde passavam». ' ,,„,eAvloEm pouco tempo já se encontravam às portas de Varsóv a,Mhtra a qual esperavam assestar o golpe final. Então, continua0 Presidente do Grêmio dos Poloneses, nessa situação extrema-toente critica, todo o povo varsoviano se levantou em armas, nu-

g* demonstração inequívoca de civismo e amor a liberdade, paraProclamar bem alto: * bolchevistas, vocês não passarão». E foi¦ 15 de agosto de 1.920, que se travou uma das »«^Mg£*» últimos tempos, a batalha decisiva da Guerra Russo-Polo-nesa.

Vitória da Polônia.„,. Graças a intervenção da Virgem de Czestochowa e ao per'e'to

piano traçado pelo marechal Pilsudski, os soldados eo povoícones conseguiram, em questão de dois dias, espetacular revi-avoita contra os ü*asor J Dos quatro exércitos russos que amea

Wvam Varsóvia, um foi completamente aniquilado outro, junaa^nte com o Corpo de Cavalaria, réíugíou-sfi 9£jWÇ&jgg""•os restantes, desorganizados e cedendo Inin^rw .priswnei

I0S. íoram perseguidos até além das fronteiras do pais

Outra BombaEm caráter de emergência, os técnicos do Dcpartamentd

do Água o Esgotos instalaram ontem, nn Usina do CortoBranco, mais uma moto-bomba, para permitir maior pressãoda água quo so destina ao centro da cidade. A queda do níveldo rio Irai, obriga, necessariamente, a uma queda do pressão.A Instalação do novas bomnas está prevista para os próximosdias, caso perdure o atual quadro de CBtiagem. Na manhã doontem, graças ao racionamento feito duranto tflda a noite, oabastecimento foi quase normal, duranto côrca do duas horas,no centro.

Mais uma vez um conselho: não gastem água em excesso. A proibição quanto à lavagem So carros, calçadas e coisasdá menor necessidade ainda continua. Não há necessidade do'regar plantas. Quem vai sair perdendo, em caso do desperdí-cio d'iigua, .6 a própria população. Por outro lado, o DAEaconselha pnra que não deixem ns torneiras abertas, pois deuma hora parr. outra pode vir arrua r os nreiulzos serfio in-calculavels

CREDIMPAR EntregaCasas Pura 1e Oficiais na Fóz :¦

Para. entregar as dez primeiras habitações financiadaspara oficiais o praças do l.o Batalhão do Fronteira, viajouontem, para Foz do Iguçu, o sr. Harry Wekerlin, presidenteda CREDIMPAR. As residências a .serem entregues fazemparte do um financiamento global de 26 unidades, a um totalde NCr$ 219.151,44, representando a primeira etapa do umprograma de assistência habitacional desenvolvido pelas au-torldádes militares para beneficiar os soldados destacados naFronteira.

O contrato do empréstimo foi assinado a 2 de maiopassado, em Cui iliba, presente na sede da CREDIMPAR ocoronel Aridio Martins do Magalhães, comandante do l.o BF,quo destacou a importância do financiamento para eliminarfatores negativos enfrentados pelo militar que servo em áreasdc fronteiras: a falta de habitação adequada o o alto custodas locações.

Quinze AnosAs unidades ora entregues foram construídas em con-

sorclo por empresários de Foz do Iguaçu e o prazo de amor-tizaçâo dos financiamentos vai a 15 anos. Dentro de um planorotativo, à medida que os beneficladog sejam removidos paraoutras guarniçües, o imóvel é transferido ao militar seguinteentre os que pleiteiam a residência.

OVONMICnOpi9 r

ém Visitaim com Obras

malga em raseAs obras da Usina Hidrelétrica da Foz do Cboplui foram

inspecionadas ontem pelo governador Paulo Pimentel, acom-panhado de autoridades federais e estaduais. Uma vez funcio-nando essa hidrelétrica fornecerá às regiões Oeste e Sudoesteenergia elétrica num montante de 4-1.000 quilowatts, propi-ciando imelhoria substancial do nível de bem-estar coletivo desua população, estimada em CUO mil habita.ntes, aproximada-mente.

Durante a visita do cheíe do Executivo estadual cm Fozdo Chopim houve solenidade de assinatura de convênio entrea COPELi e a Prefeitura de Marechal Cândido Rondon que sedestina à construção da rede de distribuição de energia elé-trlca da sede urbana do Município e do linhas do transmissãoaos distritos de Margarida e Pato Bragado/ além de suas res-pectivas redes.

Fase FinalNa Usina, o governador do Estado e sua comitiva obser-

varão que as obras civis encontram-se em fase final tendo si-do já concretados 50 mil metros cúbicos e executados 620 milmetros cúbicos de escavações em terra e rocha. Estão concluí,dos, assim, os trabalhos básicos na tomada dos condutos, casada força canal da fuga o subestação elevadora exceto algunsserviços

'de acabamento. Já íoram concretados os lances mais

difíceis da barragem, perfazendo cerca de 70 por cento do vo-lunie deste setor.

A montagem dos equipamentos mecânicos e elétricos igual-mente se encontram em etapa final. Nos condutos forçados,resta apenas a pintura. As comportas da tomada dos condu.tos encontram-se em fase de concretagem secundária e na to-mada d'água todo o equipamento já foi montado. As unidadesturbo-geradoras estão com as turbinas concluídas. O primeirogerador encontra-se em fase de acoplamento à turbina. O se-gundo, antecede ao outro em apenas 20 dias, quanto ao es-tâgio de instalação. Os trabalhos de instalação dos fios e mon-,tagem de instrumentos e painéis poderão, poisf ser iniciadosde imediato. Todas as estruturas principais da subestação ele-vadora já for?tn implantadas.

Consultorde Saáde Promete

O consultor da Organização Mundial de Saúde, sr. Ro-lando Armijo, anunciou quo vai procurar obter substanciais recursos junto à Oficina Pan-Americana de Saúde para ampliaro trabalho da Escola de Saúde Pública do Paraná. A informa-cão foi prestada após três dias de observação daquela instui-ção.

O sr. Rolando Armijo afirmou ao secretário ArnaldoBusato que, considerando-se os recursos disponíveis para osetor, o Paraná vem realizando um excelente trabalho naquelesentido. Os setores principais dos serviços do saúde públicavem sendo aperfeiçoados continuamente, do acordo com asnormas traçadas pelo Governo do Estado no sentido de inte-i-iorizar o atendimento médico sanitário à população parana-ense.

Um Grande TrabalhoO representante da OMS, durante os três dias que per-

maneceu em Curitiba, acompanhou do perto todas as ativida-des da Escola de Saúde Pública, ficando impressionado coma obra quo vem sendo realizada sob a oriontação do secreta-rio Amaldo Busato, de conseguir com os recursos disponi-veis formar, paulatinamente, sanitaristas para cobrir todas asregiões ;la Paraná. Em virtude da capacidade de trabalho quoviu na Secretaria de Saúde Pública afirmou que vai lutar paraconseguir recursos junto ao órgão quo representa para darmaior amplitude à Escola.

Em conseqüência, o número de socorrlstas rurais, ins-petores de saneamento, técnicos em raios-X e diversas espe-ciálidades dos serviços de' saúde pública em breve estarão emmuito maior número atendendo à população de todo o Es-tado. A Escola do Saúde Pública está realizando atualmentecurso intensivo para tícnicos em raios-X, com 45 alunos vin-dos de diferentes mp-Ws naranaenses, e que irão, dentro riedeis mc«°s incorm r----<--» n. estrutura sanitária mantida pelaSecretaria de Saúde Pública.

LÂMPADAS G.E. ATÉ 60 WATS.FAQUEIRO WOLFF - 24 PEÇASPANELA DE PRESSÃO PANEX 41/2 LITROSJOGO DE CRISTAL HERING 61 PEÇASCarrinho para Feira Faqueiro FRACALANZA 101 peçasCafeteira FAVARETTO Jogo de Água Cristal HERINGGarrafa Térmica 1 litro Jogo de Jantar COLOREX 23 peçasFiltro BICO DE JACAJogo de Latas Plástico Conjunto de Panelas PANEX ParabénsCafeteira MELITTA — Filtro de PapelLata de Lixo — 20 litrosEscada c/ 4 degraus — piso de BorrachaBateria PANEX — 31 peças Baixela Completa aço WOLFFJogo Wiski Cristal PRADO c/ 7 peçasTáboa p/ passar Roupa toda em metal Conjunto Talher para Criança 3 peças Aço WOLFF ....Rádio PHILCO — 3 faixas

por 0,95de 26,50 por 21,00de 31,50 por 24,80de 223,00 por 189,00dededededededededededededededededede

28,50268,0050,5042,6012,7542,0858,4019,50101,75

6,307,60

58,00140,00235,0018,7058,206,80

167,00

CHUVEIROS LORENZETTI c/Desviador t g. de 63,20Torneira LORENZETTI de 63,00

porporporporporporporporporporporporporporporporporpor

porpor

por

21,90215,0038,0033,90

7,4035,9045,9013,9079,90

5>405,98

44,90112,00188,0015,9045,204,50

128,0039,9849,80

49,50BARBEADOR PHILIPS de 77,00TELEVISOR TELEFUNKEN - 23 POLEGADAS de 1.340,00 por 998,00Pick-Up e Rádio INVICTUS, luz, e pilha, portátilPick-Up Portátil PHILIPS — Luz e PilhaWALITA MIX FERRO AUTOMÁTICO WALITABOBBY SPAM Liqüidificador WALITA — Toque PlumaEstabilizador para TV — PDLOTTE

dedede

dededede

398,00220,0071,9074,7034,60

109,20198,00

TELEVISOR PHILCO - 23 POLEGADASSOFÁ CAMA EM SPUMA-LUXOCONJUNTO SOFÁ CAMA - 2 Poltronas SpumaCONJUNTO EM COURVIN E SPUMA Snper LuxoCama transiormável com colchão Spuma

EMFÓRMICA-8PF

de 1.145,00de 140,00de 320,00de 840,00de 130,00

de 512,00Colchão molas LUIZ XV — solteiro especialMáquina de Costura CROSLEY ou LEONANTapete de Bouclê ATLAS 2,00 x 2,50Tapete TABACOW 2,00 x 3,00Tapete TABACOW 1,60 x 2,30Cj. c/ sofá cama, 2 poltronas reclinável em COBELEMPassadeira de Borracha — 0,60 larguraMesa de Centro Jacarandá — Transformável

134,00240,00280,00250,00185,00840,0010,50

160,00TRAVESSEIROS DE PIRA SPUMA 15,50 porCobertor ANCHEETA casalFlocos de SPUMA — pacote com 500 gramas ...Plástico com 1,40 largura Guarnição para mesa —1,50 x 2,00 — TERGALColcha de NYLON para casal Jogos de Berço com 3 peçasPar de Fronhas Estampadas — 0,65 x 0,45Lençóis Coloridos para casalLençóis Colorido para solteiroFronhas colorida — 0,45 x 0,60LÃ CARIEMA100 GRAMASP0LIESTER p/Cortina - 3m altura por metroVETÜDO DE NYLON -1,40 URGURATODO O iWTOQUW DE COKF.RTOKES COM 20% DE

dededededededededededededededededededede 5,90de 34.00de 20,80DESCONTO.

porporpor

porporporpor

porporporporpor

porporporporporporporporpor

52,502,502,5062,9091,8020,0011,6017,0011,303,20

porporporporporporporporporpor

por

319,80169,8057,60

49,5029,9079,90

159,00875,0099,80

220,00628,00

98,00445,00

99,80190,00183,00176,00139,00628,00

8,40120,0012,90

36,801,951,89

49,8069,8015,909,90

14,909,902,80

4,5026.90

por 15,90

^'.¦¦¦'^¦•¦¦;\v..K',-17>í.l: ¦¦ "i\ -

PRIMEIRO CADERNO - PAGINA 6 DIÁRIO DO PARANÁ Curitiba, Domingo, 17 de Agosto, de 1 96»

BELFAST: CATÓLICOS QUEREM ARMAS PARA DEFESABEIJSAST, 17 (Por Wilborn Hamplon da

UPI — DIÁRIO DO PARANÁ) — Os católicos po-«iir.uii ontem à noite armas para se defenderem dosfranco-atiradores protestantes, enquanto mais 650soldados brltíinlcoa entravam em Bclfast pnra ten-tar deter os distúrbios que já causorara pelo menosoito mortos c a destruição de dezenas de edifícios.Agora há 1 050 soldados britânicos cm Bclfast, Cn-pitai da Irlanda do Norto, tentando deter a conti-núncio do fogo dos franco-atiradores e dos lncên-dlos cm várias partes dn cidade. Os soldados sopa-rarum vários setores da cidade com rolos de aramofarpado e patrulham as ruas com balonetas cala-das.

Em Dublim, Capital dn República da Irlanda,três mil católicos fizeram um comício em frente aoedifício dos correios, na 0'Connell Street, gritandocqueremos armas» para usar na parte da ilha quecontinuou sob domínio britânico depois da indepen-dôncla. Cerca de 200 pessoas apedrejaram a Embai-xada britânica antes de chegada do J50 policiais.

Mortos, Feridos, sem TetoOito pessoas, pelo menos, morreram nos tiro-

teios deada a noite de quinta-feira e mais de 300

estão feridas, segundo revelou a policia. Outras 300pessoas ficaram sem teto. Dêem-nos armas e saberemos como defender-nos», gritavam â tarde os coto-licos do setor de Sprlngfield Road. «Basta de pro-mossas da República Irlandesa. O que queremos sâoíuzls o munições».

Tiros esporádicos ernm ouvidos no baluarteprotestante do Crumlin Road e seua atemorizadosmoradores pedinm aos soldpdos britânicos que lhesdessem as mesmas rfides de arome farpado e a pro-teção com balonetas caladas que instalaram no de-vastndo bairro católico do Falls Road.

Mais TropasA maior parte da violência, ató agora, ocor-

»eu nos bairros católicos e na terra de ninguémque separa as duas comunidades. O deslocamentode parte dos 600 soldados que estão acampados fo-ra de Belfast para reforço dos 400 que já est&o emação, teve base na continuidade dos tiroteios, atoslncendlários © choques nas ruas, depois da tréguaque surgiu durante o dia de ontem.

Em círculos militares britânicos foi dito sorpossível que a totalidade dos mil homens entre apatrulhar os bairros de Belfast onde reina a vio-

lênciaj Os soldados tém permissão pnra atirar quan-do ameaçados u instruções rigorosas para quo res-tnbeleçam as leis o a ordem. Estão cm viagem mais100 oficiais e 1 200 homens para que sejam aéro-transportados à Irlanda do Norte.

O primeiro-ministro britânico Harold Wilson,interromperá bubs férias e voltará a Londresatnanhâ, para realizar uma entrevista com o pri-melro-mlnistro da Irlanda do Norte, James Che-chester-Clnrk. Na República Irlandesa, pnls cml-nentemente católico, uns 30 membros do prescrito«Exército Republicano Irlandês» entraram à forçano quartel militar do Dundalk, situado perto dafronteira com o Ulster o exigiram armas para lutarao lado dos católicos da Irlanda do Norte. A guar-niç6o irlandesa do quartel os puseram fora doquartel a ponta de baioneta.

Força tle PazO ministro do Exterior da Irlanda, Patrlck

HUlery, viajou a Nova York para denunclnr n cri-se ante o Conselho do Segurança das Nações Uni-das e pedir a intervenção do organismo mundial pormeio de uma força, de paz. Centenas de católicosdeixaram a Irlanda do Norte com destino à Repú-

bllca da Irlanda (EIRE) levando consigo nada maisque o pouco, posto o salvo de suas casas incendia-das.

Bairro ArrasadoO bairro católico de Falls Road está arrasa-

do. Suas fábricas, lojas e residências foram consu-midas polas chamas o o que ainda está cm pé óinnproveilável.

Em Londonderry, ondo 300 soldados brilânl-cos impuseram o ordem na quinta-feira à noite, de-pois de dois dias de violência com derramamentode sangue entre católicos o protestantes, os dlri-gentes católicos conseguiram que a oficialidade brl-tânlca lhes permitisse patrulhar sou próprio bairro,o de Bogslde. Os oficiais decidiram que nem o po-licia da Irlanda do Norte o nem as forças brltânl-cas entrariam no bairro de Bogsido, a menos quese torne necessária uma Intervenção.

Os católicos de Belfast ofereceram chá aossoldados britânicos o lhes pediram permissão paradeixar o que restava do bairro de Fnlls Road embusca do comestíveis cmi lojas vizinhos ainda ober-tas. Quando regressavam, os soldados vasculharamás sacolas e cestas em busca de possíveis armas oubombas. «Não sa preocupe, bom moço, sSo apenasovos», disse uma anciã sorrindo a um dos militares.

0IC Inicia ExameAspectos da

CONTRA Aíndia Escolhe Eaf re Reddye Viri Para a Presidência

Posição PolíticaO candidato oficial do Partido ao Congres

ao, hoje no poder, é Sanjiva Reddy, que renunola à presidência da Sabha «Câmara Baixa doParlamento) para aspirar à primeira magisfatura. Seu principal rival é J. J. Giri. que deixoua Presidência interina, cargo que assumiu como vice-presidente ao falecer o titular. ZakirHussain em maio passado. . . .

Giri, que ee apresenta como candidato in-dependente, hão apenas é apoiado pel03 partidosopositores • Socialista e Comunista, como tam.bém pela senhora Gandhi, que wanlevc sua adenáo ao ex-vlcè.presidcnte me^mo depois quo opartido oficial lhe.negou seu apoio- Muitos doscolaboradores do primeir ministro apoiaram suarevolta' contra os dirigentes conservadores dopartido, . encabeçados pelo presidento partidárioS. S. Nijalincappa. numa luta dec.siva pelo contrôle da associação. Se Reddy vencer a eleição,a. chefe do Governo poderia vôr.se obrigada arenunciar o convocar eleições gerais.'Para obter 'a' Presidência, o candidato vi-torioso. deve obter a maioria absoluta dos votosemitidos pelos 4.359 integrantes das duas casasda Congresso Nacional e das 17 Assembléia Es.taduais- Os resultados do Pleito só serão co.nhecidos quarta-feira. O sistema aplicado é ode representação proporcional, porun cada le-gislador tem um «voto tranrferivei». Isto signííica qus so nenhum candidato obtiver u maioriaabsoluta na primeira votação, os «votus tr:in?ierivels» doa aspirantes serão outorgados ao3 doiscom o maior numero de sufrágios. Lembra-se quehá outros 13 candidatos além de Reddy e Glri.

Luta EquilibradaA luta entre Reddy e Giri parece muito

equilibrada, porem os observadores consideramquo se o ex-vice.presidente não vencer na primeira votação, as melhores perspecUvas estarãodo lado de Reddy, como conseqüência de que umacoligação da agrupações conservadoras menoresconsidera sua candidatura como do segunda pref«renda.

Se Glri vencer, a senhora Gandhi ficarácomo líder indiscutível do Partido Oficial e pode so esperar uma organização maior da agrupação que poderia estender.se ao governo. Porem seaeu candidato fôr derrotado, a Chefe do governo poderia dividir o partido oficial, abrindo o cami nho para uma proliferação de agrupaçõeg po.liticas da qual a índia esteve livre cm 22 anosde vida independente.

Nova DELHI, 17 (Por S. G. Roy, da UPIDIÁRIO DO PARANÁ") — O Colégio Eleito-

rai da índio, realizou ontem a quarta eleiçãopresidencial do pais, desdo a Independência,quo Poderia provocar uma crise na estabelidaddo governo. Os dois principais candidatos aocargo, meramente cerimonial, mantêm uma lutaintensa mesmo depois de serem fechadas as me-sas eleitorais do Nova Delhi o das capitais es.taduais às 14 horas

Sanjiva Reddy desde a independência, disae aon jornalistas que «aguardará os resultados»Por sua vez, V. V. Giri. candidato independente,mas quo tem o apoio da primeiro ministro, a Sra.Indira Gandhi disse: «Não direi nada por agora».

Resultados Quarta-FeiraEntretanto, og dirigentes de suas campa-

nhos políticas não ficaram calados. O secretario do Partido do Congresso. Shivaji Deshmukh,anunciou: «Proclamo-o (eddy)) eleito». Por suavez, o ministro de Estradas de Perro, Sam Singhque se afastou da linha politica da primeiro.milustro, disse à United Press International: «Po-dem informar que nosso candidato (Reddy) estáeleito».

Já o ministro do Alimentação c Agricultura, Jagjiva liam, que atuou ativamente emfavor do Giri nos últimos dias considerou quo:temos vantagem no Parlaimento e vencemosReddy nos Estados.

Os resultados das eleições sao esperadospara quarta-feira próxima, quando os 4-359 votoa dos membros das duas câmaras do Parlameiito e das 17 Assembléias Estaduais serão escru.tlnados em Nova Delhl.

15 CandidatosQuinze candidatos aspiram à Presidência

da Naçáo, cargo quo outorga mais pompa quepoder. Mas Reddy o Giri são os mais importantes e sua luta dividiu-o Partido do Congresso entre Os partidários da politica da Sra. Gandhi eOs elementos conservadores, liderados pelo presi.sidente do partido, S. S- Nijallngappa.

O candidato vitorioso não terá uma tare.ta agradável no cargo deixado pela morte deZakir Hussain cm 3 de maio passado. Ató oúltimo dia da campanha a Sra. Gandhi mantevese firme em sua negativa de apoiar o candidatooficial do seu Partido. Ao contrário, deu todo oapoio ao ex-vice~presidente Giri, que so apresentou como candidato independente depois de perder para Reddy a designação oficial do Partido.

Tomic Quer Novo GovernoSubstituindo Capitalismo

SANTIAGO, 17 (Por Luis Mufioz, da UPI responsabilidades de subsíitulr os donos do ca-DIÁRIO DO PARANÁ) — Uma economia pitai, como o centro motor da economia chlle-

controlada pelo Estado, para romper com os na, para duplicar em dez anos a renda naclc-moldes do capitalismo tradicional, com o fim nal e pôr fim à miséria e à dependência do ex-de conseguir um desenvolvimento acelerado, terio?.a base fundamental do programa do Partido Com relação à indústria do cobre, de vitalDemocrata Cristão para manter-se no poder importância para o país, Tomlc teria discorda-na próxima eleição presidencial. O candidato do de Frei, exigindo a nacionalização total epara esta plataforma ó o ex-embaixador chlle- imediata das empresas mistas da Kennecot Yno em Washington, Radomiro Tomic, de 55 Cerro, e a nacionalização pactada da Anacon-anos, designado anteontem à noite por acla- da. O programa prevê, também, a nacionaliza-mação da Convenção da Junta Nacional do çâo por lei, das riquezas básicas «se a defesaPartido Democrata Cristão (PDC). dos interesses nacionais assim o exigir»." O

programa condena «os . valores e motivaçõesTomic é o terceiro candidato proclamado das instituições da sociedade burguesa da eco-

Com vistas às eleições de setembro de 1970 pa- nomia capitalista e neo-capltallsta que degra-ra substituir o presidente Eduardo Frei, que dam, a dignidade do trabalho e diluem os es-nao pode ser eleito. Os outros sao o professor cassos recursos do capital nacional». Estabe-marxista Alberto Baltra, do Partido Radical; e 'ece também a participação popular direta me-o senador Independente Rafael Tarud. Os par- diante, plebiscitos na aprovação dos objetivostidos Nacional, de Direita, Socialista e Comu- e fundamentos dos programas de desenvolvi-nista ainda não têm candidato. Os primeiros mento eoonômico-soclal dos governos,esperam que o ex-presidente Jorgo Alessandri A. Idade legal para votar será de 18 anosaceite a indicação, ao passo que os comunistas «Incorporando mais de 600,000 jovens nas res-«Unda nâo chegaram a um acordo. ponsablHdades de uma nova sociedade». O mini-

A Convenção da democracia cristã não foi mo atual é de 21 anos. A plataforma exige a in-tão espetacular como era esperado, e inclusive, tensificação da reforma agrária em dois sen-teve um rápido desenvolvimento. Um forte se- tidos, social e econômico, e considera que ne-tor era contrário à política Interna de Tomlc. "bum pais subdsenvolvido e de economia depen-profundamente socializante e antiçapitalista, dente pode sair da miséria sem a planlficação'mas as diferenças foram superadas nas reu- estatal da economia.niõea preliminares e na Convenção «tudo já «A. planiflcaçâo corresponde ao Estado —•estava resolvido», disse um porta-voz. Tomic, diz — e será obrigatória para todo o sistemapartidário da «unidade popular», espera contar produtivo da nação, mas o segundo governocom o apoio dos grupos de esquerda, entretan-t democrata-cristão declara, enfaticamente, queto tudo indica que o partido terá de lutar comi nSo 1uer nem a coletivizaçâo nem a estatiza-euas próprias forças para recuperar o terreno ção geral dá economia chilena. Considera pos-perdido. ( eivei e desejável o desenvolvimento de um es-

O PDC ainda é a primeira força política! quema múltiplo era que a empresa estatal eco pais, mas de 45 por cento dos votos que tevaj autônoma se instale em setores estratégicos dasas eleições parlamentares de 1965, baixou, economia chilena, com participação da emprê-para 32 por cento nas mesmas eleições dêsteisa particular e comunitária (dirigida Juntamen-ano. O programa de governo, lido pelo próprio! to com os operários)».Tomlc, para continuar a «revolução em llber-ff Na esfera internacional, a plataforma afir-dade» do presidente Frei, tem duas metas prí-| ma que o segundo governo democrata cristãomordlais: A organização popular o a substitui-? continuará e acentuara os objetivos do primei-ção do capitalismo. ro xn&s com a «revisão das bases sobre as

Quanto ao primeiro ponto, a organização quais funciona o sistema interamericano parapopular deve substituir as minorias dos siste» criar um equilíbrio maior entre os Interessesmas decisivos de poder, que controlam com sua dos Estados Unidos e dos povos Iatlno-amerl--Influência a estrutura do governo, da socle- canos, interesses que deve admltir-sa franca-dade e da economia O segundo objetivo é or- mente que nãó sao os mesmos, o gue é precisog&ntóaiç g ijroleteria4o _««$ flirç em&& m *«-**»• wnwlemaitares»»

HMjp

HONG KONG, MOSCOU, 17(UPI — DIÁRIO DO PARANÁ')— Centenas de milhões de solda-dos e clvio da China Comunista,realizaram concentrações e mani-ifestações em tpdo o pais, a fim deprotestar contra a União Sovléti-1ca, devido aos recentes incidentesna fronteira dos dois países, segundo informou ontem a agência No-va China. Os oradores que fala-ram nas manifestações popularesacusaram a União Soviética de Invadir o território chinês e de teragido premeditadamente para«criar um novo incidente sangren-to», segundo a agência, que nào disse nada sobre novos combates nafronteira.

«Centenas de milhões de millta-res e civis, em grande fúria, reali-taram reuniões e manifestações emtoda a China, para dar seu apoiodecidido à nota de protesto emiti-da a 13 de agosto pelo governe chinês contra o governo soviético», di-Ela o despacho da Nova China.

tério do Exterior do Japão, em de-Warações divulgadas pela Agênciade Informações Kyodo, disseramque a União Soviética e a ChinaComunista estão buscando com em-penho evitar uma guerra em grande escala entre os dois paises. Noentanto as ditas fontes indicaramque os russos poderiam Iniciar atalues aéreos contra as instalaçõesnucleares da China Vermelha o quena luta fronteiriça poderiam en-trar em açáo divisões inteiras. i

"Com base nas análises rea- 9lizadas até agora, fontes do •Ministério do Exterior acre- 1ditam que os choques anun- jciados na última quarta-fel- ira — ocorridos nas fronteS- Iras que separam a Provin- ;cia chinesa de Sinkiang e a '-soviética do Cazaqulctão, ter-minarão com uma disputafronteiriça", diz a agência.

Ameaça às

Usinas AtômicasA agência disse ainda que os

manifestantes «denunciaram ener-gicamente os novos czares cevislo-nistas da União Soviética por seuenorme crime de dirigir.

Deliberadamente as tropas soviéticas para que penetrassem em ter-ritórlo chinês e criassem um novoincidente sangrento».

Enquanto isso, no Japão, fontesdo Ministério das Relações exte-rlores citadas pela agência Kyodoopinaram que o novo episódio nãoassumirá proporções maiores queas de um incidente fronteiriço.

Segundo os mesmos círculos, po-rém, a União Soviética poderia realizar ataques aéreos contra >is ins-falações nucleares chinesas naProvíncia de Slnkiang, a 800 qui-lômetros da fronteira.

TÓQUIO,Empenho

Círculos do Minis-

"A razão disto é que a Chi-na e a URSS estão buscandoevitar uma intensificação dadisputa numa guerra emgrande escala", declararamos informantes.

As fontes do Ministério doExterior assinalaram, contu-do, que dependendo dos acon-tecimentos, o que agora é ape-nas uma disputa-poderia con

verter-se numa luta na qualIntervlriam divisões " inteiras.

Também afirmam, as ditasfontes a existência da possl-bilidade de que os soviéticos,utilizando aviões, ataquem instalações nucleares e as in-dústrias pesadas da China.

Além disso os informantesaeseditam que os choques

fronteiriços se repetirão entreos dois países, no futuro.

Guerrilhas

Antimaoistas

As guerrilhas antimaoístaase mostram "muito ativas" nasregiões setentrionais e ocl-

dental da província de Kwtngtung, no rio da China, se-gundo Informou ontem umjornal de Hong Kong citandodeclarações de viajantes che-gados desse país.

Os funcionários comunistaschineses admitiram que os guerrllheiros antimaoistas e antíco-munistas «se mostram multo

t ativos o quo os inimigos da, classo trabalhadora recente-

mente Incendiaram bosques nazona Norte de Kwangtung», aflrma o «Sin Tao Jih Pao», órgão

; direitista publicado em chinês: cm Hong Kong.

.

«Os comunistas chineses en-vlaram tropas às regiões setentrional e ocidental de Kwang-tung numa tentativa de ellmi-nâ-los», diz o jornal, acrescen-tando que os bosques dessasduas zonas são «esconderijos,não apenas de nativos, mas também dos antimaoistas arma-dos das vizinhas Províncias daHuan, Kiangsi o Kwangsi».

Não Houve Tanques

O «Pravda», jornal do Par-tido Comunista Soviético, fêzontem um retrospecto dos acontecimentoa da última quarta-feira, desmentindo que as tro-pas russas tivessem utilizadotanques para repetir os chine-se3». O' «Pravda» afirma queos soviéticos usaram apenashelicópteros, para resgatar eevacuai 03 feridos. O Jornalacre-i-.ojita qua «várias dezenas»da atacantes chineses forammortos pelo fogo dos guardasna fronteira.

As declarações do coronel Raspopin foram reproduzidas pelo«Estréia Vermelha» jornal doExército. Raspopln atribuiu oehoque de quarta-feira passa-da ao propósito dos chineses dofilmar as ações das tropas rus-sas para usar os filmes, poste-riormente, como propagandapara aumentar p sentimento anti-soviétlco na China Comunls-ta.

Comércio do CaféLONDRES 17 (UPI — DIÁRIO DO PARANÁ) — 0

Conselho Internacional do Café, examinará a partir de ama.nhã os aspectos fundamentais do comércio mundial do produ-to,

'entro os quais o problema das quotas o de seus ajustes

teletlvos. A sessão reveste-se do especial Importância para os pai,sea latino-americanos, pois o comércio internacional do cafórepresenta mais de 30 por cento de seus Ingressos em divisasestrangeiras e contribuem com mais do 50 por cento das dis-ponlbilidades Internacionais do prcdulo.

O Conselho, criado pelo Tratado Internacional do 1982para administrar as disposições do mesmo acordo, ó a maiorautoridade da Organização Internacional do Café (OIC) o dê-io participam toctos os membros dessa organização. Os temasdas sessões foram preparados pela Junta Executiva, formadapelos representantes de seta países exportadores e sete impor-tndores para regulamentar o comércio Internacional do caféno próximo ano cofeelro, do primeiro de outubro de 1969 atétrinta de setembro de 1970.

O primeiro ponto da agenda das sessões será a licençapara a selagem de exportação do 1200 000 sacas de café de60 quilos cada uma. O sistema de selos aplicados às sacaspara identificar a origem do café, foi criado pela OrganizaçãoInternacional com o fim de controlar o comércio mundial eassegurar a observância das quotas de cada pais. Face a que-da dos preços no mercado mundial, o Conselho reteve os se-los de 1 200 000 saca; dos países exportadores retirando docomércio esta quantidade de café, pois sua transação é Ilegalsom o certificado.

A medida, entretanto, é provisória e será suspensa em 20de agosto, salvo se o Conselho tomar uma decisão em contra,rio antes desta data. O Conselho também examinará o sistemaseletivo para a alteração das quotas e do funcionamento dosfundos de diversificação-

/'. ''

Poucas Chances doPhülip ilaibergSuperar Rejeição

kt'*« CIDADE DO CABO, 17 (UPI - DIÁRIO DO PARANA ) — As autoridades do Hospital Groote Schuur declara.ram que Philip Biaiberg, primeiro paciente a sobreviver a umtarnsplante cardíaco, tem hoje poucas probabilidades de surTr^a3ux0??llCísoes quo lhe sobrevieram. Biaiberg foi inter.nado há dois dias no hospital «seriamente enfermo».Círculos médicos do hospital disseram que as drotrasimuno-repressivas para combater o problema da releicão riocoração transplantado parecem estar debüitando Blalntrg-«a í-_r___r_a sres *r

2-tfdíSSfS ^t» *» * «"** «™" -^Círculos do hospital dizem que Biaiberg ainda não rbrecuperou por completo da recaída sofrida em prSosTêsteano, que os médicos atribuíram ao excesso de £**_&£_ Desfó^diiiln"^ ttS9U 3 VlV6r COmo SSSSS-.SS

ração derhiwL M° a qUe Be encont,'a submetido, o co-. os rir!s S prejudlC0u out-r°s órgãos, inclusive o fijrado

——_-—___p

NOTA DE FALECIENTOFaleceu as 13,30 horas do onfem o sr.

REINALD0 TE0F1LO MÜLLER,GHbert? ^0^.^ LtíSeS!

" _\-»W« ^a Alfredo MüN^^n?^^ ^J^*^dar-se-o hoie às lã hnr« „„-*i_.7 "¦ J. ' 5eu sePultamento

Mercês, para* „ CemWrio' SS£ *" An3e,° SamPaÍ°' 3°9'

banco l&boql1

S.A.

Carta-Patente n.o 433 C.G.C. M.F. n.o 76.518.547

Matriz: Rua Marechal Deodoro, 314Caixa Postal «i> _ Tpi .5„,.,.AGÊNCIAS URBANAS «Bantibagi»

£v ^f :MRUa Mareonal Deodoro, 3205J_5r__T_*_"»*~^-

Portão: Av. Rep. ArgentL _737-acarias; Praça Zacarias, 88Cerro Azul: Av. Barão dn n a , „AGENCIA PONTrOROSSA "'' 296Av. Vicente Machado, 562/568AGÊNCIA SAO JOSa DOS PINHATí,-Rua XV de Novembro. 1544

1J*iUaií

KESUMO DO BALANCETE EM 05 DE AGOSTO DE 19H9

ATIVO PASSIVO

NCr$ NCr$Disponível 1.140.355,08Empréstimos 8.004.245,83

Outros- CréditoEBanco Central — Recolhimentos 1.840.543,22Cheques e Documentos em Compensação 1.066:596,38Departamentos e Correspondentes no Pais 5.801.227,14Outras Contas 561.212,51 6.269.579,25

"

Valores e BensTítulos è ordem do Banco Central 1.507.648,13Outros Valores 220.833,23Bens 32.000,00 1.760.481,3tí

Imobilizado • 1.810.830.8:Resultado Pendente 1.85.838,07Contas de Compensação ......'. 8.329.360,97

Total 30.590.691,97

Capital NCr$ NCr$Fundo para Aumento de Capital 1-000.000,00Reservas 440.000,00-'¦''¦-,YL 644.253,96 2.084.253,96Depósitos .'¦ :—Outras Exigibilldades

" "*""* 12.061.636,56

Departamentos e Correspondentes no Pai*Ordens de Pagamento e outros c.•édito? B' 8f°' 128'93S 662.141,32 ,6.222.270,25Obrigações (Especiais) ¦¦¦¦Redescontos Redescontos — Faixa Especial 300.000,00Redescontos _ Refinanciamento 15.472,07RFÍ«r]BrPT,la dofTes0uro Nacional', BNH,'fgts 510'993'00

FUNAGRI e outros créditos ' ^ia' 813.227,41 1.639.692,4"

Resultado Pendente ——- ,. .„-Contas de Compensação Y.YY.

""" 253.474,75

8.329.360,97Total "' •", 30.590.691,97

Curitiba (Pr.), 03 dé agosto de 1969DIRETORIA

TVO LEÃO FILHO — ÍMretor PresidenteALCINDO FANAYA — Di-etor SuperintendenteMARIO A. SAPORITI — DiretorCLARINDO B. PEGORARO — Diretor

MALDEMAR LEGER£1 í?»6™ ContabllidadeReg. O.R.c. Pr. n.o 5.695

Curitiba, Domingo, 17 de Agosto, de 1 769

!WL1

OIAKIO DO PARANÁ PRIMEIRO CADERNO - PÁGINA 7

URICY ADVERTE CONTRA A SUBVERSÃOsaudar ««„.!„!, "^ ^Hr mmmW W IBalPárB ™amaW

novldos ao «onoraluto «n Julho úiu,™ „ £&£& e.,í,0..est,!d*,ílal?r* U.03 "«'"P8 «»"«!»nhclro. já década», a. ..uallficacões nuo modo^m . in,.*.» ... ., .KIO, 17 (Meridional _ DP) - Ao saudar oi -,i,

»oroneU promovidos oo aonoraluto om julho último á„uo receberam, cm solenidade realizada no salftr. nobredo Ministério do Exército as espadas relativas no novoposto, o fioneral Antônio Carlos Murlcy, chefe do 1'sta-do-Maior do Exercito, afirmou qU8 "o general du hojode um pais desafiado pela guerra revolucionária Jáimplantada em seu solo, precisa mala do que nunca serum exemplo o ser um gula". — Nestes tompoa do guer-ra psicológica multo mais quo do guerra do canhões emque b» necessidade de oxaltação doa vuloroB morais —«Mlontou — precisa o Chefe uflrmar-so como oxomplopela fidelidade aos princípios democráticos.

Respondendo a saudação om nomo dos oficiais re-cém-promovldos, o general Raul Lopes Munhoz ressal-tou que "na nossa unliio estão a vordadeirn força, o do-gaflo e a garantia da vitória sabre os quo tentarem contra o próprio regime, contra aa instituições o, principalmente, contra os princípios de autoridade, da dlsclpll-na o da hierarquia".

DivisorO dlBcurso do gouoral Antônio Carlos Murlcy tem o

seguinte teor: "Três vezes, todos os anos, neste mesmo.«;ilso, esta mesma corlmônla simples, igual, emocionou-to. A figura austera do nosso ministro n presidir a sa-gracão dos novos chefes do Exército. O anfiteatro doaGenerais, dos comaudantos do unidade, dos oficiais do

Promoção doHomem PelaComunicaçãoSALVADOR, 17 (Meridional — DP — Via Telex) — O apro-

veltamento das noticias, reportagens e editoriais para provocar atlhides favoráveis ao desenvolvimento integral, visando especial-mento à promoção do homem no atual processo desenvolvlmentlsta, consta do documento aprovado no I Encontro do dirigentesde órgãos de Comunicação Social da Ualila.

Ressalta o documento, igualmento, "O papel Intrínseco daimprensa, do rádio, do cinema o da televisão como agentes in-formatlvos c íormalivos do opinião pública e a possibilidade dosua utilização em prol do um desenvolvimento integral", o prega"o apoio moral da Igreja no papel dos meios rio comunicação so-ciai nn hora presente".

EncontroO encontro, realizado duranto dois dias no Centro do Treina

mento de Lideres em ltapoã, teve a presença do arcebispo DomEugênio Sales e a participação do rodatores, gerentes diretoresdas emissoras do radio t televisão e dos jornais d Salvqdor ndo Interior do Estado.

Nêlo foram examinados os documentos básicos da Igreja quese referem aos meios do comunicação social. Duranto os tra-balhos, foram ouvidas conferências dos padres Guilherme Sbe-echam, do Departamento do Ação Social do Conselho EpiscopalLatino Americano, José Ronicr, diretor do Instituto de Teologiado Salvador, e Pedro Tanguay, diretor do Instituto de Desenvol-rimento Integral também da Capital bninna,

USP Há CURSODE JORNALISMOESPECIALIZADO

O Departamento de Jornalismo da ffiscola ide Comunica-Coes Culturais em colaboração com a Divisão de Difusão Cul-tural da Reitoria da USP, vai promover, em setembro, um cur-«o de extensão universitária sôbre Jornalismo Especializado.As inscrições já estão abertaa na Difusão Cultural, daa 9 àsU e das 13 as 18 horas na Cidade Universitária Armando deSallea Oliveira, edifício

'da Reitoria, l.o andar.

O curso déstlna-so a portadores de diploma do curso su.perior principalmente a engenheiros, médicos, agrônomos, vo-terlnafioa, economistas bem como a estudantes universitáriosdessas áreas. Inlolando.se no dia 8 do setembro, com uma pa-lestra do jornalista Ruy Mesquita, diretor do «Jornal da Tar-di»r o curso será aberto pelo prof. Antônio Guimarães Ferrl,diretor da Escola do Comunicações Culturais, e prosseguirá atéo dia 19, com aulas que serão ministradas no período noturnoj(das 19 as 22 horas).

O programa a. ser desenvolvido é o seguinte:l.a parto — MÉTODOS E TÉCNICAS DO JORNALISMO

I— Dia 8 — Comunicação o Jornalismo, pelo professor JoséMarques do Melo; dia 9 — Técnica da Noticia, pelo professorJosé Marques do Melo; dia 10 — Técnica da Interpretação no

|íomnlIsmo pelo protetor Gaudênclo Torquato do Rego; dia11 — Técnica da Opinião no Jornalismo, pelo professor FlávioGalvão; dia 12 — Técnica do Copy-Desk pelo professor Flá.tio Galvão; dia 15 — Problemas fitlco-Legals na Captação daNotícia pelo professor José Freitas Nobre; dia 16 — NoçõesBásicas do Artes Gráficas, pelo professor Hólclo Deslandes.

j 2.a parte — JORNALISMO ESPECIALIZADO — Dia 17i— Jornalismo Cientifico, por Marco Antônio Fillipi, do «O Es-[tado de São Paulo e Jornalismo Agrícola, por Roberto Cot-be da Escola Superior de Agricultura «Luiz de Queiroz», doPiracicaba; dia 18 — Jornalismo Econômico, por Hideo Ona.ga de «Mundo Econômico» e Jornalismo Administrativo, porManuel Carlos Chaparro do Programação o Asscssona Edi-torial — PROAL; dia' 19 — Jornalismo Médico, por JúlioAbramczyk, da «Folha de São Paulo» e Jornalismo TécnicoIndustrial, por Bernardo Ousinslcl, da Revista «Veja».

No ato da inscrição será cobrada uma taxa do NCr$ 0 30(trinta centavos) para o atestado a ser conferido pela Reito.«a da Universidade do São Paulo aos quo tiverem obtido, notmnimo 2/3 da freqüência. Os Inscritos que, além da frequèn-"Ia exigida forem aprovados no testo final, receberão um*«ficado. AÓs estudantes será concedido um desconto de ou ,<,.

gabinete e do estado-maior, dos velhos companheiros járetirados, do representantes das nações amigas, dos famlllares, dos amigos, a testemunhar o instnnto máximo«a vida profissional do valiosos soldados que, pelo mui-to quo fizeram no passado o, principalmente, pelo mui-to quo podum fazer ainda, no futuro, por sua Pátria foram elovado» oo generalato. As Agulhas Negras a tra-'¦cr aqui, nns almas do noviciado militar, o aço dasmontanhas do nosRa liberdade para a honra dos novos.enorals da Nação. E, também, a voz do Chefo do Es-tndoMolor a dlzor, aos que chegam * escalada final apalavra do Exército, a confirmar a sagração, a transml-ur confiança. Isso, três vezes todos os anos o somenteuma vez na vida do cada um. í sempre um mundo novoa começar, d sempro o Exército a reverdecer na renova-çao constanto dos seus generais.Esto momento nüo marca apenas o estágio final demfnJ,0"?" "ffna5°' nols nuo chegar aqui e alcançarmv°

an,° d.iV'Sor ° pnr,lr Para curs°* formadores dénovas correntes. As águas que pela írento vão chegar«erâp as quo apontarão na história a duradoura JmâTm<la Personalidade militar de cada um donSenhorÍT,_. Guerra PsicológicaVossas Excelências hão do ser para os noÜr„,nâo o nu. foram ato ,rdl, nias „ nuo Zem . pari r do»iul o do agora. Bem sei quo para alcançar este div'*or os senhores confirmaram, «• longo de

"ato í. lt

décadas, ns qualificações quo modelam a imagem dochefo autentico. Não a Imagem difusa do chefe abstratoe distante, do chefe militar do um pais qualquor, do umtempo qualquer. Mas a conloxtura toda de chefes bembrasileiros que, de pés no chSo do nossa terra, catãoconscientes do seu papel, porque vividos e atentos hnrealidades de nossa Pátria, da nossa gente o de nossotempo, na quadra histórica, de capital importância, emquo vivemos. O futuro de Vossas Excelências como ge-nernls dn Naçáo brasileira n5o dependo da contempla-Cão desse passado de êxitos quo aqui os trouxa a todos.Dependo, sim, da capacidade que tiverem do comproen-dor a mlssSo de general neste presente, nestes tempos dereconstrução e, ainda multo mais, na capacidade do pressentirem o amanha.

Quando a Revolução de 31 do março velo permitir anossa Pátria a retomada do seu caminho democráticode desenvolvimento, desenvolvimento quo repousa nasegurança o na tranqüilidade quo lhes forem conferidaspelos homens que Juraram serviu para todo o somprenecessite o general de hoje, com os olhos no porvirconsciente do seu papel, compreender que no raomen-mente atual essa segurança so firma princlpalmoate n»união e na disciplina dos quo vestem a gloriosa fardamilitar. Cumpre aos generais, assim, antes de mais na-da, unir e reunir, pois que o desunir o dividir, o desa-«regar estão à nossa volta. Fácil, multo fácil, a tarefa

cadaContinua Caaos Subversiwosem angra dos Reis

RIO, 17 (Meridional — DP — Via Telex) - A Marinha«uormou ontem que as incursões de uma patrulha avançadí

composta de cinqüenta fuzileiros navais continuavam a sei«'tas nas regiões entre Lldice e Angra dos Reis onde novos«*tes Indícios de passagem de subversivos caçados haviam si-a° «otadoa desdo sexta-feira.

Em Angra dos Reis, oficiais do Exército já mantiveram«•«teto com o comando da operação o segundo informou-se e pos°lv« a colaboração de tropas do l.o Batalhão Blindado nus"¦abamos de vasculhar a extens» área onde estão localizados

subversivos, assaltantes de bancos,reali Patrulna avançada ó ajudada por helicópteros nut

«zam o reconhecimento da área.

LOTERIA FEDERAL.1- Extração de Ontem£ £Sra!0 «388 São Paulo NCr? 300.000,00»0 SíSS0 3Í>3™ Rio Grande do Sul NCr? 45.000,00,° Prêmio 1224K Mn «„„!„ NCr? 20.000,00

NCrS 10.000,00N'-"S 0.000,00

Renovação nas LiderançasAtinge Inclusive Estadas

tedo7n„rn Z l,°m,lm- Arl'Ua " mlS8á0 d0 ">m&-i0*2,P«

«e somem no esforço imenso do engrunaeclmcnto desta Nação, O genoral do hoje, de um nal»Z le em°erJ™,"

**£ "S **"*• » <" !e™*herdade- I?

"'• """-"«-'""volvimento na perfeita 11-tecract'. h

"' paV°nU»<--»'e em pleno período do inXá' imolai fafS

d0SarlndO Pe]u guorra ""dueto.nunca .oÍTm

° ?m SCU Sel°- prccisa "«"« *> 1""nunta, ser um exemplo de ser um guia.

«Ua^TaLt^T "\FUL'«a Ideológica muito matsque de guerra de canhões, cm quo há nccewidado dnexaltação dos valores mornis, preclw o rteft oflrin.,

íriZ10 TP,° Pel° IMoUÍ«*> ¦»• PrinoTptes dTmoteress!\LCoann.aPaCl,dadC d° dJsCOr"Ír ° verdadeiro^,teresso nacional, pei„ serenidade diante da ameaça „do perigo, pela humildade, pela sobriedade peteenereiasem excessos, pela firmeza a serviço da ajão ê mineipalmento, pela moral e pei0 civlsmV„ asao'

c> prlBfBe o general 6 exemplo o 6 guia é noroim nn<«,.i i«trlnsecamente qualidade do coragem o dí oTmTsmoSe a coragem física íoi sempre considerada u m7 dasvirtude, essencial, do soldado, a coragem dó

"ênefal

í ^ e, PrmcJpalmemj5 »or.l. é n substancia mesmS < uóo faz digno do seu bastío do comando. Sua coragem 6a coragem decidir o de se manter fiel á declsfio 6a coragem de conduzir e nno ser conduzido, é a

'cora- \"em de negar o que deva ser negado, ó a coragem do

calar quando todo, falam o do dizer a palavra que deve sor dite quando todos silenciam. Sou otimismo é »«xpressao da sua conitença . da sua aUOo, uma ve"quo sabo quo a derrote inicia-se. sempre, cm uma atl-tudo montai. O general pessimista, o general semprepreocupação « sombrio, o general desesperança • desa.tento não comanda, não dirige, está somente & frentedo desalentados do desesperançados, de preocupados,da pessimistas, de homens que apenas esperam umaoportunidade para se rendorem, de homon» derrotados"a priorl".Mais Severos

Mas para que o general seja bom eaiempto •bom gula, permitem-mo Vossas Excelências dizer-lhesnesta horu de afirmação, é necessário que seja mais ¦»-vero contigo mesmo, que à volta de si. t preciso quevnça suas próprias fraquezas, seu ego, suas ira»ceptlbilldades, suas valdades, seus caprichos, colocandoacima do tudo seus objetivos sSos, seu ideal, seu desetode servir. O chefe, em qualquer escalão, e mais aindaquanto mais alto, não pode ser a ostentação ou a de-magogla, o arbítrio ou a fraqueza, a intolerância ou na alienação, o alarmismo ou a credulidade, mas aün atolerância, n agitação ou a emissão, a centralização ouenergia serena, a compreensão a ação consciente, asimplicidade, o espírito humano, a participação, a fo

BRASÍLIA, 17 (Sucursal — DP -Via Telex) — A reformulação completanos comandos da ARENA e nas direçõese lideranças do Poder Legislativo emseus diversos escalões não deve ser en-tendida como uma manifestação devontade apenas. Mas, sobretudo, comouma decisão do governo que, como tal,haverá de ser cumprida de acordo com o'esquema esboçado.

Nenhum lider ou dirigente ficaráno posto que atualmente ocupa, embe-ra isso não deva ser recebido como punicão, até porque em muitos casos have-rá simplesmente uma transferência deposição.

Começa com LíderÉssc critério, para ser justo, já co-meça a ser aplicado na pessoa do lider

governista na Câmara, deputado Geral-do Freire, que sem duvida alguma dis-põe da confiança e do apreço do presi-dente Costa e Silva. Mas como o crité-rto é de ordem geral alcançará tambéma êle que, todavia, não ficará na chu-va: irá para a presidência da ARENAde Minas Gerais, seu Estado.

O próprio deputado Geraldo Freirejá esta informado dessa transferência deposto. Partirá hoje para Belo Horizon-te a fim de acertar com o atual presi-dente da agremiação, naquele Estadodeputado Guilherme Machado e com ogovernador Israel Pinheiro, os detalhesfinais em torno da efetivação de seu

EXPLICANDO A "DÉCADA"

nome para a substituição do atual presidente.Nomes Cogitados

Com Isto fica aberto o caminho pa-ra a indicação de outro nome para a li-derança do governo da Câmara. Desdelogo três ou quatro nomes são cogita-dos para o posto: Raymundo Padilha,que íoi lider do governo Castelo Bran-co, Haroldo Leon Peres, um jovem doParaná e que atualmente é vice-liderdo governo c José Bonifácio, presidenteda Câmara. Além destes há também onome do vice-llder Ruy Santos e até ocoronel Virgílio Távora, em cogitação.

