A grave crise politica de São

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Podemos asseverar com a ab-

soluta segurança, qüe foi a ae-

guinte a origem da crise milita-

rista em São Paulo, que acabade ter o seu desfecho com a de-missão dos secretários do gover-no: a nomeação do coronel JoãoAlberto, para interventor federal,surpreendeu e desgostou o espiri-to publico paulista, que não vianenhum titulo no joven official,que o recommendasse para exer-cer a alta funeção politica que lhefoi destinada.

Era primeiro logar, o senti-mento civilista profundamentearraigado no coração paulista,em segundo, a nenhuma bagagemde serviços e de experiência,completando uma mentalidadepreparada para o governo, levan-taram uma barreira de preven-ções entre o joven coronel e ogrande Estado vencido.

Entretanto, considerações denatureza militar e relativas á or-dem publica, bem como a pon-deração da grave crise revolucio-naria que atravessamos, levaramos paulistas a transigir, impondoporém, condições severas ao in-terventor, acautelando pontos devista essenciaes» tanto relativos ápolitica civil, como á administra-ção que devia ficar exclusiva-mente nas mãos dos homens deSão Paulo. O coronel João Al-berto aceitou essas condições eassignou o documento que as con-signava. Em seguida, porém, osseus officiaes, inteirados do pacto,entraram a relutar contra suasconseqüências.

A officialidade do Exercito deguamição em São Paulo estáprofundamente dividida em rela-ção ás excursões reúnas na po-litica. E, coisa curiosa, os "inter-

vencionistas" mais exaltados sãoexactamente revolucionários domez de outubro, isto é, empeder-nidos legalistas, que nunca expu-zeram a ponta do nariz no in-certo, mas que, deante do vultoda revolução triumphante, nãovacillaram em se incorporar aocortejo vencedor; por outro lado,um grupo de paizanos que nemsão paulistas, arvorados em te-nentes, gravitando em torno doex-major de policia general Mi-guel Costa, está dando a notarubra da "questão

militar" quepara elles consiste na caça-da de cargos, postos politicos ecartórios.;

O desgosto desses amigos docoronel João Alberto explodiuna dissolução da delegacia revo-lucionaria da ordem social, aliásespecificada no termo de bemviver assignado pelo interventorem São Paulo. O illustre sr. Vi-cente Ráo, chefe de policia, foitornado para alvo da offensivados bravos guerreiros, que, final-mente, conseguiram a exonera-ção do governo

"plutocratico",

a "oligarchia de banqueiros",

que lhes atrapalhava a vida, pen-sando que poriam em pratica a

phrase feita: ao vencedor, as ba-tatas.

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RIO DE JANEIRO ti\

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Director : J. E. DE MACEDO SOARES

Evidentemente, o episódiotal como ahi está veraz e meti-culosamente narrado, demonstraa falta de preparo do coronelJoão Alberto, para as delicadasfuncções que está exercendo. Omais grave, porém, é que SãoPaulo ficou a braços com umsoviet militarista no qual se des-tacam coronéis de fantasia e

"te-

nentes patrióticos" — e quepode produzir, subitamente, umaterrível surpresa para todo o paiz.

Se fosse verdade que a situa-ção militar estaria exigindo do sr.presidente da Republica contem-porizar com semelhantes abusose attentados, não seriamos capa-zes de commental-os, tão gravereputaríamos o momento da vi-da nacional. Mas temos certezaabsoluta, que o Governo Provi-serio dispõe do mais completoapoio das classes armadas, espe-cialmente interessadas em cohibircertos abusos de cabotinagem eexploração, que começam a in-dignar a officialidade do Exer-cito e da Armada.

Do que se trata, portanto, éde uma transigência de câmara-dagem que o honrado sr. Getu-lio Vargas deve limitar, segundoos altos interesses do Brasil pos-tos em jogo.

Quanto aos illustres paulistasque acabam de deixar o gover-no depois de prestarem assigna-lados serviços ao Estado, deve-mos felicital-os vivamente. Nostempos que correm, ninguém po-de sequer pensar em recusar oseu concurso, mas quando dis-pensado, pode dar graças a Deus.

O ponto de vista que esses ho-mens defenderam, com ser o dahonra e dignidade de SãoPaulo, também era do mais vi-tal interesse para todo o Brasil.Daqui temos dito e repetido: arevolução foi essencialmente umaconquista civil, um movimentonacional, uma victoria eminente-mente paizana e uma aspiraçãopopular satisfeita.

A direcçâo politica da revolu-ção só pôde ser civilista, qual-quer' intervenção militar nessaseara estranha á sua competen-cia, é um erro, um abuso, umcrime. Erro, porque perturba eprejudica o governo normal dopaiz. Abuso, porque é uma sim-pies exploração da força contrao cidadão desprevenido e iner-me. Crime, porque, na realidade,os verdacJeiros officiaes revolu-cionarios são profundamente des-interessados, são imbuídos domais crystallino espirito de re-nuncia e disso sempre deram pro-vas fulgurantes e agora, um pu-nhado de ambiciosos desvairadosestá desmoralizando uma gene-rosa tradição, incorporada aopatrimônio moral das nossas cor-porações militares.

E contra isso protestamos nósfirmemente c protesta toda aNação.

j. E. DE MACEDO SOARES__MU_iuii_t»uim»iiiiHiniiiiiiiiiiiiiiiii»iHHHti»iHitMtiHf»mimiiuiiiuuiu

Anno III — Numero 748 Rio de Janeiro, Sexta-feira 5 de Dezembro de 1930 Numero avulso 100 réis

PauloA grave crise politica de SãoA agitação nos meios politicos desta capital — Demarches realizadas — Proceres do PartidoDemocrático Paulista vêm ao Rio — Os ministros em conferências com o chefe do governo —

0 professor Vicente Ráo concede importante entrevista á imprensaO caso paulista continua a impres-

sionar vivamente a opinião publicado paiz inteiro, tendo a sua solução,como era natural e lógico, se deslo-cado para esta capital.

Hontem, foi grande a agitação noscírculos politicos, sendo notável aactividade desenvolvida por algunsproceres da situação actual, inclusive

A "charge" do diaPor JOÃO BRITO

OS PRIMEIROS RATOS

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••fica se, mais uma ver, que, quando uni navio ameaça naufragar, os ratossão os primeiros que o abandonam

José Carlos Macedo Soares

os elementos mais expressivos do Par-tido Libertador e do Partido Demo-cratico de S. Paulo.

No Ministério da Agricultura houvevarias conferências durante o dia,tomando parte nas mesmas os senho-res Oswaldo Aranha, Assis Brasil,Baptista Luzardo, Moraes e Barros eAfranio de Mello Franco.

A' tarde, chegaram ao Rio os se-nhores Vicente Ráo e Paulo NogueiraPilho, ambos figuras de destaquedaquelle partido, que conferenciarama respeito da questão com os vultos demaior evidencia do governo.

NO PALÁCIO DO CATTETEOs ministros Oswaldo Aranha, José

Américo, Whitacker, Assis Brasil, Lin-dolfo Collor, Afranio de Mello Francoe os srs. Baptista Luzardo e Moraese Barros estiveram, hontem, em con-tinuas conferências com o sr. GetulioVargas, chefe do governo da Repu-blica, sobre a situação politica criadaem S. Paulo com a exoneração colle-ctiva dos secretários do governo da-quelle Estado.

A' noite, procuramos saber ali oque ficara assentado nessas impor-tantes demarches realizadas. Corriamboatos de uma provável crise minis-terial e era preciso apurar a verdaderelativamente aos acontecimentos.

De fonte officiosa. fomos informa-dos de que, em absoluto, não mere-ciam credito aquellas noticias, ve-hiculadas tendenciosamente, conti-núando todo o Ministério disposto acollaborar na obra de resurgimentomoral e material do Brasil, apoiandodecididamente o presidente GetulioVargas.

Abordado o ministro Lindolfo Col-lor, á saida do palácio, s. ex. nos de-clarou não haver crise de espécie ai-guma. estando o caso, que apenasaífectou á politica interna de SãoPaulo, em via de solução amigável.UMA ENTREVISTA I) OPROFESSOR

VICENTE RAO A' IMPRENSACARIOCA

Um redactor da Agencia D. T. M.obteve, hoje, à tarde, do dr. VicenteRão, que acaba de deixar a chefia depolicia de S. Paulo, a seguinte entre-vista:

Vindo ao Rio de Janeiro, por ai-guns dias, íil-o com duplo propósito:primeiro, o de afastar-me do convíviodos meus companheiros do governo; esegundo, o de procurar algum repouso,de que tanto necessito.

Na conferência com os militares, nanoite de três para quatro do corrente,disse ao coronel João Alberto que,apesar do seu convite, eu não compa-receria á reunião do gabinete, não sópor me considerar, desde logo, demit-tido, mas, principalmente, porque nãoqueria criar para os secretários o me-nor constrangimento, afim de que, pe-rante a situação de crise em que nosachávamos, pudessem elles deliberarlivres de considerações de ordem pes-soai, porventura ditadas pela amizadeou pela convivência cordial' que, nogoverno, sempre mantivemos.

Por outro lado, eu necessitava deum repouso, que em S. Paulo jamaispoderia ter, nessa emergência.

Posso-lhe assegurar que dispendl omáximo de minhas forças para que apassagem da situação "perrepista"para a situação revolucionaria se ope-rasse em todo o Estado sem a minimaalteração da ordem.

E esse desejo foi realizado ?Foi. Foi realizado integralmente.

Em todo o Estado, com cerca de tro-zentos municípios e muitas centenasde districtos policiaes, não houve umsó conflicto de caracter politico. Man-tive, póde-se dizer, um "controle" dia-rio com os recantos mais longínquosdo interior e pude conseguir esse es-plendido resultado. Também na capi-tal, consegui estabelecer a melhor or-dem, graças, sobretudo, ás medidas decaracter preventivo referentes à pro-hibição da venda de bebidas alcooli-cas. do porte de armas, á perseguiçãodo jogo e outras. Mas tudo isso custejo sacrifício de minha saúde e o demuitos dedicados companheiros.O que agora está em scena é. an-tes de tudo, a situação politica. Sobrecila desejaria ouvir a sua palavra.

Não vim ao Rio para fazer po-litica, como lhe disse. Nem sobre asituação e sobre as verdadeiras cau-sas da crise, convém agora estabelecer-se discussão. Se concordei em dar-lheesta entrevista, foi para restabelecera verdade de certos factos.

Sem duvida está ao par dasaceusações que lhe fazem?

Estou, graças ás informações deamigos, pois só aqui no Rio é que vima saber dos acontecimentos de SaoPaulo, resultantes de meu afastamen-to. porque nem jornaes tenho lido.Mas, censurar é fácil. Julgar com jus-tica não é coisa tão commum.

Victoriosa a revolução, logo que assuas tropas gloriosas penetraram emterritório paulista, recebemos, em to-dos os recantos do Estado, um tele-gramma circular do sr. general Mi-guel Costa, ordenando a deposição dasantigas autoridades e a formação denovos governos locaes. Isto mesmo,aliás, o povo vinha fazendo esponta-neamente, de sorte que aquelle tele-gramma não foi mais do que a ex-pressão do sentimento unanime na-quella hora histórica. Depostas asautoridades, eu não podia deixar, nacapital e no interior, a policia ace-phala.

De um primeiro lance, sacrifiquei osinteresses dos meus mais dedicadosamigos, ordenando-lhes que assumis-sem postos nas delegacias do Estado,onde muitos serviram, de resto, semremuneração de espécie alguma e comabandono de seus affázeres partícula-res. Mais tarde, com a chegada docoronel João Alberto, fiz-lhe ver anecessidade urgentíssima da nomea-ção de autoridades policiaes em todoo Estado; ora, como eu não pudessetirar de minha cabeça as centenas denomes necessários e como, além doPartido Democrático, de programmarevolucionário, nenhuma outra orca-nização politica existisse em SãoPaulo, com ramificações em todos osmunicípios, solicitei, com franqueza,sua autorização para aceitar as indi-cações daquelle Partido, o que imme-diatamente me foi concedido.

funecionarios para collocar correligio- internas do Partido escriptas e assl-narios seus. gnadas por quem de direito, á minha

revelia, segundo o próprio coronel JoãoAlberto lealmente reconheceu e me de-clarou na alludida entrevista com os

Não é exacto. Em primeiro logar,porque as demissões se poderiam veri-ficar por, decreto e isto era e é com-petencia exclusiva do sr. secretarioda Justiça com o sr. interventor. Emsegundo logar, porque, até esta data.não foi demittido um só delegado, umsó sub-delegado, um só funecionario,a não ser um escrivão do interior, emconseqüência de prévio inquérito.

Todas as nomeações feitas por mim,foram feitas com o caracter de emer-gencia, em commissão, tendo sido asantigas autoridades apenas afastadas enão exoneradas. Consoildada a ordem,passei a estudar a situação de cadauma dellas e reconduzi muitas, apósregulares syndicancias, tanto na Capi-tal como no Interior.

Como vê, não nomeei, apesar de au-torizado a fazel-o, somente democrati-cos por serem democráticos. Pelo con-trario, quando o Exercito Revoluciona-rio chegou, foi encontrar, em muitasdelegacias, militares da Força Publi-ca de 1924, que eu immediatamenteconvoquei, sabendo que haviam sidoinjustamente afastados pelo governoCarlos de Campos. Também nomeeimuitas pessoas indicadas, não peloPartido, mas pelos actuaes chefes mi-litares, como elles próprios podem at-testar.

Diz-se, comtudo, que o senhoragiu com espirito de facção...

Só se foi por haver dado ordensseveras aos meus delegados para a ma-nutenção da ordem e a bem da segu-rança individual sem distineção decredo politico. Só se foi, no governo,votando muitas vezes contra indica-ções de correligionários meus mais ex-treinados. No afan de justificar estacrise que tem causas mais profundas doque as apparentes, diz-se, até, se-gundo estou informado, que escrevi eremetti instrucções de organizaçãopartidária. Os officiaes.que affirmaramsemelhante coisa foram illudidos emsua boa fé, pois a aceusação é redon-

Trata-se de ordens— Dizem, porém, que o sr. demittiu damente falsa.

MuiiiUHiniuiiiiiiuiiiimmiiiHimiumuiiumuiimiJMijmmimir-iiuiiJiiHii,

ois actos acertadosoverno provisóriodo

 escolha dos srs. José Bonifácio para a embai-xada do Brasil em Portugal e João Neves para

Consultor Jurídico do Banco do Brasil

militares.Affirmo-lhe, com absoluta seguran-

O governo provisório, seguindo oelevado critério de nortear as suasnomeações pelo mais elevado princi-pio do bom senso, procurando as ca-pacidades e as competências, acaba üeescolher os srs. José Bonifácio e JoãoNeves da Fontoura, respectivamente

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Sr João Neves

para os cargos de embaixador do Bra-sil em Portugal e consultor jurídico doBanco do Brasil.

A impressão desses dois actos doactual governo, segundo colhemos emtodas as rodas sociaes, foi optima, vis-to as credenciaes com que os dois il-lustres brasileiros se apresentam aoconceito' da opinião publica.

O sr. José Bonifácio pertence auma das famílias mais prestigiosas emais illustres de nosso paiz.Parlamentar de largo renome, 6 umorador elegante, aprimorado e culto.Na Câmara Federal assignalou bri-lhantemente a sua passagem, deixan-do nos seus annaes os traços de suaoperosidade e de sua alta

' tapacida-

de.Pertenceu a importantes commis-

soes da Câmara, foi vice-uiesidenteda conirnissão de Finanças, e leaderda Alliança Liberal, ao tempo da gran-de campanha politica.Nesse posto, eminentemente politi-co, o sr. José Bonifácio sustentou na.Câmara enérgicos e noríiados comba-

oratórios, enfrentando uma maio-facciosa e intolerante, na defesaprincipios libertadores da Allian-

tesriadosça.

Representante lidimo do pensamen-to mineiro, o sr. José Bonifácio portou-se, no seu posto de leader pprlanien-lar, com uma linha inquebran<avel dedignidade e de firmeza, não se des-viando para discursos estéreis e pro-vocadores.

Doutrinando idéas, defendendo con-vicções, manteve uma defensiva ín-trepida c enérgica, nas horas agra-das dal uta, em que a incerteza dosdestinos politicos nacionaes aln-U pp-primia o espirito brasileiro, ansiosode liberdade e de paz.

O sr. .José Bonifácio, ao que esta-mos informados, aceitou o convite quelhe foi endereçado pelo sr. GetulioVargas, sendo de esperar que sa venhanotabilizar a sua passagem pe'a nossaEmbaixada em Portugal.

O logar que vae ser preencniüo 'leioillustre sr. João Neves da Fontourafora aberto com o desapparecimentoobjectivo do grande jurista dr. Car.va-lho de Mendonça, ha pouco oceorri-do.

O nome do sr. João Neves é, hojequerido e admirado em todo o Bra-sil. Elle foi uma personalidade de fui-gor na Campanha Liberal.

Orador excepcional, João Neves foigeneral da linha de frente. Sua pala-vra ardorosa, sincera, enérgica, bri-lhantissima, empolgou a Nação. Natribuna do Parlamento enfrentou comanimo varonil, com essa galhardiadestemerosa dos predestinados, a fu-ria do despotismo que opprimla oBrasil.

Sua voz era uma chamma que illu-minava consciências e animava os co-rações. Foi. na Campanha, um dyna-mo de prodígios.

Politico, ainda moço, já possue urr.agrande somma de serviços prestados áNação e, particularmente, ao RioGrande do Sul.

Occupou vários postos de represen-tação electiva, na Assembléa Provin-ciai do seu Estado e na Câmara Fe-deral, onde foi leader da bancada.

Possuidor de uma vasta cultura ju-ridica, João Nevss da Fontoura no-tabilizou-se como um grande advoga-do, tendo ganho cátuas importantesque mais lhe augmentarám o rresti-gio do nome . de „-líuito.

Nessas condições, a bácolhu do <?rJoão Neves da Fontoura para o cargode consultor jurídico do Banco doBrasil teve a melhor repercussão nol nosso meio.

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WmmmmmmmwmJosé Maria Whitakcr

ça, que os membros do Partido queaceitaram postos nesta situação, fize-ram-no com verdadeiro espirito de sa-crificio, abandonando as suas bancasde advogados, consultórios, escriptorios,sem visar remuneração, que muitosdelles recusaram. Quem conhece SãoPaulo, sabe o que significa o trabalhodesinteressado de Sylvio Portugal.Bernarton Prado, Henrique Bayma,Mario Mazagão, Ernesto Leme e tantosoutros.

Também o sr. coronel MendonçaLima affirmou, segundo nos disseram,que o povo de S. Paulo estava dès- ¦contente commigo.

O sr. Mendonça Lima é um homomde elevado valor pessoal e de boa fé.

Mas se sua boa fé foi illudida, nãosei per quem. De mais a mais, s. s,chegou a S. Paulo ha poucos dias.póde-se dizer. Não conhece ainda oambiente, nem teve tempo para co-nhecel-o, sem o que não teria aífir-mado semelhante coisa.

Descontentes, existem, mas não é opovo que está descontente. Já lhe dis-se qUe mantive campanhas de politicapreventiva. Pois bem, ellas feriramgrandes interesses de poderosas orga-nizações do jogadores e de citrosmaus elementos, os quaes, explorandoa situação, levantaram forte g-itacontra minha acção na policia.

Um exame dos factos, feito uór auemconheça o ambiente, logo demonstra-rá a verdade do quanto lhe afíirmq edia mais, dia menos, o próprio sr. co-ronel Mendonça Lima me fnrá justiça,pois elle é. repito, um homyiri dequalidades moraes e intellectuaes di-governo demissionário era compostognas do máximo respeito.

Em synthese. quero dizer-lhe que opor homens que nunca foram politi-cos, e que puzeram de lado grandesomma de interesses pesspaes, sacri-ficando-se pela causa publica.

Por acaso, haverá alguém que igno-re quem sejam Plinio Barreto, Jo.~éCarlos de Macedo Soares, ulrasmo deAssumpção, Francisco Paes Leme deMonlevado, Henrique de Souza Quoi-roz e Cardoso de Mello Netto?

Quanto a mim. obscuro professor ó.aFaculdade de Direito, também façbel,para poder servir ao governo, urnabanca de advogado com dezoito annosde serviços.

Bem vê que nem eu, nem os meuscompanheiros de governo, poderíamoster sido guiados por outro espirito anão ser pelo de sacrificio a bem dareconstrucção do Estado. Mais um ca-vallo de batalha contra mim o ter eu,segundo se disse, ordenado a remessados títulos de nomeação para a sededo Partido. Não houve tal,

O que apurei, em rigorosa syndican-cia, foi o seguinte: nas nomeações deemergência, ás quaes alltidi, aconte-ceu que os nomeados tiveram ordemde seguir immediatamente para osseus postos, muitas vezes em logareslongínquos do Estado. Emquanto, empoucas horas, se preparavam para aviagem, alguns delles mandavam bus-car os seus títulos, na Policia, por umempregado do Partido, que a todosprestava serviços. Ora, que crime, quemal havia nisso, praticrcVo por ai-guns moços que se dispunham a todosos sacilficios?

Emfim, tudo sommado, volto tran-quillo para a minha vida de advoga-do, levando da pessoa do Interven-tor a lembrança de uma cordialidadeperfeita no seu trato, como traço fieldo seu espirito de lealdade e de ca-valheirismo. O futuro só Deus o sa-be. Por mim, desejo ao meu Estado,ardentemente, que volte á mais per-feita ordem politica e administrativao mais cedo possivel. Tenho fé emDeus de que tudo se resolverá bem,inclusive a questão social momenta-neamente aggravada.

E' o que tenho a declarar e; mais,que não tornarei a publico, em casoalgum. Aqui, fora do theatro du?acontecimentos, vou tratar um poucode mim. São Paulo e o Partido De-mocratico, que tudo deu o fez, de quepodia dar e fazer, para a causaRevolução, tem horr-^is de sobra ¦ •ra a solução da crise.

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2 SERVIÇOS TELEGRAPHICOS Diário Carioca — Sexta-feira, 5 de Dezembro de 1930 CORRESPONDÊNCIAS ESPECIAES

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A entrega dos diplomas e das espadas aos novos guardas-smriiiks ido o governo deS. Paulo

A POSSE DOS NOVOS SE-CBETARIOS SE EFFECTUA-

RA' AINDA HOJES. PAULO, 4 (Do correspon-

dente) — Está constituído defi-nitivamente o novo governo doEstacio, que ficou organizadoda seguinte maneira: secretariodo Interior, Arthur Neiva; se-cretario da. Fazenda, SouzaDantas; secretario da Viação,Alberto de Oliveira Coutinho;secretario da Agricultura, Na-varro de Andrade; secretario daJustiça, Flori vai Linhares; se-cretario da Segurança Publi-ca, general Miguel Costa.

Para prefeito da cidade foiconvidado o sr. Luiz AnhaiaBello, que aceitou.

Os novos membros do gover-no deverão tomar posse, ama-nhã, não se sabendo ainda, aocerto, a hora das cerimonias.

A DEVOLVER EM PRESTAÇÕES MENSAESEm pavcella» de VINTE A MIL CONTOS, sob garantia de

prédios situados no Rio de Janeiro e em S. Paulo, pelo systema deamortizações mensaes — de sessenta a tresentas e setenta presta-ções, á vontade do devedor, para a compra ou construcção de casaprópria, ampliação ou reconstrucção de edifícios velhos e para can-cellar hypothecas onerosas.

Podeis julgar da sympathia e da confiança que inspiramospelos VINTE E UM MIL E TRINTA DEPOSITANTES COM QUECONTAMOS.EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS 105.252:780$000"Lar Orasiieiro"

ASSOCIAÇÃO DE CREDITO HYPOTHECARIORUA OUVIDOR 90 — RIO DE JANEIRO

TRIBUNA DO POYOCOISAS DA ALFÂNDEGA

A administração publica, os seus males,os seus erros @

ias ma:zejias

Aspectos da cerimonia civica hontem realizada na Escola NavalNa Escola Naval, realizaram-se hontem

duas impòtíentos ¦ cerimonias cívicas cienlta significação patriótica e, que deram» impressão, do que tudo ali era novo ebem revelava a existência de uma êia decompleta renovação.

As cerimonias constaram da entrega dosdiplomas e da espada nos alumnos fineterminaram o curso, que logo depoisprestarão) o juramento á Baridslra, napresença do chefe do Governo Provi-sorio.

ü presidente Getulio Vargas partiu paraít ilha das Enxádis um pouso antes das.10 horas, a bordo do hiate "TenenteRosa", recebendo da esquadra as salvasdo estylo. 9. ex., que se fazia acompa-nhar dos ministros da Marinha e daGuerra, foi recebido na ponte da EscolaNaval, pelo chefe cio Estado Maior cUArmada, director daquelle estabeleclmen-to, chefe da Mlsisoão Naval e outros oi-itclaes.

As continências do protocollo foramprestadas por uma companhia de alu-mn os.

No salão de conferências, repleto deconvidados, oecupou o chefe do governoo logar de honra, ladeado pelos titularesda Guerra e da Marinha.

Teve a palavra, então, o paranymphodos novos guarda-marlnhas, capitão cieMar e Uuerra Olavo Vianna, quo prociu-ziu uma oração cnthusiastica, cheia dereilessldas considerações sobre a edu-cação da mocidade, concluindo com umaexhaltação ao valor dos Estnclos Hperaeh,que realizaram o grande movimento rei-vludlcador de outubro passado.

Seguiu-se cora a palavra o guarda-ma-rinha Alclo Pessoa Rabello, que pronuu-ciou, em nome dos seus collegas, um lu-terescante; discurso sobre a solennidade.

Foiti a chamada, receberam o dlplomne a espada os seguintes guarda-marlunasHonorlo Feraz Koeler, Milton MendesCoutlnho Morgi.iez. José Francisco da Sil-va. Acyr Dias de Carvalho Rocha, Frim-cisco A. Slnus de Alcântara, Arthur O.

Saldanha da. Gama, Sylvio A. Mauríciode Abreu, Paulo ds Oliveira. José Mariada Silva Cabral. Jurandyr da Costa M.de Campos, Newton R. Shol) Serpa. A!oy-slo GalvSo Antunes, Oscar Lopes Fablão.Álvaro de Natividadè Fidalgo. Paulo CésarAranha Hoppo, Gnstão B., Carmo Júnior,Jullo Xavier de Araújo c Silva, AlbertoLeite, Antônio J. da Silva Gomes, DarioCamillO Monteiro, Amarillo Alves Teíxel-ra. Ernani Pedrosa Hardman, FranciscoTeixeira. Carlos Alberto Filgueíra Souto,fvarikklln Antônio Rocha. José Luiz deA. Goyano, Cláudio Acylino de Lima. AlcloPessoa Rebello. Waldyr Rimos de Hoilan-da c Alexandre F. Alves de Souza.

Teve logar, a seçulr, no patco da Esco-Ia, a cerimonia da leitura do decreto depromoção e do juramento rio» novos ofll-claes. sendo estes actos também assisti-dos p>;lo presidente Getulio Vargas.

Serlvcio o "lunch" num dos salões doestabelecimento, o chefe do Governo ciei-xou a ilha das Enxadas, chegando p.o Ar-senal de Marinha, ás 12.30, de onde par-tlu para o palácio do Cattete.

TFirrinniirniTmmTiTFiímiTninTninímiimimmnnnrnnimmrmi mnrmmnniini riimmitiuuiuuiuijuíiiilijuiiuiui.i:ium

PARÁ QUE 0 PUBLICO A SITUAÇÃO mÁUSTRIA

Recebemos a seguinte carta:"IUmo. sr. director do "Dlarlo Carioca Lendo o vosso conceituado jornal, de-

parou-se-mo a noticia sob a eplgraphe"O que o ministro da Fazenda precisaver" referente a uma devassa no armazémde bagagens da Alfandegu. De íacto sr.director, a nossa principal repartiçãoaduaneira neceiislta de urgentes providen-cias do honrado sr. ministro, collocandoa sua frente um chefe que faça Justiçaaos que merecem Rcabando de voz com opatrimônio de família da actual luspe-ctoria. , ,

A preoccupaç&o do sr. Inspector, e só-mente enriquecer os seus genros no ar-tnazem de bagagens, armazém 18 e gabl-uete, ganhando muito dinheiro, como fa-cllmente pode ser verificado pelos livrosde depósitos, conjuntamente com o escri-pturarlo Elias Souto seu compadre e socloque ha 2 annos está, no armazém de ba-gagem onde já ganhou multas dezenas decontos, caso virgem cm nossa aduana emoutras lnspectorlas que revesavam essesfunecionarios de 3 em 3 mezes.

Os filhotes e apaniguados tiveram me-zes de ganharem a bagatella de 6, 8, 10e 12 contos mensaes e assim vâo se revê-Bando como sendo patrimônio de fa-mllia.

O ganancioso Inspector, astuto e ex-perto, disse já que nao está apegado aocargo, mas, urge que o sr. ministro po-nha lá um inspector, moço c que nãotenha tantos parentes, genros e amigospara beneficiar. Precisamos de rendaspara enfrentar as difficuldades e com-promiseos de responsabilidade.

Urge também a verificação das verbasda Guarda-moria e da Alfândegapara conhecer-se a sua applicação. vistoque a repartição vive suja e o material deexpediente cm grande miséria.

Para Justificar o allegado, basta sómen-te sommar os livros de depósitos e verquantos contos foram pagos aos filhotesdo armazém de bagagem e do gabinete daInspectoria, Isto só Já e bastante para oor. ministro ver que o decreto do Gover-no Provisório é contra os patrimônios defamília, sendo Insustentável a contlnun-ção do actual Inspector que em sua avan-cada edade. Já está em tempo tte irgesar os proventos dos bons empregosque o Estado lhe tem proporcionado.

Quem presta eitas declarações, não épessoa interessada em negócios aduanei-ros, e sabe o que diz porque é publicoe notório, e consta da esçripta da Alfan-dega.

Que o inspector 6 amigo dos genros eapjniguados, lambem e facto, porque logoque assumiu a chefia conseguiu duaspromoções por merecimento para os seusgenros, preterindo funecionarios velho» cde reconhecida honestidade c compe-tencia.

Destas notas que sao verdadeiras sr.director pôde tomar os informes neces-sarlos para prestar mais um benefício aonosso novo Brasil, que Já está farto damiserável politica genrocratlea — Herme-lindo F. de Abreu."

UMA CLASSE QUE DEVE SER RENOVADAUm dos problemas mais árduos que

o novo governo tem de enfrentar, e,por certo, o que diz respeito ao fune-cionalismo publico.

A3 repartições, nestes últimos tem-pos, chegaram ao mais Ínfimo gráode desordem c anarchía. A corrupçãoimperou e, ainda, impera cm todas assuas dependências, sem distincgiio declasse ou categoria.

O systema adoptado de se aprovei-tar, para os postos mais altos da ad-ministração, os valores nullos, filnosdos figurões, que vinham, cada vezmais, nos aviltando c arruinando, temsido, por força, a nossa maior desgru-ca.

Ha sido, por certo, o maior oancro,em todos os tempos tie republicanis-mo.

Com a inconsclencia dos vazios, cs-ses homens, gerados num ambiente to-do podre, tinham, forçosamente, decontaminar com o? seus vicios de ovi-gem, todas ao instituições do paiz.

O nivel moral chegou a descer tan-to, que por fim, as coisas se inverte-ram, a poriít> de o homem bom, dignoc honesto, ser considerado um iiiàoelemento, emquanto o canalha, capazde todas as villanias, gozava das rne-lhores considerações e desfrutava usmais altas posições.

Se o governo da nossa Republicadeseja, como sinceramente suppomos,sanear os foros administrativos, temde começar- por alijar, impiedosa-mente, esses medalhões da adrumis-tração, como elementos perniciosos,em todos os tempos, já incapav.es ounáo mais susceptíveis, de regenera-çãr>.

Nem deve o governo endossar nsinformações a respeito dos funeoicna-rios que trabalham sob a direcção ciosmesmos, a não ser que ellas sejam eu-caradas pelo inverso do que possamattestar.

Sim, porque, para elles, os ináosfunecionarios, foram c serão sempre,aquelles que lhes serviam ds entravespara todas as suas expansões desho-nestas, os que eram considerados ma-mi i! i! uni; imiiiüi i ii íi iiijiu mi; 111111

\$m de viver!

Commurüca-nos o Departamento dePublicidade da Light:"Sr. redactor. — De tempos emtempos publicam os jornaes reclama-ções de consumidores qus íoram en-ganados e roubados por indivíduosque, fardados como empresados ciaLight, lhes extorquiram dinheiro, sot;a ameaça de corte do fornecimento daluz ou do gaz. Tampem a comoanhlachígam, muitas vezes, directamente,reclamações desse gênero.

Ainda ha poucos dias. deram-semais de dois casos desses: um indi-viduo trajando roupa kaki, apresen-tou-se a um morador na avenida Viei-ra Souto, allsgando ter sido mandaciopela companhia aquella residência, afim de substituir a rede de ligaçãosob pena de ficar o prédio desliga-do. Como não estivesse presente, naoceasião, o dono da casa, o indivíduoexigiu da senhora do mesmo a quan-tia tie 5G*iC00, declarando que elle pro-prio faria a substituição.

Dias depois, repetiu-se o facto comum morador da rua Maria Quitem.Um indivíduo, intitulando-se da com-panhia. exigiu desse morador a quan-tia de 25S0Õ0, sob o pretexto de con-certar a rede de ligação daquelle pre-dio, que. allegou, estava cm péssimascondições.

Ora, essas extorsões podem ser Ta-cilmonte evitadas, bastando para issoque o publico se acautele em só ira-tar com pessoas que se digam dncompanhia, quando ellas lhe apresen-tem os indispensáveis documtitos deidentidade. È' sobejamente conhecidoque a Light não faz cobranças po1meio dos seus operários. As umeas co-brancas feitas nas casas dos consu-midores são as de contas de consumoc pstas são feitas por cobradorps mu-nidos dos documentos cie identidadee t>."eis de re^onheer lambem, por-que são sempre os mesmos.

Assim, só poderá sír lesado quemquizer. Neguem-se os consumidorestorminantemente, a. pagai qualquers—'no diretamente on:; operários'exijam os documentos de identidadee -'-nniem a policia se o Indivíduo in-sistir.

FOI ORGANIZADO O NOVO MI-MISTÉRIO

VIENNA, 4 CHavas). — O sr. Endeiacaba de apresentar ao presidente da.Confederação, a lista completa donovo ministério, que ficou assim or-ganizado:

Chanceller e Negócios Estrangeiros:Schober; Vice-Chanceller e Guerra:Vaugoin; Interior: Winkler; JustiçaSchurff; Finanças: Juch; Commercio:Heinl; Agricultura: Tbaler; Instru-cção Publica: Czerewmk; e Previden-cia Social: Resch.

NA CHINA CONVÜI0NADA

JA' FORAM CAPTURADOS QUA-BENTA E OITO MISSIONÁRIOSCATHOLICOS

ROMA, 4 (Havas). — Recente com-municado da China para a AgenciaFidss annuncia que, com o desappare-cimento, nos últimos dias, de maisdezesetc missionários catholicos, sobea quarenta c oito o total dos sacer-dotes e religiosos capturados e condu-zidos para logar ignorado, pelos ban-dcleiros em acção no interior daquel-le p3.iz.

Uma scena impressionante, trágica,se desenrolou hontem, pela maniia.noSylvestre, além do ponto dos pondesdessa linha, junto a um resta ai"" cite.ali existente.

Os empregados daquelle estabeleci-mento se encontravam entregues aosseus afíazeres, quando, subitamotice,foram alarmados pela detonação lc umtiro. Um delles, oiientado peío testam-pido accorreu ao local, onde encíòfi-tròu caido, com um ferimento produ-zido por. bala na região parietal di-reita, de onde jorrava sangue comderramamento de massa encephalicaum homem.

Immediatamente foi pedido para oferido soecorro da Assistência, indoao local uma ambulância, que remo-veu o tresloucado para o Posto Cen-trai.

Após os curativos foi o desventu-rado internado no Hospital de Prom-pto Soecorro. Conseguindo falar ain-da, o quasi suicida poude dar a suaqualificação, declarando chamar-seManoel Araújo de Azevedo. E' de côrbranca, de nacionalidade portugueza,com 25 annos de edade, solteiro, ne-gociante, sócio da firma J. A. Teixci-ra St Cia., estabelecida na rua doCattete n. 107, em cujo sobrado temsua rseidencia.

Interrogado sobre os motivos que olevaram a semelhante acto de deses-pero, declarou o negociante que sesentia cansado de viver.

Essa declaração dissipou duvidasde que elle houvesse tentado o suici-dio por difficuldades commerciaes.

A policia do 13" districto tomou có>-nhecimenlo dessa trágica oecunencia,tendo appreendido a pistola de quese utilzou o quasi suicida.

PARECE INC1UVEL MAS E' VERDADE

O que uos Informa um leitor:"Na D. F. da Marinha ainda se pagamas celebres contas de automóveis feitaspelo gabinete do ex-ministro.

Ainda no dia 11 do corrente foram pa-gas por ordem do director de F'azeudafacturas na importância de cerca de ....8:70US00J. O interessante e que a3 com-pras são feitas pelo gabinete do ex-mi-nistro e pagas pela verba de material deconsumo do Arsenal.

