a reoiao o ¦fé conquistada pelas tropas ilaia

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,;- .iÚ*^" ©JORNALQUATRO SECÇÒES EDIÇÃO DE 38 PÁGINAS

anno xvra *(W >BIO DE JANEIEO — DOMINGO, 8 DE MARÇO DE 1036 N. 5.128

HITLER

MEECIOIL SOLDADOS

REALIZOU SEU GESTO SYMBOLICCA OCCUPACAO MILITAR DA RHENANIA

Como se está fazendo a re-occupação da zona des-

militarizada

%F AULC\(m*Ww> JpfVm*C&&§t> ww Smwíw TMmMSmrÇwvO SWWm B0míwÇmwO

uos tratados deL,oçarno e de VersaillesACTO SYMB0UC0

Grandes manifestações dcregosijo em todajs as

cidades do Rh$iò

NA PONTE DE KEHLBERLIM, 7 (U. P.) — NoticIa*sc

offidalmcnto que dezenove bata-lliõcs dc infantaria e treze destaca-mentos dc artilharia entrarão naPrússia Rhenana durante os dias dthoje c do amanhã. .NAO SER.V FEITA REOCCUPAÇAO

MASSIÇABERLIM, 7 (II i — Segundo In-

formações obtidas depois da entre-vista do embaixador da- França, sr.François Poncet mm o ministro dosNegócios Estrangeiros, sr. Von Neu-rath, as tropas a'lcmãs quecc-meça-ram a penetrar pela manhã na zonadesmilitarizada do Rhen^nãii se-riam mais do que ; destacamentosrestrictos dc eai'actefr'v^i:.-m':o'ico.O Reich «So tencionar*";*. procederá reoecupacã^anar-sk^díi, zona.,

RE0CCUPÂçApvi;8Y,r»lB0LÍÇA . "..

BERLIM, • J; Ü f-U-j *Ç.;$ W*í$$fa. ».'entradas hoje,'- do^mélõ.d''V dÇ/,***guftV''*rs|aIHôcs"UeUrdpas

"aremss náRhenaiilã,- os-quaes*"conforme a ex-pressão contida nó informe que ogoverno do Reich prestou »os rçprc-sentantes diplomáticos cstrangcl-ros, realizaram tao somene uma"rcòccupação symbolica" dessa ru»gião, cumpre-se tranquillamenie ogesto complementar da ti'tima ,• ini-ciativa do sr. Adò.f Hitler, dentin-ciando o Pacto dc Locarno. Bala-lhôes sobre batalhões, atravessamseguidamente.aa fronteiras da zonadosmilltarizadla, por determinarãodos artigos 42 e 43 do tratado dcVersalhes, obedientes ás ordens do"Fuehrer" dispostos a terminar, p»tessa forma, a campanha pela igual*dade dc direitos da Al.cmanha.

NA PONTE DE KEHL• ',£ Simultaneamente com a declara-

tói,%to*offifclrtl''destàvtardc,**lnfoniíándoque dezenove batalhões .do^lttfanta**ria e treze dcstaoamcntos dc cavai*larla entrariam na zona desmililarl-zada durante 03 dias de hojo e ama-nhã, chegaram os despachos nitl-ciando que fts seis horas e quinzeminutos da tarde, precisamente, at-tingiam as fronteiras francezas, òc-capando a cabeça de ponte de ahl.A margem do Rhcno, do lado oppos-to a Strassburgo.

Outro informe, official acerescen*lava que a maioria das tropas soruopostadas nas margens do Hhéno •nas cidades próximas a csa grandecorrente fluvial, advertindo que emAix-la-ChápcJl'-, cm Trlcr c cm Ranr-brueck, hem como nas pròxlmldalesimmedlatns dai fronteiras da Belgl-ca e da França não ha ne-.essidadede se collocar mais do que pouca?tropas.

EM SAARBRUECKENTodavia fortes contingentes segui-

ram para as vizinhanças das frontei-ras e logo após a occupação da cabe-ça de ponte dc Kohl, registava-se aentrada de varias companhias doexercito em Snarbruccken, onde astropas foram saudadas pelo prefeitolocal e tambem pelo sr. Bauckc!, che-fe nncional-socialista do districto doSaar. Tropas de S. A. e da S. S.faziam cordões de isolamento aolongo do percurso das tropas.

O ENTHUSIASMO DAS POPULA*ÇÕES RHENANAS

Os despachos chegados do todasas cidades do Rheno registram ocontentamento e o enthusiasmo dapopulação anto o facto da rooecupa-Ç&o militar da região. Em Coblença.realizou-se uma gigantesca "marcho-aux-flambcau.\", com a participaçãode dezenas de milhares do populares,tendo A frente os elementos das or-ganizações do Partido Nocionnl-So-clalista. Dcsso modo, encerrou-setodo um dia de júbilo da população(ia velha cidado do Rheno, onda nu-morosos jovens avistavam, pela pri*meira vez cm sua vida, forces doexercito allemão. Muitos homens d*Idade marchavam ao lado das tropasde rcoccupaçSo, com os olhos maré-jados de lagrimas de alegria.

EM AIX-LA-CHAPELLEEm todas parte as populações ae-

colherem emocionada» o enthusiasmadas as primeiras tropas do Exer-cito do Reich que ingressem na an-tiga zonas militarizadas. Em Mann*heim. em Heidelbcrg .multidões emultidões, cheias de indescriptlvelalegria, corriam precipitadamente aocolher as forças aéreos e os desta-e&mentos quo chegavam de Hcil-bronn em pesados caminhões. EmAix-la-Chapelle, duas companhiasde infantaria allemã entravam na

(Coii.lniTn na 3" pnclnn.)

v*$gP3£BERLIM, 7 (ü. P.) _ Texto d9,memo'ran(luinentregue nos representantes diiilómaücôs dou pai-'/es pigiHitarios do tratado de Locarno: '*

,"Immediatamente depois do Informado dopa-cto entro a Pr-fucà o a União Soviética, concluí-do a a do maio de 1Ü35, o governo allemão cha-mou a attenção-'dm* oulras potências signatáriasdo pacto do Rheíjò contido no tratado Vde Lo-carno, paia o fáco de que, cm virtude dás obri-srucCiea do pnclo.de Locarno, o governo allemãohiiva explicado amplamente em tempo;'ãua. at-titude, tanto do ponto de vista Jurídico, como' dop-nto do. ivlsta político.*' ...,;.. y.,"A explicaçíTl^Ui ponto de vista ju^ltco'foidada no memoratfdum allemão de 25 de maio del**.itt. A.explicartãõ^.do ponto de vista político foiaada nns con.vecsftcOec diplomáticas que so seg-iil-•"•* aquelle memorandum.? <*'" - -vi,.'.

prersada pelo governo allemão, desde Inicio. Pri-*-,meiramente não ê contestado que o pacto fran-'osovlcllco foi dirigido exclusivamente contra aSAllc-manhdj cin segundo logar não 6 contestadoque a França esta, assumindo obrigações eracaso de conflicto entro & Allemanha e a UniãoSoviética, que excedem de multo seus deveres sobo Convênio ba-deo da Liga dar Nações, e a compel-lem a tomar medidas militares contra a Allema- *nha, mesmo na ausência de qualquer rewjmmenda-5*".j ou do mesma de qualquer decisão do-*Cunselhoda.iuclla entidade. Em terceiro logar não ê con-testado que a França, consequentemente, abre mãodo direito de, no caso de tal conflicto. determl-nar-se quem seja, o aggressor. Em quarto logarfica, portanto, estabelecido que a França assumiuobrigações com & União Soviética que, na pratica,significam presteza para agir em qualquer emer-gencia, mesmo em casos fora da alçada do Con-

questão tambem"'.' eattui.%^5.Í7*n!o baslco **a Llsa das Nn»8(;B' ou do pacto dopostas por cscrjptò ^o^%-fe?*nen"' que 30 ro£ere *<luelle "-onvenlo,"

iam"Os governos.-em

jar de que nemí^ia resmora%um allemali, nem os argumentos, .in vi,d-s por .ellas, através canaes diplomáticos? í*#ípublico, puderam invalidar o ponto 'i%VMSwtgoverno ollewiâò". '' - ¦_,.*¦'Tj

v. J',De'fact0* .,,0dn-s as •*lst*'->8s8es'-.diplprtiatlcns" ep-..bllcas, a partir de mnlo qe 1D35; nada-fizeramse nao confirmar todos is «pontos''da• o*&lttiàb^i_

ox-

:fEsle effeito não fica Invalidado pelo facto deÍJíayer à. frança feito ressrva* de não ser obrigada

wti:l-acção níllltar contra a Allemanha, desde què. tal#;-ac(;âo esteja sujeita a sancções por-,parte da Itália^er.da^&jglaterra Com respeito a tal reserva é de-•"ir^lsivbVo¦ facto de que o pacto do Rheno não está

. v^êRMoo "àp"enjis em garantias da parte da Ingla-

terra, mas antes de tudo em obrigações fixadasem relações entre a França e a Allemanha. O quelT.iporta saber 6 se a Frau.ja, tomando essas obri-

. g-ições (as do pacto franco-sovletlco) se alím den-tro .das limitações que lho foram impostas pelopacto do Rhcnu, com respeito a suas relações com

a Alleinaiiha".''Esta ê unia coisa que, entretanto, o governoallemão tem de negar. O pacto do Rheno tem por.objectivo, garantir a paz na Europa occidental, ia-r.cnJo com que a Allcmauha por um lado, e poroutro lado a França e a Bélgica, renunciem emsuas relações por todo o futuro, ã. applicação deforça militar."

•, ;uSé, á conclusão deste pacto, forem permlttl-das, certas excepçõeB a essa renuncia a guerra, além

:»do direito a auto-defesa, as razões políticas parataes excepções, taes como geralmente se conhece,értim unicamente aqueilas de que a França hou-vesse, previamente, tomada obrigações com a Tche-co Slovaqula e a Polônia,; no sentido de que ellanão desejava sacrificar aüjjdéa de salvaguardar deabsoluta paz o oeste europeu."

: "A Allemanha, devido & sua clara consciência,renunciou a. essas limitações de denuncia-da guer-ra. Não "evantou objeoções aos accordos com aTcheeo Slovaqula e a Polônia, au* os represen-tántep france-c» levaram a mesa das negocia-

çlies em Locarno, mas assim procedeu napresurnpção lógica do que aquelles accordos,est.-vam adaptados A. fnrmulção do partodo Rheno, e não continham providencias acercada Interpretação do artigo IG do Convênio .bajl-co da Liga, como n que ê prevista no novo pa-cto franco-sovletico, "

"As excepções pcrmltlldas pelo pacto do Rhe-lio foram especlficadamente tentadas pela Polôniae pela Tcheeo Slovaqula, mas foram formuladasde certo modo abstractnmente "

"Todavia, o significado das negociações a eBlerespeito, foi somente encontrar um compromissoentre a renuncia franco-allemã ft, guerra, e o dese-jo, de parte da França, de manter suas obrigaçõesem tratados ja existentes."Se, entretanto, a França agora se volta paras'us próprios propósitos de formulação abstra-etn de possibilidades de guerra, citadas pelo pactodo Rheno, afim de concluir nova allianca contra aA'lomanlia, com um Est:ido militar altamente ar-mado — e, dessa fosma definitiva, restringe oobjectivo da renuncia a guerra, necordada entreella e a Allemanha — co'sa que, como foi expll-ca.-o acima, nem mesmo so enquadra dentro doslin tos lecaes — creon situarão Inteiramentenivn, destruindo o systema político do pacto dorvbeno, na thooria como de facto."

(Continua nn 3* pnff...

Attingindo á fròníiafrâtíçe^a

PARIS, ,**v*Í-U,P.'). -*--?Atfprimeiras fttojiás aUeniSs che-param á fronteira,f francezans seis iioru» *a quinze mi-nuttis da tarde, quando du-Zentos soldados dc infantariiiocc-uparani a cabeça dn pon-te de Kehl, que atravessa o

;.ít'ieno em direcção de Strass-, burgo.

'.*¦-¦ ." V.--..(•;*'A' IV

Refresca o organismoSal de Fructa Eno

REUNIÃO DOSSIGNATÁRIOS

«•¦¦ ¦. ii

0 si'.Éden conferênciacom os embaixadores de

França e Itália

PROTESTOLOQUES. 7 (H.) _ 0 embalxn-

dor do Reich, sr. Von Hoesch cn-Iregou ao ministro dos NegóciosEstrangeiros, sr. Éden', o texto dodocumento allemão entregue emUcrlim aos embaixadores dos pai-zes signatários do Tratado dc Lo-carnoA ENTREVISTA DO SR. ÉDEN COM

O REPRESENTANTE ALLMúOLONDRS, 7 (H.) — Das ipfor-

maçôes coinplementares sobre a en-(revista do secretario do ForergihOffice com o. embaixador da Alie-Pianlm, resulta que o protesto donr. Anthony Éden foi baseado niconstatação de que a Ilcich demiticia as olipbigaçôes do Tratado dc Lo-carno por cile livremente assignado.

A denuncia era absolutamentecontraria a Iodas as declarações of-ticia.i dos últimos mezes e As ga-rantias que o ministro do Exteriordo lleicli deu a Londres por ocea-sião da morte do rei Jorge. ,

Diz-se que o sr. Anthony Édenaccentuou ao embaixador allemãoque o processo que consistia dcpropor negociações cujos benefíciossão garantidos antecipadamente porum facto consumado, era absoluta-mente inadmissível.CONFERÊNCIA COM OS SIGNATA*

RIOS DE LOCARNOLOXDUES, 7 (H.)— O ministro

dos Negócios Estrangeiros, sr. Éden.ucha-ic cm conferência no ForeighOffice com os emhbaixadorcs da'¦"rança e da Itália e o encarregadodc negócios d« Bélgica.

1'ilíU), assim, representados naentrevista todos os signatários do1'ratddo de Locarno, á excepção daAllemanha.

OS PONTOS CONSIDEIQADOSLOXDNRES. 7 (Havas) - Os cir-

culos polilicofi consideram que asconversações que o Ministério, dosJÍTegocioe Estrangeiros teve hoje iemanhã com os representantes d.-plomaticos dos Estados signatáriosdo Tratado de Locarno, com ex-cepção da Allemanha, devem terversado, essencialmente, sobre es-tes pontos:

l", violação da zona desmililarl-<Cnu.lnn'n na -' nncliia.)

DO GOVERNO DE BERLIMPediria que fossem applicadas contra a Allema-

nha sancções econômicas"e militaresCONFERÊNCIAS EM PARIS

PARIS, 7. (U. P.) - Urgente —O embaixador da Allemanha entre-gou ao Ministério das Relações Ex-terlores a nota do presidente AdolfHitler, denunciando o Tratado deLocarno.

ACTIVIDADES DE SARRAUTPARIS, 7. (U. P.) — O primeiro

ministro Albert Sarraut,-.logo queteve informação da violação da Rhe-nania pelas.. tropas allemãs, con.'ptt-'"recèu áb Palácio dos Campos a9*|ttWseos, onde chegou ás 12 horas è ^20-minutos, passando immediatamentea cqnferenciar com o presidente daRepública, . *

Em seguida, convocou para umareunião, ás 18 horas de hoje, os ge-neraes Garaelln e Louis Maurin, che-fe do Estado Maior do Exercito - eministro da Guerra, respectivamen-te, e os srs. Mandei. Flándin e Bon-cour, afim de continuar o estudo daBituação formada pela flagrante vio-lação da Rhenanla.

DECLARAÇÕES DO "PREMIER"FRANCEZ

PARIS, 7. (H.) — O chefe do go-verno sr. Sarraut, declarou aos re-presentantes da imprensa:"Acabo de avistar-me çom ps srs.Flandln, Paul Boncour, Mandei e osgeneraes Maurin e Gamelin. Ton.A-mos conhecimento do memorandumallemão, que examinámos. Resolve-mos que o sr. Flandln consultariaa tarde os representantes diploma-ticos das potências signatárias doTratado de Locarno.

A nova reunião ministerial estánarcada para ás 18 horas.

UMA DECISÃO DE FLÁNDINPARIS. 7. (U. P.) - O sr. Flan-

dln, ministro das Relações Exterio-res, decidiu permanecer no Quaid'Oraay até segunda-feira á tade, diadia en.' que seguirá para Genebra.

A resolução do alludido ministro édevida ao facto de que a Fançaorganizou rapidamente a sua defezapolitica contra o acto de denunciado Tratado do Locarno pelo presi-dente Hitler.

REUNIÕESPARIS, 7. (U. P,) — Ao melo-

dia, os membros do governo terml-naram A, sua reunião de tres horas,dura^tèM.qúe,! estudaram a notaenviada* #% presideí-ite AdòJirHl*tler. , .,•",¦/£;. \ ¦ ''¦'s*?'?

O chefe d'o'?gabinete, sr. AlbertSarraut,. decidiu convocar ,.o maisbreve ^s-lyjtpÉitljeus collegas. .'n

Provavfi'mcntH*"*i**reunião tcr.-i, icf-*gs^vipj»anl»ã*-domlngo.i - '"

;J;. O, imlJSiatro daa Relaçõé* ExtcrlS-res, sr. Flandln, convidou para com-parecerem esta tarde ao Quay d'Or-say os embaixadores da Grã-Breta-nha, Itália e Bélgica, afim de ex-plicar a posição da Frarfça ca- faceda attitude allemã.

A REPERCUSSÃO NA CÂMARAFRANCEZA

PARIS, (H.) — Na Câmarados Deputados foi acolhida com cal-ma a noticia da denuncia do pacto deLocarno e da rcòccupação symbolicada zona desmilitarizada.

O sr. Bastid, presidente da Com-missão dos Negócios Estrangeiros, de-clarou que não havia necessidade deconvocar com urgência a commissão econfiava no governo quanto á ado-pção das medidas reclamadas pela si-tuação.INTBRPELLAÇÂO DO DEPUTADO

TAITTINGERPARIS. 7 — (H.) — A propósito

das declarações do chanceller Hitlero deputado Pierre Taittinger pediu

<Cnn(lnu'a na 3" pnf-lnn.)

VENTPLY Üf

««ATIVAS

A Allemanha na S.D.N..BERLIM. 7 (H.) — Ter-

minado o seu discurso pe-tanto o Reielistag, o chancel-ler Hitler leu o "meinoran-dum" hoje entregue acaembaixadprSs das potênciasé em seguida declarou:" ''A Allemanha, que assimrecobra a soberania e aigualdade de direitos, estádisposta a assignar novoTratado de Locarno e a vol-tar á Sociedade das Nações,sob condição de que; se ini-ciem conversações sobre aquestão colonial e o Tratadode Versalhes seja separadodos estatutos da Sociedadeda.s Nações.'., Á partir de hoje, está ter-minada a luta pela igualda-dor' de direitos da Allema-naa."' ¦¦ .'- ?';"'?v-,.

ACCORDO ENTRE 0FUEHRER E 0 DUCE

A impressão èm Genebra,Moscou. Bruxellas e

Washington

DESMENTIDO-DE ROMAGENEBRA, 7 (United Press) —

Sendo a Liga das Natfões a guardiãdos tratados de Versalhes c Lo-carno, o gesto do presidente AdolfHitler em relação á zona dcsmilita-rizadada Rhenania. Causou grande. ,)h"o trãbaíhãdo"pck"culVur'a d7 Eu

0 discurso do chanceller Hitlerperante a dieta do Reichstas

BERLIM, 7 (H.) — No dcscnvol-viiucnto do seu discurso pronuncia-ilo perante o Rcichstng, o sr. Adolfilitler disse que não era possivel[iràlicar, na Kiiiopa, uma políticade violência, porque as energias daresistência, accumuladas, provoca-riam a explosão. A Europa era pc-quvna e fazia necessário que existia-se, por fim, no velho continente,uma coiniiiunidadc dc povos cm queas leis internas dos Estados se ap-plicasscm tambem ao exterior.

AS POSSIBILIDADES DA ALLE-MANHA

A~'questão allemã não era umaquestão de regimen interno dolleich, não era uma questão de re-armamento c das suas possíveisconseqüências. A verdadeira ques-tão estava na falta de espaço parao povo allemão. .A Allemanha nãoj^ejlia vaiw'!'o ¦ a - ninguém, mas'-de-vTcíava ter as mesmas possibilidadesque os demais povos.

O TRATADO DE VERSALHES0 "Fuehrer" acerescentou: "Ha

uma segunda questão allemã : é acondemnação moral, do povo alie-mão que o tratado de Versalhesquiz perpetuar. Em 1919 propuz-mea resolver o problema. Quiz resol-vel-o não para causar prejuízo áFrança ou a qualquer oulra.potcn-ria, mas sim porque o povo allemão,por fim, não podia supportar o malquo lhe era feito. Os governosque nos precederam recciavam olevante do sentimento nacional. Ex-perimentavam a necessidade dc vero paiz diffnmailo no mundo. Sabcisnnanto foi difficil, desde 1933, parachegar A igualdade de direitos, semperlurbar a communidade europía.A historia não deixará dc fazer-me a justiça de reconhecer quo te-

sensação nos circulos.de Genebra.A noticia de que a Allemanha está

disposta a voltar a fazer parte daLiga, causou uma eslupefacçãoIdêntica, de vez que ninguém es-perava que no momento presenteaquella potência tivesse um gesto dcamizade cm relação á mesma.

HITLER E MUSS0LL1NIGENEBRA, 7 (Havas) — A im*

pressão predominante nos círculosgenebrinos é que ha correlação entreas decisões dos srs. Hitler e Mus-solini.

Prevc-se uma • convocação imme-diata do Conselho da Sociedade das

(Continua na 2.' pagina).

ropa. Estamos promplos a conti-nuar a trabalhar nesse sentido co-mo povo livre".

APPELLO A* FRANÇANesta ali ura, o sr. Adolf Hitler

dirise um appcllo ao povo francezcom o qual, segundo affirma, tem•irocurado, em vão, entendçr-se.Pergunta por que não pôr termo de-finUivo a uma luta duas vezes mil-lènaria que nunca trouxe nem trazdecisões.

O orador observa que a desgraçada ' Allemanha não constitue a fe-licidade da França, o reciprocamen-te, e declara :

Toda B*-*»a reoiao o ¦fé conquistada pelas tropas ila ia150.000 HOMENS, A FINA FLOR DO EXERCITO DO NEGUS, DESBARATADOS PRO-

— CURAM REFUGIO NAS MONTANHASABERTAS A' AVANÇADA DOS PENINSÜLARES AS VIAS DE TRANSPORTE DO NORTE DA ABYSSINIA

Concurso do 0 JORNALOs mappas para o concurso entre leito-

res e assignantes de 1936 do 0 JORNALse encontram á venda em todas as bancasde jornaes do centro da cidede e subúrbiose em nossos escriptorios á Raa 13 de Maio,33-35, 3.° andar, e no balcão á rua RodrigoSilva, 12,1.° andar, ao preço de 3$000.

ROMA, 7. (Serviço especial doO JORNAL.) — O enviado espe-ciai do "Giornale d'Italia" juntoao comn.ando geral das tropasexpedicionárias, enviou o seguintetelegramma: "Os resultados dastrás semanas dc luta no "front"o.iental foram os seguintes: 1."o completo desbarato de 150 milsoldados que compunham a finaflor do Exercito ethiope e que,agora, se acha em absoluta des-aggregação; 2", a conquista de to-da a região de Tigre, que estáintegralmente sob o dominlo Ita-liano, e 3°. a abertura, de par empar, de todas as vias do norte daAbyssinia á avançada italiana.

Os nossos Incansáveis soldadosmarcham para novas conquistas,tendo, do facto, a brigada ery-thróa transposto o Tecazze, achan-do-se em demanda do Tzellcntl,cujo cune so acha a 4.500 metrosde altura.

LIMPANDO O TERRENOA avançada das nossas tropas

deixa agora, multo á sua retaguar-da. as planícies opiraas de cjua evegetação. ¦ m

Nas antigas linhas de frente,transformadas hoje em uma afãs-tada retaguarda, combate-se ain*da. Os Inimigos feridos e dispor-sos, homisiados nos covis, dispon-do unicamente de algum laceosde gr&o de bico e da uma Inalem*

(Icante provisão ds farinha, con»

inuara a guerrear-nos eom otwtl-

WKmmwmmm

nação, disparando seus últimoscartuchos. A's nosss.q Intimaçõesde render-se,' oppõem um silencioorgulhoso.

Nossas patrulhas, sobretudo como uso das bombas, estão proceden-do á limpeza integral da região,cagando implacavelmente o Inlml-go, ao mesmo tempo que ura gran-•de numero de automóveis doCorpo de Saude se entregam áfaina de sepultar, aos milhare,., oscadáveres abandonados' pelo ad-versarlo e que tornam Irrespirávelo ambiente. Em toda a parte con«-trôem-se barracas, amontoando-secaixões sobre caixões para a pas-sagem do Guga.OS ACONTECIMENTOS DOS UL»

T1MOS DIASContingentes da nossa infanta-

ria, utilizando a baioneta d gui-za de foice conseguiu abrir, hon-tem uma larga picada no matto es-pesso, de forma a permittir aavançada do grosso das tropas.

Os principaes acontecimentos,que se verificaram nesses últimosdias, resumem-se no seguinte: Nodia 3, cerca do meio dia, emmian-to os corpos de reserva affluiampara proceder A* limpeza dos nu»cleos Inimigos, auxiliados pelas dl-visões do quarto corpo do exerci-to cnm as quaes mantinham umestreito eontacto, uma unidade dotegundo corpo » outras divisões doquarto corpo marcharam em dlre-ccto do Tecaxzc, Superada a col*

Una dc Guga, depois de um comba-te durante o qual o inimigo se cm-penhou tenazmente, mas em vão,pois foi obrigado a debandar, dei-xando 2.500 mortos sobre o ter-reno, a nossa columna desceu o ca-minho de Bclcsj cm demanda deMai Sccbenni. E" isto uma torren-te rapidíssima cujo percurso ca-prichoso se interna na selva vir-gem e emaranhada.

O NINHO DO DIABONas proximidades do horrível'

cume, denominado o "ninho doDiabo", algbns indigenas, que alipermaneciam ao redor de um poço,informaram nossos officiaes que osrestos do exercito que foi comman-dada pelo ras linru', disfarçadoscom os trajes de pastores, se acha-vam nas vizinhanças. As indica-ções dos pontos cm que se encon-travam esses núcleos foram tãoexactas que, em poucos minutos,alcançados, caiam nas nossas mãos.Uma outra nossa columna, atravésde Bembegulna, conseguia alcançaros vãos do rio Mai Tluchet. Umaoutra nossa columna projectou-sesobre 9 vão do rio Cela Ceccaun,imnortanlissimo afflucnte do Te»cazze, transpondo-o.ENTRE O FOGO E A METItALHA

O radio de campo annunciou queIodos as vãos dos rios Unham sidovadeados e que as tmpns haviamalcançado as margens. Uma or-dem teccat "Accender 01 íogosl"

mytísmmmmwmmmmmmn yij.:j,ii|pap*j '**««

Decorridos alguns minutos, eleva-va-se no eco uma immcnsa cortinade fogo, mandada accender afimde impedir ao inimigo que se ani-nhasse naquellas posições, aper-tando-o. dessa forma num verda-deiro torno, formado pe.as metra-lhadoras, dc um lado e as labare-das, do outro, a constituírem umobstáculo absolutamente intranspo-nivel á sua fuga, provocada pelaimplacável avançada dos exércitosdo marechal Badoglio.

Affirma-sc que os restos dos nu-cleos que constituíam o dcsappare-cido exercito do ras Imru', cm lo-gar de fugir para o occidcntc, setenham espalhado nos baixos pan-tanosos e impraticáveis de Mczzc-ga.

UM COMBATE DE VASTASPROPORÇÕES

Um nosso batalhão de infanta-ria, logo que pisou a planicio deSela Claca. foi investido por mi*

lliaro.i de cthropes. Destacado umoutro batalhão, este acorreu cmdefesa, postando-se perto e for-mando quadrado, collocando ao ceu*tro seu equipamento.

As primeiras vlctlmas do ata-que inimigo foram os quadrúpedes,que oecupavam tres lados do que»drado. Os soldados de infantaria,protegidos por um «ystema de*fenslvo Improvisado, fulminavam<i'i inimigos que. em massa com*

tfoniinu*» na s.» pae.»

¦¦¦-¦¦'¦¦ ¦:-'$$&B3m

COMBATE AO BOLSCHEVISMO"Tenho lutado pela igualdade de

direitos, mas luto lambem pela col-labor.-ção internacional. Sc mo ob-j cela rem com a Rússia, respondoque não me recuso a collaborár comcisa potência, mas sim com o boi-chevismo que reclama a dominaçãodo mundo. Para mim, a Europa di--.ide-se cm nois grupos dc nações:um, de Estados nacionaes, unidospela historia c por uma culturac:mnium; oulro, governado poruma doutrina intolerante, o bolche-visiup, Com este não queremos nc-tihum eontacto fora das relações po-liticas c econômicas já existentes",

A APPROXIMAÇAO FRANCO-AI*LEMA

BERLIM, 7 (H.) — No prosegul-mento do. discurso proferido na Ope-ra de Kroll, o sr. Adolf Hlt cr ac-crMs,cent9u:..4->,„ 1;:, .. -....- . '.$•*«

"ÍHirante ôf. últimos tres anno»procurei crear as condições de umaapproximação franco-allemã. Trata-se sobretudo de crear, om ptimelrologar, as bases psychologlcas de talapproximação

ADOCUMENTO AOS

EMBAIXADORES0 discurso do Fuehrer na

Opera Kroll, de• Berlim

a**

PLEBISCITODissolvido o Reichstag,

novas eleições realizar,se-ão a 29 desteENTHUSIASMO

BERLIM, 7 (íl.) — O mlnls-"1tro dos Negócios Estrangeiros,sr. Von Neui-iilli, entregou ás IOhoras nos embaixadores dnFrança, Inglaterra, Italla o BeNRica nm documento cm que roprecisa a posição do Reich emrelução ao tratado do Locarnoc á cláusula de Versalhes rcln»tlvn A zonu -desmilitarizada.REUNIÃO DOS EMBAIXADORES 1

*S0LÍ,M' 7- .H-> ~ °» emt>*-<xadoies das qíatro potências signa--tarlas do Tratado de Locarno dlri-giram-so esta manhã á sede da*chancellaria do Reich.O ministro Von Neurath deu en»tao, conhecimento aos embaixadoresdo docun.ento em que se precisa aposição actual ro Reich em relaçãoao Tratado de Locarno. e á cláusulado Tratado do Versalhes, relativa ázona desmilitarizada.A nota allemã foi entregue, aomesmo tempo, em Roma, Paris,Londres o Bruxellas.

O QLE PROPÕE A NOTA ALLEMA |BERLIM, 7. (H.) - A nota en-tregue esta manhã aos embaixadores

da França, Inglaterra/ Italla e aoencarregado de negócios da Belgl»ca, comporta a denuncia pela Alie»manha do Tratado do Locarno.

O governo allemão propõe ás po»tendas participantes do tratado aabertura do novas negociações ten» 1dentes á conclusão dc novo tratado, IO governo do Reich propõe, mns-»imo, voltar á Sociedade das Nações*}mediante certas garantias. J

COMO DECORREU A CEREMONIA '.!NO REICHSTAG jj

BERLIM, 7. (H.) — Duas horasU^antes da- abertura da! hbbbIo do ReHchstng. já ao immedlaçôbs da Opevj!rá Kroll se achaVair.' áplnhadas defl:povo que esperava eom visível an*»jeledade o inicio dos trabalhos.

O ceremonlal da abertura da ses*>'são foi exactamente o mesmo das!

O orador diz que fez propostos I precedentes reuniões. Desde a chan**cellaria do Reich até á Opera, osmilicianos faziam alas e deante daOpera estava postada em filas cer«radas a Guarda de Corpo de Hitler.A musica tocava marchas militares.O interior da sala das sessões es»tava decorado com simplicidade;tres immenss cruzes gamadas esta»vam collocadas atraz da cadeira pre»sidcnclal. Oa deputados, na suamaioia uniforn.izados, oecupavamos seus logares, emquanto os loga»res públicos se enchiam e os mem»bros do corpo diplomático oecupa»vam a tribuna que lhe estava ro»servada. Entre os diplomatas pre»sentes ao ser aberta a sessão, nota»va-se o embaixador dos EstadosUnidos. O banco dos membros dogoverno estava Inteiramente oecupa»do. Estavam tambem presentes oalmirante Raeder Fritsch, o generalBeck, chefe do Grande EstadoMaior, numerosos officiaes superlo-res e Von Papcn. ¦

A chegada do •"Fuehrer'*Na sua chegada á Oporá Kroll. o

chancr.Uer Hitler foi vibrantementeacclamado pela multidão. Passou re»vista á Companhia de Honra, se»guldo dos seus ajudantes d cam-po. Quando entrou no recinto dassessões todos os deputados e o pu»bllco se levantaram e o saudaramcom acclamasões. Hitler dlrlglu-separa o banco ministerial e dali, porsua voz, saudou a Assemblêa.

O general Goerlng abriu então dsessão o prestou homenagem á me»morla de Gustloff, chefe do districtonaclonal-soclalista da Suissa.

A sessão foi irradiada por todasas estações aliemos."NAO TEMOS PRETENÇ0E*. TER-

RITOR1AES NA EUROPA*»BERLIM, 7 (U. P.) ¦— Antes de

proceder á leitura do Memorandumperante o Reichstag, o presidenteAdpJf, Hitler declarou: "Não temospretensões territoriaes na Europa."

concretas no dominio dos armamentos, bem como 'para sanear a oplnião publ.ja européa. Allude ao ac-cordo naval assignado com a GrãBretanha e affirma que «sse actoconstitue ainda o primeiro accordoverdadeiramente pratico para o des-armamento, O Reich está promptoa completar o accordo sob o pontode vista qualitativo. No domínioaéreo, a Allemanha propuzera áFrança e á Grã Bretanha a conclu-são de um pacto baseado na igua-dade entre as tres potências. Depoisde serem desprezadas as propostasallemãs, tinha sido elaborado umsystema completo de alllanças aleste.

O pacto franco-sovletlcoO sr. Hitler continuou: "Não In-

screvl no meu programma a ques-tão da revisão das fronteiras tcrrl-toriaes como fizeram os estadistasfrancezes de 1871. Não quiz fitvo-recer o espirito do desforra. Quiz,ao contrario, que a mocidade alie-mã soubesse comprehender o povofrancez. Os desportistas francezespUderam verificar até que ponto oconsegui. Mantive o tratado de Lo-carno, porque acreditava que easeacto servia para garantir a segu-rança européa. Disse, aqui, no Rei-chslag, que o manteria emquanto osoutros o respeitassem. O sentidodo acto de Locarno era excluir aviolência entro a França, a Bélgicae a Allemanha. Para realizar essofim, a Allemanha consentiu pesadossacrifícios, ao passo que a Françaarmava a sua fronteira com ca-nhões. O Reich permanecia abertoa oeste. Mas o tratado franco-so-vietico está em contradlcçâo com ode Locarno, Pe o tratado com aTchecoslovaqula a Rússia installou-se no centro da Europa. O tratadofranco-sovletlco reveste-se de cara*cter particular.-A França já tinhaconcluído, até o prcBente, tratadosde allianca com a Polônia e a Tche-coslovaquia, mas tratava-se de ac*cordes normaes. A Rússia Sovietl-ca é uma organização, sob formade Estado, da revolução mundial.A revolução pode Installar-se talvezamanhã, na França. E' uma possl-bilidade que sou obrigado a levarem consideração como homem deEstado responsável. Nesse caso, Pa-ris não seria mais do que uma sue-cursai da Internacional Communis-ta. Seria Moscou quem decidiriaqual fosse o aggressor.

Possíveis graves conseqüênciasO sr. Hitler affirma que depois

da ratificação definitiva do pacto,o governo do Reich será obrigado aexaminar a situação nova que dahiresultará, e frisa: "Lamentamos asconseqüências que dahi advirão,porque serão muito graves. Mas .30-mos obrigados a obedecer aos lnte-resses do nosso povo o não aceita-mos nenhuma discriminação contraa Allemanha".

0 SR. ALCALA' ZAM0RANÃO PENSA EM

RENUNCIARMADRID. 7 (H.) — A noticia àa

provável renuncia do presidente daRepublica parece prematura.

Uma personalidade multo Intimado sr. Alcalá Zamora affirma queo presidente, consclo do seu dever,dadas as difflculdadea do momen-to presente, n&o pensa em pedir de-miííE.o.

PK"crO KEICH CONVIDA O POVO PARA

UM PLEBISCITOBERLIM, 7 (H.) — Depois do dis-

curso do chanceller Hitler no Rei-chatas, o eeneral Goerlng leu a se-gulnte mensagem do Fuehrer:

"O povo allemão será chamado nudia 29 do corrente a eleger o novoReichstag e a pronunciar-se sobre apolitica desenvolvida durante tresannos pelo governo do Reich (inprol da igualdade de direitos e dareconciliação dos povos".

DISSOLVIDO O REICHSTAGBERLIM, 7 (H.) — Ao terminar,

o seu discurso o chanceller Hitlerannunciou que a dissolução do Hei-chstagc era effectiva a partir dehoje, inclusive.EM HONRA "DA LIBERDADE AL-

LEMA RECONQUISTADA"BERLIM. 7 (HO — O ministro do

Interior deu ordem pnra que todosos edifícios públicos do Reich cm-bandeirem as suas fachadas hojoe amanhã em honra "da liberdadeaiicmã reconquistada".HOMENAGEM DOR NAZISTAS A

HITLERBERLIM, 7 (U. P.) — Vinte ml\

nazistas, jubilosos, organizaram Anoite uma marcha do fogo em hon-ra ao sr. Hitler, que, juntamentacom o ministro Goebbels a outrosdlgnltarlos racistas, assomou a umdos balcões do palácio da Chancel»larla, de rosto grave, tendo agrade»cido por melo.de acenou, sem sonrir, os npp.ausoa dos seus correi!»glonarlos. -

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0 JORNAL — DominRO, 8 de Março de 1936

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0 horóscopo é a n bússola na vida!!!

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BÍS l*fi»\A^^SnIÍ^K^Á!V^É^^m\ H

Revelaremos com preoloSo mathema-tica as voRpa*. qualidades boa» Ou más,na tendências, o temperamento, o ca-racter, sentimentos, etc... para .t-r-inaduoados, aíBlm oomo aa qua-lld.^»mentae» o oomo empresai-ao par» ovosso triumpho na Vida. Indicaremosis vútsM molt-atlas e oomo devei* cura*i>atei-as, *s finança* • oomo moino,ral-as: as prof$lsões âs quaes voe de-vels entregar; ae felicidades ou lnfelj-•Idades no casamento e na família.Bamos indicações uUlItstmas sohre asviagens que devei* realizar e a# épocaufavoráveis para ellas; sobre as amisa-des que devels evitar o as quo develsaproveitar. O qu* devels evitar paraser.es bom fuccedldo na vida. Ensl-naremoa lnnumeros negócios facllimosque poderels realizar com o mínimocapital possível. Manda© confeccionarvosso horóscopo pelo maior esplrltua-

..__ Usta do mundo. COMEÇAR DESDEJA* A SER UM INDIVIU.. QUE VENCE V. QUE DOMINA MI Flçaeeabendo que o MEDO 6 o que foz um indivíduo ser o Joguete da fala-lldade' Abrangerá o presente estudo nstrologleo de 14 paginas. Remettel-nos semTdemor.. o d'_! mez. anno o logar do vosso nascimento assin»como a HORA. mesmo appro.lmadamepte, e o endereço bem legívelpam onde deve

"er enviado o HOKOSCÔPIO REGISTRADO. Deve

acompanhar% pedido uma cédula de 6S0OO para cobrir as despesas deport- e expedição. A IMPORTÂNCIA DEVE SER; ENVIADA EMCARTA COM VALOR DECLARADO ao endereço seguinte: INSTITUTODB SCIENCIAS OCCULTAS - DEI-RT. ASTROLOGICO — CAIXAÍ0CTALI.WI-R10 DB JANEIRO - AVISO - Flcae sabendo quea maioria dos indivíduo- que trlumpharam na vida, sa orientaram pelasM- àstrologlcas, Terei, a opportunidade de receber.«¦;maiores conse-lhos ESPIRITUAES para o vosso melhor ÊXITO NA VIDA I ¦ 1

Toda a região do Tigre conquistada pelas tropas italianas ^~

(Conclusão da 1* pagina)pacto, so atiravam freneticamenteao assalto.

Seis vezes seguidas os ethiopesso arremessam, com um impe-to e um valor indescriptiveis. con-tra os nossos, que lhes oppuzeramnma resistência condigna, dizimai*.-üo-os systematieamente .. e obri-gando-os. afinal, a dar-se porvencidos. _.„-_

EPISÓDIOS DE GRANDEHEROÍSMO

. Um grupo do soldados abysst»nios, se lança sobre um pelotãoitaliano, cuja metralhadora, a uni»«a, engasgara. A prrrsa pareoia fo-cil. Os servente, porém, atiram-se ao solo e iniciam um nutridoíogo de fuzilaria, que abre clarosnas fileiras do adversário. Um le-ve recuo, Refeitos, os ethiopesvoltam ao ataque. Succedem-se osrecuos o os avanços. O encarre-gado da metralhadora consegue,afinal, concertal-a e, quando o inl-migo se atira novamente, a armamecânica despejou rajadas de Xo»go e chumbo. ...

O inimigo, dizimado, desiste.' Entretanto, um outro nosso na-talhão chega para auxiliar os domprecedentes. Ainda não chega atomar posição, pois os abysiníoso atacam rudemente aos flancos,procurando cortar-lhe as commu-nicações. O momento é critico. Arespiração dos adversários so con-fundo numa só. O fuzil nao éarma mais apropriada. B' prew-so um ataque a baryoneta. E a ar-ma branca entra enracç-o* Os Ita-lianos se libertam do aperto quoameaçava asphy.lal-os.

Entretanto, os canhões fazemouvir seus ribombelos, atirando azero e detendo, uma vez por to-das, os investidas do adversário.Uma hecatombe indescriptlvel. Aoredor da secção dos morteiros, osserventes se abrigavam atrás do»corpos dos muares. Uunndo setornava necessário manobrar, aspeças oram carregadas a braços.

Um nosso official, ferido demorte, conservou-so no seu pos»to de commando, até á chegada danoite. mmENCONTRADO. ENTRE OS MOR-TOS, O AJUDANTE DB CAMPODÔ RAS ülSU*

Os cadáveres dos abyssinlos.em numero incontável, dramatl •zam phantasticamente os aspecto»da sua derrota. Entro esses mor-tos, foram reconhecidos o "cagná*•mao" Jmmesu'. ajudante de cum-po fio ras Ims.' o O "cagnasmac"Zellelem. chefo notável na regiãodo Temblen.

A fuga do ras Imsu «e vefifl-eou logo a seguir ao reehasso doataque ethiope, por parte da Le-gíão Oavlnana.

CASA ÜÜI.MARCalçado "Dado"

FOI. B* El .BRA» A MAtíBABATEinA DO BRA8I- —__.]>. CA NO MERCADO NO-

VIOADP.S «B SVACltEACAO

^^__^i^^'j-U.

*_i-íCAfM. O mesmo muileloSám*i_.«<_¦ em tina pellH-tipreta f0»cn. todo prelo, orllm»multo *re»lHt*iHc e «.'jili*.

A Itália aceitaappello do

em principio oComitê dos Treze

Acredita-se num accor-do entre o Fuehrer

e o Duce(Oonclnsilo da 1* paplna)

Nações tm sessão extraordinária In»dependentemente da decisão quecertas potências poderiam tomar emvirtude doa tratados existentes.

VAE REUNIR-SE O CÔNSE-LHO DA LIGA

GENEBRA, 7 (United Pres)—- Ô Conselho da Liga dasNações foi convidado, em pri-meira convocação, a se reunirna próxima quinta-feira, afim

de attender ao appello da Fran-ça contra o repudio da Allema-nha ao tratado de Locarno.

Depois que chegar amanhão appello do governo francez,o dia da convocação definitivaserá marcado.

NA POLÔNIA.• VARSOVIA, 7 (H.) — O embalxa-

dor da Allemanha sr. Von Moltkeacaba' de entregar o memorandurado Reich so ministro dos NegóciosEstrangeiro», sr. Beck.

Aberto

"S-iGlíÈffií. ¦ "rn Iludo» e fl»«SQiSVi.U ntu|moa napntoaem fin» naco. branco, lavarei.cnm .uarnlçOea de pelllc. fAs-¦¦•', lindo InçO, nnllo I», XV.

3j$OS-0 sapato» 'm

tinapelllca prcin foticn. cora llj-cIoh poepontot* e de sraníeeffeito, «alto 1». XV.

Oa nonos arll.oa Mo da toa-frícçtio esmerada

nBMTffir»'.".--» GltAT» CA»TAL0G09 II»_t»f*TBAnO«

Portei snnnloa S»(KK)| -ipê**tnliií, 1Ç2O0 - Tel. M-4*»»*»

Júlio N. de Souza & Cia.AVENIDA PAIIO», IM - Rlt

Narra um prisioneiro tel»o vis-to, trajando o grande uniforme,quando se afastava, cercado deuma centena do soldados.

Os ethiopes, com cantos noctur-nos, acompanham o Bepultamentode «eus mortos. Ouvia-se um es-trlbilho: "Pobre Imrú!" "Pobre.Burru". Procuravam, evidente-mente, enganex-nos, pois, essesdois "ras" foram asslgnalados nodia seguinte. Sabe-se que, no mo-mento de sua íuga, elles concita»ram seus commandados a bomi-slar-se numa caverna e oppor aultima resistência aos invasores. E_se'_i íoi feito. Em certo momen-to, das aberturas das cavernaspartiu um nutrido fogo de fua|la,-ria. Alguns pelotões de infanta-ria, sob as ordens de dois offi-ciaes, lançaram-se ao assalto. Oprimeiro desses officiaes foi mor-to, emquanto o outro ficou ferido.

Isto encarniçou ainda mais ofuror bellico. Deante da entradada caverna íol offerecido ao nu-cleo inimigo ali homisiado a vidasalva contra a rendição. Os ethio-pes responderam com uma novadescarga de suas armas. Entra-'ram em acção, então, as bombas,A madeira da caverna pegou fo-go, alastrando-se, alimentada peravegetação adjacente. As labare-das penetravam na cavidade, in-cendiando os sciammas (espéciede capote) dos ethiopes. Assimmesmo, esses não deixavam doatirar, cantando estrophes lugu-bres. Acossados pela fumaça, pu-lavam fora do recinto, tendo sidopoupada a vida a todos aquellesque procediam co.a as mãos le-van tadas.

Os núcleos sobreviventes doexercito do "ras" Kassa estão adebater-se em sangrentos esforçoscontra-offenslvos, afim de rompero cerco que cada vsz mais se estárestringindo.

As populações, retomando a co-ragem, se apresentam para fazeracto de submissão, demonstrandoSeu ódio aos ex-dominadores comos actos de hostilidades perpetra»dos contra os prisioneiros ethio-pes. A comprovar esse ódio, eisahl um episódio: Um nosso avião,obrigado a aterrissar num cam».po de fortuna, posto numa. zonaque ainda não foi oecupada pelositalianos, pão soffreu a menorhostilidade por parte dos indige-tias, que, pelo contrario, se pro-dlgallzaràm no offerecimento deleite, ovos o frangos aos nossosaviadores.

Não obstante que, para os effcj-tos do publico nacional e inter»nacional, se procure, cm Dessié,diminuir o alcance das victoriasitalianas, assim mesmo o coronelHolt e todos os officiaes curopcuaque constituem os conselheirosdo Negus, foram convocados parauma reunião, na qual tomarão par-todos os altos dignitarioa daCorte ethiope.

Motiva essa reunião a ncceasl-dade, que já agora se tornou lm-periosa, de resolver qual â attitu-de aconselhável oa situação d»premoncia, para a salvação do lm»perio.

Affirma-se que, entre as medi»das a serem postas em execução,figura, além de um novo "chitet"(a convocação ãs armas, por melode tambores) a transferencia di»quartel general para um pontomuito afastado.

As noticias sobre o Negus slomuito contradictorias. Alguns dl-zem que cllc Já se achava physl-camente abatido e com o*s últimosacontecimentos teve peorado. gra-vemente seu estado de saúde.

O jornalista Bascmam, porém,tele.raphou Informando que Ha)-,lá Selassié, respeitando os hábitosiradicionaes em seu paiz, iniciou• segunda etapa da sua marchapara o "front", afim de tomar,como o fez o Negus Menellck, aseu tempo, a bandeira do LeSO daAbyssinia e Ir combater em prl-meira linha

Medidas multo severas de sego-rança foram tomadas para prote»ger * marcha do Imperador ethiope. As adegas dn paço imperialde üaldia foram fortificadas, teti-do um alto dignitàrio da Cortedeclarado que o Itinerário dò lm*pnradòr passa cm baixo de eiou-rios de aço, amarrados As arvore*,.Outras obras dè camóuflage foramcr-ecutadàs, afim de iIludir a avia»çao inimiga.

Accentu*a o referido Jornalistaqi!'- o Imperador, reconhecendonue iirio conseguirá salvar a situa»çüii de outra foMrta, recorrerá aum sacrifício extremo, de àbt-olutaloucura. Fala-ès que o Negai teriadeclarado que, morrendo em com-bate, este teu sacrifício faria •--travâsàr o ardor d* vinganta d»seut toldados • d_.ptrta.it M< ontcicncia do mundo um ódioimmenso contra a Itftll*."Iito tudo nio obstante _* con»olua o Jornalista — oa vllla dtpropriedade do Negus. tm DJIbu»ti continuam eom grande artivi»dade oi trabalheis de restauração.

GÕES ÚTEISO TEMPO

MÁXIMA. 31.6; MÍNIMA !»•-•Provisões para o período daa IS bo»

ras do dia 7. ás 18 horas do dia 8.Districto Federal a Nlctheroy, tem»

po ameaçador, passando a Instável;chuvas.

Temperatura estável A noite e emelevação de .dia.

Veptos. variáveis e frescos, por ve-ces.

Estado do Rio de Janeiro — Tem-po ameaçador, passando a instável,chuvas.

Temperatura, estável A noite e amelevagão da dia.

Estados do sul tempo perturbado,com chuvas o trovoadas.

Temperatura, em elevação.Ventos ,variavels, predominando oe

de norte a leste, com rajadas, defrescas a multo frescas,

PAGAMENTOSThesouro Nacional

Senlo pagas, amanha, oitavo diaútil as seguintes folhae:

Montepio Civil do Exterior, pensSes, abono e pensionistas, diversaspensões reunidas, montepio civil daGuerra Museu Nacional (mensallstas) e'Faculdade de Medicina (pré»medico).Prefeitura

Serão pagas, amanha, as seguintestolhas de vencimentos do mez de Ja-neiro ultimo:Professores primários (ensino «le»mentar) letras P e K; pessoal ope»rarlo da Directoria Geral de Limpe-sa publica o Particular; no Mercado,às 12 horas Secções de Paquet-, Go-vernador. Mercado.

Nos respectivos locaes As 12 e A*14 horas: Secçoes Marítima • Sapu»cala.

Libra subiu a 87Ç500A libra aceusou hontem, no Inicio

dos trabalhos do mercado de cambiolivre uma alta de 340 réis e foi cota-da nos diversos estabelecimentos decréditos ao preço de 87|200.

Assim fechou o mercado ao meto-dia, frouxo e destituído de impor-taneta.Loteria Federal do Brasil' Kosumo dos premroa da loteria

hontem effectuada:29801 — 1.000:000$ — Manáos.

9253 — 100:000$ — Rio.itOfil — 30;i)00$ — H. Pnulo.

18459 — 20:000$ — S. Paulo27737 — lUlUOUf — S. Paulo.13365 6:000$ — Kio.4925 — 5:000f — Juiz de Fora,

E mais 30 prêmios de 1:000$, 100 de10$$ e 1.000 de 200$.' Ao& bilhetes termina-os era 1 cabeo premio de 150$.

A CASIMIJ.Aque tiver

SMCADACriRTÊesfórnarcú-*--) '

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__/d/c\_:****** l __ / jr•y»jv59___!_yjí

,4__I_\TEMCÔRFIRHg

e Rt_-> encolhe

caminho paraa acção diplomática

GENEBRA, 7 (H.) —- O comraunlc&do publicado em Roma,depois» i* Conselho da Ministros, produziu um effeito apaziguador.Todos tt apercebam da què a aceitação, em principio, &io supprimetodas as dlMlculda-lâB para a soluçüo do conflicto italo-ethiopo. Oquè imporia é que a Sociedade das Nações se encontra agora èmprcsnínca de duas respostas, em principio favoráveis, das governosd(* Roma e Addis-Abeba.

O caminho outá, pois, aberto pareô trabalho diplomático. Mas,perante ás bruscas decis8es dô Reich, o conflicto ltalo-ethiopè,qualquer que seja o Interesse que possa, despertar, do ponto devista geral, passa, doravante, para um plano secundário, nas quês-tõec actuata de Genebra.

A POPULAÇÃO DE «BEBA *RECEOSA DE BOMBARDEIO AEBEO

REFUGIA-SE JA NAS MONTANHASNa frente da Erythréa, os restos do exercito

de Choá, segundo um communicado| italiano, continuam em fuga

KOREMFOI BOMBARDEADAADpIS ABEBA, 7 (U. P.) —

Recelosa de um bombardeio aéreona manhã de hoje, uma grande mui»tldão abandonou, hontem á noite,esta capital, refuglando-ae nas mon»tanhas próximas.

No alto dos morros que dominamo palácio imperial e em muitos ou»troa logares foram collocadas, a to»da pressa, baterias de «nhôes an»tl-aereos. _ .:¦'•• /

Apparelhoa de exttncção de tncen*dio e barris de água foram dlstri-buldos em toda a cidade, afim deque possam ser debellados os possl*vels incêndios ateados pelas bom-bas Incendiarias.

Soube-se que o avião italiano quevoou .optem sobre esta capital fa»sla part e de uma esquadrilha deseis que foi vista voando sobre aestrada de ferro, nas proximidadesda cidade de Awasft.

Ksses apparelhos estiveram reco»nhecendo os caminhos que condo»zem a Addis Abeba.•TNFOBMAÇ-ES QUE ALABMAM

> CAPITAI.ADDIS ABEBA, 7 <TJ. P.) -

Informações telephonlcas aqui rece-bidas noticiavam que dtvereoaavt&es se dirigiam para esta capi-tal. A cidade amanheceu quasi de»serta.

BEGBESSO DO GENERAliFRANZO . fâfèjs

ROMA, 7 (H.) - O genàraiW».zo, commandante da aviaçlo daiSo»malla, regressou á base de Neghel»II, depois de ter realizado um.voosobre Addis Abeba, sem lançar bom-bas.

O BOMBARDEIO DE KOBEMADDIS ABEBA, 7 (Ü. P.) -

Segundo consta, o violento bomoar»delo levado a effeito pelos aviõesitalianos contra a cidade de Ko»rem, na quinta-feira ultima, ocea»sionou a morto de 26 pessoas.

TERIA SIDO BOMBARDEADAUMA AMBY7IA*t»TCIA

ADDIS ABEBA, 7 (U. P.) —Diz-se que a ambulância da CruaVerme'ha Britannica foi novamentebombardeada pelos aviões italianos,náo se tendo verificado a morte desubdltos brltanntcos,NAO HOUVE VlCtlMAS NA AM-

BütANÇlAADDIS ABEBA, T (U. P.) ••*-

Despachos aqui recebidos da regiãoao norte dô Korem informam quea unidade local da Crua Vermelhafoi de novo bombardeada delibera-damente pelo inimigo, na qulntty-feira. As insígnias, de grandes dl-mensíes, eram perfeitamente visl**vels. Todavia, niio se registrarambaixe-, po- Isso q\íe os paciente» •o nessoal de serviço tinham sido re»movidos pa»- --AH-e distante. Oa in-íormes aqui chegados náo ditem aquanto montam es damnoí* causardoa pelo bombardeio.AS ULTIMAS NOTICIAS DIZEM

QUE HOUVE VICTIMASADDIS ABEBA; 7 (U. P\> •-

Segundo consta, morreram quatr-pacientes que se encontravam «mtratamento na ambulância britannt-

BIO BIlíSl!Contos Particulares

HLimite Rs. 20:000$47 » UVA I." 015 MAK-.0187 • AV. KIO BHANCO

«•a e receberam ferimentos em con»seqüência do bombardeio levado aeffeito pelos aviões italianos.

Eleva-so assim a sete o numerode victimas.

COMMUNICADO 143ROMA, 7 (H.) -- Communicado

numero 149 do Ministério de Im*prensa e Propaganda:"O marechal Badogllo telegrapba.Na frente da Erythréa os restos dosexércitos de Choá continuam em de*t-astrona fuga na dlrecçáo sul, de-vido áa repetidas emboscadas daspopulações tlgrlnas e Galla, que sevingam duramente dos vexames portanto tempo soffridos."A' região dos Oalías Borana con-tlnuam a afflulr populações que, es-capando aos vexames ethiopes, secolloeam sob nossa protecçSo."Um dos nossos apparelhos debombardeio voou sobre Addis Abe-ba sem eífectuar actos de guerra."

Noticias de PortugalA passagem do professorHenrique Roxo em Lisboa

USBOA, 7 (U P.) -r Os Jornaesreferem-se hyje elogiosamente aoptychlatra brasileiro Henrique Ro»xo. que hontem pastou por esta ca-pitai, com destino a Paris.

Oa estudantes brasileiros da Uni-vtrsidade de Coimbra enviaram aonlludido sclentista um telegrammade saudações.

O DEVER DO MARINHEIHOLUSO

LISBOA, 7 (U. P.) — O ministroda Marinha de Portugal esteve devisita na fragata "Dom Frjrnando",navlo-capitanea ds forças navaes.

Era discurso pronunciado por essa*>ccn_ifio, declarou s. cx. quo cum-pro aos marinheiros serem antes demais nada e acima de tudo milita-res portuguezes, com. mentalidadeluudomentalmente nacionalista.

PARTIU PARA GENEBRALISBOA, 7 (U. P.)''— O ministro

dos Negócios Estrangeiros de Por-tugal, dr. Armiudo Rodrigues Mon-telro, para amanhã cora destino aGenebra, onde irá comparticipar dareuniflo do Comitê dos Trcre.

OS ESTUDANTES BRASILEIROSEM COIMBRA

LISBOA, 7 (U. P.) — O escriptorJoão de Barros aceitou o convitedos estudantes brasileiros da Uni»versldade do Coimbra para fazeruma conferência naquelle estsbele-cimento de ensino superior.

FALLECIMENTOLISBOA, 7 (U. P.) - Falleceu

nesta. capital o advogado AntônioPorto Carrero Câmara Mesquita.

Reunião dos signatáriosde Locarno

<ConcIns_o da 1-* pagina)zada e caracter que se lhe devo at-tribulr:

2a, conseqüências susceptíveis deserem provocadas por este cara-cter, e>

(3*, acolhimento .que so deve dara« propostos de Hltler.

'PARA COVFERENCTAR COM OSR. BALDWIN

LONDRES, 7 (Havas) — Durantea conversação que hoje realizoucom o embaixador da França, sr.Corbln, o sr. Anthony Éden Infor-mon que ia partir para Chequrrsafim de conferenciar cora o primei-ro ministro Baldwin qne convocarao conselho de gabinete para segun-da-feira, afim de deliberar sobre asituação creada na Europa pela de»libei-çln do chanceller do Reich,sr. Hltler.

INFORMADO O "PREMIER"BRITANNICO

LONDRES. 7 (Havas) — O orl-meiro ministro fed Informado pelotelephone em Chequei*-, onde estápassando o "wcek end", da inicia»tiva diplomática do governo doReich.

O ministro dos Negócios Estran-geiros, ar. Anthony Éden, conferon-clara tambem, pelo telephone, eom

Boletim Internacionali. ¦¦ ¦' i

"¦' —

Desdo que a Inplaterra e a França so puzeram do accordo so-bre ti assistência mutua no Mediterrâneo, os círculos políticos alie-mais começaram a agitar a Idéa de que semelhante combinação eracontraria i letra e ao espirito do Tratado de Locarno.

Teve inicio ahl a agitaçfto quo agora chega ao seu Urino coma resôluç..-* do sr. Adolf Hltler de denunciar a cláusula do Tratadoae Versallles, relativa & desmilitarização da Rhenania o o próprioTratado de Locarno.

Hontem, o chanceller presidente do Reich convocou o Relchstng« anirmclou que Iria submetter o conjunto da sua política interna-cional a un. novo píeblBclto popular.

O sr. Hitler necessita de dar uma demonstraçlo á Europa deque toei o apoio da grande maioria do povo allemho.

Precleamentrj ha um anno elle desferiu o grando golpe de mor-?e nas cláusulas militares do Tratcdo de Versallles. reduzindo aqui»l-le documento a um "Chlffon de papler".

Depois que at potências admittlram. apenas com um protestotlatonlco a restauração do poderio militar da Allemanha, a obrade Verjaillet» estava praticamente destruída.

Ji. agora, e inútil e supremamente perigoso resistir.<,oms referíamos, ha dias. a França e a Inglaterra acham-se

nnrfeltamente solidárias nn Mediterrâneo, mas a sua sltuaçiij _oRhono p&o ô bastante cl.-'*».

Se o sr. Hitler resolveu desafiar a França, occupando militar-mente a Rhenania, é que eslá de antemão garantido, pelo menus,da Indifferença da Grã Bretanha e, com toda a certeza, do apoio daItalia.

Desdo quo a frente de Stresa se dissolveu, em virtude do dlssi-dio anglo-italiano e da posição dubla assumida pelo governo deParis, Berlim passou a preparar o "coup de theatre" de hontem,qu** volu crear para a polltic.t européa circumstancias inteiramentenovas.

Para attenuar a violência do golpe, o sr. Hltler offereceu umpacto de náo aggressáo a todos os seus vizinhos, promettendo ao

. inesrao tempo regressar a Genebra se fossem preenchidas algumascondições, cujo teor ainda náo foi publicado.

Ccmo reagirão os gabinetes de Londres e de Paris?Que -irá o sr. Mussolini, grande beneficiário desses acontecl»

• mentos, que vêm pôr de lado as prooccupaçõea oceasionadas pelairuerra na Abyssinia?

Os sro. Sarraut e Flandln, assim como os srs. Baldwin e Ednaacham-so neste momento desenvolvendo grande actividade diplo-maricá afim do estabelecer um ponto de vista commum em faceias deliberações do sr. Hitler.

Noutra occasláo, o acto de occupacáo militar da Rhenanta te-ria como unlca resposta a Invasáo do Reich pelas tropas francezos.

Hojo, a Allemanha conta com ura exercito de um mllbí"'-. e seis-eentof mil homens, cossue esquadra e uma avlaçüy Ce cerca de doismil apparelhos de caça e bombardeio.

Está «sslm em condições de defender-se.* Julgar pelos precedentes e em face das desconfianças reinan-tes entra as potências locarnistas. acreditamos que o gesto audaclo-bo e viril do sr. Hitler passará logo ao rol dos factos consummados,tal como aconteceu ao decreto de 16 de março do anno passado,•proclamando

a Hbertaçáo do Reich em matéria de armamento.

o chefe do governo, sobre a situaȍ|o.

Se fõr necessário o conselho deministros poderá cer convocado vis-to como os principaes membros dogoverno residem nas vizinhança»immcdiatas da capital. ;

Até este momento nenhuma de»cisão foi, porém, tomada a esterespeito.

O primeiro ministro nio manl-festou ainda a Intenção de regres-sar já a Londres.

Nestas condições é o conselho degabinete de segunda-feira que to-mará deliberações sobre a situação-

O SR. ÉDEN PARTE PARACHEQUERS

LONDRES, 7 (Havas) - Logo de-pois de communicar-se pelo telepho-ne com o sr. Baldwin, o ministrodos Negócios Estrangeiros sr. Édenpartiu para Chequers, onde se en»contra o primeiro ministro.

O tr. Éden levon comsigo a notaentregue ao Foreign Office peloembaixador do Reich nesta capital.

A PRÓXIMA REUNIÃO DO CON»SELHO DA LLIGA

LONDRES, 7 (Havas) — Encara-se neste momento a poeslb"' ladede ser pedido o adiamento por 48horas, da próxima reunião do Con»selho da Sociedade das Nações,afim de pennittlr ao sr. Éden estarpresente na Câmara dos Communsna oceasião da declaração eobre adecisão da Allemanha, a ser feitana próxima segunda-feira.

BRUXELLAS, 7 — (H.) — A de-ouncla do Tratado de Locarno can-sou profunda emoção nos círculosbelgas. ., _

O chefe do governo sr. Van Zee-tnnd convocou immediatamente o mi»nistro da Defesa sr. Devese e o ml»nistro sem pasta sr. Hymans.

A França zstâ disposta a oppor-se a que se effe-ctive o acto do governo de Berlim

1,200 CONTOS POR ANNO__.¦¦¦ '

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EM PRÊMIOS TODOS OS ANNOSAPÓLICES PAULISTAS

Titulo* deflni-vooMOAUENTOB DR -UROS BBM DBBPEtZA

Banco i* Commercio e industria ie $Zo f_aioJ7 -»—» 1* DB B1ARÇO *-*• 53

O principal premio do Grande Concursodo O JORNAL e do DIÁRIO DA NOITE

(Conclusão da 1* pagina)para interpellar o governo sobre "asconseqüências da ratificação do pacto'franco»sovietico e da política que ogoverno tenciona seguir depois dosimportantes acontecimentos que aca-bani de verlficar-se na ejphera inter-nacional".iUHPLA CONSULTA DIPLOMÁTICA

PARIS, 7 — (H.) — O ministrodoa Negócios Estrangeiros procedeuesta tarde a ampla consulta á diplo»macia recebendo, tuceessivamente, osembaixadores da Inglaterra, da Ita»lio, e da Rússia" o tr. Francakl, con»selheiro da Embaixada da Polônia edepois o sr. Osuski, ministro daTchecoslovaquia.

Em seguida recebeu tambem ai»guns dos seus collegas de Miulstc-«•O. ,,_. „; .

Os srs. Sarr_M, .Paul Boncour eMandei foram ot primeiros a chegarao Quai d'Orsay.

A conferência lnterministerlal ter*minou ás 19 horas e mela.OS GENERAES MAURIN E GAME»

UN NO "QUAI DORSAY"PARIS, 7 — (H.) — Antes das 18

horas o general Maurin, ministro daGuerra, acompanhado pelo generalUamelin, chefe do eslado maior gc»ral do exercito, chegava ao "Quaid'Or5cy*", para avistar-sc com o sr.Flandln.

Essa entrevista foi Iniciada logoque terminaram as conversações di-plomaticas do ministro dos NegóciosEstrangeiros.

CONTINUAM AS CONSULTASPAiItaS. 7 (H.) — Os srs. Flandln

e Sarraut continuaram durante a tar»de as consultas aoa seus collegas ealtos funecionarios da defesa naclo-nal. A't 18 horas e 40 minutos che»gou ao Qual d'Ortay o ministro daMarinha seguido meia hora depoispelo chefe do Estado Maior da Ar-aiada, vice-almirante Durand Viel.Dez minutos mais tarde, chegou oministro da Aeronuatlca, seguido dochefe do Estado Maior General doExercito do Ar, qua ao juntaram Aspersonalidades jã reunidas no gabl»nete do «r. Flandln.

UMA CONFERÊNCIA DE ASPECTODRAMÁTICO

PARIS, 7 (U. P.) — A conferênciareaii-ada entre representantes do go»verno e os chefes militares assumiunm aspecto dramático, quando ochefe do Estado Maior da Armada,almirante Durand Viel, foi convoca-do a comparecer, e os srs. MareeiDéart, ministro do Ar, o general Pu»jo, chefe do Estado Maior da Avia-ção, partiram precipitadamente dcMela, n« Lorena. para esta capital.

A DECISÃO DO GOVEItNOFRANCEZ

PARIS, 7 (U. P.) - O sr. PierreElicnue Flandln annunciou que osdoroito membros do governo fran-íez, cm conferência realizada hoje, álorde, decidiram apresentar a renun-cia unilateral, pela Allemanha, aocumprimento de dispositivos do Tra.tado de Versalhes e do acto de 1.0».•amo, ao exame dos membvus doOonnelho da Liga das Nações.

DERA' DADO CONHECIMENTOA GENEBRA

PARIS, 7 (H.) — O governo fran-ces levará ao conhecimento do Con-selho da Sociedade das Nações, natiiw&ão de 10 do corente, a denunciaunilateral do Tratado de Locarno.

A FRANÇA ítECLAMARA*PARIS, 7 (U. P.) — O "Qual d'Or-

snl" Informou offieialmente á "Uni*ted Press" que a França vae rccla.mar da Liga das Nações e dos signa»tnrlos do Pacto de Versalhes a.appll-wção de saneções financeiras e eco.nomlcas contra a Allemanha, "bemcomo medidas dc caracter militar".

O FRIMEIBO ACTO DE DEFESAMILITAR DA FRANÇA '

PARIS, 7 (U. P.) - (Urgente) -Constituindo o primeiro gesto de de»fesa militar, foram cnncelladas aslicenças de fim de semana que socuicedcm a algumas unidades.

REUNE-SE. BOJE, O CONSELHODE MINISTROS

PARIS, 7 (H.) — Foi marcada par»amanhã, ás 10 horas da manhã, umarc-uirío do Conselho de Ministros,sob. a presidência do chefe de Es-tado.O QÜE DI/I UM PORTA-VOZ DO

QU.Cr D*ORSAYPARIS, 7 (U. P.) — Um porta-vos do Qual d'Orsay annunciou qua"a França está disposta a oppor-se

& remllitarização da Rhenania, actoesse que tende a disfarçar umacampanha imperlalsta, que visa aEuropa Central e Oriental. A Fran*ça não toma a sério a proposta deHitler para a realização de um no»vo pacto, ante a facilidade com quea Allemanha denuncia ura tiatadoque deolarara intangível.

Os dispositivos de Locarno sãoformaes.

A França, se quiser, pode rada-mar a assistência militar duri palzeaque subscreveram com «Ua o pactode Locarno, até que o Reich tenta;»retirado as suas tropas da zonadesmilitarizada. E a França pediraaos outros signatários O á Liga dasNações que appllquem saneçõeseconômicas e financeiras, além demedidas de caracter militar contraa Al.emanha."

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Carioca — Alzirinha Camargo.Ah 20,00 horas — Canções por George James.As 20,15 horas — Mntlca de carnera — Arnaldo Estrella — Geor-

ge James — Orehestra do eora_s.As 20,80 horas — Canções pOr Jorge Psrnandes.Aa 20.45 horas — Musica ligeira — Heloísa Vrusconcellos —

Jaza Tupi.AS 21,00 hi-fa» — Musica de esmera — Orehestra de cordas —

G««rgi» -iroes — Georjte Marsul — Orehestra de oordue.As ai.SO horns — Musica popular — B. Lacerda * teu conjunto

ivffton.il «*- Bando Carioca — Carmen Barbosa.As S 1.46 horaa — Musica ligeira — Jsirs Tupi — Heloísa vae»

As 22,00 horas — Musica popular — Bando Oadoos — CarmenBarbo-ia. _^

At 23,15 horaa — Musica ligeira — -»»» Tupiconceitos.

Aa 22,30 hora» — Mualca de dana» em dlaeos.Ãs S*,00 horas — Boa noite... até amanh*.

HeioUa Tas»

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* _*¦ i»ri-rVf*^*~ ' "l*Q_____rf_*- * --••• *-¦¦•¦*v^ZKÓii^tàiàA^fatei,^ , , iiitrii>»i....,i.y**____,-^--- '¦__ .__!__¦_¦

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O JORNAL — Domingo, 8 de Março de 1936

A MARINHA DÂSEU APOIO AO

SR. K. H1R0TADivulgam-se as duas con-(üçõgs apresentadas polo

, Exercito

RELAÇÕES COM A CHINATOKIO. 7 (H.) — O «onerai Te-

ninei visitou o sr. Hirota depois dcconversar ctun as autoridades do ml-iiisicrio da Guerra. Estn visita dc-fidlrá do exito ou insucccsso damissão do sr, llirola dc constituirgabinete. O almirante Nnzano asse-furou ao sr. H! rói ri o apoio da mo-rinha sc, uma vez nn governo, sa*tis.lzcssc os podidos do exercito.

O (tcncrnl Tcrnuci declarou ao»jornaes que o exercito apresentaduas colKliçõcs: que n novo governoremedeie ns mnlcado presente rc-glmcn reformando

' n administração

publica c que reforce a defesa na-clonal. O exercito não permlttirina pratica de uma pnlitir*n passivaIgual A do governo anterior.

DECLINARAM RO CONVITE

TOKIO, 7 (U. 1'.) — Os circuioschegados ao dr. Koki Hiroto, enenr-regado de organizar- o novo gablne*te, annunelnran. que os srs. Hiros*al c Shlmomura declinaram do con*vlte que llics fôrn feito paru oecupa-rem as pastas offerecidas,

DECLARAÇÕES DO SR. AU1TA

SHANGAI, 7 (H.l — O sr. Arlta.embaixador .In Japão na China, fezaos Jornaes dc Nankim a seguintedeclaração; "O reconhecimento doMandcluikiio pela China c a condi-ção fundamental da paz no ExtremoOriente". E acerescentou: "Trago

Ínstrucções completas para resolverti conjuntos das questões sino-ja-ponczns. inclusive os problemas donorte da China. Apenas as questõessecundarias concernentes ao norteda China seriam resolvidas no pru-prio local". •

Vinte e cinco mil solda-dos para o Rheno

(Coiiciiíaàn dn 1" -.n*rlnn)cldado juslnmento ns quatrn hors

e meio. sendo siudndas com alegriapor milhares da pessoas.

O REGOSIJO EM BERMM

lierlim tambem so regosijn comas cidades rhenanas pela rco?cupa-ç&o da zona desmilitarizada. A's pri-me:ras horas da noite de hoje enor»mes multidões acc.orrim ús ruas dacidade, applaudindo festivamente oosgrupos de S. A. e S. S.. bem comoos corpos militarizados nncional-so*cialistas, qUe iniciavam uma des*lumbranto "m.irclie-anx-flambeaux"

pelo centro da capital.Aguardam-se novas mtinifcstarõc»

rara amanhã, quando novos con-tingentes de tropas deverão com-pletar a rcoeaupnção dn_ Rhcpan.n.cumprindo, assim, a decisflo • bojean-iu)'«-:nda pe'o »r. Adolf Hitler.'

VINTE E CINCO MIL HOMENSBERLIM, 7 — (II. P.) — Infnrmi-

cõr-s ainda não confirmadas official-mente, declaram que tropas, num to-tal de vinte e cinco mil homens cn-traram nté agora nn Rhcnnnin.

OS SAPADORES EM MOGUNCIA

MOGÜNCIA, 7 — (H.) — Anmin-cia-se que um batalhão de infantariae uma companhia do batalhão de sa-padores entraram nesta cidade.0 COMMANDANTE DA GUARNIÇÃO

DE FRANCFORTBERLIM, 7 — (H.) — As tropas

destacadas para gu.irncccr Francfortsão commandadas pelo coronel doestado maior general, Kurt Gallen*

' kamp, o qual commandnva até agoraas tropas de Gissen,

O aquartelamento nas differentescidades está sendo organizado por of-Ticiacs da Ucichswehr. Em Francfort,o estado maior se comporá de 25 of-ficiacs Dezoito officiaes intendentesestão incumbidos da installação dosdestacamentos.A ENTRADA DAS FORÇAS EM CO-

LONIABERLIM, 7 — (H.) — O "Deutsch

Nachrltchen Buero" publica a seguin-te informação: "Cerca do meio diavoaram sobro Colônia os primeirosaviões militares, ncclamados pela po-pulação que os saudava á moda na--islã.

A's 13 horas, mais ou menos, umabateria transpoz a ponte Holenzollcnrc entrou na cidade,'

O dr. Riesc. burgo-mestre de Colo-nia, dirigiu-se ri margem direita doRheno para riceber as tropas. Umnbateria de artilharia seguiu para oaerodromo du Colônia, onde ficaráacanlonada".

Homenagem da Antarcticaá Esquadra Argentina

Os directores dessa prestigiosaCompanhia, assooiando-se ao Go-verno e ao Povo «a cordlall-dade com que receberam a offi-cialidade. Argentina, offereceram

grande quantidade de produetosda sua fabricação para os pie-nics o para a festa da Escola Na-vai, realizados ein homenagem aoanossos hospedes.

A Antarctica enviou, ainda,

para bordo dos dois cruzadorescerveja, refrescos e licores quebastassem para ns feBtas do bov-du e para a viagem do retorno.

O sr. commandante do cíusa-dor "25 de Mayo", mostrando-semuito grato á tal gentileza, pediuao representante* da Companhia

que apresentasse A sua directoriaos seus agradecimentos e os detoda a tripulação.

Prêmios obtidos jor São Panlona Exposição Farroupilha

A ENTREGA FOI FEITA COM GRANDESOLEMNIDADE

S. PAULO, 7. (A. M.) — Realí-zou-ue hoje, na Secretaria da Agri-cultura, a entrega dos diplomas dehonra com que a comnlsstiú promo-tora da. Exposição • do CentenárioFarroupilha do Rio Grande do Sulresolveu distinguir oa. IndustriaespaulUtas que concorrem aquelle cer-lamen, exhiblndo no pavilhão deSão Paulo os produetos da Industriado noHiio Estado.

A's 14 1|2 horas, no salão de des-pachos ia Secretaria o sr. Luilí,Plza Sobrinho eífectuou a entregados diplomas aos Industriaes ali pre-sentes. t

Além doa homenageados notava-so a presença de grande numero depessoas gradas e representantes daimprensa.

O sr. Piza Sobrinho pronunciou

um discurso de saudação, congratu*lando-se com os industrtaos pau.ia-tos, cuja cooperação para o exlto darepresentação official de S. Paulono certamen do Centenário Panou-pilha, classificou de brilhante o hon-rosa para o progresso da culturado nosso Estado. A- seguir, ícz usoda palavra o commondador MarioGuostlnl. representante da Compa-nhla Antarctica Paulista, que falouom non.e dos industriaes distln-jul-dos com o certificado.

Em seguida, o sr. Oscar Tollens,presidente do Centro Gaúcho, pro-nunciou um discurso agradecendoas referencias do secretario da Agri-cultura ao Rio Grande do Sul e re-lembrando o brilho da representa-ção paulista nas festas do centena-rio 'Farroupilha.

Ultima Hora SportivaO sabbatina rie honlem no Hippodromo daTurbina, Fanática, Japão, Ourives e Acertada, foram os ganhadores das cinco car-reiras levadas a effeito — As apostas subiram a 95:805$ — 0 resultado geral

ESTRANGULOU.-A AMANTE!A policia diligencia para a captura doma—-—tador de Julieta Marques r1

km*** ¦¦¦¦mm/

•SÈÊÈÈ -...... - ^Jrnmw. "/,..

S. PAULO. 7 (Ag-cncla Meridional)— Animadíssima, u. .'iiililnilliia duliontem im Aiiifn.it «¦tu. offereeeu otmguitito movimento technlco:

jHrlnielro nareo — 1.451) metros —1'remlo Consolação -— 3:0001000 —(Produeto de i nnnos, nascidos noKstado, «•¦ni victoria).

Turbina — égua, castanha, 3 anito»,S. l'aulo, Kaol *> Prega Pr(.(-H, pro*dueto do liarui Riachuelo e proprle-«lado do sr. Antônio Ferraz Junlor.Ticlnndt-T, Antônio Fabbl. Jockey, J.Uaptlsta, 53 kllos — 1». logar.

Medoc, A. Jlollna —- 55 klloa — 2'logar.

. Leglolasso — g. Baptlsta — .53 kl-los — 3".

Tartaritsa. C. Fernandes, 53 klloa.ganho por variou corpo»; cabeça do*"¦ para o 3". Tempo. 95". Rateio d*.Turbina 35jooo. Dupla UO — hgjiuo.Movimento do parco — S*16f>$000,

RATEIO*} BVBNTÜABSPONTAS

N. 1 —¦ Medoc 126S. 2 — Tartaruga 64N; 3 — r.cglolasso 35N. 4 — Turbina . 66

DUPLAS291

23662

115386814

1S*i*00'36Ü40IÍci; f noo*)5*}U0U

17J-70067?lintl36R.100

íossüco72J30O

289$"00

524Leglolasse pulou na frente seguido

de Turbina, Tartaruga e Medoc, or-dem esta tiue foi mantida até poucodepola da primeira curva, pontoonde Tartaruga passou para ultimo.Turbina seguiu I.egtolasse atê a en-trada da recta quando a dominoupara triumphar facilmente com a luade tres corpos sobre Medoc iue de-salojoti Legiolasse nos derradeirosInstantes, deixando-a a cabeça. Tar-tariiça nüo dou niialquer iinpréssfin.

2* pareo — 1.450 metros —* Pre-mio extra — 2:50OJ00ft — Produ-ctos naclonaes — Handicap:

FANATÍCA, igua rastanlta. 5 an-nos. Sflo Pnu'n, por Impnrtlal o Mas-#ote. produeto tio Tlnrns Paulista epropriedade do sr. Artlaberto dc Hou.r.o. Aranha: treinador, Rogs: jockey, cençasJ. Espoliar; 57 kilos — 1» logar.

Magias — T,. Cíonçalliiho — 57.ks. — 2" logar: Itola — C. Fernan-,dez — 5 3kilos — 3' logar.

Ganho por pescoço; um corpo do

fognmlo pata o terceiro. Tempo —I)3"2j5; rateio d» Fanática — 2!i2*,(l()0; dupla 13 — 152$000; pia-eis — S7t"000, lfijtmo o 16fS00.

Movimento do parco — lfiiSTOÇOOOIIATI.IOS KVE.VITAKS .. \

( 1 Maynas .. ,íl

( 2 Al Juban .. .

t 3 Ítala 2|

( 4 Zlzl

( 5 Fanática-<•¦ fi-P-u**-*--.-.*-

( 7 Marlola4 | 8. l.umin- .,

l 1) Garlacol

150 20$100

111 39*000

107 40*700

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15 2S2J00O

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3181

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M!$200"2*100

Dupla» '141 521200224 .V.ÍSiiii

48 162)00(1158 4 ii-.8(1(1.','.1 l'i>f!IOU44 'lti7**50l)

192 :18$20D4?91 IJiiiin'

29 24*15* «D31 234J000

0 TÔNICO "BAYER"O liiiiico "Bayer" «6 composto

de accordo com uma formula quereúne, em dosagem perfeiuinten-le equilibrada, os melhores ele-mentos thertapeuticos, destinados

ao enriquecimento do sangue n,como conseqüência, à lonlficnçãode todo o organismo. Entre esseselemento.) figuram o arsênico, ocálcio e o phosphoro, cuja acçãomedicinal ê' bastante conhecida,como' fortificante do sangue, dosessos e do cérebro.

Como vehlculo, foi emprí-gadofiníssimo e saboroso vinho deMalaga.

• O tônico "Bayer" contôm as vi-tamlnas B e C, obtidas por pro»cessos especiaes que permlttem asua perfeita conservação o maxl-ma efflclencla.

E' um produeto absolutamen-te scientifico de assimilação ra-plda e de effeito seguro na ane-mia, fraqueza geral, depaupera-mento nervoso, crises de cresci-mento, bem como nas convnles-

Pelie pode-se com segurançaaffirmar que:NO VIDRO E* REMÉDIO, MAS

NO CORPO E' SAUDE

Dois extremistas presospela policia paulista

O delegado da Ordem Social pediu a ex-pulsão dos mesmos

Benedicto Ramos, o matador de Julieta, que se acha——• foragido

Na noite de 4 Ao corrente, con-forme então noticiámos, oceorreuum crime de ^-j-torte nesta capital,cuja victima lol a decaida .JulietaMarques, que fdl estranguada pelopróprio amante.

A ULTIMA ENTREVISTAJulieta Marques, a victima, resi-

dia no predio n. 4 da rua "da Glo-ria, em companhia de seu amasiaBenedicto Ramos, empregado doMinistério da Marinha, onde traba-lha como mecânico. No dla acima'referido, Julieta, que passava astardes numa pensão alegre da ruaConde de Lage, a de n. 39, veiu, ánoitlnha, a chamado do amante, atéo seu quarto da rua ,da Gloria, enão voltou mais á pensão.

Fora aquella a. sua ultima entre-vista com Benedicto. Este, apóscom e'la lutar no interior do apo-sente, matara-a, estrangulando-a.

DESAPPARECIDONão restam duvidas de que o cri-

me foi praticado pelo mecânico rtoMinistério da Marinha, o qual dea-de então dcsappareceu.

REUNIÕES E CONFERÊNCIASASPECTOS DA COLONIZAÇÃO

JAPONEZA

Uma conferência do major I-fnaclo

Veríssimo na Sociedade Alberto

Torres

O major Ignacio Veríssimo rea.!*zará, no próximo dla 11 do corren-te, ás 17 horas, na séde da Socle-dado Amigos de Alberto. Torres.uma conferência sobre "Aspectos daCo'onização Japoneza".

O conferencista abordará os se*

guintes pontos: 1) O perigo japo-nez; 2a) O Japão actual; 3") OsMitsui e os Mltsubihi; 4*) O Impe-rador -— um deus para os japone*zes; 5o) A escravidão da mulhernlpponica; 6*) O immigrante ama-rello: nâo é o trabalhador da tor-ra que nos chega, nias um elemen*to da alma japoneza que nos en-viam; 7°) K. K. K. K.; 8") Alar-me na opinião Ingleza causado pelaoffenslva nlpponica contra o Brà*sil; 9*) Organização pedagógica dosjaponezes em S. Paulo — Profes*aores — Escolas — Cinema — Ma*terial escolar — Yamato-damanhu—¦ a a ma nlpponica; 10") Brasllei-ros a serviço do Japão; 11") Provi-soes de Miguel Couto; 12") LuizAubert em 1908 apontava o perigonipponlco que se preparava contrao Brasil e contra a America do Sul:13°) A concessão territorial dada.aos japonezes no Pará ameaça o fu-turo do paiz; 14") Appello de hon-ra ás forgas armadas do Brasil.

COMPANHIA AMERICA FABRILESPECIALIDADES EM TECIDOS JFIN0%

c^fíi&^ „w /VERIFIQUEM NA OURELA OOS NOSSOS

TECIDOS 0 NOME

AMERICA FABRIL

A policia do 5" districto, desce-berto o crime que lhe compete apu-rar, vem se desdobrando em* diü-gencias para a captura do seu au-tor, sem resultado, porém, até age-rá.

NOVAS DILIGENCIASEm novas diligencias hontem rea-

lizadas, as autoridades detiveram amulher Nadir de Abreu e o indivi-duo José Rosa, aquella ex-amantee este amigo intimo do assassino.

Na delegacia do 5o districto, fo-ram, então, interrogados os doisdetidos, os quaes prestaram declara-Coes interessantes a respeito domatador de Ju.ieta. A amante de

. Benedicto, como a sua antecessora,era explorada por este, que aindalhe Inflingia máos tratos, o queacontecia a esta, segundo declarouá policia.

Entre as Informações que pres-tou ás autoridades,, disse Nadir que,na manhã que se seguiu á noite emque foi Julieta assassinada, se en*controu, cerca das 10 horas, comBenedicto, próximo ao n. 40 da ruaRiachuelo.

Vendo-a, o seu ex-amante se lhedirigiu, para fazer-lhe propostas aereconci lação, que ella não quizaceitar.

Benedicto contrarlou-se com a ne-gativa, más nada lhe disse mais, re-tirando-se.

Espera a policia ter, dentro cmpouco, deitado a mão ao estrangu-lador de Julieta Marques, para o

S. PAULO, 7 (Agencia Meridio-nal) — O sr. Vcnancio Ayres, dele-liado da Ordem Social, terminou, ho-je, os inquéritos qu cinstaurou con-tra os irm-ios Abilio José dos Nevese Francisco Augusto das Neves, por-tuguezes, por estarem incursos nalei. de segurançji nacional, em con-seqüência das actividades communis-tas quo exerciam*,nesta capital. &jn

O sr. Vcnancio Ayres, not^elalofrar-quo juntou aos processos desses trt>itremistas, diz que, de unia busca. Ie-vado a effeito no predio 2íi da villasituada á rua* Santo Ainnrn, 56, re-sidrnein daquelles indivíduos, resul-tou a apprehensão de documentos dncaracter communista."Com effeito — diz a referida au-torldado — pela relação dos livros,jornaes e documentos apprehendidosna residência dos irmãos Neves, severifica que esses dois estrangeirostinham urn aocentundo contacto comos communistfls, que n5o foram ain-da identificados, mas que, evidente-mente, existem.

Além' de grande numero de livroscommunistas. foram apprehendidos,residência dos irmãos Neves, innu-meros Jornaes dc propaganda . do

credo vermelho, publicados cm dl-versas línguas, boletins nrmiogra-

pitados e impressos, um revolver —"Lincoln" central "firo" o outroimitação Smith nnd Wesson, umapistola automática F. N*. niuniç*>c.i,estopins e espoletas para bombas dedynamite I

Das actividades extremistas dosirmãos Neves foi feita, ainda, boa'prbva-testemunhai: ouvindp-so qua*trò testemunhas no caso cm apre-ço.

*!

Não'resta duvida, pois, que os In»(Viciados Abilio José dns Neves eFrancisco Augusto das Neves, portu-guezes, são perigosos á nrdem pu-blica e, por liso mesmo, nocivos aosInteresses do pniz.

Isto posto, com fundamento nnsdispositivos do artigo 113 daConstituição Federal, lembro ã Su-perintendcncla dc Ordem Político t.Social a conveniência de represen-tar-se no Executivo Federal, nosentido de serem expulsos do terrl*torio nacional Abílio José das Nevese Francisco Augusto das Neves.

Será medida a<"nuteladora dos ln-teresses nacionáes e que se impõeno momento".

Incendiou as vestes

Hua Ephljíenla Rodrigues,*do 30 annos de idade, casada, brasileira, mo-radora á rua daa Turquezas 7, emKocha Miranda, depois de discutircom o marido, enibebeu au vestes emálcool e em seguida ateou-lhes fog«>.

Soccorrlda immediatamente no Pos-to de Assistência do Meyer, como atresloucada apresentasse gravidadeem Beu estado, pois.recebeu queima-

que vem trabalhando actlvamente.-' duras de 1", 2* e 3" f-nii-s. foi ella

A TRESLOUCADA VEIO A FAI.LE-CER HONTEM-NO H. P. S.

. No inicio da semana quê hoje ter-mina, segunda-feira ii noite, confor-me o O JOKNAL noticiou, a domes- j cxtincto contava sessenta e oito annos

DESAPPARECE UM DRA-MATURGO FRANCEZ

PARIS, 7 — (U. P.) — Fallccen osr. Hcnri dc Gorsc, conhecido autordramático e romancista franeez. O

de idade.

removida- para, o Hospital do Prom-pto Soccorro e hontem á noite veio afallecer.

O corpo da desventuroda mulher,com guia das autoridades do 10" dls-tricto, foi removido para o Necrote-rio do Instituto Medico Local.

0 REICH PRECISA A SUA POSIÇÃO EM RELAÇÃOAOS TRATADOS DE LOCARNO E DE VERSAILLES

ft-.-

I*- - ...¦'. -,, "——* *Sm*\-mmammmammmmmwmmmmmmwmma iiuiiiin mmmmmm[n 1 •mmmummm*'1

1

(Conclusão du 1* paglnn)"Debates e declsOes recentiasimos do parla-mento franeez, mostraram que este ultimo, a des-peito de regrèsenações da Allemanha, está resol-vl?o a pOr em execução o pacto com.a União So-

i|'vietica — e de facto conversações diplomáticas,revelaram que já a França se considera ligada porsua nsslgnatura aquelle pacto, apposta a 2 denia.o de 1085".'

"Porém, o governo do. Relch allemão, se nãodereja atirar longe,"ou deixar que se arruinem osInteresses do povo* allemão que lhe estão confia-do.-, não pode permanecer Inactlvo em face de taesacontecimentos na politica européa."

."O governo allemão sempre «xpressou, du-frinte as negociações dos últimos annoa., seu de-se.1-1 de se manter fiel e de cumprir todas ns'obri-

• gaçfíes derivadas do pacto.do Rheno, emquanto osoutros signatários estivessem promptos, de suaparte, a manter aquelle pacto.""Esta condição impliclta não pode mais sercumprida viola Franca.",.

"A França' respondeu amigavelmente fis of-ferias pacificas o garantias pnclflfns a-ella'feitasrp-pptidsrnente pela Allemanha, victatw.o o. pacto

. dn Rheno pnr mi-lo de alliança'. -militar eom aTTn'iin Soviética, dirigida exclusivamente contra aAtlimanlin. Portanto, o poeto do Rheno do trata-do de Locarno perdeu seu sentido mnls Íntimo,*», praticamente falando, crssou de existir . A Al-lemanha. então, não mais se considera ligada a

, esse napfo desfeito.""O governo nll^mão vê-se ngora forçado A si-

tunofio nnvn creada por anuella alltaiiça — e\-tiia*-8n InIei.Rlflcn«'a peln facto de que o traindofranco soviético foi apnltpadn pelo tratado dealliança entre a TJnlão fovletica e a Teheen Sio--i*-".c"iIb, formule di secundo Unhai pnrnllelns aopacto fr-incn.j.nvlPlIco."

"No Interesse de direitos -nrlmaclaes di» senpovo a protecção de suas fronteiras, e A preser-vv.tn d» anna nnsslhllldadcs d edffesa, c. gover-nn do Relch nUemíln re«liiurnii, nnrtanlo, seu dl*reUti nlenn e tlltmllniln de «ohernnla A -tona des»•mWlirlv-ida dn Rhenantv*

TorAm. «fim rto rvMnr ounlcier malfntendl*do dipi-cn flo «un» Jntenffloi, » colorar fdra rte*nm\>r* rte duvida o rararler purami-nl* dafenalvn«leiift medida, ««sim como para salUnlar »*>t| rnn*>tente »phíln pMa verdadeiro niielfleaclri da Hu.rnn». entre ni «atado» d« prlvlletrlmi l-nia»*, li»uat«mt.nl* rwpt-ltado», — 9 soverno allem&o dtelara —

de prcwnpfo a concluir novos accordos para crea-ção de um systema de garantia 6, paz européa, so-

bre a base das seguintes propostas: O guverno alie-mão se declara prompto a entrar em negociações

lmmedlatas com a França e a Belglen, para orestabelecimento de uma zona desmilitarizadamutua, dando accordo sohre as bases de plena pa-ridade a qualquer suggestão quanto A profundl-dade e A natureza da referida zona: 2* — sugge-re o governo allemão, dé: modo a garantir a in-tanglbilidade o a Inviolabilidade da fronteira, . aconclusão de um pacto occidental de não-nggres-

' são e.ntre a Allemanha,. a França o a Bélgica,cuja durnção seria de vinte e cinco annos; 3o —

' o governo allemão deseja convidar a Inglaterra ea Italia para signatar'as de tal. tratado, como. po-tenr.ias gívrantldoras de sua execução; .* — con-corda o governo allemão em que, no caso do. go-verno hollandez assim o desejar, e as outras po-

. lenclns signatárias do tratado julgarem convc-niente, Incluir n Hollnnda nesse systema- 5" — ogoverno allemão está preparado, nflm de forla-lecer a Fegurinça e o entendimento ontre aa po-tendas rto occidente 'europeu, e concluir um pn-cto aéreo, destinado a, nutninnlIcnmPnte e real-mente evitar o pf-rlgo de rublln ntnque ãfireò:B0 — o governo allemão repete sen oftèrc-T-imentode concluir com nqtx.ll*.** potências dn Kuropaoriental que fazem fronteira ¦ com a Allenianha.pados de não-arrgrpss.To, similares fiquello ,que as-signoti com a Polônia. Como o governo da Ll-thuanls ,em mpzos rpc-mes, corrigiu, o té certspxtensão. sua altitude pnra como território d*Memel, o governo allpmSo retira sua pxcon«:ãocom respeito A Llthuanla, excepção que se viu «locptta feita obrigado a formular, declarando-seprnmptn a assignar um -pacto de não-aggre"s..ocom a Lllhuanln, sob a condição de renl nmplln-ção d» autonomia garantida an terrllorln d* Me-t,,..]; 7» _ Uma vez qne a Allemanha ngora nttln-gln final Igualdade de d'r«ltnii, re#"l*«.>-*!c*ee*,do«tun soberania' nobre o território do

"rteloh alie-

mi"<n, o governo nllenino senln nui» estA removidaa !.i'!r,clp*.l ranãn Ae- sun vetlradn dn Liga dasNa.õss. EiMA portanto prompto a entrar outravvz para a Liga das Nações."