No Senado tudo parece definidocom clareza. Reaberto o processo legis-lativo o ministro Jarbas Passarinho dei-xará sua pasta para assumir a presidencia da ARENA o a liderança do governo.O senador Filinto Muller, se assim o de-sejar, continuará por mais alguns me-ses na liderança da ARENA e no próxi-mo ano será guindado à presidência dacasa.

Renovação nos EstadosNos Estados a renovação deverá sertambém completa. Terá inicio no pró-ximo ano o critério da renovação da3mesas diretoras dos legislativos munici-

pai, estadual e federal a cada dois anos.Isto é, a eleição dos dirigentes legislati-vos se dará por um per.odo fixo de doisanos. Esta sempre foi, aliás, uma opi-nião do deputado Aroldo de Carvalhoatual terceiro secretário da Câmara.

- , . . ;, ,,,"¦• ¦'-. ¦ i ¦ ¦¦'. »f '^ ¦'./

f^ • .

"Â ¦,: %xMxy ¦M

na» *&Minas I11

Rio Grande do Sul*•« nrerT 12245 S&0 Paul°o.o í».»'0 41885 Minas GeraisPrêmio 48895 Curitiba* mal 8 têm NCr$ 42,00"Wenas 75 — 461 — 85 — 95 têm NCr$ 42,01

O deputado João Calmon falou na Casa da Indústria Assis Cha-teaubrland, durante uma hora, explicando o Mines o oue e aDécada da Eduetção" e ao que ela se propõe, e tmlisando aindatodos os problema» do ensino brasileiro. (Foto Meridional).

Calmon Explica alerais as

etas da DécadaBELO HORIZONTE, 17 (Meridional - DP) _ No auditôrio «Aseis Chateaubrland», da Federação das Indústrias dôEstado de Minas Gerais, o deputado João CalnioS£SS«Ece dos Pianos Associados» abriu em Minas a «Década da

^S^SS^SSP^<:Mobilizaçau Na=1 S

SuS o'-cuZ°rn?llrT- E';am VC^ "sadas a°o níelo^nl

aSftêèk ÍÒStlt ^apUaI mineil'a' *»***>»* homensSsSfe**11 tfmo umu d?le&acao de trintaonomts generais, estagiários do Curso de Informações daEscola Superior do Guerra, liderados pelos Sais laálloSandenberg o Mola Lima. B

' "" laauo

PresentesEntro os presentes, so destacavam o general Álvaro Cardoso, comandante da ID-4, sr. Onéslmo Viana, delegado do,^Tuh V ', falh°' P-l'°f- Durci BesSone- «''¦ Jiljlu'- arquesle Andrade, da Assoc.açao Comercial do Minas, Hemclito Mourfto de Miranda, advogado geral do Estado, Januário Carnel-o, da Associação Mineira de Rádio e Televisão, professoraImene Guimarães, da Seccional do Ministério da Educação oCultura em Minas, sr. Geraldo Sardinha, secretário do Traba-ri.' SSSSÍ

^'^^'ÇoFasshebei-; delegado da SUNAB diretoresde colégios catedráticos da Universidade Federal do MinasGerais e outms autoridades, bem com alunos do educandá-Abrindo a sessão, o industrial Fábio do Araúio Mota

presidente da «Fl^taí, passou a presidência ao general AU('aro Cardoso. Coube ao comandante da ID-4 proferir brevesaudação ao deputado João Calmon, ressaltando os motivosque o traziam a Minas Gerais, numa meritória campanha,de grande relevância para o futuro do Brasil.

MetasDurante uma hora, o deputado João Calmon falou parao aud tório, expondo as metas do «MONAPE», destacando aImportâpcia que a educação e o ensino têm para garantir ofuturo o o progresso do Brasil. A. fala íoi transmitida poruma cadeia cie radio e de televisão, liderada pelos «Associa-dos». Ao final da palestra, o sr, João Calmon respondeu e manteve debate com o auditório, dando maiores dolalhes e ou-troa aspectos da «Mobilização Nacional para a Educação».

JffiMÉtllllKliBlllMIllHilil^^

w l^Hbrllauli Ea 94 Z-nl I>í |iy tTtt Sm BJi fàm>\ «VéTI^n^T^^B

,. • ,;, ,.' r!/ ' líW if í

VV''^"''yyy-''^''y:'K^ „„„"y-Xxx,:-:•..-¦'.'¦¦•.-¦'.¦.

¦/ "¦ ^>"^'r^^^V}^.^-í<»ím^.^VtKMm^mi^^^

'•:-¦-¦ '•.¦'.'¦ '::'¦:;. SÍi&íÇKSíRSSs^* "*¦*-¦» •<'- '. '.y *' "¦' ¦' ' •'¦¦„• ' fii'-^ 4u Js,' Tto^jfcSA"' 'wwtSí". '}¦¦¦¦¦ ¦ *yy?yíí?f!?Çw.: ¦. j ¦:-.-. > ffir WnnrV^-\St^jlMfij3MV\X.'¦ *

há 20 anosávida não era

tão mansa...Quando começamos - em 6 de agosto de 1949 . o Brasilera um país sem estradas, Carrooerla tinha que serfeita para durar, senão a fábrica não durava. Nósduramos. Hoje há rios de asfalto cortando o país de

ponta a ponta, Mas continuamos fazendo carrocenaecomo antes. Modernas, é claro. Com todos os avançosda.técnica o da moda. Mas resistentes como as primeiras.Afinal, é difícil mudar um hábito de 20 anos..,

| CARR0CER1A3 NIC0LA S. A.MANUFATURAS METAUCASfABRICANTE DOS ÔNIBUS

. MARCOP0LOCAXIAS DO SUL - RS

FILIAIS E ESCRITÓRIOS EM~PORTO ALEGRE. CÜR.TIBA, 8AO PÀULO^OUEJANe.KO. ^^J^SfPSSSSfSS^

PRIMEIRO CADERNO - PAGINA b DIÁRIO DO PARANÁ Curlti ba, Domingo, 17 de Agosto, de 1 969._. i i ii ii'ie—i—«ia——

CALENDÁRIO LITÚRGICO TRAZ INOVAÇÕESTransações com ExteriorChegam ao Maior mm

As transações comerciais do Brasil com oexterior atingiram, em 1.988, o muis elevado ní-vei do período de 1943-10G8, tanto em tèr-mos de valor como em termos de quasÇdpde,Em 1008, iis exportações brasileiras chegaram a1.881,3 milhão de dólares, correspondendo a umpeso de 23,0 milhões de toneladas. As importa-ções ascenderam a 2.131,9 milhões de dólares ou,cm quantidades, a 23.6 milhões de toneladas.Em anos anteriores o nivel mais elevado detransação foi alcançado em 1951, quando as ex-portações atingiram 1.709 milhões de dólares cas importações 1.987,1 milhões.

As ExportaçõesEmbora as exportações brasileiras sejam

constituídas quase totalmente de matérias-pri.mas, em bruto e preparadas, e de gêneros nTT-mentidos e bebidas, com grande participaçãode produtos primários, n sua composição tem-semodificado, lenta mas progressivamente. _ Em1953, as exportações de gêneros alimentícios ebebidas representavam, em valor, 80,3% do totaldos produtos exportados. No ano seguinte, essaparticipação baixou para 73,8 por cento. Em1961 atingia 66,0% e em 1968 situou.se cm 64,5

por cento.O café cm grão, embora mantenha u lide-

rança entre os produtos dessa classe, no querespeita aos valores em dólares sofreu uma re-(luçfio de 87,8 por cento para 03,9 por cento, de1U53 para 1908, na sua participação, segundo da-cios fornecidos pela Atualidade Estatística doBrasil, divulgado pela Fundação IBGE.

A ReduçãoEm relação ao total das exportações, o ca.

fé em grão teve a sua participação em valor re-duzida de 70,6 por cento em 1953 para 50,0 porcento era 1061 c para 41,2 por cento om 1908. Opreço médio da saca do produto, em dólares,vem apresentando forte diminuição no últimodecênio, atingindo em 1998 menos da metade dopreço registrado em 1954, quando alcançara USS117 por saca. índice máximo do período 1953-100& Em contraposição, as demais grandes cias-ses de mercadorias aumentaram, individualmen.te a sua participação no valor total das expor-tações em relação a 1953, principalmente às demanufaturas — classificadas principalmente se-gundo a matéria-prima — e de maquinaria oveículos, seus pertences e acessórios.

Refrigerante \ú é MaisCaro, mas Cerveja Ainda não

.... _.!„ A. }A„niA n "Dnvfnrio n r\ 7n mie íOs proprietários de bares c restou

rantes estão aguardando instruções sô-bre os novos preços da cerveja, emboraainda não anunciados pelos íabrican-tes, tendo em vista que esta semana, desurpresa, foram maj orados os preçosdos refrigerantes, em NCr$ 0,02, no ata-cado, fazendo com que os varejistas ele-vassem as suas tabelas em NCrS 0,04.Desta forma, o preço do guaraná, namesa, de NCrS 0,34 passou para NCrS0,38 e a coca-cola, de KTCrS 0,35 para ..NCrS 0,39.

O aumento de preços foi autoriza-do pela Comissão Interministerial dePreços, no Rio, enquanto está sendo es-tudada a nova tabela para a cerveja.

PortariaAo mesmo tempo, a Delegacia Re-

gional da SUNAB recebeu de sua Cupê-

rintendêncía a Portaria n.o 75, que aautoriza, face às peculariedades regio-nais, a fixar os preços de distribuidorese de atacadistas, para a venda aos vare-jistas, dos refrigerantes c cervejas, nasdiversas localidades de suas jurisdições,com base nos preços fixados pela Comis-são Interministerial de Preços, para asrespectivas indústrias. Essa medida foiadotada pelo órgão controlador, consi-derando a conveniência de, sem prejui-zo dos interesses do consumidor final,criar condições de equilibrio entre asempresas q«e operam na industrialização ccomercialização dos refrigerantes e cervejas, tomando por base os resultadosdos estudos a que chegaram os técnicosda SUNAB e do Ministério da Fazenda,apoiadas em estudos conjuntos realiza-dos sobre o comportamento do merca-do.

No primeiro domingo do Advento, dia 30 do novembro proxl.mo, entrara em vigor o novo calendário litúrgico, com a celebração,cm todas ns Igrejas, das missas normativas, que segundo dom Po-dro Fedalto, bispa auxiliar de Curitiba, visam «Ir no encontro dnpovos e «as partes ambientais devem corresponder aos costumesreglonals>.

Com a modificação, em todas as missas assistidas por fiéisdeverão ser feitas pregações. Outra lnovaçiio se refere ã consagra-ção. denomlnáiulo-so hóstia o pilo somente depois de consagrado; Ahóstia devera, apesar de manter ns mesmas características, ter se-melhança com o pão.

I Pão e VinhoExplica dom Pedro Fedalto que não lut cònúlçÕSB de se pra-

tlcar a oferta do pão e do vinho durante as comunhões pura os fiéiscm geral. Mas isto, segundo o novo ritual, será obedecido em ocasiõesespeciais, principalmente durante os casamentos e outras cerimô-nlas especiais. Durante a celebração, o sacerdote fará as oraçõesressaltando que o pilo 0. o fruto do suor do homem e é um alimento:o vinho é o grão saldo da terra. As orações nesse sentido serãobreves.

As diversas partes da missa serão devidamente explicadas aosfiéis. Diz o bispo quo serão feitas adaptações nos costumes regio-nais, com o devido cuidado do não tornar n mlssn muito folclóricae perder a sua essênola. Essa parte ainda estil em estudos pelos bis-pos paranaenses para ver quais aa modificações que serão introduzi-das. Ressaltou o prelado a afirmação do papa Paulo VI, durante asua visita à África, de quo nas igrejas daquele continente deve-seintroduzir mais negritude, para a aproximação eom os costumes dopovo. O bispo auxiliar disse quo om rituais e mesmo os estilos dasIgrejas até agora eram copiados da Europa.

Anatomia vai terProva Diferenteaa Odontologia

Com três folhas e meia de papel almuço e canela, os alunosIo primeiro ano de Odontologia dn Universidade Federal do Paraá,estão so preparando para realizar a mais diferente de todas asprovas de anatomia. As questões serão fixadas em diversas mesaspela sala e oa alunos, em intervalos de -15 segundos, circuulm entreelas. Meia hora depois, o primeiro deles conclui os testes. A par-tir de então, a entrada para os retardatarlos será proibida. Após10 minutos da conclusão do.s exames .são afixadas em edital, as res-postas certas e as notas de todos os alunos.

A inovação que esta sendo bem açoita pelos alunos, foi feitapelo professor Sebastião Vicente de Castro .catedrático da Cadeirade Anatomia. Através das unidades didáticas, os alunos tomam co-nhecimeno do programa anual da cadeira, totalmente planiflcada.Esta planlficaçfto cria nos alunos maior responsabilidade, e atua, também, através da participação efetiva quo se exige.

ValorizaçãoEmbora ò curso seja de Odontologia, a valorização do corpo

humano é total, tendo, logicamente, maior ênfase no que se refereaos dentes. Dividida em três partes, a anatomia se apresenta emDental, lecionada pelo prof. Leonaze Reis; Topográfica, prof. MoltonRafo Jede e Sistema, abrangendo o resto do corpo humano', i s au-Ias são divididas cm: apresentação da matéria segunda-feira; deterça a quinta — estudo dirigido 8 finalmente, sextas, » realizaçãodas provas que é uma completa inovação.

TENTESUASORTE

I nTEBIA p*~ /AGORA SÀO

ESTADO oo -50.000,00^^ • _^ MENOS BILHETES

^Vv fO il ES fim Irai ffll \ " APENAS 28 milhares -¦ ^^J ¦¦¦¦ »»!«?«• dhk. E MA1S PRÊMIOS PARA VOCÊ.

' ^^^v ^^fliüfiHL. Extrações todas as sextas-feiras. Â

-.,. "<Mpv.. ;. ,yir' -: ^y ¦ j.| ;, i -.fi... "-yfiy. •¦>¦;;.. *•$¦¦•

a- ¦ »*¦¦¦¦ ¦ '''''fi''¦ y. fíêS¦¦<¦'¦¦¦ :'-'¦ -» - ' ' '" "^£?5ff^ví

7jT PARANÁ

Sefor lolórlco

Você colabora com a Assistência Social prestigiando a

LOTERIA DOESTADO DO PARAMA

., .'"— ¦" ___«———

CONFORTÀVELMENTE',

, • *)«

!yi^,rfiy':y ' '.. "..¦;;¦ ¦¦:¦.¦-'. yyfi'-

'W - ,' %<v - .¦¦ ,- •¦.•¦ . y

,-t \ ¦. -.'fi %¦*"¦;¦';"¦.¦>•¦ ...".-:,-i"-.i** ¦ "¦'"'¦'fí-..

y- rv '¦'}.&¦-¦ ¦ ¦ À

¦'. . ¦:'¦'. fi;-:'fi:»?fiMfiy sil

w-.. fifiy:-.

Durante o dia, bola, filo, farra polo quintal. À noite, ''Chuvisco» quer uma boa

travesseiro e um sono bem confortável.chupeta, um

EB"Chuvisco é lome deGafo que Parece Gente

Seu nome é Chuvisco, usa chupeta paradormir só tdma leite morno e com açúcar, fjostamuito de brincar do bola e com os carrinlKjs deIrapuü, seu dono. Aprecia um bom filé, bem pas-sndtnho e ngua só toma em seu próprio copo.Está sempre animado para uma boa farra peloquintal de sua casa ou, quando chove o isso nãoé possível, correr atras da bola pela sala ou ro-lar pelo tapete brincando de esconde-esconde.

Chuvisco veio de Sao Paulo, ainda peque-no, e foi um presente do lio ao Irapuã. Em Curi-tiba logo se sentiu bem não tendo problemas declima para êle que cresceu rapidamente, exibiu-do seu pêlo rajado bonilo e sedoso. Como lodo«ato. gosta de fazer peraltlces, mas coisa quenunca lòz foi caçar um rato. Isso não é papopara Chuvisco, seu negócio é a política de boavizinhança como bem êle prova, na convivênciaamigável com Biriba, um cachorrinho alegre enão menos peralta que completa o mundo ale^gré do garoto Irapuã.

Um Longo DiaO dia começa oedo para Chuvisco, sendo

o primeiro a se levantar em casa. Fica aborre.cido na espera de seu dono que dorme tranqui-Io o sono da inocência e como a demora é mui-ta, resolve fazer companhia a Irapuã, mesmoquo no sono. Ajeita-sc sob os cobertas, aos pésria cama da criança o ali fica até quo ela acorde.Quando a faina de mais um dia inicia, está dis-

posto para tudo, deixa ser vestido pelas roupLnhas do bonecas, corre pela relvn o brinca deesconde-esconde.

Uma coisa com que Chuvisco não se preo-cupa c com a saúde, pois o pai de seu dono émédico, o lhe dá, de vez cm quando, boas dosesde cálcio, além de alimentação sadia a base deleito p carne.

Hora da SextaChuvisco está sempre disposto mas, de-

'pois do almoço, não adianta insistir porque du.rante cerca de três horas, por nada éle dispensasua sexta diária. Aninhando-so na cama, com 8chupeta na boca, se entrega ao seu «relex» co-tidiano, se esquecendo de todos e de tudo. Quan-cio acorda, fortifica.se com seu café vespertino,tomando um bom prato de leite morno o comaçúcar, estando, assim, pronto para recomeçara luta.

Nos domingos realiza seu tradicional pas-seio do carro pela cidade, ajeitando-se pompo-somente sobre as poltronas, junto ao visor datraseira do veículo, para ter uma visão mais pa.norãmica da paisagem. Só uma coisa faz Chu-visco ficar bravo: é quando todos ficam assis-lindo televisão e não lho tião atenção. Então,aplica uma hábil tátiea: não deixa ninguémtranqüilo, pulando em fronte do aparelho oupuxando as pessoas pela roupa, até que suas pe-raltices consiga chamar a atenção sobre ai.

ruaCadastro(MostraráSituação Casass OperáriosTodos os estrangeiros resi

cientes no Paraná serão obrigados, na época em que fôrefetuada a substituição daCarteira Modelo 19, a pre-encherem o formulário "Cadastro de Estrangeiros" ins-tituido pelo Ministério doTrabalho e Previdência So-ciai, por sua Divisão de Mi-gração. A ficha que forma-rá o Cadastro de Estrangei-ros será preenchida emduas vias e servirá para asautoridades do trabalho te-vem conhecimento do mi-mero exato de estrangeirosexistentes no Estado e nopaís assim como suas ativi-dades, sua assimilação nopaís e se se integraram juntoao povo brasileiro.

O PreenchimentoAo preencher a ficha que

formará o Cadastro de Es-trangeiros, os imigrantesdeverão declarar a sua na-cionalidade e filiação, o es-tado civil, o grau de instru-ção e a religião; sua proce-dência, data da chegada, otransporte usado e o pontode entrada. Sua residênciaatual, a profissão e sua fun-cão, a carteira profissional,empresa onde trabalha comendereço completo. E aindao nome da esposa e outrosdependentes, mesmo que se-jam brasileiros, o sexo e o lugar e data do nascimento assim como o grau de paren-tesco. Deverão mencionartambém o caráter de permanência no país, se definiti-va, fronteiriça, tempo espe-ciai, temporada ou se é asi-lado político.

Com isso visa o Ministériodo Trabalho tomar conhecimento da real integração doestrangeiro no país e a suasituação de vida. Observarápelos dados que serão colhi-dos se o imigrante, que en-trou solteiro no país consti-tuiu família com brasileiracasou-se com membro dafamília estrangeira. Isso servirá para observar-se a ver-dadeira assimilação ou a formação de colônias estran-geiras no país.

Está tendo programada a construção do mau2ãü casas para os trabalhadores do município do Telé-maço Borba, segundo informou ontem o diretor do Ins-Li tu to de Orientação às Cooperativas Habitacionais deEstado do Paraná — INOCOOP-PR — sr. Genésio Ta-vares.

Por interferência da diretoria daquele Institutode utilidade, para fins do desanropriação, a respectivaárea.

LevantamentoNesse sentido, a Cooperativa Habitacional de Tc-

lêmaco Borba está desenvolvendo atividades junto aostrabalhadores, no sentido de levantar o número do in-teressados quo Vinham constantemente solicitando am-pliação do atual programa habitacional do município. Aconstrução do mais essas 250 unidades poderá ser rea-lizada ainda no ano cm curso, além das 273 que já fo-iam objeto de concorrência pública..

Afirmou o sr. Genésio Tavares qua tal providên-cia so torna urgente em vista do grande número detrabalhadores e famílias ligadas às atividades da In-dústria de papel de Telêmaco Borba.

iestre de Históriavai a isio emCampinas: Setembro

Todos os professores do Departamento de Hlst°"fia da Faculdade do Filosofia da Universidade Fede-ral do Paraná, estarão participando de um simpósto deHistória, a realizar-se em Campinas, de primeiro a sc'to de setembro próximo. Os trabalhos a serem apre-sentados pela equipe da UFP estão divididos enl Aovtemas principais.

O primeiro versará sobre «Rotas, portos o c0"mércio», pela professora Cecília Maria Westphalen e °segundo sobro «Levantamento de fontes primárias» <j"cserá apresentado por professores de todas os FaculdS'des de Filosofia do interior do Estado que mantém cur-so de História. Este tema é composto do levantamentode arquivos históricos das catedrais, prefeituras mun"cipais e cartóriso de várias cidades do interior.

Os ParticipantesJá confirmaram sua participação no Simpósio"'

professores Cecília Maria Westphalen, Altiva V. fidanha, Sérgio Odilon Esdalin, Oksana Boruszenlso, J«.me A. Cardoso, Odai Regina G. Costa, Helena Vf,Muller e Carlos Roberto A. dos Santos, da UFP- **".neia Costa Teixeira, da Faculdade de Filosofia de if\rezinho; Maria Dulce A. Gotti, de Londrina; Mareia «Campos Graf, de Maringá; Waldomiro Ferreira de Fretas, Sebastião Ferrarini, Leônidas Soutin, Romeu ^yal o Eudwig Reichen Miranda, de Paranaguá; Gui«ea Holzmann e Ismênia Machado, do Ponta Grossa, >?

h Matzenbacher, Leony W. Gulien. Maria ThereZ'n'Butzan e Adolpho Mendes, de União da Vitória.O professor Ruy c Wachewiz apresentara

«^trabalho versando sobre «O Comércio iV Madeira catuação da Brasil Rallway no Sul do Brasil». T?'"f,éico professor Brasil Pinheiro Machado, membro

'daOuDepartamento c diretor da Faculdade de Filosofiadcral participará do simnóslo

.•"Vy.v .¦¦¦¦-¦¦."-..¦ ¦ ¦ '. -¦¦•.. .:-..-¦¦.¦;:; '¦'¦¦¦..', ;.-¦-¦ '.-../"' ¦.-¦'.. ¦,¦'.'¦¦¦¦¦,¦¦¦¦.' ¦ .¦-''.,'- '¦¦''y..

¦''V:S-.y ¦/•'¦* :¦";,. ":; ::¦ ' .,-f r: ¦¦ .,'¦¦-¦'. ".¦¦:';'¦• :- '¦.'-' ¦ '

V* ' ' ¦ '" - . ¦ - ' ¦" ¦¦,í'í

Ü. ,Lfc ~ft a^ f

¦'

¦

.¦;i' . .'¦ .'.'¦¦¦•¦:. .'',-,..'-.. .

¦¦¦''¦'¦ "¦¦' '

'' ''' '--¦'¦ -

... ..-¦-'-. :,¦.-! r .'¦

,,,.ii !¦¦»¦» m.

Curi»'ba, Domingo, 17 de Agosto, de 1 969 DIÁRIO D O PARANÁ

!¦¦)". ")!!¦! ¦!¦¦!..1.1. I „ .. |,

.... ¦ .....

PRIMEIRO CADERNO PÁGINA 9

/

¦!^-7\vX-> '.;WJ!4£3H!f8)Jj t w -.- ;r ^-?-?r-;^r< wftísr^WHWÍ^

ffffllfc,

^SB^Huhü''''^'''

í é& WÈÊs&i S&fÈrÊÊÊk'fmÊÊÈa^ijij^jj^^^g^aigs^^^

!':^-bHh' A,ililiill

'''^''HbH-''-^iihZiHI ianflft

E SI fl í JPssaBM

«lÉLÉpi

S^ 8 m W

Í^g^g2álaÍaÉaWBaBr^^W HK9 ""^rffaBoc Wr^* fá&ÊÊÊ mfÊ'\ '¦:¦¦ ¦•:-\<-'-^mmmmmmm^f^^^m\

H%£BH/lvB aWraMBBPlg^rffiBBli OiJ BB^^Í: BHKfÉfek A. ' M '

í" W

í< v ¦•''&&'&$. iWBilSrc&^KgPffHBMEi^^

***8Rggpr 'iWã^MBj^^m^mÊ^mmMIM piMBpá Aq CUS»U ** -

fjiflfl ,âÊgÊw^''t-

/— J3 (lÊ-^iIlpl MÁQUINA BRASTEMP ! !I ^^%|a Uffll^PS prima 1 " II MfÚJJ^M ffz|f1p~="| Antes NcrS 599,85 «~ 1I JfiH^£Íffl r^ Aü0,a Nc'S 479,00 ********-«-»^PI f^^""-UJ"n| Uai Ou apenas NcrÇ 35,90 |Mr*m B n-^ mensais ~-—-^^^ Sy

1 ""* C3RÃTIS: 12 Dacoles sabão alba"*^--^

FOGÃO WAUIGVISORAMICAntes NcrS 601,00Agora NcrS 399,00Ou apenas NcrS 29,95mensais.t^RÁTIS: 1 liquinho

CONJ. ESTOFADOCARAVELEAntes NcrS 574,80Agora NcrS 459,OOOu apenas NcrS 35,90mensais.

RADIO FONÓGRAFOTELESTÊREO )Antes NcrS 312,30Agora NcrS 249,OOOu apenas NcrS 26,90mensais.GRÁTIS: 1 jogo de pilhas

FOGÃO GAZELEFuturamaAntos NcrS 226,30Agora NcrS 149,00Ou apenas NcrS 9,95mensaisGRÁTIS: 1 liquinho

GRAVADOR RQ-20o 5NATIONALAntes NcrS 530,00Agora NcrS 427,00Ou apenas NcrS 45,90njensals.GRÁTIS: 2 fitas Cassetle

CONJ. ESTOFADOMAS5 - 8010Antos NcrS 392,10Agora NcrS 315,00Ou apenas NcrS 24,90mensais.

CONJ. FÓRMICACONTOURAntes NcrS 1.410,20Agora l\lcr$ 1.129,00Ou apenas NcrS 89,90mensais.

POLTRONA LAFERMIRAGE C/BANQUETAAntes NcrS 498,60

agora NcrS 399,00

u apenas NcrS 29,90mensais.

MÁQUINA BRASTEMPPRIMAAntes NcrS 599,85Agora NcrS 479,00Ou apenas NcrS 35,90mensaisGRÁTIS: 12 pacotes sabão

LIQÜIDIFICADORNOVO ARNOAntes NcrS 98,80Agora NcrS 65,60Ou apenas NcrS 8,95mensais

MAQUINA BENDIXECONOMAT BGH-JACARANDÂAntes NcrS 1.341,70Agora NcrS 899iOOOu apenas NcrS 64,50mensais.GRÁTIS: 12 pacotes sabão alba

SI 1II V «liaüi*anfm\ j^

IlffliiTiBníarwIl •

<njf\mmTWí^f|r«W ^EOH |W]ftp rfÕB

BATEDEIRA PORTÁTILNOVA ARNOAntes NcrS 104,40Agora McrS 69,40Ou apenas NcrS 9,55mensais.

PANELA CLOCK4,5 LITROS

Antes NcrS 26,90Agora NcrS 19,95

REFRIGERADOR CÔNSULET-2707Antes NcrS 787,50Agora NcrS 629,00Ou aponas NcrS 39,90mensais.

COPAS HELEN - HM 1FORMIPLACAntes NcrS 525,85Agora NcrS 399,00Ou aponas NcrS 26,90mensais.

MÁQUINA OLIVETTIAntes NcrS 600,00Agora NcrS 439,00Ou apenas NcrS 29,95mensais.GRÁTIS: 1 Barbeador Philishava

ICONJ. ESTOFADOILAFER-TOPAZIOAntes NcrS 841,70Agora NcrS 679,00

SOFÁ CAMA PALOMARAntes NcrS .145,90Agora NcrS 117,00

HM

Ou apenas Ncr$ 49,90 Ou apenas NcrS 9,90mensais. mensais.

. FONÓGRAFO BATUQUE

^ TELEFUNKENAntes NcrS 352,45Agora NcrS 279,00Ou apanas NcrS 29,90mensais.GRÁTIS: 1 jogo de pilhas

V®\ (

¦vJÈÊÊÊÊt. yy-y,y.---

ENCERADEIRA WALITA-Antes NcrS 258,30Agora NcrS 184,00Ou apenas NcrS 22,70mensais.

CONJUNTO PANEXANODNOBRE - 9 peçasAntes NcrS 181,38Agora NcrS 146,40Ou apenas NcrS 17,90mensais.

iw\

BARBEADOR PHILISHAVEApenas NcrS 5,00 de entradaGRÁTIS: 1 disco TOPO OIGIO

ry\* -^ífVíoi

mUM

ti ===•?!

JMAQ. VIGORELUMOD. STANDARDApenas Ncr$ 15,90mensais.GRÁTIS: 1 disco TOPO GIGIO

DORMITÓRIO RUDNICKNOVOLARAntes NcrS 779,80Agora NcrS 629,OOOu apenas NcrS 49,90mensais.

MÁQUINA DE TRICÔLANOFIXA vista NcrS 480,00Ou apenas NcrS 29,90mensais.GRÁTIS: 1 curso Lanoiix

FOGÃO COSMOPOLITAlFUNCIONAL-C/CAPAAntos NcrS 184,00Agora NcrS 129,00Ou apenas NcrS 9,95mensais.GRÁTIS: 1 liquinho

a] '¦¦ ¦¦¦ !^rg 1;|mâq.vígorellinova robot "v"Antos NcrS 685,40Agora NcrS 549,00Ou apenas NcrÇ 34,90mensais.

GRÁTIS: 1 discoTOPO GIGIO

^S^^^^Sj^^^^^mmmmmmmmmmmmmmmJm»^^0^^

SECADOR DE CABELOSARNOAntes Ncr$ 104,70Agora NcrS 69,60Ou apenas NcrS 9,50mensais.

ASPIRADOR DE PÒWALITAAntes NcrS 277,40Agora NcrO 197,60Ou apenas NcrS 24,45mensais.

FERRO AUTOMÁTICO WALITAAntes NcrS 74,70Agora Ncr$ 53,20Ou aponas NcrS 8,95mensais.

BATERIA PÀNEX27 peçasAntes NcrS 96,05Agora Ncr$ 77,50Ou apenas NcrS 9,60mensais

ÉTs^^^^P

\wA^Sà%mm%w*m^^^^^^^w WÊ\'VZfmlÊ W ^%»| K Afnfí^^^^z¦^^^^^^^^ televisor g.e. - escort m M

V?'-. ^T-I^y^^fi^ fj\\ mm *^ ^^lilrinfll^™^ "^á^^^^^^^^^" TELEVISOR PHILIPS- Lançamento em WM comprando qualquer produto ; Ut, WjahC/A^AX

I OPALA e 2 :s

^SlW^6RHÇE

^^^^^^4^^

RADIO G.E. ¦ARGONAUTAAntes NcrS 436,00Agora NcrS 329,00Ou apenas NcrS 22,95mensais sempre iguais. -

GRÁTIS: 1

TELEVISOR PHILIPS-TR460StabilimalicAntes NcrS 1.400,00Agora NcrS 1.049,00Ou apenas Ncr$ 59,90mensais sempre iguais.GRÁTIS: 2 cupons!

TELEVISOR G.E--ESCORTLançamento eml.o mão no Brasil.Apenas NcrS 629,00Ou NcrS 33,90mensais sempre* iguais. .\GRÁTIS: 2 cuponsl 1

na compra do sou rádio ou TVPHILIPS-GEeSEMPRÁDIOS A PARTIR DE mensais

RÁDIO PHILIPSMod. 06RL-288Antes NcrS 208,00Agora Ncr$ 159,00Ou apenas NcrS 8,95mensais sempre iguais.GRÁTIS: 1 cupon!

RÁDIO SEMP - LP-75Antes NcrS 166,60Agora Ncr$ 129,00Ou apenas Ncr$ 8,95mensais sempre iguais.GRÁTIS: 1 cupon!

|| PHILIPS 11[

TELEVISOR SEMP-16'Antes NcrS 997,20Agora NcrS 699,00Ou apenas NcrS 39,90mensais sempre iguais.GRÁTIS: 2 cupons!

TELEVISORES A PARTIR DE ncrS

SORTEIO EXCLUSIVO PARA CLIENTESDE HERMES MACEDO!

mensais

ASSISTAoe mmO MUNDIAL DE 70

comprando qualquer produto

PROBEL em UMES MACEDOSORTEIO EXCLUSIVO PARA CLIENTES H.M.

| CAMA "RESERVABEL-MATICI Antes NcrS 107,40[ Agora NcrS 85,90; Ou apenas NcrS 8,95'¦¦ mensais.

COLCHÃOPROBEL DIVINOBEL

I Antes NcrS 97,60j Agora NcrS 78,50

Ou aponas NcrS 8,95mensais.

" ^^^^^^m^^P^

na compradequalquerprodutorRIuilE

REFRIGERADORFRiSIDAIRE'M-79Antes NcrS 711,65Agora NcrS 569,00Ou apenas NcrS 23,90mensais:

O WJL -A ^kW Htt WlrTTHfífHl llll*1* I l

11 CHEVROLET^^^fe^l

\Wm\AÇgfípr\1 POR MÊS^^^^5 1 "" "ÇA I

n PM

|Mffifcjpnmmr8 Ww

xsü H

';

Kaft&^T^FKjri'!!^ mensais:

e sensacional! ^^JHWÍÉ *Jll i UÍ H/*l i I i {/li-iB/l, , - ^ ^iSàgatáÍRÊÊm

WÊ ajudea manter B iSisãsí HuMWlwiS BMBHfcMBWHSwBSBBMWWwCTWJM>^í*-%^0ÊÊ^dmammW ^ A CIDADE LIMPA!BB »*KgRõ|BFíKmBsilti[OKfilfilBBXiW^I»JÜI 15*

m

TAXA RODOVIÁRIA: COBRANÇA COMEÇA 4.qEM3C™lwloforisfo de de GaulleRecorda Aqui Luta na África

RELEMBRANDO A partir de guarta-íuira próxima todos o» propriotá-veículos estilo Intimados a dar inicio ao pagamento dn tuv,, los,

•' ¦...

Youssef Daou, 57 anos do idade, 11.banes, há mais de 20 anos no Brasil, resi-de hoje no Lapa mas, antes de chegar asor o tranqüilo proprietário do Bar Péro.Ia daquela histórica cidade paranaense,exerceu uma função n&o só importante,como ao mesmo tempo do honra, durantea Scfiunda Guerra Mundial, quando, co-«no sargento da Delegatlon Genemle deLa Fianoe Combtittnnto, na campanhado Noite da África, foi motorista parti,cular do general Charles do Gaulle. ac^m-panhando.o, posteriormente até a liber-tação da França.

Os mais de três anoa vividos nacompanhia do general de Gaulle, legarama Daou um vasto conhecimento sobre apessoa do grando lider francês o, hoje,êle reicmbru tato» e ocorrências peculiu-res que a historia não registra e que otempo náo conseguiu apagar de sua me-mória. Diz ter recebido muitos favores dovelho general o que se ele um dia solici.tar seus próhtliuos etuura prontamente adisposição, único motivo que justificariadeixar o Brasil.

Sempre Alegre

O sargento Daou era motorista dncomboio dag Forças Francesas Livres-, noNorte da África, quando foi chamado pu_ra servir como motorista particulur de

de Gaulle. A convivência do» anos lhopermetlram conhecer muitas facetos dofundador du Quinla República Francesa,bem c»mo fatos a passagens que a historiadesconhece.

Diz Youssef que o general não erade falar muito mas, estava sempre alo-íii-.i •¦¦ quando ficava preocupado com orumo da guerra discutia sozinho. Lem.

NO NORTE DA ÁFRICA

f&í <í> filíAi {

bra o motorista ql»c trazia sempre escoudida, no carro, umus garrafas do «aroto,bebida l.ipica libanesa a qual do Gaulle <>ajudava u consumir, tomando, em media,cinco a «eis tragos por dlaa.

Perdeu a CalniaDuas são os ocasiões em que Daou-ítn como «b oportunidades em que de

Gaulle ficou mais nervoso, perdendo sua'radinionu 1 tranqüilidade, A primeira du-Ia» foi quando êle mantov0 um encontrosecreto com o general alemão Von Rotn.mel, «a raposa do deserto», em Ti-ipoli,numa conferência que teve a duração deduas horas, finda u qual, de Gaulle mos-truu.se bastante irritado. Youssef salioa-ta que não interpelou o comandimte francês sobro o assunto tratado mas, afirmaque o encontro reallzou-so sob controla<ia ambas as forças antagônicas.

A segunda oportunidade em que »»recorda ter visto o geneml irritado (oi,já na França, logo depois da libertaçãodo pais, quando o carro em que êle con.duz.a de Gaulle foi atingido por umagranada, numa estrada perto de Ma.se-lha. «Al o general perdeu a paciência, fezvoltar o cairo até ManKlha e deu u maiorbronca du mundo nu Om té de Liberta,ção, pela falta de segurança exi. tentae a presença de alemães ainda agindo noterritório írance-..-, diz Daou.

Comentando sobro os episódios daInvasão da França, o sargento diz quo oaexplicação de de Gaulle. a Linha Marginaunáo ofereceu a resistência esperada, por-que os cartuchos das armas de seus sol,dados continham areia, em vez de polvra. constituindo-se numa das muitas ehan

lagon» da Indústria armamenticia francosa, que tinha uma Parcela interessada notriunfo do nazismo na França,

«Mon Petit»

O chofer de de Gaulle na SegundaGuerra Mundial, quo entre as suas recor-dações da campanha do Norto da África,guarda sua farda — menos o quepe. queas crianças de tanto brincar com êle aca.baram por dc»truí-lo e uma medalha docoragem, conquistada quando salvou umcoronel, cujo carro fora atingido por um pintardo alemão, terminada a guerra, voltoupara ° Líbano, roincorporando nas íorçasarmadas.

Desde então, «Mont Petit» — trata-mento que lhe dava o general — mantovocorrespondência com seu antigo comandunte de quem solicitava auxílios, quandoa vida não ia muito bem, de sua interfe.rência se valendo para conseguir uma li-cença o vir para o Brasil visitar o pai, quehouvera inílgrado para Santa Catarina ose encontrava uníenmo, como, posterior,mente, quando solicitou sua baix-a, paravir em definitivo »n';i o Brasil. Hu quês-tão de uns vinte dias, voltou a escreverpaia o ex-presidente francês, para solicitarunia bolsa de estudos para sua filha Waráy. que deseja cursar Jornalismo na França.

Uuoti é ca.ado em segunda impei,".;com a sra. Nura, brasileira; filha de li-baijeses, e tem cinco filhos. Completa, osargento Youssef Daou, que «foi bompara de Gaulle rejiunciar à presidênciade seu pais por estiti- já bastanto idoso, játer trabalhado bustante c, mesmo porquo,"ompldou dará continuidade à obra do-undador da Quinta República Francesa*.

SraHmki S t% - ' \ ;s:Mfyyy"i':yÇ-' ¦

•...-

<y»'Pimy^!y<.^^%mitmm^m!i viária federal referento ao exercício do 1960. Nêsso sentido r°'10,'>.-V •'

¦• parlamento Estadiiul do Trânsito já baixou edital ostabeleton". ^normas e locais onde deverá ser recolhida a referida taxa, Enfr! 'liba ela será recolhida nas Agências do Ronda e no interior i f|-tado nos meamos órgãos sediados nos respectivos município,, ° --«.

Ozo para o recolhimento é de 60 dias improrrogáveis e ã partí ¦"»próximo nno a taxa rodoviária federal será paga na época u"'placamonto. -ni.

A li

Youssef contou ao repórter vários episódios da vida aede Gaulle, revelando que somente duas veies viu oseu ex-comandante perder a calma. Hoje na Lapa, é o

tranqüilo proprietário do Bar Pórola.

Do acordo com a Instrução ablxada pela Secreturia dizendu do Estudo do ParnnA cm convênio com o Ministério h-1 ,*•ZÒnda, a Taxa Rodoviária Federal Incido sobre veículos moiow- a-observada a classiflcaçfto e valores constantes das tabelas i,!l\anexas a Portaria n.o, 73, de 16 de janeiro do ano em curso (i V'parlamento Nacional do Estradas de Rodagem. Nos termos u„ ,c>posto no Inciso II, da Portaria T3. foi fixada a taxa mínima ii •NCr$ 50,00 para os seguintes veículos: bicicletas motorizadas "tonetas, motocicletas o veículos especializados (ambulâncias, "ô. "J10"còntra-lncêndlo o carros-socorrol do qualquer marca o tirío ¦ *modelo até 1968. A taxa máxima será de NCr? 500,00. 6 d» I

O EditalPara conhecimento dos proprietários do veículos o diretoi-j

Dopai tnmcnto de Transito, sr. Abílio Ribeiro, no uso do 8uás ntbuições legais o a vista do disposto no Termo de Convênio fh~,'-mtre o Ministério da Fazenda o o Governo do Estado do Paricom Intervenlfinola do Departamento Nacional de Estradas (i„ p<dagem COMUNICA nos proprietários do veículos quo tenham dmovido o licenciamento ou a renovação do licença do seus velcurno corrente exercício, a obrigatoriedade do recolhimento nas Amcins do Renda da Secretaria da Fazenda, sem multa, dentro dó n

""zo do 60 dios, a contar do dia 20 próximo — quarta-feira, n vÍa"da taxu rodoviária, calculada na base de 0,5 por cento sóbre o \.tor da compra constante da nota fiscal ou futura, ou recibo ou ]"'oumento de Importação, sob pena de nfto o fazendo nesse prazo i°"cldirem nas sanções do nillgo 3.o. do Decreto-Lel n.o 397, do 20 2"dezembro de 1968 — multa de NCrS 100,00 sem prejuízo da retirairio veículo de circulação. a

RecolhimentoNa Capital do Estado: Agencia de Rendas do Bacacheri, nrua São Francisco, 150 os automóveis de placa do números i

a1.4)1.98 c mais os ônibus de placa de n.os 2.50.00 a 2.58.2o »Agencia das Mercês, na rua Cabral n.os 618 a 620, os autoniovpide placa de n.os 1.49.99 n 1.99.99 e 1.21.27.00 a 1.22.1o nnainda os táxis de placa de n.os 2.00.00 a 2.09.00. Na Agência iRencias do Capanema, na rua Comendador Macedo n.o 171, os ca

'•'nhCéfl Io aluguel dè placa de n.os 4.00.00 a 4.25.99 o cáminhÍMparticulares de placa de n.os 3.00.00 a 5.87.99. Na Agência iR(ín'lns do Portão, na rua Comendador Araújo, 126, os aulomrtrie placa de n.os 1.22.40.01 a 1.23.89.99 e as motocicletas o lamhr?tas de placa de n.os 1 a 49.09. Na Agência de Rendas do Centm'ia rua 15 de Novembro esquina com Monsenhor Celso, todas as es.pécies, com qualquer numeração. No interior do Estado os proDrietárlos de veículos deverão recolher a taxa, rodoviária federai n->"•-.géncias de Renda, sediadas nos respectivos municípios.

ÈffTiRÊE AU.'<Sí

^^,S^^'--__^^^^^^Í<5'

Youssef Daou serviu como motorista do ex-presidenteda França na campanha do norte da África, acompa-

nhando-o até a libertação de Paris.

Conselho já EstáÂigui Para ver oNosso Turismio

Chegaram hoje, a Curitiba, os membros do Conselho Na-clonal de Turismo — órgão orientador e fisçallzador da poli-tica turística no país — que vêm para apreciar e aprovar di-versos projetos diretamente ligados ao desenvolvimento do tu-rlsmo no Paraná, durante a reunião que aquele órgão promo.verá amanhã, à tarde, no Palácio Iguaçu( sob a presidênciado ministro da Indústria e do Comércio, general Edmundo doMacedo Soares e Silva.

Composto pelo presidente da Empresa Brasileira de TU-rlsmo — Dmbratur —, de delegados dos Ministérios das Re-lações Exteriores, dos Transportes, Aeronáutica, Fazenda, Pia-neja.mento e representantes da Diretoria do Patrimônio Histó-rico e Artístico Nacional dos agente? de viagens, dos trans.portadores e da indústria hoteleira — o Conselho| marcará, coma reunião de Curitiba, a segunda vez que deixa a sna sede, noRio, desde sua criação.

Vão a FozAmanhã de manhã, a convite da PARA-NATTJR os con-

selheiros visitarão Foz do Iguaçu cm avião especialmente ce.dido pelo comandante da EOEG, brigadeiro Délio Jardim deMattos voltando ao começo da tarde para a reunião no Pa-lácio Iguaçu onde uma longa agenda estará reservada à suaapreciação, envolvendo projetos da maior Importância para odesenvolvimento turístico do Estado.

CompetênciaAo Conselho Nacional de Turismo compete, entre outras

atribuições, fonmular as diretrizes básicas a serem obedecidasna política nacional de turismo; conceder autorização para aexploração dos serviços turísticos em todo o pais; aprovarplanos de financiamento e convênios com Instituições finan-ceiras e autarquias bancárias autônomas; aprovar o plano ge-i-al de aplicações dos recursos da Embratur e homologar oscontratos o convênios realizados pela aludida Empresa; opi-nar na esfera do Executivo ou quando consultado por qualquerdas Casas do Congresso Nacional sobre anteprojetos de leique se relacionem com o turismo ou adotem medidas qiio nes-te possam ter implicações.

Médicos RecémFormados têmPlano de Bolsas

Com o objetivo de proporcionai apeixeiçoamt-nto técni-co-profissional, através de treinamento planejado e da reali-zaçáo de curso e sessões cientificas, o Instituto Nacional dePrevidência Social acaba de instituir um plano de concessõesde bolsas de residente para médico, desde que o profissionaltenha no máximo dois anos de formado.

As bolsas terão a duração máxima e improrrogável dedois anos, nos hospitais próprios do TNPS, que proporcionará: gratuitamente moradia, uniformes de trabalho, serviços de la-

.vanderia, alimentação e uma ajuda financeira mensal de 350cruzeiros novos. Os bolsistas residentes deverão submeter-sea programa de treinamento intensivo, ao término do qual reee-berão c- competente certificado ou diploma. O número de va-gas será limitado a cinco por cento do total de leitos da uni-dade hospitalar, estando a cargo da Secretaria de Assistên-cia 7l'f*íJ'-"«i f>" condições para inscrições, seleção e mntrlenla

ÜUo «Uiídí-aluS.

As cifras com que se traduz hoje omovimento de aceites cambiais, sao umatestado eloqüente do quanto podea iniciativa privada realizaratravés de um trabalho persistente,disciplinado, amparado em elevadograu de capacidade técnica."

(Dr ErnancGarvôa-i — Presidentecio Banco Cenlral do Brasil — dis-z-jt*.o de abertura do III Encontro•Jn Empresários Financeiros em Pôr.«o '.legro)

^-* V£\£> AO A\-As,&i¥ de -Crédito e Financiamento captamiOv-' \1 v»**Ae Vxt»5' -ÍWP^VS. Esse dinheiro é empregado oara\y kV. ac>v\ X?' vjO-nnanciarXo comércio e a indústria.Oj5a*x «\ Ô AO « » emPréKas- P°dí;rn então produzir mais.9 --AVt?iÒi «\\* £ ProdlJÇâ~yurnentando, o custo baixa.'

G® \<A <-.G° \<\°Suem 9anh\é finalmente o consumidor, . .r. r-A ç,»1 9^zjm você^compra Letras de Câmbio.ri\ _& v«swüiráe lucra também o seu Pais.

As companhias de credito froracimento e investimentoCOTstrrwrarn o marco básico do surgimento de um mercadofinanceiro a prazo médio no Brasil. Nossa evolução parauma ecoí-iomia de consumo clependero; entre outros fatores,ctaconsc-TdciçctoedirKMTi^ *

\òv\\\^",

CAMPANHA COORDENADA PELA Ugggt

Associação dos Diretores de Empresas de Crédito. Investimentos e Financia

->. g5»r ¦ ¦-B,'

JktW- K^Êymyàmf»r AtyBuiqcr. Diretor do D jncoCrnirjl (j0 Brasil.

J^y^<~-\

ô& jS^".^--~S-° Ç,innc|r°_* fmpregado paraCias\de Credito e Financiamenlo captam

McijM^comércio e a industriar. iprésas, podom então produzir mais.produção aumentando, o custo baixa.

Ouem ganha é finalmente o consumidorQuando você compra Letras de Câmbiovocê lucra e lucra também o seu Pais

O crédito direto ao consumidor deu ao povo brasileiromaior capacidade de comprar os bens duráveisque produz Foi ampliado seu poder de compra, aumentadoseu padrão de vida, obteve enfim desenvolvimento aue •também se mede por tais fatos. As Instituições Financeiras- que pperam com o aceite de letras decambio ocupam uma posição definida

nesse desenvolvimento pela capacidadegue têm de financiar cerca de cinco bilhõesde cruzeiros novos diretamente aoconsumidor.

CAMPANHA COORDENADA PELA $èWAssociação dos Diretores de Empresas de Crédito, Investimentos e Financiamento.

Através daletra de Câmbfo,as mais tímidaseconomias tinarKiam as mais arrojadas empresas.^M^mM F?ta maneira democrática de prover ainiciativa pnvada,dos fundos

necessários ao seu desenvolvimento,consolida a economia da Naçãobrasileira comrecursos do seupróprio povo?

iDr. CclscTüma AraúioGetcnlo d» Mercado CjDlMindoBrinco Central do Br.islll.

^^Q^V-Cias. de.gré^to\^\z\j3^oupançaaSLsse dinhè

>^ 0^'X ^ÃNà^^em

Vo^^^

Financiamento captam:ro è empreaado paraércio e ajjdústria.podern^rrfao produzir mais~iej»tãndo, ocusto baixa,

inalmente o consumidor.ojmcè compra Letras de Câmbio

lucra também oseu Pais.

CAMPANHA COORDENADA PELA |*fc£Associação dos Direlores de Empresas de Crédito. Investimentos e Financiamento

¦átWmmm

.¦': m: V' í yM

ICmle

FernanJo Prado ^j*Oiretor Gercnle ^0^ \d'A Eiposltfâo Modas S.A. jS^ \

^S^ <ç v* As Cias. dt^éilj lo e Financiamento captam"nheiro é empregado parar.V- kOU c«& Í8&™ ° com>c1o e a indústria.Wirf yt AGJPémprèsasrpodem então produzir, V \ t6 V<0° X Pr°SWÇSõ aumentando, o custo bai

mais.M- --,--:¦ --, "....ou, baixa.yuem ganha e (inalmente o consumidorQuando você compra Letras de Cambiovocê lucra e lucra também oseu Pais

CfitUf CAMPANHA COORDENADA PELA |

Associação dos Diretores de Empresas de Crédito, investiümentose Financiamento.

Modéstia à parte, estes homens não se referem,exclusívamente,à Decred e à Dix.

íles falam de todas as boas financeiras que existemMas, fazemos questão de affradfifw tiaTí» a™ t_,,™. t\t„„: . _ tt._,^ , ^*BBBOMas, fazemos questão de agradecer pelaparte que nos toca. Representamos, modéstiaa parte, dois exemplos das financeirascitadas em tão importantes depoimentos.Você comprova isso nos praztís de até 540dias, que permitimos em Letras de Câmbiocom correção pré-fixada. Ou no rendimentoprogressivo que oferecemos em Letras deCâmbio com Renda -Mensal, pré-fixada.E operando com Obrigações Reajustáveis

dos Tesouros Nacional e Estaduais ouapücando a redução de 12% do Imposto deRenda nos incentivos do Decreto Lei 157,você também pode contar com toda aexperiência da Decred e da Dix.

DIRETORIA..Tose Luiz Moreira de SouzaMnrtlia GuimarãesBolando Sólphyary NogueiraOmar Joaquim FerreiraJosé Alfredo de Souza Carvalho

^DEGREDS.*.Cab^I e reservas: Ncr$ 4^340 000,00°

mCO Central¦cJL Ít£^ftísST°c Crédito

0,ruTba°:! ^ Knmo3<lo^^edo.2SS-Tel.: 32-6326Agente Autônomo-Dr. Paulo MarariníRuaBaraodoRioBranco163.5.o.S™41™lx

- i yyi-riíyif.¦¦;.