Ah! sr. redactor, um pequeno examenas contas de,automóveis do gabinete doex-ministro que surpresas nao trariam aogoverno!... — Alcides Coimbra de S.Botelho."

TULLIO DE CARVALHOlncos, desordeiros, etc, porque, quan-do revoltados, pela somma enorme aesous descalabros, procuravam gritar eprotestar através das columnas iosjornaes independentes, quasi sempre,com sacrifício do seu bem-estar e dosseus, qus muitas vezes, soffreram asmais duras difficuldades, em face dasperseguições por que passavam, sem te-rem para quem appellar.

Não se tenha pena, portanto, dessagente.

Todos, quasi todos, estão ricos e vi-vem, per isso, a tripa forra.

E a sua ascensão aos altos carposque oecupam, ou teve por origem asabújice indecorosa, ou então, comoacima dissemos, são filhos de meda-lhões do quilate dos Azeredos, Aristí-cies Rocha, et caterva.

E' bem verdade, que, no regimen mo-narchico, tempo cm que o analphabe-tismo muito nos envergonhava, e oorisso, nem concurso se exigia para oingresso na burocracia, o funecionaro,embora atrazado, mas que colleccio-nasse ordens e circulares, etc, miuis-teriaes, eram mais, attenciosamente,espiados, c, por isso, subiam e faziamcarreira.

Dessa época, ainda hoje, existemmuitos, mas que, lambem, não servem,menos pelos motivos que adduzimos,do que pelo virús de corrupção quecarregam; além da edade avançadaque os inutiliza para o desprendimen-to da maior somma de energias, quoo momento, em face de sua própriaevolução, obriga e exige.

E' preciso, pois, que o governo pro-visorlo mande, quanto antes, como umprincipio de ordem moralizadora, apo-sentar, ex-oíficio. essa classe de fun-ccionarios, sem o que, tão cfjdo, nãonos livraremos de sua nociva acciai-ção, em virtude de ter o governo quecaiu, na sua sempre constai.te, pre-oecupação da beneficiar quem já seachava bsm, mandado dar, de griuvii»cação, mais 40 "iJ sobre os veadnwntYsde todos que contassem mais de 35annos de .serviços públicos.

TULLIO DE CARVALHO.!JU1 W11ÍJ lili UJUiUHUJilliJUilüJJLU

MUSICA0 novo titular do 2o of f i-cio do Registro de Tita-

los e Documentos

SOUZA REIS CONTINUARA'IMPOSTO ÜE RENDA?

NO

MiwiiuffuifíMiiiíHininfnniiiniiifMiiHisufiHHinfitiiiiiiiHHiiiiniiiiuiiiiiHfrri^

O éçnbaijtador da Argentinano Cattete

r?n r>a',s':io do C".ttele, fci. hontem,] suebído em audiência pelo sr. Getu-i o V.r."v~. chefe c?o governo proviso-rio U:- ncvniDuca. o sr. Mora y Araújo.£:mb?i:::"Cior Frctraordinario c Plenipo-t.úciario da Republica Ar3c.ni.ma.

CONCURSO DE DÉCLAMAÇÃODO "DIÁRIO CARIOC A "

Voto emmeu ver, é a melhor declamadoraque, a

brasileira.iNome do votante

-- tj lil^!ili!i$l!i!!i!!lílill!!lli!!liiiiii!!U

A/igura-se-nos Irrisório o boato de queo sr. Getulio Vargas manterá o sr. SouzaReis na direcçíio do imposto de renda,vi-to ser o mesmo Inútil para continuar adesempenhar aquelle alto cargo, em vir-tude de se ter prostituído com fabulosasimportâncias de diversas firmas do nossoalto commercio, e bem assim ter virado asua repartição em instrumento político dacandidatura Freste.s-Vltal, tendo para issosacrificado lrnmenfeamente a Unido nointuito de ser agradável ao sr. JúlioPrestes, seu comparsa de subornos.

Ao quo se commenta alguns procesos dadivida de Imposto de renda contra innu-meras firmas importantíssimas de SãoPaulo e Pernambuco, Santos e Rio, eramresolvidos por intermédio de dois escri-ptorlos, um aqui no RJo e outro em SâoPaulo sob a direcção do filho do ex-futu-ro presidente Prestes, cujos escriptorlosresolviam as defesas do sr. Souza Reis,deixando uma beirada para o filhinho dupresidente de São Paulo, o qual retrl-bula, com o bafejo do sr. Julinho. garan-tlndo-llie na direcção do Imposto derenda.

Poderá o sr. Souza Reis continuar comodirector do imposto de renda, lesando aFazenda Nacional em prol dos seus boi-sos e suggerlndo aos contribuintes a ado-ptar o suborno? Esperumos a bem daNação uma providencia do chefe do GO-verno Provisório. — Jorge da Fontoura

Dr. Olympio Vianna

Instituto. Sete deSetembro

A nossa nota de ha algumas sema-nas sobre o funecionario do Instituto7 de Setembro, Alberto Lopes, mereceda nossa parte uma 'justa rectifica-ção, pois estamos convencidos que apessoa que nos trouxe taes informa-ções fora ludibriada na sua bôa fé.Trata-se, como nos foi sobejamenteorovado. de um funecionario com bom-serviços prestados á repartição de cujoquadro ha muitos annos pertencemostrando-se sempre um exacto cum-oridor do.s seus deveres, fazendo jui' á estima dos seus chefes.

O dr. Olympio Vianna foi, hontem.empossado no cargo de official do2o Officio do Registro de Titulos e Do-cumentos.

O novo serventuário da Justiça éportador de um nome que se tem re-commendado nas rodas forenses, ondegosa de merecido prestigio.

Formado pela antiga Faculdade LI-vre de Direito do Rio de Janeiro, foicollega de turma do dr. Adolpho Ber-gamini, actual interventor no DistrictoFederal. E' membro do Instituto daOrdem dos Advogados — desds 1926 —onde ingressou por proposta do dr.Gualter Ferreira, outro nome de ele-vado merecimento no nosso Foro.

No ultimo concurso para o cargo dePretor, o dr. Olympio'Vianna fez pro-vas brilhantes de Direito Civil, Com-mercial e Pena! e pratica de processoexercendo a advocacia nos auditóriosdesta capital, ha cerca de 10 annoscom dignidade c probidade.

Merece applausos o acto do chefe rioGoverno Provisório c do operoso titularda pasta da Justiça, nomeando o drOlympio Vianna paia o cargo em queacaba de ser empossado.DIÁRIO CARIOCA, que esteve pre-sente ao acto de posse, reitera ao novo

[o estimado serventuário os votos de1 muitas e perennes felicidades.

BIDü' SAYÃO E GUIOMAR NO-VAES NO PRÓXIMO CONCERTO

SYMPHONICO BURLE MARXVem despertando o maior interesse

o próximo concerto symphonico Bur-le Marx, em que tomam parte, comosolistas, duas artistas que são o ex-poente máximo da nossa arte musi-cal no momento: Bidu' Sayão c Guio-mar Novaes.

Effectivamente, nenhum outro no-me brasileiro desfruta tanta celebri-dade * consideração no estrangeirocomo o dessas duas insignes artistas,que também são o idolo da nossa pia-téa. Os concertos Burle Marx, que,dia a dia, vão sendo mais apreciadospelo nosso publico, dia a dia lhe offe-recém realizaçôas mais importante^.Esse concerto, com Bidu' Sayão eGuiomar Novaes, será a chave de ou-ro da temporada de 1930, constituiu-do, mesmo, um dos acontecimentosmusicaes mais importantes destes ul-timos annos.

UM CONCERTO MONUMENTALComeça hoje, no Theatro Munici-

pai, a venda de bilhetes para o gran-de concerto sjinphonico de segunda-feira, terceiro da serie organizada pe-lo brilhante regente Waiter BurleMarx.

Nesse concert*. como já tem sidoannunciado, tomarão parte as duasinsignes artistas brasileiras Bidu'Sayão e Guiomar Novaes, que o nos-so publico terá. assim, a oceasião uni-ca de ouvir reunidas num só concerto.Do programma fazem parte, ao quenos informam, uma "ouverturc" deBeethoven. dois episódios da Sympho-nia Fantástica, de Berlioz. c a ;,ou-verture" dos Mestres Cantores, deWagner.

Bidu' Sayão cantará finíssimos tro-clios clássicos do seu repertório e Gui-ornar Novaes executará o bellissimoConcerto em ré menor, de Mozart. E'fácil prever a sensação que vae cau-sar a abertura, hoje, da bilheteria pa-ra esse conerto. dado o interesse queelle já vinha despertando em nossopublico.

PÂM A MI; F \BA PARAHYBA

MAIS UMA CONTRIBUIÇÃORECEBIDA

Vae cada vez mais tomando maio-res proporções a subscripção paracompra da bar>--i,a da Parahyba, rser offerecida ao Centro Parahybar .Ameia hontem, re viemos do senhorJoap Trançiuillo da Silva a quantia desuoo, destinada aquelle patrióticofim.

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I Ã CRISE MINISTE

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INFORMAÇÕES DE TODA PARTE Diário Carioca — Sexta-feira, 5 de Dezembro de 1930 VIDA CARIOCA

NA FRANÇADemittiu-se, collectivamen-te, o gabinete presidido pe-

Io sr. André TardieuA repentina de?nissão do gabinete

presidido pelo sr. André Tardieu não¦pode deixar de ser uma noticia umtanto desconcertarão para a opiniãomundial, mesmo a mais familiariza-da com as surpresas do regimen par-lamentar. E' verdade que, ha vanosdias, os despachos telegraphicos deParis vinham accentuahdo a impor-tancia da sessão de hontem no Pa-lado de Luxemburgo, onde o illustreprimeiro ministro francez devia pro-nunciar um bem cxiiâado discurso,em resposta á tnterpellaçiío Hery, edc cujas conseqüências os melhoresinformados ]á faziam depender aprópria vida do gabinete. Mas, nã'jobstante tudo isto, a grande maioriada platéa internacional não suppu-nha ainâa chegada a hora final do go-verno que, ha mais de nove mezes,vinha se mantendo no poder, depoisdo dramático fracasso do ephevierogabinete radical-sacialista de CamWeChantemps.

O collapso, porém, tem as suas ra-zões bem reconhecíveis. A queda doministério Tardieu pode ser perjei-tamente enquadrada na ordem logi-ca das condições políticas da Fran-ça, como expressão natural da gran-de crise previsível ha muitos annoie claramente delineada desde a de-missão do ultimo gabinete de Briand,em outubro ão anno passado.

Nada de ülogico ou de inexplíca-vel na situação. O gabinete Tardieu,pelos traços da forte personalidade doseu notável chefe, pelas circumstan-cias em que se organizou e pela ort-entação sempre revelada, representou,como nenhum dos ministérios que oprecederam, firmes tendências a go-vernar independentemente do contrô-le parlamentar. E essa attitude for-çosamente desgostou os grupos maisprofundamente identificados com a

WwBÈÉÊ0ÊbBÈ

Sr. André Tardieu

defesa âos aspectos tradldonaes doregimen.

Homem de idéas definidas e canhe-cidas, Tardieu advogava o reforça-mento da autoridade executiva, demodo a permittir o seu exercido comuma certa liberalidade de acção e fó-ra da constante ameaça dos goipesparlamentares. Nesta circumstancia,os partidos da esquerda, identificadoscom as instituições da Terceira Re-publica, sentiram a necessidade deenfrentar a reacção, antes que ellaganhasse mais terreno, ampliando aesphera de acção executiva até ásraias da dictadura. E dessa luta deopiniões e de idéas, a demissão col-lectiva de hontem fd alguma edsaque não é bem um epílogo.

O PEDIDO DE DEMISSÃOPARIS, 4 (Havas) — Urgente — O

gabinete presidido pelo sr. Tardieuacaba de pedir demissão collectlva.

AS DISCUSSÕES NO SENADOPARIS, 4 (Havas) — O Senado apre-

sentava o aspecto dos grandes dias, aoser iniciada a discussão da interpella-ção Hery sobre a politica geral do ga-binete.

O chefe do governo,1 perante as trl-bunas repletas, declarou em respostaao interpellador, que o gabinete fizeratudo quanto estava em seu poder paraestabelecer a união entre os francezeae resistira com máxima enérgica atodas as pressões externas. Salientou,a seguir, a situação excepcional daFrança em face da crise econômicamundial e citou a propósito que as re-servas ouro do Banco de França su-biam a cincoenta e um bilhões e os de-positos nas caixas econômicas do paiza trinta e sete bilhões. O sr. Tardieumencionou ainda a firmeza dos titu-los de renda do Estado e reiterou queo governo nada descurara para con-servar e desenvolver a prosperidade doPaiz- . . ¦

A despeito da exposição do presl-dente do Conselho, o Senado recusou-lhe o voto de confiança pedido porcento e quarenta e sete votos contracento e trinta e nove.

Regimen de moralidade

PUBLICACOMO EVITAR FEBRES TY-

PHICAS, DYSENTERIAS EOUTRAS MOLÉSTIASDepartamento Nacional de

Saúde Publica pede-nos a publi-cação da seguinte nota:

"Para evitar febres typhicas,dysenterias ou outras infecçõesintestinaes convém:

— Não beber água senão de-pois de fervida e filtrada ou fer-vida e deixada em vaso de barroporoso durante umas vinte e qua-tro hpras para de novo ficar are-jada. Antes de encher esses va-sos com a água fervida, passarnelles água a ferver.

II — Não podendo ou nãoquerendo tomar água fervida sóusar águas mineraes.

III — Lavar as mãos frequen-temente com sabão especialmen-te antes de tocar em qualqueralimento (pão, bolos, biscoutos,frutas) e antes de qualquer re-feição.

IV — Abster-se de legumescrus (alface, agrião) de prove-niencia não garantida, e de fru-tas que hajam estado na terra,sem ser bem lavadas (goiabas eoutras).

— Ter todo o vasilhame(pratos, copos, chicaras) todosos objectos de mesa (talheres,guardanapos), todos os alimen-tos (carnes de conserva, queijos,pão) bem resguardados contra

as moscas.VI — Evitar a presença de

moscas por todos os meios e mo-dos.

VII — Havendo doença nacasa ou na do vizinho, pedir avaccina immunizante."

0 ATTENTADO CON-TRA 0 G7NERAL BE-

RENGUERDECLARAÇÕES DO CHEFE DO GO-VERNO HESPANHOL — O DEPOI-

MENTO DO CRIMINOSOMADRID, 4 (Havas) — Falando so-

bre o attentado de hontem aos repre-sentantes da imprensa, o chefe do go-verno, general Bereguer, pediu-lhesque não dessem maior importância aoincidente, obra de um louco, que lheservira, aliás, para receber innumerase commovedoras demonstrações decarinho e sympathia.

Logo que se espalhou a noticia doattentado, o presidente do Conselhorecebeu, effectivamente, além de mui-tas visitas pessoaes, grande numero detelegrammas de congratulações porhaver escapado illeso. Entre os descpachos recebidos, destacam-se os dorei Affonso e do ex-presidente do Con-selho, sr. Sanchez Guerra.

APENAS UM LOUCOMADRID, 4 (Havas) — O jornalistaIllizo, autor do attentado contra o

presidente do Conselho, general Be-

A GRANDE TARDE DE AVIAÇÃO EM BELLO HORIZONTE

O aviador Hans Gusy, o sr.Até amanha, 6, estará funecionan-

do, á rua Gonçalves Dias, 30, a"Casa do Forte de Copacabana", emboa hora instituída pelo capitão Che-valier, com o fim de angariar dena-tivos para o monumento dos 18 doForte.

Como no sabbado ultimo, amanhãserão ali encarceradas vinte lindas"detentas" representadas por vinteartistas dos nossos theatros, sob asevera vigilância da "carcereira" aquerida "estrella" Eva Stachmo. Ou-tros attractivos ainda terá a festa O.eencerramento amanhã, na rua Gon-çalves Dias, 30.

INVULGAR INTERESSE PELAGRANDE TARDE DE AVIAÇÃO

EM BELLO HORIZONTEReina grande expectativa na capi-

tal mineira pela magnífica tarde deAviação que ali será realizada embeneficio do monumento aos 18 doForte.

Divulgado ali o projecto do capitãoChevalier, começou logo o bravo offi-ciai revolucionário a receber, por ln-termedio do seu secretario, dr. Fer-nando Barreto, Innumeras cartas e

Fernando Barreto e o apparelho que será utilisado em Bello HorizonteGuerreiro offereceu 100 exemplaresde uma linda valsa gaúcha denomina-da "Alliança Liberal", musica da

telegrammas de applausos e incita-mento á generosa idéa, o que lazprever um exito jamais ali alcança-do em espectaeulos ao ar livre.

Essa festa será em homenagem aovenerando presidente do Estado dcMinas, dr. Olegario Maciel o consta»rá de arrlscadissimas acrobaciasaéreas a cargo do famoso aviadorHans Gusy, estando marcada para apróxima semana.

Segunda ou terça-feira próxima,embarcarão para Bello Horizonte ossrs. Fernando Barreto, o incansávelsecretario do capitão Chevalier, eRe-nato Murce, que tambem vem co la-borando para a patriótica iniciativa,que ali vão afim de organizar aspreliminares e attenderem a detalhesda grande festa. „~ww

O capitão Chevalier e o aviadorHans Gusy seguirão depois.OFFERTAS PARA O MONUMENTO

O dr. Perseverando, representantedo capitão Samuel Barros, offereceuvinte volumes da Therapeutica dasRevoluções, deste ultimo, para seremvendidos e o produeto appllcado aconstrucção do monumento.

Para egual fim a Casa viuva

compositora Viuva Guerreiro e ver-sos de Nelson do Brasil Gomes.

ESPECTACÜLO DE BAILADOSCLÁSSICOS NO THEATRO

, MUNICIPALMaria Oleneva, que com tanta pro-

flciencia e carinho dirige a Escola deBailados Clássicos, dará amanhã, noTheatro Municipal, o espectacülo da-quella escola, que será em homena-gem aos 18 do Forte. No próximo dia10 a querida artista realizará outroespectacülo cuja renda será destina-da ao monumento de Copacabana.

UMA BELLA ORAÇÃO DO DR.ILDEFONSO LOPES FILHO

A collectanea Siqueira Campos, se-ra enriquecida, conforme já noticia-mos, com uma eloqüente oração so-bre o heróico commandante do Fortede Copacabana, devida á penna bri-lhante do dr. Ildefonso Simões Lo-pes Filho. O bello e suggestivo traba-lho foi hontem pelo seu autor irra-dlado por Intermédio da Radio Edu-cadora do Brasil.

0 art. 153 do Regula-mento da Central do

Brasil e a ultima cir-cular da sua directoria

Pedem-nos a publicação da seguintenota:"A nota da Central do Brasil, a res-peito dos vencimentos dos engenheirosque se acham afastados, é passível dcrefutação.

Senão, vejamos:Diz a citada nota que lia vatios cn-

genheiros afastados de suas funeções,devido á sua actuação nos' últimosacontecimentos políticos, e nue outrosengenheiros, que foram se apresen-tando, inclusive o ex-director Zander,e que estavam em idênticas condições,tiveram ordem de continuar egualmcn-te afastados dos seus postes.

Nada de menos verdadeiro Pois va-rios destes engenheiros estavam emexercício e foram afastados sem quetivessem tido actuação nos últimosacontecimentos politicos.

Succede, porém, que para nenhumdos engenheiros afastados, foi feitoexpediente declarando-o "suspensopreventivamente", do que tem resul-tado a seguinte curiosa situação: Es-tão fora de serviço, por ordem verbal,e os departamentos a que os mesmospertencem não podem organizar asrespectivas folhas, de accordo com oart. 153.

Ha, ainda, um facto bem curioso,para não dizer exquisito: o sr. PauloSantos, conduetor de trem, foi suspen-so de serviço, por ter sido o seu nomeapenas mencionado em um inquéritofeito em Bello Horizonte, no anno de1927, já teve ordem de reassumir oexercício de suas funeções, sem que,sobre o assumpto, se pronunciasse aCommissão de Syndicancia, onde seencontra aquelle processo, e já recebeuintegralmente os seus vencimentos,mesmo durante o periodo em que cs-teve suspenso.

Para esses factos pedimos a atten-ção do sr. director da Central do Bra-sil. — Engenheiros prejudicados."

imnimmiimiiiiimmiiimiiiiiiimmmmim

 apuração de amanhã—Em torno da poesia de confrontoRealiza-se amanhã, ás 14 horas,

na sala de redacção do DIÁRIO CA-RIOCA, a sexta apuração do grandio-so concurso que instituímos, afim deconhecer qual A Melhor DeclamadoraBrasileira.

Desde os primeiros dias que os es-crutinios do nosso elegante certamenvêm sendo cercados de um ambientede enthusiasmo e sympathia, reaffir-mado eloqüentemente no considerávelnumero de sufrágios que toda sema-na é encontrado nas nossas umas.

Mas nenhuma apuração teve, atéagora, a animar-lhe, o enthusiasmodespertado em torno da apuração deamanhã. E isto porque esse pronun-ciamento é o penúltimo do nosso bri-lhante concurso.

Para a apuração final, faltam ape-nas oito dias. E delia é que sairão osdez nomes que irão disputar, no pro-nunciamento dos nossos lntellectuaes,as cinco collocações, privilegiadas, deonde, em definitivo, será eleita aquel-Ia a que caberá o titulo máximo de A

concurso de declamação da lavra deum poeU estrangeiro 1

Estranhei bastante que em um con-curso em que só podem tomar partedeclamadoras nacionaes, nao fosse es-colhida uma poesia de um poeta tam-bem nacional.

Será possivel que entre as poesiasnacionaes não haja uma que possa pre-encher os fins desejados, sendo precisolançar mão do que não é nosso ? Já etempo de abandonar esse velho habitode só achar bom o que é estrangeiro.

. Esta carta, tendo em vista o louva-vel e bem intencionado nacionalismodo seu autor, merece uma resposta.

A aceusação que, em regra, nos é ln-dícada, de só acharmos bom e merece-dor de acolhida o que vem com rotuloestrangeiro, é absolutamente improce-dente.'Ninguém, dentro do lógico e doaconselhável, mais nacionalista do quenós. E uma prova disto pôde estar naprópria escolha de "O Corvo", parapoesia de confronto em uma das oro

0 coronel Souza Filhodeixa o Commando da

Militar

Melhor Declamadora Brasileira. E uma vas do nosso grandioso concurso, ben-só pergunta anda na ansiedade curió-sa de todos: — quem será a vence-dora ?EM TORNO DA. POESIA. DE CON-

FRONTODe alguém, que se diz um constan-

te leitor do DIÁRIO CARIOCA e runvigilante amigo e defensor de tudoque é brasileiro, recebemos, em datade hontem, a seguinte carta: — "Sr.dr. Victor Hugo Aranha — Respeito-sas saudações — Com admiração de-parei hoje em vosso conceituado jor-nal uma poesia para confronto do

do necessária uma composição dramatica — cauaz de affirmar alguém, nogênero, como uma notável declama-d0ra — preferimos "O Corvo". E' ver-dade -que o seu grande criador e in-glez. Mas a poesia não é de ambientes— é de pura imaginação. E assim sen-do, abstrahindo-nos de declarar seui-comente que o pensamento náo tempátria, podemos affirmar que Macha-do de Assis nacionalizou perfeitamen-te a notável criação, tão pura a belle-za do seu estylo. na admirável aaapta-ção poética, maior que o original.

SO' COM O PESSOAL DO CATTETEJA' FORAM ECONOMIZADOS

113:8725000 ANNUAES!Com o pessoal subalterno do Pala-

cio do Cattete, dispendia o Governo,mensalmente, a importância de réis37-186S0OO. Tendo soffrido esse qua-dro a diminuição de 19 empregados,desnecessários ao serviço, a despesapassou a ser, no actual Governo, de27-780S0OO, havendo, portanto, umadiminuirão de 9:406SOOO mensaes, queperfaz uma economia annual de réis112:872$000. ¦"•

Yiliegiatara forçadaO SR. WASHINGTON LUIS A

CAMINHO DA FRANÇAMADRID. 4 — (Havas) — Com-

muniram rie Vigo que. a bordo do"Alcântara", passou por aquelle porto,a

'caminho da França, o ex-presi-

dente do Brasil, sr. Washington Lins.acomnanhado de vários membros de

- fimilia e do ex-prefeito do Rio... í.-,'^t-iío Prado Júnior.

General Damaso Berenguer

renguer. é natural de Malaga e contaquarenta e cinco annos de edade.

Culto, falando varias línguas, Illizologo se impoz na imprensa madrilena.Ha cerqa de vinte annos foi redactordo "A B C" e, de dez annos a estaparte, trabalhava na redacção do "ElSol", de onde precisamente hontemse demittiu por meio de uma carta.

Corre que, nessa carta, annunciavao seu propósito de realizar algo desurpreendente. Noutra missiva aoscollegas de redacção, Illizo pedia-lhesque não dessem, em circumstancia ai-guma, nenhuma publicidade á suavida intima.

Todos os jornaes concordam em quese trata de um doente e julgam queo seu gesto contra o presidente doConselho não passou da um acto pu-ramente pessoal.

Já ha algum tempo, aliás, Illizo es-tava submettido aos cuidados do pro-fessor Maranon. Entrevistado, agora,pelos jornaes, este declarou que o seucliente era positivamente um louco eacerescentou que tencionava" aconse-lhar á familia do jornalista o seu im-mecliato internamente

O revólver de que se serviu Illizo,oue íoi recolhido a um presidio mili-tar, não continha senão uma cápsula.

ILLIZO JA' PODE RECEBERVISITAS

MADRID. 4 (.Havas) — O jornalistaIllizo, autor rio attentado contra o pre-sidente do Conselho, ficara incommu-nicavel desde o momento dc sua pri-são. Depois dc ouvil-o detidamente,assim como ao director do jornal "ElScl", o juiz dc instrucção resolveususpender a medida e o jornalista jápgora pode receber as suas visitai.

HiiTinTTmmiiiiiiiiiiiiHiiiiiiniiiiiUNinnmTmmTTTTTTTmTmnnTTnTnnTTTTiiinnnTíf

A CRIAÇÃO DO QUADRO DE ASPIRANTES DOCORPO DE BOMBEIROS

A commissão dc sargentos do valoroso Corpo de Bombeiros que entregou,hontem, ai> sr. ministro da Justiça o memorial cm que justificam o -velho e

justo desejo da criação do quadro de aspirantes

RESULTADO DA QUINTAAPURAÇÃO

AIXA SAMPAIO 8.651Nenê Baroukel .. 6-152Lou Moreira Santos.. ...... 1-649Marina Lessa v. l-4*™Zita Coelho Netto 645Helena de Magalhães Castro.. 461Nair Werneck Dickns 376Maria Sabina .. 370Itália Fausta 230Maria Florinda Monteiro deBarros • • - 203

Lúcia Lobo 189Zeiia Moelmann de Souza.. .. 177Virgínia Lazzaro 136Anna Amélia Carneiro de Men-donça }66

Araey Faria •• 135Zequinha Martins 133Maria Camargo 117Dinorah Sayão 101Olga Leite Ferraz.. 78Marietta Crescente 51Leda Boisson 44Maria Castro 27Josephina Dobbert 26Oswaldina Corrêa 25Gilda de Alencar Barbosa.. .. 15Jacyra Victoria ' 15Isa Madruga 14Maria Alice Braga Netto.. .. 13Branca Dias Baptista 13Edelweis Barcellos 11Marth.ii S. Gomes 10Adalglsa Rodrigues 9Margarida Lopes de Almeida.. 9A. Sangio 8Thamar de Souza 7Marina de Padua 7Maria Amorim 5Maria Emilia Marsillac Fontes 3Lucilia Peres 2Noemia do Nascimento Gama.. 1Abigail Maia 1Maria Castro 1Ada Scacieli 1Ketty Amorim 1VOTOS APURADOS EM SEPARADODidi Caillet 1.784Zequinha Martins.. ." 133Eugenia Álvaro Moreyra .... 7

O "Arlanza" a caminho deSouthampton

A CHEGADA"DC> MINISTRO DOBRASIL NO PARAGUAY

De regresso dos portos platinos,transpoz a barra, hontem, pela manhã,o transatlântico inglez "Arlanza", dafrota da Mala Real Ingleza.

Entre os passageiros de destaqueque viajaram com destino ao Rio figu-ra o dr. Arthur Guimarães de AraújoJorge, ministro do Brasil no Paraguay,em companhia de sua exma. fami-lia.

Além desse diplomata, viajaramtambem com destino a esta .capital:Sidney Marcos Sutton, René» IvonneOswald, Máxima Antunes Garcia, Ha-rold Gordon Brown, Hugh Rhys Ua-vis Dawson, Arnalda Donaldson, Net-tie Bianche Chapman, Philip Wal-dron Cook, Walter Howe, Paulo V/er-neck, Andrew John Peate, Jorge Sholl,Rachel Scholl, Philip Wilfred Bou-thron, Barbara Ronaldson Brookcs,Marga.ret Ann Brookes, Irvin Schel-ler, Joan Mary Brookes, Edith Harrie-te Jacomb, Licinio Fortunato, PedroMinervino de Oliveira, Albert EdwardMorris, William Rae Dawson, GuyRaymond Everill, Nancy Agnes Eve-rill, João Palmeira Júnior, Reginad'Eca, Jesuina de Lima e Moura, AnnaMoreira Gomes. Lucilia Faria, Richard' Moreton Treacher e Lllian Murray.

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viííírii ¦¦.; •'•::¦:::' i"í$*2M:&*«8^

^^^^^^^^S! fflllilllwmmk mm ^^WÊmWmí

Coronel Souza Filho

Durante o periodo revolucionário, foichefe do Estado Maior das forçasmineiras, o coronel Miguel Souza Pi-lho, official brilhante e valoroso.

Por oceasião do movimento, aqui noRio, no dia 24 de outubro, o coronelSouza Filho assumiu o commando da4* Região Militar, que tem sede emJuiz de Fora.

Hontem elle passou o commando daregião ao seu collega coronel FranciscoJorge Pinheiro, que tambem c umofficial capaz.

O coronel Miguel Souza Filho estáaddido ao Ministério da Guerra, es-perando ordens para desempenharqualquer commissão.

O eminente sr. AntônioCarlos esteve, hontem, emconferência com o presiden-

te Getulio VargasO chefe do governo da Republica

recebeu, hontem, á noite, a visita doillustre sr. Antônio Carlos, ex-presi-dente de Minas, e grande "leader" li-beral, que espalhou pelo paiz inteiroos idéaes democráticos, que triumpha-ram com o movimento libertador deoutubro.

S. ex. demorou-se em prolongadaconferência com o eminente sr. Ge-túlio Vargas, decorrendo a palestra namais perfeita cordialidade.

Um monstruoso assas-sinio em Paris

^M^^MBMMnB^BMfflOlltllllWlIlinTIlMBOIM ' líBWBBMMii^BBníWTIWWtBIIWBMWWilIffllW^Bll^MlIBll

A PRISÃO DO CRIMINOSO E SUASPRIMEIRAS DECLARA' S

PARIS, 4 (Havas). — No dia deze-nove do mez passado foi barbaramen-te assassinado, em sua casa de ne-gocio. um joalheiro, lendo sido o rou-bo o movei do crime. A victima íóraencontrada com o craneo esmagado,e sete costellas fracturadas a ponta-pés pela ferocidade do assassino.

Este havia deixado sobre o balcãoda referida joalheria um jornal do-brado, de modo a deixar ler os resul-tados das corridas de cavallos, o queforneceu á policia a única pista via-vel para a descoberta do assassino.Com effeito, depois de investigaçõescuidadosas nos meios turfistas, consc-guiu a policia prender, ante-hontem,á noite, num cabaret de Montmartre,um rapaz que trazia comsigo variasjóias reconhecidas como tendo sidoroubadas á casa do assassinado.

O indigitado crimino.so confessou ocrime, dizendo que, por haver c : pi-dado seu patrimônio, levava a vidaa custa de roubos para poder con-tinuar a existência de prazeres a quese acostumara.

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7

Diário Carioca Sexta-feira, 5 de Dezembro de 1930<c0 SILENCIO BO

uoDUAS CARTAS AO DIRECTOR"DIÁRIO CARIOCA"O director do DIÁRIO CARIOCA

recebeu as cartas que abaixo publi-camos, a propósito do artigo de suaautoria, intitulado — "O Silencio doContador":"Rio de Janeiro. 30 de novembrode 1930. — Illmo. sr-. dr. J. E. de Ma-cedo Soares, M. D. director do DIÁRIOCARIOCA — Saudações cordiáes. —Meus sinceros cumprimentos pelo seuartigo — "O Silencio do Contador".

Velho corítabüista no commerciodesta capital, me vi dispensado deiriyxirtante casa conimcrcial por umcaso análogo, mas affrontei as irasdo chefe, salvando; porém, a probi-dnde profissional o o sagrado cumpri-nirato do dever.

O facto de falta de cumprimentodo dever do sr. CAuria, não se reduzapenas ao do saldo em apreço, outrofseto existe e este de bastante gra-virb.de: Ao tempo da gestão do sr.Cantuaria Guimarães, no Llovrl Bra-íileiro, era o sr. p'Auria membro doConselho Fiscal e seu relator, com umpolpudo honorário, e tussa qualidade,elle deu parecei" aos balanços apre-snntndos por aquelle director a quemte'íeu rasgados elogios.

Morto o alludido director, a dire-ctoria eleita para aquella empresa,mandou proceder a uma verificaçãona escripta, ficando constatado quepouelles balanços eram fictícios, adre-de preparados para que. em face doslucros fabulosos apresentados, o refe-rido director tivesse as suas pòipu-das commissões!

E o sr. D'Auria, membro dn Conse-lho Fiscal e seu relator, não tinhaculpa naquelle facto? Ignorância? Fal-ta do cumprimento do dever? Des-lealdade?

Pela entrevista dada nelo sr. D'Au-ria ao "Diário de Noticias", e hojepublicada naquelle jornal, o panei quecll? vae representar na Directoria deFazenda é animas o de technico. sen-do, segundo elle mesmo diz. o directordo F2mida o próprio interventor doDistricto Federal, o sr. dr. Bergamini,

Para isso, porém, não era necessa-rio que aquelle interventor auginentas-se o numero dos funecionarios daPrefeitura, com a nomeação do sr.iVAuria. porque na Directoria de Fa-zinda. cuja escripta de ha muito efeita do accordo com as resçras con-tabilisticas. e>:isle pessoal competentepara representar o papril de technicoque o contador nomeado diz vae ser.

Esta 'a que é a verdade dos factos"."Illmo. sr. dr. J. E. de Macedo

Soares. — O artigo que o DTARTOCARIOCA publicou, hontem, de sualavra e sob o titulo "O Silencio doContador" merece, em alguns dos seustônicos, os reparos que faço a seguir.

Na oceasião da minha destituiçãodo cargo de contador geral da Repu-blica. apesar de assediado por jorna-listas, não fiz. realmente, nenhumarevelação a pronome da debatida quês-tSn do saldo de 1927.

Se o fizesse, diz o sr., em seu arti-go, seriam evitados "graves prejuízosque a persistência do erro acarretoumais tarde ao paiz". Não sei quaesforam esses prejuízos. A Revolução,talvez?

Eu só conheço um prejuizo. e uraabençoado prejuízo. na persistênciadesse erro: foi a condemnação unani-me pela imprensa e pela opinião pu-blica do procedar do ex-presidente aresneito do saldo.

Não Caiei, na oceasião, e a minharesistência ao assedio dos jornalistasme fez orgulhoso, porque:

1." — Não quebrei o sigillo profissio-nal:

2." — Não concorri para. o descre-dito do Brasil.

Nós. contadores, somos profissio-naes humildes, mas podemos gabar-nos de que somos "fiéis", poroue nãorevelamos os segredos das administra-ções cm que trabalhamos.

A revelação do plano de occultar averdadeira, situação do Thesouro deve-ria, certamente, abalar o nosso creditono estrangeiro.

A erp.nde maioria dos brasileiros nãoacreditou na existência do pseudo-saldo.

O meu testemunho não modificariaa sitr.ftção e eu macularia a minhaprobidade profissional e a minha fépat-rlotica revelando segredos de Es-tado.

O sr. iulgou a minha attitv.de comuma severidade inexplicável... Pro-cessou-me e ícademnou-me como"contador infiel", sem instruir o pro-cesso com provas de espécie alguma.

E' o que tenho a dizer.De v s.. oatricio e admirador. —

Francisco d'Auria — Rua Copaxiaba-na, 754-B. — Rio, 1-12-1930".

a

Caiu do bondeO fiscal da Light, n. 77, Antônio Es-

tevês, casado, de 34 annos, portuguez,hontem, quando viajava no estribo deum bonde, pela rua Senador Euze-bio, caiu,- recebendo graves ferimen-tos pelo corpo.

Soccorrido pela Assistência, o fe-rido recolheu-se á residência ã ruaCoqueiros n. 35.