•Rxpreatu» aqui a eapeolntlva de que emUrrpo, •*• pnr im-ln rte nefmtlaçRn aml*f»ve| da

qui»Ië de l-fiinldndfl onlonlnl, MrA atlendldn naqr.er-tlln que dlvnrcla o Convenin h«»len da Usadai Nacfte» de mia Impe, o tralado de Verialhe*

**

(1 — Mandchuria.I (

< 2 — itangui , .

( S — Jap.loI <

(4 — Clumay .

( 5 — Nancy . ,t (

(6 — Rugol . .

( 7 — T. Amont (

( S — Odin . . .

1 11, 11 ,1 1 i, 1 11 *~ '' I T| •*-*«*>***¦ ¦„ jgy

Moóca ^^L^È^Sk 1JÊ ~^T^f,{- ftk ¦«

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1113'.13»II•)•!2,124Sll3441 ,

737Assumindo o commp.ndo rto pelo*

tflo, logo nue ò apparelho foi levan-tudo, Fanática nfln nials se pnlregou.realstljtdo Aa perseguições _d_e ítala]

1 "u;m- í ?,""'iró ""fin a ]','" de lf a y nn s','~fã -

unido sen o trlumpho, com h lus dopalheta sobre esto ultimo, «iue atro-pelou-** vigorosamente; no final Ita.In, que esteve sempre no bolo dafronte, classificou-se ftn terceiro, aum corpo o melo de Maynas, prece-dendo a Lu mar.

3." paroo — 1.S00 metros — rro-mio "Experiência

,B". — 2:,'.00|000(Produetos naclonaes, handliap,.

Japílo, cnslanho, 4 nnnos, S. Pnnlo*"por Tlctac 2.' e Primorosa, produ •cto«-*(lo Haras Pirahy o creneflo epropriedade dos srs, José n Luiz"Mar.tlnolli; treinador, .1. Mattos, Jo*-kcy,S. Mpyn. (Aprendiz . 02;i3 kilos —l" logar.

Odln, L. Gonzalez, 53 kllos — 2.»logar.

Itanguâ, J. Escobar, 51 klloa — S«logar.

("tanho por dois corpos: ln-nal dls.tancia do 2" para o 3". Tempo: !)S 216.Rateio de .lapflo 44$60n. Dupla 24 —-5l?nno. Plrfcés: 20|, ...15:1110 e 20)800.Movimento do pnreo; 1R:57»Í000.

KATEIOS EVENTUAES

DUPLAS11121314222324333444

141

65

122

35

ei107

120

39

684

49152135»1H5

251SÜ158

H6133

20

1089

3S5800

98)500

44(700

156)300

86)800

51-100

45)400

138.500

176)000â7)3l>i>62)40052)S()0

341) 0048J4HOi-4).t0l>

131)00065S50H

43 )$00

Apôs uma partida falsa,,o ", tar-tor" deu a verdadeira, em bom mo.niento, despontando Nancy uue i«c-cupou a deanteira até a curva na es-trada, ponto onde .lapilo que es.lveraem terceiro, jíi dera conta de Od.n,assumo a poslç.lo da honra ao m '3.mo tompo que Odln trocava de po-siçíío com Nancy. Japão muito facllse foi destacando 0 passou no d ecocom uma Iuü de tres certos a..bre

pilotado de L. Gonçallnho, «medeixou ltanguá era lei cairo a do.soorpos,

4*» pareo — 1.500 metros — Pre-mio "Experiência A —- 3:000) (Produ-ctos naclonaes, handicap).

OU.RIVES; alazilo, 4 annos, SâoPaulo, por Taciturno e Ophelia, emsegundo produetos do haras S. José,de propriedade do sr. Domingos Ooz-noi no. Treinador, O. Feijô. Jockey,G. Feijô — 1° logar.

Quebranto, J. Baptlsta, 50 kllos,2». Invejoso, E. Mnya, 54, 3".

Ganho por dois corpos; igual dls-tancia do 2» para o 3o. Tempo: 95 3|5.Rateio de Ourives, 17)100. Dupla14, 21)700. Placés, 12)100 <- 16)S00.Movimento do pareo, 23:520)000.

RATEIOS EVENTUAESOurives .... 384 17)100Young Yonne . 86 TBJBOOBetan'a 67 98)30»

Invejoso .... 101 65)200Quebranto .... 186 35)400

DUPLAS

> • kl • • 1 • * • *>•

tt, •«•( •¦ •• ••

624

280220531)

* 31128112142

1.445

41)20052)40021)700

372SS0Ori(i*,:iii(i

102)70081)400

Ourives largou na ponta, nella semantendo os primeiros 200 metroanpôs o quo Betania o desalojou, po-rém por pouco tempo, porquanto, an-tos do fim da recta opposta OurivesIA estava na deanteira, fortementetteossado por Invejoso. Ao dar en-trada na derradeira parte do pereur-«o Ourives expediu Invejoso e ga-nhou com a luz da 4 corpos sohreQuebranto, que nflo chegou a amea-çal-o. Invejoso foi o terceiro pre-èedendo a Botanln » Yonne.

5» pareo — 1.650 metros — PI"*-mio "CnmhlnncA.." — 3:500)000 —troduetos de qualquer pa'z)—(Han-rtloap).

.«iccrtadn, égua zalna, 4 ninos,Uruguay, Cor astorclda « Icresse,Importada pelo sr. Ei Pomar, deprounledadB do sr. Kort Von Lie-tizobitz, treinador Aurélio Olmos;lockey, A- Mollna; 65 kilos, 1» lo-"¦'Wandera,

E. Moya, 62|49 kllos, Z<togar. , „

Dirmes O. Mendes, 87 klloa, I'logar.

Ganho por dois corpos; pescoçodo t" para o 3". Tempo, 107 segun.dos e 1|5. Baldo de AcertadaIS?500; dupla (14), 22)500. Placés:U)«Oo o 27)000 Movimento do pa-

¦reo, 29:680)000.Movimento geral éas . apostas,

90:680)000.Renda dos portões, 1:804)000.Rala pesada.

RATEIOS EVE1VTUAESFootoa . . .. ;

Acertada ..... 459 1S).*00Volc-Golt.;.•.**.,'.; "' 3» 236)800

5 Dirne • • **4 MWi Ilajnanu ..... 50 168)8005 Plnocha 137 62)000t, Zandera H0 85)20»

Koralilla .... H> 45)300

Total ..... .\1-0Mnoplàa

II . . . ... . '

214 6S)20012 ...... . 16. 8.Í400l:l . 293 49)80011 649 22)500>2 2 5:856)000

S.< ....... . 45 325)30014 46 314)800',-, , 38 380)20»S« ...... . .211 69)200II 161 80.600

Total 1.830Apôs alguma dt-mora, a aalda foi

•Uda em optimo Instante, porquanloos concurrentes largaram numamesma, Unha, Dl-r-ne, multo llaolrn,correu na vanguarda, irguldo d»i-rertadn, que passrtra para sei(un.dn na curva da f«trada até a on-trada da rçcu. quando fnl batidopor Acertada, que trlinnphou com aluz de dnla (-orp*-» sobre Kandera,qus, pnr «eu lumo, deixou Dirnea paRonço,

,NAO COHRRRAfl 1IOJRNiln serBn aprasentados na reu-

niAn d* iiiiiiinliii- ua Mim..'-., .,*. ani.in»*.- Parti»!» t flaiopc, cujoa "lor.•.f' jA foram a*irai»i)U*l-M n*

, -ii.. ii' *.*,. Ú» ...iri-U. da -iiiiiUeyClub dt 8. Ptuto,

JOSÉ SILVAHUA DOS OURIVES,

Junto de Ouvido/?

Mercados estrangeirosREPERCUTIRAM EM WALL-STREET OS ACONTE-

-. CIMENTOS EUROPEUS ."NOVA YOBK. 7 - (U. P-) - A

Bolsa apresentava hoje. nos pruncirnsrnmnentds, uma situação pouco deli-nida cm face dos acontecimentos po-lliicos no estranseiro. Ilcgistravam-se nas transacções algumas baixas ir-regulares o moderada actividade. Omercado de titulos offcrecia algumasaltas irregular.".*, ao passo ijue asobrigações estrangeiras manifestavamcerlo declínio.ACTIVIDADES EM TORNO DE MA-

TERIA ES BELLICOSRin seguida a essa situação Imleci-

sa, registrava-se, em torno dus inatc-rities bellicos, um grande movimentodc compras de parte dos circulos dcWall Street. Assim, por exemplo, asacções das companhias de aviões al-rançavam uma alta subitu e conside-ruvcl. As du firma "Wright Acropla-ne" subiam a noventa o quatro pon-los, tendo conseguido uma ascençãode nada menos de oito ponios. Asacções relativas ao cobre, ao aço eaos produetos chiinicns mantinham»sc firmes. Tal facto, além'da activi-dade intensa nas trunsiicções cm tor-no de materiaes bellicos c susccpii-veis de utilização bcllica, cra ocen-sioundo visivelmente peln nova poli-liea internacional annuneiada pelo sr.Adolf Hitler.

ALGODÃO E TÍTULOSNo mercado do algodão, as entregas

para o me/, dc março eram cotadas aonze dollares o vinte centavos o lar-do.

Ao encerramento dos negócios,grande cra a actividade nas transac-ções que se mantinham, comludo, Ir»regulares, com accentuada firmezapara o cobre, a prata e os ortigos deaviação. Os. titulos, cm regrn geral,apresenlavaín-sé irregularmente cmhai.xn. O mercado do algodão apre-SC.utáva-se qunsi firme. As entregasu longo prazo denunciavam firmeza.

Venderam-se 1.980.000 acções.DECLÍNIO NOS PI.EÇOS DO CAFE*

NOVA YOHK, 7 (U. P.) — Es-tiveram mais folgadas, hoje, aitransacções cm torno das entregasfuturas de café.

O typo de Santos soffreu um de-clinio que alcançou de dezenove avinte e cinco ponios. O do llio deJaneiro baixou Igualmente de doispara dez pontos.

Esse facto reflectc, dc certa ma-nclra, a depressão registada nos pre-tos de entregas á vista, a melhoriano mil reis brasileiro cm relaçãor.om o dollar norte-americano e aqueda manifestada noa preços dasultimas offertas brasileiras.

Os cafés suavci tombem soffreramum* declínio sensível. Assim é queo typo "Manizaios", da Coiombla,vem sendo vendido agora a menosde doze centavos, quando ainda hapoucas semanas era cotado a trezecentavos.

COTAÇÃO DA LIBRANOVA YORK. 7 (lí. P.) — Ao

encerramento, hoje, do mcrcaHo in-tcruflcioüBl dc cambio; ° ijapf *•***lcr'.;.:*i era vatsdlâjâ.'»'"--'. •""•SjjjJST dolla*res e novcn'.a c oito centavos emelo..

MERCADO LONDRINOLONDRES, 7 (U. P) — O ouro

Toi cotado hoje. no Stock Exchange,á razão de 141 shillings e 1|2 pen-hy a onça, tendo sido realizadasvendas daquelle metal na imporlan»cia de 1.10.001) osterlinos.

O dólar cotou-se a 4.08.87 • <•franco franeez a 74.93.7.

CAMBIO PARISIENSEPARIS, 7 (tr. P.) — O dollar

abriu hoje »a Rolsa a li.98 e o cs-terliiio a '74.8*2.

IMPORTAÇÕES "YANKEES" DAAMERICA DO SUL

WASHINGTON, 7 (II.) — O De-pnrtumcntn do Comnierclo informouque as importações de carne deconserva do Uruguay, feitas pelosEstados Unidos, durante o mez de

janeiro de 1930, foram ns maiores ¦da historia, tendo attiugidn 1.910.000 kilos. As importações decarnes conservadas da Argentina •do llrasil, mantiveram o seu nivel '

normal, nn passo que ns do Para-guay cahlrnm de modo notável.

As importações dc sebo da Arjcn-tina attingiram um total de <1.700.1100 kilos durante o mez de-ja-i .nelro.

As Importações de milho da Ar-gentina mantlvcram-sé num nívelalto com 1.854.685 "bushcls". ,,

Augmcntnram tambem as importa-*!ções dc vinhos chilenos, coin um to»*|tal, cin janeiro, dc approxlmada*. Jmente 5.000 litros. •*•

As importações de herva muttuimnntivernm-se baixas, com «m totalgeral dc 7.000 kilos, dos quaes 5.300vindos do Braall. \

O ACCORDO ENTKE A fl. PAULO-.RIO GRANDE E OS PORTADORES*

DE TÍTULOSPARIS. 7 (U. P.) — Os porta»

dores francezes dos títulos de cinedi.por cento dn Estrada de Ferro Sãol '

Paulo-Rin Grande, cm reunião datres horns, hoje cffectunda. appro-...varam o projecto de accordo entraa companhia c os portadores das re»'.feridas obrigações. O projecto detransneção recebeu a approvação danoventa rnll nrcinnlstas, votandaicontra dois mil. Abstlvcram-se, p»proximadnmenle, tres mil.

0 PLEITO MUNICIPAL >EMS.JPAULO

INTENSA A PROPAGANDA DOSPARTIDOS POLÍTICOS j

*SAO PAULO, 7 (A. M.) — Ospartidos políticos que vão disputaro plcilo municipal, nesta, capitaie no Interior, intensificam a pro»pnganda eleitoral. No P, C, íaz»se um contacto directo com oeleitorado, falando-lhe por interimedlo de seus oradores. O P. R,.P. estft enviando circularei! aoaaeus correligionários, concllando-05a comparecer (Sa urnas.

O integrallsmo propn-ca o pro-»gramma que resumiu em aua le-genda.

Os socialistas falam nos perigo*1dos provemos chamados forte*, e doIntegrall-imo. ¦

A Colligação por S. Paulo, d*actuação npenns na capital, apre-'senta-se com um programma ml»nimo dentro da Ideologia liberal..

As paredes, muros 6 tapumes da,rlrtndo jfi. estão ficando repletos decartazes.

O trabalho nas typographiaB 6Intenso. Cada candidato pretendej-nrantlr-se no primeiro turno •*,por Isso. mandam imprimir cedu»las exclusivamente com o eeu)nome.

O eleilr.rado da capital vae além!do 120.000 eleitores e Isso fa*. cora,*quo onda candidato mande imprl»jmlr 100.000 cédulas. MultlpIIcan»")do se essa cifra por 100 cândida-*'Ins. além dos milhares outros doi,pleitos do Interior, teremem mllhSe-rde cédulas a, serem impressas den*?t>"o de poucos dias. i

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O JORNAL — Domingo, 8 de Março de 1936bbm'11 ' , , ,n,,,,1,,,,".' aaneganata—eaa

O JORNALDHUBCTOIUIS • •» A«Bla Chateia-

brlnud, nn»lo da Almolda Hacalhlea• Vlctor 4o EHplrito Santo — Ce-tentei Oanot Clintenubtlima.

HNDBRBCOSi «- Dlreccflo, leda.«çflo • admlnlatraeSoi — ílnn 18 *«Mal». 88*88. S*» anâar — Departa.mento «le Pabllcldoilo o Ottlclntim•áa noa nodrigo Dllrn, 12.

TBLBPHONBMi —» DIreoçfloi —32.6*10. Rslietlei — 82*7107,22.8888 • aa.iaaa. Secretaria» —V.1760. Cteirpncla: S3-7453. Depar.«nmetvta do Asalsnoturauí — 22.0435,Ilrvteflot — 22.8723. Oftlctnaai —22*1047 m 39*8864. Dcrartanento darnbllcldadei — 33.8709. CoatablU.dade. — 32*8331.

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SUCCURSAES D'"0 JORNAL"Bm 8. Faaloi noa 7 de Abril, 64.

Director, «entll Prudente CorrCu.Bm Bello Horizontes Av. AffonnoPenna, -M7.1». fel. 1850. Director,Frnnclaco Uartlna Pilho.

DR. VALDEZ CORROA:-' A administração d*0 JORNAL do-

clara haver destituído o dr. Vai-des Corrêa, de eua representação no*Kstados do Norte, ficando.lhe mar-cado o prazo de 15 dias para compa-recer no escriptorio, afim de llqui-dar aa euan contas.

CEL. ELIAS JOHANNYCommunicamoB que o coronelElias Johanny deixou de ser repre.eentante do» "Diários Associados",devendo comparecer a esta geren*cia para acertar, suas contas.

1 ESFORÇO INÚTILAs tentativas feitas nos meios po-

liticos e na imprensa para anteci*par ob debates da suecessão presi-dencial, não encontraram éco entreos elementos de responsabilidade aquem caberá, na hora propicia, en-caminhar a solução desse proble-ma.

Oa chefes partidários consultadossobra o assumpto tecra invariável-mente mostrado quanto a sua an-lecipação seria prejudicial aos iu-teresses do paiz,

. Assim respondeu, ha poucos dias,o sr. Antônio Carlos, a um jorna-lista que lhe pedia impressões arespeito, acerescantando que todasas conveniências nacionaes «conse-lham que não focalize a questão•uccessoria, antes de Outubro donnno vindouro.

Já nma vez mostramos daqui queseria • incolierente e dcsprimoro.wcomeçar a discutir a escolha dosubstituto do sr. Getulio Vargas,quando ainda lhe restam mais dedois annos' de mandato c a atten-ção do "governo se volta para pro-lilemas administrativos de granderelevância. Tambem .0 sr. João Ne-ves da Fontoura, iliustro "leader"

da minoria parlamentar, consultadopela impressa, declarou não con-cordar com o exame prematura daouèceseão presidencial, considerandoqúe as agitações resultantes desseexame viriam perturbar inutilmente• yida nacional e ainda que, nãoexistindo ambiente no espirito pu-blico -para. o lançamento desses dc-bates, com tanta antecedência, ha-veria sempre o risco de vel-oa «cairna indifferença do povo.

Tanto o sr. Antônio Carlos como© Sr. Jofio Neveg «fio personalidadesdas mais autorizadas para. falarpobre essa transcendente ma-teria, quando houver chegado omoinèçto de fazel-o. —

Atnbos porém sabem que a na-cio nada aproveitaria com o aço-dampnto qu* se nota em alguns pe-quenoa circulos politicos a respeitoda. gravo escolha a qne «e deveráproceder no fim do anno próximo.

Não esqueçamos que os consti-tulntes de 1934, marcando a «lei-ção presidencial para nma data•$*{( visinha do dia fixado para o

posso dp doto primeiro magistrado,tiveram em vista Justamente corri-

gir os abusos, que se verificavam noregimen passado, quando era usualcotíieçar as combinações partidáriasrelativas á suc-jeesão do presidenteda Republica, no inicio da aegundametade do seu quatriennio.

Não ha nenhum motivo de ordemMÂlIca que justifique esses ensaios

«At torno do um problema, que Uràde »er resolvido * «eu tempo, ewa a

elaboração de todas as força» po*liticas, qu* eoropõem a maioria go-vernatòefttal o por um esforço pa-

ciflco, que livro o pais daa agita-

ções perniciosas de uma campa-

nha eleitoral, segundo os modelos

consagrados no regimen anterior a

19fte á o pensamento dos leaders

autorizados para falar, em nome

doa partidos da maioria e da op

posl{ão.A palavra do sr. Antônio Carlos,

lembrando que não se deve versar aquestio antes de outubro de 1988,é digna de especial consideração,nio Somente pelo alto cargo poli-ticO que oàcupa, coiUo aiü<$a pelofaeto de ser elle chefe do PartidoProgressista de Minaes Geraes, quèé uin dos núcleos eleitoraes maisforte* do pai»,

Leve*s* igualmente cm conta n.«ua experiência, o conhecimentoque pbssue da vida política «cjo-oal e a sua visão de estadiits, feitonuma •K01•, dB »*»l>erior|» e ded'*ca{lo ao bem collectivo,

Todo o esforço psra quebrar urealstenrir. dot dirigentes do» grím-des partidos a. idéa de anteciparo problema da suecessão presiden*ciai. Mrt pala Inútil vlíio «jae uls*

io ie lenim <*« «e*0"*0 °* •IM"*1"'"toe «isli «npr»»ilvo« do governo ad*

NA melancolia do ostracismo de Viçosa, o cldadio Arthur da 811-

va Bernardes saberi tirar da rendição do seu velho adversarrio Luis Carlos Prestes uma «estranha philosophia, ao lado de

uma curiosa, lição de coisas. Olhando em torno a si, Arthur Bernnr-des poderá perguntar: — "Onde estão esses tenentes que me diffa*mavam, em 1926, porque eu me precavia, n&o me deixando vlctimarpelos golpes preparados na rua peloa meus inimigos? Como agiu oCavalleiro da Esperança, como chefe de «ma revolução armada?Furtando-ee a todo o contacto com as suas tropas de choque, pou-pando a todo o transo a sua pessoa, a ponto do "putach" bolchevls-ta haver explodido em tres* pontos diversos do palz, o elle n&o so en-contrasse em nenhum delles." Luiz Carlos Prestes era um chefe quefazia apenas "manobras Invisíveis". Após um dos golpes mais auda-ciosos • sangrento», no qual elle não tomou parte, esse desfecho daaventura de novembro, que se remata hoje na Policia Especial, nâoreveste um colorido de romantismo ou de poesia..

A

0

SOLDADO esperançoso, que se viu, em 193S, na mesma situa-Cão de Arthur Bernardes em 1925, isto é, na posição de um"íuehrer" urbano, brigou com a policia com as mesmas arma*

comprometedoras do prestigio popular de um chefe com que o ex*.presidente brigava, ha dez annos, com os correligionários de Prestesaqui no Elo. De facto, os reis em geral têm todos os mesmos vidos,o Luiz Carlos Prestes hoje é tão candidato a imperador do divinoquanto Arthur Bernardes em 1925, quando exercia essa augusta dl-

As imprecacões ferviam contra Arthur Bernardes — Cobarde!Scelerado da puslllanlmidadel IntrUjão da coragem! E com essas ln-jurlnn e com esses desafios o tenente revolucionário de 1922 e 1924apostrophava o sr. Arthur Bernardes porque elle não se expunha narua, nas paradas, nos passeios pedestres, á Getulio Vargas, á sanhados seus adversários, quo eram mais do que adversários políticos,porque chegavam a ser inimigos exacerbados pelo odlo.

O INIMIGOFASCINADOR

Arlhíir Bernardes possuía uma idéa do defesa, que era uma ideaindomável, vindo dos raízes mala profundas du sua personalidade.Dessa idéa elle não abdicou nunca, quor como candidato, quer comopresidente. Sitiado em 1921 e 1922 pola maior campanha pessoal queno Brasil ainda so organizou contra um homem publico, tendo-eovisto mais de uma vez, quer como candidato, quer como cbefo doEstado, na vertente do abysmo, jamais elle transigiu com o julga-mento da rua ou dos conclavcu, acerca do modo como preservava asua pessoa, na luta em que se empenhava. Emquanto Getullo Vor-gas, o doce, o magnânimo, o tranqutllo, nos Instantes críticos, vempara a via publica e desafia, face a face, o ralo e o temporal, indlt-íerente a granadas, a pistolas, a punhaes e a tudo o que lhe possaacontecer, Arthur Bernardes agia do modo inteiramente opposto. l<'i«cava no Cattete, e ali entrincheirado, acima das tempestaaes, espera-va o cortejo immenso da sua impopularidade. Não houve ninguémmais Impopular no Brasil do que Getulio Vargas durante a revolu-ção ptiu ista. Todo o Bio era contra elle, e, sem embargo, elle pas*—seava-sózinho peio-Blo-dr Jtoeivo,-iwdiffsrent-ra-quEiquerattentaúa -que o podesse surprehender. As sombras do ódio rondavam-lhe des*valradas. E elle nunca oo virava para ver dondo é que ellas vl-nham.

A technlca do Arthur Bernardes era outra, diversa da que ado-pta Getulio Vargas. Elle não apparecia em nenhum sitio no qual po*

ASSIS CHATEAUBRIAND

' desse escondet-vse ou emboscar-se o attentado pessoal. Preservava-se,oceultando-so da populaca. Organizou a maior machlna antl*revo-luclonarla que Jâ foi montada no Brasil. Descobriu-se, em seu con-unindo, o ermo da Trlndado como local do exílio. Elle castigava sempiedade os seus inimigos que so revoltavam. Ousou suggerir a penado morte contra o official que se rebolla. Engonhou a Clcvelandlae instituiu o sitio permanente. Mas agia como um desfies indivíduo»que obedocem a uma voz interior, que elles escutam. Seguia rígida*mente uma Unha recta, no que entendia com a salvaguarda da suapossoa dos ataques dos extremistas. Dentro dessa linha de condueta,ello era um ustirario dn coragem. Kecusava-so ostcntul-a. Evitavadar a conhecer que a tinha. Emparedado no palácio do governo, dalinão mexia pé. Parecia um medroso, mas não ora, Convencera-se queDeus o predestinara a uma missão superior, e cio uão queria volun-tortamente sacrificar o Instrumento desse apostolado. Eis porque ovi-tava, cauteloso, todo o local onde houvesse risco do vida, ou perigode morte.

I UIZ CARLOS PKKSTES, o grande scdluloso, o Catlllna da re». volução brasileira, não agiu dc outro modo, estes últimos tem*

~ pon. Lancemos um golpo dc vista sobre o panorama da revol*ta communista do Brasil, o veremos Luiz Carlos Prestes embuçudodentro da sombra, sem ter nem uma só vez posto do fora a cabeça.Bllo Melrelles bateu-se cm Pernambuco, u peito descoberto. Os offi-claes do 3° Regimento o da Escola do Aviação fizeram o traglc»thermldor do 27 de novembro com os companheiros, c foi do armas-sia -n-tãfr-quo-cairamrnasnmlhas-da- polida.

Luiz Car.os Prestes foi o unlco que não apparoccu em nenhumsector onde 03 homens so defrontavam face a face. Homem de guer»ra, ello fugiu á guerra, evitou o combate, para se deixar prendercomo o mais inoffenslvo dos passarinhos. Dlr-se-ia que a technlcabernardlota era a inimiga fasclnadora, quo elle perfilhou com a Ir.rcsistlvel soduecão com que a ave caminha para a glboia que irà de-voral-a.

Não veiu firmar nenhum pacto politico

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Cunha falou da prisão de LuUCarlos Prestos, commen tando.

— Adho aue o grande perigopassou.

Indagámos do general se o ar.Silvio de Campos trouxera, real-mente, alguma missão política ese viera, como se dizia e fora no-ticiado, firmar um pacto entre oP. R. P. e o situaclonismo gafl-cho, visando a suecessão presiden-ciai.

•— Não, respondeu. Tudo o auese diz por ahi não passa de purafantasia ou do desejo de estabe-lecer contusão. Em todo caso, ta-ca a mesma pergunta ao maiorinteressado em esclarecer a ver-são. '

— Eu a respondo, atalhou osr. Silvio de Campos: vim ao Rio,exclusivamente, para adquiriruma casa. E como era natural,sabendo que aqui se encontrara ogeneral Flores da Cunha, meu ve-lho amigo de quarenta annos, pro-curei-o para revel-o. A historia dopacto, na realidade, é uma fanta-sia. O aue ha, e o senhor pôde es-crever, é que politicamente senota uma coincidência entre aorientação do meu partido e aorientação do general Flores daCunha, Melhor será dizer quemarchamos, presentemente, namesma direcção.

O sr. Silvio de Campos nadamais adiantou.

FALTOU NUMEROPor falta de numero, deixou a

Secção Permanente do Senado derealizar a sua habitual reunião.CHEGA. HOJE. O GOVERNADOR

DB SERGIPEChega, hoje, «is 15 horas, pelo avião

da Panair, o sr. Eronides dc Car-valho, governador do Sergipe, acom-panhado de sua exma. esposa.A JUSTIÇA ELEITORAL DECIDI-RA* SOBRE A CANDIDATURA DEESTRANGEIROS, FILHOS DE BRASILEIROS E MAIORES ATE* 1934.

Chegou, hontem, ao Tribunal Su*perior Eleitoral .remettida por co*pia pelo Tribunal Regional de SãoPaulo, a consulta do sr. Arthur Whl-taker, em nome do Partido Republl-nano Paulista, sobre se podem sercandidatos a vereadores, nas cleiçBesmunicipaes, os filhos de poe brasl*leiro, nascido no estrangeiro, quetenham estabelecido domicilio noBrasil e aqui tenham attingído amaloridade, antes de ser promulga-da a Constituição Federal de 1934.

Dada a urgência da matéria sus-citada nussa consulta, por isso que opleito estadual terá logar no proxl-mo dia 15, foi ella hontem mesmodistribuída ao sr. Miranda Valvcrde

e será Julgada na sessãe de àma*nhã do Tribunal Superior.REUNIU-SE A COMMISSÃO EXE*CUTIVA DO PARTIDO RADICAL

DO ESTADO DO RIOA Commissão Executiva do Parti-

do Radical do Estado do Rio, com-posta dos srs. Jo&o Guimarães, RaulFernandes, Soares Filho, Fábio So-dré, Francisco Marcondes, BuarqueNazareth, Manoel Reis, LemgruberFilho e J< E. de Macedo Soares, es*teve reunida, hontem, á tarde, no es*criptorio do sr. Raul Fernandes, dei*xando de comparecer, apenas, o sr.Macedo Soares.

A organização da nova agremla*cão política no vlsinho Estado, co*mo resultante da fus3o de todos ospartidos que ali ainda existem, foio principal assumpto debatido nes-sa reunião. Após a manifestação pes-toai de cada membro da Commis-sSo. favorável á formação do partidounico, o Directorio ratificou o senapoio á acção politica e administra-tiva do governador Protogenes Gui-marães.

A denominação do novo partido,bem como a sua presidência, não foiobjecto do discussão. Acredita-se,

entretanto, que a presidência venha

¦ . .1 IIIIjl II I II II IIH I- * ' —

ENTRE O P.R.P.E O SITUACIONISMO GAÚCHO HA, APE-NAS, COINCIDÊNCIA DE ORIENTAÇÃO, DIZ O SENHOR

SYLVIO DE CAMPOSO sr- Sylvio de Campos, que se encontrava no Rio ha uns

quatro dias, regressou hontem, de automóvel, para São Paulo.Durante sua estadia nesta capital, teve repetidas conferênciascom o general Flores da Cunha, no apartamento deste.

Antes de embarcar, o sr. Syi*vlo de Campos jantou com o go-vernador gaúcho, ante-hontem, no"Alba Mar" e hontem na "Minho-ta", estando presente tambem osr. Machado Coelho, além de ou-tros amigos. Hontem foi a pri-melra vez aue conseguimos nosdefrontar com aqueile procer per-replsta. A palestra na mesa esta-va animada. Falava-se de varlaucoisas. .0 general Flores daCunha, quando chegámos, contavaque o presidente da Republica ti-nha ficado multo satisfeito corao presente, qu» lhe fizera, dnum ponoho.

E' um poncho de vlcunha.que eu recebi de um amigo doPrata e levei ao sr. Getulio Va?-gas.. E' um presente raro. opresidente gostou bastante. Aliás,na minha segunda visita ao RioNogro, o sr. Getullo Vargas moa'trava-se bem humorado. E foicom espirito, que ao receber opresente, me disse, num tom bemgaúcho: "Pero não vá me pisar «1poncho".

Depois, o general Flores da

JNCOWIPETENCIÃÍU MÁ FÉ0 paiz ainda se encontra sob a lm-

pressão dolorosa da iniqua sentençado juiz federal de Alagoas, sr. AlpheuRosas, absolvendo a recua de com-munistas que tentou, cm novembro,ensangüentar o Estado, para aerviraos objectivos de Harry Berger edos estrangeiros que aqui executavamas ordens da Terceira Internacional.

E' penoso para o patriotismo donosso povo verificar quo existe namagistratura federal um juiz capazdo conluiar-se, por covardia e incom-

petencia, com os inimigos das ins-tituições, a ponto de commetter parasalval-os, um acto de insensatez quese reflecte sobre * dignidade detoda a justiça da Republica.

E' preciso, porém, saber que o sr.Alpheu Rosas é um intruso na ma-

gktratura federal.

A sua nomeação nasceu de um des-ses equívocos freqüentes nas horasoiscuiras das revoluções.

Tal é a sua incompetência e a in-significancia da sua pessoa, que já-mais obteve na Velha Republicaqualquer cargo de responsabilidade.

A sua toga foi, assim, escamoteada110 lusco-fusco da primeira phase doregimen discricionário, quando, nabalburdia reinante, se misturavam osvalores e, oomo acontece nas enxur-radas, vinham á superfície os detri-tos que, de ordinário, se encontramuo fundo das águas.

Não podemos confundir a majes-tade da Jusli-ja, o respeito devidoaquelles que a exercem dignamente,coin a acção vilipendlosa de um ba-eharel guindado por acaso a um en-cargo muito acima da sua capaddademoral. »

Se a segurança do Estado estivesseft mercê do critério de jubses venaese conrompidos, então toda a organi-zaçáo brasileira, na delicadeza dosseus superiores interesses, repousa-ria em bases muito frágeis.

Felizmente, acimo das togas quefaltam á santidade da sua missão e60 aeumpliciam com os inimigos doseu paiz, ha outras forças de defesae conservação. ,

O general Newton Cavalcanti en-carnou essas ultimas, no episódiotriste quo a nação acaba de viver,remottendo outra vez ao cárcere osdi-snlmadoa quo, sob as ordens deBerger, so preparavam para derro-mar o sangue dos soldados brasilei-ros fieis ás tradições poiiticas c mo-raes da sua pátria.

Como já diss-smos, ha dois dias,knpõe-se ao Ministério da Justiçairomover a responsabilidade do juizfederal do Alagoas, que dando liber-dade aos communistas, agiu por ln*competência ou má fé.

Segue para a Bahia opresidente do SenadoSegue hoje para São Sal-

vador, pleo "Arlanza", o se-nador Medeiros Netto. Opresidente do Senado Fede-ral pretende demorar-se naBahia, só regressando á ca-pitai do paiz nos fins deabril, para a reabertura doCongresso..

a caber ao almirante Protogenes Gui*mar&es, que foi o seu principal ins-pirador.VAE AO PARA' O SENADOR CON-

OURWPelo avião de terça-feira proxi-

ma, deverá seeuir, com destino a Be-lem, o senador Abelardo Conduru.Interpellado, hontem, sobre a situa-ção politica do seu Estado o repre-sentante paraense respondeu queul-timamente tem estado alheio as "de-marches" que, ncgundo o noticiárioteiegraphico dos jornaes, se estãoprocessando nos bastidores da UniãoPopular, no sentido de reajustar osquadros do Partido. Por isso mesmo— concluiu — não pôde adiantar na-na sobre taes acontecimentos.

A INAUGURAÇÃO DEUMA ESCOLA EM CADA

MUNICÍPIO, NO DIA13 DE MAIO

A Cruzada Nacional de Educação,em circular dirigida a todos os pre-feitos do Brasil, fez um appello nosentido de obter das municipalidadesos bons officios para as commemo*rações do "Dia dos Escravos". Paraessa data, a Cruzada solicitou quetodos os municípios inaugurem tunaescola primaria e ao Estado que as*sim proceder, seria offcrtada umarica bandeira nacional de seda.

"HABEAS-CORPUS"

PARA UM EXTREMISTAEM S. PAULO

S. PAULO, 7 (Agencia Meridional)— 0 advogada Castilho Cabral im-petrou uma ordem de "habeas-cor-

pus ao sr. Bruno Barbosa, juiz fe-deral, em favor do coronel DanielCosta, que se encontra detido nop-residio da Villa Maria Zella.

O juií requisitou informações aotecfetsrio da Segurança.

'1 .• •¦ ¦,....

Vae ser pago o subsidio do presidente,vice-presidente e dos deputados flumi-nenses, depostos pela Revolução de 1930

A sessão de hontem da Asse-mblé?Legislativa foi presidida pelo sr.César Ferola, 1» secretario, àue con-vldou para 1" e ?" secretários, res-pectlvamente, ds srs. Cawir Flguel-rado e Nelson Kemp. Responderamd chamada, 31 deputados, Approva*da «i neta da véspera, foi lido noexpediente, o parecer da Commis-são de Finanças, apresentando oprojecto que «bre *> credito e*ii«*.lalda imparUnol* ds «WiOOOfQQO \Wtw\

i

pagamento so presidente e ao vice-presidente do Estado e aos depu*tado? que tiveram o mandato inter-rompido peia revolução de 1630.

Não houve oradores no expedi-ente,

Passando-Hl i ordem da dia .. con-«tetada a falta de numero para <*votaçio constant* da respectiva, foia eese&o levantada, sendo designa-da para « dc ou «nha a meema ma*teria,

penitencia, tempo de caridade,tempo de oração, nenhum momen-to do anno liturgico nos convida.com tanta insistência, a olhar pa-ra o fundo dos nossos corações epara o sentido de nossa vida. Ea ver, num e noutro, a luta peren-ne do espirito contra o mundo,dn libertação da "carne", dos"olhos" c do "orgulho", Contra a"cosicupisceitcia da carne, a con-cupiscencia dos olhos e o orgulhoda vida", de que nos fala o Evan-gelista (Joan. II, 16) e que consti-tuem o sentido intimo do "mun-do".

Pois bem, a mais perfeita liber-tação do mundo está na compre-hensão do soffrimento. O anur-chista Sebastião Faure escreveuum libello tremendo contra a "doruniversal" e pintOu-noe um qua-dro realmente terrível da socieda-de humana. Começam por ahi to-dos os revolucionários e jogam áfaço do optimismo beato dos sa-Usfeitos, dos sybaritas, dos privl-legiados. dos ricos e dos con for-mistas — o espectaculo realmentetremendo das desigualdades so-Ciaes, do soffrimento do pobre,da miséria que afflige os corações,das crianças que morrem ft min-gua, dos lares sem pão, sem luz,sem calor. E em faço dessa con-tradicção degradante levantam en-tão o estandarte da Revolução Ni-veladora, da Rovolução Redempto-ra. E' a sua grande força; é oque ha de inabalável no fundo domessianismo revolucionário. O er*ro estft, dahi por deante, na revol-ta contra Deus, no desvlrtuamen-td do Christo e da sua Igreja, nadesconhecimento da natureza hu-mana, no utopismo da salvaçãopela sociedade*

A força da Revolução, moderna-mente, estft, pois, em ter, até cer-to ponto, comprehendido o soffrl-mento. Ao passo que a fragilidadodc todos os regimens decadentes oesgotados, como de cada homemou grupo social, è sempre perdeio sentido do soffrimento, fugir dntodo soffrimento, julgar qae *possivel viver sem soffrer, procu-rando a paz do espirito na satisfa-ção apenas dos sentidos e na fugaa toda mortlficação, a toda renua*cia, a toda penitencia.

A palavra de Christo, a eternipalavra da Verdade e da Vida,veiu aos homens obsecados peloconforto, pelo poderio, pela volo-pia do mundo, ensinar o sentidodo soffrimento."Christo", escreveu um dlsClaude!, "não velu ao mundo sup*prlmlr o soffrimento, mas soffrfircomnosco".

Palavra irtimensa, qüc traduz oque ha talvez de mais profundono christianismo. O csíilrito revo-lucionario vive* obtecado pela su**--prèssíò do soffrlroeúto.O espiritoburgue*, (qne sntcccdc e que sue*

-cede tambem, Invariavelmente, noespirito revolucionário), em todasas épocas d* historia, pois Revo-lu(Io e Burguezia, tm Certo "-nii-do, são como a Religião, de todosOs tempos e todaj *v dvilUaçÕ*g,— ô espirito burguês, «tas, vivenbseesdo pelo iufmefito in «on*forto, O primeiro é, eem duvHi,muilo uni', digno que 9 segundo,i."l*. nada du mal» justo do quediminuir a dor do mundo, o sol*ÍFimrnla dss homes:.

O espirito chrlst&o, porém< nemfecha o* olho» ao soffrimento,como o espirito burguês, nem Jul*ga poder esMrptl>o d* terra, mb»

Rompeu com o P. R. P.POR CAUSA DA CHAPA DE VEREADO-RES E DA ALLIANÇA DO PARTIDO COM

O SR. FLORES DA CUNHA

COLUMNA DO CENTRO

Meditação sobre o soffrimentoTristão de ATHAYDE

(Copyright des "Diários Associados")

ieva-nos, insensivelmcnte. esta o espirito revolucionário. O- espi-entrada da Quaresma, .a meditar rito christão sobrenaturaliza o sof-sobre o soffrimento.' Tempo de l frlmonto. Con.prehende que é mui-

to humano o impulso que nos levia fugir do soffrimento. Mas sabe

q-:e este é inevitável porque está,não na natureza pura do hortem,tal como Deus o creou, mas na na-tururia decahlda do homem- talcomo este a corrompeu pelo pec-cado E a Redempção se fez "pelosoffrimento". O signal de reconci-liação entre o homem decaído e oseu Creador s eoperou pela cruclfl-cação de um justo, de um puro, deum innocente. Christo veiu aumundd soffrer com o homem, sof-frer como um homem, soffrerpara o homem. £ a revolta do ho-mem contra o soffrimento. se éjusta reacção de uma naturezaque nâo foi creada para soffrer osim para amar, é tambea* a in-comprehensâo da vinda do Chrie-to, a cegueira do sentido da Ke-

dempção. E por isso é que o Chris-tianismo é, ao mesmo tempo, tris-te e alegre, victorioso e vencido,rico e pobre. São Paulú tragou davida christã o quadro lnejtcedivel— que a Igreja, em sua aabedo-rla, poz em face dos seus filhusnesta entrada da quarentena doDeserto o das mortlficaçôes: "Vi-vamos em todas as coisas comoinstrumentos de Deus e com nui-ta paciência nas attribulações...na honra e na ignomínia; na boaou na má reputação; parecendofraudadores e, entretanto, vera-zes; Como se fossemos ignoradose entretanto bem conhecidos; co-mo que moribundos e sempre vl-vos; castigados, sim, mas não atéã morte; tristes de apparencia,mas sempre alegres; como. pobres,enriquecendo porém a muitos;oomo que nada tendo e no emton-to tudo possuindo". (Cor. n, VI).

Eis o qie é a vida christã porexeellencla; eis o que é a vida nacoexistência constante dos seusextremos e em seu sentido maispuro, mais completo e mais per-feito. O soffrimento não ó a negarcão da alegria. O soffrimento nãoé a razão de ser da vida'. O sof-frlmonto não ó um convite á pás-olvidado fataliota. O que elle re-presenta.é o prêmio do peccado.E iso mesmo tempo o caminho dasalvação. Carregan.<ol-o como umfardo oneroso, de qtie tentamossompro alliviar os nossos hombros.Mas ó nolle mesmo que devemosencontrar a nossa alegria e a nos-sa libertação. O homem progrideem espirito na medida em' quesabe decifrar o segredo do soffrl-mento. A revolta contra'elle é aattitude do impio. Sua aceitaçãopassiva é a posição do fraco. Aoposso que o forte, isto é, o bumil-do, rècebe-o alegremente, com osolhoa fitos nq Christo. E vè quepôde ir além, que ha homens quevão alért: e dão á. nossa Indignlda-de, á nossa fragilidade, á nossamiserável mediocridade, a liçãoverdadeira da vida, quando nãose limitam a aceitar còm alegriao Soffrimento, mas vio a elle es-pontanèamônte, "procuram o sof-frlmento", põem sobro os hom-bros não apenas a própria cruz,fnss a cruz d"B outros, e pela pai--

tlclpação doS seus méritos cnlv.-ima cfcda passo da destruído estemundo de iniqüidade em que vl-vemos: — os Santos.

Ele $t pepean.entos com que de-vemos alimentar as noeus pobresalMM. **n MblM • »9 angustie-dta Mta fraqueza dos corações epelo terror àk £ru$, nestes diasque commemorsm o Deserto deOÜMÜè • eua preparaçlo para avida entre os homens, pelos ho*mens, nté • Calvark» # * Keiur-relçlo.

S. PAULO, 7 - (Agencia Meridio-nal) — O sr. Raul Frias de Sá Pln-to, prestigioso chefe politico do col-legio eleitoral das Perdizes, um dosmais fortes da capital, acaba de rom-per com o partido Republicano Pau-lista, a quem vinha emprestando seuconcurso ha muitos annos.

Procuramos ouvir o sr. Raul SáPinto, afim de sabermos os motivosdo rompimento 4o s. excia. com ot». R. P.

O ex-presidente do directorio per-replsta das Perdizes disse-nos ini-cialmento quo vinha discordando hatempos da attitude da commissão di-reclora do partido eleita no annopassado, de maneira a que muitoscorreligionários ficassem françamen-te desgostosos. Proscseguindo diz osr. Sá Pinto que a escolha da cha-pa de vereadore» do P. R. P. foifeita de maneira hem discutível, pois"de um ponto de vista gerai umacoisa que sempre me repugnou af-firma — foi admittir que a escolhados vereadores de um município co-

0 EXTREMISTA NÃO FOIPRESO PREVENTIVA-

MENTES. PAULO, 7 (Agencia .Meridional)

— 0 advogado Oscar Tollcns reque-i-fu ao juiz federal que fosse nega-da a prisão preventiva pedida pelapolicia contra o dentista José Gra-vonóki, processado como extremista.

O sr. Bruno Barbosa despachou fa-voravelmcnte o requerido pelo advo-gado.

OS CAFÉS RETIDOS NOSARMAZÉNS REGULADO-

RES DE S. PAULOS. PAULO, 7 (Agencia Meridional)

— Segundo resolução do sesretarioda Sazenda, estão Isentos do impôs-to sobre rendas e consignações, asvendas de cafés retidos nos armazénsreguladores effectuadas dlrectainen-to ao D.N.C., com o fim dc man-ter-se o equilíbrio estatístico do pro.dueto.

Os vendedores deverão, entretan-to, provar perante a Fiscalização,quando solicitados, que as vendas so-bre as quaes não pagaram impostossão as beneficiadas pela isenção.Tacs vendas serão registradas peloscontribuintes, no Registro de vendas& vista e deduzidas da somma quin-zonal.

Quiz fugir I vidaA DOENÇA PUn-TINAZ I.EVOÜ OJOVEN.A TBNTAll O SUICÍDIOO Posto Central do Assistência

prestou soecorros, ás primeiras ho.ras da tarde, de hontem, a ManoelAlves, realdente â. rua Magnolle, Bra.sll, 24, ca«sa II, o qual apresentavaCortes symptomas de envenenamento.

Ao receber curativo» naquelle pos.to, Manoel Alves escusou-se de fa.tar & reportagem, sobre o seu caso,retlrando.se, após medicado para orespectivo domicilio.

Posteriormente, entretanto, apu-rou-Bo que, trabalhando ha váriosmezes como enfermeiro da Asslsten.cia Medlco-CIrurgíca dos Emprega-doa Municlpaes, & rua Sacadura Ca-bral, Manoel ali apparecia, ultima,mente, denotando grande abatlmen.to physico e moral. Estava doente,e a enfermidade o tornara triste erecolhido.

Hontem, pelas 12 horae, o desven-turado, tomando de certa quantidadede cyanureto de mercúrio, & que ad-dlclonou parmanganato do potássio,

mo por exemplo o «ia capital de S.Paulo, dependesse de um homem que.Illustre embora, exerce o seu escri-ptorio dentro dos escriptorios deuma grande empresa que tivesse tn-teresses que não raro collidissem comos do povo e da qual elle fosse ad-vogado.

Legalmente, um cidadão nessascondições é inelegível paru o cargode vereador. Sendo ostensivamenteadvogado de uma grande empresa quetenha contractos ou aspire contra-ctos com a Municipalidade para arealização de serviços públicos, umhomem assim não pode ser vereador.Como pode escolher vereadores, secomo vereador elle — unidade — éconsiderado perigoso pela Constitui-ção, quanto mais perigoso não pode-rá tornar-se se elle conseguir elegerquatro, seis, ou mais verendores7".

Continuando diz o sr. Sá pinto:•— "Sou contra a alliança do P.R. P. com o sr. Flores da Cunha eaté mesmo era uma convenção dopartido eu classifiquei: "o Inimigon. 1 de S. Paulo". Radicalmentecontra. Revoitadamente contra.

Isso porque, admlttido o triumphojá antecipadamente festejado do sr.Flores da Cunha, na cartada politicaque está jogando, que toda gente ban-deirante fique certa disto: pode serque o P. R. P. tire vantagem imrae-dlata dessa victoria. Mas S. Paulonada lucrará. E eu nunca fui perre-pista pelos meus interesses pessoaesou exclusivamente pelos do P. R. P.Sempre visei mal» altos os interessesdo povo. *">

E' que o sr. Flores da Cunha, oafortunado caudilho sulino, é o in-vasor de S. Paulo em 1930. E, em1932, a actuaçao de s. excia. emrelação á epopéa de 9 de julho, nãoprecisa ser qualificada por mim: re-porto-me á classificação desastrosaquo no procedimento do chefe gau-cho davam os próprios perreplstos,hoje seua alliados. E eu nâo pode-ria, se quizesse publicar em letrasde fôrma, as palavras que entãoouvi a este respeito".

Após algumas referencias & cha-pa de vereadores do P. R. P., quea acha inconcebível, "offensiva aosbrios de uma porção de correliglo-narios", "desrespeitado» dos sen-tlmentos mais delicados de uma par-cella — a maior com certeza — dospartidários — afflrau o sr. SáPinto:

"E no puff, quero dizer, no manl-festa em que são apresentados oscandidatos, um indicio daquellacampanha subrepticla de prepara-tivos que para attrohir votos estãopor ahi fazendo colleantes, verml-oulares, certos paredros perrepls-tas, sem a coragem das suas atti-tudes. Abi se fala que é "por SãoPaulo e pela Republica", sem sealludir ao Brasil".

E prosegue:"E o separatismo de S. Paulo como sr. Flores da Cunha? Boa piada!Ou se quer a justa hegemonia deSão Paulo com o voluntarioso ho-mera do Rio Grande do Sul? Em-fim, pôde ser... Pedro I, portuguez,tornou o Brasil independente dePortugal. Pôde ser que Flores daCunha, bom gaúcho, queira fazer aIndependência de S. Paulo. A íata-lidade histórica toai desses caprl-chos."Com o inimigo n. 1 de 8. Paulo"não vou. Prot-ssto e renuncio. Pre-firv* a flores de um triumpho obti-do com o sacrifício de um povocomo o paulista, os espinhos de umostracismo já pejado de ameaças,que me não farão recuar.

Deoligc-mo asslnü daqueles que de-dlclonou permanganato do potaspio, j M glorjaj, jugubrea deIngeriu a mistura, com «o propósito '~i~rirr,n „ «" « „ " ;de morrlr. Foi, todavia, soccorriao coveiros do P. B. P. >¦

JARDIM DOS SUPPL1CI0SO senador Abel Chermont aceitou

a ingrata incumbência de pedir i

justiça ürt "habeas-corpus" parnHarry Berger c sua osposa, quoeram. como t! do domínio publico,os máximos representantes da Ter-celra Inlcrnaeioiial em nosso pair..

Esses estrangeiros foram presosnu tua Paul Rcdfcrn, uo dia 27 dudezembro c em sua casa cucontrouii ptlioia farta documentação de queumbus haviam desempenhado papeldo importância nos levantes com-mtinislas. em que forain mortos trai-

çoeiniincnle viiilc officiaes do nos-so Exercito.

Agentes direcios de «Moscou, quemin depositava plena confiança cmPrestes c nos seus sequuzes, Ber-

ger e sua mulher eniraram em nos-so paiz para dirigir a acção revolu--.limaria e Inspirar a militares es-

qm* cidos dos soim deveres do honra,n miserável quartelada, quo tantoafiíãlcs ""«TCCjisíofou—iTO-Brasilv

Perguntamos : quo terlti aconte-cld«i a esse casal de estrangeiros, sohouvesse entrodu nu Russia boi-ehcvisla afim do promover uma re*volução conlra os Soviets ?

Acaso alguém duvida de que asua sorto tivesse sido o fusilameu-lo | uro o simples ?

Piii bem, cnlrc nte, Berger en-contra um senador da Republicaque se eondoe do eeu destino e,arrostando rom o sentimento dacollcctividadc brasileira, compareçouus trlhuuacs afim do impetrar aliberdade do atrevido propagandis-Ia vermelho.

Mas para attingir os seus objecti-vis, o sr. «\bel Chermont recolheudas sargetoa as calumulas «esaca-das contra a policia.

Fundamentou a sua petição eomas inenliras vehiculadus relos par-ceiros dc Bcrgor c que o davam co-mo victima de crucie castigos isu-postos pelas autoridades policiara..

O sr. Chermont não sc detevenem um momento na duvida dc quolues infâmias rcsultassem da fan-tasia do desoecupados ou das ina-nobras oceultas dos bolebevistasliara provocar a piedade pelo desti-uo do um homem que responde pelamorlc aleivosa de vinto officiaes doExercito brasileiro.

l.evou ao conhecimento do Juiz orosário de invcncioniccs correntesii respeito de Berger, assignandocoin a responsabilidade do seu no-mo e do seu mandato um amontoa-do de patninhas, quo nâo poderiamresistir ú mnis ligeira analyse dobom senso.

Bastava considerar a maneira di-gna e escorreita pela qual tem pro*cedido o capitão Filinto Muller notratamento de todos os prisioneirose na execução da sua difficil tarefade preservar a ordem publica, paraeompreliender que a Harry Bergere a sua esposa não poderiam terfido impostas as torturas inqulsl*.tonaei que o sr. Abel Chermontollegou como motivo para pedir âjustiça a sua liberdade.

Afinal, o juis chamou £ sua pes»sença os dois criminosos • d-spoiflde minucioso exame, nada encon-trou no seu corpe <iue testemunhas*ec as sevicias de que elle mesmo saqueixou. i

Se tivesse recebido as queimado-ras denunciadas ao Juiz, existiriamua sua pelle as marcas indeléveisdo fogo e o próprio Berger desmen-tiu que tivesse as costellas quebra-das, como o seu patrono affirmamna petição de "habeas-corpus".

Longe de ser om jardim dos sup--pliclos, a Policia Especial e a Casade Detenção são reguladas por prin-cipios de humanidade e nellas os.prisioneiros recebem um tratameu-to que se coaduna perfeitamentecom as suas necessidades physicase meraes.

Não imitamos a Bossla bolchevls-ta, nem applleamos jamais oe me-thodos tremendos da Toheka ou daG. P. U., organizações que, pelabrharbidade do martyrlo imposto«os inimigos doe Soviets, ultrapassa*ram as memórias do Santo Officio,

Ainda hoje, a policia moscovitatem a seu serviço carrascos chino*zes, especializados nos gêneros piaisesquisitos de tortura, para arrau-car confissões aos infelizes que lhescaem nas garras.

Ainda so tim por afortunadosaquelles que tombam logo aos tirosdos pelotões de fuzilamento.

Se Berger tivesse vencido, no gol-pe que armou conlra as Instituiçõesbrasileiras no fim de novembro, osCárceres e os cemitérios estariamhoje povoados das suas victimas,sem que restasse a qualquer dellaso consolo de haver um advogadoe un juiz para a defesa da suacausa.

Moscou restabeleceu os melhorestradições dos suppüclos tartoros eé realmente ingênuo da parte deÜer;$*or reclamar da justiça porquenão lhe servem bons vinhos e nãoUio dão caviar nas prisões dc Es-tado do Brasil.

Vulgarização econômicaConsumo dc frutas — As frutas rio*grandcnses nos mercados

— nacionaes — illusão dos consumidores — •' ¦ •Argimiro Zimmevmann

(Diíector da Succursal do "Coircio do Povo", no Rio)

Cerrespondsncia para esta ¦»*•lumna — C«!*a Po-ntal 319,

Foi um espeo«*culo curioso e inedi-to, no ultimo carnaval, o das "tendi-

nhas" e o dos vendedores ambulantrsde fruetas a preços inferiores aos queeram cobrados commumente. Todosos Jornaes aproveitaram o facto paracommentarios muito opportunos, queo asSumpto comporta. Esqueceram,porém dum detalhe que considera-mos muito importante no caso: comexcepeSo das melancias e alguma uvapreta, todas as Outras fruclas erame continuam sendo vendidas comoestrangeiras. Passado o carnaval, fi-remos uma peregrinação do algunsdias pelos mercados e Casas veadedo-ras do fruetas. Uma sô, um» apenas,destas catas, nos confessou quo asuv»i branoas, que expuUhs. eram, ço-mo as prêUs, do Rio Grande do Sul.Rttat ultima» erem vendida» a 31000o kllo e as outra» s 61000.

O gfende publico consumidor, en-tretanio, ignora que ume boa pertedas seboroisi fruriu". rom quo se de-Meta e peU* qa»e» paga liom preço,è d» l>oa origem nacional, «in •• i Iodasprocedeôte» do Rio Qraqde do Sul.

Ai ettatlittcas que potsulmo», re*ferentes sos metes d« jsntiro s outu*

oiotteu para Santos 635 caixas de pe-ceffos, 90 para a Bahia c 90 para Rc-clfe.

Na ultima semana de fevereiro sai-, ram do Rio Grande do Sul, flara oi

, . ív ... * .. ^M I portos d* Santos e Rio dc Janeiro, 20No mez de Janeiro ultimo, de«m- £,* dc ,irtnj„ 20 de peras. 8.103

barcaram aqui vindas do Rio Grande im rae]aQciiiS.do Sul, 656 caixas de ameixas, 477caixas de pecegos, 1.595 cajxas dcuvas e 49.8lS melancias.

No mesmo mez o Rio Grande re-

nesses dez mezes, o Rio Qrande doBul exportou para a capital da Re-publica 440 toneladas de frutta*. oque dá uma média de 44 toneladaspòr mez, ou sejam 1.60Ô kllos dc fru-ctas por dia

Em nossas visitas ãs casas de fru-ciar, fomos surprehondidos com infor-inações muito curiosas, quo mereceminvestigação. Citaremos, para illut-tear estas notas, o que nos disseramos éòmmçreiunteu, Isto è, que as amei-xas e os pi-ci .*" do i ¦ i,«il«, do exlrc-mo tul nio poiiepi ut tendidos aquitenlo por preços multo mais altos

Um» duíl» de pecogos do Rio Gran-

PLENOS PODERES AOPRESIDENTE DÒ CHILE

PECT1V0 PKOJDCTO

SANTIAGO Dp 0HII.B, 7 - (Ü. ?.) d», por exemplo, n&o MfaMitaMf. .-. j„. r,»....«-,!... «,,un. i miiiiiiii «lei* men.» «is ISf(IH). em

bro do auoo pttiado, «fíirmsm que, | u.i.i pera o Stnido,

• ¦ A C«mara dos Deputado» Approvou por tetenla e um cootfà clntfténtit tre» volo» o nro.Wto concedendonoderes extraordinário» so preslduu-ie da Republica, tr. .Arlinu Alestan-On.

O prnjei-lii rui qUCttlO fi)l rflliít-

cootumldor menôa 4e 181000, em-iiutnio que o» argentinos mi uru*(iiuyiH podtni »er vendido» nor ere»ços que viriam do 1)500 t liMüO.

Ò que delsiimoM narrado dever!*merecer do» podem publlod» um*Invetiliaçiu erllerloit, que ilida*---a» mediria» que o ««to rxlf*.

-: ..¦^m^r^érm r-ai-MTi-nanf ftifiirai ^

'

I

DO QUE "A ESQUINA DA SORTE" FAiHARI

que ainda 4a. feira ultima vendeu:17.802 com 200 contoe10.090 ,f 10 "

25.012 " 3 "<

VENDEU HONTEM NOVAMENTE DOS1.000 contos

o maior premio desta Capital:.

9.253 com 100 contos,num dos disputados...

ENVELOPES TALISMAN!...QUARTA-FEIRA, mais 200 contos e

SABBADO 500 »

Ouvidor, esq. de 1.° de Março.

DA SORTE

0 íevanie da Aviação MilitarA reforma dos officiaes implicados no movi-

mento communista '! Conforme noticiamos, o ge-neral ministro da Guerra, em

• face do inquérito a que proce-. dem as autoridades civis e do

a que está procedendo o gene-ral Castro Junior, para apurar

. a responsabilidade dos milita-res que se envolveram no le-vante communista de novembrodo anno passado, resolveu pas-6ar para a reserva um grupode officiaes que tomaram par-

te naquelle movimento.Embora alguns jornaes te-

nham desmentido essa noticia,podemos informar que os de-

0 INTERESSE DO GOVER-NO BAHIANO PELO PRO-

BLEMA DAEDUCAÇÃODUAS PROVEITOSAS REALIZA-ÇÕES NO TERRENO DA ASSIS-

TENCIA A' INFÂNCIA

BAHIA, 7 (Agencia . Meridio-nal) — A actual administraçãotem dirigido com grande interss-se suas attenções para o proble-ma-- da educação. Constitue elle,aliás,, um dos postulados funda-mentaes do programma do par-tido otficial e do governo, quo ovem realizando na medida de suas

posses. Este anno, a abertura doscursos primários demonstrou, peioacerescimo das matrículas em ca-da uma das escolas, que a propa-ganda do governo pelo ensino e ocombate ao analpliabetlsmo temencontrado repercussão na massa.Além disso, Innumeras escolas fo-ram dotadas de material novo,moderno, dentro dos princípiosnovos da pedagogia; realizando-se tambem reformas em multasdas escolas, adopiando-se aa ulti-mas condições de hygiene.

O ensino profissional não foidescurado. A Escola Profissionalpara Menores, no bairro de Bro-tas, é um modelo. Para sua maiorefficiencia só está precisando duraperfeito serviço de anthropomn-tria e de endocrlnologia, que fi-che os internados, dose-lh.e astendências, fixe suas taras e an-note suas deficiências. Esses me-lhoramentos dentro em breve se-rão Introduzidos. Ante os aprecia-veis resultados quo vem dando es-sa escola profissional, o governo,pensa alargar o ambiente montan-do outras escolas em Ilhéos e Na-zareth.

Na sede desses dois prósperosmunicípios, e com o auxilio dosmesmos, do Instituto de Cacáo eda Estrada de Ferro de Nazarethserão até o fim do anno iniciadasaa construcções de mais duas e3-colas profissionaes que attenderãoás necessidades da infância des-sas prosperas regiões. Ao que sou-bemos já estão promptos os ante-projectos que serão,' ainda estemez, remettldos á Secção Penna-nente para a conversão em lei.Do empréstimo feito pelo muni-clpio de Ilhéos na Caixa Economl-ca consta a obrigação de applicarparte do mesmo na Escola Prolls-slonal do mesmo. No Conselho deAssistência Social já está abertauma verba de 500 contos para asduas escolas. O Instituto de Ca-cáo subvencipiiarâ a de Ilhéoscom 200 contos, concorrendo a E.F. de Nazareth com a mesmaquantia para a deste munlcipio.Serão estas as duas realizações doactual governo, no terreno da as-sistencia á infância, para o anuode 1036, Ambas proveitosas e degrande alcance.

cretos de reforma desses offi-ciaes já.foram submettidos áassignatura do Presidente daRepublica.

Essa medida, que alcança acerca de 20 officiaes, é toma-da independentemente do pro-cesso que vae ser instauradocontra os referidos militares.

REINCLUIDOS NA AVIAÇÃOMILITAR

O general Coelho Netto. dire-ctor da Aviação Militar, em vistade ter ficado provado a sua nãocoparticlpação no movimento sub-versivo de 27 de novembro findo,resolveu tornar sem effeito asexclusões dos seguintes sargentose praças: Segundos sargento» —Guilherme Vella Garcia e MiltonTeixeira Paulo. Terceiros sargen-tos — Arnaldo Xavier da Rocha,João Ribeiro Casas Costa. José deAlmeida Fontenelle, Laurindo Ro-drigues dos Santos, Newton deMello Cortes. Soldados — Anto-nio Lau de Moraes, Antônio Mar-ftolino Bispo, Autonlo Thomaz dosSantos. Alfredo Jullo, José Anto-nlo Pinto, José Francisco Mello,José Baptistados Santos, José Mi-guel do Nascimento, NapoleãoFurtado, Olegario Silva, PompeuMartins Gonçalves, Sebastião Wil-son Henriques, para reincluii-osnas fileiras do Exercito e estadoeffectivo da Escola de AviaçãoMilitar, onde servirão até ulterlòrdeliberação.

Tambem pelo mesmo motivo,foram Incluídos mais os seguiu-tés:

1.» Cabo —Gentil Alves Viva-nl. Segundos cabos — Adhemarde Souza Rosa, Aldulno Ferreirado Nascimento; Aloysio Castro daFreitas Costa, Amadeu Antunesdos Santos, Anacleto GuimarãesJunior, Arnaud Pires de Castro.Astrogildo Moreira da Motta, Bh-nedicto Izidro da Silva, Cicero Or-tlz Torres, Darcy .Mendonça, Expe-dito Feio da Silva, Hamilton Go-mes. JoSo de Almeida Junior, Jor-ge Braz Torres, José de AlmeidaFilho, José Pereira Leite Junior.José Ribeiro da Cosia, Luiz Dutrad'Avila, Norberto Bellarmino aeSouza, Octacilio do Oliveira Sco-vino. Oscar Fortes Flores, OttoGiraldes, Ottoniel Firmo' Manta.Paulo Faustlno Krieger, RuhemMendes Rublão, Sebastião OzêasJunior, Soldados—Agenor Baptis-ta de Aguiar, Américo Antoine.Arthur Dias de Paiva, CastilhoJosé Montez, Cícero de Oliveira,Eladlo da Silveira, Ezequiel Au-gusto Fontes, Humberto de Pai-ma Coelho, Izldoro Celestino daRocha, João Augusto, João MiguelDuarte, José Claudin, José áeSouza e Silva, Mario RodriguesPinheiro, René da Silva Barros,Rubem Barros da Rocha, UlyssesAntônio da Silva,

REABREM-SEAS IGREJAS NO

MÉXICOCulto regulamentado

MÉXICO, 7 — (H.) — Informamde Culiacan, capital do Estado de Si-naloa, quo o governador deste auto-rizou'a reabertura de certas igrejasque sc achavam fechadas, ha cerca dedois annos. Será, entretanto, estri-etamente applicada a lei qnc permitteofficiar somente aos padres devida-mente registrados.

A opinião publica vi na decisão dogovernador de Sinaloa a applicaçãodas recentes declarações do presiden-le Lázaro Cardcnas, de que o gover-no mexicano repudia systemnticnmon-te a politica anti-religiosa dos seuspredecessorés, mas manterá eslricta-mente a regulamentação do culto.

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'Campana1de 1936

lOffllÉíl( ffemissão collectiva ila Conissão | Repressão aoCausas que a determinaram — O govern o não deixará de afastar das funeções pu' ... blicas os adeptos ao extremismo

Está plenamente confirmado a noticia que demos hontem erajirimelra mSo, da demissão da Commissão Especial de Repressão aoCorcmunisino. Os membros componentes dessa_ commlssio, quc,corno se sabe, é presidida pelo deputado Adalberto Corroa, não des-mentiram a noticia, e ao que apurámos, podemos adeantar, hoje,nuo o sr. Getulio Vargas está resolvido a deferir o pedido de exo-nernçào.

A Commissão Especial foi nomeada por decreto do presidentarta Republica, com uma finalidade especifica: apurar as activida-dos subversivas dos funceionarios públicos civis e. militares e ap-i/licnr-Ihes consequentemente as penas da legislação em vigor, umavez apurada a responsabilidade de cada um delles.

O palz aguardava as conclusões desse Importante Inquérito,quando séria deslntelllgencla veiu provocar a crise.

A despeito dessa crise, tem-se como certo que o sr. GetulioVargas não deixará de afastar das funeções publicas civis e mllita-ros os funceionarios apontados como adeptos ostensivos da doutrl-na communlsta. Segundo apurou a nossa reportagem, o ministrorta Justiça habilitará o chefe da Nação, no correr da próxima se-mana, a executar o seu plano de saneamento administrativo. A Po-licla Civil do Distrltto Federal possue um serviço completo de in-formações dessa natureza, o qual deverá satisfazer plenamente aoaIntuitos do governo federal.

AS APÓLICES PAULISTASVAE REALIZAR-SE O TERCEIRO

SORTEIO

S. PAULO, 7 (Agencia Meridio-nal) — Realiza-se no dia 31 o 3"sorteio trimestral do premio dasupolices populares paulistas.

Os prêmios a serem sorteados são:1 de 500:000$, 1 de 50:000$, 1 de10:000$ e 40 de 1:000$, cada um, numtotal de 43 prêmios, na importânciade 600:000$000.

O movimento das vends tem-seIntensificado nestes dias.

No pregão de hoje da Bolsa deValores de S. Paulo, os negóciosrealizados attingiram o total de3.851 apólices, no valor de 770:200$000.

Em outros Estados e na capltaldo palz tem sido grande a procurados titulos.

irt(w__|

Banco de Credito Real de Minas GeraesFUNDADO EM 1888

SEDE: — JUIZ DE FóRA - E. DE MINASsi rrntsAi, no RU) DE JANEIRO: RUA VISCONDE

DK INHAÚMA N. 74

Agencias e correspondentes naa principaes cidades do Estado de Mina» Onnn • —¦

Pai máu ai opernçfi** bancarias, escepto earablo

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SIEMfNS ,

i IíxpêwInçías^y ¦\tEL;É€ÍTRldÃS,:v I.;. Ó'ÓWíTlÁE&TO .INSJRUCTiyO Íi'¦

;. PARÁ .MOÇOS, p VBlHÓV150 PfÇAS •'-oi 300 ÉXPESIENCIAS .

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Cl A. B'RXSt,VE18.A'DE'ÉlECTlllcÍDADE

% 5IEMENS-SG.HUCKERT 'S: Ái. Byx'píM'E^l'pAMAS_^,?,í -.'.RIo!Ò£ JANtj»0

Manifestação de apreçoao Chefe de Policia

Realizou-se hontem, na PoliciaCentral, a grande manifestação dcapreço p:estada ao capitão FilintoMuller, chefe dc Policia, pela Asso-ciação Brasileira dos Investigadoresdc Policia.

A's 15,30 horas, reunidos A portaprincipal, os funceionarios aguarda-ram a chegada do capitão FilintoMuller, que foi recebido com umasalva de palmas e durante o tra-Jeclo para o seu gabinete foi colicr-to dc flores pelos funceionarios po-liclacs. '

Logo após, descendo para o pateoInterno, o chefe dc Policia recebeuestrondosa salva de palmas, sondosaudado por dois oradores dn Asso-ciação Brasileira dos Investigadoresde Policia.

Em vibrante improviso o capitãoFillulo Mulleli agradeceu as home-nagens de que fora alvo por partede seus subordinados, retirando-se aseguir para seu gabinete de trabalhoonde abraçou todos os funceionariosda Policia.

AFFECÇÕES BILIARES, CÁLCULOS— EICTERICIA —

O figado S uma ias mais importantes glândulas do corpo.As suas funeções tão múltiplas e algumas dellas até desconhecidas.

Sendo assim tão variada e importante, a acção do figado sobre as de-mais partes do corpo, é claro que qualqutr distúrbio da sua physiolo-gia, acarretará graves conseqüências para rodo o organismo.

Dentre os muitos casos pathollcos do fígado destacam-sé as affecçõesbiüares, que so originam de lim fu9»ronnfnento anômalo das suas cel-lulas, trazendo consequenlpmelíte um desvio e maior vlscósidado da bllis,qne üe accumulãndó nns eoncHictos blliares, endurece-se e transforma-seem cálculos blliares. Entupidos os conduetos. a bilis não pôde passarpára o intestino, o entra por isso no sangue produzindo a terrível icte-r.'cia e a prisão de ventre.

Quando o figado cheira a esse estado. s6 um recurso existe para odoente: — Tome V1TAI/CUR, a efficaz medicina allemã, composta chi-r.-icamente de quatro fórmulas vegetaes. VITAL CUR, amollecendo edesaggregando os caI"Ulos blliares dos conduetos do figado, dissolve-ose elimina-os naturalmente, numa proporção du 95 % dos casos agudos.VJTAIi CUR combate ainda à ictericia é outras affecções blliares, res-taurando a. integridade e a saude do figado.

Literaturas e informações podprão ser requisitadas ao Deparlamen-lo de Produetos Ecier.tificos, Matriz, ,1 Av. Rio Branco, 173, 2o andar,Rio de Janeiro, e Filial; á rua de S. Bento, 43, 2o andar, cm São Paulo.

O produeto é encontrado á venda em todas Drogarias e Pharmacias.

m jantar intimo, de despedida

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,0 sr, Sylvio de Campas offereceu, hontem, um juntar dn despedida a.i general llnrada Cunha. No clichê actma apparecem o representante do P.R.P., o governador gaúcho

£ « o $r. Machado Coelho, após o ógape. As declarações daquelles dois politlcos se en-\ S contram noutro local .

VAE SER INICIADAA SAFRA DO CACÁO

NA BAHIASAO BEM ANIMADORAS AS PERS-PECTIVAS DA PRÓXIMA COLHEITA

BAHIA, 7 — (Agencia Meridional)— Dentro de um mez terá inicio aactual safra cacaucira. A epoca da"ponga", que sempre prenuncia a sa-fra, tem sido das mais promissoras.Affinna-se que a actual será uma dasmaiores que já se verificou, não sópela* quantidade como, ainda, pelaqualidade. Isso se deve, grandcnicn-te, a assistência technica que vemexercendo o Instituto dc Cacau, que amuito vem trabalhando junto aos la-vradores no sentido de instruil-os naplantio e conservação dos cacauaes.Além disso, através do um intelli-gente financiamento, o Instituto vemamparando os cultivadores, permit-tindo-lhes a compra de modernos ap-parelhamentos para o trato da terrac dos arbustos. Assim, espera-se quea actual safra seja de 2.000.000 desaccas dc 60 kilos. A producção decacau cin Accra (Cosia do Ouro), temaugmentado bastante em comparaçãocom as safras anteriores.

De outubro do anno passado a ja-ociro ultimo, Accra produziu 2.107.800saccas contra 1.852.870 cm igual pc-riodo dc l!).'il-;i5 c 1.7^8.810 no perio-do de l'j;i;i-34. Esse aúgmento de pro-ducção é bem visto mesmo pelos la-vradores.

Não ha temor de uma super-produ-cção, porque o consumo mundial docacau augmenta diariamente e, a pro-cura do produeto bahiano vem sem-pre crescendo por suas qualidade^especificas e inconfundíveis. Desen-rola-se, portanto, um novo panoramafinanceiro para o Estado da Bahia,para o corrente anno, attendendoque as estações estão correndo mara-vilhosamente. O governo cogita, ac-tualmente, de melhorar os meios detransporte, não só realizando a con-servnção das estradas do rodagens,como providenciando para a aberturade outras. Pensa ainda encampar aCompanhia de Navegação Iiahiana,quc serve ao reconcovo bahiano im-porlante zona.

A divida fundada doEstado dc S. PauloS. PAULO, 7 (Agencia Me-

ridional) — O Thesouro do Es-tado suspenderá depois deamanhã, até segundo aviso, asoperações de conversão da di-vida fundada do Estado.

A subscripção de apólicesta.

Desses titulos já foram col-locados até 40.000:005000.

PAZ UM CAVALHEIRO. "ALINHADO" V

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AVENIDA ESQ. SÃO JOSÉlll lll ¦¦MWMMKBBWBBBBMBWBnnHB

A chefia do Eslado Maior lo Uio0 GENERAL POMPEU E OUTROS OFFICIAES SE-

GUIRAM PARA MATTO GROSSOO general Paes de Andrade, novo

chefe do Estado Maior do Exercitoe que ainda se acha cm Curityba,tendo passado o commnndo dessaguarniçâo militar ao general Leitãode Carvalho, seu substituto legal,deverá chegar a esta capital no pro-xlmo dia 13.

A posse do novo cheio do EstadoMaior do Exercito deverá ter logarno dia seguinte.

O EMBARQUE I>0 GENERALPOMPEU

O general Pompeu Cavalcanti,commandante da 9* Região Militar,scíuíu, honlem para Mat.to Grosso,via S. Paulo.

O general Pompeu vae raassjmlro còronirndo daquella Rí-ílão.

Nn mesmo trem seguiram •..inibemvaries officiaes que serven nas uni-dades dy 9" R. M. e qua aqui seencontravam

VARIAS NOTICIASMILITARES

Estiveram, hontem, no gabinete doministro da Guerra os generaes Dal-tro Filho, Meira Vasconcellos, Coe-lho Netto e Pompeu Cavalcanti.

O ministro dn Guerra deferiuo requerimento em que o capitãoFloriano da Silva Machado pede ma-tricula na Escola do Estado Maiorcom a obrigação de fazer as provasde concurso no fim do Io anno, deaccordo com o parecer do E. M. E.

Esta medida é extensiva aos capi-tães Roberto Pedro Micliclena, Lou-rival Scrfla du Motta e Francisco daSilveira Prado, que se pneontramcm Idênticas condições.

O ministro da Guerra em avisodirigido ao chefe do Departamentodo Pessoal do Exercito, declarou queé fixado em oito, o numero de ma-triculas, no corrente anno, no CursoEspecial de Equitação do RegimentoAndrade Neves, das quaes sete sodestinam a los. tenentes da arma dc.cavallarla e a reslante a um officialdeste mesmo posto da arma de artl-lharia.

O ministro dn Guerra resolveutransferir para o próximo anno delfl.fT, as matrículas na Escola deArmas dos capitães Roberto de Sou*za Imcncs Filho, Pedro de OliveiraPalma e Milton Pio Borges.

Em virtude da extineção daEscola de Cavallaria, o ministrotransferiu para o commandante do

0 TORNEIO INTERNA-CIONAL DE TENNIS

MAR DEL, PLATA, 7. (U. P.)— Na disputa da seml-final de du-pias de cavalheiros, do torneio In-ternaclonal de tennis, os argentinosAdriano Zappa-Lucilo Del Castillo.mostraram definitivamente sua su-perioridr.de sobre o brilhante parbrasileiro Ivo Simonl-Eurico Telxol-ra de Freitas, vencendo-o por 6-48 6-2."0 maior emprehendimento para a

suprema grandeza da Pátria*; •>Como o Centro Carioca officióu aò «enhôr

Gustavo Capanema em torno do PlanoNacional de Educação

Regimento Andrade Neves as nttrl-buições que eram conferidas ao da-quella Escola nas instrucções parao Campeonato do Cavallo "d'Armase de Polo, na parte referente áconstituição das commissões per-manentes c technica central de polo.

Foram designados: os capitãesNewton Franklin do Nascimento pa-ra servir no Estado Maior da Inspe-ctorla de Defesa de Costa e LulaAgaplto da Veisra e 1° tenente Ante-nor O' Reilly dc Souza, o 1° paraauxiliar da 4' aula do 2» anno fun-damontal da Escola Militar e o nl-Umo para «stagiarlo da referidaaula.

Por se achar aggregado ao 2» Re-glmcnlo da Artilharia Montada, emconseqüência da reducção de effectl-vos. o sub-tenente Oldemar Campei-lo Nogucirol, foi transferido para o1* da mesma arma, afim de precn-cher vaga.

Foram transferidos os capitãesHumbqrto de Alencar Castello Bran-co do 15° B. C. do Q. O. para oQ. S.; Joáo Vieira Pessoa Pontes,do 13» R. I. para o 15» B. C; An-tonio Joaquim Corrêa da Costa do10° R, I. para o 18° B. C. na vagaa ser dada pelo o dc nome ArthurGomes Ribeiro, proposto para o 14*R. I.: Rubens Massena, do lo Bata-lhão de Transmissões para o 2° Bç-talhão de Pontoneiros; Anaurellnodos Santos Vargas, do 4* R. C. i.para o Q, S.; Roberto de SouzaImenes Pilho c Luiz Azambuja Car-doso, do Q. C. para o Q. S.; PauloWcrber Vieira da Rosa do II 5" R.I. para o 14' B. C.j CoarhciaraBricio do Valle Pereira, do 5» R. C.D. para o Q. S.; Álvaro Tavares doCarmo do 9" R. C. I. para o 5* R.C. D.; Edgardino de Azevedo Pintae Horacio dos Santos do Q. S. pa-ra o Q. O. sendo classificados res-pectivamente no 10° R. C. I. e 11"R. C. I. e o do extineto quadro deIntendentes Dcjoces Conde, da D 1.E, para o 2» R. A. M.

Foram classificados os capllãesErnesto GciscI ijo G. E. e o de ad-ministração Mario Gomes da ¦ Silva,no Regimento Andrade Neves.

AMIZADE ARGENTINO-BRASILEIRA

O SIGNIFICATIVO TELEGRAM-MA DO SR. J. C. DE MACEDO

SOARES AO CHANCELLEUARGENTINO

O sr. Josá Carlos de MacedoSoares, ministro das Relações Kx-terlorea, em resposta ao telegram-ma que lhe enviou o> V*. dr. Car-Ios Saavedra Lamas, nilnlstfo dasRelações Exteriores da Arpiontl-tia, enderecou-lhe o seguinte:""Recebi com profundo ÍS es varie*cimento o nonroro tòlcgràmâía d"*V. Ex. trazen^ome a certeza di*regorcussao qus produziram n.>.

.Çgyõ*e Governo arseminca as pa-Balira'qua prqfsjj no banquete emfflomenagemi-aO.mimc.ro da Mari-pia d» Nacáo irmã, comnianaannÇleazar VIdola. pode V. Ex. Cl-car seguro do que tae3 Bsntimen-,tos n&o tô me penüoram grande-mente como constituem a m.vnvaliosa ratlf IcaçSo que . poderiammerecer as minhas fratèrnaesIdéas de uma verdadeira, solida eefficaz política de approxiihn.;!lücontinental. Queira V. Ex. acel-tar. ainda com os protestos da mi-nha mais alta consideração, 03meus sentimentos de sincera a nu-zaSe.

(a) — José Carlos de MacedoSoares".

rnção da cidade, a creação d« Uni-versidade do Trabalho, que foi pornós abraçada.com vehemente enthu-siasmo, pois reconhecemos tornar-seImprescindível a aprendizagem pro-fissional, factor para maior dcscnvol-vimento do Brasil. Respeitosos cum-primentos. a) Lourenço Braga — Se-cretario interino".

O ministro da Educação recebeu doCentro Carioca o seguinte officio, arespeito do questionário organizadosobre as bases do plano nacional deeducação:"Em nome do sr. presidente venhomanifestar a v. exa. as cntliuslüslicascongratulações do Centro Cariocapela nlevantada obra dtí v. excia. eraprol da educação nacional, o maioremprehendimento que um administra-dor pode cffcctivar para supremagrandeza da pátria brasileira.

Assim comprehendendo, o CentroCarioca, instituição reconhecida deutilidade publica federal e municipal,resolveu designar uma commissão dcprofessores, pertencentes ão seu qua-dro associativo para elaborar as res-

i postas ao formulário de v. excia. so-iire o plano dc educação nacional.

[ Essa commissão, que é presididapelo educador dr. Ernanl Cardoso,vice-presidente da Câmara Municipaldesta cidade, compõe-se dos profes-sores, drs. Luiz do Paula Freitas,Othon de Souza , Silva, José Cneta-uo do Faria c Othon Costa.

1 Julgando assim concorrer paramaior expansão da educação cumpre-me mnis informar a v. excia. que, eraacta da ultima reunião da Directo-ria. foi assignalado um volo de ap-pl.-uiMi a v, rxcia., por tão beneme-riti Iniciativa,

O Centro Carioca deseja lambemque v, excia. realizo a maior «apí- ».m*******!*********»************^^

Seina Santa eni Si loão líEI-lfLINDA EXCURSÃO COM ITINERÁRIOS PABA IEII DIAS.

ESTADIA EM BARBACENA E JUIZ DE FÓRAOpportunldndo unlca para aBststir &s tradlclonaes Cerimonias

Reliçloxas celebradas com toda a pompa(PROCISSÕES —"CANTO DA VERÔNICA — QS PASSOS —

SKRMAO DO DESOIMENTO DA CRUZ)VISITA AOS ANTIGOS TEMPLOS DAS HISTÓRICAS CIDADES

DE SAO JOÃO D'EL-RET E TIRADENTESA VIAGEM DE PEGRESSO — JUIZ DE FÓRA — RIO SERA*FEITA EM CONFORTÁVEIS OMNIBUS OU AUTOMÓVEIS,TELA OPTIMA ESTRADA "UNIÃO G INDUSTRIA", PASSANDOPOR MATHIAS BARBOZA — PARAHTBUNA — ENTRE-

RIOS — AREAIi — PETROPOLISINSCRIPÇÕES E INFORMAÇÕES

SEEMORE WAYS DO BRASIL SA,Arenlda Blo Rrnneo (14, esquina de General Ctamara

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6 O JORNAt — Domingo, 8 de Março de 1936

O PETRÓLEO r¥Q BRAilL0 MINISTRO DA AGRICULTURA R ESUMIU HONTEM, PARA A IMPRENSA, OS PRINCIPAES THEMAS DA

'•;., —EXPOSIÇÃO QUE APRESENTOU AO CHEFE DO GOVERNO

S. s. conf Iafirmemente na existência do pr ecíoso liquido no solo brasileiro, admittlndo o argumento da continuidade territorialO ministro da Agricultura re-

uebeu hontem em seu gabinete osrepresentantes dos jornaes cario-cas, afim do falar-lhos a respeitoda materia constante do relata-rio que na véspera a. b.. entrega-ra ao cfaafé do Governo, em Pètrt)--.polis, sobro a .questão do petrolo.ino Brasil. ' •—' l.' -

Confirmando os .termos da no-tft qne hontem- publica-pòs, decla-rou o sr. Odilon Braga queo tra-balho por elle organizado o umgrosso volume imprenso; com cer-ca de 200 paginas, numerososmappas e graphlcos com diversoscapítulos, em qúe o assumpto édetalhadamente historiado.

O ministro, desejoso de' daruma satisfação plena & opiniãopublica, agitada pelos debates daimprensa nos últimos mezes.achou conveniente fazer logo umnobra completa, abordando o pro-blema, quer na aua situa-çfio internacional, quer em faceda nossa própria organização.

Infelizmente, disse o titularda Agricultura, não me é pobsI-vel offerecer desde ja, a cada umdos senhores,, um exemplar desserelatório. Parte do que entregueihontem ao presidente da-Republl-ca estava apenas em provas. Sôdaqui a alguns dias a impressãoestará concluída. No entretanto,com muito gosto, responderei naquestões que Os jornalistas mequizerem propor oeste momento.OS EFFEIIOS DA CAMPANHA

PA IMPRENSAUm do» presentes perguntou

então como a ministro recebera 'ai

campanha da Imprensa contra anefião teeboica do DepartamentoNacional da Producção Mineral.

—- dom o devido acatamento,rospondeu o gr. Odilon Braga. Ll (nma í»or uma, as critioaB publica-das. B confesso que só depois deter defronte de mim esse immen-so "dossier" de recortes é quacomprehendi, ao justo, a Impor-tancia da celeuma levantada,

O sr. ministro faz a defesada sua actuação no ministério, naquestão do petróleo, ou defendedo um modo amplo a orlentpcãodas pesquisas do D. N. P. M.? per-guntou alguém.

Defendo o Departamento,comquanto reconhecendo, aqui enji, algumas falhas, decorrentesdp, própria geologia do petróleo^ainda tão discutida, retrucou o ml-nistro. B depois, attendendo auma outra pergunta, respondia;

^MíK!Ê*_«MÍ^i^J_ÍSiBBtt_ɦíM#M^r^*íi_^iW^ K*# ¦¦•¦$$¦ m«m m'.m w&mmW$*&í&&WBÍ?í2ffl&íiiü#9m ¦ - sW-i^m ¦ bW»»;í? pÍBR.^wSÉraHEiipp^H mwMmWkMMÊÊm&M

I Mw^^ÊmWmrl^mm^^Ê Sl_7^* ^>*«b»pp»_Ss iiyi wj&s» Ba'jB SÍS^J^^^M m ¦ il H'¦¦¦"fímWvxSBR ¦ _pft_s H9B " * - '.'¦'

«n ty^/^,.AArA,A^AH <*M '4í>t?4 ' •-• *_F -<$83bí tSy í$.'i' <•> < >?- iú v ' *v - * aVi,^ '* / Oi* * ifjmxingam" ,, w„ y,>tav,** «, »- su ,, ' ±. i ? .Wij ',, .

Falando aoa jornalistas, o ministro Odilon Braga declarou hontem ter levado em devidaconta todo» o» debates levantados acerca da questão do petróleo

Radio JornalPROGRAMMAS PARA HOJE

program-De 19 an

IIA.DIO FLUMINENSEDe 12,30 áa 16, discos, o

ina "Uni pouco de tudo".¦>••, musicas w* Pansa.RADIO JOnjUAIi ÜO BUASIt

7 horas -— Jornal da Manha —¦ Fro-gramma do Cammsrclate; 8 — Cru»¦iudii em prol da saúda; 8,80 -Pro-gramma intantli; u.lB .-* do Protes-boi*; 9,30 - das mer, UM^A*Almoço - gravações - Jornal do JjeloUia; 17 — da Tardo — Programmados BJstados; 1» — . d? Jantar; 19m^-mm sportlvas; 19,30--- Conti-miScao do programma do Juntar,C0, so Programma Cosmopolita;22 — Òonaerto em 1 maior, para vio-lino' e orchestra, da* Mozart Solista,Juscha HolíÉti-. Das 22 ás 23, stu-tllo.

'¦¦¦ •*¦-UÍSP.V11TAMMNTO

"OE PROPA-U.VKD.V

O Dla do Hrasil — "a',1"Çâ:. T*Actual Idades — '.'T4o facil a tellçl-aa(lo» — Bahia-Monumental — peloescriptor Heluard» Tourlnho — QhrpJ.nica soUntiíl*;» — "Coração IndecUeo" — Notltl-irlo — "Por teu amor

líNplinvçílo ttobre a nmslçaIrruüíadi**. — "Uallada" do¦L Noticiário — .Patatlva» -vôí do Brasil.

iiadio citti*E«»o no SUI' ,10 horas — Progframma flos Cario--*

cas; 12 — M-usIca» nara>lmoco; U,30m-ir programma Alieniao; is*,*'» —Pi-osramma da studio; 20,45 — Quar-to de hora euortlvo 21,15 — Pro-Bramma Olympieo; 21,30 - Rèda V«r-de Amarela; 23,30 — Muslcasj.23 ho-raB — Bôa poite e atfi amanhil. •

CONCUIISO DE SAMBASNA PRD-2

Foi o seguinte o rosultado finaldo concurso do Escolas de Sambasorganizado pela PHD-2: . . '

lo logar, Elscola Barão ae uam-brta com 34 pontos; 2». Escola Un|-dos da Tijuca, com 33p pontos 3», ,Es-cola Unidos Tuyuty, com S2.pojitos.

Estão convidados os directores dasescolas vlctorlosas a comparecer aostudio da-PRD-2, atlm dé receberemos prêmios conquistados. .

A commissão julgadora era oom-posta d°s srs- Juracy de Araújo eSilvestre Felippe. Noel Rosa. Jullodd Oliveira. Guilherme Caupens ePaiilo Roberto.

a: serGuaray- Atra-

Eu, propriamente, nfto fui ata-cado. O sr. Monteiro Lobato, porquem aliás nutro viva admiração,!foi d« grande generosidade com-mlgo, dizendo simplesmente queestou sendo illudido pelos órgãos

jtêchpltos do meu Ministério. Nãoha tal, o relatório que acabo deconcluir visa tambem demonstrarque estou inteirado do que sepassa.GRANDES ESPERANÇAS NO

NORTE UO PAIZSolicitado, o sr. Odilon Braga

expende sua opinião a respeito daexistência ou ausência de petróleono Brasil. B' pela affirmativa, ba-seado aliás no mesmo argumentoem que* se firma o sr. Monteirolobato, o da contiguidade, Seqciast. todo3 os paizes visinhos donosso possuem petróleo, é muitointuitivo admittir que nós tam-bem o temoa,

O curioso, commehta o gestordo3 nossos negócios agrícolas, ôque o sr. Monteiro Lobato se afãs-ta da sua these, batando-se pelaintensificação das pesquisas Jus-tarnente em zonas bppostas, nolitoral. E' ura paradoxo, que, nãoobstante, não nos' fará descura1"as sondagens cm Alagoas.

¦-—• B em outras regiões, ha in-dicios satisfatórios? inquiriu ou-tro dos interlocutores.

— Ha, e bastante animadoresmesmo, confirmou o sr. OdilonBraga. Da região Norte do paiztomos resultados que nos fazemcrer que ás caudaes do Amazonasestá reservado o destino de darescoamento ao produeto de impor*»tantes jazidas petrolíferas, a seconfirmarem nossas bem funda»montadas' previsões,

Exmo. sr. presidente dft Itepu-jblica:

A campanha que; pela Imprensa, ».propósito áo petróleo nacional, em-presas particulares vim movendocçntra o Ministério da Agrlqultura, a.partir de 1933, tio intensificada ni*decurso de novembro*"de 1935, levou»me a submetter à, consideração d»v, ex, o alvltre de se abrir um am-pln e rigoroso • inquérito sobre aactuação official e privada desenvol-vida, no Brasil, para a descobertadaquelle combustível, de maneira aesclarecer todos os seua aspecto»históricos, technicos e .doutrinário»,julgando v. ex. de grande alcancetal medida para o fim de se pOr cô-bro ás accu8aç5es repetidamente fel-tas aos technicos offlciaes. Bobretudoaquellas, evidentemente temerárias,attinentes á Sua probidade e patrlu»tismo.

Para Isso, foi deliberado, por v.ex, que se constituísse uma commlsrbSo de altas personalidades cuje- con-reito publico nSp admlttlsse reser-vas, dotadas por Igual de lndlspu-

tavel autoridade technica para ajui--zar dp acerto da orientação doutrina-r|a n da productlvidade dos esforçosatê agora effectuados no sentido da-quella pesquisa.

Mas, para que 6. Commissão nãofaltassem, desde logo. os elemento»convenientes á organização do planude Inquérito, pareceu-me de bom con-sçlho que o próprio ministro erra-r.tuasse o balanço da materia a exa-minar, pelo que ma apressei a reu-plr, para um estudo de conjunto, osseus elementos de maior relevância.Um outro objectlvo me compelllu afazel-o: o de vulgarizar alguns co-nheclmentos sobre a geologia e aeconomia do petróleo e publicar al-gups dados relativos ás realidadesda aua exploração Industrial, ¦ afimde que a Nação pudosse comprehen-der mais de prompto ob motlvOB quoanimam a actuação do DepartamentoNacional dft Producção Mineral e «opreparar, desde já, para os tropeçosque te«A de remover quando tiver agrata noticia, da descoberta de suasjazidas petrolíferas.

AS BASES PARA O INailERITO

Obedecendo a tal Intuito, redigi aa**8asea para o inquérito sobre o pe*troleo" a serem encaminhadas 6.commlssSo que fôr nomeada, do-cumento que, com este passo asmãos de v. es.

Em »ua primeira parte, faz-se umapanhado geral da posição economi-ca do petróleo po presente momen-to, para evidenciar a süa Importan-ola o as dlfflouldades inherentes. ftsua exploração, ao seu beneflclamen-to, ao seu transporte e á. sua collo-cação nos mercados exteriores.

Na segunda, agrupam-se o coorde-

nam-se os diversos tempos da cam.panha, desencadeada por Intermedieda,impre.psa, para que a Commissftode Inquérito e a Nação tenham, re'«avivados, todos os factos, argumen-tos e commentarios que formam Opesado libello artloulado contra oMinistério da Agricultura e seusserviços da pesquisa da petróleo. Pa.ra demonstrar que não se tratava deuma campanha de Imprensa, mas porvia da imprensa, na synthese criticarespectiva, submetto á minuclos*

analyse « technica de publicidadeposta em pratica.A FE» NA EXISTÊNCIA DO PE.TROIjBO B O PATRIÓTICO DESE.