. -ri '' -f '\>%. fi;

¦

¦ "'"

¦' '

-' ¦¦ ¦"¦'.'¦.¦¦ ¦'.

¦ '.

¦...¦¦¦.,.¦

..¦•¦ ¦. ¦ ¦¦' ¦:¦, '

¦.¦¦¦-¦ ;¦¦.¦

¦¦¦¦

¦

¦ .-".¦¦' . ...

"¦;'. ¦

'¦*'¦ ,...".

..'... "...' •

Vend

" • :'M ' w-y ::y -^^^ '¦ IW í-"^ ^^

*yr ' ^^^ 1^^ i Ti'¦¦: \-yyy ¦¦¦¦.JÁ.; ::¦: ¦¦¦¦[ Wy ': < '' ^fffc&s. \ :Y^0 ^U *

I' W\\ ^L Ti ^4J ^ É¥I r --Aas '¦¦' ' .^<U>;: ^<l %s^ íà\ i¦i.¦•¦•¦¦ fpP^ •-, • j^ftfc. IM 1^ *l í

i U'- ¦ Ur ^^^^^^ -^* - - T5^^^^^ JJ£ Lmi mr --i! fífc >i Tirw '«'i?

Uff ' li :. TllrW - f® 1:3 -L —~^—tiLl T5^.^*^ ^^Cr V • fL ^- f :^f| W.

% ':\\0— yyyy ~*~^-~—_L í^^. Bftt*síiia»_- f; ^

\ E" LJ MJ^I Fv :rJf\yy\ »i • __ |; T^P^f |!

i - ' • ~

-^LlJ ' tt-' *

; íi ¦¦¦¦¦¦: Jln TfH nJ ;jte /¦¦•¦: J—ilL~LÍ ;

'¦'¦;yy y-yyiy :

* -M".*i I : .,;;'. :,

- ! ^ ••' ~~t-~ — jy^S-^--^ -l"~" "^"^» rr'1

1 j^^^w^I /Â$ ' ííl f 1— 1

r':l ' |j -. ;" ' -1 1| jgpp

: ;M, - |, |~T~-r TqTT7|™f. -pjjr pJ,;i |S I í !i ! 4te ¦ va ' ^:j I

¦ ' ' "IN . "" : " '¦"

..'¦'' .. .'.iimi J: J "i • ¦¦;' m

'. [¦•¦ ¦¦

DOM JOSMONSENHOR CELSO,

ESQUINA DA

PRAÇA CARLOS GOMES

Construtora

IncorporadorProjetoEng. ResponsávelCalculistas

- consorcio

as

Financiamento

COM ASA S.A.IRMÃOS THÁ S.A.Dr. Wilson Luiz CamargoAírton CornelsenDr. José Oscar WunderDrs. Ernesto Sperandio JúniorJosé de Almendras Freitas NetoInaldo Aires VieiraVIP Ltda.SORRICAP-Empr.lmob.SX.Creci — 625CREDIMPAR

Financiamento de 10 anosPrestações mensais a partirde NCrS 250,00Entrega em 24 mesesMelhor localizaçãoApartamentos modernose funcionais

|| Monsenhor Celso

B:::.;:-.:v::.:.|:l!.|.|.|.|'.!-'.;.;.?-'-*-''-*-'-'-'-'-'-'-'-*-'-'-'-' '-^ M¦¦•¦'! /^mCiClHlOSGOM^j:

Visite o "stand" de vendas do EdifícioDom José, no próprio local êa obra, àRua Monsenhor Celso, esquina de PraçaCarlos Gomes, e conheça as condiçõesexcepcionais do melhor lançamento imo-biliário de Curitiba

VENDAS, INCORPORAÇÕES EPLANEJAMENTO LTDA.ALAMEDA CABRAL, 415 - CURITIBA

', í¦ y

¦ m

yy

. ?••'.

im

mm

^-,,,

SEGÜwno CADERNO - PAGIN* 1

àHO-j

kYULBrynnernUUMOUKI PKIUBES

<~^ rs

mWM «wlil-uWttH)M CHARLESBronson

YILLA

BH ROBERTMlTCHUM

mmJm ti

UMT fUNAflSON-

0 CAUDILHO

iT'ii^Twwwir"iiminiiiiiiiiniiiniii

5.a-FEIRA

DIÁRIO DO PARANÁ-twimOTimiirwiíiniiiT;r-rTr»-*-Mrir---i»TiT--r

Curitiba, Domingo, 17 de Agosto, de .969

Í/^^^^^^^^^8^^^^

zÊ^jáP^\

(TIIG TOUCIW81ES) 0 f_çà» D( iuxi I

<** JUDY HUXTABLEE2THER ANDER50N- MAR1LYN RICKARD

KATHYfilMMOMS -DAVID MTHONY

UM DOSIO MELHORES,FILMES DO ANO!

(SATUKDAY HEv-JW)

PARAM0UN1PICTURES

apresentaA l-roduçflo de

DIHODELAUREHTIISSalientando

:^%í? :.,.

';m*»à.y <¦

v:i?

<;-

myIsIlVY-v

r&SjHff"¦-!'-''i;THHri4ií

• ,i S ¦ 'wRÈ ¦ \:$,y .y.h-:.-: '¦¦^^aarap' .*

IIÍHpBhKi'.,- '¦>¦ ~á

I

??«SP.'•âff-fflfflBSffi11.

«*'¦ mt •¦

i*fO ESTRaNGeiROí *.„.„„,„„COLORIDO

ANNA KARINA-BERNARD BLIER #v;BASEADA N*NOVELA"0 ESTRANGEIRO" DE I .ágfe. IAl DCDT pi||IICpuauCADAPQR Di...».portUCHINOVISCONTI\Ww\ALOOl I , ÜAIflUb *™°*-™W: UM FILME DA PARAMOUNT L™J

2 — 4 — 6S — 10horas. HOJE 2 — 4 — 8

10 horas. HOJE ? fíiinn filmes

SADuOãq-•riíii,i'ta-ii-£i- ¦

• loniiihlmca J

Marabá 2 — 4—810 horas.

umiW IEEMENEE

GUV MADISONERIKABLANC

;famafilmesMKXHU ,

ÍTIilTíiiMúfíliiiifil¦»iwl íi h ; i h i n 11 ;UiiiilM-i«jl»Jik«i»J]J -Sllal

IKHHICOlUn^ .TttHIIBCOPI

4éj/li

I chantagem, baias ey Mu/heres Sedutoras

^•fi^poefem ser Perigosas%&. VAM8UASAUm!

í:i, famafilmesir» apresentaA mODUÇAO DA

1 COMMONWEALTH UNITFDENTEHTAINMENT.INC

1F8I^OLOR i«a -¦ rc**anMtug- wm MKiWHmscoii

Gene BARRY Joan COLLINSRichardTODDMichacIRENNiE Tom ADAMS SuzannaLEIGH

,fey A\ J^R

^?aff^'^jll,":it'irgT8íí

MÉ1

WEm<_y--ImmwÈ^

HOJE ?-4-8F10HORAS3IAN MARIA VOLONTE.MS MUN

UM FILME Dl

Sffl» S0LL1MÃTECHNICOLORTECHNISCOPE

1^^^ IN/M/G(.

AS FAMOSAS RAINHAS DO"STRIP.TEASE" M^E as mais Espetaculares jnWnpAtrações Artísticas l*f^No Maior , pf,SHOW DO MUNDO!

O GRANDEESPETÁCULO

DO MUNDOCINEMASCOPE - COLORIDO

catozecoafaz.,mSBk

yyy: \m: yyyy ¦¦-,¦ I

JTTTTf qja i oLU

sjBSrtfi®

n

V.i.:, ....'Mf?nrnT!':' JB k: :¦"'

J* a., h ." 1 ! ¦¦<"- *WM 17-W''Wl dPWtalHiir'•¦¦' ¦' 'ÍB ; K^fr^lC^

«.UVÍ

¦TTtJgfTil8^—*

" FOHE ^-BB54T*---a[

2 — 4 — 810 horas. HOJE

¦ M.IMIII.1IMmmm- -*-cii.j:i -£a.i-i.Ei--'~-'

7,45 — 10horas. HOJE Riuoíl 1,45 — 4

7,45 — 10horas.

teJBIiÊí^^sP'» fiei*?' ¦'-¦' '''^gÊíWÊÊ'

Baédeliciosamente

20thCentury-Fox

apresenta

rànai/isionCOR DE LUXE

GeneviBveWBitei Christisn'

DoerinerCalvin

LückfiertDona/d

SutfierlandGlennB

forster-Jones- Dirigido pot

•HCHAELSflRNE

Pnxliítido por tMICHAELS.WU6BUH '

Uma Estória Toda Ternura, AmorEmoção! Com as Coisas mais Lindasda Vida

WALT DISNEYCriou um Filme Extraordinário!

-"•*^*W5^8lrê-rr--N

2 e 8horas.

'NUNCAPARATECHNICOLOR

T^RED MACMURRAYVERA MILES

CENSURA LIVRE

'-^riMWMrVWiHHIIIH ill <'Tà\\m\\mm5m&v

20thCenüffY-Fox ******ysaa&o AA_V|DA8£MIVAH FOXVIÍIL

!WjENTA{!ffOflOIfWDOO CAMINHOifCURTO /

ESTRELADO PORIfUMiUIEli-COUNSIMCl ROBERTHIÍKS-GfflfFríH JCNES P«MKWGEEHG-MHPHIlUP-i-WULROBEHS-OOHUDSINQW CUi* ,« JOIINKBSH

¦ I ¦•.MICO Na novua ptfít»*'/

saocapazeíoa destruirum exercito e

If tf

I ¦*árL\mkw$\. \iI nn Th'-imi ^_ -¦' fonrui^r,

/

m Aventura onde SEGriocAM_flMOB,sExo ÊBB

100 RIFLESMARVIN SCHWART7

NOPROGRAMA

UM FILME INÉDITO!

ElD LUJ MED m Ms

UTflOJiltWlli l 'tÊk.s

wgtfJBtlJMJBjMJK ikmi&tbt Hi É*-Tnll ^

y^_ co» ot tuxt EhiIbwÍ ¦S5^--m^UW||||,ll f m »l

aa

CINE LIDO - HOJE14 - 16 - 20 - 22 HORAS

MAIS MODERNA E MAIS PERIGOSA^^Vw'tV\\Kf^J^Í^SSJ

&fi^>Jt%g?-

CíOLfiPiliÊLfiIAMESBOND é £Ôg£Q

SSAMCOAIAiERY 2

IL., JrnWM/' l^-' ' ''O 'iWmWmmWLclWmmSÊÊ

TELEFONEI

iJiíámafilmes *

PALÁCIO! HIME

SANGUE-

jMONTANHAS "•**—*-*—" i n>-n

BflNHADOOESANGÚECOM AS LUTAS 'yVIQLPAS.TIÍAVADA2

APPS A GUERRA-

ESTSblAllO poe

TKOMASHUNTERHENRYSfiyAOANDURYEAKANDOGAZZOLO HICOtEnAfiíAGHIAVELU GIAHNA»

lümtnd/SrttalsI-tísi-acín Eraif.iüM

fc B^Sj[/% %Sf% IO HORAS L"',"'l"'HWt",t".| Ij

XVKTUXU rn9r8-V^°Sa /i AMELHDR «g-WS» I

™\f* OJANDOl feMffifêjgBl0 AMOftl IPffiUffiMOuçam suas \*excitantes canções'"Acuarela Del Rio""Digan Lo Que Digan""CiçrroMisOjps""Mi.Hermano""Mi Gran Noche" A

¦, ¦

¦."-.' :';':..t '-' ¦'¦¦ '¦ ¦¦.'?:yyyy-y>''-Jyyt;y-y:y-:'y yy^':yyyyy^yy.y-W:'::/ "'" " . ',-'"' *<*,.-

Curitiba, Domingo, 17 de Agosto, de 1 969 DIÁRIO DO PARANÁ SEGUNDO CADERNO - PAGINA 3

CÂMERA UM

CIRANDA DOS CLUBES Miecislau Surek

Ex-Presidente Quer Saber seEntidades Pagam aos Autores

Hans Klaus Garbers, qua comandou ontem a Fcs-ta da Matança em seu clube, o Concórdia, 6 o

novo vice-presidente da APAR.

Na EstânciaA Estância Duas Estrelas em Sâo Luiz do

Purunâ, recebe hoje. ao meio-dia, visita de convl-dados do Centro de Tradlçõe» Gaúchas da locallda-de, Para um sugestivo programa: churrascaria, à gaúcha os colecionadores do canecos e que vibrarãocom essa churrascada, pois haverá chope iervidocm canecos desenhados em íorma de uma botagaúcha.

Dos Caçulas¦ Numa iniciativa do Grupo Caçulas do Bolao,

haverá soarê no Literário do Portão hoje, às 20horas, com música fornecida pelo conjunto Somba-cana. Traje solicitado é esporte.

Em discurso proferido quarta-feiraantes de entregar o cargo de presi-dente da Associação dos Presidentesde Clubes do Paraná ao coronel Adé-lio Conti, afirmou o sr .Tosú Vieira Si-but que, durante os três anos de e>:is-tência da APAR, o assunto que maisprovocou debates foi o dos direitos fu-torais. "0 nosso principal objetivo nãofoi sempre negar-se ao pagamento dastaxas de direitos autorais; nosso pen-samento foi e sempre deverá ser con-tra o esbulho de entidades privadasque nunca deram satisfação de seusatos e nunca demonstraram balançode sua pomposa receita arrecadada emCuritiba e no interior do Paraná".

Pagar, por quê?E prosseguiu Vieira Sibut afirman-

do: "Quem paga quer saber porque pa-ga e quem recebe tem o dever de de-clarar onde é empregada a receita.

^'Sk^^^^^^^_^^Ê_WS____

Perguntamos: qual o dividendo feitoda receita aos autores, uma vez queas sociedades de direitos autorais sãoos seus representantes? Fazemos votosque a nova diretoria esquematize umplano que deverá ser desenvolvido en-tre os filiados, ^ara os mesmos paga-rem o justo e o real. Temos absolutaconfiança que o novo presidente e seuscompanheiros de diretoria levarão abom termo êsle assunto, tão necessá-rio ao progresso da APAR.

Em AntoninaNeréa Sarmento, comodoro do Ciu-

be Náutico de Antonina, comanda ho-je, de manhã c à tarde, uma regata àvclq entre seus associados e convida-dos especiais, dentro dos festejos emhomenagem a Nossa Senhora do Pilar,padroeira da cidade. Muita gente esta-rá presente, participando e assistindoàs provas.

É o Mini'SarauHaverá mini-sarau hoje na. boate da Soeleda.

de Thalia, com inicio as 16 horas, animado peloconjunto A Chave.

— A PARTIR das 21 horas, o GUT o o Mo»Róy grêmios da ala jovem do clube da Comen-dador Araújo, recepcionam sócios para maia umInteressante sarau dançante animado pelo conjun-to Os Carcarás. Esta pedida ocorrerá, também, naboate; traje espote.

Onda do TwistNa Onda do Twist é o nome do sarau que o

Juvejúnior promove logo mais às 1D horas na ged*campestre da Sociedade União Juventus. Os dlri-gentes jovens do clubo contrataram o conjuntoMustangucs para animar sua promoção. Traje so-licitado á o esporte.

Com os Garoto/O conjunto. Garotos Unidos forneça ritmo a

festividade que o 3 Marlas leva a efeito hoje. a partir das 15 horas, em sua aprazível sede localizadaem São Brás. No comando estarão o coronel AdélioConti, presidente do clube; o vice José Pinto Ri.beiro e o major Almir Silva, diretor social.

GaribaldiO Grupo Folclórico ItaliaJto Garibaldi apresen

ta-so dia 19. terça-feira, no ll.o Festival Internacional em Ponta Grossa, depois da exibição AoConjunto Árabe de Curitiba.

* — DOIS ESPETÁCULOS serão levados aefeito nos dias 6 o 7 de setembro por este conjuntoItaliano na cidade de Loaiida, durante a Festa doVinho ali realizada. Ob integrantes viajarão em doisônibus.

— FALANDO na Garibaldi: as inscriçõespara debutantes aerão encerradas no próximo dia

Rodolfo Otto Sch-Icnkcr foi o presi-dente anfitrião noúltimo jantnr daAPAH; José Vici-ra Sibut saiu dapresidência da en-tldailc-mater semsaber para ondevai a receita ártr.-cariada por clubesprivados nos direi-

tos autoral*.

'-.¦'. ' .-.'¦¦ -yy: < :¦¦•¦¦-. ¦ ;' ¦ .¦ ¦¦¦ '•¦¦:;--;?¦¦.¦ .,-••:"¦.- v,-. ,-.- ,, -.„ ..,¦ , ... .........

y.ív'•ÍÍV-. '.

* <

-f l__m " wÊÊÈ• .¦ : i"y fs -y y>

27, conforme noa informa u presidente Orlando Ce1---coj. O baile será realizado no dia 4 de outubrocom Beppi.

Três Balança?O Diretório Acadêmico Hugo Simas está con

vidando para à Noite das Trfis Balanças que reali.zará no dia 30 do corrente, no Jóquei Club do Pa-raná, com «show» do Vanusa. e música a cargo deOs Carcarás, Sombacana e The Top Unique».

InternacionalA Sociedade União Juventus promove dia 40.

na sede urbana, o grande Bailo do Folclore Interna,cional, com a presença de todo.s 0s integrantes dosgrupos folclóricas euritibanos trajados tipicamente. Essa festividade já se tornou tradicional no

meio folclórico da cidade, devendo alcançar plenoêxito, a exemplo cios anos anteriores. E' uma forma dos dirigentes jüventinbs homenagearem o»demais conjuntos. •

* — ALIAS, O GRUPO Folclórico PolonêsUnião Juvcntu npresenta.se hoje no Festival Foi-clrico, à3 201i30jh, 110 ginásio de-esportes Borell duVernay, em Ponta Grossa. Seu programa, corrido(sem locuções intermediárias), lem n duruaão deaproximadamente duas horas.

Os GermfnicosOs conjuntos germânicos têm exibições no

Festival dia 20, também em Ponta Grossa. Lá «k-tarão os integrentes de Entro Rios. Guarapuava, «•da Sociedado Rio Branco, do Curitiba, apresenUn.do ns tradições germânicas.

As Emoções que I10S ué o Canal 6A bem da verdade as emoções de ama

nha não estão somente reservadas aosteles do Canal 6, mas sim, aos telespec-tadores das Emissoras "Associadas" deTelevisão, especialmente aos mineiros,cariocas, paulistas, catarinenses e gau-chos. Será, isto sim, a TV Paraná, Canal6, a motivação central das emoções dehoje, quando a grande Rede Associada deTelevisão, comandada pela TV Paraná,estiver apresentando o "video-tape" dojogo à tarde, entre brasileiros e para-guaios, milhões de telespectadores esta-rão vibrando com o acontecimento. Emtodos os seus detalhes, o jogo Brasil xParaguai estará no video. Sabe-se que aSeleção Canarinho é favorita. Sabe-se ainda que as "feras" de Saldanha estão comas garras prontas em direção da vitória.Mas, o que é natural, que se respeite aafirmativa quando nos diz que futebolnão tem lógica e que se respeite a fibrados paraguaios. Razão pela qual o Vt dehoje é aguardado com espectativa inusi-tada. Milhões de brasileiros estarão deli-rando com os lances de Tostão e Pele,com uma vitória até certo ponto históri-ca ou sabendo, com se estivessem no Es-tádio Nacional de Puerto Sajonia, porqueempatamos ou porque perdemos. Tudoque acontecer em Assunção, à tarde, logomais à noite estará no vídeo. A espectati-va é grande. E se a vitória fôr verde e amarela, o que acreditamos, a euforia farácom que novas explosões de emoção bro-tem nos corações do brasileiro, revivendoa grande jornada com os mais .largos sor-risos do mundo.

O TrabalhoQue se registre aqui, publicamente,as homenagens que os telespectadores da

TV Paraná estão prestando aos "Curu-"uns", quer através de cartas, telegra-mas, telefonemas ou abraços pessoais, con^ratuiando-se — já durante toda a sema-

<*->'">.. !TÍ'ÚrJí^_x^__m - *$_W_*L

«fflmm-yy™.• ¦¦;¦¦ . . y^yyyyyyyyyyyy,.. y.:yy;,yyy-y/:;:r_ .. ;.;¦;¦' \

na — com mais esta histórica jornada dGCanal 6. Pelos naturais obstáculos venci-dos, pelo esforço desmedido, pelo fcraba-lho árduo, sério — mas realizado com prazer — chegam também mensagens deagradecimentos, antecipados, aos "Curu-mins" da TV Paraná.

EmocionanteO trabalho dos "Curumins" e a fes-

ta, a demonstração de carinho, simpatiae amor dos teles da TV Paraná, resultam,logicamente, em nova e grandiosa jorna-da emotiva. E as emoções de muita ale-

gria que nos tem dado a TV Paraná Ca-nal 6 não são poucas. Felizmente.

Sempre aos DomingisAs 12h30m de hoje, a TV Paraná Ca

nal 6 estará apresentando mais um pro-grama dono absoluto do horário. Nova-mente em "Sempre aos Domingos" comatrações inéditas: o homem que vai re-ceber as pedras da Lua; o gato boa vida;o mistério das pedras que choram; comose faz uma cantora; como fazer um pas-seio dominical. Produção Valencio Xa-vier. Pela TV Paraná Canal 6.

lil^t^M«jW|||^nlM| i •%., ^^B,,^

SOCIEDADE EDDTANTÔNIOFEANCIOSI

Marilene Leisnen

Fernando Kastrup:

MARILENE Barão Carvalho, ho\e Senhora Ivo Lolsner, foi umadas mais conhecidas e capacita-das manecas da Capital, chegan-do a ostentar, muito merecida-mente e com sucesso, o título deRainha das Pratas do Paraná. Hoje é mãe de um lindo garoto dc10 meses, sua 'Vnenlna" dosolhos.

Bate-papo com ela sempre re-sulta cm conversa agradávelmesmj. Foi o que aconteceu estasemana, cm seu apartamento. Falaudo do sua vida de casada, aflíma nunca ter planejado nada emsua vida, "muito menos o tipo demarido, que, tenho certeza, émesmo o ideal, o sonho realiza-do"...

ELA ACHA QUE ENSINAR NÃO PASSADE UMA TROCA DE CONHECIMENTOS.

CONQUISTA DA LUA FOI UM MARCO:AGORA SERÁ "ANTES" OU "DEPOIS"

- ¦'¦'¦¦y^fi&g&igg^^ \

"Para mim o casamento nãofoi uma meta, mas sim um acontecimento. Conheci meu ma ri-do, nostei dele, cfsamo-nos e issome tornou numa mulher realiza-da e totalmente feliz". Além dcsuas atividades no lar, Marileneleciona num Grupo Escolar daBarrei-lnh*, ondo vai todos osdias...

"Não SOU rica, mas leciono porprazer, sentindo-me assim útil.0 que recebo do Estado não dásequer para as passagens de ônibus, mas é o bastante, pode crer.Àfinál o que dou para as crian-ças, em ensinamentos, não passa de umn troca, pois deles rece-bo uma visão imensa do mundo"...

Referindo-se ..o titulo de Ral-nha das Praias do Paraná, con-quistado espctacularmnte em

1065, diz que "foi um fato bas-lante agradável, apesar de nãoter modificado, cm absoluto minha vida".' Mas confessa, poroutro lado, ter ficado "tonta dcalegria" quando sua irmã Elolse-Iene, repetiu o feito no ano pas-sado, bisando-o portanto na fa-mllia...

Uma das coisas que Marileno Leisner temde inédito, dentre outras tantas mulheres queconheço, 0. de jamais ter freqüentado cabelci-

reiró ou chás beneficentes. Considera os dois, lo-cais dc "fofoquihhas aobas e sem sentido ob»jetivo"...

Nada de laqué ou pintura em excesso porachar que a mulher não precisa desses artificio*a nao sor quando começa i\ envelhecer. "O cx-cesso desses dois produtos fica muito artificialna mulher aindi jovem, e tudo que é artificialnão pode agradar"...

"E principalmente cam • saúde, pois mulher,

doente é mulher feia. Bctozo i uma condição'mental • só ela (a mulher) sabe se é ou nao".Referlndo-s* depois i mulher que vive única e .exclusivamente pare a «ata, para es filhos e ''

para a sociedade, sem um objetivo que a proje-te para si mesma, acha que fatalmente envelhe-eerá tem • vazia"...

,. .•wJ^í-.r*-,/-*»!*-».

y

"Mulheres sofisticadas são imaturas e arti-ficiais, pois precisam de máscara para poder enfrentar o mundo com maior naturalidade. Claroque isto não significa que ela pode ser deslei-xada. Pelo contrário, as mulheres precisam sepreocupar bastante com a silhueta"...

Isto é um pouco de Marilene Leisner. Mu-Iher arejada, como se pode ver e deduzir. Jovemsenhora que aprecia ler e de fato lô bastante, aclma do Índice normal. Tanto livros quanto jor-nais pois está sempre super informada e atuali-

rada. E além disso, (ou por causa disso) é de fato uma mulher Inteligente, sabendo aliar essa intellgênda à simpatia que lhe é peculiar sem afe-taçáo, espontânea. J

Carioca de nascimento, onde também cresceu e casou, Fer-nando Kastrup está em Curitiba há 10 anos. Integrando o altomundo dos negócios como diretor industrial de Móveis Kas-trup Apesar do perfeitamente "aclimatado" ao nosso melo,não esconde certa saudade do Rio, especialmente de suas en-solaradas praias...

Sua distração predileta, depoisque deixa a fábrica, são os li-,vros, quase sempre de carálertécnico. Mas também não recu-sa uma boa "pelada" no Countrynos fins-de-semana, que intercalacom a prática de vôlei e nato-páo. No mais, sempre que possi-vel, viajar vai bem...

Em compensação considera Curitiba a cidade ideal paraeducar os filhos, duas meninas e um menino. Também para morar, por causa da tranqüilidade, e também para se fazer su-cesso no mundo dos negócios, "pois as facilidades financeirasaqui são muitas e contínuuas"...

Ele 6 de opinião que umn indústria necessita de outras col-,sas além de maquinas e matéria-prima. "O homem continuasendo o mais importante, como no tempo em que o artesanatoera o que imperava. Por isso nós aqui procuramos atende-losbem, inclusive «proporcionando-lhes um Clube com toda assis-tência social e desportiva"...

Chico Buarque de Holanda cMarcos Valle estão na lista desuas preferências musicais, ombofa Roberto Carlos também pon.ifique. "Música

iovem é comi-SO, sim, e dou uni destaque espeetal ao conjunto os Metraihas .lustamentle por não ser excesslvãmente barrulhento"...

) '''r''''Y. "yY'yyy-[-\yyyyyy yy yy-fyí ¦y'í'Ay'"ytpy{yy<;ti^!^

\í Wyyy "''y ¦¦{

) ¦¦¦'¦'¦'§¦•'¦'

| ''¦'¦'

I

¦ w ^y

"A conquista da Lua pelo ho-mem não é apenas um marco no

vo para a História mas talvez omais importante desde que o ho-mem passou a ter consciência desuas possibilidades. Acho quedoravante, quando quisermos nosreferir a um acontecimento, se-rá "antes" ou "depois" da des-cida na Lua"...

Sorri quando lhe pergunto só-bre as saias femininas, se as pre-fere longos ou curtas... "Sejamcomo forem não acredito que ai-tararão multa eolsa, pois a mu-Iher que i e sabe ser elegante,pode se-lo com quaisquer doslançamentos e novidades da mods. t questão de lnteligên«la"_.

Quanto ao homem é de epi-niào que deve se vestir sóbria-mente, é claro, com tecidos apropriados para cada estação. Con-corda, contudo, que tanto a ele-üància masculina quanto a femi-nina estão estritamente ligadasà educação, ou melhor a "fines-so" de cada um, pois toda ele-gância será inútil, ou talvez mesmo InYposivel, se não existir umacerta classe...

Assim é o jovem "business

man" Fernando Kastrup, homematualizado e dinâmico, voltadomais para os seus negócios, masque nem por Isso dispensa umaconstante vivência no mundo so-dal. Já foi três vezes diretor doGraciosa Cóunrty Club, que éo de sua preferencie, e acha queviver em sociedade não deixa deser o prolongamento da vida nolar.

y^v, ?¦ :.!ryY,

y''y-':"yy:y'''SíKil

SEGUNDO CADERNO - PAGINA 4 DIÁRIO DO PARANÁ Curitiba, Domingo, 17 <Je Agosto, de 1 969

PARANÁ AGRÍCOLA

ALGODÃO E SUASNo Brasil a cultura do algodão encontra óll-

mas condições do solo e clima o mesmo cm anos/adversos, n aplicação dos conhecimentos técnicosameniza os prejuízos das condições climáticas des-favoráveis à cultura. O algodão possui característi -ças as mais desejáveis, sendo quo prodtuos e güb.produtos quo dòle so extraem têm as mais vastasaplicações.

E uma exploraçfio que ocupa umn alta per-'. centagem de mão-de-obra, na lavoura e na Indús-tria. Todas as particularidades características dalavoura algodoelra servem de estlmido para que,

.a cada ano que passa, cia seja bem planejada, atendendo.se à justas reivindicações dos meios algodo-.'eiros, e o próprio lavrador se sinta estimulado a-continuar na sua especialidade.

Clima e SoloO algodão plantado em uma grande faixa dc

terra, è lavoura que prefere temperatura média.sempre acima de 20°C, dias ensolarados o precipi-tações pluviométricas dc 500 a 1500 mm anuais, des-

.'de que bem distribuídas. Todavia, as melhores con-dlçõcs climáticas para o algodão são quando ocor-rem chuvas moderadas, temperatura amena e diasensolarados durante a época de plantio; e chuvasbem di3tribuidas boa luminosidade, dias e noitesquentes, durante o desenvolvimento floração o fru.tificação do algodoeiro. A planta suporta os perio-dos de sdea, sem que tolere o excesso de água. No

final da cultura, nn abertura das maçãs e colheita,o ideal e o niininio de chuvas, com temperaturabranda. As terras cncharcndiçns ou »s excessiva-mente ácidas não devem ser escolhidas, bem comoos terrenos muito Inclinados.

Preparo do SoloO preparo do solo ó uma operação básica, que

devo ser feita com bastante capricho. A mccnni-ração é total, quer usando a tração animal ou Ira-tor, dependendo dos Implementos disponíveis hapropriedade e ria área a ser plantada. No preparodo solo, considera-so duas fases distintas: reparopreliminar do solo e o preparo propriamente dito.No primeiro caso, feito com bastante antecedênciada época do plantio, leva-se em conta a ocupaçãoanterior do solo. Caso o terreno tenha sido ocupadopelo próprio algodão ao se fazer o arrancamento equeima das soqueiras, estamos executando um pre-paro preliminar da terra. No caso de uma lcgiunl-nosa para adubo verde, aconselha-se o acamamentocom grade de discos bem aberta.

Se o terreno, baseado nos resultados do aná-lise do solo, necessita do correção do acidez, o cal-cario deve ser aplicado. Com a vinda das primeiraschuvas, inlcia-so o preparo da terra para a se-meação, escolhendo-se com certa antecidêncla aépoca determinada parn arar o terreno, oberiecen-do-se, nos terrenos de certa declividiide, as medidasde conservação do solo.

Época do Plantiou fim de obter algodão cm qualidade e quan

tidade deve-so plantar na época própria, dependeu-rio da região escolhida. Geralmente as condiçõesclimáticas variam de ano parn uno. Assim, sendo,comente a experimentação de vários anos pode In-rilcar a melhor época. Os órgãos do assistência téc-nica íi agricultura, como Secretaria dc Agriculturao outras entidades de certo modo a ela ligadas de-terminam o mapa e época dc plantio.

CultivosO algodão é uma cultura exigente, que gosta

de chão limpo da semnção A colheita. A oliminnçáodé ervas más e u esciuificaçáo do solo são os prin-cipais objetivos dos tratos culturais. Através doscultivos executa-se uma cscnrificaçáo do solo quefavorece uma perfeita circulação do ar. Todavia, éevidente que, ficando o solo mais solto, deve-se dormaior atenção ao controla da erosão, para maiorretenção de água e solo.

AdubaçãoA adubação, que é uma operação indispensâ-

vol para o sucesso da cultura na grande maioriadas zonas algodoeiras, por ser onerosa, requer umacompleta orientação técnica. A aplicação do aduboé feita no plantio c em cobertura. No primeiro ca-so é uma operação que antecede a semeação ou quese realiza ao mesmo tempo quo esta. Existem desde

ns ndubàdelras-semeadelras, ambas a tração animalató as máquinas pesadas, puxadas a trator, que sul-cam, adubam e semeiam numa só operação.

A adubação nitrogeniula do alttodoelro é fel-ta .10 n 15 dias após o desbnste. Deve-se ter o cul-dado do distribuir uniformemento o adubo an co-borturu distante 20 cm das plantas, sendo que .empequenas áreas o trabalho podo ser feilo manual-monto

Combato às PragasA operação de combate às pragas é conside-

ra de tamanha Importância para o cultivo do algo-dão. Os inseticidas são aplicados por via seca,liquida, Incorporados às sementes e granulndos. Ge.ralmente o inseticida ó aplicado na lavoura sòmcn-te quando se constata o índice de infestação dapraga; Para o controle das pragas do solo (perco-vejo castanho, lagarta rosca s outras), já por oca-sião do sulcamento, lndlca-se o polvilhamento dossulcos abertos com lnsetícldndes específicos do so.lo. Também, quando so trota do combater a brocn,logo na emergência dns plantas, faz-se uma prole-ção das linhas com polvilhamento de inseticida também apropriado. As aplicações de inseticidas devemser feitas diretamente nas plantas linha por linha,sendo boa norma, adotarom-sc pulverizações a bai-xo volume.

Meios de Combateü Ervas Daninhascom Implementos

". ." A destruição das ervas daninhas que nascem em uma

lavoura 6 feita com implementos mecânicos de diversas for-mas. Referindo-se especificamento ao caso da capina trato-rizada para duas ou mais ruas de uma só vez, com lmple-

.mentos dotados de pequenas enxadas situadas no suporte me-. jtálico fixo na traseira de um trator: por véaes se torna

..difícil a obtenção de resultados que justifiquem o seu em-' prego.

Melhores resultados Rão obtidos quando essas enxadas«o situam na região média ou dianteira do trator, de modoque o operador aprecio a eficiência do trabalho realizadopelos órgãos ativos. Mas, do modo geral, os resultados efl-¦ cientes são obtidos quando se planta a cultura com as semea-deiras de duas ou mais linhas, garantindo, assim, uma distanciauniforme do uma linha a outra.

Modo EficienteMas a eficiência perfeita sòmento será obtida em ter-

reno plano, horizontal, com trator que permita regulagem de..'bitola adequada com as condições da cultura.

Quando a plantação é feita em terreno de topografiaafio uniforme e de certo decllve, de modo quo a técnica agronõmica de combate a erosão seja feita com linhas de nível,tem-se de sacrificar a perfeição do serviço de capina para nâodanificar a defesa contra a erosão.

Houve tempo em que apareceu no mercado um grandenumero de motocultlvadores, de pequeno porte, cujos órgãosativos eram pequenas facas ou dentes de aço semlflexlvels,

-leourvados, em-mim«io variável como o tipo da máquina, queeram presos ao longo de um eixo rotor. O trabalho dessescultivadores consistia em desagregar o solo, a pequena pro-fundidade.

A prática eliminou do mercado os tipos dotados de den-tes flexíveis, por ineficiência no serviço de capina e melhoresresultados foram constatados com exemplares maiores, dotadosde facas em forma de <L>, com braço cortando fixo ao braçorotor.

Ensaios do capina em cafezal, realizados com uma dessas enxadas rotativas, de 03 cm de largura de ação, mostra-ram que o seu trabalho eqüivalia ao de 18 homens empunhan-do enxada comum, e que, além disso, o custo do trabalho decapma, com esses 18 operários, ficava cerca de 56% maiscaro do quo a capina com aquele implemento roíalivo. Po-rém, o acabamento junto as saias dos cafeeiros tinha deser feito com o auxilio do braço humano.

Se concluiu ainda, que as vantagens do emprego da en-xada rotativa, provavelmente, seriam menores, em relação ácapina manual, em se tratando de cafezais instalados segundoas regras agronômica» de combate à erosão, não só quanto aorendimento do serviço, como quanto aos estragos que a má-quina poderia causar à plantação.

PROMOÇÃO DA SUIN0CULTURA

VANTAGENS DO PINHO'' ' ';WÈSÈ I

Kí ^kEe&ss«^ i''W^-- ií i ií¦¦¦ & ' f '¦'•¦ ' •''*''. ¦ "¦¦'.'¦¦' iyy:>y'y.y'£yyy'y v ¦

!fflR!i/(wsí-*'¦'«¦' \-% ¦&>¦.';À">' ¦• ií-- '' • ¦ . -; ¦ v ¦ '

^ÊsM^W^^M^^^^^^^^1 '^ -V-i;-¦*-' -¦- '¦¦''¦")-:>¦./'. .-¦'¦¦-¦ -¦¦'¦'¦ •>¦'" .¦¦¦¦'«Pljfvf • >; -:.:¦('...'¦ / •w^iWÊÈÈÉÊÈÈÈÊm ./...• #.•' ¦': i' * li5"¦ ' ¦ ¦ '• ¦;:;?.,-.#.* ...%, f.. mm

fsB^É*-' ;w ¦#'v-'',*«Hssps^e^"Í'¦ ¦'>.• ¦";•.'.'-"¦"' '<-'fA-'\-«íw***-^'fc'tói

' '" ¦'''¦ ' ¦ '¦¦ ¦-¦.:"¦'¦ ': "' IÍ ¦ ¦¦ ¦.•¦"¦vi).' ¦¦i'.yy: )

B§BaBBBBMBBMSm^:\' ' -'' :^, --^mx - ¦13»P$reÍF4 >' '. , . ' i 'IrTiZMhliÊtltfm

MBBBÈÈtiWÈÈÈÊ Bmm^^^^^^^^ké^^^^^^^^^mW^^^^m^^^^^e^Êy^Wi^JkH-P -:- y\r- -^\'-'"- ¦ ¦-¦ hi-W^^-iiá^ ¦ > VJ-' •.;:'¦¦ .¦*¦*"* - >¦«*.«-'¦¦ :--,v-^v-^r*^- ¦ ;. ^ ¦:-{\\t^<ÍÇ^'S^lf^r-'/ t ' '¦ i^^KíSfSBXlítBBWafíE.¦¦^B^S*S;#>5i ¦¦,¦¦'¦ >A*j>;'iJ: ¦¦'»,," '•:" : ¦ " '•¦ •! !""'•¦; ¦>'¦•. -1 t-'i-', ¦¦¦;¦¦' .'•¦.-• ,-a-,-'í.':- '.Sã;l ¦¦'¦ ¦¦Jmt&mfà.v ¦ - - ,' -f&<fáí%si í'"í> ¦¦•¦,' -"• '¦¦¦¦¦ •<"jti "¦ 'W'-»'- .-".«'j.?«Kâ»>f-->- - ¦'^^""PJpPfc<3aaqng

W^Ê^^^^È^^>^^A'-y^':''^'- '¦¦•''v": '**¦,.''' ¦' '--y:'.,..: -y.yy :¦¦¦¦:¦ Z&U

BBBmWBmW^^^^m^m^mmmm^ :¦.".'*¦.:O reflorestamento no país vem sendo Incentivado pelo Governo, através de seus órgãos, principalmente o Institu/oBrasileiro de Desenvolvimento Florestal. O pinho eliote tem sido uma das árvores preferidas pelos plantadores, pelasua alta produção em metros cúbicos e quantidade de resina, verificando-so que esta espécie é uma das mais indicadas

para essa prática.

. ¦ ¦

¦ .^

HHHbf '^9^Ê0wmmmwBk

¦ nfii iwit 11 mSÍ^wT^TBCWÍmii^ lÊS uÊnBFtrfíí^ - .-*V,-'V' ^^^^mwmmm^mm^Blíi3m^mKjjtmiZMBry'-'^-->-'

-¦¦:.¦¦¦'.,;.'.. li

Cálculo doPelo Perísiii

Para calcular rações equiUbrada para va-cas c outros animais leiteiros é preciso conheceiseus pesos vivos aproximados. Quando não setem uma balança para pesar os .munais, seuspesos podem ser avaliados aproximadamente pelamedida do perímetro toraclco, o que se conse-gue passando-se uma fita métrica em torno doanimal, Imediatamente atras dos membros atne-rlores. O animal deve estar cm perfeita posição,apoiando-se sobre 03 quatro membros.

ÉT f^^fj? li© Gadojwáeic@

Uma vaca adulta c mais pesada que umavaca em crescimento c que possui o mesmo pe-rlmetro torácico.

Pesquisas feitas nas cstaçócs dc Illinoisc de Nebraska, nos Estados Unidos, mostram quers estimativas mais certas dos pesos das vacasno primeiro mês de lactação podem ser obtidascaso o número de centímetros Indicado na pri-meirá tabela seja adicionado ao perímetro tora-cico real. Isto nos dá o perímetro modificado.

JUNTE OS 8EGU1ÍNTE8 NÚMEROS DE CENTÍMETROS

AO PERÍMETRO TOIIAC1CO

Jerscy Guernser Arrahlre notatelnscm cm em cm

Menos de três anos 0 i&Três a quatro anos fi 10 10 20Cinco ou .mais anos 5 12,5 12,5 22,5Depois de se haver modificado o perímetro toraclco tle acordo com tabela precedente, ooêso poderá ser estimado de acordo com a tabela abaixo.

PESOS DAS VACAS LEITEIRAS CALCULADOS DE ACORDO

COM OS PERÍMETROS TOBACICOS MODIFICADOS

Com a criação do Conselho Municipal de Desenvolvimento, o município catarinense deSeara, conseguiu premover sua suinocultura, introduzindo novas práticas de produçãoconseguindo, assim, maior rentabilidade. O CMD congrega desdo o prefeito, o médico, o

veterinário, o idunstrial, o criador, atá o homem do povo.

llsmo é Comuna Parialinhas e Astronautas

Per. Per. Per. Per. Per.torac. Peso torac. Peso torac Peso lorac. Piso torac. Pesocorr. Kg corr. Kg corr. Kg corr. Kg ' corr. Kg-cm cm cm cm cm125,0 216 190,0 302 175,0 402 200,0, 515 225,0 641127,5 224 152,6 312 1775 413 202,5 527 227,5 654130,0 232 155,0 321 180,0 424 205,0 539 230,0 667132,5 241 157,8 331 182.5 435 207,5 551 232,5 «81135,0 249 160,0 341 18Í.0 446 210,0 B64 235.0 694137,5 257 162,5 351 187,5 457 212,5 57C 237,5 708140,0 266 165,0 381 190,0 4G9 215,0 589 2400 721142,5 275 1675 371 1925 48U 217,5 602 242,5 735145,0 234 170,0 381 195.0 491 220.0 614 245.0 ', .50147,5 293 172,5 392 197,5 503 222,5 627 247.5 764

Ao que parece os astronautas em cápsulas espa-i| ciais e as galinhas alojadas em gaiolas têm algo em'comum: ambos sofrem o efeito do "stress-"* sabre o/metabolismo do cálcio. Astronautas que permanecem

j vários dias fora da terra perdem cálcio de seus e*sos. As aves em gaiola» do mesmo modo podem apresentar distúrbios no metabolismo do cálcio, devidos

:ia perturbações no funcionamento de glândula* desecreção interna.

Há indícios de que essas perturbações podemíser ocasionadas pela imobilidade nas gaiolas fno ca-so das aves) e nas cápsulas (no caso dos astronau-,tas). Essa Imobilidade aumenta a produção de lio-

mônios corticoides e estes têm sido apontados comocausa da perda de cálcio dos ossos.

Em EstadosOs efeitos da administração experimental do

hidrocortlsona em aves sobre a redução do cálcionos ossos e sabre a queda de postura foram serne-lh antes aos efeitos da (mobilização de aves em gaioIas. Estes resultados nao significam dizer que o em-prego de gaiolas oferecendo tais .resultados deva sercondenado, Significa, Isto sim, que há muito que ve-rificar, ainda, quanto ao maneio o a alimentação deaves em gaiolas.

PESOS DE BEZERRAS LEITEIRAS CALCULADOS DE ACORDO COM

VÁRIOS PERÍMETROS TORAC1COS

Per. Peso Per. Peso Peso Per. Peco Per. Peso Per.torac. torac. torac. torac, (orac.cm Itg cm kg cm kg cm kg em kg62,5 24 78,0 38 875 61 100,0 89 112,5 12465,0 28 77,5 43. 90,0 66 102,5 96 115,0 13367,5 29 80,0 47 925 71 105,0 103 117.5 14170,0 32 825 62 95,0 77 107,5 109 1205 150725 35 85,0 66 975 83 110,0 117 122,5 159

DE CULTIVOUtilização deSubprodutos doArroz nas Rações

'.Na alimentação do gado leiteiro, o emprego do farelo

de arroz de boa qualidade 6 vantajoso, mos exlgo atenção noaBeirulntes pontos: como oa subprodutos do arroz nao b&o rico»ern proteína, n&o podo ser descuidada a implementação pro-teica fetta com torta do algodão, farelo do amendoim, molaou coco Também uma suplemcntaçao mineral e necessária0 dove liiduir, pelo menos, cloro, sódio, cálcio, fósforo, cobaltou iodo.

Para anular o efeito constlpanlo do farelo do arroz, ae-vo-so incluir na alimentação alimentos laxantes, bons fenos deleguminosas, raízes, luborculoa, inelaço, farelo do Uigo, do li-nhaça ou de soja.

Na falta de sal mlncralizado, mlstura-Bo a raçfto 1,5%de sal comum o mais 1,5% de farinha do osbos de boa quall-dade.

As rações para novilhas o garrotes em pasto fraco sâoas mesmas recomendadas para vacas leiteiras, porém, distrl-buidas na base diária do 1 kg para cada 100 Icg de peso vivo,além de sai mlneralizado sempre a disposição o do suplemen-taç&o volumosa.

Como a raçfio destinada a bezerros nlo deve ser multorica em fibra, 6 conveniente que a proporção de farelo comumdo arroz n&o ultrapasse o limite máximo de 30%. (-

O verde, o feno ou silagem fornecida nos bezerros náodeve ser multo fibrosa o precisa Ber do boa qualidade. Aquantidade máxima do Bllagem dada a cada bezerro n9o podepassar do 5 quilos por dia.

O reprodutor, para bem desempenhar suas funções, pre-clsr ser mantido em bom estado do carnes, mas sem engordare sem mostrar ventre multo arredondado. O exercício diário eo consumo limitado do alimentos volumosos são importantes.

Com® Identificar

Falfca cie funeraisAa dcficiênclaa minerais mais agudas em geral se re-

velam como anomalia sidentlflcadas por um exame cuidadosopolo técnico ou pelo lavrador experiente no assunto. Usual-mente, quando os sintomas aparecem e aáo identificados, já 6tarde para adotarem-so medidas a correção na cultura anualconsiderada, sendo possível faze-lo apenas para o ano seguin-te.

Mesmo quando algum tratamento possa ser feito, a co-lhelta ou a qualidade do produto já estarão multo afetadas.Antes dc aparecerem as manifestações exteriores do deficién-ela mineral, a produção pode estar .limitada pela <fome escon-didas. A analiso do técnico vegetal, feita em laboratório ou nopróprio campo, 6 às vezes capaz de revelar casos dc fomeescondida, de quo o lavrador não toma conhecimento.

Identificação

Para identificar as deficiências dos elementos nutriti-vos, o lavrador pode servir das descrições dos sintomas ou,melhor ainda, das ilustrações coloridas em livros ou cm íollic-tos ou painéis distribuídos pelas indústrias do adubos.

A falta aguda, de nitrogênio so caracteriza pela colo-ração amarelada das folhas mais velhas ou do toda a follia-gem o pela diminuição no crescimento da planta. A deficién-cia do fósforo so revela através de tonalidades roxas nas fó-lhas, caules c ramos, no crescimento e na maturação que so-irem atraso. As folhas das plantas deficientes cm potássio po-ciem mostrar manchas irregulares ou em faixas e so Incúrvar,n as mais velhas parecem queimadas ou enferrujadas nasmargens o nas pontas, apresentando dilacerações. A falta deenxofre, verificada no cafeeiro, algodoeiro, milho, feijoeiro ealgumas gramíneas se manifesta pelo amareleciinento das fô-lhas novas, o crescimento diminui e os caules são mais finose amarelados, podendo apresentar manchas rochas. A côr verdodesapareço das folhas das plantas carentes do niagnéslo, cx-ceto nas nervuras, sendo quo aa folhas mais velhas são asprimeiras a serem afetadas.

Milho Híbrido.

Melhor Proveitonelr, nriitT mv?.1', Pro,vÇito completo das vantagens oferecidaspelo milho híbrido, dois cuidados se fnzom Indispensáveis:

„., ,ÁP41'imi''.iro au(lui'•'•• sementes todos os anos porque «*Sô no tumm°

hlbrlí10 SÒmi!"Lo apa^cím no' primeirotando ;cmPnfJ.ina,prt,melm scrar^° dos cruzamentos. Plan-mau S, a >daS e'ipigUH co,hk,as- »ao R0 consegU°bilr áJVlft „3 gl'ande^, P''011"'.^*. chegando a produção amente ™ÍS n 1 T,08 por hecUro e os lucros, conseqüente-mo a semi?» imlnUW? scns,1v«lmenle para o plantador. Co-tc?nf m SI "P^enta, apenas, uns cinco por cento do custoM* cheJ?S

d° ml^i0' COmprar <"«<* todos os «mo»nao cnega a pesar nas despesas.

nientea°drghondo%CUldad0,qU6 dcve ser tomado 6 comprar se-muho"híbridorfc%?tíF5P* d0 ílrmas sél'la8' que vendemSap^e^BoSS'^6 granando sua procedência, poi»^s^s^^sstszsrnâo idôneas'vendendô sa

DIÁRIOS E EMISSORAS ASSOCIADOS,A MAIOR FORÇA PUBLICITÁRIA E

INFORMATIVA DA AMÉRICALATINA.

mUiÊ^^mi^m^M^saa^amMm^. <*& mkmmm^^a^^^m-mvm^^mm

Curitiba, Domingo, 17 do Agosto, de 1^69 DIÁRIO DO PARANÁ SEGUNDO CADERNO * PAGINA 5

ADASIRADOS MILHÕES EM PROMISSÓRIAS"João Turco": De Bengala,om 120 Anos de História

A LONGA VIDA

'': X'"X ífe-**!*

')'$ :

':¦

!l:{ i •"Jo£n Turco" faz "rauilcs causos"em Em Campestrino. Os lavradores,nos "dedos dc pinga" gostam de fa-lar das suas peripécias o dos seus

120 anos de idade.

Oi moradores da localidade do Campestrino — umatvenda> o umas quatro casas da madeira, à beira da estra-;da por onde passam quase quo exelusivamento carroças,com exceção do um ou outro caminhão quo chega algu-mas vozes por semana e faz com quo as crianças saiam dofundo dos quintais para olhá-los de perto — dao a fórmulada longevidade.

Na «venda> do agrupamento das casas, enquantovao passando um copo de cachaça de m&o cm mio, 03 Ia-vradores que nâo tem horário íixo para o trabalho, depen-

Auà° <iaa contl'Ç<5es do tempo, passam horas comentandosobro a vida de «João Turco». Segundo os cálculos do«seu» Chaikn, esto ano êle completou 121 anos de Idade. O«seu» Chalka, quo há 52 anos ali nasceu, afirma quo o seupai Já conhecia o «turco» o quo naquilo tempo file Já era umdos moradores mais velhos da região o quo estava com amesma fisionomia. Orelhas grandes, olhos um pouco apa-gados, apesar de ainda perserutadores, trôs dentes na bô-ca roupa bastante surrada pelo tempo o a inseparável ben-gala, e sobretudo ereto, com a sua idade, «Joáo Turco* passa os dias cuidando do sua pequena crinçao c visitandoamigos.