1 Empresa A. Neves & Cia. 8

Grande Companhia Nacionalde Revista e Feérie

|0je — AY7 314 e 9 3|4

JM NOTÁVEL ACONTECI-MENTO THEATRAL

/." dia de-: representações dainteressante e artística revista

OLEGARIO MARIANNO

M m ifí"wK

A ultima palavra no gênero— Graça, fantasia, desluin-

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Duas noras de riso, de bomhumor é de encanto para a||

vista e para o ouvido.Lindos bailados de LOU e JA-NO T, dansados por elles c

pelas 30 RECREIO-GIRLS

Fomuigo: 1" matinée as2 314 — BRASIL MAIORHoje — Amanhã e sempre

wmitMMtmmmmmmmmabtimmimÊmMaem CQ&MKnCtHIF.

ALVINOPOLISALVINOPOLIS, 3 — (Especial para

o DIÁRIO CARIOCA) — O presiden-te da Câmara acaba de receber teie-gramma no sentido de ser fundadoneste município um centro filiado joCentro Mineiro, de Bello Horizonte.para os trabalhos em prol do resgatedos compromissos externos do Brasil:

Para tão nobre e patriótico intimo,já está o sr. agente executivo trabà-lhando e espera o concurso de todos osbons mineiros, sem distineção de cias-ses, sendo certo que Alvinopoiis, maisuma vez. reaffirmará o seu patriotismonunca desmentido.

BARBACENABARBACENA, 3 — (Especial nara o

DIÁRIO CARIOCA) — Pelo sr. juizmunicipal da Comarca, dr. João Rav-mundo de Figueiredo, foi designado opróximo dia nove para a quarta sessãoordinária do Jury.

CAMBUQUIRACAMBUQUIRA, 3 — (Especial para

o DIÁRIO CARIOCA) — Cambuquiratsve. ha poucos dias, entregue aos seushabitantes, um novo serviço telcvno-nico interurbano, revestindo-se o actodo maior brilhantismo, como reclamaaliás, a importância des?e melhom-mento. qiie vem tornar fáceis e rapi-das as communicaçóes entre a estânciae os grandes centros do paiz.• A inauguração foi levada a effeitono Casino Dias. onde a empresa con-"ps'.\ionaria previamente havia instai-lado os seus áoparelhos providos den-mplindores, nara que mais nítida? sefizessem ouvir as mensagens recébictPí)e trevsmittjda.s. Num dos salões einoue fora armada a mesa da previden-cia, perante avultado numero de es-pentadorss. falou ein nome da com-missão flesitmada pc'o prefeito parareceber o novo serviço, o dr. J^séRibeiro Nogueira, niie saudou o sin^r-intendente da .0. B. T„ sr. W. HOvci.stret. bem como aos seus auxilia-res, presentes ao acto. srs. J. Ke^twenirenV^o commereial: D. O. PunoenRpnh«iro «onstriirtor: Abel Mattosen^epbeiro do trafego; E. Bahia eLuiz Vianna. p^-vnte de districto. na-bendo a este u'Hir.0 fazer n agrm1ei\i-monto á saudação do orador officiai

ITAJUBA'

ITAJUEíV, 3 -- (Especial pura oDIÁRIO CARIOCA) — Acha-se empreparativos, devendo effectüar-secom grande brilho, no dia oito. a -nau-guração do prédio em que será instai-lada a nova sede da Associação Cem-mcreial desta cidade.

Do que ali oceorrer nesse dia, bemcemo do valor desse auspicioso acon-

Empresa Paschoal Segreto

HOJE — Em "matinée'"soirée"

Grandiosos espectaculos emijbeneficio total do "Fundo deresgate da divida externa'*sob o patrocínio de O Globo'

tecimento para todos os Itajubenses,daremos opportunamente noticias de-talhadas.

MURIAHE'MURIAHE', 3 (Especial para o

DIÁRIO CARIOCA) — Continua rt-cabendo as mais enthusiasticas adhe-soes a Legião Revolucionaria "ArthurBernardes"', fundada, ha dias, nestacidade, e que será filiada á LegiãoTres de Outubro.

NEPOMUCENONEPOMUCENO, 3 (Especial para o

DIÁRIO CARIOCA) — De regresso deBello Horizonte, onde toi representaro Batalhão Feminino João Pessoa ede onde voltou com as divisas de te-nente-coronel, foi alvo de siginifica-tiva prova de apreço, por parte desuas alumnas. a senhorinha •Turac.v deOliveira, professora do Grupo Esco-lar local.

PRADOSPRADOS. 3 (Especial cara o DIA-

RIO CARlOCAi — Os agricultores da-qui e do município, especialmente dodistricto da sede, afctewlendo ao appel-Io do sr. secretario da Agricultura, eestimulados pelo sr. coronel ReginaldoSilva, augmentaram extraordinária-mente, este anno, as plantações de ce-reaès.

E' de assignalar-se que só na fa-zenda da Boa Vista, foram olantadossetenta litros de nrpo.

VIÇOSAVIÇOSA, 3 (Especial para o DIÁRIO

CARIOCA) — No próximo dia oitorealizar-se-á a cerimonia da collaçáode grau das normalistas da EscolaNormal desta cidade.

A turma das novas professoras tiocorrente anno, é constituída das se-nhorhihas: Maria de Castro AlvesMaria Regina Avellar, Maria Fornah-des, Maria Joaquina Vianna. Zita ciaConceição Loa!, Arlette Gomes, EdithSaraiva, Alayde Corrêa Borges, MariaAnselmo, Amélia Morethzon, lida Vaide Castro. Odette Reis, Martha Tor-res Duarte, Célia Rebello Horta. Abi-gail Rebello Horta. Mercedes RebolloHorta, Maria da Annunciação Paiva!Noeme Monteiro, Gizelià Taveira cLuciola Lanna.

Repartição geral dosTelegraphos

Actos do sr. director geral:Designando o engenheiio chefe dedistricto Arthur Napolsão Gomes Pc-reira da Silva para chefiar o distri-cto de Goyaz.Addindo á est. de Santa Maria

Magdalena o mensageiro da Est.Central, Paschoal Romano.

Removendo o téleg. de 2> CarolinoGomes de Carvalho da est. ds Dia-mantina para a de Campos.

Ãctos do ckfe do go-ver da Republica

DECRETOS ASSIGNÀDOS NAJUSTIÇA

O sr. Getulio Vargas, chefe do gover-no provisório da Republica, assignou osseguintes decretos na pasta da Jus-tiça:

Declarando sem effeito a nomeaçãodo bacharel Benjamin Reis Júnior paradelegado do 21" districto policial;

nomeando: delegados de policia, obacharel Vito Pacheco Leão para o 12"districto; o bacharel Everaldo Vaz deOliveira, para o 22" districto; o baçhá-rei José Pereira Guimarães Filho,pára o 2i° districto; e o bacharel Joséde Oliveira Brandão Filho, para o 13"districto.

NA FAZENDADispensando, a pedido, o guarda-mór

da Alfândega do Rio de Janeiro, ba-charel Oscar Bormann de Bergcs, docargo em comrnjssão, ^e delegado fia-cal do Thesouro em Londres;

exonerar ' > João dos Santos Cora-gem, de collcctor federal cm Guaxupé,Minas Geraes;

aposentando: José Mamede PessoaValença. agente fiscal do imposto deconsumo na capital do Estado de Per-nambuco;

promovendo: a agente fiscal do im-posto de consumo na capital do Estadode Pernambuco, e do interior do refe-rido Estado, Mario Altino Corrêa deAraújo;

nomeando: José Esteves da Silveiraliara agente fiscal do imposto de con-sumo no interior de Matto Grosso;Henrique José Laureys para agente fis-cal do imposto de consumo no interiorcie Pernambuco; Alberto Dias Medeirospara collector federal em Mossoró, hoRio Grande do Norte; Oscar Aleixopara collector federal em Guaxupé,

|HOJE

electro-ballR. V. do Uio Branco. 51

14 horas — HOJEEmpolgantes torneios

sportivos

KO CINEMA

PERDIÇÃOUm bello drama cm 7 actos

VARIEDADES- VARIEDADES

ELECTRO-BALL; Jí. V. DO RIO BRANCO, 51

O "Eastern Prince" em via-gem para Buenos AiresVindo de Nova York. transpoz a

barra, hontem, pela manhã, o trans-atlântico inglez "Eastern Prince", daFurness Prince Line.

A bordo dessa unidade britannlcaviajaram com destino a esta capital:Lúcia Zabaleta Gilka Lauck; StanleyCharles Frost; Georgc Belfield Roch;William Schaufelhenger; Ramon Sia-ca; Phyllis Siaca; Maurice Wihte esenhora; John La Pere; Uah DeweyLumhy.

O "Eastern Prince" zarpou, hon-tem mesmo, em demanda dos maresplatinos.

UlLIMUtlIJJlllllllL lUHniimmiiMi

Minas Geraes: e o conferente da Al-fandega de Nictheroy, Rubem RaposoNina, para o logar em commissão, deinspector cia Alfândega da cidade doRio Grande, no Rio Grande cio Sul.

NO PA' OO — A's 3.40 e 8 3 4 — Avictoriosa peca cômica de Abbadie

Faria Rosa

I Brilhantes actos variados, com osI queridos artistas — (Em matinée):(Mesquitinha, Dulcina de Maraes,Augusto Annibal, Odilon Azevedo,

! Armando Rosas — (Em soirée):Margarida Max, Ismenia dos San-

tos, Manoel Durães c OctavioMattos

NA TELA — Em matinée e soirée— O vibrante super-film sonoro

juias Modernascom JEAN ARTHUR

e CHARLES ROGERSMTUOVOrH^./J.R-

HOJE

O VOO DE GOULETTE E LA-LOUETTE

PARIS, 4 (Havas) — Um despachode ultima hora annuncla que o aviãode Goulette o Lalouette. a cujo bordoviaja o governador geral da Indo-Chi-na. sr. Pasquicr, deixou Karachi ássete horas da manhã e aterrissou emDjask, na Pérsia, donde devia proseguirlo"o na viagem.

FORAM SALVOS A AVIADORASPOONER E O PILOTO

ED1VARDSROMA, 4 (Havas) — As ultimas in-

formações recebidas da Calábria, con-firmam a noticia clc que foram salvos,a aviadora ingleza miss Spooner e seucompanheiro, o piloto Edwards, empe-nhados no "raid" Londrss-Cidade doCabo.

O avião de miss Spooner .que deixa-ra o aerodromo de Croydon ás sete ho-ras da manhã de hontem, desceu nes-ta oanital ás dezoito horas c quarentaç dois minutos c, depois ric reabasteci-do d" enzoüna, levantou novamenteva-, At, dfífnove horas e doze minutosna dire"cão de Cattania, na Sicilia.F-i. ao rumar directamente pnra eilha. qne. por causa ainda ignorada, cai)ii"'-c|hn cphiii ao mar.

DE REGRESSO A' ITÁLIACDAOE DO CABO. '! 'Havas) —

Os aviadovs italianos Lombardl. Ma;-:-zotti c Ro°i»"ia. levantaram vôo estnn-nrhã. twra te-var a viagem de re-gresso ao seu paiz.VT«ITrt AO S"xO IXTERNACIO-

NAL DE AERONÁUTICALISBOA. 4 i Havas) — O director dn

Aviação Militar, commandante CifknDua''te, deixou esta capital com destinea Paris, oiuie va? visitar o 12" SalãoIntcrncional rle Aeronáutica. Acont-panhara-no dois officiaes da aviaçãoos majores Bcja c Maya.

| P A R I S IE N S EÜÕÍS COLOSSOS _"MEU PRIMEIRO AMOR!"

| Film nacional, com Gloria San-\ tos, Ernani Augusto e Cláudio

Navarro. Prod. Ruy GalvãoAudrcy Ferris, em

MENINA DA FUZARCAVenham ver a astucia de uma

pequena moderna!~— SEGUNDA-FEIRA"^

NOS CABARETS DE PARISA' MEIA NOITE

I Romance de Maurice Dekobfar ^-~ "¦ "- =^

® PALÁCIOHOJE —• A Warner-First apresenta

Narílynn«, rfredlc^áo do film colorido

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te lembrava do primeiro enentro que tivera com o namo-rado... aquelle momento de saudosas recordações.

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CINEMAS Diário Carioca — Sexta-feira, 5 de Dezembro de 1930 CINEMAS

©dia do Coração

iKm. :sy * $** *"&*•£^Bm < &'x-í-ii

1» v *W**'&t#iWSmmmWf^^MtW^^ **'* '

....... ......v ' | || -n —I —I I »»—PM I ¦*

0 combate á arraia gigante, em pleno mar dasÂntilhas, é uma das empolgantes sensações de"0 monstro marinho", o film de Nils Asther e

Raquel TorresCom innumeras scenas, "Innumeros, tir impotente para combater o terrl-

episódios que fogem completamente á| vel monstro, cuja força é bastante,

Do sonho á realidüds

A fascinante estrella da "Ufa, Dita Parlo, que desempenha commaestria o principal papel feminino cm "Melodia do Coração"bellissima super-producção "üfaton,

que o Programma Urania apre-sentará segunda- feira no Capitólio

vulgaridade dos ro-mances de amor, "Omonstro marinho'_o film curiosissimoque o Odeon pro-mette para o pro-ximo dia 15 e que éda Metro GoldwynMayer, tem umadas suas mais em-polgantes sensaçõesquando nos apre-senta o que é umcombate á arraiagigante, o monstro

para fazer naufragar os maiores veleiros. Nesse epl-sódio, as scenasmostrando, no fun-do do mar, o com-bate que o monstromove aos homensque pretendem at-tiingil-o, são qual-quer coisa de ex-cepcional, que o ci-nema sonoro aindanâo mostrara. NilsAsther, Raquel Tor-res e Charles Bi-

que infesta os ma-res das Ântilhas. E'uma scena de "O monstro marinho"ckford v]wm o ro-impressionante, ar-rebatador por muitos motivos, toda essaserie de scenas fortíssimas, em quevemos uma dezena de homens de sen-

WilJ^UlJlUllllllIllll^^Edith Jehanne e o seu des

mance de amor esacrificio que "O monstro marinho"tem de permeio iom esses sensacionaesepisódios.

"Mentiras de mulher"

UM FILM EM QUATRO LÍNGUAS !

O Rio de Janeiro, dentro de breves

dias, vae assistir a uma novidade queé única no gênero : terá á sua dispo-

sição um film em quatro línguas di-

ferentes, um film que poderá ser vis-

to indifferentemente em francez, in-glez, allemão ou hspanhol.

Isso é uma novidade que se faráexclusivamente graças á iniciativa daParamount, a empresa cujos dirigen-tes trabalham sempre, continuamente,infatigavelmente, para dar ao publicabrasileiro as maiores novidades.

O film promettido em quatro idio-mas diversos e que deleitará, quasi quesimultaneamente, os "fans" brasilei-

ros e os estrangeiros aqui domeiliados,é "Mentiras de mulher", grande dra-ma de elegância e de sociedade queapresenta passagens fortíssimas elances summamente dramáticos. Emdias determinados, que a Paramountannunciará opportunamente, o film se-rá apresentado em francez, em alie-mão, em inglez e em hespanhol, demodo que possam vel-o quantos falemqualquer dessas línguas. E, vale a pt'-na acerescentar, o film foi feito comartistas de origem, de modo que cadaversão tem protagonistas differentes eos artistas que falam, falam a sua

própria língua.

Uma luta de raças nogrande film "Piccadilly"

Os múltiplos problemas ra-ciaes, de elementos iommtivosda alma de cada povo, se de-batem em "Piccadilly", limfilm do "programma Serra-dor".

E' que na historia desse film,que teve direcção de E. A. Du-pont, apparecem orientaes. comseus costumes e usos e ocei-dentaes. Em Londres, um ho-mem rico, senhor do mais ele-gante cabaret da cidade, eiaamante de uma bailarina bran-ca. Deixa-a, porém, por causade uma encantadora e exoti-ca chinezinha... esta, entre-tanto, estava presa por laçosde vjma paixão terrível a umseu compatriota i.. Vem is, en-tão, o ciúme roer, de um mo-do atroz, o coração do chino ea vingança que elle archite-cta, para livrar-se do domínioque ella, a sua' adorável bb-t';nequlnha de Pekin, exerria so-bre sua pessoa, é terrivef

Silenciosamente, sem demon-strar o ódio que lhe ta nalma,numa apparente kidiffercnça,o chino planeja, na calada danoite, o seu plano... O des-fecho daquelle embate, o re-mate daquelle drama de almas,engolfadas no delirio das pai-xões mais diversas, é etnocio-nante..."Piccadilly". dirigido pslaex-periencia de Dupont, é umfilm differente, soberbo, cujopoder de emoção é ^rdiide. O"Programma Serrador" tem,certamente, um excellente tra-balho para attrair publico aocinema . que o exhibir.

Uma das grandes casas daCompanhia Brasil, casas luxuo-sas e de vasta lotação, apre-sentará, muito breve, eslefilm.e com elle novos dias de sue-cesso para a marca aureolada— o "Programma Serrador'.Gilda Gray, Anna May Wonge Jameson Thomas são os tresinterpretes principaes dessefilm da British-Internacinoal.

O destino, ás vezes, tem destes ca-ÜJlíJUII|JlUIÍlllUIJllU!l!UHIJUlllllllllllllllprichos que tanto podem elevar almasa regiões de sublime felicidade comosubmergil-as em abysmos de inson-davel soffrimento. Quando Julia Ba-log chegou da província, em busca deum emprego na estonteante Budapest,mal advinhava quantas surprezas es-peravam-na na capital da sua pátria.Naquelle dia de domingo, a jovencamponeza fora divertir-se num lindoparque onde encontrou uma ciganaque lhe prophetizou, pelas linhas desua pequenina mão, o encontro comum rapaz moreno e bonito que porella se apaixonaria doidamente. E as-sim aconteceu, realmente. A principio,tudo lhes sorria. O mundo pareciabello, a natureza falava aos seus co-rações com terna poesia e essas duasalmas, em flor, vibravam em unisonossentimentos de perfeita affinidade. Lávem, porém, a occasião da má sortedesfechar sobre os noivos um golperude e fatal. Janos Garas, casual-mente, entra numa casa de prazer edepara com a mulher que suppunhasua unicamente e de alma pura e can-dida. Desencantou-se aquelle sonhocomo uma miragem enganadora dodeserto... depois veiu a vergonha, afuga para muito longe e, finalmente,o sacrifício da desgraçada que se tor-liara victima do destino caprichoso,

Esta rápida visão do grandioso fimUfaton que o elegante Capitólio estréa-rá a parti- de segunda-fera, compreen-de um dos quadros mas commovcntese mais humanos que já nos foi dadoadmirar numa pellicula sonora da ci-matographia mundial. Dahi o poderdizer-se com razão que "Melodia doCoração" c a obra triumphante deErich Pommer que Hanns Schwarz di-rigiu com tamanha alma de artistainspirado. Dita Parlo, a graciosavedette de rosto oval e olhos feiticei-ros tem como comparsa o garboso as-tro Willy Fritsch e a exemplo de"Rhapsodia Húngara" desempenhamduas criações de inestimável valor.Scenarios deslumbrantes e uma illtis-tração musical simplesmente adora-vel tornam este film uma ver-"-deiraobra prima do cinema puro. E, porconseguinte, uma producção que con-firmará os méritos do ProgrammaUrania.

Nancy Carroll e o primeirofilm falado em portuguez

Falando de "Noivado de Ambição",esse primeiro film falado em portu-guez, que o Rio de Janeiro vae admi-rar, a gente não pode deixar de pen-sar em uma coincidência interessan-te: que sendo Nancy Carroll, a ma-drinha do Brasil, no concurso intei-no da Paramount, fosse ella a "cs-trella" escolhida para inaugurar oufilms dialogados em nossa lingua.

Curioso, não acham? Curioso e des-vanecedor. Porque bem poucas dasnovas "estrellas" do cinema de hoje,pertençam a que companhia peitou-cer. têm no Brasil, campo tão vastode admiradores, circulo grande do ido-latras. Nancy é, hoje, um nome querepresenta muito para o nosso publi-co, uma figura para a qual se vol-tam, involuntariamente, as attençõese a admiração de quantos entre nós,se interessam, pelo cinema.

E uma coisa deve ser confessada.Se agrada a todos caber que vamosouvir um film inteiramente dialoga-do na lingua que se fala no nos:?opaiz, agrada muito mais ainda pen-sar que a "estrella" desse film éNancy Carroll, figura admirável entreas mais admiráveis, figura encanta-dora entre as mais encantadoras.

empenho em TarakanovaO Filmkurricr, jornal editado em

Berlim, assim se exprimiu sobre "Ta-

rakanova", falando do papel de EdithJehanne, que é a "estrella" dessefilm luxuoso:

"Edith Jehanne é uma linda in-

iiinrmimmiiHiiiimiiii

terprete, que possue um extraordina-rio poder de mctamorphose. Ella per-soniflea e sente o papel da princeza,tão bem como nos mostra um authen-tica cigana. Num e r~"<-:o caracter,o seu talento se revela em expressõesadmiráveis ".

Edith Jehanne, realmente, é extra-ordinária nesse film do ProgrammaSerrador, cuja exhibição está sendoannunciada para muito breve. O filmó rico em montagem, em decoraçõeslindíssimas, que traduzem fielmente aépoca brilhante do reinado de Ca-tharina da Rússia.

A Franco-Aubert, produetora dessenotável trabalho francez, entregou adirecção a Raymond-Bernard, um dot-mais competentes directores do cine-ma europeu.

WMÜUJUlimUJULlllim^

0 "duo" cômico Winnie Lightner-Joe E. Brownfaz coisas'do outro mundo em "Com unhas, e den-

» mMDir na semana próxima

"Sally", a maravilhosa "fee-rie", 2"-feira, no São José

"Sally", a esplendorosa "feerie", es-tara segunda-feira na tela e nos ai-to-falantes do Theatro São José.

Vae o publico da elegante casa dediversões da Empresa Paschoal Se-greto deslumbrar-se com essa super-producção majestosa da First Natio-

Todo cantado, todo colorido. "Sal-ly", é um film etraordinario. perten-cendo ao pequeno grupo desses quemarcam época, tornando-se memora-veis para sempre, nunca se apartandoda imaginação do publico.

Além da graça de seu entrecho, desuas scenas sumptuosissimas, do seuineditismo em musica e bailados, hauma attracção excepcional: MarilynMiller. . .

Mulher formosíssima, cantora acimi-ravel, bailarina deslumbrante, Marl-lyn Miller só por si vale um espe-ctaculo. Ella deslumbra, extasia em"Sally".

Estiveram no palácio dogoverno

Em audiências foram, hontem, re-cebidos pelo chefe do governo provi-serio da Republica, os srs. Bispo deGrajahu', dr. Câmara Canto; dr. Mon-tarraes. e o sr. J. Cunha, director daFeira Portugueza de Amostras.

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Uma carta "daqucllas" de Joe E. Br-ftwn, que intervémficamente bem cm "Com Unhas e Dentes*'

ina; ml-

Entre mil motivos de agrado de"Com Unhas e Dentes", o lindo di-vertimento Werner-First que o Glo-iia vae ceineçar a exhibir na segun-da-feira próxima, se destaca, de ma-neira a mais inconfundível, a actua-não da dupla cômica Wirmie Lightner-Joe E. Brown. A incomparavel inter-prete das 'Mordedoras" e o formi-davel cômico de "Sally" fazem mildiabruras em "Com Unhas e Den-tes" provocando, de principio ao fim jda pellicula tecla uma gargalhada im-mensa. Mas precisamente o instanteem que culmina o desempenho illu-minado de - Winnie Lightner-JoeBrown é na "torcida" da peleja debox. Um ao lado do outro, bem en-frente ao ring onde se trava a luta,acompanham o emlate, cheios de emo-

ção e de enthusiasmo "torcendo" porüarpentier que começa a soffrer ru-des golpes de Bob Morgan, o campeãoseu contendor. A luta desenvolve-seaugmentada, de minuto em minuto, asua emoção e augmentando o ardordos que "torcem" — ardor que vae fa-zendo Winnie Lightner ir arrancando,a pouco e pouco, a gravata, o collan-

nho. a camisa e... as calças deBrown !... Só esse instante vale, semduvida, por tedo um film. E' por issoe pelos nomes que brilham em "ComUnhas e Dentes" — George Carpen-tier, Sally O' Neill e -Dorothy Revler,além dos dois cômicos acima citados— que essa pellicula vae fazer umsr.ccesFo leuco no Gloria, na semanaque vem.

Oe aqui, veio. "Do Sonho... á realidade..." por Lois Moran cWalter JBarg-son

jnjJUUUmiUJLUlUU.IIIMHllJUIUliniUIJIUJ® Walter Byron, o galão de Lois Mo-rnn, nesta producção cantada Fox Mo-vietone tinha jurado não usar maisbengala.

Entretanto em "Do Sonho... á Rea-lidade", Byron representa o per.sona-gern de um joven rico de Nova Yorkque usa bengala e polainas.'

Foi necessário ensaiar varias vezes tpara entrar nas scenas em que erapreciso fazer uso da ben<r«la. "NaInglaterra eu sempre usava bengala",diz Byron, o astro britannico, e quasitodos OS inglezes trazem-n'a comslgo.Quando cheguei a Hollywood eu pos-suia uma collecção vastíssima, e logoao primeiro dia. notei que todos olha-vam-me desconfiados e riam-se. Des-dê ahi deixei no canto do armário to-das as b?ngalas que havia trazido daminha Inglaterra.

Walter Byrcn, é reputado'como umdos melhores actores de theatro e datela. que procede da velha e nobreAlbidii.

Elegante, distineto, typo do verda-deiro "gentleman" Byron coadjuvabrilhantemente o desempenho encan-lador de Lois Moran. nesta producçãoromântica da Fox Movietone que eiCinema Odeon. começará a exhibir'a partir da próxima segunda-feira. . ,.

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de S. Francisco, 25 sob.

As mulheres gostam deum homem que é de

circo...O leitor sabe com muita cer-

teza o que vem a ser "um ho-mem de circo"? Se não sabe,nós explicaremos. Do ci;co, éa criatura -naturalmente atila-tía, naturalmente audaciosa,criatura que não vae em "im-broglios" e que sabe muitobem passar a perna nos seussemelhantes. Homem de circoé aquelle que encara a vida co-mo deve ser encarada, que nãose assusta com caiecas, quesabe enganar e tem uni geiti-nho especial para ía?er "fl'rt".Isso é o que se chama "ser decirco"...

As mulheres, regra geral, gos-tam dos homens quo são ciecirco. Gostam porque gostam,porque querem gostai', parquenada lhes custa isso.

E se é assim, se elias gos-tam de um homem que seja decirco, é fora de duvida q'ie nãode gostar de Charles R.ngers, ogalã do film que a Paramountpromette apresentai' segunda-feira próxima no Iinperío. Gos-tarão por dois motivos fortese differentes: porque ja gos-tam muito desse galã ds e::-traordinaria jovialidade, degrande belleza e de masculini-dade perfeita e, tambem, por-que Charles Rogers, riusst film,é essencialmente de ' circo".

Querem saber como? Elle ap-parece como acrobata cie umcirco, é elle o homem r.üc vivenos trapezios, na corda bam-ba, dando saltos mortaes e ar-riscando a vida a todo instan-te .

O film em que Fiog-Ts vaeapparccer chama-se "No cami-nho do céo". Elle tem Gurnoheroina Jean Arthui e comovillão Paul Lukas, um artistamuitas vezes applauá'u_i.

Festa hespanholà noEldorado

Jamais Sevilha havia -' :to festa tãomaravilhosa como a offerecida poiDom Mateo Dias, nos jardins da «-dade de Esperança. ' •

Situada sobro uma coluna. Espe-rança scintillava mil cores.

Os mais famosos guitarristas toca-vam, acompanhando o-s riansaiino.mais reputados de Hcs-:r.nl"- iánguo-roses tangos cheios de yolüptuosida-de, cheios de amor. envoltos das "Mile uma noites"... dos homens, DomMateo...

Ide ver, no Eldorado, "A mulhere o fantoche", o grande supsr-íilmde Jacques de Baroucelli, qivos esquecereis desta visita.

Sem a menor alteração

uiíMíilher... e nada mais!"O MAIS INTERESSANTE DOSFILMS UE JOAN CKAVVFOlt»

John Mack Brown não é um artis-ta desconhecido do nosso publico, nãoobstante não ser, ainda, um dos maio-res nomes do cinema. Nosso publico oconhece, aliás, de desempenhos excel-lentes, em "Mulher de Brio" e "UmaMulher singular", de Greta Garbo,"Colleguirina leal", de Marion Da-viés e outros. E' um artista de sympa-thia irradiante, de uma notável cor-recção de maneiras.

"Mulher... e nada mais!", o filmde Joan Crawford que a Metro Gol-dwyn Mayer vae apresentar no Pala-cio Theatro, da Cia. Brasil Cinema-lographica, a seguir de "Roman-ie",sara a grande consagração de JohnMack Brown, como será, para c noa-so publico, o melhor dos films de JoanCrawford. John Mack Brown trium-pha, cm "Mulher... e nada mais!",não apenas pela sympathia physica,mas, tambem. pela sympathia do ds-sempenho. O admirável artista deAlabama tsm. em "Mulher... e nadamais !", uni dssses desempenhos cujoscaracterísticos, quando bem observa-dos pelo próprio artista, faz com que oartista seja uma das grandes attra-cções do film. Elle se conduz de ummodo brilhantíssimo em todos os mo-mentos em que contrascena com JoanCrawford nesse film de luxo e de emo-'¦•ões finíssimas, que a Metro GoldwynMayer apresenta, aliás com muita ra-zão, como qualquer coisa nova no pe-nero dos modernos films, qualquerco;sa que o nosso publico desconhece

de Jacques de Baroucelli. qua jamais; ainda e conhecerá encantado...Ricardo Cortez, Dorothy Ssbastlnn,

Karl Dane, Ukelele Ike e Benny Ru-bin, são as restantes figuras do elen-co de "Mulher e nada mais!", umnretexto lindíssimo escolhido pela Me-tro Goldwyn Mayer para que Joan

Sem a menor sombra de alteraçãodesafiando o tempo, "Um romansede Veneza" e a "Noiva da Esqua-dra", respectivamente no Capitólio tno Império, continuam prendendo aattenção do nosso putlicb, continuan-do a dar á Paramount receitas gran-des. E o publico, indifferente ao tem-po e a tudo mais, continua tambema affluir aos dois cinemas, para veros seus grandes Ídolos.

L CONCHA MONTEem

'ISRO SEGUNDA-FEIRA

Crawford se fizesse ainda mais núpri-da e John Mar-.k Brown se tornasse umfavorito de todas...

hntoée no Palco A COMPANHIADE COMÉDIAS ESAINETES apre-

senta

fyersão Ginemdto§rdpkiea dd obra çfepierrçIPouys "Zo> femme et te @dmm "OS MILHÕESDO AZEVEDO

1 acto, 2 quadros, originail deM. SARAIVA

Pauline Starkc e Ben Lyonsão os enterpretes de "0 que

os homens querem"Pauline Starke e Ben Lyor estão

á frente da constellação desta espe-ciai pellicula da Universal, "O queos homens querem", film extraído danovella de Warner Fahl; n, qus serãapresentado no Pathé Palace, segun-da-feira.

Ambos ficaram enthusiasmados cemo enredo que Fabian deu á novella,produzindo um assumpto ultra -moder-no para ser admirado por todos os cs-pectadores.

O papel de Lee em "O que oj ho-mens querem" é o sonho cubiçadopor todas as artistas — disse missStarke.

Miss Starke e Lyon estão felicissi-mos no elenco de "O que os homensquerem", dpvido á variedade dí sec-nas cm que tomam parte.

BoamoB^BlBaBB^BBnnBi ¦¦BBHBaH

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EDITORIAL Diário Carioca -— Sexta-feira, 5 de Dezembro de 1930 EDITORIAE

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"DIÁRIO CARIOCA"Director-Thesourelro

SEBASTIÃO MENDES DE BRITO

Chefe da RedaeçãoVICTOR HUGO ARANHA

GerenteJ. B. MARTINS GUIMARÃES

5 DE DEZEMBRO DE 1930

EXPEDIENTEKeüacçao, aanunisiiruçao e otticina.

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il Director — 2—301».j Oerente — ü—'MZi.

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A secção de publicidade funcclona annexa dgerencia do "Diário Uanoca", com quem os ars.aiuiuuclantes deverão tratar dlreccnmente, ou po»Intermédio de seus agentes e agencias autoriza-das, toda a matéria referente a pubitcaçoes.

Toda a correspondência com valores deveser dirigida ao gerente do DIÁRIO CARIOCA

E' nosso cobrador o sr. Lourenço Amaral,unlco autorizado a fazer recebimentos em numeüo "Dlarlo Carioca".

SUCCUUSA- EM S. PAULODirector: Paulo Duarte.

Rep. Commercial: octavio BarbosaRua Oonseineuo Ulinspiniano, (4 — Ap. _'l.

Phone, a—221U — Üalxa, 3100.

AGENTE ESPECIAL NO ESTADO DE MINA4.GERAES

Djalma MedeirosRua Cezarlo Alvlm. 35 — JUIZ DE PO'RA

AGENCIAS DE ANNUNCIOS AUTORIZADASEclética, Agencia Wlll, Poregn Advertlsing,

Empresa Americana de. Publicidade, Agencia XoteLtda. e Agencia Walter Thompson.

São nossos viajantes e autorizados a receberassignaturas e matéria paga os srs.: Djalma Me-delros, Augusto Fernandes, José de Freitas, Ar-naldo Telles de Menezes, Ladisláo de Honkls eAntônio Marques.

SUGGESTÕES AO GOVERNOOs que se bateram pela Revolução, hoje

victoriosa, não se devem arrepender dessapregação, incontestavelmente salvadora danacionalidade.

Muitas vezes, em meus artigos, mostreio receio de, caso o movimento redemptor de-morasse mais um pouco (pois, sabia-o cer-to), tivéssemos o desgosto de ver bandeirasestrangeiras nas nossas alfândegas.

Era exaggero? Ninguém o dirá! Perdeu-so toda a noção do decoro e já se roubava odinheiro da Nação ás escancaras!

No dia 24 de outubro, a cidade tinha no-ticia de que, cada administrador da situaçãodecaída, ao deixar a funeção, carregava coma maior somma possival, em dinheiro! Essesgestores da causa publica parece que, pelohabito, já julgavam que o dinheiro do Es-tado lhes pertencia!

O sr. Zander, certa vez, a um amigo quena véspera do dia de anno bom se queixarade estar desprevenido e não poder ,por isso,ir a um baile, mandou dar, pela Thesourariada Estrada, seis contos de réis, justificandoo acto immoral e deshonesto, com esta ex-plicação: "por serviços extraordinários pres-tados durante o exercício".

Esse facto é typico.Ora, um paiz governado por taes gesto-

res tinha que acabar nas mãos dos.4 credoresestrangeiros.

E, tanto se conhecia, na Europa e nos Es-tados Unidos, a mentalidade do sr. Washin-gton Luis, do si-. Oliveira Botelho, a do her-deiro presumptico da "coroa", sr. Júlio Pres-tes, que, apesar de este ter ido visitar essespaizes, não conseguiu empréstimo externo,por não inspirar a mínima con^aaça nosmeios financeiros europeus e americanos.

Logo que se operou a mudança d_ situa-ção, pela victoria do movimento revolucio-¦riariò, o governo precisou de um empréstimointerno, que foi coberto em poucas horasapenas por dois bancos!

Isso mostra que o paiz estava entreguea uma grande quadrilha de gatunos baslan-do que essa quadrilha fosse agarrada pelapolicia (no caso o Povo, armado), para quea confiança se restabelecesse, em toda a suaplenitude.

Depois de uma revolução, o natural é oretraimento das praças com relação ao paizonde se deu a anormalidade.

Com o Brasil foi o contrario o que oc-correu. Os nossos títulos, que estavam baixos,subiram, no estrangeiro, com a simples noti-cia de que o paiz se livrara do bando ladra-vaz.

Todos esses factos respondem plenamen-te aos que julgavam que a Revolução seriauma especia de caixinha de mágica, onde seapertasse um botão e tudo apparec-i.se mu-dado, de alto a baixo.

Não podia ser assim. Os ratos maiores,as ratazanas mais visíveis, foram logo se-guros. Picaram os came-ndongos, que estáoescondidos por ahi, de rabo entre 3S oernas,nas repartições, com o rizinho amarello dossupplicantes.

Estes são muitos. A ratoeira ,por maiorque seja, não os pode colher de unia só vez.E' preciso armal-a varias vezes, para os irsegurando, por grupos... Trabalho lento odiificil, porque, a cada vez que sae tun ban-do, se tem de lavar a ratoeira, para que osoutros, sentindo o cheiro, não fujam do ai-capão, escapando ao castigo que os espera,

Não desesperemos, pois, de ver cumpri-do o programma saneador da Alliança Libe-

ral, que já era bom, e que está hoje neces-sarlamente ampliado e melhorado pela Re-volução.

No meu artigo de ante-hontem, tratei doproblema social, mostrando que o governoestá no dever moral de não demorar as pro-videnclas necessárias para estabelecer a con-fiança nos nossos meios proletários. E logono dia seguinte, (sem que eu tenha a preten-são de haver sido por causa de minha opi-nião que tal sé deu), o governo, pelo orgamautorizado e brilhante do joven titular dapasta do Trabalho, dr. Lindolfo Collor, no-meava, para o estudo de uma rápida soluçãoda crise de habitações, uma. commissão con-stituida pelos srs, João Ribeiro, ministro daFazenda do governo Delphim Moreira, ge-neral Alfredo Vidal, Belisario Tavora, tabel-liáo e ex-chefe de policia, Viçoso Jardim eEvaristo de Moraes, o grande criminalista evaloroso revolucionário.

