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7 _ Tsegundo 5O neste a promotora ,4enUflCia 1irdadeS do procesSO e PMDB de Assis censura vereador "traidor" TRAGÉDIA— Três pessoas morreram soterradas semana passada em 1 Página 12 Cascavel, quando trabalhavam na escavação de uma fossa.Pagina 7 -•--- ____ BEBÊ DE DOIS MESES "EXPORTADO » PARA A ITÁLIA 1p1 ãe verdadeira nem sabe que italianos ad ot aram seu embora Página 5 ffl1I'fl Favelado brutalmente espancado por PM'. Aineaarani rnatlo e Página 20 lhe queímaram om cabelos. A fof ura Delma Blanco Nogueira, candidata ao concurso "Rainha das Piscinas". Aborto às avessas Não dúvida de que o estado de saúde do presiden- te Tancredo Neves, desde que, no dia 14 de março, foi in- ternado no Hospital de Base de Brasilia, sempre foi mais grave do que deram a entender médicos e porta-vozes oficiais. E hoje, embora custe a admitir, ainda que Tan- credo sobreviva, é certo que não terá condições de exer- cer a Presidência da República, como seria desejo dos brasileiros. Diante dessa conclusão cabal, que só os irrealistas relutam em aceitar, cabe um exame ético e outro politico. No campo da ética, está merecendo questionamente a validade ou a finalidade de manter o presidente Tancre do Neves vivo artificialmente. Dado que - conforme sa- bem e anunciaram os médicos - "o quadro clinico do paciente é irreversiver', vale dizer, a morte é apenas uma questão de tempo, a teimosia em manter .Tancredo em vida vegetativa mediante um arsenal de instrumentos li- gados ao seu corpo não passa de um aborto às avessas. Manter mecanicamente vivo um organismo humano sem condições de recuperação significa um erro que está no extremo oposto ao crime da catanas ia - uma violen cia contra a natureza, enfiei. O limite ético da utilização da máquina para fazer funcionar um organismo humano deve estar colocado na razão direta da possibilidade de melhora e sobrevivência autônoma desse organismo. Fo- ra dai, lida-se com o que se pode chamar de sadismo científico e tecnológico, não com a dignidade humana e o respeito às leis da natureza. Nem os médicos, nem os familiares de Tancredo e muito menos a nação brasileira tem o direito a exigir de Tancredo o suplicio de viver a qualquer custo - mesmo porque, deve-se admitir, a morte tem sua hora para todo o ser vivo, seja ele o Papa, o Presidente da República de um país em polvorosa, um inseto ou um pé de alface. É claro que o desejo maior de todos é a saúde de Tancredo e seu exercício da Presidência, mas isso está definitivamente afastado. Em consequência, seja para o próprio conforto dele, seja para a saúde da República - emperrada pelo imobilismo imposto pela indefinição -, tanto ética como politicamente, nada melhor que deixar a natureza cumprir as suas leis, com Tancredo e com quem quer que seja. É doloroso, mas a razão não recomenda outro racio- cinlo.

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Tsegundo5O neste a

promotora,4enUflCia

1irdadeSdo

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PMDBde Assiscensura

vereador"traidor"

TRAGÉDIA— Três pessoas morreram soterradas semana passada em 1 Página 12Cascavel, quando trabalhavam na escavação de uma fossa.Pagina 7

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BEBÊ DE DOISMESES

"EXPORTADO »PARA A ITÁLIA

1p1

ãe verdadeiranem sabe queitalianosadotaram seu

emboraPágina 5

ffl1I'flFavelado brutalmente espancado

por PM'. Aineaarani rnatlo e

Página 20 lhe queímaram om cabelos.

A fof ura Delma Blanco Nogueira, candidata aoconcurso "Rainha das Piscinas".

Aborto às avessasNão há dúvida de que o estado de saúde do presiden-

te Tancredo Neves, desde que, no dia 14 de março, foi in-ternado no Hospital de Base de Brasilia, sempre foi maisgrave do que deram a entender médicos e porta-vozesoficiais. E hoje, embora custe a admitir, ainda que Tan-credo sobreviva, é certo que não terá condições de exer-cer a Presidência da República, como seria desejo dosbrasileiros.

Diante dessa conclusão cabal, que só os irrealistasrelutam em aceitar, cabe um exame ético e outro politico.

No campo da ética, está merecendo questionamentea validade ou a finalidade de manter o presidente Tancredo Neves vivo artificialmente. Dado que - conforme sa-bem e anunciaram os médicos - "o quadro clinico dopaciente é irreversiver', vale dizer, a morte é apenas umaquestão de tempo, a teimosia em manter .Tancredo emvida vegetativa mediante um arsenal de instrumentos li-gados ao seu corpo não passa de um aborto às avessas.

Manter mecanicamente vivo um organismo humanosem condições de recuperação significa um erro que estáno extremo oposto ao crime da catanas ia - uma violencia contra a natureza, enfiei. O limite ético da utilizaçãoda máquina para fazer funcionar um organismo humanodeve estar colocado na razão direta da possibilidade demelhora e sobrevivência autônoma desse organismo. Fo-ra dai, lida-se com o que se pode chamar de sadismocientífico e tecnológico, não com a dignidade humana eo respeito às leis da natureza.

Nem os médicos, nem os familiares de Tancredo emuito menos a nação brasileira tem o direito a exigir deTancredo o suplicio de viver a qualquer custo - mesmoporque, deve-se admitir, a morte tem sua hora para todoo ser vivo, seja ele o Papa, o Presidente da República deum país em polvorosa, um inseto ou um pé de alface.

É claro que o desejo maior de todos é a saúde deTancredo e seu exercício da Presidência, mas isso estádefinitivamente afastado. Em consequência, seja para opróprio conforto dele, seja para a saúde da República -emperrada pelo imobilismo imposto pela indefinição -,tanto ética como politicamente, nada melhor que deixara natureza cumprir as suas leis, com Tancredo e comquem quer que seja.

É doloroso, mas a razão não recomenda outro racio-cinlo.

RicI'iacomautoridadesiguaçuenses

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Secretaria 'de Estado do PlanejamentoO município de Foz do Iguaçu, parcela municipal - Programa de Mobilização

só em repasses efetuados pela CR$ 46,820.000 - PME parcela Energética, e lI.JLCLG - Impostopasta do Planejamento do Gover- estadual Unico sobre Lubrificantes e Com-no Richa no período 83-84 e pro' CR$ 10.500.000 - IULCLG parce- bustiveis Líquidos e Gasosos sãogramados para 85, foi contempla- la estadual - pavimentação te- destinados exclusivamente a mu-do com as importâncias assim cho da Av. Paraná. nicipios ditos de porte médio,discriminadas: ' 1985: CR$ 611.447.13M - PME com mas de 50 mil habitantes,

1983: CR$ 14366.544 - PME que ficaram fora do Programadaparcela municipal parcele municipal Ação Municipal (PRAM), ressal-CR$ 14.633456 - PME parcela CR$ 443.366514 - PME parcela tendo-se que a aplicação do PMEestadual estadual é dirigida integralmente a projetosCR$ 24.500.000 - IULGLG parce- CR$ 85.000.000 - parcela esta- de melhorias do Sistema Viário, ela estadual - restauração de ruas. dual - a definir, a do IULCLG é definida pala Pra-

1984: CR$ 36.700.000 - PME As parceles estaduais do PME feitura Municipal.

Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu

Inspetoria Estadualde Educação

No relatório das atividades daInspetoria Estadual de Educaçãcde Foz do Iguaçu, cuja titular é a

ofessora Eva Terezinha Vera,sãõ apontados os "pontos positi-vos" do trabalho desenvolvidonaquele período.

Aponta a inspetora em pri-meiro lugar a descentralizaçãoadministrativa, o que trouxe teci-lidados particularmente na ques-tão da documentação escolar,pois cada Inspetoria assumiu suaresponsabilid.de. Além disso, édestacada cc no de grande utili-dade a implantação da central deinformações ttlefónicas, permtindo que es informações sejampassadas com rapidez e sem ne-cessidade de gastos com viagensa Curitiba.

Melhorias significativas acon-teceram também nos setores demerenda escolar e da remessa dematerial. "que sempre foi um pro-blema sério para as escolas" -conforme aponta a inspetora EvaTerezinha. "OS diretores ficavamsempe na expectativa de conse-guir verbas para aquisição dosmateriais indispensáveis 80 fun-cionamento da escola, mas, a par-tir de 1984, as ações tornaram-semais rápidas, pois a distribuição éfeita por trimestre, através de re-messas automáticas, de acordocom o número de alunos matricu-lados".

Igualmente, está funcionandoo programa para execução de pe-quenos reparos nos estabeleci-mentos, sendo a direção de cadaescola quem decide sobre a ur-gência de consertar urna porte ouum vidro qt,'5reõo E a distribui-ção dos recursos é feita com basena área construido, tipo de cons-trução, idade do prédio, entre ou-tros critérios.

"Está sendo repensaco o en-sino de 2° Grau - informa EvaTerezinha -, e o ensino profis-sionalizante, para que posse setornar eficiente e tenha um cará-ter formador para a vida e o traba-lho — . Pretende-se introduzir mu-danças curriculares, reincluir odesenho e a filosofia, separar asmatérias de História e Geografia ereavaliação do ensino de ciências,através da criação do Centro deCiências do Paraná.

Foram, ainda, introduzidosbenefícios aos professores: van-tagens salariais, através dos avan-ços diagonal e vertical; avançovertical que possibilitou a ascen-são na carreira com aumento de15 por cento nos vencimentos;em janeiro de 1984 foi disciplina-do o exercício da regência declasse especial e gratificação;concurso para auxiliar administra-tivo e auxiliar de serviços gerais,criado pelo Decreto n°4462 o Nú-cleo Regional de Educação.

Para 1985, as pe'spectives daInspetoria estão voltadas para oconcurso para professores de im o4 1 séries, com previsão de 10 milvagas e a instalação do NúcleoRegional de Educação.

"Mesmo com todos os pro-blemas de um ano de crise comoode 1984, a Educação mudou pa-ra melhor no Paraná - e aqui épreciso reconhecer o trabalhocompetente da secretária de Edu-cação" - diz a inspetora Eva Te-rezinha. "Forem dados passosimportantes para o resgate da es-cola pública do Paraná, mesmoenfrentando resistências de umaestrutura viciada em padrõesequivocados".

A rede pública estadual contacom 1.1.737 alunos nas 2,876escolas de 1° e 2° graus.

O Governo do Estado, entre1984 e 1985, tem destinado a Fozdo Iguaçu, através da PrefeituraMunicipal, um total de recursosna ordem de CR$ 366,520.000, as-sim distribuídos:

14,400.000, pe'a Fundepar,para ampliação da Escola ÉricoVerissimo;

2.500.000, pela Secretaria de

Estado da Indústria edo Comércio2.361.880, pelo Promorar, pa-

ra instrução de crianças em hor-tas e artesanato;

10.000.000, pela Secretariados Transportes, para aplicaçãonas obras de reforma da estaçãorodoviária;

5.000.000, pala Emopar, paraprograma das escolas Monsenhor

Guilherme e Bertolomeu Mitre100.000.000, pela Secretaria

Especial para Assuntos Comuni-tários, para aplicação em frentesde trablho;

207. 440974, encaminhadosesses recursos pela Secretaria deEstado da Educação, sendo que,em 1985, o órgeo já destinou àPrefeitura de Foz do Iguaçu CR$24,817.716.

Oeste do Paraná descobre a alternativa do algodãoApesar de alguns problemas, a cultura é promissora

"O Paraná é o maior produtorde algodão do Pais", informaGoverno do Estado. "É umacultura que promete dar um bomlucro", dizia um boletim distribui-do em 1984 pela Secretaria daAgricultura, com orientaçõe so-bre "cuidados no plantio e cultivodo algodão".

E o Paraná plantou algodãocomo nunca, no período de 20 desetembro a 20 de outubro de 84,época recomendada para oplantio, saindo inclusive do Nortedo Estado e esplahando-se peloOeste, onde até poucos anosatrás o produto não era cultivadoporque pesquisas indicavam quea região não era propícia. Algunsagricultores da região, em vistados generosos lucros que viramos plantadores do Norte doEstado colher, resolveram desa-fiar a conclusão das taispesquisas e se deram bem. Dessemodo, nos três últimos anos, aprodução de algodão no Oeste doParaná veio se constituindo emalternativa para a região sair doestreito leque de culturas a q ue setem dedicado. Assim, nestaépoca do ano. quando o produtoestá sendo colhido, às interminá-veis fitas de caminhões carrega-dos de soja somam-se cargas dealgodão que introduzem novoelemento no cenário das estradase indicam que o mesmo aconte-ceu nas paisagens formadas pelaagricultura nas terras da região.Só em Foz do Iguacu, municipiode reduzida área aricola. nesta

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safra foram plantados 380 hecta-res com algodão.

Mas no Oeste há umproblema a superar quanto áprodutividace. Enquanto nas re-giões mais p 'odutivas do Estadocolhem-se, em média, 120 arrobaspor hectare . aqui dificilmentecolhem-se mais de 100. Mesmoassim, no ano passado, quemplantou algodão teve lucros Comoem poucas outras culturas. dai oimpulso cuase estravagante aue oproduto 'ecebeu, ets que se aaincluske, em super'producào 'acolheita ora em curso

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Contudo, se quantidade as-tasse, a euforia dos agricultoresque investiram nesta cultura seriabem maior do que está sendo - a"su p er-produção" pendeu tantoem qualidade (devido à estiagemna época do plantio e ao excessode chuvas na da colheita), que oproduto se Situa abaixo do padrãoa que se aplica o preço mínimofixaco oelc Governo Federal.segur.co o agrônomo CelsoBaL,rc!ar-.-er 28 anos, da AcarpaEmater er F01 do lguacu.

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cruzeiros, mas reajustável men-salmente de acordo com osíndices das ORTNs, já se constituinum desestimulante para osprodutores" - nota Baungartner."Aliando-se a isso os descontosque os compradores aplicamdevido à má qualidade doproduto, mais pagamento aoFunrural, o frete e a mão de obrapara a colheita, realmente oprodutor não vê seu trabalho eseu investimento recompensa-dos" observa.

"A COR DO DINHEIRO"Grande parte da produção de

algodão está sendo classificadaabaixo da qualidade digna dopreço mínimo, pelo que osagricultores têm de se submeter àentrega do produto aos inter-mediários, que pagam entre 20 e24 mil cruzeiros por arroba, aoinvés de vendê-lo diretamente áscooperativas. Poderiam entregaro aldodão pelo sistema deAquisição pelo Governo Federal(AGF, ou então vender o produtoatravés de Empréstimo do (.over-no Federal (EGF), masneste caso"a cor do dinheiro" só é vista em180 ou 210 dias, por isso osagricultores vêem-se mes-postas ao preço av" 1 pagopelos intermediã'o: CJ sistemaEF seria a Tcrmula capaz depermitir a estocagem do algodão.à espera de melhor preço, mas oscomprorr'sos assumidos pelosprodutores não permitem o atrasoo'ue isso representa no pagamen-to

Essas dificuldades desani-mam o produtor, o que é umapena, pois a atividade algodoeiraé uma alternativa socialmentemuito boa, pelo grande contin-gente de mão de obra queemprega" - observa o agrôno-mo da Acampa/Emater. A colheitado algodão, que acontece poucodepois do término do emprego debóias-frias na limpeza da soja e do'trigo, se apresenta como nova eimportante ocupação para ostrabalhadores volantes, que sóem Foz do Iguaçu somam cercade 3 mil pessoas.

De fato, os bóias-frias encon-tram na colheita de algodão umaoportunidade de trabalho paramais dois meses, no que ganhamentre de 5 a 40 mil cruzeiros pordia. Em média, o produtor pagade 4 a 5 mil cruzeiros por arrobacolhida. Trabalhando pouco, umbóia-fria colhe, uma arroba pordia, mas há quem conseguecolher até 8 arrobas. A propósito,sabe-se que grande número decrianças estão entregues àatividade - como observaRosalmo Tavares da Silva, quemantem uma equipe de jornalei-ros para a circulação de jornaislocais e regionais em Foz doIguaçu, inclusive Nosso Tem-po . "Nos períodos de ocupaçãodos bóias-frias nas lavouras édificil encontrar um númerosuficiente de meninos para fazerc i rcular os Jornais" observaRosalmo, o "Fazen.',eirc ccr'c,conhecido.

de baixoParaná

Governo federal interessa']O nos programasdesenvolvidos nocusto que estão sendo

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Projeto Mutirão: um programa que deu certo

Secretário Nelton Fr,ed,'jch

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PROJETOS ALTERNATIVOS

O ministro do Desenvolvimen-to Urbano e Meio Ambiente,FlávioPeixoto, recebeu na semana passa-da em audiência por mais e uma ho-ra e meia,o secretário do Interior doParaná, Nelton Fr,edrich, o pre-sim

da Cohapar TeobaldoMachado, o superintendente daS urehma Cícero Bley J unior e osdiretores da Sanepar José FlávioGuimarães Borges e KenitiroNagayama, para discutir as pen-dências remanescentes do gover-no anterior e as sugestões doparaná nos programas alternativosde habitação, meio ambiente esaneamento básico. O ministroFlávio Peixoto respondeu positi-vamente às reivindicações doEstado, ao mesmo tempo em quese mostrou interessado nos

programas de baixo custo queestão sendo desenvolvidos noParaná, nessas áreas, demonstran-do inclusive interesse em visitar oEstado para conhecer de pertoesses projetos.

O total de recursos solicitadospelo secretário do Interior paraatender 'as necessidades parana-enses diretamente vinculadas àsua pasta, ultrapassou a casa deum trilião de cruzeiros, sendo 561,2bi destinados à habitação, 435,4 bipara saneamento e 10,5 para omeio ambiente.

ReivindicaçõesA Secretaria do Interior e suas

empresas vinculadas levaram umdocumento contendo em detalhes todosos projetos de interesses social quefaltam ser aprovados por aqueleMinistério. Na área de habitação popularforam reivindicados recursos da ordemde 61 bilhões e 700 milhões de cruzeirospara execução de 2.727 residênciasdistribuídas em 21 municípios do interiordo Estado. Na área do PROHEMP, -Programa de Habitação para Empresas,existem pedidos para construção de milcasas, totalizando 37,6 bilhões decruzeiros. No Programa João de Barro,destinado a famílias de O a 3 saláriosmínimos, há um pedido experimental de20 unidades. Esses projetos já foramaprovados por técnicos do BNH,faltandoapenas a liberação dos recursos.

Ainda na área da habitação, asautoridades paranaenses solicitaram re-cursos para a construção de mais 15.142unidades, sendo para este ano 2.351casas, num investimento, somente nesteperiodo, de 52,2 bilhões de cruzeiros eum total para os projetos apresentadosde 336,2 bilhões de cruzeiros no setorconvencional. Para funcionários deempresas foi solicitado o financiamentode 531 residências, num orçamentosuperior a 19,6 bilhões de cruzerios. Noprograma "João de Barro" destinado afamílias de baixa renda , O a 3 saláriosmínimos foram apresentadas propostaspara construção de 33 conjuntoshabitacionais perfazendo 2.391 unidades,além de outros projetos em andamento,que abrangerão 5 mil unidades nesta área,num total de 41 bilhões de cruzeiros aserem investidos. Nas áreas do Profilurb- Programa de Lotes Urbanizados -

foram pedidos recursos para mil famílias,num custo de 5,2 bilhões de cruzeiros.Para o Promorar, a Cohapar pretendeexecutar um projeto de desfavelamento eerradicação da sub-habitação de mil equinhentas familias,endo necessários 13bilhões de cruzeiros. Com destinação aomutirão habitacional, que o governo doEstado executa com recursos próprios,foram solicitados 24,6 bilhões decruzeiros para atender três mil famílias.Na área do mutirão familiar, unidadesconstruídas pela família e os ariigos, aCohapar pretende montar mil ç,asas numtotal de CR$ 8.500 milhões. Nas vilasrurais, áreas destinadas especialmenteaos bóias-frias, estão sendo solicitados 3bilhões e 400 milhões. No setor das vilasde pescadores do litoral e rios tambémforam pedidos 3,4 bilhões de cruzeiros.Para aquisição de terrenos para posteriorconstrução de conjuntos estão sendosolicitados CR$ 4.200.000.000. No setorde Programa de DesenvolvimentoComunitário que visa desenvolver asso-ciações de moradores, foram solicitadosrecursos da ordem de um bilhão e duzen-tos milhões de cruzeiros. Para o Pro-grama Social de atendimento ao ProjetoJoão-de-Barro,de acordo com a solicita-ção das prefeituras, serão necessários 1bilhão e 600 milhões de cruzeiros.

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Novasreivindicações

As autoridades do governo do Estadosolicitaram ao ministro do Desenvolvi-mento Urbano e Meio Ambiente, FlávioPeixoto, a liberação de recursos penden-tes na área normal de saneamento básico,vinculados ao Planasa, num total de52210 bilhões de cruzeiros compostos noF,nest 1, 2 e 3. Para o abastecimento deágua nos municípios de Londrina eCambé, cuja necessidade o secretárioNelton Friedrich ressalta ser urgentíssi-ma, foram solicitados recursos da ordemde 150 bilhões e 300 milhões de cruzeiros,o que possibilitará a resolução dosproblemas no fornecimento de águanaquelas localidades. Outra pendênciajunto ao BNH desde junho de 84 é oPedido de financiamento para execuçãoda rede coletora de esgoto em Cascvelcom valores atuais, de acordo comlevantamento da Sanepar, de 225 bilhões500 milhões de cruzeiros. No setor demeio ambiente foi solicitada ao Ministro ainterferência daquele órgão junto aoSupim órgão do Ministério do Planeja-mento, para que seja agilizada a tramita-ção do convênio entre Surehma e o go-

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verno alemão para cooperação técnicaque avalia o impacto das barragens sobreo meio ambiente, que absorverá recursos

estimados em 5 milhões de marcos (7,1bilhões de cruzeiros). Flávio . Peixoto,prometeu de imediato solicitar aagilizacão da tramitação deste convênio.

SaneamentoBásico

O secretário do Interior NeltonFriedrich e os diretores das empresasvinculadas solicitaram, ainda no setor desaneamento básico, financiamento paraimplantação de micro-sistemas deabastecimento de água aos pequenosnúcleos habitacionais - populaçãoabaixo de 2 mil habitantes .- que até hojesomente o governo do Estado investiu

um total de 4 trilhões e 402 bilhões decruzeiros. No setor de meio ambiente, aSurehma apresentou proposta do ProjetoAguapé, forma alternativa usada emdiversos países para controle da poluiçãonos rios, que prevê numa primeira etaparecursos de 43,6 milhões de cruzeiros.

Para controle do meio ambiente foiapresentada ao ministro Flávio Peixotoproposta para aproveitamento dosresíduos sólidos, como o lixo a serutilizado em biodigestores. O projeto daSurehma prevê desde a orientaçãocomunitária até assistência técnica s

epopulações beneficiadas, levando essatecnologia a todos os municípios do

Estado,num orçamento previsto de 1 bilhão906 bilhões de cruzeiros. A Surehmapretende ainda desenvolver pesquisaspara o controle do borrachudo nafase larvária e necessitará de aportefinanceiro do ministério da ordem de 22milhões, 827 mil cruzeiros.

Ainda no setor de meio ambiente, aSurehma pretende desenvolver técnicasadequadas para detectar poluentes naágua e necessitará de 200 milhões decruzeiros, que permitirão a aquisição deequipamentos, com os quais serápossível detectar agrotôxicos dos ma-nanciais. Para a conclusão do centro depiscicultura de Toledo, cuja paralisaçãodas obras vem comprometendo osobjetivos propostos, foram solicitadosmais 300 milhões de cruzeiros. Outrapreocupação das autoridades paranaen-ses é com o alto índice de morte poragrotóxicos no estado, sendo quesolicitaram recursos para o emprego debioindicadores na pesquisa da poluiçãopor estes produtos. No momento, aSurehma necessita de 36 milhões decruzeiros. A empresa solicitou mais 542milhões e 352 mil cruzeiros paradesenvolver estudos sobre coleta,transporte, recuperação, tratamento edisposição final de resíduos urbanos.

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Nosso Tempo é umapublicação da EditoraL li,eraçao L tda.C.G.C. N° 76.261.76710001 - 36

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Nosso, representante.:SÃO PAULOPraça Osvaldo Cruz, 124 - 110tel. 288-9944RIO DE JANEIRORua Senador Dantas, 117 - ci606/607 - tel. 240-5400CURITIBAPraça Zacarias, 80 - 7°Cj. 708 tel. 223-9524PORTO ALEGREAv. Borges de Medeiros, 340Cj. 95 - 25-4774BRAS ILIASBS - Edifkio Venêncjo IV -sala 310 - 224-3183Distribuição em Curitiba.

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Justiça ou vingança para os corruptos?- Juvêncio Mazzarollo -

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Indo da cidade ao aeroporto pelometrô, em Frankfurt, Alemanha, sen-tei ao lado de uma senhora e criei co-ragem de entabular com ela uma con-versa em inglês. Eu havia compradoos dois cartões postais que mostronesta página (certamente prejudica-dos pela reprodução em preto e bran-co) e fiquei tentado de perguntar à-quela senhora alguma coisa sobre oque foi a II Guerra Mundial para a Ale-manha em geral e para Frankfurt emparticular Ela não mostrou muita von-tade de falar da imagem da cidade em1945 - afinal, ela vivia nos seus arre-dores no tempo da catástrofe -, masficou muito á vontade para falar dooutro cartão

Diante da imagem que lhe recor-dava os horrores da destruição, ela li-mitou-se a dizer "Foi terrível Pareciaque o pais que ainda tivesse Limabomba e não soubesse onde explodi-la vinha livrar-se dela aqui". De fato,Frankfurt foi, relativamente ao menos,o lugar que mais descargas de petar-dos recebeu durante o conflito.

Fugindo rapidamente do assunto,ela voltou-se a debulhar considera-ções sobre o cartão que mostra Fran-kfurt de hoje, e então veio à tona o jáhistórico orgulho dos alemães pela fa-çanha da reconstrução que consegui-ram, removendo ruínas e reerguendoo pais.

Daí, a conversa se desviou para oBrasil - ela muito curiosa a respeitodas peripécias por que estamos pas-sando e também mostrando saberbastante sobre nosso bananão, comodizia o Ivan Lessa no 'Pasquim". Elaconcordou comigo quando pondereique, tanto para explicar a reconstru-ção da Alemanha como para explicaros destroços do Brasil atual, erapreciso considerar a rapinagem dospaíses ricos sobre os países pobresPensei que ia levar um bofetãoquando disse que nem a Europa teriaconseguido se recompor comoconseguiu e nem os países do IIIMundo estariam no fosso em queestão sem a brutal espoliação dospaíses pobres pelos países ricos Ela,ao invés de se sentir insultada,mostrou saber das coisas e concordoucom a análise. Mas não se deu porvencida e, como quem tira umespinho do olho, lascou: "Essa éapenas parte da verdade. A outra é acorrupção existente no Brasil e no liiMundo em geral". E eu "Yes, yes"Então, a dita senhora me fez a

comparação derradeira: "De certamaneira, o que significaram osbombardeios para Frankfurt a corrup-ção significa hoje para o Brasil"

Um senhor engravatado, sentado

à nossa frente, ouvia tudo com umsorriso irônico, como quem diz:"Pobre bugrada!"

Depois da Alemanha fui à Líbia elá me encontrei com uma equipe dejornalistas de uma republquetaafricana que mudara seu nome para"Pais Incorruptiver, traduzido para oPortuguês. Tais foram os destroçosdeixados pela corrupção que osvencedores de uma certa revoluçãosocialista entenderam que haviachegado o momento de colocar amoralização acima e à frente dequalquer outro objetivo a perseguir,como inicio da reconstrução.

É evidente que sozinha ahonestidade não é combustívelsuficiente para viagens muito longasrumo ao progresso, mas essas duashistorinhas dimensionam muito bem aimportância fundamental da morali-dade na vida de um povo ou de umanação.

É fora de dúvida, que semhonestidade não há riqueza que basteao desenvolvimento global de umpais, de unia sociedade, enquantocom honestidade não são necessáriosgrandes recursos, grandes riquezaspara se promover o bem-estar coletivoe o progresso de uma nação.

Na edição da semana passada, arevista "Veja" (n° 866) publicouentrevista com o argentino RicardoMolinas, procurador encarregado devasculhar a corrupção que, junto coma brutalidade contra os direitoshumanos, devastou a Argentinadurante a ditadura Militar. É impres-sionante verificar o poder destruidorda corrupção quando ela vai aoslimites apontados por Molinas, queassim encerrou a entrevista: "Alguémterá de pagar, por bem ou por mal. Nofundo, tenho um grande temor - ode que não se faça justiça Se issoacontecer, vai haver uma vendetta naArgentina E, ai, tudo pode aconte-cer"

Voltemos ao Brasil. J oelmirBeting escreveu há dias que odinheiro enterrado pela corrupção giraao redor dos 87 trilhões de cruzeiros,embora não tenha dito em queperíodo se acumulou tamanha cifra.Também, que importa? 87 trilhões!Compare-se: O orçamento da União,em 85, coloca nas mãos do GovernoFederal uns 43 trilhões de cruzeiros; eo déficit público está lá pelos 110trilhões.

Pois bem, o governo da NovaRepública, de cara quis mostrar queisso não vai ficar assim e já partiu paraa responsabilização judicial de cor-ruptos - com o que provocoususpiros de rara satisfação entre opovo.

Sabe-se, contudo, que, por suaprópria constituição e natureza, a talNova República jamais vai promover adevassa necessária, as puniçõescabíveis e, muito menos, o resgatedas gigantescas riquezas desviadaspara o brejo da corrupção, que tornousuper-milionários um punhado debestas humana" e jogou o país naruína, com as dores sociais eindividuais de que nem é preciso falar,pois cada um vive no próprio couro

Não, não basta restaurar amoralidade e aplicá-la a partir deagora. Sem punição para os cor-ruptos,responsáveis pelo descalabroem que o Brasil está, e sem o resgatedo quanto for possível das mãos dosladrões, não pode haver conformaçãonacional diante do que aquela senhoraalemã comparou com os bombardei-ros sobre Frankfurt na li GuerraMundial.

Sem serem cruéis - como muitosgostariam que fossem -, as puniçõestêm de ser severíssimas. Se isso nãoacontecer, a vendetta (vingança) deque falou Ricardo Molinas, aliada àperpetuação do câncer que é acorrupção, fará deste pais um cenáriode horror talvez mais tenebroso que odeixado pelos bombardeiros emFrankfurt.

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O Ano Internacionalda Juventude em Toledo

Uma das diretrizes do Governo Internacional tia Juventude, em nosso"Toledo: Comunidade no Poder" é a Município.participação comunitária nas decisões No Decreto n o 002/85, que instituiu ada administração pública, através das mencionada Comissão, deixou-se claroorganizações populares. Condenamos o sua finalidade precípua: "possibilitarpaternalismo, companheiro insepará- que, nas promoções do Ano Interna-vel do autoritarismo. cional da Juventude, em Toledo, o

Por isso, ao instituirmos uma jovem seja de fato um agente e nãoComissão Especial para coordenar as um mero espectador".programações. em Toledo, do AnoInternacional da Juventude, não se Coma n1avra, portanto, a juventudebuscou coeituir um órgão de decisão, toledana. Traga sua opinião, suaapenas um órgão de coordenação. Tal colaboração, individualmente ou atra-Comissão tem por objetivo ouvir a vés de sua entidade.juventude, por suas entidades represen- A Comissão Especial é um órgãoEstivas, e incentivar todas as iniciativas democrático, motivada a encaminharcomunitárias visando a marcar o Ano sua proposta de participação!

NOTA OFICIAL

COPtISS.O ESPECIAL DO ANO I9'2'E1RSACICNAL E.0 JUVEN'TDE

A situação os exce cac iva cor q-

passa a tação lraoileira gerteraizada.

O estado nsicolóico de todos

brasileiros está demasiadamente alterado e Drofundamente conSIer.a

do.

As atenções de todas as pessoas

voltar-se rara Tar.credo lieveS e as Der$Ttectivas da :ova Rertblioa.

Diante deste quadro, a loisso

Especial do Ano Internacional da Juventude, reunida extreordicaria

mente na tarde de 17 de abril de 1985, houve por ben transferir as

atividades do ENCONTRO DA JUVENTUDE DE TOj.E!XI, que seriar levadas

a efeito no domingo dia 21 de abril do corrente ano, para una data

nosterior, ainda a ser definida. Decidiu, tambm, manter a Dr=ama

ço de desevolvinento da primeira eta pa -da linçarta da Juventode

ou seja a fase de arrecadação, os csvcc teci est:csoos ao

PRCJOPAP.

Por o.cro :ac-:. i::.:a: lace-

da Juventude, no intuito de substituir

encontro solene e festivo do p r<5xirso dia 21 nor um nomenro de uniã:

da juventude toledarta, conotAra a todos os jovens do muniorpis de

Toledo a se unirem numa grande corrente es p iritual em favor dos

desti-os da tova Pe p b1iea e de seu Presidente.

Toledo, 17 de abril de 199.

NELSON B. BUCALIOPRES IIEUI't

Município de Toledo&u.de do

DECIsETU Nt 013185

DATA: 12 de abril de 1985.

SOMULA, Altera inciso IX do 'caput" do arE!

9 do Decreto nt 038184.

U POEFEIrO DO MUNiCiPlU DE TOLEDO, Estado

SO se suas atribuições legais e tendo em vista a coes-

FA:TØL 59 057/8S1 E 5 11 E T A:

Art. 9 - O Decreta nassa a Vig.-

6 a 5e a :eraÇao;

Art. 19 -

lx -

Suplente:

Art. 29 - Este Decreto entrara en, vigor na

Saba en su psiicaço, revogadas as dspøsiçoes em contririo

teAlSETE DO PAEFEITO DO NUNICIPIO DE TOLEDO

a, te 2 cc abril os 985.

/1./ LBINO CORAllA NETO

- 7FElId DO MUNIÇIPII) DE TOLEDO

acuISTEE-SE E PObLItUESt

MEL5ON 8. AUCALAO

SECnET.Sktu Ja AUnln,STRAÇÂU

Ii. Município de ToledoE4.4" do Pan,.d

futuros us adotivos deveriampermanecer pelo menos um mêsna Comarca, junto com acriança, para serem observa-dos. Também teria havidoirregularidades com relação àdocumentação exigida - opassaporte do futuro pai não foianexado ao processo, apenasuma fotocópia da primeirapágina do documento. Apromotora Irecê Hapner desco-nhece se antes da decisãohomologatória foi observado oque prevê o Artigo 22 do Códigode Menores: estudo social docaso e advertência pessoal aosdelegantes (no caso, a mãe)quanto à irretratabilidade dadação da criança.

O mais grave no entanto éque a mãe sequer sabe que omenino foi levado para oexterior. Segundo a promotora,a lei prevê que estrangeiro sópode adotar criança que seencontra "em situação irregu-lar" (como é o caso de Diego) eatravés da modalidade deno-minada "adoção simples", emque a família obrigatoriamentetem de ser notificada e tomarconhecimento do destino domenor. Não há rompimento doslaços da criança com os familia-res, mas no atual caso isso nãoocorreu. A empregada domés-tica que deu à luz em fevereironão só não teria sido notifica-da. como também não foidestituída do pátrio poder.Para representar o menor noprocesso foi nomeado umcurador, papel ao qual a pro-motora Irecê Hapner não seprestou devido às irregularida-des por ela apontadas.

Por isso ela também deixoude assinar a escritura pública dedoação, fazendo no entantoconstar os motivos de sua nãoanuência e que a levarão arecorrer ao Tribunal de Justiçapara revisão da sentençahomologatória do juiz da Varade Família e Menores.

DETALHES INEXPLICADOS

envolve o caso contribui paraque permaneçam inexplicadosalguns detalhes interessantes.

Por que, por exemplo, la-vrou-se a escritura de adoçãonum cartório de Santa Tereza,a 20 quilômetros de Cascavel,quando na cidade existem trêstabelionatos perfeitamente ca-pazes de desincumbir-se de taltarefa?

O documento só teria sidolavrado no 31 Tabelionato deNotas da cidade - e econsequência anulado a escri-tura em Santa Tereza - ante aestranheza manifestado peloMinistério Público, Além disso,não está claro o papeldesempenhado por uma senho-ra de nome "Rita" citada pelapromotora como pessoa que -em determinada época prestaraserviços no Fórum (desconhe-ce-se de que natureza) e queteria hospedado o misteriosocasal de italianos nas duas vezesem que vieram à cidade. Omesmo casal, em época ante-rior, já havia adotado umacriança em Cascavel.

"EXPORTAÇÃO"?Os italianos parecem ter uma

preferência muito especial porcrianças brancas, de poucosmeses, mscidas em Cascavel.Além de Diego, um outrogaroto - identificado comoFernando - nascido a 27 dejaneiro, foi adotado há algumasseiTuias por outro casal de

italianos, cuja identidade igual-mente permanece em sigilo.

E no ano passado, o casalUmberto e Giovanna Casatti,residentes em Gênova, adota-ram os menores Gilmar de Jesus(nascido a 30/10/83) e MariaStefon (nascida a 4/09/84),ambos filhos de mães solteiras.Teria havido Outros casos em 84mas não foi possível apurar averacidade dessa informação.

Segundo a promotora, todoos casos de adoção realizadospor estrangeiros, registrados naComarca nos últimos anos, oforam por italianos. E umacoincidência no mínimo estra-

Bebê de dois meses "exportado"irregularmente para a Itália

A promotora lreeê Hapner.da Vara de Família. Menores eAnexos da Comarca de Casca-sei, vai recorrer ao Tribunal deJustiça do Estado para pedir arevisão do processo e daescritura pública de adoçãomediante os quais um casal denacionalidade italiana obteveno último fim-de-semana opátrio poder sobre um meninode dois meses, abandonadopela mãe, e o levou para o seuPaís de origem.

Segundo a promotora, oprocesso. com sentença homo-logatória proferida pelo juizNildo Paes de Campos, apre-senta várias irregularidades.tendo sido atropelados prazos eoutros requisitos legais exigidosno caso de adoção de menor porestrangeiros. Como esse tipo deação se processa sob 'segredode Justiça", a promotora IreceHapner não quis fornecernomes das pessoas envolvidasno caso e detalhes maisprofundos.