A ReceitaMora sozinho, numa casa ao lado da estrada car-roçável, vizinho mais próximo de «seu» Chalka. Tod03 osdias vai visitá-lo o chega até a «venda» (armazém de se-cos e molhados, bar o ponto de reuniões sociais). Mas oseu principal itinerário 6 a casa do dona Rosa. Sua filha.Passa horas e horas cm sua companhia. Num banco dacozinha, quo ocupa com sua grando extensão qunso umLrço do toda a casa, ondo há uma hanheira do metal, an-

tiquísslma, c um fogáo a lenhn, «Joáo Turco» às vezesdeixa do falar e permanece imóvel, apenas meditando.Os moradores do Campestrino comentam que paraso chegar à idade do «João Turco*, e preciso fazer comoêle:— Não beber e nem fumar.Ocorro quo o cigarro é um detalho constante nosmoradores daquela região, e inclusive quando duas pes-soas so encontram na estrada, por mais apressadas que es-tejam, nunca deixam de dar uma paradínha e «bater um

papo*. Aí é a hora de aproveitar para «puxar uma palha»,um canivete, cortar um pouco de fumo de corda, com umaarte toda especial, e acender um cigarro com «bingo», co-mo alguns chamam o isqueiro. Beber um traguinho é ou-tra coisa quo os moradores da pacata região nunca deixamtle fazer quando passam pela «venda». O mais rápido podeser tomado cm uma ou duas horas, e quando o «papo» émelhor, ou quando o tempo n&o ajuda a lavoura, podo irato um dia inteiro.

Segredo'or isso é quo os moradores da região

flizem que «João Turco» vivo tanto tempo. Nãobebe e nem íuml, pois isto faz mal à saúde.Mas o ancião, pelo que se podo constatar, é quegosta do um bom cigarro. Viver tanto tempo,ó. privilégio dos turcos, dizem os moradores,pois ó o único em toda a região. Aliás, sãoraros os «estrangeiros» em toda a áera ruraldo município de Araucária. A maior parte dapopulação é constituída por descendentes dopoloneses o ucralnos.

«João Turco.\, na realidade, é o JoãoStumes. Segudo êle, nascido na Europa. Ocor ..re que a sua memória não o auxilia multo. Diz 5

dentista tem

ser sírio. A idade prefere arredondar e dizersem muita cerimônia, como se fosso um fatobanal, quo tem 120 anos.

Seus netos o bisnetos estão «espalhadospor esse Brasil afora». Teve oito filhos. Al-guns enterrou, há muito tempo. Sua esposatambém não resistiu ao tempo.

Hoje, a sua vida é ir todo o dia até acasa de dona Rosa, a sua fflha que mora hámenos de um qiulõmetro de sua solitária mo-radia. A noitinha, pega a sua bengala e ca-minha devagar, subindo o caminho. Chega emcasa, acende um lampião de querosene, e só;passa horas, antes de dormir, contemplando aslabaredas do rústico fogão.

dáieurose Pela Irradiação

;.v\"-' ¦" -~~~':y- $¦

Iniciando pesquisa jâ nos tempos do academico, o cirurgião dentista Paulo Christino dosSantos, formado em 1925, pela Escola do Odonto-logia da UFP, depois dc! 15 anos de estudos, conseguiu sintetizar o seu Processo Terapêutico Ele Itrônico, que denominou "Eletrodiáliso Cônjuge- íjCÍ;ria", capaz de remover as moléstias crônicas que ;¦':'tem origem nos maxilares, como artrifes, reumj /tismo, ulceras varicosas, asmas, neuroses, ane .'mias, bem como distúrbios do coração, males li- t'.; - •gados a estados patológicos dos maxilares.

Este processo, b.aseado na remoção da "Dia-tese Artrítica" dos maxilares, tem por finalida- Xyy-'do normalizar as funções de todos os elementosanatômicos que podem ser recuperados e inte- > "?;?¦'irados nos respectivos tecidos e órgãos existen -les nos maxilares, tornando-os hábeis a exercitar suas funções vitais, dentro de um equilíbrio

*fisiológico, o mais parfeíto possivel, trazendu <¦'como conseqüência a* normalização concomitan- |to das demais células, tecidos e órgãos, á distân

cia, que so acham prejudicados e dependentesdos primeiros, em virtude do atendimento das nocessidades fisiológicas dos maxilares, dentes ebòea.

ELETRONICAMENTE

yyyyi7-77 7.7

Intensificação

No IX Congresso Brasileiro e II Internado- tX"Ánal de Odontologia, realizado na Guanabara, de '•25 a 31 de julho de 19(15, Paulo Christino apre- !sentou a tese qiie encerrava seu processo mas,nté hoje, não difundida o nem aproveitada pe-los cirurgiões. Diz que sua intenção é intensificaro sistema, com instalações mais amplas, onde pu- ,«esse atender inúmeras pessoas simulutâncamen |'o, mas, para isso, depende de concentração d?muitos recursos

Em seu gabinete dentário, aa instalações sãocapacitadas para atender somente dezesseis pes-toas que ali vão para receber as irradicações buscando a cura de canselras, neuroses, enfartes, o°utras inúmeras doenças crônicas que, segundoexplica, têm origem nos maxilares. Afirma o ei">rgiao que com as aplicações de irradiação já^"«seguiu rejuvenecer muitas pessoas mas, fazquestão d frisar, que nunca garante cura a nin

ti-at"1 e qUC seu Process° «5, acenas, auxiliar docm t6nt0 lntUcado Pel°s médicos, das doenças tu t,m oriSem nos maxilares. Salienta, ainda, sintetizar o seu processo terapêutico eletrônico,

, _Preoisa acabar o conceito de que odontolo- quo denominou "Eletrodiáliso Conjugada", capazsa nao seja considerada como medicina0*. do remover moléstias originadas nos maxilares

m yyyyyyyyyyy'ÍyXyyXXyXyXXyyyyyy:yyyy;y:,íyyy-yTf*¦lí.Xyyyyy.yy: y"y:fmXyy.: yy ¦:'¦¦;.:.

, ¦ ¦' . XX---"- ¦¦:'-¦¦ '¦ ¦

O dentista Paulo Christino dos Santos conseguiu

margem extrlde segurança

0 CRÉDITO VÁLIDO

Wffi2-rS:^NíaüSalBMBaawSMaaaaa&B- ^^fflfii^^' :''.' *V**^1*™**-~*.«^L.^' ¦'¦

Wwwi^^ ^^^NgB^B^B^mB^^BgB^mjm^sx»M&&'rM'yyyy''.^y.-y^

Nada menos de 736.757 títulos e promissórias, representando NCr5 491.352.110,em dinheiro, foram registrados na 9.a Região Fiscal, no período da 31 de janeiro

a julho último.

PROJETOS POSSÍVEIS

Com as pesquisas que desenvolvem os geóiogos do insiituto de Geociências da UFP,será possível obter uma documentação básica do subsolo paranaense, para'a elabo-ração de projetos diretamente ligados ao desenvolvimento econômico do Estado.

industrialização nera maior cm bom Solo

Foi constatado, através de um estudo geoló-gico na região Sudeste do Paraná, a existcnnciado rocha calcárias que possibilitarão a implan-tação futura do 2 fábricas de '-cimento,

bem comoencontradas reservas de "dolonito friável", utili-zado na agricultura, como corretivo de solo; ar-gilas para cerâmica branca e vermelha; feldsp.vto, também com emprego na. cerâmica; talco, uti-liado na fabricação dc inseticidas; ocorrênciasde cobro o chumbo; argila bencomita, aplica-das na indústria de fundição; e materiais utilizados na construção civil, como mármore, quartzi-to e granito.

Este estudo está sendo feito desde 1904, poruma comissão de seis geólogos do Instituto dcGeociências da UFP, antigo Instituto de Geolo-fiia, cuja meta final é o levantamento geológicosistemático do Paraná, trabalho que é fruto deum convênio entre o Hanco de Desenvolvimentodo Paraná, PLADEP, IBPT, DGTC, DER, COPEL.Petrobrás e Instituto de Geociências com o obje-tivo do obter uma documentação básica do sub-solo paranaense que proporcionará a elaboraçãodo futuros projetos mais específicos.

A ComissãoA comissão tem a coordenação téciUca do

professor Jean-Claude Riverau, especialista emfotointerpretação, vindo da França há mais dodois anos, para trabalhar em pesquisas,'de acôr-do com convênio firmado entre o governo brasi-leiro o daquele pais, de cooperação científica. Os

outros integrantes da comissão são o geólogo hindu Sudhir Basumallick e os brasileiros ArsènioMuralori, Elimar Trein, Arno Bertoldo e Jorgellausen.

Do trabalho realizado até hoje já resultaramcartas de uma quinta parte da área total do Es-tàdq, área essa que corresponde a região Sudos-to do Paraná, a mais importante sobro o ponto do

vista econômico e que terá seu levantamento concluido até o final do corrente ano.

Como é FeitoPara se chegar ao conhecimento de uma de-

terminada região, primeiramente é tirada umafotografia aérea do local o em seguida faz-so afotointerpretação quando são demilltadas asprincipais formações de rochas. Posteriormenteprocessase a observação "in loco", com a verifi-cação de campo, sondagem das ocorrências co-nhecidas pela população, coleta do amostras queserão analisadas em laboratório e o confronto dptodos os dados obtidos, com as fotografias. Dairesultam as cartas, acompanhadas de relatóriosdas ocorrências da região e sua importância econômica.

Além do levantamento geológico que é ameta principal daquela comissão, ela tem, tam-bém, oclaborado com o setor de pesquisas daUFP, enriquecendo com novas amostras de mi-nerais e pedras encontradas.

De primeiro de Janeiro & 31 de julho Último, um to-tal de NCr$ 491.352.118,90, em dinheiro, correspondendoa 736.757 títulos e promissórias, emitidas nos Estados doParaná e Santa Catarina, área de jurisdição da 9.a Re-giâo Fiscal, foram encaminhados a Secretaria da Eecei-ta Federal, através da sua Superintendência em Curitiba,cumprindo a obrigatoriedade de registro desses documentos, por ordem do ministro da Fazenda, sr. Delfim Neto.

Só em Curitiba, nestes sete primeiros meses do ano,um total de 114.039 títulos e promissórias, corresponden-do a NCr$ 114.145.422,47, foram registrados, mostrandoa ampla receptividade da medida, que visa o controle domovimento da emissão de compromissos financeiros, comprovados através de notas promissórias e títulos, que sãoobrigados de registro até 15 dias após a emissão.

Outras MedidasQuem emite uma promissória contra um determina-

do devedor e não a registra 15 dias após a sua emissão,está sujeito a não receber o dinheiro, pois legalmente, arne3ma só tem validade, quando registrada na Delegaciada Receita Federal, onde está domiciliado o credor.

Sem o devido registro, a promissória não poderá serprotestada de maneira alguma, nem o devedor tem obri-gação de pagá-la. Esta medida, para o futuro, visa ocontrole de agiotagem e controle total das declarações doImposto de Renda.

FREI já Infernou2 mil indiaenfesem Campo Magro

Em seus quatro anos dc existência a Fundação de Recupera-çao do Indigente — FREI _ já atendeu cerca de 2 mil Indigente*quo perambuiavam pelas ruas do Curitiba. O atendimento, em for-ma da internamento, deu-se no Núcleo Agrícola rte Campo Magro,onde os indigentes ao ingressarem naquela instituição recebem ca-sa, comida, roupa e benefícios financeiros que varia de NCr$ 0,50a NCr$ 1,50 por dia pelos serviços quo prestam a FREI.

Instituída em 1963 com o ohjetivo de recuperar o homem pe-Io trabalho, a FREI ó consideraxla uma obra pioneira, nesse sen-tido, na América Latina, dado suas características e os resultadosaltamente positivos até agora alcançados.Setores de Trabalho

Para maior diversificação dos trabalhadores que ingressaranaquela instituição como indigentes a FREI dispõe do Núcleo Agri-cola da Campo Magro, ondo várias equipes trabalham nos setoresda agricultura, âvicultura, cunicultura, construção civil, oficina me-cãnica e fruticultura, entre outras atividades. Além do mais, a FREImantém equipes que trabalham nos setores de galerias e cursos deágua o ajardinamento da Prefeitura Municipal e atendendo serviçoagerais em várias residências da cidade.

E ainda com o objetivo de abrir mais uma frente de traba-lho e nova fonto de renda para a FREI, está sendo construído noNúcleo Agrícola de Campo Magro um moinho de fubá e trigo e umaçougue de abate de aves, dentro dos moldes mais modernos, com quea Fundação terá condições de alcançar a auto-suficiência do Nú-cleo. Recentemente foi assinado convênio entre a FREI e o Minis-tério da Agricultura, a fim de funcionar no referido núcleo, uraCentro de Treinamento destinado a melhorar o padrão de conheci-mentos técnicos dos assistidos pela FREI e com o objetivo de ele-var o padrão das atividades agrícolas lã existentes. Todos os lnter-nos permanecem na FREI o período suficiente para a sua recupe-ração para o trabalho e ao serem desligados recebem um empregono comércio curitibano e uma casa que pagam em prestações detcôrdo com os rendimentos de seu trabalho.

ATENÇÃOA SAUNA DANÚBIO?

Sauna Finlandeza, Ducha Escocesa, Ducha Circular, Mas.sagem com Parafina, Massagem Completa e Local, já estáfuncionando diariamente, para senhoras e cavalheiros das 9 05às 23,00 horas. '

PRAÇA RUI BARBOSA, 559Ao lado do Guaira Pálace Hotel.

y

façawcê mesmaa decoraçãode sua casacom

Você... sozinha.Basta cortar, pressionar.-e pronto! Con-Tact aderena hora em qualquersuperfície limpa e lisa.

wÈÈèMí I

tsn-Sacf-*awawawAuro-AD£si\\>

nova decoração daREVENDEDORES.

Malucelli da ViscondeLojas Tarobá

^SEGUÍADORA: vPIA. D.E SEGUROS PREVIDÊNCIA DO SUL '

Para você:- ¦ •;Aposentadoria «fc alè 10 ialárlôs mfnímos,Pensão Invalide*, Auxilio Despesas Me'dieas (acidente)Para sua família:Peeiillo ds até NCrS 20.000,00 eMontepio Mensal áo atí 10 saláVJos mínimos.

!$f<j[|$$fè$'.!2ap^s" Fone: 4-Q9-90 " ''" ' " '"' ' ^'

do!. Govérpo. FecÍOTi;.-.'através da ÍUSEP.'- de. acordo' ctorfi o.'arijgb''v"lís do: Decreto 'n.l

60.-159 de 13-03-1967

...y'U

X

V7...7 '\ \

SEGUNDO CADERNO - PAGINA 6 DIÁRIO DO PARANÁ Curitiba, Domingo, 17 de Agosto, de 1969tSIÊÊIÊÊKmmWBÊtÊKM

OPERAÇÃO BANDE ü ¦'lilnllivfl RESU69TEM 6NA FRENTE

0 A N A L 6HOJE

8h — Artigo 99; lOhlSm — Mlnl-Chanes; llh15m — Ponto 4; 12hlSm — Resenha, Catirlnonse,12h30m — Sompro aos Domingos; 13hl5m — Talt»Raprlse; 14h4Sm — Clube do Curumim; 15h50m — AGrando Parada; líh50m — CowboyN na África; 17h50m — Domingo Alegro da Bondade; 21 h — Brasilx Paraguai; 22h«m — Os Combatentes." AMANHA

16h — Seriado; 16hl5m — Tavelandia; Uh25m— Super Mouse; 16h30m — Tevclândia; 16h45m —»Força e Saudc; 16h55m — Gnsparzlnho; 17h — Ta-velândla; 17M5m — Archle; 18hl0m — EnquantoHouver Estrelas; 18M0m — Confissões de Pcnélope;18h50m —Nino o Italianlnho; 19h30m — Talenotl-elas; lVh«m — Blota Júnior Show; 21h30m — BetoRockafcllor; 22hl0m — Mod Squad; 23hlum — Jornal da Noite; 23h30m — Telc-Sport-Show.

C A N A L 4HOJE

8h58m — Abertura; 9h — Missa; 9h30mi-.i- -..- 12h — Show; 13h30m — Show; 14hme; 74h30m — Filme; 15h — Filme; 16h30mme; 17h30m — Filme; 18h — Hotel do Sossego; 19h30ni — Entrevistas; 22h — Filme; 23,h — Filmo; OOh

Encerramento.AMANHA

15h58m — Abertura; 16h «- Desenhos; 16h45m\ — Filme; 17h.5m — Filme; .7hh45m — Filme; 18h

íf 15m —• Filme; 19hl5m — Noticiário; 19h30m — No-i| vela; 20h — Show; 22h — Noticiário; 22h30m —;\ Filme; 23h30m — Filme; 24h — Encerramento.

CANAL 12HOJE

8h45m —• Padrão; 9h —• Homem Aranha; 9h2Sm — Desenho»; lOh — Filme; llh —- Pingo» d*Saber; 12h05m — Reportagem; 13h — Futebol; 15h30m — Circo; lóh — Os Incríveis; 17h55m — Filme;19h ~- Discoteca; 20h — Noticiário; 20h30m - Fll-me; 22h — Reportagem; 23h — Filmo — Encerra-mento.

AMANHA13h30m — Padrão; 14h — Capitão Furacão; 17h

20m — Ilha dos Birutas; 17hS5m — Legião dos Es-quecldos; 18h25m —• Novela; 18h55 — Novela; 19h20m —» Manchetes; 19h25m — Os Diabólicos; 19h50m

Manchetes; 19h5m — Dercy; 2uh45m — Manche-tes; 20h50;n — Manlx; 21h50m — Manchetes; 21h5m

Futebol — Filme — Encerramento.

Ro»Fll.Fil.

•:l\ 30m

\

St

Cruzeiro do Oestevai Ganhar Dia 26seu Núcleo Social

A comunidade de Cruzeiro do Oesto vai recebor do governa-dor Paulo Pimentel, no próximo dia 26, às 16 horas, o Núcleo So»ciai do PAIS (Programa de Acuo Integrada do Serviços), aliconstruído pelo DEOE, quo dlapendeu 260 mil cruzeiros novos,aproximadamente, para os 785 metros de área construída.

O Núcleo Social de Cruzeiro do Oeste ocupa uma quadra de10 mil metros quadrados daquela Importante cldado do Noroes-te paranaense, quo abrigam uma unidade Boclnl, uma unidado sa-nltária (com médico, dentista e farmácia), uma unidade infantil(creche, berçário, escola maternal e jardim da infância), o asáreas externas, em forma de praça, são servidas ainda por pá-teos, Jardins, "play-grounds", além de campos de esportes.

Cidadã HonoráriaNa mesma ocasião da entrega oficial da obra ao povo de

Cruzeiro do Oeste, pelo governador do Estado, a. Câmara Muni-clpal fará entrega ft d. Yvone Pimentel, do titulo do Cidadã Ho-norária. A Primeira Dama do Estado foi quem inspirou ao go-vernador a criação do Programa do Ação Integrada do Serviços,quo tem o objetivo da promoção do homem paranaense atravésdo desenvolvimento das comunidades mais necessitadas, dontrodas técnicas sociais mais atualizadas e do acordo com princípiosrecomendados pela Organização das Nações Unidas.

EquipadoCom o objetivo de verificar as Instalações d» Núcleo Social

a ser Inaugurado, os assessores sociais do .governador, engenhei-ro Aley Ramalho e Alvacir Nicz, estiveram «ste fim de semanaem Cruzeiro do Oesto. Naquela cidade, o coordenador geral doNúcleo Social do PAIS, sr. Aristófanes Hatum, presidente da So-ciodade dos Amigos de Cruzeiro do Oeste, entidade responsávelpela administração da obra, mostrou todos os aspectos do Iníciodo funcionamento das diversas unidades de serviços do> NúcleoSocial, já completamente equipadas.

Além das unidades já Instaladas e em funcionamento, o ter»reno do Núcleo Social tem áreas reservadas para cvnstrução dasInidades de Artes Industriais e Economia Doméstica o Escolar.Depois de mais alguns dias da Inauguração do Núcleo Socialde Cruzeiro do Oeste o governador Paulo Pimentel entregarátambém o Núcleo Social de Maringá, já com as edifiosções con-cluldas, estando em instalação os equipamentos necessários aofuncionamento do Núcleo. O Núcleo Social de Maringá possui asmesmas unidades de serviços do Cruzeiro do Oeste e mais aUnidade de Artes Industriais e Economia Doméstica

O superintendente da Receita. Federal na 8.a Região Fls-cal, economista Máblo de Oliveira Marquei, informou onteini,sao excelentes os resultados da <Opeiogão Bandeirante» inl-ciada dia onze último, nos Estados do Paraná o Santa Catu-rlna. Palestras, debates, visitas e inspeções s&o realizadas pe.los 24 agentea fiscais, que visam a conscientização total docontribuinte de tributos federais.

O programa dos fiscais 6 o seguinte: Hojo e amanha: Po-merodo e Lages em Santa Catarina; Bituruna Guarapuava,Jaguaplta e Bela Vista do Paraíso, no Paraná. lilás 19 e 20 —Timbó e Ponto Alta, em Santa Catarina; Cruz Machado, PI-tanga, Guaracl e Primeiro de Maio no Paraná. Dias 21 « 22— Indalal e Curitibanca, em Stn. Catarina; Paulo Frontin La-ranjclras do Sul; Colorado o Sertnnópolia no Paraná, Diaa 2,'le 24 — Iblrama <¦ Santa Cecília, cm Santa Catarina. Contcii-da, Guaranlaçu, Luplondpolls e' Apucnrana no Paraná. Dias25 e 26 — Rio do- Sul, em Sta. Catarina e, Cascavel, Centena,rio do Sul e Jandaia do Sul, no Paraná.

CONSCIENTIZAÇÃOss^pp^s^í-^

O economista Mábio de Oliveira Marques, superinten-dente da Receita Federal disse ontem que a "OperaçãoBandeirante" vem trazendo "excelentes resultados" eque o seu objetivo principal é a.conscientização dõ

contribuinte.le) •) UNIDADES EQUIPADAS

j

NOTA DE FALECIMENTOROMANI S/A — Indústria o Comércio de Sal, comunica

qno ocorreu ontem, nesta Capital, o falecimento do sua Acio-Ulsta

D. ERMÍNIA CÓDEGA ROMANIe convida a todos os seus parentes o amigos para seu enter-ramento, que será mili-Aado boje, domingo, saindo o féretrodn Av. Batol, 1938, às 10 horas, para o Cemitério Municipal.

!¦".'¦'¦ T*--jr;,— --rj

nu EscalaObjetivando estimular na infan-cia o amor à Pátria e aos seussímbolos nacionais, 'e considerandoquo à escola é reservada pon.derável parcela na formação mo-ral o cívica, a Secretaria da Edu.cação, em colaboração com a Es-cola de Formação de OScTals daPolícia Militar promoverá a «OPE.RAÇÃO CIVISMO», em todos osestabelecimentos de ensino Prima-rio da Capital.

ail.MIBÉ*.ii*W«lfcll<ll'1llliT™;M**"™"Tr''"''IIIM''MI'" " "'••••••»¦—-••»¦ '¦ ¦

compre melhor...compre «m R0D0LPH0 SENFF S A.

...e estacione cie graçaNo estacionamento San Remo,rua André de Barros, 48, entre

Westphallen e Praça Ruy Barbosa,você estaciona de graça

para comprar melhor...•comprar em Rodolpho Senff.i*ÉÉ

: >^..i

. tJf-# STSV

André de Barros Yv 48

'P1! * * j

é estássão as

WMdesta

semana

SEMANA DE 17 A 23 DE AGOSTO DE 1969SUPER MERCADOS

Queijo duro argentino Kg 6,00Detergente Minerva Liquido, garrafa 1,15Margarina saúde 400 grs. caixa 1,10Vinagre superior (com casco) garrafa 0,38Sabonete Quatro Estações, cada 0,46

VTTLWADESTravesseiros Spuma Standard 60x40 5(iSCopos metallzados para água caixa c/6 3,35Secador plástico ATMA, para pratos 1,25

CAÇA E PESCAPilhas Eveready, peq. n.o 915 cada 0,29Chinelos Havaiana n.o 32 a 43, par 2,57Jaquetas FAB-WEST, tamanho gr. n.o 1 a 17,20

FERRAGENSEscovas simples para escov£o 168

BRINQUEDOSBolas de Venil,'20 Cms 1,79Quebra Cabeça com números 1.84Futebol de botão com 2 times 3.60

\/ TUDO mo \

i Preclnho•i Senff iv. y

-.. -¦•. yvyii.-y.y-. . ... ¦•-.• '•¦:,, ¦' ¦'¦¦ •-•«.-. ¦-..'- "

RODOLPHO SENFF UCentro Portão • XV de novembro

.........ÜUMj^jnilWJ^iMHliTJM ii im i m"mi ¦¦!

Ik^fflsfe¦¦- MÊÈsxSfy ">È*í

L* ' i:, -1SM;':,--' ffl S/yT' -H» PrSff " '"''**''"'-'üj' ^"M**M^ft^lllM*Q88B!TlS - ''í.;*= »'"•" ¦ I

(:-i «'MKyv^nwKi wwnniBtBinT «m-K-j ~®^v^irf»j^aH^t\iâS»™BKaS>.^^BHr*'-- ,j L, '

mJ < mWÊ!l&UÈÉmlÈÈÈÈÈIwW&m:<WWí **mmm ' ISmWWLJWrWÊ wH%flJgEBÊsÈi WÊmffl''' ^.fàSÊr^ iwÈÊS&wÈÊtíh^- WEÊffSÊEmf ¦"^w^f-gMWmZZ^Wm\\W^ÊÊSÊÊ^ l&scí .. j

iK»MB K-^ tBBSBI^'' '^¦¦¦'kÊ9KT''¦ m

^i-SbíMÍ1B',: '^"çldantSBrLflClH..S^Ial 1"

CruzeIroJ'10 °*>te iá ^o eq«i.oadaS e pronta, para a h.ü»guraçao no próximo dia 26 pelo governador. AH funcionarão integrados os serviços da «s-.!*.«nela social, saúde e educação. Além d, Escola Materna. ÍS^iSnS* "gj

as crianças, 'play-grounds" e campos da esportes.

I Í21 22 ¥^~

^"^ ' ' I I 1 1 ,1 f^f

PiliUHAS

^B M% (U? Msm% ®$>Éa%.tâ&

HAMILTON ROCHA

HORIZONTAIS1-Cerne, a parte mais dura do lenho das árvores; o mesmo que durame.8 — FIanta da familia das Marantáceas, da América tropical. 10 Décimo-

primeiro m2s do calendário lunissolar judaico, correspondente mais ou menos aocorrente mês dc nosso calendário. 12 — Gênero de plantas umbeltferas. 13 —Símbolo químico do gâlio. (Filol.) Língua daomeana, falada na região de Acra.14 — (Llt.) Um dos três príncipes de que fala Campanella na «Cidade do Sol»!Símbolo da Sabedoria. 16 — (Bib.) Filho de Bela, neto de Benjamim. 17 — In-diligência; disposição para perdoar; bondade; amenidade. 18 — Estames de ja-cinto. 19 — (Geogr.) Rio da Inglaterra, no condado de Northumherland. 20 —Abrev.: réis (moeda). 21 — Registro de sessão de corporações; 23 Interj.:exprimo espanto, alegria, repugnância, etc. 24 — (Brás., Rio Grande doRui) Barbante, cordão; qualquer corda. 26 — Diz-se do fruto que começa a ano-drecei... ?.'?•¦•¦¦.*VERTICAIS

2 — Antigo nome da nota musical dó. 3 — Tapeçarias antigas e valiosas,de fabricação francesa. 4 — (Jur.) Meios de manutenção e sustento que se de-vem aos parent* impossibilitados de os prover, incluindo-se a habitação, ves-tuário, assistência médica, medicamentos e, no caso de menor de idade, auxíliopara sua educação e instrução (pi.). 5 — Grito do gato; miadela. 6 —' (Mit.)Ninfa convertida em ilha. 7 — Objeto de cartão ou madeira, que representa uniacara ou parte dela, e destinado a cobrir o rosto, para disfarçar a. pessoa que opõe. 9 — Espécie de ancinho com grandes dentes de ferro, para arrastar estrumee para outros serviços agrícolas. 11 — Liquido esverdeado e amargo segregadopelo figado. Fel; mau humor; irascibilldade; hlpocondria. 13 •— Inseto da ordemdos Sallatórios, de longas antenas e aparelho musical. 15 — Cada uma das dozedivisões do ano solar. 16 — Mau cheiro; catinga. 21 — Estames de jacinto. 22Asa de ave pu inseto. 24 — Instrumento de madeira ou ferro, com rebordoslaterais e um cabo, destinado a trabalhos agrícolas ou de construção. 25 — Abrev.•Vnno Dominl (no ano do Senhor).

SOLUÇÕES DO PROBLEMA ANTERIORHORIZONTAIS: 1 — Cânfora. 8 — Piora. 10 — It. 13 — AI. 14 — Siá. 16Ips. 17 — Patativas. 18 — Irá. 19 — Aro. 20 — Dá. 21 — Apá. 23 — Ap.

24 — Allbi. 2ê — Petálio.VERTICAIS: 2 — Ap. 3 — Niu. 4 — Fototipla. 5 — Ora. 6 — Ra. 7 —

Hlaptdo. 9 — Hissope. 11 — Tiara. 13 — Apara. 15 — Ata. 16 — Iva. 21 —Alt. 22 — ABL. 24 — Ae. 25 — H. (N.o 1.831-4).

i („-.. '-.-..¦"' :--',' ¦ ¦ ''m^

LTADOPREFEITURA MUNICIPAL

DE PARANAGUÁPARANAGUÁ, 13 DE AGOSTO DE 1969.

EDITAL N.o 2/69Os Diretores da Consultoria e Procuradoria Mu-

nicipal e do Departamento da Fazenda Municipal, nofinal assinados, 110 uso de suas atribuições legais o deordem do Excelentíssimo Senhor INTERVENTOR PE.DERAL NO MUNICÍPIO DE PARANAGUÁ notificamtodos os contribuintes em débitos com a Fazenda, Mu-nicipal, para que, até o dia 15 (quinze) do mês de se-tembro vindouro, recolham os seus débitos, inscritosem Dívida Ativa, sob pena de incorrerem em sançõeslegais, inclusive de serem executados judicialmente deconformidade com o que prescreve o Decreto-Lei 960,de 17 de dezembro de 1938 e demais normas poste-riores.

Outrossim, caso os aludidos devedores não aten-dam o presente edital, o senhor Procurador, com oconcurso da Dívida Ativa, promoverá todas as diligén-cias necessárias, a fim de ingressar, perante o Forodesta Comarca, com os respectivos Executivos Fiscais.

E, para que se não alegue ignorância é expedidoo presente edital, para que produza os seus jurídicos elegais efeitos, devendo ser publicado nos Órgãos daImprensa da Capital e Local, além de ser afixada emlugares adequados, para o perfeito conhecimento dopúblico. Eu, Cândida P.X. Maia, Chefe da CobrançaAmigável, que o datilografei e subscrevi.

a) NILSON CARDOSO DE MIRANDADiretor da Consultoria

e Procuradoria Municipala) LUIZ FERNANDO RAMOS'Diretor da Fazenda Municiptl

Prefeitura Municipal de CuritibaDEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO

DIRETORIA DO PESSOALEDITAL D£ CHAMAMENTO N.o 11/69

A DIRETORIA DO PESSOAL DA PREFEITURA MUNI-CIPAL DE CURITIBA, CAPITAL DO ESTADO DO PARANÁface o processo n" 1121/69-DAP, de 20-05-69, e atendendo aódisposto no Artigo 246, da Lei Municipal n° 1.656 de 21 deagosto de 1958, (Estatuto dos Funcionários Públicos Muni.cipais),FAZ SABER

ao funcionário LOURIVAL DOS SANTOS MOTTA que tendosido verificada sua ausência ao serviço, sem causa justificadapor mais de 30 (trinta) dias consecutivos, fica pelo presenteedital, convidado a justificá-la, dentro do prazo de 20 (vinte)dias, a contar da publicação dCste, ou fazer prova de que amesma se fundamenta cm motivo de força maior ou de coaçãoilegal, sob pena de demissão por abandono de cargo, nos têr-mos do Artigo 219, item I, da citada Lei n° 1 656/58DIRETORIA DO PESSOAL DA PREFEITURA MUNICI-PAL DE CURITIBA, em 13 de agosto de 1969. mUmC1

As.) ERNESTO BOLDTDiretor da DAP.

VISTO: a) EDSON FISCHER DA SILVADiretor Geral do

Departamento de AdministraçSo

_. I

¦§• íNOTA DE FALECIMENTO

Senhora ERMÍNIA CÓDEGA ROMANIA sociedade paranaense foi abalada antom »«~ x i i

Bertolirca^da^nt íM?"1?!? f"h<>S! Sra- «,rt(« R°"™'nlJúnorTasado com D SÃ T'0 ?er,°",; Bm,,,° Roma"

mlmm mú^^- i i jmj—ri

¦&¦FALECIMENTO

Senhora ERMÍNIA CÓDEGA ROMANIi:rrcVvrtrP?^tcIemean:<;;ocorr,do «*«»»- <=<¦«";realizado Me domln™ . t 1 ,?os para • •"¦têrro, qua *erí*.,.»: it'cdoc:xrMUdn,=vat.re,ro hs ,o horM d'Av- bb-

INOTA DE FALECIMENTO

Sa£ZíJmak CÓDE<-A ROMANIrente, e amigos da vener.nrf» ' ' e0nvIda a todbs °* P""se realizará hole domn™" Pama Para ••" enterramenfo, qo«

a> 10 horas P^^SMS^ST ^ ^ ^^ ,938'

IJOTA DE FALECIMENTO

«.«.««*. d?8,"!, Pr\'sS8PHoU„o?ár.e,°nS'ern,,S80' e0mUn,ea °

•5fe ™ü^ C?DÉ<3A ROMANIW «eri realizado hole dtmLT 3V, para seu «n»arr«m.nto,da da extinta, à Av Bate? nS? ' M,ndo • «»t» da resldên»tel' 1938' P«» o Cemitério Municipal.

mt,,.,^~am^mmimKmS!í/^l^^SIIÍ0^lhãÊ>mir»

Cúrlfiba, Domingo, 17 de Agosto, de 1 969 DIÁRIO DO PARANÁ SEGUNDO CADERNO - PAGINA 7

PARANA TERÁ AGORA CINCO UNIVERSIDADESCom a primeira fase da reforma unlver-

..jlria no Parana, logo após a aprovação do""reto-lei que so encontra em tramitação, umay*Z. estrutura do ensino superior comecari aSancionar, notadamente quanto a desburocrati-IT»i0i O Paraná, apesar de ser conhecido pe-i «auás universidades, conta com somente duas,ena-uanto que o Rio Grande do Sul, possui oitoI^iveraldades, a Bahia, trís o Igual número oPernambuco, além de outros Estados. O númeroK estudantes universitários é diminuto mio ul-trapnssiuido os 16 mil. Para enfrentar a real!-JJ, do ensino, a Secretaria de Educação e Cultara através da orientação do titular Condidoitartins do Oliveira, elaborou o anteprojeto dotel criando três universidades estaduais: Lon-nrlna, Maringá o Ponta Grossa, além do umafederação do Escolas Superiores de Curitiba.Oom a aprovaçfto dessa.lei o Paraná contaráeoin cinco universidades, sendo que três no In-terlor do Estado, evitando dessa forma com quoM estudantes saiam do suas regiões para In-jressar na escola.

Amparo à PesquisaCom a Reforma será criado o Fundo Es-

tsdual de Amparo à Pesquisa visando subvenclonar » pesquisa cientifica 'no Estado, atendida,priorietárlamente, a quis contribua para o de-mmvolvimentc econômico. Tal centro será o se-eundo a entrar em funcionamento no pais, ten-oVj em vista na necessidades do desen-volvimento. Nos Estados Unidos, oito por«ento da renda do produto bruto é destinado àpesquisa, enquanto que no Brasil este setor cs-Uva praticamente abandonado. Os pesquisado-res teráo por objetivo fazer pesquisas para me-Diorar a produtividade nos setores econômicosqua visem um aproveitamento mais imediato.O Fundo será constituído por dois por centodo total da dotaçáo para o ensino superiorconsignado no orçamento do Estado, que quan-do da elaboração orçamentária será calculado• colocado numa consignação especial com onome de Fundo h disposição da autarquia.

Reforma

Segundo a justificativa cia Secretaria deEducação e Cultura, o primeiro passo a ser adotado não constitui, a reforma pretendida, que 6multo mais ambiciosa e ampla, mns 6 um dostoques mais relevantes dela. Assim, deliberoua comissão organizadora, para o atendimentob urgência com que so deverá iniciar a implantação dos entes em causa, já quo o procedímento legal para a efetivação das medidas é Ion-go e laborioso, destacar 03 tópicos do quadrogeral do sua tarefa. As sugestões subseqüen-tes, terão estampa meramente dlscipllnadora eatualizante das leis estaduais vigentes, agorasob pressão de ordeiamentos das mais altas da3esferas federais. A incorporação de estabeleci-mentos isolados de ensino superior em univer-«idades ou em federação, 6 imperativo do leifederal, ã qual o Estado, logo teria que sujei-tar-se. «Os estabelecimentos isolados do cnsl-no superior deverão, sempre que possível, incorporar-so a universidades ou congregar-se comestabelecimentos isolados da mesma localidadeou localidades próximas, constituindo, neste último caso, federações de escolas, regidas poruma administração superior o com regimentounificado que lhes permita adotar critérios co-mtms de organização e funcionamento».

Os elementos colhidos pela comissão re-btivamente aos distritos geo-educacionais deLondrina, Maringá, Ponta Grossa e Curitiba,revelaram a possibilidade de instituição das unirersldades e da federação de escolas superioresde Curitiba, uma vez que na Capital não hánumero de estabelecimentos de ensino supe-rior, estaduais, para formar uma universidade.Ae conveniências na incorporação dos estabe-lecimentos Isolados em universidades ou em fe-neraçfto são múltiplos: concentração de recur-sos, de pessoas, de orientação dldático-cientifl-es, com eliminação da capacidade ociosa cm to

doa os planos, como do pessoal, alunos, insta-lacoes e de equipamentos.Fundação

A Lei n.o 6.640 determina que «as unlverBldadcs e os estabelecimentos de ensino supe-rior isolados constltulr-se-ao, quando oficiais,em autarquias de regime especial ou Fundaçãode Direito Público, o quando particulares sob aforma do fundações ou associações». Dessa for-ma, justifica o anteprojeto quo ao lldador dadisciplino publicista, fácil será a percepção dotiuo «autarquia de regime especial» é figura inovada e sem tradição ca administração públicado pais. A revés, a fundação, quer pela destina-ção natural, quer pela aflnldado com institutosde Igual natureza em todo o mundo, cabe exa-lamente na hipótese dos entres do objetivo cul-turol e de ensino. Os tratadlstas mais estimadosem Direito Administrativo Já guiaram todas ascoordenadas da fundação do direito público, demodo quo os dúvidas nessa área estão hoje ml-nlmlzadas. Dessa forma, a opção foi para a fuwdação. A Lei de Diretrizes e Bases da EducaçãoNacional dispõe quo «o ensino, em todos osgraus, pode ser ministrado em escolas públicas,mantidas por fundações cujo patrimônio e do-tações sejam provenientes do Poder Público, fl-condo o pessoal quo nelas servir, sujeito, excJ.u-slvamente, as leis trabalhistas». Erigidas cm fundações — segundo justificativa apresentada pelaSEC — mantidas com patrimônio o dotações provenlcntes do Poder Público, as pretendidas uni-versldades e federação não poderiam escolher 11-vremento outro regime legal pura seu pessoal,que não o das leis trabalhistas. A lei, na hlpó-leso, consagra uma tendência geral do pats, queé de não comprometer o Estado com obrigaçõesrígidas, a par de oferecer ao servidor a mesmaou maior segurança de trabalho remunerado.

Com este sistema, us universidades esta-duais do Paraná poderão contratar especialistasde renome, uma vez que sob as leis traba-lhlstas, poderão oferecer salários compensado-res aos professores, e mesmo, evitando que pro-curem outros centros de trabalho. A justificati-va afirma ainda que envolvendo uma vivênciarespeitável, não seria do boa política alijar osmembros das escolas, mas antes incorpora-losno processo de transformação. Isto posto, dote-rlndo-se a uma Comissão Instltuldora, compôs-ta de membros das congregações das escolas in-teressadas, as futuras unidades terão um retro-to bastante real da amblêncla a que prestam ser-viço

Universidade de CuritibaEm Curitiba, não se encontrou situação

ótima para lr-se & forma de universidade, a in-termedlária da federação so presta o urna pre-paração parn a futura universidade Estadual deCuritiba. E se o objetivo teleológico é esse, a es-trulura de fundação de direito público para essa

federação pareceu ser a mais adequada.O presidente da comissão, Cândido Mor-

tlns de Oliveira, cm justificotiva ao governadorPaulo Pimentel .esclarece que para melhor entrosamento e melhor fiscalização financeiro lndls-pensavel, face ao crescente vulto das verbas, asolução encontrada foi transformar em nutar-quia a atual Superintendência do Ensino Supe-rior e redefinir seus objetivos uma vea quo osInscritos na sua lei estão implicitamente revo-gados pela Lei de Diretrizes o Bases e pela criação do Conselho Estadual de Educação. Passa,agora, a ser uma autarmua de controlo odminls-tratlvo e financeiro, além de assessorar as esco-Ias, mantendo programa do aporfeiçoamento dopessoal docente.

A Fase FinalAinda durante o corrente ano, logo após

ser dado o passo inicial da reforma universitá-rio no Paraná, começará a ser implantado o re-glme disciplinar do trabalho dos professores, adinâmica de grupo e o entrosamonto da unlver«Idade com a comunidade

Bane® do EstadoSeus Investi

Os empréstimos do Banco do Estado doParaná aos diversos setores onde atua — indus-trio, comércio, agricultura, pecuário e outros —•tingiram nos seis primeiros meses deste anoum total de NCr$ 1.061,6 milhões contra NCrS«2,9 mühõe3 concedidos pelo órgão no mesmoPeríodo do ano anterior, com um acréscimo daordem de NCr$ 618,7 milhões, o que representaPercentualmente um incremento de 243%.

A informação foi dada à imprensa pelo enícnlieiro Algocyr Guimarães, presidente do ór-(w> oficial de crédito, esclarecendo que cm ju-nho último esses empréstimos alcançaram a ei-***¦ de 220 milhões novos contro~NCr$ 80 milhõesconcedidos no mesmo mês do ano passado, verl-«cando-se um-acréscimo do 140 milhões de cru-^tfos novos o que significo um aumento per-«entual de 275%. O setor Industrial foi o que«Perlmentou o segundo maior incremento na-«nele mês, com 310%, e só foi superado pelos«rapréstlmos à Produção Animal, que tiveram¦«éscirno de 464% com relação a junho do ano

Duplimentos em 69

Os SetoresJforam os seguintes o Índices alcançados

do * ^Prestamos concedidos através do Banco°°_Estado do Paraná em junho deste ano, setorpw setor: Produção Agrícola — NCr$ 15,4 ml-jnoes contra NCr$ 8,4 milhões com um acres-"«o de NCr» 10 milhões ou seja, 285%; Produ-

ção Animal — NCr$ 13 milhões, contra NCrS2,8 milhões em junho do ano passado, com acrescimo de 10,2 milhões ou seja, 4647c.

A Produção Industrial foram concedidos o.-!maiores empréstimos (em volume de verbas dis-pendidas) com um total de 90 milhões de cru-zelros novos contra 29 milhões do ano passado,registrando uma diferença a maior de 61 milhõesnovos, e percentualmente 310%. As Cooperativasde Produção foram concedidos empréstimos de1,4 milhão contra apenas 1 milhão de cruzeirosnovos em Junho do ano passado. O acréscimofoi de 40%. O comércio de produtos agrícolas re-cebeu aplicações do 23,7 milhões novos, contraNCr$ 9,9 milhões do ano passado, num aumen-to de 13,8 milhões ou, 240%.

OutrosSegundo ainda o presidente Algacyr

Guimarães, o comércio de produção de origemanimal recebeu 1,4 milhão contra 1 milhão doano passado, com aumento de 40',o. E ao setordo comercio do produtos industrializados o Banco registrou aplicações do 24 milhões de cruzei-ros novos contra 10,5 milhões concedidos em Ju-nho do ano possado, com aumento do 13,5 ml-Ihões, ou 228%. Foram ainda liberados emprés-timos ao comercio em geral (NCrS 7,8 milhões),às atividades em geral (NCr$ 40,3 milhões) routros não cspeciflcidos quo somaram NCrs 2,8«nllhfies.

BOLSA DE VALORES DO PARANÁ

CONHEÇA O MERCADODE CAPITAIS

, A Bolsa de Valores do Paraná comunica aos candidatos inscritoslo Curso sobre Mercado de Capitais, que em virtude de ter sido grandeo número de inscrições para esse Curso, foi mudado o local em que êle^rá ministrado.

O local e o horário, agora, são estes: Auditório da Associação Co-mercial do Paraná à rua XV de Novembro, 621, 9.o andar; e o Cursose estenderá de 18 a 23 de agosto corrente (uma semana de segunda asábado), nos horários de 20 às 23 horas, de segunda a sexta; e de 9 às12 horas, no sábado. , . _,., , ., ,

O programa e outras informações na própria Bolsa de Valores doparaná, ou pelos telefones 4-2238 e 4-5191.

IPEM temServiço

"Pico do Olimpo"Terá Festa dos 90

Especial Anos de ConquistaSegundo programa do inteream

blo de Informações entre os prin-clpals Estados do Pais, o Institutode Pesos o Medidas do Parana estámantendo um serviço especial aecorrespondência, cujo resultados¦são satisfatórios para o melnor controle do mercadorias. Km recentelevantamento na região de PontaGrossa, o órgão controlador exa-minou oitenta e cinco tipos do mercadorlas acondlcionadaa. das quais,03 procedentes do Rio Grande doSul, São Paulo, Santo Catarina,Mato Grosso c Minas Gerais.

Concluído o trabalho, o Institutode Pesos o Medidas do Paraná la-vrou vinte c três auto» de infraçãouma ve/ que em vários embalagensnão foram encontrados ar, especi-flcoçõos do «peso bruto e peso llqtrldc» De posse destes ei ?mento3, odirete-.r do IPEM-PR, sr. ÁlvaroRangel, comunicou para os órgãosflscnllzadores de onde as mercado-rias são procedentes, is quais de-verão inspecionar as Industrias produtoras para atendimento das exi-gfncins legais.

Novo TrabalhoParalelamente, o diretor do

IPEM-PR esteve ã frente de umaequipe de fiscais e técnicos em pe-sos e medidas, num trabalho emParanaguá, onde além de mercadorias ncondicionados, também foramfiscalizados os postos de gasolina.O principal trabalho concentrou-sejunto aos caminhões-tonques. Pa-ra melhor atendimento desta atrl-buição, o órgão está levantando emCuritiba uma «torre de aferição»para controlar a capacidade detransporte de caminhões o vagõestanques. Esse serviço pode atendervagões de 8 a 30 mil litros, correspondendo a uma aferição mais ri-gida o preciso, Impossibilitandoqualquer frauda no transporte dallquifeitos do petróleo

PalmasFestejaBom JesusRealizou.se, domingo último, na

cidade de Palmas a tradicional fe»ta do Senhor Bom Jesus, padroeiro do Município. A festa J4 temUma tradição dn 132 anos tendocomeçado pela primeira vaz noano de 1938, quando IA se dedica-ram ao Bom ¦ Jesus dos Camposde Palmas dois fundadores, JoséJoaquim Ce Almeida e Josií Fer.»eira dos Santos, lá se radica-ram em G de agosto e desdo entãoSanto desse dia é o Padroeiro, feitejado pelo povo O Santo desse dl»era. nada mais na menos, o pro.prio Senhor Bom Jesus, gloiifi-cado no Tabor. A imagem do So.nlior Bom Jesu3 que é venerada"a Igreja Catedral de Palmas da-to do 1S10.

Segundo o padre Leopoldo Mel?..vigário da Paróquia, «também ês,'te ano a Festa do Bom Josus, foifestejada condlgnamonto. Foi pr«codida de solene novena com missa à noite, onde se fizeram aspreces e súplicas ao Bom Jesus,sempre com grande multidlto áefiéis, quo superlotavam o templo.O pregador das novenas foi o pa-dro Afonso Hansen, Coadjutor daParóquia do Itapiranga, Santa Ca.Urina.

A RendaA renda da festa foi lôda um

beneficio do acabamento do Cen-tro Pastoral, futura sedo da Fa.cuidado de Filosofia. Romeiros vieram dos mais distantes pontos cioInterior do Estado, destacando-sen presença do sr. Jaquim Apareci,da, apsentado da rede Viaçíio Ferrea e morador cm Vallnhos, SCque há '12 anos assisto a festado Senhor Bom Jesus Esto anoele trouxe uma grande vela decera que acendeu aos pés do Pa-droolro. cm cerimônia quo como.veu a todos. Sua chama disso Ovigário trouxe miro alento ao to-dos os devotos o circunstantes oa alma do povo se manifestou

muito viva nas preces e devoções.

ProssegueFestivalFolclóricoProssegue hoje o ll.o Festival

Folclórico Internacional do Pa-raná, com a apresentação doOrupo Folclórico Polonês daUnião Juventus do Curitiba. Umerrando número de pessoas, do tô-das as cidades vizinhas de PontaGrossa, assistiram ao inicio doFestival, ontem, ?u> Ginásio Bo-reli Du Veniay. Cabendo ao Gru.po Folclórico Ucraniano do ClubeUcraino-Brasilelro de Curitiba,com a apresentação ¦ da peça foi-clórica «Noite de Ivan -Ktipala»,abrir o ll.o Festival FolclóricoInternacional do Paraná,

No próximo dia 21 transcorro o oo.o aniversário dcconquista do pico Olimpo, ponto culminante do conjuntoMarumbl e para comemorar a data o Departamento Téc-nlco do Centro de Marumblnistas de Curitiba programoupara o dia 24 próximo, escalada comemorativa ao feito deJoaquim Olímpio de Miranda, Bento Manuel de 1*00, An-tonio Mecias e Antônio Silva, a conquista do Marumbl.

Todos os escalodores que nesse dia atingiram o cimodo Olimpo serão aquinhoados com o "Diploma Olimpo 90.oAniversário de Conquista" que íoi especialmente coníec-clonado para a ocasião. Os interessados em participar daescalada comemorativa deverão Inscrever-se, até a próxi-ma quinta-feira, na sede social do CMC, à rua Mal. Deo-doro, 503, 20.o andar.

O CírculoO Circulo de Marumblnistas de Curitiba, fundado a a

de abril de 1943, além de sua sede própria em Curitibapossui uma sede de Montanha no Marumbi, com capaci-dade para 16 pessoas, com Instalações completas, sendoreconhecido de utilidade pública estadual e municipal, pe-Ias leis 42/61 e 2094/61.

Semanalmente o CMC realiza promoções, constandode escaladas, do maio a agosto, época própria para o mon-tanhlsmo e nos períodos restantes do ano, excursões c pas-selos, sendo que, anualmente, promove uma grande ex-cursão por vários Estados brasileiros ou exterior e duasvezes por ano, uma excursão média de-três a quatro diasde duração.

Curso de GuiasO Circulo de Marumblnistas de Curitiba, possui umaEscola de Formação de Guias, para excursionistas e mon-

tanhistas, cujos alunos têm um ano de aulas teó-ricas e práticas, para se»em diplomados, sendoque a parte finai do curso, constltul-se de um estágio namontanha, durante mais de seis meses.

As matérias ministradas são: ética excursionista, so-corros de urgência, orientação, material de excurslonismo,técnica do abertura de picada, nós de corda, noções de to-pografla e de geologia, mlcrobiologia e parasitologia, técni-ca de chefia e liderança, e técnica de escalada.

Segundo esclareceu o presidente do CMC, sr. Luis Cas-tellano Blscala, o recorde de excursionistas que fizeram aescalada do Olimpo, pertence ao ano de 1959, por ocasiãodo 80.o aniversário de sua conquista, quando foram reuni-das no cume daquele pico 130 pessoas, "por Isso estamosconvidando o máximo de pessoas possível, pois este anopretendemos bater aqnêle recorde".

Caraiologisf aRegressa Hoje

h Nossa CapitalRegressa hoje a Curitiba^ o ar. Bernardo Rzesntk cardio.

logiata paranaense^ da equipe de Cardlologla do Hospital deClfolcaa c assistente de Clinica Médico da Universidade Fe-deral do Paraná. El tombem cardiologista do INPS.

O professor RzesnUe, permaneceu duranto doi3 anos naUnlversidada de Loa Angeles, aperfeicoando-se nos mais mo-demos tratamentos de doençaa cardíacas, além do especlali-zar.se em Cardiologia Fedlátxica.

HonrariaContemplado com uma bolsa de estudos pelo Departamen-

to do Estado dos Estados Unidos, Comissão Fulbright, recebeuainda durante uma permanência naquele pais, o diploma domembro do «American College of Cardiology», honraria conce-dlda pela sua competência e dedicação nos estudos de sua cs-pecialidade.