E' uma commissão de competentes, quesolucionará, em poucos dias, o importanteproblema.

O dr. Lindolfo Collor, conjugando seusesforços com os do dr. Adolpho Bérgamini,digno interventor do Districto Federal, pen-sa em continuar as construcções da VillaProletária, em Marechal Hermes. A idea émuito excellente, mas por si só não re.olve-rá a crise.

O governo, segundo boatos correntes,pensa em decretar a baixa dos alugueis decasas na razão de 20 °|° ou 30 °|°, até áscasas de 4OO$000.

Mas esse critério é arbitrário, contra-pvoducente e sobretudo injusto. Uma pessoa,por exemplo, que alugou uma grande casapor 900$ mensaes, pelo critério mencionado,não gosará do beneficio da diminuição doaluguel, mas terá de fazer a reducção a to-dos os inquilinos, dando uma vantagem quenão recebeu!

Contraproducente esse critério, porque ossub-locadores fingirão deixar as casas, paraque os inquilinos saiam e, depois, alugarãode novo, pelo preço que quizerem, porque ogoverno manda reduzir e não cogita de no-vas i'.'( ações.

Parece, pois, que a melhor orientaçãoserá fazer, quanto aos alugueis, unia espe-cie de tabeliã Lyra: alugueis de casas gran-des, reducção pequena; alugueis de casaspequenas, de gente mais pobre, reducçãomaior.

Outro ponto para o qual chamo a atten-ção do governo e principalmente dos srs.Lindolfo Collor, Assis Brasil e da honradacommissão hontem nomeada, ú para a zonarural do Districto Federal. Não se deve fa-cilitar muito as construcções nesse penme-tro da cidade, sob pena de o Districto Federalficar sem espaço para a sua lavoura.

Deve-se, desde já, demarcar as zonasde habitações e as agrárias, evitando-se queas avenidas, de cazinhas sem quintal, avas-sajlem todo o Districto, collocando-o, quantoaos produetos agrícolas, na dependência dosoutros Estados.

• » »Ha dois mezes passados, escrever catas

coisas, seria falar com um portal. Hoje, jáse tem, não só a esperança, mas a certe-za de que todas as suggestões são ouvidas elevadas em, consideração pelo governo doPovo pelo Povo. j

Que Deus inspire sempre e cada vez mais osgrandes brasileiros aos quaes está confiada aobra meritoria do reerguimento desse ediíi-cio em rumas!

CAMPOS DE MEDEIROS

0 INTERVENTOR DE PER-NAMBUCO

O ambiente da imprensa carioca foi, an-to-hontem, inopinadamente maculado por umvomito negro com que um "joão ninguém"qualquer pretendeu emporcalhar o nome di-gno e limpo de Carlos de Lima Cavalcanti,actual interventor de Pernambuco .

- A' linguagem virulenta, porca e atrevidado bruto, que tão perfidamente investiuconlra o illustre chefe do governo de minhateria, revela o espirito enfermo de quem estáviciado a passar as noite nas esborniás dosensinos e, trepado depois sobre os destroçosde sua pobre moral, arremette diabolicamen-te contra tudo e contra todos.

Quantos indivíduos não ha por ahi âs-sim? Quantos corações degenerados pelo con-tacto das desgraças humanas não se compra-zem em deblaterar contra os homens de bem,era atirar pedras ao viajor que passo, in-canto, pelas estradas?

O que irritou o "joão ninguém"' do vo-mito íoi o acto de rara energia de Carlos dcLima Cavalcanti, pondo em disponibilidade,rem \ encimentos, diversos desembargadoresdc Superior Tribunal de Pernambuco.

O acto do interventor poderá parecer, amuita gente, manifesta demonstração deprepotência. Entretanto, elle foi, apenas, umgesto de moralidade revolucionaria.

A revolução não foi feita para ap«drl-nh-ar patifes, para conservar nos postos oscabotinos e os aventureiros que levaram opáiz á desorganização e á miséria. Fruto depenosos sacrifícios, de eloqüentes affirma-ções de coragem civica, a Revolução trouxeum programma de reconstrucção que se temde cumprir, custe.o que custar.

Carlos de Lima Cavalcanti está fazendoem Pernambuco um trabalho formidável desaneamento. Os que têm propinas a perderou interesses prejudicados não o pouparão.Ao lado delle, porém, está a opinião publicade Pernambuco que, sem vacillações, applau-de e prestigia a sua acção revolucionaria.

Carlos de Lima Cavalcanti tem um pas-sado de lutas que o collocou, merecidau.ente,no logar de alto destaque nessa batalha me-moravel que se travou no paiz, pela regens-iação dos seus costumes. Tudo elle sacrifi-çou pelo ideal. A fortuna. O descanso. A tran-quillidade de espirito. As amizades. Os seusnegócios commerciaes A própria vida. Fun-

dou o "Diário da M&nhã" e o "Diário daTarde", e, ao lado dos seus irmãos, assamiuum posto de legitimo commando nas hostesliberaes-revolucionarias do Nordeste. Trans-formou as tendas de trabalho' desses jornaesem intemeratos reduetos de ataque s de re-sistencia. Escolas de civismo, de lealdade, dealtivez, de desassombro, os jornaes de Car-los de Lima Cavalcanti irradiaram por todoo Brasil as scentelhas magníficas de eua in-telligencia, de sua cultura e, mui principal-mente, do seu caracter, forjado «no cry&ol dosoffrlmento da dignidade com que sempresupportou as arremettidas dos tyrannos.

O acto de Carlos de Lima Cavalcanti,pondo no olho da rua aquelles desemDarga-dores, foi um reflexo authentico do idealRevolucionário. E' pena que elle não tivessea elasticidade de agarrar pela golla meia du-zia de mercenários que envergonham a noisaCorte de Appellação e o Supremo TribunalFederal. : t

Os malandros se irritam porque não po-dem abiscoitar prebendas, tendo á frente daporta do cofre-do Estado uma figura inipres-sionante e nobre como Carlos de Lima. Gri-tam. Ladram. Insultam. Porém nada conse-guem.

Não será, pois, o ódio furioso dos epile-pticos e dos "joão ninguém" que se servemda imprensa para vomitar miséria, que po-dera abalar o conceito e o prestigio de Car-los de Lima Cavalcanti, em Pernambuco.

Como disse muito bem Macedo Soares,"o juiz, que pôde julgar o governo revolu-cionario de Pernambuco, é, pois, o povo per-nambucano. Esse está applaudindo •? acçãodos que o estão governando com honestíaa-de, com desinteresse, com patriotismo «rden-te e generoso."

AMÉRICO PALHA»

TÓPICOS DO "DIÁRIO"

O TEMPOPrevisões para o periodo de 18 horas de hon-

tem &a 18 horas de hojeDistricto Federal e Nictheroy — Tempo :

amei lor com chuvas, passando a instável.(Melhoras mais prováveis). Temperatura:noite ainda fresca, ligeira ascensão de d'a.Ventos : de sueste a nordeste, frescos por ve-zes.

Estado do Rio dc Janeiro — Tempo :ameaçador com chuvas, passando a instável;salvo a leste, onde continuará chuvoso cm to-do periodo. Temperatura : noite ainda fresca,ligeira ascensão de dia, salvo a leste onde per-manecerá estável.

Estados do Sul — Tempo : instável comchuvas esparsas, em S. Paulo, bom com nebu-losidade nos demais Estados. Temperatura :estável em S. Paulo; ligeira ascensão nosdemais Estados á noite, em ascensão de dia emtodas as zonas. Ventos : de sueste a nordeste,frescos por vezes.Synopsc do tempo oceorrido no Districto Fe-deral, de 14 horas de ante-hontem ás 14 horas

de hontemO tempo íoi ameaçador com chuvas em

todo periodo. A temperatura foi estável á noi-te e declinou ligeiramente de dia. As médiasdas temperaturas extremas verificadas nospostos do Districto Federal foram : máxima :19°8 e minima 17°2 e as temperaturas extre-mas observadas no Observatório Meteorolo-gico da Avenida das Nações foram : máximalGn0 e minima 17"1, respectivamente ás 13horas e 10 minutos e 7 horas e 45 minutos.Os ventos sopraram do quadrante norte coma componente oeste frescos.SEKV1ÇO ESPECIAL PARA O TRAJECTO

RODOVIÁRIO RIO-S. PAULOPrevisões para o periodo de 18 horas de hon-

tem as 18 horas de hojeTempo : ameaçador com chuvas, passan-

do a instável. (Melhoras mais prováveis).Temperatura : noite ainda fresca, ligeira as-censão de dia. Ventos : de sueste a nordestefrescos por vezes.

Entre muitas coisasO dispensarão do edificantes oceorridas

sr. Azeredo no Senado, sob a dire-ção do velho político

desmontado nas primeiras horas da revolu-cão, salientam-se os favores dispensados aosseus protegidos, cujo numero era assás avul-tado.

O sr. Azeredo beneficiava, de facto, mui-tos cavalheiros, com as verbas elásticas dasecretaria do Senado, dispondo dos dinheirospúblicos para ajudar os seus correligionáriose até os amigos dos seus amigos.

Poderíamos citar os nomes de todos esses"cavàdores", cujo trabalho consistia em pas-sar o competente recibo e leval-o ao directorno começo de cada mez, mas, como essa tare-fa pertence mais á Commissão de Syndicanciaque irá funecionar dentro de poucos dias, li-mitar-nos-hemos a contar um facto inacredi-tavel nos seus detalhes.

Quando esteve na Europa o sr. GodofredoVianna, lá conheceu um allemão que se apre-sentou como professor de línguas e manifes-tou-lhe desejos de vir para o Brasil onde lhediziam que a vida era mais fácil.

Regressando de sua viagem ao velho Mun-do o ex-senador maranhense trouxe em suacompanhia o referido professor, que aqui lec-cionou a suas filhas e pediu uma collocação noSenado, onde revelaria o seu grande preparo,em qualquer serviço que se lhe exigisse.

Depois de conversar com o sr. Azeredo, osr. Godofredo Vianna fez incluir o allemãono numero dos pensionistas do Senado e foi-lhe arbitrada a pensão de 300$, que o dr. Til-linger recebeu durante um anno mais ou me-nos. ,

Agora, anda esse pobre homem, que, aliásconhece bem oito ou dez línguas, em seriasdiffículdades, por ter acreditado nas promes-sas falazes do seu protector, que, certamente,não terá coragem para contestar a veracida-de desse facto

de á rua Visconde de Rio Branco, n° 5 sobra-do, entretanto, em conseqüência da crise fi-nanceira e depois da Revolução, ella se viuobrigada a cerrar as suas portas.

Isto é muito de lamentar, tanto mais quan-do ó sr. Bruno de Warren tinha conseguido reu-nir 145 alumnos, militares e civis, candidatos ámatricula nas escolas militares (Escola deAviação, Escola de Intendencia, Escola deSargentos de Infantaria, Escola 'Militar), ape-sar dos parcos recursos de que dispunha o seufundador, figura sobejamente apreciada emnossa sociedade, principalmente nos meios mi-lltares, onde conta muitos amigos entre offi-ciaes, sargentos e praças, pois o sr. Warren lec-ciona o seu idioma nas diversas corporaçõese escolas militares ha mais de dezoito annos.sendo professor na Escola Militar de Aviação,e na de Veterinária.

Residindo em nosso meio ha vinte e umannos, casado com uma senhora brasileira, éelle mesmo um perfeito brasileiro, enthusias-ta de nossa terra e de nossa gente.

Na sua obra, elle já gastou 23 contos dereis e tem vontade de proseguir na luta ence-taaa, pretendendo no principio do anno vin-douro reabrir a "Alliança Franco-Brasileíra".com a mesma finalidade, isto é, manter oscursos de admissão ás diversas escolas milita-res.

Para isso foi-lhe promettlda uma subven-ção do governo francez, que lhe diminuiráas diffículdades tão freqüentes no inicio detaes obras. Sendo o sr. Warren um antigocombatente da grande guerra, seria de justiçaque o Embaixador da França se interessassepelo cumprimento da promessa de auxilio.

Em março do annoPela amizade fran- corrente, foi fundada,

co-brasileira nesta capital, pelo Con-de Bruno de Warren,

propugnador da approximação franco-brasi-Jeira a "Alliança Franco-Brasileira", com se-

Menos com o rimApuros de um ferra- de dar uma batalha

braz contra os inimigos, doque com o objectivo de

os vencer pelo pavor, o sr. Washington Luisnomeou commandante de todas as regiões doNorte, um famoso general.

Foi um grande custo convencer-se o fer-rabraz da antiga legalidade que lhe cumpriaseguir para os domínios da extensa capitaniamilitar. Um dia estava adoentado, outro fal-tava material, um terceiro era consumido emescolher o navio. Suspeitando de que o quefaltava era pôr azeite nas molas patrióticasdc> general, o governo tudo envidou, não seesquecendo, já se vê, de ordenar ao Bancodo Brasil que cumprisse o seu dever de tudofacilitar ao illustre cabo de guerra expedido-nario. Afinal, chegou o dia de partir.

Chegando á Bahia, a sede do commandoficou sendo no próprio navio, que, por cautel-Ia, á noite, desatracava do cães, fazendo-se aolargo. .

Só uma vez o general baixou á terra. De-pois de tantos dias enjaulado, quiz ver deperto a mulata-velha e foi espairecer, preten-dendo percorrer, num auto requisitado, os re-cantos maravilhosos da terra de Ruy Barbosa.Mal tinha, porém, iniciado o seu passeio, entroua exercer as funeções policiaes de sua vocação,inquirindo do chauífeur noticias da revolu-ção e do povo bahiano. Na sua boa fé de ho-mem do trabalho, o motorista foi satisfazendoa curiosidade do seu passageiro, concluindopor dizer : "por aqui não ha nada de novo,apenas está no porto um general que aindanão quiz vir á terra, conservando-se no seunavio, mas estamos alerta; se elle cair natolice de saltar, vae ver como é que se raspaum coco na Bahia..." Refere o nosso infor-mante, que o antigo commandante do Io re-gimento de cavallaria ainda ficou mais palli-do do que um mulato opilado e mal cobrouanimo, mandou que o vehiculo voltasse e, sal-tando apressadamente, rumou para bordo do"Capella", onde, dias depois, devia receber qradio sinapismo do general Tavora..»

O governo proviso-Os negócios do Acre rio ia nomear interven-

torno Acre, um tal sr.Vasconcellos. Depois, informado de quem éesse cavalheiro, réo de vários crimçs e pro-cessado por elles, no referido território, o sr.Getulio Vargas mandou suspender a sua no-meação.

Sabe-se, porém, que ha forte trabalho. afavor do sr. Vasconcellos e, entre os que estáoagindo nesse sentido, contam-se o Bispo dóAcre e o sr. Hugo Carneiro.

Ha dias passados o sr. Hugo Carneiro deuuma entrevista a um jornal, enaltecendo ás'qualidades do sr. Vasconcellos. Os elogios fei-tos por um Hugo Carneiro são sufficientes pa-ra se julgar o mérito do candidato a interven-tor no Acre.

Ora, a Revolução se fez para sanear enão para emporcalhar. E dentro- dessa altafinalidade, não é possível que o governo em-purre ao longínquo território nacional a cara ri-tonha de um cidadão que tem contas serias aajustar com a policia e a justiça local,

Está noticiado queO problema da ha- o ministro do Trabalho

bitação nomeou uma commis-são para estudar um

plano necessário á construcção immediafa decasas destinadas aos funccionarios públicos,empregados no commercio e operários.

A medida é daquellas que se impõem des-de logo á sympathia geral, pelos beneficioaque trará a sua execução ás classes desprpvl-das de recursos.

Em dias suecessivos, temos evidenciado aexorbitância dos preços dos alugueis dasmoradias nesta capital, chamando a attençãodo governo provisório para o assumpto, e goII-citando a adopção de uma providencia quecohiba o abuso, á semelhança do qué oceor-reu em outras cidades do paiz, onde o pheno-meno, como aqui, vinha assumindo propor-ções inauditas.

Parece que os poderes dirigentes da Re-publica resolveram solucionar o problema" fie-

, finitivãmente, proporcionando á grande maio-

ria de inquilinos, que é constituída de funecio-narios públicos, operários e empregados nocommercio, um lar próprio, o que eqüivale aum golpe de morte na ganância de proprieta-rios desatinados.

Todavia, emquanto não ficam promptas ascasas promettidas pelo titular do Trabalho, eem cujas obras serão, certamente, aprovei-tados muitos operários actualmenté desoecupa-dos, seria profundamente humanitária a re-ducção dos alugueis na base de 30 °|°, confor-me já aconteceu em São Paulo, Belém eAmazonas, pois, neste momento, ha no Riomilhares de prédios vazios, preferindo osseus donos mantel-os assim, por tempo inde-terminado, a fazer a menor transigência emfavor da população.

Verificou-se, já, oOs industriaes c o primeiro contacto de in-

governo dustriaes com o minis-tro do "Trabalho. Na

época actual, o facto assume importância forado commum, isso por um motivo muito sim-pies e expressivo. Até pouco tempo, sempre quecirculava a noticia de que uma commissão deproprietários de fabricas se entendia com osaltos poderes da Republica, a versão maisaceitável ao espirite desconfiado do povo eraa de que se preparava mais um golpe contraos interesses da conectividade, em favor demeia dúzia de cavalheiros bemaventurades...

Agora, porém, em um regimen que culmi-na pela regeneração de costumes, ninguém ou-sara pensar dessa forma, podendo, com altiveze tranquillidade de animo, os industriaes, dctecidos, ou de qualquer outra espécie, se en-tenderam com o governo, collaborando comelle, franca e sinceramente, para a soluçãodos graves e prementes problemas da eco-nomia nacional.

Aliás, essa foi a impressão colhida por to-dos, hontem, através de uma conversa que seprolongou suavemente por muito tempo c daqual, dentre idéas e suggestões apresenta-das e discutidas, com superioridade e pátrio-tismo, resultarão benefícios incalculáveis sobo ponto de vista dos interesses de classes emharmonia com os desígnios do íirogramma re-volucionario.

Uma das ímmorali-A "Fly-Tox" não dades do governo decai-pôde ser mantida do foi a saneção da fa-

pela revolução mosa lei "fly-tox".Todos conhecem, em

linhas geraes, do que se trata. Para que sedessem, constantes promoções, com incalcula-vel prejuízo para o erário publico e nenhumavantagem para as forças armadas, formulou-se essa lei immoral, que afastou do serviço of-ficiaes válidos, sob os mais irrisórios pretex-tos.

O art. 1.' da lei diz :"Os officiaes do Exercito e da Arma-da passam á situação de inactividade, emconseqüência dos motivos seguintes :

Parag. 1." — Aggregação que se veri-fica :

a) por moléstia continuada, duranteum anno;

b) por incapacidade physica, decor-rente dc moléstia incurável;

c) por afastamento do serviço, comlicença, para dedicar-se a trabalhos dcindustria particular;

d) por licença, maior de seis mezes,-),para tratar de interesses particulares-,e) por motivo de sentença condemna--

tortt. a mais de seis mezes, passada emjulgado e durante o prazo delia;

f) por terem sido considerados deser-tores ou extraviados;

g) por motivo de reversão, em virtudede decreto ou. sentença, emquanto não

houver vaga do respectivo posto nos qua-dros fixados em lel'V.A aggregação, em alguns desses casos, não

se justifica, absolutamente.Para a "incapacidade physica, decorreu-

te de moléstia incurável", a solução não á aaggregação : é a reforma. E' a hypothe.se dainvalldez para o serviço da Nação.

O afastamento do serviço, para dedicar-se a trabalhos de industria particular — é muabuso, cuja "legalização" não se explica. Ouo militar quer ser militar, ou quer ser indus-trial. Se lhe não convém a carreira, o cami-nho é deixal-a para abraçar a outra e nuncamanter-se afastado do serviço activo, paravoltar annos depois, quando fracassar na in-dustria, para ser um máo official.

A licença para tratar de interesses par-ticulares, deve ter um limite, nunca maiorde um anno e não ha razão para aggregação,nesse caso, mas, apenas, a substituição, du-rante o impedimento, tal como se dá nas li-cenças por moléstia.

No paragr. 4.° do art. 1." se encontra,também, disposição curiosa: "Depois de re-formado, por motivo de incapacidade physica,o official poderá ingressar, a pedido, na reser-va, se ainda não houver attingido o limitedeste e fôr julgado em boas condições de sau-de". O disparate é enorme.

Como um cidadão incapaz physicamente,pôde ser julgado em boas condições de saude ?

Que um "compulsado" (pois que a com-pulsoria foi inventada para abrir vagas paraafilhados) possa, em épcca normal, regressar,admitte-se; mas, não se explica que, quemfoi declarado invalido, seja considerado emboas condições de saude.

O art. 3." permitte ao governo prorogaraté 4 annos a situação de afastamento deofficiaes para se dedicaram á industria par-ticular ou tratar de interesses particulares, oque quer dizer: tratarem de negócios, nocommercio, na lavoura, em coisas estranhasá carreira !

Se a lei contem hberalidades que se nãojustificam, por outro lado é rigorosa demais,praticando injustiças, como esta :"Não será computado para as vanta-

gens de inactividade;

d)4-o de serviço como de funecionariocivil de qualquer Ministério e o de alum-no de quaesquer collegios militares ouacadêmicos civis".Não é razoável.Todo o serviço publico deve ser computado

para as vantagens de inactividade.Não nos seria possível fazer um estudo

do assumpto. nas rápidas .'ninas de um tópico.Mas, o que lembramos ao governo é a re-

vogação dessa lei, ou pelo menos a sua revi-são, por conter as mais flagrantes injustiças,feita como foi, para proteger certas e determi-nadas pessoas.

____

_^_ ^Je^.;- .. ..;.,. :, xs^^i**?*- masmBemmBmes sr. iSTiTKiTni i «Ou ^^m;¦v*?'. . .ma

SPORTDiário Carioca - Sexta-feira, 5 de Dezembro de 1930 SPORT

1

hmk pila asora a nretexto de lia mais ae aois mezes oui u uji » »«5«™ —«-—j- > — -— ->

FME ÈMTER OS SEUS PONTOS para os que foram por elle vencidos ?... Os desencontros e absurdos das suas

leis idéas e regulamentos, resultam nisso

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Centenas de votos promettidos para segunda-feira!ros collocados em S. Paulo e aqui — 0 reg

Grile Concurso Suburbano prosep victoriosamente!Os que entraram hontem — Os primei-

Outras notasNão temos mais duvida quanto ao

êxito retumbante que coroara o des-fecho do Grande Concurso Suburbano.

A entrada de votos, hontem, e a pro-messa de centenas delles para segun-da-feira, é mais do que sufficiente pa-ra que possamos prever o que serão asapurações seguintes.

O nosso Concurso despertou um in-teresse formidável no meio da nossamarujada, que, pelos seus representan-tes, hontem, em visita á nossa redacção,enrando com, approximadamente, trescentenas de votos, prometteram o tri-pio no dia da apuração.

O Grande Concurso Suburbano en-raizou-se enthusiasticamente na nossaMarinha . •

Só ella é capaz de eleger quem bementender. . „V

Deixarão os paisanos que isto sue-CGClíl ?OS CINCO PRIMEIROS COLLOCA-

DOS EM S. PAULOGuardiães

Miguel (America P. O, 935,Oliva (Horizonte), 762.Mario (B. Horizonte), 675.Gino (Penhense), 404.Bruno (P. Ingleza), 329.

Zagueiros direitosTotó (Bica de Ouro), 93b.Hytteo (V. Mazzei), 650.Paschoal (Casa Esporte), 548.Alfredo (E. C. S. Paulo), 428.Barbosa (F. SanfAnna), 423.

Zagueiros esquerdosGarcia (Feira Livre), 935.Vieira (Paulista da Acclimaçao),

543.

ARANTES é o mais votado para o

posto de centro-avante na primeiraapuração do Grande Concurso Su-burbano.

Ahi está a homenagem que lhe

prestamos por ter conseguido se des-tacar por seus eleitores

i»«AFluminense x Botafogo :Segundos quadros, as 13,30, e

primeiros, ás 15,15 horas.Campo do Fluminense F. C,

á rua Álvaro Chaves.Juiz dos primeiros quadros:

Gilberto de Almeida Rego.Delegado: Oswaldo Novaes, do

C. R. do Flamengo.Vasco da Gama x Flamengo:Segundos quadros, 13,30 e pri-

meiros, ás 15,15 horas.Campo do C. R. Vasco da

Gama, á rua Abilio.Juiz dos primeiros quadros :

Raymundo Moreno.Juiz dos segundos quadros:

Rubens Porto Carrero.Delegado : • Aluizio Marinho,

do Fluminense F. C.Bangu' x America :Segundos quadros, ás 13,30 e

primeiros, ás 15,15 horas.Juiz dos primeiros quadros :

Arthur de Moraes e Castro.Juiz dos segundos quadros:

Júlio Silva.Delegado: Manoel Maroun, do

Syrio Libanez A. C.Brasil x Andarahy :Segundos quadros, ás 13,30 e

primeiros, ás 15,15 horas.Juiz dos primeiros quadros :

Virgílio Fredrighi.Juiz dos segundos quadros :

João Fonseca.S. Christovão x Syrio Libanez:Segundos quadros, ás 13,30 e

primeiros, ás 15,15 horas.Campo do S. Christovão A.

C á rua Figueira de Mello.Juiz dos primeiros quadros:

Leonardo Gonçalves Teixeira.Juiz dos segundos quadros:

Gastáo Monteiro Piquet.Delegado: capitão Roberto

Ramos de Oliveira, do C. R.Vasco da Gama

Grande (Casale Paulista), 408.Ophir (Villa Mazzei), 358.Fábio (São Christovão), 355.

Médios direito»Ciasca (Biquinha de Ouro), 948.Américo (São Christovão), 776.Mulata (Paulista da Acclimaçao),543. , : ¦:'¦¦-

Mineiro (C. A. Pompeia), 42S,A. Villa (Casale Paulista), 40G.

Centro médiosPierino (A. Garret), 947. _Piccollo (Flor D'Acclimaçao), 538.Fiore (Penhense), 484.M. Maria (Democrático V. Mazzei),

Raphael (E. C. Sao Paulo), 424.Médios esquerdos

Nicola (A. Garret), 935.Vallão (B. Horizonte), 933.Pacheco (Paulista da Acclimaçao),

538Rosa (Gloria de S. Paulo), 40C.Luiz (Onze de Agosto), 349.

Extremas direitasZéca (A. Qarret), 935.Hélio (Horizonte), 400.Octavio (Penhense), 358.Formiga (V. Paulicéa), 345.

Piccinin (C. A. Acclimaçao), 308.Meias direitas

Gino (America), 935.Brenno (B. Horizonte), 734.Tambasco (Casale), 400.Sabiá (Horizonte), 357.Romolo (União F. C), 237.

Centros avantesGambrini (Feira Livre), 935.Derussi (S. Christovão), 888.Reis (Flor D'Acclimaçao), 538.Albertino (C. F. SanfAnna), 432.Raul (Tucuruvy), 418.

Meias esquerdasCardenuto (Feira Livre), 935Tarzan (Casa Esporte), 542.Pipa (Onze de Agosto), 502.Mingo (E. C. São Paulo), 448Munhoz (C. F. SanfAnna), 423.

Extremas esquerdasTonezi (Biquinha de Ouro), 935.Canhoto (Onze de Agosto), 903

Virgílio (Casa Esporte), 550.Plzzotti (Marconi), 469.Nelson (Tucuruvy), 413

ÁrbitrosJosé Ciasca (S. Christovão), 935.Ambrosio (B. Horizonte), 695.B.Amaral (Tucuruvy), 590.Victor M. (C. F. SanfAnna), 423.F. Cotechio (Gloria S. Paulo), 400.

RESPOSTAS"Um da gemma apenas": — O sr.

vae perder um dos seus votados, per-tencentes ao Rio Cricket F. C. Escolhae vote outra vez.

O regulamento diz: — "Em cada ce-dula só poderão ser votados, no maxi-mo, 3 jogadores de um club". O sr.mandou 4 nomes que pertencem áquel-le club. Mande-nos a chapa correcta epublicaremos a sua idéa exposta nacarta.

AVISO

Pedimos aos sportistas mais votadosno Grande Concurso Suburbano quenos enviem com a maior brevidade assuas photographias.OS MAIS VOTADOS ATE' AGORA

Guardiães — Nunes, 92 (Universal A.C.); Ricarte, 11 (Monte Alegre F. C.);Sebastião, 10 (Sul-America F. C);Isaac, 9 (Natal F. C.); Tupy, 5 (Erme-linda F. C.).

Zagueiros direitos — Bianco, 72 (Cin-tra Vidal); Jesuino, 20 (Sapopemba A.O; Norberto, 13 (Guerreiro F. O;Gaúcho, 13 (S. S. Cruz); Salgueiro, 10(Estrella F. C.).

Zagueiros esquerdos — Russo, 72 (Ca-deira Electrica F. C.); Lurdes, 25 (Na-tal F. O.); Trapa, 20 (Sapopemba F.C.); Araçá, 13 (Cordovil A. C.); Lúcio,12 (Oceano A. C.).

Médios direitos — Camisa, 72 (S. C.America); Álvaro, 20 (Universal A. C);Camarão, 14 (Agripy F. O.); A lemao,13 (Irajá A. O; Jacyntho, 11 (Eime-linda F. O, ,

Centros médios — Lucena, 72 (S. C.America); Moacyr, 20 (Universal AC.); Camisa, 16 (Natal F. C.); Amadeu,13 (Rio d'Ouro F.

Médios esquerdos — Ary, 92 (Jahú A.C); Bode, 13 (Irajá A. C); Waiter,11 (Agriguim F. C.)

Extremas direitas — Almeida, 72 (C.A. União); Carlos, 23 (Olho Vivo F.C.); Mesquita, 19 (Globo F. C.); Alei-des 18 (D. Pereira F. C>; Bordado,17 (D. Pereira F. C.); Aristides, 14 (Er-melinda F. C.); Zézé, 12 (Santa Hele-

Meias direitas — Carioca, 72 (C. A.União); Cascata, 23 (Olho Vivo F. O;Aristides, 20 (Ermelinda F. Ç.); Amen-co, 20 (Natal F. C); Chmeno, 17 (lia-já A. C).

Centros avantes — Arantes, 80 (S.C. America); Bidês, 24 (Rigo F. O.);Paulista, 23 (Del Castilho); José Luiz.20 (Sapopemba A. C); Américo, 17(Agripy F. C); João, 7 (S. C. Ame-rica).

Meia esquerda — Othelo, 85 (FrancoBrasileiro); Moacyr, 26 (Olho Vivo, F.C); Pedro, 17 (C. Sotcro dos Reis),

As grandes partidas m-ternacionaes de tennisFluminense F. C. x Tennis

Club de TurimPROGRAMMA OFFICIAL DOSv- JOGOS —'

QDAES OS MELHORES JOGADORESUBÚRBIO?

JOGADORES CLUB A QUE PERTENCI

Guardião

direito.Zagueiro

Zagueiro - esquerdo.

Médio - direito

Centro - médio......

Médio - esquerdo.

Extrema direita.

Meia direita.

Centro avante.

Meia esquerda

Extrema esquerda.

Arbitro.

(Nome do votante ou carimbo do club)

_ Recortar o coupon acima e envial-o, «epois de preenchido, para

a secção sportiva do "Diário Carioca», com o titulo "Concurso Subur-

bano".

Cearense, 15 (Globo F. C); Alcides,14 (Santa Heloysa F. C).

Extrema esquerda — Lagarto, at>(Guerreiro F. C); Aristides, 32 (Er-melinda F. C.); Canhoto, 28 (Ermelin-da F. C); Camarinha, 24 (Boa Vista);Mãozinha, 19 (Rio Chie); Roberto, 15(C. Sotero Reis); Alcides, 12 (SantaHASoF-CArthur Silva, 35 (MonteAleere F C.); Guilherme Gonçalves, 20(Universal F. C); Durval B. Silva, 12(Vera Cruz F. C.); Luizinho, 2 (CoroaF. O; Waldemar Silva, 1 (OrienteA C)'

O REGULAMENTO1°) Fica instituido o presente çon-

curso para se apurar quaes os melno-res jogadores suburbanos em cada po-'sição

e um arbitro.2°) Não poderão ser votados joga-

dores inscriptos na Apea ou na Asea,Amea e suas filiadas. ,„„„ ,,„„„<,

3°) Poderão concorrer jogadoressuburbanos de São Paulo, Santos,Campinas e dos subúrbios do Distri-cto Federal.

4°) Os "coupons" devem ser pre-enchidos citando o nome dos jogado-res e dos clubs aos quaes pertencem,o mesmo acontecendo com a denomi-nação do arbitro. „

5o) Em cada coupon nao poderãofigurar mais de tres (3) jogadores deum só culb.

6o) Aos primeiros collocados seráofferecida uma medalha de prata eaos segundos uma de bronze com orlade prata. Ao juiz primeiro collocado,uma medalha de prata.

7») Poderá concorrer qualquerpessoa ou club, e com qualquer nu-mero de coupons, os quaes devem serenviados ao seguinte endereço: "Con-

curso Suburbano. — DIÁRIO CARIO-CA" — Secção esportiva".

8o No coupon o concurrente devedar seu nome e o club seu carimbo.

9») O Concurso encerrar-se-á nodia 31 de dezembro do corrente an-no.

10°) Faremos uma apuração sema-nal, publicando os resultados na nossaedição de domingo.

11") Findo o concurso, proceder-se-á a alguns exercícios necessáriosentre os primeiros e segundos collo-cados, afim de ser escolhido definiu-vãmente o seleccionado e reservas.Para os treinos serão reservas os ter-ceiros collocados.

12°) Os treinos e a escolha do"onze" e reservas estará a cargo deuma commissão de quatro membrosdesignados pelo DIÁRIO CARIOCA, asaber: um redactor desta secção es-portiva, um campeão carioca, um te-chnico e um representante do su-burbio.COMO E' FEITA A NOSSA APURA-

ÇAOA apuração é feita do mesmo

modo que fizemos a do Grande Con-curso Popular do DIÁRIO CARIOCA,realizado e terminado para o Cam-peonato Brasileiro de 1929.

Apura-se os nomes mais votadosnas posições e com elles se organizao team e a reserva.

Esta explicação é necessária paraque não surjam duvidas no decorrerdo Concurso Suburbano.

CONSULTASSendo provável que alguém necessite

de algum esclarecimento sobre o Gran-de Concurso Suburbano, avisamos queresponderemos nesta secção á qualquerconsulta dos interessados.

A correspondência neste sentido deveser enviada para A. L. O., Secção deSports — DIÁRIO CARIOCA.

wwwmm^mím^mmmmmmm iinmm vmímmmmmmmmmmmm^mmmmmmnmm^Lawn-Tenms

}\

COMPETIÇÃO INTERNACIONALFederação Italiana de Tennis versus

Fluminense F. ClubInicia-se, amanhã, 6 do corrente, a

disputa da Competição Internacionalde Tennis, promovida pelo Fluminen-se F Club, com o concurso dos ten-nistas italianos, Emmanuel Sertori eEd Bonzi, ambos pertencentes ao Ten-nis Club de Turim.

A directoria do Fluminense FootballClub avisa, por nosso intermédio, queo ingresso dos srs. sócios se fará me-diante a apresentação da carteira deidentidade e do bilhete de entrada, queserá vendido pela metade do preçofixado para as archibancadas em con-formidade com os termos do artigo123 os estatutos.

As pessoas das familias dos sóciospagarão, excepcionalmente, tres milréis. , ,Preços das entradasArchibancadas JlfSnSCamarotes 30§uuu

uiuiiuiiiiiiiiiijLumimmmiiiniiiuiiiiu

infla o caso doO tópico que escrevemos, hontem,. gamento automático do Syrio Liba

^^mTonv^Ce^ve-s "comj$8*foi

o que ficou decidido

rAs próximas reuniõesna Ameã

A DO C. DE JULGAMENTOS,HOJE

v. reunião do Conselho de Julga-mentos para hoje serão resolvidos osseguintes Pfocess^ ^^Andarahy A. C, contra o acto daOomnüssao Executiva, que, na formartn ar? 59 do Código Sportivo, lheãnplkou pena de multa de 500S000.nor não haver dado as garantias tor\usoensaveis ao juiz da partida de

football primeiros quadros Andara-hVx Vasco da Gama .realizada aos

SI de outubro de 1930 - Relator,conselheiro dr. A. De Virgilis.