O"segredo de justiça" impôsuma cortina de silêncio quasecompleta: no Fórum, o cartórioresponsável não pode fornecercópia do processo. E no 30Tabelionato de Notas, ondeestá lavrada a escritura públicade ailoço o tabelião invocarecomendação escrita do juizpara não fornecer xerox dodocumento.

Por isso, desconhece-se aidentidade do casal italiano queno último sábado saiu deCascavel levando nos braços omenor IYeo Rosa Pereira,nascido a 11 de fevereiro desteano no Hospital Nossa Senhorada Salete, filho de umaempregada doméstica de 18anos - Maria Rosa Pereira -que. por não ter condições decriá-lo, abandonou-o na mater-nidade.

Uma funcionária fez contatocom o Juizado e na sequência ositalianos pintaram na parada.O processo de adoção foi todoele realizado num prazo demenos de 30 dias, quando,segundo a promotora, 05 O "segredo de justiça" que nha.

'Ireto£ n a' "CLIC" RURAL FAZ GIRAR 20 BI NO OESTEI.)

da Ac icorb .

NcCom a presença do prefeito .

Delso José Trentin, os associa- f -r-.dos da Associação Comercial e -Industrial de Corbelia (Aci- , -- - -corb). empossaram na semana - . -passada os membros da novadiretoria da entidade

A nova diretoria da Acicorbestá composta por: presidente, Anunciando que já foram Cascavel e do Clube deReni Dal Bosco: s-ice.Rorneu aplicados recursos da ordem de Diretores Lojistas. O tema deRitter: secretário. Serjo Gion- 20 bilhões de cruzeiros apenas sua conferência, com debatesgo: segundo-secretário. Rober- nas regiões Oeste e Sudoeste, acontecidos posteriormente,to Staffen: tesoureiro. Jaime abrangidas pela Regional de versou sobre "eletrificaçãoCiton: segundo tesoureiro, João Cascavel, o engenheiro Ary rural", tendo o dirigente daDomingos Vanin: Conselho Vdoso Queiroz, diretor-presi- estatal afirmado que os investi.Diretor: Euclides Campos. dente da Copel, proferiu mentos não beneficiam tãoAirton Teixeira de Souza e movimentada palestra na últi- somente as empresas queArcildo José Hensel: suplentes: ma sexta-feira, dia 12, no operam na área de materialAtmdeu Dniinos de Mattos, Tuiuti Esporte (iubc, a convite elétrico, mas o comércioUbirajara Fortunato e Pedro das diretorias da Associação instalado nas centenas deJosé Maria Invitti. Comercial e Industrial de cidades existentes no Oeste.

BASTIDORESVereador Wilmo Marcondes

(PMDB-Toledo) classificou de"festival de asneiras" a entrevistaconcedida pelo ex-prefeito DuílioGenari, semana passada, a umaemissora de rádio de Toledo. ParaMarcondes, "o ex-prefeito Dui'lioGenari não desfruta de qualquercredibilidade perante a opiniãoPública toledana, pois sua admi-nistração foi cheia de vícios eIrregularidades perfeitamenteconhecidas pelo povo. Entre elas- destacou Marcondes - constao desvio de 30 milhões decruzeiros destinados à pavimenta-ção da Avenida Parigot de Souza,que, convertidos aos valoresatuais, alcançam um bilhão e 600milhões de cruzeiros". Falou edisse.

...O alerta, muito lúcido, é do

verador Luiz Carlos Schroeder(PMDB-Toledo): neste momentodelicado da vida nacional, "éPreciso que todos os democratasdeste Pais não se esqueçam queminorias reacionárias que foramdestituídas do Poder estãopreparando uma maneira decomprometer a legitimidade deJosé Sarney no exercício daPresidência da República". Quemquer a transição democrática,salientou Schroeder, "não podeentrar no jogo daqueles quequerem quebrar a legalidade edesestabilizar o processo deredemocratização do Pais.

•I.Por incrível que pareça, a

construção do PFL na região coma adesão de ex-preposlos doautoritarismo está servindo parareagregar Diretórios doPMDB vitimados por dissençõesinternas. É um processo simplis-sima: diante do inimigo comum,questiúnculas e divergências sãomomentaneamente esquecidas eo pessoal se une para enfrentar odiabo.

...Corre no Oeste o boato de

que o deputado Gernote Kirinusestaria propenso a ingressar noPDT. Será só boato?

SI.O desgaste político que corrói

o PMDB em Cascavel preocupaseriamente as lideranças dopartido. A situação, a julgar pelasrevelações de um cardeal daagremiação a NOSSO TEMPO, égravissima e tem sido discutida anível de Diretório, sem que hajaa mínima idéia de como reverter asituação. Simples, crianças: vol-tem a fazer política. Partido quechega ao poder não podeestacionar, senão acaba sendoultrapassado pelo tráfego dasaspirações populares, ainda maisnuma cidade socialmente proble-mática como Cascavel.

Discursalhcira vazia, soleni-dades xaropes (modelo PDS),etc. são politicamente inócuas."Agitprop" e trabalho nos bair-ros, com associações de morado-res e similares, exaustivamente,dia e noite, já seriam um bomcomeço.

II.Muito bom o trabalho que

tem sido desenvolvido peloDepartamento de Assuntos Co-munitárias da Prefeitura de AssisChateaubriand. Reformas de es-colas, por exemplo, são realizadasconjuntamente pela Prefeitura ecomunidade. O sistema mutirão jávirou instituição no Município.

•I5A Secretaria de Estado do

Interior, a Prefeitura Municipal deCascavel, a AMOP e a ACAMOPprestaram sexta-feira, dia 12,uma homenagem póstuma aocascavelense Paulo Gorski, ex-chefe do gabinete da SEIN, notranscurso do primeiro aniversáriode seu falecimento. Houve missana capela da Assembléia Legisla-tiva e na Secretaria do Interior foidescerrado o seu retrato.

...Vereador Cláudio Cavalcanti

(PMDB-Cascavel) sugere que oGoverno do Estado doe aoMunicípio o prédio inacabado doHospital Regional (um verdadeiroelefante branco) para que ali sejainstalada uma Santa Casa demisericórdia que teria comofinalidade prestar assistência mé-dico-hospitalar à população me-nos favorecida.Uma idéia altamertte válida, embora a justificativaque a acompanha careça dedetalhes sobre como concluir asobras, com que dinheiro compraro equipamento necessário e deque maneira manter a instituição.Seria o caso de o vereadorelaborar um estudo mais aprofun-dado, com dados concretos, parademonstrar a viabilidade doprojeto.

•.SSó as obras de conclusão do

enorme prédio demandariam hojecerca de 4 bilhões de cruzeiros. Oequipamento necessário podeimplicar em Outros 4 bilhões. E amanutenção de um hospital desseporte era calculada, em 1980, poruma importante autoridade daárea da saúde, em um milhão decruzeiros por dia, o que corrigidomonetariamente resultaria hojeem 29 milhões/dia ou 870 milhõesmensais. O vereador acha que ainstituição poderia ser mantidacom festas, quermesses e contri-buições particulares. Se cadafesta resultar numa renda liquidade 1 milhão de cruzeiros, significaque de hora em hora teria de serpromovida uma quermesse emCascavel para viabilizar o projeto.Haja festa'

O PDS perdeu mais umprefeito no Oeste. Depois dadefecção do prefeito AurélioReggasso, de Nova Aurora,também Kurt Walter Hasper, deGuaíra, despede-se do ox-"maiorpartido do Ocidente".

Ao confirmar no últimofim-de-semana sua adesão aoPartido da Frente Liberal, Haspersalientou que julga ser esta aatitude "que mais convém aosinteresses de nossacidade; achamos que o nossoingresso na Frente é o melhorpara Guaira".

O posicionamento de Hasper,biónico há 21 anos no cargo, nãochegou a surpreender os meiospolíticos. Já na reunião da AMOPrealizada no inicio do mês em CéuAzul, ele admitia estar "bastantesimpático à Frente Liberal" e quehaveria lideranças tentando co-optá-lo para ingressar rio novopartido.

O prefeito mais antigo doBrasil não esta disposto, noentanto, a concorrer na eleiçãomunicipal a ser realizada emGuaira provavelmente ainda nesteano, mesmo que a lei lhe faculteisso. Pretende dedicar-se a suasatividades particulares, ter atua-cão politico-partidária. mas sem

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Mozurek lide, do PDS ,in Oeste

Ele não tem dúvidas deque a reestruturação do partidoserá tarefa árdua,mas acredita que"com a purificação que'houve",esse objetivo poderá ser alcança-do. Mazurek prega uma "reapro-ximação com as bases popula-res", a reconquista da credibilida-de, a reconstrução da imagemdo PDS e o lançamento de novaslideranças como forma de re-erguimento da agremiação. "Nãoadianta ter um grande número defiliados; é preferível ter um quadropequeno mas atuante", raciocinaele, para quem as defecçõesconstituem "até um aspectoPositivo, pois estamos noslivrando dos oportunistas".

"Já cheguei à conclusão -acrescentou que muita gentenesses anos todos só se inscreveuno PDS para agradar aospoderosos e ficar sob o guarda-chuva do poder. São essesmesmos que agora interesseira-

e PDS são

exercer qualquer cargo. EmGuaira, o PFL já tem comissãoprovisória constituída e contacom pelo menos um vereador.Agora tem o prefeito em suasfileiras.

Ao justificar sua deserção,Hasper disse que não vê grandfdiferença entre o PFL e o PDS,pois a nova agremiação estásendo formada basicamente pormigrantes do antigo partido dogoverno: "E praticamente amesma coisa", sentenciou.

/-iasper també".' , i PFL

mente migram para o PFL. E olhe:isso está acontecendo conosco ePode muito bem aconteceramanhã com o PMDB. Ninguémestá livre dos oportunistas",advertiu.

O partido perdeu na semanapassada mis dois prefeitos: KuriHasper, biônico de Guaíra, eAurélio Regazzo, de Nova Aurora.No caso especifico dos prefeitos,Mazurek acha que muitos "prati-camente são compelidos a deixaro partido, pois sem verbas e semapoio dos escalões superiores nãoconseguirão governar. Por isso éde fundamental importância areforma tributária.Se ela já fosseuma realidade, duvido que algumdesses prefeitos teria abandona-do o partido pelo qual se elegeu".

A nível de Oeste o PDS contahoje com apenas quatro Prefeitu-ras: Medianeira, Nova SantaRosa, Tupãssi e Jesuitas. Perdeupara o PFL as Prefeituras deMissal, Santa Helena, Guaira,Marechal Cândido Rondon eNova Aurora. Também o prefeitode Foz desligou-se do partidopara, supõe-se, ingressar noPMDB.

NENHUMA FESTAAo justificar a fraca participa-

ção dos convencionais, Mazureksalientou que o partido não feznenhuma campanha de convoca-ção individual. O deputado EdgarPimentel acrescentou, por suavez, que o PDS "preferiu realizarsua convenção sem muito alarde,mesmo porque o atual momentopolítico brasileiro não se coadunacom clima de festa, em virtudedos fatos que deixam chocadatoda a sociedade".

"De qualquer forma -acrescentou - a convençãodemonstrou que o PDS de hojenão é o mesmo de ontem.Renasce para dar a sua contribui-ção à consolidação da incipientedemocracia brasileira".

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CONVENÇÃO EM CASCAVELMazurek diz que o PDS renascepurificado, sem os oportunistas

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Com a participação de tãosomente 105 filiados - umnúmero irrisório diante dos 7 milfiliados que o partido tinha em 82-' o PDS de Cascavel realizoudomingo sua convenção para arenovação do Diretório Municipal.

Foi uma convenção tranquila.A chapa única, sintomaticamentedenominada "Novo PDS", teve105 votos favoráveis, elegendoentre Outros, como membrosefetivos do Diretório, os deputa-dos Antônio Mazurek e EdgarPimentel, os vereadores DércioGalafassi, Antoninho Trento Fi-lho, Terezinha Depubel e OsmarRanghetti, e os empresários Joséde Oliveira, Assis Gurgacz (ex-vi-ce-prefeito de Cascavel), EdgarBueno e Hermes Kucinski. Comodelegados á convenção regionalforam indicadas todas as lideran-ças com mandato (deputados evereadores) mais o 'empresárioAssis Gurgacz, num total de oito.

A maioria dos convencionaisvotaram na parte da manhã, demaneira que à tarde praticamentenão se registrou movimento noplenário da Câmara Municipal -local da convenção - e ospoucos presentes passaram otempo discutindo questões dopartido e o estado de saúde deTancredo Neves, que havia seagravado sensivelmente.

O deputado Mazurek passoua figurar a partir de domingocomo líder de fato do PDScascavelerise e carro-chefe dopartido a nível regional. Foi a eleque telefonou às 17h o presidentedo PDS paranaense, AirtonCordeiro, para saber de detalhesda convenção e das demaisrealizadas na região. Apesar dasrecentes deserções de diversaslideranças rumo à Frente Liberal,o partido conseguiu formar novosDiretórios nos principais Municí-pios da região, informou Mazu-rek.

Hasper: PF[quase a mesma coisa

O trabalho dos bombeiros durou quase cito horas

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O primeiro corpo foi resgatado s 17h

FOSSA SOTERRADA

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A tragédia que matou três aceitou executar por empreitada a dos, e também um rapaz de 17 co diante da ameaço de um novo mesma hora, no citado bairro,

humildes trabalhadores na sexta- escavação de uma imensa fossa anos que estava aqui em cima no desabamento. A Policia teve de uma senhora se encontrava em

feira da semana passada (dia 12), que deveria servir a um prédio de barranco acabou sendo levado intervir mais de uma vez para casa, ouvindo rádio e esperando a

em Cascavel, reabriu momento- três andares, situado ao lado do pela avalanche de terra. Durante afastar do local alguns curiosos chegada do marido, que ao sair

meamente, de maneira dramática, lote baldio. Na semana passada, uns três ou quatro minutos ainda mais afoitos, enquanto aos de casa, pela manhã, informara à

o debate sobre a questão da os trabalhos de escavação esta- ouvimos gritos, depois tudo esforços dos bombeiros somava- esposa que arrumara um serviço

segurança no trabalho - um item vam chegando ao fim. No buraco silenciou", disse Arineu. se o trabalho de uma retro-esca- ocasional e voltaria à tarde.

ao qual a legislação dedica de 15 metros de extensão por 2 de vadeira cedida pela Prefeitura. Passaram-se as horas, e nada do

parágrafos e mais parágrafos mas largura e cinco de profundidade, O socorro veio rápido, em marido. Nervosa e carregada de

que na prática costuma ser Otacílio e quatro auxiliares menos de 15 minutos. Cerca de Quase três horas depois da pressentimentos, a mulher deci-simplesmente atropelado. trabalhavam arduamente na reti- 10 homens do Corpo de tragédia, os bombeiros depararam diu ir à cidade - mais

Por absoluta ausência do rada dos últimos metros cúbicos Bombeiros iniciaram com pés e com uma pá usada pelas vitimas, precisamente ao local da tragédia.

mais simples e rústico equipa- de terra. Eram cerca de 14h40 picaretas uma exaustiva e nervo- Era um sinal claro da proximidade E coube a ela a ingrata tarefa de

mento de segurança, três operâ- mm, quando Arineu José de se luta contra o tempo, na dos corpos. Não deu outra reconhecer, por volta das 23h, o

rios que cavavam uma fossa em Barros, de 23 anos, e seu irmão tentativa de remover a terra e alguns minutos depois, a primeira corpo sem vida do seu próprio

um terreno situado em plena Dirceu de Barros, ambos sobri- resgatar ao menos alguém com vítima era desenterrada: Otacilio marido, a terceira vitima do

Avenida Brasil, na parte leste da nhos de Otacílio, largaram mo- vida. Foi uma batalha inútil. Ao Lucas Lima. Em seguida foi soterramento: tratava-se de Dii-

cidade, morreram soterrados mentaneamente o serviço para cabo de quarenta minutos de encontrado o corpo de Delcio son Moisés da Silva, 30 anos, e

quando as laterais da escavação beber água. Foi aí que tudo escavação ininterrupta - en- Domingos Arrtoniassi, de 17 anos. não de Marcos de Almeida,

cederam sob o peso da terra aconteceu: quanto centenas de curiosos Faltava encontrar o terceiro conforme a imprensa vinhaacumulada.aglomeravam-se nas proximida- corpo. Aquela altura - já eram 18 noticiando.

A história remonta há quase "Mal a gente tinha saído do des -, parecia evidente que dali horas - corria a informação de Arineu José de Barros, que

um mês, quando Otacilio Lucas buraco, a fossa 'desbarrancou'. ninguém seria retirado vivo, e que a terceira vitima seria Marcos escapou da morte por um triz,

de Lima, 32 anos, pai de quatro Meu tio e um auxiliar, que mesmo o resoate dos corpos Almeida, de 15 anos, residente no desabafou: "Meu Deus, hoje eu

filhos e peão-pra-qualquer-obra, estavam lá dentro, foram soterra- começava a se tornar problemáti- Jardim Santa Felicidade. Naquela nasci de novo..."

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Conversa vai, conversa vem,a toda hora aparecem boatos, in-tenções. apetites e ambições di-zendo que todos os prefeitos no-meados devem ser imediatamen-te postos no olho da rua, sei a paraque algum peernedebista ocupeo cargo, seja para que os presi-dentes das câmaras de vereado-res o façam, até a eleição direta,prometida para o fim deste ano(será que sai mesmo ? ). Claro, oPMDB, mesmo em Foz, pode terlá suas razões políticas para ado-tar tal procedimento. No entanto,pára o município, a saída do Wã-dis agora seria uma medida péssi-ma,por mais que se possa apontarerros e defeitos em seu governo.E ainda - sem referência direta aqualquer dos municípios sob in-tervenção -, querer colocar nocargo de prefeito determinadospresidentes de Câmara significamuito gosto pelo ridículo.

A malditadívida externa

Vocês pensam que os ban-queiros internacionais querem re-ceber de volta os bilhões de dóla-res que aplicaram aqui no Brasil?Querem coisa nenhuma, O quequerem é continuar recebendo os

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Ninguém tem tempo... disse oPe. Zezinho. È isso mesmo! E comesta de ninguém ter tempo, deixa-se para trás até as coisas mais im-portantes da vida. Uma delas édeixar que a criança tenha tempode ser criança e não lhe seja joga-da às suas costas, a imensa cargade um mundo de competidores.

Ë difícil, mas não impossívelromper esse satânico esquemaque envolve a sociedade e que aimerge na cegueira dos interessesegoístas do ter e do poder.

Há dez meses, iniciou-se umtrabalho inédito em Foz do Igua-çu. Já não havia como fugir dele.Tamanha era a pressão visual queaflorava em nossas ruas. E, porser inédito e esperado por todos,muita divulgação, muitas suges-tões e uma dúzia de pessoas ape-nas apostou nele

Nascia o SERVIM - Serviçode Valorizacão e Integração doMenor, sem muitos projetos nempretensões, mas com o apoio e in-centivo de boa porção da socie-dade.

Na ação direta com os meno-res acolhidos, houve exigênciasdas duas partes' desprendimentodos que se dispunham como edu-cadores e sacrifício por parte dosque vinham do mundo do aban-dono e do vicio.

Aos poucos, numa caminha-da de diálogo e participação, asdistàrcias foram diminuindoadultos aprendendo a convivercom eles e novas situacões ama-dureceram. Praticamente recupe-rados, os meninos de rua atendiaos mostram interesse em ser ummenino normal, que precisa, en-tre Outras coisas, saber ler e es-crever. ter sua documentacão em:3 5dLer fazer alguma coisa Es-se desejo foi sendo cultivado norassar dos 1' esnera a.,r

Leitores gostamdesta seçãoOs leitorès de "Nosso Tem-

po", eg&indo se ouve nas apre-ciações que fazem, gostam muitodesta seção "Psiu", que começoucom a primeira edição do jornal enão arredou pé de suas páginas.Leitor gosta de coisa apimentada,se possível humorística e curta.Tudo bem, a gente vai continuarcaprichando com o "Psiu", masconfiamos em que as matériasmais desenvolvidas, mais longas etrabalhadas em amplitude e pro-fundidade não deixem de ser lidas.Que preguiça é essa? E tem mais:Por que essa obsessão por san-gue, crimes, brutalidade? Pô, senão tem matéria da pesada nocampo policial, a venda do jornalcai, o que denuncia um públicoleitor meio pobre de espírito.

que chegasse a época das matrí-culas, nas escolas.

Não foi tão fácil conserguir-lhes vaga, não fosse a interferên-cia junto à Inspetora e Diretorasdas escolas.

Assim, cada colégio local foiconvidado a dar sua parcela deesforço, colaborando para que,apesar da estima social de quesão portadores, esses meninostivessem aquilo que lhe é direito:educação. Tomara que sejamcompreendidos, acolhidos moti-vados a desenvolver o grande po-tencial humano de que cada um êportador, deixando para trás amarca de "menor abandonado" epartindo para um crescimentonormal em todas as dimensões.

Nós outros, cá fora, não lhesimputamos a atual situação demiséria em que vivemos, mas quebrote, através deles, aquela novaesperança que voltou a chamejarentre nós.

Demos "um tempo" para quea criança possa ainda ser criança,que tenha tempo para estudar,tempo para brincar, tempo paraaprender o bem. E nós, adultos,que muito bem sabemos o nossocompromisso com ela, deixamosde exigir que pague o fruto denossa incompetência.

Quem sabe "Pão para quemtem fome" se materialize, nestaPáscoa, não só em dar pão quesacia o estômago, mas num pro-pósito de um mundo mais humano, onde, de verdade, se possa"dar um tempo" pata que a criarca possa ser criança em seu devido tempo, se nos formos arjultci,e responsáveis em nosso tempoAssim vale a pena dizer Feliz Pa5'coa'

Pela Promoção Humaii,iIr A qenor

Mãe, olha ele aí,de novo

Muito comentada, recente-mente, na imprensa e nas conver-sas ao pé do ouvido, a ação do"radialista" paraguaio GuilhemeRolon em Foz do Iguaçu. Ele éapontado como o "expert" naatividade de "agenciador" de or-gias sexuais entre madames e ga-tinhas da "soçaite" iguaçuense eautoridades ou ricaços para-guaios. Dizem que o que tem demulher (mães, senhoras e senho-ritas) pé da vida com isso, está defazer temer até pela integridade fí-sica do sujeito. Antes de pairarsobre Rolon essa suspeita - paramuitos já não é suspeita, mas cer-teza -, o que se sabia era que elenão passava de agente de espio-nagem, informante dos órgãos derepressão da ditadura de Stroe-sner.

Telepar comdireito a roubar

Digamos que você compreum carro. Quem o fabricou vaitorcer, é claro, para que você ouse o máximo possível para quetermine com ele e compre outro

,o monos, que tenha de reporO. (:111101, dê à industria lu-

cros constantes. Mas, e se vocênão quer usar o carro? Ora, nãousa e conserva o dito, ou faz comele o que bem entender, não éverdade ? Imagine, porém, que osfabricantes de carros consigamimplantar uma lei segundo a qualquem não gasta com o carro per-de o direito sobre ele. Ou, então,você não pagou o platinado quesubstituiu e, por isso, perde o car-ro inteiro. Que tal? Parece tentati-va de raciocinar a nível do absur-do, não? Pois, a Telepar faz exata-mente isso que está colocado aiacima, quando,trés meses de atra50 no pagamento de uma contalhe dão poder de roubar (essa é apalavra certa) o telefone,semrestituir o que se pagou pelodireito de uso do dito (não a linhaem si). Que a Telepar recolha oaparelho de quem não paga asligações que faz, dá para engolir;agora, recolher o aparelho semrestituir o que por ele foi pago éum roubo. Um pais civilizado nãopode conviver com uma imorali-dade dessas. Ah, mas o nosso éincivilizado, então pode.

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CombaterStroessner é

perigoso

Não são poucas as pessoasque vêm a nós do jornal "NossoTempo" com expressões de te-mor pelo que pode nos acontecerem razão das matérias que emquase todas as edições publica-mos sobre essa pouca vergonhaque é a ditadura de Stroessner noParaguai. "Vocês não tem medode morrer, não?" "Olha, tem con-versa por ai dizendo que vão pe-gar vocês". È o que se ouve. Poisbem, seja o que Deus quiser, nos-so dever em relação ao Paraguaimanda que continuemos na luta,divulgando tudo o que interessasobre aquela vergonheira de regi-me, para assim contribuir na liber-

tação do povo guarani da humi-lhação a que está submetido. A-lém do mais, "Nosso Tempo" épraticamente o único órgão deimprensa que circula no Paraguaifazendo oposição ao governo.Stroessner silenciou tudo lá den-tro. E com as matérias que publi-camos, o jornal vende muito bementre os paraguaios, lá e cá. Porisso, vamos continuar - e se nosacontecer alguma tragédia, todosvão saber que, entre os bandidos,podem muito bem estar os capa-chos de Stroessner.

Aliado contraditadura

paraguaiaO deputado estadual Jose IvO

Sartori (PMDB), presidente daComissão de Direitos Humanosda Assembléia Legislativa do RioGrande do Sul, está começando acolocar a entidade a serviço daderrubada da ditadura do generalStroessner, no Paraguai. Dia des-

ses, o deputado telefonou à rodacão de "Nosso Tempo" buscatido indicações de rumos, pessoase contatos para começar a aqui.Disse Sartori que, com o fim dasditaduras brasileira, argentina euruguaia, a Comissão de DireitosHumanos que preside se propós aapontar a artilharia na direcão doParaguai. Ótimo! Espera-se quemuitas outras entidades do gêne-ro façam o mesmo. A nível oficial,o Brasil - como tantas vezes ospróprios paraguaios denunciaramatravés deste jornal - tem sidocúmplice da escravidão a que estásubmetido o povo paraguaio, háquase 31 anos. Temos de tirar es-te peso de nossa consciência

Fazendo o outrode bobo

Como em outras atividades,nas redações dos jornais e nasgráficas cultiva-se, ao menos aquipor esta região, o hábito de nãoperder oportunidades de fazer al-guém de bobo. As vítimas sãosempre novatos na atividade. Se-mana passada, na gráfica ondeeste jornal é impresso, em Casca-vel, um menino debutante na ati-vidade, atendendo a ordem de sa-cana com quem trabalhava, veiopedir emprestado o "esquadroredondo' Esquadro redondo?Hum! Nosso colega Ade, temposatrás, tirou a fita gasta da máqui-na de escrever e mandou umamoça que trabalhava no jornalfervê-la para recuperará-Ia - e atonta obedeceu. Em Cascavel, umchefe de redação ou reportagemde um jornal qualquer mandouum "jornalista" ao Fórum entre-vistar o "dr. Habeas Corpus" - eo cara foi, começando por per-guntar a um juiz qual era o gabi-nete do referido. Historinhas as-sim há aos montes por ai. E quefunciona para o pessoal ficar es-perto, ah, funciona.

TancredoNeves e afatalidade

Incrível o que aconteceu comTancredo Neves. A vida nos a-pronta cada uma! Volta e meiatem de acontecer alguma coisa adizer que é pra deixar de ser bes-ta. Hoje pode-se estar com tudo,e amanhã com nada. Agora es-banjando saúde; daqui a pouco,um monte de ruínas... Pois, antesde acontecer a tragédia com Tan-credo, quando alguém me vinhacom essa de que ele esta-va velho demais e que não iria atéo fim do seu mandato em funçãoda velhice e da saúde, eu sempredizia que o homem era um roche-do, muito mais forte e saudávelque muita rapaziada. E até davaum indicativo: Nos Comícios,Tancredo parecia um verdadeiroturbilhão, cheio de força e de ver-bo. Mas vê no que dá. De repen-te, a fortaleza desaba e vira ummonte de escombros. Êta vidinhamadrasta e cruel ... (Ju)

Limites éticosda medicinaOuturido esta nota estve ',u-

blicada, Tancredo Neves podeainda estar entre os vivos, ou en-tre os mortos-vivos, ou simples-mente entre os mortos-mortos.Mesmo que ele viva - e se viverpor certo estará inutilizado para otrabalho, ainda mais num L'rgoestafante como a Presidência daRepública -, o que esta subscre-

ve desaprova totalnentrt usse sa-disnio cientifico que o ni,uu uteveartificialmente vivo durante tantotenio. Ninguém nem unta nacão inteira tem o direito de co-brar a uma pessoa tanto sofrimorto, na esperanca de clqummilagre. Eutanásia? Não se tratadisso. Aliás, é precisul. - te oconrârio. Eutanásia consiste emmatar, ou apressar a morte de al-guém que está sofrendo semperspectivas de melhora ou so-brevivência. Manter viva umapessoa artificialmente, nas condi-ções em que Tancredo tem sidomantido, resulta no erro opostoao ria (' tan?isia (Jui

Pedemsocorro àPrefeitura

Moradores e comerciantes daárea onde se cruzam a rua Enge-nheiro Rebouças e a avenida Ma-recl-al Deodoro vieram a este jor-nal em busca de reforço aos seusapelos para que a Prefeitura dêum jeito nos escoadouros deáguas da chuva naquele ponto,eis que, com os dilúvios que cos-tumam cair nestes tempos, as en-xurradas causam alagamentosque invadem residências e casascomerciais, causando grandesprejuízos. Verdade que o proble-ma vem de longe e que a respon-sabi idade é da administração docorc-nel Vianna na Prefeitura, masé verdade também que por aquelaárea da cidade os bueiros estãoentLpidos. Só o desentupimentojá traria bastante alivio, maior se-gurança a essas vitimas de inun-dações em pleno centro da cida-de. Agora, tem uma coisa: Vácair tromba d'água assim lá noNordeste, ou na Etió p ia, cacete!

Diz que não éoque foi escritoEm relação à matéria que

publcamos na edição anteriorsob o titulo "Atividade mandeirei-ra em Foz do Iguaçu à beira docolapso', o presidente da Asso-ciação dos Importadores eExportadores de Madeiras doOeste do Paraná, Mário AlbertoC. de Camargo, enviou a estaredação expediente rebatendoesta afirmação que fizemos:"Nessa luto, queixam-se eles (osmadeireiros) da falta de apoio dasautoridades, em particular daAssociação Comercial e Industrialde Foz do Iguaçu lAcifi)" - A isso,contrapõe Mário Camargo: ­ É deconhecimento de toda a famíliamadeireira o quanto fomospresligiados em nossa luta pelaAcif, políticos e entidades, quecolo--aram seus préstimos aonosso inteiro dispor, comoamigos e irmãos de luta, nãotendo em momento algum a Acifi,através de seu Presidente, senegado a colaborar com '-.,ssabatalha, colocando inclusive suasede e todo o aparato à nossainteira disposição". Melhor, então.Mas não foi invenção nossa aafirmação de que era diferente.Procedente ou não, a origem dainformação do jornal está emqueixa formulada por um madei-reiro que pediu para ficar noanonimato. Na verdade, estamossabendo que o problma por quepassa o setor em Foz do Iguacuindeoende da Acifi, ainda queela, como se vê pela carta de'

Mário Camargo, tenha feito opossível para ajudar os madeireiros a se salvarem do colapso.Semana que vem, vamos maisfunco na questão, ta legal'

ii

ÁIØ "'

Muita atenção, senhoras esenhores consumidores, com aqualidade dos produtos alimentí-cios que compram nos supermer-cados e bodegas da praça. Hámuito lixo sendo vendido a preçode ouro por ai. O Setor de Vigilân-cia Sanitário do 90 Distrito Santi-tãrio, de Foz do Iguaçu, vem apre-endendo grandes quantidades de

produtos deteriorados nos esta-belecimentos que vendem produ-tos alimentares. Anotem ai os

produtos mais apreendidos e, porisso mesmo, dignos dos maiorescuidados: derivados do leite emgeral; frutas (in natura ou emcompota); salsichas, farinhas econservas em geral.

De olho nos produtos estragados

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Comunistas lutam pela legalização de seus partidosOs dois partidos PC do B se organiza no Paraná

comunistas brasileirosFala-se muito nos últimos

meses na legalização dos chama-dos partidos clandestinos. Umtema que até pouco tempo atrásera tabu passou a ser comentadocom naturalidade pelos corredo-res e plenários da Câmara deDeputados e Senado. Na batalhapela legalização, os mais ativossão os comunistas, hoje divididosem dois partidos: o PCB(Partido Comunista Brasileiro) e oPC do B (Partido Comunista doBrasil), divisão que surgiu entre1959 e 1961 e se aprofundoudepois do golpe militar de 1964,devido à desestalinização promo-vida pelo combate diriaido oorKruschev contra os métodos deStálin e pela mudança da políticainternacional da URSS. Osadeptos da desestalinizaçãopassaram a defender em todo omundo uma política de reformassociais e a democratização semferir as estrutruas burguesas. Ametodologia de luta dos reformis-tas passou a ser a aliança com asforças políticas burguesas pro-gressistas e a via parlamentar. Poroutro lado, os adeptos dostalinismo se consideraram oscontinuadores da política revolu-cionária e proletária. Romperamcom os reformistas, surgindo daipartidos comunistas que maistarde foram sendo identificadoscomo pró-China. Isso porque, anível internacional, o líder comu-nista chinês Mao Tse Tungcomandou e deu condições àviabilização dos PCs de "linha

revolucionária e proletária. Nes-se plano, no Brasil surgiu o PC do8, dirigido por João Amazonas.Pomar .e Grabois, os trêsassassinados pela repressão doregime militar.

Apesar desses dois partidoscomunistas se consideraremadversários e ambos se julgarem"vanguarda da classe operária",no processo de democratizaçãodo pais as diferenças táticas eprogramáticas entre ambos pas-sou a ser não identificável para opúblico comum. Tanto o PCBcomo o PC do B se abrigaram soba legenda do MDB e posterior-

mente do PMDB. Milhares deseus militantes concorreram peloPMDB nas últimas eleições,alguns se elegendo para verea-dor, deputado estadual e federal.Aparentemente, não existe dife-rença entre um parlamentarpeemedebista ligado ao PCB e PCdo B. Os dois PCs estiveramenvolvidos e muito trabalharamna campanha pela eleição diretapara presidente. Quando aEmenda Dente de Oliveira nãopassou no Congresso, tanto oPCB como o PC do 8 defenderama participação da oposição noColégio Eleitoral. Foram ostancredistas mais combativos.Com e enfermidade de TancredoNeves e seu impedimento deassumir a presidência, os doisPCs defendem o mandato deJosé Sarney, como condição paraa continuidade da transiçãodemocrática.

O membro da ComissãoEstadual pela Legalidade do PC do8, engenheiro químico FranciscoDonizetti, declarou na semanapassada que a legalidade doPartido Comunista do Brasil "seráo resultado da vitória dademocracia contra o autoritaris-mo". Segundo Donizetti, "legali-dade vem como resultado da duraluta de resistência do povobrasileiro contra o regime militar.Luta que custou perseguições,prisões, exílios e bárbaros assas-sinatos de muitos patriotas edemocratas. Inclusive a morte demais de uma centena decomunistas".

No Paraná, a Comissão pelaLegalidade do PC do 8 promoveudois atos públicos. Um emLondrina, no dia 23 de março, eoutro em Curitiba, no dia do 63°aniversário de fundação doPartido Comunista do Brasil, em

de março. Ambos os atosmarcaram o lançamento dacampanha pela legalidade do PCdo 8 em nosso Estado, a exemplodo que ocorre em quase todoterritório nacional. Até poucotempo, a atividade dos comunis-tas consistia em ocupar espaçosnas manifestações públicas, lan-çando suas palavras de ordem eagitando suas faixas e bandeiras.Atualmente, este trabalho entrou

Nosso Tempofone: 72-1738

T

Donizettr apoio critico ao gover-no de transição

em fase de campanha aberta pelalegalização, pretendida para aindaantes das eleições nos municípiosaté recentemente cosiderados desegurança nacional e nas capitais.

Para isso, já estão sendoorganizados núcleos e comissõesde defesa da legalidade do PC doB. estruturados a nível de base,por local de trabalho, moradia e

estudo. Existem, inclusive, comis-sões formadas por pessoas dediferentes vinculações partidárias.Isso vem ocorrendo, aindasegundo Donizotti, porque "a lutapela legalidade não interessaapenas aos comunistas, mastambém a todos os demaisdemocratas e patriotas".

Para o membro da Comissãopela Legalidade no Paraná, "énecessário que os comunistasrestabeleçam a verdade, esclare-cendo as massas sobre qual é suaverdadeira ideologia, sua políticae forma de organização". Em suacampanha pública, eles têmprocurado vincular a luta pelalegalidade à defesa intransigentedo governo de transição. "Nossaposição é de apoio critico.Entendemos que a oposiçãosistemática ao atual governo éjogar para a desestabilização,antes que as massas tenham suaspróprias experiências e aprendidoque a solução não é Tancredo-Sarney", afirma Donizetti. Aindasegundo o membro da ComissãoPela Legalidade do PC do B noParaná, "quem ganha com adesestabilização não é o povo,mas as forças melhor organizadase preparadas, ou seja, osagrupamentos reacionários en-castelados nas Forças Armadas eem outras instituições".

Toledo no festão

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A cidade brasileira do interiorque mais vendeu assinaturas dojornal "Voz da Unidade" foiToledo, no Paraná. "Voz daUnidade" é o jornal de massas doPartido Comunista Brasileiro e seautodefine como "órgão van-guarda dos operários do Brasil". Euma grande comitiva toledanaesteve presente na festa organi-zada pelo jornal para comemoraro 630 aniversário do PCB,realizada em São Paulo, nos

1últimos dias 23 e 24 de março.

A festa foi uma confraterniza-ção entre democratas, Comunis-tas e membros de outros partidospolíticos, pela legalização do PCBe pela liberdade de organizaçãopartidária para todas as correntesdo pensamento nacional.

A comitiva de Toledoliderada pelo professor EdilioFerreira, integrante do movimen-to pela legalização do PartidoComunista Brasileiro,

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está saturadaSpada: Justiça comum

AMOP reunida hoje em Guaraniaçu

Vereador denunciaUniversidade do Oeste em pauta oportunismo no PFL

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Trentin: comunidade deve semobilizar

Convocado por Delso JoséTrentin, prefeito de Corbélia epresidente da entidade, reúne-sehoje, em Guaraniaçu, a Associa-

O deputado Sérgio Spadatem denunciado obstáculos queestariam sendo postos pelaUnicon e outras empresas e,inclusive, por cartórios à criaçãoda Junta de Conciliação eJulgamento em Foz do Iguaçu.Mas, apesar das acusações dodeputado e dos apelos deorganizações de trabalhadores,até o momento nenhuma posiçãooficial sobre o assunto veio àtona.