JO DB SVA DESCOBERTA- A parte terceira historia, em rt-gorosa ordem ohronologlca, o nota-vel trabalho realizado pelo orgftogovernamental de pesquisa, orienta-çfto « estimulo da producçfto mineral,no afan de descobrir o petróleo doBrasil, salientando, do maneira In.nllludivel, que nfto faltaram Jamais,dos ministros aoa auxiliares techni-,;os de menor categoria ft compre-hensfto das suas responsab lidades, até na existência do precioso com-bustlvel, o desejo patriótico de de»*'

A critica da orientação doutrina-ria do árduo trabalho levado a cabo,nue cpnstttue a quarta parte, je-monstra oue »* v*!;1«c5i^TÍ?.,»'pela concentração dos dados hiato-ricos, sfto o reflexo natural «os aba-los soff ridos pela^proprla

*r«o»of*'"

do petróleo ao sobrevlr de factoadiscordantes de Seus primeiros pos*tulados.; ¦"

Finalmente, na parte flulnt*. «1-yulgam-se as ultimas generalidadesidentifica» sobra o petrpUo. «mforma sucelnta « accesslvel genera-lidados que se completam com o»"ommentVrlo» contido» na parte ¦«•ta, para salientar quanto ha de «r-toneo nos principaes argumento» or-dlnartamente levantados contra •JrtfitiSo * do Ministério o quanto¦e legitimam as esperanças «eposi-tadas nas prospecçOes do Acr«*

Nfto tenho lllusoes. sr, presidente^sobre o verdadeiro merecimento do«Bases". Estudadas e escrlptas den-UO de um período d», quinze «'";• o que é mais, por um lolgo emassumptos de technica de Petróleo,carecem do esmero scientifico, cara-cterlzado pela cristalina, concisão opelo rigor technologlco. dos traba-lhos de valia regi. _„m„

I O tempo foi escasso ate mesmopara que se lhes dessem aquelles re-toques de estilo que condensam eclaream as transcrlpçoes necessária»quando extensas. O honeste empe-nho de ser exacto e completo nocolllglr do» elementos a offerecer4. CmmUsfto e o desejo da pouparaos seus membros maiores fadigas,conduzlram-me a preferir ade á elegância de exposlçfto.

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229 ~ St""o- Sete' de Setembro(Próximo á Praça Tiradentes)

229

For Idêntico motivo, é possível queme tenham cahido da penna apres.sada alguns conceitos e exprossOesde menor comedlmento, pelo que mecxculpo ao accentual.o.OS QUESITOS QUE O MINISTEIUO

PBKTBNDB SUBMETTEIl AOEXAME DA COMMISSÃO

Das "Bases" serfto extrahldos osquesitos quo o mlnistorio pretendesubmetter ao exame da Commissão.Nao vale Isso dizer quo somente ellesdovem merecer a attenção daquelleórgão de Inquérito. Pelo contrario,de aecordo com as lnstrucções de v.excla. á Commissão será assegura-da absoluta autonomia de movimen-tos e deliberações. Temos o máximoempenho em que ella própria traceos limites de sua competência e desua Jurisdicção, assim no terreno doInquérito propriamente dito, comono do julgamento technico da actua.çfto do ministério. Forque o que maisImporta £ esclarecer a Nação sobreo que occorre em derredor do relê.vahtlsslmo problema de aua riquezapetrolífera o da nfto menos relevan.te questão de probidade e do pátrio-tismo dos homens que ella remunerapara resguardar os altos Interessesda producção do seu aub-sõlo, « noaquaes nfto pôde deixar de confiar.

Pensem no futuro da famíliaPrédios e terrenos á prestações mensaes

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Nutre a esperança de que, desfel.tos os mal-entendidos decorrentesdos apontados confllctos de mentall-dades e princípios, nfto será difficildemarcar o terreno de acçfto com-mum entre as duas grandes frentesInteressadas na descoberta do patro.

leo nacional, afim de que mala umaves se conjuguem, em bem do Bra-sil, o que houver de melhor nos seussentimentos e nas energias.Rio da Janeiro, t de março de 1936.— (a.) Odilon Braga, ministro daAgricultura.

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do K, de JaneiroCurso de Hlstologla, regido pelo,

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Ueraldo Andrade de Carvalho, Ma-ria Luiza de Oliva Costa, Hilda W.Laemmert, Aloyslo Fragoso, Altaml-ro de Souza Barbosa. Achilles LemeLadeira, Kuhes de Souza Nilo, JulioGalper, José de Barros, Alfredo Has-tejro Jofto Fontes, Angélica Ferrei-ra, Éstanialau Kaplan, Oswaldo daFrota Pessoa Herbert Mendes Cou-tinho Marques, Virgílio Salles Malta.Josí Rodrigues Principe, Dante Parn-panolll, Vinícius Gagliargl, Arthur

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De ordem do sr. presidente, con-voco os associados para a Assem-bléa Gerai Extraordinária, que serealizar* a 12 do corrente, fts 17 ho-ras, na sede desta associaçfto, paradesignar o delogado-eleitor que de- "verá. represental-a na eleiçfto dedols membros do Conselho Fedoralde Engenharia e Architeetura.

Xavier Villamll de Castro Cyrus deCarvalho Crecchla, Hello Lima Car-loa, Luiz Olavo Ferreira Montenegro,Aloyslo d» Salles Fonseca, Tasso .deSalles Fonseca, Edison Monteiro doGodoy. Waldomlro Jorge Ramos, JosêAdalfran de Sá. Souto e Dalinyr Ra-mos.

CUnSO DE CLINICATerá. Inicio na próxima terça-feira,

10 do corrente âa 15 horas, o cursode clinica de Doenças Nervosas, acargo do professor Alulzlo Marques,docente da Universidade do Rio deJaneiro. As aulas theorleas e pratl-cas serfto realizadas na Clinica Neu-rologica, no serviço clinico do pro-

fessor Austregesilo, ft prala Verme-lha, versando a llcçfto Inaugural so-bre o thema: "As «yndromes nervo-sas silo a traducçfto de doenças ge-raes",S« CA1H5IHA DB CLINICA MEDICA

Amanhft, segunda-feira, fts 10 ho-ras. no Hospital Estacio de Sft, oprofessor Annes Dias fará a aulaInaugural do seu curso de clinica me-dica.

O thema dessa conferência aerá:"panoramas da medicina moderna"..Sfto convidadostes.

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0 MINISTRO VIDELAAGRADECIDO A' MARI-NHA DE GUERRA BRA-

SILEIRAIM RADIO DE BORDO DO "25

DE MAYO" AO MINISTROGUILHEM

O ministro da Marinha recebeu,hontem, transmlttldo de bordo docruzador "25 de Mayo", o seguin-te radio:

•"Exrr.o. ar. ministro da Mark-nha, vlce-nlm Conta Arl-.tid.es Gul-Ihem — Rio.

— Agradeci, "ommovldo as de-•nonstraçoes. tão cheias da can-nhosa synipaihla que noe tributoun Marinha do Gueira do Brasil, e,ao formular os voto» mais sinco-ros pela vossa 'ellpídade

pessoalsau'do com todo a a*.'c--to a Kin-rlosa Armada dn «eaaa pátria —Videla, ministro d* ...alinha", f

Em resposta, o titular da pastada Marinha, fez transmlttir aoministro Videla, o seguinte radio:

"Ministro da Marinha da Repu-bllca Argentina — Bordo do cru-zador "26 de Mayo" — Agrade-cendo em meu nome pessoal e no

O NOVO PREFEITO DEFORTALEZA

ESCOLHIDO O SR. DIOGpV. SIQUEIRA

-"OnTALEZA, 7 (A. M.) — Den-tre oa tres nomes Indicado» pelaexecutiva municipal, os do» sr».Kaymundo Alencar Ararlpe, Os--valdo Studart e Diogo- Vital SI-queira, para prefeito desta cap.I-tal, a executiva estadual escolheuo -ultimo.

O ar. Diogo Vital Siqueira é oactual presidente da Liga Eleito-ral Catholica.

AVALANCHES DP NEVENA ITALIA

TURIM, 7 (II.) — As avalanches doneve que téin caido, bloquearam ascommunicaçõcs no vnllc de Aosta.

Uma das avalanches que caiu, at-tingiu quatro mineiros, dos quaesdois morreram.

»i — i ..--,. .i. ¦-¦¦¦m—ii mi. in ,ni -¦»¦.

da Marinha Brasileira as palavra»carinhosas com que Vossa Excel-lencia nos honrou, renovo os meusmelhores votos pela felicidade deVossa Excellencia e pela prosperi-dade da gloriosa Marinha deGuerra Argentina — Gullhera.ministro da Marinha".MM

DECRETOS ASSIGNAOOSPROMOÇÕES, NOMEAÇÕES, EXONE-RAÇÕES E OUTROS ACTOS NA PAS-

TA DA VIAÇÃOO presidente dn Republica asslunou

os seguintes decreto»1Na pnstn da Vlnçiio

Approvnntlo plnnlns, especificaçõese orçamento» dc diversa» obras rcln-tlvns no noroporto pnrn dirlgcvl», em

. Snnta Cruz.Desn-iropi-lnndo umn faixa de ler-

; reno ncccsanrin pnra melhorar n se-gurnnçu do trafego no trecho dn linhn

|ila E. He P, Central tio llrasll, n altu-- rn do quarteirão quarto, dn sexta sc-cção suburbana dc Bello Horizonte,cm Minas Geraes.

| Approvando plnnlns, orçnmcnto eespecifk-nções technicas relativa» ácon»trucçnu dn rampa tle accesso pa-ra Hydro-nvlÕos nu» Instnllacõc» daPan-Amerlçari Alrwnys, Inc., no acro-porto do Rin de Janeiro.

Promovendo por merécimohto, a 3."officinl (Io Dt-partanienlii dc Portos eNnvegiiçAo, o quarlt) Einmiimiel Oso-rio Pereira Viunnu; c a 1." escriptu-rario, por antigüidade da InspecloriaKctlcral de Obras Contra as Secca»,o segundo Francisco Guimarães Fer-rcira; e nomeando 4.° officinl do I)e-;parlamento de Porto» e Navegação,l.euato Alves Ribeiro, que vinha exer-cendo Interinamente o mesmo logar,em virtude de clnssificnção cm eon-curso',

Nomeando, interinamente, duranteo impedimento dos serventuários ef-fectlvos, na Secretaria de Estndo: odirctjtor de secção bach/irel AlfredoIteis Júnior, director geral de Conta»bilidnde; o» primeiros pfficincs ICnéasCardoso de Castro c Frauclséò .Men-des para directores de secção;'e aindao 1." ófficial Luiz Viriato da FonsecaGnlvão, tnmbem para director de se-cção.

Exonerando Benedicto de OliveiraPinto, de tclegraphista de ó." classe,do Departamento dos Correios e Te-legrnphos, por ter aceitado outro em-prego publico; a pedido,, Laura Bas-tos Teixeira de auxiliar de ü.» cjas-»o da estação meteorológica; Laurcn-tina Brazuo da Costa de agente comfuneções de thesourcira da agenciapostal telegraphiça de Vigia, no Pa-rá,o Maria Emilia d'Assumpção deagente postal de Passagem de JoséPedro, era Juiz de Fora; c, por abnn-dono de emprego, Ariosto Berna dcescrevente de 2. "classe da Central doBrasil e Fortunnta Alves MeirellesCarreira, do agente postal de Bunr-que, Minas Geraes.

Aposentando Adolpho Augusto doAmaral, 3." ófficial do Departamentode Portos e Navegação e concedendoaposentadoria a Lamartine Silva, 1."ófficial da Directoria dos Correio» eTelegraphos do Espirito Santo.

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Tentou suicidar-se a golpesde navalha

DEPOIS DE MEDICADO INSISTIUEM ACCENTUAR QUE VOLTAHA' A'

NOVA TENTATIVAO pedreiro Sebastião Rodrigues de

Andrade, d» 28 annos de idade casa-do e residente á rua do Cattete 208.tentou suicidar-se a golpes de' na-valha,

Soccorrido em tempo por popula-res, foi o operário levado á delegaciado 5" districto.

Interrogado pelo commissario oquasi «.uicida. declarou aue fora le-vado aquelle gesto, depois de em-brlagar-se, por estar desgostoso coma. infidelidade de sua esposa.

Transposto em seguida para o pos-to central da Assistência SebastiãoCol convenientemente medicado.

Ó tresloucado, que se disse pae detres "filhos menores, insiste em ac-cenluar que uma vez posto em liber-dade procurará a morte por ummeio mais eftlcaz

O JORNAL — Domingo, 8 de Março dé 1936 7

W Í^ÍTí|cftíl11iT«i Wê^i!i§lMmMmmW ^P-jgSiBIK |I mkW 1iní - -Wm\. . m\. j^- m b. m 11 ¦ b tt. is ¦:.'../ /sm tmèmcmmBiiiiiii," jêimmmiu »*» * vr^-sH ujhm , i mrjmw,\ InHHLHÍÉHHHHi WM W ü ÈMíi ^w^ífis P^fiil KS^^Ww^kW || Is * mlllnllllllllÊÊmmmhi ' j(mi W^ ^%Sm- Wn*B3r<Sn| - wL «waSB"

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"Buenos Aires. 7 — Excellon-tlssimo senhor Getulio Vargas,presidente dos Estados Unidos doBrasil — Rio — Ao àfastar-tiadas costas brasileiras a divisão decruzadores argentinos com o mi-nistro da Marinha da Republica,depois de assistir como meu ra-presseniíinte, paranympho que ruidos ikvos officiaes da esquadraIrmã e com conhecimento dos aa-tos de confraternidade que portão auspicioso motivo tiveram logar no. Rio de Janeiro, e que 80encontram precedentes nos acontecimentos tão felizmente cela-brados ultimamente entre nossa:,duas nações, honro-me em exprl-mlr a Vossa Excellencia o jublliIntenso que commove o povo ar-geutino e a intima satisfação deste Governo ao ver conflrmad-muma vez mais tão nobres vinculo»de solidariedade. Ao saudar aVossa Excellencia, o faço com *>desejo de tornar extensivo minhahomenagem ao povo brasileiro »ãs sua instituições armadas, datão gloriosa historia, com mou»votos por que sejam, com as aaminha pátria. F.olldo sustentaculude fraternidade soltada entre osdois povos. lio V. Ex. leal e In-variável amigo — Aguslln P. Ju»»to, presidente da Nação Argentl-DR".UMA SAUDAÇÃO DO MIN1HTHOVIDELA AO C1115FK DA NAÇÃO

Também recebeu o *r. Getulio

Vargas, do ministro da Marinhada Republica Argentina, o eguin-te têlegramma:"Bordo do cruzador argentino"Veinte y Cinco de Mayo, 7 —-Excellentlsslmo senhor presidentedos Estados Unidos do BraRil,Doutor Getulio Vargas — PalácioRio Negro — Petropolis — AceiteV. Ex. as expressões de nossagratidão e permitta-me de formu-lar nossos melhores votos por su»ventura pessoal e pela gloria emaior grandeza dos Estados Unl-d03 do Brasil. — E. Videla, ml-nistro d? Marinha.

SOFFREU GRAVE DAMN0A MARINHA JAPONEZA

SEUL, íCorcn). 7 (II.) — Violcn-to incêndio destruiu nove hyilrn-aviões japonezes, perlencvnlcs â m.i-rinha nippónica, que terminaram umvôo entre o Japão e a Corín.

A LEI DE ESTERILIZA-ÇÁ0 NO REICH

ATE' POROS GÊNIOS SERÃOELLA ATTINGIDOS

BERLIM, 7 (U. P.) - O espécie-lista nazista Rultke Friese revelouhoje que. no caso de sc declarar hc*rcditarleande anormnl nns pessoa» «le(ícnlo, essas, mesmo, serfio submetti-da» an prucesso dc esterllizAção.

O mesmo especialista accrc.centonque, mc»mo cm cn»o» exccpclonoc*.,os talentosos mio sln Isento* ilnsi--.it:* n.-i:i». legue» initlenlct. a r-lt.iio -ni.iii, uin do nuineru d» iitmi*-maes,

Syndlcato doa Commerciantes Vare*listas de Seccos e Molhado» de Nl-theroy. Olavo Coutlnho de Almeida;Syndicato dos Proflssiontes da Im^.prensa de Nictheroy, Affonso Maga-maes; Syndlcato dos Commerciantesde Natlvidade, Norberto Marques Gul-marães; Syndlcato da Lavoura deNatlvidade de Carangola, Eduardo.Guimarães Rabello SyndTcato dosTrabalhadores em Transporte de Nl-ctheroy, Avelino Gomes de Castro;Syndlcato dos Empregadores Buraesde-Colonla. Antônio Pires da. Rocha;Syndicato dos Empregados de Purê--a, José Dias Pereira Syndlcato dosCommerciarios de S. Fldells, Joüode Oliveira.

NA CAItTE DE APPELLAÇÃOO presidente da Corte de Appella-

ção assignou, hontem, os seguinte»actos: nomeando o bacharel UlysseaGomes Porto para exercer o cargo desecretario da COrte; o continuo-da-etylographo, Francisco Silva, para ode porteiro; o sub-cont!nuo, Ali-lnoMáximo Barbosa para a de continuo-dactylographo e o cidadão Dagober-to de Paula Marinho, para o de sub-continuo.

VIOLÊNCIAS POMCIAES EMCAMPOS

ProTldenclns do Governo FluminenseO governador, tomando conheclmen-

to de um têlegramma que» lhe dlrl-giu o sr. Affonso de Magalhães Ju-nlor, presidente da Associação deImpremsa do Estado, pedindo provi-dencla» em favor do Jornalista cam*pista dr. Alvarenga Filho, directorde "A Gazeta", entendeu-se com o ca-pltão Miguelote Vianna, no sentidode serem tomadas as providenulas,

O Chefe de Policia fe» seguir paraCampo» um. delegado de policia.DESVENDADO O CHIME DA RUA

• MOIIEIRA CÉSAR.1 -H-enn Bnng-ren-ta de-ienrolnre.ie por jcnnin de u*in mulher — A. pri-

«fio do criminosoNo fim da semana passada, confor-

me noticiou o O JOBNAL, dois ca-saes conversavam á esquina da ruaMoreira César com a do PresidenteBaker, quando dos mesmos se appro-ninou um indivíduo desconhecido,que Intimou o» presente» a se reco-lherem ás respectiva» residências.

Um dos oasaes, percebendo que oreeêm-cljegado estava embriagado,não quiz com elle discutir, preferindoretirar-se.

O outro porém, ficou e o rapaz,Altalr Alves da Silva, que acompa-nhava a rapariga Diamantina Lima,enfrentou o provocador, fazendo-lhe6entir, eobretudo, que a pessoa queeom elle »e achava era uma criaturaclassificada.

O desconhecido nSo falou multo.Sacou de uma pistola a matou o Al-tair.

A policia tomou conhecimento dofacto e procurou desde logo restabe-lecer a Identidade do criminoso, oque não lhe foT facll, por Isso que n»únicas testomunhas da sangrenta

! scena — o« dois casaes — affirma*ram não o conhecer.

Asa autoridades entraram no em-tanto, a fazer repetidas diligenciasoue tiveram motivos para deter o in-dlviduo de nome Nelson de Oliveira,de cor parda, solteiro, de 25 annos emorador no lugar deUominado AreiaGrossa, no Alto da Atalaia.

Levado para a 2' delegacia Auxl-liar. o aceusado pretendeu negar aautoria da morte de Altalr.

Interrogado, todavia, com certa ha-Mlidade, Nelron acabou confessando.E contou, então, ao 2" delegado au-xiltar que tinha uma rixa antiga comAltatr justamente por causa de-Dia-mantina Lima. que tendo «Ido sunnamorada, o afiandon.lra para aceitara cflrte de Altalr. Na noite do cri-me e, portanto, na presença d* Dia-mantina. elle, dopoento. aproveitandoa opportunidàde do sé encontraremluiitos o rival e a sua ex-namorarin,pretedeu (-.ue Altnir rompesse o na-moro, E como tivesse notado que arapariga se oppunha a voltar a acel-tar o seu amor e> que Altalr estavano firme propósito de continuar nonamoro, perdera a cabeça e sacou daarma .dando ao gatilho.

A* vista da confissão de Nelson *••la contradição do depoimento deDiamantina, o dr. Coelho Gomes, 2»delegado, 'mandou buscar aquellamulher, afim de lnterrogal-a nova-mente.CAPOTANDO O AUTO, O "CITAUF.

FEI<n*> IMPROVISADO BATEUCOM A CAIHIÇA SOMIE O

MEIO.FIOTerminado» oa »eu» «ffazeres nn"Gurage Cooperativa", ondo 6 im-

nregado, o lavador de carro» Clau.dlnn L.opei< de Houza, dn 25 annou tleItlade « «nltelro, apanhou n nulo iinr.• Irular n. 1.003, que ali enSA guin.dnd-> « »,ilu « dar um pa*»,!*, pelucldatls.

Depois de haver corrido 4 váriospontos, o rapaz subiu a alameda SãoBoaventura, no bairro do Fonseca.Nas immedlaçõee do prédio n. 321,porém, o improvlzado "chanffeur"foi forçado a fazer uma manobra.Tão rápido, foi, no emtanto, o golpede direcção que o carro capotou, jo.gando o seu conduetor ao solo. O po-bre rapaz na queda, foi atirado aobree melo.flo, soffrendo, alfim do varias.contusões, fractura do craneo. f

Em estado gravíssimo, Claudlnofoi levado porá o Serviço de Prom.pto Soccõrro, sendo dali removidopara o Hospital de S. João Baptistadepois de convenlentemenete opera,do.

Tomou conhecimento do facto ocommissario Dinlz, de serviço na De.legada da capital. i

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DIÁRIA A PARTIR DE 8*000com refelçfio peln manhft e banhoOptima» iiccoiiimotlnçOes no cen-

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tlUAnBNTA FAMÍLIAS JA* FORAMfe* SOCCOItRIDAS PELAS--ATJTO.»ffi RIDDES B CONVENIENTE.|! MENTB ABRIGADASf Na edição anterior, registramosdetalhadamente o temporal que«desabou violentamente- em Santa

sCruz o clrcumviz"nhanças, causun-do fo.rto enchente e ».*oiisetmenle«transbordamento dos rloa GuandQ£« Ita, cujas éguas augmentada»«em volupie Inundaram a Colônia'[Agrícola daquella localidade.tf Conforme noticiamos, em vlrtu-

da do temporal, cerca d« cem fa-rqlllas de colonos tiveram as suas. casas quael cobertas pelas aruas.Oa prejuízos do» colonos attingl.iram a 500:O00$OOO, comprehen-dendo grande parte da lavoura aelles pertencente.- Os soecorros ds familia» foramprestados por funecionarios doMinistério da Agricultura.M Cerca de quarenta famílias já fo-iam ioccarrldas pelas autoridades fe abrigadas numa casa da Muulel- J•pflltdade, em Campo Grande. í

?*• A Assistência Municipal Jâen-,v!ou para ali o» neoeasarloa soe. 1corros, Inclusive anjhulonclas e me.

i dicos, afim de medicar oa doen-tes.

*•» O D apartamento Nacional da. Saude Publjea mandou também pa-"ra*o local, soecorros médicos • 'i cerca ed 100 colchões o roupaa dacama. u.

»*"As autoridade» polielaea do Vdlstrlcto, estão tomando ag provi. ¦

i dencla» que o cato ainda requer. •-

.45 ELEIÇÕESLEGISLATIVAS

í '. . NA ARGENTINA•mm, "

OS RADICAES ETAO VEN-CENDQ 0 PLEITO NA Cl-DADE DE BUENOS AIRESÉ;Í ELEITORADO

f BUENOS AIRES, 7 (Havas)— 0 escrutínio das eleições le-gislativas de domingo prosegueactivamente.

As cifras definitivas serãoconhecidas dentro de algunsdias.

Os resultados desta capitaljá mostram que os radicaes es-tão em maioria e os socialistasem minoria.

. Os outros partidos foram ba-tidos»,

0 numero de votantes ele-a 1.724.249.

uvou-se.--v.uK-U.3L.-...! -M

í UM PRÊMIO PELA CABEÇA 1 § ' | j 1 j j | ^Ê B f: :-'5 K^l^lí,

f DECHANÜ Teria escapado <S' 1-;: '*'¦

\>i:'.^-'y-y^^mf^m^I as ameaças de seus \ H ':V*^ "-"V ,^::.'--".M/^^^^ inimigos? JÊ Wm?Êm W^<í,^irzír^^^krntstm *.-.''*".''¦- \'"-.wW^^^

•^E&^SZk Wmm mWmW^m^mWm^^^.' *$ê i^z££?§ 1ÊÈ m W^WImlÊÊÊfíw '¦ '• •'• *: ¦ '"WÊÊIÈrM

f^^a% t^l iB^S-a^SSlàrSlIAiv*fe. w 4 ^ 1 i mW:1mmmmmmmWÊmm';* f *'W^U\EÊ^jF j %4 w- bK;^^|ÍM^^^^^^^^^m'

^^SsMl^^^^íMm f'- IIHÍI A mais arriscada e a mais |^j^.^^^^^^ -Hu • '- m\WT::V~'é sensacional das aventuras -

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jfrw^^Wrar^l ¦& II policiaes do famoso dete-«^^4^^,-aã^ã BjRgKJI etive scientific!

BÍ*^*^JaMEW wÈlBtu /JjJmL\ tH*M*A lUilr-it^vV*™ BSS*>J*»S

j/g^ SE..FEIPA GLORIA jnn IIIIII1IMUHÍIUIÉIL.1ÍMI \m\mm\vsmtmmmmmm^íwmmsmfm, itniiiiiiwiwMii 1'nifl

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8 O JORNAL -.-Domingo, 8 dc Março ric 1936

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Os locaes onde viveu Luiz Carlos Prestes, no RioA reportagem d' O JORNAL segue os passos do chefe communista desde a sua chegada a esta capital

| Detalhes inéditos da perseguição policial ao agente vermelhoLuiz Carlos Prestes encontrava-

ae nesta capital ha coisa de ilu".mezes, tendo chegado ao Klo deJaneiro, procedento da RepublicaArgentina em maio do anno flu*do, portanto.

A entrada do chefe communuiata lio Districto Federal verlflcoi*se, segundo os informes, da polt*uia, com tastas precaucúos, quan*tas usava elle para 88 furtar *•vistas indiscretas.

D BWo BflFSrosy^WW^M^^^A^^A^AA^W^^^^^*^^^^

Boletim do Forovaras Criminaes

Serão sunimariados ama-nhã: Ka l* — José da Con-ceicão, Avelino Antunes Bíaz,José Pinto Machado, José daSilva Ribeiro. Na 2* — An-tonlo Carvalho. Jayme CunhaSilveira, Ruy Barreto Carnei-xo, Paulo Brasil Mazzeu, Ma-noei Mendes Soares. Na 5* —Moacyr Nobre da Silva. Ar-xi.tldo de Oliveira Gama. Na4* — Manoel Fernandes Fi-lho Na 6* — Adão Stenl,José de Araujo Costa Morei-ia, José .Gonçalves Frota, Al-berico José de Almeida, An-tonio Pedro da Silva, José.Joaquim dos Santos. Na 7*— José Ella*, Augusto Nasci-mento Fernandes, GrazieilaEspinola, Waldemar Vieira,Francisco Accioly Veras, Se-bastião Rezende, Raphael Gul-do, Elias Curi. — Na 8' —Waldemar Borges, Lourivalda Silva Segundo, Pedro' Ola-,vo de Menezes e AntônioMonteiro.

DenunciaNa 7* Vara fói, hontem,

offerecida denuncia contraArmando de Araujo Sampaio,pelo crime de imperlcla,

Hnbenu-oorpusNa 1» Vara foi, hontem, de-

negada a ordem de habeas-corpus, impetrada em favorde Alberico José de Andra-de. Na 3' Vara — Prejudl-cada a ordem do habeas-cor-pus impetrada em favor doLuiz Caetano de Oliveira. Na3* Vara, Indeferida a ordemde habeas-corpus, impetradaem favor de ' Aso-itinho Gul-marr.es e Irineu Mcaeaes.

Inquérito arcliivadoNa 7» Var» foi, por despa-

cho de hontem, archlvado, oinquérito instaurado contra:José Joaquim Teixeira o JosflCorrGa, pelo crime de abaol-vlção.

»<^0^MVWM^'»tV»A>M*'¥MWVW^^*ift*iAAi*^*^'V

TRIBUHAI. 00 -IUBVEstft marcado para amanha, neste

Tribunal, o julgamento do processoein que é réo Joeé Louronço dó JeUl-Iu, pelo crime de homicídio.

OBRAS JURÍDICASUOIÇOEH DA LIVRARIA FREI*-*i'AS BASTOS — RUA BETHEN-

COURT DA SILVA, ÜÍA *mfJAIXA POSTAL, 88» — RIO DBJANEIRO — (LIVROS ENCA-

DERIVADOS

Consolidarão das Leis Peaacs,Vicente Piraglbe. SSfòOO — Oo.tligo Conimei-cial Brasileiro, A*.lievlladua, 20J000 — Tratado dioDireito Commercial BrúcHolro, J.X. Carvalho dó M«nd6*4«, 13volumes, 586$ — Ktfoitftt daaObrigações, Lacerda de Almeida,•J5S000 — Accidentes do Trai**lho, AranJo C*stro, ÍO|QOO

'—

AccCos Bsccntlvus, Affonso Vy°-nfsio Gama, ÍÍÍOÔÔ — Applica-'•Oca do Direito, Jorge América-no, 17:fuOO — Attentado ao pu-dor, Viveiros de Castro, 30*000

Código Civil Brasileiro, A. Be-vilswqua, 16f000 — Codltfo deMenores, Alvarenga Netto, 161000

CmideinnaçÜO Condi o l o n a I(Sursls>. F. Whitaker, 12|000 —Do Deposito, Almachio Dinlz,10Í00Ô — Direito CommercialMarítimo, Fluvial o Aéreo, Silva,Costa, 3 volume», 80$000 — No.«Ses A» Direito CowweroW, T«r«vestro e Direito Industrial, Gas-tão Macedo, 7|Ô00 —* Pottdsmen*tos do Direito Constitucional,pontes de Miranda, 2ÍJO00¦— DI-rclto Internacional Privado, Cio*vis Beviláqua, 3OJ0O0 <— Direito«ins

'SuccesríSfs, Clovls Beviláquaso$ooo — SohiçfMR Praticas deDireito, Clovis Beviláqua, 2* e «•vol., cada vol. 25$000 —- Pare-feres, Io v.ol. Fallenclas, J. X.Carvalho de Mendonça, BO-fOOO—Pareceres, S* vol., Sociedades. J. X.Carvalho de Mendonça, 80$000 •—irn.llcnclas, A. Beviláqua, 16?000

Imposto Sobre a Renda, Mo-áart da Gama, 2Í$000 — A notaConstituição. Araujo Castro, 40|

Do Mandado de Segnrnnço,Themistocles Cavalcanti, jl8»000

Tratado de Medicina Ioitàl,Souza Lima, 40ÍÓ0O — Knsalósrte PatlioTo^is Social, Evaripto deMorae;», 17$000 — Remlnlscea**cias do nm Rnbula Crirnlnnllstn,Evarlsto de Moraes. 15|00d —-Sociedades Coororatlvas. J. 3.Soares, J6|000 — Soclologln Jn-rldirn, Euzebio de Queiroz L'ma,30S000 — DIvlsBcs c Itoniarcarcões de Terras, F. Whitaker, 80$

Contractos por InstrumentoParticular. Affonso Dionyslo Ga-ma, 35*000 — Recnrso Extrnor-dinavlo, Mattos Peixoto, 80?o«0

Dlrcllo do Retenção. A. Me-deiros da Forneça, 80|000 —«Casamento dos Divorciados e Des-quitados no Brasi», Almschlo PI*nlz, aosnoo — Dos Crln»^ flo*xnnc, Chryfotlto de Gusmlo, U%~ Thcorl-i rto Fstsdo. Eusebio d»Oueli*n>! Lima. 30*000 — Dlrelíort(«« Obrtencfiw, Clovls Beviláqua.STiÇOftO — Theorla e Pratica dosTe*taineptos. Aflons" Dyonlsio daOsma, 16*000 — Código Civil In*«erprelnrtn. Carvalho dns Santo»,1 a 11 publicados, a 95Ç000 «ada*

Sabedorn de que Prestes, logjidepois de eportar á. nossa capr.ai.iiospsdara-so no Edifício Ceara, **.noBsa reportagem para 11 serene»*mlnhou, a ver se colhia poimanores lnteresaiite a respeito da minpassagem por ali.

APENAS TltKS DIASO encarregado da portaria do edl-

(leio Cenrl\, que fica & rua Copaciibu*na, n. 127. nSo mais poude dizer eon-ea alguma em relaçfio ao hospedemysterioso, NSo o conhecia ao mo-nos por photographla, e, jft agora, es-tampados ns retrato» d« Prestes nosJornaes, tem vaga ldía de> tel-o vis-to, n.to se recorda si lá* no edifícioou cm 'que parte. .

. A entrad.a e salda d» hospedes, dis-ne-nos. o porteiro, é coisa oue nfto .lhedesperta a attenefio, porquo cousacpmmum de se verificar em uma ca-«a dã natureza daquella a quo sorve.

Sabe-se, entretanto, que o delegadodo "Komltern" nli residiu por espa-Co de tres dias apenas, tendo saldocom destino ignorado,

NA UVA ll.VnAO i»a TonnaIníormaçOes obtidas pelas autori-

dados.da Ordem Social. s6 agoravindas ft lume,* realizada a sua pri-»&6, localizaram Carlos Prestes • nacasa n. 636 da rua Barão da Torre,onde estivemos depois.

, A'.frente da. casa '63$ esta, situadaa garage dã Empresa Omnibus' deLuxo, onde, ha offlclna mechanlcade emergência, localizada aos fun.dos( trabalham numerosos operários.Üm destes, Euclydes Mendes Gonçal-ves, prestou-nos esclarecimentos decerto pK>do Interessantes sobre a es-tadlái de Luiz Carlos Prestes na cã-sã eni referencia.

Perguntado sobre sl vira, algumavez, alguém que se parecesse com oagente de Moscou naquelle' prédio,Euclydes Mendes disse-nos que, niloo conhecendo antes, nada pode af.firmar, mas que, com freqüência, viaentrar ou sair da casa um indivíduo,cujo physico e-signaes caracterlsll.cos coincidem perfeitamente com osdq ex-oapitno do Exercito; a julgarpor seus retratos'....O mechanlcò Gonçalves refere ain-

da que, por veses, viu Ut frente dacasa, ou ft Janella, uma senhora alta,qüe tem o mesmo typo da mulherque acaba de ser presa com Fres-te* na casa dã rua Honorio. Eucly*des Mendes nunca teve contacto comos moradores daquelle local, por Issonada mais sabe que s<3 relacione comB.'ex-lnijüillno'do prédio 636.PRESTES 1.1 AO BANHO DE

MAIt!A seijuir, o nosso informan-

te diz que era habito do mora-dor do 636 ir aos banhos demar, pois que o ria quasi diária-

n*ante, vestido de "maillot" ne-Cio, deixando a , residência,em direceâo á praia. Assegurao mecânico estar bem certo doque o homem de quem nos dee-ereveu o typo, era o mesmo.(Jua:rira encaminhar-se aos banhos

. de mar, portanto, Luiz Cario iPrestes.

UMA DILIGENCIA INÉDITATudo Isso observou Mendo*

Oon',a!ves e;n fins de lioyemhr>.ou principiei ds dozómbro, náo.aelembra be.n. O mojjahico p&jsi,depois, a nos relatar um episódioInteressante. Foi no dia seguln*te, ou dois dias depois de abbi*tada, a lntentona communista lr-

n. 043, ondo tambom estivemos. Fa-liimus, alil, eom o vlgla elrin obras,l.iiiiliillilni .lnrie": da Silva, o qual pou-co nos pOd erailiiiutrii'. Lindolpho,que dlx trabalhar ha Bete mezes, viu,tambom, o hemem moreno, sem bar-ba, e de physico pouco desenvolvi,do, que nos descreveu o mecânico.Um dia, o vigia viu sulr us moveisda casa vlslnhn.

Ficou, de cntfto para eA, Prestescomo desappaereclrio, tal me tivesseu 1 -iillcla perdido a sua pista.,Mas, ha pouco mais de um mez.eram actlvas as diligencias pollclousno Meyi»*, ondo m> soube estaria elle.

Finalmente, o communista VictorAllan Itrirnii fornecia o» Indícios se.guros do ponto ondo Prestes vivia,iii ee fòl o ultimo local em que so és*

ca de <0 annos, antes do nascimentodeste, nunca tive opportunielado deeom elle me avistar.

Todavia, por lutormedlo de ami-gou communs, c, ultliiiameuto pelonoticiário dos Jornaes, desdo quo ellecomeçou a ficur em evidencia noaiiUlinon acontecimento*, tenho acom-punhado mentalmente os passos domeu sobrinho.

¦NI - MMlWmmwmmÊÊ s__m IpMM™m% ^t^mAWk^LWãmmmmmmWÍm^^ ¦'

Um flagrante da nossa estada na "Padaria Elite", quando foliávamos ao gerentedo estabelecimento ¦ l —Era o proprietário do Immovel queos iiiandiir.i buscar.

s&bido, foram effectuadas, «ob omaior siglllo, sendo sonegadas dareportagem quaesquer informasões

allusivas 4 sua realização. Fqi assimque tal diligencia ficou, até o mo-mento, Ignorada, pola nftu era per-mlttldo acompanhar, nesse terreno,o» passos da policia.O I,O.VGO TItAIIAI,HO DA POLICIA

Tanto a'chegada de Prestes, co-mo os seus movimentos, segundo srvê, eram sabidos das autoridades daDelegacia do Ordem Social, as quaes.ã cada prlsfto effectuada, colhiamnovos elementos com que orienta*vam as suas diligencias para a ca%ptura do communista.

Tanto assim que», ji n 28 ou SSd* novembro, realluára uma dlllgen-ola,- que se frustou, para a prlsftodo agento vermelho, no local pre-liso em que elle entfto se encontra-va.

Mais algumas semanas de estafan-te tctlvldade, e a policia localiza-va Luis Carlos Prostes na rua Co*pacabana. Se) muito depois veiu ase saber que habitava o prédio n.864*.

Habita actualmente o prédio, que6 de propriedade do senador AntônioJorge Machade> de Lima, a famllludo dr. Martins Fernandes, quj uuecodeu á do sr. Marcas Jugman.

A OUTUA JtKfIDF.NÓiA ÜBPHB8TES

AH estivemos, apôs, com o mesmoIntuito qu» nos levara aos locaesonde estlveràmos anteriormente,Na falta, porém, de quem se prom-

1§I11 >**&*Sfvs_&^sB_s_____B_\ I

" mm$B$fflMmmfamyWl.$lÍ" *¦ WÊ$$$êmá2Êg^m íã

IMÍ-i^B-^*i^^>^ÍiM^^K*8S^!j^ pffi^raBH—BH¦iiiHH n^ ¦- ^^Pifa*.lR^'^n 1111É111- ^^MBíèdi INi -

^B^ls^^i B~jS*%m-^BBB IKssM^s^ffl¦K^^r^S H^K^ÉiH H»_^^H I^-SM&flaH*- $ ^zMmWÊÊMmMm mWÊjÊmWÊBMmW^WÊÊÊmm !

F _jf*j^__i_i jI^—^^'jyj^wW ¦

O mecânico Gonçalves quando falava a O JORNALrompida em 27 de novemb rufindo.

Estava elle & porta, da garap.nquando viu chegarem dois auto*moveis completamente lotados,oue estacionaran* 4 frente do pt—dio n° 636, para o qual entraramabruptamente.

Junta-ise-nos, a essa altura, umcollega de Gonçalves que, cerro*borando as declarações deste, dli*nos o seguinte:

Era gente da polida. Ouvidizer qjie vinham prender o h«-mem que morava ali, mas n&o actquem era elle. Quando a polir!*-,chegou, i& encontrou a casa fe-chada, pois elle tinha ido embo*ra no dia anlerlOr com a mulher,que morava na mesma casa.

Retomando o (lo da sua nar*ratlva, Euclydes fas o relatoabaixo:

A casa ej*tava abandonadaquando «os ljoraens chegaram. El-lea vieram, arrombaram a porta •passaram para dentro, onde fica*ram longo tempo. Depois foramembora, ficando, porem, de guar-da ali, doía homem.

junto ao pnrnio easHs, tm conutruocAo, junto k casa

onde renIdlu.PreuUs. um prédio, o d«

ptiflcnsse a nos fornecer Indica*çOes a respeito da passagem dePrestes na casa, decidimos ouvir oqüe nos diria o gerente da Padaria(Sllte, que fica poucos metros ade*ante, no n. 856, «6a unlca das pro-xlmldadea.

O sr. Álvaro Mer*4!r», d!:;e*nss,íò agora tevo sciencia da estada dePrestes, naquelle predrlo, que é eer-vido pelo estabelecimento que dl*rlge.

Eetâ. agora, familiarizado com aphysionomla do homem myúttirloao,maq nunca o vira antees.

Ao lado da padaria, fica o "Ar-ma»«m Elite", da pi-oprledado dafirma Jair Marques à Cia., a qual,ao mesmo .-tenvpo que a Azevedo &Cia., da "Padaria Elite", ali se es-tabèleceu. NSo pudemos colher noarmazém nenhum detalhe, pois queesto estava J:V fechado. Mas o Sr.Álvaro Moreira esc!ai*ece-nos que osempregados dali viram varias ve.zos, nilo ChHos PresUfl, mas JuliaVantos, a mulher que, presa na casa2T0 da rua Honorio, declarou na po-llcla ser locatária do predln citado,e nfto criada de Prestes. Era ella,entretanto, que Ia a compras na ruuCopRcnbana, como na rua Honorio,¦nnforme adeantlmos na edlcSa dehentem.

A PISTA PERDIDALul» Ciwloii Prestes teria estado,

de.pol*. Ji ¦ ¦ 1 ' -i,, na residência duvigário da Cathedral d* SJio Paulo,A rua Ipanema, conhecido por padreVau!"* At* U cifraram m dlflgan.rias ei.i |i,,!íi*i;>.. depois que o ajfita-d -ir d**r*.i!tp,'ii-i e-i-ei da esta da ruaCopacabana. »«m.resultado, porém.

condeu o repreesentante "moscovita noBrasil, de eujas autoridades burloua vigilância por espaço de quael umanno,

A família de Luiz CarlosPrestes

Antecedentes da vida do chefecommunista

Luiz Carlos Prestes é uma per-sonagem que tem uma vida ea*trecortada de episódios e phaae*as mais interessantes.

Hoje, preso, depois de se torbatido por um ideal absoJutamou-te avesso as tradições brasileiras,11 sua figura, não pelo que reprosenta, mas peio que ja foi, con-tlnua despertando a curlosldadupopular..

Chefe dos eommunlstas do Brasil, elle se deixou prender, allen*ciosamente, sem um protesto,. co-mo que resignado ao eastigo quebem merece.

Foi, pois, com o propósito dntrazer aos nosòs leitores, algu-ma coisa a respeito da vid«, de 'Prestes, que os "Diários Associa*dos" procuraram ouvir os parea-tes daquelle antigo revoluciona-rio.

FALANDO A THA. TIA DB iJPUESTES

Com os cabeiloa já embranqueci-dos pelou annos, a' senhora JuliaPresies noà recebeu, sympathlca-mente, embora um tanto descon-fiada."Sim — disse-nos ella. Bou ttado Luiz. Meu marido, que foi advo-gado no Rio Grande exerceu o ma-gisterlo na Faculdade da Direito d*Sfto Paulo, era, írinfto do pae delle.Antônio Pèret-u Prestes. l>Io éntan-to, tc*ndo cortado as relaçfies comd. üamllla desso cunhado, quando dsmorte do meu marido, ha quarontaannos, multo pouco pos£o adentara respeito da sua família. *

Kssia senhora, quo conta actuai*menta 72 annos .de Idade, possue aoseu casamento com ó dr. SeverinoPrestes, os seguintes filhos: mAJorde eenkenhélros Severino Prestes, cu*saeio com a nr*. Helolsg, de Carva-lho Prestes, illha do marechal Se-tembrlno de Carvalho, ora destaca-do em tí. Pedrlto; sra. Margarida1Prestes Mata, carrada com o com-mandante Santos Mala, o os Sro.Antônio Prestes é Jottn Prestes..

Ha no Kstado do Fklo, segundoadíantod-nòs a ti» do chefí edm-munista, um outro ramo da famíliaPreste», a do sr. ' Eujfento de Me-nezes, advogado em pio Bonito,viuvo da sra. Gertrudes de Pèrel-na Prestes, Irmi tambem do pae deLuis Carlos Prestes.

Aiehda ha no ltio Grande d0 Suluma família prestes, qui» nada temds commum, porém, com o choCuvermelho

JAMAIS RR AVISTOU COJHPRESTES

Tendo cortado as r^laçOes com ospats de Lula Carloa Prestei, ha eer.

Luiz Carlos Prestes sempre foipara nôs um "espeloteado". No em.tanto, o mal, de resto, nelle ha de serhereditário — disse-nos a era. JuliaPrestes, de bom humor.

Meu filho Severino, hoje majordo Exercito, foi collega de Prestesna Escola Militar, o seu testemu.nho, se de um lado eleva a conda-cta e a dedlcaçflo pelos estudos, deLula Carlos Prestes nilo pôde deixar,do por outroH aspectos, Riiontal.ocomo um homem, sa^nüo doJdo, pelomeno» singular, a*'

Primos, embora, nüo tinhammaiores relaçOes de amizade.

Na Escola, Prestes, sendo o primei-ro alumno, vivendo exclusivamentepara os estudos, tinha um genlo «b-surdamente retrahldo. Sempre soll.tario, entregue á divagaçOes, evitavaos companheiros.

OS ASCENDENTES DE PRESTESOs meus sogros. avôs paternos

de Luiz Carlos — continuou a vene-randa senhora — chamavam-se An-tonlo Pereira Prestes e Lulza Tra.vassos PréBtes, filha do conselhei-ro Travassos, que foi guarda.chavesdo Imperador. „

A mfie de Prestes, Leocadla F«H-zarda Prestes, era filha do commcn-dador Felizardo, membro duma tra.dlelonal família'gaúcha, sonhora deaprimorada Cultura intellectual.

ENGENHEIRO MILITAR1— Meu cunhado, o pae de Luiz

Cariou prestes, era um homem devulltbe valor. Engenheiro militar,diâtingulu*ie na carreira das armaspela sua cultura e pelo seu caracter.

Infelizmente, ainda moço, depoisde desempenhar Importante missãoem sao Paulo,* succumblu a uma ter*rivel molesti». Falleceu elle cincoannos depois dos primeiros indíciosda loucura que o matou, nesta capi*tal, 4 rua 19 de Fevereiro n. 160.

Durante a enfermidade do meucunhado, èua esposa foi de um des*velo Incomparavel, revelando-se deumà .dedlcacfto lnexcedlvel."

Estava finda a nossa missão. Aboa senhora nada mais sabia, a n&oser os últimos feitos do seu sobrinho,todoB elles Já minuciosamente tra*tados pelos "Diários Associados".

SENTINDO FRIOO capitão Luiz Carlos Prestes sen-

tlu-se hontem com frio. A policia.que tinha encontrado entre as si'-**roupas, como noticiámos, uni casr •russo, lembrança do» Soviets, tf?.cort que o mesmo chegasse ás ml'j.>do chefe vermelho.

0 chefe de Policia examinaa papelada

Hontem, durante grande partedo dià, o capitão Filinto Mullerpermaneceu no seu gabinete dctrabalho..

O chefe de Policia, encerradonuma sala, examinou toda a pa-pelada encontrada ém poder dePrestes, onde se vêm muitas car-taS, jornaes communistas, mani-festos, copias de cartas e algumasphotographias.

PREMIADOSO sr. Francisco Jullen, do gablne-

te do delegado especial, e o chefeGalvSo, da Policia Especial, vfio serpremiados pêlo governo.

Alarme na Policia EspecialiWu.iinmaiiiw-.il i i.»e ¦¦»¦ « mi ¦¦¦¦¦ w«S»" iu..ii». ii.m—*

O estouro de um pneu opcasionou minutosde apprehensão no quartel do 'morro de

-¦—— — Santo AntônioA's 23 boras de hontem, um facto plttoresco tirou o velho quar-

tel dò morro de anto Antônio do socego a que estava entregue, máogrado a presença do chefe communista Luis Carlos Prestes, dentrodos seus muros.

Como 6 do domínio publico, o commando daquella policia d?choque fez pregar nas proximidades do quartel innumeros cartazesavisando do que, quem se approximasse, de modo suspeito, seria tu-suado pelas sentlnellas.

CM TIRO

Serl»m i2 horas quando se ouviu um estouro partindo do morroíe Santo Antoulo. Imediatamente um repórter d'0 JORNAL partiappr» ô loail, conseguindo chegar até á porta do quartel, depois douma serie do naturaes diffieuldades. Um grupo de praças da corpo-rag&o cominentava ú acontecido.

QUE E' QUE HA?

_ Morreu alguém? — foi a perpunta ™to**>Um policial do grupo, conhecido jogador de football. nsrrou o

QUe Nem

"'capitão Prestes tentara fugir e fora fuzllaío. nem nin*

Evem t,c approximara do quartel, desprevenldo ou com intençfles sus-noltan. Unicamente o pneu centenário de um auto de praça que pas-«ava pela fhtrada que conduz á Santa Thereza, resolvera estourarIr.Btament*: defronto do quartel onde se acha preso o chefe commu-nista K o alarme — prosegue o nosso Informante — foi geral den-tro do velho casarão. Viam-se praças correndo de um lado para ou-tro, em trajes summarissimos, do metralhadora» e fuzis na mão. Osrbofes de grupo corriam tambem. O commandante Queiroz, com osolhos vermelhos de somno, indagava de um lado para outro. As par-Cintas eram unanimes:

— Que ha? Quo é $ie ha?Minuto*, depois a sentinelU fazia sua entrada solemne no quar-

lei. B proclamava que não havia nada de novo. Ninguém morrera*Ninguém «tirara. Tinha sido um pneu que arrebentara.

F. o v«lho casario do morro úe Santo Antônio voltou 4 sua pri-mltiva ral ma,

NAO E' ESCÂNDALO E NAO E' LOUCURA! Ê

milagre:DA

CASA 1 1 JrU\no seu PRIMEIRO ANNIVERSARIO; vem agradecer aosseus Amigos e Clientes que cooperaram na sua primeiraetapa, deliberamos favorecer o publico desta CIDADE MA-

RAVILHOSA com o noss o lucro do mez de MARÇOChapéos de feltro Cury de lu-

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hMH l llilli lã ll 13iü Di üinyew uo puilesclarecer w ííIüéi

Foi intensa, como nas ante-riores, a actividade hontem, noedificio da Policia Centrai,proseguindo as autoridades nadifficil tarefa que é o esclareci-mento. completo do movimentodo communismo 110 Brasil.

A figura de Prestes centrali-za ainda todas as attenções em.quanto este confinu'a detidosob a guarda da Policia Es-pecial, novas diligencias se- ef-fectuam, c depoimentos sãocolhidos suecessivamente, dos

ie Prestescommunistas menos graduadosvêm fornecendo detalhes epormenores importantes que serelacionam com a trama ver-melha que Prestes orientava,na sua liberdade.

Em dia ainda não fixado,mas próximo, serão acareadosna Policia Central, Luiz CarlosPrestes e , Harry Berger, seucollaborador directo, caido ásmãos da Policia pouco antes dorepresentante do "Komintern"*

Ao que a nosss reportagem temapurado, ambos vüo Rer promovidospara cargos mais elevados na Poli-nia do Dlstriolo Federal.

Vigilantes de metralhado-ras em punho

Já noticiámos anteriormentequo a guarda mantida sobre olocal em que se encontra o ca-pitão Carlos Prestes é a maisrigorosa possivel. Pcliclacs bemmuniciados e de metralhadorasom punho, permanecem vlgilaa»tes, desconfiados dos transeun-tes.

Prestes encontra-se recolhidona sala principal do pavimentosuperior do quartel.

gressou no território nacional,procuraram communlcaçflo com acidade de Rouen, na Franga, noqual fora visado pelo represen*tante diplomático de Portugal odocumento d" livre transito ln*ternaclonal üj chefe do movi-mento communista no Brasil.

Todos os esforços da reporta-gem fórum, desde logo, compen*sados pelas informações obtidasna Embaixada de Portugal. Sou*bemos, então, que o cônsul IsraelAbrahão Auahory, em exercício nacidade franceza, não era funecionario de carreira no Ministériodas RelaçSea Exteriores.

A funcçfio diplomática fora at*

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Nas obras do prédio n. 642 a nossa reportagem obteve——————— informações —————

PROSEGUEM AS DILIGENCIASA. Delegacia Especial de Seguran-

ca Politica, e Social, continua em di-llgencias.

Varias prlsSes t"*m sldr, etfectua*das de tudo se guardando absoluto«ltllo.

E" qu» Prestes, pretendendo mo-blllzar elementos para uma nova ln*tentona, contaria, por certo, eommulta gente que continua em llhcr-dade.

Dahi as auccemlvas activldades d»policia, coroadas alias, como sempre,de maior exlto.

Já deixou Rouen o cônsulque visou o passaporte

de Prestes

O Itamaraty pediu informa*ções á chancellaria brasileiraem Buenoa Aires eobre o visto

appoMo naquelle documentoOs "Diários Associados1*, des*

de a apprehensão do passaportecom que Luiz Csrlts Prestes Ia*

trlbulda ao cidadão portuguezmas com uma dlstlncsão pessoal,conforme é costume fazer-se nomundo inteiro.

Nessas condições, nada impediaque fosse o cônsul Israel Abra*hão um afflccionado da doutrina,marxista, a cujo serviço se econ*trava Luiz Carlos Prestes.

Com essa Informação augmen-tava o Interesse da ligação qu«havíamos solicitado com Rouen.O CONSUti NAO ESTA* MAIS EM

nOUBNPor via radio telephonica, através

da companhia "Rodlo-Bras" commu-

nlcavamoe pouco depois eom • oHu**d* de Rouen.

O radlo-telophonlnta prooureu acônsul Israel Abrahão Anahory, mmnfio conaoculu oncontral-o porquoelle sa encontra fdra da cidade.

Chamamos, entfio, ao apparollo aautorladade local mais accMilv«l nomomento • com «lia pudemos et»tornlgruns esajareclmeutos do maior ls-teresse.

O cônsul Anahory ji nlo •• encon*tra mais & testa do consulado d*Portugal naquslla localidade, havon-do renunciado As suas íuncçOcs havários meies.

Deixando llouen, declarou ella quaIa regressar ao seu pais, nfio sabon-do, entretanto, a autoridade oomquem filiamos se o cônsul luKltnnono encontrava realmente em Portu-gal. Actualmento, 6 uma senhora qu»esta respondendo pelo consulado por-tuguez de Rouen.

Kssrs foram na lnformacóen qu»pudemos obter dlrectamente da cida*de onde Luis Carlos Prestes conse.guiu, para cl o sua companheira, umpassaporte com nomea suprposton.Flsse passaporte esta datado de 5 deabril do anno passado, tendo aldo.portanto, lavrado quando ainda eracônsul o cld.id.lo Israel AbrahfioAnahory, que o subscreveu.PF.DIDAS INFORMAÇÕES AO KOI-HO CÔNSUL EM BUENOS AIHEB

O Ministério das Relacfles Exte.riores estA, tomando as providenciaspara apurar devidamente o que exis*te em torno do passaporte de Pres*tes. Nesse sentido, J/l telegraphou aocônsul Paranhos, em Buenos Aires,que visou o passaporte para aquellechefe revolucionário entrar em ter-rltorlo brasileiro, pedindo-lhe Infor-macOes urgentes. Acredita-se, po-rém, nos meios bem Informados, queessa autoridade tenha apposto o «nuvisto no documento naturalmente,sem suspeitar da sun falsidade, poiso mesmo apresenta todas as caracte*rlstlcas do legitimidade, Accreuce aIsso a circurnstancia do que a nos»achancellaria visa mensalmente ral-lhares de passaportes, nfio sendo poi-sivel entrar em Indngnçfies mlnuclo-sas confio sobre ob que sejam consl*derados suspeitos.

O PROCESSO DA AGITADORA•'PAGU'' '

S. PAULO, 7 (Agencia Mert-dional) — o advogado AlcidesCyrlllo, que patrocina a causa dePatrícia Galvão, no processo aque respondo como Incursa naLei de Segnrnnça, entrou hoje noJuízo Federal com a defesa de sunconstituinte.

O juiz tem o prazo de 10 diaspara dar a sentença final.

acetividade da quadrilha do"Pulo do nove"cm tklegramma de montevi-

: déo ao 3.» delegadoauxiliar

O JORÍÍAIi tem se ocupado emamplas reportagens, da famosa qua.drllha do "Pulo do Nove", que deucausa a tfio nefastos acontecimentosculminando com o ace*idente de quefoi victima o advogado Luis Bastosde Oliveira, no "Edifício Ceará".Afim de saber ad vida pregressado» membros da referida quadrilha,o dr. Dulcidio Gonalves, 2° delegadoauxiliar, telegraphou ás autoridadesde diversos paizes da America doBul.

Hontem, a referida autoridade rc-cebeu o seguinte telegramma deMontevidêo:"Sr. 2° delegado auxiliar. Em rc**.posta ao seu radio de hontem, policiadaqui informa Indivíduos Manoel Fe*Us Ferrer Boncout « Henrique DeLa Crolx Arlas eetfio promptuallza*dos nesta policia sob os ns. 4.950 •67.124, respectivamente.

O primeiro está. claxslflcado comocaften e em S de outubro de 1923,foi detido por delicto de rapto, se.queetro e lesCen na pesnoa de mu*lher Bertha Echlad, registrandotambem mais duas entradaa por pro.xeneta e variou pedidos de antece-dentes de diversos palzes. HenriqueDe aL Crolx Arlnue rglutra prom-ptuario sob n. 91.880 e classificadocomo vigarista. Com referencia «oIndivíduo Marcelle Chavanot. nadaconsta nesta policia. A. Tts. C*l-Marcellno Elgne, Cheef de Tollela .

O amortecimento sexualIMPOTÊNCIA — FRAQUEZA V miL — FRIEZA FEMININA

Vir.Il.ll).M)i: — BO' COM COMPRIMIDOS VIRILASEFelizmente jú nSo mais ê segredo a exlstrncla do grand* medica*

mento VtRILABE, qne «go positivamente em qualquer idade, no homem011 na mulbjrr, como normaliuidor e esttmnlsdor das fnnccft<*a »e**.oaas*

Vm os comprimido* viitn. \su. — Encontra-se & venda etn tods*ns Pharmscla» e lirogiirlas do Dro»ll. — Riot Pacheco, Brasileiras Bul

American», etc, etc.

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O JORNAL — Domingo, 8 dc Março de 1936_*„l".l_.l_".,'-S_

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5^10iou20_?

Matriz: SAO PAULO — Rua Libero Badaróy 46-A — Caixa Postal, 2999INSPECTOMA GERAL NO RIO DE JANEIRO

Avenida Rio Branco, 109, 2.° andar — Telephone, 23-1506Director: DR. GILBERTO PARANHOS

Resultado do Sorteio realisado pela Lot eria Federal de 29 de Fevereiro de 1936Números da Loteria Federal — 1." prêmio, 28.012 — 2.* p remio, 27.477 — Numero para o sorteio predial, 78.912

(Do accordo com os Regulamcn tos e cláusulas dos nossos titulos)

¦ » • • • i .__-•¦ i• ••-••» » •• •« •

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N. 78.IHH — í« prcmio no valo? doIí. 8H.t)13 — 2" prêmio no vnlor de>f. 08.1)12 — 3' prcmio no vnlor doX. 08.012 — 4° prêmio no vnlor deti. 18.012 ¦— 3" prêmio no vnlor deí). títulos eom 4 finncs — 8.012 —* prêmios no valor doOs títulos com il finncs — • 012--4 prêmios no vnlor doOs titulos com 3 finaes — . 12 —| prêmios no valor deOa titulos do plano Mundial "B" com o final do 1° prêmio da Loteria

.ú..ví........,.rcdwal (2), ficam Isentos do pagamento daliyi" '¦¦¦¦' ¦'¦ ¦ mensalidade tegulnte: 5

• ••••••

*•¦••• ••¦•¦•¦

• ••••¦•

Serio Mundial "U" Serie Mundiul "C" Serio Mundial "D"It0:000$00t 25:0009000 20:000900030:0009000 14:0009000 10:000900030:0009000 8:0009000 5:000900030:0009000 5:0009000 8:000900030:0009000 3:0009000 2:00090000:0009000 1:5009000 60090002OO900O 1008000 509000409000 209000 109000

Os títulos dos planos "C" e "D", com os finaes do primeiro esegundo prêmios da Loteria Federal (2) e (7), ficam isentos

do pagamento da mensalidade .egulntc:

< • • • • • •• •*••• ••*••••••••••.

>••-,•••¦*••••

1 " • • • • i

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; RELAÇÃO DOS TÍTULOS CONTE MPLADOS COM CONSTRUCÇÕESTitulo Mundial "B" ji. 78.012 — Um bangalô no valor dcTitulo Mundial "B" n. 88.012 —. l?m bangalô no valor deTitulo Mundial "B1- Ini 08.012 — Um bangalô no valor doTitulo Mundial "B" n. 08.012 — Um bangalô no valor doTitulo Mundial •'B" n. 18.012 — Ura bangalô no valor doTitulo Mundial "C" n. 78.012 — Uma casa no valor de .Titulo Mundial "C*V 11. 88.012 — Uma cnsa no valor deTitnjo Mundial "C" n. 08.012 — Umn casa no valor deTitulo Mundial "D" n. 78.012 — Umn cnsa no valor deTitulo Mundial "D* n. 88.012 — Uma casa no valor dc

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lis. 30:0009000Bs. 30:0009000Its. 30:0009000Rs. 30:000900»Rs. 30:0009000Hs. 25:0009000Rs. 1*1:0009000Rs. 8:0009000Rs. 20:0009000Rs. 10:0009000Rs. 0:0009000Todos os titulos do plano Mundial "B" terminados em 8.012 tím direito a nma casa no valor de

Em attençfio aos pedidos qne recebemos do Innumeros presta mistas, deixamos de publicar os nomes dos contemplados com prêmiosde construcção, bem como outros menores e daqui por deante só faremos a publicaçüo quando estivermos devidamente autorizados.

A Empreza está i. disposição de todos os prestamlsta» quites nesto sorteio, para lhes fazer a entrega immedlata dos prêmios aque fizeram ju's. Procure o nosso Agente Local.

O PROXLMO SORTEIO SE REALIZARA» PELA LOTERIA FEDERAL DO DIA 25 DE MARÇO DE 1035

EMPREZA CONSTRUCTORA UNIVERSAL LTDA.MATRIZ: SÂO PAULO

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1NSPECT0RIA GERAL NO RIO DE JANEIRODirector:- DR. Gl LBERTO PARANHOS

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O PLANO EDUCACIONa_.o a_.lca._____.ee* cie todo»

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NA ZONA SUBURBANAÁ inauguração da escola Rio Grande d o Su! - 0 que representa esse emprehe ndimento para a cidade comparado ao systema escolar até ha pouco adoptado

O Rio de Janeiro vae extirpandode seu meio um dem maiores esti-guias de atrazo, que de ha muitonão ee justificava mais, dado onosso grão de desenvolvimento cul-tural e prospero.

Quem por accaeo não olhava,com desgosto, acanhamento e ver-«onha mesmo, o que o Rio moderno,rejuvenescido, progressista, osteu*tava ainda... ém contraste com aesthetica de seus novos edifícios eo cmbellezamcnto de suas artérias,dia a dia — como prédios cecola-res?

Aspecto çontristante, desolador,era o que se nos offereciam, de-pondo dos nossoa foros de civill-nação, os prédios onde se achavaminstalladas as escolas publicas doDistrict-i Fe-cral.

Ta to mais causava admiraçãoesse estado deplorável de coisasporque o Rio de Janeiro sempre(oi, como capital da Republica, ocentro dc civilização e cultura dopaiz.

Não seria admirável, portanto, quea nossa bella capital tão dcsenvol-vida em outros sectores c activi-dades da vida humaiin, quer namusica, nas artes e : letras,permanecesse tanto tçii como*permaneceu, apresentando uo íris-te aspecto, justamente num pontoonde nos orgulhamos de andar nomesmo rythmo paupérrimo de co-nhecimento que as nações «emi-ervi-lizadas do mundo — cultura do en-sino, em suas varias ramificaçõesdo saber.

Essa nossa situação em face tam-bem do nosso estado financeiro,

Café typo "SANTOS"

Offtrecldoa pela Casa de S. Pau-lo, nesta capital, recebemos algunspacotes do delicioso caíô typo"Santos".

Esto produeto ê procedente deimportantes fazendas do E. de SãoPaulo, escolhido o classificado peloInstituto de Café daquelle Eslado.

Multo agradecemos a gentileza.

Reduzida a um montão deescombros

«AIS UM DESABAMENTO NO AN-DAI-AHY — A CASA ESTAVA

CONDEMNADA E DESHABITADAAs chuvas, que têm caldo Incessan-

temente, parecem dispostas a reduzira esoombros todos os velhos casa-rí'i-s da cidade.

O peor, porém, t que. nom sem-pre rondemnatlas e <le*-!i jlladas, ascasas em ruinas. ao des-ibarom. ocea-«lonam dolorosas p.nlisa.

Nh muniu- de lioiiieni mais umaccidente se velo Juntar ao« muitosque se enxurradas tem feito regu-trar.

Doiat-ou. A rua Santa Crus. esqui-na de Outelro, no Andarahy, umacasa que, felizmente condemnada,nio tinha morador algum,

O prédio, que ruiu totalmente, ten-do a, «use paredes tombado para ointerior, ficou reduzido a um mon-tio de escomoros.

i" s« chuvas continuam sobre • ri-d»4» ameaçando tsnto» outro» v«-..'•¦., predio« que por ahi •• vêem.

Urge. «-''im, que um» íUeaiit.-;lomais enérgica, ee fsç» sentir no sen.¦i.io d* eonJemner • I«'«r *i>¦•¦<¦« i ui>ar¦s c*i«« ,J» pertíXii de ruir.

comparado a outros paizee, nos en-vergonhava, portanto, como povodescuidado.

O QUE ERAM OS ANTIGOSPRÉDIOS

Que eram ob prédios onde seachavam installadas as escolas, semattenderem aos minimos requisitosdo que ensinavam os tratados depedagogia? Sem uniformidade, -semtypo, sem classificação, se espalha-vam por qualquer logar desde quefosse um abrigo, mesmo produetosde moléstias. Velhos casarões, par-diciros, residências particulares, pa-lacetes, outrora sedes' de cnibaixa-das eram os locaes que tinham porsedes as escolas primarias do Dis-tricto Federal.

Eis o triste aspecto que o acena-rio administrativo municipal apre-sentava ao Rio, até bem pouco de-pois de 1930 1

Com o que se ve, agora, sejaqualquer a situação que se encare,ninguém, em sã consciência, poderánegar á actual administração mu-nicipnl o grande serviço de remo-delação que vem prestando ao Dis-tricto Federal, cuja feição, naquelleponto, já foi completamente mu-dada.

Ao contrario de outros tempos,temos, presentemente, orgulho emnoa apresentar, ou fazcnno-nosapresentados, porque conquistamosem melhoramentos que se não fora,lealmente, o foi vontade de um ad-ministrador, que sem appellar paraos empréstimos, tão communs emtaes occasiôes, realiza obras de ta-manho vulto, talvez daqui a umséculo se fizesse tão radical mo-diflcaçio no absoleto systema deprédios escolares até então adapta-dos unicamente por incúria e faltade patriotismo dos mãos governan-tes.

Prédios escolares por todos os re-cantos de cidade, typos standardisa-dos, modelos de hygiene e conforto,com todas as exigências da techni-ca moderna, é o que se observa,construídos já em sua maioria, ou-tros cm via de conclusão.

São jardins estheticos, apropria-dos, de feição elegante e confortoabsoluto ao fim que se destinam.

MAIS UMA ESCOLA INAUGU-RADA

Proseguindo na senda de dotar acorsa capital dosses modernissimosjardins c de acabar de uma vezpor sempre com aquelles pardiei-vos. a nctunl administração fez Inau-Uurnr, hontem, mais um desses ele-{atiles prédios, num dos mais po-puídsos bairros desta capital, bair-ro dc residência quasi que exclusivadc proletários.

A nova casa de estudos, que selonil.zmla a ma Engenho do Deu-Iro, no local onde se erguia até bempouco tempo o campo do Engenhode heutro Footbsll Club, recebeu

> mime de Rio Grando do Sul.Muito antee da hora marcada para

a solemnldade, difficil Ji era o «c-ers-0 Áquella localidade. Morado-'cs que «ecorreram de vários ponto»do populoso bairro formavam ala*na immenia artéria, onde está si-iuuilu a i* ¦=-¦¦*- • ovaeloniimlo 4 _uup-i.--f.iin*!» o governoJer da cldud*.*.

... f •_.-.*:.... ...... ^ -.. .. . _''**"

Precisamente âs 16 hom_, o ar.f\:dro Ernesto, acompanhado do go-vernador do Rio Grande do Sul •de seus secretários, chegou á Esco-Ia Rio Grande do Sul, sendo ali re-cebido pelos professores o alum-nos desse estabelecimento com umasalva dc palmas.

Introduzidos que foram no esta-Dclccimcnto, o governador da cida-de se dirigiu á sala principal, ondea directora da escola,, sra. Maria Úha-gas Imbuzciro, leu a acta da inau-i;ura',ão, que foi assignada pelo go-vernador da cidade, governador doRio Grande do Sul, general Floresdá Cunha, representante do presi-dento da Republica e demais' pés-soas presentes.

Em seguida, s. ex. declarou inau-gurada a Escola Rio Grande do Su!,ouvindo-so por essa oecasião umademonstração orpheonica pelosalumnos do novo estabelecimento,,sob a regência do maestro VlllasLobos.COMO FALOU 0 -GOVERNADOR

PEDRO ERNESTO_¦•

Decl.-u-ando Inaugurada a EscolaRio Grande do Sul, o sr. Pedro Er-(icstu produziu vibrante allocução,cujos termos enthusiasticos forammais ou menos os seguintes:

"Está inaugurada a Escola RioGrande do Sul. E' com grande satis-facão e linmensa alegria que presi-do a esta solemnldade. Mais umaescola, mais um templo dado ásnossas crianças. Esla escola tem onome de um grande pedaço do Bra-sil, que definirei com as seguintespalavras:. Trabalho, Heroismo, Bon-dade.

Para completar essa grandiosa fes-ta acha-se presente o seu mais altorepresentante, o frneriil Flore' d)Cunha, que se distingue por essasqualidades".

Concluindo o governador da ei-dade o seu improviso, tece um hyrn-no de louvor ao Rio Grande do Sulc pede que as crianças tirem o mar.vinio proveito das lições dos mes-ires, que amassem profundamente

o Rio Grande do Sul t adorassem otorrão pátrio,

Uma salva do palma* dos presen-tes coroou as ultimas palavras dosr. Pedro Ernesto,

fÊÉJÊÊÊÈÊÊà\m: - -' Mm

Sul proferiu mais ou menos o seguln-te discurso:

"Não escondo a emoção de que meacho possuido, quando ouço os ulti-mos accordes do hymno da nossa es-

Wlmm-W,*¦' - j-M»*»»***~'^ *„__________________!¦Pre*-Pg§8^^MMi^M^ls^i^S^mmmmÊmWt

iÂm^^my^mW^wáfím-^mm^^Sk , ___E___B___________^^^B \TÊÊ-um ' WmM^^m^ím mmm^Êmmi^ÊS£m&ám üSíS-iH ___! t ¥ à *Sfl___-SSSP^lH_immÊ, ' B;i________H_.___wiwBW^w lis» mMmm *f rn

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'A meta quê presidiu a sólemnidade, vendo-se ao centroo gèn. Flores da Cunha, governador do Rio Grande do Sul

Após a banda da Policia Municipalexecutar o hymno da Bandeira, usada palavra o' chefe do governo do RioGrande do Sul.4 PALAVRA DO GOVERNADOR

., FLORES DA CUNHAVisivelmente emocionado, com as

lagrimas a lhe encherem as palpc-bras o governador db Rio Grande do

tremeclda pátria. A allusSo feita ain-da ha pouco pelo meu eminente ami-go sr. Pedro Ernesto corresponde in-tegralmente ao que i aquelle povo. Modelar administrador, dando bospitaeso escolas ao povo dessa encantadoracidade, não por outra cousa se nãoofferecer pão para o espirito • sani-dade para o corpo. Governando des-farto é que conseguimos todas ns

reivindicações sociaes. Cuidando dasorte dos humildes e desprotegidos,ensinando a lêr ás populações pobres£ que se pratica a verdadeira obrasocial, sem ser necessário recorrer-se aos processos violentos. E' esse ocaminho què vem trilhando o gover-nador da cidade".*

O goveruadór do Rio Grande do Sulque tem o seu discurso entrecortadode palmas,. termina i dizendo quantolhe era grata a lembrança daquellesinstantes, vividos na Escola /do RioGrande do Sul. Depois-de tantos an-nos de lutas incessantes, ao desçam-bar da* vida, quando o physico* poucoajuda, mais ainda vigora o espirito,era pára si uma satisfação assistiráquella solemnldade que ficaria gra-vada no seu coração para toda a vi-da".A SAUDAÇÃO DA DIRECTORA UA

ESCOLAEm seguida saudando oi governa-

dores da cidade e do Rio Grande doSul e fazendo uma allocução sobre asolemnldade do acto, falou a-sra.Maria Chagas Imbuseiro, directora daEscola Rio Grande do Sul.

Esse discurso, qao foi lido, é do ac-guinte theor:

Meus senhores:Sublime é t. nossa satisfação, po-

ia festividade qu« hoje Aqui se rea-llza. Cabe-nos, em primeiro logar,proclamar, deante do todos, comodever dò indeclinável justiça, que aAdministração do Districto Federal,ainda uma vez, pateiitea que, désuas preoccupacOos, a predomlnan-te tem sido o desenvolvimento doprogresso do ensino publico. Emtodos os pontos desta Capital, . dosbairros mais ricos aos mais modea-tos, surgem edificações escolaresmodernas,* attestando 4 clarlvldenclade administrador que, posto cin boahora & frente dos nossos destinos,comprehendeu que, para avultar cn.tre as nnçOes, temi.s que aclarar ln.tolltgenclas • fortificar caracteres,affetçoando-os * altos Ideaca.

Trabalhou-se, e cetto, pela instru-cc&o, nos governos passados, mftn ne.nhum se obalaucou, como 0 actual,a estudar o* problemas em conjuntoe dar-lhes a coluçao A altura dasnecessidades.

Ascendendo ao poder, r, excla.. sr.prefeito, logo as presentlu e, anima-do de perseverante energia, estálevando «. termo uma das campa*nhas mais merltorlas dessts últimosdecennios. Essas ediflcaçBes, quepontilham as nossns paisagens ur-

¦a*— ' ¦ in 111 .1 11 1 111 j4 wwltt Rio Grand» tio ÍJ, /g«ii|«r«.*/« honttnn

banao, como um traço accentuado dolntellectualldade, são os padrOes lm.pereolVels de uma administração es.clareeldá. Ennóbrecem aspectos oas perspectivas, como templos docsplrltualisnío, assistem ao perpas-sar'dos tempos, énchendó-se de tra-dlçOes honrosas • pròjectam na lem-branca dos posterog • os feitos daquem as erigiu.

E gloria real, não feita d» flcg.eslllusoriiiB, «das mais puras; 6 vi-ver alguém para sempre pa memo-ria. da Infância • na alegria renas-oente das geraçOes agradecidas.

E' um motivo de orgulho para •*¦*.oxcia., sr. prefeito, que reflectetambem em nós, collaboradoroe dagrande obra do ensino publico. *i O outro 4 ,0 noine do Rio Oran-de do Sul, que se grava na íronttv-ria-deste estabelecimento.

So uma naçSo necessita em seuseio de filhos enérgicos, que a dt-frniflquém, em suas fronteiras, pre-cisa de n-Vmens dèdtemerosos, que •defendam.

E nenhuma mais bem defendidaostá. que o Brasil,Guarda-lhe a integridade sela-lho

a honra, «m sua extrema mais arrls-cada, a Intrépidos, dos filhos do RioGrande,Nariuollo scenario grandioso trava-ram-e» pelejas decisivas para a na-cionalidade e de todos Ps recontros,ajudadas pelo valor da sua gente,saíram vlctorlosas as armas brasllel-

ras.AU germinaram os ldeaea republl-

canos em toda a sua pureza, purlfl-caram-se na luta, sagraram-se numaopopeá. Valorosos na paz a na guer-ra',. fizeram os riograndenses de seuEstado uma Unidade Federativaprospera e florescente, flcando-sesem saber ao certo, diante Ce tantagrandeza, quando sAo elles,mais ad-in traveis: ee brandindo a lança guer-relra, se arroteando a é. etta. fecunda.

Da generosa terra do Rio Grandenos tSm vindo oradores portentosos,guerreiros (Ilustres, estadistas delargo- deacortinlo, homens do acçSoo pensamento os qué mais têm en-grahdecldo a nossa Fatrla.

Ainda agora a dirige em seu maisalto posto com rara firmeza emmeio a tantas viclasltudes um de «eusfilhou mais emlnontes.

B aos destinos do Rio Grande pre-eidem neste momento o er. generalFlores da Cunha, aqui presente eque é por muitos títulos, uma das fl-çrnr«_ m*.l» axnrA.ntvaa da nnlltl-.«naciosal,.Bem avaliamos ,pols, a rcsponsabIU-

dade que, d» ora etn diante, petasobre nds professoras da Escola RtoGrande do Sul^ • .

Mas. _>r. prefeito e sr. general,n6 _ assumimos com nobre intuito aplena cert«x^ d» cumprirmos todosos pesados deveres que a honra in-signe noa impõe.

Terra heróica do Rio Grande, parues tuas tradlçSes de gloria «do va-tir ter cru o z £cn.prã vüitaúü õ nOããüpensamedto.1 O teu nom* eeri, aqui,um rsj-mbolo de honra • de des temor.As tuas virtudes, um estimulo: o teupassado um exemplo.

Rio Grande do sul! Nto desdora-remos os teus braslõea."ENCERRANDO A SÓLEMNIDADE

Encerrando o acto solemne, o pre-feito do Districto Federal • muitaspessoas presentes percorrem todsj.as dependências do novo prédio es-colar.

Depois deesa visita, na ferrassedo novo edifício foi servido cham-p.igne sos presentes. Por essa oe-t-aslio, felicitando o jrovernador darldads pela sus focunüa administra-ção. falou o senador Ülmões Lopes,dit bancada riograndense, cujo dis*eureo foi muito eppUudldp,

COMPORTA 8.000 ALUMNOS ONOVO FREDIO

O novo prédio Incorporado 4 dotypo "Platon" do 25 salas, com ea-pactdade para 2.000 alumnos. Poa-sue modernissimos gabinetes denta-rio «.medico, além do duas terras-ses formando o "Play ground".

Com mala esse emprehendlmentolevado a effelto pela admihlstracãoPedro Ernesto, a zona suburbana 6dotada de um dos maiores molho-ramontoa até aqui introduzidos nacampo da educação escolar prima-ria.

PESSOAS PRESENTES A' SO- '

LEMOTDADECompareceram a solemnldade •

representante do presidente da Re-publica, general Fernando Josí Pin-to; governador do Rio Grande doSul, general Flores da Cunha: mem<bros da bancada gaúcha na Câmarae no Senado Federal, secretario ditEducasSo e Cultura, sr. FranciscoCampos; secretario do Interior eBeguranca, sr. Miguel Tlmponl; dr.Mario Cabral, chefe da Divisão doPrédios e Apparelhamentos Escola-res; dr. Baguclra Leal, representan-te da firma construetora do edift-cio; grande numero da professorese alumnos de diversas escolas.

O CANTO ORPREONICODurante a solemnldade, o maestro

Vlllas Lobo fez executar o seguln-te canto orpheonlco pelos alumnosdo estabelecimento, acompanhadospela banda da Policia Municipal:

X — Hymno Nacional — Letra doOsório Duque Estrada e musica doFrancisco Manoel; IT — Saudaçõesorpheonlcas; m — Canto do Pagd— Letra de C. Paula Barros e mu-slca de H. Vllla-Lobos; IV — Can-tar para viver — Letra de SylvlòSalema e musica de H. VIIlá-Lobos-•V •— Hymno & Bandeira — Letrade Olavo Bllao e musica de Francis-co-Braga.

INAUGURA-SE AMANHÃA "LIVRARIA IMPERIAL"

TtjaijgijT-p-wo i»!!!ii_S__íl ds 10 hottt--uma nova e bem sorlida. Livraria, Arua de São Jçsè, Cl, nesta capilal.

O novo estabelecimento, que intl-tula-se Livraria Imperial, é de pro-priedado dos srs. Alfredo Lage eManoel Novoa, antigo auxiliai* daLivraria Bui.uet, desta praça.

.,ÍV i*»*'sVSí:.AÍM < .'"•'-f 6>'*

0 DIRECTOR DE DEFESASANITÁRIA ANIMAL

VAE A MATTO GROSSOE GOYAZ

Seguiu honlem pam Matto Gros-so, via SSo Paulo, o sr. João Clau-dio de Lima, director do Serviço doDefesa Sanitária Animal, do Mim*teclo Un Agricultura.

Leva-o áqucilò Estado o objcctl»vo do examinar, na rcgiAo do pia-nalto i-cnlrul, as condições dos reba-nhoa bovinos e determinar medidosde defesa contra a raiva do gado,serviço quo j& foi estabelecido, comproveito, no Riu Grande do Sul, emtres pontos dlfferentcs e que terálambem grande opportunldade naregião do Brasil Central, onde estAnlocalizados os maiores rebanhos dopftllSv

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O JORNAL — tlòmingo, 8 de Março de 193b

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1 Sob esta bandeira W * 1MB1 abrigaram-se milha- B^^lÉ^^i1 res de epilépticos |i(>^ -»vI que ficaram radical- Bkfj/1BI mente restabeleci- ^^^1^|1 dos de seus ata- / (/ / 1I ques e de todas/ 1'..':.' jÉP j;1 as manifesta-;/ ^^^^y^I ções cpilepticas.<j '^^y^^x^^^Â_»_.«^^

BARASCh|H domina os insultos epilépticos,fazendo Hm desapparecer os ataques como uso HI da primeira dose! I 1

NOL4S MINSTITUTO PAULISTA DE CULTURA

... Inicio das aulas — aulas que são mais esplendidos momentosquando o eBpirito, suindo dos assuinplos corriqueiros do nossa rolinadomestica, se deslumbra, íoliz, còm os Lhomiis vários do emogíios ai'-ti3f.icas ou estudos do pesquisas a, remiiiiscencias de épocas passadas.

Aiii o sorvlço niagnifico que presta ii mocidade feminina paulistao Iustituto de Cultura Intellectual de d. Sylvla Mendes Cajado, quointelllgentemeiite compveliendendo a lacuna desse polido do educa-Câo feminina brasileira, emprehendeu cm bom tempo — a iniciativaqUe merece não somente o applauso vibrante, porém o apoio, a soli-dftriedade de todos nós.

, Kum ambiente amigo, de cunlio elegante, de cordialidade e dls-tincçSo, as nossas moças têm a opportunidaide de receber de mes-tres escolhidos — dentre o.s melhores professores de fi. Paulo — osensinamentos que progressivamente constituem na crealura a verda-delia cultiu" de espirito.

Sim não 6 só rie pão que vive o homem... e muilo menos amulher... a mulher que tem como unlco refugio Inabalável contra asamarguras e decepções do Destino, quando não uma fé religiosa lít-tetisi. o cultivo intellectual bem.equilibrado e criterioso.

Innumeros os cursos de pliilosoiihla, literatura, musica, pedago-Kia, etc, etc.... Póyóni essa impressão forle de poder estudar comoBe estivesse om sua própria cnsa, ouvindo os grandes mostres, com-mentaudo e aprendendo consclontemente a sondar as boliezns magiil-ficas do müudo maravilhoso das artes, é uma opporlunidade qus asvossas moças precisam aproveitar, é os paes devem proporcionar-lhebcomo o mais verdadeiro e valioso dote que se pódc dar a uma crea-tura. .

Uma cultura de espirito bem orientada <5 uma riqueza que nln-guem nem tempo algum destróe..; principalmente na mulher de hojequando .a preoecupação de viver a vida rápida arrisca ao Inacabadode pollmentc- no preparo intellectual e moral que influo immenso paraa tarefa social que, dia a dia mais se imprime na missão feminina.

1'oí deliciosa a primeira aula do Historia da Arte, do curso doDrofessor d.". Ulysses Paranhos... auo em sua ".verve" de homemuult.j e intelligente, commentou esplendidamente como considerar aHisteria — se como seiencia, seguindo a escola allemã — ou como\rtp, prisma primitivo e adoptado hoje na Inglaterra, França, e mui-tos paizes europeus, "

Kncarando a Musica, como Schopenhaucr defjntu... isto é, comoa Metaphyslca, tornada seusivel... o dr. Paranhos explicou em Iln-»;uagèm fácil e clara como precisamos estudar a Historia da Müsleá,coun Preud a coinprehendeu, a musica como um phenomeno de des*carga de emoções... e durante alguns minutos — que tão depressacorreram — nos levou a dar os mais primitivo:? motivos e expressõesdo homem no terreno da Musica. .

Esta primeira aula abriu a série de optimas palestras que estãocomprehendidas no programma deste anno que promette — pelo mo-do como está organizado —- ser uma realidade, uma prova de effi-ciência nesta missão delicada e bella do Instruir'completamente asmoças brasileiras. . ¦ -.

MAK1TEKESA.

O LEITE GARANTE BÔA DISPOSIÇÃOPHYSICA E PSYCHICA

S.tiniversarios2'azem annos litijr: os ars, Josí

Maria. Pereira d,r Cosia, iTòrÉe Fér?reira Arantes, Miguel tle Oliveira T.o-bo, Bento GuimarSes Barbosa, Alei-nó Rodrigues Coelho, Fernando Nu-

Ás Senhoras e ás Mães

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A tit«A VIUIXA, <!.. in.cdlonpnrtciro nr. /.uqmni. 11*1101»de 2S nnno» de exprrlenpla.

olKnlfloniCm tônico ncorlndo pnrn ¦

IriUeiA icnivlilp* rnrlnnnlnifnte ti-

.'llllnilmit i<nr|ii melhor «ueeedltloio 'üm. mnlo riifiiwfo¦' Innu .'ilriiiiiiii-iiin iinrn

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nne nmnmrnlnlüm Indiii n* ithnrmnclaa •

droirnrln»RoprosCntsnto A. TKIXKl-R.A, IOpiiciuI Cnnmrn, 17«

nes, Georelno rt'Avellar, Heilor Hu-arta ¦ Santois, Virgílio I.opes O.ilvão,Martinho de Casf.o a Sllvn. o Ilhnrl-fjue Masno de OUyèlra; a sm. llililaBailio-s.i, esposa do sr. ChrlstõvilõBarbosa; a senhorita Carmen A men-doia.—' Pà» annos hoje o sr. JoSo daDeus ABSiimpç8o, funcclonario daOptic» Insrlexa.

Pa7.em annos nm.anhfi, os srs.oontra-almlrante Raul Tavares e ve-reador Plorlano de Gfies.

Completa hoje, mais uma prima-vera, a sra. Ouiomar. Vasconcellos,esposa do sr. José de Vasconcellos,funccionarlo da Inspeciona do Agunse Obras Publicas. ' •

Contractos de írapcia»Katfio de cnsnnieiito oontraetoilo o

si;. Jofto Rlysio de Almeida Castro èa senliorila Al.irla Heloísa de Mattos,1'lllia do t-i". Manoel Alexandrino deMattoN.

Contractaram casamento o sr.Abílio Ferreira ile Mourn e a senlió-rlia Odaléi Alve.i ila Silva, filha Uoer. Ernesto Alves da Silva.Nr.pcir.s

Realizou-se, limitem, na 7.* Prelo-ria CIvòl, o enlaeo matrimonial dasenlioiilii Benedleta Moraes, flllia dosr. Jofto Alves do Moraes e ila sra.Annu. AtiiraeK, niulins. falleelilos, comri rtr, r*QVy NHttm dc OmpvhIIio, çnm-inl.vsarlo üa Pollcln do Distrloto Fo-deral.

O ne!o religioso teve liiirar na re-slilrnelailu n.ilva, i'i rua Paula Attui.|o, 1,11, Toílo:; o.i San los.

Nas cimentouNasceu no dia d do corrente, a me-

nina Ataria Dulce, (Ilha do casal I.uIz[irandfto Pêrètra-Zornlrte Borges Pe-relro",

lístá. em festas o lar do easalJullo Ferreira Sántòs-Adãlglza MalaKantos, por mol Ivo do haver nascidoo seu primeiro flllio, <iue so chamaráJair.Festas

E' hoje, que se realiza a festa dosr.ords da Tijuca, em homenagem AImprensa e ao rndlo, como reconhe-cimento â. collnlioracifio dada para obrilhantismo da sua temporada car-navalesea.

A's 15 lioras, serA servida uma fel-Joada na sfde socl.il, A rua Condo deBomfim, nojos aalfles estàrilò aber-tos pnra uma tarde dansante, logo aseguir, animada por um Jazz.IvStA manada, para o dia 15 docorrente, a ilouilnguelra que o CluliA. TC. C, Departamento Soeial daAssoriaçüo dos TCmpregailos no (.'om-mercio, offerece aos seus associados,ilas 20 as 24 horas,

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dr. Serpa de Carvalho, promotor pu-blico do Iguassu'.

— Amigos e admiradores da colo-nia psroguaya e do coronel Alonso deOliveira, lento de hiathematlca doCollegio Militar, promoverão ain.inliãuma manifestado dP syinputlila aesse official o sua esposa, a srn.Ophella de. Oliveira.

Essa homenagem será levada a ef-feito na residência do coronel Alon-so do Oliveira, em attençílo aos mui-tos e valiosos servidos prestados emdlfferentes opportunidades a Inicia-tlvas dessa mesma colônia.

DR. VILLELA PEDRASTubagem Duodenal. ApparelhoDlgest. Nutrlç&o, Onda.i CurtasBuenos Alres, 70*5* nndar. Te*

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Hospedes e viajantesRegressou de gua excura.lo ás ne-

publicas do Prata, o sr. Vicente Al-ves Campello.

No "Curupira", da Condor, via-Jaram de Porto Alegre os srs. Sa-muel TCrnst Kmnions e a sra. Jlnr-tha Kamlntzícy. De SSo Francisco ossrs. dr. Adolfo Renaux Bauer e odr. Alberto Pinto Ilriindílo. De Para-nagn.1 a sra. Consuela Fontana Oli-veira Castro com sua filha Ilulsa Oli-veira Castro e 0.1 srs. Sylvio UosBantos e Silva o Fritz Bellng.

—. No mesmo avlfto paru Santos, ossrs, Augus Mackey e eng. ThomasDraper. Para Torto Alegro os srs.Raphael K, üabdad, Jofio de MoraesRlorl, Heinz Keldel, Rudolf JínotU eArllndo Mello. Para Montevldío, osr.^EU H. Stlllmann. Para BuenosAires os srs. AVIlhelm Kretschmer eWalter lleuer.

Pelo primeiro nocturno, segui-ram, hontem, para S. Paulo, os se-guintes passageiros: Dr. Mario Bul-cão o família: Donato OJangurcln,Joilo Costa Marques, dr.' RanulphoPrates, tenente-coronel Oscar Fon-seca, major João Silveira, ManoelCarlos, Enrico Magalhães, Flavio

Gulmarfles, Chrlstlano das Neves, Jo-té MngnlhRes, Manoel Figueiredo, Os.car Nascimento, Enrico Martins, Ani-ceto Rodrigues, Domingos do Azève-do, dr. Domingos do Oftes Flllio e dr.Vicente Garcia.— Peh> "Cruzeiro do Snl" os srs.:ti. Salndler, Pereira Ignnclo, dr. lie-lio Manzonl, Mvarlsto Novaes, Flrml-no iriller o senhora, Carlos Barda*wil, V. Paula Rocha, Antônio UcliOn,coronel Fenelon Bomllcar e seniiora,dr. Oliveira Camargo, dr. D. Donlni,dr. Josú Amerlcn Sampaio, RobertoAlves"Lima e senhora, Michele Cal-fate, Tuffl Sultane, dr. Numa de OH-veira, Belisario Gania, Jovlno Soa-res, dr. Bernard F. Browne, dr. Ju-lio Giorgi. Mario nove o dr. Corlo-lano de (Ifles.

M^H^Kj^ TAPEÇARIASJS MOVEIS |

Peçam a visita do nosso re*i, presen lante, sem com-

promisso

Scliaüllicli, Oliert &~Cfa.T Ouvidor — Gonçalves Dias

O ALMOÇO AO SENADOR ABELARDO 00NDÜRÚ

Kinlfflllili^^^HW^W^BB BMfcsw ^^L^:":,b*xg^*H^M^^flM^^'''''':^''*^'-¦<ÍU ¦ í

1 —- v* \f ^^^K§SK^r^^^'^S^X^;MK^«^':' '¦¦'¦¦'••'"•'••'iJ&i!&-''£3mmmmmmWmm\t

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Hiinn, empliiKensi, frrlilns anllgna «¦deiuiils m»lenitln« dn pelle, rurnin-aoraillenlmoiiic com n Pomndn Ecce-mnteeliln. Devolvc-ne o dinheiro .»quem nfio obtlrer reniiltnil». Km to*dna na Plinrmnctna » Droirarlna ou noEd. dn "A Noite", 0° nndnr, nnln 021.Vidro EfOflO. V. P. Hiidrlffiicfi.

FallecimentosNa avançada Idade de 92 annos,

falleoen nesta capital a sra. Mariada Concelglto da Silva Lobílo, viuvado sr. Augusto Carlos Lobíio e miledo coronel Alfredo da SUva Lob.lo.

Dolxa a extineta diversos netos,entre os <iuaes o nosso collega de lm-prensa, Jossuõ Lobüo.

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Reallznn-se, lionlem. no JookcjClub, o banquete offereciilo ao se*rnidor Abelardo Coinliiru', por ami*gos e admiradores, por motivo dama parlida para Belém.

Saudou o homenageado o sr. Ili-atalaia Virgolino, usando, aluda, dapalavra, os srs. Afranio de MelloFranco o Oswaldo Orico.

AVES E ANIMAESde luxo, completas e ricascollecções para viveiros, omelhor e mais variado sorti-mento de aves para ornamen-tação de jardins, gaiolas detodos os typos, medicamentosdiversos, alimentação apro-priada para todas as aves,muitos outros artigos desteramo e constantes novidadesde todas as procedências, só»mente se encontram no "FAI-

ZÃ0 DOURADO", á rua Uru-guayana 127. Arlindo & Cia.Ltda.

Por ultimo, falou o senador Abe-lardo Conduru'. para agradecer nhomenagem que lhe era prestada.

CARNE FRIG0RÍF1CADAPARA A ITÁLIA

SANTOS, 7 ÇA. M.) — Em vistado convênio realizado com o gover-no de Ron.a, seguem pelo vapor"Mar Blancho", que deixará o por-to á meia-noite, 1.200 toneladas detcarnes frigorífica dus.