N. 67 Recurso do America F.

primeiros quadros, Syrio Libanez xAmerica, disputacja aos 9 de novembrode 1930, marcando um ponto a cadaclub, poi\ ter-se registrado um empa-te pelo score de lxl.CONVOCAÇÃO DOS FUNDADORES

O presidente, convoca os represen-tantes do America F. C, Bangu' A.C, C. R. do Flamengo, FluminenseF. C. São Christovão A. C. e C. R.Vasco da Gama, membros do Con-selho de Fundadores, para a reuniãodesse conselho, que será realizada nopróximo sabbado. 6 do corrente, ás17 horas, na sede desta associação,afim de tratar do seguinte: a) com-municação da Commissão Executiva,relativamente á situação do Syrio Ly-banez A. C, cm face das decisõestomadas pelo Conselho de Fundado-res, no processo de n, 140); b) pare-

processos distribuídos

autorizado paredro, reparo de que nosvamos servir para retornar ao assum-pto.

Demonstrou-nos nosso informanteque não é a questão do desligamen-to do Syrio Libanez, tão pouco inte-ressante, como se julga.

De accordo com o que nos affirmouesse sportman os factos se passaramda maneira por que vamos repetiradeante.

A vinte e quatro de março deste an-no, o conselho de fundadores conce-deu duas coisas ao Syrio Libanez: pri-meiro, o prazo de seis mezes para aapresentação de um terreno de suapropriedade ou arrendado a longoprazo, em prova de instrumento pu-blico; segundo, outro prazo de seismezes para apresentação, nesse terre-no da praça de sports, construída deaccordo com as exigências de suasleis.

Foi acorescentado que o não cum-primento dessa exigência, no venci-mento do prazo, importaria no desh-

11111111111111II11111III lt 111 i I

Peteca no C. P. D.Pedro II

á"'JIrnÍKtn do acto do presidente, ceres sobre "o? processos distribuído

?ue ípprovpu a partida dè football, na ultima sessão; O interesses geraes

Realizar-se-á, no próximo domingo,ás 15 horas, em nosso campo, um jo-go amistoso com o Sul-America Pe-teca Club. O director sportivo esca-lou os seguintes teams:

2° — Acylino — Oscar — NelsonPimenta — Claudomiio.

Io — Jardel — Agostinho — SylvioCarlos — Caroço.

Reservas — Juquinha e Roberto,

Ao ser exarada, porém, aseu espirito não foi respeitado.

Ficou escripto que ou o Syrio apre-sentasse o terreno em seis mezes, oua praça de sports cm um anno.

A alternativa, assim, estabelecida,aliás, em contrario ao espirito, queditara a decisão, mas que os fundado-res approvaram, em acta, deixa umacspleiididg, porta para o Syrio esca-par desta vez á eliminação.

Não. apresentou, é verdade, argu-menta-se, o terreno em seis mezes,mas tem até março para apresentarprompta sua praça de sports.

O caso, pelo quo se vê, toma outroaspecto.

Tornou-se muito mais interessan-te.

Ha. margem para uma discussãomuito- differente daquella, que terialogar se a decisão dos fundadores ti-vesse' sido lavrada de accordo com oespirito que a ditou.

Sob esse aspecto é que o conselhode fundadores ventilará, amanhã, o

i importante assumpto.TTTTrnTTTIIIIIIIIIIIimilllllllJJ

O Vasco da Gama pediuo cumprimento da deci-são que os fundadorestomaram, em março, so-

bre, o Syrio Libanez

ÍhSinP7ll Arnanífaiâ .1iyüiSyl- ! Um plano de 20 mil bilhetes |da: - |

1 ÜTCSSÍH ff-lPPflS Euecisão, I LÜlSuh ilÜLÍIÜL I

Ricardo PernambucoAs Importantes partidas de tennis

que o Fluminense promove dentro depoucos dias, têm dispertado enormeinteresse nos círculos do aristocráticosport. ¦..'. .¦",'¦.

Verdadeiros "azes" do sport da ra-quette, vão se empenhar em diversaspartidas que, pelas forças em jogo, se-rão renhidas e enthusiasticas.

Sertori e Bonzi, nomes reconhecidoscomo de mestre, se vão defrontar comPernambuco, o melhor "tennisman" doBrasil, um dos melhores da Americado Sul, Rangel e outros. ',. rtC

O programma organizado, que damosabaixo, está excellente e proporciona-rá tardes de grandes emoções e de finadistinção. . -

O Fluminense F. C. organizou o se-guinte programma para os jogos inter-nacionaes de tennis, nos quaes os nos-sos amadores vão se medir com çs for-tes tennistas Emmanuel Sertori e L.Bonzi, da Federação Italiana de Ten-nis

Dia 6, sabbado — "Simples"1° jogo, ás 16 horas — Sertori-Bonzi

(italiano) x Cesarino Rangel (flumi-"T^jogo,

ás 16 1|2 horas — LeonardBonzi x Ricardo Pernambuco. .Dia 7, domingo — Duplas de cavalnei-

ros e duplas mixtas1° iogo, ás 16 horas — Sertorio-Bonzl

x R. Pernambuco-R. R. Miranda.2» jogo, ás 17 1|2 horas — Duplas-

mixtas - Sra. Florence .Jeixeira-E.Sertori x srta. Maria Corrêa do Lago-r. Pernambuco. «,ci„,„w

,Dia 8, segunda-feira — "Simples

1° jogo, ás 15 horas - L. Donzi x C.R2»fo1go,

ás 16 1|2 horas - E. Serto-ri x R. Pernambuco. I

Fluminense FootballClub

PHEMIO MAIOR

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Distribue 2176 prêmios, nototal de 240 contos

EM 20 DO CORRENTENATAL

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Por 435000O BILHETE INTEIRO

Em- officio dirigido á commissãoexecutiva da Amea, o Vasco da Ga-ma, "allègando sua qualidade de fun-dador, pede que seja dado cumpri-

'iiimiiiiirmumiiiiiiinunrmifiiniiiiiiiifaz parte, tomada em março desteanno, que concedeu-ao Syrio Libanezo prazo de seis mezes para apre-sentação de terreno de sua proprie-dade ou arrendamento a longo praso,sob pena de desligamento automa-tico, em caso de não cumprimentoda exigência.

O Vasco da Gama demonstra emseu' pedido que o Syrio Libanez in

JOGO FLUMINENSE F. CLUB xBOTAFOGO F. CLUB

AVISO

Realizando-se no próximo domingo,o encontro official de football entreeste club e o Botafogo Football Club,a directoria do Fluminense F. Club,avisa aos seus associados que o in-gresso se fará mediante a apresenta-ção da carteira de identidade e dotitulo de quitação relativo ao mez denovembro ou dezembro.

Os sócios têm o direito de trazerem sua companhia duas senhoras dafamilia, pagando as que excederemeste numero o preço de entrada fixa-do para as archibancadas. De accor-do com as disposições dos estatutos,é considerada familia do sócio para oeffeito de freqüência no club: mãe,esnosa„ filhas solteiras e irmãs sol-

A entrada para as cadeiras numera-das será feita pelo portão n. 2 da ruaÁlvaro Chaves, para as archibancadasnelos portões ns 5 e 7 e para as ce-raes nelos nortões ns. 4 e 6, estes darua Guanabara.

Os escoteiros só poderão comparecerao jogo devidamente iiniformi^Hos eos portões serão abertos ás 12,30 ho-ras.

Preços das entradas

Cadeiras numeradas.Archibancadas.. .. ,Geraes.. .. ao o¦ ••

1050004SO002$000

Cadeiras numeradasAs cadeiras numeradas encontram-

se á venda na Thesouraria do club. á

mérito' á'decisão do conselho de que cessão que lhe foi feita.cidiu na penalidade prevista na con-rua Álvaro Chaves: 41, das 9 horas da

manhã á 6 horas da tarde.

\-- ' • -

—;vnv .*—tt ¦-p™»jf-^_.'""'"rísy*,??!r _-..^.Vji-i-J^ll.i ~.l

TURF Diário Carioca — Sexta-feira, 5 de Dezembro de 1930 TURF

A revanche de Yulciin o Pons, no Itamaraty, está despertando uma justificável sensação em nossos meias turfistasmmnm illllillIllllllllllulllliMniUIlilirilllHlillIlllliliüUlUUlUlüILIlllülHiill) MiauulWlUlIlUlIUmmmillllllilMIlimMm^

A reunião dè domingo Jpróximo no Hippodro-

ju.iiii.iii ;j.i 111111111111

mo do ItamaratyLM PROGRAMMA OPTIMO COM

DOIS CLÁSSICOSO programma organizado pelo

Derby Club para a sua reunião dedomingo próximo em seu hiprjodròmoda rua Matta Machado foi organiza-do optimamente, delle fazendo partetíuas1 provas clássicas — o-GrandePrêmio "Dois de Agosto" o a 13"Prova "Criação Brasileira" — além demais-sete carreiras.

O Grande Prêmio, carreira principal,reuniu as inscripções confirmadas deGentleman, Dynamite, Ivon, Puritanoe Pôde Ser.

Qualquer desses cinco parelheirospôde se laurear na prova conimenio-rativa da inauguração do hippodromodo Itamaraty e, por isto mesmo,

'diífi-ícil ue torna prognosticar qual o ven-cedòr. .'. -

Se a distancia está dentro dos limi-tes de Dynamite e Ivon, dois parelhei-ros ligeiros, não devemos esquecer queGentleman e Puritano são possuído-res de grandes recursos e mesmo PodeSer não está de todo fora da car-reira.

Na Prova "Criação Brasileira" Ti-r.ioneiro. e Victoria. já vencedores,poifiarão com o esperançoso Pirajá emais Premente e Jundiá.

Das sete restantes carreiras é dignade menção o Prêmio "Dr. Frontin",ende teremos o reencontro de Vulcaine Pons, numa revanche que prometteser renhida e formidável.

Campo Grande, Middle West e onovo Duggafi completam o campo des-sa carreira, sendo que o nacional pelaprimeira vez vae ss encontrar comou estrangeiros da primeira turma.

Esta caieira de fundo tornará maisattraente o prcgramrria que o DerbyCiub organizou para domingo.

Taça "Condessa Paulode Frontin"

Com o resultado da ultima corridado Jockey Club, realizada em 30 riomez próximo passado, passou a ser asaguinte a classificação dos jornaesdiários concurrentes á "Taça Con-dessa Paulo de Frontin":

"Gazeta de Noticias. .. 166—271"Correio da Manhã".. 162—268"A Noite" 157—258"Rio Sportivo" 1/15—250"O Jornal".. .. ,v 148—243"A Pátria"..." .. 143—240"Jornal do Commercio" 143—240"Diário da Noite".. .. 149—239"A Batalha" 144—238

10 "Diário Carioca" .. .. 145—23211 "Vanguarda" 141—23012 "A Esquerda" 137—22513 "O Paiz". 137—22314 "O Globo" 133—22215 "Jornal do Brasil".. .. 138—2181U "Critica".. 135—21317 "A Noticia" 136—21513 "Diário de Noticias".. 83—130l'J "A- Ordem".. ... .. .. 78—13020 "O Sport" 36— 5421\ "Diaiio.'.?AllémãOi".. •..,.. 3W>15

Jockey Club PaulistanoPara a próxima reunião, do Jockey

Club de São Paulo., ficou, hontem, o-ganizaüo o seguinte programma:

lu pareô — "Initium" — l.üUO me-tros —.2:500| — Malachite, 53 kilos;Gávea, 53; Allelula, 55; Itaquá, 55.

2" pareô — "Progredior" — 1.60Ümetros — 2:500$ — Alegria, 53 kilos;Caminito, 53; Favella, 53; Clarita, 53;Carinhosa, 53.

3o pareô — " Experiência" — 1.000metros — 2:000$ i- Singapura,.55 lei-los; Xará; 48; Ablxlualah, 51; Ebbe, ò7;Organa, 53; Erish Pappy, 54; Lagrima,47; Errante, 55. " -

4o pareô ¦*- "Excelslor" — 1.700 me-tros — 2:0005 — Pelintra; 54 kilos;Taquary, 54; Cabiria, 5ü; Petale deRose, 50; Ciumenta, 51.

5" pareô — "2" Eliminatória" —1.800 metros — Carinho, 55 kilos; Ca-rihhosa, 53; Vichy, 53; Ferrara, 53;Latií, 55; Venturoso, 55.

G" pareô — "Emulação" — 1.800 me-tros — 2:500$ — Guitarra, 56 kilos;Visconde, 52; Hiemal, 51; Iso, 53; Ra-vage, 57; Iro, 53; Jucá Tigre, 54; Ar-gos, 51.

7" pareô — "Combinação" — 1.800metros — 2:000$ — Kenia, 57 kilos;Servando, 52; Cardito, 54; Enitram, 51;Fragor, 50; Viday, 57.

8" pareô — "Mixto" — 1.650 metros— 2:000$ — Elsa, 51 kilos; Defensor.55; Ibar, 51; Excelsior, 52; Turf, 55;The Painter, 53; Beata, 57; Bellates-ta, 57.

Damos abaixo o programma completopara a .reunião de domingo próximo noHippodromo do Itamaraty já com as ros-poctlvas chaves e cotações que figuraramhontem na Bolsa Turfista.

1" pareô — "Criação Brasileira" — (13"prova) — 1.500, metroB — 5:000.$6 e l:00OS.

Ks. Cots.Pirajá ,

Premente:i Timoneiro ,

Victoria Jundiá

2" pareô — "Nacional"— 4:000$. e 8003000. . .

5o parco — "Progresso" — 1.750 me-troa — 4:000$ e 80CSOOO.

53 5051 4053 2051 3053 60

1.G09 metros

¦/.Ks. Cots.

( Itablra 49 801 I Havana 51 80

( Tattersal 52 40(3 Perrier. .. .'. .... '49 50

4 | Áiscii 43 40( Pávuriá 47 80( Xiba 50 60

7 | Raposa ........ ¦ 49 80( Monarcha 53 30( IpÔ 49 70

4 110 Itari 43 80• (11 Valmonte 51 40

3" pàrêo — —"Cosmos" 1.G09 metros— 4:0005 e 0OOSOC0.

Chuck " Tea ServiceFunchal ..AzuladoBooão

Vulcania4o piu-eo — "Brasil" — 1.609 metros

•1:0003 e 800S000.

Ks.525150565251

Cots.50

1-1(2I(¦"

(3I(4 Vallombrosa(5 Valete .. ..I(6 Dante .. ,

-Tiririca .. .. .. ..Gaúcho, ex-Cavarad.

CaleptnoItaberá

Ks.5451

5451

4949

Cots2035

4050

6040

60

(1 Caruaru"I

(" Prazeres .(2 Josephus

!(" Thesouro(3 Sunára .

I(4 Tops .. .(ô Klato ..

(G Cartier6" pareô —

Ks.53

5052

5053

5255

51

Cote.35

3530

7060

5040

50

Nos doisMppodromos: Q^a^ando o Minisíe-©Trabalho

cariocas

'17 de Setembro" — 1.750Ks.5555525050

Cots.22802530E0

metros — 4:000$ o 8005000.

Itararé Sunstouc

Dou SoaresAvelroXaréo

7" paroo :— "G. Pr. Dois de Agosto" —1.800 metros.— 10:000$ e 2:O00S000.

..-'.-. ks. Cots.Gentleman 55 ' SÓDynamite - 50 40Ivon 55 30

Puritano 53 40Pôde Ser 55 50

B" pareô — "Dr. Frontin" — 2.400 me-tros — 5:0008 e 1:0003000.

Campo GrandeVulcain ..

, PonsMiddle West

Duggan .- ..9" pareô — "Derby Club".— 1.609 me-

tros — 4:000$000 e 800SO0Ü.

Ks.5256585050

Cots.5025406035

1—1 Neptuno ..2—2 Sim Senhor3—3 Urubu' .. ..4—4 Prestigioso ;

(5 Ubá .. ... .5 I

(6 Famoso ,.

Ks.5153505150

48

Cots.3050304050

50

mfnHiiiiiiíiirnnTmnmnTTiTniiiinTiiiiríiTninrninTnTínT innríTTrmGrande Prêmio Dois de

AgostoOS MELHORES TEMPOS OBTIDOS

NA DISTANCIA DE 1.600 ME-TROS

Em 1931 — ASPIRINA — Tempolia 3i5.

Em 1918 — ÍBIS — Tempo: 114.Em' 1919 — MAGESTADE — Tem-

po: 114.Em 1920 — BAYONETA — Tempo:

li3"-Em 1929 — D. JOÃO — Tempo:

115 315.Em 1923 — NEUROSIS — Tempo:

110.Em 1928 — EGIPAN — Tempo: 11Ge 415.Em 1929 — BRUCE — Tempo: 117.Em 1932 — JVIINORU' — Tempo: 118.

Em 1925 — PECCADOR — Tempo:118.

Em 1927 — MARANGUAFE e CA-DUM — empatados — Tempo: 121 4,5

O record dos 1.800 metros pertencea Mostrador, que em 28 de outubro de1928; marcou 112-2p' para aquella dis-tancia. •:"'..'...

Alberto Feijó, vae aSão Paulo

Estando alistados para a reunião dedomingo próximo, no prado da Moócaos parelheiros, Carinhosa, Ciumenta,Carinho e'Cardito, do ardoroso turf-man Constantiuo P. Coelho, é quasicerto que o jockey A. Feijó, se trans-porte no próximo sabbado, para aPauUcóa, com o fim de dirigir aquel-les animaes.

Na bolsa turfistaO desanimo invadiu, hontem, o mer-

cado turfista.Os agentes trocavam pernas, conver-

savam e até á noitinha não lhes ap-pareceu um só ponto que, ao menos,solicitasse um augmentosinho em qual-quer taxa dos parelheiros alistados.

Até parece o reflexo do momento deaperturas.

A disputa das provas of-ficiaes njs Estados

A commissão Central dos Criadoersjá tem conhecimento dos parelheirosalistados nas taças dc: Produetos eNacional, a serem disputadas em ai-guns Estados do nosso território.

E' assim que. no Paraná, estão alis-tados para a Taça de Produetos, Ve-ritas e Vaidade, do sr. Carlos DietzchEderle e Eparade, do sr. Pedro Gusso,e. finalmente Fiava, do sr. EuridesCunha..

Na Taça "Nacional", foram Inseri-ptos: Lothus, Chromo, Riachuelo, TJr-ca. Reducto, Delva, Clarim, Escoteiroe Ecloud, ex Firpo.

Em Pernambuco:A Taça "Nacional" reuniu: Jucu-

man, Pitanga, Miss Lucas, Megahó,Boa Viagem, Tarjtiara e- Utinga II.

Para tratar das quês-

agrárioUM AUXILIAR TECHNICO NO GA-

BINETE DA AGRICULTURAAo seu collega da pasta da Educa-

ção e Saúde Publica, o ministro daAgricultura requisitou, para servir jun-to ao seu gabinete, como auxiliar te-chnico. das questões de saneamentoaguario. o dr. Lafayette de Freitas,antigo director do Saneamento Rural.

PARELHEIROS COLLOCADOSEM 193C

(De Messedaglla,. especial para o "DiárioCarioca")

Relaçfío dos parelheiros que Já alcan-çaram vlctorlas e outras collocações, estep.uno, nes dois hippodromos desta capitale levantaram, em prêmios, mais de 10:0O0SC0O, de abril a 23 do corrente, ln-cluslve:

Parelheiros Prêmios

Agenda. 3v. Is, 2t 16:1G0SAracaju', 3v, 5s. lt. .. '.. .. 21:6008Avelro, 4v. 4s, 6t 19:680SAndes. 3v. 3s. lt 12:900SBidu'. 5v. ls 21:3008Blue Star, 2v. 5s, 3t 20:3008Brincador. 3V, ls, 2t. 1 q. .. lb':600sCarinho, lv. 4s, St 16:7i!0SCarinhosa, lv, 5s. 4t 10:700SCovoriel .Eugênio. 2v, 3s, lq.

(H. B.) 32:30OSCaruaru', 4v, 4s, lt 19:180$Caleplno. 2v. 4s, 2t 11:360$Cartier. 2v, ls, 3t 11:280$Gavarádossl, 3v, 5s, 3t 16:240$Campo Grande. 2v. 3s, 2t. .. 12:580SCascabellto. lv. lt 10:600SCanchero, 3v.ls.lt 12-.880SDuggan. 5v. 6s, 2t 70:885SDynamite, 4v. 4s. 5t, lq .. .. 20:500SD. Soares. 6v. 5s. 5t 38:240SD. João, 2v. lq 10:200SEbro. 3v. 5s, 7t .. 16:560$Enigma, 3v, lt 14:00OSFlutter, 2v, lt. 2q 18:500$Gentleman. Rv, 4s, 9t- 35:980SGravata, 3v, ls, 2t, lq .. 13:160$Hindu'. 2V. 3s, 2t 10:560$Ivon, Gv, ls. lt 27;90OSItararé, 4v, 3s.- 2t 18:560SJosephus. 3v, ls, 3t 13:$060Juruá. 2v, 2s 12:000$Kiri, 2v, ls, lq 12:200$Lazreg, 3v. 2s, 2t 13:760$Leviathan. Cv. ls, lt , 95:600$Lombardo, 3v, 3s. 4t 14:7208Middle West. 2v, 2s, 6t. .. 13-010$Monarcha. 2v, 3s, 2t.' .. .. 10:560SMattarano. 3v. ls. 2t. 2q. .. 30:800$Neptuno, 3v, 2s. lt 13:100$Pons, 3v, lt. lq 36:750$Puritano, 9v. 4s. lt. 1 q. .. 39:880SPetulante, 2v, 7s 13:700SQueixume. lv, 4s. lt, lq .. .. 19:800$Rhondda. 4v. lv, 4t 39:330SRamuntcho, 2v, 3a. 5t 43:9008.Rod. Valentlno. 4v. 4s. lt, lq 76:250$F.oyal Car. lv, ls 12:000$Santarém, 4v. ls. lq. (H. B.) 122:8003Spahis, 3v. 3s, 3t. (H. B.) .. 14:840$Sunára, 4v, 2s, 2t 16:160$Sei Lá, 2v, 3s. 3t 10:640$Therezina, 3v, lt, (H. B.) 30:500$Tuyuty, 2v. 5s, 2t 13:580$Urgente, 5v, ls, 8t, 2q. .. 21:830$Uberaba, 3v, 5s. (H. B.) .. 24:200$Urubu', 3v, 2t 12:160SUmbu', 2v, 2s. 4t 10:3405Uraca, 2v, 3s, 4t 10:720SUrsel, 2v. 3s 10:040$Uiriri.' 4v." 5s, 2t'. 20:060$Ubrim, 3v. 2s, lt 12:080$Ultraje, 4v,'s 111:000SUfano. 2v, 3s, lt, 61:125$Umbá, 4v, lq (H. B.) .. .. 22:400$Ullses, 4v, lt. lq 17:600$Valois, 2v, ls, 2t, lq 13:7403Verdun, 2v', 3s, Jt. (H. B.) .. 10:766$Véveyi 3v, ls., (H. B ) .. .. 29:000,$Vendome. 3v, 3s.'(H. B.) .. 65:068$Vlchy^3\V. 3&-l%r. $<* ..<-.. 30:250$vaií&nbrosa, -2V,'*4sfâ2ls. ,'.-{. o -H:360SVemis. 2v. Í8,'lq. (H. B.) 11:300$

'Viola Dana. 2v, 3s, lt 10:4S0$Velasqxiez, 3v, 2s, 2t,- 2q .... 23:640SValence, 2v,-2s, 2t 14:7503Wéston, 5v, 3s, 3t 22:560$X. Raia.. .4V, 3s, 2t 18.560$Xiba, 3v 12:0(IQ$

Zeppelin, 7v, 4s, 2t. .... .. 35:460$

MESSEDAGLIA

TnnnittmíitititnniTnirni irnimin i m \ i

O DECRETO DE CRIAÇÃO DA SE-CRETARIA DE ESTADO DEVERA'

SER ASSIGNADO' DENTRO DEALGUMAS HORAS

A commissão encarregada pelo ml-nistro Collor para proceder á organi-zação do Ministério do Trabalho con-tiriua se reunindo diariamente.

Hontem ficaram concluir.'. 3 os estu-dos em torno da constituição da Se-cretaria de Estado, cujo decreto decriação deverá ser àgjsighfiçõ pelo che-fe do Governo Provisório, dentro dealgumas horas.

Soubemos que a referida commls-são, .que submetteu, hontem mesmo,á apreciação do ministro, o resulta-do dos seus trabalhos até agora, estáadoptando o critério de reducçâo de20 "|" na verba global das repartiçõesannexadas, ao novo ministério, comomedida tíe economia1.

1UIU1IUUUI1UUIU1111I11U1Í1UJ

INDICADORPROFISSIONAL

G0NN0RRHÉAIMPOTÊNCIA

Cancros duros c mollçsEstreitamento da Urelhra

Tratamento rápido e modernoDR. ÁLVARO MOUT1NHOBuenos Aires. 77-4." - 3 ás 19 hs.

iimii-ium IU1U1ÍU1U!

Àggressão a facaO motorista William Grox, escossez.

de 27 annos, hontem, quando passavapelo Cães do Porto, foi aggredido eferido a faca por um desconhecido, decor preta.

A victima que ficou ferida nas cos-tas, foi soecorrida pela Assistência cinternada no Hospital de PromptoSoecorro.

A policia do 2." districto soube dofacto.

DERBY-CLUB

Jockey Club de S. PauloRESOLUÇÕES DA DIRECTORIAAnte-hontem, a directoria do Jo-

ckey Club de São Paulo tomou as so-gulntes deíiborações:.

Suspender até 31 do corrente oaprendia Plinio Mendes, piloto de Ne-huen, por infracção do paragrapho 2",do art. 121 do Código de Corridas;

Suspender até 31 do corrente o jo-ckey P. Bicrnazcky, piloto de Vldayna corrida de 23 de novembro ultimo,por infracção do paragrapho 4o, do ar-tigo 121 do Código;

Multar em 50$ os entraineurs Ale-xandre Mariano, Gaston Gaviot, JoséMartins, Manoel Branco e GuilhermeFernandez.

PROGRAMMA FAP.A A 19» CORRIDA A REALIZAR-SEDE 1930

GRANDE PRÊMIO DOIS DE AGOSl'0 —1 SOO METROS2:0005, • e 50OÇ00O.

EM 7 DE DEZEMBHO

— PKEMIOS: 10:000?,

1" pareô — CRIAÇÃO BRASILEIRA —(J3il prova) — 1.500 metros — Prêmios:5:000$. 1:000$ e 2503000 — Animaes nacio-naes de 3 annoa (Tabeliã).

KUos

PlraJa ..PrementeTimoneiroVictoria. ..Jundiá ..

5351535152

2o pareô — NACIONAL — 1.609 metros— Prêmios: 4:000$ e 8003000 — Animaesnacionaes — Pesos especiaes, com descar-"a para aprendizes. - Kllos

.. .0 49

Um sério concurrenteao Grande Prêmio 2 de

AgostoCausou estranheza, hontem, p2lá

madrugada, nó Hipdoõromo Brasileiro,por oceasião dos exercícios, a presen-ça de um vulto esguio, mettido em umcapote capaz de affróntâr o-frio maisintenso. , .,¦

A despeito da chuva que batia,o estranho personagem não se intinn-dou e foi assistir a um forte exerci-cio de um parelheiro.

1,020 que a claridade se fazia an-nunciar, approximamo-nos do Interne-rario coruja e pudemos reconhecer apersonalidade do despachante adua-neiro — o Freitas — mais conhecidopelo "Freitas do Pocitos". ¦

O parelheiro em questão era o "Pu-

ritmo", também dc propriedade da-quelle turfman.

Corria á boca pequena que o tilnode Supremacia havia coberto os 1.880metros dü uma volta fechada em1'2'*"a

despeito de apresentar-se àffron-tado. após esse exercício, o filho aeMojlnete demonstreu óptünas condi-çôCS.

( 1 Itabira ..| " Havana .( 2 Tattersal

( 3 Perricr ..| 4 Aisca ..( ü Pavuna .•

( 6 Xiba ...| 7 Raposa ..( 8 Monarcha

( 9 Ipê .. ..|10 Itun ..(11 Valmonte

51524048475049534948

- 51

5» pareô — PROGRESSO — 1.750 me-tros — Prêmios: 4:0.00$ o 8OOS00O — Aui-maas nacionaes — Pesos especiaes.

Kllos(1 Caruaru' 53

1 |(" Prazeres .. 50(2 Josephus 52

2' I(" Thesouro .« 50(3 Sunára 53I(4 Tops ..(5 Hlate .I(6 Cartier

5255

51

3» pareô — COSMOS — 1.609 metros— Prêmios: 4:000$ e 8ü0$0f)0 — Animaesestrangeiros — Pesos especiaes, com des-carga para aprendizes.

KUos

6o pareô 17 DE SETEMBRO — 1.750metros — Prêmios: 4:000$. e 8003000 —Animaes üe qualquer pala — Pesos espe-ciae3.

KilosItararé 4. •• 55Sunstone 55

Don Soares 52Avelro .. 50Xaréo 50

NA FLORESTAMARICÁS.

Então, uma centena está no papo.Cuidado com os "voadores".

TUA ZINHA.

908 — 705 513 816

"5 J»"à(i»ii^¦

509 — 312 745 246

I SUE AZAR I

3891

Chuck ... .Tea ServiceFunchalAzulado

": BocáoVulcania

525i50565251

4o parco — BRASIL — 1.609 metros.— Prêmios: 4:0J0$ e SOÜ300U — Animaesnaciomes — Pesos especiaes, com cies-carsa para aprendizes.

Kllos' 54sa o» oo mo1—1 Tiririca

(2 Gaúcho, e::-Cavaradossl2 í

l" Caleplno .. .. .. .. .,

(3 Ilaberá .. „„ .. .. ..

7° pareô — GRANDE PRÊMIO DOIS DEAGOSTO — 1.800 metros: 10:000$,. 2:000$e 5O0S00O — Animaes de qualquer paiz(Tabeliã).

KUos1 Gentleman .. .. .. 4. .... .. 55Z Dynamite 50

Ivon .. .. 55Puritano .. .... .. •• .. '531'ódc Ser .. .. 55

8" pareô — D. FRONTIN — 2.400 me-tros Prêmios: 5:000$ e 1:0008000 —Animaes dc qualquer pala — Pesos c:-pccle.es. .

CANJA DO DLi:

3.6-5-2-1Inverter em centenas

RESULTADO DE HONTEM3624 — CABRA5114 — BORBOLETA8419 — CACHORRO0699 — VACCA4764 —¦ LEÃO

M. 620 — R. 513 — S. 24.

C:impo OrandoVulcain .. ..

PonsMiddle West ..Duggan .. ..

KUos5256535050

mmimim

Pequenos

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HOJE TERÇA-FEIRA

(4 VsUlomurc(5 Valeto .,

4 !iG Dante

51

5451

4949

52

9" pareô — DSRBY CLUB — 1.609metros — Prêmios: 4:000S o 80OS0O0 —Animaes nacionaes — Peaos especlaea.

Kilos1—1 Neptuno ..2—2 . &m Senhor3—3 Urubu' ..4—4 PrestigiGiiO .

(5 Ubá .. ..

(6 Fuuiosó

ilÍC505150

48

Loteria Nossa SenhoraApparecida

Sabe-se por telegramniaExtracção em 3 de dezembro de 1930

8.836 —Rio.. 20:000500010.320 — São Paulo .. .. 3:000S00014.985 — Rio 1:00050007.813 — Minas.. .... .. 1:000$000

18.776 — Rio 500S00016.469 — Matto Grosso .. 500S000

O 1' pareô será iniciado á 1 liora da tarde. — A. dei Castillo, 2u secretario.

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EPILEPSIACENTENAS DE EPILÉPTICOS COMPLETAMENTE RESTABELECI-

DOS DE TODAS MANIFESTAÇÕES DA EPILEPSIA COM O USODO MILAGROSO

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formula do grande sábio rumaico dr. David Barasch.Grande numero de cartas são recebidas diariamente de todointerior do Brasil attestando a efficiencia deste maravilhoso

medicamento *A epilepsia ou comnrumente — gota coral — tem sido uma dasterríveis moléstias merecedoras das attenções da sciencia medica de to-dos cs tempos. Hoje, porém, este mal está sensivelmente ailenuado e asua cura obtem-se com regular facilidade, graças ao apparscimento

do ANTIELILEPTICO BARASCH. o especifico, por excellencia, no tra-tamente da epilepsia, seja inicial, seja essencial ou chronica.Como uma confirmação do que acima está dilo, leia-ss o attestadomira, do illustre clinico Dr. Aramis Lopes, medico da Associação dosEmpregados no Commercio do Ri» de Janeiro:"Deante dos surprchencícntes resultados que tenho obtido em do-entes reconhecidamente epilépticos, posso affirmar que, entre os seussimilares, o ANTI1EPILEPTICO BARASCH é, incontestav,)mente, uma ¦preparação de real valor na cura da epilepsia. — Rio, 5 dc iiilho dc X1929. — (a.) DR. ARAMIS LOPES." X

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NOTAS SOCIAES - MODAS Diário Carioca — Sexta-feira, 5 de Dezembro de 1930 THEATRO

VIDA MUNDANAANNIVERSARIOS

ATM©Fazem annos hoje:As senhoras: Eugenia Lamego, es-

posa do coronel Torquato Lamego,commerciante nesta praça; CustoetiGVirgínia de Andrade, esposa do sr. Ar-iií.ído Francisco de Andrade; BeilinnaPaiva, esposa do tenente Adolpho Pai-va, e Julieta Machado, esposa do sr.Altamiro José Machado, funecionariopublico municipal.

As senhorinhas: Esther Garcez. fl-lha do sr. Olavo Meira de A. Garcez;Stephania Doria Franco, filha do dr.José Augusto Rodrigues Franco, e He-lcna Pinto da Cruz, filha do sr. JoãoJosé P. da Cruz.

Os senhores: Murillo Beirão, com-merciante nesta capital; Alfredo Oya-rany, industrial; Tasso Corrêa, advo-gado em nosso foro; Hermeneglldo dcAndrade, pharmaceutico chimico, eEduardo Neiva, funecionario publico.NASCIMENTO

Acha-se em festas o lar do sr. Mariodc Carvalho e de sua esposa d. ElviraPontes Carvalho, com o nascimento deum menino, que se chamará Newton.

— Muria Cecília é o nome da lntereí-sante menina que veiu enriquecer o lardo dr. Ribeiro Cavalcanti e de sua es-posa d. Maria Amélia O Rego R. C't-valcanti.NOIVADOS

Estão noivos: a senhorinha AdsllaPinheiro, filha do sr. Ricardo Pinheiroe o sr. Gilberto Pimentel cia Cruz, donosso alto commercio.BAPTIZADOS

Baptizou-se, hontem, na egreja doIinmaculado Coração de Maria, o me-nino Walter, filho do dr. FernandoLisboa Coutinho e d. Almerlnda Cou-ti nho. Foram padrinhos o menino JoséDrummond e a senhorinha RachelDrummond, professora municipal.HORA DE ARTE

Realiza-se, amanhã, no InstitutoNacional de Musica, uma attrahenteHora de Arte, sob o patrocínio de Re-nato Murce e promovida psla directo-ria da Caixa Escolar Francisco Cabrl-ta. em beneficio dos pobres do 7o dis-tricto.FESTAS

Em commemoração á passagem do35" anniversario de fundação da Sul-America, o Club Recreativo Salic reail-za uma soirée dansante, amanhã, sab-bado, nos salões da Associação dos Em-pregados no Commercio.VIAJANTES

São esperados, hoje, pelo "Cap Arco-na", o sr. Manoel Corrêa Dias Garcia,sócio da firma desta praça, Dias Gar-cia & O. e sua exma. esposa, d. BilaFreitas Ortiz Dias Garcia, que ha seismezes, pelo mesmo vapor, embarcarampara a Europa, em viagem de nupclas.ALMOÇOS

Os médicos assistentes da Maternl-dade da Santa Casa da Misericórdia,os almnos e amigos do dr. Lincoln deAraújo, chefe desse departamento, of-ferecém-lhe um almoço no TouristBar, ás 13 horas do dia 7 do corrente.

— O almoço de cordialidade que ocommandante è officiaes da 1* compa-nhia de estabelecimentos oíferecem aosprimeiros tenentes amnistiados, recen-temente incluídos na msma companhia,foi transferido, por motivo de forçamaior, para o dia 8 do corrente (se-gunda-feira).RECEPÇÕES

O dr. Phocion Serpa, membro daAcademia Carioca de Letras, e secreta-rio geral da Saude Publica, no próximodia 8, ás 17 horas, em sua residencl!4!do Andarahy, receberá os seus confra-dss daquelia Academia. Para essa re-cepção. já se acha organizado exceilen-te programma literário, em que se fa-rão ouvir os srs. Othon Costa, Luis4Martins, Victor Alves, Assis Memória.Henrique Orcluoli e Maria Sabina.AGRADECIMENTO

Manoel Ribeiro do Prado agradeceao pessoal do Electro Bali e á geren-cia da mesma casa de diversões, amaneira caridosa e amiga como con-tribuiram para o enterro do seu fi-lhiriho Ubirajara.

Roulien e sua "Noite deadeus", no Imperial, em

NictheroyO publico de Nictheroy espera an-

siosamente a noite de segunda-feirapróxima, quando Roulien faz suasdespedidas, por ter de seguir para aAmerica do Norte.

Queridissimo na vizinha cidade,como em toda a parte, o principe denossos galãs deixou ali saudades im-mensas. tendo sido triumphal sua tem-porá da no Cine Theatro Imperial,onde por slgnal, existe uma placacommeinorativa de sua passagem.