O problema é muito sério epreocupa as autoridades munici-pais. Entre os trabalhadores, oclime é de revolta, pois seusdireitos estão sendo insistente-mente violentados, diante dado congestionamento em que seencontram os processos emtramitação do Fórum local.

Durante o ano de 1984, maisde sete mil trabalhadores recorre-ram à justiça de Foz do Iguaçucontra a Unicon - consórcio deconstrutoras da Usina Hidrelétricade Itaipu. Além disso, há osreclamantes contra uma rede demais de 100 hotéis, 50 estabele-cimentos bancários e centenas deestabelecimentos comerciais, pe-quenas e médias indústrias.

No Fórum de Foz do Iguaçuexistem atualmente um total de4607 processos em andamento na1' Vara Cível; 1262 na Vara deFamília e 607 processos demenores na mesma Vara, proces-sos penais na Vara Criminal e 300precatórias, Desse montante exis-tem, na 1a Vara, 185 processos

cão dos Municípios do Oeste doParaná em assembléia geralordinária, devendo participar osprefeitos e lideranças regionaispara uma tomada de posição maisconcreta na luta pela criação daUniversidade do Oeste, mediantea integração das quatro institui-ções de ensino superior isoladasem Foz do Iguacu. Cascavel,Toledo e Marechal CândidoRondon.

Segundo Trentiri, reeleitorecentemente para um mandatode mais dois anos frente àentidade, "a comunidade oestina,mais do que nunca, deve semobilizar para implantar a suauniversidade, aproveitando osares criados pela Nova República.Sabemos que a universidade éuma aspiração antiga da regiãohabitada por mais de um milhãode pessoas e que possui umaeconomia muito expressiva. Tra-ta-se de uma luta que deve unirtodos os esforços possíveis nosentido de que a Universidade doOeste seja efetivadamente con-cretizada".

A assembleia geral inicia às 9horas, no Centro de TradiçõesGaúchas "Porteira do Paraná",

trabalhistas e, na 2 Vara, 350pocessos.

Segundo o deputado Spada,a situação do Judiciário seagravou ainda mais em conse-quência de recente decisão, porvoto de minerva do TribunalRegional do Trabalho, quesubtraiu da Federação dosTrabalhadores nas Indústrias daConstração 'e do Mobiliária noEstado do Paraná a representaçãojurídica dos mais de sete miltrabalhadores reclamentes contraa UNICON. E antecipou que ostrabalhadores deverão recorrer dadecisão junto ao Tribunal Su-perior do Trabalho, "pois évirtualmente impraticável a apre-ciação caso a caso de tantasreclamações".

Soada enviou requerimentos

tendo como anfitrião o prefeito deGuaraniacu, Blamir Bortoli, edeve reunir não sã prefeitos comotambém representantes da Asso-ciacão Educacional do Oeste doParaná (Assoeste), presidida peloprefeito de Cascavel, FidelcinoToleritino, das faculdades deToledo (Facitol), Foz do Iguaçu(Facisa), diretórios centrais deestudantes, núcleos regionais daSecretaria de Estado da Educaçãoe ins petores estaduais de ensino.

O programa distribuído peloprefeito Delso Trentin prevêinicialmente uma exposição dedados so pre a Fundação Universi-dade do Oeste, conjuntamentecom a comissão formada pelasquatro faculdades, mais a As-soeste. Em seguida, serão forma-dos grupos para o levantamentodas principais aspirações regio-nais em relação à Universidade eàs possíveis contribuições que elapode oferecer ao Oeste parana-ense. Ao final do encontro,haverá uma plenária para debatese a elaboração de um documentooficial em que as lideranças doOeste definirão seu posiciona-mento quanto a esta importanteaspiração.

aos ministros do trabalho, daJustiça e da Casa Civil e aoPresidente do Tribunal Superiordo Trabalho, solicitando a criaçãode uma Junta de Conciliação eJular-'iento na Comarca de Foz dolguacu.

Lembrou que desde 1979os sindicatos de trabalhadores doextremo oeste vêm reivindicandoa criação deste organismo. Odepu-ado estadual deixou claroem seus requerimentos que aJustica Comum de Foz do Iguaçujá não pode mais responder àdemanda resultante da desativa-ção progressiva das obras deItaipu, da consolidação do muni-cípio como pólo turistico vitalpara o pais e do agravamentogeral das condcões de vida et'abaho dos assalariados.

Para o vict ."',de'itc' doPMDB de Cascavel, vereadorHostilio Lustosa, o Partido daFrente Liberal no Oeste "estánascendo sob o signo dooportunismo" e "de libera) essaagremiação, ao menos em nossaregião, não tem nada".

Lustosa acha irônico que,com raras e honrosas exceções, aformação da Frente Liberal noOeste esteja sendo conduzida"por comersais da ditadura efilhos do arbítrio que tentamnovamente achegar-se ao poder,uma vez definido o quadropolítico a nível nacional".

Para ele, na maioria dos casosas adesões à nova agremiaçãosão ditadas "por mero oportunis-mo "São as mesmas caras, osmesmos homens que mandarame desmandaram durante umadécada na região, que persegui-ram de todas as formas aoposição, tentando garantir no-vamente sua fatia de poder. Nãotêm pejo nenhum de desertarmelancolicamente do PDS, aoqual serviram e do qual tambémse serviram. Esses segmentospolíticos já demonstram emoutras épocas sua ideologiaautoritária e seu desprezo pelosmais simples princípios democrá-ticos. São bolsões do conserva-dorismo extremado tentandosobreviver politicamente".

Lustosa não tem dúvidas de

Instruções para o concurso aocargo de Aux. Administrativo II

Data do Concurso: 28 de abril de1986Início: 8:00 horas - estar no localàs 7:30 horas.Local do Concurso:Inscrições de 1 a 700 - noColégio Nossa Senhora Auxilia-dora - Rua Rio Grande do Sul no630 (atrás da Catedral) -Cascavel.Inscrições de 701 a 1.240 - noColégijo Wilson Joffre - RuaRiuo Grande do Sul s/n (próximo

Lustosa: são as mesmas caras...

que existem lideranças filiando-seao PFL compromissadas com osnovos tempos que o Pais vive.Mas acha que elas terãoinfluência mínima no partido anível regional, "porque o coman-do já se acha em mãos deoligarcas que o vendaval eleitoralde 82 deveria ter aposentadopoliticamente. São essas forçasdo obscurantismo que manobrama agremiação e que vão se servirdela para tentar alcançar seuspropósitos—.

Felizmente, acrescentou overeador, existe o crivo popularque hoje pode ser exercido emsua plenitude. "Duvido muito queo povo se deixe enganar pelaroupa nova que encobre asmesmas velhas e ultrapassadasidéias já condenadas no pleito de82".

à Rodoviária) - Cascavel.O candidato deverá compare-

cer no dia do Concurso munidode: cartão de inscrição, carteirade identidade e caneta esferográ-fica azul.

Obs,' A presente Instruçãopresta-se somente para os candi-datos ' inscritos ao Concurso deAuxiliar Administrativo II.

Foz do Iguaçu, 12 de abril de 1985

Eva Terezinha VeraInspetora Estadual de Educação

Decreto n° 89,'84

Junta de Conciliação obstaculizada

Instruções para oconcurso ao cargo

de Aux. Administrativo II

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GRUPO BOROIN

z

.AMARE [.A EM CASCAVEL PMDB de Assis censuravereador "traidor"

F.

SUGAMOriundo do Paraguai, o perigo

da febre amarela chegou aCascavel. Funcionários da SU-CAM, que ha três meses estão'uando (sem muito alarde) na

cidade, revelaram na sexta-feirana semana passada que pelomenos três focos de larvas domosquito "aedes aegypti" -trasmissor da doença - foramdescobertos na cidade. O proble-ma começou a ser levantado há90 dias, quando uma equipe daSUCAM que realiza trabalhoprefentivo ao longo da BR-277,no trecho Foz-Cascavel, identifi-cou um foco de larvas em umposto de gasolina. Pesquisas maisaprofundadas revelaram a exis-tência de dois outros agrupamen-tos - todos no perímetro urbano-' motivo para a Sucam darinicio ao assim chamado "reco-nhecimento geográfico" em todo

O TVlunR p, . t m trabalho emndaiut-iito tnic envolve mais de

20 sanitari-,t,:s, além do pessoalde apoio e ,.Jministrativo. Emboraoficialmente não tenha sidoregistrado nenhum caso defebre-amarela, o fato é preocu-pante na medida em que o vetorda doença, oriundo do Paraguai eaté então confianado à áreafronteiriça, conseguiu avançar10 quilômetros Brasil adentro.

Os funcionários da SUCAMnão revelam detalhes da "opera-ção-arrastão" que se realiza emCascavel, mas soube-se que nasáreas onde foi constatada apresença de larvas houve deteti-zação domiciliar num raio devárias centenas de metros e osmoradores receberam recomen-dações sobre cuidados básicospara evitar a proliferação doinseto. O "aedes" é um mosquito

essenci,ui e, v .JQTi iI.IIIF.

e aparece até em ralo debanheiro. A doença é transmitidapela fêmea.

O vetor da febre amarelaassemelha-se na forma com omosquito doméstico comum, maso tórax e o abdômen apresentammanchas prateadas nas laterais.

CUIDADOSExisu vacina especifica con-

tra a febre amarela, mas tla só dáimunização à pessoa a partir dodécimo dia após a aplicação. EmCascavel não há orogramasespecíficos de vacinação, comoem Foz ou Guaira, e a campanhade imunização em mossa previstapara o Município só serádesencadeado no ano que vem.As poucas doses de vacinaanti-amarílic.a existentes na cida-de destinam-se a pessoas que vãoviajar para o Norte do Pais.

Por 33 votos contra 4, oDiretório do PMDB de AssisChateaubriand repudiou na se-mana passada o comportamentodo vereador Luiz Carlos Gomes,

o Luisão - que, apesar deintegrar o partido, permitiu que oPDS conseguisse eleger o presi-dente da Câmara Municipaldaquela cidade, embora teorica-mente o PMDB detenha amaioria, ou seja, cinco das novecadeiras do Legislativo.

Na eleição para a composiçãoda Mesa da Câmara, Luisão fezjogo duplo, aliando-se com abancada do POS. Para opresidente do PMDB, Luiz Ama-ral, tal ato configura "traição",dai a manifestação praticamenteunânime do Diretório.

"Ele traiu seus companheiros,traiu o partido e,-pior do que isso,traiu seus eleitores", explicouAmaral. Em reunião realizada peloDiretório, logo após a eleição daMesa do Legislativo, o partidotentou fazer uma avaliação docomportamento do vereador e lhe

deu até oportunidade de defesa.Nesse encontro, no entanto,Luisão teria hostilizado váriaspessoas o espaço que lhefoi concedido, segundo o presi-dente do partido, "serviu apenaspara que o vereador agredisse ospresentes".

Censurado publicamente pe-los companheiros de partido,Luisão desenvolve atualmenteuma acirrada campanha deataques à administração doprefeito Osvaldo Laghi. Hásuspeitas de que ele estaria aserviço de setores interessados nadesestabilização da administraçãopeemedebista de Assis Chateau-briand e, por isso, não éimprovável que acabe expulso doPMDB. O posicionamento doDiretório, além de configurarclara condenação ao comporta-mento do vereador, demonstratambém - pela sua quase totalunanimidade - que o prefeitoOsvaldo Laghi tem respaldopolítico.

descobre focos de larvas

O Cooperativismo e os problemas sociaisO Cooperativismo nasceu

basicamente para resolver umoroblema social que dependiafundamentalmente de uma solu-ção econômica. E isto continuaacontecendo nos dias de hoje emtoda a parte ao ser criada umanova cooperativa. A questãosocial e a questão financeirasão como duas irmãs gêmeas quenecessitam do bom senso e dareciprocidade no encaminhamen-to das soluções.

A Cotrefal, na qualidade deCooperativa e, portanto, de umgrupo social organizado, não fogea esta regra. Para que ela tenhacondições de satisfazer ouatender às necessidades sociais,precisa, obviamente, de sefortalecer economicamente comoqualquer outra empresa. Noentanto, em termos de Cotrefal, apreocupação maior de seusdirigentes continua sendo a deoferecer aos associados, funcio-nários e familiares lodosos meiosao seu alcance para garantir-lhesa melhoria nas condições de vida,em que pese a crise econômicanacional.

E o caso, por exemplo, doSeguro de Vida em Grupo, que aCooperativa acaba de renovar,através do qual garante à famíliado funcionário um valor de 5milhões de cruzeiros em caso demorte natural e 10 milhões emcaso de morte acidental ouinvalidez permanente total, valo-res que os funcionários poderãoampliar às próprias custas, sendo,no entanto, os valores acimacitados integralmente gratuitos eiguais para todos os funcionários,indistintamente da posição socialou funcional. Para mantêlo, aCotrefal desembolsa aproxima-damente 2.6 milhões de cruzeirosmensalmente.

Para o funcionário e principal-mente para sua farnilia, esteseguro representa urra garantiade recursos imediatos para fazerfrente às despesas em caso deacidente ou morte, o e trairelativa tranquilidade e C3F'Se-

quentemerite, um desempenhomais eficiente

Pwa i Cnonert Seguro de Vida em Gr.;c -eoresentaur" 'm por-t'r.te nestrrento cujoetorno se refiere '-'a rr.ior

disconib1ade do 'uncionárlC aotraOaVo pci' sare , aje na',-ta',i3ra 8xiser , 'c'sos fluer.rr r'- o ali-.. c ci ohleris

possíveis ocorrências.SALÁRIO EDUCAÇÃO

Outro beneficio social que aCotrefal vem oferecendo aosfuncionários, principalmente aosque têm filhos estudando, é aaplicação de uma parcela doSalário Educação, recolhido men-salmente em bolsas de estudo, deconformidade às leis vigentes. Noúltimo mês de fevereiro aCooperativa recolheu, por contado Salário Educação, a importân-cia de CR$ 1.662.832, dos quaisCR$ 1505.200 foram aplicadosnas 53 bolsas que mantém juntoàs escolas particulares de 1° Grauou Supletivo, existentes nosmunicípios de sua área de ação. Odesejo da Cooperativa seria o deaplicar integralmente o SalárioEducação aqui, mas, por falta dealunos e escolas que atendam àsexigências do Ministério daEducação, os recursos sãoencaminhados ao Ministério, que,por sua vez, os envia a outrasregiões.

Diante disso, a Diretoria daCotrefal, por intermédio daOCEPAR - Organização dasCooperativas do Estado doParaná - encaminhou solicitaçãono sentido de poder destinaro Salário Educação também aalunos filhos de associados,aplicados integralmente na regiãoos recursos recolhidos. Alegandoser contrário à atual legislação, oMiristério indeferiu o pedido.

PLANO HABITACIONALA falta de moradia também

preocupa a Cooperativa. Depoisde intensos esforços realizadosjunto às autoridades habitacio-nais, a Cotrefal conseguiu aliberação dos recursos necessá-rios à construção de um conjuntohabitacional de 54 casas emMedianeira, destinadas aos seusfuncionários, através do PRO-HEMP .- Programa HabitacionalEmpresa do BNH e financiadopela COHAPAR - CompanhiaL ' ccn do Paraná - cujas

Banca da BiaC exe'piet CO SOU jornal ou evi.j-ta, sempre em cima do lance, v-,,.cê encontra na "Banca da Sia -- -Avenida Brasil, em frente à Rodov

iá r ia. Tudo que d emais fascina'-

te se cublica na imprensa brasilei-ra a Bia coloca diariamente ã diz,ooscci do público iguacuense e

obras iniciaram em janeiro docorrente ano.

Pelo mesmo programa, deve-rão ser construidos mais 84 casasem Céu Azul, destinadas aosfuncionários das unidades indus-triais da Cooperativa sediadasnaquela cidade.

ASSISTÊNCIAMÉDICO-HOSPITALAR

Encontra-se em estudos aassistência médico-hospitalar edentária para associados, funcio-nários e dependentes, que deveráser prestada mediante convênioscuja definição deverá ser objetode uma Assembléia Geral Extra-ordinária, a realizar-se ainda nodecorrer deste ano, provavelmen-te. Ê um assunto complexo, queexige grandes recursos e que, poreste motivo, necessita de estudosbem fundamentados na realidadesocial e econômica da empresa eseus dependentes.

Não desmerecendo a impor-tância que as atividades agrope-cuárias, industriais e comerciaisrepresentam para uma Cooperati-va de produção como é aCotrefal, os problemas sociaisestão no topo das preocupaçõesda Diretoria que, buscando acolaboração de outras entidades,deverá alcançar bons resultadosnaquilo que lhe couber.

Para estes fins, a Cooperativaestá contratando mais pessoalligado diretamente às atividadessociais, educativas e assistenciais,principalmente no tocante àsaúde e sua orientação preventi-va, trabalho que vem sendorealizado atraves dos ComitêsEducativos, Clubes de MãesCooperativistas, Grupos de Jo-vens Rurais e das Escotasintegrantes do Projeto de Coope-rativismo Escolar.

REAJUSTE SALARIALSensível aos problemas que o

crescerno custo de vida vemprovocando na economia domés-tica, a Diretoria da Cotrefal houvepor bem conceder, mesmo semter havido solicitação especifica,um adiantamento de 20% comoantecipacão da correção salarial apartir de março sobre o reajustesemestral de junho, a que osfuncionários têm direito deacordo com a legislaco Estamedida não deixa de ser umademonstração da consciência queo Conselho de Administração tema res;oIto da evolução da crise escus refluxos sobre o poderaouisit , vo assMariarIn.

Catanduvas conclui seuginásio de esportes

Um total de 450 milhões de Oliveira, "às aspirações dacruzeiros foram investidos pela comunidade, que há muitoPrefeitura Municipal de Catandu- tempo ansiava por um localvos na construção do primeiro adequado para práticas desporti-ginásio de esportes da cidade. vos e o desenvolvimento de

A obra, iniciada em maio de competições de certa envergadu-84, está em fase de conclusão. ra".Com área construida de 1500metros quadrados, o ginásio terá A obra teve o apoio financeirocondições de abrigar 1.500 do Estado e foi executada pelapessoas e atenderá, segundo o própria Prefeitura, através de suaprefeito Teodoro Ribeiro de Secretaria de Viação e Obras.

Toledo pesquisao setor comercial

A Prefeitura Municipal de básicos: pesquisa ao vendedorToledo e a ACIT - Associação lojista e as sugestões e opiniõesComercial e Industrial de Toledo, dos empresários lojistas. Estecom o apoio do CEAG/PR conjunto de informações permiti--Centro de Apoio 'a Pequena e ré o conhecimento da realidadeMédia Empresa do Paraná, estão do mercado local, que apontaráiniciando naquela cidade um as deficiências existentes,trabalho de incentivo e promoção Segundo fonte da Associaçãoao Comércio. Trata-se da elabo- Comercial, "a Prefeitura Munici-ração do Plano Anual de paI e a ACIT, com a clara visão dePromoções do Comércio, de 'buscar adequar o comércio localforma a ampliar e desenvolver os às exigencias cada vez maiores doeventos até então realizadas. O consumidor, assim como acom-Plano de Promoções tem como panhar o desenvolvimento doponto de fundamento o consumi- comercio em outros centros,dor, que,através de pesquisa em oiferecem esta oportunidade aosandamento, executada com o comerciantes locais,considerandoapoio de estagiários da Facitol, o objetivo maior de que asestão tendo a oportunidade de riquezas aqui geradas pelasexpressar sua opinião sobre o indústrias e agricultura sejamcomércio toledano. encaminhadas, em sua gran-

de parte, ao comércio local,O Plano de Promoções tem evitando desvios para outros

mais dois pontos de apoio centro comerciais".

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Quando você Íor Íazer sua refeição, nio esqueçaque ,i rede Ralaiu tem o melhor serviço.

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Micro-empresas de Matelândia preparada para a III Feleite

"Nos últimos anos, a políticaeconómica e agrícola do governosó favoreceu o grande capital, asgrandes empresas nacionais emultinacionais, inviabilizando amicro-empresa" - constadaCláudio Piran, de Medianeira."Constata-se claramente issocontinua Piran - pelos incentivosfinanceiros dados às grandesempresas, em detrimento daspequenas, o que, aliado às altastaxas de juros, incompatíveis coma capacidade do micro-empresá-rio, à recessão económica,huper-infleção e esfriamento domercado interno, levou à misériamilhões de brasileiros".

Especificamente em Media-neira, Cláudio Piran vê, comoconsequência desse estado decoisas, o êxodo para a regiãoamazônica, o inchaço das pente-rias das cidades e o desemprego,que naquele município atingemais de 2 mil pessoas - segundoele. Por essa razão, tomou ainiciativa de criar a ComissãoPró-organização da Associaçãode Micro-Empresas de Medianei-ra, a exemplo do que já se fez emoutros 14 municípios do Paraná,com um coordenação centralsediada em Curitiba. Além disso,ainda neste mês, devevera serformada a Federação Nacional deMicro-Empresas, com sede emBrasília.

A iniciativa de Cláudio Piranconta com o apoio dos deputadosestaduais Sérgio Spada, JoséAntônio Fonseca e Gernote

ririnus, aos presidentes daCâmara de Vereadores, do PDT edo Sindicato dos TrabalhadoresRurais de Medianeira.

Constatando que cerca de 20por cento das micro-empresas deMedianeira fecharam as portas,Piran diz que "olhando para ofuturo com a consciência de quesomente através da organizaçãopoderemos realizar as mudançasque desejamos, a Associação dasMicro-Empresas se constituiránum impuslo muito grande para ofortalecimento da economia domunicípio, na redução do desem-prego, do êxodo para o Norte doPais e da miséria que seconcentra nas periferias dascidades".

Em Medianeira - de acordocom informações colhidas porCláudio Piran -, existem 337empresas, das quais 273 (81%)estão na categoria das micro-em-presas.

Consideram-se micro-empre-sas as pessoas jurídicas ou firmasque tiveram receita bruta anual deaté 10 mil ORTNs no valor dejaneiro de 1984, tomado comoano-base, o que corresponde a75,4 milhões de cruzeiros,ou queem 1985 terão uma renda bruta deaté 244 milhões de cruzeiros.

"As micro-empresas são abase da economia brasileira" -conclui Piran. "Por isso, elasdevem se organizar e defenderseus interesses, que são, emúltima análise, os interesses daprópria Nação".

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A julgar pelos preparativosem andamento, a 111 Feleite(Feira do Gado Leiteiro), que serealizará em Matelândia entre 26 e28 deste mês, vai ser umacontecimento de grande im-pacto na região Oeste do Paraná.A promoção é da Prefeituradaquele município, com partici-pação especial da Sudcoop e daCotrefal - "o cooperativismo aservi;o da comunidade", comodiz a divulgação do evento.

"Menina dos olhos" doprefeito José Zecão Lorpnzão, a111 1 Feleite vem sendo preparadahá meses para atrair o maiorpúblico já reunido em torno deum acontecimento desta naturezanos municípios situados entre Fozdo Iguaçu e Cascavel, ao longo deuma faixa de 140 quilômetros, àbeira da BR-277.

Não é para menos - tantoque o governador José Richa,percebendo a importância daFeira, confirmou sua oresença, ao

lado dos se rearir dos Trari.portes. Deni Schwartz. do Interior,Nelton Friednich. da Agricultura.Claus Germer, e da SegurançaLuiz Felipe Mussi: alem dosprefeitos dos diversos municípiosda região, políticos e autoridades.

Mas a III' Feleite de Mareln'dia não se limitará à exposição degado leiteiro, como ocorreu nasduas promoções anteriores. Des-ta vez, o leque de produtosexpostos foi aberto também ao"gado de argola e gado geral".como tamoem ao comércio eindústria de Matelândia. E, paracompletar a grandeza do evento,o programa da Feira incluirá ainauguração do Parque Municipalde Exposições, às 10 horas do dia26, pelo governador do Estado.Nesse dia, celebrando o eventoque consolidará definitivamente aexposição agropecuária, comer-cial e industrial de Matelândia,será servido almoço a mais de 200convidados.

Mas não è só. A 111 Feleiteterá uma programação artísticade primeira linha, apresentando,entre outras atrações, shows como cantor Jessé, a dupla sertanejaCh'rtãozinho e Xororó, o folclóricoGaúcho da Fronteira e o Festivalda Criança.

Durante os dias da Feira oParque de Exposições estaráaberto e franqueado à visitaçãopública, para o que o local contacom toda a infra-estrutura deatendimento a quantos acorrerema essa im portante realização da

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municipalidade matelandiense.E em relação à Feleite, os

organizadores adiantam que du-rante a exposição não haveráleilões, mas apenas comercializa-ção de animais - no que haverásurpresas, pela alta qualidade dasespécies que estarão à venda,conforme prometem os exposito-res inscritos. "Além da festa, a 111Feleite será uma excelenteoportunidade para bons negó-cios" - prevê o prefeito"Zecão".

Medianeiraorganizam associação

Richa recebe comitiva deSanta Terezunha de ftaipu

FEIJI1ItE.

Chitâozinho e Xororri

Programação artística daIliFeleite

Matelândia - 25 a 28 de abrilDia 25 - Show com "Gaúcho da Fronetira", às 21 horasDia 26 - Show com Xitãozinho e Xoror, às 21 horasDia 27 - Show com Jessé, às 21 horasDia 28 - Festival da Criança, às 14 horas

As apresentações acontecerão no Parque Municipal deExposições, com acompanhamento do Grupo Casanova, de Caxiasdo Sul, e o ingresso (a preço único) para cada noite, incluindovisitação e show, será de 1 mil cruzeiros.

No sábado, dia 27, á noite, no Matelândia Country Club, baile deescolha da Miss Matelãndia-85, Animação e música: GrupoCasanova.

Ás onze horas de ontem, aprefeita de Santa Terezinha deItaipu, juntamente com vereado-res e outras lideranças dacomunidade, tiveram uma au-diência com o govenador JoséRicha. Na oportunidade, LenirSpada e seus acompanhantestraçaram um. quadro geral domunicípio, levantando uma sériede reivindicações.

As áreas de saúde, sane-amerto, educação e segurançaforam dissecadas em todos osseus aspectos. O informe maislongo da comitiva itaipuense seocupou do campo da saúdepública. Atualmente existeum só posto de saúde namunicípio e mesmo assim emprédio não adequado, funcionan-do em condições precárias. Contacom um único médico e atendeapenas durante quatro horas,Levando em conta que SantaTerezinha de Itaipu não temhospital credenciado pela Previ-dência Social e que 70 por centoda população atendida no Postode Saúde é constituída porbóias-frias, a prefeita e demaislideranças fizeram ao governadorJosé Rícha quatro pedidos:complementação de verba para aconstrução do Centro de Saúde;medidas imediatas para suprirdeficiências de recursos humanose materiais no Posto de Saúde;estudo de possibilidade defuncionamento do hospital VeraCruz, mediante renegociação dosconvénios previdenciários e am-pliação do número de consultaspelo INPS.

Quanto a saneamento, foisolicitada a ampliação dos siste-mas de água no perímetrourbaro, principalmente rio localsul da cidade e no Jardim SantaMóníca, locais de grande densi-dade demográfica.

Outra área que mereceu uma

longa explanação de Lenir Spadafoi a educação. Ela reivindicoua construção de uma escola noJardim Santa Mônica. Outraquestão gravissima e que estácriando sérios problemas para aeducação é a morosidade naliberao de verbas para aconstrução de quatro salas deaula e dependências no ColégioEstadual Carlos Zewe Coimbra.Apesar de o convênio ter sidoassinado em fevereiro, até omomento não foi liberada a verbade 67 milhões de cruzeiros, queinclusive está totalmente defasa-da, devido ao nível da inflação.Foi pedido então ao governadorque os valores sejam reestrutura-dos pela Fundepar, já que existe orisco de a obra não ser concluída,Para o mesmo colégio a prefeitapediu verba para a construção dacalçada, já que o municípiopavimentou a rua com recursospróprios.

Para a área de segurançaLenir voltou a reivindicar aconstrução de um prédio para aDelegacia de Policia, pois o atualnão oferece condições de traba-lho, nem tampouco para manteros presos nas celas.

A comitiva iguaçuense termi-"s '' sua OY?enSa lista ''

reivindicações ao governadorcolocando mais uma vez empauta a pavimentação da estradamunicipal que liga a sede domunicípio ao Terminal Turísticosituado junto ao Lego de Itaipu.distante 15 quilômetros dacidade.

Segundo Lenir Spada, aligação asfaltica dará condiçõespara um maior fluxo de turistas aoTerminal, propiciará novos em-pregos, aumentará a arrecadaçãode tributos com as empresas queirão se instalar na área de lazer etrará facilidades para o escoa-mento da produção agrícola dolado norte do município.

Todas as reivindicações fo-ram anotadas pelo governador,que prometeu examiná-las etomar as providências cabíveis. Omunicípio de Santa Terezinha dettaipu foi desmembrado de Foz doIguaçu e teve mais de 30 porcento de sua área útil inundadapelo Lago de Itaipu, que encobriu10 mil hectares, reduzindo aprodução de soja, por exemplo,em 300 mil sacas. Isso ceifou 26por cento do 1CM do município.Hoje a comunidade luta parareativar a economia, que, apesarda crise, tem demonstradocondições de recuperação.

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Naudé Prates: gineteada no 1 Rodeio Interestadual

O muniCiplo de Santa Helenase prepara para a festa de seus 18anos de emancipação politica,com uma programação que seestenderá por dois dias. 25 e 26 demaio. O ponto alto das comemo-rações será o II Rodeio CriouloInterestadual, organizado conjun-tamente pela Prefeitura Municial epelo Centro de Tradições GaúchasQuerência da Saudade", capita-

neado pelo patrão AffonsoGei,ert, recentemente eleito parapresidir a entidade. Oregulamentojá foi preparado em diversasreuniões realizadas pelos tradicio-nalistas de Santa Helena, e asprincipais atrações serão o tiro delaço, gineteadas, concurso depoesias tradicionalistas, gaita pia-na e ponto.

Da parte da Prefeitura, acoordenação dos festejos estão acargo do secretário da Adminis-tração Floresval Burgath, enquan-to o prefeito Naudé Pedro Prates,além de dar todo o apoio daPrefeitura à organização dosfestejos, prepara seu cavalo para agineteada que vai exibir no grandeRodeio Interestadual de SantaHelena.

O encerramento das comemo-rações acontecerá no dia 26 ànoite, com um fandango ao arlivre no Parque de Turismo. á,\s margens do lago de Itaipu

CentraisTelefônicas

as localidadesde São Roque e São Clementeem Santa Helena, dispõemapenas de um Posto de ServiçoTelefônico, insuficiente para oatendimento às necessidades dosdois povoados, por isso o prefeitoNaudê Prates. dentro do plano dedesenvolvimento do sistema decomunicações no municipio, con-seguiu junto á Telepar a constru-ção de uma Central Telefônica em

NOSSO TEMPO

em Cascavel

Fone 23-6795

cada uma das re'reridas localida-des, devendo a primeira entrar emfuncionamento no mês de setem-bro, em São Roque, e a outra atéo final do ano, em São ClementeA municipalidade já fez a doaçãodas áreas de terra onde serãoerguidas as torres de transmissãoe recepção, que em brevebeneficiarão uma área densamen-te povoada e em franco progres-Sri

Utilidade públicaO prefeito de Santa Helena,

Naudé Prates, sancionou doisprojetos de lei, declarando deutilidade pública a AssociaçãoMunicipal de Conservação deSolos e Meio Ambiente e isentan-do o Sindicato dos Trabalha-dores Rurais do pagamento dataxa de pavimentação asfáltica.Na Câmara de Vereadores estãoem discussão projetos do Executi-vo que alteram a denominação deruas e logradouros e outro quedeclara de utilidade públicatambém o Sindicato dos Traba-lhadores Rurais

"Aviso de Edital de Licitação""Tomada de precos n° 0111,85—

A Prefeitura Municipal de Medianeira, Estado do Paraná, tornapúblico às firmas interessadas que, de ordem do Senhor PrefeitoMunicipal, abre "Tomada de Preços" para a aquisição de emulsãoasfáltica, destinada a obras de pavimentação na Av. Pedro Soccol.

Fica esclarecido que a abertura da "Tomada de Preços" acimacitada dar-se-á no dia 23.-'04,85, às 1 8-00 horas,

O Edital completo poderá ser obtido junto ao Núcleo deSuprimento e Controle do Património, sito à Rua Argentina -- 1546,na cidade de Medianeira - Estado do Paraná, durante o horário doexpediente normal de atendimento ao público.

Núcleo de Suprimento e Controle do Patrimõnio il.i PrefeituraMur ',. 'ti' M'.,eira 12 de ,jbril de 1985.

Valdir KtilkampChefe iii' Coro ii r ,i'

S anta Helena preparaII Rodeio InterestadualJiIk

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Escola Santa Rita, inaugurada em 371031, na Lnha Sta. Rita monto ce 170 nra: 8 conserva ÇÔO ae SOlOS

Administração Ivo Da Rolt:UM PASSO A FRENTE NO

PROGRESSO DE MEDIANEIRACONSERVAÇÃO DE SOLOS — passeios e arborização. A Admi-Uma das principais prioridades da nistração iniciou também oAdministração Ivo Da Rolt tem calçamento com pedras irregula-sido a implantação do Programa res entre as ruas Paraná ede Conservação de Solos e - Amazonas, num total deMicro-Bacias, coroado pela atri- , metros quadrados, e aindabuição a um agricultor de efetuou o cascalhamento de 13Medianeira do titulo de melhor .. quadras em diversos póntos daprodutor em conservação de solo, cidade.a nível nacional. PRAÇAS - Em pouco tempo, aABASTECIMENTO DEAGUA - Administração Ivo Da RoltProsseguimento da implantação entregou à cidade 3 praças emdo sistema na área urbana, forma triangular para o lazer e omediante a colocação de tubos . entretenimento da população. Noem 16 quilômetros de ruas, distrito de Flor da Serra a pratarefa a ser concluída nos • ça central recebeu completapróximos meses, a um custo de reformulação, com nova arbori-1,5 milhões de cruzeiros. zação, calçamento e passeio.SACIDE PUBLICA - Ivo Da Rolt . ACESSO A BR-277 - O acesso àestendeu os serviços do setor BR-277 pela rua 24 de Outubro etambém à zona rural, que agora Avenida José Callegari está con-pode dispor de consultas médi- - cluído dentro do melhor padrãocas, dentárias e exames laborato- ' de segurança, totalmente asfalta-riais nos miriipostos instalados em do e sinalizado. O mesmoFlor da Serra e Jardinópolis, Da Rolt atenção aos problemas aconteceu com o trevo de acessosendo que em Maralucia as obras sociais ao Parque de Exposições, queestão em fase de conclusão. Além será inaugurado em maio próxi-disso, a Prefeitura desenvolveu cortes, bueiros e pontilhões, mo.programas de apoio aos carentes, revestimento primário compacta- PARQUE DE EXPOSIÇÕES - Jáprestando-lhes auxílio no trata- do, além da construção de uma estão concluídos os locais quemento de saúde, alimentação, ponte com um vão de 32 metros. abrigarão a churrascaria, guarita,documentação e vestuário - Outra estrada, de 17 quilômetros, casa do expositor, sanitários,serviços mantidos pelo Centro foi construída para ligar a cidade prédio da administração e em faseSocial e Urbano. com a Linha Sol e Linha Ouro de conclusão se encontra oSEGURANÇA PUBLICA - Cria- Monte. O Departamento de Obras pavilhão da indústria e doção do Corpo de Bombeiros para construiu 180 bueiros, utilizando comércio. O Parqie possuiservir a Medianeira e outros 1.5 manilhas de diversas aproximadamente 4.000 metrosmunicípios próximos. O destaca- bitolas: 8 pontes mistas, com quadrados ae área construida.manto instalou-se em prédio cabeceira de concreto e lastro de EDUCAÇÃO E CULTURA —próprio construído pela Adminis- madeira; mais 5 pontes de Área em que foram construidastração Ivo Da Rolt, e que abriga concreto que somam 13,50 novas salas de aula e escolas,também o grupamento da Policia metros de vão, canchas de esporte e educaçãoMilitar. No mesmo setor, a RUAS URBANAS — Pavimenta- física; aquisição de mais umPrefeitura instalou cerca de 1.800 ção de aproximadamente 400 ônibus escolar, contratação deluminárias nos bairros Condã, metros quadrados de ruas, com mais professores e abertura deJardim Oliveira Bueno, Ana instalação simultânea de galerias cursos de 5 8 a 8' séries emCláudia, Belo Horizonte e Jardim pluviais, meio-fio, calçamento dos estabelecimentos da zona rural.da Luz, estando previstas amplia-ções do serviço ainda neste ano.ESTRADAS - Os serviços decascalhamento e conservaçãovêm sendo executados ininter-ruptamente. Com 105 quilôme-tros de cascalhamento, as estra-das vicinais receberam sarjetas,drenagem e bueiros para oescoamento da água, aumentan-do a segurança no tráfego ecombatendo a erosão. A estrada,de 32 quilômetros, foi alargadapara 9 metros e ligou Maralúcia,Santa Rita e São Valentim àBR-277. Foram feitos aterros,

V Grande liquidação

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S anta TerezinhaCom inicio ás 8 horas, será

realizado em Santa Terezinha deltaipu, nos dias 26 e 27 deste mês,o Seminário da Terra, organizadopelo Conselho Municipal dePreservação do Meio Ambiente

Foz do IguaçuO Conselho de Desenvolvi-

mento Comercial (CDC), órgão deassessoramento do prefeito Wá-dis Benvenutti esteve reunidocom autoridades argentinas eparaguaias, dando início ao

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InfMedianeiraO prefeito de Medianeira, Ivo

Da Rolt. deverá deixar o cargo deprefeito de Medianeira no dia 10de maio Ele quer se desincompa-tibilizar para concorrer à Prefieturanas eleições diretas prometidaspara novembro 'NãO quer dizerque já exista uma decisãodefinitiva de concorrer, porqueantes vamos consultar os compa-nheiros de partido e da comuni-dade Se encontrarmos o apoio,vamos concorrer nas eleições,com o objetivo de continuar nossotrabalho de engrandecimento deMedianeira" - diz Da Rolt

Informa Lotar Mulier, presi-dente do PDT de Medianeira, queo Partido vai lançar candidato aprefeito nas eleições diretas quedeverão acontecer em novembro,e ele deverá sair destes trêsnomes José dos Santos, opróprio Lotar Mulfer e EduardoUskokovich. Mas a questãodeverá ser analisada mais detalha-damente no próximo dia 28,quando, com inicio às 8h30, oPDT estará realizando um simpó-sio micro-regional de que partici-parão dirigentes e correligionáriospedetistas de Foz do Iguaçu, SãoMiguel do Iguaçu, Santa Helena,Matelândia e Céu Azul

orme Regional( onir \' ', ' ,ur ' , ' st,irão

em pauta a questão tundirki.meio ambiente, qualidade de vida.controle biológico de pragas epolítica agrária João Bonifá oCabral, presidente do ITC e CiceroBIey J r . superintendente daS urehma, já confirmaram suapresença O Coman espera aindaa confirmação do secretário daAgricultura : Claus Germer, e deFlávio Moscardi, técnico daEmbrapa que descobriu ummétodo natural de controle depragas na lasnura

do com c'rc io entri' (is tr' ii,ij''Participaram da reunião os mimbros do Conselho I-ouad Fakih,presidente. W,inderlev Teixeira1 ustino Bianco, Wilson li: khart.Derio Cardoso e Ornar tosi. opreteito de Puerto lguazú RobertoVelasquez e representantes daReceita Federal, da AduanaArgentina e das Câmaras deComércio de Puerto Iguazú ePuerto Presidente Stroessner,

O prefeito Wádis Benvenuttiencaminhou á apreciação daCâmara de Vereadores 11 projetosde lei, entre os quais estão- adeclaração de utilidade pública daLoja Simbólica União das TrêsFronteiras criação da AssessoriaAdministrativa da Prefeitura; a-bertura de crédito adicional de 300milhões de cruzeiros para aconstrução de salas de aula,denominação de "Palácio dasCataratas" ao edifício sede daPrefeitura; alteração da composi-.ção do :oinselho de Desenvolvi-mento industrial; isenção depagamenfo das–Tarifas jdè trans-porte coletivo aos deficientesfísicos, autorização de doação deum imóvel ao Centro Presbiteria-no de Bem-Estar do Menor(Cepresbem 1; criação da Funda-ção Cultural de Foz do Iguaçu, edoação de imóvel á CáritasDiocesana de Foz do lguaçu.