ARISTOCRATAS 1NGLE-ZES EXCURSIONANDO

PELOS PORTOS DOBRASIL

SANTOS, 6 (Agencia Meridional)— A bordo do "Alcântara" viajammuitos excursionistas, altos repre*sentantes da aristocracia ingleza,dentre os quaes o conde Peel. mem-bro do Conselho do rol da Inglater*rn e sun fillin lady Dorls Blaker; ovisconde de Valencia; primeiro lia-ronete da Irlanda; almirante refor-mado Harold Chatcr, grande ciriir-gliio inglez; sr. Richard Joseph TTew-ley, director da B. A. Pnciflc Rall-way Co.; brigadeiro general reforma-do K* J. Klncald-Smlth; capitão Ce-cil Slade, banqueiro.

os i-nouteros di: iu.i.i.f.za

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álraocos *Um grupo de aiiilBÒs o enlleg-üs flo

sr. Darcy Monteiro vuo brliulnl-o, vm-este« ili.iü, com u:n almoço em rego-sijo pela súti recente Investldura nachefia da seccüb do cirurgia da 13.".onfernftirla da Snnta Cana.— n«iillzn-HO lioje, i'ih 12 horae, uoAiiiomovrl Cluli, o almoço ijue anil-gos d companheiros do sr. Crysosto-mo Cruz Ilio offerecem.

Presinirí t. nlnuiço o sr. HerbertMoses, presidente da AssociMyào Bra-silelra do Imprensa.

¦APermitir ou* esso dor'nas Gontãn contluiio'

Mm iralcunonlo 4 oxpôr-1m a uma doença qnxv», iBla donoíu ftaquaza

renal e deve ser com-batida por meio daa'

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" ."V aMMcuta* e Junlon.'cansaço, vertigens, falia de anlmo„Irrcgularidadss arinarias resultamIrequenlemenle de mau funciona-morilo dos rin3. -¦ ¦ >v- ¦"'-'"Sií^áAs PÍLULAS DE FOSTER limpame fortalecem aos tins.

í*á»

I

&tgSP¥gt'fHomenagens

Os membros do Ministério Tiilillcoiio listado do Hio farfio a 11, A.s IS.IIUliiir:ix, no edifício do Palácio da Jus-lii;n, em Nictheroy, uma manifestaçãono desembargador Henrique JorgeRodrigues, pela aua recente Investi-dura ft Cflrte do AppellacRo.

A* essa homenagem, adherlram osdrs. Serpa do Cnrvalho, Othello Gon-imlves, Solon do Pontes, GuaranySouto Miiyor, Oswaldo Rodrigues doUmn, Severo ltomflm, $,arngOÇà San-to.s, Arlno Muitos, Juli" Silva, fniiloAloiiKo, Paulo lieis, Horacio Campos,Ary Snceiui, Bulhões Carvalho, JorgoBnutlngo o outros,

FalarA em nomo dos seus collegas,offerecemlo-llie ms vestes talnres, o

OP TI GAM ODE RN ACAt* tSI»tCIAt. DE ÓCULOS C HHCt'HtZ ,

APITHU» JACINTHO H0DKIGUÇSAüAHrC 01 -IfT.I.»f»'3 •. 47 - .110 02 lAMUkD

AMNTOXÁSAies

v ENSINAMENTOS A'S MÃESO reccmnnscldo(Continuaçfio)

Náo deve assustar ás mães a tem-peratura, mesmo alta, de 80 a 40",'que, em cerca dol|í?do3 casos, seobserva dos 2 aos 5 dias de vida, eque se chama febre do recemnascl-do; ella é variável, podendo durardesde algnmas horas a alguns dias,coincidindo'.em grAo-maxlnio como minimo dé peso; esta febre é re-sultado da destiydrataQão (resceca-mento).: Este mesmo phenomenoobserva-se em lactantes de mais Ida-de que não recebem líquidos emquantidade sufficiente, no verão.

E.m todo caso, é aconselhávelconsultar o medico, para afastar apossibilidade de outras causas daelevação da temperatura.

Convém, entretanto, dar frequen-temente agua mineral ou agua fer-vida.

A pelle deye ser um vermelhovlo^aceo Intenso e vir coherta deuma substancia vlscosa espessa;certas crianças doentes nascem coma pelle palllda, branca, como o he-redo-syphllitico. Lanugem chamam-(SG OS pcllOS ílnOH tjiic COtileul lüuãa epiderme e quo no fim de algumtempo desapparecem. i

A attitude é ainda a mesma queconservava como feto no utero ma-terno, isto é, pernas encolhidascontra o ventre, braços flexionadosapoiados contra o peito, punhoscerrados, cabeça Inclinada para afrente e espinha igualmente verga-da para a frente.

Não se deve, de forma alguma,alterar esta posição; ella modifi-car-se-á espontaneamente, comnmais adeante veremos. Só no casode doença grave é que o recemnas-cido fica do braços e pernas esten-didos e relaxados.

O primeiro grilo aceusa n primei-ri insplraçiio de ar, que leva .nospulmões o o.T.vtfenlo. O thorax me-iio cerca do .1.1 centímetros, sendo,por ronscimintc, a sua circtimferou-da um pouco menor do que «quei-

PI7II fiQ <,° rano, selos e per-STCliUVfO na». Cura «arantld* temclcntrl» • sem dôr. DR. PinRS —rraça Florlano, &5.6», Rio. Enviográtis t livro,

Ia da cabeça. Os movimentos res-piratorlos, que não guardam o ry-thmo regalar do adulto, são em nu-mero de BO a 60,

O numero de pulsações sobe acerca de 125, mesmo a 140 ou 150por minuto. E' de notar que, tantoos movimentos respiratórios, comoos batimentos cardíacos, são muitoBiijeilos a variações, aiigmcntnndoconsideravelmente com o choro, os-movimentos, as excitações.

(Segue no próximo numero).INSTRUCÇÕES E CONSELHOS

O peso dc 18 kilos para 5 annoseslá liem. 1)6 banhos de sol, dei-xc-o ao ar livre. Para combater ofastio dò Ferro Arsyloee.

O peso de 8 kilos para 6 me-zes está hem. O regimen leite dcrcilo e Eldedon è optimo; em casode diarrhca, convém continuar como mesmo. A dentição não causadiarrhca ou outro qualquer distur-bio. como sejam' febre, convulsões,etc.

O peso de 11 kllos pan» 2nnnos e 2 mezes está abaixo dononnnl. Os rosfriados, vi» de re-yra, 'Sobretudo quando se acompa-nham de bronchite, causam dlar-rlnia. Pode-se

'mesmo dizer que a

grande maioria dos casos de dlar-rhía é dc origDm grippal. (juantano fastio, siga o conselho acimn.

O peso de 8400 gr. para 8mezes é normal. A prisão de ven-Ire melhora augmentando o assu-car. dando 100 a 200 gr. de caldode laranjas. A sopa de regetaes in-atoada na 4* edição do "Guia dasMães", e a papa de banana com as-sucar são igualmente indicadasnessa idade, sobretudo havendoprijão de ventre. Continue com omedicamento, qne lornn ns fezesescuras.

-,— Havendo suspeita dc coquclti-che, pode dar Cod.vlose p.ir.i anil-mar a tosse. Pusflcnr, pcrmanmTnn «r livre, distraindo todo o dia,tomnr banhos de sol, o o que ncuii-jcJhnmos. Banhos podem continuara iir os de chuveiro.

—- O pe«o de IUO gr. paru 6 l!'Jmetes esti um pouco abaixo do

DIA 13

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O peso de ll.600.gr. para 1anno e 7 mezes é normal.

XOTA — Pedimos As exmas. lei-'.oras nos enviar em carta com no-me e endereço, suggestões sobreassumptos quo digam respeito acuidados e alimentação de seus fl-Ilios, para que possamos anordai-osnó próximo artigo.

Não seriio respondidas as cartasnominalmente, sendo apenas dadasinstrucções de um modo geral.

A correspondência deve ser cn-vinda para esta secção, á redacçãod'0 JORNAL — rua 13 dc Maio nu-meros 33-35 — Rio.

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A Empresa PaschoalSegreto, sensibilizadacom as homenagens pres-

taclns por oceasião das ecri-.inonias íunebres do seu dedi-cado sócio e Director-GerenteCAMILLO GORQA, convidaseus parentes e amigos paraassistir á missa de 7o dia, quemanda rezar amanhã, ás 10horas, no altar do Senhor dosPassos, na igreja de N,„ S„ doCarmo (Rua .1* de Março).,

CAMILLO G0RGA

tOs

funecionarios e au*1xiliares da Empresa Pas^choal Segreto, convidam

os parentes e amigos do seia ¦dedicado chefe, SR.' CAMILLO,GORGA, para assistir á missade 1" dia, que mandam ceie-'brar amanhã, ás 10 horas, nqaltar do Senhor da Canna Ver-de, na igreja do Carmo (RuaIo de Março)'.-.

CAMILLO GORGA.(7o DIA)

tConcetta

Segreto Gor-ga, dr. Celso do ValleSilva e senhora, Clelia

Gorga, dr. José Gorga (au-sente), Elia Segreto e filhos,'profundamente reconhecidoscom as homenagens fúnebresprestadas ao seu inolvidavclesposo, sogro, pae, irmão,genro e cunhado, convidamseus amigos para assistir ámissa de 7o dia'que, pelo des-canço de sua alma boníssima,mandam rezar amanhã, ás 10horas, no altar-mor na igrejade N. S. do Carmo (Rua Iode Março).

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CAMILLO GORGA(7° DIA)

tOs

auxiliares e empre-gados dos cinemas Flu-minense e São Chritovão,

convidam os parentes e amigosdo seu querido chefe SR.,CAMILLO GORGA, para as-sistir á missa de 7o dia que

;mandam rezar, amanhã, ás 10í?^as, no altar do Senhor doHorto, na igTeja de N. S. doCarmo (Rua Io de Março).

ALFREDO BERNARDIN0

t

Laura Guimarães Bernardl-no e filhos convidam aos pri-mos, sobrinhos e amigos acomparecerem a missa de 1"-

dia do seu pranteado filho ALFRE-BO BKRXARDIXO, igreja N;. S.do Tarto, amanhã, 0 do corrente,Sb 8 1|2, e desde jA agradecem.

DR ÁLVARO RIBEIRO DEALMEIDA E LUZ

tSua

esposa, Andrellna Ma-ria Chalréo de Almeida e Luz,Álvaro Ribeiro de Almeida eLuz Filho, senhora e Illhos,

dr. Josí Madureira Júnior, senhorae filhos, capitão Armando Ribeiroda AJ.meida e Luz, senhora e filhos,dr. Antônio Furtado da Silva, se-nhora e filho, dr. Eugênio Scve-rlano de Magalhães Castro, senho-ra e filhos, Anionio, Maria, André,Analla, Arlette e Annihal, aindadolorosamente emocionados pelagrande dor soffrlda com o fallecl-mento de seu Inesquecível esposo,pae, sogro e avfl e na Imposiúblll-dado de se dirigirem pessoalmentea todos os que ou nrompanharamna sua dor, ngrnderem por melor.enlo e convidam os demais paren-les o niuigos pnra assistir a missade 7" dia que por sua alma nmn-dum celehrnr iimunhã, fl do cor-

rente, nígundn-felru, As lcíu, nosltar-mV da Igreja de SSo Fran-cisco de Paula

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E'cos do CarnavalOs "Lords da Tijuca" homenagearão hojea imprensa carioca — O julgamento dosprestitos carnavalescos — A nota officialdos Democráticos — O agradecimento do"Cordão dos Escovas"

Nica

Passa[1 flfilõ il 0 Ce o iiisi

ni co tia wr nnilade das Nações re do Uruguay Paris

OUTROS PASSAGEIROS DO "MASSILIA"

Passou hontem, pelo Rio, com des*tino a Bordeaux, o transatlânticofrancez "Massilia" vindo de BuenosAires e escalas em Montevidéo cSantos.

O DIPLOMATA ALBERTO MANE'Esteve no Rio a bordo da nave

franceza o conhecido diplomata uru-guayo dr. Alberto Mane, fijura dereal destaque no» meios políticos eintellectuaes de sua pátria:

O dr. Manii que já exerceu o car-gu ile ministro do Exterior do Uru-guay, hoje dosempenba as elevadasfundões de ministro plcnipotencia-rio de seu paiz junto ao governofrancez.

Falando rapidamente, ainda a bor-do, ao representante d'0 JORNAL, O«lislinelo homem publico platino re-forili-sc com palavras amáveis aonosso paiz, e elogiou a acção prom-pia e decisiva de nosso governo narepressão desassomlirada no commu-nismo que vinha minando a Americado Sul lentamente ha vários annos.

O sr. Alberto Mane regressa doUruguay onde passou alguns mezesdo ferius. 8. excia. viaja im coro»panhia de sua família.O CONSULTOR JURÍDICO DA LIGA

DAS NAÇ0E8A bordo do mesmo transatlântico

viaja para a Europa O sr, Podesta

Atirou água fervente no rostoda companheira

Por questões de somenos Imortan*cia, hontem á. tarde, na casa de com-dos da rua Conde de Porto Alegre,18, Nazareth da Souza, domestica, alimoradora apôs ligeira dtocuesSo comuna companheira Manoola. da Silva,atirou água fervente no rosto desta,queimando-a gravemente.

A vizinhança. Intervindo, .separouRs contendoras,

Manoela foi conduzida ao Posto deAssistência do Meyer e depois Inter-nada no Hospital d* prompto Soe-:orro por apresentar queimaduras del; s •• t*. «raos.

A atrgressora foi presa o autoada»m flagrante na delegacia dollstrlcto.

Costa, personalidade de renome dadiplomacia platina, havendo como re-presentante de seu paiz, o Uruguay,participado de diversas reuniões dl-blomaticas da relevância para qs des-finos da America*,

Ultimamente, s. excia, represen-tou o seu paiz, como delegada á VJIConferência Pan Americana, realiza-da envMontevldáo» <* participou comosecretario geral da Conferência daPaz da Chaco, reunida em BuenosAires.

Agora foi o dr. Luiz Podesta Cos-ta designado para o honroso cargode consultor jurídico da Sociedadedas Nações, em substituição ao seupatrício, sr. Buero. Logo que o "Mas-silia" atracou ao caes subiu a bordoo representante do ministro do Exte-rior. que, em nome do chanceller Ma-cedo Soares apresentou cumprimentosaos dois destacados membros da di-plomacia uruguaya,

PARA RECEPÇÃO AO CARDEALCQPELLO

No "Massilia" chegou a esta capl-tal mais qma commiss&o de catholi-cos argentino» que vêm esperar noRio, a passagem de monsenhor Co-pello, elevado recentemente á, cate-goria dc cardeal de Buenos Aires,

A embaixada acha-se constituídados seguintes membros! Monsenho-res Juan A. Frnnccschi, Andres Cal-cagno, Esmolei* Militar, dos padres,Asolo de Gottia, Tclcsforo Sosa, J.Padues, Pedro L, Menim o EmilioPasquo.

Acompanham ainda a commissão osr. Alberto Frias Burge e as senho-ritas Elena Burge e Suzana Burge.

O "Massilia" zarpou hontem mes-mo para a Europa.

NOVA HOMENAGEM A' Iín*IU*N*UCARIOCA

Por parto do Lord* dn TljucaE" finalmente hoje que a directo-

ria do vlctorloso Lords da Tljucarealizará a sua festa de agradeci*mento, que, a Julgar peloa prepara.tlvos levados a effeito, promette-constituir um grande acontecimentosocial.

A festa de hoje será de congra*çamento, como acertadamente dono-minaram os seus organizadores, on-de a figura dynamtca do GustnvoArmando, o operoso presidente doclub da elite tljucana, se deptaca,pois, de facto nella se 'rminaríloradio. Imprensa e os fidalgos "ords".

A festa terá Inicio ás 15 horas,quando será servida aos convidadosuma suceulenta feijoada, seguida dehoras de dansas ao som do umabanda do Corpo de Bombeiros, gen-tllmente cedida, e que ae prolonga-rSo até as 24 hras.

Será, nüo reeta a menor duvida,uma festa que deixará saudados oque registrará para o Lords da Ti*Jucá uma pagina de grandes louro».Em delicados offlclos, os chronls*tas encarregados desta secc&o foram1dintlnguldos a participarem desta

grande homenagem,O JULGAMENTO DOS PRKSTITOS

CARNAVALESCOSO Clnb dos Democrático* nfio con-eorrorâ no* concirno* Instituído*

O Julgamento dos prestitos cama*ayleseos muita celeuma causou «i,"-vIa.. . . ° caso teve «m desfe-<*no um tanto confuso.«H»,?MConfUBa° •"«•'•ante, foram In-S« .1*2! concurso« Populares, afimde aclarar qual o verdadeiro cam-peflo pelo voto do povo.t..íi.P!£P(í*».lt£- r?ce'-fimos da secrernmm.^i C1»b rtos Democráticos acommunlcaçito abaixo:

NOTA OFFICIAL

crniU.lre„C<or.,n. d0 Clab a°* "orne-trák^JKf '"'""""«o «-n presente,ÍSnfcí vuhUa> <ine n*o concorrerá a

r-iJ, ' lon,or""> "vereaicram" pro.!?.#« *.^Um.Jorj' co"«no-ito de nr.SS!jíJi?5?*Í'I;.n^"doi«i -"«I» Escolaiii-.fi1 «•"«-"¦¦-Arte*, e indlrndospi™. •*?«'"?*? do* Artlstn* Brn»l.Im™rtA» Nacional de Bel-

Assim,„„. „ . "f-níeec ao publico que

«í?i-í?e»»*ado por um vespertino,petjlndo, no emtanto, ¦« «bstenhn deo Toner, pelo motivo exposto.-iííÜl0* í?1 5 *-e """Co d-* "3«-— Alfredo Alve* dn Silva presiden.

SIDENTE DA REPUBLICAO presidente da Republica prore-

riu, na pasta da Fazenda, os seguln-tes despachos: deferindo o requer)-mento cm que o "Brasil Qiontolo-gleo Limitada" pede seja permittido,por equidade, o despacho de papeipara lmpres*sito, como taxa reduzida;deferindo, quanto ao material qu»nau iiver similar nacional o padluuleito pelo prefeito Municipal de Ja»:uarüo, no sentido de ser desemti*meado com isençüo de direitos Onuiipoitaçáo para consumo » taxnsaduaneiras, do material «leitinadoa» obras do saneamento ilac-ucl-acidadã gaúcha; autorizando <, «Se«embaraço, livre de direitos o taxxt.aduaneiras, de uma collee*,*3o de catalogos vindos pelo navla-escots"Mercador", da marinha belga, e o'-fereclda polo respectivo comm*»«i-tente ao Museu Comm.*i'<'I.'.*l do Estado do Pará. como peopaK*uiila «J:i.Industrias bolgas.

/

VÃO TER ABATIMENTOAS PASSAGENS R FRE-TES PARA A EXPOSIÇÃO-

FEIRA DO BRASILCENTRAL

A' Prefeitura Muníoipal de Uber-landla. em Minas (ieraes, o Minis*terio da Viação communlcou ter au-torizado ã Inspectoria Federal dasEstradas, A Estrada de Ferro Noro-esto do Brasil e A Estrada de FerroCentral do Brasil a concessão doabatimento de 50 por cento nos tran-portes de passageiros, mostruarios,mercadorias o animaes destinados áBxposiçfio-Feira Industrial, Agro-Pecuoria e Commerciali do BrasilCentral, a ser realizada em abril-maio próximos, naquella cidade.

FAVORES ADUANEIROSCONCEDIDOS PELO PRE- ° agradecimento do «cordão

DOS KSCOVAS"

,ninVec.r?tiírla d0 "Cordão" benja.min aa cidade, que nasceu vencendo,«recebemos o officio abaixo:Meu caro chronlsta carnavalesco— Saudações. — Decorrido o triduaa l-olla, e apOB serem realizados otbailes com os quaes festejamos oadvento da nossa maior festa popu-lar, sentimo-nos na obrigação deresaltar o trabalho profícuo da lm.prensa nos emprehendimentos carna.yalescos. o qual grandemente bene.flciou, fazendo com que o "Cordãoaos Escovas" se iniciasse nas llçasae Momo vencendo em toda Unha.

NSo foees o auxilio benéfico e ge-neroso desse valoroso orgSo da lm-prensa carioca,* que com tanta soll.eltude nos-'prestigiou, e talflaz «5o

tivéssemos atttngtdo a projscçtto al.cangada.Por essa motivo, queira o chronls.

ta amigo aceitar do coração os noa*soa mais vivos protestos de agrade.cimento», nflo no pelo inestimávelserviço que táo bondosamente nosprestou, como tambem pelo apoio tn-eondlclonul dado á nossa Iniciativade fazer resurglr uma dns maiorestradlçSes do Carnaval Carioca: o ZAPereira."Cordfio dos Escovas" pela suadirectoria o por «eus «imponentesem geral, vem hypothecar sua reco.nheclda grntldflo, fazendo votos pelavossa felicidade pessoal e pela prós*perldade de vosso brilhante jornal.

Aproveitando a opportunidade, rei.terá os protestos de estima • altaconsideração. Pelo "Cordflo dos Ea.covas" — II. Cnrdoso, presidente".

O 30* ANNIVE118ARIO DE FUN-DACAO

Do Prniscr da* Morena* de BancaCompletou . ante-hontem SO annos

do existência o Prazer das Morenasd» Bangu', Em commemoraçiio aessa faustosa data, a aua actual dl-rectorla, 4 cuja frento sa encontramrecreatlvlataa da valor, deliberourealizar hoje, uma solrée dansante,dedicado á grande data. Haverá umaligeira aolemnldade alluslva á passa,gem do 30° anniversario • as dansasserão impulsionadas por um Jazzband.

LORD CLUBHoje, o tradicional gremio da rua

do Rezende reabrirá a sua elegantesede para levar a effeito uma ale*gante «noite dansante, que at desdo-brará das 19 ás 23 horas.

As daneas terão o concurso do op*tlmo "Jazz" "Mambemba", sob a che-(Ia de Malaguttl.

A Julgar pelas Iniciativas do gre-mio de Albano Costa, a reunião dehoje alcançará novo suecesso.

BANGU' CLUBA foitn de boje

Os salSes do Bangu* Club serãoabertos hoje, para a realização deuma solrfio dansante, cm homenagemao bello sexo, que tanto brilho dá ássuas festas

As dansas serio Impulsionadas pe»Ia "Metrópole Jazz", que não daráfolga aos dansarlnos.A. ASSEMBLE' AGERAL DO LORDS

DA TIJUCAO sr. presidente do "Lords da TI-

luca" convida por nosso intermédioos sócios quites, para se reuniremem assembléa geral ordinária (1-*convocação), na s(dn sooial, á ruaConde de Bomflm, 795, no dia 10 docorrente, ás 21 horas,' sendo a se-guinte a ordem dos trabalhos:

a) — Apresentação do relatório dadirectoria o prestação de contas;

b) — eleição de cargos vagos nadirectoria, de accordo com o art, 18Uos estatutos;

c) —• interesses sociaes.CLUB A. E. C.

Será, Bem duvida, um aconteclmen-to social de vulto, a domingeulraque o <:iub A. E. C. DepartamentoSocial da Associação doa Empregadosno Commerclo do BIo de Janeiro,'promove para o dia J5 do corrente,tia* 20 ás 24 horas, o« seus amplasgalflei,

Tocará um optlmo conjunto • otrajo será o de passeio .sendo o ln-rrresso falto com a carteira social erecibo n. 3 do club.

Nash Wãm0^ lç 3 ÓRllllE I^^^^^^^^SmAmm^Êim^m^ÊÊf^

k-ísw?* *X*5<!*«:«ís^R»^?jfâwiffH Hn. ~ ,»V. ii " Tifr'TKliÉTr1 > 4*ü«^K^^íb»^p*j»1 BBÉF- . * *-^^Wxxx^i

*. • • • •'r^iHiJMwKiíilwnli' 11 lilWI ^£^^a^»*^l^^tl

i1WWr:Mks&mm&Sssm •-v"j.x ^^^^aKíPa^^^lf^iffiK^»ÍBKS.i'?t^ B»3nt:J«j^ayÍMa.»alH^IBE^ ... Vâ$

KywW^^^^-**'^'* mu b£t?i 'jfl K^»wfim^mmmm\mmmvSmmmm^SBmm^mmmwB iU4'' ^«l^^^aC^\ym mmiÊÈimWÈHmm-^ Pifâ!^W^mm^WsmmW^mm^m. ¦ ¦ :.H

«|||W^^.^a^. Xja*«»8Hi*^-M!i*BiSi^^fKBmW^ '•''> - áErtBai j':-^^v--i^i^i^ÍgBKE^^^^M»WK —mWmW^KmlmJ^WmWmmwWmmmmmmmmmmWmmmmmmm

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NOVA CARR0SSERIEUM CARRO DIFFERENTE DOS OUTROS

Nash Motor C?em exposição

Rua Camerino, 91 — 95ÜM DIAMANTE DE 300QUILATES ENCONTRADOHO RIO SANTO IGNACI0

S. PAULO, 7 (A. M.) — O sr.Joaquim Aguiar, commerciante es-tabelecido na Villa de Caromandcl,no Triângulo Mineiro, acaba de ad-quirlr um diamante de 300 kllatesencontrado no rio Santo Ignaciodaquclle município..

A rara e preoiosa pedra foi com-prada por 440:000$000, tendo aquellecommerciante rejeitado pela mesmaa offerta de 640:000$000.

Sabe-se, porém, que o diamantevale approximadamente -.000:000$.

Naquella região têm sido encon-trados ultin.amente numerosos dia-'*mantes de 100 kilates para cima.

Umma

«5viganstr o seu

ameaçavizinho

* /-;'"s: /''."¦¦¦':¦ ¦•¦¦¦¦¦/¦%%& -v>mm ¦ x ¦¦ EKSe^,

áW W.,: WmÊÊiÈÊi*s^w£Llm^mm±.jmwSmiVÂ zÊÊÊÊÊÊ-ÂÊÈf&im :-x\

F^r^^É mwÈÈL*SÊÊÊ ¦ '¦¦• S1t.. ;r : ,;. :h^&^S^&KmÊiÊsKmK^elu\KÍSaÊf^lSmM' * mr

*il*--*íiɧ ¦ - x ¦\m -. C. ¦¦•}-; m\.

jfi II zeiss üko.pünktal"1 WÊÈS ^m^m!Ta!^l^IBi%• pro/tgt éfMf AV> RlQ BRANCO,

o suo vista•»*«*¦¦ i ¦¦ i ¦"¦ i i i I

yeot Mtmtaçt <lo* uLm

«do «u rotef fnfra-v«rme//io*. Irradiados porquoíquer ranfe oe tux artificiai. Luz fortefl«nca i/gnifica melhor vlsõoi mesmo a vista

«naíi io«ía «er-J prejudicada par «/m Iraba»the constante cem illuminaçõo artificial.

At tenlcs ZEISS URQ-FUNKTAl. que p«»flftm a quafidade d» absorver compfefa* '

lamenta estes ralos prei.Wicíae*. foromcreocíbâ oipecío/monlo para proteger os'elhçt da quem trabalha nesiat condkõet.

Preso pelas autoridades do 2o districto esolto por "habeas-corpus" — Membro deuma quadrilha e adepto do "Pulo do Nove"

OPTIGA ALLEMA113'. em fronto ao Cafá Sympathia

O "Pulo do Nove" continua des-pertando a attençao das autorlda-des do 2" districto, dispostas comeestão a prender os vários Indlvl-duos que exploram essa modallda*de de "chantage".

O "CORONBI» MODESTO" E SUAQUADRILHA

Depois de uma série de diligenciasas mais trabalhosas, a policia con-seguiu localizar uma quadrilha cs*pocializada em "contos do vigário",chefiada por Modesto Felix Fprrur.mais conhecido por "Coronel Mo-desto".

Como "tenente" da turma, desta*ca-se Albino Pinto, de 43 annos deIdade, casado, sendo este um dosIndivíduos que mais trabalho deu Apolicia.

Ha dias, porém, o delegado'Asca*nlo Accloly foi procurado pelo sr.José Lula Ferreira, morador & ruaTurlno de Amoedo n. 119, qus saqueixou de estar sendo ameaçadopor um seu vtelnho dá essa 113.

Preso pelos Investigadores Pontes« China, Albino foi levado ao 2'districto. Toda a sua historia veluentão a apurar-se.

E' que o sr. José Luis Ferreira,lendo os Jornaes, viera a saber queAlbino era um refinado "scroo".evitando assim que elle levasse atermo um "conto" de 10:0005000.

DO "PULO DO NOVE"De diligencia cm diligencia, aquel*

tes policiaes vieram a apurar qusAlbino Pinto, durante o tempo em

que esteve fora das vistas da poli-da, dedicou-se, em São Paulo, ao"pulo do nove".NA CENTRAL

Esclarecidos os seus faltos ds"scroc", foi Albino mandado para aPolicia Central, para a seccão deFurtos e Roubos, de onde tomariadestino conveniente.

No emtanto, pouco tempo dopols,um "habeas-corpu3" restltuia Albl-no a liberdade.

REPRESENTANTE /relacionado, para vendas de mio.GAS, desejando mudar de drograiia,offercce seus serviços para vendaia commlssáo, na E.F.L. o B.F.V.M., dentro dos Estados do Rio,Minas e E. Santo. Dlo-se referen-cias que necessitar. Cartas pamJf. F., portaria deste Jornal.

0 ALMIRANTE VIDELAVISITARA' 0 URUGUAYMONTEVIDE'0, 7 (H.) - O go-

verno do Uruguay convidou o nlml-ranle Eleazar Videla, ministro daMarinha da Argentina, a visitar Mon*tevideo. Os vasos dc guerra "VeinteCinco de Mayo" e AlmiranteBrown" sfio esperados a 9 do cor-rente, procedentes do Rio de J.incl*ro.

19.«

S. ÇAULO NA VAN-GUARDA DA AVIAÇÃO

CIVILO AERO CLUB QUER CONS»

TRUIR AVIÕES ''MUNIZ 7"O aero Club de S. Paulo pe-

dlu autorlzaçfto ao Director daAviação Militar para construir,na industria civil, tres aviões"Munia 7", de accordo com osplanos elaborados no Exercito,pelo coronel de aviação AntônioUuedes Aluniz, correndo as despe*sas ile fabricação por conta da re»feri ia fociedade.

Solicitou tnmcbm que a AviaçãoMilitar, por intermédio do seuBerviço Technico, fiscalizasse amesma fabricação, afim da que oni|ierial fornecido fosss do qua-HJáde idêntica* a do Rvlão M. 7,recentemente construído no Exer-cito.

Sabemos quo o Director daAviarão, encaminhando o referidoofficio ao titular da pasta da(luorrn, opinou para que o AeroClub fosse attendldo, pois Quo talliarmUsãQ, alem de não trazeronns para o Oovemo, constltulrtium incentivo natural a «acônomlooao advento da Industria aeronau-tlca brasileira.

jf^ UM PROFESSOR DE CARINHO QUE sTTt, ^0<2£mlkii&m^ À

O -CRUZEIRO paginas 1$ooo

x:

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¦ i-ísmmBimiÊKm

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12 O JORNAL — Domingo, 8 de Março de 1936 isa.mm\B**M,um%u.m»»itmm

MOVIMENTO MARÍTIMO E AÉREO'

ÜA KUKOFA P~A~RA A AMERICA ÕÕ'»UL OA AMERICA UO SUL PARA A EVUOPA

.V, ,(lrnr„ V.eere. [ch.Urj

.»»tlni. l.,oced.n.la Vapor». |

Ch.j «*i>l »*»<*.*»

__— ^ ^ Southnm.

Stookhl. -.Hamburgo.Gênova . .Hamburgo.Stockh. . .

Havre . . .Londres . .Londres . .Amsterdam.

Hamburgo.Londres •¦ •Marselha .

.Hamburgo.Havre. , .Trleste • .-Londres . .Londres . ,AmsterdamjStockh...-.- -

IIIIASII. . . . . *tiia. CAMPOS . .CUNTI*' «MANDEmovi-i*- pascoalLIMABI-ll.LM ISLI5 . .BABl-ISNDV . . .H. CIUEPTAIN .ALMEDA STAR •SAALAND . . . •BAGE' .'..-¦p. ARTIGAS . .AVELOIÍA STAR .MEND07-A . . . •ATVT. DELEINO .AUHIGNY . . . -NEPTTJNIA . . ¦H. PRINCE5S . .ÁVILA STAR . .MONTEERLAND -P. CHRISTOPH,

• 8 | 8 |8 |-l

10 | 10 |11 11 I_ 12 |13 13_ 1,116 1616 1616 16it- 1620 2021 | 2123 | 2325 |-2B25 | 252G,| 2630 I 30 |30 | 30 |30 | 30 I30 | 30 |

B.B,B.B,B.B.B,B.B.B.B.B.B.B.B.

I B.B.B.

Finanças, Commercio e Proteção

Aires

AiresAiresAliesAiresAires !AiresAlrei*Aires |Alrei-AlreaAiresAires ;Aires, IAlreH |Aires lAires 1AiresAiresAlrei-

OA AMERU A UO NORTE, PACIFICO Ifl JAPAO

PARA A AMERICA DO SUL

i , I ,.Proredenel. Vapor.. | Ch.l Saej Destino

Ni Tork.N. York.N. Tork

N. Tork

PAUSARYMA .SOUTH. CROSSEAST. PRINCEPARNAHYBA .PAN AMERICA

10 | 1013 | 1320 | 20

***227 | 27

B. AiresB. AiresB. AiresB. AiresB. Aires

PORTOS NACIONAESDO NORTE PARA O SUL

B. AiresB. Aires

i*. AiresB. Airesll. Aires

Ü, Airesli. Airesll. Aires14, Alrei!

.;. AiresB, Aires

B, AiresB. AiresBi AiresB, Aires

fí, AiresB. Aires

B. Aires

ARLAN/.A ....CAMPOS SALLESALPHEIIAT . . .CAMPOS SALLESII. PATRIOT . .ANDALUCIA . . .VALPAIIA1SO . .OCEANIA . . , .KERGUELEN . .,11ADII lll . . . •ZAALAM) . . . •CASTELHOLM .ALCÂNTARA - -ELO It IDA . . . .RAUL SOAI.ES .CAP. NORTE . .J. CHAIILOTTEMJ.VI 1*1 l-IIA.MII'.URUGUAI* . . . .ALWAKI . . . •H. MONARCII . .AERIC STAR . .OHIENT . . . . •M. SARMIENTO 20

Hamb.

LondresLondresStockh.Trleste

j Havro11 : Hamb.13 I Amstor.14 | Finlândia17 j Southani.17 | Mareei.18 j Hamb.18 | Hamb.18 | Antuerp.21 | Gênova22 | Stockh.23 | Hamb.24 | Londres25 | Londres25 | Finlan,26 | Hamb.

MERCADOS ESTRANGEI-ROS E ESTADUAES '

MERCADO DE NOVA YOIIKABERTURA

NOVA YORK, 7 de março.Mercado calmo, com baixa do 3 a

5 pontos, cm relação ao fechamentoanterior, cotando-so, por llbra-peso:

Hoje Ant.Para marco 4,80 4.S3Paru maio Njcot.Paru Julho 5.02Para setembro . ., N|cot.

FECHAMENTONOVA YORK, 7 du marco.Mercado accesslvel, com alta da 2

a 7 pontos em relação ao fecha-cotaudo-se, p*or 11-

pela27.000

5.000

4.1)75.076.17

DA AMI.RKA »(> Sll. PAHA A AMERICANORTE. PACIFICO E JAPAO

UO

Procedência

B. Aires . . .B. Aires . . •B, Aires • . ¦

CABEDELLO. .WEST NILtJS .AVEST. WORLDDELMUMiO . .ARACAJU' . .TAUI.ATE* . .CAMAMTI» . .

--- --.--.- - .j —Ch.i Sne| l)cs*lno

I I——-—Vapores

_ | 8 | N. York10 | 10 | Canadá.12 | 12 | N. York14 | 14 | N. Ori.

| 14 | N. Ori.I 17 | N. YorkI 29 | N. Orleans

monto anterior,llbra-peso:

Para março .. ,Para maio . ..Para Julho ,,Para setembro .

No dia de hoje .No dia de hoje ,No dlu anterior .

(Ooiitrnclo

lln.lt-.4.S14.015.016.10

Ant.4.834.1)75.075.17

S ni* i*ii*i6.0005.0005.000

No dia de hojo ..Entradas do cafò

Sorocabana:No dia do hojo ..

Total:No dia de hojo 32.000

J-IEItCADO DE VICTORIAUNICA CHAMADA

VICTORIA, 7 do março.O merendo de café a termo, con.

tracto A. typo 7|8, regulou, em umaunica chamada, pnralysado o' nilocoindo,

Compr.Para março . . . . N|cot.Para Hbrll Nlcot.•"nra maio Nlcot.Tara Junho Nlcot.

DISPONÍVELNOMINAL

VICTORIA, 7 de março.O mercado fltspóplvel nominal Ira

co, cotando-se o typo 7j3.ESTATÍSTICA

LIVERPOOL, 7 dc marçoEntradasSaldas..Existência ..

. dc Snntos)ABERTURA

NOVA YORK, 7 de março.Mercado calmo, com baixa de 1

,i 4 pontos, em lelaçao ao fechamenio anterior/peso:

Veml.N|cot.Nlcol.NlcotNlcot.

8.509

171.013

ALGODÃO

cotando-so por libra-

Hoje8.338.4:)8.45¦..41)

Ant8.378.468.488.53

Prorrdrncla

' CabedelloRecife . '

Tutoya •Belém .Manáos.penedo .

; cabedellopenedo .

VaporesI 1

Cli.| SneI í

Destino

PORTOS NACIONADO SUL PARA O NORTE

ES

ITARLERA ....HERVAL ....a ÜE OLTUBRO .MANÁOS A. JACEGUAV . .1TASSLCÊ . . .1TABERA' . . .1TAPKHY . . .

ÜAHL HOEPCKElUTOYA . . . •pYR.JNJi.US . . •1TAPLCA . . . »HERVAL ...»COM. RII'1'ER .UAdlii KA . . •¦.. .\ pí v ary . .-•¦:•ARAXA* . - - .WA.VilRüElRA .A. NASCIÍIIEaTO¦.TASS ".CÊ . . . •ANNALACUNA ....JTAISERA' . . .ÍTAIMBK* ...ÍTA.IUHYITAULICE' . . .

10 | -10 |-12 | —12 | —12121721

II - II - I

— !

Dlu'U

' llii11

i 12I 13I 1»I H

I 15I 16I 16I l->

192223

LagunaS, Franc.

AlegreAlegreAlegreAlegreAlegreAlegreAlegreAlegre

Lagunal P. Alegre

| Laguna| S. Franc-| P. AlegreI P. Alegre| P. AlegreI P. Alegre

-, ", •- -Procedência Vapores Ch.| Soei Destino

—»,Alegre. ."Grande .Alegre. .Alegre. .Francisco

Alegre. .Santos

I *•¦*•

i P.

I P-I B-I P-I P-I P-I P

ITAÍIUATIA' . . .URU>ITAHITE' . . . .WRAT1NY . . . .ANNAUCA> ......ARACAJU' . . . .1TÀPUHY . . . .TARUARY . . .ARARY nilTIA*MU11TINHO . . . .ITAtUJATIA" . .ARATAI.V ....IGUASSU' . . .ARAGUA' . . . .IPANEMA ....aRaranc.ua* . .ARATAIA . . .POCONE' . . . .P1RATINY . . . .O. ARANHA . . .CAMPINAS . . .CAMPOS SALLESMOfiYMANÁOS ....CDBAT.VO . . .PYIUNEUS . . .

81011121212 i13 |

I - I

-I

8 | Penedo8 | Aracaju

| Bahia| Amarra;.

10 I Penedo10 | Cabed.10 | Pará

. 10 | Maceió| 11 | Victoria| 12 ' S. Matheu| 12 | Cabedel.| 12 | Pará

—• | 13 | Bel6mI 13 i Maceió| 13 I ("amocim| 15 | Maeíio| 15 | Manáos| 17 | Belém| 20 | Belém| 21 |'MaceióI 28 j .Maceió

Para março .. .,Para maioPara. Julho.Paia setembro

FECHAMENTONOVA YORK, 7 de março.Merendo accesslvel, com baixa de,

7 pontos em relaçio ao fechamen-to anterior.

Hoje Ant.Para março 8.30 8.37Para maio 8.39 8.46Para julho 8.41 8.48Para setembro .. .. 8.46 8.53

Saci-iisNo dia de hoje 10.000No dia anterior 20.000

DISPONÍVEL ,NOVA YORK, 7 do mirço.O mercado de café, nesta praça.

funecionou com baixa e 1|S paraSantos e inalterado para o Rio, co-tando-se, por llbra-peso:

ConiprndercaTyoob para Santos:

N"; 4 .. 9N. 8

Tynos do Rio:K, 6 - .. 7 518 7N, 7 .-:»' 6 5|8 6 .

HEHCADO DO IIA VREUNICA CHAMADA

O mercado do H-*vre abriu es-tavel, com baixa de 1|. a 1|2 fran-co, parcial, dn relaçáo ao fecha-mento anterior, cotando-se por dezkilos, em francos

MERCADO DE LIVERPOOLLIVERPOOL, 7 de março.O mercado do algodão disponível

funecionou estável, ás 10.30, com asseguintes alterações em relação aofechamento anterior:

No disponível brasileiro, alta do•1 pontos.

No disponível americano, alta de4 pontos.

No termo americano, baixa par-,-ial do 1 ponto.

LOTAÇÕESS. Paulo Fair 6.21 6.17Maceió Fair 0-06 6.02Pernambuco Fair . .. 6.06 6.02American Fully Mldd-Ing 6.16 6.12

TERMOAmerican Futures:

Para maio 5.77 5.77Para junho .. 5.67 5.68Para outubro 5.46 5.46Para janeiro 5.42 6.4:!

FECHAMENTOLIVERPOOL, 7 do março.O mercado a termo fechou com

o commercio do caracter normaldevido á pressão dos operadores doHedgo.

Desdo o fechamento antcrloi,baixa pare.al do 1 ponto.

Hoje AntPara maio 5.77 5.77Para Julho 5,67 5.1.8Para outubro 5.46 6.**"-Para janeiro .. .. .. 5.42 6.4».

MERCADO PE NOVA YORKFECHAMENTO

NOVA YORK, 7 de março,O mercado do algodáo a ter-

mo.regulou calmo duranto o dia, po-rém afrouxou pelo fechamento, de-vido á pressão dos operadores doHodge.

Desde o fechamento anterior,alta do 3 a õ pontos.

Hole* Ant.American Mlddlnr OP-land 11.30 11.24

Para junho 10.70 10.71Para julho 10.43 10,88Para outubro 10.06 10.01Para janeiro 10.09 10.06

ABERTURANOVA YORK, 7 de março.O mercado do algodão a termo,

apresentou-se. eom o commerciode caracter normal.

Desdo o fechamento anterior,alta de 4 a 6 ponto3.

•^«•«••«•rJK^*^

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TABLE-INFLUENZA |t Almeida Cardoso & C. - RUA MARECHAL FLORIANO, II |0:>K:K3K:>*K*>'-K:&

¦•Gr O YGOYANIA

UMA CARAVANA DE IPAMERY EM VISITA Á NOVA CAPITAL DO ESTADO

Hoje10.8010.4710.1110.15

Ant.10.7610.43I0.H610.011

Pnra maioPara julho Para outubro .. ..Para Janeiro .. ..

HERCAOn l>'*', *•- l'*»ll.OUNICA CHAMADA

S. PAULO, 7 do março.D mercado d* algodão a term*!

funecionou, em uma única chamada,estável, cotando-sc por 15 kilos:

/.i-er. l-ei-h,rara março Njcot'. —Para abril 5BS600 , —Tara maio ».í$700 —

(Continftn nn 1.1" pnclnn).

1181|S

518618

Itnle112 314115118 314122 3 4

AVIAÇÃO OOMMEEOIALAVIÕES ESPERADOS E A tiAVH

i ;. ine do I DestinoProcedendo I «.•»**«» 'AVIÕES Rlo ,

Chile .Europa

¦'Fortnlestt.1»*,. 1-lllllON1». Aleitrel» onulM-u

Enropn • .P. Alegre

8;i s.i —

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1011)

Ro-Hvin-M.Chile . . .B. Aires .

Pnrn .¦. .P. AlegreCljllt* . . .Enropn

Gr.l 12Vi

;i m,:| ia.1 1.4• I 15.1 15

AIB FRASCE ....CONDOR HJFTHAÍ.SACONDOli •A. MILITARPANAIRPANAIR . . PANAIR ...'..»*.CONDOR •A. MILITARA»ll FRANCE . , . •('ONDOR *A. MILITAR .."..-CONDOR •PAXAIRCONDOR •CONDOR LUFTHANSAPANAIRCONDOR •PANAIRCONDOR AIR FRANCE . . . ¦CONDOR LUFTHANSA

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121.11K14

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|Enropa|Chile\_\l. G. -BoliviaIGo-fOS

\n»113 lia115 8 4119 12123 1)4Snoen»,

3.0009.00)

I.ÕNDUIOS

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11 1 PENHORES

IM'. fiIChlle|P. Ale-çre|N'orte -IFortnlenn|Fortnlej-,n

lEuropnJE. unidos|p. Ale-crc|P. Alegre

lEnropnIChlle

Sul

MALAS E ENCOMMENOAS POSTAES

Í;P,Í - Haia o norte - No g^^«^«1KÍ.S a. 21 hoi«s: rec,i-.trados, at* as,

}1>»W.?" n\. S ^talutrado. stí

aKencla: para o sul. 'OTT^vof^ &£&l . na Condor corr-stio*--&m 18 horss da véspera da Paj-tlrla.: »™--H*^ *,

fl" véspera da partida.

Pern.r _ Nas «ua- n.cnclas: para^o norte at* Bç.ím do $*•»•,«*;

IM fecl.mii As 17 hora. <>e «B»nda-^ra: g^^^^Vâdâ. Ja_p5o

quarta-feira i para. M.v.» . n atos E^floípaVa o „ul, at* Bueno*. Alrea.

Sh^-fc W P«"Se %ZTiTJ ho|:aaarade0seSUnaa.fe»ra: par. Porto

Alegre, ás 17 horas de rexta-felra. . ,

A correspondência registrada eexPre^a Jai ^

recebida -p^»«SíB.Si»'!--**--'áS ffirS mM SiSTIu. do pa.,. as malas fecham-se

*- ^^Smf^^^^^ií^' avmo de BMIo Hnrlzont. __

j. PAIVA DE OLIVEIRADeclaramos que o sr. J. Paiva de Oli

veSráPà quem convidamos a comparecerem nosso escriptorio para liquidar oseu debito, não é mais viaiante aoO JORNAL, sendo consideradas nullasas assignaturas angariadas pelo mesmo,a partir da presente data.

Outrosím, adeantamos que presente-mente não temos nenhum viajante a serviço desta Empresa.

Rio, 5 de março de 1936..A GERENCIA.

MALAS POSTAESA 3" Secção da Dlrectoria Eegio-

nal dos Correios e Telegraphos doDistricto Federal expedirá mala»,pelos vapores abaixo:

ITAPURA — Fará os portos dosul até Porto Alegre:

Impressos até 6 horas do dta 7'.objectos para registrar até 18 hu-ras do dia 7; cartas para o lnte-rior até 7 lioras do dia 7.

ARLANZA — Para a Bahia, Re-rife, S. Vicente, .Madeira o Europa,via Lisboa:

Impressos a!"* S horas do dia !*:objectos para registrar até 18 ho-ras do dia 7, cartas para o lnte-rior ati S.30 horas do dia 8; car-tas com porte duplo atê 9 horas dodia 8; cartas para o oxterior até 0horas do dia S.

VAPORES ATRACADOSNO CÃES DO PORTO

Impressos até 0 horas do dia 8;rior até 7 horas do dia 8,

Praça Máuá — Vapor francez "Al-sina" — Exportação.

Armazém interno 1 — Vapor fran-ces* "Massilia" — Exportação.

Armazém interno 2 — Vapor Ja-ponoz "Arábia Maru'" — Exaorta-çao.

Armazém Interno 3 -r- Chatas na-cionaes com carga do "SouthernPrince" ¦— lmporlaçü.0.

Armazém Intrenn 3 — Chatas na-cionaes com carga do "HighlanJMonarch" — Importação.

Armazém in torno 0 — Vapor na-cional "Tutoya" — Descarga demadeiras.

Armazém interno S — Vapor na-cional "Cabedello'1 — Exportação.

Pateos lnternon 8 a 3 — Vapornacional "Itamaracá" — Descargade sal.

Armazém interno 9 — Vapor ai-lemão "Rio do Janeiro" — Impor-.tação.

Armazém interno 10 — Vapor na-cional "Camamu"' — Importação.

Armazém ltjterno 17 — Vapor na-cional "Carl Hoepcke" — aCbota-gem.

Armazém Interno 17 — Vapor na-cional "Venus" — Cabotasem.

Armazém interno 18 — Hiate na-cional "Alayde" — Cabotagem.

Cães novo —Vapor inglez "Work-wai-tli" — Descarga de carvão.

Cães novo — Vapor finlandez"Rlgel" — Descarga de trigo.

Cães novo — Vapor Inglez "Se-ringa" — Embarque de minério.

Para março . . .Para maio ....Para julho ....Para setembro . .

No dia de hoje .. ,No dia anterior .. .-»|--'lt('AI'0 111*1

LONDRES, 7 de março.¦Jotaçiiu-i do café disponível, ai

14 horaa de hoje, por 112 libras oe-¦o o as correspondentes ao fe-lia-•nento anterior:Preço do typo 7, Kio,

prompto para embar-quo 20.0 20.0

Preço do typo 4. supe-rior. Santos, promptopara embarques ... 38 38

SIEDCADO DB HA3IBLRCOABERTURA

HAMBURGO, 7 de março.O mercado abriu estável e Inal-

terado, em relação ao fechimentoanterior, cotando-se por meio kllo,na mesma moeda:

HojePara março' ...... 36 112Para maio 36 1|2Para julho .. .. .. 36 1(2Para dezembro .. .. 36 1|2

FECHAMENTOHAMBURGO, 7 de março.O mercado fechou calmo e Inal-

terado em relação ao fechamentoanterior, cotando-se por meio kilo,na mesma moeda

Ant.311 1 236 1236 1 236 112

SALDOS DE LEILÕES

fi lll LIO.RUA rBDKO 1 N. 31

Convidamos os srs. mutuáriosa virem receber os saldos do lei-mo de 28 de fevereiro próximopassado, das cautelas abaixo ineu-cionadas:

71.105 71.207 71.578

71.611 71.658 71.708

71.716 71.S01 71.851

71.854 71.873 70.874

73.021 73.120 73.161

73.209 73.229 73.381

73.564 73.570 73.614

73.623 73.627 73.66673.888

E INTESTINOSDY31'EPSIA NERVOSA

Digestões difficcia — Dôr t pesono rtttomnK'o — Axla — Mito linllto— Prisão de ventre — Gazes do es-tomagu e dos intestinos, etc — Usemo afamado El.ixir Eupeplicu du Pro-fessor lienicio de Abreu. 40 annos desuecessos. — Uiu — C. Postal 2208.

Para março ..Para maio ..Para julho ..Para dezembro

Hoje36 11236 l|2,36 1|236 1|2

SANTOS

Ant.36 136 130 136 1|2

¦fech

20Ç500

MERCADO DBUNICA CHAMADA

SANTOS. 7 de março.O mercado de Santos n funecionou

em uma unica chamada ,éom as se-I guintes cotações em relação ao £e-chamento anterior:

AliertPara março 20$775Para abril 20S500Para maio 20$500 —Para junho .. ,. .. 205600 ¦—Para julho 20$600 —Para agosto 20?300 —Para setembro ., .. 20-fõOO —Para outubro ..... 20$200 —Para novembro . .. 20$200 —•

• DISPONÍVELSANTOS, 7 de março. ...O mercado do cMé disponível fun-

cclonou calmo.No dia de hoje ;5!!SSNo dia anterior 16Ç800

MOVIMENTO ESTATÍSTICOSANTOS, 7 de março.O mercado de café

funecionou calmo.Entradas:

No dia de hoje Saldas:

No dia de hojeExistência para em-

barouesrNo dia de hoje

EMBARQUESSANTOS, 7 de março.

Para a EuropaPara o Rio da Frata .Pata os Estados Unidos

4S.03SMERCADO DE S. PAULO

ESTATÍSTICA •S. PAULO,- 7 de março.Entradas do café em Jundiahy:

73.700

Á" SALVADORA LTDA.RUA PEDRO I N. Sl

Leilão em 13 de março de 1936.

AS DISPONIBILIDADESDO THESOURO PARA AT-TENDER A UM CREDITO

ESPECIALO ministro da Fazenda Informou

ao Tribunal de Contas sobre os rs-cursos de que dispde o ThesouroNacional para fazer face A despesado 76:200$000, á conta do credito es-peclal, cuja abertura foi autorizadapela lei n» 200, do 23 de Janeiroultimo.

A MUTUANTE S/A.171), ruu 7 DE SETEMBRO, 1TU

LEILÃO DE PENHORES

EM 10 DE MARCO, A'» 13 HORASAs cautelas poderão ser reforma-

das até a véspera e o catalogo serápublicado no "Jornal do Commercio" do

no "Jornaldia do leilão.

disponível

42.027

34.S50

2.130.820

750

47.283

EM 13 DE MARCO DE 1030

C. B. Áurea BrasileiraScccüo de Penhores

187 — RUA 7 DE SETEMBRO — U»'catalogo será. publicado no

TAPETESTapetis atacados por cupim outraças, deteriorados por longouso; tapetes com defeitos doqualquer espécie, lavam-se, con-cortam-se, reformam-se com artee perfeição, g-arantindo-se o ser-viço, na' unica officina cspecla-lizada no tratamento de tapetes:rua Pedro Américo, 40 — Cha-mem: Estcphano: lei. 42-0349.

E/UA/E(ÍN/EQÜÉNCÍA/

PHYMAT0MÀGE-eOfr-/EGURÀNÇAVI0fcD>'0pÜU$! 2.-500;

O"Jornalleilão.

.. „ . será.do Commercio" no dia do

(ASA I0SE1 CAHEHLeão da Silva & C.

(Successores)RUA D. MANOEL N. 24

Leilão em 14 de março <le 1930

O VERÃO NA CBDADE DAS FLORES

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PREÇOSOs turistas c vinjnniea

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ncolhliuento.Fala-se francês, Inglês, nllemllo. Italiano chespnnhol

A Casa Dias & MoysésEM 10 DE MARÇO DE 1030

AO MEIO DIAã rua Imperatriz Leopoldina n. 14,fará leilão dos penhores vencidosde jóias e mercadorias. O catalogosnlra publicado no "Jornal doCommercio", na véspera do dia doleilão.

Ouro Velho e BrilhantesCompram-se at(5 23$ a Brm;até 8:000?000 o quilato:860:000$ para empregar.Certlfique-ae. E' quem me-Ihor paga. A CASA DO OURO

OUVIDOR, 95

GOYANIA. março (Do correspon-jdenlc) — Por inspiração c inicinti-

va ilo dr. Juvenal (iolcno, directmdo jornal

"l-arannh.vba", dc lp:i-meri, uma caravana constituída >lerepresentantes do maior destaquedas classes conservadoras desse mu-nicipio realizou, ha pouco, uma vi-sita no Rovcrnailor fioyaiio, dr. I-c-dro I.udovico, na nova Capital doEatado,

Circumstancia digna dc registronesse acontccimcnlo foi o facto departiciparem dessa caravana ele-mentos dí».3 dois partidos de loa-meri, a começar pelos respectivoschefes c os qunes, embora se com-batendo na politica local, apoiam,entretanto, o governo estadual.

Ao que contrta, o exemplo dc Ipa-meri será seguidos por outros municipios. que tambem mandarão aGoyaniá, com o mesm objectivo. assuas caravanas.

CHEGADA A GOYANIA

A embaixada de Ipaincri foi rc-cebida em Go.vania eoin as maioresdemonstrações de apreço. Em IM-laclo, após os cumprimentos, faloun dr. Galeno Paranhos, dizendo queIpameri trazia por todos ali pre-Bcntes, além da sua solidariedadepolitica, a demonstração dn seu en-thusiasmo pela obra grandiosa danova Capital do Estado, tendo o dr.Pedro Ludovico, a seguir, agrade-cido a homenagem que lhe criprestada.

A seguir, usou da palavra o dr.Benjamin da Luz Vieira, secretariogeral do Estado, que assignalou a ni-tida comprchensão democrática dopovo dc Ipameri, decorrente do fa-cto dc fazerem pnrte da Caravanadois chefes e destacados elementosde partidos políticos que, no local,sc combatiam e que se tininm parn,conjuntamente, abrindo tréguas ft.lula, homenagear o governadorgoyano, no momento cm que rea-lizára e grande obra da mudançada Capital do Estado, suggcrindopossibilidade de um accordo poli-tico enlre as duas facções, sendo

que, dessa forma, a Caravana orga-nlzada num gesto elegante marca-rá, brilhnntementc, a sua visita aesta cidade. A sugüestão do Seere-tarlo Geral foi acolhida eom cnthu-siasmo pelos chefes e pelos mem-bros da embaixada.

OS MEMBROS DA CAmVANNA

A Caravana de Ipameri comptt-nha-se de dr. Galeno Paranhos, ad-vogado e jornalista; coronel Aris-tides I.oncs, grande proprietário, dr.Ciro Palmerslon R. Guimarães, me-dico, major .'ovino Paiva, industriale prefeito eleito; Alfredo Malschtzy,industrial; William Cosae, indus-trial; dr. Luiz Balduino, pharma-ceutico; Cecilio Daher, commerclan-le; Jamil Salomão, commcreiante;Abrahão David, commcreiante; Joa-quim de Oliveira, commcreiante; Ar-thur Porto Filho, guarda-livros;Carlos Guimarães, funecionario pu-blico federal; José Dias Carneiro,escrivão districtal; Bernardino Cos-ta, guarda-livros; Sandoval Rios,escrevente dn Cartório do 2° Offi-cio; 1° tenente Walfrcdo de CamposMaia, delegado especial; sr. Clau-demiro Bernardino da Costa, repre-acnt.ido pelo sr. coronel AristidesI.oncs.

Deixando o Palácio a Caravana

percorreu Iodas as obras dn NovaCapital, tendo sido, no Grando Ho-tel, onde lhe íoi offerecido nm copodc cerveja, trocados vários diseur-60S.

J/Lil B»!"»a«tlKV c-min-ou.'!' uli HcRiPE.roi-c.v-.DiA i ¦

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PROVIDENCIAS SOLICI-TADAS AO MINISTRO DA

EDUCAÇÃOAo mlnlslr0 da Eduiaãio, o dire-

ctor seral da Fazenda Na-lrnal ro-Ui-iton providencia-! no i>**ntl.do tisser attendldo o que expoz á Dire-ctoria da Oespeza JliiblÇca, r"el«ítlya'.-*mente A deficiência de sello nasoerlid-Jcs d» contra*;' *•:¦ ,»j empresti^mos averbados nas repartições su-bordlr.adas á sua pasta, e q-ií. estiloRiijclto.- aos disposto na tabeliã B,paragrapho 1", n" 11, do doe. 17.538,do 10 de novembro de 1926.

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Leililo em 11 do março do 1936.

CAUTELAS PERDIDAS

F.órflr*^rios: RodolpKo Hesse & C. Ltd; - R."7 Setembro; 61 63

Perdeu-so a cautela n. 33.722, dacasa de penhores de José Cahen &. .Cia. (filial) — Kua D. .Manoel, 24.

Perdeu-se a cautela n. 172.45S. di icasa de penhores Casa Silva — Tra- ¦vessa do Rosário, 20. ;

DR. JOSÉ DE ALBUQUERQUE!ÍMcrÂNBôL^CÂM,"a^

Affecções venoroao o .,8o voneroas dos orgftoa ««xuas»do homom. • Perturbações iunccionaet da texualidadamasculina. — Diagnostico causai • tratamento da

IMPOTÊNCIA EM MOÇORUA SETE OE SETEMBRO. 20? - Da I to 6 (tona

UmSSmWÍi^^^^^m^mmV3mVaSSt^7tWMmmví»Jn. m* VtlmwiHX»m

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que remediarE* dictado certo. Pnrn Isto, a

liífecção Seccstjva

resolve todos os casos de go-norrhía çliíonlcit e recente.

Vaar outro rcincdlo 6 arriscarseu dinheiro

¦W WBmaBKmWmmmmÚ

wsi^mE' o Inimigo n. 1 d!*,** TOSSES,Os desanimados nttc.stjim o ver-

rtadelro milagre.

Perdeu-se a cautela n. 154.961, daCasa de Penhores Casa Silva, tra-vessa do Rosário, 20.

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LINHA 3ANTOS-BELE*M

Saldus ás ae-atas-feiraa

POCONE'

13.070 toneladas de deslocamento

Saíra no dia 13 do corrente, ás

10 horas, do armarem 12, para:

iaBahia •••Maceió • •• 1T

Recife. » •* 18

Cabedello •••- 10Natal 80Fortaleça ....••••••• 2*Sio LnJs •• •• •• as

B«!#m («heg.) •• .. wn •> S*5

LINHA MANA'OS-HUENOS ArRES

Snldns nos domliiBo» nlternndo»

CA.MPOS SALLES"

11.072 toneladas de deslocamento

Sáírâ no dia 15 do corrente, as<i horas, do armazém 11, para:

Vlctorla 10

Bahia 1H

Recife **°

|.'oi*talc*ui -•-,..•.•••• **3

Belém. 2.*»

Santarém • «• *í7

Obidoa, Parlntln» a"UacoatJnrn ,. .»,.•>•• •**¦'.Manáos (cheg.) ........ SO

LINHA PENEDO-LAGUNA

ASPIRANTE NASCIMENTO

1.108 tonelada»- de deslocamentoSalrâ no dia 15 do corrente, ás

20 horas, do armabem E, para:Angra dos Reis 1°

Pnraty • 10

Ubntuba - - - -v 10Caraguntntuba, Villn Bella.. 1«

SSo Sebastião 1«Santo» l7S, Francisco,, 18linjaliy 10Florlnnoiiolls.. .. • • ^. .«

Laguna (clieg. •• »• *•• •>•

!<l

20

LINHA RIO-PORTO ALEGIVS

Snlilni- áa qnrrtn-i.feiro*

COADIANDANTE RIPPER

5.200 toneladas da deslocamento

Sairá no dia 11 do corrente, ás

10 horas, do armazém E, para:

Snntos ,, >> •• •*•"'

Paranaguá (Antonlna .. .. 18

Florianópolis.. „.,.•••-• •**4

Rio Grande , .. .. 18

1'eloln » •« • *tt

Porto .-.5-sgre (cheg. ) ,, ,. 17

LINHA SANTOS-HAMEURGO

RAUL SOARES (

11.500 toneladas de desloeamsnto'

Bn'rá no dia 18 do corrente, ás 10 horas, do armarem 11,

para:

VICTORIA — BAHIA —• RECIFE — LISBOA — l-ELTOES

VÍGO — HAVRE — ANVERS -— ROTTERDAM•HAMBURGO

Bagagens de porão e cargas só se recebem até o dia 17

do corruite.

CUYAUA* 80 de marca

LIMIA SANTO.**-\OVA Oni.EAKS

ARACAJU* — Santos 12|3 •— Rio 14|3 — Victoria 16|3 —Nova Orleans (chegada) 3|4

CaA-MAaMU' — Santos 27|3 — Rio 29|3 -- Vlctorla 31|3 — NovaOrleans (chegada) 1814

LINHA 8ANTOS.XOTA VORIi

CABEDELLO (•) — Rio 9|8 — Vlctorla 1113 — Babla13J3 — Nova York (chegada) 29|3

TAUB4TE' (**> =- Bapioa 1BJS -— Rin 17j3 — Victoria 19I3*— Bahia 23|3 — Nova York (chegada) 8|4

PARNAHYBA (??) — Santos 81|3 — Rio 2|4 — Victoria 4|4— Bahia 8|4 — Nova York (chegada) 24|4

<?) Raceht Baltlmor* • Norfolk.(?*) Rtcebu Norfolk. '.

Passagens 0 Cargai ""* Ko B»cr»ptoHo Central, ro* aò «oiarlo na. a a es. '^^L

mtfmhèj0)m^jl^ljl£i£gjfe •JU-V.' ~>>VJmúmtiMMáii¦tèTlÉri m»wi ¦ami¦ »¦H.»i ¦.aini ¦ -¦***¦ ¦¦¦ ' ¦¦ ¦ . ¦

•¦¦yy • \

O JORNAL — Domingo, 8 de Marco de 1936j -^ MgaMMJÉMÉBMMBIWWWWWWMMBWMBWB>BB<iMMM^M im i i - 13

í.

Finanças, Commercio e ProducçãoFORCADO MUNICIPALPREÇOS CORRENTES — Guül-

nhas, kllo 3$:t0u; trango, kilo 4f;ovou, duzla J{SOU a "íjiiOO. Peixeivendido naH bancau do mercado,cumaríi.0, ltllo 3J00Ü a «$500; «u-roupa, linguado, cliernc, mero,- pjs-iudo, bljuplrá, badejo o robalo, kllo:;?ü00; badejete, peecadlnliu. o lln-«uadlnlio, kllo 45000; cavalla, na-morado, vermelho, corvtna <do ll-ulm), tainha o enxova. kllo 2|iíuu.Carnes: venda no hiilcfio, bovino,kllo IJ0Ü0 a 1$700; vitelo, 1$200 n2|000; carno do poroo. kllo 2ÍS')0a 3$100. toucinho, kllo 8)000; ear-nulro o cabrito, kllo Sf40o ,a 2|SUU-Salllnhaj kllo .r.?400; frango, Kllo.'.JSOOO. Lnranjao, kllo $100 a *80J.Álcool do 86°, síllado o eem casco,litro lfSOO. Gnzolina para forneci-mento de carros dn pruça o purtl-culareti, 1$200. Cuivüo vegetal, klloJ400.

(Com-lnuDo dn 1-' png.)Para junho O5Í500 .. . —Para julho D5?!>u<) —Para agosto Is'|cot. —Para setembro . .. N|cot. —Para outubro .. .. N cót. —Para. novembro . .. Nicot. —

Snvcu»Venda» C00 —

MUKC.YUO Dli I'I0H.\AS1UICUUECIKE, 7 do marco.

O mercado- do algodão, ao melodia, apre.sentou-so frouxo.Freto da Ia mirlu Compr, Vend,

por l."> kilnx Hoje Anl.Compradores í;i$0UU G3?U0(I

Sueca»B00

1.C00No (Ua de hojoNo dia anterior

Desdo l." do setembrodo anuo passado:

No dia do hojeNo dia anterior

lixistencla:No dia do hoje ;No dia anterior

Saldus:Para o Kio do Janeiro ..Para Llverpool Para outro» portos da

Europa

251.500250.900

34.80024.900

300— Abatimento do consumo de l

dias — nada.

ASSUCARMEKCADO IIB NOVA YOlllt

FECHAMENTONOVA TORK, 6 de março.O mercado de assucar fechou flr-

me, com alta de 3 a 6 pontos, emrelação ao fechamento anterior.

Hoje AnlPara março 2.5(5 2.13Para maio 2.58 2.53Para julho 2.00 2.55Para setembro 2.02 11.56

AUISRTUUANOVA YORK, 7 de niarf.o.O mercado de algodfio abriu flr-

me, com alta de 1 a 6 pontos emrelação ao fechamento anlerlor:

Para m—oPara maioPara junlioPara setembro.. ..

M.Mt(< ADO DliLONDRES, 7 do março.O iiH-rcarío de ussucur ubrlu, hoje.

com as cotações abaixo e as corres-pondeiiteH ao fechamento anterior,para o typo bruiieo crystal, por 1|2llbra-neso, em shilliiig e pence:

Hoje Ant.

Hole An>2.57 2.502.63 2.5S2.66 2.0O2.63 2.62

.OMMtliS

Para março .Para julho .Para agosto.Para setembro.

4. 6 14. 7 14. 9 14.10

4. 6 14. 7 J4. 9 14. 9 3

BIEKf ADO DE S, PAULOTERMO

FECHAMENTO8. PAULO, 7 de março.O mercado a termo iiliriu e fechou

paralysndo e nSo cotado.S. PAULO, 7 de março.O mercado de assinar disponível

.fechou com as cotações abaixo:Branco crystal . . 535500 a 54Í001Somenos 48$000 a 48$50OMascavou 33$00O a 33|50U

MERCADO DE RECIFERECIFE, 7 de março.O mercado de assucar, hole, ao

molo dia. apresentou-se firme.llslnn Primelr» iHoje — 103500; Idem , segunda

hoje — 9$750; Crystaes, hoje —SJ750; Demerara, 7$000: sorte hoje— 4?625; somenos, hojo — 65800 e6J000.

Brutos seccos — Hoje, 45400 a45600.

ESTATÍSTICANo dia de hojo 11.100No dia anterior 20.600

Desdo 1.9 do setembro:No dia de hoje

MBllA 87»MOEstevo frouxo hontem, o mercadodp cambio livre, quo abriu a func-«lonou noseati condiçOes, porque aprocura teve desenvolvimento maioro nflo havia letras offereeldas. Oebancos declararam sncnr » 875500

por libra e a 175540 por dollar, emcondições pouco nccesslvels, Compru.vam coberturan a. 805500 o 1753 lu,respectivamente.Assim esteve duranto aB horas dooxpedlente, foohanüò mal lmpresslo.nado.

TABELLA DOU BANCOSA vista: — Londres 875.ri00; Nova

Virk 175540; Allemanlia 75125; Com.pcusnçAo 55500; Regletermarlt 45230;Paris 5799 o 5800; ltalla 15505; Por.tugal $799 a $300; províncias 5805;Hespanha 2ÇI05 a 2J430; províncias25410 B 25435: Hollanda 125050; Bel-glea, ouro, 25990a 35000; papel, $599;Suécia 45520; Sulssa 5$780 a 55790;Slovaquia $750; Austria 3$320 <i réis3$340; Rumania 5188; Buenoe Aires,papel, 45850: Montevldéo 85330; Ja.pfío SS14n; Dinamarca 3$920 o Polo.nla 35360.CURSO DR CAMBIO LIVRE RE-GISTRADO HONTEM PELA CA-

MAnA SYNOICAL DA BOLSA UUKUNI10S 1'HBLICOS DO HIO

DE .lAMilnoA* vista: — Londres 87J311: Paris

15168; Jtalla 1S453: Portugal $800;Bolgb-a (ouro) 2509."; Hespanha2S39B; Sulssa 5S785; Dinamarca, réis3*900: T. Slovaquia $751; N. York,175493: Uruguay S$330; Buenos Al.r"s 4?839; Hollanda 12^090; Áustria3535:1; v. Mark 55500; Reu. Mark4$229 o U. Mnrlc 5$!l00.

MOEDAS E.M ESPÉCIEColações fornecidas nela casa de

larnhln Arirlíln V-, Porto:Urugunyos, 7?sno a 85100; Pesetas

IHespanho), 2*350 o '

2$420; Llrns(ltalla). 15100 o 1515»; Francos(França, 1S100 e 1*170; Francos.Suissa). 5$li0n i, 5ÍS0O. Francos(Belglcn), ?55n o $580; Gulden.-(Hollanda), U5500 a 11$S00; Kro-ners (Suecln), 4$00o o 4$400; Kro-ners (Noruega), 3ÇS00 o 4Í10U; Kro-ners ( Dlnamitl cii). 3$5U0 o 35800;Dollares (Norte Amerlea), 17$20P o17^500. Dollares (Canada), 165700 e175000; Relchsmark (Allémanha),(nrata), 45500 o 65500; Schilllnga(Áustria), 25700 e 259U0; CoroasTchecoslovaquia, $670 e 5690: Dlna-res (Servia). $3*0 e $400; Leis (Ru-mania), $100 e $120; Marcos (Fin-landia), $380 e $400; Zlotys (Polo-nin). 25900 e 35100: Yens (.lapfio),4SS00 o 5$d00: Bolivianos (Pesos).$850 e $950; Chilenos (Pesos), $701fl $800; Escudos (Portugal), $800 c$820; Argentinos (Pesos), 4S760 e4Ç830; Libras (Peru-). 375000 942S000; Libras (Nnglaterra), 86SS00o 875800.

A«IO DA PRATAPrata "da Republica 110"|" c 130"'".

P:.ata do Império, 180 °|u o 200 °\°.Mercado Fraco.

ME*ÜIAS REGISTRADAS PELACÂMARA SYNDICAL DA BOLSA DEFUNDOS PÚBLICOS DO RIO DIT

JANEIROMOEDAS

Libra (papel) ,. ,..•¦• 875416Dollar (papel) 17$4S2Franco (pl.rpel) 1S186Escudo (Papel) $s20P. Argentino (papel) ., .. 4SS13Relchsmark (papel) 458'<1P. Uruguayo (papel) .. .. 8$4!0Peseta (papel) .. .... .. 2?372Llra (papel) j51,13Florim (papel) 115752Yen (panei) 5$077

MERCADO ÍJE OUROO Banco do Brasi! affixou, para

a compra de ouro fino amoedado,ou em harra, á base de 1.000(1.000,depois de examinado pela Casa daMoeda, o preço de réis 105600.

A COMPRA DE OURO FINOO Banco do Brasil já comprou a

seguinte quantidade de ouro:De 1 a 70.074.924Hontem 5.509.448

títulos federaes, estaduaes e municipaesNOVA YORK, T Ue março.

Federaes 18 %, 1921.417 %, 1062 (Elec. Cent. R. Ii.)..o "j %', 1926-57li Vi %, 1927-57

En tn il un i»jiMinns Geraes, 6 ijj1'aranfl, 7 ".;,, 1958

COMPRADOKEd

Hoje

1958

32.5»27.8726.5026.50

19.0016.50

Anl.32,5027.502'. 5026.60

18.6216.50

Rio Orande do Sul. 8 %, 1931.46 ..Rio Grande dp Sul, 6 %, 1988 ..

Paulo, 8Paulo, 8Paulo, 7Paulo, «Paulo, 7

Lou 11) ,,Mtinlelpnli

Sflo Paulo, 8 %,

SfloRfloSfloSfloKlo

n.

%,

1921-361026.60192(1-661928-681930.40 tCoffee

1952

Í2.37ir, (fj24.0:'11 2520.3717.00

90.00

21.00

ULTIMAS OFFERTAS

22.3716.7525.5021.2520.3716.62

90.00

20.50

port..

1921

RIO, 1 de iiiiih:,1Reajustamento c|4 é.0111 vencidosi-.em «|23 sem vencidos .. .,¦ .,Idem c|3 ri 111 vencidosUniformizadas, 5 o|uEmp. Nacional, dec. 1903,Diversas emissões, uom..,Diversas emlssxes, port.(ibrig. im 'thchdiiro, doo.Idem, idem. 1930 ., ..Idein, ldom,1932.. . . ,.Obrlg. Rodoviárias., ,Idem Rodoviárias

Tratado dn Bpllvlu,Miinlclpncni

C 20, portidem, nomEmpréstimo de J900, port.Eiiiprcsllnio do 1U14, poil.Empréstimo do 1917, port.Kmproslimn do )!H7, nom.Empréatlmo de 1920, port.Decreto 1.983, 7 "|" ., ,.

1_,B'48, 7 «c2.3:.'!', 7 "!" '.'. '.'.

í.nis, 7 •!• _,, ..1.039, j »;• ., „

6 "|"

Doe rei o1locrotpDec r.i toDecreto

7475000

72350007705000740500075S50007503000

1:00050009975000

1:00050007405000

40050001425000

135500013950001S75000

163?000

746500070050'iu730S00'i7705000730500o

74650009U3i00i<998SO0099650009995000

6005000

4155000

14150001405000I405OO»1805000IS8ÍO1IO1855000DiSÍOOO1585000Ill0$0'l01625000

DecretoDecretoDecretoDocretoDecreto

3.264, 72.097. 72.093, 81.525, 71.022, 6

MiinlWimci don EsfnílomBello Horizonte, 1:000$, 7 o|».. ,.Prefeitura Porto Alegre, dec, 218Oravatahy, 8 •_•Petropolls, 2005000 ..

Apollceu de aorteloiUio. 100$, 4 »|»Municipaes de 1931, 200$, 6 "l" .,Minas, 200$, 6 »|», 1031Paulista, 200$, 5 «|», 1936Pernambuco, 1#0?, 5 »|»

ENlndiiiieauEspirito Santo, 8 -['ldom; 6 "|»Minas, 1:000$, 5 °|»; nom. o'dem, antigas, 5 •[• ...Idem 1:000$, 7 »|», nom. elüenl, cautela, port. ..Rio, idem, 1 ::i)00$0000, 8 "l",

creto 2.346Idem, B005; 8 "|"Obrlg. Minas, 1:000$, 9 •!•

port.

port.' de-'

TÍTULOS diversosVENDAS

EFFECTUADASAO MEIO-DIA

l?OVA YORK, 7 de março.A*r,erlcau Car & Foundry CoAr.iirlcan <ü- 1 oreign Power Co..Inc

Arr.eriean Smeltlng. _ü KeflnliígCo

Ameiliían Telephono & TelegniphCo

Aberlcan Tobacco ComanyArmour & Co. ot IIH110I3 "A?

Stock . .' Atkhlson, Topeka & Saiita Fé

Railway . . . ;.,Atlantic Refluiu:; Co.

'.'

Baldwln Locomotiva Wo.ks''. ..Bethlehem Steel Corporation . ,.Burroughs Adding Macljlne Co. .-Brazilian Tractlon, L. &. P.Ltda

Canudlnn Pacific Co . ....Caterpillar Tractor Co. .Chrysler 'Corporatou

,"'.';'.';Consoldatcd Gas Co '.Corn Products Refinlng Co.Dupon (E. I.) de Neours &Easteman Kodak Co. of

Jersey Electric Bond & Sharé' Co.General Electrie Company .General Foóds Corporation .

Co.

Co..New

38.60

7.37

75.37

173.0091.50

6.37

78.0032.135.62

68.0030.50

14.1214.2572.0098.8734.7575.75

148.87

1G7.0O19.3740.7534.62

3S.87

8.37

71.75

174.5092.25

6.37

79.5032.626.87

58.7530.37

14.1214.7571.87

101.3736.3777.37

149.02

166.5020.1240.8724.25

General Motors Compa.nyGillette Sáfety azor Co. ...•Goodrich (B. F.) CoGoodyear Tire & Rubber Co. . ..Ingorsoll-Rand Co 'lnternat'1 Buelnees Machines Corp.lutomatlonal Cement Cotp. . ..International Harvester Co. . ..Internat'1 Nickel Co., Inc. (The)Internat'1 Telephone Co., Inc....Montgomery Ward & Coa., Inc.!.National Cash Reglster Co. (Th*)N. T. Central ft Hudson River

R- Norfolk & Western Railway . ..Radio Corporation of Amerlea ..Standard Brands IncStandard OU Co. of Califórnia"'.'Standard 011 Co. of New Jersey..Studebaker CorporationTexas Company '.'United States Rubber Co." United States Steel CoVacimni Oil Co. (Socony" VacuumCorp.)

Westlnghouse Electrie j' Manuf.Co- . . .MS'"')4a' • -'::'Canadian Bank of Comeroe ....Chase National Bank. N T.Guaranty Trust Co., N Y

"National City Bank, N. T.V.V.Royal Bank of Canadá "

IG35000

163$600165$000

48010008505000

10250001645000167$000193500097$000

800$000650$00O<M0$tl00620$000

7285000

8705000

806500O

62.3718.3718.7528.87186.00185.0044.5074.6061.lí17.7541.2529.12

37.75S|cot.1.1.0017.0045.6262.0013.7537.7520.3765.75

15.75

1180062.25

162.0039.00

293.0085.0019.00

No dia. anteriorExistência em saccas

d* 60 kllos;No cH'i de hojoNo dia anterior

K::pnrtaçflo:Para o Rio de Janeiro .Parn. portos do Norte doBrasil

Para, outros nortos doSul do Brasil

Para Santos ..Para a Europa

4.114.6004.103.600

1.923.7001.912.600

Total —

CACÁOMERCADO DE NlíYA YORK

FECHAMENTONOVA YORK, 7 de março.

O merôadb de cacáo abriu estavei,com ae seguintes cotações.

Mole AntPara, maio.. 6.20 B.16Para julho 5.25 5.23Para setembro .. .. 5.30 5.27

Para dezembro .. .. 5.33 5.34

TRIGOWERCADn DE BUENOS AIRESBUNOS AIRES, 6 de março.

O mercado do trigo funcclonoucalmo, cotando-so por 50 kllos:

Hoje F. Anr.Para abril 10.01 10,01Para março 10.05 10.06Para maio,. .... .. 10.09 10.U9Disponível, typo Bar-

letta para o Brasil . 10.20 10.20MERCADO DE CHICAGO

CHÍCAGO. « de março.O mercado a termo, nesta praça,

fechou com' as seguintes cotaçõenpor bushell, posto nas docas em fe-chamento anterior: .

Hoje F. Ant.Para março., ,. 98.25 1.00.12Para julho .. .. 88.25 89.87

1'HACA no RIOCAMBIO OFFICIA li

Libra — 585071Abriu hontem o mercado offlolal

de cambio em posição calma e coinas taxas mantidas na base anto-rlor.

O Banco do Brasil declarou a ta-ia de 585071 por libra, para o ban-cario o a de 57$230 para o parti-cular.

U dollar foi cotado a 11$810 .1visla, o franco a $7S0, o escudo a5630', a Ura a $950 o o relchsmark a3fSOU.

Nessas condições fechou o merca-do ao mol» dia.

O UA.\CO I>0 BRASIL AFFIXOUA SEGUINTE TABELLA

A !?0 div — Londres. 535071.A' vlsta — Londres. 5S$236; No-

»a Tork. 115810; ltalla, 5950; Hes-panha, 15610; Paris, $780; Portugal,IÜ30! Allémanha. 85800: Hollanda,55030: Sulssa. 3$S45; Bélgica, ouro,lí?Ü>.': Buenos Aires, papel, 35700;Montevldío. 55S50.

CabOgrimniM: Londres. 5S5347.COMPROU COBERTURAS .VS HE-

GUINTfts TAXASA 90 dlv — Londres, 57$230; No-

va Yürk, 115530.A' vlsta — Londres, 675430: No-

ra York, 115610; ltalla. $930; Hes-.'íitiha. 15530; Pari». $765! Portugal.5120; Allémanha, 8$600; Hollanda,U900; Suiefca, 3$775: B«l_tlc«, ouro,15940; Bueno* Alree, pnpel, $$670;Hentevldêo, Í|0J».

Cabogramma — Lonflre», Í75630;"•'ma Vork, U564*>.

URSO UE CAMBIO OFFICIAL¦ EfiUNUO AH .¦:'¦¦!!!•-: DAUA9

TELA «'AMAPÁ HXSftlCM,DO RIO DE -IAMEIRO

4* ttiU — Londr»a, B8|30S{ P«>''». tTÍ6; Nova Y*'Hf. 111794 e V,Mark, 5}S00,

Total 75.584.372AD.VAI.OREiH

Foi baixada portaria doclarandoi aos funceionarios que no calculo doa

despachos, "ad-valorem" processados110 corrente meü, devem ser obser.vadas, na ffirma do disposto no ar.ligo 26 da lei n. 3.979, de 31 de do-zembro de 1919, ae seguintes méóiasda taxa cambial de fevereiro findo,registradas pela Câmara Syndlcaldos Corretores: Áustria 3$283 — Al.lemanha 6$964 (Reichsmarks) —Bélgica, 2$934 (franco ouro), e $687(franco Papel) — Buenos Aires ....45753, (peso papel) Canada 175213

Chile $683 — Dinamarca 3$S62 —Hespanha 2$935 — Hollanda 115828

Italia 15454 — Japão 55009 —Londres 855809 (libra) — MontevI-dio 8$231 — Nova York 17$153 —Paris 15124 — Polônia 35301 — Por.tugal $786 — Suécia 4$477 — Suissa5$665 e Tchecoelovaciuia $761.

MERCADO DE TÍTULOSRegulou a Eolsa pouco trabalha-

da e sem maiores negoclaçOes sobreos títulos em evidencia. As ' ano-lices geraes uniformizadas e as dl-versas omlssJes monetárias e aoportador ficaram firmes e melhora-das.

As obrigações de Minas baixaramo as do thesouro nacional nã0 ac-ousaram alteração. Mantiveram-seas apólices municipaes sem altera-ção e estáveis, tendo tudo o maisregulado som interesse, como se vSem seguida,

VENDAS FECHADAS HONTEMApo'* ea Geraesi

niiiformlzidas:15 i'u 1:000$, 6 "I"

DIV; emissOes:14 de 1:000$, 5 »|°, nom. .3 Ide 1:000$, 5 °|°, port. .42 de 1:000$. 5 °|», port, ,

Reajustamento:2 de 500$, 5 "1°, port.,

CI4, semestres vencld.20 de 1:000$, 6 °|», port.,

C|2, semestres vencld. .138 de 1:000$, 5 °|», port.,

C|4, semestres.vencld. .Munlclpnent

10 Emp. 1904, port25 Decreto 1935, port., 7 °|»

1 Decreto 193Í, port., 8 •]•Emp. 1931, port., Ex|ju-ros

6 Emp. 1931. oort., C.ju-ros

ENtadiment¦Sao Paulo;

74 de. 200$, 5 <>|o, portMinas:

47 de 200$, 5 °|«, port.,(7934)

6 de 1:000$, 7 °|°, port.,(19511) Rio:de 5005, 8 "l", port

ObrlgnçOeoiThesouro Nacional:

1 de 1:000$, 7 »|«, (1930) .130 de 1:000$, 7 •[», (1930)

RIO, "7 de março.Hanco do Brasil'Danço Mercantil Banco do Commercio .. ,,üHfico Loavlstu.Banco Portuguez, poi-t. . . ,',üaiicii Funceionarios Puliíleos

Compnnliinii dc HegnrostVarejistas )'G uauabara ,,Argos Fluminense. ..

'.'. '.'.

Lloyd Atlântico .'.'Integridade 820$000Brasil, c!40 o|« __Idem, c|7 »|" __ConfiançaGarantia

Companhias «le IccitltiNiBrasil IndustrialCorcovado Manufactorsi .' .. .,' ..Drogresso IndustrialAmerica Fabril ",, ..Ksperança ,..-.,, .,Petropolilana'J'aubatí IndustrialS. Pedro

Exlradiis ile ferro e cnrrlntMinas H, .JeronymoJardim Eotanlco (integ.) ,, ..lupni c|60 "I" Victoria a Minas.. .. ..' .. ,,

Comiuuililns ilIvcrNiiNtDocas de Santos, nom. ., ,. ,,Docas de Santos, port ,,TToteis Palacc ' ..Previdente .. ..

ULTIMAS OFFERTAS

160$0U0158$H001845000

675$000450$0008405000172$000

1005000161500015655001925500965000

7505000

«15X000720500O

83050004?<>snno8935000

62.8718.5019.6229.25

132.00194.0064.8775.7561.1218.1242.2529.75

38.50235.0013.5017.0046.2562.2514.1238.0020.3767.00

16.00

120.5062.73

161.0039.00

291.0035.00

178.90

EMBARQUESEuropa — Sul e Ifste ,.África — Oeste o NorteÁfrica — Sul o Listo ...Cabotagem — Norto ....

Somma dos enibnro,ue«.De 1» do mez atí dia 6..

Ali esta dataRetirado do mercado ....De 1° do mez até dia 6..

Atê esta data Consumo local dln rin ....

Existência áa 18 horas

6682.6286.660

245

10.1013S.739

4S.S40

50010.601

VAPORES KAIPOISNO DIA _

Porto»"nrnndnugcr

R. FranciscoPortlandS. Pedro Vaiicouvern

".Vorlhern Prlnce"'Nova York

725.051COM CAFE»

Tnt.,|

Snccns

4.151

.00(1100

S.30'1

3.450

1! .830

PREÇOS CORRENTES

390$00046050001905000

1305000505UOO

2005000

290$0001205000

4605000805000

20,0*00.)300$00022050U0240500015ll$(l00

600$0C0

105500018050001)7 $000

214$00023S?0008005000

3S5$000455$000

680501)0100$000485UIa

1:300$0G3100$0l)0

2:710$0)01005000

36$0.in605000

225$'.I001205000

4465000805000

25050002lii$.).ii)205ÍO0014050OO445$000

100$0')0

545000

2:7205000

llrasil, c!70 °|»Usinas Santa LuziaNickel do BrasilMercado MunicipalTorras e Colonização ,,Mestre & BlatgéSul America Capitalização .. ..Cordoarla BrasileiraSorvlços HollerithCompanhia Cervojarla Brahma..Sul-Minelra de Electrleidade. ..Diamantifera

Letra» tBanco do Credito Real de Minas

DebentureaiDocas de SantosBellas ArtesTecidos Progresso Industrial DCervejaria/Brahma .. .. ,. ...ln-.arcpiiguá TerritorialMercado.; A. Paulista..Industrial CampistaHotels Palace .,JianufactoraNova ArriericaEscola oo Engenharia de PortoAlegre

Santa HelenaAlliança ,Docas da BahiaU. Nacionaes ., ,.Fluminense Football Club ., ..C\ Portoalcgrenso ,.Sanatório Botafogo .. .. ,. ..Kdlficadora . • • I• • • •»

210$000230$00095000

8:080$000430$OOO

2$000

785500021O$00O1855000

195$0000160$000210$000

500$00018050OO1455000

206$000

2005000135$000

58$0)058500?

220$000

81050006015000

l:010Siii)02:070$0004305000201$00li

2$903

1965000

183$00o208500018251(00

1:030$0002OO500O220$000

20450002103000

1:0405000

140500034500019550006550002065000

íl

CAMBBOS E DESCONTOSMERCADO DE LONDRES

TELEGRAMMA FINANCIALLONDRES. 7 de íiinrçn,

Hoje%

>,<_5 %« Ko

%9/161/83/16

F.Ant.Do Hanco'da Inglaterra Do Banco de França ,Do iianco de Italia D.. Banco do HespanhaD- âtínúo da Allémanha ........Em Londres, 3 mezes ',Em Londres, 3 mezes (venda) ...Em Nova Tork, 3 mezes (compra)

CAMB.Ü:Londres, à|Bruxellas, a|v., por £, F.C-enova, s.Piirls, ajv., por l, V...Gonova, s|Londi'os, a|v., por £, F.Lisboa, sILondres, a|v., tleompra,

por £, escsLisboa, tlLondres, a|v

por f,. escsMadrld. sILondres. a|v., por £ P

LONDRES, 7 dc mnrço. '

Taxas cambines qu0 vigoraram, hoje neste mer--rn* °a

?* P°r oc,casla° da abertura, e as correspondentes:nn$ , ao fechamento anterior, sobre as eeguInteH pracaa:1 ' ' P |I„|„ wn -

tjvenda.

765$

29.2583.0562.25

110.20

110.0036.10

Vi%%%

9/16•V83/16

.29.2583.0562.25

110.20

110.0036.10

Amsterdam, á vlsta, por £, Flo.Ba:ma, 6. vista, por f, Bruxellas, á vlsta, por £, F...

7.2815.14

29.26110.12

T.2fl15.1229.35

110.12

1 M-3

355$

697$

747$

415$163$1775

165$

168$

193$

157$

725$

420$

99S$9985

1:000S1:000$

9995

1:000$

900$

100$

216$21S$

80 do 1:000$, 7 °|°, (1930) .85 do 1:0005, 7 °|°, (1932) .

Ferroviárias:in <3e 1:000í. 7 0!0, (1.*

emissão) 13 do 1:000S, 7 °|". (3,«

emissão) Thesouro do Minas:

fi de 1:000$, 9 'IoAcçües do Bancos;

25 Portuguez do Brasil,port

AcçOcn di- CtimpnnlilnHiDocas du Santos:

350 nom"9 nom¦v^CADO DE CAr*.

O mercado de café disponível, en-vlou hontem. os seus trabalhos, emposlçfto calma com os preços inaltera-dos o o» negócios realizados foramèm vulto í-égiiüii',

O typo 7. foi cotado na fiedra alt$000 poi- dez kllos e foram vendi,das na abertura ús 11 horas 2.444sacca? e mais tarde 812 no total de3• t56 contra 5.692 ditas, d* hontem.

Os embarquei verificado anterior»mente foram mano* do qtl» as «ntrn-An, tendo fechado to melo dl», In-alterado • calmo.

VENDAI REALIZADASKo dia 6, vtnda» 4.692. IViMçüi

calmo. No dia 7, de manhl 3.144.A' tarde tnalt 112, 110 intui de 3.263.

COTACOES 1 "ii 10 Mi ¦.,Typo S, 13$0ll0; lypo I, 12$500; ty,

po 5, 131000; Hi-" fi ll*:-», l}po 1,litoooi typo I, iojsoo.

Pauta tiimiinii x11 iti (iyr bliotr.tiifma.

S|Nova Tork, & vista, por £, 5S.tSenova, á vista, por £ L ...-._.SiParis, a, vlsta, por £, F. SMadrld, â, vlsta, por £ ,SBerlim, á, vista, por £, M ....S Amsterdam, & vista, por £, F..S Berna, á vista, por í, F.S Bruxellas, á vlsta, por £,'E. ,S Lisboa, A visla, por £ E.

LONDRES, 7 de março^,1nTl^aa

cam.b'!le? iue vigiraram, hoje. nisto mer.cado. por occaslao oo fechamento, e ns correspondentesu* fechamento anterior, sobro as seguintes óracas:

Hoje4.BS.87

62.1236.1274.8712.287.26

15.1429.25

110.12

F.Anl.4.99.12

62.1286.1274.8712.287.26

15.1229.25

110.12

SINova Tork, á vlsta, por £, 5 .S Gênova, á vlsta, por £, L. "

SlParls, & vlsta, por £ SiMadrld, â vista, por £, PS|Berlim, & vista, por £, M," ;'....

Hoje4.98.75

62.1236.1274.8712.31

F.Ant.4.99.12

62.1236.1274.8712.28

MOVIMENTO ESTATÍSTICODO DIA O

. írt,n„lradas U.460 saccas; sendo3.300 pela Leopoldina; 3194 pela Cen-trai o 4.966 pelos Armazéns Regula-dores.r„T~,Pea(l0 ° ]-° <1° mez- entraram57.6i2 saccas; média. 9.612; desde o1." do julho 2.341.686; média, 9.366;Idem-no anno passado, 1.881.583 di-tas.

— Embaroucs 9.906 hicciu; hoií^o1.974 para a. Kuropa; 6.432 África e1.500 para a Ásia.

¦ — Dosde o 1." do mez, foram em-barcadas, 38.739 saccas; desdo o 1.°de julho 2.174.217; ldom, no annopassado. 1.465.836; stock, 724.613;consumo local 500- ficando em stock,(24.113; contra 461.843 ditas, no an-ho passado.. —.Café fèvèrtldo ao stock. âesde o1." do Julho 25.851 saccas.

MERCADO DE ALGODÃOO mercado dessa fibra têxtil, fun-

Colonou, hontem. em condições eats-veis, com us ootiçOes Inalteradas 6os negócios levados a effelto toramcm vulto mais desenvolvido.

Fechou o mercado estável e ban-tante animado,

Foi o seguinte o movimento «st»,tlstlco: entradas, pio houve; calrn-ji716 flâandò em stoelc nos traplches10.«41 fardo*.

COTACOEU DE HO.VTEM«lainlldide por 10 Mio»

. e«riao. fibra longa — Typo 5 —5ÍIO00 t B2$500. typo 4 - 80|Í00a BlfOOO,

P»rtfie», fibra tnídU — Typo 3 —47$ 1. <5|000. T>po i ~ 4ÍÍ6UÜ «44|000,

Coar* — Typo I — nomlml, T».po 5 — IV-

Maticf, fibra ¦ iifin — 'typo I —Nomlii.i, Typo I — lí|909. PauIU-

b;Lisbon, á. vlsta. por £, E.

MERCADO DE NOVA YORKNOVA YORK, 0 'de marco;Taxas com que fechou, hoje, o mercado de cambio

sobre as seguintes praças:

SLondrès, tel., por í, t ........SParis, tel., por ,P. c. S Madrid, teL, por P. S Amsterdam, tel., por P. S Berna, te.1., por F. SBruxellas, tel., por P. SIBerllm, tol., por M.