Visitou ainda as maiores universidades e hospitais aincri-canos, tomando parto em congressos do Cardiologia, ondo es-tiveram presentes grandes autoridades qua debn<»r'nm os te-mas mais atualizados em doenças do coração.

SedimentaçãoTe MM$& wiyiir n®

Pai GcoloaiSerá realizado nos dias 9, 10, 11, 16, 17 e 18 de selem-

bro próximo, pelo Instituto de Geologia, da UFP, o Curso doSedimentalogía Aplicada, dirigido pelo professor SudhirBasumallick, da índia, atualmente realizando pesquisas emnosso Estado como um dos participantes da Comissão daCarta Geológica do Paraná.

Segundo o professor Riad Salamuni, do Instituto deGeologia, "o curso tem muita importância em vários setõ-res da Engenharia Civil, Geologia Econômica e Geral". Onúmero de vagas será limitado para 40 alunos e as ins-crlções deverão ser feitas no próprio Instituto de Geologia,na Faculdade de Filosofia da UFP e Departamento deEducação e Cultura da Reitoria, custando a taxa de NCrS20.00.

TópicosAs aulas, que terão a duração de duas horas, aborda-

rão os seguintes tópicos: problemas de sedimentação dobarragens e reservatórios; sedimentação nos bacias e en-seadas; problemas do conservação de solo; e prospecçâo emdepósitos sedimentares de importância econômica.

LivroPor outro lado, o prolessor Riad Salamuni, acaba dc

receber da Europa as provas do livro do sua autoria e doprofessor João José Bigarelln, que a International Union ofGeological Sciences, com sede cm Antuérpia, na Bélgica,está editando em co-patroelnio com a UNESCO.

A obra abrange uma visão geral da Geologia extraandina da América do Sul, particularmente dos depósl-tos gonclwânicos. Seus autores, professor Salamuni c Jo-sé Bigarella, são, respectivamente, professores de GeologiaFísica e Geologia Econômica da UPP.

Luís Gastão de Alencar Franco de CarvalhcADVOGADO

Rua Barão do Rio Branco, 43, 7* andar. Conjunto 710.

Telefone: 4-8305 — CURITIBA — PR

MISSA DE 7o DIAA Família do saudoso

MIGUEL ASSADAgradece sensibilizada os sentimentos do pesar pelo «eu fa-iecimento e convida os parentes o amigos para a Missa do7.o DIu, quo fará celebrar em intenção de sua boníssima ai-ma, Terço-Feira, dia 10 do corrente, im 8,80 horau, na Igrejado Senhor Bom Jesus.

Antecipadamente agradece.

+MISSA

«ocuíSí," *° COL«GIO SANTA MARIA, a AS-SOCIAÇAO DE PAIS E MESTRES o o GRÊMIO DOS AIAJ.í.íjl. A MAKIA convidam parentes e amigos para aMISSA que, as intenções de

HYRAN GUIRAUDserá celebrado na Capela do Colégio Santa Maria, às 8:16hdo dia 18 do corrente.

^WW—Mi mjgmWBBÊ ——MW^^^J

íil"""11* BI—JM min,n, ir>.

ISSA DE 7o DIAM. ASSAD Ss CIA. agradeço as nianifestaçõca de pesarrecebidas por ocasião do falecimento do seu sócio fundadorSR. MIGUEL ASSAD

o convida seus «Montes o amigos para assistirem a mlsoa de7.o dia que será celebrada terça-feira dia 19 do corrente, &s8,30 horas, na Igreja do Senhor Bom Jesus.Antecipadamente ngradecedo.

+MISSA DE 7o DIA

JOÃO L. P. DA COSTA„n imA V"""í"

Úi'i J?a? L> P> ** Costa' Profundamente sen-sibilbuula pelas liiecruivocus demonstrações do solidariedaderecebidas com o falecimento de seu pai, sogro, avô e bisavó,convida para a missa do 7.o Dia em intenção do sua boníssimaalma quo será oficiada dia 19 do agosto, S.a-felra, fis 18,15iioras no Igreja do Rosário.Por mais esto ato do fé crista, penhorutlamouto agradece.

¦m

Nosso Grupo vai ao Festival UNIÃOV l i' • n i r.. * JUVENTUSrolclonco Pela Décima vez informa

A- ddclmu apresentação consecutiva do Grupo FolclóricoPolonês União Juventus no Festival Folclórico Internacionalpromovido pela Secretaria de Educação o Cultura, ocorrerádomingo, dia 17, ás 20 horas, na cidade do Ponta Grossa ten-do por local c Ginásio do Esportes Borell du Vernay. Umprograma especialmente elaborado, com duração do duas ho-ras, será mostrado nos paranaenses e visitantes quo esüvc-rem presentes no locai do Festival.

NO RIO, SUCESSO-Sobre a apresentação do Grupo Folclórico no Festivalda Cerveja da auannbara, podemos resumir nas seguintes na-lavras: quando foi anunciada a terceira exibição do conjuritoda Gnlâo Juventus, o locutor, representando os organizado-res da promoção, declarou que «a partir deste Festival a partlc.ipação do Grupo Folclórico Polonês União Juventus'passou

n ser permanente. Portanto, prometemos a todos os cariocasque nos próximos anos contaremos, novamente, com a presen-ça destes brilhantes artistas paranaenses!». As apresentaçõesocorreram nos dias 8, 0 c 10 de agosto.

NA ONDA DO TWISTNo dia 17, domingo, às 10 horas, na Sede do Batei, oGrêmio Juvejúnior promoverá Barau dançante denominado<,Na Onda do Twist», com música do Conjunto MustanguesTrajo esporte.

ASSESSORtARecomendamos a pessoaejurídicas, que optaram pelaSUDEPE, a subscrição deações preferenciais daUNIÃO BRASILEIRA DLPESCA E CONSERVAS S,A.Essas ações rendemdividendos de 12o/0 eapresentam as mesmasvantagens das açõesordinárias desta tradicionalempresa, fabricante dassardinhas JANGADA,desde 1944.

COMERCIAL. LTDA

^kmmmWSma^^^^^^Sk^BStàki

'¦•¦• ° T"m t ''•""~'^^^^rn« i «tíi3 mrZÂfiÊ

CORE N.° 4888 e 4889

endereço:Hu» VoluMáHm da Pâlrtn, 47S

19.° andar • Conjunto 1903 •

Pene 4.9310 • Cr. Poitol, 763.'End, Tfltjf. "INCENTIVOS"

CURITIBA

SEGUNDO CADERNO PAGINA 8 DIÁRIO DO PARANÁ Curiiiba, Domingo, 17 de Agosto, de } o$9

ESTA RECUPERADO 0 GIGANTE oSírUnã DliARTE*i

A torcida paranaense poderá assistir tranqüilamente o primeiroJogo do torneio "Roberto Gomes Pedrosa", Coritiba x Vasco da Gama,dla sete do setembro e lotar totalmente ns dependências do estádio"Belfort Duarte", pois o mnlor estádio de futebol do Paraná está recupe-rado o cm condições do receber n vibrante torcida'que Ini Incentivar onosso representante no "llobertfio".

O "palpiteiro" da arquibancada já está sendo retirado, a marqul-«e está recuperada e em condições do suportar tôdns as vibrações damassa humana que explodirá do alegria no instonto do gol do seu timefavorito, as torres do alumlnnçíto já estão sendo colocndHs e os refleto-res serão Inaugurados no jogo Coritiba x Internacional, a grama tam-bém está sofrendo reformas e o majestoso estádio "Belfort Duarte" to-rá condição de receber 45 mil pessoas, bem acomodadas no» «"«mimJogos.

Trabalho

O estádio "Belfort Duarte" é a imagem do trabalho o do amordos coritlbanos pelas cores nlvl-verdes c, mesmo após o rompimentodas vigas de sustentação da marquiso da arquibancada, os alvl-verdesnão so afastaram, nSo cansaram, muito pelo contrário, dobraram o ríb-m0 de trbalbo e agora o próprio corltlbnno eslá recuperado e em con-d leões de receber o público.

PRONTINHA

Evangelino Neves, Eli Aqulno, José Maciel de Miranda, Paulo Va¦"unir Caluff, Rubens Marchand, Antônio Carcoritlbanos que trabalham diuturnàmente nolos, são alguns dos tantos ,.,

Alto da Glória o os únicos prêmios quo eles recebem .são a alegria dover os gols dos seus jogadores e a felicidade ria torcida "eoxa branca"

SEMPRE AOS DOMINGOShoje * 12 li 3 0 m

CANAL 6ATRAÇÕES INÉDITAS

0 Homem que vai Receber as Pedrasda Lua0 Gato Boa Vida0 Mistério das Pedras que Choram

Como se faz Uma CantoraComo Programar um Passeio Domi.nicai.

A marquise da arquibancada do estádio "Belfort Duarte" está recuperada o o "pa-litoiro" já está sendo retirado.

Coritiba Mostra o seuFutebol Hoje em ParisPA1US, 17 — (De Vinícius Coelho, nosso

enviado especial, pela Rádio Clube Paranaense)— O Coritiba passou a ser olhado com bonsolhos pelo público francês pois derrotou espe-taculai mente o tricampeão da França o SaintEtienne, por 1 x 0 e todos querem ver o timoparanaense.

A derrota cm Viena não ofuscou o carta*do Coritiba, tendo em vista a superlotação doestádio municipal de Vichy no prélio de sexta-feira. Hoje às 17 horas (hora da França), 13horas (hora do Brasil), o Coritiba jogará nosstádio do Red Star contra esta equipe que, se.gundo a imprensa de Paris, é inferior técnica,nente ao Saint Etienne, mas os coritlbanos es-:ilo preparados para enfrentar um grande es-quadrão.

TimeO técnico Francisco Sarno nos informou

que depende muito da condição física dos joga.dores para poder escalar o onze que iniciaráa peleja desta tarde aqui em Paris.

A equipe mais provável é esta: Joel; Mc-ciesto Roderley, Nico e Nilo; Rossi e Luouo.Uromara Oldack, Paulo Voccbio e Edson.

FrançaO futebol não o o principal esporte aqui

na França, mus como tivemos um grande pú-nlico no jogo do Vichy o o Coritiba conseguiuderrotar o tricampeão francês ó do so esperaruma boa platéia hoje no match Coritiba x RedStar.

O francês gosta mesmo é de ciclismo, automobillsmo o outros esportes que figuram emsegundo plano no Brasil.

ProgramaDeixaremos Paris amanhã cedo com desti-

no a Sofia, Capital da Bulgária, onde o Cori-tiba enfrentará a seleção búlgara aquela mes.ma que empatou com o Atlético 'e

perdeu pa-ra o Coritiba no final do ano passado ai ernCuritiba. Depois do jogo em Sofia retornara-mos à França a fim de acompanharmos o jogoem Bordeaux.

maná:r >v

AS VITÓRIASDAS FERAS

A VITÓRIA DA NOIVINHADü HflâtfiüllÊ O

CRUZEIRO contafl 1*» li if 1 I ÜU as marchasITh '1 Mf S iVln e contramarchas•Tb I •¦ ¦ WHn do drama da noivinha.

sensacionais ã ^*

^kv^ "fohvi ^^^^'^^^mmvmvm^ _J_l _! ^^^^^^*^^aWHBHB^__HW>fla_B____5______KfflBBBBBÍ^BBBa_^

!$$pj^nTJZSiiSJ^tf^fe^ '\

li .;';| sobre o assassinato| y li I |f 1 i Ij IR ^&. il *« da mulher

v U<»Ll.liEilJ.iii iJ '^Wl " Romanpolanski-

."v::^!»BSríja-:' _____»____________—____,

^m '^UA/^\ são paulo\r'' WÊ~V** EM. CORES \

¦'¦';¦?' ¦¦>" : -y.. ^ JfflP|ffflflfffl|fl^^ ^^^^fc____ __________^^^

\\ II

li

ForfaifsEntre mPotros

Ficou bastante resumido ocampo da prova dos 3 anos. Nasegunda-feira, a prova foi for-mada com 7 animais, porém du-rante a semana, houve as de-serções de Berro, Nilinha c Va-neska. Esta ultima, foi inseri-ta estando ainda cm Ponta Grossa e não veio para correr aprova. Nilinha e Berro foramretirados pelo serviço de vete-rinãria, por estarem claudican-do.' Com isto, a chance de Ienconseguir sua segunda vitóriauo Tarumã é grande, pois se antes já era força da prova, agora. apareço como uma autênticatbárbada», ao ponto em que seafirma que dificilmente perderá,i prova. Inglesa que na estréiaficou parada na partida e nofinal ainda conseguiu a ter-ceira colocação, atrás somentede Ien c Ibidion, está sendoapontada como rival mais temi-vel do filho de Epsom, todavia,Apara como bom trabalho eArrumadinha com sim peculiarvelocidade, deverão ser olhadascomo rivais de primeira linha.

MelhorMasterêu tentará e com mui-

ta chance, conseguir sua lO.avitória no Tarumã. Seu traba-Iho ile preparação para o G.P. Brasil na última segunda-feira, deixou algumas dúvidas, po-rém pela fraqueza de seus ad-versários, acredita-se que o fi-lho de Adil consiga fácil êxito.Estio c Nagal, pela ordem, sâoos mais cotados para a forma-ção da dupla, pois Gajão emseu último compromisso mos-trVi inegularidade, sendo qua-ro certo seu malogro hoje.Qúlntüs Férus na última correumuito e repetindo a corrida poclerá ameaçar os mais cotados.Shandô é o mais fraco do lote.Sua ferma é boa, porém suasapresentações deixam dúvidas.

Favoritosda

l.o Páreo ¦— A'Nordic -(4) —Crurrasqueiro (3)

Cro Dois (1)2.o Páreo — Soraby (6) — Sa-

gal (2)3.o Páreo — Giron (3) — Pas-

sional (2) — Vio-le (2) — Lar-guetto (1)

4.o Páreo — Astaron (7) —Tindaya (1)

5.o Páreo — Linda Cristal (5)Helênico (2)Strong Elood

(DO.o Páreo — Ien (8)7.o Páreo — Sainto Strato (S)

Trovejador (2)El Vingador

(D8.o Páreo — Masterêu (81O.o Páreo — Braddock (3) —

Gorila (2) — SanQuentln (3,i

#

Coritiba Jogará Contrao São Paulo no jülorumbi

O presidente Siqueira Júnior, do AtléticoParanaense; retornou ontem de São Paulo commuitas novus noticias e a principal delas estaligada ao torneio -i Roberto Gomes Pedrosa»: oCoritiba, segundo disse o presidente atleticono,receberá 30 mil cruzeiros novos para inverter omondo do jogo eiim o Sâo Paulo PC. o tricolorpaulista deseja promover uma grande festa porocislão daquela partida e a renda será superiora 4UIJ mil cruzeiros, pois será a estréia de Gersonno São Paulo. A surpresa do dirigente atlética-no foi grande, pois o Coritibn nao informou n/i-da ao seu co-irmão n respeito desta decisão, ten-flo cm vista que os três grandes clubes do Paru-ná estão unidos para representar o nosso Estado"o «Ròbertão».

Charrão e OutrosO zagueiro Charrão está praticamente ven

dido no São Paulo, devendo seguir no finai rimês para a Capital bandeirante, tão logo a deignçíio tricolor retorne da Europa.

Por outro Indo, Slcuplra e Bárboslnha mrílo negociados com o Cerro Porleíio, do Urqual. O Silo Paulo ofereceu uma série de jo»"'dores liara o Allético o na próxima semana "técnico Alfredo Ramos irá ao Morümbl assisti"«ilguns treinos do clube tricolor. lr

AmistosoO jogo Atlético x Ferroviário pelo tornei

triangular foi transferido para domingo jmquarta-feira o Ferroviário jogará 001181038016^'com o Grêmio Portoalegrenso no estádio <Durievai Brltto c Silvas. O Grêmio chegará amanha »Curitiba e ficará hopedado 110 Climax Hotelaguardando o prélio com o colorado. '

rerrewiària Sagrou-se oCampeão Juvenil de 1969

O Ferroviário conquistou, ontem à tarde,o titulo de campeão juvenil da cidade ao aba-ter a equipe do Brilânia por 4x1, 110 estádio «Durival Britto e Silva». Jogou muito bem o Umejuvenil colorado e mereceu inteiramente a vi-tória, como havia vencido a primeira peleja de-«Jisivu por 2x0 sagrou-se -campeão da categoriana temporada de 11)69. Após o jogo a torcida doFerroviário invadiu o campo para abraçar os-'«vos campeões juvenis du cidade.

DetalhesJogo: Ferroviário 4 x Britânia 1Local: Estádio «Durival Britto e Silva»Juiz: Eraldo PalmerfneAuxiliares: José Luis de Carvalho c Do-

rival Campos — l.o tempo 0x0

Final: Ferroviário 4x1 — Moacir aos 5 nj.nutos: Eloir aos 31 minutos; Eloir aos 32 minute»c Eloir, novamente, aos 35 minutos, marcaram 01gols do Ferroviário. Rocha nos 23 minutos assi-nalou o único tento do Britânia.

Equipes: Ferroviário — Paulistinha; GO,(Sérgio Luiz), Birn, Jansen e Cid (Gil); Lula «Jairo; Paulo Roberto (Oliveira), Eloir, Moacira Breda.

Britânia — Adeniz; Caliente, Adir, Oi-mar e Milton (Odair); Fernando o Bellinl; Mi-rinho. Rocha, Lara e Belinho (Padilha).

Além dos craq'fs campeões trabalharampelo título o diretor Alberto Parolim, tócniaoAntenor Ganz, auxiliar Wnllor. médico KcmalDomitc, massagista Luiz.

CORRERIA/ >¦:¦:: ¦-¦.. y-y:yyy ¦':¦:. m:?y-K'*&yyYp-~.*'¦ :>">fr¦ :,:' '::- ¦:¦:¦':.*? : ": '' 1"*,n

, f ' ^ :¦'¦'¦¦ ''- *;v3í^'KS!í,

Foi uma correria daquelas o jogo entre juvenis, ontem, na Vila Capanema.

Coritiba Lidera PrimeiraEtapa do Qua

O Coritiba está liderando o CampeonatoQualquer Classe de Atletismo, tanto no setormasculino como no feminino. A primeira etapado certame, disputada ontem, no estádio da So-ciedade de Cultura Física Duque de Caxias, te-ve a quebra de vários recordes. A segunda eta-pa será cumprida esta manhã, a. partir das 9horas, no mesmo local.

Os maiores feitos da jornada de ontem fo-ram da equipo do revesamento 4 x 100 metrosmasculino, do Coritiba, Clodoaldo Rossa, doCírculo, no salto em distância, com 6,91 me-tros. e Antônio Augusto dos Santos, da. Duquede Caxias, com 39,08 metros.

ResultadosNa classificação geral masculina o Co-rltiba conseguiu 99 pontos, contra 80 pontos 60-mados pelo Circulo Militar e 77 feitos pelaDuque de Caxias. No feminino, o Coritiba tem66 pontos, contra 65 pontos do Ferroviário.Nas provas disputadas ontem, foram os se-

guintea os resultados: 110 metros com barrei-ras: Antônio .Tose Cunha, da Duque de Ca-xlas, com 19,2s; 2.0 lugar: José Raimundo Gon-dro, da Duque de Caxias, com 20,3s; 3.0 lugar-Paulo Roberto Gallerarln, do Circulo, corri20,6s; 100 metros rasos: l.o lugar: Paulo Sêr-gio Matchinsld, do Coritiba, com 10,8s; 2.0 lu-g-ar: Mário César Grlsè, do Coritiba. com 10,9s;•l.o lugar: Ângelo Takahara, do Circulo, coni11.6s; arremesso do nêso: l.o lugar: Paulo Sêr-srlo Matchlnski. do Coritiba, com 13,52 metros;2.0 lugar: João dos Saintos, da Duque, corri13,44 metros; 3.o lugar: José Masuchowslcl, doCirculo, com 12,45m; salto em altura: l.o lu-Kar: Paulo GaleranI, do Circulo, com l,70m;2.0 lugar: João dos Santos, da Duque,' coml,65m; 5 mil metros rasos: l.o lugar: ParallloGalvão. do Coritibn. com 16 minutos 49 segun-dos e 5 décimos; 2.0 lugar: Ageo Kugênio doCastro, do Coritiba, com 16 minutos e 4 dé-cimos; 3.o lugar: Antônio Barbosa, da Duque;revesamento 4 x 100 metros: 1.0 lugar: Coritl-ba, com Wilson Alves Alcântara, Paulo Sêr-elo Matectiinska. Jaime Sumida e Mario César

Takni?„, r° J°Sé Rossa- Ce]s<> Wolf-, Angela-ar n,

a 6 J?G1 Cost«m-ta, com 44,6s; 3.0 lu-Im»-™^ I

d° Caxias' com Francisco Silva,Edson de SouZa, Pedro Borges o Fausto Citar-1 ri w V6'6S; 10° metr°s rasos feminino:rZ ITY^^ L,ffcia Ferreira, do Ferrovia-do Cont.ba, com 13,3s; 3.0 lugar: Mary Hen-?£*', ¦ P°ntIba' com 14'4s: arremesso dopeso fem.nino: l.o lugar: Clair Blum, do Fer-roviário com 8.73 metros; 2.0 lugar: Maria B«-bla Henmng, do Coritiba, com 8,71 metros; 3.0— lugar: Leonlta Whelter, ¦ do Coritiba, com?Y metros; salto em distancia feminino: Wmgrar: Regina Maria Mamssi, do Ferroviário,com 5,16 metros 2.o lugar: Regina Lúcia Fer-"Ira do Ferroviário, com 5,10 metros; 3,o 1*,ar: Eliano Ponestlce. do Coritiba com S,89 m«-tros; arremesso do dardo feminino: l.o lugar:handra Havro, do Coritiba, com 28,48 metro?:,»"'"°ni": ?umar Castilho do Coritiba, corn-T20 metros; 3.0 lugar: Evonildo Guedes, do»eri-oviário, com 19.92 metros; revesamento* x 300 metros feminino: l.o lugar: Corltib»'£mi

Leonitn Welther. Ellàrie Ponestlce. WaO'-Henmng o Regina Oliveira, com 56 segundoS;2.0 lugar: Ferroviário, com BvaàlWè Guedes.Blbanezâ Ticpps, Regina Lucla Ferreira e Wsana Gama. com 57.5 setrundos; salto em d»tancia: l.o lugar: Clodoaldo Rossa do Circul"'com 6,91 metros: 2.0 lugar: Mario César Grl-5?. do Coritiba, com 6.25 metros: 3,o luprnr;.Taime Sumida do Coritiba com 6.25 metros.1-500 metros rasos; ].0 lugar- Dalirio R°dH'pes, da Duque. com 4m25.2s; 2.0 lua-nr: Fn«s;to LocatelH. fla Duque com 4m25,6s; 3.0 V'Bar! René Vergas, do Coritiba. com M^a'<£,remesso do disco: 1.0 lugar: Antônio A- d^

S^r3'^* E,u<'"c' com 33.0S metros: 2,0 WSf-Paulo Sérgio Matschlnslte do Coritiba. «"»38,16 metros; 3.0 lugar: João M. dos Santo*.<.a Duque, com 35.34 metros; 400 metros ra

losi lo '"Bar: Celso Wolf. do Circulo. Ç«"51,7s; 2,n lugar: Wanderiev Murca. do Conj'^tJtT 5t8s: 3o '"S-ar: Wilson Alcântara, »Coritiba, com 52,6a.

¦

¦ ¦ ¦¦

<

'•¦:yyyfififi'tày .-.

Curitiba, Domingo, 17 de Agosto, dia 1 969 DIÁRIO DO PARANÁ¦IIIII» O1"" " 1111111111

JOGO DEI, | | ||' ——

JEGÜNDO CADERNO - PAGINA 9

ASSUNÇÃO SERÁ UMA "GUERRA"CurifHranos Acham que osFeras" Vencem o Paraguai\\

O Curitibano está confianio na vitória da Seleção Bra-lileira na partida que disputará hojo contra o Paraguai, naseliminatórias para a Copa do Mundo, em 1970, no México.Entre seis pessoas ouvidas ontem, apenas uma duvida davitória das "feras de Saldanha" e dá um empato de lxl.y\s outras cinco afirmam quo o Brasil vencerá o Paraguai,respectivamente de 2x1, 3x0, 4x2, 1x0 a 3x1. O mesmo quenão acredita na vitória dn hoje não crê quo seremos vito-riosos np México porque as seleções do outros países são»up*riores á nossa. Os demais afirmam que o tri será nosso.

TUr/f.'

'\fiy.x4 fi?' £ ' i*."!

VITÓRIA DIFÍCIL — Luiz Loiola, embora digaque será uma partida difícil a disputa do hojecontra a seleção do Paraguai o Brasil vencerá poruma margem dè 2x1. "Será difícil porque jogare-mos no campo deles, tendo tudo a seu favor e oobjetivo principal dos paraguaios é, sobretudo,vencer o Brasil de qualquer maneira. Eles farãotudo para nos sobrepujar, mas nós venceremosface nossa categoria e superioridade. Luiz tem confiança na seleção brasileira e afirma que gannare-mos o tri, mas deverá haver ainda maior aperfei-çoamento.

JOGO PESADO — Uma vitória de 3x0 para aseleção brasileira ó o prognóstico do sr. Portos So-lon Sasella, muito embora a partida seja uma ver-dndeira guerra "mas o Brasil dominará facilmenteo adversário". Será um jogo pesada se o Brasilmarcar o primeiro gol. Poderá nessa momentoiniciar um grande quebra-quebra, mas a nossa selação suplantará a todos os obstáculo, a vencercmos os paraguaios porque somos superiores aoadversário. Portos acredita na conquista do tri,"mas deverá haver muito trabalho e empenhoainda".

O EMPATE — Gregório Garcez, diz que oBrasil empatará de lxl com o Paraguai em vistado problema psicológico. "A nossa seleção jogacom um adversário perigoso e além disso em seupróprio campo, tendo por outro lado a torcida ase favor. Não acredito que haja quebra-quebraem campo e o Brasil não vencerá o Paraguai ex-clusivamente pelo fator psicológico. Acredito nas"feras do Saldanha" mas tenho dúvida — afirmaGregório quanto à vitória no México. Há outrasGeleções muito boas que o Brasil enfrentará".

CUSTE O QUE CUSTAR — Para Eliana Nas-cimento Lopes o Brasil vencerá por 4x2 ao Para-guai. Nem penso em derrota, o Brasil vencerácuste o que custar. Contra o Brasil não há adver-sário. Já passamos por fases difíceis e não será aoParaguai que iremos perder. Eliana diz ter certe-za que ganharemos a Copa do Mundo no México,no próximo ano, porque a nossa seleção é superiorà da todos os outros países. O Brasil tem os ma-lhores jogadores do mundo e perdemos na Inglaterra por falta de sorte, mas isso não aconteceráno próximo ano.

MUITA FIBRA — Vera Buck não é muito oti-.mista quanto à disputa de hoje mas acredita qiíè|o Brasil vencerá ao Paraguai por 1x0. "Ganharé-

[mos porque a nossa seleção é boa e tem fibra. Seder briga no campo, os brasileiros saberão se de-fender, pois também são bons no "braço". Em jogolimpo os paraguaios não vencem os brasileiros.

|Mas como o ambiente no Paraguai é um tantohostil ao Brasil, para o jogo de hoje , acredito qua

ja vitória será de contagem mínima. Eu — diz|| Vera — acredito cegamente na seleção brasileira

e por isso ganharemos a Copa".A OPINIÃO DE MARLI — Para Marli Vernize

o Brasil vencerá hoje ao Paraguai por 3x1. Elareconhece que o adversário é forte mas aconteceráuma guerra de nervos por parte dos jogadoresparaguaios. Haverá — afirma Marli — porquefoi prometido para o jogador que marcar o pri-meiro gol um Gálaxie. Isso fará com que eles lu-tem desesperadarnenfe, gerando confusão entreeles, enquanto que o Brasil vai entrar seguro ctranqüilo preocupando-se só com a vitória e nãoem ganhar prêmios. Para Marli a seleção brasi-leira está no ponto ideal e bem preparada.

____f_£mi__-3-%f^?

mSmkwm

¦ ¦ yiM^Mü. IWEBÊÊEEEÊ

MMyMh Mfifi

> fi' <'"í . Y"

I

Três Santos Tenta umaAmistosos Vitória ContraHojeO miata do Coritiba jogaránoje à tarde no bairro desanta Felicidade contra oIguaçu e o técnico Lanzoiü-n"o já escalou o onze queWrá jogando: Carvalho; Reis.aerto, Chiquinho e Cláudio;«uso e Paulista; Walter, Serviiio, Miranda e Lauro. ,Provavelmente o Coritibajogará no próximo dia 28 em

fprita Grossa diante do Ope-«Mo Ferroviário.

Ãgua Verde„,A equipe do Água Verde^vmrá amistosamente hojeffj Blumenau, enfrentando o"«mpico daquela cidade. O^einador Mário Rossetto«andará a campo o seguinteonze: Chiba; Sebastião, Sil-

%*- Zé Roberto e Zézlnho;^18x. Gala e Alhi.

Guarapuavacfttoiamente Jogarão naCi-broI^ Guarapuava as re-te »*5?*Ç*>B do Grêmio Oes-Ponto Rarárío Ferroviário, decãí, 5 °rossa. A grande atra-rõró" 3*B0 no estádio "So-dia, .§S?a o bicttmpep.o mun-¦u Mane Garrincha que jo-* Delo Ocêmio Oeste.

&<:

o Rubro-NegroTerá seqüência hoje à tarde o torneio triangul

lar "Gilmar dos Santos Neves" com o jogo Atlé-tico Paranaense x Santos, no estádio "JoaquimAmérico". Os rubro-nqgros, depois do campeona-to, venceram em Toledo por 3x1 e em Cascavelpor 4x0, enquanto que os santistas ainda não con-seguiram nenhuma vitória na sua excursão pelosul do País: perderam para o União por 3x2, parao Grêmio Maringá por 2x1, empataram om ltajaipor lxl e perderam para o Ferroviário por 2x0.

A peleja começará às 15h30m e será dirigiriapor Eraldo Palmerini. O ingresso custará 4 cru-zeiros novos, sócios do Atlético pagarão 3 cru-zeiros novos e senhoritas pagarão 1 cruzeiro rôvo.

ATLÉTICO SANTOSSilas GilmarPardal UmaCláudio MarcaiCharrão R«m« Pe(a«doGilberto TurcSoZéquinlw MoNilson Negrelro»6lldo Mane MariaWaldemar p«tIh>Serginho DouglasJuarez &umCapitão: Zequlnha -„„:«„, n„.Técnico: Alfredo Ra- Capltíos Umamos Técnico: Antoninha

ADEUS À CALMAMÊdL** 'ffijkWÊÊÊÊÊKSKRÊ W& 4' ^^ÊÊFWBÊÊÊÊEEkW^

¦ •., .:¦;¦, '«gaW MmkwÊeíÈ:•?.M^ < ;'W_t—_i fi

f ¦¦• I» yy -.

:¦ ,4J

\WÊBsH9Ê:mÈ':/m SslÈfk ¦''¦-¦ r-yryy.-. ¦¦¦...¦,

¦y- ¦/ . ¦¦ fifififiy-T-- .„: .'¦;% fi- Ç^fii''.:' * y ' fii&&. ' > * (' ... '¦'¦¦¦'¦^IHeíÍI^MÍI HWMffi

fi;' ¦. y.fiM..[J fi-AM .j£H_HV ' #flHBHfwBE9l

ASSUNÇÃO, 17 (UPI — DIÁRIO DO PARANÁ') *-Paraguai e Brasil jogarão hoje, no estádio de "Puerto Sa-jonia", suas possibilidades de participar da Copa do Mundo.0 cotejo começará às 15h30m (16h30m de Brasília), sob adireção do chileno Domingo Massaro, que será auxiliadopor seus compatriotas Carlos Robles e Jorge Cruzat

Segundo os prognósticos meteorológicos, o tempo serábom, com temperatura em torno de 25 graus, o que é bompara os brasileiros. O estádio deverá esgotar sua lotaçãopara 50 mil espectadores, dos quais pelo menos 20 mil se-rão brasileiros. As autoridades esperam uma arrecadaçãode 20 milhões de guaranis, cerca de 697 mil cruzeiros nó-vos. Os brasileiros treinaram novamente na tarde de ontemcom exercícios de ginástica e prática de futebol. O técnicoJoão Saldanha disse que "não há problemas com a equipe".

A calma dos primeiros dias na mansão "B onanza" foi substituída por provocações eagressões físicas aos bras ileiros. (Fofo Meridional).

BiNÃO É BOPARA OS

ASSUNÇÃO, 17 (Meridional) — O sr. Sil-rlovlo Pacheco, quo chefia a seleção brasileiraenviou telegrama à F3JTÂ e nela protestou energicamente contra aa arbitrariedades praticadas portorcedores paraguaios, apoiados acinfcosamantepela imprensa local o por dirigenle3 da Liga Pa-raguaia. Em detalhes o sr. Silvio Pacheco es.miucou a humilhação por que, passa o seloelo-nado brasileiro e ameaçou não mandar o tim»a campo hoje se persistirem as provocações.

Segundo o dirigente da CBD, a seleção najogará Bo lhe forem dadas garantias. Todog aesentem pressionados por uma. campanha de torcedores. cujos objetivos visam irritar os bra.sileiros antes da partida contra os paraguaia,pelas eliminatórias do grupo 11. *

Quando tentava apaziguar os ânimos otaltados de uma multidão do torcedores, que seconcentrou em frente da mansão «Bonanaa»para hostilizar os jogadores brasileiros, o dirigente da CBD. Silvio Pacheco foi ugarrado pelo pescoco por um dos baderneiros e sofreu uma con-tusâo no dedo. Diante do quadro de selvageriaos demais componentes da comissão técnica, m.clusive o treinador João Saldanha que hc moí-trava nrofundamenlo transtornado pularam omuro que cerca a mansão o sairam no encalçodos provocadores que, ao presentirem a apro.xiraação do um grupo disposto a briga, correrama sumiram na escuridão.

Mais uma vez sa repetiram as provoaa-çõcb dos torcedores paraguaios, irritados pelaimprensa Na noite de ontem houve um verdo.deiro tumulto e pandemônio nas proxm dadesda concentração brasileira De dois ônibus de-

H\ f&fBPBKBMTE

ASILEMOS..embarcaram torcedores furiosos que iniciarama seguir, uma passeata aos gritos de «paraguai,paraguab e usando de expressões baixas, ema ointuito do perturbar os jogadores.

Durante as manifestações hostis um doaparticipantes trepou no muro e verberou 03brasileiros. Foi então quo dirigentes, entie eleso treinador Saldanha resolveram «sair no pau»— esta expressão partiu do próprio Saldanha,Indignado com as sucessivas provocações de tor.«odores paraguaios há vários dias.

Antes do tomar a decisão de expulsar daárea circunvizinha todo os manifestantes, Sai-danha Pediu providencias aos guardas que têm•u incumbência de vigiar a mansão. Sob o pretex.to de que tinham outra missão os policiais re-cusaram.se a atender aos pedidos da comiss&otécnica.

O ambiente tornou-so cada vez mais tensoe na confusão um torcedor sacou de um revol.ver e tentou atirar em Brito, seus companhei-ros salvaram-no e prenderam o agressor au*acabou solto pela policia.

Embora a maioria tenha debandado, tãologo percebeu quo os brasileiros se dispunhama aceitar a briga no braço, a baderna prosseguiumais tarde com um grupo de motociclistas. Antonio do Passo ligou para e Embaixada do Bra-sil comunicou-se com o chefo de Policia e como ministro da Justiça. Imediatamonte as autoridades isolaram o quarteirão cm quo está si-tuada a concentração dog brasileiros. A seguiríoi armado um esquema de segurança para ;';>rantir o sossego da delegação.

BRASIL PARAGUAIFélix Agulllera-Carlos Alberto MollnatDjalma Dias Rojastoei BobadlllaRlldo ' MendozaPlazza Pablo RojosGérson ValdezJalrzinho Ivaldi (Colmar:)Tostão MartlnezPolé Ferreiraed" Mora (Jlmenez)

BOLÍVIA E PERUJOGAM EM LIMAPOR UMA VAGA

LIMA, 17 (UPJ _ DIÁRIO DO PARANÁ') — Peru e Boll-cia jogarão hoje, 110 estádio Nacional, a segunda partida entre ara-nos, pelas eliminatórias da Copa do Mundo. Oa peruanos foramderrotados, em La Paz, por um a zero, em jogo tumultuado, emque houve muitas reclamações pela atuação do juiz venezuelano.

As autaridades desportivas informaram que não receberamnenhum pedido da Bolívia para adiar o encontro de hoje com aseleção peruana.

As autoridades disseram que os incidentes em que estariamenvolvidos torcedores bolivianos quo se dirigiam para Lima a fimde assistir a partida não tem importância.

DenúnciaO presidente do Centro Cultural peruano-bollviano, Luis Ca-

nedo Reyes, havia denunciado que uma caravana Je ônibus e auto-móveis bolivianos foi hostilizada entre as cidades de Ilavc e Puno, acerca de mil quilômetros .ao Sul do Lima.

Cerca de 300 bolivianos estavam na caravana que se dlri-gia a Lima.

[povos lançamentosde móveis cimo agoracom novas facilidades eainda maiores vantagens

um brindeem cadacompra

abajours

e ainda, mais

muito mais:-

os melhores preços

os mais convidativos

descontos nas compras

à vista

filia:' fi'fifi [fi.fi]'-¦'.:-"**<;

¦ .:• ¦

;ltf'/! li' .UflIjiW II..WI.. ¦¦ '^^^|^n^^^^^#§íiil^^g^

-v". |.f}:';' ;':'-': il- ¦" ;: ¦¦' ¦''¦.'¦¦ ¦ '¦•-'?«§

IM ififiMMMfi SMrMM fii—: '

¦ '¦.'.

aqueiros

cristais

*

mesa decentro

''¦-^¦A^.^::'^^'''!^'^^ \ ,, II f fi. "fi %

porcelana^

e o mais vantajoso

plano de financiamento:-

até 24 meses com CréditoDireto ao Consumidor

Ganhe rnuito mais. cornpranao

;'••

¦',.'¦:

ei sua.escolha

MÓVEIS CIMOBarão, Carlos de Carvalho, Cajuru e Portão

•y

RONDAS POLICIAIS EXTRAS PARA COMBATER LADRÕESMAU GUAFPIÃO

'_ -*;¦¦ .-¦¦,,,'"-'¦-¦¦;. v ¦¦ :• .,¦¦¦...:....'.:¦¦¦.'.-'->

Abusando da confiança dos proprietários das Empresas Reu-nidas Ltda. (rua Brasílio ítiberê, 1109), o guardião OlívioTeixeira, furtou várias peças de roupas de cama, vendendoparte para o receptador José Alvino Saiferdt (rua Marginal74) e o restante ficando em seu poder. Confessou ter pra-ficado o delito por ganhar pouco e estar necessitado de

dinheiro, afora o frio reinante.

Falso AdvogadoAmeaça Matar aMulher que lesou

Terezinha Peters, residente na Vila Fani, na manha deontem compareceu na Delegacia de Vigilância e Capturas,afirmando que estava apavorada pois era vitima de tenta-tiva de homicídio, por parte de José Carlos Cunha, semprofissão nem residência fixas. Esclareceu, a queixosa quehá algum tempo esteve amasiada com José Carlos, que sêintitulando advogado, conseguiu roubá-la. Convenceu aqueixosa a lhe passar procuração para tratar de seus inte-rêsses, apropriando-se de seus bens imóveis, vendendo-os ese locupletando com o dinheiro.

Quando ela descobriu o roubo de que estava sendo vi-tima, anulou a procuração, despertando assim a fúria deJosé Carlos, que passou a procurá-la para matá-la. Ontem,não podendo localizar Terezinha, José Carlos ameaçou rap-tar seu filho, dizendo que iria legalizar seu nascimento emseu nome, para depois tomar providências contra Terezi-nha. A mulher queixou-se à Polícia, pedindo garantias devida. Diversos agentes foram mobilizados para prenderemo ameaçador.

DESAPARECEUPaulo Feltrim, residente em Cruzeiro do Oeste, Norte

do Estado, compareceu na Delegacia de Vigilância e Captu-ras queixando se do desaparecimento de sua mulher Irace-ma Feltrim. Paulo afirmou que Iracema, por se encontrarsofrendo das faculdades mentais, foi internada no hospitalAdauto Botelho, onde esteve em tratamento por longo tem-po.

Agora Iracema conseguiu alta e afirmou aos funciona-rios que retornaria à sua casa, o que não aconteceu. Pauloquando procurou-a naquele hospital, soube que a mesma jáhavia saído. Como não a encontrasse, apelou para as auto-ridades policiais.

»I »1 U/f J Vf n

MCLKME

SESSÕES ÀS16 - 1945 - 22 HS.

JANEFONDA

CORESNO KUJE Dt

ROGERVADIM

SCOPE

I

ÍSSva ¦'¦¦' wBt. i

j ]/*¦¦PERIGOSO JÍGO DO

PETEEMcENERY

CENSURA18 ANOS

VITIMADE SUAS

PRÓPRIASARMAS DE

MULHER!

^mmmm-iiamwim. MICHEL PICCOL1JEÃN CÂU . ROGER VADIM «„.JtAN ÜAU KMCUUDE RENOIR

UMA PROOliÇÍO HARCUUÍOCINOR-PÍNAVISIONB.TECHNICOLOR"D1STBI8UIDA POR COIUMDIA P.tTCKli

fi B

mmmmmaamm

As rondas costumeiras efetuadaspela parte noturna em ambientes de máreputação pontos habituais de encon-tros de marginais, foram aumentadas,'desde a tarde de ontem, na Delegacia deFurtos e Roubos, em novo esquema ofe-recido pelo titular, Ladislau BukowskiFilho e seu adjunto Nilton Gomes deOliveira, o "Caxambu".

Realiza-se, assim o que denomina-ram ronda extra", com saída de viaturas particulares, pertencentes aos com-ponentes do quadro de funcionários, peIa parte da tarde, prolongando-se às 22horas

Os pontos visados são os antros demarginalidade, não escapando, porém,redutos de ação como estações rodovia-ria, ferroviária, praças .e locais de aglo-meramente ,

Com isto, pretendem alijar de cir-culação muitos delinqüentes que se en-contram em plena atividade, não dandochance de prisão, fugindo aos ambien-tes costumeiros e preferindo agir, nocentro da cidade, praticando "descui-dos" em lojas e aplicando "contos*.

Durante as rondasdas pela madrugada, a

extras efetua-Delegacia de

Furtos e Roubos conseguiu prender oIndividuo Waldomiro Rodrigues da Sil-va, que estava sendo procurado pela Po-lícia de Porto Alegre. Waldomiro é refi-nado batedor de carteiras, mas há vá-rios anos não vem agindo no Paraná.

Disse êle que prefere agir em ou-tros Estados e, depois fugir para o Pa-raná. Sua captura foi efetuada logo apóso seu desembarque na estação rodovia-via. Como nada existisse contra Wáído-miro no Paraná êle mandado de voita, devidamente escoltado, para ser en-tregue a polícia gaúcha.

Desso forma vem surtindo 0s eftos desejados as rondas extras lançariapela Delegacia de Furtos e Roubos E»sas rondas foram idealizadas após oe*ito encontrado na prisão de Antônio Br„gé, perigoso assaltante gaúcho, Pl.„

*pela Ronda Erradicadora de Delinqwcia e que confessou uma série de li „"rombamentos e uma tentativa de horni"cidio ainda não esclarecida. Agoro, «„"rém, a DFR vem efetuando três ronda,diárias, comandadas cada uma p0r Umdos três delegados da Especializada, Ladislau Bukowski, Nilton Gomes de oii"veira, o "Caxambu" c: nor 'iv:!i> ,<„..Kock.

e por Ivan Marlo

PROSSEGUE CAÇADAASSA T ANTESm m m ¦ W 9 ü Wkw DE

AOSBANCOS

Prossegue a caçada policial aosassaltantes de bancos que teriamfugido para Curitiba após roubarema agência de Bonsucesso do BancoNacional Brasileiro na Guanabara.Ontem chegaram a Curitiba ospoliciais cariocas que empreendemperseguição aos assaltantes, os quaisaqui, deram prosseguimento às suasinvestigações com o auxílio dõsagentes da Delegacin de Furtos õRoubos.

Logo ao tomar conhecimentode que os bandidos haviam fugidopara Curitiba, o delegado LadislauBukowski, da DFR, mobilizou seusagentes para tentarem capturar osassaltantes. Diligências foram efe-tuadas durante toda a madrugada,sem resultado positivo, contudo.

TELEGRAMAA Polícia não tinha conheci-

mento da fuga dos assaltantes paraa nossa cidade, tendo o delegado

MORTE TINHA PRESSA

Bukowski ficado surpreso quandointerrogado a respeito pela reporta-gem do DP. Imediatamente mobili-zou seus policiais que deram iní-cio às investigações.

Horas mais tarde chegava àDelegacia de Furtos e Roubos umradiograma assinado pelo delegadoNewton Costa, da Furtos da Guana-bara, solicitando a captura dos doisassaltantes. Os elementos procura-dos, segundo o radiograma, são JoãoFirmino, o "Tito", natural do RioGrande do Sul e João Matias Lopes,este último residente em Curitiba,à rua 15 de Novembro, esquinacom Marechal Floriano, apartamen-to 45. A Poücía, contudo, constatouque este endereço, fornecido pelasautoridades cariocas, não existe emCuritiba.

PACHECOLogo após o assalto à agência da

Bonsucesso do Banco Nacional Bra-

r sileiro, João Firmino e João Matiasj Lopes embarcaram em uni avião

c vieram para Curitiba, trazendo aquantia de NCr§ 9.500.00 em dí-\nheiro que apanharam no estabele-cimento de crédito. Aqui, porém,tais elementos não são conhecidose a Polícia viu falharem todas astentativas efetuadas para localiza-los.

Por outro lado, elementos daPolícia paulista, após efetuarem in-vestigações em Curitiba, seguirampara Foz do Iguaçu. Esperam elesprender ali o assaltante de bancose contrabandista Ramiro de MouraPacheco, autor dos assaltos às agõncias de bancos no baiiro do Portãoem Curitiba e que obíivera liberda-de após ser detido. Acreditam asautoridades bandeirantes estar Pa-checo envolvido em vários outrosassaltos a bancos ocorridos no Rioe São Paulo, após sua libertação'.

¦ ¦¦¦ ¦ í ¦:¦¦¦:¦ .;;;-,; ::¦. ; . ...\

JhHShEP ¦ » ¦ ¦.

WmmWÈÊEÈBÊmmmWÈ ' ÉÜF JÊsÈȦyyyy. ^^S^BMl^^ : ^^^^mWL^BÊBkmmmmmmmmmmmmmmmm^

¦ ^WmW^mmm^ÊBSmm^m^BmmmmmMm}¦ y^^mmimmmÊRlÊM^

¦ ^mm mÈmWÊ&8mmmmVÈy*^P

(ii .^:- yy:':'-iy:0yyyy:-0-.--yy:-.: í."1 SlBWffií^^iBSl ¦¦'¦*¦,--:.-¦..

-,',;.. ..,,".] \, í» t. -y-0--:y-:<0-0- :". i

D operário Adolfo, que pilotava uma bicicleta pela BR-116 teve morte instantânea ao ser colhido pelo JK que de-sanvolvia velocidade excessiva.

EsfaqueouMarido e CorroaChamar a Polícia

Waldomiro Nascimento, na madrugada de ontem, aochegar embriagado em sua residência situada em Umbará,discutiu acaloradamente com sua mulher Adalr Nascimen-to, passando a espancá-la, diante dos vizinhos. A vitima,ferida e envergonhada, fugiu e entrou em sua casa, ondefoi seguida^ pelo marido encolerlzado, onde sofreu novoespancamento. Revoltada com a situação, Adalr armou-secom uma faca e reagiu violentamente à agressão, golpean.do o marido no peito. /

Vendo-se ferido, Waldomiro acovardou-se e fugiu cmdesabalada carreira para ser medicado em hospital parti.cular, tendo Adair se dirigido ao estacionamento da RP-5,naquele bairro, onde comunicou o fato aos patrulheiros.Foi conduzida à Central de Policia e encaminhada à De-legacia de Homicídios, onde esclareceu pormenorizadamen-te o fato, sendo dispensada, sem prejuízo do processo aque vai responder. Quanto a Waldomiro que se encontraíerido, não foi localizado, estando os agentes da DH àsua procura.

CAIU NO FOSSOAs autoridades da Delegacia de Homicidios foram mo-

bilizadas, na manhã de ontem, a fim de esclarecerem umacidente ocorrido no interior do prédio da Prefeitura Mu-nicipal, situado no Centro Cívico, onde pereceu em situa-cão misteriosa o funcionário Juventino Batista. Segundoinformações preliminares, o funcionário estava trabalhan-do no serviço de limpeza do prédio e ao chegar no últimoandar, despencou no fosso coletor de lixo, sofrendo gravesferimentos.

Socorrido ainda com vida, foi removido ao Pronto icorro, onde veio a falecer. O corpo foi removido ao instltu-to Médico Legal, para verificação de óbito,

RAPTOTercza Mendes, residente na Vila Feliz, foi detida pelos

patrulheiros da RP-8, sob a acusação de ter raptado umacriança de 2 anos. O queixoso foi Alvino dos Santos, paida menor que comunicou-se com as autoridades policiaise pediu providência.

Tereza foi àecolhida ao xadrez, onde permanece à dis-posição das autXridades competentes.

PORTAVA ARMAPelos patrulheiros do serviço de ronda noturna, íoi

capturado Elton Nicoleti, o quaí se encontrava no interiordo bar Gaúcho, à avenida Manoel Ribas, portando acinto.«amente um revolver e ameaçando populares.Os patrulheiros capturaram Elton, recolhendo-o ao xa'drez, a disposição da Delegacia de Vigilância e Capturas.BRIGARAM

Ana Rangel, residente no bairro do Juvevê, ontem, de-pois de discutir acaloradamente com suas vizinhas AméliaSiqueira Matoso e sua irmã Donatila, armou-se com ummachado, tentando agredi-las. Donatila que se encontraem adiantado estado de gestação, foi acometida de ummal súbito e quase morreu, enquanto sua irmã foi chamara policia.

Uma RP foi enviada ao local, tendo os patrulheiros rc-movido Donatila ao INPS, enquanto que a agressora íoiencaminhada a ¦ Delegacia de Vigilância e Capturas.,

Automóvel Atropelese Mesta Operário ai

VelocidadePor volta das 12h45m de ontem no prolongamento da ruaMarechal Floriano, proximidades da rodovia BR-116, o auto

movei JK, placa 1-23-86.07, dirigido por Domingos Deitos, re.sidente à rua Governador Jorge Lacerda, Guablrotuba transi-tando em excesso de velocidade, atropelou o operário' Adolfode tal, residência desconhecida que pilotava uma bicicleta ehavia deixado o serviço naquelas proximidades matandoo ins-tantâneamente.

Aa autoridades policiais compareceram ao local e remo.veram o corpo do operário ao Instituto Médico Legal para ne.crópsia, tendo detido o motorista para ser responsabilizado.

CAPOTAMENTOTransitando em excessiva velocidade pela altura do qui-

lometro 390 da rodovia BR-116, o Volkswagen de placa oficialn.o 24-92, pertencente ao B?E, dirigido pelo motorista JoãoFerreira da Silveira capotou espetacularmente. O motoristaque havia perdido o controle de direção, causou o capotamen-to do veículo, chegando a sair fora da pista de rolamento ecair numa barroca. '

Sofreu grave3 ferimentos, inclusive fratura de clavícula ebraço. Socorrido por patrulheiros rodoviários João Ferreiraíoi removido ao Pronto Socorro, onde se encontra internado.Foram tomadas providências pela Delegacia de Colombo.

BATEU E FUGIUOutro acidente provocado por excesso de velocidade ocor-reu na avenida Cândido de Abreu, onde o Volkswagen placadesconhecida, atropelou o eiclista Jorge Grello, residente' à rua

Lamenha Lins 1.638, ocasionandoJhe ferimentos, para em se.guida fugir em desabalada carreira.

Populares que presenciaram o acidente não conseguindoanotar a numeração da placa, tendo apenas prestado socorroao ferido, removendo-o ao Pronto Socorro. As autoridades po-liciais foram cientificadas do acidente para as providências ca-Wveis.

ABAXROAMENTONo bairro do Capanema o automóvel de placa 1-64-58,

dirigido por Eugênio Semar, 'abalroou o ciclista Ezequiel Pe-reira dos Santos, projetando-o ao solo e ocasionando-lhe feri-mentos. .

O motorista prestou socorro, ao ferido, removendo-o aohospital do Cajuru para depois cornuntear o fato As autorida-<Ses 6a Dliuitão.