Em mensagem ao presidenteda Confederação Brasileira deAutomobilismo, o prefeito WádisBenvenLtti manifestou desejo derealizar em Foz do Iguaçu oCampeonato Sulamericano deKart, em 1986. O prefeito, naargumentação que expôs, recor-dou o êxito que obteve arealização em Foz do Iguaçu doCampeoiato Brasileiro de Kart.em 1981, quando foram quebra-dos todos os recordes departicipação, com mais de 150pilotos inscritos.

Uma equipe de 12 jornalistasportugueses convidados pela Varigpara visitarem o Bras il,estiveramem Foz do Iguaçu conhecendo asatrações turísticas, o que deverender divulgação do municípioem Portugal ena Europa

A partir do dia 15 deste mês, aágua distribuída em Foz do Iguaçupela S anepar está recebendo fluoratravés de dosador posto emfuncionamento em caráter defini-tivo.A fkioretação da água consti-tui um preventivo Contra adecompc. sição do esmalte denta-rio, Que, quando avariado, nãomais se refaz A dosagem de fluoraplicado pela Sanepar é rigorosa-mente aquela recomendada pelaOrganização Mundial da Saúde, eo beneficio não trará qualqperônus ao consumidor - informa odiretor da Companhia no municí-pio.

Empenho na educaçãoem Céu Azul

, Prt'ti'itura ,' ( i'i,''\iul 'jiji' -pOSuid dois Ónibus escolares,adquiriu mais um para atender osalunos de 1° e 2° graus e dasclasses especiais da APAL O'ônibus atendem também 0% 1alunos residentes no interior d'municipio e que se deslocam a'escolas de Santa Rita, OlavoBila' e Nova União O serviço estabeneficiando cerca de 400 estu-dantes

fator de redução do índice de -evasão escolar.

Ainda na área de Educação. ochefe do Executivo de Céu Azul,João Canfrides l3etto, está inten-sificando o trabalho de assistência

aos estudantes carentes através Prefeito João Betto, de Céu Azulda distribuição da merenda

escolar, material escolar, assistên- da Coordenação de Assistência ao

cia médica, odontológica e Educando.

psicológica Na área odontológica Outra atividade escolar incen-

foi assinado convênio entre a tivada pela administração JoãoPrefeitura e o Posto de Saúde Betto é a confecção de artesanatopara atendimento a crianças em bambu - palha de milho, trigo,carentes, mediante apresentação etc., para exposição que aconte-de ficha preenchida pela direção cerá no segundo semestre letivoou por professor, sob o controle deste ano.

Encontro estudantilcomeça sábado

Mais de 600 jovens universitá- Diretório Sete de Junho — DAS)

rios estarão reunidos em Foz do - da Facisa.Iguaçu, nas dependências do

Diversos temas serão debati-

Oeste do Paraná Clube, nos dias

dos durante o encontro, principal-20 e 21 próximos. no 1 Encontro

mente a criação da Universidadedos Estudantes Universitários do

Federal para a região Oeste.

Oeste. Estarão também em debate. aO evento é promovido pelos

Constituinte e o Ano Internacional

diretórios acadêmicos das facul- da 1 uventude.

dades da região oeste do EstadoFaculdade de Ciências Sociais

Na escolha dos palestrantes. o

Aplicadas de Foz do Iguaçu — Diretório Acadêmico 7 de J unho,Facisa

'Faculdade de Ciências e

da Facisa, e os demais DAS

Letras de Cascavel-Fecivel; Facul- envolvidos na programação, hou-dades de Ciências Sociais Aplica- ve o cuidado para que dodas de Toledo - Facitol e encontro surjam propostas con-Faculdade de Marechal Cândido cretas ctuanto ao ensino superiorRondor,. sob a coordenação do na regào

AWÇA0 00 D4TH0

abertura oficial ,,u. t ,ccr., as 5 f,or,,s. ro 5.,r.,k., ,, c-.rrac ort,,r coniJ, lis autor Ida-des estadu4ls e arin.pats. Em seguida, as St,SDein. a princira trstra, cio, o t,'ma "Constitui,ia". a cargo do Secretario de Estado da Justiça do Pararia. Oracio Racaneilo. e Assosliaç'ao dosDocentes Unlsersitôrin, de Cascavel -ADiX. Após as palestras haverá debates, c~ In íc io prenis(o rara a, 1t31n.

a parte d tarde, ainda do o.bado, o ponto alto da encontro, Ca. a discuna,'ao da crlaço daUniversidade Federal do Oeste, co. a particlpaç.o da Ca.issao pra Unisersidado Federal do Des-ta. Associação Kaiconal dos Docentes do Ensino 5uperior-8tS. Federaç'ao das AusociaÇ&es dosSaci idores das universidades ', 8ras11-iA5i.RÃ, seguidas de debates. ks 1&h n, hanera formaÇi dv grupos para debates e turrmilaç'ao de propostas para sere, apresentadas na pien.rla que'

r,nera a partir das 20 usuras,progra.aço de domingo cç. logo cedo, com a ..slca popular brasileira as 8 horas e 'as

'I cc..eçaro as dis.cuss,es sobre o ng,., InternacIonal da Juventude" com partucipações da.'ri,'c Kaclonal de Estudanins-L8&LUn10 Paranaense de Estudantes-iJ'(

4.5 11 horas, debates sabre os tesas apresentados e as 12 horas,almoço.p artir das lihXUin de domingo serão apresentados lnfors sobre a aoa1iaço do ensino de

iran da regio oes:c, com a participaço dos discentes e docentes das quatro faculdades.encerranto do encontro acontecer 'as Id horas. com salda para passeio cultural, es vi-

sita .s Cataratas do Iguaçu. P40 sbado, logo apeis o ence—to dos trabalhos, basor. "For-ro" nas dependunclas do Clube. As refelçaes dos partlolpantes t.es serão realizadas no OesteParani clube.

Cs organhzadores desse encontro, esperam que co. a rratlzaço desse evento, haja daqui p-frente isa ,ath'ao maior entre os estudantes e as lnstituiçrs da reglIo Oeste, na ii scutsooproblemas pertinentes ao ensino superior e posicionanentos e lutas estudantis dos Uct.,'rsita. Lfjrins. aoe reoresenta aes« unidade. Is.

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co.

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E1-otiltiloZ

Santa HelenaEm assembléia gerais renova-

ram as suas diretorias o CTGQuerência da Saudade, assumin-do como capataz o tradicionalistaAffonso Genert. e o Lions Clubede Santa Helena, que colocou napresidência Olmiro Peiter

O vereador Milton Schultzpropôs na Câmara de SantaHelena que todos os municípiosfiliados á Associação dos Municí-pios do Oeste do Paraná (Amop)destinem algum auxilio financeiro

Fecivel. alegando que nessainstituição de ensino superior nãoestudam apenas alunos de Casca-vel, mas de toda a região

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Gente e fatosA agência potty de publicidade, dos nossos amigos Tony e Thelma,

vai de vento em popa A cada dia que passa firma-se mais o conceitoaltamente profission'ali,ado da agência, com a procura de seu'serviços por grandes empresas locais

Com NevBraga na Itaipu, um homem de imprensa de nossa cidadeenche a bola Antonio Cirilo. da Rádio Cultura

Que a Robeta Close é linda, isso não se discute Apenas um únicodetalhe que a incomoda e faz pedir para morrer quando alguém tocaneste assunto ê sobre o número dos sapatos dela a boneca calça42. O que não impede, de forma alguma, que tenha um monte dibarbado querendo pegar no seu pé Vamos ficar de olho, que dia 27ela (ele) vem ao Country Clube, numa ousada promoção do l,ionsClube Cataratas

A propósito do travesti Roberta Close Sabem quanto ele/ela vaiganhar para se apresentar aqui em Foi do Iguaçu? milhões E aMiss Curitiba? 2 milhões E as garotas da cidade que vão emoldurar aapresentação das duas 'estrelas' - sabem quanto elas vão ganharpelo desfile? 50 mil cruzeiros No mínimo uma grande sacanagem doempresário, que bem podia diminuir sua comissão e pagar melhornossas meninas, Se continuar assim, nas próximas vezes ospromotores de festas do gênero vão ter que trazer 8 cobertas dose, 8misses Curitiba e assim por diante

Os nomes bonitos da fronteira estarão de A a Z presentes na festa deescolha da Rainha das Piscinas, dia 26. no Hotel Internacional, eráuma noitada de muito charme, elegância e descontração dasociedade iguaçuense As reservas de mesa e a procura de ingressosgarantem o sucess,o antecipado da promoção.

L---Dia 16 de abril comemorou-se o aniversário da Sra Maria, esposado empresário Roberto Apelbaun.

Será realizado, no dia 27/04. no Ginásio de Esportes de Cascavel, oCampeonato Estadual de Karatê, equipes mas ulinas e femininasModalidades Kata (forma) Kumite (Combate Informações 1 NF.PI( eNK.K.

Dia 4 de maio acontecerá o Baile do Munidpio. rio Clube de Campode Santa Terezinha de Itaipu. O conjunto musical A Gruta dará oritmo à dança

Parabéns à lzabelle Sehn, filha do amigo Odilon e Maria Helena,Izabelle completou um aninho de vida no último dia 13. com umbelissima festa na Casa da Amizade

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Clarice, esposa do companheiroChico Alencar, do "Correio deNoticias", recebeu ontem oscumprimentos pela idade nova. Ocasal tem três filhinhos: Adriana,Alexandre e Fernando

w.

J'Ana Luiza Antônio, beldade deMedianeira

Dia do Patronoda PM

'\ Poli, ia militar do Paraná,a:rast's da 41 Companhia Inde-pendente de Policia Militar, vaicomemorar em 1 o do Iguaçu. nodia 21 de abril, domingo, o Dia doPatrono das Policias Militares doBrasil, o alferes 1 oaquinr José dasilva Xavier - Tiradentes Haserãdesfile militar is itt horas com apresença das autoridades locas,À PM disputara uni torneio detutebol suiço, torn ink to .½s 14

horas d' çãbado, mas a decisãoai ontecerá no domingo logoaoós o des r de ni ilitar Part ic ip,iráoIri ! ofilvio r 4" (' II' AI, t'olit iakirest .11 Corpo de Bonibeiros

I'i'ilit ia 1 e'di'i .il l'oIi ia ('is 1

I'o lii ia R od os i.ir i,i 1 odor .iI Inilrri'nsa e' l'ri'tt'itLira -' P\1 os

"t'Li

'Cláudia Labanca Karia Rafagnin e Adriana

responsáveis pela Comissão J ulgdora do Concurso

1t.

Festinha de aniversário de João Paulo de Sousa nos seus 6 aninhos,ele é filho do casal Ctadir/Antônio de Sousa

IKI

Local de encontro de politicos, jorncilistas e empresários rdesquina da rua do Frum, numa lanchonete Ali todas as tardes si'discute politica, o pessoal se atualiza e fica sabendo das coisas

OOOOSaiu um relatório da Câmara Municipal mostrando quais ,s

soreadores mais procurados pelo povo Na frente, disparados, estãoLobato. 5 acomori e a Arialba Nossos cumprimentos

OOOO'\'nda sobre a Câmara grande participação da Casa dc' Leis na.a comunidade Ela aprovou em dois anos, mais de 90 prOii'to

eiidu que agora estão em estudo outros 30. não esciueci'ndi deidemais atividades

ol000Ouvi um turista contando que nunca viu na vida um c as'. no tão

feio, horroroso como de Puerto Stroessner no Paraguai É oisa dearrepiar elefante Feio, mal pintado, elementos mal encarados,péssimo atendimento, policiado por soldadinhos armados de fuzis(coisa sem o o mínimo sentido) e um ambiente simplesnic'nteridiculo Cassino digno do noi'ne representa classe, bom gosto.dinheiro -não essa espécie de casa notrna de mau gosto pio'

' a'o Paraguai

As últimas da CityRogério Llonato e Selmo Aragãouniram esforços para promover oesporte na cidade Os dois estãoviabilizando a transimussão dediversos jogos através da RádioCultura. As jornadas esportivasnos sábados e domingos pareceque estão agradando. • Umamplo programa de construção decasas populares deverá serdesenvolvido pela AdministraçãoWádis l3envenutti Através doProjeto Mutirão, Wãdis pretendeconstruir 76 moradias para apopulação de baixa renda Segun-do o Chefe do Executivo, aparticipação da comunidade seráfundamental Neste contexto, aimprensa de Foz será amplamenterequisitada 1 Fiscalização rigoro-sa aos domingos A SecretariaMunicipal de Finanças começou amultar os estabelecimentos co-merciais que estão abrindo aosdomingos sem autorização. Agorao negócio é sério • O prefeitoWádjs Benvenutti e seu Secretá-rio de Turismo, Homero Girelti,estiveram esta semana em SãoPaulo mantendo amplos contatosvisando á divulgação de Foi doIguaçu A expectativa é grande• Luceni Passos do Santos, daCoart, encontra-se em São Paulorepresentando Foz do Iguaçuna Feira de Utilidades DomésticasLuceni é uma das mioresincentivadoras do artesanato em

-.

Marli Izotton, a cabeleireira dasmisses e rainhas, estará penteandoas candidatas ao Concurso Rainhadas Piscinas-85, a ter lugar noHotel Internacional, dia 26 prósi'mo

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Floricultura Flor de hz • O Foido Iguaçu Country Clube avisa ostenistas que já contratou um novoprofessor de tênis, ArsênioBrizuela. Os interessados devementrar em contacto com aSecretaria do Clube. • Dia 21de abril, a família de Livi Maranestará reunida para comemorarseu aniversário 1 No domingopassado, notamos a presença desenhoras muito elegantes noaniversário de Leila Alvarenga.Presentes as senhoras CidaMontciro, Ritta Teixeira, ReosiDamião, Arlete Mota, AuroraDoma'eski, Sônia Passalon, A-labyl Sérgio e Dota Trindade 1Seguem a pleno vapor as vendasdas mesas para o baile e desfile demodas com a presença deRoberta Close. Venda de mesascorri as domadoras do LionsCataratas. • Neste domingo,churrasco de confraternizaçãocom a entrega de medalhas etroféu do Torneio de Páscoa deTênis. Será na churrasqueira tioCountiy Clube. • A colunaparabeniza o empri'rio igua.çuense Narciso Valiati pelapassagem de seu aniversário nodia 22.

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cidade 1 A mais nova casanoturna de Foz do Iguaçu, aSambalaô. estará promovendonesta sexta-feira a "Noite daSambatida" Esta animada rodade samba é a melhor opção danoite Vale a pena dar umapassada e conferir. • Uma noiteárabe na residência de 1 ani Coilifoi o acontecimento social maisimportante desta semana noParaguai iodos os convidados,vestidos a caráter, abrilhantaram afesta. Na ocasião, o casal JoséFelipe e Ana Maria Almeida foi umdos destaaues da noite • DrSérgio Walbach Ribeiro IdaClinica Solúmbia), Dr. Cruz, Dr.Carlos Martinez Delegado, NelsonMachado e Dr Waimir compraram• Hospital e Maternidade Iguaçu,• qual terá, a partir de agora,convênio com o INAMPS, Ipê eatendimento particular, e tambémreativará o Plano de AssistênciaMédico-Hospitalar ( O IGUA-MED), 1 Neste sábado,a DetalheModas inaugura sua seção mas-culina em alto padrão • Está seaproximando o Dia das MãesOfereça à sua mãe uma rosa da

Destaques

Tavares serão asRainha das Piscinas

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Inauguração do Banco de Promoção Humana

Arlete Richa inaugurao Banco de PromoçãoHumana em Toledo

Tolentino crê na forçada imagem de Tancredo

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A primeira dama do Estado.Arlete Vilela Richa, inaugu-rou no sábado, dia 11, asinstalações do Banco dePromoção Humana, entidadeque, comandada pela sra.Cerenita Corazza, deverá co-ordenar em Toledo as ativida-des já desenvolvidas peloProvopar.

O objetivo principal doBanco é a centralização detodos os recursos destinados àárea assistencial, agilizando orepasse das verbas e doações àsdiversas entidades obrasassistenciais de acordo com asnecessidades e evitando destaforma a prática institucionali-zada da "esmola" já quequalquer tipo de doação poderáser remetida ao BPH. O Bancode Promoção Humana foiinstalado no local onde funcio-nou, até alguns dias, o Njideode Produção e Vendas doCentro Social Urbano, na RuaBarão do Rio Branco.

Para a coordenadora local doProvopar, Cerenita Corazza,"onosso objetivo maior é o deintegrar as entidades assisten-ciais". Enfatizando a impor-tância da participação dacomunidade, Cerenita Corazzaconcluiu solicitando "a todos ostoledanos que se unam a nóspara que juntos possamosatender à grande parcela denecessitados da cidade".

DIREITOSFUNDAMENTAIS

Na oportunidade donaArlete Richa afirmou queconhece "o trabalho do prefeitoAlbino Corazza Neto e otrabalho desenvolvido no Muni-cípio, Um Município quecresce, que se industrializa, queprogride. Sabemos no entantoque paralelamente ao progressosurgem os problemas sociais e,com coordenadora estadual doProvopar, temos dirigido osnossos esforços e nossoscorações para este grupopopulacional, que fica àmargem da marcha do progres-so". Finalizando o seu pronun-ciamento, Arlete Richa disseque "temos a obrigação deassegurar aos necessitados osseus direitos fundamentais e asua promoção humana".

Por sua vez. o prefeito Albino

Corazza assegurou que com ainauguração do Banco dePromoção Humana "o que sepretende é que cada toledano,cada família, contribua daforma que puder para que todosjuntos possamos resolver osnossos problemas sociais".Disse o prefeito acreditar que"somando tudo aquilo que estasobrando nas residências decada família, nós teremosrecursos para resolver umaparte dos problemas sociais,desde que estes recursos sejamutilizados de forma inteligen-te

AÇÃO SOCIAL

A primeira dama do Estadoparticipou também da solenida-de de lançamento da pedrafundamental do Clube dosIdosos que será mantido atravésda Associação Promocional eAssistencial de Toledo (APA) eda inauguração da sede da AçãoSocial São Vicente de Paulo,coordenada pela irmã LuizaMenin. A esta inauguraçãoestiveram presentes também ossecretários do Interior, NeltonFriedrich, e de Assuntos Comu-nitários,Antenor Bonfim; RomeuMunaretto, diretor do Institutode Assistência ao Menor(IAM); prefeito Albino Coraz-za; vice-prefeita Dalva No-gueira; deputado Sabino Cam-pos, secretários e assessoresmunicipais, além de vereadorese lideranças da comunidade.

Arlete Richa almoçou noCentro Social Urbano, ondeassistiu a uma apresentação dogrupo de teatro popular doCSU. e à explanação do tra-

balho comunitário de assis-tência à saúde e de promoçãosocial desenvolvido pela equipede Judith Colombelli, diretorado Departamento de Bem-Es-tar Social da Secretaria Munici-pal de Saúde e Bem-EstarSocial. Dizendo-se "realmenteimpressionada" como que viu eouviu no CSU, dona ArleteRicha não pôde entretantoparticipar da posse do ConselhoMunicipal da Condição Femi-nina - o segundo a serinstalado em todo o país - querealizou-se no proprio (J, emvirtude de compromissos emCuritiba naquele sábado.

() pn'tei h de Cascavel,Fidelejuo 1 olentino, acreditapi cnanL'ntc que a Naçãobrasileira saberá superar semtraumas a iminente perda dopresidente Tancredo Neves. Elefez esta afirmação quarta feiraao ouvir mais um boletim oficialsobre o grave estado de saúdedo chefe da Nação, mas aomesmo tempo lembrou que "aforça da imagem deixada porTancredo e as esperanças demudanças capitalizadas em seunome já serão suficientes parafazer do Brasil um grandepais

Unido por laços de parentes-co com a esposa do presiden-te, iona Risoleta TolentinoNeves, pois sua família é deMinas Gerais, o prefeito casca-velense ressalta "a fé e aconscientização dos brasileirosem torno de Tancredo Neves",para acrescentar que "a

Após várias consultas aoMinistério dos Transportes e 'adireção geral do DepartamentoNacional de Estradas deRodagem, o prefeito Fidelcinololentino conseguiu esta sema-na transferir do Rio de Janeiropara Cascavel o local darealização da licitação queapontará as empresas emprei-teiras responsáveis pela implan-tação dos dois trevos rodoviá-rios na BR-277, um na Avenida

C.Gonis e outro na Av. Fozdo Iguaçu. De acordo com oconvênio de delegação deencargos assinado entre omunicípio e o DNER, caberá 'aPrefeitura de Cascavel "aexecução dos serviços deterraplenagem, pavimentação,obras de arte correntes eespeciais, drenagem e obrascomplementares", mediante orepasse de um total de Cr$ 1,3

bilhão, já conveniados desde oinicio do ano.

Como a concorrência públicaagora será feita na propiaregião, o prefeito FidelcinoTolentino está fazendo umapelo para que as empresasempreiteiras interessadas ematuar na execução do projeto"sejam generosas e não visemsomente o lucro financeiro, maso lucro social". Em outraspalavras, o prefeito quer dizerque as empresas locais eregionais não contariam comeste trabalho caso a licitaçãofosse realmente efetivada no Riode Janeiro. "Ao pleitearmosesta atribuição, nós comoprefeito de Cascavel querenque haja circulação de recursosem nossa própria cidade, quehaja geração de empregos paraa população e que possamoscontribuir socialmente para o

nigein que ele deixa a Lodosiiôsé uma imagem de fortaleza,de retidão e honestidade,capazes de dar um fortaleci-mento psicológico aos brasilei-ros. Mesmo sem o presidente,saberemos construir urna gran-de República sonhada por ele".

O ex-vereador e ex-deputadoestadual por duas vezes conse-cutivas ressalva, entretanto,quea concretização das mudanças"depende agora do nosso espí-rito cívico e da vontade detrabalhar por um Brasilmelhor, onde todos possamviver com dignidade. Todos nósprecisamos cumprir a missãoque Tancredo nos confiou. Seperdermos o líder da Nação,temos que honrar sua imagem,seguir seu exemplo de abnega-ção e coragem. Precisamos serSérios e honestos em nossamissão. E todo brasileiro temuma missão a cumprir".

maio 1 44~

Tolentino: empresas da cidade eregião agora poderão se habilitardesenvolvimento de Cascavel edo Oeste, de maneira descen-tralizada e muito mais prática';acentua.

A preocupação do prefeitofaz sentido também noutroaspecto: os recursos de Cr$ 1,3bilhão - alocados em novcrn-bro de 84 e conveniados emjaneiro de 85 - já se revelaminsuficientes para a conclusãodos dois projetos em poder daSecretaria de Viação e ObrasPúblicas, em consequência dacorrosão inflacionária. A demo-ra na abertura da licitaçãodiminuiu ainda mais o valorreal da verba, tanto que aPrefeitura por conta própriapoderá agilizar o processo etirar o máximo destes rcursos.incluindo a utilização demaquinário e mão de obra domunicípio. "Só que as emprei-teiras, volto a repetir, terão queser generosas ao apresentarpropostas coerentes que levemem conta o aspecto social e nãosimplesmente o lucro financei-ro", acrescenta Tolentino.

Enéas pedei nformação

sobre oHospitalRegional

O senador Enéas Fariacomunicou ao prefeito Fidelci-no Tolentino,de Cascavel, queestá encaminhando pedido deinformações sobre o HospitalRegional de Cascavel aosecretário da Saúde, LuizCordoni Júnior. Segundo EnéasFaria, a prestação de informa-ções mais detalhadas a respeitoda obra atualmente paralisada"servirá para melhor conhe-cermos a problemática quedeterminou fosse sustada aque-la construçao. Temos recebidoconstantes apelos em favor doprosseguimento da obra e,nesse prol. é de toda aconveniência conhecer nãoapenas os motivos da suspensãocomo igualmente dos planosque, eventualmente, tenha aSecretaria para a sua conclusãoe aproveitamento em favor dapopulação local e circunvizi-nha". Por último, o primeirosecretário do Senado pededetalhes sobre o volume derecursos já investidos e aprevisão de gastos para aconclusão,

COPEL

A VISO DEDESLIGAMENTOS

Para introduzir melhorias emredes, linhas e subestações,comunicamos que se tornanecessário efetuar os seguintesdesligamentos:DIA 19/04/85 - SEXTATOLEDODas 7:30 às 9:00 horasAfeta: Consumidores do PousoFrio e BNH.Das 14:30 às 15:30 horasAfeta: Consumidores doJardirnConcórdia.CASCAVELDas 14:00 às 17:00 horasAfeta: Consumidores das RuasOsvaldo Cruz, Salgado Filho,Pres. Bernardes, General Ron-don e transversais (entre 7 deSetembro e Olivia Kucinski).

DIA 20/04/85 - SÁBADOCASCAVELDas 11:30 às 13:30 horasAfeta: Consumidores das ruasRubens Lopes (com Rua doFeitor), Carlos Gomes (comUniversitária), e LoteamentosUniversitário, Capanema, Par-que Cascavel, Panorâmico,Dona Josefina e São Luiz.ASSIS CHATEAUBRIANDDas 8:00 às 12:00 horasAfeta: Consumidores de Irace-ma e rurais.OBS.: Os desligamentos acimadependem das condições at-mosféricas.

-

PARA NA- _( O'M

Prefeito consegue quetrevos sejam

licitados em Cascavel

Com a presença do governador foi inaugurado o PostoInformações Turísticas

Richa inaugurou Posto deInformações Turisticas

lIqw -

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f.

Dobrandjno Gustavo da S itva

Colégio Estadual AgrícolaA diretOrd riilrcwr Novo reg operativa Escolar, que não estava tora, foi criada pela Looperativa.

tra progressos no Co l égio Agríco- registrada, agora encontra-se Neste ano, além de promover

la Manoei Pena, a começar pela com esse problema resolvido e o sustento da comunidade da-

transferência do Curso de Magis- com suas finanças equilibradas. quela escola, a Cooperativa pôde

tério para a Escola Barão do Rio Ela contribui para cobrir grande aplicar CR$ 6.800,000 em cader-

Branco, com o que o Curso de parte dos gastos do Colégio. Para neta de poupança. Com correção

Agropecuária adquiriu maior colocar as contas em dia,em 1984 monetária, isso dá 8 milhões. En-

identidade própria, livrando-se de tiveram que ser pagos CR$ fim, o Colégio Agrícola está em

transtornos causados pela pre- 4.700,000 - importância qualifi- perfeita ordem, tendo instalada

sença, no mesmo estabelecimen- cada pela professora Eliamar co- também uma enfermaria, o de-

to, de um curso quase exclusiva- mo "furo". Parte foi paga pela partamento de esportes e cultura,

mente frequentado por alunos e Secretaria ce Educação e parte o prédio foi pintado e as áreas

outro por alunas. pelo próprio Colégio, através da aUckâveis estão praticamenteveccda de arimais de sua própria todas produzindo, em especial a

Anota a diretora que a Co- criação, A divida, observa a dire- horta.

Agência Detepar de Foz do IguaçuA estrutura turística de

Foz do Iguaçu, desde o dia25.03.85, está reforçada peloPosto de Informações da Pa-,ranatur - Empresa Paranaen-se de Turismo, que foi inau-gurado pelo governador JoséRicha. A solenidade estive-ram presentes, além do gover.nador, o secretário FernandoGhignone, da Cultura e doEsporte, o prefeito de Foz doIguaçu, Wadis Benvenuti, Juhão Pimentel Neiva de Lima,presidente da Paranatur evárias outras autoridades.

José Richa, a princípio,descerrou a placa comemora-tiva ao ato, e logo em segui-da falou o Diretor-Adminis-trativo da Paranatur, NadirRafagnin. Disse ele, na opor.

,tunidade, que "esta é maisuma obra para a infra-estru-tura turística de Foz do Igua-çu". Discorreu, também, so-bre vários cursos para guiasde turismo que a Paranaturvem promovendo naquela ci-dade e que ainda para esteano, será lançada a pedrafundamental e início da cons-trução do Centro de Conven-ções e ressaltou o empenhodo qovernador José Richa,

para que o Paraná conte comuma diretoria da nova admi-nistração da Embratur-Em-presa Brasileira de Turismo.

Por sua vez, o prefeitode Foz do lguaçu, WadisBenvenuti, afirmou que a suacidade, 'mais uma vez se sen-te honrada com o apoioque o governo do estado vemprestando ao setor turísticodo município e que hoje, Fozdo Iguaçu é o segundo pó-lo turístico e o quarto par-que hoteleiro do Brasil "equarenta por cento dos nos-sos empregos são ligados aosetor de turismo'.

Já o deputado estadualSérgio Spada, representanteda região, disse que 'Foz doIguaçu foi discriminada pelosgovernos anteriores. Hoje, es-tamos vendo várias obras rea-lizadas no atual governo e osetor turístico vem receben-do o apoio possível das auto-ridades estaduais. Por seu la-do, o secretário FernandoGhignone, da Cultura e doEsporte, declarou que "A PA-RANATUR entendeu perfei-tamente as diretrizes que ogoverno de José Rcha tra-çou para o turismo no Esta.

do do Paraná — . Ele tamoemcitou obras cue deverão terinício ainda este ano, taiscomo o Centro de Conven-ções, Pórtico de Entrada e oTerminal Turístico, alem doPosto inaugurado, todas emFoz do Iguaçu, bem como oTerminal da cidade de Pri-meiro de Maio, que será inau-gurado no início do mês demaio, nas margens da repre-sa Capivari, no Norte do Es-tado.

O último a falar foi odeputado federal e secretáriodo interior, Nelton Friedrich.Ele afirmou que até o mês dedezembro do ano passado,Foz do Iguaçu já havia rece-bido do governo José Richa,o equivalente a 1 bilhão e400 milhões de sruzeiros."Somente naquele ano, a ci-dade recebeu mais de 1 mi-lhão de turistas de todas aspartes do Brasil edo Mundo".Finalizou reivindicando queo dinheiro arrecadado peloInstituto de DesenvolvimentoFlorestal - IBDF -, no Par-que Nacional do Iguaçu, comas taxas de pedágio, seja rein-vistido no próprio local, "Es-te dinheiro deve ser utilizado

para o desenvolvimento turís-tico de Foz do Iguaçu, forta-lecendo o poder local peraque se torne, cada vez mais, ocartão de visitas do Paraná edo Brasil. Após a solenidadede inauguração, o governadorJosé Richa fez uma visita àsinstalações do Posto.

o novo Posto de infor-mações da Paranatur em Fozdo Iguaçu fica localizado emponto estratégico, bem próxi-mo à Ponte da Amizade, nadivisa com o Paraguai. Pelolocal passam milhares de tu-ristas brasileiros e estrangei-ros todos os dias e para a suaedificação, foi aproveitadoum velho posto de fiscaliza-çà,, da Receita Estadual, hojetotalmente remodelado. Du-rante todo o dia c parte danoite, os turistas serão aten-didos por recepcionistas bi-ingues e todas as placas indi-

cativas são em po rtuguês eem inglês. O Posto tambémdispõe de amplo estaciona-mento e é equipado com umaloja de artesanato regional ematerial informativo sobretodos os demais pontos deatração. turl' stica do Esdodo Paraná.

Foram formados 1.700 alunosno ano passado, nos 98 cursosralizados pelo Detepar de março adezembro em Foz do Iguaçiu eregião. Cursos de Corte e Custura,bonecas e bichinhos, pintor deobras, tricô, pintura em tecidos,macrsmê, manicure e pedicure.Estes cursos foram realizados noRincão São Francisco, Porto mel-ra, Santa Terezircha de ltipu, Co-lônia dos Pescadores, Favelas,Escolas do Cohapar, Porto Belo,Vila 'Yolanda, Centro Social Urba-

Através do CETAS (Centrode Triagem e Assitõncia Social) edo CETREMI (Centro de Triageme Encaminhamento de Migrantes),a Secretaria de Estado da Saúdee do Bem-Estar Social do Paranáatendeu em Foz do Iguaçu, nosmeses de janeiro, fevereiro e mar-ço de 1985, a 1.386 pessoas, entrea população local e migrantes.

Desse total, muitos foramorien-'ados e encaminhados aoutros órgãos, de onde saem asaiudas solicitadas e que, portanto.

D governo Richa tem feitomuita coisa em Foz do Iguaçu eregião. Às vezes, não apareceporque é um trabalho diferentedos demais. Antes, os governosanunciavam e não faziam nada.Para Foz do Iguaçu tem vindomuita verba, e a paticipação dogoverno do estado é grande emtodas as obras aqui executadas.Acon"ece que estas verbas vmvia Prefitura. Acredito que a co-munidade pensa que obras comoas escolas foram feitas pela Pre-feitura, mas só para este ano estáprevista a construção de 40salas de aula, com verbas do Es-'edo. Lógico que em muitasobras existe participação da Pre-feitura, mas o grosso dos recur-sos vem do Estado. São peque-nas obra, mas todas de alcancesocial. Cursos do Detepar.progra-ma Mutirão com a Prefetura en-trando cornos terrenos, Postos deSaúde, projetos para gerar em-prego, como o envio de 100 mi-lhões a fundo perdido para obrascomunitárias.

Já está prevista a reforma doHotel Cassino, através da Parana-tur, e que vai custar 400 milhõesde cruzeiros. Será construído umHotel Escola para servir à nossainfraestrutura de turismo. Foramgastos 20 milhões para a constru-ção do PostoPosto de Informações,perto cia Ponte da amizade. Eletri-ficação rural, água para o Portaida Foz num total de 200 ligaçõesmódulos policiais e reforço poli -cial. Na área do transpone estaprevista a dupicação 'i vercidaCosta e S'va. ae a saída para

no, Escola Barão do Rio Branco,Jardim Sã Paulo, Missal, Diaman-te do Oeste, São Miguel do Igua-çu e Medianeira.

O objetivo destes cursos éfazer com que as pessoas tenhamuma profissão definida e se incor-porem à produção. Os alunosformados nos cursos da Deteparanda não estão preparados parauma produção massiva e comer-cial i zação. Uma aluna que morano Cohapar produz bonecas e

n'ão se contabilizam nos atendi-mentos dispensados pelos doisórgãos em Foz do Iguaçu.

No município, nos três pri-meiros meses do ano, o CETASaplicou em ajuda a pessoas car-rentes: 19 milhões de cruzeirosatravés de doações de cadeirasde rodas, aparelhos auditivos epernas mecânicas, sendo que ovalor citado se baseia nos preçoscobrados pelo comércio local; 12milhões de cruzeiros em passa-gens, alimentação, pernoites, lo-

OPINIÕES

[4

Cascavel. Sãn todas obras doGoverno José Richa em Foz doiguaçu".(Dobrandino Gustavo da Silva,vereador e presidente do Diretó-rio do PMDB de Foz do Iguaçu)

"Neste dois anos de governoRicha, Foz do Iguaçu tem tido,jrn tratamento privilegiado. São:oisas pequenas, mas todas asreas estão sendo ateridas. Porempo. na área da educação,

ri-udos colégios que estavam em'Lifl8S foram reformados. É o ca-so do Colégio Monsenhor GuiIherrne. A merenda escolar foi re-forcada. A única Cuesc Iar foi reforçada. A única co'

peixinhos e os vende a um super-mercado, dentro do "ProgramaNosso", e está ganhando muitobem.

O preço de cada curso é de 46Cmil cruzeiros. O Detepar dá mate-rial e professor par todos os cur-sos. Segundo Maria Lucia Arce,secretária de Jorge Szipior, que échefe do órgão, o Detepar já in-vestiu 460 milhões nos cursos.Outros setores do mesmo órgãoreceberam atendimento nessesúltimos anos.

tografias, medicamentos, óculos,auxilio financeiro e cotas de ali-mentos; e, na reforma do prédioonde funcioam o CETAS e oCETREMI,foram gastos outros 5milhões de cruzeiros. No total,pois, o Estado gastou, no primei-ro trimestre de 85, 36 milhões decruzeiros só com estes dois ór-gãos da Fundação de PromoçãoSocial do Paraná - segundo in-fomações fornecidas por AltairFerraz da silva, gerente adminis-trativo em Foz do Iguaçu.

se que o goveno não fez sãogran Jes obras. Nós estamos sen-tindo aqui a falta de funcionários.O go"er ador diminuiu o númerode funcionários. Aqui havia 12 eagora só temos 6. O Ciretran sótem 6 e antes eram 13. Te-mos carência de material humano.