NOVA YORK. 7 de marco.Tuxas com qua abriu, hoje, 0

sobte as seguintes praças:

SILondres, tal., por í, t ¦•SParis, tel., por P. SMadrld, tel., por P. S Amsterdam, tel., por P. S Berna, ttl., por P. ,.S Bi-uxellas, tel., por P. S Berlim, tol., por M.

MERCADO DE BUENOS AIRESABERTURA B PBCHAMBKTO

BUENOS AIRES, 7 de marco.Boje FJLvt.

SLondrès, 6. vista, por í, 17.05 17.02SILondres, & vlsta, por £, ií.00 15.00

MERCADO DE MONTEVIDÊOABERTURA E FECHAMENTO

MONTEVIDÉO, 7 dc marco.t.,» HojeSLondrès, t. t., por t, tlv.. P. ouro 58 8/4SILondres, t. t,, por í, t|c, P. ouro 39 5/8

MERCADO DE SANTOSSANTOS. 7 de mnrço.

u KTíiSn10 hoüa?; ° Ba.n.°.1.do BrM" comprava a Ubraa 573430 o o dollar a 115610.

Hoje F.Ant.4.99.18 4.99.00(.67.25 6.66.75

13,83 S 13.836S.74 «8.7333.03 33.0217.06 17.0740.69 . 40.67

arcado &} cambio

Hoj* F.Anf.4.98.7B 4.Í».126.66.87 6.(7.28

18.80 18.83(8.(6 68.7432.97 33.0317.06 17.0640.60 40.69

Ajriin* minerammarcas ....

AcunrdenteDe Paraty , ,De Ansra , tDe Campo , ,

Álcool10 prráos . . .Alfafa

Nacional . , ,Arelto

Diversas marcasAlhos

Nacionaes . . .Estrangeiros .

ArrojiBrilhado do

(agulha) . .Brilhado de 2.

(agulha) . . .Especial. . . .Japonez especialJaponez de 1* .Japonez de 2« .Sanga BncnlháoDlvcreas marcasCascudo ....Bnnhn

De Porto Alegre.latas c| 20 ks. .

De Porto Alegre,latas c| 2 hs. .

De Porto A'.egre,latas com 1 kllo

De Laguna, latascom 20 kios . .

De Itajahy. latascom 20 kllos .com 20 kllos. . .'

De Itajahy. latascom 2 kllos.. .

BnintnsMineira e PaulistaRio Grande. . . .CeliolnsNacionaes ....Pnr. de mandiocaP. Alegre, fina .Porto Alegre, en-

. tre-flna ....Fetjno

Enxofro .....Preto bom .

". . .

Idem especial .Manteiga . . .

'.Branco nacional .Mulatinho ....1'lioiphoroiNaclon. diversasHerva matte - Barrlcas

marcas .... —Fnmo

Bm corda, de MI-nas — especial .

Em corda de Ml-nas, bora , . .

Bm corda de MNnas, baixo . . .

Rio Grande, —amarello 1» , .

Rio Grande, —amarello 2« . .

Rio Grande, —commum 1» . .

Rio Grande, —commum 2« . .

De Santa Cathari-na: especial (da!¦)

De Santa Cathari-na: superior (de2")

Da Bahia: espe-ciai

Da Bahia: supe-rior

Da Bahia.: bom .Do Paraná o San-

ta Catharlna. .Lombo

Dô Minas e Para-. ná

Máximo MínimoCrl*n

658000 a 37?000Plnn o| 4sn ll»

25OS000 a 2'10<:oni)2805000 n 23(ixnno220-000 a 20O50OU

»70$000 a 350?ii'0Kllo

1400 a 5380

7)500 a 65000

70*000 a fi<00014)000 a 105009

00 kilns

66)000 a 645000

65)000 a 60S000fi0?0i)0 a 58)00052)000 a SOSOOO463000 a 43SO0O42S0OO a 40SOOO20)000 a 195000

Cnlxn c| RS ks.2503000 d 240)000175)000 a 170)000

Kllo

i

Machinas de escrever de e«asiSoeni 20 Prestações — Sem Fiador, desde 50$000 meusaes. —Taniboin alugam-se Machinas por mez o concertam-se com ga-rautltt. — Grande stock de machinas daa melhores marcas.

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8)550 a

3)750 a35750 a

85500

8)500

35500

8)530

8)6703)530

3)750 a 3)670

5900 a 58005800 a 3610

Cnlxn42)000 a 405000

50 klloa21)500 a 20)500

14)000 a 13)500' 00 kilns62TO0O a 605000405000 a525000 a855000 n80)000 a

3SS00050500083J00035)000

5)000 a 4)800OO klloa

195000 a 18)00021)000 a 20)001115)500 a 15)000

Kilo bruto

3)400

8)550

2)400Klio

5500 a 5400Colxa

35)000 —00 kilos

83700 —9)000 «»

6)500 —7)500 —1)100 a 15000

Kllo3)000 a 2)7003)300 a 3)2tu.

WI lllrna. 40)000 a 30)000, 68)000 a 483(100

tlarril. 140)000 —

Pipa

1:950)000 —2:0nfl$oon _1.95OJ0O0 —

Lnfn

197)00015 kllos

80)000 a 56)000

65)000 a 30)000

20)000 a 12)000

49)000 a 48)000

45)000 a 42$000

40)000 a 33)000

36)000 a 845000

20)000 a 165000

16)000 a 12)000

90)000 a 80)000

535001) a 40500060)000 a 30)000

12)000 a 10)500Kllo

ManteigaDe Minas e

do do RlcHllh»

Amarello .Vermelho ,Mesclado .Oleo

De linhaçabarril

De llnhaca— *mlata

De caroço de algo.dão nacional. .

PolvilhoNacional, diversas

procedências . .KeroseneAmericano, dlver-

si.h marcas. . .Snl

Do norte, gros-so

ldom moldo. . .Üe Cabo Frio,

grosso ....Idem moldo ...»Tàplóca (sul) . . .

T(>uclnhi>Mineiro • . , . ,Pu meiro . . • .

VinagreNacional ....Estrangeiro . . .Vinho

ltlo (.irando . , .Vinho

Verdo estrangeiro

virgem, liem.Idem, Collares.

XnrqneOo Rio Grande,

patos e man»tas

lidem, mantas , .De Minas, manias

puras FARINHA

Mandioca, esp. 50kllos 21)500 22)500

Fina 20)500 21)600Entre fina 13)500 14)000

FEIJÃOPreto esp. 60 ks. 50)000 523000Preto bom 33)000 40)000Branco graudo omeudo 45)000 80)000

Enxofre.. .. .. .. 63)000 65)000Manteiga novo . . 82)000 85)000Lentilhas, 60 ks. . 42)000 44)000

LÍNGUASDefumadas, min. k 3)200 3)400Do Sul. .... . 3)100 3)200

HEBTAMatte. barres. . . 10)500 12)000

MANTEIGADo Interior, latas. 4)300 6)200

MILHOCattete, vermelho,

60 kllos .... 21)000 211000Amarello 18)000 19)000Mesclado t 15$0ü0 15)5U0

POLVILHODo Sul 400 5500Do Norte )500 S600

TAPIOCATaploca 1)000 4)100

TOUCINHOMineiro 2)700 2)800Paulista 2*900 3)000Pumelro 3)200 3)300

XARQUEMantas puras e

Nacional .... 2)600 2)800Patos e mantas •

mineiro ..... 2)400 2)600Do Sul 2560O 2)700

FUBÁ* MIMOSO20 kiloe 12)500 13)500Extra-flno, 60 lis. 23)000 24)000'

MERCADOS DIVERSOSCAMBIO OFFICIAL — No ls-

chamento — Banco do Brasil, parirohrnncn: n praio, libra 58)071: Avisto, libra 5SS236; Nova York,115S10. Para compra do coberturas,a prazo, libra 57)230; Nova Tork.1155.10.

MERCADO DE PRODUCTOSCafé no Rio — No fechamento,

por 10typo 7, 115000calmokilos.

Em Nova Tork — No fechamento,baixa de 2 11, 7 pontos.

AlgodSo no Klo — Mercado oi-lavei — Typo », Serldd, «2)00^ a.u2}5()0,

Bm Nova York — Na abertura,alta do 4 a 6 pontos.

Em Llverpool _ f;0 fechamento,baixa parcial do 1 ponto.

Assucar no lti" - Mercado sua-a

"wo- BtM™. C'-J-Sla1' .17*uao

Em Nova York — Na abertura,alta c baixa parcial de 1 ponto.Em Nova York — Na abertura,alta do 1 11 6 pontos.

2)500 a2)800 a

2)7002)600

2)600 a 85100

35500 a 35100

NOTICIAS DA ALFAN-DEGA

Attendendo ao solicitado no offlclon. 314, de 6 do corrente moz, do gabl-nete do ministro da Justiça, e deaccordo com o artigo 23, do decreton. 24.023. de 21 de Março de 1934,o Inspector baixou portaria autorl-zando a entrega, livre de direitos otaxas aduaneiras, de duas caixascontendo dois automóveis, vindas pe»lo vapor "Tugela", entrado neste por-to no dia 28 de fevereiro findo— Ao Conselho Superior de Tarl-Ta foram encaminhados oa seguintesrecursos: da Soolété Anonyme duGaz de Rio de Janeiro, Interposto doacto da Inspectoria, approvando a re-ylsao procedida pela Commissão deInspeccSo Junto 6. Alfândega na lm-portando total de 72:3095360*0; « damesma sociedade interposto tambemda revlsío prooedlda pela alta cem*mlssio, na importância de 4:4985900.¦— Ao dlMctor das Renda*"nelras foram encaminhados ^querlmentos em qua a Socl6!ô

RENDAS FISCAESALFÂNDEGA DO RIO DE JANEIRO

Dia 7 de março do 1936:Papel, 877:6105400: de 1 a 7 docorro.ite, 14.764:259?500; em- Igual

peilojo do 1935. 0.231:653)300; diffe-rença para mais om 10365.522:606)200. ' ,

PELOS ESTADOS ''j\-

NATAL, 7 (E. 1.) — Cotaçío do. 6'para °s artigos do exportação:algodão em pluma, serldô, 535; Ser-

íi?:,*50fi Matt°. «5; assucar crystal,15100; demorara, 5800; bruto, 5600:borracha, 1)200; caroço de* algodão,t*r°À c?,ra' ,d0 camahuba, olho,5)500; palha 6); couros bovinos es-pichados, 2)900; meio sal, 2)500; sal-gados, 1)900; salmourados, 15020:courlnhos, 35; fumo, 2); farello outorta da caroço de algodfto, 5150;oleo de caroço de algodflo, refinado,5800; bruto, 5600; palna, 1); pelleB docapr.nos, 8)600; lanlgeros, 75500; st»-mentes de mamona, 3300. Cotaç.to doda «, para os artigos de exportação:algodfio em pluma, Serldô, 53); Ser-Í5?;»BU,: MatUl 48*: "«ucar crystal,15100; demerara, 5800; bruto, 5600;borracha, 1)200; caroço de algodão,5100; cera do carnahuba, okho.550OO; palha, 6); couros bovinos es-pichados, 2)900; melo sal, 2)500; sal-irados, 1)900; salmourados, 15200: fa.rello ou torta do caroço de nlpodao,5tu0; oleo de caroço do algodão refl-nado, 5800; bruto, 5500; palna, 15;pelles do caprinos, 8)500: lanlgeros,7)500; sementes de inamona, S300.

MACEIÓ', 7 (E. I.) _ Movimentodo dia 3: saldas do sul, aguardente,30 pipas; cocos, 415 saccos; álcool, 20tonneis; assucar, 3.250 saccos; saldapara 0 norte, xarque, 70 fardos; sa*bfio, 500 caixas; algodfio, 73 fardos;aguardente, 10 pipas; assucar, 60saccos; kerozene, 500 caixas; gazoll-na, 50 caixas. ,

ARACAJU', 7 (E. I.) — Movlmen-to verificado durante o mez de tm*vereiro: stoeks do assucar 200.945saccos; algodflo em rama, 4.263 far-dos; tecidos, 99 caixas; couros salga-dos, 2.241 couros; fumo em corda,653 rolos; com as seguintes cotações:5500, kllo de assucar; 3), algodflo emrama; 6). tecidos; 25500, couros sal-gados; 15333, fumo cm corda. Foramexportados assucar, 4.175 suecos novalor de 115:230)000. No dia 2 domarço: stoclis, do assucar, 201.535saccos; algodflo etn rama, 4.296 far-dos; tecidos, 9!) caixas; couros salga-dos, 2.321 couros; fumo em corda,783 rolos; com as seguintes cotacOes:5500, kllo de assucar; 3), algodfio cmrama; 55, tecidos; 2)400, couros sal-gados; 1)333, fumo em corda. Nodia 3: stoeks de assucar, 204.880 saocos; algodfio em rama, 4.309 fardoB;couros salgados, 2.321 couros; teci-dos, 135 caixas; fumo em corda, 1.160rolos; com as seguintes cotações:5500, kllo de assucar; 35. algodfio emrama; 2)400, couros salgados; 65,tecidos; 1)333, fumo em corda. Fo-ram exportados: assucar, 1.950 sae-cos no valor de 58:000)

CURITYBA, 7 (E. I.) — Mo hou-ve alteraçfto nós preços dos st-tlgosde exportaçflo. ...

8. LUIZ, 7 (Bi T.)— Algodfio en-,Y» »»»««rad09 noe dias 17, a 22, «m pluma,""

1185.114 kllos; em caroço, 4.937 kl-om plu-

, ,, - - o, 6.706kllos.

ivmmáu S« í. V.« Vwy"w? **¦•.. *•»•*«« Mos; em caroço, 4 9?leuã r«ti».?i,.«ft *i° a* Ja"«l"> ao- los; saldos nos mesmos dias, 01l9C5^00r4t556U0,o;505:8^4000,:antlM d,!fí!ft "-158 k'l08; °m Car°!°'

INDICADOR«—Í—1I111M——^»—^—^^— .. ' .-—.——-. >,, ,B

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o com os preços inalterados.Os negócios levados a effeito foramem escala reduzida e o mèrôado fé-

cnou, sem nmlor actividadeO movimento estatístico ío! o se-

gulnie: entraram 2òu saccas de Cam-pos, sairam 611, ficando armazena-dos om stock 48.020 saccas.

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CAFE' A TERMOO mercado de café à termo func-

ciònou hontem, *m uma unlca cha-mada. èm poslçfio calma, com altade 25 para o corrente mez e baixade 23 pnra abril, 50 para Junho eagosto c 75 pnfii julho, e Inalteradopara maio, respectivamente,

Foram negociadas, no deeorrír dpttrabalhos, 4.500 saccas, contta 10.000dltab anteriores.

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Ml, II 'm

NO VASCO0 CRACK TRICOLOR AVISTOU SE COM BOLÃO - O CLUB DE ITÁLIAFARÁ' UMA PROPOSTA - O ZAGUEIRO EXIGE BOAS CONDIÇÕES

ERNESTO,

o e>*'7agueiro tricolor, esíá de malas promptaspara a Europa. Em companhia de sua progenitoraelle pretende passar oito ou dez mezes em Lisboa,

sua terra natal, devendo embarcar no próximo mez de abril.Hontem, porém, segundo conseguidos apurar, Ernesto

avistou-se com Bolão, director de sports do Vasco da Gama,desse encontro su -grado uma conversa sobre as possibilida-des de vir o excellente player a sc alistar no grêmio cruz-maltino.

Ernesto, segundo fomos informados, teria dito a Bolãoque está resolvido a embarcar para Portugal e que só modi-ficaria essa resolução caso recebesse uma proposta quefosse realmente vantajosa.

0 ex-companheiro de Nariz na zaga do Fluminense é umelemento de grande valor technico e que poderá brilhar na;equipe vascaín.i ao lado de Itália.

Bolão ficou de conversar com os seus companheiros dedirectoria e dar uma breve resposta a Ernesto.

2aa. iO rffYRN'JkJAt ***!•—••• - -¦-

anno xvin» RIO DE JANEIRO — DOMINGO, 8 DE MARÇO DE 1936 N. 5.128 $

DECIDINDO 0 TORNEIO DE AMADORESLUTARÃO ESTA TARDE E QUIPES PROFISSIONAES

DO VASCO E DO S ÃO CHRISTOVÂO¦:¦:¦:•:;<<: "v:v/:-;-,':-:v»:-.--.:-v*v*->.-.-v//*-:-:-.--í-B«II«Íllií

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tlols

por-

1035, terminaram aquellcsclubs vo primeiro posto.

A "melhor dc Ires" seriatnnto, a unicu solução.

Mareado o primeiro jogo, fo*ram a campo ns duas equipes. OVasco apresentou-se reforçado pordiversos profissionaes. O SanChristovâo confiou no enthuslas.mo dos seus amadores.

A luta foi animadíssima. Houvorqullibrio e, no final, o plnrardífccusnva o empate de 2x2.

Voltarão agora ao grammado,para a segunda luta, representan-tes daquelles dois velhos rivaesDesta vez o São Christovâo tam-bem reforçará seu quadro.

Será, portanto, um authcnticochoque entre as equipes profissio-uaes do Vnsco e do São Christo-vão, iim choque que poderá sersensacional e que desperta .vivoInteresse, " *m\íitd"''embora' o Seu**1desfecho não possa decidir aindao titulo pelo qual se batem osdois prestigiosos grêmios da zonanorte.

nvGO

DESPERTA

vivo interesse nosnossos meios sportivos apugna que so ferirá estn

tarde, no grammado da rua Ge-neral Severiano, entre esquadrasrepresentativas do Vaseo o do S.Christovâo.

Esse jogo, como o segundo daserie "melhor de tres" que de-cidlrd o campeonato dc nmadoresde 1035, poderá offerecer uin de-tenrolnr brilhante.

Os "fives" do Tijucavâo treinar

Preparando-se para a próximatemporada, o Tijuca convida osaeus amadores dos quadros de bas-Ikctba 1 e todos os associados qusdesejarem defender aa cores doclub, no corrente anno, para um rt-goroso treino, quarta-feira, 11 docorrente, ás 20 horas.

Muito embora esteja em dispu-ta um titulo de amadores, íião ve-remos em campo, esta tarde, equi-pes secundarias,

Não havendo uma determina-ção expressa nos regulamentos omrigor, da Federação Metropolita*nn, sobre a categoria dos jogado-res que poderão formar equipes,não tiveram duvidas os technicosdos dois clubs em Indicar os seusprofissionaes mnls destacados pa-ra intervir nesse combato derisi-vo. Assim 6 que jogarão esta tar-dc elementos de grande projecçãouos nossos campos, disputando umtitulo que não lhes pertencerá.

A velha rivalidade existente en*tre Vasco e São Christovâo, con*slderavelmente accentuada nestesultimos annos, valerá como jirr*ciosa credencial para esse match.

Disputando o çertamen de ama-dores, durante a temporada de

\ Hl *tnm. *mm -^-mw. m^mmi hb sma 1*99. MMn0n -m tO* ÊÊ*\ HBf ^^L^Lm*. •-'^Hl^ fcvi

10foi transferido o

local do jogode hoje

o campo do Andarahy fora es-colhido pelo Vasco e pelo SãoChristovâo, de commum ac-cordo, para palco do encontro quese realizará esta tarde entre as equi-

pes de amadores daquelles doisprestigiosos clubs.

As chuvas permanentes que têmcahido nestes ultimos dias, porém,modificaram aquella decisão O gra-mado do Andarahy, porém, ficasempre impraticável quando chovoe, por uma medida do precaução,afim de evitar um adiament), resol-veram os dirigentes dos dois clubsdeterminar o campo do Botafogopara local do interessante encontro.

O Andarahy ficaria mais "emmão", por isso que o Vasco e SãoChristovâo estão situados na sonanorte, o que tambem-jsuccede.com. ogrêmio verde e branco.

A torcida, porém, desprezará essedetalhe, certa de qm o match va-lera uma viagem um pouco mais lon-

' ga, até General Severiano,

FEITICDIZ QUE VOLTARA'

A primeira íiaríiiía da sórie "mellior de tres", para disputa do cam-pnonato cln amadores do 35, realizou-se ha vários dias, proporcio-nando ao Sõj Christovâo as honras de, embora dispondo dc sua

equipe, effcctlh.it dc amadores, sem um reforço siquer, empatar com o Vas-co, cm cujo conjuneto figuraram nada menos de seis profissionaes. Hoje,P'ira a segunua partida, voltarão d campo os mesmos udversarios. Desta««, iio-í,,!, o Soo O/iiisfoudio tamhcm resolveu reforçar sua equipe. Joga-'do quasi Iodos os profissionaes. Conseguirá ser felix, como conseguiramm seus ur„adorcs t... * *

CONTINUA o Vasco á procura de um substituto para Don.ingos. Des-

<le que so íol o maior b&tía nacional, diversoa jogadores têm destl-lado pelCSiaga vascalna, sem satisfazer ás exigência*; dos technicos

e do conjuneto. Osvaldo. Bruno o Poroto remediaram, }*oróm, nao fl-«ram desappaiccer a lacuna. Agora, mala um zagueiro 6 candidato aoPos'o cm qua Domingos brilhou: Ernesto, o popular zaguolrodo Fluml-nense. que, estando livre, já foi procurado por directores do Vasco. Er-nesto poderí ser uma solução para o o problema dn zaga vascalna.

• •

DESDE quo terminou n tempornda de iüM, o Andarahy projecta

uniu excursão & Faullcéa, e, para Isso, como nn épocu noticia*mon, entrou em entendimentos com o Palestra Halla, club com

«•• qnol. em principio, concluiu entendimentos. Somente agora, porít»,po.WA ser realizado essa de»eJo do Andarahy, por l«»o qne semprefoliavam datar pnrn o jogo intcreitsdiial, AfnMiiiIn agora esse ohMn«ulo. partirá n 20 do corrente, pnra SSo Pnulo, a delegnçfio do Amla*>"'ilis, cm busca de novos louros.

0 "CRACK" EXPLICA POR QUE PREFERIUO PASSEIO A' EUROPA

Abordo

cio "Massilia" passou hontem pela Guanabara a de-legação uruguaya que se destina ao Velho Mundo, onderealizará uma serie de partidas, contra os principaes clubs

de Portugal, da França, da Hespanha, da Austria e de outrospaizes..

O interesse despertado nos nossos circulos sportivos em tor-no desse facto, se intensifica desde o momento em que se soubeformar o nosso patrício Feitiço entre os craeks uruguayos, nesse"giro" sensacional.

Depois de se comprometter com o Fluminense e, posterior-mentemente com o Vasco, Feitiço resolveu á ultima hora acei-tar a proposta que recebeu do River Plate, de Montevidéo em-barcando em Santos, onde ha dias se encontrava.

UMA OPPORTUNIDADE QUE NÃO PODERIA PERDERPassando pelo Rio, o "Massilia" demorou-se aqui algumas

horas. Os uruguayos foram dar uma volta pela cidade. Feitiçonão se afastou da Praça Mauá. Talvez para evitar encontro comalgum "tenor" e alguma tentação a que não resistisse...

Junto ás escadas do "Massilia" falou á reportagem, expli-cando por que resolveu seguir para a Europa.

— Quando sahi de Montevi-1déo, livre de qualqer compro-misso com o Penarol — diz ofamoso profissional — já haviarecebido o convite do River Pia-te para essa excursão. Julguei,porém, que não passasse deum projecto igual a muitos ou-tros que sempre se fazem. Evíti para o Brasil, não mais'pensando

na viagem á Euro-pa. Quando já estavam bemencaminhadas minhas negocia-ções com o Fluminense e tam-bem com o Vasco, precisa-mente no momento em que euesperava a melhor proposta,veiu de Montevidéo o tele-gramma do River Platfe. E eunão quiz perder a oceasiãoRecebi 10 contos e receberei 2pesos diários. Durante os tresmezes que passaremos no Ve-lho Mundo, poderei reunir,como vê, mais alguns tostõese, ainda mais, conhecer paízesque sempre me attrairam. Dc-pois clc jogar em Portugal, n;tFrança, na Hollanda, na Hes-panha e talvez em outros pai-zes, voltarei para o Brasil e

(Continua na i' pag.)

technico da Por-tugueza foi treina8dor do AndarahyJA'

se sabe que Astor, Bahiano eRomualdo, destacados jogadoresdo Andarahy, estão em negocia-

çôes_ adeantadas com a Portugueza.Aliás, já não è ha pouco tempo quecslá cm foco esse assumpto.Desde que se encerrou a têmpora-

da da Federação Metropolitana, a re-porlagcm d'0 JORNAL ventilou o ca-so, acrcitluiiiidn que o Andarahy esta-va ameaçada dc perder os seus me-lhores profissionaes.

O grêmio verde e branco, porim,procurando ncautclar os seus interes-ses, baixou loco um "decreto", esti-pulando o prrço dc cinco conlos pa-ra cada Mtestado liliemlorlo, E de-durou a nda uni nos seus profissio*naes quv« em li.vpothrse alguma redo-iln, graciosamente aquelle dorumen-to.

lh- dias, O JOnNAt. voltou ao ai-(Ciiiiiiiiún na 4* p«g.)

Sob as vistas de M. Leclerc, o "crach" Maltler, (á direita) um dos expoentes do Sochanx e da sclccrüo francesatcumprimenta cordialmente o capitão dos húngaros, Slcmberg (á esquerda)

TRINTA MIL FRANCpede o cmeâ» francez nara vir a

OsBrasil

Manifestam-se Vasco e Palestra sobreas pretensões do F. C. Sochaux

O j mi mi o sportivo nacional recebeu cora verdadeiro cntlinslasmou noticia de que tiveram primazia os nossos collegas do "Dia*ri:i da Noite", das "demarches" realizadas pelo Palestra Itália

de S. Pnnlo. com o F. C. Sociiniitv, da França, para a realização de tresmatches daquelle team estrangeiro em nosso palz, qnando de sna vl*sita próxima á America do Sul.

Segundo apurámos mesmo, o club bandeirante teria enviado aosr. Paul Fabian, qne organizou a excursão dos "craeks" francezes,nma contra-proposta aquella que recebera do referido sportman.

AS NEGOCIAÇÕESEntrando em detalhes sobre esta contra-proposta, poderemos af*

firmar qne o viee-campeão paulista, tendo o F. C. Sochaux declara*do que jogaria no Brasil desdo que a renda dos matches fosse divi-did.i em partes igua«>s, deduzidas as despesas do impostos, etc., comn garantia dc 30.000 francos por partida ao cambio do dia, offertou70 % da renda liquida, correndo por conta do club estrangeiro osgastos de viagem c estadia.

Como dcprehendem os leitores d'0 JORNAL, a visita do F. C.Rochaiíx, que aliás ostenta o titulo de bi-campeão da França, 6 ml-nlina. sendo quasl certo qúe apôs estrearem na Amerlca do Sul, apre-ciaremos tambem oe "craeks" do paiz amigo.

A ESTREW DO SOCHAUX NO PRATAO poderoso quadro ganlez, segundo está determinado, deverá

exhibir-so e-n Buenos Aires, nos dia» 18. 14, 20 e 21 de Julho, actuan*do em Montevidéo a 25, 27 o 28 do mesmo mez.

JOGOS NO HIODc out-a parte colhemos qne tambem o Vasco se interessa peln

aprcsnntaçío dos bl*enmpeões no publico sportivo carioca.O sr. Paul Fabian fizera mesmo uma proposta idêntica aquella

apresentada ao Palestra, tendo o sr. Teixeira de Lemos aceito emprincipio.

CONJUNTO DE VALORESEm mna revista franceza eolhemoi dados scbre s tsam que a

Amorlm do Sul vao conhecer.O 1\ C. Soclruv * auxiliado pela Industrio dc auiios Pengeot,

locniirnda om Miintbllar.Son "onze", que poRutie nada menos dc seis proflimlonars cs-

trangelros, é o mnis do pais,(Cencla*flo dn 4» pa*,)

ai

í ....

clflue dos

no ii inBAHIA,

6 (Agencia. Meridional)— O sr. Fernando Tud1.', pre-sidente do Sport Club Bahia,

om imi ao sr. Jorge Mattos, por in-termedio da CRI), o seguinte tele-gramma :"A altitude do S. 6. Bahia nãotem que ver qualquor compromissoeom o Vasco da Gama, uma vez queeste compromisso Incxlste, A campa-nh.i sc prende ao fneto c haver aI.HliT negado tres mezes ao pedidofeito pelo Bahia, afim de realizaruma temporada cm março, allegandoobroS no estádio, quando fazia doisdias depois idêntica concessão ao Bo-!¦!.¦". Semelhante attitude demons*tra o faccionismo que vem asphy*íluwlo o progresso do sport local.Rogo publicar telegrammas defazrn-dii qualquer pnrllclpflçlo do Vaseo nodissídio du sport local, O unicu mo-llvo ria hoitlütladu que a Uil)T mn-vs rontra o máo club deriva iln mi-r.ha rillluile pró murnliinçSu do foot-bnl) Lalilano",

Será no dia 15, omatch Vasco daGama x Palestra

ItaÜaVÁRIOS

obstáculos vinham 1*>oppondo A realização doprojpctado interestadual

dos vice-cnmpeões do Rio e dc S,Paulo.

E' que einquanto os vnscalno*tinham outras negoriações inicia-das anteriormente, citnhdò-so cn-Ire ellas a da excursão A Bahia ea melhor de tres com o S. Christo-vão, o Palestra Itália aguardavaa solução ilo sua projectada via»gem A Argentina.

Esses molhos dc "impasse" aoprojectndo confronto dós "esqua-drões" verdo-garrafa e negro fo«ram porém, totalmente afastados.

JA hontem A tarde, podemosadenuiar aus Joltorcx d'0 JOR-NAL, deu entrada nn scorrtarlndo olub da rua Kantn Luzia umofflrín do neu oii.lriiiiio paulUtadecidindo om definitivo o ,-i--iiih.pto.

(Continua na 4' pag.) ( M

,...-*. "*» "

O JORNAU — Domlnço, 8 dc Março fle 193<F \.¦j*.... .-,- .. i Himn ¦ i- .-' mmmm«mm.m~m.-Mm~imm. .ieS*SSi

^¦^pp.,.^.^.^****-»*-**--*.**** "* '' '

.*"**"*"'"''' !'" " ¦ Jmi-ÜLJI—LLiZSSSSZ BA "^

-**¦********¦ i i **<*****»****!*t*!!S3! 3||g|j^j(jj|^(f(|(BBHaBBBOBBBHBBi^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^

Palestrinos e ex-jogad do L i.„, i, ».." in. ¦ •**-** "¦"..i1 *"""""""* .""¦ * * '* "'»".;•'.tjt'».*»*ií35 ••* ¦

BOMAMMADOR ENTRE NO'S, sempre foi um cuphemlsmo p.m

designar um individuo que é e não é, isto é, semi-é. Como vomos, a definição da palavra é uma verdadeira charada.

Não tem tuna accepção exacta ou restricta. Serve para de-signar qualquer individuo que pratique um sport e que não sejaremunerado directamente pelo club por força de um contracto,ou mesmo o contrario, pois que dentro em breve veremos umItalia, Kuko ou Dodô, ostentar o titulo de campeão amador dc1935 pela F. M. D. Como vemos o amadorismo "marron" des-appareeeu, mas em seu logar appareeeu um outro muito maisbrilhante; 6 o amadorismo profissional vermelho.

Se o velho Pierre de Coubertin pudesse ainda presenciartaes factos, cremos que ficaria roxo dc indignação.

MENTIRA SPORTIVASão Christovão e Vasco disputarão hoje o campeonato de

amadores.

n Sil di fs-iiiti Srt-TOB!*UM CLUB QUE HONRA OS "SPORTS" DO INTERIOR CAPICHABA

AGUARDANDO A PACIFICAÇÃO

* * *_i- * i ' j

J.WS r-"'"-fiAlt£* '•*»»"*¦ *.*«j*•**¦*¦»-¦

"O cumprimento do venci-do ao vencedor".

A semana aquáticaA cidade incomparavel vao

ter. na Eemana que vem, istoé, ão dia 15 ao dta 22, umaaerle de competições aquati-caa. Será bem a semana danatação.

No dia 15 teremos (se osnadadores não faltarem...)13 eliminatórias. No dla 18teremos a primeira parte doconcurso da L.C.N. No dia20. a segunda parte da mes-ma competição, e no dla 22,finalmente, teremos o gran-de concurso infantil.

No dias 18, 20 e 22 lere.mos o torneo relâmpago dewater-polo, cora o qual aentidade especializada darácomeço ao seu campeonato.

O team infantil do Ila S. Club que constitue um exemplo magnífico dc puro amadorismo

1TABAPOANA, 5 (Especial paraO JORNAL) — O Ita S. Club, des-ta localidade, apsear de não filiadoá Liga Espiritosantense, é bastanteconhecido cm todo o Estado, até noEstado do Rio, como seja a cidadede Campos e outras, onde já temjogado varias vezes. No dia 2 docorrente realizou-se a posse da no-va dire-torla que dirigirá os destl-nos do club até 1» de setembro do

corrente anno. Está ella assim con-stituida: presidente, Enéas Mazzlnl;1» vice, Isolino Alves Oliveira; 2"vice, Wa demar Curtlnhas da Silva;secretario geral, Carlos de CastroSchmldt; 1* secretario, Oswaldo AI-vim; 2» secretario, Joáo Aguiar; 1"thesoureiro, Joaquim Venanclo daSilva; 2* thesoureiro, João Mendende Carvalho. Conselho fiscal: te-nente Elias Assad, Luiz Costa Gi-Ua Peçanha Dutra. Conselho

sjmdlcancla: Brasillo Silva, JulloRocha e Fellclo Antunes. Directorsportlvo, Noemio Crespo. Orador,dr. Oscar da Costa Neiva.

HOMENAGEM AOS NOVOS DIRI-GENTES

Estamos em negociações parauma partida amistosa com o Ordeme Progresso V. Club, da vizinha cl*dade de Bom Jesus, club e3te onaeAgricola e Manoezlnho, antigos de-fensores do São Christovão F. Club,dessa capital, deram seus primeirosshoots e dahl já saíram como ver-dadelros cracks.

Essa partida está sendo negocia-da para domingo vindouro, dia 15.

Salvo modificações de ultima ho*ra, o team do Ita para esse embateserá o seguinte:

Lópó; Carlos e Humberto; Enéas,Crespo e Qulncas; Carllnhos, JucáII. Ary. Barroso e Orlson.

Os planos dos novos dirigentessão os melhores possíveis. Preten-dem elles construir um pequeno en*t.-tdlo com o auxilio do Governo doEspirito Santo e da Prefeitura Mu-nlclpal, que Já prometteu o auxilionecessário. Depois filiar o club, pa-ra tornar-se conhecido em todo opalz. Mas a fITação está dependeu-do da pacificação, pois que todos osactuaes dirigentes, jogadores e as-sociados são sympathlcos á terml-nação dessa luta lng*orla.

0 "ONZE" DO PALESTRA FRENTEAO QUADRO DE EX-CRACKS ITA»

LIANOS - OS TEAMS E JUIZ}^k%WmWmW^HP

¦ísX-í¦-. ¦ ¦¦¦':&S*ii*Í!!w'*'.

Athletismo no FlamengoA competição intima de athletismo desta manhã

no rubro-negroHoje, és 9 horas, no campo da

Gaven, realiza-se uma interessantecompetição intima promovida peloFlamengo.

O programma ficou assim orga-nlzado:

CO METROS, COM BARBEIRASLauro Oliveira.Magno Colin.Ernesto Bueno Silva.

75 METROS RAZOSJosé Jorge Marques.José Maria Marques.Arlindo Alves.Oswaldo Oliveira.Francisco Duarte.Gurt Grocnbaun.Antônio dos Sanlos.Ayres Tovar Bicudo.

SALTO EM ALTUR/José Jorge Marques.' José Maria Marques.

Convocação de ama-dores do Cadete F. C.

para o encontro amistoso de hoje.a direcçâo technica do Cadete F.C. pede, por nosso intermédio, ocompareclmento dos seguintes ama-dores, ás 9,30 hora3, na séde: Irl*neu; JoSo e Victor; Spinelli, O'oga-rio e-Manduca; Nono, Jorge, Lau*ro, Tlnoco e Cello. Reservas: Octa-cllio, Mario e Léo.

O Bangu emS. GonçaloSERA'NO DIA 22 A EXHIBIÇÃO

CONTRA 0 NEVES

»—-*»*-"¦•»- * **- "•***»>-' - ***»" .****-..- '•*[ "tS^-i »H »-***^^i mm lí U^t^H I fJtW ^vL.<»-**"*^^*l^l

Para os cnoauesti campeonato

O OLARIA INICIA-RA HOJE SEU

TREINAMENTO**-*»B--*"*t"»---tifl*H-p * «v •>¦ * *.• "-* ^*******pffy*M»!ffffpBj|t

yyyy-MxWyyyyw^yyyyyyyyyy^yyyyyyyy.myyyyymmmyyyymyyyymyyxxxxy-xxyxxxxxyyxmyyfyyyyyx-yyxyry$im ¦ myymyyyxyyymyyyymyff-A***IÍ*l*"~¦Wm': .»%¦ iHlllSIsaltlM

* -*3£$&^tfl&''.« I w ¦•*.'{.¦-:. .

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Lauro dc Oliveira.Ayres Tovar Bicudo.Aryfredo Tovar Bicudo.Francisco Jacques Arouca.

SALTO EM DISTANCUAnlonio dos Santos.Ayres Tovar Bicudo.Aryfredo Tovar Bicudo •Arlindo Alves,F.ritz Lohmnnn.Francisco Duarte.

300 METROS RAZOS.losé Jorge MarquesU-wo de Oliveira.Magno Collln.José Maria Marques.Ernesto Bueno Silva.Ayres Tovar Bicudo.

ARREMESSO DO DARDOAntônio Santos.Hans Egler.Tácito Silveira.

SALTO COM VARALauro de Oliveira.Arlindo Alves. ..."Raymundo.

ARREMESSO DO DISCOCarlos Sisson Tavares,Fritz Lohmann.Hans F-fíler.

ARREMESSO DO PESOCarlos Sisson Tavares,Fritz Lohman.Tácito Silveira.Hans EglerJosé Jorge Marques.José Maria Marques.Ernesto Bueno Silva.

JUIZES

Oiiecção geral — George Alencar.Juiz de saldas — José Augusto.Juizes de chegada e chronomctrls-

tas — Xavler( Monteiro Barros, Si-mões, Martins, Ernani e Moreira.

vui-res de saltos — Zinkt* Danilo.Juizes de arremessos — Campos e

«Medica.

0 Rio Grande do Nortetambem pediu ins-

cripçãoA C. B. D. recebeu, hontem, da

entidade dirigente do foolball no Es*tado do Kio Grande do Norte, nmtelegramma pedindo inscripção nopróximo Campeonato Brasileiro.

l:É*M .'" 1^

A esquadra- de profissionaes dnBangu' effectnará, na tarde de22 do corrento, um encontro ln»teit-iatadnal amistoso contra o po-deroso "'eleven" do Neves F. C. deSâo Gonçalo.

A peleja nâo será fácil para oconjunto suburbano, por Isso quso bl-campeão dc Neves só tem dadoprovas de sen real valor, enfren-tando com destaque outros gre-mios cariocas.

As negociações foram ultima-das ante-hontem entre o dr. Ml-guel Pedro e o sr. A. Mello, pre-sidente do clnb nlctheroyense.

Em Porto AlegreA nova directoria do Gremio de Foot-

bali Porto-Alegrense

Mario e Euclydes, dois esteio* do alvi-rubro

Tia secretaria do antigo campeãogaúcho, recebemos a communicaçãoda eleição do Seu poder directivo pa-ra o corrente anuo, o qual é o se-guinte:

Presidente — Adolpho G. Lune Ju-nior.

l.° vice-presidente — Júlio Mottim.2.» vice-presidente — Henrique

Scarpellini Ghezzi.COMMISSÃO FISCAL

Cel. Salvador Cezar Obino —• Dr.Carlos Bento e dr. Carlos Ferreirade Azevedo,

SUPPLENTES DA COMMISSÃOFISCAL

Dr. Ayres Pires de Oliveira — Dr.Álvaro G. Soares e Bruno AnlonioLinclc. ,'¦ .,',

De conformidade com o art. Ai.:dos Estatutos, o sr. presidente no-meou para os demais cargos os se-guintes consoclos:

Secretario geral — Severino NunezFi-1-0- -> . aSecretario adjuneto —• DoutorandoNewton Carlos Degrazia.

Thesoureiro geral — AugustoAguiar Teixeira (reconduzido).

Thesoureiro adjuneto — Mario Mor-dente. . ,.

Zelador do Patrimônio — Reynaldoí nní-icr

Director technico — Telemaco Fra-rão de Lima.

O Conselho Deliberativo está assimconstltuido: ....

Presidente — Dr. Paulo Hecker.Vice-presidente — Dr. Octavio Cou-

to Barcellos.CONSELHEIROS:

Cel. Agenor Barcellos Filho.Cel. Anthero Marcellino da Silva

Júnior.Adolpho G. Luce Junnior,Albano O. Bernd.Alfredo John Day. ,Alfredo Carraro.Augusto Aguiar Teixeira.Ângelo Cecchinc.Arthur Schlehel,Cap. Athanaslo Belmonte.Antônio Gonçalves Carneiro.Américo Teixeira Rocha.Tte. Aureliano Ribeiro e SilvaBernardo Snsscn Júnior.Edmundo Eichenbcrg.Emilio Gcrst.Cap. Eduardo Martins Muller.Francisco Bento Netto.Francisco Paula P. da Silva. <*,Frederico Dessart. '. uÁlvaro da Cruz Prcti, -ku'Isaac Muccillo.

Jullo Mottim.José Cortou!.João Pinto da Fonseca GuimaríicsJosé da Silva Martins.Luiz Pinto Chaves Barcellos-,Lourival Kersting.Mario Mordcnte.Manoel dos Santos Fonseca,Octavlano Algaycr.Paulo Vogelsangcl.Plinio Lacerda Appel.Rodolpho Kley.Reynaldo Mensch.Ramiro Bernd.Tito Mariani.Waldemar Fontes.

SUPPLENTES:Iracy Silva.Athanagildo Barbosa.Armando Giampaoli.Bruno Antônio Linck.Caetano Sovtcro.Gustavo Mohrdiech.Gustavo Oswaldo Scheffel.Dr. José Sabola.Natal Maincri.Nestor Borges de Limt.Marciano S. Borges.Mario Azambuja.Norbcrto Linck.Cap. Noemio Ferraz.Erasmo Rodrigues.Oswaldo Linck.Dr. Ricardo Enck.Telemaco Frazfio de Lima.Walter Graeff.Oscar Frederico Ely.

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Pedrosa, que guardará o arco dos ex-jogadores do Lazio

BELLO HORIZONTE, 7 (Da suecur-sal) — O campo do Palestra será,hoje,local da grande partida de foot-bali, que reunirá os quadros do clubloc.-.l e um "onze" composto de ele-montos que jâ pertenceram ao La-zio, valoroso club italiano.

Desde que se falou nessa peleja«i mundo sportivo da cidade aguar-da ansioso a realização da mesma,afim de assistir a um verdadeirodesfile de asrtos do footbull bra-sileiro.

A deciâ siopeão da Ila

liio de cam-ie Paouetá

O Tupy F. C i que durante muitotenipo deteve o titulo de cnmpt-üoda Ilha de Paquetá, soffreu ultima-mente um duro revéz para o Muni-cipal F. C, perdendo pela conta-Zem de 5 x 0.

O titulo dc campeão passou a per-lencer ao Municipal, mas com issonüo se conformou o Tupy F. C.

Dabi as -.M.x-iações que estão sem.du feitas para a realização de uma

part«U-revancbc entre os quadrosdo smuos, áím. deqíe o titulo seja'decidido.

Esse prélio deverá sor o mais im-portante dc quantos tím sido tra-vados at hoje na Ilha.

jjl 'ji

H|I|í:P Livros coIle-"la«IH ~ lilILO e acadêmicos

RUA DO OUVIDOR N. 166

Pro1 na nacional aD nao clubísíico on

Pierre, um dos mais anti-gos players do Olaria

' O Olaria Inlflará, lioje, o prepi»

ro dos «ui teams pan. a próximatemporada,

No eimpo ds estacio Pedro Er*ntlU. «• Jogador*» -proflMlonaeí »-.mídOMi. sob • dlrectfo do tech*nico. dirlo o primeiro treino, fl*nndo depol» ínlln or»anUide •{tem pata t pro-lm« temporidl.

0 títtlBo stri p«la monhs.

POR,

tudo quo so tem visto, pelas constantesdeclarações dos dirigentes de nossos clubs eentidades o pela mentalidade actual dos

pró-homens de nos*io sport, chega-se á conclusãode que os mesmos são senhores de uma visão es-treltisslma, incapazes de se aperceberem de todaa complexidade do problema sportivo nacional.Isto o dizemos sem intenção de ferir melindre*!de quem quer que seja, mas apoiados tão soraeu-te na longa experiência que esses annos do lutaso de dissídio quo assolaram o sceuario spurtivunacional nos autorizam a invocar em nosRo tes »munho, como a prova mais flagrante da verdadedo nossas assereões. Qualquer observador sem"partl-prls" e que rolancel* o olhar não *•.¦> sobr-*os estreitos âmbitos do Districto Federal e u*estados Importantes que o cercam, como tam-bom transpondo ai fronteiras do palz, vã buscaro exemplo dos outros povo» o a repercuisflo que«•nirt< elles tem tido a Inglória e ridícula secces-hAo que os sportlnta-j hrftkl.ftIroB tém timbradoem manter, a tal conclualo chegará.

DOUTRINA U PERSONALISMONada, em abioluto, j-mUdcm-l** a prosegui-

A PACIFICAÇÃO ATE* HOJE NÃO FOI ENCARADACOMO DEVERIA SEL-0 - VISÃO ESTREITADOS

PROCERES MET R0P0LITAN0Smento da luta por tanto tempo, como houve",uma vez originada ella de pontos de vista dou*trinarlos e alevantados, reconhecida como foipela facção reaccionaria. a excellencla daa ldeaapregadas pelo grupo que chamaremos de revolu-uionarl i, Idéas essas que mais tarde vienm a teradoptaJaa por aquelles.

Mas, a «rbo tempo, o calor da luta Já haviaobllterado por completo a va-^o doi que Unhama iiiúo postos de commando em amhoi oi leeto»rei, transformando»** a queitlo, de nacional queera, em ilmplei trtcai prorlnctanai, embora de*.-enniliiiliii ns Metrópole. A lal ponto chegou o

ridículo e o desmando dos que Inconsctontementupuxaram os cordGes do "gulgnor* em que setransformara o ambiente sportivo nacional, qusnm simples compromisso com qualquer dos mauInexpressivos elubs dos subúrbios ou do Interior,•erla capai de deitar por terra ou retardar ocongraçamento da família aportlva brasileira.

Do Rio teria e terá de partir a Pomba daCas, para lerar a todoi os recantos do paiz otermino da crlrw de 1033. Tudo ie trantrormara.porém. Oh Interesse» naclonaes haviam aido re*legados para um plano lecandailo a a quetttopaiiára • aer encarada pelos expoentes do» dlrl»

PmmtúU0DUU1gentes nacionáes, como um caso local, da Capl-tal apenas.

Bm bôa hora, porém, a razão voltou a at-guns de nossos homens, que afinal sentiram oestalo na cabeça. Só então capacitaram-se ellesdo mal que estavam fazendo e de que não Sô opalz inteiro, como tambem outras nações,cujas aftinidades dc interesses obrigam-nasa um constante inter/imbio comnosco, estavamrta olhos fitos nelles, que impensadamente ha-viam posto a descoberto todas ns mazcllas e orancurlsmo de suas personalidades. Não Be con-cebe polB, que a sclsilo mais se prolongue. To-das as reivindicações deverão ser retardadaspara momento mais opportuuo e discutidas sob omesmo tecto.

Basta de comédias e do fanfarronadaa dosque à custa do sacrifício do organismo sportlvonacional, desejam apenas arrogar-ne o seu gran-de prestigio. E. te, acaso, vingar ft obra malsã doaque querfim Impedir a communhâo de todo-i <«»«portlüla» do BraiH nob a meimn bandeira, es*tamoi certos de que tt Imprenaa do pali Inteiroie i..oi.in¦..*•.'., como nus, para faser a pai d«qualquer maneira,,,

E" um Jogo que promette. Todosns elementos do quadro visitantenão (jrfeitos conhecedores do "ss»tocialioii" e seus nomes sáo conta*grudos nu football sul-americano.

A impren;*! do Rio e de S. Pau*lo, ao se reterir ao encontro que opublbico bellorizontino asoistiri,hoje, diz que Minas Geraes assisti*rá a uma peleja como ha multo nãore vê no palz.CHEGARAM BONTEM, PELO RA-

PIDOOs cracks italianos chegaram s

esta capital, hontem, pelo rápidodas 21 horas.

A embaixada veiu chefiada peloveterano Amilc-tr, tombem portadorde uma fama inconfundível.

O Palestra prestou ciiinhosa re*ceipção aos visitantes.

COMO FORMARÃO OS BANDO!"Paia a peleja de hoje os leains

entrariTo em campo com as seguln»les organizações:

PALF.-STRA:Gemido — Ti3o e Gegí — &W-

l*.-t, China (Ferreira) e Thomaz —Nono, Orlando, Nigiirjio, Ninâo aBengula.

KX-PLAERS DO LAZIO:P«;dro*-a — Juvenal e Del Deli*

bio — Pepe, Duilio e SerafinI — Ml-nislrlnho, Tedesco, Barrlloti, Rattoc Dc Maria.

AMILCAR SERA* O JUIZA direcçâo do prélio será entrei»'

a Amilcar, o consagrado center-halfda época de Frledenrcich.

Amilcar é um perfeito conheci-dor do football c optimo juiz, po*dendo ass!-.n desempenhar optima*menle a missão de que está incum-tildo.

0 Juv?*! ò S. Chris.tovão vae jogar cm

S. GonçaloNo dia* IS do corrente. <- quaíro

juvenil do S. Chrislovfio. Ir: a SaeGonçalo, afim de enfrentar em P*"*»tida amistosa o Flamengo F. C*. daA; G. E. A.

O joio quo nc realizará no cam*no do Flamengo, nas Sete Pontes, <•*"S. Gonçalo, terá inicio ás 16 boras,e n embaixada tanehrUtovense, cm-Irá chefiada pelo dlrector de JovitH"dn club da ru» Figueira de M<1'**partirá na barca das 14 hora*.

Seleccio olympica denadadores argentinos

(IUET.08 AIRKS, 7 tV. P* yV«n »»r Inlcladni tu csmpconit*'' *•nntar'**). que «erv*lr«0 pira • *«mlha doi pnrtlclpsntfi arwnlln-.- »"»moxlmoj torneios olympicos «Je otfUm.

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il 0 " e Guanabara realizam hoje sensacional eile Water-Polo. em disputa do campeonato JaA's Olympiadasconcorrerão 24 paizes

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SJÍ«ÍlÍpte«tf?

' De todas as Olympiadas moder-nas realizadas até ngora, na' de.Amsterdam em 1!)28, se verificou^ amaior participação nas competiçõesde remo, fazendo-se representar 19nações. Em seguida, vem a Olyiii-piada de SlocUhnlmo cra 1912, tiaqual concorreram ás provas de remo17 listados. Km 1920 na Olympiadadc Bruxellas, como na de 1924 emParis, disputaram sempre 14 naçõestesta modalidade de remo. ..

VOTO DE LOUVOR

^^^^^^mM'tyyyWi::^^^^X^^

plllllPill- -JS;^^^^^^»

Em Los Angeles, 1932, apparece-ram 13 nações, cm 1908, em London-Hcnlcy 8 e em 19011 em Paris 7 na-ções para ns regatas. Conforme aultima estatislica, feita na base dasnolificações, a participação dns na-ções no remo durante a XI Olym-piada de Berlim, será nssim consti-luida: Bélgica enviará 8 remadores,

O novo presidente daAssociação Argentina

BUENOS AIRES, 7 (U. P.) —Afiança-se quo o sr. Angel Molinari,nntigo presidente do Biver Plate, se-rá eleito presidente da Associação deFootball Argentino para o anno de1936.

a Esthonia 1, a Grã-Bretanha 20, nHollanda 20, a Itália 24, o Japão 18,a Yugoslavia 18, a Noruega. 6, o Pe-ru* 7, a Polônia 1.5, a Suécia 20, nSuissa 26, a África do Sul 1, a Hun-grla 24, a U. S. A. 32. Além des-tas, avisaram tambem as seguiuteinações que, porém, ainda não men-cionaram o numero, de remadoresque serão por ellas destacadas: aArgentina, a Austrália, a Dinamarca,e Novn Zcclamlin, a Austria e aTchecoslovaquia.

, Desfarte, ludo deixa prever queas bandeiras de 24 Estados tremu-larão nos mastros que circumdam, araia de remo cm Bcrlim-Grucnaudurante os Jogos Olympicos de 1936.

O clichê mostra o extraordinárioconkunto do out-rigger a 4, cam-peão Olympieo.

À rodada de hüjede water polo

Guanabara e Boqueirão numa luta sensacionalQuadros e juizes

Hoje, á tarde, na piscina do C.JR.Quarahabara, terá proseguimento ocampeonato carioca de water-polo, daprimeira c segunda divisões, bem as-sim como será realizada n partidafinal ilo Torneio dos Novos.

.. O Torneio dos Novos, interessantecertamen organizado pela veteranaFederação Aquática do Rio de Janei-ro, destinado aos principiantes do sa-lutar sport, menores dc 17 annos, cteve como vencedor o C. R. (iunná-liara. O choque de hojo entre o Vas-co e o Boqueirão, é para a dispula dosegundo logar. As turmas certamen-te, se empenharão com ardor na çon-lenda pnra alcançar n segunda collo-cação.

O torneio da segunda divisão, mar-ca a realização do encontro Vasco eGuanabara.

Não resta a menor duvida que am-bos os adversários de logo mais, pos-suem turmas valorosas c bem prepa-radas.

O encontro de hoje tem, parn oGuanabara grande significação pois avictoria lhe garantirá a posse do li-tulo. O Vasco ceHamente se empe-nhará para oppor seria resistência,afim dc disputar o.titulo numa "me-lhor de tres".

Dos encontros marcados, porém, omais importante, sem duvida è o daprimeira divisão cm que se encontra-rão os quadros do Boqueirão e doGuanabara, ambos na leaderança ciatabeliã. t.

E' de. acreditar-se que essa partidaserá disputada com o maior cnthu-siasmo por ambos os adversários, quelutarão para não ver fugir as possi-bilidades da conquista do honroso ti-tulo de campeão carioca d6 water-pòlo.„

TORNEIO. DOS NOVOSPara o Torneio dos Novos, os .qua-dros deverão apresentar-se a'ssim

constituídos:BOQUEIRÃO

Nelson — Fernandez — Mexnuk —

Soares — Evangelista — Moreira —Monte.. '

Ferreira — Fonseca — Rodrigues•— Ambrosio — Dios — Ferreira —Rabello.

VASCO DA GAMAPara autoridades desse íogo fornm

designados: —• Juiz, Irineu RamosGomes e chronomelristn, Nelson Mal-leinont Rebello. ,

SEGUNDA DIVISÃOPara este encontro o.s quadros dc-

Verão apresentar-se, assim formados:GUANABARA•Andrade— Britto—Blanncs —

Arlelte Silva — Trisciuzzi — Romeu— Esteves.

Simões — Arlindo — Arthur —Ângelo Santos — Carrasco — Gou-vda — Soares.

VASCO DA GAMAFoi designado para arbitrar esse

encontro, o sr. Aladino Astuto e pa-ra' chronomctrista, Luiz DomingosFernandes.

PRIMEIRA DIVISÃOOs quadros para o jogo principal,

deverão apresentar-se assim constitui-dos:

GUANABARANestor — Maurily —• Cavalcanti —

Blasio — Theberge — Mendes — Mil-rillo.

Bahiano — Guarischc —. Rosas —Astuto — Scbneeweis — Santos —Attheu.

BOQUEIRÃOPnra dirigir este importante encon-

tro, foi designado o competente arhi-tro Romeu Pccnnha dn Silva e pnrachronometrlsta, Paulo do Carmo.

Para representar a F. A. R. J., foidesignado o sr. Eugênio Faria.

Foram designados juizes para osencontros dos segundos quadros, dosjogos da segunda divisão, o sr.' Ar-mando Guarich c para o da segundadivisão, Carlos Martins dos Santos.

Passando em revistaa natação mundialACTUAÇÕES DOS MAIS DESTACADOS NADADO'

RES NORTE - AMERICANOS

¦ O dr. Herlberto Paiva acaba dereceber da Conselho Supremo daLiga Carioca de Natação um votode Ipuvor pela forma criteriosa comque se houve na classificação dosinfantis, juvenis c aspirantes.

O voto foi dado unanimemente,Isto é, por todos os representantesdos clubs filiados.

Azeite ARISTONO mcllior dn Grccl» — Peçam

ftr.jc «sin lata crlslnal

O C. R. Si Christovãoe o seu permanenteDa secretaria do C. R. São Chrls-

tovão recebemos, com o officlo abai-xo, cujas expressões multo .agrade-cemos, o seu permanente para atemporada de 1936:

"Exmo, ar. redactor sportivo d'0JORNAL — De ordem do sr.pre-sidente, cumpro o groto dever deremetter Incluso o permanente so-ciai e sportivo para o corrente an-no, que servlrft para dnr Ingressonas dependências deste club, emtodas as festas realizadas no corren-te exercício,

Esta directorla sentlr-se-á muitodesvanecida em contar sempre en-tre os seus convidados com a bon»dosa presença de v, excla,

Aproveito o ensejo para apresen-Ur os meus protestos de particular•sHma e «levada consideração. Psl»sscretarlo — Anísio Molere de Ms<g&Met-.''

os Clubs Náuticos do Rio Grande do Sulcordia idade entre

PORTO ALEGRE, 3. (A. M.) —(Via aérea) — Foi bastante movi-mentada a ultima reunião do Con-selho Superior da Liga Náutica doRio Grande do Sul, convocado paraapreciar um officio que o GrêmioNáutico Gaúcho enviara á directo-ria e que, por esta, fora reputadooffensivo á mesma directoria.

Assistimos á sessão, que correuagitada e prolongou-se noite á den-tro. Ouvin.os a justificativa da di-rectoria e escutamos a defeza dorepresentante do club tricolor. Ano-tamos as resoluções do Conselho eresolvemos, sobre o assumpto, ouviro sr. Hugo Berta, sócio remido doGrêmio Náutico Gaúcho, e seu re-presentante na referida sessão.

O sr. Hugo Berta, presidente ho-norarlo da Liga Náutica, é que nosesclarece, dizendo-nos:

— Todos que militam no despor-to náutico conhecem o caso, co-meça s. s.: A directoria da entida-de máxima, em "nota officlal paraImprensa", attrlbuiu ao elementofeminino do Gaúcho uma torcida"inconveniente" durante o ultimotorneio de -water-polo. O G. N. Gau-cho nanda, postoriormente, um offi-cio a Liga, allegando que uma tor-clda geral, feita enthuslastlcamentepor todo o elemento feminino por-to-alegrense, que ainda vao ás com-petições aquáticas, não devia serconsiderado "inconveniente", nempodia ser attrlbuldo, partlculsrmen-te, ás gentis torcedoras do Grêmioda Praia de Bellas. Em torno doassumpto o Gaúcho toce considera-gões. O referido officlo foi publica-do pela imprensa local, Todos o le-ram. Nelle n»da se encontra Ue of-fenslvo a quem quer que seja, nemencerra descorterla A dlreotorla daLiga ou a algum d« seus membros,A oplnlSo publlea que o Julgue, En-tretanto, assln> nio pensou ft dire-ctorla <U entidade mutirns, F«lO

Quando se fala no remo gaúcho, mesmo que seja para lamentar qualquer sombraque paire sobre elle, ê sempre grato recordar a extraordinária "Carmen" do C. R.Almirante Tamandarê, cuja actuação brilhante ê justo lembrar para, com ella — exem-pio de valor, de tenacidade e de espirito sportivo — invocar a grande harmonia quesempre reinou no remo gaúcho, segredo de seus suecessos e da sua grandeza

contrario, julgou-o offensivo aosbous brios e ao seu prestigio. Mas,certamente; com receio da reprova*çâo publica, ella recorre ao Conse-lho Superior, para que esso assumaa responsabilidade desse julgamen-to. O Conselho so reuniu. Lá esti-ve como representante do G. N.Gaúcho. O meu amigo Darcy Vlgno-li, cujos dotes apreciamos todos,prestdente esforçado da Liga, cx-pôr. o caso ao Conselho para queeste se manifestasse, Todos, )x>rèrn,permaneciam mudos e sem pronun»ciar palavra. Ninguém pediu cada*rcclmentos. Nenhun* representante•ntrou no merltn da questão, Kssslui passaram quasi cisco minuto*d* silencio profundo»

OS TRECHOS DO OFFICIO DOGAÚCHO CONSIDERADOSFFENSIVOS "PELA LIGA

Foi quando eu pedi ao presidenteque me informasse, — proscgulu osr. Hugo Berta — onde, em que ter-mos e em que sentido o G. N. Gau-cho, zeloso cumpridor de seus devo-res de filiado, offendora a Liga. Ecoro aumpreza ouvi, que a offensaestava encerrada no seguinte: 1.*— No final do officio, onde o Ghu-cho dava conselhos á Liga, que nAooa necessitava de quem quer quafosse. *}.• •— Por nio Ulgnr o Ganchoft directorla da Liga com competen-cia para classificar de convenientaou Incoovenitnií, um* torcida do

elemento feminino. 8.* — Por ter oGaúcho dito qua a Liga devia ini-ciar uma campanha de reeducaçãode certos amadores dos clubs filia-dos.

A DEFESA1'iiipí ves localizada dsste modo,

pelo presidente da Liga, a suppostaoffens)i, procurei fazer a defesa doponto de vista de meu club, refulnn-do os pontos referidos, 1' — Proveique a Liga nüo sA nrrcisltsva dsconselho, como alé o solicitava dcsous filiado», 1,4 citávamos nós Indoipar* aronselbsr a orientar s .ln• ¦¦ i"*ria a Uso a sru próprio pedido. Náopodia, poli, ter offen&a o notM con-•«lho extírnado cm ofíieli; ?. — Fa-

Xo torneio máximo yankee ven-ceu os cem metros estylo dc costas,cm í'07?|4|5, batendo n velha marcapertencente n George Koj.ie, e naprova dc 'IOO metros, revesamentomixto. constituindo conjunto comMax Brydenthal o Art Highland,conseguiu novo record para o seupaiz_, com 3'24"4j5.

Não participou do forte conjuntonorte-americano que excursionou ao.lapiío, mas realizou uma viagem adiversos paizes da Europa, onde te-ve opportunldade de exhlblr-se cdemonstrar suas qualidades exce-pcionaes.

As suas credenciaes para os JogosOlympicos sflo das mais apreciáveis,durante a temporada passada, poisapresentou os seguintes registrosmundiaes:

100 metros — 1'07"4|5 — l*üü"l!51'04"9|10. .150 jardas — 1*35"8110 — l*33"íi:i01'35"1|10.200 metros — 2'27"1|5 — 2'21".

400 metros — 5,17"4|5 (cm duascompetições).

Johnny Higglns actualmente omais completo nadador dos EstadosUnidos, vencedor da prova de iiOOctorlas alcançadas durante a tempo-o seu detentor.

No campeonato dos Estados Uni-dos, além do triumpho obtido nos300 metros, mixto, colheu a victorianas 220 jardas, estylo de peito, re-gistrando o tempo de 2'47"1|5, novorecord yankee.

Formou na turma que visitou oJapão, a 11 de agosto, em Osaka,tendo coberto os 200 metros, nadode peito, em 2'44"3|5, que constituiunovo record dos Estados Unidos.

Uma semana mais tarde, em To-kio, capitulou deante dos japonezes,nos 100 e 200 metros, estylo de pel-to.

A sua actuação, durante o annopassado, aceusa, nos 100 metros, otempo de 1'10"4I5, superior ao recorddo mundo, em poder do francez Ja-cques Cartonnct, desde 24 de feve-reiro do 1933, com 1*12 "2|5.

O actual nadador mais veloz domundo, Pclcr Fick, competiu comexito cm piscinas da Austria, Alie-manha. França o Hungria, na ex-cursão que realizou a esses paizes.No campeonato dos Estados Uni-dos, triumphou nos 100 metros, na-do livre, marcando 59"3|5.

, Numa competição universitária ef-fectuadn em Yale, conseguiu esta-belecer novo record do inundo, nos100 metros, ossignalando B6"3|5, me-Ihorando o seu tempo alcançado a2 de março de 1934, de fifi"4|5.

Osaka e Kioto proporcionaram-lheensejo para novos triumphos na dis-tancia, vencendo com os tempos de58"2|5 e 57"1|5, respectivamente .

Com Nacionis, Lindcgren e Me-dica, estabeleceu, no Japüo, a 19áo agosto, novo record norte-ame-ricano, nn prova dc revezamento cmnodo livre dos 4 x 200 metros, com-pletando a equipe o percurso em ..9'l3"1ir,.

Ralph Flanagan reapaprecen comexito, depois de longo periodo deausência, no campeonato do seu palz,triumphnndo brilhantemente, naprova da milha, com o tempo de21'00"3|10. novo reoord mundial, cnas 880 jardas ,em 10*07"3\ti. Nasduas corridas, superou Medica, quoso classificou em segundo logar.

* wMi ^'^•''vmpWÉB flpflpfip&K "^^WSÜiUfe'' í'-Je

Johnny Weissmuller. ¦'¦. tófliVi.Bm Osaka, venceu nos 400 e 800

metros, mas, *m Tokio. nSo revelouos seus grandes predicados. Parti-cipando dos 800 e 1-500 metros, op-teve o quinto logar.

Ha a apontar, no conjunto de vi-ctorias alcançadas durnte a tempo-rada, o novo record norte-americanoque obteve nas 1.200 jardas, distan-cia que percorreu em 14'31"2|5.

Richar Dcgener é, actualmente, omais perfeito saltadnr do mundo. Adupla victoria alcançada no campeo-

lei da competência da Liga. Em lln-gungem jurídica diz-se que compe-tencia é um direito que tem um juizdé julgar uma causa. Para se saber aquem pertence a competência ha aattender: a) a pessoa do réo. b) anatureza da questão. A pessoa doréo (no caso o elemento feminino*)não está sujeito á lei alguma da LigaNáutica. A natureza da questão, to-da social, não c de molde a scr jul-gada por uma entidade desportiva.Provado estft, desfarte, que não é dacompetência da Liga alçar-se em juizde uma eausa que não lhe cabe julgar.

Onde, portanto, a supposta offensado grêmio tricolor ao dizer isso?

3» — Provei que o pedido do Gan-cho, dc uma grande campanha dc re-educação, indicando dc um modo gc-ral os que deviam ser attingidos, nâoencerrava, como n&o encerra nenhu-ma offensa, nem á Liga, nem aos che-fes filiados, nem nos amadores cum-pridores dc seus deveres desportivos.Foi o próprio presidente da Liga queentão demonstrou que esta jA estavaempenhada nessa campanha de ree-ducação. Ora, si a própria Liga re-conhece a necessidade desta reeduca-ção, o pedido do Gaúcho, no mesmosentido, não pode ser offensa a quemquer que seja. Seria desvirtuar todosos actos e inverter os valores dascousas. A discussão estava nessa al-tura quando o presidente da Liga ob-temperou que tambem tinha sidoconsiderado offcnsiva a publicação doofficlo nos Jornaes locaes, Mas nin-guem pode negar A imprensa o direi-to de divulgar assumptos dessa na-tureza nem ao,repórter o direito dofuro..

A VOTAÇÃOE' ainda o sr. Hugo Berta quem

fala:Mas, replicando e treplieatido o

caso, o presidente encerra a discussão,para proceder-se a votação de umaproposta do sr. Túlio de Rore, re-presentante do "Canoticri", propostaque dizia: "Julga o Conselho Supe-rior offensivo ou não, i Liga Nau-tica, o officio do G. N. Gaúcho?"Resultado: Por 4 votos contra 8 oofficio foi julgado offensivo. Ta-bleau, E eu que julgava tão brilhan-te a minha defesa... Segunda pro-posta de Túlio de Rose: "Julga oConselho Superior offensivo ou não,aos clubs filiados o officio do G, N,Gaúcho?"

Resultado: Por i volns conlra 2 óofficlo é julgado offensivo aos cluh»filiados.MAIS DUAS PROPOSTAS DO SR..

TÚLIO DE ROSE— Julgado offensivo o officlo d«-

via se discutir a penalidade a ser ap-pllrada ao Oremln N, Gancho, Bu nlamais entrei na dlifUiiilo, o nonoamigo José da Costa Dias, rrprfscn*tante do Vasco ds Gama se «ncarra-

4Qtt «JJmo, Rtiuliou dahl a »cguiuu

proposta do sr. Túlio de Rose, do"Duca degli Abruzzi": Io — devolvero officio ao Gaúcho, o que foi appro-vado por 6 votos contra um; 2o —reeditar na imprensa' a nota officialda Liga, que deu margem ao proles-to do grêmio tricolor. 5 votos favo-raveis e dois contra. A primeira rc-solução não me inquieta. A segunda,porém, recebeu desde logo meu pro-testo em nome do club qne represen-lava e reservei-lhe o direito de voltarA presença da Liga, lavando a testa-da que se quer atirar sobre as suastorcedoras, correndo o risco, embora,de ser o Grêmio taxado mnis umuvez. como offcnsor A entidade maxi-ma do Eslado.

E conclue o sr. Hugo Berta:— Mais se poderia dizer ainda so-

bre o assumpto que tanlo agitou aultima sessão do Conselho Superiorda Liga Náutica. Mas não valerá apena.

A entidade máxima, através de seu

nato dos Estndoa Unidos, com altascontagens, indien-o como o mais pro-vavcl representante do paiz,.na» pro-ximas Olympiadas,

Vários paizes disputam actual-mente a supremacia da nataçãomundial. Não resta a m£nor duvl-da que nesse afan se destacam osEstados Unidos e o Japão. Em-quanto os yankees possuem, actual-niente, 14 marcas mundiaes homt>-l.ogadas, o grande paiz do extremoOriente conta com 6. A Hollandadestaca-se pela hegemonia da nata-ção feminina, ostentando oito re-cords mundiaes homologados.

Agora, com a approximação dascompetições olympicas, esses paizesse entregam a preparos intensos,afim de superar a maior parte dosrecords actualmente existentes.

Diversos nadadores dos EstadosUnidos estiveram, ha pouco tempo,concentrados durante a temporadaaquática de 1935. As attenções domundo se prendiam aos resultadosobtidos nessas competições, quaserviram para demonstrar o gráode adeantamento alcançado pela na-latão nos Estados Unidos.

Os nadadores Jack Medica, Adol-pho Kiefer, Johnny Higgins, PeterFick e Ralph Flanagan e o salta-dor Richard Degener formam, nomomento, no conjunto de expoentessportivòs dos Estados Unidos e ex-hibem as mais apreciáveis realiza-ções na modalidade om que figuramna leaderança.

Jack Medica, disputando no cam-Conselho Supremo achou que o of- .ficio do Gaúcho cra uma offensa aos j peonato dos Estados Unidos, nãoseus brios e ao seu prestigiquanto ;basta, acabou-se a 'Ella," quando * acha^todos'devem calar-se .7. .(p^S^»^

E-aé

Sníais

LIGA CARIOCA DENATAÇÃO

Sessões realizadas em 2 e 4 demarco de 1936:

Presidente — Dr. Francois KenãChain aux.

Secretario — Dr. Epaminondaa deBarros Rodrigues.

Representantes:Botafogo — Dr. Antônio Sâ de

Miranda Faria.Flamengo —¦ Carlos Witte.Fluminense F. C. — Gastão Bail-

iy.Fluminense T. C. r- Dr. Octa-

vio Eurlco Álvaro.Gragoata — Arno Frank.Internacional — Eduardo Beco

Barbosa.Tijuca —• Dr. Alfredo Braga PI-

raglbe.RESOLUÇÕES

a) Approvar a acta da sessão;b) Approvar o Código de Penall-

dades;o) Conferir poderes ao presidente

da L. C. N. para proceder 4 re-dacçto final do Código ds Penall-dades;

d) Apprsvar, po? unanimidade spor proposta do representante doClub Internacional de Regatas, umvoto de louvor ao dr, HerlbertoPaiva, cfctfft do Departamento Me-dico, pela forma criteriosa com quesa houva na classificação dos In-fantis, juvenis a aspirantes.

SacrsWia, 7 de março d* 1988 -Kpamlnonria* d* Rsrroí Rodilj^ei,(¦«crítarta*,

conquistou os triumphos a que jásc tinham acostumado seus admira-'dorcs,icollocandc-SB em logar se-cundarlo nas provas de nado livrede 440 e 880 jardas e da milha, e,no Japão, só marcou uma victoriaexpressiva, lmpondo-se nos 400 me-tros, no tempo de 4'45" 1|8, mas oseu activo durante o anno apresen-ta trabalhos de merecimento, que orecommendam para formar na pro-xlma equipe olympica yankee.Os seus Incontestáveis méritos fo-ram revelados em diversas oppor-tunldades e, no transcurso de 1935,conseguiu os seguintes resultadossuperiores ás marcas mundiaes re-conhecidas: . •

200 melros ¦— 2'07" 1(5.220 jardas — 2'07" 9Ü0.400 metros •— 4'42" 5|10.440 jardas — 4'42" 5110.500 jardas — 5*16" 3|10.1.M0 metros — 18'B9" 3|1Q.Na competição contra os japone-

tes, cm Tokio, logrou estabelecernovo record norte-americano »»r^os 8C0 metros, registrando o temnude 10'02" 2|8.

Destacam-se das "performances"por elle asslgnaladas os tempos dos200 r 1.500 metros, cujos recordsdatavam de 1927 • pertenciam ftJohnny Welssmullar e Arne Borg,»espectlvamente, eom 2'08" e 19'07"1|B.

Assim, tambem Adolph Kiefer,sempre acompanhado pelo seu trel-nador, Stanley Braunlnger, reallsoufeitos da mais alta expressão, tor-niin.i.. ;•(¦ a figura mais apreciada afestejada nas piscinas norte-amerl-canas.

Após suecssslvos exltns «« Impox,amplamente, Alheit Vanda VVcghe,ini i 'M colhendo nam o '!."«»fihote Athlalln « luta" as mais i,.i-Ihantes victorias da jornada.

......*....»., ,~ ..,...,:.,,,.• ,.v'ít ¦¦...,...

, , ¦«,'-. -*- ¦'- i- I

--^"•^•r^rrf^r^r'*^-?***'**^***r7r*^'!*--!*j ?*^^r--'*^---***-*^****-**i-^^^ "fTO^PP»WW!*««»HW«

J JORNAL — nomiugo, 8 de Março dc 1936i r_ mmmmmmm^mmmwmmnmmwmmm i i .1 ,j-=:*====**g*a'- , 1 ,*-tmmmas t.. -..:.—-.

PTõséguirão. hoje, as eliminatórias de tiroÍlll!!l!ll!ll!ll!llllílllll!l!lllllll

leumalisi Syphilitico!!!Declaro, espontaneamente, que

soffri de "RHEUMATISMO SI-PHILITICO", ficando deformado,sem poder andar, e, com o usodo grande depuralivo tio sangue"ELIXIR DE NOGUEIRA", doPh.-Ch. João da Silva Silveira, fi-quei radicalmente curado. E' pre-ciso notar que sujeitei-me a diver-sos tratamentos em pura perda,Por ser a expressão da verdade,dou o presente attestado, com amáxima satisfação, podendoV.V. S.S, faserem o uso que vosznvier.

Pelotas (R. G.janeiro de 1936,

Sul), 25 de =

João Barbosa Fernandes ==

(Confirmo o— Dr.

presente attestadoArthur Alves)

(Firmas reconhecidas peloIo notario, dr. Martim S. da Silva)

Nota officiosa e não officialA CELEUMA QUE SE 1*EK EM TOKXO PE DADOS VEItDA-DEIROS FORNECIDOS 1'EIiO gR. SOUZA RIBEIRO — O QUEPODEMOS ESPERAR DA PRÓXIMA REUNIÃO DA COMMIS*

SAO PACIFICADORA

Accidade esteve cm ngllação nas ultimas 24 horns só por causade u».a nota que O sr. Souza Ribeiro forneceu á Associa-ção d? Chronistas Desportivos para dlslrlbulijão aos jornaes

em caracter particular e não official.Elementos -<ia-€Oi'rent(i--ArnaWo-Cl-uiiil«--íoram-30llell-a(loa-a-

tomar conhecimento tios dizeres dessa nota e, se possível, con-teslnl-os.

Toda correrlu verificada, ao noiso ver, não passou do grandeprecipitação, poi3 o que ficou devidamente constatado 6 quo tudoo quo o sr. Souza Ribeiro escreveu, de própria punho, e solicitouenviar a imprensa, representava, com fidelidade extraordinária,o quo tem oecotrJdo até agora no tocante ao problema da pacifi-cação. Apenas essas

"informações deveriam ter sido interpretadas

como oriundas de quem, como o lllustre membro cebedense, visaesclarecer oa espíritos e mostrar, patrioticumente, que a pacifica.-ção nunca esteve tão bem encaminhada como presentemente e nãocomo uma nota official da commissão.

Ahl temos o quo suecedeu, o que demonstra claramenle não soJustificar os aborieciinentos que se fizeram sentir. Sem o desejar,pois visava esclarecer, particularmente, a imprensa, o sr. SouzaRibeiro coordnocu verdades, conhecidas esparçamente da própriaimprensa, que sobre ellas so tem externado innumeras vezes.

Não ha, podemos assegurar, no que íol publica-"» nenhumanovidade. Vudo envolvia detalhes já intimamente conhecidos dosque acompanham as demarches pró-paz com a confiança cega dequo ellas serão encaminhadas a um fim elevado e honroso.

Assim, atê cirto ponto o equivoco teve a vantagem do levarao conhecimento do- publico verdades cum caracter otficioso. Jáagora, embora se saiba que por um pequeno lapso do um funecio-navio da A. C. lí. a nota escripta, de próprio punho, pelo senhorSouza Ribeiro, f..i considerada official, multo embora a entidadede classe tenha tido o escrúpulo necessário para accentuar tratar-so de detalhes ftrr.ecidos referentes a reunião levada a effeito,todos ficaram iials dscansados, pois está completamente eviden-ciado quo apena3 tres entidades entre as muitas e poderosas queSão Paulo possue, procuram entravar o trabalho pacificador.

Ha, portanto, uma vez que é mínima a opposição aos desejosgeraes de pacificação, a esperança de que a reunião da semanaentrante d* a opportunldade aos lllustres membros da conimlssuodos quatro de ser asslgnada a pacificação, embora fiquem as pro-tenqSes dás *>nt!d«des de Tennis, Athletlsfno e Natação para seremestudadas quan.lo a situação melhor se apresentar e a paz já sejauma realidade ruthentlca

H O "ELIXIR DE NOGUEIRA" tem a sua fórmula approva** g§j da pelos seguintes Departa mentos de Saude Publica: §

| R!,0 DE JANEIRO (Brasil) BUENOS AIRES (Argentina) |

| MONTEVIDÉO (Uruguay) ASSUMPÇÃO (Paraguay) |

1 LA PAZ (Bolivia)

| UMA (Pcrú) ;: .

LISBOA

SANTIAGO (Chile)

QUITO (Ecuador)

(Portugal)

PBsu7Zf

ANTl-SyPHILITICO!ANTI-RHEUMATICO!ANTI-ESCROPHULOSO!

re- es

Trinta mi! francos pede o campeãofrancez para vir ao Brasil

(Conrlu-an ila 1* pn*rt«a)Dentre scus elementos destacados encontram-se:RAAPART —- Ex-mela-direlta da selecçSo do Eg-ypto e dlsputan

te d;« II Taça do Mundo;B13LHO — Antigo Internacional húngaro, naturalizado írancez e

oceupanh* da extrema esquerda;M3SLIK — E' um íamoso "crack" lngleu;MALTIiER — Capitão da selecçSo da França iSZABO — Jogador Internacional; tornou-se famoso defendendo

n Hungria, seu paiz de origem;ATEGIEK — Ex-capitão da tnrma Internacional da Suissa;SIMONY — "Crack" o Internacional húngaro;DUnAiVE — Internacional d» Uruguay, agora naturalizado

frniiecz.A equipe ***, pois, uni conjunto internacional, eom figuras de re»

nomo mundial e a posse de um bl*campeonato justifica nté certo pon»to as exigências para cada exhiblção.

" AlFidêracilo BrastréIrã"dêTlro fifíà

realizar hoje nesta Capital, cm Curi-tyba e cm Porlo Alegre, provas cll-minatorias de tiro para selccciona-mento dos atiradores que constitui-rão a representação brasileira nasolympiiiilas deste anno.

Em Curltyba o eni Porlo Alegreserão realizadas os primeiras provaseliminatórias de carabina reduzida,cum o indico minimo dc 21)0 pontos.As eliminatórias íiaquctlas capitãesserão dirigidas e Tiscalizadas, res-pectivaincnte, pe'os atiradores Heitorllcqulao o Max Bornhorst. Xcsta ca-pilai, uo sland do Fluminense V. C.será effèctuadá a segunda competi-ção eliminatória, cujo inicio está mar-cado para ás 9 horas. Essa prova se-rá de pistola livre a 50 metros eobedecerá a seguinte regulamentação:

PISTOLA LIVRE A SO METROSa) — Qualquer pistola sobre alvos

« 50 metros (alvo internacional depistola);

b) — Posição "cm pc, braços II»vres" i. é sem apoio nenhum para obraço e pulso;

c) — 6 Otiros cm 6 series dc 10,sendo permittidos 18 tiros de ensaio.Tempo tolal: 2 horas. Inclusive cn-saio; será utilizado um alvo em cadaserie;

d) — Vencerá quem fizer maiornumero üe pontos. Em caso do cm-palc, o desempate se fará dc accordocom o regulamento da Union Inter-national do Tiro. So ninda assimpersistir o empate, perderá o atira-dor que, no ultimo alvo atirado derum tiro mais afastado do centro.

Na prova de hoje poderão tomarparte os ntiradores classificados na1" eliminatória de carabina reduzida,effectuada domingo ultimo, qms sãoos seguintes: Antônio Guimarães, J.Salvador, Daniel Amaral, Manoel daCosta Braga, Josó Carlos Vieira, J.Bucno Prohmann, Harvcy Villcla,José Luiz Pereira Netto, F. Calandrl-nl Alves dc So.:/..t c José R. Cam-pos.

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de TiroFederação BrasileiraProvas pré=olympicas para selecção da equipe de tiro que

representará o Brasil nas Olympiadas de Berlim

Com i orle Quadro0 Olympico embarcará dia 14 paraJuiz de Fora - 0 encontro com o Tupy

H Premiado em diversa» Expôs ições com Medalhas de Ouro,

H entre as quaes as de Chicago em 1893, Rio Grande do SulH em 1901 e Nacional em 1908. Na Exposição InternacionalÜ de 1922 — Centenário da In dependência do Brasil __= cebeu a maior recompensa "hors^concurs", membros do g

jury e diploma e medalhas de ouro ==

llllllllllllllllllll^

VtttoriosK isiwto

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Mais uma excellente excursão vaeemprehender dentro de poucos diaso Olj-mpico Club. Desta vez. o gre-mio amadorlsta carioca visitará aManchestcr brasileira, tal como éconhecida a linda cidade dc Juiz deFora, preliando com o Tupy F. C.campeão local.

Esta partida ha muito tempo quevem sendo aguardada com grandoansiedade entre os desportistas daadiantada cidade mineira.

O team do Olympico está actual-mente constituído por optimos cie»mentos. Em sua organização impe-rou sempre o espirito do são ama*dorismo, resultando dàhi abrigarem-se sob suas cores optimos playersque não adheriram ao advento pro-fissionalista.

O team alvi-rubro, que irá a Juizde Fora enfrentar no próximo do»mingo o team do Tupy F. C, i oseguinte:

Walter; Ernesto e Albino; Bene-.j j i ii i — ;______—^—pmm

0 novo techniço daPortugueza foi treina-

dor do Ãndarahy(Conclusão da \* pagina)

sumpto, para annunclar que as nego-ciações entre Astor, Bahiano e Ro-mualdo estão bem cdantadas e pro-ximas de uma solução.

Podemos, asora, adeantar que a dl-• ."-"• recção technica do tricolor dn rua

Uruguay, haviam partido para a Ar- *,iornes e Silva está entregue ao sar-gentina, onde participariam do impor- | gento odandino Bastos, que foi trei-tonta certame» que nesta época se I nat*or d0 Ãndarahy durante.o cam»realiza em Mar dei Plata. * peonato de 1932, anno èm que o alvi

O CHOQUE DOSCAMPEÕES

(Conclusão da *•' paginaiO Palestra Italla Jogará cm 8.

Januário no dia 15 vindouro, do-vendo antepor ao "onze" do Vascoda Gama o seu novo csqundrâo.Bcgundo sabemos, «o mesmo oscariocas apreciarão vários ele-mentos ainda desconhecidos e novalor dos quacs os mentores pa»testrinos confiam cegamente paraquo as tradições do club do Par-que AntarctJca se mantenham In-tangíveis.

Conhecida a classe do team ca-rioca quo tanto ameaçou o titulodo Botafogo, a luta dos vice-cnm*peões no próximo dia li*, assumeproporções dó máximo sensneiona»Ilsmo.

Herberl Villela, um dos grandes atiradores nacionaes

Festival do Combi-nado "Cascaiinha"

Os tennistas brasileiros aicançaram expressivo trium-

pho no Torneio de Mardei Plata

Já noticiámos que os tennistas querepresentaram o Brasil nos campeo-natos internacionaes de Carrasco, no

Ivo Simonl) o tmtnitía brasileiro vlctorloso na Argentina,

Íormou com Cerleio Aranha uma das duplas mais

omogeneat do pah. Vemoli» neste cllrhi com este com-

pmiheiro, durante o cvrtmnm dlspuindo imta vo pilei

¦^ww j»wpri i*mm#m

Chegam-nos, agora, noticias dessetorneio aberto promovido pelo Temperley Lawn Tennis Club e pelasquaes se constata que os nossos com-patriotas naturalmente sem condi-eõfis do preparo qne nãn eram aseom que as daqui partiram para acompctiç&o do Uruguay, estão sedesobrigando com honra de scus com- jpromissos, obtendo lindas c expressi-vas victorias.

O torneio foi Iniciado pela duplaIvo Simonl e Enrico de Freitas que iveuceram a Ivan Polin e Horaldo\V8lis em tres sets (6|4, 7|5 e 6|4). |

Km seguida foram jogadas algu-mas partidas de duplas mixtas cm•|ii0 Mary Leslie e Alejo Russell ven-ecram, com relativa facilidade a Phl-lis Buxton e Adelinar Echcvcrria porum duplo 6|3. Pelo mesmo score Mo-,nica Itii-kctts e Lucilo Del Caslillotiiumpharam o par formada pela sra.Corderek e Slmoni.

A partida entre a nossa "campeo*nUslma" Florcnce Tíixelra, qu-, for»ma ao lado do n. 3 da Arfentina He*clor Catanuza e os Irmãos Molinaera aguardada com grande curloai*dade.

Nio pode, porém, wr realizada,rauiandu e«rU dtc-pfio por não Utii dupli irmft cnmpiricido, p«rd«ndu,n«lm. pnr "w«lk*ovtr".

Ainda nas partidas <!• duplas ma»<-lllinn, CaltaruH-* • i.Vfi?.rnm ven*reram a Mnilii» e Goiualcz rm Irtiseri-*. (715, H rt - *• l > e Del Cattlllo •ftappa a l.opci 1'clli-a • l*«iiroi, pur«uiencla.

veíde conseguiu a collocação mais bri*lhante de sua existehcia.

Nãô será difficil. portanto, concluir-se quê as negociações entre a Portu-gtiéza e os tres cracks alvi-verdes,tèm sido impulsionadas pelo M-te*chniro do Ãndarahy, que conhece bema utilidade dos seus antigos pupilos.

E' mais um detalhe, pois, para au-thenticar a segurança da sensacionalinformação fornecida, ha dias, ppl'0,IORNAI..

venuto Waldyr e LuclaUo; Colombo,Doca, Amaury, Preguinho e Pereça.

Como reservas seguirão Neves,Pedro Fortes e Hello.

O comte. Augusto Gonçalves se-rá o chefe da embaixada e Luiz Vi-nhacs seguirá como techniço.

FEITIÇO DIZ QUEVOLTARA'(Conclusão da 1."* pagina)

daqui não mais sairei. Sãoesses os meus projectos. Navolta, talvez encontre o nossosport pacificado e, então, to-tnarei uma attitude que me pa-recer mais interessante...

A DELEGAÇÃO URU-GUAYA

Em Lisboa desembarcarãoos cracks da terra dos cam-peões mundiaes, seguindo, de-pois, para Amsterdam, Paris,Vienna, Budapest, Praga eBelgrado.

A delegação se compõe,além dos directores, dos se-guintes players:

Stipanicic (Penarol), Ferrei-ra (River Plate), Guarnieri (Ri-ver Plate), Mercaldal (RiverPlate), Larranra (Racing),Scarone (Nacional), Arrilaga(River Plate), Feitiço (Pena-rol), Alberbide (Racing) ç Lo-rena (River Plate).

Reservas: Latcna, Padilha,Oliveira, Serra, Phirmino eGonzalez.

Autoridades para o jogoVasco x S. ChristóvãoPara o Jogo Vasco x São

Christóvão. marcado parahoje, ás 15.30 horas, nocampo do Botafogo, foramescaladas as seguintes auto-rldades:

Representante, I.éo de SáOsório; chronometrista, Ar*lindo Botelho; arbitro, So-lon Ribeiro; juizes de linha:Manoel Chrlstlno e ManoelSilva.

O Combinado Cascátinhà levará aerfeito, hoje, no campo do JardimF. Club, á rua .Marquez de S, VI-cente, um grande festival sportivocm homenagem A senhorita LydiaTeixeira e dedicado ao sargento Im-bassoliy, candidato no litulo do "liai-nho" do Sport Club Amor" o doClub Sportman Militar.

Ü programma, que foi organizadoa capricho, - o seguinte:

Primeira parto — Pclladas:1* prova — A's 10 horas — Onze

DatUlns x Onzo Aborrecidos.J* provi — '¦.'.'; '.. lioras — Cruz dc

Ouro x liuLuritc.*"" parto — Uniformizados:1* prova — A's 12 horas — Foi

Ella F. C. x Accacia F. C.'2» prova — A's 13 horas: Agulade Ouro F. Club x Triângulo F, C.

3* prova — A's 14 horas — Espe-rança F. C. x Morenos F. CHib.

4* provo — A's 15 horas — Pa-lestra Itália F. C. x Cruzeiro F. C.

5* prova — A's Ml horas — Hon*ra — f port Club Rio Crickct x S, C.Portuense. "

As actividades natato-rias da AssociaçãoChristã Feminina

Do dia 10 do corrente cm deantea Associação Christã Feminina rc-ceberá ns inscripções do senhoras esenhoritas que desejarem aprendera nadar, de accordo com os novo»methodos.

A A. C. F. presta pois, um grandc serviço A Commiinidadc cnslnando natação "cientificamente.

As candidatas poderão dirlgir-sao Escriptorio da Associação á ru,Araújo Porto Alegre, 36 — 1" andai

Jogos recreativos daAssociação Christã Fe

minina na praia deCopacabana

A Associação Christã Femininaproporcionará este mez, na Praia dnCopacabana uma feliz opoprtiimd»-di á mocidade, offrteccrdo-lhc gr-»-tullamcnte jogos r*.íreat'.vos, banho-,de mar, sob a dlrecção technica Jjespecialista Anne Mirie Wohrle, quaconcluiu vários ciirius r*.s melhoresescola- da A.lemaonit, d.t Sp-ss" *>•Mltlmameiite, no Ins"'Jto Tecbmc»d» A. C. F. de Bucno» Aln-s

As inteiessadas poderão pey.ir ins-iripçõcs nn sé de d» A* C.Araújo .'orto Alegcre, 3C\

Em ii para o cam-peonato fe cidadeTreinam hoje os banguenses

!.'. á r..aVi ando'*

A transferencia do jogoTupy x GuallemadasEm virtude do máo tempo relnaa-

te qu» prejudicou jrandemente apraça de aporta do Tupy F. C, aailha de Paquetá, foi transferido pa*ra uma data qua, será opportuna*mente marcada o jogo Tupy xGuallemadas, que deveria ser reali*zado hoje, naquelle local.

O River F. C. enfrentarádomingo o Abolição

íg>L_"^m VA5IilJÍXQfilà oH<rtc«,lh«*o,l| I MjUSIlV A*'''**'*'!'-* ***" -*mí>-'

MÊmmmVÍ smií*«m» 4» m1mm»»«.MÍoVIT*. • •*»<• mj«'» *-• --m *M»

^ |rj[ or«t. Milre 224ÍTÍRo>Vfto (3, Fé|»jR»p. Arfl-arUln»)

¦ 0 publico da Piedade «eri contem*plalo, hoje, com um interessanteprélio de football.

0 "tiver F, C, qu« í possuidor danm (Íos melhoro* conjunto» dos sub*nrlilw, receberá caquelle dia » vi»-ii.i do S, C. Abollclo, outro forteadversário da mesma localidade,

Ambos os adversários («tio rui-dando do preparo doi teui quadrospara o embata ds domínio, pelscada qual espera «alr Irlumphanter, ilf*.emo* ronvlr. a« pnttlbl||dad#s

I i|in* possuem sâo lili-nllr,-*.. ,

Sá Pinto, qne dirige o treinamento dos banguenses

Oi bangueni*i nSo ia descuidam •-nlamlo cutdadnsament*. reinando oum momento íiquer do preparo do maior^fnthuslaimó possível, entr.-sua equipe d» profissionaes, m Jogadores Já contracUdoi, <*

aquelles que são Mperlmtnladoi.8ob a dlrecção do vrtrrnno nagurl* lioje, no gioiiiul dn run Perrerf*

ru Sá Plulu, os rapa-e» cbláo tn* i*á rwllnnd*. mair. um vmm,

no^ *._ . . ' ....

'¦'.'•-¦¦"'••¦'¦¦ '" ¦¦:¦%¦¦, , . ' ', ;- i '."¦'¦•:¦"' '¦¦ ' '": ' ?'•¦' ':

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.•,'¦' ".":./'¦' ¦-*-''' ¦¦' • '¦'.¦*

O JORNAL — Domingo, 8 dc Março de 1931BBHBBarnabé, Ducca, Taguá, Organdi e Zulamita foram os

animaes mais apostados, hontem, na Bolsa TurfistaOS MÁOS ELEMENTOS DO

TURF CARIOCAEMBORA

O TURF CARIOCA SE ENCONTRE EM Ffl'RIA6,opportuno é fazor-se os commentarios abaixo, que dizembeinda meutalidado do certos cavulhélroB quo Julgamfurtadas todas as pugnas:

"Nfto temos e ingenuldadfe de acreditar que todas as car-relrae sfio disputadas em boa lei. porquanto nflo poucas vezesaactuação dos pareürairos A:''e""B~B'So"'tao_d"éféncòntrMái''qiíe"ob mais neopbltos e os que mal conhecem o "metler"" turílstaoomprehendem que seus pilotos, por conta própria ou cuja-prlnd» ordens superiores, — o que ó mais aceitável, — ae dil-xaratn íicar nu bolo dos adversários, encaixotando-se, desgar-rando, para depois allegar falta dc passagem o dizerem ter sido»prejudicados...

Claro é que estas escusas Já estão por demais exploradasa que ninguém se deixa luvar pela conversa desses grandes ar-tistas...