E' no Imperial que se effectuará abrilhante homenagem a Roulien, pa-trocinada por distinetas senhoras esenhorinhas da sociedade da vizinhacidade.

Raul Roulien se apresentará em va-rias de suas lindíssimas criações, ten-do também a collaboração de figurasbrilhantes da elite de Nictheroy comoo dr. Walfrido Faria e senhorinhasYvonne Peixoto, Yolanda Peixoto,Sylvia Mello."A pensão de D. Brigi-da", próximo cartaz daCompanhia de Sainetes

o sÍu~elencoCom a próxima renovação do car-

taz do São José, o publico dessa mo-dernizada casa de espectaculos daempresa Paschoal Segreto vae applau-dir mais uma peça interessantíssima."A Pensão de D. Brigida" é o ti-tulo do novo sainete, um sainete degargalhadas como se annuncia e comodeve ser consagrado e mais uma se-quencia de brilhantes representações.

De autoria do escriptor Romeu deAvellar, "A Pensão de D. Brigida"agradará pelo seu feitio burlesco, comoos seus typos rigorosamente observa-dos nos nossos ambientes familiares.

A Companhia de Sainetes montarácom o seu habitual esmero a diverti-dissima peça, cujos primeiros papeisestarão a cargo dos queridos artistasManoel Durães, ismenia dos Santos,Amalia Capltani, Conchita de Mo-raes'-.

Em scena actualmenté permanece osuecesso da esplendida peça cômica deAbbadie Faria Rosa — "Sangue deGaúcho", em que tanto se distinguemChaves Filho, além de toda a Com-panhia de Sainetes.

Foi marcada a estréa daCompanhia Lydia

CamposA companhia de revistas e "feerie"

que a festejada actriz Lydia Camposorganizou para trabalhar no theatroCasino, na esplanada do Passeio Pu-blico, estreará sabbado, 13 do corren-te, com uma revista que Olegario Ma-riano e Luiz Peixoto acabam de es-crever especialmente para essa com-panhia. O elenco é dos melhores."Arvore de Natal" é o titulo da re-vista de estréa.

Lydia Campos, "Rainha do Tan-go", além de directora será "estrel-Ia" do conjunto, do qual fazem parte:Augusto Annibal, popular cômico;Olavo de Barros, correcto actor e di-rector de scena; Zúlmira de OliveiraLima, galante figura que acaba deingressar no theatro com as melhorespromessas; Ricardo Nemanofí, dire-ctor de bailes; Oeser Valery, primeirabailraina; Norma Bruno e HerminiaReis; dois elementos de valor e Ru-bens de Lorena, applaudido "chanso-nie"; do corpo dè baile fazem partedoze graciosas raparigas e seis"boyos". Os scenarios da peça deestréa, são todos novos e de apuradogosto artistico.

A festa de arte no Thea-tro João Caetano

O RECITAL DE DANSA DEMAR_LA GREMO

A' noite de onze deste mez r<:ali-zar-se-á, no theatro João Caetano, orecital de dansa patrocinado pelo'Globo" e a "Cruzada Feminina doBrasil Novo", que a /celebre bailarinapoloneza Maryla Gremo offeiece emhomenagem á Madame Getulio Vai,-gas, A bella artista fez o ges<,o dedestinar- cincoenta por cento da revi-da liquida do espectaculo ao resgate,da divida externa do Brasil. A festapromette ser muito brilhante, pois setrata de uma artista de grand;: va-lor que conquistou muitos applaurosno mesmo theatro, assim como notheatro Municipal, e que sempreapresenta-se ao publico com um pro-gramma escolhido e do nivel oit..-mente artistico. Por esta vez MarylaGremo' dansará sob a musica dos°randes compositores como Ghopin,Grieg, Brahms, Rimsky-Koisakoff,etc. Acompanharão as dansas ao pia-no a talentosa pianista e genitora daartista senhora Dora Gremo e o vio-linista patricio e não menos talento-so sr. Oscar Borgerth.

NO MUNDO ESPIRITAQUEM E' DEUS? gresso buscaria a Inutilidade e

(Especial para o DIARiO CARIOCA) .evoluiria para o nada. Isto é a;'Assciencias decorrem do cerebro e ¦ do coração. Muitos ho-mens pensam que a sciencia é ofruto do cérebro e põem de parteo coração. Não! O coração san-cciona aquillo qus o cérebro pro-pôe. Numa sciencia nova. a san

*idour-do, porque tudo quanto é não podtdeixar de ser. Ou se perderia algona natureza. Existindo a perfeiçãopara que tudo evolue, certamente ellaé a mais forte, potente, sabia e ln-telligente das coisas, porque, mesmoas coisas sabias e intelligentes para

cçáo do coração é feita cie am-,ella evoluem,bos; e o amor, que ha de domi- "Como as coisas mais fracas depen-nar, sempre, os corações benijd?m sempre das mais fortes, e as ln-formados, o primeiro sentimento j feriores das superiores, aquillo quedo Homem, esse torna a scien-cia divina ou terrena, torna asciencia pura ou profana; e oque faz a selecção da verdade edo erro, dentro em nós; é~ o re-pressntante mais directo da di-vindade."

'"Deus é"o'espirito da Sciencia.

assim como o Espirito e Deus üamatéria." — Antônio de Aquino.

"Quaesquer que sejam nossas opi-niões ou crenças philosophlcas, é, noentanto, certo. qiK não se pode ad-mittir o Deus que a Egreja adora ecuja religião pretende revelar-lhe acondueta, as ordens e as qualidades.Se é ser-se atheu não se ter qualqueridéa da divindade, a theologia chris-tã (de Roma) pôde vangloriar-se de

O espectaculo despertou grande in- enslnar 0 athelsmo" (Abbé Jules Cia-teresse, como se pode julgar do gran-de numero das localidades já reservadas.

Estréa de nova actriz,no Eldorado

Segunda-feira próxima, com aõpri-meiras representações no Cine-rr.ea-tro Eldorado do sainete "Os miliiursdo Azevedo", original de M. Saraiva,estréa na companhia dirigida p ioartista Attilà de Moraes, a apreciadaactriz Rosalia Pombo.

Amanhã, e domingo, noRepublica

Amanhã e domingo, no theatro Re-publica, os músicos e cantores queconstituem o Centro Artistico Rsáio-nal e os artistas do theatro que foi-màm a companhia theatral do "Cen-

tro", e ainda outros cultores do ge-nero do "folk-lore", realizarão em es-pectaculos completos, dois probram-mas sertanejos, com a inclusão de"cortinas" cômicas, aneedotas caim-ras. sólols de violão, flauta, "hanno-nium". etc. . .-..

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repetem.não se

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0 SR. BÉRGAMINIFÂZ JUSTIÇA

—j>

O DR. LUIZ NOGUEIRA VENCEUAFINAL !

Não ha quem ignore a guerra soffri-da pelo funecionario de Fazenda M.u-nicipal, dr. Luiz Nogueira, nas admi-nistrações passadas.

O sr. Qeremarló Dantas moveu-lheperseguição continua durante os oitoannos em que foi director de Fazenda.

E cada vez que o dr. Nogueira recla-mava qualquer coisa, soffria dois cas-tigos: o indeferimento e a suspensão docargo por alguns dias, com perda totalde vencimentos, pelo "crime'.' de dizeras verdades, nas petições,

O resultado desse regimen de bar-baria administrativa é que a fome che-gou a bater no lar do dr. Nogueira, aponto de sua esposa accionar o Monte-pio contra o abuso administrativo deser seu marido privado de vencimentose prohibido até de assignar a folha depagamento !

Chegando agora a aurora redempto-ra, o dr. Luiz Nogueira requereu ao dr.Adolpho Bérgamini o cancellamcntorias penas que lhe foram impostas noregimen do despotismo.

E o illustre interventor deferiu, hon-tem, tão justo pedido, como já haviafeito o mesmo com relação ao sr. Moa-cyr de Noronha Santos, outra victimada situação deposta. .

O dr. Luiz Nogueira íoi, hontem,muito cumprimentado pelo acto justi-ceiro do interventor municipal.

IRRADIAÇÕES DE HOJF12 hs. — Hora Certa. Jornal de

Meio Dia. Supplemento musical ateás 13 horas. ; ,

16 hs 55 m. — Transmissão em ra-diotelegi-aphia do programma a serexecutado amanhã no Studio da Ra-dio Sociedade do Rio de Janeiro.

17 hs. — Hora Certa. Jornal daTarde. Supplemento musical.

17 hs. 15 m. — Previsão do Tem-po. Continuação do Supplemento mu-sical. , .

19 hs. — Hora Certa. Jornal daNoite. Supplemento musical. Ciscos.

20 hs. 50 m. — Progiamina espe-ciai de discos. , __

21 hs 15 m. — Ephemerides Sra-sileira do barão do Rio Branco. No-tas de sciencia, arte e literatura. Li-ção de Historia do Brasil pelo prof.dr. Marcos Baptista dos Santos. Con-certo da Radio Sociedade do Rio deJaneiro com o concurso do bario DeLucchi, Mario de Azevedo e Orcnes-tra da Radio Sociedade do Rio deJaneiro.

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raz)Mas, raciocinemos:A noção que se deve ter de Deus

é a de uma entidade essaicíalmeiHesabia, poderosa e perfeita, que estáem tudo e em toda parte. Omnisa-piente, omnlpopsnte. resumindo em simesma todos os attributos' da supre-ma perfeição; suprema bondade, «»-prema justiça, amor no máximo deseu esplendor divinizado. Deus ó aexpressão máxima do amor.

A omnisciencla corresponde á-¦ in-telligencla máxima; como encon-trai-a V

Ora, a sciencia não admitte quephenomeno natural algum se realizeseni uma lei que o regule e toda leiimplica uma intelligencla que a pre-side. Assim, se existe o infinitamen-te nequsno, existe uma lei que regulaessa existência e existe uma lntelll-gencia que preside essa lei. Mas oUniverso existe também. Logo. existeuma lei regulando essa existência eexiste uma intelligencia que a pre-side. ri ;Essa intelligencia abrange o Uni-verso inteiro, logo é infinita, é a ma-xima. é a suprema.'

E. como não pôde haver dois lnfi-nitos equivalentes, essa intelligencia éab-iluta: Deus!

Como não pórie haver dois absolu-tos, ella é a mais poderosa, é a maiorde todas as energias, logo, omnipo-tente.

Para que esteja em toda parte e¦em tudo, ha de, necessariamente, seretherea; essência etherea. em poten-ciai vibratória máximo, corresponden-te aquella energia intelligencia e om- |nlpotente.

•E, desde o momento em que asciencia admittiu o ether e deslnte-grou o átqmo; desde o momento emque se verificou que a força é o as-pecto' Mb^àlMfel?•'á''-1realiaàde--¦sensi-vel, a riiaríiifestação da propçia sub-stancia; qi;e inércia, massa, energiase eqüivalem ha perenne faculdadede mutua reversibilidade; desde o mo-mento em que as radiações dos cor-pos radiantes se foram manifestando,através de suas fantásticas velocida-des. na constante evolução da mate-ria para a luz; desde esse momento,pôde assegurar-se que — "a matériaquanto mais se diiuc, quanto mais sesubtiliza, mais poderosa é" —. Exem-olo característico está nos ralos ul-tra-íromma, descoberta da Ruther-ford, estudada por Millkan, cuja ve-locidadé é trss vezes superior á dosraios gamma e que atravessam fácil-mente, uma chapa de chumbo de trêsmetros de espessura,.

Ora, Se a matéria evolue para aluz; se essa evolução se verifica atra-vés de potenciaes vibratórios, que avão subtilizando; se, á proporção quea matéria se dilue, se vae tornandomais poderosa; para um potencial vi-bratorio máximo, ter-se-á a omnipo-tencia integrada na mais pura, namais perfeita de todas as luzes; nes-sa luz das luzes, nessa luz que nun-ca se apaga; luz tão poderosa ouechegou a ser a suprema energia in-telligente: Deus!

Aquelle potencial infinito 6 a pro-pria Vida; essa luz puríssima, — luz,porque não ha termo que melhor aexprima — é a Essência Divina, é asubstancia de tudo quanto existe,consciência humana; cujo único tem-terio; Deus é a suprema Verdade:— esssncia. substancia e vida de tu-do; Espirito do Universo inteiro, cujoúnico representante verdadeiro è aconscincia humana; cujo unlco tem-pio digno de seu amor infinito, é ocoração do homem, porque não cabeem templos de pedra.

Existe para ser amado e não paraser temido, porque, para que seja

Deus. não pôde revelar a minima im-perfeição: não pôde encolerlzar-se,não pôde vingar-se, não pôde. terpreferencias, não pode praticar injus-tiças.

Querer, pois, reconduzir alguém,obrigatoriamsnte, á crença em umDeus que está sempre encolerizado.que existe somente para o castigo epara a vingança, que considera im-pios oito nonos da totalidade da hu-manidade terrena, porque rejeitammystlficações, cujos representantes naterra nada fazem do que promettemem seu nome, é pretender continuara illudir a credulidade publica, é cri-me previsto no Código Penal.

está acima da força humana, por-que é perfeito, é também a razão doser da sua existência."De qualquer forma, p2la finalida-de, chegamos a gênesis. Porque uma¦=• outra são a mesma coisa — (ÂngeloFrafinelli)." — BARROS FOURN1ER.U E.-.filUTlSMO NO ESTRANGEIRO

ITÁLIA — Estudos psyeliicos em Ge-nova. — O sr. Heyward narra, na Li-çht. de 17 de maio, uma visita que fez.a convite do professor Cnstelip.ni, aoCirculo Espiritualista, de Genebra.

A Sociedade, diz elle, é unia dasmais florescentes da Itália; Nella exis-te um amplo '•ali''» —- \~"ira4 outropara sessões e uma notável blbUoíhe-oa, com obras em italiano, francez elnarlez.

6 professor Castellaiii, seu presi-dente advogado e jurista, é um hábilorador que muito tem feito pelas scien-cias psyehicas na Itália.

O conhecido professor Bozzano estámuito interessado pelos progressos daSociedade.

O professor Heyward fez ahi umaconferência a respeito do que elle esua mulher vu-am e tiveram occasiãode experimentar quando de sua via-4gem ao Canadá.

Estavam presentes VJ-rios msmbro.sdo circulo, entre os q:ia<?s o ii.m-quei'.C3ntur'one Scotto. o casal Rossl eKesly Hack.

batem-se com os medicamentos, osmorae., segundo o grande preceito doChristo: "Ama ao teu próximo como ati mesmo, fazendo-lhe o que deseja quete faça".

— Meu amigo tem feito isto ?Lachesis de 6?; Terebentina.de 3*. ai-

ternados d-3 2 em 2 horas, por 15 dias.Carbo Vegetal de 1". Use 2 pastilhas ásrefeições.

NOTAO consultório mediumnico foi cria-

do exclusivamente para attender apessoas verdadeiramente necessitadasde medicamentos para o corpo e con-selhos para o moral. Por isso pedimosaos consulentes não se dirigirem a es-ta secção, a não ser para esse fim.Também attendemos a todos que desie-jarem conhecer a doutrina dos espiri-tos, sobre os centros espiritas que de-vem freqüentar, indicando-lhes os maispróximos ás suas residências. Não da-remos respostas aos pedidos de cônsul-tas, que não tragam pseudonymo, quedeverá ser curto. Quando se tratar demais de uma pessoa da mesma casa,cada uma deverá ter um pseudonymo.

SESSÕES ESPIRITAS QUE SEREALIZARÃO HOJE

Federação Espirita Brasileira, ave-nida Passos, 48, sobrado, ás 19 1(2horas.

Sociedade Espirita Paz. rua José Vi-cente, 88, Andarahy, ás 20 horas .

Tenda Espirita de Caridade, rua dosInválidos, 178. ás 20 horas.

C. E. B. Francisco de Paula, ruaLruguayana, 132, sobrado, ás 20 horas.

C. E. Discípulos de Samuel, ruaD. Maria, 97, Aldeia Campista. ás 14horas.

C. E. Guia, Luz e Esperança, tra-vessa Navarro, 91, casa 16, ás 20 ho-ias.

Santo Agostinho, rua Luiz138, Villa Isabel, ás 20 ho-

C. EBarbosaras.

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"Se a gênesis não basta para, es-pontaneamente, trazer ao espirito cul-to uma noção clara de Deus, a fina-lidade tem que bastar, se não hou-ver no espirito que o procure o inte-resse de segunda intençào."Se a virtude humana, a caridade,a fé, são capazes de beneficiar e re-dimir, de amparar e confortar, outravirtude, acima da humana, outra fé,outra caridade, que não podem dei-xar de existir, porque taes attribu-tos não são perfeitos no homem, masse mostram em gráos difíerentes, evo-luindo, são capazes de operar um ei-feito multo mais puro e' proveitosodo que o que esses attributos produ-zem quando humanas. Se fôr perfel-ta a virtude, amplo e infinito é o seucirculo de acção."A bondade perfeita equilibra infi-nitamente os seus effeltos no Uni-verso. Tudo quanto estiver fora doalcance do homem pela evolução, deveexistir ao alcance dc alguém. E. por-que tudo se aperfeiçoa, deve existiruma finalidade de perfeição."Se nâo existisse, a escala do pro-

Inf.crPB-snnte ctmversSo. — A RevutSpirite n?rra. em seu numero de ju-lho, que um modesto empraçado doscorreios italianos. Peziardi, que só co-nhecia a lingua materna, escrevia, noemtanlo cm vários outros idiomas.

Uma 'arde -?_icheu elle s-rande fo-lha de p,vel com signaes que ninguémpodia interpretar.

Esta estranha -iscripta foi mostradaao professor Gorresio. celebre paleo-grapho. director da bibliotheca da Uni-vei-sidad'-.

Espantado, o professor '

perguntouquem hevia escripto aauella nnStia esp-ande foi sua surpresa quando lhefizerem conhecer o autor.

O sábio disse, então, ao seu visitan-te, egualmente surprebendido, que osGignaes, que pareciam incomprehensl-veís. eram a reproclr.cção exacta dumainscripção que, desde muitos annos.se conservava no Museu Archeolo.srico.

O professor Gorresio já havia, ten-tado muitas vezes, mas. ssmpre emvão, decifrar a inscripção sobre a pe-dra, bastante gasta pelo tempo.

A communicação espiritual orientouo professor, que poude então tradu-zir os signaes. Estes formavam umaprece de um chefe bárbaro, implo-rando a protecção divina pára suatribu'.

Em outra occasião, esse. antigo chefebárbaro se communicou. declarandoexacta a traducçáo-feita ._,.especifi-cando que a inscripção se fòrhara il-legivel por causa de um raio.

Tal facto converteu o rirôfessor.CONSULTÓRIO MEDIUMNICO

ARTHUSINHO — Meu amigo não haeffeito sem causa. Naturalmente tensnecessidade de passar por todos essesvexames, aliás, muito úteis para teuespirito se souberes aproveital-os. Osoccorro que pedes a Deus nor nosso ?intermédio, só Elle o pôde dar; lê to-das as noites um trecho pequeno doEvangelho segundo o espiritismo, oracom fervor e estamos certos, qué a tuafé te salvará. Para aliviar o sOffrimén-to de tua senhora, procura tira me-dium de tua confiança que l^ie appli-que passes fluidicos magnéticos, e da-lhe os seguintes medicamentos:

Valeriana da 3", Borrago de 5*, alter-nados de hora em hora. Reum Palm.de 3°. Use 6 gotas em meio calix comágua ao deitar.

REVOLUCIONARIA — Faça todobem que lhe fôr possível e ahi onde re-side tem muito onde o fazer, procure oAsylo Deus, Christo e Ca-cidade, offe-reça seus prestimo. que sãó relevantes'•obre todos os pontos do vista e rece-berá as bênçãos do céo. Para o corpouse o seguinte:

Cofea Cruda de 3*. Sfcrophantus de 3\alternadas de 2 em 2 horas, por 15 dias.

JOB — Faça um exame de conscien-cia e com facilidade encontrará a ra-zão de seu abatimento moral. Lembre-se de que Deus existe e que a seu ladoha muitos entes que soffrem, ore porelles e verá como seu moral se leven-tara. Para o estômago, tome:

Tinguaciba da 1", 4 gotas em meiocalix com água ás refeições.

SANTA — Plumb. Metal de 3a, RhuxTox. de 3*, alternados de 2 em 2 horas,por "15 dias.

LILI — Arsênico iodado de 3*. Bel-ladona de 5*. alternados de 2 em 2 ho-ias, por 15 dias.

CENTAURO — Procure freqüentarum Centro Espirita bem orientado.

Canabis Sat. de 3". Phosphorus de 3*.alternadas de 2 em 2 horas, por 15 dias.

LÁZARO — Camomilla de 5", RhuxTox. de 3», alternados de 2 cm 2 horas,por 15 dias.

FERREIRA — Ranunculos de 3S, Ve-ratrum Alb. de 3*. alternados de 2 em2 horas, por 15 dias. Evite o uso doálcool.

GUARARAPOS — Santonina de 6«,Coculos Ind. de 3* de 2 em 2 horas, ai-ternados por 15 dias.

FRENDINE — Cactus Grandf de 3»,Sassafraz de 5*, alternados de 2 em 2horas por 15 dias.

ETA' — Colocinthis de 3', HeparSulp. de 3", alternados de 2 em 2 horas,por 15 dias.

DUDU — Seu soffrimento é maismoral do que physlco, freqüente asterças e sextas-feiras as reuniões daFederação Espirita Brasileira e ficarácurado. Use os seguintes medlcamen-tos por 15 dias: Colocinthis de 3a,Bryonia Alb de 3\ alternados de 2 em2 horas.

CRENTE — Na sua edade não ha ne-cessidade de diagnostico, é uma ma-china completamente avariada, masque ainda pôde rodar muitos annos.

Lupulus de 3«, Kalmia Lati, de 3*,alternados de 2 em 2 horas, por 13 dias.Blonoinum de lâ. Use 6 gotas em meiocalix com água ao deitar.

FREIDOR — Syphilis hereditária,má funeção dos intestinos, Colchicumde 3a, Salamandra de 3a, alternados de2 em 2 horas, por 15 dias.

. Para o rosto appliquc uma soluçãode sublimado a 1 por 1000 (um pormil).

LUFANO — Os males physicos com-

rua20

rua

324,

Fé e Caridade, rua Sergipen. 132, ás 20 horas.

CE. Estudantes do Evangelho,Assis Carneiro,. 151, Piedade, áshoras.

C. E. Luz, Caridade e Amor.Coiina. 18, Estacio, ás 20 horas.

G. E. Gabriel, rua Voluntários,sobrado, ás 20 horas.

T. E. Trabalhadores da Seara, ruaCatumby, 11_, ás 20 horas.

G. E. Jesus. Maria. José. rua LinsVasconcellos, Ul, E. Novo, ás 20 ho-ias- ' , -.

C. E. Caridade Jesus, rua do Ou-vidor, 15, •." andar, ás 20 horas.

PARA SOCCORIIISR VIUVAS EORPHÃOS

A Assistência aos Necessitados daFederação Espirita Brasileira soecor-.re viúvos e orphãos com os obulosque recolhe. Coliaborae nesta obra deí. eternidade christã, inscrevendo-voscomo soclo ou levando o vosso dona-1V°T

H E O S O P H I ALOJA RENASCENÇA — (DA SOC

THEOSOP. NO BRASIL)As sessões desta Loja são publicas e

realizam-se as sextas-feiras, ás pitohoras da noite, na sua sede social —rua Assis Carneiro n. 21, Sobrado, Pie-dade.

I-rocurando realizar os idéaes Theo-sophicos, desenvolve em cada uma dassuas sessões um assumpto de máximolrtéresse para os que desejam sentir!,e compreender o plano Divino, nosseus mais'bellos *é coneoln-J-^s aspc-,1ctos e sobre tudo nelle collaborar.

Quem se interessar pelos estudostheosophicos, poderá além de frequen-tar as sessões da. Loja Renascença,que são públicas, fazer consultas porescripto sobre assumptos ou factoscorrelatlvo* as quaes serão respondi-das de muito boa vontade. — Ende-reco: — Conselho Director (7° mem-bvo). Rua Assis Carneiro n. 21, so-brado, Piedade.

APPR0X1MAÇÕESHISTÓRICAS

UMA CARTA AO "DIARIOCARIOCA"

De um leitor, que se assigna F. C.O, recebemos a seguinte carta:

"Sr. Redactor do DIARIO CARIO-CA — Muito grato ficarei pela publi-cação das Unhas abaixo:

"Macedo Soares, no artigo ds 21 docorrente, sob o titulo "Approximaçõeshistóricas", colloca, singela e despre-tenciosamente, nos seus termos devi-dos, a actual situação do paiz, emface da intromissão que vão tendo astenentes e capitães nos negócios pu-blicos.

Mostra o scintillante jornalista, empinceladas fortes, citando exemploscandentes, o erro palmar do Gover-no Provisório, deixando de sustar, como termino da luta armada pró-Revo-lmãc, a affoita actividade dos aga-loádos, na esphera civil.

Com effeito, os miiltares parecemde bom grado seu, trocar a vida realda caserna pela miragem fantasioudo "homem de Estado", que não pres-cinde de um complexo de conheci-mentos mui diversos dos mathcmati-cos applicados â lealistica.

O grande Juarez, figura esplendidade competente, intrépido soldado daRevolução, que conseguiu focalizar asympathia do povo que tanto ajudouna conquista do ideal commum, vae,insensivelmente, se deixando arrastarpelas correntes oligarchas que elletanto combateu.

Já vemos um Tavora no governo doCeará, outro na commissão de inque-rito do Ministério da Viação, outrocomo official de gabinete do titulardaquelle ministério, outro... chi Io sa?E a familia é grande!

A renuncia de logares na adminis-tração publica devia ser o primeiropasso dado para a regeneração doscostumes pelos parentes daquelles quese envolveram nos azares de uma lu-ta que tinha como um de seus obje-ctivos, vibrar um golpe decisivo nos"privilégios de familia".

O Exercito, que sempre mereceu aconfiança nacional, devia, cm seu pro-prlo seio, formar uma liga de forteopposiçâo aos camaradas que se dei-xam "elevar" pela ambiçr.i do Poder,em detrimento dos seus deveres desoldados da Pátria.

Do contrario — não nos illudamos— em futuro próximo, toda a collecti-vidade, attingida pela opiviüo do paiz,será malsinada e relegada a um pia-no secundário. Depois, 6 preciso con-siderar de perto, que du?* dúzias demiltares não têm o direito de gerarpara a sua classe inteira, uma opposi-ção oriunda da necessidade de se re-construir a ordem civil, neccsiariamen-te o padrão de gloria4 da conquistasecular da nacionalidade. — F. C. C".

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10 NOTICIÁRIO Diário Carioca — Sexta-feira, 5 de Dezembro de 1930 NOTICIÁRIO

AGRÍCOLA E PAL Af J 4

O "Empire Marketing Board", pu-blicou, em abril deste anno, um folhetoem que se.'estuda a producção e ocommercio ide laranjas no inundo.

Noventa e nove por; cento da pro-ducção mundial de frutas se encontranas regiões situadas entre as latitudes20° e 40° de ambos os hemispherlos.

Os- mais importantes produetoressão os Estados Unidos da Ameiica, aHespanha, a Itália e o Japão. Só essesquatro paizes ; contribuem com. 75 °|°da producção,;' total. As laranjas idosEstados.Unidos são quasi todas consu-midas no próprio paiz. Ai Hespanha é oleader nas exportações, pois exportaduas vezes mais que os demais paizesexportadores juntos. A Itália e o Japãoacham-se mais ou menos, no mesmonivel, com 1|5 da distribuição da Hes-panha. A Palestina cresce de Impor-tancia cada anno, como produetor eexportador.

Cultiva-se a laranja em muitos ou-tros paizes, mass-èm diminuta quanti-dade. Entre os pàlze? que podem ex-portar, além dos acima citados, con-tam-se: União Sul-Afrlcanar Austrália,Algeria, Syria, Cubai Porto Rico, Chinae paizes da America; do Sul.

A producção dojs .Estados Unidos daAmerica é de 1%354,Q00 toneladas, In-cluindo-se só Califórnia e. Florida. Dos40 milhões dè caixas produzidas em1927, menos de 4 milhões foram expor-tadas 74 °|° da exportação para o Ca-nada, mercado natural; 18 °|° para aInglaterra e 8 °|° para outros países.

Em producção, a Hespanha cede oprimeiro logar aos Estados Unidos daAmerica, mas é ò leader quanto á ex-portação. A sua producção é de1.117.000 toneladas, sendo a maiorparte das suas exportações dirigidaspara a Inglaterra, França, Allemanha,e, em menor quantidade, para outrospaizes da Europa. Pelo baixo custo daproducção e collocação, pelo pequeiiocusto do transporte para os mercadosconsumidores e o preço do produeto,ha uma longínqua probabilidade daHespanha perder a primazia no com-mercio da laranja com os mercados eu-ropeus, , • -' :

A Itália e o Japão andam hombro ahombro, com a differença'que a Itáliaé paiz exportador. A producção da Ita-lia^ é de 3007000 toneladas, e a do Ja-pão de 368.000. A exportação Italiana éde 142.000 toneladas ânnuaes, ao pas-so que a do Japão (1927), foi de 17.000maximé de tangerinas, para a China,Estados Unidos dá America !e Canadácomo nos Estados Unidos da America,a maior parte da producção de laran-jas é consumida no próprio paiz.

A Paèstlná- ,tem-se - tornado, cadaanno, rftais;,'Jrflp.òrtante como exporta-dor de laranjas. .Em 1927, a sua expor-tação foi; dè.lM§.000 caixas de 78 11-bras cada uma. Praticamente, quasitoda a eijcppj-tação se dirige para a Grã-Bretanhat. !'.--'¦''

Quanto •' ao Brasil, já é ura grandeproductpricté'larãnjas e parece destina-:do a tojíííiàr.-se' uma das principaesfontes siijjpridorá.s- da Europa, duranteos mezéfl-dè,:vèraóS e outomno. A suáproducçãòVjâ'r attinge a um bilhão defrutas p.õV-l4nhof mas só os Estados deS. Paulo e'Rio de Janeiro produzemem escala commercial. A exportaçãonão vaéV&êrír dé-6 °|° da producção to-tal, senflq-vçsta< consumida no própriopaiz. H&^irioyv'Brasil, pouco cultivo.achandò-se''ãs arvores em estado agres-te ou semlragrestd.Não ha facilidadede transporte nerri carros refrigerado-res. Duzentas mil caixas foram despa-chadas para a Europa, principaimen-te para a Grã-Bretanha, em 1928, sendo as frutas, em geral, limpas e üe ex-cellente qualidade. Com a attenção quese está prestando ao problema, actual-mente, é de esperar que aquellas con-dições se modifiquem em futuro pro-ximo.

Não ha duvida que os melhoresmercados para a exportação da laran-ja estão na Europa.

A Allemanha vem em segundo lo-gar, como melhor cliente.

F ordem de Importância, seguem-se a frança, Bélgica, Hollanda, Polo-nia, Techcoslovaquia, Sulssa, Noruega.Suécia, Hungria, Dinamarca, Irlandae a Rumania.

São estes os principaes mercadosno presente, e por muitos annos aindano futuro. .

Recebem o grosso das exportações,em proporções que vão numcrescendo continuo annualmente.

Da America- do Sul esses paizes co-meçam a receber quantidades apre-ciaveis. Ainda ha espaço para uma ex-pansão considerável no consumo dalaranja.-

Um dos maiores obstáculos ao au-gmento do consumo são as tarifas. Aremoção desses impostos alfândega-rios muito contribuiria para a collo-cação -.da producção mundial.

FORMULA DE ADUBAÇAOIo — Para as plantas novas.Por metro quadrado e de 2 em 2 an-

nos, sendo que a Ia, pôde ser feita nacova, por oceasião da plantação damuda.Nitrato dè sódio (salitre) .... 20 gr.Sulfato de.potássio 30 gr.

Superphosphato de cal a 16 ?|» 80 gr.2o —Para as plantas adultas.Por pé de laranja em franca produ-

cção, dej2 em 2 annos. '-'i .'400 gr. o*e Chlòreto de potássio -.¦100 gr. de.Sulphato deammonio.600 gr. de Superphosphato. i' '.-*£$

'¦-''.^CULTURA''Terreno íertil e profunda

argilosas hão convém.•' &,,}£.}/, , '.U:A sementelra deve ser f^lÇài còm s^r

mentes bem maduras e linhas distai)-tes entrè^sl,', 10 centimetro#.v'. -:>,

:i>^:¦..';--* ^ ^ $. „~;,3i-.ir-,Jj .¦¦'Í"í'-&í-' A germinação varia entre. :>lá-a'20dias. i,5' ! .; ¦' .".-¦-'•^'.'.-.'-í»..'.-'. í

, ', . * * * áx-'"K'

^rratf

A enxertta é feita quantlò alcançar0,60 a ;G/,8ff de altura; ¦

'¦'.<•'' ¦•',*'ÍSíísí1. • l ifi ifi ffí (a? . ,'

A plantação definitiva deve-ser feí-ta em covas de 1,0 x 0,80v ,-¦'!.'•' ítt JB •¥•¦'• !k;.'--í' ' '-i '!,¦/¦

Quando os enxertos tiverem tama-,nho que o permlttám, convém amar-'ral-os. -¦ . .,, >.--f;v.'.-';- \': ¦''"'::'CONSELHOS ÚTEIS AOsicüLTIVA-

DORESIo) — A laranja colhida verde nãoamadurece, apenas toma uma colio-ração, amarello-pallida, mas o saborespecial que tem, quando madura,

nunca se desenvolve fora da planta.2°) — As fruetas passadas não ser-vem para exportação, não só por cau-sa do sabor desagradável, mas, princi-palmente, por serem susceptíveis aosbolores que destroem as frutas emtransito.

3o) — Para as laranjas "Bahia** e"Selecta", os principaes mezes de ex-portação são: — Junho é Julho; —para a laranja "Pera", o periodo deagosto a outubro e, excepcionalmen-te, até principios de dezembro, tra-tando-se de exportação para a Argen-'tina.

4o) — A colheita deve ser feita comtesoura e o pedunculo cortado o maisrente possível da fruta.5) — O peso da fruta de-üma"cai-xa de exportação é de 36 ktiòs em mé-dia. . f?-§ ;.';. •-.-?"'6) — As frutas que caem da" árvoreao chão, não servem para experta1-

ção. í _¦'- ¦;<' ;."E' preciso o máximo cuidado na'co-lheita; deve-se evitar tanto qüàTgüèrchoque, como qualquer ferida nas im-

taS. ' . ., It .. - yv.-.v"7) —Só devem ser exportadas asfrutas bem coloridas, sem, .manchasde espécie alguma. ' . ' - 'i

RAÇAS DEm

PORCOS

::

|| Oswaldo üarbosaCATHEDRATICO DA FACUL-

DADE DE MEDICINA DOPARA'

CLINICA MEDICA(Fígado, estômago, pulmões e

coração)Exames de laboratórios (sangue

urina, leite, fezes, escarros)Raios X (diagnósticos, tratamento,; estereoscopias). Alta freqüência.> Banhos hydro-electricos e de luz.Raios ultra-violetas e tntra-verme-lhos. Diathermia. Consultório: 7 de „!| Setembro, 135, 3." andar. 10 ás 12' >

!» e 3 ás 5 — Telephone 2-0598 —Re- !ísidencia: Paulino Fernandes, 82 — '¦'

(Botafogo) — Telephone 6-2231ni|iHiiimiimMijinnp

Existem nos Estados Unidos duasraças de porcos, uma especialmentedestinada a produzir banha e outratoucinho. Os porcos do typo produ-ctor de banha criam-se em maiorquantidade. As principaes .raças dotypo produetor de banha são as Du-roc-Jersey, Poland China, ChesterWhite, Berkshire, Haspshire e SpottedPoland China. As únicas raças deporcos do typo produetor de toucinhoque se criam em grande escala sãoas de Tamworth e Yorkshire.

O TYPO E' MAIS IMPORTANTEDO QUE A RAÇA — A escolha deuma raça é, em grande parte, umaquestão de preferencia pessoal. Nãoexiste nenhuma raça melhor de por-cos. Pôde haver certas condições nasgranjas, na mesma localidade, debai-xo das quaes uma raça poderá dar-se melhor do que outra. Geralmentea melhor raça para criar é a que ocriador prefere.