Parece-nie que o governador temque abrir a mão nessa área. Outracoisa positiva deste governo é ameft--i r ' salário dos funcioná-rios'-

Altair erra da Silva GerenteAoministratvo do CETAS ICen-

de Troc;em e Atendimento OSoc. Z

Fundação de Promoção Social do Paraná

Lojas das-! NDOSTRIA E COMÉRCIO

DE CON ECCÕEs LTDA Fábricas

ELEI ÇÃO PARA PREFEITO MOBILIZA PARTIDOSEnquanto a Convenção do PL.S fracassa e a Executiva do_PMDB é combatida

por ala dissidente, cresce posição que defende candidatura independente.iç ci popular surdo montado um quadro que

um .sndidatura que coloque Foz transtormara a eleição de 15 de

do iguaçu acama de interesses novembro numa disputa das mais

mesquinhos O município, pela animadas.sua grandeza e projeção nacionalcomo 20 pólo turistiCO, nãomerece candidaturas impostas Oprefeito que assumir depois de 15

de nosembro deve representar 1

todos os setores da comunidade".diz o partido trabalhista em sua

nota A primeira adesão e esta 1

tese se deu a semana passada.

com a filiação ao PDT do 1

advogado Ais aro Albuquerque, 1

que participou de uma longa

reunião trabalhista realizada sába- ido no Oeste Paraná Clube

Dias depois, a posição de 1

uma candidatura que coloque Foz

do Iguaçu acima de todos os iinteresses, foi apoiada pelo

veterano trabalhista Vitório Basso 1e outras lideranças políticas domunicípio

Apesar de estar tudo ainda 1muito verde, nestes sete mesesque antecedem a eleição. vem

Mais uma

Muitas vezes a hst6ra serepete em forma de farsa. outrasvezes ela nos surpreende coo'fatos nunca antes imaginã :eiSIsso é comum na área politic.aExemplo são os oposicionistas dE'

ontem, "fervorosos" democratasdefendendo hoje mandatos ilegi'

Omos e ampliando-os por tempoinsuportável E a frase antológicade Joaquim Nabuco. q ue dissenão haver nada mais conservadordo que um liberal rio poder, podeser amplamente aplicado nos diasde hoje.

Nesses momentos que ante-cedem o início da campanhaeleitoral, as equipes vão sepreparando para entrar em cam-po, fazendo aquecimento earmando seus esquemas táticos

Muita surpresa ainda teremosdaqui até 15 de novembro.independente da situação criadacom a enfermidade do presidenteTancredo Neves A nova ordemjurídica e institucional, prometidaem praça pública pelos notáveis

da Aliança Democrática, serácobrada, e a sua não aplicaçãopoderá fazer falir o projetodemocrático de um presidenteque hoje luta contra a morte, emconsequência da sua extenuanteluta contra o autoritarismo

As surpresas correrão porconta de fatos que modificarão oatual quadro político de Foi doIguaçu Dificilmente irá se repetira história vivida há 23 anos.quando ocorreu a última eleiçãopara prefeito no municípioNaquela época, os 3 600 votosdis poníveis foram disputados en-tre seis candidatos Mas se hoje ospostulantes não serão tantos, ahistória poderá estar reservandosua surpresa para o final dacampanha Ozires Santos venceuporque encontrou um terrenopropicio para sua pregação PRP,PTB, PSP, PSD e PDC sedigladiavam entre si e a campanhaestava restrita á zona bancária e

Veja queofertas

j,1 1 , ^ 1

F' /Alvaro Albuquerque oficializousüa filiação no PDTcomercia' da cidade QuandoOzires Santos chegou de Casca-vel, fez sua campanha com umapostura oposicionista e não teve oapoio oficial O prefeito EmilioHoffmann e o governador NeyBraga apoiaram 1 úlio RochaXavier e frio Memgenelli Otiresnão se elegeu pela legenda do go-vernador.mas sua administraçãofoi prestigiada por ele

A HISTORIA SE REPETEHoje, as andidaturas vão se

desenhando, e as ambiçõespartidárias acabarão sendo ospiores adversários tanto do PDScomo do PMDB O primeiropartido carrega o espectro daditadura e foi repudiado pelo povoparanaense na última eleição EmFoi do Iguaçu, o que sobrou doPDS se uniu para juntar os cacos,e sua Convenção no domingo

': P r; p r

- aco c-: " as d

,a terem recordaçõesostálgica Quando detinham amáquina administratisa rorçasamr iliações nas repartições públicas e;)uniarr, quem não sotasa em suasonsençôes Com essa prática

conseguiam cabrestear uns 200consencionais para sotar Nodomingo passado, o partido dodeputado Tércio Albuquerque ede seis vereadores apenas cons,guu arrastar 67 filiados. Caiu ucastelo construido na base dacorrupção e do medo

Quanto ao PMDB, tudo indicaq ue a situação interna ainda nãoestá totalmente definida. A atualexecutiva sem sendo repudiadapor um expressivo número decidadãos membros do seu diretó-rio e filiados ao Partido, que nãoaceitam seus métodos Organiza-dos no que já se convencionouchamar de "grupão '. estessetores dissidentes criticam o quechamam de 'métodos a'ntidemo-crticos e envolvimento comcorrupção, praticados pelo gru-po que detém o poder no PMDB

Por Outro lado, a ComissãoExecutiva do PMDB de Foz doIguaçu vem acusando os mem-bros do grupão de "burgueseselitistas que desejam tomar contado PMDB em beneficio próprio"Dobrandino da Silva chegou achamar os elementos da aladissidente de ' arenistas arrepen-didos"

CANDIDATURAINDEPENDENTE GANHA FORÇA

Neste contexto e que começaa dar frutos a posição defendidapelo PDT e Outros segmentospoliticos e sociais da sociedadeiguaçuense Numa nota lançada aopinião pública e que teve amplarepercussão em vários veículos decomunicação, o Diretório Munir.pai do PDT de Foz do Iguaçudefendeu uma candidatura acimddos interesses grupistas . quetenha princípios democráticos

Celso Gomes da Silva foi opremiado da semana no jogo sujoda tortura em Foz do lguaçu. Befoi selvagemente torturado portrês soldados da Policia Militar,horrorizando, inclusive, policiaiscivis que até pouco tempo eramos campeões na tortura depresos.

O fato aconteceu na quinta-feira, quando os PMs baixaram nafavela da Marinha para dar umabatida em busca de Tjner, famosocheirador de cola da cidade. Nãoencontrando o viciado, os poli-ciais militares resolveram prenderCelso, que havia sido entreguepor um comerciante local. Cerca-ram a, casa dele e o mandarambotar a mão na parede. Alimesmo começou a sessão depaulada no jovem de 17 anos.

Em seguida levaram o infelizao Módulo policial próximo àCâmara de Vereadores. ContaCelso que foi espancado nocaminho e torturado dentro doMódulo. "Botaram fogo no meucabelo com um isqueiro e logo emseguida cortaram a parte queima-da", afirma a vitima.

Traumatizado e ainda sentin-do dores devido hs pancadasrecebidas, Celso Gomes da Silvaesteve na semana passada naredação de Nosso Tempo, rela-tando a selvageria de que foivitima. "Fui levado para o Lagode Itaipu e ali submetido a todotipo de espancamentos e amea-ças. Pegaram um facão e mearranharam o peito. Antes recebivários golpes de cassetete. Logodepois, mandaram que eu corres-se e um soldado de nomeMareque, que estava encostado nocorro, saiu em disparada e meteuos pés nas minhas costas,dizendo que ia me matar"

Aquecendo o corpo aindapara entrar em campo está oPartido da Frente Liberal, quenasce sob o signo da disputainterna. Apesar de Paulo Ghisi tersido o primeiro a articular o PFLem Foz do Iguaçu, quem acabouganhando a credencial paraorganizar a Comissão Provisóriafoi o médico Wilson KaiserBatista. Segundo informações de.m desses grupos, o PFL localestá sendo articulado para favore-cer uma possível candidatura deWádis Benvenutti, que estarianteressado em voltar a ocupar ocargo de prefeito pelo votopopular O empresário Paulo Chis em denunciado a trama e já

prometeu apresentar-se com cha-a na convenção que irá eleger o

primeiro diretôrio dos ex-pedes-istas em Foz do Iguaçu

vítima

continua o relato.Ainda segundo o jovem, logo

depois da "pauleira", ele foilevado à 6 SDP e recebeu maispancadas no plantão. "Os PMsestavam tão selvagens que umpolicial de nome Leocédio disseque ali não era sala de pau",

contou finalmente Celso Gomesda Silva.

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"médico dosbilhetes"

Página 5

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Os guaranis parecem autënticos e circulam ria fronteira

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N1•

UMA FOFURA...Andréia Hanselman é forte candidata aotítulo de Rainha das Piscinas, concurso,que acontece com todo o brilho nestasexta-feira, no Hotel lnternacional,pro-moção "Nosso Tempo".

QUA BILHA CAMILH DE GUARANIS FA[50$

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A morte é uma das grandes mestras da vida- J uvêncio Mazzarollo -

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Que terá passado pelas cabe-ças e corações dos generais quecomandaram a ditadura vendo asmanifestações de amor do povopara com o presidente TancredoNeves, desde sua enfermidade atéseu sepultamento ? Devem ter-sesentido uns vermes, imaginando asatitudes que despertariam na na-ção caso eles estivessem no lugarde Tan credo, porque sabem perfei-tamente que o que este atraiu desimpatias eles atraíram de antipa-tias

De fato, num momento detranse como o vivido pelo Brasil apartir de 14 de março, é possivel,através de- comparações, percebero que é um verdadeiro governante,um estadista, e o que é apenas umtirano, um trapalhão travestido dechefe de Estado. Nem são neces-sárias palavras de expllicação. Bas-tam atitudes, basta o comporta-mento do povo para que todos osque foram, os que são e os quepensam em ser governo tracem Operfil do estadista digno do nome.

Por que, afinal, se Figueiredotivesse morrido durante seu gover-no não teria sido alvo de uma míni-ma parte, com intensidade tam-bém mínima, das demonstraçõesde respeito, admiração, amor e dordirigidas a Tancredo Neves? E porque este homem que sequer pôdecomeçar a governar subiu ao topodo coração do povo?

A propósito, o ex-ditador Emí-lio Médici está há muito tempoapodrecendo em vida, mas ninguémse lembra dele, ninguém expõe omenor sentimento de piedade oude saudade. Ao contrário, um ououtro cidadão informado sobre asaúde de Médici está mais é tor-cendo para que se vá de uma vez,não faltando quem torce para queviva bastante e assim sofra a parteque lhe toca como facínora que foienquanto comandou o mais bárba-ro governo da história do Brasil

0960Mas com a doença e a morte

de Tancredo Neves, o povo brasi-leiro, por obra dos meios de comu-nicação, fez um curso intensivo demedicina e outro de filosofia exis-tencialista, O caso até que caiubem para um povo como o brasilei-ro, sempre inclinado à hipocondria. Aprendeu-se alguma coisasobre praticamente todos os prin-cipais órgãos, suas funções e com-portamentos no organismo huma-no E como é complexo e delicado.Que máquina é esta nossa carcaçaque os mantém em vida, mas queem determinado momento começaa se desarrumar e vai inexoravel-mente se desintegrando até parar

por completo e para sempre.Salta à Consciência, por um

lado, o aspecto físico e biológicoda vida e, por outro, o aspecto filo-sófico existencial da vida. E não e-xiste circunstância melhor do quea iia morte para dimensionar o va-lor real de cada pessoa. Ao redordo leito de morte os indivíduosdescobrem toda sua grandeza etambém sua miserabilidade Ë alique todos ficam rigorosamente re-duzidos ao seu tamanho real, éali que o grande deixa de ser gran-de e o pequeno deixa de ser pe-queno.

Talvez fosse recomendáveladotar o costume de, a cada açãoou empreendimento, pensar namorte que virá fatalmente algumdia. Quanta estupidez e quantamaldade seria evitada se os homennão se portassem como se fossemviver para sempre e para sempreem constante engrandecimento,especialmente material que é ocampo em que mais a obsessãoatua. A morte é uma das grandesmestras da vida, talvez a mais sá-bia e importante de todas Que talconsultá-la antes de explorar, rou-bar, concorrer com o outro, com-prar e vender, dizer e calar, constuire destruir?

E preparar-se para a morte nãofaz parte obrigatória da vida? Faz.Por isso também, a oportunidadeque o inesquecível Tancredo Nevesnos deu de nos sentirmos iguais aoseu lado no leito de dor e de morteteve igualmente o condão de levartodos a pensar sobre a vida na suacrueza mais completa

0660Feito então o cursinho de me-

dicina, seria ótimo se surgisse ago-ra a oportunidade de uni magistralcurso de direito e de justiça O po-vo brasileiro precisa ir a fundo nacompreensão da dimensão ética

da vida -e para isso a figura des-se rochedo moral que foi TancredoNeves vem muito ao caso paramais esta reflexão. Ele mostrouque honestidade é ingrediente semo qual se podem construir mons-tros, não grandezas humanas. Aestatura ética dá a medida da dig-nidade de alguém, assim que, dian-te do quadro de ímoralidadde quevem minando a nação de alto abaixo, o desabrochar da vida deTancredo justamente no momentoem que sua vida chegou ao fim seconstitui na maior bênção que osbrasileiros poderiam receber.

Pois, à luz da conduta de Tan-credo, a nação bem poderia ter aoportunidade de mergulhar nesteoutro campo. Como? Instalandotribunais para o julgamento doscrimes de violência e corrupçãocometidos pelos que escravizaramo povo durante 27 anos. Ao cursode medicina, em que se aprendeumuito sobre o corpo e sobre a vida,ficaria somado o curso de direito,com o qual se aprofundaria a com-preensão dos valores éticos, semo que a sociedade humana se bar-bariza,

Por ai, os próprios generais daditadura entenderiam por que Tan-credo foi tão reverenciado e eles tãodesprezados, esquecidos e indese-jados.

Sem explicação continuaria es-se mistério que faz com que bestashumanas, como são os conhecidosdéspotas, sobrevivam às mais gra-ves complicações de saúde, en-quanto as grandes fortalezas dedecência, cultura, entendimentoda realidade e competência su-cumbem ao mais elementar distúr-bio

0960Enfim, a nação parou para pen-

sar, pensar profundamente comonunca antes pensou; parou parachorar sobre sua miséria e seusmales. Parou par rever, sem querere até contra a vontade, o que é,oque faz. Que conclusoes tirou,só otempo vai dizer, mas seria bom se,desse cruel contato com o sofri-mento, restasse uma conclusãoque certmente é aquela que Tan-credo gostaria de ver tirada por to-dos.É preciso ter no pensamento

e agir de acordo com esse pen-samento - que a agonia vivida porTancredo Neves está sendo vividaperenemente por milhões e mi-lhões de brasileiros, mergulhadosna fome, na miséria, em resumo,sem que haja UTI que os socorraE é preciso curar esses males, que,aliás, têm cura —como o próprioTancredo ensinou pelo exemplo epela palavra

OAB faz visitam surpresa à delegacia"Presos estavam h ar cinco dias sem comer"

O presidente da Comissão deDireitos Humanos da OAB (Sub-seção de Foz do Iguaçu) dissenesta semana que as tarefas darecém-formada entidade não se li-mitarão apenas às visitas de sur-presa às delegacias de policia,mas também vão acompanharprocessos e "fiscalizar constan-temente qualquer ato arbitrárioou desumano que ferir a Declara-ção Universal dos Direitos Huma-nos—.

A Comissão de Direitos Hu-manos desta Subseção da OAB épresidida pelo dr. Santo Ao-fagnin e tem como membros osadvogados Eloy lckmann (Foz doIguaçu). Belonte Shizzi (Media-neira) e Nelton D'Angelo (Santahelena). A primeira tarefa que acomissão executou em Foz do I-guaçu foi uma visita de surpresa àsdelegacias, onde foram encontra-das várias irregularidades que "re-presentam uma afronta aos direi-tos humanos" - revelou Rafagnirt

A primeira visita feita pelacomissão foi ás dependências daPolicia Federal, "onde fomosmuito bem atendidos pelo delega-do Vantuir Jacini. Felizmente, to-das as pessoas detidas naquelarepartição estavam em condiçõeslegais reconheceu o advogado.

Outra visita foi feita ao quartelda PM, onde houve as barbarida-das cometidas contra o jovemaçougueiro Valdemir Gaiardo. "Nópretendíamos - disse Santo -conversar com os PIVIs acusadosde terem aplicado a violenta ses-são de tortura no jovem, mas ocomandante da guarnição, CidAlvarenga, disse que de sua par-te não haveria problema, mas teriaque conseguir a anuência do co-ronel encarregado do inquéritopolicial militar.Dias depois, encontrei este coro-nel nos corredores da 6 1 SDP e omesmo garaniu que nós teríamosa oportunidade deconversar com os acusados tãologo encerrasse as investigações.le ficou de nos comunicar, mas,estranhamos, até hoje isso nãoocorreu".

5 DIAS SEM COMER

Ao fazer a visita surpresa à 6SDP, os membros da Comissãode Direitos Humanos se depararamcom um fato estarrecedor. Em umacela havia presos que estavam hácinco dias sem comer.

"Lá na Policia Civil - relatouiRafagnin - fomos cordialmenterecebidos pelo delegado chefe,Edval Ribeiro, e ele concordoucom o propósito da nossa visita.Antes de nos dirigirmos às celas,perguntei a ele se havia algumpreso de forma lega! e ele respon-deu que todos estavam à disposi-ção do juiz".

Na primeira cela visitada, en-tretanto, os membros da comis-são encontraram cerca de 5 pes-soas presas de forma ilegal. Antesdisso, porém, o presidente da Co-missão percebeu alguma coisa es-tranha. "Logo na entrada do po-rão o carcereiro queria acompa-nharnos durante as conversasque teríamos com os presos. Faleia ele que gostaríamos de ter umaconversa reservada para evitaque algum preso se sentisse inti-midado. O carcereiro fez cara feia,finalmente concordou".

"Em uma cela - relatou Ra-fagnin - encontramos cerca deoito presos e, após um rápido diá-

Invasão de domicílio

A polícia só pode entrar ria casa-deuma pessoa, com o consentimento de-la, durante o dia e com mandado es-crito de busca e apreensão. A noite, apolícia só pode entrar na casa alheiase estiver ocorrendo um crime ali.(Constituição Federal, artigo 153, pa-rágrafo 10).

Marinheiro -

alcÓolatra il i ePede ajudaDepois de servir na Capitania 'H '

dos Portos de Foz do Iguaçu - '1

durante 22 anos. o fuzileimnaval Luciano dos Santos ba:.-hoje na porta de um e de outem busca de ajuda para resolverseus problemas. Um alcoólatraconsciente em busca de soluç.opara sua enfermidade e sem terninuérn para ajudá-lo, em re- k • ' . -

sumo, este o problema de 'Luciano.

Fuzileiro formado no 0 4Distrito Naval. Ilha das Cobra1... adI' "

Rio de Janeiro, ele veio para Foz Luciano está revoltado pela faltado iguaçu em 1952 de assistència

Quando ficou fora do serviço,ativo, Luciano sentiu um vazioem Sua vida. Praticamente foicriado dentro da Marinha deGuerra. Toda sua vida se resu-miu no uniforme e nas ordensrecebidas pelos superiores.

praça. Serviu quase todo seutempo como rádio técnico e estáaposentado já faz dez anos.Trinta e dois anos de Foz doIguaçu. casado com iguaçuen-se. o marinheiro, que durantetempo respondeu pelo número510340, é um homem conscien-te de sua enfermidades e pedeajuda.

Qu,indo foi para a reserva pui'tempo de serviço, sentiu um

em sua vida. Tentou.ij?lLla trabalhar de rádiol'.. ten.

Mas mesmo assim ovazio não foi preenchido. Co-meçou a beber e hoje é umdependente do álcool. Com assuas faculdades psico-motorasalteradas. Luciano espera hojeum gesto de boa vontade dosoficiais da Capitania. Examina-(10 pelos doutores Fava e Clay-ton, tanto um como outro recei-taram internação para longotratamento. Segundo Luciano,a indicação médica está sob amesa do capitão de Fragata.Eugenio Mórmom, esperandoseu deslocamento para uma clí-nica especializada.

Entretanto, existe uni

colocado pelos oficiais:CSÇCS médicos não são creden-ciados. Luciano espera linhasoltiço. mas a cada dia queiisa au menta %c11 desespero.

Tortura

?.._/7 )'

- 1-

É muito comum os policiais espan-carem e torturarem as pessoas pre-sas. Isto é um grave crime. Ninguémpode ser espancado ou torturado, emnenhuma hipótese (Constituição Fe-deral, artigo 153, parágrafo 14).

extraido de "O que a vila do 'seu' Jorge fez Contra a violencia policial". Promoção do Movimento deJustiça e Direitos Humanos - Porto Alegre- e da Comissão de Direitos Humanos da OAB/RS, Edi-çao: Editora Pé no CMo Ltda.

logo, constatamos que a maioria tentos e desceu conosco à ceia. de ele trabalhava. O rapaz disse do estiverem cometendo um cri-deles estavam detidos irregular- Os plreeos confirmaram a denún- que era numa fazenda, no Pare- me; ou quando houver ordem domente. Um deles chegou a dizer cia e o delegado começou a per- gUai. juiz. Ele disse também que "osque não sequer sabia por que es- guntai' o nome de cada um, Con- - Deixa ver suas mãos, pediu policiais são funcionários públicostava ali. Perguntei então se estavam ferindo com a lista em seu poder. o delegado. e por isso devem respeitar a lei.sendo bem tratados, e eles res- Para alguns, então, foi dizendo: "O rapaz mostrou as mãos e o Quando agem contra a lei, come-ponderam: - Useu Caso será resolvido, delegado comprovou estarem tem crime de abuso de autoridade'- Faz cinco dias que não co- Hoje mesmo você será libertado, elas cheias de calo. Era mais um Outro fato que a populaçãomemos nada. E você, (dirigindo-se para outro), que estava preso de forma total- deve ficar sabendo é que a policia

O fato chocou os membros da vai depender apenas de um rale- mente ilegal" - segundo Santo só pode entrar na casa de alguémComissão, que resolveram cha- fonema, e amanhã também va- Rafagnin. com o Consentimento do moradormar o delegado à cela pare que os mos soltar. O presidente da Comissão de ou com mandado escrito de bus-presos repetissem a denúncia na "l-?avia um polaquinho - em- Direitos Humanos da OAB escla- ca e apreensão. Isso durante osua frente. "O delegado - pros- brou Fiafagnin - que estava pre- rece que somente em dois casos dia. À noite a policia só pode en-seguiu Rafagnin - pegou uma so há três dias sob suspeita de as pessoas podem ser presas pela trar se estiver ocorrendo um cri-lista contendo os nomes dos de- furto, e o delegado perguntou on- policia: em flagrante delito, quan- me.

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BASTIDORES Classe política preocupada como futuro da Nova República

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Deputado Gernote Kirinus(PMDB) não admite sob hipótesealguma qualquer entendimentocom a Frente Liberal de MarechalCândido Rondon (Werner Wan-derer e Cia.) sobre a sucessão na-quele Município. Acha que oPMDB tem o direito de indicar oprefeito pró-tempore e apresentaamplas condições de vencer opleito direto previsto para esteano sozinho.

Se.Em Guaraniaçu, a única força

política devidamente organizadae com bom nível de atuacão é oPMDB. O PDS morreu e a FrenteLiberal encontra séries dificulda-des para organizar-se.

Se.Banco Bamerindus acaba de

doar 20 milhões de cruzeiros àPrefeitura de Toledo para as obrasde ampliação da Casa da Cultura,que incluem a construção de umteatro.

•..Valentim, Bressan, presidente

do Setor Trabalhista do PMDB deCascavel, integra agora a executi-va do ST e nível estadual, na qua-lidade de 1° vice-presidente. Anova executiva do Setor Traba-lhista estadual é composta aindaPor Expedito Oliveira Rocha (ore-sidente),Antônio José Antiago (2°vice), Wilson Previde (secretáriogeral), Waldir Isidoro Silveira (10secretário), Lourival Miranda Jú-nior (1° tesoureiro) e Acir BorgesMoreira (2° tesoureiro). Outrocascevelense, Flávio Mafra, parti-cipa do Diretório Regional na qua-lidade de membro titular.

•SSVereador Clair Carniel

(PFL-Cascavel) quer a agilizaçãodo processo visando e instalaçáo,em definitivo, da Faculdade deOdontologia de Cascavel, antigaaspiração da comunidade que jáconta com parecer favorável doconselho Estadual de Educação.Carniel, que é cirurgiãodentista, afirma que o projeto da-ta da época do governador JaymeCanet Jr. E que já é hora de con-cretizá-lo.

e..Funcionários da Prefeitura de

"A torça do oeste deve serouvida na Nova República", as-sim expressa o convite que o pre-sidente do Diretório Municipal doPMD& em Corbélia, LaudernirTurra, está enviando às executivasdo partido nos 29 Municípios oes-tinos para um encontro regionalno final deste mês. Programadopara possibilitar um maior inter-câmbio entre os diretórios munici-pais do PMDB do Oeste parana-ense, o encontro deverá ser de-senvolvido no dia 28 de abril, coma participação de aproximada-mente 150 lideres políticos muni-cipais e regionais.

Segundo Laudemir Turra, quetambém é diretor de Previdênciado IPE, as lideranças políticas re-gionais devem estreitar aindamais a troca de informações co-mo forma de imprimir um novorelacionamento que permita aoOeste aumentar sua expressão esua participação a nível de gover-nos estadual e federal. "Já quevivemos uma época de mudançasde conceitos na República que seinicia, não há momento mais o-portuno para que discutamos demaneira coesa as nossas poten-cialidades e as nossas aspirações

Cascavel terão reajuste de 89 porcento sobre seus atuais venci-mentos. E os professores, 100 porcento. Segundo o prefeito Fidel-cino Tolentino, a intenção de seconceder um reajuste maior àclasse do magistér'o deve-se accaráter prioritário que sua admi-nistração confere à educação.

IS.Deputado José Fonseca não

perde oportunidade de ir a Gua-raniacu. Esteve lá no recente Ro-deio Crioulo (devidamente pilcha-do) e voltou na semana passadapara participar da reunião daAMOP. Está plantando firme,tendo como alvo a safra eleitoralde 86.

SI.O prefeito Fidelcino Tolentino

parece ver com muita simpatia oeventual lançamento do secretárioDeny Schwartz como candidato àsucessão de José Richa. Seria o"tertius", o nome de conciliação,diante do já previsto "racha" en-tre as alas e adeptos de JaymeCanet e Alvaro Dias. Uma idéia in-teressante. E Tolentino, quem se-be, seria o candidato a vice.

1•IHeitor Jorge completará no

próximo dia vinte anos de bonsserviços prestados à Câmara Mu-nicipal de Cascavel. tamanhalongevidade funcional em umaúnica instituição merece bebemo-ração.

5I•Já circulando o primeiro nú-

mero de "Paraná Legislativo",mensário editado em Cascavel ededicado, especificamente a te-mas políticos e que dizem respei-to aos legislativos. A publicaçãochega à praça com extensa entre-vista concedida pelos deputadosAirton Cordeiro, Mário Pereira eNilso Sguarezzi sobre suas expec-tativas com relação à Nova Repú-blica.

5•INinguém tira do prefeito Os-

valdo Laghi o titulo de campeãonacional de recuperação financei-ra. Herdou uma Prefeitura com-pletamente falida e em menos deum ano e meio colocou a casa emordem.

em termos de desenvolvimento",afirma Laudemir Turra.

O encontro das executivas doPMDB terá inicio às 9 horas dodia 28, no Clube Aliança de Cor-bélia, e para seu encerramento jáestá confirmada a participação dosecretário da Justiça do Estado,Horário Raccanelio. O prefeitoDelso José Trentin também esta-rá presente na qualidade de presi-dente da Associação dos Munici-pios do Oeste do Paraná Amop).

SÊ!Técnica Iguaçu

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Fone: 72-1992 -

Cascavel parou segunda-feirapara reverenciar a memória deTancredo Neves. Nunca uma tra-gédia obteve tamanha unanimi-dade nacional e fez chegar seusreflexos aos mais afastados re-côncavos deste pais-continente.

Com Tancredo Neves morreudomingo à noite boa parte da es-perança do povo brasileiro e issose estampava inequivocamentena perplexidade e na comoçãocom que a comunidade cascave-lense - e de resto a oestina -

Inauguraçãode obras em

CapitãoL. Marques

Com a provável presença dosecretário do Interior. Nelton Frie-drich, de dirigentes da Cohapar,deputados e outras autoridades, oMunicípio de Capitão LeônidasMarques via inaugurar neste do-mingo o núcleo habitacional cons-truído através do "Programa Mu-tirao

Trata-se de uma obra concre-tizada com intensa participaçãocomunitária, possibilitando cons-truir em tempo recorde e a umcusto extremamente baixo 20 resi-dências em alvenaria, lá ocupadasdesde o final do ano passado por'famílias de baixa renda.

O mutirão envolveu a CohaparPrefeitura Municipal, comunidadee as próprias famílias beneficiadaspelo programa

- A idéia - explicou o prefeitoLino Bergamin - foi lançada noprimeiro semestre do ano passadoás lideranças do Município pelaCohapar e a Secretaria do InteriorNum segundo plano, o projeto foilevado à população urbana e'nasequência, às comunidades do in-terior Uma vez aceita a idéia 'elafoi posta em prática Através deuma ampla campanha coordena-da pela Prefeitura conseguiu-sereunir expressivo volume de mate-riais doados pela comunidade. cri-

a colaboração foi digna de todosos elogios Na sequência, em áreaedida pelo Municipio, a ' próprias

ramilias contempladas com a a-sa própria deram inicio a constru-ção do núcleo, rontando com oapoio técnico de mestres-de-obras cedidos pala Prefeituraparticipação da comunidade nesteprojeto foi tamanha que ho- aprestação de uma casa situana faixa dois 11 260 cru,t-iusmensais N maioria dos inquilinosgastam mais do que isso só rumágua e lui

Além do núcleo - orgulho ciaadministração comunitária de Ca-pitão Lónidas Marques - outrasobras deserão ser inauguradasneste domingo, como pontes em,ilsenaria O núcleo 'do D'ERalém do novo terminal rodoviário

Núcleo habitacional

acompa,,,.i segunda-feira, viatelevisão, os atos fúnebres na rotaSão Paulo-Brasilia.

havia uma preocupação geral,que o otimismo forçado em decla-rações de alguma slideranças malconseguia esconder: que destinoterá a Nova República, agora queseu principal artífice está morto eenterrado?

Para o prefeito Fidelcino To-lentino este é um momento deli-cado, que exige muita calma ca-beça fria e pés no chão. Acha quea classe política tem um papel ei,uma responsabilidade muito gran-des a cumprir nesta fase de cons-ternação nacional, para que osideais de mudança encarnadospor Tancredo não se percam nosdesvios do continuismo. Em "oUfe", ele admite que o frentistaSarney terá de partir para a com-posição e o consenso, se quiser

-:

"Uma homenagem ao grandeestadista que uniu 130 milhões debrasileiros e devolveu ao Brasil adignidade de uma grande Nação".Assim o prefeito Fidelcino Tolen-tino justificou o decreto número1860/85 por ele assinado terça-feira, 23 denominando AvenidaTancredo Neves a atual AvenidaFoz do Iguaçu de Cascavel. Com orespaldo de munícipes, do vice-prefeito, presidente da CâmaraMunicipal, líder do PMDB na Câ-mara e de toda a bancada do par-tido, o prefeito cascavelense ex-plicou ainda tratar-se de urna ho-menagem póstuma ao "insignecidadão, estadista e eminente ho-mem público, criador da Nova Re-pública no Brasil".

Dizendo-se consterndo com opassamento do grande líder brasi-leiro", Tolentino lembra que aperpetuacão do nome de Tancre-

rana ;)elo 'tu presidenteAntono \ta,L,rek e p(-10 seretáriogeral Dércir Calafassi, o Diretóriodo PDS d. Cascavel distribuiu no-ta oficial segunda-feira lamentan-do a morte do presidente eleitoTancredo Neves e reconhecendonele a figura do estadista "quesimbolizava, nesta quadra de nos-sa história o sentimento da unida-de nacional"

Eis anota, na integra ''O Dire-tório do PDS de Cascavel associa-se ao sentimento nacional de dor,de tristeza e de emoção, com an'rir:, do presidente eleito Tancre-

\eses \a oportunidade, oPUS de Cascavel rnd as suas il--mas fio r'''- ar-n a rijura d ri:'

ter sustentação para poder gover-nar.

A mesma preocupação quan-to ao futuro é expressa pelos ve-readores Hostilio Lustosa, vice-presidente do PMDB de Casca-vel, e Marlise da Cruz, presidenteda ACAMOP. Há o temor genera-lizado - e isso nem sempre éadmitido em entrevista "on therecord" - de que a NovaRepública vista os farrapos davelha e tudo fique como dantesno quartel de Abrantes.

mesmo que o futuro confirmea descrença expresso na como-ção nacional, salientou essas lide-ranças, nasceu domingo o tancre-dismo, sinônimo de resistênciademocrática e de renovação daRepública. Em seu nome serãocobradas mudanças para que oBrasil comece de novo, nem queisso leve a renovados anos de luta.

-. L fl4... j

do Neves em uma avenida por onde passem milhares de cidadãos"é o mínimo que um Municípiocomo Cascavel pode apresentarcomo retribuição ao trabalho deconscientizeção que ele fez emnome do povo brasileiro e queelevou ainda mais a presença doBrasil no concerto das grandesnações". Oportunamente, o pre-feito pretende inaugurar um bus-to que será erguido em homena-gem a Tancredo, num dos cantei-ros centrais da ampla avenida.

A nova Avenida TancredoNeves possui uma extensão de 4,1mil metros, duas pistas de rola-mento de 12 metros de larguraceda uma, divididas por canteirosarborizados de 26 metros que vãodesde a Praça do Migrante até aBR-277, a rodovia federal que levaa Foz do Iguaçu e as fronteiras en-tre Brasil. Paraguai e Argentina.

a Naçãoctti(- srmhoizav,' nesta quadra denossa história o sentimento daunidade nacional, calçado na fé ena esperança da construção dofuturo do Pais, fundado no prima-do da justiça para todos os brasi-leiros

"Reafirma também o PDS deCascavel sua posição intransigen-te de defesa irtarredâvel dos pos-tulados constitucionais, corno úni-co caminho legitimo capaz de as-segurar a normalidade da vida na-cional Manifesta por fim, nestahora difícil. sua crença inabalávelno futuro

democrático do Pais, na

esteira da Justiça social, que todoso) (If' no, h,rs.'rr'nirr,, de

Executivas do PMDB vãoreunir-se em Corbélia

Em Cascavel, Tancredojá é nome de avenida

A —Avenida Tancrado Neves'

Até o PDS reconhece:Tancredo uniu

Professores Nilson Guerra (esq.) e Mílton Nied(dir.), com os alunos que desafiaram o vestibu-

lar antes de concluir 02° Grau no Colégio São Luiz

Tércio abandona a bancada do PDS. Oposição paraguaia enviaMas garante que não vai para a Frente

nota de pesar a S arneyA turma do Partido da Frente

Liberal em Foz do Iguaçu pode fi-car tranquila. Tércio garantiu que,aoesar de ter-se desligado da ban-cada, não pretende abandonar oPDS. "Podemos afirmar — frisouele - que o PDS, hoje, tem o me-lhor programa e as melhores con-dições de contribuir para o apri-moramento da democracia nopais. Minha atitude não represen-ta, de forma alguma, o rompri-mento com o PDS, pois com eletenho profundos vínculos políti-cos e sentimentais".

Com a salda de Tércio Albu-querque, a bancada do PDS na ALfica com aplenas 15 parlamenta-res, Já se comenta que outrosdois deputados pretendem seguiro caminho de Tércio.

Os tempos, realmente, estãomudados. Antigamente, quandohavia cargos para todo mundo,não havia brigas. Hoje, por umasimples partilha de carguinhos, dáum baita sururu.

Com o afastamento do depu-tado Tércio Albuquerque da ban-cada do P OS na Assembléia Le-gislativa, fica ainda mais cristali-zada a cisão e o consequente en-fraquecimento do que restou dofinado "maior partido do ociden-te".

O deputado iguaçuense desli-

Tércio: desrespeitaram acordosgou-se da banca-da tendo em vista desentendi-mento com colegas, especialmen-

te çom o ultra-reacionário Luiz Al-berto Martins de Oliveira, duranteo loteamento dos cargos de coor-denadores e diretores da Assem-bléia. Como se recorda, no acor-do para eleger Nilso Sguarezzipresidente da Assembléia, a ban-cada pedessista teria direito a in-

dicar três diretores e dez coorde-nado-es. Na hora da indicação a-conteceu a bronca porque algunsdepuados, liderados por Luiz Al-berto. simplesmente gelaram osnomes sugeridos por Tércio. "OscomjromisSos assumidos sob aégide da honra foram desrespeita-dos e relegados ao esquecimento",disse mais tarde Tércio no docu-mento em que pediu o seu afasta-mento.Ele acrescentou que a ati-tude de seus colegas foi "um des-caso para quem sempre, commurtc brio e orgulho, defendeu asposiç5es partidárias",

Bastante entristecido, o parla-mentar pedessisla criticou o fatode "três ou quatro deputadosquererem ser os donos do parti-do" e disse que o seu desejo é"dividir" o bolo e os encargos,masalguns estão ficando com os encar-gos e os outros com o belo" -queixou-se Tércio.

Para ele, o — PDS vive novostempos", e nas próximas eleiçõesnenhum candidato a cargo majo-ritário sairá sem antes ser aprova-dos nas prévias. Deixando de se-guir as orientações da bancada, odeputado iguaçuense garante quevai "continuar trabalhando na re-organzação do PDS junto às ba-ses, verdadeiros donos do parti-do".

A "Junta de Gobierno" (Dire-tório Nacional) do MovimentoPopular Cobrado (MOPOCO),doParaguai, através de resolução,expressou, no dia 21, "o profundopesar da associação e do povoparaguaio pelo falecimento do Ex-mo. Presidente eleito do Brasil,doutor Tancredo Neves".

Justificando sua resolução, oMOPOCO considerou que a mor-te de Tancredo Neves "constituiuma dolorosa e irreparável perdapara a irmã nação brasileira". Dizainda a nota de resolução queTancredo Neves foi o arquiteto daNova República, "e permitiu aopovo brasileiro iniciar um proces-

se de autêntica democratização egozo de suas liberdades cívicas".Segundo ainda a resolução, "oMOPOCO, que tem estado pro-'indamente empenhado na luta

pela democratização do Paraguai,sente como própria a perda dodoutor Tancredo Neves".