Isto. todavia, á tilo raro que nüo atinamos como possahaver Indivíduos quo em tudo vécm dolo, taxando este e aquel-le de pirata, salvo os que lho caem na Bympatbia. Hslcs, elm;sio honestos e incapazes do praticar uma deslealdade Tra-tando-se ào Jockey, surge logo a desculpa de uma má partida,do animal se ter esgotado ante o "starting-gate", do ter a cor*rida se desenvolvido de maneira differente da anterior ou outraqualquer coisa; em relação no entraineur, o bucephaío soffreráum accidente na véspera, rejeitara as roçõos, baixara tantoskilos, nâo fora perseguido ou se mantivera na espectatlva, acausa de seu suecesso ou sua defecção.

Era varias opportunidades temos visto, como todos os af-feiçcados do bippisiito, cavallos de promissoras campanhas eganhadores de innumrroa pareôs irem, por não so encontra-rem «m completo e3tado, caindo de turma e de peso num crês-cendo assustador e não conseguindo victorlar-se. Por jnaisprovas que bajam dado ot seus responsáveis de absoluta hn-nnrabilldade, op espíritos malévolos, em chegando o dia emque elles vençam, não tôm pejo em afirmar que de ha muito .náo vinha fazendo empenho. O mais Interessante é que emsuas derrotas, sejam cinco, dez ou mais, foram os mencionadosaiiiiuues. dirigidos por profissionaes differentes. fíerá possivelquo estes attingissem um tal gráo de venalidade que escutas-sem todas as ordens dos compositores o dos proprietários ?Náo. O.ual a vantagem que lhes poderia advir? Nenhuma,porquanto em se ^deixando ficar atrás, receberiam apenas amontaria, emquanto que, se laureando, teriam a percentagemdo prêmio. Como crer, em visto do exposto, cm tudo que eodiz uos arraiaes do divertimento mais nobre de uossa socie-Jade? Para isso seria necessário que o dono de um deagesconsiderados "sombrinhas" se compromettesse a pagar os 10 °\",quando o defensor de sua jaqueta viesse a ganhar, a todos osglnetes que o tivessem conduzido antes. Haverá algum capazdisso? Achamos que não. So fosse verdade tudo o que se apre-gôa sobre fraudes na? festas rto Jockey Club, é evidente quea maioiia dos nossos freios e bridões andaria nadando em dl-nheiro. E o que se vê? Apenas quatro ou cinco em boas con-dições de vida, porque o resto é uma lastima. Estão endivl-dados até a raiz dos cabellos.

Temos actualmente vários pnrosangues que estão para vl-ctcrlnr-se. Sâo quasi sempre os mais jogados, e, no entanto,ou cou tram um que os derrota. E' bem verdade que Já estãovelhos e causados, mas mesmo esslm não são poucos os que dl-zem que a opportunidade não era essa e que trlumphará quan-do for desprezado nas apostas, para dar o '"tiro". Aconteceque o mencionado irracional, de tanto descer, ganha. E' um"Deus nos acuda". Todos são taxados de ladrão: jockey, trai-nador e proprietário. Se o animal readquire fôrma e conse-gue vencer na turma Imirifdiatamente superior, o céo pareceque vem abaixo. Ha oceasiões em que um parelheiro de qua-lidades indiscutíveis chega a correr com os maiores "matungos"sem os vencer e é mandado para a reproducção ou outro qual-quer mister. Ainda nesse caso muita gente ha que julga nãoandou elle disputando.

E' triste, não se pôde negar" bastante triste, ver a des-confiança que impera agora no turf carioca, onde se vê indi-viduos falarem abertamente que fulano nâo disputou com ocavallo que teve a sua direcção e que houve "tribofe" neste ounaquelle prelio.

Se fosse possivel segurar pela gola do casaco um destesdesmorallzadores, pari fazel-o provar o que grita aos quatrovfntos, talvez ficássemos livres de mu'tos elementos pernl-ciosos.

CASiKO COPACABANAHOJE NO GRILL ROOM

As orchestras de AL MORRISON eSIMONBOUTMAN

(durante a estação de verão fica suspenso o traje—¦ de rigor). ————>

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E«l«<)n Sa Kls — K. I\ lüülHII.IJIIS \ - A IR mluulo» da friropoll»

ii HERMEGON V

Tônico poljv«I''nle «• enérgico nntl*flyphllft1co——. MHfcVMATIMMO, ANI5M1A ——

Seu Cabral, que estreará hoje, na pista do Hippodromo Paulistano

Bj|< Tende sempre

j Magnesia jM '~jT* -.^-4 —m t.

| Calcinada \HENRY

I Evita indigestão, I

A segunda "melhor deires" entre o Bandei-

rante e o AnchietaPara decisão do campeonato de

amadores da Sub-Liga Carioca, serárealizada hoje, no campo da rua Mo-taes e SUva, a segunda partida dasérie melhor de tres entre os qua-dros do Bandeirantes A. C. e doS. C. Anchieta

No primeira encontro, o Bandei-rantis A. C. saiu vencedor pelacontage mde 3 j| e caso venha avencer o prelio de hoje. obterá ocobiçado titulo de campeão de ama-dores.

Sob o titulo acima, publicou "Vida Turfista", lia tempos oartigo que abaixo inserimos:

"Apesar da enornie projeccão social representada peloturf em todos os paizes que o praticam com certa intensidade,— e o Brasil é um delles —, a grande maioria dos seus adeptos esympathisantes somente lhe encara com interesse um dos aspe-ctos, talvez o peior, mas sem o qual não pôde existir, — o jogo.

A mais bella conquista do homem — o csvallo —, a nãoser raros conhecedores pertencentes ás gerações distinetas quejá se vão apagando, é totalmente posto de lado, assemelhadonas lutas hippicas á vulgar bolinha de marfim, que, após a sal-titante e louca corrida na pista vermelha e preta da roleta, decideda victoria e do ganho.

Tudo na cannibalesca vida moderna, vasia de espirito e desentimentos, se affere pelo ouro, e o turf, infelizmente, não pôdetotalmente resistir á invasão desse modernismo tão feio e avas-salador de consciências. Signal dos tempos. Triste época...

Do cavallo de corridas, em si, do próprio animal, que re-presenta séculos de tradição, de estudos e esforços humanos,ninguém mais quer cogitar. 0 animal é bonito ou feio. E' "crack1,ou "bacamarte". Dá ou não boas "poules". Nada mais. E nissose resume todo o sentimentalismo turfista dos nossos dias.

E a historia do turf e a da raça puro-sangue, possuidoras deuma das mais brilhantes tradições humanas, vão sendo despreza-das, esquecidas, obnubilados que se encontram os cérebros pelasystematização do "rateio", o desgraçado e illusorio "rateio"!

Os grandes e cultos proprietários, os que lidam na imprensaespecializada e ainda outro enthusiastas freqüentadores dos nos-sos prados, conhecem a historia do "puro-sangue", no que ellapossue de nobilitante para o próprio homem, e si fazemos, a se-guir, em rápidos traços embora, algumas referencias á historiada raça e ao valor do animal é tão somente a titulo de divulgaçãopara animar o culto verdadeiro do cavallo de corridas, indepen-dente do jogo e das suas emoções.

A preciosa raça dita "de puro sangue", e denominada pelosinglezes mais justamente de "Thorough Bred", isto é, perfeitamente criada, teve como inicio, no occidente europeu, a intro-ducção na Inglaterra, no século XVII, de águas e reproduetoresárabes.

Antes de serem importados pelos inglezes, esses cavallosprovindos do Oriente já eram o resultado de uma selecção demuitos séculos, orientada pelos Árabes. Essa selecção foi conti-nuada pelos inglezes, em seu paiz, conservando-se apenas osanimaes de elite n? houvessem demonstrado qualidades exce-pcio::-.es nas pelejas !:ippicas.

O puro-sangue de corridas é, portanto, de raça oriental, aqual, implantada na Inglaterra, se modificou pelo clima, naturezado solo, alimentação e cuidados que lhe foram systematicamentedispensados. Dahi, aliás, a affirmação entre os publicistas deassumptos hippicos, de que o cavallo é a expressão mais fielda terra que o viu nascer e onde vive.

Quando foi introduzido na Inglaterra, o puro-sangue árabeoscillava entre lm,42 e lm.47 de altura. Actualmente a médiados animaes puro-sangue inglezes está acima de 1m.60, não sen-do muito raro deparar-se com parelheiros attingindo !m.70 emais.

E' interessante constatar-se que o puro-sangue actual é su-perior como perfeição, resistência e velocidade aos cavallos ara-bes que lhe deram origem, e tambem superior a todos os ani-raes meio-sangue de corrida, de todas as raças com as quaes fo-ram tentados cruzamentos, muitos delles já abandonados devidoa sua notória inutilidade.

O puro-sângue "inglez" é, sem contestação possivel, o ca-vallo de sella por excellencia. Elle supporta perfeitamente opeso, conservando a sua velocidade e resistência. Um puro-sangue está sempre disposto a recomeçar uma corrida, após al-gumas horas de repouso.

E como valor intrínseco do animal, basta citar-se o Orando"Steeple-Chase", dc I.iverpool, a famosa e popular corrida in-«leza, onde cavallos cumprem um percurso de 7 kilometros e250 meiros em menos dc dez minutos ("record": 0 minutos e20 segundos, em 1934), Isto numa pista que está longe de pos-sulr maciez do bello tapete verde do Hippodromo Brasileiro, esemeada, em todo o seu longo percurso, de obstáculos exagçe-radamente altos ou compridos, Mas nSo é indo: muitos com-petidores ainda levam no dorso de 70 a 80 .kilos"» •

0«meeting»Hippodromo tfa Moóca

de boje ooOrgandi e Lagosta são as forcas do Gran-de Prêmio "Consagração", a ultima provada Triplice-Corôa — Os oito pareôs com-piementares estão em condições de agra-

dar — A bolsa turfista está Bastanteanimada Realiza-se hoje, no Jockey Club de

São Paulo, com um programmacomposto de nove pareôs cheios eequilibrados, mais uma pron. ettedo-ra reunião, cujo attractlvo princi?pai reside na disputa do GrandePrêmio "Consagração", no percur-so de 3.000 metros, com a dotaçãode 15:000$000, prova esta conside-rada a ultima da trlplice-corôa eque levará á pista as potrancas Or-gandy, tida como a "crack" da tur-ma. Lagosta, que vem correndo ma-gnifleamente nos derradeiros tem-pos, e Lanceta, e os potro3 Licurye Ouro Velho.

Sâo forças desta carreira Organ-dy e Lagosta, estando as opiniõesdivididas entre ellas.

Os préllos restantes estão confec-clonados de molde a agradar a to»dos os aífeiçoados, porquanto pre-vê-se finaes renhidos. "

Para essa festa O JORNAL apre-senta os seguintes

PALPITESBarnabé — Osmunda — UruasangaSonhadora — Profugo — CarunaDucca — Ouro — TroféaMarroelro — Zanaga — MangoTagua — Opote — JopulroOrgandy — Lagosta — IAcuryO. Aranha — Goleta — EffectivoMaimard — Bilhete — FadistaZulamita — Âbayubd — Madge.O PROGRAMMA E AS COTAÇÕES

OFFICIAESAbaixo encontrarão os nossos lei-

tores o programna a ser cumpridoesta tarde no Hippodromo da Moó-ca, juntamente com as cotações of-ficiaes em vigor:

V pareô — "Initium" — 800 me-tros — 4:00$000 e 800$000.I" paieo — "lnltlum" — 800 me-

tros — 4:000$ e 800SOOO.Ks. Cts.

2—2 Zanafia .. 65 35( 3 Mango,, «. 57 35

3 ¦.'¦[! .''in "( 4 Alsonc .. ., 53 60

( 5 Arauto..4 (

( 6 Marroeiro

« • «9 • ¦ 53 30

53 40

5° parco — "Hippodromo Paulista-no" — 1.450 metros — 4:000$,£00$ e áOOJOOO.

Kls. Os.(1 Tereré 57 25

1 (( 2 Chlllad 50 120

-1 Barnabá..-2 Urussanga-3 Osmunda .

• t •• • •

555553

182260

(2 (

Oyapock 57 20

(4 Taguá 50 100

5 Keny .. 55 30((C 6 Thesoureiro 5a CO

( 7 Japuira 50 3544 ( 8 Fio de Ouro 57 120

( 9 Opala 55 60

6o pareô —• Grar.de Prêmio "Con-sotoçro" — S.000 metros —15:000$e 3:000$000.

Eis. Cts.Oreandl 53 12" Ouro Belho 55 12Lapoata 53 40" Lanceta 53 40Licury 55 60

" pureometrosíine").

— "Emnlnçío" — 1.800— ,1:000$ e 800$ — ("Bet-

Kls. Cts.

0 arsênico no tratamento dos; cavallos de corridas

Ha Já algum tempo quo o semanário hippico "Vida Tur-fista", di sta capital, publicou o artigo quo abaixo os nossosleitores vâo ler: ,"Consultados por um dos nossos profissionaes do tu.-?.acerca da medicação arsenlcal empregada no animal de cor-rida, a titulo do correctlvo de certas taras ou como simplesreparader das.energias gastas, resolvemos resumir o assumpto,comprimindo a sua vastidão nas rápidas e seguintes linhas:

O arsênico, de um modo noml, constituo para o cavallo uraoxcellcnto medicamento tônico, quo tem a virtude do estimulartodas as grandes' funeções orgânicas. E' correntemente adml-nistrado no tratamento de todas âs afecções cachetlcas, debl-lltantes. nas affecções pulmonares chronlcas, na cura dos ani-mães gastos, anemlados.

Todavia, a fôrma sob o, qual o arsênico 6 habitualmenteadministrado ao animal (arsênico cm pó misturado na alimen-tação diária) está longe de ser a que dá os resultados mais com-pletos, uão estando, por outro lado, livre do perigos. Com esseprocesso, o arsênico pôde. ou seguir o condueto intestinal semser absorvido, e por conseqüência, sem o seu aproveitamentopelo organismo, ou então accumular-se no próprio intestino,detprmlnando uma Intoxicação arsenlcal, ou ainda provocandolesões ulcerosas do estômago e dos Intestinos.

Verdade é que essa administração do arsênico em pó. com-muni e grosseiro, desse encontrado era todas as veadas, nãopassa de um methodo já bastante antiquado, deante de outrasprerurações arsenicaes bem mais assimiláveis, e,' sobretudo,deante dos modernlsslmoa produetos veterinários postos em diaft luz daa ultimas acquisições da seiencia, o de que falaremosmais adeante.

Na gradação das preferencias ainda ha, em matéria deformulas arsenicaes a empregar, outras que, não sondo dnsmais modernas, são, entretanto, preferíveis aos pós de arse-nlco das pharmacias e das drogarias. Ha o methylarsineto desodlo. o licor de Fowler, tão banal quanto 6 velho e coube-cido; o cacodrlato de sodlo, mais activo que os precedentes ecuja possibilidade de administração bem dosada é bem maior.

Mas. além desses methodos, que já mereciam a sala deum museu, existem modernos tratamentos arsenicaes, empres-tados pela therapeutica medica á veterinária.

Sabe-se quanto progrediram, após a sensacional descobertado 600 por Ehrllch. as preparações de arsênico e o seu modode administração, quer por via endo-venosa, intramuscular oubucal, esta ultima hoje em dia perfeitamente aproveitada porformulas puras e perfeitas do certa* medicações anti-lueticas.

Os grandes e pacientes estudos feitos pela medicina notocanto ao emprego do arsênico na therapqutica anti-syphlll-tica, foram extraordinariamente aproveitados pela pratica ve-terinarla, e. uma vez que todas as preparações arsenicaes são.antes do tudo, de um poder euphorlco notável, principiou-se ausal-os nos anlmaes de corridas, cujo preço justificava umamadicaçSo um tanto cara.

Em Paris, nos centros de "entrainoment", já hoje se en-contram Inteiramente postos de lado os pós arsonlcaes gros-selros, que nenhuma vantagem nem segurança therapeuticaoffere?em. Foram substituídos pelos produetos novos arsenl-cães. dá chamada serie chimica — pentavalente. São adml-nlstrados por via bucal e com a máxima facilidade, pois o ani-mal os aceita perfeitamente.

Essa serie chimica — arsenicaes pentavalentcs (conheci-dos na therapeutica medica sob os nomes commerciaes dc tre-parsol, sfovarsol e outros) tem sido empregada com successoscomprovados no tratamento de animaes de corridas cansados,auemiados ou portadores de affecções e protozoarlos. O ani-mal se refaz completamente, fica visivelmente forte, lépido,alegre e bonito, o útil para nova campanha de pista.

A acção do medicamento é a seguinte, e nella consistea sua grande vantagem therapeutica: a dissolução do seu prin-cipio activo effectua-se directamente no meio intestinal alça-lino, onde a preparação é rápida o totalmente absorvida pelasinucesas Intestinaes, Indo produzir no organismo os seus ef-feitos euphorlcos e íortlflcantes por intermédio da correntesangüínea. Antes, porém, e ao so dissolver nos intestinos, ahltombe» exerce sua profunda acção prophylactica na flora ml-crobiana Intestinal do cavallo, sempre sobrecarregada de máoselementos. Ora, o animal é duplamente beneficiado: primeiropor uma lavagem Intestinal natural, e, após, pela acção extre-mamente estimulante do arsênico no organismo, o tratamentodos anlmaes de corrida pelos saes arsenicaes pentavalentes deveser feita sob as vistas de um veterinário, devido aos phenome-nos de Intolerância que podem surgir, embora com variedade."

( 1 E.'fcctivo 55 22(( Piclilcs .. 53 22

2 Adarga 57 35' Goleta

Oswaldo Aranha5755

4 Colt 53 35

( 5 Zoocui 52 504(

(R Taster .. .< 51 60

8° pareô — "Imprensa" — 1.800metros — 5:000$ • 1:000$—("Bet-tlng").

Kls. Cts.( 1 Rush .-.' «i 48 100

1 ((" Fadista ...:',, 53 60

2-~2 11almari 57 203-3 liilbet 56 35

( 4 Yedo 53 1004 (

( 5 Lc Rol Noir 57 25

V parco — "Internacional" —1.650motros — 3:000$, C00$ c 300$000

("Bettlng").Ks. Cts.

( 1 Diablejá 57 35(

( " Chouancrie 53 35

( 2 Zulamita 56 15(( 3 Jau lan ita 54 120

( 4 Ogro .. .. '.

51 50(5 Concejal 515 40( 6 Alluhla.. 53 50

( 7 Abayubá 49 60( 8 Madge 51 40( " Dama Duende 57 100

O primeiro pareô será corrido áj13.40 horas.

( 4 Cruzada4 (

( 5 Orsina .

53 3ó

53 60

2* pareô — "Animação" — 1.450metros — 3:000$, 600$ e 300*000.

Kls. Cas.( 1 Caruna 54 30

l (( " Pansy 4D 50

( 2 Wlpc 492 ( " Galope .. .. 52

( 3 Sonadora

4060

57 iOÕ

( 4 Profugo \. .. BS 25(5 Alegrllla 40 60

( 0 Tctragon 51150

( 7 Girl Love 54 120( 8 Moblna 57 200( 9 Tomy Boy 55 120

3o pareô — "Supplementar" —1,<?50metros — 3:500$, 700$ e 3305000.

Kls. Cts.( 1 Ducca 53 35

1 (( 2 Bamboré 48 100

( 3 Trol'i'.-i 54 402(

( 4 Ouro 52 40

( 5 Gocblta .. ., .. .. 57 30(( tt Tana •• 49 80

( 7 Juiz 51 100((8 Seu Cabral.. ., ., „ 57 30

<• Sftrmj — "Excelslor" — 1.6M ntftm — íiSOOí • ?60f900. '

KN. CU.l—l Carona.. .... „ ., 50 30

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Coleta, seria candidata eo trlnmho no prom io em que i$ encontra alistada no|M '¦""""" ""¦—"¦—» de hoje no Hippodromo ila Mofaa ».«¦¦¦.»¦¦ h«...i

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0 JORNAL — Domingo, 8 de Março de 1938r-—

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ISIDORO CASTAGNÁRA SOFFREUf DURO CASTIGO DOS PUNHOS DOEX-CAMPEÃO MUNDIAL - POSSIBILIDADES DE UMA REHABILITAÇÃO

RÁPIDA QUE SURGEM AO GIGANTESCO ITALIANO

mWÊIÊÈÊÊÊIÈÈÊl II t- W 'Mm9ik^kBft^$0J-MimyW^^^ ^m^Ü*Ò^ I

iW^^^^^mSm^^mw^^^^^^^^^^^^^&^^^my^^m^^^m m\ ¦•\*,mgt-fò3ãMm& -m, m^-mMw^^&^M^^X^^^^mWmmpm-ií^^t^^^^^mz,. x* mWÈMTÊÊÈIÊm, f \ Su I mí Í «»^»MÍsHiissWito«I^^^^^W'«8" fW^^^K^^XW^^n WÊÊÈÈ I

I. H^Hi' lllllilfl i^lipPi gSIl^pgl I*•»..*. >:¦,!'¦". '¦-.^-¦^•¦-••'¦'.•y* •fiHSÍ-S"»'™**- *'• ¦¦¦¦-» »¦- --• '-.-».- ¦ -•..¦. .-.»-»—_.. '.'•'• .-•> .-."..j. 1. »-¦¦. »..*.-. .*..'.. -- '•;¦;*.-vx>.víj*-f**"^ ... •¦*.• ¦» - **• ¦ í—ç*r»i'.» ***- ¦* *, **,•í.".*-'*-* yí'í»*'" ****•¦!"*- ¦•'•«' <**•'. •. V' -', wK

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0 Flamengo terá umrink para treinos de

basketballO Flamengo cstft em entendimento

cnm um dos quadros dn CompanhiaLight, para n eessiío do seu rlnk exis-lentes na run do S. Chrlstovfio, pro-ximo á Praça da Bandeira, afim de«nio os «iuíiilros «lc ninhos realizemali os seus treinos de hnslicthnll.

O rlnk é aberto c llluinlnado e es-pera assim n l*'l:uncngo iniciar quanto¦inles o preparo de seu "five" parao próximo Torneio Aberto.I il I lllll

A Prefeitura de S. Paulo irá auxiliar, financei-ramente, o Comitê Olympico Brasileiro

S. PAULO, 7. (Da succursal do O JORNAL) — Sob a presidência dosr. José Ayres Netto, e con.' o comparocimento dos srs. Thomaz Lessa,Mario Ottonl de Rezende, Laurentino de Azevedo e Adhemar de Moraes,realizou-se liontem, a nona sessão ordinária do Conselho Consultivo Muni*cipal.

Depois da leitura e approvação da acta da sessão anterior, o Conselhoexaminou o pedido feito pelo Comitê Olympico Brasileiro, de um auxiliopecuniário para fozor face ás despesas com a representação do Brasil nasOlympiadas de Berlim, a serem realizadas este anno. Distribuído o pro-cesso ao sr. Laurentino de Azevedo, foi dado o seguinte parecer, subscrl-pto pel**..*) demais conselheiros: "O Conselho Consultivo do munlcllpo dacapital, attr.ndendo ac que requer o Cooiité Olympico Brasileiro do Rio deJaneiro, no processo n. 22.206, de 1936, é de parecer quc seja concedido oauxilio solicitado, afim de que o mesmo Comitê possa fazer face ás des-pesas decorrentes con.' o preparo technico e selecçãio dos elementos querepresentarão o Brasil nas Olympiadas de Berlim, ficando" o quantumdesse auxilio ao critério do sr. prefeito municipal, de accordo com os re-cursos orçamentários, expedindose para esse fim o acto necessário",

A seguir foi cnoorrada a sessão.

MOVIMENTO TENNISTIDezoito pares disputarão o Torneio de Pae e Filho

Como era de prever, o Torneio dePae e Filho, que o Tijuca TennisClub organizou, despertou vivo ln-teresse entre os elementos "caju-tis", fazendo com que dezoito papásacompanhados do seus "herdeiros",compareçam ás quadras do queridoc.ub para a disputa de uma dosnossas mais origlnaes competiçõesde tennis.

Pelo numero de lnscrlpções e*pelaanimação que foi dado observarnos arraiaes tijucanos, fácil se tor-na prever o enthusiasmo com quecertamente serão disputadas as pro-vas de hoje, concorrendo destartedecisivamente para o exito da re-união.

O Torneio de Pae e Filho, quemarcará o inicio das actividades doTijuca, é de Iniciativa do conhecidosportman dr. Alberto Bandeira deMello.

RELAÇÃO DOS INSCRIPTOSComo dissemos acima, a.compe-

tlção reuniu dezoito inseripções, ls-to é, seis mais do que as do annopassado.

Dentre esses Inscriptos, contam-se os seguintes:

Dr. Alberto Bandeira de Mello efilho.

Eurlco Cortes e filho.Djalma De Vincenzl e filha.Eurlco de Mello Brandão.o filho.A.varo Cunha e filho.C. Fonseca o filho.Albcrtlno M. Dias e filho.Carlos Belache o filho.Alfredo Piragibe e filho.Raul Saldh e filho.Raul Ferreira e filho.

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in, campeio de Portugal

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Primo Carnera, que acaba de alcançar brilhante triumpho

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í| O triumpho de Primo Carnera vemrepercutindo agradavclmenle, pois oesforço^ do italiano, visando a suafehahilitaçáo, tem despertado acecn-tuadas sympathias.¦ Nota-se quc o cx-c.impcão do mun-do, apesar de seus defeitos tcchnicosé.isua resistencia pouco convincente,ainda assim vno reunindo elementospara poder formar nn primeira filadós grandes boxeurs.' En) conseqüência 6 justo que aqülnesta Capilal; onde Carnera já soexhibiu c foi recebido com francasdemonstrações dc cordialidade, osuecesso. dò;italiano venha sondocomiueiilado favoravelmente, aindaliiais que os tclcgrammas que nos vemdc Nova York demonstram ter o ex-campeão derrotndo Isidoro Castagna-ra de maneira brilhante.

Desdo que ii peleja foi iniciada queCarnera. procurou castigar Incessan-temente o adversário. Surpreso coma disposição-do gigante, o hespanholprocurou reagir e ao mesmo tempocontornar a acção do contendor. A

primeira preoecupação ette conseguiulevar a bom termo, pois depois deseriamente surrado nos tres primei-ros rounds reagiu selvagemcnte noassalto inicial, ao ponto dc levar Car-nera ás cordas c obrigar o italianoa refleetlr por momentos sobre a suasorte.

Mas a reacção durou mullo pouco,pois Carnera voltou á carn do hes-panhol, c om uma chuva de socrcos, os quaes apresentaram rc-sultados positivos em determinadomomento, pois com o supercilio aber-to. Caslagnara ¦ sentiu difficu.ldadeem evitar o ataquo continuado doadversário. Dessa maneira nno sur-prehendeu o facto do arbitro ter in-terrompido a luta no quinto roundao tempo que considerava Castagna-ra vencido por knock-out technico,pois o sangue que o hespafcliol der-ramava era tanto que não lhe per-mittia ¦ enxergar e acompanhar odesenrolar do combate.

Mesmo levando cm conta não ser

Castagnara um.elemento de primeiraordem é innegavel que ello possuequalidades apreciáveis, que lhe cre-deneiaram para' o choque travadohontem.

Com a victoria conquistada, Carne-ra subiii novamente de prestigio ea sua actuação vem sendo favorável-mente commcntada.

Os últimos despachos affirmam quemelhores possibi.idades irão surgirao cx-campéfio, pois já se fala emfuturos offcrecjincntos, capazes docorresponder* aos anseios do italla-no.

Apenas o qiie achamos é multo cedopara o italiano chegar a "challan-ger". Em Sua deanteira estão, in-contcstavelmentc, os pugilistas MaxBacr e Joe Louis. Sem «'Ue os doisretrocedam, o máximo qtie o gigantepoderá conseguir 6 uma revanchecom o Apollo do Nebraska, a qual jáestá sendo falada em larga escala,sem, comtudo, nada haver de defini-tivo resolvido até este .momento.

O nosso patrício sa-grou-se campeão por-tüguez pelo Sporting

Club

MAIS mn patrício nosi-o vem dc

se sagrar campefto cm terrasextranhas, rcafflnuando, main

uma vez. o prestigio e o valor dcnossa raça. AuBmcnta, assim, a ga-teria doe campeOcs estrangeiros na»-cldos no Brasil: Flló, campeão ->»un-dial; Feitiço, cauipefio uruguayo;Moysés, Bibi, 1'etronilho e Momln-gos, campeões argentinos, sendo qui*este ultimo tambem o é uruguayo.Agora, temos a lista augmentada comVlanna, o nosso festejado patrício,que sagrou-se campeão portuguezpelo Sporting Club. No paiz irmão,o campeonato local é qúosl sempredecidido entre o Sporting o o Bem-fica, os quaes são considerados co-mo os mais fortes teams dtí Portu-Cal. Somente no mez passado é queterminou o campeonato da brava teira lusitana.

Como normalmente acontece, osdois temíveis rivaes empregaram-se,mais uma vez, num prcllo emoclo-nante, o quSl findou com o trlum-pho do Sporting pela expressiva contogem «le 4x1.

A exhihiçllo do "onze" do Sportinglogrou alcançar consagrndora manl-tentação, sendo sua actuação elo--fiada pela critica lisboeta.

Viana, o nosso patrício, que es-tá alUtado no team portuguez, foiuma daB figuras mais destacadas,merecendo mesmo menção especialdos chronistas lusitanos. Agradou deprincipio ao fim da refrega, sendotambem elogiada a sua coragem aperfeita segurança.

Destarte, Vianna é o primeiro jo-Bador brasileiro que se sagra cam-peão de Portugal.

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0 tennismo no estrangeiroVENCIDA PELA CAMPEÃ BELGA, STA. ADAMSON, A SINGLE DE DA-x MAS DOS CAMPEONATOS DE FRANÇA COURTS COBERTOS

Demos, lia dias, os resultados dasprovas masculinas dos Campeona-tos de' França de Tennis sobreCourts Cobertos, om que o vetera-no Borotra se sagrou, pela 52" vez,Can.peão de França. Hoje, valendo-

nos da mesma fonte — J. Sama-zeuilh, o conhecido commentador detennls francez — daremos os resul-tados das provas femininas, de igualinteresse e importância, por istoque reuniu um bello grupo de pra-

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ticantes de Indiscutíveis méritos eque por suas condições tanto de ju-ventude como de technlcas, sãoolhadas' pelos entendidos como ver-dadeiras promessas para o tenniseuropeu.

A final de duplas de senhoras,diz o nosso collega gaulez, recollo-, muitocou frente á frente Nelly Adamson, courtsa joven "lady-champion" da Belgl-ca, e Simone Irlbarne, que oecupadesde o final da temporada de 1935.o segundo logar na classificaçãofranceza.

Estas duas jovens que têm quasia n.esma idade — Simone Irlbarneconta vlnto e uma primaveras, umanno mais que a loura Nelly—já sohaviam encontrado no Torneio deNatal disputando a prova de honrana qual, após uma rude batalha emtres sets, Simone Irlbarne quedouvencida. Seus partidários acredita-vam-na capaz de tirar a sua revan-che desta vez, dado a sua maior ex-perlencla sobre o court de madeira.No emtanto, não só a sua falta deaudácia no momento em que se en-contrava numa situação favorávelpara forçar a decisão, como a lm-possibilidade demonstrada de devol-ver com. ef ficada as brilhantes "vo-lées" de sua adversarln, causaramfunda decepção á esses partidáriosda jogadora franceza.

Após um primeiro set medíocre,as duas finalistas attinglram omelo do segundo em igualdade docondições e pareceu nesse momen-to que se a joven filha de Bayonnetivesse actlvado a cadência do jogo,como havia feito com tanto exitono ultimo torneio da Taça Porée,teria impedido que Nelly Adamsontomasse a offensiva. Esta soube,com effeito, aproveitar-se da situa-ção e, excurslonando ben< á ride,da onda distribuiu com notável prs*clsao rápidas "voléos" nos ângulos,quebrou Inteiramente a resistência

E' bem verdade que Simone Iri-barne, uma jogadora excluslvamen-te de fundo de quadra, vê annulla-das, sobre a madeira, suas melhoresarmas: à bola "amortie" que ellatransforma em ponto vencedor emterra batida. Sente-se ella, ademais,

menos á vontade sobre osde parquet, terreno que só

velu a conhecer nestes últimos tem-pos.

Quanto á Nelly Adan.son, já ha-víamos no anno passado registradoa sua ascenção e suas qualidadesde primeira ordem. Depois do terganho o segundo set. ella manteve-se em sua tactlca masculina, vindocom írsqusr.cia tentar aua chancena rede, onde realizou lindos feitos.E o titulo de "lady champion" deFrança lhe adveiu como uma justarecompensa ao seu cran e á sua au-dada juvenil.

AS DUPLAS MIXTASBorotra, após levantar pela de-

cima primeira vez o titulo de cam-peão de França, em single, adjucou-se, tambem, em dois sets, da finalde duplas n.ixtas em que venceuMlle. Adamson-Lesueur. Vencido porSimone Iribarne, na ultima Taça Po-rée, desta vez elle a te mou como"partenalre"... pondo, assim, todosos trlumphos de seu lado. Por suavez, Simone sempre perturbada pelamadeira não se mostrou tão perl-gosa como de habito. O basco, pc-rém, obteve a decisão realizando namomento opportuno, algumas "vo-lées" maglstraes.

*

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Para evitar exploraçõesOs cinco Circulos Olympicos fo-

ram collocados sob a lei e protec-ção rio Conselho de Propaganda eEconomia Allcmã, afim de evitarque sc abuse do symbolo olympicopara fins eommer:iacs.

Cláudio Brandão e 'Alberto Bandeira

nocaòa mais ftilnrosos garotos c que.Filho, dois doajunto com seus

"velhos" participarão da competição de hoje

Dr. Boghaslan e filho, e outros.O INICIO DAS ACTIVIDADES

DA F. T. B. J.Com os campeonatos inter-clubs

das primeira e segunda divisões edivisão intermediária, marcados pa-ra o primeiro domingo do próximomez de. abril, inlciam-se as actlvl-

dades da nossa entidade official datennls. _,

NO TENNIS BANDEIRANTE 3Tambem a mentora do tennls

bandeirante já marcou o inicio desuas actividades, com os campeona-tos inter-clubs da primeira divisão,a rcalizar-so no dia 29 do corrente.

Quasi concluídas as negociações para a realizaçãoio jogo entre os veteranos cariocas e mineiros

Tudo indica que o encontro s e realizará ainda este mez —Floriano treina individual diariamente - Antigos cracks

num encontro de g randes proporções

Vianna, o novo campeãoportuguez de football

Novos directoresde basketball do São

ChristovâoFará o cargo de director de bas-

ketball do S. Christovâo, vem de sernomeado o veterano Floriano Her-meto dc Almeida.

Fará o cargo de vice-director foinomeado MuriMo Uomes Villela.

1^ma ^^ ffí$f--f« ^ - *4q I {

A FINAL DE DUPLAS FEMI-NINAS

A final da categoria da duplas fo-mlnlnna porn Utlu quc o par forma-do pelas cenhortlas Pannetler eAdamson vencesse, graças á umaregularidade • uma constância nl-tldam«f»te superiores, ai senhoritasNeufenld o Irlbarne, tm dois sets.

RegistradoUniformes e enxovaeB pa*

ra todos os collegios.Garantimos a cor e a qua-

lidado dos noBsos brins.LARGO DE SÃO FRAN*

CISCO, 38-40

Cf

BELLO HORIZONTE, 7 (Agcn-cia Meridional) — Tem conseguidodespertar o mais vivo interesse, nes-ta capita], a noticia da realização,brevemente, de um encontro entreos seleccionados formados por vete-ranos cariocas c mineiros.

Trata-se de um match «*uc cnthu-siasma c «íue so impo/, á simpathiodo publico, por se tratar de um en-contro em beneficio da Santa Ca-aa.

Sempre que se annuncia um jo-do interestadual, especialmente cn-tre mineiros e cariocas, os despor-listas mineiros se movimentam, cre-ando um ambiento du espcctiitiva

em torno do jogo. |üs mineiros muito tim progredido

na pratica do "association". clicgan-do a nivelar-se nos mais famososconjuntos do Rio e dc São 1'au'Io.

Os veteranos. «luondo solicitados aopinar sobre o progresso do footballmineiro, mostram-so indifferentes,

dizendo mesmo que o "football erasport quando praticado nos bonstempos que nuo voltam mais"..

Os desportistas que idealizaramesse jogo, tjm cm mira fazer comque os antigos cracks, mostrem aos"novos" o que elles, a despeito dotempo que se encontram afastado*dos campos, podem fazer.

E. como adversários, foram bus-car,. Justamente, elementos que cs-tão afastados, desde lia muito tem-po, dos gramados, os veteranos ca-riocas.

Examinando a formação dos dois(•uadros, podemos avaliar a classo defootball quo elles ir5o pôr cm pra*tica, tratando-se. como se trata, deverdadeiros mestres.

O nosso quadro ,conforme manda-mos dizer, já se encontra escalado eest<l preparando-se' activamente pa-ra o grande choque que, ao (]Ue seannuncla, será relízado ainda estemez.

Dos cariocas, podemos Informarque Floriano, o competente tcchnl*co do Club Athletico Mineiro, es.tá submettendo-se a serio treinamen-to individual. Ainda hontem, fo*mos surprehcndcl-o no campo dqBarroca, fazendo gymnastica sue*ca c, apesar da temperatura baixa,o "marechal das victorias, suavaabundantemente.

Ao approximar-nos, Floriano, umtanto desconcertado, disse-nos:

Meu velho. Por mais que meesforce cm esconder algo da chro*nlcn> sportiva da cidade, aqui é im-possivel. Voeis n.lo sei comn desço-brem... Ainda bem que não sou umcriminoso...

Prepnrando-sc para o encontrodos veteranos ou "perdendo as ba*nhas"? — indagámos nialiciosamco-te.

Não disse? Realmente estou pre-parando-nic para formar a linha mi-ula dos canoens e dar o quc fazer«os mineiros. Como sabe. formarãocommlgo, na linha mídia. Nosclmcn*lo e Walter, dois elementos dc gran*des feitos nos sports naeionaes •eom os quaes não podemos fazerfeio.

•Solicitámos mnis nlRiimn*. Infor-mnçOcs a Floriano, que nos respon*deu:

Sinceramente, nln estou no pardos entendimentos, dei que forma*rei cnm ni veteranos cariocas, por-que recebi convite • ji respondi

«cc.undo. Tambem sei que o dinheí*

ro quc render esse encontro reverte*rá em favor da Santa Casa de Mlsc*rlcordia desta capital.

E sobre os companheiros da sele-cç&o carioca?

—. Não lhe sei dizer nada. maicreio que os elcmentose que foram

convidados, cuja relação li n'0 JOR- •NAL, não sc mjgarão, visto tratar-sedo uma partida cm favor de umaobra do caridade..."

E Vi deixámos Floriano, flexionam»do. agilmente. o busto para os Ia*)dos. l

£*!r' ^HiY-tfrí***^ iiimiiii i ii -m

Preguinho, o valoroso dvjcnsor carioca

¦¦ ;- ¦

-. wmmmmmmmmm^kWmmi.^^ -

TERCEIRA SECÇÃO

•. - .

*. ¦ ,.* •*•...,,

, ¦*»¦

O JORNAL OITO PAGINAS

ANNO XVIII RIO DE JANEIRO — DOMINGO, 8 DE MARÇO DE 1936 N. 5.128

CARTA A UMMONARCHISTA

R. Magalhães JÚNIOR(Especial para O JORNAL)

MKU

cnro nmigo — Sei» '

Im longo tempo, dosintuitos (inc o animam

(. n st-uH comiwiihclros (le Jor-Hilda monnichisla. K é Hcmprbcom «in sorriso nou lnbiso lie-novolo ti"0 ¦¦•¦¦° ¦"¦*'" ° fieu <,is"tlnctirn pntrlniioyjaln, criclmn-,dn |H'in coroa real. Considc-r„.0»i nns conspiradores lnno»contes, capazes, no máximo, dofazer unia revolução <lc polvo-ra secca, num <•'<• 10 '•-? a,'r-1do qualquer nnno...

Você. acha que, pnrn snlvnr oIlrasil, só mesmo n monnrehln.Só uni homem, que (• o prlncl-pe herdeiro por direito divinodesta iiuniensa faixa ile terranineritiinn, nusente, nllieio ílrealidade nacional, estranho atodos os nossos problemas- nns-rido e crendo em outras terras,pfideritt operar osso milagre.Jnlvcz não tanto por elle pro-prio, mas pelo conselho de ho-meus graves e experientes queo cercarão. W preciso, entre-lanfo, que se Indague que sebusque, que se verifique ondecslão esses homens. Onde cs-tão ? Onde estão ?

Da antiga nioiinrchin, jncunmigo, não restam senão tresou qulnro figuras venernndas,para não dizei- decrépitas, apo-sentados quasi parn todos osnetos dn vida civil — menos, 6claro, o dc deixar este inundopor outro melhor. .. A nristo» "cracia brasileira não existia.Foi -toi-.iM.ri á custa de decretosque em vão tentaram polir obrn-.qt.tar n mestiçagem nacio»nal. Outro decreto a dissolveuo oTIa so eslirou multo á von»tade, sem maiores preoecupa-ções nobiliarehjcas. E aquelles'velhos estadistas do Império,aquelles Cotcgipês, aque liesLima e Silva, aquelles Mauá,não calão nhl. redivivos, pnraajudar o principe inexperiente.Tudo imanto resta, no paiz quereseende a monarchia, a nris»toerneia . imperial, são simplescadeiras de .jaeanindá lavrado,os celebres papos dc tucano doexmo. sr. d. Pedro II, recolhi»dos no Museu Histórico, e nl»uns condes de papelão, sem li-iihageni, de nobreza adquiridapor Obra e graça do Vaticano.

Você me fala, a meude, nns ,grandes obras da monarchia. Amonarchia fez isto e fez nquil-lo. Introduziu o tclcgrnpho e otrem de ferro no paiz. Resen-volveu a cultura. E quantomais ! Você. toadvia, não enn-mera os males que esse mesmoregimen acarretou no paiz. Enm delles — e dos maiores,sem duvida, — foi o retarda-mento, ató a ultimn hora, dnabolição da escravatura, que sofez, afinal, apressadamente, emgrave momento do crise politi-ca, mas sem attender ás conse-qucnciiis resultantes da desor-gauizatjão do trabalho rural csem dar nos negros libertos nmenor assistência, n menor ga»rantia, um palmo dt: terra quefosse, uma enxada no menos,rccondiizindp.ds' assim, a umcaptiveiro maior, que ainda ho-je perduro.

Lin governo longo, como foio do uliimo soberano do Brasiltinha, forçosamente; o dever, aobrigação de deixar grandesobras u as oue deixou não estãona proporção de sua duração.Maiores foram, sob o regimenmonnrchico, ns discórdias e des-graças que nos assnltnrnm. Asrevoluções actuaes sflb simples»episódios sem importância omface da campanha dos Farra-pos, com que o Rio Grande doRui resolveu protestar contrans humilhações dn politica im-perial.

O caso recente da Grécia,meu caro amigo, poz mel nahôca do nosso mundo principe,quo Deus guarde, o mel aindalia vossa hôca e na boca tiosvossos tnmamdns. Acabastes dcver que o rei .Torge, da Grecin,foi chamado do sou oxillo omLondres, parn voltar a Athc-nas o reinar outra vez sobre agente grega. Maa na Gréciasabeis, são elifferentes as col-sas. liá ha batalhões bnlkani-cos que usam saiotes broncos,com ."olhos, como o dns baila-rinas do Theatro 'Municipal,amestradas peln eterna MariaO.eucwn, quando dnnsnm umbailado de Ravel. E ninguémadia isso ridículo. E' rijo mui-to natural. No Brasil; bem vê-des, o general .loão Gomes Ri-beiro Jnllio, com o podes desua autoridade, está longo depermittir taes ligeirezns, nemmesmo nestes dias de calor in-lensu.

Sabe v., por exemplo, quo nnÁustria, prohibirnm o film "Re-união i m Vienna", por ser elleapresentado, dc fôrma grotes-ra, o archlduque Rudolf, paren-te do pretendente nctual noIhrono austríaco. Xa Hespanha,por intervenção do sr. Gil Ro»1'les o da imprensa conserva-dera, "oi Igualmente prohibidnn pclllculu dn Mnrlcnc Rio-trleh, ".Mulher Satânico", porsit ofiYnsIvo A extlncta monnr»chia o sim Guarda Civil. Mas"o llrnaíl, digu-lhe. nlndn, são"'iiiras ns roiaiia. Moslrn-se norln*»mn com plinitoN de lyrlsmor.» riiíima dn raan em que snrteseuiolnrnm oa amorc» ju.h1*

IGonlluua na 2'. pagina)

\

Literatura e proletariadoBezerra de FREITAS

(Para O JORNAL)

RECORDOS PUNGENTES,'V

ianoel DUARTE(Para O JORNAL) ..-t,;.-,'-

Ni

UNC.A mai»; esquecerei aquella cstonl.--.cTor- H.leluia dc gorgeiostrepidantes, consoada uo insulamento da serranü creoula. En-trecruzavam-.;c m.l.i aladas, de vibração álfligentc, entoadas ápL-i-sativa melancolia do crepúsculo naquellns longínquas tardes

srirtanejns, Kin -cidade, trillitvam, á pnrfia liòidcjante, inilhentas ave-zinhos uri.scas, cm cuja tumultuaria hilaridade festiva, sobrexeclia o es-tridulo cortante e a.*»rcro Au ferreiro.

Cantores inspirados, alternavam-sc invisíveis sabiás canóros, cujas .gargantas, suavíssimas, desferiam lamentações inconsolavcis, abscondi-tos no inviolável recesso lia floresta. E modulavam guács soluçantes,queixutues gementes, ungidos tie tocante evocativitladc triste.

.lániais su apagam' du rclcntiva os recordos daquillo^ que n gentesentiu e gravou na vivücídátle alácre da adolescência. Dc feito, para sem-pre me nlhnccurih o 'i-caio dn. memória dorida o pláiigcrite murniuriodaquella toada pungilha.

Ei'a no síuiidro prenuncio daquella primavera nziága, tarjada defluctur.nle fumnraçn, erigida nos periódicos incêndios dc campo c na»queimas dc roça., da vctuslj uzança silvicola. ,Iá não se dilalavam horl-zontes tiu luz. senão que apenas se comprimia lugubre eco fumarento,arquendu dc sombras çrraiiUs e debruçado no.imphs-dycl negrume dosespigues da Strra.

Enlonccs eu ndolcseia na aurora da mocidade, e era precocementeBcliniiitivo c.;vnganicnlo insatisfeito: — polarizar-se-ia, talvez, no pobredo meu feitio retraído, n esparsa psychose das tristezas avoengas,.. Tal,o incomprelicndidò 'Io can.pt.iiio ingênuo, despiedosamente chumbado ámonótona son.sabtriu do insilo destino pistoricio, que instinetivamenteou detestava. Já da infância, achava menos o estimulo virtual á vocaçãoexclusiva dn pastoreio Lent-ltnto me ia entediando a insulsa vivênciacampezina. Sçritia-mè- revoltado e insubmisso, inadaptado c prisioneirodaquelle risnido fataüsmo intransponível. De longe,, me acenava eottraia alguma coisa indefinida, que promettia e me afagava.., Seriamdesejos inexpressivo**, qua eu próprio não traduzia. Matutava sozinho,irresoluto e limorato sem animo de confidencias temerárias, afundidono secreto anseia dt, meu ignoto mundo interior. Também, nenhumcontemporâneo me adivinharia o incredivcl do crescente amarume nativo,Por iguãi, a miigucin jamais me pude abrir, de confissão: — tinha upudor angélico da rcvelaç'10 indiscreta. Literalmente, me insulava den-tro de mim. Arrimava-me A tenra flor do iostineto plebeu a imbelle co-ragem da resignação no es'cicismo. Cedo eu teria o presenlimento dasoffrcnça intima: n jnluição visual da inutilidade nos sonhos da "vidaque prrimello c falia". Sortcavnm-mc invizos fados amigos a compas-slva"cerlwu da humildade sem remédio, feliz n desadvertitla.." Esse,quiçá, o remoto gerincn dc i'escrcnça e piedoso conformismo remifeivo,que me não ric?'ti-»mpanhari,im nunca e me fortaleceriam o espiritorebelde, nas'íriliula-tiòs implacáveis...

E iámnis me ai repende* bi de perdoar e apiedar-me.No omlanto, eu Irouxc do berço, aspirações comedidas, nunca revê-

ladas... Paguei íug.tcc tributo a cogitações dc notoriedade politica...Só a leitura, de erian.it. me distrairin a incomniunicabilidade pu-

dica c me dbfaisana a timidez da ansiedade rongenita. Lia tudo, quepudesse. impulfionava-mc cxquisita febre de saber e penetrar o inson-ctavél myf-terio das coisas cH-rnas... Era c contento espiritual á infinitacuriosidade tle ueriuirintc inoffensivo... Illusivamcntc. eu me conven-cia rie que dcvló. freqüentar collcgins de cidade» longes, onde haveriadc dissipar « iüii-rancin A pedinte da inlclligencia... .

E foi assim que o bisonho do estudante f-ertanista. longamente seandaria a c;cr que -je iniciai!.à no esquivo relativismo do conhecimento,através da pcrcnminosa violação do impenetrável prodigio divino...

Ah! quã-i tuidc .ttinc] em que ninguém o decifrará 1« *

Já, porím. na ante-manhã da adolescência, motivo eu fui de gravesapprchcnsòcs á bucólica i.anqijüllidade da familia. Julgavam-me incom-prelicnslve' t» trislc.

--- Vive com os livros. Nasc-í* gfja o» livros. Deixál-o estudar, quei a vocação delle... — tlizia, boiSIcv*, mamãe.

Na meninice, perdi meu padrlraO,- Henrique Ramos, apenas formadoem Direito. ILUe me promcltia Icrar para a Acadcrr.ia. dc São Paulo,apenas eu crescesse...

Entremenlcs, mui tio sênior, cujos ponderados conselhos eramgeralmente ouvidos, opinou, textualmente, á solicitação de papae:

Ora, cslutlar. só par.i ser doutor. Para isto, entretanto, é precisoter muita inlclligencia... Depois, se consegue former-se, ó para fazercarrcir.i pi-Ulica, o que í muilo difficil: filho de município sem impor-lancia, ainda, e que nunca leve represent ição, não terá facll padrinho...E, sem pridrínhf,, nos primeirt/s dc gráos. marcará passo ctornaincnte:c como o filho dc judeu, que morre paga').'.. O dr. Barcellos sempredizia que. paru ser bom pf,3itico, e preciso ser ignorante e .esperto,

¦nio tenha conigcm para tudo... A experiência mostra que não ha car-reir.i mais ingrata c falsa, do que a politica .. Em politica, ludo é comona vida das aves. cm qualquer gallinbeiro: ns gallinhas mais destemidasc audaze* procuram galgar es polciros mais r.ltos. Maltratam, beliscamas mais fracas c humildes. Atropelam de sua vizinhança: tudo quereremparu si. E. nllingida a culminância disputada, ainda, indiffercntcs eperversas, cntidóam ns que tiveram dc ficar nos varaes de baixo...Assim tombem o egoismo dos politico»...

E bem, com «da impii fillcgoria mcnlal c crucllssima, me desma-glnuvn o bom do tia, a genuína inclinação do sobrinho,

Oulvos, comluilo. vaticiiiuvnm-nic, bcncvolamcnt,.\ melhor fortuna.Assim oue t ÍlilinorU.1 gaúcoo, Avelino Palm, pne, me animava sempre:

llús do ser uni grunJe homem ! Collegio e Academia te espe-rum. Avnule !...

E nfio ili-ücin-arla, aem que me visse na conquista do» prcpnrato-rios. • •

Eiitrenicntet (l,*>'.'li) , en forçoso que me Ume conciliando no» gro»

tescoi miii.íitrlc*- d'c'"minli,i predestinação inexorável. Verdade é quejá íiinguim mais cavalleiro do que eu. Conhecia a fundo as lidas decampo. Eva perspicaz e voluntário, sem, entretanto, jamais preferirtaes ut-cur-açô.» barbarizai!tcj. Era solicito, por dignidade e affcctofilial. Jlas iilho de fazendciio; neto de opulentos r-ossessores de lar-gas tesmarias e insignes vullos solares, da época: — eu descendia tiamais brilhante aristocracia rural do imponente Planalto nordestino.Seria, pois, nalural continuador da prestigiosa tradição daquelle fasci-nante palriciado fazendista, nn rechã nalalicia.

Naquelle transilivo entrementes, eu iniciava-me nas rústicas labu-Ias da roça, em que a gencresa da intuição paterna diligenciaria versaros filhos, tara de preceito cs afeiçoar a bronca faina agrícola, cujosurto se esboç.sva.

— Hão ue sc dividir as fazendas grandes e desapparecer para sem*pre. Já nos iauios adentrando em pleno ciclo dc decadência do lati-fündio c transição para a agricultura, cuja itlatle fecunda sobrevirá.Na Jnvoura t que eslà o futuro da mocidade, que vem surgindo... Aliberdade scrvil. o crescinietilo da população c a constante alta no preço«os-campos, ludo conjura á exlincçáo das fazendas babylonicas. Ade-ma'is. nosso Estatuto determina o augmento gradativo do futuro Im-posto 'Jerrilorial: — será oulro imprevisto que accclerarn o parcclta-menlo do solo. . Só a agricultura resistirá á transformação, que vemvindo.., i.. quem nâo aprender a fazer, emquanto c tempo, nunca sa-berá mandai.,. — advertia-nos, convencido e tránquillo. papae.

Neste premunitorio p-niir de propuls.io agrari:,, apenas meu paeconcluia do edificante espectaculo da realidade ambiente. A cotio setateava nas ruinas fumeganles de famosas sesm.irias desfeitas. Agi-gantava-se o mésio cortejo de retirantes e aturdidos, cuja precáriasituação sc aggrayárá, ás súbitas, com o formidável movimento revo-

lucionario de 93-1)3. Em definitivo se transmudava o incomparavelperíodo dc abastança e reipiendor da estância planaltina, que sc de-compunha c fragmentava.

Sagazmenfc. elle previu c descortinou longe, na confusa semi-cerração das distancias. .A Som duvida, de sua geração de notáveis,fora meu ] ac o mais lido ,c completo valor da região. Suas cartas reve-Iam cuidado literário e sabor vernáculo. Exprimia-se bem e sabia dizer,com simpPr.dade espontanci. A vontade paterna e a snggestão da pro-pria ninhienria pastoril o mergulhariam na rusticidade monolona doslabores ngricola-ca.iiponezes, aos quaes se consagraria com desnssombroe invulgar energia: coragem, decisão, vontade jnquibranlavel...

• • *Na manhã rio miblnso dia 18 de setembro, domingo de tédio e es-

cureza, chegara tio campo meu pae, que me levaria o volume de Dan-laa DarretVi — '"Expedição a Canudos". Era o livro de'consulta obriga-toria. sobre' a recente chacinu de Canudos. Seria o ultimo presente deanr.iversaiio que me daria... Dádiva falidica...

Li, t-nnimr.v;do alé ás lagrimas, entre assombro e sohrcsaltos. pie-dade c amarilude a descriprão daquella espantosa tragédia sertaneja.Uevclação imp-evista e funesta, cuja narrativa dolorosa me havia dccompungir e abalar todas as fibras da sensibilidade indefesa. Eu des-conhecia paginas írisles. E a historia do militar expedicionário parasempre me angustiaria o cor.-ção dolente c me transformaria o impres-sionavcvl do temperamento nervovso e melancólico, habituado a diver-fidas leituras innoccntes. Dj feilo. despsrtar-mc-ia Intente sentimenta-llsmo ataviei o horror danlesco da hecatombe nacional, consummadanaquelle reconlio sangrento, entre o fanatismo politico dos civilizadoslitórics. e o heroísmo silvancm do incomprehendido fanatismo su-persticioso, campeante nos abandonos anseios mediterrâneos— Rudoe fatal, o choque dc duas civilizações paradoxacs, que se differcnciame hostilizam indefinidamente...

Li-o. de corrida, soffrego c somnambulizado, no próprio dia domeu naialicio. â sembra de frondoso umbuzeiro, contíguo ao paiol.

Depois. :tbam:'do e merencorco, fiquei-me a contemplar ts illustra-ções daquella brrchura venenosa. Eram retratos de officiaes inglória-

mente faciifirados no morticínio dos sertões bahianos. nos ásperoscaminhii cileb-atlt.s. ou ás margens históricas do Vaza-Bnrris... Mn-ço.;, de fdij-sibrit luii. suggcâi:v.v c forte, quasi todos. Já velhos, portado-res de ntimes illuslres e admiráveis, os mais delles. A todas nquellasviclimas do delirio fanático, mentalmente eu descobria genuínos traçosde l.ravvura symbclica da r.-»ça, que se defrontava c destruia...

Emqinnto. pt»l''in. eu rcía episódios culminante» daquelle desper-tliciu tle heroicldade. e identificava a impassíveis legcndns tle heroesda inveslida scrtanisla: continuavavm centenas de nvczinlins lagarellnsn caiilarnlar canções doridas c a eoltar 1-ios cstrcpitanles. Seria, talvez,a inspiração lilania agreste, que cilas viiham psalmotliar á glorificaçãodos campeaderes guerreiros...

Enconírava-me sozinho e alormcntaJo alé á febril allucinação dossentidos, no cnsóo daquella mattnria deserta. Scntia-me opprimido cmacamhuzio. J.i á noite, aventurei a meu pae:

-- Este livro è bom, mas é prejudicial. Abate e entristece agente...

A réplica vete de ohofre--- (Jurm não lem coragem, deve de ignorar o perigo... A leitura

faz be:n i-u furtes u castiga os fracos...Noite desvelada, de insomnla e vertigem, aquella Incessante e des-

inquieto, n rciflexcr-me no rústico leito do roceiro noviço. Escaldava-mo o pobre cérebro bisonho, entontecido de pesadello, Esfuzlava-meluim.ll.iaiir.mrni-' os olhos malferido» e cansados o Imaginário pano*rama daquellu :.i!,"¦,.. m3»U*rlosos, onde se me reconstruiam lance»dn marlyrln c glt-ria, na lingcdía Infernal. Hccnnhecia consagrado»"heroíí Iranqiiíllos", a nv.uiçar para o porgo, nU- que ceifado», Acerteira |.»inlnrl,i dns nnn.ts jagunça».,.

EiilreineflU'1, rin turnu dc mim, adcjnva o prosaico rumor da» col»

(ConcluiSo da 3* pagina)

i-..,

Ascpnrnçflo

entro o publi-co '• ii ji »*i **¦-* •» exprime umvelho equivoco. I'or mui»

to (empo, susicmnmm os cs»crlptores de todos os climas n,singular theorlu (lu que n nrtepura constituía um privilegiodo Iniciado»-. Excepção dos ica»listas frnnrezcs o de algunscreadores inglezes, trágicos «cynicos, mostruosos o impassl.vels, os demais pregavam atra*rés nssuas personagens o sym»bolismo dos seus licrocs o ograça alada dns suns imagens,a necessidade do uma linha dl-visaria entro o homem de ima-ginação o o homem do povo.

A desordem do mundo mo-derno, estnliolcccmlo novo sys»tema do valores, veiu necen-tnar, entretanto, a conveniênciado uma npproviinação. Depoisda França revolucionaria deHugo e Zola, depois da Rússiafantástica do Gogol e Ros»t oicw.sky, o mnndo Occidentalassistiu ao triumpho mclancoll*co das novas expressões dearte. A dialccticn matciialistaabsorveu Wnldo Prnnck, Ml*chncl Gold, Mnlcom Cowley, nosEslndos Unidosi Erlcíl Weinert,Lion Fcuchtwnngér, Tliomo-iílnnn, nn Allcinnnhn; Mnlrnux,AmU-ó Glde, Luc Durtain, naFrança.

As synthescs de dôr, os re-sumos do sacrifício o pledadoque elles nos fornecem, em pa»i-abolas dc ódio n sociedade bur*gueza, são episódios que, porsuprema felicidade, a Americameridional ignora. Nas suns bo»milins, nlçn-se a voz de umaEuropa mystcriosn, exasperada,estranha ao nosso providencia- 'llsmo, dc uma Eurofia quo anossa doçura de sentimentos jn»mnis poderá comprchender.

Todavln, o pnpel do escrl-ptor nn sociedade não é o deum dócil escravo de paixõesinferiores. Forri alguns esplri»tos bisonhos, o homem de le»trns tem o dever dc superar onaturalismo, collocar a sua co-ragem, sun bondade o seu. en-thusiasmo n serviço dos lute-resses proletários, desprezar nigrandes alegrias pnrn observa»apenas ns tristezas infinitas daterra. Deve descuidar-se inteira,mente das acquisições cultll»raes dns elites, dns novns fór»mus sociaes, dos planos supi-riores da inlelligencla, para soconfundir com a massa cupi-I-cliosn, impulsiva e incoherente,que sc desdobra na luta anony-ma dos teares, das usinas o doscampos. No "tlyssos", Jnni.-sJoycc fixa n ciilnde e n mulll»dão, denunriniido uma perfei-tn intuição do papel do escrl-ptor na grandeza da sociedadenctual, destiuindo com Impres.slonante bravura a falsa noçnode quo o iritellccturil e um sim»pies instrumento dos dictadorosvermelhos, fanntlzados pelosprincípios de raça ou vencidospelas doutrinas ele violência*. Acritica européa viu no "Ulys-ses" umn espécie elo inferno doséculo vinte, n iiioiliooridnde eloI-o-i-em t'»os nossos dias, seusvidos, suns pretensões, seusprecários fundamentos morae.'..Medindo o gosto e n indulgen»fia flo publico. Jnyce elevou aanimal itlatle á e-ategorln de altoprivilegio. O que ha de conven-cional, de indigno, de intiumtt»no, goza nU dc generosns pre*fereneins.

A faculdade, peculiar no es»crlptor, de trnnsmlttlr no mun-do uma nova sensibilidade, dehumanizar ns coisas, desnppa»reco desde que elle vu'garizn oseu pensamento, para sntlsfo-zer apenas a uma clientelaávida de historias e novcllaspopulares.

Resde quo a nrte se hnmnnl-zou, quer dizer, dejxou ele cons-tltulr mero (llverllmento, e osnrtistas começaram a concederãs misérias quotidianas maiorinteresse, todos sentiram o ini*cio de uma épocn dc graves res»ponsnbllidndes parn os tecbni»cos intellectuaes. No "UnsereZeit", ele Fraga,. Roniain Rol-land elescreveu o papel do cs»crlptor na sociedade actual:abandonar as posições commo-dns, a chamada independênciado espirito, a dignidade do in-teücctual, a nrte eterna, a nrteem si, numa pajavrn, "todoesse ouropcl da escravidão quebrinca com sun» cadeias", oenfrentar o estado ele guerraom que se encontra a civiliza-ção.

Ronlro elo seu Irrespirávelmarxismo, ontrevô Romalu I.ol»land ama societlaüè de câmara-dos, umn arte que se apresentecomo uma "avançada do ospi-rilo", com o sello dn còmmnnJ»dado "uni, ina e n marra defini»tiva de estreita solidariedadeentro o escriptor o a multidão.O literato c o snltnlistn, o so»ciologo e o professor unlversi-tario perderam o direito de cairem longas concentrações Intel»lectuacs, dissipando o tempo embyznntinlsinns o coisas abstra»ctas, por isso que lhes assiste odever du enfre-ntar ns revolu*ções o as melnmorphoiea so*cines como um uuthcnticoorientndor dn consciência col-lectirn, O medo dn acção, n queullude Henrl Jtnrlius.se., 6 umsimples preconcoilo. pnl» ti»quo "ficam A mnrgem dn cor-rente, nui llinllrs da ortlemhurgueza", os poelns, phitore»,iirrlut. ¦' ¦'•> , in ti om . nuvelll*,*tn», que não participam dn*niovimeniü» do cnracier revolu.

clonnrlo, demonstram tenden»cias para a defesa elo equilíbriosocial ameaçado. A separaçãoentro o povo o os escrlptorespróximo» de Proust o Vnlerynão tem a significação de um"orgulhoso afastamento" dospensadores dc eJile, conformo asovem advertência de Romaiultollnnd, mas de quo se acliainbem eleeididos a repudiar acausa dos que aspiram a sercompanheiros ele "marcha doproletorlndo".

O artista dc umn civilizaçãoeni perigo é um sêr sem tnilivi»dualidade nom ousadia, ctmilii-zido pelo mais rudimentar bomsenso, pouco inclinado As aven»turns do espirito, nos lancessobrou a turnos do amor, cio lie»rolsmo c da ternura. Sna per»copção do conjunto 6 medlocrüo a realidade sou objecto por-manente. Suas ideologias confi-nam quasi sempre com as suasnecessidades immedlatas; e, doseu "circulo mágico do ima»gens", elle contempla a bnrgue-zla nos seus instante» formou»tosos do transformação o con-qii.siu do conhecimento obje»ctivo.

O que transformou RoniainRollnnel numa das forças mnUactivas do mundo moderno nãofoi a sua antevisão dn crise da

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Itlllllilill llllllllllll

» o c i e d n»do moderna,a irradiaçãoda suo intel»ligencin, seuinteresso unlversai, nmsn segurnnçncom que nl*rançou a ver-dudo victo-rlosa do uni-verso, ns no»vns regras docondueta, asP e r s p o c-tiyns quo soube traçar duum principioheróico et 'e.vlstencin". Froferlu sacrificarsua attitude sentimental o man» ,ter sua niiiiiitlo intellcclual.

Sou processo do orenção ortls-tico deriva do seu inalterávelindividualismo, do penetrantesubjectivlsmo quo o collocouom funeção ellrectn. ela societlii-elo o da consciência inquietadn sun épocn. O quo ha do drn-ma tico o doloroso na sua exis«tencin 6 a sua submissão abso»luta a Moscou.

Na vorngem dns doutrinas doviolência o dos planos messin»nicos, o artista não restringirán sun capacidade creadora poruma imposição do regimen so»ciai em quo vivo, mas pela im*possibilidade ele commover asmassas mi dominar o publicontravés dos seus lyricos e sua-ves factores dn rommunicnçnoespiritual.

O mundo num cerebroAgrippino GRIECO

(Copyright dos "Diários Associados")

G OETHE, eme se preoecupoucom tudo, não podin deixarde prcoceupsr-sc com a

America. A's vezes, revelou mes-mo sentimentos divinatórios emrelação aos costumes do NovoMundo, como quando, numa dc

suas obras da juventude, compôs o(Icscnlncc tle uma comedia, fazen-do com que um rapaz, indecisoentre duas raparigas, afinasse ati-ranrio-se a ambas, o que nâo dei-xa de ter certa analogia com o ar»dor polygamico dos mormons, Dooutra feita, uma das suas nmanteodoclaraü-lhc, fogosa, que por elleabandonaria tudo c seria até capaztle acompanhal-o A America, coi-sa que, como se vé, lhe pareciaum saerificio extremo...

Mas em ludo isso o eonlincnlu,'de Cólcnibo' cri(r'nva; dc modo in« 'directo ou episódico. Foi nceessa»rio que o grande Gocthe aprendes-»c com'Alexandre dc Humboldt aimportância que adviria para aAmerica do .Norte da abertura docanal do Panamá, isto eni IS'27,para que o grande genio, o esplri-lo univcral por excellencia, safosse inltgrando no que ocorria deadmirável por esta parte do pia-neta, seja na natureza, seja na so-ciedade.

xão sei sc lhe appclcceu nlgu-ma vez transportar-sc para aqui,como aconteceu a Balzac, que, cmtlias do penúria, pretendeu vir ten-tar fortuna no Brasil, o o Nnpo.leão, que, se não nos enganam ai-guns chronistas, pensou em eva-dir-sc da ilha do Santa Helena ovir refugiar-so em nossa terra.Sei, sim, que na sun caso de Wei-mar, em cuja frontaria brilhava,em letras visibilissimas, um "Sal-ve" acolhcdor, recebeu, cm 1825,a visita do um americano, cincoannos antes de receber a visita deTha-keray, facto esso registradonas Conversações com Eckermann.

talvcl os americanos fossem,então, porquo ainda n3o muitoricos-e nio multo importantes napolitica do mundo, menos Inso-lentes e cxhihicionistas do que osyankees quo vivem agora a espa-lhar'moeda pelos cabarets do Pa-ris, multiplicando-so em festas cs-banjadoras c cm phrases c gestosA altura de divertir oquclle mesmoThackeray que haveria conhecidoalgum outro pntrlclo dc Washins-ton na romaria á casa c ás palzn-gens goclheann».

Dc qualquer fôrma Wnlfgahgfioethe sympalhizarla com os re-benlog desea raça cm plena infan-cia, jovial c mettediça sem o arsisudo dos puritanos Inglezes elambem sem os excessos mexcrl-queiros daquelle novellisla NonkLcwis que sc referiu com tão pou-co caso A corte de Woimar. E, cm18110, pouco antes dc morrer, oautor de "'Wilhalm Mcisler" com-punha, falando aoa americanos,uma poesia em que, sem o menorpeclantismo, sem a menor presunp-çào prophetica, elle'se antecipavaâ Walt Whitman, dizendo em ry-thmof, puros o seguinte:"America, lua situação é melhorque a do nosso velho continente.Ao menos tu não Icns nem caslcl-los cm ruinas, nem b-salíos. Apro-veila o presente! E, se teus fi-II103 se metterein por acaso a es-crever poemas, que um feliz desti-no lhes poupe a» historias dc ca-váilarla, dc bandidos e dc tantas-mas!"

Viram como é simples e no mes-mo tempo como é profundo c den-so dc significados? Quasi semquerer, não sc dando ares de Inno-vador, Gocthe. nessas linhas sum-marias, precedeu os que vivem adeclarar que na America oe pre-conceitos não devem, não podemflorescer, porque estamos numsolo virgem de tradições fidalga»e dc velhos credos literários onartísticos. Só depo'a delle é erue

o ancião da Pennsylvania se póz aapregoar, com seu» vallcinioa esuas barba» de npostolo, que naAmerica seria tudo novo, e a Idéanova c o homem novo sairiamdelia para a conquista do mundo,para Impor a concórdia e a Hber-dade an mundo.

Maa o peor í que um e oulronáo podiam rnlculnr que ril nos-«o» poeta» t prosadores, ao Invíade aproveitarem o» elementos delirllez.i local o rcaliigrrm a arteEurprehendenlf que a lerra nl»gia, se vulU»»em tio lubmii.A*

Oocthemente para 03 figurinos europeus,repetindo os povos fatigados, cho-rando como os fadistas portugue»zes, evocando ns nevnas rie Bru-ges, os loureiros ria Altica ou osdoges tle Veneza, falando em trigo,neve c rouxinóes onde a rigor tu-do isso eslá longe tle ser ¦ coisa 'muilo freqüente. O espirito nca- ;demico, indo t-nnlra o« desejo» do

Goethe. da mais livre, tios homensincruslou-sç aqui e foi como se oamigo de Wleland houvesse es-criplo: i,"America, tua situação é peor 1que n do nosso velho continente, jporque não tens nem castellna cm ,ruinas, nem basaltos. Volta-te pa* Ira o passado e, se teus filhos so >metterem por acaso a redigir poe- !mas, que nâo deixem de aprovei-, Itar as historias de cavállarla, do Ibandidos o dc fantasmas!!", j

Em missão .custearia polo rei da 1Baviera, Martins e Spix vieram ao iBrasil em 1817. Partindo do Rio, jviajaram através de varias pro- 1vincias nossas c conheceram o |Araguaya o seus maiores affluen- !tes. Voltaram A Europa cm 1820, !levando collccçõe» riquíssimas^ o Ium enorme acervo do informações. IDados de gcoerapliia o etimologia, |e Inriumcro» produetos zoológicos 'e botânicos, opulentavam a carga jdos dois naturalistas, qne ludo '•

haviam examinado e colhido com '

a mais rigorosa objectividadoscientifica. !

Conservador tle museu, profes- jsor, publicista, Martins sobreviveun Spix, morto cm 1820. e suas des- (cripções rio Brasil, feitas em edl- 1ções de luxo, .com gravuras e !mappas, interessaram a todos oshomens cultos da Europa.

Gocthe, que a nada foi indiffe»rente e, cm 1827, já dizia coisa»tão perspicazes sobre a aberturados canaes rie Suez e Panamá, —

¦que, olhando c admirando a» pai-zagens dc Nápoles, não se esque-cia dc estudar as pedras vulcani-cas e depois dc encantar-so nasestatuas das galerias dc arte, sepreoecupava com o exame de umosso do corpo humano, — Goethenão podia deixar dc receber, deouvir Martius, de permutar Idéascom elle.

Acolhcu-n cm Woimar e, com o ;mesma sympathia Indngndora dis-pensada n visilanles como DavidD'Angers, Cousln. Ampére c Tira-Ckeray, que nunca se esqueceu riosseus heMos olhos c ria sua expres-são fascinante, palestrou longa»mente com o confrade de Spix.'E nem por achar a sciencia hu-'mana bem pequena e o» seus pro»grossos bem lentos, deixou rie pór icm contribuição o viajante quevira os nossos rios c ns nossa» 'montanhas, particularmente nsnossas palmeiras, arvores sempredc tamanha t-ctlucção para Goe- Ithe, dado» os seu» persistente», 'npnlxonnnte» estudo» de morpho- 'logla vegetal.

Eckermann 6 quem relata asdun» «cena». A (I do outubro de1828. Martius, então secretarioperpetuo di Academia de Sclen» |rins do Muulch, jantou com Jo» :hflim Wolfgnng Oorlho e — cruobrigatório — cum a memorlalloi*

(Conliiiiia nn 9' pai*»).,-

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O JORNAL ¦*•*- Domingo, 8 dc Março de 1936

iTimrnMrfisii';""iniiMirUu*. Cotia, ij d» «6oiio dl i|if.

Hiato. Sar. VttxIAitit* 4êPket Laboratório, Ine,rraftde tor-

.Era iltrldo impe, r«c«M ws ftftt 4* 14 tbrnn p. f, tora como em pscott Mb «tiitre, «¦vado pelo corr»io cm 1; 4* corrtol«. coatndo .lm IrucoJ dl Sil di U»n Tkpi, obicejulo • kt-US(io qo» nulto lhe itridifo. " ¦

Propoiltalmeote, detqoftl s ntpoedtf-tlie•lln dl Mpirlmcalw oi clfiltoi dciic pnparado• 'jo|« peuo qeulilicil-o di iicillrait, mn mmdi mpri(Io. A meu julto, rcune a cónili{4jitt|\IÍ0MI|. -r,

Nto / riputniiU 10 tora.l-o, «pira rtpldo1 ilflciinnti .1 nio obitinii lal «ailldadt, mu,«nm moi dipoli origina mil «un toulto aocontrario diíu (iria allivio ho lastra. •

Dteii aono SaiiMr ab«a(8a 0 m Uioratorloa «bKt«irO'nn (901 toda mima a eoniidcrajlo,

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LETRAS E ARTES"Qlhos verdes", 6 o titulo do

novo romance qne ArnaldoTubnyá, está terminando.

jSfstá quasl prompto o trabalhode esculptur» da Fonte

Monumental, do sr. HumbertoCozzo, que vao ser collocada nafrente do theatro Municipal.

\fae apparecer brevemente, soba direcção de Jorge Ama-

do, um qulnzenario de llteratu-ra: "Letras".

? • *

Q Brasil tem positivamenteprogredido multo, nos ulti-

mos tempos: os ministros dcEstado, hoje, já, lêem as secçõesliterárias dos jornnes. coisamais tsério: prestam attençãoás suns suggestões c ouvem aopinião dos Jovens escriptoresdo pair. Um exemplo disto eum exemplo «lustre: o senhorUustavo Capanema — quo 6

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quer assumpto

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leitor desta secção —» tendolido a nota quo publicámos so-bro os álbuns dc pintores e cs-criptores modernos que LuizMartins pretendia) organizar,interessou-se vivamente petoassumpto. E como a idéa dosr. Luiz Martins coincidiu, emIlnhns emes, com um dos pon-tos do seu programma de edu-cação extra-eseolar, o ministroCapanema solicitou daquelle es-criptor suggestões sobre a ma-teria. Dahi nquellc memorialinteressantíssimo que O JOR-NAI, ha dias publicou. Comose vê, o facto é extremamentesignificativo e merece registro.Eni todo caso. valo a pena lem-brar quo o sr. Gustavo Capa-nema, antes de ser ministro deEstado, 6 um puro intellectual,quo tem o hábito de ler o que,a uma sólida cultura, associauma »guda sensibilidade.

"CYNTUESE dc ArchcologiaGeral" é o titulo do novo

trabalho quo nos vae dar o pro-fessor Augyone Costa, ediçãoua iüUitora ixaicionai. «essenovo livro aquelle professor doMuseu Histórico estuda as ci-villzaçõcs da America pre-co*loiubiana, a antigüidade clássicao as civilizações do Oriente,dando maior desenvolvimento áparto americano.

Q escriptor Josô Augusto deLima (Pnulo Moreno) vae

entregar ao prelo um romance.

A machina da felicidade" —eis o titulo do livro de

contos que acnba dc publicaresse fino e agll espirito de poe»ta que 6 o er. Oliveira e Silva.

(Excertos da conferen»cia realiaada pelo doutorhan Monteiro de BarrosLins, em 14 de detembro

'de 193,4, tia AssociaçãoBrasileira de Educação,sob a presidência daexma. sra. d. Branca Oso-rio dc: Almeida Fialho)

III' Outra* particularidade que estra-nhavam nos europeus era o apreçopor estes consagrado **P«dras pre-ciosas, nâo . eomprehendendo comoSe pôde ter maior gosto em oon-lemplar uma fíedra natural de pre-íeXia a uma artificia', desde quea oho nu* nâo se distinga entreuma e outra. „„n#i„ioi

E, de feito, a pedra art flcial,além de não apresentar, multas ve-zes, Inferioridade relativamente énatural, tem a seu favor constituiruma demonstração decisiva e per-manente da perícia do homem.

Convencidos da verdade das pala-vras de Marcial — "non vlvere sedvalere vita est": "a vida não con-slste em viver, mae em ter sau de ,adoptam os utópicos a eutanáslapara aquelles que a preferem a vi-ver atormentados por males in-curavels, acompanhados de atroses

Os 'suicidas,

porém, sáo JulgadosIndignos da terra, sendo seus corposprivados de sepultura e lançadosnos pântanos. '¦¦

Eprlgramma ou nao o facto eque o casamento é tratado porMorua no capitulo consagrado aescravidão.

Nem se pense que o haja feitopor desconhecimento da matéria,antes, multo pelo contrario, vistohaver contraído dole matrimônios...

Seja, porém, qual fôr a Interpre-tação que se dê a esta partícula-ridade, o facto é que o casamentoé, em Utopia, monogamlco s indls-solúvel até á morte de um doscônjuges,' salvo nos casos de adul-terlo e de- costumes absolutamenteInsupportaveis, porquanto os uto-picos sabem que dar a esperançade contrair facilmente novasnupeias, não ê, quer para o homem,quer para a mulher, o melhor melode estreitarem os laços do amorconjugai.

As moças não se casam antes dos18 annos e os rapazes antes dos 22,o que representa enorme adeanta-mento para a épora, visto serem en-tão communs os casamentos de me-ninas dc 12 e Í3 nnnos.

Quando um rapaz ou uma moçainfringe a cnstidftde antes do casa-mento, seus paes são deshonradospor não haverem velado, com bas-tanto cuidado, sobre as acções dcseus filhos.

Os utópicos não se casam ás cc-gási praticando com seriedade esangue frio um costume eminente-mente ridicuio e absurdo para osoceidentaes: uma scnbora honesta cgrave faz ver ao futuro esposo suanoiva, vlrscm ou viuva, em com-plcta nudes, e, reciprocamente, nmhomem de probidade a toda provamoslra á joven o seu noivo inteira-mente despido.

Essa passagem da Utopia, precur-sora dos exames pre-nupclaes, hojetâo preconizados pelos cugcnlstas,revela ainda que não sc enganavaMoros quanto á natureza do amorconjugai, dc vez que um dos ele-mentos mais fortes desse sentlmen-Io complexo í, realmente, o instln-cto sexual, enganando-se o phlloso-pho apenas em lhe attribuir a cx-

elusividade, quando a marcha da ci-vilização lendo mesmo o diminuir-lhe progressivamente a intensidade,fazendo preponderar os sentimentosmais nobres, que constituem a ter-nura.

Sendo Morus, porém, um homemde irreprochavel moralidade, estasua opinião concorre para mostraro relativlsmo com que devemos con-siderar os que sustentam opiniõesidênticas.

A prostituição, a mendicidade e amiséria são, em Utopia, monstrosdesconhecidos.

As primeiras sessões do parlamen-to são consagradas ao levantamentoda estatística econômica das diver-sos regiões da ilha, preenchendo-sea carência de vlveres das zonas me-

nos favorecidas pela superabundun- <cln das que u são mnis.

líssa compensação è inteiramentegratuita: a ciilndc que fornece nadarecebo da quo « abastecida, c, reci-procamente, quando as circumstun-cias o exigem, á provida por umacidade h qual nada fornece. .

A republica utópica c, nsslm,como su fora umu só c mesma la-ml.Ia,

As suas leis são cm pequeníssimonumero o bailam, entretanto, paramanter as instituições, considerandoos utópicos inqualificável injustiçaacorrentarem-se os homens por leismuito numerosas para que possamconhecel-ns todas nu muito obscuraspara que as postam comprehender.

.Não ha, consequentemente, advo-gados em Utopia, sendo, assim, afãs-nula dessa ilha beinaventurada achicana desses especialistas cm tor-cer a lei, como aos advogados clia-ma Morus, quo os conhecia de per-to, sendo elle próprio um excellcn-te advogado.

Não diverge delle, aliás, a IgrejaCatholica, que canta, no hymno con-sagrado a Snnto l.'o, patrono dosadvogados:

"Sanctus Yvus erat Brito:Ãdvocatus et non lntro,Reg mirnnda populo 1"

i

y.

G. de Araujo JORGEl G. de Araujo JORGE

Dentro do meu olhar altivo de descrençanão tenho uma altitude humilde e irreflectida,

tracei no meu destino, en mesmo, esta sentença :"escarnecer do mundo e aproveitar a vida. . . *'

Não me irrito e não choro. Ay pedra desferidacontra mim, que cm minha alma abre uma chaga lmmensasorrio, — e o meu sorriso è a dor mais doloridaque nos lábios transformo em fria indifferença....

A tida toda é vã. Resumo a vida nessamistura com que fi* minha philosophia t

utn gesto de Anatoh b um máo sorriso de Eça.. •

Vm olhar de desdém numa alma d« fumaça,— 0 o superioridade fina da Ironolade quem sabe que tudo i uma Ulusão qun pana t

"Santo Ivo era bretão, c, coisaque ao povo espanta, advogado semser ladrão I"

Contrariamente aos costumes detodas os nações, nada é tão vergo*nhoso, cm Utopia, quanto procurar-1sc a gloria nos campos de batalha,só sendo admittida a guerra para adefesa das fronttiras.

O ultimo capitulo é consagrado ás"Religiões", sendo Interessante que,exactamente no momento cm quslam desencadear-so ns grandes lutasrclíglcsas, em conseqüência dasquaes succumblrla o próprio Morus,sc manifeste este favorável á maisampla tolerância,"Os utópicos — diz elle — tem,entre suas leis mais antigas, a quedetermina .que nâo se persiga nin-guem por sua religiiJo, punindo, como exílio e n escrivdão, a intolerânciac o fanatismo."

Imbuidos, entretanto, do precon-ccito que attribue ás uossas opiniõesutn império absoluto sobre os nos-ses sentimentos e a nossa condueta,não* admittem os utópicos que scpropaguem, entre elles, o atheismoe o matcrialismo, podendo, porém, osadeptos dessas doutrinas sustentai-as perante os padres c as pessoasinstruídas. Nenhuma perseguiçãosoffrem elles, não sendo obrigadosa dissimular as suas opiniões, por-quanto — diz Morus — os utópicosacham que não está no poder dcninguém pensar ou sentir a seu belprazer, coincidindo ainda este pon-Io dc* vista, de modo notável, como de Augusto Comte, quando faz vôi*que nenhum espirito pódc negar oseu assentimento ás demonstraçõesque comprehcndeu, assim como ne-nhuma alma pódc, a seu talantc,odiar, quando cumpre amar, ou re-ciprocámente.

£', assim, o deismo dc Morus, mui-to mnis tolerante do que o de Kous-seau.

A "Utopin", que precedeu, de maisde nm século, á "Nova Atlantida",de Bacon, e á "Cidade do Sol", dcCampanclla (10), é o primeiro exem-pio, na, literatura moderna, desseramo da arte inventiva, que será, naopinião do Augusto Comte, muitomuis intensamente cultivado no fu-turo.

As ulopins — diz elle — são paraa .inc socinl o que os typos geome-tricôs e mecânicos são pura aa artescorrespondentes."Apesar do estado empírico da ar-te politica, todas ns grandes muta-ções sociaes foram sempre precedi-das, dc um ou dc dois séculos, porutopias inspiradas ao genio csthc-tico da Humanidade, pela percepçãoconíusa de sua situação c dc suasnecessidades". (11).

Succedem-se as utopias, a partirdc Thomas Morus, como meios desc chumnr a attenção para grandesproblemas sociaes c moraes, oucomo antecipações mais ou menosfelizis do futuro, sendo, cm algunscasos, um protesto contra a realida-de, «¦, cm outros, uma bandeira paraa conquista c a realização dc novosidenes.

Lendo-as, admiramo-nos da audn-cia com que o espirito moderno seapodera da direcção dos phenome-nos sociaes, dc modo a constituira verdadeira providencia humana —tal como a concebeu o fundador dasociologia.

Em todas ellas é Deus reduzido aum simples nome, afastando-se de

CARTA A UMMONARCHISTA

fConclnsno fla 1* pagino,terinos de Pedro I e da mar-queza do Santos. T)â*so notheatro a mesma marquesa. Dei-xa-se que o sr. Paulo Setúbal,o sr. Alberto Rangel, o sr. VI-rlato Corrêa c o fir. Heitor Mo-niz digam as coisas mais esca-brosns em torno desse caso desoxualismo bestial, que aqui setem em conta de episódio ga«lante.

Pm vantagem, pordm, cu rc-conheço quo a monarchla nospoderia trazer. K essa vanta-gem n Republica coitadlnlm,nio nos pôde dar. Seria a sc*lecçâo de garbosos rapazes, decompleição sportiva, entendidosetn, tangos argentinos, qne scriam convertidos cm nobres,rondes, dnques e qiarquc.es,afm dé servirem de isca á» ml»llonarias "bas-bleu", ás ricaças,"snobs", ás estrellas" de cine-ma com tendências aristoernti-ças, arrastando cm seguida es-posas illustres e as suas res-pcciivas fortunas para o nossopaiz.,.

Seria um meio nplimo dc at-trair capitães estrancelros. parao Hrasil, unlco império da Ame*rica...

Perdono, meu caro amigo, otom de pilhéria desta carta.Estou á fcrarejar « ti>Ives sejaeste, em verdade, o pano eco-iiomico-flnaiic-iro que Tocft aseus nobres e dedicados com-panhelros tenham pera salvaro Rrasil...

Qne Dens guarde o sen ama*do principe o conserre, entre>"'« « elle, - mcena distancia.

quaesquer cogitações os systemasthcologlcos, do vez que a organiza-ção da sociedade é sempre concebidalóra delles o alé mesmo segundoVistos quo lhes são completamenteoppostas.

Augusto Comte nno sô clnborouuma theorla dus utopias, como aindacreou várias dc alio interesse, cometudo quanio produziu osso estuptu-do oxlctador e coordenador do pen-samento contemporâneo. Dada asua lmmcnBa importância, merecem,entretanto, umn confercnclu á parti*.

Por sus vida, que foi n de umsanto; por suo morte, que foi a dcum martyr: e, finalmente, pela insu-peravel audácia com que se entre-gou aos vôos do pensamento, é Mo-rus um dos phllostiphoj iiuc maiorestítulos apresentam h bdmiração daposteridade agradecida.

Ninguém, mais do que elle, mert-ceu, realmente*, n g)orifTsa<;no comque o distinguiu Augusto Comte aolncluil-o, desde 1MH, na semana pre-sidiâa por Santo Thomaz de Aqui-no, no mez de Descartes, consagra-do â Philosophia Moderna em scuCalendário Histórico. (12)

Ninguém, tambem, mais legitima-mente do que cllc, frue as honras dasantificação com que o exaltou, esteanno, a Igreja Catholica.

Ninguém, nfliml, mais do que elle,tem direito ás sympnthiri-, dos com-munlstns c dc tantos espíritos de es-cól, sedentos de um futuro melhor,què hoje formam nns csqucrdns re-volucínnarlns.

Conseguiu, ssslm, Tomás Moms,por sun vida e sun obra, uma coisarara: credenclnes que o vecommen-dam As tres mais fortes, e, ao mesmotempo, mais nntnçtnnlcas correntesilo pensamento hodternn: o Posltl-vlsmo, que concilia n ordem eom oprogresso; o Cnihollcismo, que mis-tenta a ordem sem atlendor âs cní-gcnclns do progresso; e, finalmente,o Communismo, que vh.a desnssom*bradamente o progresso, menospre-zando, porém, a ordem.

Dessas tres correntes, por tudonnnnto deite se conhece, póde-se af*firmar, sem receio de engano, queseria r primeira anuclla a que adhc-riria Morus, porquanto é a unlen queintegralmente satisfaz, na actunll-dade, aos tres aspectos essenclaes dnnatureza humana, proclamando:"O amor por principio e a ordempor base; o progresso por fim"!

IV — Pòdcm-sc considerar doisaspectos nns acontecimentos do nre-cedente artiío: Dum lado, o Fadoos dirisro todos, isto é, dispõe as cir-cumstnncias do encontro dos doisirmãos Leonido c Marfisa, e tempor fim. cnm c*l'as, levantar esla doestado miserável de prisioneira nodc princeza, conduzil-os ambos aosbraços do pae que os perdera. Deoutro ladn. Marfisa gente-sc Inte-riormento impellidn ou pelo cantoc a má figura da morte, num cnpn-cete c couraça, transfundlda. oupela incerteza do destino que a eh»

O

pera, ou pelo encontro com Leoni-do, a abandonar o recesso escuroondo mora prosa. Esso impulso paran liberdade dcir*.a no correr dosacontecimentos dc ser o motor dosactos da prlncexn e dc seus desi-gnlos, eéo amor a Leonido queprima no eu esnirlto, encontrandopnra facilidade de seus actos o ter-reno d'nlma disposto pelo senti-mento anterior que dominavn.

Nada perde de scu va'or o senti-mento de liberdade cm funcrão demelo ao de nmor, e dedicação, parncom o cavalleiro amado. Antes dcser melo, valeu por si mesmo pre-parou o nnlmo da donrella para rc-laclonar-se mnli facilmente comLeonido, imprimir â decisão ultimadn fuga umn força maior, e, final-monte, era nm sentimento inslnuu-do: pdo F.v'o e Intenções delle*

Marfisa devia por direito de nas-cimento pnssnr do eslado de pri-sionelra no de princeza. De facto,não havia coisa cm que Argantc amolestasse, elln cria ser sua filha,chamava-o dc nae. Argnnte no pro-hihlr-lho sair da gruta pretendia sôevitar para Mnrflsn o periio de serpresn por Mltilcne; ns suas prenc-eupacões por onusa do escudo deLeonido origlnavnm-se do terríveldilemma:

"Sl le mata", mueres;Y mueres sl no le malas.* •

Assim, nois, a Insubordinação dcMarfisa nno i fenão uma insimin-ção secrrfn dn Fado, qno a exaltoucom a vista dn armadura, rkirte** si-mulacro dc um corpo esquartejado,nté Impellil-a das oralas sonoras ricMltlTcne á eftrtc festivn de Trinn-cria, na ocsstfn dn entrada pneifi-cadora de Casimiro. quando o pnvo,rela voz dos c«ntore?, nenhnvn hadifis de «'aram""Coro 1." — Mltilcne, deidad de los

l mares,Hcrmnsa y divina...Coro 2.* — Divina y hermosn dcidnd

[ dc los montesBellisslm.1 Armlnda...Coro l.o — El arco de paz. que dei

t ciclo de CypreBanderns dcsplIcRn,Pnrn csmnltar sus matices, Ie ofrecefornles y po-lns.Coro 2.*— EI arco de paz. que dei

[clelo dc ChipreBanderns trcmola,Para pulir sus cambiantes, le rindeCia veles y rosas.Toda ls mus. — Y entrambas pu-

[ bllcan.Que reine, que venza, que triunfe,

[que viva!"Portanto, no principio do drama,

Marfisa entra mais cm contacto nc-tivo com a parle negativa, por assimdizer, do fim dos decretos do Fado,nue é a libertação do jugo de Argan-te.

No decorrer da peça Marfisa entramais em contacto com os meios, que

(Continua nn '* png..).

WmWmÊ ÍmW

As parturientes após a gestação devem usar oSANGUENOL para recuperar o sangue perdid'

FRACOS! SANGUE l SANGUE 1 DEB1C1S1TONIFIQUE-SE COM O MAIS ENÉRGICO TÔNICO

SANGUENOLQUK CONTEM 8 ELEMENTOS TONIC09CÁLCIO VANADATO, P1IOSPHOROS, etc.

Os pallidos, DepauperadosExgotados, Anêmicos,

Mães que criam, Magros,Crianças rachiticas

RECERERAO A TONHTCAÇAOGERAL DO ORGANISMO COM O

5ÃMCUENDLmm r^, ¦ TU,TTi ia allemã-

Recordos pungentes(Conclusão da 1.* pagina)

sas vlvcntcs. Ora. o murmuiantc guáy soturno da floresta. Ora o da-moroso rnuafr Ui cachoeiras, quo ululavam, longínquas. 0 agoircnto

pipilar dns avcziniins noclurnas...

De manhã, cedinbo. todos de mareba batida pnr*. o largo ello dntestada da r*n. onde se I:m recomeçar o arrnzamonto do matto fino,aoSento zu.i.i*.|.it-zi.aaquc dns foices cortantes, para sc principiar nderrubada, do iuncíiedo. aos idosos troncos segrnes , . . .

aS. ficiro '.mando chimarrão. perto do rancho da nlonadn velo*-, ó fac dn ro<*n. Fsle-r.-iram-se os trabalhadores ao longo da rn--•' .IiV-ip nn rnmnestrc. nos cimos ria ladeira... Já t,o

a cortar e ncada. que te In einbirar no cnmpestrc. nosasilavam as fülctí, cm parábolas regulares o vigorosasEr-arbusto s^m conla... Súbito, este grito inesperado e cruélis*

-'- Cortam c.\ Deu um ataque no scu AmrmdioVoáramos num átimo, o extenso roçado. Caldo, repentinamente

fulnrnado, miu r«c... Tive forcas para me assentar ao lado do morl*bundo querido. Tomci-lhc a mão c ncarici-a dcsvnirndnmsnle, no calordo meu rosto iinbe**bc c humido de pranto.

Só mais tarde, no Immenso delírio da suprema dôr c desengano, aocompassar cnm o coração dilacerado o irreparável golpe daquelle Infor-tunio Imnipritido, eu notei que as avczlnhas tagarcllasi recomeçavam ncantarolar. Era a mesma alleiuia plnngen»e, pgorn, mnis triste e evo-càtii-n. Desferir-in c mesme pipilar estrcpltantc, dn véspera... Saúda-vnrn. He cer!o. o rubro sol. quo vinha emergindo das nuvens de fumaça.Ou, talvez, qui/.c5Jiii! prantear, com os filhos sem pae, o Incommeneu-ravel soffrimento nue os pcnbrunhnva e consumia, extntlcos, sem am-paro. sem destino, ii presf/iía solidão da floresta, naquella desventurado,iniciarão agrícola, cirrcunda de agolros e interrompida dc luto e mágtin.

Nunca nin>'a cu ouviria n modulação lancinante do snbii, que menno nccudirsem os recórdos pungentes da serranin creoula o n tragédiaincomn:"*avel dos remotos sertões bahianos. Nestes dois fúnebres Inn-ces de dèfesroro, ficaram pedaços da minha adolescência... Assim sodespedia de mim o século, quando sc ia nnegar na insondavcl bacia daeternidade...