Malandro Efetuava CobrançasIlegais em Nome de Firma

PELA JANELA

Divonsir Bini, contando com diversaspassagens pela Falsificações e Defraudaçõesem Geral, não perde tempo e sempre quepode, intitulando-se corretor, efetua transa-Coes ilícitas.

Novamente fez das suas, tendo como vi-tima a Erontex (rua José Bonifácio, 133, pra-ça da Ordem) cujo gerente, Rubens da Pazdos Santos, na tarde de ontem, comparecendoà especializada, formulou queixa, solicitandoprovidências policiais.

TRAGÉDIA NO RIO

Narrou às autoridades que Bini foi fun-cionário da firma por apenas um dia, poisficaram cientes de suas atividades ilegaisatravés jornais. Por descuido, êle ficou como material comercial, constante, notadamen-te, de «carnets». Anda se utilizando dele parainclusive efetuar cobranças.

Agentes da DFDG estão em seu encalçopois tem muito a acertar com a Justiça.

&ÍB^^|B|^^^BBR^K^^^5jc^EbÍ^E^Sw^: * '_ ':'.¦'.*.;¦'¦'¦

Vitorio cio Souza, de 23 anos, mor*dor na favela da Vila Guaíra, P«|£trou num armazém da Vila Sa,Cristóvão, pela fanola. Levou cltM"'ros, bebidas e «.uelios, que vende"Para uma mulher na feira llvr0seu bairro. Anteriormente ia es,lv£••a preso por duas vezes, por "> 'b°s e, ao ser detido ontem PelDelegacia de Furtos, confessou ««ultimo "trabalho", sendo recolhi»'ao xadrez e Indiciado em Inquír"*

Boiando nas águas do rio Belém, um estranho caixote chamava a atenção daslavadeiras. Maria de Lurdes Medeiros, mais curiosa, conseguiu trazer o caixoteató a margem do rio. No seu interior estava o corpo de uma criança recém-nascida, do sexo masculino, ainda com p cordão umbilical, mas já sem vidaA Polícia investiga agora para tentar descobrir a identidade da mãe que o dei-

xou ser levado pela correnteza do rloy

Cirurgia da Sur(í«zPROF. LEÕNIDAS

MOCELINSegunda a sexta-feira-Horário: 15 às 18 horas.Rua Cândido Lopes, 20o

6.° andar.

_,'...¦. y-j.....;<^.y mmt. ,wmmy.. .'..¦¦=.-,:¦¦¦- a~?i''aP'B'»^^«»^^ ^^

¦.'.';.""'¦'', :¦'¦¦¦ . ¦ '¦ ' .

! ¦' i ¦'"...', . '..¦".. i : . '.:'..¦¦.'.*¦• "¦ ¦..'¦ -.":¦¦ '.¦¦..

I ¦"'"'¦ ",':: ";^;r^'v/ '•'.'"' '. - ',.',; "a ¦",'¦'¦ ";¦'¦¦ V'-/;"'- ji'i.:

"'''^ :'.... ./¦¦' .'¦' i.;.:"

' '¦ ' ..r.. .¦ ¦' ¦¦*\ÍL-'''.y. ¦ :

¦ i '.•

t -'--.. - ;';:, •,' .';-",. .'"''.' fv. "¦ ¦..::. '..''¦¦¦'..¦

j p * - - . ¦ ;,

^':, < -•¦/.''-.-. .

. ,- .' >rx ,,:}., í,yy:-yyy)'-yyv:y:v ::.-;f ' Vv.;.;...V1-";r, t, ;¦¦,."• ¦.¦¦.. ..<-'-—¦ ¦ ¦ '¦.¦¦¦.¦/.'¦¦.

' ¦: ¦

'.''. "". i

¦ ¦

[¦'¦:.'• ¦:¦%:.'¦¦?¦:.:'<¦'< y-rr-'-y-r:.: .y.y-x'y : ;¦,¦.¦.-,.;¦¦•'-¦ y y ,¦ ¦.;;!

IRJ!BHFFSȒ^m| 111111

1

'¦¦'-"" '. ¦

¦ . .

.'¦•¦;:

'•''

¦

'BMBjRj.L-jLy' jfi'íjfe ^

WWBn|»MiaWÍ3ge».JSÍfa ^MIrfHiÍíaE^"*f/^--::>- - ^^.^^-^-;v^J^..?^--,-,^^^^

y^y-xx\x?-%,:-X; ¦ ,\-y-xyxy.Mx*ydyyy<y?~xiy~y\: y^yy-y;>..'.. • :¦•::,*; ^i«7.iS*i 4

Lá vem, ra ti vr.5 o «seu» Quirino, le>ando a alegria da garotada:doces, balas, chocolates, e tudo o que é gostoso.

. ¦'¦¦'.¦ X .¦ ¦:'¦.¦.¦ J

¦ ¦¦¦•¦¦¦¦:¦..¦! y-.-.u.: ,., : . :. - .¦.¦rx-.-.-y •¦¦ .-¦. ....;.- . ¦,,¦-. .- .. \

'.'¦' ¦' ;

' ¦

¦ '¦

-

íOhHk I

Já viram os leitores pintinhos correndo para d ponto onde se jogaquirera? A aula terminou, e os doces atraem meninos e meninas, i

Os pequenos fregueses não são exigentes: adocando a boca, e sen-do vendido pelo «seu» Quirino, é coisa bôa

^ ¦y-m

^Mfe- M w

Texto de ROSY

Fotos AÍRTON SAMPAIO e

ANTÔNIO FERREIRA

:Mx '":"xyy'-]:""' -"yy^1

wSUa9SSSm?S ]y :'-v-- - -- ¦ ¦&&à&MW&èWtfsmBBKmais uns minutos in:>;cndo, e esfrá no ponto a ballnha colorida quedepois será envolvida em simplespapel-manteiga, hoje como há 10

ou 35 anos. -

yyiyyx ¦

¦ ¦ ¦¦''& ¦ f/.-iy- y i|i 'li | , I"¦¦'¦ ; --y-%''¦¦¦'¦¦àW% ¦ i- Í3^^ '¦'<¦¦ ¦¦¦¦ t< S$m>iM í ¦ ;>,;. : ::v; ,: o. ¦;¦;;;:. CV;. ¦ ' :V S^ <'f» ¦•>! -i i .¦!' • ¦'.. 1¦'¦ ;"'.;¦ ¦¦ ¦'¦ :wSi': \m ¦' > i

»; „, ' ! ', j

'•

:• ¦

''

' '

. •

'".,:'. '.•-¦:'-/¦.

' i&£Xk~ " '' .'..'¦-., ' ' ¦ ¦

^™ÜBSBBP-^ ''"'''¦'' ¦'

..¦¦¦¦:.¦'¦.'¦.¦¦¦ - ¦ '¦ ¦ ¦!.¦. li

^^^' _'¦ ¦'¦'':7'.''

A vida hoje decorre mais plácida para o ca sal Golensld, que tem tanto a recordar dosguase guarenta anoa de casamento.

Cada manhã, quando faltam 20 minutos pára o. meio-dia, um homem alto e encorpado, vestindo guarda-

pó branco, puxando ou empurrando um estranho carri-nho, aponta na esquina da rua Francisco Bocha, entra pe-tão do Grupo Escolar Julia Wanderley. Monta um cavale-te, sôbre êle um tabolerro, e inicia mais uma etapa de seuIa Vicente Machado, e pára exatamente em frente ao por-tão do Grupo Escolar Julia Wanderley. Monta um cavale-te, sôbre êle um taboleiro, e inicia mais uma etapa de seutrabalho: vender doces e balas, quase sempre às crianças,eventualmente aos adultos.

Ele volta lá à tarde, para novas oportunidades deexercer seu comércio, e sua figura já faz parte da paisa-gem local: há cinco anos «seu» Quirino vende doces e ba-las em frente àquela escola. Antes, durante 33 anos, ven-deu sua mercadoria à rua Emiliano Perneta, no portão daEscola Norinal (instituto de Educação). Foram, assim,38 anos adoçando a boca de muito curitibano que hoje vê• seu filho e. até mesmo seu neto, comprando a mesma «canja americana» do mesmo homem!

«Seu Quirino, o que é que custa 50 cruzeiros?», per-gunta um espirro de menina, pergunta que a reportagemouviu repetida por inúmeras uuíras crianças, e êle, pacá-chteniente, todos os dias, para os mesmos pequenos fre-gtiêses, informa que com 50 cruzeiros dos velhos eles po-d»-m comprar um pirolito. Compram, e saem felizes davida.

«Seu Quirino, quanto é que dá prá comprar com is-to?», isto sendo uma nota de mil, ou uni cruzeiro novo; êleresponde que dá para levar dois tabletes de amendoim, umchiclete, um pirolito, e ainda sobra uns 400 de troco. Novavenda é efetuada, mais um comprador que se retira satis-feito, sacudindo a pasta pesada de encontro às pernascurtis.

De repente, pára mu carro, dele desce um moço, quepergunta ao vendedor «Não era o senhor que vendia balasem frente à Escola Kürmal?», e ao ter resposta afiraiati-va, não conteve a exclamação «Puxa! eu tinha uma vonta-(!'• danada de provar o;;íra vez a canja que compravaquando era menino». Aliás, foi >de uma conversa com ilus-Ire médico curitibano que surgiu a idéia desta reportagem;foi ao ouvi-lo dizer que voltará a sentir o. «gosto de infân-eia» quando redescobrira «seu» Quirino.

Para começo de conversa, seu nome não é Quirino.Kirüio Golensld nasceu num lugr.ralnBò do interior daTórania, chamado Borki. Com 32 anos veio para o Brasil,em busca de um mundo novo, ri? melhores oportunidadesde trabalho. Não foi fácil seu in<cio de vida por aqui: trabalhou poucos meses como operário em construção de estra-das de rodagem, e derjois de ferrovias, mas, conta, «Nofim do mês a gente cão via o dinheiro, tinha ido tudo nacomida c no alojamento, não dava certo nara viver daque-le ieito». Já naquela época, dt-üxou oue o chamassem Quirino, pronúncia que parec:a mais fácil aos brasileiros e onome pegou. Veio para Curitiba, onde o único serviço queencontrou foi vender doces e balas que outro estnangeiro,um grego, fazia e dava a várias pessoas para vender.Olhando como se fazi??>n f>«uel^s. ef-n?cs?,;*l!>r!p,\ o moçoGclenski resolveu também fazê-ías, pois assim poderiater melhor lucro de seu trabalho, embora trabalhandomais...

E começou sua vida como doceiro» escoftendo desdelogo a melhor clientela: as crianças que entravam e saiamdia após dia, semana atrás de semana, meses e anos a. fio,pelos portões da Escola Normal. l%t'

Tendo comprado um terreno e construído uma simplescasa de madeira, «pois naquele tempo a gente ganhavapoucp mas o dinheiro dava, enquanto hoje em dia a genteganha mais e o dinheiro nunca chega para nada», encon-trou a moça Catarina, filha de vizinhos seus, nascida naÁustria mas vivendo no Brasil desde os dois anos de ida-de; com ela namorou e casou, tendo o casal quatro filhas,três das quais estão casadas, e já deram ao casal Golensldseis netos.

A companheira de tantos anos — 31 anos de vida emcomum — foi também a colaboradora para melhorar o or-çamento familiar, lavando e engomando para fora, umavez que, no serviço dele, de preparo de seus doces, «mm- •ca deixei ninguém mexer». As quatro meninas foram au-xiliares valiosas, nas horas da noite, em que não havia es-cola nem afazeres domésticos, mas apenas para descascaramendoim, falar coco, embrulhar balas e pedaços de «can-ja americana». Fazer, nunca, «o pai nunca deixou», lembraMaria, a mais moça.

A vida continuou, cheia dás alegrias da família, e dasatisfação de ter sua freguesia certa — a criançada gostando muito de seus doces, sempre no ponto da ruaEmiliano Perneta. «Há ims cinco anos», ficamos saben-do, «quando a Prefeitura fez uma campanha contra os vèndedores ambulantes, fomos todos obrigados a deixar ocentro da cidade; eu escolhi outra escola, o Gmpo JuliaWenderlcy, onde a criançada não é diferente de toda aque já passou pelos meus doces». Outros vendedores sm-hulantes voltaram e voltam sempre ao centro — mesmoarriscando-se a ter sua mercadoria apreendida pelos fis-cais, e ao vexame de ser considerado infrator mas o«seu» Quirino é cumpridor da lei «Não pode, não vou ven-der mais na zona proibida».

Quanto ao que vende, também teve que acompanhar oprogresso e a evolução. «Antes eu fazia tudo o que ven-dia: pes-de-moleque, cocadas, canja, balas, torrões, table-tes de muitos tipos; depois, os concorrentes começaram aaparecer, e com bombons, chicletes, dropes, barras de chocolate, e a criançada queria variar; se eu também não com-prasse e não vendesse dequeles artigos, perderia a fre-guesia; hoje vendo de tudo, e, feito por mim, só a «can-ja americana» e as balas». Como conseqüência disto, nãomais ocupa todas as suas noites em fazer doces e balas, eapenas vai à cozinha preparar sua mercadoria, quandooestoque começa a escassear, uma ou outra manhã»

Não se queixa da vida, que não considera amarga ~talvez pelos 38 anos passados lidando com doces — o1 hó-mem que pode servir de exemplo a muita gente. Nos 88anos de trabalho, só faltou («que me lembre») sete*diasno último mês de março, por haver quebrado um braço, ohomem que com seu trabalho simples, ordeiro, honesto, foicapaz —r. como ficou provado — de manter uma famíliaque, por certo, sente muito orgulho de ter como chefe odoceiro e vendedor de fc.-Jas Quirino. .

r^fc

TERCEIRO CADERNO - PÁGSNA 2 DIÁRIO DO PARANÁ Curitiba, Domingo, 17 de Agosto, de T 969

i.íj^i,."3í''—V.wiw.vskti-X^i'-. jtrzsw

MÚSICA POPULAR

CALLA NOSSA r.WsiUA

QUEfl KESF1KAKTC' à música popular brasileira

quü reclama... Atendendo ao seu chamado lançamos o nosso apelo.

Poucas são as músicas nacio-imis que dentre centenas podem serouvidas sem ferir-nos os tímpanos,A inflação -bagulhistica» que invo-de u nosdu esfera musical é tantaque está sufocando as nossa.* ubrusde qualidade e bom gosto.

Diante desta situação, é que devemos nos aliar com o firmo pro-pósito de elevar o bom nome de nos-soi compositores talentosos e osgrandes intérpretes, conseqüente-mente da nossa música. Combatendofrente a frente a nocividade.

E' necessário portanto que a lu-ta inicie-se dentre os que têm possi-bilidade de comunicação e maior di-vulgação, e não termine nunca.

Já não é mais possível ver e sentir a nossa música popular tão mal-tratada e deturpada pelo fator exclusivamente comercial e pela impor-tação quase total.

Se temos tanto a dar, tanta coi-sa de rara beleza e grande pureza,porque então não agir contra estalalta Ue espontaneidade e bom cará-ter musical.

Deixemos e ajudemos a nossamúsica respirar o estaremos sendo oque realmente somos.

Aqui portanto fica o nosso apê-lo, esperando que seja entendido oatendido, e elevamos o nosso pro-testo contra a falta de consideraçãopara com a nossa musica popular...

H FESTIVALUNIVERSITÁRIOAgora terá caráter nacional o II

Festival Universitário de Musica Po-pular Brasileira, o que quer dizerque os 230 mil estudantes de nívelsuperior de todo o país poderão con-correr às 30 vagas da semifinal.

Nem é preciso justificar o êxitodo festival promovido por um grupode universitários no ano passado.Basta mencionar «Helena. Helena,Helena» a melodia vencedora que foidefendida pelo talentoso Taiguara.

Entre os intérpretes do ano passado contamos com as presenças deJair Rodrigues, Elis Regina, AlaídeCosta, Beth Carvalho, Ciro Montei-ro, Claudete Soares, com arranjos entregues a alguns dos melhores músi-cos populares brasileiros como osmaestros Cipó, Guerra Peixe, Cario-ca, Gaya, Dory Caymi, Erlon Cha-ves e Antônio Adolfo.

Um festival que não ficou de-vendo nada aos otros festivais; en-tre as classificadas para as semlfi-nais havia composições de ótima ca-tegoria, e com a vantagem da ausên-cia de vaias.

Os idealizadores da- promoçãodo ano passado pensaram em reali-

zá-la anualmente, demonstrando um?,capacidade cie organização que logosurtia efeito no GRIM, Grupo Inter-universitário Musical, com o objeti-vo rio divulgar n boa música produ-/ ,,: < v>'e..!.as. Com o.totnl apoioda TV Tupi e entusiasmo de todos aidé'a se transformou num nconteci-monto: 1.258 músicas foram inseri-tas, dondò serão selecionadas as 30semifinalistas num trabalho exaustivo da comissão selecionadora.

Para o público, abre-se a peri-pectiva de um grande acontecimentomuito maior do quo êle prestigiouno T Rstival Universitário da Músi-ca l-o• .i ar Brasileira, realizado nofritt» passado.

ELZA SOARES«a voz do samba»Uma das poucas ferrenhas de-

fensoras da música brasileira, a úni-ca que não fugiu. Não se consideraa maior sambista, do Brasil 'porouenão ganha o suficiente para isso.

mas o 6 úe fato considerada por muitos.

Elza Soares, através da Edito-ra Saga estará lançando uma auto-biografia onde contará toda a suavida, sua infância, seus tempos ciebarraco no morro. As durezas deser lavadeira, como foi, quando o dinheiro vinha aos pingos.. As acro-bacias que fazia no trapézio do cotidiano para ganhar o sustento deseus muitos filhos. Contará tambémcomo trocou o balanço da lata d'águana cabeça belo gingado do sam-ba. O que fêz com o samba e o queêle fêz com ela. E finalmente o dii-ble que Mane Garrincha deu em suadefesa e fez um gol certo.

O livro deverá lei o nome vAVida de Elza e Mane», com 150 pá-ginas, para ser vendido nas bancasde jornais. Aguardemos então o li-vro com a vida da Deusa d" Choco-late com sua vida, s°u Mane e osi"i samba.

rp DISCOSAM4LIA RODIUGÍtSFoi confirmada noticia de que

a cantora Amá;* Rodrigues :'-â graVfir o fado que Caetano J•''•¦•?j cou:-pós recentemene.

A música s-."'á U-j-q-uU r.o pró-x..r»o LP do famoso compositor baíaio. Vamos esperar pari vor "onte fi-c? .

SHANGOQue estourou na praça, com

««Day After Day-» :. logo após, com«Marca Lipn», volta a lançar discono mercado americano. Desta feitacom o antigo sucesso de Donovan,«Sunshine Superman», que recebeaquele tratamento antilhano, comtambores de gasolina.

ROBBY WOMACKBastante conhecido pelas suas

regravações de antigos sucessos vol-ta com «It's Gonna Rain», no seu es,tilo característico. Não desperta muito interesse com o relançamento,nem promete novo sucesso.

N.B. Correspondência, Rua24 de Maio, 1080.

Lua, Desinteressee Barriga Varia

LEOPOLDO SCHERNER

Com licença: ainda se pode falar em Lua ecoisas de Lua, depois dEla desvirginada?

Ainda se poda falar em Lua e coisas de Lua,com aquela pureza original que entranha a Arte,depois que, debaixo dos microscópios da Améri-ca do Norte aguardando os microscópios do res-to do mundo, o Brasil também, Ela está — e vai— sendo examinada — tiquinho por tiquinho(tem isso, tem aquilo, ó assim ou não é, — queprincípios do grandes descobertas advirão dali) ?

Pelo sim, pelo não.E se os cientistas perguntaram nos labora-

tório3 (pegando pedaços de Lua o pondo o na-riz pertíssimo dEla, a inodora), o resto do povotambém perguntou e quis saber, em aspectoso ângulos diversos — questão de cultura,curiosidade, interesse c pendores. E eu também :— resto do resto do povo: no meiodo meu eu (redundante), conforme penso., vivoe sou. Naturalmente. Na oportunidade. Qual asua opinião (copiado clàssicamente) ? Mas.- Respondido em achos quê. Em evidência óbvia pai-pávcl dispensável, as respostas, em honestida-de, vulgares (vulgo: povo, multidão amorfainominada, todo o mundo, falta de personalidn-de, massa em massificação massifieada, sem ninguém ser (cer) cada um, um qualquer, pensarcomo pensam os outros pela cabeea deles, comodisse o rádio, a televisão, o jornal e a revista,pensantes não-pensantes de ambulantes neutra-lizantes desindividualizados — tudo regurgitan-te — o eu destruído). Respostas em penca, co-mo chuva chovendo no molhado, mais areia naspraias do mar. noite de lua, estrela ou lampião,mais capim no gramado, sem resposta.

Duas, porém. Da individualidade a fazer pensar. Do original. Do singular. Do não ter lido,insto, ouvido letras, imagens, sons. Conclusãolacrada de leitores e cogitadores imunizados, in-dividuais, que não respodem a alguém por nin-guém. De valer a pena de catai- e catar. Ou cieprocurar c procurar como agulha em palheiro.De valer a pena de esquecer a fadiga paerada,por completo, conquistada, finalmente, a com-pensação.

Identifico os inquiridos: gente rapazes doinício da primeira adolescência, de gente que trabalha, em vida feliz com dinheiro pouco súfiçien-te para querer e precisar mais, sem revolta ma-nifèstainènte vista. Explicação necessária parafins finais de avaliamento certo sem distorçõespara um lado ou (e) para outro, com erros e fa-lhas -ógicas perfeitas.

Pergunta perguntada: — Que acha você arespeito da Conquista da Lua pelo Ho.. <-m?(Ela já foi conquistada? Com 2 passos, com 1descida ?")

Primeiro rapaz inquirido, em resposta: —E agora? O que é que me .interessa,tal 'fcrJn-'

quista? Acho que melhor seria deixar oi Lua empaz, não mexer nElá.

Segundo rapaz inquirido, em resposta: —Como, por que pensar em conquistar (e conquistar) a. Lua, se por toda parte, por aqui mesmo.tanta gente de barriga roncando? (nuamente literal).

Aqui, as perguntas, aqui, as respostas, quenão devo esconder. Eu disse, pois, e calado ficofechado, presente a responsabilidade. Quo pai-aisso me impelem forças vivas. E os outros, osda alma humana especificamente em vertical,de olho na (re) solução indispensável, para quea carreira não seja de levar para o abismo nãoprocurado — profeta —, do seu lado: que vejamleiam, se fixem e meditem, respondendo às res-postas.

AERONÁUTICA E ESPAÇOjaaaB*x.niamux-iMi.;!.i i.tmir—mua_»»«—

Tecnologia Espacialnoticiará o Mundo

Milhões de posso-as em lodo o mundobeno.lcíar-so-tto, futuramente, du programaespacial.

Os resultados do emprego de tempo,energia e dinheiro na Investigação espae.ul nãosfto apenas a • exploração do Universo, mastambém uma crescente lista do subprodutose técnicas que acabarão po renrlquncor a vi-dn cia Terra.

O conhecimento adquirido com a tec-nologta espacial Já produziu llnlua para le-IhadoB que absorvem o calor, cientes artificiaismais baratos, melhores meios do preservaçãodos alimentos e outros bonetlclos.

Tais subprodutos, criação de múltiplasindústrias relacionadas com o programa espa-dal. são uma adição nos benefícios diretos emnls bem conhecidos da tecnologia do espaço,como os derivados dos saté'lites de mel coro-locla, comunicações c navegação.

Qunndo o Congresso dos Estados Uni-dos aprovou a Lei da Administração Naclo-nal de Aeronáutica e Espaço, cm 195U — dnn-do Inicio ao programa norte-americano rio ex-ploração espacial —, os legisladores pediramque tal programa fosso dedicado a finalidadespacificas ,em benoffelo de tória a humnnlda-do.

A fim de que, no aífi de alcançar aLua e os planetas, não se perdessem os Mib-produtos dn tecnologia espacial, criou a NA-SA um conselho encarregado de fazer quo asidéias e inovações geradas pelo progresso tec-nólóglcp espacial fossem transferidas As ln-dústrlas privadas, para uso não-e.spaclal. Es-se grupo de trabalho, que constitui o chama-do Escritório cie Utilização da Tecnologia, se-leciona os Itens e idéias com promessas co-mordais e mantém uma corrente constantedesses novos melhoramentos das utlvidadosespaciais para as atividades não-espaciais.

Tal processo, denominado Transíerèn-cia de Tecnologia, teve por resultados aplica-ções comerciais de nova técnicas fotográficas,melhores nleios de unir metal com metal cmétodos superiores de esterilização do ali-mentos.

Entre outros novos produtos derivadosda investigação espacial estão baterias de a»cumuladores do maior duração melhores s s,temas óticos o desenhos do /mtenas nwls efi-

dCIllCA exploração espacial produziu numero»

sos outros beneficiai, alguns deles Impulpa-

vols Por exemplo, o adestramento c técnicas

è^dos pelo programa espacial estão sendo

postos á disposição da economia r.ão-espa-Cln''

Além disso, a política norte-nmurWftde compartilhar as suas realizações técnicas

o cenUflcas com outros países em odo omundo significa que, futuramente, tò Io, os-"às

novas descobertas estarão beneficiandomilhões de pessoas de todas ns naclonalldn-des.

Esse desenvolvimento ja está dando Im-

portantes contribuições à indústria, h Mej«0l-a aos transportes, à Investigação científica

e 'no

lar Por exemplo, no poço dos elevado-res Ja estão sendo iasialado tubos nmon.cce-dores de alumínio, como um meio do seguran-ça Tais tubos, ciue lorain desenhado:; paruamortecer os pousos na Lua, estão sendo tam-bém experimentados em helicópteros e aviões,para evitar ou reduzir ps acidentes pessoais.

Plásticos leves aperfeiçoados para os lo-guetes .estão sendo usados na constrvçao devagões ferroviários com a metade no pesocios carros de aço.

O conceito do passeado»- lunar, ínstru-mento de exploração mecânica, remotamentecontrolado, poderá resultar numa cadeira cterodas que'subirá escudas, salgara beira docalçadas e atravessara praias arenosas.

Em Nova York, muitas pessoas tem den-tes artificiais feitos de um metal produzidoinicialmente para os foguetes espaciais. Es-se metal, ou melhor dizendo, uma liga deierro cromo, titânio e oturos metais, presta-se multo bem á fabricação de aparemos cien-tárlos, que sfto mais resistentes .mais finos,mais leves, e menos caros do que os aluais

APHIOJ2 MAS T0RMENTAS

O próximo p;isso chi 1'rojelo Apoio — quan ilo a NASA lançará, em dlreçOo à I.;m a na-vo espacial tripulada, Apolo-lS — encerra mais uma missão arriscada, qual seja ailo descida não mais no Mar da Tranqüilidade, irias no Oceano das Tormcnlns, roRiãoacidentada do satélite natural da Terra. O local escolhido foi exa lamento a Slides to

da Cratera Lana uorg-, vista na foi o.

UER» I LIVROS EM REVISTAS

NOVOS LANÇAMENTOSO FOLCLOREJoão RibeiroHá 50 anos surgia no Rio de Janeiro, editado por Jacinto R'

beiro dos Santos "O Folk-Lore" (estudos do literatura popular ide João Ribeiro. João Ribeiro do Andrade Fernandes, nascido nacidado de Laranjeiras, Estado de Scrdpc, a 24 de ninho do 1860.vinha daquela floração do sergipanos destinada a abrir muitoscaminhos nas letras nacionais. Mestre de Historia c do idioma, foipollgralo de elevada erudição e sua bibliografia é inesgotável doinformações íilologicas, históricas, artísticas, antropológica? cfolclóricas. Na Biblioteca Nacional, a convlto de seu diretor, rea-lizou uma série de conferências, de 16 de junho a 3 de setembrode 1913, sobre o Folclore, loco publicados nos Annaes da Biblio-teca Nacional e posteriormente um livro, modificada a ordem dosassuntos e o texto ampliado com algumas notas suplementaresque lhe pareceram indispensáveis. João Ribeiro não acreditava nnpossibilidade de reimpressão de livro desta natureza: e. nor 'sso.lamentou — confessa na nota afinal de "O Folk-Lore". r.ão ha<-eraproveitado os materiais que lhe sobravam acerca das superstiçõesda medicina popular, das lendas indígenas c da poesia anônimaque poderiam formar alguns outros capítulos de interesse paraos curiosos do folclore. Esse pessimismo do autor, aincla se ma-ntfesla na nota introdutória ao Curiosidades Verbais, destinadotajübém a despertar a curiosidade do leitor, enquanto :• morte,romo n senhor lobo. não vem. Disse João Ribeiro que escreverlivros era uma vaidade pueril, /ruc, entretanto, não transtornanem compromete a ordem pública. Dal também não é possíveladvir qualquer compensação inesperada. Mas há, pelo mundo,toda espécie de manias excêntricas, não senclo a pior dela5 cole-cioi!.-i- livros, folhetos e ridicularias tipográficas. Tudo isto soa,nos nossos ouvidos, como boutade, inclusive pelo indisfarçávelbom humor. A Organização Simões nssocia-sc a Campanha de Do-fesa do Folclore Brasileiro, do Ministério da Educação e Cultura,na edição desta série de livros sobre n folclore nacional. Resolveumuito justamente, iniciá-la com o folclore do João Ribeiro considerando não apenas a comemoração êste ano do cinqüentenário de seulançamento, como a importância deste livro, pioneiro, c que pelaintenção o autoridade divulgou a ciência do Folclore, no Rio deJaneiro, sob os aspectos mais modernos da época. João Ribeirofaleceu na antiga Capital Federal, hoje Estado da Guanabara, nodia 13-4-1934. Livros publicados pela Organização Simões: "Gui-marães Rosa" e "Clarice Lispecto" do. Assis Brasil. "O HomemDeitado na Rede", de Luís Henrique. "A Construção e a Crise",de Fernando Py — Nas Livrarias Ghlgnone.

ASCENSÃO E QUEDA DO PROJETO CAMELOT. Irvirvg Louis Horowltz

Denuncia e critica, neste livro de cuja coordenação se encarregou, um dos maiores escândalos científicos mundiais, precisa-mente' o denominado Projeto Camelot — pesquisa encomendadajtoí departamentos especializados das Forças Armados Norte-Ameriçsrias •sâbirç fl "potencial de conflito interno" cm nações

dependentes. A partir dos estudos reunidos em Ascensão c Que-da' do Projeto Camelot •— em sua maior parte de autores nor-teamericanos, ficam ©s leitores capacitados para compreender,cm extensão e profundidade, as manipulações das íiènclas-sociaispelos interesses dos USA, a fim do qua so mantenha um prioritárins nas nações incapazes de questioná-los.

O FIM DA UTOPIAHerbert MarcuseO "Homem" e a "Máquina". Marcuse está na ordem do dia.

Louvado até o exagero por muitos e criticado ferozmente poroutros (Cohn-Bendit, há pouco, chegou a acusá-lo cm público deser agente da CIA), o professor alemão, hoje residente nos Es-tados Unidos, alcançou renome internacional porque atingiu emsua critica o centro da ideologia de nossa época. Esta ideologiacriou n imagem de que o homem-precisa indlviduallzar-so, aíir-inando-so contra o mundo, o mundo da tecnologia, o mundo da maquina. O Fim da Utopia 6 um trabalho filosófico de grande atualidado c importância porque os debates que IWarcus nele nos pro-põe visam precisamente a dosmitlflcar tais imagens utópicas do homem c da máquina, dando-lhe um conforto definido que se valedos conceitos de Marx e se Insere no palpitante contexto dastransformações sociais e psicológicas por que a humanidade vempassando em nososs dias.

UMA GUERRINHA SOB MEDIDANorman Lev/is

Fane — um Inglês, agente da CIA, plantado em Cuba pa:-qver. ouvir c informar; Clarlla — bela morena quo o envolvo nosseus encantos; Steed — misterioso compatriota do inescrupulo-s- espião: o o Camarada Mola — mais, muito mais, do que rnc-m diretor do Departamento de Relações com a Imprensa Estranficira são os personagons-chaves de Uma Guerrínha sob Medida-- movimentado, dinâmico e emocionante romance de espiona-cem em que o suspenso cresce de página para página, ate o fi-nal explosivo, á maneira elos melhores filmes de Hitchcock. Nor-man Léwls — autor de A Máfla por Dentro — neste romance-que nao se cohspguè parar de ler desenvolve hábil e enredanleintriga «m ciuê, sobressaem as paixões e conflitos humanos emmeio aos desentendimentos ideológicos, as lorvas tramas da lutapelo poder e as seduções do dinheiro e da ambição.

MANTENHA-SE FISICAMENTE EM FORMATrata-se de um manual de ginástica editado pela Força Aérea

Canadense. Nesta obra com exercícios para homens e mulhereseslão èxpostps as melhores práticas de ginástica para conservarc melhorar a forma física. São exercícios para emagrecer, tirargorduras supérfluas, vencer o cangaço c tudo Isso baseados cmmétodos racionais e postos em prática pela Força Aérea Cana-donse para treinar seiis pilotos e aeromoças: O livro é todo ilus-tradn para facilitar a execução dos exercícios. Fotos, desenhos egráficos <V cirando qualidade auxiliam vocô a acompanhar estecurso de ainástica. Obra de preço baixo, porém do grando utili

-dnde. Nfin deixe de tê-la em casa. Nas Livraria» Ghignone.

-:ií K-Viíy

AQUI JUVENTUDE DIRCEU GRAESER

ROSSINi VEM MESMO: — O cantor Rossini Pinto vem mesmoPara uma temporada em todo o Sul do Brasil, e ficará uma se-mana em Curitiba, trabalhando sua gravação pela Odeon «AmorSincero», que está em todas os parada e provavelmente fazendotambém televisão...

NOSSO LEMBRETE: — «Favoriías da Juventude» é o progra-ma que apresentamos diariamente das 15 às 17 horas, pela Co-lombo, onde a tarde é sempre jovem, e sempre, «na basa da tran-quilidade».. Acompanhem-nos... H

B2 NA EUROPA: — Excelente a cobertura que a Rádio Clubevem fazendo da temporada do Coritiba I'. C. na Europa... Me-tece os maiores aplausos...JOINVILLE: — Está convidada a acompanhar as audições diá-rias do programa «Poder Jovem», quo apresentamos no horárioUe 16 às 17 horas, de segunda a sábado... pela Nova CulturaAbsoluta...

HOJE TEM PONTO SEIS: — Nova audição do programa dajuventude do Sul do Brasil, hoje às 11 horas, pela TV ParanáCantil (i. ..

PAULO HILÁRIO CASAR,! BREVE: _ Correm rumoro» nacidado da qu» estaria próximo o casamento do Paulo Hilário,cantor • homem ligado ao conjunt «Os Metralhas»...

I?IA,,21,Aof?E"£XTR£iIA: - Fl--al---<-'»-c. quinta-feira próximadia 11, âs 21 horas, tendo pcfr palco o Ciiie São João, Curitiba terápre-lançamento do Filme «Uma Face para Cada Crime» com-show> em que estaremos presentes tendo por fundo a proje-gâo de fotos da lua e da terra fotografadas pela Apoio 11 alémde um gemal desule de modas de Chevenvy... ü cará er dapromoção ? beneficente cpró Perallas, e o organizador ô oradiahsta Carlos Alberto Feldmann, que, anteriorlnento, já rca-zou com exilo o pre-lançamento do filme «Oliver ¦ sém dúvida, o sucesso será repetido...

BAILE GENIAL: — E » ouo será rraii„j. . jSocindaH» Th.H» . i realizado a 6 de setembro, na

Sam Jazz, Motralhas, Sombacan" t^t^^Z™*$m TZaZT d° «°S P6ra,iaS»' «- <" É? voltar ,

-^B9H_H_9-_HI^_H_H__^-H-^n^^^^^^P

_B_&9B_U^_£^' '^2_^! v:.":'.":•:'¦¦¦' ?-•;.' , •¦::"¦:¦: :.¦".- ' -:.;.. ¦ v -r>y':- y:.-'.i--¦¦¦:-,/¦¦ .;¦¦..!•¦¦¦¦¦¦'.'¦• '.

}¦';-¦¦.¦ ;'.-¦''-¦¦¦'-' ¦¦-¦¦¦- ¦>¦;¦¦*.'..»::¦";-.'-'"^;:' ' íi-*"-\\v.' ¦ ¦' -''¦,'' '¦'¦'""" ''.'*¦'.'' ¦'.".¦:*

- V.'' m-%" Rossini vem « Curitiba.

¦—*¦>¦——¦»¦<«>¦

^jsapp^Mft. Mm m <W&««w^..^,_ ¦^¦x^*^*f..^msMm **t*ii"'<1ii'iTií[ -— iiialwMii

Curitiba, Domingo, 17 de Agosto, do 1 969 DIÁRIO DO PARANÁ TERCEIRO CADERNO - PAGINA 3i'i.1.)'..' ..Í.VK-X.Í. IILIB

0P CINÓFILO

EXPOSIÇÃOFernando M. Guimarães

As inscrições para n, Ua Exposição Canina Especializada da Sociedadecncs Pastores Alemães do Paraná, quo so realizará no domingo próximo na Es-(.0la do Agronomia e Veterinária, cncerrnr-sc-fio na terça-feira, dia 10. Chama-mos a otençoo de todos os proprietários de cftes pastores alemães para que pres-tlglcin a festa da entidade paranaense, inscrevendo seus efies, na sede da Soclsda-de sita á rua Barfio do Rio Branco, 41, 6.0 andar, sala 000, no período da turdeentre 13h30m as 18 horns.

O Juiz da exposição será o sr. Luiz Leite Carvalhaes, Juiz do quadro dasociedade Brasileira Cães Pastores Alemács, de Sfto Paulo. O conhecido sclecio-'pndor

deverá chegar a Curitiba no sábado.O início da ll.a Exposição será ás 8h30m do domingo e o encerramento

dar-se-á por volta das 10 horas, ocasião em que será feita uma cxlblçQo dc cãesadestrados, provavelmente pela Força Pública do Estado de Sáo Paulo.

Força Pública de São PauloNo momento que estamos, redigindo esta coluna, ainda não lemos a con-

lirmaçno da vinda da Força Pública do Estado de São Paulo à ll.a Exposição daSociedade, multo embora Já tenha sido expedido o convite. Todavia, por ocasiãodc unia exposição cm Sfio Paulo, o convite formulado á Força Pública foi verbal,tendo sido acertado, na ocaslfio, quo faria aquela corporação uma demonstração,.m nossa exposição. Agora, o convite oficial já foi enviado. Caso a Força Públicanlio possa comparecer, o Grupo Piloto da Sociedade Cães Pastores Alemães fará ademonstração do adestramento, tendo treinado bastante para Isto, e por certo agradará ao público quo o assistir.

Sorteio de um FilhoteAqueles que comparecerem á ll.a Exposiço dos pastores alemães rece-

berá gratuitamente um número correspondente e concorrerá ao sorteio do um fi-mote da raça Pastor Alemão.

Desenrolar da ExposiçãoAs 8,30 horas terá início a exposição, com o julgamento da classe filho-

tes íêmeas e machos, correspondente a 4 a 6 meses de idade; as demais classes.>eráo julgadas ém seguida, e entende-se as seguintes categorias além dos filhotes:de 6 a 3 meses, clnsso Novíssimos «A» ou 5.u Categoria; de 9 a 12 meses, novíssl-mos «B», ou 4,a Categoria; do 12 a 18 meses, Júnior <iA», ou 3.a Categoria, de 18a 24 meses, Júnior <B. , ou 2.a Categoria; e, finalmente, acima de 24 meses classeaberta, ou l.a Categoria, de onde provavelmente sairão os vencedores da exposl-ção.

Aviso Oficial aos SóciosPor nosso Intermédio, a Sociedade Cães Pastores Alemães do Paraná for-

mula o convite oficial a todos os associados da entidade pastoreira para participa-rrra da ll.a Exposição Canina Especializada, bem como torna pública a fixaçãocia data cio encerramento das inscrições, que se dará na terça-feira próxima, ãs18,00 horas.

¦ *± __^. __ ¦¦icr-DièfèfitK;Conselhos

Inscreva seu cáo pastor alemão na ll.a Exposição, do domingo próxl-mo, porque assim estará, não só prestigiando a sociedade paranaense, como obto-rá um laudo oficial das qualidades c defeitos dc seu cão.

Tomos sempro alertado aqueles quo possuem um cão do puro sangue,que iate poderá mesmo ser um campeão, ou entfto um cão que trará multa satis-f 11 ção ao seu dono nar, pistas oficiais. Podemos garantir que uma boa classifica-ção ou uma vitória, dá ao dono do cão, grande entusiasmo.

Para inscrever seu cSo na exposição, basta quo êle tenha o registrooficial ou o cpccllgree».

Para uma melhor orientação, recomendamos aqueles que tem dúvida dose devem ou não inscrever seu cfto na exposição, com receio talvez do quo êle so-ja criticado ou não tenha condições do obter boa classificação, que o leve no cam-po do adestramento da Sociedade Cães Pastores Alemães, onde poderá consultaro sr. Geraldo Ccsar Carrano de Almeida quo dará os conselhos necessários.

Ao público interessado recomendamos assistir a ll.a Exposição porquealém de ter a oportunidade de apreciar os melhores espéclmens tio Brasil cia raçaPastor Alemão (desde quo é certa a presença dc caravanas dos principais.cen-tros) poderá sair de lá com um filhote desta-magnífica raça, gratuitamente, poisconcorrerá ao sorteio de um deles.

De Maringá virá à exposição o Já consagrado vão Gítano de Nhande-Jara, do sr. Francisco Mello.

De Jaraguú do Sul, do vizinho Estado do Santa Catarina, três inseri-ções foram feitas na ll.a Exposição.

Espera-se, para a ll.a Exposição, mais de cem cães inscritos.O Paraná Kennel Club realizará, nos dias 4 e 5 de Outubro próximos,

as exposições especializadas de pastores alemães, Polnter c Geral do tedas asraças.

NOTICIASO Jovem Luiz Fernando Kormann adquiriu um filhote da racn Setor,

Irlandês, filho da cadola Prlnceza com o Ch. Aschley Dandy de Scarlet. O. Hara.De São Paulo chegou a noticia de que uma caravana de pastorclros

virá a ll.a Exposição, com ônibus fretado. Sc isto de falo acontecer, mais de trln-ta cães paulistas concorrerão à mostra, dentre os quais os principais espécimensbrasil eirqs.

-- Se bem que ainda não completo, o Grupo Piloto da Sociedade, torma-do por dez cães, foi rigorosa mento selecionado pelo sr. Alaor Turra, diretor de adestromento da Sociedade. Este Grupo está a postos para substituir eventualmente o«show» programado para a ll.a Exposição.

O 20.O RI estará presente à ll.a Exposição dos pastores alemães. Cir-culou a noticia, sem confirmação ainda, dc que o 20.o BI colocará na exposiçãovários filhotes á venda.

rATI I EK^APASTüffiS IIA PISTA

<í*.*?ykm, ç* '-A t^__È___J_a__% X* **j§3 hS»»?^^^5''-^ / '?{?-^'^w____________mk______\ __W_mÊ_————wX5S^BÊ_————W^_—————WL ¦ ^BJBHHlrTnrFi" ^Í'r'"" '•''-T'^Tvàwtt_Vt'

' rçCTJSKf »&£—W'i *¦--«*¦!***' ^j__a_fm___\ _—————wEF\____*-/?' lS9í»*i &j-í?«8HP'' Ti 1J&SESS ¦§__mwK_w&&f^*Z^f^á_%_____wP^sB^^^™f9^Étw^.'" i ' "> jJBraSfclr '-¦ *•¦•?{.-, Wí< %l<,

. ¦¦" ¦ .V.'.'* ...; - '..";' **#'**?':'V '¦¦ ".' :¦¦¦ -'**'^4P^". '¦fyyW?r-i.:-, *-.-.... i s» .¦ . :i". .

Oom.iino próximo, a Sociedade Cães Pastores Ale mães promoverá sua ll.a Exposição, com a parti-cipacÂo de ben número de cães. A cadela Jacyra de La Tour D'Argent, do sr. João Carlos Kor-mann, estará desfilando para o iuli paulista Luiz L. Carvalhaes. A Jacyra é ganhadora de uma exposl-

ção, que bem a mereceu, conformo so vê pela foto.

CINEMA

PerspectivasNO CAMINHO DO ARCO-ÍRIS — Francis

Ford. Capolla pertence à nova geração do cine-ma americano. Cappola fêz o roteiro de «ThisProperty ig Condemend» (Esta Mulher é Proibi-da) de Sidney Pollack, um dos filmes mais poé-ticos que já assistimos, e dirigiu «Agora V. óum homem» (You are a big boy, Now), um filmehippiè que apanhou Nova York com a camera;ia"mão, cm magníficos travellings. Agora Ca-polia partiu para o filme musical, realizando omelhor filme musical desde «Amor SublimeAmor» (West-Side-Story) de Robert Wise (di-retor) e Jerome Robbins (coreógrafo). Um showde beleza, encantamento, magia, ternura, este-sia. O Paraíso redescoberto, o Éden filmado emTechnicolor, a Canaã em Cinesmacope. E' o me-lhor filme da semana e um dos melhores filmesdo ano. Em exibição no Cine Lido.

JOANNA — Filme de estréia de MichaelSarne, um cineasta da nova geração londrina. Ofilme é prá frente, e defendo a liberdade da mu-Iher ao mesmo tempo que focaliza a New Swin-ging London, a Nova Inglaterra da juventude(|ue é hoje em dia a vanguarda existencial domundo em termos de comportamento humano,novas aberturas para a moral sexual e amorosa,enfim, a Era Elétrica em plena inauguração.«Joanna» é outro lançamento importante da se-mana. Em exibição no Cine Opera.

A ESTRELA — Robert. Wise foi na décadade 50 um cinesta importante, realizando um dos¦clássicos» do cinema americano: «Punhos deCampeão» (The Set-Up), a melhor abordagemcritica até hoje feita do Box. E este filme alémdo angulo crítico trouxe uma inovação para a linguagem filmica: pela primeira vez coincidia o tempo ficcional com a metragem da película, expe-riência posteriormente desenvolvida por Fred Zinemann em «Matar ou Morrer» (High Noon) epor Agnes Varda em «Cleo das 5 às-7» (CleodeCiriq à Sept). Depois de «Punhos de Campeão»Wise realizou outro filme sobre o Box (Marca-do pela Sargeta) mas sem a importância do pri-meiro. E Wise viria â filmar o melhor musicaldo cinema: «West-Side-Story» ainda que a auto-via deste filme seja mais do coreógrafo (o genialJerome Robbins) do que ao diretor. Hoje emdia, Wise descambou para o filme comercialmais medíocre possível: «A Noviça Rebelde»(The Sound of Music) e «O Canhoeiro de lang-Tse». «A Estrela» é outro musical acadêmico equadrado de Robert Wise o que confirma a teoriade que tenha sido Jerome Robbins o autenticoautor, de «West-Side-Story». Em exibição no u-ne Rivoli.

AS BODAS DE SATÃ — Terence Fisher,um realizador que até certo ponto trouxe umacontribuição para o moderno filme de terror com2 bons filmes: «O Vampiro da Noite» e «As N01vaa-do Vampiro». Fisher quase sempre realizafilmes sem grande importância («A Múmia», «uCão dos Baskervilles», «A Torre de Londres»)Pois é um mero funcionário da Hammer produtora especializada em filmes de terror. Mas; cevêz em quando-este realizador «glefl conseguejmpor uma certa criatividade mesmo dentro do^quema industrial' da Hammer. «As Bodas aeSatã* é um interessante filme-de-terror. Lm exiv"5o no Cine Arlequim.

por Lélio Sotto Maior JTr.

"No Caminho do Arco-íris", de Francis Ford Capalla, é o melhor musical desde "West-Side-Srory". O melhorprograma da semana. Em exibição no Cine Lido.

MSÈÈ$yy-y HflBftP ™ç%*L l§<JSr-Sjfp JIBmHtIMIIIJmí ** * t_mS___mS__mf ' ^W mjjimftyiSiS^M^^MMM BB

•:'S'.'i ¦'¦'%¦¦ \M:'^______mi-':''--y-':-; '¦¦:.'¦ ' *:. . S~,

yyyy '-\ ¦ • \> r--. ¦.' ':'?:-';:.>:;; ..yy ¦,,..¦¦¦¦.!¦ ... ¦ -'..y :¦¦¦¦.¦

'.¦.¦; ¦ .- ¦."<¦

fBÊ9a__fMá!^yXrY .>;¦':WÈ&yy Mt

^igf^ Wmt______f______W_vyiyyy\'Y., "iBliwiHn' ~'&£mW_Wv8*;Y;¦¦¦¦¦"¦¦¦¦>•.'- i\-.''¦'-"-¦' ,,:-..- 'f____t_9ssSé^!>K- 't.yy.y-'yyy' ¦:'¦'. ¦y'y '.' '' y:.-y;_yyy

...y.]'-.-'-. , V .;/ yyy

'..,-."¦¦"". y^^yyyyy-'y Ím^w^^IHP"

'''¦yyy.-... ¦'''<'.-y-'y "¦ .'ty^'yy^^':''' '-''''iB&Ê-uWP- '''"C ¦'^S_uSK___—_—\

?_m%'&yy.': ¦¦'¦¦.¦¦¦¦..'.: .-. yyyyyy: ',r.."¦ i-wPSSsfâsSwÉSíSíYY:

" ¦• yj - '¦¦':"

'Joanna" de Michael Sarne é outra estréia important© da semana. Um filme moderno e prá frente. Icm exi-bicão no Cine Opera.

HABITAÇÃO

ExplicaçõesBndispensáveis

GENÉSIO TAVARES

Embora desdo o início desses trabalhos «scritos, tenha-mos traçado um esquema geral a ser seguido e, consequen-temente, um roteiro a ser desenvolvido para melhor análisee mais fácil compreensão do assunto, uma vez ou outra te-mos sido forçado a fugir do itinerário estabelecido, sejapara fiscalizar algum aspecto ds importância momentânea,seja para atender a alguma solicitação ou necessidade espe-ciai.

A bem da verdade também nos vemos compelido a ta.-formar que fomos e estamos sendo continuamente vitimada mais agradável surpresa, ao recebermos cumpriraeiaXi-sde tantos o tão ilustres leitores, certamente levados » lo-rem nossas publicações muito mais pelo interesse c?uo oassunto em si já desperta, de quo pelo despretenofleso no-me do responsável pelos artigos. Não pretendemos, jáí3ia.!.ç,transformar a seriedade quo vimos imprindo a esses traba-lhos escritos, em colunas do agradecimentos ou semelhan-tes; mas não podemos, também, deixar de registrar a nos-sa satisração ao sabermos que pessoas tão cultas e eruditasgastam seu precioso tempo buscando colher alguma infor-mação em nossos escritos.

Outra faceta desta nossa modesta atividade, talvez co-mo decorrência do que expusemos logo acima, é o numerocrescente de consultas telefônicas que vimos rocebendo naDiretoria do 1NOCOOP. Pr, sobre os mais diversos detalhesdo Plano Nacional da Habitação e a respeito do BNH; inclu-siye uma série de criticas à atuação do Governo Federalnesse campo do mais alto interesse social. Multas perguntastem sido formuladas e que despertariam; cremos, também ointeresse de nossos esforçados leitores; por isso, a partirdos próximos artigos vamos abordar algumas dessas formulações, na expectativa de que traduzam dúvidas e anseios demuitos outros que, por um motivo ou por outro, não tive-ram oportunidade de apresentar o mesmo assunto.

Atuação do BNHPaulatinamente o BNH vem so impondo à opinião pública nacional coom um órgão atuante na esfera do Governo

Revolucionário, no sentido de equacionar o "déficit" habita-cional e cooperar na promoção social do povo brasileiro.

A propósito o Engenheiro Mario Trindade, presidentedo Banco Nacional da Habitação, em recente conferência noauditório da Federação das Indústrias de São Paulo, alémde frisar o grande poder multiplicador do estabelecimentoque dirige, sobre as atividades dos setores ligados à cons"trução civil e empresas afins ou correlatas, manifestou suasatisfação pelo fato de estar o BNH não só promovendo emantendo clevaoo número de empregos — um dos seus ob-.letivos básicos dentro da política global do Governo ria Re-volução de 64. mas também, por:— ter obtido mais de NCr? 10 bilhões, ou sejam 25 bi-lhões de dólares de investimentos, tendo como baco NCr$2,5 bilhões do Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço; —ter atingido, no 5.o ano de sua existência e antes de con'pletar 3 anos de atividades intensas, 500.000 habitações — cola-borar na solução dos nroblemar de saneamento básico deresponsabilidade do Ministério do Interior, tendo contrata-do financiamento ppra 730 Municipalidades poderem insta-lar serviços de abastecimento de água que beneficiarão cêr-ca de 30 milhões de brasileiros; — colaborar na realb.-.çãodn Planejamento do desenvolvimento Urbano o loca] int°-grado que já está dando vida nova a inúmeras micro-regiõesdo Interior brasileiro — e na realização do Programa deAção Concentrada, com essa finalidade, recém lançada peloministro do Interior, gen. José Corta Cavalcanti- e - fun-clonar como coadjuvante na política de contenção da infla-çao, funcionando como verdadeiro estabilizador das ativida-des econômicas, nesse processo e promotor do desenvolvi-mento social.