No mesmo dia, a direção domovimento oposicionista para-guaio enviou um telegrama a Jo-sé Sarney, fazendo votos "paraque o sacrifício de Tancredo sirvapara reafirmar o compromissodemocrático e a consolidação dasliberdades no continente ameri-cano".

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í.Sucesso dos alunos do S. Luiz no vestibularS pada defende

"médico dos bilhetes"

Três alunos do Colégio SãoLuiz, antes mesmo de concluíremo 2° Grau, prestaram exame ves-tibular na Facisa a titulo de expe-riência e se deram excepcional-mente bem. Eles estão na terceirasérie do 2° Grau, e assim mesmoconseguiram se classificar entreos primeiros nos referidos exa-mes. Lamentam apenas não po-derem se matricular na Facul-dade, mas dizem que "valeu a pe-na a experiência".

Angélico Rodrigues Schenat-to, 16 anos, teria conseguido oquarto lugar nas provas para o

curso de Turismo. "O aprendiza-do que tive no Colégio São Luiz,mais os estudos que fiz nas horasde folga foram fundamentais parao sucesso que tive no vestibular"— diz Angélico.

Tanto ele como Márcio CarlosSoares Sampaio, do 3 0 ano docurso propedêutico do ColégioSão Luiz e 3° classificado no ves-tibular da Facisa, consideraram asprovas "relativamente fáceis" eesperam repetir a façanha,quando então seu ingresso na vi-da acadêmica estará garantido.Márcio pretende, porém, cursar

Arquitetura em Curitiba.Pcr sua vez, Vânia Eunice Be-

nedet também desafiou o vestibu-lar para simples experiência econseguiu o oitavo lugar nas pro-vas para o curso de Turismo. Comessa colocação, êla só poderiaachar que as provas "foram bemmais fáceis do que esperava", eatribuiu seu êxito ao que apren-deu no Colégio São Luiz.

Ccnsideando esse desempe-nho, o professor Nilson Guerra,que leciona Língua Portuguesa noColégio SãoLuiz, disse que "é en-gano pensar que o professor re-solve tudo pelo aluno. Ê preciso- acrescentou — muita dedica-ção, esforço e vontade de vencer,sertão nunca os alunos poderãosuperar as barreiras do vestibu-lar".

KARATÊCelso Flodriguel,3° DAF'Jda N.K.KAluno do Sensei SadamCi Uriú —5° DAN, veio do Rio de Janeirodar um curso de atualização naacademia SHOTOCANe.Curso deArbitragem para todos os profes-sores da Região, independente deEstilos.

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FESTA DO TRABALHADORO Departamento Feminino do

Partido Justicialista de Puertolguazú, Argentina, convida argen-tinos, brasileiros e paraguaios dastrês fronteiras a participarem dareunião e da Festa do trabalhador,no próximo dia 3. Haverá apre-sentações artísticas de argentinos,brasileiros e paraguaios.

O atual coordenador do IPEem Foz do Iguaçu, Sérgio Web-bach, conhecido como o "médicodos bilhetes democráticos", serásubstituido até o final do mês dejunho. A causa da substituiçãosão as denúncias feitas pelodeputádo Tércio Albuquerque eendereçadas ao governador JoséRicha no dia 1° de março. Numofício enviado ao deputado, o Se-cretário de Estado da Administra-ção, José Olímpio de Paula Xa-vier, comunicou que "as denún-cias, em parte, têm procedênciae, em função dessa constatação,o agente de Foz do Iguaçu serásubstituído".

Sérgio Walbach ficou conhe-cido como médico "dos bilhetesdemocráticos" por enviar segui-damente aos funcionários doINAMPS em Foz do Iguaçu reca-dos exigindo bom atendimentoaos segundos, e lembrando que"a Nova república vem ai". O de-

'A Nação brasileira vive mo-mentos de profunda dor, comsentimentos de pesar e tristezapela perda de seu grande líder, Or.Tancredo de Almeida Neves.

Quis o destino, em seusdesígnios superiores, que suamorte transcorresse no exato diaconsagrado ao grande mártir daindependência José Joaquim daSilva Xavier, o Tiradentes nasci-do na histórica São João dei Reide Tancredo Neves. A Tancredoserá consagrado o 21 de abril co-mo mártir da Nova República,

O homem passa. Ficam suasidéias. Idéias de liberdade, de de-mocracia, de frtgalidade de paci-fismo, de conciliador, de políticomoderado mas intransigente nadefesa dos grandes ideais do po-vobrasileiro, de união, de paz, de

putado Tércio Albuquerque é ir-mão do médico-chefe do Postode Assistência Médica do INAMPSse queixou de que Walbach estavacometendo abuses ao enviar osbilhetes e apresentou outras de-núncias.

Revoltado com as acusaçõesfeitas por Tércio, o médico coor-denador do IPE em Foz do Iguaçuenviou ampla documentação aodeputado Sérgio Spada, e esteconcluiu que tudo não passa detrama armada para desgastar ogoverno José Richa.

Segundo Wabbach, a "cam-panha de difamação do deputadoTércio Albuquerque tem comopivô seu irmão, que até hoje nãose conforma de ter perdido o co-mando do IPE local". Spada con-corda com esta posição do "mé-dico dos bilhetes" e prometeuque tudo fará para que a substi-tuição não seja efetivada.

compreensão, de resignação, derenúncia e altivez.

Foz do Iguaçu acompanhaconsternada a última viagem doquerido Presidente para a moradaeterna, de onde, por certo, rezarápela felicidade do povo que eletanto amou.

Em nome da comunidadeiguaçuense externo as mais pro-fundas expressões de pesar, aomesmo tempo em que, uníssonoaos sentimentos comuns a todos,manifesto a confiança na conti-nuidade e na consolidação dosideais de democracia e liberdade,tão arduamente defendidos porTancredo Neves em toda a suavida de homem público,"

Foz do Iguaçu 22 de abril de 1985.Wádis Vítóric, Benvenutij

Prefeito Municipal

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Em Guaraniaçu, trabalhoe dedicação no auxílioa 200 pessoas afetadas

O,. Wal/sce.- a hansenlase tem cura

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O paciente deve rompa-~r regusarrnanta au ivt, da saúde

Nova República - PMDB

convite

0Um trabalho de duas décadas,

paciente e sistemático, vem sen-do desenvolvido em Guaraniaçupelo médico Wallace MoliternoGarcia - atual chefe do posto desaúde - e que por seu alcancesocial tem o reconhecimento decentenas de famflias: o tratamen-to de leprosos (ou hansenianos,como preferem os manuais damedicina).

São hoje cerca de 200 pes-soas de Guaraniaçu (e maioria),Catanduvas, Laranjeiras, Quedasdo lgçu e outros Municljpiosque têm a assistência do dr. Wal-lace e sua equipe, num trabalhoIniciado há 25 anos, quando ele,jovem módico, resolveu se esta-belecer na "cidade" (na verdade,um povoado encravado no sertão).Ele se sente constrangido ao falarde ai próprio, mas a dedicação e aseriedade profissional lhe granjea-ram o respeito e a simpatia dospacientes. Ainda mais porque opreconceito estabelecido pela so-ciedade contra o leproso é brutal,levando o Indivíduo a segregar-see geralmente a procurar assistênciamédica quando a doença se en-contra em estágio avançado. Masela tem cura, garante o dr. WalIa-ce, especialmente se - em qual-quer das quatro formas que assu-me - for diagnosticada no Inicio.

"Bastam seis meses de trata-mento regular, para que a doençaseja corttlda.E com mais sele me-ses de tratamento é possível extir-pé-la por completo", afirme o mé-dico.

Provocada por um bacilodesignado "mycrobacte-

O Diretório Municipal doPMDB de Cascavel, profundamen-te consternado com o falecimen-to do Presidente Tancredo Neves,conclama o povo para que tenhafé, coragem, confiança e esperan-ça na Nova República, nesta hora

rkim leprae" - e lepra é contagio-sa. E pode atacar qualquer pes-soa, independentemente de sexo,condição social ou cor. O médicocostuma relembrar o caso de umasenhora que o procurou háanos para submeter-se a trata-mento e depois o Interrompeuinexplicavelmente. "Pensei queele tivesse ido se tratar em outrolugar", disse o médico, que re-centemente tomou conhecimentoque a mesma paciente passa-dos todos estes anos, não só con-tinua com e doença cornos trans-mitiu aos filhos.

Entre os casos atendidos peloposto de Guaraniaçu existem osde famílias Que têm dois, três ou

difícil por que passa a Nação Bra-sileira, ao mesmo tempo em queconvida a população cascaveleri-se pares missa de 70 dia a ser ce-lebrada sábado, 271134/, na Ca-tedral Nossa Senhora Aparecida.

até mais membros contaminados.Quando um paciente interrompeo tratamento, as assistentes so-ciais do posto vão à sua procura.Não tratada adequadamente, adoença pode retornar com a mes-ma intensidade mais tarde.

A maioria dos doentes atendi-dos pelo posto de Guaraniaçu sãopessoas de baixa renda. Para elesexiste um auxílio mensal (meio sa-lário mínimo) fornecido pelo go-verno do Estado, que serve tam-bém, de certa maneira, como ga-rantia para que o hanseniano nãoabandone a medicação: o dinhei-ro só pode ser retirado no bancomediante a eprsentação de umaguia fornecida pelo posto de saú-de.

CONTAGIOApesar das crendices que cer-

cam a lepra, o contágio é diflcil. Ëclaro que um ambiente familiaronda haja um doente sem trata-mento adequado favorece a dis-seminação da doença no âmbitodoméstico. O problema maior éque ela é difícil de ser Identificadapela pessoa acometida do mal,porque não causa dor.

Duas são as formas mais co-muns de hanseníese. A primeiraprovoca manchas Irregularesno corpo, que "anestesiam" asáreas afetadas e as tornam imu-nes à dor. A segunda forma de le-pra é responsável pela formaçãode caroços ria pele que degene-ram para lesões mais graves. Otratamento é feito á base de subs•tênclas denominadas sulfas.

Por causa dos preconceitoscontra o eqrtsdor de hanseniase edos traumas que e doença impõe,as autoridades sanitárias acredi-tam que o número de casos quechega ao seu conhecimento nãoespelha o quadro real da dissemi-nação da doença no Oeste.

No posto de Guaraniaçu há,paralelamente à medicação, todoum trabalho de assistência e deorientação que parece estar dan-do bons resultados. Por ouvir di-zer ou através de comentáriosfavoráveis de parentes e conheci-dos, doentes de variadas locali-dades transformaram o consultó-rio do dr, Wallace numa espéciede sanatório. Para lá acorre umexpressivo número de pessoasque, de outra forma, dificilmentedeixaram suas roças interioranaspara procurar medicação ade-quada. Ricos e pobres são atendi-dos com a mesma atenção.

BNDES poderá apoiaro Núcleo de Produção

O prefeito Fidelcino Tolentino gral do projeto desenvolvido pela

retornou satisfeito do Rio de Ja- Companhia de Desenvolvimento

neiro, onde manteve recentemen- de Cascavel (Codevel), presidida

te "um proveitoso contato" com pelo vice-prefeito Adelino Marcon,

o presidente do Banco Nacional Secretaria de Estado da Indústria

de Desenvolvimento Econômico e e Comércio e diversas entidades

Social, Dilso Funaro, para a viabi- empresariais locais, o BNDES pe-

ização financeira do projeto do diu um mês de prazo para analisar

Núcleo de Produção Industrial de detidamente a idéia. Constatada a

Cascavel. Em companhia do se- sua viabilidade econômico-finan-

cretário de Estado da Indústria e ceira, o próprio Dilso Funaro com-

Comércio, Francisco Simeão, To- prometeu-se em buscar os canais

lentino explicou em detalhes este específicos de financiamento do

projeto inédito de desenvolvimen- projeto, que ele antecipadamentete de pequenas e micro-empresas, vê como um "berçário" de forme-

que seriam reunidas num único çào de técnicas de garenciamen-

local para servir-se de uma só in- to, isto é, "um amplo leque de

fra-estrutura de apoio e ainda as- sustentação econômica dos cen-sim auto-sustentada. ros regionais, dentro de uma coo-

"O presidente do BNDES a- cepçào sui gáneris".

chou a idéia realmente entusias- Qualquer que venha a ser a

mente e inovadora, algo que ele via de financiamento do

nunca tinha ouvido falar antes e Projeto Núcleo de Produção 1h-

que visa buscar de baixo para ci- dustrial - ele requer cifra supe-

ma uma solução coerente com a rloraCR$ lO bilhões para alojar 40

realidade do mais importante pequenas empresas em terreno já

segmento industrial do pais: as adquirido pela Prefeitura - as au-pequenas e sofridas empresas toridades cascavelesnes têm uma

nacionais", acrescentou o prefei- fórmula considerada adequada: o

to cascavelense, pare em seguida repasse dos recursos ao Badep

utilizar palavras textuais ditas pelo pelo Governo Federal e a abdica-ar. Dilso Funaro: "Queremos irri- ção do 1CM normalmente retidogar a nossa economia com a fertl- pelo Governo do Estado, pare rea-lidade das idéias destes projetos sarciamento do órgão financie.pioneiros". A propósito, o diri- dor. A abdicação do 1CM seria re-gente do banco estatal abomina o letiva apenas ao movimento dasdesenvolvimento de distritos in- 40 empresas instaladas no Núcleo,dustriais, grandes na forma e pe- por um espaço de tempo que os

quenas e inócuos nos resultados. idealizadores do projeto fixem noDe posse de uma cópia inte- máximo em 38 meses.

Desfalque na CoopavelCaso está n

A policia de Cascavel já concluiuo inquérito e agora o promotor da1 1 Vara Criminal da Comarca de-verá formalizar a denúncia contrao ex-funcionário da Coopavel, Lu-'zeveldo Pereira de Góis, acusadode ter, praticado um desfalque de204 milhões de cruzeiros contra acooperativa.

Luzevaido foi afastado desuas funções de caixa no entre-posto central, em Cascavel, e de-signado temporariamente paraoutra função no frigorífico da co-operativa no inicio deste ano, poisa diretoria encabeçada pelo entãopresidente Luiz Boschirolll suspei-tado ainda pela diretoria anterior,acabou comprovando as suspei-tas: segundo a assessoria jurídica

a Justiçada Coopavel informou na época,o funcionário teria desviado nadamenos do que 2D4 milhões decruzeiros no período compreendi-do entre agosto de 84 e janeiro de

Quando assumiu e diretoriaencabeçada por Salezar Berrei-ros, em fevereiro, Luzevaido nãomais compareceu ao serviço, e aassessoria jurídica solicitou é au-toridade policial a instauração deInquérito.

Os autos estão há pelo menosduas semanas em mãos da Justi-ça e, de acordo com uma fonte doFórum, o Ministério Público deve-rá apresentar denúncia contra oex-caixa por estelionato e locupie-tação Ilícito.

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Nova Santa Rosafesteja 90 aniversário

Começaram no último domin-go os festejos alusivos ao 90 ani-versário do Município de NovaSanta Rosa. A programação, ela-borada pela Prefeitura Municipal,inclui atividades desportivas e cul-turais que terão seu ponto alto napróxima segunda-feira, dia 29, da-ta magna do Município.

Nesse dia, de acordo com oprefeito Hélio Migliorança, seráinaugurada a nova sede da Prefei-tura Municipal, um prédio em al-venaria construido com recursospróprios do Município. A soleni-dade inaugural está marcada paraas 10h30min, depois do desfileescolar alusivo ao 9° aniversário.

Também nesta segunda o pa-dre Jean Severin Koegl receberáo titulo de Cidadão Honorário deNova Santa Rosa, em solenidadea realizar-se na Câmara Municipal.

Associaçõesreceberam

Através de convênio firmadoentre a Prefeitura Municipal e aSecretaria Especial para AssuntosComunitários, acabam de ser re-passado, um total de CR$ 143 mi-lhões de cruzeiros para entidadesa associações de moradores doMunicípio de Toledo. A cerimôniade assinatura do convénio foi rea-lizada no local onde funcionava oNúcleo de Produção e Vendas doCSU e que agora abrigará o Ban-co de Promoção Humana, com apresença dos secretários de As-suntos Comunitários, Antenor Ri-beiro Bonfim, e do Interior, Nel-ton Friedrich.

A Associação de Trabalhado-res Rurais Volantes recebeu aquantia de CR$ 7.0.000. Os re-cursos restantes foram repassa-dos às Associações de Moradoresdo Jardim Filadélfia, Vila Operá-

Prefeito 1-/Mio Migliorança

comunitárias143 milhões

ria, Jardim Porto Alegre para aconstrução de três centros ou sa-lões comunitário, nestes bairros,num total de 33 milhões e 500 milcruzeiros. Pata a construção deviveiros comunitários de mudasde hortaliças e ervas medicinaisfoi destinada uma verba de CR$13.0.000 ás vilas Operária , In-dustrial e Conjunto HabitacionalAngelo Luiz Parizotto. Além dis-so, três oficinas comunitárias se-rão instaladas na Associação dosTrabalhadores Volantes e nas As-sociações de Moradores do Jar-dim Europa e do distrito de OuroVerde. Trata-se de unidades pro-dutivas de marcenaria, conservascaseiras e beneficamento de mi-lho, atendendo uma populaçãodireta de 600 pessoas. A verbapara aquisição de equipamentos einstalações foi de CR$ 39.400.000.

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UNIVERSIDADE DOOESTE

Aberta, democrática e popular"Definitivamente, não nos in- também na proposta lançada por crítica dedicada à continuidade

teressa a universidade pela uni- um deles, o secretário Nelton da especulação sobre os conhe-versidade. Um novo elefante Friedrich, que vê neste caso es- cimentos humanos fundamentais,branco. Uma fábrica de diplomas' pacifico uma oportunidade m- como comunidade intelectualA observação é do deputado fe- par para que o Oeste dê um aberta e diversificada, empenha-deral e secretário do Interior Nel- exemplo para o Brasil: ele acha da na circulação de idéias para oton Friedrich,e sintetiza de maneira que todo o empenho das lideran- embate de correntes de pensa-perfeita a proposta levantada por ças e da comunidade regional de- mantos divergentesalgumas mentalidades mais are- ve ser canalizado para que se crie Houve unanimidade entre osjadas neste instante em que se uma entidade "diferente, demo- 17 prefeitos presentes quanto àreinicia na região e luta pró-cria- crática, criativa, inovadora e p0- necessidade de a região marcharção da Universidade do Oeste, a pular", sem "os vícios de outras unida rumo à concretização daser formada com base nas facul- universidades", embasada na rea- sua aspiração. Como resumiu Odadas já existentes em Cascavel, lidade regional e para ela voltada. prefeito-anfitrião, Blamtr Bortoll:Toledo, Foz do Iguaçu e Marechal E que esse processo de criação se "Estamos soidários com a pro-Cãndido Rondon. dê com o maior envolvimento co- posta'

Em reunião realizada na sex- munitário e dos vários segmentos.te-feira da semana passada, em Em resumo: que não se- A AMCP Jeverá divulgar umGuaraniaçu, por convocação da ja uma universidade criada de ci- documento conclusivo sobre oAMOP, prefeitos, representantes me pare baixo, conduzida por encontro no qual estarão expres-da Assoeste, das faculdades e de uma elite acadêmica, mas que ha- sas algumas diretrizes básicas pa-diretórios centrais dos estudantes ja efetiva participação da comuni- ra dar agilidade ao projeto pró-definiram alguns aspectos bási- dade regional, criação da universidade. Existe ocos da estratégia a ser desenvol - Um pré-estudo elaborado pe- consenso de que ela não deverávida daqji por diante visando h Ia Assoeste, presidida pelo prefei- copiar o modelo vigente no Pais,concretização dessa antiga aspi- to Fidelcino Tolentino (Cascavel), mas é impossível dizer agora queração regional. Foi, de fato, um visando fundamentar o projeto de caracterlsticae terá exatamente,encontro para marcar uma posi- criação da Fundação Universida- além dos aspectos gerais - de-ção concreta por parte das lide- de do Oeste do Paraná, salienta mocrática e popular - levanta-ranças regionais com relação á que, "além da formação e qualifi- dos na região.questão. Como saldo dos inten- cação de recursos humanos, a lato, como disse a professoraaos debates ficou o consenso de universidade cumpriria a função Lísia Nagel, será fruto do grandeque o Oeste parte unido tendo de constituir um grupo portador de debate regional proposto pelo se-como objetivo a materialização da ciência tecnológica, uma massa çretério Neiton Friedrich.universidade, obtendo da secretá-ria Gilda 'oU - também presenteao encontro - a promessa deque a Secretaria de Educação"dará todo apoio logístico e secolocará ao lado de comunidadena busca de recursos para que ainstituição se concretize".

O interesse com que o Estadoacompanria a questão não se tra-duziu apenas na presença de doisrepresentantes do governo, mas

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Crime de:olarinho branco

Um assessor do Fernando Ly-'a, ministro da Justiça. disse O

seguinte sobre a d*,cisao do juizlua negou o pedido de pnso deMário Gsrnero tdrãorcponsá-'el nelo estouro do B'asihnvest:O juiz está prevendo para os cri-nas grevfssimos cometidos por3arrioro e seus comparsas a mas.na pena prevista para quem pas-se um cheque sem fundos numsupermercado". Vejam que, porierem réus primários, Garnero exmparsas poderão. se conde.iodos, cumprir a pena em liber»jade sendo que a pena méxi-'na a que estão .ujeit"ia é de trêsmoa de cadeia pata cw'a acusa-ão itormaço do quadrilha ou

>ando, astaiooatc e gestão frau-lulente de instituição ni,ncaira),Vias ao Indefe r ir o pedido do pri-são dos safados feito pelo procu-'ador-geral da República Joséaulo SepCilveda Pertence, o juiz

Sinval Antunes de Souza argu-'nentou "Não se apontou um fa-o sequer que autorize o conven-:imento de que, em liberdade osicusados, haverá perigo pare ardem pública". Ah, è? Um ban-

lido desse naipe não oferece pari-á ordem pública? Na verdade,

3arnero está aproveitando e liber-Jade para vender tudo o que p0-Ia antes que seus bens sejam se-luestradoe ou empenhados para

reuerciamento doe danos queausou.. Não é por nada que aluetiça é, talvez, a instituiçãoreis desmoralizada da República.

Aeroporto ficapra depois

O festejado projeto paraguaiole construção de um modernls-ilmo aeroporto internacional emuerto Stroessner vai sofrer atra-

io na sua implantação. O governo)araguaio, através do Ministériolos Trabalhos Públicos, pretendenvestir .131 milhões de guaranism transportes aplicando 60or cento desse valor em estradasdeixando em segundo lugar os

:ransportes aéreos. com o que fi-8 adiada a construção do aero-orto de Puerto Stroes.sner e Pe-

Iro Juan Cabajiero, Para Foz doguaçu, um aeroporto como orometido pelo Paraguai repre-

sentará um extraordinário impul-o, mas por enquanto tem de es-erar que o pais vizinho resolva oroblema das estradas, que, por

sinal, estão uma verdadeira cala-'nidade, seV.-cc dizem os que:irculam cc

Médicos e loucosem plena ação

Pelo amor de Deus, chega oeinventar histórias a respeito doque aconteceu ou pode ter acon-tecido a Tancredo Neves. Dizemque "de médico e louco todostêm um pouco", e desta vez osbrasileiros mostraram que o dísti-co expressa uma verdade. E por-que Tancredo sofreu atentado; eporque os médicos isso; e porquenão foi nada do que disseram; eporque foi envenenado, etc., etc.etc. Pó , só falta alguém dizer quefoi suicídio, montar urna boa his-tória para sustentar a tese e sairconvencendo gente por ai.

Drama dosjornais diários

Em situações como a da do-ença do presidente Tancredo Ne-ves, o que sofrem os jornais diá-rios, hem? Lá pela meia-noite temde fechar a edição. Mas, e se emseguida acontece urna completainversão de rumos nos aconteci-mentos? Aconteceu, por exemplo,de um dia os jornais todos saíremcom manchetes alvissareiras so-bre a recuperação do presidentecom base no estado em que eleestava até meia-norte, após o queteve urna crise que quase o levouAs portas de São Pedro. Já imagi-naram os iornais, baseados nosboletins médicos da um dia, sain-do no outro dia com o anúncio deque Tancredo está em franca re-cuperação, enquanto o povo todocomeça a chorar a morte do ho-mem?

F.,.

A verdade nosalvaria

TancredoSe para os jornais diários é

um problema isso de ter de estar"em cima do lance", informar emprimeira mão, etc. e tal, as revis-tas e jornais semanais tambémnão estão livras de circular commatérias deslocadas, descentrali-zadas do carne dos acontecimen-tos. As edições desta semana dasrevistas "Veja" e "Isto Ë" prati-camente perderam sue atualidadeantes mesmo de irem às bancas.Aliás, a "Veia" - além de ter decircular sem a notícia da morte deTencredo - perece que quis ain-da realizar a pior matéria desdeque o presidente foi hospitalizado. Enveredou na busca de men-tiras e sonegações da verdade,por, parte de médicos e porta-vo-zes, sobre o verdadeiro quadroclínico do ilustre paciente em di-versos momentos de sua enfer-midade. O resultado foi uma cari-catura de matéria, feita sobrequestiúnculas, e dando 'a enten-der que, se a opirào pública ti-vesse sempre sabido toda a ver-dade, Tancredo talvez não tivesse

Telegrama deLuiz C. Prestes

"Caros companheiros. Impe-dido de comparecer è reunião, en-vio-lhes saudações cordiais commeus votos de êxito. Nosso povoatravessa crise das mais graves. Amiséria das massas assume pro-porções inauditas. A infância en-contra dificuldades para livrar-sedo analfabetismo e a juventudepara adquirir uma profissão queeleve seu nível cultural. Nosso po-vo permanece cada vez mais re-tardado justamente quando avan-ça a revolução científica e técni-ca. Democracia em nossa terracontinua privilégio de uma elite.Por sso, é hoje dever de todos osbrasileiros lutar pela democraciapara a grande massa, a fim de quepossa lutar - pelacompleta independên-cia nacional, contra o latifúndio, oimperialismo e os monopólios epelo progresso social. Nessa lutacabe papel profícuo à juventude,com sua inteligência, combativi-dade, audácia e generosidade.Unam-se, organizem-se, lutempelos seus interesses e direitos,mas também aproveitem os anosda juventude para acumular co-nhecimentos. Só assim poderãoparticipar com honra na luta peloprogresso da pátria e a felicidadedo povo. Abraços". lAss. LuizCarlos Prestes, convidado a parti-cipar do 10 Encontro dos Universi-tários do Oeste, mas que não pô-de comparecer não se sabe porquê).

Paulo Ghisilevou rasteira

Paulo Ghisi que até poucotempo posava de articulador doPFL, levou uma tremenda rasteirados seus correligionários. WilsonKaiser Batista foi a Curitiba e vol-tou com a credencial para montara Comissão Provisória Municipaldo partido de Ney Braga. Mandouos onze nomes para e devida no-meação e Paulo Ghisi já prometeuque irá bater Chapa na Convenção,que será realizada até agosto

O temor deCoralina

Antes de morrer, a poetizacora Coralina disse uma coisa queestá ei-ri nossa garganta, expres-sando o grande temor nacional."O medo que eu tenho é que vol-te tudo o que passou", disse elaante a possibilidade de morte dopresidente Tancrodo Neves. Pois.Ta n credo morreu, O "cassado'sto é. o regime militar. 'a yQ:r)Nãàãiloi

Confiança decandidato

Confiando em sua vitória naeleição municipal de 15 de no-vembro, o presidente do PMDB,Dobrandino da Silva, tem afirma-do que não receia nem a união detodos 05 partidos adversários e oapoio do empresariado a umacandidatura de coligação. "O po-vo já derrotou as elites em 82",costuma dizer Dobrandino. Equanto a um possível posiciona-mento de Vitório Basso, o líderpeemedebista, num tom de ironia,diz que não acredita, pois segun-do ele, o atual chefe do DRM já seacostumou a ficar fora da política.

Os novos velhosdo liberalismo

"Nova República", "fim doperíodo revolucionário", 'foi ins-talada a democracia no Brasil" eoutras frases de efeito ainda nãoconvenceram. A verdade é que asnovas autoridades instaladas emBrasília aprenderam muitas das li-ções ensinadas pelo regime mili-tar. E os fervorosos liberais de on-tem estão pouco a pouco setransformando, através de umcerto mutantismo político, em for -vorosos conservadores. Até maisradicais que seus mestres. Conti-nuam os vetos a possíveis presi-denciáveis e novos casuismos es-tão saindo do laboratório da inte-lectualidade liberal.

ComunistasreacionáriosHércules Corroa foi um dos

dirigentes máximos da Confede-ração Geral dos TrabalhadoresICGTI, entidade que possuis umaparcela do poder durante a doca-da de 60. Assim que os militaresderrubaram o governo cons'tituci-nal de João Goulart, ele foi umdos primeiros a se exilar. Hoje,memtro Cn' tê Central do

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olartido Comunista Brasileiro,Hércules Correa não tem pudorde se aliar à arqui-reacionária Fe-deração das Indústrias, bastião daburguesia brasileira, em busca derecursos e apoio para sua candi-datura a prefeito do Rio de Janei-ro. É o vale-tudo para combaterBrizola. Vê-se que não foi sem ra-zão que muitos militantes e diri-gentes de esquerda romperamcom o PCB ainda em 1968.

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Antes de asflores

murcharemPois é, o homem acabou mor-

rendo mesmo. Quem diria queTencredo iria aprontar essa, ouque o destino iria aprontar essapra ele, hem? Mas agora é quesão eles. Como vai ficar a coisacom Sarnay na Presidência? Porore, está todo mundo com o cora-ção meio arrebentado, então ficafácil se dar as mios, chorar asmesmas lágrimas, sorrir o mesmosorriso amarelo. No entanto, seráque, entes mesmo aue as floresdepositadas no túmulo de Tan-credo murchem, não vão come-çar a discórdia, es tramas deses-tabilizadoras? Não é fácil engolirSarney, mas tem de engolir e ten-tar digerir Depois,se der indiges-tão, azar. Se com Tancredo agente já sabia que não dava pra irmuito longe, com Sarney só feitamesmo a gente ir para trás. Emtodo caso, se esta é a nossa sina,temos que encarar a situação. Jáque tá, que vá e seja o queDeus quiser, E se ele quiser nosmatar a todos, fique á vontade.

O pepinão dadívida externa

A nossa divida externa é co-mo um monte de cocá colocadono meio da sala-de-estar. Podeestar tudo um luxo ao redor, po-de-se colocar perfume francês,mas não resolve o problema domau cheiro e do mal-estar. Nãohá festa Possível num ambientedesses. O mesmo acontece com adivida externa. Vejam em que"eme" o Brasil está metido: Sópara pagar juros das contas exter-nas temos de exportar anualmen-te o valor equivalente a 5 por cen-

to de tudo quanto produzimos ecom isso não nos sobra nada parainvestir no aumento da produçãoou produtividade. Então, comopagar os juros da divida e ainda

retomar do crescimento econó-mico" - como prometia Tancre-do? E, não tem jeito mesmo: Ou sedeixa de pagar a rapinagem inter-nacional ou se ficanamesmo

"A pior dasinstituiçõesgregárias"

Na semana passada comple-taram-se 30 anos da morte de AI-bert Einstein, uma das maiores inteligèncias que a humanidade co-nheceu. Ele não foi só um extra-ordinário cientista, mas tambémum humanista excepcional, umdemocrata e critico feroz de todoo tipo de autoritarismo, Einsteinsimplesmente odiava os militares.Dizia: "A pior das instituições gre-gárias se intitula Exército. Eu oodeio. Se um homem puder sentirqualquer prazer em desfilar aossons de música, eu desprezo estehomem. Não merece um cérebrohumano, já que a medula espinhal• satisfaz". (Para quem não sabe• que significa "gregário" diz-sede quem vive em bando. E termopara expressar a forma de organi-zação "social" dos animais. Porexemplo, um rebanho de vacasforma uma sociedade gregária.)

Números darapina

internacionalDe 1973 a 1984 nossa divida

externa cresceu de 12 bilhões,aproximadamente, para 100 bi-lhões de dólares, aproximada-mente. No mesmo periodo, de ju-ros apenas notem bem, de jurosa penas) pagamos mais de 60 bi-lhões de dólares (60 bilhõesl ), dosquais mais da metade em decor-rência do aumento das taxas, re-sultado de políticas internes deajuste da economia americana,Do total de 60 bilhões, mais de 70por cento representam o que pa-gamos só nos últimos 5 anos. Es-tá ou não está claro Que nós dospaíses subdesenvolvidos somos oburro-de-carga de que se valemos países ricos, especialmente osEUA, para resolver suas crisesTeve um brasileiro oue um dia gri-tou "independência Ou morte",não tem? De que adiantou?

Teologia daLibertação énecessária

E claro q ue polémicas oro tor-no do teme sempre vão existir,

mas uepois ad UUnICICHUM Ud

CNBB realizada dias atrás em ltai-ci, muita bobeira sai do ar no quese refere à Teologia daLibertação.Na assemblèia da CNBB a 23°.afirmaram os bispos' "A Teologiada Libertação não é apenas legiti-ma, mas necessária á evangeliza-ção. E exigida pelo nexo entre osmovimentos que procuram a li-berdade do homem e a realidadedo re no de Deus". Eles alertamtambem sobre as possibilidadesde "desvios e perigos de desvios',que sempre e em tudo existem.Portanto, lugar de padre não é soo altai e a sacristia. Pode ser tam-bém la no meio do povo, fazendoinclusive revolução, como fizeramos padres sandinistas da Nicará-gua. 'ooiogia da Libertação só éheresia para exploradores e escra-vizadores do povo. Não há, nuncahouve, por parte de nenhuma au-toridae competente da Igreja,condenação á referida Teologia,agora clara e diretamente assumi-da oe:a CNBB.

Roube que ogoverno garante

Será que o Congresso vaimesmo aprovar o projeto do go-verno de passar 900 bilhões decruzeiros tirados do orçamentofederal destinado a socorrer osflagelados das secas e enchentes)para socorrer os bancos Sulbrasi-leiro e Habitasul? "Se o projetofor aprovado, será melhor fundarbancos do que assaltá-los. Bastaprovocar sua má administraçãoque o governo resolve o proble-ma" - disse o deputado Tidei deLima (PMDB-SP). E claro quenunca será possível recuperar to-da a fortuna que foi pro brejo comcorrupção e a má administraçãodaqueles bancos, mas o que o po-vo pensa é que o furo todo deve-ria ser tapado mediante o confis-co de todos os bens dos respon-séveis pela ladroeira, deixando-osna miséria e obrigando-os a vivercomo "bóias-frias' aqui no Oestedo Paraná, trabalhando duro, desol a soL esporadicamente, e pas-

da antes de seu criador, o Tancre-do, sugeriu, entre outras coisas, adestinação imediata, ou quaseimediata, de 15 trilhões de cruzei-ros num programa de emergênciacontra a fome e o desemprego.Será que Tancredo teria adotadoa proposta integralmente? Difícildizer que sim. Mas Sarney achouque podia começar a governarpor ai e mandou o ministro da Fa-zenda, Francisco Dornelles, catardinheiro onde houvesse para talfim. De cara amarrada, Dorneilosdisse que só encontrou 4,7 trilhõesde cruzeiros para combatera fomee o desemprego.Uma gota de re-médio num mar de vírus e bacté-rias, mas já é alguma coisa. Sóque não resolve o problema, queé estrutural, não apenas conjun-tural. De fato, o que a Nova Repú-blica teme é a explosão social. Apanela de pressão da miséria dopovo pode tirar o sono das elites eda classe alta e média, entãoabre-'e urra válvula para descom-primir os gases da rebelião. Estãoquerendo curar câncer com aspi-rina.

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Universitáriosda região

entramfirmes no

debateA medida que se aprofunda o debate e

se amplia a luta pela criação de uma uni-versidade no Oeste do Paraná, aprofun-da-se e amplia-se também a convicção deque o ensino superior em particular e oensino em geral estão gravemente enfer-mos no Brasil. Mas não será por isso quea região irá desistir da batalha pela Im-plantação de sua universidade.Ao contrá-rio,enquento se conscientiza da gravidade

da crise universitária, a comunidade re-gional se lança ao esforço de descobrirfórmulas que, na universidade pretendi -da, reproduzam a menor auantidade pos-elvel de enfermidades e garantam a saúdeda instituição.

A pretensão de criar no Oeste do Es-tado uma universidade foi inicialmentealimentada por Cascavel, que, por suaposição geográfica a sua condição demunicíjpio economicamente mais forteda região, "teria todas as condições deabrigar uma instituição de ensino supe-rior- - conformo se dizia sempre que oassunto era levantado. Depois, porém,com o avanço da discussão e o fortaleci-mento da convicção de que "o Oeste nãopode mais continuar sem sua universida-de", começou a ganhar corpo a tese deque o empreendimento deveria nascer àsombra da idéia da necessidade de inte-greção regional, mediante o esforço con-junto de todos os municípios e com oobjetivo de formar um património co-mum a todos eles, sem hegemonia oucentralização por parte de um ou outro.'

,Com essa posição, em pouco tempo,

a pretendida Universidade do Oeste dei-xou de ser ambição deste ou daquelemunicípio meia forte para se transformarna "grande aspiração regional", emborano centro da movimentação apareçamCascavel, Foz do Iguaçu, Toledo e Mare-chal Cândido Rondon, pelo fato de jácontarem com suas faculdades.

A concepção de uma universidadedentro de um plano de desenvolvimentoregional integrado nasceu do aprendiza-do de que o bairrismo não passa de umamesquinharia e, principalmente, nasceudas idéias trazidas á região em cursos,seminários e simpósios promovidos pelaAssociação Educacional do Oeste do Pa-raná (Assoeste) e ministrados por técni-cos, professores e intelectuais de diver-as universidades brasileiras, notadamen-

te da Fidene, de ljul-RS, e da Unicamp.Ao longo dos últimos anos, ensaia-

rem-se diversas iniciativas em torno doplano de criar uma universidade na re-glio. Ora em Cascavel, ore em Toledo,Rondon ou Foz do lguaçu, surgia algumaproposta, mas em geral nenhuma apre-sentava objetivos que fossem além dabusca de status para a respectiva cidadepretendente. E enquanto as pretensõesse situaram nesse nível não houve pro-gressos.

IntegraçãoRegional

Por outro lado, as dificuldades comque cada iniciativa isolada se defrontava

junto às autoridades educacionais ajudaram a concluir pela necessidade da con-jugação de esforços e da soma de poten-cialidades de todos os municípios paraviabilizar o empreendimento.