Ilio Grande do Sul, novembro, 1935.

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0 mundo num cérebro(Conclusão da 1." paginai

dos dez últimos nnnos da vida domestre. lia vários dias jà queMartius se encontrava cm Weimarc conversava com o poeta do"Fausto1' sobre assumptos de bo-t.inica.

Digrcssionnvam especialmenterm torno á tendência espiraloiderias plantas. Marlius fora o Ra-rimpeiro dc sensácionnes des^n-bertas e as trnnsmlttlrn a Goe-tlie, n quem ellas abriam novasjanellps para um horizonte maisamplo .

An nuvil-o fa\.r, uma exaltaçãojuvenil renhimávà o homem deoitenta annos, c o enthusiasmotornava-o tão moço como quandosubira a uma torre gothica puravencer o medo da vertigem; nuquando correra deliciado os cam-pos da Roma pontifícia e paga.Julgava a revelação lniportnnMssl-ma para o conhecimento da phy-siologia dos vegetaes, e'lc que,mezes depois, se impressionariamnis com os effeitos da luta prlcn-tifica entre Cnvirr c Saint-IIilni-re que propriamente eom os cffel-tos politicos da I.cyn.uçíio de jn-

; lho. Tanto mais quanto a. n'*scr-!vaç5es do bnlanlco coincidiam• com a theorla das nictamorpliosesdelle poeta, nn caso bem maispróximo de Darwin que dc Ovl-dio.

No dia seguinte, sentado Mar-tins ao lado de Goethe. fa'ou-.*=eno "Moysés", a ultima opera deRossiní. E que crilien literário emusical se reafrirmou ahi o donoda casa, censurando o absurdo dolibreto a estragar a partitura, lon-ge de formarem ambos o tortocoheso indispensável ao genernlE Goethe improvisou n entrecho

•oito elle teria offerecido a Ros-sini...

Discutiu-se, loco após o Dilúvioc n Crcacão, vistos sob o anguloria historia ..aturai. Martius erasempre pela tradição rias Sagrari.sEscriplnras, que desejava fortiri-car, robustecer como nnturalisln,"dentro rio principio (le que a nn-tiireza, cm todas as suas produ-cções, se mostra de uma economiaextrema". Goethe, rie oninião op-posta, era pela generosidade. pe'aprodignUdade constante, cresren-te, ria nature.a c não acreditavanum casal único, cm Adão c Eva,

c sim cm dezenas e dezenas decasaes.

Aceitava a formação ria terracomo phenomeno puramente gen-lógico, achando que, para o nasci-mento rio homem, Deus influiusomente onde cireiim.stancias e.i-peciaes do solo favoreciam essainfluencia. Aliás pensava quecualqucr conclusão nesse sentido& improvável, é mesmo supérflua.Quanto a Martins, não sem nrgu-cin meio ironl-n; riec'ar..va que,se como .cientista poderia estarcom Wolfgnng Goethe. coino chris-tão n"o poderia estar... O am-plivlijãn resolveu n caso rom umapilhéria, os ouvintes riram-se .tudo concluiu com po'i;lez e cie-gpn.ia.

No jantar ric ?7 rie janeiro dc18-fl, o sábio de Wc'mãr faloueom .rindo. e'ogins rie Martins.voManrin a nlhidir á tal tendênciacsivvaloMe rias p'antns e sõ ln-mentanrio -pie o parceiro de Splxse mostrasse um tanto timirio nosustentar a sua these desse "piie-hhmi.no primordial". Exaltou, emMarlius, a íniaeinacilo, qualidadeindispensável até nns naturalistase sem a qual não se descobre col-sa aH'iim.1. sc*íi cm noesia, sc.inem scienri.i (iiffirniaeão (|iie con-corria rie todo com o futuro nos-tuiado ri" Henri Poincaré). Não aimaginação que se perde no vn-cuo, mas a aue segue anoinda noreal e caminha pnra ns boas Idéasfinamente preschtidas. sem fuBirno "dominio rio mundo vivo esuas leis".

A 28 rie mnrrn de 1!)_1,'i>m annoantes rie morrer. Goethe riá a suaobra sobre a mctamorphose riasplantas, onde hn o reflexo rie cer-tas thoórias rie Martius. como vir-ttinlmonte ronc'niria. E assim oBrasi!. influindo em Martins, for-neceu-lhe contingente para. porsua vez. abastecer o gênio íiniver-sal de Johann Wolfgnng Goethe.

JÓIASQuem melhor jpagfc é*-***-

JOALHERIA RAPHAEL

SAO JOSÉ, 43

~i

6KET MARTEHavia granrie agitação no Campo

Trovejante. Distúrbio não era decer-to, porque cm 1R..0 não seria isto umanovidade tal quu obrigasse todo oacampamento a correr para uni nics-mo logar.

Nào só ns vailas rias minas c oscampos (Io ouro tinliani sido aban-dunados, mas até (ia taliernii rio Tul-tle tinham saldo jogadores que, aliáscomo Iodos se lembram; continuaramtraiidui lamente jogando n_j dia -emque o francez Péte e Ò canacn .Inc semataram um ao outro com duas bu-Ins,' cá fora, nn loja, dcanle rio liai-cão. Todo o ncnriyianicnto estava rc-unido deante rie iimu chouplina gros-seira, cxaetameiite no fim da povoa-ção. Falava-Se em voz baixa, mas re-petia-se freqüentemente o nome dcuma mulher. O nome era muilo co-nheeido no acampiimciito: ChcroliceSal.

Quanto menos delia se disser, lan-lo melhor serfl, Era uma mulher gros-seira e, ousamos dlzcl-o, muitíssimopeccariura. Mas nessa oecasião era aunira mulher rio Campo Trovejante,e_eslava justamente naquella situa-ção cm que uma mulher mais neces-sita rios serviços rio sen próprio sexo.Dissoluta, abandonaria c ihcorrigivel,estava comturio soffrenrio um marty-rio cruriclissimo de supportar, mes-mo quando a padecente vê-se cerca-ria de mn grupo dc s.vmpnlhias feml-ninas. Imaginem como era terrive),agora para esta cm completo desam-paro. A maldição do peccado originaifulminara-a nesse mesmo isolamentoprimitivo, que devia ter tornado tãoterrível o castigo da primeira trans-gressão.

Era parte talvez da expiação riassuas faltas, vêr-sc assim nesse mo-mento, quando mai» precisava rio in-tultivo carinho e cuidado dn scu sexo,rodeada só pelas caras mei.i riespre-zadoras rios seus companheiros mas-,culinos. Comturio alguns dns esperta-dores sentlain-se, purccc-me, coinmo-virios com o seu snffrimcnto. HandyTiptoh pensou que a pobre Sal "pas-sava uni máo pedaço" c contemplai.-rio a sua istuação até se esqueceu quelinha escondidos nu manga um az edois trunfos.

Deve-se porém, notar que a situaçãoera inédita. Mortes eram muito com-muns no Campo Trovejante, mas umnascimento era cnisa nnvn. Muitagente se despedira do cnmpo parasempre c sem possibilidades de vol-tar, mas era a primeira vez que cn-trava lá para dentro alguém "nb ini-tio". Dahi provinha a excitação.

— Vá !á dentro. Slumpy, disse nmcidadãn proeminente cnnliccirio porKeritueky, dirigindo-se a um dos bas-baques, vá lá dentro e vejti o que po-dc fazer. Você tem experiência destascoisas.

A escolha não podia ser mais acer-tada. Stumpy noutras terras fora sup-posto chefe de duas famílias, c atéao ler-sc esquecido nos seus casamen-los de algumas formalidades legaesê-que o Campo Trovejante, "uma ei-dade de refugio", devia a honra ,dasua companhia, ;

A multidão approvou a escolha e jStumpy teve. o juizo de se curvar |deante da maioria. Fechou-se *a portasobre o improvisado cirurgião e par-teiro c o Campo Trovejante sentou-se cá fora, necenrieu o scu cachimboc esperou o resultado.

A assembléa não contava menns decem homens. l'm ou dois tinham fu-girio á acção dá justiça; alguns cri-minosos e todos estavam aplos para

i ser. Physicamente nenhum delles•ndicava o seu viver passado e o seu¦'aracter. O mais patife rie toilns ti-lha unia cara raphaelesca e uma pro-'usfio de cabellos louros. OaUliurst, oogador, tinha o ar melancólico c a•hstrncção inlclligcnte ric llnnileln;

d mais corajoso tinha os seus cincopés ric altura, uma voz meiga c unsmodos tim'do*a, afeminados. Talvezse possa dizer que o campo era na

verdade um tanto deficiente nessacoisa ric dedos, artcllios, orelhas, pc-(laços rie nariz, ele. mas estas insigni-ficnntes omissões nãn diminuíam ricmodo algum sua força nggrcgndn. Omais forte do tndns linha somentetres dedos nn mão direila e o melhoratirador apenas um olho.

Tal era o aspecto physlco doshomens que se reuniam á volta dacabana. O acampamento está numvalle triangular entre dois outeiros.e um rio. A única saida era umavereda Íngreme pe o cimo dum ou-teiro que defrontava com a caba-na c que a lua crescente llhimi-nava agora. A pobre mulher podiave!-a da cama rústica em que jazia,serpenteando como um fio de pia-ta, até se perder, immcrgindo-se nasestrellas do Armamento.

Um fogo de pinho secco augmen-

as probabilidades seria igualmentefeliz.

Quando acabou e3ta pequena dis-cussâo, que levou outra hora, aporta so abriu, o o ansioso gruporio homens que Já so formara numafila só, fazendo bicha, entrou uma um. Ao lado duma especie decatre cm quo se desenhava por bai-xo dos lonçóes, lugubremente, aface livida da mãe, estava umamesa de pinho, ———

Em cima uma destas caixas emque vão paia os armazéns os pa-cotes de velas, e dentro da caixa,envolto numas flane las vermelhas,a u'.tima remessa quo viera para oCampo Trovejante. Junto á caixaum chpéo. Logo se viu para queservia. "Peço aos cavalheiros, disseStumpy com uma singu'ar misturade autoridade c do complacência

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tou as disposições sociaveis da re-união. Pouco a pouco voltou a na-tural leviandade do Campo Tio-ve jante. Fizeram-se apostas quan-to ao resultado. Tres contra cincoem como Sal escapava e a criançasobrevivia. Outras apostas quantoao sexo e a compleição de novohospede.

No meio dum debate agitadissi;noouviu-se uma exclamação dos qneestavam mais perto da porta e tudoparou á escuta. Acima do sussurrare do soluçar dos pinheiraes, domurmúrio da água correndo no lioe do estallar da madeira no lume,ecoou um grito agudo, doloroso, umgrito como nunca so ouvira noacampamento. O pinheiral cessoude suspirar, o rio deixou de mur-murar e o lume de estalar. Pare-cia que a própria natureza pararápara escutar tambem. O campo le-vantou-se. como um só homem;houve propostas para so accenderum barril de pólvora, mas, atten-dendo á situação da mãe, prevale-ceu melhor conselho e só se des-carregar alguns revólveres, porque,devido ao cirurgião ou a outracoisa qualquer, Cherrokee Sal de-cllnava rapidamente.

Bastou uma hora para ella subiráquella íngreme ostiada que ia torás estro las e sair para sempre doCampo Trovejante, do sou peccadoe da sua vergonha. Não acreditoquo esta noticia incommodas3e mui-to, a não ser pela relação que ti-nha com a sorte da criança. "Vi-verá"? perguntaram a Stumpy. Aresposta foi duvidosa. O único entovivo do sexo e das condições ma-ternaes de Cherokce Sal que haviano sitio era uma burra Era ten-tar a experiência, que menos pro-blematlca que o antigo tratamentode Romu'o e Remo, segundo todas

(Illuslração de Santa Rosa)official, que tenham a bondade dcentrar pela porta da frente, dar avolta á mesa e sair pela porta dosfundos. Os que quizerem contribuircom alguma coisa para o orfãosi-nho podem botar o que quizeremdentro doste chapéo".

O primeiro que entrou, com ochápéo \i cabeça, mas depois,olhando em volta de si, descobriu-se, e dou assim, inconscientemente,exemplo aos quo se seguiram, poiscm eommunidade desta especie to-das as ncções, boas ou más, sãoimmediatamente imitadas. Emquan-to a procissão desfilava ouviam-seos variados commontarios e criti-cas dirigidas principalmente aStumpy na sua qualidade de expo-sitor:

Então é aquillo?Or;i, que coisa pequeninaI—• Não tem côr nenhuma!Não é maior do que um rcvól-

ver!B ns contribuições lançadas no

chapéo não eram menos caracteris-lieis: uma cigarreira de prata; umdobrão hespanhol; um revólver demarinha, encttistado em prata; umlenço do senhora lindissimamentebordado — presente do j ogadorOaUhiirst —; um alfinete para gra-vata, do diamante; uni annel dediamante (.uggeriilo pelo alfinete, di-zendo o doador que vendo aquellealfinete sempre queria ler o goslinliode dar dinnianle melhor); unia Ui-lilia (doador ignoto); uma esporade ouro; unia rolhei* de prata da-mento ter que dizer que as iniciacsnão eram as da pessoa que a deu);unia tesoura de cirurgião; unia lan-cèta; uma nota de cinco libras doItaneo da Inglaterra o perto dc (lu-.enlos dollares cm ouro em pó emoeda de praia.

Kiikiii.iiiIo isso se fazia, Slumpy'Cniiiiiihii nn o* pm. )

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DO FATALISMO CALDERONIANO(Para O JORNAL} Fernando Saboia de MEDEIROS

"A. Duloi Simões Corrêa"ni

Marfisa, como foi exposto no pre-cedente artigo, ouviu e se impres-sionou dos amores mysteriosos deArgantc, ao ver o leão du escudo deLeonido.

Quando, pela segunda vez, naquelleiiifsnu» dia, Arguiite. aiisentuiulo-.se,deu azos á don/clla para sair dagruta não y\ a musica ínoycil a» fi-Liras do coração desta nova Kurifilc.mns us vozes (Io pensoiis n se avi-.ilibarem.

A idéa de talvez, juntamente comellas appioximar-sc a hora da roso-hição dos desígnios do Fado, con-quistòu sua m<*nlc c exeiiou-lbe oatrevimento. Rigoroso c o caracterdesta princeza desconhecida, pois,vao sem delongas affroiitar o seudestino, seja qual for. Eli* àU aosperegrinos:

JOR. I

ESC. XV"\fi-ir... quisoHumanas vocês oyendo,Averiguar do uma vezLa- amenazados riesgosDel hado; porque nn puedoApurado «l sufrimiento

El sentir-lns afligirmeMas, que eflige-cl lemerlos."

Pesaroso caminhava Lcohiiln aolado dc l-olidoro, scu amigo intimo,qne o consolava, Arinindn o perse-gira, o elle a amava. Pedira, hapouco, a Mitilene amparo na suailha, o a. palavras benevolentes daprinceza para elles eniquanto o tinhapor I.elio, nascido em Alexandria.,Iiocaran-so em termos rigorosos,emquanto »c insurgia contra I.enni-do. une não salda ter presente, porter ello morto, seu noivo, I.isidunte."Poli.

Si juntas un hombre vieraTodas las penalidades

JOR. I

ESC. XIV

Que traen las adversldndesEl mas constante se dieraPor vencido; pero si_s'o juntas Ias'considera.Y que le embistan esperaCada una (le por si,Bien podrà dc cada unaDefenderão j nern noPodrá de todas."

Pensam os dois ami?os deixar nilha. Mas sem sua armadura, a issose não conformava Taconidn, Vinhaâ gruia Imscal-as. Marfisa o encon-trou, e. to mesmo tempo incon.cien-temente seguiu fielmente a direcçãodo destino.

Suas rciaçoeu com I.conido forama seRiinda oecasião, quasi direi odesdobramento da primeira, par.isuscitar na prisioneira de Argantc osentimento de liberdade o desen-volvel-o.

ESC. XV

Uma impressão de"c'erln amor oue no cj amorni deja de serio;Pues sin zelos uno r outroSI han avenido ac-i dentro."

perpussnu *s nlma» Irmãs- Marfisarnntava sun triste vida. quando , vozde Argante lhe trouxe novo «obre-salto, Rlla qulz entrar na gruta:

FSC XV!"nnsrntiilnnr anda. y il fmraMe haüfi. qu» me maie a» e!rrt.iQueda tn pai... mai a drlieadtia

dc Leonido pungida com saber queMarfisa estava presa contra a von-tsde, moveu-o a arrebatal-a. epasarda resistência opposta pela joven.

ESC. XVII

"Mnrf. — que ageno poder me llcvaA poder de dlieno ageno."

A scena atlralie, cumpre cilal-a:

"Ar*?. ¦— Marfisa 1Marf. — Mas ay pielos IQue aquellp es su voz.Arn*. — Marfisa 1Marf. — Por tudo ei oscuro renlroKüscândomc anda, y si íiieraMe baila, que inc mate ca cierto,Queda en paz.I.con. — Espera, aguarda !Marf. — No me detengas l <

ESC. XVI

laíon. — HabiendoOido, que forjada vives,

que quedas con receioDe que te dé. niucrte, comoHe de dejarte en dois riesgos.Marf.—.Por mas razones que haJlcnTus nobres atrevimientos, 'No has de conseguirio.Leon. — Comol.o has de resistir ?M. — Iluyendo.li, — Tendréle j*o.M. — Será en vano.L. — Mas -cr.i en vano tu esilierzo.M. — Es tirania,L. — Es piedad,M. — Ej violenria.I,. — Es rendimiento.M. (ap.>—Qulen pudiera defenderse,\ no dclindcrse á nn llempo !

Este aparte revela toda a psyrbo.logia ile Marfisa nesta oecasião. Oamor fralcrno lalente reflecle-se alenas trevas rio terror da fuga, poreniquanto, acção e.ila que intimidao coração da virgem c que bals tai-de se lia de impar ao seu espirito.Progride a scena:

ESC. XVI

"I,enn. — I.lcga, Polidoro, paraQue entre los dos Ia llovcín.sMas veloz, donde una vez1'uera dei monte, pensemosComo ásegurar su liouor

sn vida.Polid. — 1'arn eso,Con llevarla á Mitüenc,l.ogrnris dc ima cl obseqult..

de olra vida y honor;l.eun. — Dices bien.Poi. — Pues «ca lan presto,Que. antes que salga dei monte,Su hermosa tropa alcancemos.

(Llevandola entre loa doa)

Arfante, dispendidas as forças cmperseguir os fugitivos, emprega osmeios mágicos dc que dispõe:

ESC XV11

"0 tu, pálida Megera,De las Fúrias dei averno

Principal ira, á qtiicn tol*De ias magias cl império.Aticnde á mi voz 1

I.conido já. atlingira Miliicne. c seuscquilo de músicos e damas que soafastava. Offcrecc-lhc onlão o bellomonstro almejado pela rainha. Masas palavras de offcreciniciito foramvaus, perdernm-se nos seus lábios,pois Marfisa desapiiarcccu arrebatadapor Megera. A scena, na integra, élanliistica. A voz da Euria vac revol-vendo o céo e a terra, c as vozes ler-rilicadas dos cantores respondem áenloação das ordens delia, com nsmesmas palavras, formando, desta ar-lu um clamoroso concerto dc pheno-menos nos elementos c brados nasbocas humanas!

Argantc ao reliavcr sua prisioneira,que aliás amava, qiiiz díspender seusirlificios em cominodiriadcs o encan-

los, para conseguir dominar o espi-rito independente (Ja donzclla.

Converteu a gruln, cm um salãoluxuoso feilo do crystacs, adornouMarfisa do galas, poz a seu serviçodamas e músicos, Elle cria nsslm, se-nao impedir, no menos retardar aspredivôes do Pado.

Em dois coros se dividem os mu-sicos, cantando alternad.inicntc nmestribilhn vigoroso, como o fiucluardas ondas junto fi, praia, o uma vozsublima-se poeticamente, entre as doscoros, tomando o voo da idéa doestribilhn e remontando alé uma ap-plicaçáo moral.

Pnr recompensa de |tintas regalias,Argantc exigiu de Marfisa a empresade reter I.ennldo na grillo, para poderello pesquizar o motivo do rapto in-tculiido. As preòccupaçõcs do veliiomágico partiam dns previsões do Ea-du: Marlisa, se matasse I.conido mor-i'cria, se o não matasse tambem mor-reriu As mãos delle. O leão burilada1)0 escudo fatídico indicava ser o ca-vallieiro do rapto — c certamente acllc pert-iiceria — a pessoa fatal, oh-jeclo dos vaticinios. Qual seria scuIntento cm roubar Marfisa?

O meio dc que se serviu foi con-traproduceule. O susto produzido noespírito da joven, no ser arrebatada,foi grande, ü lempo dissipou-o. Mas,gruvou-so na sua memória a conipai-xão de I.conido por cila. Elle se ti-nlia compadecido das suas misérias,da tristeza du sua vida, da prisãoforçada em que consumia a pujançade seus verdes annos. l'o|-a cm con-lado com I.conido seria meio paraafervornr o amor de|la pelo bcmfci-tor, intensificar aquelle "cicrlo amorque nos es amor, ni deja de serio."Isto é o nffecto fraternal a se agi-tar nos corações dc dois irmãos in-couscios desse parentesco tão intimo,c, por con seguinte, tornar mais pe-rigosa a fuga de ambos.

Marfisa não se esquivou ao pedidode Argaulc.

JOR. IIESC. III

Marf. — Tarde, temo, que ha llcgauuEl aviso;; que obrigadaAl afecto com que quiso,Por no dejarme empenadaEn cl temor de lu enojo,Ni em cl rigor dc mis ancias,Sacacnie de aqui, no séQuu pasion equivocada

(Contliiii'n nn 6* pnglna.)' ',}

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K'; JBBl—i¦¦im mmmmmmm~~ ¦" -J-lí""" ' ' —~._

il y t** C.m-my., 'f Ê-víÉSl

¦ •* jü .* ü ij i* *; i; :*¦¦*•'-í I ¦

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I ¦ ' ¦ ,i I1,**'iK*- ¦ f 1 ¦ i I32SW'-'''*- ' ilí * tisii ...... . . , '.-* '5 í H '. . -üiíííH

Si- *.:....-., *ífl'>S'f«8O JORNAL' — Domingo, 8 de Março fle 1936 X."

nH|

0 melhor amigodo meu estômagoE' cale bom Carvão do Belloe,porque me permitte comer tudo doque gosto, de digerir admirável-monte sem nunca soffrer do esto-mago. O Carvão de Bclloc, em POou om pastilhas, é o perfeito des-infcctante do tubo digestivo. Ain*via o estômago, excita o appetite,accelera a dlgeBtão, fas desappa-recer a prisão da ventre. Supprl-mo as en::aquecas, a acidez, vo-mitos, nervosismo e peso no cs-tomago e as doenças dos integ*tinos (entcrltos, diarrhéu, etc).

".«iwnfer".,

liara cs ho-Costumes, *'shorts"blusas, "saias-calçás'ras que a mulher concede ao en-

canto sportivo com o mar

DA MO DVESTIDOS DEBAILE

Vale asslgnalar o chie, o pontoImportante dessa "toilettes": A"echarpe" está em primeiro plano,a "echarpe" transparente, que es-voasa sobro os lindos eólios dasmulheres, com uma graça incompa-ravel... ,*-¦•.*, ,.-',... .

Originalmente collocada, a eenar-pe" podo desprender-se á vontadepari a dança, o que é um detalheimportante, renovando soduecoes.Cadamuíher pôde ter, e tem, o seumodo particular de dispor a echar-•oe", -para qus essa transparênciaJe mantenha sobre os hombros ecostas, onde ob "cllps" - nada mais— » fixam iiò busto.

Outra nota elegante • nella esta-ann flores dispostas na cintura,de duas em duas e que sao sempreflores multo grandes.

Outros vestidos. Que «os traa amoda sm seus primeiros elvores de1636? Estó evidente » nc nftç|opelos "tatlleurs**, uma Incllnac&oque se justifica, pelo que aliada e¦rejuvenesce a silhueta.

Alguns modelos sâo providos debolsos, que se destacam poro suasformas e âs vezes por suas cores,em constrastes. ' _

Acredita-se, ante a «y°luçao çres-eenta dos bolsos na "toilette" fe-mlnina, aue ellas serio a causa dedesípparecer (n&o dizemos cojnpl**tamente) a l>elsa d» m&o. Seri•uma liberdade nova para a mu-lher, liberdade de todos os seus mo-vimentos, a mesma que o homemadquiriu, livrando-se da bengala.

Que farão então aa mulheres comseus pequenos nadas para os re-toques de sua belleza? Alguém re-«olveu a situação deste modo: noextremo de um pequeno cordão oucorrente fixado no colo ou na «ojla,estarão esBes recursos de todas ashoras e que serão guardados nobolso... ..

, A moda prevê tudo, assim «s boi-aos fodharão com o "relâmpago

plástico" como si fosse um friso ouum bordado delicado.

Muitos modelos fazem combina-doa de core3 e de tecidos. Si aSaia é unida e escura, o casaquinhoserá claro. Esse gosto pelas duas«ores tem grande ejclto.

E' necessário dizer ainda que «ablusas servem como nunca á ale-gancla actual? Com os dlaa quentes

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TROVAS DE DOISJoão GRAVE - Ovidio CHAVES

No pleito do nosso amor»NSo tens a razão por ti»Malfarei como PUatos »— Lavo as minhas mãos dahi.

Nâo ames para trazeresTen coração enganado— Jesus amou toda genteE morreu crucificado !

Nada fiz, não tenho nada,Da vida que eu já vivi !—- Ai 2 minha Nossa Senhora,Porquç será que eu nasci ?

Teu olhar é a professora,O alumno — meu coração,Não esqueças, minha amiga,Põe dois beijos na lição..-

àrios modelos, dc nm bom ç,os\n e distinrcSordadciraniente "rnffincc" Alii usíáo, para o dia,

graciosos e modcniissiiuos

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CONS ELHOSPELLOS DE ANIMAES *-*¦¦_ Esses

que nos servem de tapetes, são con-servadog pelo mesmo eystcraa das(clles.

Escovam-se, humedecendo-os eomesponja embebida em água pura,expondo-os depois ao sol. Se estãosujos, antes da aeua pura, emprega-se água com sabão «diluído. Depois,a água pura, uma escova c, tudocompleto, pendura-sc ao ar livre,mas cm lugar que não bata sol-

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SARATAFMA XRUA 7 DE SETEMBRO N. 133

(Canto da Ramalho Ortigão)

VELHASI NHA

AVALIAÇÃOt»Sm

VOCÊ SABIA......que Attila, rei da antigüidade,

foi ehjmado o "açoute de Díps".porque devastou o Oriente c o Oc-ci-dente? ....* ...qüü o oleo de fígado de baca-íháo é um dos agentes therapeuticosmais pidcroso com que conta a me-dicina??

...qut*. Feliz de Ia Vcga, celebre cscriptor bcspanliol, chamado "Phe-nix" do talento, escreveu uns 2.0UUdramas e autos, com oito gêneros¦— comcdles de costumes, de capa oespada, pastoris, heróicas, trágicas,mltliologlcas, de santos e philosoplil*

.. .que Venlltloi, o turbulento Ve-niiclos, nascfu na Ilha dc Creti, í«»silha que. apesar das setuaes pirtur-bsçôo» pnlitlciiB, não perde o sru srsacro, com suai pedras mlllonarl»»?

...quo a» corrliU» de touros. 3 5Ü»gnnos snU» de Christo, eram de ui**>em CreUÍ Estodo», »xcavsci.<fs. do*itumrnto», provam esse passado i«u*romuchico.

t'

WMPEÍ5A DAS COÍITINAS - E'tarefa simples. Retiradas, devem sersuavemente batidas até que o pôdcsapparcça. Dobram-se então cmquatro partes, cosendo ns extremi-dades para que não sc rasguem-Põem-se em água morna, simples.No dia seguinte retiram-se da água,descozem-se e cnsabôam-se cuidado-snmentc, pondo-as em água fria,que so leva ao fogo, deixando aque-cer gradatlvamentc, evitando quechegue a ferver. Espremcm-se semtorcer; virando a parte dc baixopara 'cima. põem-se então a ferverc magua limpa. Hiimidas ainda, 6âipassada* a ferro, pincelando-as de-pois com água gclatlnada para rc-afiuitircm a somma primitiva.

Para as cortinas de côr o mesmoprocesso, usando sal e não empre*gando água quente pars que niodesbotem e seccando-as á sombra.

il:::FLANELLAS E TIUCOT - Devem

ser limpos da seguinte maneira:Serão postos cm infusão dc aguu esabão branco durante 8 horas. En-xtgusm-ie depois em água morna etteesm-se, embrulhai!»-, «cm flsnelll.P««s«m-se .i Una completamentesrecos.

m*mBm\mmmmmmm^^^^^^^^^^m^^^'^^^^mi i.i . ri ¦ ^" .,.. , 'fc ._.*_. -i

:"'" '¦:¦'*¦ ' ""' '.-.* •¦-.*'¦:*" m * ¦'¦¦ >"*st«L' H¦* >T ^ -íi "H

UflUFMTfl ^'llfiBn* » ^>ââà'

Ací CARVALHO

Assim, de «ahecinha encanecidavDe olhos tristes, sem resto de fulgor, ?E' na minha que evoca a aua vidaPa* *** o caminho do ideal transporc

À' ingênua commoção desfallecida,Revê brancas visões do seu amor,E tenho que a saudade commovidaDá-lhe graças, perfume, luz e côr....

Vida que vae... Nossa alma vae atraiBuscando a dôr desse minuto eternoPela alegria que nos deste e dás. ..

Quando eu velhinha for, o meu antanhoSentirei noutra vida e nesse invernoLuz que farte terei a um sol estranho»

0 PODER DO PEN'SAMENTO

Annle Besant. '

tntcnUte pensar »o mais elevadoque pofsacs conceber c realteal-o;o esforço é o que vale, e o <rue seeleva em conta para julgar as "vidasheróicas.

UM PERFUME DO OUTRO MUMDO.'

Üsan&> Oleo ou BrühantfoaPHENOMENO *,

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CULINÁRIA«HOK8 D'OEUVRE"

Prepara-se um pastelão de galll-nha. de peru ou de presunto. Põe-se numa travessa, rodeando-o comrodelas de limão, tomate, pepino,folhas de alface branca, ovos durose azeitonas embebidss em caldo delimão, um pouco dc sal e azeite, Ovinagre pode substituir o caldo dclimão.

BOLO DE LIMÃO\'% chicara de água quente umn

de assucar, 4 ovos, 1|2 chicara decaldo de limão, 1 colher dc chá decasca de limão ralado, 1!2 cdber desal fino. Junta-se o caldo -ae limãoao assucar c aos ovos batidos, cia-ra c gcmma juntos, depois ajiintam-se as cascas de limão ralado, f>alfino c a água quente, onde foi dis-selvlda gelatina, na quantidade suf-ficienlc para formar consistência.Cosinha-se em banho-maria c arru-ma-sc cm prato que possa ir aoforno. Cobre-se com claras bitidascom assucar e algumas casquinhasdc limão. Lcva-sc ao forno paraeôrar.

CKAV1NHOS(J ovos, 100 grammas dc manteiga,

\'i kilo d? assucar, fiirinhsi bastan-lc para formar a maisa sem endu-recer, crsvinho 10o grammos. .^ían-teiga, ovos, assucar. cravinho bati*dos juntos. Depois junta-se a fori-nha até formai* a massa. Promptaesta, pôe-se farinha nas mãos r fór-ma-sc. conforme o gosto, ramlnhos,etc Forno brando e fôrma untuda.

PETRONIIHA8135 grsmm.iv dr manteiga, 'J'.'."! do

hssucüí, I ovo, l cálice dc rliuiii, 'ÍJ5*ramm«ji de farinha de trigo, «Mis-tiíi*'*'.* tudo e citenrie-se a misM<cortando de fArmt redonda. Torno• fôrma untados ile manteiga,

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PEQUENO CONTONa montanha, um joveu pastor

cuidava um rebanho de ovelhas.Um dia, sentou-se numa pedia, *

sombra de uma arvore. Dormiu..-E o sonho balançava a sua cabeça, iu-clinada para a direita e para a es-querda. Um carneiro, que comia fo-lhas e rebentos da arvoro, bem per-to delle, pensou que o seu pastordesafiava-o para um combate. E sspoz em attitude de corresponder aessa provocação imaginaria. Retro»cedeu alguns passos para tomar ira-pulso c precipitar-se para o pastor,numa valente marrada. Ao sc verarrancado da sésta adorável, o paB-tor ficou furioso; poz-se de pé, to-mou o carneiro com ambaB as mão|e o jogou longe de si. O animal, as-sustado quiz fugir, e rodou num pre-cipicio perto do local. Os outros —carneiros c ovelhas — approxiraada-mente cem, saltaram atrás do car-.neiro aterrorizado c morreram nofundo do precipício.

Deante desse espectaculo lamenta-vel, o pobre pastor arrancando oscabellos, em grande desepero, disse:

— "Ahi se eu tivesse evitado essemovimento dc cólera'!"

A cólera é má conselheira... Quema executa, recebe o castigo.

Jr JL Cu U¦> SB >BBJ» ^Kr RINOSIl!Ob mais intercsnanles e chies figurinos da actualidade, tacscomo: "L'Officicl", "Vogue", "Le Garden des Modes","Modes et Travai»*", etc, etc, hem como um completo cvariado sortimento de revistas eelrangcirae já hc encontram

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r*MINHA RELIGIÃOMiguel de UNAMUNO

Minha religião ê buscar a verdade, na vida e a vida naverdade, embora sabendo que não as hei de encontrar em-

quanto viva; minha religião ê lutar incessante e incansável-menta com o mytterio\ minha religião é lutar com Deus, des-dc o romper da aurora até o cair da noite, como ditem quecom Elle lutou Jacob. Não posso transigir com aquele tnco-iiluu-iiil — ou thcognoaçlveta como escrevem os pedante»,nem com essa o; Ira historia do "'aqui não pussiaw". Repilo oeterno "ignorablmua", E cm qualquer caso quero attingir •»Inaccessivel.

< JÍiMÍÍSM I i I.' Mmmeimiaimn ,;,*.,., I II I! , pSwPw^wlpPpp^ l|flPHIH|Nii^MHt| WÊm. ¦

hHBHSRB^^J?' ' ¦ ''¦'* .'-V* v.-" -'!'O JOKNAL-i- Domingo, 8 dc Março de 1936

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ti "^WrfÊmKmÊ^^^^^^^^^^^KWmW^t\w^m fl Específico iia toe

'mwmASTIIMA-BrtONCHITEI COQUELUCHE

VEJAMOS O QUE DIZ UM DOS MAIS REPUTADOS ME-DICOS DE SAO PAUEO :

Ha muitos annos vculio empregando largamente, em vas-ta clinica, neste Eatado, com resultados sempre oa mala lison-jeiros, a CODYI.SE Schmltz, ultrapassando mesmo, em mui-tos cqsob, minha expectativa no tratamento da broncliite, as-Ihma, coqueluclio e demais _ffeec.es do apparelho resplrato-rio, que multas vezes resistiam a outra medicação.

DR. FRIDEL TSCHOEPKE.OM DOS MAIORES PEDIATRAS DO RIO ESCREVE :

Ha longos annoa aconselho em minha clinica CODYLOSEScbmltz no tratamento da coqueluche e da bronchlte, e tenhoobtido tào bons resultados que o emprego hoje em meu pro-prlo filho quando actomiatUido de resfiludo com tosse.DR. G. WITTROCK.

Rio de Janeiro, 25 de Fevereiro do 1035.

COISAS DA MODAtmmm

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UM ____ãíÉflMIP 'fe__í^^^l^l^Í^^B

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_?*?»^_Í?S^8*Wf«?l58__il»lii^^BiüÜüR

** !As luvas dc cores vivas- sãoima novidade Interessante e atra-lente, para o sport on para as ho-as matinaes, para as horas da tar-le, variando apenns as marcas c oíatcrial — couro ou antílope.

¦— Um vestido preto, de decote

mbido, .numa mulher elegante, um'io, grosso, dc ouro, com duas voltas,

io eollo, na hora do chá, pode-seIIzct que é um effeito novo e belbr distinclo.

0 vén, formando uma aureôlato redor dó chapéo, cm vez de dei-ta-lo caldo, é uma graça nova, deun effeito novo.

¦— Um penteado elegante para asouras: sobre a fronte um grupo demeles, collocado bem acima, e «o-ire a nuca outro grupo, tambemambem bastante alto, mas leves evonxos.

Para a noite, apparcce a rede-linha rpara o penteado, feita a fios1c ouro, ou pcrolas finas, hármonl-

sando com a côr dog cabcllos ou dosvestidos. Hn modelos de "chamille"negro, cravejados de "estras", mui-to bcllos.

Um exito seguro é o chalé co-berto de lnntcjoulas nacnradas, fn-zendo ou não fazendo jogo cora ovestido.

A sandália, dc saltos baixos,cujas tiras são substituídas por ca-deias de ouro, são as preferidas pnrna noite de festa. O salto è quadra-do, dourado, original.

A elegância de alguns modelosnoturnos é exclusivamente dada pe-Ias "cchàrpes" do cores adequadasao complemento do vestido, já queestes são tão simples. "Echarpcs"em fôrma de "jábot". como um col-lar pelo qual se passa a cabeça. Nafrante do vestido, fica fixada porum brnç>*.i de diamantes. Os panua, ificam unidos atraz, por um grandelaço, de onde caem até o chão. On-tra "echarpe", com motivos de flô-res, pode levar-se dc mil maneiras.E* de musselina de sida "ffauffré",verde, rosada e azul. Duas rosascentraes, enormes, que ficam collo-cadas mesmo embaixo do queixo,para, que os panos, passando pelosbombros caiam atraz.

Fiel ás influencias que são ainspiração dests anno — antigüidadeclássica, Renascença, — a moda de-sejada «ue a mulher ovoque aa es-tatua*- ''.as deusai antigas. Tudo de-peni'u do drapeado.

Os homhros vão âs vezes desço,bertos, si o movimento do recolhi**',o exige, mas vê-se sempre decot.sbem abertos, sobre tudo nas costns.

jí. Wi /. t\ : — ¦-..¦ ——._.?: _...:..:,.:;..,,.,,.$*?'_. ÍÜiiiiViUáiíi',1 JS|| ' "*""" "*X"

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M\ COSTUMES Ii Vírl Bonitos de verdade, esta L„ JggS*

I \ modelos caracterizam bem . ," "r i^W

i "í *-nJí a ele8anc*a parisiense, essa y>'-'à • 'K'í Wa elegância adoptada pelas WÊ • ' » '

mulheres de todos os países ... * 1|1 '•

::que constitue o mais cíoro /^^ ¦•':¦•' .'. "

'.».. —- *j perfeito arranjo para ' ¦. / Wf '¦"/ ' .

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^erf/uasCom o ''..n dos "Banho?

lüabeltcz BAROWAti", V. apoi. i_ cònstalni' estn nolto. r.i

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nno iHiiiirin iiiii.i iiiIxh iin. Saeu denomlnadoi"Uanlio.i ily I0nliel|f.7. SAUUW.VL.",Pcso-ho iintes ilo Imnlio i> depois delle,,' nflm

da verificar u dliiihiulcAu »lr seu p.-.-o. nem pro-Juizo paru suu falido. i*6dcso diminui), üo um ;iüois lill.ih (>m eitdti lianhi).

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Peço-lhes cnvlir-me Kitu!«. o folheto oupllcutlvo ' "Bunlios doK;<beltez "Sarowal". - •

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COCKTAIL DE RISOO filblnho do escriptor apressa o

pae para leval-o ao passeio, O paoprocura convencer o 'pequenino;

Dcirtg teu pae pensar um poucopara escrever e sair depois comtigo.

Mas o menino quer Inverter essaordem de trabalho, parecendo-lhoque dessas operações uma podia seradiada:

Papae, você escreve já para saircommigo e depois, cutãn, quandovoltar, vocí pensa.

A QUEDA PAS FOLHASMenino, porque está. a arrancar

e a atirar na rua as folhas do llvroVEstou fazendo dc nutomno.PREFERENCIAS

Nao gosto dolla. E" qma'literataque parece um literato.

Prefiro elle. E' um literato queparec* uma literata.

NO CONCEITO VOCAL EINSTRUMENTAL

Lindo! esse coro dc boca fecha-da.

Como se chama?Deve chamar-se — "Não en»

tram moscas.A IMPRESSÃO

Que tal te parece Josephina B*.-ker?

Nio i branca nem negra, lí'nma negra <|ue parece branca ou uma_ran_i qui* parece negra.

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PELA BELLEZA FEMI-NINA

A moireuinba, da praia fas época,0 nâo sabemos por quanto tempo...

Mas os conselhos andam alü, pre-venindo contra os beijos ardente» dosol. Esses beijos são esplendidos dovida e alegria, quando não queimampelo abuso. Assim, V. leitora, ax-poiido.se aos carinhos desse rei, nãose exponha demasiado, prevlna-seresguardando sua cutis com qual-quer desses preparados que as ele-gautes das praias européas c ame-rier.nas usam, em justa defensiva.

0 calor está, nestes dias, lntóle-ravel. V. se queixa com o melhor desua razão, por Isso que transpira,muito no rosto e, cm certos mo-mentos, não sabe de que valem osretoques a que se habituou sua vai-dade feminina.

Mas ha rocurso, leitora gentil, etirso está neste processo: pela ma-nhã, em seguida á hygiene costu»meira, tome uma toalha com águafervendo c applique varias vezea,ate que os poros se dilntçm .hasta--te. Depois, faça o mesmo com outratoalha molhada em água fria, ge-lada, podendo mesmo ser com gelomoldo. 0 "i*ouge" co pò de arroz,deve usal-os, então, discretamente.

Mãos humidns... Quantas.de vo-cís se queixam disso! E' um des-encanto que a falha da saude lhesdá .quasi sempre anemia). Dc ap»plicação local, existem muitos rc-medlgs, mas o tratamento internonfio pôde ser ditpcnsado, Daquelle»remedios, um exccllentc, è a fri-cção seguinte: belladona. 150 gram-mas. misturadas a 50 '•.¦amas deágua de Colônia.

Outro, tambem optimo, é: 40cramm.i» de talco. 10. de amidon;i, de ácido Salrrllfco: 5, de borotodo sódio, e um perfume á vontade.

'Quando a iraunplraçio não <f c*»-ctH-»lvg, basta lavar as mfios com sa-bnnttte . enxugal-ns com água, ondese tenha •nUtttrsitn uni nmien deformo' ,.

«..'¦.

-: ¦' . .'¦

¦

LEITE, 0 AUMENTON.l

A necessidade de uma gran-de campanha educativaEscrevendo, ha pouco, sobre o po-

pel do leite na alimentação indivi-dual, o Prof. Josué do Castro, illus-tre especialista em questões de nu-triçâo, lamentava a falta do umapropaganda intensiva do Uso do leite, de maneira a fazer com que onosso povo comprchendesse a neces-sidade que tem do consumil-o cmmaior quantidade.Alimento ideal para todas as idades,

o leite, quando consumido systema-ticamente e na devida quantidade,faz povos sadios e vigorosos. MacLestcr, a propósito, cita a esplendi-da constituição physica dos suecos elembra que entre cllçs existe uinavacca para dois habitantes. Altos,fortes, possuidores de bella ossaturae bcllissimos dentes, os árabes c oshomens do Sahara quasi que só sealimentam de leite • de tamaras.

A deficiência physica do brosilei*ro médio é talvcr explicável pelopouco uso que fazwnos do leite. Jo-sué de Castro avalia cm 110 grs.por pessoa o consumo de leite noRio de Janeiro e ein 50 grs. dis Es-tados. Em Recife, eutre as classespobres, encontrou a media do 20gri*.

Sc isso, cm parte resulta de fa-ctores econômicos, cm grande parteresulta dc falta de propaganda. Apropagandi do uso do leito deviaser feita pelo governo c pelas auto-ridades sanitárias, com o mesmo ar-dor com que os fabricantes annun-niam os seus produetos commerciaes.Propaganda bem feita dc um bomprodueto dá fiempre os melhores re-sultados. Observe-se o exlto quetem alcançado, entre nós, certascampanhas educativas como, porexemplo, a esclarecida propagandaque foi feita em torno do cremedental Gcssy. Nada ha que justlfi»•|ue e pa.ue a propaganda como ohom produeto. O leite et*tà nesst ra»so. O governo americano compre-hendeu e*sa necessidade, fez umnlarga rampmih*. * elevou n medi*Individual do consumo do leite dc700 a 1-000 grs. por dia» conformea reglfto.

Por que »Sn farer n mesmo entrenóst

CONSULTORIOMDE BELLEZAMme. Jacquellne, dlrectora do Ins-1

tituto de Belleza. "Ccdib", . AvenidaUio Branco n. 245, segundo andar(Clneland.a — Telephone: 22-9067),terá o máximo prazer em respondera todas as consultai, sobre bellezaquo suas encantadoras leitoras qul»-(¦rem fazer-lhe seja por carta par-tlcular (juntando, então, eello paraa resposta), seja por estas columnas.

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N. B. — Attcndo ptiitoiílmente noconsultório todo» **• dlaa utela. dusII áa l» horaa »

Era um homem muito rico e decostumes muito exquisitOD, tão ex-quisitos, que fazia tres annos quenão via os filhos.

Encerrou um sapo numa gaioladourada, com enfeites, campainha ealmofada de seda, ònde deitava oahlmalzlnho. ',-¦,'•

Mandou ent&o chamar, os. seusIres filhos que appareceram dean-te delle muito medrosos mas cadaqual .mala amável *_ sem surpresasvendo o estranho hospedo da gaioladourada.

E o pae lhes disse:•— Se eu morrer, coisa que podoacontecer de um momento paraoutro, quem cuidará este bellopo?- Eu! — exclamaram os tresmesmo tempo, pensando cada um

na herança do pae rico.E o pae perguntou ao filho mais

velho:E que lhe darás para comer?

A resposta tinha que ser dadalogo, sem pensar muito, expontânea.E_ o fl ho mais velho, com a lnten-ção de agradar o pae, demons-trando a maior solicitude pelo sapofavorito, respondeu:

Coraçõeslnhos de rouxlnóes, lin»guinhas de andorinhas e...Basta! — interrompeu o pae.E perguntou áo segundo:Quo lhe darás para comer?

Nenhum delles, nunca pensara _alimento de um animal tao vil comto sapo, mas o segundo filho nãoquiz ficar diminuído na intençãoda resposta do irmão e respon-deu:' »- Creme, pela manhã, amêndoae mel á tardo, e'ao melo dia... .

Basta! Basta!•E o pae passou a Interrogar, .o

tercejro: l . .;E tu, que lhe darás para. co

mer?- O filho mais moço, já tinha pen-sado na resposta: ***

O melhor do melhor que tutenha, em vez dc ser para mim,será para elle. Não lhe faltará asobremesa de bonbons e...

Basta! Basta! Interrompeu opae. E approxrimando-ae de umajanella com a gaiola dourada,abrlu-a e o sapo pulou fora edesappareceu na relva. Depois, vol-tando-se para os tres filhos, disseirritado* * ¦

O sapo come moscas! Passefora daqui, cada um!

Os filhos saíram cablsbaixos.Mas no povoado toda gente soube

do caso e até hoje — faz tantotempo! — quando alguém, por adu-lação o interesse, faz promessasexaggeradas, se diz secamente parao adulador • Interesselro:

O sapo come moscas!

______

" ' a_____a_

Ja^m^X^^^^^^^M^Ê^^^^W^MWS^V^Mr^ ¦

j0 ^P^^^^^^^P^^^^^^ _&__./m mm^^^^mmm$^M^Mm^^Mm 8__/¦ri; . mmm W^MíWm^^^WÊ^^m/ i __B__*f_r~ WwxfflfflW&ffiíimz''. tfvWJWSxSm

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^^ __ül^ü^^si^Ü^<SP«iP^^^ÜÉ'¦:.*¦ ¦."'¦¦ ^l^mmm^^^m^^^wmÉwKm

BRAiHE NEGRO..

... sobre "loUe" de cor,esta toalhinha, medindo65 * 50. A côr pôde serasul, verde ou rosa. Emtoda volta o motivo é acegonha, em ponto de"festonó", branco parao corpo s negro, ponto*'tige" para as pernas,olhos « blvo, Renda ú

volta

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6mm» ^immmmmmtmmmmmmmmmmÊmÊmmÊmmmmmmmmmmmaÊmmmmmmmmmmmmmmmmi— ' " **—¦" ¦¦¦¦!¦ in min >i-i >i ¦¦ .1 i ¦¦»...¦ mi ¦>¦¦¦—¦,.,.ii i i ¦¦*¦»

pÉta*IÍO JORNAL - - Dominao, 8 tle Março de 1936 :V ¦ * ;¦;:.'-".-'-: ,':¦,.¦' '¦.'.¦.¦'¦¦ ;jy\

=— i ' saaia-aaaaaa áai

¦ i»ii*

•s!

Automobilismo0 volante Raul Rigante ganhou o "Grande

Premio Internacional", em Buenos AiresBUENOS AIRES, 21) (U, P.) —O famoso volante Raul R|.

gantl, dirigindo tini carro "Terrapluno", ganhou o "Grando PremioInternacional", na distância dn 7 mil liilomctros, rnmprclicndcndo ocircuito Buenos Alros-Santlngo do Chile, no tempo de 81) Iioi-iim, 47minutais, 20 Nof-tindo*- c *1|5.

Collocarnin-so ém seguida: Antônio Vasquc*-, com machina"Ford", em 01 horaa, 47 minutos, 7 segundos e 15; Hlppomenes.com 01 horns, 52 minutos, 27 segundos e 4|5; Jullo Piire**., con» 02horns, 40 minutos, 54 segundos e 4j5; Taddcu Taddls, com 02 horas,48 minutos, 4 segundos o 4j5.

Nn partida alinharam-se 133 autos, srt tendo completado opercurso 25. NSo houve nccidcntcs de monta, duranto n longa odifficil prova.

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J. MONTEIRO DA SILVA & C.MATRIZ - RUA S. PEDRO 38

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A FORTUNA DO CAMPO TROVEJANTE

A utopiDE TOMAS MORUS

mmwíMMt-immmMM

A gravura mostra o carro mais original construído nos.Estados Unidos: o "Scarah" de William B. Sout de motortraseiro. A construcção deste carro teve um fim determi-nado: maior conforto. O seu interior recebe assentos mui-to confortáveis e mesmo uma pequena mesa. Pode-se

jogar cartas como se não fosse no interior de um auto-movei. O calor e os ruídos, são mínimos

 Companhia Ford está ensaiandoum aeroplano barato

(Conclusão da 21 pagina)o Fado dispõe, para alcançar seu fimtotal: o amor para com Leonido. ¦

"0 Fatalismo", nesta peça, tem as-peetos inteiramente inesperados, em•elação à definição de Ignacio Erran-

ilonca.Nenhuma violência direcla exer-

cem os decretos do Fado sobre M.ir-lisa. Argante é quem lhe reprime aliberdade (los dese.jos e acções. Aacção do Fado pesa totalmente so-bre os acontecimentos. Através dei-'es, padece Marfisa as conseqüênciasnfallivcis e pretendidas pelo desti*

no. para conseguir seu fim.Enredadas estas circumstancias,

era meramente impossível, não devertingirem os braços de Leonido osmembros delicados de Marfisa, numamplexo fraternal. Logo, embora te-nha sido indirecto o império ilo Fa-do sobre Marfisa e Leonido, não dei-xou cerrada a passagem para quaes-quer outras consoouencins, senão asdecorrentes das circumstancias fa-taes: o achado do escudo e armadu-ra ile Leonido e s*.*u encontro c tratodeste com Marfisa.

Dc facto, o fatalismo nrroga parasi tal senhorio, no decorrer (los sue-cessos desta peça, que nem lhe vale-ram a Argantc todas as artes magi-cas, e o ter á sua disposição Megera,fúria terrivcl. Elle mesmo o confes-sa ao entrar na corte de Trinacria,em busca de Marfisa.

Jor. IIIEsc. XXIV

"Arsr. — ; O crueles hados, o ciclos,NOVA YORK (Via aérea) —.

Informam que a Ford Motor Com-pany está fazendo intersesantesexperiências com um monoplanomuito leve e barato, equipado commotor de automóvel aperfeiçoado.

Noticias recebidas de Washin-gton íaüein saber que o Departa-mento de Commercio autorizou aoongtrúcçâò de um monoplano dedois assentos, impulsionado porum motor Ford V-,8 de 115 HP.

Diz-se que Henry Ford está in-teressado no aperfeiçoamento doum motor de automóvel apropria-do para uso em aviões.

Ford tambem se interessa pelaconstrucção de um avião "runa-

bont." de fácil funecionamento ede pouco preço, no qual possainstallar seu motor.

O novo aeroplano, conhecidocomo modelo Ford 15 — P. é ummonoplano com cabine para doispassageiros. Tem duplo comman-do. Deante da cabine para passa-geiros se encontra um comparti-mento para carga que pôde levar27 1|4 kilogrammus de equi-pagem.

O apparelho tom dois tanquespava gasolina cada um. com capa-cidade de 56 3)4 litros, o que dáao avião uma autonomia de vôode cruzairo calculada em mais de800 kilometros. O tanque paraóleo tem capacidade para 5 1|2litros.

A autorização experimental quepermitte a companhia effectuarvôos de experiência e outras pro-vas expirará a 1" de junho pro*ximo. ,

CINCOENTA E CINCOMODELOS DE AUTO-

MOVEISA producção americana de au»

tomoveis apresentou-se aos mer-cados do mundo com cincoenta ecinco modelos. Somente um temquatro cylindros: o Wellys 77.

4 cylindros 1ti cylindros 226 cylindros 25

12 cylindros (Cndillac-Lln-coln (2), Pacltard, Pi-erce-Cerrow (2) .... 6

Desenvolvimento do 6 cylindros(Os 3 modelos Graham sãu de 6cylindros.

— Variações de preços: pe-quenas.16 cylindros (Cadillac).., 1

Tulal B5—- TSiüSíí independentes: Buick

d modelos); Chevrolet Master,Chrysler (2 modelos): De SotoAS 6, La Salle 8, Oldsmobile 6,Oldsmobllo 8, Packard 120, Pon-tiac DL 8, Studebaker.

NOS, AUTOMOBIUSTASPalestras sobre direcção de au-

timovel, destinadas a contribuir paraa M'!*urança, o conforto c o prazerdos a:itomobo'Í8tas, preparados pela

GENERAL MOTORS DO BRASILO preiente capitulo versa sobre

matéria tão attrahente quanto a donumero passado — a arte de guiarautomóveis á noite.

Devo elle merecer toda (i- attençãodos nossos o.utomobilistas, especial-mento os .amadores.

IIGUIAR A' NOITE

E' bem verdade que, quando agente começa a ficar pratico em qual-quer coisa, começa tambem a fazel-asem muita attenção, e c isto que nãodevemos esquecer ao guiarmos onosso carro. Por isso, sc nos primei-ros tempos guiamos á noite com es-pecial cuidado, já depois passamos acorrer de tal fôrma que a distancia

BJ*^5§SJjjl§§í^

111111visível por nós, por meio dos pha-róes, se torna insufficicnte para aparada do carro. Naturalmente, a dis-tancia ilhuninadn é -imitada, mas,apesar disío, deixamos que a veloci-dade do carro nos leve além do pon-to cm que facilmente poderíamosparar.

E' e.xacto que, á noite, temos atendência de correr menos. Mas, senão formos cuidadosos, aos poucosnos iremos habituando a velocidademaiores do que as que desejamos èdahi os riscos. A força centrifuga nãodorme.., Age á noite como dc dia,segundo os mesmos princípios.

Muitos dos pharóes modernos sãooptimos, nus, não obstante, ní*o nosdão a visão <|ue lemos dc dia. Numespaço dc tsmpo muito curto pôde

QUANDO

um homem dein-,-:-»» in-, iilnil.-i não fo„•» mmi si-Kiirn de vldn,

•— AINDA não e um .10MI-.M

/j;

.... , „- —£— —1) ¦ Bmmmm9f I P*C**\

surgir-nos á frente um vehiculo ouum pedestre E muitas vezes temosde parar ou diminuir a marcha, re-pcntlnamente, devido a alguma coi-sa na estrada... talvez um dessesgrandes caminhões que só vemos aochegarmos ao pò delles; ou um carrocuja lanterna Irnzeira se apagou...uma curva inesperada ou qua queroutra coisa.

E é nessas oceasiões que novamen-te deparamos com a força centrifuga.Ve-se logo que parar não é uma coi-sa tão simples como se pensara. Averdade é que ha realmente tres coi-sas a serem feitas. Primeiro, temosde pensar em parar. Depois, temosde pôr o pá no peda:. E, finalmente,calcal-o.

Parece Incrível, mas o facto é queas' duas primeiras phases da brecadatomam tempo. Menos que um segun-do, talvez, mas mesmo nesse segun-do a força centrifuga está agindo.Com effeito, a somente 30 k. p. h„o motorista médio percorre 7 metrosantes que sequer possa começar ausar os freios. Ii desde (¦•*¦_ os faztrabalhar effectiyamenle, alé parar ovehiculo, percorre quasi 6 nielrosmais, por melhores que sejam osfreios é os pneus do carro, e por me-lhor que seja a estrada. Taes dadossão os colligidos pelos technicos quetem estudado o assumpio, c uos quaesse deve o quadro aqui reproduzido;

A primeira coisa a ponderar é que

iBÍÉimÊÊÉSÊÊ{grc-B-***-**™»; í ESEBE-BJ

WÊÊmiã

a distancia necessária para parar, au-ginenta à proporção que cresce a ve-locidade do nosso carro. E é precisolembrar que, quando dirigimos'umcarro, pensamos, por assim dizer, como pc, agimos com o pé e paramoscom o pé... c que se não formosbem cuidadosos, será fácil corrermosmais do que a segurança indicaria.

Mostrado assim o perigo dc nio scprestar attenção especial aos pro-prios pharóes, quando sc guia á noi-te, vejamos o que os automobilistasexperimentados dizem a respeito damaneira dc se evitarem aborrecimen-tos com os pharóes dos outros car-ros.

O que elles dizem é que, quandoalgum carro caminha em sentido con-trarlo ao nosso, á noite, o melhor cparar, prestando-sc attenção aos pha-róes do outro ¦• gunrdnndo-so a mão,

Se fizermos isso, não correremos operigo do nOs chocarmos cum o ou-tro carro, nem us luzes delle nosatrapalharão. K a conclusão final éque o guiar a noite pôde ser tão se-guro como o guiar durante o d!n,tudo dependendo de eslar-sc sempre«'crtti c fazer-se Iodo o movimento

com a necessária atten.ão,

O sol, o luna, o cstrcllas,Planetas, signos, luceros,Cúan eu vano solicitaEl humano entendimientoTorcer do vuestros influjosLos soberanos decretos!

Quando soou a hora definitiva,para se effectuur o derradeiro passocm direcção aos decretos do destino,Argante esgotou os recursos á suadisposição, tão efficazes antes, norapto precipitado dc Marfisa c an-terior demais aos desígnios pruden-tes do Fado. Naquella oceasião, pôdeÀlagero. arrebatar Marfisa, porque aarrebatou do Mitilene; mas não apôde arrebatar dos braços paternosde Casimiro, por serem braços, des-tinados a esse amplexo tão feliz, pelodecreto immutavel do Fado.

Essas próprias magias de Arganteforam, como já se viu, instrumentopara o enlace cada vez mais intimoentre Leonido e Marfisa. Elle,_ pois,inconscientemente, serve os desígniosfalidicos.

A definição do P. Errandonea pres-Ia-se, de maravilha, a esta interpre-tação recôndita. Não é, absólutamen-to necessária a influencia dlrecta doFado sobro o espirito da sua victi-ma, cnmo no caso de Segismundo.

O espirito humano pôde soffrerviolência no seu livro alvedrio, poruma cireumstancia simplesmcnto ex-trinseca, Nesse caso, o Fatalismo,tem uma funcçio tão importante,quanto no primeiro caso; pois, cmambos, por decreto de um oráculoou destino, dá-se, do facto, violênciano livro alvedrio humano.

Além disso, esta violência devo serinterpretada, "in lato sensu", isto é,acontece ou por imposição clara ¦ econhecida pela victima, ou, por cir-cumstancias, cujas conseqüências fu-nestas o fatídicas, suo complctamcn-te ignoradas pela victima.

Encarando-sc o Fatalismo, o pontocentral de toda a trama do uma peça& ser cila decretada pelo destino, ou,por elle disposta, em vista do nmfim triste ou feliz, sendo impossívelao personagem padecente qualqueracto efficaz consciente, ou, incon-scicnle. contrario no valiciiro.

Amnlo é. pois. o espaço para ap-plic.ições dramáticas, nesto sentidodo Fatalismo. Cabe, nelle, o influxodirecto sobre o animo de Scgismun-do, e a guia inelutavel para um; des-fecho, qual o tramite de Marfisa cLeonido. para se reconhecerem, co-mo irmãos. Em ambos os casos, ovigor dramático do Fatalismo é pu-jante. Os sentimentos, os soffrimen-tos moraes o materiaes, o enredo, avaredade dos factos, a luta dos di-versos personagens: — dos conquis-tados o plgcmados pelo decreto fati-dico. e, dos atirados, pelos própriosdesejos o paixões, contra a correnteintransmeavel do mesmo decreto do-minador, tudo pôde suscitar o ele-mento dramático vertente.

Para Argante, por exemplo, consolodns vnticiniòs do Fndo, eom respei-tn n Marfisa, da um modo geral, co-mo foi visto, mas ignorante do pa-pel primordial do I.conido. pnra aexecução das predicçfies conhecidas,ignorante da senda para chegar aessa execução, enganado, por esem-pio, nn interoretação daquelle dilem-ma. que cuidava funesto, e. seriaafortunado, as acções suecessivas doFado ate o corôamento dellas, ei-amde a salvar, se perigasse, como erra-damente julgava, ou. pelo menos ave-riguar e presenciar mini n resoluçãodo acontecimento vaticinado.

Ora, só o movimento dramáticoateado, neste personagem secundário,engendra toda n magnífica pompa demagias c sortilegios, núcleos pode-rosos dc novos agrupamentos e com-bin^ões dramáticas.¦Relevaria,

pois, se taes energiasconcentram em si o Fatalismo, trans-form-ivcis em acção dramática, evi-denciar toda a vigorosa e brilhantetela dos sentimentos e acções dnspersonagens sujeitos aos decretos doFado. *•

(10) A onsi Athena-Rnltora, nueacaba de publicar, primorosainentctraduzldn nplo sr_ Paulo M. Ollvei-ra, a "Cidade dó Sol", do Campa-».*-¦¦.--,, (****¦_ ortitp^iin uma traducQ&oportugueza da "Utopia", de TomaxMorus. devida A pena do mesmo es-rrlptof. Essa casa — 6 um prazerregistra!-« — vem de dar A publlcl-d.idi». ainda pm traducç-Vs do mr.¦*;uiln M. Oliveira, o "EMgip daIjOiirnra'. de Krasmo, as*-lm comoo "Discurso sobre o Methodo", deDescartes: louvores, pois, ao com-potente tr.-tductor e á beneméritaeasa editora !

(11) A. Comte; "Syntème de Poli-tlqne Positive'*, vol. II, pg, 286 da2» «<*¦ ir ;'¦•¦*'•.

(lí!) Morus figura no CalendárioHistórico do Augusto Comte, comoadjunto de Camoanella na «ema*»*presidida por Santo Thomaz deAquino que Inicia o niez dp Desci*r-ter, consagrado á commemoracSodos prlnclpaps instltuldores da Ehi-losophia Moderna.

E' a. seguinte, a disposição dessa«emana:

11» mezDescartes

A Philosophia Moderna! — Alberto, o Grande — Joflo llr

Snll-iliiiry,¦* -- Itogcrlo Bacon — iln» mu minl.nllo.

. *» "o-iventnra — .lonnnim.— R.untin — o rnrile-il il- Cn-in.

li — Montalrfnt» — Krn-imo,— Cann-niiplla — ílorn».

7 — Santo Thomaz de Aquino,

(ConcliiMÜo dn :s." pnelna)cunservuvu-sc impassível c silenciosocomo a morta á sua esquerda, graveo impcrserutavcl como o recem-nas-cido ii sua direita. Só uconteceii umincidento para quebrar a monotoniadaquella curiosa piocissao. QuundoKentucky se curvou paia a caixa, opequenino, num espasmo do dôr,ngiiiTou-lliv um dos dedos o retovó-qassim um momento. Kcntucl-y ficoutodo nervoso, unleudo. Veiu-lho aorosto crestado o curtido um ligeirorubor. "Ora vejam o diubo do pe-quenol" exclamou elle, tirando odedo com mnis melguicc o cuidadodo quo cra pura se esperar delle. Aosair, ia com o dedo separado dos ou-tros. cxaminanilo-o curiosamente, Oexumo provocara a mesma observa-çào original a respeito da criança.

Parecia ter prazer cm o repelir."Brincou com o meu deuo, disse ellopara o 'lipteu, moslruiiuo-lho o or-gão prcwk-giaüo: ora vejam o diabodo pequeno I"

So ás 4 horas é que o acanipaincii-to loi descansar. Ficou uniu luzinhaapenas a arder na cabuna, ondeStumpy sc conservou velando. Keu-tucky nimbem, bebeu a valer e con-tava muito satisfeito o que neonte-cera, terminando sempre por chamaro menino de diabo. Parecia que issoo alliviuva grandemente dc qualquersuspeita de sentimento, porque Ken-tuciíy tinna as fraquezas do sexotorte. (Juundu todos foram dormirelle suiu tambem e foi até o rio as-sobiando corn um ar pensativo.

Depois voltou, sem ser visto, pas-sou pclu cabana, sempre assobiandocomo quem nuo está ngundo a coisaalguma neste mundo. Desbancou jun-to de um enorme páo rampeche ctornou a passar junto á cubana. Pa-rou mais além, a meio caminho dorio, voltou resolulo e bateu na porta.Stuinpy correu a abril-a. "Como vaeisto por ahi'.'" perguntou Kentuckyolhando por cima de Stumpy para acaixa dc velas," Vao tudo ocm, res-pondeu Stumpy.

Nada de novo então ?Nada.

Seguiu-se um silencio embaraçoso.Stumuy continuava com a portaaberta. Então Keuluck*-/ recorreu aodedo; mostrou-o a Stumpy, "Brincoucom elle, ora veja, o diaho do peque-noi" disse e retirou-se.

No outro dia (Jhcrokcc Sal teve arude sepultura que pouia encontrarno Campo Trovejante. Logo depoisda sua sepultura lechatia houve"ínectiug" para se discutir sobre odestino do pequeno. A resolução deauoptal-o foi unanimo e eiithusiusta.Mas levantou-se unia discussão no-tavel e acalorada sobre a maneirapratica de aceudir <is suas necess-ida-des; o que tornou principaimcnie no-tavel essa discussão loi nao ter ha-vido nella as injurias habituaes nosdebates do Campo. Tipton propòzque o pequeno tosse levado paraHiíd-dog, quarenta muhas dc distan-cia, onue poderia ter uma ama sadia..V.as essa infeliz proposta teve porparte de iodos uma feroz opposição.Era, claro que nao se adoptava pianoalgum que incluísse o separarem-sedo pequeno. "Além do nuiis, obser-vou Kom-Kyder, aquellos grandespatifes de Hed-dog são capazes delicar com o pequeno e dc nos iinpiu-gir outro." No Campo Trovejantenao ae acreditava absolutamente nuhonradez dus outros campos. Houvelambem pesudas cbjecçoes á idéa doarranjar unia ama. Allcgou-se quenenhuma mulher decente podiu virpara o Campo Trovejante o era in-abalavcl u estupenda e inesperadaresolução do "náo consentir ali dasoutras".

Esta allusão um tanto desagrada,vel á fallecida mãe era o primeirosyinptoma de regeneração do Campo.Stumpy não dizia nada. Tinha umcerto melindre em intervir na esco-lha de um suecestor. Mas quando ointerrogaram náo hesitou um segun-do em affirmar, que elle o a burrapodiam criar o menino.'.lavia um què dc original, dc in-dependente c de heróico nesse pia-no. que agradou a todos. Stumpy foinomeado. Mandou se buscar roupa ácidade. Campo Trovejante não pude-ra dar ao "seu menino" uma ama,mas se desforrava no enxoval; "Tra-g-.i do melhor, ouviu? — icconinicti-dou o thesoureiro, pondo na mão docorreio um grosso sacco de ouro empó. Mendas, ouviu? Sedas, liligr.i-nas, rufos!... Custe o que custar 1Diubo leve a despesa." Coisa estra-nha! O menino viveu- Talvez o cli-nia puro c forte do campo monta-nhez compensasse as deficiênciasniateviaes. A natureza aconchegou omenino ao seu seio mais amplo. Na-quella fina atmosphera da Sicrra,naquille ar impregnado de aromasbalsamicos e de cordiaes ethcreosj.-ódc ser que encontrasse o verda-deiro alimento, ou uma chimica sub-Ul, que dava ao leite da burra ophosphoro necessário. Stumpy gaba-vá-se constantemente. "Eu e aqueilaburra, dizia apostrophando o embru-lhozinho de flanella, somos leu pare tua mãe. VO lã se não nos vaeFair um ingrato, hein?! Nunca mon-tes n cavallo em nós."

Quando fez um mez, viu-So queera preciso dar-lhe um nome. Atéali, chamavam-lhe o "rapaz doStiimpy", o "cordeirinho", o "coyot-te" (allusão ás suas qualidades vo-cães) o até mesmo, como dizia Ken-tucky, "o diabo do pequeno". .Maslogo se sentiu que tal era muitovago e pouco satisfatório. Os joga-dores são supersticiosos, e Oakluiistum dia declarou que o menino trou-xera sorte ao Campo. O que é certoé que estavam sendo felizes. Ado-ptolise, pois, sem mais aquellas, onome de "Fortuna", precedendo-ode Thomaz, para maior decoro. Nãose fez nenhuma allusão á mãe, e opae era desconhecido. "Melhor c.disse o philosopho Saklnirst, é darde novo as cartas, chnmal-o de For-lima, e começar bem o jogo." Mar-cou-se um dia para o baptizado. (Jque se entendia por esla ceremonia,já o pódc imaginar o leitor, que co-íibece os costumes do Campo.

O mestre dc ceremonias cra umlal Iinstnn, celebre pândego, e, comoa oceasião parecia õfferccer-Ihcchistosos acontecimentos, levou doisdias para preparar unvi parodia doserviço da igreja com finas «Ilusõeslocaes O rôro foi convenientementecrisaindo. Tiplon devia ser o padrl-nho. Mas, depois da procissão tercaminhado para o bosque, com mu-sica e bnndelras. e do pequeno tersido collorado deante dc um altarburlesco, Stumpy saiu da multidão."Nãn sou homem, r*pazes, disse elloáspera mente, que desmanche brin-cadeiras, mas p-.'-»u achando que is-to não está direito, não. Não ashoi.lisoliitaincnli- graça alguma cm seeslar troçando assim com um pe-qiicno que não entende a troça. E,quanto ao padrinho, acho quo nin-fiiirin tem mais dircilo a sc!-o doque eu."

Devemos dizer que Hnston fo! nprimeiro a reconhecer a variado ds*--Ias palavras, "Mas, enn**nuoii, r.ipl-d.iiiiriiip, Stumpy, aproveitando romtutilii-rem. c-lnnio-, nqui*vir.i um ba-pl Irado c havemos de lc!-n. Eu teproclamo Tom I.uek (Fortuna), ee.

guiiilo ns leis dus Estados Unidose da Califórnia, e assim Deus moajude." Fórmula uni tanto absurda,mas cm quo o nome de Deus, pelnprimeira vez, foi proferido no Cnm-ro Trovejante, sem 6 acompanha-monto do graças e blasphcmias. Afôrma do buptismo foi ainda maisridícula do que o satyrlco Hostonimaginara, mus n verdade é que nin-guein se riu. Tliomaz foi baptizadotão seriamente como mais não o se-rin sob um tecto clirlstão, c berrou cconsolou-se da maneira mais ortho-doxa. E foi assim que começou nobra do regeneração do Campo Tro-vcjanle. Insensivcvlmenle, introdu-ziam so mudanças no acampamento.

Começou a sontir isso na cabanadestinada ao Thomaz. Foi escrupu-losamente calada de novo, adorna-da e empnpelada. Conservavam-n'asempre muito bem lavada. Manda-ram até vir mobília, e o berço depáo rosa trazido do oitonta milhasnas costas de um burro, como di-zia Stumpy, na sua pittoresca e de-flnitiva maneira, "matou" o restomobiliário.

Os homens quo costumavam Irvisitar o Thomaz na cabana doStumpy, apreciavam a mudança, detal forma, quo em .próprio interes-se o Tuttle, estimulado, arriscou noliar a extravagância, de. um. tapete,e depois de dois espelhos.

As.Jndiscreções destes últimosobjectos sobre a apparcncia docampo fomentavam costumes maisrígidos de asseio pessoal.

Mesmo porque o zeloso Stumpyimpunha uma espocio de quaren-ter.c Aqucl es que aspiravam á hon-ra e ao privilegio de pegar o me-nino .

Era uma mortificação cruel parao coitado do Kentucky, que graçasao descuido de uma varonil natu-reza e aos costumes da vida nafronteira sempre considerara a rou-pa como uma segunda epiderme,que como a da cobra só caia quan-do havia mesmo para isto seriasrazões. A subtil influencia da in-novação, porem, íoi de tal ordem,que cl e começou a apparecer todasas tarde onm uma camisa lavada eo rosto ainda luzidio e avermelhadodas suas demoradas abluções. Nemse puzeram mais de parte as leissanitárias, moraes e sociaes. Erapreciso rião haver banPho para queo Thomazinho pudesse dormir, osendo ponto de fé que o meninohavia de passar a vida numa tenta-tiva permanente do repouso, a ber-taria, que dera ao Campo o souinfeliz nome, não era permtttidanos arredores da cabana de Stumpy.Os homens conversavam em vozbaixa, ou fumavam com uma gra-vidade indiana. E, como tácita-mente naquelles Bagrados recintosse abandonaram as pragas e as pro-fanidades, o uso das formas popu-lares "maldita fortuna!", "raios osparlam!" foi completamente esqueci-do para dar logar a meras allusõcspesoaes.

A musica vocal não era prohibi-da, visto quo lhe attribulam pode-rosas propriedades narcóticas...Considerava-se -mesmo esplendidapara adormecer o pequeno umacerta cantiga do "Couraçado Jack",desertado marinheiro da Austrália.

Era uma narrativa lugubro dnsfaçanhas do "Arethusa" navio dc1-1 canhões num tom abafado, queterminava sempre no fim do cadaverso com um estribilho, a"b-o-o-r-do do Arethusa", em esticada ago-nin de cadência. Era bonito dc se vero Jack, a émballar o Thomazinho,imitando o balanço do navio e ri-bombando a sua naval catilena. Oupor causa do "emballado" ou docomprimento da cantiga, que tinhanoventa estncios e cra cantada comterrivcl consciência até a dolorosis-sim.i conclusão, tinha ella cm geralo affcito desejado- Os homens so cs-tendiam debaixo das arvores, nnsdoces crepúsculos do estio. fuman-do os seus cachimbos e saboreandoessas melodias. Uma vaga ideia dcque aqueila era bem a felicidade pas-loril invadia o acampamento. "Istoc celestial" dizia um tal Simmons.inclinnndo-sc pensntivamento sobreo ootovello. E sc recordava de Gre-enwicli.

Xos longos dias dc verão, Thomasera levado pelos mineiros para o lu-gar cm quo trabalhavam, Acçomo-dado á sombra, sobre unia cama deramos de pinheiros, Thomas alli fi-cava emquanto os homens escava-vam a terra. Houve depois a ideiade lhe adornareín a cama improvisa-da com as flores sylvestres o ramoscheirosos, e pra um, ora outro, dei-xava occasiona*mente o trabalho pa-ra trazcr-lhr* brnçadns de florinhascampestre. Só pntão viram esses ho-mens que havia bellcza o utilidadenessa ninharia, quo até alli elles tin-ham pisado com indiffcrcnça.

Um pedaço de mica reluzente, umfragmento bonito de quatro, um sei-xo hrllhnnto dn rio tornavam-so hei-los o utels para esses olhos agora es-clarecid.M e abertos, o err-in Invari-hvclmorito postos de lado para omenino. Era incrível o que havia roresses bosques e ouieiros que servissepara o Tommy. Cercado de brinque-dos como nunca ns teve criança ne-nhllinii, mesmo nn reino dns fadas,Tommy devia estar satisfeito. Paro-cia realmente, descansar dentro dcsua felicidade íípezár de ter uma gra-vidudo infantil, c ás vezes uns rc-lampngos contemplativos nos seusolhos pardos, que impressionavamStumpy.

Estava sempre quietinho, não po-dia ser mais dado e conta-se quetendo uma vez trepado num montede pinhas, que limitava a área delleandar, caiu, ficou de cabeça parabaixo assente na terra fofa e depernínhas para o ar, conservando-se assim sem dar um grito, quasluns cinco minutos, até que o fo-ram levantar. Hesito em contarmuitos outros exemplos da sua sa-gacidade, esperteza, intolligencla,etc. porque infeiizmente se baseiamapenas em declarações de amigosparciaes.

Alguns não deixavam de ter umcolorido vivo de superstição. "Euacabo agorinha mesmo de subir amargem do rio, disse Kentucky, cer-ta vez, num estado de offegantehesitação, e arranquem-me a pellese o diabo do pequeno não esta-va a conversar com um passarinhoquo lhe pousara no collo. Elles es-tavam tào amigos e tão â vonta-de que pareciam dois passarinhosmesmo". Subindo no monte de pi-nhas, ou ficando de barriga paracima deitado, a olhar para as fo-lhas trementes das arvores, erapara e le, o pequenino Tom, que ospássaros cantavam, que pulavamos esquilos e que rescendiam as fio-res do campo. A natureza era asua boa ama e a sua doce compa-nhsira de brinquedos. Era paraelle que ella deixava os ralos de solso insinuarem através da ramariaespessa; enviava brisas errantes avisital-o com o balsamn dulcifican-te do loureiro e das gommas rcsl-nosas; as fortes e altas arvores do-htnvam-se até elle amigavelmente ozumbiam ns abelhas e ns gralhaacmhallavam-n'0 com suas vozesdormentes. Assim se passou o ve-rão no Campo Trovejante,

Foram bons tempos 8 a sorte es-

tava com ollcs. Os pilões rendiamonormemente. O Campo tinha gran-des ciúmes dos seus prlvilegloB aolhava com desconfiança para osestranhos.

Não estimulavam a lmmigração opara fazer mais perfeita a solidãocompraram o terrono do outro ladoda montanha quo clrcumdava oacampamento cnmo uma muralha. .

Isto é a, recordação de sorem sln-gularmcnto proficientes no rcvol-ver conservava invlolada a resorvado Campo Trovejante. O correio,seu unlco laço com o mundo, con-tava ás vezes maravilhosas hlsto-rias do Campo. "Ha umn rua emRoarlng — dizia — quo põo nochão a melhor de Rcd-dog. Ha vi-nhodos o f ores á roda dns casas eos homens, podem crôr tomam hn-nho duas vezes por dia!!!... Sãorudes para os estrangeiros o ado-ram uma criança".

Com a prospoildado do Campovelo o desejo de maiores melhora-mentos.

Comblnou-sc construir um hotelna próxima primavera o convida-rem duas ou tres famílias decentespara irem morar lá por causa dopequeno. O sacrifício que esta con-cessão ao sexo frágil custou áquel-les homens, que oram completa-mente sceptlcos a respeito da suavirtude e utilidade, pode dar palli-(lamente a idéa da sua affcição aTomy. Houve alguns (poucos) queresistiram. Mas tal resolução nãopodia ser levada a effeito slnáodentro de tres mezes e a minoriacedeu com a esperança de que ai-guns obstáculos surgiram. Assimfoi.

O inverno dc 18»")1 ha dc ficar pormuito tempo lembrado por aque lesvallcs. A neve caia abundantemen-te nas serras, cada riacho era umrio, cada rio um vasto lago. Cadadcsfi'adeiro so transformou numatorrente tumultuosa que desciapelas encostas derrubando arvoresgigantes, arrastando-as na Impe-tuosidade das águas, e espalhandopela planicie alagada sous restos efragmentos. Red-rod já fora inun-dada duas vezes o Roaring estava

advertida disso. "A ngua trouxe t>ouro a r.if-cs va'los. Klla já este-vo cá unia voz. Ellu hu do voltar",dizia Stumpy pcnsntivamonte. Enesta noite o rio do Norto snlu au-bltamonto do seu leito e Inundoutodo o vallo triangular do CampoTrovejante.

Nn confusão da hgua que sc des-penhavn, das arvores quo rangiam »du escuridão sem fim quo parcelacorrer com a acua, pouco ou Dadase podiu fazer paia salvar o campo,Quando rompeu a manhã a cubanadc Slumpy, quo era mais próximodo rio, dessnpnreccra. 1'ouro acimaencontraram o corpo do seu Infcll.-*dono; mas o orgulho, a esperança, aalegria, a fortuna do Campo Trove-janto tinha desnpparecldo.

Voltaram todos com o coraçãomais negro do que a trágica noite.Um grito que vinha do rio osacordou.

Era uma canoa dc soccorro quesubia a corrente. Tinham apanha-do, diziam elles, um homem e uniacriança, quasi sem forças, duas ml-lhas abaixo mais ou menos. Co-nheoia-os, ali, por acaso alguém?Eram mesmo dali? Rastou um rc-lancear do o hos para verem quoera Kentucky cxtendldo, cruelmen-to esmagndo e mutilado, mas se-guiando ninda nos braços a fortunado Campo Trovejante.

Quando so abaixaram para nquel-le par tão osttanhanicnto abraçado,viram que o pequeno estava frio esem pulso. "Está morta!" gemeuum. Kentucky abriu os olhos mol-leniente. "Morta!" repetiu fraca-mente. "Sim, meu rapaz, e tu estasmoribundo tambem." Um sorrisodoce illuininoii os olhos do Kentu-

! 'My. "Moribundo eu! repetiu, é quo*t "*ommy me lova com elle; digamj ios rapazes que não tenham medo,

hem duvidas, quo Tommy vao bpmcommigo". E aquelle homem rua-tico e forte agarrou-se àquela crian-ça como um homem que. ss afosasc agarra a unia pa'ha e lá se íofbolando na forrento sombria quose dirlgo siCibprc, sempre, para ogrando mar desconhecido!

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FATALISMO CILOHIINI(Conclusão dn 3.» pagina)

IfalaKn con que aflige,aííiiic, con que halagn

Si será esto amor? Mas no;Que cs fuerzn que tiempo haya ,-,Parn. estar agradecida, ,"jPrimem que enamorada.

asi, hacitndo Ia desheeha,Como que ai descuido salga,Dar« con cl...

Como vae crescendo o amor frater-no no seio delia'. Em brcíve reconhe-cer-se-á a si mesmo junto ao thronodo rei dc Trinacria. Marfisa saiu dagruta. As damas fantásticas á segui-ram cantando. Os cantos interpretamperfeitamente através de suas estro-phes coloridas dos matizes das fio-res o secreto presentir da princeza.Uma voz e depois oulra conta a esco-lha que Amor fez dentre as flores.Quando a segunda voz cmmudeee, to-das as cantoras em unisono respon-dem qual éco sonoro da voz que soesvac.

jon. ii

. ESC. III

"Voz 1- — Vicndn amor cn un jardinUna nucva flor hermosa,Aquien listo su carminL.1 purpura de la rosa»Con la nieve dei jasmin..Voz 2* — Sin poner en otra aigunaLos ojos, dijo: Sl unaMe das, fortuna» á escoger,Quien duda que haya dc ser,O la mejor, ó niiiguna?Toda la mus. — Fortuna,O la mejor, ó ningunaVoz 1* — Y asi en lirio transtor-

mado,Sicndo cl morado colorGeroglifico dei pradoSc vió entra ei lirio y la florEl amor enamorado.Voz 2* — Ela, viendo cuanto fieKl salan lirio escediaAl narciso y ai clavcl,i.e ndmitio en a monarquiaI>e su florido vcrgcl.Voz 1* — Con que uniendo en opor-

tunaPaz Ias dos almas en una,Ellgierou lirio y flor,O ninguno ó ei mejor, etc."

O la mejor, ó ninguna.Toda la mns — O ninguno, 6 ei

mejor,O la mejor, A ninsuna-Amor, fortuna.Forluna, amor,O ninguno ó ei mekor, etc."*

Nas proximidades da gruta Marfisalobrigou Leonido, e para elle se en-caminhou."Ijeon. —. QuvienTan do estremo A estremo pasa,Que con la noche so alunhra,

so ciega eon elo alba.»

Eis a resposta do principe ao per-guntarein-Uie quem é. A conversaso entabolou. As desgraças do ca-vallciro vencedor de I.isidantc tocamo coração sensível da joven selva-tica. Infelizmente ella se confessaImpossibilitada de entregar as armasdeixadas na gruta c que Leonidopedia; estavam nas mãos do Ar-gnnte. Convida-o Marfisa para re-pousar no seu salão resplandcscente.A preoecupação dos suecessos dcTrinacria e a .quem caberá a mãode Arminda sua amada, sc a Adolfoou a Florante, obseda Leonido- Re-cusa elle portanto o gentil convite.Cumpre partir quanto antes. Mas sepudesse desde ali saber c ver osacontecimentos de Trinacria perma-neceria?

A nbsurdidade desta proposta doMarfisa não o conquistou, senão,quundo, o salão de repente se traus-forma no antigo recinto.

O monto se 1'endc. O especlnclodos acontecimentos de Trinacria midesenvolvo como numa tela deantedos olhos maravilhados da Leu-nido.

As pretensões loucas de Floranteo Adolfo pela mão do Arminda. aguerra entre Arminda e Mitilenecommoveu a imaginação e sensibi-lidado do cayalletro, espectador ori-ginal- Novamente o estratagema doArganta surtiu máu effeito. Aquilloque elle pensava haver de ser meiopara reter Leonido, foi occaslão doo afastar. Elle quiz partir, a todapressa, em defesa de sua amada oirritada Arminda.

Leon. — Como cuanto h« vistoEs contra mi honor y fama".

A essa razão Mafisn cede, poisella já o não rclinha cm virtude daordem do Argante, mas por amor:"Marf. — Contrn tu fnma y honor?Leon. — SoMarf, — Pucs que esperas? Qua

aguardas,Vuelve por cilas, Leonido;Que es mi nficion tan hidalga,(Antes lo di.jc) que quiere,Quo mueras con alabanzaMas, que ei que sin ella vivas...

Escs amor manifota~»c mais aindfnaquellas palavras segiridas de u*aparte:

Marf. — Vete» vete,Dondo inmensa la distanciaNi to niga, ni te ven. —Crea ai verme ir enojada, (ap)Que querer, ni ser queridaEs lo que do mi le aparta.

Antes de apnrlarcni. Marfisa deun Leonido a ii*s'gnin que n revelaráao velho p:ie Casimiro, e Leonidoa Marfisa a sua. De grando Impor-tancia são estes suecessos para Mnr-fisa decidir-se mais tarde a vestiras armas de Leonido c ir revlndiraros scu.s foros de cavnllciro hon-rado.

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O JORNAL ~ Domingo, 8 de Março de 1936 7 ,.VIDA DOS CAMPOS£_"SÁO SAPO"

protector da agriculturaPR0E3AS DE PANTAGRUEL

Em matéria de apetlite o nossocamarada, o sapo, se não fosse a suanatural modéstia, desafiava multaKentc grande.

A doutora Maric Phisalix, em con-ferencia feita no amphlthcatro doMuseu de Historia Natural (21 deAbril de 1012) a propósito do vene-no do sapo cita abundantes factosreferentes ao enorme npcttite destesanimaes c diz que num só repasto,que dura mela hora, um sapo com-mum de 50 grammas poude comeruma ninharia de camondongos c ain-da 20 metros de minhocas. Um"Bufo mauritanico", prosegue aqucl-Ia seientista, comeu um camondon-go todos os dias, durante o verãopassado.

Um sapo d'agua, ainda joven comeu 6 ratinhos novos que pesavacada um, fi grammas, sem se farlar,pois pn mesmo dia enguliu gulosa-mente 22 gmmmas dc minhocas.

Badffett observou ainda, citadt.por Phisalix, que um sapo pôde co-mer i}2 mosquitos, por minuto, oquç o faz um funecionario sanitárioda^prjmclra orriem.

Seiíjmdo Muller numa noite umsapr. pode engerir 91 "Cetoincs dó-Tie.%".

• O ciírioso è que tão guloso anlmàl, que tem sempre fome, pos-u.* afaculdade paradoxal de supiiortaros mais prolongados jejuns.

Jejum de dois a tres annos sãosupportados pelos sapos segundoexperiências diversas, entre as quacsa de Chude Bernard.

REGIM*-"*** ALIMENTARPara conhecer suas preferencias

Por Enrico SANTOSíilimentarco é necessário deixar osapo a lei da natureza, flanandopelos campos e caçando segundo seugosto.

Um naturalista pensou em fazero exame do contcuMo do estômagode um animal destes o nestas eon-dições H. Rosenfeid na Rer. dcAgr. de Porto Rico cita o resultadodeste estudo e mostra, pelo quadroJunto, as porcentagens dos diversosinsectos encontrados no estômagodos sapos.

i

Elementos allmen- Porcen». ticios tagem

Formigas e outro hymc-nopteros (vesplnhas) 24

Mariposas e vagalumes. 20Ccntopelas 10Vários colocpteron (bc-souros) 32

Lagartas de borboletas .. 4Grilos . .. 3Aranhas 2Silfideos 1Minhocas 1Detritos vegetaes 1Areia .. ..' 5Mnt. nrimal não identi-ficada 5

Estas são os porcentagens, por vo-lume, dos.diversos alimentos encon-trados no estômago de 142 sapos.

Baseado nestes dados o autor doreferido artigo organizou o seguin-te quadro, cm que mostra a capa-cidade destructlva do sapo, segundoo numero de diversos insectos quopôde destruir cm determinado perio-do de tempo:

a I 1 i 1 5f I í 1&t «5 lt fc 5

24 horas j 24 | 20 24 | 86 4 4

30 dias | 720 | C00 720 | l.OSO 124 120

90 dla-j 2.16C | 1.800. 2.160 | 3.240 360 360

CAVALHEIRO DO MÉRITOHORTICOLA

Um cidadão, cuja vida, bem fel-tas as contas, tem sido de constante¦utilidade á grande e á pequena cul-tnra horticola, btm merecia receberr» tilulo de "Cavalheiro do MéritoHorticola".

E note-se que certos figurões quena, ffctranja recebem titulos taes,mullo longe estão de mercccl-u comtflo Justificadas razões.

Olivier Rawton escrevia jâ, em1884: "Cada sapo quo se hospedanum domínio representa, para seuproprietário, um* renda annual dc5 francos, ou seja um capilal de 100francos, cujo valor sôbo ainda,, seo.auimal tomar sobre sua protecçãocertas culturas, como a de produ-ctos temporões, grandemente esli-'mad-s nos mercados, pelo escasseze novidade."

O fapo. aecrescenta aquelle autor,se nf.o exsitisse era preciso inven-tal-o. e o homem, tão beneficiadopor cile, deveria beijar-lhe as pa-tas.

Mas nSo i sô a cullura horticolabeneficiada pelo feiissimo e utilissl-mo sapo. Em Porto Jllco, os canna*

viaea são protegidos por estes excel-lentes batrachios. Ha pouco, a re-vifln "Cuba Agrícola" (vol. II, nu-mero 9), noticiava que a EstaçãoAgronômica de Santiago de Las Ve»gas (Cuba), importou 14 sapos "Bu-fo marinus", para propagal-os pelopai?. Esta espécie, aliás, é a maiscommum no Brasil.

Na cidade de Bcavcr Flató, nosEstado de Nebraska, Estados Uni-dos, relata um jcrnal norte-america-no, o maestro da Philarmonica localverificou que os sapos cramattrai-dos pela musica, muito principal-menle. pelas mellodias simples em"Ia" natural.

Existindo na localidade uma pra-ga de besouros. que atacava as cul-luras das batata*-, praga esta multocommum na região, lembrou-se oiiiucstro da banda de executar pe-quenas mellodias no melo das cul-turas atacadas, afim de nttralr asapaiia, e o resultado c que os saposgulosos dos taes besouros, limparamas batatas.

Verificaram mais, que a musica,somente em "lá" natural, não soallrae o sapo, como lhe excita o

nppetite.

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CORRESPONDÊNCIAFABRICAÇÃO DE VINAGRE

Jo*é Blbiano de Carvalho — Cam-pinas — Escreve-nos:"Qual o melhor modo de so pre-parar o vinagre dc laranjas ?

Póde-sc fazer do melado que escor-ro das formas do assucar (mel dotanque), um bom vinagre c, podendo,como se deve fazer ?

Agradecido aguardo a vossa res-posta na secção "Vida dos Cam-pos"."

Resposta — Passo a transcrever asinstrucções para o preparo do vina-gre, dadas pelo Instituto Agronômicouo Estado de S. Paulo:"Para acetificar os vinhos dc uvasou do frutas dá-se preferencia aoprocesso chamado do Orleans.

Empregum-sc barricas de 300 a 400litros do capacidade dispostas umascm cima das outras, num quarto cs-pecial bem limpo, construído de sor-to que o ar circule facilmente entreos recipientes. Cada barrica apre-senta dois oi-ificios circulares de 5 a6 centímetros de diâmetro, sendo queum delles se acha colioc-ido ua partesuperior, ao passo que o outro ficaa,dois terços dc altura; este ultimoserve para a. entrada do ar e o pri-meiro para saída o tambem para a/introducção do vinho e extracção dovinagre. Esses orifícios devem sermantidos fechados por uni registroibrmado por uma teia metallka pin-tada ou esmaltada.

Todo o material empregado na fa-bricação do vinagre deve ser de ina'-deira, porque o ácido aeetico atacafacilmente os metaes, e particu ar-mente o ferro, d,ando prodúctos so-luveis e tóxicos que alteram o seuvalor o communicam ao vinagre côre sabor desagradáveis. Convém, pois,evitar os utensílios metallicos; os ar-cos do ferro; os gregos, etc. Umaexcellente precaução nesse sentidoconsiste na parafinagem das barricasusadas na fabricação e na conserva-ção do vinagre.

Realiza-se- facilmente essa opera-ção dewetehdo-se num caldeirão deferro certa quantidade de parafina,que se aquece á mais alta tempera-tura possível e que se app ica cmseguida sobre a madeira liem secca,cuidando, sobretudo, que as juntas ei. .'¦*; si. guanieçam bem.

Antes de acetificar o vinho, collo-cam-se nas barricas, quando são no*vas, 80 litros de vinagre a ferver,que ahi so abandonam durunte oitoa dez dias. Substitue-se depois o vi-nagre fervido por 160 litros de bom"vinagre, que comslgo leva os fermen-tos necessários. O vinagro introduz-se pela abertura superior por meiode um funil, cuja extremidade cu*rvadesce até o fundo do recipiente; jun-tnm-sc do mesmo modo 10 litros devinho_ filtrado e repete-se a mesmaaddição do vinho, de oito em oitodias, durante um mez. Oito dias de-pois da ultima operação, os 40 litrosdo vinho se acham completamenteacetlfiçados; póde-sc, então, por meiode um siphão do vidro, cxtrahh* 40litros de vinagro dc bõa qualidade c

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recomeçar a introducção do novasqualidades de vinho. Cada barricaproduz, pois, cerca do -40 litros dcvinagre por mez.

Uutem-se, assim, um vinagre decheiro c dc paladar especiaes, muitosuperior ao vinagre que resulta dcuma simples diluição de ácido aceti-'co na aguâ. Suas qualidades, toda-via, dependem principalmente dasdos vinhos utilizados e dos cuidadosdispensados á sua fabricação.