O typo de animal, dentro da raça,é de muito maior importância do quea própria raça. Uma grande propor-ção dos criadores de porcos que con-seguem exito nos Estados Unidos, estáempregando o que se chama com-mumente o porco de typo grande. Es-te ;typo se encontra em. todas ás ra-ças, mas os animaes são mais nume-rosos em algumas raças do que emoutras. Devido a uma procura crês-çente de presuntos e toucinho fuma-dós de qualidade especial, o typo doporco' torria-se uma questão de inte-resse: especial para o criador de por-cosi assim como par ao comprador,no mercado. Presuntos pesando, deLARANJAS MAIS CULTIVADAS, NO 12. a 16 libras e pedaços de toucinho

BRASIL ¦¦'¦'?:'••,¦¦¦ pesando de 10; a 12 libras, têm maisBahia— Pera — Selecta — -Grape- probabilidade de se curarem, dandofruit e Tangerina. ,. uma qualidade superior e um bomNOS ESTADOS ONDE E' MAIS IN- sabor, do que pedaços mais leves ouTENSIVA A CULTURA mais pesados. Não convém que osS. Paulo — Rio de Janeiro — Bahia presuntos ou o toucinho contenham-—- Pernambuco — Maranhão — Es- quantidades excessivas de gordura em

R íu ?anto — Minas Geraes — Sta, proporção á carne magra. A's carnesCatharina — Matto Grosso — Paraná contendo a proporção conveniente de— Rio Grande do Sul. gordura e carne magra dá-se usual-

Porcas Chester Branca e Berkshiremente a designação de well marbled,"bem marmoreadas". A oppòrtunida-de para a producção de carne destecaracter é maior no porco de typogrande, criado rapidamente, do queno do typo distlnctamente pequeno.Os presuntos dos pesos acima referi-dos, de animaes de typo. pequeno, têmusualmente quantidades excessivas degordura.

Todo o criador de porcos sabe queo porco mais lucrativo é o que se po-de criar até o peso próprio para omercado,, no menor espaço de tempopossivel. O melhor peso de venda égeralmente de 175 a 225 libras. Nomomento actual existe uma tendênciada parte de alguns criadores de por-cos do typo grande, para criar umaclasse de animaes em que a questãodo tamanho do typo tem sido levadaa um extremo, por exemplo, os porcoscujos corpos regulam pelo peso nor-mal do mercado têm a carne mollc.O porco que dá o melhor preço nomercado é o que dá uma carne firme.O typo de porco mais lucrativo paracriar-se é o que produz a classe maispesada de presuntos e toucinho e ape-nas a banha sufficiente para satisfazeiás exigências do mercado. Animaesbem seleccionados e bem alimentadosdeste typo fingem os pesos do mer-cado na edade de sete a dez mezes.Se o porco de typo pequeno fôr ce-vado ás pressas, para alçar. I ir o pe-so do mercado, não só produzirá pre-suntos e toucinho com uma proporçãoexcessiva de gordura, mas, em geral,será necessário alimental-o duranteum periedo maior para conseguir opeso desejado.

O criador precisa prestar attençãoá fertilidade do rebanho ^produetor.O exercício é essencial para a produ-cção de animaes reproduetores proll-ficos. O animal de typo grande fazexercício com muito mais facilidadedo que o de typo pequeno; por con-seguinte a porca de typo grande pro-duz filhos mais numerosos e maiores.

A formação e manutenção de um

rebanho de animaes reproduetores datypo grande só se pode conseguir me-diante a pratica de uma cuidadosa se-locção. O uso de machos e fêmeasimmaturos como parte principal do re-banho reproduetor tende a reduzir otamanho dos filhos. E' necessário,pois, para a obtenção dos melhoresresultados, escolher cuidadosamenteanimaes de typo grande, dar-lhes ali-mentação e trato apropriados para ocrescimento rápido e usar animaes re-produetores de sufficiente maturidadepara manter o typo do rebanho. Osporcos de typo grande podem ser le-vados a pesar mais do que as usuaesexigências do mercado, se tal fôraconselhado pelas condições de ali-mentação e as exigências do mercado.

O "©iaficr" nos subúrbiosSAMPAIOO DELEGADO DO 18" DISTRICTO PO-LICIAL £' UMA AUTORIDADE CORRETA

E ATTENCIOSASclentlflcado. por. , pessoa moradora A

rua Antônio de Padua, sobre as "trope-lias" que ali anda fazendo um "moci-nho", íllho de um Industrial, que morana citada, rua, attendeu-a lmmediatamen-te, mandando ao local o correto Investi-gador Mineiro e uma praça de policia.

O dr. Argentino Waldomlro Vlrlato, deMiranda Carvalho é uma autoridade quemulto honra a nossa policia civil.

ENGENHO DE DENTROUM ENGENHEIRO DA PREFEITURA,

ATTENCIOSO E TRABALHADORO dr. Antônio Botafogo, engenheiro-

chefe da 4» secção, é um cavalheiro at-tencloso, um engenheiro trabalhador ecorreoto. S. S. ouviu as razões expostaspelo "Dlarlo Carioca" e mandou Imme-chatamente uma turma atacar os serviçosdas ruas Ferreira Leite e Gaspar, no En-genho de Dentro..

A' s. s. pedimos providencias sobre arua Martha da Rocha, hoje Djalma Du-tra, que está intransitável e sobre a pon-te desmoronada da rua BasUla da Gama,na mesma zona.

Temos certeza que, como hontem tive-mos oceasião de constatar, amanhã, tam-bem veremos atacados esses serviços queIndicamos ao dr. Antônio Botafogo.

UMA JUSTA RECLAMAÇÃOOs moradores da travessa Virgínia so-

licitam por nosso Intermédio ao prefeitodo Districto Federal, a collocaçáo de umaponte na referida travessa, embora sejanecessários que os mesmos contribuíamcom algum dinheiro. Estão resolvidosa collocar a supracitada ponte, pois quan-do chove, aquella travessa fica comple-tamente intransitável, devido a um gran-de rio ali existente.UMA PONTE QUE NECESSITA DE UMA

VISTORIAExiste na rua Ferreira Leite, próximo

á Avenida Suburbana, uma ponte com-pletamente destruída pela água. Ao ladoda mesma acham-se diversos buracos quenaturalmente com a grande força daschuvas, destrulr-se-á por completo.

E' Justo que sejam tomadas enérgica*providencias, pois. & noite, haverá multaprobabilidade de um transeunte quebraruma perna introduzlndo-a nos referidosburacos.EGREJA MATRIZ DO ENGENHO NOVO

O vigário da matriz do Engenho Novo,dr. Antônio B. Pinto, convida a todosos associados da Liga Cathollca Jesus,Maria e José, para assistir, hoje, ás20 horas, a pregação que será celebradapelo reverendlsslmo padre João Baptista,chefe cia citada Liga, conferência qua ver-sara sobre a vida de N. S. da Conceição.

Communica também que no dia7, do-mingo vindouro, às 20 horas, haverá re-união.

Ambas as solennldades terão logar naegreja matriz do Engenho Novo.

ENGENHO NOVOMAIS UM POSTO DE LEITE PARA OSMORADORES DE LINS VASCONCELLOS

No Intuito de bem servir aos mora-dores deste populoso bairro foi installadono dia 30 do mez passado, á rua LinsV:-.;cunceIlos. esquina da rua Cabucu',um posto para a venda de leite de Ml-nas, o que funcclonará diariamente das3 ás 9 horas da manhã, obedecendo aseguinte tabeliã de preços:Mtn «600M.-io litro S300

UMA QUEIXA DOS MOltADOES DELINS VASCONCELLOS

Uma commissão de moradores do Lins,¦ ..'Mua Santos, Heraclito Gra^a e Lo-

pas da Cruz, pede-nos Inserir nas co-

lumnas deste conceituado Jornal, o se.guinte, relativo ao preço do pão e ta-manho cio mesmo, que está sendo ven-dido nas padarias "Alliança" e "NossaSra. dai'Gul&V&' rua Lins. Tivemos oe-casi&o de verificar que um pão de 100réis pesava 45 grammas, sendo preciso 22pães para fazer 1 kilo.

Cumpre, portanto, que uma providen-cia seja tomada por quem de direito,afim de que não continue tal abuso.

NOIVADO

Contratou casamento com a dilecta fi-lha do acatAlo capitalista sr. Luiz Slmas,srta. Albina Simas, o prestigioso sargen-to ajudante de nosso exercito, sr. JoséOnorlo Vasconcellos.

ANNIVERSARIO

Fez annos ante-hontem, d. Joanna Nu-nes, esposa do sr. Eduardo Nunes e ge-nitora do nosso companheiro de tra-balho da secção o "Dlarlo nos Suburbios".O MUNDO DOS SHOOTSA INAUGURAÇÃO DA SE'DE DO S. C.

MACKENZIE |Segundo ouvimos de pessoa que nos

merece inteira confiança, a Inauguraçãoda excellente sede do Club Mackeknzie,sita á rua Mossoró, antiga travessa Gui-marães, será feita, á 13 do corrente mez,com uma festa original.

O sympathlco club do Meyer fará re-allzar um delicado "garden-party" emhomenagem as suas gentis admiradoras ea imprensa, havendo muitas surpresas.

A directoria offerecerã aos seus'con vi-dados uma farta mesa de doces e aosJogadores dos seus "teams" um magníficoJantar a "franceza".

A commlssãp, para esse fim encarrega-da tem-se desdobrado em esforços lnau*-ditos, para que o mesmo tenha o seubrilhantismo, Indubitavelmente, dignode encomlos.

O ingresso será rigorosamente por con-vites fts pessoas extranhas ao club.

Bravos! mackenzistas de Coração!Bravos!

CONSULTÓRIO MEDICOSUBURBANO

DARIO — Diz soffrer de calculose re-nal.

De accordo com a sua carta pedlndo-se,se pôde evitar a operação. Respondo,não. A cura radical só será obtida pelaextracção da pedra, existente no rim.Procure um collega para ser examinado,elle com certeza indicará para esclare-cer o diagnostico uma radiographia eentão deverá se entregar a um cirurgião.

Os dlssplventes .de que se refere nasua missiva são.impotentes. Theorlas an-tlgas e ignorantes...

R. M. C. — A tuberculose aberta —quer dizer expelllr baclllos pelo escarro.Mande fazer o exame do escarro pelo mi-croscopio — em laboratório de examesclínicos, existentes as dezenas e optimosno nosso Rio.

MME. ALZIRA ¦¦— O aborto provocadoé crime previsto no Código Penal. Es-tara sujeita a morrer ou a cadeia, comocriminosa. A natalidade é um dos coei-ficientes, para o progresso do nosso que-rido Brasil...Lembre-se que tem 8.000.000do kilometros quadrados, tem portantologar para muita gente. E de mais amais: a lã nunca possa ao carneiro...

J. O. R. G. E. — O álcool é sem-pre prejudicial a saúde, quando ingerido.Em medicina pára uso interno c usadoem dose medicamentosas, como tônico eestimulante geral. O uso de um cálicequando chove ou faz írlo, é um péssimohabito, visto o perigo do abuso e conse-quentemente o alcoolismo embora bran-do, mas intoxlcnnte. Não deixa de ser um

suicídio lento. Nao deve beber. Se sen-tir frio oü estiver molhado «- um cafébem quente resolverá o caso,"

SR. F. P. R. — Procure smá respostaem nosso Jornal, na secção t-Wo MundoEspirita", nas "Consultas Medlunlcas",que é o seu logar.

Dr. R. M.

CINEMAS ílWÍJt

Nos ecrans dos vários clnerhas subúr-banos serão levados os seguintes films:

MODELO — "O rei vagabundo". VMEYER — "Porque eu te amei". IMASCOTTE — "A mulher na lua" e"Cavalheiro Yankee".ACLIOS — "A lenda do vale", "Fox

Movietone", e "Follies 1930".HADDOCK LOBO — "Sete dias de lt-

cença" da Paramount, "Filhinha queri-da", "Cabos de esquadra" da Metro e "Otufão", da Alpha.

VttLA IZABEL — "Amor de Zingaro","Máos pasos" da Metro e "O trovão"' dnPopular.

PARC BRASTL — "Amigo de Napoleâo"e "Nada para vestir".

FLUMINENSE — "Homens sem mulhe-res", da Fox; e "O amigo de Napoleâo",da Fox.

REAL — "Alvorada do amor".RAMOS — "A noiva do deserto", da

Matarazzo; "O expresso do Oeste", daUniversal; e "Vende-se um irmão", daUniversal.

ORIENTE _ "AUelula", da Metro, e"O exoresso do Oeste", da Universal.PENHA — "Sunlta", da United; "O

expresso do Oeste" e "NSo sou menina",da Universal.

VELO — "D. Juan do México", "Polo-naise de Chopin", "Training de box", daFirst; e "O expresso do Oste" (na mati-née), da Universal.

BRASIL — "Captivante viuvinha","Ebrios de amor", da Metrô; e "O expres-so do Oeste", (na matinée) da Universal.

GRAJAHU* — "A indomável" e "Ca-lifonla", da Metro.

EXCELSIOR — "Parisiense Jornal","Sangue envenenado" e "Miss sapeca".POLYTHEAMA — "Parisiense Jornal","Sangue envenenado" e "Miss sapeca".PrLAR — "Amigo de Napoleâo", "Noite

de ldylllo" e -"A quadrilha do diabo".

EXPEDIENTE

O nosso director superintendente de ODIÁRIO NOS SUBURBIOS atenderá pro-visoriamente aos nossos innumeros ami-gos e leitores, á rua Paraguay, n. 9,Meyer. isto é, • até sabbado próximo, dia6, pois a 7, domingo, será Inaugurada anossa succursal, ã . rua Carolina Ma-chado n n. 220, sobrado, bem em frentea estação de Madureira; telephone;9-8229. i ¦ - •¦'*>

São nossas sub-agencias nos subúrbios:.Duran e Cia., Avenida Suburbana, 2226e "Bar Imparcial", de Travessa e Coelho,& rua Archias Cordeiro, no Meyer; tele-phone: 9-0530. Ahi poderão ser deixa-das ordens para esta nossa secção subur-bana.

Inauguraremos domingo próximo sub-agencias em São Francisco Xavier, Ria-chuelo, Engenho de Dentro, Piedade, Cas-cadura, Deodoro, Bangu', Caampo Gran-de, Santa Cruz, na E. F. Central doBrasil, em Bomsuccesso, Ramos e Penha,Leppoldina Railway, duas na Linha Au-xlliar e varias nos bairros. Nos logaresque designarmos serão affixados placardsas noticias sensação e sobre sports. Guilherme de Souza

MANTEIGAPura c saborosa .114 de kilo 1$700,

sem sal, 2Ç200 ,com prêmios de 205000.CASA GOULART

33 — Praça Tiradentes — 33

EDITAL de segunda praçacom o prazo de vinte diase abatimento de dez porcento.

O DR. EMMANOEL DE ALMEIDASODRE', PRETOR EM EXERCÍCIONO JUÍZO DE DIREITO DA 2* VARACIVEL DO DISTRICTO FEDERAL

Faz sabera quantos este virem ou delle tiveremnoticia, que no dia cinco de dezembropróximo, ás treze horas e trinta minu-tos, no saguão do Palácio da Justiça,á rua Don Manoel numero vinte enove, o porteiro Francisco de Almel-da Cunha levará! a publico pregão devenda e arrematação pelo maior preçoque alcançado fôr acima da avalia-ção, com o abatimento legal de dezpor cento os bens penhorados a Dyo-nisio Felix de Oliveira e sua mulher,no executivo hypothecario que lhesmove João de Moraes Macedo, des-criptos no laudo que adeante se se-gue: Laudo de avaliação dos bens pe-nhorados por João de Moraes Mace-do a Dyonisio Felix de Oliveira e suamulher na forma abaixo — Prédio sitoá Estrada São Pedro de Alcântara nu-mero B-seis, Freguezia de CampoGrande, esquina da rua Miguel Pom-beiro, estação de Realengo, edifleadono alinhamento tendo na fachada trêsportas e canto em recuo com umadita, tendo pela rua Miguel Pombeirona parte do quintal um portão de ma-deira e um dito largo de ferro, porta-das de cantaria, platibanda e cobertode telhas francezas. Construcção devez e frontal de tijolo, dividido emlogar. digo, em loja de frente cimen-tada' e forrada e os fundos em com-modos para família forrados e assoa-lhados, cozinha e mais dependênciascimentadas, tanque, fossa e caixadágua. Existe ao lado da loja um por-tão de ferro, seguindo corredor cl-mentado que dá entrada Independentepara os fundos do prédio, onde temuma porta e uma janella. O prédiomede de frente 4 ms. e 70 cent. cantoem recuo com 1 m. e 90 cent. e defundos 8 ms. e 80 cents. seguidosegundo corpo com 8 ms. e 60 cents.por 5 ms. e 10 cents. O terreno per-tencente ao prédio mede de frente in-clusive a área edifiçada 7 ms. e 50cents. por 7 ms. e 20 cents. na linhados fundos e de extensão pelo lado darua Miguel Pombeiro 39 ms. inclusiveo canto em recuo e pelo outro lado37 ms. onde confronta com o prédioque tem a placa n. 10, confrontandona linha dos fundos com o terreno doprédio n. 2 da; dita rua Miguel Pom-beiro, fechado por muros que se achamem parte em mão estado. A este ter-reno e prédio damos no estado o valorde Rs. 20:000$000 — vinte contos deréis — Rio de Janeiro, 17 de setembrode 1930. Tito Dias de Moraes. — OscarEuzebio Rodrigues Roxo. (Devidamen-te sellado). Com o abatimento de dezpor cento, fica a avaliação reduzidaa Rs. 18:0005000—DEZOITO CONTOSDE RÉIS — E se ainda assim nãoobtiver iicitantes. serão logo os benssubmettidos a leilão e vendidos pelomaior preço que alcançado fôr. O ra-mo será entregue ao arrematante me-diante pagamento á vista ou fiançaidônea por três dias. Para que che-gue ao conhecimento dos interessados,

MOVIMENTO MARÍTIMOVapores esperados e a sair durante o mez de dezembro

Procedência Nome do navio I Chegada Salda DMtia*

Camb. e eso. .. .Soutptom. e esc.B. Aires e eso. .,Gênova e esc. ..Marselha e esc. .Belém e esc. .. .

Rio da Prata .. ,Hamb. e esc. ,, ,Rio da Prata .. .SantosRio da Prata .. ,P. Alegre e esc.

Rio Grande .. ..Tutoya e esc. ..Recife e esc. .. .Amsterdam e eso.Rio da Prata ..Rio da Prata ..P. Alegre e esc.Kobe e escSokoamaManáos c esc. ,.

Etlo da PrataRio da Prata

"Cap Arcona" .. ."Asturias""Algerab""Campana""Ipanema""João Alfredo" .. ."Murtinho" "Cte. Castilho" ..."Jaguaribe" "Aisina" .. .. ,'. ."La Corufia""Duilio" "Nyassa""North Prince" .."Com. Rlpper". .,"Alice""Itaperuna" "Serra Grande" ..."Sambre""Una" "Araraquara" .. .."Orania""High. Brigade" .."Sierra Morena" .."Aratimbó" "Santos Maru'" ...¦"Kakata Maru' ...'Duque de Caxias"'Carl Hoepcke" ..'Araraguara" .. ..'Conte Roso" .. ..'Espafia"

666e66

7778999999

10.10

Sss5S

5S5G6606

Rio da PrataRio da PrataRotherdamRio da PrataB. Aires e eso.

9899

11910

9 YlOh)9 (15h)

1010

Penedo e esc.Manãos e eso.AntonlnaGênova e eso.Rio da PrataGênova e esc.Leixões e esc.Nova YorkPortos do sulBahia.Aracaju' e esc.Portos do sul.Hamburgo.Portos do norte.P. Alegre e esc.Rio da Prata.Londres e esc.Bremen e esc.Recife e esc.Rio da Prata.Rio da Prata.

F^iolis. e esc.P. Alegre e esc.Gênova e esc.Hamb. e esc.

MOVIMENTO AÉREOProcedência AtíSm da Chegada salda i Dssttne

P. Alegre Europa ChileEstados Unidos ..Santos ,.P. Alegre N&tftJ .• ,• «. ••••P. Alegre EuropaChileP. AlegreNatal i .,P. Alegre .. .. ..EuropaChile

IONDOR£ROPOSlWtE .,AEROPOSTALE .PANAIRPANA1RCONDOR .. .. „CONDOR .... ..CONDOR AEROPOSTALE .AEROPOSTALE .CONDOR CONDOR .... ..CONDOR .. .." ..AEROPOSTALE .AEROPOSTALE .,

I5

6. 68969 .

10 1112 1213 1313 1316 1617 1819 1920 2020 | 20

P. AlegreChileEuropaSantos.Estados Niildostf. AlegreNatal.P...Alegr«ChileEuropaP. AlegreNatal.P. Alegre.Chile.Eurori*

1

HiHHfflmmmiHimiiiiimmiimiiiiiiMiw^será o presente affixado no logar do AJ^^, ,»„,.-costume e publicado por <|fes vezes no -W omeaçoes e exoneraçõesDiário da Justiça"" e em qualauer -~ ix.Diário da Justiça"" e em qualquerdos jornaes de maior circulação. Dadoe passado nesta cidade do Rio de Ja-neiro, aos onze de novembro de milnovecentos e trinta. Eu Frederico deCastro, escrivão o subscrevi, (a) Em-manuel de Almeida Sodré. ConfereO escrivão, Francisco de Castro.

Jornaes do Sul, pelo CorreioAéreo

Por intermédio da "Empresa Luxde recortes de jornaes» reteremoshoje os últimos exemplares da ••Cor-£™»h£ £ov£\.',í'ornal ld* Manha\Diário de Noticias" e "Estado doRio Grande», que se editam na doa-de de Porto Alegre, chegados peto

na AgriculturaO ministro da Agricultura baixou,hontem, papeletas no sentido de serfeito expediente nomeando NorivalCarvalho, porteiro do Posto Experi-mental cto Veterinária; Zuquine Geny.

S^Ki ?a InsPectoria AgrícolaÍLlT dls,tnct°; Antônio Caetano, deSouza pharmaceutico do PatronatoAgrícola "Pereira Lima", em Sete La-nnf:r)03Tera,nd0 Jo&0 Baptista Zo-Uni de director da Estação Exoeri-mental do Algodão, em Sete Sgdas;Carlos Leite Pereira da Silva de de-nf 㣠«^wtor do Posto E^ufimJnl

e md4 ^eterina«a de Porto Atogre,LJoJ? CamP°s Continentlno. de fis-cal do governo junto á ü ina Esrírança, em Minas Geraes, enonSn?ZPCa^iSo.UltÍm° ^ .M$* D"

¦¦—¦ ¦¦'«"'.'i ¦''-"?»'t* ¦¦¦¦Mawiiiii "i i

"gPW'^" "^.fffl^

COMMERCIO- RADIO

Kit ü6 ntral tio BrasilA chegada do novo director — Os "escrúpulos"

ée um ferroviário—Um pequeno accidente como trem C A 2 — Varias noticias

Diário Carioca — Sexta-feira, 5 de Dezembro de 1930

FUNCCIONARIOS DA LIGHT QUENOS PROCURAM

ANNUNCIOS E INFORMAÇÕES 13

O seu protesto contra interesses anonymos

E SCOTI SM OENGENHOSO INVENTO DE UM

ESCOTEIROVisita e * demonstração ao DIÁRIO

CARIOCA, pelo autor

Ao transpor a chave da estação deMagno, na linha auxiliar, o trem C A2 descarrilou o carro 426, ficando alinha impedida.

O trafego foi feito pela linha um,causando, por isso, grande atraso aosdemais trens. . „,„...

Do deposito de Alfredo Maia, paitiuum trem de soecorro, afim ae repornos trilhos o referido carro.O NOVO DIRECTOR DA CENTRAL

DO BRASIL

OS AFASTADOS DOS CARGOSEstão afastados de seus cargos, na

Central do Brasil,', nada menos de cn-coenta engenheiros, em virtude de in-querito que se está, procedendo, nacommissão de syndicancia.OS "ESCRÚPULOS" DE UM EX-AU-

XILIAR ZANDERIANOO antigo auxiliar do gabinete ao

ex-director, que exercia a profissão deconfeccionar cartas reservadas, de no-me Mignon, se apresentou ao tralego,

£&&&£&?& ^saitÉtlfe™ ssdo Brasil, em substituição ao dr. caetano Lopes Júnior.

Sendo o engenheiro Arlindo Liiizextranho aquella via-ferrea,_ por cer-to fará optima administração e bemcomo a precisa justiça aos que mere-CGAgirá

com a máxima imparcialida-de. "Dando a César o que é de Ce-*

_T&o se deixará embair por áquellesque são passíveis de censura.

Embora estejam elles oecupando car-gos de confiança, como allegatn, seforam escolhidos pelo actual governo.Não importa.

O que é preciso é de um homem queseja surdo aos cantos das "sereias-que infestam a nossa principal via-férrea

E' imprescindível que se apure ooue ali oceorreu durante a adminis-tração Zander, mesmo que a devassavá attingir os "adhesistas de ultimahora", que infelizmente conseguiramgalgar posições de destaque para de-monstrarem que de facto possuemprestigio. „

E como tal, ao que dizem, procura-ram foi somente fazer desapparecercoisas tão úteis para a commissão desyndicancia, encarregada de apurar asgrandes negociatas levadas a effeitopela ex-directoria.

Concluem os negocistas que seria umcrime punir os innocentes por meranerse&aiição pessoal. E' uma violência,e uma arbitrariedade, que veiu man-cliar a historia da nossa primeira via-f CITGH,

DIÁRIO CARIOCA está certo deaue, reportagem feita em torno daCentral do Brasil, embora em partejá confirmada pelos factos ali iesen-rolados, será mais uma vez vlccorio-sa graças á independência com quedamos ao conhecimento do publico oque ali oceorre. ainda mesmo nao osagradando.

SO' NO DIA 8 DO CORRENTESegundo communicaçáo recebida

nesta capital, pela Companhia Via-ção Brasileira, da Bahia, o dr. Arhn-do Luz, nomeado para director da Cen-trai do Brasil deverá embarcar ali nopróximo dia 8 do corrente.

tanta intimidade do ex-direcl»r, íoiMignon designado para servir no mo-vimento como "protocolhsta .

Houve a grita, e os mandatários fi-caram na moita.

DIÁRIO CARIOCA tratou do as-sumpto detalhadamente, e então o"zeloso" funecionario, feliz proprie-tario de lindo prédio em Jacarépaguá,feito, aliás, á prestações, pela "ben--merita" firma Dolabella, resolveuabandonar o cargo e voltar á linna,tendo para isso requerido.

O sub-director do trafego, parademonstrar que não tem prevençãocom os antigos "feitores" da ex-ad-ministração. deu o seguinte despacho,cujo papel recebeu ó numero 8333 —protocollado no Livro 113:"Attendendo aos escrúpulos do pe-ticlonario, nada tenho a me oppor".

O sub-director, por certo, enganou-se nos "escrúpulos" do peticionario...

Causa riso tal despaclio.Ante isso, nada mais se pôde di-

zer do que vae pela Central do Bra-sil- ,.,.•'

Em matéria de "escrúpulos tem apalavra o "general" Valporto...

UMA CIRCULARA administração da Central do Bra-

sil expediu a seguinte circular:"Cominunico-vos para os devidos

fins, que conforme circular 103, de 28do mez próximo, findo, da Contado-ria Central Ferroviária, poderão .seraceitos e despachados desde hoje, emtrafego mutuo para *a Navegação Mi-neira S. Francisco, mercadorias puiatodos os portos do Rio Paracatu'.

Os portos são os seguintes: SantaFé, Gallinha. Cavallo, Sacco. Extremo,Grasinha, Barra do Rio Preto, PontaAlta, Manga, e Burity.

O trafego estava suspenso desde 15de abril do anno passado em virtudeda grande vasante registrada ali".

COLHIDO PELO TREM S 4O trem S 4, aò transpor a estação

de Barão de Vassouras, na bitola es-treita, apanhou um indivíduo de côrbranca, feríndo-o gravemente.

Ainda sem vida foi o infeliz homemremovido pelo referido trem para Bav-ra do Pirahy, afim de receber soecor-ros medicos. .

A policia local teve sciencia do ia-cto.

IT." • o*1 _* "•'' ^^jsm^>^m^M^*ty7^^^^^^'^Ê^'' T. "*??_,_____ t *i____BIP___U<__'' ____H __k _____^ __B*$_:_ i _&___* ______¦:¦ __^____________âí_: _____S_S^^r?__l ___ _______¦_¦ü_M;s. ____£________ ~: _____ __#_________&.??_______*_>*__, ___P_i __R H

^afe^^_____.f_f^__.^_L____L ^IsElyfíf^iP^I' ^^^ • •___ _l IInt uflll UjI HvYV'''! ¦'¦ II ¦ B_ II ___« i_l ÜHIIÉ9 __l I -P_SPpÍWê KhüH __^_B ^ff"*Ã*mpy^^y» mi ___¦£ _» _tü_____E___I __P^I ls am _______ ___B_kl lt _______ _____

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Brasil realiza, domingo, uma "frater-nlzaçào escoteira", em que tomarãoparte os seus chefes e escoteiros.

Esta fraterntzaçâo se efíectuará noAlto da Soa Vista.A FEDERAÇÃO DO MAU VAE PRO-

MOVER UMA CONCENTRAÇÃODe 13 para H do corrente, a Federa-

çâo do Mar vae promover uma con-contração, na ilha ds Itapacys.O 13» ANNIVERSARIO DA ASSO-CIAÇAO DE ESCOTEIROS CAI "O-

LICOS S. JOÃO BÁPTISTADA LAGOA

Uma festa commemorativaCommemorando o seu 13° anniver-

sario, a Associação de Escoteiros Ca-tholicos do Brasil fará realizar, no dia8. segunda-feira, uma festa, para aqual o DIÁRIO CARIOCA recebeu umgentil convite.

Grupo de empregados da Li.ht que procuraram «t* reflacção ^ wcotelro Fernando Thomaz da Silva

P1

¦

no HO

Esteve em nossa r^cçao umacommissão de empregados, entre osquaes alguns veteranos da Light, cujaphotographia publicamos acima, que?du trazer o seu protesto contra uma"outra commissão anonyma que hon-tem percorreu vários jornaes destaC1

Referidos auxiliares da Light de-ciaram-nos que não outorgaram cre-denciaes a quem quer que seja paiafalar em nome daquelles ^e ha maisde vinte annos se vem dedicando

da poderosa empresa.acTma , _• _ No dia 22 do mez passado, publica-

Referindo-se á A. B. E. L., disse- em prlmeira mão. uma noticia devam-nos elles que essa associação até escoteiro F.ernando Thomaz dahoje, tem cumprido .fielmente as suas u do 0i R váíc0 da Gama, haviooromessas e que est^°n|^ício dos seus Inventado uma engenhosa cama por-promessa1? e qua sua.actuaçãoaSrcoSmissáo fez gestão de deixara sua photographia. para documentara sua repulsa às palavras anonymasdaqutllesPque pretendem desmoralizara obra salutar da A. B. fc .^.

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tatll, fruto de estudos e esforço proprio, e que isto. para o escotismo, erauma demonstração positiva de sua íi-na^idade.

Hontem, á tarde, recebemos a vlsltndo mesmo, oue, como nos disso. ntHi sovinha agradecer os termos Je nossanoticia, como também fazer a 1" de-monstracão para o DIÁRIO CARIOCAoue teve as nrimlcias de rnnunctar ro-bi-e o seu invento, que. aliás, de accw-do com o que tivemos occasjâo de as-«everar. hontem, é de srantie utilidaderara os escoteiros, pela sua facilidaded? transriorte. ; j"]-

O o«foteiro Fernando Thomaz da SU-va. após ter palavras elogiosas parecom esta secção, retirou-se. deixando

Ifoi.«oico varlis nhotofrrer>h,flí! no.souí'i .nto. 0".e. disse, o OTÁRIO CARIO-

i. 4 n (n^riHvóii a terminar.I .nTpoWTANTWS nr.T.IRERACOBR

T01W*nAS N* ITIiTIWA- «iRSSAODO GREM'^ TTTERO-ESCO-

TEIROBjáikbuííà, quarta-feira, & noite

*-nia reunião no Grêmio Litero-E=co-t«1ro. em nue foram tomada* iimor-t°ntRs delibera ".pe. como: « fundaçãods um ors-ão officie.1. evie* h«Ç5ev?á fo-ram apontadas: 8. criação do Guio deimorensa escoteira, o oue ficou dpJitae-rpdo nnrs breve, sendo nomeados orw.; Npv Cidade P .Imeiro e Ja^ob Gol-tlenV'oror, como dir .ctoves provisórios

Apók outras deltberaçõ.s. que serârnnnnrtnnnmente dadas & publicidadefnt enocirrada a reuni .0. ««"ido:marca-da ò"-tiv. nará .p(?nnd.>-ffilríi.TVTISPELLAN»7 \ ESCOTEIRA1

et Amanhã, ãs 18 horas, haverá, noGrupo-5 do Mar. um con. elho de irona-

Á Federação CathOl^J promove,dorn^T» vma romavia-alure.

A Federaçã,o dos Escoteiros do

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resposta. Direcçáo: Pira. NILAw MAJRA ^ üalle iMatheo

1924 - BUENIIS AIKLS. .•—— lArjenUna)

COfVfMIlEIrlCIAE:CAMBIO

O mercado de cambio íunecio-nou hontem, em condições fracase com oa bancos cm geral menosaccésslvels e com as lanas em de-cllnlo. r .

O Banco do Brasil sacou a o d.

para as suas cobranças e a de4 713 cl. para pequenas remessas eos demais estrangeiros a 4 13|16 e4 5'J|64, com dinheiro para o par-tlcular a 4 í>5!64 cl. e para o dollata 10S150 e logo após o mercadoapresentou-se frouxo e os banrosrecuaram a 4 314 e 4 25|3'2 d., com

' o particular a 4 13|16 d. c o dollaia_OS270, compradores.

Na reabertura o Banco do Brasilmanteve-se inalterado e os demaismais accessiveis. os quaes passarama operar a 4 25132 e 4 13|1S d ecompravam a 4 27|32 d. pagando o

dollar a 10S200, fechando o merca-do em posição calma e bem Im-

pressionado.

Taxas afflxatlas pelos diversosbancos

A 90 d:v.5 d

48S000S408

10S35010S330

Curso official do cambio emelallira

H|Londres . . . 4 13|1G aS.'iParisS ltalla .',./S Allemanha . . i.; ....:•S Bélgica (pap.)S Bélgica (ouro).S]Portugal .. -.,..S Hespanha .. ...S|&ulssa .. .. '•

S|£!aeciaS|Montevtdéo ...SÍSlovaquia .. ..S|N. York .. ..SÍNoruega .. ..BB,, Aires (psp.)SjBÜmanlu .. ... .•'•'SiHollanda .. .. • ¦'.} '¦ .' . ;£.*, ÁustriaS ChileS|Dmauiarca ¦¦',.;Syria Palestina .

, t> Aireti (ouiolSiCanadá .. ¦.;'<;

moe!la Municipaes ao Districto Federal:

4 43'64$407Í.564

25480• 44911S450

S4t>913170

23012'-i3058S257

S310iôyns

2S79Õ3^389

30(i54:J19213477

237991S280

Municipal. 20 £ n.• don. io>m ot ..Idem, 1914, pt. ..Idem, idem. nom.tdpm, 1906, nomTdem, idem. pt. .Tcíem, 1917, pt.Idem. idem, n/iin.Idem, 1920, pt. .Idem, 7% d. 1622Idem, (d. 153S) .Idem, 1999 .. ..Idem, 7%, 1550 .

145$000 —

14ÍSU0O 145S0OO

165300J

Londres 4 25132LibrasParis .. • •Nova YorkCanadá ..-.;.

50S198 aS397 a

10S155 a

Londres ..Libras .. .Pari» .. ••Itália .. •¦Nova YorkPortugal ..ProvínciasHespanhaProvínciasSuissa ..B. AiresB. AiresHollandn. .. SAI*Canadá .. •'•"'¦"¦Bclgica (papel)Bélgica (ouro)Suécia .. ¦ •Montevidéo ..SyriaSlovaquia •.Japão .. .. ;.'.Allemanha '.'.

A'A'

4 25|32 a50 .526 a

$400 aS532 a

10S20Ü aS455 a5470 a

1$145 a

(pap.);:(òui:o)!

l$98a a3S500 a

$281 a1S415 a25790 a851.40 a$400 aS309 a

5S167 a_S425 a

vista3 d|Y.

5 d48?454

S407$546

10S400S472$480

1S2001$1852S0203SC508S1004S100

10S4H0$21

1S4502S8008S25Ü

S405S31.

5S1702S490

Chile .. ..Noruega ,.DinamarcaÁustria ..Rumania ..Praga .. ..Caie .. ..

Saques

25785 a23785 a

2?7902S7901S475

$065

por cabogrammas:.A' vista

23'32 a$403 aIonclres 4

Paris

N.uYÓr"k".:':: mmBélgica (papel) .Bélgica louro) .PortugalHespanha .. • •SuissaSlovaquia •• ••NoruegaDinamarca .. ••Allemanha .. • •Montevidéo ....B. Aires (pap.)SuéciaSvrtaJ;-.pâ°Hoüauda •• ••Canada

4 59'64$412$548

10S430$293

$4701Ç2102S030

$4012S8002S8002S5008S2103$61025310

5Í20Ü45200

10JÍ30

K._tromasBancário 4,,3|4 a 4 718Casa Matriz .. .. 4 25|32. a 4 27|32

Moedas:ulbras (ouro) —Libras (papel)

uoilai (ouro) —UollEr (papel) —Pese (Jruguavo touro) . .Escudo (papel) —tJesHta (papfn .. .. •« •'•Phsos aigentinoí .. •• *"Prata •• •• »• •• ~*pratico .. •• •• •• •• ••Marcoe •• ¦•Hesc unisoiavo (ouro) .. -Vales ouro. por 1$ ^^LyraAelchsmark

BOLSAO mercado da bolsa funecionou

ainda hontem, pouco movimenta-do e com os negócios realizados empequena escala, sobre os vários ti-tulos em evidencia. As apólices fe-deraes estiveram em declinio, as-sim como as municlpaes. Os de-mais papeis de importância naosofíroram modificação de interesseconforme se vê abaixo:

VENDASApólices — D. Emlssfio port, 130

a 7253000. ,, ,„Municipaes — 1906 port. c|J. 10

a 147S; idem, Idem, 1920. port., 20a 135$; Idem 7% port. (d. 1948) c|J300 a 1505; Idem 7% (d. 3264) port.40 a 154S; idem 8% (d. 2093) port.10 a 18SS000. £v --, ,n

Estaduaes — E. do Rio 4%, 10 aS5S; idem, Idem 47 a 855500.