A questão tomou nitidamente esserumo no ano passado, e a partir de entãoo movimento adquiriu um volume que otornou irreversivel, indicando que a cria-ção da Universidade do Oeste é apenasuma questão de tempo e de amadureci-mento das idéias que vão orientá-la.

Nos debates desenvolvidgs até omomento, algumas coisas já ficaram cla-ras a respeito dos caminhos a serem se-guidos para dotar o Oeste do Paraná deuma universidade. A primeira delas é a deque o imediatismo, a improvisação e o ar-tificialismo das soluções gastadas em ga-binetes têm de ser afastadas, devendo acomunidade pensar a questão e amadu-recer um projeto universitário assentadosobre a realidade regional, para o que oenvolvimento de todos os setores sociaisestá colocado no centro dos métodos detrabalho.

Aos poucos, e ambicionada Universi-dade do Oeste atraiu a participação dasmais diversas frentes de luta e, hoje, otema ocupa as atenções de praticamentetodas as entidades e organizações da re-gião.

Nos últimos meses a mobilização seintensificou e cresceu na conquista de es-paços. Saiu-se da fase especulativa paraentrar na etapa da consolidação de umesboço a partir do qual será possível ma-terializar o que até hoje esteve mais oumenos no terreno dos sonhos. E nessesentido, o final da semana passada foi ummomento digno de ficar na história comodivisor de águas. Até ali, c que estava nomero terreno das possibilidades começoue passar pare o campo da realidade - senão pela clareza quanto ao que se quer ese pode empreender, pelo convencimen-to que se formou em torno da necessida-de e da urgência de a região sair do está-gio da simples proliferação de cursos su-periores dispersos para entregar-se à con-solidação de um complexo universitáriocapaz de integrar a comunidade e racio-nalizar o desenvolvimento deste setor daeducação.

Nesse marco, a história da criação daUniversidade do Oeste vai encontrar areunião realizada no dia 19, sexta-feira,pela Associação dos Municípios do Oes-te do Paraná (Amop) em Guraniaçu, e o1° Encontro dos Estudantes Universitá-rios do Oeste, realizado em Foz do Iguaçuno sábado e no domingo, dias 20 e 21 deabril.

O modelouniversitário

queninguém quer

O documento final elaborado pelosacadêmicos como conclusão do encon-tro, embora expresse as expectativas quedominam a reivindicação da Universidadedo Oeste, não passou de uma espécie decaricatura das extensas e às vezes pro-fundas exposições feitas pelos palestran-tes convidados. Vérdade é também queos próprios expositores não concçuiramsair das generalidade ' Ja formulação deperguntas para as quais, ao que parece,ninguém tem resposta.

Mas a busca das respostas é preci-samente a tarefa de que a comunidaderegional deverá se ocupar com realisn'

metodo ros proxrnos nassos da luta.O que seria, por exemplo, uma uni-

versidade democrática? O ensino devemesmo ser público? Público federal, esta-dual ou municipal? E o pais tem condi-ções de oferecer ensino gratuito. saben-do-se que, como foi enfatizado nas pales-tras, particularmente o ensino superior é"muito carro"? Que concepções irãoorientar a Universidade do Oeste? Comoserá constituída e estruturada? Quem vaiimplantá-la? O que se quer dizer quando

-se insiste numa universidade que "atendaaos reais interesses populares e nacionais,ou quando se fala em educação "vinci.i-lada à realidade local e regional"?

Cada um dos palestrantes procuroulevantar o máximo de perguntas, ofere-cendo um mínimo de respostas, seja por-que ninguém ainda as encontrou, sejaporque a experiência ensina que elas de-vem surgir do debate amplo, ou porque émais cômodo indagar e filosofar do queestabelecer um roteiro de ações concre-tas para chegar a algum resultado, antesque o cansaço da comunidade devolva aseus dirigentes a tarefa de fixar defini-cões-

Crise deIdentidade

José Benedito Cheneider demorou-se em abordar o que seria a "universida-de democrática" - aquela que, segundoele, "reavalia constantemente seu traba-,lho com a participação de todos — . Obser-vou que a sociedade brasileira não tem amenor idéia do que seja a universidade, oque faz e como se chega até ela. "O povosó sabe que lá é lugar de gente rica, em-bora isso nem sempre seja' verdade".

Cheneider criticou a universidade de-dicada mais à reprodução e à repetiçãodo que 'a produção de conhecimento. eindicou como remédio para esse' maluma universidade que precisa ter — cons-ciência dos seus objetivos, clareza sobre aestrutura capaz de conduzir a ele e con-vencimento geral de que o que se busca éo que todos querem".

No diagnóstico apresentado pelospalestrantes á universidade brasileira re-cebeu abundante adjetivação depreciati-va. "A situação é lastimável" - disseChaneider. "A história da universidadebrasileira está diretamente ligada à histó-ria do autoritarismo e do elitismo' -acrescentou Ana Maria Beck, da Andes,E José Kuiava simplesmente considerouque a descoberta do caminho para a Uni-versidade do Oeste pode muito bem estarna "negação dos vícios que levram a uni-

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versidade brasileira á crise em que se en-contra".

Segundo José Kuiava, "a crise uni-versitária configura uma situação de pré-falência". Nas causas e consequências,ele apontou a desmotivação existente nacomunidade acadêmica, onde os profes-sores, técnicos e pesquisadores perde-ram a própria identidade e a fé no que es-tão fazendo, "Ninguém parece acreditarno que faz ou no que lhe compete fazer"- metralhou, Por conseguinte, a socie-dade também não acredita na universi-dade como instituição e no professorcomo profissional - prova disso, segun-do Kuiava,foi dada pelo descaso comque foi acompanhada a greve geral dasuniversidades no ano passado.

"Fruto de uma política de fragmenta-ção, centralização e tecnicismo, a univer-sidade apresenta uma perigosa desorga-nização interna" - disse Kuiava. "Sempoder de auto-gestão por falta de auto-nomia, operando para um mercado detrabalho saturado porque não ensina paraa realidade, a universidade carece tam-bém e legitimação na medida ao' que fal-tam canais de participação dos profissio-nais que nela trabalham, dos estudantese da sociedade em que ela atua. Não hconexão entre o saber produzido e sua

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ILOOS i (U&.aplicação na socienade - afirmu.

FunçãotransformadoraConcluindo sua exposição, Kuiava

disse oue a universidade livre dos fatoresda crise de hoje não existe e que por issodeve ser inventada. "Não vamos esperarque cirem para nós uma instituição deensino superior; nós temos de criá-la apartir da identificação da vocação regio-nal. Ela deve ser inspirada na vontade co-letiva, não para reproduzir ou manter omodelo social que temos, mas com umafunção transformadora tanto no discursocomo na prática".

- Todo o povo tem condições decontribuir, não só as eminências preten-samente iluminadas - avisou. O debatevai ser conduzido no choque de opiniõese interesses. Não se pode esperar unani-midade e menos ainda a uniformidade depensamento, que, aliás, seria odiosa. AUniversidade do Oeste começa a ser cria-da em encontros como este que os aca-dêmicos estão realizando - finalizou.

Ana Maria Beck, na continuação daspalestras, enveredou pela análise da re-forma universitária implarit'j a panir de1968, em pleno regime ditatorial. Disseela que a reforma imposta naquele perío-do visou adequar a universidade ao mo-delo econômico adotado pelo regime mi-litar e tecnocrático em conlúio com os in-teresses estrangeiros no Brasil. "Abri-ram-se as portas á importação de tecno-logia, sufocando a criatividade e relegan-do a pesquisa, com o que o ensino acadê-mico passou a lim'tar-se à formação demão-de-obra capaz de servir ao modeloeconômico socialmente injusto, anti-de-mocrático e anti-nacional.`

Ana Maria defendeu a tese do ensinopúblico e gratuito, lembrando que totalgratuidade no setor só existe para os miii-tares.lnsistiu na necessidade da conquistada autonomia universitária, como condi-ção para o desenvolvimento do trabalhode ensino e de pesquisa, mas deu ênfaseespecial à exigência de "democratizaçãodos orçamentos", para ela "uma questãofundamental". Disseque na UniversidadeFederal de Florionopolis, onde trabalha, amaior parcela do orçamento está destina-do à Reitoria - "um absurdo!" -- fuzi-lou. "A comunidade universitária tem o

direito e o dever de participar da elabora-ção do orçamento da instituição, com po-der para influir na distribuição dos recur-sos. Além disso, é imperioso que se calo-que um freio na desenfreada privatizaçãodo ensino e na sua desnacionalização,que faz dos nossos centros de pesquisalaboratórios que só trabalham sob enco-menda de empresas multinacionais' -concluiu.

Acadêmicosem busca

de integraçãoregional

A idéia de promover um encontro deestudantes universitários da região surgiuno ano passado no Diretório AcadêmicoSete de Junho, da Faculdade de CiênciasSociais Aplicadas (Facisa), de Foz doIguaçu. Levada aos diretórios acadêmi-cos das faculdades de Cascavel, Toledo eMarechal Cândido Rondon, a iniciativafoi por eles assumida. Desde o início doano letivo de 1985, as entidades estudan-tis da Facisa, da Fundação Faculdade deEducação, Ciências e Letras de Cascavel(Fecivel), da Faculdade de Ciências Hu-manas "Arnaldo Busato" de Toledo (Fa-citol) e da Faculdade de Ciências Huma-nas de Marechal Cândido Rondon (Faci-mar) trabalharam na organização do en-contro realizado em Foz do Iguaçu nc últi-mo fim de semana.

Para um movimento de amplitude re-gional que ensaia seus primeiros passos,o 1° Encontro dos Estudantes Universitá-rios do Oeste teve uma participação e umnível surpreendentes. Cerca de 200 acadê-micos das quatro faculdades da região,durante dois dias, concentraram-se noOeste Paraná Clube, de Foz do Iguaçu,para o estudo de uma temática que lhesinteressa bem de perto: a prometida As-sembléia Nacional Constituinte, a preten-dida Universidade do Oeste e o propaladoAno Internacional da Juventude.

No sábado pela manhã, após o cre-denciamento dos participantes e a sole-nidade de abertura dos trabalhos, o en-contro se ocupou com o estudo da Cons-tituinte. O secretário da Justiça do gover-nodo Paraná, Horàcio Racanello, e o ro-tessor José Benedito Cheneider, da Jni-versidade de Campinas, proferiram pales-tra e conduziram depois um debate sobreo assunto.

Na parte da tarde, os estudantes seconcentraram na questão da Universida-de do Oeste e à noite se divertiram numforra, para no domingo examinar a queveio o Ano Internacional da Juventude,redigir as conclusões do encontro, sairpara um passeio às Cataratas do Iguacu ecada delegação retornar à sua cidade.

Prestes ausente

A questão da Constituinte reveloL es-tar nas preocupações dos estudantes, en-quanto o Ano Internacional da Juvetu-de pareceu significar pouco ou nada paraos acadêmicos. Eles, de tato, mostraram-se muito mais alentos e interessados emdebater os problemas que vivem nas fa-culdades e em desvendar o que pode sera Universidade do Oeste do Paraná.

Sendo as faculdades da regic nc .ase estando o movimento estudantil no er

saio de seus primeiros passos, é naturalque os acadêmicos não se sintam aindaem condições de conduzir por si mesmosos estudos e os debates, por isso recorre-ram a palestrantes e os incumbiram detrazer-lhes subsídios teóricos e práticospara orientar as posições a serem assumi-das.

Os organizadores do encontro ha-viam recebido a confirmação da presençado legendário líder comunista brasileiroLuiz Carlos Prestes, que deveria ser oa principal atração, mas ele não podecomparecer e limitou-se a enviar um tele-grama pedindo desculpas pela ausência etransmitindo seu incentivo aos estudan-tes. Apesar dessa defecção, que sem dú-vida frustou os participantes, não falta-ram autoridades e personalidades paraque o encontro se sentisse prestigiado.Estiveram com os estudantes nesses doisdias a secretária de Educação do Estado,Gilda Poli Rocha Louras, os diretores dasfaculdades da região, os deputados Sér-gio Spada (PMDB) e Tércio Albuquerque(PDS), representantes dos partidos políti-cos, vereadores, o presidente da UniãoParanaense dos Estudantes (UPE),AriDecker,o representante discente junto aoConselho Estadual de Educação,OridesMezzaroba,o representante do ministro daEducacão,João Batista de Oliveira,o vice-presidente da Federação dos ServidoresUniversitários do Brasil e presidente daAssociação dos Servidores da Universi-dade Federal do Paraná, além dos espe-cialmente convidados para proferirem pa-lestras, entre eles o professor José Kuia-va, membro da Comissão Pró-Universi-dade do Oeste, atualmente fazendo cursode mestrado em Planejamento Educacio-nal na Fundação Getúlio Vargas,no Rio deJaneiro,o secretário do lnterior,NeltonFriedrich, a professora Ana Maria Beck, vi-ce-presidente da regional-sul da Associa-ção Nacional dos Docentes do EnsinoSuperior (Andes), e do professor JoséBenedito Cheneider, ex-diretor da Asso-ciação dos Docentes da Unicamp.

Se, por um lado, houve expositoresem profusão e se os estudantes foramplatéia na maior parte do tempo, por ou-tro, ficou a certeza de que o movimentoestudantil regional teve ai a oportunidadede descobrir em que bases pode se con-solidar e em que medida deve influir navida cultural, política, econômica e socialem que se insere.

"Organismo vivo"Ainda que o número de acadêmicos

que atenderam ao chamamento dos or-ganizadores do encontro tenha ficadoabaixo do desejável, especialmente por

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parte da representação da Fecisa, e aindaque muitos se tenham deslocado a Foz

do Iguaçu como quem vai a um piqueni-que, os dois dias de exposições e discus-sões deram aos que participaram a opor-tunidade de abrirem sua visão e mente-rem um contato com a complexidade deproblemas que, à primeira vista, podemparecer simples e de fácil solução.

Ao final do encontro, os acadêmicoslançaram uma carta que revela em quegrau estão envolvidos nos assuntos exa-minados e oue idéias assimilaram no re-sumo de tudo o que ouviram e disseram."Com a elaboração deste documentcconsolida-se a unidade dos estudentasdo Oeste do Paraná em tomo de reivindi-cação de uma universidade que atendaaos reais interesses do povo e nos enga-jamos na luta maior pelas transformaçõesque a sociedade exige" - concluiu o do-cumento intitulado "Carta dos Estudan-tes Universitários do Oeste do Paraná",encaminhada inclusive ao ministro daEducação, Marco Maciel.

Na exposição que fizeram sobre ascaracterísticas que entendem deve ter"uma universidade que atenda aos reaisinteresses do povo", os estudantes fala-ram em "organismo vivo da sociedade,que tem o dever de cumprir um papelfundamental de produção e transmissãode experiência cultural e cientffica".Observaram que, "face ao modelo im-plantado a partir de 1968, o ensino supe-rior está falido e vive uma crise profunda,que se reflete na rede pública e na redeprivada, assoladas ambas pela falta deverbas, pela peralização de inúmeras ati-vidades e pela evasão escolar".

E no esboço do que concluíram ser a"síntese da proposta dos estudantes paraa Universidade Federal do Oeste do pe--:má", manifestaram a convicção de queela deve ser "pública, gratuita, autóno-ma, democráica e voltada aos interessespopulares e nacionais".

- Entendemos que a educação, emtodos os níveis, á um direito público e de-ver do Estado. O ensino público e gratui-to é uma garantia para que todas as ca-madas da sociedade tenham acesso àeducação. A comunidade universitáriadeverá ter autonomia na administraçãodos recursos e no direcionamento de sua

produção. Que ela seja democrauca,abertae dinâmica, com participação paritária decomunidade universitária nos órgãoscolegiados, eleição direta para reitor e to-dos os cargos administrativos. Que de-senvoiva o ensino, a pesquisa e a exten-são vinculada à realidade nacional e vol-tada para a solução dos problemas dopaís. Que os curriculos sejam adequadosà realidade regional - defendeu a carta.

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Na últma convenção do Mopoco realizada em Posadas. Enrique Ci menez participou Coronel Enrique Cumenez (no centro), juntamente com Stumps e Casa bianca,dwigente5ativamente do Mopoco

CORONEL PARAGUAIO FAZ REVELAÇÕES INÉDITASConspirações, golpes e traições no caminho que levou S troessner ao poder

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Aos 74 anos de idade, o coro-nel Enrique Gimenez é considera-do uma das reservas morais doParaguai. Vinte e sete anos noexílio, muita história vida e feita.Apesar de ter cultivado diversas a-mizades no Brasil, vivo seu des-terro na Argentina,

De vez em quando, o vetera-no coronel sai de Buenos Aires efaz um giro pare rever amigos ecorreligionários que vivem noBrasil, principalmente em Foz doIguaçu. "Já vo uns vinte anosque venho por aqui, para conver-sar com os amigos, meus compa-triotas, e sonhar juntos com uniParaguai livre de tirania, democra-tizado e justo", diue o coroneldurante uma longe conversa quetivemos. Na oportunidade, entrepolcas e guarbriias, tocadas poruma duplo de artistas paraguaios,viajamos ao passado o fa'amos dopresente.

"O Coronel da Democracia",omo é chamado Enrique Gimne-

iez, começou sua carreira militarsni 1928, O Paraguai vivia os ins-entes que antecediam a Guerra10 Chaco. Este conflito com a Bo-Ivia surpreendia o pais, num mo-tiento em que ainda se encontra-ia sangrando, débil e com o pes-limismo próprio dos derrotados.) Paraguai ainda não estava me-uperado do preço que pagou poraver ensaiado um sistema politi-o-econômico independente. Asropas de Tríplice Aliança haviamJevastado o território e massacra-lo o povo. Quando o pais foi sur-reendido com a guerra contra a3011via, era evidente alesorganização estatal, reflexo dlesorganização social e de cons-iéncia dormida dos paraguaios.romavam conta ainda do arnbi-nte as figuras dos invasores, deiitre, Conde D'Eau e Caxias.

Assim como a lnglaterrra in -entivou Brasil, Argentina eJruguai, pa combater o regimeoberano dos Lopes, no perodo8-1870; a Guerra do Chaco foiicentivada belos EUA. que ir-ompia no cenário mundial comlanos imperialistas. O objeto daobiça norte-americana teria sido1 rica região petrolífera do Chocoaraguaio - o que é improvávellado que o Paraguai não produzma gota de petróleo

Enrique Gimenez entrou noolé-gio Militar em 1929 , Trêsnos depois saiu formado tenente

como o resto da oficialidadevem, foi combater contra a Boli-'ia, na região do Choco.

Essa oficialidade jovem queavia se formado durante umaipoca de recuperação, dor e es-Limismo, amadureceu r'.o cecorrer

da guerra uni plano reivindicató•rio que se materializou com a to-mada do poder pelo Coronel Ra-fael Franco, lidar do movimentoagrário e populista. A revoluçãode 17 de fevereiro de 1936 foi a tu-nica que colocou em pauta a mu-dança real das estruturas, O Co-ronel Gimenez começou sua ativi-dade política a partir deste acon-tecimento, que é um dos fatosmais importantes da história con-temporànea do Paraguai.

Como Cobrado e alto chefemilitar, Enrique Gimenez partici-pou, depois da Rvolução de 36,de todos os movimentos, conspi-rações e revoluções, até o grandedesastre para o pais, que foi a to-mada do poder por Siroesaner.Desde então, faz oposição cerra-da à ditadura. Membro do Movi-mento Popular Cobrado, do qualé um dos dirigentes, o coronel En-rique Gimenez anuncia que sóvoltará a seu pais com o fim da ti-rania,

A revoluçãofrustrada

Quando acabou a Guerra doChoco. Enrique Gimenez era pri-meiro tenente e comandava comcompetência um regimento. Co-mo seus camaradas de arma, es-tava descontente com a situaçãoem que se encontrava o pais.Acabou não dando outra embar-crem todos na conspiração contrao presidente Ayala. Na frente domovimento estava o coronelFranco. A atuação do então te-nente Enrique Gimenez se deu emParaguari, onde estava destaca-do.

Nos quartéis e casas dos diri-gentes políticos, o assunto na-queles dias era a situação em quese encontrava o pais e toda culpasendo creditada ao governo de'Ayala. O tenente Enrique Girnenezficou sabendo na véspera, 16 defevereiro de 1937, que rio dia se-guinte teria que preparar um es-auadrào e ocupar Yapacarai.Soube da sua missão através docapitão Martirsich e do civilAgostin Avila, que chegaram emYpacarai ria hora da "siesta acor-dando todo mundo. Girrienez vol-tou de trem a Paraguari e. semsaber que o capitão Rojas co-mandante da guarnição estavanØ movimento, aprontou o esqua-drão e rumou para Ypacarai:' Hou-ve uma hora em que me senti so-zinho.Sô fiquei seguro de que arevolução seria para valer cuandcOuvi estampos desde AS$unCque fica a 35 q uilômetros da Vilade Yaacorai. I mediatamente ocu-pei o oca, e arerdL um caminhãocheio do civis, que estavam pas-sando o fim ce semana no baineá-

rio. Os civis eram o vice-presiden-te, ministros e deputados. Todosdo Partido LIbotei".. relatou o co-ronel Gimenez.

S troessnercomeça

suas traiçõesDepois da Revolução de 36/

37, Enrique Gimenez foi para o Es-tado Maior, onde ficou durante al-gum tempo sem mando de tropa.Dali assistiu ainda a outros movi-mentos revolucionários e golpis-tas até que em 1947, quando caiuo presidente Morinigo, ele eracomandante da 1 0 Divisão de In-fantaria, mas acabou indo para oexílio na Argentina.

Ao contrário dos seus cama-radas do armas, Stroessnor viviaindiferente ao que se passava nopais. Sue fama não era boa. Se-gundo o coronel Enrique Gime-nez, abandonou sua posição naGuerra do Choco assim que osbolivianos deram o primeiro tiro.O atual ditador era naquela épocaum tenente de artilharia que fugiusem dar um disparo sequer.

Stroessner só esteve envolvi-do nas 000sipirações doExército contra o governo de Na-talício Gonzalez. Na confusão, elese apavorou e acabou sendo leva-do para a Embaixada brasileiradentro do porta-malas de um car-ro diplomático.

Foi neste movimento queStroessner conheceu EpifânioMandes, um jovem dirigente doPartido Cobrado. Passaram aindamais dois presidentes e a posiçãode Stroessner cresceu, graças àdonfiança nele depositada porEpifârio Mondes e Outros dirigen-tes do coloradisrno. Acabou assu-mindo o comando dasForças Amarclas durante o gover-no cobrado de Chaves.

Como Outros seus colegasdos movimentos anteriores, o co-ronel Enrique Girnenez perrrrarie-cia no exterior. Estavam descon-tentes com os rumos tomados pe-lo pais depois que caiu o governodo coronel Franco. Para eles nãohavia Outra Saída a não ser nademocratização do pais, com am-plas reformas socas. "Tem horaem que me arrependo de haver.sido para o exílio. Deveria ter fi-cado, tomando conta da situaçãoe democratizando o pais", con-fessa arrempedido o coronel nosdias de hoje.

As falsaspromessasdo ditador

Mas o governo de Chaves,

como os de seus antecessores,não durou muito. Stroessner seconvenceu de que seria ele o sal-vador do pais e deu o golpe contrao presidente Chaves, também doPartido Cobrado, que havia aju-dado a levar ao poder.

O coronel Enrique Gimenezestava em Buenos Aires quandofoi procurado por Stroessner, jápresidennte da Republica, que oconvidou para voltar ao Paraguai.Ele aceitou o convite e voltou em1957. Durante sua conversaçãocom Stroessner no palácio do go-verno em Assunção, este lhe pe-diu para falar com o Ministro doInterior Tomás Romero. Masaconselhou a não falar em políti-ca. O coronel ficou surpreso e dis-se a Stroessner que não poderiase esquivar da política, pois foipor este motivo que havia saídopara o exílio. Outra surpresa sur-giu quando Stroessner pediu aocoronel para não procurar Epifá-nio Mendes, como se este fosseum adversário. "Fiquei surpreso,pois Epifânio havia levado Stroes-nem ao poder, Fiquei cabreiro, poistudo indicava que se desenhavauma nova traição de Stroessner'disse o coronel.

Em sua marcha paro o poderabsoluto, Stroessner tirava do seucaminho todos os obstáculos.Não queria dividir poder com nin-guém. Epifânio Mendes era o Pre-sidente do Banco Central e manti-nha ótimo relacionamento com oscomandos da cavalaria, da policiae outras instituições. Momentosantes Storessner havia garantidoao coronel Girnenez que seu pla-no era democratizar o país. "O di-tador é um paranóico que inver-teu a própria conceituação daspalavras. Na conversa que tive-mos em palácio, eu pergunteicomo ficaria a situação de anor-malidade criada no pais. Disse-lheque a única forma de dar legitimi-dade ao poder seria através da li-berdades para o povo. Ele entãome respondeu que em três anosdaria liberdade a todos os parti-dos e convocaria eleições" ,relatouo coronel.

Exílio definitivoDepois da conversa com

Stroessner e as promessas de de-rnocratização, o coronel Gimenezvoltou a Buenos Aires e algunsdias depois estava em Assunçãoc o- a família e 27 malas, Chegouà sua antiga casa, próxima ao Es-tado Maior, e encontrou um sol-dado na porta.- Senhor, está proibida a entra-da, disse o soldado ao coronel- Pr q ue, meu filho, se é minhacasa' Tenho as chaves e nas ma-ias está meu nome.- E q uem é o senhor?

- Coronel Enrique Gimenez.- Então é o senhor mesmo quenão pode entrar.- Ordens de quem?- Do comandante,

O soldado foi chamar o co-mandante, mas antes pediu aocoronel que não entrasse na casa.Caiu uma chuvarada, o coronelGimenez abriu o portão portão eentrou. Quando chegou o oficialque comandava o setor, deu or-dem de prisão e disse para o coro-nel ficar na casa. O coronel Enri-que Gimenez só saiu no dia se-guinte, depois de uma noite maldormida, pois milicianos passa-ram todo o tempo dando tiros pa-ra amendrontá-lo. Pela manhã foinovamente ao Palácio, chamadopor Stroessner.- Olha, Gimenoz, houve um malentendido - disse Stroessner.- Que tipo de mal entendido?Fui convidado, mas não pude en-trar em minha própria case.- Sabe o que acontece, Gime-noz, esta sua casa numa zona mi-litar, a três quadras do EstadoMaior..,

Stroessner abriu o jogo. Dissepara-o coronel que, sendo ele umpolítico, poderia haver problemascom sua presença na área militar.Foi pressionado e teve que vendersua casa para o Ministério da De-fesa. O regime não poderia arris-car sua sobrevivência com o coro,nel morando próximo ao EstadoMaior e do Batalhão de Escolta.

Não levou multo tempo eStroessner tirou também EpifánioMendes da jogada. O caudilho co-lorado estava conspirando eStroessnar tomou a iniciativa. Ocoronel Enrique Gimenez fazquestão de dizer que não partici-pava do movimento, "Não souEpifanista. Meu único desejosempre foi a democratização dopais e o bem estar do povo. Stro-essner foi se livrando daquelesque não dançavam conforme suamúsica. Abriu caminho para oabsolutismo através da corrup-ção, envolveu as Forças Armadascom os narcotraficantes. Causoua degenerecênscia e hoje é a des-graça da nação", afirmou o coro-nel, membro do MOPOCO.

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4 4 NA BOCADRINR'S

Venson quer provas de corrupção Aumento de capitalnn 'znl, irinnA rriçII - - -.-----w. .- '-.quanto a Prefeitura a beneficiados

por pavimentação pagam valoreshistóricos. Além disso, há muitagente que deve à Codefi e nãopaga", diz Venson.

Outro motivo apresentadopor Valter Venson é a execuçãode obras "sem que antes fossefeito um estudo meticuloso".

A DMFN/S TRA ÇÃ OTRANSPARENTE

Mas a história da Codefi nãose resume à incompetéricia admi-nistrativa ou defasagem entre vã-ores a receber e a pagar. O coro-nel Levy, que presidiu a empresadurante anos, chegou a ser acu-sado de corrupção e a Codefi pas-sou a ser sinônimo de palavrão.Mudar essa imagem tem sidouma obsessão do prefeito WâdisBeriverutti e do presidente daempresa. "Quero fazer urnaadministração transparente",costuma dizer Verison. Sobre asdenúncias de corrupção e des-mandos das administrações ante-riores, ele afirma que não podeemitir cpinião. "Só posso agir sealguém me orientar, dizer que emtal lugar e circunstância houveatos ilícitos", diz Venson, acres-centanco que não vai sair por aiperguntando a todos que traba-lharam na Codefi onde houvechunchc', onde houve corrupção."Quero que as pessoas cheguem eme digam onde devo investigarpara descobrir algum desmando—.

Mas acredita-se que a auditoriaa cargo da Facisa,exata mente porse restringir a trabalhar com osdocumentos contábeis da empre-sa, não chagará a desvendar emprofundidade e extensão do que jápassa por "escândalo da Codefi".Talvez a Comissão Especial de In-quérito instalada pela Câmara deVereadores possa confirmar de-núncias de emissão de duplicatas"frias" e de chunchos nas com-pras e vendas de imobilizado. Apartir da, muita sujeira pode apa-recer.

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O reforço de 1 bilhão e meiode cruzeiros para a Codefi, solici-tado pelo prefeito e aprovado pe-los vereadores, poderá apenasequilibrar as finanças da empresade administração indireta. Ocorreque o déficit financeiro acumula-do já vai quase se igualando à in-jeção de capital dado pelo Execu-tivo Municipal, Enquanto o que aCodefi tem pra receber não podeser corrigido com base nas varia-ções das ORTN's, nas contas apagar são feitas as devidas corre-ções, além das multas, juros demora e Outros acréssimos,

Somente para os fornecedo-res de materiais a Codefi está de-vendo 371 milhões de cruzeiros,além de 206 para as firmas presta-doras de serviço. A divido maisalta é originária do atraso no pa-gamento das obrigações sociais etrabalhistas, conta que esta emtorno de 400 mhões de cruzeiros,

O presidente da Câmara deVereadores, Perci Lima, declarouque o relatório do grupo de audi-tores da Facisa aponta várias irre-gularidades na contabilidade daCodefi, e citou como principais aausência de um levantamentocorreto do ativo imobilizado daempresa e a falta de controle deduplicatas a receber, SegundoPerci, foram emitidas e cobradasirregularmente uma série de dupli-catas, sendo algumas delas "frias"e outras cobradas por pessoassem autorização para tal. E, quan-to ao ativo imobilizado, Percicorstatou que não foi dada baixaem significativa quantidade dematerial, muita sucata foi vendidasem controle e imóveis foram

segundo relatório assinado poValter Venson em 12 de abril.

O que se pergunta hojequanto à viabilidade da Compinhia de Desenvolvimento de Fcdo Iguaçu. Se por um lado é ncessário que o poder público arrplie sua área de atuação em tudquanto se refere a obras m:inicpais, por outro lado a dependêrcia e limitação de empresas coma Codefi podem originar crises financeiras como a atual.

Sem dúvida, o análise e o dbate em torno da Cociefi interessa toda a população de Foz dIguaçu, e para isso Voltar Vensoiabre as portas da empresa a queriqueira se inteirar dos problema:e participar de sua solução. Sanobjetividade e sem seriedade, pode-se fazer barulho e talvez conquistor votos nas eleições, Sanoutro resultado positivo.

transferidos em operações no mí-nimo suspeitas.

"Uma vez comprovada a cul-pa dos administradores que pas-saram pele Codefi - alerte o pre-sidente da Câmara -, eles terãode cumprira pena normal previstaem lei e terão ainda de reembolsara emorosa, com correção mono-tária.Caso não tenham a devidaimportância em dinheiro, terãoseus bens penhorados". Tudodepende, porém, dos resultados aque chegar a Comissão Especialde Inquérito, formada por trás ve-readores e assessorada por umeconomista especializado ertiContabilidade Pública e em so-ciedade de economia mista, comoé a Codefi,

Dizendo que não pode afirmase houve desmandos e atos frau-dulentos nas administrações an-teriores da Codefi, o atual presi-dente Valter Venson declarou es-te semana que só poderá fazer al-guma afirmação neste sentido nofinal da auditoria que está sendoexecutada pelo Departamentode Contabilidade da Facisa.

Até o momento, os auditoreslevantaram 88 COnteS a pagar e areceber pela empresa de adminis-tração indireta, onde o municijpioparticipa com 99,68 do capital so-

,cial. O relatório final apresentadopela auditoria concluiu que houveum acúmulo de prejuízos cujo re-sultado final foi um déficit finan-ceiro no valor de 934 milhões decruzeiros, 410 mil e 422 cruzeiros,tendo por outro lado para receber198 milhões, 847 mil cruzeiros. Adiferença é o prejuízo acumulado.

Buscado na iniciativa privadapare presidir a controvertida Co-defi, o economista Valter Vensontem definido como tarefa prioritá-ria o saneamento das combalidas

finanças da empresa. Para tanto,o prefeito Wádis Benvenurti soli-citou autorização à Câmara deVereadores para pôr mais dinhei-ro do município na Codefi. O Le-gislativo aprovou o pedido, e mais1,5 bilhão de cruzeiros sairão dotesoura municipal para tirar a em-

presa do estado de coma. Mas aaprovação do pedido de Benve-nutti foi acompanhado da apro-va ção também da formação deuma Comissão Especial de ;nque-rito para apurar o que há por trás

do escandaloso rombo financeiro.Esta Comissão deverá ouvir todasas pessoas que desde a fundaçãoda Codefi tiveram qualquer tipode envolvimento com a sua admi-nistração.

Segundo Venson, o grossodos prejuízos foi acumulado du-rante o ano de 1982 e começo de1983, quando a Prefeitura nãopagou os serviços executados naAvenida República Argentina eGinásio de Esportes. "Os credo-res corrigiram seus valores, en-

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Governo deve fortalecer pequenosprodutores, afirma a Cotriguaçu

"Quando a Nação se encami- ou seja, 64%, têm no máximo menos que 37.603(84,3%) dosnha para a retomada da vinte hectares. 44.596 agricultores filiadas sediscussão de seus grandes Quase todas as cooperativas enquadra na faixa tonxiom deproblemas, mesmo ainda mar- filiadas à Cotriguaçu têm a cinquenta hectares de proprie-da pela dor da perda de seu maioria dos coonerados enaua- dade.grande líder, é hora de dradoseatarne°nte na faixa decerrarmos fileira em torno dos até vinte hectares. Por coope-segmentos básicos e que até rativa (e região de influência) aaqui tem permanecido desasis- situação sócio-fundiária é atidos e à margem de urna seguinte: Coopagro (Toledo) -política definida e de efetivo 55% de associados donos de atéamparo". A afirmação foi feita vinte hectares; Coagro (Capa-pelo presidente da central nema) - 64%; Copacol (Cafe-cooperativista Cotriguaçu, José lândia) - 67%; Coopavelda Luz Ochoa, depois de (Cascavel) - 45,1%; Coopervaleanalisar detalhadamente um (Palotina) - 51,6%; Copagrillevantamento realizado em (Marechal Cândido Rondon) -cada uma das cooperativas 33 , 9% e Cotrefai (Medianeira)filiadas a respeito da estrutura - 56% de associados com atésócio-fundiária - Este levanta- vinte hectares.mento mostra que 84,3% dos Globalmente, os 44.596 agri-44.596 agricultores cooperados cultores que integram o quadrosão proprietários de menos geral de associados, das setede cinquenta hectares de terra, entidades cooperativistas, see 52,7% tem no máximo vinte distribuem em 52,7% na faixahectares, individualmente. Há até vinte hectares, 31,6% de 21casos de regiões integradas pela a Søhectares, 13,5% de 51 a 200central com absoluta predomi- hectares e apenas 2,2% na faixanância de proprietários de superior a 200 hectares. Paraextensões mínimas de terra, cada um destes segmentos, ocomo no Sudoeste do Estado, número de agricultores é dena região de Capanema, onde a 23.497 (até 20 ha), 14.106 (atécooperativa Coagro revela que 50ha.), 6.022(até 200ha) e 971de seus 5.7l9 associados, 3.600, (acima de 200 ha.). Nada

Codevel mostra seusprogramas a estudantes

O prefeito Albino Corazzaassinou, dia 22, o decreto n°18/85, conferindo a denomina-ção de 'Centro avico Presi-dente Tancredo Neves" àquadra onde se situa a Prefeitu.ra Municipal e onde se localiza-rão futuramente o Fórum e anova sede da Câmara Munici-pal.

E PU8LIQUE-5C

5 BUCALDO

5049 74914 40

REGISTRE-DO E PUÔLiIpJC-SL

000*1.80DLCII(YA*iO dA ADMISISTRACEQ

Trata-se, segundo Corazza,de uma justa homenagem "aobrasileiro que se tornou símboloda democracia no Brasil" e cujosacrifício extremo "une todosbrasileiros na luta pela demo-cracia e por melhores dias paraa sociedade nacional. Elemerece o respeito da Nação."

Município de Toledodo I'm,ad

A Companhia de Desenvolvi-mento de Cascavel está desen-volvendo um amplo programa,de cunho educacional, junto aescolares daquele Município,apresentando em salas de aulasas propostas que formaliza parao desenvolvimento social eeconómico do Município, emconjunto com a Prefeitura. Emtodas as escolas, principalmen-te as localizadas na zonaurbana, está sendo exibido umaudiovisual elaborado pelaCompanhia, e ao mesmo tempoé entregue aos alunos umfolheto, a ser encaminhado aospais, mostrando de formaresumida a linha de atuação daCodevel.

"Este programa tem sentidosocial", garante Adelino Mar-con, presidente da Codevel. Eleexplica que os funcionários daCompanhia orientam os alunos- e os folhetos que lhes sãoentregues também o fazem -para a possibilidade de explora-ção econômica de trabalhosmanuais viáveis de comerciali-zação, caso do artesanato,através da "Loja da Codevel".Na sede da Companhia, depoisde deflagrado o trabalho juntoas escolas, muitas pessoas,principalmente donas de casa,tem procurado se inteirar dedetIhes da participação na loja- ligada ao Prcrarru "Nosso"

da Secretaria da Indústria e doComércio do Estado. "Semprehá pessoas que tem algumahabilidade para produzir peçasque interessam a outras, e nósestamos procurando viabilizaresta comercialização sem ne-nhum ônus para os artesãos,garantindo-lhes uma fonteacessória de renda" - observaMarcon.