Os lavradores podem, nesso pro-cesso dc fabricação, se utilizar dcvinhos de uvas, de laranjas, de aba-caxi, de canna, etc, da cidra, do liy-dromei. dos soros das fabricas dcqueijo, depois de fermentados, etc.Entretanto, antes de os submetter iaceitificaçâo, o industriai deve ell-minar os depósitos e as matérias quese encontram cm suspensão nesseslíquidos, deixando-os clarificar-sc du»rante um certo tempo (2 ou 3 dias),numa grande pipa cheia de fitas demadeira compridas e delgadas. Asfitas de cedro podem ser aproveita-das para esse fim; antes, porém, deos utilizar, convém dcixal-as mergu-lhadas durante alguns dias na águafria. O vinho è introduzido pelaparte superior da pipa, e extraídopela parte inferior, por meio de umachave. ¦-,.. jEsse processo de acetificação êmuilo simples; não e.-.ige apparelhoscomnMcndos; dá um produeto dcqual'dade superior; mas não è isen-to de inconvenientes.

Produz sempre durante essa aceti-firaç*o nma perda de álcool que prtrtcattinglr até 10 %; vimos, além dis-so, que a fermentação é lenta e orendimento pequeno. Mas o maiorinconveniente é devido ao desenvoli-

mento das anguillulas que prejudi-cam a acçíiodo fermento e são a orl-gem de muitas doenças do vinagre.Essas anguilllas multiplicam-se ásVete* com rapidez e formam umaespécie de apncl dc vários centime-tros de altura, n superfície do vtnn-gre que se encontra á parede. Elimi-nam-se esses tres parasitas pelo as»seio geral da saia de fermentação,pela estlrlÜTação, por meio da águafervente, de material infestado.Combate-se t.tmbcm cfficazmento oseu desenvolvimento, com o empre*go moderado do paz stilfuroso. Ou-tro Inimigo do vinagre 6 a mosca,que põe os seus ov-is A superficie dovéo. A mosca é facilmente comba-tida por meio de telas metalücaspostas nas aberturas dns anoarelhose nas janellas da sala de fabricação.

Uma vez fabricado, o Vinagre écollo-ado em barricas e conservadonum lngar fresco. Para evitar a con-tinuaenn da accão dn fermento, éaconselhável enxofrir ligeiramenteos recipientes o»j, melhor ninda. sub-metter o vinagre á pasteurização.

Esse processo d<> acetlficaeão ada-pta-so facilmente â producção casei-ra do vinagre, caso om que devemusar-se pequenos barris dc 25 litrosde capacidade".

KAKIEIRO QUE NA"0 PRODUZM. A. S. — Petropolis,, escreve-

nos :"Tenho alguns kakieiros, varie-dade "Costata", muito grandes echutos, que carregam de.flores e dcfrutos, mas estes caem quando ai-cançam 50 e 60 % de seu tamanho,não vingando mais de uma ou duasdúzias, não obstunte as arvores ea-tarem já com a idade de 5 annos,em clima próprio como Petropolis,e bem adubada a terra. As queixascontra essa variedado dc kakis égeral nesta cidade, e.por esse mo-tivo é que pedimos seu. prestimosoconselho, que aguardamos com todointeresse. ,lã nos aconselharam apoda pelas pontas dos galhos prln-cipaes, porém nada fizemos n<?mfaremos sem que fale o competen-te techniço de seu jornal."

Resposta — Se a arvore frutificabem, mas 03'' frutos não chegam ámaturação, o mal não se poderá rc--mediar com a poda.

Esta apenas poderia forçar a fru-tlficação. mas não evitar que os

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nhuma irritação na pelle assim des-coberta."

Resposta — Deve existir um agen-te da queda do pello. Tanto quandonos permitte uma consulta a distai.-da, aconselho: -

Azotado de pilocarpina — 50 cents.Tintura de cantharida — 5 grs.Tintura de aioes — 20 grs. ¦Glyccrina ueutra — 10 grs.Passar com um pincel nas partes

depiladas. Não fazer fricção. — E. S.SOBUE SERICICULTURA

Mme. Rivereto — Jacarépaguá ¦—Escreve-nos:"Como leitora assidua e apreciado-ra da secção "Vida dos Campos",tambem venho pedir-ihc a fineza dauina informação.

Desejando iniciar uma pequena in*dustria da criação de bicho da seda,queria saber onde posso adquirir gra»tuitamente as sementes, e tambem,peço me indicar um folheto que tra*te do mesmo assumpto e que sirvapara um principiante."

Resposta — Escreva v. s. para aestação Scricicola dc Barbacena, Bar-bacena, Minas, e de !a receberá alémde uma obra multo minulcosa e mui-to pratica sobre sericicultura, todasas demais instrucções ao mesmotempo que lhe mandarão mudas deamorelra c, na época apropriada,óvulos do bicho da seda, etc. — B. S.

A ADUBAÇÃO DOTOMATEIRO

Na pratica, a adubação do toma-teiro effectua-se combinando o es-trume de curral com os aduoos chi-micos. O emprego unlco do estru-me não basta para satisfazer ás exl-gencias da planta, em virtude dasua composição pouco equillbrada_eque menos o é, ainda, em re.asãocom as exigências deeta planta epelo diminuto, ou antes, lento grãode asslmilabllldade dos princípiosaetivos que encerra.

Mas se isto nos indica quo a es-trumacão com adubo de curral nãobasta para garantir uma boa pro-clucção, o emprego desse elementofertilizante é absolutamente indls-pensavel, porque é o unlco melo defornecer materia orgânica ao mes-mo tempo para preparar ou corri-glr convenientemente as suas pro-priedades.

E isto não se dá apenas com acultura do toma teiro; dá-se, comojá sabemos ou como já devemossaber, com todas as outras cultu-ras; na adubação de qualquer plan-ta é absolutamente indispensávelque entre o adubo orgânico.

Uma adubação fundamental dotomatelro deverá ser constituída por30 a 35 toneladas de estrume decurral bem decomposto, a distribuirpor hectare, estrume que se incor-porará no terreno com uma lavou-ra de outomno, quando seja poesi-vel effectual-a ou logo no fim doInverno, de modo que haja um cer-to espaço de tempo entre esta pri--melra lavoura e a plantação.

Dá sempre mau resultado, ou,por outra, não se colhe o resulta-do que ee devia colher distribuindoe estrume um pouco antes da plan-tação.

Como complemento desta aduba-gão orgânica é Indispensável re-correr aos adubos chlmicos.

O ácido phosphorloo será fome-cido pelo superphosphato, pelo phos-phato Renania.

Nos terrenos bem providos de cal,syllco-argllosos e naquelles ondenão abunda a materia orgânica, em-pregar-se-á o superphosphato. naproporção de 600 kl.os por hectare,espalhando-o a lanço sobre o terre-no no outomno ou no fim do Inver-no e enterrando-o depois com umagradagem enérgica.

Nas terras pobres de cal e ricasem materia orgânica, é preferívelempregar o phosphato Thomaa ouo phosphato Renhanla, que se dis-trlbue da mesma forma que o su-perphosphato; se empregamos ophosphato Thomas de 12|14 dlstrl*bulremoa igualmente 600 kilos,usando-so o Rhenanla, réduzir-se-áesta quantidade a metade. Isto é,deve ter-se em conta a riqueza doadubo em elemento útil, o acldophosphorico.

Para a potaása, recorre-se a osul-phato ou chloreto de potássio, em»pregando cerca de 200 kilos de umou outro destes adubos nos terrenosargilosos, ricos em potassa; nos cal»careos, eillclosos, em geral pobresneste elemento, elevar-se-á aquellaquantidade a 250 ou 300 kilos porhectare.

A adubação azotada exige especialattenção, pois, que, como a experlen»cia tem demonstrado, este elemen»to é o regulador da vetação e dafrutificação. E, lncontestavelmente,o elemento principal do desenvolvi-mento de toda planta.

O tomateiro exige, para bem sedesenvolver, a existência no terre-no, de grandes quantidades de azo»to, que lhe é fornecido pelo estru»me «le curral cm parte; em outrasparles, pelas .adubações feitas paraculturas precedentes, c o restantepelas adubações chlmicas que darão

frutos formados caiam. A causa,assim generalizada á variedade Cos-tnta, está claramente indicando quecila não se d& bem nas condiçõesdo meio onde, n'iás, outras varieda-des produzem satisfatoriamente.

O meio será cultivar as outras va-riedadej e deixar a Costata para olado. Em todo caso, lembro-lhe o se-guinte expediente: a poda do Ua-kiclro i feita no Inverno (é precisosaber podal-o, pois é differente dasdemais fruteiras arbóreas); poisem logar de podal-o no inverno, cx-perimente fazcl-o nos começos doverão.

E. S.QUEIXAS CONTRA A CUYABANAChegam-nos de todos os lados os

clamores contra a cuyabana, na maiorparte das vezes introduzidas nas fa-zendas na santa intenção dc combatera sauva.

Costa Lima, Carlos Moreira, Borgu-meyer, R. von Thering e tantissimosoutros, já têm apontado os malefi-cios das cuyabanas c os prejuízos dasua Introducção em regiões indemnesdo semolhante pratica.

Por nosso lado, sempre movemosguerra a cuyabana c desaconselhamoso seu uso como arma contra a sauva.

Aqui, ha pouco tempo, um estudointituludo "Inimigos naturaes dasformigas" tratamos minuciosamentedo assumpto.

Para combater a cuyabana o reme-dio é procurar-lhes os ninhos, formi-guclros, e lançar nelles uma soluçãodo cyaneto de sódio ou de potassa,na dose de 100 grs. da droga para•l litros de água.

Um lavrador disse-me que conse-guo bons resultados contra a lava-pés, e outros, de moradias semelhan-tes âs da cuyabana, regando o ni-nho com uma solução dé lterozenc eágua 200 grs. dc kcrozene em 18 deágua, batendo bem para imraunizaros dois líquidos.'

Ha quem se utilize do kerozene daforma seguinte:

Sabão de potasse — 1 kilo.-Água — 5 litros.Kcrozene — 5 litros.Põe-se o sabão em pequenos peda-

ços com 5 litros dc água. dentro dcuma lata que tenha a capacidade deuns 15 litros pouco mais, pouco me*nus.

Leva-se então a lata ao fogo e dei-'xa-se derreter o sabão, mexendo sem»pre o mingau.

Derretido o sabão, retira-se a latado fogo e junta-se o kerozene, nãode uma vez, mas despejando-o em fioe batendo a massa violentamente.

Após terminado este trabalho jun*ta-so á massa 1 kilo de naphtalina.Cada litro deste mingau é dissolvidocm 50 litros de água com os quacs seregam os formigueiros.

2 litros bastam para um forml-gueiro.

I Leia "Vida dos Crfmpos", vol. 2, deminha autoria, collcctanea de respos-tas dadas aqui no O JORNAL. En-contra-se a venda no "O Campo",preço 61000. — E. S.QUEDA DO PELLO DE UM GATO

Cyro Nunes Ferreira — Escreve-nos:"Venho pedir-lhe o conselho deum remédio para um gatinho dogrande estimação, cujo pello do pes-coco e das orelhas está caindo quasitodo, não se notando, comtudo, nc-

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á planta o-azoto em fôrma prom-ptamente assimilável, o que i ne-••essarío, visto tratar-se de umaplanta do rápido desenvolvimento,muito em especial nos primeiros pe-riodos do seu crescimento, ou, pelo

j menos, até ao momento em que ap-parecem .as primeiras flores..

Os adubos azotados a que o la-vrador pôde -recorrer são os nltra-tos de sódio ou dc caldo, a clana-initla ou o sulphato de ammonio. To-dos estea adubos são úteis e se de-vem empregar, uns o outros,-desdeque se attenda a regras geraes, quevamos expôr

O Milphato de ammonio e a clana-mida empregam-sc geralmente comoadubos azotados de utilização maisIcr.tn; distribuem-se na sementeiraá razão de 100 a 120 kilos por he-clare. Espaliiam-sc a lenço sobre oterreno, oa primavera, e enterram-se depois. Podem, sem inconvenien-te, miaturar-so com o super-phos-phnlo, o que diminuo bastante o tra-balho de distribuição.

O nitrato de sódio ou de cálciocompletará a adubação azotada. Em-prega-se na proporção de, pelo me-nos, 100 kilos por hectare, devendofazer-se a distribuição por tres ouquatro vezes, desde a plantação atêá floração.

A primeira applicação faz-se quan-do se mettem as plantas na terra cserá feita á razão de 5 a 6 grammaspor planta — uma pitadila de nl-trato por pé.

A segunda applicação deverá fa»zer-so quinze dias depois; a torcei-

ra, quando apparccrm as primeirasílores Effectuando-se uma quarta,esta deverá coincidir com a forma-(ão dos frutos. Mas as tres appllca»ções são já sufflcicntcs.

í)á sempre esplcna'dos resultadosmisluMr com o nitrato uma peqje-ua quantidade do snpcrphosplulo,i.n proporção de cwatro deste adubopara cinco ou seis daquelle. E quan-do s-.*ja pcssivel, nas culturas poucoextensas, cm vez dc applicar dlrc-ct.imcnte o nitrato ao terreno, coa-"tm diíFolvcl-o cm ngun, na propor-ção dc *.¦ granimos num litro de águac regar depois com esln ogua a plaa-laçío

O nitrato de sódio è, sem duvida,a forma de composto ozotado quemelhor se presta para Imprimir ávegetação do tomatelro aquella ra-pldez de desenvolvimento que é con-dição Indispensável para uma boapioducção. Este adubo permltte aolavrador regular como convier a dis-tribuição do azoto, segundo os exl-gencias do vegetação da planta.

Aqui ficam, nestas curtas linhas,a« regras geraes a seguir na aduba-ção do tomateiro. cuja cultura é umndas mais rendosas que o lavradorpôde praticar.

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Ivonne Printemps numa.scena dc "A Dama das Camelias", o film quc ella mais sentiu

ÍYVONNE PRINTEMPS, a "Dama das GmeSiai 3>

] Na suggestao Immorredoura doBeit .romantismo, na. força inabaln-,vel da sua espiritualidade, a ."Da-ma . das Camelias"-paha sobro aalma das gerações quu su succetlem,

!_escravisando-as e Inuniíaiulo-às tia

sua ternura e do seu perfumo. Mu-ilher quo peccou os grandes pecca-.dos da terra mas quo soube subli-jmar-se, pe o milagre da Renuncia,'a grande amorosa do Paris daquelleI tempo soube, com o seu gesto no-,•bre, preparar a sua Gloria para a' posteridade.'; E, tantos áhnos decorridos, nãoha ningucm quo não volva o olhar

[.para o seu drama, desenhado nas[paginas magistraes de Alexandrepumas, sem ur.i commovido íespcl-io e sem a alma invadida do maispuro carinho.

}i Assim,' a versão cinematographi-ca da'"Dama das ai Camelias" que

lAbeltGance produziu•» em Paris,fcom requintes e cuidados mil, tão[grande a süa preoecupação de ia-

•' '«

zer uma rcconslituição fidelisslma,provoca todas as curiosidades o fazconvergir para ella todas as atten-ções, pois o enredo já se immor-talizou e é sempre uma expressãonova e seduzente do arte.

Avulta ainda a preciosa circum-stancia desta "Dama das Camelias"ser justamente a mais recente doquantas tèm sido feitas e a que seapresenta com eredenciaes maisconvincentes. De facto, este granTde filttv, nos mostra, vivendo a fi-gura da grande pecadora, umagrande artista, orgulho da Françao cujo nome a gente dec.ina sem-pre com admiração: Yvonne Prin-temps.

Mas ao seu lado, tambem ha umafigura de sensação, quo tambemprovoca a nossa admiração maior:ó Pierre Fresnay que recompõe afigura e o caracter de ArmandoDuval, com sinceridade impressio-nun te. _

E seria Injustiça tambem si'.en-

ciar sobre os nomes consagrados deLugne Poé, que faz o pae egoístade Duva) c os de Armontcl, Lur-ville, Dubosc, Jean Marken e IrmãCieniii.

O film é todo um romance feitodo lagrimas para a emoção maiordas nossas sensibilidades. Tudonello é um primor de observação,de realismo e verdade.

Os ambientes que emmolduram aacção empolgante, precisamenteaquelles cm que realmente viveu esoffreu Margarida Gauthier, im-pressionam pelo seu co'orido e atéa musica é todo um hymno docee leve que lembra um punhado decamelias que se despctalasse e setransfigurasse em notas musicaes...

Conversando', certa vez, com umjornalista quo íftiu entrevlstal-o,Hans Jaiay so expressou assim:"Não g.islo quo se fáló em minipelos jornaes, mas abro unia ex-cepção, desta vez, pnra attender .1sua captlvanto gentileza. Díirriatetoda a minha vldn, sempro liveduas cavas: unia quo os "fans"vOein; outra quo quasl ninguémconhece. Sou um lutador quo nun-ca encontrou nenhum auxilio nashoras 'mais dlfficels de sua exis-lencia. Eu poderia çbntar-lhe mui-Ias coisas do minha carreira ar-tlstlca, mas liinlto-ine a lembrar-lhe apenas alguns pormenores.Quando moço, estudei agronomiaporque um velho tio desejava queeu tomasse conla de uma de suasfazendas agrícolas onde, provável-ir.ente, encontraria um futuro pro-mlssor. Mas o destino atravessou-se no mou caminho e levou-me,

primeiro, ao theatro e depois, aocinema. Terei acertado nas ml-ilhas legltinias aspirações 7 Nãoposso dizer ncprtadnmeule, no em-lauto, confesso que um do.s desem-penlios que mnis me agradaram íolo de "llallo no Snvoy", junto Afamosa cantora Clitla Alpar, o daInteressante vedette Tíosl Barso-ny. Islo porque o meu papel, nes-sa producção, multo se assemelhaa uma aventura que vivi, faz an-nos, em Sloclcolnio o quo não de-sejo citar publicamente."

Ifans Jnray 6 um homein mo-deslo, som os vlcloss mundanosrnuuuuns: só fuma duranto as fil-inagcns, so isso lho exige o pa-pel; uão bobe álcool, sendo, no en-tanlo, grande amante de llteratu-ra. E' hem notável a sua actua-(;ão om "Bailo no Snvòy", o filmda Atrlum quc veremos em breve.

Richard Tauber, o grande artista cantor, numa scena de "A Canção da Saudade" \

O infeliz destino amoroso de um grande tenor !niclmrd Tnulicr i, na vida real,

o que comniumcnle se classifica co-mo um grande felizardo! Sun vozdc timbre vclludoso cido lhe abriuas portas dn caverna encantada on-de n Fortuna costuma oceultar seusthesouros..

O "nlire-lc Sesáno", foi, nessecaso, um puro rpfiistró vocal a ser-viço dc unia sensibillidade bem edu-cada. besfrtictando da vida o seumelhor quinhão, festejado c queridopelas multidões qnc ee inclinamfascinadas deante desse Ornlieu quctraz a lyra na garganta, Tauber é.no entanto, o mais infeliz de todosos românticos da tela. Tal comomuitos artistas que sc especializa-

SYLVIA SDNEY E Â1NLFUENCIA DO CASAMENTO

ram na arte dc irritar o publico comas suas "mnldádcs" cm celluloide,ellc parece disposto a ser o enpro-mo preterido das beldades cinemo-tographicas.

Eni "Primavera do Amor", Tau-licr poz tanta emoção no desculpe-nho de Schubcrt, quc os espectadoresdisfarçavam ns lagrimas nas ee-qiicnciiis finaes quando elle abria osolhos ft. triste realidade do desen-enritò amoroso c' transportava paraa voz as dolorosas vibrações da suaalma incomprehòndidá.

Justificn-sc portanto a legendaque a critica mundial oppoz ao no-nie desse mavioso •lmrllhdor de bar-manias: "a voz mais romântica dncinema". Com esse rotulo, Tauberc liojc mercadoria de alto preço n:ifeira das celebridades inuiidiaes.

Em "Canção da Saudade", 6eu ul-tlmo filin produzido na Inglaterraantes do seu embarque para o "Ei-dorado do film", dc novo a desdi-ta amor'n:â q persegue. Knfeitiçndo

pelo rosto de delicado desehbo daencantadora Leonore Corbcrttl Tau-ber mergulho, mais unia vcüi naanguns ideaes do plntonismo nnioro-so para voltar á superfície, mais des-illudido do que nunea. A sereiavivia apenas na eua imaginação do*'I). Juan mental". Por sobre essodesastre afícctivò, a exaltação ¦ do*uma voz cmprognndn dc queixasamargas contra n eeu irônico des-

1'mn verdadeira desintoxicaçãosonora dc uma alma dc .artista pou-co habituada a soffrer as insidia*venenosas da clernn manipuladoradc emoções. E, no entanto, que dis-tancia Immensa entre o "bon-vi-vant" c o Interprete! Porque, na es-plicra perecível dos "fantoches" docarne e osso, Tauber nada tem adizer da eorie. Mesmo no nnior, arua bon "estrella. refulgc comoagora mesmo sc verifica no seu rc«'jcento enlace com n mais encantado»,ra .mulher do cinema europeu. Dia*na Napierl , .*..4\

ressoai», pellicula que a Metro.Goldwyn-Maye.r vae apre ¦ fW ^ ff fc l .J Dí«&°"»'»" fi^antedos seus dois principaes interpretes,

,- sentar na próxima semana |8HHHHHhHÍ í íSSÉI» ^ ^' _ ¦¦»** » *«..«-.* M Maria Marsh e Wallace Ford

ú Joan Bennetl toma licções de amor de George Raft, que deixou de ser "gangster" para

y\ conquistar pequenas millionarias em "A Dansa dos Ricos"

•' Imaginem vncês que George Rnft,o Inimigo Publico n. 1, "gnngster"

de cartaz, altivo • Irresistível prin-tipo da malandragem, faz-se Pro-ícssnr de Carinho e resolve insinnra umn aristocrata voluntariosa |da5« Avenida como se deve nmar, res-peitada* — * clnro... m* as prero-{cativas da soberania * masculina IEU», porem, renge á altura. Bnte opéainlm no clião, Irrllnds, querendodominar mnis um.., E. então, ojtnmii heroe «ó lem um recumo —¦ f.,rçn bruln... Sim, recorre ao»WM direito* eterno» He homem'-•••¦¦ llccnrn An* femlnUlH»...). do-inndo ot «olpe. d« nudscla phjilce

e moral com nma nstuclosn hnhill-dade de conquistador. Itesultulo: obeijo final tem um snbor jaiualnesperado nos idylltoa communs,quando elles adoçnm, logo, as boqul-nhas dellas com a sntisfsção detodos os caprichos e de " mnrrcmnglacés" de nlto custo...

Mns, nno pensem Tocês quc essecontacto sensorial de lábios vemlogo, nshlm, com facilidade, cm "cio-• ¦¦ nii" ¦ iMi-i o nl.ir. dentro do cn-redn dn "Dnnsa dns ricos".

Conta-se nte quc cila ficou, cmrerla pnmnuem, furiosa com ellc,por nào a Ur beijado Immediata-

mente após um (orrivel beliscão,conforme constava do "scrlpt" eseria grato _i sua sensibilidade fe-minlnn... Verdade? Mentira? Não ounhemos, de fneto. Mesmo porquepnreee quc foi o linguarudo WalterConnolly, que ali fnz o pnpel de pnede .iiian. quem andou espalhandoct.Fes mexericos.

O cnHn ó que o processo de Geor-ge Ilnn tnlvrr. facn escoln entre Olnnüsos plrnlns dc Cnpiicnhnna..,

NSn linuvess»; inlrc estes c Kafto trnçn cnmmum ds Infinidade, qucesquenta o sangue para o b«m *pare o mal...

A propósito de Sylvia Sidncy, qnea Paramount nos vfte agora apresen-tar no seu commovente film "A Fu-gltlvn", com Alan Bnxter e MelvjnDouglns nos melhores papeis mascii-linos do "cast", dizia recentementenm chronista de Hollywood:"Ninguém pódc qualificar a SylvliSidncy como uma pessoH intrntnvel.mas ha nos studios de Hollywoodmuitos empregndos que, apesar dctrabalhnrem com ella n cerca dc cin-co anos, a'.nda não puderam vencero temor que o enrneter Independentee autoritário dc Sylvia lhe inspira.

"Quando, porém, Sylvia regressouha pouco de Hollywood, parn cum-prlr o seu enesrgo na producção deWalter Wanger pnrn a Pnrnmount,"A Fugitiva", o seu axpcclo soffre-ra umn radical lum -I i.i»-... Ex-Inva mnis mngra, usava um penteadoilli(.-i.'iii. etestla elcKnntissilun»toileltes rm absoluto contraste rnmo* simples "i.iiil. in¦'¦" purquo irm-pr* lí». »a prcfiTcni-in, ,

A transformação mais importantesoffrera-a, porém, o seu enracter.Os seus arrebntamcntos de Impncien-cin, oh Beus rasgos dc independencin,tinham cedido logar a umn condes-cendencin, a uma nffnbilidndc nelladesconhecidas,

Forani pnBsnndo as semnnns c essaFiin disposição se manteve inallera-do. Posou parn innumeros retratos,trnbnlhou durnnte longns horss, re-petíu scenss dilficrls sem o menarprotesto c num curto espnço dc tem-po conquistou, senão n admiraçãoquc sempre fôrn sua, a sympathla dctodos os scub compnnhciros.

A unicn explicação que se pódc darn essa transformação é o seu recenteensamento com o editor BenncttCcrí"."*0 aulnr desta prophecla eslava ln-lelramente cnm n verdade. Em "\Fugltlvii". <|ue Sylvln * mais convln-rente, mais empolgante, mait emo-rlonentc dn que nunc*.

Inílucncl* ii» (aumento,,» ¦'

Monna Darrie c George Houston são dois dos principaes interpretes de "A MelodiaPerdura", que a United apresenta vos "fans" \

"A Melodia Perdura" vale pelo cs-pcctaculo mais sentimental c emotivoque o cinema nos tem proporcionadonestes últimos dias.

Nâo é um dramalhão pesado, ondeas tiradas e os lances dc "enrpinta-ria" se repilam n cada passo, masum poema dc amor, ternura, renun-cia, perseverança, audácia c humilda-dc, quc Josepliinc HutchinsOn e Ce-nrge Houston, seguidos bem dc per-to pelos demais Interpretes, nos vfiopresentear.

Josephinc Ilulchlnson í Ann Prrs-cotl, uma pequenn aniericana rpic scapaixona por um cantw Italiano, des-lumlirando-se com ( tua esplendidaiiiPir.i de bomem e com a magia (Ia

sna voz privilegiada, entregando-sc-lho de alma c corpo.

O destino é cruel para comsigo.Rouba-lhe 0 ícr amado, deixando-líicnos braços outro pequenino ser, fru-to daquelle idyllio tão abruptamenteinterrompido c que poderia ser, paraou ira mulher de sentimentos menosburilados, apenasum tropeço para aconquista dn felicidade, mas paraclln 6 muito mais, porque a impedede unir o seu destino no de outrohomem, a subjuga n uma cadeia in-terminarei dc soffrinicnlos, dA-llieforças para resistir íis Intempériesda sua vida tâo dolorosa, e quando,alguns lustros transcorridos, começaa desanimar de encontrar o filho hn-msiii, que mãos «itranhas |bc arran-1

enram dos brnços de mãe exlremosa,levando-o para o anonymato dc umasylo, vae deparar com elle, entreguea terceiros, embora muito bem ins-tallado na vida, com todo o confor-to material garantido, mas assimmesmo tnnibeni infeliz porque seuspaes adoplivos não llie permittemseguir a sua verdadeira inclinação, amesma do pae authentico — a decantor lyrico...

.Insephine Hutchinson lem uma"performance" deliciosa cm ",\ Mo-Índia Perdura". Elle será equipara-da ih figuras mais sinceras nn liilcr-prrlnção das grandes tuffrrdorns, qutllollywoud ninda nos Um dado a co-nliecer,

'Ví. L ¦ f

ti

4.a SECÇÃO O!

«JORNAL t 8. PAGINAS

.Direcçâo Be: Tio HAROLDO<í232nrnrrrEMni>

Apparece aos domingos(Copyright dos DIÁRIOS ASSOCIADOS)

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ANNO IV RIO DE JANEIRO — DOMINGO, 8 DE MARÇO DE 1936 NUMERO 171

O pe#jre cie giimWmfiíâ chuwttr

PUCI4/X! UNA5EMAÍ1A Hn CASA,

DE CAMA,E PA55AA-.DO 50' A FRÜCtífe!.

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í DO CAÍWAVAL..*)W£> AGOPA

tl/DO P-AS&OUíWE.T-fcOC-AR DÊ ROUPAQUEaüA MÃEiDlg-

SE 9U£ POD£M05PAR UMBOSèt-O,

PELA PQAlA

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T\QVmO<b PORAQUI CONV/£R5ANDO, PEDRlM-UO AN}Tfô DE 4 DIA5

MAO PODL IRAO BANHO 7 :?

ESTA PRAIA £'UMCOLOSSO? OUTRO,DIA VI ÍÍ O ARRASTÃOUM -peixe parecendoCOBRA. £ Honií n W/*

ÉsftciE D£ &A&B&COM PitAhJ

ie?»so ríAO fefma dai \jm vm.

FEíXfc COPO GÚAR-D-fl-c-tfui/Ai

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(OQUE?/) ISSO £'inuençAOsc/4 r '

EPURA VERDADE! fOíHO CANAL P0L£BLOrf,£U

ESTAVA COn O GümoPrC-tíVVA00

"PAPAE aberto; MERGü -Lf-}£!-0 ríftéc/A QUAníDOV/

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P^-rr~'*ri:r?"--'' ¦'¦ ."'¦'--»;y ¦¦¦¦.. .r,_-.—^ ^-rmffasgr-i,-:-,.,' - ¦ ¦¦'•"; ;.',„-, ~* rr^-' ¦ ,_,.,^^J._^,... . r^lia -—— - IHI1IIIÉI—ÍWIWWIIÍIM1III

O JOMNXC"ifc.

AS ESCOLAS REABRIRAM: EM ORDEM, MENINADA!

Terminaram as iérias, terminaram os folguedos do Car-navaL Vida nova eslá começando agora para a meninada, com

« aliertara das escolas.Aqui no Rio, é digno de ver-se o movimento. Crianças

cm profusão, ás dúzias, ás centenas, dirigem-ee diariamenteás escolas, acompanhadas de pessoas da familia, afim de cuida-rem das ewas matrículas. E seguem alegres c felizes, demons-trando que para ellas a aula não é uma occifpação enfadonha,mas nm prazer.

Em verdade, o ensino primário na Capital do paiz attin-*glu já indiscutível gráo de perfeição. Ha escolas em abundan-cia, novas, amplas e claras. Os methodos de ensino e de disci-

plina são «naves, as professoras, verdadeiras mãezínhas cari-nhosas. As crianças não sentem passar o tempo, e depressa

progridem.Infelizmente, de sohra o sei, a situação não é a mesma

no interior. ET tão grande o Brasil, tão dispersa a sua popu-lação, tão escassos os meios de transporte e tão reduzido onumero de estabelecimentos de ensino, que estudar constitúeem muitos casos um ingente sacrifício para os meninos e paraas suas famílias.

£ por cima de tudo ha ainda a enorme pol>reza da nossa

genír*. Muitas crianças não podem estudar porque desde novi-nhas têm de ajudar os seus paes nos traltalbos geralmente pe-*adçs de qste os mesmos se oecupara.

Entre os meninos que regularmente me escrevem, muitosha em tal condição. E que sinto eu ? Que emquanto os meussobrinhos áo Rio vão eada dia escrevendo mais certo, aper-feíçoando a sua linguagem e o seu espírito, os outros, ou ficamsempre na mesma ou só fazem progressos com lentidão ex-JJUJWHS

O prejuízo que disto decorre é colossal. Qualquer rapaz«a mocinha de poucas letras será facilmente vencido peloconcurrente melhor preparado. Na luta pela vida triumphaaquelle qae poosue melhor instrucção. Ninguém deve ter du*vidas a este respeito. Ninguém deve erer nos acasos da sorteou se effeito do "pistolão". Esta anna rende cada vez menos,« seu suecesso é cada vez mais ephemero. Yale, quando muito,para á collocação do favorecido num cargo. Não lhe asseguram manutenção permanente ao mesmo, e menos unda, o acces*«o. E' -o qne se observa diariamente.

Eis porque, ao iniciar-se o nov» sono lectivo conczto ar-deatezaetite «s mew ganidos sobrâihoB a «ode empregarempara que possam freqüentar nm estabelecimento de ensino,e «se dedicarem «om enthu-síasmo ás Beçííes. A eada um . Çfcenvia daqui um cordialissimo '&JÜMÈL

abraço o velhote caneca e ami- '

go sincero

DESENHO PARA COLORIRO SAPATINHO DE CINDERELLA J

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mm\\%SSmmmm\ •¦•¦*-

ix ado <ormo

L»íi Barblrato — Villa do IUpe-merim, Espirito Sinto — Stn novodesenho já subiu para a officina, csáe nesta mesma edição. O queridosobrinho tem feito apreciáveis pro-gresros.

Marra Sir» *— Tristão Câmara,Estado do Rio — Então você nuncaleu que o ** Suppiemento Infantil"não publica cartas enigmáticas"? E*que todas precisariam ser desenha-das de novo a nankini, e, invariável-mente, tambem concertadas, o quenos tomaria muito tempo. Quantoi sseedota» não conseguimos deci-fral-a. O qne é "vidro sem caJbe-ça"? e "roupas ternos"?

Vo*Iney de Oliveira Bernardes —Uberlândia, Minas — Tio Haroldocortou a parte final de "A tarde",porque estava muito embrulhada dcpalavras pomposas, mas sem senti-dc. Procure escrever cm linguagemsimples.

Sylvinha Cunha — Dores do Pi-rahy. Estado do Rio — O desenhoda garotinha carregando os cestos,estava nma jóia, .e Tio Haroldo gos-toa mnito delle Não é necessáriofazer as figuras tão pequeninas, sa-•*¦ « .Haydée Lemos Ribeiro — Queluz,São Paulo — Approvamos "A meni-na orgulhosa" e o desenho do gati-nho. O trecho da sua terrn, estavamuito bem feito, mas, infelizmente,não dá reproducção, porque vocô odesenhou com lápis de côr. Quantoi historia do lenhador, a queridasobrinha a fez tão curta e tão áspressas, que sala pouco interessante.

Maria Amélia Fenaz — Nogueira,Estado do Rio — Não_ se zanguecom ren velho tio e amigo. Sabe abohéqalnha que, durante os dias deCarnaval, não houve hõtél em Pe-tropolis, Friburgo, oa qualquer on-tre- logar bonito de perto do Rio,que tivesse nm quarto vaslo? Ondeentão que nos havíamos de eecom-modar? Não fosse a jíeneresldadedo direetor do Jardim Botânico e daJEslasfio Biológica da lUHsya, Tio«a»«o teria í&sdo a aMÉfrfr sam-

;~!**iyi^a Aülir'A *S» .HtUix tis-i'4 i'-X

radio do vizinho- As ciu.ic uoi.ori.-t-zinhsa a.írada ram muito. Vocô êlima collaboradora que honra o nos-so joraalzrnho. Lembra-se do tempoem que suas historias, mal alinha-vadas. vinham ea pedacinhos de pa-pei amarrotado? Por ora, não pode-mos, de geito nenhum, sair do Kio.Mas esteja certa de que uma visitapessoal a yocô está inseri pta entreos nossos compromissos mais sole-ínnes. Pôde mandar a historia pre-rolada no concurso do "Jornal doBrasil". Sobre o concurso de. discur-s(*s humorísticos, quer a amiguinhaescrever directamente á P. R. G. 3 ?Tio Haroldo lá não vae mais. e dif-ficilmente encontra algum dos an-tigos companheiros.

Sérgio Villela — Blo. — JuvendoCampos — Nictheroy — Cora amaior satisfação, publicaremos oadois interessantes desenhos envia-dos.

Carlos Carelll Junior — Rio —Foimesmo o amiguinho que escreveu'•Manhã na roça"? Tio Haroldo jáa enviou para a officina, não obs-tante os protestos do nosso papa-gaio sabido, que achou que esse tra-balho se parcia muito com certotrecho de nm livro conhecido.

Alberto de Abreu Mathias — RioMil agradecimentos pela sua in-

formação. O embnsteiro receberá omerecido castigo. Os dois desenhosestavam muito bons e apparecerãoentre as "Coisas das crianças", mui-to breve.

Obiezi Modolo — Espirito Santo.Edison Marques — S. João d'El-

Rey, Minas —- Serão publicados mui-to breve os desenhos que os queri-dos amiguinhoo tiveram a bondadede nos remetter.

Verinha e Joãozinho — Rio— En-tão, como se forr.m de Carnaval ?Passaram-n'o aqui ? .divertiram-semuito ? Tio Haroldo fugiu para Pinterior, e lá aproveito» o tempo emrepouso ba interessantes passeios.Agora é preparar os fivros para asiiõas, hein? Mm, 9tm *sq*ecer orelhoto

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Colorido a lápis de cãt h* éiquarella, com cores vivasa o pagemsinho -de Cinãerella Ka) "

de ficar muito lindo=51

nas. — Paulo Lustosa — Rio. — Netson 1'ereira — Hio — Muilo breve,serão estampad-->s os desenhos devocês, üm abraço em cada tna.

Feri Ates — Tio Haroldo recebeudenuncia, de um amiguinho, de queo trabalho "O Embu3tciro", que vo-cè nos enviou como seu, é um pia-gio da Gramnintica Intuitiva. Quenos diz a isto? O regulamento aquié severo neste particular: meninosque furtam coisas alheias são sum-mariamente excluídos das nossas co-lumn.is. A punição ser-lhe-á appli-cada, a menos que vocô se justifi-que pienamente.

Olyntho Pitanga Tavora— S. Pau-Io — Muito bons os novos desenhos IViu os anteriores? Foram saindo,pouco a pouco, um dc cada vez. Umabraço cm vocô, outro cm FernandoJuarez.

Levy Rocha e Francisco Slitidieri— Cachoeiro do Itapemerim, Espi-rito Santo — lio Haroldo teve gran-de satisfação em ler seu ultimo con-to "O Ladrão", e agradável surpre-za cm vèl-o illustrado por Francis-co Mitidieri, cujos desenhos tantohonraram o nosso concurso do Selloda Criança. Desejaríamos que os fu-turos trabalhos viessem escrlptoscom dois espaços de machina. Pôdeser

Dario Guimarães — flio — Sua «D-trada para o rói dos nossos colla-boradores é motivo de júbilo paranós. Aqui estamos ao sea- inteiredispor.

Marina, Marilia e Maria Eherezi-nha Soares — Rio — Gostámos mui-to dos ires deseaboe. Vocês são tressobrinhas encantadoras, que .sem-pre' <rse©Btrttr*ão a melhor sympa-

Mario Rego Andrade — Rio — Ahistoria não serviu porque o int-cl-ligculc amiguinho escreveu em am-bos os lados do papel. Resolvemos,poréin, aproveitar os tres desenhos

mais interessantes dentre os cincoque vieram.

Edgard Souza — Rio — Chefiou ásnossas mãos a "Luta de FranckEuck". Muito obrigado pela preste-za- Domingo, saberá o resultado doconc.irso.

Antônio Francisco de Andrade —Presidente Prudente — S. Paulo —

Para jornal, só se escreve de um doslados do papeL Por essa razão, sópudemos aproveitar os versos daprimeira pagina. Para outra vez, jásabe, não é?

Ella Torres — Ponta Porá, MattoGrosso — Com muito pezar, deixa-mos de approvar a sua collaboração,npesar de interessante, por vir es-

cripta em ambos os ledos do papel.Não se zangue, e mande-nos o maisdepressa que puder outro trabalho,de accordo com esta norma, sim?

André Charles Ponco — Rio — TioHaroldo aceita o abraço offerecido,mas sob duas condições: vocô nãonos quebrar nenhuma costella, con-forme ameaça, e não suppôr que ossobrinhos nos caceteam. E' agrada-vel oecupação entreter corresponden-cia eom meninos « meninas, na soaabsoluta totalidade, Intelligentes,estudiosos o cortezes. O desenho dacasa, estava optimo-

Christiano Alves Xlceio — Valen-ça, E. do Rio. — Celina Reis Carva-lho — Tres Pontas, Minas. — Vi-sala, José, Jayme, Nair, JbHo e En-dozia Maneja 4* *¦*£** — Arantes,

9fff SS (ÜS**** ¦""

Eapaeygaara, Minas — Estamos «falposse das eollahorações enviadas pe?*los prezados -sobrinhos. Todas í<Mram approvadas. * 4'

Satoiio Grey — Nova Lima, Mí-aaas. — QmJsÍi Pacheco — São Joãoi.Nepomueeno, Minas —¦ Oséas — Es*;pirito Santo — Seus desenhos são.sempre de extraordinário valor, fl,distineto collabob rador tem tini'grande e indiscutivevl futuro na ftis*!te, * o "Supplemento Infantil" «tf!consideraria, muito honrado se ptÍMdesse contar com a sua collaboração!,mais assidua. Quer que lhe enviaimos «an ou dois contos, para illná*rtrar7. . Ml ¦

Antônio Affonso de Miranda *mMercês, Minas — Seu lindo acroS*jtico deve sair no presente numero."O lar paterno" não serviu. Tinhíípouca clareza c varias repetições ddpalavras.

TIO HAROLDCI )

A TARDEVolaei de Oliveira Bernardeí

Fim do dia... começa a anoi».tecer. ••¦ |

Tado repousa; os pássaros pr<Hcuram eens ninhos, os homenscessam de trabalhar, e na Natu**,reza tado cie em silencio, par$repousar de sua faina do dia 8doa labores da vida, para quapossa crear novas forças, para gidias qae résa. uns após os outrotf**

XfiBBfcem «a homens cessam 3<trabalhar, «ara xe&mmxem e ro*coknnai «nma forsas para o digá.smmm 4.Í

3nmís_:ii*,y irjjix^t-t _í •-••.* í-íí •*—>• ) -01! á*i.'i' p_i'ÍAV-i ^'xxy:',--"-* sjisú )fci-

^ 1 j .^i^if^UJAite^^

«agá» .T?-BPPP>Bpaa->g ,..,-.;¦¦.>>«-,OTH*r

O JORNAL

"""N^"*" "^t»» "^ '"*5^s*^"^ '

V'

RIA MEDIEVALvocara de um tio que morava aalgumas léguas de distancia, foireunindo provisões para poderdesencadear a mais feroz guerra"~itra o atgoz do seu coração lepae.

GUY de Sammeville e Rober-

to de Musaigny, dois pode.rosos fidalgos da Idade Me-

dla, eram vizinhos. 'Suas extensa3 terras estendiam-

B6 pdr um fertilissimo valle, limi-tadas apenas por uma picada aolongo de uma espessa floresta depinheiros.

A separação era pouco precisa,(9 não raro os habitantes da fro-priedade de Sammeville penetra-vam naa terras de Mussigny, ouTiee_versa. Os dois fidalgos nãjhaviam porém ligado maior im-portancia a esses incidentes, e•empre os haviam regulado emboa paz, durante muitos annos.

Certo dia porém, tâo feliz esta-do de coisas mudou. Por um mo-Wto atoa: durante uma caçada,Ô3 homens de Mussigny estabelece-ram um acampamento provisório4 sombra de umas arvores JA emterras de Sammeville, e ao parti-

rem, não extinguiram bem o fo_go que haviam accendido. Origi-nou-se um pequeno incêndio, e va-rios pinheiros foram reduzidos acinzas. O fidalgo que soffreu. ^' oprejuizo Imaginou que aquillofora feito proposltalmente, e semesperar por qualquer explicação,tomou o commando dos seua ho-mens d'armas, e foi fazer guerraao vizinho.

Durante duas semanas, fora/napenas escaramuças sem impor-tancia. No domingo que se ae_guiu, porém, mediante hábil ma-nobra, o fidalgo offendldo conse-guiu envolver e aprisionar umcerto numero de homens do seuadversário.

Eram ao todo uns quinze, en-tre os quaea um lindo rapazinhoque não devia contar mais doque treze annos: era o próprio fi-lho único do senhor de- MussI-gny.

o yeraaéaéeiro sábioPor Rosaly APLEBY

¦ jastes pelo mundo inteiro; mantl-vestes relações com oa homens maissábios, guias do pensamento, orien-tadores de opiniões. Dizèi-me, sevos apraz, depois de tantos annosconsumidos no estudo de tantas sei-encias, e das experiências adquiri-das, qual o conhecimento que ten-', des ein conta de maia valioso?

.* Lord Kelvin não soube disfarçara emoção que taes palavras lhe cau-saram. Tomando gentilmente entreaa suas mãos do seu interlocutor,disse-lhe:

— Meu caro amigo, mais preciosasque todos os conhecimentos queamontoei no cérebro, duas liçõesapprendi de valor incalculável: —a primeira, que sou um grande pe;-cador; e a segunda, que Jesus Christo é .o único e sufficiente S?1.vador.

.-s ja z3m. i—rThüiiiiain ¦¦•¦ -.^g=I^>fep=p=—-—¦

mriSiJtr *^HN I UP> J^^Uh=4

liBSjr ' L Ia

A alegria de Sammeville foigrande ao saber a importância dapresa que- havia capturado. A talponto que1 decidiu dar liberdadeaos demais homens e ficar ape_nau com o pequeno Luc, até qu*jo pae deste lhe apresentasse umasatisfação cabal pelos estragosdo incêndio. •¦ - . '

A» voltarem ao castello, 03 ho-mens de Mussigny- narraram ao

Emquanto isto se passava deum lado, do outro pas coisas sspassavam de modo inteiramentedifferente.

Guy de Sammeville prezava aomais alto gráo as regras de ca-vallaria, tão em uso na época. El-le se julgava com direito a receberformaes pedidos de desculpas porparte do vizinho. Este, porém,sentira-se dispensado de formularestas, uma vez que o incêndio dosseus homens fora casual. Outrosidênticos já haviam acontecidonas suas terras sem constituirmotivo para taes gestos de humi-lha ção.

E a guerra estalara.Apoderando-se do filho de seu

antigo amigo, Sammeville viranisso um meio de obter a satis-facão do seu vaidoso desejo, e íl_cara esperando.

Mas os dias 3e foram passando,e nenhuma noticia chegava docampo contrario.

Luc era o mais Inquieto. Rece-bia um tratamento generoso, con-fiado que fora, & guarda de Jehande SammevHle, filho do dono ãocastello, e quasi da mesma idadeque elle. Mas não podia se confor-mar com •» abandono que Jke ha-

tínuar. Seria tão simples e tisjusto que o senhor de Mussign»viesse buscar pessoalmente o fl.lho, explicando em singelas pai»,vras não ter havido Intenção ho»tii no Incêndio dos pinheiro*!...Seu pae não desejava outra coÍ3*t

Uma jlexaãa certeira atravessou o pescoço do cavallo

Certo pregador, alludiu num de\ seus sermões, ao caso de um joven\ estudante que fez longa jornada en-

| tCevistar Lord Kelvin. o famoso sá-blo escossez. Ao ver-se em presença"dó grande scientista disse-lhe o ex-t anua d o moço:

.—- Vim ter a vossa presença, se-ohor, depois de longa e penosa ca-sonhada movido, apenas, pelo dese-.JM de fazer-yos uma pergunta. Ob-

s qus as paredes do vosso gabi-,do estudos estão f«iradas «Laès. Suppohho que os tendes li-

ta. .todos. Sei que sois o. autor ad-'»9, ift varias* compeadiof^ Yift-

Xa acquisição destas duas verdadesinconfusas, applicadas á minha pro-pria experiência, repousa toda aminha felicidade, todas as minhasesperanças!

Eis o homem verdadeiramente aa-bio! O conhecimento não lhe eraa fílição de espirito, senão fonte dealegria eterna.

• ,m _.,

amo o que havia acontecido. E es-te, ao notar quo sau filho não es-tava entre os presentes pergun-tou, ansioso:

E Luc? E meu querido fi-lho?

—¦ Ficou preso, respondeu umdos interpellado». O fidalgo quecommandava os inimigos disseque o menino bastava para a sa.tisfação da sua vingança.

E que fará delle esse mons-I tro?

¦— Não sabemos. E' capaz dejá. o ter morto, a estas horas.'

A crença geral era a mesma.O senhor de Sammeville só terialibertado os demais pre303 se dis-pufcesse de elementos para satis-fazer a sua vingança. E elle sa-bla bem qae despedaçava a almade Mussigny o menino que era to-da a alegria da sua vida.

Dois dias esperou-so ainda nocastello que os carcereiros de Lucenviassem algujaã proposta.

Mussigny e sua mulher esta-vam desesperados de dôr. Comprehendiam, embora tardiamente.que a satisfação que o outropretendera quando os caçadoreslhe haviam provocado o incêndioaa matta era justa, e que milvezes teria sido preferível atten-del-a do que supportar aquellaguerra' que tão mal começava, eqae provavelmente redundaria noanaiquillamònto de uma daa fa-mlllas, senão de ambas.

A luva porém estava lançada.Só restava proseguir até o fim.Robert» do Mussigny convocoutodoa os seus. homens, qualquer

Ífcue

fosso a Idado. Juntou todasas SUM armas. E emguaüto espa-5&rg Eô3go@ía do ausülo ««« ff

viam votado os sous. E vários dia-;decorreram. .

Subitamente chegaram ao castel-lo oa rumores da- campanha empreparativos. Luc ficou desolado.Deixou de comer, e passava o tem.po todo ém intermináveis cogita-ções.

Jehan, por aeu turno, affligiu-se. Não enxergava cabimento na-quella guerra, e poz-se a pensarnum melo para inipedil-a de con.

Na manhã seguinte, um grupa-§jde homens de Mussigny que esta-va de guarda num dos extremosda propriedade, viu com surprezftum cavalleiro do castello vizinhaque tranquillamente apparecla ttft?§fim de um atalho, dirigindo-se na"direcção delles.

Puzerani-se de alcatéa e mtvnutos depois unia flecha certeiraatravessava-lhe o pescoço do cavai**Io. O cavallelro veiu ao chão. Es-tava em mãos do inimigo.

Quem sois? perguntou acommandante da pequenina tropa,O que fazeis aqui?

Sou Jehan ds Sammervffle.Passeava um pouco, e vim atéaqui, pensando encontrar-me ain-da nas terras de meu pae.

O incidente não podia vir maisa propósito! Era o próprio filhodo chefe contrario qne acabava da-âcair prisioneiro!

O Joven foi solidamente amar-rado e transportado. A satisfa-ção de Robert de Mnssigny foi ia*,dizivel.

Assististe com certeza d toj>-tura de meu pobre filho, disse-lheo fidalgo, com a voz tremula dsodio, mas raes pagar-me por tadoo que elle soffreu.

Nesse caso, respondeu o Jo-yreh com altiva calma, precisaea.pautes de mais 'nada mandar-madesatar estas cordas. Meu pae ais*lhe appllcou a tortura de o maaterpreso coma. um Javàll enraiveci-do.

—- Qae Ifte fez ent5o? Matou-ologo?

Nio deu-lhe liberdade, exl-g.ndo apenas que elle promettessésob palavra não se eradlr.

Mas ent&ôí.V.Luc nSo está morto. • Er*

isto o que pensavels? Pois desar-mae a vossa ira. Devo dizer aliáaque foi para èsclareeer o inysta»riò da vossa attitude qúe aqui'vira.Ninguém me apanhou por aeeaso.Vendo que vosso oTgulho Ia con-duzlr-vos duas rezes ao erro, íix-me apanhar pelos homens qaeguardavam o limite da proprieda-de, com o fim de conhecer a can-sa de semelhante- teimosia. Porquesão tão teimosos 09 homens, mes-mo quando não lhes assiste a ra-zâo?

—- A razão. Mas tenho-a eu!Estaes enganado. Mas mes-

mo que tal fosse certo, julgaeaque um vão orgulho é bastantepara justificar uma luta que pode-rá ser o exterminio de innumerasvidas?

O tom decidido mos simples dopequeno Jehan produziu funda im-pressão no senhor de Mussigny.Elle conrenceu-se de que a razãoestava do outro lado. Sua Iraacalmara ao saber que sen queri-do filho estava víyo, são e bem tra-tado. No mesmo instante libertosJehan, supplicando-lhe ser o por-tador da sua proposta de paz.

E quando foi no outro dia jáos dois poderosos senhores' esta-vam de bem, como velhos amigosque tinham sido.

E todos os seus homens, entra-gues novamente aos seu»„lnbore3,betndiziazn a interrenão de Jahaa.

NA BALANÇA

1— Quo fazes nessa posição tão- exqaesit», Manoel ?t—Sstoa veado &uaat*o geso aem a gema direita, -j

zmss^isz ãmsmmãímm^ -—~. '¦ rfei^ss;

'"'im——

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VINGAM.MMwO DE PLÜT£52P

(IHustração de Jorge Argerich) Maria do Carmo ALONSO.

• mmÇamm^m^Et' **^j -" í x -*-*-! * -^w*** í"*» *¦•""", '-¦' *- .-» SSH ''-- mssQ9^wL\^m-'j^-m''-' .Eaaff'-.•-'imm\ >'*»*! ^i» *''---- ¦ ij^Sssfe. *' ^m*S3&JGn&uí?.'S^mB&jAvym.^m^^k \ . - **^'"» ¦-"¦^^^.'^.'-'"^'frÈ^ffijK^^ *f i -: - * -'•*-yy$m - -' - - i^gjWs?» jõcS-y^* ? mmVà-&f^m^Bfim^sr^8BB6E.*''f-»ffi^^H BãS

Nos longínquos tempos, era que asfadas e gênios presidiam o nasci-mento das crianças, veio ao inundouma linda princezinha de olhos côrdo céo, e cabellos de ouro.

(X= sábios e astrol-.gos do reinoreuniram-se para cr.iisn.tar as es-trellas. E depois dc muitos estu-dos, annunci-j.rj.rn ao rei que a prin-cezinha tinha nascido debaixo demáos presagios.

Os fidalgos que estavam na salado throno. agruparam-se silenciosa-mente junto ao monarcha. Xinguemousava falar, ou sequer mexer-se.

. Os guardas, com as suas lanças deprata, pareciam lançar chispas deluz. Mas. o poder dos sábios, todoo ouro que possuía.* e as suas.- legiõesdo soldados, eram completamenteinúteis ante os desígnios celestes.

De «ubito. appareceu na sala, ese ajoelhou perante o throno,_ umaenrugada velhinha, trajando brilhan-

, te -.estirotínta. O soberano olhou-acomo.quem desperta de um pesadoãomno. E -perguntou:

Que queres, bôa mulher? Dize oqne desejas.

- Soube qne Plutão preside o des-tino de tua filha e que lhe causarágrandea males — disse ella. As fadasque lhe vão doac estão affiictas,pois temem que o inimigo, que pos-soe poder maior que o delias. des-trna todos os benefícios que a crian-ça receba. Mas eu posso ajudar-te.Conheço as artes mágicas, e a fadado Amor é minha filha. Eu a instrui-rei. e se ella for a fada madrinha,talvez consiga destruir aS mahladesque Plutão fizer. Segue-me. rei po-dero=:o. e teus olhos verão as luzes,eom qne brilhará a estrella da tuafilha, no caminho da vida.

E seguida pelo n.oaareha, abando-nou a jala, atravessou o bosque dopalácio, e chegou ao pé de uma. ve-lhissima arvore.

Chegamos, disse a anciã, tra-çando alguns signaes cabalisticos. Emseguida bateu tres vezes, no tronco,com a pequena varinha que levava emurmurou:

— Amor Amor Amor— eabriu-se uma portinha da qual nia-guem teria suspeitado a existência.

Estavam no reino das fadas!...O ar era multo suave, e a atmos- I

phera carregada de perfumes parecia jjogar beijos com os seus lábios deseda.

A velha continuava a guial-o atra-vês os labiryathos de arvores e tafosde flores. As flores que col.riam oscaminhos, eram differente-- rie todasas que o rei já tinha visto. Esía3 pa-reciam ter coração e pensamentos.

Por fim elle olhou para. o chão,este era formado por pedras precio-sas, qne illnmiaavam tudo. Depoisde muito andarem chegaram a umaclareira. A Telha indicou, então, umesconderijo de onde élles tudo pode-riam observar setn serem .vistos.

Alli Plutão tinha reunido o seu tri-hunal, e sentado no throno era umaameaça aos benefícios que as fadastenL-ionavam- fazer. Rodeavam-no astres parcas, que assistem ao nasci-mento e à morte dos homens. TambémJJinos, o encarregado de receber asfadas. Eaque, de escrever as suasdoações. Radamento. de pronunciaras sentenças fatídicas, e as Fúrias es-tavam presentes.

Xo meio do recinto estava uma pe-queua fogueira, que desprendia umachamraazinha azulada. Era a almada princeza. AU é que deviam depo-sitar os dons.

A fada" Sande. foi a primeira a fa-lar. Tinha na mão uma maçã, earrojando-a ao fogo. disse:

— Princezinha de olhos claros eeabellos de ouro! Eu te concedo odom: da Sande. Qne as tuas facesconservem o tom rosado desta maçã,• tenham a mesma suavidade. ._ .

O rei respirou alliviado. Pelo me-nos por esse lado. Plutão nada demal poderia agregar.

Mas Radamante falou:

—• Terá saude, mas, não poderádcsfriital-a, pois ssua alma soffrcrápelos outros.

Em seguida falou a fada Alegria,

lançando ao fogo, um ramo de era-vos.

— Princeza! Conccdo-te o dom daalegria. A musica da alma, o rouxi-

HORTO.?,

A LUTA D E FRANCK BUCKMANDEM-NOS AS DESCR1PÇÕES ATE' 0 DIA 12

No decorrer da semana*vários*foram os amiguinhocque- de conformidade com asinstrucçeõs apresentadas no"Supplemento Infantil" dedomingo passado, nos envia-ram suas descripções da "lu-

sta de Franck Buc com umaserpente", orientando-se pe-Ias quatro figuras que publi-cámos na mesma oceasião.

0 praso de recebimentodas soluções terminando im*preteriveímente a 12, pedi-

mos aos nossos estimados lei(ores que não deixem para aultima hora a remessa dosseus trabalhos. Cada um dosgiitores das dez melhoresdescripções receberá comoprêmio duas entradas para o

RECO.RDAÇÕESSalomão Grei

.- ; 14 annosAnno bem trágico íoi para o

Brasil e para os brasileiros, o de1934. Nelle perdeu o Brasil, seusmaiores vultos, nas letras, e nassciencias.

Miguel Couto ,o grande scien-tlsta, e maior humanitário brasl-loiro, entregou sua alma ao Crea-dor. deixando no nosso scenanomedico, ama lacuna, diíticil der.**eencher. Ainda bem aao ha-tiatnos arrefecido de' perto tao

pun-rente, quando outra - noticiadco-adora Veio contristar nossos«orações, a morte de Medeiros de\lh-*q--.erq.*ie. o graade jornalis-ta patrício. Poucos inezes sao

r»a-*sados. quando uma noticia de-veras brtiUl e chocante, veio san-

•guar os nossos- corações, pela ter-eeira vaz, é que Humberto de

Campos, o irhmortal autor de"Sombras que soffrem". "Párias-.••Memórias" e "Memórias Inaca-bâdas". etc. havia fallecido numaoperação. Todos os corações bra-sileiros,' choravam ainda a perdade tão grande vulto, quando, cnl-mlnanáo a nossa infelicidade, re-cebemos a infausta noticia, damorte de Coelho Netto. o grandefilho da terra de Gonçalves Dias.autor de "Mano", etc.

Eu, como brasileiro, sinto atéhoje. *t» morte daquelles heroesdas letras pátrias.

Terminando, digo. qne anno tãoeruel **omo o de 1934. existirampoucos, ou melhor, *}PT>*..»m.

Nov-,- Vj**..

' Ueti problema de *Mathematica

Zacharias e Albino estão após-lendo uma corrida de patins so-bre uma calçada de cimento divi-õida em pequenos quadrados.

jgÉE&ta---. £S

Cinema Broadway, a elegantecasa de espectaculos doQuarteirão Serrador, onde,no período de 16 a 21 docorrente, será passado o"Carga Selvagem", o filmsensacional que revela asterríveis peripécias de FranckBuck, o arrojado caçador deferas, no interior da África.

Em nossa edição de do-mingo daremos o resultadodeste coneurso.

Como a corrida fosse em decli-ve, a velocidade dos patinadoresaugmentava, com a distancia per-corrida.

Albino, por exemplo, fez cin-coenta pontos quadrados no pri-meiro segundo e sua velocidadeaugmentou na proporção de cincoquadrados por segundo. Zacha-rias fez cem quadrados nos doisprimeiros segundos e augmentousua velocidade numa proporçãode 20 quadrados cada dois se-gundos.

Dez segundos depois da parti-da o juiz annunclou que a corri-da estava terminada, ganhando oque estava na frente.

Qual dos dois foi veneedor 1

SUrTLEMENO IHFftUTIL DOO JORN

Koaso Jornalslnho eao todos osdomingos, . acompanhando - cratulta-msnts a «dlcao do * O JORNAI* - 0J-mat-atlno carioca mala dlttundldt-lua Brasil. 1r- As criança» .«-as desejarem Usoom recular.daae. aa sUsstras dsTU Harolas, as »T«-»«rirs* *• -?•**drinho, Nairsinha; Jacyntho • outroshorôes qu© Quiserem «andldatar-ssaos nossos concursos devoro, pedir aseus papaes «ue asel-cnes. o OJORNAL. JiJ

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TEI.EPHOl.E81 —» - Olrse»-**! —•2SS840. — Rcdaeeaa. •»• ía-TlOT o-»»Hiji-**»-*, _ Seescilarlas —> ÍVS-17ÜB.— Gerencia: 22-740**. — Bepartaraen-ts de Asslsaatarasl — *--"-»*aB —•Revi.3o: _ 32-8732 —. Oiticiaaat —22-1847 • 22-S3S4I . — Departa-neat*»de Fnl-Ilclclade* — a2-87*)0. o» *£*>ajt»¦a-JMUdad-s* &XIM, -- ^-í

nol que canta nos jardisn da eternajuventude.Recebeu o dom da alegria, —•disso Hadamante. — mas viverá municentro austero, de ascetas e peniten.-*.»tes. Todas as suas manifestações déalegria serão reprimidas-

Depois velo a Belleza. No mâa! .trazia uma estrella, e atirando-a ao)fogo, prophetiiou: -Princezinna de olhos de tur**.queza e cabelloh de topazio. terás d ;belleza; chave de ouro» que abre aí*portas dos corações. •-.»>

Radamonto exclamou:Serás bella. Mas serás victimai

da tua belleza. A inveja e a intriga'te cercarão a todos instante.

Depois vieram ainda os fadas, Ha*»*-».monia. Bondade, Intelligencia, Blortiquencia, e muitas outras maisíl.-Jjsenipro Radamante lhes aniquillav^jos dons. Por fini »6 faltava a ttdÍMmadrinha. Tinha chegado a vea^djlRPlutão falar, pois, em nada d-O-S^Wderia modificar o dom que a madtSJnha desse, e ella só íaloria por upt]timo. ";

B Radamante ajuntou, ainda. tã*j-grandes males, que o rei invocou d.morte como uma libertação para1 al jfillio. Mas quando Radamante ««--¦%bou a sentença de Plutão, appareceiia fada Amor. "

Trajava um vaporoso vestido d^_tule e véos claros e preso ao colloj^levava um, cravo vermelho, que seiagitava ao compasso do coração. 'Ura'muito linda' e elegante.

Princezinha 1 disse dia. Minhasjirmãs, as fadas, te dotaram de hen*"^,tão grande, quo apenas um delles!^chegaria para fazer-te feliz. Mas Ph*fcji*tão os transformou de tal modo, tiu*".'.ao contrario, elles te encherão a ywjda de amarguras e tristezas. Mas vou( ¦compensar-te. O dom que te dou é <U-ijvino. Só elle faz desapparecer todosijos males da terra. Somente elle,. <ijcapaz de fazer esquecer as dores oaídesgraças, e renascer a alegria e fe-tjlieidade. E' o milagre da vida. E t-ofjo terás. Eu te concedo o AmorlAoaí";teus olhos tudo passará como visões)'ou sortilegios maravilhosos. Em tudo:acharás motivo para amar. Desde Si]lua com o seu cortejo de estrellas_ç!-suas luzes cambiantes, que te faraós.ter sonhos sentimèntaes e te lemb-r***.;rão romances antigos, até as floretjje as ave», que com as suas maravl-tlhosas cores e os seus cantosjnavdo-*;sos qué te encherão de illusões. - E;porque viverás «mando, serás muité;amada; e em teus vasos sonhos, voà**rãs pelas regiões da fantasia. Na ter-_'ra te chamarão de poetisa, porque 9.Amor te emprestará as azas. Azas in-visíveis, mas suaves e perfumadas, jElles te elevarão acima das paixõesmesquinhas, pára -que ellas não tijjtoquem com a sua aspereza. Viverei^suspensa de uma flor ou de uma èdíiStrella. Saberás comprchender a alma 'das coisas,' porque tens ô Amor!

Desappareceu a fada, e com ellaljtodos os demais, e com um sorriso do'triumpho, a velhinha afastou-se íoi jrei, deixando-o engolfado em perfu- 'madas reflexões. Quando este abriunovamente os olhos estava sentadono throno, rodeado pelos fidalgos..»».-'soldados, que ficaram muito surprç-- 'hendidos ao ouvil-o falar desta ma-neira:

— Assisti ao juizo de Plutão e doRadamanto. Os sábios do reino ti-nham razão. A princeza veiu ao mun- ]do de baixo do poder de Plutão. Mas ,a fada madrinha, que foi o Amor, 1verteu no coração da minha filha os. 'dons maravilhosos de que dispunha.,.'A princesinha passará pelo mundo ;'em volta em um callido deslumbra-' lmento. Seus olhos só verão as ideaessublimes que foram guiados pefõ _amor. Só verá amor a todas as hõ» "ras e em toda parte. Ao rythmo dej .tão doce harmonia, s«?u peito ae ãgi-S''•tara feliz, como o somno das criàn-.^ças que dormem tranquillas noshér-i"ços.

' '':"?¥1ífí^fíSfisísa^"^^ ¦ li MjY I ' í T ; &êibàMa.-¦jfe.^.^--w.*.-:^^i.. ^¦¦¦¦;«--v^.v .--' BãBafi"V

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£35

7 — O senhor Serafim linha a mania de só se sentartendo perto um tamborete, da mesma altura da cadeira,para nelle estirar as pernas. Seu filhinho Picapau, muitomettido a invenções, propoz-sc então a fabricar um tam-borete esoecial para esse fim':

2 — E no fim de dois dias apresentou ao pae umapparelho de muito boa apparencia, que subia.e desciaú vontade, desde que se apertasse um determinado botão.O senhor Serafim, assistindo á experiência, ficou mara-vilhado com a habilidade do filho.

3 — "O tamborete tem varies utilidades, explicouPicapau. Tambem serve como assento dc piano." O senhorSerafim, satisfeito com o talento do herdeiro das suas

virtudes, qjiiz experimentar no mesmo instante mais essaqualidade do tamborete.:—~ rn .*

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4 — Ao apertar o botão, fel-o, porém, com muitaforça, sem a menor precaução, de modo que a mola fun-

ccionou rapidamente, impellindo o senhor Serafim a res-j peitavel altura, como se elle fosse uma bola de "foot-ball"' chutada pelo famoso Masantonio.

5 — Mas a subida não teria sido nada se, na desci-da, afim de obedecer á lei do equilíbrio, o pae do Picapaunão viesse com a cabeça, que é a parte mais pesada dohomem, para baixo, e, coisa horrível, com o rumo dacaixa do piano, que estc$a abfrta! ^.

6 r— Picapau ouviu uma barulhada de nolas quevibram violentamente, e nada mais. Quiz acudir ao desas^tre, mas lembrou-se que áquella imprevista applicaçâo doseu tamborete podia conduzil-o á gloria, e foi pensarnella calmamente uns momentos.

O MENINO DO MEIO MINUTOA

mãe de Joãosinho já esta-va zangada. Fazia bas-tante tempo que elle es-

tava completamente absorvidona leitura de um romance poli-liai, que achara por acaso, nomomento em que procurava unadados para escrever a compôs!-ção que a professora passara,e não queria parar.

Acaba com essa iei-Ura,ordenou ella. — Está ficandotarde e ainda não fizeste os de-veres.

Espera um momento, ma-mãe, — respondeu Joãousinho.

Apenas meio minuto.Elle estava muito preo.eupa-

do com a sorte do corajoso ra-paz que ob piratas tidiam rap-tado, e conservavam pvisionel-ro. Seria que Smith, o prisio-neiro, conseguiria ee comniuiii-car com Chu-Din, o seu amigoque ee fingia de pirata para po-der ajudal-o? Os piratas Já ea-tavam desconfiando s sempreque Chu-I_in se approximava dacabine, approximave-se ta-nfcemum outro pirata.

Smith apurava o ouvido.Agora sim, elle distingui;, os

passos de Chu-Lin.E deu então tres pancadas

no tabique, para que o outrosoubesse que elle estava atten-to. E ficou esperando a ;-es-posta. Felizmente o pirata quepassava estava um pouco ton-to, por causa do ópio, e onvin-do aquelle barulho, pensou queíosse algum espirito, e tremen-do de susto, começou a tnur--murar. . .

Joãosinho, deixa Isto etra das liçOes!

Isto quem disse não íoi o

j-j^g

mm

Mamãe, amanhã acorda-me ás 5 horas, disse Joãosinho.marinheiro, mas a mamãe deJoãosinho que precisamentenesse instante lembrava-lhemais uma vez os seus deve-res.

Mais meio minuto e acabo,— disse Joãosinho sem mesmolevantar a cabeça.

Depois dirás que é farde.Em meio minuto termina-

rei todas as minhas lições.

O pirata, clieio de medo, pen-sando que falava com o espiritode um seu antepassado, que ha-ria morrido trezentos annosantes, confessou diversos segre-dos do seu bando, de chinezes.Smith escutava ancioso as re-velações que; o homem lhe f a-zia através do tabique. Maistarde ellas muito lhe iriam ser-Tir, não só para salvar-se co-mo tambem para prender to-do o bando terrível, numa ha-Ml cilada, "conforme havemosde Ter no capitulo seguinte"".

Quando Joãosinho leu es-

_¦•_•__"¦•• ••¦-•-¦•-rir ir-'

ta ultima linha, seus "meio-nuto" tinham sido seguidos' portantos outros meios minutos,que já estava na hora do jantar.

Depois elle teve somno e na-da ponde fazer. Mas como éum menino " estudioso, disseno momento de se despedir:

Mamãe', amanhã acordo-me áscinco horas. Tenho que fazer acomposição.

Não é preciso. — respondeumãe de Joãosinho. — Bastaque te.acordes meio minuto an-tes que de costume. Tu és da-quelles que tudo fazem emmeio minuto.

Joãosinho baixou a cabeça en-vergonhado/ A observação erade todo o ponto justa. Suapreoecupacão de ser desculpadopor todas as suas faltas levara-o a exaggerar as causas, cha-mando "meio minuto, a qual-quar espaço dè tempo que lheconviesse tomar, por mais lon-go que elle fosse.

^ '

Sao João, o esmolerh. b. p. %\

São João, o Esmoler, perdoava tão facilmente as ínja*riaâ como dava esmola. Um dia, um senador chamado NiceUutquiz apoderar-se de uns bens que pertenciam á Igreja e a©$pobres de Alexandria: o santo se oppoz e o senador se encwlerizou.

Apenas se recolheu á casa, mandou eile dizer a Niíetasl— Meu irmão, o sol se vae a pôr. «.O senador entendeu e procurou o santo. Puzeram-ee «kS

joelhos um diante do outro, rezaram, abraçaram-se e foraajj*.sempre amigos.

São João morava num cela e dormia numa cama que 6*5,tinha um mão cobertor de lã, cheio de rasgões. Vendo ielOjum rico habitante de Alexandria comprou-lhe um coberfM!novo, e lhe pediu que se servise delle, o que muito custouao santo.

M

**_____¦

eu IS.;

Que se pasou «lepoisO santo não poude dormir, e á noite ouvia-se-lhe rep*t|_§

a Iodos os instantes: — "Quem pode crer que o humilde J**Mg|tem sobre si um cobertor que custou trinta e sete peça»prata ? Quantos pobres ha que não têm nem unia esl<Louvado seja Deus ! E' a primeira e ultima vez que inedeste cobertor." _

E ao outro dia mandou vcndel-o.

aa________t_M__i

_- .-•*¦- '"¦;-. '¦ ""•'¦"'¦-j-ai--':¦'.. ; ¦,*v""*''..*-^-^vs.;U^ ?;'¦'.¦:,.¦¦._.---.-_ *..*¦-•¦ ¦ ¦ *á* -' - '¦'¦¦¦ ¦¦¦ '¦'':¦¦¦-¦-¦' ¦ ' *uk

O JORNALCm» esmola, pela mlsori-

c ord ia de Allab !...O mendigo cego, levantou-se pe-

nosamente ao ouvir o rumor depassos. Um árabe alto appareceutu dirigindo um olhar de despre-ao ao sujr montão de andrajos,continuou o seu caminho. O po-tre, porém, corren ató ello e opuxou pelo manto.

Uma esmola, poderoso se-ator !...

—— Silencio ! exclamou o ara-be sacudindo a roupa e se afãs-tando.

O mendigo voltou o, dirigindo-se a nm árabe moço tão sujoQuanto elle, murmurou em per-feito inglez:

Entendeste alguma coisa,Chester,?

Resmungou qualquer coisaem francez...

Ü-^t* ~*~ *Ium • - - • Um árabe ê ca-pae do resmungar em todos os

X -Idiomas. Porém ,o que me intri-"ga é o aeu modo de andar. Umárabe n&o caminha assim, comoso estivesse a bordo. B, além dls-ao levara calças embaixo da tu-nica. Esse homem ó...

Ramaste ?-— Justamente. Pedro Ramas-•• te, agente do celebre Escorpião,

o terrível bandido Ramaste é por-tador do enorme diamante cha-¦nado "a luz do deserto" que o'Escorpião roubou para entregar cAbdul-Kalim. o chefe, rebelde.Vamos'seguil-o. Vem...

Ninguém poderia recónh e c e raob o disfarce de mendigos ara-bos o celebre, deteetive inglez Cia*~ reace Taylor e seq- ajudanteChes tor.

j> ¦atavam atrás do bandido qaelevava um diamante admirávelquo. secundo uma .antiga lenda,

• devia trazer ao seu possuidor aconquista do inundo.

Oa «ativos Influenciados pel*prestigio legendário da- pedra oor-t«rlam a unir-se ás tropas rebel-ilas. H estatlaria uma suem ter-tfrtl qua o Escorpião aproveita

• ate para seus planes. Porém Ciareeee tinha jurado impedir aguerra. Ello e seu Jovem ajudan-

, te jft estavam bem próximos deStatnasto quando este, depois de«lhar furtivamente para os lados,P< aetraa num escuro corredor*"%>.*rto nnm alto muro.

t Sem vacillar, Taylor e seu com-per.heiro entraram atrás. No fun-d., do corredor havia um jardim

. anortne a escuro. 'Através dos ra-Mos via-ee uma parede com nm»

rrgorta.

Os dois detlveram-se nmteststanta sem saber o que fase*fitnaado ae ouviu um espantoso

Ito de agonia.Correram para & porta e pene-" frarabt numa habitaç&o desman-

^Jçiada onde. no ch5o. estava um«ornem cabido.

i Era Pedro Ramaste e estavajteorto.

Nas costas sahia o cabo de umIpanbal. Uma janella aberta indi-

Haav» o caminho de salda do as-•*£is-.iao. Taylor ajoelhou-se junto¦o cadáver observando-o cuidado-

S$smente.Quem o matou, cbete? per-

fcuntoa Chester.r — E' o qne von averiguar. Por| léaiquanto sd sei que o assassino

em boas cendiçSes financei-O cabo do punhal esti ln-

nslado em ouro. Vive numa re-a montanhosa, ondo a terra é

rasai ha e ria jon nnm camelloneo...— Como pftde saber tanta

isa ?— Porque o assassino, aa sua

res»*, deixou uma sandália jun-i porta, na signaes de terra

enn «lha e na correta encontrei» i.ilto de camello... O assas-

nn apoderou-se do "Lm do De-perto™.

O deteetive inclinou-se sobre ofe

A LUZ DO DESER

^^BfSâ^R«PV>^>cssi3aÍí3'^?a!^. '

cadáver e culãadosuaioi,. _, i,a»anão destruir as Impressões digi-taes, arrancou o punhal. Estavacom elle na mão quando um ho-mem branco, qne vestia o unifor-me de sargento da Legião Estran-geira, seguido de seis soldados,penetrou na habitação. Por uminstante íicou estupefacto. Logo,tirou rapidamente o zevólver.

— Um assassinio ! Mãos parao ar !

*-"-¦¦ 'tto

st.. feeíí

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Pela primeira vez na vida Cia-,rence Taylor não soube o que fa-zer nem o que dizer, Ò cadáverno chão, o punhal ensangüentadoe a sinistra catadura do de.tectl-ve e seu ajudante, faziam comque fosse inútil qualquer explica-tão. Asaim optaram por não dis-cutlr e foram levados ao quartelda guarnição.

Somente na manhã seguinteconseguiu Taylor explicar ao com-mandatae o que tinha acontecido.

Nessa mesma tarde correu umrumor estranho na povoação.

Diziam que um deteetive ingleztinha sido assassinado por doismendigos árabes. Pouco depois,,ao anoitecer, um avião da guar-nlção partiu rumo ao deserto.

Levava Taylor e Chester, o pri-melro vestia o uniforme de PedroRamaste e aua caracterização eratão perfeita qne podia enganaraté os parentes do defunto ban-dido.

.-.eccos e fez uma enorme foguel-ra, facilmente visível a muitasmilha» de distancia.

N&o tardou a acontecer o queprevira. Um grupo de árabes, ar-mado até os dentes, appareceu.

Quem é ? perguntou o cho-fe do bando.

Pedro Ramaste e trago um»mensaegm para vosso senhor.Vendaa meus olhos a conduzi-meae vosso amo.

- Depois de caminhar uma hora

por caminhos pedregosos Taylorentrou num logar onde lhe arràn-caram a venda. Era uma habita-Cão baixa e pouco illuminada' Sentado cum monte de '• almofa-das, um árabe de expressão cruelo contemplava. O deteetive com-prehendeu que ra Abdul Kalim.

És Pdro Ramaste? pergun-tou em francez. Que provas medaes-T- — A "Luz do Deserto", ohsheik !

Abdul deu uma gargalhada.Já está em meu poder ha

muitas horas.Não, continuou Taylor. Pos-

te vilmente enganado. P o r é atquero falar a sós comtigo afim deque teus soldados não saibam queseu chefe foi tapeado por um de-tective inglez.

O árabe ficou indeciso.Sim, filho de cão ! Porém,

ss estiveres' mentindo te arrepen-

deras 1 — Fora, todos, gritoupara os seus homens.

—• Clarence Taylor roubou a."Luz do Deserto" que eu...Sim eu sei, interrompeu o

árabe com riso diabólico. Porém. 'eu me apoderei delia depois doapunhalal-o.

A pedra que tens deve serfalsa, oh sheik fj¦ Abdul tirou do cinturão umapedra admirável e depositou namão do deteetive.

: Nesse momento- ouviu-se umagritaria.e um grupo de árabes en- 'trou agitadamente. '

Nos braços de um delles estavao pára-quedas. j

O chefe voltou-se para Taylor:—- Espião maldito ! Pagarás

caro a'tua traição. IGlarénpe Taylor> tirou rápida-

mente o revólver íue ievàva oc-culto na manga e de uni disparoapagou a luz.

Aproveitando a confusão saiucorrendo e se internou na3 ro-chás.

~' - .. '

De repente krrrump ! krrumpl.: Uma bomba caiu sobre a casa,depois outra, outra e outra. 03s.eroplanos militares atacavam ochefe rebelde em sua própria gua-rida.

A' luz da lua, Taylor viu umhomem correndo. Era Kalim. Tay-lor estendeu o pé e o árabe caiu.Antes de poder se mexer o dete-ctive caiu em cima delle.

* * *'Ao amanhecer um aeroplano

que voava baixo descobriu dol».homens caminhando no deserta.

Eram Taylor e seu prisioneiro.Installaram-se na cablne a

Chester perguntou alegremente:,Onde está. a "Luz do Deses*

to", chefe ?Abdul Kalim soltou nma gar-

galhada sardonica. Louvado seja AHah ! Ante»

de fugir tive tempo de entregal-aa Salim, meu filho.

O deteetive sorriu. Estas certo disso ? pergun-

tou. B mettendo a mão no bolsotirou uma pedra magnífica. Sabescomo a consegui, oh^sheik? Quan-do m'a deste para examinar. Sem-pre tive queda para prestidigl-tação.

Ponha-lhe as algemas, Chesterl.

eneraç^oldéa P. dos SANTOS

JR^

Duas horas depois chegaram ásRochas Vermelhas .Era lá a gua-1rida inexpugnável do chefo re-belde.

— Até á vlsta, Chester, disseTaylor lançando-se no espaço.

Desceu numa clareira entre asrochas. Rapidamente desprendeu-se do pára-quedas « • oceultousob uns arbustos.

Depois junto* vários ramos

TVo entanto, as aulas eram ao ar livre, e divertidas

NAPRISÃOw&\'*+-

fc-* fr">.""'"• "."¦ J .^ClP^mH ^sm.

M íto| ~^w~ «£%£-—' Ulilll

E ninguém da sua famUsa£ 3t SENHORA CARIDOSAmisktã-o?O PRKSO — Awo senhora. Nü& per mi* tem qtte ttUcs

ée suas cetins.

CARLITO andava tão satisfeito

nestes últimos dins, que atéJúlio,' o filho da lavadeira,

disso quo elle "andava si rindo câsparede". E por que não_ haveria deestar alegre, so pela primeira vez,iria brincar no Carnaval, fantasiar-se, tomar parte naa batalhas e nocorso da Avenida ?

Sentado nos degráos que desciampara.o quintal, cou» o queixo apoia-do na mãozinha, o Carlito rememo-rava o passado, **o outro tempo",oomo dizia elle.

Nascera numa villazinha do inte-rior, onde o Carnaval era desconhe-cido. e lá vivera até aos 7 annos,quando o papae arranjou nm bom-emprego na cidado e para lá se mu-dou com toda a familia.

Mas Carlito era mesmo levado dabreca. Matriculado no Grupo Esco-lhr, detestava o estudo e levava otempo a pregar peças aos collegas.No cratauto. as aulas eram ao ar "li-vre, divertidas. O professor castiga-va-0* o pae ameaçava de intemal-onum. .collegio,, o Carlito protnettiacmm?ndar-se. mas quall Passavamelh i- uin dia, dois, e lá voltava af?zer das suas. . -

i Uasado te apprositnou • Carnaval,.Carllto desejou fantàsiar-se e brin-«ir.' — Sim, disse o pae. corrige-te, sébomstnho o te divertirá* á vontade.:

. Carlito prometí.cu,-o-de facto,,pas-sjou ujna seiuana quasi bom. Alaa era,lãesnto umá toetação. Ello podia láVsr asgallínhaa do'vizinho, sem Hiesquebrí* a» pernas &t pedradas, Oaas Sai-otIaho« sujos da tut ac». qu»não llie*» jiusrisw aS ptsifrta OB pfcabcMwt,,-- x^- -**,

Um dia, Sínbá Miquelina, a docei-ra, passou com o seu taboleiro dedoces na cabeça. Carlito assim quea avistou corre á cozinha, apanha ocabo da vassoura e zásl mette o páono taboleiro que cãe espalhando-seos doces e bolos pêlo chão. A velha,malcreada, praguejando desaforosvae queixar-se ao pae do menino,qne. teve de pagar o prejuízo causa-do pelo .filho. Carlito levou nmabòu. surra e o castigo de não sair.durante o Carnaval.

: Chegaram os tres dias de frevo eo pequeno, muito triste, olhava dajanella.os.mascarados qu» passavam.Bis que vem" o bloco dos seus ami-góiinhos do Grupo que passeiam numcaminhão bem-, ornamentado. B elles.

cantando õ dansando muito alegresdavam-lhe adeus agitando as mão-zinhas. Carlito não pôde çoater-see desatou a chorar. E .pediu, rogou,implotou què. o deixassem passéiármesmo sem dísfarée. Mas foi èutvã<».

— "Quando fores gente brinca'rás", dizia-lhe a mãe. B foi-se ©Carnaval, e com elle as travessuras4o Carlito, Regenèrou-so completa-mente. 'Mezcs; depois, era o primeiroda sua escola._ E agora que chega novamente oCarnaval, Carlito muito feliz, esperaansioso pelo dia em que vestindo arica fantasia Que o papae lb» com-prou,f talvez venha a conquistar nnsprêmio nos bailes infantis.

CARNAVALDario GUIMARÃES

A gritaria cesson. Os pandei-ros, cuícas e chocalhos repousai».já nenhum homem veste roupasde sulfata- • aem as malharasaem para.a raa dentro do calçasmasculinas.'

A rida volta ao que era antesdo reinado de Momo.

j As I elegantes princesas do eabeliotra côr do ouro a sala balão.Voltam, a medir fazendas aoa bai-qBes.JUut lojas oa a lavar pratas,esquecidos do sua nobreza

infindável do reino da folia, umavea dõsthronádo o chefo suprotno, despem os uniformes- e tn-grsssãBi no novo regfinen, saudo-soa 4o sue se acabou o só voltarácaqui ci uin anno.

Dp* tu(ló ítUHjto se .passoulãadÉ, mais resta do que a recor-fiaçèo. •

' h fi

! %ts, d aras te ás ttéa dias/dafolia,-é.wjss Bu^ditès da.-fiicMe^.go-saram dá maior liberdaç*^* alo-srla que somente esse epneaera

S<Slo» os fidalgos e ©"eierotto reinado lhos oMeroca. ,;- —

mmmm---tmmm--mm---mm----m iIMÍWMW lllliiMMMlTIlll^^

O JORNAC

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Dulz Barbirato, 14 annos,"Vllla do Itapemerlm, Espi-rito Santo

Kéteon Pereira, 7 annos, Klo — Hydée Ribeiro, 11 annos,Queluz, São Paulo

"' n£~í * -—^Sol^^^mf^^L

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f-m-m-m-m^m- -------m. ------ Rm ^m-m-m-m* ãá---m A-WBm-m OK-m-mm-m-m ------- Am-mM ^^^ AB ^H Í^^^^HK MW ^^^T^EGIUAJ DAL lRIAuCJ^L•^Bf-» ^^**~*—i*V t***"i —***^****»-*iiiJ*-**-~ ~"~

Edison Marquns ,•**. João d-El-Re* — Hélio Araujo. 14 anne*** SJBella Vista, Estado de Goyaz — Aroldo Mendes. 14 annos. KM» §

Aroldo Mendes, 14 annos, Rio

Roberto Samariai, * «8 annes, São Geralào, Minas — JuvencioCampos. Nictheroy

..i^iívCV*Hermes- Diogo Garcez Falh-i

6 annoa, Rio

WÊwk'•?"ti" ll I Am* >

1 r vm*'}

«aris José d» Sil**», 6 awM», Varginha, Minas -— Maria There-1 annos, Hlo — Maria C. C. Crneiro, 7 annoa, Lage, Minas

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Marina Soares, 9 annos. Rio — Barto Mendes*. 14 afe-àoe, Rfftjj

Olyntho Pitanga Tavora, Iflannos, São Paulo

Darcy AlmeJ*,^., Victoila, Espirito Santo — Marilia Soares 11 annos

\ MANHÃ NA ROÇACarlos Carelli Júnior

13 annosE' pleno inverno.Gallos acordam «cantando &

apioiimagão ão -dla.Preparam-se oe carros para

sair para o campo. Todos açor-dam promptos para o trabalho.

Mulheres de chalé pela cabeça«chamam as gallinbas com umruido secco de beiço tremido a-lazer "bri-T**", sacudindo as mãoscheias de milho e pirão esfare-lado.

'l Um carro atopetai"-- de raízes«de mandioca, arrancadas de írés-«o, empoeiradas de areia, com-pridas, tortas, com um aspectoesquisito.

Quanto é bello uma manhã na•roça!..,

» Rio.

UM PIC-NICCelina Reis Carvalho

11 annosEra nma manhã de verão. Dois

caminhões passam cheios de pes-soas.

Percorreram campos» emfim-chegam num matto © descem..Cada um, com sua cestinha, seassenta na relva e descansa. De-polo todos Tão divertir-se. Dna¦arranjam balanços, outros trepamnas arvores etc.

Depois, «cada um come a me--renda. Bra nm pic-nic. Ao pto•tao aol. todoa entram noa. caiai-•abSea e tomam o ramo do cidade.

A» noito, todoa ^nMtdOT.ador-*Sae*»» è Mmham com o dia mais.¦$v*íi-.*ítldp-fne tiveram

A TEIA DA ARANHAAntônio C. Farah

Outrora, havia um rei muitocurioso, que certas coisas que ellejulgava sem importância manda-va acabar ou destruir tudo do seureino ! Dm bello dia o poderosorei saiu a passear pelo sen ma-jestoso e bello jardim, passandoperto de uma janella de sen cas-tello viu, uma aranha que traba-lhava calmamente fazendo suainteressante teia. O rei disse:

Qae animal ordinário, semvalor nenhum, e além disso vemfazer sua teia em uma das janel-las do rei mais poderoso ãe todoo mundo; vou mandar acabarcom este bicho. . .

Baixou um decreto: "Acabarcom todas as aranhas do meureino".

Passou muitos annos, foi de-cretada guerra contra este rei,elle mandou milhões âe soldadospara a luta mas Íoi inútil, per-deu !...

Elle fugiu e íoi perseguido pe-los seus inimigos.

Entrou numa grota na qualhavia uma porta de aço, os ini-migos chegaram deante a grotae um delles disse:

Será que elle entrou aqui?O outro respondeu:

Qual nada! Se ella tivesseentrado ahi, tinha arrebentadoaquellas teias, de aranhas masellas estão perfeitas.

O rei escutou tado e disse:Tudo neste mando tem va-

lor 1 ¦'...- -Conceição de Macabtt.

d» Rie* .

SALVE TIO HAROLDOAntônio Affonso de Miranda

15 annosIo anno de gymnaslo

Salve Tio Haroldo bondosoAmigo das criancinhas !Jjembras-me, d generosoVelho, meigas vovozlnhas.*Ês, como aquellas, querido;Tens por todas as criançasIntenso amor de um amigo.O Tio, como és d'alma mansa !Hoje, amiguinhos, commigo,Alegrae-vos saudando-o;Ride mais alegremente.Oh! o nosso Tio amigoDã e3tá, sempre contente.Da capital desse BrasilOuvindo o "salve" juvenil. *

O PATINHOCarlos V. Pacheco

14 annosHavia certa vez, num terreiro,

um patinho muito jovem, qúeainda ignorava o que era a vida.Tinha nascido ha poucos dias esua mamãe, que era um grandepata, ensinava-o a comer, a na-dar, e o caminho do bem. Era bo-nitinho e esperto que era gostovel-o. Mas, levado por mãs com-panhias, — uns pintinhos da vi-•sinhança, — em pouco tempo opatinho, tornou-se rabujento, tei-moso, e além disso, muito fujão.Todos no terreiro tinham raivadelle. üm pintinho que d-antesera tão seu camarada, despre-sou-o por completo, e até o porcocão lhe quiz dar mais- conversas.A todo instante ia elle dar umpasseio no pomar e pelas redon-deras.

Dm dia estando no pomar, elleatravessou a cerca e nm córrego;andou muito o tol dar em espe---sa floresta onde havia nma fa-minta raposa. Esta, descobrindo-ofoi-lhe em cima. O patinho p-W-oea,correr o a .gritar por soccorro.quando nm caçador qno estavapor-per|o foi' salyaí-o, matando a

'"S*.

3And-é Charles Ponce, 16 annes. Rio

RUY BARBOSAChi-istiano Alves Riccio

E* com grande pezar que osbrasileiros vão ficar quando lem-brarem da morte do grande sábiobrasileiro: dr. Ruy Barbosa.

Ruy .Barbosa foi um homemque assombrou o mundo com asua intelligenela.

Quando em 1907, íoi o Brasilconvidado para tomar parte na 2»Conferência da Paz, a realizar-seem Haya, capital, «ia Hollánda, íoiRuy Barbosa escolhido para re-rresentar o nosso paiz.

Ruy Barbosa desempenhou tãobem o seu papel, que" bem mere-eeu a alcunha: a agula de Haya.' De volta á pátria íoi multobem re-ebido pelos brasileiros.Elle trabalhou tanto para o Bra-sil e fea-lhe tantos benefícios quejamais poderiam ser recompen-sados.

No dia Io de março de 1923,ás 8,25 da noite falleceu em Pe-tropolis esse vulto immenso.

Seu corpo foi transportado parac Rio de Janeiro onde ficou e*t-posto i-a Bibllotheca Nacionalpara todos os brasileiros verem"pela ultima vez o grande sábiobrasileiro, que nunca poderá seresquecido pelo povo do Brasil.

Valença, E. do Rio.

A MENINA ORGULHOSAHaydee Demos Ribeiro

11 annosMarina era nma menina multo

bonita o rica, porém,, orgulhosa.Como todas as meninas aicar e

ODETTEM. Amélia O.

Odette estava em nm col/»interno pois sua mãe nãotel-a em casa por ser ellalevada e má! Nas férias do jr.porém, Odette foi com snapara uma fazenda qae estasuia no interior. Mas Odetteimpossivel ! Todas as manhãsbia para fazer travessarão-sen cachorro, o "Condo*,enorme cão policial! Noem que Odette estavaas férias moravam muitosdores. Peln manhã os filhes &ites iam biinear numa grando 'zea para onde tambem sempredirigia Odette. Neste dia «Uanha sido ireprehendida por*mãe e ?alra com raiva. Chedo ã várzea, vendo as oatcrianças a brincar Odetteveceu-se ainda mais « ."Conde" sobre os pobresnos; "Conde" mordea varlaa «...ancas, outras correndo, eairam?'machucaram-se.

Quando Odette velo paraalmoçar, aua mãe que jã sabiaoceorrido reprehendeu-a muOdette, já arrependida, pediudão por sua maldade e no diaguinte foi com "Condo*' 4)dos meninos pedir deacslpaa !levar-lhes em umaguloseimas.

Nogueira.

3.

to o soai* amigas ricas »5-3ram vlsHal-a. Marinahenden, então, a tolice

bonita», ella gostava de andar. 1 gulfio o tornou-se^Mas despresava aa meninas po*brezlnhas e teias. Quando viacrianças maltrapilhas, ria qnese escangalhava. Uma vez porém«lia tej« naa deas.aa muita

boa 0 earlàosa.-naltrapilhas. chorava Q*menina caridosa teirina!

•goelas -— S. P******-*

cesta mni^g

**mMMl*J|H9

>**'**<CK '

l^MW''*Wi Sm

»*¦>¦**¦¦-¦¦¦,, ¦'¦¦¦ ¦¦.-'.¦ ,....wv ^•-¦^-•as--^^ ¦sn¦¦ T"¦•¦**''ii: ¦' sg.****g'x*a3**-t-'3^^ •iüi-iü*Mr**-l«iii,B'n'.i',

O JORNAU

UMA PROVA DIFFIC L @a&

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ESÍiR^CERfo^jSE 1 M . VI E)CnPlO,O SOL fip-) ¦ y piGO QUE \iniit^í^M^^' 7 í HUM'...' 7^. CARECER BBlWfll1D0/Y;r<A0E'ôèQi-f)

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r f-IAeFSE ÊU SAv. \ / QU£ O SOfHOR /fiu BROuqR \ /£T'OUTRO C4IV\í RfllfllR <XJE £.'Mf5j / £'UT» GRAMÜS-ií í <pU£ NÃO MIW&?\ / TOR! «E^SE <C4-\

V iqa o*sa:. QUE'' / l simo mentiroso», E »£ connríüA».7 < so orei <?ue o.\uw tiiwy v->*___^-I í'O

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