Após essa prestação de contas, que coincide com o ter-cciro aniversário de sua gestão à frente daquela organiza-çao o presidente do BNH apre-rentou o esboço de uma Po-litica Nacional de Urbanização como meio de tederamentodo desenvolvimento econômico e social.

Mostrou que para ativar ainda mais a construção civil,o BNH inaugurou no d!a.5 úUimo cs Ici!ce<; do mercado de.segundas hipotecas — que, só no primeiro dia de funciona-mento. apresentou negócios no valor de NCrS 39.000OOrt.fiO'.

Anunciou, finalmente, a criaijão d-, Boina de ftíatèrlaisde Construção junto ao Certro K-r.-SMro da Construção emSão Paulo e vávi?.s medidis tomadas ?or aquele Banco deapoio à indústria de materiais e à Indústria da construçãocivil, necessárias para a manutenção e elevação do nível daatividade da economia, nos setores de sua responsabilidade.

'tá'•wkíi:í% > 1

TERCEIRO CADERNO - PAGINA k DIÁRIO DO PARANÁ Curitiba, Domingo, 17 de Agosto, do 1 969

<á.

ESCOTISMO & BANDE1RANTISM0 'Sérgio Augusto Schelbaucr

O estudo do reino animal proporciona grando satisfação parao escoteiro. O sexto artigo da Íol vom a calhar quando «o tratado cstudnr o comportamento das dlvcrsoB espécies animais, quersejam domésticas ou selvagens. O escoteiro prudente começa comos domésticos nté aqulrlr certa experiência no estudo dos demais.

O estudo dos ofícios é muito importante para o menino quepratica a vida ao ar livre. Porém, para o inicio do um estudoprático, devo-se ter um vasto conhecimento teórico, visto que aacobras não são doméstiens o não estão à disposição dos cscotelros.

Na alimentação quo damos dlàiinmento ao nosso cão, gato,cavalo, ou outro animal qualquer, podemos observar as suas rea-çfres, costumes, necessidades, colocando-nos om maior simpatia ecompreensão com o mundo enlgmãtico em quo filo vivo.

Os animais conhecem as pessoas quo lhos querem bem. Paracios, o seu dono 6 a pessoa mais importante do mundo. Um bomtão, 6 o molhor companheiro porn um escoteiro cm suas Joma-das o uenmpamcntos. Badcn Powoll, disso quo um jovem não se-rã um escoteiro completo, enquanto não houver ensinado no seucãotinho a fazer tudo quo lho fôr ordenado,

Nâo ó qualquer escotolro que conseguo nmestrar um cüo. (bso é trabalho que exige multa paciência, bondade o verdadeirasimpatia com o animal. Cães ensinados podem ter multa utlllda-t!c, sendo motivo de orgulho ao seu dono. O cão 6 o mais huma-no de todos os animais por ser fiel c amoroso, radiante e obcdlente.

Mas o estudo dos animais não so limita ao cão. Podemos estudar os pássaros da cidade, ou outro animal num zoológico. Asformigas, por exemplo, são motivo do um estudo apalxominte.Mesmo n vida microscópica é o que há do mais interessante. Azoologia devo ser focalizada pelo escoteiro como se fosse um»matéria fundamental pnra sua vida.

Podemos compor o nosso "Museu de História Natural" com o.»fosseis de cabra, cachorro e até de galinhas para começar. Podemos fazer um álbum de fotografias sobro o comportamento o ovolução dc uma determinada espécie animai. O sapo, por exemplo,no glrino ao batráqulo adulto, existem metamorfoses apalxonan

tes, quo podem ser registradas na observação do minutos, horál.dias c meses,

A vida das abelhas, dos pombos, dos insetos, no* fornece umaaventura sem fim, num mundo fantástico, e nlndn hoje, om grutjde parto desconhecido pelu ciência. Não ó preclçp ser psicólogopara estudar-animais. Porém, esse estudo desenvolvo no Jovemnoções básicas de psicologia, porquo quem é capaz do observaros mínimos movimentos o reações do um inseto, certamente nâoperderá certos detalhei peculiares quo revelam o coráter degrundo número do pessoan.

BandeirantesA Semona Bondelranto Iniciou, domingo passado, com um*

Missa às 10 horas nn Igreja São Francisco de Paula. Duranto asemana, ns meninas fretiueritaram as nulas do uniforme. Quar-tafclro, quo foi o "Dia dn Bandeirante", as jovens fizeram pro-grama-na TV —O— Teve abertura ontem no auditório do SESC,o Curso do Capacitação, do Chefes Bandeirantes, o qual será reallzado em dois fins dc semana. A segundn etapa do Curso serásobre técnica do campo —O— Morlan o Marina OulmarSes estãotrabalhando com n Cia. Mercedes Stressor do Uandelrnntlsmo naáren de expansão. 15 n primeira experiência no Brosll. Aa monl-nas aceitaram o bnndclrnntlsmo, realizando Inümcrns atividadesnas reuniões.

EscotismoEsteve multo movimentada a fosta de lB.o anivorsárl^ doGrupo Escoteiro Jorgo Frossnttl. Houve projeção dc slides sobre

as vitórias de Minas, onde os Frossatlanos conseguiram bom mi-mero de cfi.-iênrlas —O— A Tropa Scnlor, do Grupo Santos Du-mont do SESC está realizando, hoje, uma escalada no Maruinbi.Cs jovens preparam-se paru a comemoração do 11.o aniversáriodo fundação dn Grupo —O— Está ficand0 uma beleza a seda doGrupo Escoteiro Paulo Rondon Monte Serrai, Vila Lindóla. Estemês, alguns rapazes farão promessa —O— Chefe Gilberto Bor-ges Já voltou dos Estados Unidos, dc onde trouxe muitas novida-des —O— Alguém falou que o nosso presidente Luís Silva é Al-buquerquo pretende ir à Europa, inclusive até Giwell Park, emLondres. Van:on torcer pela viagem do presidente.

INFORME CIENTIFICO'

ri$Í€0 Britrânic® vem insinar no BrasilChegará ao Brasil no corrente

mês de agosto, o-Professor de Fi-sica britânico, dr. Keith Roe, queassumirá a cadeira de Física daEscola de Formação de Laborató-ristas, da Universidade Federaldc Educação Técnica, dc Belo Horizonte. O dr. Roe, que chega aoBrasil sob os auspícios do programa de assistência técnica Brasil-Grã-Bretanha, permanecerá noBrasil durante dois anos.

Em Belo Horizonte, auxiliarána preparação dos currículos, pianos de trabalho, aquisição e insta-lação de equipamentos, desenvol-vimento de ajudas a educação epreparação de exames de Física eEletrônica. Prestará igualmenteassessoria na organização e ad-ministração geral dos cursos, en-sinará parcialmente e auxiliaráo planejamento dos cursos do tercciro ano.

O dr. Roe possui o diploma deDoutor em Ciências concedido pelaUniversidade de Manchester, on-de realizou pesquisas de 1960 a1963. De 1965 até o ano passado,ensinou na Universidade de Ciên-cia e Tecnologia de Kumasi. Ga-na. Em 1968, foi nomeado professor de Física do Plymouth Collegeof Technology, na Inglatr* ra.

O dr. Roe partirá para o Bra-•sil no dia 24 de agosto.

Transplante de TímpanosNíão Ocasiona Rejeição

Uma forma comum de surdezresultante da perfuração do ouvi-do médio está sendo curada naGrã-Bretanha mediante delicadasoperações de transplante de tím-panos e pequenos ossos.

Os transplantes, de matériaextraída de cadáveres, são efetuados rotineiramente pelos cirur-giões do Royal National Throat,Nose and Ear Hospital e no Lon-don Hospital. Os cirurgiões comunicam 25 casos seguidos de trans-plantes de delgadas camadas detímpanos. Os vasos sangüíneos desenvolvem-se em torno das bor-das do enxerto e formam novo te-cido que usualmente cobre o en-xerto em cerca de seis semanas.

Os problemas de rejeição, quecriam tantos casos nos transplantes de corações, fígados e outrosórgãos, não surgem nesse tipo decirurgia.

Os dacloy sobre as operaçõesestão sendo armazenados numcomputador a fim de indicar o conjunto de condições que contribuempara os melhores resultados.

Nova Droga Contra a Asma6 Injetada na GargantaA asma é uma doença comum

ao mundo todo, que afeta meninose meninas, homens e mulhei'es damesma maneira.

Embora assuma diferentes formas, trata-se, na verdade, de ummal das vias respiratórias, que fi-cam bloqueadas.

Entre as crianças, a asma é amaior responsável pela falta às auIas. Isso faz, muitas vezes, comque a criança se atrase nos estu-dos, terminando-os com menoraproveitamento que as demais, oque representa, na vida, uma grande desvantagem, além do sofri-mento causado pela pi'ópria doen-ça.

Importante Para a NaçãoTorna-se, portanto, importan-

te, do ponto de vista da naçãocombater a asma, pois esta repre-senta desperdício de saúde, tem-po e conhecimento. Torna-se im-portante do ponto de vista da vi-tima porque representa uma di-mmuição dos seus proventos c doseu nível de vida.

Uma nova maneira de enfren-tar o problema do tratamento daasma bem como uma nova drogaacabam de ser descobertos naGrã-Bretanha.

Antigamente, as drogas utili-zadas tinham a função de dilataras vias respiratórias. Essa dilata-ção por outro lado permite a en-trada, nas delicadas vias respira-tórias, de matéria em suspensãono ar tais como poeira ou pólen,que provoca a tosse.

A nova droga, denominada«Intab, parece evitar esse efeitodo modo que vem sendo aplicada.

E' aspirado através de um inalador, de tamanho do polegar, co-locado entre os lábios. A ação deinspirar faz girar à gtvinde velo-cidade uma pequena hé'ice que espalha um pó muito fino. A drogaé acondicionada em cápsulas, quesão furadas ao serem colocadas noinalador.

O inalador é denominado «Epinhaler» e as cápsulas «Spincaps».

Intervalos RegularesO lntal, para ser.eficiente, tem

que ser inalado a intervalos regú-lares.

O único problema para, crian-ças seria de como operar o ina-lador, mas, segundo os fabrican-tes — Fisons Ltda., Londres —as crianças acima de cinco anoânão constituem problema.

Não há cifras exatas 'jom relação ao número total de vítimasda asma, nem mesmo através detais organizações como a Organi-zação Mundial de Saúde, mas otratamento com lntal v«m sendoaplicado com sucesso em Tnuitospaíses, e os resultados são bastante promissores.

Novo Remédio Contraa Asma Alérgica

Uma nova droga britânica, odisódio cromoglicolato, constituium significativo progresso no tra-tamento de asma alérgica. Alémdisso, revelou-se notavelmente li-vre de efeitos colaterais, segundoo consenso de mais de 300 medi-cos reunidos em um simpósio convocado pelos fabricantes, a FisonFarmaceuticals, a fim de discutiro novo medicamento.

O presidente do simpósio, Dr.A. w. Frankland, do Wright Fie-ming Institute, do St Mary's Hospitai, Londres, disse que o disódiocromoglicolato era eficaz no tra-tamento da asma alérgica quandofalhava a medicação comum. Con-sidera êle uma das principais van-tagens da droga, em contrastecom o uso de esteróides, a ausên-cia quase completa de efeitos co-laterais. No atual estado dos co-nhecimentos, tais efeitos são prà-ticamente nulos.

Experiência ClínicaDiversos oradores descreveram

numerosos experimentos clínicosobtidos com a nova droga. O Dr.J. Morrison Smith, do Birmin-gham Chest -Clinic, Inglaterra, co-municou que em experimentoscom mais de 100 crianças obtive-ram resultados visíveis e<»m doisterços dos doentes.

O remédio, que é um agenteprefilático contra a reação alérgi-ca, não exerce efeitos broncc-diía-tadores nem é eficaz contra to-dos os tipos de asma, havendo ne-cessidade de mais estudos doú me-canismos imunológicos.

EALLET MERIDIONAL

e principio dominante em nosso Código Penal fartiK" (7.)que o erro de fato essencial é excludente da culpobllldade.

Todavia, hipóteses existem em que a questão apresentacomplexidade como quando o "error facti" incido na relação8a causalidade que deve existir entre n ação a o evento, tnmado este em sentido omplo.

Costa o Silva, estudando, o assunto, conclui: "O problemi"é deveras complicado. E ainda não foi devidamente aprofun-dado" (C. Penal, pág. 122). Refere-se o eminente exegetn aocaso em que o agente, julgando ter obtido o resultado querido,pratica outra ação, com objetivo diverso, mas só então é queconsegue realmente o evento que desejava. Uma' pessoa des-fecha contra outra, "occldendl animo", um tiro de revólver.julgando-a morta, quando apenas a vitima desfalecera, atiroo corpo a um rio, com intenção de encobrir o crime, vindoentão o ofendido a falecer por atogamento.

Dividem-se ns opiniões. Uns pensam que o delinqüentedeve responder por homicídio; outros por tentotlva dê morteem concurso com homicídio culposo.

Os segundos argumentam que a ação dolosa exáuriu-sequando a vitima tombou desfalecldo. O agente crê tê-la matadoe dai por diante o que a imoelo é Já outra intenção: n de aoagar os vestígios do crime. Ká um erro essencial de foto na segunda ação pois recai sobre o objeto material do crime de ho-inlcidlo. Ocorre então culpa, ouon^o êle lança o corno à correnteia fmn devia prever que podia não se ter consumado o delitoí-egundo Von Hippel. é o^m a opinião que prevalece entre osturistas alemães, epnqilnnte deln não comungue (Direito Penal.Trsd. B. Vorsi, ná». ÍPí — !--»•> flv Apega-se o eminente autor.-.o "dolus general!*"

Aqueles que opinam pelo crime de homicídio doloso consu-mado, esposam, a nosso ver, molhor doutrina. Há realmente ex-cesso de interpretação analítica dos outros doutrlnadores. O quedeve imperar no caso é a consideração da vontado do dellnquente: quis matar e do foto matou.

Não ó possível nogar-so a ocorrência do um erro substan-ciai nn segunda fase do delito, mas, por outro lado, não se rora-peu o nexo causai entre esta o n primeira. O fato de o agontohaver atirado cor tra u vitima, com o fim do matá-la 6 dolosoe é êle que determina, a seguir, o erro. Consequentemente, oevento corresponde ao dolo do que se originou o fato em têda »'sua contQKÍura. Ainda quo se queira ver culpa na segunda ação,cremos ser Inegável que o resultado se liga imediatamente a»"animus necandi" do agente. Esta ação dolosa é causa sem •trunl n outra não teria ocdrrldo.

Sustentando esse ponto de vista, vários Juristas, como Vo»ílippel atrás citado, Invocam o "dolo geral". Ottorlno Vaninl ("IIdelito di omicidio", pág. 29), quo examina a hipótese e conclui.pelo homicídio doloso, diz: "Inconcludente, Inqucsto caso, sareb-be rlcorrere alV-artiflciosa considorozione di un dolo generole..."o atem-se exclusivamente a causalidade, pois a segunda a{5o í*liga de modo medlato íl primeira, Inequivocamente dolosa.

Cremos ser a analiso mais precisa. O evento quo o réu dolo-somente buscava ocorreu, ainda que houvesso lntervido em eWterminada fase um erro de fato, que, entretanto, nSo apaga aventade predominante em todo o desenrolar do acontecimento:matar e destruir a prova do homicídio. Pe qualquer piodo foâum nexo causai doloso entro o resultado e a ação do avente, oque nos parece suficiente para responsabilizá-lo por delito dehomicídio doloso. .

^^^^^

CLÉÍHENTINEBHpy wpp

DELAIT EAli D A

Fernanda nos ajud.i a pôr omfoco um dos personagens maisIncríveis o fascinantes dos último*trinta anos "Olho", diz cia, "és-•o d o diária do minha mãe. Lola-oiii-n que se|a somente a primeira páglrta e copraenderá tudo". O dlá-rio 6 um caderno envelhocldo polotempo om cu|a primeira página aparece o titulo: "As memórias damulher barbuda do Delalt deThaon-lei-Vosges". Depois, com um»caligrafia firmo mas feminino, co-meça o relato.

"O mau nom» é Clementln.jClatteaux. Nasci a 5 de março da1965, em Chamouzay. Os moui paisaram camponeses, au Unha um Ir-mto • uma Irmã. A mlnhs Infán-cia i* a minha juventude foram asde qualquer maça do campo, obs-curas e laboriosas. Rn gozava pie-na saúde e o trabalho não me da-V« modo. Nada tonho, portanto, ocontar sobro aquele período. As minhas memórias, se as decidi oscre-ver, i porque a partir de um certomomento da minha vida aconteceualguma coisa que deu, aos anos su-eastlvot, um curso multo diversodaquele de ir roa qualquer mulhír.Cresceram-ma bigode eborbal A ra-tio eu a Ignoro como Ignoraram osmédicos O oa especialistas aos quaisrepetidamente submeti o meu caso.O que todavia posso dizer é que,|á aos dezoito anos, o meu lábio su-perlor sa ornava de uma polugommacia m» prometadora, o qualsublinhava em modo agradável aminha cabeleira c a minha pelede morena. Aos vinte anos eu macasei com Paul Delalt, um torneirode Thaon. Sete anos depois abria-mos, ao lado da nossa padaria, "~n

café. Também o meu queixo seguiao exemplo do lábio superior e eucomeçava a barbear-me sem pensarnem de longe que a minha era umsbatalha inútil a antecipadamenteperdida. Mai como podia imaginaique um atributei tão masculino u-desse adornar o meu rosto quandoeu me sentia e era completamentemulher e esposa?"

"Compreendo agora?", interrompeu Fernande, fechando o diário."Mamão embora não podendo »-.rfilhos seus, era verdadeiramente femlnlna, E o foi até aos sessentaanos. Depois adoeceu de arterloes-clerose (pesava 102 quilos) o paraela foi o Inicio do fim. Morreu aos74 «nos, a 19 de abril do 1939".

Clementine com seus dois cães, cm 1938, alguns anos antes de sua morte. Amulher barbuda possuía em Thaon-les-Vosges um "bistrô" sempre cheio declientes, atraídos pelo sou ótimo vinho e naturalmente pelo aspecto singular de

sua> proprietária.

A verdade é que, como Fernande, os oito mil habitantes deThaon, quase vêem em Clementina Delalt uma santa protetora."A mulher barbuda?", diz um rapsz de uns trinta anos. "Eu melembra multo bem, embora àquela época fosso pequenino. Adora-«a crianças e logo que via minha mãe quo me levava a passearqueria pegar-me so colo para acarlclar-me". Quanto aos demaisafirmam quo ela não era por nada a mulher complexada pelosseus fartos bigode e barba, o até fazia deles uma divertida slngu-Urldtde, capaz da atrair simpatias e amizades, ao ponto de encherde fregueses o seu btstro por ela mesma batizado "Café da mu-lhar barbuda".

Não Era um FenômenoReger Bhrwaln, prefeito de Thaon, com setenta anos de Ida-

de, declara: ''Ciementlno não sra um fenômeno nem um mons-tro. Era uma verdadeira mulher, a mais amada e poderosa da ai-dela. E construiu a sua fortuna com a sua barbai Um balo dia,por aposta com um concidadão, parou de barbear-se ve se apresentou ni aldeia com uma bela barba castanha e crespa. O povo,que sabia |á desta sua particularidade, tomou a coisa com slmpa-Ha • lha aconselhou a não barbear-se mais. Foi então que ao seucafé- começou .-.fluir um número sempre crescente de curiososnua gastavam pira beber, comer e vor a mulher barbuda. EntãoClementine decidiu mandar Imprimir milhares de cartõas-lem-branca. Fot a chuva de dinheiro. Com o que recebia da vendados cartões, podo cuidar melhor do marido, enfermo de asma, le-vando-o a estaçSes de águas o praias, comprando-lhe um carrinhoquando ficou paralltlce e um jardim onde pudesse viver serena-mente.

A Mostra de Thaon-Les-VosgesOs encarregados de zelar pala rne-sfrs, organizada e mantida

nas salas do Circulo de Ex-Combatentes, na praça principal, con-seguiram transmitir 4 sua coleção dc lembranças toda a cargade simpatia humana que cercou a mulher barbuda enquanto vi-va e que ainda a cerca trinta anos depois da sua morte. Dela hámultas fotografias ao lado de-um des primeiros aeroplanos (foia primeira cidade a ter o batismo do ar),' diante do seu café, omfamília, vestida dr homem (aquele tempo lhe foi necessária umalicença do prefeito, para sair de calças masculinas). Mas lá estãotambém, carinhosamente conservadas em caixas, as toalhas porela bordadas, as bolsas de noite, os anéis e jóias tipicamente fe-mlnlnos com qua adorava adornar-se.

"Sobe", diz ainda o prefeito, "Clementina era uma mulherextremamente refinada. Possuía as tollettes mais elegantes e ca.raa do toda e região. Além disso era uma mulher multa moderna.

Quando, em 1920, seu marido morreu, não se deixou abater, mas,dotada de uma notável energia, continuou a fazer prosperar r.ò-zlnha o seu comércio. Era rica, mas não ov9renta. Um dos seusmaiores prazeres era o de fazer caridade. Todas as crianças quenasciam na aldeia eram seus pupilos c ela enchia de presentes os

-pais dos mais pobres. Dava dinheiro com fartura, mas recusousempre aparecer nos circos para ganhar dinheiro. Os americanoschegaram a lhe oferecer três milhões de francos do tempo, parauma "tournée" nos Estados Unidos, mas Clementine recusou pa-ra ficar ao lado do marido enfermo. E havia também a suo fi-lha adotiva, Fernande, que adorava mais que a outra coisa nes-te mundo, e pela qual, só quase no fim de sun vida, decidiu exi-blr-sc excepcionalmente no Olympia de Londres e ao Marlgnyde Paris. A menina era a última de cinco filhos do casal Petit,bons camponeses que moravam fora da aldeia e haviam morridode espanhola logo depois do outra guerra. Ciementlno a adotaraquando tinha somente cinco anos o Fernande sempre acreditouque a mulher barbuda fosse a sua verdodeira mãe. Lembro-mocomo se fosse hoje, o dia em que algumas más línguas revela-ram h Fernande, já com quinze anos, o segredo. Fernande correupara casa chorando o Clementine sofreu as ponas do Inferno.Velo procurar-me desorientada, e com os olhos congestionadospelo pranto me disse: "Por que, Roger, querem fazer tanto mnl aminha menina e a mim também?"

Bordado e CrochêA força de falar de Ciementlno, a força de descobrir a sua

imagem a cada canto de rua (suas fotografias estão em quasotodas as vitrinas), o gente se esquece de estar em presençado um "caso". Nem mesmo o estudo psicológico e anatômico fel-to sobre ela pelo professor Berillon, da escola de psicologia, con-segue fazer alguém pensar em um ser humano desagradável."Clementine Delalt, nascida Clatteaux", escravo Berillon, "temgostos essencialmente femininos, Gosta da costura, mas prefereos trabalhos delicados de crochê, o bordado fino, o tricot. Sob es-te ponto de vista, dá prova de um gosto excepcional o de umahabilidade rara".

Talvez por esta razão os organizadores da mostra de Thaonquiseram separar a "sua" mulher barbuda dos fenômenos anílo-gos do outros tempos e paises ou da lendo. "A nossa Clementine"prece querer dizer a população de Thaon, "nada tecn com as ou-trás mulheres barbudas". E assim tudo o que diz respeito a Cie-menflne está isolado em uma aala, onde figuram também os do-senho» coloridos executados pelas crianças das escolas de Thaonpara representar a sua benemérita barbuda. Em uma outra sala,porém, estão reunidas as reprtduçóes fotográficas de desenhos ePinturas representando as "outras" mulheres barbuda»

j " ' '., .. \ " . . ;. ;.j

::,'X-;:y:'\.y-. ^ i

í'""".'." ¦¦ yjy y- yymyyyy ;-yyyyyy

Bütü^^^l^^s^i^;; 'Mw^^'Mãy BJB^mãMm^^m^^ÊffmaaWWMsmkW^ - illiiiiiÉÉifÉi

^«^I^^Stek HT3I

Ciementlno com es'familiares: o homem a direita, também Indiscretamente barbudo, ó o irmão de Clementine-Bl. foi espâaa amorosa e desejou por muito tempo ter um filho até que, desiludida na sua feminina espera,decidiu adotar Fernande.

íatoKwwsst *-- /Mi è.

fít-f-y*.

Curitiba, Domingo, 17 de Agôtfp, de 1 969 DIÁRIO DO PARANÁ TERCEIRO CADERNO - PAGINA 5

AUTOMÓVEIS -XCH Paulo S. Lepca

Controle Numérico nade Usinagem da For

peraçõesrasileira

Depois que o homem plaou na Lua o uiode maquinas complicadas, do cérebros oletrónlcos, de aparelhos quo mais se parecem com*«robôs». Já nao surpreende mais ninguém.

Antigamente, para se usinar uma peça emqualquer setor da indústria, eram necessáriosoperários especializados e maquinas complaxosnlém do horas e horas de trabalho. Hojo em dla'principalmente nos países altamente industrial

los. o agora também no Brasil. «, ,.a,._i,._..principuiuiuiiiu Jius países altamente industrio.Ilzados, o agora também no Brasil, 03 cérebroseletrônicos e maquinas operatrlzes comandadasrior Controlo Numérico estão na ordem do dia

A Ford brasileira vem ut.llzando êsso ti--* A,ii'yi'i!irlr'i HumÂfla. -1. _— — __ _ _¦

por» «w._ U.-UCUI vem ut.uzanuo osso ti-

p0 do comando numérico de operações do us.na.gem desde meadog da 1968, com resultados am*piamente positivos.

O qne é «Controle Numérico»O funcionamento de um equipamento de

Controle Numcr-co, bastante complexo, podsser assim resumido: um computador eletrônico•recebe os comandos relatlvoo ás coordenadasmatemáticas das linhas de contorno da peça agér usinada, bem como dos vários tipos de oporação a serem executados. Esses dados são tranamltidos ao computador por uma fita perfurada,quo se encarrega de «contar» á maquina opera-triz como a peça deve ser trabalhada.

A qualidade e precisão de uma peça usina,da por Controle Numérico são maiores que a»processadas por maquina convencional controla,da manualmente, além da maior rapidez e sim-plicidado de operação.

A programação do Controlo Numérico po.do ser feita tant0 manualmente como por melode computadores. No prlmelr0 caso. todos os do.dos de usinagem da peça são calculados lndlvi-dualmento e transmitidos à fita perfurada e. destu, à maquina operatriz.

O sistema de cérebro eletrônico ó usadopara peças de contornos irregulares, em duas outrês dimensões. Para facilitar a alimentação dodados ao computador, foram criadas diversas lin.guagens diferentes, quo facilitam bastante oscálculos.

Como Nasceu esse «Robô»ifisse vordadelro «robô» da Industria que

é o Controle Numérico, está em atividade graças

à descoborta de alguns cientistas ora 1847. Trabalhando para a Bell Telephono Co., eles des-cobriram o transistor, ponto do partida para a«ninlaturuwçflo da circuitos eletrônicos o quatornou possível a Idealização dos complexos cal.culadoros eletrônicos da atualidade.

Agora, é possível, calcando-so apenas umbotão, obter.se em pouco tempa uma peça pron-ta. num mesmo trabalho quo exigiria horas elioras da mão de obra o maquinaria, para re»-lizáJo,

Nos Estados Unidos, 0 uso de maquinasoperatrlzes do Controlo Numérico tem rido ban-tanto Intensificado nos últimos flnos. A Fordamericana, por exemplo, conseguiu realizar •.projeto Mustang om muito menos tempo que onormal, graças a maqu'na desta tipo-- No pro.Jeto Maverlck, essas maquinas realizaram qua.ee todo o trbalho do ferramentarla para n con.fecção da carroceria.

No Brasil, estão sondo usinadas atualmen-te, pelo sistema de comando eletrônico, a carcaç-ide dlreçã0 hidráulica do Galaxie e do Ford LTD

Controle Para o Futuro

Ouso de maquinas operatrlzes. do Contrôle Numérico, já comum em países como Es.tados Unidos. Alemanha. França e Itália, estapraticamente «engatinhando* no Brasil. A pri.meira maquina desse tipo no pais foi a «Mllwaukeo», fabricada pela Kearnev e Treeker, noaEstados Unidos, instalada na Ford, no bairro dnIpiranga desde o ano pastado. Hoje outras fa.briess seguiram o exemplo e já estão trabalhai)'!do com Controlo Numérico.

Da me.sma forma como os computadores eUtrônicos estão sendo usados atualmento nos maisvariados setores da atividade humana como embancos, repartições públicas, comércio o indus.tria. as maquinas operatrlzes comandadas porControle 'Numérico caminham para uma fase dopopularização em operações Industriais. E isso podera contribuir para diminuição de custos e ob-tencão do maior nível do qualidade, principal,mente na indústria automobilística brasileira.

CONTROLE NUMÉRICO

" ¦

' ¦¦ .'¦',¦¦.>* *.¦,:

. ¦

' '" ' ' ' '''' J£$&iW&LmWÊ$' $$$ÊW$ÊÈmWMmtiÊÊÊ

,,' Jty9B_Bas&4^yfc-^SfiíMiYrY-Y-^ií. ,.'•,' * ¦ t'" «- í'i'f'v.,. - ''*' -' ' ,"-'¦¦¦' l ¦ : :'" ¦"'¦ -'--*--r;>^'''^.»Tfií\U''-. . -;

__K__K___Ka_Bsfâ*v>(;¦.¦. .,¦.-:

¦. •. _¦¦.-;, ..-. ¦ - „ ""

* _S ''* * *,í'^^a__K^______í

¦¦.¦¦".; !

' {\]&3íBI£mvÍ IPSSI ¦•'srl?:!':.^' '___H_____Sjmfe^ 1

*T __P(________BfeiS-aaBalS;

Esta C- 11 máquina operatriz comandada por CFord, no Ipiranga, SP. Comandada por um coela utiliza as ferramentas colocadas no discobraço mecânico apanha cada ferramenta, de anada, e recoloca-a no disco depois do complcpeça é colocada numa plataforma móvel que

Várias posições cxlgid

ontrfilo Numérico o Instalada na fábrica uamputador eletrônico (que aparece no fundo),

quo está na parte superior. Uma espécie decôrdo com as necessidades da peça a «nr usl-fada a operação, tudo automaticamente. A

obedece a oricirtação do computador nobre asns para a usinagem.

VÁRIAS NOVA DIREÇÃO

Novo RecordeTALLADEGA, ALABAMA, (UPI) — Lee Roy Yarbrough bateu à semana

passada extraoflclalmcnte o recorde mundial de velocidade em circuito fechado,com a marca de 311,51 quilômetros por hora. Yarbrouch bateu o recorde ao testaros penus de um Ford na pista do novo autõdromo internacional do Alalmmn. Orecorde anterior era de 305,78 quilômetros por hora.

Brasil LideraCom uma frota circulante de quase 3 milhões de unidades, o Brasil en-

cabeça o bloco latino-americano no campo dos autoveiculos, sltuando-se, também,no ll.o lugar entre todos os países do mundo. Segundo dados estatísticos aa Or-ganlzação das Nações Unidas, o total de veículos registrados na América Latina,excetuanci) o nosso País, é de 4.426.000 unidades, das quais cerca de 3.600.000 sãocarros de passageiros. Depois do Brasil, os quatro países com maior número deautoveiculos são, pela ordem.

TOTAL AUTOMÓVEIS ÔNIBUS ECAMINHÕES

ARGENTINA 1.822.800 1.163.100 059.400MÉXICO 1.357.500 . 917.300 440.200VENEZUELA 642.276 452.449 189.827PERU 306.900 195.100 111.800

Como maior produtores de veículos dõ Continente, a Volkswagen do Bra-ít! do Brasil foi a empresa que mais contribuiu para a liderança do nosso Pais.Sua produção acumulada ultrapassa a 800 mil unidades: VW-1600 (quatro por-tas); Sedan VW-1300, Karmann-Ghia, Kombi e Plck-Up, sendo superior à frotacirculante conjunta da Colômbia, Chile, Uruguai, Equador, Paraguai, Bolívia edas Gulanas.

Investimentos da VW AlemãUm bilhão de marcos (pouco mais de NCrS 1 bilhão) c a Importância que

a Volkswagen alemã Investirá, ao curso de 1969, na expansão de suas fábricas. Amaior parte desse investimento será destinada à construção do uma nova unidadeIndustrial, na cidade de Salsgitter, cujos obras já foram iniciadas e* deverá entrarem funcionamento cm meados do próximo ano, com capacidade de produzir 660anldades/dla. Nos últimos 10 anos, os investimentos da Volkswagen nas suas fa-brlcas na Alemanha Ocidental, foram superiores a 5,7 bilhões de cruzeiros novos.

Carta em 24 HorasO Departamento Estadual de Transito, de Sâo Paulo, está capacitado o

fornecer em 24 horas carteira de habilitação aos candidatos aprovados nos exa-mes para motorista, segundo informação do cheíe do setor de habilitação daqueleórgão. Acrescentou que a simplificação dos métodos burocráticos permite que -a

concessão das segundas vias das cartas seja feita também em prazo reduzidoAtualmente, o DÉT da Capital paulista realiza cerca de 400 exames diários, das« às 18 horas, período em que funcionam cinco bancas examinadoras.

Mais de 200 MilhõesExistem cerca de 200.500.000 veícnios, entre carros de> I»««dNi. «¦*•

uhões, ônibus "tratores,

registrados em todo o mundo, segundo^estimativa esta-

tlstloa' da Organização das f^^^^Z^X^ 7JS&&-, representa mais que o .t^nfa°*d^"roa,lmal,amento. A estatística em foco.

veta. "

S___S_nMSÉ£Pf'¦ .-''¦->.;

¦-FpH_Vl á ífifflK__¦___&--<: f fi;ii_i í:./,j .;____H__H____________iffl

j

O sr. Uimnar Llndquist aúuLu uuser eleito dlrotor-superlntendenteda Companhia Scania-Vabls doBrasil S.A, Veículos e Motores,onde já vinha exercendo o cargodo gerente gorai da Divisão In-dustrial. G. Llndquist, formou-seem engenharia na UniversidadePolitécnica de Estocolmo em1957, passando logo após a inte-grar os quadros da AB Scania-Vabis em Sodertalje, onde dosem-penhou várias funções no setorindustrial. Cheirando ao Brasil em1968, assumiu a chefia do De-parlamento de Planejamento daScania, onde após três anos assu-mlii a gerência da Divisão Indus-trial. O sr. Ingvar Erlksson, quevinha exercendo o cargo desde1.867, foi convidado a retornar &Suécia, onde deverá ocupar Im-portanto posição na administra-pão da nova empresa Saab-Sca-nin, recentemente resultante daAB Scanla-Vabls e SAAB (Sven*.

Itn, Aeroplan Alttle Bplaget).

S. Paulo Emplaca276 AutomóveisZero üm por dia

E de 33.225 o número de carros de passageiros (automóveis)zero quilômetro licenciados pelo Departamento Estadual de Trânsitode São Paulo, no primeiro semestre do 1969, perfazendo a média de276 veículos por dia. Esse total supera os resultados registrados noano passado, quundo foram emplacados na Capital paulista 32.687novas unidades do passeio. Quanto ao licenciamento do veículos emgeral nos primeiros seis meses do corrente ano, o DET de SãoPaulo liberou até agora 257.570 unidades, assim distribuídas portipo:Automóveis 225.180 unidadesCaminhões 17.897ônibus 1.560Carros de aluguel (táxsi) 8.915Carros oficiais (diversos) 1.337

Comparativamente a igual periodo de 1963, os emplacamen-tos no semestre recém-findo foram superiores em 57 mil unidades.No total, o ano passado registrou o licenciamento de 415.659 vei-culos em geral na Capita! paulista, com a predominância de automd-veis: 348.187. Seguem-se, pela ordem: 28.222 veículos de carga;23.337 carros de aluguel (táxis); 5.330'.veículos oficiais, e 5.100ônibus. Não estão registrados aqui as motocicletas, os reboques,etc...

Carteira de HabilitaçãoO aumento da frota circulante na Capital paulista é seguida

dá crescente procura por autorização para dirigir. Segundo informa-çõe:; do DET, círca de 55 mil pessoas prestaram exame de hablli-taqíio no primeiro semestre deste ano, para as categorias de ama-dor e profissional. Além disso, foram realizadas 2.812 provas paratroca do categoria: amador para profissional.

Comparativamente aos 6 meses iniciais de 1968, as reprova-ções experimentaram um aumento de 4 mil casos. Particularmentescentuada foi a demanda do cartas profissionais: 28.709 exames prestados, com 14.725 aprovações e 13.984 reprovações. A participaçãofeminina também cresceu: 9.700 mulheres passaram pela bancaexaminadora do DET, sendo que 8.098 delas lograram aprovação.

Participação da VWNa participação por marca, a Volkswagen está à frente, tan

to no cômputo global como nos resultados referentes aos carros depassageiros zero quilômetro. Dos 33.225 novos automóveis llcen-ciados no semestre cerca de 17.000 são daquela marca, que é segui-da pela Ford, com 6.315 unl-.lades; Chevrolet, 3.484; JK, 184 unida-des; o restante está dividido entre marras diversas.

No que respeita aos veículos em geral, liberados nos primei-ros seis meses, a Volkswagen manteve a liderança dos anos ante-riores, contribuindo com mais de 50 por cento para o total de 225mil licenciamentos.• . Especialmente no campo de carros de aluguel, 70 por cento •dos 8.915 táxis emplacados no semestre são da marca VW.

Fiiateiiati0 Écho D'Além-

Túmulo''Koki Yazaki

Precisamente no mês de julho da ) 1800, despontava na«leal e valorosa» Cidade do Stlvador, Bahia, o primeiroperiódico espirita do Brasil «O ficho dAlám — Túmulo»,Inaugurando-se, assim, a impreBa espirita entre a nossagente.

Estudando et debatendo os temas rnals importantes daFilosofia, da Ciência c da Religião, derramando esperan-ças e consolações, pregando aos homens a grande solida,riedade que os há de unir como irmãos, incentivando acaridade'sob todos os asptes, desenvouvendo a culturae difundindo a moral cristã, a imprensa espirita proporcio.noü, nesses primeiros cem anos de sua existência, autênticaa inestimável contribuição ao progresso sócio-moral do umaparcela de povo brasileiro, contribuição reconhecida pelospróprios Poderes Públicos do Pais.

Deve-se ao Ilustre varão baiano Luís Olímpio Telesde Menezes, vulto pioneiríssimo do Espiritismo do Brasil,a marcante efeméride de julho de 1809, ou soja, a criação'do Jornalismo espü-lta em nossas terras, o qual vem desem-penhando notória atividade construtiva, paralelamente àdesenvolvida pela imprensa de outras religiões.

Diretor do antigo Instituto Histórico da Bahia, profes.sor, literato, educador, jornalista, membro do CnservatórioDramático da Bahia, mestre na arte taquigráíica, tenente-coronel do Estado Maior do Comando Superior da GuardnNacional, — a valorosa personalidade de L. O. Teles de Me-nezes soube honrar a nossa Pátria pelas dimensões morais,intelectuais e cívicas, vindo a figurar em importantes en-clclopédlas e dicionários biográficos, tcndo-se-lho, malatarde, dando o nome a uma das ruas da capital baiana.

Considerando o grando número de revistas e Jornaisespíritas brasileiros que circulam dentro e fora de nossasfronteiras, alguns com tiragem elevada e a caminho doscinqüenta ou dos cem anos do existência, todos a empe-nharam apreciável esforço em prol da renovação e escenaãoespiritual do nosso povo, objetivo igualmente colunadopelas demais expressões religiosas do País; considerandoque esses periódicos refletem o pensamento e a ação demilhões de espiritas brasileiros, numericamente arroladosem terceiro lugar últimos Censos Demográficos, a Em-presa Brasileira de Correios e Telégrafos houve por bemassoclar.se às comemorações do I Centenário da ImprensaEspirita no Brasil, cujas implicações históricas, religiosas,o culturais, previstas nas «instruções» sobre a emissão déselos comemorativos, se acham assaz justificadas.

,%ár s:.y.y::.

mÊmmmmmmWSÊY'

IJS' W^- Y:ÊÊ£ÊÊ:P«BlaT^^^%^l-vVHI' '' :

, " ".Kv ¦" -. '

ÍW^íl^^^^^^S*':

Desei.ii e..i pj ardino da Silva Lancetta, impressosobre papel couchê-íiiigranado, pelo processo de rotogra-vurâ, a tiragem é de 1.000.000 de exemplares.

A filatclía parece ter tomado impulso novamente, emnossa Capital; dezenas de bancas de revistas e livrarias têmem suas prateleiras, os mais variados selos para iniciantes écolecionadores médios. A iniciativa se deve ao senhor Ly-sandro Araújo Neto, estabelecido à rua André do Barrosn.° 162, nesta Capital, que prenuncia, para até dezembrocobrir todas as bancas da cidade, além da montagem de umacadeia de revendedores em Londrina, Ponta Grossa, Guará-puava, Foz do Iguaçu e Campo Mourão. fi, sem sombra dedúvida, uma atitude louvável que em muito vem beneíi.ciar o nosso estado no setar fllatéiico nacional.

O Departamento Fllatéiico dos Correios de Formosa en-via-nos uma lista de selos disponíveis à venda sob o valorfarcial. fi uma relação, onde constam ainda algumas emls.soes do ano de 1967. Os interessados podem escrever ao Phi-latellc Department, Directorate General of. Posta Taipei,Taiwan. Formosa.

Por ocasião do 5.° Simpósio sobre Pesquisas Rodovia,rias, foi utilizado um carimbo especial no Guichê Filatélicode Guanabara.

A Secretaria de- Turismo do Estado da Guanabara,através de uma portaria que acaba do baixar, instituiuo cohcurso «I CONCURSO NACIONAL DE SELO TURÍS-TICO», destinado a escolher o desenho para um selo alu-sivo ao Carnaval carioca. A emissão está prevista para opróximo ano. Podendo so inscrever qualquer pessoa inte-ressada, os trabalhos deverão ser entregues até o dla 29 deagosto de 1069. Haverá três prêmios de NCrS 3.000,00 (Trêsmil cruzeiros novos. Os detalhes sobre o referido concurso,se solicitados, serão fornecidos rapidamente pelo Depar-tamento de Turismo, sito à Rua São José n ° 90 19.° andarRio de Janeiro — GB.

Sana-Khan na Mesma Peregrinação aV Charcot, Lombroso e Freudlfc Conheeedo-se . conotttujgto do prof.¦OjWgFfT^bre o profetismo, há V^^f^moWáò^oiiaoB esoté-e numerosos degraus que o inato -»^or|^»or'__io«ilíncia

ricos teve à sua frente, a fim do poder aítrm" Qe c'£' .a sua condição de profeta. Êste termo, já vlmo

^ êle o usa roves

do da parcimônia e dos cuidados que ;fV»Sn^tgaa«entidade lhe indica. Há os altos W

eC«"ativos, nosciência o a todo cientista. Aspectos PpMW" tfâjfoó do ho-quais entram as tentações costumeiras em se teatande» ao

mem. esse pobre joguete dos -W^f^^Slntirnoa.na-Khan. Defende-se contra MÇÍl^SSSS., _e fora, queMas é também sempre em. guardavWg^&g ÒWvodoêle claramente levanta sinais de advertenc^¦í faolonu|, es-poderem ser consideradas clássicas^no «" ™°™0fl fpaa°u™

á 22tas suas palavras ao «Diário da Noite,, de baode janeiro de 1938: «Freqüentemente soUcIM ésquivaddnallstas amigo* para «fazer prrvMQC», ^n»om£j o)

q_ mo

várias vezes. ET que me sobejam 'fitado dos nossos ami-

ser possível improvisar vaticlnios á vonta^fle do. i0.

Kos repórteres; -2.0) — Ser contrário ao profetisn memm pelo simples prazer do ¦«¦."J^JtoS dM *****interessa o lado cientifico, c™ven<; ^J"-5

"olltlca, ao sabor

cientificas do profetismo, sem exploração poiuua.fio una e óutrós máttóes». eminente prof. Fere-

Em colóquló. certa ocasião, com »«"'"," £ Letras «

grino Júnior, mombro da Academia Brasileira

cientista de justo prestigio no cenário nacional, pôde Sana-Khan ver captadas com rara maestria ns Hélos que expende-te sobre o assunto. Publicou-as o órfrFo lídir dos íAssòslai'dos», o «O Jornal», do Rio, em data de 31 do dezembro de 1933,

estando sob a responsabilidade do nome daquele intelectual alonga reportagem. Na parte referente à «palavra». a3slm resumiuPeregrino Júnior o que ouvira do Sana-Khan: cEstou colocadonuma situarão bem onjustiosa. Firo entre durs espndas. poisprofetizar é tarefa sutil e ingrata. Uns recebem a proteeia cnmceticismo e ironia, o a muitos desflostn e provoca, naturalmente,antipatia, e, nüo rarns ve7.es, Inimizades, nté mesmo complica-cões com a polícia*. E expllcovn: *JA, durante n Rrnnde guer-rn e depois, sofri pela imprudêncb do fazer profecias sociais.Se a palavra ê de prata, o silêncio 6. do ouro... fi verdade quaos meus perslguldores, com umn «-sgnti Icnorünein», confundi-ram-se depois, com a absoluta realização dos meus vatlclnios».Acresentava, a esse propósito: «Conheço meu destino. Antevejoameaças de tempestade. Entretanto, não reojo. Não porque sejafatalista, mas porque sei, por experiência, não poderá nenhumaforça intervir nesta minha missão árduo, que é uma predesti-nação». Rematando: «Essa minha atitude provem, não da vaidadenem do misticismo. Ela é a expressão de minha resignação dian-tç da força superior do Destino».

Após digressões complementares a essas, aprofunda-se oentrevistado, cm falar na «faculdade de antevisão», e o faz rJômo objetivo único de dar enquadramento razoável ao atributo.<Pelo fato, — diz êle, — de toda idéia se ampliar em conlor-nos gigantescos na- imaginação das massas, cria-se logo umaUltra de sobrenatural, em torno daqueles que espantam os igno.rentes com os horóscopos, os segredos quirológicos ou com facul1dades de telcisão psíquica, Isto é. de nerceoção de coisas à dis.fància, no tempo e no esonço. IS preciso porím encaror a vérdfl-de suas justas proporções. Seria falta da bam senso querernegar, levianamente, a faculdnde de rntevisão ou atribui-la à-íTrnen divina» ou à inspiração diabólica. Já o orónria ciêncVso pronunciou a esse respeito, através dnc pstuiflo0 rna^p^rniq riopesquisadores como Charcot, Lombroso. Richet, Fmid^ E insis-te, mais além, num ponto que sempre sublinha nos seus intuitos:«O maravilhoso está! oiRo só no caso de profetizador, como, tam-bém, no saber «prover oríentando-se pelos instruções que a «pre.visão» oferece. A mentalidade científica dos nossas gerações nãomais se contenta com afirmativos; reclama provas positivas.Eis porque procuro nos meus trabalhos, explicar, provar, Ins-truir enfim, mostrando o mecanismo pelo qual ,faço meus vatlcí-nios. Destes dá testemunho o culto público brasileiro pois essasprofecias levantaram entusiásticos comentários em todas ascamadas sociais».

fi ressalva interessante a deparada noutro passo: <T6davez que o mundo entra na fase periódica de convulsões, aparecemprofetas de todas as classes, desde as humildei! pitonisasaos adyentistss de hoje, aos afamados astrólogos ou aos grandesfilósofos e sábios, como Tolstói na «Carta de Nicolatt IT». OsvaldSpengler na «Derrocada do Ocidentes e Freid no íFim do Capi-talismo.\ Anunciam, para um porvir iminente ou longínquo coisastétrlcas ou mornvllhosas». Todavia, faz ver: «Os homens cultosem geral, se expressam em tons proféticos, basenndo.se no deter-minismo histórico e psicológico, e' outros vattclnam por Intuiçãoom levados pelo voto rntimn. Às vezes acertam. Mas essns bases-são empíricos, porque nelas há. o contigente dn vont-r!n sub-consciente do voticinador e a dependência do dete-rninr.nlpmosociológico e psicológico e outras leis. Entretanto. í possível pre.ver os acontecimentos r> o tempo preciso em que êste ou aquálefato se desenrolará. A título de provas, basta recordar ns profé-cias, relatadas alas na imprensa, que fiz com anlecendônria de anoe meses, com testemunho de generais, ministros, deputados,senadores, homens de letras e ciência, a rspeito de grandesacontecimentos nacionais e mundiais, prefixando as datas pre-cisas (os dias), em que se desencadeariam».

Conhecedores, agora sim, de toda a ênfase de Sana-Khanem prol do seu metier, vamos a exemplos de suas profecias.

VALFBIDQ PILOTO

, ->v.>*.\v..\ ¦

;

TERCEIRO CADERNO - PÁGINA 6 0 ! A R n OO • A 0 A M A Curitiba, Domingo, 17 de Agosto, de 1 959

AROLDO MTJRAVERNISSAGEBRZEZINSKI DA JOVEM ARTE

Jofio Osório ISr/.c/.lnMíi 6 a únicoparanaense quo participa dn 8.n JovemArte Contemporâneo, n exposição doMuseu de Arte Contemporânea dn Uni-vorsldndo do Silo 1'iuilo, Inauguradasexfu-foirn. 1111 Biblioteca I*úblicu, oque permanecera, aborta ntó 0 de se-tembro próximo,

Com três desenhos, piirticlpn Br/.e-zíiihIiI ii quem Walter Znnlnl, o diretordo STAC, definiu eomo «n personalidn-do paranaenso mais afirmada do suairernçao, o que através do tinta defini-cio linear expremlonlstá agntln o mo-aumentai, amadureceu uma linguagem»O ilurl de Seleção o PremlnçHo — com-posto por Znnlnl , ÍWnria Eugenia, Fran-co e Nelson Lelrner — decidiu conferirn Rrzcjilnskl mn dos cinco prêmios re-irulnmentares «ex-acquo» . pelo senti-do Individual de sua nova figiirnçiioexpressionlstn,

Nn mesma epoen. da decisão do Ju-ri. referindo-se ii exposição, o critico•fnfio MnTSohniT. do jornal «Artes» deSão Paulo, depois dc tecer longas con-sldéraeSes pessimistas ao salão doMAC exclui do suas observações acrospoucos artistas. Dentro cies «João Os»rio Brreílnskl e Konloltl Kunoco que,mantendo em monto smv divida parn'mm Alcchinski, são hoje dois dos meIhores desenhistas do Brasil.

28 Prêmios, 28 AnosCom 28 prêmios, João Osório Brzo

zinftki. 28 unos do Idade, ó boje umdo» artistas quo deióm maior numerodo premiações expressivas, nn pnis. Jáparticipou do duas bienais de BHo Tan-

lo (1005 e 1007), na ultima recebendouma expressão publica do grando Im-portanolli, através do critico Joso* Ge-ruído Vieira, das «Folhas», que liimen-tou a aiiscnela do jovem artista do l'uraná entro os premiados do país iníquoIn, mostra. Esto uno, lirzo/.inskl tentoupassar pelo difícil funil armado pelaengrenagem iln Bienal (n décima) con-trovortlda. Ficou entre ns 117 flimllH-tos, mas. Infelizmente, não i-iitro osdefinitivos 25 artistas quo comporão lirepresentação brasileiro,

Mos, um convite multo honroso,vom como qun a compensar o ausênciann Bienal: acaba dn sor convidado —juntamente com Antônio Arney dosSantos — parn participar (com duospinturas) du ninsírn Inaugural da í!n-terlo dn Secretnrln do Cultura o Tnrls-mn do Estado' do Sflo Paulo (avenidaPiiiillstii). Também foi o unlco parana-enso convidado para enviar trabalhospuni n coletiva nacional quo roinauçru-rou o Museu <lo Arto Moderna do SãoPaulo, que ostorá aberta, ntó novembrodeste tino.