O próprio presidente daCodevel tem comparecido aalgumas escolas, para rápidasexposições complementares arespeito do programa deartesanato e outros, e nestescontatos, de maneira objetiva,tem procurado enfatizar que aempresa pode "de algumaforma auxiliar na melhoria darenda e das próprias condiçõesde vida das pessoas, por menorque possa ser este apoio,individualmente". Na maioriados casos porém são os própriosfuncionários da Codevel quecomparecem aos estabeleci-mentos de ensino, para exibiro audiovisual, distribuir osfolhetos e prestar informações.Invariavelmente os jovens temfeito muitas perguntas - amaioria não sabia da extensãodas atividades da Codevel - erevelado que em casa as mãesproduzem bordado, tricô, cos-tura, pintura outras peças deartesanato, passíveis de comer-cialização.

PRIORIDADE

Para o presidente da Cotri-guaçu, estes números são alta-mente expressivos, para apregação que cooperativas esuas representações mioresfazem, no sentido de que a

política oficial para o setoragrícola "atenda prioritaria-mente os pequenos produtores,com preços justos e garantidos ecom dinheiro assegurado para oplantio — . Os preços mínimos,segundo José da Luz Ochoa,"não podem mais se limitar aserem tão baixos a ponto deagradarem apenas os quecompram as safras, como vemocorrendo agu-a com a soja".

COPEL

AVISO DEDESLIGAMENTOS

Para introduzir melhorias emredes,linhas e subestações,comunicamos que se tornahecessário efetuar os seguintesdesligamentos:

DIA 26/04/85 SEXTACASCAVELDas 12 às 13:30 horasAfeta: Loteamentos Esplanadae 14 de Novembro.LARANJEIRAS DO SULDas 13:30 às 18 horasAfeta: Porto Santana e rurais.Das 12 às 13 horasAfeta: Usuários das ruas Espí-rito Santo, José Bonifácio, Ola-vo B'ilac, Nogueira Amara] etransversais, Campo do Bugre,Rio Bonito e rurais.MAL. CANDIDO RONDONDas 15 às 16 horasAfeta: Usuários rurais entreNova Santa Rosa e Cristal.Das 13 às 16 horasAfeta: Bom Jesus, Iguiporã,Bela Vista, Porto Mendes, Ar-roioGuaçu, Três Irmãs, consu-midores rurais.DIA 28/04/85 DOMINGO

CASCAVELDas 7:30 às 11:30 horasAfeta: Consumidores das RuasSete de Setembro, Castro Alves,Pres. Bernardes, Osvaldo Cruz,Pio XII, Manoel Ribas, Viscon-de do Rio Branco e transversais,entre ruas Pres. Kennedy e Be-lém, e Rua Salgado Filho, entreParaná e Terezina.Das 8 às 13 horas

Afeta: Loteamentos Primavera,Paraíso, Fazendinha, Apareci-da, Paraná, Santo Anastácio,Santo Antonio, São José, SantaMarta, Brasília, Esteves, Con-solata, Alvorada, Clarito e Flo-resta.DIA 29/04/85 - SEGUNDA

VERA CRUZ DO OESTEDas 13:30 às 17:30 horasAfeta: Consumidores rurais deVera (u2 do Oeste, entre VeraU-uz e 1-azenda Carpas.MAL. CANDIDO RONDONDas 8 às 11 horasAfeta: Novo Horizonte, Merce-des e usuários rurais, entre Ma-rechal Cândido Rondon e Mer-cedes.

DIA 30, 04/85—TERÇAASSIS CHATEAUBRIANDDas 14 às 16 horasAfeta: Brasilândia e rurais, en-tre Jotaesse e Brasilândia.

DECRETO NO 017/85

DATA: 1 9 de abril de 1985.

SOINJLA, Coloca servidor municipal i dioposlç2o da

UWuR

O PREFEITO 00 PSJNICIPIO DE TOLEDO, Citado do Fa

ovo ous a'boiocs que II,o confere o 'e 59 do artigo 69 da Lei Nunti

L19b/bb,

Are. 19 - loa oc:oçado i dispoelçio da C-øres.

Dvvcnvol v'tuçt1no a Rural do 701,00 (11400*), pele prazo de 1 (em) ano

:,r do, .CoL' O'io

Ant. 29 Cita Decreto entrara em vigor oo data

de .,s :.*Icaç,o, revogadas a! cisposiõ.i on, contririo.

CAIINLTC DO PREFEITO DO ,IIJNIC(PiO DE 701.100, E.-

todo 40 P ., a . ,.. , de abril de 1985.

ALbINO CORAllA NETO

s...- PREFEITO 00 PIIJNICIPIO Di 701.800

Município de Toledo0.Mde do ed

h'esjs. M,o,jcad

DECRETO 59 016185

DATA: 19 de abril de 1985.

SO4WLA: Conceda LIc.nça-Pria,Ie cem cCøo.rsio da

pioGni8 a funcionãrlo weicip.l,

O PREFEITO DO *JNICIPIO DE 701.100, Catado do Pa-rir., em uso da suas atrIbulç,a legais, com no artigo l24 da Lai nO

5451h9(Estatuto dc, Fun0inirI011 P4bIlce, do Município da Toledo) a na Lei nO.208/8b,

O 113 E 7 A:

Ari. 19 - Fita concedida Ucavia-Prinie Oao: rcIovar,o 44:LODJ!L 1.19514, lotado nas 04 Lelturista

do 4eo4-:.-e:o de dOr., da Secretari e de Viatio a Obra, Pbiicai, corna,p000ante ao q oIvde,b 979/198,.

Pa-ignafe fiIo - 013 (deis terços) de ciiad. .1-cança-Prin10 sono convarticos em pecúnia, d.00nde e Fancien jrlo retornar issoai atividades en data 00 22 de raio da 19115..

Art. 29 Cate Decreto .ntrar vigor na datada •oa lcat2o. euoçaos a, o'sposiçj,, em C0ntrrl0.

4.A81i171 DO PREFEITO 00 005100,10 DE 701.000, Ci-tado co Parara, o-, 19 os abri: da 9*5.

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FOZ DO I GUAÇ I,. A'. ( anos G:me's. Vila Portesf.o .13"44

Informe Regional

Dona 0W/ia: história de Foz para as crianças

Medianeira'Levando em conta os bene-

fícios que este educandário temprestado e vem prestando á co-munidade", o eref eito de Media-neira, Ivo Antônio Da Rolt, defe-riu pedido formulado pela direçãodo Colégio Delfos, mantido pelaCampanha Nacional das Escolasda Comunidade (CNEC),no senti-do de que a Prefeitura destine aoestabelecimento uma subvençãode milhões de cruzeiros para pa-gamento de pessoal e resgate deoutras dividas. Na exposição demotivos, a direção lembrou queo Colégio Delfos, da CNEC, "vemdesenvolvendo suas atividades nomunicípio desde 1968, semprecom os interesses voltados para apopulação, mantendo o curso deContabilidade". E informou tam-bém que a escola "há anos se en-contra em déficit financeiro, fa-zendo com que os professores re-cebam seus salários com atraso,especialmente nos fins de ano".

A Secretaria Nacional de Co-operativismo (Senacoop), de con-formidade com a Lei n° 5,764/71,forneceu certificado de autoriza-ção para funcionamento da Co-operativa Escolar Rural PioneiraLtda. (CERPIL), com sede em BoaVista, Medianeira.

Prioridades eleitas pele comu-nidade de Medianeira dentro doProjeto Gralha Azul: saneamentobásico, implantação de indústriascomunitárias, criação da faculda-de, construção de escola profis-sionalIzante e da casa da cultura.Entre esses objetivos, a constru-ção da escola profissionalizante éconsiderada a realização maisexequível. Na quinta-feira destasemana houve nova reunião, nasede da agência local do Banes-todo, quando foi lançada a Cam-panha do Banestado no ProjetoGrelha Azul.

MissalA Sudcoop inaugurou em

Missal uma moderna unidade derecepção e resfriamento de leite,com capacidade para 20 mil litrospor dia. O equipamento está ser-vindo não só aos produtores deMival,mas também de Santa Nele-ne,e foi construído dentro dos pa-drões técnicos modernos adota-dos pele Sudcoop, que vem dan-do grande Incentivo à produçãoleltelrs da região.

Santa HelenaPara evitar que a população

do Interior do município tenhaquê se deslocar até e sede quan-

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do precisa de atendimento doPosto de Saúde, especialmentequando necessita de vacinas, oprefeito Naudé Pedro Pretas de-senvolve grandes esforços paredotar os distritos e povoados deSanta Helena de mini-postos. Asvilas São Roque, São Clemente eSão José já estão devidamenteequipadas e em funcionamento,mas o prefeito quer levar o mes-mo beneficio ás vilas Celeste eMoreninha. Pare Isso, pleiteia,através ao médico chefe do 9°Distrito Sanitário, cir. NelsonMondes, de Foz do Iguaçu, ajudada Secretaria de Estado da Saúde.

Foz do IguaçuO sucesso alcançado pelo

projeto "Revivendo Foz", da Se-cretaria Municipal de Educação eCultura, obrigou a diretora SheilaRegina Santos de Oliveira a mu-dar as palestras da Acifi para oOeste Parná Clube, devido aogrande número de crianças parti-cipantes. O projeto começou com60 alunos, na segunda palestraesse número subiu para 200, de-pois 400 e hoje está com cerca de700. Entre os pioneiros de Foz doIguaçu que já proferiram palestrascontendo às crianças como era acidade e a vida por aqui no inicioda povoação, está dona OtiliaSchimmelpfeng, filha do primeiroprefeito do município, JorgeSchlmmelpfeng. O interesse des-pertado por dona Otflia foi tãogrande que ele teve de atender aopedido de comparecer duas vezesao projeto "Revivendo Foz".

Todas as quintas-feiras, a Bi-blioteca Municipal reserva seu es-paço para receber crianças de 4 a7 anos de Idade (na parte da ma-nhã) e de a 14 anos (na parte datarde), Interessadas em aprender

Processo InéditoTecnologia Própria

RecapagemRecauchutagem

VulcanizaçãoReforço e Conserto.

em Pneus 'de MáquhiasCaminhões

i

desenho com a professora DilmaCarvaho. Através de desenhos emolduras em argila, a BibliotecaPública, que está sob a responsa-bilidade da Secretarie Municipal deEducação e Cultura, incentiva acriativ dedo das crianças e dosadolescentes.

O Conselho de Desenvolvi-mento Industrial de Foz do Iguaçu,presidido por Narciso Vallati, deuinício ito projeto de incentivo à In-dustrielização do município. Apropósito, como fruto do trabalhodo CDI, o empresário HomeroHortolan promete implantar umafábrica de artigos de fibra de vidrocom cerca de 750 metros quadra-dos de área construída.

"Deus o levou, mas o deixouconosc o" - diz a mensagem dls-tribuida em Foz do Iguaçu pela

Legião da Boa Vontade (LBV( sobrea morte do presidente TancredoNeves. "Deus, na sua infinita se-bedoria,levou para o seu regaço oespiritc do nosso querido amigo eirmão doutor Tancredo Neves.Sim, levou sua alma,mas ele ficouconosco no exemplo de abnega-ção pelo bem de seu povo. O Bra-sil não perdeu um grande filho;ganhou, sim, uma bandeira depaz, de conciliação e de vitória.Tancreo Neves nunca esteve tãovivo com agora" - diz a nota daLBV.

Edital deConvocaçãoFicam convocados os jovens

filiados ao Partido do MovimentoDemocrático Brasileiro para aconvenção do Setor Jovem muni-cipal, a ':ar lugar no dia 28 de abrilde 1986, domingo, com inicio às9:00 horas e encerramento às 1200horas, à rue 1° de Meio s/n°, nes-te cidade de Santa Terezinha de(taipu, com a seguinte Ordem dodia:

ai Eleição, por voto direto e secre-to, do Diretório Municipal do Se-tor Jovem, que será de 15 (quinze)membros e 5 (cinco) suplentes;b) Eleição, por voto direto e secre-to, de 3 1 três) Delegados e respec-tivos suplentes à Convenção Re-gional do Setor Jovem Estadual;c) Eleição, por voto direto e secre-to, da Comissão Executiva Muri-cipel de Setor Jovem, pelosmembros do Diretório eleito.

Santa Terezinha de Itaipu, 15 deabril de 1968.

VsonDatschPresidente

Dia do

Trabalhador

tem corridarústica emMedianeira

Para as comemorações doDia do Trabalho, a Secretaria Mu-nicipal de Educação e Cultura deMedianeira, através da Coordena-dona da Unidade de Cultura, vempreparando a realização de umaCorrida Rústica, a exemplo doque fez no ano passado, na mes-ma data.

A competição terá um percur-so de 5 mil metros e para partici-par da prova os candidatos de-vem se inscrever até o dia 30 deabril na própria Secretaria ou pelofone 64-1162, ramal 6. A largadaserá dada às 16 horas e terá fis-cais distribuídos ao lon go de todoo percurso, com a responsabilida-de de vigiar a obediência ao regu-lamento por parte dos atletas.

A secretária municipal deEducação de Medianeira, MariaIvone Silvina, adianta que a Co-missão Organizadora não se res-ponsabilizará por nenhum aciden-te que possa ocorrer com os con-correntes e aconselha que osparticipantes façam antes examemédico para certificarem-se deque suas condições físicas estãoem condições de disputar a pro-va.

No regulamento ficou estabe-lecido que os competidoras deve-rão estar no local da largada com30 minutos de antecedência,apresentando-se com traje apro-priado (camiseta, calção, malas etênis). "Será eliminado da prova oatleta que partir antes do sinal de

largada, segurar ou empurrar ou-tros competidores, desrespeitarfiscais ou outros membros daComissão, agir sem decoro espor-tivo e parar, por qualquer motivo",define o regulamento.

Os três primeiros colocadosreceberão troféu e medalha e osclassificados do 40 ao 10° lugarreceberão só medalha. "Os casosomissos serão resolvidos pela Co-missão Organizadora".

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uluulua. ao 3 Aniversírie de Emancipação Política

atrauà dou Podaras Emacutluo e Legislativotem a honra de convidar U. ENcla, o digais-mima fumilla à participarem das uolanldaduu

wes, Prouramação -

DIA 02 DE ITIR1019520:99 3. - hi..did. . Ciii da Címar. municipal

DIA 03 DE AIO/8500:11 3. . Olvoral. Fequie

3. - Hastsa...ts dei Pa,1136u00:30 3. Cs.psslt*s ii PMu..

00:11 L - Iulcl. do SuBis10,30 3. Pisuusclim.aloa

12,11 3. - OscaptOs Os nioridilua pr.uulss14,09 3. - Iaaag.r.cI. da Okis

15,11 3. - CanIi. MstIci10,30 - FulHol i$.I.c*. da Cidade - Interior)

DIA 04 DE mAIO/850.11. Oi Msilclpl.

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S adi Maga,ine,apoi,indo o arte-.,,i-nato da região, convidou a Coartpara expor em se.j lançamento deModa Feminina

Foz do Iguaçu esteve presente na33' UD em São Paulo, através deprodutos de micro- indústrias ca-dastrados na Loj.i do ProgramaNosso

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A temporada de Kart em Foz do Iguaçu começa no próximo dia 12de maio Nessa data, o Kartódromo do Flamengo recebe os despor-tistas locais que participarão da primeira prova, com início às 9 horasda manhã.

Dia primeiro de maio, o Floresta Clube estará promovendo um bingobeneficente, em prol da construção do Lar dos Velhinhos. Vamosparticipar. Nossa colaboração será muito importante.

A última moda está presente na Boutique Lucy Modas. As novidadesmais recentes já chegaram. A dica é ir se preparando para o inverno,com bom gosto e muito calor.

Sucessão em Itaipu: a diretoria está indefinida, ainda. Nossas infor-mações - de fontes seguras - indicam que o "dedinho" do Gover-nador de São Paulo, Franco Montoro, está obstruindo a vontade deNey Braga. Quem parece que irá permanecer na mesma função é oamigo Dr. Aluisio, Diretor Administrativo Adjunto.

Neste sábado o Coronel Raul Vitor topes vai entregar à população,juntamente com o prefeito Wádis Benvenutti, os módulos de atendi-mento da Policia Militar no Porto Meira e na Rodoviária.

Wádis vai entregar, também neste sábado, o Posto de InformaçõesTurísticas da BR 277 à Diretoria do Sindicato de Hotéis e Similares,que será a responsável pelo seu funcionamento.

E o interesse pela maior hidrelétrica do mundo continua. Itaipu rece-beu no mês a visita de 31.576 pessoas, sendo 20 mil brasileiros, 5 milargentinas, 1 mil alemãs e o restante de outras nacionalidades.

Os visitantes de destaque foram: missão japonesa Chefiada pelo Sr.Tadahiro 5 atoh; vinte Secretários da Indústria e do Comércio do Bra-sil; Nestor Sanchez, assistente do secretário da Defesa dos EstadosUnidos para Assuntos da América Latina; três engenheiros daToshiba; jornalista Celso Ming e Senhora, do Jornal da Tarde; Sr.

osé Maria Lozoya Augé, presidente da Hidrelétrica de Cataluna, Es-panha; 83 engenheiros ingleses da Philips e 200 funcionários da Ges-sy Lever do Brasil.

Vai abrir mais uma casa noturna em Foz. Será um local de muitobom gosto para toda a sociedade.

Itaipu recebe ainda neste mês alunos e professores da Universidadede Defesa dos Estados Unidos; uma delegação Chinesa de 20 pes-soas e o Professor john C. West, Presidente do IEE - Institution ofEkctrical Engeneers, do Reino Unido. -

Agradeço meus amigos Oliveira J únior e o Dr. Wilson de SouzaAguiar pela forma corri que têm colaborado com o Concurso Rainhadas Piscinas.

Ademir S alvatti preparando promoção muito especial para o Dia dasMães na Disco S alvatti. A homenagem é para as mães, mas quem de-ve prestá-la são os papais e os filhos. Elas merecem!

A coluna cumprimenta todos os trabalhadores pelo Dia do Trabalho,que se comemora no dia 10 de maio. Um feliz feriado e que, com aNova República, todos tenham que suar menos e ganhar mais. Sala-rio justo! - é o que queremos para todos.

Vejam só! O aniversariante do último dia 25 foi o Rogério Borges5 chwanck, componedor do jornal "Nosso Tempo". j á que preferenão revelar a idade... Os parabéns dos companheiros de trabalho eda Coluna.

Aniversariou no dia 13 de abril o vereador Esrael Verino Nandi, deSanta Terezinha de Itaipu.

Está de parabéns a moçada da Pastoal da J uventude,que vem reali-zando promoções cujo objetivo é trazer para uma conferência na ci-dade uma alta autoridade do pais em termos de juventude, algo tipoPe. Zezinho.

Dia 4 de maio de 1985, casamento de Vilson Datsch, chefe da Con-tabilidade da Câmara Municipal de Santa Terezinha de Itaipu, comMarly Arenhart. Culto ecuménico na Igreja Matriz de SE .1.

Aconteceu nesta quinta-feira, na residência do casal tuiza e Igeu deBoto, reunindo os associados do Lions Clube Cataratas. Foi um dosjantares mais concorridos da cidade. De parabéns estão os anfitriões.

O lar da familja Fernandes está em festa com o nascimento de Hum-berto Emanuel, filho do nosso amigo, o popular Beto.

Vão trocar alianças no sábado os jovens Mar&ia Almeida e Darcijohann. A cerimônia será reali,ada ás 17 horas na Igreja São j OaoBatista.

Marlene J en está anunciando para breve um sensacional desfile demodelos e manequins. Ela é a diretora da Academia 1 cri, uma dasmais badaladas pela sociedade iguaçuense.

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Foz do Iguaçu - Paraná

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As Últimas ,acidade

Dia 24-04 Sandra José Au-gusto Boto comem am maisum aniversário de ci,,mento comum jantar no Resta te AbaetéTudo nos conforrr'- desde o ca-sarnento até o ja ra , de aniversá-rio

Maria Apareeia Duso e CarlosDuso, dia 24-4. recepcionaram 05amigos emsua residência paramais um -antar de vizinhança.Estiveran- Iâ Odilon e Maria Hele-na 5 eh'. Rosana e Hiran Meu,Paulo 1 Chisi, Zeni e EvandroTeixela. Ana e Evaldo Butura, en-tre 0 tros, Boa essa de "jantar davizirnan ça" não Que melhor queas .imizades

Ornar Tosi adquiriu carreta Volvofrigorifica par transportar coelhospor todo o território nacional Ex-periência que poderá evoluir paraa consolidação de uma frota decaminhões de transporte pesado.Iniciativa é isso ai'

Neste sábado, não esquecer queRoberta Close estará no CountryClube, a partir das 21 horas, desfi-lando moda para os olhos dosguaçuenses, junto com a MissParaná, que vem de Curitiba parajuntar-se á Roberta e manecas deFoz do Iguaçu. Vai dar o que falar,sem dúvida

Feliz da vida com sua criançada,o empresário Gérson dos Santosfestejou no último domingo obatizado do garoto Gerson Gali-ciolk J r. Foram padrinho e madri-nha odr AltinoGubert Jr.eespo-sa Maira. "Em nome do Pai, do Fi-lho e do Espírito Santo Amém".

Um arroz "carreteiro' no OesteParaná Clube é a promoção mar-cada pelo Lions Clube Itaipu paraas 20h30 do dia 5 de maio O cozi-nheiro será o mestre Adernar, e ainiciativa se destina a prestar aju-da a alguém que está necessitado

Depois de vários anos como com-ponente da banca advocaticia doDr. Alvaro Wendhausen de Albu-querque, J osé Cláudio Rorato, ve-reador e um nome constante et-todas as listas políticas como elemento somatório em qualqu€chapa que pretenda disputar aseleições municipais, deixa a famo-sa equipe de advogados e partepara seu endereço individual- sala201 (fone 74-2344), no 2 1 andar doedifício novo e bonito em plenaBoca Maldita da cidade Nós tala-mos "sozinho"? Mentira: juntocom Cláudio vai outro jovem advo-gado- Celso Tochetto especislistaem causa, raia.:a

Allir

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Ricardo Spancerski completouseu l aninho no último dia 2 deabril. Seus pais Domingos e Saie.te S panceski estão radiantes defelicidade

Por falar em advogados, outroque deixa a decana banca do Dr-Al. aro é o presidente da OAB1I ozSnato Rafagnin. com e.'idereçomarcado para sua residên'ia, bempertinno do Fórum da Comarca deFoz do Iguaçu Comor de praxe Outra da áreaQuase pronto o novo, moderno eamplo escritório do advogadoAdemar Martins Montoro. cujaconstrução em ritmo acelerado éconduzida pelos amigos enge-nheiros Edelsio e Nilton, da Profe-foz.

As rodinhas de papo e cerveja per-dem um bom amigo Adelmo MuI-ler, do Correio de Noticias". queamarrou firme a aliança com a Es-tela, deixando chorosas e tristesum montão de fãs da juventudedourada da fronteira Falando emAdelmo, ele é um nome muito for-te para ocupar um cargo na Prefei-tura após a posse de Perci Lima,peemedebista que é de quatro

Maria Rosa e Maria Grizel Abate 5 oley e Angela 5 chornobay: três for-mosuras da city

Elaine Rastos, uma das encanta-doras garotas do Concurso Rai-nha das Piscinas

Concurso rainha das piscinasE hoje se\ta-reira à noite no Hou- iIk-rna, oriu. -ii .--., R o

nha das Piscinas-85 Vai ser urna hei€'ia rJ,' 1 1 , tde. 0í10'ç irbeldades que estarão destilando em hu»ca di trotei, São ela, \t,ir-garete Valentina Fachineilo. \tària Regina Bu-nutu',' Suhli Dei k'rE' eler, Andréia Alves Ribeiro. Delmua Bianco Noitui-ur,i S oi'li A par(ida de Castro. Elavne de Fátima Olis eira ..'taru,a Rodrujiu' ., 5;K,1Denise Alice Azevedo - Elaine Rastos Alexandra Pillar .\t ulan idréia Hanselman No corpo de jurados que u-t olht'r,u ,u R,iinh,i

rão J uvênçiuo \tazzarollo, do jornal NOi u'ns;u Adri,uu,,i 1.1\.ires - prefeito V ádus Bens enl:tt,. Sandra Brito Nadir R,uuau ruo iIiru'Irurfinanceiro da Paranatur Orlando A Is e \ar'n', r j ,r 1 \ ( Maringá . Carla R afagn in - Cláudia L aba ni a \1,iria A j o p n' ii j.i ,Albuquerque Vamos prestig ar" Todo m ,. orlo 1,1 a , p r p ir tIa' ras.

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Santa (.,itdrina. Ou' unIu' viaAdelnlo tem um padriiiloiforte na terra de A nu a C,irils,iluíinada mais nada menos que o u' -n ador 1 aison Barreto. com ClIi('fllrecenemente se encontrou aquiem Fc. zdo Iguaçu

A Orcem Rozacr,z convida o p0-bli o em geral para uma palestrano Oeste Paraná Clube, ás 1' ho-ras deste sábado dia 27, sobre aOrigem da Vida, a cargo do conse-lheiro OIís-io Santana Mereceatenção, sim

...Esta coluna registra a passagempela Comarca de Foz do Iguaçudo desembargador Abrahão Mi-guel, digníssimo corregedor de

ustiç.3, que esteve no Fórum,sendo recebido pelos juizes e pro-motores, seguindo após para Ma-rechal C Rondon, onde uma cor-reição o esperava

Ii'41

Esta fofura é a Leticia Serri, filhado casal Nicanor e Deoclesia S erri

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Juquinha no usa arma, apenas um grampo de cabelo

Quadrilha cai com um milhão de guaranis falsosPolicia pegou os falsários na zona de meretricio em Fe-

Segundo fontes policiais, por « .,.,. entregou Ro je Meireles Bauda-trás do derrame de notas falsas de ena, que foi so em sua residên-guaranis na fronteira estão auto- . cia, na rua 'astelo Branco,ridades influentes de Assunção. A •, : r.'. . 44, perto do HOt Santo Dumont.mesma fonte revela que já faz Á;j;iI8 iii ,' - •..•. .. ,

01 encontradoNo Ford Maverictempo que a policia está de olho .,um pacote de dini' falso em-no dinheiro falsificado, estando --

brulhado num pa Pt No pacote

mil.mais 40

"Não havia 670 mil guarais tambémlho de pé de chinelo; tem que ser em notas de cinco mil

nos bolsos de BauclaeNgente muito bem aparelhada e.com cobertura", diz a fonte poli-............"cial ,.. ".t •:'- Conduzidos todos os -Apesar de não se ter provas da - - - :' - j . . - dores de dinheiro falso para assa-Po-participação de gente influente no . ' -

licia Federal, foram enquadrajosprocesso de impressão das cédu- no artigo 289, do Código Peri1l,las,é público que o delito passou a •. ' ' :i ' i . . que dá de 3 a 23 anos de prisão. )iser uma atividade normal entre ai-tas autoridades do regime siroes- única pista que sobrou para os or.. / •.., - -snista. Recentemente, um ônibus ganismos policiais foi dada pai

--Roque Baudaena, que confessoLroubado em Foz do Iguaçu foi en- •'

.,. . - . ter recebido os guaranis falsifica-contrado na garagem de um coro- -' . - -. dos, exatamente um milhão, de

um ex policial da divisão deflarera que teria viajado

cóticos do Paraguai. , - . -

• Somente nesta semana as po .'. . PODEM ENGANARlicias Civil e Federal de Foz do Aparentemente as notas falIguaçu apreenderam 950 mil gua- Os guaranis falsos parecem autênticos e circulam fl8 fronteira sas só podem ser identificadasranis, em 180 notas de cinco mil, depois de minucioso manuseio.o que equivale a dez milhões de trocar o dinheiro e descobriu en- ainda baqueados depois de uma Miguel Centurión, residente na São de boa aparência, possuindocruzeiros. Os passadores começa- tão que tudo não passava de di- noite de farra e bebedeira, rua Emilio de Menezes, 1454, no inclusive o friso impresso, que po-rem a cair assim que a Policia Civil nheiro falso. "Parece até um cas- Nos bolsos de Elédio Grichay, Jardim América. Em seguida, a de ser confundido com um pe-prendeu três deles na zona de me- tigo, a gente nunca tem um movi- Cicero de Souza e Nadir Barrin mesma equipe de policiais se das- queno fio de celulose que existeretricio. mento bom e quando pinta algum ainda foi encontrada a quantia de locou para o local apontado e ali nas cédulas autênticas. Entretan-Por volta das 10 horas da ma- é na base do dinheiro falso", la- 210 mil guaranis, todos também foram presos, além de Edmundo to,o papel é mais liso, a cor mais'ihãde segunda feira, compareceu mentou Pedro Severino, proprie- em notas de cinco mil Centurián, os paraguaios Améri- pálida e possui menos riqueza de-io plantão da 6' SDP o proprieta- tário da boite. Em seguida, foram falsas, co AFasco, Leo Barram, Julio AI- detalhes.io da Boite Flórida, denunciando para o local os agentes Zanorio, mada e as mulheres Virginia Cen- Para uma melhor identifica-ue três sujeitos pagaram as des- Santos e Onofre, que ainda en- Não demorou muito e um de- turión e Maria Idalina Martines. ção dos bilhetes falsos é preciso,esas com 25 mil guaranis, em contraram os três malacos dor- les abriu o jogo para a policia civil, Edmundo confessou sua partici- rasgar um pedaço, pois as cédu-notas de cinco mil. No dia seguin- mindo, agarradinhos cada um de- Eládio confessou que havia pegado oação e, mesmo não sendo en- las fabricadas nos porões de As-e, havia saido para o centro para les com uma dama de aluguel e a grana do paraguaio Edmundo contrado nada em sua residência, sunção não possuem o fio interno.

Ladrão profissional só rouba casa de ricos r 1

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Um ladrão que só rouba casade rico e cuja única arma é umgrampo de cabelo. Parece coisade cinema mas não é. Jorge Cen-sio Alves Ortiz, o popular "Juqui-nha", que já possui mais de dezpassagens pela policia e aproxi-madamente umas cinquenta ca-sas arrombadas, confessa que es-ta é sua forma de atuar. Na 6' SDPtodos os policiais conhecem o"Juquínha", que já é consideradoum assiduo freguês da casa.

Com 22 anos, mulher e doisfilhos, Juquinha diz que rouba pa-ra manter sua familia. "Já tenteialgumas vezes deixar esta damas ninguém me dá emprego Euriso esa'ho isqn Quem ai e m'-

radares são ricos. "Não entro pa-ra roubar em casa de trabalhador.Se vejo que a TV é em preto ebranco, saio pela mesma portaque entrei", diz o ladrão. Outracondição é que não esteja ne-nhum dos moradores em casa. Sóentão è que Juquinha cheganas portas, para ver qual delas es-tá com a chave posta por dentro.Ë ai que põe em prática sua ha-bilidade. Com um grampo de ca-belo, joga a chave no chão e puxacom uma folha de papel colocadapreviamente. Segundo o ladrão,se casualmente topa com algumdos moradores durante o roubo,ele dá no pé. "Não quero ser iden-tificado durante o 'serviço' etampouco ando armado para en-frentar uma situação dificil", con-fessa o arrombador de residências

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pregar um ladrão?— - diz ele.uaúltima estada atrás das gradesnão passou dos Oito dias. Apesarde Juquinha confessar os arrom-bamentos à policia, o juiz não po-de decretar sua preventiva por fal-ta de provas. "A gente prende ohomem, mas não pode retê-loaqui. Pegar com o objeto roubadoé difici. praticamente rnpossiveE este Juquinha tem um rececta-dor que é mais ligeiro que eleafirmou revoltado u" agente cc-licial.

Agindo sozinho e sem armas,Jucunha escolhe a residênciaQue via roubar, depois de faze,um m inucioso levantamento Ap '-era cosa e saoe' se os r'-c•

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Zeco acompanha autoridades em visita à Feira

MENSAGEMA 1 P de maio comemoramos o Dia do Trabalho, fonte de dig-

nidade humana e de riqueza. Por isso, a Prefeitura de Santa Terezinhade Itaipu, ao mesmo tempo em que cumprimenta todos os trabalhadQres do município e da região, considera que nem o trabalho deve sercolocado acima do homem, nem o capital deve ser colocado acima dotrabalho. Assim, nossa comunidade deseja ao povo trabalhador diasde maior plenitude humana, como fruto do seu esforço.

Lenir dos Reis SpadaPrefeita de Santa Terezinha de ltaipu

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àkPreteito Lecâo: rias mãos da cornu

25 ANOS DECULTUF

"Matelândia comemora em1985 seu Jubileu de Prata con-solidando 25 anos de cultura,desenvolvimento e democracia,e a administração participativade José Romoaldo ZecâoLorenzon entrega à comunida-de sua obra maior, o ParqueMunicipal de Exposições, paramostrar o que de melhor existena agricultura e pecuária, alémda pujança da industria e docomércio, como complementoao estágio do progresso econô-mico e social do município" -diz o convite distribuído pelaPrefeitura para a 111 1 Feleite.

Sobre esse eufórico comuni-cado, porém, caiu o golpe doluto pela morte do presidenteTancredo Neves e, então, o queestava preparado para ser umagrande festa ficou misturado àtristeza e às atitudes de sobrie-dade recomendadas pelo mo-mento de consternação vividopelo País.

Matelândia, município situa-doa meio caminho entre Foz doIguaçu e Cascavel, à beira daBR-277, com cerca de 35 milhabitantes, tinha motivos mui-to especiais para cercar-se detoda a gala nas comemoraçõesde seus 25 anos de emancipação

- político-administrativa. Alémdo Jubileu de Prata, o municí-pio festeja a inauguração doParque de Exposições e a IIIaFeleite - Feira do GadoLeiteiro e Gado Geral, abertado dia 25 ao dia 28.

A programação oficial come-çou ainda na terça-feira, dia 23.

Conheca seusdireitos!

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• /nidade Rebanho exp

MatelândiaDESENVOLVIMENTO,

A E DEMOCRACIAcom a abertura do Parque (Missal) e dos deputados esta-Municipal de Exposições para o duais Sérgio Spada (PMDB-recebimento dos animais inscri- Foz) José Antônio Fonsecatos, mas a inauguração oficial (PMDB-Matelândia) e Wernerda 111a Feleite, marcada para Wanderer (PDS-Rondon).as 10 horas do dia 25, quinta- Mesmo sem a pompa prome-feira, ficou prejudicada preci- tida, o Parque de Exposição e asarnente pelo luto oficial, que Feleite foram entregues aolevou o prefeito José Lorenzon a público pelo prefeito Zecão,simplesmente abrir o Parque à que na oportunidade se limitouvisitação pública sem maiores a poucas palavras para simples-solenidades, mente lembrar de Tancredo

O governador José Richa Neves e "passar às mãos dahavia confirmado sua presença comunidade a importante reali-para os atos inaugurais, mas zação".também não compareceu - Claus Magno Germer, secre-afinal, Tancredo Neves fora tário ria Agricultura do governosepultado na noite anterior à Richa, declarou-se "surpresodata marcada para o histórico com a simplicidade, funcionali-evento de Matelândia. O dade e grandeza do Parque deprefeito "Zecão", diante dessa Exposições", e identificou nacontingência, espera que em obra construída pela Prefeituraoutra oportunidade o governa- e pela comunidade de Matelân-dor do Estado vá até Matelân- dia "um equpamento a mais edia a fim de marcar a entrega da maior importância para adefinitiva à comunidade d o agricultura e a pecuária daimportante equipamento. Mas região. Aqui os produtores temapesar da ausência do governa- todas as condições para a trocador, a abertura da 111a Feleite de idéias e experiências, comono Parque de Exposições não também para a realização deesteve totalmente órfã. Presti- bons negócios. O Parque nãogiaram o acontecimento os servirá apenas a promoçõessecretários Nelton Friedrich, do esporádicas em datas especiaisInterior, e Claus Magno Ger- como esta do Jubileu de Pratarner, da Agricultura, além do do Município, mas poderá serex-secretário de Estado Erasmo utilizado permanentemente"Garanhão, dos prefeitos Ivo - disse Germer.Antônio Da Rolt (Medianeira), Por seu turno, o secretárioJoão Canfrides Betto (Céu Nelton Friedrich, do Interior,Azul), Albino Bissolotti (São ponderou que "sem deixar deMiguel do Iguaçu), Lenir dos lado nosso trabalho, temos deReis Spada (Santa Terezinha de preservar uma atitude de1 taipu ) e Lticiano Kreu tz r '_pe ' pela morte de Tancre-

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Autoridades do Estado e dos municípi )S da região prestigiaram111P Feleite

)sto é de excepcional qualidade

do Neves, especialmente lem-brando os princípios por eledeixados para a orientação daNova República", E na aprecia-ção do Parque de Exposições edali! 5 Feleite, Nelton elogiou aadministração do prefeito Lo-renzon e a comunidade de Ma-telândia. "O Parque foi cons-truído em tempo recorde e seconstitui em verdadeira vitrineda produção agropecuária eindustrial do município e detodo o Oeste do Paraná,ensejando a criatividade per-manente" - disse o secretário.

Mas o coniedimento sugeridopelo luto oficial deve ser pro-gressivamente superado e, até odia 28, quando toda a progra-mação estará sendo encerrada,uma multidão deve percorrer osstands com seus produtos ex-postos para simples exibição oupara comercialização. Aliás, asimpressões transmitidas porempresários e agropecuaristasque já visitaram a Feira dãoconta de que "a qualidade dosprodutos. expostos é surpreen-dente".

Não podia ser de outro modo,

Participam coma expositoresna hP Feleite representantesde praticamente todas asregiões do Paraná. Estãoexpostos produtos de Matelân-dia, Medianeira, Céu Azul,Santo Antônio do Sudoeste,Paranavaí, São Miguel doIguaçu, Ponta Grossa, Casca-vel, Salto Santiago, São Lou-renço, Palmas, Vera Cruz doOeste, Clevelândia, Santa Hele-na e Foz do Iguaçu, num totalde mais de uma centena deprodutores rurais e empresá-rios-

Em que pese o esfriamento di-tado pela morte do presidenteTancredo Neves, se o objetivodo prefeito Zecão e dacomunidade de Matelândia era

como sempre foi dito desdeque o projeto foi concebido - ode "consolidar e dar um impul-so decisivo à producão leiteira eagropecuária em geral naregião Oeste do Paraná", oempreendimento pode ser dadopor "coroado de êxito" -conforme reconhecem visitan-tes experientes nesse tipo depromoção.

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