Bancos — Banco Portuguez port.99 a 100S; Banco do Brasil, 3 a 402$;Idem, idem, 50 a 405; Idem, Idem,22 a 406S000.

Diversos — D. Santos, pt., 320 a">513- Deb D. Santos, 20 a 1729; D.Bahia, c|50%, 200 a 20$; S. Jcro-nymo, 400 a 75$000.

OFFERTAS

Uniíormlsadas de1:000$ "~

Idem. 5% meduas —D. Enals. 1:000$, _

IdeiTpt.'*..*!. '.'. 7175000 714*000

D. T. Nacional. 960$00í 950$000D. Emls. 5% m. —Obro. Rodov. n. —Idem, Idem, pt. . —Obr. Fcrrov. (1E) . —•Idem, Idem, 3' 810ÍO0O 902$0O0Idem, Idem, 2» . —E. Vae. Pt. 1303 — —

Idem, (d. 1948) . 152SOOOIdem, (d. 32U4) . 152S000

Idem. (d. 1023) .. —leiam. d. 1622 0% —Idem, 1933 .... —Tdem, 2093 ....Idem, 2097 .... —Idem, 2339 .•;.••„ ~

Munlrlpaes dos Estados:B. Horizonte l'.0OOS

port 750(1000.

13ü$500

108300015250001585000150*0001503000

Bancos: -.: A' '?*3

Branll 410ÇO00 406S0O0.11W..- A.ll*U.ÍC . .i-MevldPDtf .... —Commercio .. .. 1108000-Commercial .. .. 13ü$o(j0-Funecionarios . 583000Mercantil .... 5005000Po.tuguez, pt. .. — ¦Portuguez, 50 %', 483000eortucut-z. u"in .Regional *-Boa Vista .... — ~Indemulzadora ... —Internacional ... — ~

C. Seg. Brabll . — ~Pelotensc 100S0UO —

ri tiÜofiiiUUCÔ . — ¦ . —

C K Minai . — —

1004O00

55$0004803000

OôiCOO45$Ü00

183SJ00183SOO0

700E00O

Campos (200S) ..C. Mun. AlfenasUberiba .. .. ..E. Santos. 1:000$

6 Idem. idem, 8%..Iguassu!Pelotas. 8% . . .

Pref. Petropolis,2008, (1918) . .

M. Geraes, 1:000$nom

M. Geraes. 1:0005,port., 7% .. ..

M. Geraes! 1:000$,port., 5% .. ..

Idem. 8% . . •Idem, 20U5, pt. .Parah. Norte. 6%Idem, 100$. pt. ..E. do Plrahy. 8%E. S. Catharina,

Dec. 1769R. Janeiro, 100$,port

Idem, 500$. B%. a.Idem. pt »%.

1:000$; (2316)..Idem. port., $%

(d 1414) . • •

Seguros:3» .te*Argos E, Su) Eremtcano.»üul America . . .

Confiança Continental ...

VareglstaGarantia .. .. ••Previdente .. .•

tecidos:America Fabril . ._ euopoiitana . .

Manufactura .. ;.Brasil Industrial.Corcovado ....

640S0O0 5505000

—' ' 2:õ00.

2505000 . —

2:700» -

905000 32$000

480002505000 2153000

85U00

875000 . 85$O00

Alliança ....D. Isabel ....Bom Pastor .. ..S. P.- Alcautara .Prog. Indust." . .Paulistarijuca .. .. .... •EsperançaTaubaté IndConfiança Ind. .Estradas de FerroVictoria S.- Jeronymo . .D. Santos, nom.D. Santos, pt. •Mestre Blatgé . .D. BahiaUsinas Naclonaea.Brahma .. •• ••

130$000 —

Cantareira ....Caxambu' . . . •.Merc Municipal .Matad Modelos..J. Botânico . . .Brás. Portos . .Carruagem . . .1'erins é Col. .Predial de Santos.Hotels Halbct . ,uianiatiui»-r» . .•J Comei cio" ..Oebentur^s:N. America . .Bellus Axtes .D. tíantos. pt, ,Carruagens . .

TljucaCaxambu' ....Manufactura ....Brasil Clnematog.tud, Campista . .Mageense ....Taubaté Ind. . .Força L. V. C. .T. Alliança t«-s...-diftcadora . . .lestre *i Ulatgé •

D. Bahia ....BrahmaHans.atu* . • •yta. Helena . . .Mercado .. .. • •CorcovadoHotels Palace . .Bom Pastor .. ..Prog. Industrial .Fluminense F. SVTljuca .. ..•• ••Casa Vlvaldl . . .usinas Nacionaes.C. Gávea . . .Xud. Mineira . ..Guanabara .. ..

termo nao funcclo-O mercadonou.

ESTATÍSTICALepoldlna:

Minas .. • • Marítima:

Minas :..' 2.433í_. PáülO • ,923

334

1:0ÜUS —liüüSUOO

176SJ0O 170SOOO

— 90ÜSJ.00

155P.000 —

1004iCU0 95S00O

— 230S000

— 198SOOO17O$00O —

Reguladores:Fluni;; "Rio" lisplrlto Santo .. .. •.Minas

Armazéns Autorizados:Avellar e Cia. ..

TotalIdem o anno passado ..

Desde o dia 1° .. ... ..Media

Do dia 1" de Julho .. . •Media •

Idotn o anno passado ..Embarques:

Europa • •

1$2004iu67

TotalIdem o anno passadoDesde o dia 1" .. • •Do dia 1" de JulhoIdem o anno passadoCóock Meno3 consumo

local do dia .. .local

CAFÉ'

Existência ., .. ••Idem o anno passado

COlAÇüüS DO CAPE1(Disponível por arroba);

3.406

3.104250

6.2ÍU

28

13 39212.72740 01813.339

1.403.5833.925

1.334.01-

2.'SUO

2.!)006 863

34.8311.434.1671 271 213

236.400

500

235.900305 390

Pauta semanal .. ....Imposto mineiro (nov.) .

MERCADO DE SANTOSEntradas 35.543Desde o dia 1- 124 351Media 41.450

Do dia 1" do Julho .. 4.939 8(8Media 30 426

Idem o anno passado .. 3.394.850Embarques .. 34.520Existência para embar-quês 1.180.682

Saidas 72i.J3Dasde o dia 1° 75.812Do dia 1" cie Julho .. 3.840.Uj6Idem o unuo passado .. 4.122.918Existência 1.140.278Idem o anno passado .. 1.003,515

Preço typo 4 - feriado.Marcado - Feriado

Vendas (a termo') - Feriado.

ALGODÃOO mercado dê algodão nnrmartí-

nou hontem calmo e sem mo-vlmentocCo de negócios. Os preçosficaram Inalterados.

O mercado a termo nSo funcclo-

Entradas nao houve; saíram 250fardos, ficando cm deposito 6.236ditos,

220ÍO0O —

e Carrll:

75SO0O

251$000 2505500

205000 19JOO0

4305000 4005000

O mercado do café permaneceuainda hontem estável e com os pre-ços inalterados, conservando o typo7 a sua anterior cotaçüò de 17S300por arroba. O movimento de pro-cura para novos negócios esteveIntenso, tendo sido vendidas naabertura do mercado 7.753 saccase durante o dia mais 1.860 no totalde 9.613 ditas, fechando o merca-do inalterado.

TypoTypoTypoTypoTypoTypo

19S3U018,<IU>J13S300178800ÍTSMOO168300

Vendas — S.C57.Mercado — Sustentado.

Eypo 7 anno passado ..A TERMO (10 Kilos)

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O dr. Salles Filho suggere importantes medidas de con-junto, para passarmos do regimen de expedientes ruino-

sos para o da verdadeira reconstrucção

CONDEMNAÇÃO FORMAL DA POLÍTICA DO CAM-BiO BAIXO — UM DECRETO PROHIBINDO OPLANTIO DO CAFÉ' POR DEZ ANNOS

Accentuando-se os boatos de pro-xima emissão de papel-moeda. quize-mos ouvir, sobre o assumpto, a oala-via autorizada do dr. Salles Filho, queno actual momento vem analysandocom a sua reconhecida competênciaos aspectos da questão financeira, queexige soluções immediatas c capazesde atlender á situação delicada emque nos encontramos.

Damos, a seguir, a brilhante e com-plcta exposição que nos fez o illustrerepresentante do Districto e para a qualchamamos a attenção dos estudiososdo assumpto e do eminente dr. Ge-tullo Vargas, chefe do governo provi-sorio.

Começou o antigo deputado do Dis-tricto assignalando que no regimendeposto era um crime ter idéas.

Previu a crise do café, denuncian-do.-a da tribuna da Câmara, cha-mando para ella a attenção do gover-no federal e do governo de S. Paulo,daquelia tribuna e da qus oecupavano jornalismo.

Também a reforma financeira nãoescapou á sua critica serena e previ-dente, mas tudo foi debalde.

A palavra de bom senso e as atti-tudes de independência não eram ou-vidas nem attendidas.

Era este o critério dominante, maugrado a advertência de homens comoAffonso Penna Jr., de que os gover-nos se enganam quando suppõem quetudo podem.

MOMENTO DE AFFIRMAÇAOAgora estamos em momento de aí-

firmação da opinião publica; o gover-no tem interesse de aceitar a colla-boração mais ampla de todas as ma-niíestações de construcção e reergui-mento.

Em taes condições, continuou o sr.Salles Filho, eu me animo a dizer-lheo qüe penso da situação em que seencontra o paiz, caracterizada pelosmais impressionantes aspectos de dif-íiculdades.

Acabo de reler o artigo-programmado dr. Cincinato Braga, ainda ha pou-co publicado, attinente á matéria.

O sr. Salles Filho faz uma ligeirapnusa e prosegue:E' um vibrante programma paraum paiz que já tem suas finanças or-ganizadas, sendo, antes, um conjuntode normas de execução do que pro-priamente de reconstrucção..

Eu me explico. E' obra não 6, Cam-pos Salles-Murtinho, mas á, RodriguesAlves-Bulhões.A POLÍTICA QUE NOS CONVÉM

Entendo que antes do dynamismo, épreciso, outra vez, um periodo de ela-boração estática: Antes de avançar,temos de nos recompor, primeiro.Mas como essa recomposição?Temos de passar da politica deexpedientes ruinosos, para a dos prin-cipios clássicos que, no Império e ain-da no curso da primeira Republica, fi-zeram a nossa grandeza. Os expedien-tes são o empirismo enganador, osprincípios clássicos, a sciencia que nãopôde falhar, que nunca falhou na vidade todos os povos. Nosso mal tem sidoquanto a este particular, e antes detudo. a falta de doutrina e sua appli-cação.OS MALES DO CAMBIO BAIXO—- Quaes as vantagens e resultadosconcretos dessa doutrina?Eu lhe respondo: a política docambio baixo é exactamente o que ahiestá: a miséria geral e a paralysaçãocrescente de todo o progresso dopaiz. Com o cambio baixo houve o se-guinte, que cumpre relembrar: cessa-çao das obras e empreendimentos;nem um palmo de estradas de ferrose construiu nestes últimos dnnos eas estradas de rodagem, que se fize-ram, foi a custa de recursos extra-orçamentários, com emissão de títulos,representando damnosa sobrecargapara a geração futura.

AS DIVIDAS

governo, declarou que já teria feitomuito não criando nenhuma despe-sa, mas que ainda mais haveria defazer, reduzindo as que encontrava.Nossas despesas, no exterior, resul-tam principalmente dos serviços af-fectos ao Ministério da Fazenda, aodo Exterior, ao da Marinha e ao daGuerra. Ninguém mais patriota do

que aquelle eminente cidadão e, en-tretanto, não lhe repugnou pleitear asolução do "funding"; era a maisjusta e impunha-se; elle não teveduvida em solicital-a aos credoras.Diz-se, agora, que tentar terceiro"funding" seria o nosso descrédito

I CAPITALí 10O REIS Diário Carioca INTERIOR

200 REISDirector : J. E. DE MACEDO SOARES

Anno III — Numero 748 ; Rio de Janeiro, Sexta-feira 5 de Dezembro de 1930 Praça Tiradentes n' 77

Lutuosa catastrophe na cidadede Porto Novo do Cunha

Na violenta explosão do material bellico das forças revo-lucionarias da "Columna Americano Freire", o numero

de mortos eleva-se a mais de quarentaA cidade, hontem, ás primeiras ho-ras da noite, foi alarmada com a no-ticia de que na cidade de Porto Novo

do Cunha havia oceorrido uma vioien*Os homens. dos meios financeiros j ta explosão, na qual haviam morridode Londrse a Nova York não se illu- varias pessoas de destaque, muitos ou-dern sobre as nossas circumstancias;-tros encontravam-se gravemente feri-conhecem-nas infelizmente melhor do dos, assim como, haviam sido destrui-que nós mesmos. Se temos de reali-zar a medida, amanhã, é preferívelrealizal-a hoje, antes que mais Dre-

Salles Filho

TRIPLICADASCom a politica do cambio baixo, tri-

plicaram as dividas da União, dos Es-tados e dos Municípios e isso se com-prova attendendo a que a £ sterlinasubiu em menos de 10 annos de 17 milréis a mais de 50 mil réis.

Elevando o cambio, o governo teráconseguido, desde logo, reduzir, emproporção que não será exaggero ad-mittir seja de metade, o valor das nos-sas dividas colossaes, attestados can-dentes da incompetência e prevarica-ção dos governos que sacrificaram opaiz ao interesse lllusorio de gruposrestrictos de producções artificialmen-te incrementadas.

Basta esta simples consideração dareducção da divida geral do paiz —náo só a divida publica da Unüio, dosEstados e Municípios, como, egual-mente, a dos particulares, oara queo governo provisório se sinta na obri-gação de mudar de rumo, trocando oregimen do descalabro pela politicaregeneradora que em nosso própriomeio já nos foi tão efficiente.

O CAMINHO A SEGUIRMas como fazer subir o cambio,neste momento?O caminho a seguir, nem ao me-nos é desconhecido. Já foi palmilha-do por outros; está descripto nas pa-ginas da nossa historia financeira. Omomento é, sem duvida, muito maisgrave do que o encontrado por Cam-pos Salles e Murtinho; mas se ha so-.lição para o nosso caso, e ella reai-mente existe, não pôde ser outra se-não a adoptada por aquelles grandesestadistas.

Em primeiro logar, temos de climi-nuir a exportação do ouro e augmen-tar a sua importação.

NOVO "FUNDING"Para diminuir, ha vários alvitres.

Primeiro, a reducção de algumas di-s-pesas e a suppressão de outras.

Despesns da União, dos Estados,dos Municípios e dos particulares,aproveitando o instante da revoluçãopara essa obra salvadora.

Como fazer taes reducções e s.ip-- :• 2S?

Campos Salles, ao assumiç p

mentes sejam as difficuldades. Poremquanto o governo está fazendo fa-ce aos compromissos externos com osresíduos do ouro encontrados na Cai-xa de Estabilização e no Banco doBrasil. Mas elles mal chegam para ocoupon de janeiro e para oceorrer aogrande descoberto proveniente daqueda do cambio.FALTA DE EXPOSIÇÃO OFFICIAL

O que observo é a falta de umaexposição do ministro da Fazendada verdadeira situação encontradapela revolução.

Baseado nella o governo diria aosnossos credores: foi em conseqüênciadessa situação que fizemos a revc-lu-ção: a revolução é a mostra eviden-te da nossa resolução do estancar afonte dos erros criminosos que nostrouxeram até aqui.

Neste passo da vida nacional, nãonos furtamos aos nossos comprornis-sos — queremos apenas que ellessejam adiados por um minimo de3 annos que no mundo dos negóciosvalem por breves instantes.

VANTAGENS DE ACCÔRDO—-E qual a vantagem do "funding4"?

Até aqui os "fundings" têm si-do parciaes; o de agora deveria serem moldes mais amplos, não só porser mais curto, mas também porqueo governo provisório pode responderpela vida dos Estados e Municípios.Evitando esse escoamento do ouro, ocambio, a par de outras medidas queainda indicarei, teria fatalmente desubir. E então, em logar de par;ar co-mo agora faremos a £ a 505000, nósa pagaríamos por preço muito infe-rior.

E as garantias para essa opera-ção? A primeira e a mais importantede todas decorre do próprio creditodo paiz, que logo se reaffirmaria, nomundo financeiro, pelo acerto da me-dida; — é a chamada questão deconfiança — o grande factor moral.

Em segundo logar, convém e.cla-recer que as garantias seriam apenaspara os juros do "funding" e nin-guem dirá que as não podemos darpois que garantidos — e assaz —já estão os empréstimos a que ellese teria de referir.

OUTRAS MEDIDASAinda para evitar o escoamento de

ouro, ha outras medidas necessáriasque dariam resultado immediato — ap-plicadas aos Ministérios do Exterior,da Marinha e da Guerra. No primeiro,ha representações que poderiam ser,umas totalmente supprimidas e outrasreduzidas, mantendo-se somente as quepela sua natureza envolvam interesseseconômicos. Nas pastas militares, a po-litica não deve ser annamentlsta masinspirada num amplo surto de cordia-lidade continental como a suggeriu odr. Oswaldo Aranha em publicaçãoque li no Pará.

Como vê, o problema, cuja grávida-de não se deve dissimular e que a tan-tos parece intransponível, somentenos limites deste programma quasi quese pôde considerar resolvido.RESTABELECIMENTO DOS FUN-

DOS DE RESGATE E GARANTIAIsso, entretanto, é apenas uma das

faces da actuação que cumpre em-preender, aquella que se refere ao ex-terior.

Na administração interna, ha medi-das que devem ser parallelamente esta-belecicias, umas com relação á circula-ção propriamente dita, outras com re-lação ao equilíbrio orçamentário. Asreferentes ao primeiro ponto, são o res-tabelechnento dos fundos de resgate egarantia criados por Campos Sallese que, depois de desapparecidos, Anto-

das e damnificadas diversas casas,A nova, em pouco tomou vulto emais tarde era confirmada com deta-lhes mais amplos, sem comtudo saber-

se ao certo toda a extensão do horríveldesastre.

O DIARIO CARIOCA, na sua edi-ção de hontem, na altura do que foipossivel, noticiou a explosão, dandoconhecimento de alguns pormenores,dentre elles, o da morte do nosso col-lega de redaeção, Manoel Lerac Corrêade Sá e sua esposa.

Lerac de Sá ali se encontrava naqualidade de major revolucionário, noactual momento, commandante da'¦'Columna Americano Freire", na qualse batera durante os dias de revolu-ção, e no momento em que pereceu, acommandava em substituição ao seupatrono.

COMO CHEGOU A COMMUNE-CAÇÃO

Pouco depois das 19 horas, nesta cl-dade começaram a circular as primei-ras noticias da horrivel explosão.Soube-se que, na cidade de PortoNovo do Cunha, tinha se verificadouma violenta explosão no materialbellico das forças revolucionárias aliaquarteladas.Pouco a pouco, tudo foi sendo es-clarecido.Communicações telephonicas nãotardaram .a dar maiores detalhes so-bre o facto e no correr do tempo sou-be-se de toda a extensão da catas-trophe, da 'existência de muitos mor-tos e feridos..... .AS PRIMEIRAS VICTIMAS CO-íjp ,- • ! •'.**--NHECIDASPelas noticias que, pouco a pouco,iam chegando, teve-se conhecimentodos nomes dos primeiros mortos. Eramelles: o major Manoel Lerac de Sáe senhora e os srs. coronel Álvaro Vil-leia Reis, major Antônio Moreira Ju-nior, tenente José Barroso Cordeirocapitão Jorge Fortes, funecionario dóBanco Hypothecario e Ludgero Morei-ra, funecionario da Collecto-4,a Federal.

limimiiiiiiiiiiiiiiiimiiiiiiiiiiiiiirmirmnio Carlos restaurava, com a clarivi-dencia de sua grande capacidade.Dessa fôrma o governo demonstra,desde logo, o seu firme e leal proposi-to de_ não provocar inflação comemissões claras ou disfarçadas.Aquelles fundos serão calcados nalegislação de 1898.

O EQUILÍBRIO ORÇAMENTÁRIOFará o equilíbrio orçamentário eusuggiro ao governo provisório esta providencia de methodo e acerto: qui

A POPULAÇÃO DESOLADAVerificada a explosão, passados os

primeiros momentos ao pânico, a po-pulação de Porto Novo do Cunha, de-solada, correu ao local, no afan deprestar soecorros aos feridos e em pro-cura dos mortas.

A impressão causada pelo sinistro,era profunda e os commentarios eramos mais desencontrados possíveis.REQUISIÇÃO DE MÉDICOS PARA

SOCCORRER OS FERIDOSAs autoridades de Porto Novo do

Cunha, assim que se deu a explosãoe que foi verificada a sua extensão,requisitou os serviços dos médicos dacidade e de Mar de Hespanhá e Leo-poldina, afim de que os mesmos soe-corressem os feridos e tomassem asprovidencias necessárias ao caso.

OUTRAS VICTIMAS DA CA-TASTROPHE

Com o auxilio das autoridades e dapopulares, .nos escombros foram en-contradas outras victimas, que, desdelogo foram identificadas como sendo.Jornalistas Mario Reis e LudgeroSalgado, o filho do coronel VillelaReis, Izabel Fontes, Mario Stuart, An-nibal Peraci e dois filhinhos, Ri tinhaMartins, José Moreira, Philadelphode Souza, João Laudeolano, José For-tes, sargento Agenor, o industrial Af-fonso Salvio, José de Freitas e MarioHerber, estes dois últimos funeciona-rios do Banco Hypothecario. Constaque pereceram também o gerente des-se banco e sua familia.

OS MORTOS RETIRADOS DOS ES-COMBROSMajor Lerac Corrêa de Sá, d. An-tonietta Valdetaro Corrêa de Sá, suaesposa; tenente José Barroso, sargen-tos Agenor de Oliveira, Aguiar e Vir-gilio Braga; cabo Antônio Cruz, solda-do Júlio Barbosa, fazendeiro ÁlvaroReis Villela, seu filho Miltpn dos ReisVillela, estudante; commerciante An-tonio Salvio, jornalista Ludgero Mo-reira, redactor de "A Ordem", e Anto-nio Moreira Júnior, redactor de "Além

Parahyba", commerciantes PhilapelphoCouto e José Fortes; Accacio Lopes,funecionario do Banco Hypothecario deMinas Geraes; os operários João Lau

As graves irregularidades apu-radas na Colônia de Dois Rios

f> •••• -¦¦ tu, ¦¦ i ......._.,.—

0 relatório apresentado pelo 4o delegado auxi-liar, ao chefe de policia

Já descrevemos as irregularidades e com uma única porta a ventilar. Averdadeiros horrores que o 4o delega-do auxiliar, dr. Salgado Filho, veri-ficou durante a visita inesperada quefez á Colônia Correcional de DoisRios.

Do que então viu e constatou, fez odr. Salgado, um relatório ao dr. Ba-ptista Luzardo.

Damos, a seguir, esse relatório, que,como verá o leitor é a confirmaçãoplena do que dissemos.

quereuna sob sua presidência os ministrose chefes de serviço de cada ministériopara, em inquérito rigoroso, que pode-ra ser tachigraphado, supprimir todasas despesas possíveis — sem esquecer,todavia, que deve obedecer ainda ahi áhçao de Campos Salles-Murtinho, quesalvaram as nossas finanças sem sa-cnficar o funecionalismo — que nãodeve pagai pelo mal de que também cvictima — e cuja dispensa viria criaro novo problema do pequeno bur-guez proletarlzado, que ainda não exis-te entre nós. Seja como fôr, no terrenoda reducção da despesa, providenciasisoladas e parciaes são sempre inúteis emesmo contraproducentes.

O CAMPO ECONÔMICOAté aqui temos cogitado unicamentedo restabelecimento das finanças pelarestricção do escoamento do ouro e dasdespesas, mas ha ainda o vasto campoeconômico, cujas forças se acham tãoreprimidas.A simples elevação cambial basta

para revigoral-as. •Em 1898, com o cambio a 5 d. expor-tamos apenas 28 milhões esterlinos, 4annos depois, com o cambio a 12 d., ex-

portávamos 42 milhões esterlinos.O cambio baixo é a monocultura—é ocafé; o cambio alto é a polycultura é a vida em todos os recantos do Bra-sil.

OBRA ORÇAMENTARIA HOMOGE-NEA

Esse programma, para ser executado,ainda hoje reclamaria apenas um pre-sidente e um ministro da Fazendacom o pulso de Campos Salles e Mur-tinho. Mas a obra que o Brasil exige éum pouco mais ampla e só a revoluçãopôde effectual-a pelo seu.governo pro-visorio.

E' necessário que este providenciepara que eguaes reducções de despesasejam praticadas em todos os Estados eMunicípios.Só assim a obra orçamentaria seráhomogênea e permittirá economias

que hão de constituir o fundo de res-gate da circulação e da divida externa.Cumpre iniciar essa obra que, parater o cunho de uma grande construcçãonacional, deve começar por um decre-to prohibindo o plantio do café por umprazo de dez annos.

Os auxílios do governo serão o artigo24) desse decreto, destinar-se-ão á eco-nomia nacional e não mais aos gruposrestrictos de producção.E' preciso abandonar a politica re-gional, diz o sr. Salles Filho, concluindo,para pensar na federação dos inferes-ses econômicos, que hão de constituira estruetura da nossa independênciapolítica,,

reano, Octavio Romazzo, Serapião San-tos, dr. Mario Stuart, interventor emSapucaia, município do Estado do Rio-e Yvonne, filha de José Kalil; Yedda eAda, filhas de Annibal Peraccio; Se-bastião, filho de Antônio Costa; Ma-noel, filho do sargento Baptista; e sol-dado Felippe de tal.OS CORPOS DO MAJOR LERAC ESUA ESPOSA FORAM TRANSPOR-

TADOS PARA NICTHEROYOs cadáveres do major Lerac Corrêa

de Sá e sua esposa, d. Antonletta Vai-detaro Corrêa de Sá, foram removidos,em trem especial que depois partiu ás14 horas para Nictheroy, onde residia.Acompanham-no o dr. Rego Valdetaro,seus filhos e outros parentes e amigos,inclusive o tenente Jesuino Corrêa deSá, da policia militar desta capital.

O cadáver do tenente José Barrosofoi trasladado para Juiz de Fora, ondeserá inhumado.O SALÃO NOBRE DA CÂMARA MU-NICIPAL DE NICTHEROY TRANS-FORMADO EM CÂMARA ARDENTE

O major Americano Freire, secreta-rio. das Obras Publicas do Estado doRio, expediu um despacho para Nicthe-roy, determinando fosse transformadoem câmara ardente o salão nobre daCâmara Municipal de Nictheroy ondeserão depostos os corpos do major Le-rac Corrêa de Sá e de sua esposa,d. Antonietta Valdetaro Corrêa de Sá.

O dr. Plínio Casado, interventor fe-deral no Estado do Rio, resolveu queos funeraes do jornalista major Ma-noel Lerac Corrêa de Sá e de sua es-posa, sejam feitos a expensas do go-verno fluminense.

UM TREM ESPECIALAfim de prestar soecorros aos feri-

dos, foi formado em Entre Rios umtrem especial para Porto Novo, con-duzindo médicos e medicamentos ne-cessarios para os feridos.

A directoria teve sciencia do oceorri-do e ordenou abertura de um inque-rito administrativo afim de apurara quem cabe a responsabilidade desseaccidente.

MANOEL LERAC SA*O enterro sahirá hoje, ás onze horas,

do edificio da Câmara Municipal.

Eil-ò:"Exmo. sr. dr. chefe de policia. —Venho trazer a v. ex., em traços rapi?dos, como o aconselha a urgência desolucionar o assumpto, a minha im-pressão da visita inesperada que fiz,hontem, 2, á Colônia Correcçional deDois Rios.

A situação topographica do logar éadmirável para o fim a que o desti-nam. Realmente seria impossível pro-tender melhor e mais apropriado pc-daço de farta terra para o abrigo decorreccionaes.

Saudável, com um panorama alegre,com abundante matta e terra fértil,a ilha contem tudo quanto se pode-ria conceber para uma escola de tra-balho em todas as suas modalidades,principalmente o agrícola, o mais con-veniente para os contraventores queella tem como finalidade de acolher.Infelizmente, porém, o que se obser-va é a absoluta ausência da utiliza-ção dos braços que lá se encontram.A não ser uma pequena horta, nadamais ha plantado. Não se aproveitamahi os homens em trabalho são, o queseria duplamente benéfico; a elles, ha-bítuando-os ao emprego útil de suasenergias, conduzindo-os ao abandonode perenne vadiagem em que viviam;e á sociedade, pela eliminação dessescriminosos latentes que a vadiagernconserva, preparados para a todo mo-mento delinquirem.

A essas vantagens encare-se o ladoeconômico da matéria, sendo certo quea producção da Colônia poderia atédar para a sua manutenção, dada aextensão e qualidade de suas terras.Contrastando com tudo isso, que era-de esperar de tão propicia área deterra, onde até o barro se encontra ábeira-mar, que serve para uma olariaapparelhada, verifica-se o mais com-pleto descaso da poduetividade que elladaria, com o marasmo de homens queso têm o pensamento guiado para omal, numa constante e justificada re-volta.

Não era de esperar na utilizaçãodesses mdividuos desde que se obser-va a impossibilidade de um somno re-parador, tendo corno leito um estradode taboas sujas, forrado por esteiraapodrecida e com um cobertor infectoque, ao mesmo tempo, serve de ca-pote para o abrigo da chuva, não es-quecendo a natureza do travesseiro —tijolos.

A alimentação que os detentos di-zem se má e deficiente, não me foidado verificar; mas pelo aspecto dacozinha e do refeitório, bem se pôdecalcular a espécie de comida. Bastafrisar que na dependência destinada ácozinha do hospital será difficil distin-gulr o negro mais carregado: se o dofogão ou o das paredes em ruinas.As mulheres, na. mais franca ociosi-dade, são alojadas num vasto galpãocimentado e com telhas vãs, escuro,

luz que se poderia projectar por unsvãos abertos na parte superior dasparedes, é empanada por estopas quevedam também a entrada do ar. Ascamas sujas, sem que se lobrigue umponto branco sequer, denunciador deter existido asselo, mesmo em temporemoto, e os poucos colchões que ha,são immundos.

O alojamento dos homens é menosinfecto, por ter um pouco mais de are luz.O quadro que se apresenta no hos-

pitai, não é menos desolador: prédioem ruínas, sem a menor condiçãohygienica, paredes sujas, com o re-bouco a cair, não tendo outra impres-são senão a da absoluta falta de as-seio que em tudo se nota.Nas chamadas officinas, desprovidasde conforto e dos instrumentos ne-cessarios, apenas se encontram unadez detentos, dos 209 que o presidioencerra.Encontrei uns homens oecupando

pequeno alojamento, de reconstru-cção recente, junto ao prédio habita-do pela força que guarnece o presi-dio, julgando fosse uma recompensaaos presos de bom comportamento.

Era, porém, um grupo de escoteiros,vestido e mantido pela repartição, degente estranha a ella.

De bom apenas vi o vestuário exte-rior dos detentos, embora, como ha-bito interno nada tenham a resguar-dal-os.As cellas são infectas e deshuma-nas. humidas, escuras, de uma escuri-dão que, mesmo com a porta aberta,

nada se pôde divir e tresandam defc-t-ido repugnante.Limito-me a dizer o que vi. O mui-to que ouvi demandaria tempo parainvestigar da procedência, o que menão seria permittido nas poucas ho-ras que permaneci naquelle presidio,onde o meu sentimento christão sesentiu amesquinhado.E' inadiável, pois, dar-se uma fei-

ção humana ã Colônia Correcçionalrie-Dois Rios, que muitos e alevanta-dos benefícios poderá trazer á socie-dade e á Pátria. Basta um pouco deboa vontade para utilizar a terra, assuas riquezas e a actividade dos infe-lizes que lá se acham, dando-lhes boaalimentação e meios para que, criatu-ras humanas, possam tranquillamenterepousar para poderem trabalhar.

O aproveitamento da terra pelo tra-balho agrícola e dos campos para acriação, solucionará o problema damelhor alimentação, sem sobrecargade despesas, e, talvez, com economiapara o paiz.São essas as observações que a ra-pida inspecção me proporcionou. To-ciavia, houve uma que me reanimoucomo brasileiro e patriota, tal a danossa Marinha.

A digna officialidade do destroyerque me conduziu, mantendo uma dis-ciplina amistosa com a brava guarni-ção. mostrou-me bem o acerto em queestou de não devermos dar ouvidosaquelles que pretendem viver farta-mente da delação e de noticias derro-tistas. E o próprio navio, velho, de22 annos, pequenino, como que que-rendo manter illeso o nome do seu Es-(ado padroeiro, digno entre os maisdignos, bravo entre os mais bravos —Parahyba — portou-se com uma ga-lhardia admirável. Attencjosas sau-dações. — (assig.) Salgado Filho, 4ocielegado auxiliar."

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o auto-caminhão 1,605, chocando-se com um autoomnibus n° 141, tombou na Avenida Pasteur

Houve, pela manhã de hontem, em miro de Abreu n

O "Antônio Delphino" deregresso dos portos platinos

Sob o commando do capitão FelixBlanert aportou hontem á Guanabara,o paquete allemão "Antônio Delphim",vindo de Hamburgo e escalas de cos-tume, em excellentes condições sani-tarias.

Entre os muitos passageiros -quenesta capital desembarcaram, figuramos srs. Carlos Casanova, Carlos Ribei-ro e senhora, Carlos Peixoto de AbreuLima, Augusto Marimangelli e senho-ra, dr. Ernest Goebel, Ophelia da Fon-seca, Herbert Behrendt e senhora, Ot-to Voigt, Murillo Veiga de Oliveira,Gregori Warschavrhik, senhora e umfilho menor: Gerda Herald e Leopol-do Figueiredo Júnior.

O "Antônio Delphino", suspendeuferros hontem mesmo com destino aHamburgo e escalas, ]

Botafogo, na avenida Pasteur, violento choque de vehiculos, em consequen-cia do qual saíram feridos vários pei-xeiros.Pela madrugada, pouco antes dahora em que se abrem as portas doMercado Municipal, já ali se achavamos peixeiros, vendedores ambulantesde pescados nos bairros de Copaca-bana, Botafogo e adjacentes.Feitas as suas provisões fretaramestes o auto-caminhão n. 1.605, em oueembarcaram todos.O vehiculo rodou pela praia de Bo-tafogo, quando, já na avenida Pasteurbem em frente ao edificio da antipadelegacia do 7" districto policiai, emque teve ultimamente sua sede o clubWashington Luis, de que era presi-dente o dr. João José de Moraes, actualdelegado daquelle districto, aquellevehiculo chocou-se violentamente como-auto-omnibus n. 141, da EmpresaVictoria. da linha Maitá-Leblon diri-gido pelo chauífeur Carlos Joaquimdos Santos, que vinha de sair da ruada Passagem.Com a violência do choque foram¦cuspidos ao solo os passageiros do au-to-caminhao n. 1.605, que tombou sf-n-

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Em conseqüência do desastre sai-ram feridos os seguintes peixeiros:Thomaz Evandro, italiano, casadode 40 annos e residente, á rua Case-'

37, que soffreu ira-ctura da perna direita.Draco Francisco, italiano, de 39annos, casado e domiciliado á ruaMonte Alegro n. 161, que também te-ve uma perna fracturada.Cardonaro. Francisco, de 41 an-nos, casado, italiano4 e residente á ruaPaula Mattos n. 162.Miguel Scabecho, italiano, de 85sannos. e residente & casa acima.Luiz Scabecho, de 22 annos, sol-teiro, e com a mesma residênciaFmeli Anton, italiano, de 28 an-nos, casado e morador á rua da Mise-ricordia n. 20.Oresto Eotino. italiano, casadode 24 annos e residente á rua Barre-Luigi As-TCTmro. italiano, de 30

Manos n".62. 8

T?** á rua Paula

A' excepção dos rinis nrimeiros oueforam medicados pela Assistência Mu-Ef*ai%ÍVseguÍ£Ía i»ternados

' noHospital de Promnto Socorro ns de-

?p.;^ apenas soff«ram contusõese escoriações generalizadas, at>r* oscurativos se recolher.-... & resp.ctiv^residências, ! "-1'4145O •-•hnitíeur do ai.to-iai 'bus fuipreso e conduzia, * drtagai- do 7»

^tricto policial, ondeo * mwÃrioSabino Marinho, ali de serviço, o man-dou autuar em flagrante

caíStahiS nal-! °fin-rhauffeur rto auto-

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