Parn quo melhor se nvulic n dos-kíô (lo artista, ó importante qim lem-breinos a presença do Brzezlnskl no a-corvo dos seguintes museus du pnis:Museu do Arte do liin Grande do Sul,Museu do Arte do Paraná, Museu deArto Moderna do Belo Horizonte, Mu-seu do Arto Contemporânea do < mnpi-nas, Museu do Arto Contemporânea doKão Paulo, Museu do Arto Moderna deSão Paulo.

A função do nrllstu ó mostrar suoépoca, com meios condizentes com otempo em (pio vive. Alguns artistas (doBrasil o do mundo), - deveriam andarde carruagem, qiinuda menos, do Ford-bigode, af|rma Braezlnskl, doflnlrtdoseu engajamento.

K prossegue: — «Toda arto, comoatividade do nm ser perante n eolotlvbdade, ó política, Protcstu-so melhornum muro do quo num quadro»,

O artista acredita quo » povo pas-sniá a participar das niiinlfeslneflesnrtlstlens — .', uo caso, artes plásticas— n partir dn momento em que lho f<>•rem oferecidos melhores condições pn-ra uma boa Informação visual, Lembra«uo tcldns an tentativas, nesto sentido,foram bem .sucedidas no Paraná, n porHr do 11)07, quando o Departamentode Cultura dn SKO (então dirigido porKmilo Marques Ferreira) partiu poroum trabalho pioneiro: enviou no Inte-rior do Estado (luas exposições Hino-rnntès, do caráter eminentemente dldn-tico («Cinco Mestres da Pintura noParaná» o «Artlstns Contemporâneosdo Piironn»), que, percorrendo muitascidades paranaenses, apresentaram graudo saldo positivo. I>as exposições Itlnoi.lufes de então, nasceu a Inspirnçflnpura um movimento mais amplo quoó «Tempo de Cultura».

içi-zozinsiu defendo ardorosamentetal tipo do informação visual, pois sAarfslm — acredita — o povo passará aeducar-se, fugindo das paisagens quo.lembrando multo a eór do capim, pou-no representam como nprimonunentoilo espírito.

Jf mm ' : ¦ .:

Carabina "Tico-Tico", arte do fundo de um quintal nordes-tino para o Brasil.

Escultura em osso de boi ou cm bastões dciriiarnná, mesa trabalhada em nó dc árvore, ou cola-'res c outros ornamentos feitos dc casco dc tartaru-ca, é o arte de fundo de quintal, do Amazonas ao RioGrande do Sul. coisas Interessantes c valiosas que nFederação das Indústrias mostro o partir de amanhã,com a Kxposição do Artesanato Brasileiro, no andartérreo dc sua sede.

Nise Cordilha uma carioca que eslâ ajudandoa organizar a mostra, quer situar o valor da arte po-pular brasileira e durante meses percorreu todos osFstados brasileiros, procurando o que eles tinham demelhor e mais típico para apresentar. Valioso» tro-balhos dc artesanato poderão ser vistos, como as fi-gurns de Xico Santeiro, tratabalhndas cm madeiro c« canivete, ou os trabalhos d* mestre Vllalino, Ouum desconhecido, chamado Dari, Dari de Katnl (RioGrande do Norte), que NU* Cordilha levou muito tempo parn achar numa favela potiguar. Acontece quoDari faz esculturas em asso, que pede nos açauguesdc Natal. E dali saem «obras maravilhosas» (figurastípicas nordestinas), quo Nise considera similares àstrabalhadas cm marfim do Oriente.

Esta verdadeira arte de fundo de quintal, queconstitui o artesanato popular brasileiro, c encontra-da a preços irrisórios desde as matas amazonenses àsfavelas nordestinas, c prova o poder de criatividadeinato deste desconhecido Interior brasileiro.

TV: 0 DESTAQUE DA SEMANA

"Mino" © ItalianiithoJá há algum tempo no ar, a novela vJNino, Ü Italianinho.-

Aão seria oportuno aponta-la como «O Destaque, da «Semana»,pois, na verdade, a nova produção de Geraldo Vielri agradouuesüe o primeiro capítulo. Acontece, confessamos, que não seesperava, quer nos meios artísticos de São Paulo, Guanabarae aqui no Paraná, e especialmente entre os teles da TV ParanáCanal 6, o sucesso em alta escala, fazendo registrar índices de au-diència altamente expressivos, e com que à nuvem ganhasse tãocedo a honrosa posição de dona, praticamente, mais uma «novelafenômeno da televisão, arrastando ao video também o públicomasculino. A intensa movimentação dos teles em torno de «Nino,Ü Italianinho», faz com que êsso magnífico trabalho seja regis-trado neste espaço, dedicado aos grandes acontecimentos datevê araucariana.

O ElencoJuca de Oliveira, que faz «Nino», íoi recentemente distin-

guido com o prêmio «Molière» por tqr sido apontado como o•.Melhor Ator de Teatro> São Paulo. Aracy Balabanian tambémrecebeu honraria especial, sendo premiada com o troféu «Gover-nador do Estado de São Paulo», apontada como sendo a «MelhorAtriz de Televisão Brasileira». O elenco apresenta ainda outrosnomes de real destaque e expressão: Wilson Fragoso MirianMuniz, Elais Gleiser, Etty Fraser, Graça Mello, Dirceu Magilace,Lúcia Melo, Tony Ramos, Jean Cario, Paulo Figueiredo, MarinaFreire, Ana Maria Dias, Isabel Cristina, Xisto Guzzi, MarisaSanches, Marcos Plonka, Betty Caruso, Regina Celli, OliviaCamargo, Bibi Voguei, Flamínio Favero, Uccio Gaeta, ÁureaCampos, Giauette Franco, Hércio de Carvalho, Dina Lisboa,ElizabeÚt Hartmann e Lourival Pariz. Produção Direção de Ge.raldo Vietrl.

IlaBHfflllB " '• -í '/í '¦":-¦¦':¦-

fi '"'¦•' '''¦ '¦¦'\/'fifi^yfi/fifi'-'- ..-¦¦ '*<£¦;*£¦-;,'.¦.:

v-".-'-íL

'. 3wiiiii"(^^BWBIsisMi

MÊS8ÊT WÊmÈk¦jr&kmmwÊSS&:':J ''«!¦'¦?'

y^^^^^sSÊ^sSSÊmSEBSStSi mWÊBÊ

Juca de Oliveira, o "Nino", ganhou recentemente o"Molière", como o melhor ator de teatro de S. Paulo.

A SurpresaNoticia-se que, pròxlmamente, «Nino, O Italianinho», apre-

sentará em suas cenas um grande cartaz artístico italiano. Osigilo é grande pois a surpresa está preparada com muito ca-rinho.

O HorárioDe segunda a sábado, às 18h 50 m, pela TV Paraná Canal 6.

BALLET por LEMAHEL

A TÉCNICA É IMPORTANTE?Sempre que se toca neste assunto A técnica é importante?

sergem duas correntes dentro do bailet clássico: uma que endeusaa técnica fazendo que a bailarina seja Instrumento dela e outra,mais humana e mais certa, que diz ser a técnica apenas um meioe não um fim para a bailarina.

O importante para a bailarina 6 dançar, assim como para oexcultor é esculpir, para o pintor é pintar, para o ator é repre-sentir. Nimguém se realiza como artista se não exercer sua arte.Que adianta para uma bailarina clássica ficar anos e anos diantedo uma barra, tentando atingir um perfecionismo absurdo emtécnica e na hora de dançar não conseguido? Todo perfecio-nismo leva à decadência. Entrava toda vitalidade humana. Háum limite para a perfeição porque somos limitados, não somosdeuses. Mas há èr»!*Y>" "*- '--"-* ~i*-.i~~ ..... — ,_..,„

a esta idéia extrema que acabam dando, como frutos de seustrabalhos, verdadeiras máquinas do fazer «fouetté.w. Mas,'istonão é dança. Técnica é ténica e como tal deve ficar sob o trabalhocoreográfico de modo a não aparecer. Exibieionismos de pas.sos, encadeados, sem sentido isto nunca foi bailet. A técnica devesempre ser um meio para se atingir uma forma expressiva nova.A técnica por si só. não é expressiva. Ela deve trabalhar o corpoda bailarina, para que este mesmo corpo seja expressivo, sejacriador quando está num palco. Marjorie Tallchieff sempre! afir- ;ma: «a técnica não me preocupa. Devemos te-la. B a condiçãobase. Entretanto a bailarina deve dançar. Ela é o ponto de conta»to entre o artista criador, que é o coreógrafo, e o público.*Quando a bailarina falha leva de roldão todo o trabalho do""rcógrafo rm» jvw*» «'* maravilhoso.

EM CIMA DA NOTÍCIAWalcimar Jos« de Souza

!ií®ih vai Sair?Quem leu esta coluna no domingo

passado, pôde constatar que tínhamosabsoluta razão quando dissemos quoganhando ou perdendo as eleições doDiretório da ARENA da Curitiba o go-vernador Paulo Pimentel reformulariacompletamente o seu secretariado.

Agora, que a reforma já começou,ssi exatamente quem vai sair, quem vaificar, e quem está em cogitações paraser chamado a uma Secretaria ou ór-gão estadual. Como é antiético estaradiantando informações dessa natureza,inclusive por respeito às fontes, nõodirei os nomes.

Mas asseguro que vão mudar: qua-tro secretários de Estado; dois diretoresde órgãos financeiros;' e um chefe dadeterminada repartição cuja importân-cia está pouco abaixo do próprio gover-nador. No escalão mais baixo ocorrerãoinúmeras mudanças que carecem deimportância maior.

Trata-se de uma ação plenamentejustificada: estamos ingressando no .-nopolítico e esta é a hora exata de ajustodos esquemas. A eleição do DiretórioMunicipal da ARENA dà Curitiba defi-niu bem as áreas em disputa e estastendem agora a se agregar, individual!-zando-se.

DE POLÍTICA O pessoal efi de casa gostou multo

^J"<,i™f"do companheiro Carlos Danilo Costa 6Mhm

o posto do secretário Interino do Traba lu. ç

A»l,te„• <-'nol.il. Danilo, que além de jornal sta o ba

citarei om direito o professor Universitário, ocupava

antes n Chefia do Gabinete da STAS.

Não se surpreendam so dois influentes político»da esfera federal forem convocados a voltar pa-

ra o Estado P fim de prestarem serviços na área doGoverno. Os dois estiveram seguidamente no Iguaçuno correr desta somana que passou o quem <• habituado a fazer observações políticas logo adivinhara (merasâo.

E „ tese das eleições indiretas parece que vaiprevalecer, pelo menos como assunto principal

das próximas semanas. As manifestações a favor témargumento forte: o Itevolucão não está em condiçõesde suportar ainda a deflagração de um processo dlroto, capaz de comprometer todo o seu esforço do sa-ntiamento político do Pais. Mas os que são a favor dasdiretas Irinibém tém seus argumentos. E um deles oque o sistema de eleições cm causa só traria vantagensDará a Revolução, pois consagraria sua vocação do es-truturádora do regime democrático.

Dia 14 dc setembro é o dia do segundo "round"

entro as áreas do senador Ney Braga e do governadoi Paulo Pimentel, dentro da ARENA. Nêssc diaserá eleito o Diretório Regional dn partido e o gover^nador, desta vez, está convicto de que levará a melhor.Embora não so queira, dizer com isto que levou a piornas últimas eleições, quando conseguiu fazer boa par-te dos delegados municipais, aqui o na maioria dosmunicípios,

:/S?âfiy.-^--'-''fi

Danilo.

- ...k,,.

SlMi

mm¦ I Bi w <&-¦¦ -^i&sss¦-¦¦¦-¦ í

¦•': 1<V- mFwÈÊÊÈmCamartju . i. d,...t.

m

Aicinao.

mm ''

MawtmlWHBHf:1-:::-:^<-.''- ¦.''. ¦ f?*:; -, yfiyj&éxlÊmWÈ£m\30>Ê&'•/£'¦•''• -¦''¦ ** '¦'-¦ 'y''

^SSBSbBEHH "«MWBm ' • i^H|v -^ fiÊÊÈÊm%

fi:,0 \'fi;fi}fi %. ¦¦

Adolpho.

DE NEGÓCIOS— Várias o importantes ponderações

que sintetizam as preocupações darede bancaria privada em relação aos problemás do custo operacional do dinheiroforam, pela Federação Nacional dos Bancos, expostos ao presidenta do BancoCentral, conforme revela n banqueiro Alcindo Fanaya, secretário daquela Federa-ção. Mas o banqueiro tem uma informa-ção ainda mais "quente": nosso sistemabancário está ocupando um dos principaislugares nas estatísticas daquele setor noPais. Basta dizer que os depósitos deabril último somaram exatamente NCr$1.035.502.572,00 (trilhão).

Cinco bancos dos Estados Unidos edo Canadá concederam um emprístl

mo do US? 4 milhões à TELEPAR, paraa ampliação dos seus serviços. A opera-ção foi realizada princlpalmento atravésdo Banco Nacional da Filadélfia, que con-tribuiu com US$ 1,6 milhão. As outrasquatro instituições são o Royal Bank OfCanadá, de Toronto; o Secuurity PacificBank, do Los Angeles, o Bank Of NewYork o o Frist National Bank, de Chica-go.

E no campo do tuurismo a PRINCETURque so tornou conhecida ao lançar

em primeiro lugar os registros de via-gens para a Lua c o sistema de "turismoa prazo", está programando uma excur-são dc professores à América do Nortepara julho do próximo ano, Como as de-mais, esta excursão è financiada em 20meses e a duração da visita é de 20 clias.Na agenda, entro outros, o Cabo Kcn-nedy.

Uma carta bastante elogiativa foimandada pelo diretor do Móveis

Cimo ao secretário da Fazenda, sr. ilti'bens Bailão Leite, o que mostra quo os

contribuintes hoje estão realmente satisfeitos com o fisco. Só um trecho: 'Fica-mos satisfeitos plenamente com a solução dada por essa Secretaria, só nos res-tando apresentar a V.Exa., o nosso agra-decimento ¦—, em que peso a justiça denossa pretensão —- pela especial deferân ,cia e honrosa consideração com que sedignou nos cuumular". A carta ó assinadapelo presidente Raymundo Egg.

E o presidente do BADEP voltou deLondres também com novo empr»s-

limo. O sr. Adeodato Volpi trouxe 4 mi-ihõea do dólares para repasse ao DER.Trata-se de recursos para construção dotrecho Ibaiti-Ventania, que serão repas-sados ao DER

Cecilio Almeida, empresário que ganhou notoriedado nos últimos anos

pelo que se chama de "ousadia "mpresa-rial", está de olho num investimento rueem muito auxiliará o Governo Federal noseu plano de habitação. Cecilio vem in-vestindo há mais do 8 anos num projetode casas populares em sério, baseado cmexperiência russa. Já em fase final oprojeto, quando entrar em execução, permitirá a construção de no mínimo 6 mil«asas por etapa.

diíío Afonso.

GENTE,

COISAS & FATOS

O semanário católico «Vozdo Paraná» é hoje uma dasexceções da imprensa religiosa do país. Enquanto impor-tantes e tradicionais jornaisde orientação católica (é o ca-so de «O Dia», de Porto Ale.gre) fediam suas portas —dobrhndo-se às dificuldadesporque atravessa uma indús-tria jornalística estruturadacom pouca mentalidade em-presarlal — «Voz do Paraná»prepara-se para receber má.quinas novas. Com uma tira-gem até certo ponto surpre-endente — 10 mil exemplaresdestinados a assinantes de345 cidades e localidades doParaná, Rio Grande e SantaCatarina, — informação quepode ser conferida nos arqui-vos do jornal — o semanárioum ano depois de passar pa-ra nova direção, já apresentagrandes melhoras gráficas ecuidado redacional. No recente congresso latino-america-no de imprensa católica, rea-lizado em São Paulo, o«stand» da «Voz do Paraná»causou surpresas. Afinal, são13. anos de circulação min-terrupta quo o médico Roal-do Koehler — seu diretor —não quer ver interrompidos.E, principalmente a presençado órgão paranaense foi umaespécie de alivio para a de-legação brasileira, com pou.co para mostrar e muito acanhada diante das represen-tações do Chile, Uruguai eArgentina, onde a imprensacatólica (embora sem estaracintosamente caracterizadacomo tal) tem grande atua-ção.

* © *

•- O acontecimento da semana na área econômica foimarcado com a posse deAdolpho de Oliveira Franco

Júnior — jovem de 28 anos— na presidência do Sindi-cato das Empresas de Segu.ro e Capitalização do Para-ná. As solenidades, no Couu-try, compareceu o alto mundo dos negócios. E do Rioveio o sr. Carlos Eduardo doCamargo Aranha, presidente

do Instituto de Resseguros doBrasil para prestigiá-la

* ® *

Ivà de Albuquerque, que airigiu um dos melhores espe.táculos do ano, no Rio — »0Assalto» —, está em M.úçítlrba para cuidar de cA tiisto-ria de Cristóvão Colombo»a próxima grande montagemdo Teatro de Comédia doParana, o elenco oficial doTeatro Guaira. Ivà, para osquo acompanham a ativida-de teatral brasileira, é conhecido sobretudo pela direçãomagistral de «Diário de umLouco», de Gogol, com Rn.bens Correia, ator de gran-des recursos. Este e Ivã sãoos proprietários de um mo-derno teatro, em Ipanema.

Os macrobióticos de Curiti-ba — hoje com dois restau.rantes explorados pela Asso-ciação de Renovação Bioló-gica — receberam na semanapassada dois colaboradoresestrangeiros: uma senhoranorte-americana, especialistaem cozinha macrobiótica,com curso no Japão, e umtécnico francês em instala,ções Industriais, a quem seráentregue o trabalho de mon-tagem da fábrica de produ-tos alimentícios Zen.

* O *

O ministro da Indústria edo Comércio general MacedoSoares e Silva vai presidiramanhã à reunião do Conse-lho Nacional de Turismo emCuritiba, depois que os con.selheiros (em número de 15%tiverem regressado de Foz doIguaçu, ruiP vtpitarJSo a con-

vite da PARANATUR. O fa-to reveste-se de grande im.portãncia para o Paraua poisesta e a segunda vez quu oConselho — desde sua cria-Çao — desloca-se de sua sedepara aprovar «in loco.» pro.jetos voltados para a indus-tria turística, nas própriasáreas cm que é proposto seudesenvolvimento.

* ! 9 *

mais uma consagração paraa musica popular brasileira;edição de 2iS de maio de«Uowu tíeat», u publicaçãornais antiga especializada <--mjazz editada desde 1934, pu-nuca anuncio de lançamentode um disco de Baden Po-well: «Poema on Guitar» editado nos EUA pela MPS-Sabá, etiqueta dc Allentown,Pennsüvania. Powell já tevediscos editados na França,Alemanha e Inglaterra. Noinicio de sua carreira, há 10anos, esteve em Curitiba, atuando em inferninhos comoviolonista.

O empreiteiro Paulo Aguiaru»n dos mais conhecidos doEstado, decidiu transformarsua firma construtora emfirma de consultoria. Atlas,com a evasão dos bons tec-nicos do serviço publico paraas firmas empreiteiras a ten-dência da contratação de flr-mas de consultoria para ostrabalhos de fiscalização deobras publicas, pnneipalmeti-mente rodovias, ò cada vezmaior.

* • #

— Paulo Afonso Cunalli, banipeão sul-americano de hal-terofilismo, Mister Paranávários anos e campeão Srrsi-leiro de varias categorias,quebrou mais um recordemundial anteontem, durantecompetição de exercícios ba-sicos realizada no GinásioHércules.

J.Ji

¦¦™--v^.;jíi(;.^,,^.;,,;,_7. ... .,^itMi>&!&P$í?*fl*9mfâ smm

Curit'bP, Dommgp, 17 de Agosto, de 1 969 DIÁRIO DO PARANÁip.lU'{'lll.f.W IL.JJPJI

TERCEIRO CADERNO - PAGINA ?.'t^«s.ssf.i£sapBCS!»i*tteae:E»

OP - TURISMO HOSY DE SA CARDOSO

MELm)A falta do pessoal .i altura do nossas pretensões

de receber turistas e mula turistas — q B0 tc.moa,,r».cnsõei. c poiü,U> -:t*.,tiiii.,;j ter condições puru,-nnto — será assunto muitas vozes abordado peloserviço eSpçcinÚ/.UUO que o DIÁRIO UO PARANÁ.estA oferecendo aos leitores um sua página 13PTURISMO, ns quintas-feiras, o nesta coluna.

l^nos grato assinalar que, untes nuymo deapontar a existência do problema, de perguntarquais as próVldênciaí quo serão tomadas para aten-der setor tfio importante na parto mais importanteainda do turismo receptivo dc hospitalidade, jápodemos divulgar algo que está fazendo.

Convênio firmado entre o SENAC o a PARA-NATUR, tornou possível a realização rios primei-ro curno de aperfeiçoamento do pessoal de hotelariainiciado dia 12 cnccrrnndo-se amanhã, na cidadede Fóz do Iguaçu, local que, por atrair o receberrnals turistas, mais necessita de pessoal habilitadopnra bem reccbe-los.

Professores do SENAC ministraram aulas queobedeceram ao seguinte program": no Curso deAperfeiçoamento para «garçons», 30 horas de Téc-nica de Salão c 10 horas do Relações Humanas; noCurso de Aperfeiçoamento para «barmen», 20 hors<sde Técnica tle Bar e cinco horas de Relações Hu-manas.

Opôs a apreciação a ser feita pelos professores ecoordenadores dos dois cursos, computando-se afreqüência às aula», o aproveitamento dos alunos,os participantes aprovados receberão seus certifi-çndos em solenidade ainda sem data marcada — quecontará com a presença rio Sr. João Kraclk Neto,presidente do Conselho do SENAC, do quem colhe.mos entusiasmadas palavras a respeito desta recen-le e inédita iniciativa: «Paraná, em boa hora, estánracurondo dar no turismo, a grande 'indústriasem chaminés», toda a sua expressão e todo o seu(limensionamento, ti como inequivijo Cator deprogresso que é. Não há a menor dúvida de queo nosso Estado oforeco incontáveis — e mesmo ines-rrotãveis —possibilidades de desenvolvimento no ter-mio específico dn Turismo. Suas inigualáveis bele-ras naturais, que têm em Vila Velha n Fôz dolüuncu os seus paradigmas mnis eloqüentes; suas(idades acolhedoras e belas, liberadas pela nossa(¦iriado.sorrisoi.; seus monumentos, seus logradouros

públicos, sua rinueza folclórica, suas. tradições cul-tnrais, seus estabelecimentos hoteleiros de alto nf-vcl. tudo isso se soma e se conjuga com o calor hu-•nano e com a hospitalidade fraterna do povo para-n.-enso.

Por tudo isso, acreditamos que, realmente, oTuirsmo terá em nosso Estado um futuro esplendo-roso, propiciando a obtenção de preciosas divisas que.crtamente, se constituirão em mais um dos pilares''a já pujanta e progressiva economia paranaense.:•" o SENAC orgulha-se do estar colaborando, na sua•'•)itn de ação especifica, para a causa transcendeu-

I rio desenvolvimento do Turismo em terras arau-•rianas, através da formação e do aperfeiçoamento'- mão-de-obra qualificada para o ramo hotelei-

\ que pode e deve ser considerado, de fato e deriiroito, a espinha dorsal, a viga mestra da infraes-'.rutura do Turismo.

Procuramos, assim, cumprir, em toda a plenitu-de. a nossa missão institucional, que se resume nu-¦>ia palavra singela: SERVIR. De que modo? For.

•mando e aperfeiçoando pessoal especializado para •comércio, em todas as suas áreas, em todas ns

:• s latitudes.:» '

K PESSOAlA HOTELARIA

•:>-:•;>.':¦; :- /'';...-' .'•¦.¦';;'.,:.-'¦ ¦'¦'.'.'¦.¦ •;'";::¦ ¦¦'.''. .";-:'v <¦ ¦¦':'.'•"¦ '-.'¦';:-'-

4

Sr. João Kracik Neto, presidenta do Conse-lho do SENAC.

?i LONGA PASSAGEM DA VOLTA

Missão da AmizadeO Centro Prolilouloilitl - - on-

tidade que já tem cm seu aeôr-vo de MieosHOB nilssõeH de brasi-loiros ao Japfio e ao continenteafricano — u a VARIG, apre-Montaram cm Curitiba, no últimodia 12, durante coquetel ofereci-do a colônia libanesa, a niagni-fica programação <rMlssfio deAmizade ao Líbano*. Tais mis-soes proporcionam aos quo delaparticipam toda sorte de conlac-to» nos setores cultural, social eeconômico, fazendo do seus inte-gninte» verdadeiros Relações Pu-bllcas do Brasil no Exterior.

Para mais informações, pro-curo (.logo) seu agento de via-£ens, pois a mlasüo parto dia. 15ue setembro, de Suo Paulo.FEIRAMAR Acaba Hoje

Ainda 6 tempo de ir a Anto-nina, durante o dia do hoje, por-tlclpar das muitus programaçõesoferecidas aos visitantes porocasião da I KEIRAJVIAR, pro-moção da Prefeitura local e deMunicípios vizinhos, visa ndoatrair as atenções do todos paraaquela cidade litorânea ondo oPassado está sempre presente

Peões de Boiadeirona Berlinda

Começa quinta-feira, dia 21,na cidado dc Barretos, considera-da a «capital da pecuária brasi-lclrai., a XVI Festa do Peão deBoiadeiro, promovida pelo tradi-cionai clube local, «Oa Indepen-dentes», com apoio da Secretaria

. de Cultura, Esportes e Turismodo Estado de Sào Paulo. As maiores provas de montaria já reoli-zadas no pais serão o «show>permanente dos dias da festa,que se prolongará até o dia 25,sendo sua rainha coroada embailo, na noite de 23, por VeraFischer, «Miss Brasil 1969>.

Para os interessados cm lácomparecer — o valerá a. pena —é bom que so diga que a diáriados hotéis da cidade vnrin de30 a 15 cruzeiros novos por pes-soa, e a grande afluência de tu-riflas' exige reserva (use seuagente de viagens) dosdo já.

Outono na EuropaPara uma temporada que se-

rá, sem dúvida, das mais provei-tosas, pois a entrada do Outonoeuropeu 6 uma das melhores êpocas para viagens de turismo, se-guem dia 20, para um giro queabrangerá diversos países, os ca-sais Geroldo (Marly) Hauer e.loão Luiz (Lourdes) Garcez.Aos viajantes, nossos votos debóa viagem.

Sadia em Casa NovaA sucursal do Curitiba da Sa-

dia S. A. — Tronsportes Aéreo»,fêz inaugurar solenemente, tendoassim entregue ao público, no dia14 último, suba novas instala-ções, com endereço à avenidaMarechal Deodoro, 478.

Dia do FolcloreTranscorro a 22 deste más, o

Dia do Folclore. De bonito tra-balho de Carlos Klug para a re-vista «Correio, dos Ferroviários:;-,pedimos licença para transcre-ver um trecho: *Sua melhor de-finlçáo seria está: O folclore é aalma de um povo. E' a essênciada música de que êle mais gosta,da poesia que melhor exprime osseus sentimentos, a variedade dasua nlimentaçáo típica, o vestuá-rio característico, os adornos,habitações, costumes, dlversfles,humorlsmcj crendioes .iupersti-ciosas e ditos populares, tudo is-so passando de geração a gera-çao».

Ainda FolcloreEsto ano em Ponta Grossa, o

XI Festival Folclórico Interna-cionai não deixará de atrair nu-merosa assistência, uma vex quea «princesa dos campos» é ali,táo perto do Curitiba, — O fes-tival começou ontem, e, exceçãofeita de amanhã, dia 18, todasas noites haverá espetáculos noestádio «Borel du Veniay?, até opróximo domingo

11

í^S» '^^mmmmmammmmmmammm^^Êm^^k ! ,-; -<"'"'•-'',l'

'^irÊÈÊ^ Éii%vrl£9sis»í318 ->,;' ¦ -¦•'4n^B3l,^ffl8^^-^^iÍ^^^Jr^^f^rmr^B^:

mSBm '¦ ¦'-' r*fl» i? SPtBPóiflfi&l ^%&f9ammmm\ * **\*r

«E^JKISH¦ SmmmmmmmWè^í^^WmmiA- 'v:^llffi«3Kl«mmmW^mmmmmÊmlÊk^^-úlml-iWfiti&* ?5£? ]^âmwLw

O casal Olga-Aluízlo Finzetto, que no ultimo domingo de.xou Curihba parainiciar uma volta ao mundo, levou consigo um dos mais compridos b.lhetes dePassagens aéreas já emitidos por "•»•« «^•-i

amtEVa ílut S"wento do bilhete - que os srs. Roberto Cardoso, da ALITALIA, e Ruy Scaran-»° o Wllaon Thomaz, de MENEZES TURISMO, entregaram solenemente ao D.-"tor do Canal 6 - esteia na razão direta do aproveitamento e das alegrias

encontradas na viagem, sao os votos desta èoluiw..

EscreveuI»e. Kroir fijjti Homem à Procura de Raizes•••

Ilustrou Arq.Roberto P. Alves

ífàdí* mais triste do qu§ uma plantasem iSLizçf). O gol, em ve^i de nutri-la, aqueima. A terra, que a enseivaria, ser:a-a. Achuva a encharca, em lugar de reverdecê-la.Para que serve, senão para ser jogada nofogo? Passarão por ela os superficiais eadmirarão suas cores e perfume, e cretl-namente- continuarão a mante-la na ilusãode que ainda vale algo, quando de fato jánão c mais coisa alguma... Pois o que lheresta de vitalidade é o que ainda conservadas raízes, que porém não existem mais...Por isto sua beleza, é a dum cadáver emquem por algumas horas ainda permane-ce a aparência duma vida que já se retiroudefinitivamente...

Será menos triste do que a planta umhomem sem raizes? Que embora seja beloe forte está desenraizado: sem Deus queé a profundeza da alma, sem família que éa segurança do coração, sem pátria que éo chão para o coipo. Tem de viver na su-perfície de si mesmo e da vida. E a ven-tania das tribulações e o sol das alegrias,ao invés de o firmarem e fazerem crescer,o arrastam de cá para lá e o crestam irre-cuperàvelmente... Porque, se não pode ar-raigar-se, a arvore que cresceria e se esga-lharia enorme, rastejará por alguns diasaté que patas ou pés a esmaguem...

Hoje vem surgindo uma geração de ho-mens artificiais, porque sem raízes. Comoflores que, arrancadas do pé, são artística-mente arrumadas para uma festa. E, se pudessem falar, gabar-se-iam de seu brilhoimensamente superior ao daquelas que dor-rri^m Ia fora ,ia escuridão. Mas a vida não é

uma festa: é uma tarefa. Porque não nasce'mos para nos exibirmos e sim para crescer-mos. E como crescerão aqueles cujas raízesforam cortadas? Blasfemam contra Deus,dissolvem a família, renegam a pátria, mas.por mais estrepitosamente que isto façam,estão é serrando o galho sobre o qual es-tão sentados... E por iato seus movimentossão apenas caparmos de corpos degolados,pois donde Deus desapareceu, onde se rora-peram os laços afetivos, só resta uma far-sa na qual os mortos imitam os vivos, jus-tamento por serem incapazes de como elesviverem...

Ou como explícareis que tantas vezesos gritos de triunfo dos homens sem raízessoem estranhamente como lamentações provindas das tumbas abandonadas? Que es-te mesmo mundo que se desarraigou de seusamores e fidelidades só tenha encontradoo desespero? Ontem falavam em liberda-de... hoje balbuciam medo... amanhã calar-se-ão na morte! A planta não é livre parater ou não raizes, para acolher ou não osol, para enfrentar ou não o tempo. Istopertence à sua essência. O homem não élivre para renegar a Deus, ao amor, à co-munidade. A planta que tiver confundidoliberdade com desenraizamento, nenhumpretexto a salvará de murchar irremedia-velmente. Nenhum argumento ou paixãodevolverá ao homem e3ta vida que rejeitouquando se declarou auto-suficiente, quan-do se proclamou independente do sol, doar, da água: o orgulho desta atitude o fa-rá mais cedo ou mais tarde cair duro, ne-gro, seco, podre, como o fruto queemancipou da arvore...

Já estou vendD esta legião de aflitosque nos velhos monumentos, nas ruinaa,nas antigualhas, procuram um lar para ocorpo e para a alma, como plantas em bus-ca de raizes. Estão agonizando, passou oefêmero momento de soberba, e acorremansiosos aos restos de passado, para ver seconseguem reenraizar-se neles. Inutilmente.Depois de secas, é em vão que reenterraisas raizes: não pegam mais. E' em vão queo turista percorre a pátria dos antepassa-dos, que o exilado conserva o nome da fa-milia, que o ateu inventa deuses de nomesaitissonantes... Porque, mais triste ainda doque a planta ou o homem sem raizes é a pessoa que por carência delas está agonizandoe percebendo isto, se põe debalde a pro-curá-las..

se

Sejas quem fores, conserva profunda-mente enterradas as tuas raizes.' Não teimportem folhas, flores, frutos. Tudo istopassa porque foi feito para passar: as coi-sas exteriores vão e voltam, e, mesmo quenão voltassem, não tem grande importan-cia. Cuidado com tuas raizes, porque aí es-tá tua. vida! Custo o que custar, sê fiel aelas. Mesmo que te cortem, te despedacem teespisoteiem. Nas raizes está a esperançada primavera e da ressureição. Na fidelida-de a elas, todo o teu futuro. Mas, se te exi-lares de Deus e dos teus, para que servirás?Por mais que momentaneamente isso te exalte, serás apenas como a planta que enfei-ta a festa da vida sem porém vive-la. Eamanhã nada saberás fazer de ti senão jo-gar-te no fogo ou no lixo...

*v-':t; '¦*''';¦';&¦¦:¦ '¦¦'¦¦

..'X: >;\

'^yx^y^y.y-'fe-

¦/:¦'-:¦

'•^' ' *^MmWl\\»-~* .*?-*- ^Rí" ^

' * . .xy'

. .... v-, -í,

fiS'

ARTES PLÁSTICAS Adalice Araújo

ixpressioaiismo e Miguel BakunCremos quo o Paraná dentro da corrente ex-

pressionisia deu alguns de seus maiores valores aomundo ritual. De íato, se examinarmos com prolunçlidádé veremos que artistas como Guido Viaro, Lui?Carlos Andrade Lima, Bakun, Juarez, Helena WongSoíia Diminski, Vicente Jair Mondes, para citarapenas alguns, usando a linguagem expressionista.conseguiram o mnis comevente diálogo com o es-pectador.

— E o que seria o expressionismo? - Aco.s-tumamo-nos a pensar quo pintura abstrata ou ex-prosslonista são fenômenos tipicamente còntemporâ-iieos; poróm em realidade são algumas das cons-tentes artísticas'tão velhas quanto o homem e nuevem se repetindo desde a pré-história até nossosdias, seguindo os ciclos evolutivos das civilizações.Assim nós encontraremos já no período aurignaoia-no ídolos da fecundidade como a Vênus de Willen-dorf, cuia esteatopigia acenUiadissima, as transfor-nm em violentamente expressiosistas; e quando ernsua evolução esses Ídolos se metamoríosejam cmsimples amuletos, sofrendo um processo de esque-matiznção acentuada temos um caso de abítraçãorelativa — Casos como esse, repetir-se-ão até ho.je,constituindo aquele fenômeno que já citamos: «asconstantes artísticas». Todas as vezes que encontra-mos interpretações subjetivas manifestando-se emformas tão autenticas que por vezes chegam a seragressivas,, respondendo a uma inspiração absoluta-mente livre e pura aí descobriremos o expres.sionis-mo. E' verdade que existem várias gamas êxpressio-nistas desde a ingênua até a onírica, pois os artistasexpressionlstas são os rebeldes contra as formas 1m-postas que conservam sua independência plásticanum nivel tão alto quo por vezes chegam ú con-villsão, dai a aparente deformação estilística. As-sim quando no século XVI Brueghel satirizou os costurnos de seus contemporâneos usou uma linguagemprovocante e deformante. f?.iou portanto; poi paia-vras expressionlstas. O mesmo fará Toulouse Lau-trec no século passado ao imortalizar e ao mesmotempo ridicularizar o «bas-fond» de Paris; basta ob-servar o «Baile no Moulin Roúge», êle que se loco.movia com dificuldade tinha um amor obsessivo pelomovimento, mas desnudava ao mesmo tempo o queesses dinamismo podia mostrar de grotesco no serhumano.

É também comum pensar-se que o êxpressio-nismo do século XX seja apenas um f""õme-'0 Hpi-camente alemão nascido em torno do Die Qrtlckc.Não há. dúvida que, artistas como Heckel,- Nolde, ouum Kirchner que dizia: «pinto com as meu nervose meu sangue», figuram entre os mais representati-vos do século XX. — Mas existe também im ex-presstonismo polêmico-religioso como o de Roualtna França, um expressionismo impivtmado de me-lancolia humana como o do italiano Modigllani, ou

social-revolucionário como o dc Orozco e dos gran-des mexicanos, ou ainda a linguagem asperamentedolorosa de Soutinó que guardará intacta a angus-tia de uma infância dolorosa passada num Ghettoria Lituânia.

— b! em que consistiaria o expressionismo doparanaense Miguel Bakun?

-7- Vejamos antes de tudo quem era esse ar-tista. Filho de um guarda ferroviário nasceu em1909 cm Marechal Mallet. O meio pouco tinha alhe oferecer culturalmente. Simplesmente ià nasceuartista o multo do «autodidata» encontraremos cmsua, obra futura. Também Bakun irá sofrer diver-sas pressões desde a infância — sua esposa DonaTereza coutrynos que a familia não viu com bonsolhos a vocação r.rtistica de seu primogênito Ml-guel. Foi muito a contragosto que o menino aos dezanos entrou como aprendiz de alfaiate cm PontaGrossa para onde se transferira sua familia. Suaimaginação, seus sonhos fantásticos de conhecer oruindo fizeram não só que detestasse a profissãoimposta como o compeliram a matricular-se na Es-cola de Aprendizes de Marinha em Paranaguá-Aliás tempos depois irromperá nesta cidade um sur-to de peste bubônica da qual Bakun feliz.mentenaira' ileso.

A nova profissão dar-lhe-á mais tarde, gra-ças a sua transferência para a Escola de Grumetesno Rio de Janeiro, a oportunidade de conhecer du-rante o estágio na ilha de Villegaignon. o então caboPancetti que embora não fosse ainda o internacio-nalmente conhecido pintor de marinhas, já possuíauma singular visão artística, pois dos onze aos de-zesseis anos estúdwa na Itália; coisa bastante rarapara um jovem de sua época.. — «Até que pontoteria êste encontro influenciado Miguel Bakun?» —A arte é algo inexplicável que toma posse dos seressi:persensiv!'ÍK.

Ela se revela das formas mais estranhas.O nosso pintor que desde a infância vibrara

com os múltiplos aspectos da natureza, deixar-se-ágradativamente possuir pela arte, e quando em 193üapós uma queda de um mastro do navio abandonaa marinha é a ela que passará a se dedicar lotalmente até o martírio final. Vindo radicar-se em Curi-tiba. em 1938 casa-se com esta admirável criaturaque é Tereza Veneri e com quem viverá até o finalde seus dias.

Em seu aspecto físico, talvez pela ascunçlên-cia eslava, lembrava um personagem de Dostolews-ki. Era magro, vestla-se displiscentemente ,no rostoanguloso-brilhrivnm a angústia e a pureza dos olhosnzuts. Também em sua atitude psicológica será sem-pre um Roskolnlkov ou um Ivan Karamazov quesentirá o fantasma da solidão dentro do coquetelhumano das multidões. O problema do misticismoem conflito com a liberdade individual, a humilda-

de, o orgulho, a nutopunição, os devaneios lnterml-návels, são tumultos tipicamente postoievlskianosque viverão dentro dele. Tremendamente sincero,como conseqüência sua pintura será subjetiva poisjamais deixará de ser um puro, um ingênuo e ins-tlntivo; o ao mesmo tempo um hlpersensivcl queguardará intacta a expressão de uma mensagemdramaticamente humana. Uma das coisas mais pa-tétlcas quo possamos ver em matéria de pintura éa sua cRoda de Crianças», pintadas de maneiraingênua em sua despreocupação infantil, mas aomesmo tempo com algo de fantoches impertubá-veis que bailam esta maníaca e louca dança da vi-da.

Alguns críticos tém afirmado ser Bakun umimpressionista, um pintor da paisagem de Curiti-ba e seus arrabaldes. Porém como já observou hámuitos anos Mestre Viaro: csua pintura é 6Ubjetl-va — sem sol e sem ar — como n alma dele», fal-la-lhe portanto a objetividade do impressionista.Sua esposa possui um quadro intitulado: «Falsa-gem com duas casas e árvores sugerindo monstros»,onde inclusive ultrapassa o expre.rsionismo paraevocar presenças alucinantes, insòlitamente 6urrea-listas.

Houve um tempo, justamente nos últimos anosdesse grande paranaense em que no conceito esnobeda crítica que dominava os salões nacionais, nàohavia mais lugar para a ingenuidade, a expressi-vidade e o misticismo de um Bakun. Era o anü-figurativismo dominante, era a ditadura abstrata.Seus amigos falam muito no estado depressivo quese eucoiurava o pintor cm seus últimos dias. —Além dessa arbitrariedade que muito o fez sofreraté que ponto foi Bakun influenciado em sua ad-mü-açâo por VanGogh ouja pincelada é tão car-regada de um estigmatismo doloroso, o por GetulioVargas? Em seu ateller que sua esposa conserva in-tacLO como um sacráxlo, exatamente como deixouBakun naquela tarde quente de fevereiro de 1903,chamou-nos atenção um retrato de Getulio Vargasfeito pelo artista.

Em meio de seus papéis foi encontrada umacópia da carta de adeus de Getulio Vargas e para-doxalmente as páginas de um diário impregnadasde convulsão mísUaa: «Hoje dia 29 de maio de 1.960,implorei ao Papa Pio XII para me conceder o po-der de externar a Deus em minhas telas — O sinalfoi dado de imediato, um grande estrondo, que che-gou a abalar o ateller, em seguida, o visível, a luzapagou por momentos, terminada a oração» — Apa-gou-se como a vida de Bakun se apagaria trêsnos mais tarde, por momentos apenas, pois sua ai-ma sua oração permanecem vivas em seus trabalhos:

Comecei a, procurar Deus c observe: que so encon-trava nas flores, frutas, cores — vida luz movi-mento,. E a sua pureza continua conosco, e perma-necerá depois que nós passarmos.

y&mm

:N?

A «pressão corporal deve fundarriorttar.se no principio de quo tôda a mani-festação vital é explosiva e irradiante.

UMA NOVA EXPRESSÃO CORPORALA arte vive de sua constante renovação. Como a fênix— seu símbolo que renasce cada vez de suas próprias cinzas,a arte é sempre nova. A atualidade é uma dc suas caraeterís-

ticas fundamentais, Ela é uma espécie de ponta de lança dacultura, que avança para o futuro. Isto obriga o artista sersempre um precursor. Muitas vezes para se caminharadiante é preciso rever os fundamentos primordiais,voltar às origens. Hoje, quando o teatro e a dançabuscam novas dimensões, é preciso voltar os olhos para ocorpo humano como um novo instrumental destas artes. Épreciso dar-lhe uma nova expressão corporal.

EQUILÍBRIO, FUNDAMENTO DA EXPRESSÃOEm tôda expressão humana há um jogo constante deelementos, dos mais variados, onde o equilíbrio é o ponto de

partida, o fundamento deste jogo. Na dança e no teatro o sêrhumano é o elemento constitutivo, por excelência. Dizem quefuturamente «robots» serão os atores e bailarinos técnica-mente mais perfeitos, mas haverá beleza ver uma «robozi-nha» executando trinta e dois «fouettés»? E o espírito sha-kesperiano dará vida a um ciumento Otelo-de-ferragens ?

Para o ator e o bailarino o seu próprio corpo é o únicoinstrumental de que dispõe para fazer sua arte. Enquanto opintor necessita de tintas e telas, o escultor de argila, o mú-sico de instrumentos sonoros, o bailarino e o ator tem quebuscar em si mesmos a expressão de sua dança, de seu dra-ma. E como tirar a expressão máxima e necessária, para atin-gir o objetivo criador?

A expressão corporal só eclode quando se atingiu oequilíbrio físico. O equilíbrio é para o corpo do artista o quea afinação é para o instrumento musical.

ORIGENá DO EQUILÍBRIO CORPORALComo encontrar o equilíbrio corporal? Ê preciso busca-

Io na essência da natureza humana. Isto envolve estudos dusmais diferentes ramos do conhecimento humano. Tôda antro-pologia dedica um capítulo para a maravilhosa conquistadeste «descendente» de macaco que conseguiu colocar-se eandar sobre seus dois pés. Por outro lado a medicina dedicaestudos sérios sobre as conseqüências do esforço humanoem ser bípede. Conseqüências, às vezes, desagradáveis comoo problema das varizes, certas algias lombares, etc, quo oquadrúpede não possui. Com esta conquista o homem alteratodo o funcionamento mecânico do seu corpo. A lei de gra-vidade vai incidir sobre êle de modo muitíssimo diferente, emcomparação à posição quadrúpede. Os órgãos internos tam-bém serão afetados. Mas em todo êste progresso há uma no-va dimensão corporal que acha seu equilíbrio e traz uma re-volução sobre a face da Terra. O homem descobre o sentidode sua posição, vertical e eis uma nova visão do mundo.

UMAE

-". fik& ' ¦¦¦¦ ¦•¦¦¦

.

'' ..- .¦.'!¦:;¦:. .

¦ ... ;¦¦¦y¦'¦¦¦¦ y-- ¦¦ w^^dmWmiu^

' y1

:V.'f. ¦: ¦¦¦. .",- ¦'. ¦..-'

." ¦'¦ ¦ ¦'

,*:¦.-'.>'-.<|>-.-; -' •' .

'•:.'<: ..; -...:. :

¦ • ¦ '¦ ' *

-aKrg^SffiíSjffl-¦•-'.«¦^'Tai^S^R mS&ÊitmWÊÊy

¦<¦, ¦¦ - ¦¦?¦ •¦¦ - ;-..

••' ., ' ¦

;¦¦' ¦.¦¦¦ •'"•.'

ri'- ...' yy:y-y-yyy:r:y-''-:.:y£y-::.yy:

JsL

XPERIENCIASÃO CORPORAW^'-'\ •>•*• •:?sy$^>?«',t$?.

Vy Vyyyy!ymv,v.; ¦'¦:¦/

'¦m

y'í

.¦li' í»)*\*&$jS«P

v&ttfoyyy

.,-:-•¦ ¦¦

t-^^jíí-í--'*

;;¦:.¦

A comna vertebral é o ponto de partida para a expressão. Deve-se trabalhá-la de modotal que ela torne-se flexível e fonte dc equilíbrio nervoso.

Texto e fotos

ELOA

RODRIGUES

TEIXEIRA

A sra. Ingeborg Stern, numa recente reportagem diztextualmente: — «Os iogues estudaram todos os fenômenosda natureza e concluíram que todas as formas de vida sãosujeitas a uma forma de pressão que tende a nivelar os sê-res vivos com a terra. O homem conquistou posição ereta apósluta de milênios. A coluna vertebral é o resultado desta luta,que continua ainda, a caminho da vitória total»

COLUNA VERTEBRAL — PONTO DEPARTIDA PARA A EXPRESSÃOA importância da coluna vertebral é por demais co-

nhecida. Nela estão localizados os centros de irradiação ner-vosa. Ela é o ponto de partitda para a correção corporal afim de atingir a plenitude do equilíbrio, nervoso. Deste equi-líbrio nervoso depende tôda e equalquer forma de expressão.Uma coluna vertebral deficiente dará resultados também de-ficientes. Haja vista os problemas de coluna como incomodamas pessoas que o possuem e como entravam qualquer liber-dade de movimentos. Sempre que há um problema deste gê-nero, há uma limitação quanto ao trabalho físico. Para umator ou um bailarino qualquer problema de coluna é umaameaça à sua carreira de artista.

A coluna vertebral, por outro lado, atua como um cen-tro de irradiação, não só por suas propriedades de envólucrodo sistema nervoso, mas porque ela torna-se um ponto de partida para qualquer gesticulação ou movimento expressivo.Basta esta pequena consideração: observe-se o corpo numa-no — pernas e braços centrados nesta coluna.

A^mobilidade da coluna é importantíssima haja vistaa extensão que ocupa no corpo. Endurecida por caícificaçãoou falta de exercícios adequados, ela será responsável pelamá postura e também pela falta de movimentos livres nosbraços e nas pernas.

A EXPRESSÃO CORPORAL ÉSEMPRE IRRADIANTETôda manifestação de vida é explosiva — é irradiante

Não se pode imaginar uma semente que germine para dentrode si, que cresça para dentro. O movimento vital é, por es.sência, expansivo. Ora, a expressão corporal fundamenta-senesta expansividade vital. Esta vitalidade está representadapela saúde física e psíquica. Como um depende do outro —> ocorpo do psiquismo e o psiquismo do corpo — então é fácilentender que trabalhando um estaremos atuando no outro.

Em nossa experiência constatamos sempre que ao libe-rar movimentos físicos si) t ^câneamente liberávamosenergias psíquicas, muitas vezes até desconhecidas pelospróprios praticantes. Êste trabalho, entretanto exige um 'ui-dado muito grande. Alguém que se arrogue «doutor» em tra»balho físico e não conheça um mínimo de psicologia, e outrasciências correlatas necessárias ao estudo do sêr humano, es-

tara colocando a mão num abelheiro e quem sempre sairá mjudicado será o aluno deste «doutor». A ioga, hoje em dia co.queluche da moda, estará dentro em breve muito desprestigiada pelo fato de surgir tantos professores improvisadosque estão fazendo o maior mal aos seus alunos, levando-osa uma desorganização interior tanto física como psíquica.Muitos males ainda aparecerão resultantes desta falta de canhecimento destes professores improvisados.

EQUILÍBRIO & DINAMISMOAlém desta expansividade vital, a natureza humana

possui como traço evidente, aliás comum a tôda forma de vi-da, o dinamismo. Entenda-se por dinamismo atividade ordenada e equilibrada. Todo sêr vivo é dinâmico. A rigidez é pró.pria da morte.

Para atingir a expressão corporal necessária à arte, o ator,o bailarino precisam trabalhar dinamicamente. Nenhum mé!todo que leve a formas estáticas darão a eles aquela desenvoítura tão necessária no palco.

O teatro, a dança, sãò artes essencialmente dinâmicas,Não podem prescindir, por conseqüência, do trabalho livre docorpo que é seu instrumental. Necessário se faz afirmar ain.da mais uma vez: — O EQUILÍBRIO CORPORAL É DINÁ»MICO.

NOSSA EXPERIÊNCIAHá mais ou menos dez anos, começamos a pesquisarnuma nova técnica que atingisse êste objetivo: — fazer o

corpo humano trabalhar de tal modo que ficasse apto a ad-quirir posteriormente formas técnicas específicas, ao mes-mo tempo que adquiria higidez e o equilíbrio estético. Exera»plificando: uma bailarina preparada por êste método não sóganharia tempo em sua formação como evitaria as defor»mações estéticas que comumente aparecem quando o físiconão está preparado para receber certas formas posturais doballet. Por outro lado, um ator possuiria um corpo mais ma»leável para a criação do seu personagem.

Tivemos oportunidade de aplicar diretamente nossotrabalho a um grupo profissional, de elevado gabarito; ato-res do Teatro Oficina. Trabalhamos durante o mês de julho

,e isto nos deu oportunidade de testar até onde nossas idéiase nossas teses estavam certas. O resultado deste mês foramexcepcionais. O ponto mais importante foi sem dúvida algu-ma aquele em que os atores tomaram um sentido profundo deseu próprio corpo.

Foi uma espécie de redescoberta de suas possibilidadesfísicas. Esta conscientização corporal é o começo de uma nova dimensão pessoal para a renovação, em cada um, de suaexpressão artística. Renovação que acaba com os clichês,com a falta de presença no palco.

.-¦ y'''y':yyy'.'^yy\ '':^-yyy: ¦¦ -l:''.>-;':¦'¦:-;;' \.

'"¦ ' ¦ " • - yyy

A conscientização de seu próprio corpo òo começo de uma renovação da expressãocorporal. Deve-se sentir parts por parte

do corpo.

A interiorização profunda traz uma pazmuito grande. Resta paz interior as Brçasvitais se recompõem e a capacidade cria-

dora se renova.

íy?¦'¦','¦¦ ---¦'..".»¦¦ '\" ¦'¦'¦ .-'¦;'.'.- . .¦ :<yyyyy''yi>y-yy .'-'-/.yy'y.

y.

"-:"*:"-r"-"-; '"..': ¦ .'¦'¦'¦ .' '

/'